Redação Nota 1000 By Familia Enem

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A Família Enem & Vestibulares / Enem & Vestibulares Redação Nota Mil – VIIº Edição Projeto piloto aos IV Anos de grupo A Família Enem & Vestibulares

“Arrisque, ninguém é feliz com medo’

Aquele upgrade nos estudos!!!

Nossa Planilha de aprovados que mais cresce a cada dia

Redação Nota Mil 1.

A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação ...............................................................8

2.

A banalização do coaching........................................................................................................................................ 13

3.

A banalização do vírus HIV na atualidade ................................................................................................................ 18

4.

A busca pela vida saudável na sociedade brasileira ................................................................................................ 26

5.

A cultura do cancelamento....................................................................................................................................... 37

6.

A crescente descrença no pensamento científico no Brasil ................................................................................... 47

7.

A dificuldade de lidar com a morte .......................................................................................................................... 58

8.

A família brasileira e suas novas configurações ...................................................................................................... 68

9.

A importância da representatividade no Cinema e na TV ...................................................................................... 78

10. A importância do ensino a distância no Brasil ......................................................................................................... 86 11. A inclusão de transgêneros no meio acadêmico ..................................................................................................... 94 12. A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil ...................................................... 104 13. A questão da água no Brasil.................................................................................................................................... 107 14. A questão indígena e a educação ........................................................................................................................... 119 15. A realidade da mortalidade infantil no Brasil ........................................................................................................ 128 16. A relação entre professor e aluno e o processo de aprendizagem ...................................................................... 137 17. A seletividade penal no Brasil ................................................................................................................................. 147 18. A submissão feminina na sociedade ...................................................................................................................... 159 19. As altas taxas de feminicídio no Brasil ................................................................................................................... 169 20. As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho .......................................................................... 174 21. As dificuldades de inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho............................... 185 22. As novas configurações da família contemporânea no Brasil .............................................................................. 195 23. Ações para alcançar a igualdade de gênero no Brasil ........................................................................................... 202 24. Ações para o uso racional de medicamentos ........................................................................................................ 207 25. Adolescentes e o vício em games........................................................................................................................... 213 26. Agricultura familiar no Brasil .................................................................................................................................. 220 27. Ansiedade: a doença dos millennials ..................................................................................................................... 224 28. Ansiedade e depressão em tempos de pandemia ................................................................................................ 235 29. Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor...................................................................................................... 245 30. Assédio por intrusão (stalking) ............................................................................................................................... 247 31. Aumento da emigração de brasileiros ................................................................................................................... 252 32. Camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes sociais ....................................................... 257 33. Caminhos para combater a transfobia no Brasil ................................................................................................... 265 34. Capacitismo no Brasil (Somente Redação Nota 1000) .......................................................................................... 274

35. Charlatanismo nas redes sociais............................................................................................................................. 296 36. Combate ao preconceito linguístico no Brasil (Somente Nota Mil) ..................................................................... 306 37. Como o Brasil pode acabar com o Aedes Aegypti ................................................................................................. 323 38. Cooperativismo como alternativa social ................................................................................................................ 329 39. Crianças em situação de rua no Brasil ................................................................................................................... 330 40. Crimes cibernéticos no Brasil ................................................................................................................................. 340 41. Criptomoedas e impactos na economia ................................................................................................................ 349 42. Culto ao inculto ....................................................................................................................................................... 354 43. Democratização do acesso aos livros ..................................................................................................................... 363 44. Depressão e seus impactos na sociedade brasileira ............................................................................................. 373 45. Demarcação de terras e impactos na cultura indígena ........................................................................................ 383 46. Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos .......................................................................................... 392 47. Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil........................................................................................... 402 48. Desafios do empreendedorismo feminino ............................................................................................................ 433 49. Desafios do jornalismo contemporâneo ................................................................................................................ 438 50. Desafios éticos e morais da Inteligência Artificial ................................................................................................. 444 51. Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade ................................................................... 452 52. Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira .......................................................................... 459 53. Desafios para superar a homofobia no Brasil (Somente Redação Nota Mil) ....................................................... 469 54. Desaparecimento de pessoas no Brasil.................................................................................................................. 480 55. Desarmamento no Brasil ........................................................................................................................................ 482 56. Desigualdade social no Brasil e no mundo: um desafio a ser superado .............................................................. 483 57. Desperdício de alimentos no Brasil ........................................................................................................................ 495 58. Dessalinização da Água ........................................................................................................................................... 499 59. Doação de Órgãos no Brasil .................................................................................................................................... 503 60. Educação domiciliar no Brasil ................................................................................................................................. 515 61. Educação sexual e infância ..................................................................................................................................... 525 62. Escola sem partido e suas consequências na educação brasileira ....................................................................... 535 63. Estereótipos na mídia e na literatura ..................................................................................................................... 540 64. Excesso de trabalho e saúde mental ...................................................................................................................... 550 65. Experimentos com animais..................................................................................................................................... 560 66. Fake News ................................................................................................................................................................ 570 67. Formas para alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza ...................................................................................... 580 68. Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil .............................................................. 590 69. Gordofobia e o culto ao corpo padrão................................................................................................................... 601 70. Homossexualidade e preconceito no Brasil ........................................................................................................... 611

71. HIV na terceira idade............................................................................................................................................... 621 72. Impactos do Agronegócio na saúde ....................................................................................................................... 627 73. Impactos do movimento antivacina à saúde (Somente Redação Nota 1000) ..................................................... 638 74. Inclusão de autistas no Brasil (Somente Redação Nota 1000) ............................................................................. 665 75. Iniciativas para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão social............................................................... 675 76. Lixo eletrônico e impactos socioambientais .......................................................................................................... 685 77. Manifestações populares e segurança nacional: os limites para a preservação da integridade física e moral . 695 78. Maus-tratos a animais de rua no Brasil.................................................................................................................. 701 79. Medidas para combater a prática de bullying e de ciberbullying na sociedade brasileira ................................. 715 80. Medidas para superar o analfabetismo no Brasil .................................................................................................. 725 81. Meios para superar o analfabetismo funcional ..................................................................................................... 735 82. Memória e a preservação do patrimônio cultural................................................................................................. 745 83. O abandono de idosos no Brasil ............................................................................................................................. 755 84. O abuso de poder e de autoridade no Brasil ......................................................................................................... 765 85. O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil .................................................................................. 775 86. O aumento do trabalho informal no Brasil ............................................................................................................ 785 87. O avanço do e-commerce no Brasil ....................................................................................................................... 795 88. O complexo de vira-lata do povo brasileiro ........................................................................................................... 804 89. O consumismo e seus impactos ambientais .......................................................................................................... 814 90. O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil ........................................................................ 824 91. O mercado de cosméticos falsificados ................................................................................................................... 826 92. O porte de armas no Brasil ..................................................................................................................................... 829 93. O preconceito linguístico em questão no Brasil (Somente Nota Mil) .................................................................. 839 94. O problema da falta de incentivo - leitura na infância .......................................................................................... 853 95. O problema do alcoolismo na sociedade brasileira .............................................................................................. 859 96. O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões ............................................................. 869 97. O streaming e a revolução no consumo de mídias ............................................................................................... 875 98. O uso excessivo de celulares na infância ............................................................................................................... 884 99. O histórico desafio de valorizar o professor .......................................................................................................... 894 100. Obsolescência programada .................................................................................................................................... 904 101. Os desafios da alimentação escolar no Brasil ........................................................................................................ 917 102. Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil .......................................................................................................... 927 103. Os desafios da sexualidade na adolescência ......................................................................................................... 935 104. Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil .................................................................................................... 937 105. Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil ........................................................................ 947 106. Os direitos e a condição das mulheres transgênero no Brasil .............................................................................. 957

107. Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil ............................................................................................. 967 108. Pichação, grafite e os limites da arte urbana......................................................................................................... 976 109. Poluição do ar e seus impactos na saúde da população ....................................................................................... 981 110. Pressão estética na sociedade atual ...................................................................................................................... 991 111. Prevenção da obesidade no Brasil ......................................................................................................................... 992 112. Racismo Velado ..................................................................................................................................................... 1002 113. Reality shows - espelho da sociedade .................................................................................................................. 1010 114. Redações Comentada I: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” ...................................... 1012 115. Redação Comentada II : Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil ...................................... 1015 116. Redação Comentada III: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1018 117. Redação Comentada IV: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1020 118. Redação Comentada V: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem................................................................................................................................................. 1022 119. Redação Comentada VI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1024 120. Redação Comentada VII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1026 121. Redação Comentada VIII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1028 122. Redação Comentada XI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ................................................................................................................................... 1030 123. Redação Comentada X: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ........................ 1032 124. Redação Comentada XI: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ....................... 1034 125. Redes sociais e a nova era da comunicação ........................................................................................................ 1035 126. Redes sociais e o novo conceito de felicidade..................................................................................................... 1041 127. Reforma Trabalhista .............................................................................................................................................. 1049 128. Relação entre competitividade e qualidade de vida ........................................................................................... 1051 129. Retorno das doenças erradicadas ........................................................................................................................ 1054 130. Saneamento básico no Brasil ................................................................................................................................ 1063 131. Saúde mental no século XXI (Somente redação 1000) ....................................................................................... 1073 132. Situação dos idosos no Brasil e no mundo .......................................................................................................... 1084 133. Superlotação dos presídios ................................................................................................................................... 1095 134. Sororidade e união entre as mulheres ................................................................................................................. 1104 135. Tecnologia une ou separa as diferentes classes sociais ...................................................................................... 1114 136. Tema de Redação ENEM (2019) Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem) ............................... 1120 137. Tema de Redação ENEM (2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Cursinhos Online) ........... 1122

138. Tema de Redação ENEM (2018): Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. ................................................................................................................................................................. 1149 139. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (Cursinhos Online) ................................................................................................................................................................................ 1175 140. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil ......................... 1184 141. Tema de Redação ENEM (2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil......................... 1194 142. Tema de Redação ENEM (2015): A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira .......... 1207 143. Tema de Redação ENEM (2014): Publicidade infantil em questão no Brasil ..................................................... 1220 144. Tema de Redação ENEM (2012): Movimento imigratório para o Brasil no século XXI ..................................... 1230 145. Tema de Redação ENEM (2007): O desafio de se conviver com a diferença .................................................... 1236 146. Tráfico de animais no Brasil (Somente Nota 1000) ............................................................................................. 1238 147. Transporte público no Brasil ................................................................................................................................. 1256 148. Turismo e seus impactos socioambientais .......................................................................................................... 1265 149. O uso de pronomes neutros na língua portuguesa ............................................................................................. 1275 150. Violências nas escolas ........................................................................................................................................... 1284 151. Visibilidade indígena em questão no Brasil ......................................................................................................... 1293 152. Xenofobia no Brasil ............................................................................................................................................... 1303

A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação Redação I (1000) A obra literária Inocência de Visconde de Taunay, escrita no século XIX, retrata uma sociedade na qual a mulher é inferiorizada e cerceada da possibilidade de escolha. Embora tenha se passado 200 anos, essa mentalidade perversa ainda persiste, uma vez que a fêmea da espécie humana é destituída de autonomia para decidir no que tange à maternidade. Assim, o desenvolvimento da sociedade se mostra impossível enquanto não houver a garantia plena de direitos a todos. À mulher brasileira está imposto um destino associado à sua capacidade biológica de gestar, ou seja, independentemente de seus sonhos, aspirações ou problemas ela não pode renegar o seu papel de reprodutora que foi construído socialmente e instituído constitucionalmente. Logo, elas tiveram confiscado o que o filósofo inglês John Locke chamou de direito inalienável, neste caso, a liberdade individual. Logo, são destituídas da sua capacidade decisória sobre seu corpo e sua vida e, em última instância, estão à mercê das crenças e moral de outrem. Ademais, para a manutenção dessa submissão feminina, foram criados mecanismos como, por exemplo, a criminalização da interrupção voluntária da gravidez. Porém, isso resulta em um fenômeno inverso e perigoso, visto que muitas mulheres optam por não exercerem a maternidade e são compelidas, portanto, a realizarem, em clínicas clandestinas, procedimentos abortivos, os quais oferecem riscos à integridade da vida e, por isso, com frequência, resultam em óbitos. Desse modo, coloca-se em risco a existência de um indivíduo mediante a crença religiosa e moral da defesa de uma vida abstrata, o nascituro. Destarte, a mulher brasileira é eximida de direitos e relegada à passividade. Caberá, então, ao Supremo Tribunal Federal a suspensão da lei que acrimina o aborto, afim de que o sexo feminino possa exercer a sua decisão. É necessário, ainda, que poder estatal destine verbas para a criação de um programa semanal, tanto televisivo quanto digital, no qual haja discussões sobre temas sociais e culturais, esclarecendo, pois, a população e, consequentemente, a reflexão sobre seus costumes e valores; só assim poderá o Brasil ter uma sociedade diferente da descrita em Inocência.

Redação II (1000) O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem vida não há nenhum outro direito a ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da gestante, ou seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito que deve ser solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia quando está gerando uma outra vida. Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, ou seja, tem liberdade para decidir o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando se gera um novo indivíduo, além dos direitos pessoais, existe o direito do feto que está para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de desenvolvimento, é assassinato. No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a gestante e feto com doença incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram nesses casos, a realizem a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra a pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no brasil já fizeram aborto ilegal. Dessa maneira, entender os motivos que levam as mulheres a decidirem abortar é essencial para realizar leis que atendam às necessidades sociais envolvidas. Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio corpo, isto é, ela tem liberdade sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de programas do Sistema Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a mulher pode e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, e não pode ser corrigido com a retirada do concepto. Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são necessárias para resolver este impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação deve promover campanhas de educação sexual em universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, com o intuito de ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá-los para uso. Além do mais, o Estado, representado pelo parlamento, deve implantar canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e suas idéias para solucionar de forma eficaz este problema.

Redação III (960) De acordo com o filósofo inglês John Locke, a existência do indivíduo é anterior à sociedade e ao Estado, sendo a liberdade um dos direitos naturais do homem. Desse modo, é papel do Estado gerar leis que protejam essa liberdade, garantindo a autonomia de todos os indivíduos. Ao falar sobre a interrupção da gravidez, no entanto, a mulher não possui poder de escolha e nem autonomia garantida, tendo sua liberdade negada. Bem como é possível observar na série espanhola La Casa de Papel, quando uma das personagens decide encerrar sua gravidez, a realidade de muitas mulheres gira em torno da falta de recursos para manter uma criança. Mesmo que na série a personagem tenha mudado de ideia, isso só foi possível graças à possibilidade de adquirir uma quantia suficiente, que a permitisse gerar e educar seu filho de forma que ambos pudessem ter uma vida normal, longe de adversidades. É importante notar que essa não é uma situação recorrente, e a grande maioria das mulheres não tem a mesma oportunidade, fazendo com que, dessa maneira, a interrupção da gravidez seja a alternativa mais viável, impedindo, assim, que a criança cresça sem a grande quantidade de recursos necessários para sua formação e sobrevivência. No entanto, ao negar a liberdade de escolha à mulher, uma série de prejuízos é gerada, afetando não só sua saúde psicológica, como também sua saúde física. Sendo a maternidade uma tarefa difícil, que muitas vezes é erroneamente percebida como algo perfeito e fácil, caso a mulher, por obrigação, continue com a gravidez, ela fica mais propensa a desenvolver doenças psicológicas como a depressão pós-parto. Caso ela, por sua vez, decida interromper a gestação, terá de procurar clínicas clandestinas, que atuam sob péssimas condições, correndo o risco de sofrer lesões ou até mesmo vir à óbito, uma vez que os hospitais não oferecem o procedimento. Sendo assim, é fato que essa problemática se mostra como algo extremamente prejudicial às mulheres, especialmente àquelas que possuem deficiências econômicas. Logo, é importante que medidas sejam tomadas para garantir a execução de sua liberdade e autonomia, além de sua saúde física e psicológica. É de responsabilidade do Estado, portanto, descriminalizar o aborto, permitindo que toda mulher tenha o direito e a liberdade de escolha, podendo interromper sua gravidez caso decida que essa é a melhor escolha para sua saúde. No entanto, também é importante que esse procedimento passe a ser executado por todos os hospitais, principalmente os públicos, assegurando que todas as mulheres tenham acesso a esse recurso, e impedindo que elas tenham que recorrer a alternativas menos eficientes. Assim, nos aproximaremos da definição de liberdade proferida por Locke, certificando a liberdade de todas as mulheres.

Redação IV (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema alheio. Ao observar a autonomia da mulher nos casos de interrupção da gestação, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. Grande parte da sociedade brasileira não sente compaixão, clemência ou solidariedade para com as mulheres que desejam o aborto por algum motivo pessoal, seja ele moral, psíquico ou econômico. Estudos mostram que, no Brasil, 22% das mulheres de 35 a 39 anos já realizou ao menos um aborto durante a vida. Um problema dessa magnitude precisa ser enfrentado como uma questão de saúde pública, levando em conta os casos de mortalidade devido a ilegalidade. Segundo a escritora britânica Virgínia Woolf, durante séculos, as mulheres serviram de espelho aos homens por refletirem suas imagens duas vezes maior que o natural. Analogamente, é possível perceber que, no Brasil, nota-se que as leis feitas, predominantemente, por homens (parlamentares ou legisladores, assim como dirigentes de igrejas), infelizmente, ignoram os direitos das mulheres, muitas vezes abandonadas, violentadas ou negligenciadas por eles. Um paradoxo. Além disso, as mortes de jovens ? muitas vezes adolescentes e meninas ? em consequência de abortamento, é a quarta causa da mortalidade materna no Brasil. Muitas delas sobrevivem, todavia, com graves sequelas. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Assim, observa-se que a autonomia da mulher sobre seu próprio corpo é um direito humano fundamental e deve ser garantido. É primordial, portanto, que o Governo dê voz às mulheres e, através de palestras em relação a questão do aborto, seja discutido de forma que elas e homens recebam informação de qualidade para saber usar adequadamente métodos anticoncepcionais e realizar o planejamento familiar apropriado. Desse modo, podem decidir o melhor momento de ter ou não ter filhos. Em contrapartida, valores religiosos e outras crenças de ordem pessoal não podem orientar legislações e políticas públicas. Cabe a cada mulher a decisão sobre seu corpo e suas questões sexuais e reprodutivas. Só assim a lei e as políticas públicas poderão garantir a proteção do conjunto da sociedade brasileira e esse ideal Iluminista finalmente possa sair da teoria para a prática.

Redação V (960) Segundo a ideologia iluminista do século XVIII, uma sociedade só consegue se desenvolver quando há o liberalismo econômico, político e, sobretudo, o individual. No entanto, percebe-se que no presente século tal princípio não é rigorosamente seguido, quando trata-se da autonomia feminina no que concerne ao aborto. Nesse contexto, evidencia-se a falta de soberania da mulher em relação ao jugo da sociedade. É fundamental pontuar, que a filosofia aristotélica afirmava a mulher com um ser inferior, física e intelectualmente, e é sob essa ótica que se fundamentava as ideias circulantes durante toda e idade média , trazendo seus sórdidos reflexos até à atualidade. É indubitável, portanto, que os resquícios de tais concepções encontram-se arraigadas no corpo social. De modo que, é retirado do indivíduo o poder sobre seu próprio corpo, obrigando-as a manter uma gravidez indesejada e ,por vezes, causadora de irreversíveis traumas psicológicos. Nesse sentido, contraria-se o raciocínio de Stuart Mill, que afirmava que sobre o corpo e mente o indivíduo é soberano. Logo, enquanto a dinâmica social vigente não for suplantada, a nação brasileira continuará legitimando a morte das que desejam reafirmar o seu direito de escolha como cidadãs. Uma vez que, tem-se cerca 8,7 milhões de mulheres que já provocaram aborto e um números igualmente expressivo de óbitos,em clínicas clandestinas, de acordo com o IBGE. Dessarte, visando por as concepções do iluminismo em voga, é mister que o Governo Federal torne efetivo o combate à morte das mulheres, conferindo-lhes autonomia na interrupção na gravidez. Isso pode ser feito mediante aprovação de um lei que submeta o direito ao aborto legal e seguro.A fim de possibilitar uma redução drásticas no número de brasileiras mortas e sequelas irrefutáveis. Assim, aumentam -se as chances de se conquistar uma cidadania plena e legítima.

A banalização do coaching Redação I (960) Segundo Bauman, as redes sociais atuam como armadilhas contemporâneas. Por isso, hodiernamente é comum que essas ferramentas fomentem o imediatismo, visto que os usuários se acostumam ao fácil acesso. Assim existem pessoas que se aproveitam desse fato e buscam benefícios com isso. Ou seja, tentam explorar os que precisam de orientação. Inicialmente, é importante destacar que de maneira análoga agiam os sofistas na Grécia Antiga, já que eles colocavam o lucro como prioridade, ao invés do ensino. Entretanto, atualmente existe a apropriação de termos científicos como o estudo quântico. Com isso, é conferida uma credibilidade equivocada a esse ato. É, pois, inaceitável que não haja garantia de punição para os manipuladores. É indubitável que nem todo coaching é um golpista, pois existem os que possuem capacitação para tal. O grande problema é a banalização desse título, já que devido à internet existe a possibilidade de usar-se uma plataforma qualquer e agir como um profissional. Destarte, fica evidente a problemática gerada pelo uso leviano do termo coaching. Portanto, torna-se urgente a intervenção do poder legislativo, mediante a criação de um estatuto que regularmente essa profissão. Além disso, cabe também à mídia, através de campanhas, incentivar a população a denunciar os charlatões. Desse modo, será possível filtrar os que estão aptos para trabalhar com isso, excluindo os fraudadores.

Redação II (960) No filme "Rei Leão", o bordão "Hakuna Matata" (viver sem preocupações), torna-se um feito quase utópico quando posto em comparação com o atual cenário global, em que questões relativas a problemas de ordem pessoal e social ganham ampla relevância. Com isso, como forma alternativa e rápida para a resolução de tais problemas, urge a figura do "coach" e, consequentemente, sua banalização na ordem social, seja em função da valorização do lucro em detrimento dos valores, seja por possíveis malefícios causados à sociedade. A priori, é imperioso destacar que, com o crescente avanço das relações capitalistas, o lucro e demais confortos provenientes da posse cambial, se tornaram essenciais para a manutenção do estilo de vida almejado por cada indivíduo, mesmo que para isso, valores sejam atropelados. Segundo o filósofo prussiano Karl Marx, o capitalismo prioriza o lucro em detrimento dos valores. Nessa perspectiva, indivíduos que se julgam portadores de características e "dons" capazes de ajudar a outrem, sem mesmo possuir nenhuma formação profissional - "coach’s"- visando o lucro fácil, por vezes, se apropriam de métodos que, sem autorização médica, culminam por colocar em risco a vida dos contratantes. Nesse sentido, tendo em vista a "fácil" obtenção de capital, a profissão assume um crescimento exponencial, com aproximadamente 70 mil profissionais no Brasil, segundo dados do ICF – Coach Federation. Mormente, é imperativo pontuar que, a falta de senso crítico da população, há muito contribui para a predominância da profissão no mercado de trabalho, bem como de seus malefícios. O educador Paulo Freire defende, no livro "A educação do oprimido", que o ensino é uma forma libertadora cujo objetivo é despertar a criticidade do indivíduo, de modo a incentivá-lo na busca de sua autonomia e consciência social. Sob tal ótica, indivíduos cujo senso crítico não se encontra exercitado de maneira suficiente a propiciar uma melhor tomada de decisões, têm um maior potencial a optar por "milagreiros" sem nenhuma formação profissional, corroborando para a perpetuação da profissão. Com isso, devida à tamanha injustiça, profissionais capacitados e especializados em assuntos cada vez mais dominados por "coach’s", se sentem violados e injustiçados. Ora, se um indivíduo que estudou por anos e se formou na tão sonhada carreira encontra-se prejudicado em sua área de atuação, entende-se a ausência de democracia e respeito no mercado de trabalho. Depreende-se, portanto, a necessidade da tomada de medidas que minimizem a problemática dos Coach"s no Brasil. Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Educação disponha todos os subsídios necessários à perfeita atuação de professores capacitados, com o fito de estimular o senso crítico desde à tenra idade, seja por meio de palestras, seja por atividades lúdicas, corroborando para formação intelectual de jovens, influenciando, por fim, em escolhas que não coloquem em risco a própria vida. É imprescindível também que, o Pode Legislativo, atue de modo a elaborar leis que regulamentem a profissão dos "coach’s" no Brasil, visando uma equidade em disputas no mercado de trabalho, proporcionando quiçá, certa democracia. Somente assim construir-se-á um país democrático, e, tal como apregoado por "Hakuna Matata", livre de eventuais preocupações.

Redação III (960) No filme "Ritchie - conselheiro amoroso", uma espécie de consultor é contratado anonimamente para ajudar um contador tímido nas suas relações interpessoais, especialmente nos relacionamentos amorosos. A partir daí, a trama se desenrola de maneira cômica, e o rígido manual de orientações e autoajuda seguido pelo rapaz, leva-o a conquistar a pessoa amada e atingir os seus objetivos. Nesse sentido, a realidade não tem se distanciado tanto da ficção e a banalização do coaching tem sido cada vez mais frequente, tendo como consequência o crescimento do número de charlatões no mercado, além da banalização profissional. Seguindo esse raciocínio, o primeiro ponto a ser resaltado é o crescimento do número de charlatões no mercado de trabalho, pois nem todos os indivíduos que exercem tal atividade tem capacitação profissional para tal. Por conseguinte, é válido ressaltar que esse trabalho não tem como fundamento primordial a autoajuda ou a consultoria, mas, a busca pela aprimoração e otimização de atividades empresariais ou pessoais que possam ser exercidas por meios alternativos de forma a obter os melhores resultados. Todavia, pessoas não capacitadas que sequer portam algum tipo de certificação ligada à International Coaching Federation (órgão máximo que regulamenta as demais escolas para tal formação), tem agido de má fé e exercido atividades de forma ilícita no mercado, cobrando valores exorbitantes e prejudicando os seus respectivos contratantes. Neste caso, o filme supracitado é um bom exemplo. Por outro lado, é passível de discussão a questão da banalização profissional, já que não há leis trabalhistas que regulamentem ou ao menos reconheçam tal atividade como profissão. Contudo, a explicação mais viável para tal fato é a "onda coaching" que atingiu o Brasil nos últimos anos, dando lugar à milhares de aproveitadores que se autointitulam aptos a exercer tais funções com uma proposta muito diferente da convencional, como uma espécie de autoajuda ou consultoria. Por fim, aqueles que prestam os seus serviços de maneira competente e legal, muitas vezes são desvalorizados e passas a ser motivo de chacota. Em evidência, pode-se mencionar a título de exemplificação os diversos "memes" e críticas para com os mesmos, espalhadas pelas redes sociais. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o poder Legislativo junto ao Exectutivo, deverá elaborar e colocar em prática novas diretrizes acerca do assunto com a finalidade de aumentar a fiscalização dos indivíduos que exercem tal atividade, para que desse modo possa ser erradicado o charlatanismo profissional. Ademais, o Ministério do Trabalho será responsável por instituir novas propostas que visem a valorização profissional e criem um piso salarial e um teto salarial, assim como uma instituição credenciada para os coachs formados, a fim de oferecer condições dignas de trabalho e acabar com a banalização profissional. Enfim, o Brasil venceria os obstáculos ligados a essa questão e atingiria o pleno progresso por meio da ordem, assim como o lema nacional inspirado pelo Positivismo.

Redação IV (960) A palavra "coach", que deriva do inglês e significa "treinador ou tutor" se trata de um especialista em determinada área quando aplicada em sua língua nativa, e por isso, passa uma certa confiança em qualquer setor que seja utilizada . Entretanto, esta não tem sido a aplicação dada no Brasil atualmente, visto que, o termo tem sido gradativamente banalizado, tornando qualquer pessoa, ainda que sem embasamento teórico ou profissional, em uma autoridade em sua esfera. Nesse sentido, cabe salientar os fatores que fomentam esse preocupante quadro tanto no âmbito profissional, quanto no âmbito acadêmico. Vale ressaltar, inicialmente, o desemprego como fator agravante da adversidade. Segundo o IBGE, o Brasil possuiu mais de 13 milhões de desempregados no ano de 2018, sendo essa a pior crise da história no setor. Apesar do recesso, a utilização do termo "coach" continua crescendo, o que revela não somente o crescimento da função em plena crise, mas também, o da informalidade no mercado de trabalho, uma vez que, um coach não precisa necessariamente passar por um curso ou graduação para que possa exercer determinada função, fazendo com que milhares de pessoas sejam enganadas por supostas mentorias, que na realidade não possuem nenhum embasamento científico. Por outro lado, enquanto o país sofre com a alta taxa de empregos informais, a falta de profissionais capacitados no país acaba se destacando, também, como outro agente perpetuante da problemática. Nesse contexto, a pouca disponibilidade de profissionais capacitados no Brasil acaba levando os contratantes a utilização de alternativas viáveis para execução de determinadas funções, ou seja, para os coachs, que segundo a Intenational Coach Federation(ICF), já representam mais de 70 mil profissionais no mercado de trabalho atualmente, apesar da informalidade e da falta de regulamentação no setor. Sendo assim, fica claro que medidas são necessárias para a solução do impasse. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho, em parceria com o Sistema Legislativo, a elaboração de um conjunto de leis para regulamentação da função de coach, de forma que seja crime a execução de funções que exijam experiência ou embasamento acadêmico, estabelecendo de forma clara, principalmente para os contratantes, quais profissões podem ou não ser executadas por coachs, e, portanto, seu exercício passível de multa a todos os envolvidos, para que, dessa forma, esse tipo de fraude pare de acontecer sem que haja a necessidade da extinção da função.

Redação VI (960) No episódio da série britânica “Black Mirror”, Lacie é uma trabalhadora que almeja conseguir a máxima avaliação possível no sistema, para isso a mesma tem consultas com um coaching calejado no quesito para granjear essa pontuação. No entanto, após consultas continuas a pontuação da personagem foi se alteando, fazendo com a mesma ficasse exultante. Fora da ficção, é notória que o coaching é uma perícia de ajuda à sociedade se realizado com um profissional da área, do contrário, se o mesmo não for especializado corrobora com uma divergência no resultado que o indivíduo apetece. Em primeiro lugar, o ex-presidente Jorge Oliveira, do International Coach Federation (ICF) no Brasil, alerta a falta de formação dos coaches, “Quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha”, portanto todos podem se tornar um atuante deste apenas tendo entendimento da área que irá auxiliar. Logo torna-se comprometimento do paciente em que contrata um trabalhador não profissional, arriscando não mimosear tal benefício exposto pelo mesmo. Também, o profissional deveria expor seus diplomas e mostrar resultados, para que não haja o malogro dos seus pacientes ao saberem que contratam um inexperiente. Em seguida, dado também a pesquisa pelo G1, o salário deste vem sendo um grande lucro para o treinador, como de R$200 por sessão, até R$50 mil por mês. Apesar de que, existam muitos coaches formados, não há como negar que essa prática vem sendo forjada desde sua brilhantura hodiernamente, como dito por Jorge Oliveira. Sendo assim, se torna indeclinável que o aumento do número de profissionais desta área está se avultando pois, os ditos “profissionais” conseguem indubitavelmente intrujar seus pacientes, lucrando de forma condenável. Logo, a banalização do coaching é um malefício para sociedade pois, pode alienar o indivíduo no modo de pensar ou agir. Portanto, é dever da polícia militar, por meio de buscas e denúncias, apreender aqueles que tiverem exercendo tal função e não apresentarem diplomacias sobre o mesmo, como distribuir panfletos alertando o perigo da ação, com o intuito de reduzir essa trivialização. Espera-se, com isso, que a mediocrização do coaching seja reduzida, abstendo a inferiorização do indivíduo.

A banalização do vírus HIV na atualidade Redação I (1000) No limiar do século e XVIII, o Iluminismo pregava que uma sociedade só progride quando seus cidadãos mobilizamse para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, o brasileiro pouco tem feito para combater a problemática do aumento de casos de HIV no país. Isso é confirmado não só pela quantidade de pessoas que contaminam-se com essa doença, mas também pela ineficiência governamental em comedir esse revés nacional. A princípio, é crescente o número de soro positivo no Brasil nos últimos anos, comprovando que essa quantidade é devida, em grande parte, ao afrouxamento da prevenção no ato sexual por parte da população. Tal realidade é confirmada por uma reportagem portal UOL, de 2019, segundo a qual o Brasil registrou aumento de 21% em casos de HIV nos últimos anos. De modo que, isso termina por ratificar um juízo do filósofo Sócrates de que ‘’os erros são consequência da ignorância humana’’, no caso, a não prevenção sexual para se proteger dessa síndrome. Além disso, a falta de políticas públicas mais eficazes para mitigar o avanço dessa doença fere a Constituição Federal que há 31 anos prometia uma nação com viés de Estado de bem-estar social. Dessarte, a União não criou meios mais eficientes para conter essa moléstia nacional, expondo os cidadãos ao risco de ser mais um a infectar-se com o vírus da AIDS e suas sérias consequências, como a debilidade do sistema de defesa do organismo. Por conseguinte, o país atual encontra-se diferente daquele outrora idealizado na Carta Magna de 1988. Dessa forma, o Brasil ficou muito distante desse modelo constitucional de nação. Logo, o problema em questão e as falhas governamentais que o maximiza devem ser combatidos. Nessa perspectiva, cabe ao Ministério da Saúde e Estados, por meio de resolução que tem aplicabilidade imediata, melhorar o programa de combates a DSTs com palestras semestrais nas escolas e grupo de orientação preventiva nos postos de saúde, a fim de reduzir o avanço desse mal. Ademais, deve-se veicular campanhas informando à população que a AIDS ainda não tem cura e por isso a melhor forma de prevenção é o uso de preservativos nas relações sexuais. Assim, o Brasil será uma nação que segue a lei e os preceitos iluministas de sociedade.

Redação II (1000) Decerto, a Aids foi uma das doenças mais mortais na década de 80, devido à falta de recursos terapêuticos disponíveis. Todavia, no ano de 1995, a associação de várias drogas pôde ser prescrita para o tratamento, e essa circunstância deixou de ser vista como uma sentença de morte. Por conseguinte, nos dias atuais, infelizmente, diversas pessoas não pensam mais que o vírus é um problema sério e não conhecem os efeitos colaterais dos medicamentos que os portadores precisam utilizar. Além disso, muitos convivem com o HIV(Vírus da Imunodeficiência Humana) e não sabem, o que ajuda na propagação desse mal. Logo, medidas devem ser tomadas, a fim de que essa enfermidade deixe de ser banalizada. Nesse âmbito, deve-se ressaltar que, apesar de haver meios para conter o avanço dessa condição, a Aids não deixa de ser uma doença, e o infectado precisará fazer o uso de remédios durante todo o restante da sua vida. Ademais, como qualquer outro fármaco, a utilização dos antirretrovirais possui reações adversas. Entre as mais comuns, podese destacar diarreia, vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, além de alterações que podem ocorrer a longo prazo, por exemplo, danos aos rins. Desse modo, investir na conscientização da população sobre a gravidade dessa patologia é algo essencial. Outrossim, a falta de preocupação a respeito dessa enfermidade impede que as pessoas procurem fazer testes para o diagnóstico. Dessa maneira, uma vez que o vírus reage de forma diferente em cada organismo e pode ficar anos no corpo humano sem demonstrar sintomas, muitos indivíduos estão contaminados e não sabem. Conforme estimativas do Ministério da Saúde, 135 mil brasileiros estão nessa situação. Consequentemente, esse fato contribui para o alastramento da doença na sociedade. Nesse sentindo, reduzir esse número torna-se fundamental. Portanto, indubitavelmente, a banalização do HIV é algo extremamente grave e, embora não haja soluções imediatas para acabar com esse impasse, providências precisam ser realizadas. Dessa forma, cabe ao governo investir na conscientização, na prevenção, na detecção e no tratamento da Aids. Para isso, necessita-se aumentar a quantidade de agentes de saúde que possam visitar as residências e explicar à população sobre os riscos dessa patologia e a necessidade de fazer os exames de diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis após uma exposição de risco, além de ampliar o oferecimento de testes rápidos e manter a distribuição de medicamentos para o tratamento dessa enfermidade, com o propósito de evitar novos casos, a disseminação e garantir a qualidade de vida daqueles que já possuem o vírus. Assim, essa condição será cada vez menos banalizada e alastrada.

Redação III (1000) O vírus da imunodeficiência humana, HIV, causador da Aids, foi temido durante muito tempo, em decorrência de sua associação a um elevado número de mortes. Na contemporaneidade, no entanto, verifica-se uma crescente e negativa banalização do mesmo, requerendo assim maior atenção e discussão para reversão desse quadro. Em primeiro lugar é evidente que enormes avanços científicos nessa área foram tomados nos últimos anos. Tais avanços são evidenciados na maior e melhor qualidade e expectativa de vida do soropositivo. Ademais, a quantidade de informações a respeito do vírus a que a população tem acesso foi significativamente ampliada, desde métodos de contágio, profilaxia até formas de tratamento e transmissão desse. De outra parte, em tendência contrária do que se espera com os já supracitados avanços tem-se a naturalização e a banalização do vírus. Ocorre que, especialmente entre os jovens- grupo mais afetado pelo vírus-, há a crença de que já se conhece muito sobre a doença e de que, em virtude da existência de tratamento e expectativa de vida mais normal possível, é indiferente se prevenir de forma mais rigorosa, já que "todos podem estar sujeitos ao vírus". Também é preocupante a postura que se tem com relação ao tratamento e acompanhamento do soropositivo, muitas vezes descontinuado com vírus em estado de latência ou não. O que não deveria ocorrer, para se evitar a transmissão e a eventual mutação do vírus, inviabilizando o tratamento dos pacientes. Doravante é imprescindível a intensificação de campanhas de conscientização para reverter tal situação. Para isso, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação e ONGs ,como o Grupo de Incentivo à Vida, GIV, que busca informar e auxiliar soropositivos a respeito do HIV e de sua vida em sociedade, deve promover palestras e mesas redondas nas escolas e comunidade em geral. Provocando assim uma mudança de perspectiva e atitude diante do mesmo e a formação de cidadãos, além de informados, conscientes.

Redação VI (1000) Na década de 1980, começaram a surgir no Brasil os primeiros casos da até então desconhecida Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença manifestada após a infecção do organismo humano pelo HIV. Artistas populares, como o cantor Cazuza, morreram rapidamente, o que gerou amedrontamento na geração a qual acompanhou os efeitos da doença. Na atual sociedade, é expressivo o aumento de 50% dos casos, entre jovens de 15 a 19 anos, segundo o Boletim Epidemiológico do CRT (Centro de Referência e Treinamento). Tal situação aponta uma condição preocupante, haja vista o não temor por parte de alguns jovens, embora a doença seja, em tese, conhecimento comum entre a população. Mormente, um fator excedente para o crescente número de casos de Aids/HIV é a vulnerabilidade juvenil. Ainda que a conscientização acerca do vírus da doença seja, até hoje, fortemente propagada, há jovens que tendem a serem impulsivos e a não analisarem a consequência dos seus atos. Além disso, os homossexuais, por sua vez, são mais propícios a adquirirem a doença, segundo a Unaids. Entretanto, por serem historicamente discriminados na sociedade brasileira, esses tendem a buscar diagnóstico e tratamento tardiamente, visto que se sentem desconfortáveis a buscarem ajuda médica. A medicina passou por avanços significativos desde o surgimento dos primeiros casos brasileiros de Aids, o que propiciou a prevenção e o tratamento dessa síndrome, através do coquetel antiviral. Não obstante, graças aos avanços terapêuticos, muitos jovens subestimam-a e não a consideram mais um risco. Ademais, vários jovens soropositivos consideram comum a ideia de conviver com o vírus, apesar dos efeitos colaterais suscitados. Convém, a princípio, advertir que tal idealização é errônea, pois a Aids não possui cura. Por tratar-se de um problema de âmbito nacional, é urgente um maior número de campanhas, por parte do Ministério da Saúde e Estado, a fim de oferecer mais testes e prevenção, principalmente em localidades periféricas, além da contínua distribuição de camisinhas. As instituições educacionais, juntamente com as famílias, devem reforçar a conscientização acerca da doença, proteção e seus meios de infecção, por intermédio de palestras, diálogos, além de aulas de biologia. Além disso, é papel da sociedade acolher e respeitar os indivíduos aidéticos, destruindo todo preconceito existente. Dessa forma, observada a conjuntura entre sociedade e poder público, a imagem aidética dos ídolos Cazuza e Renato Russo servirão de exemplo aos jovens contemporâneos a respeito dos riscos da Aids e a doença poderá ser erradicada no Brasil.

Redação V (960) No filme Carandiru estreado em 2003, são relatados os desafios que a equipe de saúde encontra para promover a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), na Casa de Detenção em São Paulo em 1992. Entretanto, de lá pra cá, não houve mudanças significativas nesse cenário, quando falado em números de casos dessas doenças, pelo contrário, são crescentes os casos de exposição ao vírus do HIV e Sífilis entre outras. Nesse contexto os desafios ainda encontrados pelo Brasil consistem na falta de informação sobre a gravidade da aquisição do vírus e o seu não tratamento, o preconceito que essas pessoas sofrem, assim como, o não acesso a saúde. É importante pontuar que as formas de transmissão do HIV e Sífilis, são de conhecimento de grande parte da população, principalmente do "grupo de risco": pessoas de 17 a 32 anos. Entretanto, o número de pessoas contaminadas pelo vírus desde 2003, época do filme, cresceu mais de 70%. Isso acontece porque, junto com o avanço no tratamento e o aumento da expectativa de vida dos portadores dessas doenças , pode-se observar uma grande banalização do uso de ferramentas de prevenção, como os preservativos. Consequência dessa realidade, o Ministério da Saúde divulgou que só em 2016 constatou-se mais de 3 mil novos casos de HIV e Sífilis no país e desses 30% morreram por causa das DSTs. Atrelado à essa adversidade, o preconceito sofrido pelas pessoas expostas ao vírus ainda é expressivo. Nesses casos as consequências vão desde a não busca pelo tratamento até a desistência dele, o que abri portas para as chamadas doenças oportunistas, como a Pneumonia, Leptospirose, Hepatite, neoplasias entre outras, que agravam o estado do doente e pode leva-lo à morte. E ainda e não tão raro, a falta de acesso aos meios de prevenção e tratamento é um dos fatores mais agravantes para que essas doenças ganhem mais espaço no Brasil, tendo em vista que a prevenção é a melhor arma para interromper o ciclo de transmissão. Com tudo, é inegável que o problema do avanço das DSTs exige mudanças urgentes. Desse modo, cabe às escolas, ao Ministério da Saúde e as ONGs da área, criarem mecanismos mais eficazes que aproximem a população, em especial os adolescentes, das prevenções não só contra o HIV, como de todas as DSTs, por meio de palestras e debates nas salas de aula, nas ruas e nos meios de comunicação. Além disso, o Estado deve reforçar as políticas junto ao Ministério da Saúde acerca dos métodos de tratamento que possam chegar ao alcance de toda a sociedade brasileira, a fim de diminuir o número de novos casos de HIV, e garantir qualidade de vida aos que adquirirem não só essa como qualquer outra doença.

Redação VI (960) No livro "Depois daquela viagem", da escritora Valéria Piassa, é retratada a história de uma adolescente portadora de HIV, vírus adquirido após relações sexuais sem uso de preservativo. Nesse sentido, no limiar do século XXI, não é raro o aumento de pessoas portadoras de HIV e AIDS em decorrência da falta de educação sexual no âmbito escolar, assim como a negligência governamental e a ausência das campanhas plausíveis de prevenção.

Deve-se analisar, inicialmente, seguindo o pensamento do filósofo Immanuel Kant, no qual o homem nada mais é que o resultado daquilo que a educação faz dele, exemplificando a falta de diálogo sobre educação sexual nas escolas brasileiras devido ao tabu intrínseco na sociedade e informações incompletas em grupos sociais de maior vulnerabilidade sobre o assunto, uma vez que os casos de HIV aumentaram consideravelmente na última década entre jovens negros de periferia entre 15 e 24 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde, tendo como principal fator a falta de diálogo sobre o assunto no âmbito familiar e escolar.

Concomitantemente, deve-se analisar, também, sobre as campanhas governamentais ineficazes e o conservadorismo social diante da problemática. Nesse sentido, é necessário abordar a rotineira campanha publicitária do Ministério da Saúde, na qual a prevenção da doença é isolada apenas ao uso do preservativo, sendo tal pensamento obsoleto e de senso comum, uma vez que apenas uma parte da população brasileira consegue usála de maneira correta e constante. Ademais, recentemente, o Governo Federal interferiu no modelo de campanha preventiva, com pensamentos conservadores, visando isolar a doença em determinado grupo social, sendo tal ato um erro preocupante mediante a informação.

Portanto, cabe ao Ministério da Educação elaborar oficinas de caráter educativo nas escolas sobre a importância do uso de preservativos, quebrando qualquer tabu sobre a educação sexual com pais e filhos, a fim de construir uma nova mentalidade sobre o assunto. Ademais, também é papel do Ministério da Saúde, em parceria com redes de televisão aberta, promoverem campanhas publicitárias de caráter informativo, visando transmutar o pensamento retrogrado da sociedade sobre o assunto, assim como disponibilizar preservativos em locais de fácil acesso para grupos sociais vulneráveis, visando a obtenção e uso correto do método preventivo.

Redação VII (960) Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da modernidade liquida vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade imediata perpetua-se com a banalização do vírus HIV nos dias atuais, e em detrimento da negligência estatal e da naturalização juvenil, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro. É incontestável que aspectos governamentais estejam entre as principais causas da crescente mediocrização do vírus da AIDS. De acordo com o artigo 3 da Constituição Federal, explana-se o dever estatal de construir uma sociedade justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, na prática, a ação legal encontra-se distante da efetivação, haja vista que a transferência do atendimento especializado para a atenção básica como preceito de saúde pública ampla, assim como, o fornecimento de remédios, independente do quadro de saúde do paciente, evidenciam fatores de culpabilização e responsabilização à pessoa que vive com HIV ou com AIDS. Análogo a isso, como efeito, a falha na garantia do tratamento eficaz sob a ideia de controle da doença, torna banal um resultado positivo e despreza a concepção de saúde aliada a direitos de assistência que devem ser oferecidos pelo Estado. Faz-se mister, ainda, salientar a naturalização juvenil quanto aos riscos do HIV, como impulsionadora do impasse. Isso porque, a falta de diálogo sobre educação sexual nos âmbitos educacionais devido ao tabu intrínseco aliado ao conservadorismo de um grupo, corroboram o aumento considerável dos casos de AIDS entre jovens de 15 e 24 anos, conforme os dados do Ministério da Saúde. Assim, com o sucesso dos coquetéis anti-Aids, nos anos 90, os pacientes deixaram de receber sentença de morte ao serem diagnosticados. Por conseguinte, a sociedade tornou-se mais complacente e menos preventiva ao tratar o caso como uma "doença comum". Em contrapartida, o infectado precisa estar continuamente controlando os efeitos da doença e, para isso, é fulcral o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. Enfim, urge a necessidade de medidas estratégicas para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Saúde devem desenvolver palestras em escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras, devem ser webconferenciadas nas redes sociais dos Ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o tema e atingir um público maior. Por fim, é preciso que o governo busque investir em pesquisas e promova o bom funcionamento de redes de assistência, com qualidade, a esse grupo que mais precisa, com o intuito de garantir os direitos básicos da constituição e o bem-estar de todos.

Redação VIII (960) Sarampo. Poliomielite. Rubéola. AIDS. Esses são exemplos de doenças que - apesar de terem seus índices reduzidos nas últimas décadas, tendo em vista a ação de campanhas combativas, - estão voltando à tona no hodierno cenário brasileiro. Nesse sentido, o aumento do número de casos relacionados ao vírus HIV sugere uma inépcia sociopolítica para a permanência dos efeitos combativos a tal; seja pela complacência da população, seja pela falta de investimento estatal em pesquisas. Destarte, hão de ser analisados tais fatores, a fim de atenuá-lós com eficácia. É valido salientar, em primeiro plano, que a redução da taxa de mortalidade pela Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS), posto os efeitos positivos dos coquetéis e outros tratamentos, causou um estado de letargia e passividade social; uma vez que o uso do preservativo está sendo negligenciado no ato sexual, corroborando para o crescimento dos índices de infecção. Segundo relatórios da Unaids, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas em 2019, ratificando o fato de que basear a negligência de preservativo na queda de óbitos constitui um paradoxo; já que uma relação sexual desprotegida pode gerar um contaminado, que, por seu vez, sem o tratamento necessário, poderá vir a óbito. Em segundo plano, cabe ressaltar que o contínuo investimento governamental em medidas paliativas e não em medidas erradicadoras implica a permanência do impasse. Nesse cenário, os tratamentos antirretrovirais são eficazes para permitir que o contaminado sobreviva tendo os efeitos da síndrome controlados, não existindo, portanto, uma cura. Desse modo, é factual afirmar que a banalização do tratamento se dá, além da queda da mortalidade, pelo caráter vitalício dele, já que o infectado precisa estar, continuamente, controlando os efeitos de doença. Dessa maneira, faz-se necessários o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. Arremata-se, portanto, o caráter problemático da banalização da AIDS nos dias atuais, bem como a urgência que o tópico requer. Para a quebra dessa "normalidade" vigente como relação ao vírus HIV, urge que o Ministério da Saúde, em parceira com publicitários, invista em campanhas regionais, através de uma rede articulada entre médicos, psicólogos e pacientes que relatem suas experiências em palestras e simpósios, visando à elucidação do assunto. Ademais, este mesmo agente, sendo representante do Poder Executivo, deve direcionar as verbas para centros de pesquisas e universidades, através de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que, em parcerias com pesquisadores internacionais, encontrem uma efetiva cura para a AIDS. Somente assim, evitar-se-á a complacência social e a volta de outra doenças.

A busca pela vida saudável na sociedade brasileira Redação I (1000) A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o aumento das cargas horárias de trabalho e, consequentemente, menos tempo de preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por uma vida saudável na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há dois fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo fast foods ou comidas congeladas ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma educação alimentar em instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira saudável seja alcançada. Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de preços entre alimentos frescos e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos que fazem realmente bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que produzem legumes, frutas e verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal modo que estes cheguem à mesa com menores custos, elevando seu consumo pelo cidadão brasileiro. O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". Seguindo tal linha de pensamento, convém frisar como fator alarmante para a não resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde os primeiros anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não possuem acesso à uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se ter uma rotina de alimentação baseada em produtos industrializados, assim como alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com alimentos acessíveis à toda pupulação. Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com profissionais da área da saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis sociais e educacionais, em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que visem instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no cotidiao, como também expor os perigos de produtos industrializados e dos fast foods ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica diante de seus hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do Ministério da Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores que não utilizam produtos químicos em suas produções, para que se diminua os custos dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, diminuindo significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo cidadão brasileiro.

Redação II (1000) No limiar do século XXI, comenta-se com frequência a respeito da saúde brasileira. Não obstante, a sociedade demonstra uma despreocupação a isso. Hodiernamente, é indiscutível que a falta de conscientização por parte do governo agrava o problema, e a persistência da temática põe em risco o corpo social. Neste contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a ausência de atuação do governo e a desatenção da sociedade. Em primeira análise, cabe pontuar que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema, devido à imprudência do Estado que não investe em fiscalizações nos supermercados e, por razão disso, a sociedade está diante de alimentos cancerígenos e gordurosos. Para o escritor estadunidense Philip Crosby, a lentidão para mudar normalmente significa medo novo. Com isso, é inquestionável que a demora para deliberação do problema agravou o numero de pessoas obesas e com câncer, em virtude do consumo exacerbado. Todavia o Ministério da Saúde está desatento à saúde pública do Brasil, e negligencia diante do problema; ademais, o corpo social está cada vez mais doente e sem recursos para obter uma saúde melhor. Em segunda análise, convém ressaltar que não só parte do corpo social não tem conhecimento dos produtos que ingere, devido à falta de alertas e avisos que devem estar inseridos no rótulo dos produtos, mas também a escassez de alimentos inócuos no mercado tende a contribuir para o consumo de produtos industrializados. Na filosofia grega, o filósofo Aristóteles deixou claro que a ética é o bem-estar pessoal. De maneira análoga, percebe-se que o conceito abordado não se concretiza na contemporaneidade brasileira, uma vez que a sociedade está obesa. É notório que, sem a consciência o corpo social é um objeto de consumo para o mercado, haja vista que os produtos mais gordurosos têm os melhores sabores e, contudo, são os mais procurados. Infere-se, portanto, que ainda há barreiras para garantir uma saúde melhor para os brasileiros. Em vista disso, o Ministério da Saúde deve, por meio de verbas governamentais, elaborar investimentos em fiscalizações no mercado, com fiscais nutricionistas, para que possa bloquear a entrada de produtos cancerígenos, como também solicitar a vinda de alimentos saudáveis, com o fim de que a sociedade não consuma produtos nocivos à saúde e desenvolva uma vida saudável. Logo, o Estado deve utilizar a mídia e propor propagandas em TV aberta, mostrando os problemas que os alimentos industrializados causam à saúde, como o câncer e a diabete, com o intuito de informar o corpo social sobre os alimentos que eles estão submetidos e influenciá-los para obter um consumo consciente.

Redação III (1000) Um binômio argumentativo é fundamental ao se refletir sobre a busca pela vida saudável na sociedade brasileira: redução do risco de doenças e uma maior qualidade de vida. A partir da realidade apresentada, que deve ser mantida, é mister a manutenção do quadro. De início, no que se refere à busca pela vida saudável pelos brasileiros, sabe-se de um dos seus pontos positivos: a redução do risco de doenças crônicas. Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mais de 16 milhões de pessoas morreram por doenças do coração. Tendo em vista a informação apresentada, percebe-se o quanto é importante manter uma vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios constantes, para afastar o risco de doenças crônicas as quais afetam o coração. Logo, é primordial estimular hábitos saudáveis na população. Cabe, ainda, ressaltar a maior qualidade de vida como outro ponto positivo da busca pela vida saudável no Brasil. De acordo com o grande físico Isaac Newton, em sua terceira lei, toda força de ação tem a sua correspondente de reação, com mesma direção e sentidos diferentes. De maneira análoga, a ação da busca de uma vida saudável, com a ingestão de alimentos frescos e a prática de atividades físicas traz a reação de uma melhor qualidade e muito mais tempo de vida sem graves doenças. Portanto, é fundamental procurar aumentar a qualidade de vida. Sendo assim, observa-se a redução do risco de doenças e a maior qualidade de vida como pontos positivos da busca pela vida saudável na sociedade brasileira. Diante disso, o Ministério da Saúde deve estimular hábitos saudáveis na população por meio do apoio com a mídia, com comerciais televisivos e digitais, a fim de reduzir o risco de doenças nos brasileiros. Ademais, os Governos Municipais devem promover atividades, como caminhadas, corridas e ginásticas, para a sociedade por meio da criação de feriados com esse propósito, visando levar a qualidade de vida para todos.

Redação IV (1000) "Mente sã, corpo são". Essa frase, elaborada há 2000 anos pelo poeta romano Juvenal, revela a interdependência entre corpo e psique para uma vida saudável. No entanto, sem o devido acesso à informação, até intenções benéficas podem se converter em danos trágicos à saúde física e mental do indivíduo. Assim, é vital estudar padrões recorrentes na sociedade brasileira a fim de superá-los. Em primeiro lugar, vale apontar que padrões utópicos de beleza prejudicam a busca pela vida saudável. A esse respeito, o Conselho Federal de Nutrição adverte: dietas sem prescrição podem levar a distúrbios alimentares e deficiências nutricionais. Entretanto, muitos brasileiros, na urgência de alcançar o manequim supostamente perfeito, colocam a vida em risco ao adotar padrões insustentáveis de alimentação. Portanto, é necessário orientar essa população para que a ânsia por saúde não se torne um inimigo. Ademais, um padrão impecável de saúde física não é suficiente quando o equilíbrio emocional está em risco. Acerca dessa premissa, a síndrome do "burnout" trata-se de uma sobrecarga psicológica de indivíduos que trabalham de forma excessivamente intensa em suas atividades, a ponto de isto se tornar tóxico à sua qualidade de vida. Esse fato preocupante revela a existência de um aspecto psíquico, tão relevante quanto o material, da chamada "vida saudável". Portanto, algo deve ser feito para alertar os brasileiros da importância do equilíbrio entre os dois. Diante do exposto, é evidente que informação é a arma para combater os equívocos aos quais a sociedade está sujeita. Cabe ao Estado, na forma do Ministério da Saúde, e por meio de contratos com agências de publicidade, recrutar influenciadores digitais das áreas de bem-estar e qualidade de vida para inspirar os brasileiros a mudarem seus hábitos a partir de exemplos reais. As postagens deverão ser fidedignas e baseadas em temas relevantes, como acompanhamento nutricional e orientação psicológica no ambiente de trabalho. Assim, com mais campanhas como essa, a sociedade brasileira finalmente poderá aderir de corpo e mente à máxima romana de 20 séculos atrás.

Redação V 960 De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como o corpo humano, por ser igualmente composta por órgãos que se comunicam entre si para o seu bom funcionamento. No entanto, quando se observa o problema da busca pela vida saudável na sociedade brasileira, verifica-se que partes da sociedade não está em harmonia. Com isso, ao invés de funcionar de maneira cuidadosa com as partes integrantes da sociedade para mudar este problema, a combinação de fatores escolares com familiares acaba por contribuir para a situação atual. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. De acordo com Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. E não poderá saber sem ir à escola. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de empenho das escolas vai de encontro à ideia de Durkheim, haja vista que o sistema educacional no Brasil não educa de maneira suficiente sobre como viver de forma saudável adequadamente, visando compelir as crianças a assimilar como viver com sua saúde plena, de modo a evitar doenças futuras por causa de um mau estilo de vida. Outrossim, destaca-se a falta de atenção dos pais em tratar essa questão como agravante do problema. De acordo com o filósofo John Locke: "Pais se perguntam por que os rios são amargos, quando eles mesmo envenenaram a fonte". Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que os pais envenenam os filhos a se viciarem no estilo de vida prejudicial à saúde quando se observa que eles não dão exemplos de como se alimentar, de uma forma que não venha a contaminar o rio da vida de suas crianças por ter passado um exemplo errado. Assim, tendo em vista o grave problema do anseio pela vida saudável no Brasil, o Ministério da Educação deve levar informação para as crianças e métodos de como viver de forma que evite doenças em função de uma péssima vida saudável, mediante palestras ministradas por nutrólogos, educadores da área de atividade física especializados na problemática em questão, afim de diminuir a propagação dos malefícios de viver uma vida que foge da vida saudável. Ademais, os pais devem procurar informações de como manter o corpo em pleno funcionamento, por meio de cursos online com profissionais especializados na área de saúde e educação física, visando se educarem primeiro para depois passarem essas informações para seus filhos. Só assim teremos uma juventude que saiba viver de forma saudável de modo que eles não sofram os males de uma vida com seu rio amargando por causa de maus hábitos.

Redação VI (960) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. A partir deste trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a vida saudável na sociedade brasileira é um verdadeiro enigma. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser enfrentada de maneira mais séria nos dias atuais. Isso se evidencia não só pelo modelo consumista, mas também o risco de doenças no futuro. Primordialmente, vale ressaltar que o consumismo, derivado do capitalismo, fez com que a população optasse por consumir produtos industrializados, isto é, com mais praticidade e teor de gordura disponível, com o menor preço. De acordo com a pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em 2017, afirmou que 53% da sociedade brasileira estão em excesso do peso, ou seja, mais da metade da população corre riscos de saúde por motivo da má alimentação e sedentarismo. Desse modo, é de extrema importância que a adoção de novos hábitos na população aconteça o mais rápido possível para não agravar o impasse. Outra preocupação constante, é o risco à doenças em um futuro próximo. Mediante a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), publicada em 2015, destacou-se que 60% dos habitantes não pratica nenhuma atividade física. Além disso, a ausência da prática de exercícios físicos é um dos principais fatores para o sedentarismo e o excesso de peso atual, visto que, ao consumir calorias e não gastar, se torna acumulável. Logo, uma vez que o sedentarismo está presente em boa parte da sociedade, e, é um causador da obesidade, torna-se evidente que é necessário uma ação motivadora para que as pessoas saia do conforto e evite problemas futuramente. Ao parafrasear Drummond, para que essas pedras sejam retiradas do progresso da melhoria da saúde, destarte, ações corretivas é fundamental. Portanto, urge que o Governo Federal em união com o Ministério da Saúde fiscalize as empresas que produz alimentos industrializados por meio de leis federais que restrinja o excesso calórico nos produtos, com o intuito de diminuir a ingestão de alimentos prejudiciais à saúde e adotarem mais alimentos orgânicos. Somente assim, com a prática de atividades físicas alinhado com uma alimentação saudável, pode viver uma vida melhor e prevenir os riscos de doenças porvindouro.

Redação VII (960) O sedentarismo possui profundas raízes no período Neolítico, em que a produção de alimentos começou a ser feita pelo ser humano e consequentemente, a preocupação com a mobilidade para caça e colheita foi reduzida. Diante de tal fato, a vida saúdavel se tornou um fator de difícil alcance para os brasileiros. Isso decorre, principalmente, dos avanços tecnológicos e do aumento do empreendimento em aplicativos de entrega de comida. Em primeira instância, a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, favoreceu os primordios dos avanços em meios da tecnologia, como televisão, celular e automóveis que ocasionou em um ser "não-nômade". Nesse sentido, a Folha UOL, divulgou em 2015 que os habitantes do Brasil passam, em média, 4 horas no celular, ou seja, os indivíduos investem em redes sociais para se comunicar, divulgar notícias, se divertir por meio de jogos, comprar utensílios, entre outros por meio do aparelho móvel. Com isso, é evidente que a busca pela vida saudável enfrenta entraves, já que as atividades físicas se tornam restritas, pois os celulares dominam as atividades diárias e, a apatia se torna presente, o que permite em um estilo de vida sedentetário, podendo acarretar problemas de saúde. Em segundo plano, o mercado de delivery está em expansão no país e com ele as oportunidades para quem trabalha grande parte do dia e apresenta um tempo reduzido para preparar o próprio alimento. Segundo, Benjamin Franklin, filósofo político e cientista norte-americano, " Tempo é dinheiro", isto é, para evitar trânsito, filas longas de espera, stress e atraso nos restaurantes, as pessoas passaram a aderim aplicativos práticos que permitem a comodidade do homem. Dessa forma, o indivíduo apenas espera na residência ou no local de trabalho o seu pedido e, posto isso, a preocupação com a mobilidade para buscar os recursos se torna rasa e ele não apresenta a procura de um exercício físico e um âmbito social, desfavorecendo a vida saudável. Em suma, medidas devem ser providenciadas para que o ser humano, mediante aos avanços midiáticos e tecnológicos possam se adequar para uma melhoria na qualidade de vida, evitando assim, o sedentarismo, problemas de saúde e uma queda da vivência social. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve promover a ida de agentes públicos preferencialmente em residências de baixa renda, para informar sobre a importância da atividade física e de uma alimentação equilibrada. Ademais, cabe ao Governo Municipal, responsável pelo desenvolvimento das cidades, implantar nas praças academias de acesso para toda população, com auxílio de agentes da saúde. Dessa forma, a sociedade terá um auxílio de como realizar os aparelhos instalados, seguindo orientações de hábitos alimentares e mudanças na rotina. Decorrte disso, a busca pela vida saudável se tornará um fator viável para todos brasileiros.

Redação VIII (960) O conceito de belo, criado pela Estética Grega, determina que a vida e a arte devem se basear em equilíbrio, simetria, harmonia e proporcionalidade. Dessa forma, ao se considerar que as sociedades ocidentais são herdeiras desses conceitos - devido ao Renascimento- é fácil entender que a busca contemporânea por uma vida saudável envolve qualidade de vida e características corporais predefinidas. Entretanto, no Brasil, mesmo que essa tendência seja perceptível com o aumento da preocupação do brasileiro em relação a saúde, os hábitos de vida da população nacional são contraditórios. Em levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em 2018, 71% dos entrevistados apontaram estar satisfeitos com a própria alimentação e afirmaram dar preferência para produtos mais saudáveis. Contudo, a mesma pesquisa constatou que no momento de escolher entre um alimento mais saudável e outro com melhor sabor, 61% dos participantes escolheram o mais saboroso. Além disso, outra parte do estudo revelou que a maioria das informações adquiridas sobre hábitos alimentares eram coletadas pela internet (40%), enquanto médicos e nutricionistas corresponderam por apenas 18%. Esses valores são importantes pois mostram o padrão comportamental dos brasileiros, que se preocupam com sua qualidade de vida, porém não buscam informações contínuas com profissionais da área e se baseiam frequentemente no que vêem em redes sociais. Nota-se, então, que internet como meio de disseminação do conhecimento é imbatível e é frequentemente usada como ferramenta de acesso a informações como, por exemplo, formas de alimentação mais saudáveis e atividades físicas disponíveis. No entanto, as fontes desses saberes precisam ser profissionais da área da saúde habilitados, e não “musas fitness” e “body buildings” que publicam rotinas alimentares e de exercícios que nãos são viáveis e nem recomendadas para todos os tipos de pessoas. É preciso educar a população brasileira para que a apreciação estética de determinado formato corporal não seja o principal motivador para a mudança de hábitos cotidianos; pois, apesar de existir a herança cultural de que o belo é o equilíbrio, é necessário lembrar que indivíduos são distintos e , por consequência, seus equilíbrios também. Percebe-se, por conseguinte, que a ampla divulgação de informações online é a solução mais viável na busca de uma sociedade brasileira mais saudável. Sendo assim, o Ministério da Educação e da Saúde podem investir em uma parceria que vise a construção de uma plataforma digital (site) que sirva como referência de pesquisa para a população na busca por melhor qualidade de vida. Todavia, é necessário que esse instrumento seja conhecido; por isso, escolas, institutos de ensino técnico e universidades podem auxiliar na divulgação desse meio entre seus alunoscom aulas e oficinas sobre o ambiente virtual - para posterior utilização e divulgação entre os estudantes e discentes. Dessa forma, a internet que é a ferramenta mais usada por toda a sociedade, irá auxiliar, e não prejudicar, os brasileiros.

Redação IX (960) A busca pela vida saudável na sociedade brasileira é um caminho cheio de obstáculos, primeiramente, pelo grande apelo ao consumo existente na mídia e depois por conta da falta de estímulo às atividades físicas. Nesse contexto, é preciso que o Governo Federal se mobilize de modo a melhorar a qualidade de vida da população e, consequentemente, reduzir a demanda médico-hospitalar. Em primeiro lugar é indispensável o conhecimento de que a atividade física é fundamental para evitar o desenvolvimento de doenças crônicas. Isso pode ser comprovado por meio de inúmeros estudos, publicados pela Associação Médica Brasileira (AMB), que investigam a relação entre prevenção de doenças e um estilo de vida salutar. Dessa forma, exercícios físicos são imprescindíveis quando se fala em vida saudável. Além disso, outra questão a ser levantada é o grande apelo, pela midia em geral, ao consumo de fast-food e produtos processados. Tal fato é potencializado pela implementação da publicidade na Indústria cultural que, nessa perspectiva, amplia o desejo de consumo desses alimentos, ainda que o indivíduo esteja buscando um estilo de vida saudável. Desse modo, infere-se que a sociedade não mudará tão breve enquanto não forem feitas as reformas na mídia, na educação básica e em algumas instituições. Nesse contexto, é fundamental que o Governo Federal crie programas que incentivem a prática de esportes em todas as faixas etárias, isso pode ser feito por meio de subsídios às escolas, às empresas e aos asilos que estejam dispostos a participar. Muito além disso, é imprescindível que se limite o alcance das propagandas por meio de leis similares àquelas que proíbem a propaganda de cigarro na mídia e lugares públicos. Com essas medidas, é possível reduzir, significativamente, o crescente número de doentes crônicos no Brasil.

Redação X (960) A alimentação sempre foi um fator determinante em qualquer sociedade por ser indispensável a sobrevivência humana. Conforme os avanços científicos no século XX se aprofundavam sobre o funcionamento do corpo, automaticamente a população também obtinha resultados para serem colocados em prática em sua rotina alimentar, principalmente com a chegada da internet que democratizou o acesso a essas informações. Sendo assim, como os brasileiros tem em sua disposição isso e a mídia televisiva a busca pela vida saudável acentua-se por ocasionar a qualidade de vida que todos procuram e evitam graves problemas de saúde que tem destaque na comunidade urbana de países capitalistas financeiros: a obesidade. Em primeiro lugar, o progresso gradual que a área médica registra em suas pesquisas esclarecem grandes mistérios sobre o organismo humano tendo entre eles as medidas eficazes que precisam serem tomadas para não adoecer. Nesse contexto, foi divulgado que viver hábitos saudáveis, ou seja, se alimentar de frutas, verduras e grãos, em quantidades razoáveis, e também praticar exercícios físicos proporcionam uma anatomia no seu auge de funcionamento. Contudo, o problema para colocar esse "lifestyle" em ação permanece na desigualdade socioeconômica presente no Brasil que a dificulta a grande parte da população, que é da classe média alta, a adquirir os alimentos frescos e naturais por serem mais caros e produzidos em baixa escala já que a produção em massa concentra-se em produtos industriais e agrícolas cheios de agrotóxicos. Em segundo lugar, como as comidas mais vendidas devido ao valor econômico e de mais fácil acesso são as asi prejudiciais para o organismo humano, por conseguinte o número de obesos dispararam no país, sobretudo, também em função das propagandas exaustivas sobre "fast-foods" e afins. Isso acontece por causa da difusão do estilo de vida americano que é baseado no consumismo de alimentos industrializados e intensa ingestão de gorduras em horários impróprios, por exemplo o famoso bacon no café da manhã, sendo não por acaso a população norteamericana a mais obesa do mundo. Em contraste absurdo com uma parcela significativa que ainda passa fome em solo brasileiro. Porém, o nível de doenças ocasionadas dessa má alimentação ataca em grande escala os indivíduos com pouco poder aquisitivo uma vez que as condições financeiras, alimentos orgânicos com preços exorbitantes e até em alguns casos a falta de conhecimento, os priva disso. Assim como a atuação em cima da indústria alimentícia que foca nessas pessoas com essas características específicas, manipulando-as e promovem seus produtos como algo extremamente saboroso e bom. Diante disso, o Brasil apresenta um cenário que procura uma opção de vida mais saudável devido aos esclarecimentos da própria ciência e as dádivas do período tecnológico( a internet). Por isso, a atitude do governo federal é inquestionável como promotora do assunto e próprio exemplo tal que o Ministério da Saúde alerte sobre cuidados alimentares e a importância de produtos orgânicos para que as informações se tornem públicas alcançando todos. Além de o Ministério da Agricultura, com o público-alvo composto por pessoas de baixa renda, a produção de umas hortas comunitárias espalhadas pelo país a fim de vender esses produtos apenas com o preço do que foi gastado para produzir e esses alimentos cheguem a mesa do cidadão pobre.

Redação XI (960) Segundo Zygmunt Bauman, os tempos são “líquidos” porque tudo muda tão rapidamente, nada é feito para durar, para ser “sólido”. Nesse contexto de fluidez temporal, o tempo reduzido e o estresse decorrente da agitação da vida pós-moderna têm como consequência hábitos destrutivos, tais como uma alimentação imprópria, tabagismo e alcoolismo, os quais fazem parte do cotidiano da população brasileira. No entanto, no panorama atual, urge uma problemática notória em torno dessa relação, posto que esses comportamentos influenciam negativamente a vida dos cidadãos, ao causar doenças que levam a morte sem que sejam percebidas. O que permanece intrínseco a realidade nacional, seja pelas relações contemporâneas, seja pelo cultivo oculto de rotinas corrosivas. É indubitável a relação entre modernidade e alimentação inepta. No contexto atual, a ausência de um limite entre as horas de trabalho e o tempo pessoal, faz com que os indivíduos não tenham nenhum período para a realização de atividades inerentes à existência humana, como uma alimentação completa. Destarte, é criada a indústria do fast food, a qual tem como premissa alimentos rápidos e gordurosos. Nesse sentido, fica evidente como a construção social da pós-modernidade fomenta uma nutrição precária, assim, os indivíduos adoecem sem ao menos perceber a causa de tal infortúnio, haja vista que é gerado pelo próprio modo de vida contemporâneo. Vale ressaltar, também, a ligação entra a falta de cuidado com a saúde e hábitos destrutivos. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 71% dos brasileiros preferem produtos mais saudáveis. Não obstante, o índice de obesidade cresceu 60% entre 2006 e 2016, conforme o Ministério da Saúde. Desse modo, fica evidente uma busca por uma vida mais saudável por parte da sociedade brasileira, todavia, concomitantemente a essa procura, costumes maléficos, como uma alimentação inábil, alcoolismo e tabagismo continuam intrínsecos à vida dos cidadãos. Em vista disso, faz- se necessária uma mudança de hábitos para alcançar uma vida mais saudável. Portanto, é mister que o Estado tome providências para atenuar a situação atual. Para a conscientização da comunidade brasileira sobre a importância da busca de uma vida mais saudável, é de substancial relevância que o Ministério da Saúde crie, a partir de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais e na televisão que visem salientar os perigos dos hábitos destrutivos, as quais exponham para os indivíduos como é constituída uma alimentação saudável, além de dar dicas de modos simples para a preparação de víveres nutritivos e explicitar o quão prejudicial é o cigarro e o álcool para o organismo humano. Dessa forma, o corpo social ficará ciente de que a rotina pós-moderna é danosa à saúde e hábitos benéficos serão criados a partir da evasão da inércia.

A cultura do cancelamento Redação I (1000) São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, a cultura do cancelamento contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, no Brasil, as pessoas e marcas são vitimas de discursos de ódio por terem visões diferentes ou por fazerem algo errado nas suas redes sociais. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos em virtude do individualismo e a má influência midiática. Convém ressaltar, a princípio, que o individualismo é um fator determinante na persistência desse impasse. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade brasileira, no que tange à cultura do cancelamento. Essa liquidez que influi sobre o assunto funciona como um forte empecilho para sua resolução. Outro ponto relevante, nessa temática, é a má influência midiática. Conforme Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do problema. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Assim, especialistas no assunto, com o apoio de ONGs também especializadas, devem desenvolver ações que revertam a má influência midiática sobre a cultura do cancelamento. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais condições da questão, comparando o tratamento que a mídia dá com relatos de pessoas que de fato vivenciaram tal problema. É possível, também, criar uma "hashtag" para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, a fim de conscientizar a população sobre as consequências do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto.

Redação II (1000) Na série " The 100" é retratado o banimento social do personagem Murfh, após esse ter cometido diversos atos desrespeitoso e imorais contra os outros indivíduos integrantes do acampamento, no qual esses viviam. Nesse viés, de maneira paralela à série, a cultura do cancelamento pela internet, tornou-se um aparato coletivo de julgamentos acerca das ações sociais dos sujeitos no Brasil, hodiernamente. Dessa forma, ora pela legitimidade de pleno acesso ao mundo das informações imediatas, ora pela polarização no que tange a união social para combate a impasses rotineiros, a cultura do cancelamento virtual mantém-se efetiva na sociedade brasileira Em primeira análise, vale salientar que o "cancelar" de outrem só é plausível no que tange a rejeição, unicamente, de suas ações errôneas, de maneira civilizada e respeitosa. Nesse sentido, segundo Platão, no mito sobre as cavernas, secularmente, os seres humanos viviam desprovidos de conhecimento correto. Todavia, é nítido que com a polarização em massa da internet, os indivíduos atuais gozam de informações amplas e, assim, consequentemente, são aptos para subjugar, por exemplo, diretrizes políticas ineficazes que afetam suas vidas de maneiras maléficas. Situação difundida e embasada no cancelamento digital em pauta. Outrossim, o debate e julgamento legal via internet é de suma importância no que diz respeito ao pleno coibimento de dilemas sociais no país. Posto que, de acordo com Descartes, " é fundamental a discussão popular em âmbitos democráticos que visem atenuar os problemas que englobam tal comunidade". Haja vista que, além de validar o livre acesso popular aos acontecimentos inteirinos, e aos direitos de discussões morais e éticas, o cancelar coletivo evidência e mitiga, de forma expansiva, impasses que inibem o progresso do país: como a prática de racismo, homofobia e preconceito. Em síntese, é notório a importância da intervenção popular na liquidação dos problemas supracitados, os quais são evidentes no mundo virtual e/ou "real". Portanto, é imperioso o respaldo estatal acerca da legitimidade da cultura do cancelamento, legal e civilizado, tendo a base exclusiva de seus benefícios no combate à mazelas sociais. Para tanto, cabe ao Executivo, por meio da criação de campanhas expositivas em parceria com à mídia , propagar o ensinamento de maneiras airosas de uso do poder de opinião e coletividade popular on-line, de forma a enfatizarem os benéficos conquistados com tais ferramentas. Além disso, essa campanhas, que serão mostradas em horário nobre, devem direcionar os indivíduos a usarem tais ferramentas para a união geral de discussões necessárias, de modo a criarem uma segregação entre o que deve ser cancelado ou coibindo e o que deve ser resoluto e potencializado democraticamente. Só assim, ao invés de usar a nova cultura de julgamento para inibir uma pessoa ou única ação, será possível escalar e fomentar a voz populacional para solucionar os infortúnios que integram o Brasil.

Redação III (1000) Em um dos episódios da série "Black Mirror", é retratada uma sociedade onde pessoas são atacadas por um enxame de abelhas, modificadas em laboratório e enviadas por outras, caso não sigam as regras e o que é esperado. Fora da ficção, é fácil comparar tal episódio com os constantes "cancelamentos" nas redes sociais, nos quais há o incentivo em massa para julgar e deixar de apoiar determinadas personalidades ou empresas, públicas ou não, em razão de erro ou conduta reprovável. Contudo, a cultura do cancelamento é contraditória, visto que ao tentar dar importância e justiça a um grupo oprimido há apenas a mudança do alvo de tal violência. E, além disso, é evidente que o ato de cancelar pessoas gera um entrave no amadurecimento pessoal e uma busca incessável pela perfeição. Em primeira análise, é válido destacar os pensamentos antagônicos entre julgamento público, ato de cancelar, com o método socrático, conhecido como Maiêutica, que consiste na multiplicação de perguntas, induzindo o interlocutor na descoberta de suas próprias verdades. Dessa forma, diferente das concepções do filósofo, as atuais ações na internet representam impasses no desenvolvimento do conhecimento e amadurecimento da pessoa julgada, uma vez que tira o direito ao entendimento devido do assunto e que, consequentemente, não gera mudanças em seu pensamento. Ademais, julgar que um pensamento é imutável e oprimir pessoas por eles é, na filosofia de Foucault, uma forma de tirania, posto que nelas todas as atitudes também têm o objetivo de vigiar e punir. Outrossim, cabe salientar que na óptica foucaultiana, especificamente em seu livro "Microfísica do Poder", o ser humano é movido por um viés de desejabilidade social, ou seja, por um tipo de viés cognitivo, segundo o qual as pessoas têm a tendência mental de tomar decisões baseados na maneira com que as suas escolhas serão avaliadas por outras. Essa conduta, no entanto, gera uma busca inalcançável pela perfeição, para que, assim, haja a aceitação dessa pessoa em um grupo social coeso. Logo, esse viés aborda o conceito de cultura do cancelamento, dado que para entrar nesse grupo é necessário seguir as regras impostas para não ser alvo das críticas. Entretanto, é vital reconhecer que a utopia, consoante Eduardo Galeano, serve apenas para caminhar, e qualquer tentativa de alcançála tornará a sociedade doente. Diante da análise de que a cultura do cancelamento é um obstáculo para o amadurecimento social, urge que medidas sejam tomadas no intuito de mitigar seus efeitos. É mister que o Governo Federal, portanto, use de sua influência para reduzir as consequências do tema e para evidenciá-las aos usuários das redes sociais, por meio de campanhas de conscientização com auxílio de profissionais especializados no tema, como psicólogos e sociólogos; no intuito refrear a postura punitivista da população e afastá-la daquela representada na série.

Redação IV (1000) O cancelamento é uma forma de exposição que tende a punir ou envergonhar alguém que cometeu uma atitude considerada inadequada. Nessa conjuntura, tal prática é executada principalmente nas redes sociais, conforme o ocorrido no Twitter com a empresa Natura, que foi invalidada por muitas pessoas por apresentar Thammy Miranda - um homem trans - na campanha de Dia dos Pais. Desse modo, é evidente que a internet se tornou palco para julgamentos e discursos de ódio, gerando consequências desfavoráveis para a saúde mental dos usuários.

Mormente, é notável que a cultura do cancelamento faz parte das redes sociais atualmente, presente sobretudo no Twitter, onde há muitos perfis anônimos. Dessa forma, muitas pessoas se escondem atrás de uma tela de computador para expressar sua opinião negativa, assim ferindo verbalmente outros indivíduos. Nesse contexto, o filósofo alemão Albert Einstein afirma: "Tornou-se claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade", comprovando que a modernização dos meios de comunicação sem supervisionamento contribui para a falta de empatia.

Consequentemente, é indiscutível que o cancelamento afeta de forma negativa o corpo social, pois traz a concepção de que erros são inaceitáveis. À vista disso, muitos internautas sentem-se inseguros em expressar sua opinião por medo de julgamentos alheios. Todavia, em concordância com o poeta Fernando Pessoa, "Um homem perfeito, se existisse, seria o ser mais normal que se poderia encontrar". Diante do exposto, fica claro que medidas devem ser tomadas para resolver esse percalço. Portanto, para que esse comportamento cibernético seja extinguido, urge ao Governo Federal, por meio de uma lei formal, criar um órgão público que fiscalize de maneira eficaz as redes sociais. Por conseguinte, as publicações com conteúdo de ódio voltadas para o cancelamento devem ser excluídos, e o responsável por elas, banido temporariamente da plataforma. Somente assim, é possível tornar a internet um local agradável e que preza pela saúde mental de seus usuários.

Redação V (1000) Em meados do século XX, durante a segunda Guerra Mundial, a internet foi desenvolvida com o fito de facilitar a comunicação bélica. Hodiernamente, outras funções foram atribuídas a essa tecnologia, dentre elas o uso das redes sociais, que possibilita a diversas pessoas opinar sobre acontecimentos no mundo. Nesse cenário, surge-se uma cultura do cancelamento, na qual empresas, celebridades e pessoas comuns são criticadas devido a palavras ou atitudes consideradas erradas pela população. Dessa maneira, é notório que essa cultura é um grave problema, visto que é uma forma de fazer justiça com as próprias mãos e afeta a liberdade de expressão dos indivíduos. Vale ressaltar, a princípio, que o cancelamento viabiliza a intervenção das pessoas na vida alheia. Em um episódio da série britânica “Black Mirror”, os usuários do Twitter votam para que alguém que teve um comportamento inadequado, como falar mal de deficientes, seja assassinado após ter sido xingado e ameaçado. Fora da ficção também ocorre o boicote às personalidades que tiveram atitudes inapropriadas, elas são insultadas e criticadas por indivíduos que se consideram benfeitores e acreditam, de maneira equivocada, estarem fazendo justiça ao disseminar o ódio e prejudicar o outro. Outrossim, a cultura do cancelamento intervém no direito do indivíduo de expressar-se livremente. Nesse viés, o filósofo iluminista Voltaire defendeu que todos os seres humanos podem manifestar sua opinião ainda que seja divergente da dele. No entanto, o que se observa na realidade é adverso àquilo preservado por Voltaire, haja vista que ao não agir conforme esperado por outrem, o indivíduo é logo julgado e reprovado socialmente. Assim, as pessoas passam a ter medo de dizer o que pensam, tendo sua liberdade de expressão inibida para evitar o cancelamento. Portanto, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Para isso, os governantes de cada país devem instruir sua população acerca das consequências de tentar fazer justiça com as próprias mãos e de cancelar pessoas, por meio da criação de campanhas e propagandas que falem sobre isso e sejam divulgadas na TV aberta e nas redes sociais, como Twitter e Instagram, a fim de evitar que os indivíduos propaguem a cultura do cancelamento, o que diminuíra o ódio disseminado na internet. Somente assim, o problema será gradualmente resolvido.

Redação VI (1000) "Essas aves de rapina são más; e quem for a menos possível ave de rapina, ou antes, o seu oposto, cordeiro este não deveria ser bom?". A frase de Friedrich Nietzsche - filósofo alemão -, em paralelo à realidade, tem semelhança com a "cultura do cancelamento", a qual as pessoas são julgadas pelos seus erros tidos como irreparáveis, mesmo que tenham ocorrido no passado. Logo, urge que a mídia repense o seu olhar distante em relação à denúncia dessa mazela e à ignorância da coletividade. Nesse contexto, há uma mídia com um tímido comportamento que agrava a mazela. A influencer Gabriela Pugliesi foi "cancelada" por realizar uma festa durante a quarentena, suscitando prejuízos financeiros, de acordo com a Veja. O comportamento não se restringe a famosos, mas até mesmo a figuras históricas. Todavia, essas ações não se aplicam apenas às redes sociais, como também à vida pessoal dos "cancelados". Essas situações são frequentes e diversas, contudo todas tem início nas mídias sociais. Tal situação é uma fotografia de descaso da mídia com a função de fornecer informações para a comunidade de forma politicamente correta. Na proa dessa problemática, há uma sociedade com um comportamento indiferente. Nesse sentido, a série sulcoreana "Pinocchio" mostra a realidade do personagem Choi Dal Po, que tem a família destruída por notícias falsas sobre o pai, as quais geram revolta na comunidade que exclui e ataca a família. A produção asiática alerta a coletividade acerca das consequências e do impacto que a cultura atual traz à vida das pessoas apontadas como culpadas. Tal agrura consegue combustível em uma coletividade com um olhar míope acerca da realidade e que não está disposta a ser receptiva à mudança do outro. Com o intuito de amenizar essa problemática, a mídia deve se tornar ativa no processo de mudança - por meio de artigos, séries, filmes, programas - que traga a discussão e forneça aos indivíduos educação sobre esse comportamento. Ademais, a coletividade deve gerar a reflexão dessas ações, por meio de ambientes de discussões direcionadas a esse tema, para entenderem a situação e tomar decisões corretas. Nessa lógica, todas essas atitudes devem ser tomadas para que a citação de Nietzsche deixe de ser algo análogo ao cenário da sociedade.

Redação VII (1000) O episódio "Odiados pela nação", da série "Black Mirror", retrata inicialmente o ataque sofrido por algumas pessoas através das redes sociais devido a posicionamentos e pensamentos não aceitos socialmente. No entanto, as constantes perseguições ultrapassaram as barreiras digitais e promoveram a morte de inúmeros indivíduos. De maneira análoga, na realidade brasileira hodierna, a cultura do cancelamento figura como um dos principais entraves a ser combatido, tendo em vista suas características violenta e autoritária. Esse quadro é reflexo não só de um país historicamente intolerante, mas também de uma sociedade pautada pelo controle. A princípio, vale ressaltar que a dificuldade de respeitar diferentes comportamentos e pontos de vista configura um fundamento do impasse. Nessa perspectiva, o cancelamento de pessoas no mundo virtual revela uma faceta histórica do Brasil: o autoritarismo - que incita a intimidação daqueles que não seguem a opinião majoritária de um grupo a fim de silenciá-los. Asim, a verificação de uma comunidade virtual excludente e opressora é a materialização da intolerância, já existente, em um meio no qual esse tipo de atitude ganha respaldo rapidamente pela disseminação de discursos de ódio. Tais condutas contrariam a "Teoria da ação comunicativa" - modo pelo qual o tecido social interage mediante o debate plural e racional, com o fito de alcançar o entendimento mútuo - do sociólogo alemão Jürgen Habermas. Vê-se, então, o diálogo como essencial para desenvolver relações de convivência harmoniosas. Ademais, a vigilância e o incessante controle coletivo tornam o ato de cancelar alguém além de corriqueiro, normalizado. Sob esse prisma, o filósofo francês Michel Foucault afirma que o monitoramento, associado à punição, propicia a "disciplinarização dos corpos" - fenômeno cujo domínio sobre crenças, hábitos e saberes prevalece de forma a padronizar certas ideias. Por conseguinte, é possível perceber que esse tipo de cultura é produto da "sociedade do controle" descrita pelo pensador, visto que as redes sociais são espaços de observação acessível e não só os linchamentos, como também ameaças de morte caracterizam tentativas de penalizar pessoas por suas ações ou convicções divergentes. Dessa maneira, a internet converte-se em um lugar onde todos podem julgar e "descartar" vidas arbitrariamente. Em suma, fatores histórico-sociais estão no cerne da problemática. Logo, com o intuito de coibir práticas dessa natureza, cabe ao Ministério da Comunicação, em parceria com a mídia, fomentar discussões acerca do funcionamento dos atos de cancelamento, assim como dos impactos negativos gerados por eles tanto na vida privada, quanto na pública. Isso deve ser feito a partir de debates e palestras que abordem temas relavantes no cenário local, sobretudo assuntos que já foram amplamente difundidos na internet, com a participação de especialistas detentores de opiniões distintas em cada questão. Espera-se, enfim, alcançar o entedimento imprescindível para o bem-estar social, baseado substancialmente no diálogo plural e respeituoso entre os cidadãos, conforme preconizava o sociólogo J. Harbermas

Redação VIII (960) A Grécia Antiga foi palco dá busca pela excelência no que concerne ao físico ideal e sua imagem sem defeitos estéticos. Hodiernamente, na sociedade contemporânea as questões do corpo perfeito ficam em segundo plano, uma vez que, com o advento das redes sociais, questões como racismo, misoginia ou debates homoafetivos são fatores mais relevantes para a coletividade. Nesse sentido, a presença da internet fez surgir a cultura do cancelamento, que não admite erros na rede e decorre de duas vertentes principais: as relações virtuais são frágeis e sem resiliência, assim como, certos grupos julgam o certo e errado no ciberespaço. Precipuamente, é fulcral pontuar que interações em redes sociais são voláteis e não se restauram quando erros são cometidos. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua teoria da "modernidade líquida", as relações coletivas são frágeis e sem solidez, o que torna o corpo social descartável a medida em que adversidades são impostas nas ligações interpessoais. Diante disso, é imperativo pontuar que consolidar os vínculos em meio virtual e saber lidar com as falhas individuais no contexto da internet, promove a capacidade de resiliência e, por conseguinte, auxilia os indivíduos a entenderem os erros cometidos e suas consequências para a sociedade. Além disso, é necessário ressaltar que agremiações no âmbito do ciberespaço promovem juízo de valor. De acordo com a rede televisiva "BBC News Brasil", em reportagem sobre o fenômeno da cultura do cancelamento, disserta que esse mecanismo utilizado é prejudicial a sociedade e a individualidade, como ocorreu, por exemplo, com o estadunidense Emmanuel Cafferty, ao qual foi exposto no "Twitter" por fazer referência à supremacia racial com um gesto, mas que comprovadamente se tratava de um movimento fora de contexto, porém devido a ocorrência de eliminação sofreu com ameaças, perda de emprego e aumento de ansiedade. Nessa ótica, é válido indicar que uma interpretação errada um episódio na vida fora das redes sociais, contribui para o massacre vivido na internet, e assim sendo, têm o potencial para aumentar os anseios vividos na sociedade. Portanto, infere-se que ainda há entraves que consolidem a resolução da problemática. Dessarte, urge que os empresários possuidores dos Direitos das redes sociais, por intermédio do "Twitter", "Instagram", "Whatsapp" e "Facebook", crie propagandas informativas, com o intuito de conscientizar à população a respeito dos perigos que uma exclusão indevida e irracional pode ocasionar na vitalidade do indivíduo, a fim de que os anseios da cultura do cancelamento não se polarize e torne-se algo nocivo ao corpo social. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, os problemas de anulamento e as questões de perfeição será relativo apenas a Grécia Antiga.

Redação IX (960) No século XX, ocorreu a Terceira Revolução Industrial, a qual permitiu um rápido e amplo compartilhamento de informações através das redes sociais. Ademais, atualmente, no Brasil, observa-se um novo sistema proveniente dessa inovação: a cultura do cancelamento, que visa expor e repudiar coletivamente, muitas vezes de forma injusta, as ações executadas por um indivíduo. Dessa forma, pode-se relacionar tal cenário a fatores como a falta de conhecimento sobre o assunto e a má influência midiática. A princípio, é notória a influência constante que a ausência de informação tem na cultura do cancelamento. Mediante o site de notícias VOL, a atriz brasileira Alessandra Negrini foi cancelada por internautas após se trajar de índia no carnaval, sendo acusada por eles de apropriação cultural, porém, na verdade, a atriz afirmava estar defendendo e representando a causa abordada. Nesta perspectiva , entende-se os malefícios e desastres que a não informação causa. Em segundo lugar, percebe-se a má influência que a mídia exerce no sistema do cancelamento. Consoante o filósofo francês Pierre Bordieri, " a mídia, que deveria ser ferramenta de democracia, tornou-se instrumento de opressão". Dessa maneira, compreende-se o porquê os cancelamentos frequentemente inválidos, ganharam tanta força, pois ,em vez de buscarem ouvir os motivos do acusado, suprimem-o e compartilham apenas a ideologia que lhes convém. Portanto, é perceptível a necessidade de meios para atenuar a problemática. Assim o Ministério da Justiça deve promover campanhas sociais de elucidação sobre a cultura do cancelamento. Isso, Por meios digitais, nos quais seriam repassadas instruções como formas e motivos para cancelar o indivíduo e as informações requisitadas para isso. Espera-se, com isso, diminuir a ocorrência de injustos cancelamentos e tornar a Terceira Revolução Industrial ainda mais conveniente.

Redação X (960) O filme “#RealityHigh”, demonstra claramente o cancelamento de uma das personagens principais, onde a mesma é excluída do seu grupo e das redes sociais por um erro que cometeu, desenvolvendo problemas psicológicos. Esse cenário se repete com frequência na sociedade hodierna e assim como uma moeda, esse ato de cancelamento, tem dois lados. Positivamente, essa cultura é usada como uma ferramenta de denúncia social, entretanto, também atua como instrumento de humilhação pública. Em primeira análise, o ativismo social por trás da cultura do cancelamento serve de incentivo ao combate das desigualdades e injustiças da sociedade em prol das minorias, haja vista sua posição empoderada nas redes sociais e apoio de figuras importantes. Nos dias atuantes pode-se notar a alta de casos referentes ao cancelamento, como o da marca Bombril que fez uma publicidade com mensagem racista – Esponja krespinha com referência aos cabelos da minoria negra – e sofreu pressões e críticas até que a mesma fosse retirada. Ademais, o ato de cancelar uma pessoa ou um determinado grupo baseado em diferença de opinião é uma ação de intolerância e se repete com frequência na atualidade. De acordo o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todo indivíduo tem o direito de opinar e se expressar abertamente sobre algo, porém, esse recurso é constantemente desrespeitado nas discussões visto que as pessoas que fazem o cancelamento se unem e somam números para silenciar as opiniões contrárias às suas. Nesse sentido, percebe-se a cultura do cancelamento, pode ser tanto prejudicial quanto benéfica e adequações devem ser feitas. Portanto, cabe as mídias e figuras conhecidas socialmente, promoverem discussões acerca do silenciamento e defesa de certos temas, bem como, incentivar a tolerância e as diversidades ao criar campanhas publicitária e levantar tags a fim de evitar danos aos envolvidos como o ocorrido no filme #RealityHigh.

A crescente descrença no pensamento científico no Brasil Redação I (1000) O pensamento mítico exerceu uma notável influência na formação do mundo grego. Na Antiguidade Clássica, as lendas foram essenciais no processo de construção da identidade social e um importante veículo de difusão de um saber prático para os nativos. Contudo, na medida que as cidades gregas desenvolviam-se o misticismo foi sendo substituído pela filosofia, fundamentando as bases da racionalidade humana. Em consequência disso, a razão, paulatinamente, sustentou o desenvolvimento das ciências, promovendo a racionalização da vida, muito embora, o mito constitui-se, ainda, como um aspecto relevante na fomentação do pensamento humano. Nesse sentido, é válido salientar o poder das representações culturais como uma forma de contrapor a materialidade das questões. A ideologia é fundamental na construção do caráter pessoal, desse modo, relutar em aceitar ideias pré-estabelecidas , mesmo que irrefutáveis, é fruto de uma doutrinação demagógica. Por exemplo, muitas pessoas não acreditam na viagem tripulada à Lua, outras acham que a Terra é plana, ainda que ajam provas cabais sobre tais fatos. Sob esse viés, pode-se associar a descrença no pensamento científico a um padrão comportamental - a maneira pela qual as pessoas decidem agir perante a realidade. Outrossim, refere-se a influência que instituições sociais, como a igreja, promovem na formação do pensamento dos indivíduos. No Brasil, um país predominantemente cristão, os dogmas religiosos acabam por se sobrepor, em muitos casos, à racionalidade científica. Com efeito, a disseminação de estudos científicos , como o evolucionismo de Charles Darwin, esbarra na crença criacionista propagada pela igreja. Sendo assim, a educação deve ser utilizada como a principal arma no combate a ideologias e a desinformação. Para isso, é necessário um aprimoramento do sistema educacional no país, com a melhoria na qualidade do ensino, novas propostas pedagógicas e investimentos estruturais nas escolas. Além disso, o MEC também pode promover a expansão de projetos de feira de ciências com o objetivo de despertar o interesse dos jovens na carreira científica. Igualmente, na mídia falta a elaboração de mais matérias jornalísticas, ou mesmo de uma revista, como a Science, especializada na divulgação de artigos acadêmicos que colaboram muito para a educação do grande público, isso é uma lacuna que deve ser observada. Assim, com mais educação e informação a ciência pode se sobrepor ao mito, promovendo o esclarecimento e elucidando às controvérsias.

Redação II (1000) Culto ao inculto A sociedade atual tem seguido o que foi dito pelo Marquês de Maricá: "Sempre haverá mais ignorantes que sabedores, enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa". Por consequência, o pensamento científico tem sido banalizado pelos pseudo pensadores, tecnologias da informação e pelo Grande Medo herdado do século XXI. Esses necessitam de medidas com o fim de preservar o conhecimento adquirido ao longo da História. Em priori, muito tem se discutido nas redes sociais sobre o espectro político do regime Nazista, discussão que foi muito alavancada por formadores de opinião, em destaque o youtuber brasileiro Nando Moura que dizia pelo seu conhecimento provar o espectro do Regime. Entretanto, seu falso conhecimento foi desmascarado por outro influenciador do meio digital através de documentos e livros alemães de cunho histórico, político e filosófico. Inevitavelmente, outros pseudo pensadores usam os meios digitais para desmerecer o conhecimento científico, sempre apresentando, aparentemente, um grande conhecimento sobre política, teologia e ciência, mesmo sem formação em nenhuma das áreas. além de apresentar reportagens sensacionalistas de fontes duvidosas, citações filosóficas e religiosas distorcidas. Consequentemente, esses enganam os incautos, principalmente jovens e idosos. Atualmente, no ano de 2014, a dona de casa Fabiana Maria de Jesus que foi linchada até a morte pelos vizinhos. O motivo, segundo o site G1, foi uma Fake News relacionando o seu nome com rituais de magia negra com crianças. De maneira semelhante, a ciência tem sido denegrida através de notícias falsas, principalmente vacinas e tratamentos contra o câncer, pois além da população não busca se a fonte é verdadeira, muitos compartilham, inclusive dezenas de vezes ao longo do dia aquelas, que devido ao poder de alcance das tecnologias da informação, chegam até aos locais mais isolados do país. Além disso, o século XXI se iniciou com grandes ataques terroristas como o 11 de Setembro, bem como os escândalos de espionagem internacional trazidos por ex espiões e diplomatas das maiores nações do mundo através da internet como o site Wikileaks. Isso gerou um grande terror na população, levando á dúvida e ao descrédito de cientistas e políticos. Resultando no reacendimento de debates, interpretações errôneas e teorias de conspiração sobre o Estado, fomentando o medo principalmente entre os mais humildes. Portanto, cabe às empresas de tecnologia da informação expor aos seus usuários sobre o nível de graduação de seus influenciadores ao abordarem assuntos políticos e científicos, com o intuito de respeitar o direito à liberdade de expressão sem causar males aos outros. Além disso, tanto Estado com à iniciativa privada, deveriam criar e ampliar serviços de verificação e de Fake News que abranjam do nível regional ao global, visando evitar casos como a dona de casa linchada e ainda gerando novos empregos no país. Bem como a União levar educação e cultura pelas redes sociais, através de páginas e vídeos com uma abordagem simples de fácil compreensão. Sendo assim, o Brasil acabará com o crescente culto ao inculto.

Redação III (1000) "Inteligência é a capacidade de se adaptar a mudança", afirmou o físico-teórico Stephen Hawking. Entretanto, no Brasil, há falhas na aplicação do posicionamento supracitado no tocante à presente desvalorização do pensamento científico no país. Em consequência da negligência estatal no financiamento para pesquisas tecnológicas, bem como o pensamento retrógado de pós-verdade da sociedade. Em primeiro lugar, é indubitável que a falha governamental atua como a das causas impulsionadoras para a redução do desenvolvimento científico. Segundo o filósofo Karl Marx, "a economia e os meios de produção são a base da sociedade". À vista disso, é fato que a diminuição de investimentos para a comunidade científica pelo Estado, como o encerramento do programa Ciências Sem Fronteiras, corroborou para a desestruturação de setores de produção e de alavancamento econômico, como o agronegócio e o pré-sal. Consequentemente, a indústria do país torna-se desvalorizada, o reconhecimento internacional desconstruido e a base tecnológica do país deficitária de avanços. Outrossim, conforme o sociólogo Gilberto Freyre, "o saber sem um fim social será a maior das futilidades". Analogamente, é evidente que a má ultilização da informação e o posicionamento retrógado da sociedade remete ao momento conhecido como pós-verdade , ou seja, ao conhecimento inteligível e não verdadeiramente aprofundado no âmbito científico. O que, consequentemente, corrobora para o desajuste crítico oneroso ao desenvolvimento de pesquisas e descobertas para a atividade tecnológica, econômica e social, bem como para a desvalorização do pensamento científico.

Infere-se, portanto, que políticas são imprescindíveis para garantir a manutenção da ciência no país. A priori, é imperioso a extinção de medidas de caráter paleativo firmadas pelo governo e implementação de outras que condizem com a problemática vigente, como o investimento na atividade científica de trabalho e aprendizado, em instituições educacionais e centros de pesquisa, por intermédio do planejamento e ajuste de verbas, com o intuito de garantir o avanço nos setores de produção, desenvolvimento industrial e valorização no cenário internacional. A posteriori, é mister a mudança do caráter desarticulado da sociedade com informações, por meio da busca por conhecimentos propriamente aprofundados e análise crítica, a fim de que, desse modo, o tecido social possa se desprender do contexto errôneo de pós-verdade, bem como o pensamento de Hawking possa se sustentar.

Redação IV (960) No início da Idade Moderna, a corrente humanista proporcionou uma valorização dos métodos científicos. Na atualidade, entretanto, a ascensão das teorias da conspiração, as quais questionam a veracidade até de descobertas comprovadas, tem feito a sociedade regredir a antigas descrenças já desmistificadas pela ciência, como a esfericidade da Terra. Essas descrenças, por sua vez, têm ameaçado a importantes setores sociais, como a saúde e o meio ambiente. Primeiramente, é preciso considerar que debate acerca da veracidade das conquistas científicas ultrapassa, muitas vezes, o plano ideológico, pois afeta a prática dos direitos sociais, como é o caso da vacinação infantil. Destarte, ao privar as crianças da imunização adquirida por vacinas, muitos pais ignoram a capacidade da ciência na prevenção e tratamento de doenças, como a Peste Negra, que no passado assolou a Idade Media, mas hoje é tratável. Logo, os "conspirólogos" pecam ao arriscar a saúde pública em preceitos sem fundamentos. Não obstante, a ascensão da conspiração também ameaça ao meio ambiente. Nesse sentido, um grupo de incrédulos meteorológicos que não acreditam em problemas como o aquecimento global, procuram desencorajar a sociedade a aderir causas ecológicas, mesmo sendo comprovado que o lançamento de gases após a Revolução Industrial interfere no clima. Assim, a descrença na ciência torna-se um impasse, à medida que reduz a importância das questões que impactam o futuro do planeta. Convém, portanto, que as mídias de rádio e TV elaborem campanha, em horários comerciais, com a imagem de especialistas, como cientistas, que expliquem para a sociedade importantes conquistas científicas, como o desenvolvimento das vacinas, a fim de se reduzir a descrença e o medo da vacinação. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deve incluir na disciplina de biologia e sociologia o tema "ética ecológica e meteorológica", de modo a criar alunos conscientes acerca da acerca dos cuidados com a natureza.

Redação V (960) Notoriamente, sabe-se que as condições de saúde no Brasil melhoraram com o passar das décadas. Esse fato devese, principalmente, ao avanço científico que tem erradicado inúmeras doenças. Entretanto, a ciência tem ganhado opositores que buscam deacreditá-la diante do meio social. Nesse sentido, é necessário esclarecer como é a ação dessa, seus benefícios e consequências para a saúde humana. Em primeira análise, a insalubridade torna o indivíduo mais vulnerável ao contágio de doenças. Partindo desse princípio, o escritor Jorge Amado- em sua obra "Capitães da areia"- aborda a doença como um divisor de classes, onde os mais instruídos são imunizados e os desinformados sofrem com a enfermidade. Diante desse cenário, notase que a arte imita a vida, haja vista, durante a primeira metade do século XX no Rio de Janeiro, ocorreu um motim popular causado dentre outros fatores pela lei da vacinação obrigatória, a Revolta da vacina. Sobre esse viés, essa rebelião foi provocada pela falta de informação entre a população mais pobre, a qual acreditava que o líquido antiviral transmitia alguma doença letal. Nesse sentido, a desinformação causa a deturpação dos fatos e faz-se necessário cada vez mais haver uma vigilância epistêmica dos acontecimentos. Diante dessa realidade, o advento da internet foi de suma importância para o desenvolvimento científico. Em contrapartida, essa tecnologia tem sido palco da disseminação de inverdades quanto a ciência, desencadeando assim, uma onda de descrença quanto a eficácia dessa área. Sobre esse contexto, a manipulação de indivíduos por meio de falsas verdades, aprisiona-os em uma realidade de submissão, como verdadeiro rebanho que perdeu sua autonomia do pensar e, por conseguinte, do agir, conforme discute o filósofo Nietzsche em sua teoria da moral de rebanho. Em vista disso, é imprescindível a busca por conhecimento pautado pela razão e pela criticidade, dessa forma a ciência que tanto contribui positivamente na sociendade com suas análises e descobertas, poderá garantir o futuro e o desenvolvimento da população. Portanto, é necessário que as mídias-veículos com grande potencial de persuação e informação- promova campanhas verídicas a respeito das vantagens trazidas pela ciência e dos perigos do pós verdade. Por meio de comerciais e programs de grande audiência que, ratifiquem a importância do pensamento científico para o desenvolvimento da sociendade. Assim, as notícias falsas que cercam essa temática serão desacreditadas e o conhecimento verdadeiro, difundido efetivamente.

Redação VI (960) Para Descartes, o método científico deveria ser aplicado em prol do desenvolvimento humano. Tal método é usado atualmente para a comprovação de pesquisas na ciência, seguindo etapas que comprovem a sua veracidade. Entretanto, apesar de diversos ramos da ciência serem comprovados cientificamente utilizando essas regras, há questionamentos por certo percentual de brasileiros quanto à sua genuinidade. Primeiramente, é notável o surgimento de ideias que contradizem o que já foi imposto pela ciência há anos, como o terraplanismo. Segundo a Univerdade de tecnologia do Texas, nos Estados Unidos, a maioria dos terraplanistas se informam pelo YouTube, uma fonte não confiável, pois, os vídeos são divulgados pelos usuários na rede social e não são verificados pela central, para comprovar que tudo o que está inserido na mídia, é verdadeiro. Se a maioria dos terraplanistas se informam pelo YouTube, verificamos que eles não constroem suas teorias por base de fontes confiáveis e refutam teorias que foram analisadas, estudadas e experiementadas. Após 26 anos de estudo sobre o comportamento de corpos ao redor do buraco negro, astrônomos de diversas partes do mundo conseguiram comprovar a teoria da relatividade geral proposta por Albert Einstein, em 1915, alcançando a primeira foto de um buraco negro, algo revolucionário para a ciência. Colocando em paralelo o método de estudo científico e o método de estudo do terraplanismo, conclui-se que o nível de pesquisas e aprofundamento dos terraplanistas é menor, resultando em teorias defasadas e sem provas concretas. Enquanto a ciência avança de tal modo, registrando corpos em outras galáxias, como a foto do buraco negro em M87. Há retrocesso em conceitos já formados e comprovados por cientistas, legado que foi deixado por vários nomes importantíssimos na história da ciência, há vários anos. Portanto, para resolver esse empasse, é preciso que o MEC invista mais na educação, reformando a BNCC - Base Nacional Curricular Comum - das escolas de rede pública, colocando como obrigatoriedade e prioridade, uma grade que contempla todas as matérias necessárias para a formação do aluno, inclusive conteúdos com matérias práticas de experimentação e método científico, em todos os períodos, fundamental I e II e ensino médio. Assim, o aluno não terá o ensino defasado quando se formar e irá aprender melhor sobre as áreas do conhecimento, principalmente a ciência, conhecendo melhor o seus métodos de comprovação de pesquisas.

Redação VII (960) A Revolta da Vacina, em 1904, expos a incredulidade da população brasileira na ciência para o combate de doenças infectocontagiosas. Atualmente, apesar dos avanços da medicina e a ampliação do acesso a informação, ainda persiste um movimento antivacinacao que se propaga através da internet. Esse fato, revela a continuidade do ceticismo dos brasileiros no pensamento cientifico, estimulado pela disseminação de argumentos falaciosos e pela inadimplência politica. Primeiramente, é evidente que as redes sociais amplificam a construção e dispersão de inverdades. Desse modo, tornou-se comum médicos serem refutados por experiência de terceiros, crendices e dogmas religiosos disseminados nas redes. De maneira análoga o movimento antivacinação prolifera-se nesses meios, alicerçado em fundamentos acientíficos que ressaltam o medo de reações colaterais à vacina e a possível reversão dos microorganismos atenuados. Contudo, tais premissas ignoram os efeitos positivos da medicina na prevenção e cura de doenças, como no caso da erradicação da poliomielite no Brasil. Dessarte, o problema concentra-se na demonização dos conhecimentos científicos que seguramente beneficiariam a população. Outrossim, é indubitável que a falta de medidas governamentais esteja entre as causas desse problema. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política é uma ciência que visa ao bem estar social e a finalidade coletiva. Assim, é possível depreender que a ciência e a política deveriam caminhar juntas, pois visam o bem coletivo em prol da sociedade. Nesse contexto, é valido salientar segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico o Brasil é um dos países que menos gastam com ensino primário. Com isso, observa-se na sociedade a diminuição da busca por faculdades acadêmicas e de pesquisa, como matemática, física e química, agravando o desapreço pela ciência. Fica claro, portanto, que é preciso haver medidas que alertem os brasileiros sobre os a importância dos conhecimentos científicos. Para tanto, é urgente que haja, por parte do Governo Federa, maiores investimentos na educação de base, reformulando os livros, valorizando os professores e construindo palestras e exposições que instiguem o interesse dos estudantes pelo empirismo. Além disso, é preciso que mídia divulgue através de TVs e rádios a importância da ciência para o desenvolvimento da sociedade, desconstruindo a apatia dos brasileiros em relação a ciência.

Redação VIII (960) Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig chegou ao Brasil fugindo da perseguição nazista. Impressionado com sua nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título se tornava um lema: "Brasil, o país do futuro". Entretanto quando se observa a crescente descrença no pensamento científico na sociedade brasileira, percebe-se que o país do futuro não aprendeu a tomar conta do futuro do país. Nesse contexto, identificar as causa desse problema torna-se a melhor maneira de encontrar as verdadeiras soluções. Em primeiro plano, pode-se dizer que o que desencadeia a descrença no pensamento científico é o medo, causado pela aflição de ver o filho sofrendo com alguma reação alérgica a vacinação por exemplo, ou então pela falta de informações a respeito da importância da mesma quando se vive em uma sociedade. Esses dois aspectos acabam afetando não só a decisão acerca da vacinação, mas também aos do avanço tecnológico, uso de novas drogas (como exemplo tem-se a maconha, que já é usada em alguns países para o tratamento de doenças como a Síndrome Parkinsoniana), e vários outros. Em mais profunda análise, podemos citar o envolvimento de comunidades religiosas, que muitas vezes fazem a cabeça de seus seguidores a respeito de inovações no campo científico, os incentivando a serem mais tradicionais e dizendo que essas mudanças não seriam necessárias. Outro grupo entre os vários existentes que vale a pena ser lembrado, são os naturalistas, que acreditam haver uma cura natural para toda e qualquer doença, pensamento esse que a tempos já foi comprovado errôneo. Torna-se evidente, portanto, que para que o escritor Stefan Zweig esteja certo e o Brasil seja o país do futuro, são necessárias mudanças. Cabe ao governo federal, em conjunto com todos os estados e municípios, maior investimento em campanhas nas áreas da saúde, educação e até mesmo agricultura, que visam concientizar a população e acabar com o pensamento de que outras ideias se não as que tem comprovação científica, como "reiki" e homeopatia, são mais corretas e confiáveis, demonstrando por meio de propagandas televisivas que inovações são indispensáveis e somente melhoram a vida da população. Não ha solução mágica, somente de forma lenta e gradual poderemos diminuir e um dia acabar com a descrença no pensamento científico no Brasil.

Redação IX (960) O positivismo é uma corrente filosófica que possui como base ideológica o desenvolvimento como resultado de um pensamento voltado ao meio científico. Essa ideia torna-se comum a partir do crescimento de nações no século XIX, devido a aproximação da indústria e da área científica para a criação de novas tecnologias. Portanto, com todo o avanço tecnológico até o momento atual, o lógico seria que cada vez mais a ciência estivesse próxima da sociedade, para contribuir com o bem-estar de todos. Porém, o surgimento de movimentos como antivacina evidencia um afastamento entre a comunidade científica e a civil, em virtude da falta de investimentos na área e a propagação de notícias falsas com o mesmo valor de notícias verídicas e de cunho acadêmico. Nesse sentido, a ciência é de extrema importância para a sociedade, porque é a partir dela que novas tecnologias são formadas, o que qualifica e exemplifica o nosso dia a dia, por isso, é sempre um indicador de avanço de um país. Ademais, o método científico permite a formulação de questionamentos e conclusões concretas, sem nenhuma predisposição e de forma crítica. Infelizmente, os investimentos na área tanto científica quanto na própria educação não apresentam melhoras, o que contribui para esse afastamento das duas comunidades, o que é muito prejudicial, pois, como afirma o psicólogo Jean Piaget, educar é criar mentes que possam criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas é proposto. Consequentemente, ao não proporcionar melhorias na educação e aproximação do método científico, notícias falsas e tendenciosas começam se espalhar de forma mais rápida por falta de criticidade pela população, algo que já indica prejuízo atualmente. O movimento antivacina tem ganhado muita força, a partir de divulgações de notícias sensacionalistas, que pegam casos isolados e fazem parecer efeitos colaterais gerais, o que faz algumas pessoas duvidarem do valor da vacina, que já foi comprovada cientificamente. O próprio Programa Nacional de Imunização já divulgou queda nas taxas, em 2016, todos os estados ficaram abaixo da meta da cobertura da imunização que é de 95%, o que torna as pessoas mais suscetíveis as doenças. Dessarte, é necessário que o Poder Público invista mais na educação, de modo que também aproxime a população da ciência, a partir da inclusão de laboratórios nas escolas, aulas experimentais e leitura de textos científicos, para que os indivíduos estabeleçam contato com a área científica desde cedo. Além disso, é interessante que o Ministério da Saúde, junto com as ONG's, fale sobre a importância da vacinação, por meio de campanhas publicitárias em jornais e mídias sociais, além da divulgação de artigos científicos sobre o assunto. Dessa forma, o afastamento existente irá amenizar, o que coloca o conhecimento científico em destaque, assim como os positivistas idealizaram.

Redação X (960) No livro "O mundo assombrado pelos demônios", Carl Sagan retrata como a América do Norte acreditava mais na pseudociência do que na ciência. O sequestro por alienígenas e a cura por cristais são uns dos exemplos que Carl usa. No Brasil, a descrença no pensamento científico é crescente e se deve, principalmente, à um sistema educacional falho e a falta de investimentos do governo. Assim sendo, medidas precisam ser tomadas pra resolver o impasse. A sociedade brasileira vive um aumento da incredulidade na ciência. Segundo ao panorama traçado pela primeira edição do Índice Anual da Situação da Ciência, 2 em cada 3 brasileiros acreditam que ela tem pouco ou nenhum impacto no cotidiano. Em contrapartida, 52% gostariam de saber mais sobre o tema. Dessa maneira, nota-se que parte da ignorância sobre o assunto advém de um sistema educacional falho, uma vez que, esse não incentiva os estudantes a buscarem conhecimento. Ademais, a falta de investimentos do governo na ciência brasileira contribui ainda mais para a crescente descrença na mesma. Em 2018 o Brasil foi expulso do Observatório Europeu, uma importante organização mundial que realiza pesquisas na área de astronomia porque não pagou as anuidades após 8 anos do acordo ser firmado. Desse modo, se o própria governo não tem compromisso com a ciência, tampouco a população reconhecerá sua importância. Dessa forma, percebe-se que medidas precisam ser tomadas para que a sociedade brasileira acredite e se envolva mais com a ciência. Em razão disso, O ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, deve oferecer cursos de robótica, programação, entre outros, em uma plataforma online e gratuita, além de oficinas e minicursos das diversas áreas científicas nas escolas, para ensino fundamental e médio, de forma que crianças e adolescentes se envolvam com o pensamento científico. Além disso, o governo federal deve aumentar os investimentos na ciência, de modo que não apenas a população creia mais, bem como o futuro do país seja melhor.

A dificuldade de lidar com a morte Redação I (1000) O filme “Reine Sobre Mim” aborda a morte da família de Charlie e, consequentemente, o faz querer romper com o passado e criar em torno de si um “outro mundo” como se fosse uma máscara para esconder a sua frustação. Paralelo a isso, na realidade, o fenômeno acontece da dificuldade em aceitar o luto e tem consequências tão devastadoras quanto o filme. A princípio, tal narrativa tinha como objetivo mostrar um pouco das pessoas que enfrentam esse cenário. Entretanto, o luto é um sentimento de tristeza que é provocado pela perda de alguém. Logo, deve-se observar o estado depressivo, quando a morte desencadeia uma avalanche de sentimentos ruins. Dessa maneira, em razão da ansiedade e da depressão, não há como evitar o processo de luto, a reação varia em cada indivíduo. Em primeira análise, no livro “Ansiedade, como enfrentar o mal do século”, o psiquiatra Augusto Cury aborda a história de uma jovem em que a mãe dela tinha suicidado. Para ela, o mundo tinha acabado, ficou abatida, depressiva. Nesse contexto, consoante ao que foi relatado, ele explica para a jovem que a sua mãe foi vítima da Síndrome do Circuito Fechado da Memória, ela entrara em várias janelas tensionais que bloquearam o acesso a outras, o que levou o seu Eu reagir por instinto. Nesse embate, isso pode ser observado em pessoas depressivas quando não conseguem amenizar os conflitos internos, causa de uma família conturbada e outros fatores. Nessa análise, cada cidadão é afetado de forma diferente e, infelizmente, na maioria dos casos, resulta em suicídio. Outrossim, é necessário que as pessoas com esses distúrbios psicológicos façam tratamentos para evitar a depressão e a ansiedade. Nesse contexto, a família e amigos são fatores importantes e positivos na maneira de lidar com esse processo. Frente a essa problemática, de acordo com Benjamim Franklin, a paz e a harmonia é a verdadeira riqueza de uma família. Entretanto, mesmo que haja dificuldade em lidar com a morte, ter cuidados especiais consigo é essencial para que possa melhorar seus sentimentos, também é crucial para que seja evitado esse cenário. Em contrapartida, muitos não buscam o autocuidado e não procuram medidas eficazes para os sentimentos angustiantes, assim, prejudicam-se. Por conseguinte, é significativo melhorar esses atos. Portanto, faz-se necessário que Ministério da Saúde possibilite acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, melhorando o acesso à população mais carente, seja nas escolas, seja em postos de saúde, em consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), visto que a depressão e a ansiedade, são muito perigosas, é relevante que os indivíduos façam tratamentos e terapias. Somando a isso, cabe ao Ministério da Cidade combater todas as desigualdades sociais, com justiça e aprimorando leis mais eficazes em prol das vítimas, acolhendo-as e proporcionando ajuda. Por conseguinte, nesse contexto, todas as famílias e amigos devem respeitar o período de luto, uma vez que cada pessoa tem um tempo para vivenciar a perda. Dessa maneira, ter autocuidado e priorizar os sentimentos de cada indivíduo tornará uma sociedade mais harmônica e mais justa, assim, diminuirá qualquer resquício de desigualdade e sofrimento.

Redação II (1000) A pandemia do COVID-19 não apenas agravou os problemas políticos e econômicos, como também levou o país – e o mundo – ao luto. Assim, a questão da dificuldade de lidar com a morte no Brasil deve ser analisada em, pelo menos, dois fatores. O primeiro deles é a falta, pelos familiares, de uma despedida de seus entes queridos. Já o segundo fator, refere-se aos possíveis efeitos do luto. Em primeiro plano, devido às medidas que têm como objetivo evitar a disseminação do vírus COVID-19, o ritual do velório foi proibido. Assim, a despedida, o momento em que o indivíduo finalmente compreende que o outro morreu, não acontece. Segundo psicanalistas, este fato tem como consequência o agravamento da dor aliado a efeitos psicológicos prejudiciais. Destarte, é visível que o Brasil precisa entender que as vítimas do vírus não são apenas números, mas indivíduos com vontades e que as suas mortes não se limitam ao evento, visto que outras milhões de pessoas sofrem em consequência desse desfecho. Em segundo plano, por causa da situação atípica atual, é imprescindível o entendimento dos efeitos do luto, percebidos na manifestação dos mecanismos de enfrentamento – do inglês, “coping mechanisms” –, os quais são formas de lidar com a dor. A impossibilidade de ver o ente querido uma última vez e a lembrança de que ele passou os momentos finais sozinho podem levar à evasão dos sentimentos. Nesse sentido, a tentativa de ignorar a dor tem a capacidade de induzir o uso de mecanismos de enfrentamento negativos – e.g., excesso de trabalho e apatia. Portanto, não é necessário apenas a compreensão de que milhões de pessoas sofrem, mas também de que é imprescindível que o governo seja provedor de serviços que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas, uma vez que a constituição garante que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. Logo, a União, em parceira com as Unidades Básicas de Saúde – UBS –, deve fornecer auxílio psicológico aos indivíduos que estão sofrendo com a perda de familiares para o COVID-19. Essa medida deve ser feita por meio de investimentos na saúde básica, tendo como resultado não apenas a melhoria do bem-estar geral, mas também um suporte psicológico permanente e gratuito. Afinal, espera-se que, dessa forma, o país consiga suportar a perda imensurável causada pela pandemia.

Redação III (960) No atual contexto social, é notória a necessidade de ir de encontro à problemática da dificuldade de aceitar a morte, no país vigente. Nesse sentido, é possível afirmar que o problema representa um desafio a ser combatido de forma mais organizada pela sociedade brasileira. No entanto, nota-se que barreiras são enfrentadas para solucionar o entrave, seja pela inação do Estado, seja a partir da ignorância de alguns indivíduos. Mormente, vale ressaltar que a negligência das esferas de poder público no que concerne a criação de mecanismo que coíbam tais recorrências representa um fator preponderante para a ratificação do impasse. Acerca disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo iluminista, Voltaire, no qual ele nos diz que: o pleno equilíbrio psicológico é um direito universal e está intrinsicamente ligado às funções dos governantes. Em razão disso, constata-se que nossos atuais líderes políticos estão indo contra o pensamento do racionalista, haja vista que ele não fornece serviços públicos para ajudar o cidadão a lidar com perda de alguém querido. Outrossim, observa-se que, conforme – o grande pensador da antiguidade – Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana. Acerca do exposto, é inquestionável o fato de que o problema deriva, também, da mentalidade retrógada de alguns indivíduos, que age como se a morte fosse algo totalmente desvinculado da realidade, desse modo, eles se apegam à vida dos seus entes queridos como se elas fossem eternas, mas a realidade gera uma quebra de expectativa que resulta em dor e angústia. Logo, é lamentável que um país tão rico em cultura e progenitor de intelectuais renomados permita a recorrência de tais ignorâncias. Torna-se importante, portanto, ressaltar a urgência de ações para frear o quadro atual. Nesse contexto, o governo federal, na função de poder legislativo, deve reduzir o sofrimento do cidadão que está de luto, por meio de leis e decretos, a qual forneça apoio financeiro e social, a fim ajuda-lo a lidar com a perda do próximo. É imperativo, ainda, que as instituições de ensino em parceria com a família promova palestras que debatam sobre o problema, com o fito de atenuar as consequências nocivas que o problema causa no psicológico. Só com essas medidas o país tornarse-á mais justo e os ideais iluministas defendidos por Voltaire não serão mais uma teoria e serão concretizados na prática.

Redação IV (960) No filme americano “Marley e Eu” é retratado uma história, na qual um casal adota um cachorro e vão morar juntos. Ao longo da narrativa o cachorro chamado Marley começa a dar muito trabalho aos donos, no entanto os anos se passam e Marley acaba morrendo naturalmente. Sendo assim, um momento difícil de aceitação para o casal. Fora da ficção é fato que a realidade apresentada no filme pode ser relacionada ao mundo contemporâneo com obstáculos que dificultam a lidar com a morte. Esse cenário antagônico é fruto tanto da perda de um ente querido, quanto de problemas psicológicos. Logo, é imperioso pensar em soluções variáveis para um enfrentamento natural dessa problemática. Precipuamente, é fulcral pontuar que a perda de um ente querido traz tristeza e luto para os familiares. Segundo o pensador Thomas Morre, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a baixa atuação dos setores governamentais, a população enlutada sofre por não ter o devido apoio do governo, principalmente a classe baixa da sociedade brasileira. O governo Federal deveria investir em apoio ao corpo social de baixa renda, sendo que essa população carente não tem condições suficientes para um velório digno. Diante disso, é indubitável que o Brasil tenha que conviver com a falta de investimentos para a população em vulnerabilidade. Ademais, a dificuldade de lidar com a morte traz transtornos psicológicos e socias para população. De acordo com a (OMS) Organização Mundial da Saúde, estima-se que 10% dos brasileiros sofram de depressão. A Esse respeito, percebe-se que a população brasileira sofre com problemas psicológicos e emocionais ao perder algum parente. Portanto, o acesso a tratamentos psicológicos e acompanhamentos sociais é uma barreira a ser enfrentada, pois não há centros de apoio às pessoas nessas condições, isso é totalmente contraintuitivo ao que diz respeito ao artigo 5° da constituição. Assim, medidas são necessárias para conter o avanço da problemática. O ministério da cidadania juntamente com o (SUS) Sistema Único de Saúde devem realizar investimentos para a construção de postos de apoios familiares em todas as cidades e estados do Brasil, através de contratações de profissionais para atuarem na construção e administração do mesmo, gerando assim empregos e apoio ao corpo social. Ademias, seria interessante que a mídia o quarto poder, por meio de propagandas discutissem a dificuldade e a aceitação de lidar com a morte, para servi de consolo e apoio a todos que já perderam um parente. Somente assim, será possível lidar com a morte, como no filme que ao longo do tempo o casal acaba aceitando a morte do seu cãozinho.

Redação V (960) A morte é um processo natural, porém não menos doloroso e difícil de lidar. Por mais que a maioria das crenças religiosas ocidentais esteja baseada em “Teorias Criacionistas” de Adão e Eva e do Paraíso, há ainda a presença de sentimentos conflitantes acerca do entendimento do fim. Desse modo, destacam-se duas vertentes notórias acerca do assunto: o rompimento do “Projeto de La Vie” e as implicações psicológicas na vida de familiares e amigos. A problemática em lidar com a morte pode ser explicada em partes pelo rompimento do “Projeto de La Vie”. Essa teoria foi desenvolvida pelo existencialista Sartre e demonstra a criação de um projeto de vida constituído por metas e desejos. Caso ocorra a quebra desse projeto de forma abrupta e inesperada, a família adentra um árduo processo de luto que pode durar meses, oscilando principalmente entre a negação e a raiva. No mesmo viés, destacam-se as implicações psicológicas na vida dos familiares e amigos. A ausência física causada pela perda de um ente querido pode manifestar e agravar doenças, como, por exemplo, a depressão e a ansiedade. A maneira de aliviar os sentimentos de tristeza e angústia ocorre pela fala, visto que de acordo com o psicanalista Freud os processos de cura iniciam-se por meio da mesma, a partir do compartilhamento de emoções. Diante do exposto, está explícita a dificuldade apresentada por nossa sociedade em lidar com a morte. Desse modo, faz se necessária a atuação do Ministério da Saúde, a fim de amparar os cidadãos diante de um momento tão delicado. Por meio do aumento do número de psicólogos na Equipe de Saúde da Família e Comunidade, efetuando de dois em dois anos concursos públicos para o cargo. Dessa maneira, a população conseguiria acesso aos atendimentos psicológicos mais rapidamente, recebendo amparo profissional e qualificado.

Redação VI (960) Na obra “O Desterro dos Mortos”, Aleilton Fonseca, escritor baiano contemporâneo, apresenta, por meio dos seus contos, um tratamento natural à morte, ao compreendê-la como algo existencial à medida que celebre a memória edificante do que ficou na memória. Fora da ficção, o que se percebe é uma dificuldade em lidar com essa vivência de dor e ausência do ente querido, visto que a situação provoca sentimentos de impotência humana e a sensação de perda irreparável, os quais desencadeiam sérios problemas sociais e psicológicos. Logo, é imperioso pensar em soluções viáveis para um enfrentamento natural dessa problemática. Vale ressaltar, a princípio, que a questão do sentimento de impotência humana diante da morte é fator determinante, muitas vezes, para a frustração, raiva e dor. Esse contexto, evidencia que a cultura brasileira enfrenta dificuldades em lidar com a finitude da vida, principalmente em casos de acidentes e mortes prematuras, diferentemente de outras sociedades – a exemplo dos orientais – que tratam a morte como algo inevitável e apreciam as ações realizadas em vida como forma de enfrentar a situação. Por esse viés, o filósofo francês Montaigne, em um de seus ensaios “Filosofar é aprender a morrer”, apresenta argumentos contundentes sobre a necessidade de aprender familiarizar-se com a morte e não temê-la, visto que segundo ele isso deve ser o objetivo da caminhada terrena. Embora a situação seja complexa, é também efêmera à medida que busque alternativas possíveis para vivenciar as diversas fases do luto, até a aceitação. Outrossim, a ideia de perda irreparável, ocasionada em função da separação carnal pode ser apontada como um entrave na vivência do homem pós-moderno que aprendeu a valorizar o ter. Por esse viés, é pertinente referenciar o filme “Amor além da vida” no qual narra o sofrimento de um casal que perde dois filhos em um acidente, tentando superar a dor da perda, a mãe fica deprimida e comete o suicídio. Analogamente à ficção, na vida real é perceptível o número de indivíduos que ao experienciarem situação semelhante, consideram-na inconcebível e assim, apresentam alterações comportamentais, conflitos psicológicos, a depressão, e por vezes têm reações idênticas à da personagem do filme. Logo, reconhecer que cada indivíduo reage de maneiras diversas em relação à morte, e que a demonstração desses sentimentos faz necessários para o processo de aceitação. Destarte, é fato que o enfrentamento da morte, configura-se uma situação complexa na cultura brasileira, todavia, faz-se necessário à sociedade tomá-la como natural para que o processo de aceitação torne-se melhor administrado. Para tanto, cabe ao Governo Federal em parceria com o ministério da saúde promover o acolhimento de indivíduos que apresentem transtornos psicológicos – decorrentes da perda de um familiar – por meio da oferta de acompanhamento psicológicos e/ou psiquiátricos em postos de saúde, com a finalidade de ouvir e direcionar o paciente a refazer-se. Sobretudo, cabe também à sociedade em parceria com Ongs, potencializar a disseminação de projetos e cursos educativos e envolventes a fim de ocupar o tempo do luto com atividades de relaxamento e prazer. Dessa maneira, o ideal de celebração da morte visto como um memorial do vivido, estabelecido pelo escritor Aleilton Fonseca tornará a morte uma fase natural e concebível.

Redação VII (960) No filme americano "Por Lugares Incríveis", a personagem Violet Markey enfrenta dificuldades para lidar com a morte trágica de sua irmã, situação que a põe em um quadro potencialmente depressivo e com inclinações suicidas. No decorrer da trama, porém, o jovem Theodore Finch ajuda-a com a dolorosa situação, tornando-se fundamental para a garota lidar melhor com a difícil perda. Fora da ficção, o desafio de encarar a morte de um ente querido é uma realidade que, apesar de iminente a todos, pouco é discutida na sociedade, o que, em conjunto ao despreparo emocional, respalda os efeitos negativos trazidos pela problemática. Em primeira análise, vale pontuar que o silenciamento do problema reforça sua permanência no nosso corpo social. Consoante ao pensamento do filósofo Habermas, a linguagem é um verdadeiro instrumento de ação na sociedade. Nesse sentido, evidencia-se os benefícios que podem ser obtidos a partir de debates e discussões acerca do luto, sobretudo, no difícil processo de aceitação intrínseco à circunstância fúnebre, entretanto, tal ferramenta é pouco explorada no contexto atual. Dessa forma, é notória a necessidade de ações que busquem reverter tal conjuntura silenciadora de modo urgente. Sob outra ótica, destaca-se que o preparo emocional é essencial para garantir que os indivíduos sujeitos a um processo de perda possam superar tal ocorrência do modo mais saudável possível. De acordo com o poeta romano Juvenal, a saúde do corpo está intimamente ligada à da mente, e vice-versa. A partir dessa perspectiva, é importante destacar que, quando não preparadas psicologicamente,as pessoas tendem a ter maiores dificuldades em saber lidar com o luto, o que, consequentemente, afetará de forma negativa, a médio ou longo prazo, a saúde mental delas, podendo reverberar, inclusive, em inúmeras doenças psicossomáticas ou até mesmo em depressão. Então, diante desse cenário preocupante, cabe a busca por estratégias que visem assegurar um melhor preparo psicoemocional. Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para mitigar o impasse. Logo, urge que os Ministérios da Saúde e Educação, promovam debates críticos sobre a temática do luto, por meio de palestras semestrais em escolas da rede pública, ministradas por profissionais especializados em saúde emocional, a fim de garantir, desde a tenra idade, o preparo emocional necessário para lidar com o difícil desafio de lidar com a morte e evitar, consequentemente, patologias que poderiam decorrer deste. Assim, será possível garantir à sociedade o respaldo necessário para o enfrentamento do luto,sem posteriores prejuízos graves à sua saúde.

Redação VIII (960) Na obra ''Utopia'', escrita pelo filósofo Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social é padronizado pela ausência de conflitos. Obstante ao ficcional, pode-se afirmar, de forma clara, que a dificuldade em lidar com o óbito na sociedade brasileira apresenta problemas para a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é derivado, primeiramente, devido a importância que aquele indivíduo tinha para o ser-humano que sofre a perda da morte, tanto financeiramente, quanto sentimentalmente, dessa forma, nutrindo um sentimento de falta e negação. Além disso, a continuidade do estresse se dá pela dificuldade da maioria dos seres humanos em exporem seus sentimentos, isto é, a manutenção do pensamento de que quem aborda o seu mundo interior é considerado frágil perante à sociedade. Diante do caso supracitado fica evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice é propagado devido a importância que o falecido tinha perante o serhumano em questão. Ao ter isso em mente, Arquimedes afirma, ''Com um apoio, é possível mover o mundo''. Ao partir desse pressuposto, nota-se claramente, a necessidade de uma base para o indivíduo, seja ela sentimental, financeiro ou até mesmo espiritual, portanto, contribuindo para a não dependência do mesmo para com o finado. Caso a pessoa não busque esse apoio, as consequências são às mais diversas, como exemplo, ocorre a presença do sentimento de negação à morte do ente querido, além da tristeza e da dor. É primordial também acentuar que na maioria dos casos, o quadro citado contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas, como a Depressão e a Ansiedade, isto é, caracterizando uma anomia social. Por consequência de tudo isso, é essencial destacar também a ausência das pessoas de exporem seus sentimentos como fator impulsionador do quadro. De acordo com o veículo de informações digitais ''A revista da mulher'' em um artigo de 2016 mostra que a melhor forma para enfrentar o sentimento de perca, é vivenciar as dores e angústias. Entretanto, é notável partilhar que isso não ocorre de maneira efeitva na sociedade brasileira, na maioria dos casos, àqueles indivíduos que abordam seus sentimentos nos vínculos sociais são tidos como frágeis. Quem mais sofre com a perpetuação da mazela são os próprios indíviduos que ficam incapacitados de colocar o que sentem à tona, dessa forma, guardam o sentimento para si, quer isto dizer, podendo ficar agressivos ou até mesmo revoltados com a sua realidade circundante. Diante do caso exposto, analisado e criticado, torna-se necessária a adoção de medidas para a resolução do quadro deletério. Em suma, o Estado e as empresas privadas têm papéis fundamentais. Ambos, a partir de investimentos no Ministério da Saúde, deverão fornecer consultas gratuitas em vias online, na qual contará com uma equipe de profissionais relacionados à saúde, como psicólogos e psiquiatras. Em adição, deve ser redirecionado capital estatal para o Ministério da Educação, que será revertido na criação de palestras nas instituições de saber, tendo como sua principal tese, ''A importância de expor seus sentimentos'', essas palestras deverão ser feitas, principalmente, para o público infanto-juvenil, para que assim contribua a médio e longo prazo para a reformulação da mentalidade brasileira. Essas medidas têm por base auxiliar, na maior quantidade de formas possíveis, a aceitação do falecimento do ente querido, além de minimizar o preconceito existente para quem aborda seus sentimentos nos vínculos sociais. Com a adoção dessas medidas, o estresse citado deixará de ser uma problemática para a concretização da utopia prevista anteriormente por Thomas More.

Redação IX (960) De acordo com filósofo francês René Descartes, "não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis", de mesmo modo, as dificuldades emotivas são algo que tem de ser cuidado. Ademais, a provação de lidar com a morte faz com que a sociedade se fragilize emocionalmente, e assim por diante, o modo como é julgado a morte pode levar a depressão, não só isso com também, a forma como que é levada o luto. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Em primeira análise, cabe ressaltar, a maneira como os seres humanos enchergam o óbito, como questão contribuinte para a adversidade. Nesse embate, de acordo com os dados de uma pesquisa divulgada pela BBC News Brasil, 63% dos brasileiros associam falecimento a tristeza e sentimentos ruins, 68% não se sentem preparados para chegada do fim. Demais, as consequências desses pensamentos são frustrantes, gerando ansiedade e estado depressivo, e isso leva a outros transtornos, como falta interesse nas atividades, humor melancólico e baixa autoestima. Em resumo, é vital que algo seja feito para melhorar esse desfecho. Outrossim, o modo como o luto é tratado, é fator determinante para existência do óbice. Paralelo a isso, na África o enterro é visto de outro jeito, o ex presidente sul africano, Nelson Mandela foi sepultado de acordo com a tradição, com espetáculo e danças envolta do caixão para celebrar a partida. Igualmente, familiares e amigos são imprescindíveis nesse processo de readaptação, porque, muitas das vezes a pessoa entra em um estado de questionamentos e se sente culpada, fica procurando resposta para o ocorrido e se impossibilita de seguir enfrente. Contudo, a ajuda após a perda é essencial para confronta-lá. Em suma, com o supracitado acima, faz-se necessário que uma medida seja realizada, para resolver a vicissitude mencionada. Enfim, o Ministério da saúde deve, por meio de investimento em programas com psicólogos e psiquiatras, promover terapia e assistência para população, sendo realizado nos hospitais, de forma que abranja todas classes sociais, acolhendo as pessoas e ajudando elas a intervir nas suas angústias, com finalidade de tornar a nação saudável e instruída, para cada um conseguir superar e enfrentar suas problemáticas. Logo, feito isso, o revés será gradativamente erradicado no país.

Redação X (960) O seriado “Midnight Gospel” traz uma discussão lúcida e descontraída, evidenciando a importância de aceitar o ciclo natural da vida, em que a morte é uma estrada sem retorno. Todavia, na realidade hodierna canarinha, essa temática ainda é frágil, sendo alvo de muita reflexão e temor. A perda de um ente é repleta de nuances que são manifestadas no processo do luto. Desse modo, muitos ainda se fecham à esse assunto, causando uma dificuldade maior quando alguém querido falece, entrando em casos de profunda amargura. Nesse contexto, é necessário compreender e aceitar essa fase iminente, aprendendo o momento de expressar sua tristeza, até a superação, sem parar no meio do caminho. Com o falecimento da pessoa amada, os enlutados entram em confronto com a morte, causando uma tempestade sentimental de raiva, tristeza, falta de vontade de continuar e de viver. Análogo a isso, no filme Big Hero, um dos personagens acaba perdendo seu irmão e afundado em total desolação. Contudo, no decorrer do longa metragem, seus amigos, e um perigo eminente, o trouxe de volta a realidade, de que sua vida ainda não tinha parado, necessitando de outra postura, a da superação. De modo símile, fora da ficção, é imperioso ter noção de que mesmo com a perda de alguém, a vida ainda vai continuar, e segundo o Rafiki do “Rei Leão”, o passado pode doer, mas você pode fugir, ou aprender com ele. É evidente a necessidade de superar, mesmo sendo difícil ou parecendo impossível. Outrossim, várias religiões tratam do tema de morte, dando aos seus fiéis a esperança de rever os que já se foram. Nesse sentido, é incontrovertível o impacto do supracitado, porquanto, dão às pessoas o que acreditar, proporcionando-lhes conforto na dor que tanto as assolava. Todavia, é extremamente necessário ajuda profissional na superação desse trauma, porquanto, tal conjuntura pode desequilibrar o psíquico do enlutado, necessitando de auxílio terapêutico e/ou farmacológico. Mediante ao exposto, vê-se a importância da fé, mas sem excluir a ajuda psicológica. Destarte, é notório o quanto há vulnerabilidade, no tocante à perda de alguém, pois ultrapassa a noção limitada humana. Assim, como retratado no filme “Rei Leão”, a vida é um ciclo e o fim faz parte desse sistema. Por conseguinte, é fulcral a abordagem da temática morte, em que, a Secretaria de Direitos Humanos deve começar um diálogo com o meio social, sobre os impactos individuais e coletivos a respeito do luto, porquanto, segundo Kant, as pessoas são reflexos da educação que recebem, sendo, assim, mais fácil aprender a lidar com essa fase tão complicada. Ademais, o Estado, em parceria com as prefeituras locais deve disponibilizar acompanhamento psicoterapêutico aos enlutados que estão com dificuldade de lidar com esse processo. Dessas e de outras formas guiaremos o luto à luz da aceitação, trazendo o ideário da ficção à realidade tupiniquim.

A família brasileira e suas novas configurações Redação I (1000) Desde o século XVIII, com a Revolução Industrial e, o século XX, com as Grandes Guerras Mundiais, as mulheres passaram por várias transformações, assim, modificando as relações de família, seja pela inserção feminina no mercado de trabalho, seja pelo surgimento da pílula anticoncepcional. Consequentemente, com o passar dos séculos, os núcleos familiares majoritariamente patriarcais vêm cedendo espaço para os vínculos monoparentais, unipessoais, compostos, homoafetivos e os constituídos por mulheres como chefes de casa. Não obstante, será mesmo que essas relações não podem ser conceituadas também como famílias? Segundo Singly, " a família contemporânea tende a ser relacional", ou seja, os vínculos afetivos são de extrema importância para a constituição familiar. Família não se restringe apenas aos aspectos biológicos como definição de entidade familiar, mas, sim a todo e qualquer vínculo baseado no amor e na afetividade, haja vista, estes serem os fatores essenciais para uma convivência fundamentada em valores (o que explica, por exemplo, o número de 51% de famílias brasileiras não convencionais, consoante à pesquisa do IBGE). Ademais, não adianta termos somente uma união estável, se não obtivermos uma relação embasada no afeto, princípios e respeito mútuo entre os familiares, já que o núcleo familiar é importante não apenas para as nossas crianças, mas também para toda a sociedade, como o "pilar" das boas relações afetivas - tanto nos séculos anteriores, como também no período hodierno. Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha declarado que as relações de mesmo sexo também podem configurar uma união estável, ainda é bastante perceptível, em nosso dia a dia, o conservadorismo machista e excludente que ainda insiste em valorizar os velhos estereótipos familiares. Infelizmente, a maioria dos brasileiros ainda pensa como o deputado Ronaldo Fonseca, que declarou as relações de mesmo sexo como "famílias inúteis", porque, segundo ele, elas não têm a capacidade de passar valores adequados para a construção da sociedade. Outrossim, pensamentos intolerantes, como o apresentado pelo político, não são de estranhar-se se analisarmos o meio social em que vivemos como o fruto da cultura patriarcalista greco-romana e predominantemente cristã, em que abomina a homossexualidade e a mulher como a provedora do lar - ainda bastante criticada desde a inserção feminina nas indústrias de máquinas a vapor. Concomitantemente a essa visão cristalizada do modelo familiar, a intolerância também afeta as crianças, sobretudo, pela forma de "bullying", a exemplo do jovem Peterson Rodrigues, que foi violentado sobre a justificativa de ter pais homossexuais. Portanto, é imprescindível o respeito com as novas configurações de família. Sendo assim, o Poder Judiciário deve fiscalizar e combater com mais rigor os casos de violência contra os novos núcleos familiares, por meio de incentivo às ligações de denúncia em anonimato, campanhas que valorizem as novas famílias, contratação de mais policiais e maior vigilância nas cidades com a distribuição de câmaras pelas ruas, a fim de alcançar a isonomia defendida pela Constituição Brasileira de 1988. Inclusive, é mister que a escola, enquanto instituição socializadora, forneça debates acerca dos novos núcleos familiares, por meio pedagógico, para combate ao preconceito. Dessa forma, a equidade poderá ser alcançada no Brasil.

Redação II (1000) Apesar de vivermos em um país com uma das maiores economias do mundo, não garantimos com isso a superação de velhos preconceitos, prova disso é a persistência de grande parte dos brasileiros em não aceitar as novas configurações familiares. Essa questão tem como impulsionadores a herança histórica de imposição da família cristã e a representação desse tipo de imposição na política, sendo necessárias intervenções a fim de resolver a questão. Em primeira análise, é inegável que a herança histórica da imposição de um modelo familiar cristão (pai, mãe e filhos) é um dos motivos do atual preconceito. Apesar dessa configuração ainda ser maioria no País, ela não é inata ou melhor que outras. Foi na Idade Média, com o crescimento do Cristianismo, que esse modelo passou a ser imposto como único e superior, sendo mais tarde trazido com a colonização portuguesa para o Brasil. Levando em consideração que os padrões e ensinamentos cristãos são usados atualmente como justificativa para o preconceito com outros arranjos familiares, fica comprovado que, como afirmou Confúcio, é preciso estudar o passado para prever o futuro. Ademais, outro fato agravante para o problema é a representação da imposição do modelo de família tradicional na política. Desde 2013, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei conhecido como Estatuto da Família, que visa limitar o conceito de família à união entre homem e mulher. Tais ações incentivam o preconceito na sociedade, validando pensamentos retrógrados e atitudes violentas, além de comprovar que essa persistência contra diferentes modelos familiares vai além de comentários desagradáveis, sendo levada até para dentro da política. Destarte, fica evidente a urgência de perceber que, como afirmou Oscar Wilde, definir-se é limitar-se. Conforme o analisado, é inegável que ações devem ser realizadas para combater o preconceito contra as novas configurações familiares no Brasil. Cabe ao Ministério da Educação (MEC), oferecer material didático que aborde de forma critica a formação da família, e os diferentes arranjos existentes, desconstruindo pensamentos atrasados e preconceitos, e conseguindo assim garantir a formação de uma futura geração mais aberta e tolerante. Por fim, cabe à sociedade civil pressionar os deputados a fim de reformular o Estatuto da família, garantindo igualdade de direitos para todas as configurações familiares, conseguindo dessa forma ultrapassar antigos preconceitos.

Redação III (960) A construção da sociedade brasileira, alicerçada em um sistema patriarcal (definição ideológica a supremacia do homem nas relações), tem dificultado a discussão de temas importantes na atualidade, como as novas configurações familiares. Nesse contexto, a visão única do homem como "provedor" e a mulher como genitora e responsável pela educação dos filhos não atende mais a sociedade contemporânea e suas novas relações. Logo, compete ao Estado garantir o princípio da dignidade humana e a proteção das novas formas de família. Sob esse viés, é indubitável que crenças de ordem pessoal ou religiosa não podem orientar políticas públicas em um Estado laico, contudo, é perceptível que teoria e prática ainda não estão alinhadas. Dessarte, definições simplistas que não refletem a realidade, como o código civil de 1916, em que estabelece família como o agrupamento originado do matrimônio entre pessoas heterossexuais, não devem ressurgir no século XXI. Assim, projetos de lei, como PL 6583/2013, o estatuo da família, que seguem a lógica única de forma de família, corrobora para a exclusão e invisibilização de indivíduos que lutam diariamente por seus direitos e contra o preconceito, visto que a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, e pessoas Trans) é totalmente desconsiderada em tal projeto. Convém lembrar que a palavra autonomia está atrelada a autodeterminação do sujeito em realizar suas escolhas. Embora o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística) apresente no censo de 2010 a pluralidade familiar existente no Brasil (família estendida, unipessoal, composta e família proveniente de união estável), é observável a permissibilidade do Estado perante a coerção social sofrida por aqueles que fogem do "engessamento" normativo da concepção de família, como o adolescente agredido em São Paulo por ser filho adotivo de um casa gay. É notório, portanto, que a diversidade existente nas interações humanas devem ser acolhidas e respeitadas. Destarte, cabe ao Poder Legislativo a criação de leis que ampliem o conceito de família para um agrupamento de pessoas que tem como base o afeto, o respeito e o cuidado para com os seus membros. Essa medida deve ser realizada por meio de consultas prévias a especialistas, como psicólogos, sociólogos e juristas que trabalham com essa temática, a fim de proporcionar a construção de um cultura de aceitabilidade da pluralidade. Desse modo, é certo, como afirma o escritor Jorge Amado em sua obra "Gabriela, Cravo e Canela", que a existência do amor dispensa explicações ou compreensões.

Redação IV (960) De acordo com René Descartes, a democracia não é apenas a lei da maioria, mas sim a lei da maioria respeitando o direito das minorias. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para as novas configurações familiares presente na sociedade, pois tanto a ineficácia das políticas públicas vigentes quanto a persistência do preconceito sobre essas famílias contribuem com a situação atual. É indubitável que a Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 5º, que qualquer ato de preconceito ou discriminação deverá ser punida. Contudo, essa lei não tem se reverberado com ênfase na prática, uma vez que segundo o site da Folha Uol, mais de 60% dos jovens que possuem uma família que se enquadra nessas configurações sofrem bullying ou discriminação. Sabendo disso, a população não pode aceitar essa negligência do poder público em relação ao tema supracitado. Convém ressaltar, outrossim, que o padrão familiar imposto pela sociedade também é um efeito negativo dessa problemática, pois de acordo com Albert Einstein, vivemos em uma época em que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. Desse modo, esses fatores atuam em um fluxo contínuo que favorece a formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para Nelson Mandela, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Nessa Lógica, o Ministério da Educação, juntamente com a mídia, em horários de maior audiência, precisa incluir propagandas televisivas, entrevistas com psicólogos e debates entre professores e alunos sobre as diversas formas de famílias presentes na sociedade, transmitindo essas informações para diversas pessoas, a fim reduzir a intolerância presente na sociedade brasileira em relação as novas configurações familiares.

Redação V (960) A existência do novo conceito de família é uma realidade que tomou parte da rotina dos brasileiros. Com base nisso, é interessante que nesse contexto, sejam analisados dois pontos: a mulher do passado que não tinha direitos e nem privilégios como cidadã, tão quanto, as transformações ocorridas ao decorrer do tempo, no qual, guiou para um papel de destaque no âmbito familiar e profissional. Em primeiro lugar, é preciso analisar os acontecimentos no passado, que levaram a mulher na direção de ser submissa ao homem por gerações. Isso aconteceu por causa dos costumes passados ao longo dos anos, desde à Grécia Antiga, onde não eram reconhecidas como cidadãs. Haja vista, documentos históricos, os quais mostram que a mulher daquela época tinha apenas a função de reproduzir e cuidar da casa, segundo o site UOL. Outro fator que comprova o que foi dito, é a exclusão da vida política da mulher. O impacto social causado nas gerações futuras foram consequências. Em segundo lugar, torna-se preciso observar as transformações que ocorreram ao decorrer do tempo em que levou à mulher a sua independência do marido e, consequentemente, conquistar um papel de destaque na sociedade do século XXl. Basta ver, Ângela Merkel, chanceler da Alemanha, recentemente reeleita, segundo o jornal El País. Esse cenário é fruto de duros conflitos e quebras de dogmas impostas sobre a figura feminina. A fotografia social disso é o grande número de mulheres no mercado de trabalho. Portanto, é necessário que o Governo, em conjunto com o Ministério da Educação, desenvolva projetos nas escolas envolvendo alunos e familiares para debater o novo conceito de família. Além disso, o Ministério da Ciência e Tecnologia, pode fazer trabalhos conjuntos com publicitários em pró de campanhas em meios virtuais, no qual, servirão para conscientização de uma sociedade preparada para os desafios modernos. Marie Curie já dizia "não podemos esperar construir um mundo melhor sem melhorar os indivíduos".

Redação VI (960) No contexto social vigente é notória a mudança no conceito de "família", se outrora era definida como a união de um homem, uma mulher e seus filhos, na época atual, não mais, haja vista que o modo de se relacionar com as pessoas tem sofrido alterações. Não obstante, as famílias que não seguem o antigo modelo tradicional não têm seu reconhecimento como tal. É primordial que se leve em consideração que o Brasil sofreu uma intensa influência da igreja católica, uma vez que desde sua colonização teve a participação dos jesuítas, expandindo a crença cristã pelo país. Por conseguinte, a família teve paradigmas determinados com base no que a igreja ditava - um casal heterossexual e seus filhos. Apesar da visão tradicional não estar totalmente errada, é evidente que os grupos excluídos também podem formar uma família, mesmo que não estejam dentro das condições prescritas. Os homossexuais, por exemplo, eram marginalizados e não tinham sequer o direito de casar, posteriormente, conquistaram a aprovação do casamento gay e a possibilidade de adoção de crianças, firmando o direito de formarem uma família. Se por um lado para os casais homoafetivos não era viável serem considerados como uma família, outras categorias também sofriam com isso, como parentes que são os responsáveis por crianças, sejam mães e pais solteiros, avós que cuidam de seus netos ou ainda, tios que cuidam de suas sobrinhas, assim como os casais que não têm filhos, seja por escolha ou por incapacidade. Essa falta de reconhecimento é, por parte, consequência de uma sociedade que se recusa a aceitar formas diferentes do habitual de se formar uma família, seja pela crença individual - que põe seu ideal particular como o único aceitável - ou pela educação moral a qual se recebe. Mesmo que, aos poucos, a conquista de direitos é obtida, o preconceito continua sendo um grande obstáculo a ser superado, já que boa parte dos brasileiros continuam a repudiar o fato do modo de constituir uma família estar expandido, não ficando restrito ao modelo clássico. É necessário, portanto, que as escolas promovam atividades recreativas em prol do direito de ser respeitado que cada indivíduo tem, por meio de palestras, teatros ou brincadeiras educativas, a fim de que os mais jovens entendam que não é necessário apoiar e/ou aplaudir tal grupo, mas é obrigação respeitá-lo. No entanto, se a escola optar em falar diretamente sobre as novas configurações da família, não deve impor suas convicções e nem interferir na educação da criança sem a autorização de seus responsáveis, sendo necessária a comprovação da permissão dos mesmos. Além disso, a justiça deve facilitar o processo de adoção, e quando a criança é adotada, não deve esquecer da fiscalização anual para conhecimento da sua atual situação. Ademais, a mídia deve prosseguir dando visibilidade às categorias marginalizadas, para que a demonstração de afeto, seja de casais heterossexuais ou de LGBT, não seja vista como escândalo ou vulgar. Dessa forma, o Brasil poderá ser um país mais justo e inclusivo sem afetar a liberdade individual de escolha.

Redação VII (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à igualdade, saúde, educação e ao bem-estar social. Conquanto, a família brasileira e suas novas configurações no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Esse cenário antagônico é fruto tanto da insuficiência legislativa, quanto do preconceito social. Diante disso, torne-se fundamental a superação desses desafios, a fim do pleno funcionamental integro da sociedade. Em primeiro plano, é fulcral pontuar que a insuficiência legislativa deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. De acordo com a Constituição Federal de 1988 documento jurídico mais importante do país, prevê, em seu artigo 226, que "A família, base da sociedade, tem especial proteção do estato". Entretanto, tal prerrogativa legal não acontece na prática, uma vez que a inaceitação sobre as novas configurações de família está presente na sociedade brasileira. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Por conseguinte, destaca-se o preconceito social como impulsionador do problema. Segundo o sociólogo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar e agir, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o conceito da família composta por pai, mãe e filhos é um fato social que está enraizado no Brasil. Desde a Idade Média, a igreja julga como inapropriadas e pecadoras as relações afetivas onde não acontece a realização do santo matrimônio. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o preconceito social contríbui para a perpetuação desse quadro deletério. Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Dessarte, com o intuito de mitigar a inaceitação das novas configurações de famílias no Brasil, necessita-se, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Poder Legislativo, será revertido na criação de leis nas quais julguem a inaceitação de novas configurações de famílias como crime hediondo, mediante do Poder Executivo que deverá aplicar essas leis em escala federal. Além disso, urge que o Ministério da Educação por intermédio das escolas públicas e privadas aplique trabalhos extracurriculares nos quais vizem a superação do paradoxo passado, no qual as famílias seguiam um padrão. Portanto, atenuar-se-à, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do julgamento sobre as novas configurações de famílias, e essa parcela da população poderá desfrutar de seus direitos igualitários, assegurados pela Declaração Universal de Direitos Humanos, e ter sua família protegida pela Constituição Federal.

Redação VIII (960) Segundo a ideologia iluminista do século XVIII, uma nação só se desenvolve quando há liberdade e, sobretudo, igualdade entre os indivíduos. Nesse contexto, percebe-se que tal princípio não é rigorosamente seguido no Brasil. Uma vez que as famílias, que não se enquadram não padrões convencionais,são assistidas de forma desigual pelo Estado. É evidente, portanto, que tal conjuntura é mantida pela ausência de uma legislação que atente-se aos novas modelos familiares. É fundamental pontuar, que a família patriarcal composta por pai, mãe e filhos se consolidou no país a partir do período colonial. Visto que era uma estrutura rígida e não questionada, em virtude dos conceitos circulantes na época. No entanto, no presente século convive-se, amiúde, como os mais diversos arranjos familiares.Logo, é cabível às autoridades políticas assegurar a manutenção de seus direitos. Sendo assim, urge a necessidade de se reconhecer o núcleo familiar como algo dinâmico e não apenas a união entre homens e mulheres, como afirma a Constituição nacional. Nesse sentido, é indubitável que o pesamento de Johann Goethe faz-se valer ao declarar que a maior necessidade de uma Estado é de governantes corajosos. Por conseguinte, enquanto o Governo não reconhecer a pluralidade do conceito família e sua efetiva anexação aos códigos legais brasileiros, a atual conjuntura continuará a limitar os direitos de inúmeras famílias não tradicionais, que de acordo com pesquisas do IBGE, são cerca de 51% em todo país. Dessarte, visando pôr em voga as concepções do iluminismo concernentes à igualdade, é mister que o Governo Federal torne legítimo todos os núcleos afetivos e confira-lhes direitos igualitários, . Isso poderá ser feito, mediante a criação de uma legislação própria que garanta os direitos das famílias atípicas . De modo que seja conferido a todos que desejarem e apresentarem as condições, adequadamente estabelecidas, tanto financeira como psicológicas, de adotarem filhos. Bem como definir , com precisão, a multiplicidade das famílias contemporâneas como forma de evitar o ignóbil preconceito. Assim, aumentam-se e as chances de se conquistar uma cidadania plena e autêntica.

