M7_Aula 6_Atendimento pré-hospitalar

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ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR

JÚNIA SHIZUE SUEOKA Professora das Disciplinas de Emergência da FMABC e de Primeiros Socorros I e II da FMUMC

DEFINIÇÃO • Atendimento Pré-hospitalar

“(...) procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (...) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário prestarlhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço devidamente hierarquizado (...)” (BRASIL, 2002, p. 75)

FASES DO ATENDIMENTO • Prevenção • Atendimento Pré-hospitalar • Atendimento Hospitalar – CROSS

• Reabilitação/ reintegração

PRINCÍPIO DO PRÉ HOSPITALAR

“NÃO AGRAVAR AS LESÕES PRÉEXISTENTES”

HISTÓRICO Origem - (1792) – Barão Dominique Jean Larrey – França

Fonte: Google imagens

QUEM FAZ? • • • •

SAMU GRAU Concessionárias Empresas privadas

POSTURA DA EQUIPE • Chegar ao plantão e antes de tudo, comunicar a central de regulação da disponibilidade da equipe • Conferência diária dos kits e equipamentos da ambulância/viatura em conjunto • Reposição de eventuais materiais e substituição das baterias • Estar uniformizado quando acionado (macacão de mangas compridas e botas) • Estar atento e disponível o tempo que estiver no plantão

QUAL É O FLUXO? • • • • • •

Recebimento do chamado Regulação médica Despacho das equipes Deslocamento das ambulâncias Atendimento pelas equipes Encaminhamento para o hospital de referência mais adequado • Tratamento definitivo

COMO O SISTEMA É ACIONADO? • Via telefônica – 192 – 193 – 0800

• Via rádio • Via Monitoramento

FONTE: GOOGLE IMAGENS

REGULAÇÃO MÉDICA • Ato médico – portaria 2.657 – MS – 16/12/04 – Triagem • Julgar e decidir sobre gravidade de um caso

– Envio do recurso necessário • Básico? • Avançado? • Mais apoio?

TRIAGEM • Emergência – Atendimento imediato. Risco à vida

• Urgência – Necessidade de atendimento, porém sem risco imediato à vida

• Não urgente – Isento de risco à vida

• Forte valência social – Casos específicos

TIPOS DE SUPORTE • Suporte básico de vida - ambulância – SAMU – técnico de enfermagem + socorrista – Bombeiros – 03 bombeiros

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

TIPOS DE SUPORTE • Suporte básico de vida – motocicletas – Bombeiros – 02 bombeiros – SAMU – 02 técnicos de enfermagem

FONTE: ARQUIVO PESSOAL

Fonte: santos.sp.gov.br

TIPOS DE SUPORTE • Suporte intermediário de vida? – Unidade ainda não oficial – quando dispõe de um enfermeiro a bordo – 02 Enfermeiros e um socorrista – 01 enfermeiro, 01 técnico e 01 socorrista

TIPOS DE SUPORTE • Suporte avançado de vida – Médico + enfermeiro + socorrista – Terrestre, aéreo ou aquático

FONTE: GOOGLE IMAGENS

Fonte: Wilson Costabeli

TIPOS DE SUPORTE • Suporte avançado de vida – Médico + enfermeiro + socorrista – Terrestre, aéreo ou aquático

FONTE: GOOGLE IMAGENS

DESPACHO • Acionamento da equipe – Equipe específica para o tipo de caso – Informe sobre o caso a ser socorrido – Informe do endereço correto, com um ponto de referência – Resposta imediata – Deslocamento com segurança

DEFINIÇÃO • Suporte Avançado de Vida • Atividade Médica e de Enfermagem que serve de apoio ao SBV, iniciada no local da ocorrência, através de medidas que combinam SBV e manobras invasivas.

• Componentes:

médico enfermeiro Socorrista

QUANDO ACIONAR A USA • • • • • • • • •

Solicitação da UR ou outras viaturas; Suspeita de parada cárdio – respiratória; Vítima inconsciente; Vítima presa nas ferragens; Evidência de mecanismo de trauma grave; Incêndio com vítima; Soterramento/ Desabamentos; Acidente com múltiplas vítimas; Tentativa de suicídio

REGULAÇÃO MÉDICA • As atividades de uma Central de Regulação Médica, estão regulamentadas pela Resolução CFM 1671/2003, que dispõe expressamente: "Artigo 1º - Que o sistema de atendimento pré-hospitalar é um serviço médico e, portanto, sua coordenação, regulação e supervisão direta e a distância deve ser efetuada por médico, com ações que possibilitem a realização de diagnóstico imediato nos agravos ocorridos com a conseqüente terapêutica. Artigo 2º - Que todo serviço de atendimento pré-hospitalar deverá ter um responsável técnico médico, com registro no Conselho Regional de Medicina da jurisdição onde se localiza o serviço, o qual responderá pelas ocorrências de acordo com as normas legais vigentes.

