PORTUGUES SEIS E SETE ANOS- PROFESSSORA CIDA

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EMONS

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora: Cida

Turma: 6°e7º anos

Data:08/06/20 a 12/06/20

ATIVIDADES DE TRABALHOS REMOTOS

Literatura de cordel A literatura de cordel foi popularizada no Brasil por volta do século 18 e também ficou conhecida como poesia popular, porque contava histórias com os folclores regionais de maneira simples, possibilitando que a população mais simples entendesse. Seus autores ficaram conhecidos como poetas de bancada ou de gabinete. Aqui no Brasil, a literatura de cordel popularizou-se por meio dos repentistas (ou violeiros), que se assemelham muito aos trovadores medievais por contarem uma história musicada e rimada nas ruas das cidades, popularizando os poemas que depois viriam a ser os cordéis.

Origem A literatura de cordel como conhecemos hoje teve sua origem ainda em Portugal com os trovadores medievais (poetas que cantavam poemas no século 12 e 13), os quais espalhavam histórias para a população, que, na época, era em grande parte analfabeta. Na Renascença, com os avanços tecnológicos que permitiram a impressão em papéis, possibilitou-se a grande distribuição de textos, que, até então, eram apenas cantados. Essas pequenas impressões de poemas rimados que eram apresentadas penduradas em cordas – ou cordéis,como é chamado em Portugal – chegaram ao Nordeste brasileiro junto com os colonizadores portugueses, dando origem à literatura de cordel como conhecemos hoje, famosa em Pernambuco, Ceará, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte.

Principais características O texto é escrito com métrica fixa e rimas que fazem a musicalidade dos versos;

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É de grande importância para o folclore, já que os cordéis tratam dos costumes locais, fortalecendo as identidades regionais; A literatura de cordel é muito conhecida por suas xilogravuras (gravuras em madeira), que ilustram as páginas dos poemas.

Principais autores Leandro Gomes de Barros Conforme documentos, foi o primeiro brasileiro a escrever cordéis, produzindo 240 obras campeãs de vendas. Seus cordéis são muito populares no imaginário popular do Nordeste brasileiro, tendo Ariano Suassuna, grande dramaturgo nordestino, popularizado a todo Brasil as histórias de Leandro em sua peça ‘Auto da compadecida’, que contava com cordéis de Leandro: ‘O testamento do cachorro’ e ‘O cavalo que defecava dinheiro’. João Martins de Athayde Fazendo parte da primeira geração de autores que tinham sua própria editora especializada em cordéis, ficou popular por utilizar imagens de artistas de Hollywood. João Martins de Athayde, após a morte de Leandro Gomes de Barros, comprou os direitos de publicar vários dos cordéis do autor. A verdadeira autoria de Leandro foi recentemente descoberta, mas nem por isso a figura de João Athayde é de menor importância.

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Banca que vende cordéis no Rio de Janeiro.**

Exemplo de verso solto de cordel “Galopo pensando no tempo que passa, Tão vertiginoso qual sopro do vento Que varre caminhos e até pensamento, Deixando pra trás, nevoeiro, fumaça… O sopro é o que traz um alento e abraça A vida que segue traçando caminho. O tempo é o relógio no redemoinho Dos dias, semanas, dos meses, dos anos Passados, presentes, anelos e planos, Que foram, por certo, gerados no ninho.

Seguindo o caminho de curva fechada, Um forte arrepio na espinha dorsal; Na beira da mata, um estranho arsenal De tocos, garranchos e pedra lascada Vedando o acesso, atrasam a jornada, Cansaço medonho desse galopar São léguas à frente e o tempo a rolar 3

No despenhadeiro do dia que morre Nos braços da noite, um pranto escorre Em gotas que banham a terra e o ar.

E quando amanhece, o sol ilumina A estrada de pedra que resta a seguir. Sem olhar para trás, à frente, há porvir, Na noite cinzenta, ficou a neblina No leito do rio de água cristalina, O corpo tão frágil se banha sedento. Erguendo o olhar ao azul firmamento, Tentando alcançar a linha do horizonte Que tece a beleza que nasce da fonte E expressa a grandeza da força do vento.” “Galopando no tempo e no vento”, de Creusa Meira.

Resumo A literatura de cordel veio para o Brasil com os portugueses, criando no Nordeste brasileiro essa cultura do cordel, que ainda hoje é tradicional. Por ser uma literatura local, sua existência fortalece o folclore e o imaginário regional, além de incentivar a leitura. Hoje, a literatura de cordel é reconhecida como patrimônio cultural imaterial, tendo até mesmo uma Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Graças à impressão em grande quantidade, o cordel popularizou-se por imprimir em papel as histórias rimadas dos repentistas que improvisavam rimas nas ruas e, depois, continuou sendo muito popular por contar histórias de maneira simplificada para seus leitores.

Publicado por: Fernando Marinho ATIVIDADE Questão 01- Leia o poema abaixo: CORDEL CONTRA A DENGUE Vamos falar de um assunto

Pneus velhos e garrafas 4

Que é muito importante

Se não forem em guardados

Temos que ser rapidinhos

Servirão de criadouros

Não perder nenhum instante

Para os mosquitinhos danados

Pois na guerra contra a dengue

Que uma vez picando a gente

Nunca se faz o bastante Os ovinhos dos mosquitos

Deixa-nos adoentados Seja em casa ou na escola

Você pode encontrar

Temos que tomar cuidado

Bem ali no seu quintal

Pois nos vasos das plantinhas

Em tudo quanto é lugar

Deve ser depositado

Basta que tenha lixinho

No lugar da água areia

Que a água possa acumular

Que dá melhor resultado

WWW.misturadelealegria.blogspot.com.brAdiléa Questão 02- Agora é com você! Crie um cordel contra o Coronavírus.

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(Mundo Educaçâo)

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