Redação IX (960) Os diferentes tipos de modelos familiares vem sendo muito discutido nos últimos dias. As recentes conquistas de direitos têm levado a diferentes maneiras de união, inclusive no Brasil. Entretanto, a influência da igreja e do seu conceito de família tradicional, bem como o preconceito por parte de alguns grupos, têm se mostrado como desafios para a diversidade afetiva. É necessário considerar, antes de tudo, a forte relação da igreja com a sociedade. A religião teve muito poder na maioria das sociedades, desde os tempos mais remotos. Durante a idade média, por exemplo, guerras, como as cruzadas, foram travadas em nome da fé. Nos dias de hoje, embora tenha menos capacidade de intervenção, a religião ainda detém muita influência na sociedade e na política. Tal fato tem resultado na resistência por parte do congresso e da sociedade em aceitar e respeitar as famílias que divergem do modelo tradicional. Outro aspecto importante a ser considerado está na normatização de certos preconceitos por parte da sociedade. O Fato Social, de Émile Durkheim, explica a relutância da sociedade com algo que foge das normas em que ela vive. Sendo assim, como a conquista de alguns direitos - como união estável entre pessoas do mesmo sexo e independência econômica da mulher - são conquistas recentes, muitas pessoas acabam respondendo com aversão e preconceito, quando não agressões físicas. Portanto, a fim de garantir a laicidade do Estado, sobretudo nas relações afetivas, bem como o respeito, é necessário que governo e igreja assumam compromisso em prol da garantia dos Direitos Humanos. Além disso, é importante que o Ministério da Educação, por meio reunião com professores e criação de projetos educacionais, invista no ensino da Sociologia, principalmente trabalhando conceitos como o de igualitariedade e equidade. Formando, com isso, cidadãos tolerantes e com conhecimentos sobre seus direitos e deveres.

Redação X (960) A Constituição Federal de 1988 trouxe importantes transformações na estrutura da sociedade e na vida das pessoas, no que tange o respeito à dignidade humana e busca pelo bem-estar. No Brasil, as novas configurações familiares trazem uma mudança significativa na dinâmica social. Reprodução assistida, casais homoafetivos e pais solteiros são uns dos possíveis arranjos do novo esquema familiar. Diante disso, buscar formas de garantir os direitos sociais e aceitação dos valores que norteiam a nova reestruturação familiar reflete em num cenário desafiador, configurandose um grave problema social. Em um primeiro plano, deve-se entender que a família é identificada pelo afeto, pela busca da felicidade e pela realização pessoal de seus membros. O ideal de uma família tradicional composta por maridos, esposas e filhos, aos poucos vai extinguindo-se da cultura brasileira. Os novos recursos, como inseminação artificial, permitem que as mulheres sejam cada vez mais independentes, tornando-se mães solteiras, comportamento comum daquelas que se dedicam mais à profissão do que à família. No entanto, ideologias patriarcais ainda existem e vão de encontro aos novos arranjos, sendo necessárias formas de combate a esse preconceito. Paralelamente a isso, apesar da crescente aceitação das relações homoafetivas, as dificuldades existem ainda que de forma dissimulada. Há um descompasso entre os novos conceitos de família e a sociedade em geral. Filhos de casais homossexuais, que sofrem bullying nas escolas, e, dificuldades de realização de casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em algumas regiões do país, são uns dos desafios enfrentados por essa parcela da comunidade. Segundo o advogado Luiz Fernando Valladão, que atua na área de direito da família, o Superior Tribunal Federal, com base no princípio da dignidade humana e da isonomia, entendeu que as uniões e relações entre pessoas do mesmo sexo também podem configurar união estável, respaldando as novas configurações familiares, ainda que não sejam previstas em lei. No entanto, as dificuldades de aceitação ainda são visíveis, sendo necessária a busca por maneiras que visem dirimir as ideias retrógradas e conservadoras. Sendo assim, buscar formas de aceitação e garantia de direitos sobre a nova reestruturação familiar no Brasil é um grande desafio. Para combatê-lo, são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas o Governo, a escola e a mídia. O Governo deverá elaborar projetos de leis que visem resguardar os novos arranjos familiares no que diz respeito aos casamentos homossexuais em todos os estados, além de incluí-lo no Código Civil, a fim de garantir os direitos desses indivíduos. A escola, formadora de caráter, deverá, não induzir, mas conscientizar os alunos sobre os possíveis esquemas familiares, a fim de torná-los pessoas de bem, que possam viver harmoniosamente com a comunidade em todos os seus aspectos. A mídia terá de veicular propagandas de combate ao preconceito, publicando notas de repúdio contra aqueles que o praticam, a fim de diminuir os frequentes casos. Pois, somente assim, poderemos respeitar a dignidade humana e o bem-estar social.

A importância da representatividade no Cinema e na TV Redação I (Nota 1000) A terceira geração do romantismo brasileiro - Geração Condoreira - buscou abordar aspectos demasiadamente marginalizados na sociedade do Brasil Colônia, dos quais destacavam-se a denúncia da escravidão negra e da exploração indígena. Nessa perspectiva, nota-se o papel da arte enquanto promotora de debates sobre estruturas sociais arcaicas e como veículo de representatividade. Assim sendo, a sétima arte - cinema e TV - denota papel extraordinário à medida com que luta contra o preconceito e também permite reconhecimento de minorias socialmente excluídas. É preciso considerar, de início, os impactos que a indústria cinematográfica exerce nas sociedades, o que a faz assumir um caráter abolicionista de amarras sociais e de preceitos errôneos. Nessa ótica, é possível apontar o filme "O Jogo da Imitação", que narra a trajetória do jovem homossexual Alan Turing - figura responsável pela interceptação de mensagens alemãs, e, consequentemente, pelo fim da Segunda Guerra Mundial. A partir da abordagem feita no filme, fica clara a intenção de exaltar a importância de todos os indivíduos para as sociedades, de modo que as diferenças não devem condicionar a exclusão e o subjugamento. Diante disso, o fato de propiciar a reflexão, escancara a militância do cinema na desestruturação de aspectos arcaicos e segregacionistas. Vale ressaltar, também, a influência da TV e do cinema na geração de reconhecimento nas minorias, sobretudo à população negra, feminina e homossexual. Dentro de um universo ficcional, o filme "Pantera Negra" retrata a sociedade de Wakanda, que é constituída exclusivamente por negros, que são, em sua maioria, guerreiros e heróis. Sob esse aspecto, fica interpretável a intencionalidade do filme em levar o encorajamento aos negros, de modo com que os faz aspirar pela igualdade e engajar em uma busca pela democratização dos direitos. Por conseguinte, evidencia-se o protagonismo dessa arte na construção de identidades. Infere-se, portanto, que a produção cinematográfica que se atém ao combate do preconceito e à geração da diversidade deve prosperar. Cabe ao Ministério da Cultura a estimulação às produtoras cinematográficas e midiáticas que são ativistas nas causas sociais historicamente esquecidas. Tal medida deve ser feita através do maior repasse de verbas, o que propiciará produções cada vez melhores e, consequentemente, maior mobilização e desestigmatização de preceitos discriminatórios. Outrossim, é papel das Secretarias de Cultura, de todas as cidades brasileiras, a estruturação de telões em praças públicas. Essa ação, ao ser implementada, visa levar cada vez mais cultura aos cidadãos, de modo com que eles possam se empatizar com as diferenças e refletir acerca da necessidade de reconhecimento da diversidade.

Redação II (1000) A terceira geração do romantismo brasileiro - Geração Condoreira - buscou abordar aspectos demasiadamente marginalizados na sociedade do Brasil Colônia, dos quais destacavam-se a denúncia da escravidão negra e da exploração indígena. Nessa perspectiva, nota-se o papel da arte enquanto promotora de debates sobre estruturas sociais arcaicas e como veículo de representatividade. Assim sendo, a sétima arte - cinema e TV - denota papel extraordinário à medida com que luta contra o preconceito e também permite reconhecimento de minorias socialmente excluídas. É preciso considerar, de início, os impactos que a indústria cinematográfica exerce nas sociedades, o que a faz assumir um caráter abolicionista de amarras sociais e de preceitos errôneos. Nessa ótica, é possível apontar o filme "O Jogo da Imitação", que narra a trajetória do jovem homossexual Alan Turing - figura responsável pela interceptação de mensagens alemãs, e, consequentemente, pelo fim da Segunda Guerra Mundial. A partir da abordagem feita no filme, fica clara a intenção de exaltar a importância de todos os indivíduos para as sociedades, de modo que as diferenças não devem condicionar a exclusão e o subjugamento. Diante disso, o fato de propiciar a reflexão, escancara a militância do cinema na desestruturação de aspectos arcaicos e segregacionistas. Vale ressaltar, também, a influência da TV e do cinema na geração de reconhecimento nas minorias, sobretudo à população negra, feminina e homossexual. Dentro de um universo ficcional, o filme "Pantera Negra" retrata a sociedade de Wakanda, que é constituída exclusivamente por negros, que são, em sua maioria, guerreiros e heróis. Sob esse aspecto, fica interpretável a intencionalidade do filme em levar o encorajamento aos negros, de modo com que os faz aspirar pela igualdade e engajar em uma busca pela democratização dos direitos. Por conseguinte, evidencia-se o protagonismo dessa arte na construção de identidades. Infere-se, portanto, que a produção cinematográfica que se atém ao combate do preconceito e à geração da diversidade deve prosperar. Cabe ao Ministério da Cultura a estimulação às produtoras cinematográficas e midiáticas que são ativistas nas causas sociais historicamente esquecidas. Tal medida deve ser feita através do maior repasse de verbas, o que propiciará produções cada vez melhores e, consequentemente, maior mobilização e desestigmatização de preceitos discriminatórios. Outrossim, é papel das Secretarias de Cultura, de todas as cidades brasileiras, a estruturação de telões em praças públicas. Essa ação, ao ser implementada, visa levar cada vez mais cultura aos cidadãos, de modo com que eles possam se empatizar com as diferenças e refletir acerca da necessidade de reconhecimento da diversidade.

Redação III (1000) Durante o século XIX, o Pré-Modernismo revelou obras com um novo aspecto literário: a inserção de personagens marginalizados no centro da narrativa, a fim de representar a realidade diversa do povo brasileiro. Hodiernamente, a sétima arte - o cinema e a televisão - também se compromete com a função de levar ao público personagens cujas características acolhem um determinado grupo e cumprem o seu papel de representatividade. Nesse sentido, convém analisar a importância de figuras representativas no cenário cinematográfico e os impactos na sociedade. Mormente, vale ressaltar o significativo amparo social e psicológico promovido pela representatividade nas obras audiovisuais. Sob esse viés, cabe perfeitamente o pensamento do psicólogo brasileiro, Rodrigo Casemiro, de que a construção de personagens fora dos padrões "hollywoodianos" que superam a dificuldade de inserção no mundo inspira as pessoas a ultrapassarem os seus desafios e a estabelecerem laços com a sociedade. Dessa maneira, essas figuras do cinema/TV possuem um papel extremamente fundamental contra um dos inimigos da modernidade: a desconexão social, descrita pelo sociólogo polonês, Zygmunt Bauman. Por conseguinte, é imprescindível frisar a importância dos papéis representativos na busca da redução dos casos de suicídio. De acordo com os estudos do sociólogo francês, Émile Durkheim, o ato de tirar, intencionalmente, a própria vida pode ser classificado, dentre outros, como "egoísta", o qual é caracterizado por ser consequência da mesma condição apresentada pelo Bauman: a falta de integração indivíduo/sociedade. Sendo assim, com o poder fenomenal das obras visuais criarem o sentimento de pertencimento, é inquestionável a colaboração para a diminuição dos casos de suicídio e, com isso, a busca por uma nação mais saudável psicologicamente. Portanto, é evidente a importância de tomar iniciativas para ampliar a questão da representatividade dentro das telas. Destarte, a Ancine, apoiada pelo Governo Federal, deve incentivar a criação de filmes ou séries que busquem representar a realidade, por meio de uma reconfiguração no sistema de aprovação, o qual deverá estabelecer um tipo de "ação afirmativa" para tais obras, ou seja, para cada x quantidade de filmes, 1 deles deverá apresentar tal conteúdo expressivo na narrativa, por exemplo. Espera-se com isso, perpetuar a tradição do Pré-Modernismo com o intuito de atenuar a problemática fundamentada por Durkheim.

Redação IV (Nota 960) No contexto da sociedade contemporânea, a televisão e o cinema continuam a ser veículos de influência na vida das pessoas e de demarcação de valores sociais; situações de fácil percepção ao se observar ditames de moda ou comportamento, por exemplo, após a temporada de uma novela ou filme exibido. Porém, mais do que as questões citadas, a veiculação de personagens diversos, sob a interpretação artística, coloca em xeque a importância da representatividade social. Numa análise a priori, é comum encontrar, tanto em filmes quanto em novelas ou séries, uma minoria de pessoas diversificadas, seja no elenco em frente às câmeras ou por trás delas. Um exemplo dessa situação é confirmado por um estudo realizado em 2016, pela Universidade de Southern na Califórnia, que constatou: de cada 100 filmes de maior bilheteria, apenas 13,6% dos papéis com falas eram representados por negros. No mesmo ano, também foi observado que nenhuma pessoa dessa etnia foi indicada ao Oscar para as principais categorias. Outro dado relevante, dois anos antes, em 2014, também foi constatado que nenhum personagem transgênero compunha o elenco das produções de maior destaque. Todavia, apesar da disparidade pontual, que inclusive envolve questão de gênero, já que as mulheres, em média, representam 9% dos cargos de direção da indústria cinematográfica, a situação desproporcional está se modificando. Exemplos disso são as produções recentes que reposicionam e ressignificam a composição da representatividade social. Filmes como "Pantera Negra", "O menino que descobriu o vento", "A garota dinamarquesa", "Capitã Marvel" e "Elisa e Marcela", além da série independente "Sense8" e da série brasileira premiada com Emy Internacional "Malhação-Viva a diferença-" são fortes demarcadores da rica gama das formas da existência humana e sua permeabilidade no cotidiano. Dessa maneira, é imprescindível que haja mais abertura social para a manifestação de personagens diversos tão importantes, pois são pertencentes à estrutura da sociedade contemporânea e colaboram para o fortalecimento de valores relevantes. Assim sendo, é de suma necessidade que os grupos de diversos setores sociais continuem a lançar seus apelos às grande mídias, com o intuito de manifestar apoio e garantir a extensão de mais produções que possam modificar a trajetória atual.

Redação V (Nota 960) Nos anos 80, indústrias cinematográficas e de televisão favoreciam em suas produções, personagens interpretados por brancos,altos e, de preferência homens. Hoje, a representatividade cresce esquecendo os padrões e estereótipos, integrando protagonismo em minorias antes negligenciadas e esquecidas. De acordo com o pensamento de Heráclito de Éfeso, tudo está em permanente mudança ou transformação. Nesse sentido, a representatividade no cinema e na tv, procura dar destaque à histórias,heróis e atores antes não colocados com real importância como nos filmes: "Pantera negra", que atingiu a terceira maior bilheteria do cinema americano e, "Capitã Marvel" sendo a heroína mais poderosa dos quadrinhos. Dessa maneira, crianças sentem os efeitos na auto-estima no ambiente social, destacado por expressões "Olha mãe! Ela é igual a mim!". Afirmando assim, a necessidade do acolhimento. Sem dúvida alguma, a representatividade possui impactos não so na auto-estima mas também, na aceitação de grupos (LGBTQS), no ano de 2013, quando Felix e Niko deram o primeiro e tímido beijo gay da TV aberta brasileira, na novela "Amor a Vida", muito se comentou sobre a cena, tanto pelo grupo representado, como pelas famílias brasileiras que descreveram como insulto aos valores tradicionais. É cabível alegar, que a sociedade sabe da existência dessas minorias, mas aceita-las ainda é um grande desafio, devido a falta de informação e preconceito enraizado. Diante do tema exposto, a importância da representatividade em produções brasileiras e internacionais, deve ser priorizada como mecanismo de reconhecimento e de informação. Para isso, o Poder Público deve criar projetos educativos em escolas,comunidade e na política com debates,filmes e palestras sobre a representação no cinema e na tv e quais são seus efeitos para as próximas gerações. Dessa forma, o público estará preparado para mudar seus conceitos e a valorizar a inserção de todos em grandes produções.

Redação VI (Nota 960) A biologia enuncia a espécie Homo sapiens como fator agrupante de todos os humanos e, portanto, caracterizando a todos como similares. Contudo, ainda com o avanço cronológico, a representatividade nas mídias e dramatizações no cinema e na TV desenvolve-se a "passos de formiga". Problematizacamente, a falta de importância dada à representatividade provém de dois pilares: o culturalmente ideal e a estigmatização das minorias sociais. Jacques Derrida, filósofo do século XX, sintetiza ao longo de suas obras a importância da desconstrução do tradicionalismo ocidental, uma vez que a razão centralizadora do ocidente pode ser usada como artifício de dominação. Paralelamente, a desconstrução vem sendo evidenciada, paulatianamente, no cinema e na TV, com a exposição de filmes como o vencedor de Oscar "Call Me By Your Name", em que o personagem principal (Elio) vive um romance homoafetivo com um doutorando em filosofia (Oliver). De maneira estrutural, a representatividade é necessária pois humaniza, perante a sociedade, indivíduos de grupos minoritários e desconstrói a padronização normatizante do ocidente. Outrossim, a estigmatização, enquanto construção histórico- social, faz parcela da sociedade desencadear preconceitos contra pessoas cujas características possam torná-la "pior" e/ou "fraca". Assim, é primordial que personagens como Lanterna Verde, Mulher Maravilha e Professor Xavier existam, pois desconstroem os estigmas que a população carrega sobre negros, mulheres, deficientes e outras minorias sociais. Longitudinalmente, as personagens do cinema e da TV que fogem a padrões conseguem, com labor, "des - estigmatizar" e representar grupos sociais diversos. É notório, portanto, que a diversidade nas dramatizações é essencial por representar pessoas com características diferentes das tradicionais e, ainda, mostrar o quão fortes, inteligentes e poderosas essas mesmas pessoas podem ser. Com isso, cabe ao Ministério da Educação, por meio de licitações, iplementar aulas de antropologia ainda nos anos mais tardios do ensino básico, para que alunos, enquanto futura população adulta, desconstruam ideias eurocêntricas de perfeição e tenham trabalhada a criticidade sobre amplitude cultural no mundo. Por consequência, ao ter conhecimento antropológico, torna-se mais fácil a crítica aos entretenimentos de massa, como cinema e TV, e à problematização de atos discriminatórios contra a diversidade humana.

Redação VII (Nota 960) No final do filme americano, ´´Hairspray´´ : em busca da fama, se mostra algo inusitado para retrógrada década de 60, um concurso de dança vencido por uma protagonista com sobrepeso e por coreógrafos negros. Esse cenário feliz, no entanto, não representa o elenco real, pois atualmente, por mais talento que se tenha, nem sempre o artista alcança o merecido sucesso. Tal crise representativa é vista, tanto na questão racial, quanto na estética. Primeiramente, há uma desproporcional recompensa pelo trabalho de atores cinematográficos. Essa desigualdade ficou evidente com a premiação do Oscar 2016. Nesse evento, por 2 anos consecutivos, nenhum negro foi indicado às categorias principais, apesar de muitos merecerem o prêmio. Dessa forma, fica nítido o insucesso gritante, no qual o negro tem um difícil papel ´´frente as câmeras´´ : contracenar com o preconceito de uma elite protagonista branca e não ser reconhecido. Ademais, o aumento de peso também é uma barreira enfrentada por atrizes nacionais. Nesse viés, pode-se citar o êxito de ideias inclusivas, como do desfile da comediante e passista Fabiana Karla, além da participação da atriz Mariana Xavier, na gravação da música ´´Jeniffer´´, do cantor Gabriel Diniz, ambas mulheres gordas, empoderadas no carnaval. Essas ações são plausíveis, porém escassas, afinal poucos diretores dão a oportunidade dessas mulheres ´´brilharem ´´, sem serem ridicularizados pelos seus ´´quilos a mais´´. Diante do supracitados são necessárias medidas para mitigar a crise representativa. Para isso, o Governo deve, por meio da Lei Rouanet, financiar escolas de samba que exaltem passistas com sobrepeso, a fim de aumentarem suas autoestimas. Além disso, o Ministério da Comunicação, pelo acordo com roteiristas, deve criar cotas para artistas negros em premiações, no intuito de diminuir o injusto julgamento de acesso ao pódio. Assim, o peso e a cor podem não serem o empecilho de conquistar a fama e ter um real final feliz, atrás das câmeras.

Redação VIII (Nota 960) O filme Pantera Negra retrata, com a maioria do elenco negro, a história de um herói africano e seu país, Wakanda. Assim sendo, o lançamento desse filme trouxe à tona a relevância que o cinema e plataformas midiáticas têm quando se fala de aceitação e celebração das minorias. Dessa forma, a importância da representatividade nas mídias dá-se pela valorização e exaltação dos grupos oprimidos da sociedade, como negros e mulheres. Primeiramente, a falta de sentir-se representado durante o acesso a mídias televisivas pode afetar o desenvolvimento emocional de crianças. De acordo com pesquisas feitas pelas universidades de Indiana e Illinois, meninos brancos sentiam-se confiantes após assistirem TV, enquanto negros e meninas criavam uma imagem negativa sobre si mesmos. Infere-se, portanto, que a imagem sobre as minorias transmitida pelas plataformas midiáticas deve ser alterada urgentemente, para que todos sintam-se representados ao assistirem TV. Ademais, o fato de a maioria dos funcionários de diversas áreas cinematográficas serem homens brancos afeta diretamente a representatividade. Dessa maneira, um estudo realizado pela universidade de Southern explicita que 70% dos papéis com fala eram interpretados por brancos em oposição aos negros, que interpretaram apenas 13% destes. Em vista disso, deve-se seguir a equidade descrita por John Rawls, na qual mais papéis devem ser dados aos negros para diminuir a discrepância de raça no cinema. Em síntese, a representatividade nas mídias aumenta a autoestima, enaltece as minorias e busca extinguir o preconceito. É indubitável que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) fiscalize e proporcione incentivos fiscais para produções cinematográficas que apresentem um quadro de funcionários diverso, visando a integração das minorias e a representatividade delas na mídia. Faz importante, também, que o Ministério da Cidadania organize premiações cinematográficas para filmes dirigidos por mulheres e negros, objetivando a inserção desses no mercado cinematográfico. Somente desse modo, filmes como Pantera Negra poderão inspirar e representar os grupos oprimidos da sociedade.

A importância do ensino a distância no Brasil Redação I (1000) O ensino à distância no Brasil está sendo muito importante para que pessoas mais velhas possam ingressar na universidade ou ampliar seus estudos. Este tipo de estudante que, geralmente, já se encontra inserido no mercado de trabalho almeja voltar a estudar, basicamente por dois motivos, ou porque não completou o ensino superior quando mais jovem, ou então, porque quer concluir uma segunda graduação com o objetivo de evoluir onde trabalha. Esse grupo específico de pessoas necessita de flexibilidade de horário e de local para estudar e encontra essa oportunidade no ensino à distância. Ao considerar que o Brasil é um país em desenvolvimento econômico e que o mercado de trabalho está ficando muito exigente no quesito qualidade e quantidade. Sendo assim, quem já encontra-se empregado precisa aprimorar os conhecimentos específicos para manter um bom nível de conhecimento profissional e poder superar os concorrentes, conforme exige o mercado cuja empresa que presta serviço está inserido. Então, fazer uma graduação à distância é a opção mais flexível e facilita a vida de quem trabalha. Além disso, o Brasil apresentou em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), uma taxa de desemprego altíssima, algo próximo dos 13%. Isso reflete na postura das empresas no que diz respeito ao tipo de funcionário que ela quer que permaneça em seu quadro de pessoal, dando prioridade aos melhores e mais interessados em crescer individual e coletivamente em parceria com a empresa, priorizando os que já são graduados e que estão ingressando, ou que já estão cursando uma segunda graduação. Portanto, ao implementar o ensino à distância o Ministério da Educação, que é o órgão máximo do sistema educacional no país, deve fiscalizar se as instituições de ensino público e privado estão fornecendo uma logística adequada e suficiente à disposição dos alunos que utilizam o ensino à distância por meio da internet. Além da fiscalização, o MEC deve oferecer suporte para implementação de vários cursos de graduação à distância, fazendo com que os estudantes brasileiros possam ingressar no mercado de trabalho ou melhorar a situação dentro da empresa em que trabalham.

Redação II (1000) Consoante a Constituição brasileira de 1988, em seu artigo 6°, a educação está entre os direitos os quais devem ser garantidos à sociedade. Diante disso, hodiernamente, há a ascensão da educação a distância (EaD) no Brasil, possibilitando a inclusão de cada vez mais pessoas ao ensino de qualidade. Tendo em vista que é uma forma de educação com preços mais acessíveis, local e horário flexíveis, tem se tornado uma alternativa àqueles que querem economizar dinheiro, moram longe da instituição desejada ou têm pouco tempo disponível. Mormente, é importante ressaltar que, na maioria dos casos, a EaD é mais barata se comparada à presencial, segundo o Portal brasileiro de Ensino a Distância. Embora seja necessário considerar os gastos com internet e computador, a formação apresenta um bom custo-benefício, já que permite reduzir as despesas com transporte, alimentação e mensalidade. Destarte, esse tipo de educação, além de diminuir os gastos, oportuniza aqueles que vivem distantes da instituição de ensino almejada, visto que o curso é totalmente online, ou seja, necessita, somente, de um computador e internet e pode ser acessado em qualquer lugar. Em segunda análise, essa modalidade é uma ótima opção para as pessoas que não têm tempo para frequentar um curso presencial, ao passo que a EaD propicia horários flexíveis. Desse modo, permite que os estudantes consigam conciliar trabalho e estudos, uma vez que o material didático e as vídeo-aulas ficam disponíveis o tempo inteiro e podem ser acessadas a qualquer momento, além de haver professores e tutores à disposição para tirar dúvidas e sempre têm outros estudantes interagindo. Nesse sentido, a flexibilidade dos horários concede maior facilidade de acesso ao ensino daqueles que já trabalham, conseguindo, assim, equilibrar trabalho e estudos e, outrossim, economizar tempo e dinheiro em questão de transporte. Logo, é mister que o Estado tome medidas para que mais pessoas tenham conhecimento sobre a EaD, visto que esta é mais acessível que as tradicionais. Urge, portanto, que o Governo, em parceria com o Ministério da Educação, divulgue essa modalidade alternativa de ensino por meio da criação de campanhas informativas nos meios de comunicação, a fim de despertar o interesse das pessoas sobre tal, sugerindo sua relação de custo-benefício comparada aos cursos presenciais. Assim, é esperado que mais indivíduos tenham acesso à educação adequada a sua rotina e, além disso, maior oportunidade de emprego e grau de escolaridade, alcançando uma sociedade mais integrada.

Redação III (960) O ensino a distância (EAD) cresceu exponencialmente nos últimos anos, alcançando diversas áreas da esfera educacional. Os cursos online para provas de concursos e vestibulares se multiplicaram, bem como especializações e cursos universitários, tornando essa forma de ensino um nicho mercadológico milionário. Nessa conjuntura, a democratização do ensino foi alavancada enormemente no Brasil, contudo, é preciso ponderar sobre alguns desdobramentos negativos. É evidente, em primeiro lugar, que o EAD possibilita que milhões de cidadãos possam desfrutar de conteúdos educacionais. Nesse contexto, a popularização do acesso à internet e aos aparelhos que a utilizam, assim como o grande número de cursos oferecidos, fazem do EAD uma ferramenta essencial na sociedade contemporânea. Aliados a isso, a flexibilidade e o alcance dessas novas tecnologias trazem possibilidades para aqueles que não dispõem de horários regulares ou residem em locais distantes, tendo em vista que não há uma rigidez de horários e os usuários podem montar suas rotinas de estudo onde estiverem. Então, o baixo custo e o amplo acesso elevam a um novo patamar o ensino brasileiro, abrindo caminhos e possibilidades para cidadãos que outrora tinham muita dificuldade de acesso a sistemas educacionais. Paradoxalmente, o enorme crescimento do ensino não presencial suscita reflexões importantes quanto a qualidade da formação e do reforço ao individualismo. Como afirma o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a sociedade ultra tecnológica atual padece de uma efemeridade nas relações, em que os indivíduos constroem conexões sociais muito frágeis. Diante desse paradigma moderno, um processo educacional sem contato direto entre as pessoas pode reforçar o individualismo, marcante na sociedade. Ademais, não é possível acompanhar efetivamente o aprendizado do internauta devido às limitações desse distanciamento inerente, o que pode culminar em falsa sensação de elevado aprendizado. Portanto, é nítida a importância do EAD no país, mesmo sendo necessário lançar mão de alguns cuidados. Para que se garanta um ensino de qualidade, sem reforçar o individualismo, o MEC deve exigir das instituições de ensino a distância que destinem 30% da carga horária para a realização de atividades práticas presenciais, seja no âmbito das empresas, seja no local de residência do aluno, para que o mesmo possa desenvolver habilidades sociais e sua competência prática seja avaliada. Essas instituições devem contar com profissionais avaliadores atuantes nas áreas de oferta de cursos que possam acompanhar, como tutores, o cumprimento desses 30% de carga horária diferenciada.

Redação IV (960) A ciência, com o advento da tecnologia, afetou todos os campos, em especial, o da educação. Até pouco tempo, para se adquirir conhecimento era necessário consumir dezenas de livros, os quais normalmente eram caros e, portanto, não acessíveis a todos. Nesse contexto, na atual conjuntura brasileira, a partir da internet e dos aparelhos eletrônicos, tornou-se possível que todos aprendam no conforto de seu lar, isto é, por meio da educação a distância (EAD). Nesse sentido, essa forma de ensino tem ganhado cada vez mais força e apresenta dois papéis distintos: democratização da educação e o reforço do individualismo. É importante considerar, antes de tudo, que o ensino a distância é primordial no que tange à difusão de conhecimento. Nesse viés, na Grécia e Roma Antiga, a educação era exclusiva para os membros do clero e da nobreza, o que restringia o acesso, com a ascensão de tecnologias e novas formas de ensino, ao decorrer das décadas, como a EAD, foi possível promover a educação a uma parcela da população que, até então, era excluída. Dentro desse contexto, a educação a distância é uma alternativa viável por ser flexível quanto aos horários e locais, o que possibilita o acesso para aqueles que não dispõem de horários regulares ou residem em locais distantes, assim, os usuários podem montar suas rotinas de estudo de acordo com suas necessidades, além de possuir baixo custo. Desse modo, esse amplo acesso eleva o ensino brasileiro a um novo patamar, abrindo caminhos e oportunidades para os cidadãos que outrora foram excluídos dos sistemas educacionais. Convém analisar, também, que apesar do papel positivo da EAD, esse tipo de educação apresenta um ponto negativo quanto a potencialização da individualidade. Nessa perspectiva, por ser um processo educacional sem, de fato, um contato direto entre as pessoas, ele pode reforçar o individualismo, marcante na sociedade. Desse modo, o estudante tende ao isolamento social, sem contato com outros tipos de realidades sociais, o que desencadeia na formação de uma bolha social, formando, assim, um indivíduo intolerante. Prova disso é que de acordo com Norbert Elias, em seu livro “A sociedade dos indivíduos”, é somente nas relações e por meio delas que os indivíduos adquirem características humanas como pensar e amar. Fica clara, portanto, a obrigação de ir de encontro ao papel negativo da educação a distância. Nesse viés, é primordial que o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, órgão de autoridade máxima no setor educacional, realize constante fiscalização e monitoramento das instituições de ensino público ou privado, que ofertam cursos a distância, por meio da verificação dos conteúdos e materiais concedidos para os alunos via internet, a fim de garantir a qualidade do ensino oferecido. Além disso, é essencial que esse órgão, com o objetivo de oferecer um ensino de qualidade sem reforço do individualismo, exija das instituições de EAD que destinem certa porcentagem da carga horária estudantil para a realização de atividades práticas presenciais, seja no âmbito das empresas, seja no local de residência do aluno, para que, assim, esse estudante desenvolva habilidades sociais e possa ter seu desempenho avaliado por profissionais da área, contratados por tais instituições educacionais. Só assim, será possível promover a educação flexível e de qualidade para um maior número de indivíduos, esses que seriam, supostamente, excluídos na Antiguidade Clássica.

Redação V (960) Há menos de meio século, para se adquirir conhecimento era ainda necessário consumir dezenas de livros, os quais normalmente eram caros e, portanto, não acessíveis à todos. Em contraste, atualmente, com o advento da internet e dos aparelhos eletrônicos, é possível que todos aprendam sem nem sair de casa, isto é, com o ensino a distância (EaD). Essa forma de aprender tem ganhado força por ser flexível, eficiente e ter preços, em geral, mais baixos do que o ensino tradicional, o que a torna importante em nosso país, principalmente por possibilitar que a educação de qualidade seja alcançada por todos. Como já teorizado, o EaD tem sido um grande aliado dos que possuem tempo escasso para os estudos ou menores condições. Dito isso, vemos hoje, no Brasil, que muitas pessoas já inseridas no mercado de trabalho e que, em muitos casos, não concluíram o ensino básico, têm buscado por essa modalidade de ensino, visto que não exige gastos com deslocamento, alimentação ou materiais, além de lhes permitir adaptar os estudos de acordo com suas rotinas. Dessa forma, segundo o último Censo EaD (2017/2018) brasileiro, cerca de 70% dos cursos a distância oferecidos, são compostos por alunos com idades médias entre 26 e 40 anos, o que valida a importância do ensino a distância para a população adulta. Outrossim, o EaD vai muito além da formação profissional, pois, dado que os alunos de ensino médio visam fazer o ENEM e outros vestibulares, muitos optam por fazer cursinhos online, que têm ganhado cada vez mais popularidade entre os estudantes. Desse modo, muitos professores vêm desenvolvendo materiais para a internet, sendo já possível, portanto, aprendermos sobre qualquer assunto, até mesmo pelo Youtube. Um grande exemplo que demonstra isso, é a organização de educadores de diversas áreas, que ensinam através de vídeos publicados na plataforma, desenvolvida pela parceria entre a Fundação Lemann e o Google, o Youtube Edu, que oferece um ensino de qualidade para todos com apenas um clique de distância. Portanto, em suma, como o número de estudantes do EaD tem crescido de forma acelerada no Brasil, cabe ao Ministério da Educação, como órgão de autoridade máxima no setor educacional, realizar constante fiscalização e monitoramento das intituições de ensino púbico ou privado, que ofertam cursos a distância, garantindo organização e eficiência dos conteúdos e materiais concedidos para os alunos via internet, além de envidar a elaboração de novos cursos em todas as regiões do país, auxiliando aqueles que buscam concluir seus estudos ou aprimorar suas aptidões. Dessa forma, todos poderão ter acesso à educação flexível e de qualidade não importando a distância.

Redação VI (960) O digital como ferramenta para o real Em uma era digitalizada, na qual as relações em todos os âmbitos da vida social são permeadas pela internet, a educação não poderia ser diferente. Segundo dados do IBGE, 64,7% dos brasileiros utilizam a internet e são, em grande parte, jovens. Diante desse fenômeno, escolas e universidades aproveitam para levar o conteúdo educacional para o ambiente digital. Informações recentes do Censo da Educação Superior, mostram que 18% dos estudantes cursam o ensino a disância (EAD), seja por seu baixo custo ou pela comodidade do acesso do conteúdo de casa. Assim, essa nova modalidade educacional mostra-se um apoio, tanto para o ensino fundamental e médio, quanto para o ensino superior. No que tange ao ensino fundamental e médio, o EAD pode servir como complemento à educação presencial. Aulas de reforço escolar e cursos pré-vestibulares, permitem uma maior qualidade de ensino que é, muitas vezes, deficitário. Além disso, habilitam o jovem no que concerne à responsabilidade da busca pela aprendizagem o que, sob o aspecto emancipador, proposto por Paulo Freire, pode ser muito positivo. Esse novo conteúdo aprendido de forma autônoma, também possibilita o desenvolvimento de outro aspecto defendido pelo educador, o da educação transformadora, visto que, esse aluno, acrescido de novos conhecimentos, poderá engrandecer os debates com os colegas e fornecer novas informações àqueles que ainda não possuem acesso ao conteúdo digital. Já no ensino superior, o EAD permite o acesso ao ensino por dois grupos: trabalhadores e moradores de regiões periféricas. O primeiro grupo, diante da difícil tarefa de conciliar o tempo entre os estudos e o emprego, nessa modalidade de ensino contam com uma maior flexibilidade de dias e horários para frequentarem as aulas. O segundo grupo, são pessoas que sofrem com a dificuldade de acesso às universidades públicas ou, até mesmo, com a impossibilidade de pagarem por uma particular, e encontram, desse modo, uma nova oportunidade. Igualmente, pessoas que possuem o interesse em estudar em outros países, ôbtem conteúdo de universidades renomadas, como Harvard e MIT, disponíveis em plataformas digitais. Isso possibilita que as barreiras financeiras e as geográficas possam ser ultrapassadas. Portanto, para garantir esses benefícios, faz-se ímpar que as universidades e as ecolas, em conjunto com os alunos e os professores, aproveitem o conteúdo aprendido no EAD na esfera presencial. Através de debates, mesas de conversas e, até mesmo, em aulas presenciais, mensais ou semanais, nas próprias instituições ou em lugares alugados, no intuito de garantir o debate e a ampliação do conhecimento adquirido. É importante, também, uma maior fiscalização e acompanhamento, por parte do MEC, da produção acadêmica desses cursos, bem como a exigência de algumas aulas "in loco" e congressos, com o objetivo de salvaguardar a qualidade das produções acadêmicas. Dessa maneira, o EAD poderá se tornar, efetivamente, mais uma ferramenta para atigir a excelência educacional no país.

Redação VII (960) É incontestável a participação da tecnologia na área da educação no mundo contemporâneo. Por meio da tecnologia, o Ensino a Distância (EaD) tornou-se importante na busca pela igualdade de ensino ao garantir flexibilidade e descentralização de conteúdos educacionais. Porém, a grande exclusão digital e a insegurança por parte da população em relação à qualidade do ensino são desafios a serem superados para que o EaD seja uma ferramenta na democratização da educação no Brasil. Primeiramente, cabe destacar a grande exclusão digital ainda existente no país e a desigualdade regional de acesso à internet. Dados apontam que entre 50% e 55% das pessoas nas regiões Norte e Nordeste não possuem internet fixa, contra mais de 70% na região Sudeste, segundo o jornal O Globo. Dessa forma, o EaD, dependente de aparelhos tecnológicos e internet, não se apresenta igualmente para todos e pode potencializar a desigualdade educacional no país. Além disso, em relação a parcela da população que possui acesso ao EaD, o desafio está na insegurança acerca da qualidade do ensino oferecido, uma vez que, segundo o site do Senado Federal, mais de 200 mil brasileiros não possuem o diploma validado. Dessa maneira, é posto em dúvida não só a qualidade dos serviços como também o comprometimento do Ministério da Educação como a nova modalidade educacional, haja vista a falta de fiscalização. Fica evidente, portanto, a necessidade de superar os desafios para que o EaD possa ser um importante instrumento na educação. Logo, é fundamental que o Ministério da Tecnologia implante conexão pública à internet em locais de baixa renda para garantir o acesso e diminuir a desigualdade digital. Ademais, é importante que o Ministério da Educação atue por meio de fiscalizações mais rigorosas, sanções jurídicas e multas a fim de inibir a ação irregular de instituições como a criação de cursos que geram diplomas invalidos. A partir dessas ações, espera-se que o Ensino a Distância ajude na busca pela igualdade educacional no país.

Redação VIII (960) O modelo tradicional de ensino, baseado em alunos frequentando a escola, onde encontram sua turma e assistem ao professor ensinando a matéria, é um sistema educacional mais antigo que nosso próprio país, surgindo na Europa durante o século XII. O ensino a distância, contudo, veio mudar esse processo, adequando a educação ao século XXI. Não só essa nova ferramenta facilita o acesso à educação em áreas que de outra maneira estariam isoladas, como, também, permite que os estudantes adaptem o ensino à sua rotina, sem a rigidez de um horário fixo que ocupa a maior parte da semana, como acontece nos colégios convencionais. De início, Immanuel Kant, filósofo iluminista, diz que “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Sob esse viés, o ensino a distância no Brasil veio possibilitar que as pessoas possam ser mais do que podiam anteriormente, dado que os polos de educação eram atrelados aos polos econômicos, centralizados na regiões sul e sudeste, agora, entretanto, com a possibilidade de aprender por meio de aparelhos conectados à internet, em qualquer lugar, as barreiras geográficas foram superadas. Uma prova disso é que, segundo o site Estúdio Site, o número de alunos matriculados em cursos de ensino a distância saltou de 50 mil, em 2013, para 1,3 milhões, em 2018. Esse aumento é significativo e reflete a difusão de conhecimento que essa ferramenta de ensino proporciona. Ainda, de acordo com Paulo Freire, “a educação tem como objetivo elevar e emancipar o indivíduo”. Seguindo essa lógica, o ensino a distância é uma ótima oportunidade, porque além da emancipação social que a educação proporciona, o indivíduo se emancipa de ter que ficar atrelado a uma grade de horários fixa, como a que a escola tradicional exige. Esse rigidez pode ser um empecilho para muitos que precisam trabalhar, ou desempenham outras atividades que podem conflitar com a demanda dos colégios e faculdades tradicionais. Um exemplo da facilidade do ensino a distância é a plataforma de pré-vestibular “Me Salva!”. Ela disponibiliza um planejamento com as aulas que o aluno precisa assistir por semana, essas podem ser estudadas em qualquer horário, e se o aluno não cumpre a meta, ou se a supera, o site automaticamente ajusta o resto do conteúdo que precisa ser estudado de acordo com a disponibilidade do estudante. É evidente, portanto, que o ensino a distância é o modelo mais adequado para promover acessibilidade aos estudantes do Brasil, no século XXI. A fim de incentivar que essa ferramenta de ensino se torne ainda mais presente na realidade brasileira, o Ministério da Educação deve proporcionar cursos públicos de graduação, da mesma forma como faz com os presenciais, para que a formação profissional se torne ainda mais possível, para pessoas que antes talvez não tivessem essa oportunidade. Tal medida pode ser realizada com investimentos nas universidades que já existem, para que elas tenham as ferramentas adequadas para gravarem suas aulas e desenvolverem uma plataforma digital que permita o engajamento dos alunos. Visto que o ambiente virtual não tem os limites físicos de uma sala de aula, o acesso ao ensino universitário a distância poderia se tornar universal. Sendo assim, talvez um diploma de graduação deixe de ser apenas um sonho para as classes mais baixas, ajudando a tornar nosso país um local de muita oferta de mão de obra qualificada.

A inclusão de transgêneros no meio acadêmico Redação I (1000) Na obra "Viagem solitária" de João W.Nery, primeiro escritor brasileiro transexual masculino, narra sua vida triste e confusa por causa da sua identidade de gênero. Nesse sentido, a racionalidade que rege essa conduta pode ser observada na atualidade, visto que os transgêneros sofrem exclusão nos meios acadêmicos. Diante disso, torna-se evidente a formação cultural do Brasil em consonância a ineficácia governamental contribuindo para a problemática. Em primeira análise, de acordo com Émile Durkheim, filósofo francês, o fato social é um modo coletivo de agir e pensar dotada de exterioridade coercitividade e generalidade. Nesse sentido, desde a formação cultural brasileira que há desenvolvimento de estereótipos em torno dos transgêneros, no qual são baseados em pensamentos machistas e patriarcais da sociedade, ocasionando a marginalização desse grupo e dificultando sua inserção nos meios acadêmicos. Por consequência, os transgêneros não efetivam atividades cotidianas por causa do preconceito enraizado, por exemplo, segundo o site ''G1'' o preconceito é a razão pela alta e crescente evasão escolar. Em segunda análise, segundo Aristóteles, filósofo grego, o Governo ,por meio da justiça, deve promover o equilíbrio da sociedade. Entretanto, é indubitável a falha do Governo brasileiro com a ausência de uma lei específica que assegurasse proteção aos transgêneros no país, isso porque há violência contra esse grupo. Por conseguinte, essa parcela da população prefere não executar quaisquer atividade do cotidiano por causa da falta de segurança, e com isso o Governo não promove o equilíbrio da sociedade. Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação promover projetos socioeducativos para serem desenvolvidos nas escolas, através de apresentações artísticas ,como oficinas de teatro ensinando a exclusão da sociedade contra os transexuais, uma vez que essas apresentações tem poder transformador na sociedade, a fim de eliminar esse ideal histórico-cultural na base educacional. Além disso, o Poder Legislativo deve assegurar a proteção dos transgêneros, através de uma lei específica para a segurança desse grupo, uma vez que punições são necessárias para quem desrespeita os direitos humanos, objetivando erradicar a violência contra eles.Sendo assim, os brasileiros transexuais não irão vivenciar uma vida triste e confusa que João W.Nery vivenciou.

Redação II (1000) Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observam-se as formas educacionais das inclusões de transgêneros no meio acadêmico no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade no país. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse público, bem como o entendimento acerca do papel social desse arranjo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causas do problema. Isso se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação profissional, em melhor suporte de diálogo com os cidadãos em respeitar os transgêneros no meio acadêmico. Segundo o G1, o percentual de atitudes incorretos acompanhado com o preconceito aos transgêneros, transexuais e travestis, é de 67%, número alto que deve causar preocupação para diminuir esses quadros para um ambiente educandários por parte das fiscalizações especializadas para esses tipos de casos dentro da nação brasileira. Outro ponto relevante nessa temática, são as atitudes e pensamentos da sociedade que ainda é agente ativa na segregação no meio dos transgêneros. Um exemplo disso, são os travestis e transgêneros que têm dificuldades de conseguir trabalhar ou estudar no meio acadêmico que nisso resulta o preconceito. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras da construção educacional do meio ambiente. Diante disso, portanto, cabe ao governo, em parceria com a instituição de ensino, implementar politicas públicas nas escolas, por exemplo, oferecendo capacitação aos docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de prevenção, orientação e formas para respeitar e incluir os transgêneros no meio acadêmico e no mercado de trabalho, pois a escola é a principal arma do estado. Logo, a mídia através de seu potencial veiculativo, deve mostrar para a sociedade a importância de aceitar a inclusão dos transgêneros no meio acadêmico e em diversas áreas de atuações profissionais. Com isso, afirma-se a máxima de Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.

Redação III (1000) Stefan Zweig, escritor austríaco, afirmou, em uma de suas obras literárias, que o Brasil era um país do futuro, onde grandes inovações sociais iriam ser efetivadas. Todavia, o meio acadêmico não é uma forma satisfatória de confirmar essa visão quando aborda-se a inclusão de transgêneros, uma vez que essa problemática é motivada pela manutenção de determinados padrões sociais. Assim, faz-se necessária uma cautelosa discussão a fim de encarar, com uma postura crítica, essa realidade que atinge a garantia de um direito básico. Em primeira análise, observa-se como a questão da organização social sob determinados padrões é responsável pelo tema. Isso ocorre porque o ato de prever apenas polos estanques que podem ingressar no sistema acadêmico mantém o despreparo da instituição em lidar com os transgêneros e afasta as demais pessoas, como funcionários e outros alunos, dos discursos promotores da inclusão social - tão relevante para a formação crítica do indivíduo. Por consequência disso, o desenvolvimento pessoal e coletivo - sobretudo dos transgêneros - não é efetivado, visão defendida pela professora de Direito, Flávia Piovessan, ao afirmar que não há como avançar socialmente asfixiando uma parte da população0000 nesse caso, no meio acadêmico. Ademais, um outro ponto importante são as consequências advindas dessa temática, as quais afetam, consideravelmente, a autoafirmação dos transgêneros e a afirmação social. Tal problemática ocorre porque a dificuldade para inserir e, por vezes, aceitar esses indivíduos no sistema educacional, seja público ou privado, retardam e excluem muitos jovens em idade economicamente ativa do mercado formal por conta da falta de escolaridade completa e, por consequência, de uma qualificação educacional e profissional. Em decorrência desse quadro, as inovações sócias previstas por Stefan Zweig não são concretizadas e essa parcela populacional está, ainda, segregada da aquisição de um dos direitos constitucionais imprescindíveis ao desenvolvimento nacional: a educação. Nesse contexto, observa-se que os problemas ligados à inclusão desses indivíduos no meio acadêmico urgem por medidas resolutivas. Justamente por isso, o Estado - mediado especificamente pelo Ministério da Educação - deve criar políticas educacionais, como campanhas e reuniões mensais com toda a comunidade acadêmica, seja pública, privada, de ensino básico ou superior, por meio da contratação de psicopedagogos e assistentes sociais e do convite aos próprios transgêneros para ministrarem discussões no meio sobre a importância social e humana dessa inclusão e quais podem ser os projetos apropriados para cada âmbito acadêmico, com o objetivo de efetivar essa inclusão. Dessa forma, a execução dessas políticas irá, gradativamente, contribuir para a consolidação temática no Brasil.

Redação IV (1000) A Carta Magna do Brasil assegura aos cidadãos o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à educação. Todavia, tais benefícios, em especial o educacional, não são iguais para todos, a exemplo do atual quadro dos transgêneros no país, o que corrompe a harmonia social. Nesse sentido, é valido ressaltar que medidas rápidas e eficientes devem ser colocadas em prática. De acordo com a Agência Brasil, cerca de 3 000 000 de jovens abandonam a escola todos os anos. Esse dado relevante, portanto, inclui grande parcela dos indivíduos transgêneros, que sofrem constantemente com atitudes ilícitas no ambiente escolar. Agressões verbais, como a imposição dos seguintes apelidos: "bixa" e "viadinho", e físicas são exemplos dessa cruel realidade. Assim, muitos desistem dos estudos. Nesse contexto, o processo de inclusão do transgênero no meio acadêmico torna-se comprometido e é agravado pela intolerância e preconceito de parte dos próprios profissionais da educação. Dessa forma, o futuro das vítimas é vulnerável, visto a rigorosidade de conseguir emprego no Brasil hodierno. Afinal, segundo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Outrossim, devido à dificuldade de inclusão das pessoas transgêneras em escolas e universidades, consequências negativas são ocasionadas. Segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) apenas cerca de 10% desse público não vive da prostituição. Desse modo, aumenta-se o número de mortes de tais cidadãos, seja por contraírem doenças sexualmente transmissíveis, seja por homicídio praticado por indivíduos mal intencionados no momento do ato sexual. A exemplo, pode-se mencionar o caso da transexual que foi morta a pauladas em um hotel em São Paulo. Essas causas acontecem, primordialmente, pela ausência de empregos proporcionada pela não conclusão dos estudos. Sendo assim, cria-se um ciclo que necessita ser combatido. Por conseguinte, é indubitável dizer que a dificuldade de integração dos transgêneros no meio acadêmico é uma mazela presente no Brasil em pleno século XXI. Nessa percepção, o Ministério da Educação, em parceria com o governo municipal, deve criar projetos que garantam o direito de tal público, como encontros mensais das turmas com psicólogos para debater sobre o tema e diminuir eventuais conflitos, com o objetivo que acabar com a evasão escolar proporcionada por essa causa. Ademais, é essencial que o Ministério do Trabalho adote uma base de apoio para esses cidadãos, como a criação de empregos na mídia a fim de os tirarem de situações vulneráveis e garantir os direitos básicos.

Redação V (960) Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observam-se as formas educacionais das inclusões de transgêneros no meio acadêmico no brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade no país. Nesse contexto, torna-se claro a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse público, bem como o entendimento acerca do papel social desse arranjo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre a causas do problema. Isso se reflete nos escassos investimentos governamentais em qualificação profissional, em melhor suporte de diálogo com os cidadãos em respeitar os transgêneros no meio acadêmico e no mercado de trabalho. Segundo o G1, o percentual de atitudes incorretos acompanhado com o preconceito aos transgêneros, transexuais e travestis, é de 67%, número alto que deve causar preocupação para diminuir esses quadros para um ambiente educandário por parte das fiscalizações especializadas para esses tipos de casos dentro da nação brasileira. Outro ponto relevante nessa temática, são as atitudes e pensamentos da sociedade que ainda é agente ativa na segregação no meio dos transgêneros. Um exemplo disso, são os travestis e transgêneros difíceis em conseguir trabalhar ou estudar no meio acadêmico que nisso resulta o preconceito. De acordo com historiador Nicolau Maquiavel, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras da construção educacional do meio ambiente. Diante disso, portanto, cabe ao governo, em parceria com a instituição de ensino, implementar politicas públicas nas escolas, por exemplo, oferecendo capacitação aos docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e formas para respeitar e incluir os transgêneros no meio acadêmico e no mercado de trabalho, pois a escola é a principal arma do estado. Ademais, para o pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação e o Estado devem implantar palestras ministradas por psicólogos nas escolas em que se discutam a igualdade e a inclusão dos transgêneros no meio acadêmico e na sociedade, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva na realidade das sombras, como na alegoria de Platão.

Redação VI (960) Mesmo se destacando enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais perduráveis, como o preconceito contra transgêneros. Diante da gravidade da situação, torna-se inadiável a mobilização concomitante do Estado e da sociedade para combater o problema, visando oferecer melhores oportunidades e garantias de vida para essa classe oprimida. Dessa maneira, o livro "Homem Invisível" de Ralph Ellison, no qual um jovem sai do sul de Nova York em busca de um mundo onde consiga se integrar, porém, acaba encontrando apenas preconceito e indiferença, retrata bem a realidade que o Brasil vive. É indubitável que o preconceito contra transgêneros é impregnado na sociedade desde o início dos tempos, porém, levando em conta a facilidade de acesso à informação que a globalização nos proporciona, o verdadeiro problema é a permanência do preconceito no meio social. Desse modo, considerando os dados publicados pelo jornal Oglobo que constam um aumento de 30% em assassinatos de LGBT entre 2016 e 2017, podemos confirmar que a sociedade anda pouco conscientizada. Outrossim, de acordo com o ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), cerca de 90% dos transgêneros vivem unicamente da prostituição. Em outras palavras, tal fato demonstra o quanto a sociedade objetifica os transgêneros, julgando-os moralmente incapazes, desprezando a subjetividade dos mesmos e rotulando-os como exclusivamente destinados a uma vida de trabalho sexual. Além disso, a baixa empregabilidade de transgêneros é fomentada principalmente pela falta de escolaridade da grande maioria, visto que já sofrem nas séries iniciais com o bullyng e a homofobia que partem dos colegas, pais de alunos e até mesmo de professores em alguns casos. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para rescindir o problema. Destarte, o Ministério da Justiça deve implementar delegacias especializadas em crimes de caráter homofóbico, adotando também um banco de denúncias online para promover um maior controle da violência voltada aos transgêneros e homossexuais de modo geral. Por fim, já diria a escritora Helen Keller que o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Logo, o Ministério da Educação deve fomentar nas escolas, dinâmicas e apresentações abertas ao público em geral, ministradas por psicólogos e pedagogos, que discutam a necessidade de inclusão e as formas de combate ao preconceito, a fim de tornar a sociedade mais ciente da discriminação que ocorre diariamente. Desse modo, no futuro, as cores da bandeira LGBT poderão refletir uma sociedade mais justa e acolhedora.

Redação VII (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem- estar social.Conquanto, a inserção de transexuais no meio educacional impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática.Esse cenário é problemático, gerando como consequência a distorção da imagem dos transgêneros na dinâmica atual. A educação é o fator principal no desenvolvimento de uma País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido no pensamento preconceituoso da sociedade diante aos homossexuais. De acordo com a professora Marina Reidel, 99% dos transgêneros não conseguem chegar a faculdade por conta dessa discriminação . Diante do exposto, a sociedade não pode aceitar a negligência do estado, haja vista que inúmeros transexuais são violentados pelo simples fato do individuo se identificar com um gênero diferente daquele que corresponde ao seu sexo atribuído. A distorção da imagem dos transgêneros como resultado da estigmatização limita as possibilidades de união social . Esse cenário esta presente nas mídias e nos meios de entretenimento como os jogos de vídeo game(ex:Grand Theft Auto V), onde eles são retratados como marginais, pessoas anormais e muitas vezes até como objetos eróticos . Diante de tal contexto, é prejudicial que ocorra essa desigualdade de genero dentro do ambiente acadêmico, afinal o que deve ser avaliado é o lado acadêmico e não o biológico. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o governo deve investir desde o ensino básico na ideologia de gênero, por meio de livros didáticos e cursos presencias específicos com depoimentos de profissionais e de transgêneros ,afim de capacitar os alunos e professores sobre como conviver com as diferenças sexuais promovendo uma inclusão dos homossexuais no meio educacional sem preconceitos. Dessa forma , o Brasil poderia superar o problema da inclusão dos transgêneros na educação.

Redação VIII (960) ??Que País é Esse??? essa pergunta revela um sentimento de indignação e faz parte do título de uma das músicas da banda "Legião Urbana" de 1987. Esse título nos permite refletir a respeito da necessidade de inclusão de transgêneros no meio acadêmico do Brasil. Para que essa chaga social seja curada, é necessária análise dos seus fatores de estereótipos sociais, passividade governamental e suas consequências às vítimas da problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que os transgêneros brasileiros são excluídos dos meios acadêmicos por conta da falta de reconhecimento da população a respeito dessa minoria como parte integrante da sociedade. Comprova-se isso ao analisar que 90% dos transexuais vivem da prostituição por falta de oportunidades no mercado de trabalho, como comprovado pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais). Dessa forma, ao associar os transgêneros à prostituição, cria-se um estereótipo errôneo pela sociedade. Nesse sentido, de acordo com o sociólogo Émile Durkhein, o "Fato social" é uma maneira coletiva de agir e pensar, que, nesse caso, dificulta ainda mais a resolução da problemática. Ademais, convém frisar, que a exclusão de transgêneros das universidades compromete a isonomia desse grupo garantida pela "Constituição Cidadã" de 1988. Sendo assim, os transexuais estão passíveis à violência do Estado e da sociedade pela censura de seus direitos de cursar uma universidade. Diante disso, urge que o Governo Federal oriente seus cidadãos a respeito da diversidade entre os indivíduos, a partir de uma educação crítica e libertadora, pois, como defendido por Paulo Freire: "Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades". Depreende-se, então, que medidas são necessárias para resolução do problema. O Governo Federal, na figura do Ministério da Educação e Cultura, deve capacitar os professores, por meio de um curso de complementação profissional, para que orientem da melhor forma os estudantes das escolas e universidades a compreenderem a questão da identidade de gênero de maneira lúdica e respeitosa, e a importância da afirmação social desse grupo nos meios acadêmicos do país. Soma-se a isso, a necessidade de divulgação desse processo educacional dos estudantes para toda a população brasileira a partir dos meios de comunicação midiáticos, a fim de que todos possam defender os direitos dos transgêneros na sociedade. Só assim, a questão da inclusão dos transexuais nas universidades deixará de ser um problema, e a pergunta da música da "Legião Urbana" será respondida: a Pátria Amada -e inclusiva -, Brasil.

Redação IX (960) Ao analisar o tema sobre Inclusão de Transgêneros no Meio Acadêmico, vê-se que o preconceito sobre o assunto aumentou desde a Ditadura Militar de 64, em que travestis e transexuais eram perseguidos, torturados e censurados. Isso acarretou a negação de um direito básico a esse grupo: a educação. Consequentemente, pessoas transgêneros sofrem até hoje com o preconceito, que se torna um desafio de inclusão no mercado de trabalho. Com a violação de direitos constante, em situações que são negadas o uso do nome social, garantido por lei, que substitui o nome de registro, a pessoa transgênero enfrenta a invisibilidade diante da sociedade e do Estado, pois existe uma falta de políticas públicas, como as educacionais que ajudem a melhorar a qualidade do ensino e deem suporte a transexuais que buscam um acesso à educação superior. Sem estudo, a principal consequência para essas pessoas é a escassez das oportunidades de emprego. Ainda ao se deparar com dificuldades desde o ensino fundamental, devido à transfobia, o que leva ao abandono dos estudos por parte desse grupo, menos de 1% das pessoas transgêneros conseguem chegar à faculdade. Por tais motivos, transexuais são lembradas pela população apenas pelo viés da prostituição, a única opção para sobreviverem, assim, sendo marginalizadas pela sociedade. Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário a criação de cotas educacionais para transgêneros, por meio de políticas inclusivas, que visem a inserção desse grupo em universidades, para que possam adquirir uma formação educacional e garantir seus direitos. Por outro lado, promover um debate mais amplo sobre "Identidade e Expressão de Gênero" nas escolas e universidades é essencial para que jovens não cultivem o preconceito, até que se chegue ao fim o ódio contra transgêneros.

Redação X (960) ''Eu sou assim, se quiser gostar de mim eu sou assim". Na letra da música "Meu mundo é hoje", Paulinho da Viola aborda a necessidade do homem de impor a sua maneira intrínseca de ser. De fato, tal condição é necessária para o bem-estar de qualquer indivíduo, principalmente dos transgêneros que lidam constantemente com o preconceito. Entretanto, essa não é uma realidade para eles em um meio acadêmico que não oferece oportunidades de inclusão, visto que o sistema judiciário ainda é falho quanto à aplicação de seu instrumento de inclusão, o que resulta na construção de um cenário dificultoso no mercado de trabalho, colocando-os em situações degradantes. Nessa perspectiva, a exclusão social gerada pela insuficiência do âmbito jurídico, ainda, afasta boa parte das travestis das salas de aula. Desse modo, embora existam medidas legislativas que concedam o direito ao uso do nome social por essas pessoas, o Estado não disponibilizou mecanismos que efetivassem o uso desse benefício, haja vista a não utilização dele por alguns professores que não possuem conhecimento sobre questões de gênero, o que fomenta a invisibilidade e, por conseguinte, saída delas do meio educacional. Logo, há necessidade de uma reeducação sobre as diferenças para o corpo docente, tornando válida a premissa de Mary Rangel, doutora em Educação na área de Psicologia Social, na qual o entendimento sobre a diversidade é parte do processo educacional de formação da sociedade. Cabe reconhecer, nesse sentido, que esses empecilhos no processo de qualificação resultam na formação de um mercado de trabalho cada vez mais fechado à empregabilidade desses membros do grupo LGBT. Dessa forma, é crucial destacar que quando eles conquistam uma graduação, mestrado e até mesmo doutorado em áreas específicas as oportunidades de trabalho são negadas pela presença latente da transfobia no meio social. Assim, os meios de trabalho informal representam a única possibilidade de desenvolvimento econômico por muitos deles por não se encaixarem em padrões pré-estabelecidos por uma cultura excludente, como é o caso da prostituição que viabiliza uma forma de renda para 90% das transexuais mulheres e travestis segundo a Rede Nacional de Pessoas Trans, deixando-as vulneráveis à violência e miséria. É indubitável, portanto, que é necessário o oferecimento de medidas que possam incluir, cada vez mais, aqueles que possuem papéis de gênero no meio universitário. Para isso, o Ministério da Educação, por meio do financiamento do Governo Federal, deve desenvolver cursos de capacitação para profissionais da educação sobre questões que envolvam a pluralidade de gêneros e sexualidade, de modo que incluam a participação de ativistas da comunidade LGBT que explorem de maneira coerente a didática, com o fito de (trans)formar um sentimento empático pela inclusão das diferenças nas faculdades. Outrossim, o Ministério do Trabalho deve criar mecanismos que anexem transexuais qualificados ao setor formal de trabalho através da criação de cotas para esse grupo nas empresas públicas e privadas, a fim de valorizar a qualificação profissional obtida por eles.

A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil Redação I (1000) De acordo com a máxima de Steve Jobs, ''a tecnologia móvel mundo'. Nesse aspecto, as crianças tornaram-se reféns dos avanços tecnológicos que permeiam a atual sociedade. Nessa ótica, existem fatores que não podem ser negligenciados: a importância das novas plataformas para o desenvolvimento infantil, assim como os cuidados necessários que os responsáveis devem aderir nessa nova realidade. Em primeira análise, cabe pontuar que desde a Revolução Industrial, no século XVIII, o mundo vem em um enorme dinamismo e evolução. Sendo assim, hodiernamente, evidencia-se um grande contingente de crianças que vivem com tablets e smartphones, desde muito novos. Isso faz com que eles se desenvolvam rapidamente, pois, essas plataformas possuem jogos interativos, além de poderem ser executados facilmente. Com isso, é notório que os aparatos tecnológicos são importantes, não só para o desenvolvimento de jovens, mas para toda sociedade. Ademais, convém frisar que medidas de precaução são necessárias nesse aspecto, porque, de acordo com pesquisa realizada pela revista Veja, mais de 70% dos pais, em algum momento, não fiscalizam os conteúdos que estão sendo assistidos pelos seus filhos, podendo abrir margem à conteúdos não condizentes com a idade, além do oportunismo criado para criminosos sexuais. Além disso, segundo o pensamento de Bauman, o vício nos aparelhos eletrônicos pode causar certa fragilidade nos relacionamentos interpessoais, o que contribui para os relacionamentos frágeis e líquidos. Para que as mídias sociais tenham suas funções otimizadas na educação de crianças, urge que o Ministério de Educação, por meio de propagandas, faça campanhas publicitárias, ensinando os responsáveis a monitorar e limitar o uso desses aparelhos pelos seus filhos. Dessa forma, o desenvolvimento infantil será aprimorado de uma maneira eficaz, além de levá-los a ter contato reais com outros menores, o que se opõe aos relacionamentos líquidos.

Redação II (960) Ao longo do século XVIII, a corrente iluminista trouxe um esclarecimento a uma sociedade ainda repleta de obstáculos no caminho de seu desenvolvimento. O filósofo Montesquieu, por exemplo, escreveu em sua obra "O espírito das leis" a base para Cartas Magnas de todo o mundo, nas quais estão inscritos os direitos sociais e fundamentais do ser humano. Em contraponto, o Brasil de hoje se encontra nos desafios de retificar a influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil, um empecilho ao seu progresso e, portanto, uma contradição aos "Ilustrados". Refletir sobre tal contexto, permite reconhecer a falta do papel do Estado como mantenedor dessa salvaguarda, não desconsiderando, contudo, a participação cidadã no descumprimento dessa pauta. Quanto ao papel do Estado, é importante voltar a atenção para a Constituição de 1988.Tal documento institui o artigo 3°,o qual promove garantir o desenvolvimento nacional. Entretando, segundo o escritor, Buckminster Fuller, relata que "A humanidade está adquirindo toda a tecnologia certa por toda as razões erradas". Infelizmente, a citação de Buckminster sintetiza a realidade brasileira diante do acesso da criança em aparelhos eletrônicos não mediados de maneira consciente, causando um certo dano no seu desenvolvimento social. Em relação à sociedade, é indubitável que a não participação popular esteja entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a participação política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil,a passividade da família em defesa da criança ao uso indiscriminado da tecnologia acaba estimulando a dependência a ela e causando a substituição de hábitos saudáveis pelo uso de dispositivos móveis. Em virtude do que foi mencionado, para minimizar a utilização de modo nocivo das novas plataformas midiática no desenvolvimento infantil, faz-se mister uma política que se oriente pela responsabilidade compartilhada entre a sociedade e o Estado. A este concerne, por meio do Ministério da Educação, promover palestras e debates aos pais ou responsáveis, sobre a questão da influência tecnológica no desenvolvimento da criança, através de profissionais capacitados a exercer o trabalho.Com o fito de aprimorar na educação social do menor. Não obstante, àquele compete, por meio da conscientização familiar, mediar o uso da tecnologia do jovem de maneira consciente e exercer interação, com intuito de não prejudicar, mas sim aprimorar sua saúde física e mental, assim como suas relações sociais. Assim, será possível promover melhorias quanto a influência das novas plataformas digitais na infância.

Redação III (960) Sócrates, certa vez, proferiu que o que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o amor, o pudor, a moderação e a educação. Hodiernamente, o mundo e, principalmente o Brasil, apresenta uma crescente utilização da esfera online por crianças, o qual, indubtavelmente, influencia seu desenvolvimento sociocognitivo positivamente. Todavia, esse uso merece nossa atenção drasticamente, pois, uma vez que esse não é vigiado, pode tornar-se prejudicial. Nessa linha de pensamento, faz-se necessário que analisamos tal comportamento, a fim de torná-lo, unicamente, benéfico ao público infantil. Mormente, cabe ressaltar os diversos estudos científicos relacionados a utilização de plataformas digitais, como no tratamento de crianças com deficiência motora, obtendo ótimos resultados. Sob tal ótica, é notório e empiricamente comprovado, que a criança que recebe estímulos visuais e/ou auditivos -por meio de plataformas como o Youtubecom conteúdos construtivos, elucidativos e que prendam a atenção por cores e uma didática divertida, aumenta suas habilidades de aprendizagem e convívio social, tornando-se uma atividade indispensável no desenvolvimento juvenil. Entretanto, é necessários termos um maior cuidado nesse contato online, para que a diversão na aprendizagem não prejudique o indivíduo. Outrossim, é indiscutível a necessidade de vigilância e assistência por parte dos responsáveis às crianças, uma vez que essas, não pussuem a capacidade de discernimento e ponderação de seus atos completamente formada. Nesse sentido, diversos indivíduos aproveitam-se quando há discuido dos familiares, influenciando e coagindo o público jovem. Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, proferiu que as crianças são o bem mais precioso de uma sociedade que preza por seu futuro, necessitando todo seu amor e cuidado. Sob tal ponto de vista, é imprescindível que elaboramos meios para zelar pela segurança do público infantil. Em suma, tendo em vista os imbróglios supracitados, medidas são necessárias para assegurar o uso seguro de plataformas midiáticas no desenvolvimento do contingente infanto juvenil. Portanto, urge que o Governo, por intermédio de seus aparatos de segurança na internet, intensifique a fiscalização e fortifique a penalização de conteúdos que inflijam a inocência das crianças, com o fito de promover o aprendizado e aprimoramento intelectual seguro para esse público e, por conseguinte, atenuar práticas de crimes cibernéticos ( tais como publicidade infantil e incitação a violência). De tal modo, espera-se obter uma "navegação" na internet tranquila e formadora de crianças tupiniquins cada vez mais desenvolvidas e próximas da máxima socrática.

A questão da água no Brasil Redação I (1000) No livro "Não verás país nenhum", escrito por Ignácio de Loyola, Souza, narrador-personagem, fala sobre o que o Brasil poderia ser em um futuro caótico, no qual ocorra ,dentre inúmeros eventos, a escassez de água.Fora da ficção, é inegável que a nação brasileira enfrenta diversos problemas em relação aos recursos hídricos,sendo causados, principalmente, pela ineficiência do Poder Público em administrar a água e, motivando crises hídricas que poderiam ter sido evitadas. A princípio, deve-se analisar que o Brasil é o país que possui a maior quantidade de água doce,com 12% do total existente no planeta. No entanto, um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil aponta que quase 40% da água tratada no país é perdida por causa de vazamentos nas tubulações,ligações clandestinas e erros de medição. Sob esse viés,observa-se que apesar da significativa quantidade desse recurso,não há uma gestão eficiente,fazendo que,em diversos casos,a população seja prejudicada. Nesse contexto,em 2014,de fato,instalou-se uma verdadeira crise hídrica no país,afetando,sobretudo,a região Sudeste,devido a uma forte seca e uma série de erros de planejamento.Sob essa perspectiva,inúmeras pessoas tiveram seu cotidiano afetado negativamente,todavia,os nordestinos,por exemplo,historicamente já sofrem com a questão da água.Desse modo,o escritor Graciliano Ramos,em seu livro "Vidas Secas",narra uma história que apesar de ser ficcional,traduz a realidade de diversas famílias brasileiras,as quais passam por situações semelhantes às do personagem Fabiano. Portanto,as dificuldades referentes aos recursos hídricos estão relacionadas,essencialmente,com a gestão inadequada desses pelo Poder Público,prejudicando inúmeros indivíduos. Para a superação do problema,urge que a Agência Nacional de Águas (ANA) promova,por meio de verbas governamentais, fiscalizações mais eficientes com profissionais habilitados a respeito dos vazamentos,roubos e erros por medição.Dessa forma,será possível aproveitar melhor a água e beneficiar a população,especialmente,aqueles que tanto sofreram pela ausência de um recurso básico.

Redação II (1000) As condições climáticas adversas e a crise hídrica no nordeste brasileiro vêm-se perdurando há séculos, só após esta questão ter atingido regiões economicamente importantes para o país que o problema tem sido veiculado em âmbito nacional pelos meios de divulgação de informação. O escritor Graciliano Ramos, autor da obra literária Vidas Secas, representou muito bem a seca no nordeste, sertão brasileiro, onde mostra o deslocamento das famílias em busca de locais mais prósperos e por muitas vezes as famílias morriam antes de chegar ao final do seu percurso, devido não só ao sol, como também a falta d'água. Consoante a isto, os governantes trouxeram um projeto chamado transposição do rio São Francisco para solucionar, ou atenuar uma parte da escassez. Nos dias atuais, a maior metrópole brasileira, São Paulo, e sua região caminha lentamente devido uma crise hídrica que surgiu em 2014, após o maior reservatório d'água paulista, sistema Cantareira, que é capaz de abastecer 8,8 milhões de pessoas, ter diminuído radicalmente a sua vazão, fazendo com que a população fosse obrigada ao racionamento. Para que seja contida, o Ministério da infraestrutura deve realizar um embasamento oriundo de pesquisas por meio de seus funcionários públicos e grupos universitários, com o objetivo de elaborar e moldar projetos hídricos, tal como medidas de preservação e aumento da sua nascente para uma reconstrução do seu caminho ou um desvio. Com isso, dará um maior volume d'água, aumentando a vazão e seu modo de reservá-lo.

Redação III (1000) Tudo é água? Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização, se cultivava a ideia de que os recursos naturais eram infinitos. Atualmente, é fato que a água é um bem finito e precisa ser preservado. Entretanto, resultando dessa ideia, o país enfrenta uma situação preocupante no que diz respeito ao elemento mais vital à sociedade. Em primeiro lugar, é importante destacar a importância desse composto à vida. Ao contrário do que acreditava o filósofo Tales de Mileto, nem tudo é feito de água, mas sem ela certamente não existiria vida na Terra. Um ser humano, por exemplo, tem seu corpo constituído de forma abundante por ela. Porém, de acordo com o ITB - Instituto Trata Brasil, 17% da população não possui acesso à água potável. Nesse sentido, enquanto muitos indivíduos desperdiçam, outros não conseguem condições favoráveis para o desenvolvimento pleno e bem estar. Infelizmente, esse é apenas um dos quadros de desigualdades apresentadas na pátria brasileira. Sob esse viés, cabe salientar uma das maiores ameaças para a obtenção da água de qualidade: a poluição. Ainda segundo o ITB, apenas 45% do esgoto gerado no território brasileiro passa por tratamento. Isso significa que os demais dejetos são descartados em rios e oceanos de modo inadequado, o que resulta no desequilíbrio ecológico e contaminação do ambiente aquático, que pode causar o desenvolvimento de doenças e problemas graves de saúde. Diante do exposto, é notória e lamentável a precariedade do tratamento de esgoto e negligência nos estados que afeta os brasileiros. Fica evidente, portanto, a necessidade de cuidado e preservação dessa substância fundamental. Para isso, a União, o Estado e os municípios precisam agir em conjunto, elevando os investimentos em saneamento básico, principalmente nas áreas mais carentes, para que os indivíduos tenham seus direitos, como saúde, assegurados. Outra alternativa a ser adotada pelo Governo é a aplicação do sistema de água de reúso, em que as águas residuais seriam tratadas em reservatórios e retornariam já adaptadas, sendo possível de serem utilizadas na limpeza de casa, roupas e outras atividades, solução que diminuiria o consumo e desperdício. Por fim, o uso consciente pode ser estimulado pelo Ministério do Meio Ambiente com a criação de um dia de economia desse item em todos os meses do ano. Assim, a sociedade desfrutará desse bem e poderá também garanti-lo às futuras populações.

Redação IV (1000) No artigo 3º, Inciso II, da Constituição Federativa do Brasil, é objetivo do Estado garantir o desenvolvimento nacional do país. Entretanto, ao analisar que substancial parcela da sociedade carece de água para sobreviver, enquanto o setor da agropecuária desperdiça uma quantidade enorme de água por dia, nota-se que a sociedade brasileira ainda está distante de experimentar tal desenvolvimento. Com efeito, é necessário desconstruir a negligência das entidades públicas acerca da crise hídrica e o desperdício indevido de água. Em primeiro plano, destaca-se o documentário americano “cowspiracy” da plataforma netflix, no qual mostra que o setor da agropecuária é o detentor de maior parcela de água desperdiçada no mundo, sobretudo o Brasil. Tal fato reflete diretamente na precariedade de água que as populações mais carentes enfrentam - como as moradoras de favelas e comunidades- não só para o consumo dessa água mas também para a higiene pessoal. Nesse viés, nota-se que os recursos hídricos não são distribuídos igualmente na sociedade brasileira. Logo, atitudes devem ser tomadas para mudar esse quadro. Outrossim, a negligência das entidades públicas contribui para a crise hídrica, sobretudo no quesito do sistema de saneamento básico mal definido no Brasil. Sob essa ótica, é interessante evidenciar o livro “Capitães de Areia” de Jorge Amado, no qual mostra o descaso do governo com a população ao não promover políticas públicas de saneamento básico, o que desencadeou inúmeras mortes, devido às doenças que os indivíduos contraíram- como a varíola. Analogamente, tal fato, apesar de fictício, se assemelha à situação que a população brasileira vive, na medida em que o governo se mostra omisso para criar mecanismos de redistribuição de água e, consequentemente, fornecer um programa de saneamento básico eficaz. Por conseguinte, enquanto houver a negligência das entidades públicas, os brasileiros continuarão vivendo nessa problemática. Impende, pois, que para combater o problema da crise hídrica no Brasil, o Governo Estadual deve criar mecanismos para a redistribuir os cursos de água-para atender toda a população brasileira- por meio da fiscalização da quantidade de água que vai para cada setor- como as casas das famílias, a agropecuária e o saneamento básico- e deve aplicar multas para quem ultrapassar o limite de uso de água diário, a fim de reduzir o desperdício e promover um programa de saneamento básico eficaz. Dessa forma, paulatinamente, a sociedade brasileira experimentará o desenvolvimento nacional do país, como está na Constituição.

Redação V (1000) Percebe-se que, no Brasil, os debates acerca da questão da água estão cada vez mais disseminados. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências desse item. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: a poluição e a inércia estratégica estatal. Em primeiro lugar, segundo o filósofo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir, dotada de exterioridade, coercitividade e generosidade. Diante desse nexo, observa-se que a poluição é o reflexo do descompromisso da sociedade com o fato social, haja vista que as pessoas praticam atos abomináveis e insensíveis, como, por exemplo, a jogada de lixos e o lançamento de produtos químicos em rios e lagos. Nesse sentido, a água, devido a poluição gerada pelos indivíduos, está se tornando cada vez mais escassa. Ademais, análoga à primeira lei de Newton, verifica-se que há uma inércia estratégica estatal no país. Comprova-se isso pelo fato de que o Estado não promove políticas de otimização da saúde pública, uma vez que muitos brasileiros não têm acesso à água tratada e à rede de saneamento básico de qualidade e, dessa forma, os cidadãos são prejudicados por conta do desinteresse do governo em solucionar os imbróglios que rodeiam as situações em que a água está inserida. É fato que: o regime estatal é incompetente perante essa conjuntura. Em face do exposto, intentando o alcance da água para todos e a preservação desse bem, conforme o pensador Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério da Saúde e o Ministério do Meio Ambiente devem realizar campanhas e palestras que visam alertar a população sobre os malefícios que os maus tratos à agua geram, além de criar projetos que objetivam melhorar as redes de saneamento básico e construir mais empresas de tratamento de água, por meio de políticas públicas e dos veículos midiáticos, com intuito de sensibilizar a comunidade acerca da importância da água e aprimorar a vida de todas as pessoas. Para mais, o Estado deve abandonar a "comodidade" para que ações eficazes sejam operadas em toda densidade demográfica.

Redação VI (1000) No livro de Graciliano Ramos, "Vidas Secas" , o autor evidencia a crítica social a respeito da seca no Nordeste, fenômeno cada vez mais comum. Consoante a isso, a crise hídrica, no Brasil, é um problema ainda mais acentuado no século XXI. Dessa maneira, o consumismo exagerado dos cidadãos e as técnicas, do agronegócio, que esbanjam água, demonstram a finidade desse bem essencial. A priori, é possível notar que o agronegócio é o maior responsável pelo gasto hídrico, em todo o país. De fato, dados do Fundo das Nações Unidas de Agricultura e Alimentação revelam que 70% da água é utilizada no setor agropecuário. Além disso, diversas técnicas de agricultura fazem o uso da água de maneira inconsequente, uma vez que para a irrigação utiliza-se o modo de aspersão, frequentemente, que lança água em grande volume para a plantação. Logo, é perceptível a necessidade de remodelar a maneira do cultivo, visando mitigar o desperdício de tal recurso. Outrossim, é o consumismo exagerado, que colabora para o desperdício hídrico, pois para produzir qualquer produto, também, gasta-se fluido. Tal prisma, segundo o filósofo Tales de Mileto "Tudo é feito de água". Igualmente, nota-se que a água invisível - líquido gasto para produzir produtos - inviabiliza, não raro, a consciência do desperdício por parte do consumidor. Ademais, a indústria cultural, definida por Theodor Adorno, acaba por impulsionar o telespectador a consumir cada vez mais, consequentemente, o cidadão comum esbanja esse recurso, também de forma indireta. Assim, cabe a divulgação desse gasto hídrico "invisível" para a melhor lucidez. Por conseguinte, é indubitável a intervenção dos agricultores e da mídia para mudar o panorama da crise hídrica no país. Para isso, esse deve, por intermédio de propagandas, aclarar o consumo consciente de forma a atenuar os impactos do desperdício de água "invisível", mostrando o gasto hídrico na produção de alimentos, roupas e outros. Concomitantemente a isso, aqueles, por meio da troca da técnica de irrigação, precisam, quando possível, adotar a irrigação de gotejamento de modo a consumir menos recuso líquido, pois tal mecanismo faz uso do fluido de maneira mínima atendendo as necessidades. Destarte, o bem mais precioso para a vida será de fato reconhecido, valorizado e consequentemente os impactos climáticos serão menores.

Redação VII (960) Escrita pelo filósofo Thomas Morus, a obra "Utopia" define a sociedade ideal como lícita, coesa e equitativa. Distante desse ideal, o Brasil enfrenta problemas na questão da água, sobretudo, na disponibilização de forma precária em alguns estados, gerando prejuízos sociais. Além disso, a atividade imprudente das empresas de agronegócio colabora para que o problema perpetue. Primeiramente, cabe lembrar que a água para algumas filosofias pré-socráticas é a origem de tudo.Nessa perspectiva, para Heráclito, filósofo grego, o Nilo era uma dádiva que possibilitou todo desenvolvimento da Mesopotâmia.No entanto, no território brasileiro, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que apenas 73% da população possuem o devido acesso ao recurso. Sob tal ótica, o cenário hostil pode ser expresso no romance Vidas Secas de Graciliano Ramos, que retrata a realidade caótica dos nordestinos durante os períodos mais seco do sertão. Logo, o país demonstra total incapacidade em realizar as normas não só da Legislação Brasileira, que assegura aos cidadãos o direito à água com qualidade, como também fere o princípio da dignidade humana defendida pela Constituição Federal. Sendo assim, uma mudança da Administração Federativa quanto à prioridade de seus gastos públicos é essencial para transpor as barreiras que permeiam a problemática. Nesse sentido, a irresponsabilidade das empresas- estatais ou privadas - quanto ao uso de fertilizantes ou agrotóxicos em excesso agrava situação. Partindo desse pressuposto, em 2016, a siderúrgica Aperam BioEnergia, por exemplo, que produz eucalipto para carvão, enterrou defensivos tóxicos próximo a uma nascente de rio no alto Jequitinhonha, que após análise foi constatada a contaminação. Os resultados, por subsequência, foi o aumento gradativo de conflitos, da comunidade local, por água. De acordo com o sociólogo Marx " cada geração cultiva em sí o germes para própria deterioração "; analogamente, a poluição dos corpos hídricos atua como "germes " e as consequências desse processo como " deterioração ". Visto que, a maior parte das atividades humanas dependem, direta ou indiretamente, da água, e por isso deve ser preservada. O panorama geral da questão da água no Brasil, portanto, reflete a implementação de medidas. Destarte, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação, por meio da criação de projetos de pesquisas em nível superior, no intuito do desenvolvimento de tecnologias avançadas, que possam descobrir melhores formas para distribuição de água nas cidades, em consoante à pesquisas Estatísticas para evidenciar as melhoras. Ademais, outra iniciativa plausível, seria o reforço das leis pelo Congresso Nacional, seja em aplicação de juros pesados para empresas que prejudicam corpos d?água, seja na obrigação por essas de promover políticas ambientais para recuperar a região afetada. Desse modo, poder-se-á criar um legado de que Thomas Morus pudesse se orgulhar.

Redação VIII (960) De acordo com Tales de Mileto, a água é o recurso originário da vida. Hoje, por intermédio da ciência, essa afirmação do filósofo é comprovada. Entretanto, no Brasil, esse fluído fundamental é uma questão a ser resolvida, pois ele não é preservado de forma adequada devido à negligência do Estado e à falta de conhecimento das pessoas acerca da importância desse líquido. A princípio, a ausência do governo em proteger esse elemento primordial da biosfera é uma das causas do problema. Prova disso foi o rompimento da barreira de Mariana, o qual poluiu grande parte da bacia hidrográfica da região, e impactou não só a fauna e a flora do estado de Minas Gerais, mas também a rotina dos cidadãos ribeirinhos dependentes da água para sobreviver, como os pescadores. Visto que, consoante o pensamento de Aristóteles, a política deveria promover a justiça social. No entanto, observa-se que essa teoria aristotélica permanece no âmbito da metafísica e não é praticado no país, por causa da ineficácia da fiscalização estatal em relação à proteção desse recurso. Vale ressaltar, também, que desconhecimento do ser humano colabora com esse impasse intrínseco à realidade brasileira. Isso, conforme o Mito da Caverna de Platão, de que a verdade é ofuscada pela ignorância, ocorre porque as pessoas não são ensinadas sobre a magnitude de se manter intacta as redes hídricas da nação. Um exemplo atual são os despejos de lixo no rio Tietê, da cidade de São Paulo e, por consequência, a sua poluição. Dessa forma, como a educação influi sobre toda a vida e determina o bem-estar social, medidas educacionais far-se-ão essenciais para alterar esse triste cenário e, assim, haverá uma grande evolução na consciência ambiental, o qual, ainda, é deficitário. Convém, portanto, a atuação do Ministério do Meio Ambiente na execução de uma força-tarefa fiscalizadora de empresas que possam degradar a hidrografia brasileira, por meio auditorias semestrais, as quais exijam das indústrias seriedade na preservação do líquido primordial, caso não, deve-se multar a empresa e, se necessário, fecha-la. Ademais, a finalidade dessa ação será a de extinguir os casos parecidos com o da Samarco e, por conseguinte, manter a manutenção de água potável à população. Em paralelo, o Ministério da Educação deve investir em educação ambiental nas escolas. Diante disso, o resguardo da vida, supracitado por Tales, será efetivado com vigor no território nacional.

Redação IX (960) Rios voadores foi a definição dada pela Geografia para as massas de ar que viajam abastecendo grande parte do país. Entretanto, o Brasil não passa despercebido pelas críses hídricas que atingem o mundo todo, logo, é válido a discussão acerca da questão da água. Nesse sentido, de modo infeliz, os governadores da terra tupiniquim não apresentam boas estratégias para contornar essa situação. Sendo assim, a logística e os lixos são contribuintes para o atual cenário da nação. Primeiramente, a insuficiente logística de distribuição de água do Brasil é um agravante para o problema. Dito isso, segundo a Comissão Pastoral da Terra, tragédias como a do Vale e de Mariana continuaram afetando comunidades que ficaram sem abastecimento. Nessa perspectiva, a situação do país em relação a esse bem natural é alarmante, visto que o transporte não consegue abastecer a necessidade de toda a população. Nesse ponto de vista, é necessário uma solução eficiente para a distribuição da água. Outrossim, a contaminação da água pela geração de lixos é um impulsionador para tal problema. Desse modo, como bem representado no filme "Wall-e", o cenário se passa em um amontoado de lixo gerado pela humanidade. Nesse contexto, a animação exemplifica bem o relativismo da sociedade, que mantém o seu espaço limpo, mas não se interessa pelo destino dos dejetos produzidos. Portanto, faz-se mister a aplicação de métodos de conscientização da sociedade para amenizar o incoveniente. Destarte, após analisar os aspectos mencionados, é sabido que o problema é consequência de outros fatores. Contudo, é dever do Ministério Público criar dutos de água no subsolo, com isenção fiscal para as empresas interessadas em viabilizar o projeto, para abastecer toda a população. Além disso, é dever da Mídia televisiva desmistificar o processo do lixo, em novelas de horario nobre, demonstrando o caminho, da sua coletagem até o destino final e suas consequências para os rios. Contanto, somente assim será possível auxiliar os rios voadores para abastecer toda a população.

Redação X (960) O século XX trouxe avanços significantes na agricultura brasileira, perpetuando sua ascensão também no século seguinte. O aumento populacional causou, entre outras coisas, a necessidade contínua de investimentos em técnicas agrícolas para alimentar uma população cada vez mais maior, dependendo assim de quantidades exorbitantes de água a cada ciclo de safra. Nota-se que o agronegócio é o mercado que mais utiliza e esperdiça água no mundo. Somente o Brasil, um dos países mais irrigados do planeta, possui cerca de 200 mil hectares com pivôs em contínuo funcionamento, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). Segundo dados de consumo e desperdício no país, a indústria e o uso urbano, mesmo em percentuais relativamente inferiores a agricultura, também contribuem para crise hídrica que ameaça ano após ano o Brasil. Um exemplo ainda recente é a crise hídrica que afetou o Estado de São Paulo entre 20142016, causada por má gestão dos recursos, ocupações de mananciais e um longo período de seca. Durante a Semana de Arte Moderna de 1922, temas recorrentes à seca no Brasil motivaram artistas e intelectuais a enfatizar esse problema em suas obras mais célebres. Em Vidas Secas, de 1938, Graciliano Ramos retrata a vida sofrida de uma família nordestina que, através de constantes migrações, procura fugir da seca na região. O escritor modernista abriu margem para um tema recorrente em países sob risco de seca extrema, como Omã, Catar e Líbia. Além do Brasil, que mesmo possuindo o maior reservatório de água doce do mundo, corre risco de enfrentar sérias crises devido ao desperdício e má administração. Em decorrência dos fatos apresentados, é necessário um investimento em conscientização nacional acerca dos riscos que o desperdício representa à nação. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente o assíduo trabalho de promover campanhas presenciais e onlines, além de debates para informar sobre a questão hídrica no Brasil. Por fim, ao agronegócio e civis, um comprometimento em relação à causa, buscando maneiras de evitar o gasto excessivo de água.

Redação XI (960) O planeta Terra é, sem dúvidas, um lugar repleto de água, como cita a música de Guilherme Arantes "Terra, planeta água, água que nasce na fonte serena do mundo", porém, mesmo tendo 70% de seu volume ocupado por água, o planeta possui somente 3% de água potável, que tem sofrido, ao longo da história da civilização, reduções drásticas que fazem a sociedade do século XXI repensar o panorama atual e procurar investigar as causas e consequências da escassez do recurso hídrico indispensável para a continuidade de toda composição biológica mundial. A príncipio, destacar a grande relevância da contribuição antrópica nesse processo de escassez é inevitável. Segundo Tales de Mileto, a arché (princípio fundamental do mundo) seria a água, pois ela está presente em todos o metabolismos, porém os seres humanos não têm dado tanta importância para o princípio fundamental que rege o planeta água, uma vez que há uma falta universal de gestão eficiente do recurso hídrico, que faz com que haja intenso despedício, além de poluição das águas por esgotos domésticos e dejetos industriais, o que chega a ocasionar eutrofização das águas e perda de vida marinha como também inviabiliza o consumo humano. Em razão de tais fatos, as consequências da escassez de água não é uma realidade tão distante, uma vez que já são vivenciadas por indivíduos que vivem em lugares com clima semi-árido como o nordeste brasileiro, situação ilustrada pelo livro ilustre "Vidas Secas" , de Graciliano Ramos, em que a falta de água leva à composição capitalista de uma indústria da seca formada por uma camada abastada que se vale do poder de compra para deter um poder sobre as camadas populares em troca da obtenção de água. E, com as mudanças climáticas e efeito estufa aceleradas pelas ações humanas, o desequílibrio climático tende a intensificar tais situações sociais em escala global. Portanto, medidas são necessárias para sanar tais impasses. A adoção por parte do Ministério da Educação em parceria com os canais de comunicação de medidas educacionais preventivas que visem à promoção de um uso responsável da água a partir de oficinas nas escolas e centros culturais que tratem sobre utilidades de água de reúso e maneiras de economizar mais água e que podem ser divulgadas nas mídias sociais para incentivar o engajamento de toda a população em torno de um bem comum: a preservação da água em nosso planeta Terra. Desta maneira, então, a fonte serena do mundo que Guilherme Arantes descreveu em sua música, poderá jorrar água majestosamente.

Redação XII (960) Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas "Memórias Póstumas" que não teria filhos, a fim de não transmitir nenhum legado da miséria humana. Analogamente, a mentalidade da população, que trata com negligência os recursos naturais, além da consequente crise hídrica no Sudeste enquadram-se no conjunto de "misérias da humanidade", uma vez que se constituem como desafios da sociedade a serem superados para mitigar os problemas da questão da água no Brasil. Assim, é necessário discutir os aspectos sociais e políticos da questão, em prol do bem-estar coletivo. Primeiramente, vale ressaltar o poder que o pensamento social possui na relação do Homem com o meio ambiente. Consoante à Teoria do Habitus elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade detém padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nessa perspectiva, a busca por uma identidade nacional que tratou como inesgotáveis os recursos naturais, perpetuou a mentalidade, nas atuais gerações, de que o Brasil nunca passaria por problemas hídricos. Assim, essa forma de pensar permite a construção de um sentimento de não preservação de rios e nascentes. Entretanto, é com essa atitude que, mesmo com uma abundância de água, o país passou a ter problemas nesse setor. Por conseguinte, esse pensamento coletivo gerou um quadro de instabilidade na distribuição de água no Brasil. Nos anos de 2014 e 2015 a região Sudeste, principalmente São Paulo, enfrentou uma crise hídrica que quase secou o Sistema Cantareira, que chegou a operar com 3,5% de sua capacidade. Nessa perspectiva, uma das causas que levou à essa situação foi o desperdício que é condicionado pela mentalidade negligente da população com os recursos naturais. Com isso, deve-se conscientizar a sociedade para prevenir que casos como esse não voltem a ocorrer. É evidente, portanto, que é necessária uma intervenção estatal. Logo, o Ministério da Educação, em parceria com o do Meio Ambiente, deve adicionar à grade curricular do ensino fundamental e médio aulas ministradas por biólogos, para debater sobre a importância da preservação do ambiente, a abordagem deve ser feita com o intuito de, também, explicar a Teoria do Habitus, com o objetivo de explicar aos jovens sobre esse fenômeno social, com auxílio de materiais didáticos sobre o assunto. Para que assim, a atual geração cresça conscientizada sobre o assunto, afim de que, com isso, na teoria de Bourdieu a sociedade caminhe para perpetuar a mentalidade da defesa dos ecossistemas.

A questão indígena e a educação Redação I (1000) Os antropólogos de 1960 introduziram um novo pensamento sobre a cultura, através do conceito da dinamização da mesma, na medida em que os índios, por exemplo, podem conviver em sociedade urbana sem serem aculturados de seus costumes. Apesar disso, ainda hoje há uma enorme dicotomia no país, que tende a marginalizar os indígenas, ridicularizando a sua identidade, tanto particular, quanto brasileira. Para tanto, incógnitas como a má educação social sobre o povo autóctone do Brasil, além das poucas terras reservadas pela FUNAI ( Fundação Nacional do Índio), devem ser solucionadas. Nesse ínterim, parafraseando o filósofo Kant, a educação é que o forma o indivíduo. Dessa forma, a má escolarização da pessoa, como a que está acontecendo atualmente no país, torna o brasileiro um agressor de sua própria nacionalidade, que é o índio, aquele que colaborou na formação do Estado. Com isso, acaba ferindo a sua própria formação histórico-cultural, ao impedir o indígena de possuir os mesmos direitos que o indivíduo urbano, dado que ambos são cidadãos de acordo com a Constituição. Ademais, o IBGE informa que há 800 mil índios no país, com apenas 12,5% de reservas indígenas, representando um enorme contraste em relação ao Canadá, com 150 mil esquimós, porém com 20% do território para eles. Logo, percebe-se o descaso do governo brasileiro para com a proteção desses povos, que delimitou poucas terras para eles, havendo uma época que todo o Brasil era pertencente deles. Consequentemente, acabam sendo marginalizados da sociedade, tendo menos terrenos demarcados para eles, quanto também o restante sendo invadido. Portanto, urgem medidas para sanar o problema dos índios no país. Para tanto, o MEC deve fornecer verba para as escolas, para que haja materiais educacionais adequados, para que os professores possam dar aulas de história com qualidade, de forma que ensinem sobre os povos que haviam antes dos portugueses chegarem ao continente, para que crie uma identidade nacional também com o índio, como cidadão participante da história do Brasil. Não obstante, cabe à mídia, através de suas redes de comunicações, o trabalho de pedir o apoio popular a favor dos indígenas, para que pressionem o Poder Federal em delimitar maiores terras para os índios em seus territórios de origens, e com essa aliança com o povo, haja pressão também sobre os latifundiários, que impedem a criação desses novos territórios, para que percam esse poder através do exercício da democracia. Dessa forma, o país terá uma maior cidadania concedida pela Constituição.

Redação II (1000) O livro "O Fundador" de Aydano Roriz, retrata a história da dominação europeia do território que hoje chamamos Bahia, com enfoque na relação de exploração dos portugueses para com povo o nativo, genericamente chamados de índios. No entanto, passados mais de 500 anos desse primeiro contato, os indígenas continuam tendo seus territórios invadidos e sua cultura diminuída. Fatores que corroboram uma situação inconcebível e que precisa ser mudada. Em primeiro plano, destaca-se o desrespeito dos latifundiários em relação aos indígenas, como fator motivador para geração de conflito entre estes grupos. Tal questão é histórica e deveria ter sido solucionada em 1988, com a promulgação da Constituição Cidadã, que oficializa, depois de muita luta, as demarcações das terras indígenas. Contudo, não aconteceu o esperado, hodiernamente as reservas dos nativos, ainda são muito invadidas pelos grandes fazendeiros, que visam a lucratividade acima de qualquer coisa, inclusive da sobrevivência a população em questão, que é tão importante culturalmente para a nação brasileira. Outrossim, vale ressaltar a desvalorização da cultura indígena no Brasil contemporâneo como consequência do histórico desconhecimento das particularidades dessas populações. Prova disso, é que o brasileiro idealiza o índio como figura com atitudes e valores de um europeu, como é passado pelo romancista José de Alencar em Iracema. Essa situação configura uma singularização das inúmeras etnias e costumes desse povo. Portanto, diante dos argumentos abordados, depreende-se que é imprescindível que o Governo Federal acione os órgãos competentes para salvaguardar as terras indígenas através da fiscalização, periódica, das fronteiras das reservas pela Polícia Federal, a fim de impedir futuros conflitos envolvendo proprietários de terra. Além disso, é essencial que o Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), produza campanhas informativas sobre a pluralidade da cultura indígena e sua importância para o Brasil, e transmita as mesmas em grandes canais de televisão. Dessa forma, os nativos poderão ser conhecidos como realmente são, longe da visão europeia dos livros supracitados.

Redação III (1000) No período colonial brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha avistava os moradores nativos -índios- como indivíduos a serem civilizados, surge com isso a catequização jesuíta, para uma homogeneização cultural e uma educação aos moldes europeu. Atualmente, a realidade indígena na questão educacional, anda a passos lentos, tanto pela falta de estruturação, tanto pelo desconhecimento dessa problemática. Percebe-se, que a sociedade atual possui raízes fincadas no pensamento dos portugueses do século XVI, no qual índio era um ser passivo a "adestração? para o convívio em sociedade. Entretanto, a falta de estruturação adequada para atender as necessidades educacionais desses povos e a ausência de interesse dos profissionais da educação só contribui para o aumento da disparidade educacional. A comunidade indígena sai prejudicada por não ter conhecimento necessário sobre a sua própria cidadania. Vale ressaltar, também, que a questão indígena só entrou em pauta a partir da Constituição Federal de 1988, que assegura em sua legislação os direitos dos índios. No entanto, o assunto é pouco debatido nos conselhos educacionais, sobretudo, pela carência de representantes dessas tribos, já que eles próprios são detentores do conhecimento de suas necessidades. É notório obeservar que a matriz curricular nacional encontra-se defasada sobre os questionamentos indígenas, pouco abordada e discutida, principalmente por não valorizar como deveria os seus aspectos culturais. Portanto, torna-se evidente que medidas são necessárias para resolver esse impasse. O Ministro da Educação juntamente com o Governo da União deve respaldar na construção e reformação das instituições de ensino destinada aos índios, além de incentivar com atividades e palestras pedagógica a participação de profissionais na área, ajudando assim na preservação da identidade nacional, reproduzindo o papel da cidadania. Cabe a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) fiscalizar o cumprimento da legislação nacional e lutar pela implementação currícular educacional indígena, além de incentivar aos nativos a sua participação nos comitês educacionais, fortalecendo dessa forma, a sua identidade étnica cultural.

Redação IV (1000) Com a fundação da Companhia de Jesus, os primeiros jesuítas chegaram ao país com o intuito de promover uma educação formal para os índios. No Brasil contemporâneo, a questão indígena e a sua educação ainda são analisadas como um desafio. Isso se deve, sobretudo, à dificuldade de compreender a diversidade desse grupo e à oferta de um ensino de qualidade. Desse modo, é urgente a reversibilidade do cenário em questão. A princípio, convém destacar como a diversidade cultural indígena é compreendida pela sociedade. A Fundação Nacional do Índio (Funai), criada em 1967, é responsável pela proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas, ou seja, atua na garantia do acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania. A partir disso, é esperado a promoção de ações públicas que visem a inserção desse grupo na sociedade brasileira, respeitando sua diversidade histórico-cultural. No entanto, observa-se que ainda há dificuldade em efetivar tais direitos devido à falta de conhecimento da sociedade à respeito de sua diversidade, visto que possuem uma cultura particular, com sua própria língua e modo de vida. Desse modo, é necessário que seja efetivado, como consta na Constituição de 1988, o reconhecimento desse contraste para a promoção da inclusão social. Cabe, ainda, ressaltar que essa dificuldade reflete no âmbito educacional. Como competência do Ministério da Educação (MEC) a garantia do acesso ao ensino de qualidade, muitos avanços são observados, como a política de cotas em universidades, que garantem o direito à educação, como também a correção de distorções históricas. Porém, a oferta de um ensino diferenciado, multilíngue e intercultural para os indígenas é falha, carecendo de incentivos e de esclarecimentos acerca da multiplicidade cultural do país. Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, o Governo Federal deve, aliado ao MEC e a Funai, por meio de investimentos, criar projetos socioeducacionais que valorizem as diferenças das populações indígenas, desenvolva um ensino diferenciado, que atenda às suas especificidades e esclareça à sociedade a importância dessa cultura para o nosso país, com o fito de melhorar as condições atuais desse grupo e assim, favorecer a inclusão social de todos.

Redação V (960) Na colonização do Brasil, os povos que habitam este país tiveram que aceitar a exploração e o povoamento, além de se submeterem à crença católica pela Companhia de Jesus; que catequizava os povos nativos, porém, o comportamento deles permanecia rebelde e estes não aceitavam a escravidão, como os escravos trazidos da África. Diante da força indígena perante o escravismo e a luta por reconhecimento, se tem o direito a educação, entretanto no Brasil não ocorre tal inclusão, colocando a população indígena como parte inferiorizada da sociedade, por isso convém apresentar a problemática da questão indígena na educação e as dificuldades para se ter acesso. Os ameríndios, como chamavam os europeus, possuíam pele bronzeada, não vestiam roupas e se pintavam de cores fortes. De acordo com o portal de notícias G1, as aldeias indígenas do Pará ainda conservam parte de sua cultura, porém, na convivência com outras tribos houve a mistura dos costumes e crenças. É portanto, inadmissível que os primeiros moradores das terras brasileiras não tenham sua cultura individual (de cada tribo) respeitada, já que o Brasil é um país Signatário da Declaração dos Direitos Humanos. Em consonância ao desrespeito aos costumes dos povos nativos, têm-se a educação, que representa um desafio aos que preservam a língua de sua tribo e se recusam a sair da aldeia para procurar sua formação e seus direitos. De acordo com o jornal Datafolha, os índices de analfabetismo em aldeias indígenas são alarmantes e se agravam ainda mais, pela acessibilidade do local. Infelizmente, estes dados mostram a irresponsabilidade de um país que se diz, democrático, contudo, a educação não chega e nem é acessível a todos. Em síntese; com relação a educação indígena,é necessário que o governo por meio de políticas públicas de educação repense as grades curriculares dos colégios; promova transporte público para acesso à instituição de ensino;disponilização de verba para a construção de escolas em aldeias, para comunidades de difícil acesso e capacitação de profissionais da educação.Com a finalidade de que a população indígena tenha seu direito a educação garantido e possa usufruir deste, colocando em questão sua importância social como participante da nação brasileira.

Redação VI (960) A questão indígena e a educação são bastante críticas na modernidade brasileira, uma vez que a população autóctone defronta numerosos problemas socioespaciais e distinções. Tal cenário acontece por razões da aculturação e o preconceito oriundo da colonização brasileira no século XV, a qual germinou também os diversos impasses da comunidade nativa na modernice . Por esses motivos que na maior parte, infelizmente, os índios sofrem ainda com os entraves escolares, sociais, espaciais e principalmente com o desprezo do Estado que acomete a exclusão social de uma boa parte da coletividade aborígenes. Desse modo, esses indivíduos concluem vivendo uma desigualdade e prenoções na sociedade brasileira, que por infelicidade afeta diretamente os costumes e culturas indígenas. Assim, tornam-se necessárias mediadas para solucionar essa problemática. Nesse viés, esse reflexo social é contrariado pelo autor José de Alencar em "Iracema'', o qual aborda por meio da personagem principal - Iracema- a união entre o branco colonizador e o índio, entre a cultura europeia, civilizada e os valores indígenas, apresentados como naturalmente bons. Desse modo, o escritor enaltece os costumes e a erudição dos povos colonizados, visto que não impõe os saberes europeus sobre as práticas nativas. Entretanto, lamentavelmente, isso não ocorre na sociedade brasileira, já que os costumes e culturas autóctones são desvalorizados na maioria das vezes por conta dos entendimentos passados vindos da superioridade colonizadora. Dessa forma, os indivíduos nativos encaram inúmeros preconceitos no corpo social brasílico por conta das suas diferentes tradições, o que fizeram eles perderem inumeráveis espaços na comunidade. Além do mais, esses cidadãos possuem poucos direitos dentro do âmbito brasileiro como em setores escolares, trabalhisticos, sociais entre outros, por causa dos diferentes conhecimentos indígenas que não são inseridos no país. Em virtude disso, por infelicidade a população aborígene acaba vivendo uma enorme dessemelhança e exclusão social no Brasil. Outrossim, a personagem de cartum argentino Mafalda que se popularizou no globo por realizar críticas a diversos dilemas sociais na sociedade relata em uma das suas aventuras que todos os indivíduos existem para amar, conviver e fazer um mundo melhor. Por conseguinte, não satisfeita, a pequena afirma que essa realidade não passa de um aguçado humor. Analogamente, isso acontece fora dos quadrinhos da conjuntura do universo não ser totalmente benéfico, visto que o povo indígena sofre bastantes repressões e julgamentos da sociedade brasílica. Desse modo, a visão de amar e conviver com o próximo idealizado pela personagem Malfada está em fuga dentro do âmbito socioespacial brasileiro por razões dos preconceitos enraizados oriundo do pretérito colonial. Além do mais, os cidadãos diante dos padrões midiáticos não conseguem aceitar e conviver com o" diferente "por fugirem das amarras sociais implantadas ao longo dos anos. Á vista disso, de modo infeliz essa veracidade só aumenta as desigualdades e prenoções no corpo brasileiro. Desse modo, é de extrema importância dimensões para desamarrar esse conjunto de problemas. Portanto, para melhorar a questão indígena e a educação no brasil é de suma importância que o Ministério da Educação garanta os direitos dos nativos nos Municípios e Estados por meio das redes escolares incluído os elementos culturais dos nativos em disciplinas como História e Geografia. Dessa forma, a população alóctone e as demais comunidades irão conviver com os costumes desses povos. Além disso, as mídias devem investir em publicidades por meio de jornais, revistas, cartilhas on-line e até mesmo em rádios no intuito de mostrar as tradições aborígenes e a sua importância para miscigenação brasileira. Em virtude disso, o preconceito e desigualdade social com os índios irá reduzir e será possível integrar a população e a educação indígena no âmbito brasileiro.

Redação VII (960) Muito antes da chegada dos portugueses no agora chamado Brasil, os indígenas já viviam por essas terras, com suas próprias culturas, religiões e língua. No entanto, com a chegada dos europeus, houve um grande extermínio dos nativos brasileiros, e, hoje, sua cultura é muito pouco reconhecida. Nesse contexto, a introdução dos costumes indígenas nas escolas se faz extremamente necessária, para que seus hábitos não desapareçam. Primeiramente, é importante ressaltar que o preconceito contra esse povo vem de mais de 500 anos atrás e se perpetua até os dias de hoje. Ao analisar a carta de Pero Vaz de Caminha, vemos que ele se refere aos nativos como pessoas de uma cultura inferior, coitados que merecem aprender sobre a "verdadeira? religião e cultura. E mesmo agora, apesar dos direitos dos índios serem assegurados pela constituição de 1988, a visão sobre eles permanece quase que a mesma pela sociedade. Além disso, pouco se fala sobre os nativos nas nossas instituições de ensino. E quando isso acontece, o ensino, por muitas vezes, é passado de forma errada. No dia do índio, por exemplo, ao invés de uma verdadeira valorização do indígena brasileiro, vemos as crianças se vestirem com adereços que relembram, na verdade, povos nativos dos Estados Unidos da América. Essa atitude, além de não representar realmente os índios brasileiros, reforça o estereótipo de que os índios são selvagens. Portanto, vemos que os direitos dos índios estão assegurados apenas no papel, e que as escolas não estão cumprindo seu papel de conscientização em relação ao povo naturalmente brasileiro. Sendo assim, o Ministério da Educação deve, juntamente com os municípios, fazer capacitações para que os professores possam repassar, sem preconceitos, informações reais sobre os indígenas, falando das diferentes tribos e línguas, sua história e mostrando que os indígenas também fazem parte da sociedade. Para que, desse modo, a cultura indígena possa ser plenamente respeitada e entendida pela população.

Redação VIII (960) Desde o início da ocupação do território brasileiro, durante o século XVI, os ameríndios têm sofrido um constante processo de aculturação. Nesse contexto, os colonizadores ibéricos impuseram, sob o prisma etnocêntrico europeu, a educação jesuítica aos ameríndios. Desse modo, os preceitos educacionais próprios das culturas ameríndias ainda não foram efetivamente considerados nas diretrizes educacionais destinadas a esses grupos. Com isso, urge a necessidade de construção um sistema educacional apropriado às necessidades desses grupos étnicos. Nesse contexto, segundo o antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, os indígenas sofrem com o abandono Estatal e o progressivo desaparecimento de sua cultura diante do avanço da civilização de origem europeia. Nesse cenário, muitos colonizadores afirmavam que os indígenas não têm lei, nem deus, tampouco rei, visto sua forma de transmissão do conhecimento ser essencialmente oral. Assim, percebe-se que a educação indígena, em geral, não se restringe à escrita e ocorre em todos os ambientes da aldeia e não somente na sala de aula tradicional idealizada por europeus. Essa diferença de perspectiva de mundo provocou diversos conflitos que culminaram, ainda no século XXI, na insuficiência de políticas educacionais adequadas a essa população. Destarte, a constituição Federal de 1988 garante a educação diferenciada aos povos indígenas, tendo em vista as peculiaridades desse segmento social. No entanto, o Brasil abriga diversas etnias indígenas, cada uma com seus costumes específicos quando se trata de educação, de modo que o planejamento das matrizes educacionais não pode ocorrer sem a participação das lideranças das aldeias. Nesse sentido, para a efetivação das cláusulas pétreas no campo da educação indígena, uma relação mais dialógica entre o Estado e as autoridades ameríndias é imprescindível na edificação de um currículo escolar adequado a cada etnia. Torna-se evidente, portanto, que medidas inclusivas são necessárias ao provimento de educação aos povos indígenas. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com a FUNAI, a proposição de reuniões regulares, dentro das comunidades ameríndias, entre as instituições e as etnias indígenas a fim de discutir as bases de um currículo escolar que contemple tanto as diretrizes nacionais de educação, como a visão de mundo e costumes próprios desses povos. Somente assim será possível reparar o dano causado pela imposição de uma educação europeia colonialista, assim como incluir os indígenas nos processos decisórios da educação de seu povo.

Redação IX (960) A Educação como Meio de Transformar a Realidade dos Índios Os indígenas são, historicamente, perseguidos no Brasil, quer seja pela imposição de uma cultura religiosa estranha, quer seja pela forçada assimilação do modo de vida e de produção dos povos europeus. Isso pode ser constatado, a princípio, pelo contínuo ataque às suas tradições e pela violência aplicada pelo colonizador, com a finalidade de submeter econômica e culturalmente esses povos. Dessa maneira, o processo de colonização erradicou grande parcela da diversidade dos índios, uma vez que, durante a consolidação de assentamentos no litoral do país, as populações foram, gradualmente, exterminadas ou empurrada para o oeste do território nacional. Colaborando, portanto, para o processo de concentração desses indivíduos em parcelas remotas do Brasil e limitando o seu acesso aos tradicionais espaços por eles ocupados. No mesmo sentido, o processo de ocupação do Brasil, ao longo dos séculos, consolidou esse quadro de devastação dos povos tradicionais. Essa constatação é sustentada pelos dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), cuja conclusão é de que apenas 0,25% da população brasileira é formada por índios residindo em aldeias. Os números pouco representativos, em relação ao quantitativo total da população brasileira, relevam a fragilidade de reivindicação de políticas públicas voltadas para sua proteção, agravada ainda pela crescente tendência de expansão da fronteira agrícola, utilizando-se de parcelas de território legalmente protegidas para ocupação das tribos e também pelos conflitos na utilização dessas terras. No entanto, apesar da tendência pretérita de tratamento desfavorecido aos índios, novos contornos políticos e sociais podem ser delineados para a proteção de seus meios de vida. Para a realização dessa mudança, a escola, principalmente, a educação infantil e a fundamental, deve receber em seu currículo formador tópicos valorizadores da cultura e história dos índios, relevando sua importância na formação da população nacional. A partir dessa ação, dirigida pela sociedade civil, organizações não governamentais e pelos governos de toda a federação, gradualmente, a novas gerações encontrarão condições de aprimorar os mecanismos de defesa dos direitos dos indígenas e direcionar maior foco político na promoção do bem-estar social desses povos.

A realidade da mortalidade infantil no Brasil Redação I (1000) Ao analisar o tema sobre mortalidade infantil, vê-se que o problema não surgiu atualmente. Devido ao êxodo rural, no início do século XX, a superlotação das cidades juntamente com as péssimas condições de vida, foram um caminho para a proliferação de doenças que levaram à morte milhares de crianças. Após décadas desses acontecimentos, a taxa de mortalidade infantil voltou a crescer no Brasil, o que leva a refletir sobre os inúmeros motivos que acarretam essa situação. Um ponto que ocasiona a morte de crianças, de até um ano, é a falta de assistência hospitalar às gestantes, que, em diversas situações, enfrentam a baixa qualidade no atendimento do pré-natal, bem como revela o artigo do Caderno de Saúde Pública, em que 85% das pacientes não recebem a assistência ideal no pré-natal. Nesse contexto, percebese que as grávidas e os bebês correm o risco de não evitarem possíveis doenças que tragam sérios prejuízos à saúde da criança, já que, sem as orientações necessárias para uma gravidez saudável, estão sujeitas à desproteção da vida do bebê. Ao visar tal realidade, percebe-se a dificuldade para debater o tema em sociedade, que, em sua grande maioria, não tem conhecimento de quão grave é a situação de crianças que vivem em locais pobres, com saneamento básico escasso e suscetíveis à contaminação de doenças. Com o intuito de apresentar essa realidade, o livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, retrata a dificuldade de crianças abandonadas ao enfrentarem a varíola. O livro crítica a falta de amparo a esses menores e evidencia as dificuldades ao buscar atendimento médico, tal qual a realidade, em que mães não usufruem de consultas de qualidade para as crianças. Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário o Ministério da Saúde, juntamente com a Pastoral da Criança, iniciarem campanhas que visem uma maior qualidade no atendimento a gestantes e bebês, promovendo o desenvolvimento saudável de crianças, para que tenham acesso às vacinações regulares e aos medicamentos gratuitos, assim, poderão frear a mortalidade infantil. Por outro lado, debater o tema em escolas e universidades é essencial até que se conscientize sobre o problema.

Redação II (1000) No contexto social brasileiro, a querela referente à mortalidade infantil vai de encontro às diretrizes básicas da Carta Magna, mormente, o que prevê o artigo quinto. Esse panorama complexo requer ações incisivas tanto do poder público quanto da sociedade civil referenciada ,com o escopo de mitigar esse impropério social que atinge negativamente inúmeras famílias. Em primeiro plano, é válido ressaltar que uma série de medidas foram implementadas pelo Governo Federal, principalmente na década de 90, como as notórias campanhas de vacinação do Zé Gotinha, com o desejo precípuo de atenuar drasticamente os números de óbitos de infantes que faleciam antes de completar um ano de idade. Além disso, foram empregadas verbas para a estruturação do saneamento básico, uma vez que é de suma importância essa medida para conter o avanço de doenças como: hepatite, malária, cólera e diarreia. Apesar de tal aparato de políticas públicas, ocorreu um surto, nos últimos três anos, acarretando o aumento significativo da mortalidade infantil, fato que coloca em xeque a eficiência dessas medidas para o enfrentamento dessa problemática no Brasil. Com efeito, esse forte indicador da distribuição socioeconômica de países releva a extrema desigualdade premente, principalmente na região Nordeste, em que pesquisa do Ministério da Saúde aponta que 53% dos óbitos precoces são provenientes dessa parte territorial. Esse contexto social desigual demonstra um mau prognóstico das distribuições das políticas públicas que visam ao bem-estar e ao progresso da população, por intermédio de ações engajadas nos pilares sociais, a saber, educação e saúde para o desenvolvimento pleno dos cidadãos-força motriz da Nação. Portanto, é imperioso que o poder público priorize a destinação de verbas para o Ministério da Saúde, com o fito de estruturar o combate eficaz da mortalidade infantil, por meio da intensificação de campanhas de vacinação, bem como a elaboração de palestras instrutivas para gestantes acerca dos cuidados com bebês durante o primeiro ano de vida. Outrossim, o Governo Federal deve investir extensivamente na efetivação de um sistema único de saneamento básico em todo território nacional, medida basilar para o enfrentamento da problemática. Ademais, a sociedade civil comprometida deve pressionar o governo a cumprir seu projeto logístico, mediante debates e manifestações ordeiras as quais inflamem uma maior fiscalização das obras públicas de viés infraestrutural pelos órgãos competentes.

Redação III (960) Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos, garante a todos os indivíduos o direito à vida. No entanto, a mortalidade infantil vem crescendo a cada dia, impossibilitando que parte da população desfrute desse direito universal, diante dessa perspectiva cabe avaliar os fatores que contribuem para esse quadro. Convém ressaltar, a princípio que a falta de saneamento básico é uma razão determinante para a persistência da mortalidade infantil no Brasil, tendo em vista que a ausência de saneamento provoca a contaminação da água e dos alimentos, podendo desencadear doenças como a hepatite A, malária, febre amarela, cólera, diarreia. Além disso, cabe salientar que outro ponto importante para a extensão da mortalidade é a ausência de acompanhamento médico e de vacinas, uma vez que a maior parte dos óbitos se concentra no primeiro mês de vida, o que evidencia a importância dos fatores ligados à gestação, ao parto e ao pós-parto. Fica evidente, portanto que há entraves para garantir a consolidação do direito universal a vida. Logo o governo o Governo deve organizar políticas públicas que visem erradicar esse problema inaceitável, por meio de investimento na área da saúde com foco nas mulheres gravidas desde a gestação ao pós-parto, a fim de que as crianças sejam amparadas chegando a idade adulta, desfrutando do direito à vida.

Redação IV (960) Na antiga sociedade espartana, os recém-nacidos portadores de alguma deficiência física ou mental eram descartados. Na atual realidade brasileira, a mortalidade infantil aumenta, não somente devido à má formação genética do bebê, mas em sua maioria, é resultante de um defectivo sistema público de saúde, aliado à falta de saneamento básico em áreas urbanas. Assim sendo, é necessária a avaliação do problema, a fim de mitigá-lo. Em primeira análise, é fundamental ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) está em estado deplorável de sucateamento. Nesse cenário, a falta de orientacões para grávidas - a respeito do pré-natal e cuidados específicos durante o período gestativo - se faz presente na realidade da maioria das gestantes brasileiras. Em vista do fato, é alarmante a condição em que se encontra o sistema de saúde pública no território nacional. Ademais, a falta de saneamento básico também interfere diretamente no crescimento dos números da mortalidade infantil. Doenças como malária, esquistossomose e amebíase são propagadas pela contaminação da água e de alimentos. Tais patologias podem ser mais graves em recém-nacidos, pelo fato de ainda não terem sido vacinados e possuírem um fraco sistema imunológico. Deste modo, é nocivo, principalmente para grávidas e bebês, o deficitário sistema de saneamento básico. Diante dos argumentos supracitrados, percebe-se que a problemática da mortalidade infantil possui raízes e urge mudanças. Portanto, o Ministério da Infraestrutura, por meio de parcerias público-privadas, deverá investir no reparo dos sistemas de saúde e saneamento básico, a fim de atenuar os problemas que provocam o aumento da mortalidade infantl no Brasil. Com isso, evita-se que o país se torne uma Esparta, em termos de morte de recémnacidos.

Redação V (960) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, saúde e bem-estar social. Entretanto, o fato de haver um aumento na mortalidade infantil no Brasil, impede que as crianças afetadas desfrutem dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como o aumento nos casos de zika vírus e a precariedade da saúde pública. Primeiramente, o nascimento de um ser humano é visto como algo maravilhoso, o surgimento de uma nova vida impacta fortemente todos ao seu redor. Contudo, recentemente, o crescimento de casos de mortalidade infantil está chamando a atenção da população, pois, segundo o Ministério da Saúde, não havia um aumento desde 1990. Além disso, casos de zika vírus, principalmente no Nordeste, estão diretamente relacionados à morte de recémnascidos. Infere-se, então, que as regiões com maior incidência da doença viral apresentam elevadas taxas de mortes infantis, demonstrando que há certo despreparo da população e ineficiência da saúde local para combater o vetor e oferecer tratamento necessário. Ademais, essa irresponsabilidade pode custar caro para a gestante e seu bebê, que deveriam receber uma atenção redobrada, com diagnósticos de possíveis complicações na gravidez e evitando possíveis mortes de ambos. Igualmente, a região nordestina é extremamente afetada pelo descaso na saúde pública e pela crise econômica, atingindo diretamente o nascimento de crianças saudáveis. Com isso, no Nordeste, temos uma sociedade doente e fragilizada, deixada em segundo plano, em que assistências médicas gratuitas são limitadas e hospitais particulares considerados luxo. Por fim, mesmo com toda a pobreza dessa área, o povo nordestino só deseja uma vida com saúde e felicidade, como dito pelo escritor e filósofo estadunidense Ralph Waldo, " A maior riqueza é a saúde." Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para combater esse problema. Em virtude disso, urge que o Ministério da Saúde deve, por meio de concursos nacionais, contratar profissionais da saúde capacitados, médicos e enfermeiros, deslocando-os para regiões de maior incidência de mortalidade infantil, como o Nordeste, com o objetivo de oferecer um maior e melhor serviço de pré-natal para as gestantes, assegurando, assim, a vida dos recém nascidos, além de informar a população local sobre doenças vetoriais que podem afetar a normalidade de uma gravidez e como evitá-las. Dessa forma, pode-se reduzir essa problemática no Brasil.

Redação VI (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todo e qualquer indivíduo o direito a vida. No entanto, a mortalidade infantil não é um problema atual e vem crescendo, impossibilitando que parte da população desfrute desse direito universal na prática. Diante desse contexto, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Sabe-se que a saúde é o pilar no desenvolvimento de um país. Atualmente, ocupando a nona posição na economia Mundial seria sensato pensar que o Brasil oferece um sistema de saúde público e eficiente em apoio às crianças, que farão o futuro do País, entretanto, a realidade é contrastante e refletida nos altos índices de mortalidade infantil pela falta de acompanhamento e assistência pública, obstétrica e pediatra. De acordo com o Jornal da Folha de São Paulo, os índices chegaram em apenas dez anos a 10% do total de nascimentos registrados. Desse modo, a negligência do estado é inadmissível. Em segunda análise, evidencia-se a relação existente entre as maiores taxas de mortalidade e lugares geograficamente mais pobres, comumente periféricos. Isso se dá, pela falta de questões básicas que vão desde saneamento até vacinas; que não chegam a esses locais pela ausência de engajamento público. De acordo com o sociólogo Bauman, a falta de solidez nas relações sociais e políticas é característica da modernidade líquida vivida no século XXI. Diante desse contexto, é inevitável que haja mortalidade infantil no Brasil. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a consolidação do direito universal a vida. Logo, o Governo Federal deve criar políticas públicas que visem a queda desses inaceitáveis índices, por meio de investimento na área da saúde, que tenham foco no amparo de mulheres grávidas desde o pré-natal até o acompanhamento pós-parto, a fim de que essas crianças amparadas cheguem a idade adulta e façam parte e diferença na sociedade desfrutando do direito à vida.

Redação VII (960) A Constituição Cidadã de 1988 garante a todos os brasileiros e estrangeiros no país, o direito à saúde e bem-estar social. Atualmente, a mortalidade infantil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses desafios se devem pela falta de investimentos na saúde e o aumento da pobreza no país, que devem ser superadas de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. É notório que a saúde brasileira está sofrendo com o descaso político. Segundo o filósofo Ralph Emerson, a maior riqueza é a saúde, entretanto, no país ela é insuficiente e lamentavelmente é posta em situações de baixo investimento, como é o caso da PEC 55, mais conhecida como teto de gastos. Desse modo, aumentando na taxa de mortalidade após 26 anos de queda, segundo o Data Folha, apontando problemas na gestão da distribuição de valores referentes à saúde, causando consequências socioeconômicas. Além disso, em um contexto em que a pobreza está aumentando, é esperado impacto em crianças mais vulneráveis. As principais causas das mortes infantis nessas crianças são as diarreias e a desnutrição. Dessa maneira, percebe-se como o aumento da pobreza coloca em xeque a mortalidade infantil no país, tonando-se inadmissível que hoje em dia, alguém não tenha acesso à alimentos e principalmente a saúde e higiene pessoal. Assim sendo, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar o direito já adquirido, diminuindo a mortalidade infantil. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde aumentar investimentos no programa Estratégia Saúde Familiar, do Bolsa Família, voltado a atenção primária em saúde, com o apoio do Ministério da Fazenda, retirando essa parcela da redução de gastos, melhorando principalmente o atendimento a parte mais pobre da população, que é a que mais sofre, a fim de reduzir o número de casos da mortalidade infantil no país e voltar a ser destaque mundial na prevenção desses casos.

Redação VIII (960) Muito se tem discutido, hodiernamente, acerca da mortalidade infantil no território brasileiro. Infelizmente, é notório que após 26 anos os casos de mortes de crianças aumentaram novamente. Insegurança alimentar e nutricional, falta de saneamento básico e vacinação irregular são alguns impulsionadores desse aumento. Por conseguinte, urgem medidas que visem auxiliar o desenvolvimento infantil, de forma a evitar a morte precoce das crianças no país. De fato, o Brasil não registrava o crescimento da sua mortalidade infantil desde a década de 1990. Um dos fatores motivacionais desse aumento é a falta de saneamento. Um bom sistema de saneamento básico é essencial para o bem-estar da população, principalmente para o das crianças já que são mais suscetíveis a doenças. A limpeza urbana, por exemplo, irá auxiliar no combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus, o qual está associado desde 2015 a 351 mortes de fetos, bebês e crianças, segundo o Ministério da Saúde. Ademais, outro fator que colabora com o aumento da taxa é a inseguridade alimentar e nutricional. A desnutrição infantil é um problema que vem agravando-se com a atual crise econômica do país, já que ela causou cortes em programas, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e gerou desemprego. Nesse contexto, sabe-se que a vacinação é de extrema importância para evitar o aumento da mortalidade infantil. Lamentavelmente, a cobertura vacinal tem apenas diminuído no país. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância, a cobertura da vacina tríplice viral, por exemplo, que estava estável e próxima a 100% no Brasil até 2014 atingiu apenas 85% em 2017. Como consequências diretas dessa menor abrangência, têm-se o aumento de doenças em crianças e de mortes precoces. Uma das soluções para reduzir a mortalidade é aliar democracia econômica e justiça social, já que sem um efetivo Estado democrático, não haverá condições de combater seu aumento. Portanto, com o fito de aumentar a cobertura vacinal, cabe ao Ministério da Saúde o melhor manuseio de verbas destinadas às vacinas, procurando levá-las para toda a população necessitada. Ademais, cabe aos governantes o desenvolvimento de projetos, os quais visem fornecer saneamento básico para a população brasileira; essa atitude deverá minimizar o número de crianças vítimas do zipa vírus. Também lhes cabe, juntamente a Organizações Não Governamentais e instituições privadas, o investimento em programas que visem melhorar a qualidade de vida das crianças e de suas famílias. A criação de programas que visem capacitar profissionalmente a população, assim como a criação de programas que visem distribuir alimentos para indivíduos necessitados, irá auxiliar no combate à inseguridade alimentar. A diminuição da mortalidade infantil no Brasil representa a tomada de consciência do governo e da sociedade, demonstrando o conhecimento e o exercício assumidos pelo indivíduo com relação aos seus direitos e deveres quanto ser social.

A relação entre professor e aluno e o processo de aprendizagem Redação 1000 O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se recusavam a observar a verdade em virtude do medo de sair de sua zona de conforto. Fora da alusão, a realidade brasileira caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito à relação entre professor e aluno nos processos de aprendizagem. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a sensação de superioridade do educador, bem como a ausência de investimentos na educação. Sob esse viés, pode-se apontar, como um obstáculo à consolidação de uma solução, a sensação de superioridade do educador. A Teoria da Eugenia, cunhada no século XIX –utilizada como base do Nazismo –, defende o controle social por meio da seleção de aspectos considerados melhores. De acordo com essa perspectiva, portanto, haveria seres humanos superiores, a depender de suas características. No contexto brasileiro atual, a noção eugênica de superioridade pode ser percebida na questão da relação entre professor e aluno nos processos de aprendizagem, cuja base é uma forte discriminação. Além disso, cabe ressaltar que a falta de investimentos na educação é um forte empecilho para a resolução do problema. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investimento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão da formação educacional, é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada.

Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Sendo assim, é essencial que o Ministério da Educação, em parceria com empresas, promova, para professores das redes pública e privada, cursos sobre como abordar conflitos socias na sala de aula. Tais cursos devem ser gratuitos e digitais, ensinando diferentes ferramentas e métodos, para que os professores possam discutir questões como sua relação com os alunos e os processos de aprendizagem, e consigam, assim, propor diferentes soluções em conjunto com os alunos. Assim, os reflexos da Eugenia permanecerão nos livros de história, distantes da realidade brasileira.

Redação 1000 Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude para a essência humana. Para o filósofo, sem a sabedoria nada separa a espécie humana dos restantes dos animais. Nesse contexto, destaca-se a relação professor-aluno no processo de aprendizagem, ou seja, para a evolução do saber humano, o convívio sadio entre o educador e seus educandos, são de suma essencialidade. Entretanto, por vias de regras, esse convívio encontra-se fragilizado devido à carente formação do profissional educador e o desrespeito no ambiente escolar. É necessário pontuar, no início, a importância da formação do profissional e sua compreensão com o assunto. Um dos conceitos de Paulo Freire que declara a valorização do diálogo como importante instrumento nas constituições do sujeito, aplica-se, perfeitamente, a situação. De fato, o docente tem papel social e político insubstituível, a sua formação deve ser a fazê-lo acreditar na conversa como fonte de mobilizar o refletir do agir do homem, e retomando de fato, a real essência do educador. Assim, pode se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos da realidade atual das escolas, no sentido de propiciar condições favoráveis que possibilitem o interesse do professor e do aluno. Posteriormente, vale ressaltar, o ambiente hostil que muitas escolas se encontram. Nessa situação, destacase a história de Edilza Figueiredo -uma professora de filosofia do Distrito Federal- que foi agredida por um aluno,com uma mesa na sua barriga, estando grávida de oito meses. De fato, casos como esse, infelizmente, são recorrentes, conforme dados de uma pesquisa da Unesco, de 2006, ao revelarem que 80% dos professores das principais capitais brasileiras enfrentaram, em algum momento, violência no trabalho. Portanto, a agressividade vinda por parte dos alunos, compõe uma perspectiva que corrobora para o amedrontamento do docente, que, por consequência, em muitos casos optam pelo abandono da profissão. Entende-se, diante desse exposto,que deve-se ter políticas públicas eficazes a compreender assunto. Para tanto, compete ao Ministério da Educação unido ao Eca - Estatuto da Criança e do Adolescente- estabelecer o pleno ensinamento da formação do profissional, assegurando-os do seu papel na formação do indivíduo, e também na segurança do corpo docente no período de aula, vez que, mediante a educação do profissional, composta por sua segurança, seriam de fatos eficazes para resolver o problema. Posto isso, será possível conquistar o reconhecimento e a valorização de suas ações, por parte da comunidade escolar, pois como disse Aristóteles, o conhecimento proporciona plenitude.

Redação 1000 Na Grécia Antiga, professores eram vistos, pelos seus educandos, como homens sábios que dominavam a dialética e o mundo das ideias. A exemplo, o filósofo e matemático Aristóteles foi imprescindível para a compreensão do corpo social, da justiça, ética e moral. Hodiernamente, os educadores são fundamentais para a formação sociocultural dos indivíduos, desde o jardim de infância até a vida profissional. Entretanto, com o avanço da modernidade, evidenciouse impasses nas relações entre os corpos docente e discente, tal condição é fruto da carência de um convívio saudável, o que acarreta um cenário de instabilidade do ambiente escolar. Pelo pressuposto, há uma ausência de relações sociais entre professores e alunos. Nesse sentido, essa divergência é causada pelo ensino monótono encarregado de disciplinas e trabalhos, assim, sobrecarrega o educando, além de comprometer o diálogo e o relacionamento saudável na sala de aula. Diante disso, um dos episódios da série televisiva “Anne With an’ E” apresenta a chegada da professora Stacy na escola do vilarejo de “Green Gables”, a figura feminina conquistou as crianças com o seu senso crítico e carisma, além disso, ela impôs atividades práticas e lúdicas que auxiliaram no melhor conhecimento dos alunos sobre o que estava sendo tratado. Em contrapartida com a ficção, na realidade brasileira, atividades variadas e extracurriculares dificilmente estão presentes nas instituições educativas. Em suma, essa condição torna-se um óbice para o convívio saudável e afetivo entre docentes e estudantes, pois não é possível educar mediante a falta de estímulos que desafiem a capacidade cognitiva e criativa do aprendiz, bem como a ausência de diálogos, debates e estímulos dos pedagogos. Por conseguinte, a escassez de atividades variadas, diálogos e de um convívio estimulante torna-se a escola um local repleto de indisciplinas. Nessa perspectiva, o pensador brasileiro Paulo Freire afirma que para haver um melhor aprendizado é necessário um respeito mútuo entre alunos e professores. Todavia, as instituições de ensino são cotidianamente afetadas por indisciplinas, causadas pelo divergente relacionamento, que são obstáculos no processo de aproveitamento de conteúdos, desenvolvimento socioemocional e trabalho eficiente do docente. Como prova disso, dados do portal de notícias “G1” afirmam que professores de escolas públicas perdem 30% da aula com reclamações e processos indisciplinares. Dessa forma, é notório um âmbito problemático e prejudicial tanto para o educador quanto para o aprendiz, reforçando os preceitos de Paulo. Diante dos argumentos mencionados, ainda há entraves para garantir a visão de respeito e sabedoria atribuída aos educadores da Grécia Antiga. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, como órgão fundamental no âmbito educativo, promover campanhas nas escolas por meio da imposição de atividades extracurriculares como dinâmicas em grupo, projetos artísticos, palestras e locais de diálogos, assim, essa imposição deverá garantir a inclusão tanto de professores quanto de alunos presentes, para haver um melhor convívio, troca de relações sociais e emocionais, além de auxiliar o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem de todos. Desse modo, essa intervenção tem finalidade de melhorar as relações entre professores e alunos assim como é na série “Anne With an’ e”.

Redação 960 O 3° Artigo da Constituição brasileira de 1988 garante que é dever do Estado promover o desenvolvimento nacional. Entretanto, ao analisar as relações entre alunos e professores, percebe-se que estas estão deterioradas, o que permite uma falha no processo educacional e impede o progresso dos indivíduos brasileiros. Diante disso, vê-se que tal fato está vinculado a negligência governamental no que diz respeito ao salário dos professores, que, por conseguinte, desmotiva o educador a realizar seu trabalho devidamente e por fim, interrompe o crescimento do país. Em primeira análise, é fulcral compreender que o governo corrobora com a problemática relacionada a educação no Brasil. Assim, de acordo Jonh Locke, filósofo inglês, o Estado deve proporcionar o bem estar social enquanto a população deve seguir as leis impostas por aquele em um tipo de contrato. Contudo, isso não ocorre no cenário real, pois o processo educacional, imperativo na formação de qualquer ser humano, é negligenciado, de tal forma que há poucos investimentos nessa área, sobretudo no que diz respeito ao pagamento de professores, figuras indispensáveis no ato de educar. Portanto, deve haver uma mudança governamental para que efetivamente ocorra o dito pelo filósofo contratualista. Ademais, por falta de incentivo estatal, os educadores deixam de cumprir seu papel totalmente e, consequentemente, afetam a formação dos alunos. Dessa forma, ao analisar o dito por Paulo Freire, educador brasileiro, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda", entende-se que o processo educacional é importante para que haja desenvolvimento, todavia, não basta somente transmitir informação. Assim sendo, é necessário que os professores, além de compartilhar conhecimento, incentivem os alunos a buscarem o mesmo, dê apoio em momentos de incompreensão da matéria, para que dessa maneira a função do formador seja plenamente cumprida. Destarte, vê-se que a relação aluno-professor está afetada por falta de responsabilidade estatal para com os educadores. Logo, cabe ao Estado colocar como uma das metas da Lei Plurianual a valorização do professor, que será feita por meio do aumento de salário daqueles. Paralelamente, é dever do MEC promover pesquisas bimestrais com os estudantes para monitorar o tratamento que estes estão recebendo por parte de seus formadores, para que haja, se necessário, intervenção estatal - conscientizando àqueles sobre o seu papel, através de palestras - com o fito de melhorar a educação do país. Só assim, há de ocorrer o dito na Carta Magna.

Redação 960 Sócrates, na Grécia antiga, estimulava o pensamento crítico dos jovens, de modo que esses pudessem refletir sobre a sociedade da época, fato que fez com que os governantes locais condenassem o filósofo à morte. Mais de 2000 anos depois, na contemporaneidade, muito ainda se é discutido sobre a relação entre aluno e professor no processo de aprendizagem. Nesse sentido, entender a importância do ensino na perspectiva de evolução conjuntural, bem como apontar mazelas que assolam essa relação aluno-professor, torna-se imprescindível para um aperfeiçoamento ético-social. Primeiramente, urge compreender a real significância do ensino. Paulo Freire já dizia que se movia como educador, porque, primeiro, se movia como gente. Analogamente à frase do pedagogo, observa-se que o ensino transpassa a noção simplista de apenas conteúdos pragmáticos, de modo que a formação intelectual do jovem, mediante troca cultural e de empatia entre professores e outros alunos, possibilita o desenvolvimento crítico e humanístico entre todos envolvidos. Com isso, o ideal kantiano de que a educação promove a emancipação do homem é de fato alcançada. No entanto, a persistência de problemas estruturais torna todo esse ideário utópico. De acordo com Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Aludindose ao pensamento do sociólogo, nota-se nos colégios brasileiros, o intenso desrespeito, moral e físico, de alunos para com os professores, fato que corrobora para, além do desestímulo dos profissionais docentes, a manutenção de uma comunidade egoísta e acrítica. Com efeito, sem uma mudança nesse paradigma, a banalidade do mal de Hannah Arendt, na qual uma atitude opressiva torna-se comum, tende a se sobressair socialmente. Portanto, medidas são imperiosas para a transfiguração dessa relação atual no seio escolar. O Ministério da Educação deve promover palestras e debates nos colégios. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição orçamentária entre a união, de modo que essas verbas possibilitem a contratação de psicólogos e pedagogos. Com isso, esses profissionais poderão mostrar aos jovens os problemas e a necessidades de melhoria na comunicacional colegial, proporcionando a mudança do mindset opressivo das relações. Dessa forma, diferente da Grécia do passado, o aprendizado seja valorizado.

Redação 960 A novela Carrossel retrata, de modo cômico, as incertezas das relações tanto no âmbito pessoal quanto no educacional de alguns jovens. No panorama atual brasileiro, essas incertezas, especificamente no âmbito educacional, ascendem diariamente, interferindo no processo de aprendizagem do aluno devido à má relação entre educadores e educados. Desse modo, torna-se de suma importância debater sobre a imposição autoritária nas aulas e a influência na formação do indivíduo, ambos tópicos da temática. Em primeiro plano, vale salientar que a tentativa de imposição autoritária de respeito nos alunos oriundo do professor dificulta ainda mais a relação entre ambos. A partir da concepção do sociólogo Pierre Bordieu, em seu conceito Capital Simbólico, indivíduos tentam persuadir outros a partir de uma falsa noção de superioridade, ocasionando na dominação do persuadido. Seguindo essa linha de pensamento, o educador ao firmar sua soberania a partir de uma ideia de supremacia, devido a falta de preparo adequado ou pela dificuldade de ''controlar'' determinada classe, propicia a formação de um ambiente instável, inibindo a formação de vínculos entre os indivíduos e desestimulando a interação e participação dos mesmos. Dessa maneira, essa imposição prejudica tanto o aprendizado dos indivíduos quanto a relação entre eles. Além disso, a formação moral e intelectual do jovem é influenciado devido a essa instabilidade e dificuldade de manter uma relação saudável no ambiente escolar. Segundo o filósofo Émile Durkheim, ''As instituições de ensino são as principais transmissoras de valores, normas e regras sociais''.Desse modo, ao inserir o indivíduo em um ambiente hostil, as relações de compaixão, empatia e respeito tanto com próximo quanto com as regras a serem seguidas são abaladas, promovendo a formação de cidadãos e sociedades individualistas e egoístas, valores que são repassados de geração para geração. Logo, a dificuldade de manutenção de um local propício a construção de boas relações, abala o processso de aprendizado na formação de bons cidadãos. Portanto, visando minimizar a problemática, o Ministério da Educação através da produção de cursos, palestras com psicólogos e especialistas, deve educar os próprios educadores a respeito do tratamento com os alunos e a sua importância no processo de aprendizagem, com o objetivo de integrar e formar vínculos saudáveis entre professores e alunos. Paralelamente, cabe às Escolas por intermédio de trabalhos coletivos e dinâmicas entre os alunos, promover a formação ética e moral dos indíviduos, demonstrando seus direitos e deveres,com o fito de formar pessoas com mais empatia, respeito ao próximo, ou seja, verdadeiros cidadãos.Com tais medidas, o pensamento Durkheimiano será efetivado no Brasil.

Redação 960 O seriado “Merlí” retrata a história de um professor de filosofia com métodos nada ortodoxos, incentivando seus alunos a pensarem, de modo a criar liberdade e senso crítico. Todavia, no contexto hodierno canarinho, a educação, majoritariamente a básica, tem passado por diversas adversidades no tocante ao relacionamento professorestudante. É evidente que existe uma espécie de autoridade arcaica em que se impõe um ambiente de distanciamento entre o docente e o discente, obstruindo o espaço para se estabelecer um diálogo, e, consequentemente, criando barreiras que dificultam o aprendizado. Destarte, vê-se necessário mudar tal cenário, objetivando dar aos estudantes o espaço para a construção do saber. Segundo o ideário kantiano, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, a priori, é incontrovertível o impacto da dinâmica do professor em sala de aula, em que será a partir das metodologias e formas de agir que evidenciará se o educando irá absorver, ou não, o conteúdo. De acordo com a escritora Malala, “um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”. Mediante ao elencado, é notório o que uma educação livre das amarras contraproducentes do passado pode proporcionar um desenvolvimento, tanto na esfera pessoal, quanto num ambiente coletivo para o educando, pois promove a ele ferramentas para dialogar com a sociedade. Por conseguinte, ao passo em que o docente melhora suas metodologias, melhor o aluno se sairá. Ademais, ao ser tratado apenas como mais um, como o desprovido da luz do conhecimento, o aluno se torna submisso ao discurso imposto pelo professor, sem nalgum espaço para sua autonomia. Conforme o exposto, tal conjuntura se contrapõe ao pensamento de Paulo Freire, em que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. Sob esse ângulo, vê-se imperioso aplacar tais bloqueios em sala de aula que tanto prejudicam o aprendizado. Em decorrência dos fatos supracitados, é mister contornar a configuração do sistema educacional tupiniquim, no qual medidas devem ser tomadas. Assim, é fulcral que o MEC trabalhe com as escolas para que elas iniciem um diálogo com o corpo docente e estudantil, através de mesas redondas, tendo como visão entender e criar novas metodologias que melhorem o rendimento dos discentes. Dessa e de outras formas ratificaremos a ideia de Malala, teremos mais professores como o do seriado e, segundo Mandela, usaremos a educação para mudar o mundo.

Redação 960 Na série canadense "Anne with an E" que se passa em 1908, o professor da cidade que sobrepunha autoridade foi substituído, a nova professora Stacy renova o ensino em Avonlea trazendo debates, desenvolvendo o senso crítico dos alunos, além de experimentos ao ar livre a fim de melhor aprendizado. Similarmente, nas escolas brasileiras essa relação professor e aluno não são mais aceitas pelo discente, além disso, devido a falta de promoção desse profissional em sua formação fragiliza ainda mais essa relação de forma à conduzir a um convívio prejudicial. Precipuamente, é de extrema importância pontuar que o relacionamento professor e aluno é essencial para melhor aprendizagem. No mais, deve-se estimular o respeito mútuo, diálogo e novas didáticas, a fim de que o estudante aprenda e o docente possa dessa forma interagir melhor com esses, com o propósito de desenvolver um melhor contato. Ademais, é imperativo ressaltar que essa problemática deriva da baixa atuação dos setores governamentais no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, mas isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades os professores, principalmente da rede pública não se atualiza em sua profissão, pois o Estado não priorizou a educação. Assim, sua formação estagnada é desvalorizada e consequentemente não entrega o que lhe é cobrado não só pelos educandos, mas pela sociedade como todo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, o Tribunal de Contas da União deve direcionar capital para o MEC que será revertido em programas que contribua para a formação do docente, promovendo uma educação de qualidade. Espera-se dessa medida que assim como em "Anne with an E" os alunos possa desfrutar do profissionalismo em prol do aluno da Sta. Stacy.

Redação 960 Boa relação, melhor aprendizado. No mundo grego, os professores eram os sábios que possuíam diversos aprendizes com diferentes ideias e opniões, mas todos possuíam o mesmo objetivo, alcançar mais conhecimento, por isso o respeito mútuo estava sempre presente. Na modernidade, o professor é aquele que passa o conhecimento aos alunos, porém nem todos alunos o querem, visto que, muitas vezes são tratados como números dentro da sala de aula e, em outros casos, não respeitam o educador como também este não os respeita. Está má relação entre professor e aluno prejudica a educação brasileira, que permanece nos penúltimos lugares em avaliações mundiais de educação. Primordialmente, vale ressaltar que as escolas cresceram tanto que não são mais alguns aprendizes para um sábio, como no mundo grego, mas um professor para centenas de alunos e isso dificulta o aprendizado pois os alunos passam a ser números da chamada para do professor. No começo do filme “ A escola do Rock” um novo professor tem dificuldade em ensinar pois não conhece seus alunos, ao começar a ver a individualidade de cada um e seus talentos consegue organizar uma banda escolar que combina o que cada um tem de melhor e os ajuda a combater seus medos. Desse modo, um verdadeiro professor é aquele que consegue entender a individualidade de cada um e ajudar em suas dificuldades no aprendizado, porém a realidade brasileira, que os trata como números, mostra o quão atrasado essa relação dentro das escolas está do necessário para uma boa educação. Outrossim, o respeito mútuo gera uma boa relação entre educadores e estudantes e essa relação motiva a busca por mais conhecimento. Paulo Freire, filosofo e educador brasileiro, propôs que para melhorar o aprendizado das crianças, elas precisam ter curiosidade que é alcançada se tiverem uma boa relação com o professor, em conjunto do respeito mútuo. No entanto, no Brasil é comum notícias sobre alunos agredindo professores, ou educadores que desrespeitam e humilham o estudante na sala de aula. Dessa forma percebe-se que falta na escola brasileira uma maior atenção sobre o respeito entre educador e aluno para que assim haja um melhor aprendizado. Diante dos fatos citados, percebe-se que uma boa relação entre professor e aluno é necessária para uma melhor educação no Brasil. Desse modo, o ministério da educação deve limitar o número de alunos por professor por meio de uma emenda constitucional ( Pec) a fim de que o professor possa dar a atenção necessária a todos seus alunos. Além disso, as diretorias das escolas devem promover ouvidorias em que tantos os alunos como os professores conversem uns com ou outros a fim de que haja maior entendimento entre eles e assim cresça um respeito, buscando diminuir casos de violência nas escolas além de melhorar o ensino , pois como Paulo frei propôs, uma boa relação entre educador e aluno gera um melhor aprendizado.

Redação 960 Immanuel Kant, importante filósofo Iluminista, defende que a educação propicia à emancipação, a qual, por ser o aperfeiçoamento do intelecto e da condição humana, beneficia à sociedade. Logo, é de suma importância o aperfeiçoamento constante da maneira de ensino, afim da perpétua valorização da educação. Porém, no Brasil, não é analisada essa situação: O processo de aprendizagem é prejudicado, devido aos problemas da solene relação entre professor e aluno, os quais destacam-se o maçante método didático e a falta de admiração do educando ao educador. Primeiramente, o aprimoramento do processo educacional é, indubitavelmente, um pilar à erradicação da problemática. Paulo Freire, renomado educador e filósofo brasileiro, é capaz de comprovar isso, por meio de sua análise crítica à educação brasileira: Para ele, o ensino consiste em uma "Educação Bancária", que se fundamenta no depósito de conteúdo do professor no aluno. Esse ínsipido contato entre os dois, gera a falta de diálogo e de posicionamento do aluno, o qual perde a participação e a voz em sala de aula. Em consequência disso, é visto, miseravelmente, a frequente desistência dos alunos perante aos estudos, resultando em um fraco desenvolvimento intelectual e, conforme Kant, uma limitação do progresso da sociedade. Em segundo plano, a insuficiência de admiração dos educandos aos educadores, é um fator agravante da crise pedagógica. O filme Coach Carter, dirigido por Thomas Carter, retrata fielmente essa situação: Na obra cinematográfica, jovens marginalizados e suscetíveis ao crime, mudam drásticamente seu comportamento quando, Carter, seu novo treinador de basquete, assume à posição de líderança e guia seus alunos à construir valores e valorizar a vida. Analogamente, no Brasil, é observado, infelizmente, uma situação distante do acontecimento abordado no filme, na qual, em razão da posição infeliz de repassador de conteúdo, o mestre é frequentemente julgado pelos aprendizes como "chato" e "tedioso". Dessa forma, a conjuntura educacional perde, gradualmente, sua eficiência, ocasionando em um corpo social inépto. Portanto, ficam claros os impasses em façe da relação professor aluno, e suas desagradáveis consequências. Nesse âmbito, é mister que o Ministério da Educação (MEC), promova à instrução dos professores sobre meios de ensino mais eficazes, por meio da implementação de aulas obrigatórias no curso de pedagogia, focadas exclusivamente na discussão da métodologia didática, com o intuito de erradicar a "Educação Bancária". Outrossim, as mídias socias têm o dever de influenciar os jovens a admirar e valorizar seu mestre, através de campanhas publicitárias. Somente assim, o estado virtuoso de emancipação proposto por Kant será atingido, e a comunidade beneficiada.

A seletividade penal no Brasil Redação I (1000) Segundo a teoria do filósofo Thomas Hobbes, é necessário haver um acordo em que o governo garanta a segurança do povo e iniba um convívio caótico na sociedade. Entretanto, na estrutura social vigente a culpa do caos incide sobre determinada parcela da população, isentando os demais, o que causa um desequilíbrio no princípio isonômico ao implementar uma seletividade penal no sistema carcerário brasileiro. Logo, é interessante que esse quadro seja revertido para que os ideais igualitários da Constituição de 1988 sejam concretizados. Em primeira análise, vale notar que o preconceito enraizado no Brasil contribui para essa seleção penal, visto que grande parte dos presidiários é comporta por negros e pobres, geralmente homens, de acordo com o Ministério da Justiça. Tal fato é refletido nos inúmeros casos em que agentes de segurança reprimem civis os acusando de crimes sem, por vezes, haver sequer evidências, mas apenas por associarem uma classe mais baixa da sociedade ao mundo dos crimes. Dessa forma, não é incomum perceber a discrepância social oriunda da discriminação dentro das penitenciárias. Convém pontuar, ainda, que o senso de justiça do governo é falho, haja vista que, como retratado na situação de Fabiano, personagem da obra "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, a punição para indivíduos discriminados é certa e severa, enquanto para outros é flexível, já que basta um pagamento de fiança para que sejam livres. Isso faz com que muitos que deveriam ser condenados - mas não são, por "privilégio" da renda ou cor - voltem à sociedade sem se reabilitar e retornem à prática de crimes, ao passo que o peso do fardo criminal continua carregado apenas pela minoria social afetada pela desigualdade. Dessarte, é crucial que medidas sejam efetivadas para que a seletividade penal seja erradicada no Brasil. Primeiramente, é crucial que o Ministério da Educação insira na grade curricular de estudos uma área para desenvolvimento do respeito ao próximo, a fim de evitar possíveis futuros atos preconceituosos. Ademais, compete ao Governo Federal decretar projetos de leis no contexto judiciário que visem condições igualitárias a toda sociedade, como o cumprimento mínimo de encarceramento a qualquer cidadão, independentemente de condições socioeconômicas, de modo que sua reabilitação ocorra efetivamente. Assim, o contrato de Hobbes, em conjunto com a justiça, igualdade e com os direitos humanos como base da estrutura social, levará o Brasil ao progresso.

Redação II (1000) Durante o período colonial brasileiro houve um intenso processo de segregação racial,no qual, povos nativos e negros africanos eram explorados a fim de atender os interesses materiais e econômicos da Coroa Portuguesa.Desse modo,as cicatrizes desse momento histórico,aliadas ao precário sistema educacional e à desigualdade penal,contribuiram para gerar o atual estágio de seletividade penal.Portanto,torna-se necessário o debate acerca dessa inercial problemática. Primeiramente, a Constituição de 1988 garante a igualdade de todos perante a lei,sem qualquer distinção de caráter social,econômico ou cultural.Entretanto, evidencia-se inúmeros casos de corrupção, no qual, muitos transgressores sofrem penas irrisórias em relação aos seus crimes,cumprindo-as em regime semiaberto ou na cela especial,enquanto que,cidadãos de classes mais baixas,em inúmeros casos são presos mesmo antes da comprovação da veracidade do crime,sem chance de defesa jurídica. Em vista disso,observa-se a dominação legal proposta por Max Weber,no qual, o estado exerce sua autoridade na sociedade através das leis. Outrossim, as disfunções na infraestrutura educacional brasileira, como a falta de professores, contribuem para a péssima formação profissional dos adolescentes. Dessa maneira, numa sociedade capitalista em que, segundo Marx, predomina o consumo alienado, a necessidade de sobrevivência e da posse de bens impulsiona muitos indivíduos, que pelo fato de não serem qualificados profissionalmente, a buscar outros meios de ganhar dinheiro como o roubo e o tráfico de drogas Portanto,com fulcro nos fatos supracitados,torna-se necessário que o Ministério da Justiça faça mudanças no sistema penal,promovendo punições mais rigorosas em relação aos crimes cometidos por indíviduos de classes mais altas e eleve o número de advogados presentes nos órgãos de Defensoria Pública, a fim de assegurar equidade nas punições e a chance de defesa para as classes subalternas. Além disso, o Ministério da Educação deve gerar melhorias no sistema de ensino básico brasileiro, com investimentos em infraestrutrura, criação de bibliotecas públicas, profissionais capacitados no ambiente escolar, criando cursos profissionalizantes dentre outras melhorias, com o propósito de qualificar profissionalmente a juventude.Isto posto,a seletividade penal poderá ser amenizada e deixar de ser uma realidade no âmbito jurídico brasileiro.

Redação III (1000) A música "And Justice for all", da banda norte americana Metallica, faz uma crítica ao sistema judiciário dos Estados Unidos, e o classifica como parcial e manipulável. Assim como na canção, na realidade do Brasil a justiça também é tendenciosa, o que é problemático na medida em que isso fere o princípio de isonomia jurídica garantido pela constituição. Nesse sentido, vale ressaltar que a seletividade judiciária é causada não só pelo preconceito racial, mas também pela influência de interesses privados no setor público. Primeiramente, é preciso destacar que a justiça, enquanto esfera social, também é um meio de manifestação de racismo. Isto, por sua vez, se deve a história nacional, na qual os negros, há menos de 300 anos, ainda eram escravos e não possuíam nenhum direito. Por mais que nas últimas décadas importantes direitos tenham sido conquistados, como o voto, ou a lei de cotas, a realidade desse grupo ainda é de extrema marginalização, o que o torna alvo fácil para injustiças por parte do judiciário, fato grave e inadmissível. Além disso, outro fator que atrapalha a imparcialidade de ocorrer é a influência de interesses privados, que se sobrepõe ao dever do setor público. Tal fênomeno foi descrito pelo sociólogo Sergio Buarque de Holanda, através do conceito do "jeitinho brasileiro", que explica como representantes do Estado favorecem pessoas com quem tem algum laço afetivo ou de interesse. Dessa forma, muitos funcionários que atuam na investigação de crimes ou no julgamento de suspeitos assumem posturas errôneas, com o objetivo de inocentar alguém próximos a eles, independentemente dessa pessoas ser realmente inocente, ou não. Portanto, com base nos argumentos expostos, fica claro que o Estado deve agir de forma enérgica para combater o problema apresentado. Por conseguinte, urge que o Ministério da Justiça, por meio de uma reforma judiciária, crie uma comissão responsável por analisar a conduta de juízes e policiais nos casos de investigação e julgamento de suspeitos, que será composta por advogados, dos quais 50% obrigatoriamente negros, contratados via concurso público. Dessa forma, a finalidade dessa medida será que os casos com erros de conduta, seja por questões de raça ou de favorecimento, sejam indentificados, e os responsáveis suspensos da função. Consequentemente, a proposta tornará os mecanismos da lei menos seletivos e mais justos, e a realidade que inspirou a música da banda Metallica, deixará de existir no Brasil.