REGULAÇÃO MÉDICA • • • • • •

Tipo de ocorrência Local do atendimento Trem de socorro Comunicação: *Dados da vítima *Regulação médica Transporte até a referência

COMUNICAÇÃO • • • • • •

Eficaz Sem interferências Clara Objetiva De fácil compreensão Rápida

COMUNICAÇÃO • Rádio – Linguagem Universal • Código “Q” • Telefonia Celular – Área de sombra

COMUNICAÇÃO

DESLOCAMENTO • • • • • •

Com segurança Sinais sonoros e luminosos Cuidado em cruzamentos e ultrapassagens O mais importante: não provocar acidentes! A equipe DEVE chegar bem na ocorrência CAUTELA!

DESLOCAMENTO

DESLOCAMENTO

DESLOCAMENTO

NA CHEGADA AO LOCAL • PRIORIDADE: SEGURANÇA DE CENA! • Perguntar se alguém no local, presenciou o ocorrido • Fazer uma visualização rápida do local em busca de possíveis sinais no local ou na vítima • Solicitar apoio caso necessário

SEGURANÇA • Isolar a área de atendimento • Verificar possíveis vazamentos de combustível ou inflamáveis • Calçar o veículo para não ocorrer deslocamentos • Equipe deve estar com EPI (macacão de manga comprida, botas, óculos de proteção e máscara de procedimento)

ATENDIMENTO DA(S) VÍTIMA(S) • Dr. R. Adams Cowley – Mariland “HORA DE OURO” • Hoje é chamada de “Período de Ouro” Cena – 10 minutos de platina

• Intervenção rápida e reanimação

ATENDIMENTO • AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – Procedimento qualitativo – Procura por lesões, de acordo com a cinemática do trauma – Deve ser rápido (30 segundos)

ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR • Avaliação rápida (Cena e paciente) • Intervenções fundamentais • Vias aéreas / Ventilação / O2 • Sangramento • Imobilização • Comunicação

ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO • Avaliação rápida da cena • Segurança (Safety) • Cena (Scene) • Situação (Situation) • Solicitar auxílio (192, 193, 190) • Avaliação global (30 segundos) • Comunicação / Atendimento

FONTE: Arquivo Pessoal

FONTE: Arquivo Pessoal

FONTE: Arquivo Pessoal

ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO • Avaliação primária (ABCDE) e reanimação • Lesões com risco de vida imediato • Medidas complementares • Avaliação e tratamento simultâneos

• Reavaliação • Avaliação secundária • História - SAMPLA • Exame físico detalhado • Medidas complementares

• Tratamento definitivo / Transferência

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A (Airway): Vias Aéreas e Coluna Cervical B (Breathing): Boa Ventilação C (Circulation): Circulação D (Disability): Déficit neurológico E (Exposure / Environmental control): Exposição/Hipotermia

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA • Uma vez identificado o problema, deve-se tratar as lesões que coloquem em risco, a vida da vítima. • Só se deve passar para a fase seguinte, se conseguir tratar adequadamente o problema. • Às vezes, não conseguimos passar para a fase seguinte.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • Só deve ser feita após a avaliação primária ter sido totalmente resolvida • Nem sempre será possível realiza-la • É quantitativa • Realizada para identificar possíveis lesões que passaram despercebidas na avaliação primária

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • Só é realizada se a vítima estiver sem iminência de risco de morte • Exame detalhado da cabeça aos pés • De preferência, a caminho do hospital de destino

HISTÓRICO MÉDICO • Sinais e sintomas • Alergias • Medicações em uso

• Passado Médico / Prenhez • Líquidos e alimentos ingeridos • Evento relacionados ao trauma

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • Dados vitais – Pressão arterial (serve de base para evolução) – Frequência cardíaca – Frequência respiratória – Oximetria de pulso – Glicemia capilar – Capnometria ou capnografia, se vítima intubada

Atendimento da(s) vítima(s) • Comunicação com a central de Regulação • Passar dados positivos via radio ou telefone • Médico regulador – Grade Mais próximo? • Hospital de destino

Mais adequado?

TRATAMENTO • • • •

Reposição volêmica com cristalóide Choque hipovolêmico Hipotensão permissiva Ácido tranexâmico – 1g/250 ml de SF EV em 20 minutos – 50mg/min • Transfusão sanguínea • Cirurgia

QUAL O MEIO DE TRANSPORTE?

• Escolher o melhor meio de transporte para chegar o mais rápido possível no hospital de referência, com segurança e sem piorar a condição da vítima.

Atendimento da(s) vítima(s)

HOSPITAL ADEQUADO TRATAMENTO DEFINITIVO “TEMPO É SANGUE”

OBRIGADA

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