Redação IV (1000) A formação das civilizações foi marcada, de maneira geral, pela marginalização de certos grupos, e no Brasil não foi diferente. Uma análise criteriosa da história do país evidencia consequências do longo período escravocrata e da forte influência de um culto ao elitismo, e tais consequências podem ser sentidas até hoje. Uma das formas de enxergá-las é analisando dados relacionados ao modo como a justiça é aplicada, sendo que essa é desigual e revela uma tendência à seletividade penal. Então, é necessário que se faça uma análise aprofundada da situação, a fim de entender melhor as causas e buscar alternativas que melhorem o quadro. Em primeiro plano, é fundamental compreender o cenário no qual a seletividade penal no país está contextualizada. Como já mencionado, o Brasil passou por um longo período escravocrata, sendo um dos últimos países a abolir a prática, após muita pressão externa. Porém, mesmo após a abolição, a marginalização dos negros seguiu de maneira escancarada, uma vez que esses não usufruíram de qualquer auxílio para ascensão social. Assim, o racismo ainda é uma realidade em terras tupiniquins, embora negado por muitas partes. É nesse cenário, de forte desigualdade social, que as classes menos favorecidas tendem a estar mais suscetíveis ao crime e à forte perseguição das instituições responsáveis pela justiça. Tendo esses pontos bem evidenciados, cabe agora entender as consequências desse panorama. Essa tendência de "maior rigor" da lei contra a população periférica faz com que seja ordinária a condenação de muitos inocentes em situação desfavorecida, e, da mesma forma, também exime criminosos da elite de pagarem suas pendências com a justiça. Ademais, essa perseguição também dificulta o crescimento da população negra e pobre, aumentando a tendência do culto ao preconceito e ao elitismo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Medidas essas que devem estar intrinsecamente ligadas à educação: o Governo Federal, através dos órgãos responsáveis, deve investir na reforma do judiciário e das polícias, com campanhas de reeducação dos profissionais, a fim de desenvolver maior critério de ação e pensamento crítico. No que concerne a isso, é conveniente citar Sir Arthur Lewis, importante economista britânico; "Educação é investimento com retorno garantido".

Redação V (1000) Durante a década de 40, Florestan Fernandes pontuava em suas obras o fato de a sociedade brasileira ser extremamente marcada por contrastes sociais, principalmente em questões financeiras. Atualmente, essa desigualdade é extremamente visível no sistema penal, onde os ricos se favorecem devido, principalmente, suas influências. Sendo assim, a seletividade dentro do sistema judiciário brasileiro está intrinsicamente enraizada na sociedade, alimentada, sobre tudo, pelas desigualdades sociais e o preconceito. Primeiramente, ricos e influentes sofrem menos o peso da lei que os mais pobres. Em virtude disso, o Estado falha em garantir direitos constitucionais a todos os cidadãos, pois a raça, o gênero e o sobrenome, no Brasil, diferem os indivíduos perante a lei, mesmo isso sendo desconstitucional. Desta maneira, a filosofia contratualista dever ser colocada em prática, pois é dever dos governantes garantir a sua população os direitos inalienáveis, como a justiça. É importante salientar, também, que para a seletividade penal ser extinta, políticas públicas são de extrema importância, pois, com elas, as discrepâncias sociais diminuiriam. De acordo com o filósofo contemporâneo John Rawls, a justiça deve considerar a diversidade, sendo aplicada com equidade, para que indivíduos com menos acesso à educação sejam tratados da mesma forma que um juiz, por exemplo. Dessa forma, a legislação abrangeria a todos os cidadão de forma igualitária e imparcial. Em síntese, as dissemelhanças sociais são as principais incentivadoras da seletividade penal no Brasil. Indubitavelmente, o Estado deve criar órgãos fiscalizadores de suas leis, tendo como objetivo exterminar as desigualdades penais e garantir a todo a população justiça. É imprescindível, também, que políticas públicas sejam criadas para garantir a todo indivíduo acesso à saúde, educação e emprego, com o propósito de tornar a sociedade brasileira o mais igualitária possível. Como resultado disso, as análises de Florestan Fernandes serão, finalmente, apenas uma lembrança do que um dia foi a realidade brasileira.

Redação VI (960) A sociedade preconizada pelo filósofo Thomas Hobbes era pautada na segurança do povo com exclusividade para a extinção do convívio caótico. No entanto, o Brasil, não consolidou suas raízes em tal vertente. Cenário revelado em razão das diferenças sociais evidentes nas esferas financeiras. Hodiernamente, essa desigualdade é disseminada na seletividade do sistema penal, ressaltando a tríade de gênero, raça e classe. Mormente, como em “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, os cidadãos são injustiçados e taxados criminosos por serem de baixa renda ou simplesmente por sua raça, evidenciando o preconceito enraizado no país desde o período colonial. Assim, faz-se necessária a prática de toda a teoria pautada na Constituição de 1988, a fim de reverter uma sociedade marcada por contrastes sociais, como pontuava Florestan Fernandes. Em segundo momento, o sistema penal age de forma unilateral, pois as classes dominantes atribuem uma visão preconceituosa de que as classes excluídas são mais propícias à realização de crimes. Nesse viés, o cenário carcerário afirma esse comportamento por meio do maior contingente de negros, pobres e homens, segundo o Ministério da Justiça. Dessa forma, ações ilegais cometidas por pessoas de alto poder aquisitivo são em grande maioria mascaradas, ocorrendo então a corrupção brasileira. Portanto, para o extermínio da seletividade penal deve ocorrer uma mudança na raiz do problema, o preconceito. Assim, o Ministério da Educação necessita inserir na grade curricular de estudos uma disciplina que aborde sobre o respeito ao próximo e a importância de não julgar com base em dúvidas. Além disso, o Ministério da Justiça em consonância com o Governo Federal deve fiscalizar todas as ações judiciais e explicitar para demais membros legais a fim de fazer valer a tese da Constituição Federal de 1988. Por meio disso, o Brasil irá reafirmar ordem e progresso.

Redação VII (960) Graciliano Ramos,em "Vidas secas",descreve um evento em que o sertanejo Fabiano é açoitado e preso de forma injusta pelos guardas.Tal acontecimento,ocorreu devido à baixa posição social do personagem e, de sua incapacidade de reagir às forças governamentais.Atualmente,no Brasil,assim como na obra literária os sistemas punitivos atuam baseados em preconceitos diversos-como a visão distorcida de que as classes menos abastadas possuem uma inclinação natural para o crime.Dessa forma,ocorre imputações criminais indevidas,que atingem diversos indivíduos. De acordo com o sociólogo Karl Marx,existe um conflito de forças antagônicas nas sociedades,em que a classe dominante exerce ações opressivas em relação às classes desfavorecidas.Nesse sentido,as classes sociais com menor poder econômico estão inseridas em um contexto nefasto,uma vez que o sistema penal pesa de forma sob suas vidas.Assim sendo,as classes dominantes impõem à sociedade uma visão distorcida da realidade,pois atribuem às classes excluídas uma maior capacidade de cometer crimes e,por conseguinte,criam um sistema penal que atua de forma unilateral. Destarte,acontece corriqueiramente,imputações criminais injustas.É incontrovertível que,dentro do atual quadro,a visão preconceituosa acerca dos indivíduos ocasionam julgamentos precipitados,posto que,há uma inclinação anterior ao fato real que imputa o crime ao indivíduo socialmente excluído.Assim,há a perpetuação de um sistema penal que seleciona os agentes praticantes dos eventuais delitos. Portanto,urge a necessidade de ações concretas para alterar a conjuntura hodierna.O Governo Federal,deve agir em parceria com o Ministério da Educação(MEC) a fim de mudar a mentalidade que seleciona os agentes criminosos,pois o paradigma mental antecede a atuação do sistema penal.Dessa forma,o MEC,mediante o subsídeo estatal,deve investir em produções literárias,exibindo-as em sistemas relevantes-como escolas,programas televisivos,propaganda-com o objetivo de alterar a mentalidade preconceituosa supracitada.Assim,haverá uma maior equidade no sistema penal brasileiro.

Redação VIII (960) É indiscutível que no Brasil moderno a problemática em torno da seletividade penal ainda gera conflitos de opniões, uma vez que tal situação envolve de forma positiva ou negativa todo o corpo social. Porquanto, como dizia Martin Luther King, "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo o lugar". Desta forma, compreende-se que a injustiça contra algum grupo afeta a justiça noutros. Desse modo, o legislador ao criar as leis, beneficia alguns grupos e prejudica a outros. Geralmente, o perfil a ser condenado são indivíduos homens, jovens, negros e pobres. Ao se analisar o cerne da questão, nota-se que os fatores mais compreensíveis estão relacionados, mesmo que de forma indireta, aos processos de formação cultural do país, bem como aos ditames da Constituição Federal Brasileira, na qual, de acordo com o artigo cinco, todos são iguais perante a lei, sem destinção alguma de natureza. O que no entanto, fica somente no papel pois, a lei que é para todos se aplica a um grupo singular. Consoante a isso, tem-se como segmento a perda dos direitos humanos áqueles que por não terem condições melhores, moram em locais desprovidos de educação, locais de trabalho como por exemplo nas favelas e, a única maneira que ás vezes encontram é roubar para sobreviverem. Entretanto, mesmo que tais situações não sejam adimissíveis, as penas são mais severas para estes indivíduos que aqueles que se encaixam numa classe social media alta ou que são brancos. Por todos esses aspectos, faz-se necessário que o Governo juntamente dos Estados e atrelado ao Ministério da Educação, crie projetos que visem a formulação e execução de políticas econômicas e socias a fim de reduzir a desigualdade por raça, gênero, classe social e qualquer outra indiferença. Contudo para uma sociedade que almeja grandezas não seja feito somente debates, todavia, ações factíveis que possam de algum modo transformar a teoria em prática. Pois, de acordo com Paulo Freire, nome de destaque entre os educadores brasileiros, "Não há vida sem correção, sem retificação." Em outras palavras a necessidade de mudanças no quadro são e sempre serão necessárias. Que seja feito a inserção dos conteúdos dos direitos humanos presentes na constituição de 1988, para que assim toda realização seja feita em prol do bem comum.

Redação IX (960) O Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo segundo a ONU, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China, ambos com populações totais muito maiores do que a brasileira. Além desse dado preocupante, um fator que chama a atenção é que existe um perfil étnico predominante negro das pessoas que ficam aprisionadas. Enquanto aproximadamente 53% do povo brasileiro é formado por negros, sua população carcerária é formada por 66% de negros. Esse desequilíbrio indica um grave problema que pode ser analisado considerando-se seus aspectos históricos e socioeconômicos. Primeiramente, é necessário entender que o processo de formação da nação brasileira foi marcado pela discriminação e estratificação sociais baseadas, sobremaneira, na etnia, com domínio de brancos em detrimento de nativos índios e, posteriormente, de negros africanos. Essa crença na superioridade étnica era considerada correta até pela Igreja Católica da época, o que legitimava tratamentos desumanos para com populações não brancas como a escravidão forçada e o genocídio ocorrido contra os índios e negros. Logo, esses fatos geraram grande prejuízo para as populações afrodescendentes. Outrossim, é importante entender que esse processo histórico impediu que a população negra se desenvolvesse socialmente e economicamente do mesmo jeito que a branca. Dessa forma, a maioria dos pobres atualmente é de origem africana, segundo o IBGE. Por conseguinte, essa população está mais exposta à criminalidade e ao encarceramento prisional, fato que corrobora com os dados de uma pesquisa da ONU em 2017, a qual associava altas taxas de criminalidade aos níveis de pobreza de um país. Nota-se, portanto, que a seletividade penal no Brasil é fruto de um processo histórico discriminatório e violento. Para melhorar essa situação, é necessário que o poder público amplie as políticas públicas inclusivas de cotas raciais, nas quais pessoas afrodescendentes tenham acesso ao ensino superior e a cargos públicos, fazendo com que aumente a quantidade de negros ocupando locais de destaque na sociedade e, dessa forma, servir também de inspiração para os mais novos. Simultaneamente, as ONGs que atuam no segmento de valorização da identidade afrodescendente devem promover a cultura negra nas periferias através de debates e eventos temáticos nas praças das periferias, nos quais sejam apresentadas manifestações culturais típicas e personagens históricos importantes, como Machado de Assis. Essas ações podem contribuir para aumentar a autoestima das pessoas e valorizar a cultura afrodescendente.

Redação X (960) Segundo as idéias do pensador Barão de Montesquieu, a injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos.Visto isso, é possível mencionar que, a arbitrariedade é uma intimidação a sociedade brasileira.Em meados do século XXI a população do Brasil, ainda sofre com a persistência de escolher quem vai pagar pelo ato criminoso, punindo muitas vezes o inocente e deixando o culpado em liberdade.Dessa forma, é de fundamental importância que a nação do país brasileiro, quanto a os poderes públicos atentem os olhares para a persistência da seletividade penal, pois tal problemática reflete um cenário desafiador, seja pela desigualdade enfrentada pelos negros, seja pela prerrogativa do rico sobre o pobre. Em primeiro lugar, não há como negar que a desproporção encarada pelos crioulos vem desde o período colonial. As longas jornadas de trabalho estabeleceram uma condição de vida extrema, capaz de encurtar radicalmente os anos de vida vivido pelos escravos.Por consequência disso,a seletividade do sistema penal atinge principalmente os negros e pobres,é capaz de causar efeitos prejudiciais dos selecionados.Ainda que seja indiretamente, como dificultar observância das princípios da presunção de inocência e de ampla defesa, por exemplo. Sendo assim, fica inevitável que todos os indivíduos da população tenham os mesmos direitos. Em segundo plano, é válido ressaltar que o cidadão pobre não tem os mesmos direitos o indivíduo de alta classe.Sendo assim,o criminoso pobre quando e preso sofre agressões e é jogado em um cubículo de delegacia, a família fica desesperada, não sabe nem para onde o preso foi levado.De outra forma completamente oposta, o rico não é preso, ele se prepara para ser preso. Primeiro ele é avisado antes, com informações privilegiadas, e se entrega quando estiver disponível. Além disso, os poucos ricos que ficam presos, são reclusos em selas separadas, mesmo que tenham cometido um crime do mesmo nível que do pobre.Portanto, se os crimes tem o mesmo valor deve ser cumprido igualmente por todos. Sendo assim,fica claro que a seletividade penal na sociedade brasileira é uma questão a ser resolvida com urgência. Dessa maneira, o Ministério Público deve criar grupos de ensino entre presos capacitados e descapacitados como forma de inclusão social, afim de trazer grande benefício para a sociedade quando estiverem em liberdade.Ademais, o Poder Judiciário deve empregar profissionais qualificados, que tratem os indivíduos igualmente, afim de amenizar a desigualdade social no sistema carcerário.Logo, com o passar do tempo a problemática será diminuída.

Redação XI (960) Se o conceito de seletividade penal for pensado como a seleção de determinados criminosos que serão responsabilizados por suas contravenções penais, esta é algo inevitável, pois, é impossível para órgãos fiscalizadores a responsabilização de todos os indivíduos que cometerem crimes. Contudo, essa seleção não pode ser feita apenas pela incapacidade de controle completo dos infratores penais, mas, baseada em uma cor ou classe social específica, levando o agente fiscalizador à escolha de um determinado perfil para aquele que deve ser punido e, por fim, perseguindo esse tipo ideal de bandido que, muitas vezes, não é o mesmo que cometeu alguma infração. Desse modo, a imparcialidade do agente criminal e extremamente importante, tendo em vista que, segundo dados do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP), 70% dos presos em flagrante possuem como única testemunha, os policiais e, no decorrer da ação penal, 74% dos processos contam apenas com esses depoimentos como prova. Com base na lei processual penal, esse comportamento é aceitável, o problema é que leva, muitas vezes, o juiz a fundamentar suas decisões com base, exclusivamente, nesses relatos, sem a apresentação de outras provas. A complexidade dessa situação se mostra em casos como o de Rafael Braga, preso durante os protestos de 2013 portando, de acordo com policiais, um coquetel molotov, que foi posteriormente comprovado serem duas garrafas de desinfetante e água sanitária. Essa imparcialidade, toda via, pode ser utópica, tendo em vista o fato de os agentes penais (policiais, juízes, agentes do ministério público e afins) vivem em uma sociedade que, segundo Durkeim, possui valores externos e coercitivos a esses indivíduos. Assim, é ímpar apontar que a espetacularização do processo penal e o direito penal do inimigo, no qual elegem-se determinados perfis como o do bandido e contrapõe-se outros como heróis, podem levar a uma distorção do real papel desses agentes. Isso, somado à invisibilidade social dos grupos marginalizados (negros e pobres), associado a uma mídia que promove esse teatro do real, se traduz em uma maioria de presos negros, pobres e com baixa escolaridade, como mostram os dados do Infopen, responsável por pesquisas no sistema penitenciário. Diante desses dados, é preciso uma mudança significativa não apenas nas leis, como a do código penal, mas, também, uma melhor qualificação dos policiais e dos agentes públicos. O Congresso Nacional, através de votação, pode criar uma especificação a respeito da condenação com base nos testemunho policial, tornando necessária a apresentação de outras provas para a condenação. Com isso, a quantidade de presos provisórios e encarceramento injusto podem diminuir. Além disso, o Ministério da Justiça em conjunto com Ongs e universidades, utilizando recursos federais para a justiça e das próprias ONGs, podem criar cursos voltados para os servidores penais. Garantindo, dessa forma, um maior conhecimento dos direitos humanos, bem como as conseqüências do encarceiramento em massa, o que os permitirá alterar a ideia de um perfil criminoso.

A submissão feminina na sociedade Redação 1000 A saber, durante o século 19, a professora Nísia Floresta criou a primeira escola para meninas no Brasil, com o fito de ensinar e fomentar o conhecimento dos direitos e as oportunidades das mulheres em sociedade, algo privado a tais pela ausência de requerimento próprio. Sob essa ótica, nota-se, no Brasil, que a submissão feminina, infelizmente, é algo vigente e que se consolidou como um entrave que integra a sociedade brasileira. Nesse sentido, essa problemática tem como causa a inexistência de um ensino escolar operante sobre os direitos constitucionais de equidade entre os sexos, e como negativa consequência o aumento da violência contra mulheres no corpo social brasileiro. Contudo, é imperativo o debate e coibimento desse problema atual. Em primeira análise, a falta de ensino no que tange os direitos de igualdade e as diretrizes sociais de oportunidades recém garantidas e conquistadas em prol do público feminino, é um dilema na liquidação desse impasse. Nesse viés, consoante Rousseau, 'o ser humano nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado', conceito que expressa licitamente o atual panorama de submissão feminina, que por sua vez, é desencadeado pela insuficiência de conhecimento acerca de seus reais direitos em sociedade. Posto que, muitas muheres desconhecem seus valores como cidadãs e vivem de modo inferior aos outros sujeitos, ora porque não tiveram uma educação airosa sobre os diferentes ''lugares'' que essas podem ocupar na comunidade humana, ora por terem uma mentalidade patriarcal: que, outrora, legitimava a dominação masculina no meio social. Em síntese, essa situação deve ser revista e mudada de imediato. Outrossim, o aumento da violência contra mulheres é uma infórtuna consequência da dificuldade em pauta. Haja vista que de acordo com o portal G1, este ano, as ocorrências de casos de agressões contra o sexo feminino cresceram de modo exponencial no país. Fato que é mantido pela aceitação inteirina, gerada pela submissão, principalmente, em relações afetivas com o agressor, de violência seja física ou verbal. Visto que, por acharam que devem ser delegadas pelos homens, inúmeras mulheres aceitam os mais variados tipos de agressões possíveis. Desta forma, é criado uma ''monotomia de normalização'', que segundo Hannah Arendt, tornam os indivíduos incapazes de julgamentos morais; ou seja, passivos a quaisquer atos negativos a tais, como a violência. Portanto, é imperioso a criação de medidas que mitiguem esse problema supracitado. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação(MEC) juntar-se com às escolas regionais, com o fito de que, por meio da criação de projetos interdisciplinares- como palestras e aulas práticas- que respaldem e ensinem os direitos, as oportunidades e a importância histórica das mulheres para a construção social e econômica humana, quiçá, atenuar essa adversidade. De modo que esses projetos, que devem ser lecionados por professoras de ciências humanas, sejam mais didáticos e menos conteudistas. Só assim, com o conhecimento moral e democrático, desde a tenra idade, as meninas não se submeterão ao meio social, mas, sim, irão usufruir de seus direitos sociais de equidade no mundo hodierno.

Redação 1000 A obra “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, retrata a injustiça social da França do século XIX. Fora da ficção, no Brasil do século XXI, percebe-se um contexto semelhante ao da trama: a injustiça impera no que tange à submissão feminina na sociedade, criando, na realidade, um problema que carece de denúncia e intervenção. Nesse contexto, torna-se evidente como causas a sensação de superioridade do gênero masculino, bem como a lenta mudança na mentalidade social. Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à consolidação de uma solução, a sensação de superioridade masculina. A Teoria da Eugenia, cunhada no século XIX – utilizada como base do Nazismo – defende o controle social por meio da seleção de aspectos considerados melhores. De acordo com essa perspectiva, portanto, haveria seres humanos superiores, a depender de suas características. No contexto brasileiro atual, a noção eugênica de superioridade pode ser percebida na questão da submissão feminina, cuja base é uma forte discriminação. Outrossim, a indolente transformação mental ainda é um grande impasse para a resolução da problemática. Conforme Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar. Sob essa lógica, nota-se que a questão da subalternidade feminina é fortemente influenciada pelo pensamento coletivo, uma vez que, se as pessoas crescem inseridas em um contexto social intolerante – opressor, injusto – tende a ser adotado também a esse comportamento. Por tudo isso, faz-se necessária uma intervenção pontual no problema. É necessário, portanto, que o Ministério da Cultura, em parceria com as mídias de grande acesso, promova uma rede de propagandas e campanhas sobre a submissão feminina na sociedade, a fim de destacar a importância da diversidade e divulgar canais de denúncia para casos de discriminação. Tais propagandas poderiam circular em paradas de ônibus das grandes cidades, assim como em canais de televisão, para atingir grande parte da população brasileira e romper com a mentalidade eugênica.

Redação 1000 No prelúdio do modernismo brasileiro, o futurismo vigorou-se como um movimento artístico-literário caracterizado, exordialmente, pela celebração do progresso de igualdade de gênero e desenvolvimento social. Entrentanto, na contemporaneidade, a submissão feminina na sociedade, impede, lamentalvemente, a conjutura do manifesto futurista na nação. Sendo assim, é inevitável afirmar, que esse cenário temerário está ligado tanto a indolência estatal de proteção à mulher, quanto a falta do senso de criticidade cívica. Nesse ínterim, é fulcral desconstruir esse panorama, especialmente, ligado à perspectiva e finalidade de salvaguardar os diretos inalienáveis à vida delineados no artigo 6 da Carta Cidadã. Em primeiro lugar, ressalta-se, sob um prisma político, a omissão de Ordem Pública no tocante à aplicação efetiva de leis e punições que vão de encontro ao tratamento submisso da mulher no país. Nesse contexo, é explícito, o protagonismo impassível, que Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos- MMFDH- exerce na gestão jurídica de estudos e investigações de denúncias, bem como na resoluções de crimes que ferem a proteção física e moral do sexo feminino. Isso ocorre, principalmente, devido à fatal de uma atenção primária à prática de tratamento degradante velado no âmbito doméstico, o que corrabora para estorvos, como o fomento de casos de feminicídios e a desigualdade de gênero, os quais, infelizmente, interferem na geração de proteção à mulher. Da mesma forma, é significativo, também, o ofício de uma população criticamente esclarecida para a desconstrução da cultural de superioridade patriarcal. Nesse sentido, Michael Foucualt, no capítulo ''Corpo Dócil'' de sua obra ''Vigiar e Punir'', alude a docialização dos corpos, na qual o conhecimento dialético gera o poder necessário para o combate aos estigmas sociais.Contudo, atualmente, tal máxima não é adotada, uma vez que, a trivialização de violência e desrespeito à mulher é, de fato, resultado de uma população caracterizada por preceitos antiquados do papel femino na sociedade. Dessa maneira, enquanto nao houver uma reeducação cidadã, a submissão feminina será uma mazela atemporal de uma segregação sociocultural. Urge, portanto, que as manifestações futuristas sejam asseguradas na prática. A princípio, incumbe ao MMFDH, por intermédio de mecanismos fiscalizativos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, elaborar um Programa de Atenção Social que, com o apoio de ferramentas de contato urgente, sejam capazes de proteger as mulher de abusos físicos e morais de forma rápida, com o fito de salvaguarda os ditames do artigo 6 da Lei Maior. Ademais, é impreterível que o Ministério da Educação, por meio de campanhas elucidativas com docentes qualificados, elabore projetos extensionistas de conscientização social em ambiente públicos, com o objetivo primordial de ensinar a importância da isonomia de gênero para o progresso democrático. Nessa conjutura, a docialização foulcatiana será, proguessivamente, vigente nas relações cívicas.

Redação 1000 Na série americana “As Visões da Raven”, a personagem Raven Baxter retrata de forma lúdica a previsão de um evento adverso que pode ocorrer no presente. De maneira análoga, no Brasil, entretanto, a submissão da mulher na sociedade é algo real que acontece atualmente e, se não for combatida, ocasionará consequências severas para o futuro do país. Sob esse viés, é fulcral que estratégias sejam aplicadas para alterar esse nocivo cenário que possui como causas: a ausência de leis e a falta de punição. Em primeiro lugar, convém ressaltar que a ausência de leis é um fator determinante para a persistência do problema. Segundo Thomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos, propõe que mais importante do que a criação de uma lei é a sua aplicabilidade. Nesse sentido, vê-se que essa concepção está corrompida em território nacional, pois a submissão feminina vem crescendo cada vez mais no âmbito brasileiro, haja vista que seus companheiros as tratam com tamanha violência pelo fato de não aceitarem que elas conquistem sua independência seja pela realização profissional, seja pela realização pessoal. Dessa maneira, percebe-se a falta de uma lei que vá contra a problemática. Outrossim, a ausência de punição coopera mais ainda para a permanência desse entrave. De acordo com o Marquês de Maricá, “a impunidade promove os crimes e de algum modo os justifica”. Sob essa ótica, a impunidade faz com que a figura da mulher viva extremamente oprimida na sociedade diante dos seus companheiros que se autointitulam “chefes de casa”, levando, então, a agressividade exagerada por não aceitarem suas conquistas na sociedade. Em suma, cabe aos órgãos competentes analisarem e colocarem um ponto final nessa questão de insegurança coletiva no que tange à dominação das mulheres. Destarte, é mister que o Estado tome providências para mitigar o quadro atual. Para o alcance da sociedade a respeito do problema, urge que o Ministério Público crie, por meio medidas governamentais, fiscalizações rigorosas nas residências familiares para conversar com a mulher sobre possíveis maus tratos e incentivem a população a ficar em alerta e duvidar sempre do seu companheiro e o comportamento dele para com suas filhas dentro do lar para que a convivência seja harmoniosa entre ambos. Desse modo, visões como a de Raven será algo benéfico para o Brasil que fará jus a sua boa forma. Em síntese, é preciso que se aja agora sobre essa adversidade, logo, como defendeu Simone de Beauvoir: “Em todas as lágrimas há uma esperança”.

Redação 1000 Subjugadas aos homens desde a antiguidade, à mulher sempre fora dado o papel de mãe, doméstica e submissa às vontades da figura masculina, por quem era dominada. Embora tenha-se passado alguns séculos, infelizmente, a sociedade ainda rege sob o domínio patriarcal e, mesmo com algumas conquistas, ainda há muita desigualdade de gênero no âmbito social. Diante disso, é necessário ouvir as várias vozes que compõem o grito das mulheres, tão subordinadas e abafadas por uma sociedade machista, excludente, vazia de valores e princípios. Em primeira análise, o patriarcalismo enraizado no meio social tornou por muito tempo práticas misóginas como normais, um padrão a ser seguido. Partindo desse princípio, o “American way of life”, vendia a imagem da mulher perfeita como dona de casa, mãe zelosa e esposa dedicada. Nesse sentido, quem não seguia esse estereótipo era depreciada das piores formas, sendo deixada às margens, tornando-se invisível diante da sociedade. Sobre essa perspectiva, quando Capitu-personagem machadiana da obra Dom Casmurro- é representada como uma jovem à frente do seu tempo, com seus posicionamentos e opiniões divergentes do comum, é exposta a vários julgamentos como “olhos de cigana, oblíqua e dissimulada”, citado por um dos indivíduos da obra. Diante dessa realidade, a submissão feminina configura-se como um exercício de poder. Nesse cenário, o filósofo Foucault, afirma que o poder é algo dinâmico que não se detém, ao contrário, exerce-se. Assim sendo, o patriarcado ainda exerce controle sobre as mulheres, corroborando para o afastamento cada vez maior da tão sonhada igualdade de gênero. Tal fato é muito comum no ambiente de trabalho, onde as mulheres -quando são contratadas- ganham menos que os homens, embora exerçam o mesmo cargo. Sob esse viés, essa temática dialoga com a filósofa Simone de Beauvoir, quando essa afirma que é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado, que qualificam de feminino. Diante disso, embora já se tenha conseguido conquistar muitos direitos como o voto, a independência financeira e o direito de fala, são realizações irrisórias diante do todo. Logo, faz-se imprescindível que a sociedade-corresponsável pelo combate desse problema- volte sua atenção para o grito feminino, silenciado pelo machismo e pela violência. Por meio de mais oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho e debates acerca da importância da igualdade de gênero nas principais mídias sociais. Dessa forma, a dominação patriarcal e a submissão feminina serão quebradas e a igualdade social e a luta pelos direitos, alcançadas efetivamente.

Redação 1000 Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior que, tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina, imposta por parte da sociedade, esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles, retrata um homem ameaçando um divórcio, inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa, Partindo desse ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos, ela deve também obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não a deixe só. O medo da separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva, que a deixa cansada e estressada, contraindo depressões ou ansiedade. Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao marido. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe ao Ministério da Justiça e segurança Pública (MJSP) juntamente com governos estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para, dessa forma, estabelecer a equidade de gênero na sociedade.

Redação 1000 Em 7 de agosto de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Maria da Penha, criada com o objetivo de punir com mais rigor os agressores contra a mulher no âmbito doméstico e familiar.Contudo, se as vítimas não denunciarem, a lei não poderá ser efetivamente aplicada, e os números de denúncias são muito baixos perante a real porcentagem de agressões, tudo isso se deve a enraizada submissão feminina na sociedade.Sobre esse assunto é muito importante dar destaque na criação das mulheres, que muitas vezes são criadas por famílias patriarcais, acarretando na baixa autoestima, preconceito no ambiente de trabalho e o silenciamento diante às agressões. De início, a palavra agressão não se deve ser aplicada apenas em casos de agressões físicas, pois coagimento psicológico, moral, sexual e patriarcal também são violências sob os direitos das mulheres.No entanto, os ataques físicos são os mais populares, e o silêncio das mulheres nem sempre é opção delas, segundo pesquisas 40% das mulheres vítimas de agressões físicas e verbais são evangélicas, esse dado reforça a marcação da Igreja Evangélica como abrigo de correntes conservadoras e contrárias ao desenvolvimento social, quando a mulher procura aconselhamento no lugar, onde deveria ser seu refúgio, normalmente, ela não recebe apoio, mas sim, o conselho de mais submissão em nome de Deus.Com isso, a mulher fica sem amparo, podendo passar essa visão de vida para seus filhos, e se o problema persistir podendo ter consequências mais graves, como a depressão e o suicídio. Em segunda análise, tem se o preconceito no ambiente de trabalho, onde o homem é visto como algém predestinado ao comando, e as mulheres como apenas prestadoras de serviços, há também a taxa de desemprego que é considerada mais grave do que o dos homens.Em relação aos dados analisados por gênero, pela Rede Nossa São Paulo e do Ibope Inteligência, do conjunto de desempregados eme São Paulo 58% são do sexo feminino, visto que a maioria das respostas obtidas para não se conseguir um emprego, é porque são mães ou os empregadores preferem alguém que não tenha muitas responsabilidades com o lar.Esse fator, contribui para o silenciamento da mulher perante às agressões, já que ela dependem financeiramente de seus parceiros. Portanto, diante do exposto antes que a submissão feminina retorne a tempos arcaicos é preciso intervir.Logo, o Poder Executivo deverá cumprir com mais afinco as leis que protegem os direitos das mulheres, aumentando as penas e assegurando o distanciamento total do agressor para com a vítima.Outra forma, é aconselhamento psicológico e até mesmo financeiro para mulheres que enfrentam agressões dentro de cas, dando a possibilidade de um recomeço.

Redação 960 O movimento feminista possuí como principais características a reivindicação por igualdade de gênero e a participação efetiva das mulheres em diversos seguimentos sociais, que tem o homem como principal representante. Contudo, após a criação de leis para possibilitar maior inclusão feminina em diversos cargos e com o aumento da visibilidade sobre questões de raça e gênero, a submissão da mulher permanece vigente com a cultura patriarcal inserida em diversos pilares da sociedade, ocasionando uma dificuldade para sua autonomia e tornando crescente número de casos de feminicídio. Logo, muitas mudanças precisando ser feitas para as mulheres conseguirem seus direitos e segurança em diversos locais do mundo. Decerto, o filme "A ganha-pão" retrata a dificuldade de uma menina para conseguir dinheiro e sustentar a família depois da prisão do seu pai, precisando se vestir como um homem para sair de casa e ir trabalhar. Em virtude disso, é evidenciado como os países do Oriente Médio, onde os regimes governamentais são pautados na religiosidade, tratam a mulher como um ser inferior e a obriga a obedecer uma autoridade masculina. Dessa forma, sociedades que apresentam sua moral e leis baseadas em livros religiosos exercem uma coerção social na vida das mulheres, as impedindo de possuírem direito a autonomia, sendo obrigadas a dependerem dos homens para sobreviver. Outrossim, diversas mulheres lutam para conquistarem seus direitos dentro de sociedades opressoras e sofrem com atos de violência praticados como uma maneira de impedir sua ascensão, como ocorreu com a ativista Malala em 2012, no Paquistão, após lutar pela educação das meninas. Assim como, no Brasil, após a criação de leis para possibilitarem uma maior segurança e proteção as mulheres, o machismo permanece como uma forma de dominação- dentro das residências e em ambientes de trabalho, utilizando o desprezo e o ódio contra o sexo feminino. Em consequência, homens utilizam da violência para impor sua medo e tentavida de autoridade, como evidência os dados contabilizados pelo Monitor da Violência do G1, retratando o crescimento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 no país. Portanto, a fim de promover a redução da submissão feminina na sociedade, é necessário que o Ministério da Educação implemente a grade curricular nas instituições de ensino fundamental e superior, com aulas a respeito da trajetória da luta feminina e palestras sobre empreendedorismo para mulheres. Além disso, as Secretarias de Educação dos estado brasileiros, deverão criar uma rede de comunicação nas escolas, para apoiar e ajudar no incentivo de relatos sobre violência doméstica. Dessa forma, será possível educar os jovens para não reproduzirem o machismo presente na sociedade, combatê-lo e demonstrar caminhos para o desenvolvimento econômico das mulheres.

Redação 960 Tema da Redação: A submissão feminina na sociedade. “O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo Platão, a qualidade da vida tem tamanha importância, de modo que ultrapasse a da própria existência. Todavia, essa não tem sido a realidade oriunda de grande parte das mulheres brasileiras. Dessa forma, rompem analogamente a ideologia apregoada pelo Filósofo sobre os indivíduos. Neste viés, destaca-se, como impasses: falta de empatia e violência domiciliar. Preliminarmente, sabe-se que o individualismo está na base do problema. O Filme espanhol “O poço”, retrata o egoísmo humano por meio de uma metáfora: na plataforma, os habitantes que estão em cima comem toda a comida, sem se preocuparem com os humanos que se situam em baixo. Descarte similar, o caráter egocêntrico da sociedade na questão da submissão feminina, já que, desde à idade da pedra era imposto as mulheres a dependência ao homem, ou seja, elas não gozavam do seu trabalho e muito menos possuíam liberdade de expressão. Ademais, é precipuamente cabível apontar os fenômenos da violência presente. De acordo com dados divulgados pela empresa UOL, seis mulheres por hora são mortas por familiares, sejam eles companheiros, ou não. Em síntese, esse cenário necessita de mudança, uma vez que a saúde mental dessa classe está sendo afetada, acarretando doenças psicossomáticas e em casos mais severos até o suicídio para se livrar da própria agressão. Portanto, torna-se, necessário a reversibilidade do cenário em questão. Conquanto, urge a necessidade, do governo federal, juntamente com as Delegacias Especializadas em Atendimentos à Mulher (DEAMs), de aumentarem os funcionários para ter a condição de ter uma fiscalização maior nas comunidades, por meio de concursos públicos ou contratos temporários para efetivação desses trabalhadores, a fim de conter a problemática da violência domiciliar e apresentar um atendimento especializado a todas. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU), devem promover, propagandas evidenciando o empoderamento feminino e sonoridade, a nível global. Somente assim, atenuar-se-á, o obstáculo da submissão feminina e asseguraria uma qualidade de vida melhor ás mulheres, como foi ressaltada por Platão.

Redação 960 Durante a Idade Medieval, as mulheres eram vistas como um ser frágil e inferior que tinha como única razão de existência servir e obedecer ao homem. Atualmente, mesmo que centenas de anos depois, tal pensamento ainda induz à sociedade a ideologia da submissão feminina que junto com o machismo são os principais causadores de transtornos mentais e mortes entre o público feminino. Em primeiro lugar, nota-se que a subordinação feminina imposta por parte da sociedade esgota a saúde física e mental da mulher. A letra da música “se eu largar o freio”, do cantor e compositor brasileiro Péricles retrata um homem ameaçando um divórcio inconformado pelo fato de sua esposa não ter limpado a casa. Partindo desse ponto de vista, além de a mulher trabalhar e cuidar dos filhos ela deve também obedecer seu companheiro e limpar a casa para que ele não á deixe só. O medo da separação faz com que a mulher se submeta a essa rotina exaustiva que a deixa cansada e estressada contraindo depressões ou ansiedade. Ademais, observa-se que a ideia da fragilidade feminina aliada ao machismo constituem as maiores causas de violência contra a mulher na sociedade atual. Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo com a lei Maria da Penha em vigor foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, grande parte deles motivados por ciúmes possessivos de ex-companheiros ou por desobediência ao marido. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para inibir os males ocasionados pela ideologia da submissão da mulher na sociedade. Diante disso, cabe ao Ministério da Justiça e segurança Publica (MJSP) juntamente com governos estaduais e municipais, por meio de uma maior destinação de investimentos, a implantação de delegacias da mulher, sobretudo em regiões periféricas, objetivando o combate da violência contra a mulher. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) e a mídia devem transmitir campanhas educacionais em canais abertos de televisão, visando desconstruir a ideia da subordinação feminina para dessa forma, estabelecer a equidade de gênero na Sociedade.

As altas taxas de feminicídio no Brasil Redação I (960) Desde o estabelecimento da sociedade patrircal, ficou-se evidente a condição de gênero, onde o homem era o centro da família e o responsável pelo sustento e pelas decisões importantes relacionadas ao lar. Cabia à mulher, aceitar e respeitar cada decisão do chefe familiar, se restringindo apenas aos cuidados domésticos. Com isso surge a problemática da desigualdade de gênero implicando diretamente nos feminicídios e em seu aumento, que persiste intrinsicamente ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social. É indubitável que a questão constitucional esteja entre as causas do imbróglio. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, as altas taxas de feminicídios são fruto de uma violência baseada na desigualdade de gênero, alimentada por séculos de uma sociedade estabelecida sob a misoginia e o patriarcalismo. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate à problemática. Outrossim, destaca-se a deficiência social no que tange à permanência da condição de gênero como parâmetro para o estabelecimento de uma desigualdade. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar dotado de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, um jovem convivendo com pessoas que alimento a distinção de gêneros com naturalidade passa a adotar o mesmo tipo de comportamento. Urge, portanto, a necessidade de reestruturação político-social com vista a atenuação das altas taxas de incidência de feminicídios no país. Apesar da adição da Lei 13.140 ao Código Penal, cabe ao Poder Judiciário fiscalizar e garantir o cumprimento de tal lei. Faz-se necessária a capaticação dos profissionais envolvidos a fim de garantir amparo aos sobreviventes e suas famílias. Na tentativa de educar e conscientzar a população desde sua formação, cabe às escolas auxiliarem na abnegação da misoginia e educarem o futuro cidadão para a equidade e a justiça. Dessa forma, o equilíbrio de Aristóteles será concretizado em contraste com a extinção da problemática.

Redação II (960) De acordo com a política na Grécia antiga, as mulheres não tinham direitos políticos e não eram vistas como cidadãs nas Cidades-Estados, além de serem restringidas apenas as tarefas domésticas. É por meio desta afirmação que pode ser visto, desde a antiguidade, a desigualdade de gênero e a imagem da mulher como um ser inferior ao homem. Apesar de ter passado séculos, muitas pessoas ainda possuem essa visão e atualmente o Brasil possui uma alta taxa de feminicídio, a quinta maior do mundo. Segundo a representante da ONU mulheres, uma das principais causas do feminicídio é uma sociedade em que o patriarcado predomina, como uma ferramenta de controle dos corpos femininos. Portanto, é evidente a percepção de uma sociedade misógina e sexista. Em que, a promoção do poder da mulher causa uma reação violenta do homem contra ela. Levando em consideração o Atlas, no Brasil mais de 50% das mulheres assassinadas e que foram vitimas da violência de gênero eram negras. Contudo, a falta de educação social brasileira acarreta a uma situação na qual o medo predomina nas mulheres, principalmente as negras. Isso acontece porque é imposto a eles desde pequenos, a forma como as mulheres devem se comportar, se vestir e falar. Além, da imagem erotizada da mulher negra, a mulata. Em 2015 as mulheres conquistaram a lei 13.114, lei do feminicídio, na qual o qualifica na Constituição Federal como crime de homicídio. Sendo assim, o Estado deve cumpri-la, informar a todas as mulheres da existência da tal e deixálas consciente de seus direitos. Ele também deve sugerir um kit SOS, em que será ativado quando a mulher se sentir ameaçada ou insegura, em determinada circunstância. Essas medidas ao serem tomadas ajudarão a diminuir a taxa de feminicídio no Brasil.

Redação III (960) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à segurança e ao bem-estar. Entretanto, o fato de haver uma elevação nas taxas de feminicídio no Brasil, põem em xeque essas seguridades para a população atingida. Nesse sentindo, há fatores que impulsionam esse problema, como a fragilização feminina e a impunidade. Primeiramente, todas as mulheres possuem papéis fundamentais na sociedade brasileira, seja no trabalho, em casa ou na política. Contudo, mesmo com essa importância social e familiar, o Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça mostra um aumento de 21% no número de mulheres assassinadas no Brasil, entre 2003 e 2013. Desse modo, é inaceitável tal condição, permanece sendo construído um estereótipo de fragilização feminina, elevando a fraqueza e inferiorizando a postura do sexo feminino, formando uma vulnerabilidade que é constantemente atingida. Ademais, houve diversas conquistas femininas, como a Lei Maria da Penha e as delegacias da mulher, que oferecem um melhor suporte contra a violência. Todavia, esses avanços não possuem forças suficientes contra a impunidade no Brasil, visto que, homens agridem e matam suas parceiras, porém, não recebem a devida punição, servindo como exemplo para os demais, criando, assim, um círculo vicioso. Pois, como disse o jornalista Carlos Lacerda, " A impunidade gera a audácia dos maus''. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o problema. Em virtude disso, urge que o Governo Federal, em parceria com as escolas públicas e privadas, deve realizar, nas salas de aula, exposições informativas para os alunos e pais, que valorizem, não só o sexo feminino, mas todos os seres de uma sociedade, com o objetivo de evitar futuras gerações de agressores e homicidas movidos ao ódio de gênero e de raça. Por fim, o Legislativo e o Judiciário, devem garantir o cumprimento integral e o aumento das penas para o feminicídio, removendo, por emendas constitucionais, saídas temporárias e pagamentos de fianças. Com isso, podemos reduzir essa problemática no Brasil.

Redação IV (960) Promulgada pela ONU em 1998, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos indivíduos direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, as altas taxas de feminicídio impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A cada 2 horas, uma mulher é assassinada no Brasil e ter consciência desse fato é fundamental para superar a naturalização da violência de gênero e compreender que esta violência decorre das relações sociais, instituídas nos marcos de uma sociedade patriarcal. O debate sobre os direitos e a proteção das mulheres tem avançado nas últimas décadas, mas ainda se encontra fortemente limitado pelas concepções e pelas ações da cultura patriarcal. Existe a necessidade de se pensar os meios adequados no que se refere à superação e eliminação da desvalorização da mulher perante a sociedade. “O progresso é impossível sem mudança; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada.” – George Bernard Shaw cita-se esse pensamento. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem à contrução de um mundo melhor. Dessa maneira, é necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais violações.

Redação V (960) Mais direito, menos vida Direito do voto, independência financeira, conquista de chefia em altos cargos e em profissões que antes era exclusiva do masculino. O poderio feminino tem demonstrado sua crescente nas últimas décadas, mas com ressalvas. O seu obter do "poder? em uma sociedade patriarcal tem suas consequências, como: o preconceito, a dúvida que levam a violência, e até a morte (feminicídio). A liberdade conquistada pelas mulheres através de aprimoramentos, estudos, pontualidade tem causado incomodo ao sexo oposto. Que não sabendo lidar com as mudanças de padrões de provedor, e de quem manda na casa, que sempre lhe fora apresentados pela sociedade. Utilizam da violência como forma de imposição do que foi "perdido?. Exemplo disso, um caso que chocou o pais por conta do grau social dos envolvidos, uma advogada foi assassinada pelo seu marido, o qual estava infeliz pelo seu posicionamento no lar, já que ganhava menos que ela, porém não queria separar para não perder os privilégios que suas esposa oferecia. Outro fator para que se tenha um aumento do feminicídio é que muitos homens veem a mulher como objeto sexual e de posse. Como é demonstrado em algumas propagandas, principalmente as de cervejas. Quando essa esteoriotipização não é aceita pelas mulheres comuns, o uso da violência se torna novamente o fator de imposição de ter "poder? do que deseja, como o caso da jovem Rayanne que não aceitou ter relações sexuais com um homem, e o mesmo revoltado estuprou-a e matou. Diante disso, é inegável que necessitamos de práticas públicas que tenham mais rigor em sua legislação existente e fiscalização dessas, pois, casos de mulheres mortas aumentam a cada dia e suas consequências são absurdas. Por isso, no âmbito educacional , as escolas devem auxiliar na formação de cidadãos com discernimento e capacidade crítica, que sejam ensinados e discutidos nas salas de aula os conceitos de ética, gênero, e as consequências de uma publicidade machista e como combatê-las e etc., adequando-os a cada faixa etária. Já as ONG?s e junto com órgãos responsáveis devem fiscalizar mais as mídias, as mensagens transmitidas que influenciam de maneira indiretamente a violência, para assim denunciá-las.

As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho Redação I (1000) Na literatura clássica "Admirável Mundo Novo", livro do escritor inglês Aldous Huxley, é retratada uma sociedade extremamente organizada, de modo que cada cidadão possui um emprego e a sua função. Fora dos livros, essa realidade se torna uma utopia para o jovens no mundo hodierno, visto que são evidenciadas as dificuldades da inserção do jovem no mercado de trabalho. Dessa forma, pode-se citar alguns fatores que corroboram para o agravamento e persistência da problemática: ínfimos mecanismos de inserção do jovem no mercado de trabalho e a ausência de experiência. Cabe ressaltar, em primeiro plano, os poucos mecanismos de inserção do jovem no mercado trabalhista como impulsionadores do impasse, haja vista que esses projetos, a exemplo do programa Jovem Aprendiz, aumentam a empregabilidade e a renda. Porém, a adesão aos programas é baixa. Conforme o jornal Folha de São Paulo, em 2016, 93,8% das empresas não tinham nenhum aprendiz em seu quadro de funcionários. Nesse bojo, urge medidas que relacionem o ensino profissionalizante ao contexto das empresas. Em segunda análise, vale ressaltar que a ausência de experiência da classe juvenil tem grande papel na persistência no dilema, uma vez que as empresas estão cada vez mais intransigentes, a escolher pessoas com mais anos de formação e mais qualificadas, prejudicando, assim, o jovem que acabou de sair do ensino médio ou que, por muitas vezes, está buscando emprego ainda no segundo colegial. conforme dados do IBGE, o percentual da População em Idade Ativa (PIA) com 11 anos ou mais de estudo passou de 46,7% para 63,8%. Essa estatística revela que pessoas mais especializadas estão trabalhando por mais tempo, a sufocar a chance dos que querem iniciar. Nesse sentido, faz-se imprescindível medidas que estimulem a criação de cursos direcionados às pessoas que acabaram de sair da escola, a fim de haver uma concorrência pelo trabalho mais justa. Para tanto, o Poder Público deve, pois, criar mais mecanismos de inserção do jovem em empresas, a exemplo do programa Aprendizagem Profissional, por meio da diminuição de taxação de tributos às empresas que adotarem os programas, a fim de aumentar o número de jovens trabalhadores. Isso à parte, o Estado deve criar serviços que ofereçam cursos técnicos, a exemplo de como são oferecidos no SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), mediante políticas relacionadas ao desenvolvimento de aprendizagem e estágio, com regulamentação e fiscalização para que não haja exploração, com o fito de agregar maior experiência nos jovens recém formados. Pois só assim, serão minimizados os entraves na entrada dos jovens no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que possibilitará que estes mostrem seu potencial criativo.

Redação II (1000) Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força atue sobre ele, o mudando de percurso, a difícil inserção de jovens no mercado de trabalho é um contratempo presente na sociedade brasileira. Com isso, em vez de funcionar como a força suficientemente capaz de alterar a rota deste problema, rumo à extinção, a combinação da alta evasão escolar aliada a um mercado de trabalho exigente contribui com a situação atual. É válido ressaltar, a princípio, que o sistema educacional no Brasil é frágil e pouco eficiente, já que prioriza a memorização de conteúdo à formulação de pensamentos críticos. Nesse sentido, essa educação falha permite que exista uma falta de interesse por parte dos jovens, que normalmente abandonam a escola e procuram oportunidades de trabalho informal. Em vista disso, é estimado que apenas 43% dos brasileiros com mais de 25 anos tenham o ensino médio concluído e logo, não atendem as necessidades do setor privado. Ainda convém lembrar que a exigência que perdura no mercado de trabalho é outro fator contraproducente para a efetivação do jovem em um emprego formal. Desse modo, a baixa qualificação profissional é um desafio frequentemente enfrentado por aqueles que abandonaram os estudos ou que não conseguiram se especializar, já que os empregadores estipulam um paradoxo onde se faz necessário uma experiência para ser empregado, entretanto, não oferecem oportunidades para que o jovem desenvolva suas capacidades e amadureça. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de encontrar formas de solucionar a difícil inserção de jovens no mercado de trabalho. Por conseguinte, cabe ao Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, acrescentar na grade curricular do ensino médio disciplinas voltadas para a exigência do mercado, como noções administrativas ou de contabilidade, de modo a qualificar o estudante. Ademais, uma parceria entre Empresa e Escola são fundamentais para que sejam ampliadas vagas do programa Jovem Aprendiz, cuja função é intermediar o ingresso do adolescente em oportunidades de emprego de carga horária reduzida, de forma a garantir que este tenha experiência profissional e não abandone os estudos. Só assim, será possível funcionar conforme a força descrita por Newton e alterar o percurso do problema da permanência para a extinção.

Redação III (1000) É fácil de se perceber a importância que o trabalho assume na vida do homem desde tempos antigos. Sócrates, grande filósofo da antiguidade, certa vez disse que o homem para ser completo, deveria estudar, trabalhar, e lutar. Em um mundo, na qual o consumo é cada vez mais valorizado, uma boa carreira simboliza grandes conquistas, sobretudo entre os jovens. No entanto, é justamente para esses que o mercado de trabalho demonstra ser uma grande dificuldade. Em primeiro lugar, é importante perceber que o acesso ao ensino superior, não só aumentou como possui tendências mais promissoras ainda. Agora, o acesso a faculdades públicas, dentre outras medidas governamentais, possibilitou um crescimento no nível de especialização, sobretudo entre os jovens. A partir disso, gera-se um mercado de trabalho na qual a concorrência é fortíssima. Não obstante, as empresas estão cada vez mais exigentes, e qualquer despreparação do jovem, o leva a ser eliminado da corrida pela vaga. Além disso, um fator de desempate constantemente utilizado pelas empresas, é a experiência. Para o jovem, que está se iniciando no mercado de trabalho, isso se torna motivo para um ciclo repetitivo, já que o mesmo não consegue emprego pela falta de experiência, e não consegue a experiência pela falta de oportunidade. Assim, a solução mais escolhida para esse problema, é a aceitação de vagas mal remuneradas, com exigências acimas dos padrões para o salário. Isso, leva a uma desvalorização do esforço do jovem, que acaba desanimando-se com a carreira escolhida. Em síntese, apesar de promissor, o mercado de trabalho ainda simboliza uma barreira para os jovens. Reconhecendose a dificuldade de ação do governo em um assunto tão controverso, o mais plausível é que haja um maior incentivo a projetos como o ciência sem fronteiras, visando estimular também outras áreas, e abrindo caminho para a adquirição de experiência, ainda que apenas nacionalmente para poupar gastos. Não só isso, também é possível, a tentativa de parcerias com empresas interessadas na criação de mais vagas para estágios. As escolas podem auxiliar na preparação do jovem, realizando palestras no ensino médio, e dinâmicas, visando prepará-lo para o mercado de trabalho e entrevistas.

Redação IV (1000) Desde a criação da Teoria dos Jogos, desenvolvida pelo matemático John Nash, entende-se que os melhores benefícios para um grupo só ocorrem quando um participante age pensando no outro. No entanto, quando se observa as barreiras que urgem para jovens profissionais conseguirem emprego, no Brasil hodierno, verifica-se que esse ideal matemático é constatado na teoria e não, desejavelmente, na prática. Isso se deve, sobretudo, ao modelo econômico adotado pelo Governo e ao ineficiente sistema educacional. Logo, são necessárias mais ações do Poder Público e da sociedade civil, visando ao enfrentamento dessa situação. Nesse sentido, é inquestionável que o fator legislativo e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com a Constituição de 1988, é objetivo fundamental, da República Federativa do Brasil, construir uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos. Perante essa sóbria ponderação, é possível perceber que o modelo econômico neoliberal rompe essa harmonia, tendo em vista a adaptação das leis trabalhistas para satisfazer os anseios das grandes corporações, em detrimento dos direitos dos trabalhadores. Isso potencializa a dificuldade de inserção dos jovens em empresas, pois estas, como buscam apenas lucros, executam péssimas políticas de remuneração profissional. Por outra perspectiva, nesse preocupante contexto relativo às dificuldades de ingresso no mercado de trabalho no País, destaca-se o sistema educacional como impulsionador do problema. A esse respeito, a máxima associada ao sociólogo Durkheim afirma que o fato social consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem. A lógica desse pensador do século XIX é extremamente atual e atesta a perenidade do cenário educacional, uma vez que as escolas e universidades mecanizam o comportamento humano, inviabilizando toda a capacidade criativa dos indivíduos, a qual poderia tornar o corpo docente mais heterogêneo. Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem um cenário empresarial melhor para os jovens. Destarte, urge que o Governo, junto aos estados e municípios, reorganize prioridades e divida responsabilidades nesse assunto, por meio de políticas públicas, com o fito de estabelecer a melhoria na estrutura de econômica e educacional do Brasil. Ademais, compete às Instituições Educativas, em parceria com empresas, instituir, em seus respectivos municípios, palestras, cursos e treinamos, por intermédio de professores e profissionais do mercado de trabalho, abordando uma temática especificamente empresarial, a fim de que os jovens brasileiros consigam conciliar teoria e prática de um modo criativo e inovador nos seus futuros campos de trabalho.

Redação V (1000) Segundo a teoria da Tábula Rasa de John Locke, somos como uma folha em branco que, de acordo com o que vivemos, vai sendo preenchida e formando nossa bagagem de conhecimento e atributos. Nesse sentido, pode-se perceber que muitos jovens apresentam uma lacuna em suas folhas quando se trata de experiência adquirida pelo trabalho, pois, seja pelas desigualdades sociais, seja pela má qualidade da educação brasileira, muitos jovens não conseguem arranjar um emprego. Percebe-se, portanto, a necessidade de alterações nesse cenário. Primeiramente, é preciso destacar que a desigualdade é fator determinante para que parte da população mais nova não arranje emprego. Com a grande exigência de experiência e qualificações pelas empresas, a população mais abastada consegue sustentar seus filhos por mais tempo enquanto eles adquirem bagagem intelectual para conseguirem os melhores cargos. Entretanto, os jovens de famílias mais pobres, majoritariamente pardos e negros, precisam, para complementar a renda da família, trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Assim, por não terem qualificações, quando conseguem um emprego, ficam com as piores vagas, em trabalhos informais e desgastantes, e muitas vezes param de estudar pela dificuldade de conciliar o emprego com os estudos. Esses fatos explicam as taxas de desemprego que, de acordo com dados do IBGE, é de 32% para pessoas de 18 a 24 anos, e chega a 52,3% para pardos. Além disso, como resultado da precariedade da educação brasileira, 52% dos jovens perdem o interesse pelos estudos e podem ficar desempregados, conforme dados do Banco Mundial. Com o despreparo dos professores e a defasagem no modo de ensino, a escola não desperta o interesse e não estimula os alunos, que deixam de se esforçar e pensar no futuro. Dessa forma, a educação, que seria essencial para preparar o jovem para o emprego ? pois, para Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele? -, não cumpre sua função, formando pessoas sem a carga de conhecimento, experiência, valores e maturidade necessária para a competição no mercado de trabalho. Faz-se necessário, então, medidas para reverter a situação. Para que todos os jovens estejam preparados para entrar no mercado de trabalho, é necessária a democratização de uma educação de qualidade. Para isso, o governo pode investir uma parcela maior dos impostos arrecadados em educação, mais precisamente na criação de mais escolas politécnicas, na capacitação de professores, e na atualização do modo de ensino, inserindo tecnologias e métodos mais atrativos, o que poderia diminuir a evasão escolar e despertar mais interesse nos alunos, que passariam a se esforçar mais. Ademais, o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, pode promover palestras que incentivem os alunos e esclareçam a importância de uma formação adequada para a entrada no mercado de trabalho. Essas ações, em conjunto, podem ajudar na qualificação do jovem e, consequentemente, na melhora da situação de desemprego dos jovens brasileiros.

Redação VI (960) Publicada em 1948 pela ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos proclama que todo cidadão tem direito ao trabalho e a livre escolha de emprego. No entanto, essa garantia não é efetivada no hodierno cenário global, sobretudo no Brasil, posto que a inserção de jovens no mercado de trabalho enfrenta dificuldades. Desse modo, hão de ser analisados fatores que influenciam na problemática em questão, a saber: a desigualdade racial e a exigência profissional. Por certo, o mercado trabalhista está marcado por um significativo e persistente contraste racial. De acordo com a Constituição Federal é crime toda prática discriminatória em razão da raça que impede o acesso ao emprego. Em contradição, o jovem negro que busca pela introdução na carreira profissional se depara com uma barreira ao perceber que as opostunidades oferecidas se diferem. Isso porque, o olhar da sociedade se habitou à não existência da representividade, aceitando o lugar da população negra em uma condição de opressão que resulta em ocupação de trabalho informal e precária. Assim, não é razoável que os direitos sociais não sejam efetivados igualmente em uma nação que almeja se tornar desenvolvida. Outrossim, nota-se, ainda, que as empresas estão cada vez mais inflexíveis no que se refere à escolha do jovem empregado. Segundo os dados apurados pelo IBGE, em 2018 os jovens lideravam o ranking dos mais desempregados, com um total de mais de sete milhões tendo maior impacto pessoas com 14 a 29 anos. Porquanto, atrela-se à justificativa dessa elevada estatística, o fato da experiência de trabalho estar associada ao melhor desempenho do cargo, isto é, os empregadores optam por indivíduos que possuem maior bagagem prática, obstando o ingresso daqueles que contam, por exemplo, apenas com conhecimentos teóricos. Dessa maneira, é relevante a alteração do quadro que vai de encontro à possibilidade de atenuação do ambiente progressista. Em suma, o acesso do jovem ao mercado de trabalho é um complexo desafio que precisa ser revisado. Destarte, a Organização Internacional do Trabalho - órgão que promove a justiça social - em união com o Estado, deve promover programas e atividades através de encontros sociais juvenis, a fim de incentivar a adesão e garantir as oportunidades igualitárias oferecidas. Ademais, o Ministério da Educação junto com empresas públicas, deve criar um projeto para todas as universidades e escolas técnicas, garantindo vagas de estágio no último ano de conclusão, com o intuito de elevar o nível de experiência de cada jovem. Dessa forma, o Brasil poderá garantir os direitos fundamentais de cada cidadão.

Redação VII (960) No Período Varguista, no século XX, foi instituído a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que possuía como intuito promover o acesso ao mercado de trabalho de forma igualitária e a todos os cidadãos. No entanto, essa norma regulamentadora não contemplou todos os seus objetivos, tendo em vista o elevado número de brasileiros na condição de desemprego, incluindo jovens na idade economicamente ativa. Essa situação, por sua vez, tem o elevado grau de exigências das empresas, assim como a inadimplência estatal como fortalecedores dessa problemática. Logo, é necessário analisar as principais causas desse impasse, para combatê-la socialmente. Em primeiro lugar, cabe abordar o papel das corporativas na gênese dos obstáculos para a ascensão dos jovens no mercado de trabalho. Nesse contexto, segundo John Locke, na teoria da Tábula Rasa, os indivíduos nascem como se fosse uma folha em branco e só as experiências, que estão além do processo educacional, poderão ditar o papel que esses indivíduos terão na sociedade. Dessa forma, apesar da legislação trabalhista determinar que empresas de médio e grande porte deverão ter jovens no quadro de profissionais, esses priorizam indivíduos com mais experiência profissional. Como consequência, os jovens não adquirem o que lhe é exigido pelas corporativas e, por isso, permanecem à mercê do desemprego, que potencializa a desigualdade social. Além disso, é válido abordar o papel governamental na cristalização do desemprego dos jovens. Nesse ínterim, segundo o sociólogo Émile Durkheim, as escolas priorizam o repasse de conteúdos para serem cobrados em atividades curriculares e negligenciam o repasse de noções de cidadania e moral, as quais são primordiais para a ascensão dos jovens no meio social. Por consequinte, esses individíduos não adquiram o aprendizado solicitado pelas empresas, como pode ser ratificado por pesquisa, a qual veiculou que, em média, apenas 41,16% das empresas admitem jovens no seu quadro de funcionários. Dessa forma, a longo prazo, haverá o aumento do desemprego social, em consonância com o estrutural, realizado pelo aumento da utilização de máquinas, que diminuirá o potencial produtivo e competitivo do país. Portanto, é necessário que haja um esforço contínuo federativo em busca do pleno emprego para os jovens brasileiros. Dessa forma, cabe ao Poder Público legitimar e fiscalizar a aplicação da lei trabalhista relacionada à entrada de jovens no mercado de trabalho, por meio da contratação de profissionais que irão averiguar a aplicabilidade da lei, a fim de impedir o desemprego e, consequentemente, a desigualdade social. Ademais, cabe ao Governo, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), implementar disciplinas de cunho social na Base Curricular Comum, com o intuito de preparar os jovens para o mercado de trabalho e, assim, promover o pleno emprego a todos os indivíduos.

Redação VIII (960) Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos, afirma que uma sociedade só avança ao passo que um se sensibiliza com o obstáculo do outro. Todavia, quando se verifica a inserção de jovens no mercado de trabalho, presentemente, observa-se que esse modelo de cooperação é constatado na teoria e não desejado na prática e as dificuldades perduram intimamente coesas com a realidade do Brasil, seja pela baixa qualificação, como também pela falta de experiência. Em primeiro lugar o pensador e cientista Albert Einstein dizia o seguinte: " Temos que fazer o melhor que podemos. Esta é nossa sagrada responsabilidade humana." De maneira diferente, é possível perceber que no país a baixa qualificação profissional rompe essa harmonia da frase, haja vista que é indubitável a ausência de requisitos exigidos pelas empresas, por exemplo, operadores de máquinas específicas de produção, como também determinação de língua estrangeira por outras empresas, sendo essas faltas alguns dos efeitos do problema. Semelhantemente, uma pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral(FDC) constatou que 48% das empresas citaram a qualificação profissional como condição primordial. Igualmente, destaca-se a falta de experiência como estimulador do obstáculo, de modo que a pouca idade vinculada com a escassa prática no mercado, seja o ponto principal de causa. Simultaneamente, o portal de carreiras Vagas.com, evidenciou que aproximadamente 67% dos jovens não detêm experiência profissional exigida pelas empresas. Consequentemente, os jovens que se encontram nessas condições acabam permanecendo na "inercia" profissional, prejudicando sua vida econômica e também a do país. Fica clara, portanto, a necessidade do ampliamento da qualificação profissional dos jovens, com melhorias desde a educação fundamental em ênfase nos projetos profissionais, ensinando os jovens quando pequenos a interagirem neste meio. Como também oficinas técnicas voltadas para tecnologia e produção. Sendo assim, caba ao Governo Federal juntamente com o Ministério da Educação(MEC) implantar tais medidas, lembrando o quanto é importante gerar meios de experiências para a população jovem, como parcerias com empresas privadas

Redação IX (960) Durante a Idade Antiga até a Idade Moderna, o ofício era herdado, uma vez que os ensinamentos do trabalho eram passados de geração em geração. Diferentemente do período que atencede a Revolução Industral, hoje a sociedade não restrige a área de atuação do cidadão com base na atividade familiar, porém, apesar de benéfica essas transformações geraram barreiras em reação ao ingresso de jovens no mercado de trabalho. Dessa forma, as dificuldades enfrentadas por esse grupo denotam um sistema educacional falho e um processo seletivo injusto. Nesse sentido, o descaso estatal com a formação dos alunos desde o ensino fundamental ao superior, mostra-se um fator determinante para o impasse. Esse cenário ocorre devido a falta de investimentos na educação pública, colocando alunos financeiramente desfavorecidos em desvantagem, haja vista que a rede privada de ensino possui infraestrutura superior. Consequentemente, processos desiguais surgem, limitando assim o futuro do indivíduo. Tal conjuntura pode ser compravada pelo crescente número de desempregados oriundos de regiões periféricas. Ademais, nos processos seletivos das empresas não há equalidade entre os participantes. Essa situação deriva da avaliação injusta dos recrutadores, uma vez que jovens recém formados disputam vagas com adultos já experientes. Como consênquencia disso, pessoas sem vivência empresarial se submetem a salários pequenos, longas jornadas de trabalho ou até mesmo ao trabalho ilegal, apesar de possuirem um bom currículo. Dados do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ) ilustra essa lógica, à medida que observa -se um aumentou de 17,1 % no percentual PIA - População em Idade Ativa. Portanto, o déficit da juventude no mercado de trabalho é uma problemática. Para reverter esse quadro cabe ao Governo Federal disponibilizar mais recursos para a educação, assim o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Cidadania e Ministério da Economia ( que hoje incorpora Ministério do Trabalho) possam investir mais na preparação dos futuros trabalhadores desde o início da vida acadêmica, intermediar interesses e ampliar os canais de comunicação entre jovem e empresa . Afim de aplicar essas ações por meio da reconfiguração do programa já existente " Jovem Aprendiz" e intesificar a divulgação do mesmo nas escolas e mídias. Assim, com essas medidas seria possível alterar essa situação, evitando o modelo de ofício herdado do século XVII.

Redação X (960) Na Revolução Industrial, o trabalho assalariado tornou-se essencial para a manutenção do liberalismo econômico. Entretanto, o advento das máquinas a vapor deixaram muitos desempregados. Atualmente, o trabalho assalariado continua sendo imprescindível para o desenvolvimento do capitalismo que impõe a necessidade de mão de obra qualificada. Quanto mais capacitado for o trabalhador, maior a probabilidade de conseguir emprego. Logo, a falta de experiência somada as características da Geração Y corroboram para as dificuldades na inserção de jovens no mercado de trabalho. Em primeiro lugar, a Geração Y, isto é, pessoas que nasceram entre o início da década de 1980 e o final da década de 1990, por terem crescido em um mundo pós-revolução industrial que dava início ao processo de globalização, apresenta particularidades. Isso confirma o Determinismo de Taine: o ser humano é produto da raça, do meio e do momento histórico em que vive, ou seja, o período no qual os jovens foram criados influenciou a sua formação. Nesse contexto, segundo estudiosos, os jovens da também chamada Geração da Internet, tendem a ser mais inconstantes, imaturos, apressados e sem comprometimento por estarem focados na realização das próprias vontades, agindo de modo individualista. Por isso as instituições temem as contratações da classe jovial. Além disso, a ausência de experiência atrapalha a admissão dos jovens. Por mais competente que o jovem seja, ao aparecer outro candidato também capacitado, porém este com vivência prática, a prioridade vai ser dada à aquele que atende as exigências. Conforme o IBGE, a taxa de desemprego de pessoas entre 18 e 24 anos atingiu 20%. Sob esse viés, percebe-se que os requisitos o qual os trabalhadores precisam ter para ingressar no mercado de trabalho, deixam a juventude em desvantagem. Portanto, é mister a tomada de medidas para resolver o impasse. O Ministério do Trabalho deve melhorar o quadro atual, aumentando o número mínimo de vagas obrigatórias em programas voltados para a preparação de jovens para o mercado de trabalho, como o Aprendiz Legal, por meio do oferecimento de oportunidade para conseguir experiência, a fim de incentivar as firmas a contratarem-os. Ademais, é fundamental que as empresas avaliando as condições exigidas para a contratação façam alterações, visto que, apesar de jovens serem instáveis, eles também são mais criativos e têm a capacidade de efetuar multitarefas. Dessa maneira, os jovens serão inseridos no mercado de trabalho sem grandes dificuldades.

As dificuldades de inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho Redação I (1000) Após a crise do Keynesianismo e eclosão da Terceira Revolução Industrial, a relação entre ensino superior e mercado de trabalho se tornou essencial, em que profissionais especializados voltados para a prestação de serviços viraram o foco das empresas. No entanto, atualmente, a oferta de empregos está ficando cada vez mais escassa por conta da competitividade numérica e requerimento de experiência de mercado, o que faz com que se rejeitem recémformados. Nessa perspectiva, nota-se a forma de ensino equivocada e a inabilidade estatal como fatores que agravam esse quadro. Em primeira análise, é válido destacar a priorização da teoria em detrimento do pragmatismo em meio acadêmico. Nesse sentido, levando em conta a visão imediatista de trabalho das empresas na contratação de funcionários, a matriz curricular do ensino superior voltada para o conhecimento técnico sem aplicabilidade de mercado, acaba desfavorecendo recém-graduados. Logo, comparado a outros já experientes nas áreas relacionadas na busca de emprego, faz com que a promoção de estágios e o fortalecimento de negócios de empreitadas e universidades seja essencial. Em segundo plano, salienta-se a ineficácia e infortúnio do Governo. Nesse âmbito, a imposição de regulamentos em leis trabalhistas dificulta a promoção do investimento em jovens dos empregadores, além das complicações do setor privado em investir em universidades públicas visando a troca de mão de obra potencial por financiamento. Em vista disso, é notório o contraste do papel do Estado como pai e promotor de cuidados aos seus filhos, que seriam os cidadão, na tese do filósofo Hegel, em que acarreta no subemprego. Evidencia-se, portanto, que medidas são necessárias para alocar os recém-formados no mercado de trabalho de forma efetiva. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação orientar a reformulação da matriz curricular dos cursos geridos pelo MEC, adequando o ensino para a perspectiva econômica das empresas, com intuito de dar melhores condições de empregabilidade. Além disso, é dever do Governo Federal facilitar contratos de estágios, outros após a graduação e ações de serviços ainda no curso, a fim de dar mais capacidade e experiência aos formados. Desse modo, voltar o foco empresarial ao setor acadêmico, que antes acabou perdendo a prioridade.

Redação II (1000) Até o século XX, o papel clichê da mulher era seguido na sociedade, porém, com a Grande Guerra, a mão de obra masculina tornou-se escassa, sendo substituída pela feminina. Sob este viés, ocorreu o aumento da concorrência, e assim, a busca por aprimoramentos. Paralelo a isso, em um cenário hodierno, a procura acelerada por instituições de ensino superior, potencializada pela ampliação da perspectiva de vida, originou um grande contingente de universitários e recém-formados não inclusos no mercado. Nesse sentido, torna-se como causa evidente do caos social a mecanização dos negócios, bem como a falta experiências de trabalho destes. A priori, as inovações tecnológicas ocorridas durante a Revolução industrial pode ser considerada um grande impasse à consolidação de uma solução. De acordo com os acontecimentos do século XVlll, a introdução da mão de obra mecanizada nas indústrias foi responsável pelo desemprego em massa, e pela formação do exército de reserva – conceito criado por Marx, a fim de caracterizar uma grande massa populacional à procura de emprego. Em meio a isso, à medida que o tempo avança, mais a ciência progride, gerando máquinas que suprimem as qualidades dos indivíduos, uma vez que são mais lucrativas aos donos de produção. Sendo assim, é constituído um descompasso social, muitos sujeitos recém-formados almejando a inserção no mercado, porém, poucas vagas empregatícias em decorrência da inteligência artificial. Em segundo plano, os requisitos dos empregadores podem ser considerados um grande impasse a resolução da problemática. Em conformidade com Nelson Mandela, líder na luta contra o regime do apartheid, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para o mundo. À vista disso, ao passo que são exigidas pelos patrões experiências de trabalho a um recém – formado, o conhecimento é desprezado, e a máxima de Mandela desfeita. Nessa perspectiva, é indiscutível que esses jovens universitários são colocados às margens da conjuntura mercantil, sendo imprescindível a análise desta situação sob outras óticas, com o intuito de que haja uma maior inclusão nos negócios, e a fim de que a educação nunca seja transcendida. Infere-se, portanto, as dificuldade de inserção de universitários e recém-formados no mercado como um problema. Destarte, é mister do Estado tomar as medidas cabíveis, para que a atual circunstância deletéria seja sanada. Logo, é necessário que o Tribunal de Contas da União (TCU) envie verbas que, por intermédio do Ministério do Trabalho (MT), serão revertidas em um programa de inserção, que consiste em incentivos fiscais às empresas, as quais contratarem indivíduos que acabaram de se formar e universitários, com o objetivo de incluir estes no âmbito trabalhista. Só assim, uma nova sociedade alicerçada na igualdade e na exaltação de valores éticos e morais, ressurgirá.

Redação III (1000) No filme Dançarina Imperfeita, Quinn deseja ingressar em sua faculdade dos sonhos e, apesar de apresentar um currículo bom, não atende às exigências impostas pela universidade. Paralelamente, no Brasil, a inserção de recémformados no mercado de trabalho se mostra bastante deformada, uma vez que as empresas exigem diversas especializações e, consequentemente, o jovem torna-se inapto para a vaga e tem de se contentar com empregos mais simples. Nesse sentido, é perceptível a necessidade de uma intervenção que busque garantir aos universitários uma ocupação na sociedade. Inicialmente, é conveniente recordar-se que, com a Revolução Científica, a mecanização gerou fortes mudanças na Ordem Mundial, especialmente no que tange ao trabalho. Nessa análise, é possível compreender que a utilização de máquinas fez as empresas contratarem cada vez mais mão de obra altamente qualificada, pois estas atendem às exigências da produtividade e demanda hodiernas. Assim, aquele recém-formado, como está isento de experiência profissional, não tem requisitos prévios para iniciar sua jornada de trabalho. Destarte, os jovens se encontram limitados e com poucas opções no mercado. Por conseguinte, entende-se que o cenário econômico contemporâneo pode ser explicado pela Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin o qual, em síntese, afirma que apenas os mais bem adaptados sobrevivem. Assim sendo, sem apresentar as especializações necessárias, o mais novo candidato tende a permanecer sem emprego ou, com sorte, possui uma profissão mais simples e de baixa remuneração, que na maioria das vezes não é semelhante à sua formação na universidade. Dessa forma, o número de empregabilidade reduz à medida que o número de trabalhos informais crescem. Mediante o exposto, percebe-se que as dificuldades de inserção de universitários no mercado de trabalho insistem em ser um obstáculo para o desenvolvimento do país e, portanto, medidas são necessárias para desenvolver o impasse. É imperativo que o Poder Legislativo, por meio de uma proposta de lei a ser entregue à Câmara dos Deputados, garanta que um percentual considerável das vagas empresariais seja destinada aos jovens recémformados, com o fito de estes terem mais oportunidades em sua vocação. Espera-se com essa medida que pessoas como Quinn consigam ter sucesso profissionalmente no Brasil.

Redação IV (1000) Com a vinda da família real para o Brasil houve a formação das primeiras universidades no território. E com o passar da história, esse número só aumentou, entretanto, na atualidade, muitos universitários e recém-formados enfrentam obstáculos para ingressão no mercado de trabalho. Dessa maneira, isso ocorre devido ao campo comercial como também ao educacional. Em primeira análise, vale ressaltar a mudança na demanda do mercado. Na série televisiva "Years and years", um dos personagens principais perde seu emprego de banqueiro após uma crise financeira nessas instituições, e se vê obrigado a trabalhar informalmente - como muitos do ramo. Dessa forma, as atividades trabalhistas cada vez mais mudam seu perfil e a oferta de empregos que não necessariamente precisam de formação aumenta, dificultando a inserção dos graduados. Faz-se mister, ainda, salientar a falta de auxílio das universidades como impulsionador do problema. Nesse sentido, de acordo com uma pesquisa científica, divulgada pelo site Scielo, a maioria dos estudantes avaliaram as faculdades como negativas na preparação para o mercado de trabalho. Desse modo, os indivíduos ao se formarem chegam ao ambiente de negócios alheios ao necessário para desempenharem o que ele busca.

Infere-se, portanto, a relevância de minimizar essas dificuldades. Assim, as empresas empregadoras, devem aumentar o número da contratabilidade de recém-formados, mediante a separação de uma taxa dos empregos oferecidos para eles, a fim de amenizar as consequências dessa transformação. Além disso, o Ministério da Educação, ao passo de principal responsável pelo ensino, deve auxiliar os futuros profissionais nessa busca, por meio da mudança do currículo das universidades para abranger as buscas do mercado, com o objetivo de prepará-los devidamente para ele.

Redação V (1000) Na obra “Utopia”, escrita por Thomas More, é retratada uma sociedade ideal e padronizada pela ausência de adversidades. Diferentemente do que se é exposto no livro, percebe-se, evidentemente, que na contemporaneidade existe uma situação recorrente da problemática da difícil inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho. Salienta-se, então, que esse cenário antagônico é fruto tanto do distanciamento do mundo profissional com os centros acadêmicos quanto da falta de modernização das universidades em preparar os seus alunos para a vida profissional. Nesse contexto, torna-se fundamental a superação desses desafios a fim do pleno funcionamento íntegro da coletividade. Em primeira instância, entende-se que de acordo com Norberto Bobbio, filósofo italiano, o trabalho é uma virtude que pertence ao ser humano, logo, a diminuição de qualquer barreira que impeça o acesso ao pleno emprego deve ser função por parte do Estado. Porém, é incontestável que o poder público se faz ausente como responsável pelos direitos fundamentais, uma vez que não concede ações voltadas para uma mais ampla integração entre os meios de formação de mão de obra qualificada com as empresas que os contrataram, que suscita, por conseguinte, uma maior complicação dos jovens para terem contato com futuros posto de emprego. Assim, levando a um agravamento do desemprego de recém-formados no país, como mostra um levantamento do IBGE que apresenta dados de que a taxa de desemprego nesse grupo chega a ser aproximadamente uns 27% o dobro da média nacional. Portanto, é visível a inobservância governamental para sanar essa problemática. Ademais, cabe pontuar a influência que a ausência de políticas de preparação prévia para alocação profissional dos estudantes ao decorrer da graduação se apresenta como obstáculo à concretização da garantia de uma maior empregabilidade dos alunos e formandos. Nesse sentido, ganha relevância a perspectiva de Oscar Wilde, escrito irlandês, ao defender que o descontentamento é o primeiro passo para evolução social, por isso uma nação precisa de alternativas eficazes para reverter esse cenário em concomitância com a Constituição. Fica clara, então, a urgência de mitigar essa adversidade para evitar a frustação do sonho do primeiro emprego e da independência financeira que muitos jovens almejam ter. Dessa forma, providências são necessárias para solucionar a questão das dificuldades de inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho. Logo, cabe ao Governo Federal, por meio de debates entre congressistas e a sociedade, discutir que a melhor maneira de se garantir o bem-estar social, e por intermédio da destinação de verba para a modernização de centros de estágios na universidade juntamente com políticas públicas que visem uma elevação na proximidade desses jovens com empresas das suas respectivas áreas de atuação com a finalidade de aumenta o contanto e a preparação de estudantes e graduados com o mercado de trabalho. Assim, o Brasil se tornará mais justo e coeso, aproximando-se de uma sociedade mais parecida com a que foi idealizada por More.

Redação VI (1000) Em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, DUDH, a Constituição Federal postula a importância do acesso ao trabalho a todos para uma maior inserção social. Todavia, nota-se uma divergência entre garantia e direito, haja vista os desafios da introdução de universitários e recém-formados no mercado de trabalho. Nesse sentido, seja pela indolência estatal na causa, seja pela falta de confiança por parte das empresas contratadoras, o desemprego de recém-graduados é um desafio e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. Em primeiro lugar, vale ressaltar que a negligência do Estado impulsiona a problemática. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, pela justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Analogamente, a falta de políticas que insiram os universitários e recém-graduados no mercado de trabalho faz com que estes novos colaboradores sejam deixados de lado e tenham que optar por empregos fora de seu ramo. Nessa perspectiva, observa-se a perpetuação dos ciclos de pobreza e baixa ascensão social dos estudantes, privando-os dos direitos previstos pela DUDH. Outrossim, a falta de confiança nos jovens recém-formados, por parte das empresas, corrobora para a permanência do impasse. De acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal “O Globo”, cerca de 58% das empresas dão preferência a profissionais que já têm experiência de trabalho, em detrimento dos que estão apenas ingressando nesse universo. Devido à falta de prática com o ambiente laboral, jovens concluintes de graduação e cursos superiores têm seus planos e metas frustrados, uma vez que são colocados de lado pelos contratantes. Dessa forma, observa-se a ansiedade entre estes indivíduos e crescimento da taxa de desemprego no país, fortalecendo a existência da mazela social em questão. Portanto, conclui-se que a permanência do impasse é fruto da falta de importância dada à questão, seja pelo Estado ou pela sociedade. Assim, para mitigar a problemática, urge que o Governo, como instância máxima de administração executiva, invista, por meio do Ministério do Trabalho, em políticas que visam inserir universitários e recémformados no mercado, mesmo quando estes não possuem experiência, a fim de interromper os ciclos de pobreza e reduzir a taxa de desemprego. Somente assim, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, tal fato social será, de fato, atenuado no Brasil.

Redação VII (960) No filme "À Procura da Felicidade", o personagem interpretado por Will Smith, por mais que tente muito, não consegue um emprego. Fora da ficção, a realidade apresentada não é diferente, visto que, no Brasil, universitários e recém-formados sofrem com a dificuldade de se inserir no mercado de trabalho. Nesse sentido, pode-se afirmar que isso é, tanto, uma consequência dos avanços tecnológicos, quanto, o resultado da falta de intervenção do Estado. A princípio, é válido analisar como o progresso da tecnologia afetou as relações de trabalho, principalmente para os iniciantes. Após a Terceira Revolução Industrial, o progresso significativo na ciência tornou as máquinas ainda mais modernas e úteis, de maneira que substituíssem o homem em muitas tarefas. Depois dessa mudança, a concorrência deixou de ser apenas entre pessoas, mas também entre pessoas e máquinas, assim, os trabalhadores tiveram que ampliar ainda mais seus currículos para atenderem as exigências hodiernas. Dessa maneira, conclui-se que aqueles que acabaram de se formar, geralmente, não tem todos os pré-requisitos exigidos pelas empresas, e por isso são muito atingidos pela problemática.

Outrossim, cabe mencionar que a falta de políticas públicas para inserir os recém-graduados também agrava a situação. Segundo o artigo "Uber com diploma", da Uol, é muito comum encontrar pessoas que acabaram de conseguir o diploma recorrendo aos aplicativos de entrega e transporte, uma vez que não conseguem um trabalho na sua área de atuação. Todavia, se o Estado tomasse certas providências para garantir oportunidade a esses profissionais, tal fenômeno, mencionado na matéria, aconteceria com menor frequência. Logo, vê-se necessário uma tomada de iniciativa pública. Infere-se, portanto, que a conjuntura é grave e exige medidas capazes de minimizar seus efeitos. Por isso, é imperativo que o Governo Federal, por meio de uma lei, garanta que uma porcentagem de vagas empresariais sejam destinadas para trabalhadores recém-formados, mesmo sem experiência, a fim de que esses tenham oportunidade de iniciar uma carreira em seu campo de atuação e não sofram com o desemprego, bem como o personagem interpretado por Will Smith.

Redação VIII (960) No seriado norte-americano “Atypical”, o personagem “Sam” é recém-formado em artes visuais, porém, enfrentou árduos empecilhos, durante 6 meses após sua graduação, ao tentar se inserir, de maneira profissional, neste ramo artístico. Fora da ficção, esta é a realidade de muitos jovens ao redor do mundo que não conseguem empregos com facilidade, mesmo após ter cursado algo. Neste mesmo âmbito, a falta de experiência do jovem e o receio, por parte dos proprietários, de fracassar ao admitir tal profissional são os dois principais obstáculos para o universitário se inserir no mercado de trabalho. De maneira inicial, é possível verificar que a taxa de jovens recém-formados, sem algum tipo de experiência, contratados diminui gradativamente. Segundo o noticiário “BBC English”, cerca de 58% dos empresários mais ricos do mundo não admitem jovens recém-formados pois os mesmos não dispõem de uma experiência “sólida” naquele setor em específico, além do mais, o mesmo noticiário reafirma que os jovens são substituíveis quando comparados com profissionais de mais idade, mesmo com a formação e experiência trabalhista idêntica. Por isso, a falta de experiência é uma das principais causas para o jovem ter alguma dificuldade em sua inserção no mercado de trabalho. Em segundo plano, nota-se que chefes e donos de indústrias são receosos quanto a contratação de universitários e recém-formados pois, de acordo com os proprietários, podem levar seu empreendimento à falência. De acordo com um levantamento realizado pelo jornal “OGLOBO”, 8 em cada 10 proprietários de estabelecimentos não empregam recém graduados, simplesmente, para não correr o risco de seu negócio ser desfeito. Logo, pode-se afirmar que milhares de patrões em torno da sociedade não admitem profissionais recém-formados por medo do fracasso, ou seja, impede-se a inserção destes jovens neste meio trabalhista. Diante disso, é necessário estimular, urgentemente, a contratação de jovens recém-formados no país. Portanto, cabe ao Ministério da Economia e ao Ministério da Cidadania analisar e punir, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais econômicos, empresas e comércios locais que requerem currículos profissionais abusivos, tendo como objetivo exterminar tal prática no Brasil e facilitar a inserção de jovens recém-formados no mercado de trabalho. Além disso, faz-se necessário conduzir parte da verba federal para viabilizar tratamentos psicológicos aos proprietários, extremamente, receosos em relação a admissão destes jovens e universitários. Somente assim, casos como de “Sam” serão evitados.

Redação IX (960) No livro, "Brasil, País do Futuro", Stafan Zweig propunha que a sociedade brasileira era uma grande nação, em que prevaleceria a igualdade. Entretanto, nota-se que existem diversas adversidades geradas pela baixa oferta de empregos no país, entre elas a dificuldade de inserção dos egressos das universidades no mercado de trabalho. Nesse sentido, convém analisar o principal desafio enfrentado por esse grupo e sua consequência. Em primeiro plano, evidencia-se como a trajetória até a conquista do diploma é árdua e leva a um desafio maior, a conquista de um trabalho na área. Essa lógica é comprovada pelo estudo realizado pelo Instituto Ipsos com mais de 9 mil estudantes, conclui-se que o maior desafio dos recém-formados é a falta de experiência no meio, porque é o fator primordial para estar à frente da corrida pela vaga. Logo, é inaceitável que o Estado não busque mudar esse cenário. Outrossim, é notável a necessidade humana de trabalhar para garantir a sobrevivência, portanto os ex-alunos ingressam em empregos que não seriam a primeira escolha. Isso decorre, principalmente, do fato da quantidade de formandos ser superior a de oportunidades no mercado de trabalho. Nesse sentido, Rodrigo Capelato, diretorexecutivo do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo), analisou que "As boas posições estão mais escassas. A empregabilidade para quem tem ensino superior não diminuiu, mas os graduados estão pegando posições que não aceitariam em momentos de pleno emprego, estão indo para o subemprego". Consequentemente, surge uma discursão sobre a necessidade do curso superior quando as habilidades não são valorizadas. Entende-se, portanto, que os egressos das faculdades enfrentam adversidades para conseguirem empregos em suas áreas de estudo. Posto isso, o Estado junto com as entidades de graduação devem analisar a quantidade de alunos formandos e a quantidade de vagas disponíveis, por meio do levantamento de dados, com o objetivo de compreender quais são os setores com mais e menos oportunidades. Espera-se, com isso, que os profissionais possam entender quais são suas opções e como poderão se adaptar ao contexto desigual do país e cabe ao Governo a criação de novas vagas de trabalho.

Redação X (960) Com o surgimento de governos progressistas foi possível observar uma verdadeira Revolução da Educação Superior, uma vez que, por meio de programas facilitadores, como o SISU ( Sistema de Seleção Unificada) e o FIES ( Fundo de Financiamento Estudantil), conseguir um diploma deixou de ser um privilégio da elite brasileira. No entanto, a facilitação do ingresso ao Ensino Superior desacompanhada de medidas, também públicas, para estimular a abertura de vagas trabalhistas gerou um grande problema social e atual do Brasil: a dificuldade de inserção de recémformados no mercado de trabalho e suas complicações. Dessa forma, para sanar tal problema, deve haver uma mudança no comportamento estatal.

Em primeira análise, é perceptível que a saturação do ramo laboral, berço do impasse em questão, provém da ausência de planejamento governamental para garantir não só a graduação, mas também o pleno emprego ao egressos das faculdades, afinal não adianta lotar os centros de educação superior sem que também haja uma atuação incisiva na abertura de pontos de labuta para atender à nova demanda. Sob esse ponto de vista, a historicidade comprova a ineficiência do setor público brasileiro, haja vista que, em situações ainda mais graves, estados fomentaram a empregabilidade para à população, sendo possível citar o New Deal, aplicado durante a crise de 29, nos Estados Unidos da América. Sendo assim, ao menos que uma postura mais intervencionista seja adotada, para os bacharéis e licenciado, conseguir um emprego não é será tarefa fácil.

Por conseguinte, imaginar que a ociosidade dos graduados é o único efeito da falta de emprego nas suas respectivas áreas de formação é um erro, visto que o subemprego e a evasão universitária advém da problemática central. Nesse sentido, são conhecidos casos em que indivíduos diplomados encontram-se em setores totalmente distintos dos quais foram preparados para atuar, inclusive com os recursos públicos, como denunciado no artigo " Uber com diploma", da UOL. Além disso, diante dessa realidade, não seria uma surpresa se o abandono às universidades se intensificasse à medida que cresce a descrença no poder de um currículo com formação superior.

Portanto, frente ao exposto, conclui-se a necessidade de ações que tenham como principal objetivo a abertura do mercado de trabalho para esse grupo. Para isso, os Ministérios da Educação e Economia devem, por meio do convênio "Curriculum", entre empresas do setor privado e as universidades, firmar o acordo no qual essas firmas contratarão essa mão de obra ociosa e prestarão serviços ao Estado, que se comprometerá em arcar com o pagamento de 50% do salários dos contratados por esse programa, aumentando assim a disponibilidade de vagas aos formados, garantindo-lhes o primeiro emprego. Através disso, o Governo Brasileiro, até então negligente, atuará promovendo a educação e os empregos, colocando ponto final nesse imbróglio contemporâneo.

As novas configurações da família contemporânea no Brasil Redação I (1000) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário, quanto à questão das novas configurações da família contemporânea no Brasil. Nesse contexto, percebe-se o aspecto de graves problemas de contornos específicos, em virtude do preconceito às uniões homoafetivas e a desvalorização das famílias monoparentais. Em primeiro plano, é preciso atentar para as problemáticas presentes. Nesse viés, a máxima de Martin Luther King de que “a injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar” cabe perfeitamente. Voltaire, no dicionário filosófico, diz: “o preconceito é uma opinião sem julgamento”. À vista disso, o preconceito não tem origem na crítica, mas na tradição, no costume ou na autoridade. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange essa questão. Além disso, observa-se a desvalorização das famílias monoparentais, principalmente as que incluem mãe solteira e filho. Na obra “Modernidade Líquida”, Zygmunt Bauman defende que a pós modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há como consequência a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro, é preciso deixar de olhar para si. Essa liquidez que influi sobre esse problema funciona como um forte empecilho para sua resolução. Levando em consideração esses aspectos, faz-se necessário que o Ministério da Educação, juntamente com o Ministério da Cultura, deve desenvolver palestras em escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser web-conferenciadas nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre as novas configurações da família contemporânea no Brasil e atingir um público maior. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista para a diferença, visto que, como constatou Hannah Arendt: “A Pluralidade é a Lei da Terra”.

Redação II (1000) A Sociologia surgiu em meados do fim do século XIX e início do XX com base nos estudos de pensadores como Marx, Weber e Durkheim e fundamentou-se na tese da família como base da sociedade. Entretanto, o conceito relativo a essa estrutura social permaneceu indefinido. É a família, como pensado no passado, composta rigidamente por um casal heterossexual com seus filhos, ou não, isto é, esse conceito está suscetível a mudanças, como as ocorridas na contemporaneidade, e abriga novas configurações familiares? Com base nessa última ideia, o reconhecimento legal dos tipos diferentes de laços afetivos interpessoais, bem como o preconceito dirigido a esses caracterizam os novos modelos familiares no Brasil contemporâneo. A princípio, o Brasil tem avançado, durante o século XXI, em reconhecer legalmente a diversidade de configurações familiares. O Supremo Tribunal Federal brasileiro, por exemplo, validou, em 2011, a união homoafetiva em todo território nacional. A iniciativa abriu espaço, consequentemente, para a regulamentação de novos moldes familiares na nação brasileira. Segundo reportagem do Jornal de Luzilândia, o judiciário brasileiro considera a legalidade de tipos diferentes de laços familiares que vão desde a família matrimonial até a família eudemonista. Para se ter uma ideia da diversidade, enquanto as primeiras sustentam-se pelo casamento entre pessoas tanto heterossexuais quanto homoafetivas, as últimas ligam-se por vínculos afetivos, semelhantes aos de uma amizade. Logo, o reconhecimento legal dos novos tipos familiares na nação latino-americana encontra-se em pleno avanço. No entanto, tal reconhecimento dos novos modelos de família no Estado Brasileiro não fez com que o preconceito e a intolerância contra esses sejam mitigados. As práticas discriminativas ainda existem e resultaram, em 2014, na morte de 326 homossexuais, segundo estudo do Grupo Gay da Bahia. Outrossim, algumas práticas políticas contribuem para tal. O retorno do debate em plenário do projeto de Lei que pretende instituir o Estatuto da Família, realizado pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é uma prova disso. Tal proposta representa uma discriminação das novas formas familiares e o reconhecimento das famílias somente no molde tradicional. Assim, presencia-se no Brasil, ainda, o preconceito contra as novas configurações de família, o que deve ser combatido. Destarte, o desafio imposto ao país pelas novas formações familiares consiste em preservar a garantia legal da diversidade de famílias, ao mesmo tempo que se devem enfrentar as manifestações preconceituosas ligadas à intolerância para com essas. Urge, portanto, que o Legislativo do país, por meio de decisão em votação plenária, rejeite o projeto de Lei sobre o Estatuto da Família, a fim de se evitar o aumento da discriminação contra a diversidade familiar brasileira. Ademais, no campo educacional, o Ministério da Educação (MEC), responsável pela educação brasileira, pode, por meio de alterações no currículo da Educação Básica, incluir disciplinas sobre a importância do respeito para com os novos laços familiares. para que já na infância e pelo restante do crescimento intelectual dos jovens amadureça a ideia de que deve prevalecer o amor, e não o ódio, tanto dentro quanto fora das novas configurações familiares contemporâneas do Brasil.

Redação III (960) Na Pré-historia, os hominideos viviam sob uma forma pesada de trabalho, o que demandou a criação de grupos para tornar possível a divisão social do trabalho. Tais grupos,ao longo do tempo, estreitaram cada vez mais os laços afetivos, não existindo hoje somente para suprir necessidades de sobrevivência, mas para atender demandas emocionais. Hoje, no mundo contemporâneo, os referidos grupos se transformaram em famílias que, no Brasil, se apresentam em diversas configurações. No entanto, parte da população se opões às novas configurações familiares, devido aos ideais conservadores que permeiam a sociedade brasileira e, como consequência, ocorre uma discriminação em relação às novas famílias. Em primeiro lugar, é importante salientar que a sociedade brasileira é formada a partir de ideais patriarcais. No período colonial, formou-se uma aristocracia pautada na liderança masculina no contexto familiar. Por conseguinte, hodiernamente há na imaginação popular uma ideia estática acerca da família, com o objetivo de preservar a configuração patriarcal, o que necessariamente ocasiona uma oposição de valores, haja vista a diversidade das formas de viver na sociedade atual. Destarte, tal embate de valores ocasiona uma discriminação à diversidade de famílias e a consequente supressão de suas formas de viver. John Locke, precursor da igualdade jurídica, afirmou que o homem é dotado de direitos naturais, como o direito de buscar a própria felicidade. Sendo assim, os indivíduos que buscam suprimir as novas formas de viver, suprimem a felicidade de outrem, que se manifesta, em muitos casos, na vida familiar. Portanto, vê-se a necessidade de uma mudança na mentalidade popular. O Governo federal, como agente do bem público, por intermédio do MEC(Ministério da educação),deve agir com o objetivo de mudar o quadro atual. O MEC, em conjunto com a sociedade, deve disseminar por meio da produção cultural ,como filmes, livros e teatros, a diversidade das novas configurações familiares. Dessa forma, acabar-se-á com a mentalidade patriarcal que impera em grande parte da população brasileira.

Redação IV (960) A série norte americana Full House, retrata a história do personagem viúvo Danny Tanner que, para ajudar criar suas três filhas, convida seu cunhado e seu melhor amigo, desenvolvendo um molde familiar bastante incomum. Conquanto, de modo análogo à ficção, na contemporaneidade brasileira, tem se formado variadas representações familiares. Nesse contexto, a maior participação feminina na sociedade, bem como os desafios enfrentados pelos novos laços são pontos relevantes que precisam ser avaliados nessa temática. Em primeira análise, é nítido que a emancipação da mulher na sociedade transformou os moldes familiares. No Período Colonial, com a herança cultural dos colonizadores, o modelo de família mais aceito era o patriarcal, sistema que privilegia a liderança do pai sobre as mulheres e filhos. Contudo, com o ingresso no mercado de trabalho e a conquista de direitos, em especial na década de 1970, as mulheres brasileiras passaram a alcançar maior autonomia, fato que tem alterado gradativamente as concepções conservadoras acerca do conceito de família e, assim, contribuído para o surgimento de novas configurações. Desse modo, é perceptível que a transformação social feminina, no país, teve resultado significativo na quebra de padrões impostos e na formação de novos arranjos familiares Outrossim, vale ressaltar que a pluralidade familiar ainda é questionada e tem enfrentado muitos desafios na sociedade. Logo, o Estatuto da Família, projeto de lei, de 2013, que exclui alternativas de outros arranjos familiares, além do tradicional, vai de encontro a essa problemática. Assim, o preconceito e a intolerância são alguns dos aspectos negativos vigentes quando se trata de novos padrões de família, principalmente contra moldes monoparentais e casais homoafetivos. Destarte, esse fato demonstra o aprisionamento da população e como a ausência de divulgação, por parte da mídia e centros educativos, contribui para a perpetuação da aceitação de sistemas restritos de união familiar que, consequentemente, resulta na discriminação de novos modelos. Nesse viés, é inadmissível que a exclusão de recentes exemplos familiares ainda seja um entrave no país, que não só restringe direitos sociais, como também dificulta a integração efetiva desses indivíduos na sociedade. Por conseguinte, é visível que a família hodierna tem expandido suas formas de representação. Conquanto, faz-se necessário que o Governo Federal, junto ao Ministério da Educação, imponha nos centros educativos, por meio de ações com pautas definidas, na base curricular de matérias sociais, aulas que discutam e abordem os novos conceitos familiares da sociedade moderna, no intuito de desfazer concepções impostas historicamente e, junto a isso, formar cidadãos mais politizados dentro dessa transformação social. Ademais, em auxílio de emissoras nacionais, esse mesmo agente deve transmitir, para a população em geral, propagandas intensas acerca dos modelos contemporâneos de família, com propósito de desconstruir o conservadorismo vigente e minimizar práticas de desrespeito.

Redação V (960) A família tradicional ainda é muito presente no Brasil mesmo com toda evolução da sociedade moderna. Há uma resistência brutal dentro do estado brasileiro conservador à implantação de qualquer projeto de natureza inovadora e ampliada dos tipos de famílias, principalmente, no que diz respeito as propostas de um estatuto que abordem diversos tipos de relacionamentos conjugais. Entretanto, a modernidade se faz presente e nos convida a respeitar as novas formas de famílias baseadas não apenas na união de gêneros, mas na afetividade entre as pessoas. Segundo o IBGE as famílias de hoje não são mais como as de um passado distante de característica patriarcal. Elas estão se diversificando a ponto de atingirem 9% das composições modernas diferentes das classificações tradicionais previstas pelo último censo de 2010. Fato que não surpreende mais, pois desde que as pessoas passaram a lutar por igualdade entre os indivíduas e pela valorização da dignidade humana, tudo vem mudando no seio da sociedade, o que não exclui a família dessa evolução. Além disso, existe no Brasil, uma luta travada desde 2011, quando o Supremo Tribunal Federal(STF) reconheceu como família a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Outro fato importante desse duelo entre conservadores e renovadores é que circula desde 2013 no Senado Federal dois Projetos de Leis antagônicos, por sinal, no sentido de criar um estatuto da família. Um desses projetos é mais tradicional, o qual deseja que o nome família fique no singular, em vez de plural, como deseja o outro projeto inovador que é de iniciativa do Instituto Brasileiro de Direito de Família(IBDFAM), dando o sentido de pluralidade à convivência familiar. Portanto, deve o Senado e Câmara federal, por meio das comissões de audiências públicas, convocar a sociedade de modo geral, igrejas e instituições como OAB para debater os dois projetos em curso, procurando definir um estatuto único para as famílias brasileiras. Cabe também ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos promover campanhas educativas, incentivando as pessoas a respeitarem as escolhas e o modo de viver de cada um, fazendo com que seja reconhecida e protegida as estruturas familiares, afinal o estado tem um propósito maior, que é a proteção da pessoa em sua dignidade.

Redação VI (960) É notório que ao longo dos séculos a instituição familiar vem sofrendo alterações significantes. Hoje, entretanto, é apresentado um modelo igualitário para os novos arranjos familiares, como os homoafetivos e os informais. Assim, a família deixou de se basear apenas em laços biológicos para se sustentar em vínculos afetivos. Desde a antiguidade, o patriarcalismo é ditado pela igreja como o modelo de família perfeita, a qual é formada pelo pai, a mãe e os filhos. Entretanto, devido aos avanços dos direitos obtidos pela sociedade gay, atrelado à conscientização e aceitação do social a respeito de novos grupos familiares, esse padrão historicamente idealizado vem sofrendo alterações. Isso fica evidente quando novelas e filmes expõem a quebra do tradicionalismo ao exibirem novas estruturas de construção familiar. Ajudando assim, a diminuir o preconceito sofrido por quem foge desse molde. No artigo 5 da Constituição Brasileira está previsto que somos todos iguais perante a Lei, porém, nem sempre, isso é posto em prática no dia-a-dia, pois, diversos são os casos de discriminação, seja pela opção sexual ou pelo aspecto ético. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal sancionou uma lei que oficializa a união entre casais do mesmo sexo, regulamentando as diversas relações que já existem e provendo a eles os direitos que até então não lhes foram consentidos, favorecendo a tão idealizada equidade entre as pessoas. Embora os novos formatos da família brasileira sejam reconhecidos pela lei, o preconceito ainda persiste. Por esse motivo, é preciso que o Ministério de Educação cumpra a sua missão de assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento e consolidação da educação nacional, a fim de que todos os modelos possam ser respeitados. Isso, atrelado à fiscalização do Poder Judiciário, sobre leis que já estão em vigor e que validam as mais variadas formas de famílias e uniões. Para tanto, o Estado deve desenvolver cartilhas que expliquem os arranjos familiares da atualidade, com a finalidade de que as crianças compreendam que é o afeto que caracteriza a realidade das famílias contemporâneas.

Redação VII (960) No Brasil contemporâneo, é fato que a sociedade está diante de mudanças sociais referentes aos paradigmas familiares construídos, principalmente, no século XX, onde o conceito de família compunha-se de pai, mãe e filho, visto como representação fixa. Nesse viés, os indivíduos precisaram modernizar os seus comportamentos, posto que configurações como as uniões homoafetivas e a inclusão feminina no ambiente de trabalho tornaram-se questões de preconceitos que devem ser debatidas na atualidade. Em princípio, cabe salientar que a parcela gay está ocupando notória participação na estrutura familiar. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 60 mil famílias homoafetivas no país, as quais possuem os mesmos direitos civis quando comparadas aos casais heterossexuais. Contudo, apesar do índice ser significativo, a desigualdade ainda se perpetua, resultado do preconceito existente com os novos arranjos familiares. Assim, é indubitável que esse grupo enfrenta problemas, em razão do modelo patriarcal ser estereotipado. Outrossim, é necessário ressaltar a transformação que a mulher causou nos laços familiares ao ingressar no mercado de trabalho. Tendo em vista fatores que colaboraram para alterar os conceitos de família, como o movimento feminista, as mulheres de hoje focam em realizarem-se profissionalmente, para depois pensar em ter filhos. Com isso, muitas negam a maternidade, gerando uma diminuição populacional, como aponta a pesquisadora Cíntia Simões. Constata-se então, que essa conquista influenciou a sociedade a repensar formas de convívio social. Portanto, fica evidente a elaboração de medidas que reformem o pensamento humano acerca de preconceitos ligados às novas organizações familiares no Brasil. É mister que o Ministério da Educação (MEC) crie programas e os divulge por meio da mídia, realizando entrevistas com psicólogos que discutam sobre as diversas formações, como as homoafetivas, visando a quebra de opiniões ultrapassadas. Ademais, as escolas devem desenvolver atividades extracurriculares que tratem da liberdade da escolha feminina na construção da família, envolvendo áreas como a da Sociologia, destacando assim o direito ao respeito em qualquer representação familiar.

Ações para alcançar a igualdade de gênero no Brasil Redação I (1000) A desigualdade de gênero está intrínseca a uma herança histórica repleta de esteriótipos quanto às funções sociais em conjunto com a construção de uma sociedade patriarcal. O esteriótipo da mulher como a dona de casa, a mãe zelosa e esposa dedicada ficou estampado nas mais diversas propagandas divulgadas pelo "American Way of Life". Além disso, as injustiças no mercado de trabalho são evidenciadas desde os protestos que ocorreram no mundo reivindicando melhores condições de trabalho nas fábricas, que deu origem ao Dia Internacional da Mulher. Logo, fica claro que as mulheres, ainda que tenham os mesmos direitos que os homens, não estão equiparadas a eles no âmbito da política, do trabalho, dos serviços domésticos, do salário e inclusive são vítimas da violência devido às práticas machistas. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística), as mulheres ganham, em média, 25,5% a menos que os homens. Ademais, conforme o Global Gender Gap de 2017 do Fórum Econômico Mundial, ainda levará 217 anos para que ocorra uma paridade de remuneração entre os diferentes gêneros. Dessa forma, mesmo que as mulheres apresentem competência na profissão escolhida, elas enfrentam muito mais preconceitos e barreiras que os homens para ingressarem no mercado de trabalho e serem devidamente remuneradas. Sendo assim, ainda é baixo o número de mulheres que consegue ocupar cargos de alta gestão em empresas e cabe aos grandes empresários estimularem a liderança feminina em seus negócios. Além disso, as mulheres além de cumprirem jornadas diárias de trabalho ainda cumprem extensas horas de realização de serviços domésticos a mais que os homens. Sem contar que dentro da própria casa muitas mulheres são vítimas de violência física ou abuso sexual e é de extrema importância que essas agressões sejam denunciadas. Segundo o Ministério da Saúde, 150 mil mulheres precisaram de atendimento médico em virtude da violência doméstica ou sexual em 2014. E ainda que, o Brasil tenha conseguido aumentar a igualdade de gênero na educação, ainda é falho na equidade dentro da política. São poucas as mulheres que atingem representatividade política no país. Portanto, é notório a necessidade da tomada de atitudes para alcançar a equivalência política, econômica e social entre homens e mulheres. A mídia, que tem poder de formação de opinião na sociedade atual, pode valorizar o empoderamento da mulher por meio de campanhas a favor da igualdade de gênero, divulgação de informações sobre as injustiças sociais e impedindo a circulação de propagandas que objetifiquem a mulher a fim de que a sociedade brasileira tenha consciência dessa cicatriz da herança patriarcal. As escolas e famílias podem educar as crianças por meio de diálogo e atividades lúdicas para instruí-las a combater o sexismo, visto que uma boa educação pode ser a chave para reverter gradualmente esse quadro de disparidades entre homens e mulheres.

Redação II (1000) Em 1932, o voto foi concedido às mulheres com várias restrições, só poderiam votar mulheres casadas com a autorização dos maridos,viúvas e solteiras com renda própria, em 1934,essas restrições foram retiradas do Código Eleitoral. No século XXI, apesar de inúmeras conquistas no universo feminino ainda não existe uma igualdade de gênero. Por isso, questões como uma maior participação da mulher na política, bem como a equiparação salarial devem ser discutidas. Nesse contexto, não há dúvidas de que é um desafio a equivalência de gênero para o Brasil. Em primeiro lugar,deve-se atentar para a educação que, segundo Paulo Freire, a mesma sozinha não pode transformar a sociedade, mas sem ela não ocorre mudanças nos indivíduos.Sobre esta perspectiva pedagógica, a educação é uma instância socializadora,que é responsável por aspectos intelectuais, físicos e sociais dos docentes. Podendo promover a conscientização de que não há diferenças entre homens e mulheres e então contribuir para a formação de cidadãos que lutem para equiparação salarial que , consoante o IBGE, mulheres ganham 25,5% menos do que os homens. Além disso, a desigualdade quanto ao sexo, é uma fato social que , conforme Émile Durkheim, é o elemento presente em todas as sociedades. Outrossim, é indubitável uma atuação mais efetiva da mulher na política, embora a lei garanta que 30% das candidaturas em eleições legislativas devem ser garantidas para as mulheres, este percentual de participação é pequeno se comparado ao dos homens. Infere-se, destarte, a adoção de medidas capazes de assegurar a diminuição de desigualdades entre os gêneros. As escolas devem levar o tema para a sala de aula, através de debates e palestras que difundem a luta da mulher por igualdade na sociedade brasileira e gerem conscientização dos indivíduos e reconhecimento da equidade em todas as áreas de atuação feminina, inclusive a econômica. Ademais ,o Poder Legislativo deve criar campanhas televisivas que incentivem uma maior inserção da mulher no cenário político, como também uma maior participação em partidos políticos para que mais mulheres sejam eleitas no Brasil. Dessa forma, aumentará a inclusão e respeito no país, em relação a luta feminina.

Redação IV (960) A desigualdade entre homens e mulheres é um dos maiores abismos que separaram a sociedade contemporânea da igualdade. O estigma da mulher como sexo frágil, a diferença salarial, machismo e patriarcado enraizados, além dos estereótipos comportamentais de ambos os gêneros impostos desde a infância, alicerçam a desigualdade, contribuindo para a injustiça social e consequentemente, o desrespeito dos direitos humanos. Embora as diversas conquistas da mulher de autonomia, direitos e liberdade, nota-se na sociedade que a equidade entre os gêneros ainda está distante. Um dos grandes avanços na emancipação feminina foi desde a década de 60 quando as mulheres saiam de casa para trabalhar. Daquela época em diante, a mulher conquista cada vez mais seu espaço no mercado de trabalho quebrando paradigmas machistas, por exemplo o ideal da mulher como dona de casa exemplar. Contudo, apesar dessa crescente autonomia, pesquisas do IBGE indicam que as mulheres ganham 30% a menos que os homens. Isso mostra que ainda há machismo, preconceito e desigualdade, bem como em décadas passadas. A falta de igualdade e o machismo não afetam somente um dos sexos, haja vista que os estereótipos de gêneros em comentários e atitudes depreciativas, afligem a sociedade como um todo. Tanto homens como mulheres devem se sentir livres, terem direitos de participação e serem tratados de forma igualitária, na política, economia, saúde, educação. Esses são direitos humanos e que são assegurados pela Constituição Federal Brasileira no seu artigo 5º. Vale ressaltar que atitudes para mudar essa realidade mude já vem sendo tomadas com os movimentos feministas, que pregam a igualdade de gênero, e um deles é o movimento Eles por Elas pela ONU mulheres, que tem por objetivo engajar homens para a causa, quebrando o machismo e estabelecendo mais respeito e mostrando que a equidade favorece a todos. De maneira análoga as leis Newtonianas, um corpo tende a permanecer imóvel até que uma força atue sobre ele, assim como a realidade brasileira se não tomarmos atitudes para mudá-la, dessa forma, ações precisam ser tomadas em busca da igualdade. Urge uma mudança no pensamento social, e para que haja uma desconstrução social do machismo enraizado oficinas com jovens mediados por ONGS nas escolas de educação básica e médio mostrando a necessidade da igualdade, o respeito e direitos. Ademais, políticas públicas realizadas pelo Estado no âmbito salarial estabelecendo na legislação brasileira a equidade, são necessários, e fiscalização para que as empresas sigam a lei. Dessa maneira a curto e a longo prazo, teremos de maneira efetiva as conquistas determinadas pela constituição e pelos Direitos Humanos.

Redação V (960) Platão, em sua obra, ''A República'', defendeu a ideia de que mulheres e homens poderiam ter direitos equiparados dentro de uma cidade-estado. No entanto, esse viés, fora do campo literário, encontra, ainda, barreiras limitadoras da igualdade de gênero, no Brasil, motivado tanto por uma herança histórico-cultural patriarcal quanto por uma ideológica hierarquia nos âmbitos social e econômico. Assim, faz-se necessária uma cautelosa discussão a fim de encarar essa realidade com uma postura crítica Em primeira análise, observa-se como a herança secular do patriarcado é a principal responsável pelo tema. Isso ocorre porque a ideia errônea de que minorias, como as mulheres, deveriam ser submetidas a comandos masculinos, sem a oportunidade de voz na exigência de equidade social, desencadeou um cenário atual que, apesar de passar por mudanças no tratamento de um dos lados, ainda apresenta mulheres subrepresentadas em vários âmbitos, a exemplo da política, bem como impede o avanço social na medida em que asfixia - em números absolutos - metade da população, fato defendido pela professora de Direito, Flávia Piovesan. Por consequência disso, percebe-se a urgência de políticas sociais no fomento à igualdade de gênero, no Brasil. Ademais, um outro ponto importante, nessa temática, é a hierarquia ideológica que envolve o campo socioeconômico. Isso ocorre porque a exclusão da mulher, nesse âmbito, afeta a tomada ou elaboração de políticas públicas capazes de extinguir, sobretudo, o desequilíbrio na participação da força de trabalho, o que restringe oportunidades econômicas para muitas jovens, as tornam suscetíveis ao mercado informal e mantém diminutos salários, em relação aos homens. Em decorrência disso, o desenvolvimento social e econômico permanece incompleto e aponta para a necessidade da construção de uma nação igualitária, a exemplo da sociedade elucidada por Platão, em seu livro, ''A República''. Nesse contexto, observam-se que os problemas ligados à igualdade de gênero urgem por medidas resolutivas. Justamente por isso, o Estado - em parceria com a mídia - deve fomentar políticas e campanhas públicas, mensalmente, como propagandas, feiras em praças comunitárias e palestras em empresas, por meio da contratação de assistentes sociais e gestores empresariais para ministrarem discussões sobre a importância desenvolvimentista e moral da igualdade de gênero para todos, a fim de desconstruir, ainda mais, o estigma cultural da mulher como subclassificação na sociedade. Dessa forma, a igualdade de gênero será, gradativamente, alcançada.

Redação VI (960) A Carta Magna brasileira, de 1988, em seu artigo 5º, garante à mulher igualdade em relação ao homem. Todavia, a prática deturpa a teoria, uma vez que a desigualdade de gênero, assim como a pedra no caminho para o poeta Carlos Drummond, ainda constitui um obstáculo para a concretização dos direitos das mulheres no país. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver tal impasse. A priori, é fundamental destacar que, desde as primeiras civilizações, as damas eram tidas como inferiores aos cavalheiros. Em Atenas, na Grécia Antiga, por exemplo, não era considerada cidadã e nem sequer tinha direito a votar. Nesse contexto, privada de direitos, apenas possuía deveres, tais como cuidar da casa e criar os filhos, evidenciando uma concepção sexista. A posteriori, é possível avaliar a resiliência do problema na esfera social ao analisar que as imagens feminina e masculina continuam tomando níveis desiguais entre si, quer seja nos afazeres domésticos ou em relação a inserção no mercado de trabalho. Segundo dados da OIT, Organização Internacional do Trabalho, na América Latina, a participação da mulher no mercado de trabalho é pouco maior que 50%, enquanto a do homem é de quase 80%. Nesse âmbito, ainda são comuns os casos em que mulheres recebem salários ou até cargos inferiores aos dos homens. Estes, entretanto, contrariam o artigo 5º da Constituição Federal, evidenciando preconceito e discriminação. Diante dos fatos anteriormente mencionados, conclui-se que providências são necessárias para solucionar a questão da desigualdade entre os sexos no Brasil. De acordo com o pensamento de Simone Beauvoir, os padrões de gênero são sociais, não biológicos, podendo, então, ser redefinidos. Portanto, o Tribunal de Contas da União deve disponibilizar capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será revertido para desenvolver propagandas, através das mídias, como a televisão e a internet, informando a população a respeito do sexismo, mostrando que a mulher é capaz de ser e fazer aquilo que quiser e fundamentando a ideia de que ambos os sexos são fortes. Desse modo, seus direitos serão assegurados e a Constituição, respeitada.

Ações para o uso racional de medicamentos Redação I (1000) Na série "Pronto Socorro", baseada em fatos reais, em um dos episódios, uma mulher aparece com vários problemas na saúde apenas por ter se automedicado. Fora da ficção, o caso é mais frequente e o uso indevido de medicamentos acaba por fazer parte do dia a dia de toda população. Contudo, muitos ainda partem para o inconsequente por, muitas vezes, falta de atendimento médico ou por conselho do Dr. Google. Por princípio, o ato de medicar-se sem corretas indicações é mais corriqueiro do que se imagina. Então, é normal que na casa de todos tenham as caixas de remédios para o caso de emergência ou apenas para diminuir a dor de cabeça. Fato é, que a dificuldade para conseguir uma consulta com o médico acaba por deixar a massa toda vulnerável para poder se remediar sem pensar nas consequências. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Hibou, apenas 8% dos entrevistados não cederam à tentação de se automedicar. De outra forma, o uso das pesquisas na internet para que possam saber qual o medicamento correto para os sintomas apresentados está ainda mais abusivo. Assim, fica ainda mais fácil de se agravar o problema sem que ao menos saiba de fato qual é. De acordo com a revista Encontro, 35% dos menores de 5 anos já tiveram intoxicação por remédios e, desse modo, mostra os riscos desse ato. Sendo assim, diante do exposto de que a falta de médicos e o uso indevido de remédios por causa da internet é comum, o quadro precisa mudar. Logo, o Ministério da Saúde, por meio de campanhas e projetos, precisa conscientizar a população dos perigos que os remédios causam. Assim sendo, essa conscientização da massa deve expor todas as consequências e mostrar que outros problemas poderão ser agravados. Ademais, o Governo precisa intervir na internet para que se evite as consultas em páginas online e não haja mais problemas sérios como o da mulher da série Pronto Socorro.

Redação II (960) Muito se tem discutido, recentemente, acerca da automedicação no Brasil. Sabe-se que o uso de medicamentos sem prescrição inseriu-se na cultura do país a muito tempo, de acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto Hibou apenas 8% dos entrevistados nunca se automedicaram, ou seja, cerca de 90% dos brasileiros consomem medicamentos por conta própria. Se por um lado, a automedicação agiliza a situação de quem sente dor e lhe proporciona a praticidade de ser realizada em domicílio, por outro, podem acarretar diversas consequências, tais como intoxicação, dependência e produção de superbactérias. Inquestionavelmente, a dificuldade de acesso a atendimentos hospitalares é uma das principais causas de automedicação, pois, a aquisição de medicamentos tornou-se muito mais facilitada e impulsionada devido a experimentação aliada ao senso comum e a propagandas com alto teor de convencimento. Logo, quando comparada a morosidade dos atendimentos e as desgastantes filas nos hospitais públicos, a automedicação acabou tornandose a saída menos burocrática na busca de alívio. Em contrapartida, a ingestão descontrolada de medicamentos sem devida prescrição e a mistura de duas ou mais substâncias podem causar superpotência ou anulação de seus efeitos. De modo semelhante, multiplica-se o risco quando direcionado aos antibióticos, o uso inapropriado deste, pode gerar um contexto de seleção natural e produzir as chamadas superbactérias, conhecidas por serem de difícil combate. A exemplo disso, tem-se o processo que aconteceu com a bactéria KPC, a qual sobreviveu a seleção natural e hoje representa um grande risco no ambiente hospitalar. Nota-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para conter o crescimento de automedicação no Brasil. Para isso, deveriam ser popularizadas as ideias de criação dos postos de saúde como provedor de assistência na atenção primária, ou seja, procedimentos básicos de saúde como dores de cabeça, mal-estar e leves ferimentos que são alguns dos principais transtornos que levam a automedicação. Dessa maneira, a mídia aliada ao Ministério da Saúde teria um papel fundamental da disseminação dessas informações através de anúncios televisivos e na internet, a fim de conscientizar a população acerca da gravidade do problema envolvido e tornar o posto que é muito menos frequentado num atalho para o atendimento, destinando assim, os hospitais apenas para urgência e emergência. Desse modo, tornaria-se supervisionado e seguro o uso de medicamentos e consequentemente preservada a saúde da população.

Redação III (960) O recente cenário de aparecimento das superbactérias pode ser explicado pela Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin, que determina como indivíduos mais resistentes podem sobreviver e se reproduzir. Essa realidade denuncia o problema do uso irracional do medicamento presente no cotidiano de milhões de brasileiros, que vem ocasionado complicações, como o surgimento dessas bactérias, além de reações alérgicas, interações medicamentosas e até o óbito. Percebe-se assim, que convém analisarmos essa problemática em busca de soluções cabíveis. A princípio, deve-se destacar que há hoje uma maior facilidade de obtenção de informações sobre medicamentos através das tecnologias e da internet. Diante disso, as pessoas se sentem cada vez mais seguras e tentadas a usar medicamentos sem qualquer orientação profissional, prova disso é que, de acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados certa de 60 mil casos de internação por automedicação, entre 2010 e 2015. Essa realidade nos mostra a inegável forma como esse é um sério problema de saúde pública em nosso país, principalmente quando percebemos a dificuldade de controle sobre essa prática, tendo em vista o costume de utilização do meio virtual ao invés da preocupação com a obtenção da receita médica. Consoante a esse contexto, vale ressaltar que a fiscalização da dispensação de medicamentos nas farmácias ainda não é eficiente como deveria, principalmente quando se trata das farmácias mais afastadas dos grandes centro urbanos, já que ficam mais distantes dos órgãos de fiscalização, como a Anvisa. Assim, a falta de supervisionamento se torna um fator agravante dentro desse quadro, tendo em vista que as pessoas se habituam a comprar medicamentos sem orientação, de forma imprudente e perigosa. Esse cenário denuncia uma grande negligência com a saúde. Diante dos fatos supracitados, fica claro como o uso irracional dos medicamentos é um grave problema no Brasil. Sendo assim, cabe ao Poder Público investir na disseminação de consultórios farmacêuticos em farmácias e drogarias, através de leis específicas, para que a o cidadão tenha acesso à informações sobre medicamentos de forma facilitada, com o auxílio do farmacêutico. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde junto ao CFF (Conselho Federal de Farmácia) a elaboração de campanhas que visem a conscientização e promoção do uso racional do medicamento, principalmente em escolas e universidades. Para assim conseguirmos uma sociedade mais consciente e amparada em relação à automedicação.

Redação IV (960) Durante a chegada dos portugueses em território tupiniquim, eles se depararam com diversos costumes indígenas, dentre esses: o uso recorrente de raízes e ervas para tratar enfermidades. Nesse contexto, é incontrovertível que a automedicação trata-se de um comportamento enraizado há séculos. Sendo assim, é preciso avaliar as principais causas e consequências da problemática. A princípio, convém mencionar o hábito de usar medicamentos de forma indiscriminada no corpo social. Ainda no Período Colonial, os europeus doentes buscavam nos ameríndios técnicas para tratar suas doenças. Analogamente, hoje a internet atua, para muitos, como uma detentora de conhecimentos medicinais, isto é, as pessoas estão buscando online formas de tratar-se, embora não possuam prescrição ou diagnóstico profissional. Consequentemente, essa utilização pode não só desencadear doenças, como também pode gerar vícios e provocar intoxicações. Segundo o Instituto de Pesquisa Hibou, o povo brasileiro é o que mais se automedica no mundo. Outrossim, a falta de cuidado com as medicações em desuso denota a ignorância da conjuntura social. Primeiramente, o Brasil não possui legislação adequada para o descarte de remédios, que comumente são descartados de modo irresponsável. Por conseguinte, águas correm risco de contaminações, isso pode provocar desequilíbrios ecológicos na flora e fauna de uma região, como a Eutrofização, que acontece por conta de nutrientes em excesso na água. Assim, a vida na área é afetada e a fonte hídrica torna-se inviável para uso. Em decorrência do exposto, é necessário mudar os hábitos de automedicação na sociedade. Portanto, cabe à Universidade Pública e Privada, em parceria o Ministério da Saúde, fazer com que estudantes da área da saúde possam palestrar mensalmente em hospitais públicos, para explicitar os problemas do uso de medicamentos sem orientação médica, a fim de amenizar essa cultura com o passar das décadas. Ademais, urge que o Poder Legislativo crie e implemente uma lei eficaz para o descarte de remédios, com a finalidade de melhor gerir esses materiais.

Redação V (960) Intoxicação. Dependência. Morte. É inegável o número de consequências que a automedicação pode acarretar. Uma vez que estes problemas podem afetar toda sociedade, deve-se avaliar de que forma as condições de atendimento na saúde pública agravam essa situação e, ainda, como o fácil acesso aos medicamentos em farmácias induzem o uso irracional. Desse modo, visando tornar possível a redução dessa mazela social. Diante disso, se torna evidente a forma que a precariedade no atendimento público faz com que a população busque uma alternativa mais rápida. Em virtude da quantidade de filas e a demora no atendimento em hospitais e postos de saúde diversas pessoas evitam buscar ajuda especializada para alguma dor que julgam não ser grave. Dessa forma, o que agrava o problema é a busca dos sintomas na internet e acabam encontrando um medicamento, mesmo que, em muitos casos, não seja o ideal. Ilustra tal fato, o grande número de relações existentes na "web" entre sintomas, doenças e remédios. Além disso, outro fato que ocorre concomitantemente com o problema dos hospitais e que agrava a automedicação é o fácil acesso de aquisição em farmácias. Além dos medicamentos previstos em lei como sendo de compra livre, a negligência de alguns farmacêuticos permite, também, a compra de drogas que em tese deveriam ser vendidas apenas com prescrição médica. Como consequência disso, as chances de casos de dependência química de medicamentos aumenta. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir o uso racional de medicamentos. Desse modo, o Estado deve, mediante a ampliação da atuação dos órgãos competentes, assegurar a melhoria no atendimento de hospitais públicos, com a criação do de sistemas eletrônicos paralelamente a redes telefônicas que possibilitariam a diminuição do tempo de espera em filas. Assim, incentivando a maior busca por atendimento adequado. Além disso, cabe aos órgãos de vigilância a maior rigorosidade nas farmácias sobre a venda de medicamentos regulados. Por fim, é dever da sociedade a autodisciplina no uso racional de remédios.

Redação VI (960) Conforme o pensador Confúcio, "Se queres prever o futuro, estudas o passado". Por analogia, ao analisar o legado histórico mundial, encontra-se no desenvolvimento medicinal, advindo da Segunda Guerra Mundial, o surgimento e intenso consumo de substâncias como a penicilina, por exemplo. Sendo assim, entende-se que a ingestão acentuada de medicamentos atrelada à negligência do Estado e de estabelecimentos como farmácias contribuem para o agravamento do cenário vigente. Em primeira análise, consoante ao ideário marxista, a economia determina o pensamento e comportamento antrópico. Em virtude disso, é visível a ambição de indústrias farmacêuticas ao comercializar comprimidos compostos majoritariamente por farinha. Dessa forma, a utilização de fármacos que fazem pouco ou nenhum efeito leva à crescente busca por mais, implicando em superdosagens diárias, como mostram dados da Organização Mundial da Saúde -17,9 doses diárias para cada mil habitantes-. Ademais, a automedicação contínua traz consequências preocupantes, como o surgimento de vírus e bactérias resistentes, além de uma iminente intoxicação. Em segunda análise, compreende-se a precariedade do sistema de saúde pública como negligência estatal, visto que é o papel do Estado assegurar esse direito básico. Por conseguinte, graças ao desamparo gorvenamental, o facilitado acesso à internet faz com que os indivíduos busquem por remédios de baixo custo por conta própria. Além disso, drogarias que visam o absoluto lucro vendem medicação sem prescrição médica -procedimento ilegal-, prática que prejudica a saúde humana, devido à criação de uma relação de dependência. Portanto, tal atitude criminosa representa uma das causas da problemática. Posto isso, é imperioso sobrelevar a necessidade da tomada de medidas atenuantes aos entraves abordados. Logo, cabe à Vigilância Sanitária fiscalizar o setor farmacêutico na produção de seus químicos e as farmácias na distribuição de forma incorreta, a fim de evitar impactos no quadro clínico do consumidor. Ainda assim, é dever do Ministério da Saúde, através dos impostos pagos pelos cidadãos, oferecer condições para a promoção da saúde popular, lhes disponibilizando medicamentos adequados, com a finalidade de evitar envenenamento e problemas similares. Finalmente, seria de grande valia que palestras fossem realizadas, por meio de instituições educacionais e com o apoio de profissionais da área da saúde, com o intuito de alertar às pessoas sobre o consumo consciente de drogas medicinais. Desse modo, a imprudência será deixada de lado e dará lugar a hábitos saudáveis.

Adolescentes e o vício em games Redação I (1000) É garantido pela constituição de 1988 o direito ao acesso à: saúde, educação, segurança e lazer de qualidade. Todavia, com as inovações tecnológicas, criação de aplicativos e jogos de entretenimento, o uso excessivo vem tornando-se o novo contexto de lazer, visto que o uso desregulado, principalmente dos vídeo games, estão fomentando problemas psicológicos e físicos entre os jovens. Fica claro, por conseguinte que é necessário reverter tal cenário e criar possível medida para o impasse. Primeiramente, é necessário destacar que, após as Revoluções Industriais e a consolidação do capitalismo, um forte alvo do comércio são os jovens, visto que, de acordo com John Locke, todos os seres humanos nascem com uma tábula rasa, em branco, que vai se "colorindo? a partir das experiências vividas, dessa maneira, propagandas e apelos da mídia impulsionam ainda mais o uso de jogos digitais. Diante disso, de acordo com o G1, as crianças consideradas viciadas jogam no mínimo 8 horas por dia, deixando incontáveis tarefas para o seu desenvolvimento de lado. Em segundo lugar, observa-se que as novas formas de entretenimento estão se sobrepondo de forma maléfica na saúde da população, tendo em vista a banalização dessa questão pelas famílias e escolas, cada vez mais, os índices de dependência estão se elevando, causando isolamento social, sedentarismo e até depressão. Dessa forma, é preocupante a ineficiência das escolas e famílias nesse assunto, de modo que, a ilusão de estar tendo uma vida saudável e de qualidade é fixa. Segundo Kant, "O importante não é viver, mas viver bem?, sendo assim, respeitando e cumprindo o que é desejoso aos atos constitucionais.

Faz-se necessário, portanto, eu os direitos de todos os indivíduos sejam realizados de forma benéfica. Dessa forma, é necessário a inovação e criação de atividades educacionais, com apoio das escolas e do Ministério da Educação, que juntos devem promover projetos extracurriculares com olhar desenvolvimentista que atraia todos os jovens, e oferecer palestras que eduquem e deixem claro aos responsáveis os malefícios resultados do uso excessivo não só do vídeo game, mas de toda a tecnologia do mundo virtual. Espera-se assim, que as dados de vícios, sobretudo, dos "joguinhos? diminuam, trazendo a qualidade de vida que todos desejam.

Redação II (960) Desde a criação da Teoria dos Jogos, desenvolvida pelo matemático John Nash, entende-se que os melhores benefícios para um grupo só ocorrem quando um participante age pensando no outro. Em contra partida, quando se observa o vício patológico de adolescentes em jogos, no Brasil hodierno, verifica-se que esse princípio matemático é constatado na teoria e não na prática. Isso se deve, sobretudo, ao baixo número de ambientes públicos para lazer e à falta de disciplina educativa do indivíduo. Logo, são necessárias mais ações do Poder Público e da sociedade civil, visando ao enfrentamento dessa situação. Nesse sentido, é inquestionável que o fator legislativo e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com a Constituição de 1988, é objetivo fundamental, da República Federativa do Brasil, construir uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos. Perante essa sóbria ponderação, é possível perceber que os poucos locais alternativos para lazer rompe essa harmonia, tendo em vista esses jovens, não tendo opções para frequentar ambientes, passam a dedicar tempo aos jogos eletrônicos. Outrossim, esse cenário se agrava cada vez mais, pois esses "games" são projetados para causar vício aos usuários, a partir de gatilhos psicológicos embutidos nessas tecnologias. Por outra perspectiva, nesse preocupante contexto relativo ao vício de jovens em jogos eletrônicos no país, destacase o a precária educação disciplinar como impulsionador do problema. A esse respeito, a máxima associada ao sociólogo Durkheim afirma que o fato social consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a se adaptar às regras da sociedade onde vivem. A lógica desse pensador do século XIX é extremamente atual e explica a dependência desses jovens, uma vez que essas pessoas não detêm a capacidade de estabelecer condutas que viabilizem a utilização desses entretenimentos de modo mais saudável. Isso mostra que a indisciplina, na vida de um adolescente, potencializa a possibilidade de este desenvolver esse vício nefasto, o qual já foi considerado, pela OMS, um distúrbio. Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para viabilizar um panorama mais saudável na sociedade. Destarte, urge que o Governo, junto aos estados e municípios, reorganize prioridades e divida responsabilidades nesse assunto, por meio de políticas públicas, com o fito de estabelecer a melhoria na estrutura pública de lazer. Ademais, compete às Instituições Educativas, em parceria com as famílias, instituir, nas próprias escolas, palestras, oficinas e debates, por intermédio de professores e psicólogos especializados, abordando uma temática especificamente social, a fim de que os jovens consigam desenvolver uma consciência crítica sobre esses entretenimentos, evitando vícios patológicos.

Redação III (960) Em um dos episódios da 4ª temporada da série antológica "Black Mirror?, o personagem Robert Daly, frustrado em suas relações interpessoais, recorre diariamente a um game para viver virtualmente o que não consegue viver na vida real. Paralelamente à ficção, o vício em jogos, principalmente entre os adolescentes, tornou-se um problema de saúde pública no Brasil, sendo considerado "distúrbio mental? pela Organização Mundial da Saúde. Nesse ínterim, a ampla discussão sobre o tema pode ajudar a mitigá-lo. Primeiramente, há que se destacar alguns fatores que corroboram com a problemática. Apesar de não existir causas pré-determinadas para a ocorrência do vício em games nos adolescentes, a timidez excessiva, a dificuldade de se relacionar pessoalmente e a falta de limites impostos pelos pais agravam o panorama, haja vista que muitos adolescentes enxergam os jogos como uma válvula de escape da realidade que os circunscreve. Assim, o aspecto lúdico dos games, muitas vezes, torna-se mais interessante que atividades habituais, como sair com amigos, estudar ou praticar atividades físicas. Como consequência, a saúde dos jovens, tanto física quanto mental, é afetada. Assim como qualquer vício, a obsessão por jogos atrapalha a prática de ações fundamentais para o corpo, como a higiene pessoal, o cuidado com a alimentação saudável e a convivência com as pessoas ao redor, pois a necessidade de alimentar o vício, que está ligada com a sensação de prazer imediato, torna-se mais importante que qualquer outra coisa para o doente. Fica evidente, portanto, que o assunto precisa ser amplamente discutido para que se possa melhor diagnosticar os casos e evitar que futuros adolescentes enfrentem o problema. Para isso, o Ministério da Saúde, em pareceria com o Ministério da Educação e com as mídias de grande impacto, como Globo e SBT, deve lançar uma campanha nacional de combate ao vício em games. A instituição deve enviar psiquiatras e psicólogos às escolas e programas televisivos e, por meio de debates e reportagens, pais e adolescentes devem ser orientados sobre os perigos da permanência prolongada nos atos lúdicos, com o fito de disseminar que é necessário ter um limite destinado aos games para que eles não interfiram na saúde dos jovens. Dessa forma, a nação verde-amarela superará mais um entrave.

Redação IV (960) As Olimpíadas foram criadas na antiguidade para a disputa de jogos entre as Cidades-Estado gregas, utilizando disso como uma identidade cultural.Paralelamente, na atualidade, os jogos digitalizados, protagonizam casos sérios de dependência para adolescentes. Primeiramente, convém ressaltar que a relação entre dopamina e o capitalismo é fator determinante para o vício desses jovens.Isto é, quando se joga, neurotransmissores são liberados no cérebro -dentre eles a dopamina- , gerando prazer imediato.Tendo em vista isso, as empresas , que lucram sobre o tempo jogado, estabelecem em seus produtos progressões que recompensem mais jogadores que passam um maior tempo consumindo.Sob essa perspectiva, Adam Smith reflete, através de sua obra, que no regime capitalista as pessoas buscam o benefício próprio e não o bem comum.Desse modo, os jogadores se vêm presos, devido ao prazer, a jogos que possuem o único objetivo a exploração da dependência para o lucro. Não obstante,o vício pode ser mais destrutivo na fase da adolescência. Isso ocorre porque ,segundo a teoria da psicoanalise de Sigmund Freud, acontecimentos anteriores na vida continuam a influenciar os indivíduos por toda a vida.Sendo assim, os jovens que já desenvolvem esse problema desde cedo tendem a carrega-lo consigo posteriormente. Portanto, são necessárias medidas para amenizar esse problema. Cabe as famílias controlarem o tempo que seus adolescentes passam jogando, visando à identificação de possíveis dependentes.Para que isso ocorra de forma mais efetiva, seria importante que oMinistério da Saúde divulgasse os sintomas desse problema ,através de campanhas publicitárias, como também suas causas e tratamento, objetivando um maior entendimento por parte das famílias na hora do combate.Com tudo isso, os jogos poderiam ser uma parte da cultura representando menos problemas a sociedade.

Redação V (960) Após a Revolução Industrial, os avanços da informática possibilitaram a inserção de tecnologias que facilitaram a vida do ser humano. Essas tecnologias, no entanto, quando usadas de maneira inadequada, podem acarretar consequências negativas. Prova máxima disso é o vício em "games", perceptível, principalmente, em crianças e adolescentes. Nesse contexto, deve-se analisar como a omissão familiar e a cultura capitalista agravam o problema no Brasil. A ausência dos pais no processo educacional dos filhos é a principal responsável pelo vício deles. Isso acontece porque, na sociedade capitalista vigente, a busca pelo lucro faz com quem muitos pais passem mais tempo trabalhando do que acompanhando a educação de seus filhos. Em consequência disso, esses indivíduos, cada vez mais, desenvolvem problemas psicológicos como a depressão e a ansiedade. Não é à toa então, que, pela primeira vez, a OMS (Organização Mundial da Saúde) passou a considerar o vício em jogos de videogame como um distúrbio mental. Desde as primeiras civilizações, o ser possui a necessidade de buscar maneiras de fugir da realidade. No Romantismo, por exemplo, a insatisfação com o mundo levou os românticos a fugirem para o sobrenatural, o sonho ou a própria morte. No mundo hodierno, os jogos são vistos de maneira análoga e, muitas vezes, os indivíduos tentam assemelhar-se aos personagens e incorporar suas atitudes. Hoje, é comum a propagação de reportagens que mostram várias mortes, em consequência de "games". Exemplo disso foi um caso de extensa repercussão em 2013, em que um menino de 13 anos matou seus pais e sua avó, supostamente influenciado por um jogo que incitava a violência. De modo a atenuar os efeitos dos vícios em jogos, são urgentes medidas que visem combater o ciclo vicioso. Para isso, o Ministério da Educação deve propor palestras e reuniões com os pais, a fim de orientá-los a ter mais prudência na educação de seus filhos e estar atentos ao sinais de vício possivelmente manifestados. O Ministério da Saúde, por sua vez, deve disponibilizar apoio psicológico grátis, visando amparar esses indivíduos, além de minimizar o número dependentes. Ademais, as escolas e as famílias devem realizar diálogos acerca do assunto, para que os adolescentes sejam orientados a não cometerem atos influenciados pelos jogos. Somente assim, o problema será solucionado no Brasil e esse alçará um bem comum.

Redação VI (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à liberdade e ao bem-estar social. Entretanto, o consumo excessivo de jogos eletrônicos está privando os jovens de suas seguridades e da vida real, tornando-os dependentes desse mundo virtual. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como as influências biológicas do indivíduo e crises familiares. Primeiramente, os games possuem um papel importante no desenvolvimento do adolescente visto que oferecem um aprimoramento do raciocínio lógico, na coordenação motora e na criação de novas relações sociais. No entanto, segundo a OMS, a partir do momento que os jogos estão presentes de forma demasiada e interferindo negativamente na vida do jovem, pode-se o considerar um vício. Compreende-se, então, que diversos fatores podem levar a esse quadro psicológico, como os mecanismos de recompensa do cérebro, sendo responsáveis por desencadear a sensação de prazer imediato com o neurotransmissor chamado dopamina. Desse modo, o indivíduo, buscando satisfação instantânea, mergulha incansavelmente nesse mundo prazeroso e não deseja mais sair, desenvolvendo sintomas semelhantes ao uso de drogas e uma profunda dependência. Igualmente, as crises familiares também funcionam como gatilho para o isolamento e a depressão, diretamente relacionados ao vício em jogos, pois há uma intensa busca, do adolescente afetado, por meios que o desliguem do mundo em que vive e fuja da realidade dolorosa, como o caso do jovem Felipe, de 11 anos, que perdeu o pai para o câncer e se refugiou no "mundo paralelo" dos jogos. Dessa forma, os games acabam tendo um papel de "suporte" para esse indivíduo, tomando-o horas e dias de sua vida, com o objetivo de esquecer dos acontecimentos ruins vivenciados. Conforme o filósofo brasileiro Marquês de Marica, " Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos". Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para reduzir essa problemática. Em virtude disso, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com as escolas nacionais, deve oferecer palestras anuais, no meio escolar, com psicólogos e psiquiatras especializados no assunto, a fim de informar os pais sobre o funcionamento da doença e as principais atitudes que devem ser tomadas para tratar e evitar esse distúrbio de saúde. Com isso, esse problema poderá ser amenizado no Brasil.

Redação VII (960) Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito ao bem-estar social. Conquanto, os adolescentes e o vício em games impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, convém analisar a principal causa, consequência e possível medida para o problema. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Porém, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no uso extremo de jogos tecnológicos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 45% dos adolescentes que possuem aparelhos eletrônicos ultilizados para jogos são considerados insulficientemente ativos. Isso, entretanto, mostra a insuficiência de leis para inibir tal uso descabido desses aparelhos. Por outro lado, vale salientar o Estado como o impulsionador do problema. Segundo o jornal O Globo, 23% da população jovem no Brasil pode representar um problema de saúde mental por causa de seus vícios em videogames. Diante desse contexto, é inaceitável que o Estado não tenha prevenções para redimir esta calamidade. Portanto, o Governo Federal deve promover o debate sobre a importância da interatividade social entre os jovensadolescentes que são obsessos por aparelhos de jogos nas escolas de ensino básico, por meio de curso de capacitação dos professores com exposição de leis, causa e consequência. Espera-se, com isso, ampliar a nossa educação a cerca do nosso patrimônio natural, bem como diminuir a incidência de destúrbios de games pelos menores de idades no Brasil a médio e longo prazo.

Agricultura familiar no Brasil Redação I (1000) No Brasil Colônia, as Capitanias Hereditárias eram cedidas a poucos donatários e esse sistema contribuiu para a situação atual das posses de terra. Isso está relacionado com as dificuldades da agricultura familiar no país. Para que esse tema seja explanado é necessária a análise sobre os valores benéficos dessa prática e considerar os empecilhos dos lavradores. Em primeiro lugar, vale relatar que segundo Adam Smith, o consumo é o único intuito da produção. Sobre isso, notase o potencial dessa tradição familiar em "aquecer" o comércio local, uma vez que essa prática possui vantagens logísticas e o capital das transações é mantido na região. Assim, é evidente que a agricultura familiar é útil tanto no quesito sociocultural quanto no econômico. Além disso, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil está em segundo lugar na lista dos países com a pior distribuição fundiária. Dessa forma, o sistema do agronegócio torna-se dominado por poucos proprietários, esses possuem menores custos na produção, maiores áreas e não contribuem tanto para o mercado local. Dito isso, é notório que as regalias suprimem as chances de muitas famílias campesinas. Diante do exposto, considerando a qualidade esperada pela ideologia de Adam Smith, mas que há custos desproporcionais devido à realidade evidenciada pela FAO, faz-se necessária uma proposta de intervenção. Portanto, cabe ao Ministério da Agricultura em conjunto com as prefeituras municipais trabalharem em prol da agricultura familiar, através do corte de impostos para essa classe e do fomento por compras feitas pelas escolas municipais da região. Perante essa atuação é intuito que a tradição seja continuada e com bons resultados para a sociedade.

Redação II (960) De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "corpo biológico" por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Entretanto, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI, a mão de obra agrária desenvolve-se em um processo de resistência em relação aos malefícios do cultivo com agrotóxicos.Com efeito, cabe analisar tanto a negligência do poder público quanto a herança histórico-cultural como fatores que evidenciam tal problemática. É relevante afirmar, inicialmente, que a exacerbada influência das empresas multinacionais é o principal responsável pelo descaso rotacional do solo agrário no país. Isso acontece,porque,na pós modernidade, o estado, conforme defende o sociólogo Zygmunt Bauman na obra "amor líquido", promove as empresas milionárias privilégios enquanto a sociedade se torna mais vulnerável. Em decorrência desse descaso ambiental, o uso crescente de produtos ditos pelas empresas como "facilitadores" é potencializado e a maioria da população dependente da produção agrícola acaba, muitas vezes, sofrendo com as vendas dos produtos orgânicos, a qual é vista pela sociedade, por conseguinte, como de alto custo e de pouca acessibilidade. Além disso,nota-se,ainda que a construção de uma herança tanto cultural quanto histórica também é responsável pelos altos índices de solos contaminados. Isso decorre do modelo tecnológico agricultor influenciado pela industrialização da década de 1960, pois se fazia necessária uma agricultura voltada ao abastecimento exacerbado das indústrias, o que fez as empresas atuarem com uma linha de produção voltada ao uso de agrotóxicos para a rapidez e o crescimentos das frutas e hortaliças.Lamentavelmente,esse cenário ainda é comum e pode ser evidenciado com a alta demanda dos alimentos transgênicos no Brasil, o qual é visto como perigoso e prejudicial para saúde. Por consequência disso, conforme defende o conselheiro regional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) Marcos Rochinsk,o sistema alimentar e nutricional só será de qualidade quando for fortalecido efetivamente a agricultura familiar e orgânica. Torna-se evidente,portanto,que medidas são necessárias para resolver o impasse. Em razão disso, o Ministério da Agricultura deve criar em conjunto com as Delegacias Ambientais, o programa "conscientização do solo agricultor", em que deve-se dar incentivos aos fiscais das empresas e indústrias para produzirem produtos com menos agrotóxicos venenosos com o intuito de atenuar os problemas no solo ambiental. Dessa forma, a sociedade poderá se assemelhar ao organismo vivo de Durkheim.

Redação III (960) Desde séculos passados que no território brasileiro existe a prática da agricultura familiar, de maneira que quando os portugueses chegaram na área já haviam índios que exerciam essa atividade em conjunto. Ademais, é inegável citar que a mesma traz diversos benefícios para a sociedade e, dentre eles, a oferta de alimentos orgânicos. Todavia, fatores externos afetam diretamente esse exercício, o que oferece riscos ao bem-estar social. Nesse sentido, é importante ressaltar que medidas rápidas e eficientes devem ser adotadas para a construção de um Brasil melhor. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar é a base econômica de 90% dos municípios brasileiros com até 200 000 habitantes. Desse modo, é perceptível que existe grande empregabilidade nessa área e isso ajuda economicamente a nação. Ainda mais, essa atividade trabalha com o conceito de agroecologia, de maneira que a natureza seja devidamente respeitada e haja a produção de alimentos que não contenham agentes químicos. Contudo, esse setor encontra-se ameaçado pelos grandes proprietários de terras e donos dos meios de produção e de tecnologia que utilizam, por exemplo, sementes transgênicas, agrotóxicos e insumos em suas plantações e ainda há pouca empregabilidade devido às maquinas. Nesse contexto, a agricultura familiar sofre desvantagens, como a competição em commodities. Outrossim, é importante salientar que o Brasil ainda é um país de grandes concentrações agrárias, o que colabora para a desigualdade social e afeta o pequeno produtor e sua família. Somado a isso, é indubitável mencionar que as crises políticas atuais deixam a agricultura familiar vulnerável. A exemplo, pode-se citar a diminuição de verba para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) que acaba por desfavorecer os produtores, uma vez que grande parte de suas vendas era destinadas a tal ação. Por conseguinte, é necessário que o governo estadual, em parceria com o municipal, ajude as famílias que trabalham com a agricultura em conjunto, através de palestras com técnicos agrícolas para melhorar o aproveitamento da produção de alimentos e aumentar a renda dos produtores, com o objetivo de incentivar essa atividade e melhorar a situação de concorrência hodierna. Além do mais, o Poder Legislativo deve criar leis para a efetiva consolidação da reforma agrária, por meio de pesquisas com a população e iniciativas para discutir sobre o tema nas reuniões políticas a fim de diminuir a desigualdade social no país. Por fim, é importante que ONGs de apoio estejam ao lado das pequenas famílias produtoras para garantir a boa convivência no campo, por meio de ajuda com saúde e educação, com o intuito de garantir os direitos básicos para tais indivíduos.

Redação IV (960) A Revolução Verde, desencadeada na segunda metade do século XX, revolucionou o plantio no Brasil e no mundo. Tal fenômeno, contudo, veio acompanhado de uma redução contínua da agricultura familiar. Fatores de caráter administrativo e cultural expressam a necessidade do incentivo e da proteção a essa atividade. É importante pontuar, de início, o impacto da tecnologia nesse setor. O uso extensivo de maquinário e agrotóxicos possibilitou grandes áreas de plantation (monoculturas para exportação) e um crescimento do agronegócio. Mesmo assim, 70% doas alimentos que compõem a cesta básica brasileira ainda são produzidos na agricultura familiar. A falta de apoio governamental, nesse cenário, dificulta a sobrevivência desses produtores, uma vez que competem suas terras com poderosos latifundiários. Além de um suporte financeiro aos pequenos agricultores, é fundamental que o Estado abra discussões para pautas como a da reforma agrária, por exemplo. Outrossim, tem-se a problemática no que se refere à vida no campo na contemporaneidade. Além das mudanças climáticas vividas, como períodos de seca e períodos de inundações, tem-se o processo de urbanização, que atua contra a vida campestre. Tal fato pode ser ratificado pelo processo histórico de êxodo rural vivido no Brasil ao longo dos anos, que representa um esvaziamento do campo. Além do impacto na agricultura familiar, tem-se o inchaço das cidades como um problema real nesse contexto. É inegável, portanto, a relevância de fatores administrativos e culturais na discussão abordada. A partir disso, é dever do Governo, em parceria com estudiosos do assunto e ONGs, intensificar projetos de subsídio para a agricultura familiar. A ideia é, a partir de um apoio financeiro para a manutenção das plantações, que o Estado consiga não só apoiar esses produtores, mas também mantê-los no campo. Ainda, é função das escolas e da mídia, enquanto formadores de opinião, trabalhar temas de interesse público com a população. Tal medida pode ocorrer a partir de palestras em sala de aula e chamadas nos veículos de comunicação para explicar conceitos como o da reforma agrária. A conscientização da sociedade acerca de temas como esse é essencial no fortalecimento de uma nação democrática.

Ansiedade: a doença dos millennials Redação I (1000) A falta de solidez nas relações, segundo Zygmunt Bauman, é característica da "modernidade líquida" vivenciada a partir do século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, constata-se que a ansiedade é um sério problema de saúde pública atualmente no Brasil. Logo, para enfrentar essa situação imediata amenizando suas consequências, dois fatores devem ser observados: o dinamismo nas relações de trabalho pós-revolução tecnológica, bem como o despreparo social para lidar com a doença. É sabido que o avanço da globalização, sobretudo no período da Guerra Fria, impactou de maneira significativa o cotidiano das pessoas. O aumento do consumo, aliado ao aumento da industrialização, acabou por acirrar a competitividade influenciando, desse modo, a demanda por inovações. Apesar dos benefícios que tais avanços proporcionaram, há de se destacar o revés no que diz respeito à saúde da população, haja vista que é crescente o diagnóstico de doenças oriundas de exaustivas jornadas de trabalho, destacando-se, todavia, a ansiedade. Diante disso, a falta de conhecimento da sociedade para lidar com os transtornos mentais evidencia-se como um fator dificultador, visto que as causas do problema ainda são alvo de estereótipos sociais constantemente associados à ausência de crença religiosa. No dizer de Pitágoras, ao educar as crianças evita-se o castigo dos adultos, fazendose pertinente nesse contexto, pois corrobora a ideia de que a educação é um importante agente transformador, tornando viável a mudança desse cenário. O combate à liquidez supracitado, a fim de conter o avanço da ansiedade, deve se tornar efetivo, uma vez que dificulta o desenvolvimento da nação e impacta negativamente na qualidade de vida individual. Sendo assim, recai sobre Ministério da Saúde o desenvolvimento de políticas públicas através de propagandas objetivas, com o intuito de atingir especialmente o público jovem que são os principais acometidos por esse transtorno. Aliado a isso, cabe à escola, com respaldo do Ministério da Educação, a prática educacional por meio de cartilhas, desde que respeitem a laicidade garantida pela Constituição Federal, impedindo, por conseguinte, que crenças de qualquer natureza atrapalhem o diagnóstico e tratamento da doença.

Redação II (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, o aumento da ansiedade no Brasil impossibilita que essa parte da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, de acordo com um estudo feito pela BDA Morneau Shepell, prestadora de serviços de saúde para empresas americanas, 30% da geração Y sofrem com ansiedade, em contrapartida 26 % da geração X sabem lidar com esse problema. Outrossim, destacam-se o uso excessivo da tecnologia e o exagero da carga horária de trabalho como impulsionadores do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado de exterioridade,coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se a falta de conhecimento e de informações sobre a ansiedade que desencadeiam em um diagnóstico vagaroso, impossibilitando do indivíduo viver tranquilamente na população. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, é mister que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual, se mobilizando junto com a sociedade, em geral, principalmente com as instituições familiares para sanar e combater o aumento da ansiedade na população. O governo tem o papel de desenvolver políticas públicas que busquem além dos cuidados com os doentes, visem à informação e conscientização cidadã, através de palestras educacionais em empresas, escolas e em grandes centros urbanos, dessa maneira contribuindo de forma preventiva a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de platão.

Redação III (960) A ansiedade é considerada uma patologia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é definida como um distúrbio de saúde mental caracterizado por sentimentos de preocupação ou medo tão fortes que interferem no dia a dia da pessoa. Segundo esse mesmo órgão, 33% da população mundial sobre dessa doença, sendo comumente relacionada com a geração Y. Nesse contexto, deve-se entender essa relação, as causas e as consequências da ansiedade. Em primeiro plano, é necessário considerar a origem de tanta ansiedade nos millennials. Essa geração nasceu no mesmo período do início da Terceira Revolução Industrial que é caracterizada pela internet e pelo mundo digital. Nesse sentido, foram criados com a tecnologia e com a facilidade proporcionada por ela, como também pelos recursos que servem para, de modo geral, deixar o mundo mais instantâneo. Desse modo, acostumaram-se com a tecnologia e com imediatismo, não sabendo lidar com as possibilidades e a demora. Os motivos da ansiedade nesse grupo estão relacionados com o fato de serem nativos digitais, apresentando consequências. A internet, tão habitual a eles, os distraem a ponto de aumentar a improdutividade e impedir que ocorra o desligamento mental dela, o que, por sua vez, prejudica o sono e aumenta ainda mais a ansiedade. Essa patologia também se reflete nas relações interpessoais, pois, de acordo com a teoria da Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, busca-se somente o prazer imediato sem se preocupar com o longo prazo. Dessa maneira, notase a presença de um ciclo ansioso. Fica claro, portanto, que a ansiedade é intrínseca a geração Y devido a criação com a tecnologia. Dessa forma, é necessário diminuir seus efeitos para melhorar a qualidade de vida. Para isso, os millennials devem, primeiramente, procurar acompanhamento psicológico para aprenderem a lidar com esse sentimento, quando em excesso, e reservar um período do dia sem qualquer tecnologia para se desligarem dela. Somado a isso, deve-se buscar mecanismos para acalmar, como yoga e exercícios físicos, por exemplo. Só assim a ansiedade deixará de ser característica desse grupo e a qualidade de vida melhorará.

Redação IV (960) Uma pesquisa feita pela National Health Service (NHS)- sistema de saúde do Reino Unido- constatou que alterações hormonais, redução de atividade metabólica, problemas gastrointestinais são algumas disfunções advindas do transtorno de ansiedade. A esse respeito, a ansiedade representa grave problema ao cotidiano moderno e, de acordo com a pesquisa da NHS, pode acarretar problemas à saúde do indivíduo. Nesse sentido, a busca constante pelas conquistas pessoais e o execesso de trabalho diário motivam os casos de ansiedade. Sob uma primeira análise, a procura incessante para alcançar o prestígio e sucesso favorece o surgimento do transtorno da ansiedade. Nesse viés, o psicanalista Sigmund Freud desenvolveu o conceito segundo o qual os individuos modernos são levados a alcançar o prestígio em todas as áreas da vida. Com efeito, substancial parcela da população se veêm pressionadas pela sociedade a conquistar o sucesso, tanto na vida pessoal quanto na carreira profissional, confirmando assim o conceito de Freud. Dessa forma, enquanto a cultura do sucesso estiver enraízada na sociedade, a ansiedade será motivo de preocupação. Além disso, o exesso de trabalho diário também motiva os casos de tal transtorno. Nesse contexto, a Terceira Revolução Industrial - século xx- aumentou a competitividade entre os indivíduos o qual facilitou o acúmulo de atividades dentro das empresas. Assim, a Revolução Técnico Científica colaborou para o trabalho execessivo, prejudicando a saúde mental e física do trabalhador o que predispõe o surgimento do transtorno da ansiedade. Logo, não é razoável que a carga exarcebada de trabalho seja tratada com indiferença. Dessa forma, os transtornos de ansiedade devem ser tratados para que os problemas de saúde- expostos pela NHSsejam mitigados. Portanto, há de se promover, através de estratégias midiáticas, debates para conscientizar a população que a ansiedade, gerada pela cultura do sucesso, pode acarretar sérias doenças. Outrossim, o Ministério do Trabalho tem como dever fiscalizar e controlar o trabalho execessivo, estabelecendo carga horária e função específica para cada trabalhador, a fim de diminuir o acúmulo de atividades. Essas iniciativas teriam a finalidade de reduzir os trantornos de ansiedade e assim conseguir alcançar o que todo indivíduo necessita: qualidade de vida

Redação V (960) Ansiedade no século XXI Desde a guerra fria com o surgimento da internet, e o crescimento da mesma durante o século XX, o ser humano tem um poder de adquirir conhecimento e dividir experiências em segundos. Esses meios usados em excesso resultam na crescente onda de ansiedade na nova geração. Inicialmente, coloca-se como prioridade discutir que a internet e as redes sociais proporcionam uma troca imediata e vasta de informações e comunicações. Segundo a psicóloga Nataly Martinelli especialista em transtornos de ansiedade, o uso excessivo da tecnologia (celulares, jogos eletrônicos, etc.) tem um efeito de "combustível" para processos geradores de ansiedade. Ou seja, imediatismo e a extensas opções de escolhas causam preocupações exorbitantes, o que resultam como causas para a ansiedade. Além disso, a falta de discussão na sociedade sobre saúde mental prejudica a propagação de meios para prevenir a ansiedade. De acordo com a PAHO (Organização Pan-Americana de saúde), a cada 1 dólar investido no tratamento e prevenção de transtornos mentais comuns como depressão e ansiedade, resulta em um retorno de 4 dólares em melhores condições de saúde e capacidade de trabalho. Portanto, a falta de investimento e discussão gera prejuízos ao país e a população. Concluindo, medidas devem ser tomadas para diminuir ansiedade no século XXI,são necessárias políticas públicas. Assim o Ministério da Saúde,com o auxílio das mídias sociais, deve criar campanhas de discussão e prevenção do transtorno de ansiedade, por meio de publicidade nas redes de comunicação (internet, TV, jornais, etc.), uma vez que a população será incentivada ao debate, a fim de diminuir o crescente número de pessoas afetadas pelo problema.

Redação VI (960) A ansiedade é uma das consequências do século XXI, os millennials, que são pessoas que nasceram entre 1970 e 2000, cresceram com esse problema, o qual chegou na época da globalização. Nesse sentido, como podemos contornar essa situação de apreensão vigente, tendo em vista que o mundo passa por mudanças constantes? É importante pontuar que com o avanço tecnológico e a cultura imediatista as pessoas tornaram-se mais ansiosas, estressadas e desesperadas. Assim, algumas consequências desse estado dos millennials são os acidentes de trânsito, as relações voláteis e a falta de foco, sendo essa no trabalho ou nos estudos, o que os torna improdutivos. É importante pontuar também que segundo Zygmunt Bauman a modernidade líquida é marcada por incertezas constantes. Desse modo, com a nova noção de tempo dessa modernidade, que visa o imediato, os indivíduos contemporâneos tornam-se muito mais ansiosos que seus antepassados, os quais viviam em uma geração duradoura e linear. Enfim, são imprescindíveis soluções para acabar com esse mal. As escolas, universidades e locais de trabalho devem disponibilizar psicólogos e terapeutas para os indivíduos, além de sessões de relaxamento muscular, o que ajudará a diminuir o estresse e a ansiedade. Ademais, o Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Propaganda, deve divulgar anúncios autoexplicativos, os quais auxiliem na prevenção da ansiedade e do estresse.

Redação VII (960) É incontrovertível que a ansiedade é uma doença que está disseminada na nova geração. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, pessoas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a revolução tecnológica e a busca por afirmação. Em primeira análise, conforme o autor Milton Santos, o consumismo e a competitividade levam ao emagrecimento moral e intelectual das pessoas. Nesse contexto, a revolução tecnológica da virada do século XXI, estimulada pelo consumismo do capitalismo, trouxe um bombardeio de inovações, novidades e informações. Isso fez com que a sociedade se acostumasse com um mundo acelerado. Além disso, o desejo de autoafirmação dentro da acelerada geração millennials agravou o quadro de ansiedade da população. Dessa forma, a busca incessante pelo "ter" e pelo "saber", advindos da globalização capitalista do novo século, acabou por transformar as relações interpessoais contemporâneas, prejudicando grande parcela da sociedade. Destarte, visando uma geração com menos problemas, é imperioso superar a doença do millennials. Assim, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a UNESCO devem realizar campanhas para combater essa doença em todo o mundo, por meio de palestras em parcerias com os países, dessa forma, causando um efeito em cascata pelos continentes. Ademais, a população deve procurar tratamento específico ao menor efeito desse mal. Com isso, a sociedade poderá se ver livre dos efeitos da ansiedade.

Redação VIII (960) A Terceira Revolução Industrial inseriu a alta tecnologia não somente nas relações de trabalho, mas também no diaa-dia das pessoas. Esse novo panorama aproximou as pessoas através das redes sociais, e otimizou vários processos na cadeia produtiva e logística das indústrias, criando empresas hiperprodutivas. Contudo, percebe-se uma crise de ansiedade na geração Y, oriunda do uso excessivo das redes sociais e da exigência por hiperprodutividade. Em primeiro lugar, ressalta-se que a exposição da vida nas redes sociais cria uma competição de "quem é mais feliz". As fotos, vídeos e mensagens constantes, simulam uma vida perfeita, e as comparações inevitáveis entre os usuários reverberam no bem-estar do indivíduo, lançando-os numa ansiedade crônica. Nesse contexto, o indivíduo fica à mercê do julgamento do outro, esperando uma "curtida" para validar suas experiências, nesse interim, reside na agonia da necessidade por aprovação, pois como afirma o filósofo francês Michel de Montaigne: "a tranquilidade depende do desprendimento em relação à opinião alheia". Além disso, a exigência das empresas por produtividade torna o indivíduo escravo do próprio trabalho. Diante disso a pessoa se vê coagida a produzir a todo momento, trocando o tempo de lazer por mais trabalho, o que cria indivíduos esgotados emocionalmente e ansiosos, e essa ansiedade muitas vezes se desenvolve para uma depressão. Dados da Secretaria da Previdência, em que 2 em cada 10 afastamentos por transtornos mentais são atribuídos à ansiedade, evidenciando a gravidade da crise de ansiedade devido à hiperprodutividade. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo invista na educação das pessoas no que tange à importância do contato humano e da redução da exposição da vida nas redes sociais, utilizando para isso as próprias redes socias, televisão e "outdoors", com intuito de driblar os efeitos nocivos da ansiedade oriunda das redes sociais. Ademais, é imperativo que as empresas contratem psicólogos que determinarão atividades lúdicas com toda equipe, a fim de reduzir, e se possível eliminar, a ansiedade inerente à hiperprodutividade, e quando necessário oferecer suporte individual ao funcionário que precisar de medidas corretivas em relação à ansiedade. Dessa forma, a ansiedade que domina a geração Y será mitigada, e somente os pontos positivos da tecnologia da Terceira Revolução industrial na sociedade permanecerá.

Redação IX (960) A ansiedade, mesmo não sendo um aspecto originado no mundo contemporâneo, vem sendo um problema cada vez mais presente na sociedade atual, tendo a tecnologia e a expansão informacional como principais agravadores desse quadro. Sendo assim, é necessária uma análise social e psicológica dos indivíduos que contenham sintomas de ansiedade, buscando melhorar a situação. Em primeiro lugar, é importante buscar a origem da intensificação dos casos de ansiedade em um âmbito global. A "geração millenium", como é conhecido o grupo de pessoas que nasceram entre o começo dos anos 1980 e meados de 1990, é muitas vezes denominada de "nativos digitais", pelo fato deste grupo ter nascido em um ambiente no qual a tecnologia já estava estabelecida. Tendo a ideia de que o rápido acesso à informação e a vasta amplitude de referências permite que os indivíduos se sintam cada vez mais "perdidos" e desorientados, fica evidente que os membros da "geração millenium" são as primeiras vítimas da expansão da ansiedade. Além disso, torna-se imprescindível o entendimento de que a ansiedade não é apenas um problema social influenciado pelo meio, mas sim uma doença psicológica, podendo inclusive causar complicações fisiológicas, como o aceleramento dos batimentos cardíacos. Segundo Sigmund Freud, a ansiedade pode ser dividida em realista, moral e neurótica. Esta última seria uma espécie de "precursora" do processo psicológico da doença, tendo origem em aspectos do inconsciente, fazendo com que o indivíduo projete o futuro de modo negativo, ou seja, crie situações hipotéticas de perigo, dando espaço ao desenvolvimento dos estágios realista e moral da doença. Dessa maneira, visando uma sociedade menos ansiosa, é necessário que certas medidas sejam tomadas. As escolas e faculdades públicas e privadas devem sediar palestras e aulas ministradas por profissionais da área da psicologia que abordem o tema da ansiedade, classificando essas ações como atividade complementares em suas respectivas grades horárias, alertando os jovens sobre os perigos presentes na conectividade global. Buscando um aparato mais individual e complementando as ações educacionais, ONGs devem criar núcleos, por meio da iniciativa privada, em locais com maior concentração de jovens, como instituições de ensino e empresas. Estes núcleos consistiriam em atendimento gratuito de psicólogos às pessoas que sofrem de ansiedade, possibilitando um auxílio profissional que tenha como finalidade a redução dos sintomas psicológicos da doença.

Redação X (960) No final do século XX e início do XXI, o sistema capitalista se consolida no mundo, contribuindo significativamente para o aumento da desigualdade social e, por conseguinte, uma sociedade mais ansiosa, que se preocupa em excesso com os desafios do dia-a-dia e vivem na busca de se enquadrar nos padrões estabelecidos pela mídia. No entanto, pode-se entender que existem dois tipos de ansiedade, a da natureza do ser humano, que não chega a afetar em suas atividades, e a patológica, que se caracteriza com um transtorno causador de limitações à vida do indivíduo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a ansiedade atinge 3,6% das pessoas em todo o mundo e só no território brasileiro esse número é de 9,3% da população, sendo o país que mais sofre com esse transtorno. Diante dos dados, baseando-se no cenário atual do Brasil, com elevado índice de desigualdade, desemprego, crise financeira e violência, só corroboram a formação de uma sociedade cada vez mais doentia e insatisfeita. Além disso, um outro fator destacável é que no Brasil, de acordo com pesquisa da empresa eMaketer, é o campeão em toda a América Latina com o maior número de usuários ativos nas redes sociais, cerca de 93, 2 milhões de pessoas. Diante desse quadro, o excesso de conteúdos expostos pelos meios, contribuem para que os indivíduos se coloquem em uma situação de descontentamento com seu modo de vida e se inferiorizem frente a uma sociedade glamurosa revestidas de artifícios desconectados da realidade. Portanto, para que o problema de transtornos na sociedade brasileira seja revertido, é imprescindível a ação do Estado junto com o Ministério da Saúde para que criem políticas públicas voltadas ao combate à ansiedade com campanhas nas escolas, redes sociais e empresas, discutindo sobre a importância de manter a saúde mental e como se desviar dessa doença. Ademais, é importante que exista políticas para reformulação da distribuição de renda no país para que o cenário de desigualdade social seja minimizado. Concomitantemente, o Ministério da Educação invista na distribuição de cartilhas educativas nas escolas, com especialista da área social falando sobre os males que a mídia pode trazer, na tentativa de desenvolver o senso crítico da comunidade brasileira0000 tudo na busca da construção de uma população saudável e promissora.

Ansiedade e depressão em tempos de pandemia Redação I (1000) Em 1665, a Inglaterra vivia um momento complicado: a Grande Praga de Londres. Dado isso, Isaac Newton, por causa da doença, teve de ficar mais de um ano longe da universidade — período que, mais tarde, o faria elaborar a Teoria da Gravidade, quando a maçã caiu na cabeça do matemático. Contudo, infelizmente, na atualidade, o período de retenção não tem se mostrado benéfico para a população como foi para Isaac Newton, visto que, durante a pandemia do novo coronavírus, os casos de depressão e ansiedade quase dobraram. Dessarte, infere-se, indubitavelmente, que o aumento desses casos advém do sedentarismo aliado ao isolamento social, pelos quais são grandes provocadores de doenças mentais. Primeiramente, há se de caucionar que o retraimento social é um dos principais meios de contenção do avanço de doenças pandêmicas, porém, lamentavelmente, também é um dos responsáveis pelo aumento da insanidade. À vista disso, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), realizou um levantamento nas redes sociais, o qual mostrou que, durante a pandemia, os casos de depressão quase dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%. Assim, depreende-se, de maneira clara, que, apesar de indispensável, o isolamento traz um enorme prejuízo para a saúde da sociedade, de modo que impede de as pessoas realizarem feitos extraordinários, como o de Newton. Outrossim, é possível frisar, também, que o sedentarismo, enquanto o isolamento, tem um papel fundamental no crescimento dos casos em meio à pandemia, por infelicidade. Sob tal ótica, é válido deduzir que os exercícios físicos, sobretudo, é um dos meios de combate ao sedentarismo, assim conforme disse o psiquiatra Marcelo Fleck: “É provável que o efeito do exercício se aproxime muito ao dos antidepressivos”. Logo, como a atividade física reduz o ensejo de obter insanidade, urge salientar que a falta dela (sedentarismo) incentiva o aparecimento das enfermidades mentais. Portanto, para que a problemática possa ser erradicada, é necessário a intervenção. Então, cabe ao Governo Federal dispor de assistência psicológica à população e, em especial, à parte mais pobre, a qual é a mais vulnerável. Assim sendo, deverá ser criado um número exclusivo para consulta telefônica, que será ministrada por intermédio de psicólogos capacitados, com o fito de trazer assistência mental à comunidade brasileira. Desse modo, através das consultas, a população receberá mais incentivo para praticar exercícios físicos, dado que isso é um método eficiente contra a depressão, como disse o renomado psiquiatra Fleck. Além disso, por consequência, felizmente, os números de depressão e a ansiedade irão diminuir, o que fará com que as pessoas possam, finalmente, adquirir conclusões incríveis, tal como a de Isaac.

Redação II (1000) Na série estadunidense “Os treze porquês”, produzida pela Netflix, é retratada a história de uma jovem que se suicidou devido à depressão. Desta forma, pode-se concluir que, muitas vezes, transtornos mentais podem ter fins trágicos. Fora dos limites ficcionais, tal distúrbio, associado ao transtorno de ansiedade, pode estar mais presente na sociedade quando essa está submetida a determinadas circunstâncias, como uma pandemia. Por seu caráter fatal, a discussão sobre suas causas, dentre as quais estão a ineficácia estatal e o isolamento social, se torna imprescindível. Diante disso, é válido analisar, primeiramente, que o Estado não é eficaz no combate a uma pandemia, contrapondose a sua razão de existência. De acordo com os teóricos contratualistas, a exemplo dos filósofos modernos Thomas Hobbes e Jean-Jaques Rousseau, o Estado teria como finalidade administrar e regulamentar a vida em sociedade, fornecendo, assim, proteção aos indivíduos. Contudo, no contexto pandêmico, esse objetivo não consegue ser alcançado, fato que altera a lógica de funcionamento social. Essa mudança traz consequências negativas à mente humana, que, por estar acostumada com uma forma organização de mundo, tem dificuldade em se adaptar à mudança repentina. Portanto, atribui-se ao Estado influência sobre os casos de ansiedade e depressão desenvolvidos nesse contexto. Além disso, é importante ressaltar que a falta de contato dos indivíduos entre si também é um fator contribuinte para o desenvolvimento de distúrbios mentais. Segundo o filósofo grego Aristóteles, o ser humano é um animal político-social por natureza, e, portanto, tende a viver em comunidade. Todavia, quando há uma pandemia, a principal medida profilática é o isolamento social, que implica, por definição, no distanciamento entre os seres. Dessa forma, há uma contradição da natureza desses, fazendo com que tendam a entrar em desequilíbrio. O resultado disso são alterações mentais e comportamentais nesses seres de forma sistêmica. Nesse sentido, percebe-se que a convivência entre as pessoas, ou a falta dela, afeta essas psicologicamente. Haja vista o apresentado, conclui-se que medidas, a fim de mitigar os efeitos negativos de uma pandemia sobre os indivíduos, devem ser tomadas. Para isso, ONGS (organizações não governamentais) podem oferecer atendimento psicológico gratuito de modo virtual, com o objetivo de ajudar a população, especificamente as camadas populares, a lidar com a situação adversa. Ademais, as mídias sociais, detentoras de grande influência no mundo contemporâneo, devem promover o encontro entre pessoas também de forma online, com intuito de levar entretenimento mantendo o isolamento. Dessa forma, talvez, seja possível evitar que a ansiedade e a depressão tenham um fatídico fim.

Redação III (1000) Na ótica do físico Newton, tangente à lei da inércia, um corpo tende a permanecer em movimento constante caso uma força não atue sob ele. Nesse sentido, com a ausência de cuidados para a prevenção e o combate ao aumento de depressão e ansiedade no Brasil, a pandemia vigente de coronavírus desencadeou uma intensificação nesses distúrbios psicológicos que têm crescido de forma constante. Isso se deve à crise econômica brasileira, em função da luta contra o novo vírus, e à difusão de fake news, o que têm proporcionado uma instabilidade emocional na sociedade. Em primeiro lugar, salienta-se o atual cenário de pandemia do coronavírus, o qual, por meio da quarentena, fomentou uma intensidade na crise econômica brasileira devido à baixa atividade comercial. Essa queda no setor comerciário estimulou o aumento do desemprego no Brasil, tendo em vista que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 500 mil pessoas perderam seus empregos hodiernamente. Com efeito, o sentimento de medo em relação ao futuro por causo da instabilidade econômica vigente foi estabelecido na sociedade e, em consequência, tem aumentado o índice de depressão e ansiedade. Por conseguinte, além de afetar a saúde psíquica da população, tem-se que o sistema de saúde, infelizmente, está sobrecarregado, uma vez que os sintomas do coronavírus, como a falta de ar, também são encontrados nas crises das doenças supracitadas. Em segundo lugar, destaca-se a disseminação indiscriminada de notícias falsas em relação ao estado atual do mundo, haja vista a notícia do Departamento de Saúde da Flórida, o qual divulgou um alerta sobre uma ameba que ataca o cerébro, mas que não é contagiosa, e diversos sites propagaram o contrário. Por conseguinte, assim como essa informação foi exposta erroneamente em várias redes sociais, diversas outras também têm sido, o que torna-se preocupante ao analisar que o fluxo de informações falsas afetam psicologicamente as pessoas, uma vez que a pandemia atual tem causado instabilidade emocional. Logo, lidar com dados que não são verdadeiros, piora drasticamente os casos de depressão, ansiedade e, possivelmente, suicídios. A vista disso, infere-se que medidas precisam ser tomadas a fim de mobilizar esse viés. Cabe ao Governo Federal investir em empresas de pequeno e médio porte, com o auxílio do Ministério da Economia, de forma que haja uma diminuição dos impostos, para que o número de contratados para o trabalho nessas instituições aumente e, em consequência, a taxa do desemprego diminua, com o intuito de favorecer a estabilidade emotiva para a população. Ademais, cabe, ainda, ao Governo Federal disponibilizar verbas para o Ministério da Segurança Pública, de forma que o dinheiro sirva para o desenvolvimento de projetos e a contratação de profissionais para a manutenção das redes a fim de combater a fake news e poupar a sociedade de mais distúrbios emocionais. Desse modo, torna-se-á possível uma melhora no índice de depressão e ansiedade e no sistema de saúde pública.

Redação IV (1000) De acordo com o artigo primeiro da Constituição de 1988,um dos fundamentos da República Federativa não está sendo cumprida em sua totalidade,haja vista os problemas relacionados à ansiedade e depressão em tempos de pandemia. Nesse sentido,dois aspectos fazem-se relevantes:a falta de contato social,bem como o esgotamento emocional. Por isso,medidas são necessárias,com vistas a mitigar tão problemática. Em primeira análise,é relevante ressaltar que o isolamento social é um dos mais relevantes contratempos que a nação brasileira precisa enfrentar. Nesse contexto,de acordo com os dados divulgados pelo Estado de Minas em 2020,os casos de depressão dobraram e os de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80% desde o início da quarentena. Partindo desse pressuposto,o Brasil é considerado um país caloroso e muito afetivo por toda parte do mundo,e tem encontrado grande dificuldade com o confinamento por não terem mais o contato físico com os amigos e familiares. Em decorrência disso,há a tendência de aumento de doenças psíquicas,tais como a depressão e a ansiedade. Devido a isso,medidas devem ser tomadas com o objetivo de resolver essa situação. Outrossim,é inegável que um dos mais relevantes óbices no que se refere aos contratempos é o estresse. Nessa perspectiva,segundo a Secretaria de Saúde,com a covid-19,muitas pessoas passaram a apresentar bastante cansaço emocional por terem que lidar com a nova forma de vida. Em outras palavras,com o fechamento de comércios, e trabalhadores não podendo sair para trabalhar,ocorre uma preocupação constante com as contas financeiras,assim como o aumento de mortos do novo coronavírus. Como desdobramento dessa realidade,pode vir a ocorrer transtornos de ansiedade,depressão e de estresse. Medidas,portanto,tornam-se necessárias para garantir o direito à dignidade da pessoa como preconiza a Constituição de 1988. Dessa maneira,o Ministério da Saúde de realizar,palestras com especialistas sobre o assunto e atendimentos especializados no posto de saúde,por meio de verbas govenamentais,a fim de diminuir o número de casos e oferecer tratamento para os doentes. Desse modo, com medidas gradativas,o que consta no texto constitucional será cumprido e todo o território nacional.

Redação V (1000) No seriado norte-americano “The Walking Dead”, a personagem “Maggie” sofre comde constantes surtos de ansiedade que ocorrem devido ao alastro, rápido e poderoso, do vírus tipo “Zombie”, afetando, assim, todo seu psicológico. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela da população que, lamentavelmente, possui crises de ansiedade e, em casos mais extremos, desenvolvem depressão. Neste mesmo âmbito, a saturação emocional causada pelo estresse e a influência da mídia são os principais motivos para tais problemas acontecerem. De maneira inicial, é possível verificar que o “lado” emotivo, racional e psicológico de certos indivíduos foram, extremamente, afetados pela pandemia. Segundo o jornal informativo “BBC English”, em uma análise à nível global, constatou que, o estresse está em primeiro lugar entre os diversos fatores que causam ansiedade e depressão, fato este que tem como motivo a aceleração do metabolismo cerebral, o qual estimula a obtenção imediata de resultados. Por isso, pode-se afirmar que a saturação fisiológica e, principalmente, emocional é, em grande parte dos casos, um intensificador da ansiedade e possível causador da depressão. Em segundo plano, nota-se que a influência midiática possui uma enorme capacidade de aterrorizar e controlar a mente de uma fração dos telespectadores. De acordo com um estudo realizado pelo noticiário “CNN”, o terrorismo mental e, totalmente, persuasivo causado pela mídia é o principal responsável pelas ocorrências de depressão e de ansiedade no mundo crescerem, de maneira brutal, nesta pandemia. Logo, a mídia influenciadora causa pânico em certos indivíduos, os quais respondem a tal estímulo de forma negativa e, consequentemente, podem apresentar depressão e ansiedade extrema. Diante disso, é necessário combater, urgentemente, qualquer fator exterior que possa causar algum dano psicológico na população brasileira e mundial. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania e ao Ministério da saúde analisar e tratar, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais da área da saúde, possíveis casos de ansiedade e depressão causados pelo aumento excessivo do estresse, tendo como objetivo tranquilizar a sociedade e, eventualmente, reduzir tais enfermidades psíquicas no Brasil. Além disso, é necessário punir, por meio de multas federais aplicadas pelo Ministério da Justiça, mídias televisivas que propagam o “terrorismo mental” a fim de encerrar tal atividade pejorativa. E somente assim, casos como de “Maggie” serão evitados.

Redação VI (1000) Considerado por muitos especialistas psiquiatras, os transtornos mentais, por exemplo, a depressão, vêm sendo catalisados em virtude da atual conjuntura em voga relacionado ao novo coronavírus. Tal contexto evidencia os problemas de ansiedade e depressão em tempos de pandemia. Desse modo, é lícito postular o tédio, a pobreza e o sentimento paranoico que tem abarcado parte da população. Em primeiro plano, nota-se o quanto a pandemia do COVID-19 tem ocasionado prejuízos relacionados à integridade psíquica dos indivíduos. Nesse viés, convém salientar o historiador Leandro Karnal, ao frisar que esse atual cenário do coronavírus levou parte da população a conviver com o tédio, haja vista a condição de isolamento social e, para a comunidade mais carente, acarretou-se em agravamento da pobreza, pois inúmeras pessoas perderam a fonte de renda. Em consequência disso, tornou-se evidente um maior número de pessoas angustiadas, abarcadas pelo sentimento de incerteza, o qual tem fomentado uma maior preocupação. Em suma, são impasses socioeconômicos que têm contribuído para danos à saúde psíquica. Ademais, é inegável o quanto a pandemia contribui para que a população acumule sentimentos de medo perante a atual situação de saúde. Nesse âmbito, é fulcral ressaltar o filósofo Luiz Felipe Pondé, o qual afirma que parte da sociedade convive com o "vírus" da paranoia, em alusão a preocupação demasiada da comunidade. Esse sentimento de medo exagerado do COVID-19 ocasionou graus elevados de ansiedade, pois o medo tem se transformado em pânico, fato esse que tem liberado altos níveis de hormônios, como a adrenalina. Em síntese, são danos à saúde mental, em decorrência da pandemia. Infere-se, portanto, o quanto a ansiedade e depressão se tornou recorrente em tempos do novo coronavírus. Dessa forma, é mister que o Governo, por intermédio de políticas assistencialistas, por exemplo, o auxílio emergencial, amplie a distribuição de subsídios econômicos à comunidade mais vulnerável da sociedade, com o fito de oferecer condições de alimentação e maior amparo para essas pessoas. Outrossim, faz-se necessário que o Ministério da Saúde amplie as redes de atendimento, no que tange ao contato via telefone com psicólogos, a fim de orientar os indivíduos a buscarem ferramentas de gestão emocional que atenuem o medo da população. Assim, problemas como o tédio, evidenciado por Karnal, não terão tantos impactos à saúde.

Redação VII (1000) A série "Orange is the new black" apresentada pela Netflix, possui em sua trajetória momentos em que algumas presidiárias, são obrigadas a irem para uma sala "solitária". Dentro desse contexto, muitas delas começam a desenvolver transtornos psicológicos, dentre eles a ansiedade, depressão e até mesmo psicose grave. Atualmente, a vida real não se difere da ficção, a sociedade tem experimentado a solitária devido ao Covid-19, e assim muito da população estão cada dia mais, desenvolvendo transtornos mentais preocupantes dentro de suas próprias casas. Em primeira análise, sabe-se que a situação de isolamento social é de longe, completamente nova para a população. Entretanto, o cuidado da saúde mental segue sendo algo pertinente e muito falado em meios de comunicação, instituições de ensino e até mesmo no trabalho. Um exemplo disso é a campanha "Janeiro Branco" e "Setembro Amarelo". Porém, antes mesmo da pandemia, para muitos cuidar da saúde mental é artigo de luxo, por falta de recursos, acesso e também por preconceito. Contudo, a falta de cuidado pode gerar graves consequências em meio ao isolamento social. Segundo o site de notícias "Brasil de fato", ao falar sobre transtornos psicológicos, relatou que o suicídio cresceu cerca de 1,6% nessa quarentena, no Brasil. O fato da população, não possuir fácil acesso aos cuidados mentais, ou por não terem condições financeiras, ou até mesmo não possuírem informações a respeito da saúde mental, muitos como forma de escape abusam de álcool, drogas e até mesmo atentam contra a própria vida. Sendo assim, diante dos fatos é necessário que algumas medidas sejam tomadas para que a sociedade cuide e melhore sua saúde mental nessa quarentena. Para isso, é importante que o Ministério da Saúde juntamente com o SUS aumente o número de profissionais de Psicologia e Psiquiatria dentro de instituições espalhadas pelo Brasil. Para que, por meio de ONG's e políticas públicas de saúde, desenvolva de forma gratuita e acessível um trabalho de ajuda, como atendimento de urgência para pessoas em crise psicológicas, bem como acolhimento de pessoas com queixas de depressão e ansiedade. Pois, ao escutarem essas pessoas, elas não estarão de fato em uma solitária, mas sim abertas para o cuidado de si, diminuindo impactos negativos na saúde mental frente ao isolamento social.

Redação VIII (1000) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. Através desse trecho de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que o corpo social ao longo do seu desenvolvimento encontra obstáculos em sua caminhada. Ademais, hodiernamente, a pandemia do covid-19 é um obstáculo, principalmente, no que tange ao crescente números de casos de depressão e ansiedade, em virtude da negligência estatal, bem como a negação do direito do indivíduo. Logo, é necessário avaliar os desdobramentos e as consequências desse problema. É importante analisar, de início, a Constituição Federal de 1988 (CF/88), promulgada com base nos direitos humanos, prevê, fundamentalmente, direito à saúde. Apesar disso, casos de ansiedade e estresse dobraram, não só, os de depressão tiveram o aumento de 90%, segundo estudos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Assim, há a negação do direito aos indivíduos, mesmo imposto pela CF/88, essencialmente, à saúde mental. Além disso, “Por trás de toda agressão existe uma necessidade não atendida”, Rosenberg conceitua de “comunicação não-violenta”. Tendo em vista o contexto pandêmico, as reações ao estresse e à ansiedade podem causar outros problemas, como a crise de pânico, de acordo com Sandra, profissional de psiquiatria. E, com isso, é notório que a banalidade por parte do Estado traz consequências, pois há uma excessiva carga emocional da sociedade que, de fato, transforma em uma agressão à comunidade. Insere-se, portanto, que o problema se mostra uma grande pedra a ser removida do caminho para o desenvolvimento do país. Tais como a CF/88 assegurar o direito à saúde, através das redes midiáticas, a ideia é que, por um meio didático as informações sobre a saúde mental sejam repassadas aos internautas. Ainda mais, o Estado deve fornecer atendimento gratuito de psicólogos à sociedade, por meio da internet. Afinal, garantir a conscientização, de maneira segura, durante a crise do vírus e progredir no futuro mais empático.

Redação IX (1000) Em seu livro "A lógica do Cisne Negro", Nassim Nicholas Taleb discute como eventos fora da expectativa do âmbito comum são capazes de mudar o curso da história. Chamadas por ele de "Cisnes Negros", Taleb enfatiza que a humanidade nunca se encontra preparada para esses acontecimentos. Considerando a atual pandemia de coronavírus como um "Cisne Negro do século XXI", faz-se necessária uma análise cautelosa desse episódio, visto que o número de casos de depressão e ansiedade aumentaram significativamente durante a pandemia, consequências do medo diante do desconhecido e da propagação de notícias falsas. Primeiramente, é interessante analisar como a ansiedade e depressão podem estar diretamente ligadas ao medo daquilo que não se conhece. Platão já percebe esse fato quando escreve a alegoria "O Mito da Caverna". Nela, ele deixa claro o espanto dos acorrentados perante a descrição do que era a vida fora da caverna, por aquele indivíduo que havia se soltado das correntes. A pandemia, portanto, sendo algo não esperado e não conhecido pela sociedade, traz consigo sensações como impotência e desespero. Não obstante a esses fatos, podem-se atrelar esses sintomas de ansiedade e depressão em tempos difíceis como o atual à quantidade de notícias falsas circulantes. Uma pesquisa feita pela Fiocruz, demonstrou que cerca de 65% das notícias compartilhadas durante a pandemia eram falsas. Somadas essas Fake News ao Isolamento e a dificuldade de lidar com o desconhecido, surge-se então um ambiente muito propício ao pânico. Tendo em vista a importância da informação, é imperativo aos donos das redes sociais combater a desinformação, através de espaços destinados exclusivamente a disseminar notícias verdadeiras e derrubar as falsas, visando tornar a população mais instruída. Algo semelhante ao que o Facebook faz com seus usuários, ao acessar o histórico de pesquisas pessoais, com o intuito de oferecer propagandas personalizadas. Somente através do conhecimento a sociedade se tornará mais confiante e menos suscetível a essas doenças.

Redação X (1000) De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de pessoas afetadas pela ansiedade no mundo. Dessa maneira, com o hodierno vírus do Covid-19 e a obrigatoriedade do isolamento social, esse quadro está se tornando ainda mais intenso no país. Tal situação ocorre tanto pela ausência de uma educação emocional, quanto pela contínua necessidade de ser produtivo em meio a uma instabilidade mundial. Assim, são imperativas medidas do Estado a fim de mitigar essa problemática. A princípio, cabe ressaltar que a falta de orientação estudantil sobre a importância de ter uma boa saúde mental é uma das causas desse imbróglio. Segundo Rubem Alves, importante escritor, as escolas podem ser comparadas a asas ou a gaiolas, haja vista que podem proporcionar voos e progressos ou alienação. Nesse sentido, constata-se que a carência de ensino sobre psicologia e estabilidade emocional a crianças e adolescentes gera cidadãos doentes mentalmente. Essa situação os prejudica na realização de atividades cotidianas e, também, na adaptação a momentos pandêmicos e dificultosos. Dessa forma, enquanto as instituições escolares representarem gaiolas, o Brasil continuará com a alta taxa de pessoas ansiosas, como exposto pela OMS. Ademais, observa-se que, apesar das pessoas permanecerem em casa devido ao vírus, as cobranças profissionais e estudantis se intensificaram. No livro “Sociedade do cansaço”, do autor Byung Chul-Han, é apresentado o fato de que a rotina acelerada e de muito desempenho praticada pelas pessoas originam doenças neurais. Nessa perspectiva, nota-se que a constante cobrança dos indivíduos em meio a pandemia cria um aumento na ansiedade e depressão, visto que, por passar mais tempo em casa, os cidadãos se veem obrigados a realizar tarefas de modo rápido e excessivo. Essa situação é extremamente preocupante, pois sabe-se que uma má saúde mental favorece, também, a fragilidade física, o que propicia a contaminação do Coronavírus. Portanto, é imprescindível que o Estado tome providências para melhorar o quadro neural dos cidadãos. A fim de formar uma geração com boa saúde mental, urge que o Ministério da Educação crie uma grade de aulas focadas em emoções e sentimentos. Tal medida deve ser feita por meio de conversas com psicólogos e outras especialistas da área, promovendo a reflexão sobre a vida e os limites físicos e mentais das pessoas. Logo, será formado indivíduos que prezam pelo cuidado mental.

Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor Redação I (1000) Percebe-se que, no Brasil, a tecnologia dos aplicativos está cada vez mais ascendente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: o avanço tecnológico e o crescente avanço à tecnologia. Em primeiro lugar, segundo Clarice Lispector, o mais importante é o dinamismo, pois apenas o que está morto não muda. Diante desse nexo, observa-se que o avanço tecnológico é o reflexo de um dinamismo industrial, haja vista que computadores e celulares, por exemplo, evoluíram de forma significativa e, por conseguinte, a demanda por aplicativos eficientes e úteis ascendeu. Nesse sentido, quanto mais a tecnologia se desenvolve, mais aplicativos são criados e aprimorados para o uso dos cidadãos. Ademais, verifica-se que, desde a Revolução Industrial, o acesso à tecnologia é presente entre as pessoas. Dessa maneira, como os millennials -sociedade configurada pelo consumismo e pela tecnologia crescente do século XXIacessam cada vez mais tablets, notebooks ou smartphones, por exemplo, as empresas de aplicativos tendem a criar mais plataformas e interfaces amigáveis e de fácil manipulação para atender o acesso tecnológico da comunidade. Em face do exposto, intentando o avanço dos aplicativos que beneficiam o país, conforme Auguste Comte, é preciso saber prever a fim de prover. Assim, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Justiça devem realizar campanhas e projetos que visam o crescimento e a otimização dos aplicativos, por meio de políticas públicas e leis que asseguram o investimento financeiro nesse setor tecnológico, com intuito de proporcionar um melhor serviço de software para a população. A começar por esses aspectos, a potencialização desses utilitários será garantida.

Redação II (960) Desde a primeira até a quarta revolução industrial, o mundo passou por diversos avanços tecnológicos, encurtando a velocidade das informações, e o transformando em uma espécie de aldeia global. Nesse sentido, o surgimento do meio midiático facilitou a vida de muitos cidadãos, uma vez que possibilitou uma nova forma da democratização ao acesso à educação, tanto quanto, se tornou um lugar propício para novas possibilidades de representatividade social.Sendo assim, apesar de haver inúmeros fatores positivos, em relação a maneira que o utente utiliza, os aplicativos também trazem uma certa manipulação ao comportamento dos usuários. Mormente, é válido salientar que os aplicativos tornaram a sociedade hodierna, um local de fácil acesso à indeterminadas coisas. Diante ao contexto, surge o conceito “Internet das coisas”, idealizado pelo britânico Kevin Ashton, no qual exemplifica uma interconexão dos objetos do cotidiano com a Internet, uma vez que passa para o cidadão uma capacidade através do celular, de se comunicar com outros aparelhos eletrônicos, por exemplo, chamar um Uber ou controlar a televisão, câmeras de segurança entre outras coisas. Paralelamente a isso, o surgimento do Ensino a Distância (EAD), por meio de aplicativos educacionais, elucida o quão mutualístico são essas inovações para a sociedade. Por conseguinte, analisando as consequências do mundo midiático, muitas pessoas quando utilizam erroneamente acabam prejudicando à sua saúde mental e física. Desse modo, essa nova “geração Alpha”, jovens que desde pequenos já usufruem da tecnologia, tendem a se isolar socialmente, vivendo em um novo mundo idealizado. Logo, em detrimento disso, muitas pessoas começam a desdenhar à ansiedade, à depressão e à falta de relacionamentos afetivos. Destarte, torna-se notório equiparar com a série televisiva Black Mirror, no qual retrata em vários de seus episódios o uso exacerbado da tecnologia pelas pessoas, transcendendo sempre, as consequências através de lições de moral. Portanto, faz-se necessário explanar o uso correto dos aplicativos, principalmente aos jovens dessa nova geração. Para isso, cabe ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), ministrar palestras socioeducativas, sobre esse novo mundo midiático, explicando seus pontos positivos, bem como, o negativo e a isso, maneiras saudáveis e adequadas de como utilizá-lo. Outrossim, essa ação deve ser feita por meio de psicólogos junto com profissionais da tecnologia de informação (TI), com o fito de reduzir essas mínimas problemáticas atreladas aos aplicativos, e evitar um futuro distópico abordado na série Black Mirror.

Assédio por intrusão (stalking) Redação I (1000) A série You apresenta a perspectiva de um stalker que faz tudo por sua vítima, inclusive cometer crimes perversos. Fora da ficção, percebe-se que tal situação também ocorre, pois o stalking tem se tornado cada vez mais comum não apenas no Brasil, mas atualmente é um mal da contemporaneidade. Sendo assim, cumpre ressaltar a importância de controlar o compartilhamento das redes sociais e estar atento as medidas que o Estado disponibiliza para conter a questão. Em primeiro plano, faz-se necessário detacar que as pessoas expõem-se de forma excessiva na internet. Segundo dados da Comscore, de julho de 2019, o Brasil é o país que mais está conectado às redes sociais na América Latina. Desse modo, o maior acesso acompanha a maior exposição, visto que nos dias de hoje as pessoas compartilham o que consomem, onde estão etc. Consequentemente, o perseguidor possui acesso ao que precisa sobre a vida da vítima, facilitando a sua perseguição. Ademais, é preciso que os cidadãos estejam cientes sobre o que é possível fazer ao sentirem-se violados. No Brasil, não há uma lei específica para o stalking, então a conduta é enquadrada no artigo 65 da Lei de Contravenções Penais que condena de quinze dias a dois meses de prisão aquele que molestar ou perturbar a tranquilidade de alguém. Dessa maneira, é possível observar que por mais que a prática seja perigosa e atinja inúmeras pessoas, ainda não está sendo penalizada de forma concreta pelo Sistema Penal Braileiro. Portanto, nota-se que é fundamental ter atenção com o que é publicado na web e, em caso de assédio, estar inteirado das medidas legislativas. Por isso, é importante que o Congresso Nacional, através de votação, aprove uma lei própria para punir casos de stalking no Brasil, a fim de condenar de forma característica o criminoso. Além disso, é de extrema importância que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgue, por meio de verbas governamentais, em grandes mídias os perigos da superexposição na internet. Logo, será possível evitar casos como o da série You.

Redação II (Nota 960) Desde os processos denominados Revoluções Industriais e a ascensão do capitalismo,o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse contexto destaca-se a perseguição por intruso que fica as margens da sociedade com isso, não recebe a devida importância. Logo , convém analisar as principais causas, consequências e possíveis soluções desse impasse. Inicialmente, um fator contribuinte para o stalking é que o mesmo não é considerado crime então, não recebe penas graves logo, o perseguidor aproveita dessa brecha da lei para fazer o maior número de vítimas. Também, o fato do indivíduo não saber quando a admiração vira obsessão faz com que aumente o número do stalking. Uma pesquisa feita pelo G1, site de notícias, revelou que 2 a cada 5 homens não sabem quando uma administração sadia vira assédio. Além disso, o descaso com a perseguição por intruso traz diversas consequências para a sociedade brasileira por exemplo, transtornos na vida social e baixa qualidade da saúde mental da vítima.Platão, filósofo e matemático disse , o importante não e viver e sim viver bem. Logo, para as vítimas de stalking não é possível seguir os ideais de Platão então, esses brasileiros têm uma vida sem qualidade. Então, medidas energéticas são necessárias para resolver esse impasse no país. Portanto, o Ministério Público junto ao Ministério de Educação deve criar um programa para educar os indivíduos a saberem indentificar quando uma admiração saudável se torna algo problemático. Por meio de campanhas com vídeos interativos simulando uma admiração sadia que devem ser divulgado nas redes sociais afim de, minimizar o número de vítimas do stalking desse modo, o mesmo será tratado com a devida importância no Brasil.

Redação III (Nota 960) A Terceira Revolução Industrial ocasionou o surgimento de altas tecnologias. As pessoas munidas de produtos sofisticados passaram a viver em dois mundos: virtual e real. Com isso, os problemas começaram a aparecer, dentre eles o stalking. Essa palavra de origem inglesa tem o significado voltado para o ato de perseguir e substitui o chamado assédio por intrusão. No entanto, o "stalker" pode agir tanto nas redes sociais como na vida real, perseguindo e incomodando a vítima. Dessa forma, é notável perceber que esse assédio pode evoluir para crimes graves, como também a perseguição obsessiva, principalmente tendo como vítimas as mulheres, pode causar danos irreparáveis. É importante destacar que o assédio por intrusão na maioria das vezes inicia-se após o rompimento de uma relação afetiva. Essa fase de separação leva o(a) ex-companheiro(a) a importunar a vítima por considerar que o outro é propriedade sua. Por consequência, esse momento de negação pode evoluir para assédios, violência e até mesmo homicídio. Em 2004, Madri disponibilizou para as mulheres vítimas de perseguição e agressão, pulseiras de proteção contra maustratos" que emite sinais quando o agressor tenta se aproximar. Entretanto, no Brasil foram criadas as "Medidas Protetivas de Urgência" que tem como escopo proteger as mulheres da violência doméstica e podem ser utilizadas em caso de stalking. Em suma, essas iniciativas para contenção são exemplos de condutas rápidas adquiridas por alguns países. No mesmo sentido, a importunação pode causar danos graves na saúde da vítima, por exemplo, problemas psicológicos como a depressão, ataques de pânico ou medo de se relacionar novamente. No âmbito profissional pode prejudicar o indivíduo no trabalho e até causar a demissão. Porventura, essa nova era tecnológica disponibiliza diversos recursos para o "stalker", sobretudo as redes sociais. Na série You (Você), produzida pela plataforma Netflix, é abordada a trama de um jovem que se apaixona por uma garota e se torna obssessivo passando a persegui-lá nas redes sociais e na vida real. É perceptível a demonstração dos danos que o assédio por intrusão pode promover. Apesar de tratar-se de uma história fictícia, é a realidade de muitas mulheres. A invasão de privacidade, o controle e a agressão estão relacionadas com o stalking. Infere-se, portanto, que o fato do assédio por intrusão evoluir para crimes graves e a obsessão que muitas vezes causam danos na saúde da vítima, são problemas presentes no Brasil. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério da Educação deve promover palestras e propagandas nas instituições de ensino superior e nas mídias sociais, por meio de imagens e notícias que expliquem como surge o stalking, demonstrem maneiras de identificar e de denunciar, ministradas por profissionais no assunto. Além disso, o poder público deve fiscalizar e garantir que as leis e medidas criadas para proteger as mulheres vítimas de assédio, sejam cumpridas com o objetivo de reduzir os casos de homicídio e dar segurança. É necessário tomar iniciativas a respeito desse assunto que amedronta tantas pessoas dessa geração.

Redação IV (Nota 960) Assédio é uma perseguição insistente e inconveniente que tem como foco um grupo ou uma pessoa específica. Com o advento das redes sociais, o assédio que antes atuava na vida física ganha, agora, espaço na vida virtual. Diante disso, surge o assédio por intrusão ou Stalking, como é conhecido, que é na verdade uma denuncia de que estamos vivendo em um grande programa de show de realidade onde cada passo do outro é importante e por isso deve ser conhecido e vigiado, isso é, a nossa tecnologia superou a nossa humanidade e o convívio social vem sendo pautado em uma grande inconveniência. Em primeiro plano, é possível afirmar que a vida na internet se porta como uma grande vitrine cuja sua exposição está aberta para qualquer público, dessa maneira as práticas de ‘’vigilância’’ ou simplesmente assédio não são tão difíceis de acontecer. Diante desse cenário o pensador Michel Foucault defende que na sociedade somos constantemente vigiados seja na escola, no trabalho ou até mesmo dentro de casa, ou seja, a prática que hoje conhecemos como stalking nada mais é do que reflexo de uma sociedade que tem suas relações pautadas em um grande patrulhamento ou melhor em práticas insistentes e inconiventes. Analogamente, vê-se que a questão do assédio por intrusão também se manifesta na literatura por meio da obra ‘’ 1984’’ do escritor inglês George Owrell. No livro, a presença de teletelas e câmeras por toda parte denuncia uma sociedade movida pela falta de privacidade e vigilância excessiva. Essa postura tomada pelo Estado no livro é adotada por muitos indivíduos na vida real e de que maneira essa prática pode ser evitada senão ampliando projetos de leis já existentes e tornando as leis que se relacionam ao ambiente virtual mais severas? Em suma, apesar de ser uma prática individual o Stalking pode ser visto como uma doença social e portanto o Estado, sendo o órgão responsável por garantir o direito e a segurança de seus cidadãos, deve investir em projetos por meio da ampliação e elaboração de leis que tornem o stalking crime – o que já é uma realidade em muitos países – para que assim as vitimas dessa patologia possam se sentir protegidas.

Redação V (Nota 960) O sol da liberdade "Assédio" caracteriza-se como atos ou insinuações que geram desconforto, rebaixamento, danos psicológicos ou físicos entre tantas outras consequências negativas. De maneira contraditória tais atitudes nocivas têm-se perpetuado exponencialmente com a adesão dos avanços tecnológicos e redes sociais, originando o assédio por intrusão, ou também "stalking". Tal modalidade caracteriza-se por obsessão e ações persecutórias, além de espionagem e invasão de privacidade, o que fere direitos da vítima e se enquadra como diversos delitos. Essa postura deve, portanto, ser condenada e seus efeitos revertidos garantindo a segurança e bem estar dos cidadãos. A princípio, a indústria cinematográfica durante anos moldou a mentalidade social ao romantizar condutas obsessivas como clichês principalmente em comédias românticas, criando a noção de que se trata de uma estratégia sentimental e não um distúrbio emocional. Nesse contexto, a película "Diário de uma paixão", aclamada pela crítica, mostra o personagem de Ryan Gosling obcecado pela personagem de Rachel McAddams por quem se apaixonou, a ponto de ameaçar suicídio para que ela aceitasse seu pedido de encontro. Tais ideários distorcidos são vendidos como histórias de amor com finais felizes onde, em nome desse nobre sentimento, todo feito é visto de maneira paciva, podendo até mesmo ferir os desejos de uma das partes. A falta de representação do respeito mútuo em filmes amorosos, portanto, desencadeia uma consciência errônea que gera paranóia, ansiedade e transtornos psicológicos. Em segundo plano, o advento das mídias sociais e o expressivo aumento da exposição digital enevoaram na população o limite entre público e privado, ou seja, até que ponto é permitida a intrusão de terceiros em assuntos ou rotinas pessoais. Consoante o sociólogo Zygmunt Bauman, a geração vigente habita a modernidade líquida em que "A invisibilidade é equivalente à morte", porém a carência dos frágeis laços afetivos hodiernos e a maciva disponibilidade de informação acerca de pessoas físicas online ocasionam quebra das fronteiras consideradas saudáveis nas relações interpessoais. Desse modo, tal fixação resulta em monitoramento constante, gestos públicos incômodos e até comportamento físico ou verbal violento o que desenvolve variados danos à vítima. Em suma, é notável a persitência do assédio por intrusão na sociedade brasileira e sua necessidade de interrupção. Posto isso, cumpre ao Ministério da Justiça juntamente com grandes mídias nacionais elaborarem propagandas conscientizadoras e videos proativos, orientando vítimas sobre como identificar e proceder em caso de stalking e propagando a sensação de seguridade jurídica para essas. Ademais, cabe as instituições escolares ministrarem palestras e exercícios coletivos que ensinem o respeito ao próximo, a obediência aos limites impostos pelo outro e o acatamento construtivo da negação e rejeição a fim de moldar cidadãos emocionalmente sensatos. Somente assim, o país fará juz à letra de seu hino e o sol da liberdade poderá brilhar em raios fúlgidos.

Aumento da emigração de brasileiros Redação I (1000) Contemporaneamente, há um crescimento do número de brasileiros, que estão indo morar em outros países. Assim, de acordo com a Receita Federal, houve, em 2018, mais de 23 mil declarações de brasileiros emigrados, enquanto, até julho de 2019, foram registradas quase 22 mil saídas. Esse fenômeno é explicado por diversos fatores, como a busca por melhorar a qualidade de vida, sendo que boa parte dessas pessoas são profissionais altamente qualificados, o que traz prejuízos ao país emigrante. Nesse contexto, vale ressaltar alguns dos motivos que incentivam a emigração brasileira. Dessa forma, muitos estão procurando aprimorar a própria vida, pois, consideram que, no exterior, terão melhores empregos, salários mais elevados e serviços públicos de maior qualidade. Esse pensamento tem como base a precariedade de vários setores do Brasil, como baixas remunerações, saúde, segurança e transportes precários, e as notícias que apontam que países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, dão oportunidades mais vantajosas, comparando-se ao Brasil. Ademais, outro fator de destaque é a saída de mão de obra qualificada. Sendo assim, segundo a Receita Federal, foram catalogadas, em 2018, quase 23 mil emigrações de brasileiros com ensino superior completo, como mestres e doutores. Essa fuga acaba sendo ruim ao país de saída, pois, como pessoas que são capazes de oferecer ótimos trabalhos à sociedade estão emigrando, a tendência é que o setor terciário nacional, aquele que abrange o comércio e a prestação de serviços, fique cada vez pior, diminuindo o bem-estar da população nacional. Portanto, fica claro que as emigrações brasileiras estão aumentando devido a vários motivos e que, em certa medida, isso acaba sendo prejudicial ao país emigrante. Logo, urge que o governo federal, juntamente à iniciativa privada, utilizando verbas públicas, aprimore setores que afetam diretamente o cotidiano da sociedade, como saúde, segurança e transportes. Além disso, as empresas instaladas no Brasil devem oferecer mais vantagens, como remunerações mais elevadas, aos trabalhadores mais preparados. Tudo isso melhorará a qualidade de vida brasileira, reduzindo o número de saídas para outros países.

Redação II (960) Durante o período colonial, o Brasil recebeu um grande contingente de imigrantes, especialmente para consolidar uma mão-de-obra qualificada e de baixo custo para trabalhar nas lavouras e engenhos. Nesse contexto, houve a migração forçada de escravos africanos, e posteriormente de imigrantes europeus (em maior número, italianos e alemães) que buscavam melhores oportunidades de emprego na tentativa de mudar de vida e re reestabeleceremse longe da sua pátria. Todavia, no atual cenário brasileiro tem ocorrido um fenômeno inverso e o número de pessoas deixando o país é cada vez maior. Portanto, isso se deve especialmente ao desolamento social e político, além da busca por melhores oportunidades profissionais. Partindo desse princípio, o primeiro ponto a ser ressaltado é o desolamento social e político, já que o inconformismo com os governantes e as políticas públicas é cada vez maior. Portanto, a falta de compromentimendo dos políticos, aliado aos escândalos de corrupção envolvendo diversos partidos, como revelam as investigações da "Operação LavaJato", encabeçada pela Polícia Federal, é um fator que deve ser levado em consideração ao analisar os motivos pela qual milhares de pessoas têm saído definitivamente da sua pátria rumando outros destinos. Desse modo, o resultado final é a insatisfação popular, falta de patriotismo e descontentamento político, e para comprovar tais afirmações pode-se usar como referência os dados divulgados pela Receita Federal que destacam a violência, instabilidade política e a baixa qualidade de vida como as principais causas da imigração brasileira. Paralelamente, é passível de discussão a questão referente à busca por melhores oportunidades profissionais, afinal, a gande maioria desses indivíduos que tem buscado novos destinos é composta por Doutores, Mestres e profissionais graduados. Por conseguinte, o alvo principal é a América do Norte, e tudo isso tem a ver não somente com alguns incentivos como o "visto Einstein" que concede moradia permanente à portadores de diplomas e títulos universitários, como também está ligado à desvalorização científica no território nacional. Sendo assim, há resultados catastróficos para todo o país, como a limitação da produção científica juntamente à perda de profissionais de grande potencial intelectual, como enfatiza os gráficos divulgados pela Receita Federal: mais de 80% dessas pessoas possuem Ensino Superior ou títulos de graduação. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o Ministério da Educação será responsável por implementar um projeto de cerimônias cívicas nas instituições de ensino, por meio de professores e colaboradores, a fim de abordar valores nacionais e patrióticos que desenvolvam tal sentimento por parte dos alunos para com o seu país, visando a formação de cidadãos naciolistas que tenham amor à bandeira e ao seu povo. Ademais, a população civil será responsável por manifestar-se através de passeatas e das redes sociais, com o objetivo de pressionar o Governo para a criação e políticas públicas mais eficientes que priorizem a população e a fomentem a produção científica, com o intuito oferecer qualidade de vida e maior representatividade política ao povo, assim como o progresso, por meio da ciência. Enfim, o Brasil obteria destaque entre as potências globais e contornaria tais problemas referentes à onda migratória, podendo tornar-se novamente um grande atrativo, como outrora fora para os europeus e asiáticos.

Redação III (960) Na telenovela América, exibida pela rede Globo, um grupo de pessoas se mostra determinado a começar uma nova vida nos Estados Unidos, e tenta de todas as maneiras emigrar do Brasil. Fora das telas, é fato que a realidade apresentada por aquela pode ser relacionada ao mundo do século XXI, já que de acordo com a Receita Federal, a emigração se tornou um fator ascendente no Brasil, sendo a principal causa: a insatisfação política que corrobora para o aumento da fuga intelectual. Em primeira análise, é importante destacar que, em função da crise e dificuldades no governo, o tecido social está cada vez mais insatisfeito com o sistema público, consequência da deficiência na adiministração de verbas. Segundo a política de Aristóteles, a felicidade total só é alcançada quando tudo cumpre sua finalidade. No entanto, esse pensamento apresenta desfalques na prática, visto que a emigração aumentou, devido a instabilidade na segurança, saúde e educação no país, que não cumprem seu fim e deixa a população frustrada perante aos descasos do Estado. Analogamente, a novela América, as pessoas buscam uma vida melhor e de mais estabilidade em outros países. Por conseguinte, presencia-se um forte aumento de fugas de cérebros. Ao observar vagas de emprego, os profissionais buscam melhores salários para uma um melhor qualidade vida. No entanto, logo, se frustam com as oportunidades que o mercado de trabalho oferece, dado que não cumprem as expectativas daqueles. E por consequência, observa-se que o número de emigrantes qualificados, no primeiro semestre de 2018, ultrapassou o recorde do ano anterior que foi 20.000, a tendência é aumentar de acordo com a Receita Federal. A título de exemplo, temos, os atletas, principalmente jogadores de futebol, que emigram para ingressar em times da Europa. Portanto, é necessário que haja intervenções para resolver o impasse. Para a minimização da emigração da sociedade brasileira, urge que o Governo Federal implemente, por meio de verbas governamentais, novas políticas de retenção, para que profissionais qualificados sejam valorizados; aquelas devem ser aplicadas, principalmente, aos estudos das ciências e tecnologia, assim acompanhará a globalização; podem ser construídos novos laboratórios com equipamentos modernos que poderão ser usados pelos capacitados, especialmente, os jovens. Somente assim, será possível diminuir a fuga de cérebros e, ademais, incrementar no mercado de trabalho novos intelectuais que irão trazer muitos benefícios para o país.

Redação IV (960) O quadro "Retirantes", pintado por Candido Portinari, retrata uma família que abandona sua terra natal, migrando para uma outra região. De maneira análoga, parte da população brasileira tem deixado o país em busca de melhores oportunidades, causando um déficit na mão de obra qualificada brasileira. Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que a busca por melhores oportunidades de emprego é o principal fator da emigração no Brasil. A esse respeito, Benjamin Franklin, ex-presidente dos Estados Unidos, já dizia: "o trabalho dignifica o homem", demonstrando, assim, uma cultura de valorização do profissional no país desde sua independência no século XVII. Esse cenário, entretanto, não é realidade no Brasil, uma vez que há pouco incentivo estatal ao jovem profissional brasileiro, resultando no processo de "fuga de cérebros". Ademais, este processo de emigração resulta numa grande perda da mão de obra qualificada. Sobre essa premissa, dados da Wixstatic afirmam que em 2016 houve um aumento de mais de 20% da saída de profissionais com qualificação em relação ao ano anterior. Desse modo, há uma queda da População Economicamente Ativa, ferindo ainda mais a economia brasileira. É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para atenuar o processo de emigração no país. O Governo Federal, na forma do Ministério do Trabalho, deve investir em incentivos aos jovens profissionais brasileiros, por meio de estágios remunerados em repartições públicas. Esse estágio deve ser estendido a cada mês, de acordo com o desempenho pessoal, a fim de manter o trabalhador qualificado no país e corroborar para o fim do cenário retratado no quadro de Portinari.

Camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes sociais Redação I (1000) A desigualdade entre as classes sociais no Brasil é uma das mais acentuadas do mundo, além de mostrar a disparidade entre pobres e ricos, caminha em concomitância com a má divisão de renda, a qual não melhorou em proporções semelhantes ao crescimento do PIB nos últimos anos. Dados mostrado por institutos internacionais como Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) indicam que a concentração da renda continua nas mãos das camadas mais ricas. Ao observar as regiões mais pobres do Brasil e comparar com as mais ricas, percebe-se a imensa desigualdade social. No Norte-Nordeste e nas periferias das grandes cidades é onde mais se identifica tal fenômeno. Essa situação em que se encontra o Brasil não combina com o volume do PIB nacional, o qual em 2018 chegou a 1,7 trilhões de reais, segundo o IBGE. A renda per capta pode ser melhorada, embora, por si só, não seja um bom indicador de divisão de renda, mas deve ser encarada como um desafio para o governo, fazendo com que setores carentes da nossa economia tenha acesso à boa estrutura de hospitais, escolas, habitação, transporte público e lazer. Além disso, predomina no Brasil a indiferença das classes sociais mais ricas e de parte da classe política, a qual deve trabalhar para uma melhor distribuição da riqueza. Segundo a ONU, o Brasil é o décimo país mais desigual do mundo. Para confirmar isso, basta analisar o índice GINI que ficou em torno de 0,49 em 2017. Esse indicador mostra como está a concentração da renda de um país. Quanto mais próximo de zero for o valor do índice melhor é a distribuição do capital de uma nação. Portanto, o governo federal em parceria com as empresas de modo geral e a sociedade como um todo devem unir forças para combater as desigualdades sociais e melhorar a distribuição da renda em todo país, possibilitando amplo acesso a programas sociais para os mais carentes da população, além de oportunidade de emprego e ingresso nas estruturas hospitalares, escolas, moradias, transportes públicos e lazer a fim de diminuir a disparidade entre as classes sociais.

Redação II (1000) Na obra “Revolução dos Bichos”, de George Orwell, animais são personificações do cenário socialista vigente no século XX, no qual critica a inexistência de uma igualdade plena entre os bichos da fazenda. Não distante da ficção, nos dias atuais, emerge o conceito de “camarotização” – designado à separação física de classes econômicas divergentes -, que corrobora a intensificação do “apartheid” social. Sendo assim, é primordial analisar a necessidade de compreender a persuasão das mídias, e a realidade econômica dos indivíduos, para atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, destaca-se que em função do modelo capitalista do século XXI, as mídias socias influenciam fortemente no poder de consumo dos indivíduos. Nesse sentido, a “Indústria Cultural” proposta por Theodor Adorno, exemplifica que a função da indústria capitalista é influenciar a sociedade a consumir excessivamente, e, como resultado, a parcela possuidora de maior condição econômica sente-se superior às demais. Desse modo, torna-se claro a infrutífera tentativa de igualdade econômica e social vivenciada na obra de Orwell. Por conseguinte, presencia-se a evidente disparidade salarial, que corrobora na lástima desigualdade das classes sociais. Sob esse viés, uma parcela populacional sente-se na obrigatoriedade de criar seu próprio espaço, e, como efeito, surge a privatização socioespacial, uma vez que até os preços em alguns ambientes já são predeterminados para filtrar a clientela, como shopping e instituições escolares, por exemplo. No entanto, esse fato vai de encontro a um dos artigos da Constituição Federal, o qual preconiza a isonomia de todos, sem distinção, porém, fora dos papeis diverge da atualidade. Assim, o “apartheid” social torna-se, gradativamente, insustentável, cabíveis de uma socialização humanizada. Destarte, cabe ao Ministério Público, o melhoramento físico dos espaços públicos, como instituições de ensino decadente, ruas e avenidas de bairros do estrato social desfavorecido, por meio de recursos governamentais, a fim de eliminar as dicotômicas disparidades sociais. Tal ação deverá proporcionar ao indivíduo a compreensão de inclusão. Além disso, é preciso conter as mídias que influenciam na segregação socioespacial, com o objetivo de incentivar nos próprios meios a necessidade de equalizar o público e torná-lo mais homogêneo, de modo a não gerar a “camarotização”. Dessa forma, a ficção de Orwell, vigente na atualidade, será atenuada, paulatinamente.

Redação III (960) Foi muito noticiada em programas de televisão uma figura que ficou conhecida como o "rei do camarote". Trata-se de um homem branco e de classe alta que frequenta festas e se ocupa em ostentar bebidas e dinheiro nos "espaços vips" das casas noturnas. Tal fato pode parecer inofensivo, mas na verdade esconde um grave problema da sociedade brasileira. A segregação das classes sociais baixas por meio da criação de camarotes contribui para acentuar a desigualdade social e preconceitos nocivos à população, exigindo posturas governamentais e de veículos formadores de opinião pública que amenizem o problema. A princípio, é preciso pensar que a camarotização dos espaços reforça todo estigma que já existe a respeito da população mais pobre. Primeiro que quem mora na periferia já não conta com espaços de lazer em seu entorno, porque não existem parques, museus ou teatros nas favelas. Então, quando essa população consegue frequentar tais lugares, são separadas por "ambientes exclusivos". Isso faz com que elas não se sintam pertencentes àqueles lugares, traz constrangimento e perpetua preconceitos. Nesse sentido, é possível enquadrar a camarotização no conceito de banalidade do mal, da filósofa Hannah Arendt. De acordo com ela, atitudes preconceituosas passam a ser tão cometidas que se tornam banais e, por isso, até deixam de serem vistas como erradas, é o que acontece com a segregação dos mais pobres nos camarotes. Somado a isso, pode-se inferir que a camarotização contribui para a desigualdade social. Atualmente, o Brasil já ocupa a décima posição no ranking de países mais desiguais do mundo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Logo, a população, ao querer se separar e construir mais barreiras entre as classes, agrava esse problema. Essa separação é movida pelo desejo das classes médias e altas de mostrar que não fazem parte da parcela pobre da população, que têm status e a presença em camarotes serve para atestar isso. Todavia, essa atitude prejudica o cenário social do país e faz as soluções dos problemas ficarem cada vez mais distantes, pois, como diz o geógrafo Milton Santos, "uma sociedade alienada enxerga o que separa, e não o que une seus membros". Fica claro, portanto, que se trata de um problema social que alimenta aspectos negativos da realidade brasileira. Para amenizar as consequências da camarotização, o Ministério da Cultura deve promover eventos públicos como festivais, shows e exposições e proibir neles espaços cercados ou separados a fim de promover a integração das classes. Em soma, emissoras de televisão podem fazer programas educativos e novelas explorando o tema de forma a não "glamourizar" a segregação, visto que são formadoras de opinião e possuem grande influência sobre as pessoas. Dessa maneira, o "rei do camarote" não será ícone de admiração e as pessoas verão que buscar a integração é muito mais benéfico do que se fecharem em seus próprios grupos.

Redação IV (960) Na Idade Média, a organização social era baseada em estamentos, na qual a posição social era determinada pelo sangue. Essa divisão social foi tornando-se ultrapassada a partir do incremento do capitalismo, com o dinheiro sendo o novo responsável pelas regras do jogo. Entretando, a sociedade contemporânea tem intensificado o vetor de exclusão, principalmente com a camarotização, substituindo os bens pela aparência. Em primeiro lugar, quem não se adapta aos padrões sociais tendem a viver marginalizado na civilização. Consoante ao filósofo francês Jean Jacques Rousseau, o homem, apesar de livre, vive acorrentado em diversos âmbitos. Nesse sentido, a elitização das decisões de costumes e práticas sociais podem ser comparados ao pensamento de Rousseau, uma vez que a camada mais pobre, mesmo que maioria, não consegue deter os mesmos previlégios que a minoria detentora do poder econômico, sendo eles condenados às correntes da segregação social. Em segundo lugar, as posturas sociais têm sido moldadas para uma cultura da imagem. Segundo o pensador Guy Debord, a comunidade hodierna passa por um processo a qual ele denominou de "espetáculo", onde todas os comportamentos e ações são moldadas com intuito de agradar um maior público possível. Dessa forma, o "parecer" ganha mais importância do que os comportamentos éticos e até os bens materiais, fadando uma grande quantidade de pessoas à demonstrarem aquilo que não possuem, mesmo que seja em camarotes ou em áreas "VIP", corroborando o pensamento de Debord e efetivando a superficialidade do mundo atual. Portanto, faz-se necessários medidas para combater os efeitos degradantes dessa camarotização. Posto isso, urge à Escola, principal formadora da cultura, realizar campanhas e palestras, ministradas por especialistas, demonstrando os perigos sociais que estão intrínsecos às práticas elitístas e segregadoras hodiernas. Além disso, cabe à família auxiliar nessas campanhas, efetivando os ensinamentos repassados, a fim de erradicar essa problemática, semelhante ao fim dos estamentos medievais.

Redação V (960) Camarotização: um espetáculo da sociedade pós-industrial O Brasil é hoje, conforme a Organização das Nações Unidas, o oitavo país mais desigual do mundo: uma condição inaceitável fruto da falta de investimento do Estado na distribuição das oportunidades de produção econômica. O contínuo processo de reinvenção do consumo em um país onde o trabalho humano é expropriado para o acúmulo de riquezas por uma pequena parcela da população resulta no progressivo aumento do custo de vida nas cidades. Sendo um aspecto característico da problemática divisão social brasileira, esse encarecimento de um estilo de vida digno aliado à disparidade socioeconômica entre as classes Alta, Média e Baixa pode ser chamado de gentrificação (do inglês gentrification). Nesse processo, empresas, sempre aliadas aos governos, promovem uma glamourização do consumo em alto padrão: de marcas caras, de comidas da alta gastronomia e de cultura estrangeira e, dada a estrutura do sistema econômico vigente, a classe trabalhadora segue pagando a conta. A desvalorização do modo de vida popular em detrimento ao da elite impede que o indivíduo que não dispõe de um alto poder aquisitivo se sinta parte significante da sociedade, alimentando uma situação de invisibilidade social por parte dos que não participam intensamente da sociedade do consumo. Em relação à gentrificação enquanto problema social, é possível identificar seu começo em países desenvolvidos, logo após um processo de intensificação da automação no cotidiano e na produção: a Terceira Revolução Industrial. O sustento da sociedade se torna, aparentemente, ainda mais independente da mão de obra proletária e, em seu lugar, a alta qualificação técnica, grandes projetos de investimento e até a “alta cultura” passam por e seguem em um período de valorização e prestígio social. Entre outros fatores, essa alternância de papel social e crescente desigualdade entre as classes faz com que espaços populares, física e culturalmente, se tornem caros demais para a classe baixa e passem a ser ocupados pelas classes de cima na pirâmide econômica, acirrando o processo de formação de áreas periféricas nas cidades, em paralelo com os chamados bairros nobres. Tendo em vista a contradição entre o atual caminho trilhado em direção ao progresso econômico e o fenômeno do aumento da desigualdade não só capital mas cultural, social e até geográfica, é necessário rever a sustentabilidade da maneira gentrificada de empreender. Se faz necessária, mediante iniciativas do Ministério da Cidadania aliado ao poder executivo das cidades, a valorização e revitalização do espaço e serviços públicos, investindo o dinheiro proveniente de impostos em projetos de adequação estética e cultural, tornando o ambiente comunitário das cidades próprio para o convívio e atuação popular, de forma a evitar que, por meio da dependência da cultura elitista, a desigualdade penetre de maneira ainda mais profunda no modo de vida do brasileiro.

Redação VI (960) A essência favorita da personagem Tahani, da série “Good Place”, é o “cheiro de cortina fechada entre a primeira e a segunda classe” dos aviões. No entanto, essa camarotização, que divide classes sociais, excede ao mundo fictício e tem se tornado um desafio no Brasil, uma vez que esse fenômeno é favorecido por fatores políticos e ideológicos. De início, nota-se a ausência do Estado no enfrentamento do impasse. Dessa forma, as autoridades governamentais, ao criarem serviços públicos concentrados em grandes centros urbanos, contribuem com a inacessibilidade dos espaços, que, por sua vez, gera camarotes sociais. Assim, falta aos governos a aplicação da filosofia aristotélica, prevista na obra “Ética a Nicômaco”, a qual pressupõe que a política deve servir para o bem social comum, não apenas focado em classes privilegiadas, como se tem visto. Outrossim, a manipulação ideológica contribui para a perpetuidade dos camarotes que segregam a população. Nessa perspectiva, as poucas medidas de promoção à igualdade, que podem reduzir a segregação social, têm sido confundidas com "ameaças socialistas" que devem ser combatidas. Esse tipo de distorção já ocorreu no Brasil e deu aberturas para o "Golpe Militar", da década de 1960. Entretanto, essas "manobras" que favorecem classes elitistas podem vir a se repetir. Portanto, considerando que, consoante Immanuel Kant, o ser humano seja fruto de sua educação, o conhecimento pode engajar lutas no combate à segregação. Logo, a fim de se instruir a população a cobrar das autoridades práticas de igualdade social, devem as ONG's de combate a probreza, dentre outras vertentes, elaborar palestras comunitárias, em espaços públicos e virtuais, com a temática acerca do que é a camarotização social e suas origens, além de abordar o papel dos cidadãos no luta contra a mesma, por meio de eventos e materiais informativos, pois desta maneira a população será mais ativa no processo de descamarotização social.

Redação VII (960) O disco "Sobrevivendo no Inferno", lançado no fim do século XX pelo grupo musical "Racionais'mc", retrata o racismo, a miséria e, sobretudo, a desigualdade social, enfrentados pela população dos subúrbios brasileiros. Hodiernamente, esse contexto mais uma vez ganha espaço, visto que há a categórica camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes a nível mundial, por causa tanto de aspectos históricos quanto da displicência governamental a esse respeito. Dessa forma, é imprescindível mudanças em tal quadro. Em primeiro plano, a formação histórico-brasileira corrobora a clara camarotização da sociedade e a estagnação da desigualdade de classes, dado que, no período colonial, havia a proibição do uso de sapatos por negros escravosseres considerados inferiores, à época-, isso como forma de distingui-los socialmente por meio de sua indumentária. Ademais, estes e pessoas menos favorecidas economicamente eram impedidos de assistir a cultos religiosos no mesmo local em que a elite da época. Desse modo, as classes mais pobres e a população negra são fortemente afetadas, atualmente, por tais impactos. Tudo isso implica a austera segregação em espaços diversos, atendendo ao nível de poder ou de fama, o que confere, assim, um ideal de superiodade por parte muitos. Por conseguinte, é imperiosa a suplantação dessa problemática. Em segundo plano, o descaso governamental catalisa a camarotização da sociedade brasileira, decorrente da desigualdade de classes, em grandes proporções no país. Isso se torna evidente na medida em que o governo brasileiro não elabora políticas públicas eficazes e contínuas atinentes à inclusão social e à erradicação das desigualdades, que são garantias expressas no artigo 3° da Constituição Federal de 1988 como objetivos do Estado brasileiro. Como efeitos, há a manutenção das desigualdades sociais no país e a consequente hierarquização de classes. É fundamental, pois, a reversão desse cenário. Portanto, é notório no Brasil que a camarotização social e o aumento da desigualdade de classes estão veentemente adstritos ao processo histórico nacional e a complacência estatal. Com base nisso, o Ministério da Cultura, em parceria com o MEC, deve promover campanhas e projetos, por meio de escolas- entidades formadoras de opinião, sobre a equidade entre os seres humanos, sem qualquer tipo de discriminação, a fim de obliterar o contexto retrógrado atual. Paralelamente, o Senado Federal deve estabelecer leis que fomentem o não uso de camarotes em eventos, por meio de subsídios ou isenção de impostos a organizadores, e criar programas como "cartão-cultura", com vistas à inclusão social, para que o país não retorne às circunstâncias de duas décadas atrás, à época de "Sobrevivendo no Inferno".

Redação VIII (960) Durante o século XX, os Estados Unidos, com destaque a sua porção sul, viveu um período marcado pela segregação racial, em que os negros tinham seus espaços de frequentação limitados e demarcados geograficamente, de modo que sua desobediência resultava em severas punições. Não obstante, ainda que o momento histórico em questão tenha sido superado, é possível perceber algumas de suas características, embora dotadas de nova significação, no atual contexto da sociedade brasileira. Essa analogia se dá em virtude de um fenômeno denominado de “camarotização”, isto é, uma segregação socioespacial velada que afeta diretamente os princípios democráticos, à medida que origina distintas bolhas sociais. Em primeiro plano, é pertinente destacar a Constituição de 1988 como elemento fundamental do modelo de democracia escolhido para o Brasil, ao promover direitos e garantias básicas, tais como educação, saúde e moradia. No entanto, sob a ótica do jornalista Gilberto Dimenstein, em seu livro “Cidadão de Papel”, o país não garante esses princípios de forma adequada, o que vai de encontro ao próprio conceito de cidadania, que se restringe, portanto, ao campo teórico. Nesse sentido, a população abastada vê-se obrigada a utilizar da iniciativa privada, enquanto a parcela carente da sociedade fará uso de serviços públicos precários, potencializando uma clara divisão social. Assim, os ambientes se adaptam a essa separação, constituindo-se como fator primordial que possibilita sua manutenção, ao experimentar a segregação desde a forma mais oculta - locais naturalmente mais frequentados por determinada classe - até a mais evidente - áreas VIP e camarotes. Convém ressaltar, por outro lado, o conceito de “Bolha Social” a partir da visão de Zygmunt Bauman. Segundo o sociólogo, as tecnologias, apesar de estabelecerem inúmeras relações de conexão, permitem ao indivíduo deliberar sobre os conteúdos que mais se aproximam de sua ideologia, fato que pode impossibilitá-lo de entrar em contato com a pluralidade de visões relativas a outros grupos. Contudo, tal definição supera os limites virtuais, podendo ser observada no plano físico, em que a falta de convivência efetiva entre os diversos segmentos sociais limita a confluência de interesses que, respectivamente, as caracterizam, impedindo a plena efetivação do sentimento de coletivismo e, por conseguinte, o zelo pelo bem grupal. Diante desse panorama, torna-se evidente a necessidade de medidas que visem mitigar os problemas decorridos do quadro exposto. Sendo assim, é essencial que o Estado estabeleça metas, através de um plano governamental traçado em conjunto com a sociedade, que busquem garantir os direitos cidadãos de maneira concreta, possibilitando à população experimentar serviços de qualidade, o que diminuiria, em longo prazo, a procura pelos setores privados, aproximando as classes sociais a um mesmo patamar. Paralelamente, cabe às empresas eliminar gradualmente áreas VIP e camarotes que proporcionem segregação baseada em atributos financeiros, por meio do oferecimento de serviços e produtos com igual qualidade a todos, com o intuito de diminuir as barreiras socioespaciais e fomentar o debate democrático, eliminando as bolhas sociais.

Caminhos para combater a transfobia no Brasil Redação I (1000) Os transgêneros enfrentam diversos obstáculos para se inserirem na sociedade brasileira, visto que, conforme dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais(ANTRA), cerca de 90% das travestis e transexuais usam a prostituição como fonte de renda. Nesse contexto, a falta de acolhimento da família e o preconceito nas instituições de ensino dificultam a ascensão dessa população e a sua representatividade nos diferentes espaços e, por conseguinte, acarretam a permanência da transfobia e da marginalização desses indivíduos. Logo, medidas devem ser tomadas, a fim de combater esse preconceito e facilitar a inclusão dessa comunidade. Nesse âmbito, diversas vezes, a discriminação começa a aparecer no ambiente familiar que deveria ser um espaço de acolhimento. Como resultado, várias pessoas que possuem uma identidade de gênero diferente do sexo atribuído são expulsas de casa e encaram bastantes desafios para a sua sobrevivência. Prova disso é a Jovem Patrícia Borges que foi banida da residência da sua família aos 13 anos, em razão de ser trans. Nesse sentido, é necessário desenvolver uma maior tolerância dentro desse meio. Além disso, em virtude do enorme preconceito nas escolas, inúmeros transgêneros abandonam os estudos e, por consequência, encaram várias barreiras para ingressarem no mercado de trabalho e acabam na prostituição, tendo sua imagem marginalizada. Segundo dados da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil(RedeTrans) 82% das mulheres transexuais e travestis abandonam o ensino médio, devido à discriminação. Nesse contexto, deve-se criar condições para a permanência desses cidadãos no meio acadêmico. Portanto, embora não haja soluções imediatas para esse problema, torna-se indubitável que a transfobia precisa ser combatida. Nesse sentido, cabe ao Governo, em parceira com o Ministério da Educação, diminuir esse impasse. Para isso, esses agentes devem contratar psicólogos para fornecer palestras sobre esse tema e oferecer auxílio aos transgêneros, com o intuito de diminuir o preconceito na família e nas instituições de ensino e amparar as vítimas, além de ofertar bolsas para esses indivíduos, com o intuito de diminuir a evasão escolar. Assim, a transfobia será um mal cada vez menor na sociedade.

Redação II (1000) Partindo de um ponto de vista analítico, rapidamente nota-se o quão antagônico à sociedade plural e fraterna, pregada em nossa Constituição, é a presença do preconceito para com indivíduos trans. Os transexuais, pessoas que se identificam como sendo do outro sexo, sofrem com a ignorância de uma sociedade em sua maioria conservadora, que, aliada à ingerência de um Estado despreparado para lidar com as minorias, constituem um enorme tumor na diversidade brasileira. Coligindo os fatos, percebe-se que a intolerância sexual é inaceitável, fazendo-se extremamente célere o combate à transfobia. Em uma primeira análise, faz-se necessário salientar o papel do desconhecimento na segregação dos indivíduos trans. A tal fato, pode-se associar o pensamento do filósofo e escritor francês Denis Diderot, no qual este afirma que a ignorância é um dos maiores impasses para se alcançar a verdade, atrás apenas do preconceito. O raciocínio do filósofo sintetiza a sociedade brasileira atualmente, sendo a incompreensão da diversidade sexual um dos fatores que, aliados à princípios retrógrados e contraproducentes, dão base à intolerância, justificada por argumentos imbuídos de um conservadorismo totalmente contraproducente à unidade social, pregando o ódio para tudo que fuja da tradicional dicotomia sexual, como se nota no espancamento da travesti Dandara, em 2017, em um ato brutal e covarde. Logo, é possível inferir que a falta de informação sobre o tema está por trás do ódio desmedido, ignorância essa que se consolida com a falta de explicação sobre o assunto, principalmente na rede de ensino. Análogo ao exposto, há a ineficácia de um Estado despreparado para lidar com uma sociedade heterogênea, repleta de minorias que carecem do amparo governamental. A esse respeito, pode-se estabelecer um paralelo com a tese do jornalista e economista francês Frédéric Bastiat, que teoriza sobre a obrigatoriedade estatal de, além de garantir o fundamental exercício das liberdades individuais, universalizar o bem estar e a educação na nação. A teoria de Bastiat se mostra contrastante com a realidade do governo brasileiro, onde minorias como, no caso, os transexuais, precisam viver acuados, suprimindo-se com medo de serem vítimas de uma população despreparada para o convívio social, pois o Estado pouco atua na área de conscientização sobre a diversidade sexual, além de possuir um Poder Judiciário moroso e, muitas vezes, ineficaz e parcial. Dessa forma, conclui-se que o Estado deve fazer-se mais presente no tocante ao combate ao preconceito, propondo meios exequíveis para o combate à transfobia. Em uma síntese dos fatos supracitados, percebe-se que a discriminação com relação à transexualidade é um tumor na convivência social. Ademais, fica explícita a responsabilidade do Estado no combate ao preconceito, que, por meio do Poder Legislativo, deve estipular sanções penalizadoras mais abrangentes e eficazes, estipulando penas e/ou multas maiores, além de tornar a motivação por intolerância sexual um agravante na sentença do indivíduo. Além disso, figura como medida estatal eficaz no combate à transfobia, a obrigatoriedade de aulas de educação sexual em escolas da rede pública e privada, educando uma população a conviver com as diferenças, para que assim seja possível viver na sociedade plural e fraterna prevista na Constituição.

Redação III (1000) Exemplificado na frase "penso, logo existo" o racionalismo do filósofo Descartes afirma que as ideias comprovam a existência humana. Nesse sentido, o ato de não aceitação de pensamentos transsexuais, contribui para a negação de sua existência por parte do corpo social. Logo, é preciso combater tal invisibilidade através da reeducação social e do fortalecimento, pelo estado, dos direitos civis desse grupo. É válido considerar que a transfobia- definida como aversão aos transsexuais- só poderá ser erradicada através da degeneração de ideias consevadoras e patriarcais que permeiam a sociedade atual. Tais ideias são responsáveis pela violência e negligência sofrida por esses grupos que, consequentemente, vivem às margens da sociedade. Sendo assim frequentemente recorrem à prostituição e ao mercado de trabalho ilegal como meio de sobrevivência, evidenciada pela pesquisa da Associação Nacional de Travestis, a qual aponta que 90% dos travestis brasileiros já recorreram, ao menos uma vez, a essas atividades. Dessa forma, o Estado tem o papel fundamental em promover a tolerância e o respeito e , portanto, deve ampliar suas políticas públicas dando enfoque na profissionalização e inserção de jovens trans na sociedade. Um exemplo interessante é o da "Casa1" em São Paulo, que acolhe pessoas marginalizadas pela sua transgeneridade, oferencendo cursos, como de inglês, afim de inseri-los no mercado de trabalho formal. No entanto, a igualdade jurídica, como o direito da mudança de nome no documento oficial, e a criminalização do preconceito, é essencial para a formação da isonomia. Sendo assim, faz-se necessário a conscientização da sociedade e o reforço, pelo estado, de projetos sociais e de leis que garantam a diminuição da transfobia no Brasil. Cabe à mídia o papel de disseminar a tolerância e o respeito pelo diferente, através de propagandas televisivas e debates em rádios. Da mesma forma, o Estado deve buscar, através da criminalização da transfobia, a diminuição da impunidade. Por conseguinte, será possível fazer valer as ideias desse grupo e, como afirmou Descartes, permitir sua existência.

Redação IV (1000) Tema: caminhos para combater a transfobia no brasil

De acordo com Hannah Arendt, a realidade é toda corrompida pela banalidade do mal, uma ocorrência tenebrosamente cotidiana da crueldade institucionalizada. No Brasil, o exacerbado preconceito contra pessoas transexuais representa uma problemática presente no dia a dia desses brasileiros. Desse modo, faz-se relevante analisar os fatores político-estrutural e ideológico na tentativa de compreender suas causas para atenuar o problema. Mormente, é incontrovertível que as insuficiências governamentais com relação à transfobia estejam entre as causas dessa questão. Embora a Carta Magna, promulgada em 1988, tenha como um de seus objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e a dignidade da pessoa humana seja assegurada constitucionalmente, isso não é o que acontece na prática. Contrariando tal ideal democrático, os elevados índices de violência contra tais indivíduos são um reflexo da pouca atuação estatal no que diz respeito ao julgamento de agressores e à proteção dessa parcela populacional, consequentemente, há um crescimento nos casos de violência e um decrescimento nos números de denúncias. Porém, embora complicada, essa situação é mutável, o Estado, então, como gestor dos interesses coletivos, deve garantir os direitos desses cidadãos, respeitando o vigente Estado Democrático de Direito. Outrossim, a transfobia encontra-se fortemente enraizada dentro de uma questão ideológica. Para Bourdieu, em seu estudo da opressão simbólica, não só o embate físico, mas a perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social também configura-se como uma violação dos Direitos Humanos. Ao tomar como direção a linha de raciocínio do sociólogo, entende-se que não é necessário haver a violência física, mas as brincadeiras e piadas relacionadas aos transexuais vão de encontro ao objetivo de igualdade e respeito buscado pelos povos, impulsionando e solidificando essa discriminação. Assim, percebe-se a imprescindível necessidade do debate sobre identidade de gênero dentro do país, propiciado pela união do Poder Público e da sociedade civil. Destarte, depreende-se que as causas e consequências da transfobia devem ser combatidas com efetividade. O Estado deve, na figura do Poder Legislativo atuando com o Congresso Nacional, assegurar os direitos dessas pessoas, criando delegacias especializadas em crimes baseados em preconceitos, além de aumentar a pena dos acusados e acrescer os números de juízes e defensores públicos no país, uma vez que os baixos índices desses profissionais na área judicial estão intrinsecamente relacionados com os atrasos dos julgamentos, visando a efetiva execução da lei e a proteção desses cidadãos. Ademais, o Ministério de Educação (MEC), deve implementar o debate sobre identidade de gênero em matérias como biologia, filosofia e sociologia, no ensino médio, além de promover palestras com o tema para alunos, pais e professores, com a participação de médicos, psicólogos e transexuais, buscando propiciar uma melhor compreensão do assunto e eliminar preconceitos. Com tais intervenções, essa crueldade institucionalizada será atenuada aos poucos.

Redação V (1000) Exemplificado na frase "penso, logo existo" o racionalismo do filósofo Descartes afirma que as idéias comprovam a existência humana . Neste sentido, o ato de não aceitação de pensamentos transsexuais, contribui para a negação de sua existência por parte do corpo social. Logo, é preciso combater tal invisibilidade através da reeducação social e do fortalecimento ,pelo estado, dos direitos civis desse grupo. É válido considerar que a transfobia- definida como a aversão aos transsexuais- só poderá ser erradicada através da degeneração de idéias conservadoras e patriarcais que permeiam a sociedade atual. Tais idéias são responsáveis pela violência e negligência sofrida por esses grupos que, consequentemente, vivem às margens da sociedade, sendo assim frequentemente recorrem a prostituição e ao mercado de trabalho ilegal como meio de sobrevivência, como mostra a pesquisa da Associação Nacional de Travestis ,onde aponta que 90% dos travestis brasileiros já recorrerão, ao menos uma vez, a essas atividade. Dessa forma, o estado tem o papel fundamental em promover a tolerância e o respeito e, portanto, deve ampliar suas políticas públicas dando enfoque na profissionalização e inserção de jovens trans na sociedade. Um exemplo interessante é o da "Casa 1" em São Paulo, que acolhe pessoas marginalizadas pela sua transgeneridade, oferecendo cursos, como de inglês, afim de inseri-los no mercado de trabalho formal. No entanto,a igualdade jurídica, como o direito da mudança de nome no documento oficial, e a criminalização do preconceito, é essencial para a formação da isonomia. Sendo assim, faz-se necessário a conscientização da sociedade e o reforço, pelo estado, de projetos sociais e de leis que garantam a diminuição da transfobia no Brasil. Cabe a mídia o papel de disseminar a tolerância e o respeito pelo diferente, através de propagandas televisivas e debates em rádios. Da mesma forma, o estado deve buscar, através da criminalização da transfobia, a diminuição da impunidade. Dessa maneira, será possível fazer valer as ideias desse grupo e ,como afirmou Descartes, permitir sua existência.

Redação IV (960) A transfobia em questão no Brasil A transfobia é um problema social que persiste no Brasil. O Artigo 5° da Constituição Federal Brasileira garante que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Contudo, torna-se evidente em uma sociedade preconceituosa e intolerante a não aceitação dos transgêneros, travestis e transexuais. É indubitável que deve haver ações para que se tenha o respeito para com este grupo que sofre constantemente, seja pela marginalização e estereotipação por parte população. Dandara dos Santos, de 42 anos, morta a pauladas, espancamentos e tiros no Ceará no ano de 2017, despertou algo que a sociedade fazia questão de ignorar: a violência em que a trans é submetida no Brasil. Casos como o de Dandara ocorrem diariamente, sendo que muitos dos acontecimentos ficam impunes, o que corrobora para o aumento da violência. Desde 2015, o site "Quem a Homotransfobia Matou?" reúne dados de mortes de LGBTs que ocorrem em todo o país. Só neste ano ,o projeto contabilizou 289 homicídios. Desse total 127 eram Trans. A maioria das ocorrências trazem mortes cruéis, como asfixia, pauladas, facadas, tiros e pedradas. Fica claro, portanto, que o respeito e a tolerância são uns dos caminhos a serem buscados para se combater a transfobia no Brasil, sendo imprescindível que se tenha medidas mais rígidas objetivando assegurar o direito à livre expressão da orientação sexual. Antes de mais nada é necessária a criação de uma lei específica que puna os transfóbicos, ficando sobre essa responsabilidade o Poder Legislativo. No Brasil não existe uma lei que proteja o grupo LGBT. Por outro lado, deve ser incluso na sociedade escolar pelos professores palestras que incitem o respeito às diferenças e à identidade sexual, pois dessa forma as pessoas se tornariam mais conscientes de seus atos e conceitos.

Redação VII (960) Um dos objetivos da Constituição Federal, artigo 3 é: promover o bem a todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de preconceito. Entretanto, a realidade do Brasil é diferente, pois é um país que mais mata transgêneros no mundo. Sendo assim, por conta da transfobia, a exclusão social e os problemas associados à ela são diversos. Primeiramente, é nítido que os trangêneros encontram dificuldades no cotidiano, em meios sociais. Visto que no mercado de trabalho há uma situação transfóbica por conta de seus esteriótipos, gerando comentários desnecessários e também há o julgamento de que essas pessoas são incapazes de exercer alguma função. Por conta da ignorância, as empresas acabam não contratando os transexuais, colocando-os como ameaças para o meio profissional e como dizia François Rabelais: a ignorância é a mãe de todos os males. Desse modo, as mulheres trans, especificamente, que não possuem qualquer tipo de apoio financeiro, encontram a prostituição como refúgio de sobrevivência , entrando na marginalidade da sociedade. Outro aspecto a ser abordado é a violência contínua e assustadora que os transgêneros sofrem. Segundo uma pesquisa realizada pela ONG Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 25 horas um LGBT morre no Brasil, passando do México e Estados Unidos. Portanto, há vários tipos de violência registradas, tais como as verbais, físicas, abusos sexuais e tortura. Além de que não há uma lei específica que os protejam e criminalize a transfobia, somente há punições e multas, que não são nem ao menos respeitadas. Em virtude dos fatos mencionados, os caminhos para combater a transfobia no Brasil são específicos. Os Governos Estaduais deveriam realizar parcerias com a mídia para promover maiores meios de informações como artigos em destaques em jornais, revistas, sites, programas de televisão, deixando claro o que é de fato a transexualidade, extinguindo assim a ignorância da sociedade. Outrossim, o Poder Legislativo Federal deve escutar as propostas feitas pela comunidade LGBT, criar novas leis que realmente os protejam, dando-lhes o direito que todos o cidadão deve ter: a segurança. Talvez dessa forma a sociedade brasileira cumpra uma parte do artigo 3 da Constituição Federal.

Redação VIII (960) ''Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos''. Há mais de meio século, Martin Luther King eternizaria essa frase, sinônimo do preconceito racial de sua época. Hodiernamente, essa citação faz analogia ao momento de forte repressão que a comunidade LGBTQI está submetida no Brasil. A partir desse viés, é imprescindível analisar os elementos promotores dessa segregação social, bem como os efeitos dessa problemática. É válido, primeiramente, ressaltar que a sociedade brasileira foi influenciada historicamente por uma cultura religiosa e patriarcal. Isso pode ser melhor comprovado pela política do Padroado, a qual somente em 1889, com a instrauração da República e a laicização do Estado, foi extinta. Dessa forma, os homossexuais sempre foram reprimidos socialmente, inclusive somente após 1990, a OMS passou a não considerar mais a homossexualidade como patologia. Assim, é notório que mesmo com todos os avanços democráticos, os gays continuam sendo perseguidos e muitas vezes até assassinados por grupos mais conservadores da sociedade. Observa-se, ainda , que o forte preconceito enraizado na sociedade brasileira reflete a pouca representatividade política que o grupo LGBTQI recebe. Tomando como base a filosofia de Aristóteles, a política deve ser usada por meio da justiça para garantir a igualdade social. Entretanto, a realidade brasileira mostra o contrário, na qual os discursos de ódio e os atos de segregação, como o bullying nas escolas e universidades sofrido pelos gays cresce cotidianamente. Dessa forma, vítimas da marginalização e exclusão social, muitos homossexuais ingressam no mundo da prostituição e drogas, já que o mercado de trabalho mostra-se fechado em muitas áreas para essa população. Desse jeito, cresce a transfobia e as medidas de combate ao preconceito mostram-se ineficientes Em suma, deve-se reconhecer a transfobia como resultado de uma sociedade conservadora e que não sabe lidar com as diferenças. Para mudar essa problemática, é fundamental uma ação do Estado, que tem como dever garantir a isonomia social. Assim, é necessário uma parceria entre Ministério da Educação e as escolas do país, seja na área pública ou privada, introduzindo um kit anti-homofobia, a fim de propiciar aos jovens o pensamento comunitário, o respeito pelas diferenças. Dessa forma, com a constante mudança de mentalidade das novas gerações, principalmente o desenvolvimento da noção de que ningúem pode ser menosprezado, muito menos agredido por sua opção sexual, uma sociedade mais igualitária, com menos discursos de ódio e assassinatos será consolidada, diferente da época vivida por Martin Luther King.

Capacitismo no Brasil (Somente Redação Nota 1000) O filme "Como Eu Era Antes de Você" retrata o cotidiano de Will, um homem rico e bem-sucedido que fica tetraplégico após ser atropelado. Dentre os desafios enfrentados no contexto da deficiência, Will enfrenta o capacitismo em diversas situações, nas quais é tratado como incapaz e lida com a ausência de uma inclusão efetiva. Analogamente, a negligência das autoridades e a ineficiência do sistema educacional em promover medidas de conscientização e inclusão, fazem com que o cenário de capacitismo retratado no filme se reproduza continuamente na vida dos deficientes brasileiros.

Em primeiro plano, nas civilizações da Antiguidade Oriental, todos os nascidos com deficiência eram atirados de penhascos por serem considerados inúteis para a sociedade. Mais adiante, na Idade Média, a Igreja Católica apontava a deficiência como obra demoníaca ou castigo divino. Nesse sentido, é visível que o cenário de intolerância e exclusão vivenciado pelos deficientes possui raízes históricas e culturais, agravadas pela ineficiência da educação brasileira na construção de ideais inclusivos e altruístas que substituam a ignorância medieval.

Além disso, para o filósofo Jean-Paul Sartre, a violência - em qualquer manifestação - representa uma derrota para a sociedade. Nesse sentido, é possível perceber que a violência presente no capacitismo - seja ela física, verbal ou social - é decorrente da derrota dos governantes do país na promoção de medidas efetivas de inclusão social. Dessa forma, os deficientes permanecem à margem da sociedade, sem oportunidades de desenvolvimento do potencial acadêmico e profissional, de modo a fortalecer a ideia de incapacidade.

Dado o exposto, torna-se urgente a realização de uma parceria entre Ministério da Educação e Instituições de Ensino, com o objetivo de promover a conscientização e inclusão social. Tal finalidade seria alcançada através do desenvolvimento de uma cartilha destinada aos professores, que contaria com instruções para a inclusão de deficientes no meio escolar, bem como com atividades de conscientização e desenvolvimento do altruísmo e coletividade. Assim, as grades da ignorância medieval seriam quebradas pelo conhecimento e inclusão, ao passo que a derrota social e educacional do país seria substituída por novas oportunidades e perspectivas, impedindo que o cenário de "Como Eu Era Antes de Você" se reproduza na realidade brasileira.

O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-o sobre o caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, um grande número de pessoas com algum tipo de deficiência, estando sujeitas a diferentes tipos de situações negativas, o que caracteriza o “capacitismo”. Dessa forma, deve-se pautar, na contemporaneidade, os desdobramentos dessa problemática e suas consequências. Em primeiro lugar, é importante discutir sobre as causas desse fenômeno. Nesse sentido, apesar de a Constituição Federal de 1988 proibir qualquer tipo de preconceito, percebe-se, subjetivamente, uma forma de tratamento diferenciado para pessoas portadoras de deficiência, o que pode fazer com que as mesmas não se sintam iguais aos demais cidadãos, dificultando o processo de exercício da cidadania. Dessa maneira, o filósofo Immanuel Kant definiu empatia como a maneira de tratar os outros da maneira que o próprio indivíduo gostaria de ser tratado, e destacase a ausência da empatia kantiana nesse fenômeno. Ademais, é válido debater as consequências desse problema. Nessa perspectiva, a ocorrência do capacitismo pode ocasionar um desequilíbrio na vida social do indivíduo, podendo provocar ansiedade social e depressão, segundo a Associação Americana de Psicologia. Paralelamente, a manutenção do “Status Quo” só ajuda na perpetuação da atual situação, isso se alia com a atual conjuntura, na qual esses debates não fazem parte do currículo escolar obrigatório, o que dificulta a compreensão desse problema pelas pessoas. Outrossim, é vultoso salientar a necessidade do entendimento acerca da problemática. Portanto, torna-se clara a importância da adoção de medidas para essa situação. Sendo assim, urge que o Governo Federal, junto ao Poder Legislativo e Especialistas, crie um projeto para a inclusão de discussões sobre capacitismo durante o ensino médio em todas as escolas brasileiras, podendo ocorrer atividades que exigem pensar como seria estar na situação de uma pessoa com deficiência, promovendo a alteridade. Assim, isso pode ser aprovado por um projeto de lei e tem como finalidade o aumento do bem-estar social, o que vai ao encontro da teoria do filósofo francês.

Segundo o filósofo existencialista Friedrich Nietzsche,"o homem é uma corda estendida entre o animal e o superhomem:uma corda sobre um abismo."Assim,muitos problemas assolam esse homem.É o caso do capacitismo no Brasil,pois,apesar de recorrente,é uma problemática com pouquíssima visibilidade.Nesse sentido,convém analisar suas causas,consequências e possíveis soluções. Inicialmente,é importante ressaltar que cerca de 1 bilhão de pessoas,de acordo com a OMS,possui algum tipo de deficiência.No entanto,muito raramente são representados em filmes,séries ou novelas e qundo representados a deficiência acaba por ser o foco.Dessa forma,é evidente a existência de uma crise de representatividade.Exemplo dessa realidade é o romance machadiano,Memórias Póstumas de Brás Cubas,em que Cubas deixa de se casar com uma bela moça devido a mesma ser coxa. Ademais,as consequências do capacitismo no Brasil são tão relevantes que podem ser consideradas uma anomia social,de acordo com a teoria de Durkheim.Desse modo,pessoas com alguma deficiência são tratadas como incapazes o tempo todo e pelos diversos setores da sociedade,sendo desrespeitadas em direitos básicos enquanto cidadãs e tendo suas respectivas autoestimas abaladas enquanto pessoas.Por isso,mudanças coerentes com esse cenário são imprescindíveis. Portanto,medidas que atenuem o capacitismo na sociedade brasileira são necessárias,aproximando os indivíduos do estágio de super-homem.Logo,compete ao Ministério da Cultura promover a inclusão das pessoas com qualquer deficiência,por meio da representatividade em filmes que as mostrem sob uma perspectiva holística,em seus relacionamentos,afazeres,rotina,defeitos e qualidades,com a finalidade de desconstruir estigmas envolto nas mais diversas deficiências,incluíndo o capacitismo.

A série televisiva "The Good Doctor" apresenta a história de Shaun Murphy, um médico, residente de cirurgia, que possui autismo. No enredo, está presente a crescente dificuldade em ser aceito pela equipe devido sua deficiência, bem como, pela crença de que ele não é capaz de exercer tal profissão. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada pela série pode ser relacionada ao panorama hodierno enfrentado pelo Brasil: o capacitismo, no qual consiste em ações e palavras que discriminem os deficientes consoante a óptica de que eles sejam incapazes. Com isso, é certo que o preconceito arraigado corrobora para o problema supracitado e se configura em um empecilho à democracia e igualdade de todos, ferindo a Constituição Federal do País. Em uma primeira análise, é importante destacar que a discriminação se expressa como um obstáculo enraizado. Isso porque, ao longo da história, os indivíduos portadores de alguma limitação, seja ela física, mental ou intelectual, foram excluídos e reprimidos, uma vez que não apresentavam os estereótipos considerados normais e aceitos, como também, capacidade para desenvolver integralmente as atividades. Desse modo, conforme a Teoria do Habitus, elaborada pelo sociólogo Pierre Bordieu, as sociedades possuem padrões que são impostos, naturalizados e posteriormente reproduzidos, assim, essa óptica preconceituosa perdura até os dias atuais e reflete em muitas ações ainda praticadas contra os deficientes. Por conseguinte, o preconceito a esses indivíduos resulta na desigualdade, menores condições de trabalho, concomitante a falta de visibilidade, o que transgride os princípios democráticos. Dado que ao não serem vistos como capazes de realizarem plenamente as funções, as empresas não buscam contratar esse público, fato que pode ser demonstrado pelos dados da Folha Uol, no qual traz que os portadores de deficiência representam apenas 0,9% do total de carteiras assinadas. Diante do exposto, evidencia-se que os deficientes são cidadãos de papel, assim como na teoria do jornalista Gilberto Dimensteim, haja vista seus direitos negligenciados, garantidos apenas no papel e não na prática. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Para que o preconceito seja mitigado, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação e as instituições escolares, desenvolva projetos de aula que tratem sobre a inclusão de pessoas com deficiência e sua capacidade de realizar as atividades, por meio de rodas de conversa, palestras com psicólogos, médicos e jogos didáticos, os quais estimulem a interação entre os alunos com e sem limitações, visando desconstruir essa óptica discriminatória e a exclusão. Ademais, cabe ao Ministério do Trabalho, mediante as mídias sociais, divulgar a necessidade de as empresas contratarem os deficientes,a priori o objetivo de assegurar à igualdade de todos, além de dar visibilidade e participação. Destarte, a realidade apresentada pela séria ficará apenas na Ficção e a Constituição será cumprida.

Conforme Hannah Arendt, a essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos. No entanto, no cenário brasileiro atual, observa-se justamente o contrário quanto à questão do capacitismo. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um grave problema, que emerge devido à má representação midiática e ao silenciamento do tema. Deve-se pontuar, de início, que a falha da mídia na representação de pessoas com deficiência configura-se como um empecilho no que diz respeito ao capacitismo no Brasil. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 1 bilhão de pessoas em todo mundo vivem com algum tipo de deficiência física ou psiquiátrica. Apesar disso, essas pessoas não são vistas nas televisões ou nos cinemas, de forma que mesmo quando suas histórias são contadas, se reduzem à deficiência que o personagem possui ou até mesmo mostram a deficiência como um "castigo" para tornar a pessoa melhor. Em uma segunda análise, o silenciamento da problemática do capacitismo no Brasil impera. Segundo Foucalt, na sociedade pós-moderna muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Visto isso, o capacitismo convence as pessoas de que indivíduos com deficiência não têm capacidade para opinar, se impor ou falar por si mesmo. Desse modo, a luta para construir um futuro anti-capacitista é reprimida, uma vez que muitas pessoas crescem com esse tipo de ideia e não dão voz aos indivíduos com deficiência. Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Assim, o Ministério da Cidadania em parceria com ONG'S especializadas no assunto, devem desenvolver ações que revertam à má representação midiática sobre o capacitismo. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais e nos grandes meios de comunicação - como o Instagram e a Globo, respectivamente -, por meio da produção de vídeos e campanhas com relatos de pessoas com deficiência. Tudo isso, a fim de mostrar como o capacitismo se apresenta na sociedade e a importância de combatê-lo. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora nas condições sociais das pessoas com deficiência no Brasil.

Para São Tomás de Aquino, todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. No entanto, o capacitismo contraria o ponto de vista do filósofo, uma vez que, padecentes da negligência estatal e da lenta mudança de mentalidade social, portadores de deficiências são tratados de modo desigual no Brasil. Tal conjuntura se deve ao fato de não haver inclusão suficiente às pessoas com má-formação. Sobretudo, para que todas as pessoas tenham, de fato, a chance de se incluir na sociedade, a Constituição Federal de 1988 alega que, por direito, os indivíduos com necessidades especiais devem receber educação, preferencialmente, na rede regular de ensino. Entretanto, o atual presidente do país, Jair Bolsonaro, aprovou o decreto 10.502 em que prevê a instauração de três tipos de escolas: regular, especial e bilíngue. Desse modo, conclui-se que tal criação acarretará o segregamento entre os estudantes pois, a incapacitação das escolas normais fará com que aqueles que possuírem particularidades únicas sejam direcionados à uma determinada instituição, o que potencializa a exclusão. Consequentemente, com o agravamento do pensamento coletivo de que a deficiência é algo que precisa de conserto, há uma piora no desenvolvimento social do país. Afinal, no instante em que a Revolução Industrial rotulou o valor de cada um a partir quanto pudesse produzir em menos tempo, os deficitários foram classificados como inválidos. Infelizmente, esse fato perdura, ainda na contemporaneidade, através do capacitismo – discriminação direcionada ao condutor de défices – o que enraíza, ainda mais, o conceito de inutilidade. Portanto, medidas são necessárias para a resolução do impasse. Logo, o Governo Federal deve propiciar a melhoria do sistema escolar (no âmbito regular) por meio de ações imprescindíveis para a adaptação de públicos diversificados de modo a garantir acessibilidade a todos. Ademais, o Ministério da Educação deve propor a conscientização referente à condição física por meio de palestras em colégios, de modo a evidenciar que o ser humano padece dos mesmos direitos e obrigações. Espera-se com essa ação a ampliação da inserção dos cidadãos às organizações de aprendizagem e o banimento do capacitismo no Brasil.

No livro “O Corcunda de Notre-Dame”, Victor Hugo narra a história de Quasímodo, um homem deformado que reside na igreja francesa. Nesse cenário, em virtude de sua má-formação, o protagonista é desprezado pelos habitantes de Paris. Paralelamente, no Brasil, o preconceito contra portadores de necessidades especiais acarreta a exclusão desses indivíduos do convívio social. Destarte, é profícuo analisar tal problemática. Primeiramente, cabe ressaltar que, consoante ao sociólogo Max Weber, a qualidade da vida em sociedade depende da harmonia em todos os âmbitos da comunidade. Nesse contexto, o capacitismo dificulta a integração dos deficientes físicos e psicológicos, haja vista que reproduz estereótipos acerca das dificuldades desses cidadãos. Em decorrência disso, a coletividade torna-se menos tolerante em relação a diferenças entre seus integrantes, o que favorece a formação de comunidades isoladas. Consequentemente, o direito à cidadania, conforme assegurado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, não é efetivado. Outrossim, de acordo com o estudioso Emile Durkheim, o desenvolvimento do sistema capitalista culmina na solidariedade orgânica, isto é, na identificação entre sujeitos com condições e históricos socioculturais similares. Nesse sentido, é dificultada a inclusão de minorias discriminadas pela população majoritária, uma vez que se inserem em realidades únicas. Por conseguinte, esses setores se tornam marginalizados e, portanto, menos aceitos na estrutura coletiva hegemônica. Logo, medidas se fazem necessárias para alterar esta situação. Visando a esse objetivo, é mister que o MEC, em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, desenvolva uma campanha de conscientização voltada para o acolhimento dos deficientes pela institucionalidade. Nessa perspectiva, por meio da realização de palestras com vítimas de discriminação e promoção de atividades educativas abertas ao público, há de se promover a aproximação entre os portadores de deformidades e os demais envolvidos, com a finalidade de fortalecer os vínculos grupais e amenizar os efeitos do preconceito. A partir dessas ações, poder-se-á construir uma sociedade mais igualitária, inclusiva e na qual imperfeições biológicas não serão tratadas como aberrações, ao contrário do que ocorre na narrativa de Quasímodo.

O século XXI é marcado por diversos avanços científicos que mudaram os paradigmas das doenças humanas. No entanto, isso não fez com que a sociedade brasileira mudasse a ideia de que as pessoas com deficiência são inferiores a pessoas sem deficiência. Essa questão tem como impulsionadores a perpetuação de estereótipos e a carência de informações referente ao assunto. Então, tornam-se necessárias intervenções a fim de resolver o problema. Em primeiro plano, é importante salientar, que segundo o sociólogo Émile Durkheim, os ''Fatos Sociais'' são instrumentos sociais ou culturais que determinam o agir de um indivíduo. Sob essa ótica, os veículos de comunicação, ao tratarem sobre o assunto deficiência remetem a ele um sentido de superação ou incapacidade. Dessa forma, a mídia transfigurou-se no principal propagador de estereótipos sobre a defiência, tornando inviável a independência plena de quem a possui. Ademais, em uma sociedade capitalista, na qual a prioridade é o lucro, pouco capital é investido em campanhas que conscientizem a população em relação a falta de oportunidades e de tratamento igual para pessoas com deficiência, pois isso não aparenta trazer retorno financeiro à sociedade. Esse cenário evidencia uma sociedade individualista, ilustrando a ideia de Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, em que, segundo ele, ''As relações escorrem pelos vão dos dedos.'' Portanto, a carência de conscientização representa a principal causa do problema. Então, são necessárias ações efetivas do Poder Federal. Ele agirá por meio do Ministério da Educação, ao subsidiar profissionais na área da saúde, em troca, eles deverão realizar palestras e dinâmicas em escolas e proporcionar apoio aos alunos, com a finalidade de informar eles sobre o assunto. Sendo assim, o capacitismo será superado na sociedade.

O filme "Extraordinário" retrata a vida de Auggie Pullman, um garoto que nasceu com uma deformidade facial, e os desafios, como o preconceito dos colegas escolares, enfrentados por ele durante o seu processo de inserção social. Nessa perspectiva, percebe-se a importância da inclusão de pessoas com deficiência, no entanto, no Brasil, essa ideia parece ainda não ser compreendida, visto que o capacitismo se tornou um grande obstáculo a ser transgredido. Isso porque a negligência do Estado e a forte influência dos estereótipos favorecem o agravamento dessa problemática. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a ausência de cuidados governamentais destinados a promover uma melhor qualidade de vida a pessoas deficientes perpetua a exclusão desse grupo. Segundo o filósofo norte-americano John Rawls, o Estado precisa oferecer equidade no acesso a bens primários, como mobilidade e segurança. Todavia, essa ação não se concretiza na sociedade brasileira, dado que muitos indivíduos portadores de necessidades especiais têm seus direitos limitados pela carência de recursos básicos, a exemplo de rampas para cadeirantes. Desse modo, entende-se que essa conjuntura é prejudicial, já que ela contribui para a permanência do capacitismo. Além disso, faz-se imperioso observar os efeitos dos estereótipos relativos ao cotidiano de pessoas deficientes na manutenção da discriminação. Isso ocorre, uma vez que a falta de informação populacional sobre os métodos para integrar um indivíduo com deficiência na sociedade dificulta o combate ao capacitismo. Prova disso são conhecimentos populares os quais associam a deformidade a uma doença que incapacita o indivíduo. Destarte, destaca-se que a conservação desse pensamento apenas reverbera o desrespeito aos portadores de necessidades especiais. Fica evidente, portanto, a relevância do combate ao capacitismo no Brasil. Logo, o Congresso Nacional deve criar leis responsáveis por garantir um maior investimento nacional em elementos que facilitem a integração de pessoas deficientes, como a construção de pontos de acessibilidade a portadores de necessidades especiais, por meio da inserção dessa ideia nas diretrizes orçamentárias nacionais, visando ampliar a inserção social desse grupo. Outrossim, o Ministério da Educação pode atuar na aplicação de aulas didáticas, com a participação de indivíduos deficientes, que desconstruam os estereótipos relacionados às deformidades, objetivando, assim, evitar situações de preconceito semelhantes àquelas vivenciadas por Auggie.

Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito ao bem-estar social. Entretanto, o fato de as pessoas com deficiência serem vítimas constantes do capacitismo no Brasil provoca uma segregação dessa parcela da população e prejudica na manutenção de suas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como cultura enraizada e a hipervalorização. Primeiramente, o capacitismo é o ato de agir, pensar ou falar de modo inferiorizado para com pessoas deficientes, que já representam quase 25% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desse modo, até mesmo pequenas atitudes possuem um tom preconceituoso e de incapacidade, como ajudar sem necessidade ou olhar com pena. Por consequência, o capacitismo acabou se tornando algo muito comum na mente da sociedade, sendo praticado inconscientemente e responsável por construir uma forma de agir diferenciada e, muitas vezes, protetora com esses indivíduos. Ademais, é muito importante desenvolver um senso de perceber a capacidade de autonomia dos deficientes, para que eles possam se sentir integrados aos demais e mais livres dos pensamentos e olhares preconceituosos. Paralelamente, além do pensamento de incapacidade, a hipervalorização se encontra muito presente na vida dos deficientes, principalmente, por serem subestimados nos seus afazeres. Como resultado, há diversos vídeos espalhados nas plataformas digitais, como Youtube e Facebook, com publicações e vídeos motivacionais que usam pessoas com deficiência como plano de fundo para expressar superação, mas que acabam se beneficiando da condição e dor do próximo como motivação. Por fim, é de extrema necessidade promover a empatia entre todos os indivíduos, para que a igualdade e união melhorem a sociedade como um todo. Como dito pelo psiquiatra brasileiro Augusto Cury, “O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças”. Fica evidente, portanto, a necessidade de amenizar o capacitismo enraizado no Brasil. Em virtude disso, urge que o Governo Federal, em parceria com o Facebook e Instagram, desenvolva publicações na internet debatendo sobre o capacitismo, como sua existência, seu significado, a presença no cotidiano dos brasileiros e como combate-lo; utilizando como meio propagador essas redes sociais, uma vez que possuem públicos de todas as idades e de todo o território brasileiro. Com isso, será possível aproximar o tema da população, auxiliar no conhecimento e na luta contra esse preconceito, garantindo, de forma mais ampla, os direitos previstos na DUDH.

"A Teoria de Tudo" é um filme que fala sobre Stephen Hawking, físico que enfrentou inúmeros preconceitos antes de revolucionar a ciência contemporânea. Assim como ele, vários brasileiros com deficiência lidam cotidianamente com a inferiorização por parte de uma coletividade estagnada. De fato, a nação encontra-se medievalizada pelo capacitismo. Antes de tudo, vale destacar a frágil atuação das famílias. Durkheim, expoente sociólogo, atribui aos núcleos familiares um papel importante na formação da psiquê humana. Assim, o ideário capacitista parte de indivíduos que não foram previamente educados. Logo, enquanto a "mesa de jantar" não ensinar a tratar corretamente os deficientes, a desigualdade prevalece. Atrelada à família, a escola peca em não proporcionar um ambiente esclarecidamente igualitário. Para Bauman, uma instituição "zumbi" é um órgão que negligencia suas funções. Nesse sentido, a escola morre a partir do momento que não "educa" a comunidade acerca do capacitismo e suas implicações. Afinal, colocar um deficiente numa sala de aula e não trabalhar a mentalidade daquele grupo social é, conforme Gilberto Dimestein, cidadania de papel. Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para mitigar essa ignonímia. Nessa ótica, o Ministério da Educação e Cultura deve orquestrar uma mobilização de cunho educacional. Nesta ação, as escolas de ensino básico iriam reunir, anualmente, alunos, familiares e pessoas com deficiência para debater sobre o capacitismo, mediante palestras e mesas de conversa. O MEC também iria expandir a campanha para o cenário digital, por meio de "lives" e "hashtags". O objetivo é ressucitar - conforme Bauman - o papel educativo na formação de uma sociedade mais justa, tirando, assim, os direitos do papel.

Em 1789, por meio da Revolução Francesa, o mundo teve conhecimento dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, esses conceitos não vêm sendo aplicados na hodiernidade, pois o capacitismo ainda persiste na sociedade contemporânea. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: exclusão social e preconceito. Primeiramente, é indubitável que, após a Guerra Fria, o processo de globalização consolidou-se, bem como seus efeitos. Dessa forma, o filósofo Hegel diz que "Todo homem é filho do seu tempo". Diante disso, percebe-se que o homem é profundamente moldado pela sociedade e período histórico em que vive. Nessa perspectiva, vale ressaltar o comportamento dos indivíduos com pessoas que possuem alguma deficiência, no qual muitos se sentem superiores à elas. Ademais, é inegável que os portadores de necessidades especiais encontram muitos obstáculos para conseguirem um emprego, visto que, muitos os consideram incapacitados para determinadas funções. Em segundo plano, é notório que o corpo social é composto por vários capacitistas, expondo o discurso de intolerância diante do próximo. Sendo assim, a Constituição Federal de 1988 proíbe práticas de discriminação e preconceitos. Desse modo, Aristóteles, filósofo grego, diz que "Todo homem é um animal político". Nesse contexto, infere-se que o homem é capaz de transformar seu espaço de convivência, tornando-o mais justo e digno. Portanto, fica evidente a necessidade de adotar medidas para amenizar a problemática. Por conseguinte, cabe ao Governo Federal, órgão máximo vigente no país, em parceria com o Ministério da Justiça e Cidadania, tomar atitudes cabíveis ao combate do capacistismo no Brasil, por meio de políticas públicas que visem punições aos responsáveis por atos discriminatórios contra os deficientes, para promover a inclusão deles no âmbito social, a fim de todos viverem em harmonia. Somente assim, os princípios do século das luzes vão ser executados.

Na série 3%, o personagem Fernando, por ser deficiente, tem sua capacidade de passar em um processo seletivo questionada pelos concorrentes. Embora seja uma obra de caráter ficcional, o enredo apresenta características semelhantes à atualidade, visto que o capacitismo é uma realidade preocupante no Brasil. Logo, faz-se necessária uma análise dessa conjuntura sob a perspectiva da ignorância populacional e da importância da educação para solucionar o problema. A princípio, a ignorância da população brasileira atua como instrumento de manutenção dessa problemática. Tendo isso em vista, o Realismo, como escola literária, é marcado por diversas críticas às condutas negativas da sociedade, como o preconceito contra pessoas deficientes. De maneira semelhante à literatura, no mundo hodierno, as atitudes do corpo social são regidas por um processo histórico de construção, haja vista que vestígios de uma humanidade preconceituosa persistem e, consequentemente, contribuem para a legitimação da ignorância da nação. Nesse contexto, é evidente a necessidade de medidas para solucionar esse entrave. Além disso, é inegável que a prática educativa é essencial para reverter o cenário supracitado. Sob esse prisma, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Considerando o que foi dito pelo filósofo, é notório o poder de transformação presente no âmbito educacional, pois com um preparo voltado para o desenvolvimento de uma cidadania saudável - com enfoque no respeito às pessoas deficientes -, dentro das instituições de ensino, os cidadãos estarão menos propícios a tornarem-se indivíduos ignorantes e desrespeitosos. Diante disso, constata-se que a capacidade transformadora da educação, atestada pela óptica kantiana, é extremante importante para formação do caráter humano. Depreende-se, portanto, a necessidade de combate ao capacitismo no Brasil. Para tanto, compete ao Ministério da Educação promover, periodicamente, minicursos sobre respeito aos indivíduos portadores de deficiência, por intermédio da mídia - que atuará como veículo de difusão das informações -, a fim de garantir que práticas discriminatórias não ocorram. Dessa forma, os cidadãos brasileiros não continuarão vivendo em uma realidade análoga à trama de 3%.

Durante a Grécia antiga, os cidadãos que possuíam algum impedimento de médio ou longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial eram abolidos da sociedade, já que na civilização ancestral a deficiência simbolizava uma imperfeição. Nesse sentido, o capacitismo é um problema que há muito tempo deve ser combatido no Brasil, entretanto, a lacuna de representatividade e o silenciamento promovem a permanência dessa ignorância. Destarte, é fundamental analisar essas razões que tornam a problemática uma realidade no mundo contemporâneo. Em primeiro plano, é importante salientar que a falha na representação proporciona o incremento do capacitismo. De acordo com um estudo da Escola de Annenberg de jornalismo e comunicação, da Universidade do Sul da Califórnia(USC), apenas 2,4% dos personagens das 100 maiores produções de 2015 eram pessoas com deficiência. Desse modo, esses indivíduos continuam sendo excluídos, não somente pela indústria que produz arte através de movimentos, como também são discriminados no mercado de trabalho, visto que as empresas não executam a Lei de Cotas para deficientes em vigor há 28 anos e assim, além de enfrentar o preconceito no dia a dia, sofrem com o desemprego. Outrossim, o silenciamento de discussões a respeito das atitudes preconceituosas daqueles que enxergam as pessoas com deficiência, inaptas para o trabalho e incapazes de cuidar da própria vida, mantém a ideia enraizada. Em um dos episódios da terceira temporada da série norte-americana “Eu a patroa e as crianças”, o melhor amigo do protagonista “Michael Kyle”, aparece de cadeira de rodas após um acidente que acarretou perda dos movimentos das pernas, e logo começa a ser tratado de forma diferenciada, pois, o seu amigo (Michael) faz por ele coisas, como cortar a sua própria comida e segurar o seu suco, enquanto, bebe. Partindo desse pressuposto, é inegável que ausência de debates gera o aumento de casos de capacitismo o qual é tão desconfortante. É evidente, portanto, medidas para conter o avanço da problemática. Para tanto, urge que as mídias televisivas precisam avaliar a razão de haver tão poucos personagens com alguma limitação em suas produções por meio de conferências e mesas-redondas e se questionarem a causa de não inserir esses em papéis a fim de democratizar a arte. Ademais, o Tribunal de Contas da União, deve direcionar capital, que por intermédio do Ministério da Cidadania, será revertido em acessórios de mobilidade para os cidadãos com impedimentos de modo a permitir a praticidade na locomoção desses indivíduos em quaisquer lugares. Dessa maneira, os deficientes não serão abolidos da sociedade, como ocorrido na Grécia Antiga, mas sim incluídos.

Consoante a Constituição Federal de 1988, compete ao Estado promover o bem-estar coletivo mediante a supressão de quaisquer formas de discriminação. No entanto, quando se observa a questão do capacitismo, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão de aspectos inerentes ao tecido social e da ausência de representatividade, parte significativa da sociedade sofre com as consequências provenientes da persistência dessa adversidade, fato esse que, por sua vez, evidencia o não cumprimento de um dever previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a carência de políticas de esclarecimento coletivo é um dos principais fatores à manutenção do capacitismo no país, uma vez que a histórica difusão de ideias efêmeras e generalistas, no que se refere às capacidades de pessoas com deficiência, marcou o ideário popular por gerações e, infelizmente, persiste na contemporaneidade. Nesse âmbito, é conveniente mencionar uma máxima de Immanuel Kant, a qual externa que é na educação que se encontra o grande segredo para o aperfeiçoamento da humanidade. Desse modo, ao analisar a afirmativa de Kant, depreende-se que existe a necessidade de, por meio da educação, mudar essa realidade responsável por uma triste segregação social. Além disso, convém frisar que a falta de representatividade nas mídias tradicionais contribui para perpetuar o preconceito com pessoas com deficiência no Brasil, haja vista que, em virtude de seu poder de influência coletiva, uma representação efetiva na mídia possui o potencial de atuar positivamente no processo de inclusão social do grupo em questão. Uma prova da dimensão desse problema está em dados publicados pela Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos quais é possível notar que apenas 2,4% dos personagens das 100 maiores produções de 2015 eram pessoas portadoras de alguma deficiência, realidade essa que ratifica a pouca representatividade nas produções midiáticas. Dessa forma, infere-se que há uma indispensabilidade de se buscar caminhos que atenuem essa adversidade. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Educação crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, é primordial que – por intermédio de palestras, debates e trabalhos periódicos, com a participação de país e familiares – ocorra, no ambiente escolar, a implementação de programas de esclarecimento popular sobre as causas e consequências do capacitismo em meio social, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da criticidade da população quanto a esse problema e, então, transformar a sociedade em um mecanismo capaz de suprimir atitudes de discriminação nos mais diversos âmbitos sociais. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, possa se beneficiar de um direito constitucional e indispensável ao bem-estar da coletividade – a garantia da supressão de quaisquer formas de discriminação.

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e defeitos. Conquanto, o que se observa na realidade contemporânea vai em oposição às idealizações do autor, uma vez que o capacitismo no Brasil apresenta barreiras aos planos de More. Esse cenário é fruto de duas vertentes: a discriminação contra pessoas deficientes é um problema enraizado na sociedade da pátria, assim como o Governo não atua conscientizando a população sobre esse malefício. Precipuamente, é fulcral pontuar que o preconceito e a opressão vividos por cidadãos disformes não é um fenômeno hodierno. De acordo com o livro “Holocausto Brasileiro”, escrito pela jornalista Daniela Arbex, o país utilizou o Hospital Psiquiatrico de Barbacena durante 116 anos para fragmentar a coletividade do país, uma vez que naquele local ocorreu o genocídio de mais 60.000 indivíduos considerados indesejados, dentre eles, deficientes físicos, expondo um comportamento segregador e hostil da nação. Nesse sentido, é fundamental pontuar as obrigações as quais o indivíduo possui enquanto membro de uma sociedade, uma vez que por ser produto do meio, contribui para o rompimento da comunidade com ações e atitudes incorretas quanto sujeito. Além disso, faz-se mister salientar que as regências governamentais não implementam no cidadão o discernimento necessário para o enfrentamento do problema. Segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado proporcionar o bem-estar e a igualdade social na sociedade, todavia isso não ocorre no Brasil, tendo em vista que o capacitismo mostra-se como um empecilho não resolvido, ocasionando uma desarmonia social. Nessa ótica, é imperativo ressaltar que o Governo deve elaborar mecanismos que conceba no sujeito uma ideia da importância de banimento do preconceito, como medida de prevenção à dissociação coletiva e, consequentemente, dos fenômenos de hostilidade. Portanto, é notório que ainda há entraves que solucionem a problemática. Dessarte, urge que o Governo promulgue a campanha “Consciência Cidadã” e, por intermédio de rádio, televisão e internet, argumente como a opressão e segregação afetam o corpo social, com a finalidade de dar luz ao pensamento crítico do sujeito sobre o capacitismo, mitigando os anseios dessa parcela social. Desse modo, as questões sobre a temática serão resolvidas e o Brasil atingirá a utopia de More.

No curta-metragem brasileiro "Hoje eu não quero voltar sozinho", é retratado o começo de uma paixão de Leonardo, que possui deficiência visual, por seu amigo Gabriel. De encontro a outras produções, o filme apresenta um diferencial: o ponto central abordado não é a condição deficiente de Leonardo, mas sim seu amor pelo amigo, mostrando-se como uma alternativa anticapacitista na indústria cinematográfica brasileira. Desse modo, vale abordar a imposição do capacitismo como uma amarra brasileria, se originando tanto no preconceito enraizado na população, quanto na reprodução de estruturas excludentes presentes na sociedade.

Antes de mais nada, é importante perceber como o preconceito, muitas vezes inconsciente, se fortalece na construção do caráter do indivíduo e nas suas relações interpessoais. De acordo com a teoria dos ídolos proposta por Francis Bacon, os ídolos da caverna são representados pelo senso comum e pelos pressupostos errôneos, que bloqueiam a mente humana, fazendo-a criar juízos de valor que não correspondem a realidade. Nesse sentido, a generalização do deficiente físico ou mental como incapaz, constitui-se como uma forma de mal julgamento, o qual além de afetar a autoestima daqueles que portam a deficiência, acirra a desigualdade de oportunidades vigente no Brasil, perpetuando o capacitismo e a exclusão, tanto em ações cotidianas, quanto no mercado de trabalho, ferindo os direitos propostos pela Carta Magna.

Além disso, porém não com menor influência, torna-se necessário ressaltar como a falta de representatividade artística contribui para a recorrência do capacitismo. Ao considerar que, segundo dados do IBGE, cerca de 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, é possível perceber o papel crucial dos filmes, teatros e séries no empoderamento e da identificação por parte dessa minoria. Apesar desse fato, infelizmente, tem ocorrido o descolamento do ideal com o praticado, tendo em vista que o cinema brasileiro ainda carece de representatividade, tanto no percentual de personagem com deficiência, quanto na escolha dos atores para atuar nesses papéis, premissas que apagam tais indivíduos das manifestações artísticas e os impede de se verem inclusos na dinâmica social.

Desse modo, a Secretaria de Cultura deve garantir a representatividade dos deficientes de maneira a reduzir as práticas capacitistas preconceituosas que permeiam o Brasil. Essa garantia pode ser efetivada pelo repasse de verbas à produtores de mídias independentes, exigindo desses cotas mínimas de participação para pessoas com deficiência, assegurando que esses sejam vistos e representados nas produções audiovisuais. Assim, poderão haver mais obras como o curta-metragem LGBTQI+ brasileiro, fazendo com que o foco se desvie das capacidades do indivíduo e se concentre nas relações vividas por ele, dando-o dignidade e presença.

Na obra pré-modernista “Triste fim de Policarpo Quaresma”, do escritor Lima barreto, o protagonista acredita que se superados alguns obstáculos, o Brasil chegaria ao patamar de nação desenvolvida. Diante disso, ao olhar o atual cenário brasileiro, certamente o major Quaresma desejaria pôr fim ao capacitismo. Infelizmente, tal ato de discriminação e preconceito contra pessoas que apresentem alguma deficiencia é fruto do individualismo e reflete na falta de representação social desse grupo. Primeiramente, é necessário compreender como o egocentrismo favorece a permanência do capacitismo no Brasil. Consoante o sociólogo Zygmunt Bauman, existe na contemporaneidade uma tendência ao individualismo nas relações interpessoais. Sob essa ótica, fica claro que os indivíduos passam a ignorar a real necessidade do próximo, em detrimento do que acham ser o correto. Assim, estas ações de discriminação são realizadas ,por exemplo,quando o cidadão ajuda imediatamente um cadeirante, sem antes consultá-lo, não reconhecendo a sua capacidade de decisão. Outrossim, existe no Brasil pouca representação social das pessoas que têm algum tipo de impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial, nesse hiato perdura uma falta de consciência coletiva acerca das mudanças que precisam ser realizadas para a melhoria da qualidade de vida desses. Partindo desse pressuposto, há uma concretização da teoria do sociólogo Émile Durkheim, que afirma que na solidariedade orgânica permeia uma dependência das ações dos indivíduos. Logo, quanto menor a representatividade dos deficientes , menor será o entendimento da população de que 24% dos brasileiros apresenta algum tipo de deficiência ( segundo o IBGE). Portanto, é mister que medidas sejam tomadas para conter o avanço do capacitismo no Brasil. Destarte, urge que o Ministério da Cidadania crie um projeto de lei, a ser entregue à Câmara de Deputados. Nesse projeto constará que todos os filmes nacionais deverão ter uma participação mínima de 15% do elenco com pessoas que tenham algum tipo de deficiência. Dessa forma, a nação será mais consciente e o sonho ufanista do major Quaresma estará mais próximo da realidade.

O longa-metragem brasileiro “Hoje eu quero voltar sozinho” narra a história de Leonardo, um jovem com deficiência visual que busca levar uma vida comum em uma fase de autodescoberta, retratando o personagem além de sua limitação visual, colocando-o como protagonista de uma narrativa emancipatória. Além da ficção, a realidade carece de um entendimento maior acerca da deficiência ao duvidar da capacidade e desconsiderar as características que também compõem a pessoa portadora de deficiência. Nesse contexto, surge o capacitismo, uma forma de preconceito social que se perpetua na sociedade por meio da incompreensão dos fatores que compõe as limitações do indivíduo deficiente. Dessa forma, cabe analisar tais fatores, dentre eles a fraca atuação do Estado na promoção da igualdade social e o uso de narrativas de superação para impulsionar o discurso capacitista. A princípio, cabe destacar que, conforme a definição concebida pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a deficiência é compreendida como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio somadas às limitações do indivíduo. Assim sendo, o Estado brasileiro adotou essa tese no texto da Lei Brasileira de Inclusão e colocou-se como um promotor dos direitos sociais e individuais, mas não se observa na prática essa promoção da igualdade e inclusão que a legislação propõe. A exemplo disso, tem-se a ausência do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos meios educacionais, ainda que o Estado brasileiro a reconheça como o seu segundo idioma oficial e, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 5% da população nacional é composta por pessoas surdas, cuja a forma de comunicação é, majoritariamente, por meio dos sinais. Com efeito, essa exclusão social é uma forma de capacitismo, isto é, uma discriminação decorrente da inobservância dos direitos que visam garantir a paridade de condições a todos.

Além disso, outra maneira de promover esse preconceito social é mediante a perpetuação de discursos de superação que se valem da imagem de pessoas portadoras de deficiência para enaltecer uma narrativa de alguém que não se encontra em tal condição. Sob a ótica no sociólogo Byung Chul-Han, a sociedade contemporânea requer dos seus indivíduos uma produtividade e desempenho cada vez maior. De modo análogo, para atingir essas expectativas impostas pela sociedade, seus participantes valem-se de histórias compartilhadas por meio das mídias sociais, que reduzem o indivíduo deficiente à sua limitação, como forma de auto incentivo para ampliar os resultados e a própria narrativa daqueles que não possuem tais formas de morbidade. Por conseguinte, essa forma de capacitismo é um resultado da ausência de observação crítica e entendimento da deficiência como algo além das barreiras pessoais do deficiente.

Portanto, medidas são necessárias a fim de superar o capacitismo que se perpetua na sociedade brasileira. Por esse motivo, cabe, inicialmente, ao Ministério da Cidadania implementar medidas de inclusão que visem a integração social do portador de deficiência à sociedade, o que deverá ser realizado por meio as criação de um órgão destinado à elaboração de políticas públicas que atendam às necessidades apresentadas, com o intuito de atender aos preceitos dispostos pela Lei Brasileira de Inclusão. Além disso, é dever dos setores organizados da sociedade, como organizações não-governamentais engajadas ao setor de inclusão de deficientes, realizar trabalhos que visem esclarecer e conscientizar as massas acerca das formas de capacitismo, por meio de campanhas publicitárias veiculadas em redes sociais, a fim romper com outras formas de preconceito social perpetuados de maneira alienada. Assim sendo, deve-se garantir a inclusão e superar as discriminações enraizadas na sociedade brasileira.

No filme " Extraordinário " , tem o protagonista Auggie Pullman , o qual apresenta uma deformidade facial e por muitas vezes é julagdo como inferior ou incapaz de realizar dadas atividades . Nesse sentido , pode se afirmar que o pensamento capacitista prejudica no meio social estimulando uma maior desigualdade de educação e oportunidades de trabalho e na questão individual prejudicando a saúde mental . Com isso , é indubitável que o governo por meio da mídia e das escolas incentive a inclusão e respeito . Em primeiro lugar , pode se afirmar que o pensamento capacitista , prejudica o meio social . Pelo fato , de estimular uma exclusão junto da desiguldade de oportunidades de emprego ou educação , algo que pode ampliar a desigualdade financeiras e as chances de melhora de vida . Ademais , o sociólogo Durkhein tem uma tese chamada de Suicídio Egoísta , a qual afirma que quando a pessoa julga se não pertecente daquele meio acaba se matando . Consequentemente , reduz a expectativa de vida e aumenta o pensamento capacitista . Em segundo lugar , além do reflexo negativo na questão social tem também efeito negativo no meio individual. . Por razão , de prejudicar a saúde mental da pessoa , por conta do preconceito ou julgação de inferior que ela recebe dos outros . Outrossim , se assemelha ao filme " Extraordinário " , no qual Auggie Pullman tem uma deformidade facial e por isso tem uma exclusão ou julgação , algo que provoca insegurança ou ansiedade quando vai para escola . Nesse resultado , terá afetamento da sua produtividade de suas atividades sociais e escolares , ainda sim aumenta o pensamento capacitista de inferioridade . Dessarte , é inquestionável que seja reduzida essa ideia de incapacidade por causa de alguma debilitação , algo que provoca uma taxação ou julgação . Portanto , cabe ao governo por meio da mídia fazer propagandas ou palestras incentivando uma inclusão . Mediante o exposto , cabe ao Estado por meio das escolas disponibilizar o acesso a educação e inclusão para que a sociedade desde a base tenha consiênscia de igualdade e respeito , ademais formará um meio mais oportuno . Por fim , evitará problemas de exclusão e verá uma aceitação como no final do filme , quando Auggie Pullaman recebe a medalha de honra .

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência mental ou intelectual, dificuldade para ver, ouvir ou se movimentar. Entretanto, essa grande parcela da população tem sido ignorada e desvalorizada, o que gera distanciamento e discriminação, já que indivíduos considerados neurotípicos normalmente tratam as pessoas com algum tipo de deficiência como seres incapacitados de realizarem atividades normais do cotidiano. Dessa forma, pode-se dizer que o capacitismo no Brasil fere a Constituição Federal de 1988, que em seu 5º artigo diz que todos devem ser considerados iguais perante a lei. Paralelamente à realidade, na série americana “Glee”, o personagem Artie Abrams é cadeirante e se depara com o preconceito e a discriminação na escola que estuda. Apesar de todo seu talento para o meio artístico, o jovem precisa lutar, a todo o momento, para provar que é capaz de fazer parte de um grupo de canto. Com isso, pode-se observar que indivíduos que possuem algum fator considerado limitante frente aos demais do meio social estão sempre sendo tratados como vulneráveis ou inábeis, comprometendo assim, o desenvolvimento de seus talentos e habilidades. Em consequência disso, é preciso desmistificar o fato de que pessoas deficientes estão sempre precisando de ajuda e que devem ser usados como inspiração para motivação. Tal fato pode ser observado no filme “A Teoria de Tudo”, que relata a história do astrofísico Stephen Hawking, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Embora possua limitações físicas e neurológicas, o jovem faz grandes descobertas para o mundo da ciência, inclusive relacionadas ao tempo. Entretanto, para que seu estudo seja considerado válido, ele precisa mostrar que é capaz e que não precisa ser tratado com piedade ou desprezo quando comparado aos demais, mostrando novamente como o capacitismo possui efeito negativo na vida de milhares de pessoas. Diante do exposto, é preciso que o governo crie campanhas de conscientização à população, levando informações relevantes sobre o tema, por meio de vídeos e textos explicativos que devem ser publicados em redes sociais oficiais das autoridades e entidades relacionadas. Dessa forma, pode-se almejar, de fato, a concretização de um direito contido no 5º artigo da Constituição Federal Brasileira de 1988, que atualmente é negligenciado.

No filme "Extraordinário", a personagem Auggie, uma criança de 6 anos, foi condicionada desde o seu nascimento a uma deformação facial e busca incansavelmente encontrar o seu lugar e provar o seu valor em meio a uma sociedade preconceituosa. Nesse sentido, sabe-se que tal situação não se distancia do Brasil, visto que os brasileiros que possuem algum tipo de deficiência- correspondem a 24% segundo o IBGE- sofrem com as consequências de um ideal de inferioridade que foi construído e solidificado na mentalidade do povo brasileiro, tanto pela ação midiática, quanto pela fragilidade socioeducativa brasileira. Assim, torna-se indispensável romper com o silêncio acerca do capacitismo no Brasil. Sob um primeiro viés, é válido analisar a preponderante influência da indústria midiática no que diz respeito à construção de um pensamento de superioridade sobre os indivíduos portadores de algum tipo de deficiência. Na obra "ídolos da tribo" do filósofo e pai do método empírico científico, Francis Bacon, é apontado com vigor o poder das palavras e das imagens de transformarem a realidade em uma distorção, o que leva o sujeito a um senso comum que se normaliza gradativamente, ao aplicar o pensamento de Bacon na contemporaneidade do Brasil, nota-se o poder das massas - como a televisão, rádio e redes socias- de modificarem a visão da pessoa com deficiência de "capaz" para "superador" ou "herói", o que por sua vez não contribui para uma justa inclusão social, mas sim para um atraso no desenvolvimento e no sentimento de pertencimento dos indivíduos na sociedade. Além disso, vale ressaltar a fragilidade das instituições de educação brasileira no sentido de "craquear" os pensamentos arcaicos e preconceituosos, e também na propagação da inclusão e do respeito entre os estudantes. Segundo o líder pacifista Martin Luther King "A função da educação é ensinar a pessoa a pensar intensamente e criticamente. Inteligência mais cárater - esse é o objetivo da verdadeira educação", ao alinhar a declaração de Martin a "autonomia do esclarecimento" do filósofo Kant, torna-se nítido que o ensino educacional vem pecando na aplicação da "verdadeira" educação -como dito por Luther King-, isso se dá pois, as escolas optam por manterem os seus paradigmas e como consequência não preparam as crianças e os jovens para lidarem com as tamanhas diversidades e principalmente a não enxergarem o outro de forma estranha e nem inferior. Portanto, é mister que o Estado assuma providências possíveis e competentes. Urge que o Ministério de Educação e Cultura crie, por meio de verbas governamentais palestras - que abordem a problemática do capacitismo- e projetos de inclusão social - como interclasses esportivas que englobem os deficientes- a fim de esclarecer e ampliar o pensamento dos estudantes, para que libertem-se dos preconceitos a respeito dos indivíduos com alguma deficiência, isso não é tudo, mas também é preciso que tais iniciativas combatam a corrente do capacitismo propagado pela mídia- e assim transformando uma geração discriminante ( como a da personagem Auggie) em uma geração livre de seus preconceitos e respeitosa.

Charlatanismo nas redes sociais Redação 1000 Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e à vida e compete ao Estado garantilos, mediante políticas públicas efetivas. No entanto, quando se observam os frequentes casos de charlatanismo nas redes sociais, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e do desconhecimento popular acerca dessa questão, parte significativa da sociedade sofre com as consequências provenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que, de acordo com o Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Conquanto, a inércia estatal, no que tange à implementação de projetos que suprimam tal ato criminoso, é um dos principais motivos à persistência desse problema em meio social, haja vista que a ausência de fiscalização nas redes de comunicação e informação promove a impunidade dos transgressores. Desse modo, depreende-se que existe a necessidade de, por meio de políticas públicas, mudar essa conjuntura nacional. Além disso, convém frisar que a falta de conhecimento popular sobre essa prática também é responsável pela manutenção desse problema, uma vez que a ausência de informação acerca de tal conduta criminosa torna a população suscetível à ação dos charlatões. Nesse sentido, vale ressaltar que essa problemática é potencialmente nociva à saúde da população, posto que, muitas vezes, as vítimas dessa transgressão abandonam tratamentos médicos convencionais na esperança de obterem cura por métodos alternativos apresentados pelos criminosos, o que é capaz de agravar o estado de saúde dos indivíduos e até levá-los ao óbito. Dessa forma, segundo a ideia de esclarecimento de Kant, é essencial que, com o auxílio da razão, a sociedade desenvolva seu senso crítico, para que, assim, se liberte de um estado de heteronomia intelectual que a torna vulnerável a pseudo-detentores da verdade – tais como os charlatões. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de promover uma fiscalização efetiva que busque suprimir a ação dos infratores, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, acorra a divulgação de campanhas de conscientização e esclarecimento popular, no que se refere ao charlatanismo, nas quais autoridades do âmbito jurídico e da saúde externem as consequências dessa adversidade e, também, formas de se verificar a autenticidade das informações expostas nos mais diversos veículos de informação e comunicação, a fim de atenuar esse problema em meio coletivo. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de seus direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a garantia da saúde e da vida.

Redação 960 No seriado norte-americano “Supernatural”, o personagem “Dean Winchester” contrai uma gripe viral e consulta um curandeiro pela internet, o qual promete uma cura milagrosa com o passar dos dias, que não ocorre. Fora da ficção, esta é a realidade de muitos enfermos que buscam, nas redes sociais, um método medicinal alternativo após sofrer experiências negativas com a medicina tradicional e, consequentemente, são enganadas. Neste mesmo âmbito, a falta de caráter individual e a necessidade monetária são os principais motivos para a prática do charlatanismo. De maneira inicial, é possível verificar que a taxa de charlatões no Mundo virtual está em uma crescente exponencial. Segundo um levantamento feito pelo jornal informativo “BBC English”, países asiáticos como a Índia e o Vietnã, são considerados os “especialistas” nessa prática abusiva pois não possuem um caráter individual estruturado e firmado no quesito de lealdade com o próximo. Logo, a falta de caráter individual é um dos agravantes para as taxas de charlatanismo no Planeta estar se intensificando. Em segunda análise, pode-se afirmar que o mercado abusivo charlatão cresce, absurdamente, nos dias atuais. Por meio de uma pesquisa realizada pela revista informativa “Istoé”, as taxas de charlatanismo virtual crescem 11% ano após ano e ressalta que, 54% dos falsos curandeiros midiáticos condenados no Brasil afirmam ter realizado tal serviço medicinal enganoso por necessidade monetária, ou seja, tal necessidade é uma das causas para a prática do charlatanismo. Diante disso, o charlatanismo necessita ser, arduamente, combatido no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Justiça investigar, por artifício de fiscalizadores e por imposição de leis ministradas pelo Governo Federal, possíveis falsos curandeiros nos principais municípios do país, tendo como objetivo diminuir e, eventualmente, exterminar tal prática no Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de conscientizar os habitantes sobre o charlatanismo e suas falsas promessas.

Redação 960 Segundo o filósofo Francis Bacon, o homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar e substitui os fenômenos mais complexos da natureza por superstição. Nesse sentido, a sociedade brasileira passa por uma crise de desinformação, visto que nesse período de pandemia muitas informações sobre tratamentos médicos alternativos, sem comprovação científica, estão sendo compartilhadas nas redes sociais. Dito isso, esse entrave perdura devido a inexistência de um sistema para identificar os charlatães na Internet e a falta de conhecimento científico da população. Em primeira análise, sabe-se que segundo o artigo 283 do Código Penal, atos de charlatanismo devem ser penalizados com 3 meses a 1 ano de prisão. Porém, apesar de existir uma punição adequada para esse crime, não há um sistema especializado na investigação desses casos. Nesse contexto, o astrônomo Carl Sagan evidencia — no livro "O Mundo Assombrado pelos Demônios" — que explicações prosaicas geralmente estão por trás daquilo que se considera “sobrenatural” ou “de outro mundo”, no mais ele demonstra como empregar o método científico e o pensamento cético a fim de instigar as pessoas a buscarem a verdade a partir do questionamento e investigação. Nessa perspectiva, é evidente que no Brasil não existe um órgão específico que exercite esse método para averiguar devidamente os casos de charlatanismo. Além disso, sabe-se que a maior parte da população brasileira não possui conhecimento algum sobre ciência. Sob essa ótica, o Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CCGE) realizou uma pesquisa de percepção social da ciência. Nesse estudo, 61% dos entrevistados se declaram interessados pelo tema, entretanto a grande maioria desses não possuía nenhum entendimento sobre o método científico. Sendo assim, fica claro que esse cenário de desinformação possibilita que algumas pessoas se aproveitem dessa situação para vender tratamentos médicos baseados em superstição ou pseudociência — métodos e afirmações com aparência científica, mas que partem de premissas falsas ou que não usam métodos rigorosos de pesquisa. Dessa forma, é evidente que o Estado precisa intervir a fim promover a difusão das ferramentas necessárias para que as pessoas possam compreender a ciência e, assim, não serem facilmente enganadas. Portanto, para alterar e percepção do homem proposta por Bacon, urge que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC), realize campanhas de divulgação científica, por meio do compartilhamento, nas redes sociais, de livros e vídeo-aulas (ministradas por cientistas brasileiros) que promovam a ciência e o pensamento crítico, objetivando tornar população capaz de distinguir informações científicas do charlatanismo. Ademais, em vista da dificuldade de combater a propagação de informações falsas nas redes sociais, é necessário que a Polícia Federal crie uma força tarefa para investigar — por intermédio um algoritmo que aplica o método científico — a fundo os possíveis casos de charlatanismo, com o objetivo de aplicar a punição adequada aos autores desse crime.

Redação 960 O século XXI é, notadamente, marcado pela velocidade da informação, pela comunicação instantânea e pela globalização, mas certas vicissitudes do mundo real migraram para o virtual, haja vista o charlatanismo, uma prática falaciosa que tem como finalidade enganar e ludibriar para obter vantagens materiais ou políticas. De maneiria o inicial, o indíviduo obtém vantagens materiais quando, por exemplo, publica uma imagem em rede social pedindo doação, dando ao interlocutor a impressão de necessidade extrema, entretanto, na realidade do caso hipotético, o sujeito tem a vida abastada e deseja obter recursos para comprar supérfluos, embora alegue precisar de intens de primeira necessidade. Por outro lado, o charlatanismo pode ser, tambem, por razões políticas, quando um canditado usa as redes sociais para fazer propagandas que deturpam a imagem de seu adversário, propagando as chamadas "fake news", por exemplo. Nesta prática a obtenção de vantagem financeira é secundária. Em suma, o charlatanismo é trapaça, independente do veículo utilizado para fazê-lo, portanto cabe aos usuários das redes sociais, para não serem vítimas da ganância alheia, filtrarem o conteúdo que consomem, duvidando do que lhes apresenta muito sentimental, apesar da subjetividade do critério ele será útil. Além disso, cabe a ABIN e as polícias civis das unidades da federação criarem estratégias para combater os criminosos virtuais, pois tais práticas delituosas estão discrimanadas no Código Penal Brasileiro, destarte, seus agentes deverão ir á juizo e, se cabível, penalizados por seus atos.

Redação 960 Dentre muitos símbolos que representam a nação, destaca-se a bandeira brasileira, com lema de base positivista: "Ordem e progresso". Todavia, muitas vezes esse lema é impedido de ser cumprido, uma vez que o charlatanismo nas redes sociais representa um óbice social antagonista aos princípios expostos na bandeira. Logo, é indubitável que a obtenção de vantagem ilícita somada a ineficiência educacional são os principais fatores que corroboram o impasse. A priori, é válido ressaltar que o charlatanismo no meio virtual representa, principalmente, o famoso "jeitinho brasileiro". Enraizado na sociedade, essa expressão refere-se, dentre outros aspectos, a buscar o jeito mais fácil de obter vantagem pessoal, mesmo que isso signifique usar outras pessoas para atingir o objetivo. Dessa forma, o charlatão é uma pessoa disposta a enganar outros cidadãos com propagandas enganosas, a fim de ganhar algo em troca, como dinheiro ou visibilidade. Tal atitude exemplifica a ideia defendida por Hobbes, o ser humano é egoísta por natureza, portanto "o homem é o lobo do homem". Outrossim, é cabível salientar que a educação ineficaz é vital para a perpetuação do entrave. De acordo com o sociólogo Émille Durkheim, "o homem que a educação deve realizar em nós não é o homem tal como a natureza o criou, mas sim tal como a sociedade quer que ele seja". Sendo assim, como o charlatanismo no ambiente digital se manifesta como uma atitude egoísta, natural do ser humano, evidencia-se que a educação falhou em transmitir os valores morais esperados pelos indivíduos na sociedade, não cumprindo com o seu papel fundamental e colaborando para a perpetuação da adversidade vigente. Mediante aos fatos aludidos, é inegável que o charlatanismo nas redes sociais no Brasil é um problema que urge soluções. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação incentive as escolas a tratar esse tema tão importante, por meio de palestras e atividades em sala, a fim de que as escolas públicas nacionais possam tratar este tema tão relevante, ensinando aos jovens a conduta moral que devem seguir socialmente. Assim, o charlatanismo nas redes sociais não representará mais um óbice e o país cumprirá com o lema estabelecido na bandeira.

Redação 960 Título: A falsa solidariedade: O cavalo de Tróia do século XXI.

Durante a Idade Média, o uso de ervas com propriedades medicinais foi condenado pela Igreja Católica, que classificou-o como prática de bruxaria. Comparando aos dias atuais, infelizmente, as práticas alternativas tem sido recorrentemente utilizadas para enganar a população, prometendo curas e resultados milagrosos. Esse comportamento recebe o nome de charlatanismo, fenômeno que assola principalmente as redes sociais pelo alto poder de compartilhamento que elas possuem, o que afeta aqueles em situação de vulnerabilidade e contribui para o crescimento de movimentos anticiência na atualidade. Antes de mais nada, vale ressaltar como o charlatanismo manipula aqueles que estão passando por tempos adversos, principalmente pelas redes sociais. Exemplificando a temática, durante a epidemia do Corona Vírus neste ano, surgiram inúmeros vídeos e publicações com receitas caseiras de chá ou recomendações para o uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença, dando falsa esperança à popolação, a qual passa por um grande número de perdas e traumas. Essas, por acreditarem na bondade e preocupação dos charlatões, acabam até mesmo investindo dinheiro e se arriscando por uma falsa e mentirosa cura. Dessa forma, percebe-se a maldade daqueles que usam a fragilidade alheia para conseguir dinheiro e fama, sendo um descaso para a saúde física e mental das vítimas. Ademais, é necessário também evidenciar a prática como potenciaizadora de ondas anticiência, que têm ganhado força na década corrente. Considerando que atualmente ocorre uma tendência conservadora contra o progresso científico, com a ascensão de diversos movimentos como antivacina e terraplanistas, as redes têm se tornado uma potente arma na propagação das fake news. Nesse sentido, a liberação de métodos de cura enganosos e sem comprovação acadêmica, em conjunto à constante partilha de conteúdos falsos nas redes sociais, contribui com a corrente retrógrada estabelecida, dificultando o trabalho árduo de médicos e pesquisadores empenhados em fornecer amparo à população. Portanto, visando à proteção do usuário contra o charlatanismo nas redes sociais, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as grandes empresas de tecnologia, como Google e Facebook, deve criar fóruns de denúnica dentro dos aplicativos de mensagem e socialização. Essas denúnicas poderão ser feitas por qualquer usuário que suspeite de comportamentos de enganação, fazendo com que os internautas estejam seguros de que há fiscalização acerca da problemática. Além disso, a medicina alternativa, que foi duramentre condenada durante a Idade Média, será apenas utilizada com propósitos curativos e de tradição, não mais para afrontar a saúde e o psicológico da população.

Redação 960 Segundo o artigo 283 do Código Penal, charlatanismo é o ato de inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível e a pena para essa ação pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão. Esse ato de trapaça era muito comum na Idade Média, aonde alguns curandeiros ofereciam elixir ou uma ideia para tratar males reais ou imaginários, no entanto essa ação ainda é bastante presente no século XXI, em que a ciência e a tecnologia mudam rapidamente e, a mente dos indivíduos sofrem uma sobrecarga de fatos e informações. Assim, visto que o charlatismo oferece uma solução fácil e, muitas vezes, ilusória de conforto para os seres ansiosos, ele é crime e deve ser evitado. As redes sociais, ferramenta presente no cotidiano de quase todos os cidadãos, é o maior facilidador de disseminação de notícias e informações errôneas. Nesse sentido, obter acesso a inúmeras pessoas e a o que elas dissem é uma ação simples, fato que intensifica a aparição de charlatões na vida dos indivíduos. Atualmente, há uma crise global decorrente de uma pandemia do vírus da COVID-19 e, nesse momento de conturbação, em que a ciência demora a achar um tratamento eficiente, a sociedade clama por uma descoberta milagrosa. Assim, em situações análogas a essa, que o charlatanismo ganha visibilidade e prejudica a vida das pessoas, os cidadãos deixam de se proteger por achar que existe uma cura, mesmo sem embasamento científico. A exemplo disso, em março de 2020, foi transmitida uma reportagem no programa Fantástico em que mostra um médico e um farmacêutico, em suas redes sociais, prometendo cura para o Coronavírus, por meio de soro e cápsulas milagrosas. Portanto, para que as pessoas não apoiem curas ilusórias é necessário conscientização sobre a situação e denúncia de casos como o citado acima. Além disso, em 2018, o médium João de Deus foi preso por praticar charlatanismo no Brasil, ele era conhecido em todo o mundo por prometer cura às pessoas, seja por meio de ''banho de cristal'' ou água fluidificada feita em sua própria fármacia de manipulação. Dessa forma, simplesmente dizer que pode curar alguém não é crime, mas mentir utizando a crença do outro e falar ou propagandear que o tratamento é infalível ou que possui um meio secreto de tratar os cidadãos é crime. Assim, esse tipo de infração é muito mais complexa do que parece porque ela esbarra na liberdade religiosa, em que usar gestos e palavras é algo que quase todas as religiões fazem, porém, quando um ser está enfermo e o religioso promete cura e diz que o indivíduo não precisa de auxílio médico, ele está ultrapassando o limite em que a lei protege a religião e passa a cometer o charlatanismo. Logo, é importante medidas mais acertivas de identificação desses casos. Por conseguinte, o charlatanismo está presente na sociedade contemporânea e utilizada das redes sociais para alcançar mais pessoas. Assim, o Estado, em parceria com as mídias de comunicação, deve criar programas que ajudem os seres a entender do que se trata o charlatanismo, por meio de veiculação de vídeos informativos nas redes de televisão e internet, a fim de que a sociedade se informe e não acredite em medidas de curas ilusórias e, até mesmo, denuncie esse crime quando for presenciado. Ademais, é necessário que o Poder Legislativo detalhe melhor a lei que diz respeito do charlatanismo, para que haja limite entre as ações religiosas, médicas e essa forma de trapaça.

Redação 960 Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas Moore, é retratada um sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contempôranea é o oposto do que o autor prega, uma vez que ações como o charlatanismo na sociedade brasileira apresentam-se como barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de Moore. Nesse sentido, diante de uma realidade instável e temerária que mescla conflitos nas esferas sociais e políticas, analisar seriamente as raízes e os frutos dessa problemática é medida que se faz imediata. Precipuamente, é fulcral pontuar que a atuação dos chamados charlatões deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsavel por garantir o bem estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridade, a ideia de propriedade vem crescendo à medida que as necessidades vão aumentando, como forma de obter algum tipo de vantagem ou lucro diante da disseminação de ideia não comprovadas cientificamentes. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma vigente. Ademais, é imperioso destacar que a atuação de profissionais da saúde mediando essa poluição informacional em determinados segmentos sociais funcionam como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, tem-se evidenciado principalmente a conduta de pessoas como médicos e de outras áreas, anunciando remédios milagrosos em suas redes sociais, com o intuito de obter lucro em cima de uma população assolada de mazelas e não amparadas pelo estado, uma sociedade verticalmente hierarquizada. Tudo isso retarda a solução do empecilho, já que a participação de individuos com conhecimentos cientificos elevados, principalmentes médicos, contribuem para a perperpetuação desse quadro deletério. Assim, medidas exequíveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Desarte, com o intuito de mitigar o charlatonismo, necessita-se, urgentemente que, por intermédio do Poder Judciário, se criem leis que sejam mais rigorosas com quem cometer esse tipo de crime, atráves da maior fiscalização e abrangêcia em território nacional, em que nisso forneça uma segurança informacional para a população mais desinformada, a fim de contribuir para o rompimento de uma capsula do desconhecimento que assola grande parte da sociedade. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do charlatonismo, e a coletividade alcançara a utopia de Moore.

Redação 960 Na obra ''Utopia'', escrita por Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, ou seja, na qual o corpo social é padronizado pela completa ausência de conflitos e problemas. Obstante ao ficcional, nota-se, claramente, que o charlatanismo presente nas redes sociais torna-se um dos empecilhos para a concretização dos planos previstos pelo autor. Esse cenário antagônico é fruto tanto da ausência de leis realmente eficazes contra o charlatanismo nas redes sociais, quanto também, devido a manutenção do lubridianismo Diante do caso supracitado, fica evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores governamentais no que concerne à criação de mecanismos que coíbam, de fato, o distúrbio. A partir disso, o filósofo Thomas Hobbes acentua, ''O Estado é quem deveria garantir o bem estar dos seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, é notável que o Estado, como propagador do bem comum, nada ou pouco faz para atenuar o quadro descrito, dessa forma, não valendo-se o pensamento proposto por Hobbes. Quem mais sofre às consequências da perpetuação do caso são as próprias pessoas, na qual, têm seus direitos como cidadãos (que deveriam estar assegurados pela Constituição Federal) violados, com isso, gera-se um quadro de anomia social, além de um provável desenvolvimento do suicídio anômico do sociológo Émille Durkheim, em que o indivíduo perde as esperanças na sociedade e comete o suicídio como meio de fugir da realidade circundante. Por consequência de tudo isso, é primordial também destacar a manutenção do lubridianismo nas redes sociais como fator impulsionador do caso anteriormente descrito. De acordo com a filosofia de Arquimedes, ''Com um apoio, é possível mover o mundo''. Diante do citado, fica evidente que os consumidores que buscam esses serviços ditos ''infalíveis'', procuram o apoio descrito pelo filosófo, porém, nunca o encontram, com isso, dotam-se de um sentimento de culpa e aflição, na qual, podendo até mesmo desenvolverem-se em problemas psicológicos, como a Ansiedade e a Depressão. Diante do caso exposto, analisado e criticado fica evidente a adoção de medidas para a atenuação do caso descrito. Em suma, o Estado e as empresas privadas tem papéis fundamentais para a resolução do problema. Ambos, a partir do redirecionamento de capital para o Ministério da Cidadania, será revertido na criação de campanhas, em vias digitais, visando mostrar aos indivíduos os malefícios trazidos pela manutenção do charlatanismo, além de formas de evitá-los, como exemplo, buscando serviços nas redes sociais certificados pelo governo como eficientes. Em adição, deve ser redirecionado verbas para o Ministério da Educação, que deve ser convertido na criação de discussões intelectuais nas instituições de saber, visando erradicar o charlatanismo desde a infância. Com a adoção dessas medidas, o estresse citado deixará de causar influência na utopia, isto é, nos planos previstos por Thomas More.

Redação 960 Em meados do século XIV, ocorreu um dos fenômenos históricos mais marcantes do mundo: a Peste Negra, na qual a Europa inteira vivenciou uma catástrofe epidemiológica que extinguiu grande parte da população. Deste modo, o abalo psicológico ocasionado na sociedade da época foi intensificado pela propagação de técnicas tidas como “curativas”, que, na realidade, não tinham nenhum embasamento comprovativo. Contudo, apesar dos avanços científicos do mundo atual, o uso de métodos não medicinais por crenças e enganações permanece, agora no ambiente cibernético, e configura o charlatanismo, que requer analisar os principais instrumentos de domínio utilizados na população e a vulnerabilidade em tempos de pandemia. De acordo com o sociólogo espanhol Manuel Castells, existem distintas motivações para adentrar ao mundo virtual em prol da defesa de ideologias adquiridas. Sendo assim, com o desenvolvimento da globalização, a internet tem sido um dos principais mecanismos para a propagação de práticas e de pensamentos que influenciam diretamente na opinião e no posicionamento dos indivíduos, como é o caso do fortalecimento das conversas charlatanescas. Nesse contexto, o uso dessa ferramenta tecnológica para exercer atividades sem comprovação medicinal, além de compreender um crime situado na legislação brasileira, contribui, infelizmente, para a insegurança em plataformas de internet e para o aumento do pânico social ao colocar em risco a vida de outrem. Outrossim, com o trágico cenário global da pandemia do vírus COVID-19, a fragilidade psicológica e a instabilidade da população agravam a problemática em questão. Nesse sentido, o uso da religião como apoio terapêutico, em alguns casos, contribui indevidamente para a propagação de crenças curativas que não têm base científica, como por exemplo, o aproveitamento da posição sagrada de alguns líderes religiosos para a venda de substâncias falsamente ditas como serem a cura do vírus em suas redes sociais. Assim, as chamadas “fake news” (notícias falsas) vem repercutindo com muito mais velocidade no ambiente virtual, e, diante das circunstâncias epidêmicas, dificultam a busca por informações verídicas que geram maior conforto na sociedade. Logo, é importante a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática proporcionar melhor segurança para a população em suas redes sociais, por meio da fiscalização e da punição efetiva de pessoas que praticam o charlatanismo na internet, mediante denúncias e apoio de órgãos de saúde para alertar a sociedade a procurar saber da autenticidade das publicações lidas, com o intuito de diminuir a gravidade do caos gerado devido à pandemia. Com isso, as pessoas terão maior convicção para discernir notícias falsas de verdadeiras e não colocarão em risco a sua própria vida.

Combate ao preconceito linguístico no Brasil (Somente Nota Mil) Redação I O parnasianismo foi uma das escolas literárias que mais exerceu influência sobre o comportamento social no Brasil do século XX. Essa vanguarda apregoava o uso rebuscado da língua portuguesa, bem como a adoção de normas gramaticais rígidas. Desde então, o brasileiro passou a valorizar de maneira diferencial aquele que apresenta um discurso mais polido, mesmo que, às vezes, pouco seja efetivamente compreendido. Nesse sentido, o preconceito linguístico surgiu como meio de diferenciação e controle social sobre as classes mais desfavorecidas. Com isso, urge a necessidade de combate ao preconceito linguístico por meio de medidas educacionais. Conforme o sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, o português praticado no Brasil se difere substancialmente da língua lusitana, em função da miscigenação étnica que aqui ocorre desde o início da colonização. Desse modo, a hostilidade linguística objetivou a composição de uma hierarquia social baseada na língua, na qual os senhores buscam se diferenciar do modo de falar de seus subordinados. Dessa forma, segundo dados historiográficos, o migrante nordestino, por exemplo, era imediatamente identificado por seu modo de falar e, posteriormente, alocado nas periferias de São Paulo, onde ocupava vagas de trabalho menos prestigiadas. Sob tal ótica, infere-se que a maneira de se expressar é um significante social que permite, instantaneamente, atribuir virtudes ou preconceitos ao interlocutor. Albert Einstein, cientista contemporâneo, afirma que é mais fácil desintegrar um átomo do que quebrar preconceitos. De maneira análoga, a discriminação linguística constitui-se apenas como um desdobramento de uma mentalidade colonialista, patriarcal e dominadora. Com efeito, a eliminação dos preconceitos linguísticos depende, em última análise, da redução das desigualdades sociais. Assim, o distanciamento social orquestrado a partir da segregação linguística impede o convívio entre diferentes estratos sociais. Com isso, a intolerância linguística é mantida e reforçada como consequência do progressivo e constante afastamento social e geográfico entre os indivíduos. Depreende-se dos fatores fundantes e mantenedores do preconceito linguístico que ações corretivas são necessárias. Para tanto, o Ministério da Educação e Cultura deve fomentar a inclusão de diretrizes educacionais que abordem, desde a educação básica, a existência e naturalidade das variantes linguísticas presentes no território brasileiro. Com isso, espera-se impedir o recrudescimento de ideias segregacionistas baseadas no modo de falar do outro. Com efeito, a longo prazo, estima-se que essa medida proporcione mais espaços de convivência entre as diferentes classes sociais e, com isso, oferecer melhores condições culturais e laborais à população, minorando, portanto, o preconceito linguístico.

Redação II A Constituição Federal de 1988 assegura promover o bem de todos os cidadãos brasileiros, sem quaisquer formas de discriminação. No entanto, surge a questão do preconceito linguístico, que ameaça a manutenção dessa garantia a uma parcela da população. Com efeito, essa problemática instala-se, seja pela resistência da sociedade em reconhecer as diversidades, seja pelo desprestígio causado pela estereotipação social. Deve-se pontuar, a princípio, que a dificuldade em legitimar as variadas formas nas quais a língua portuguesa expressa-se, é um fator determinante para a permanência desse ato intolerante. A respeito disso, sabe-se que em 1530 teve início a chegada dos primeiros colonos portugueses no território brasileiro, e nos séculos seguintes a constante migração de povos de diferentes regiões da Europa, o que contribuiu para a fusão de muitos idiomas (como o espanhol, o alemão e o português na parte sul, além de heranças do tupi-guarani), gerando uma vasta cultura de pronúncias e expressões. Nessa conjuntura, percebe-se que considerar apenas uma manifestação do idioma como legítima leva a uma supressão de parte considerável da população que faz uso de suas variantes. Outrossim, é indubitável que a existência de uma gramática normativa padrão acaba desprestigiando as demais variáveis. Isso explica-se consoante ao pensamento do professor e escritor Marcos Bagno, sob o qual a língua portuguesa acarreta na perpetuação do prestígio das classes privilegiadas, uma vez que é transmitida a ideia de superioridade daqueles que dominam a norma culta. Assim, entende-se que o indivíduo é colocado às margens da intelectualidade e levado a sofrer discriminações inferiorizantes. Infere-se, portanto, que o preconceito linguístico é um mal para a sociedade brasileira. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Cultura, em parceria com influenciadores da internet, promova uma compreensão das questões históricas envolvidas no surgimento das singularidades culturais do país, por meio de vídeos educativos postados nas redes sociais e exibidos nas escolas, a fim de que sejam reconhecidas e respeitadas as diferenças entre a população. Além disso, é imprescindível que o Ministério da Educação introduza na grade curricular o aprendizado das diferentes variantes linguísticas espalhadas pelo Brasil, a partir da elaboração de materiais didáticos que acolham o tema, visando à elucidação da normativo padrão como modelo para a manutenção da língua portuguesa. Destarte, esperase garantir a inclusão e a manutenção do bem de todos, sem quaisquer discriminações.

Redação III Ao analisar o tema sobre o preconceito linguístico, vê-se que as consequências da colonização no século XVI ainda perpetuam no Brasil, devido ao pensamento eurocêntrico do passado, que, ao dizimar os povos nativos, desprezou suas culturas e, o principal, suas línguas. Nesse contexto, percebe-se os reflexos na sociedade atual, visto que desrespeitam a variedade linguística presente no território brasileiro. Um ponto que ocasiona o preconceito é a tentativa de impor uma língua como correta, isso rebaixa os falantes de outras línguas ou que utilizam dialetos diferentes. Considerando-se o Brasil, um país multilíngue com mais de 200 línguas, tais como línguas indígenas e falares remanescentes das línguas africanas, é evidente que há variantes na língua e apenas uma ser imposta como certa acarreta a desmoralização do indivíduo ao ter seu modo de falar desrespeitado e seu local de fala retirado no âmbito social. Ao visar tal realidade, percebe-se que a sociedade não tem conhecimento de quão grave é a situação dos cidadãos que são humilhados pela sua forma de se expressar e como tornam-se oprimidos. Com o intuito de apresentar esse sofrimento, o livro Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno, retrata como ocorre esse desprezo no modo de falar "diferente". O livro traz a reflexão de combate a essa discriminação, tal qual a realidade, em que os cidadãos ao passarem por essa repressão acabam por não denunciar esses atos. Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário o Ministério da Segurança Pública, juntamente com o Ministério dos Direitos Humanos, iniciarem campanhas que visem instruir os cidadãos, que sofreram o preconceito, no processo de denúncia, para que esses marginalizados e oprimidos tenham seu direito à livre expressão respeitado. Por outro lado, promover debates nas escolas e universidades, por meio de palestras, é essencial para que se conscientize sobre a intolerância.

Redação IV A língua morta latim surgiu no Lácio-uma região da Península Itálica. Essa, por sua vez, deu origem a diversos idiomas falados em diferentes países até hoje. Paralelamente, o Português que tem origem latina, também possui inúmeras variantes, assim como sua língua mãe. Contudo, essas diferenças na forma de falar são motivo de preconceito e discriminação no Brasil que precisam ser combatidos. Primeiramente, convém ressaltar que a intolerância com formas diferentes de se comunicar vai contra a noção de cidadania. Isso se dá porque a constituição de 1988, criada após o período antidemocrático da Ditadura militar, estabeleceu que é dever do cidadão respeitar o direito à liberdade dos demais, nesse caso a de fala. Consequentemente, casos em que os indivíduos são discriminados por causa de sua variante linguística são problemáticos à sociedade. Não obstante, uma forma de combater esse preconceito é através do ensino. Isso ocorre uma vez que Jean-Jacques Rousseau teorizou, através do livro "Emilio, Ou da Educação" , que a educação é fundamental para que o indivíduo assuma suas atribuições perante à sociedade .Assim, tratar do tema nas escolas faria com que os cidadãos passem a respeitar o direito à liberdade de fala dos outros, o que diminuiria a intolerância. Portanto, faz-se necessário que as variações do português sejam respeitadas através da conscientização. Para que isso ocorra, cabe ao Ministério da Educação a criação de palestras e atividades nas escolas a fim de expandir o conhecimento das pessoas .Essas devem ensinar o caráter múltiplo do Português, como língua latina, e também o dever constitucional dos cidadãos.Com isso, o pensamento de Rousseau seria posto em prática e a intolerância seria mitigada nas próximas gerações, dando dignidade a outras formas de português que surgiram no Brasil.

Redação V "Me dá um cigarro" é como fala o bom brasileiro. Com a primeira fase modernista, Oswald de Andrade criticou a gramatica normativa, inserindo o "português falado" em seus textos. O preconceito linguístico não é tema só na literatura0000 a língua continua sendo hierarquizada, sendo mecanizo de segregação social. Nesse sentido, é necessário compreender que há diversas variantes e todas são fundamentais para identidade nacional. Embora todos os brasileiros sejam falantes da Língua Brasileira, ela não é homogênea. Isso significa que dependerá do contexto histórico, condição social, cultura ou região para sua adequação. Ariano Suassuna, escritor nordestino, já afirmou que não há erros desde que haja entendimento. É inexistente o motivo para preconceito, já que todas as variações atendem ao mesmo objetivo: a comunicação e transmissão de mensagens. Mesmo as normas sendo essenciais para sustentar o idioma, não são naturais0000 foram construídas e impostas como regras por grupos dominantes. Isso acentua ainda mais a desigualdade social, visto que os grupos dominadores da norma culta são, na maioria das vezes, de maior escolaridade e poder aquisitivo. Considerar a variante padrão como a única correta, faz com que as demais sejam desprestigiadas e consideradas? inferiores?. Portanto, a língua é um fator decisivo na exclusão social. Por isso, o preconceito linguístico deve ser admitido e combatido. Primeiramente, as escolas devem fazer uma abordagem mais aprofundada sobre esse tema. Nas aulas de Português, além do caráter formal, devem demonstrar a quão dinâmica é a língua e o patrimônio que ela representa para cada falante. Ao trabalhar em sala escolas literárias que valorizam a dinamicidade do português, como o modernismo, deve incentivar os alunos a buscarem diferentes tipologias textuais e, em grupo, identificar as diferenças linguísticas existentes. Ao apresentar aos alunos que a língua não é uma instituição social homogênea, ele compreenderá a organização do próprio país. Afinal, ser um "bom" brasileiro é conhecer a si próprio.

Redação VI A Constituição Federal Brasileira, de 1988, prevê que o Estado apoie e incentive a valorização e difusão das manifestações culturais.Todavia, a prática deturpa a teoria, uma vez que o preconceito linguístico, assim como a pedra no caminho para o poeta Carlos Drummond, ainda é um obstáculo para a concretização dos direitos culturais no país. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver tal impasse. A priori, é fundamental pontuar que a discriminação linguística surge devido à exclusão de expressões populares e variações linguísticas da gramática normativa. Isso ocorre, pois a existência de um padrão do uso da língua gera a ideia de haver uma única forma de expressá-la, deixando de lado as gírias, os regionalismos e os dialetos. Por conseguinte, tal pensamento colabora com a prática do afastamento social e, consequentemente, da xenofobia, podendo gerar diversos tipos de violência. A posteriori, é indispensável ressaltar que a perpetuação de tal intolerância é notória, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior às demais. Nesse contexto - a exemplo do senso de que o dialeto dos sulistas é mais correto que o dos nordestinos -, instaura-se uma violência simbólica que, em alguns casos, é capaz de estimular o aparecimento de distúrbios psicológicos. Outrossim, tal mazela corrompe com os princípios estabelecidos pela Constituição, dado que desrespeita as diferentes manifestações culturais presentes no país. Diante dos fatos anteriormente mencionados, conclui-se que providências são necessárias para que o preconceito linguístico seja extinto. Portanto, o Governo, por intermédio do Ministério da Educação, deve intensificar o ensino da Língua Portuguesa nas escolas, por meio de aulas didáticas com enfoque na oralidade e na escrita, além de apresentar as diversas variâncias do idioma ao redor do país. Dessa forma, o obstáculo será superado e os direitos culturais, respeitados.

Redação VII Comunicação A comunicação através da escrita foi uma evolução extraordinária para a espécie humana. Os primeiros registros escritos foram datados em 3000 a.C, na Mesopotâmia, onde desenvolveu-se uma escrita denominada cuneiforme, ou seja, representada por símbolos. Atualmente, o mundo possui uma imensa quantidade de escritas e línguas. No Brasil o parâmetro é a língua portuguesa, além disso, possuímos uma grande variabilidade linguística, advindas da diversidade social e geográfica da Nação. No entanto, o preconceito linguístico é uma realidade vigente. Isso pode ocasionar problemas psicológicos nas vítimas dessa discriminação e, portanto, deve ser solucionado. Em primeiro lugar, vale ressaltar que, frequentemente, esse preconceito se direciona para as classes menos favorecidas, sendo que são as principais vítimas dos deficitários sistemas governamentais que não cumprem seu dever de garantir o direito à educação para todos os cidadãos. Devido a essa insuficiência a comunidade carente acaba por se distanciar mais da norma culta, uma vez que carece de seu ensino, o que gera o preconceito referente à fala dessas pessoas relacionados aos seus erros gramaticais. Em segundo lugar, é relevante destacar que a falta de conscientização sobre essa discriminação corrobora para piora dessa realidade. A ausência de repreensão para com as pessoas que fazem piadas ou julgamentos discriminatórios relacionados à fala de outras, influencia no aumento do preconceito linguístico, visto que não são alertadas sobre o prejuízo que isso pode causar. Portanto, percebe-se o valor que as escolas têm nesse cenário, visto que detêm a função de formar cidadãos éticos, morais e conscientes sobre os tipos de preconceitos e suas consequências. Logo, são de suma importância os investimentos para esse setor, posto que, além de proporcionar a diminuição de pessoas inconscientes sobre esse cenário, irá aumentar o alcance do ensino para as comunidades carentes. Dado o exposto, é evidente que devemos adotar meios que visem a construção de um país melhor. Para isso, devemos levar em consideração a frase do filosofo Pitágoras: ??Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens?. Nesse sentido, as escolas deverão criar campanhas de conscientização sobre preconceito linguístico, proporcionando debates sobre a variabilidade linguística. Destarte, desde cedo os jovens terão noção sobre essa realidade. Ademais, o Estado deverá criar projetos que aumentem o investimento na área da educação do país, como a construção de escolas em regiões mais pobres, aumento do salário dos professores e investimentos na infraestrutura de escolas já existentes. Isso proporcionará a melhoria na qualidade de ensino e uma evolução do país.

Redação VIII "Espero a chuva cair de novo pra mim vortá pro meu sertão". A música "Asa branca", de autoria do cantor e compositor Luiz Gonzaga, retrata bem a variabilidade linguística presente no Brasil, configurando-se como um instrumento identitário de um povo, nesse caso, o nordestino. Entretanto, no Brasil hodierno, a intolerância com as variações da língua portuguesa apresenta-se como uma problemática, fazendo-se necessária, então, a análise dos fatores histórico-estrutural e ideológico como problemas dificultantes do combate ao preconceito linguístico. Mormente, é incontrovertível que a imposição do português como língua oficial no século XVI em detrimento da língua indígena e africana representa o início do preconceito linguístico no território brasileiro. E, mesmo após a proclamação da República e a instauração da Carta Magna de 1988, essa discriminação ainda persiste no país. De acordo com o escritor Maurizzio Gnerre, a única falha em aberto à discriminação, segundo os princípios democráticos, é aquela que se baseia nos critérios de linguagem e educação. Exemplificando, torna-se notório na sociedade brasileira o forte desrespeito com cidadãos menos escolarizados que, embora possuam amplos conhecimentos, como culturais e regionais, ainda enfrentam o preconceito de boa parte da população pelo fato de não se comunicarem de acordo com as regras da gramática normativa. Assim, entende-se que é indispensável a união do Poder Público e da coletividade na tentativa de combater essa problemática. Outrossim, a perpetuação da ideologia do domínio da norma padrão do português como fator indicativo de superioridade e ascensão social impulsiona o preconceito. Para Karl Marx, a ideologia constitui um corpo sistemático de representações quem nos "ensinam" a pensar e de normas que nos "ensinam" a agir. Ao relacionar o problema com tais concepções sociológicas, percebe-se que a transferência desses pensamentos intolerantes de geração a geração corrobora com a solidificação dessa adversidade em território nacional, o que acontece, por exemplo, com a cultura e a linguagem do sertão nordestino, muito associadas às ideias de inferioridade e retrogressão. Dessa forma, mostra-se imprescindível a participação da sociedade civil na luta pelo respeito e valorização das variantes da língua portuguesa. Destarte, depreende-se que o preconceito linguístico deve ser combatido na luta por um país mais justo e orgulhoso de sua diversidade. Dessa maneira, o Estado, na atuação do Poder Legislativo e do Ministério da Educação, deve criar leis que assegurem a realização de oficinas gratuitas mensais realizadas em escolas e locais públicos, como praças, sobre as variações linguísticas e estudos aprofundados sobre as culturas regionais, por meio de parcerias com prefeituras municipais e participação de professores, artistas locais, estudantes e demais cidadãos, a fim de democratizar o acesso à cultura e educação e produção de músicas e poemas, visando divulgar e valorizar toda a diversidade das linguagens e realidades nacionais. Assim, a cultura cantada pelo Rei do Baião e todas as outras existentes no Brasil serão respeitadas e vivenciadas pelos brasileiros.

Redação IX O Modernismo brasileiro, qual teve início em 1922, tinha como uma de suas principais críticas a formalidade exacerbada utilizada em movimentos literários anteriores, como no Parnasianismo, em que a cultura europeia era valorizada. Contrapondo-se aos parnasianos, os modernistas valorizavam a língua nativa falada e a cultura nacional, como ilustrado em versos de Oswald de Andrade no poema "Pronominais", de que a gramática do professor diz "dême um cigarro", enquanto que o mulato sabido, o bom branco e o bom preto dizem "me dá um cigarro". Apesar de ter sido defendida pelos modernistas, a variedade linguística brasileira enfrenta preconceito diário, visto que a linguagem, hodiernamente, é instrumento de exclusão social e indício de inteligência. Vale ressaltar, a princípio, que o preconceito linguístico é perpetuado e instrumentalizado como um mecanismo de controle social. Esse controle, no entanto, se dá quando somente o padrão formal da língua denota posse de conhecimento e as variedades faladas são repelidas, como se a formalidade com que se fala denotasse o nível de escolaridade do indivíduo. O preconceito, que é enraizado na sociedade brasileira desde que a língua portuguesa fora exposta aos índios, quais possuíam outros códigos de comunicação, predomina atualmente preterindo as variações regionais com relação à gramática institucionalizada. Dessa forma, ratifica-se teoria de Émile Durkheim da coerção social, na qual aqueles que não seguem as normas insituídas são repelidos socialmente, coagidos pela própria sociedade. Em consequência disso, a coerção social exercida pelo preconceito linguístico também recai sobre os setores menos abastados da sociedade, que por sofrerem com a negligência do Estado - qual não fornece de forma plena a educação pública - acabam vítimas de um preconceito que relaciona o nível de escolaridade ao de inteligência, condenando aqueles que não tiveram acesso à educação a inferiores intelectualmente. Com a educação defasada, a parcela menos abastada não tem exposição completa à norma padrão da língua e dissemina os seus saberes com linguagem limitada, como Carolina Maria de Jesus em seu livro "Quarto de Despejo - Diário de uma favelada", em que relata, com diversos erros de ortografia e inadequações, a vida na favela. Todavia, Carolina não deve ser entendida como inferior intelectualmente somente porque não conhece a variedade padrão da língua posta em gramáticas, mas sim como uma literária reconhecida pelo exposto em sua obra, não pela forma como foi exposto. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para que o preconceito linguístico seja combatido. Em vista disso, faz-se necessário que o Ministério da Educação busque o redirecionamento de verbas para o melhoramento da infraestrutura das escolas públicas do país. Ainda, este deve contar com capacitação para os professores, intruindoos à valorização não só da variedade formal da língua, mas também à valorização em sala de aula das variações linguísticas regionais em detrimento da discriminação. Dessa forma, tornar-se-á possível que o preconceito linguístico seja minimizado no Brasil e os conceitos modernistas acerca do falar brasileiro, defendidos por Oswald de Andrade, maximizados.

Redação X Um dos mais importantes escritores brasileiros, João Guimarães Rosa, deve muito de sua fama à linguagem sertaneja e popular, a qual soube, de modo genial, transformar em uma escrita muito rica e original, principalmente em sua obra "Grande Sertão: Veredas". Porém, o preconceito linguístico existente na sociedade brasileira evidencia que o reconhecimento da linguagem popular não é algo comum. Dentre os vários pontos relevantes, pode-se citar a língua como meio de dominação e a desconsideração da diversidade cultural. Primeiramente, é primordial entender que a língua está muito além de um simples mecanismo utilizado para se estabelecer uma comunicação, pois ela reflete diretamente certos aspectos sociais e culturais de um povo, fazendo parte da identidade deste. Consequentemente, em casos de aculturação, como os que ocorreram no Brasil durante a colonização portuguesa a partir do século XVI, a língua é utilizada como instrumento hierarquizante e de dominação política, social e cultural. Desse modo, percebe-se que é imprescindível a existência de leis que assegurem a diversidade linguística e combatam o preconceito, impedindo processos de aculturação e exclusão social. Além disso, é importante destacar o papel que a própria educação tem em disseminar, implicitamente, certos preconceitos linguísticos, fazendo um caminho contrário ao qual ela deveria traçar. Em sua obra "Preconceito Linguístico", Marcos Bagno afirma que o ensino da norma padrão da língua portuguesa nas escolas é um "mito", no sentido de que esse aprendizado exclui todas as outras línguas faladas no Brasil, criando um idealismo linguístico e cultural que não é aplicável na prática. Assim, as escolas devem, urgentemente, realizar reformas no que diz respeito ao ensino linguístico. Dessarte, torna-se evidente que a diversidade linguística deve ser preservada e o preconceito combatido, sendo primordial a ocorrência de certas medidas. O Poder Legislativo, através de uma articulação formal que tangencie a preservação linguística, deve criar leis que resguardem a diversidade da língua e criem punições em casos de preconceitos linguísticos, possibilitando uma defesa da heterogeneidade cultural. Ademais, as escolas, públicas e privadas, devem, por meio da aplicação de atividades complementares nas grades escolares, desenvolver aulas que associem a língua e sua diversidade a aprendizados de história e sociologia, permitindo que os alunos interpretem a linguagem como um "organismo vivo", ou seja, suscetível a mudanças e desvinculada de normas. Assim, será possível criar uma sociedade com a qual o escritor mineiro possa se orgulhar.

Redação XI No Brasil, desde a chegada dos jesuítas, existe preconceito linguístico, em que a língua nativa era descaracterizada em prol de uma cultura "comum". Para combater essa preconcepção, é preciso, primeiro, saber quais são as causas e, só depois, entender como a educação pode ajudar no caminho desse combate. Em primeira análise, sabe-se que, segundo Marcos Bagno, um modelo educacional de qualidade deficitária é um gerador de preconceito. Além disso, de acordo com o filólogo, a disparidade de ensino entre as classes é um agravante à situação, pois uns têm uma educação de qualidade, enquanto outros enfrentam uma ineficiente; isso torna, por consequência, desigual o nível da comunicação, gerando, dessa forma, preconceito. Sabendo, também, que a variação é inerente à língua e que é algo cultural, a necessidade não é só de tratar o preconceituado, mas, principalmente, o preconceituoso. Dentro dessa lógica, fica clara a importância do ensino na formação e no combate do problema. Kant afirmava que "o Homem é o que a educação faz dele", somado a isso, Bagno diz que o professor deve respeitar, mas deve, juntamente, ensinar a norma padrão aos alunos, pois, dessa maneira, ele saberia se comunicar em qualquer situação. Essa ideia é ratificada ao saber que a língua é universal, enquanto que a fala é de cada um, segundo o filólogo. É previsto na Constituição o direito à educação e a ilegalidade de qualquer tipo de preconceito, logo, para resolver o problema, deve-se trabalhar embasado nisso. Infere-se, portanto, que o MEC deve qualificar professores, por meio da contratação de especialistas e pedagogos que atuarão nas escolas. Os educadores serão instruídos e preparados para conscientizar os alunos sobre as variações da língua e, também, para ensinar de forma eficiente a norma padrão. Isso deve ser feito para combater o preconceito linguístico e para capacitar os alunos sobre a utilização da normal culta. Feito isso, a situação da desigualdade e da educação deve melhorar.

Redação XII Durante o período colonial, Marquês de Pombal, em seu governo, proibiu o uso da chamada "Língua Geral" combinação entre o tupi com português -, oficializando a língua portuguesa como única língua do Brasil. Atualmente, mesmo após séculos, essa aversão às variações da norma padrão ainda persiste, sendo difundida como preconceito linguístico. Assim, torna-se necessário combater esse problema, uma vez que a diversidade linguística é um patrimônio da cultura brasileira. A princípio, a rigidez do ensino da gramática normativa nas escolas intensifica a persistência do preconceito linguístico. Isso porque ao determinar um ensino da língua, dotado de regras e exigências da norma padrão, a variação linguística se torna ilegítima no português falado. Nas salas de aulas, por exemplo, é comum professor corrigir falas de alunos, por estarem fora das regras, sem considerar o pertencimento geográfico e sociocultural destes. Consequentemente, evidencia-se a insegurança, auto rejeição e exclusão de indivíduos quando submetidos às avaliações equivocadas da linguagem "certa". Outrossim, destaca-se a estereotipagem enraizada na sociedade brasileira como outro fator impulsionador do problema. Segundo o filósofo Noberto Bobbio, o preconceito se resume a uma opinião errônea que se faz acerca do outrem. Em analogia a tal máxima, é possível perceber no cotidiano o quanto analfabetos, pobres e nordestinos são ridicularizados, estereotipados de ignorantes por cometerem "erros" com seus diferentes dialetos e sotaques. Dessa forma, torna-se necessário desconstruir a ideia de língua correta como instrumento de distinção e dominação da população culta para que a diversidade linguística seja respeitada. Parafraseando o linguista Marcos Bagno, não existe forma certa ou errada do uso da língua. Infere-se, portanto, que é mister a atuação do Ministério da Educação, na capacitação de professores, por meio de cursos com linguistas que instruam maneiras didáticas de ensino - debates, peças teatrais - visando a flexibilidade da língua, de acordo com o contexto inserido. Desse modo despertará nos alunos o compreendimento acerca da diversidade linguística e a importância do caráter multilíngue para a cultura do país. Ademais, a mídia deve desconstruir os estereótipos existentes, por meio de propagandas, curtas-metragens e novelas que valorizem os dialetos regionais. Assim a sociedade tornar-se-á respeitosa para com a heterogeneidade existente no Brasil.

Redação XIII A ilha de Utopia, idealizada por Thomas Morus, retrata uma civilização desprovida de hostilidade e, então, altamente tolerante. Todavia, percebe-se a inexistência desse lugar no mundo real, pois o preconceito linguístico é um fato persistente que concretiza exorbitantemente a intolerância e o pensamento autoritário sob as demais línguas e sotaques. Diante disso, deve-se analisar como a herança histórico-cultural e a inoperância estatal provocam tal problemática em questão. Antes de tudo, vale salientar que qualquer processo de seleção implica um processo de exclusão. Assim, sob uma análise histórica, o uso do termo dialeto sempre foi carregado de preconceito racial ou cultural associado a uma maneira errada, feia ou má de se falar uma língua. Essa visão decorre do século XVI, quando a igreja católica, durante o processo de colonização, instituiu uma linguagem eurocêntrica por meio da catequização dos povos indígenas, com o intuito de caracterizar o "diferente" com estranhamento e inferioridade, como forma de obter o controle social e a naturalização da dominação política. A sociedade, então, por tender a incorporar estruturas sociais de sua época, conforme defendeu Pierre Bourdieu, naturalizou tal padrão e o reproduziu ao longo das gerações com a exclusão. Faz-se mister, ainda, salientar a inoperância estatal como impulsionador do impasse. Isso porque a educação não é totalmente priorizada pelo Estado, visto que, o governo não oferece investimentos e recursos necessários para o ensino de qualidade. Sendo assim, essa deficiência educacional brasileira é utilizada muitas vezes por outros cidadãos e pela mídia para criar um imaginário de fala errada e fala de quem é "pobre". A exemplo, a personagem Adelaide do programa Zorra Total, é tratada como uma negra, de aparência grotesca e que não fala conforme a norma culta da língua. Com efeito, origina-se a segregação e a inferiorização de uma minoria que fala de maneira pouco convencional dentro do padrão aceito, bem como, naturaliza o baixo acesso à educação pelas classes inferiores. Torna-se evidente, portanto, que a herança histórico-cultural e a inoperância estatal acentuam o preconceito linguístico no Brasil. Sendo assim, o Ministério da Educação deve, por meio de prévia modificação dos conteúdos escolares nacionais, incentivar o debate direcionado acerca das variantes linguísticas nas aulas administradas por professores de português a fim de garantir que o caráter cômico de falas tidas como diferentes seja desconstruído na mente dos alunos. Além disso, o Poder Legislativo deve, através da votação de uma Lei no Congresso Nacional, proibir a veiculação de programas humorísticos que retratem com preconceito figuras nacionais estereotipadas, com o objetivo de extinguir o preconceito linguístico propagado em rede nacional. Assim, será possível garantir a realidade proposta por Thomas Morus, construindo-se, então uma sociedade mais harmônica.

Redação XIV "Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil". O hino nacional brasileiro menciona a nação de maneira acolhedora aos seus cidadãos. No entanto, a realidade do preconceito linguístico mostra que o país não tem sido tão cordial a todos os seus habitantes, uma vez que os falantes de determinadas variações da oralidade são discriminados, tanto pelos veículos de comunicação em massa, quanto pela sociedade. Assim, combater essa discriminação demanda mudanças em ambas as estruturas sociais. De início, nota-se que a mídia é um importante instigadora do preconceito linguístico. Dessa forma, apropriando-se da teoria de Marshall McLuham, a qual aponta os meios de comunicação como canais ativos na formação da opinião massiva, as telenovelas, piadas de rádios, e outros, criam imagens depreciativas de algumas variantes orais, quando, por exemplo, mostram o sotaque do interior constantemente associado à pobreza e ignorância. Logo, alterar o contexto midiático em que as linguagens são empregadas pode combater o impasse. Contudo, há casos em que a variante linguística destoa das normas padrão devido à estrutura socio educacional do falante, como é o caso do vaqueiro Fabiano, do livro "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, o qual tinha baixa escolaridade, e, segundo o autor, "não sabia falar". Destarte, fomenta-se uma forma de segregação social, pois, consoante Confúcio, a educação é capaz de afastar os homens. Nesse caso, para o enfrentamento à adversidade, cabe aos "instruídos" ter empatia pelos "menos estudados". Convém, portanto, que os meios de comunicação elaborem ampla campanha de combate ao preconceito linguístico. Para tanto, as mídias de rádio e TV devem aumentar a representatividade das modalidades da língua portuguesa em suas programações, como em telenovelas e contos, mostrando personagens com diferentes sotaques, porém sem explorar a linguagem, necessariamente, atrelada à imagem de pobreza, a fim de se afastar esse estereótipo da mentalidade da população, além de promover a empatia com debates informativos. Desse modo, o Brasil poderá se tornar a pátria gentil aos seus cidadãos, conforme pressupõe o hino nacional.

Redação XV Linguagem e preconceito A chegada dos portugueses ao Brasil, no início do século XVI, fruto da expansão colonial transformou o modo de vida dos nativos, pois o povo indígena passou por um processo de conversão cultural baseado na superioridade portuguesa. Somado a isso, é possível inferir um problema social baseado em um juízo preconcebido, que gera discriminação, e persiste até hoje: o preconceito. Nessa perspectiva, surge o debate relacionado ao combate do preconceito linguístico no Brasil devido a dois fatores: a diversidade cultural e o preconceito que agrava as desigualdades. Em primeiro lugar, a diversidade cultural existente no território brasileiro abre espaço para uma grande variedade linguística. Isso se deve a fatores históricos, como a imigração, que permitiram a formação de regionalismos, ou seja, regiões com elementos linguísticos e culturais próprios em um mesmo país. Na região Sul, com a cultura gaúcha, e na região Nordeste são identificados vários vocábulos e sotaques peculiares que, por vezes, não são compreendidos por muitos cidadãos. Assim, vários dialetos, a exemplo do dialeto caipira, compõem a linguagem nacional e deveriam ser democratizados. Outrossim, o Estado não cumpre seu papel de forma eficiente no que tange à desigualdade gerada pelo preconceito. A Constituição Federal de 1988 preconiza a redução de desigualdades, todavia, a falta de acesso à educação básica concomitante a falta de recursos financeiros leva inúmeras pessoas ao desconhecimento técnico da língua portuguesa e, sob uma perspectiva socioeconômica, à discriminação. Diante disso, é importante o encontro de um ponto de equilíbrio entre a norma culta, a linguagem coloquial e os dialetos regionais, a fim de combater a visão errônea de que a língua oficial é a única do país. Portanto, a questão do preconceito linguístico no Brasil deve ser discutida com o intuito de combater a discriminação e buscar o respeito pelas raízes históricas. Para tanto, é necessária a criação de um fundo de investimento social pelo Governo Federal, com recursos públicos e incentivos fiscais, para a ampliação de investimentos em educação e cultura e, desse modo, permitir um maior acesso à educação e, sobretudo, uma promoção da cultura brasileira. Ademais, escolas e universidades podem promover debates, por meio de palestras, grupos de estudos e campanhas, com vistas à conscientização e à proposição de ideias para o combate da problemática em questão.

Redação XVI A língua é uma das principais e mais claras heranças deixadas ao Brasil pelos colonizadores europeus. Entretanto, por consequência da grande miscigenação de povos, as proporções continentais do país e os anos de lapidação da língua pelos diferentes grupos sociais, existe, hoje, uma enorme variedade linguística entre os falantes brasileiros. De fato, a valorização de uma variante em relação às outras e a intolerância geram um preconceito que precisa ser combatido: o preconceito linguístico. Em primeiro lugar, é fácil perceber o preconceito existente entre as variantes regionais no âmbito nacional. Nesse sentido, a supremacia midiática, demográfica e econômica da região Sudeste estabelece uma valorização da linguagem praticada nesse local em detrimento às outras. Por exemplo, em filmes e novelas encontra-se, correntemente, personagens nordestinos que trazem consigo um dialeto debochado, de modo a provocar o riso e o escárnio do telespectador. Consequentemente, essa visão favorece uma aversão xenofóbica dentro do próprio país. Por outro lado, dentro de uma mesma cidade é possível destacar a existência e a consequência do preconceito linguístico entre diferentes grupos sociais. O filólogo Marcos Bagno afirma que a falsa ideia, passada pelas escolas, de a norma padrão ser a única variante correta da língua portuguesa desperta a intolerância acerca do assunto. Ademais, no Brasil, a falta de acesso à escolaridade é algo exclusivo das classes economicamente desfavorecidas. Dessa forma, a norma culta, enaltecida pela classe alta e escolarizada, é uma variante incomum entre os grupos de classe baixa, o que reforça a segregação social vivenciada no país. Portanto, mostra-se clara a importância de combater a intolerância linguística para a formação de uma sociedade inclusiva. Para isso, a mídia deve promover a valorização das diferenças ao inserir em seus programas principais, como novelas e telejornais, representantes das diversas variações linguísticas regionais de maneira natural e sem conotação pejorativa. Além disso, o Ministério da Educação deve realizar reformas nas emendas da matéria de língua portuguesa, para que as escolas ensinem sobre a variabilidade da língua e a reconhecer a importância que cada variante possui dentro da sociedade e combater esse preconceito. Afinal, um bom falante é aquele que é poliglota em sua própria língua.

Redação XVII "Tenho me esforçado por não rir das ações humanas, por não as deplorar nem as odiar, mas por entendê-las". Tal frase, de Baruch Espinoza, expressa o pensamento a respeito da condescendência para com o próximo. Todavia, em um contexto brasileiro hodierno, a intolerância linguística, praticada por uma grande parcela da população, preconiza a dificuldade de compreensão quanto à idiossincrasia multilíngue do país. Tendo isso em vista, há a necessidade de um debate com o finto de desvendar e combater essa problemática. Primeiramente, é possível descrever o fenômeno supracitado como qualquer atitude de discriminação em relação às diferentes variações de um idioma, elegendo, assim, um linguajar como o "certo". Nesse sentido, ao se observar cientificamente, fatores causais são visíveis em toda a história do Brasil. Uma vez que o episódio da colonização europeia é instaurado, dá-se início a uma aculturação gradativa até os tempos atuais, desenvolvendo problemas de cunhos socioeconômicos, culturais e principalmente ideológicos que explicam a sociedade corrente. Dessa forma, selecionar um dialeto em detrimento de outros é uma prática que herdamos da defeituosa e descuidada formação nacional. Ademais, o principal motivo da persistência do impasse advém da complexidade de lidar com este. Isto é, segundo o especialista Marcos Bagno, o ensinamento da chamada "unidade linguística" é uma das poucas falhas que existem no sistema de ensino brasileiro. Tal termo sugere uma expressão linguística padronizada, definida juridicamente, que deve ser ensinada nas instituições escolares sem qualquer discussão de variantes ou afins. Logo, é fato que ao se colocar uma gramática normativa como correta absoluta, haverá intolerância e desrespeito aos demais falares resultados de condições socioeconômicas e regionais distintas -. Depreende-se, portanto, que é incontrovertível uma reversão da situação vigente no cenário tupiniquim. Por conseguinte, a fim de dificultar a perduração do imbróglio e cessá-lo, cabe ao Ministério da Educação atualizar a forma de ensino nas escolas, mediante implantações de aulas acerca da linguística, uma vez que essa ciência apresenta a diversidade do idioma como resultado de vários aspectos ao decorrer da história e os esclarece, o que corrobora, inevitavelmente, o fim dos preconceitos linguísticos de maneira gradual. Destarte, levando em conta os pensamentos de Bagno e Espinoza, o entendimento acarreta o respeito e, consequentemente, melhora a convivência entre todos.

Como o Brasil pode acabar com o Aedes Aegypti Redação I (1000) É incontrovertível que o Brasil, historicamente , é vítima do mosquito Aedes Aegypti e das mazelas que ele traz consigo. Nessa perspectiva, evidencia-se a resistência que o vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e febre do mayaro, apresenta diante das tentativas mal sucedidas brasileiras de eliminar os seus riscos.Isso posto, são causas da derrota das vexatórias investidas contra o mosquito, a negligência do Estado, que insiste em culpar a população por seus males e da ambição capitalista das indústrias farmacêuticas, manifestada nos poucos investimentos em medicamentos e vacinas que , apesar do potencial de salvar muitas vidas, seriam pouco lucrativos. É necessário pontuar, primeiramente, que o Poder Público é negligente para com a sociedade, no que tange os entraves, por ela enfrentados,em relação à saúde, haja vista que diversas propagandas absurdas na mídia, por parte do Governo Federal, ditam, nas entrelinhas, que se a comunidade estiver perdendo a batalha contra a dengue(doença transmitida por vírus que infecta o Aedes), foram as pessoas que permitiram, deixando água parada e demais descuidos.Isso porque é muito mais fácil procurar um culpado pelo problema, do que tomar as medidas necessárias para resolvê-lo. Ademais, essa postura não é recente na história do Brasil: na primeira vez que o Aegypti infectou cidadãos brasileiros, com a febre amarela, no século XVII, foi necessário que houvesse mais de uma epidemia e muitas mortes para que o Estado agisse e tomasse providências.Esse comportamento revoltante, esbarra na teoria de Milton Santos, célebre geógrafo brasileiro, da globalização perversa, segundo a qual, o miserável será sempre culpado pela sua miséria. Paralelamente a essa conjuntura, é de suma importância observar que as vacinas e medicamentos disponíveis para o combate das arboviroses -doenças causadas por agentes etiológicos ligadas ao mosquito Aedes-, são pouco eficazes, uma vez que em relatos da Agência Nacional de Vigilância sanitária(ANVISA), as vacinas atuais não protegem as vítimas de todos os tipos de vírus, deixando ,dessa forma, muitas vidas em perigo. Outrossim, as doenças causadas pelo Aedes Aegypt são mais comuns em países tropicais, que em maioria são subdesenvolvidos, tornando pouco lucrativo o investimento em pesquisas e em novos remédios, segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde(OMS), apenas 4% de novos remédios são produzidos para patologias em países subdesenvolvidos. Em vista disso, fica clara a consonância com a Teoria marxiana de que o capitalismo é pilar das motivações humanas. Torna-se indubitável, portanto, que o Aedes Aegypti e suas mazelas, precisam ser superados.É imperioso, que o Estado, na figura da Organização da Mundial da Saúde em Parceria com o Ministério da Fazenda, invista financeiramente na indústria farmacêutica brasileira, utilizando subsídios arrecadados pela Receita Federal, a fim de proteger e imunizar população das arboviroses. Some-se a isso que o Poder público, utilizando os mesmos subsídios, gere mais empregos para profissionais que serão responsáveis por minimizar as condições favoráveis de proliferação de mosquitos infectados nas residências dos cidadãos brasileiros.Destarte, teremos um Brasil mais saudável, um futuro otimista e finalmente venceremos a batalha contra o Aedes Aegypti.

Redação II (960) Os diversos problemas sociais brasileiros, advindos de sociedades sem bases administrativas acertadas, como a proliferação de mosquitos Aedes Aegypti e de suas patologias, são crescentes no país. Tal conjuntura agrava-se, ainda mais, em virtude de dois aspectos: as ações estatais que visam apenas a erradicação das doenças provindas desse mosquito e o descaso para com as pesquisas científicas. De fato, os mosquitos são seres importantes para a manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ecológico no planeta. No entanto, pelo fato de os seres humanos perturbarem esse equilíbrio da natureza, seja com a existência de lixões a céu aberto, seja com a parca disponibilidade de rede de tratamento de esgotos, percebemos que há uma drástica redução dos sistemas naturais de amortizar doenças e um elevado aumento de riscos de epidemias, como, por exemplo, a de dengue. Á vista disso, as ações estatais que objetivam apenas tratar as pessoas infectadas por patologias oriundas do mosquito Aedes Aegypti não apresentam bons resultados, pois, segundo o Ministério da Saúde, a manutenção das condições precárias de saneamento básico e a irregularidade da coleta e tratamento do lixo impedem a redução dos índices de infestação, logo impossibilitam, também, a erradicação das doenças. Ademais, a prevalência de uma cultura de menosprezo pela sociedade científica têm perpetuado esse revés. Isto porque uma das principais formas de combater as doenças no século XXI é por meio de vacinas e antibióticos, os quais são criados por cientistas. Todavia, em razão de o Brasil não dispor de uma política de investimentos adequados para o subsídio de pesquisas científicas, não há vacinas que protejam a população contra o Zika vírus e da Chikungunya. Somado a isso, contamos com uma sociedade que desacredita nas conquistas científicas, duvidando da eficácia dos medicamentos e até mesmo restringindo-se de tomar vacinas. Assim, a permanência de vários vírus danosos a saúde humana tem sido a causa de morte de milhares de brasileiros em virtude de uma questão cultural. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a criação de redes de tratamento de lixo e esgoto, pelo Governo Federal, visando eliminar do meio ambiente todo tipo de espaço que possibilite o sucesso dos mosquitos, por meio de maiores investimentos nos projetos municipais. Ademais, é vital que tanto a sociedade como o Governo Federal, passem a respeitar e apoiar os cientistas brasileiros, aqueles por meio do auxílio moral e da divulgação dos seus trabalhos nas mídias e esses através do apoio financeiro, com o fito de fortalecer esse grupo e aumentar a sua colaboração para com a sociedade civil.

Redação III (960) O transmissor de vários problemas Nos séculos XIX e XX, o Brasil não conseguia resolver os seus problemas com a saúde pública, com a propagação da doença de Chagas e a varíola. Porém, mesmo com a melhora na qualidade de vida, atualmente o país enfrenta dificuldades para combater um simples mosquito, no qual não deveria ser mais forte que o país inteiro, vem transmitindo principalmente a dengue. O impasse é que sem o avanço da medicina e um saneamento básico adequado é impossível combater o Aedes a aegypti. Em primeiro lugar, o cientista Oswaldo Cruz acabou com muitas doenças, ao eliminar transmissores e criar antígenos. Por enquanto só existe a vacina para febre amarela, as outras doenças que o mosquito transmite não foram solucionadas. Também, a falta de verba para a saúde dificulta a realização de investimentos nessa área, prejudicando uma nação inteira. Além disso, esse mosquito conseguiu se adaptar ás áreas urbanas, se aproveitando de pequenas quantidades de água parada. Segundo o Ministério da Saúde, dois terços dos criadouros estão nas residências e muitas delas com pouco saneamento básico. Por isso, é importante evitar a proliferação do Aedes aegypti, principalmente nas casas. Portanto, medidas são essenciais para combater o entrave. Cabe ao Governo Federal repassar mais verbas para que o Ministério da Saúde possa investir em pesquisas para a criação de vacinas contra as doenças que esse animal transmite, com a finalidade de não acontecer surtos e epidemias. Cabe a todos os brasileiros cuidarem de seus lares e de suas famílias, não deixando água parada nos quintais e nem recipientes que podem acumular esse água e não morando em locais com esgoto a ceú aberto a fim de evitar o contato próximo com o vetor. Feito isso, o combate contra o Aedes aegypti se mostrará mais eficaz e todos poderão desfrustar de suas vidas.

Redação IV (960) Em primeiro lugar, a sociologia de Émile Durkheim enfatiza as patologias nas sociedades contemporâneas. De acordo com tal teoria, existe uma força coercitiva capaz de agir sobre os agentes sociais. Nessa perspectiva, com a participação do Estado e das instituições sociais se torna possível o combate e a erradicação do mosquito Aedes aegypti. A saber, as crises políticas, econômicas e sociais que assolam o Brasil são fatores condicionantes para o aumento do número de casos de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, que são as principais mazelas transmitida pelo mosquito. A justificativa desse quadro embasa na interação anômica das instituições modernas, ou seja, o Estado e os grupos sociais. Sob tal ótica, as dificuldades enfrentadas para combater o mosquito colocam em primeiro plano o estado doentio vivido por toda a população, seja pela negligência dos órgãos governamentais, que são responsáveis pelo amparo e seguridade social, ou pela própria família, escolas e o público geral. Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam a necessidade de abordar o mosquito transmissor como uma enfermidade social, na qual deve ser diagnosticada e tratada de forma adequada. Além disso, Durkheim considera a sociedade como um organismo vivo social, de tal forma que o bom funcionamento do todo dependa da integração das partes. Nesse sentido, o Estado no papel de mentor, deve estar em consonância com os membros sociais. Torna-se evidente, portanto, que as relações sociais são fundamentais para o entendimento e erradicação do mosquito Aedes aegypti. Como forma de garantir isso, cabe ao Ministério da Saúde e Educação incrementar nas escolas e canais de comunicação assuntos relacionados ao combate a essa patologia social, difundindo entre a população a importância da prevenção, além dos aspectos negativos. Como exemplo, cita-se não deixar água limpa e parada em pneus, vasos, garrafas, além de combater diretamente o foco do mosquito transmissor, bem como, usar repelentes. Ademais, a sociedade deve utilizar a tecnologia em prol da conscientização e mobilização nas redes sociais. Esta, possivelmente, seria uma das abordagens feita por Durkheim na contemporaneidade.

Redação V (960) Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a existência do Aedes Aegypti impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, convém analisar a principal causa, consequência e possível medida para o problema. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Porém, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na transmissão de vírus causados pelo mosquito. Segundo o jornal O Globo, 30% da população brasileira não cumpre com o seu papel de cuidar dos resíduos que garantem a ploriferação do mosquito. Isso, entretanto, mostra a insuficiência de leis para o incentivo ao combate de um dos principais causadores de doenças no Brasil. Por outro lado, vale salientar o Estado como o impulsionador do problema. De acordo com o Concelho Nacional de Saúde, duas a cada mil pessoas são vítimas de dengue no Brasil sendo que, uma a cada mil pessoas acaba morrendo por não resistir à afetação do vírus. Diante desse contexto, é inaceitável que o Estado não tenha prevenções para redimir esta calamidade. Portanto, o Governo Federal deve promover o debate sobre a importância da higienização de poços, quintais e principalmente caixas d'águas nas escolas de ensino básico, por meio de curso de capacitação dos professores com exposição de leis, causa e consequência. Espera-se, com isso, ampliar a educação acerca do nosso patrimônio natural bem como diminuir a incidêcia da reprodução contínua do Aedes Aegypti no Brasil a médio e logo prazo.

Redação VI (960) O crescimento acelerado e desorganizado das cidades europeias da idade média, somado à ausência de saneamento básico, contribuiu para a rápida disseminação de doenças na época, como a Peste Negra, que dizimou cerca de um terço do contingente populacional europeu em meados do século XIV. Comparando-se os eventos que ocorreram na supracitada época com os que têm ocorrido hoje no país, constata-se que, em virtude de razões imitantes, as patologias concatenadas ao aedes aegypti têm sido disseminadas com muita facilidade no contexto atual. De forma mais elucidativa, a problemática se instala através da rápida multiplicação da espécie de mosquito que é vetor de várias doenças de natureza tropical, como a dengue e a febre amarela. Nesse âmbito, o que preocupa é o grande número de infecções virais que ocorrem através da picada do supracitado ser. Além do mais, vários já foram os casos em que os infectados foram à óbito em virtude do avanço das patologias contraídas. Sabe-se que entre o início deste ano e a metade do mês de fevereiro já foram registrados 19 mortes por Zika, Dengue ou chikungunya, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Portanto, é preciso avaliar como é que se dá a resiliência do problema na conjuntura urbana. Nesse sentido, podese afirmar que a adversidade advém de diversos precedentes, estando entre eles a falta de planejamento ambiental tangente ao desenvolvimento urbano, que hoje é notavelmente desorganizado, o que acaba gerando condições insalubres e favoráveis ao desenvolvimento das larvas. Além disso, cabe ressaltar que o desleixo populacional, ligado a costumes contraproducentes enraizados, torna quase inviável o emprego dos meios paliativos, como a ida dos carros fumacê e a dos agentes de saúde aos bairros. Portanto, do sobredito resulta que existe uma problemática à vista de todos e que medidas eficazes para a resolução dela se fazem necessárias. Portanto, é importante que o Ministério da Saúde forneça subsídios às emissoras de tv para que estas, em parceria com aquele, desenvolvam e exponham conteúdos educativos diversificados que falem sobre atividades e rotinas de caráter preventivo contra o desenvolvimento das larvas do aedes aegypti. Por outro lado, como irregularidades no desenvolvimento urbano constituem agravantes, é imperioso ao menos que o Governo Federal, através do apoio do Ministério do Meio Ambiente, impulsione e providencie o uso da coleta seletiva, pois, dessa forma, parte dos materiais capazes de acumular água da chuva, como pneus e latinhas de alumínio, poderão ser reciclados, evitando que o problema avance ainda mais.

Cooperativismo como alternativa social Redação I (960) O escritor Stefan Zweig, no século XX, exilou-se no Brasil em razão da perseguição comandada por nazifascistas aos judeus na Europa. Ao se encantar com a hospitalidade dos brasileiros, o austríaco escreveu um livro cujo título é repetido até hoje: "Brasil, país do futuro". Entretanto, ao analisar a carência no cooperativismo como alterativa social, percebe-se que Zweig errou em sua previsão. Infelizmente, nota-se uma construção nacional voltada à competição. Certamente, muitos preferem viver à luz da cegueira, eliminando todo e qualquer ação avesso a sua. Convém ressaltar, a princípio, que, segundo Sócrates, os erros são consequências da ignorância humano. Nesse sentido, é válido observar que, a partir do descaso estatal em relação ao cooperativismo, o trabalho em conjunto como alternativa social tem o seu alcance minimizado e subaproveitado, pois não há influências necessárias para intensificar esse crescimento. À vista disso, é interessante destacar que tal conjuntura é intensificada pela suficiente efetividade do Estado na construção de uma população em que o fim maior é o lucro e não o homem. Bom exemplo disso é a transformação da sociedade mecânica na sociedade orgânica. Dessa forma, a formação de uma cultura capitalista tornou-se um empecilho ao cooperativismo. Além da negligência estatal, esse cenário se revela ratificado por fatores socioculturais. Na história do país, c om a chegada oficial da colonização portuguesa, iniciou-se a busca por mercado e por enriquecimento, desvalorizando e eliminando práticas culturais de trabalho em conjunto desenvolvidas pelos índios. Lamentavelmente, tal perspectiva encontra-se até hoje no território brasileiro. Prova disso é o incentivo, como isenção fiscal, do Estado à intensificação do capitalismo e da competição. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade encontrada na consolidação e na ampliação do cooperativismo como alternativa social continuará a acontecer, pondo em xeque a solidariedade. Em suma, medidas são necessárias para a amplificação e solidificação do cooperativismo como alternativa social. Não se pode ignorar os benefícios que a solidariedade proporciona. Pelo contrário, o Estado deve e pode, por meio do Ministério público, valer-se do seu poder de coerção para influenciar o desenvolvimento do trabalho em conjunto, a partir da transmissão - auxiliada pelos meios de comunicação - de informações sobre os benefícios proporcionados, a fim de aumentar a solidariedade entre a população, em que o fim maior se tornará o homem e não o lucro. Assim, talvez, a profecia do escritor austríaco se realizará.

Crianças em situação de rua no Brasil Redação I (1000) Manuel Bandeira, em seu poema “O Bicho”, retrata a dramática situação de moradores de rua que, para sobreviverem, reviram o lixo em busca de alimentos e são desumanizados devido a ausência de dignidade. Embora o poema possua quase um século, essa questão não foi resolvida no Brasil contemporâneo, com o agravamento de, de acordo com o Censo 2010, existirem mais de 20 mil crianças e adolescentes moradores de rua no país. Diante disso, observa-se que a falta de moradia na infância acarreta inúmeros problemas sociais, seja devido ao não cumprimento de direitos essenciais, seja devido ao não acompanhamento dessas crianças. No filme indiano “Quem quer ser um milionário?” é retratada a situação degradante de crianças moradoras de rua e como elas se tornam expostas à exploração e como a ausência do mínimo para viver podem levá-las para a criminalidade ou para uma maioridade sem estudo e precária. Fora da ficção, isso se confirma na realidade brasileira, visto que pouco é feito para se dar assistência a crianças moradoras de rua nos grandes centros urbano, além de sujeitá-las a exploração sexual, a prostituição infantil e ao trabalho escravo. Assim, o abandono infantil se mostra prejudicial a toda a sociedade e é uma questão de políticas públicas. Ademais, conforme o pensamento da filósofa alemã Hannah Arendt, a convivência frequente com situações de violência e de destituição da dignidade humana, como a de moradores de rua, torna o mal banal e ele passa a não incomodar. Nesse sentido, sabe-se que o abandono parental e estatal de crianças e jovens possui enormes consequências para o futuro dos indivíduos e da nação, pois não possuem acesso à educação de qualidade, à saúde e a alimentação adequada, o que os torna segregados da sociedade. Dessa forma, torna-se premente que medidas sejam tomadas para dignificar os mais frágeis. Portanto, dado o exposto, compreende-se a urgência em se buscar soluções para essa problemático. Assim, cabe ao Ministério da Cidadania a identificação de crianças abandonadas nos centros urbanos, a ampliação de abrigos infantis e, principalmente, a divulgação e a sensibilização da população acerca da oportunidade de adotar crianças sem família, por meio de cartilhas em jornais e plataformas online, como o “youtube, pois possuem longo alcance, para que se busque dar dignidade a esses jovens abandonados. Dessa forma, será possível garantir um futuro melhor para a sociedade como um todo.

Redação II (960) "Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem". Esse trecho do livro "Capitães da Areia", escrito pelo modernista Jorge Amado, retrata uma realidade vivida por muitas crianças brasileiras que estão em situação de rua. Assim como nessa obra, hodiernamente essa problemática é agravada ora pela invisibilidade social que as acometem, ora pelas falhas nas políticas públicas existentes para reverter essa situação. Convém analisar, a princípio, que os adolescentes que habitam nas ruas são constantemente marginalizados e vítimas de preconceito, deixando-os em situações desumanas; como aconteceu em 1993, no qual alguns homens assassinaram 8 crianças que dormiam em frente à uma igreja localizada no Rio de Janeiro. Além disso, para sobreviverem, muitos deles começam a trabalhar ainda na menor idade, pois essa é a única forma que têm para conseguir realizar as refeições diárias. Isso reflete, inclusive, na perda do correto desenvolvimento infanto-juvenil dessas pessoas. Ademais, esse quadro poderia ser revertido se, de fato, o Plano Nacional para Pessoas de Rua (PNPR) vigorasse plenamente. Entretanto, essa ineficiência resulta em um número alarmante de crianças e adolescentes vivendo nas ruas, pois, de acordo com o censo realizado pelo Governo Federal, cerca de 23 mil dessas estão nessa situação. Logo, esse Plano e a Constituição Federal não estão sendo efetivados para essa população, haja vista que estão em constante contato com locais insalubres, sem moradia, alimentação e educação devida, diminuindo, assim, a sua expectativa de vida. Fica evidente, portanto, que essa problemática precisa ser resolvida. Destarte, o Ministério do Desenvolvimento Regional, com a ajuda do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve realizar a construção de abrigos – em âmbito municipal, ou regional – para resguardar os menores e dar a devida assistência para eles, com a participação de uma equipe multiprofissional composta por professores, assistentes sociais e profissionais da saúde, a fim de transformar a atual realidade deles para melhor. Além disso, urge que o Poder Executivo, pressionado pela sociedade – agora mais crítica e consciente sobre a situação dessas crianças -, garanta a execução do PNPR, com intuito de não deixar os pequenos viverem como os Capitães da Areia.

Redação III (960) Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: "Brasil, país do futuro". Entretanto, quando se observa os empecilhos enfrentados pelas crianças de rua, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema. No entanto, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra "Modernidade Líquida", que o individualismo é uma das principais características e o maior conflito da pós-modernidade, e, consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de admitir contestações. No entanto, esse problema assume contornos específicos no país, onde, apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura e seja intolerante àqueles que dela divergem. Nesse sentido, um caminho possível para combater as dificuldades enfrentadas para a legalização de armas é descontruir o principal problema da pós-modernidade: o individualismo. A princípio, é possível perceber que essa circunstância se deve a questões políticas-públicas. Todavia, isso se deve ao fato de que, a partir da impunidade em relação a atos que manifestem discriminação da ciência, o seu combate é minimizado e subaproveitado, já que não há interferência para mudar tal situação. Dessa forma, a maior parte das crianças que passam por essa situação são de meninos, entre a faixa etária de 12 a 15 anos de idade. Outrossim, segundo o post no site da gazeta do povo mais de 23 milhões de jovens vivem nas grandes ruas do Brasil. Diante do exposto, é dever fundamental do Estado, conforme dispõe o artigo 5º da Constituição Federal, assegurar a liberdade de credo a todos os cidadãos. Sob essa perspectiva, é necessária a efetivação da legislação já existente, por meio do cumprimento da pena pelos réus. Ademais, cabe aos Ministério da Educação e Judiciário, assegurar projetos nas instituições de ensino com praticidade, deliberando limitações em debates esclarecedores, por meio de depoimento de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade, não seja complacente com a cultura de estereótipos difundidos socialmente. Ademais, cabe à mídia, exímia formadora de opinião, noticiar devidamente os ubíquos crimes de discriminação de credo, visando a mobilizar a população brasileira no sentido de, enfim, concretizar o princípio de laicidade do Estado.

Redação IV (960) Em 1999 foi criado o Estatuto da Criança e Adolescente com o objetivo de garantir integralmente os direitos humanos e proteção a população infanto juvenil. Contudo tal estatuto não vem atuando de maneira democrática no país uma vez que, segundo o censo divulgado pelo governo federal, mais de 23.000 crianças e adolescentes se encontram em situação de rua. Sendo relevante ressaltar o papel das instituições governamentais e sociais bem como família, como corroboradora do alastramento de tal problemática.

Em primeiro lugar é possível ressaltar que segundo o filósofo Zygmunt Bauman um advento da pós-modernidade foi o surgimento das relações líquidas. Dessa forma, a sociedade se faz plenamente responsável pela situação em que muitas crianças se encontram. É válido analisar que muito dos jovens abandonam seus lares, por viverem em situações de violência e exploração física, mental ou sexual, tendo a rua como uma busca de solucionar tais descontentamento uma vez que não consegue suporte de outras instituições sociais tampouco a empatia social.

Além disso, é importante ressaltar o papel governamental em relação a perpetuação de meninos em situação de rua. Tendo em vista que tal problemática já foi denunciada diversas vezes, a exemplo do livro publicado em 1937 do escritor Jorge Amado "Capitães da Areia" que tinha como contexto o registro do cotidiano de crianças baianas moradoras de rua. Décadas depois a situação se mantém, tendo em vista que na atualidade a Bahia ocupa o 3º lugar entre os estados com o maior número de jovens desabrigados, o que demonstra a falta de preparação e atuação o poder público diante dessa situação.

Dessa maneira, é necessário que o Estado inicie a construção de abrigos no país e promova um aceleramento nas questões burocráticas de adoção. Nesse sentido, o Ministério da Família deverá instaurar um programa junto a ONGs de construção civil, para que de fato haja uma casa e proteção contra o frio, fome e violência das ruas, além de garantir a formação acadêmica desses jovens. Além disso, professores do sistema público e privado deverão passar por treinamentos psicopedagógico fornecidos pelo Ministério da Educação, e promover dentro de sala de aulas a didática de escrita de diários, para que possam analisar com precaução a vivencia das crianças no ambiente familiar, com o objetivo de denunciar possíveis abusos e evitar a fuga dos lares. Talvez assim, essa problemática seja amenizada no Brasil.

Redação V (960) O enorme contingente de jovens vivendo na rua no Brasil é algo alarmante à sociedade, mas tal atrocidade não é recente. Como apresentado no livro Capitães de Areia, de Jorge Amado, em meados de 1960, é demonstrado a condição crítica das crianças em locais pobres, principalmente em locais como a Bahia, onde a história se passa. Embora seja há 50 anos, tais problemas continuam, e dessa forma, incógnitas como a falta de amparo social e a má organização familiar devem ser solucionadas. Nesse ínterim, como apresentado no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, a família de Fabiano, extremamente simples, não tem condições alguma para ascender socialmente, principalmente por não terem tido educação qualificada, devido à baixa renda. Colocando em paralelo ao Brasil, todos os jovens moradores de rua estão em estado frágil, por estarem à margem da sociedade, como por estarem por conta própria. Com isso, sem ajuda financeira, não encontram maneiras de irem a escolas, o que enfraquece mais ainda qualquer tipo de melhoria. Ademais, a família é o mais importante componente social formador de indivíduos, construindo seu caráter, como também o dando condições para melhorar de vida. Porém em muitos casos, como os dados do Gazeta do Povo, que informam que 63% das crianças que moram na rua o fazem por motivos familiares, nota-se que tais jovens estão destituídos de tais premissas básicas. Com isso, a baixa qualidade de vida nas ruas, junto com a falta de amparo social, fazem com que as crianças se insiram na criminalidade ou no trabalho informal, reduzindo mais ainda as alternativas para os jovens. Portanto, urgem medidas para diminuir a quantidade de crianças morando nas ruas do Brasil. Para tanto, cabe ao poder municipal, em aliança com ONGs sociais, a ajuda aos indivíduos através do fornecimento de alimentos e vestimentas aos jovens -advindas de doações locais- , como também que coloquem-no na escola, fornecendo-o os materiais básicos para que consiga fazer isso. Não obstante, a mídia deve expor em suas redes, canais de denúncia contra intrigas domésticas, de forma que o Poder Judiciário da região seja acionado e seja encaminhado à família correspondente, e que haja todo o amparo para que o problema seja corrigido antes que resulte em consequências maiores. Logo ,com essas propostas, o Brasil terá menos jovens nas ruas.

Redação VI (960) "O importante não é viver, mas sim viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, essa não é uma realidade para as crianças que vivem nas ruas do Brasil. Com isso, ao invés de aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por esses indivíduos, tanto a ineficácia das políticas públicas vigentes quanto a violência doméstica contribuem com a situação atual. É indubitável que a Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante da nação, prevê, em seu artigo 227, que é dever do Estado assegurar aos jovens, o direito a educação, além de coloca-los a salvo de qualquer forma de violência. Contudo, essa lei não tem se reverberado com ênfase na prática, uma vez que as crianças que vivem nas ruas não frequentam as escolas e são alvos fáceis de exploração. Sabendo disso, a população brasileira não pode aceitar essa negligência do poder público em relação ao tema supracitado. Convém ressaltar, outrossim, que a violência doméstica também é um efeito negativo dessa problemática, pois de acordo com o site www.gazetadopovo.com, cerca de 63% das crianças que vivem nas ruas relatam serem agredidas por seus pais. Esses fatores atuam em um fluxo contínuo que favorece a formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem aproximar essas duas realidades. Sendo assim, o Governo Municipal, deve investir em escolas de período integral para as crianças mais necessitadas e em situação de rua, afim de que passem boa parte do dia em um ambiente escolar sob os cuidados de docentes. Além disso, a mídia, em horários de maior audiência, precisam incluir entrevistas com psicólogos e debates entre professores e alunos sobre as consequências geradas pela violência no ambiente familiar, com o objetivo de transmitir essas informações para grande parte da população, reduzindo assim o máximo possível o número de crianças que abandonam suas casas para viver nas ruas.

Redação VII (960) O processo de urbanização brasileira que se iniciou no século XX intensificou-se com o êxodo rural. Entretanto, as cidades não possuíam infraestrutura para receber o intenso fluxo de pessoas, dificultando o acesso à emprego, saúde, educação e moradia. Atualmente, muitas pessoas encontram-se em situação de rua no Brasil, inclusive crianças e adolescentes. O processo de exclusão social é acentuado pelas desigualdades sociais e negligência estatal. As desigualdades sociais persistentes no país não permitem o acesso igualitário de todos os cidadãos à qualidade vida, cujo parâmetros são diversos, como por exemplo, a existência de uma estrutura familiar. A ausência estrutural leva os filhos a buscarem alternativas para a sobrevivência, o que culmina no grande número de crianças e adolescentes vivendo nas ruas. Segundo censo realizado pelo governo federal, em 75 cidades com mais de 300 mil habitantes, o índice chega a 23.973 jovens nessa situação. Para as vítimas falta educação, saneamento básico, saúde e expectativa de vida, o que culmina no aumento dos índices de violência nas cidades. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito à vida, saúde, alimentação e família. Entretanto, o Estado não garante essas condições para todos igualitariamente. O abandono das crianças e adolescentes, portanto, se dá por parte da família e do poder público. Como exemplo dessa ausência de atenção, tem-se o caso dos 70 jovens que tiveram sua vida tirada por um grupo de atiradores no centro do Rio de Janeiro em 1993. O processo não recebeu a atenção necessária, e a justiça não foi feita. Percebe-se que os moradores de rua menores de idade não são vistos pelo governo, e não recebem proteção, cuidado, e não possuem nenhuma expectativa de ressocialização. Nota-se a necessidade de políticas públicas para amenização das consequências. Portanto, o Ministério das Cidades deve promover a criação de centros de apoio às crianças e adolescentes em condição de rua, por meio do repasses de verbas às prefeituras municipais para criação estrutural e capacitação de profissionais para atuação, para que os jovens tenham acesso à educação, alimentação, saneamento básico e acompanhamento psicológico. Além disso, profissionais de Assistência Social deve visitar as moradias brasileiras, investigando sobre as condições de estrutura familiar e encaminhando os problemas para o Conselho Tutelar. Dessa forma, pretende-se cuidar dos jovens para que todos tornem-se cidadãos com dignas condições de vida.

Redação VIII (960) Desabrigo, desigualdade e desconsideração. A questão da comunidade moradora de rua no Brasil é um contratempo presente na sociedade desde sua formação e perpetua até os dias atuais. Esse aspecto compreende um dos motivos pelos quais o país é considerado um dos com maior taxa de desigualdade em nível mundial. Além disso, diante da comunidade sem-teto, as crianças são o principal alvo afetado, um vez que já nascem inseridas no contexto caótico, de modo que torna-se fulcral a discussão desse cenário problematizado que engloba fatores políticos e sociais. Em 1993, no Rio de Janeiro, mais de setenta crianças e jovens que dormiam em frente à Igreja da Candelária tiveram seu abrigo violentado por indivíduos mascarados, esses abriram fogo contra o local onde oito vítimas morreram, e os que sobreviveram ainda sofreram com as sequelas da violência. Vinte e cinco anos depois e o problema continua: na cidade de São Paulo cerca de 372 pessoas que moravam no antigo prédio da prefeitura que estava desativado sofreram com o desabamento do edifício, sujeitando-se a dormirem nas ruas e sofrerem com frio, fome e furtos, segundo o jornal G1. Diante dessa realidade, pode-se concluir que as complicações ocorridas vão além de um problema individual, mas que abrangem a sociedade como um todo, além disso, o histórico de catástrofes deixa claro que há falta de políticas de amparo e socialização desses cidadãos que não têm direito à educação, saúde e lazer, acarretando desigualdade principalmente no que tange às crianças, que desde pequenas dependem de furtos, esmolas e sujeição à exploração infantil, e, portanto, não são capazes de sair desse cenário que será herança para suas futuras famílias. Nesse sentido, a obra "Capitães da areia", de Jorge Amado, retrata a vida de um grupo de menores abandonados, que crescem nas ruas da cidade de Salvador, Bahia, vivendo em um trapiche, roubando para sobreviver. Nota-se que há uma crítica social, que mesmo publicada no ano de 1937, nos dias atuais ainda é realidade, essa que é influenciada pelo alcoolismo e/ou uso de drogas, perda de emprego e conflitos familiares, principalmente, segundo uma pesquisa nacional sobre "a população em situação de rua" realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008. Vê-se assim que não basta retirar a comunidade das ruas, mas reinseri-las na sociedade e garantir que tais problemas não voltem a sujeitá-las às antigas condições, logo os problemas psicológicos e particulares devem ganhar espaço nas políticas de auxílio. Conclui-se, portanto, que a inserção de crianças na realidade de morador de rua acarreta diversas consequências. Por conseguinte, faz-se necessário que o governo federal promova o planejamento social reinserindo os indivíduos que moram nas ruas na sociedade, através de reformas de abrigos, bem como a adesão de novos, e de prédios públicos inativos, que respeitem as necessidades básicas como saneamento básico e lazer, além do auxílio no mercado de trabalho para que lhes sejam garantidos direto à cidade, tais como saúde, educação e moradia. Além disso, a formação e disseminação de ONG's que colaborem com os necessitados potencializa o sentimento de empatia, ajuda a criar laços na comunidade e favorece a ideia de um país futuro com uma realidade melhor.

Redação IX (960) Lançada pelo grupo musical Expressão Ativa, a música "anjos sem asas" retrata o drama vivenciado por meninos e meninas de uma comunidade carente do Rio de Janeiro que, para conseguirem sobreviver , passam a maior parte do tempo coletando materiais recicláveis para ajudar no sustento familiar. Assim como na canção, observa-se hoje que crianças em situação de abandono é uma triste realidade da sociedade brasileira, fato esse que, além de perpetuar a fome e a miséria entre a população de baixa renda, faz com que a maioria desses indivíduos sejam recrutados por traficantes para trabalharem clandestinamente no comércio ilegal de venda e fabricação de entorpecentes, pois onde não há fiscalização dos agentes públicos de segurança, criminosos atuam garantindo que essas crianças continuem sendo privadas de um futuro melhor. De cordo como uma reportagem divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro de 2017, a taxa de menores de idade em situação de rua aumentou 25% em relação ao ano anterior , ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de conscientização transmitidas pelos veículos telecomunicativos , a quantidade de indivíduos que vivem às margens da sociedade aumentou drasticamente. Dessa forma, verifica-se que tal acontecimento decorre do simples fato de que, em muitos casos, por não terem uma base familiar sólida e estruturada, milhares de crianças buscam nas ruas suprir as necessidades que o ambiente familiar não lhes proporcionam, desencadeando problemas como a marginalização e exploração de jovens e adolescentes. Por essa razão, torna-se necessário medidas protetivas de urgência, como a elaboração de uma central de atendimento que tenham como principal finalidade recolher essas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Ademais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se ao recrutamento desses adolescentes por organizações criminosas para trabalharem como traficantes em pontos estratégicos e favoráveis à distribuição de entorpecentes. Um exemplo desse retrocesso social aconteceu no estado de São Paulo, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar uma quadrilha de milicianos que utilizavam - se de mão de obra infantil para a disseminação do tráfico de drogas na Zona Norte da capital paulistana. Na ocasião, após a abordagem policial, um integrante do grupo afirmou que recrutavam esses menores por meio de diálogos em redes sociais no qual prometiam que todo o dinheiro arrecado seria enviado para os familiares das vítimas. Assim sendo, verifica- se que é de extrema importância que que o Governo Federal amplie a fiscalização em ambientes virtuais para que práticas como essas possam ser evitadas. Dessarte, para que seja possível minimizar os efeitos relacionados às crianças em situação de rua no país, é preciso que a Polícia Militar, em parceria com o Ministério Público, crie uma ouvidoria pública online que registre denúncias anônimas relacionadas à jovens e adolescentes que se encontram em situação de abandono e investigue os responsáveis por esses indivíduos, preservando a identidade e integridade dos delatores. Outrossim, é dever do Poder judiciário, por meio de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, ampliar a oferta de vagas nas instituições públicas de ensino e qualificar, por meio de treinamentos especiais e formação técnica, profissionais da área da educação que desejam desenvolver com esses alunos atividades recreativas de período integral, como oficina de teatro, incentivo ao esporte e qualificação profissional, visando retirar das ruas todos aqueles que estejam sujeitos ao recrutamento de traficantes e grupos criminosos, dado que, agindo dessa forma, a problemática será atenuada e a influência desses dados será amenizada.

Crimes cibernéticos no Brasil Redação I (1000) No seriado norte-americano “Mr. Robot”, o personagem “Elliot” é um hacker especializado em realizar furtos e roubos mirabolantes, por meio da internet, com objetivo de falir certas empresas consideradas “corruptas”. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela demográfica ao redor do mundo que, em algum momento, foi afetada por ações cibernéticas ilegais. Neste âmbito, a falta de prevenção por conta dos usuários e a facilidade do acesso à internet são os principais motivos que facilitam os crimes cibernéticos no Brasil. De maneira inicial, é possível verificar que as taxas de contas bancárias invadidas pela internet, no Brasil, aumentam gradativamente. Segundo o noticiário “G1”, houve um aumento, a partir de 2010, de 8 milhões de roubos cibernéticos no país, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que os usuários não possuem o devido cuidado ao usar as redes sociais em seus dispositivos celulares, o que auxilia a ocorrência de tais ilegalidades. Por isso, a falta de prevenção por conta dos usuários é um fator que propicia os crimes cibernéticos. Em segundo plano, nota-se que há um alto número de indivíduos conectados na internet que cedem, pelas redes sociais, informações cruciais sobre si. De acordo com o jornal “OGLOBO”, o barateamento dos aparelhos celulares e dos planos de internet possibilitam, de maneira inacreditável, o acesso às redes sociais e aplicativos bancários, o que viabiliza, lamentavelmente, eventuais casos de crimes cibernéticos no Brasil. Logo, a facilidade do acesso à internet é um dos intensificadores para a ocorrência de furtos no meio digital. Diante disso, é necessário combater, urgentemente, os crimes cibernéticos no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores cibernéticos e por profissionais da área tecnológica, possíveis indivíduos que usam a internet com o propósito de efetuar crimes, tendo como objetivo encerrar com tal prática no Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia nacional a fim de ensinar as medidas preventivas dos meios digitais para a sociedade brasileira. Somente assim, ações como de “Elliot” não ocorrerão.

Redação II (1000) Em junho de 1940, o célebre escritor Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido às perseguições nazistas na Europa. Nesse contexto de busca por um novo lar, foi bem recebido e, impressionado com o potencial da nova casa, escreveu um livro cujo título é ainda permeado na contemporaneidade: "Brasil, país do futuro". No entanto, ao analisar os crimes cibernéticos no país, não se percebe o ideal proposto por Zweig, devido não só à inércia do Estado na solução desse infortúnio, mas também à fragilidade do Código Penal. Primordialmente, é válido pontuar a ineficiência das autoridades nacionais como fator de agravamento do quadro. Dessa forma, é visível a falha do regime estatal quando não se veem políticas públicas efetivas para combater os crimes cibernéticos no Brasil, gerando um cenário vulnerável a golpes, os quais podem fazer pessoas ou grandes empresas de vítimas. Nesse sentido, na teoria da percepção do estado da sociedade, de Émile Durkheim, sociólogo francês, abrangem-se duas divisões: "normal e patológico". Sob essa ótica, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe com o seu desenvolvimento, visto que um sistema falho não favorece o progresso coletivo. Somado a isso, a lacuna deixada pela administração pública brasileira permite que crimes virtuais se tornem comuns, uma vez que não se consegue identificar o criminoso e, assim, deixa-o impune para praticar mais atos danosos à população em geral. Desse modo, políticas públicas eficazes coibiriam grande parte dos cibercrimes e tornariam possível usufruir da segurança, prevista como direito constitucional no Artigo 6º da Magna Carta de 1988. Outrossim, cabe ressaltar a fragilidade do Código Penal como pilar de aprofundamento da problemática. Nessa perspectiva, percebe-se que os cibercrimes no Brasil vão ao encontro da vulnerabilidade típica da Constituição Federal que, embora seja uma das mais avançadas do mundo, muito do que nela se prevê não se concretiza. Isso resulta em um quadro no qual deixa criminosos livres para praticar mais golpes e roubarem mais dados confidenciais, o que gera a divulgação de informações sigilosas ou extorsão a fim de obter lucro sobre a vítima. Sob esse viés, o escritor José Saramago, no romance "Ensaio sobre a cegueira", utilizou o termo "eclipse de consciência" para sinteizar a ideia da falta de sensibilidade do indivíduo perante os imbróglios enfrentados pelo próximo. Nesse caso, o contingente populacional é segregado pelo pouco eficiente Código Penal, o qual não pune com rigor e permite que incivilidades acometam o corpo social no Brasil. Diante do exposto, fica clara a necessidade de combater os crimes cibernéticos no Brasil devido aos seus malefícios à conjuntur social. Dessa maneira, será dever do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as delegacias especializadas em cibercrimes de estados e municípios, realizar uma força-tarefa e promover, nos grandes centros urbanos e também no interior, blitze, plenárias públicas, palestras em escolas e universidades e campanhas nas mídias sociais para abranger o máximo de pessoas possíveis e levar a elas formas de prevenção aos cibercrimes, com o intuito de mitigar o contingente afetado por essa prática tão comum e prejudicial à coletividade social. Análogo a isso, precisa-se que a sociedade civil organizada, mediante a criação de projetos de lei, os quais tornam obrigatória a pena de maior reclusão aos que cometerem o crime cibernético, presisone o Poder Judiciário a aprová-los, com o objetivo de punir rigorosamente aqueles que violarem os direitos constitucionais. Feito isso, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.

Redação III (960) A série mexicana “Control Z”, aborda a temática da superexposição de dados na internet por um hacker, o que configura em crime cibernético . Fora da ficção, no Brasil, a realidade não é diferente. Pois, diariamente, as pessoas são vítimas dos famosos hackers, seja por terem seus aparelhos eletrônicos hackeados e subtraídos informações ou na questão da exposição de dados pessoais. A priori, convém destacara a constante invasão dos celulares, tabletes e afins. Paralelo a isto, a “Lei Carolina Dieckmann”, inspirada na atriz Carolina Dieckmann, pune quem comete delitos informáticos. Tal lei foi criada após o vazamento de informações e fotos da artista na internet. Contudo, embora haja normas e consequências para quem descumpri-las, é comum haver o furto e divulgação de fotos íntimas, conversas, vídeos pessoais… por hackers. Desse modo é inadmissível que medidas de maior assertividade não sejam tomadas a fim de conter a situação. Ademais, também vale ressaltar a exibição de contas bancárias e cartões de crédito. De maneira análoga, a página de hackers “Anonymous Brasil” -reiteradamente- divulga dados, extremamente pessoais, de famosos, em seu perfil no twitter, novamente configurando um crime cibernético. Entretanto, estes delitos não restringem-se apenas a este perfil, bem como são amplamente cometidos por perfis individuais. Diante desse prisma, torna-se necessário a mudança do presente contexto. Fica claro, à vista disso, que medidas são primordiais para mitigar o impasse. Logo, o Governo Federal, juntamente ao Poder Legislativo, como instância legislativa, deve aprimorar e efetivar as leis já existentes, que considera crime o ato de cometer qualquer infração cibernética, por meio do endurecimento das leis, fiscalização e decorrências (em caso de descumprimento das mesmas). Tendo por finalidade distanciar o Brasil da realidade exposta em “Control Z” e tornar o ambiente virtual mais seguro e imune de crimes cibernéticos. Com essas e outras eventuais medidas, espera-se que a população fique mais tranquila ao armazenar seus dados nos utensílios informáticos, além de impulsionar os hackers a usarem sua capacidade tecnológica para bons feitos. Dessa forma o Brasil poderá se tornar um país melhor e, proporcionalmente, mais seguro.

Redação IV (960) Navegar com tranquilidade Por mais que seja um tema atual, a invasão de sistemas informacionais não é algo recente, pois no auge da Segunda Guerra Mundial, países como Rússia e Estados Unidos buscavam interceptar comunicações para planejar ações na guerra. Com o passar dos anos, e a expansão da internet os crimes cibernéticos aumentaram por ser um forma de ser obter ganhos e um meio de praticar atividades criminosas. Sob uma primeira análise, os crimes virtuais movimentam ganhos financeiros atráves do roubo de informações dos usuários, devido a fragilidade dos sistemas e do descuido do internauta. Como aponta estudos realizados pelo site especializado em tecnologia, Olhar digital, a internet não é um ambiente seguro exigindo do usuário da rede precauções ao navegar. Ao roubar os dados dos usuários, os criminosos vende-os para o mercado negro ou para empresas, estas útlimas buscando conhecer o perfil de possiveis compradores e oferecer-lhes produtos. Para evitar que os dados sejam roubados, entre outras ações exigidas do internauta são: navegar apenas em sites confiáveis, utilizar antivírus atualizado, não inserir informações confidenciais como número de cartões de crédito em sites de compras do qual a reputação é duvidosa. Ao ter esse posicionamento, pode-se navegar com mais tranquilidade na rede. Além disso, a internet tem sido meio para prática de crimes como racismo, preconceito, xenofobia, entre outros. Dados divulgados pelo portal de notícias G1, apontam que cresceu o número de crimes na internet. Esse fato ocorre devido a expansão das redes sociais como facebook, twitter e instagram, no qual as pessoas estão expostas a outras milhões de pessoas criando um ambiente propício para a propagação de ideologias. Assim como ocorre no mundo real, existem aqueles que não respeitam a diferença e praticam atitudes ofensivas a honra e moral alheias, com a falsa impressão de que tais atos quando praticados na internet não podem ser responsabilizados. Portanto, para combater os crimes cibernéticos importante se faz a criação de um código informático, pelo Congresso Nacional, assim como tem-se os códigos penal, civil, eleitoral, consumerista, para reger as relações entre os usuários, estado e empresas na internet, definindo crimes e sanções, regulamentando assim o meio virtual. Ademais, as empresas de redes sociais devem aprimorar seus mecanismos de segurança, banindo usuários que pratiquem atividades ilícitas, por meio da criação de sistemas que indentifiquem ações suspeitas. Com atitudes como estas, os usuários poderão navegar com segurança e aproveitar o que a internet tem de melhor a oferecer.

Redação V (960) Na obra "Utopia",do escritor inglês Thomas More,é retratada uma sociedade perfeita,na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas.No entanto,o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega,uma vez que os crimes cibernéticos no Brasil apresentam barreiras,as quais dificultam a concretização dos planos de More.Nesse sentido,diante de uma realidade instável e temerária,que mescla conflitos nas esferas sociais e políticas,torna-se necessária uma severa análise da problemática. Precipuamente,é fulcral pontuar que,com o advento da Terceira Revolução Industrial,o avanço tecnológico propiciou a ultrapassagem de diversos obstáculos informacionais,tornando a comunicação cada vez mais veloz. Contudo,consoante ao diretor e escritor Jaak Bosmans,a globalização encurtou as distâncias métricas,aumentando as distâncias afetivas.Nesse sentido,a disponibilização de uma gama abrangente e plurificada de conteúdos facilitou a atuação dos transgressores virtuais,que utilizam os recursos tecnológicos,incialmente desenvolvidos para proporcionar o bem-estar social,como meio de corroborar com a criminalidade. Ademais,é imperativo ressaltar que o preocupante número de crimes virtuais deriva da baixa atuação dos setores governamentais,no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências.Devido à negligência das autoridades,segundo o levantamento feito pela SaferNet Brasil,em parceria com o Ministério Público Federal (MPF),o Brasil registra,diariamente, pelo menos 366 crimes cibernéticos em todo o país,dentre eles,a pornografia infantil, conteúdos de apologia e incitação à violência e crimes contra a vida e violência contra mulheres ou misoginia.Desse modo,faz-se mister a mudança da postura Estatal. Portanto,indubitavelmente,medidas são necessárias para resolver o impasse.É imperioso que o Estado,na posição de autoridade,através do Ministério da Justiça e Segurança Pública,elabore programas que permitam a identificação de sites e perfis falsos pelo usuário;além de propagandear campanhas de incentivo à denúncia de infratores virtuais,com o intuito de evitar possíveis desavenças e localizar os transgressores.Cabe ainda ao referente,juntamente ao Senado Federal,propor leis eficazes de penalização concreta dos criminosos cibernéticos,a fim de erradicar as "web facções". Dessarte,a questão supracitada poderia ser profligada.

Redação VI (960) “Crackers”.Golpes. Roubos. Invasões. Não obstante, com o advento da Globalização e da Revolução Informacional, a virtualização dos setores sociais beneficiou a população em âmbito global. Entretanto, em conjuntura com esse exorbitante desenvolvimento, a criminalidade também migrou para o ambiente cibernético e comprometeu toda a confiança tecnológica. Nesse viés, tal cenário incongruente é fruto da falha na seguridade dos meios digitais, o que corrobora a persistência das práticas ilegais no Brasil. Pelo pressuposto, a falha das esferas virtuais em garantir a segurança pessoal ainda é um desafio que sustenta a criminalidade no ciberespaço. Nesse contexto, o sociólogo Manuel Castells caracteriza o termo “Tecnomeritocracia” como a utilização das tecnologias para fundamentar o progresso da sociedade em geral. Contudo, esses preceitos estão distantes da realidade brasileira, uma vez que, embora a seguridade digital tenha aumentado ao longo do tempo, os indivíduos ainda são acometidos crimes cibernéticos, como roubo de dados e discursos de ódio. Dessa forma, ao invés de garantir a proteção dos internautas, o ambiente tecnológico ainda é falho e vulnerável, o que compromete a progressividade do corpo social prevista por Castells. Por conseguinte, essa instabilidade virtual acarreta a drástica persistência das práticas criminais no Brasil. Nessa perspectiva, promulgada em 2012, a Lei Carolina Dieckmann tipifica como infrações ilegais as condutas no ambiente digital que envolvam principalmente invasões e roubos. Todavia, é notório que essa cláusula ainda é ineficiente, visto que práticas, como furtos de dados, pirataria e discursos de ódio nas redes sociais ainda são presentes e continuam latente aos olhos do poder público. Desse modo, é inadmissível que a ilegalidade cibernética na Nação seja negligenciada e a população continue conivente mediante a tal panorama alarmante. Destarte, depreende-se que ainda há entraves para solidificar a Lei carolina Dieckmann no Brasil e impulsionar a legalidade digital. Portanto, cabe ao Governo Federal, como defensor dos direitos populacionais, promover políticas de segurança digital, por meio da criação de aplicativos e propagandas que instruam os internautas como garantir a proteção de seus dados e da criação de novas leis rígidas que repudiem qualquer ato ilegal ligado às tecnologias e garanta a privacidade e a seguridade individual. Assim, essa proposta possui finalidade de atenuar os crimes cibernéticos, para que a “Tecnomeritocracia” de Castells seja imposta na realidade atual.

Redação VII (960) Consoante o artigo 5° da Constituição Federal, é livre a manisfestação de pensamento, vedado o anonimato. Entretanto, figura o desconhecimento das ferramentas de segurança online, bem como a despersonalização de usuários criminosos na redes sociais, como um dos entraves para assegurar um ambiente virtual estreme de insegurança, na medida em que a livre iniciativa de compartilhamento de dados, na ausência de fiscalização, fomenta a criminalidade cibernética. Isto é, uma vez que se verifica, adaptada a teoria política de Thomas Hobbes ao meio virtual, um verdadeiro "estado de natureza cibernética", infratores da lei são munidos de amplo campo para macular o espaço virtual de ilegalidade e de desrespeito aos ideiais constitucionais, límpida a máxima, na internet, de que "o homem é o lobo do homem". Depreende-se, de partida, que, na forma do pensamento contratualista, pujante nos tempos do Iluminismo, a fiscalização social e a manutenção da paz, sólido o império da lei, é a razão de ser do Estado, na medida em que, uma instituição central medeia o tecido social com fito de dar guarida, por meio do cumpirmento legal, à prosperidade democrática. No entanto, aduz-se que, no concernente à atividade cibernética, as transações de dados não encontram amparo na legislação, uma vez que, ausente o filtro de legalidade estatal, bem como a escassez de conhecimento das ferramentas de segurança online pela população, leiga, eiva o campo virtual de desigualdade informacional, translúcidos a omissão e o desrespeito aos ideiais iluministas, adotados pela Cosntituição Federal. Não é inoportuno, ademais, asseverar que, clarividente a desinformação em massa, os usuários desconhecem mecanismos básicos de proteção virtual, fruto da omissão socioestatal no que concerne ao conhecimento informático. Ou seja, observa-se maculado o ambiente virtual de princípios visceralmente opostos à participação deliberativa, visto que a falta de formação cibernética básica fomenta a desigualdade informacional, o que viola, ainda, o disposto na Constitução Federal de que um dos objetivos da República é "reduzir as deigualdades", incluídas as de teor técnico-educacional, sempre com vistas à participação democrática. Infere-se, portanto, que há entraves para a consolidação de um ambinte virtual justo e igualitário, estreme de criminalidade, na medida em que o descaso estatal fertiliza o campo virtual a práticas diametralemnte opostas à legalidade. Destarte, deve a Polícia Federal, juntamente a empresas de tecnologia, promover força-tarefas especializadas no combate ao crime virtual, mediante fiscalização extensiva, em sites e em aplicativos, e por meio da criação de departamentos específicos, baseados no tipo penal, para investigar práticas ilegais na internet, bem como a elaboração, juntamente ao Ministério Público, de camapanhas socioeducativas, veiculdas em redes sociais e em canais televisivos, a fim de munir a população de mecanismos que fomentem a segurança e a proteção de dados da população, por intermédio da educação digital. Tomadas as devidas medidas, vislumbrar-se-á um meio virtual mais justo e igualitário, livre de ilegalidade e próximo dos ideias constitucionais.

Redação VIII (960) O mito da caverna, alegoria escrita por platão, explica a evolução do processo de conhecimento, Segundo ele, os seres humanos se encontram prisioneiros de uma caverna, em que estão habituados somente a ter uma ilusão do que veem como se fosse a verdadeira realidade. De maneira análoga ao presente, a questão dos crimes cibernéticos pode ser bem representada pelo mito da caverna de platão, visto que esse é um grave problema social que vive ás sombras da sociedade.É de suma importância compreender, portanto que o legado histórico e a falta de justiça são causas notórias da questão. em primeira análise, nota-se que o legado histórico é causa manifesta da matéria. Nesse sentido Cazuza, cantor brasileiro que marcou a nação com letras de alta representatividade social, preocupou-se com a reincidência de questões sociais em sua música "O tempo não para" com o trecho "eu vejo o futuro repetir o passado".Dessa forma, a crítica do cantor se faz necessária na atualidade.principalmente em relação a crimes desta natureza, pois eles só existem, por não ter sido erradicados anteriormente pelas autoridades públicas. É incabível, portanto, que um país com leis tão modernas permita que sua sociedade continue a sofrer com tais delitos. Cumpre ressair que a falta de justiça é também fator relevante em relação à situação. Em relação a isso, o filósofo francês, Barão de Monstesquie, deu uma grande contribuição social, quando afirmou que "a injustiça que faz a um, é uma ameaça que se faz a todos". Com efeito, em relação ao tema, a afirmação do pensador pode ser confirmada no Brasil, uma vez que o cenário demonstra um legado de crimes não solucionados, assim tornaram a temática fonte de problemas e caos para todos os indivíduos e para o rumo da sociedade. Portanto, medidas são necessárias para solucionar a problemática. O Ministério da Segurança Pública juntamente com o Ministério da Educação, por meio de um projeto social nas escolas e universidades, deve criar exposições culturais e históricas, que façam eventos explicativos a respeito dos crimes cibernéticos. Tais eventos devem ser abertos a toda população, com oficinas, exposições, palestras e curta-metragem que apresentem para a sociedade as raízes desse problema. Espera-se, dessa forma, que a população brasileira possa conhecer os erros do passado, para que sirvam de lição para solucionar os do presente.

Redação IX (960) No filme "A Rede Social", a personagem Marck Zuckemberg cria um protótipo do Facebook com o intuito de humilhar as estudantes da Universidade de Harvard, as comparando com os animais de uma fazenda. Esse tipo de atrocidade virtual não é exclusivo da longa-metragem, visto que a prática de crimes cybernéticos é, infelizmente, uma constante no Brasil. Logo, faz-se justo avaliar o fator que catalisa esse problema, bem como um exemplo de seu desdobramento e, por fim, como ceifá-los. A priori, vale citar que os crimes cybernéticos são facilitados pela ingenuidade da população frente à internet. Essa inocência acontece porque o Estado se abstém de ensinar os indivíduos a protegerem a sua privacidade no ambiente virtual. Nesse sentido, as pessoas são culturalmente acostumadas a aceitarem os Termos de Uso de um aplicativo sem realmente lê-los, por exemplo. Sendo esse fato, então, um agente propiciador para a coleta dos dados pessoais dos navegantes. Esse absurdo atenta contra o Artigo 5° da Constituição Federal de 1988, em que é promulgado o direito à privacidade . Logo, percebe-se que é crucial uma educação tecnológica aos cidadãos para que ocorra o fim dessa conjuntura. À seguir, tem-se a invasão da privacidade como uma amostra da transgressão virtual. Tal fato ocorre pelos interesses político-econômicos. Sob esse ponto, acessar os dados pessoais dos indivíduos facilita o direcionamento de campanhas políticas específicas às pessoas; além de moldar os indivíduos pelas suas predileções por certas ideologias sociais até a simpatia musical. Sobre isso, é interessante lembrar da teoria do "Esclarecimento" do filósofo Kant, em que os indivíduos vivem em uma menoridade intelectual,isto é, não possuem autonomia sobre as suas decisões, sendo, então, constantemente manipulados. Portanto, é preciso que o Ministério da Educação- sendo o órgão superior de assuntos educacionais do Brasil- inclua o assunto Educação Tecnológica nas salas de aula brasileiras. Essa ação pode ser realizada por meio do incremento desse assunto à BNCC, podendo ser ensinada juntamente com a matéria de Sociologia e com a participação de profissionais da área da segurança virtual, para que eles ensinem aos estudantes a importância da privacidade na internet. Ademais, urge que o Ministério da Justiça multe as empresas que invadirem as informações confidenciais dos cidadãos. Com essas medidas, os crimes virtuais no Brasil serão assunto apenas para o cinema, bem como em "A Rede Social".

Criptomoedas e impactos na economia Redação I (960) Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que o corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, a falta da total desmistificação das criptomoedas é um problema que persiste na sociedade brasileira, gerando impactos na economia, há algum tempo. Com Isso, em vez de funcionar como a força suficientemente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência para a extinção, os mecanismos de auxílio, aliados à razão estrutural acabam por contribuir com o cenário atual. Primeiramente, é possível perceber, preocupantemente, que essa circunstância deve-se a questões políticoestruturais. Segundo o presidente-executivo do mercado Bitcoin Rodrigo Batista, o número de investidores cresceu cerca de 275% em relação ao ano anterior, no entanto mesmo com seu grande crescimento não nota-se uma grande eficácia de meios que proporcionem o conhecimento acerca de seus benefícios na economia. Esse dado evidencia a baixa eficiência de mecanismos de auxílio, tais como o Ministério da Justiça e o Ministério da Ciência e tecnologia, em promover o ensino sobre os impactos positivos que podem ser gerados pelas criptomoedas. Diante disso, é notório que a existência desses meios é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórias para melhorar os índices alarmantes dessa problemática. Além disso, é cabível afirmar que essa situação, extremamente nociva, acontece devido à razão estrutural que é o Fato Social. Segundo Durkheim, o Fato Social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, coletividade e coercitividade. Ao seguir essa linha de pensamento, observa -se que a lenta mudança na mentalidade de parte da sociedade, sobre a importância das criptomoedas para a economia, pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo ,também, por conta da vivência em grupo. Assim, o combate a esse problema deve começar tentando fazer com que os jovens não adotem essa maneira de agir e pensar de seus familiares, para isso é fundamental o trabalho da escola. Infere -se, portanto, que ações conjuntas do governo e da sociedade são necessárias para a realização da mudança de percurso desse problema. Nesse sentido, para que a excelência nos mecanismos de auxílio seja firmada, urge que o Ministério da Justiça, por meio do melhor investimento do dinheiro público, formule leis que estabeleçam a criação de centros públicos de ensino sobre as criptomoedas, que contem com horários estendidos e profissionais capacitados, bem como a distribuição de cartilhas com textos informativos sobre esse tipo de moeda. Outrossim, com o propósito de romper a persistência da maneira de agir e pensar, a qual gera o problema, é essencial que o Ministério da Educação e Cultura juntamente com a sociedade desperte um senso crítico nos jovens sobre tal questão, a começar por palestras educativas que retratem a importância da criptomoeda na economia, e também por intermédio da implementação nos livros didáticos das diversas áreas, à conscientização das consequências que podem ser geradas pela mistificação dessa forma de dinheiro. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: " O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".

Redação II (960) Em meados de 2012, o "youtuber" brasileiro Daniel Fraga se tornou popular por suas ideias, sobretudo pelas aulas de investimento em croptomoedas. Hodiernamente, vê-se muito sobre elas, mas, em geral, são infomações sensacionalistas, que em nada explicitam seu impacto econômico. Portanto, deve-se analisar a influência dessas moedas na economia. A princípio, convém mencionar a falta de padronização das moedas virtuais. No século XV, as trocas comerciais entre os navegantes eram conflituosas, pois se diferiam, comumente, os valores até no mesmo território. Analogamente, a variedade crescente desse dinheiro criptografado promove impasses econômicos, ao passo que ocorre a impressão e uso de uma quantia não prevista, já que, embora diversificadas, essas moedas não possuiam valor real, até então. Consequentemente, a inflação aumenta e, por conseguinte, a moeda oficial do país é desvalorizada, o que dificulta a vida da população mais pobre. Outrossim, as criptomoedas têm a caracterísitca do anonimato, que fomenta um mercado clandestino. A mérito de exemplificação, a Bitcoin (BTC), moeda virtual pioneira, é a mais utilizada no mercado online ilegal, assim, a comercialização de drogas, pornografia infantil e armas de fogo se perpetuam. Ademais, com o benefício do anônimo, não só investigações policiais são prejudicadas, como também os infratores se mantêm impunes. Apesar disso, a BTC tem crescentes números de adeptos, segundo Rodrigo Batista , presidente do Mercado Bitcoin, em 2017 o número de usuários da plataforma subiu quase o triplo em relação ao ano anterior. Em decorrência do elencado, mudanças são essenciais para conviver com essa nova realidade. Desse modo, cabe ao Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, conceder bonificações, por exemplo: descontos em taxas fixas anuais, como a de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), aos usuários das criptomoedas que as declarassem no Imposto de Renda. Essa medida seria feita por meio de um site público para cadastro, a fim de que as autoridades tomem conhecimento sobre os proprietários das moedas, além de prever possíveis produções de dinheiro material, para que seja possível controlar a inflação. Dessa forma, afastar-se-á a contemporaneidade de problemas novos e persistentes, mas que remontam as navegações.

Redação III (960) Na história do dinheiro, nota-se a evolução do sistema de meio de trocas de produtos e serviços. Inicialmente usavase o escambo para o comércio, já no sec. VII a. C. surgiram as primeira moedas e hoje, no sec. XXI já se pode presenciar a existência de moedas virtuais. Esse novo sistema proporcionou para algumas pessoas, uma certa facilidade em acessar esse capital, visto que o dinheiro se concentra na mão de poucos. Por outro lado, devido à possibilidade de se ocultar dados na internet, as criptomoedas podem facilitar a lavagem de dinheiro e a corrupção. Criada em 2009, a primeira moeda digital, o Bitcoin, desencadeou uma série de criação de novas criptomoedas e juntamente com seu crescimento elas ganharam muitos investidores. Um dos motivos de seu sucesso é que não existe a mediação de um terceiro de confiança como há nos bancos e isso permite que transações financeiras sejam feitas sem taxas bancárias. Esse fator permitiu que um terço da população do Quênia recebesse Bitcoins de familiares que trabalham fora do país, por um sistema chamado M-Pesa. Para Adam Smith, economista britânico, a riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza do príncipe. Dessa forma, pode-se dizer que o Quênia tornou-se mais rico. É preciso, porém, reconhecer que existem falhas nesse sistema financeiro, como o fato de os donatários das criptomoedas poderem manter seu anonimato. Devido à isso as chances de haver corrupção nesse meio são grandes. Ademais, existem países que já aderiram as criptos em seu governo, como é o caso da Venezuela que lançou o Petro, criptomoeda lastreada no petróleo. Dessarte, é notório que, historicamente, dinheiro somado à Estado é igual corrupção. Diante do exposto, torna-se necessário que melhorias sejam feitas no sistema de moedas virtuais. Para isso, os mineradores das criptomoedas devem exigir dados transparentes dos potenciais investidores. Essa ação deve ser feita por meio de um cadastro que contenha informações pessoais e ainda dados financeiros como, por exemplo, a origem do dinheiro investido, com o objetivo de tornar as transações financeiras mais confiáveis e, assim, prevenir que haja desvio e omissão de dinheiro.

Redação IV (960) A série estadunidense “Mr. Robot” imagina uma sociedade em que as criptomoedas são o principal meio de troca monetária. Fora da ficção, tal situação não está tão longe da realidade: o bitcoin, moeda digital, expandiu relevantemente seu espaço no mundo financeiro. Nesse sentido, deve-se analisar os impactos de tal expansão na economia nacional e mundial, sejam positivos, como a diminuição da burocracia para a realização de transações, ou negativos, a exemplo da preocupante dependência digital no mundo moderno. Em primeira instância, é notável que a Revolução Técnico-Científico-Informacional, surgida no fim do século XX, influenciou o crescimento do bitcoin a partir da valorização da tecnologia inserida no mundo da economia. Sob tal ótica, o resultado positivo desse processo de transformação econômica e social pode ser percebido na diminuição do processos burocráticos, tornando os investimentos financeiros mais acessíveis, e, por conseguinte, estimulando o crescimento da economia no país. No Brasil, por exemplo, o número de investidores de bitcoin ultrapassou o de registrados para a Bolsa de Valores de São Paulo, segundo o jornal El País, comprovando a preferência dos cidadãos. Apesar dessa aparente facilidade, o investimento em criptomoedas também apresenta riscos. Segundo o filósofo Foucault, a sociedade é baseada em relações de micropoderes, em que instituições exercem seu controle sobre a população constantemente. Dessa forma, no contexto do mundo financeiro, os cidadãos tem se tornado cada vez mais dependentes da tecnologia, sendo reféns de um sistema volátil e pouco regulamentado. A recente queda de valor do bitcoin e a consequente ameaça de bloqueio dessa moeda em certos países expõem alguns dos perigos de investir precipitadamente em uma técnica que, apesar de inovadora, ainda possui desvantagens. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas concretas para solucionar tal problemática. O Governo Federal deve, a partir de iniciativas de senadores e deputados, elaborar um projeto de lei que regularize a transação por criptomoedas, buscando definir as regras de tal sistema e aumentar a segurança de usuários. Nesse sentido, com o apoio de canais midiáticos como televisão e internet, essas leis, inspiradas pela Lei da Proteção de Dados, serão aprovadas e divulgadas, buscando a construção de uma sociedade que concilia a tecnologia com a proteção do indivíduo, e não apenas o progresso a qualquer custo.

Redação V (960) A falência do banco americano "Lehman Brothers", em setembro de 2008, propiciou uma grande crise na economia global, afetando toda a sociedade. Isto fomentou a busca da descentralização monetária, tendo seu grande marco com a criação das criptomoedas por Satoshi Nakamoto. Embora a ideia de Nakamoto de usar moedas digitais seja relevante, sua atual instabilidade e falta de base governamental criam uma "bolha" que pode estourar a qualquer momento. Primordialmente, vale salientar que, as criptomoedas ainda são suscetíveis a constantes alterações, o que dificulta sua fixação no mercado. Em 2019, a mais valorizada criptomoeda, o "Bitcoin", teve suas ações removidas da bolsa de investimentos de Chicago, a "Chicago Boards Options and Exchange", após seu valor unitário cair 14 mil dólares em relação ao seu ano de entrada, 2017. Assim, fica nítida sua instabilidade, o que afeta o pensamento de quem busca investir na área. Ademais, a utilização de criptomoedas tem como princípio o distanciamento do controle governamental, isto corrobora com a demora em sua afirmação. De acordo com Terry Duffy, CEO da bolsa de Chicago, as criptomoedas são inexploradas pelos bancos tradicionais pela falta de reconhecimento federal, dificultando sua expansão. Logo, continuar distante pode atrapalhar o seu desenvolvimento. Portanto, é impreterível que os países se mobilizem para melhoraar o quadro atual. Para diminuir a instabilidade das criptomoedas e existir avanço na economia por meio das mesmas, urge o Fundo Monetário Internacional(FMI), juntamente aos representantes das maiores economias mundiais, fomentarem, atráves de projetos de lei, a melhor regulamentação das moedas digitais. Só assim, evitando que a bolha estoure.

Culto ao inculto Redação I (1000) A sociedade atual tem seguido o que foi dito pelo Marquês de Maricá: "Sempre haverá mais ignorantes que sabedores, enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa". Por consequência, o pensamento científico tem sido banalizado pelos pseudo pensadores, tecnologias da informação e pelo Grande Medo herdado do século XXI. Esses necessitam de medidas com o fim de preservar o conhecimento adquirido ao longo da História. Em priori, muito tem se discutido nas redes sociais sobre o espectro político do regime Nazista, discussão que foi muito alavancada por formadores de opinião, em destaque o youtuber brasileiro Nando Moura que dizia pelo seu conhecimento provar o espectro do Regime. Entretanto, seu falso conhecimento foi desmascarado por outro influenciador do meio digital através de documentos e livros alemães de cunho histórico, político e filosófico. Inevitavelmente, outros pseudo pensadores usam os meios digitais para desmerecer o conhecimento científico, sempre apresentando, aparentemente, um grande conhecimento sobre política, teologia e ciência, mesmo sem formação em nenhuma das áreas. além de apresentar reportagens sensacionalistas de fontes duvidosas, citações filosóficas e religiosas distorcidas. Consequentemente, esses enganam os incautos, principalmente jovens e idosos. Atualmente, no ano de 2014, a dona de casa Fabiana Maria de Jesus que foi linchada até a morte pelos vizinhos. O motivo, segundo o site G1, foi uma Fake News relacionando o seu nome com rituais de magia negra com crianças. De maneira semelhante, a ciência tem sido denegrida através de notícias falsas, principalmente vacinas e tratamentos contra o câncer, pois além da população não busca se a fonte é verdadeira, muitos compartilham, inclusive dezenas de vezes ao longo do dia aquelas, que devido ao poder de alcance das tecnologias da informação, chegam até aos locais mais isolados do país. Além disso, o século XXI se iniciou com grandes ataques terroristas como o 11 de Setembro, bem como os escândalos de espionagem internacional trazidos por ex espiões e diplomatas das maiores nações do mundo através da internet como o site Wikileaks. Isso gerou um grande terror na população, levando á dúvida e ao descrédito de cientistas e políticos. Resultando no reacendimento de debates, interpretações errôneas e teorias de conspiração sobre o Estado, fomentando o medo principalmente entre os mais humildes. Portanto, cabe às empresas de tecnologia da informação expor aos seus usuários sobre o nível de graduação de seus influenciadores ao abordarem assuntos políticos e científicos, com o intuito de respeitar o direito à liberdade de expressão sem causar males aos outros. Além disso, tanto Estado com à iniciativa privada, deveriam criar e ampliar serviços de verificação e de Fake News que abranjam do nível regional ao global, visando evitar casos como a dona de casa linchada e ainda gerando novos empregos no país. Bem como a União levar educação e cultura pelas redes sociais, através de páginas e vídeos com uma abordagem simples de fácil compreensão. Sendo assim, o Brasil acabará com o crescente culto ao inculto.

Redação II (1000) "Inteligência é a capacidade de se adaptar a mudança", afirmou o físico-teórico Stephen Hawking. Entretanto, no Brasil, há falhas na aplicação do posicionamento supracitado no tocante à presente desvalorização do pensamento científico no país. Em consequência da negligência estatal no financiamento para pesquisas tecnológicas, bem como o pensamento retrógado de pós-verdade da sociedade. Em primeiro lugar, é indubitável que a falha governamental atua como a das causas impulsionadoras para a redução do desenvolvimento científico. Segundo o filósofo Karl Marx, "a economia e os meios de produção são a base da sociedade". À vista disso, é fato que a diminuição de investimentos para a comunidade científica pelo Estado, como o encerramento do programa Ciências Sem Fronteiras, corroborou para a desestruturação de setores de produção e de alavancamento econômico, como o agronegócio e o pré-sal. Consequentemente, a indústria do país torna-se desvalorizada, o reconhecimento internacional desconstruido e a base tecnológica do país deficitária de avanços. Outrossim, conforme o sociólogo Gilberto Freyre, "o saber sem um fim social será a maior das futilidades". Analogamente, é evidente que a má ultilização da informação e o posicionamento retrógado da sociedade remete ao momento conhecido como pós-verdade , ou seja, ao conhecimento inteligível e não verdadeiramente aprofundado no âmbito científico. O que, consequentemente, corrobora para o desajuste crítico oneroso ao desenvolvimento de pesquisas e descobertas para a atividade tecnológica, econômica e social, bem como para a desvalorização do pensamento científico. Infere-se, portanto, que políticas são imprescindíveis para garantir a manutenção da ciência no país. A priori, é imperioso a extinção de medidas de caráter paleativo firmadas pelo governo e implementação de outras que condizem com a problemática vigente, como o investimento na atividade científica de trabalho e aprendizado, em instituições educacionais e centros de pesquisa, por intermédio do planejamento e ajuste de verbas, com o intuito de garantir o avanço nos setores de produção, desenvolvimento industrial e valorização no cenário internacional. A posteriori, é mister a mudança do caráter desarticulado da sociedade com informações, por meio da busca por conhecimentos propriamente aprofundados e análise crítica, a fim de que, desse modo, o tecido social possa se desprender do contexto errôneo de pós-verdade, bem como o pensamento de Hawking possa se sustentar.

Redação III (1000) No início da Idade Moderna, a corrente humanista proporcionou uma valorização dos métodos científicos. Na atualidade, entretanto, a ascensão das teorias da conspiração, as quais questionam a veracidade até de descobertas comprovadas, tem feito a sociedade regredir a antigas descrenças já desmistificadas pela ciência, como a esfericidade da Terra. Essas descrenças, por sua vez, têm ameaçado a importantes setores sociais, como a saúde e o meio ambiente. Primeiramente, é preciso considerar que debate acerca da veracidade das conquistas científicas ultrapassa, muitas vezes, o plano ideológico, pois afeta a prática dos direitos sociais, como é o caso da vacinação infantil. Destarte, ao privar as crianças da imunização adquirida por vacinas, muitos pais ignoram a capacidade da ciência na prevenção e tratamento de doenças, como a Peste Negra, que no passado assolou a Idade Media, mas hoje é tratável. Logo, os "conspirólogos" pecam ao arriscar a saúde pública em preceitos sem fundamentos. Não obstante, a ascensão da conspiração também ameaça ao meio ambiente. Nesse sentido, um grupo de incrédulos meteorológicos que não acreditam em problemas como o aquecimento global, procuram desencorajar a sociedade a aderir causas ecológicas, mesmo sendo comprovado que o lançamento de gases após a Revolução Industrial interfere no clima. Assim, a descrença na ciência torna-se um impasse, à medida que reduz a importância das questões que impactam o futuro do planeta. Convém, portanto, que as mídias de rádio e TV elaborem campanha, em horários comerciais, com a imagem de especialistas, como cientistas, que expliquem para a sociedade importantes conquistas científicas, como o desenvolvimento das vacinas, a fim de se reduzir a descrença e o medo da vacinação. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deve incluir na disciplina de biologia e sociologia o tema "ética ecológica e meteorológica", de modo a criar alunos conscientes acerca da acerca dos cuidados com a natureza.

Redação IV (960) A Revolta da Vacina, em 1904, expos a incredulidade da população brasileira na ciência para o combate de doenças infectocontagiosas. Atualmente, apesar dos avanços da medicina e a ampliação do acesso a informação, ainda persiste um movimento antivacinacao que se propaga através da internet. Esse fato, revela a continuidade do ceticismo dos brasileiros no pensamento cientifico, estimulado pela disseminação de argumentos falaciosos e pela inadimplência politica. Primeiramente, é evidente que as redes sociais amplificam a construção e dispersão de inverdades. Desse modo, tornou-se comum médicos serem refutados por experiência de terceiros, crendices e dogmas religiosos disseminados nas redes. De maneira análoga o movimento antivacinação prolifera-se nesses meios, alicerçado em fundamentos acientíficos que ressaltam o medo de reações colaterais à vacina e a possível reversão dos microorganismos atenuados. Contudo, tais premissas ignoram os efeitos positivos da medicina na prevenção e cura de doenças, como no caso da erradicação da poliomielite no Brasil. Dessarte, o problema concentra-se na demonização dos conhecimentos científicos que seguramente beneficiariam a população. Outrossim, é indubitável que a falta de medidas governamentais esteja entre as causas desse problema. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política é uma ciência que visa ao bem estar social e a finalidade coletiva. Assim, é possível depreender que a ciência e a política deveriam caminhar juntas, pois visam o bem coletivo em prol da sociedade. Nesse contexto, é valido salientar segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico o Brasil é um dos países que menos gastam com ensino primário. Com isso, observa-se na sociedade a diminuição da busca por faculdades acadêmicas e de pesquisa, como matemática, física e química, agravando o desapreço pela ciência. Fica claro, portanto, que é preciso haver medidas que alertem os brasileiros sobre os a importância dos conhecimentos científicos. Para tanto, é urgente que haja, por parte do Governo Federa, maiores investimentos na educação de base, reformulando os livros, valorizando os professores e construindo palestras e exposições que instiguem o interesse dos estudantes pelo empirismo. Além disso, é preciso que mídia divulgue através de TVs e rádios a importância da ciência para o desenvolvimento da sociedade, desconstruindo a apatia dos brasileiros em relação a ciência.

Redação V (960) Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig chegou ao Brasil fugindo da perseguição nazista. Impressionado com sua nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título se tornava um lema: "Brasil, o país do futuro". Entretanto quando se observa a crescente descrença no pensamento científico na sociedade brasileira, percebe-se que o país do futuro não aprendeu a tomar conta do futuro do país. Nesse contexto, identificar as causa desse problema torna-se a melhor maneira de encontrar as verdadeiras soluções. Em primeiro plano, pode-se dizer que o que desencadeia a descrença no pensamento científico é o medo, causado pela aflição de ver o filho sofrendo com alguma reação alérgica a vacinação por exemplo, ou então pela falta de informações a respeito da importância da mesma quando se vive em uma sociedade. Esses dois aspectos acabam afetando não só a decisão acerca da vacinação, mas também aos do avanço tecnológico, uso de novas drogas (como exemplo tem-se a maconha, que já é usada em alguns países para o tratamento de doenças como a Síndrome Parkinsoniana), e vários outros. Em mais profunda análise, podemos citar o envolvimento de comunidades religiosas, que muitas vezes fazem a cabeça de seus seguidores a respeito de inovações no campo científico, os incentivando a serem mais tradicionais e dizendo que essas mudanças não seriam necessárias. Outro grupo entre os vários existentes que vale a pena ser lembrado, são os naturalistas, que acreditam haver uma cura natural para toda e qualquer doença, pensamento esse que a tempos já foi comprovado errôneo. Torna-se evidente, portanto, que para que o escritor Stefan Zweig esteja certo e o Brasil seja o país do futuro, são necessárias mudanças. Cabe ao governo federal, em conjunto com todos os estados e municípios, maior investimento em campanhas nas áreas da saúde, educação e até mesmo agricultura, que visam concientizar a população e acabar com o pensamento de que outras ideias se não as que tem comprovação científica, como "reiki" e homeopatia, são mais corretas e confiáveis, demonstrando por meio de propagandas televisivas que inovações são indispensáveis e somente melhoram a vida da população. Não ha solução mágica, somente de forma lenta e gradual poderemos diminuir e um dia acabar com a descrença no pensamento científico no Brasil.

Redação VI (960) No livro "O mundo assombrado pelos demônios", Carl Sagan retrata como a América do Norte acreditava mais na pseudociência do que na ciência. O sequestro por alienígenas e a cura por cristais são uns dos exemplos que Carl usa. No Brasil, a descrença no pensamento científico é crescente e se deve, principalmente, à um sistema educacional falho e a falta de investimentos do governo. Assim sendo, medidas precisam ser tomadas pra resolver o impasse. A sociedade brasileira vive um aumento da incredulidade na ciência. Segundo ao panorama traçado pela primeira edição do Índice Anual da Situação da Ciência, 2 em cada 3 brasileiros acreditam que ela tem pouco ou nenhum impacto no cotidiano. Em contrapartida, 52% gostariam de saber mais sobre o tema. Dessa maneira, nota-se que parte da ignorância sobre o assunto advém de um sistema educacional falho, uma vez que, esse não incentiva os estudantes a buscarem conhecimento. Ademais, a falta de investimentos do governo na ciência brasileira contribui ainda mais para a crescente descrença na mesma. Em 2018 o Brasil foi expulso do Observatório Europeu, uma importante organização mundial que realiza pesquisas na área de astronomia porque não pagou as anuidades após 8 anos do acordo ser firmado. Desse modo, se o própria governo não tem compromisso com a ciência, tampouco a população reconhecerá sua importância. Dessa forma, percebe-se que medidas precisam ser tomadas para que a sociedade brasileira acredite e se envolva mais com a ciência. Em razão disso, O ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, deve oferecer cursos de robótica, programação, entre outros, em uma plataforma online e gratuita, além de oficinas e minicursos das diversas áreas científicas nas escolas, para ensino fundamental e médio, de forma que crianças e adolescentes se envolvam com o pensamento científico. Além disso, o governo federal deve aumentar os investimentos na ciência, de modo que não apenas a população creia mais, bem como o futuro do país seja melhor.

Redação VII (960) Seguindo um viés analítico, o lema positivista presente na bandeira brasileira, "ordem e progresso", fruto de uma ideologia que prega um conhecimento seguro e definitivo, contrasta com a crescente negação do cientificismo em terras tupiniquins. A área científica brasileira vem sofrendo com uma educação básica obsoleta que, aliada ao menoscabo do Estado no que concerne ao financiamento de projetos científicos, constitui um impasse no desenvolvimento informacional da nação. Coligindo os fatos, conclui-se que é necessário, visando o avanço do país, reverter o cenário de descaso com o pensamento científico. Em uma primeira análise, faz-se necessário salientar o papel da educação no avanço do ser humano. A tal fato, podese associar o pensamento do escritor suiço Jean Piaget, no qual este afirma que o objetivo da escola é estimular o raciocínio em várias áreas, além de fomentar o pensamento crítico. O raciocínio do escritor se mostra diametralmente oposto ao sistema educacional brasileiro que, ao robotizar a educação, desestimula os alunos, apresentando-os uma grade curricular pouco maleável e sujeita à intervenção de fatores externos, como se nota no constante debate entre o ensino do evolucionismo, corrente de pensamento científica, e o criacionismo, teoria bíblica. Logo, é possível inferir que a base de formação educacional brasileira é um impasse para o avanço do cientificismo no país, devido à ausência de valorização da área, além do método antiquado aplicado nas escolas. Análogo ao exposto, há a ingerência estatal no que tange aos investimentos em pesquisas. Nesse sentido, há o modelo de Estado proposto pelo jornalista, economista e teórico liberal francês Frédéric Bastiat, o qual propõe que o governo, em tese, deve universalizar a educação e o conhecimento. Contrastante à teoria anterior, tem-se medidas governamentais de restrição de gastos com a área científica, como o corte de verbas ao "Ciência sem Fronteiras", programa que custeava pesquisas e estudos de cientistas no exterior, onde há uma melhor base tecnológica. Ademais, houve cortes em investimentos nas universidades federais, segundo balanços divulgados pelas próprias instituições, o que acarreta na estagnação de pesquisas e na subutilização estrutural de laboratórios, estancando o avanço em diversas áreas. Sendo assim, percebe-se que o Estado, ao menosprezar a área de pesquisas, assume-a como desnecessária, promovendo o desinteresse generalizado no pensamento científico. Em uma síntese dos fatos supracitados, conclui-se que a descrença no pensamento científico é uma chaga na educação brasileira. Portanto, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Educação, reformular a base curricular das escolas brasileiras, abordando temas pertinentes e contextualizados, visando atrair o interesse do jovem na área. Além disto, figura como medida necessária, a revitalização de programas na área de pesquisa, a fito de promover um interesse na área, objetivando assim, fazer jus ao conhecimento concreto, tão preconizado pela ideologia que dá origem ao lema de nossa bandeira.

Redação VIII (960) Frankenstein, romance de terror gótico, conta a história de um cientista que deseja criar vida a partir dos mortos. Apesar de ter conseguido atingir seu objetivo, o protagonista criou um monstro que começou a aterrorizar os cidadãos da cidade. Logo, os indivíduos da comunidade se uniram contra o pesquisador e sua criação. Hodiernamente, essa ficção assemelha-se ao pensamento de muitos brasileiros no que diz respeito à descrença no pensamento científico. Infelizmente, essa problemática perpetua-se não só pela propagação de notícias falsas, mas também pela ausência de um pensamento crítico. A utilização do termo "fake news" -notícias falsas- é uma tendência recente no Brasil. Nesse sentido, ele é muito aplicado por pessoas que acusam de invenção algum relato. Lamentavelmente, este termo, agora, define muitas das informações que circulam pelas redes sociais. Nesse contexto, é válido analisar os boatos que circulam no "WhatsApp", principal meio de comunicação atualmente, visto que diversos sujeitos acreditam em notícias que publicam no aplicativo sem, ao menos, pesquisar. Em decorrência disso, muitas tragédias acontecem, como por exemplo: os moradores do estado de Minas Gerais, apesar dos avisos dos especialistas, mataram uma numerosa quantidade de macacos, pois acreditaram que eles eram transmissores do vírus da febre amarela. Ademais, a falta de uma mentalidade crítica corrobora o não julgamento das informações falsas, bem como a descrença na ciência. Perante a isso, os indivíduos creem facilmente em discursos ignorantes. Nesse contexto, é evidente que setores da sociedade falham em ensinar ao cidadão, desde sua infância, a deter uma concepção crítica. Dessa maneira, é importante salientar que segundo Émile Durkheim, é na meninice que os indivíduos adquirem os valores éticos e morais da sociedade em que se encontram. Diante disso, é dever da escola e do responsável educar o jovem para refletir. Infere-se, portanto, que há entraves para a crença no pensamento científico no Brasil. Desse modo, é necessário que o Ministério da Educação, por meio de agentes qualificados, promova o acompanhamento de notícias falsas prejudiciais que circulam na rede, bem como avise a população, através de propagandas, sobre isso. Assim, os cidadãos poderão se informar. Além disso, o Terceiro Setor deve promover peças teatrais em escolas, as quais deverão abordar a temática da mentalidade julgadora. Feito isso, o Brasil será um país mais informado.

Democratização do acesso aos livros Redação 1000 No livro Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, é retratada uma distopia em que os bombeiros são agentes responsáveis pela queima de livros. Controlados pelo Ministério - governo da sociedade -, tanto esses profissionais, quanto os demais cidadãos, são alienados e manipulados sobre a realidade, uma vez que a ausência da leitura refletia numa população sem criticidade. Analogamente à ficção, no Brasil, a falta da democratização do acesso aos livros representa um óbice social que impede o desenvolvimento intelectual pleno dos indivíduos. Logo, é imprescindível averiguar o desdobramento da problemática e a consequência dessa faceta.

Em primeira instância, é válido ressaltar que a negligência governamental é o principal fator que perpetua o impasse. Durante o período colonial, quando a família real portuguesa e sua corte se estabeleceram no país, foram instaladas universidades para que essa mínima parcela abastada da população pudesse ter acesso a educação e, assim, literaturas de qualidade. No entanto, apesar desse acontecimento ter ocorrido há mais de 200 anos, é nítido que a elitização do principal instrumento didático ainda caracteriza o cenário atual brasileiro. Dessa forma, a falta de políticas públicas e mobilização das autoridades nacionais para reverter esse quadro evidencia o descaso, enraizando o infortúnio na cultura verde-amarela.

Outrossim, é cabível salientar que a desigualdade social se torna mais profunda como resultado da prolongação dessa adversidade. Desde o Iluminismo sabe-se - ou deveria se saber - a importância do desenvolvimento intelectual para a promoção de uma sociedade mais justa e equilibrada. Isso se daria através da presença crítica das opiniões do povo nas questões sociais. Todavia, a alienação gerada pela ausência do contato individual dos mais hipossuficientes com livros permite que eles se tornem manipuláveis - como os indivíduos do romance distópico e, consequentemente, marginalizados pelo resto da comunidade.

Portanto, é inegável que a a ausência da democratização do acesso aos livros representa um entrave que urge soluções. Para isso, é de suma importância que o Ministério da Economia - responsável pela criação de projetos de âmbito nacional - elabore um plano para construção de bibliotecas públicas em cada cidade do país. Isso seria feito através de parcerias com o Ministério da Educação, mídia e organizações não governamentais, a fim de promover uma administração eficiente do processo, além de disseminá-lo, solicitando doações voluntárias para realização do objetivo. Somente assim, o Brasil poderá superar essa questão, caminhando em direção oposta a sociedade de Fahrenheit 451.

Redação 1000 O educador brasileiro Paulo Freire, em sua obra " A Importância do Ato de Ler ", de 1988, afirma que: " a leitura do mundo precede a leitura da palavra". Entretanto, ao analisar a realidade brasileira contemporânea, percebe-se a existência de alguns entraves para a democratização do acesso aos livros, o que caracteriza um vilipêndio com a questão da leitura no país. Nesse cenário, torna-se imprescindível analisar a deficiência cultural no que tange ao hábito da leitura e o descaso estatal para que o imbróglio seja sanado.

Convém ressaltar, a princípio, que o brasileiro não possui o hábito de ler livros. Prova disso, são os resultados de uma pesquisa divulgada pela Retratos da Leitura, por meio da qual constatou-se que apenas 2 a cada 10 brasileiros frequentam bibliotecas públicas com regularidade. Tais fatos espelham a carência de formação educacional brasileira, uma vez que a cultura da leitura deve ser incorporada pelas bases escolares. Com isso, é imperativo que as instituições de ensino revejam seus planos diretores, objetivando integrar o hábito da leitura no processo educacional do cidadão.

Em segundo plano, deve-se salientar o silenciamento das autoridades brasileiras frente à questão. Diante disso, evidencia-se a carência de políticas públicas para incentivar a cultura da leitura. Paralelo a isso, observa-se que a reforma tributária concernente ao retorno da cobrança do PIS e Cofins sobre os livros resultará, de modo consequente, no aumento dos preços e maior dificuldade de acesso pelos leitores. Desse modo, cabe ao Estado propiciar meios para ampliar o acesso aos livros.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para democratizar o acesso aos livros e habituar os brasileiros à leitura. Para tanto, cabe ao Governo Federal, na figura do Ministério da Educação, aparelhar as escolas com boas bibliotecas públicas e aumentar o número de bibliotecas comunitárias por meio da criação de um Fundo Nacional Pró-leitura, a fim de que todos tenham acesso aos livros e desenvolvam o hábito de leitura. Ademais, cabe ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizar os impostos sobre os livros com o intuito de promover um incremento nas vendas e a redução dos preços. Só assim, teremos uma sociedade democrática e justa.

Redação 1000 A Constituição Brasileira de 1988 assegura a todo indivíduo o acesso à educação e à cultura. Entretanto, é possível perceber, hodiernamente, a dificuldade no contato com os livros no Brasil, reprimindo o desenvolvimento intelectual e o entretenimento da população. Esse cenário problemático ocorre não só em razão dos novos hábitos digitais, mas também devido aos altos valores praticados nas obras. Logo, faz-se vital a análise dessa situação, com o intuito de combater os obstáculos para a consolidação democrática do acesso aos livros no país. A priori, é importante destacar a falta de estímulo à leitura tradicional: devido às novas tecnologias, a população se acostumou a receber informações de forma simplificada e de rápida observação. Conforme pesquisa feita pela Agência Brasil, cerca de 13% dos entrevistados afirmam não ter concentração suficiente para ler e 19% leem muito devagar. Dessa forma, novas maneiras de consumo de informação, aliada à falta da prática da leitura, se apresenta como um impasse no aumento de leitores no Brasil. Outrossim, é imperativo pontuar o papel dos preços nesse cenário: as classes mais baixas, já vulneráveis, sofrem ainda mais com o aumento dos impostos sobre esses produtos. Segundo Zoara “O Brasil está vivendo uma crise na economia, vemos dificuldade para o acesso, para a compra [de livros]”, além disso, de acordo com o sítio-web Globo, o aumento nas taxas influencia a compra de cerca de 22% dos cidadãos leitores. Assim, é notória a segregação causada pelos valores praticados nesse mercado. Logo, cabe ao Ministério da Fazenda, em união ao Ministério da Educação e da Cultura, estimular o mercado de “ebooks” (que se apresentam como uma alternativa promissora aos livros físicos), buscando oferecer gratuitamente livros didáticos e grandes obras de diversos gêneros, além de reduzir impostos nas versões digitais. Somente assim será possível garantir os direitos previstos na Constituição.

Redação 960 O artigo 5º, da Constituição Federal de 1988, defende o direito pleno de qualquer cidadão. No entanto, percebe-se uma lacuna na garantia desses direito na questão do acesso ao livro no Brasil, o que, além de grave, torna-se um problema incostitucional. Nesse sentido, é necessário analisar a falta de incentivo à leitura e a dificuldade financeira de adquirir um livro como principais fatores para essa problemática. Primeiramente, é notório que o Brasil vem perdendo parte dos leitores a cada dia que passa. De acordo com dados divulgados pela pesquisa "Retratos da leitura no Brasil", o número de leitores caiu de 56% para 56% nos últimos 5 anos. Dessa forma, os numeros demonstram que o problema do desinteresse à leitura está presente de forma complexa na realidade brasileira. Em segundo plano, é evidente que as classes sociais mais baixas estão sofrendo com a falta de oportunidade de ler devido ao alto custo de um livro. " A essência dos direitos humanos é o direito de ter direitos". Essa frase da filósofa Hanna Arendt, aponta para a importância dos direitos serem mantidos. No entanto, não é o que está acontecendo com a população de baixa renda que não estão tendo direito de ter conhecimento. Portanto, é preciso que as escolas em parceiria com empresas privadas, incentivem rodas de leitura e discursão no ambiente escolar. Tais empresas podem fornecer livros para os alunos em e-books para a comunidade para assim ampliar as oportunidades de leitura, podem também elaborar campanhas de incentivo à leitura para todos os cidadãos. Asdim, haverá maior atuação acerca do acesso ao livro no país.

Redação 960 Segundo o filósofo Sócrates, “uma vida não refletida, não vale a pena ser vivida”. Trazendo essa reflexão para o contexto do século XXI,é necessário refletir sobre as barreiras que impedem o progresso da nação brasileira. Uma dessas barreiras é a dificuldade de acesso à leitura. Pois, conforme dados da pesquisa "Retratos da leitura no Brasil", realizada em 2016, o Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores em 4 anos. Isso, é devido a crise econômica instalada no país, que impossibilita o poder de compra do brasileiro, e devido ao irrelevante número de bibliotecas construídas ao redor do país.De acordo com a lei da inércia, desenvolvida por Isaac Newton, toda ação tem uma reação. Logo, a falta de democratização do acesso aos livros gera consequências, como a redução de empregos e o aumento no número de analfabetas funcionais. Outrossim, perante a Crise Econômica que o Brasil se encontra, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou uma proposta de taxar os livros em 12%. Em consequência, essa proposta causará um impacto na democratização da leitura, dado que, em concordância com uma pesquisa do Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultura, 27 milhões de brasileiros nas classes C,D e E são consumidores de livros. Isto é, com o aumento no preço dos livros, os cidadãos das classes mais baixas reduzirão sua compras em livrarias. Dessa forma, irão reduzir o lucro desses estabelecimentos, o que poderá acarretar na redução de empregos. Por conseguinte, é indispensável democratizar os preços dos livros em todas as livrarias, a fim de gerar mais empregos e manter o hábito da leitura em todas as classes. Ademais, a criação da primeira Biblioteca Nacional só foi realizada a partir da chegada da Coroa Portuguesa no Brasil. Ou seja, antes do século XIX a população não tinha acesso a nenhum tipo de educação. Consequentemente, a falta de incentivo à leitura colaborava para que a população não desenvolvesse uma visão crítica sobre os problemas sociais da época. À vista disso, pode-se afirmar que o ínfimo número de bibliotecas (7,7 mil bibliotecas públicas em todo país, consoante ao site "Correio Braziliense") dificulta no aprendizado, tendo em vista que a leitura ajuda na aquisição de novos conhecimentos, no enriquecimento do vocabulário e na capacidade de argumentação. Em razão disso, é fundamental a construção de mais bibliotecas no Brasil, uma vez que, a criação desses ambientes ajudará aos cidadãos a terem um maior domínio da língua portuguesa, isto posto, reduzirá no número de analfabetas funcionais. Portanto, medidas são necessárias para democratizar o acesso aos livros para a população brasileira. O Ministério da Educação, por meio de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, deve propor às Instituições de ensino a realizarem visitas escolares a bibliotecas locais.Nele, deve constar que em toda visita escolar, cada aluno receberá de brinde 2 livros de acordo com a sua idade. Espera-se, por meio dessa medida, incentivar o hábito da leitura nos alunos e tornar o Brasil um país sem barreiras que impeçam o progresso da nação.

Redação 960 Na obra ''Utopia'',o escritor Thomas More retrata uma sociedade perfeita,na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas.Não obstante,o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega,uma vez que a democratização do acesso ao livro,muitas vezes,ainda não ocorre para todos brasileiros.Dessa maneira,cabe avaliar os fatores que favoreçam esse quadro. Primeiramente,nota-se que uma parcela da população canarinha não tem o hábito da leitura.De acordo com dados do jornal O globo,45% dos cidadãos brasileiros não lê ao menos um livro ao ano.Diante do exposto,a democratização do acesso aos livros proporciona à sociedade vários benefícios,por exemplo,o aumento do vocabulário,da escrita e da fala são desenvolvidos.Dessa forma,a utilização da leitura e da escrita levam ao indivíduo um pensamento crítico e autônomo de determinada problemática da sociedade. Ademais,é imperativo ressaltar que a crise econômica a qual o Brasil passa impulsiona o impasse.Conforme o escritor brasileiro Monteiro Lobato,um país se faz com homens e livros.Sob essa óptica,os altos preços dificultam o acesso aos livros por pessoas que se encontram em algum tipo de vulnerabilidade socioeconômica,restringindo o alcance à educação dessa parcela da população do Brasil.Consequentemente,os leitores prejudicados são impedidos de ser desenvolver tanto intelectualmente quanto como cidadão. Portanto,com o intuito de democratizar o acesso aos livros no Brasil.O Governo Federal-gestor dos interesses coletivos-deve ampliar o número de leitores,por meio da construção de novas bibliotecas populares,com a participação de profissionais especializados,com o fito de expandir à leitura a toda população brasileira.Quem sabe assim,o fim desses malefícios deixem de ser uma utopia para o Brasil.

Redação 960 No filme norte-americano “Mãos Talentosas”, o personagem “Ben Carson” possui como meta ser médico, porém, por conta de sua baixa renda familiar e por problemas internos decorrentes de traumas anteriores, nunca teve contato, de fato, com um livro escolar até os 17 anos de idade. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de jovens e da adultos, no Brasil e no mundo, que, em razão da precariedade financeira, nunca compraram uma obra literária sequer. Neste âmbito, o custo elevado dos livros e a falta do hábito da leitura são os principais motivos para a democratização não ocorrer da maneira correta. De maneira inicial, é possível verificar que, no Brasil, os principais indivíduos que, constantemente, efetuam compras neste setor pertencem à classe média ou alta. Segundo o noticiário “G1”, 73% dos livros vendidos por ano, no Brasil, são direcionados aos cidadãos que possuam uma renda mensal acima de 10 mil reais, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que tal fato se faz coerente quando, por meio de levantamentos estatísticos, percebe-se a alta quantidade de taxas aplicadas sobre os livros, o que resulta em um custo elevado. Por isso, os impostos e taxações excessivas perante os livros são uma barreira que dificulta o acesso a este lazer. Em segundo plano, nota-se que, por não haver algum estímulo familiar, a maioria dos sul-americanos não possuem o hábito de ler. De acordo com o jornal “BBC English”, a Europa é, entre todos, o continente com o maior número de leitores devido à implantação de uma rotina literária por seus pais que permanece até os diais atuais, enquanto que a América do Sul ocupa a 4ª posição neste “ranking literário” em consequência de não haver o cultivo literário neste continente, ou seja, a inserção de costumes relacionados aos livros facilitam o acesso aos mesmos. Logo, a falta do hábito da leitura é um dos principais fatores que favorece o elitismo neste aspecto. Diante disso, é necessário reduzir, urgentemente, o preço dos livros no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Cidadania analisar e punir, por intermédio de fiscalizadores governamentais e por profissionais demográficos, supostos políticos que apoiam, de maneira direta ou não, a permanência das taxas abusivas perante os livros, tendo como objetivo facilitar e democratizar o acesso à literatura. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a distribuição de clássicos literários infanto-juvenis aos jovens a fim de inserir, desde cedo, o hábito da leitura. Somente assim, casos como de “Ben Carson” não ocorrerão.

Redação 960 No filme "O menino que descobriu o vento", o personagem principal acaba deixando a escola por não poder arcar com as mensalidades, o que faz com que o mesmo se esconda na biblioteca, para leitura clandestina de livros científicos. Assim como no filme, a realidade do povo brasileiro não é diferente, a população sendo maioria baixa renda, não possui acesso aos acervos. Atualmente, a porcentagem de leitores no país caiu de 56% para 52%, segundo dados da leitura no Brasil, isso mostra a dificuldade em se manter um hábito tão promissor, e faz pensar, em como os altos custos e a própria procrastinação cooperam para o abandono da leitura. Entretanto, dados também afirmam que o consumo de livros digitais "e-books", tem crescido,conforme a versatilidade e economia que o mesmo oferece, o que prova que o meio digital possa ser algo inovador e acessível para todos. Diante desse fato,é possível enxergar que tal cenário precisa mudar, e o acesso aos livros precisa ser democratizado. É importante que o governo de espaço para sociedade mais vulnerável economicamente, abaixando os custos e impostos dos livros, e garantindo assim um acesso maior ao hábito, de modo que ajude a sociedade brasileira intelectualmente.

Redação 960 Em uma perspectiva literária, a obra ‘’Vidas Secas’’, publicada pela primeira vez em 1938, do escritor modernista Graciliano Ramos retrata a história de uma família de retirantes que sofre com o descaso social no sertão nordestino, proporcionando, assim, uma compreensão da realidade brasileira pelos leitores. A partir disso, percebe-se que os livros são capazes de expressar a cultura de um povo, em contrapartida ainda há a necessidade de democratizá-los para os segmentos comunitários menos abastados. Com o intuito de torná-los mais acessíveis, é mister analisar, portanto, não só a alta tributação cobrada pelo Estado, mas também as consequências geradas na coletividade. A princípio, faz-se imprescindível ponderar que os demasiados impostos atribuídos aos livros dificultam a aquisição pelas camadas periféricas, indo de encontro com a premissa constitucional de 88. Isso porque, embora o Artigo 6’ garanta que a cultura é um bem de todos e de responsabilidade da administração pública, o Estado não reduz as tarifas aplicadas sobre as obras presentes nas lojas físicas ou virtuais, comprometendo, dessa forma, a compra pelos mais pobres. Nesse sentido, as pessoas ficam sem oportunidade de leitura e isso agrava a intersubjetividade intelectual delas, por isso, segundo Jean-Jacques Rousseau, o governo precisa efetivar o bem-estar social, o que, nesse caso, só seria alcançado com a diminuição dos preços. Enfim, é imperioso tornar a literatura acessível. Por conseguinte, nota-se que, quando não há a atuação estatal, os indivíduos ficam isentos de criticidade e acabam sendo, muitas vezes, manipulados pelas redes de informação, sobretudo pelas digitais. Historicamente, a Terceira Revolução Industrial corrobora essa questão, uma vez que a população tem alternativas paralelas de conhecimento viabilizadas pelo manuseio exacerbado dos aparelhos eletrônicos. Diante do exposto, além de persuadir erroneamente os civis, ocorre certa desvalorização da leitura como uma prática importante para o processo de formação do senso crítico pelos cidadãos. Em suma, é substancial disseminar a política governamental de redução dos impostos sobre os livros, com a intenção de amenizar a falta de opinião pessoal diante dos meios comunicativos em geral, e o cenário da negligência acerca da leitura. Fica claro, então, que medidas são necessárias para remediar conjuntura hodierna. A fim de difundir a importância das obras literárias na construção intelectual dos civis, urge que o Ministério da Educação, adjunto ao da Economia, implemente a democratização do acesso aos livros, atenuando o impasse da manipulação midiática. Essa premissa será realizada por meio da redução dos impostos, consagrando tanto a ideologia da criticidade quanto análise social de obras primordiais para o conhecimento humano, como ‘’Vidas Secas’’.

Redação 960 Na obra ´´Utopia``, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos. Da ficção ao cenário contemporâneo, é notório que a sociedade brasileira encontra-se distante desse cenário, visto que a democratização ao acesso de livros apresenta barreiras, os quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto do alto custo dos livros didáticos, tendo como resultado a exclusão da população de baixa renda dos meios de leitura. Precipuamente, é fulcral pontuar o crescente aumento dos preços dos livros didáticos como promotor do problema. Segundo uma pesquisa feita pelo grupo Retratos da Leitura no Brasil, aproximadamente 5 milhões de leitores brasileiros deixaram de comprar livros com frequência nos últimos 4 anos, devido, principalmente, ao alto custo dos livros. Com o crescente crescimento dos livros virtuais e PDF´s, os livros físicos estão tornando-se cada vez mais obsoletos, e assim, elevando o número de leitores de livros virtuais em fator do mínimo custo. Em segundo plano, vale destacar o papel importante dos livros no cotidiano da população menos favorecida. Em um episódio do seriado mexicano Chaves, o menino Chaves, um órfão sem uma condição financeira estruturada, é abordado em como o jovem possui vontade de possuir um artesanal em livros com o propósito de ser o mais inteligente da turma. Partindo da ficcção, a população de baixa renda é a mais desfavorecida diante desse problema, ora pelo aumento abusivo dos preços, ora pela falta de um ambiente propício a esse âmbito. Em suma, compete ao Tribunal de Contas da União direcione capital para que, por intermédio da Organização Nacional da Livraria, crie planos de contingência que visem a aumentar o número de futuros leitores de todas as camadas financeiras, por meio de um investimento em propagandas em televisões, internet e posteres. Então, o Brasil poderá fazer analogia ao ideal de More e poder-se-á esperar um Brasil em progresso.

Depressão e seus impactos na sociedade brasileira Redação I (1000) Segundo o filófofo polonês Zygmund Bauman, vive-se atualmente um período denominado pós-modernidade que, em oposição ao modus operandi da sociedade do século XX, fortalece o conceito de individualidade e enfraquece as relações sociais. Nesse sentido, ainda que o autor não buscasse diretamente tocar em assuntos que envolvem doenças mentais que viriam a caracterizar o século XXI, ao menos indiretamente o fez. Como consequência de um modo de vida que concomitantemente enfraquece as relações sociais e estimula a superexposição de ganhos e vitórias, cada vez mais doenças de cunho psíquico, como a depressão, atingem a população. No Brasil, infelizmente, a situação não é diferente: segundo dados da OMS, somente no período entre 2005 e 2015, 322 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença, apresentando um crescimento de 18%. Sob a perspectiva, portanto, de que há uma verdadeira epidemia invisível em curso, é necessário que a superexposição às redes sociais seja repensada, bem como a superindividualização, que imbui, a cada indivíduo, o sucesso como daqueles que tanto idolatra. Em primeiro plano, e importante destacar que não somente casos de depressão vêm aumentando nos últimos anos, mas também de transtornos mentais dos mais variados tipos, como o transtorno bipolar e de ansiedade. Não seria ilógico, portanto, que uma conexão entre o avanço vertiginoso das tecnologias a partir do início do século XXI e seu uso pela sociedade civil fosse feita. Como consequência de um modo de vida possibilidado pelas novas tecnologias, com a rápida e incessante circulação de notícias ao alcance do bolso, cada vez mais as pessoas são expostas a um tipo de vida ideal, propagado por influenciadores digitais. É devido a essa falsa propaganda de sucesso à qual estão os indivíduos submetidos, então, que, subconscientimente, os mesmos não sentem-se completos e felizes, como se algo sempre estivesse faltando. Logo, cada vez mais insatisfeitos, os indivíduos tendem a tornarem-se menos inovadores e produtivos, além, é claro, de tornarem-se mais propensos ao desemprego, isolamento social e vícios como o alcoolismo. Ademais, outro fator de grande peso para a constituição desse cenário epidêmico da depressão e seus impactos é certamente a superindividualização. Também desencadeado pelos avanços tecnológicos mais recentes como a popularização dos smartphones, a sociedade criou e se inseriu em um meio no qual, em detrimento das atividades online, diminuem-se as relações estritamente humanas. Por consequência, os indivíduos tornam-se usuários mais afincos que tendem a consumir conteúdo online em demasia, numa atividade estritamente individual. Nesse sentido, o cenário de depressão fortalece a falta de coesão social, tornando os indivíduos cada vez mais infelizes que, por sua vez, acabam rececorrendo ao uso de medicamentos e opióides. Com tais argumentos em mente, é inegável que a depressão tem consequências individuais e sociais absolutamente destrutivas, fator que deixa explícita a necessidade de que tal doença seja propriamente cuidada tanto no âmbito pessoal como no âmbito das políticas públicas. Para que os impactos da doença sejam amenizados, é vital que o poder público entre em jogo. Como forma de reduzir os altos níveis de superexposição e superindividualização criados pelas novas tecnologias, é de papel do Ministério da Educação que condições sejam criadas para que a Base Nacional Comum Curricular seja atualizada, de modo a dar maior ênfase a matérias que buscam aguçar o sentido crítico, como a filosofia, sociologia e história. Para tanto, especialistas nos temas da educação e sociologia digital, além, é claro, de representantes da própria sociedade civil, devem discutir em assembléias públicas e, posteriormente, elaborar novos trechos que integrarão a BNCC atual. Seguindo tais medidas, será possível, então, que seja elaborada uma educação que consiga acompanhar as mais recentes problemáticas, fazendo com que futuros cidadãos constituam uma sociedade mais coesa e saudável.

Redação II (1000) Durante o Romantismo, surgiu uma expoente corrente literária intitulada “Mal do século”, voltada à romantização da angústia humana e da depressão. Nesta época, o famoso escritor Goethe escreveu o livro “O sofrimento do jovem Werther” que levou milhares de jovens ao fim trágico semelhante ao protagonista do romance: o suicídio. Nos tempos modernos, o chamado “Efeito Werther”atinge cada vez mais pessoas de todas as idades e classes e é reconhecida como uma patologia, a depressão, que deve ser tratada, reconhecida e liberta da ideia literária romantizada. A doença do século foi de fato reconhecida como enfermidade há pouco tempo, porém sempre existiu durante a história das sociedades. A desinformação perante o problema sempre levou muitas pessoas a acharem que a depressão seria mera frescura ou uma indisposição passageira. Por vezes, pessoas que apresentam a patologia não expõem seus sintomas e não procuram ajuda e isso leva a um quadro potencializado de angústia podendo culminar em suicídios.Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo e 11,5 milhões de brasileiros e o número tende a aumentar cada vez mais. Sabe-se que a doença silenciosa não tem classe social, raça, religião, gênero, idade. Qualquer pessoa pode estar sujeita a desenvolver um quadro depressivo durante a vida e os fatores são diversos, porém, como citou Byung-Chul Han em seu livro “Sociedade do desempenho”, o mundo capitalista promove cada vez mais pressão nos indivíduos em todas as esferas sociais. A pressão estética em que o padrão de beleza é vendido pelos meios publicitários como ideal a ser seguido, a pressão acadêmica que leva estudantes a sempre tirarem as maiores notas como forma de serem valorizados são problemas que intensificam o abalo mental nos indivíduos. Portanto, para que a doença deixe de ser silenciosa e passe a ser um problema desmascarado e tratado com seriedade, é necessário a promoção de oficinas e debates abertos sobre saúde mental pelo Ministério da Saúde junto com o Ministério da Educação em escolas, universidades e via veículos midiáticos de modo a alcançar vários públicos a fim de disseminar o que é e também fazer com que as pessoas se sintam a vontade para falar sobre a patologia a fim de fazer com que a depressão deixe de ser um sofrimento como o do jovem “Werther”.

Redação III (1000) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, saúde e bem-estar social. Entretanto, o fato de haver crescentes casos de depressão no Brasil impede que a população atingida desfrute dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como as preocupações da sociedade contemporânea. Primeiramente, a fase da adolescência e inicio da adulta apresenta diversas escolhas, sejam elas fáceis ou difíceis, como o primeiro emprego ou qual faculdade cursar, sendo um momento de descobertas e de responsabilidades. Contudo, segundo a Universidade de Johns Hopkins nos Estados Unidos, por meio de pesquisas, mostrou que esse é um dos momentos mais sucessíveis à depressão. Infere-se, então, que nem todos os jovens se sentem confortáveis em viver em uma sociedade que cobra constantemente de cada indivíduo e de suas habilidades, florescendo um sentimento de incapacidade de atingir as expectativas e, como resposta de seu corpo a essas ameaças, a depressão. Logo, essa doença é extremamente perigosa para os adolescentes e adultos visto que se propaga de forma preocupante, causando isolamento, perda de vontade, automutilação e, em casos extremos, o suicídio. Igualmente, há um grande desprezo da saúde pública brasileira para com o combate da depressão, seja a falta de profissionais capacitados, a escassez de medicamentos para o tratamento e a estigmatização da doença. Com isso, sem os devidos tratamentos, essa patologia ameaçará a forma de viver dos seres humanos, transformando-os em pura solidão e tristeza. Como dito pelo psiquiatra Augusto Cury, "Nunca despreze as pessoas deprimidas, a depressão é o último estágio da dor humana". Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para combater esse problema. Em virtude disso, urge que o Ministério da Educação, com parceria dos munícipios brasileiros, deve, por meio de concursos públicos, contratar profissionais especialistas na doença para trabalhar, principalmente, em regiões de altos percentuais de depressão, tratando e acompanhando possíveis casos, além de informar as populações locais sobre como reagir à depressão, a fim de quebrar o estigma criado. Dessa forma, podemos reduzir essa problemática no Brasil.

Redação IV (1000) O livro A Era da Loucura relaciona o mito de Sísifo com a depressão na contemporaneidade. Esse mito conta a história de um homem que foi condenado a empurrar uma rocha por toda a eternidade e mesmo assim era feliz. Nessa obra o autor retrata que a depressão é o destino da personalidade moderna e ambiciosa, sendo preciso reencontrar a coragem e humildade de Sísifo para alcançar a felicidade. No entanto, esse transtorno mental possui diversos fatores desencadeantes no século XXI. Dessa forma, é notável perceber que a depressão é responsável por causar impactos sociais, como também a complexidade do mundo contemporâneo prejudica a saúde mental dos indivíduos. É importante destacar que os efeitos da depressão na sociedade são muitos. Os impactos podem ser no desempenho no trabalho, na escola, no contato com a família, amigos e muitas vezes pode levar às drogas e ao álcool. Com isso, além de prejudicar a própria pessoa afeta também outras ao seu redor. Apesar dos avanços na medicina, ainda não existe uma cura, mas estão sendo utilizadas técnicas com ressonância magnética que estimulam o cérebro e aumentam a atividade cerebral, justamente porque esse transtorno causa uma desordem química no órgão. Por consequência, a depressão afeta muito mais a sociedade atual e dessa forma é necessário compreender os fenômenos relacionados como, por exemplo, o sentimento de culpa, a baixa autoestima e os pensamentos negativos. Segundo dados da Unifesp, um terço da população brasileira apresenta sintomas de depressão. Em suma, torna-se essencial buscar soluções para minimizar a quantidade de casos do chamado "mal do século". Nesse mesmo sentido, o mundo contemporâneo está cada vez mais complexo. Com isso, as pessoas procuram a felicidade em experiências "vendidas", ou seja, na casa dos sonhos, no status social e na riqueza. Porventura, os fatores de surgimento da depressão está associado aos sentimentos como, por exemplo, a morte de alguém, fim de relacionamento e até isolamento social. Desse modo, se faz necessário pensar como Sísifo que mesmo diante de um ato insignificante era feliz. No filme As vantagens de ser invisível, é retratada a história de um jovem que passou a sofrer de depressão após a morte do seu melhor amigo. Essa trama mostra que esse distúrbio acomete muitos jovens e que o isolamento social contribui para agravar os sintomas. Infere-se, portanto, que os impactos na sociedade provocados pela depressão e a complexidade do mundo atual são problemas presentes no país. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério da Saúde deve promover melhorias no atendimento gratuito de psicólogos e terapeutas para a classe carente e realizar campanhas para incentivar a sociedade a buscar ajuda antes dos sintomas se agravarem, por meio de propagandas nas mídias sociais, visando garantir que a população procure apoio psicológico. Além disso, o Ministério da Educação deve promover debates abertos ao público nas instituições de ensino, ministradas por psicoterapeutas e instalar serviços de atendimento para a saúde mental para que os estudantes passem por acompanhamento psicológico durante sua trajetória, tendo como escopo reduzir casos de depressão e suicídio entre jovens. É necessário desenvolver uma sociedade que pensa no próximo.

Redação V (1000) Na série americana "Pretty Little Liars", Spancer, após passar por um momento de sobrecarga acadêmica e familiar, é diagnosticada com depressão, o que colabora para que a garota tenha comportamentos agressivos e inesperados. Fora da ficção, a questão da depressão configura-se como um problema, uma vez que o preconceito, somado à omissão governamental, corrobora na construção de inúmeros obstáculos para a plena Saúde mental dos indivíduos. Nesse sentido, subterfúgios precisam ser encontrados para reverter o quadro atual. Primeiramente, é preciso reconhecer o preconceito da sociedade brasileira acerca da depressão. Para o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é um conjunto de ações e pensamentos que, com o passar do tempo, se tornaram comuns a determinado grupo social. De maneira análoga, é possível inferir que a população brasileira, em sua maioria, tomou a depressão como um tabu, que não deve ser discutido em âmbitos sociais, o que colabora para que as pessoas que sofrem com essa doença, frente ao julgamento e ao menosprezo social, pereçam sem obter ajuda. Além disso, é válido pontuar a omissão governamental como um fator colaborador para a manutenção da problemática. Para o sociólogo Frederich Hegel, o Estado deve, em todas as esferas, proteger seus "filhos". Entretanto, é fato que o poder estatal não tem aplicado medidas preventivas contra tal mazela, tendo em vista que, de acordo com a Organizacao Mundial da Saúde, entre 2005 e 2015, o índice de pessoas acometidas pela depressão apenas aumentou. Portanto, para amenizar o preconceito social enraizado, urge que o Ministério da Comunicação, em parceiria com o da Saúde, incentive, por meio de campanhas publicitárias, o debate acerca da depressão, usando da internet, televisão e rádio para alcançar os mais variados públicos. Ademais, visando a prevenção da depressão, é necessário que o Governo Federal, em parceiria com o Ministério da Educação, insira nas escolas e universidades, por meio de adaptações na BNCC, a disciplina de desenvolvimento de habilidades socio-emocionais, já presente em algumas instituições privadas. Dessa maneira, será possível ir contra o fato social estabelecido, garantir a responsabilidade estatal e, finalmente, evitar situações que, assim como a de Spancer , têm sido reproduzidas na vida real.

Redação VI (1000) Sigmund Freud, o pai da psicanalise descreve o termo melancolia como um estado de desânimo, desinteresse pelas coisas que antes eram prazerosas, incapacidade de amar, baixa autoestima e outras características análogas que tem por consequência o suicídio.No século XXI, essa melancolia é transfigurada como depressão, a doença que afeta dos mais jovens aos mais velhos em situações distintas, fato este que preocupa a sociedade como um todo e a mesma vê-se na obrigação de combater esse problema. Dentro da problemática se destacam as responsabilidades e pressões impostas ao jovem no início de sua vida como adulto e a falta do reconhecimento da doença. Inicialmente, ao parafrasear o titulo do livro de Cesar Romão "O seu futuro depende de você", pode-se sentir o peso das palavras de antemão e observar como a maioria dos jovens se sentem, e assim entender o porque de tanta ansiedade, nervosismo e depressão nos dias de hoje. O adolescente não está preparado para tanta responsabilidade sem um prévio conhecimento e preparação, tanto por parte do meio educacional quanto por parte da família, esta fase de apropriação de deveres deve ser vivida como uma experiencia voltada ao desenvolvimento pessoal e não como um tormento. Em segundo momento, é imprescindível salientar o quanto as pessoas que sofrem com transtornos depressivos usam mascaras a todo momento, atitudes de defesa contra a doença e que na maioria das vezes dificulta o reconhecimento da doença pelas pessoas que estão a volta ou mesmo o próprio indivíduo. Algumas frases como " ah mais você vive sorrindo", "nunca lhe vi tristonho, tem tudo que uma pessoa queria ter, como pode ter depressão?", demonstra o quanto as pessoas não enxergam mais além do seu nariz. Dinheiro, status social e carreira não traz felicidade e também não afasta a tristeza e entre outras doenças psicológicas, o que vai fazer diferença é a sua base de princípio, moral e conceito de felicidade, nada que atrele a vontade do mundo acima da sua. Portanto, sendo a depressão uma doença causada pelo meio e suas respectivas influencias vê-se necessário medidas para resolver os impasses. Infere-se que o Ministério da educação, desenvolva projetos que insiram as famílias diretamente na escola por meio de palestras com profissionais de psicologia voltadas a temas como desenvolvimento pessoal com o intuito de preparar os jovens emocionalmente para seus deveres futuros. Além disso, proporcionar assessoria individual com o mesmo profissional, com a finalidade de ouvir os principais anseios dos mesmos e procurar soluciona-los de maneira eficiente. Ademais, é preciso que o governo por meio das mídias televisivas desenvolva campanhas de incentivo para que os brasileiros se atentem a possíveis sinais de depressão, com a finalidade de fortalecer a empatia pelo próximo e minimizar os casos de suicídio no país.

Redação VII (1000) Apesar de a depressão ser noticiada como uma das maiores causas de mortes no mundo hoje, muitas pessoas ainda desconhecem que se trata de uma doença, e não simplesmente de uma tristeza passageira. Tal confusão conceitual provoca assim certo menosprezo pelos impactos que a doença provoca na sociedade. Um deles, indubitavelmente, é o suicídio, que tem sido cometido por muitas pessoas portadoras de depressão. Mas poder-se-ia perguntar: qual a relação entre a depressão e o suicídio? Aquela é uma doença silenciosa, aparentemente sem sintomas, o que impede muitas pessoas que convivem com o deprimido de perceberem a situação. Contudo, o indivíduo que está sofrendo do distúrbio sente uma tristeza incomum, que persiste de forma intensa. Esse quadro sintomático, sem diagnóstico médico, costuma se agravar, podendo levar o doente ao suicídio, sem que nem mesmo ele saiba que está enfermo. Um exemplo dessa realidade é o panorama desolador de depressão e suicídio entre pós-graduandos no Brasil. Desse modo, é necessário que as pessoas atentem para esse perfil silencioso dessa doença. Outro motivo que também explica o porquê de a depressão conduzir ao autoextermínio, e que está diretamente vinculado àquele já apontado, é o fato de muitos deprimidos não procurarem ajuda. Isso se deve ao desconhecimento deles em relação à doença, ou seja, não identificam naquilo que sentem um problema de saúde, mas apenas um estado emocional momentâneo. Infelizmente, como a depressão é um distúrbio fisiológico que implica alterações neurológicas sérias, muitos indivíduos acometidos acabam tirando a própria vida. Logo, não se pode esquecer que a depressão é uma doença grave, pois tem levado muitas pessoas à morte. E é também perigosa, visto que muitos nem sequer constatam que estão doentes. Para reverter essa situação epidêmica, é preciso conscientizar a população brasileira acerca da doença enfocada, por meio de campanhas publicitárias produzidas pelo Ministério da Saúde, e veiculadas em horários nobres do rádio e da televisão. Essas campanhas explicariam o que é a depressão, quais são os sintomas e como identificar uma pessoa doente. Tais campanhas cumpririam um importante papel, alertando não só os deprimidos, mas também seus familiares e colegas de trabalho, contribuindo assim para a redução dos níveis de suicídio.

Redação VIII (960) Na Coreia do Sul a depressão não é vista como algo pertinente e, aliada à constante pressão social sobre os nativos, resulta no alto índice de suicídio entre jovens e adultos, fato ilustrado no autocídio do cantor sul-coreano Jonghyun. Já no Brasil, essa realidade não é tão paralela, uma vez que, segundo a OMS, o país detém a segunda maior prevalência de depressão das Américas. Por conseguinte, o suicídio se tornou um dos problemas médico-sociais mais expressivo entre os brasileiros. Convém ressaltar, inicialmente, que na contemporaneidade o diagnóstico da depressão vem crescendo gradativamente, resultando em uma maior incidência de suicídio. Desse modo, o tema passou a ser abordado com maior seriedade por alguns, entretanto, ainda é ignorado por uma massiva quantidade de pessoas. Demonstrando assim, a necessidade de uma maior disseminação dos dados que apontam a depressão como um risco real e frequente para a sociedade brasileira. Em segundo plano, trata-se da terceira maior causa de morte do mundo, dessa maneira, precisa-se da melhoria na estrutura médica em relação ao atendimento das pessoas que apresentam os sintomas. Além disso, a partir da Constituição de 88, é obrigação do Governo brasileiro promover o bem-estar de seu povo e, para deter essa instância, é preciso fornecer meios para que os cidadãos se desenvolvam física e psicologicamente saudáveis. Portanto, é mister que o Governo com o auxílio estratégico e financeiro, respectivamente, do Ministério da Saúde e de verbas governamentais, estabeleça melhores postos de atendimento e profissionais capacitados para o atendimento de pessoas detentoras de depressão. Além de disseminar palestras e publicações em redes sociais que abordem o tema, as quais deverão romper os paradigmas de que a depressão não é relevante. Para que, assim, casos como o de Jonghyun não aconteçam mais no Brasil e, dessa forma, a sociedade brasileira se torne mais saudável em todos os âmbitos.

Redação IX (960) Na série animada "Bojack Horseman" é mostrado um cavalo antropomorfizado que chegou a fama e sofre de depressão diante dos rumos de sua vida. Em paralelo, a sociedade brasileira está sendo cada vez mais impactada pela depressão. Ocorrendo principalmente em jovens, a doença prejudica não só o âmbito social como o profissional desse indivíduo e o desenvolvimento da tecnologia apenas tornou isso mais aparente. Primeiramente é preciso saber que a depressão não é uma doença recorrente e que prejudica à todos, não importando sua situação financeira ou fama. No século XIX, o famoso artista romântico, Vincent van Gogh, suicidouse em decorrência de depressão profunda. Irmanado a isso, hodiernamente ocorreu o suicídio do vocalista da banda "Linkin Park" pelo mesmo motivo. Portanto, o desenvolvimento de um indivíduo é prejudicado pelo seu sofrimento e a depressão a potencializa. Ademais, um indivíduo depressivo fica mais influenciável à malefícios externos como pessoas que visam prejudicalos ou obras que conduzem seu pensamento. Segundo dados da OMS de 2016, cerca de 50% dos indivíduos depressivos estão na faixa etária abaixo dos 25 anos. Diante disso, o livro "Sofrimentos do Jovem Werther" no século XXI provocou uma massa de suicídios devido ao seu influente final. Outrossim, no Brasil se alastrou o caso do jogo "Baleia Azul" que fazia jovens cumprirem etapas até o suicídio. Dessa forma, a depressão é uma doença prejudicial à sociedade pelo fato de ser facilmente conduzivel à outros malefícios e ocasionar suicídios em massa. Diante de tal problema, urge ao Estado tomar uma providência. Cabe ao Ministério da Saúde (MS) juntamente ao Sistema Único de Saúde (SUS) realizarem campanhas de divulgação de ajuda à pessoas com depressão com o fim de diminuir a taxa de suicídios. Para isso, a internet e as redes sociais devem ser o alvo desses agentes para que se cumpra de maneira mais rápida e eficaz. A ajuda pode levar não somente à cura da doença, como também evitar a taxa de suicídios e uma vida de tristeza como a de Bojack.

Redação X (960) É possível afirmar que a depressão e seus impactos na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, pessoas são vítimas desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazemse relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a história, pessoas depressivas sempre foram vistas como preguiçosas. Comprova-se isso, pelo fato de a doença ter levado muito tempo para ser aceita pela sociedade. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de depressão e seus embates na comunidade Brasileira, corroboram a ideia de que eles são vítimas de um histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura de uma sociedade preconceituosa e sem conhecimento da gravidade de um doença que é a causa de um percentual expressivo de suicídio entre os jovens, prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para mesma função, também garantidas por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se forem mulheres depressivas, dificultando o acesso a redes privadas de saúde, tornando-se assim necessário o uso do sistema público de saúde, que por vezes não tem estrutura para atender a todos. Cientes, portanto, da depressão e seus efeitos no Brasil, o Governo Estadual ? em campanha conjunta com a mídia ? deve esclarecer a população a gravidade da doença através de programas televisivos de incentivo a saúde mental, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem, pois muitos são vítimas de ?bulying?, principalmente na escola. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.

Demarcação de terras e impactos na cultura indígena Redação I (1000) No final do século XV, em decorrência da expansão marítima, houve a descoberta do continente americano pelos europeus. Analogamente, havia uma vasta população indígena habitando essa região, que devido ao atraso tecnológico, sofreu todo tipo de exploração, desde física até cultural, o que levou muitas tribos à extinção, como os astecas e os incas. Contudo, passados mais de 500 anos, resquícios desses nativos ainda se fazem presentes em terras demarcadas e tentam resistir incessantemente aos impactos do mundo globalizado como: a expansão do agronegócio e a devastação do meio ambiente. É importante atentar-se, em primeiro lugar, à ampliação do setor agropecuário no mundo. De acordo com a Teoria Malthusiana, há um descompasso entre o crescimento populacional, de configuração geométrica, e a capacidade de produção de alimentos, que ocorre de forma aritmética, o que causa uma demanda cada vez maior de terras para esses fins. Entretanto, os territórios protegidos por lei estão sendo ameaçados por essa expansão, como as demarcações indígenas, enquanto que as áreas de terras improdutivas são vastas, na Região Norte do Brasil por exemplo, elas já somam mais de 120 milhões de hectares. Nesse sentido, é evidente a necessidade de redirecionar o crescimento do agronegócio. Sincronicamente, em segundo lugar, é fato que a destruição do meio ambiente causa impactos na cultura e no estilo de vida desses índios. Um dos casos mais emblemáticos foi a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Estado brasileiro do Pará, próxima à reservas indígenas, que culminou em diversos impactos ambientais que afetaram o modo de vida dessas comunidades, como a redução do fluxo de água do rio devido à alteração de seu regime de escoamento, prejudicando a fauna e flora local. Dessa forma, apesar de algumas atividades não afetarem diretamente essas reservas, invadindo-as, às atingem indiretamente, destruindo o seu ecossistema. Sob esse ponto de vista, é imprescindível o enrijecimento das leis ambientais. Em suma, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para controlar a expansão do agronegócio, urge que Órgãos ligados à essa causa, como o Ministério da Agricultura e Pecuária no caso do Brasil, implementem, por meio de verbas governamentais, políticas que redirecionem o crescimento dessas atividades em direção às terras improdutivas, a fim de respeitar e preservar as demarcações de terras indígenas. Somente assim, será possível garantir os direitos desses índios, que desde a colonização da América pelos europeus, lutam pelas suas terras.

Redação II (1000) Ao analisar o tema obre demarcação de terras indígenas, vê-se que as consequências da colonização no século XVI ainda perpetuam na sociedade brasileira. O genocídio de milhares de índios, junto com a tomada de suas terras, afeta os descendentes dos povos nativos até hoje, que têm suas culturas e costumes descriminados por uma sociedade que carrega o preconceito enraizado. Um ponto que acarreta a negação de suas terras é a escassez de representantes no meio político. Por conta disso, os índios enfrentam o grande poder da bancada ruralista, que a todo custo tenta avançar e expandir o agronegócio em terras indígenas. Essas são asseguradas em posse dos índios pela Constituição de 1988, entretanto, com a representatividade fraca no Congresso, os indígenas correm o risco de perder um direito básico para manter suas culturas e que afeta sua sobrevivência. Ao visar tal realidade, nota-se que a sociedade não percebe que a negação aos índios é um atentado aos costumes e culturas desses povos. O livro Iracema, de José de Alencar, descreve a submissão forçada da índia, que abandona seu povo, cultura e religião, ao colonizador europeu. O livro critica a imposição da cultura branca sobre à indígena, tal qual a realidade, em que o índio sofre uma descriminação de seus costumes e é submetido à uma adequação social. Dado o exposto, chega-se ao impasse de que é necessário o Ministério Público, juntamente com a FUNAI, iniciarem campanhas que visem uma maior visibilidade indígena na política brasileira, que, por meio de cotas no poder Legislativo, poderão defender suas causas e demandas, assim, irão frear o avanço da bancada ruralista em terras indígenas e apresentar para a sociedade a existência de suas diversas culturas, para que essa descriminação chegue ao fim.

Redação III (1000) A trajetória dos índios no Brasil sempre foi marcada por diversas lutas em favor dos seus direitos. Essas desavenças acontecem desde a colonização quando os índios, ao serem encontrados pelos portugueses, começaram a perder os seus direitos e, principalmente as suas terras. Diante do contexto descrito, deve-se analisar como a não preservação do território indígena e a negação dos direitos constitucionais afetam a problemática em questão. A não preservação do território indígena no Brasil traz consigo um contexto de posse ilegal por parte daqueles que não visam os direitos indígenas e sim, visam os seus interesses pessoais e financeiros, como é o caso daqueles que exploram ilegalmente as áreas indígenas por meio do desmatamento, aproveitamento dos recursos hídricos e invasão de terras, tendo a finalidade de utilizá-las para o agronegócio. A população indígena vem cada vez mais perdendo território e forças para lutar em favor dos seus direitos, pois ficam incapacitados de desenvolverem qualquer tipo de atividade que ajudem na sua progressão, já que esses não possuem terras para colocar em prática as suas atividades de sobrevivência, acarretando a diminuição dos povos indígenas no território brasileiro. Atrelado a isso, a negação dos direitos constitucionais dos índios agregam desvalorização a esses povos, já que passam a não serem mais reconhecidos como portadores de uma cultura que precisa ser difundida. O não reconhecimento dessa cultura, que faz parte da história do Brasil, acarreta um discurso de valor para aqueles que sustentam essa ideia, de que os indígenas não precisam preservar a sua cultura, e sim se adaptar aos costumes do "novo país", que se formou logo após a colonização. Esse discurso precisa ser desconstruído para que novas oportunidades e novos direitos sejam abertos para esse povo, e assim torna-los integrados a nossa sociedade, com direito, principalmente, a sua terra e a preservação da sua cultura, assegurando-lhes moradia, saúde, educação e respeito. Fica-se evidente, portanto, que, a questão das terras e cultura indígena no Brasil carrega uma longa trajetória de lutas pelos seus direitos, que ainda não lhes foram garantidos. Assim, o reconhecimento de terras como propriedade dos indígenas por parte da Bancada Ruralista do STF, irá agregar uma maior segurança para o desenvolvimento desses povos que, juntamente com o Ministério de Educação e Cultura entra diretamente como agente de modificação para a inclusão e valorização da cultura indígena, principalmente dentro das escolas e universidades, para que cada vez mais as pessoas possam reconhecer a importância desses povos para o desenvolvimento da sociedade e, cada vez mais, inclui-los, a fim de que a sua cultura seja preservada, respeitada e difundida.

Redação IV (1000) O poema "Erro de português", de Oswald de Andrade, apresenta como característica a relação de domínio do colonizador com os índios. Nesse âmbito, além do contexto literário, a sociedade contemporânea ainda possui o conceito de superioridade aos povos indígenas, principalmente, no que tange às imposições nos territórios para a exploração e aculturação dos indivíduos presentes nas localidades. Dessa maneira, fatores administrativos e sociais devem ser considerados para que analisar o impasse da demarcação de terras no Brasil. Em primeira análise, cabe pontuar a oposição das proteções indígenas concedidas na "Primeira República ", como regulamentação entre Estado e os índios e a criação de serviços de proteção. Destarte, no meio hodierno, apesar das políticas que visam na preservação do território, devido ao mercado que visa no lucro e a falta de fiscalização, os conflitos entre latifundiários e os povos é inerente, visto que, o desmatamento é uma das formas de agregação econômica no Brasil. Nessa perspectiva, tal ação promove a expulsão dos moradores, podendo causar a desestruturação , como ocorreu no período colonial com os incas e astecas. Outrossim, é válido salientar que o procedimento de aculturação indígena viabiliza na ideia de supremacia, uma vez que a ideologia de superioridade e de que não possuem uma finalidade na coletividade, ratifica o ato discriminatório aos índios. Dessa forma, em contraste com o conceito de "homem cordial" da obra "Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, o indivíduo é um conjunto de todas as culturas na formação da civilização da sociedade, logo, o pensamento de hostilidade é errôneo, pois a população primitiva é a base para a existência social vigente. Assim, perpetua a inércia diante de tal situação, cedendo espaço para o crescimento da questão. Torna-se evidente, portanto, que para erradicar os conflitos de terras indígenas, a Polícia Federal em parceria com a FUNAI devem promover periodicamente visitas e ,por meio de drones, fiscalizar as localidades demarcadas, a fim de assegurar a proteção contra as invasões de latifundiários e, também, promover centros ouvidoria para denúncias de exploração ilegal e agressões aos povos. Ademais, o Ministério da Cultura e ONGs culturais devem proporcionar ambientes culturais indígenas, aproximando a população aos hábitos e representação histórica dos indivíduos, valorizando os nativos e eliminando o pensamento de supremacia. Em suma, tais medidas possibilitarão a permanência dos povos indígenas presentes e a democratização da cultura presente.

Redação V (1000) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, segurança e bem-estar social. Entretanto, o fato de haver diversas oposições às demarcações de terras no Brasil, impede que a população indígena desfrute integralmente dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como o extenso processo de demarcação e os conflitos com fazendeiros. Primeiramente, os povos indígenas carregam em suas veias momentos de lutas e de resistência, além de culturas riquíssimas com diferentes línguas faladas e costumes variados. Contudo, a questão territorial deles é problemática, há um total de oito fases no processo de demarcação, podendo demorar anos para ser concluída e, somente após isso, a Funai poderá assegurar totalmente essas áreas. Logo, essa demorar afeta drasticamente no viver dos índios e na manutenção de suas culturas, pois, sem a proteção legal, serão alvos fáceis dos fazendeiros e aproveitadores que desejarem dominar essas terras. Igualmente, esses conflitos territoriais são, muitas vezes, extremamente violento, com feridos, expulsões dos índios e até mortes. Por isso, a demarcação deve ser realizada da forma mais acelerada e organizada possível, para preservar o máximo da vida nas comunidades indígenas e protegê-las de interesses ambiciosos. Como dito pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, "A violência, seja qual for a maneira como se manifesta, é sempre uma derrota." Fica evidente, portanto, que esse problema territorial precisa ser amenizado. Em virtude disso, urge que o Governo Federal e a Funai devem realizar um processo de delimitação e proteção intensiva por meio de autoridades locais, como as polícias e o exército brasileiro, delimitando as áreas indígenas e protegendo-as durante todo o processo de demarcação de terras, a fim de oferecer segurança ao índio e seus costumes, inviabilizando possíveis conflitos que possam ocorrer. Com isso, essa problemática brasileira poderá ser reduzida.

Redação VI (960) "O importante não é viver, mas viver bem." Segundo Platão, a qualidade da vida tem tamanha importância de modo que ultrapasse a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não tem sido a realidade dos povos indígenas. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão vivenciada pelos indivíduos, a impunidade presente na desvalorização da cultura e a falta de empatia aumenta ademais no impasse. Mormente, destaca-se a impunidade como impulsionadora do problema. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar" cabe perfeitamente. Desse modo, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange a demarcação dos índios. Além disso, o conflito entre os agronegócios e as terras indígenas encontra terra fértil na falta de empatia. Na obra "Modernidade Líquida", Zygmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo individualismo. Em virtude disso, há, como efeito a falta de empatia, pois, para se colocar no lugar do outro é preciso deixar de olhar apenas para si. Essa liquidez influi sobre a questão das invasões por parte das indústrias como um forte empecilho para sua resolução, visto que, de modo geral visam apenas lucro e produção em massa e não preocupam com o bem-estar do índio a qual é assegurado pela FUNAI. Desse modo, é urgente a reversibilidade do cenário em questão. Dessa maneira, urge a necessidade do Governo Federal de adequar multas mais severas nas demarcações, por meio de fiscalizações da FUNAI nas terras dos agricultores que não cumprirem às limitações estabelecidas. Ademais, a Organização das Nações Unidas deve promover, também propagandas evidenciando a valorização da cultura indígena, a nível global. Somente assim o homem entenderá que todos são iguais perante a Constituição, pois, como constatou Hanna Arendt "a pluralidade é a lei da terra".

Redação VII (960) É sabido que a colonização do território brasileiro no século XVI deu-se a partir da desterritorialização da população indígena residente. Na atualidade brasileira, embora haja a busca governamental por reparo das consequências negativas da ação colonizadora sobre esses povos, a seguridade cultural ameríndia, que contrasta com aspirações capitalistas, deve ser assegurada. Se por um lado, há o interesse de terceiros no extrativismo da localidade amazônica; por outro, há a luta pela preservação dos costumes da população pioneira. É preciso pontuar, de antemão, o interesse estatal e privado na mercantilização das reservas naturais da porção equatorial, principal ponto de localização dos povos indígenas brasileiros. Nesse contexto, a tentativa de ingerência econômica de diversas parcelas sobre o referido espaço figura como um dos motivos do alarmante número de assassinados por conflito entre os locais e invasores desde a tentativa de integração amazônica promovida pelos governos militares, na década de 1960. Assim, é notório que o desrespeito aos direitos da população- além de burlar a legislação nacional- afeta, significantemente, a segurança brasileira. Além disso, a perda cultural do grupo originário representa consequência inaceitável do contato conflituoso com grupos diversos. Nesse ínterim, é amplamente defendida pelo importantíssimo sociólogo Betinho a importância da valorização da cultura primeira para a possibilidade de mudança de um povo. Dessa maneira, a infeliz problemática torna-se insustentável, uma vez que tira dos afetados a possibilidade de repensar suas realidades. Torna-se, pois, clara a necessidade de medida corretora. Cabe à Fundação Nacional do Índio, como órgão regulador das atividades referentes ao território indígena, promover, por meio do eficiente controle do fluxo demográfico do entorno, a segurança local. Para tanto, é fundamental a criação de junta formada por agentes especiais encarregados do efetivo monitoramento das áreas de fronteira e da denúncia em caso de suspeita de condutas ilegais. Espera-se, com isso, promover melhor qualidade de vida à sociedade primordial.

Redação VIII (960) A primeira fase do Romantismo brasileiro retratou os indígenas de forma caricata, superficial e idealizada, como o romance Iracema, de José de Alencar, o qual insinua que a ocupação do território brasileiro e a miscigenação dos povos ocorreu de forma pacífica. Em contraste com a literatura da época, tais feitos foram atos de constante violência contra os corpos e o lar dos povos originários. Em vista disso, a demarcação de suas terras pela Fundação Nacional do índio (Funai) é uma maneira de preservar as diversas identidades e culturas indígenas restantes, mas encontra impasses devido a cobiça pelo grande capital e a uma visão etnocêntrica. Primordialmente, é imprescindível ressaltar que a Constituição Federal de 88 determina que as reservas indígenas são bens inalienáveis, intransferíveis e de uso exclusivo de seus donos. Ao estabelecer limites físicos, tais territórios são protegidos de invasões e ocupações por não-indígenas que visam interesses financeiros. Conquanto o atual presidente incentiva invasões de terras indígenas e afirmou em entrevista pública que a demarcação de terras indígenas pela Funai inviabiliza a exploração de commodities. Consoante a isso, assinou medida provisória que delega ao Ministério da Agricultura, chefiado por ex-líder da bancada do agronegócio na Câmara, a tarefa supracitada. Destarte, torna-se preocupante o capitalismo desenfreado. Faz-se mister, ainda, salientar a perpetuação do pensamento hegemonista, que enxerga os indígenas como etnia inferior, menos inteligente e mais preguiçosa, formado no período colonial, como fator de exímia importância para o etnocídio, visto que este afirma que os povos originários precisam se adaptar aos costumes ocidentais. Nessa perspectiva, a procuradora da República Thais Santi, afirma que a maioria dos brasileiros assume como natural a destruição da floresta amazônica e a morte cultural de povos inteiros, apenas porque são diferentes, pois sustentamse pela suposta legitimidade de um governo. Sendo assim, pode-se facilmente compreender a morte do cacique e ancião, Emyra Wajãpi, por um grupo de garimpeiros, o que expõe acirramento da violência na floresta sob o atual mandado governamental. Por essa premissa de arestas conflituosas, urge, porquanto, a necessidade de que o governo Federal refute a medida provisória previamente tomada e devolva a Funai a responsabilidade de delegar a delimitação das reservas indígenas, a fim de priorizar os interesses destes e não os do agronegócio. Por sua vez, é fulcral que o Ministério da Educação crie ementas que modifiquem a grade obrigatória de história nas escolas para incluir tópicos que visem valorizar, preservar e respeitar as culturas dos diversos povos originários presentes em todo o país. A correta aplicação dessas medidas proporcionará, acima de tudo, a manutenção da pluralidade cultural e garantir-se-á mudança no cenário brasílico.

Redação IX (960) Vamos faturar um milhão quando vendermos todas as almas dos nossos índios em um leilão". Esse trecho retirado da música "que país é esse", do legião urbana, retrata de forma coerente a situação dos indígenas, hoje, no Brasil. Esse povo, além de enfrentarem uma luta constante para preservar suas terras, correm o risco de perder sua cultura. Em primeiro plano, podemos considerar que sempre houve na história do Brasil, a sobreposição dos interesses do homem branco, sobre a vida e a cultura dos povos nativos. Na época colonial, foi utilizado a mão de obra escrava para a exploração, sobretudo, do pau-Brasil. Atualmente, as terras destinadas à reservas indígenas, são o maior interesse de grandes latifundiários e minerados do país. Estes, estão frequentemente visando apenas seu lucro individual, ignorando questões sociais ou culturais. Em segundo plano, é notavel que, como consequência da depredação de suas terras, a cultura indianista está ameaçada. Esta questão é um tanto quanto preocupante, uma vez que a cultura dos indígenas, junto com a dos afrodescendentes, europeus e imigrantes no geral, fazem parte da identidade nacional do Brasil. Apagar sua cultura, seria apagar uma parte da história do país. Portanto, para que o índio tenha sua cultura e espaço valorizado no contexto brasileiro, o brasil deve demarcar terras indígenas mais expressivas, além de fiscalizar sua procedência. Em paralelo, é válido que o MEC, em parceria com a FUNAI, garanta que as instituições de ensino instrua os alunos a importância da valorização da cultura nacional, por meio das aulas de história e palestras. Dessa forma, a preservação da história dos índios poderá ser garantida.

Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos Redação I (Nota 1000) Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que o corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, a falta da total utilização da alfabetização tecnólogica dos idosos é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com Isso, em vez de funcionar como a força suficientemente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência para a extinção, os mecanismos de auxílio, aliados à razão estrutural acabam por contribuir com a situação atual. Primeiramente, é possível perceber, preocupantemente, que essa circunstância se deve a questões políticoestruturais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2016, o número de idosos que utilizam algum meio de tecnologia cresceu cerca de 38,8 %, trazendo inúmeros benefícios, no entanto não é disponibilizado o ensino tecnológico de forma ampla a esses indivíduos. Esse dado evidencia a baixa eficiência de mecanismos de auxílio que promovam a alfabetização tecnológica desse arranjo, tais como o Ministério da Justiça e a Lei anti preconceito. Diante disso, é notório que a existência desses meios é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórias para melhorar os índices alarmantes dessa problemática Além disso, é cabível afirmar que essa situação, extremamente nociva, acontece devido à razão estrutural que é o Fato Social. Segundo Durkheim, o Fato Social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, coletividade e coercitividade. Ao seguir essa linha de pensamento, observa -se que a lenta mudança na mentalidade de parte da sociedade, sobre a importância da alfabetização tecnólogica dos idosos, pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo ,também, por conta da vivência em grupo. Assim, o combate a esse problema deve começar tentando fazer com que os jovens não adotem essa maneira de agir e pensar de seus familiares, para isso é fundamental o trabalho da escola. Infere -se, portanto, que ações conjuntas do governo e da sociedade são necessárias para a realização da mudança de percurso desse problema. Nesse sentido, para que a melhora nos mecanismos de auxílio seja firmada, urge que o Ministério da Justiça formule leis que estabeleçam a criação de centros públicos de informática especializados no ensino tecnológico de idosos, que contem com horários estendidos e profissionais capacitados, bem como adaptações físicas como rampas e corrimões, por meio do melhor investimento do dinheiro público. Outrossim, com o propósito de romper a persistência da maneira de agir e pensar, a qual gera o problema, é essencial que o Ministério da Educação e Cultura juntamente com a sociedade desperte um senso crítico nos jovens sobre tal questão, a começar por palestras educativas que retratem a importância da alfabetização tecnólogica dos idosos, e também por intermédio da implementação nos livros didáticos das diversas áreas, à conscientização das consequências que podem ser geradas no meio social pela falta desse ensino. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".

Redação II (Nota: 1000) Em meados de 1950, o mundo passava por uma mudança drástica: a Revolução Técnico-Científica-Informacional, que inovou as áreas da tecnologia, ciência e informática. Entretanto, hodiernamente, essa trouxe algumas dificuldades, como os desafios para a alfabetização tecnológica da terceira idade. Nesse caso, pode-se dizer que os principais problemas disso são a baixa acessibilidade tecnológica e a falta de estímulo dos idosos com esses produtos. É primordial ressaltar, primeiramente, que a indústria tecnológica não possui interesse em tornar seus produtos acessíveis á terceira idade. Isso acontece, porque para tal, seria necessária uma ampla pesquisa de mercado(o que causaria um gasto significativo) para entender quais são os principais focos de dificuldade desse público. Desse modo, as mercadorias tecnológicas são produzidas para continuar as vendas para os consumidores que já estão acostumados com a interface considerada padrão. Então, o baixo nível de intuitividade complica o acesso aos benefícios da Revolução Técnico-Científica-Informacional para os idosos. Outrossim, mais um fator que é considerado um obstáculo à democratização da tecnologia aos idosos é pelo fato de que eles, majoritariamente, desconhecem os benefícios que essa pode induzir às suas vidas. Consequentemente, esses indivíduos da terceira idade não estimulam seus cérebros a trabalharem com estímulos tecnológicos. Segundo o filósofo John Locke, o ser humano é resultado das suas experiências. Logo, mesmo que a geração mais velha atual seja coerente com o início da Terceira Revolução Industrial, foi somente no início do século XXI que a tecnologia se popularizou. Por conseguinte, como os idosos não estão familiarizados com os produtos tecnológicos (smartphones, por exemplo), eles julgam que isso não tem utilidade para eles; ou seja, a falta de incentivo à informática se transformou em um analfabetismo informacional. Percebe-se, portanto, que os principais entraves à alfabetização tecnológicas dos idosos são a interface complicada da tecnologia e a suposição (por parte deles) que essa era da tecnologia não tem benefícios para eles. Cabe às Universidades, por meio de parcerias públicas-privadas, incentivarem (preferencialmente, por alunos de áreas afins) os alunos a criarem com seus Trabalhos de Conclusão de Curso(TCC)uma pesquisa de mercado para identificar os principais pontos de dificuldades da terceira idade em manusear aparelhos de informática para, posteriormente, as empresas criarem interfaces mais intuitivas(com tutoriais) aos idosos. Dessarte, começar-se-á a diminuir os desafios que impedem os idosos de serem inclusos tecnologicamente, contribuindo para uma sociedade mais integrada em todos os sentidos.

Redação III (Nota 1000) O mito da caverna de Platão, descreve um grupo de pessoas que, desconhecendo sua própria situação, se limitavam a ver somente as projeções da realidade no fundo da caverna onde habitavam. Paralelamente, no Brasil, a alfabetização tecnológica dos idosos se mostra cada vez mais urgente, uma vez que tal demanda favorece a autonomia dessa classe social, além de auxiliar no combate das principais doenças que a acometem. Nesse sentido, fica claro que medidas são necessárias para transpor os desafios trazidos pela problemática. Promulgada em 1988, a Constituição Federal Brasileira garante à todos os brasileiros o direito à saúde, à igualdade e ao bem-estar social. Contudo, o atual cenário de exclusão digital dos idosos tem feito com que essa parcela da população dependa cada vez mais do auxílio dos mais jovens para utilizar as novas tecnologias, uma vez que grande parte dos serviços atualmente são atrelados à elas. Dessa forma, esse indivíduos são excluídos socialmente, de modo que seus direitos garantidos pela constituição permaneçam apenas no papel. Além disso, a integração tecnológica dessa parcela da população é também questão de saúde pública, uma vez que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia do Estado de São Paulo, tal medida estimula a função motora, visual e neurológica, além de auxiliar na prevenção à depressão e outras doenças comuns na população acima dos 60 anos. Com isso, fica evidente a dupla violação dos direitos constitucionais desses cidadãos. Conclui-se, portanto, que medidas são necessárias para transpor a questão. Para que isso ocorra, urge que o ministério da Cidadania promova cursos gratuitos para que os idosos aprendam a utilizar as novas tecnologias, como computadores e celulares, por meio de especialistas na área, de forma a incluí-los na sociedade contemporânea e combater suas principais enfermidades. Só assim será possível que os idosos brasileiros saiam da caverna de Platão e tenham seus direitos garantidos pela constituição aplicados na prática.

Redação IV (1000) A série animada "Rick and Morty" relata as aventuras do cientista Rick,o qual encontra-se na terceira idade e consegue usar,de forma positiva e talentosa, inúmeros aparelhos digitais para explorar situações fantasiosas.Guardada as devidas proporções entre ficção e realidade,é possível notar que a atual conjuntura brasileira se distancia do cenário proposto pela animação norte-americana,visto que os idosos enfrentam diversos obstáculos em busca de inclusão e,por conseguinte, acabam resultando na exclusão desse grupo populacional,já que não conseguem usufruir de todas as novidades e benefícios que o meio digital pode oferecer.Destarte,é fundamental analisar as razões que tornam essa questão uma realidade na sociedade contemporânea brasileira. A priori,o individualismo se faz presente como uma das causas dessa problemática.Segundo o teórico Hans Jonas,o homem deve preocupar-se com os efeitos coletivos das suas ações e não apenas em consequências individuais.Nesse viés,boa parte dos cidadãos mais jovens contradizem a ideologia do teórico alemão,visto que em momentos que objetivam os idosos a usar equipamentos modernos,como em situações que exigem explicações lentas e pausadas,muitos familiares e amigos não têm a paciência necessária e acabam por negligenciar o desejo de aprendizagem.Logo, é possível notar que essa postura gera traumas entre a população idosa acerca do ambiente digital e,por consequência,atrapalha a participação dessas pessoas no âmbito social.Desse modo,é prejudicial a persistência desse comportamento com tal frequência. Vale também ressaltar os efeitos desse fenômeno.De acordo com um levantamento realizado pelo IBGE,em 2018, apontou que até a metade do século XXI um quarto da população brasileira será composta por idosos.No entanto,apesar desse número expressivo,uma parte do coletivo ainda possui preconceito com os mais velhos em decorrência,principalmente,do capitalismo,atual modelo econômico vigente, que prega uma ideia de produtividade constante e o pensamento de que "o trabalho dignifica o homem".Logo, é notório essa postura quando o indivíduo se aposenta no país, já que para muitos ele se torna economicamente inativo,visto que passa a depender do Estado e,dessa maneira, passa a ser visto como alguém que não tem mais nada a oferecer e,consequentemente,são estigmatizados e excluídos do processo digital.Dessa maneira,entende-se essa questão cuja resolução deve ser imediata. Infere-se,portanto, que medidas são necessárias a fim de atenuar as dificuldades que os idosos enfrentam no processo de inclusão digital.Logo,é dever do Estado,por meio do Ministério da Cidadania e suas secretarias,oferecerem cursos de educação digital,em parcerias com Instituições de ensino,visando atrair esse grupo populacional,por meio de preços acessíveis e horários flexíveis,usando materiais bem didáticos, além de profissionais capacitados para ensinar e entender o ritmo dos idosos.Desse modo,a finalidade dessa ação é promover a inclusão da população da terceira idade,para que esse público não se sinta excluído e lesado diante dos mais jovens.Só assim, a realidade,idealizada na animação,será vista com mais frequência no cotidiano brasileiro.

Redação V (1000) De acordo com a máxima de Steve Jobs, ``a tecnologia move o mundo``. Entretanto, esse movimento sugerido pelo empresário americano causa tanto a aproximação, quanto a exclusão de muitos. Assim, seja pelo enredo capitalista que rege as sociedades atuais, seja pelos aspectos da saúde pública e bem-estar populacional, a alfabetização tecnológica para idosos é uma prática essencial para o país. Em primeira análise, vale salientar que as empresas do ramo tecnológico priorizam o público jovem. Pois, é a faixa etária que mais se importa em manter-se conectada e tirar belas fotos, com os melhores celulares e resoluções. Isso, porém faz com que haja um distanciamento dos usuários mais experientes devido à complexidade de muitos aparelhos ou aplicativos - criados para uma plateia que já nasceu com o smartphone ou tablet às mãos. Portanto, necessita-se que a indústria tecnológica viabilize, de alguma forma, a integração desse público, atualmente desprezado com os avanços que acontecem a cada atualização. Ademais, convém frisar que após a aposentadoria, muitos idosos tornam-se obsoletos em diversas áreas. Além disso, o ócio pode modificar a vida de muitos deles, devido à falta de uma atividade fixa, podendo até ocasionar doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, que afeta ,principalmente, pessoas da terceira idade que além da predisposição genética tem a inação como fator principal, de acordo com Dr brasileiro, Dráuzio Varella. Por isso, além do aspecto social e interativo, a inclusão desse público com o mundo digital mostra-se de vital importância. Por isso fica evidente a necessidade da interferência estatal nesse aspecto. Iniciando com os Ministérios da Educação e de Saúde que devem criar estratégias, por meio de aplicativos que tenham caráter atrativos para os idosos e facilitem a interação desses com o meio tecnológico, a fim de combater a baixa adesão desse público, como também, proporcionar os exercícios necessários para o combate à demência. Dessa forma, a tecnologia moverá o mundo, porém, de forma igualitária.

Redação VI (1000) No filme "Up, Altas Aventuras", o choque entre as realidades de um senhor de idade e uma criança demonstra a resistência por parte dos idosos de submeterem-se à determinadas mudanças. Apesar do contexto fictício, é notória a semelhança do filme com o cenário atual, levando em conta a dificuldade da população da terceira idade para acompanhar avanços tecnológicos, o que resulta numa burocratização do exercício da democracia e na exclusão social desse determinado grupo. Nesse sentido, faz-se necessária a alfabetização tecnológica para idosos, de modo a resolver as problemáticas enfrentadas. Promulgada em 1988, a Constituição Federal Brasileira garante à todos os brasileiros o direito à igualdade, à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, o modo como a situação dos idosos se encontra atualmente entra em contraposição a tal ferramenta de democratização, fazendo com que esses direitos permaneçam apenas no papel. Segundo dados da Central Da Rede Globo (G1), ainda que 19 milhões de celulares estejam nas mãos de pessoas com mais de 60 anos de idade, a analfabetização digital enfrentada pelos idosos faz com que eles não tenham consciência da tecnologia ali apresentada, o que implica o direito à informação. Ademais, é primordial ressaltar que a exclusão social vivenciada por parte dos idosos está diretamente ligada à falta de práticas de instruções digitais para a terceira idade. De acordo com dados referentes ao mês de Agosto deste ano, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 31,1% dos idosos brasileiros não tiveram acesso à tecnologia nos meses de Maio, Junho e Julho de 2019. Desse modo, nota-se também que a população idosa apresenta imensas dificuldades no que refere-se à utilização de ferramentas tecnológicas. Sendo assim, gera-se uma dependência dos mesmos à população mais jovem, já que a juventude está inteiramente atrelada ao cenário digital, o que resulta numa deficiência de especialidades básicas, onde os idosos não conseguem realizar atividades digitais sozinhos. Fica evidente, portanto, a necessidade de serem tomadas medidas para resolverem as problemáticas da alfabetização tecnológica dos idosos no país. Em primeiro lugar, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, devem oferecer, por meio de oficinas nas escolas, aulas de informática direcionadas à pessoas da terceira idade, com profissionais especializados na área, demonstrando aos idosos a importância de utilizar-se a tecnologia com sabedoria. Em segundo lugar, a família deve acompanhar o comportamento do idoso diante às ferramentas digitais, aumentando assim a relação no âmbito familiar e contribuindo para a segurança, inclusão social e bem-estar do mesmo, assim como no desfecho do filme "Up, Altas Aventuras", onde a criança e o senhor de idade desenvolvem uma relação afetiva inteiramente amigável.

Redação VII (1000) No filme "Up - Altas Aventuras", diante das várias brigas entre os personagens, é apresentado de forma clara o atual choque de gerações vivido pela sociedade. Fora da ficção, a falta de conhecimento dos idosos sobre as novas tecnologias é um problema. Assim, muitos idosos têm dificuldade para acessar serviços básicos do Estado pelo meio digital, agravando de forma demasiada a exclusão social desse grupo. Em primeira análise, é evidente que com os avanços tecnológicos, parte das pessoas com mais idade não se adequaram a tal. De acordo com o inventor Steve Jobs, a tecnologia move o mundo, desse modo, as pessoas que não conseguem acessar os serviços oferecidos pelo meio digital, tendem a perder os benefícios de tal. Assim, podem estar mais susceptiveis a golpes e a burocracia dos meios obsoletos. Por conseguinte, a falta de formação tecnológica tende a isolar socialmente os idosos, visto que as inovações advindas da Revolução Técnico-Científica-Informacional estão cada dia mais presentes no dia a dia das civilizações. Como resultado, a qualidade de vida da terceira idade será reduzida, podendo assim aumentar a frequência de casos de depressão e suicídio entre estes. Diante dos fatos expostos, é mister que o Estado tome providências para superar o impasse. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), promover cursos com a finalidade de ensinar os conceitos básicos de informática aos idosos. A divulgação dos cursos pode ser feita pela mídia tradicional ou de porta em porta, alcançando o número máximo de pessoas. Dessarte o choque de gerações observada em "up" será reduzido a cada dia, garantindo uma vida melhor a terceira idade em geral.

Redação VIII (1000) Desde a Revolução Industrial, entende-se que com o avanço de várias tecnologias, entre elas, os meios de comunicação, o mundo se tornou mais integrado, principal reflexo da evolução gradativa da globalização.Hodiernamente, o desenvolvimento de aparelhos tecnologicos é frequente, e a inserção da terceira idade é essencial para o desenvolvimento de um país.No entanto, o entendimento das letras pequenas e a utilização das funções do dispositivo são dificuldades a serem superadas.Nesse contexto, medidas são necessárias para a educação tecnológica dos idosos no Brasil. Mormente, a interação das pessoas de idade avançada com dispositivos tecnológicos traz benefícios, trabalhando não só a estimulação motora, mas também o processamento de informações. Segundo o IBGE em 2016, 14,9% da população idosa brasileira utiliza a internet, em 2006 eram apenas 7,3%, o número de idosos dessa faixa etária que utiliza celular também cresceu, passando de 16,5% em 2005 para 55,6% nos dias atuais.Dessa forma, percebe-se o considerável crescimento na inserção da terceira idade no uso destes aparelhos, porém, é notável as complicações para o entendimento das letras pequenas, devido à problemas visuais, tais como miopia e hipermetropia, que por consequência da idade avançada, o estado é mais alarmante. Outrossim, o menor rendimento da percepção visual, memória, estimulação motora, atenção e processamento de informações são resultados da larga idade, trazendo à tona a dificuldade na utilização das funções dos dispositivos, entretanto, por se tratar de algo novo, o uso contínuo desses aparelhos acarreta no trabalho das atividades naturais do corpo. " A tecnologia move o mundo", com esta frase o empresário Steve Jobs afirma que o uso da tecnologia é de fundamental importância para o desenvolvimento da humaninade, acertiva comprovada anteriormente, logo, é necessário medidas que influenciam na compra e uso destes objetos. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Desse modo, urge que o Governo Federal crie e implemente debates, palestras e programas por meio das mídias sociais com o propósito de discutir a importância da educação tecnologica dos idosos.Além disso, faz-se mister que os Governos municipais com o apoio das empresas que promovem venda de objetos tecnologicos crie campanhas e promoções com o fito de incentivar a inserção da terceira idade e a compra destes dispositivos, a fim desenvolver não só o uso tecnológico como também o capitalismo do país, por consequência gerando mais oferta e procura. Nesse sentido, tais medidas visam combater o impasse de forma precisa e democrática.

Redação IX (1000) Na antiguidade, o conhecimento era atribuído aos mais velhos, ditos anciãos, responsáveis por disseminar sua sabedoria na sociedade da época, garantindo o avanço social. Em contraste com isso, no Brasil do século XXI, com o advento da revolução industrial e o acelerado dia a dia, os idosos são tidos como perpétuos sujeitos ultrapassados em suas tecnologias e modo de vida. Diante disso, convém analisarmos as causas e consequências do desafio na alfabetização tecnológicas desse público, a fim de mitigar mazelas atribuídas para essa camada social. Em um primeiro momento, grande parte da sociedade compartilha a ideia de que na terceira idade não se é possível aprender e/ou acompanhar a evolução tecnológica de hoje. Quem enxerga por esse viés, mostra o quão retrógrada é sua visão, já que a grande dificuldade dos idosos no país é forjada pela baixa importância agregada pela indústria tecnológica para esse público e não por sua capacidade. Como prova disso, a Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia (ABGG), afirma que os idosos não são vistos com prioridade pela indústria, desenvolvedores de softwares e afins, afastando-os da possibilidade de interação tecnológica. Logo, esse descaso promove a marginalização da terceira idade e o fomento dado pensamento atrasado, mesmo quando o Estatuto do Idoso, em seu artigo 2º, garante o direito à inclusão e acessibilidade para desenvolvimento psicossocial de maiores de 60 anos. Como consequência disso, o país poderá ingressar num colapso ainda maior com o crescimento de problemas psíquicos na terceira idade, a qual tem como um dos propulsores o analfabetismo tecnológico. Isso porque, boa parte da população brasileira hoje se comunica através de redes sociais e quando isso não é possibilitado para uma fatia da sociedade, essa fica isolada, excluída, vulnerável às psicopatologias, como alertou o G1 em pesquisa realizada em 2018 sobre o aumento dos casos de depressão de idosos no país. Ademais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), projetou, já para 2050, um aumento exponencial de idosos e, junto a eles, os mais variados problemas que o Estado precisará encarar: caso essa ótica de séculos passados seja mantida e o descaso perpetuado, além de usurpar direitos, o Brasil estará adoecendo em proporções desconhecidas. Em suma, é necessária uma real importância para alfabetização tecnológica de idosos no Brasil. Logo, é preciso que o Estado exija das indústrias brasileiras ou atuantes no país a efetivação de mecanismos de acessibilidade para a terceira idade. Isso, por meio de equipamentos projetados com foco em dado público, pensando em suas necessidades fisiológicas, psicomotoras e que expanda a possibilidade de interação virtual, desde um caixa eletrônico a um smartphone, permitindo sua autonomia social. Logo, espera-se com isso que o Estado, em parceria com a indústria, corrobore para a preservação e desenvolvimento psíquico dos idosos, respeitando o Estatuto que os protege e, a partir disso distancie a ideia errônea do idoso como incapaz, mas permita que sejam vistos novamente como sujeitos atuantes na sociedade de hoje, como foram na antiguidade.

Redação X (Nota 960) Com a modernização da indústria após as revoluções industrial e tecnológica, tornou-se indispensável a utilização de tecnologia. O advento da era digital, no entanto, não foi de fácil acessibilidade para todos. Em particular, para os idosos, a alfabetização tecnológica se tornou um grande desafio. A dificuldade de aprendizado - devido à não inserção natural no meio digital - juntamente com as limitações físicas adquiridas com a idade, são alguns desafios a serem superados pela terceira idade na questão da alfabetização tecnológica. Na sociedade atual, no entanto, o ser tecnológico tornou-se uma extensão do ser físico, sendo imprescindível para a boa vivência social. Segundo a Teoria da Tabula Rasa de John Locke, filósofo iluminista, o homem nasce como uma folha de papel em branco, sendo moldado através dos valores expostos e experiências vivenciadas por ele. Nesse sentido, é possível fazer uma correlação entre o pensamento de Locke e a questão da alfabetização tecnológica para os idosos. No contexto, evidencia-se que essa questão comprova a teoria citada, sendo a dificuldade de aprendizado tecnológico pelos idosos muito relacionada à não exposição à tecnologia durante a maior parte de suas vidas, como exposto pela revista Veja. Portanto, torna-se claro que, a princípio, o não-pertencimento inato à era digital, é fator importante para o particularismo da questão da alfabetização tecnológica com relação aos idosos. Além disso, as limitações físicas apresentadas pela população da terceira idade, como problemas visuais e motores, são fatores que problematizam a alfabetização digital daquelas acima da faixa sexagenária. De acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina), cerca de 70% da população acima de 60 anos possui algum tipo de problema visual ou motor. Dessa forma, as telas e as letras pequenas existentes nos dispositivos e aparelhos tecnológicos atuais, amplificam essas limitações e dificultam ainda mais o acesso às tecnologias pela população cinzenta. Logo, concluise que com maior acessibilidade por parte dos gadgets em geral, a alfabetização seria de maior facilidade, auxiliando no processo de inclusão digital por parte da terceira idade. Como exposto - com relação aos desafios para a alfabetização tecnológica para os idosos - expõe-se a necessidade de mudanças para auxiliar na inclusão digital da terceira idade. Para isso, medidas devem ser tomadas a fim de diminuir essas problemáticas. Dessa forma, o governo federal - através do Ministério do Desenvolvimento Social e do Ministério da Educação - deve formular, formalizar e aplicar medidas de caráter social e educacional, através de parcerias com ONGs e comunidades locais, para ajudar no aprendizado e na alfabetização digital da terceira idade. Para tal, em conjunto com líderes comunitários e representantes governamentais, esses projetos devem visar a inclusão digital e o aprendizado da importância da tecnologia no organismo social vigente. De tal forma, as medidas garantirão uma maior facilidade de adaptação às novas tecnologias que adentram a sociedade. Com isso, os desafios da alfabetização para os idosos serão superados.

Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil No seriado britânico “Sex Education”, a mãe da personagem “Maeve” é usuária de drogas e, mesmo após a comprovação de possuir o câncer de mama, não realiza os tratamentos necessários por conta de sua baixa renda. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de mulheres, no Brasil e no mundo, que não procuram auxílio médico pois não detêm condições monetárias favoráveis. Neste âmbito, a falta de compromisso, em alguns casos, com a prevenção e a desinformação sobre a gravidade da doença são os principais motivos para a prevenção do câncer de mama, no Brasil, não ser eficaz. De maneira inicial, é possível verificar que os casos de câncer de mama aumentam, por conta da falta de prevenção, ano após ano. Segundo o noticiário “G1”, houve um aumento de 63%, a partir de 2010%, nas ocorrências de câncer de mama por razão da baixa quantidade de consultas preventivas realizadas, as quais caem cerca de 5% ao ano, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que a prevenção de tal câncer se faz necessária, porém, em alguns casos, não é realizada. Por isso, a falta de compromisso com as prevenções é um fator que propicia o aumento das ocorrências desta doença no Brasil. Em segundo plano, nota-se que, na maioria dos casos, as mulheres acometidas pelo câncer não possuíam o conhecimento sobre os malefícios causados pela enfermidade. De acordo com o Jornal “OGLOBO”, de 100 mulheres, 60 não possuem o devido conhecimento sobre o câncer de mama e, por conta disso, nunca procuraram qualquer auxílio médico, ou seja, a falta de prevenção é favorecida, em alguns casos, pela carência informacional. Logo, a desinformação perante a gravidade do câncer de mama é uma das principais barreiras que dificulta a prevenção no país. Diante disso, é necessário estimular, urgentemente, a prevenção do câncer de mama no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Cidadania investigar, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais da área da saúde, possíveis cidadãs que estão “pendentes” com sua prevenção individual, tendo como objetivo reduzir, ao máximo, as taxas de câncer de mama no país. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia a fim de alertar, para a população, a gravidade dessa doença. Somente assim, casos como da mãe de “Maeve” não ocorrerão.

A Constituição Federal de 1988, assegura que a saúde é direito de todos e é dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução de risco e de outros agravos. Entretanto, ao analisar o cenário brasileiro, nota-se uma realidade controversa a da legislação, visto às inúmeras barreiras existentes em relação a prevenção de câncer. Logo, a falta de atuação das autoridades e a desinformação diante do problema são desafios a serem superados. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para resolver o impasse. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é o responsável por garantir o bem-estar da sociedade. No entanto, isso não ocorre no Brasil. Visto isso, devido à falta de atuação das autoridades, muitas mulheres ficam sem realizar de exames mamografia em razão da falta da disponibilidade de projetos governamentais que viabilizem a prevenção do câncer de mama. Dessa forma, o importante direito à vida é ameaçado. Em segundo lugar, convém abordar que a falta de conhecimento em relação ao assunto potencializa a problemática. Nessa perspectiva, cita-se os dados dos estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), mostrando que 95,7% das pessoas acreditam que o principal fator de risco é o histórico familiar , sendo que apenas 10% dos casos são hereditários. Sendo assim, o risco passa a ser subestimado nesta população, que deixa de fazer a prevenção porque acredita que esta protegida. Desse modo, a ampliação do conhecimento é essencial para a resolução do quadro. Infere-se, portanto, que medidas sejam efetivadas para mitigar o infortúnio. Por conseguinte, o Governo Federal, como instância máxima da administração executiva, deve atuar em favor da população, mediante a criação de projetos que viabilizem campanhas de prevenção ao câncer de mama, com o objetivo descobrir os casos o quanto antes. Além disso, a sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores culturais e sociais, deve atuar em conjunto, por meio de boicotes e campanhas de mobilização, para que os produtores de entretenimento digital sintam-se pressionadas e sejam obrigadas a transmitir informações sobre a importância da prevenção do câncer de mama, para que, assim, as pessoas tenham conhecimento sobre o tema.

O "Outubro rosa" é uma campanha criada com o intuito de conscientizar as mulheres a respeito do câncer de mama. Entretanto, é insuficiente para a prevenção da doença, visto que muitas não recebem informações necessárias sobre o assunto, além da demora no SUS para a marcação da mamografia. É primordial ressaltar, que a falta de informação é um desafio para diversas mulheres no país, principalmente as mais excluídas socialmente. Uma vez que nas favelas, a maioria das mulheres nem sequer sabe o período adequado para a realização da mamografia para a prevenção. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia(SBM), em 2018 foram feitos mais de 2 milhões de diagnósticos de câncer de mama. Outrossim, a demora no SUS para a marcação da mamografia é grande. Visto que o período adequado para a realização é de ano em ano a partir dos 40 anos de idade, segundo a SBM. Porém, a fila de espera é tão grande que ultrapassa esse período estipulado. Segundo também a SBM, o diagnóstico precoce tem 95% de possibilidade de cura e tem os efeitos minimizados da doença. É evidente, portanto, os desafios para a prevenção do câncer de mama. Dessa forma, cabe as ONG's incentivarem e informarem as mulheres que moram em regiões mais excluídas socialmente, como nas favelas, sobre a prevenção da doença, por meio de visitas periódicas a elas, incentivando a procurar a unidade básica de saúde para realizar o exame preventivo. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir dinheiro no setor de prevenção da doença, por meio de apoio financeiro de empresas multinacionais, bem como a compra de mamógrafos, a fim de diminuir as filas de espera e diagnosticar o mais rápido possível o câncer.

Conhecido por muitos como a doença do século, o câncer vem tomando grandes proporções na sociedade de forma que, segundo a FEMAMA, um a cada quatro diagnósticos de câncer em mulheres no mundo, é de mama. Visto isso, há um grande desafio com relação à prevenção do câncer de mama no Brasil, já que a falta de indicação e orientação sobre a mamografia, agrava o risco dessa doença. Nesse sentido, percebe-se uma carência em investimentos de ações para prevenção, principalmente em épocas de pandemia, na qual, acaba resultando em maiores números de novos casos no país. Primeiramente, a escassez de investimentos em ações com o intuito de prevenir o câncer se torna indescritível, já que são a partir de campanhas que as pessoas tomam consciência sobre a doença. Segundo dados da FEMAMA, a falta de atividade física, má alimentação, tabagismo e o uso de hormônios sintéticos de altas doses, reduz o risco de ter esse tipo de doença, se tornando hábitos essenciais para a prevenção do câncer. Ademais, a falta de investimento nessa área faz com que haja um aumento no número de pessoas doentes, visto que, em tempos de pandemia, o acesso ao hospital se torna inseguro. Em 2017, com o intuito de detectar precocemente o câncer, no Paraná foi criado uma campanha "Saúde sobre Rodas", de forma que, sob um caminhão que transita pelas regiões mais carentes do estado, são realizados diversos exames, entre eles, a mamografia, no qual se torna anualmente indispensável para mulheres a partir dos 40 anos. Dessa forma, é indescritível ações governamentais que promovam campanhas com o intuito de orientação sobre o câncer de mama no Brasil. Logo, podemos citar ações que aumentem a propagação da campanha do "Outubro Rosa", ou até mesmo expansão nacional do "Saúde sobre Rodas", fazendo com que se torne possível o acesso à mamografia para toda população, incluindo as áreas mais carentes do país, onde muitas vezes o alcance ao hospital apto à realização deste tipo de exame é difícil. Assim, desenvolvendo projetos que visam um alcance nacional, o governo diminuirá os empecilhos na prevenção do câncer de mama no Brasil.

A Campanha Outubro Rosa completa 30 anos em 2020 e neste período foi crucial no combate ao câncer de mama no Brasil, por meio de seus programas e eventos. Embora significativos avanços tenham sido feitos, ainda há desafios na prevenção deste câncer no país. Dentre estes entraves, vale destacar a baixa realização de exames preventivos por parte da população femininas e os atrasos no sistema de saúde no ofercimento de diagnósticos. A princípio, é fulcral pontuar a importância que os exames de rotina e a mamografia possuem nesse cenário. Nesse sentido, possuir o checape geral e da mamas atualizados é crucial na identificiação de alguma anomalia e no tratamento precoce. Contudo, observa-se que a adesão das mulheres a estes exames é preocupantemente baixa, chegando a apenas 24% delas, segundo o Ministério da Saúde. Este insuficiente índice se relaciona a falta de um hábito brasileiro de prevenção, como também ao fato que parte dos cidadãs residem em áreas onde o oferecimento dos serviços é inexistente. Ao encontro desta panorama, o autor Gabriel García Marquez, em cem anos de solidão, narra a história de Macondo, povoado pobre onde a presença de médicos é inexistente e o acometimento de doenças é fatal. Não obstante aos fatos supracitados, percebe-se também a ineficiência do SUS em prestar atendimentos rápidos a pessoas que buscam exames das mamas. Consoante o mastologista Ruffo de Freitas, isso se deve a carência de equipamentos e profissionais, bem como as dificuldades em agendar as avaliações, com longos períodos de espera. As consequências deste nefasto cenário são a baixa aderência aos exames, o diagnóstico avançado do cancêr e o agravamento do quadro dos pacientes. Destarte, a Universidade de São Paulo apontou que 70% dos casos de câncer de mama no Brasil são detectados em estágio avançado. Perante isso, é inaceitável que o maior sistema de saúde pública do mundo não se encontre apto a oferecer serviços essenciais aos cidadãos. Infere-se, portanto, que soluções são necessárias para que o país continue avançando no combate a este câncer. Dito isto, concerne ao Governo Federal estruturar, por meio da destinação de verbas da saúde, um programa voltado a ampliação e melhora nos serviços referentes ao enfrentamento do câncer de mama, com o emprego de tecnologias mais eficientes e admissão de profissionais especializados, a fim de oferecer dignamente atendimentos às brasileiras. Somente assim, histórias como de "cem anos de solidão" se restigirão a ficção e não farão parte da realidade do Brasil. A Campanha Outubro Rosa completa 30 anos em 2020 e neste período foi crucial no combate ao câncer de mama no Brasil, por meio de seus programas e eventos. Embora significativos avanços tenham sido feitos, ainda há desafios na prevenção deste câncer no país. Dentre estes entraves, vale destacar a baixa realização de exames preventivos por parte da população femininas e os atrasos no sistema de saúde no ofercimento de diagnósticos.

A princípio, é fulcral pontuar a importância que os exames de rotina e a mamografia possuem nesse cenário. Nesse sentido, possuir o checape geral e da mamas atualizados é crucial na identificiação de alguma anomalia e no tratamento precoce. Contudo, observa-se que a adesão das mulheres a estes exames é preocupantemente baixa, chegando a apenas 24% delas, segundo o Ministério da Saúde. Este insuficiente índice se relaciona a falta de um hábito brasileiro de prevenção, como também ao fato que parte dos cidadãs residem em áreas onde o oferecimento dos serviços é inexistente. Ao encontro desta panorama, o autor Gabriel García Marquez, em cem anos de solidão, narra a história de Macondo, povoado pobre onde a presença de médicos é inexistente e o acometimento de doenças é fatal. Não obstante aos fatos supracitados, percebe-se também a ineficiência do SUS em prestar atendimentos rápidos a pessoas que buscam exames das mamas. Consoante o mastologista Ruffo de Freitas, isso se deve a carência de equipamentos e profissionais, bem como as dificuldades em agendar as avaliações, com longos períodos de espera. As consequências deste nefasto cenário são a baixa aderência aos exames, o diagnóstico avançado do cancêr e o agravamento do quadro dos pacientes. Destarte, a Universidade de São Paulo apontou que 70% dos casos de câncer de mama no Brasil são detectados em estágio avançado. Perante isso, é inaceitável que o maior sistema de saúde pública do mundo não se encontre apto a oferecer serviços essenciais aos cidadãos. Infere-se, portanto, que soluções são necessárias para que o país continue avançando no combate a este câncer. Dito isto, concerne ao Governo Federal estruturar, por meio da destinação de verbas da saúde, um programa voltado a ampliação e melhora nos serviços referentes ao enfrentamento do câncer de mama, com o emprego de tecnologias mais eficientes e admissão de profissionais especializados, a fim de oferecer dignamente atendimentos às brasileiras. Somente assim, histórias como de "cem anos de solidão" se restigirão a ficção e não farão parte da realidade do Brasil.

De acordo com o INCA juntamente com o Ministério da Saúde em 2019 foram contabilizados cerca de 60 mil casos de câncer de mama no Brasil. Logo, esse dado demonstra a materialização no século XXI dos desafios para a prevenção de câncer na região dos seios no território brasileiro. Isso ocorre devido a concentração de campanhas somente no mês de outubro. Outrossim, a dificuldade na realização de mamografia agrava ainda mais o problema.

Primordialmente, o Outubro Rosa foi criado com o objetivo de incentivar mulheres a entrarem em contato com médicos para a prudência contra a neuplasia mamária, porém os demais onze meses são deixados de lado pela indústria midiática. Análogo a isso, para o sociólogo Karl Marx, os meios de comunicação de massa têm um poder exorbitante na maior parte das sociedades. Hodiernamente, essa perspectiva demonstra a importância das propagandas que visam a consciência com o bem-estar de cada indivíduo, porém a ausência na maioria dos meses do ano dificulta os cuidados preventivos da saúde institucionalizados na Constituição Federal de 1988 ao ressaltar sua devida importância. Nesse viés, nota-se, na atualidade, uma falta de comprometimento da mídia que é considerada como quarto poder, em destacar a responsabilidade das mulheres para se autocuidar, durante todo o ano e não somente no mês de outubro.

Equiparavelmente, mesmo que o globo terrestre tenha se desenvolvido de forma demasiada, ainda existem, infelizmente, localidades invialibilizadas dessas estruturas modernas. Nesse sentido, para Milton Santos, importante geógrafo brasileiro, a globalização gerada por esse desenvolvimento é perversa, provocando a exclusão de grupos distantes, mas, ao mesmo tempo, pertencentes à sociedade, gerando gigantescos índices de desigualdade social. Portanto, a concentração de clínicas detentoras de utensílios modernos para a identificação de cânceres nas regiões Sul e Sudeste dificultam a execução de exames por pessoas de áreas menos tecnológicas como o Norte e o Nordeste do país. Sob o mesmo ponto de vista, no Brasil atual, existe uma excassez de projetos governamentais que expandam essas tecnologias para as regiões menos assistidas, tornando a saúde equivalente a um utensílio elitista e exclusivo de ambientes mais ricos.

Em suma, faz-se necessário uma tomada de melhoramento quanto aos obstáculos para a precaução do câncer de mama no país. De fato, a mídia deve cumprir o seu papel de influência, por metodologias como a intensificação de campanhas de prevenção durante todo o período anual, destacando os principais cuidados que cada cidadã deva ter, com o fito do povo se alertar e ir em busca de atendimentos médicos para examinação não somente no mês de outubro, mas em outros momentos também. Bem como, o Ministério da Saúde tem que acessibilizar itens hospitalares tecnológicos, a partir da criação de clínicas móveis instaladas em ônibus que transitem nas cidades de territórios pouco viabilizados, a fim de que essas populações tenham a possibilidade de executar exames como o de mamografia.

No filme Unidas pela Vida, dirigida pelo diretor Steven Bernstein narra a dramática e superadora história da personagem Annie ao descobrir que possui câncer de mama, sendo um grande obstáculo em sua vida. Similarmente a situação apresentada por essa obra cinematográfica, é notório no cenário atual brasileiro o crescente número de mortes por essa enfermidade e os desafios para a prevenção desse tipo de câncer no país. Indiscutivelmente, fruto da carência por investimentos nos mais diversos tipos de tratamento voltados às pessoas portadoras da doença, bem como falta de orientação e informação disponibilizada para a população. Dessa forma, é necessário elaborar e implantar medidas que visem sanar esses problemas acerca da saúde da população brasileira.

Primeiramente, é importante ressaltar a carência por investimentos nos métodos de prevenção ao câncer de mama como um dos fatores para a eclosão dessa problemática envolvendo as lacunas na premedição dessa enfermidade no meio populacional brasileiro. Haja vista os mais diversos hospitais os quais não possuem uma boa infraestrutura para acolher e cuidar dessas pessoas enfermas, posteriormente, não havendo o diagnóstico logo no início e comprometendo a vida destes. Pois, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de morte pelo câncer de mama apresenta curva crescente e é um dos principais motivos de morte das mulheres no país. Sem dúvidas, evidenciando o descaso dessa situação caótica e a falta por investimentos nos métodos preventivos dessa enfermidade dentro do Brasil.

Igualmente, salienta-se a falta de informação voltadas para a população brasileira como mais uma das causas dos desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil. Posto que, não há disponibilização homogênea das orientações necessárias para o diagnóstico antecipado dessa enfermidade, podendo salvar inúmeras vidas. Porquanto boa parte das mulheres com 50 anos ou mais não recebem indicações e instruções para realizar mamografia e ultrassom. Inegavelmente, mostrando esse grande obstáculo na disseminação de informações sobre o assunto, que agrava ainda mais o problema.

Portanto, é preocupante o cenário atual brasileiro quando se leva em pauta os desafios na prevenção do câncer de mama, considerado um grande problema social e no sistema de saúde do país. Destarte, o Governo, juntamente as grandes potenciais midiáticas, devem promover a divulgação de informações sobre a premedição dessa enfermidade , por meio de postagens nas redes sociais. A fim de levar as orientações necessárias para a população e sanar todas as dúvidas sobre essa questão, mostrando os principais meios para o descobrimento antecipado do câncer, visto que, é pelo meio online onde se alcança uma camada populacional mais abrangente.

Durante a Revolução Técnico-Científico-Informacional, em meados do século XX, foram feitas diversas descobertas e inovações no campo tecnológico, revolucionando muitos setores da vida, inclusive a medicina. Entretanto, apesar dos avanços na área médica trazidos por esse período, as medidas profiláticas básicas ainda têm papel crucial no tratamento de doenças e, atualmente, no Brasil, encontram-se desafios para que a prevenção do câncer de mama seja feita corretamente, caracterizando um grave problema de saúde pública que deve ser combatido. Nesse contexto, para compreender melhor as dificuldades na prevenção dessa enfemeridade, é necessário analisar os aspectos hospitalares e culturais. É notório, em primeiro lugar, que a precária estrutura dos hospitais públicos e a má distribuição dos mesmos na nação dificultam o diagnóstico precoce da neoplasia mamária. Sobre isso, de acordo com o Contrato Social, proferido pelo filósofo iluminista John Locke, é dever do Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar da sociedade. Contudo, o degradante cenário brasileiro vai contra o ideal do filósofo, haja vista a precária situação em que se encontram muitos hospitais públicos, com falta de médicos e equipamentos, impossibilitando que muitas mulheres façam o reconhecimento precoce da doença em questão. Além do quadro impróprio de muitas casas de saúde, a localização das mesmas - concentradas nos centros urbanos- dificulta o acesso da população feminina das periferias e zonas rurais, desestimulando a realização de exames preventivos. Ademais, outro fator dificulta a prevenção do câncer de mama no Brasil: o tabu existente sobre o corpo feminino. A esse respeito, desde os primórdios da Idade Média as mulheres eram submetidas a sociedades patriarcais e machistas, que as faziam resguardar o seu corpo, de modo que, com o passar dos séculos, esse pensamento de que as mulheres não devem conhecer seu próprio corpo se enraizou nos valores sociais até a contemporaneidade. Nessa linha de raciocínio, tal conceito secular e medievalista, lamentavelmente, ainda está presente na sociedade brasileira, dificultando a identificação precoce de possíveis tumores e anomalias pela própria vítima e fazendo a mulher se sentir culpada por conhecer o corpo. Por conseguinte, esse tabu impróprio agrava o número de brasileiras acometidas por essa mazela, fragilizando o sistema de saúde do país. Em suma, medidas são necessárias para superar os obstáculos na prevenção da neoplasia mamária no Brasil. Logo, a fim de oferecer acesso à saúde de qualidade para todas as brasileiras, o Ministério da Saúde, na condição de organização governamental responsável pela manutenção das instituições hospitalares do país, deve promover reformas nos hospitais públicos mais necessitados, com especificidades para a detecção do câncer de mama, e deve construir clínicas e hospitais nas zonas rurais e periféricas de todo o país. Isso ocorrerá por meio de um maior repasse de verbas pelo Governo Federal e por parcerias com ONGs de prevenção ao câncer de mama. Além disso, a sociedade deve desconstruir os valores machistas e tabus que cercam o corpo feminino, com o intuito de propiciar o autoconhecimento e a localização precoce de possíveis tumores pelas vítimas. Dessa forma, espera-se uma melhora na situação.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama.Esse processo gera células anormais que se multiplicam formando um tumor. Na atualidade,o diagnóstico do câncer ainda é preocupante uma vez que a falta de orientação sobre a prevenção e a demora para a detecção do tumor são agravantes para o aumento da doença. Nesse sentido,é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar essa situação. Inicialmente,é notável que as mulheres carecem de instrução sobre a prevenção do câncer de mama. Segundo o filósofo Schopenhauer "Os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo".Nesse sentido,isso justifica uma das causas do problema: se as pessoas não têm acesso a informação sobre os cuidados do tumor,sua visão será limitada, o que dificulta a resolução primordial do problema. Ademais, a demora para detecção precoce ainda é um grande impasse para a solução da problemática.De acordo com a legislação do Governo Federal, o prazo maximo para a descoberta é de 30 dias após a solicitação médica,porém nem sempre essa ordem é acatada.Desse modo, a dificuldade do diagnóstico da doença de imediato,tem como consequência o impacto no processo da cura,sendo que, há mais chance de cura no estágio inicial. Para melhor rumo é importante que os estados e municípios cumpram o deve. È evidente,portanto, que tais entraves sejam solucionados.Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve oferecer uma educação a respeito da prevenção do câncer de mama por meio de um curso ministrados em postos de saúde em todo o país,por profissionais qualificados, e uma fiscalização rigorosa para que o prazo do diagnóstico estabelecido pelo Governo Federal seja respeitado,a fim de que as mulheres tenham uma didática para o reconhecimento dos sinais e sintomas e tenha- se uma confirmação rápida.A partir dessas ações,espera-se que esse problema permaneça no passado brasileiro.

No documentário “Amanhã hoje é ontem” Daniella Zupo, jornalista, retrata a sua própria jornada desde a descoberta do câncer de mama até a fase de tratamento. Coloca em ênfase os impactos emocionais e psicológicos, mostrando as dificuldades da doença. Sendo assim percebe-se que os desafios na prevenção do câncer de mama possui raizes amargas no país, devido não só a insuficiência do sistema de saúde, mas também a falta de conhecimento da população.

Convém ressaltar, a princípio, a insuficiência do sistema de saúde como um dos complicadores do problema. Nesse sentido, segundo Rosseau, na obra “contrato social”, cabe ao Estado viabilizar ações que garantam o bem-estar coletivo. No entanto, nota-se, no Brasil, que a problemática rompe com as defesas do filósofo iluminista, uma vez que o sistema de saúde não atende a todo público alvo, não tendo profissionais qualificados para realizações de exames e procedimentos preventivos. Dessa forma, é inaceitável que, em pleno terceiro milênio, não tenha um sistema qualificado para melhor atender os pacientes, violando o que é exigido constitucionalmente.

Outrossim, vale salientar que a situação é corroborada pelo escasso conhecimento da doença. De acordo com o dado obtido em pesquisa do Ibope com a Pfizer, 25% das mulheres não recebe orientação adequada para a prevenção do câncer de mama. O problema é maior nas faixas mais jovens, onde incidem 5% do total de casos. Esse dado sinaliza a desinformação da sociedade, o que é alarmante, pois o quanto antes o diagnóstico for feito, mais fácil será o tratamento. Partindo dessa assertativa, têm-se uma coerente radiografia do óbvio—enquanto houver desinformação, a existência de casos fatais será maior.

Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o Ministério da Saúde em conjunto com as mídias sociais, por meio de verbas governamentais, devem aumentar as campanhas informativas ministradas por profissionais da saúde sobre prevenção e combate ao câncer, não só em comunidades e escolas, mas também em rede nacional de rádio e televisão. Nesse sentido, o fito de tal ação é que mais pessoas tenham conhecimento sobre a doença, podendo assim se previnir. É dever do Governo Federal investir em hospitais já existentes de câncer de mama e elaborar novos, com o intuito de dar o devido atendimento aos pacientes. Somente assim, esse problema será gradativamente erradicado.

A Revolução Industrial foi um marco histórico para o mundo todo. Diante de mudanças significativas, houveram inúmeros benefícios tais como: a inovação da tecnologia e a criação de equipamentos hospitalares como a máquina de raio x. Apesar desse período revolucionário, nos dias atuais ainda há muitos desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil devido não só a falta de orientação mas também pelo abandono dos maridos após o diagnóstico da doença. Nesse contexto, evidencia-se a necessidade de serem tomadas atitudes pelas autoridades competentes para reverter essa problemática. Em primeira análise, vale destacar que o décimo mês do ano é conhecido popularmente como ‘’outubro rosa’’ na qual é falado a respeito do desenvolvimento do câncer de mama e atualmente sobre o câncer no colo do útero porém deve ser alertado o ano inteiro. Devido a esse fato, muitas mulheres por falta de informação a respeito do assunto acabam não se alertando do quão grave é esse problema. Nesse contexto, evidencia-se também a censura com relação aos seios femininos dificultando assim de forma gradativa a informação.Além disso, nos dias atuais ainda há muito tabu em relação ao corpo feminino e a distribuição de orientação todavia vale ressaltar que, a doença quando descoberta no inicio as chances de cura são grandes. Cabe salientar ainda que é certo que os desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil são inúmeros e entre eles estão o abandono dos cônjugues após o descobrimento da doença. Segundo a psicologia comportamental, que tem seu objeto de estudo o comportamento, essa atitude é egoísta em pleno século XXI e é enfrentada diariamente por muitas mulheres, que no momento que mais precisam, são deixadas pelos seus parceiros. Por causa disso, muitas mulheres deixam de procurar informações e ir em consultas rotineiras por medo, dessa forma, mediante a tanta tecnologia e inovação, ainda há preconceitos e barreiras a serem quebradas sobre esse assunto. Torna-se evidente, portanto, que o problema é grave e não pode ser ignorado. Para mudar esse quadro, não excluindo outras medidas, a mídia em parceria com o Ministério da saúde deve promover informação sobre esse assunto. Isso pode ocorrer por meio propagandas televisivas em canais abertos e em nos horários nobres, pois esse problema é grave e deve ser informado a fim de que venha ser conscientizado de sua importância.

Na obra " Ensaio sobre a Cegueira", o escritor português José Saramago caracteriza a alienação da sociedade frente às diversas realidades sociais como cegueira moral. Tal conceito associa-se aos desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil, uma vez que o direito à vida é vilipendiado, o que caracteriza uma afronta à dignidade humana. Nesse cenário, é imprescindível analisar a insuficiência estatal e o preconceito ainda existente para que o imbróglio seja sanado. Convém ressaltar, a princípio, que o Art. 196 da Constituição Federal assegura o direito à saúde a todos os cidadãos. Entretanto, tal princípio não está sendo exercido com o vigor proposto na Constituinte, haja vista que se evidencia, diariamente, de acordo com o INCA ( Instituto Nacional do Câncer), a incidência de 35 novos casos da doença nas mulheres. Dessa forma, torna-se notório a falta de profissonais capacitados e a má distribuição dos mamógrafos no que tange à prevenção e diagnóstico precoce dessa patologia. Em segundo plano, vale salientar que a saúde das mamas é um tema tratato com ressalvas e ideias preconcebidas por grande parte da população feminina. De acordo com Albert Einsten, físico teórico do século XX, " É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito". Desse modo, as mulheres não buscam atendimento por medo do diagnóstico de câncer, o que atrasa o tratamento e piora o prognóstico da doença. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para que os desafios na prevenção do câncer de mama sejam erradicados. Para tanto, cabe ao Governo Federal, na figura do Ministério da Saúde, ampliar o número de unidades de mamógrafos móveis e promover a capacitação dos profissionais da rede de saúde pública para o diagnóstico precoce, a fim de que mulheres de todas as regiões brasileiras possam realizar o exame preventivo. Ademais, todas as mídias - intenet, televisão e rádio - devem empreender campanhas conscientizadoras, com o intuito de esclarecer a necessidade do acompanhamento anual da saúde das mamas e mitigar os impactos do preconceito na prevenção da doença. Só assim, a sociedade brasileira será curada.

Na série "Os Simpsons", é narrada a vida de Edna Krabbapel, professora de 44 anos que morreu de carcinoma mamário. Na obra é mostrada a influência que a falta de publicidades exerceu sobre o quadro clínico da personagem. Semelhantemente à ficção, a prevenção do câncer de mama, no Brasil, ainda encontra desafios no âmbito estatal para se concretizar. Esse cenário nefasto deriva da pouca propaganda governamental e da falta de conversação sobre tumores cancerígenos. A priori, é sabido que as publicidades de combate ao câncer não são produzidas durante todo o ano. De acordo com dados financeiros do Ministério da Saúde (MS), após outubro, mês de prevenção ao carcinoma mamário feminino, o valor da verba destinada ao Setor Publicitário de Saúde(SPS) cai cerca de 78%, ou seja, esse departamento não consegue, de modo eficiente, produzir comerciais e cartazes de promoção às consultas periódicas ao médico, por exemplo. Desse modo, a população é privada de obter informações essenciais à saúde; algo grave que deveria ser inexistente em um país membro da Organização Mundial de Saúde, OMS, como o Brasil. Em soma, está o ínfimo diálogo sobre cânceres. Segundo a OMS, países emergentes, como o Brasil, tendem a não abordar temas específicos de saúde durante os ensinos fundamental e médio, como a prevenção e trato de tumores malignos, por exemplo. Desse modo, os jovens, futuro da nação, são, desde cedo, influenciados a não ter pensamento científico e a não realizar exames frequentes, os quais podem diagnosticar precocemente doenças e aumentar as chances de vida do examinado. Com isso, o futuro do país estará em risco, pois a sua população não terá noções básicas de saúde. Por isso, a fim de prevenir o câncer de mama, o MS, por meio de ordens executivas, deve criar programas que não só aumentem os recursos financeiros ao seu SPS, mas também incluam, durante o período escolar, aulas de explanação sobre doenças como câncer. Feito isso, o Brasil combateria firmemente o carcinoma de mama e casos tristes como o de Edna não seriam uma realidade.

O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-o sobre o caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, um grande número de casos de câncer de mama, o que gera um grande desafio para a solução desse problema pelas autoridades competentes. Dessa forma, deve-se pautar, na contemporaneidade, os desdobramentos dessa problemática e suas facetas caóticas. Em primeiro lugar, é importante discutir sobre as causas dessa pauta. Nesse sentido, apesar de a Constituição Federal de 1988 garantir o acesso à saúde gratuita e de qualidade, isso não acontece na prática, visto que muitas cidades, principalmente em áreas isoladas, não contam com equipamentos médicos para a realização de exames, segundo o site G1, o que dificulta o processo de detecção precoce da doença, quando se tem mais chances de cura. Isso se alia, aos cortes em verbas de pesquisa realizados pelo Governo Federal no último ano, segundo o site UOL, esse investimento poderia resultar em soluções mais eficazes para os problemas enfrentados. Ademais, é válido debater as consequências dessa problemática. Nessa perspectiva, a falta de um serviço de saúde de qualidade público afeta os mais pobres, o que dificulta o exercício da cidadania por essas pessoas e promove a desiguldade social. Paralelamente, a principal consequência do não investimento em pesquisa é a manutenção do Brasil como país de terceiro mundo, exportador de commodities e importador de produtos de valor agregado, segundo o site Wikipédia. Outrossim, é vultoso salientar a importância da prevenção ao câncer de mama. Portanto, torna-se clara a importância da adoção de medidas para mitigar esse problema. Para isso, urge que o Governo Federal, junto ao Poder Legislativo e especialistas, crie um projeto que fortaleça instituições de pesquisa sobre essa doença, provendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias portáteis e baratas para a detecção desse tipo de câncer, possibilitando que o maior número de pessoas seja beneficiado. Sendo assim, isso pode ser aprovado por meio de um projeto de lei e tem como finalidade o aumento do bem-estar social, o que vai ao encontro da teoria do filósofo francês.

Na série "Grey's Anatomy", a médica Arizona Robbins é diagnosticada com câncer de mama, sabendo de todas as informações de como se apresenta um câncer mamário, refaz os exames em outro hospital, de forma eficaz e rápida, percebendo que foi tudo um engano. No entanto, na realidade brasileira, nota-se pouco conhecimento sobre o assunto e consequentemente a minimização do câncer de mama, que acaba desconsiderando a prevenção. Esse cenário, perpetuado por décadas, dá-se tanto pela ausência de informação, quanto pela falta de infraestrutura que acaba impossibilitando o acesso. Primeiramente, é importante ressaltar que a ausência de informação dificulta diretamente a preservação do câncer de mama, sendo um empecilho ao exame e diagnóstico. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, "O Estado tem o dever de assegurar o bem-estar social", entretanto, no Brasil, o Estado não cumpre seu dever, visto que não se preocupa em repassar informação necessária, prejudicando o bem-estar social. Assim, a falta de informação impossibilita a prevenção do câncer de mama, sendo uma das doenças mais presentes no Brasil. Outrossim, a falta de infraestrutura, que impossibilita o acesso de pessoas dependentes da Saúde pública. Segundo o site "G1. Globo.com" , 70% das pessoas com câncer de mama, são diagnosticadas em estado em estágio avançado, isso, porque não conseguem ter uma consulta ou marcar exames. Logo, percebe-se que a ausência de infraestrutura impede um diagnóstico rápido e coerente, que aumentaria as oportunidades de um possível tratamento. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Cabe ao Estado conceder por meio de verbas governamentais, infraestrutura que assegure o acesso a todos, possibilitando a prevenção e saúde, para que assim, todos possam ter o tratamento adequado. Ademais, o MEC reforçar por meio de campanhas, as informações necessárias para o conhecimento de todas as pessoas sobre o câncer de mama, tornando a realidade de acesso e informações parecidas com a de "Dra. Robbins".

Caracterizado como a multiplicação desordenada de células em tecidos e órgãos corporais, o câncer se tornou um problema de saúde cada vez mais recorrente em muitos países do mundo. No Brasil, esse panorama preocupante não é diferente, principalmente quando se trata do câncer de mama. Visto que, o país enfrenta inúmeros desafios para prevenção dessa patologia, especialmente em função do baixo conhecimento sobre a doença em consonância com uma insuficiência do sistema de saúde. É importante destacar, primeiramente, a pouca orientação dada à população feminina com relação ao câncer de mama. Segundo especialistas, a melhor forma de tratar esse mal seria diagnosticá-lo precocemente, no entanto, de acordo com uma recente pesquisa realizada pelo Ibope em parceria com a farmacêutica Pfizer, 25% das mulheres com mais de 50 anos – grupo de maior risco – não recebem orientação para fazerem exames de prevenção. Dessa forma, percebe-se, uma nítida desinformação que corrobora para uma maior ocorrência de casos fatais desse tipo de câncer. Ademais, vale ressaltar a precariedade do sistema de saúde pública brasileiro como outro desafio no combate ao câncer de mama. Uma vez que, há uma estrutura a qual não consegue atender a todo público alvo das ações de prevenção, muitas vezes por uma baixa disponibilidade de aparelhos e profissionais qualificados para realização de exames e outros procedimentos preventivos. Tal fato, acontece principalmente nas regiões menos favorecidas socioeconomicamente, como Norte e Nordeste. Desse modo, é notório que nem todas as mulheres conseguem um fácil acesso ao sistema de saúde, o que além de violar um direito básico assegurado pela Constituição Federal Brasileira de 1988, ainda traz mais empecilhos para luta contra o câncer no país. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de ações que amenizem os problemas enfrentados na prevenção do câncer de mama no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério das Comunicações, devem aprimorar as campanhas de orientação e combate a esse tipo de câncer, através de campanhas publicitárias que tratem sobre o tema em redes sociais, jornais, televisão e rádio, também, com a realização de palestras ministradas por profissionais da saúde em comunidades rurais e urbanas. Isso tudo, com a finalidade de difundir um maior conhecimento sobre a doença e estimular as medidas preventivas. Além disso, o Governo Federal em parceria com os governos estaduais e municipais, devem investir na construção de unidades que dediquem à prevenção e ao tratamento do câncer de mama em pontos estratégicos daquelas regiões, as quais tem uma estrutura de saúde mais precária. Dessa maneira, quem sabe esse mal poderá deixar de ser cada vez mais recorrente na sociedade brasileira.

O documentário "Amanhã Ontem é Hoje" mostra a vida de uma mulher que luta diariamente contra a neoplasia mamária maligna.De forma análoga,o que fora registrado na cinematografia não se encontra distante da atualidade, tendo em vista a dificuldade da prevenção do câncer de mama no Brasil.Sob esse viés, para a solução dessa adversidade é válido averiguar as suas causas: a ausência de conhecimento e uma péssima ingestão alimentar. Primeiramente, cabe salientar que Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, dizia que o conhecimento é a arma mais poderosa para proporcionar transformações no mundo.Entretanto,tal argumento ficara na teoria,a julgar pelo descuido do poder público em viabilizar campanhas publicitárias,nos veículos midiáticos, que abordam os malefícios da falta da prática do autotoque nos seios para a preservação da vitalidade feminina.Diante disso, tornase inevitável a redução das taxas de diagnóstico precoce dos tumores nas glândulas mamárias, graças à desinformação populacional. Além disso, uma alimentação desregrada constitui-se um dos principais pilares para o agravamento da situação.Paralelo a isso, o filósofo Platão frisava que a qualidade de vida possuía tamanha relevância,de modo que ultrapassava à da própria existência.No entanto,a tese evidenciada não se concretizara na contemporaneidade, haja vista o surgimento de patologias ocasionadas por uma péssima qualidade alimentícia, a qual propicia mutações gênicas capazes de gerarem células cancerígenas.Destarte, é necessário alterações nas condições vigentes objetivando a diminuição do câncer de mama entre as mulheres. Portanto, é mister a adoção de medidas que combatam a problemática,como a atuação do Ministério da Saúde em organizar, por meio das verbas governamentais , palestras públicas, totalmente gratuitas, para que todos tenham acesso, ministradas por médicos, responsáveis por exporem a importância de fazer cotidianamente o autoexame visando tanto possibilitar a descoberta da doença cancerígena,em seu estágio inicial, quanto para aumentar as chances de sua cura e,posteriormente, colocar em ação os dizeres difundidos por Platão;

No Brasil, apesar da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, garantir que a saúde é um direito de todos, nota-se que muitas pessoas não usufruem dessa prerrogativa, visto que uma grande parcela de mulheres sofre com o câncer de mama, por conta da negligência estatal e da falta de informação sobre o assunto, fazendo com que esses indivíduos tornem-se "cidadãos de papel". Dessa forma, é necessário que o governo cumpra seu dever e encare os desafios necessários para combater o câncer de mama no país. Diante desse contexto, pode-se afirmar que o Estado não está cumprindo seu dever de garantir o bem de todos, como visa o artigo 3 da Carta Magna. Além disso, a negligência do governo com as vítimas do câncer de mama faz com que o problema se agrave, pois, há poucos hospitais e médicos especializados no assunto para tratar essas pessoas. Por isso, medidas devem ser tomadas com urgência para garantir a saúde para todos. Outrossim, segundo o escritor Gilberto Dimenstein, em sua obra "O Cidadão de Papel", corroborou que apesar dos cidadãos possuírem seus direitos assegurados na Constituição, isso não acontece na realidade, fazendo com que ocorra uma falsa sensação de cidadania. Sendo assim, as mulheres vítimas do câncer de mama são consideradas "cidadãs de papel", pois possuem seus direitos, mas, na prática, eles não são cumpridos. Além disso, as campanhas de combate ao câncer de mama só são propagadas com grande magnitude em outubro, no entanto, deveria haver campanhas o ano inteiro, para que essas mulheres sejam mais informadas sobre o assunto. Portanto, é preciso que o Estado aja com urgência para fazer com que essas mulheres deixem de ser apenas "cidadãs de papel". Destarte, é mister que o Ministério da Saúde e cada Unidade Federativa, por meio da mídia, propaguem mais campanhas sobre o câncer de mama de modo a informar as mulheres brasileiras como fazer o auto exame e se prevenirem, a fim de mitigar esse problema. Além disso, o governo deve ampliar os hospitais e contratar mais médicos especializados nessa área. Dessa forma, o câncer de mama será combatido e essas mulheres deixarão de ser apenas "cidadãs de papel".

Na obra "Utopia", do inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social é padronizado pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o aposto do que o autor prega, uma vez que a prevenção do câncer de mama, no Brasil, apresenta barreiras, a qual dificulta a concretização dos planos de More. Esse cenário ântagonico, é fruto tanto das ações governamentais, quanto do silenciamento dessa problemática. Em primeiro lugar, é preciso salientar que a falta de atitude governamental é uma latente do problema. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável em garantir o bem-estar da população. Diante disso, verifica-se uma lacuna em torno dos debates sobre o tema, visto que as autoridades não reagem de maneira suficiente para orientar sobre essa enfermidade que atinge principalmente mulheres. Além disso, de acordo com a OMS, o parâmetro de um médico para cada mil habitantes, o Brasil já superou, porém, a má distribuíção e a diferente concentração pelo território, são bastante desiguais, aumentando os desafios para prevenção do câncer de mama no Brasil. Dessa forma, torna-se fudamental a discussão desses aspectos, a fim de que o governo aja sobre essa problemática. Em segundo plano, outro fato para a configuração do problema é o silenciamento. De acordo com o Filósofo Foucault, na sociedade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Sob essa lógica, há como base o silenciamento do problema, já que com abordagem ampla desse tema, as pessoas são conscientizadas, como também, direcionadas a adquirir conhecimentos capazes de reduzir os riscos da doença, como exemplo, a importância dos hábitos saudáveis para resolução do problema. Dessa maneira, os desafios enfrentados serão cada vez menores. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Para a concientização da população, urge que o Ministério da Saúde crie, por meio de verbas governamentais, campanhas na internet e postos de saúde, que detalhem a importância dos hábitos saúde para prevenir e diminuir os riscos do câncer, como também, a fundamental importância do autoexame para detecção precoce e realização do tratamento. Além disso, o Estado deve garantir saúde de qualidade, a fim de garantir o ideal tratamento para todas as doenças ou até mesmo consultas peródicas. Assim, os problemas com o câncer e outras enfermidades serão cada vez menores.

Carlos Drummond de Andrade, em seu poema "No meio do caminho", retrata o percurso de uma pedra presente na trajetória do autor. Embora o contexto do poema do contista não tenha sido escrito sob o viés social, percebe-se um alinhamento com a realidade brasileira, no que tange os desafios da prevenção do câncer de mama. No sentido de que, esse, é um notório problema social que persiste sem solução, à custa do silenciamento social e da falta de políticas públicas.

Primeiramente, nota-se que o silenciamento social é causa expressa da questão. Em consonância a isso, a escritora brasileira, Martha Medeiro, discorre, em uma de suas obras, sobre a falta de debate social, afirmando que o indivíduo silencia aquilo que ele não quer que venha à tona. Desse modo, é notório a relação da afirmação da autora e a questão dos desafios da prevenção do câncer de mama, já que o Estado brasileiro mantém essa questão silenciada, pois seu debate trará a exposição de muitos reveses e a fundamentação de incontáveis consequências, das quais, seus responsáveis, não demonstram capacidade de dirimir.

Outrossim,a falta de políticas públicas tem papel coadjuvante em relação ao imbróglio. Sobre isso, Abraham Lincoln, célebre personalidade política americana, disse, em um de seus discursos que a política é serva do povo e não ao contrário. Em relação a tal afirmação, nota-se uma inconformidade sobre os desafios de prevenção de câncer de mama e a atuação do Estado brasileiro no sentido de que, ao contrário do que Lincoln explanou, a política atual não serve o povo com ações, planos e metas públicas que atuem na questão abordada, fazendo com que a sua resolução seja quase utópica.

Portanto, medidas são necessárias para solucionar a problemática. A população, por meio de um projeto social online, deve criar uma campanha de incentivo, que trabalhe paralelamente com ações governamentais, como na questão da prevenção do câncer de mama. Tal campanha deve ter repercussão nacional e representantes de todos os estados brasileiros, para que se possa cobrar do Estado maiores ações, planos, metas e investimentos públicos voltados para a sociedade. Espera-se, dessa forma, que a população possa exercer seu protaagonismo e trabalhar em parceria com o poder público.

A novela "Mulheres Apaixonadas", com a personagem principal Hilda, é uma mulher tranquila e equilibrada. Nesse viés, era a pessoa mais bem resolvida da história, porém ao descobrir que estava com câncer de mama sua vida desmoronou. Nesse contexto, a sociedade hodierna, apresenta muitos casos de mulheres como esse da trama. Nesse ínterim, para que tal situação seja resolvida, precisa-se enfrentar os empecilhos que impedem a solução dessa problemática, como o descaso governamental para a divulgação de informações sobre a doença e o alto consumo de comidas que influenciam nessa neoplasia maligna.

Em primeiro lugar, é evidente que a desinformação da população feminina sobre a doença é preocupante. Consoante ao ilustre filósofo Thomas Hobbes, em sua Tese Contratualista, o aparato estatal tem como obrigação oferecer todo o suporte à sociedade para garantir seu bem-estar. Porém, infelizmente, isso não vem sendo cumprindo, visto que a divigulgação sobre as causas e as consequências desse tumor maligno só acontecem no mês chamado de "Outubro Rosa", em que se dá um foco maior nas redes sociais, jornais, escolas e etc, debatendo sobre esse caso. Por conseguinte, lamentavelmente, a maioria desses indivíduos do sexo feminino só lembram de fazer o exame e se preocuparem com o câncer de mama nessa época do ano.

Em segundo plano, as consequências desse descaso do governo influência para que as mulheres não conheçam as causas desse hiato e pensem que esse cancro seja só adquirido de forma hereditária. De acordo com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, houve o surgimento de máquinas funcionadas a vapor e com isso a produção de diversos tipos de produtos industrializados. Nesse sentido, na sociedade contemporânea, a população vem desde séculos atrás, consumindo cada vez mais e sem se preocupar em quais poderão ser os malefícios que uma péssima alimentação poderá trazer. Assim, por o consumo exacerbado de substâncias cancerígenas ser um dos grandes fatores para essa doença, entende-se que é fulcral buscar possíveis soluções.

Fica claro, portanto, que é essencial a interferência estatal e social para resolver essa conjuntura. Cabe, então, ao Ministério da Saúde -já que tem a função de proporcionar à saúde para toda a população- divulgar sobre o câncer de mama em todos os meses do ano, através dos meios de comunicações, como o jornal, a fim de deixar a sociedade mais informada. Ademais, urge que o Ministério da Ciência, Tecnologia e inovação, em conjunto com os profissionais formados em Nutrição criem um aplicativo para todos os tipos de celulares, em que tenham acessos à explicações de todos os produtos utilizados em suas alimentações, com o objetivo de que todas as pessoas identifiquem quais danos aquela comida poderá trazer. Só assim, poder-se-á diminuir casos de mulheres com esse tumor maligno, igual a situação de Hilda na novela.

A Constituição Federal, promulgada em 1988, assegura a proteção da vitalidade tanto das mulheres quanto dos demais membros que constituem a sociedade, livrando-os de perspectivas que possam comprometer suas vitalidades. Em contrapartida, essa realidade é negligenciada no Brasil, visto que os desafios na prevenção do câncer de mama, hodiernamente, assolam o bem-estar do público feminino. É mister analisar, portanto, não só o omisso incentivo da realização do autoexame e do diagnóstico precoce por parte do Estado, mas também a falta de subsídios infraestruturais, nos postos de saúde, para atender a população menos abastada. A princípio, faz-se imprescindível pontuar que a ação governamental é ineficaz em disseminar a importância dos cuidados necessários para combater o câncer de mama. Assim, embora Rousseau já tenha afirmado que a estabilidade comunitária é competência da administração pública, a política de persuasão da massa feminina, para realizar o autoexame e o diagnóstico precoce, é falha, haja vista que inexiste, na maioria das vezes, campanhas efetivas nos meios comunicativos em geral, como nas redes sociais, capazes de instigar o público em questão a adotar práticas de autocuidado. Dessa forma, é imperioso haver a participação estatal na implementação do bem-estar das mulheres, assim como afirmara o contratualista, a fim de remediar a ausência de medidas preventivas. Além disso, é notório o escasso investimento, no desenvolvimento infraestrutural, dos postos de vitalidade, contribuindo com a falta de recursos para tratar das mulheres que pertencem às camadas sociais menos abastadas. Em uma análise literária, a obra ‘’O diário de Anne Frank’’, publicado em 1947, ilustra não só a realidade de uma família judia que se esconde em um anexo para fugir do regime nazista de Hitler, mas também a carência de unidades comunitárias básicas de saúde no atendimento dessa classe, fomentando o possível surgimento de doenças por parte do grupo. Nessa ideologia análoga ao cenário brasileiro, o público feminino se assemelha com a família Frank, já que ele é acometido pela conjuntura de baixos investimentos nas unidades públicas, violando os preceitos constitucionais e a prevenção do câncer de mama. Enfim, investir nos centros de atendimento coletivos é o primeiro passo para atenuar a quantidade de pessoas que se encontram nessa situação. Torna-se evidente, em suma, que o problema é causado pela inércia estatal. Com o intuito de incentivar o autoexame e o diagnóstico precoce pelas portadoras do câncer, urge que o Ministério da Saúde, além de estimular a importância da prática do autocuidado com a integridade pessoal, invista nos postos de saúde para atender o público feminino mais humilde, reduzindo, assim, o número de mulheres que não possuem meios de efetivar a prevenção. Essa medida será realizada por meio do capital coletivo arrecado nos impostos já presentes, aprimorando, dessa maneira, a infraestrutura dos centros de atendimento. Feito isso, essa inconstitucionalidade será minimizada no Brasil.

O Outubro Rosa é um movimento internacional que visa estimular a luta contra o câncer de mama, na qual alerte as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer. No cenário brasileiro o câncer de mama apresenta-se como uma problemática social, uma vez que o Brasil denota desafios a serem superados. Com isto, convém analisar os desafios e sua possível resolução. Em primeira análise, um dos desafios é a falta de instrução sobre a temática. Segundo pesquisa do Ibope com a Pfizer, 25% das mulheres brasileiras não recebem orientação adequada para a prevenção do câncer, além de desconhecerem os fatores que podem influenciar no desenvolvimento do mesmo. Esse dado é preocupante, pois conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia, o diagnóstico precoce possibilite 95% de chances de cura. Logo, a falta de instrução e conhecimento sobre o câncer de mama prejudica o seu combate. Ademais, o excesso de peso e o sedentarismo estão atrelados ao tema. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer(INCA), 53,9% das mulheres estão com excesso de peso e 20,7% obesas. Em conformidade com o INCA, 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio de mudanças comportamentais, como uma alimentação equilibrada e atividades físicas diárias. Portanto, o sedentarismo e o excesso de peso são um revés na luta contra a doença. Destarte, cabe ao Ministério da Saúde em conjunto com os Governos Estaduais elucidarem este óbice. Nesse sentido, por meio de campanhas com orientação adequada para a prevenção do câncer, que informe sobre seus riscos e formas de combatê-lo. Além disso, com mudanças de comportamento, na qual fomente a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. E com isto, possibilite a redução no número de casos de câncer de mama.

Carlos Drummond de Andrade, em seu poema "No meio do caminho", retrata o percurso de uma pedra presente em sua trajetória. Embora o contexto do poema do contista não tenha sido escrito sob viés social, percebe-se um alinhamento com a realidade brasileira no que tange os desafios na prevenção do câncer de mama. No sentido de que, esse, é um notório problema social que persiste sem solução, à custa da falta de consciência social e da falta de Políticas Públicas.

Em primeira análise, nota-se que a falta de consciência social é causa manifesta da matéria. Nessa lógica, o sociólogo Karl Marx, teceu diversas críticas em suas obras sobre a atuação governamental em relação a educação cidadã nas sociedades. Em se tratando dos inúmeros casos de câncer de mama, é possível perceber que as críticas de Marx de fundamentam, pois o Estado brasileiro não promove a conscientização social em nenhuma de suas instâncias, como a escola ou os meios de comunicação, ferindo assim, a cidadania e as garantias constitucionais.

Ademais, a falta de Políticas Públicas é causa secundária do problema. Sobre isso, Abraham Lincoln, célebre personalidade política norte-americana, disse em um de seus discursos, que a política é serva do povo e não o contrário. Em relação a tal afirmação, nota-se uma inconformidade com a prevenção do câncer de mama e a atuação do Estado brasileiro, no sentido de que, ao contrário do que Lincoln explanou, a política atual não serve o povo em suas ações, planos e metas públicas que atuaem na questão abordada, fazendo com que sua resolução seja quase utópica.

Por fim, medidas são necessárias para a resolução do cenário. Sendo assim, o Ministério da Educação, por meio das escolas e universidades, deve criar um projeto sócio-educativo, com oficinas, palestras e debates, para promover a conscientização social sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Tais eventos devem ter alcance nacional, inclusive pela internet, com transmissões ao vivo, por exemplo, para que se apresentem as principais questões do tema. Espera-se, dessa forma, que a população possa estar inteirada sobre o assunto e que o problema seja minimizado. Somente assim, a questão deixará de ser uma pedra no caminho da sociedade.

Na obra Utopia de Thomas More, há a descrição de como seria uma sociedade ideal, mas quando se observa que ainda há desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil, é perceptível a distância entre a obra Utopia e a realidade. Por consequência, evidenciando um grande problema brasileiro, o qual é causado não só pela falta de informações, como também pela baixa importância dada à saúde. Em primeiro plano, é preciso destacar que a ausência de informações sobre o câncer de mama implica na plena prevenção da doença. Sob esse viés, tal comportamento é oposto ao pensamento do filósofo grego Sócrates, o qual diz que o conhecimento é a maneira de alcançar a felicidade humana, nesse caso, o conhecimento agregaria na prevenção da enfermidade. Dessa forma, de modo a exemplificar uma situação, com a falta de orientações, a população feminina acaba generalizando que o câncer, em sua maioria, têm origem genética e, consequentemente, muitas mulheres podem acabar tendo o diagnóstico tardio e com tratamento dificultado. Com isso, explicitando que conhecer o tema, equiparado ao defendido por Sócrates, é essencial para extinguir os desafios da questão. Outrossim, a banalização da saúde na sociedade capitalista corrobora no problema. Dessa maneira, destaca-se a Guerra Fria e o slogan vencedor "O modo de viver americano", o qual enfatiza a ideia de que o ser contemporâneo faça multifunções durante o dia, assim, as mulheres culminam em pôr a saúde em segunda instância. Então, devido o estilo de vida agitado, como o proposto no fim da Guerra Fria, a classe feminina acaba frequentando menos consultas e, por trás disso, mulheres morrem de forma precoce. Posto isso, é de suma importância ações com a finalidade de cessar os impasses da problemática. Logo, medidas precisam intervir a fim de agir sob esse grande problema brasileiro. Por isso, cabe ao Ministério da Educação, por meio de escolas e universidades públicas, criar um programa de informações à respeito do câncer de mama - o qual acontecerá de forma semestral e contará com uma semana informativa e palestras de mulheres que passaram pela doença -, objetivando compartilhar conhecimento e alcaçar a felicidade. Paralelamente, é indubitável que o Poder Legislativo crie leis que tornem de caráter obrigatório campanhas de prevenção ao câncer de mama em organizações privadas, com o objetivo de obter equilíbrio entre o estilo de vida agitado e ressalve da importância da frequência em ambientes hospitalares. Em seguida, apenas com essas medidas, há aproximação com a obra Utopia.

Émile Durkheim, sociólogo da Escola Clássica, criou o termo "fato social" para descrever a influência do contexto sócio-histórico sobre o comportamento e vivência das massas. Nesse sentido, pode-se compreender os desafios para a prevenção do câncer de mama no Brasil, cuja coerção é expressa na falta de conhecimento feminino sobre o próprio corpo e ausência de debates acerca do tipo de câncer apresentado, o que configura um grave problema na população brasileira. Em primeira análise, vale destacar que o desconhecimento do corpo feminino é uma das causas desse problema. Sob esse viés, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres no Brasil. Diante disso, é nítido que a falta de conhecimento entre elas, sobre seu prórprio corpo, é um desafio a ser enfrentado para prevenir esse tumor, visto que, em geral, não ocorre a realização do autoexame, um importante aspecto preventivo, e, consequentemente, torna as mulheres mais suscetíveis a essa enfermidade. Destarte, é fundamental uma análise desse cenário. Ademais, cabe salientar que a carência de debates sociais acerca do câncer de mama é outra perniciosidade que engloba a questão. Nesse contexto, o filósofo Habermas, da Escola de Frankfurt, traz uma contribuição relevante ao relatar que a linguagem é uma verdadeira forma de ação. Dessa forma, a fim de reduzir os casos dessa doença, fazse essencial debater sobre. Contudo, percebe-se uma lacuna no que concerne a esse assunto, haja vista que, infelizmente, ainda existe o tabu acerca da realização de exames, o que impede a diminuição dos casos de câncer entre as brasileiras. Portanto, é evidente que medidas são necessárias para mitigar esse entrave. Logo, urge que o Ministério da Saúde proponha, mediante palestras televisivas, o conhecimento do corpo feminino, com o auxílio de profissionais, para instruir todas as mulheres sobre a letalidade do câncer de mama. Em paralelo, cabe à Mídia, por meio das redes sociais, promover debates sociais abertos à mulher, a fim de mostrar os diferentes estágios da doença, bem como as formas de realização dos exames.

Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e compete ao Estado garanti-lo mediante políticas sociais. No entanto, quando se observam os desafios à prevenção do câncer de mama no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental acerca de campanhas informativas e da precariedade do sistema de saúde público, parte significativa da sociedade sofre com as consequências inerentes a esses empecilhos, fato esse que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que campanhas de prevenção ao câncer de mama, como a “Outubro Rosa”, possuem grande relevância à prevenção dessa doença. Conquanto, é possível afirmar existe a necessidade de se intensificar tais campanhas informativas para um melhor esclarecimento social, uma vez que o número de casos de câncer de mama se encontra em persistente crescimento e, consequentemente, a ausência de informações acerca dos fatores de risco – tais como o sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo – é uma das causas preponderantes à manutenção dessa adversidade. Comprova-se a dimensão desse problema está em dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), segundo os quais revelam o constante aumento de pessoas acometidas e que, apenas no ano de 2018, foram registrados 66.280 casos de câncer de mama no país. Desse modo, ao analisar os dados expostos, entende-se que existe a necessidade de ampliação de projetos informativos. Além disso, convém frisar que a precariedade do sistema público de saúde – com destaque às unidades de saúde situadas em regiões interioranas – é um dos principais desafios à prevenção do câncer de mama e de suas consequências intrínsecas, haja vista que uma atenção básica deficitária dificulta o acesso às orientações médicas, bem como o diagnóstico precoce da doença, o que, por conseguinte, potencializa o problema em questão. Uma prova disso está na série “O Sistema”, publicada no YouTube e apresentada pelo médico oncologista Drauzio Varella, na qual é possível observar as deficiências do Sistema Único de Saúde (SUS) e os empecilhos enfrentados por pacientes oncológicos diante da ineficiência do sistema em questão. Dessa forma, infere-se que há uma indispensabilidade de, por meio de políticas públicas, mudar essa triste realidade. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Saúde crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, é primordial que, por intermédio de propagandas midiáticas, ocorra o aumento na frequência de divulgação de campanhas informativas acerca da prevenção do câncer, nas quais médicos especialistas externem sobre os fatores de risco à incidência dessa patologia e os respectivos cuidados necessários para atenuar a possibilidade de sua ocorrência, com o objetivo de divulgar informações que possam reduzir o número de casos em meio coletivo. Para mais, vale ressaltar a necessidade de, recorrendo a recursos públicos, ampliar os investimentos direcionados ao SUS, com o intuito de melhorar a atenção básica aos que dependem desse sistema. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, possa se beneficiar de um direito constitucional e indispensável à vida – a garantia da saúde.

Observa-se, no Brasil, a falta prevenção do câncer de mama funcionando conforme a Lei da Inércia, a qual diz que todo corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele. Nesse contexto, temse como principal dificuldade para detectar o câncer de mama precocemente, a incaracterística da mulher brasileira de ter tais cuidados com sua saúde, o que gera consequências pesarosas. A princípio, percebe-se que, embora haja programas governamentais de combate ao câncer de mama, ainda há falta de atenção para com a saúde feminina no Brasil. Isso acontece, segundo Pierre Bourdieu, em sua teoria Habitus, pois as estruturas sociais são incorporadas durante o processo de socialização, fazendo com que comportamentos sejam naturalizados, incorporados e reproduzidos ao longo das gerações. Dessa forma, devido à herança de uma historiografia patriarcal, a ideia de que a mulher não pode adoecer para que possa cuidar dos filhos e da casa permanece até a contemporaneidade. Consequentemente, tal fato é alarmante, pois, segundo pesquisas do IBOPE, 25% das mulheres não são orientadas adequadamente para buscarem a prevenção contra o câncer de mama. Por conseguinte, a falta do diagnóstico precoce gera danos ao bem-estar da mulher. Na série Dark, da Netflix, Regina Tiedman teve câncer de mama e, mesmo com os tratamentos e o apoio familiar, ela teve sua saúde muito debilitada. Fora da ficção, a realidade brasileira não é muito diferente, uma vez que, após expor as mulheres a demasiado sofrimento, essa enfermidade vitima 13,6 a cada 100 mil brasileiras, conforme o INCA. Nesse viés, sendo a arte mera reprodução da realidade, hoje existem milhares de Regina Tiedmans no Brasil. Destarte, medidas são necessárias para superar os desafios da prevenção do câncer de mama no Brasil. Portanto, é mister que o governo, as Unidades Básicas de Saúde e os agentes de saúde incentivem a conscientização e a prática de métodos preventivos, por meio de mutirões em bairros e associações que levem às mulheres instruções e a possibilidade de se fazer exames iniciais. Sendo assim, com a diligência governamental, será possível criar um novo hábito no país, sendo a prevenção uma força capaz de mudar o rumo da problemática: da existência para a extinção.

O filme “unidas pela vida” retrata a história de Annie, a qual enfrenta inúmeros desafios na sua luta contra o câncer de mama, infelizmente, a obra cinematográfica representa a realidade de inúmeras mulheres brasileiras, uma vez que a doença tem se tornado cada vez mais comum no âmbito feminino. Desse modo, a falta de visibilidade do problema em alguns setores da sociedade, corrobora para a maior incidência do câncer, além disso, o estilo de vida imediatista das cidades faz com que a saúde seja negligenciada, uma vez que a praticidade passa ser a prioridade.

Em primeira análise, o movimento outubro rosa, que tem como intuito a prevenção do câncer de mama, ocorre de maneira mais intensa nas mídias sociais, familiarizando os indivíduos com informações que são essenciais para o combate à doença, todavia, as pessoas que não possuem acesso à internet, que representam uma a cada quatro pessoas no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são prejudicadas devido a falta de compreensão do assunto, por conta da baixa incidência de informações através de outros mecanismos de comunicação.

Além desse viés, é válido salientar que o aumento na ingestão de gorduras e alimentos industrializados de baixo teor nutricional, como também a prática tabagista, colaboram para que a incidência do câncer de mama seja superior nas capitais do país, como afirma a coordenadora de prevenção e vigilância do Inca, Silvia Mendonça. Infelizmente, a saúde tem sido negligenciada por inúmeras mulheres que buscam uma alimentação mais prática, o que pode ser prejudicial, uma vez que a ocorrência do câncer de mama está intrinsicamente relacionada a hábitos alimentares e fatores externos.

Em relação ao susodito, urge, por conseguinte que o Estado, intensifique esforços inerentes à popularização das campanhas de prevenção ao câncer de mama, por meio de eventos realizados em postos de saúde durante o mês de outubro, levando o projeto para além das telas, de modo que alcance grande parte da população, com o auxílio de profissionais qualificados que ensinem diferentes formas de prevenção, e incentivando à hábitos mais saudáveis, promovendo também a realização de exames que são essenciais para a manutenção da saúde da mulher, e auxiliando as que já possuem a doença, com o fito de atenuar a incidência do câncer e diminuir a taxa de mortalidade da enfermidade.

A Constituição Federal, no Art. 6, afirma que a saúde é um direito social de todo cidadão. Infelizmente, muitas brasileiras não gozam desse direito no que tange à prevenção do câncer de mama, obtendo diagnósticos tardiamente devido à presente lacuna educacional e a ineficaz influência midiática.

Em primeira análise, é evidente que a lacuna educacional das brasileiras é uma causa latente do problema. De acordo com Kant, o ser humano é fruto da educação que teve. Sob essa lógica, se há um problema social, tem origem em uma lacuna educativa. Em relação à prevenção do câncer de mama, verifica-se uma forte influência dessa causa, uma vez que as escolas têm falhado em abordar o tema em sala de aula. Deixando, dessa forma, de cumprir seu papel em reverter e prevenir o problema, não conscientizando os alunos sobre a importância do diagnóstico precoce e auto exame, fatores que facilitam a detecção precoce da doença e aumentam as chances de tratamento e cura.

Em segundo plano, a ineficaz influência midiática também é um agente na configuração da questão. Segundo dados do jornal Extra Globo, menos de 75% das mulheres acima de 50 anos recebem a orientação adequada para a prevenção do câncer de mama. Diante disso, nota-se a ineficácia da mídia em exercer sua função de informar a população, especialmente sobre um tema tão relevante como a prevenção dessa doença. Dessa maneira, a ausência de conhecimento sobre a importância dos exames de rotina e acompanhamento acarreta em diagnósticos tardios, menores índices de recuperação e maiores taxas de óbitos.

Portanto, é mister que providências sejam tomadas. Para isso, urge que a prefeitura, em parceria com as escolas, promovam espaços para rodas de conversa e palestras sobre a questão. Tais eventos podem ocorrer no período contraturno, contando com a presença de professores e médicos oncologistas. Além disso, os encontros devem ser abertos à comunidade, a fim de que mais pessoas compreendam a importância do tema. Somente assim a população se tornará mais informada, consciente e ativa na busca de resoluções, terá seu direito à saude garantido e o Brasil será um país melhor.

Desafios do empreendedorismo feminino Redação I (1000) No filme 'Vingadores: Ultimato", o universo é marcado pela desconstrução da divisão de papéis por gênero. Nesse sentido, todas as heroínas, com o intuito de proteger a Manopla do Infinito, que está com Capitã Marvel, se reúnem, assim destacando a força de representatividade feminina no ramo dos super-heróis. Contudo, fora da ficção, atualmente, as mulheres não possuem seus espaços conquistados, como no filme, mas possuem desafios a serem enfrentados, principalmente no âmbito empreendedor, mediante o machismo e a dupla jornada imposta. Destarte, é fundamental analisar essas razões que tornam a problemática uma realidade no mundo contemporâneo. Em primeiro lugar, cabe abordar que, em função da tentativa de entrada no empreendedorismo, mulheres são cada vez mais expostas a uma série de atitudes machistas, consequência do sentimento de superioridade masculina, ainda enraizado na sociedade. Segundo a Constituição Brasileira de 1988, todos os indivíduos têm direito a uma vida igualitária, independente do gênero. No entanto, na prática, esse direito não é assegurado a uma parcela da população feminina. Isso ocorre porque, os homens, mediante a visão de estar no mesmo cargo, ou até mesmo, receber ordem do sexo oposto, não aceitam a situação com tal nível de igualdade. Por conseguinte, com a necessidade de fazê-las inferiores, desrespeitam, assediam e as tratam sob ameaças e ignorância. Em segundo lugar, outro fator a salientar, é a dupla jornada no que tange aos afazeres domésticos. Na série nacional da Netflix, "Coisa mais linda", por exemplo, é notório o contexto patriarcal, onde as mulheres precisam ser subservientes e como "o homem é mais focado, profissional e menos sentimental", saem de casa para trabalhar e sustentar a família. É evidente que muitas circunstâncias não se alteraram no cenário hodierno: o público feminino, além de enfrentar barreiras durante o dia na empresa, chegam em casa e precisam cuidar da casa e filhos. Consequentemente, os homens são priorizados na hora de serem contratados. Isso porque, não ficam exaustos mediante duas jornadas diárias, e não correm o risco de surgir imprevistos com os filhos durante o expediente, assim obrigando-os a sair. Torna-se evidente, portanto, que as mulheres são desafiadas diariamente, no âmbito empreendedor. Assim, cabe ao Ministério da educação -ramo do Estado responsável pela formação civil- inserir, nas escolas, desde a tenra idade, a disciplina da Educação Igualitária, de cunho obrigatório em função de sua necessidade, além de difundir campanhas informacionais, por meio das mídias de grande alcance, para que o sujeito tome conhecimento da importância e valor de cada um. Além disso, cabe às entidades governamentais a elaboração de medidas que minimizem os efeitos das propagandas de produtos de limpeza que fixam apenas a imagem da mulher trabalhando na cozinha. Dessa forma será possível trazer as heroínas brasileiras para o campo de batalha hodierno.

Redação II (960) Na série televisiva "Good Girls", é relatado três mães que passam por dificuldades financeiras. Cansadas dessa vida, elas resolvem fazer um assalto a um supermercado. Assim, com o sucesso do roubo, elas começam a investir nisso, mas não esperavam enfrentar problemas de uma autoridade maior. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada na série pode ser relacionada ao desafio do empreendedorismo feminino no Brasil, visto que mulheres passam por dificuldades em crescer com o próprio negócio. Nessa perspectiva, há dois fatores que podem ser negligenciados: o crescente machismo e a falta de confiança e patrocínios. Em primeiro lugar, segundo um levantamento feito pelo Sebrae, no ano de 2016 mais de metade dos novos negócios abertos foram realizados por mulheres. Nesse contexto, a figura feminina tem um papel importante no empreendedorismo brasileiro, mas o crescente machismo social, oriundo do patriarcalismo, acaba dificultando o avanço. "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho." Por meio desse trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que determinado problema se configura como obstáculo para o empreendedorismo feminino, como visto, também, em "Good Girls". Por conseguinte, vê-se que há uma certa dificuldade em mulheres adquirir confiança e patrocínios para investir em seu negócio, como retratado na série da Netflix "Coisa Mais Linda", em que Maria Luiza abre um restaurante e passa por conflitos com seu pai por ser mulher tentando empreender, e na tentativa de conseguir patrocinadores que acreditem nela. Dessa forma, observar-se que rótulos arraigados à mulher corroboram com uma crescente bolha sociocultural. Dessarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério do Trabalho incentive, por meio de verbas governamentais, que patrocinadores invistam em negócios femininos, apoiando e mostrando a importância da mulher no empreendedorismo, evitando o machismo e estereótipos destinados à elas. Outrossim, no âmbito da tecnologia, as redes sociais devem mostrar total apoio às mulheres que são novas nesse mercado publicando propagandas incentivando-as. Somente assim, será possível quebrar os obstáculos que impedem o empreendedorismo feminino e, ademais, evitar novos acontecimentos como observados em "Good Girls".

Redação III (960) Na série televisiva "Coisa mais linda", cuja história se passa na cidade de Rio de Janeiro na década de 50, é retratada a trajetória de 4 mulheres em busca do reconhecimento feminino ante um contexto sexista e uma sociedade patriarcal. Nesse sentido, a obra cinematográfica apresenta as dificuldades enfrentadas por Malu ao buscar financiamento e parcerias para o seu negócio; tendo em vista que, na narrativa, as mulheres são caracterizadas como incapazes de empreender. Fora da ficção, percebe-se que o atual cenário brasileiro se assemelha ao contexto da série: gradativamente, a ideologia patriarcal, enraizada na população brasileira, impede a plena expressão das capacidades femininas no campo administrativo. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de liquidá-los com eficiência. É importante destacar, em primeiro plano, que o papel feminino é subjugado, no âmbito brasileiro, desde os tempos coloniais - compondo, dessa forma, um rastilho histórico patriarcal. Sérgio Buarque de Holanda, antropólogo brasileiro, afirma em seu livro "raízes do Brasil" que os problemas sociais atuais são, em grande maioria, resquícios de uma colonização traumática enfrentada pela população canarinha. De fato, a visão de o homem como chefe familiar, único provedor da casa e a mulher totalmente submissa a ele perdurou durante séculos no território nacional, expressando-se como incapacidade feminina para liderar e trabalhar. Destarte, faz-se necessária a superação de tais estereótipos para a garantia da igualdade de gênero. Além disso, é válido ressaltar que os desafios de trazer sua voz à tona em um cenário sexista, encarados pela população feminina, não se resumem ao círculo familiar. O caráter patriarcal brasileiro é evidenciado, de forma similar, no âmbito profissional; tendo em vista que o fato de uma mulher ser a líder de um projeto, empresa ou até mesmo de um país incomoda a camada masculina, que prefere não legitimar e boicotar essa liderança - de forma semelhante vista em "Coisa mais linda". Segundo pesquisas do "Sebrae", mais da metade das empresas abertas em 2016 foi fundada por mulheres, atestando a capacidade de participação socio-econômica feminina, a qual não deve ser desvalorizada. Arremata-se, portanto, o caráter desafiador do empreendedorismo feminino no Brasil, bem como a urgência que o tópico requer. Para a efetiva garantia da participação das mulheres no campo administrativo, urge que o Ministério do Trabalho, em parceira com o Ministério da Educação e o Sebrae, crie, por meio de verbas públicas, programas de incentivo à formação de empreendedoras e à abertura de seus negócios. Esses programas devem, ademais, estimular a mudança de estereótipos contra a participação feminina na sociedade, através de palestras, simpósios e campanhas midiáticas. Somente assim, ter-se-á a superação da mentalidade patriarcal que, da mesma forma em "Coisa mais linda", perdura na sociedade do século XXI.

Redação IV (960) As duas Guerras Mundiais foram marcos do início da consolidação feminina no mercado de trabalho. Sendo consequência do elevado número de homens que se ausentaram nesse período, em função dos combates e da alta mortalidade, levando à contratação de mulheres para desempenhar funções até então exclusivamente masculinas. Todavia, hodiernamente, ainda são diversos os desafios que o gênero feminino encontra para empreender. Isso decorre da dupla jornada e do preconceito presente no cerne da sociedade. Em virtude disso, cabe ao Governo, junto à sociedade, buscar meios de solucionar essa problemática. De fato, a multiplicidade de tarefas realizadas por uma mulher diariamente dentro e fora de casa acabam por reduzir seu tempo para atuação em ramos do empreendedorismo. Conforme a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais do que os homens. Entretanto, esse elevado número decorre do trabalho doméstico. O que comprova isso são os dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho, em que afirma que as mulhes têm o dobro de afazeres domésticos em relação aos homens. Issso advém da cultura machista, da falta de proteção à maternidade, creches e pré-escolas, que contribuem para desestimular o sexo feminino em atividades empreendedoras. Ademais, o preconceito de gênero continua muito enraizadao nos indivíduos, o que acaba contribuindo na desigualdade de participação da mulher no mercado de trabalho. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o gênero feminino ganha 20,5% menos que o gênero masculino exercendo as mesmas funções. Sendo isso resultado de anos de exclusão das mulheres, que eram consideradas incapazes de realizar as mesmas atividades que os homens. O que acaba desvalorizando e desestimulando o ingresso feminino no mundo dos negócios. Destarte, é imprescindível encontrar maneiras de superar os desafios do empreendedorismo feminino. Desse modo, é dever do Governo investir em setores da educacionais, por meio da participação de Ministérios como o da Educação e do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, criando mais creches de tempo integral, principalmente em bairros periféricos , que geralmente sofrem mais com o descaso, com o fito de proporcionar às mães a possibilidade de terem mais tempo para dedicarem as sucesso profissional, diminuindo sua dupla jornada. Além disso, é importante que, por intermédio de progamas sociais que visem a redução das disparidades entre os gêneros, disponibilizados pelas Secretarias de Assistência Social, a sociedade busque acabar com a mentalidade de superioridade masculina, que vem desgastando-se desde as Guerras Mundiais, com o intuito de chegar à igualdade entre os sexos.

Redação V (960) Em 1932, durante a Era Vargas, a mulher brasileira conquistou o direito ao voto, trazendo assim uma expectativa de uma função linear crescente no plano cartesiano da luta pela igualdade social entre mulheres e homens. No entanto, quando se observa os desafios do empreendedorismo feminino no Brasil, onde ideias de inferioridade por parte dos homens e machismos estão presentes, nos sobrepõem em uma função linear decrescente. Em primeiro plano, é importante ressaltar que a mulher no atual cenário do empreendedorismo é vista como inferior. De acordo com o site “Exame”, as empresárias têm menos redes de contato e nem sempre participam de negócios maiores ou inovadores. Nesse espectro, nota-se que as mulheres são menosprezadas nessa área, pois é de senso comum que no passado os trabalhos impostos às mulheres eram: cuidar da casa e seus filhos. Consequentemente, esse senso pode ser responsável pelo desrespeito com as empresárias, faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura, ademais, como cita o rapper Tupac, “Uma mulher te colocou no mundo, então você não tem direito de desrespeitar uma delas”. Vale ressaltar, em segundo plano, os indícios sexistas e machistas nesse cenário. Por conseguinte, é válido reconhecer como esses indícios é capaz de limitar a própria cidadania da mulher. Acerca disso, é pautável trazer o discurso do filósofo Jürgen Habermas, ação comunicativa: consiste na capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor. Sob tal ótica, de acordo com o site “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”, as empreendedoras Kate e Penelope, foram vítimas de machismo, onde após Penelope não aceitar sair com o designer desenvolvedor da sua página, o mesmo tentou deletar o conteúdo feito pelas empreendedoras. O que agrava gradativamente o problema. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o MEC, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhe que o machismo está presente nas áreas de empreendedorismo, sugerindo ao interlocutor que é necessário denunciar essas ações, no intuito de desfazer essa expectativa de inferioridade feminina por parte dos homens. Somente assim, será possível combater a passividade do tema.

Desafios do jornalismo contemporâneo Redação I (1000) Contemporaneamente, o mundo é marcado por um intenso desenvolvimento dos meios de comunicação. Isso tem permitido que os jornais propaguem notícias e reportagens mais rapidamente, além de produzi-las em menor tempo e com maior grau de qualidade. Porém, mesmo diante dessas vantagens, o jornalismo vem enfrentando alguns desafios, como a disseminação de informações falsas e o maior controle do pensamento social. Nesse contexto, vale ressaltar o espalhamento de notícias e reportagens mentirosas. Assim, segundo o site ''Coletiva.net'', essa problemática está relacionada à internet. Esta oferece poder às pessoas com determinada influência sobre a população, mas nem sempre possuem conhecimentos adequados para divulgar informações. Esses indivíduos, muitas vezes, não conferem a validade e autoridade das fontes de dados. Isso pode trazer algumas consequências negativas, como a degradação da imagem de pessoas famosas, por disseminarem farsas sobre a vida desses cidadãos. Além disso, destaca-se o controle do pensamento da população por parte de alguns jornais. Dessa forma, segundo os pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer, isso está vinculado à indústria cultural, responsável por expor apenas conteúdos, que não estimulam os indivíduos a analisarem o mundo de forma crítica. Isso ajuda a esconder questões sérias, como desastres ambientais e a pobreza vivida por milhões de pessoas, fazendo com que essas adversidades sejam agravadas. Portanto, fica claro que o jornalismo contemporâneo vem apresentando certos problemas. Logo, urge que o governo federal crie propagandas, que mostrem a importância de verificar a veracidade das informações. O governo, por meio de verbas públicas, deve incentivar os jornais, arcando com parte dos custos de produção utilizando verbas públicas, a mostrarem dados sobre temáticas mais urgentes. Tudo isso, além de mitigar a disseminação de mentiras, vai expor adversidades, como catástrofes ambientais e miséria, fazendo a população pressionar os setores público e privado a tomarem medidas, que solucionem esses transtornos.

Redação II (1000) O documentário "O Mercado de Notícias" discute sobre o papel do jornalista no mundo, bem como a influência da mídia na sociedade. Na conjuntura brasileira atual, tal discussão reflete-se em diversos desafios que a modernidade apresenta à profissão, como o maior alcance de notícias falsas através da internet, bem como a barreira construída entre o mundo das reportagens e o cidadão comum. Sob tal ótica, torna-se necessária analisar as nuances do tema para a superação de tais obstáculos e construção de uma sociedade mais integrada. Em primeira instância, a Universidade de Oxford descreve o fenômeno da pós-verdade como característico do século XXI, no sentido de que a tecnologia dificulta a distinção entre a verdade e distorções. Dessa forma, a internet, paradoxalmente, deixa de ser um veículo de informações acessíveis e transforma-se em um canal de manipulação das massas, representando o maior desafio da mídia atual. Assim, o sociólogo Pierre Bourdieu afirma que "o que foi criado para ser instrumento da democracia não deve ser mecanismo da opressão", evidenciando o enfraquecimento dos direitos políticos nesse processo anacrônico e que vai de encontro aos avanços realizados pelo jornalismo confiável. Além disso, o processo de elitização das matérias jornalísticas, concomitante ao aumento das desigualdades sociais decorrentes da globalização, torna a profissão mais afastada de grande parte da população, a qual ela deveria ser acessível. Nesse sentido, o sociólogo Gilberto Freyre afirma que "sem um fim social, o saber seria a maior das futilidades", evidenciando a necessidade de aproximação de jornalistas e repórteres de pautas sociais defendidas pelas camadas mais pobres, buscando a utilização de suas plataformas para exibirem os problemas ignorados pela sociedade, e, assim, promoverem uma verdadeira mudança. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas efetivas para a recuperação da credibilidade do jornalismo no Brasil. Primeiramente, os principais portais de notícias devem, a partir do investimento em tecnologias e contratação de profissionais, estabelecer um programa de verificação de fatos, buscando impedir que notícias falsas tomem grandes proporções. Além disso, canais midiáticos televisivos devem criar programas diários para cobrir desafios que a população marginalizada enfrenta diariamente, como a falta de saneamento básico ou educação de qualidade, exigindo mudanças por parte de órgãos públicos. Dessa forma, será possível desconstruir as barreiras entre o jornalismo contemporâneo e a sociedade, e a problemática situação retratada em "O Mercado de Notícias" deixará de ser uma realidade brasileira.

Redação III (1000) Desde o Golpe Militar de 1964, o Brasil enfrenta a manipulação de informações em diversas áreas. Sincronicamente, o jornalismo contemporâneo, apesar do processo de redemocratização, é cerceado cultural e politicamente. Com isso, os desafios jornalísticos atuais apoiam-se em dois pilares basais: a influência de mídias sociais e a parcialidade dos redatores. Primeiramente, Adorno e Horkheimer, filósofos da Escola de Frankfurt, sintetizaram a ideia de que a sociedade tem seu senso crítico gradualmente mortificado. Nessa lógica, com a presença de uma comunicação de ponta, notícias falsas podem ser transpassadas sem que tenham sua veracidade confirmada, uma vez que o povo acredita com veemência ser verídico tudo o que lê nos displays. Logo, a qualidade do jornalismo decai aos poucos, pois com a falta de uma razão criticista os cidadãos prendem-se a teses falsas e embasam nelas, por exemplo, sua ideologia política. Outrossim, além dos receptores das notícias, os jornalistas precisam prezar por verossimilhança e pelo teor imparcial de seus trabalhos. Sob esse viés, os profissionais devem realizar checagens e coletar o máximo possível de pontos de vista para disseminarem relatos fidedignos, e não notícias estruturalmente similares a crônicas ou críticas. Desse modo, as informações passam a ser menos enviesadas e as redações ganham mais credibilidade por terem compromisso com a verdade perante a população. É notório, portanto, que o jornalismo contemporâneo possui desafios de ordem ideológica, mas principalmente desafios ligados a seus consumidores. Assim, cabe ao Ministério da Educação, com parte da Receita, firmar acordos com emissoras de televisão e produzir publicidade que estimule no telespectador a prática de verificação sobre a veracidade das informações que lhes são mostradas, para que a grande massa reconstrua seu senso questionador. Dessa maneira, o ato imoral de disseminar falcatruas ou notícias enviesadas será gradualmente mitigado pelos próprios consumidores do jornalismo.

Redação IV (960) A série croata "Novine" retrata a história de um jornal que passa a ser dirigido por um magnata corrupto, o qual utiliza o periódico para veicular seus próprios interesses. Além disso, também é retratada na obra a crise financeira do jornal, com constantes falhas nas máquinas de impressão. Apesar de ficcional, esse contexto de desafios no jornalismo contemporâneo é recorrente e tem como causa a considerável postergação de uso de noticiários tradicionais aliada à incontrolável veiculação de notícias falaciosas nas novas mídias digitais. Convém ressaltar, a princípio, que as novas tecnologias, fruto do advento da Revolução Técnico-Científico Informacional, proporcionaram uma mudança significativa no meio jornalístico. Nessa perspectiva, a facilidade de acesso às redes digitais, como o "Facebook" e "What'sApp", tornou os veículos tradicionais, principalmente o rádio e o jornal impresso, obsoletos e ultrapassados. Dessa forma, é notório como a difusão e a multiplicidade de portais comunicativos informais geraram impasses, haja vista a diminuição de acesso às notícias construídas, de forma profissional, por jornalistas. Ademais, é perceptível que há, hodiernamente, constantes informações falaciosas que são noticiadas no mundo cibernético. Sob tal ótica, a rápida circulação de notícias ocasiona não só um difícil controle de divulgação, mas também a falta de conhecimento acerca da veracidade dos fatos. Assim, pode-se fazer uma analogia a essa conjuntura atual com o Brasil da década de 1930, período em que o então presidente Getúlio Vargas se utilizava do programa de rádio "A voz do Brasil" para criar uma boa imagem do seu governo na população, a qual era suscetível à crença em falsas mensagens. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de mitigar tais impasses no jornalismo hodierno. Para tanto, urge ao Poder Legislativo, em parceira público-privada com as empresas e corporações da internet no país, criar uma lei que exija a fiscalização das redes sociais e sites no que se refere à divulgação de notícias que não foram construídas por profissionais e, logo, têm forte tendência falaciosa. Dessa forma, tal medida deve ser efetivada por intermédio das administrações das grandes empresas, como What'sApp, Facebook e grandes sites. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) deve realizar atividades na educação básica com o intuito de desenvolver um pensamento crítico acerca do jornalismo informal. Com isso, o panorama de "Novine" não será mais comparável com a realidade do jornalismo nacional.

Redação V (960) A necessidade do compartilhamento de informações factuais e eventuais surge desde que as sociedades são estabelecidas. O jornalismo agrega, em sua essência, a coleta, análise e disseminação de quaisquer dados que possuam relevância social. Entretanto, de acordo com a evolução sociopolítica do ser humano, tornou-se notável a presença de terceiros na essência jornalística, fatores esses que não possuem espaço numa comunicação literal e imparcial: a alienação do receptor, e por conseguinte a manifestação hegemônica da parcialidade jornalística. Segundo Paulo Freire, a alienação do sujeito sempre irá impedir a criticidade e o pensamento múltiplo para a formação do sujeito histórico. Nesse sentido, a massificação do pensamento público, em conjunto com a indiferenciação pessoal, que decorre de um longo processo de desvalorização das múltiplas habilidades desde a primeira infância nas escolas, ocasiona a falta de poder critico, ou seja, de poder social ao alcance da população brasileira, ao passo que essa é privada de uma educação básica que forme sujeitos críticos e formadores de opinião. Com efeito da alienação da população, ocorre o que Gramsci define como hegemonia, talvez não especificamente de classes, como o teórico desenvolve, mas de ideias. No que tange ao conceito, Antonio Gramsci pontua claramente que para ocorrer a existência da dominação de ideias, o dominado deve ser passivamente conivente com a imposição ideológica: a população, sendo acrítica, se torna inconscientemente de acordo. De fato, o jornalismo contemporâneo é impregnado da hegemonia social, que correlaciona o sujeito alienado com a imparcialidade da comunicação, sobrepujada pela disputa de interesses sociopolíticos da parcela socialmente dominante no país. Finalmente, pode-se inferir que a esfera pública e social necessita de mudanças. Cabe às Secretarias de Educação Municipais reformularem sua metodologia de ensino básico, por meio de novas diretrizes de funcionamento, com objetivo de iniciar o desenvolvimento da criticidade e o sujeito histórico logo na primeira infância. Ademais, é de responsabilidade da Associação Brasileira de Imprensa pressionar e fiscalizar o jornalismo brasileiro, com intuito de mantê-lo o mais livre possível de interesses políticos e parcialidades que hoje se manifestam nitidamente.

Redação VI (960) Após o fim da Guerra Fria, século XX, a internet foi disseminada gradualmente para a sociedade civil, que passou a ter acesso a essa tecnologia antes restrita ao exército. Porém, os avanços da rede foram tamanhos, que trouxeram desafios a serem enfrentados pelo jornalismo contemporâneo. Isso se evidencia, não só pelo despreparo desses profissionais frente a essa tecnologia, como também pelas quantidades de notícias errôneas ocasionadas pela sanha do imediatismo adotada por esse segmento. A Priore, é imperioso destacar que o desafios enfrentado pelo jornalismo na atualidade, é fruto do despreparo dos atuantes nesta área frente aos avanços que a internet trouxe para a comunicação. Segundo Steve Jobs, um dos fundadores da Aplle, “a tecnologia move o mundo”. Nesse sentido, é necessário que os jornalistas se adaptem aos avanços que a tecnologia proporciona para esse segmento. Ademais, cabe também ressaltar, a quantidade de Fake News disseminada pela mídia contemporânea. Tal cenário é reflexo da necessidade de publicar as notícias de imediato, na tentativa de ser o primeiro a dar o “furo de reportagem”, ambicionada pelos jornalistas. Dessa forma, a credibilidade dos leitores na imprensa diminuiu, aumentando ainda mais os desafios da classe. Em suma, medidas devem ser tomadas para mitigar os obstáculos do jornalismo nacional nos dias atuas. Desse modo, é extremamente cabível que o Ministério da Educação reformule a grade curricular dos cursos de Jornalismo nas universidades brasileiras, para que estas promovam disciplinas capazes de preparar esses profissionais a utilizarem das tecnologias midiáticas de forma mais proveitosa. Espera-se com isso, que o jornalismo contemporâneo possa desenvolver mecanismos que mantenha a qualidade desejada pelo leitor e a agilidade necessária para acompanhar o avanço tecnológico que “move o mundo”, como lembrou Jobs.

Desafios éticos e morais da Inteligência Artificial Redação I (1000) No documentário "The Great Hack" é relatado a relação entre a empresa inglesa Cambridge Analytica e o uso indevido de dados pessoais. No decorrer da trama, nota-se como o grupo britânico manipulava, virtualmente, informações individuais em massa. Consoante com tais atos, é visto, no cenário atual, que princípios morais são negligenciados pelo uso antiético da inteligência artificial. Desse modo, cabe analisar como a falta de privacidade e de controle dos usuários fomenta a problemática. É importante ressaltar, a priori, a carência de privacidade nas plataformas atuais. A respeito disso, foi promulgada, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – que garante, sobretudo, a segurança dos indivíduos expostos na internet. Porém, tais normas são incapazes de amenizar o uso indevido de inteligência artificial, tendo em vista os recentes casos - como as irregularidades da Cambridge Analytica – que interferem na privacidade do usuário. Consequentemente, os mecanismos de captação de dados deturpam a moral do cidadão devido ao armazenamento ilegal de informações. Ademais, a falta de controle das pessoas frente à tecnologia impulsiona o problema em questão. De fato, a restrição de autonomia diante dos dispositivos artificiais evidencia o baixo domínio do internauta sobre seus dados – ocorrendo, por exemplo, a realização de ações sem o consentimento dos indivíduos. Nesse contexto, o filósofo Michel Foucault expõe que o poder é um conjunto de relações que produz assimetria e sustenta a autoridade. Desse modo, a inteligência computacional comporta-se como o detentor de poder, causando desequilíbrio: evidenciado pela ausência de controle humano. Portanto, medidas hão de ser efetuadas para mitigar as práticas antiéticas da inteligência artificial. Para tanto, é necessário que as empresas privadas de tecnologia desenvolvam, por meio de plataformas digitais, algoritmos que notifiquem o usuário antes da utilização de suas informações e solicite autorização para a tarefa. Com o auxílio de programadores, tal método irá garantir a segurança e autonomia pessoal diante dos mecanismos recentes. Com efeito, práticas imorais, como as realizadas no Reino Unido, serão atípicas na sociedade brasileira.

Redação II (1000) Há diversos aspectos que necessitam da atenção do governo e da pactuação social e política, de forma mais consolidada, a fim de promover o bem-estar da sociedade. Em destaque, registra-se a questão dos desafios éticos e morais da Inteligência Artificial, uma vez que parece ineficaz a atuação do governo em conciliar os princípios morais com o desenvolvimento de tecnologias avançadas. Nesse contexto, com a Revolução Técnico-Científica, é notório os grandes avanços nas áreas da informática e da robótica, havendo destaque para o desenvolvimento de inteligências artificiais que cada vez mais ocupam o lugar de um ser humano em diferentes áreas profissionais, incluindo a medicina. Todavia, apesar de toda essa inovação, mostra-se explícita a ineficiência do Estado brasileiro em regularizar o uso da IA, ou seja, em estabelecer limites. Tal problemática se torna aspecto preocupante na medida em que permitir a substituição em massa de profissionais por essas tecnologias pode colocar em xeque noções de justiça em muitas situações, a exemplo de uma cirugia malelaborada que leva um indivíduo à morte, quem seria julgado? Outrossim, é importante destacar que apesar de o país dispor de mecanismos que garantem a privacidade de consumidores de tecnologias, a exemplo da Lei de Proteção de Dados, parece insuficiente a atuação do Estado Brasileiro em comunicar à população em geral sobre a existência de tais prerrogativas jurídicas que ela dispõe para lutar contra empresas que violem a privacidade, o que contribui para a persistência da divulgação indiscriminada de dados pessoais por sites ou plataformas programados. Desse modo, para que o Governo Federal atue de forma mais eficiente, compete a este limitar o uso de inteligências artificiais ou estabelecer critérios por intermédio da criação de leis, como uma forma de garantir uma maior segurança para a população e zelar pela dignidade humana. Assim seria possível conciliar o desenvolvimento de inteligências artificiais com os princípios morais que movem a sociedade contemporânea.

Redação III (960) Iniciada em meados do séculoXX, a saga de filmes "Star Wars" retrata através dos robôs R2 e C-3PO a capacidade tecnológica desses computadores de se equipararem ao racínio humano básico. Não distante da ficção, essa realidade começa a pertencer ao mundo contemporâneo em diversas áreas, como por exemplo na medicina. Entretanto, a eficácia desse método é questionada,frequentemente, em função da provável substituição do ser vivo, que em vitude disso tem o desemprego e os perigos à vida como desafios éticos e morais na adoção da Inteligência Artificial-IA. Assim, é substancial a revisão desse mecanismo, previamente, a sua adesão absoluta. A priori,é válido ressaltar que após a Terceira Revolução Indústrial, as inovações passaram a ter como objetivo cardeal a sintetização dos processos,diminuindo assim o número de mão de obra. Acerca disso, a modernização propaga-se de forma pejorativa no âmbito trabalhista, já que é uma das principais causas do aumento de desemprego. Com isso, ao implementarem a IA nas empresas, agricultura e a tarefas cotidianas, resignam a substituição humana o que, consequentemente, resulta em uma maior desigualdade hierarquica,uma vez que apenas uma minoria da população é capaz de aderir ao método supracitado e a maioria depende dos trabalhos realizados por esses para sua sobrevivência. Logo, é preciso uma conciliação entre a implantação da máquina e a preservação de empregos no mercado de trabalho, a fim de não violar os valores éticos da sociedade. Ademais, é fundamental salientar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos-DUDH-de 1948, garante a segurança e o bem-estar de todo cidadão. Entretanto, a robotização de procedimentos humanos vai contra à prerrogativa referida, dado que corrobora para uma insegurança do indivíduo por ainda ser uma área inexperiente. Diante disso, ao efetivar o uso da Inteligência Artificial reações inesperadas podem ser fatais a vida das pessoas, visto que ela é rotulada de acordo com uma programação e ao ocorrer imprevistos não se sabe ao certo qual será sua reação. Dessa forma,é preciso que haja um acompanhamento especializado e junto uma preparação dos empregados para saberem lidar com eventualidades de maneira segura. Destarte, é notório que a IA precisa de alguns cuidados e mudanças para não colocar em risco os valores éticos e morais da sociedade. Portanto, cabe ao Legislativo criar uma Lei contra a substituição total do ser humano pelas máquinas, sancionando um regulamento que exija a conciliação de ambos sem a demissão dos inivíduos, a fim de evitar e desemprego e se ter uma tecnologia avançada. Outrossim, cabe ao Ministério do Trabalho garantir o bemestar das pessoas, exigindo que ao se implantar a IA aja apoio técnico e ensino aos funcionários, no intuito de se obter o controle dos mecanismos e não acontecer acidentes. Assim, junto com a nova era de modernização se preservará os direitos básicos da população, como garante a DUDH.

Redação IV (960) "A tecnologia move o mundo", disse Steve Jobs, inventor. Nessa perspectiva, é possível visualizar que IA (Inteligência Artificial), pode trazer avanços e melhorias para sociedade. Entretanto, a ética e moralidade não podem ser negligenciadas ao aplicar inteligência artificial como na justiça e entretenimento. Assim, surge sequelas na população. Em primeiro lugar, vale destacar que a IA aplicada na justiça mostrou graves distorções. Segundo Pro Publica, software que avaliava réus americanos criava injustiças na vida real, o algoritimo apontava contra os afroamericanos. Diante o fato, é notável que a inteligência artificial que foi aplicada nos Tribunais dos Estados Unidos era tendenciosos tornando nocivo para os cidadãos. Outrossim, vale salientar que o aprendizado de máquina para o entretenimento apresentou indulgente. De acordo com a Veja, o projeto Tay da Microsoft (Empresa de Tecnologia), foi desenvolvido para entreter pessoas através de "conversas informais e divertidas", mas foi retirada por reproduzir racismo e ignorância. Exposto o fato, o programa se mostrou imoral além de um fiasco no âmbito tecnológico. Portanto, fique claro que a ética e moralidade não devem ser negligenciados na aplicação de aprendizagem de máquina independente do setor. Cabe ao Estado, criar um Órgão Regulamentador De Inteligência Artificial, que a partir deste Órgão possa regulamentar e fiscalizar empresas que usarem a tecnologia de IA em território nacional, visando a transparência e a rastreabilidade dos dados coletados, além de sua execução no princípio ético e moral. Desse modo, a sociedade pode se sentir mais segura quanto essa tecnologia aplicada independente do setor, que o uso desse recurso não estará ignorando princípios éticos e morais.

Redação IV (960) As revoluções comunicacionais foram de fundamental importância para o progresso da humanidade. Assim, o surgimento da escrita possibilitou o acúmulo de conhecimento, a imprensa permitiu a difusão em massa das notícias, a fotogragia introduziu a cultura da imagem e a era digital dispensou o meio físico para a transmissão de informações. No entanto, o desenvolvimento da inteligência artifical, durante o período da Guerra Fria, levanta preocupações atuais em relação aos desafios éticos e morais da convivência entre super computadores e seres humanos. Nesse contexto, convém avaliar as fatores que colaboram para esse quadro. Em primeiro lugar, de acordo com o empresário Steve Jobs, "a tecnologia move o mundo". Seguindo essa análise, em virtude dos avanços nos meios de transporte e comunicação oriundos da globalização, foi possível o surgimento dos equipamentos robóticos. Nesse sentido, os aparelhos cibernéticos conferem vantagens para o dia a dia de empresas e multinacionais na medida em que são capazes de armazenar uma enorme quantidade de dados e, além disso, oferecem mecanismos para a auxiliar o tratamento de doentes, como, por exemplo, a impressão de órgãos 3D. Diante desse fator, debates éticos e morais são travados pela sociedade civil quanto a substituição da mão de obra humana por máquinas especializadas, contudo, a inteligência artificial tem por objetivo servir de apoio para a realização de tarefas repetitivas. Dessa forma, é viável pensar nos computadores especializados como suporte para desenvolver diversas atividades e não como ameaças para o Homo sapiens. Sob esse ponto de vista, segundo o filósofo Aristóteles, "a arte imita a vida". Todavia, a maior parte dos filmes de ficção científica retratam condições de descomedido exagero para com a utilização da inteligência artificial, logo, provocam resistência e temor nos telespectadores. Nessa perspectiva, o filme "Ela" aborda uma trama no qual um homem divorciado se apaixona por um sistema operacional, entretanto, na prática, tal situação não se verifica em razão da impossibilidade das máquinas apresentarem quaisquer tipos de sentimentos humanos. Dessa maneira, de forma racional, o conjunto de normas e valores, que ajudam na manutenção da ordem social, deve ser discutido para facilitar no melhor aproveitamento dos computadores multifuncionais. Destarte, os sistemas operacionais precisam ser vistos não com idealizações, mas de modo simples e direto de acordo com a função que desempenham e nada mais. Fica evidente, portanto, que a inteligência artificial é uma vantagem indispensável para a comunidade. Por conseguinte, para total compreensão da importância do uso das máquinas como apoio aos serviços realizados por seres humanos, cabe aos veículos midiáticos desconstruir ideias cibernéticas que não condizem com a realidade e, consequentemente, desobedecem preceitos éticos e morais. Isso pode ser feito por meio da produção de séries e filmes que tenham como pauta principal as facilidades proporcionadas pela utilização de computadores especializados. Dessa forma, as narrativas devem focar na cooperação para o bem-estar dos indivíduos, afinal, as máquinas estão a serviço das pessoas e não o contrário. Por fim, por intermédio da indústria de entretenimento, será possível gerar real assimilação com o cotidiano e, como resultado, escolher a maneira mais eficiente e eficaz para definir a conduta humana em relação aos sistemas operacionais.

Redação VII (960) Ao declarar em sua canção que, "O Tempo não Para" o compositor Cazuza faz, de certo modo, uma equiparação entre o futuro e o passado. Dessarte, ele estava certo, pois o impasse ético em relação a inteligência artificial não é uma adversidade atual. Acerca dessa premissa, na contemporaneidade, a problemática é evidenciada em algumas situações, seja por sua ameaça à privacidade dos indivíduos, seja pelos riscos à segurança dos mesmos. Em uma primeira análise, vê-se que o uso indevido da IA atualmente, impõe certos riscos a privacidade de seus usuários. Desde a Revolução Técnico-Científico- Informacional, ocorrida no século XX, as novas tecnologias e a informação tornaram-se parte do dia a dia das populações. Nesse contexto, constantemente os indivíduos são monitorados por seus aparelhos, tendo, consequentemente, dados e suas atividades diárias armazenadas em bancos de dados mundiais. Desse modo, tais informações à mercê de algoritmos especializados, podem ser usados como ferramenta de manipulação, a fim de mudar as preferências e atitudes de seus usuários. Ademais, o debate sobre a segurança atrelada a tecnologia, tem se intensificado atualmente. Nesse sentido, o físico Albert Einstein afirmou que, tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade. Desse modo, a IA tem sido aplicada na fabricação de armas autônomas, isto é, armas que tomam decisões baseadas em dados. Como consequência, a afirmação de Einstein é evidenciada nos dias atuais, visto que, tais armas nas mãos erradas, podem facilmente causar mortes em massa. Diante do exposto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de um programa governamental, deve fiscalizar empresas que produzem inteligência artificial, atestando a segurança e proteção dos dados dos usuários. O programa deve ser veiculado na internet e na mídia tradicional, tranquilizando a população a respeito do tema. Nesse sentido, o fito de tal ação é diminuir os acidentes causados pela IA nos setores da sociedade. Somente assim, a música do caso deixaram de fazer sentido pois o futuro será, finalmente, diferente do passado.

Redação VIII (960) O desenvolvimento das Redes Neurais Profundas foi o que permitiu o processamento de uma massiva quantidade de dados e tornou possível a aplicação da inteligência artificial (IA) em larga escala. No entanto, isso levanta desafiadoras questões éticas e morais, uma vez que tamanho avanço tecnológico interfere de diretamente na sociedade. Assim, dentre os diversos impactos causados pela inteligência artificial, certamente se destacam o cerceamento da privacidade do indivíduo e a substituição da mão de obra humana por robôs. De início, é gigantesca a quantidade de termos que o usuário de serviços on-line aceita sem o mínimo conhecimento do que se trata, abrindo mão da sua privacidade sem se dar conta. Por consequência, empresas conseguem acesso a uma quantia absurda de dados -conteúdo de e-mails e pesquisas em sites de busca- para traçarem perfis de interesse dos usuários utilizando IA. Entretanto, esse cerceamento da privacidade individual se opõe ao Artigo 3º da Constituição, que prevê uma sociedade livre. Nesse ínterim, esse desafio ético e moral precisa ser melhor controlado por autoridades no Brasil. Além disso, a aplicação de IA em robôs põe o emprego de inúmeros trabalhadores em risco. No final do século XX, a Lógica Fuzzy – um tipo primitivo de IA – deu início a uma era em que máquinas substituíam trabalhadores especializados, pondo em debate a ética e a moral desse avanço tecnológico. Nesse viés, tecnologias modernas como as Redes Neurais Profundas tendem a produzir impactos ainda maiores nos índices de desemprego no Brasil, uma vez que suas capacidades se aproximam e até superam a mão de obra humana. Portanto, a questão do desemprego a ser gerado pela IA é um enorme desafio a ser superado. Dessa forma, novas leis e mudanças no sistema educacional é essencial para a superação dos desafios éticos e morais da IA. A fim de assegurar a privacidade do indivíduo, o Poder Legislativo deve definir até onde empresas podem acessar dados de usuários, por meio de leis – essas leis devem definir multas significativas para transgressores. Em outro plano, objetivando a maior atuação da mão de obra humana na indústria, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério do Trabalho, deve moldar novas gerações para o futuro do mercado de trabalho, por meio da inserção de disciplinas relativas às novas tecnologias na base educacional. Logo, os desafios éticos e morais da IA serão solucionados e a sociedade desfrutará de um futuro harmonioso com as Redes Neurais Profundas e seus avanços.

Redação IX (960) Uma das descobertas dos chineses foi a pólvora. Tal invenção, inicialmente foi utilizada nos fogos de artifício, a fim de entreter e encantar as pessoas. Todavia, além da pólvora ser usada para intensificar os momentos belos da vida, também passou a destruí-la ao ser inserida nas guerras. Não obstante desse fato, a inteligência artificial (IA) quando desenvolvida sem parâmetros éticos, pode comportar-se de forma parecida e colocar em risco a existência humana. Nesse sentido, cabe analisar tal quadro, causado por ser uma inovação tecnológica que ocasiona incertezas sobre as consequências que IA pode trazer. Convém ressaltar, a princípio, que as inovações e os aprimoramentos tecnológicos modificam a forma como os indivíduos agem e pensam. Tanto que, o desenvolvimento de IA fez surgir discussões sobre questões éticas e morais. Pois, as várias crenças e normas de cada sociedade, dificulta o consenso de quais atitudes são benéficas ao coletivo, por exemplo, a criação dessas tecnologias para alguns é símbolo de progresso. Além disso, segundo o cientista Stephen Hawking, a falta de parâmetros éticos ao criar uma inteligência artificial pode comprometer a vida humana. Já que, possui a capacidade de acumular conhecimento e talvez não aceitem as funções que são destinadas a ela. Embora, prometa maior comodidade e praticidade com isso, por ser algo recente, gera inseguranças e receio sobre seus impactos na humanidade. Consequentemente, não é possível determinar todos os efeitos que podem ser desencadeados. Até porque, nem sempre elas são criadas para melhorar a qualidade de vida da sociedade, e sim para satisfazer desejos individualistas. Mas, ainda assim, é notório que o aumento do desemprego e exclusão social são algumas das consequências. Visto que, as atividades laborais com a AI são produzidas de forma mais lucrativas e são as classes privilegiadas que as desfrutam. Ademais, essa situação, configura-se em uma espécie de sistema de servidão. Os robôs, por exemplo são criados com o objetivo de atender os desejos dos humanos e apesar de serem máquinas, são capazes de possuir sentimentos. Dessa forma, por mais que seja cobiçado uma vida mais fácil é preciso verificar com maior cautela as atitudes para tal conquista. Portanto, medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Sendo assim, cabe às mídias, por meio dos recursos tecnológicos, divulgar na internet e programas televisivos, invenções e aprimoramentos do meio científico no que concerne a AI. O qual, entrevistem os indivíduos responsáveis pelo desenvolvimento das AI, apresentando quais as intenções de desenvolvê-las, as possíveis consequências dessa ação e as questões éticas e morais envolvidas nesse contexto. Assim, será possível informar a sociedade sobre esse assunto para que possam, posicionar-se e ter consciência de que uma criação, pode ser manejada tanto para bem, quanto para o mau, como aquela situação.

Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade Redação I (1000) A série televisiva "Glee" se tornou famosa por retratar de forma antológica a trajetória de jovens estudantes para superar o preconceito contra eles estabelecido na escola que frequentam. Nesse sentido, a obra cinematográfica expõe a vida de Artie, um adolescente paraplégico, que utiliza a música como subterfúgio e motivação para lidar com as dificuldades, advindas do uso de cadeira de rodas. Fora da ficção, é fato que a realidade brasileira se assemelha ao contexto da série: gradativamente, os problemas enfrentados pelos deficientes físicos no Brasil vêm crescendo e se diversificando, seja pelas incipientes estruturas de acesso a locais públicos, seja pelas poucas ofertas de emprego para essa parcela da sociedade. É importante destacar, em primeiro plano, que as dificuldades para locomoção, ocasionadas pela falta de rampas, pistas de qualidade e ônibus equipados com a estrutura adequada, priva o deficiente do seu direito de ir e vir, bem como da sua participação sociopolítica no Brasil. Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os cidadãos são dignos da mesma importância, assim como dos mesmos direitos e deveres; atestando o fato de que é dever do Estado estabelecer estruturas públicas de qualidade para a locomoção desses necessitados, tendo em vista a atuação deles na economia e na política. Além disso, é digna de menção a vigência de uma cultura preconceituosa e intolerante, a qual tem a tendência a excluir os portadores de necessidades especiais. Desse modo, torna-se evidente que a baixa oferta de empregos para deficientes físicos é fruto de um preconceito enraizado, baseado em desconfianças com relação a capacidade de produção e eficiência. Contrariando a teoria do "Darwinismo social", de Hebert Spencer, os mais fracos, nesse caso, os deficientes, não podem ser deixados de lado para sobrevivência dos mais aptos; uma vez que aqueles não são menos adaptados, mas sim, detentores de realidades e capacidade diferentes, as quais não podem ser estereotipadas com base em realidades de pessoas não deficientes. Prova disso são as recentes conquistas da delegação brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Londres, mostrando que são eficientes dentro das suas realidade de forma semelhante a Artie no mundo da música em "Glee". Arremata-se, portanto, o caráter desafiador da inclusão de deficientes físicos no Brasil, bem como a urgência que o tópico requer. Para a plena garantia de direitos e deveres aos necessitados, urge que o Poder Executivo, na voz das Prefeituras Municipais, invistam no conserto e criação de estruturas, como o asfaltamento de qualidade, rampas e corrimãos em locais públicos, que permitam a acessibilidade e locomoção para eles, visando a sua participação sociopolítica no cenário brasileiro. Outrossim, cabe ao Ministério do Trabalho efetivar o cumprimento da lei que estabelece a quantidade de vagas de emprego para deficientes, por meio da fiscalização nas empresas. Somente assim, será possível ter a harmonia social e a superação de preconceitos enraizados semelhante vistas em "Glee".

Redação II (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito de exercer cidadania e ao bem-estar social. Entretanto, na contemporaneidade, há desafios para incluir indivíduos com deficiência na sociedade, visto que essa parcela da sociedade encontra dificuldades para viver. Por isso, é relevante uma análise dos aspectos que corroboram essa problemática, os quais destacam-se o preconceito e os ineficientes recursos públicos brasileiros como elementos marcantes. Primeiramente, é notável analisar que, na Idade Média os portadores de deficiência eram vistos como "demônios" e seres inferiores, por conseguinte, recebiam tratamentos pesados. Acerca disso, somente no século XX houve mudanças significativas no modo de tratá-los, mas, ainda, o preconceito se faz presente. Ademais, vale salientar que, de acordo com o filósofo grego Platão, "O importante não é viver, mas viver bem". Essa lógica é fundamental, pois, ninguém escolhe onde e como nascer, já que a qualidade de vida de tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Além disso, sabe-se que o Brasil ocupa a nona posição na economia mundial, então seria racional acreditar que ele possui um sistema de recursos como modificações adaptadas com degraus inclinados ou rampas eficientes. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na população deficiente, os quais encontram dificuldades para se locomoverem e, com efeito, podem se isolarem socialmente. Logo, ações interventoras que busquem soluções são necessárias. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para garantir o direito universal na prática. Nesse caso, cabe ao Governo Federal, que tem como finalidade regrar e organizar a sociedade, por meio da aprovação no Congresso Nacional, desenvolver programas educacionais acerca dos deficientes nas mídias sociais, porque, cada vez mais, as crianças utilizam os meios digitais, com o objetivo de propagar o respeito e mostrar que todos os seres humanos são iguais, independentemente, da estrutura física. Bem como na implantação de recursos específicos imediatos para facilitar a vida dos portadores de necessidades especiais, principalmente, no meio acadêmico, a fim de ajudá-los e garantir uma boa qualidade de vida, assim como afirmou Platão. Dessa forma, ação que, iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de todos.

Redação III (960) Em Atenas, na Grécia Antiga , os recém-nascidos com algum tipo de incapacidade eram abandonados ou eliminados . Quando surgiu o cristianismo ainda no Império Romano a doutrina combateu , dentre outras práticas , a eliminação das crianças . Nesse viés , atualmente , é condenada qualquer ação que vá contra os direitos humanos de qualquer cidadão. Entretanto , ainda existe um enorme abismo entre pessoas portadoras e as não portadoras de algum tipo de deficiência que é cavado diariamente devido à falta de informação e infraestrutura da sociedade. Nesse contexto , vale ressaltar , que no Brasil , de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística ( iBGE ) cerca de 24% da população possui algum tipo de dificuldade. Parafraseando Nelson Mandela - presidente Sul Africano a educação é a arma mais poderosa capaz de mudar o mundo , seguindo tal máxima , a quantidade de informação repassada para a população sobre a necessidade desses indivíduos deveria ser destaque entre as políticas de inclusão. No entanto , a falta de informação gera preconceito e consequente afastamento entre pessoas de uma mesma comunidade. Desse modo , cada vez mais , o entendimento acerca da necessidade de aceitação as inúmeras diferenças são distanciadas dos cidadãos , impossibilitando , maior aceitação e inclusão social. Outro fator preponderante , é a falta de infraestrutura oferecida para determinado grupo dentro da sociedade.Nesse sentido , a acessibilidade torna-se um desafio em todo o país . A falta de acesso em prédios e hospitais , a não preparação de profissionais em escolas ou centros universitários para atender as múltiplas carências ou a falta de espaço para cadeirantes na maioria dos espaços públicos , dificultam a integração efetiva dessa parcela da população que fica marginalizada e coibida de realizar simples tarefas do dia a dia e acabam se afastando automaticamente da vida social, o que pode ocasionar tensões e desgastes na sociedade que funciona como extensão da vida de seus participantes. Visto isso , e buscando maior inclusão em toda a coletividade é necessária a tomada de medidas que atuem a favor desse trajeto. Portanto , é essencial a ação do Ministério da Educação por meio da implementação de aulas nas grades horárias das escolas que possibilitem maior interação entre os estudantes como exemplo disso danças , brincadeiras e musícas que tenham por finalidade a união e maior conscientização das crianças desde o ensino básico. Somada a ação das mídias sociais que devem informar a população acerca das dificuldades enfrentadas por essa parcela da nação , por meio de cartilhas e programas que ofereçam maior visibilidade a instituições que trabalhem em prol a essas causas como exemplo a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais ( APAE) com a finalidade de construir um país mais empático que aceite e respeite as múltiplas diferenças existentes.

Redação IV (960) Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil, as pessoas portadoras de deficiências compõem um grupo altamente desfavorecido no tocante ao processo de se viver em igualdade, visto que o país enfrenta uma série de desafios para atender essa demanda. Nesse contexto, os desafios para a inclusão de pessoas na sociedade têm base em fatores políticos e sociais. Convém ressaltar, a princípio, que um dos fatores que dificulta a sociabilidade das pessoas com deficiência é a discriminação. Isso porque vive-se em uma sociedade que segrega o deficiente por ele ser ''diferente'', sendo esta vítima de perseguições, bullying, maus olhares, entre outros. Segundo pesquisas divulgadas em 2016, 4 em cada 10 brasileiros com deficiência já foram descriminados de alguma forma. Tal fato, inclusive não é algo recente na história do Brasl. Já no século XIX , o renomado escritor Machado de Assis, fez uma crítica a essa realidade. Na obra ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'', o persongem principal rejeita uma moça de quem gostava apenas porque ela possuía uma deficiência física era ''coxa''. Ademais, a fluidez dos tempos pós-modernos, como caracterizou o sociológo Bauman, contribui para tal problema, o que gera uma questão notoriamente dificil em relação a empatia. Isto é, nessa sociedade em que as pessoas não conseguem desenvolver ferramentas, conexões que possam ajudar uns aos outros, indubitavelmete há uma desunião. Por consequência disso, o corpo social é prejudicado e as minorias são deliberadamente ocultadas, como por exemplo as pessoas que possuem alguma deficiência física. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para mitigar os fatos suprecitados. Em primeiro plano, cabe ao Ministério da Educação intensificar a promoção de palestras em instituições de ensino, ministradas por psicológos, oferecendo diálagos abertos para todo o público, abordando o direito de igualdade e inclusão de todos os cidadãos, com espaços destinados a dúvidas e opiniões. Outrossim, o governo deve intensificar recursos para maior visibilidade dessa ação por meios midiáticos e cartazes em ambientes públicos. Dessa forma, o Brasil poderá superar os desafios á consolidação dos Direitos Humanos a pessoa com deficiência.

Redação V (960) Na série americana “Atypical” é abordado sobre as dificuldades de um deficiente com autismo viver em sociedade. De maneira análoga, essa situação tem sido realidade no Brasil, se expressando por fatores como poucas oportunidades aos deficientes ou por poucos auxílios para os mesmos. Dessa forma, fazem-se necessárias medidas do Estado para atenuar essa situação. Primeiramente, é vital afirmar que essa conjuntura decorre devido às poucas oportunidades oferecidas aos deficitários. Nesse sentido, de acordo com Kant “o ser humano é aquilo que a educação faz dele” Hoje aqueles que sofrem com alguma deformação não possuem oportunidades escolares especializadas para sua situação, esse quadro preocupante, por conseguinte, resulta em poucos empregos e poucas oportunidades de melhorias de vida, o que causará uma grande desigualdade social e por fim na exclusão social. Dessa forma, a falta de oportunidades escolares e de empregos acarreta em algo desfavorável a esse grupo. Além disso, tal cenário tem sido relevante devido aos poucos auxílios essenciais por parte do Estado. Acerca disso, é certo que a Lei Nº 8213/91 de cotas de empregos tem sido importante, porém engam-se quem pensa que isso é suficiente, visto que, de acordo com o IBGE apenas 1% dos brasileiros com deficiência estão no mercado de trabalho o que evidencia a necessidade de auxílios básicos, como moradia, segurança, e alimentação, já que, quase 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência segundo IBGE. Assim, a ausência de amparos fundamentais aos deficientes revela que essa mazela precisa ser erradicada. Diante do exposto, é evidente que medidas são necessárias para resolver à problemática. Cabe ao Estado brasileiro em conjunto ao Ministério da Educação amenizar essas mazelas, por meio de programas sociais e educacionais que auxiliem e invistam economicamente com recursos básicos a essa parcela da população, quanto a Educação é necessário professores especializados e preparados a capacitar esse grupo através da educação visando que no futuro essa parte não sie sinta mais oprimida, e sim inclusa na sociedade. Tal Medida, deve ser realizada para situações como são demonstradas em “Atypical” não se perdure.

Redação VI (960) A inclusão social consiste em um conjunto de atividades que assegura a participação democrática de todos na sociedade, sem considerar aspectos como raça, gênero, condição física, entre outros. É indubitável que pessoas com deficiência, portadoras de uma limitação física, sensorial ou intelectual com alto grau de disfunção, são bastante prejudicadas no que tange à aceitação no meio social. Nessa perspectiva, os desafios para incluir esses indivíduos na sociedade é um tema a ser debatido em função de dois fatores: o preconceito e o Estado pouco atuante. Em primeiro lugar, é importante destacar que o preconceito é um fator preponderante que afeta a inclusão social de deficientes. Isso se deve, principalmente, a um julgamento preconcebido de que, em virtude de uma deficiência, a capacidade para ínúmeras atividades cotidianas torna-se limitada e, por consequência, o deficiente é um ser humano pouco capaz ou "inútil". Conforme o filósofo Karl Marx, as relações de produção passaram a nortear as relações sociais e, diante disso, é possível inferir que, além do estigma social, a difícil inserção no mercado de trabalho, por exemplo, é um reflexo da lógica capitalista, já que em consonância com a lógica do lucro máximo essas pessoas teriam uma capacidade laboral insuficiente. Assim, é importante o encontro de um ponto de equilíbrio entre lucro e inclusão, a fim de evitar o agravamento das desigualdade sociais. Outrossim, a atuação do Estado brasileiro é pouco eficiente no que se refere a esse público. A Constituição Federal de 1988 preconiza a justiça social e a redução de desigualdades, todavia, as políticas públicas são pouco efetivas, apesar do advento de leis relacionadas à acessibilidade e à criação de cotas em universidades estatais. Nesse sentido, é mister frisar que as calçadas e os prédios, em geral, não oferecem um fácil deslocamento e escolas e universidades, tanto em termos estruturais como na formação de docentes, não estão preparadas para receber deficientes. Desse modo, a aproximação entre o plano do dever ser e o plano do ser, citados pelo sociólogo Max Weber, é um caminho primordial na busca de maior efetividade para as políticas de Estado nessa seara. Portanto, o preconceito e a falha atuação estatal prejudicam a inclusão na seio social de deficientes e isso deve ser enfrentado. Para tanto, é necessária a criação de um fundo social pelo Governo Federal, por meio de um projeto de lei e coordenado, de forma conjunta, pelo Ministério da Economia e pela Secretaria de Comunicação. Esse fundo seria subsidiado através de doações de pessoas e de empresas advindas de peças publicitárias, veiculadas na televisão aberta e na internet, que demonstrassem a importância da inclusão de deficientes na sociedade a fim de propiciar um país mais justo e inclusivo.

Redação VII (960) Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas "Memórias Póstumas" que não teria filhos, a fim de não transmitir nenhum legado da miséria humana. Analogamente, a mentalidade da população, que possui um preconceito intrínseco, além da consequente dificuldade de conseguir espaço no mercado de trabalho e no mundo acadêmico, enquadra-se no conjunto de "misérias da humanidade", uma vez que se constituem como desafios da sociedade a serem superados para mitigar os problemas da inclusão de deficientes no Brasil. Assim, é necessário discutir os aspectos sociais e políticos da questão, em prol do bem-estar coletivo. Primeiramente, vale ressaltar o poder que o pensamento social possui na relação do Homem com o meio ambiente. Consoante à Teoria do Habitus elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade detém padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nessa perspectiva, já na antiguidade, mais precisamente em Esparta, os deficientes eram lançados em precipícios pois, segundo a sociedade, eles não teriam função na política militar espartana. Com isso, esse pensamento perpetuou a mentalidade, nas atuais gerações, de que indivíduos com necessidades especiais não deveriam ter espaço no mercado de trabalho e nas escolas. Assim, essa forma de pensar permite a construção de um preconceito intrínseco na população que impede a inclusão dos deficientes brasileiros. Por conseguinte, esse pensamento coletivo gera um quadro de intolerância e exclusão. Segundo o grupo iSocial, que trabalha para a inclusão de deficientes no mercado de trabalho, a oportunidade de emprego traz, para o portador, a possibilidade de estabelecer uma interação com outros profissionais, que culmina na independência financeira e social, além de melhorar a autoestima e favorecer a sociabilidade. Entretanto, devido à mentalidade da população, que está presente na conduta de empregadores e educadores, os indivíduos com alguma deficiência não desfrutam chances que o resto dos cidadãos. Com isso, deve-se conscientizar a sociedade para não só erradicar a discriminação, mas também aumentar as possibilidades de emprego e estudo para pessoas com alguma disfunção fisiológica. É evidente, portanto, que é necessária uma intervenção estatal. Logo, o Ministério da Educação, em parceria com o da Cidadania, deve adicionar à grade curricular do ensino fundamental e médio aulas ministradas por médicos e defensores dos direitos humanos, para debater sobre a importância da inclusão de deficientes. A abordagem deve ser feita com o intuito de, também, explicar a Teoria do Habitus, com o objetivo de explicar aos jovens sobre esse fenômeno social, com auxílio de materiais didáticos sobre o assunto. Para que assim, a atual geração cresça conscientizada sobre o assunto, afim de que, com isso, na teoria de Bourdieu a sociedade caminhe para perpetuar a mentalidade do respeito ao próximo.

Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira Redação I (1000) Atualmente, em algum lugar do mundo, em geral, guerras ou problemas socioeconômicos podem ocasionar fugas em massa de pessoas ou de populações para outras regiões ou países. O Brasil tem recebido milhares de refugiados, no entanto, metade dos que imigraram, não permaneceram no país, ou pelas condições precárias de vida, ou pela xenofobia. Nos últimos anos, haitianos, sírios e, recentemente, venezuelanos fugiram de seus países de origem para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Entretanto, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em junho de 2018, há 12,9 milhões de desempregados, devido ao baixo crescimento econômico, assim, dos 10,1 mil refugiados, mais da metade deixaram o país, conforme dados do Ministério da Justiça. Isso se deve ao fato de não haver emprego suficiente e tampouco apoio aos refugiados, ocasionando a saída deles do país para outros com melhor possibilidade de sobrevivência. Por outro lado, em Roraima, tem ocorrido ataques xenofóbicos contra venezuelanos, que, aos milhares, atravessam diariamente a fronteira. Em Pacaraima, em agosto deste ano, após o assalto e agressão a um comerciante, brasileiros incendiaram acampamentos dos refugiados. Além disso, a Governadora Suely Campos tem solicitado ao Governo Federal o fechamento das fronteiras, alegando caos na prestação de serviços de saúde e segurança, que tem alimentado cada vez mais o ódio contra os refugiados. Diante do exposto, a conjuntura brasileira dificulta a inclusão de refugiados no Brasil. Assim, é necessário que, conforme as leis e os tratados internacionais sobre refugiados, que o país os acolha de modo que possam ter uma vida digna. Para isso, o Congresso Nacional e o Executivo em conjunto com o Poder Judiciário discutam e elaborem leis de emergência para que empresas os contratem, através de incentivos de redução de juros no empréstimo bancário e da alíquota tributária na contratação de, pelo menos, 5% de estrangeiros refugiados no quadro de funcionários. Além disso, aproveitar a mão de obra qualificada de venezuelanos para lecionarem em escolas públicas ou para atuarem no sistema de saúde, no caso de médicos ou enfermeiros. Assim, o desafio de incluir o refugiado poderá ser minimizado, no entanto, o pior problema a ser resolvido é a intolerância e a xenofobia, que devem ser abolidas através de debate social e educacional. A mídia colocar em pauta de discussão não apenas as consequência caóticas dos serviços públicos de uma cidade, mas o drama desses refugiados pela busca da sobrevivência e, nas escolas, ensinar os alunos sobre o direito à vida e à dignidade do homem, independente do credo, da raça e da nacionalidade.

Redação II (1000) A partir do golpe de 1964, uma ditadura militar foi instaurada no Brasil. Em virtude disso, centenas de pessoas buscaram exílio em outros países, como forma de fugir da repressão e violência do seu país de origem. No contexto atual, diversas correntes migratórias direcionam-se ao Brasil, porém são alvos de ataques e não recebem asilo da forma como deveriam. Convém ressaltar, a princípio, que atualmente acontece a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, somando mais de 68,6 milhões de refugiados, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), decorrente de conflitos internos nos países. Diante disso, indivíduos migram em busca da sobrevivência, mas são recebidos com ataques xenofóbicos e violentos, como no caso que ocorreu em Pacaraima, onde cidadãos brasileiros incendiaram pertences e agrediram venezuelanos que estavam abrigados na cidade. Dessa maneira, a sociedade os segrega socialmente e impede que se desenvolvam. Além disso, os refugiados são privados de moradia e emprego, problema que grande parte dos brasileiros também sofre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há mais de 13 milhões de desempregados no Brasil. A partir disso, torna-se inviável a inserção de mais pessoas em busca de empregos. Ainda segundo o IBGE, há cerca de 11,4 milhões de brasileiros vivendo em favelas no país, tal situação se agrava com a chegada de imigrantes sem habitação. Ademais, fica evidente que o país não possui condições de suportar a chegada de refugiados necessitados. Portanto, torna-se necessário que a mídia, em parceria com o Comitê Nacional de Refugiados, promova campanhas para conscientização popular sobre empatia e combate ao preconceito, através de propagandas em todos os meios midiáticos. Em contrapartida, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados deve criar um protocolo em que países desenvolvidos auxiliem financeiramente a recepção de refugiados em países subdesenvolvidos como o Brasil, para que políticas públicas para ampará-los sejam criadas. Assim, um Brasil mais justo e humanitário seria desenvolvido.

Redação III (1000) Segundo o Ministério da Justiça, houve um aumento em 228% de pedidos de refúgio no Brasil. Apesar do País Verde e Amarelo ser considerado um local receptivo e solidário, os casos de violência contra estrangeiros, que buscam abrigo, demonstra a falta de preparo da população com o convívio com o diferente. Dessa forma, é imperativo analisar os obstáculos para acolher os refugiados. Em primeiro lugar, é notório que a falta de compromisso do Estado para com os refugiados aliado a discriminação da população brasileira acentua a dificuldade de adaptação. Outrossim, o grande número de refugiados está distribuído de forma desigual entre os estados nacionais. Dessa forma, a população refugiada não está integrada a situação nacional, desrespeitando a integridade garantida na Carta dos Direitos Humanos. Essa negligência resulta em exploração trabalhista, segregação espacial e, principalmente, a xenofobia. Cabe ressaltar, assim, que a aversão ao estrangeiro é uma das principais barreiras para a integração dos refugiados na sociedade atual. Segundo Sergio Buarque de Holanda, o homem brasileiro é cordial, agindo sempre com o coração e de maneira contraria, a população brasileira não compreende a necessidade de acolher os refugiados. Diante de guerras, crises econômicas, milícias e fome, os indivíduos saem dos seus países de origem para buscar melhores condições de vida e são atacados pela sociedade nacional. Fica evidente, portanto, que o despreparo da sociedade brasileira está se tornando aliado da maior crise migratória do século XXI. Dessa maneira, é papel do Ministério da Justiça garantir a segurança e integração da população nacional com os refugiados por meio de maior fiscalização e melhor distribuição socioespacial dos asilados para diminuir o sobrecarga populacional de alguns estados. Só assim, as barreiras serão atravessadas e além do muro será uma sociedade mais igualitária e tolerante.

Redação IV (1000) Segundo o Ministério da Justiça, houve um aumento em 228% de pedidos de refúgio no Brasil. Apesar do País Verde e Amarelo ser considerado um local receptivo e solidário, os casos de violência contra estrangeiros, que buscam abrigo, demonstra a falta de preparo da população com o convívio com o diferente. Dessa forma, é imperativo analisar os obstáculos para acolher os refugiados. Em primeiro lugar, é notório que a falta de compromisso do Estado para com os refugiados aliado a discriminação da população brasileira acentua a dificuldade de adaptação. Outrossim, o grande número de refugiados está distribuído de forma desigual entre os estados nacionais. Dessa forma, a população refugiada não está integrada a situação nacional, presenciando o contraste integridade, garantida na Carta dos Direitos Humanos, e a descaso governamental. Essa negligência resulta em exploração trabalhista, segregação espacial e, principalmente, a xenofobia. Cabe ressaltar, assim, que a aversão ao estrangeiro é uma das principais barreiras para a integração dos refugiados na sociedade atual. Segundo Sergio Buarque de Holanda, o homem brasileiro é cordial, agindo sempre com o coração e de maneira contraria, a população brasileira não compreende a necessidade de acolher os refugiados. Diante de guerras, crises econômicas, milícias e fome, os indivíduos saem dos seus países de origem para buscar melhores condições de vida e são atacados pela sociedade nacional. Exemplo disso foi uma parte da população de Roraima que violentou alguns imigrantes da Venezuela - país que está sofrendo uma ditadura socialista. Fica evidente, portanto, que o despreparo da sociedade brasileira está se tornando aliado da maior crise migratória do século XXI. Dessa maneira, é papel do Ministério da Justiça garantir a segurança e integração da população nacional com os refugiados por meio de maior fiscalização e melhor distribuição socioespacial dos asilados para diminuir o sobrecarga populacional de alguns estados. Junto a isso, é necessário que o Estado, aliado a empresas privadas, auxiliar na construção de casas a fim de garantir os direitos básicos para os expatriados.Só assim, as barreiras serão atravessadas e além do muro será uma sociedade mais igualitária e tolerante.

Redação V (1000) A colonização da América do Norte se deu, majoritariamente, pelo povoamento de refugiados ingleses que fugiam de perseguições religiosas durante o século XVII. Consonantemente, no Brasil, são inúmeros os casos de pessoas refugiadas, que fogem do seu país de origem visando melhores condições de vida, mas que deparam-se com desafios referentes à inclusão. Tal problemática deve-se tanto a fatores de ordem governamental como de ordem social. A priori, tem-se que o descaso estatal diante do amparo ineficaz aos refugiados consolida o impasse, bem como rompe com a teoria do filósofo São Tomás de Aquino de que todos os civis deve ser auxiliados. Isso porque, o Estado, por não oferecer recursos necessários à subsistência desses grupos ? como moradia e alimentação ? além de não incentivar políticas de integração social, fomenta a caótica situação submetida a eles. Ademais, além da falta de infraestrutura nas cidades para abrigar tal contingente, o governo negligencia projetos de redistribuição desses imigrantes para as diversas regiões do país, o que acaba por contribuir com sua concentração em determinadas áreas e, dessas forma, desestimula a aceitação por parte da população local. Outrossim, convém ressaltar que o preconceito associado ao estrangeiro ainda é um empecilho à inclusão de refugiados, uma vez que por já serem estigmatizados socialmente, tenderão a sofrer marginalização no âmbito interpessoal, conforme defende o sociólogo canadense Erving Goffman. Exemplo disso são os altos índices de violência direcionados a esses indivíduos por conta da ideia de ameaça e competição no mercado de trabalho. É visível, portanto, que a inclusão de refugiados na sociedade brasileira conta com entraves que precisam ser contidos. Logo, cabe às mídias públicas, aliadas às instituições educacionais, deliberar acerca desse tema ? haja vista a forte influência que exercem na população ? por meio de debates, tanto nas redes sociais como nas salas de aulas, que visem desconstruir ideais xenofóbicos, bem como refletir sobre a necessidade de amparo a esses grupos. Para mais, os órgãos governamentais devem financiar recursos básicos de subsistência, além de promover políticas de integração na sociedade e no mercado de trabalho. Dessa forma, a situação será atenuada e os estigmas citados por Goffman revertidos.

Redação VI (1000) Brasil: terra pacífica e acolhedora O Brasil, enquanto ex-país colonizado, foi formado pela conjunção de várias nações, dentre elas a portuguesa, a indígena e a africana. Por conta disso, é um país multicultural, tendo sempre acolhido outros povos em seu território. Atualmente, essa tradição não pode ser interrompida, cabendo à sociedade brasileira acolher os refugiados que aqui ingressam. Esses refugiados, muitos deles fugidos de guerras, perseguições políticas ou religiosas, e até fome, encontram no Brasil uma opção para reconstruírem suas vidas de forma digna e segura. No entanto, naturalmente, enfrentam dificuldades de adaptação, principalmente para conhecerem o idioma e lidarem com a cultura brasileira. Se, além disso, encontrarem por aqui intolerância, discriminação e preconceito, suas expectativas podem ser frustradas. Tais possíveis vicissitudes, entretanto, não combinam com o temperamento do povo brasileiro, nem mesmo com as leis que regem a República Federativa do Brasil, cuja Constituição preceitua que o país paute suas relações internacionais de forma pacífica e amistosa, com respeito ao pluralismo. Além disso, os estrangeiros aqui residentes são contemplados com uma série de direitos individuais comuns aos brasileiros. Assim, o respeito demonstrado aos refugiados na forma como são recebidos, e pela maneira como são legalmente tratados permite a eles reconhecerem no Brasil uma terra pacífica e acolhedora. E, para que eles possam se adaptar à nova realidade de vida é imprescindível auxiliá-los no aprendizado da língua portuguesa, por meio da concessão de cursos gratuitos do nosso idioma, a serem custeados pelo Estado e ministrados nas escolas públicas. Dessa forma, os refugiados poderão ingressar mais rapidamente no mercado de trabalho, encontrando as oportunidades tão sonhadas por eles.

Redação VII (1000) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas em 1948, asserta que todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e gozar asilo em outros países. Todavia, percebese que a inclusão de refugiados na sociedade brasileira apresenta desafios alarmantes, indo de encontro aos direitos básicos promulgados pela ONU. Assim, faz-se relevante analisar a displicência estatal e o preconceito da sociedade como desafios que devem ser solucionados. Mormente, é incontrovertível que a pouca atuação governamental nessa causa impulsiona os problemas enfrentados pelos refugiados. Embora construir uma sociedade livre, justa e solidária e preservar a dignidade da pessoa humana sejam alguns dos objetivos fundamentais da Carta Magna, promulgada em 1988, tornou-se indubitavelmente nítido que esses ideais não foram alcançados na prática. A pouca participação desses indivíduos no mercado de trabalho, no meio cultural, bem como as condições insalubres em que vivem essas pessoas, vindas, principalmente, do Oriente Médio, demonstram que a negligência do Estado contraria seus princípios democráticos e humanitários. Dessa forma, nota-se a indispensabilidade de uma melhor ação do Poder Público na busca por um país mais solidário, respeitando, assim, o vigente Estado Democrático de Direito. Outrossim, a xenofobia configura-se como um difícil obstáculo na vida desses imigrantes que lutam por uma vida mais digna em um novo território. De acordo com as concepções de Pierre Bourdieu, em sua teoria da opressão simbólica, não só o embate físico, mas a perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social também configura-se como violação dos Direitos Humanos. Ao relacionar a linha de raciocínio do sociólogo com a temática abordada, entende-se que a discriminação, seja por raça ou origem, dificulta a inclusão dos refugiados em muitos setores, como o social, fazendo com que essas pessoas vivam em um meio excludente, à margem da sociedade. Dessa maneira, é evidente que a coletividade também tem sua função a cumprir com esses indivíduos, praticando a cidadania e a tolerância, transformando uma problemática que, embora complexa, não é imutável. Destarte, depreende-se que as barreiras dificultantes da inclusão de refugiados no Brasil devem ser combatidas. O Estado, na figura do Poder Legislativo e do Ministério de Educação, deve reservar vagas em escolas públicas e universidades de ensino superior para refugiados em situação de vulnerabilidade socio-econômica, além de assegurar a participação dessas pessoas em cursos profissionalizantes, como o SENAI, por meio do ENEM e de vestibulares, a fim de qualificar esses indivíduos para o mercado de trabalho. Ademais, o Poder Judiciário deve julgar com rigor casos de xenofobia, uma vez que tal prática configura-se como crime e, em parceria com as grandes emissoras de televisão, o Poder Público pode promover campanhas com o objetivo de desenvolver o senso crítico e o respeito em todos os cidadãos brasileiros. Com tais intervenções, os direitos básicos promulgados pela ONU serão atingidos gradativamente.

Redação VIII (1000) Uma nova canção Hodiernamente, a sociedade tem sido testemunha do maior surto migratório já visto. As guerras civis, principalmente no Oriente Médio, são responsáveis pelo remanejamento de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, essas, conhecidas com refugiados, pois não podem retornar a seu país de origem, ao chegarem ao Brasil, enfrentam o preconceito intrínseco do brasileiro e a falta de moradia. Nesse sentido, torna-se necessário analisar os aspectos que ocasionam a prática desses acometimentos, assim como, trazer à tona medidas que amenizem essas ações no âmbito social brasileiro. Em primeiro plano, é válido destacar o preconceito enfrentado pelo refugiado. Os indivíduos, devido a serem oriundos, quase por totalidade, do Oriente Médio, recebem o estereótipo de terrorista, dessarte, sendo agredidos verbalmente e até fisicamente, como ocorreu no Rio de Janeiro em 2017, na qual um refugiado sírio foi atacado, denominado homem-bomba e mandado sair do país por um residente carioca. Dessa forma, sendo demonstrado o preconceito exacerbado presente no brasileiro, além de atos xenofóbicos. Em segundo plano, é cabível salientar as consequências trazidas pela presença dos expatriados no Brasil. Nessa perspectiva, é perceptível o aumento populacional, haja vista o grande trânsito de “imigrantes”, como aconteceu no Estado de Roraima, com a entrada dos Venezuelanos, acarretando assim, déficit habitacional, desemprego, mistura de culturas, além disso há o aumento das despesas, exemplo disso é a Alemanha, que destinou 20 bilhões de euros em 2016, para melhoras as condições de vida dos refugiados no país. Por esse viés, é evidente que políticas públicas deverão ser feitas, para que os exilados consigam usufruir os direitos lhes garantidos pelo estatuto dos refugiados. Destarte, visando uma sociedade mais igualitária e cordial, é mister superar entraves que persistem para a resolução das problemáticas enfrentas pelos refugiados. Dessa maneira, cabe ao MEC (Ministério de Educação e Cultura), o desenvolvimento de uma campanha nacional, transmitida na televisão aberta e ministrada nas escolas, que demonstrem as pessoas e aos alunos a importância de conhecer novas culturas, através da convivência com os refugiados. Ademais, os países integrantes da ONU (Organização das Nações Unidas), devem unir-se para fortalecerem cada vez mais o Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR), por meio de doações mensais, para que o órgão consiga ajudar por totalidade os exilados. Sob essa ótica, os emigrados irão sentir-se mais integrados socialmente, desse modo, transformando a canção do exílio de, “minha terra tem palmeiras”, para, “nossa terra tem palmeiras”.

Redação IX (1000) É indubitável que a crise de refugiados vivenciada nos dias hodiernos é considerada a mais relevante desde a Segunda Guerra Mundial. A crise na Venezuela e a prolongada guerra civil na Síria são os principais responsáveis por esse intenso fluxo de pessoas para várias localidades do globo, inclusive para o Brasil. Nesse contexto, a falta de investimentos brasileiros para abrigar essa comunidade recém chegada, bem como o crescimento assustador da xenofobia são os fatores que dificultam a inclusão dos exilados na sociedade brasileira. Convém ressaltar, a princípio, que o termo refugiado diz respeito às pessoas que foram forçadas a saírem de seus países de origem por perseguições religiosas, políticas ou étnicas. Não raro, vale citar que tais movimentos sociais foram presenciados inúmeras vezes ao longo da história, como a fuga de milhares de judeus da Alemanha durante o nazismo de Hitler. Nesse ínterim, o Brasil se tornou um dos principais locais de escolha de refugiados, principalmente de sírios, haitianos e venezuelanos. No entanto, a ausência de investimentos para políticas públicas direcionadas a essa parcela da população dificulta a permanência deles no país, uma vez que não encontram meios de sobrevivência dignos. Ademais, outra questão que se encontra em crescimento progressivo e proporcional ao número de expatriados é a xenofobia, que se caracteriza pela aversão aos estrangeiros. Somente em 2017, o Brasil recebeu cerca de 35 mil solicitações de abrigo para os refugiados, e o número de denúncias contra atos xenofóbicos passou de 45 em 2014 para aproximadamente 400 em 2017, segundo dados do Sistema Especial de Direitos Humanos. Todavia, esses dados estatísticos são subestimados, uma vez que os atos violentos e preconceituosos são vistos com muita frequência na rotina brasileira do que as acusações feitas diariamente. Destarte, é de suma importância que o Governo, em parceria com as prefeituras, direcione parte dos recursos públicos para a ampliação de serviços básicos, a fim de atender a esse aumento populacional atual. Essa ação deve ser executada através da contratação de mais profissionais da área da saúde para o setor primário, como nas unidades básicas interioranas, além de aumentar a oferta de vagas nas escolas públicas com o propósito de abarcar as crianças e adolescentes refugiados. Além disso, é necessária a intensificação de políticas de conscientização em massa, pelo Ministério da Justiça, através de propagandas midiáticas na televisão, rádio e em redes sociais, salientando a relevância da denúncia em casos de hostilização, violência verbal ou física ou qualquer ato de preconceito sofridos pelos estrangeiros. Dessa forma, com a união da sociedade e das forças governamentais, o Brasil pode iniciar um novo ciclo despido de xenofobia, racismo e envolto de dignidade e solidariedade para com o próximo.

Redação X (960) Os fluxos migratórios sempre fizeram parte da dinâmica social do mundo.O Brasil que ao longo das décadas recebeu as mais variadas etnias tive nos imigrantes, parte da força que construiu o país, resultando numa nação com uma enorme diversidade cultural. Hoje porém, os movimentos migratórios já não são vistos como positivos.As pessoas que precisam deixar sua terra natal, em geral, encontram dificuldades e muito preconceito graças ao avanço da xenofobia, alimentada por discursos de ódio na internet e ao comportamento individualista da sociedade moderna. Movimentos xenofóbicos sempre existiram no mundo , o ápice desse comportamento tenha ,talvez, em Hitler o seu maior expoente. Hoje, porém, não temos um único líder, que conclama os demais para eliminar os imigrantes, mas sim uma rede difusa de pessoas contrárias à imigração. Essas pessoas se fazem presente nas mais diversas camadas da sociedade formando um denso grupo contrário , que é alimentado e fortalecido, principalmente, através das mídias sociais estimulando, não somente, discursos de discriminação , mas também atos de covardia , como o que vimos no Estado de Roraima, aonde a população em retaliação a um suposto assalto cometido por um venezuelano, se organizou nas redes sociais e incendiou o acampamento dos demais refugiados. Além disso, o sentimento de xenofobia é intensificado, sobretudo, pelo comportamento cada vez mais individualista da sociedade moderna, que costuma ver no diferente um motivo para eliminá-lo. Os refugiados são acusados de serem indivíduos que pretendem roubar empregos, usufruir de serviços sociais do Estado sem nunca ter contribuído , de transmitir doenças. Porém, os nativos se esquecem que essas pessoas se viram obrigadas a deixar seus países e não estão aqui por opção, e sim pela falta dela. Na maioria das vezes , no caso de venezuelanos , são pessoas com grau de instrução alto, médicos, enfermeiros, advogados, que tinham uma vida de qualidade antes da crise em seus país. Nesse sentido, é urgente que o governo tome medidas que auxiliem essas pessoas. Já que existem muitas regiões do brasil aonde faltam médicos enfermeiros, por exemplo, o Governo Federal poderia utilizar essa mão de obra qualificada, para atender as populações longínquas do país, fazendo contratos temporários de um ou dois anos e sendo monitorados pelos gestores locais. O governo pode também fazer parcerias com indústrias dispostas a receber esses refugiados estimulando a adesão das empresas por meio de incentivos fiscais. Todas essas medidas visam a utilização dessa mão de obra , a contribuição laboral desse grupo o que poderia reduzir os sentimentos xenófobos por parte das populações locais.

Desafios para superar a homofobia no Brasil (Somente Redação Nota Mil) Redação I Na saga de filmes “Star Wars”, de George Lucas, todos os seres sencientes vivem em uma sociedade altamente diversificada, convivendo pacificamente, mesmo com suas diferenças. Nesse viés, embora tal igualdade esteja prevista na constituição brasileira, alcançá-la é uma tarefa árdua. Sob essa perspectiva, seja pelo preconceito enraizado na população, seja pela colaboração com assassinatos por motivos fúteis, a homofobia tornou-se extremamente nociva para a sociedade brasileira. Em primeiro plano, a homofobia está intrinsecamente ligada aos preconceitos que as pessoas adquirem. Para exemplificar, no livro A revolução dos bichos, de George Orwell, os animais criam um conjuntos de leis, em que todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros. Sob essa ótica, a intolerância direcionada a alguns grupos sociais tem papel parecido no período atual, em que as pessoas rejeitam e hostilizam o que é diferente. Ademais, crimes contra a sociedade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuals ou Transgêneros) são corroborados pelo aumento da homofobia. Nesse sentido, cabe salientar que, segundo o Grupo Gay da Bahia, em média, a cada dia uma pessoa pertencente ao grupo LGBT é morta. Nesse cenário, muitos indivíduos, mesmo com cidadania exemplar, temem a morte ocasionada por suas escolhas sexuais. Portanto, torna-se evidente que os ideais homofóbicos causam consequências maléficas para a população. Posto isso, para mitigar a problemática, cabe ao Ministério da Educação, que tem por função zelar pela qualidade de ensino do país, alertar e conscientizar os jovens acerca da sociedade diversificada que o Brasil possui, por meio de palestras e discussões sobre o assunto, utilizando-se das disciplinas de filosofia e sociologia. Com tais medidas efetivadas, o Brasil estará mais próximo de alcançar uma sociedade pacífica e sem discriminação, como nos filmes de George Lucas.

Redação II Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todo os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, a dificuldade para superar a homofobia no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal do desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nossa posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público eficiente. Contudo, a realidade é o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, a cada 25 horas uma pessoa do grupo LGBT é morta. Diante do exposto, a sociedade não deve aceitar negligência do Poder Público. Faz-se, ainda, salientar o preconceito social como impulsionador da homofobia. De acordo com Agnes Heller, filósofa húngara, crer em preconceito é cômodo porque nos protege de conflitos que afirmam ações anteriores. Diante de tal contexto, é notório os prejuízos vivenciados pelos mesmos numa sociedade onde todos são iguais perante à lei, independentemente da cor, raça ou gênero, ainda assim há intolerantes. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação que visem à construção de um País melhor. Dessa maneira, o Estado deve proteger a comunidade LGBT da violência, tanto física quanto moral, criando leis rígidas, com punições mais severas para aqueles que não cumprem. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.

Redação III O livro "O Cortiço", obra considerada a maior expressão do Naturalismo brasileiro, apresenta em seu enredo uma visão patologizada acerca da homossexualidade. Cerca de 200 anos após a publicação do romance de Aluísio de Azevedo, apesar do avanço no que tange à incorporação da enriquecedora diversidade, a comunidade LGBT ainda sofre com o preconceito que assola a sociedade brasileira. Dentro desse contexto, nota-se que a erradicação da homofobia constitui um grande desafio devido a diversos fatores sociopolíticos dentre os quais se destacam: a persistência da discriminação e a falta de representatividade. A partir de tal contextualização, não se pode negar a perpetuação do julgamento prévio como um dos principais causadores dos atos mais agressivos. Nesse sentido, para Durkheim, sociólogo francês do século XIX, os indivíduos tendem a reproduzir comportamentos incorporados a sua realidade social sem refletir sobre eles. Logo, torna-se imprescindível a desconstrução da supervalorização da heterossexualidade e o estímulo à aceitação daquilo que diverge a um padrão pré-concebido pela sociedade, uma vez que somente a partir da reflexão será possível evitar que preconceitos construídos historicamente continuem sendo repetidos. Além disso, é de extrema importância que a discriminação homofóbica torne-se uma pauta política por meio da inclusão dessa minoria no poder público. Diante disso, embora a Constituição Cidadã de 1988 tenha enunciado a igualdade e a justiça cormo valores supremos, a homofobia mata uma pessoa a cada 25 horas no Brasil segundo dados recentes do portal "O Globo". Por isso, faz-se inquestionável o aumento da representatividade como forma de garantir a segurança e a integridade humana. Fica evidente, portanto, que os desafios para combater ações homofóbicas só serão atenuados a partir de uma união de forças entre sociedade e Estado. Para isso, a fim de promover maior discussão entre diversos setores sociais, o Ministério da Educação deve propor debates sobre homofobia em aulas de sociologia e filosofia para o ensino médio. Ademais, com o objetivo de assegurar o direito de representação da comunidade LGBT, o Legislativo brasileiro pode criar um sistema de cotas que tenha como finalidade ocupar o Congresso Nacional com um número mínimo de representantes homossexuais. Somente assim, talvez, ter-se-á uma sociedade com maior quantidade de recursos para angariar a igualdade e a justiça.

Redação IV No filme "O jogo da imitação", retratado durante a segunda guerra mundial, Alan Turing, por ser homossexual, é condenado a tomar remédios para controlar seus impulsos sexuais. Na contemporaneidade, no entanto, muitos indivíduos ainda sofrem cotidianamente por sua opção sexual, embora não mais condenados como Turing, enfrentam o preconceito e discriminação. Logo, diante desse cenário, convém ressaltar que atitudes preconceituosas contra o grupo advém de pessoas sem capacidade crítica de respeitar o semelhante, tanto por conta do falho sistema educacional quanto pela falta de diálogo intrafamiliar. Esses fatores aliados contribuem para a persistência da problemática no cenário brasileiro. É necessário enfatizar, a princípio, a grande importância da escola na formação crítica do cidadão. Nesse sentido, no ambiente escolar, o indivíduo é direcionado a ter atitudes que não venham ofender os demais, e para isso é preciso um processo contínuo de aprendizagem sobre respeito e tolerância. Desse modo, consoante com Durkheim, às atitudes são determinados por fatos sociais, ou seja, o indivíduo age conforme convenções vigentes no meio. Outrossim, vale destacar que, de acordo com pesquisas da UNESCO, cerca de 60% dos profissionais da educação não sabem lidar com o tema em sala de aula. Isso surge como um grave cenário, visto que, se os educadores não estão capacitados para ensinar sobre o tema, as crianças ficam vulneráveis a opiniões que podem a influenciar de modo negativo quanto ao tratamento de homossexuais e promover a expansão do preconceito já enraizado na sociedade. Ademais, é imprescindível ressaltar a forte importância da relação familiar nos casos de homofobia. Dessa forma, observa-se que na maior parte das famílias ainda persiste o modelo patriarcal da Idade Média, e muitos pais evitam falar sobre homossexualidade. Entretanto, essa atitude contribui para o agravamento da situação, uma vez que os filhos, por vezes, não são ensinados a não discriminar pessoas do grupo. Analogamente, a psicóloga Andréa Moreira Lima afirma que é essencial esse diálogo sobre sexualidade, a fim de quebrar a sociedade mecânica e homogênea citada por Durkheim e promover a redução do preconceito na sociedade, além de promover a integração desses indivíduos no meio. Destarte, cabe às instituições escolares promover o ensino sobre o respeito e tolerância. Para isso, é necessário que as escolas ofereçam aulas e palestras, desde as séries iniciais, sobre respeito as diferenças, isso irá formar, nas crianças, um caráter crítico capaz de não praticar preconceito com indivíduos com opções divergentes. Além disso, a mídia deve promover campanhas de conscientização para a sociedade, com o objetivo de diminuir os casos de homofobia, para isso, às campanhas devem mostrar a forma como a vítima se sente, buscando causar nas pessoas uma mudança nas suas atitudes. Só fazendo isso será possível diminuir os casos de homofobia no Brasil.

Redação V Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma pedra morro acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, porém a pedra retornava. Analogamente, reside hoje a comunidade LGBT que, assim como Sísifo, busca ultrapassar barreiras como a homofobia e o desafio de se viver tranquilamente na sociedade. Nessa sentido, fica claro o papel depreciativo da homofobia, a qual simboliza um verdadeiro regresso social para o Brasil. Dessa forma, a ausência de uma orientação familiar adequada adjunto de um processo de fiscalização e punição irregular são aspectos que contribuem para um contexto social desnorteado. Em um primeiro momento, é válido destacar o papel da família na educação e os problemas resultantes da ausência dessa. Consoante ao sociólogo Talcott Parsons, a família é uma fábrica de personalidades humanas, sendo, portanto, uma cultura homofóbica intrínseca e passada por gerações a garantia da permanência do problema. Desse modo, a educação adequada a respeito do direito civil é um recurso fundamental, tendo em vista que a homofobia é um fator contrário a esse direito e deve, assim, ser coibida e não apresentada para futuras gerações. Além disso, é interessante destacar a falta de ações coibitivas à homofobia, sendo este um dos motivos para a sua consistência. De acordo com o filósofo Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, em contraposto a um cenário deturpado, no qual vige a prática da discriminação. Desse modo, é evidente que a atividade homofóbica carece de medidas contrárias ao ato, já que no Brasil a violência contra a comunidade LGBT encontra-se como uma das maiores do mundo. Assim, é preciso a manifestação das lideranças políticas e familiares em prol da amenização do estado crítico vivenciado. Diante dos fatos supracitados, é necessário que o Governo Federal atue oferecendo, cada vez mais, apoio à comunidade LGBT através da construção de mais infraestruturas especializadas para a denúncia de casos de homofobia, providenciando profissionais adequados, como policiais e, em específico, peritos que auxiliem em investigações, tendo em vista a busca da prisão dos culpados, para que assim diminua-se gradativamente a violência verbal ou física exercida sobre a comunidade. Ademais, é imprescindível a atuação dos pais adjunto de ONGs, as quais ofereçam apresentações que visem discutir a respeito dos riscos que circundam a homofobia e que os pais, convencidos diante da argumentação, ensinem a seus filhos sobre a importância do respeito a todos os cidadãos, para que a felicidade ditada por Aristóteles torne-se uma realidade.

Redação VI A Alemanha nazista reiterava, dentre seus diversos ideários inimistosos, o repúdio á comunidade gay, tal fato culminou na perseguição e morte de milhares desses indivíduos no holocausto. No entanto, hodiernamente, o quadro histórico passado ainda retrata a sociedade brasileira, na qual nota-se condutas homofóbicas pertinentes. Nesse contexto, a Constituição Cidadã, que prevê a construção de um Brasil solidário e livre, é vilipendiada, seja por esteriotipação social, seja por passividade governamental. Outrossim, o conceito de banalidade do mal, exposto por Hannah Arendt, reflete a problemática: quando uma atitude hostil se torna constante, as pessoas param de vê-la como errônea. Sob esse viês, a comunidade LGBT passa por situações execráveis que são relativizadas, decorrente de um preconceito enraizado no país. Assim, agressões físicas, verbais, assasinatos, exclusões sociais e laborais se tornaram comum a esse grupo no cotidiano brasileiro. Consoante a isso, é perceptível a inobservância estatal nesse âmbito, já que o poder judiciário apresenta déficit na proteção desses indivíduos, uma vez que, segundo dados do Senado Federal, o Brasil é o país que mais assasina homossexuais no mundo, o que releva a falta de devidas medidas tanto para a condenação quanto prevenção, estabelecendo- se a perpetuação dos atos transgressores e sua continuidade. Destarte, para que os direitos de liberdade e solidariedade contidos na Constituição sejam assegurados a todos, urge que o Ministério da Justiça invista em ouvidorias especializadas para a denúncia de discriminação e/ou agressão ao homossexual, disponiblizando um maior número de defensores públicos aos referidos casos, em regiões que o mapeamento do IBGE indique maiores índices da violência, para que ocorra um julgamento menos letárgico. Aliado a isso, o Ministério da Educação deve promover palestras e projetos com professores de sociologia ,com o enfoque veemente na tolerância dos diferente tipos de relações afetivas, para os estudantes e familiares. Poder-se-á, assim, visar a evolução social democrática da nação Tupiniquim.

Redação VII Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, o mudando de percurso, a homofobia é um contratempo presente na sociedade brasileira. Com isso, em vez de funcionar como a força suficientemente capaz de mudar a rota deste problema, rumo à extinção, a combinação de uma sociedade intolerante aliada a não criminalização da homofobia contribuem com a situação atual. É indubitável que a homofobia, cujo conceito é a repulsa ou aversão aos homossexuais, é a responsável por um alto índice de discriminação, ameaças e agressões ocorridas na sociedade brasileira. Além disso, segundo a rede trans Brasil, o país também é o que mais mata travestis e transexuais no mundo, fato que transparece a face de uma sociedade intolerante, cujo preconceito está agregado em sua cultura. Essa realidade fica exemplificada em um fato ocorrido na cidade do Rio de Janeiro, no qual um casal de homens homossexuais, já em idade avançada, foram covardemente agredidos, física e verbalmente por seus vizinhos, que há tempos faziam questão de provocá-los devido as suas opções sexuais. Ainda convém lembrar que, embora em mais de 70 países a homossexualidade seja crime, o Brasil não é um país tão mais avançado, já que não existe uma lei específica que proteja essas pessoas e seus interesses. Todavia, nesse cenário injusto, o estado paulista se destaca: em 2001, foi sancionada uma lei administrativa que pune a discriminação por homofobia e abrange toda a comunidade LGBT, como por exemplo, manifestação de afeto entre casais homossexuais em lugares públicos. Um grande avanço em prol das minorias e que certamente deveria servir de exemplo aos outros estados brasileiros. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para superar a homofobia e combatê-la da sociedade brasileira. Por conseguinte, uma parceria entre Escola e Organizações Não Governamentais é necessária para que exista um diálogo com alunos acerca da homofobia, de modo a conscientizá-los, através de palestras promovidas no âmbito escolar, das consequências que traz a intolerância para uma sociedade. Ademais, a população precisa compreender a força que possui e pressionar, via manifestações públicas e pacíficas, o Poder Legislativo para elaboração e aprovação de leis específicas, que defendam os homossexuais e punam severamente os agressores, de modo a diminuir esse o alto índice de mortes de homossexuais que perdura no país. Só assim, será possível funcionar conforme a força descrita por Newton e mudar o percurso do problema da permanência para a extinção.

Redação VIII "É mais fácil quebrar um átomo que o preconceito". Assim como na máxima de Albert Einstein - principal representante da física moderna- Immanuel Kant discorreu sobre a discriminação na sociedade em que vivemos. Ele retrata o enraização desse mal na sociedade e como é dificultoso revertê-lo. Nesse contexto, a principal intolerância na contemporaneidade está orientada para minorias que não seguem o padrão instituído pela sociedade caracterizada pela aceitação da relação de indivíduos apenas do sexo oposto. Com isso, surge a problemática de superar a homofobia no Brasil que está intrinsecamente atrelada a cultura social. É indubitável que, numa perspectiva cultural, a imposição religiosa esteja entre as causas do problema. É notório que os principais representantes das doutrinas existentes na contemporaneidade acreditam que o casamento homo afetivos desvirtua e deturba o conceito de família e, com isso, acabam influenciando as pessoas que possuem a mesma ideologia. Assim sendo, afeta diretamente homossexuais, consciente ou inconscientemente, no âmbito familiar e na convivência com outras pessoas. Nesse ponto de vista, infelizmente a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) acaba experimentando a supressão do seus direitos a liberdade e expressão- uma garantia Constitucional- com violências físicas e psicológicas. Segundo dados estatísticos da Rede Trans e do Grupo Gay, é assassinado cerca de uma pessoa por dia por suas escolhas sexuais. Esses dados fornecem o descaso governamental perante tais grupos identitários, o que demanda mudanças drásticas na sociedade. Infere-se, portanto, que é necessário combater o preconceito da sociedade brasileira para respeitar a Constituição de 1988 e promover igualdade entre a população. Sendo assim, torna-se imperativo que o Estado, na figura do Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação social que abrange os direitos individuais na escolha da orientação sexual, com o apoio dos meios midiáticos na inserção de propagandas com o propósito de punir com as leis e a propagação da deferência entre os cidadãos. Outrossim, as igrejas devem desestimular os pensamentos arcaicos que denigrem o ser humano e instituir de fato uma sociedade livre de julgamentos conforme as convicções da paz. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á combater a homofobia no Brasil e criar um legado que Einstein e Kant pudessem se orgulhar.

Redação IV "A placa de censura no meu rosto diz: não recomendado à sociedade?. A canção de Caio Prado denuncia a luta dos homossexuais contra a homofobia, na conjuntura brasileira, problema impreterível e urgente, fruto da inoperância da máquina administrativa e da displicência social. Urge, portanto, a união entre legislativo e sociedade para a efetiva superação desse entrave. Convém pontuar, inicialmente, a ineficiência do aparato estatal brasileiro no que tange ao combate da discriminação pela orientação sexual. Segundo uma pesquisa da USP, 70% dos homossexuais já foram vítimas de violência, física ou psicológica. Essa informação revela a gravidade dos casos, negligenciados premeditadamente pelo Estado, uma vez que essa prática lamentável ainda não foi tipificada como um crime. Dessa forma, a impunidade motiva a perpetuação da anômala perseguição, dado que a inexistência de leis específicas contribui para que os homofóbicos, não encontrando restrições, persistam em suas hostilidades. Além disso, tal perturbação viola a Constituição Federal de 1988, que assegura o direito à vida e à segurança, os quais, na prática, são atacados frequentemente. Percebese, desse modo, uma letargia governamental, ao investir minimamente no combate à violência, que acaba por fomentar sua ampliação. Concomitantemente, a inobservância da maior parte da sociedade entrava a realidade. Historicamente heteronormativo, o país foi governado por oligarquia patriarcais conservadoras, permeadas por um preconceito robusto e enraizado, o qual ainda hoje é reproduzido vorazmente por muitos indivíduos. Essa discriminação velada coaduna-se ao conceito de banalidade do mal, da filósofa alemã Hannah Arendt. Segundo ela, o pior problema é aquele tratado de modo corriqueiro, isto é, sem a devida atenção. De fato, por toda a carga histórica repressiva, o Brasil passou a encarar a homofobia como algo normal, e até, em alguns casos, a incentivar, como nas falas de diversos políticos de influência nacional. Desse modo, é fundamental lutar contra qualquer normalidade tangente à questão, a fim de, verdadeiramente, mitigar essas práticas tão vergonhosas. Destarte, é imprescindível que o Congresso Nacional, mediante o aumento do percentual de investimentos - o qual será proporcionado por uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias - amplie a proteção aos homossexuais, com o auxílio dos ministérios da Justiça e da Educação, por meio da tipificação da homofobia como crime hediondo e da veiculação, em ambientes públicos, de campanhas promovendo a inclusão harmônica, com vistas à convivência respaldada pela segurança e respeito. Assim, diminuir-se-à o problema e o problema será restringido à letra de Caio Prado.

Redação V Na letra da música "Toda Forma de Amor" do músico brasileiro Lulu Santos, evidencia-se um apelo social contra qualquer tipo de preconceito sexual existente no mundo. Entretanto, os desafios para combater a homofobia no Brasil se tornou um impasse na sociedade devido aos estereótipos criados no decorrer da história da humanidade, a exemplo do patriarcalismo na Grécia Antiga. Logo, deve-se analisar como os fatores educacionais e governamentais contribuem com esse cenário flagelador. Em primeiro plano, vale entender de qual forma o âmbito pedagógico afeta no revés. Dentro disso, o filósofo Pitágoras afirmou que seria necessário educar as crianças para não castigar os homens. Paralelamente, a ausência de um ensino de enfrentamento ao preconceito sexual nas escolas e universidades do país causa a propagação da homofobia, culminando na violência psicológica com os homossexuais, o que promove o crescimento de males mentais como a depressão e crises existenciais. Ademais, é de suma relevância avaliar de qual modo o meio institucional é fundamental no entrave. Nesse sentido, o filósofo Aristóteles concretizou que a base de qualquer sociedade é a justiça. Contudo, tal perspectiva entra em conflito com o Brasil hodierno, visto que se transformou em algo natural os insultos homofóbicos na população, a exemplo de gritos preconceituosos nos estádios de futebol. Por consequência, a ineficiência governamental em punir os agressores desses atos gera a permanência das atitudes discriminatórias, ocasionando mortes e exclusão da comunidade. Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação promova palestras conscientizadoras sobre orientação sexual nos ambientes de estudo do país, por intermédio de depoimentos de homossexuais que enfrentam o preconceito diariamente, dessa forma, formando cidadãos cientes da importância de respeitar pessoas independente da escolha conjugal. Além disso, é mister que o Governo Federal crie unidades de delegacias de apoio aos discriminados, através de investimentos na segurança pública, proporcionando inclusão e defesa para os que precisam desse recurso. Somente assim, o pensamento Aristotélico se fará presente no combate aos desafios da homofobia no Brasil.

Redação VI O artigo terceiro da Constituição Federal (CF) reza que um dos objetivos da República Federativa do Brasil é promover o bem de todos, sem preconceitos de qualquer tipo. Porém, esse dispositivo constitucional não é obedecido, à medida que presenciamos um país extremamente intolerante com os LGBTs, sofrendo discriminação por serem diferentes da maioria ou por se relacionarem com pessoas do mesmo sexo. Deste modo, deve-se analisar como a herança histórico-cultural e a negligência estatal provocam tal problema. A herança histórico-cultural é a principal responsável pela intolerância. Isso porque nossas raízes advêm de um modelo heteronormativo estabelecido pelo catolicismo no processo colonizatório. Infelizmente, essa perspectiva ainda se faz presente no país, como quando um jovem é expulso de casa apenas pelo fato de ser homossexual. Essa perspectiva é agravada mais ainda pelas reações contrárias dos pais ante a discussões escolares do tema aos alunos. Assim, essas pessoas podem desenvolver depressão, e até se suicidar, somente porque as outras não as aceitam. Junto à herança histórico-cultural, a negligência estatal também ajuda na manutenção da intolerância. Há anos, vários projetos de criminalização da homofobia tramitam no Congresso Nacional e não são aprovados por causa da reação contrária dos parlamentares ultraconservadores que alegam a inexistência do problema. A consequência é uma pessoa LGBT assassinada a cada 25 horas no Brasil, segundo o Grupo Gay da Bahia. Deste modo, é evidente que a herança histórico-cultural e a negligência estatal causam a intolerância aos LGBTs no Brasil. Sendo assim, o Governo Federal deve promover comerciais na grande mídia que retratem o preconceito a essa parcela da população e as punições a executores de violência a esse grupo, abrindo uma discussão do tema na sociedade, afim de expor a problemática à população e desconstruir o preconceito a essa parcela da população extremamente discriminada. Assim, a homofobia poderia deixar de existir e o terceiro artigo da CF ser respeitado.

Desaparecimento de pessoas no Brasil Redação I (1000) 1991. Oito anos de idade. Nunca foi encontrado. Guilherme, há 28 anos, desapareceu enquanto brincava, em Curitiba, até hoje provocando sequelas na família. Não obstante, atualmente, o desaparecimento de pessoas no Brasil é um agravante pouco suscitado. Sob tal ótica, o sistema precário de segurança pública e o abalo psicológico nas famílias afetadas são fatores que precisam ser superados para que essa questão seja mitigada. A priori, é válido salientar a falta de políticas públicas que visem segurança. Segundo o pensamento do filósofo Friedrich Hegel, é dever do Estado proteger os seus filhos. Analogamente, o péssimo monitoramento por câmeras de segurança, a falta de policiais nas ruas e o sistema de busca por desaparecidos precisando ser reformulado, visando maior eficiência, acabam por comprovar a importância do pensamento de Hegel. Dessa forma, o espaço de atuação do criminoso para fazer o sequestro torna-se mais acessível. Outrossim, vale mencionar a maneira como isso afeta a estrutura psicológica dos familiares. De acordo com a pintura de Francisco de Goya, o sono da razão produz monstros. Fora da arte, tendo em vista o não acompanhamento com psicólogo, o indivíduo sofre, sem saber o que aconteceu com a pessoa que sumiu, ficando na expectativa de novas informações. Desse modo, a pessoa cria, com muita aflição, pensamentos negativos que não fazem bem para a própria saúde mental. Fica evidente, portanto, que o desaparecimento de pessoas é preocupante. Para tanto, urge que o Governo Federal em parceria com a Polícia Federal crie, por meio de verbas governamentais, um programa que busque impulsionar publicações em redes sociais com informações sobre o desaparecido a fim de atingir mais pessoas e, por consequência, tranquilizar os familiares. Os anúncios aparecerão de acordo com a localização do internauta. Somente assim, será possível reverter o caso e, ademais, evitar mais acontecimentos como o de Guilherme.

Redação II (960) Na série "Stranger Things", o jovem Will Byers desaparece misteriosamente após disputar sucessivas partidas de jogos de tabuleiro na casa dos seus amigos. A partir disso, a trama se desenrola com aspectos tão autênticos quanto à realidade brasileira, expressa pelo sofrimento dos entes queridos assim como pela ineficácia das autoridades competentes na busca das pessoas desaparecidas. Desse modo, tal fenômeno acarreta mudanças significativas na sociedade, seja pelo expressivo número de casos não solucionados, seja pelo aumento dos crimes ligados a essa problemática. Nessa perspectiva, o primeiro ponto a ser analisado é expressivo número de casos não solucionados, já que muitas das vítimas dificilmente acabam sendo encontradas. Portanto, tal fato pode ser explicado pela inconsistência nas buscas realizadas pelo órgãos responsáveis, ou mesmo pela demora da família ao buscar providências. Seguindo esse raciocínio, um bom exemplo é o clímax na trama supracitada, que se dá várias horas depois, a partir do momento que a mãe e demais familiares se dão conta do sumiço do garoto e, só então resolvem prestar a ocorrência. Por fim, fora das telinhas o resultado é catastrófico, podendo acarretar doenças psicológicas como ansiedade e depressão nas pessoas que vivenciam tal situação, além da dor e desespero. Por outro lado, é importante ressaltar o aumento dos crimes ligados a essa problemática, e por esses entende-se: tráfico de pessoas, prostituição moderna e tráfico de órgãos, principalmente. Todavia, há fatores que corroboram para esse cenário, especialmente desentendimentos familiares que culminam na fuga de casa, assim como sequestros realizados por civis e afins. Seguindo esse raciocínio, um exemplo sucinto é o do filme "Rambo V", onde a personagem Gisele foge de casa após uma discussão com o tio, e acaba sendo vendida como prostituta por uma amiga, após cruzar a fronteira com o México. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, a sociedade civil deverá se manifestar por meio de passeatas e das redes sociais, a fim de pressionar o Governo para a criação de delegacias específicas e protocolos eficientes para tal situação, de tal forma que o número de desaparecidos seja erradicado e culminem em resultados positivos para toda a sociedade. Ademais, o Ministério da Educação será responsável por promover palestras nas instituições de ensino, contando com o apoio de pedagogos, professores e colaboradores, objetivando a conscientização dos jovens diante de problemas familiares e da abordagem de estranhos, com o intuito de minimizar os casos de desaparecimnto intencional e forçado, respesctivamente. Enfim, o Brasil se tornaria uma referência mundial no assunto, ao valorizar o bem-estar social e prezar pela vida, contrariando situações como a da série.

Desarmamento no Brasil Redação I 1000 Machado de Assis em muitas de suas obras reflete por meio do pessimismo e das ironias frequentes sobre as adversidades e desvirtudes humanas perante a sociedade. Seguindo essa linha de pensamento, é perceptível nos dias atuais o interesse de alguns governantes na revogação do Estatuto do Desarmamento. Isso se evidencia não só pela fiscalização precária do contrabando de armas de fogo, mas também pela falta de leis mais rígidas para punir quem compra e vende tais objetos, se balizando pelo que já diz o código. É irrefutável que esse distúrbio não só existe como vem-se ampliando gradativamente. Por conta disso, é preciso dar mais ênfase aos motivos causadores desse transtorno social, entre os quais aparece como um dos mais recorrentes as poucas ações de inteligência e monitoria dessas organizações criminosas, por parte das polícias. Isso acontece, na maioria das vezes, por falta de equipamentos e de equipes especializadas para essas atividades de campo. Consequentemente, essas deficiências depreciam o Estatuto e favorecem os criminosos. Vale também ressaltar que a falta de normas mais rígidas para reprimir crimes ligados á venda e posse dessas armas é outro estimulante a esse ciclo delituoso. Tal fator acaba se materializando em casos como o veiculado no ano de 2016, pelo portal G1, no qual um homem preso por tentar entrar armado em uma boate, da cidade de Goiânia/GO, foi solto logo após pagar fiança. Diante do exposto, é notório que o estatuto não está sendo utilizado como sustentáculo para criar leis mais rígidas relacionadas a essas infrações. Fica evidente, portanto, que os fatores motivadores dessa problemática precisam ser resolvidos. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Justiça, por meio de parcerias com os estados, treinar e equipar as polícias, de modo a ter mais operações investigativas, no intuito de identificar e desmantelar esses grupos criminosos. Ademais, o Congresso, mediante parceria com o Terceiro Setor, precisa formular códigos mais severos, a fim de inibir a prática desses delitos. Assim, Machado veria que o homem ainda tem um lado bom a se cultivar.

Desigualdade social no Brasil e no mundo: um desafio a ser superado Redação I (1000) Malefício injustiçado Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. No entanto, o aumento contínuo da desigualdade social na sociedade brasileira é evidente. Isso deve ser freado, pois as maiores vítimas não são recompensadas. Sendo relevante uma análise dos aspectos que corroboram para essa problemática, destaca-se o descaso do Governo e a educação precária como elementos marcantes. É axiomático que a questão Legislativa e sua aplicação estejam entre os fatores que atenuam o problema. Nesse contexto, é importante enfatizar que o Governo está, cada vez mais, não contribuindo para a igualdade daqueles menos favorecidos. Do mesmo modo, é válido analisar que o desconhecimento acerca de como a população vive é constante. Vale salientar que a Constituição Cidadã de 1988, a qual garante direitos e estabilidade social falha no século XXI. Além disso, a falta de aprendizado de qualidade interfere no modo de vida contemporâneo. Afinal, segundo um levantamento realidade pela ONG (Organização Não Governamental) ``Todos Pela Educação``, mais de 60% dos jovens fora das escolas no Brasil, têm de 15 a 17 anos. Logo, pessoas que estudam mais tendem a terem um futuro bem-sucedido. Entretanto, a vasta diferença de classes é repugnante e, como conseguinte, não são realizados atos de ressocialização. Torna-se evidente, portanto, que o compromisso em prol de todos é insuficiente. Então, urge ao Governo Federal, por meio de recursos enviados ao Ministério da Educação, implantar nos centros de ensinos públicos o período integral, com altos investimentos nas estruturas dos colégios, criação de laboratórios e quadras para esportes, assim como o SESI, no intuito de promover e despertar a vontade de estudar em plena lastimável situação brasileira. Bem como cabe a mídia o papel de promover campanhas publicitárias sobre o problema, a fim de que essa problemática de cunho social seja cada vez menos recorrente. Dessa forma, o futuro da nação poderá melhorar, já que o caminho educacional é promissor para o desenvolvimento econômico e coletivo.

Redação II (1000) Em 1997, historiador Eric Hobsbawm desenvolveu estudos acerca da desigualdade social do Brasil, a fim de que essa questão fosse debatida com mais frequência e tratada com mais prioridade. Todavia, a negligência em torno desse problema mostra que a população mais carente enfrenta muitos obstáculos na sociedade, como falta de saneamento básico e falta de moradia, o que contraria a proposta feita por Hobsbawm. Com efeito, a visão reducionista sobre a desigualdade social e a omissão estatal precisam ser desconstruídos. Em primeiro plano, é necessário destacar que o desemprego teve uma elevação acelerada no ano de 1929 com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque -fato em que muitos países foram afetados como Alemanha, Dinamarca e Noruega- de modo em que houve a falência de milhares de empresas e salários foram reduzidos 50%, assim consequentemente, milhares de pessoas perderam seus patrimônios, uma vez que estavam investidos em valores. Diante disso, infelizmente a desigualdade social ainda cresce desenfreadamente e ainda convém lembrar que o papel social do Estado não se efetivará enquanto não for criado mecanismos para redistribuição de renda entre a população. Outro fator existente é a visão reducionista -principalmente das camadas mais altas- em relação à segregação socioespacial, em que é notório que poucas pessoas vivem muito bem e com muito dinheiro, enquanto a maioria da população vive em estado crítico de sobrevivência. Nesse viés, foi publicada uma matéria no G1 que contava sobre o sociólogo Karl Marx - o primeiro intelectual a falar sobre desigualdade entre classes- em que o sociólogo se impõe sobre os processos de acúmulo de capital e de exploração de trabalho, o que influencia diretamente na população e no alto contraste entre ricos e pobres. Impende, pois, que o Estado cumpra de fato, o seu papel no âmbito social. Para isso, ele deve, com urgência, favorecer uma melhor empregabilidade e propiciar políticas de inclusão social- na educação e no meio profissionalatravés do arrecadamento dos impostos que os cidadãos pagam para ele, a fim de que as pessoas de classes mais baixas sejam valorizadas e possam ter seus direitos básicos como seres humanos, e assim, gradativamente, a desigualdade social poderá ser reduzida. Dessa forma, os estudos de Hobsbawm se tornarão eficazes para a sociedade.

Redação III (1000) O filme "Jogos Vorazes",baseado na obra de Suzanne Collins, retrata a história de uma nação chamada Panem, na qual doze distritos estão sob um um sistema político e econômico de profunda desigualdade e são controlados de forma autoritária pela Capital. Fora das telas, é possível notar que a situação evidenciada no filme reflete a realidade do Brasil e do mundo: uma sociedade bastante desigual. Desse modo, percebe-se que a má distribuição de renda e a falta de acesso a serviços básicos são alguns dos catalisadores que agravam esse cenário. Destarte, é fundamental analisar as razões que tornam essa questão uma realidade no mundo contemporâneo. A priori, é válido frisar o resultado de uma renda não-igualitária entre as pessoas no século XXI.No entanto, é importante realçar que a desigualdade social tem um passado histórico relacionado ao processo de colonização, escravidão e,posteriormente, o êxodo rural, fatores que acentuaram o quadro de miséria ao longo dos anos.Segundo dados do Coeficiente de Gini,indicador de concentração de renda de um país, o Brasil é considerado o décimo país mais desigual do mundo, com um sistema tributário que penaliza os mais pobres.Logo, a concentração de renda nas maõs de poucos é um fator determinante para a criação e propagação de outras mazelas sociais como,por exemplo, a fome, já que a falta de uma renda suficiente para as necessidades do cotidiano impede alguns indivíduos de usufruir de uma alimentação saudável.Desse modo, é prejudicial a persistência desse fenômeno com tal frequência. Ademais, não há como negar que esse quadro está ligado a precariedade de alguns serviços básicos.Segundo a Constituição Brasileira de 1988, é dever do Estado garantir direitos mínimos de sobrevivência para os cidadãos. Entretanto, essa garantia fica restrita somente ao campo teórico, visto que o processo de desigualdade brasileira começa pelo sistema educacional, que não garante um acesso igualitário à educação. No entanto, é importante destacar que muitas dessas condições precárias têm origem no período colonial,pois houve uma migração da população rural para o espaço urbano em busca de trabalho,nem sempre bem remunerado, que, aliada a histórica dificuldade do poder público em atender a demanda do crescimento da população, foram fatores que propagaram a ida desses indivíduos para áreas insalubres,gerando,assim, um crescimento de moradias desrregulares de forma desenfreada.Logo, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata. Infere-se,portanto, que medidas são necessárias para atenuar os sintomas da desigualdade social.Logo, é dever do Estado, por meio do Ministério da Economia, realizar uma reformulação e simplificação do sistema tributário, já que a população pobre gasta mais com impostos, em comparação com a parcela rica da sociedade.Desse modo, a finalidade dessa ação é uma redistribuição justa dos recursos,visando devolver à população mais carente e com menor poder aquisitivo,via transferência, uma parcela relevante dos impostos que pagarem por seu consumo. Só assim a realidade,idealizada por Suzanne, ficará restrita somente a ficção.

Redação IV (1000) Desigualdade: um problema social A desigualdade no território brasileiro é um dos maiores problemas os quais afligem a população no século XXI. Nesse contexto, com o advento da Revolução Industrial, os grandes donos dos meios de produção são possuidores da maior parte do lucro das vendas em relação ao proletariado. Sendo assim, fatores, como concentração de terra e de renda, dificultam a viabilidade de se encontrar caminhos a fim de combater tal atrocidade. A priori, deve-se destacar que o Brasil é um dos países que possui maior concentração de terra no mundo. No berço da colonização portuguesa o sistema de capitanias hereditárias foi implantando em terras brasileiras, com o intuito de desenvolver, explorar e proteger a terra, mas não teve êxito e por fim deixou apenas as grandes faixas de terra em poder de poucos. De maneira que com o tempo os grandes proprietários rurais tomassem posse da maior parte das terras brasileiras, fazendo com que o menor migre para as cidades em busca de melhores possibilidades para sobreviver. Ademais, ressalta-se que um terço da renda nacional está sob posse de apenas um porcento da população. Visto que, para se tornar uma pessoa com mais probabilidade de ter uma condição financeira boa, o cidadão precisa estudar, com maioria da população pobre e um ensino público defasado, muitas pessoas procuram o ensino privado, mas apenas uma pequena parcela pode pagar. Outrossim, essa pequena parcela da sociedade possui maior renda consegue bancar os estudos dos seus filhos para se manter no topo da classe social. Concordando com o filósofo Immanuel Kant, "o homem não é nada além do que a educação faz dele ". Percebe-se, portanto, que agentes, como centralização econômica e terra, são preponderantes quanto a questão da desigualdade. Logo, torna-se imperativo que a escola, junto com ONG's, conscientize por meio de palestras com psicólogos acerca do assunto, com objetivo que a população cobre os órgãos governamentais sobre seus direitos educacionais e habitacional. Por conseguinte, pressupõe que os cidadãos possam ter uma vida mais digna próximo de uma igualdade social.

Redação V (960) Antes da teoria existe a prática "As teorias de gabinete feitas pela política tradicional em forma de racionalismo político, é idêntico ao fanatismo calvinista, e nesta posição, a razão política delira se fingindo de redentora do mundo". Observou o autor de tradição cética, conservadora e liberal Edmund Burke em crítica às decisões generalizadas e ineficazes dos regimes que assolam toda a sociedade sem conhecê-las profundamente. Atualmente, com o fracasso das políticas tradicionais de mudanças efetivas, o "chamado para salvar o mundo" aparece nas ações dedicadas a criar uma nova forma de trabalho: o trabalho voltado a transformação coletivo. O chamado empreendedorismo social é um negócio lucrativo que, ao mesmo tempo, traz desenvolvimento social visando inclusão social, geração de renda e qualidade de vida. No entanto, dizer que devemos sempre ver tudo do ponto de vista positivo ou esconder qualquer forma de negatividade nesta experiência é um erro. Apesar de ser o setor da economia com mais capacidade de responder aos desafios contemporâneos da humanidade, é preciso ter cautela para enfrentar problemas complexos e promover mudanças. Problemas complexos necessitam de análises profundas e soluções igualmente profundas. Consequentemente, visando amenizar este obstáculo, os empreendedores já construíram uma comunidade crescente de 140 membros, em 30 países, que se organizam em grupos em suas cidades, os chamados Tendrel Fóruns, onde os membros compartilham experiências e se apoiam mutuamente. Uma das máximas do filósofo John Locke é: "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos". A partir desta frase pode-se constatar que, apesar do desafio de ter que desenvolver uma grande sinergia, integração e colaboração entre os membros deste tipo de empresa, esta nova forma de agir irá trazer as mudanças mais profundas e sistêmicas que a sociedade precisa. Este filósofo empirista já tinha percebido que só existe pensamento bom quando ele funciona na prática. Entre os exemplos, está a "clínica popular", um centro de saúde onde você paga, em média, R$ 90 pela consulta e R$ 10 o exame. A empresa criada por um paulistano inconformado com a saúde pública no Brasil vem atraindo investimentos internacionais em São Paulo. O objetivo é atender as pessoas que não podem arcar com custos de um plano de saúde. Hoje, já são 10 clínicas espalhadas pela cidade. É possível concluir que o empreendedorismo social avança, mas encontra desafios. Um deles é que, de fato, pode não ser a solução para todos os problemas do mundo pois alguns deles têm raízes profundas e complexas em nossa sociedade, mas, com certeza, faz muita diferença no nosso ecossistema. Assim, para que este novo paradigma se torne mais efetivo, é preciso um incentivo fiscal por parte do Estado. Este estímulo pode ser dado com o corte de tributos para empresas que impactarem certo número de pessoas, determinado em proporção à população daquele município. O objetivo final do governo é colocar em prática a meta: quanto mais resultados sociais benéficos, menos 10% de impostos a cada dois anos.

Redação VI (960) Miséria, corrupção e violência. As consequências providas da desigualdade social são diversas e aumentam exponencialmente no Brasil e na maior parte dos países não desenvolvidos com o passar dos anos. Tal problema configura, por sua vez, um dos maiores desafios da humanidade, e requer que seus principais pontos sejam analisados, a fim de que soluções possam ser encontradas. Em primeiro lugar, é fundamental destaca os fatores determinantes para a existência de temática, tão antiga. Acobertada por uma equivocada ideia de meritocracia, a desigualdade social se encontra apoiada principalmente na pouca assistência social que os países tendem a oferecer as famílias mais carentes, que por diversas vezes se veem obrigadas a testemunharem suas crianças deixando escolas para o ingresso no trabalho informal. Isso, aliado a uma alta falha estrutural e profissional encontrada nos estabelecimentos escolares públicos, acaba impondo uma desleal concorrência com os indivíduos que tiveram condições financeiras para proporcionar uma educação privada aos seus filhos. Gerando assim um verdadeiro abismo social, que resultara em uma série de consequências para a sociedade. Ademais, é válido ressaltar quais os principais frutos colhidos de tamanho abismo. Defendida ferrenhamente por Karl Max, a teoria de exploração das classes dominadas pela classe dominante hoje pode ser claramente observada nos diversos casos, proporcionados por alguns empregadores, que se aproveitam da extrema necessidade de seus funcionários para lhes imporem os mais variados abusos. Esse quadro de exploração acaba gerando miséria, que produz a maior parte da violência com que nossa sociedade sofre e ainda abre espaço para a corrupção, visto que uma pessoa com baixíssimo estudo e em uma situação altamente dramática, muitas vezes de fome, acaba sendo propícia a aderi práticas de atos ilícitos como venda de votos e roubos. Fica claro, portanto, que o atual cenário é desafiador, e necessita de uma resolução adequada. Para isso, é necessário que os Governos comecem pela promoção de medidas sociais que visem a erradicação do trabalho infantil, ao passo que reformas estruturais e profissionais sejam feitos no campo da educação, visando um preparo mais justo e equiparado aos privados, o que possibilitaria uma igual competição e assim uma melhor distribuição de renda na população. Só assim, poderemos promover a igualdade social e assim erradicar suas consequências.

Redação VII (960) Para Jean Jacques Rousseau, filósofo iluminista do século XVIII, o homem nasce livre, mas por toda parte encontrase acorrentado. Destarte, talvez a maior corrente do século XXI seja a desigualdade social e suas consequências, as quais foram agravadas pela Revolução Industrial =, que consolidou o capitalismo. Portanto, é importante que seja feita uma distribuição de renda com maior equidade. Tal Revolução ocorrida na Inglaterra promoveu o aumento das desigualdades sociais, uma vez que, inicialmente, não havia direitos trabalhistas, logo, era válida a exploração do trabalhador. Dessa maneira, os proletariados trabalhavam com cargas horárias, com cargas horárias extensas, em locais insalubres e recebiam baixa remuneração. Consequentemente, um dos reflexos dessa Revolução fora comprovado pela pela pesquisa Desigualdade Mundial 2018, a qual revela que 30% da riqueza brasileira está concentrado em 1%. Além disso, o preconceito, a miséria, a injustiça social também são frutos das desigualdades sociais e afetam diariamente os menos favorecidos financeiramente. Infere-se, portante, que é dever do Estado fazer jus a constituição e garantir a igualdade social. É fato que a desigualdade social provém da má distribuição de renda, então é necessária faze-la com maior equidade, dessa forma, amenizaria as discrepâncias sociais causadas pelo capitalismo selvagem e possibilitaria que o indivíduo investisse numa qualificação profissional e adentrasse o mercado de trabalho, diminuindo os índices de miséria e garantindo direitos sociais. E por fim, favorecendo a liberdade dos indivíduos das correntes outrora citadas por Rousseau.

Redação VIII (960) Uma das vertentes da desigualdade social no Brasil e no mundo é fruto do darwinismo histórico-cultural instaurado outrora. Sob um viés dicotômico, as práticas dos não afortunados foram rechaçadas e tidas como inferiores em contraponto à supervalorização de um "soberano", na perspectiva histórica de supremacia da Segunda Guerra Mundial, um povo geral branco e rico. A construção social mundial e canarinha, desde então, encontra uma pedra no caminho, parafraseando Carlos Drummond. A perspectiva narcisista de estranhamento ao que não é espelho construiu os muros da desigualdade social que cerceiam o avanço da pátria brasileira. Segundo a filósofa brasileira Marilena Chaui, o ser humano é cultural. Esse princípio demonstra que, apesar de ser um exercício, a cultura pode estar arraigada em ideias errôneas. Diariamente são noticiados casos de intolerância e desigualdade com o grupo estamental pobre, que são alvos de violência moral e física, revelando um lapso entre a legislação que assegura o tratamento de igualdade e segurança, e a prática, que cerceia a expressão dos desfavorecidos. A discriminação desvelada evidencia uma forte influência etnocêntrica no Brasil e no mundo, em que o respeito é resguardado ao que tem e acumula, e o desrespeito aos que precisam e não tem e diferem do préestabelecido. Além dos empecilhos causados pela violência, a discriminação tornou-se algo generalizado no Brasil. Ao passo em que grupos sociais se erguem em favor do combate à desigualdade, mais de 30% da renda monetária do Brasil se encontra em mãos de menos de 2% da população do país, e isso tende a se expandir criando um ambiente insalubre e propício a propagação do preconceito. A subversão de valores prevista por Nietzche, é encontrada em atos de intolerância, o que evidencia um paradoxo histórico em que as diferenças são perseguidas num país alicerçado na diversidade. Embora caótica, a situação é mutável. Segundo o educador Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Torna-se imperativo, portanto, o dever do Estado à criação e implantação de um projeto, ministrado por profissionais capacitados, em museus e centros de educação infantil e jovem, o qual promova palestras e seminários que discutam a valorização da minoria que é a maioria e desconstruam esteriótipos construídos outrora a respeito dos direitos dos necessitados. Além disso, o poder judiciário deve punir todos que ainda perpetuam e verbalizam o preconceito e qualquer tipo de desigualdade. Assim, poderemos perpassar a pedra no caminho proferido por Drummond.

Redação IX (960) No romance Quincas Borba, de Machado de Assis, é retratado a desigualdade social presente na época, sofrida e cometido por Rubião, que vai da riqueza a pobreza, morrendo abandonado e esquecido por todos na rua. Fora da literatura, muitas pessoas ainda moram nas ruas, esquecidas pela sociedade enquanto vivem nas margens dos mais ricos, devido à crescente disparidade presente em nosso meio e principalmente pela falta de atenção do estado à questão. A desigualdade entre ricos e pobres no Brasil, continua a ser uma das mais altas do mundo, seja qual for a base de dados usada para essa medição, chegando todas as mesmas conclusões, há um abismo entre os que tem mais e os que tem menos no país. Segundo o economista Thomas Piketty, autor do famoso livro "O Capital no Século XXI, mais da metade da renda nacional está concentrada na mão dos 10% mais ricos, fazendo do Brasil o 5º país mais desigual do mundo. Entretanto, o sistema tributário regressivo pesa para que essa desigualdade permaneça. Ao taxar o consumo ao invés da renda, o Brasil dificulta a melhoria de vida dos mais pobres, pois, proporcionalmente, são eles que pagarão a maior parte do seu salário ao comprar itens básicos, enquanto os mais ricos, apesar de terem um maior consumo, pagarão a mesma porcentagem nos mesmos produtos, tendo um impacto muito menor na sua renda. Além disso, a falta de investimentos na educação impede uma melhora de vida aos mais necessitados. Por não possuírem uma educação de base decente, obtêm menos chances de realizar algum curso superior, portanto, recebem salários menores por serem mão-de-obra sem especialização, criando um ciclo de desigualdade por gerações. Portanto, para garantir uma maior igualdade, o Ministério da Fazenda deve organizar o imposto de renda, fazendo com que os mais ricos paguem proporcionalmente maiores impostos, enquanto, ao mesmo tempo, haja uma diminuição ou até isenção para a parcela com menor porcentagem de riquezas, diminuindo os impostos do consumo. Obtendo assim um maior poder de compra para essas classes, possibilitando uma melhor qualidade de vida. Ademais, deve haver um aumento dos investimentos na educação, portanto, o MEC deve dar maior atenção ao ensino fundamental, para o país assim possuir uma maior taxa de alfabetização e conhecimento de base para as crianças, permitindo uma juventude mais escolarizada e uma maior possibilidade de conseguir melhores empregos, quebrando assim o ciclo da desigualdade social

Redação X (960) Durante a Revolução Francesa foi publicada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. No Brasil, de acordo com pesquisa feita pelo economista Piketti, 30% de toda a renda está nas mãos de 1% da população, o que é um retrocesso histórico, já que essa desigualdade social é um entrave para as classes mais baixas terem acesso a esses direitos, há tanto declarados. Em primeira análise, iremos observar as dificuldades que essa classe tem para obter uma educação decente. No nosso país os serviços públicos são precários, o que se reflete no baixo índice de alunos da rede de ensino coletiva nas faculdades, como mostra pesquisa do Jornal da Universidade de São Paulo, feita em 36 faculdades, onde apenas 3 delas possuíam mais da metade dos alunos vindos dessas escolas. Ademais, há também a falta de acesso à cultura e bens de consumo, como Karl Marx já havia observado0000 ele dizia que o proletário (empregados) trabalha na construção de teatros, cinemas, palácios, etc, dos quais dificilmente irá usufruir. Tal situação também pode ser exemplificada na reportagem de Eliane Brum, com um carregador de malas em um aeroporto, que sonhava em um dia poder andar de avião. De acordo com o Banco Mundial, o imposto de renda e programas de transferência ajudam a diminuir a desigualdade, o que pode ser uma solução diante deste quadro brasileiro. É notório, portanto, o descaso que essa classe tem sofrido, se opondo à primeira Carta Magna. Para que essa situação mude é necessário que as universidades que ainda não têm, comecem a utilizar o sistema de cotas para estudantes de baixa renda, até que o quadro de desigualdade brasileiro seja estabilizado, pois como disse Sêneca: "A educação merece os maiores cuidados, pois influi em toda a vida". Além disso, como proposto por Piketti, o Estado deve aumentar a alíquota sobre grandes fortunas de 1% para 10% anuais, e com o recebido investir em programas de distribuição de renda, educação e saúde. Desse modo, essa injustiça sentida poucos poderá ser amenizada.

Redação XI (960) Brasil, um país de todos. Podemos observar, um processo de desorganização na formação de grande parte das metrópoles brasileiras, essas cidades de grande poder de influência econômica, social e cultural sofrem do processo de macrocefalia, gerado pela estrutura brasileira construída de forma acelerada e sem um controle eficiente dos seus gestores, sendo característica de um país subdesenvolvido. Indubitavelmente é necessário utilização de Políticas Públicas de inclusão social, para o combate da desigualdade social, não só gerar nessas pessoas o poder de serem cidadãos mas também o direito à saúde plena. Segregação social é algo que existe desde as polis gregas, onde o cidadão grego tinha direito e poder de participação política, entretanto para ser cidadão tinha que ser grego, ter idade acima dos 18 anos e ser livre, abrangendo neste momento uma pequena parcela da população, ser cidadão e possuidor de direitos é certamente algo que uma parte da população ainda não possui nos dias atuais. Como resultado, temos uma grande parcela da população brasileira e mundial vivendo em péssimas condições de vida, em locais insalubres, que favorecem o surgimento e porque não a perpetuação de doenças radicadas em países desenvolvidos em consonância à barreiras econômicas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde de um indivíduo é um completo bem estar biopsicossocial, onde se descarta o entendimento de ausência de doença como saúde. Seguindo essa orientação, o Ministério da Saúde realiza pelo menos em sua teoria um sistema integral, universal de direito à saúde do povo brasileiro, o SUS, que implementa o suporte de atenção primária à saúde da população, mas em contra partida esse processo infelizmente não é realizado de forma plena. Havendo um abandono desta população, o poder público se mostra ineficiente em proporcionar condições básicas de saúde, moradia, educação e segurança desta parcela da população. Em suma, se tratando de Brasil, o governo deve através de ações realizadas no Ministério da Saúde, Ministério da Educação em consonância com o investimento privado, realizar um processo de estruturação social, ao qual através da reforma educacional oferecer um plano de carreira aos professores e uma escola de melhor qualidade além disso uma política de saúde da família, onde através da educação familiar podemos realizar a formação de cidadãos éticos, permitindo esses seres humanos desenvolverem a civilização e dando a possibilidade dessa parcela da sociedade esquecida, ou em momentos ignorada fazer parte dos 10% da polis brasileira e se tornarem cidadãos de fato.

Redação XII (960) Durante a Revolução Industrial, os seus avanços tecnológicos e a urbanização contrastavam-se com a desigualdade, exclusão e a falta de condições que equiparassem o proletariado da burguesia. Atualmente, resquícios do êxodo rural, movimento de trabalhadores do campo para as cidades, montam a paisagem desigual da sociedade brasileira. Nesse contexto, o processo de segregação socioespacial e suas consequências devem ser discutidos. Primeiramente, entende-se como segregação socioespacial o fenômeno de separação entre grupos sociais e étnicos, geralmente causadas pela desigualdade econômica. Nesse sentido, a população mais abastada concentra-se nos grandes centros, o que encarece o local, expulsando a população pobre para as periferias. A exemplo desse fenômeno, tem-se o Rio de Janeiro, onde favelas circundam os grandes bairros ricos se vêem excluídas do grande desenvolvimento econômico nas mãos de poucos. Uma prova disso está nas pesquisas realizadas pelo IBGE, em que ,em 2009, 12 municípios respondiam individualmente a 0,5% do PIB nacional, concentrando 9,3% da renda do país. Ademais, convém frisar que esse fenômeno, além de segregar a sociedade, ainda está relacionado com o aumento da violência, periferização e marginalização. Percebe-se que com o agravamento da segregação socioespacial, a parte mais pobre da população é afastada dos grandes centros, conforme o local é valorizado, convivendo em regiões sem infraestrutura, saneamento básico e educação. Tais fatores propiciam a entrada, cada vez mais, precoce de jovens no mundo do crime como alternativa de ascensão econômica. Segundo o portal de notícias UOL.com, o número de adolescentes envolvidos em crimes cresceu 6 vezes em 12 anos, o que reflete a falta de medidas públicas que diminuam esses números. São necessárias, portanto, medidas que não só reduzam a desigualdade social, mas também melhore as condições de vida da parcela mais carente da sociedade. É imprescindível que o Ministério da Educação analise pesquisas realizadas pelo IBGE mapeando as principais áreas do território brasileiro que sofrem com o déficit no número de escola, para assim, focar construção delas, oque diminui o contato dos jovens com a criminalidade, aumenta a quantidade de jovens nas instituições e , à longo prazo, aumenta o índice de formação superior, promovendo desenvolvimento social. Somando-se a isso, é essencial que nessas áreas sejam desenvolvidos projetos que fomentem a melhoria na infraestrutura e saneamento com obras que estabeleçam condições de vida adequadas, além de empregos.

Desperdício de alimentos no Brasil Redação I (1000) Na pré-história a procura de alimentos era uma tarefa árdua, a captura de animais nem sempre era bem sucedida e para aumentar o sucesso na caçada, fazia-se uma espécie de ritual, em que a imagem do animal era pintada representando-o morto em batalha, acreditando que assim o animal real seria abatido. Se nos tempos antigos a preocupação era com a escassez, na atualidade o problema é o excesso, que acaba gerando um desperdício cada vez maior de comida. Sob esse aspecto, convém avaliarmos as principais causas dessa problemática para o Brasil. As prateleiras dos supermercados trazem diversas marcas, e com elas, muitas possibilidades. Os estímulos visuais provocados pelas embalagens dos produtos despertam a quem compra não uma motivação racional, mas sim um estímulo meramento consumista, no qual o consumidor sem perceber leva pra casa uma refeição desproporcional as suas necessidades dietéticas e que provavelmente irão para o lixo. Nesse sentido, a abundância de comida faz com que a noção de desperdício seja esquecida. A biologia nos mostra que a transição de energia pela cadeia alimentar é feita sempre com a diminuição de energia, ou seja, a quantidade de energia recebida pelos decompositores vai ser sempre menor da produzida pelos vegetais. Podemos perceber um fenômeno semelhante na produção agrícola, vários alimentos são desperdiçados ao longo do caminho, seja na colheita, no transporte ou na venda. Sendo assim, para que haja uma real redução no descarte inapropriado de alimentos no Brasil, os administradores públicos devem provomer a conscientização da população nas escolas e locais públicos através de palestras e eventos, mostrando como o espírito consumista faz com que a noção de desperdício seja ignorada e evidenciando à sociedade o fato de que os recursos naturais são escassos e devem ser preservados. Somado a isso, os canais de TV devem, por meio da produção de noticiários e documentários, revelar ao público em geral como a indústria alimentícia trata de maneira irresponsável os recursos naturais, a fim de estimular o consumidor a denunciar esse tipo de prática e de punir essas irregularidades provomendo uma diminuição cada vez maior o desperdício de comida que tanto assola nossa população.

Redação II (1000) Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225, todos possuem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo às presentes e futuras gerações. No entanto, quando se observa o desperdício de alimentos, no Brasil, hodiernamente, nota-se que, em razão da ineficiência governamental e do descaso popular, o meio ambiente e a sociedade sofrem com as consequências negativas provenientes dessa adversidade, fato que, por sua vez, dificulta a garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inoperância estatal no que tange à implantação de uma infraestrutura adequada ao transporte de alimentos é um dos principais motivos à manutenção dos problemas referentes ao desperdício no país. Uma prova disso está em dados publicados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), nos quais é possível notar que cerca de 30% do desperdício de alimentos ocorre na fase de transporte. Para mais, vale ressaltar que a postura negligente de significativa parte da sociedade quanto a compra em excesso e o consequente descarte dos alimentos potencializa esse imbróglio, uma vez que, segundo a FAO, aproximadamente 10% de todo desperdício decorre nos domicílios. Desse modo, infere-se que existe a necessidade de se mudar essa realidade nacional. Além disso, convém frisar que o meio ambiente é diretamente prejudicado com a manutenção do problema em questão, haja vista que a produção de alimentos em larga escala é potencialmente nociva à preservação dos recursos naturais, já que a utilização de agrotóxicos e fertilizantes e a prática do desmatamento – para a criação de pastos e monoculturas – são intrínsecos ao processo de produção alimentícia. Sendo assim, ao analisar a máxima do filósofo francês Serge Latouche – a qual exterioriza que o aumento desproporcional e desenfreado das atividades produtivas se tornaram uma ameaça ao futuro e a manutenção da vida no planeta, em virtude do uso negligente dos recursos naturais – depreende-se que tal postura perante os alimentos produzidos otimiza o decurso de degradação ambiental e coloca em risco o bem-estar da sociedade hodierna e da posterioridade. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Infraestrutura crie projetos que visem mitigar a problemática em questão. Com base nessa premissa, é primordial que, por meio de recursos públicos, ocorra uma melhoria na infraestrutura voltada ao transporte de alimentos, com a manutenção de rotas e a criação de métodos e percursos alternativos para uma mobilidade efetiva das produções, a fim de aprimorar a logística e atenuar o desperdício. Somado a isso, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, deve implementar campanhas de conscientização em escolas de todo o país, com o objetivo de mostrar as consequências desse problema e propor formas de amenizá-lo, por intermédio de palestras e do ensino de técnicas de reaproveitamento de alimentos não consumidos – como a compostagem. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável a vida – a garantia de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Redação III (960) De acordo com a teoria Malthusiana do século XVIII, a demanda por alimentos superaria a população mundial, causando inúmeros problemas de desabastecimentos. No entanto, na realidade brasileira, é observado o oposto dessa projeção uma vez que boa parte dos alimentos são desperdiçados pelos "quatro cantos" do País. Nesse sentido, entender essa mazela como representação da desigualdade ignorada pelo Governo e corroboradora da destruição ambiental, faz-se necessário para sua dissolução. Primeiramente, é importante compreender o cenário nada igualitário do campo social brasileiro juntamente com a inoperância estatal. De acordo com o Índice GINI, o Brasil ocupa a 8º posição entre os mais desiguais, fato que estabelece limites para o acesso da alimentação para parte dos cidadãos. Nesse contexto nefasto, a negligência do Estado na criação de programas que reaproveitem alimentos saudáveis, antes de serem descartados, amplia essas desigualdades. Com isso, ocorre a redução das possibilidades de distribuição alimentar para camadas mais pobres da sociedade, além de promover o caos do desperdício. Outrossim, é válido destacar também o arrasamento do meio ambiente. Segundo dados do Governo, quase 50% dos lixões nacionais não recebem tratamentos adequados o que agrava ainda mais esse desperdícios. Com efeito, as frequentes poluições de corpos d'agua juntamente com a propagação de doenças entre animais e até mesmo humanos, se encaminham como consequências da falta de infraestrutura adequada para a diminuição desses resíduos descartados. Diante do exposto, é vísivel a necessidade de medidas para a atenuação desse desafio na contemporaneidade nacional. Dessa forma, o Ministério da Infraestrutura juntamente com as grandes empresas devem formular melhores condições logísticas para a produção e transporte de grandes porções alimentares. Isso deve ser feito mediante análises de alimentos antes de serem descartados para que possam ser facilitados para população de baixa renda, com o fito de evitar os gastos, ajudar pessoas necessitadas e preservar ecossistemas. E com essas atitudes, o ideário Malthusiano seja substituído pelo ideário sustentável.

Redação IV (960) O "Projeto Favela Orgânica" foi idealizado por uma nordestina que atentou-se à realidade brasileira e buscou soluções viáveis para o problema do desperdício de alimento. Logo, é importante ressaltar que o Brasil está nas primeiras posições quando se trata do assunto, com o incrível número de 41 mil toneladas de alimentos desperdiçadas diariamente. Portanto, há consequências negativas dessa ação desenfreada, como a má utilização dos recursos naturais e o aumento da disparidades sociais. Nesse sentido, o primeiro ponto a ser analisado é a má utilização dos recursos naturais, já que o país é um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina e grãos, e só mantém o status graças à água doce em abundância, além das terras férteis e produtivas.Sendo assim, o meio ambiente passa a sofrer cada vez mais com a ação antrópica, especialmente por causa da agricultura mecanizada, uso de pesticidas e desmatamento, já que grandes faixas de terra precisam ser aradas e/ou cercadas para a criação do rebanho e expansão da lavoura. Por fim, o produto dessa equação é o possível esgotamento de recursos não renováveis como a água doce por exemplo, e as alterações climáticas resultantes das ações humanas, o que resulta numa maior estiagem em estados do Nordeste, por exemplo. Por outro lado, é importante ressaltar o aumento das disparidades sociais, levando em consideração que a fome e a miséria são indicadores socias significativos na análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Todavia, o problema não é a falta de gêneros alimentícios, e sim, o acesso a estes. Seguindo esse raciocínio, um exemplo são os 15 milhões de toneladas de alimentos que vão pro lixo anualmente, antes de chegar à mesa dos brasileiros, segundo dados revelados pelo Instituto Akatu. Dessa maneira, torna-se previsível um déficit econômico e social, marcado especialmente pelo aumento dos preços e a falta de poder aquisitivo, respectivamente, como revela os picos de preço da carne de gado no Brasil. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente deverá contar com o apoio de Agrônomos, Pecuaristas, Agricultores e colaboradores para organizarem workshops e palestras que visem a conscientização e a manutenção de estratégias biosustentáveis, e que tragam resultados economicamente positivos para toda a população. Ademais, a sociedade civil deverá organizar passeatas e manifestações, com o objetivo de pressionar o Governo para a criação de leis que reduzam o desperdício e forneçam alimentos básicos para comunidades carentes.

Dessalinização da Água Redação I (Nota 1000) É indubitável que a água é o recurso mais precioso do planeta, pois a sua presença é uma das bases que possibilitam a existência de vida na Terra. Porém, de acordo com a Organização das Nações Unidas, o mundo, até 2030, passará por um déficit de 40%, a menos que os cuidados com esse líquido sejam aprimorados. Essa carência está relacionada a muitos fatores, como a poluição provocada pelo avanço descontrolado da agropecuária e da indústria. Assim, uma das formas de aumentar a disponibilidade de água potável é por meio da retirada de sais dos recursos hídricos, que possui diversos benefícios. Entretanto, pode trazer alguns prejuízos, como a destruição de solos férteis, se não utilizada adequadamente. Neste contexto, vale ressaltar algumas vantagens oferecidas pelos processos dessalinizadores. Dessa forma, cabe destacar o crescimento da quantidade de água, que pode ser consumida em diferentes atividades, como os cuidados com a higiene pessoal,cultivar e cozinhar alimentos e a produção industrial. Isso, além de melhorar a qualidade de vida da população, fomentaria o desenvolvimento da economia nacional, pois haveria a criação de muitos postos de trabalho e o aumento das exportações brasileiras devido à expansão dos setores produtivos do país. Contudo, a dessalinização da água pode acarretar, se não praticada corretamente, consequências negativas. Assim, segundo Peter Thomsom, membro especial da Organização das Nações Unidas, é obtida uma grande quantidade de sais, que, se descartada de maneira inadequada, pode esterilizar solos férteis, porque, as plantas, bem como os fungos e bactérias que ajudam a nutrir a terra, vão morrer. Isso acontece devido à intensa desidratação de seus corpos por osmose, que é a passagem de líquidos de meios pouco salinos para meios muitos salgados, pois a concentração desses sais em seus organismos será maior do que no solo. Isso reduziria a área disponível para a agricultura, levando ao encarecimento da comida, possiblitando o crescimento da fome. Portanto, fica claro que a dessalinização da água pode ser benéfica, mas também, se não for feita sem erros, tornase problemática. Desse modo, urge que o Ministério do Meio Ambiente crie uma legislação ambiental, que proteja os recursos hídricos nacionais, punindo, por meio de multas, as empresas agropecuárias e as indústrias que não seguirem as novas leis. O governo federal, por meio de verbas públicas e com o auxílio da iniciativa privada, deve investir em pesquisas que melhorem os métodos de remoção dos sais do valioso líquido. Essas medidas, além de oferecerem mais água potável à sociedade, preservaria a natureza e amenizaria adversidades vinculadas à escassez de recursos hídricos e ao mau uso dos meios dessalinizadores, como a fome e os estragos sofridos pelo solo.

Redação II (Nota 960) Na saga de Harry Potter, o personagem Siriús Black foi condenado por um crime que não cometeu. Essa situação tem uma analogia no que tange à questão hídrica, uma vez que "vilões errados" têm assumido a culpa pela falta de água no Brasil. Assim, a dessalinização do mar torna-se uma opção perigosa frente ao impasse. De início, responsabilizar a população, como têm feito inúmeras campanhas governamentais, é pouco eficiente no combate ao desperdício de água. Nessa perspectiva, segundo o portal G1, cerca de 70% da água doce é usada para a irrigação agrícola. Logo, melhorar a gestão agrícola pode reduzir a falta de água, o que torna o investimento da retirada do sal desnecessário. Outrossim, o procedimento de dessalinização apresenta riscos ao meio ambiente. Nesse sentido, consoante a Organização das Nações Unidas, o referido procedimento produz água salobra tóxica, a qual ameaça cadeias alimentares do ecossistema marinho. Dessa forma, alterar a forma do abastecimento hídrico possui inconvenientes que necessitam ser considerados.

Portanto, a fim de melhorar o manejo hídricos dos setores que mais consomem, deve a Câmara dos Deputados Federais regulamentar, por meio de emenda constitucional, o uso da água, ao impor regras que priorizem a economia, como a irrigação por gotejamento e o reuso. Por fim, o descumprimento da regra deve levar à multa. Dessa forma, com o controle dos maiores responsáveis pela maior demanda de água, não será preciso retirar o que está no mar.

Redação III (960) No limiar do século XVIII, o iluminismo pregava que uma sociedade só progride quando seus cidadãos mobilizavamse para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, o brasileiro pouco tem feito para resolver a problemática das constantes crises hídricas nacionais. Isso é confirmado não só pela quantidade de brasileiros que desperdiçam água, mas também pela ineficiência governamental em comedir esse revés nacional. A princípio, é grande a quantidade de pessoas que desperdiçam recursos hídricos nas atividades diárias, uma vez que esse número é devido, em grande parte, pelo costume popular de achar que a água potável é um bem infinito e por isso pode usá-la em atividades supérfluas, como lavar calçadas. Tal fato é confirmado por uma reportagem do portal G1, de 2018, segundo a qual o brasileiro desperdiça 37% da água tratada. De modo que, essa matéria termina por ratificar um juízo do filósofo Sócrates de que ‘‘os erros são consequência da ignorância humana”, no caso, a utilização não racional desse bem escasso e precioso para sobrevivência animal e vegetal. Além disso, a falta de políticas públicas mais eficazes para mitigar essas crises hídricas fera a Constituição Federal que há 31 anos prometia uma nação com viés de bem-estar social. Dessarte, o Estado não criou mecanismos eficientes para conter tal conjuntura nacional, expondo os cidadãos às consequências que esse problema ambiental junto à falta de planejamento público na área pode trazer para os cidadãos, como os racionamentos constantes de água. Por conseguinte, o país atual encontra-se diferente daquele outrora idealizado na Carta Magna de 1988. Dessa forma, o Brasil ficou distante desse modelo constitucional de nação. Logo, essa problemática e as falhas nas ações de Estado que o maximiza devem ser combatidos. Nessa perspectiva, cabe ao Ministério do M. Ambiente e estados, por meio de resolução que gera aplicabilidade imediata, criar programa nacional de combate a seca com construção de barragens artificiais, rede de adutoras ligando as cidades e veicular campanha publicitárias, informando à população que a água doce é finita e por isso devemos usá-la de forma racional, a fim de garantir o abastecimento e preservar o ciclo natural desse bem. Assim, o Brasil será uma nação que segue a lei e os preceitos iluministas de sociedade

Redação IV (960) O consumo sustentável no capitalismo é uma problemática constante desde o século XX, a produção massificada aliada à exploração dos recursos terrestres de forma exacerbada conduz a sociedade como um todo à um quadro caótico: a crise hídrica. Apesar de 70% do globo ser coberto por água, apenas uma parcela ínfima é potável e, o grande restante, configura-se como água salgada dos mares e oceanos. Diante disso, é utilizado o argumento do processo da dessalinização da água, tido como a solução para todo o problema hídrico do futuro, tendo em vista a abundância do recurso. Porém, percebe-se que de nada adianta esse argumento sendo que, além do alto custo, é insustentável o esforço se a indústria e agropecuária continuarem a poluir e explorar desenfreadamente o planeta. O ecossistema mundial funciona como um todo e não de maneira separada, o ideal é preservar e não inventar meios de "driblar" más ações. É indubitável a participação da agropecuária e indústrias de primeiro/segundo setor no agravamento da situação hídrica. Há uma máxima de Francis Bacon a ilustrar de maneira muito coerente esse quadro: " A natureza só é comandada se é obedecida", ou seja, para a sociedade se manter de forma sustentável é necessário que a natureza seja tratada da mesma forma. Atualmente, produz-se muito mais que o necessário no Brasil e, apesar da grande quantidade de pessoas que passam fome ou outras necessidades básicas no país, uma enorme quantidade de produtos são exportados ou, muitas vezes, desperdiçados propositalmente, tudo isso visando o lucro máximo. Desse modo, evidencia-se a insustentabilidade do sistema produtivo como se tem atualmente, os recursos hídricos, que são acima de tudo de todos, são desperdiçados por poucos detentores dos meios. Adicionalmente, o ecossistema não funciona de forma independente em cada local do planeta, não é possível esperar que a dessalinização seja a solução de todo o problema, por mais que possa ser um meio de ajudar a combater todo o quadro. Assim como assegurado no Artigo 225 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Mantendo essa linha de raciocínio, o dever dos governos, não só brasileiro como de todos os Estados, é cuidar de suas práticas produtivas e extrativistas para manter a sustentabilidade, não inventar novos meios de contornar a crise. A dessalinização não será capaz de conter todos os estragos feitos à natureza e manter a sua ordem. Porém, é interessante observar que também é dever dos indivíduos manter essa ordem por meio de suas ações no cotidiano, com práticas mais sustentáveis, como o uso transporte coletivo, veganismo, reciclagem e reutilização. Portanto, entende-se que a dessalinização não é nada mais que um paleativo ao verdadeiro problema - apesar de útil - por trás da crise hídrica, a sustentabilidade e manutenção/preservação do ecossistema global. A fim de amenizar os impactos globais, é fundamental que aliado às Universidades Federais, o Ministério da Ciência e Tecnologia promova pesquisas com objetivo de diminuir o custo do processo de dessalinização e meios de diminuir suas consequências à natureza. Aliado à isso, deve-se ocorrer uma regulamentação relacionada ao Ministério da Agricultura e Pecuária e ao Ministério da Indústria e comércio exterior, tendo em vista a quantidade de água potável utilizada de forma irresponsável e lucrativa. Dessa forma, com base na preservação e obediência proposta por Francis Bacon, será possível minimizar os problemas futuros.

Doação de Órgãos no Brasil Redação I (1000) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que essa pedra é um obstáculo, assim como a questão da doação de órgãos no Brasil. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada nos dias atuais. Isso se evidencia não só pela falta de informações na sociedade, mas também a má infraestrutura do serviço público de saúde. Primordialmente, vale destacar que a ausência de conhecimento pela população reflete, diretamente, na lacuna de doadores. De acordo com o secretário de saúde do Estado de São Paulo, afirma que um dador pode salvar até sete vidas. A partir disso, nota-se que é fundamental disseminar conteúdos sobre esse assunto, principalmente, como acontece a transferência de órgãos e o enorme número de pessoas que serão beneficiadas com novas mudanças, uma vez que a quantidade de doadores é insuficiente para o número de indivíduos que aguardam na lista de espera. Desse modo, é fato que, com a expansão da informação e o reconhecimento pela população, crescerá o número de concessores na sociedade. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o sistema de saúde brasileiro, visto que existe problema, essencialmente, em sua infraestrutura. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir o bemestar social, sobretudo, a vida dos indivíduos. Ademais, na doação de órgão é fundamental a presença de um ótimo serviço público, posto que são necessários inúmeros cuidados para manterem determinado corpo e, posteriormente, a retirada dos órgãos. No entanto, em paralelo com o pensamento de Thomas, verifica-se que não condiz com a realidade, pois, o Brasil possui dificuldade quanto ao serviço de saúde. Dessa maneira, o nosso país precisa de investimentos para garantir a segurança do transplante. Ao parafrasear Hobbes, para que o Estado garanta o bem-estar, é imprescindível que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, cabe aos meios de comunicações disseminarem informações sobre a necessidade das doações, por intermédio de campanhas publicitárias, com a finalidade de convencer a população a se tornarem novos concessores. Além do mais, urge que o Ministério da Saúde invista em profissionais e estruturas adequadas para realizarem os transplantes, por meio de cursos de capacitação e ambientes próprios que garantam a segurança dos indivíduos, com o intuito de oferecerem maiores contribuições para resguardarem uma vida. Somente assim, possa existir a quantidade suficiente de pessoas doadoras e que precisam dos órgãos e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada.

Redação II (1000) No Egito antigo, os faraós tinham todos os seus orgãos retirados e colocados em recipientes que posteriormente eram enterrados juntos com seus corpos, acreditava-se, que cada orgão pertencia a uma entidade, e retirá-los de perto do dono condenaria a sua alma ao sofrimento. Na atualidade, os orgãos ainda são enterrados com seus donos mesmo em boas condições para doação. A falta de infraestrutura e o preconceito corroboram para esse problema. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO), existem cerca de 14 milhões de doadores. No entanto, nem todos os orgãos são aproveitados, devido a sua fragilidade e má infraestrutura do país, muitos orgãos continuam sendo descartados e em sua grande maioria pela demora ou transporte inadequado do orgão. Além disso, outro agravante é o preconceito, muitas pessoas por não terem conhecimento acabam tendo uma idéia superficial sobre o transplante, as familías exercem o papel decisivo na doação, mesmo que o morto fosse doador é a familía do ente que escolhe se quer ou não doar, e isso acaba levando a uma grande demora e prejudicando milhões de pessoas que aguardam em filas quilométricas um orgão. Portanto, é visto como a doação de orgãos no Brasil é difícil. Entretanto, há solução. Um bom método seria que o Ministério da Saúde fornecesse psicológos e equipes especializadas para as familías e doadores a fim de aclarar as dúvidas sobre a doação. Some-se a isso uma melhor gestão pública para facilitar o transplante como melhorar a qualidade do transporte mantendo-o seguro e rapido a fim de melhorar e aumentar o número de orgãos utilizáveis.

Redação III (1000)

O filósofo, escritor e humanista francês Michel de Montaigne discorre em um de seus ensaios que, a saúde é coisa preciosa na qual merece que se empregue o máximo de esforço possível para mantê-la. Nesse sentido, com atual desenvolvimento da medicina o mundo, os esforços para manter o ser humano saudável e vivo, tem se intensificado. Bem como, a questão da doação de órgãos no Brasil tem sido um desses esforços a favor do ser humano, entretanto, entraves como a desinformação da sociedade aliados a precariedade de hospitais, contribuem para impossibilidade de salvar mais vidas. Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função do desconhecimento da população em relação aos assuntos que rodeiam a doação de órgãos, impede que outras pessoas sejam agraciadas com um órgão que necessita. De acordo com filósofo Zygmunt Bauman, vive-se um período de banalização do outrem, já que com advento da globalização, as pessoas passaram a se retraírem socialmente, procurando conhecer somente aquilo que lhes é de interesse próprio. Assim, os indivíduos desconhecem que podem ser doadores de órgãos em potencial, por não saber que mesmo depois de falecidas precocemente podem salvar outras vidas, ademais, a família como responsável direto, quando há um parente falecido, se encontram em um estado de luto, são incapazes de entender e permitir que tal processo ocorra. Por conseguinte, as unidades hospitalares em sua maioria por todo o país, vivem um estado de insalubridade, são incapazes de tratar do processo de doação ou retirada de órgão. O psicólogo social e filósofo francês Émile Durkeim, afirma que as instituições e os indivíduos devem buscar um estado harmônico para que possam avançar em conjunto para o desenvolvimento. Entretanto, o que se verifica são instituições de saúde pública incapazes de disponibilizar meios para que esse avanço medicinal ocorra com eficácia, pois, quando há um doador e um receptor, não há condições físicas para manter os pacientes ou uma equipe especializada no assunto. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério da Saúde (MS) crie, através de verbas governamentais, campanhas publicitarias nas redes sociais e canais de TV aberta, onde detalhem sobre o processo de doação de órgãos e sua importância para aqueles que necessitam, para que mais pessoas se tornem doadoras. Não somente, cabe o legislativo direcionar mais recursos monetários para esse mesmo Ministério, para que estes recursos sejam distribuídos no maior número de unidades de saúde possível, afim de que tenham capacidade física e clínica de lidar com processo de transplante de órgão. Somente assim, como no ensaio de Montaigne, todo esforço será aplicado e a saúde de fato será preciosa.

Redação IV (1000) Em 1954, o médico Joseph Edward Murray realizou o primeiro transplante de órgão vital, que lhe garantiu o Prêmio Nobel de Medicina. Nesse sentido, no que se refere a doação de órgão no Brasil, é possível afirmar que esse representa um desafio a ser superado, uma vez que essa prática não faz parte da cultura de grande parte do tecido social brasileiro. Isso se evidencia não só pela falta de conhecimento, mas também pela falta de infraestrutura do sistema público de saúde. Em primeiro plano, vale ressaltar que não se há, no Brasil, a educação voltada para o esclarecimento sobre a doação de órgãos. Nesse sentido, a morte encefálica – quadro definitivo e irreversível- consiste na perda total das funções cerebrais, mas outros órgãos continuam funcionando, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Com isso, a família, por falta de conhecimento clínico e nutrida por esperanças imaginam que o ente possa voltar à vida, algo que pela medicina é impossível. Dessa forma, com a negação da família, muitas pessoas na fila de espera de transplantes são prejudicadas. Outro fator que colabora com o problema da baixa de doação de órgãos é a falta de infraestrutura da nação. Para tanto, é importante ressaltar que são necessários cuidados especiais para manter um corpo e a posterior retirada dos órgãos, porém, no Brasil, há muitos lugares que não tem a capacidade de realizar o procedimento e a demora no transporte pode levar a falência dos órgãos que estavam funcionando. Essa, de modo infeliz, acaba por deixar de salvar muitas vidas, pois de acordo com o secretário de saúde do Estado de São Paulo, um doador pode salvar até sete vidas. Assim, medidas para melhorar a infraestrutura devem ser tomadas. Portanto, como medida ampla, o Ministério da Saúde deve incentivar a prática solidária das doações. Para tanto, se faz necessário ensinar a população o que é a morte encefálica, por meio da veiculação de conteúdos nas grandes mídias, capazes de mostrar que a perda das funções cerebrais é irreversível. Além do mais como ação específica, deve, em consonância com as Secretárias de Saúde, fazer fiscalizações periódicas nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a verificar possíveis falhas na logística da doação e no sentido de facilitar o acesso das pessoas ao órgão tão esperado. Assim, como dizia Martin Luther King, toda hora é hora de fazer o que é certo.

Redação V (1000) De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos Lúcio Pacheco, a má distribuição das equipes de transplantes tende a ser o problema da falta de doações efetivas. Atrelada ao pensamento do doutor, a doação de órgãos não é organizada no Brasil. Uma vez que, ocorre tráfico de órgãos para favorecer os mais ricos nos hospitais, além da falta de informação para a população. Logo, torna-se necessária a análise dessas causas. À princípio, o tráfico de órgãos favorece os mais ricos nas instituições de saúde. Segundo a Polícia Federal, o tráfico de órgãos é o terceiro mais rentável no mundo e um dos mais caros. Isso ocorre pois, pessoas de maior classe social que entram na fila de espera dessa doação tendem a pagar pra receber esses órgãos mais rapidamente, já que, o homem é egoísta em situações que se sente ameaçado, conforme o sociólogo Schopenhauer. Dessa maneira, a classe com menor poder aquisitivo permanece nessa fila e o senso comum sobre a precariedade do sistema cirúrgico permanece. Outrossim, a falta de informação da sociedade causa a queda dos índices de interesse por doar órgãos. O documentário "Anjos da Vida: Em busca da doação de órgãos" informa sobre a vida profissional dos médicos e enfermeiros que trabalham com os processos de transplante e busca por órgãos. Observa-se que a enfermeira, após ter feito uma abordagem correta a uma familiar de uma potencial doadora, convence-a a autorizar a doação. Paralelo a curta-metragem, o cenário de instabilidade e dúvidas sobre o imbróglio ocasionam o receio de autorizar um transplante, pois há a desconfiança no processo de cirurgia no corpo de um parente. Enfim, torna-se imperioso que o governo junto ao Ministério da Educação (MEC) formulem medidas reparadoras. Portanto, em vista do supracitado, ora, os ricos beneficiem-se com a doação de órgãos previamente aos demais, ora os indivíduos não confiam nesse sistema. Assim, urge que o Poder Judiciário fiscalize o remetente e o destinatário do transporte de organismos humanos e suas partes, por meio do acesso às câmeras na saída e na entrada dos hospitais, para fim de ter controle sobre a saída dos pacientes que são parte da fila de espera por um órgão. Ademais, o MEC deve, concomitantemente, incluir o tema "A importância da doação de órgãos" na grade curricular de biologia, por intermédio de palestras e apostilas didáticas, para, assim, obter um maior número de potenciais doadores no futuro. Desse modo, o conflito citado por Lúcio Pacheco extinguir-se-á.

Redação VI (1000) A série norte-americana “The Good Doctor” mostra, ao decorrer da trama, como o transplante de órgãos pode salvar vidas, quando feito dentro do período hábil. Entretanto, a realidade diverge da ficção, tanto pela falta de estrutura necessária para a realização desse procedimento no país, quanto pela desinformação que limita a quantidade de famílias que permitem a transferência dessas partes aos necessitados. Nesse contexto, é indispensável o debate acerca da doação de órgãos no Brasil e como conscientizar a população da importância desse ato. Em primeiro plano, é necessário apontar a precariedade do sistema de saúde brasileiro como limitador da quantidade de órgãos reaproveitados. Sobre o tema, o jornal Folha de S. Paulo publicou um artigo que aponta a demora em notificar a morte cerebral do paciente como responsável pelo desperdício de 50% dos órgãos com potencial de transplante no país. Isso ocorre porque cada parte do corpo possui uma “validade”, a exemplo do coração, que deve ser retirado antes da parada cardíaca e só pode ficar em isquemia por seis horas, ou então não poderá ser doado. Portanto, é evidente que o mal funcionamento das Unidades de Tratamento Intenso (UTIs), que mantém os órgãos do indivíduo com morte encefálica vivos até a notificação de sua condição, é responsável pelo baixo índice de órgãos doados no Brasil. Faz-se mister, ainda, salientar a desinformação dos familiares acerca da doação como empecilho para execução desse procedimento. De acordo com a Associação Brasileira e Transplante de Órgãos (ABTO), dos dez mil casos de morte cerebral que ocorrem por ano, apenas metade possuem permissão para retirada de órgãos. Tal situação ocorre pela confusão feita entre falência encefálica e o coma, pois ao contrário da morte do cérebro, no coma há a possibilidade de o paciente acordar e voltar a viver, o que dá falsas esperanças aos parentes que, com seu emocional já abalado pelo estado em que se encontra seu ente querido, opta por não permitir que as partes de seu corpo sejam extraídas. Assim, é necessário que essa incompreensão seja combatida para que mais vidas possam ser salvas. Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para combater esses entraves. É fulcral o Tribunal de Contas da União, a fim de que sejam inauguradas mais UTIs e seja prestada assistência às que já existem, direcione recursos aos hospitais dos municípios, permitindo que pacientes com morte cerebral tenham seus órgãos conservados e posteriormente doados aos indivíduos na fila de transplante. Ademais, é de extrema importância que o Ministério da Saúde, em parceria com a mídia, divulgue propagandas de caráter pedagógico em outdoors, na televisão e na internet sobre a importância de doar órgãos, visando mitigar as dúvidas acerca do tema e permitir que mais procedimentos sejam feitos no país. Dessa forma, os atos de solidariedade televisionados em “The Good Doctor” tornar-se-ão realidade no Brasil.

Redação VII (1000) No limiar do século XVIII, o Iluminismo pregava que uma sociedade só progride quando seus cidadãos mobilizam-se para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, o brasileiro pouco tem feito para combater a problemática da doação de órgãos. Isso é confirmado não só pela quantidade de pessoas que não se declaram doadoras, mas também pela ineficiência estatal em comedir esse revés nacional. A princípio, é grande o número de famílias que se opõem a doarem órgãos de algum parente que tem morte cerebral, comprovando que essa quantidade é devida, em grande parte, pela não aceitação de alguns parentes que seu familiar faleceu e que os órgãos dele se retirados a tempo poderiam salvar outras vidas. Tal fato é confirmado por uma reportagem do portal G1, em 2019, segundo a qual metade das famílias se negam a doarem órgãos de seus parentes nesses casos. De modo que, essa matéria termina por ratificar um juízo do filósofo Sócrates de que “os erros são consequência da ignorância humana”, no caso, o não querer praticar esse ato nobre. Além disso, a falta de políticas públicas mais eficazes para mitigar a quantidade insuficiente de transplantes fere a Constituição Federal que há 31 anos prometia uma nação com viés de bem-estar social. Dessarte, o Estado não criou mecanismos eficientes para conter tal conjuntura nacional, como na modernização do sistema de captação de órgãos, expondo aqueles que buscam por um transplante ao risco de não conseguir por falta de um doador ou centro médico adequado. Por conseguinte, o país atual encontra-se diferente daquele outrora idealizado na Carta Magna de 1988. Dessa forma, o Brasil ficou distante desse modelo constitucional de nação. Logo, a problemática em questão e as falhas nas ações governamentais que a maximiza precisam ser combatidas. Nessa perspectiva, cabe ao Ministério da Saúde e Estados, por meio de resolução que gera aplicabilidade imediata, modernizar, ampliar e melhorar todo o sistema nacional de transplantes com mais centros de referência e veicular campanhas educativas informando a população em geral da necessidade de autodeclarar-se doador para parentes e amigos, a fim de que com essas iniciativas a fila de espera por um órgão seja reduzida. Assim, o Brasil será uma nação que sengue a lei e os princípios iluministas de sociedade.

Redação VIII (1000) Segundo a série Sob pressão, aborda a dificuldade que os pacientes passam em instituições públicas no século XXI, é um fator que está inserido na sociedade de uma forma negativa. Esse cenário contribui para problematização de doações de órgãos no país, visto que é um tema muito importante a sociedade e aqueles que precisam de doadores para salvarem vidas. Dessa forma, existem fatores que torna esse impasse na sociedade, como a falta de conscientização e suportes sociais. Primeiramente, a conscientização tem sido um grande fator no qual está tornando esse problema na sociedade. Diante deste sistema, foi criada uma data de doação de órgãos, no dia 27 de setembro, com a finalidade de divulgar em diferentes locais de comunicações e os indivíduos perceberem a importância dessa temática. Dessa maneira, a mídia é um grande fator para desconstruir essa bolha social que está dentro da sociedade, ajudando as famílias de pessoas que precisam de doações. Com isso, as doações ficam cada vez mais preocupante. Além disso, as instituições públicas e doadores têm crescido muito no país. De acordo com o Ministério da Saúde, em números absolutos, o Brasil é o segundo maior transplantador do mundo. Com esse dado, percebe-se que é um sistema tem aumentando bastante e com novas tecnologias propostas pela saúde. Mesmo com essas novas inovações e evoluções, existe ainda muita influidez na prática e no processo de doações. Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para solucionar esse sistema de doações de órgãos. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde juntamente com ONGs, solucionar através de palestras e projetos sociais em associações públicas e privadas, por meio de projetos educacionais e instrumentos sociais, com a finalidade de conscientizar a importância da doação de órgãos e haver evolução desse tema. Assim, o Brasil vai em busca de um futuro promissor.

Redação IX (1000) Sócrates, filósofo grego, responsável pela teoria conhecida como Mito da Caverna, relata que a humanidade vive presa a uma caverna chamada realidade, em que está enraizada costumes e pensamentos que tendem a levar a sociedade ao regresso. A partir de tal abordagem, pode-se fazer um paralelo a uma grande problemática existente na sociedade: os desafios que cercam a doação de órgãos no Brasil. Embora seja uma atitude extremamente importante, grande parte do corpo social vive preso a uma caverna em que não há um bom aceitamento no que diz respeito a doação de órgãos. No entanto, essa é uma realidade passível de mudança. A doação de órgãos consiste na retirada de um órgão ou tecido de um doador para que possa ser implantado em um outro indivíduo. O doador pode em alguns casos, ser um indivíduo vivo, como por exemplo em casos de doação de parte de rins, fígado, pulmão e também medula óssea. Entretanto, na maior parte dos casos, o doador de órgãos é uma pessoa acometida por morte encefálica, em que todas as funções do cérebro deixam de funcionar. Embora exista dois tipos de doadores possíveis, nota-se que no Brasil, a necessidade de transplantes de órgãos é maior do que a quantidade de pessoas dispostas a doar. Para que um indivíduo acometido por morte encefálica possa ter seus órgãos retirados para doação, é necessário que haja um documento em que esteja expressa a vontade do doador com clareza ou, que no momento da morte, a família autorize a retirada dos órgãos para que possam ser doados àqueles que sofrem com a interminável lista de espera de transplantes. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente metade das famílias não aceitam que os órgãos de seu familiar seja retirado para a doação. A partir de tal dado, pode-se concluir que uma das principais causas para o baixo número de doadores é a recusa familiar. Ademais, é válido citar que a sociedade não se encontra totalmente informada sobre as leis que giram em torno do processo da doação de órgãos e como o processo é realizado. Com a falta de acessibilidade às leis que circundam a doação de órgãos, a sociedade isenta-se do desejo de ser um doador e salvar vidas. Diante da problemática supracitada, torna-se necessária a ação de diversos segmentos sociais para a resolução da mesma. O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, deve, realizar campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos. Além de conscientizar sobre a importância desse ato de amor ao próximo, é necessário fornecer informações para a população a cerca do processo de doação esclarecendo todas as dúvidas que a família ou o indivíduo que já deseja se declarar um doador após sua morte possa vir a ter. Ademais, é fundamental que nos hospitais, após declarada a morte encefálica, a família conte com um suporte de uma equipe multidisciplinar, principalmente psicólogos, que possam auxiliar no processo do luto e façam com que a família entenda que o familiar, além de importante para sua vida, pode ser fundamental para tantas outras pessoas que dependem de seus órgãos para que possam continuar a viver. E por fim, cabe a toda sociedade a prática de atos de empatia a partir da compreensão de que doar órgãos é doar vida, é permitir que outras pessoas possam viver.

Redação X (1000) A doação de órgãos no Brasil é recente. Seu fluxo iniciou-se no século XX, quando a medicina se expandiu e revolucionou as pesquisas sobre transplantes. Hodiernamente, infelizmente, a falta de informações sobre o assunto impede que uma parte da população usufrua do benefício da doação de órgãos, Diante disso, convém analisar a causa, consequência e medida para a problemática. Em primeiro plano, vale ressaltar a carência de fatos sobre o saber que a morte encefálica é uma situação irreversível como o principal desafio para o impasse da decisão de doar órgãos, visto que muitos indivíduos deixam de doar por não saberem as normas para serem doadores. Segundo o jornal O Globo, uma boa parte dos pacientes diagnosticados com morte cerebral não doam por razão das famílias não aceitarem essa tragédia facilmente. É evidente o descaso do Estado em resolver esse fenômeno. Outrossim, a ausência de propagação de informações gera uma fila de enfermos precisando de doação crescer exponencialmente, já que a escassez de notícias do assunto impossibilita que uma parcela da sociedade seja agraciada com o ato da doação de tecidos humanos. De acordo com o jornal O Globo, muitos atestados de óbito poderiam ser evitados se a propagação dos critérios necessários para ser um doador fosse maior. Esse dado reflete o despreparo do Estado em promover recursos para a facilitação desse benefício na sociedade. Portanto, o Estado deve promover propagandas, por meio de rádio e televisão, com o intuito de informar os procedimentos necessários para ser um doador e mostrar que essa ação é de suma importância para o país e propagar que, infelizmente, a morte cerebral é uma situação de irreversibilidade absoluta. Espera-se, com isso, o declínio de cidadãos resistentes a doação com o fato da não aceitação de doar órgãos iniciado no século XX e o ampliamento de uma sociedade mais sábia e empática.

Redação XI (1000) Consoante a Constituição Federal de 1988, todos os cidadãos têm o direito à saúde e à vida. Contudo, quando se observam os empecilhos acerca da doação de órgãos, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da inoperância governamental e a falta de conhecimento de parte da população acerca do tema, parte significativa da coletividade sofre com as consequências negativas provenientes desses impasses, fato que, por sua vez, dificulta a garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal no que tange à implementação de projetos de lei que otimizem o processo de doação de órgãos é um dos principais obstáculos à manutenção dos problemas intrínsecos a essa prática. Uma prova disso é que, segundo lei vigente, o cidadão não possui o direito de ratificar em vida sua vontade de ser um doador após o óbito, posto que, posteriormente ao ocorrido, tal responsabilidade ocorre estritamente aos seus familiares, o que, muitas vezes, dificulta o transcurso das doações, em virtude da negativa familiar que, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), acontece em 47% dos casos. Para mais, vale ressaltar que parte dessas rejeições se dão, frequentemente, pelo desconhecimento em torno da morte encefálica e da relevância do ato de ceder os órgãos à doação. Desse modo, infere-se que existe uma inevitabilidade de se mudar essa conjuntura contemporânea. Além disso, convém frisar que parte dos cidadãos são acometidos por essa adversidade, haja vista que o número insuficiente de doadores promove estagnação das filas de espera à realização de transplantes fundamentais à preservação da vida e do bem-estar desses indivíduos. Constata-se a dimensão dessa problemática ao analisar dados publicados pela ABTO, nos quais é possível observar que em todos os anos recentes aproximadamente 40 mil pessoas aguardam nas filas de espera para o transplante de órgãos no país. Dessa forma, depreende-se que ocorre uma indispensabilidade de, mediante políticas públicas efetivas, suprimir esse problema que aflige milhares de brasileiros. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Poder Legislativo, crie projetos de lei que visem mitigar essa problemática, os quais possibilitem maior autonomia ao indivíduo para optar em vida pela doação de seus órgãos após a morte, a fim de facilitar o decurso de órgãos e, assim, impulsionar um decréscimo das filas de espera. Somado a isso, o ministério citado também deve criar campanhas informativas e de conscientização que – por intermédio de propagandas midiáticas, nas quais autoridades do assunto falarão sobre os aspectos inerentes ao processo de doação – expliquem sobre a morte encefálica e mostrem a importância dessa prática, com o objetivo de reduzir as negativas familiares. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de direitos constitucionais e indispensáveis à humanidade – a garantia da vida e da saúde.

Redação XII (1000) No Egito antigo, os faraós tinham todos os seus orgãos retirados e colocados em recipientes que posteriormente eram enterrados juntos com seus corpos, acreditava-se, que cada orgão pertencia a uma entidade, e retirá-los de perto do dono condenaria a sua alma ao sofrimento. Na atualidade, os orgãos ainda são enterrados com seus donos mesmo em boas condições para doação. A falta de infraestrutura e o preconceito corroboram para esse problema. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO), existem cerca de 14 milhões de doadores. No entanto, nem todos os orgãos são aproveitados, devido a sua fragilidade e má infraestrutura do país, muitos orgãos continuam sendo descartados e em sua grande maioria pela demora ou transporte inadequado do orgão. Além disso, outro agravante é o preconceito, muitas pessoas por não terem conhecimento acabam tendo uma idéia superficial sobre o transplante, as familías exercem o papel decisivo na doação, mesmo que o morto fosse doador é a familía do ente que escolhe se quer ou não doar, e isso acaba levando a uma grande demora e prejudicando milhões de pessoas que aguardam em filas quilométricas um orgão. Portanto, é visto como a doação de orgãos no Brasil é difícil. Entretanto, há solução. Um bom método seria que o Ministério da Saúde fornecesse psicológos e equipes especializadas para as familías e doadores a fim de aclarar as dúvidas sobre a doação. Some-se a isso uma melhor gestão pública para facilitar o transplante como melhorar a qualidade do transporte mantendo-o seguro e rapido a fim de melhorar e aumentar o número de orgãos utilizáveis.

Educação domiciliar no Brasil Redação I (1000) Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que o corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, o ensino domiciliar é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com Isso, em vez de funcionar como a força suficientemente capaz de mudar o percurso deste problema, da permanência para a extinção, os mecanismos de combate, aliados à razão estrutural acabam por contribuir com o cenário atual. Primeiramente, é possível perceber, preocupantemente, que essa circunstância deve-se a questões políticoestruturais. De acordo com estimativas, atualmente, cerca de 5 mil crianças recebem o ensino domiciliar, sem comprovação acerca da sua qualidade. Esse dado evidencia a baixa eficiência de mecanismos de combate que promovam a diminuição da ocorrência desse problema, tais como o Ministério da Justiça e a Lei anti preconceito. Diante disso, é notório que a existência desses meios é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórias para melhorar os índices alarmantes dessa problemática. Além disso, é cabível afirmar que essa situação, extremamente nociva, acontece devido à razão estrutural que é o Fato Social. Segundo Durkheim, o Fato Social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, coletividade e coercitividade. Ao seguir essa linha de pensamento, observa -se que a lenta mudança na mentalidade de parte da sociedade, sobre a importância da socialização e da convivência com a pluralidades proporcionalizadas pela escola, pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo ,também, por conta da vivência em grupo. Assim, o combate a esse problema deve começar tentando fazer com que os jovens não adotem essa maneira de agir e pensar de seus familiares, para isso é fundamental o trabalho da escola. Infere -se, portanto, que ações conjuntas do governo e da sociedade são necessárias para a realização da mudança de percurso desse problema. Nesse sentido, para que a excelência nos mecanismos de combate seja firmada, urge que o Ministério da Justiça, por meio do melhor investimento do dinheiro público, formule leis que estabeleçam a criação de centros de fiscalização contra o ensino domiciliar, que contem com horários estendidos e profissionais capacitados, bem como meios de denúncias anônimas eficientes. Outrossim, com o propósito de romper a persistência da maneira de agir e pensar, a qual gera o problema, é essencial que o Ministério da Educação e Cultura juntamente com a sociedade desperte um senso crítico nos jovens sobre tal questão, a começar por palestras educativas que retratem a importância da socialização e do contato com as pluralidades oferecidos pelo ambiente escolar, e também por intermédio da implementação nos livros didáticos das diversas áreas, à conscientização das consequências que podem ser geradas no meio social pelo ensino domiciliar. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde:" O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".

Redação II (1000) Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas "Memórias Póstumas" que não teria filhos, a fim de não transmitir nenhum legado da miséria humana. Analogamente, a mudança de mentalidade da população, que se tornou mais extremista, além da possível alienação e defasagem social enquadram-se no conjunto de "misérias da humanidade", uma vez que se constituem como desafios da sociedade a serem superados para mitigar os problemas que educação domiciliar traz para o Brasil. Assim, é necessário discutir os aspectos sociais e políticos da questão, em prol do bem-estar coletivo. Primeiramente, vale ressaltar o poder que o pensamento social possui em alterar visão que o indivíduo tem com relação à escola. Consoante à Teoria do Habitus elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade detém padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nessa perspectiva, a bipolarização do mundo, após da Segunda Guerra Mundial, perpetuou a mentalidade, nas atuais gerações, de que se deve separar o mundo em duas ideologias, o qual traz, para a sociedade, extremismo e intolerância. Assim, essa forma de pensar permite a construção de um sentimento, pelos pais, de que a escola molda o aluno para seguir uma certa linha de pensamento e isso fomenta o ato de educar em casa. Entretanto, é no ambiente escolar, com a construção de debates que contrapõem diversos ideais, que o indivíduo monta seu modo de viver. Por conseguinte, a popularização da educação domiciliar gera maior contingente de indivíduos não preparados para o convívio social. Segundo a educadora da USP, Sílvia Colello, o ensino fora do ambiente coletivo produz um cidadão com poucas competências sociais, além de doutrinado a seguir os ideais a ele impostos e não por ele construídos. Nessa perspectiva, essas pessoas terão dificuldades no mercado de trabalho, que necessita cada vez mais de trabalhar em grupo e respeitas as diferenças, habilidades que não são estimuladas no ensino fechado em casa. É evidente, portanto, que é necessária uma intervenção estatal. Logo, o Ministério da Educação, em parceria com o da Cidadania, deve fazer um acompanhamento dos indivíduos que receberam educação domiciliar, com auxílio de psicólogos e terapeutas, com o objetivo de identificar e tratar defasagens criadas pelo método de ensino, além de buscar eliminar qualquer vestígio de intolerância com as diferenças. Para que assim, os problemas que essa metodologia traz sejam amenizados, afim de que, com isso, na teoria de Bourdieu a sociedade caminhe para perpetuar o bom convívio social, sem extremismos.

Redação III (1000) No filme “Capitão Fantástico”, um pai cria seus filhos isolados do meio urbano, ensinando-os técnicas de sobrevivência, lutas e estudo, provenientes de livros da própria família. É nesse contexto de homeschooling que se encontram cerca de 7 mil famílias brasileiras, número que cresce a cada dia em um país que não regularizou a prática e traz à tona o debate acerca dos prós e contras do ensino domiciliar. Em primeiro plano, se faz necessário entender os apoiadores da educação em casa. Muitos aderem a essa metodologia de ensino por não concordarem com o que é ensinado nas escolas regulares, por prezarem pela qualidade do que é ensinado para seus filhos, além de outros fatores como bullying, violência e a precarização no ambiente escolar. Além do mais, defendem a aplicação de atividades personalizadas e conteúdos flexíveis para cada criança. Os que são contra argumentam que a pouca socialização dos alunos com o meio externo pode causar problemas futuros, como falta de independência e dificuldades para lidar com problemas, além de alegaram que o ensino domiciliar é apenas para pessoas com altos recursos financeiros. Ademais, é notória a necessidade de comprometimento e organização dos pais e dos filhos que adotaram a causa do ensino domiciliar. Isso ocorre, pois, diferentemente dos alunos que frequentam a escola, no homeschooling, os pais são os totais responsáveis pela elaboração das tarefas e provas, do horário das aulas, do lazer e alimentação. Com isso, evidencia-se que, por estarem em casa, os estudantes podem não conseguir aprender, por não haver a separação do ambiente escolar do ambiente residencial, estando sujeitos muitas vezes à preguiça gerada pelo conforto do lar, sendo necessária muita disciplina para fazer a diferenciação dos horários de estudo e de distração. Portanto, o ensino domiciliar no Brasil enfrenta graves barreiras. Assim, para amenizar esta questão, é necessário que o Ministério da Educação haja em prol dos que estão buscando esse modelo de ensino para seus filhos e, juntamente com o governo, regulamentem a prática, dispondo de materiais para auxiliarem as famílias, exigindo uma avaliação periódica dos alunos e criando uma ferramenta que cobre dos pais a qualidade do ensino. Somente assim será possível romper os preconceitos com as pessoas que optaram pela educação em casa.

Redação IV (1000) Em 2018, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), consideraram o “homeschooling” (educação em casa) ilegal e os juízes ficaram impedidos de conceder autorização dessa prática aos pais que a solicitarem. Paralelamente, o ensino domiciliar no Brasil, prejudica a identificação de violência infantil e resguarda a socialização da criança ou adolescente. Logo, a discussão desse impasse educacional é essencial para sua superação na sociedade brasileira. A priori, a prática da educação acadêmica em casa prejudicaria a identificação de casos de violência infantil. Igualmente, a cada hora, cinco casos de agressão à criança são registrados no Brasil, segundo o site EBC. Por conseguinte, o indivíduo fora da escola passaria despercebido na sociedade, caso fosse vítima de abusos ou agressões dentro do próprio lar, já que adultos como professores, ao perceber hematomas, fariam a denúncia. Dessa forma, a transferência do dever de educar para os pais também afetaria a sociabilização do indivíduo. Ademais, o ensino domiciliar suscitaria negativamente a socialização da criança ou adolescente. Nesse sentido, de acordo com o sociólogo brasileiro Gilberto Freire, a educação é fundamental para o desenvolvimento social e contribui para a democratização do ambiente ou grupo que está inserido. Portanto, é de suma importância a inserção desses indivíduos na instituição escolar para expô-los a limites, regras, diferenças e, dessa forma, desenvolvê-lo como cidadão. Em síntese, para que o “homeschooling” no Brasil não impacte negativamente o desenvolvimento de crianças e adolescentes, é necessário que os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo criem leis que envolvam a fiscalização do Conselho Tutelar nas famílias por meio de advertências e penalidades judiciais destinadas aos pais que praticarem o ensino domiciliar. Assim, a medida tomada pelo STF poderá vigorar em prol da educação brasileira.

Redação V (960) Na Grécia Antiga, o filósofo Platão criou uma espécie de escola, onde vários indivíduos se reuniam nos jardins do subúrbio de Atenas, com o intuito de estudar disciplinas como filosofia e matemática por meio do questionamento.Não distante do passado, o modelo escolar permanece até os dias atuais,mas, em contrapartida, surge o ''homeschooling'', um modelo diferente do tradicional que algumas famílias brasileiras querem adotá-lo. Entretanto, a atual situação educacional brasileira e as privações contidas nessa forma de ensino, pode trazer possíveis prejuízos para a educação de diversos jovens no Brasil. Em primeiro plano, é necessário elucidar a atual situação educacional no Brasil e os riscos da educação domiciliar.De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60% dos jovens de 19 anos abandonaram o ensino médio em 2018 ou nunca o frequentaram. Diante desse fato,a educação domiciliar sem a fiscalização correta, pode ser um fator agravante para aumentar a evasão escolar ,e com o apoio do Estado, a precarização e o abandono do ensino público tende crescer. Logo, a educação em casa é um risco tanto para o jovem quanto para o sistema educacional público. Em segundo plano, é importante esclarecer a importância do currículo e do ambiente escolar. O sociólogo Michael Young enfatiza que, a importância de a escola possuir um currículo universal, que não dispensa as questões cotidianas, promove questionamentos nos alunos e a consciência da necessidade de transformar o seu entorno. Desse modo, a escola estimula a indagação e ainda promove a convivência em conjunto, fato não ocorrente na educação domiciliar. Portanto, a escola é importante para a construção de um intelecto aguçado ao convívio com diferentes pessoas. Infere-se, portanto, medidas para a fiscalização correta da educação domiciliar e a solução para o déficit educacional no sistema público.É de extrema responsabilidade do Ministério da Educação, a elaboração de uma política nacional pedagógica, com investimentos na qualidade da formação de professores visando todos os níveis de ensino e a elaboração de um currículo básico que englobe assuntos universais, a fim de melhorar a qualidade do aprendizado dos alunos e que aumente a permanência dos jovens nas escolas. Ademais, é mister das respectivas Secretarias de Educação dos estados brasileiros, a fiscalização rigorosa nos eventuais lares que optaram pela educação em casa, a fim de evitar o aumento da evasão escolar no Brasil. Por isso tudo, citadas medidas tendem a amenizar a situação da educação brasileira e acompanhar o processo de educação domiciliar no Brasil.

Redação VI (Nota 960) A educação de jovens e crianças é uma problemática central para as famílias e o Estado. Diante dos diferentes pontos de vista sobre o tema, surge um movimento em prol da educação domiciliar. Se por um lado essa iniciativa é bem intencionada, afinal os pais possuem interesse em promover uma educação de qualidade para seus filhos, por outro, ela deixa de contemplar dois pontos importantes: a responsabilidade e capacidade dos familiares em transmitir um conteúdo que será cobrado academicamente no futuro dessas crianças e jovens e o papel da escola na socialização do indivíduo. Primeiramente, no que tange a problemática da transmissão de conteúdo, muitos pais buscam extamente essa modalidade de ensino com o objetivo de garantir que seus filhos não obtenham informações com as quais discordam. Essa discordância, entretanto, nem sempre possui uma fundamentação científica, como é o caso dos pais terraplanistas, criacionistas ou negacionistas em vários campos já solidificados na comunidade acadêmica. Desse modo, a situação pode causar problemas futuros para inserção do jovem em universidades ou em alguns campos profissionais. Além disso, essa condição pode contribuir para o crescimento de um fenômeno social contemporâneo, a "geração nem nem", dependentes dos pais emocionalmente e sem se enquadrarem em um mercado de trabalho. Assim, mais que um problema acadêmico, esses jovens podem enfrentar dificuldades em realizar o que Durkheim denomina de socialização secundária. O acesso às diferentes formas de ver o mundo e a pluralidade de corpos é fundamental para que as pessoas consigam viver em sociedade. Sua privação, portanto, pode acarretar em uma dificuldade na inserção dessas pessoas em outros ambientes. Exemplos disso podem ser encontrados em filmes como "O quarto de Jack" e "Extraordinário". O primeiro mostra a dificuldade para uma criança que desenvolveu apenas a socialização priária realizar, tardiamente, a socialização secundária, enquanto o segundo aborda a superação das crianças em lidar com um jovem diferente físicamente. Por isso, é importante que as secretarias da educação e saúde, em conjunto com os postos de saúde, possam, através de seus agentes de saúde da família, realizar o acompanhamento regular dessas crianças e adolescentes, por meio de visitas domicilares assitidas por terapeutas . Dessa forma será possível garantir-lhes o desenvolvimento da socialização secundária e da saúde emocional, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos capazes de viver em sociedade. Em relação a qualidade educacional científica, o MEC deverá realizar provas periódicas nas escolas próximas desses jovens, no intuito de garantir que o conhecimento está sendo devidamente fornecido. Isso poderá auxiliar na garantia do acesso desse jovem no universo acadêmico em um futuro.

Redação VII (Nota 960) Durante eras passadas, ao analisar os registros históricos, é muito comum observar que o acesso à educação permaneceu por muito tempo desigual, uma vez que era restrito aos privilegiados membros da elite. Neste contexto, a educação, para a maioria das pessoas não era necessária, pois as crianças pobres sempre seguiam o destino de seus pais: Tornavam-se trabalhadores braçais não letrados. Com o intuito de acabar com esta estatística, o acesso educacional foi garantido também às pessoas de baixo nível socioeconômico, a fim de oportunizar a ascenção social de maneira igualitária a todos – entretanto, ainda há quem se oponha a isso -, na sociedade atual. Neste aspecto, de modo a melhor exemplificar, tal como a arte é uma imitação da vida, é possível perceber que em alguns filmes e livros cujas histórias relatam o modo de viver das pessoas de outra era, como no livro “O menino do pijama listrado”, é clara a percepção de que os filhos dos oficiais nazistas de alta patente, recebiam sempre os melhores professores particulares em suas residências, não sendo sequer necessário comparecer à escola. Tal benefício era oferecido a pessoas importantes e abastadas, enquanto na mesma época, as crianças - filhas de operários - eram exploradas nas fábricas, e por isso não frequentavam a escola. Contudo, a partir do final do século XX, o cenário sofre mudanças. Atualmente, a escola não é restrita somente a um direito opcional, mas um dever de cidadania. A frequência dos alunos está constantemente sob a observação do Ministério Público, e a infrequência está sujeita a penalidades da lei. No âmbito escolar, as crianças e os adolescentes são preparados para a vida em sociedade, e em contrapartida, a criança que por algum motivo não vai à escola, poderá não adaptar-se a vida coletiva no futuro, o que gera uma série de problemas comportamentais, de acordo com um estudo publicado pelo jornal “El país”. Similarmente, o filme "Amelie" evidencia os sentimentos contidos de uma criança que passa a vida isolada das demais e como isso afeta suas relações na vida adulta. Em síntese, é possível inferir que a integração da criança no ambiente escolar é um processo natural e saudável, pois ensina a arte de conviver no mesmo espaço, em grupo e com a diversidade. Desta forma, é importante que os pais compreendam que a fase escolar é importante na formação dos filhos. Para que isso ocorra o Governo Brasileiro, poderá disponibilizar psicólogos, terapeutas e professores que ministrem palestras e rodas de conversas, que visam conscientizar os responsáveis sobre a importância da escola no processo de ensino-aprendizagem dos jovens, e assim, amenizar a resistência da família ao âmbito escolar.

Redação VIII (Nota 960) De acordo com o filósofo Immanuel kant, " o homen é o que a educação faz dele". Diante disso, a instrução é um fator essencial para o desenvolvimento pessoal. Por conseguinte, novos métodos educacionais surgiram, como o de educar em domicílio. Da qual tem como uns dos objetivos aumentar a participação da família no ensino. No entanto, a omissão de uma rotina escolar, em consonância com a ausência de qualidade na didática em casa tornam-se prejudiciais ao crescimento infantil. Primeiramente, é válido destacar que a socialização é crucial para o ser humano, visto que conhecimentos e opiniões são compartilhados. Assim como, na escola que é composto por convivências, onde crianças aprendem a criar novas amizades e aceitar as diferenças do próximo. Entretanto, se tais aspectos não estão presentes de forma constante na vida destes, é muitas vezes negativo ao desenvolvimento. Posto que no colégio ocorre situações difícieis que exigem a tomada de alguma decisão que gera experiência de acordo com cada idade. Outrossim, a metodologia de ensino é de suma importância, uma vez que a educação é uma preparação para a vida adulta e profissional. Pois o modo de instrução que for adotado pode ser benéfico ou nocivo para os infantis. Isto é, pais que preferem lecionar sem qualificação pedagógica arriscam-se dificultar o aprendizado de seus filhos. Consequentemente, os atrasará em relação aos outros que frequentam a escola. Em síntese, o educandário possui relevante atuação na vida das crianças. Portanto, medidas devem ser aplicadas. Compete, então, ao Ministério da Educação aplicar projetos com intuito de interagir a família e os alunos com atividades interativas que conectem ambos com assuntos que foram ensinados na aula. Além disso, palestras e debades devem ser criados com a participação de profissionais da educação e saúde , com enfoque na discurção de opiniões e fatos sobre o assunto.

Redação IX (Nota 960) O “Mundo das Sombras”, teorizado pelo filósofo Platão é marcado pela alienação pela falta de conhecimento. Já o “Mundo das Verdades”, se configura pela presença do saber. Analogamente, a família ao optar pela educação domiciliar aprisiona o estudante na caverna do discípulo de Sócrates. Isso porque há uma interferência na construção dos valores, senso crítico e sociabilização do aluno, haja vista que o processo de aprendizagem fica limitado a uma doutrinação ideológica. Por isso, é imprescindível uma aliança entre o poder estatal e das grandes mídias, para a desconstrução uma visão retrógrada e autoritária sobre a educação. Primeiramente, o artigo 5ª da Constituição Federal Brasileira, de 1988, garante o direito à vida, à liberdade e à igualdade. No entanto, a prática deturpa a teoria, uma vez que a igualdade e a liberdade encontram-se em oposição a educação domiciliar. Sob essa ótica, o fato do estudante permanecer “aprisionado” nas amarras da educação familiar e domiciliar, ceifa a sua experiência da convivência em grupo, com uma possível criação de laços afetivos saudáveis e o progresso na evolução pessoal. Dessa maneira, o aluno alienado, limita-se a uma doutrinação ideológica, muitas vezes, individualista, egoísta e fracassada, sem ao menos estudar e refletir sobre outras visões de mundo e fontes de conhecimento. Somada a essa ideia, para o educador Rubens Alves, há escolas que são asas e há escolas que são gaiolas. Sendo assim, em comparação a lógica do escritor, à educação domiciliar equipara-se a uma “ escola gaiola”, na qual os estudantes são confundidos com os pássaros enjaulados e impedidos de voar. Consequentemente, uma educação no ambiente familiar suprime o “voo” do estudante, ao cercear a liberdade de expressão, limitar os vínculos afetivos e impedir a convivência saudável e ,necessária, com com o nicho social. Nesse cenário, percebe-se como a educação domiciliar é autoriária, retrógrada e ineficaz. Tendo em vista os fatos mencionados, é indispensável analisar a educação domiciliar como algo infrutífero. Por isso, faz-se necessário que a Lei Orçamentária Anual (LOA), direcione capital, que, por meio do Ministério da Educação, será revertido na qualificação e excelência das escolas brasileiras, por meio de professores qualificados e um material de estudo suficiente e completo, com vistas ás satisfações dos pais com as habilidades condicionadas ao ambiente escolar. Paralelamente, a LOA deve prover verbas para as grandes mídias, para que por meio de comunicação educativa e de cunho social, alertem a sociedade dos malefícios sobre uma educação domiciliar para a evolução do aluno. Logo, os estudantes encontrarão a luz do conhecimento de Platão e serão soltos de suas gaiolas para o seu próprio voo.

Redação X (Nota 960) É incontrovertível que a infância de um indivíduo tem função formadora do caráter comportamental do mesmo no futuro. Concomitantemente, a Escola Pitagórica fundada na Grécia Antiga, apresentava leis e mandamentos para os iniciantes. Esses deveriam distribuir seus bens comunitariamente entre os membros, afastando-se do mau egocêntrico. Nesse contexto, no século XXI, o educandário possibilita a compreensão das diferenças e o respeito às diversidades encontradas ao redor do sujeito, preparando-o para o futuro no mercado de trabalho. Em primeiro plano, tem-se ênfase aos motivos de procura da educação domiciliar. Geralmente, os pais de uma criança inserida em uma escola, necessitam de tempo livre referente ao transporte entre casa e colégio, pois possuem empregos com pedidos instáveis. Assim, caso ocorresse o contrário, com o filho aprendendo em domicílio, os responsáveis passariam ter mais flexibilidade durante a rotina. Ademais, há genitores com grande obsessão em controlar os filhos, temendo que o ambiente escolar contribua para o envolvimento do estudante com diferentes modos de vida, desviando-se da expectativa criada. Por conseguinte, a formação intelectual do aluno não será efetivada. Diante de tal perspectiva, não haverá o contato com pensamentos divergentes e desafiadores para a dissertação acerca de assuntos públicos, ocasionando a limitação de raciocínio. Convém destacar a ausência de vínculo com famílias distintas, evitando o conhecimento de hábitos, religiosidades, crenças e valores alheios e mais amplos sobre a vida do que aqueles difundidos pelos parentescos. Dessa forma, ocorre a restrição ao desenvolvimento da ética que influi no modo pessoal de agir. Portanto, é mister que o Estado tome providências para evitar a educação domiciliar no Brasil. Dentre elas, a preservação da Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional que diz respeito à obrigatoriedade referente à crianças e jovens entre 6 e 14 anos frequentarem uma instituição de ensino, tal medida efetuada por órgãos do poder judiciário. Outrossim, acréscimos ao valor de multa caso a norma seja desrespeitada junto penas penitenciárias, visto que somente a experiência direta com o mundo ensinará o juvenil a agir.

Educação sexual e infância Redação I (1000) Abuso sexual. Gravidez na adolescência. Violência doméstica: males que poderiam ser evitados se a educação sexual fosse abordada desde a infância nas escolas brasileiras. Porém, o tema ainda é um tabu no país. Nesse sentido, medidas devem ser realizadas para desmistificar a temática. Segundo pesquisa da Datafolha, 54% da população é a favor que educação sexual seja tratada nas escolas do país. Contudo, o assunto é pouco abordado nas salas de aula, sendo tratado apenas como um programa de saúde. Por conseguinte, não equipa crianças e jovens com conhecimentos, habilidades e atitudes para vivenciarem sua saúde, garantir sua dignidade e bem-estar. Como resultado, deixa esses menores a mercê de vários perigos, como, por exemplo, abuso sexual. Além disso, vale ressaltar que, segundo a ONU, orientação sexual é um direito humano. Diante disso, pais e responsáveis devem garantir esse direito a seus filhos, abrindo espaço para dialogar sobre o tema. Entretanto, isso não acontece. Por consequência da falta de diálogo, o médico e educador sexual, Jairo Bouer, aponta que a grande parte dos jovens adquirem ansiedade e insegurança, e não conseguem desenvolver relacionamentos sociais e sexuais saudáveis. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser adotadas para quebrar o tabu sobre educação sexual no país. O Ministério da Educação, através de aulas por meio de palestras, com orientadores sexuais e pais de alunos presentes, deve inserir a disciplina de educação sexual nas escolas, com o objetivo de desmistificar o tema e construir o respeito ao corpo. Com isso, os males oriundos da falta de informação sobre o assunto serão evitados.

Redação II (1000) Uma boa educação é – indubitavelmente – uma das bases mais sólidas para a formação de um indivíduo ativo e consciente. Nesse sentido, a educação sexual também faz-se necessária. Embora seja um tema controverso – por perpetuar-se como tabu – deve ser discutido, podendo contribuir para uma infância saudável. Por um lado, a educação sexual na infância é vista como um processo doutrinário que tem por finalidade, ou mesmo consequência, a sexualização e erotização dos pequenos. Doutra parte, é considerada ferramenta para a promoção de empoderamento e segurança aos menores, estimulando o autoconhecimento, bem como o respeito. Sendo assim, deve haver de fato um equilíbrio, para a eficácia de tal ensino-aprendizagem, por meio do esclarecimento de seus meios e fins. Dessa forma, pais e escola poderão – mutuamente – contribuir para o desenvolvimento de cidadãos autoconfiantes e empáticos. Nota-se ainda que, na sociedade contemporânea, as crianças são imersas em ambientes que lhes bombardeiam com conteúdos de cunho sexual, direta ou indiretamente: letras de músicas, filmes, desenhos. Nesse contexto, uma educação pautada no respeito à faixa etária dos menores, serviria como escudo, dando lhes a base necessária para, por exemplo identificar atos inadequados, evitando e denunciando – o mais breve possível – casos de pedofilia e exploração sexual infantil, que são, infelizmente, uma realidade dentro e fora dos lares. Essa educação, deverá ainda estender-se aos adolescentes, de forma a inibir a gravidez precoce e a reduzir as alarmantes taxas de IST’s entre os jovens: fruto, dentre outros aspectos, do pouco conhecimento acerca do tema. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas, de forma a promover uma educação sexual aliada às necessidades das crianças. Deve-se primeiro definir como tal educação será promovida: profissionais responsáveis, bem como matriz curricular em consonância com a faixa etária, participação dos pais/responsáveis no processo. Para tanto, deve haver a participação de entidades governamentais – escolas, conselhos tutelares, assistências sociais – e não governamentais – OGN’S – e as famílias, discutindo e desmistificando o tabu acerca desse ensino. Somente assim, formar-se-ão indivíduos conscientes de si e do próximo, bem como será possível promover saúde e segurança às crianças e adolescentes, estreitando laços benéficos entre família, Estado e sociedade.

Redação III (1000) A não abordagem da sexualidade em seus aspectos biológicos, culturais e sociais culminam na continuidade de comportamentos de risco, como o sexo desprotegido e a gravidez precoce, por exemplo. Nesse contexto, observase a necessidade de parceria entre família e escola para o norteamento correto e objetivo de crianças e adolescentes. Em primeira análise, é imperioso sobrelevar o implícito papel da instituição familiar- principal órgão responsável pela iniciação do convívio social- no que tange à educação sexual, visto que esse corpo é responsável por acolher e sanar dúvidas. O afeto e a confiança, característicos da família, são necessários para o desenvolvimento da criança. Por outro lado, o dever da escola é semelhante ao da família, já que necessita dar margem à exposição de questionamentos e desmistificar certos assuntos; é importante que os professores orientem os alunos aos riscos e problemas propiciados por uma iniciação precoce da vida sexual e de relações desprotegidas. Consoante às leis newtonianas, para cada ação, há naturalmente uma reação de mesma ou maior intensidade. Depreende-se, portanto, que a falta de diálogo, direcionamento e acesso aos serviços públicos de saúde sexual resultam problemas como a incidência de jovens gestantes no Brasil. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada mil adolescentes entre 15 e 19 anos, quase 70 ficam grávidas. Ademais, o contágio da aids entre os jovens de 15 a 24 anos dobrou na última década, resultado da não utilização de preservativo de mais da metade do público supradito. Posto isso, é notória a necessidade de ampla discussão da sexualidade nas escolas e em casa, visando conscientizar crianças e adolescentes para reverter o quadro vigente. Nos lares, é imprescindível o estreitamento de laços entre pais e filhos, criando uma atmosfera mais confortável para que todas as dúvidas sejam esclarecidas e maior confiança seja estabelecida, deixando abertura para debates e questionamentos. Em consonância com a família, as escolas devem analisar, por meio de palestras e programas estudantis, as transformações da puberdade, discutir métodos contraceptivos, conduzir os dicentes a identificar abusos e formar maior senso de responsabilidade frente à gravidez e a contração de DSTs. Desse modo, será construída uma sociedade de cidadãos mais éticos, conscientes e emocionalmente responsáveis.

Redação IV (1000) ‘’O importante não é viver, mas viver bem.’’ Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de forma que excede a própria existência. Entretanto, essa não é a realidade dos jovens e das crianças brasileiras, uma vez que a omissão das famílias e o despreparo das escolas corroboram para o paradigma da educação sexual. É primordial ressaltar que de acordo com Arthur Shopenhauer, os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo que o cerca. Nesse sentido, para muitas famílias falar sobre sexualidade ainda é um tabu, visto que algumas pessoas acreditam que estão fazendo apologia ao sexo. Contudo, educação sexual não aborda apenas o sexo, mas também, ensina as crianças e aos adolescentes sobre como ter responsabilidade sobre o próprio corpo. Portanto, jovens que não têm acesso a tais informações ficam mais suscetíveis ao abuso sexual e a gravidez precoce. Concomitantemente a isso, os números de DST (doenças sexualmente transmissíveis) cresceram mais de 90% no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Tal dado é o espelho do despreparo das escolas sobre como tratar acerca da educação sexual, haja vista que as instituições de ensino não dão grande relevância a esse assunto. Sendo assim, muitos buscam outros meios para achar informações sobre sexualidade, a internet, por exemplo. Desse modo, acabam, muitas vezes, encontrando conteúdos inadequados e se distanciando da sociedade. Fica claro, dessa forma, que algumas medidas precisam ser feitas. Logo, é mister que o Ministério da Educação adicione à grade curricular das escolas a matéria de educação sexual, na qual haveria palestras e debates envolvendo jovens, professores e pais com profissionais da saúde, com o intuito de tirar dúvidas e trocar experiências sobre sexualidade. Dessa maneira, o paradigma da educação sexual poderá ser quebrado e a realidade de Platão alcançada.

Redação V (960) De acordo com o filósofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Nessa perspectiva, fazse necessário trazer à luz o debate sobre a educação sexual na infância, pontuando, principalmente a importância da orientação familiar e a omissão do Estado nesse quesito. Em primeira análise, cabe frisar, que a família -primordial ambiente social da criança- deve, sempre, nortear os jovens no contexto social ao qual eles estão inseridos. Dessa forma, a máxima do Padre Antônio V, de que “a família é o principal âmbito do convívio social”, cabe perfeitamente. Sendo assim, evidencia-se que, no tocante a educação sexual, os pais ou responsáveis devem conversar e instruir os menores, sobre situações e entraves relacionados ao sexo, a fim de que eles tenham conhecimentos sobre possíveis problemas. Ademais, convém salientar que em diversos casos, o Estado se omite, não diferente é com o sistema de ensino. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, “todos têm direito à educação”. Entretanto, é mister que grande parte da população não usufrui desse bem fundamental. Isso fica ainda mais evidente quando se trata da falta de ensino relacionada à orientação sexual nas escolas, principalmente, nas públicasonde a maioria dos estudantes são de classes menos favorecidas financeiramente. Com isso, fica-se evidente que a educação sexual na infância é um assunto que precisa ser amplamente debatido. Sendo assim, cabe ao Ministério de Educação obrigar as escolas primárias a debaterem sobre informações sexuais, por meio de lei federal, com o intuito de educar, ainda na infância, sobre infecções e abusos relacionados ao sexo, além da gravidez. Além disso, deve-se por meio de campanhas publicitárias, orientar os pais quanto a maneira que eles devem abordar a temática com as crianças. Dessa maneira, a educação será mais uma vez a solução para o problema.

Redação VI (960) Segundo Nelson Mandela, a educação tem poder transformador. Dessa maneira, a ausência dela em muitos jovens acarreta problemas decisivos para a saúde e desenvolvimento dos mesmos, visto que a falta da educação sexual põe em risco o futuro de muitos. Nesse contexto, a omissão da família e as más influencias dos sites na internet agrava esse problema. Em primeiro lugar, a irresponsabilidade da família com os jovens compromete o seu crescimento pessoal, os quais não são ensinados em casa sobre a prevenção no sexo, pela ausência, falta de diálogo ou timidez dos pais, que escondem tentando evitar as crianças de ter relações cedo, por achar que falar de sexo é incentivar o ato. mas é pelo contrário, pois a falta de informação prejudica os próprios jovens e aumenta o número de indivíduos que já tem relações sexuais. Dessa forma, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 50% dos adolescentes não usam preservativos em suas relações, o qual torna ainda maior o risco causado pela falta de convesa com os responsáveis. Em consequência disso, há grande exposição a doenças sexualmente transmissíveis, que é o caso da Aids, doença grave e sem cura que pode levar a morte ou gravidez indesejada. Ademais, a série da Netflix "Sex Education" exibe o início dos desejos sexuais dos adolescentes, que são influenciados um pelos outros, tornando uma competição, onde os melhores são os que já tem relações. Fora da série não é diferente, a competição entre os jovens para não ser o excluído entre os amigos é grande, principalmente pela falta de informação, visto que os tabus construídos pela família, ao julgar quem tem vontade, expõe suas crianças e jovens a crescer sem saber o que fazer, e intensifica ainda mais o desejo dos jovens sendo essa pressa o maior inimigo dos mesmos. Em decorrência disso, pelo medo da indiferença e pela falta de informação, muitos desses jovens crescem traumatizados ou com medo de contar aos seus pais. Em suma, é evidente que a falta de educação sexual, principalmente pelos familiares precisa ser transformada. Em razão disso, Ministério da Educação (MEC), por meio de verbas direcionadas a educação, aumente o número de professores para que sejam feitas palestras destinadas aos pais e responsáveis, que mostre as melhores formas de como passar para seus filhos o valor da prevenção e o modo correto de fazer isso. Desse modo, evitando as influências erradas e o aumento de pessoas doentes. Para que assim, a realidade de Nelson Mandela seja alcançada.

Redação VII (960) A partir da revolução industrial, o número de filhos por família diminuiu drasticamente e muitas doenças que antes eram fatais, como a Sífilis, passaram a ser evitadas. Desde o século passado, o crescimento familiar tende a ser algo planejado e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem ser prevenidas pelo uso da camisinha, mas com a tecnologia avançando, os casos de abusos sexuais em menores têm se tornado mais evidentes, aparecendo em jornais e outros meios de comunicação. A educação sexual na infância, então, é ferramenta fundamental na sociedade atual, pois é capaz tanto de prevenir doenças e filhos fora do planejamento, como de informar os sinais de abuso para que as crianças consigam se defender melhor. De início, uma maneira eficaz de combater a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez precoce é por meio da informação. Como disse o filósofo iluminista, Immanuel Kant, o homem não é nada mais do que a educação faz dele. Ou seja, uma pessoa saudável, consciente das maneiras de se evitar doenças e filhos no momento indesejado, precisa ser educada para tal. Prova disso é o relatório da Organização Mundial da Saúde que aponta que pessoas que tiveram educação sexual em sua formação educacional são menos propensas a evitarem o uso da camisinha durante o sexo, logo, contraem menos doenças e se tornam pais mais tarde. Desse modo, discutir a necessidade do uso de preservativos desde antes do início da vida sexual é fundamental para melhorar a saúde da população. Ainda, a pedofilia é um crime que já é tipificado no código penal, porém, não são todas os menores que reconhecem os sinais do abuso quando eles acontecem. Nesse contexto é possível aplicar a ideia de Paulo Freire que diz que a educação liberta e emancipa o indivíduo, pois uma criança que teve aulas de educação sexual vai ter mais capacidade de perceber os primeiros sinais de abuso e, possivelmente, agir de forma a se proteger do agressor antes que o caso fique mais sério. Um exemplo é o caso da filha adotiva do famoso cineasta Woody Allen, que denunciou publicamente que foi violentada pelo pai. Ela só fez isso depois de adulta, alegando que quando era mais nova não tinha ideia do que estava realmente acontecendo na relação entre eles, visto que faltava informações para reconhecer a situação como abusiva. Dessa forma pode-se notar que a educação sexual deve ser algo imperativo na formação das crianças, dado a gravidade do violência que elas podem sofrer. É evidente, portanto, que desde antes do início da vida sexual as crianças precisam ser informadas sobre os riscos que o sexo envolve. Sob essa perspectiva, cabe ao Ministério da Educação mudar as diretrizes de ensino para que as aulas sobre sexualidade sejam obrigatórias desde o ensino fundamental. Isso pode ser feito orientando os colégios para que implementem um horário na grade curricular para tal, aumentando as verbas destinadas para que novos professores sejam contratados, elaborando cartilhas informativas e, também, agendando palestras nos colégios para que sexólogos orientem de maneira adequada os alunos. Sendo assim, educadas sobre o assunto desde a infância, as crianças vão poder crescer informadas sobre os riscos de abuso e de contrair doenças, ajudando a fazer com que a sociedade se torne mais protegida e saudável.

Redação VIII (960) É indubitável que o tema sexualidade vem ganhando destaque nas sociedades contemporâneas, o que gera o questionamento se esse assunto deve ou não deve ser tratado entre crianças e adolescentes. Segundo Jairo Bouer, médico e pesquisador sobre educação sexual, a falta de informações relacionadas aos atos sexuais promove um grande aumento do número de jovens que são afetados por problemas ligados ao sexo, mostrando a importância da orientação sexual na infância e na adolescência, reduzindo significativamente a quantidade de pessoas mais novas que sofrem com inconvenientes vinculados ao coito. Neste contexto, vale ressaltar a gravidez precoce. Essa adversidade ocorre devido à falta de conhecimentos sobre métodos contraceptivos, como os preservativos, e a carência de diálogos entre pais e filhos sobre o assunto. Dessa forma, as crianças e os adolescentes poderão vir a enfrentar uma série de resultados negativos, como o possível abandono da vida escolar, pois, como muitos deles vêm de famílias pobres, deverão começar a trabalhar para sustentar o filho. Além disso, cabe destacar o crescimento do total de jovens que vêm contraindo doenças sexualmente transmissíveis. Isso está associado ao fato de que muitos adolescentes e crianças desconhecem o uso de camisinhas e quais são as formas de transmissão dessas patologias. Assim, aqueles que forem infectados enfrentarão as péssimas consequências que essas enfermidades podem trazer, como a esterilização e o enfraquecimento do sistema imunológico, o responsável por combater agentes nocivos para o corpo. Portanto, fica claro que a educação sexual na juventude é extremamente importante e que a ausência dela desencadeia diversos sofrimentos. Sendo assim, para que isso seja reduzido, as escolas, além de terem de incentivar os pais a falarem sobre sexo com seus filhos, precisam realizar palestras que forneçam aos seus alunos informações relacionadas ao tema. O governo federal, utilizando verbas públicas e tendo o apoio da iniciativa privada, deve melhorar o acesso aos meios anticoncepcionais. Tudo isso evitaria vários transtornos durante a vida juvenil, como a gravidez antecipada e a difusão de doenças sexualmente transmissíveis.

Redação IX (960) As crianças são dependentes dos pais durante a infância, inclusive, dos ensinamentos relacionados ao sexo. Deve-se evitar que as crianças procurarem na internet informações sozinhas ou que adquiram esse conhecimento apenas de outras fontes, como por exemplo, a escola. Melhor é acompanhá-las ainda no seio da família, agindo, naturalmente diante de questionamentos sexuais feitos por elas, orientando-as quanto aos efeitos físicos e emocionais causados por possíveis doenças sexualmente transmissíveis ou por gravidez em idade prematura. A preocupação dos pais, principalmente dos mais conservadores, quanto à educação sexual fora do controle da família, não está ligada somente aos cuidados com os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis, mas também, o de submeter as crianças a ensinamentos revolucionários, como por exemplo os relacionados às ideologias de gêneros, tão comum hoje. Nesse sentido, existem Projetos de Lei nas casas legislativas em prol do método homeschooling, no qual o estado passa para aos pais a responsabilidade de onde educar os próprios filhos, podendo executá-la em suas próprias casas. Deve-se ficar atento para não incutir na cabeça das crianças excessos nos cuidados protecionistas, a ponto de criarem um monstro em suas cabecinhas quanto ao assunto sexo, capaz de afastá-las totalmente ou distorcer na essência a sua beleza, pois a vida sexual é algo saudável e legítimo, fazendo parte do ser humano. O que não se pode é executála de maneira precoce e irresponsável, por isso, o objetivo em cuidar da educação sexual das crianças é um só: que elas entendam o momento certo de iniciarem a vida sexual com segurança e responsabilidade. Portanto, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), lançando mãos de suas secretarias, implementar programas de formação de professores da rede básica privada e pública municipal de ensino para lidarem com conhecimento o assunto. Além de convocar os pais, as famílias e a sociedade de modo geral a se engajarem na luta pela proteção e orientação das crianças nos assuntos de cunho sexuais, a fim de que as crianças cresçam sem traumas, sem medo e com fundamentos sadios sobre sexo.

Redação X (960) Educação sexual A situação da educação sexual entre os jovens brasileiros é preocupante. De um lado, o senso comum defende que o ensino de tais conteúdos pode levar à erotização precoce dos menores; do outro, sabe-se que indivíduos durante as fases de infância e adolescência tendem, por sua curiosidade, a tirar suas dúvidas nas mais variadas fontes. Dessa forma, muitos são expostos a informações ou inadequadas e, por isso, toda a sociedade sofre e uma urgente demanda por soluções é gerada. Em primeira análise, nota-se que o cenário supracitado decorre de fatores disseminados de forma ampla no território nacional, tais quais a presença fortemente difundida de uma cultura muito tradicionalista e a existência de um sistema educacional falho e elitista. Não são, assim, raros os casos em que jovens, em especial os de baixa renda, não têm, em suas famílias ou escolas, o suporte apropriado e necessário durante fases de mudanças acentuadas como a puberdade. Dessarte, toda a sociedade mergulha em males teríveis. A situação demonstrada traz, como principais consequências negativas, a frequente iniciação precoce à vida sexual por parte de muitos jovens e a intensificação, devido à ausência de conhecimentos fundamentais como a importância do preservativo, dos aparecimentos de casos de gravidez indesejados e contrações de IST. Dessa forma, há uma forte oneração dos cofres públicos devido às maiores demandas nos sistemas de saúde e de previdência e medidas urgentes se tornam necessárias à resolução do problema. Portanto, Governo, Mídia, escola e família devem agir. Ao primeiro, cabe o financiamento ao segundo para execução de propagandas com o objetivo de conscientizar aos pais sobre a importância da educação sexual; ao terceiro e ao último, cabe a aplicação de maior relevância ao assunto em questão, a utilizarem-se, por exemplo, de diálogos, cartilhas e palestras com profissionais da área de saúde. Dessa forma, será possível a construção de uma sociedade mais harmoniosa e segura para todos, pois, como disse Kant, o homem nada mais é do que a educação faz dele.

Escola sem partido e suas consequências na educação brasileira Redação I (1000) Diga sim, a liberdade de expressão. Toma-se conhecimento de que o projeto de lei "Escola sem partido" foi criado a partir da tese que os docentes influenciam seus alunos a pensar como eles pensam. O projeto diz bem claro que o professor deve ser neutro, não podendo expressar suas opiniões sobre qualquer tema discutido em sala de aula, delimitando o conhecimento e o direito de saber as opiniões alheias. Contudo o projeto é um problema, pois delimitaria o que os professores poderiam passar aos alunos, privatizandoos de conhecer fatos históricos e filósofos com Kant, não podendo saber como eles pensavam, quais eram suas opiniões sobre o capitalismo e o socialismo por exemplo. Enfim o aluno não poderia formar uma opinião sobre assuntos de interesse deles. Dessa forma, a aprovação da lei seria uma catástrofe para vários educadores, por não poderem expressar mais suas opiniões sobre assuntos, podendo prejudicar as aulas, como os alunos de terem pensamentos críticos sobre temas como política. E assim não terem opiniões diferentes para poderem debater sobre o determinado assunto que devem ser discutidos na sociedade como os homossexuais. Pois, como já dizia Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele". Portanto, a lei do programa "escola sem partido" sem dúvidas é prejudicial para a formação dos alunos. Os pais devem se orientar sobre o programa para isso procurar participar mais das reuniões escolares, se orientando do que é passado para os seus filhos. E buscar uma forma de intervenção da lei, como reivindicar seus direitos em forma de protestos pacíficos. Logo, para que seus filhos tenham a liberdade de expressão e a habilidade de debater sobre quaisquer tema.

Redação II (1000) A sociedade é como um organismo vivo: necessita de total integração dos seus sistemas para se manter em homeostase. Assim, intitulada sob perspectiva durkeiminiana, se houver disfunção em alguma de suas esferas, todo organismo entra em colapso. No que se refere à questão da doutrinação ideológica, em contraposição ao equilíbrio supracitado, vigora as consequências na educação brasileira do movimento ´´escola sem partido´´, a qual é resultado de um governo inobservante à formação básica escolar dos alunos. Por isso, para se alcançar uma convivência democrática, hão de ser analisados os prognósticos desse mal. É perceptível que se o governo ignorar temas como homossexualidade e feminismo, contribuiram para as causas desse problema. Uma vez que, continuariam - aumentariam - pensamentos homofóbicos e machistas, pois, se as crianças não forem educadas para aceitar e considerar opções sexuais como normais e saber que o feminismo nada mais é do que apenas uma luta por direitos iguais entre ambos os sexos, irão crescer cheias de ignorância e medo, oque resultaria em preconceito futuro. Sob tal vislumbre, escritores e sociólogos naturalistas, contemporaneos à segunda revolução industrial, já criticavam com veêmencia a tendenciosa ação do Estado, que se inclina apenas para os interesses dominantes. Dessa forma, preocupados em suprir os anseios do capitalismo, os governantes negligenciam a necessidade urgente de mudar essa triste realidade envolta no descaso. À vista de tal preceito, as consequências na educação brasileira do movimento ´´escola sem partido´´ configuram-se uma chaga social, porém, embora caótica, essa situação é mutável. Torna-se imperativo, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da questão ressaltada. Desse modo, cabe ao Poder Executivo fazer valer as leis já existentes, oriundas de diversos processos democráticos. Ademais, urge que a mídia, por meio de novelas e seriados, transmita e propague a questão da não doutrinação ideológica, com o fito de atenuar e elucidar receios populacionais. Com isso, tratando causas e minimizando efeitos, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente e, assim, fazer valer os ideias durkeimianos.

Redação III (1000) Toda escola tem partido O Programa Escola sem Partido, é uma proposta de lei que está sendo muito discutida no Brasil nos últimos anos. Esse projeto, visa conscientizar os estudantes a buscarem ferramentas legais para se defender, caso algum docente fizer propaganda ou doutrinação político-partidária na sala de aula ao invés de exercer o seu neutro papel de educador. No entanto, ignora-se que o nosso próprio modelo escolar brasileiro já é doutrinário em si mesmo e, da forma que está, independente do que os professores fizerem em relação aos seus alunos ou vice-versa, a doutrinação ocorrerá. Deste modo, esta situação sempre ocorrerá porque a educação no país se dá por um padrão dominativo e não pelas vias naturais e livres de uma sociedade autônoma. Esse paradigma aparece a partir da Reforma Protestante no século XVI, com a famosa "Carta aos governantes alemães" de Martinho Lutero, que defendeu que a escola é um meio de doutrinação e por isso, a frequência deverá ser obrigatória. Daí em diante, em muitos lugares do mundo, onde antes existia uma educação independente que se dava em escolas e universidades paroquiais e escolas privadas sem qualquer registro estatal de escolarização compulsória, adotou-se os monopólios dos padrões educacionais. Assim, os governantes perceberam que, sem a coerção política a favor do governo, não iria ser possível governar. Desse ponto de vista, não é por acaso que posteriormente, após perder a guerra para Napoleão, o Rei da Prússia Frederico Guilherme I, acreditou que a derrota se deu por haver uma "falta de uniformidade no pensamento do seu exército". Assim, a partir da citação do economista e jornalista francês Frédéric Bastiat que disse: "todo monopólio é ruim, mas o pior deles é o da educação", pode-se perceber que o enfraquecimento de eventuais dissonâncias estaduais, em conjunto com a obrigatoriedade da unidade de ensino é, na prática, uma partidarização autoritária das escolas. Consequentemente, segundo o Índice de Liberdade Educacional de 2016, o Brasil ocupa o modesto 58° lugar entre 136 países ao lado de países como Camboja e Vietnã. De acordo com esse mesmo levantamento, entre os países com menor liberdade nesse quesito encontram-se Gâmbia, Líbia, Cuba, Arábia Saudita, Afeganistão, Etiópia e Serra Leoa. Portanto, constata-se, uma forte evidência empírica de que os países com menos liberdade política, também possuem menor liberdade educacional. Torna-se incontestável portanto que, a culpa por haver doutrinação nas escolas não é do professor, mas sim do monopólio da educação pelo Estado, seja pela proibição da educação domiciliar ou mesmo pelo controle da grade curricular. Por esse motivo, deve-se buscar medidas mais eficientes para que o autoritarismo nas escolas não seja mais uma pauta relevante em nossa sociedade. Para isso, o Governo Federal em conjunto com o poder Legislativo, deverá primeiramente retirar a regularização curricular unificada, promovendo cartas que deslegitimam a necessidade da uniformidade de pensamento e que reforce o direito à liberdade de ensino na escola. Além disso, também deve-se legalizar a Educação Domiciliar, pois o conteúdo lecionado nesse método é dificilmente controlável por interesses totalitários. Desta forma, garantiremos mais liberdade para os estudantes e deslocaremos imediatamente o ônus da culpa do professor pelo viés doutrinário da educação brasileira para o Estado.

Redação IV (960) O escritor Stefan Zweig, no século XX, mudou-se para o Brasil em razão da perseguição nazifascista aos judeus na Europa. Ao se encantar com a hospitalidade brasileira, escreveu um livro cujo título é repetido até hoje: "Brasil, país do futuro?. Entretanto, ao analisarmos as consequências de aprovação de projetos como Escola Sem Partido, percebe-se que o escritor austríaco errou em sua previsão. Infelizmente, notam-se a imposição da não expressão do professor nas salas de aula e a precariedade na construção de pensamentos críticos. Certamente, propostas de neutralidade do professor se tornará um desafio no país. Convém ressaltar, a princípio, que essa circunstância se revela repleta de autoritarismo. Bom exemplo disso é a implantação de cartazes em todos as salas de aulas em que estará escrita os deveres dos professores, com o fito de mostrar aos alunos o direito que eles têm de não serem "doutrinados?. Isso, consoante ao pensamento de Max Weber, de que os professores não podem usar o seu poder na sala de aula para impor suas concepções ideológicas, políticas, religiosas e sociais, ocorre em razão do conservadorismo do conhecimento até então presente na sociedade brasileira. Logo, é necessário que o tradicionalismo entenda que nada na sociedade é isento de ideologia. Além disso, segundo Sócrates os erros são consequências da ignorância humana. Nesse sentindo, é válido observar que, a partir da inexpressão do professor nas salas de aulas, o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes será prejudicado, visto que não haverá a discussão de política, de filosofia, de sociologia e de história no âmbito escolar. À vista disso, é interessante destacar que tal conjuntura se mostra intensificada pela insuficiente vontade do Estado em garantir a diversidade do conhecimento, pois interfere em decisões políticas e sociais, como na aprovação de leis. Prova disso é a aprovação de leis pelo Poder Legislativo que impõe a neutralidade dos professores em Alagoas. Dessa forma, a ignorância do Estado submete os estudantes a uma construção intelectual rasa. Em suma, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Estado deve e pode, a partir do Poder Legislativo, impedir a aprovação e a consolidação de leis que impõe a neutralidade do professor, construindo um sistema de fiscalização através de centros de atendimentos que analisem quando houver exageros, a fim de progredir no desenvolvimento do pensamento crítico dos cidadãos desde a infância, disponibilizado o maior número de informações possíveis, para que assim o senso crítico seja construído conciliado a diversidade de opiniões, visto que nada é isento de ideologias

Redação V (960) Surgiu no Brasil, em 2004, o projeto Escola Sem Partido ? movimento político contra a doutrinação ideológica. No entanto, importa ressaltar a inconstitucionalidade deste, devido à privação das liberdades individuais do lecionador que o projeto estabeleceria. O projeto Escola Sem Partido prevê uma lista de proibições aos professores em sala de aula, como a emissão de opiniões políticas. Se, por um lado, isso prenuncia a liberdade familiar na educação dos filhos ? alegada como principal motivo do movimento por seus participantes; por outro, a extingue do docente. Logo, nota-se a inconstitucionalidade da proposta, haja vista a incongruência da mesma com relação ao artigo 5 da Constituição Federal, que assegura a todos o direito à liberdade de expressão. Convém lembrar que a história da educação no Brasil inicia-se no Período Colonial, quando começam as primeiras relações entre Educação e Estado. Desde então, é evidente a relevância da instrução crítica do profissional da educação para os alunos. Ainda é imprescindível salientar a importância dessa criticidade na denúncia durante períodos antidemocráticos, como o Regime Militar, e na manutenção da heterogeneidade política e ideológica presente no país. Tendo em vista os argumentos supracitados, são necessárias medidas que visem resolver o impasse. Destarte, é papel do Governo, por meio do Senado, o veto ao projeto de lei mencionado, visando a continuidade da educação crítica no país. Outrossim, cabe ao Ministério da Educação a garantia, aos docentes, do direito à liberdade de expressão ? exposta na Constituição de 1988 ? por meio da manutenção da visão crítica do professor na sala de aula. Somente assim, será possível a preservação da liberdade de expressão do docente no Brasil.

Estereótipos na mídia e na literatura Redação I (1000) Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas "amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras literárias. Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à série supracitada.

Redação II (1000) O filme estadunidense "O Nascimento de uma Nação", do início do século XX, demonstrou, de forma demasiadamente estereotipada e preconceituosa, o indivíduo negro, representando-o como um monstro ou um animal selvagem. Hodiernamente, no mundo e no Brasil, a reprodução de estereótipos na mídia e na literatura ainda é recorrente e problemática: programas de humor satirizam indígenas, atribuindo a eles uma incapacidade comunicativa, bem como manchetes de reportagens caracterizam cidadãos negros comumente enquanto criminosos. Nesse sentido, faz-se necessário analisar as origens dessa representação estereotipada, as quais residem, por exemplo, no preconceito arraigado e na falta de empatia social, a fim de desconstruí-las. Mormente, é mister pontuar que o imaginário social preconceituoso retroalimenta a elaboração e exibição de arquétipos prejudiciais às minorias sociais. Consoante ao sociólogo Pierre Bourdieu, o habitus primário individual, o qual representa as primeiras noções acerca do mundo social construídas por uma pessoa, é formado pela família, sendo ela, então, responsável pela primeira socialização de um futuro cidadão. Assim, o indivíduo inserido em um ambiente familiar preconceituoso, normalmente será incentivado a consumir obras que possuem algum teor racista, xenófobo ou homofóbico. Logo, o ciclo da representação danosa se mantém. Ademais, tal ciclo dificilmente é interrompido, pois muitas pessoas podem optar por uma posição passiva de ignorância, não exercendo a empatia. Na série televisiva "Hollywood", do diretor Ryan Murphy, há uma representação idealizada da famosa cidade, em que, por meio do trabalho, indivíduos negros e LGBTQ alcançam notoriedade em um meio preconceituoso, invertendo papéis como os vistos em "O Nascimento de uma Nação". No entanto, apesar da existência dessa representatividade empática, a audiência, aparatada com mecanismos de streaming que fornecem a comodidade, ainda pode optar pela ignorância. Infere-se, portanto, que a desconstrução dos estereótipos prejudiciais deve ocorrer mitigando as origens dessas visões preconceituosas. Para tanto, cabe às famílias, enquanto formadoras sociais, o movimento do exercício da empatia social, aprendendo sobre a diversidade humana e, consequentemente, ensinando às crianças sobre tais diferenças, por meio do contato com representações midiáticas positivas dos mais variados grupos sociais, no intuito de consolidar um habitus primário tolerante nesses jovens, o qual será mais eficaz no combate ao ciclo dos estereótipos. Quiçá, em um mundo que rechace os preconceitos de "O Nascimento de uma Nação", mais como "Hollywood" será possível.

Redação III (960) No mundo globalizado em que se vive atualmente, a propagação de informações tem se ampliado cada vez mais. Nesse viés, cabe destacar que os estereótipos são amplamente divulgados nas mídias. Essa transmissão de conceitos, muitas vezes se dá de forma generalizada nos filmes e na literatura, emitindo imagens errôneas de um grupo social. Por conseguinte, tem-se a solidificação de paradigmas dentro dos gêneros sexuais e também, um preconceito oculto dentro da realidade televisiva e literária. Logo, faz-se necessária uma maior diligência em se tratando de buscas por informações acercas das diversidades culturais e históricas de um povo, a fim de se obter mudanças nesses parâmetros. Em primeiro plano, cabe evidenciar que, segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável e cabe a ele escolher seu modo de agir. Entretanto, mesmo com tamanha liberdade, este, encontra-se influenciado pela dicotomia dos gêneros feminino e masculino, tomando suas decisões baseadas nas construções sócio-culturais. Essa situação é perceptível na moda, nos brinquedos infantis e até mesmo no comportamento ditado como ideal para cada gênero. Esse dualismo é errôneo e foi construído historicamente com o passar dos anos, mas pode ser desestruturado e abrir novas oportunidades de escolha livre dos padrões instituídos. Em segundo plano, é válido ressaltar que, o Darwinismo social é uma ideologia que prega a superioridade da raça branca. De fato, nas telas a representação é condizente com esse pensamento quando se retrata negros, latinos e asiáticos como inferiores, e assim, os diretores e escritores incentivam o preconceito. Como consequência disso, tem-se a perda de identidade cultural desses grupos, bem como uma representação negativa que pode incitar a xenofobia Diante dos fatos supracitados, faz-se necessária uma maior atenção do governo à essa questão a fim de se romper com os estereótipos. Para tanto, cabe à Secretaria Especial da Cultura, órgão responsável pela produção e circulação das expressões culturais, veicular campanhas, por meio de plataformas midiáticas, que incentivem a população a buscar a realidade histórica sobre os grupos sociais por trás do que é retratado nos filmes. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação incentive a desconstrução dos padrões de gênero desde o Ensino Infantil. Dessa forma, é possível romper com os rótulos estabelecidos socialmente e consolidar efetivamente os recursos gerados com a globalização.

Redação VI (960) Nas sociedades antigas, as mulheres, geralmente, eram retratadas como frágeis e excessivamente delicadas e, por isso, na Grécia, elas eram proibidas de participar de jogos esportivos. Atualmente, estereótipos, como o de gênero e cultura, ainda são utilizados, principalmente, pelas mídias e pela literatura. Com isso, problemas como a submissão da mulher e o enraizamento do racismo ganham mais força na sociedade. Em primeiro lugar, é notório que, no âmbito da literatura, as mulheres, frequentemente, são o principal foco de estereótipos. A obra "Senhora" de José de Alencar retrata uma sociedade a qual as mulheres não devem estudar, apenas dedicarem-se a cuidar da casa e da família. Cenários como esse tendem a se contrapor com a luta constante das mulheres na sociedade, uma vez que colabora com a visão ultrapassada de que não devem estudar e desenvolverem sucesso social e econômico, deixando-as em completa submissão na sociedade. Ademais, é notório que o racismo é constantemente empregado nas mídias e obras literárias. No programa Big Brother Brasil 20, Babu, participante negro e de baixa renda, relata que sempre é cotado para atuar como traficante, ladrão ou mendigo nas novelas. A constante má representação de negros nas mídias acentuam o preconceito na população, uma vez que crianças crescem em contato com esse tipo de lazer, criando a visão de que a cor relata o futuro de uma pessoa, assim, contribuindo para o enzaimento do preconceito, como o racismo. Portanto, fica visível que mudanças devem serem tomadas a cerca dos estereótipos utilizados nas mídias e na literatura. Logo, cabe aos criadores de conteúdo midiáticos e literários realizarem uma transição de retratamento de grupos da sociedade, como o das mulheres e negros, para visões atuais, por meio de diversificação nas tramas e nos papéis, a fim de colaborar com a luta dos grupos estereotipados no decorrer do desenvolvimento da população mundial.

Redação V (960) O universo de Hollywood e as obras literárias arcaicas estão repletos de estereótipos baratos e obsoletos, no qual transmitem uma imagem social errônea. Tal contexto pode ser evidenciado, por exemplo, nas animações da Disney, principalmente as feitas no século XX, na qual trasmitem uma visão sexista, misógina, racista e, principalmente, traz um ideal etnocêntrico, elevando a supremacia conservadora e patriarcal. Sob esse ângulo, análogo ao supracitado, a realidade hodierna canarinha é manchada pela influência da mídia e literatura, no tocante à sexualidade, relações intersexuais e entre etnias, em que fica evidente a superioridade do homem hétero caucasiano, marginalizando todas as outras expressões do genótipo e/ou fenótipo humano. É incontrovertível o impacto do exposto, pois cria no ambiente vivencial uma ideia de que existem normas preestabelecidas, comportamentos esperados e que os indivíduos não podem fugir disso. Tal pensamento é explicado pelo sociólogo Durkheim, como fato social, no qual se torna imperioso atender as expectativas sociais, exaurindo a liberdade de expressão individual. Dessa forma, crianças crescem sendo bombardeadas pelos papeis de gênero e que é errado o menino gostar de boneca, e a menina gostar de carros. Nesse contexto, as peças midiáticas influenciam de forma pesada a formação pessoal na juventude, necessitando contornar essa problemática. A série “Hollywood” retrata os EUA nos anos de ouro do cinema, em que descontrói a noção das produções vigentes da época, sendo interpretada por uma mulher negra e roteirizado por um homossexual. Todavia, fora ficção, os filmes hollywoodianos se tornaram uma arma poderosa na disseminação de preconceitos, no qual a mulher é a frágil, a negra é a empregada, o asiático é o vilão e o negro é o marginal. A necessidade do príncipe encantado, de que os problemas serão solucionados com um beijo, é uma abordagem machista e retrógrada, em que produz nas meninas uma ilusão de completude, apenas se estiverem com a figura masculina. Consoante a isso, tais cenários são contraproducentes, porquanto impedem a ruptura das formas de discriminação e o avanço social. Mediante ao elencado, é tácito os impactos do abordado, porquanto, vê-se mister quebrar esses paradigmas que tanto atrasam o desenvolvimento. Por conseguinte, a Secretaria de Direitos Humanos, junto com instituições de educação, devem começar um diálogo na sociedade, através de mesas redondas em escolas, peças midiáticas, como comerciais e curtas, visando desmistificar os clichês criados na tenra idade e intensificados na maioridade, evidenciando a ideia de Kant, de que as pessoas são reflexo da educação que recebem. Ademais, os pais, auxiliados pelo apoio escolar, devem instruir seus filhos a questionar o que lhes são impostos, consequentemente, pela mídia, tendo como objetivo de criar nelas o senso crítico, o respeito à diversidade e valorizarem a liberdade de expressão individual. Dessas e de outras formas, traremos à realidade a ficção, mitigaremos o estado de mente arcaico, honrando todas as formas de existência.

Redação VI (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a persistência de estereótipos em filmes, séries, ou qualquer outro meio midiático, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria, e não desejavelmente na prática. Assim, a problemática persiste, intrinsecamente, ligada à realidade das pessoas que são alvos de preconceito. Nesse sentido, cabe realizar uma análise de tal postura negligente para a humanidade. Mormente, é fundamental pontuar que a reprodução de estereótipos deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem estar da população, porém, a ocorrência de governos conservadores contribui para que cenário permaneça inalterável. Devido a falta de atuação das autoridades, os papéis representados pelas minorias se transformam em entretenimento, e as cenas são vistas na realidade. Por exemplo, em novelas e em filmes, a maioria dos negros fazem papel de criminosos, e no cotidiano, eles são mortos por policiais, inocentemente, apenas pelo que a cor de sua pele representa. Desse modo, faz-se mister a reformulação desse comportamento estatal de forma urgente. Ademais, é imperativo ressaltar, que a sociedade preconceituosa também atua como um agente promotor dessa adversidade, e isso coopera para que os meios de comunicação e entretenimento continuem a gerar programações, que fomentem o consumo da população. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, mais de 80% dos papéis principais, em filmes, são feitos por pessoas brancas. Partindo desse pressuposto, nota-se que o corpo social do século XXI ainda acredita que somente brancos podem ser bem sucedidos na vida. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, visto que a construção de padrões sociais colabora para a disseminação desse quadro deletério. Infere-se, portanto, que medidas exequíveis são necessárias para que os grupos sociais vivam em harmonia. Dessarte, com o intuito de mitigar situações de preconceito, necessita-se que os órgãos governamentais dos países, iniciem uma campanha contra a reprodução de estereótipos, que incitem, por exemplo, o racismo, a homofobia, o machismo, e outros tipos de intolerância. Isso se fará por meio de propagandas, na televisão, em horários reservados, com a finalidade de atingir a todos, e motivar a reflexão e o questionamento sobre esses padrões sociais. Ademais, é papel dos indivíduos se abrir à novas formas de pensar, e consumir meios de entretenimento menos violentos para com as minorias, além de avaliar o conteúdo em plataformas. Dessa maneira, a mídia passará a exibir programas menos tóxicos, e os que são mais atingidos, viverão em harmonia com o resto da sociedade.

Redação VII (960) No livro "O Cortiço", escrito por Aluísio Azevedo em 1890, as personagens principais são pessoas pobres e estereotipadas pelo autor como animais em busca da sobrevivência. De modo semelhante, mesmo depois de tantos anos, os estereótipos negativos de minorias sociais ainda estão presentes na mídia e na literatura contemporâneas, ocasionando no preconceito da sociedade contra essas pessoas. Nesse contexto, é preciso analisar o papel dos meios de comunicação na construção de rótulos e a ausência de leis que os proíbam de fazê-lo. Primeiramente, é notória a força que a televisão e o cinema têm na formação de opiniões preconceituosas. Sobre isso, nas eleições de 2018, segundo o jornal O Globo, nordestinos foram alvo de xenofobia nas redes sociais por serem considerados menos inteligentes que o resto do Brasil. Tal fato se explica pela forma que os filmes e programas de humor imprudentemente representam o povo do nordeste há décadas: pessoas de baixa escolaridade e preguiçosas. Em outras palavras, a mídia tem o poder de ampliar a xenofobia e fazer com que toda uma população se revolte contra uma região do país. Em segundo lugar, cabe observar que não existem leis que interfiram no preconceito velado da mídia. A esse respeito, na série "220 Volts", do Multishow, o ator Paulo Gustavo, um homem branco, pintava seu corpo de marrom e interpretava Ivonete, uma mulher preta que tinha vários filhos, amava samba e causava intrigas na favela onde morava. Em decorrência disso, o artista foi criticado pelos estereótipos racistas, porém não foi processado judicialmente por não haver leis sobre isso. Nota-se, então, que a estereotipagem é reconhecida pelo povo, mas ignorada pelo Poder Legislativo. Fica evidente, portanto, que os estereótipos dos meios de comunicação são um problema e precisam de uma solução. Logo, a fim de acabar com a estereotipagem reproduzida na televisão, é necessário que o Poder Legislativo, na condição de elaborador de leis, crie intervenções contra todo tipo de preconceito nas mídias e que o Poder Judiciário fiscalize as possíveis infrações. Isso ocorrerá por meio da contribuição da população ao denunciar as ocorrências. Dessa forma, espera-se que a discriminação presente em "O Cortiço", não ocorra em outras obras.

Redação VIII (960) A série “Hollywood" trata do cenário cinematográfico do século XX desse famoso distrito de Los Angeles. Nela, Camille luta para conseguir atuar em papéis que não os caricatas: empregada afrodescendente com tom jocoso em todas as falas. De forma semelhante, a conjuntura midiática e literária atual propaga visões de mundo limitadas e preconceituosas de negros e estrangeiros, por exemplo. Isso é prejudicial para um convívio harmônico pois fere a base democrática da comunicação e acarreta tragédias sociais. Primeiramente, é preciso entender que a comunicação é de extrema importância para efetivação da democracia. Nesse sentido, Jürgen Habermas afirma, em sua teoria da ação comunicativa, a necessidade do diálogo para a construção democrática de uma sociedade. Certamente, Camille encontrou dificuldade em se comunicar com a sociedade pois ela é vista de forma estereotipada, ou seja, as pessoas a veem, simplesmente, como uma doméstica que não tem pensamento crítico e portanto não é respeitada - uma visão tendenciosa. Assim, quando a mídia e a literatura reforçam valores estereotipados, a comunicação entre os cidadãos fica prejudica. Consequentemente, o Estado do povo é fragilizado e desastres sociais tomam espaço. Nessa perspectiva, é possível citar o exemplo do nazismo na Alemanha. Nesse regime, o Ministério da Cultura criava e divulgava, em veículos televisivos e no mundo literário, obras que retratavam o judeu preconceituosamente: corcunda, nariz grande, avarento e entre outras características que não condizem com a realidade dos fatos. Também, é evidente que esse fascismo foi terrível para a humanidade e é inimigo da democracia. Enfim, fica evidente, historicamente, a relevante relação entre diálogo e formatos de sociedade problemáticos. Em suma é possível dizer, a partir do que foi dito, que os estereótipos são contrários à ordem democrática comunicativa e, em última análise, podem levar as sociedades a rumos perigosos. Portanto, é urgente que o Ministério da Educação, órgão público que trata das ações educativos no Brasil, atue. Ele deve, por meio de alterações no currículo do Ensino Básico, adicionar aulas sobre os danosos efeitos dos estereótipos ocorridos durante a história nas escolas públicas. Somente assim pessoas como Camille poderão ser escutadas e a democracia será preservada para que a sociedade siga direções saudáveis.

Redação XI (960) Na série estado-unidense "Brooklyn 99", todo seu elenco e sua história surgiram para quebrar paradigmas, o capitão da polícia é um homem negro homossexual, as melhores detetives são latinas na vida real e o sargento é negro, musculoso e gentil. De maneira análoga, tal fato não corresponde totalmente ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que o estereótipo prevalece na cultura. Nesse sentido, a raiz histórica atrelada à negligência midiática configuram um grave problema social. Em primeira análise, é indubitável que a história corrobora a padronização de identidades no entretenimento. Isso porque, devido ao Darwinismo Social, ideologia que se baseia na superioridade de raças e aquelas inferiores deveriam ser dominadas. Sob tal óptica, pessoas negras, latinas e asiáticas eram consideradas incapazes, por isso era dever da raça pura branca espalhar o conhecimento. Por conseguinte, tal fração população ainda é vista como preguiçosa, frágil e incompetente, o que incetiva a xenofobia e o estereótipo dentro da literatura e da televisão. Ademais, os meios de comunicação colaboram diretamente para a problemática em pauta. Conforme o filósofo Jurgen Habermas, a mídia é ferramenta de construção social. Destarte, as narrativas as quais mostram pessoas negras "burras", latinas "amantes" ou "traficantes" e asiáticos "gênios", isso molda o todo alienado na padronização. Em razão disso, há uma perda de identidade desse grupo, o qual é definido negativamente pelo que é apresentado no meio de comunicação e nas obras literárias. Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para superar a rotulação nas formas de entretenimento brasileiro. Para tanto, é mister que o Ministério da Educação apresente a diversidade racial fora do padrão, por meio de debates acerca do eixo temático, os quais exigiam pesquisas e relatórios sobre diversas histórias dessas sociedades, para mitigar essa prática deplorável. Outrossim, é preciso que o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária expanda as oportunidades para os segregados, mediante o requerimento de pelo menos 2 etnias diferentes nos programas, com o fito de ampliar a representatividade e enfim combater essa chaga social. Sendo assim, será possível apresentar a pluralidade do mundo semelhante à série supracitada.

Redação X (960) No filme norte-americano “As Branquelas”, dois agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation), os quais são negros, se infiltram em uma comunidade, extremamente, rica e composta por pessoas de pele clara e, consequentemente, devido às influências de tal comunidade, tiveram que alterar seu comportamento rotineiro. Fora da ficção, esta é uma situação estereotipada que propicia, indiretamente, o preconceito diante de casos semelhantes. Neste mesmo âmbito, o alto lucro gerado por estes estereótipos e a falta de posicionamento individual e crítico são os principais motivos para essa imposição estética e cultural ocorrer. De maneira inicial, é possível verificar que, nos programas televisivos, a fisionomia do sexo feminino é, totalmente, estereotipado. De acordo com o noticiário “BBC English”, a alienação estética acomete cerca de 89% de toda a população mundial, a qual é, silenciosamente, manipulada a seguir os padrões de beleza impostos, além do mais, o noticiário ressalva que, as principais influenciadoras são as grandes empresas capitalistas que visam, somente, o lucro. Logo, o alto lucro gerado e obtido por essas empresas, por meio do comércio midiático e literário estereotipado, é um intensificador deste problema global. Em segunda análise, nota-se que o povo brasileiro sofre, regularmente, com opressões culturais, opinativas e, lamentavelmente, idealistas. Segundo o jornal “OGLOBO”, a falta de posicionamento é o fator crucial para os estereótipos se implantarem, com facilidade, no Brasil, ou seja, o país tornou-se, extremamente, suscetível à determinação ideológica por não possuir uma base crítica e mental estruturada. Por isso, a falta de pensamento crítico proporciona, na maioria dos casos, os estereótipos midiáticos. Diante disso, a imposição cultural, literária e estereotipada necessita ser, urgentemente, combatida no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Cidadania identificar e punir, por artifício de fiscalizadores comerciais e por profissionais do setor informativo, possíveis empresas que realizam comércio de artefatos e objetos estereotipados, tendo como objetivo reduzir e, eventualmente, cessar com tal situação no país. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de estruturar a mentalidade brasileira. E somente assim, casos como dos agentes de “As Branquelas” serão evitados.

Excesso de trabalho e saúde mental Redação I (1000) De acordo com Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada com um organismo vivo por apresentar mecanismos funcionais integrados. Contudo, hodiernamente, no Brasil, o excesso de trabalho causa o surgimento de doenças mentais as quais colaboram com o surgimento de “patologias sociais”. Destarte, a desintegração do organismo é ocasionada não somente pela banalização social, mas também pela falta de políticas públicas que combatam essas enfermidades no meio trabalhista. É indubitável que a questão da banalização social esteja entre as principais causas que dificultam a erradicação da problemática. Segundo José Saramago, em sua análise ao “mito da Caverna de Platão”, parcela da população se nega a conhecer as coisas fora do seu “mundinho”. De maneira análoga, o que é dito pelo escritor ocorre no prática, haja vista que boa parte das pessoas se isolam em seus mundos e, infelizmente, tratam as doenças mentais como “frescuras”, tal atitude, contribui negativamente no debate público. Outrossim, aliado a essa situação está o governo e sua insuficiência em medidas consistentes que atuem no combate da problemática. De acordo com o Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que a sociedade alcance o equilíbrio. Desse modo, a fim de alcançar o que é dito pelo filósofo, é essencial que o poder público fomente o diálogo entre os trabalhadores para que estes tenham conhecimento das causas e sintomas e possam tanto evitar, quanto diagnosticar as enfermidades. Para tanto, o Ministério do Trabalho deve, com o propósito de melhorar a qualidade de vida do trabalhadores, criar propagandas e simpósios, através dos meios midiáticos e de profissionais capacitados respectivamente, que aumente a discussão social em relação às doenças mentais causadas pelo excesso de trabalho. Além disso, as secretarias municipais de saúde deve prover de psicólogos e psiquiatras para diagnosticar, por meio de consultas gratuitas, e sanar as doenças psíquicas. Assim o efeito social esperado é que o “organismo social”, proposto por Durkheim, não sofra mais dessa patologia.

Redação II (1000) O documentário "From business to being" discorre acerca da relação entre trabalho e saúde mental, evidenciando os impactos que uma alta carga horária ou demasiada dedicação ao emprego causa no indivíduo e no próprio ambiente profissional. Nesse sentido, o debate sobre excesso de trabalho e saúde mental faz-se imprescindível, haja vista que dado assunto reflete, de certo modo, nas questões moral e socioeconômica. De acordo com dados da Secretaria de Previdência, houve um aumento significativo de pedidos de auxílio doença – cujas causas são disfunções emocionais – além disso, os pedidos de afastamento do trabalho pelo mesmo motivo vêm crescendo cada vez mais. Diante disso, constata-se o aumento nos casos de ansiedade e depressão no Brasil, pois, uma vez que o indivíduo encontra-se sobrecarregado com os afazeres profissionais, ele não toma um tempo para seu bem-estar individual, gerando situações indesejáveis e ocasionando na debilitação da saúde psicológica. No que concerne à questão econômica, é indubitável que o afastamento dos profissionais ou a falta de rendimento dos mesmos configuram enormes impasses para o desenvolvimento da empresa como um todo, podendo causar prejuízos bem como a estagnação temporária de certos setores. No entanto, é preferível que se trabalhe com mecanismos de prevenção dos casos mencionados, visando, antes de tudo, os valores morais e éticos e respeitando o ritmo de cada um. Convém, portanto, que as empresas – tanto públicas como privadas – criem medidas que amenizem o problema tal como a implantação de espaços de lazer dentro do ambiente de trabalho. Ademais, o Ministério do Trabalho deve reforçar as regulamentações que punem atos irregulares e exploratórios nas empresas, para que, dessa forma, seja possível alcançar o progresso pessoal e profissional sem abrir mão do mais importante, a saúde da mente.

Redação III (960) A Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra em meados do século XIX, foi um acontecimentos históricos mais importantes do período e a sua repercussão gerou profundas mudanças na sociedade inglesa e fora dela. Nesse sentido, é necessário ressaltar os grandes avanços técnicos incrementados nas fábricas, a julgar pela substituição da manufatura pela maquinofatura, além da racionalização do tempo a partir da utilização do relógio, tornando os trabalhadores ainda mais submissos aos seus patrões. Paralelamente, a sociedade contemporânea apresenta traços marcantes quando o assunto é excesso de trabalho e saúde mental, seja pelo grande aumento dos problemas psicológicos, seja pela robotização do homem. Seguindo esse raciocínio, o primeiro ponto a ser analisado é o aumento dos problemas psicológicos, pois a ansiedade e a depressão tornaram-se cada vez mais comuns na vida do trabalhador moderno. Logo, é preciso ressaltar que tal fenômeno está inteiramente ligado à carga horária exaustiva cumprida por determinados indivíduos, porque muitas vezes há uma flexibilização do ambiente de trabalho, e as tarefas realizadas no escritório da empresa, na sala de reuniões ou afins, passam a ser realizadas no ambiente doméstico com o simples uso de um computador ou notebook. Partindo desse ponto de vista, evidencia-se os resultados negativos desses fatores: baixo rendimento no trabalho, ansiedade, depressão, isolamento social ou até mesmo o suicídio, características muito comuns à chamada "Síndrome de Burnout" reconhecida pelo esgotamento profissional, e uma das mais comuns na atualidade, segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde. Além disso, é passível de discussão a questão da robotização do homem, levando em consideração as relações trabalhistas e a cobrança excessiva da classe trabalhadora. Segundo o filósofo Sérgio Buarque de Holanda, para compreender o presente é necessário voltar ao passado, e fazendo uma analogia a essa afirmação, a Revolução Industrial tem a sua parcela de culpa, pois o capitalismo vigente desconsidera fatores de limitação biológica em prol da alta produtividade, visando somente o lucro. Desse modo, o homem passa a ser visto como uma máquina e vende apenas a sua força de trabalho, num esforço repetitivo e diário. Neste caso, há consequências catastróficas para os indivíduos: estresse, desânimo, mal-estar, podendo levar ao afastamento do cargo, como mostrado no filme "Tempos Modernos", quando a personagem Carlito é afastado do emprego devido aos problemas de saúde causados pelo trabalho. Dado o expostos, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o poder Legislativo junto ao Ministério do Trabalho, deverá elaborar novas diretrizes que exijam a inclusão de planos de assistência psicológica e psiquiátrica gratuito oferecidos pelas empresas a todos os funcionários desde o momento do contrato, a fim de identificar e tratar possíveis problemas que possam comprometer a saúde mental dos empregados e atrapalhar a sua vida pessoal e profissional. Ademais, a sociedade civil poderá se manifestar por meio de passeatas e das redes sociais, com o intuito de pressionar o Governo para a criação de projetos sociais de esporte e lazer oferecidos gratuitamente à sociedade, para que dessa forma mais pessoas possam estar bem fisica e emocionalmente e possam desempenhar suas atividades com disposição e vigor fora do ambiente de trabalho ou dentro dele. Enfim, o Brasil se tornaria uma referência mundial ao contornar tal problema, atingindo o pleno progresso e distanciando-se dos malefícios sociais que restaram da Revolução Industrial.

Redação IV (960) O filme Tempos Modernos, de 1936, retrata trabalhadores e a repetição excessiva e constante da mesma função, no qual prejudica a atividade motora dos indivíduos. De maneira análoga, o excesso de trabalho persiste e, infelizmente, afeta a saúde mental da maioria dos brasileiros, com o esgotamento, a ansiedade e depressão. Diante disso, são necessárias medidas governamentais e atuação midiática para dirimir a problemática. Em primeira análise, é preciso observar o descaso governamental. Dessa forma, segundo a Organização Mundial da Saúde, o bem-estar social, físico e psicológico definem a saúde mental e a ausência de um desses fatores causam danos. Nesse sentido, a depressão, uma das doenças mentais e considerada o mal do século XXI, tem como principal causa o excesso da preocupação e esforço no trabalho, de acordo com o site de notícias G1, no qual a doença eleva o indivíduo ao nível mais alto de desânimo. Logo, é notória a urgência de políticas públicas que atuem na resolução do problema. Outrossim, a ineficácia da mídia é visível. Dessa maneira, nota-se que ela, principal meio de difusão das informações, não oferece suporte necessário para o conhecimento da população sobre a relação exaustiva do emprego com doenças psicológicas, infelizmente. Nesse contexto, mais de 30% dos trabalhadores sofrem com a Síndrome de Burnout, causada pelo esgotamento físico e mental devido o excesso de trabalho, segundo o site de notícias Veja, no entanto, a maioria dos indivíduos não sabem da existência desse mal. Conforme isso, é preciso do meio midiático atuante para propagar orientações acerca disso. É viável, portanto, atitudes para mitigar esse revés. Cabe então, ao Governo, responsável pela organização do país, por meio do Ministério da Educação, órgão que fiscaliza as diretrizes de ensino, ter o dever de distribuir cartilhas socioeducativas em escolas públicas e privadas, com auxílio de profissionais da área, no qual o objetivo é propor o conhecimento sobre saúde mental, a fim de formar jovens para o futuro que saibam relacionar trabalho e bem-estar. Ademais, é indispensável a ajuda da mídia, que através de campanhas televisivas e outdoor's, deve iniciar propagandas que orientem a sociedade a lidar com a exaustão e o modo de tratar e previnir doenças mentais, com a finalidade de tornar a população mais preocupada com si mesma, ao contrário do que ocorre no filme Tempos Modernos.

Redação V (960) Durante a Revolução Industrial na Inglaterra, ocorrida no século XVIII, os funcionários das fábricas eram sujeitos a operar por longas horas em ambiente com péssimas condições, o que influenciava o funcionário a adquirir diversas doenças. No cenário atual, os brasileiros sofrem em participar da relação entre o excesso de trabalho e a saúde mental. Visto que, o ambiente do empregado encontra-se poluído de muitas tarefas e divergências, contribuindo negativamente para a saúde do mesmo. Primeiramente, o local de trabalho desses indivíduos é um descaso social. Por conta de que, tanto funcionários quanto patrões não dão importância ao bem estar do próximo. Através de, respectivamente, desrespeito e muitas tarefas para apenas uma pessoa. Em consequência, a Secretaria da Previdência de São Paulo mostra que, de 2017 para 2018, o número de pedidos para auxílio doença por motivos psicológicos foi de 48 para 73. Evidenciando que, o meio social em que vivem é um importante contribuinte para doenças psicológicas ocasionadas no trabalho. Devido a isso, foi observado que várias pessoas desenvolveram uma certa patologia. Da mesma forma que, os trabalhadores ingleses no século XVII foram afetados por enfermidades devido a más condições das fábricas, o mesmo acontece com brasileiros por conta do meio social conturbado da empresa. Por exemplo, a síndrome do esgotamento profissional, onde o cérebro humano chega ao seu limite com tantas tarefas e atitudes ignorantes de seus colegas, levando o empregado a ter crises de ansiedade e depressão. Diante dos elementos supracitados, é de suma importância que medidas sejam tomadas. O Estado, por meio de fiscalizações e acompanhamentos psicológicos, analise a situação e progressão do assalariado no ambiente de trabalho, a fim de diminuir a quantidade de vítimas da síndrome do esgotamento profissional. Dessa maneira, é possível evitar que os números apresentados pela Secretaria da Previdência continuem crescendo.

Redação VI (960) Contemporaneamente, o trabalho está ocupando um número cada vez maior de horas do dia de boa parte da população. Assim, segundo a Secretaria de Previdência do estado de São Paulo, a quantidade de pessoas que estão se afastando de seus empregos tem aumentado devido a distúrbios emocionais. Isso tem gerado questionamentos sobre como o excesso de trabalho pode afetar a mente dos indivíduos, mostrando que o número exagerado de horas no serviço traz uma série de consequências negativas, como doenças psicológicas e a falta de cuidados com o corpo. Nesse contexto, vale ressaltar algumas patologias mentais desencadeadas pelo trabalho excessivo. Dessa forma, uma dessas enfermidades é a síndrome de burnout, que, de acordo com o site 'O Globo', é responsável por provocar, no indivíduo, ansiedade, angústia e depressão. Isso atinge o trabalhador negativamente, pois, além do aumento do stress, há um quadro marcado pelo cansaço em demasia, reduzindo significativamente a qualidade de vida da pessoa, afetando, também, sua produtividade em seu emprego. Ademais, cabe destacar o consequente desleixo com a saúde corporal. Sendo assim, o trabalhador, em muitos casos, passa várias horas sem comer, não ingerindo as quantidades necessárias de nutrientes ao seu organismo. Isso provoca um estado de hipovitaminoses, que é a carência de vitaminas essenciais ao corpo, provocando alguns problemas, como a xeroftalmia, doença causada pela carência de vitamina A. Essa patologia, se não for detectada e tratada rapidamente, acaba provocando cegueira. Portanto, fica claro que o excesso de horas de serviço prejudica a mente e o corpo da pessoa. Logo, urge que o governo federal crie uma legislação trabalhista mais rígida, que estabeleça um tempo diário no emprego que não comprometa a saúde do trabalhador. Os governos municipais, utilizando verbas públicas e juntamente à iniciativa privada, devem investir no aprimoramento dos serviços médicos para que as pessoas com doenças causadas pelo trabalho exagerado possam ser tratadas. Tudo isso, além de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduziria a quantidade de cidadãos atingidos por essas enfermidades.

Redação VI (960) Karl Marx, ao expor sua tese a respeito da luta de classes, trouxe à tona a submissão exploratória do proletariado. Comparando a situação hodierna a precitada, percebe-se que há uma autocobrança dos trabalhadores frente a era capitalista de competição e qualidade profissionalizante o que corrobora maleficamente para a saúde mental destes. Desse modo, vê-se que uma má preparação empresarial para atender as demandas físicas e psicológicas dos funcionários está como uma das principais causas do imbróglio. Durante o período revolucionário industrial, houve intenso desenvolvimento da economia de muitos países, sobretudo da Inglaterra, que obtiveram prestígio na atividade manual de muitas pessoas. Assim, com o despreparo constitucional e informacional, muitos proprietários de fábricas submeteram seus funcionários a condições desumanas, fato acarretador de patologias físicas e cansaço excessivo. Analogamente, todavia em menor intensidade, muitas indústrias não se atentam para a saúde mental de seus empregados, mormente as cargas horárias altíssimas, e se preocupam muito mais com a lucratividade burlando as leis trabalhísticas que garantem direitos benéficos para os servidores. Tal revés, afeta tanto a produtividade do colaborador quanto o meio social em que ele está inserido propiciando um efeito contrário ao esperado pelos empresários. Frente a isso, nota-se uma consequência patológica visível ainda mais comum entre as vítimas do trabalho excessivo: a Síndrome de Burnout. Essa doença provoca ansiedade, dificuldade de concentração, insônia, dores abdominais, depressão e em casos mais fatais o suicídio. Tudo isso, está atrelado também aos maus relacionamentos sociais que transcende a problemática veemente transformando os prejudicados em “máquinas” dotadas da incapacidade de se humanizar coletivamente. Urge, portanto, que hajam medidas intervencionistas eficazes para minimizar o problema. Primeiramente, o poder público-privado juntamente com profissionais especializados deve estabelecer, como obrigatoriedade, nas empresas em geral momentos lúdicos e de interação social objetivando aumentar momentos prazerosos no ambiente de trabalho e reduzir índices de estresse e cansaço extremo. Ademais, é cabível que o Ministério da Saúde aliado ao poder governamental e empresarial acompanhe minuciosamente as vítimas da Síndrome de Burnout, prestando apoio psiquiátrico e medicamentoso gratuito, quando preciso, a fim de que os afetados sejam tratados com qualidade. Só assim, haverá equilíbrio mental dos funcionários e consequente produtividade nas empresas beneficiando o todo.

Redação VII (960) No filme Tempos Modernos, a trama mostra a rotina exaustiva de um operário em uma linha de montagem. Por ter uma carga horária intesa, seu psicológio é afetado - o operário chega a confundir botões de roupa com parafusos. Apesar de ser uma ficção, a obra traz uma algoz perspectiva sobre o impacto do excesso de trabalho na saúde mental. Sob tal ótica, essa conduta contínua afeta o rendimento do trabalhador e acarreta em doenças, como a Sídrome de Burnout. Primeiramente, é necessário investigar o porquê do excesso de trabalho nas empresas. Um dos fatores que explica isso é a conduta abusiva das empresas, com o estabelecimento de metas inatingíveis e pressões para que os funcionários as alcance. Segundo uma pesquisa realizada pela Qualintin, 21% dos gestores entrevistados acreditam que as metas que estabelecem não são alcançaveis. No entanto essa estratégia tem um resultado paradoxal, devido a pressão os funcionários tem momentos de desorganização, desatenção e desânimo no trabalho, o que diminui o seu rendimento e gera prejuízos para a empresa. Segundo o cálculo do ISMA de 2010, a falta de produtividade causada pela exaustão no trabalho gerou prejuízo de 3,5% no PIB brasileiro. Além disso, o sobretrabalho gera estresse, falta de sono e descuido com cuidados básicos, como alimentação e saúde. Isso facilita o desenvolvimento de doenças como a Síndrome de Burnout, um estado de esgotamento físico e mental que, se não tratada, pode resultar em depressão e ansiedade. Segundo pesquisas feitas pelo ISMA-B, 30% dos profissionais brasileiros sofrem dessa doença. Um cenário carecente de mudanças. Fica evidente que o excesso de trabalho afeta diretamente na saúde mental e na produtividade do profissional. Portanto, a fim de reverter esse cenário, cabe ao Ministério da Economia, ligado a secretaria do trabalho, em ajuda com o departamento de Recursos Humanos, fiscalizar as empresas, através de denúncias anônimas feitas na intranet da organização e visitas mensais de fiscais enviados pelo ministério, com a finalidade de evitar cargas horárias abusivas e abusos verbais por parte dos gestores. Ademais, cabe as empresas implementar um projeto de ação a saúde, onde semanalmente haverá na planta psicólogos, massagistas, instrutores físicos e palestras sobre os riscos do sobretrabalho. Desse modo, a vida do personagem de Chaplin será apenas um alívio cômico e não o retrato dos profissionais atualmente.

Redação VIII (960) Na época da primeira Revolução Industrial, período marcado pela ausência de leis trabalhistas, os empregados das fábricas produziam entre dezesseis e vintes horas por dia, visando exclusivamente o enriquecimento dos patrões. Nesse contexto, tais cidadãos eram castigados com o excessivo tempo de colaboração e, por consequência, adquirindo o cansaço mental. Logo, deve-se analisar como os fatores sociais e governamentais afetam esse cenário flagelador. Em primeiro lugar, cabe entender de qual forma o trabalho é visto pela sociedade contemporânea. Dentro disso, pode-se traçar um paralelo com a Grécia Antiga, visto que, o ócio era algo respeitado pela população vigente. Analogamente, o emprego se tornou sinônimo de consideração, avaliado por um mundo capitalista, que divide as categorias com base na remuneração financeira, provocando a busca intensiva por afazeres para ascender na comunidade civil. Desse modo, o excesso de trabalho causa doenças de cunho psicológico, a exemplo da síndrome de burnout, ocasionada devido ao acúmulo de tarefas. Ademais, é válido ressaltar o meio institucional como fundamental no entrave. Dentro disso, o filósofo grego Aristóteles afirmou que a base para qualquer sociedade seria através da justiça. Entretanto, a ausência dos órgãos governamentais na fiscalização do trabalho exagerado e no descumprimento das leis trabalhistas atuais gera a persistência da "escravidão" profissional no país. Com isso, o pensamento Aristotélico entra em conflito com o sistema vigorante. Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação promova debates em escolas e universidades do país sobre o mercado de trabalho, evidenciando como a intensa jornada ocupacional pode ocasionar danos mentais aos futuros empregados, com o intuito de preparar a próxima geração para os riscos do profissionalismo exagerado. Além disso, o Poder Executivo, por intermédio do Procon, deve fiscalizar diariamente empresas que descumprem regras trabalhistas impostas pela lei, punindo com multas baseadas na arrecadação das próprias, dessa maneira, evitando o assédio aos funcionários no que se refere ao abuso de tarefas e tempo. Somente assim, tais iniciativas serão decisivas no processo de enfrentamento do excesso de trabalho e esgotamento psicológico dos servidores no Brasil.

Redação IX (960) No filme “Tempos Modernos”, é retratado as novas formas de trabalho e seus eventuais danos a integridade dos operários durante a primeira Revolução Industrial. Simirlamente a obra fictícia, as novas técnicas de produção advindas do capitalismo trouxeram consigo empregos e demandas extremas que afetam a saúde do indivíduo. Diante disso, devem-se averiguar os malefícios que prejudicam a saúde mental dos trabalhadores brasileiros a fim de combatê-los. Em primeira analise, a globalização do comércio, as cobranças dos patrões e o mercado cada vez mais competitivo são algumas das causas. Isso ocorre porque com os novos meios de produção, como o Fordismo e Taylorismo, houve uma mecanização de vários setores, o qual reduziu o número de vagas e as restantes acabaram por exigirem um alto grau de qualificação técnica, com isso, surgem pressões, como a exigência de alta produtividade. Por consequência, os trabalhadores tupiniquins dedicam horas ao cargo, o que lhes causam distúrbios emocionais, como a ansiedade. Ademais, os danos vão além de crises isoladas de estresses. Isso porque o ramo empregatício segue o fluxo do capitalismo frenético, que almeja o lucro à custa do proletariado, como relatado por Karl Max. Sob esse viés, o empregado tende a levar sua psique e seu corpo ao extremo, a qual resulta em uma carga neural prejudicial, de acordo com a psicóloga Silvânia Brégido. Consequentemente com a sobrecarga os trabalhadores tendem a desenvolverem a Síndrome de Bornout, patologia vinculada ao esgotamento físico, em especial mental do individuo que pode levar a problemas mais graves, como a debressão. Compreende-se, portanto, os males do trabalho excedente para a saúde psicológica dos brasileiros. Deste modo, o Governo Federal em conjunto ao Ministério da Saúde, deve implantar oficinas nas empresas e comunidades em todo país. Tais oficinas devem contar com psicólogos especializados, que por meio da ludicidade, como teatro e dinâmicas, possam proporcionar condições de prevenção e tratamento de patologias do trabalho, além de ressaltar a importância do cuidado a psique. Talvez assim, o Brasil possa ser antagônico a obra “Tempos Modernos”.

Experimentos com animais Redação I (1000) É de conhecimento público que animais foram usados em diversas guerras ao longo da história, inclusive em testes para detonamento de bombas. Embora consideradas brutais por ativistas, práticas semelhantes perduram até os dias de hoje, destacando-se sobretudo os experimentos em cobaias animais. Estes geram intensa controvérsia, pois podem configurar um quadro de tortura, violando a Lei dos Crimes Ambientais. Antes de tudo, é necessário refletir sobre os motivos que levam a esta prática. Nota-se que quase todos os produtos que usamos no cotidiano, desde cosméticos a remédios, precisam ser testados em laboratório antes de entrarem em circulação. Evidentemente, não há maneira de efetuá-lo em seres humanos, pois colocaria-se em risco sua integridade física. Os animais parecem uma alternativa fácil e acessível, visto que se reproduzem rápido e sua semelhança com nossa espécie permite eficácia nos resultados. Entretanto, muitos especialistas na área científica condenam esses experimentos, apontando que os mesmos contradizem a ética profissional e são ultrapassados. De fato, já existem tecnologias que substituem a existência de cobaias em muitos casos. Nos últimos anos, cresceram os avanços na criação laboratorial de células e tecidos para este fim, bem como o uso de simulações em computador. Diversas empresas e instituições já abandonaram completamente a prática. Logo, observa-se que soluções para a situação não são impossíveis. Portanto, torna-se evidente a necessidade de mobilização pelo fim dos testes em animais. Cabe ao Governo Federal reforçar os recursos destinados à pesquisa científica brasileira, de modo a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias alternativas. Este também deve fornecer subsídios a empresas que abandonem a prática, visando maior aderência do setor privado à causa. Por fim, instituições de ensino deverão efetuar projetos educacionais e debates, com o objetivo de instigar nos jovens a consciência sobre o tema. Assim, serão atingidos verdadeiros avanços nos direitos dos animais no Brasil.

Redação II (960) Muito se discute acerca dos testes com animais. Alguns cientistas defendem que é indispensável para o avanço científico, outros alegam ser uma prática desnecessária e imoral. Em meio há tantas opiniões controversas, animais ainda são utilizados como objetos de teste por várias empresas e instituições, o que acarreta em seu sofrimento e diversas revoltas populares. Em meados do século XX, na Segunda Guerra Mundial, prisioneiros humanos eram usados como cobaias em experimentos científicos. A prática com humanos foi proibida alguns anos depois, mas continuou com espécies animais como camundongos e coelhos. Apesar de, em alguns casos, não haver alternativas além do uso de cobaias, tal prática revela-se cruel e egoísta. Além disso, comprova-se ser ineficiente e apresentar falhas em 92% dos casos, segundo a Vigilância Sanitária dos EUA. Ainda, de acordo pesquisa da Datafolha, cerca de 41% dos brasileiros são contra testes e pesquisas em animais. A partir desse dado, fica evidente que boa parte da população está consciente sobre os maus tratos e a crueldade que fazem parte dos experimentos. Outrossim, diversas manifestações acontecem com frequência, como no caso que ocorreu em São Paulo em 2012 quando ativistas invadiram um criadouro e libertaram cachorros beagles que eram usados em experimentações. Parafraseando o filósofo político Thomas Jefferson, até pararmos de prejudicar outros seres vivos, ainda seremos selvagens. Tomando como norte a máxima do autor, são necessárias que medidas sejam tomadas para extinguir os testes em animais. Portanto, torna-se imprescindível que o Estado direcione maiores investimentos a pesquisas que busquem métodos alternativos para realizar os experimentos. Em contrapartida, o Ministério Público deve criar políticas públicas que tornem mais rigoroso o controle em indústrias e laboratórios que ainda realizem experimentações com animais, para garantir que os mesmos não sejam torturados. Dessa forma, haverá maior controle sobre os experimentos e, com o tempo, eles deixarão de ser realizados, representando um passo a mais para a humanidade deixar de ser selvagem.

Redação III (960) O filme "Okaja", do diretor Joon- Ho Bang conta a história entre uma menina e a sua relação com uma porca, em que o animal representa uma metáfora da hipocrisia de muitas indústrias que se dizem sustentáveis.O filme serve como exemplo de que os experimentos com animais, em geral, são condenáveis.Essa situação é resultado inegável dos reflexos do capitalismo.Assim, entre os fatores que contribuem com essa problemática, destaca-se a lucratividade das empresas, juntamente com a negligência governamental. Diante desse cenário, é importante perceber que a busca pelo lucro de empresas, somada com o modelo econômico vigente, resulta em uma postura perversa no que diz respeito aos experimentos com animais.Essa situação acontece porque há uma hierarquia em que o ser humano se sente superior e coloca os animais na condição de objeto, para que esses tenham algum retorno financeiro.Assim, é possível fazer um paralelo com a frase do escritor Millôr Fernandes, para quem "O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação ao que a gente faz por ele", uma vez que demonstra que as escolhas morais de muitas indústrias dependem dos benefícios que elas receberão, podendo até mesmo submeter o bicho ao sofrimento e a dor em prol de experimentos que darão uma alta lucratividade. Além disso, a postura negligente do Governo, aliada com uma economia macrorreguladora, solidifica o problema.Isso ocorre porque o poder governamental não criou ferramentas eficazes que retirem o animal da condição de objeto dentro do sistema capitalista.Essa situação é percebida no pouco incentivo do Estado em pesquisas que substitua os experimentos com animais pelo uso de máquinas ou modelos sintéticos, por exemplo.Tal conjuntura assemelha-se ao mundo das ideias do filósofo Platão, defensor de que a realidade seria a cópia de uma existência idealmente perfeita, já que a forma como o Estado nega os direitos aos animais comprova que esse universo é uma mera cópia de uma realidade que entenda o valor dos bichos. Logo, percebe-se que os experimentos com animais é um ato injustificável promovido pelo capitalismo.Assim, o Governo Federal, em parceria com seus Órgãos e Ministérios, deverá criar um Programa Nacional de Valorização a Vida do Animal.Esse Programa poderá criar um Fundo Nacional de Investimento que destine verbas públicas para a orientação de como a sociedade pode contribuir, com palestras e panfletagens em escolas e empresas.Além disso, o Programa com o auxílio do Ministério da Educação poderá incentivar faculdades com bolsas de pesquisas para o estudo de alternativas que substitua o experimento com animais.Com essas medidas será possível que os animais saiam da condição de objeto e possam terem o direito a vida.

Redação IV (960) Na obra cinematográfica "Planeta dos Macacos", um macaco é usado como cobaia em experimentos maléficos para sua saúde, pois os cientistas só pensavam no avanço da ciência, bem como o bem próprio. Hodiernamente, esse filme assemelha-se à realidade brasileira no que diz respeito ao abuso de animais. Infelizmente, não só a vaidade humana, mas também a negligência, corroboram a prática condenável dos ensaios em bichos no Brasil. É importante ressaltar que as empresas de cosméticos são algumas das principais utilizadoras de animais em testes, os quais são sumetidos a experimentar produtos de beleza. Consequentemente, esses seres têm sua vitalidade prejudicada, visto que são expostos a químicas fortes. Em decorrência disso, muitos bichos desenvolvem alergias, cegueira e, em muitos casos, morrem. Dessa forma, é válido salientar que submeter espécies a estes tratamentos a estes tratamentos é contrário aos postulados aristotélicos, os quais afirmam que a ética está diretamente ligada à busca do bem comum. Além disso, o animal é obrigado a passar por experimentos, muitas vezes, cruéis e desnecessários, como por exemplo: a dissecação de bichos vivos para estudo e pesquisa. Nesse sentido, é essencial ressaltar que, o filósofo francês Émile Durkheim, alegava que a sociedade funciona como um organismo vivo, onde todos possuem uma função. Perante a isso, a comunidade deve aderir como ofício a proteção dos animais. Assim, o organismo social brasileiro será mais benéfico. Infere-se, portanto, que os animais não estão sendo protegidos no cenário contemporâneo. Com o fito de mitigar a utilização de animais em testes por empresas de cosméticos, o Ministério da Educação, por meio do Terceiro Setor, o qual é composto por organizações de iniciativa privada, sem fins lucrativos e que prestam serviços de caráter público, deve criar campanhas de incentivo a outros meios de experimentar produtos. Assim como, é vital que crie páginas em redes sociais que informem o nome de companhias que utilizam animais em testes, pois isso alertará o consumidor. Ademais, urge que o IBAMA imponha limites ao que é feito com os animais em laboratórios. Feito isso, as espécies conviverão mais em harmonia no Brasil.

Redação V (960) Por pertencerem ao mesmo Reino que os seres humanos, animais, como, camundongos, cachorros e coelhos são utilizados em experimentos científicos para a produção de medicamentos e cosméticos. Dessa forma, em alguns casos os animais sofrem com os efeitos colaterais, sendo que o sofrimento desses poderia ser evitado com tecnologias alternativas. Entre os vários testes necessários para que uma vacina, medicamento ou cosmético seja liberado para o uso em seres humanos, os testes em animais são os quais com maior precisão, mostra os efeitos que eles terão nos seres humanos. Portanto, os animais, desde a antiguidade são essenciais para a ciência no mundo, como foi para o cientista Louis Pasteur no século XIX. Porém, com os avanços da ciência, atualmente, sabe-se que os animais são sensíveis a dor e podem ter adquirir transtornos psicológicos e que os maus tratos, os quais são submetidos podem ser evitados ,como, por exemplo com a utilização de células criadas em laboratório. Além de outras alternativas, como os estudos em células tronco e em tecidos sintéticos. Mas, como a sociedade não é conscientizada a pesquisar sobres as empresas que utilizam animais como cobaias e as empresas não são obrigadas a divulgar se os utilizam, o poder de que os consumidores têm de exigir que as empresas mudem seus métodos é desperdiçado, e essas continuam a utiliza-los sem necessidade, acarretando ferimentos, doenças e até a morte de animais inofensivos que são explorados em benefício aos seres humanos. Logo, para que o uso de animais em experimentos seja cessado, o Ministério do Meio Ambiente deve estimular a população a pesquisar sobre as empresas e produtos que utilizam os animais como cobaias, por meio de campanhas publicitárias nas redes sociais em nos comércios, para que assim, a sociedade utilize seu poder de pressão sobre as empresas. Ademais, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) precisa através do Legislativo exigir que as empresas coloquem em seus rótulos se utilizam animais nos experimentos, pois assim, os consumidores saberão com mais poderão optar com maior facilidade.

Redação VI (960) As frases "O cão é o melhor amigo do homem" e "animais são maravilhas da natureza" são pronunciadas a todo momento, mas ao analisarmos o uso de animais em experimentos, percebemos que essa relação não é saudável como aparenta. Mesmo com o avanço tecnológico após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil ainda utiliza técnicas ultrapassadas em diversos setores. Entende-se, atualmente, que o uso de de bichos em testes não se faz mais necessário, principalmente pelo sofrimentos a que são submetidos e por existir tecnologia capaz de substituí-los. Deve-se pontuar, de início, que as experiências prejudicam a vida do animal, sendo motivo para condenar seu uso. De acordo com o livro "Somos Todos Animais" de Silvana Andrade, os humanos são equivalentes à toda fauna, assim todos merecem ser tratados respeitosamente. Porém, as cobaias são expostas a situações degradantes que geram sofrimento e morte, uma vez que os testes variam de acordo com o produto a ser desenvolvido, logo, a reformulação de todo processo é necessário para uma boa relação entre humano e os animais. Outrossim, destaca-se, que utilizar seres vivos em experimentos é um método ultrapassado, haja vista a existir tecnologia capaz de simular tecidos de humanos ou animais. A Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, já utiliza materiais que substituem o uso desgastante do cachorro, diferente do Brasil, onde o uso de cães, gatos e ratos é comum. Cabe salientar que a tecnologia é cara e restrita, sendo necessário um grande investimento para se ter o acesso. É evidente, em suma, que ainda existem entraves para garantir o bem estar do animal e impedir seu uso como material. Portanto, cabe a população unificada ao governo, cuja função é determinar regras e organizar a sociedade, criar e financiar programas que falem do assunto, por meio de divulgação ou liberação de verbas em Institutos, Escolas e Universidades, de modo a comover e estimular o uso de tecnologia. Só assim o país vai caminhar para o futuro, onde os animais serão respeitados.

Redação VII (960) O desenvolvimento científico possui grandes momentos marcantes, como foi o caso do desenvolvimento da vacina para combater a meningite e a poliomielite, em que revolucionaram a prevenção e o tratamento de tais doenças. Porém, por trás dessas descobertas está uma cruel e condenável condição, os experimentos em animais, como em ratos e coelhos, os quais persistem até hoje, envolvendo muitos mitos e motivados por questões de cunho econômico e muitas vezes desnecessárias. A vivissecção é uma prática de exploração no qual não se preserva a vida de muitos animais, fazendo-os passar por experimentos violentos e de diversos tipos. Tal fenômeno é muitas vezes justificado com base em mitos, como o que apenas por conta de tais experimentos foi possível o combate à doenças. Entretanto, apesar de terem auxiliado, muito do combate às enfermidades foi e é devido a muitas medidas profiláticas, como melhorias nas condições de saneamento, higiene e alimentação. A diminuição da frequência de casos da doença malária é um exemplo de tal fato, de forma que de 2008 em diante a incidência decaiu significativamente. Outrossim, são as questões econômicas, principalmente do âmbito farmacêutico, pois com a descoberta de novas doenças, por conseguinte, são necessários novos medicamentos, o que motiva ainda mais os testes em animais, aumentando o faturamento de empresas farmacêuticas. Devido a isso, muitas companhias defendem os experimentos, pois seria prejudicial financeiramente à elas. Todavia, muitos cientistas acreditam que a prática em questão é arcaica e sem necessidade, pois já existem métodos alternativos, como o uso de peles artificiais. Um exemplo de tal fator é a crescente indústria de cosméticos que vem aderindo ao fim dos testes, como as empresas Dailus e Natura, demonstrando que é possível uma atividade comercial sem tal prática. Torna-se evidente, portanto, como é condenável os experimentos com animais, pois é uma prática violenta, cruel e muitas vezes interligada a mitos, com finalidade apenas econômicas, que vão contra a preservação deles. Dessa forma, é necessário que a Receita Federal, juntamente com o Ministério de Proteção Animal se unam para combater tais práticas, através de incentivos fiscais, como a diminuição de impostos para empresas que não fizerem testes em animais e também para o aumento as fiscalizações nas indústrias, além disso, parcerias com a mídia tecnológica ajudaria à informar a população para diminuir o consumo de produtos-empresas que utilizam tal meio, desse modo, seria possível a diminuição dos experimentos.

Redação VIII (960) No contexto da guerra fria, no século XX, durante a corrida espacial, a URSS enviou, pela primeira vez na história, um ser vivo para o espaço. Em virtude do superaquecimento da aeronave, a cadela Laika morreu de forma drástica poucos dias após sua decolagem. Embora date de anos atrás, a questão do uso de animais em experimentos, em pleno século XXI, sugere as mesmas conotações daquele episódio: um avanço antiético. No entanto, o individualismo e a visão antropocêntrica dificultam a modificação desse cenário. A priori, o anseio pelo progresso a qualquer custo exerce uma influência significativa nas relações humanas. De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a sociedade contemporânea é pautada pela fluidez e pelo individualismo. Nessa perspectiva, o homem, ambicioso pelo desenvolvimento econômico e científico, mostra-se capaz de violar qualquer campo moral estudado pela bioética, como é o caso do uso de animais em experimentos que beneficiam somente a espécie humana. Ainda que esse modelo de pesquisa seja importante, pois proporciona o avanço da medicina e, consequentemente, melhora a qualidade de vida da população, é necessário que se faça o seguinte questionamento: até que ponto causar um holocausto animal é a melhor opção? Sob outro ângulo, o campo da biologia que estuda a evolução nos mostra que todos os seres vivos evoluíram de um ancestral comum, não havendo, desse modo, espécies superiores ou mais evoluídas que as demais. Seguindo essa linha de pensamento, percebe-se que a visão antropocêntrica na qual o ser humano é visto como o centro do universo, muito difundida durante a idade média, é extremamente ultrapassada e irrealista. Destarte, não é razoável que o homem continue provocando maus tratos em outras espécies animais em prol do desenvolvimentismo, tornando-se necessária a busca por alternativas menos danosas. Diante disso, fica claro que as pesquisas que envolvem animais como cobaias devem ser substituídas. Para isso, é imprescindível que haja um maior investimento em pesquisas sobre a cultura de tecidos in vitro que, basicamente, permite o estudo de células em meios artificiais sem necessariamente usufruir de animais para testes. Portanto, cabe ao Ministério da Ciência e Tecnologia proporcionar todo o suporte aos cientistas brasileiros, por meio de investimentos nos campos científicos das universidades, para que, dessa forma, o desenvolvimento seja realizado sem que haja qualquer prejuízo físico e moral aos outros seres vivos.

Redação IX (960) Com o advento da Revolução Técnico-Científica, no século XXI, os estudos na área da medicina foram impulsionados através de infindáveis pesquisas e experimentos, seguindo, como base, o método científico. Outrossim, os animais passaram a ser, em grande escala, cobaias de estudos científicos, voltados à aplicação no ser humano. De acordo com Jean Paul-Sartre, a violência, seja qual for a forma que ela se manifestar, é sempre uma derrota. Tendo em vista que os experimentos com animais constituem uma forma de violência, medidas tornam-se necessárias a fim de solucionar o impasse. Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que, a experiência com animais, além de atingir resultados duvidosos, não corresponde à prática da Medicina, eticamente e moralmente. Segundo Charles Darwin, a compaixão para com os animais é uma das mais nobres virtudes da natureza humana. Analogamente, é indubitável que a utilização de animais em prol de vantagens ao ser humano corresponde a uma falta de ética imensurável, em razão dos inúmeros prejuízos a diferentes espécies, além de ocasionar o sofrimento alheio. Pode-se afirmar que tais testes constituem uma tortura ao reino animal, sendo fatal, na maioria dos casos. Destarte, a pesquisa pautada em tais fundamentos, se realizada em grande escala, poderá ocasionar na perda de variabilidade genética das espécies estudadas. Em segundo lugar, é notório que, testes medicamentosos, hormonais ou comportamentais em animais, majoritariamente, não se aplicam ao ser humano. As distinções metabólicas, anatômicas e fisiológicas impedem que todos os resultados obtidos em animais sejam tidos como verdadeiros. Inegavelmente, estudos complexos e dispendiosos podem tornar-se irrelevantes ao ser humano. Tal fato ocasiona, além do inerente sofrimento do animal, quantias monetárias exorbitantes sendo quase que totalmente descartadas. Em adição, o gasto com pesquisas envolvendo animais torna-se um processo doloso e, em razão dos resultados passíveis de serem contestados, tornam-se secundários no avanço medicinal. Diante dos argumentos supracitados, medidas tornam-se necessárias a fim de solucionar o impasse, através de um tripé de ações realizadas de maneira simultânea. O Governo, em parceria com o Ministério da Saúde, deverá desestimular o experimento com animais nos grandes centros de pesquisa do país e, no seu lugar, incentivar o estudo juntamente com tecidos humanos recriados em laboratório por meio da engenharia genética0000 os órgão fiscalizadores, juntamente com Organizações não Governamentais (ONGs), tornar mais rígidas as leis que regem a pesquisa no Brasil e fiscalizar arduamente, em pontos estratégicos, a correta aplicabilidade da legislação animal0000 e, por fim, a mídia, através de ficções engajadas, abordar a questão a fim de conscientizar a população em geral. Dessa forma, a sociedade se desenvolverá de forma mais humana e consciente.

Redação X (960) Em meados do século passado, o escritor Stefan Zweig chegou ao Brasil fugindo da perseguição nazista. Impressionado com sua nova casa, Zweig escreveu um livro cujo o título se tornava um lema: "Brasil, o país do futuro". Entretanto quando se observa os experimentos feitos em animais em território brasileiro, percebe-se que o país do futuro não aprendeu a tomar conta do futuro do país. Nesse contexto, identificar as causas desse acontecimento barbárie torna-se a melhor maneira de encontrar as verdadeiras soluções. Em primeiro plano, podemos dizer que, anteriormente, a utilização de animais em experimentos era algo necessário em quase todos os campos da ciência, criação de novos produtos dermatológicos, na industria farmacêutica e até mesmo na área aeroespacial ( como exemplo temos a cadela Laika, que foi enviada ao espaço pela URSS durante a corrida espacial em 1957). Mas, com o desenvolvimento de novas tecnologias, como a criação de tecidos que imitam a pele humana, que podem ser usados em toda a industria dermatológica, percebe-se que o uso dos animais tornouse ultrapassado. Em mais profunda análise, pode-se dizer que na área farmacêutica a substituição completa de animais por novas tecnologias é mais complexa, já que a mesma precisa observar os efeitos de drogas e substâncias no organismo vivo, antes dos testes em humanos serem considerados seguros, mas, esse fato não significa que as pesquisas para que haja essa troca devam acabar. Torna-se evidente portanto que para que o escritor Stefan Zweig esteja certo e o Brasil seja o pais do futuro, são necessárias mudanças. Cabe ao governo federal em conjunto com todos os estados e municípios maior investimento na área de pesquisa, proporcionando incentivos para a criação e aperfeiçoamento de tecnologias que permitam o fim do uso de animais em experimentos. Assim como as empresas responsáveis pelo desenvolvimento de novos produtos, remédios e inovações, devem concientizar suas equipes e lutar pelo fim dessa prática. Não ha solução magica, somente de forma lenta e gradual poderemos erradicar os experimento com animais no país.

Fake News Redação I (1000) A FALHA NO PILAR ARISTOTÉLICO A Verossimilhança, um dos pilares Aristotélicos, confere ao texto a veracidade das informações. No entanto, embora seja notória a democratização da comunicação, nota - se, no Brasil, o crescimento avassalador das noticias falsas, veiculadas pela mídia, as Fake News. Nessa conjectura, faz ? se crucial analisar como a Indústria Cultural e informacional prejudicam a fluidez de notícias verossímeis. É relevante abordar, primeiramente, que a mídia, como principal difusora de notícias corrobora de forma direta com as notícias falsas. Nessa perspectiva, redes sociais como o Facebook e o Twitter, são alguns dos principais disseminadores de inverdades e notícias sensacionalistas que tem como objetivo a ampliação dos "Likes?, utilizando - se, muitas vezes, de manchetes sensacionalistas e apelativas. Soma ? se a isso, a falta de discernimento de usuários que, alimentam ? se dessas notícias sem filtrá ? las devidamente, fomentando, ainda mais a proliferação dessas informações. Tal realidade, em concomitância com o pensamento do filósofo da indústria cultural Theodor Adorno, denota que a mídia, visando apenas a aquisição de usuários, não pondera o conteúdo exposto. Deve - se abordar ainda, que essa avalanche de informações falsas tem prejudicado sobremaneira a cobertura profissional da imprensa. Sob essa ótica, surge o conceito de Pós - Verdade, onde os fatos verídicos têm menos importância ao moldar a opinião pública do que apelos emocionais e crenças pessoais. Nesse ínterim, as notícias têm como objetivo principal atingir o emocional do leitor, impossibilitando o seu senso crítico, tornando mais dispendiosa a publicação de notícias verdadeiras. Além disso, a lentidão na tramitação do projeto de lei que criminaliza as Fake News prejudica, ainda mais a fluidez do âmbito comunicativo. Depreende - se, portanto, que as notícias inverossímeis representam um problema para o setor comunicativo que trabalha com seriedade. E, para combater esse revés, é necessário que o Poder Legislativo, por meio de votação extraordinária, valide o Projeto de Lei de 2017 que criminaliza a publicação das Fake News, no intuito de coibir a ação de sites sensacionalistas. Além disso, os governos estaduais deverão criar delegacias especializadas em denúncias de Fake News, com o fito de estimular a população a denunciar as notícias falsas, para que, com medidas devidamente esboçadas seja possível combater a falha no pilar de Aristóteles.

Redação II (1000) Na década de 1930, Getúlio Vargas elaborou, junto ao exército, o Plano Cohen, um falso artigo com premissas de que comunistas queriam desestabilizar a ordem e tomar posse do poder. Na contemporaneidade, especialmente no Brasil, a propagação de notícias falsas com interesses individuais está cada vez mais nítido, causando problemas principalmente na esfera social. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Convém ressaltar, a princípio, que a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na sociedade. Segundo a Universidade de São Paulo (USP), cerca de 12 milhões de pessoas divulgam fake news, especificamente sobre política. Diante de tal contexto, as pessoas não se preocupam com a veracidade das informações e isso pode ser perfeitamente observado em campanhas eleitorais. Por conseguinte, tal fato denigre a imagem da oposição para a população, fazendo com que percam popularidade eleitoral. Deve-se pontuar, também, a velocidade de disseminação de inverdades como impulsionador do problema. Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, após estudos feitos por cientistas, as fake news se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras. Diante do exposto, isso dificulta o corpo social a saber se as informações são verídicas ou não, já que, muitas vezes, elas tomam escala nacional, fazendo menção ao pensamento de Joseph Goebbels, político alemão, o qual falou que uma mentira dita mil vezes torna-se verdade. Infere-se, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de uma nação melhor. Dessa forma, o Governo, por meio do Poder Legislativo, deve aprovar uma lei que criminalize a divulgação de notícias falsas, de modo que o povo seja privado de conviver com esses informes prejudiciais ao desenvolvimento social. Ademais, a mídia e as ONGs podem atuar na conscientização da comunidade sobre mecanismos para identificação de informações falsas, como checagem de fontes e leitura completa da matéria, a fim de que o tecido social não viva na realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.

Redação III (1000) "Fake news" é o nome dado para designar as notícias fraudulentas que circulam nas mídias sociais e na Internet, no geral. Com o crescimento do uso de tais meios de comunicação e da rapidez com que essas notícias se propagam, as fake news atuam como influenciadoras digitais perigosas: formam opiniões e ideias baseadas em notícias falsas. Sendo assim, as fake news se tornam um perigo para a imprensa e para a democracia. Primeiramente, é importante destacar o papel da imprensa nos sistemas democráticos para compreender a gravidade do impacto das notícias falsas na sociedade. É interessante observar que, jornais e revistas, por exemplo, democratizam o acesso à informação e, assim, ajudam a formação de posicionamentos políticos, ideias e opiniões nos cidadãos. Entretanto, com o fenômeno da fake news, a imprensa é ameaçada por políticos que acusam de fraudulentas as notícias que os desagradem ou prejudiquem. A saber, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, várias vezes defendeu que muitas notícias que afetavam negativamente sua imagem eram falsas. Deste modo, é visto que a credibilidade da imprensa é ameaçada pelas fake news. Como a imprensa democratiza a informação, as notícias falsas oferecem um sério risco à democracia. Com os jornais e revistas perdendo a credibilidade, as fake news aumentam sua influência sobre a sociedade, e, dessa maneira, sobre as opiniões políticas dos cidadãos. Max Weber defende que toda ação social é influenciada por uma ação individual de outrem, e de fato, pesquisas indicam que fake news são 70% mais compartilhadas que informações verídicas. Sendo assim, os grupos políticos responsáveis por veicular as notícias fraudulentas manipulam os cidadãos a adotarem posicionamentos e apoiarem políticos que não os representam, e, dessa maneira, o "poder do povo" é silenciado. Sob este plano, é visto que a propagação de notícias falsas é um risco à democracia e aos cidadãos, e, portanto, são necessárias medidas de intervenção com o intuito de combater essas fraudes. Em primeiro lugar, o Ministério da Justiça em parceria com o Governo Federal pode criar uma campanha nacional nos principais veículos de comunicação que alertem a população sobre os perigos das fake news e instruam os cidadãos a reconhecer notícias fraudulentas. Ainda mais, a Associação Brasileira de Imprensa pode sugerir ao Poder Legislativo a criação de uma lei específica que criminalize as fake news, sugerindo que as notícias contenham obrigatoriamente fonte e nome do autor acompanhado de CNPJ (Casdastro Nacional de Pessoa Jurídica). Com essas medidas, as fake news diminuirão seu impacto negativo sobre à sociedade e à democracia.

Redação IV (1000) A manipulação midiática, historicamente, não é uma novidade moderna. Prova disso foi o uso do rádio para a promoção do populismo de Getúlio Vargas durante o seu governo, ou, até mesmo, do cinema para nutrir o conflito ideológico entre EUA e URSS no período da Guerra Fria. No entanto, com o advento da internet, o manuseio de informações tornou-se acessível e imediatista, permitindo, com isso, a divulgação de falsas notícias, muitas vezes perversas, que prejudicam a sociedade e a seriedade do jornalismo. Com sua rápida divulgação e compartilhamento, as chamadas "fake news? podem prejudicar não somente um indivíduo, como também grupos sociais e instituições. Alguns casos tornaram-se cômicos publicamente, como a falsa morte do músico Arlindo Cruz, divulgada equivocadamente pela apresentadora Sônia Abrão. Porém, a manipulação de notícias têm se demonstrado proposital e com o intuito de denegrir, chocar, e mobilizar a população à favor de causas falsas, como o vídeo que acusava ativistas do MST de destruição de uma fazenda na Bahia, causando revolta contra o movimento e minimizando sua legitimidade. Somado a isso, tem-se a desvalorização do jornalismo investigativo sério, sem imediatismos ou sensacionalismos. Isso porque uma forte característica das "fake news? é o poder de provocação, causada normalmente por manchetes exageradas que atraem atenção e, com isso, são replicadas e alcançam milhares de pessoas em segundos. Com isso, a demora e o custo para a produção de matérias com base sólida, contratação de bons profissionais e pesquisas e tornam esse tipo de jornalismo menos valorizado e atraente pelas massas populares e empresas. É evidente, portanto, que mídia e sociedade contribuem para a massiva circulação de notícias simuladas, demonstrando, com isso, a necessidade de atuação de agentes reguladores e educadores. Dessa maneira, o Ministério da Justiça deve fortalecer a legislação e fiscalização dos meios midiáticos e daqueles que os seguem e compartilham injúrias, sob pena de multas ou bloqueio de conteúdo. Já o Ministério da Educação deve promover campanhas esclarecedoras - nos jornais, rádios e canais televisivos - sobre os riscos do compartilhamento compulsório e inconsciente, promovendo a busca por um jornalismo informacional e agregando valor à profissão.

Redação V (1000) "Fake news" ou notícias falsas são artigos hiperbólicos sensacionalistas que distorcem a verdade em prol, no caso da internet, do lucro gerado por cliques, sustentando-se na ignorância alheia. No Brasil e no mundo, esse tipo de notícia se tornou um problema alarmante devido a dificuldade dos governos democráticos combaterem essas mentiras e a grande influência criadora de massas de manobra. Tomando para o Brasil, por exemplo, há mecanismos legais como o Marco Civil da Internet que garantem a proteção de cidadãos contra injúria e calúnia, no qual sob prova, tem o conteúdo em questão removido da rede. Ainda assim, essas notícias, por seu teor persuasivo, acabam passando pelo Efeito Streisand, onde, em uma tentativa de censura, faz com que o conteúdo ganhe mais visibilidade e torne-se mais difícil de ser removido e mais fácil de ser acessado por outros usuários. Nesse sentido, as notícias falsas online se multiplicam mais rapidamente que a habilidade judicial do país tem de efetuar a remoção dessas páginas. Nesse aspecto, a proporção desses boatos falsos podem atingir níveis globais, levando a proliferação de discursos de ódio e a interferência na decisão de milhares de pessoas. Tem-se exemplos disso, presentes nas notícias falsas em eventualidades importantes como: o plebiscito que resultou no "Brexit", as eleições estadunidenses em 2016 e brasileiras em 2018, que tiveram seus resultados sustentados por redes de informações e posts de cunho enganoso. Por conseguinte, alguns consumidores desse conteúdo acreditam cegamente nessas notícias, por suas características singulares, e findam por reforçar um conhecimento errôneo. Portanto, uma forma de mitigar esse problema é o Estado investir em meios e tecnologias que denunciem a veracidade de tais notícias de forma automática com o uso de algoritmos eficientes e modernos que busquem pela validade da fonte e dos autores, essa ferramenta deve ser disponibilizada para o público através de sites e aplicativos. Com isso, os internautas e os leitores podem rapidamente e devidamente verificar a procedência do conteúdo que estão para consumir.

Redação VI (1000) Na obra "A República", o filósofo grego Platão explicou por meio da metáfora do Mito da Caverna a condição de ignorância em que os indivíduos vivem. De forma análoga, é possível considerar as Fake News como a caverna da modernidade, a qual o homem se encontra preso e alienado, longe do que seria de fato a realidade. Nesse bojo, apesar de a massificação da informação representar um sinônimo do exercício da democracia, essa tem sido afetada pelo fenômeno das notícias falsas. Frente a essa evidência, mais decisivo do que afrontar seus efeitos, é coibir sua causa. Assim, para conter seu avanço, faz-se imperativo identificar culpados, criminalizar danos e, sobretudo, aplicar as devidas penalidades. Em primeira análise, convém ressaltar que a polarização das "Fake News" se dá em um cenário que remete ao conceito de"Pós-Verdade". Nesse âmbito, consta-se uma inclinação da sociedade à adesão alienada e irrefletida dos conteúdos a fim da afirmação de crenças pessoais em detrimento dos fatos. Desse modo, a facilidade na difusão de notícias ocorre em um contexto em que não há preocupação com a veracidade do proposto, o que torna as pessoas objeto de manipulação. Por conseguinte, muitos setores da sociedade, como o político e econômico, têm se aproveitado do comodismo das pessoas em relação ao senso crítico para disseminar notícias em benefício de seus interesses. Dessa forma, a criação de empresas especializadas na produção de notícias falsas e a utilização de robôs que difundem as mensagens, indica o grau avançado no qual a notícia falsa é veiculada. Nesse sentido, é preciso reconhecer que a utilização do aparato das "Fake News" por diferentes grupos sociais contribui para o enfraquecimento do processo democrático, prejudica a convivência e gera um serviço danoso de desinformação. Portanto, com o fito de promover a criticidade e evitar a veiculação em massa das "Fake News", faz-se imprescindível que o Ministério da Educação em parceria com as escolas e universidades promova aulas, palestras e cursos de Alfabetização Virtual nesses ambientes, com foco em valores como a ética e a responsabilidade individual no contexto social. Ainda, para que toda a comunidade também se engaje na questão da cidadania virtual, deve-se utilizar do poder propagador da mídia e internet para a divulgação de cartilhas explicativas sobre como identificar as notícias falsas, de modo a tornar esses indivíduos os fiscais de notícia, os quais poderiam denunciar nas próprias redes sociais as que verificarem como falsas. Com isso, será possível retirar o homem moderno da caverna de desinformação em que se encontra.

Redação VII (1000) Desde os processos denominados "revoluções industriais" e com o desenvolvimento do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento dos valores humanos essenciais. Nesse sentido, no Brasil, o grande número de publicações de fake news é um problema social recorrente, pois tanto a ineficácia das políticas públicas vigentes quanto a falta de educação digital contribuem com a situação atual. É indubitável que a Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 220, que são invioláveis a intimidade, a honra e as imagem das pessoas. Contudo, essa lei não tem se reverberado com ênfase na prática, uma vez que, segundo o site da Folha Uol, mais de 60% das fake news são relacionadas a um assunto pessoal. Sabendo disso, a população não pode aceitar essa negligência do poder público em relação ao tema supracitado. Convém ressaltar, outrossim, que a falta de educação digital em relação ao recebimento e compartilhamento de notícias falsas também é um efeito negativo dessa problemática, pois, de acordo com Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Desse modo, esses fatores atuam em um fluxo contínuo que favorece a formação de um problema com dimensões cada vez maiores. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para Emilé Durkheim, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Nessa lógica, o Ministério de Ciência e Tecnologia, juntamente com a mídia, em horários de maior audiência, precisa incluir nos canais televisivos, propagandas e debates entre professores e alunos, sobre a importância de buscar notícias em fontes confiáveis, transmitindo essas informações para grande parte da população, a fim de reduzir o máximo possível os impactos causados pelas fake news.

Redação VIII (960) Sob a perspectiva de Goebbels, de tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.Em pleno o século XXI, a "fake news" tornou-se um assunto frequente na sociedade brasileira, onde que a população se encontra alienada, por situações da pós-verdade e assim tornando-os uma grande massa manipulada. Segundo dados de pesquisas cerca de 70% das notícias falsas, se espalham com mais frequência que as verdadeiras. Infelizmente, esse problema se encontra relevante pois tem como preferência, alienar as pessoas e assim desenvolver atos de violência colocando a vida de um indivíduo em risco. Note-se que, a tecnologia tornou o meio de comunicação um sistema viável por desenvolver a pós-verdade que é definida como uma distorção da realidade. Certamente, pode-se associar a fake news com o cyberbullying pois estão direcionados para difamar e prejudicar um indivíduo com o discurso de ódio, sendo elas racial ou social. Pode-se destacar que, a mídia é considerada uma plataforma de comunicação e informação, no entanto tornou-se influenciada por esse problema, no qual a disseminação de informações falsas tornaram-se frequente e assim acarretando a baixa confiança em maior parte da população. Portanto, é necessário que o Poder Legislativo junto com Governantes desenvolvam recursos. Sendo assim, é importante tornar-se mais rígida a aplicação de leis já existentes. Os agentes citados tem como importância estabelecer sistemas de segurança mais qualificados, no entanto para ampliar esse procedimento é necessário que a população deixem de ser influenciadas por conteúdos de fontes não confiáveis e assim inibindo compartilhamentos desnecessários, sendo assim essas soluções tem como intuito a erradicação do problema.

Redação IX (960) É notório que no século XXI as fake news tem obtido uma enorme relevância no cenário mundial. Essa problemática decorre, da disseminação em massa de notícias mentirosas que por muitas vezes tem o intuito de denegrir a imagem de alguém, por meio de acusações fraudulentas. Por conseguinte, deve-se analisar como a consequência da disseminação de falsas verdades e a alienação popular ocorre no país. É relevante enfatizar, que a disseminação em massa de informes falsos é a grande responsável pela perca de credibilidade em alguém. Isso acontece, pois quando é publicada uma informação adulterada na internet, ela pode se disseminar facilmente, tendo em vista que basta clicar em um botão para que essa informação seja levada a horizontes ainda mais distantes. Prova disso é que, no cenário político atual, houveram diversas publicações fraudulentas sobre os candidatos à presidência, tanto é que foi necessário que o Facebook, local onde houve maior índice de fake news, criasse uma fiscalização para excluir essas postagens. Tal realidade preocupa, afinal, pode comprometer a escolha de um indivíduo, por interesse de terceiros. Atrelada à disseminação de mentiras, a alienação popular tem se agravado devido a esses casos. Isso ocorre porque, quando o relato vem a se difundir rapidamente, há pessoas que não se preocupam em checar a sua origem, com isso se torna um problema gravíssimo, uma vez que, ao aceitar ela como algo correto, você forma uma opinião errônea e transmiti essa mentira. Essa estratégia foi muito usada por políticos para conseguir aumentar o seu volume de votos, na tentativa desesperada de conseguir recrutar pessoas com meias verdades sobre outros candidatos. Tal negligência da moral individual frente ao próximo, viabiliza um mercado de fake news político em grandes proporções. Evidencia-se, portanto, que a propagação de noticias incertas e a alienação precisa ser solucionada. Nesse sentido, é fundamental que a Polícia Federal atue de maneira concreta, encontrando e pendendo os infratores que movimentam esse comércio eleitoral, somente assim, estaremos livres dessa espécie de curral eleitoral. Ademais, os cidadãos precisam checar a origem da informação, e o governo deve promover palestras de conscientização sobre o assunto, dessa forma a população teria uma melhor noção do quão grave isso se trata. Somente assim, poderemos ter um Brasil livre de informações falsas e tendenciosas.

Redação X (960) Muito se discute acerca das fale news. Essa controvérsia torna-se mais relevante quando bse expõe os impactos causados na sociedade. Durante a Idade Média surgiu a Peste Negra , doença nwue dizimou a população européia, como os judeus pareciam morrer menos que o resto da população, foi disseminada a falsa notícia de que eram os culpados pelo maior libelo de todos. Como na antiguidade, tal problema prevalece causando medo e insegurança quanto as informações recebidas. Essa problemática de caráter social remota ao "Plano Cohen" em 1937, quando o ex general do Exército, Olimpo Mourão, por meio de um programa bde rádio anúnciou um plano que detalha um golpe comunista contra Getúlio Vargas, para garantir a permanência do mesmo no poder. Assim como na época citada, as fake news continuam sendo espalhadas causando manipulação e interferência ideológica e política em massa, com o objetivo de difamar né interferir no voto do eleitor favorecendo a parte contrária. Somado a isso a divulgação de boatos gera consequências para a sociedade, uma notícia compartilhada muitas vezes, mesmo que seja falsa, acaba se tornando uma verdade. Ademais a própria população é responsável pelo problema, pois não se preocupa com a veracidade das informações antes de repassa- las. Tal fator é corrobado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts que , inclusive, após estudos feitos por cientistas, afirmou que as fake news se espalham 70% mais rápido que notícias verdadeiras. Sendo assim é necessário que o Governo em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais bde conscientização, para combater a proliferação das fake news, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos alertando a população sobre tal problema. Nesse sentido o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências em cada ambiente escolar e social, e posteriormente erradicação do problema. Ação que iniciada no presente é capaz de modificar o futuro de toda sociedade brasileira.

Formas para alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza Redação I (1000) "O importante não é viver, mas viver bem". Segundo o filósofo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade daqueles que procuram se inserir em padrões estéticos inatingíveis. Com isso, em vez de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada de fato, a combinação de uma mídia manipuladora aliada aos seus reflexos nos indivíduos, contribui com a situação atual. É válido ressaltar, a princípio, que beleza é algo cultural que varia de um lugar ou época e evidencia modelos ideais que sempre deixarão pessoas insatisfeitas. Na Grécia Antiga, por exemplo, eram beldades aqueles que possuíam corpos fortes, pois o uso da força no contexto de batalhas era fundamental. Entretanto, na contemporaneidade, a influência da mídia é alarmante, já que a mesma padroniza, de forma universal, uma imagem perfeita e a vende à sociedade, deixando subentendido a necessidade de adequação, causando, em parte, uma exclusão àqueles que não se enquadram. Ainda convém lembrar que os efeitos da mídia causam um desequilíbrio na sociedade, pois quando se busca, de forma implacável, se inserir nos padrões, é possível que haja consequências severas, inclusive casos de saúde pública. Em vista disso, é possível citar a modelo Andressa Urach, que em 2015, em busca do corpo ideal, quase precisou amputar a sua perna, devido a uma infecção causada pela aplicação de substância hidrogel na mesma. Da mesma forma, os distúrbios alimentares são outro exemplo que se associam à busca da perfeição, e, apenas no Brasil, todos os anos são identificados mais de 100 mil novos casos de anorexia, que mesmo possuindo caráter psicológico, pode levar o indivíduo à óbito, por simplesmente não conseguir se aceitar. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de evitar que a sociedade busque se inserir em padrões estéticos inatingíveis, cuja influência se dá através da mídia. Por conseguinte, o Governo Federal deve limitar as publicidades produzidas pela mídia voltadas à beleza, analisando as propagandas e anúncios de forma rígida antes de serem lançadas, de modo a controlar os efeitos negativos na população. Ademais, uma parceria entre Escola e sociedade é essencial para que se trabalhe em cima dos padrões estéticos, desconstruindo a ideia de perfeição através de diálogos e debates, ensinando a comunidade a possuir auto-aceitação e liberdade. Só assim, será possível aproximar as duas realidades mencionadas e não apenas viver, mas viver bem.

Redação II (1000) Sabe-se que o equilíbrio entre saúde e beleza é um aspecto em grande debate na sociedade contemporânea. Nesse sentido, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Dessa forma, dois aspectos fazem-se relevantes: orientação educacional e preconceito. Em primeira análise, conforme o filósofo Platão, a orientação da educação marca a conduta ulterior. Nesse contexto, o grande número de casos de distúrbios alimentares e problemas de saúde -decorrentes da procura pelo "padrão" de beleza da sociedade- é o reflexo da deficiente orientação educacional tanto do Estado quanto do berço familiar. Desse modo, a busca pelo corpo ou rosto "perfeito" acaba ganhando uma importância maior do que qualquer outro aspecto da vida. Consequência disso, as relações interpessoais, bem como a saúde desses indivíduos são drasticamente prejudicadas. Além disso, sob a perspectiva filosófica de Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de generalidade, exterioridade e coercitividade. Sob esse viés, é indubitável que existe um forte preconceito da população contra pessoas que passam por problemas como a bulimia e a anorexia. Dessa maneira, pela falta de conhecimento e apoio diante da difícil situação do distúrbio, a comunidade civil acaba sendo excludente perante a conjuntura de consciência coletiva do fato social, o que contribui para o agravamento desse imbróglio. Ante o exposto, visando uma população mais saudável, é mister alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde devem desenvolver um projeto dentro das escolas, através de palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da importância de se procurar a beleza com saúde e racionalidade -uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador- com o fito de extinguir esse problema da comunidade escolar e, por conseguinte, da sociedade geral. Com isso, o país poderá ter uma população mais saudável.

Redação III (1000) Segundo o filósofo francês Jean-Paul Sartre, o ser humano é condenado à liberdade. Entretanto, hodiernamente, essa liberdade é ferida com o entrave do desequilíbrio entre saúde e beleza, dado que o indivíduo fica preso ao molde de venustidade e faz tudo para alcança-lo. Cabe entender, portanto, como os padrões impostos pela mídia e o julgamento da sociedade agravam ainda mais a problemática. Primordialmente, é importante destacar que os padrões de beleza colocados pela mídia funcionam como impulsionador do impasse. Isso porque o cidadão ao ser bombardeado por parâmetros de como vestir-se, o corpo ideal, o cabelo da moda, vai fazer ao extremo para alcançar essa beleza midiática. Sendo assim, doenças como anorexia e bulimia se tornam recorrentes para atingir esse idealismo. De acordo com o escritor George Orwell, "A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a população", ou seja, esses padrões são formas de controle da mídia. Em segundo lugar, presencia-se o julgamento da sociedade àqueles que diferem do modelo de beleza também como um fator para permanência do entrave. Dessa forma, a busca pelo tipo ideal torna-se exacerbada e não alcançá-lo pode ser fulcral no desenvolvimento de doenças, como a depressão. Na mitologia grega, Procusto tinha uma cama de ferro e todos os viajantes que ali dormiam deviam encaixar-se nela de forma brutal. Analogamente, a sociedade pode ser comparada ao mito de Procusto ao julgar a beleza das pessoas, tentando encaixá-las em uma única norma. Logo, para que liberdade citada por Sartre não seja ferida, cabe à mídia, impulsionadora do entrave, desconstruir esses padrões de beleza, por meio de comerciais com pessoas que diferem desse modelo e mostrar a diversidade de belezas existentes, a fim de que todos os indivíduos sintam-se representados e não precisem moldar-se no padrão midiático. Ademais, o Ministério da Saúde deve prestar assistência àqueles que sofrem algum tipo de distúrbio devido ao desequilíbrio entre saúde e beleza, mediante atendimentos psicológicos e hospitalares gratuitos, com intuito que essa problemática seja erradicada e a busca pela beleza ideal não deixe consequências.

Redação IV (1000) Decerto, a beleza é um conceito que varia muito com o passar do tempo. Desse modo, nos dias atuais, devido à influência da mídia, as pessoas procuram cada vez mais manter um corpo magro e definido. Por conseguinte, infelizmente, distúrbios alimentares como anorexia e bulimia são cada vez mais comuns, sobretudo, entre os jovens. Além disso, na busca pela perfeição, homens e mulheres recorrem a procedimentos cirúrgicos ilegais que, frequentemente, resultam em mortes. Logo, medidas devem ser tomadas para conciliar a estética com a saúde. Nesse âmbito, é necessário ressaltar que os adolescentes são facilmente influenciados pelos padrões impostos pelos meios de comunicação e podem desenvolver transtornos relacionados à alimentação. Conforme uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, 77% dos jovens paulistas estão propensos a adquirir algum distúrbio alimentar e 55% dos entrevistados gostariam de acordar mais magros. Nesse sentido, é fundamental fornecer apoio psicológico a esse grupo. Ademais, com o intuito de obter resultados mais rápidos, diversos indivíduos procuram ajuda de profissionais sem a qualificação necessária em clínicas clandestinas e, por consequência, inúmeras vezes, chegam a óbito. Prova disso é o caso da bancária Lilian Calixto, que morreu após passar por um procedimento de implante nos glúteos feito por um médico que já possuía o seu registro cassado. Dessa forma, é imprescindível fornecer formas seguras para que a maior parte da população atinja o porte físico almejado. Portanto, evidentemente, a busca pela aparência perfeita sem os cuidados apropriados com a saúde é um problema sério. Dessa maneira, cabe ao Governo, em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério do Esporte, diminuir esse impasse. Para isso, esses agentes devem aumentar o auxílio psicológico e nutricional nas escolas e nos postos de saúde, criar academias gratuitas e contratar profissionais de educação física, a fim de amparar pessoas com riscos de problemas com a alimentação e fornecer meios menos arriscados para alcançar o corpo desejado. Assim, o contraste entre saúde e estética será cada vez menor.

Redação V (1000) Tema: A ditadura da beleza

Para Platão, "o importante não é só viver, mas viver bem". Diante disso, pode-se perceber que, seja pela influência da mídia, seja por fatores sociais, nosso país vai contra a ótica do filósofo, uma vez que há aqui instaurada uma ditadura da beleza, a qual prejudica o bem estar físico e psicológico de muitos cidadãos. Percebe-se, portanto, a necessidade de alterações nesse cenário. Primeiramente, é preciso destacar que o fenômeno da adoção de padrões estéticos não é recente. Na pré-história, a estatueta "Vênus de Willendorf" com seu corpo farto, era o ideal estético da época e estava relacionado com a fertilidade. Hodiernamente, no entanto, os padrões são bem diferentes e estão ligados à influência da mídia. A veiculação constante de imagens de corpos magros e rostos perfeitos, e a associação deles com saúde, bem-estar, beleza e sucesso, resulta em uma ascendente insatisfação das pessoas com a imagem que enxergam de si. Assim, se submetem a dietas e medicamentos que podem ser danosos à saúde, e procedimentos cirúrgicos - não raro em clínicas clandestinas - que podem trazer desde resultados indesejados, até complicações que levam à morte. Além disso, a adoção de arquétipos de beleza é um fato social, já que, para Émile Durkheim, um fato social é coercitivo e exterior ao indivíduo. Nesse contexto, qualquer pessoa que não se encaixe no modelo imposto, sofre pressão e isolamento da sociedade, que vê esses indivíduos com maus olhos. Desse modo, o que resta para quem está fora dos padrões é tentar se enquadrar - o que pode ser frustrante, já que os modelos de beleza são praticamente inatingíveis -, ou buscar a autoaceitação e, frequentemente, sofrer com o preconceito, fato que pode levar a pessoa a desenvolver problemas psicológicos como baixa autoestima e depressão. Para Confúcio, "não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Nessa perspectiva, para minimizarmos o problema, primordialmente, as escolas, em parceria com o Ministério da Saúde, poderiam promover palestras sobre o tema, discussões em sala de aula para desconstruir padrões, alertar para os riscos da busca inalcançável pelos padrões, além de oferecer suporte psicológico a quem necessitar. Ademais, a mídia deve instituir debates e promover campanhas de combate ao culto exagerado do corpo. Por último, o governo deve investigar e punir clínicas de procedimentos clandestinos para evitar mortes por complicações em procedimentos estéticos. Essas medidas, em conjunto, podem minimizar os efeitos da ditadura da beleza em nosso país.

Redação VI (1000) "O importante não é viver, mas sim viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, essa não é uma realidade para as pessoas que buscam alcançar algum padrão de beleza. Com isso, ao invés de aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por esses indivíduos, tanto a ineficácia das políticas públicas vigentes quanto o tabu criado acerca desse assunto contribuem com a situação atual. É evidente que a Constituição Federal de 1988 prevê, em seu artigo 6º, que é dever do Estado assegurar uma boa qualidade de vida a todos os cidadãos. Contudo, essa lei não tem se reverberado com ênfase na prática, uma vez que a busca por uma beleza inatingível é a maior causa de bulimia e anorexia. Sabendo disso, a população não pode aceitar essa negligência do poder público em relação ao tema supracitado. Convém ressaltar, outrossim, que a negligenciar esse tema nos ambientes escolares e familiares também é um efeito negativo dessa problemática, pois, de acordo com Max Weber, uma pessoa só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. Desse modo, esses fatores atuam em um fluxo contínuo que favorece na formação de um problema com dimensões cada vez maiores. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Para Nelson Mandela, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Nessa lógica, o Ministério da Saúde, juntamente com a mídia, precisa incluir propagandas televisivas, entrevistas com médicos e debates entre professores e alunos sobre as consequências de priorizar a beleza ao invés da saúde, transmitindo essas informações para grande parte da população, a fim de influenciar as pessoas a buscar métodos saudáveis de alcançar a beleza desejável.

Redação VII (1000) Os padrões de beleza, somados à busca pelo corpo ideal e perfeito, criaram um conceito contemporâneo: a "ditadura da beleza". Dentre os vários aspectos negativos que esta problemática oferece à sociedade, destacam-se as questões psicológicas e os fatores da degradação da saúde física. A disseminação dessa ditadura estética no mundo globalizado ocorre infindavelmente, sendo encontrada em propagandas televisivas, outdoores e nas redes sociais, espalhando certos padrões de beleza que, para muitos, são vistos como modelos a serem seguidos, sendo este último ponto reforçado pela concepção socrática do amor. Segundo Sócrates, o amor encontra-se no desejo, ou seja, naquilo que ainda não se tem, criando um paradoxo, pois, a partir do momento que se obtém aquilo o que era desejado, o desejo desaparece e, consequentemente, o amor também. Portanto, torna-se evidente que essa busca pelos padrões de beleza agride diretamente o psicológico dos indivíduos, pois a satisfação com o corpo alcançado, muitas vezes, nunca ocorre. Consequentemente, os esforços físicos e mentais presentes no processo paradoxal da obtenção de um corpo aceito socialmente acarretam problemas físicos, fazendo com que a "ditadura da beleza" transcenda a esfera estética e atinja o âmbito da saúde. Um caso deste tipo que ganhou destaque na mídia nacional foi o ocorrido com a modelo Andressa Urach em 2014, em que foi necessário fazer cirurgias para retirar uma enorme quantidade de hidrogel do organismo (colocado apenas por questões estéticas) para impedir que ela morresse. Isso demonstra os perigos tanto da disseminação dos padrões estéticos quanto da tentativa incansável que várias pessoas fazem de imitá-los. Portanto, buscando alertar as pessoas sobre estes perigos e disponibilizar ajuda às vítimas desse quadro, certas medidas são necessárias. Em primeiro lugar, visando uma conscientização do público jovem sobre os padrões de beleza, é imprescindível que ONGs, através da iniciativa privada, façam palestras ministradas por profissionais da área da psicologia nas escolas públicas e particulares. Além disso, visando um auxílio mais particular e criando alternativas saudáveis àqueles que querem "melhorar" o corpo, o Governo Federal deve criar núcleos de atendimento gratuito, por intermédio de gastos públicos, que contenham a presença de psicólogos e nutricionistas. Desta maneira, será possível o estabelecimento de uma sociedade menos preocupada com uma aceitação estética e mais voltada na busca por uma vida saudável.

Redação VIII (960) Na Roma Antiga, as mulheres utilizavam arsênico no rosto para adquirir uma coloração mais branca, substância que hoje sabe-se que é tóxica e cancerígena, e sem que soubessem se expunham a riscos para se adequarem ao padrão de beleza vigente. Hoje, apesar de o padrão ser diferente no Brasil, as mulheres ainda se expõem, inadvertidamente, aos riscos das redes sociais, que estimulam a busca do corpo perfeito, em detrimento da saúde física e mental. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o incentivo de redes sociais, a exemplo do Instagram, faz mulheres buscarem ter os corpos que elas veem em imagens de modelos, com o desejo de se adequar e receber likes. Similarmente, de acordo com o filósofo Zygmunt Bauman em seu conceito de Modernidade Líquida, no mundo atual as relações entre as pessoas são mais flexíveis e efêmeras, tal como é com uma mercadoria. Sendo assim, de modo semelhante a uma mercadoria, as pessoas buscam se vender com as melhores características para serem compradas por likes. Por conseguinte, isso gera ansiedade e leva ao desenvolvimento de transtornos alimentares e anorexia. Pode-se traçar uma analogia entre essa preocupação obsessiva com emagrecer e o filme Meninas Malvadas, no qual a protagonista Cady Heron busca se vingar de sua inimiga Regina George dando a ela barras de cereal, alegando que elas a fariam emagrecer. Desse modo, observa-se que ser magra é tão importante que um meio de se vingar é fazer a outra engordar. Diante disso, para a conscientização das mulheres, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde devem realizar, por meio de verbas governamentais, campanhas educativas nas escolas que discutam o padrão de beleza estimulado pelas redes sociais, incentivando-as a postarem fotos de seus corpos como realmente são, além de alertá-las sobre o risco de anorexia. Somente assim as mulheres do Brasil, diferentemente das de Roma, poderão escapar dos riscos impostos pelo padrão de beleza.

Redação IX (960) A Grécia foi percussora do conceito de beleza ideal. Este, afirmava que a boa aparência era presente dos deuses, portanto tê-la era sinal de superioridade. Apesar do passar dos anos e das mudanças de pensamento sobre o assunto, algo permaneceu: a padronização do belo0000 e isto, traz consigo consequências negativas à medida que na busca do corpo padrão, as pessoas desenvolvem doenças físicas e psicológicas. Em 2015, o Brasil estava em segundo lugar no ranking de pessoas que mais fazem cirurgias plásticas, conforme a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. Deste modo, observa-se que a busca pelo modelo imposto pela sociedade torna-se preocupante, pois ao se submeter a vários procedimentos cirúrgicos, o indivíduo coloca em risco sua saúde. Além das cirurgias, há também as pessoas que aplicam substâncias que aumentam o volumes de algumas áreas corporais e também rejuvenesce outras, como por exemplo a modelo Andressa Urach que enfrentou sérias complicações ao aplicar Hidrogel em seu organismo. Dessa forma, também há fatores psicológicos que podem causar transtornos alimentares. Para muitos, atingir o protótipo do belo é uma forma de alcançar satisfação pessoal e aceitação social0000 essa pressão colocada sobre si mesmo, é uma lacuna para que doenças como a bulimia e a anorexia sejam desenvolvidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses problemas atingem mais mulheres e em torno de 4% delas mundialmente e isto, revela que há um desequilíbrio entre a busca pela beleza e o que isso causa à saúde da pessoa. Portanto, fica claro que é necessário definir papéis das diversas esferas institucionais pra erradicação da problemática. Para que haja o equilíbrio, precisa-se que a Mídia como influenciadora social, através dos meios de comunicação, reverta seus valores e mostre a importância de uma vida saudável acima da estética, a fim de conscientizar as pessoas. É imprescindível que a Escola com o apoio familiar, difunda uma ideologia crítica frente aos moldes impostos por intermédio de palestras com psicólogos e profissionais na área, mostrando aos alunos os malefícios do culto à beleza. Assim, a coesão social se fará presente.

Redação X (960) Em Skins, série televisiva da Inglaterra, Cassie Ainsworth é uma garota que sofre de anorexia e bulimia, devido a sua necessidade compulsiva de atender os padrões de beleza vigentes e se sentir aceita pelos outros. Fora da Ficção, o número de casos com o de Cassie tem crescido de forma exorbitante no mundo inteiro, o que pode trazer graves consequências para a população. Dessa Forma, é necessário criar meios para alcançar o equilíbrio entre a saúde e a beleza. De acordo com David Hume, antigo filósofo europeu, ""A sabedoria vem da experiência"". Dito isso, os comerciais cosméticos que exibem apenas mulheres brancas, magras e de cabelo liso passam o pensamento de que apenas essas parcelas são belas, deixando de lado as outras etnias, e se a pupulação não passar pela experiência de ter essas outras mulheres como bonitas, nunca as terá. Isso faz com que as pessoas tentem se parecer cada vez mais com um modelo só, chegando muitas vezes a se mutilarem e contrairem doenças psicológicas, assim como Ainsworth. Faz-se mister, ainda, salientar a falta de debates sobre o assunto nas escolas como impulssionadora da problemática. Conforme Immanuel Kant, ""O Homem é o que a educação faz dele"". Logo, se as crianças não forem educadas sobre como é perigoso seguir padrões de beleza exageradamente, sem se preucupar com a saude, elas serão favoráveis a desenvolver doenças como a anorexia e a bulimia, e ,em casos mais graves, cometer suicídio. Destarte, nota-se que intervenções são necessárias para garantir que a procura pela beleza não acarrete em danos à saúde. Dessa maneira, Urge que o Ministério da Saúde e Ministério da Educação devem informar a população sobre os riscos da procura exarcebada por padrões de beleza, a partir de campanhas e postagens em redes sociais com vídeos, imagens, materias didáticos e especialistas, com o intúito de conscientizar a sociedade no que concerne ao assunto. Assim, será possível atingir o equilíbrio entre a saúde e a beleza, fornecendo para as pessoas educação e sabedoria a partir da experiência, consoante a Hume e Kant.

Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil Redação I (1000) A partir de 1960 com a chegada da pílula anticoncepcional ao mercado, as pessoas passaram a se importar menos com a proteção sexual e consequentemente os índices das doenças sexualmente transmissíveis (DST) aumentou muito. Atualmente, é um problema de saúde pública muito grave no Brasil, principalmente entre os jovens. Diante disso, fica claro que é um empecilho que deve ser resolvido. Apesar disso, as estatísticas recentes do Brasil são alarmantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, ocorrem milhares de casos de sífilis, HPV e herpes genital, a gonorreia chega a 1.541.800 casos no país. Na última década, os casos de HIV chegaram a 6,7 casos entre jovens de 15 a 19 anos. As consequências dessas doenças são graves e podem levar o indivíduo a ter esterilidade, mais chance de ter câncer de pênis e no colo do útero, problemas na gestação e até infecções que podem levar a morte. Portanto, é muito importante e necessária a prevenção dessas doenças. Entretanto, ainda existem barreiras para resolver a questão. No Brasil, não é obrigatório a matéria de educação sexual nas escolas para os adolescentes, o que acaba privando muitos jovens de adquirir conhecimento sobre o assunto e os devidos cuidados. Outro fator importante é que grande parcela das pessoas que adquirem DST vive anos sem reconhecer os sintomas. Esse fato, em conjunto com os que não utilizam preservativo, seja por descuido ou falta de informação, acaba aumentando o contágio das infecções entre a população. Em vista disso, é evidente que essa situação deve ser resolvida com urgência. Para que isso seja possível, o Ministério da educação (MEC) deve implantar nas escolas a matéria de educação sexual para os adolescentes, para que eles tenham toda a informação necessária sobre o assunto e assim, evitar que mais jovens adquiram a doença. Também devem ser divulgados através da televisão, internet e outros meios de comunicação social a importância da realização de exames para identificar possíveis infecções, evitando assim, pessoas que passam anos sem saber da existência das mesmas. Dessa forma, o país estará avançando mais um passo para combater esse mal.

Redação II (1000) A informação e as DSTs Na série da Netflix, "Elite", a personagem Marina é diagnosticada com o vírus HIV durante a adolescência, enfrentando dificuldades não só físicas, mas que comprometiam sua saúde mental e as diversas relações sociais que a garota mantinha. De mesmo modo, diversos jovens brasileiros tem de lidar com o crescente aumento no número de casos envolvendo doenças sexualmente transmissíveis. Esse problema de saúde pública traduz-se como um dos principais empecilhos para a manutenção do bem-estar da população. É indubitável que esse problema acaba trazendo transtornos dentro da sociedade brasileira. O crescente aumento das DSTs respalda-se na falta de conhecimento perante a importância do uso dos preservativos, em relação a isso, a gravidade exposta a este fato pode ser atribuída a máxima de Sócrates, "a ignorância é o único mal". Em vista disso, a falta de informação pode levar ao aumento de transmissões dessas doenças, trazendo as consequências físicas, mentais, e de relacionamentos sociais que atingem o indivíduo afetado. Em suma, as complicações que as DSTs geram, como na mortalidade materna e infantil, tornam imprescindíveis medidas de prevenção, já que, de acordo com o absolutista Jacques Bossuet "a saúde depende mais das precauções do que a medicação". Torna-se necessário então, em vista dos elementos supracitados, a necessidade de uma intervenção por meio do governo e entidades diversas. A partir do Governo Federal, podem-se continuar e ampliar as campanhas de informatização da população, por meio de cartazes e propagandas nos meios midiáticos. Além disso, é possível, por meio das escolas, a implementação de campanhas conscientizadoras ao respeito da importância do uso de preservativos por parte dos jovens, reduzindo a proliferação de doenças nesse público específico. É a partir dessas medidas que, enfim, poderemos sonhar com a erradicação das DSTs no país, livrando a população das adversidades vividas por Marina.

Redação III (1000) A persistência do surto de doenças sexualmente transmissíveis na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado uma vez que, diariamente, a população é vítima desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a insuficiência de leis e a lenta mudança de percurso do problema pela sociedade. Em primeira análise, é valido ressaltar o crescimento epidêmico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada ano no Brasil, cerca de 5700000 de pessoas contraem DSTs e por consequência o principal fator que direciona o problema: a abolição do medo. Dessa forma, encontra-se na teoria de luta de classes do sociólogo Karl Marx, na qual predomina uma hierarquia social. Sendo assim, a percepção do sociólogo hodiernamente reforça a persistência do problema, já que a burguesia por não está no quadro de extermínio do medo, não há uma grande ascensão em sua classe social. Sendo predominante assim nos proletariados. Ademais, por serem locais onde a prática ocorre, o meio social deveria está apto para propiciar na solução do problema, no entanto, não está. Nesse sentido, as consequências dessa eclosão epidêmica é fortemente sentida pela população. De tal forma que o elevado índice de mortes , aterroriza a nação. Conforme a Organização Mundial de Saúde, 825 mil pessoas contraem o HIV, não sofrendo assim nenhuma intervenção governamental eficientemente na prática. Desse modo, fica nítido tamanho despreparo estrutural e torna-se claro a emergência de mudanças de percurso das DSTs. Infere-se, portanto, que as doenças sexualmente transmissíveis é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe a Organização Mundial de Saúde, juntamente com o Governo Federal, construir centros de reabilitação para cada tipo de doença contraída, a fim de atenuar a sua percussão, além de aumentar o tempo previsto de reabilitação para quem rejeitar o tratamento. Ainda, cabe à escola, criar palestras sobre a estrutura das doenças e seus problemas, visando informar crianças e jovens sobre as diferentes formas de pensamento de determinada classe social no quotidiano. Outrossim, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais, no intuito de protestar, assim como no movimento primavera árabe. Contudo, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente.

Redação IV (1000) Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são alterações no organismo decorrentes de infecções disseminadas durante relações sexuais sem preservativos ou a partir do contato com fluídos corpóreos contaminados. Dentre as várias, as principais são: AIDS, sífilis, gonorreia e herpes, sendo causas por vírus e bactérias. Assim, embora os modos de transmissão das DSTs sejam reduzidos, há uma permanência da incidência ao longo dos anos por diferentes razões. Em primeiro plano, deve-se considerar os motivos da propagação das DSTs até o século XX. Até o início da Terceira Revolução Industrial, ocorrido a partir da segunda metade do século XX, a Medicina e o conhecimento cientifico, baseado na tecnologia, não eram avançados, visto que se desenvolveram mais significativamente com esse advento. Nesse contexto, não havia conhecimento amplo sobre o que eram e como se transmitiam tais doenças, como também não havia preservativos e nem medicamentos de combate como vacinas e antibióticos. Assim, a transmissão e a fatalidade das DSTs eram elevadas, resultando em muitas mortes, como as de Renato Russo e Cazuza. Embora tenha ocorrido avanço no conhecimento científico e nos métodos de prevenção, a incidência das DSTs permaneceu presente como nos séculos passados. As razões para tal, entretanto, começaram a ser relacionadas com a confiança da existência de cura para tais, decorrentes do avanço da Medicina, e, ainda, com a crença de que são doenças ultrapassadas, que por serem sinônimos do século passado, não mais estariam presentes. Nesse sentido, não se usa mais preservativos e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, em torno de quatro milhões de brasileiros são infectados por DSTs. Fica claro, portanto, que o avanço no conhecimento e dos métodos de prevenção não são suficientes para combater a incidência das doenças sexualmente transmissíveis, se perpetuando, assim, ao longo dos séculos. Dessa forma, é necessário realizar a conscientização popular para impedir a transmissão. Para isso, o Ministério da Saúde e o da Educação devem criar, na grade curricular das escolas, um período com aulas de Educação Sexual a fim de ensinar as formas de contágio, de prevenção e sobre os avanços científicos em relação a tais doenças, além de fornecer palestras com profissionais da saúde para que seja possível sanar as dúvidas. Além disso, devem distribuir cartilhas e realizar campanhas publicitárias com o objetivo de levar tais informações para aqueles que já estão fora da escola. Só assim, com a informação, haverá combate total.

Redação V (1000) Ao analisar o alto índice de contágio de doenças sexualmente transmissíveis vê se que não é um problema atual, haja vista que na literatura Romancista, na segunda metade do século XIX, o eu lírico, muita das vezes, contraia tuberculose e DST?s ao frequentar bordéis sem preocupações. Visto que é notável ver a persistência deste problema na sociedade brasileira. Tal problemática se deve à passividade governamental em discutir o assunto em espaços educacionais. Em primeira análise, é possível visualizar as consequências da falta de informação ao contingente populacional jovem. De acordo com dados do site de notícias BBC, 43,4% dos brasileiros, na faixa etária dos 15 aos 14 anos, não utilizam camisinha com parceiros eventuais. Portanto, é inegável afirmar que o baixo índice de uso de camisinha aumenta os riscos de contração de doenças e infecções sexualmente transmissíveis. Em segunda análise, a medida que o uso do preservativo diminui as mazelas aumentam proporcionalmente. De maneira que, segundo a BBC, os casos de AIDS mais que dobraram na última década entre jovens de 15 a 19 anos. Quadro que de forma alarmante cresce e torna-se um grande caso de saúde pública. Sendo assim, tendo como base a falta de informação entre os jovens brasileiros, medidas emergenciais necessitam ser tomadas. A princípio, o Ministério da Educação deverá propor uma alteração na matriz curricular nas escolas de Ensino Médio, acrescentando como componente a disciplina de Educação Sexual, a fim de orientar jovens no início da vida sexual a se prevenir. Além disso, o MEC, juntamente com o Ministério da Saúde, deve disponibilizar materiais educativos em forma de vídeos e folhetos que exibam sintomas e decisões a se tomar em caso de suspeita de alguma doença. Tais medidas têm por objetivo a democratização da informação aliado do bem-estar social da população brasileira.

Redação VI (1000) No que se refere as formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis (DST) no Brasil, é possível afirmar que tem se tornado um sério problema nos últimos anos, haja vista que grande parte da sociedade tem feito descaso com os métodos de preservações. Isso se evidencia, principalmente pelo acréscimo na estatística de pessoas contaminadas e a falta de higiene pessoal. Dessa forma, faz-se necessário que se encontre uma solução para essa questão. Primeiramente, é notório que o acréscimo de pessoas contaminadas nos últimos anos cresceu drasticamente. Quanto a essa questão, podemos citar a falta de prioridade dos jovens e adultos em relação ao uso de preservativos, dados do Ministério da Saúde apontam que seis a cada dez jovens entre 15 e 24 anos fazem relações sexuais sem uso de preservativo. Desse modo, é notório que a ausência de educação sexual e a escassez de atos conscientes dos jovens e adultos, tem como efeito principal, o acréscimo de doenças e contaminações no meio social. Em segundo lugar, vale salientar que a higiene pessoal é de suma importância ao que diz respeito ao combate do (DST) no Brasil. Isso porque doenças e infecções não são transmitidas apenas por atos sexuais, a falta de esterilização em consultórios médicos, odontológicos, de acupuntura e principalmente em manicures e barbearias traz consigo uma porcentagem nos dados crescentes da doença. Sendo assim, é fundamental lavar sempre bem as mãos e sempre exigir em estabelecimentos que faça uso diretamente no seu corpo, equipamentos esterilizados e descartáveis. Com intuito de amenizar essa problemática, a Secretaria de comunicação deverá formular campanhas promovendo a importância dos usos de preservativos e da higiene pessoal. O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, em parcerias com as famílias, devem inserir à discussão sobre esse tema tanto no ambiente doméstico como no estudantil, por intermédios de palestrantes como psicólogos e médicos que debatam e promovam a educação sexual, com objetivo de desenvolver desde cedo a conscientização e a importância da autopreservação nos dias atuais. Feito isso, garantir-se-á o combate as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil.

Redação VII (1000) Em um dos episódios da série "Grey's Anatomy", ocorre um surto de sífilis (doença sexualmente transmissível), cujo atingidos eram médicos e enfermeiros. Nesse contexto, a série tenta retratar que todos estão propícios a contrair as DST's. Contudo, na realidade brasileira, essa situação não se diverge, já que o número de pessoas contaminadas, independentemente de classe social, idade ou profissão,é cada vez maior e as formas de combater se tornam ineficientes diante a situação. Logo, novas medidas de erradicar a transmissão dessas doenças precisam ser colocadas em prática no país. Primeiramente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, em torno de quatro milhões de brasileiros são infectados por DST's. Desses, os mais atingidos são os jovens, pois não possuem conhecimento sobre o assunto. Por consequência, toda essa falta de informação aumentam o número de transmissão, cujo muitos nem sabem que estão doentes por não conhecer sintomas. Dessa forma, acabam tendo consequências como esterilidade ou até morte. Uma questão que precisa de melhor observação. Ademais, é mister lembrar que desde a chegada da pílula anticoncepcional em 1960, o uso da proteção sexual caiu, já que as pessoas criam a ideia de que importante é apenas a proteção contra uma gravidez indesejada e as doenças não ocorrem, que é o que o episódio da série tentar mostrar. Dessa maneira, muitos indivíduos confiam em seus parceiros, tem o preconceito que essas doenças atingem apenas um certo grupo e acabam contraindo-as. Portanto, tendo em vista que a formas de combater as DST's estão em um impasse, é necessário que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação, criem nas escolas aulas de educação sexual para os adolescentes, por meio palestras com pessoas que tiveram ou são portadoras dessas doenças, a fim de mostrar a importância da proteção e exames periódicos para aqueles que possuem vida sexual ativa. Ademais, as mídias ( televisão, Internet, jornais e etc) propaguem mais informações sobre como é simples a proteção sexual. Dessa forma, a diminuição dos casos no Brasil será alcançada.

Redação IX (960) A série "Elite", original da Netflix, retrata como uma das temáticas, o drama vivenciado pela personagem Marina, a qual foi diagnosticada com o vírus HIV durante a adolescência, a garota é submetida a dificuldades não só físicas, mas que comprometem sua saúde mental e as diversas relações sociais que mantinha. Em analogia, na atual conjuntura brasileira, diversos jovens têm de lidar com o crescente aumento no número de casos envolvendo infecções sexualmente transmissíveis. Nesse sentido o combate às ISTs é imprescindível e deve partir do ataque às suas causas, sejam elas relacionadas à falta de aconselhamento aos jovens ou à falsa noção de cura. É importante considerar, antes de tudo, que a carência de diálogo com o jovem reflete diretamente na crescente propagação de infecções. Nesse contexto, por receio em discutir determinados assuntos, pais deixam de informar e guiar seus filhos em suas vidas sexuais, o que acaba privando muitos jovens de adquirir conhecimento sobre o assunto e os devidos cuidados, desse modo, seja por descuido, seja por falta de conhecimento, não usar preservativos se tornou comum entre a população jovem, o que contribui para a contração de doenças e infecções sexualmente transmissíveis. Dessa forma, segundo Kátia Teixeira, psicóloga na clínica EDAC, de São Paulo, os pais não entendem que evitar falar sobre atos sexuais com seus filhos não irão tornar esses isentos de terem contato com o tema, entretanto, com o aconselhamento, seria possível auxiliar os jovens a tomarem decisões conscientes. Convém analisar, também, que a falsa noção de cura é outro fator primordial que reflete no aumento de casos de ISTs. Dentro desse contexto, com o advento da tecnologia, a medicina e o conhecimento científico sofreram um grande avanço, entretanto, apesar desse desenvolvimento, a incidência de doenças e infecções sexuais permaneceu presente e tem aumentando significativamente. Nesse viés, a sociedade desenvolveu uma falsa percepção de que com o avanço dos métodos de prevenção, essas doenças estariam ultrapassadas e não representavam mais um risco ao corpo social, negligenciando, desse modo, a necessidade de se prevenir, o que propiciou a propagação dessas doenças entre a população. Prova disso, é que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, em torno de quatro milhões de brasileiros são infectados por ISTs. Fica claro, portanto, a obrigação de ir de encontro às causas que contribuem para a difusão de infecções sexualmente transmissíveis. Nessa perspectiva, é primordial uma parceria entre o Ministério da Saúde e o da Educação, em que esses devem criar, na grade curricular das escolas, um período com aulas de Educação Sexual, as quais devem ensinar as formas de contágio e de prevenção dessas infecções, deixando clara a importância do uso de preservativos, a fim de reduzir a proliferação de IST’s. Ademais, é essencial que o Ministério da Educação, junto com a mídia, realize palestras, com profissionais da saúde para que seja possível sanar as dúvidas nas escolas e informar como a comunicação familiar sobre dilemas sexuais se faz de suma importância, já no âmbito externo, é necessário campanhas midiáticas que deem enfoque nos casos de infecções sexuais e suas possíveis prevenções, com o intuito de realizar a difusão de informações para os demais indivíduos da sociedade. Com efeito, será possível livrar a população das adversidades vividas pela personagem Marina.

Redação X (960) Com o advento do século XX e dos avanços tecnológicos, a medicina e novos compostos químicos puderam se desenvolver, permitindo, então, o surgimento de inúmeros métodos contraceptivos, como a pílula anticoncepcional, criada em 1960. No entanto, mesmo com as inúmeras possibilidades de proteção para o sexo seguro, hodiernamente muitos indivíduos optam por não se protegerem, contribuindo para a alta incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Nesse contexto, não há dúvidas de que as formas de combate às DST’s são um desafio no Brasil, o qual ocorre, infelizmente, devido não só à falta de informação, mas também da displicência dos jovens em não utilizarem métodos contraceptivos. Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à informação, saúde e ao bem-estar social. Todavia, a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste está claramente refletido no crescente número de pessoas vítimas de doenças sexualmente transmissíveis por falta de conhecimento. Para compreender melhor esse cenário, pode-se recorrer ao pensamento do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, segundo o qual “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, evidenciando que somente através desta tal situação possa ser revertida, visto que a maior parte da população tem conhecimento acerca da existência dos preservativos, mas não de sua correta utilização, fazendo-se necessária a inserção da educação sexual nas escolas. Nesse sentido, é inadmissível que a sociedade aceite tal negligência do poder público em não orientar a população à respeito do uso dos métodos contraceptivos. Faz-se mister ainda, salientar, a displicência dos jovens em não utilizarem os métodos contraceptivos como principal impulsionador do problema. Uma confirmação dessa situação são os dados do Ministério da Saúde, onde demonstram que cerca de 43,4% dos brasileiros entre 15 e 24 anos não usam camisinha com parceiros casuais, claramente pertinente devido a um pensamento “mágico” e imaturo de negação da possibilidade de contraírem uma das DST’s, e, obviamente, não recorrendo a exames para averiguarem se tal situação ocorreu, para iniciar o devido tratamento. Com isso, é intolerável que tal parcela da população siga com tal pensamento, que ocasiona no crescente número de casos de indivíduos com uma dessas doenças, como AIDS, sífilis e gonorreia. Infere-se, portanto, que o combate as DST’s são uma questão de saúde pública no Brasil, fazendo-se necessária imediata solução. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Saúde, setor responsável pela administração e manutenção da saúde pública do país, juntamente com os meios de comunicação, promovam palestras, projetos sociais e abordagem do problema nos programas televisivos a respeito da importância dos métodos contraceptivos para a prevenção de inúmeras doenças, ou seja, demonstrando dados, a correta utilização dos preservativos e afins, locais onde possam ser encontrados e orientando que as DST’s tem sim tratamento, mas que tal situação pode ser evitada. Somente através dessas ações, espera-se promover uma melhora em tal cenário.

Redação XI (960) A evolução da medicina e o controle exercido pelo Ministério da Saúde propiciaram, nas últimas décadas, uma queda expressiva nos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Todavia, no Brasil, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que essas doenças estão reaparecendo com crescimentos significativos. Diante disso, surge a necessidade de analisar o motivo pelo qual o problema persiste e propor formas de combate-lo. Primeiramente, é importante ressaltar que a volta do crescimento das doenças sexualmente transmissíveis no país é resultado da negligência do Poder Público. Apesar do recente controle exercido pela área médica, o problema continuou persistindo em algumas áreas, principalmente entre a parcela mais pobre da população, que muitas vezes não possui informação suficiente para se prevenir. Logo, as pessoas param de se proteger, pois creem que não existam mais riscos e, dessa forma, cria-se a falsa impressão de que o problema foi resolvido. Além disso, relações sexuais casuais tornaram-se muito mais frequentes entre a população jovem e acontecem, muitas vezes, sem o uso de preservativos, contribuindo para a propagação de DSTs. Essa rápida transformação nas relações sexuais deveria ser acompanhada de uma maior exposição do assunto entre os adolescentes. Contudo, isso não ocorre, pois, uma boa parcela da população, considerada conservadora, ainda não entende a importância de se discutir um assunto tão sério nos colégios e também não aborda o tema com os filhos em casa. Isso contribui para que o problema não seja solucionado. Dessa forma, fica evidente a necessidade do combate às DSTs. Para isso, é preciso que o Ministério da Saúde, em conjunto com os meios de comunicação, crie uma série de campanhas publicitárias, a fim de alertar a gravidade do problema e estimular as pessoas a se prevenirem com o uso de preservativos. Além disso, o Ministério da Educação deve estimular mais a discussão do tema nos colégios, alertando os jovens sobre a importância de manter relações sexuais saudáveis e também informando os pais de que o assunto é sério e precisa ser abordado. Assim, o Brasil poderá ficar, por fim, livre das doenças sexualmente transmissíveis.

Gordofobia e o culto ao corpo padrão Redação I (1000) A série televisiva Euphoria retrata diversos temas, um destes trata da história de Kat, uma adolescente que desde a infância sofrera bullying por não se enquadrar nos padrões de beleza. Entretanto, a jovem ver sua autoconfiança mudar quando, por dinheiro entra para mundo das "cam girls", garotas da web. Fora da ficção, o preconceito vivido pela garota é frequente,e existem diversos fatores que culminam para a situação, tais como: a forte influência da mídia na opinião das pessoas, e os estereótipos "enraizados" que fazem com que muitos se martirizem para alcançar o inalcançável. Em primeiro lugar, cabe ressaltar, que o culto ao corpo não é algo novo, já que,desde a Grécia Antiga, as divindades eram pintadas como donas de um corpo escultural e invejável, dessa maneira propagava-se a cultura ao "belo".Semelhantemente a essas, a mídia dissemina por meios diversos, um padrão de "corpo aceito", haja vista que embora tenha crescido o número de participantes "gordinhos" na Tv, este diminui drasticamente ao se tratar de papéis principais. Em segunda instância, é notável dizer que, o estereótipo dado pela sociedade,aos que não seguem o padrão do "corpo perfeito", faz com que muitas pessoas tenham prejuízos emocionais - que provêm do ódio ao corpo-, e físicospor causa das dietas rigorosas-.Em paralelo a esta afirmaçao pode-se mencionar o ocorrido com a atriz brasileira Bruna Marquezine que, tempos atrás falou nas redes sociais de como fora duramente criticada por ter ganhado peso, chegando até a passar fome por causa da dieta. Tudo para se adequar a um padrão cada vez mais distante da realidade. Portanto, medidas são necessárias para atenuar essa problemática.Para tanto, o Ministério da Educação, em parceria com as secretarias municipais, deve promover ações voltadas à conscientização de todo público estudantil, por meio de campanhas sobre a importância de se está alerta para a influência da mídia na construção do pensamento. Outrossim, faz-se necessário, palestras com psicólogos e outros profissionais da saúde alertando sobre os vários prejuízos causados às vítimas da gordofobia, além destes, é de suma importância a participação direta dos que sofreram com estas ações ,com o objetivo de que todas as vozes sejam ouvidas. Dessa forma, haverá a quebra de paradgma e uma maior aceitação ao diferente.

Redação II (1000) O preconceito ou intolerância existe há muito tempo, como, por exemplo, a escravidão, no qual perpetuou por vários anos até sua abolição por meio da Lei Áurea e desde aquele momento o prejulgamento veem em decadência em relação à raça ou etnia por projetos e leis prezando a igualdade, no entanto, se expande para outros tipos de preconceito, sendo um deles a gordofobia (abominação por pessoas gordas). Isto se deve pelo fato de que na sociedade capitalista a mídia tem influência e determina os padrões de beleza, pressupondo que a mulher ou homem fora do propagado há aparência feia. De início,o desenho animado “Bob Esponja Calça Quadrada”, a personagem ficcional baleia Pérola é uma adolescente na cidade de Fenda do Biquíni, ela é facilmente influenciada pela mídia, os seus hábitos são de consumismo por causa de suas amizades que seguem os padrões impostos para ser popular e estar na moda. Todas as suas ações são pensando nos outros e em suas respectivas opiniões, e em vez de pensar em si própria, na falta do determinado, existe uma sensação de infelicidade e solidão, uns dos gatilhos para a depressão, o mal do século, havendo possibilidade até mesmo de suicídio. Em segunda análise, nosso sistema econômico, o capitalismo, é inevitável que a mídia não esteja presente em nossas vidas, muitos artistas fazem-se plásticas e retirada de costela, como a cantora Paula Fernandes, para afinar a cintura para ficar “mais atraente”. Entretanto, o que não é divulgado por ela são as lesões, amputação e até mortes de pessoas que por falta de dinheiro, fizeram os mesmos procedimentos estéticos em clínicas não autorizadas. Muitos homens e mulheres também faz-se o uso de esteroides anabolizantes para o ganho de massa muscular, como, por exemplo, o Léo Stronda, no entanto, a grande diferença das pessoas normais e famosos é no uso acompanhamento rigoroso por médicos particulares, privilégio,no qual pessoas normais não têm dinheiro suficiente para obter e resultante em câncer e outra série de doenças letais. Portanto, torna-se evidente a falta de educação social e o alto poder manipulador das mídias, é necessário que haja ações governamentais para conscientizar a população, principalmente os jovens e crianças, os alvos mais fáceis. Deve ser pelo Ministério da Educação, projetos que priorizem palestras em escolas para que seja apresentada a realidade sobre as mídias, seus benefícios e malefícios, e também a quebra de estereótipo através da rede social governamental, em que o alcance é maior. Torna-se possível a diminuição da influência dos meios de comunicação, consequentemente,seus padrões e aceitação da pessoa ser gorda.

Redação III (1000) Na historiografia, os padrões estéticos de beleza sempre permearam diferentes povos e sociedades. Entretanto, o que antes era visto como belo e desejável, como corpos maiores, na Antiguidade, por exemplo, passou a ser considerado fora do padrão, feio ou não saudável nos tempos modernos. Dessa maneira, compreender que a discriminação e repulsa ao gordo - gordofobia - são mazelas sociais, bem como discutir a influência da mídia sobre o pensamento coletivo são medidas fundamentais para atenuar a problemática. É primordial ressaltar que em uma sociedade machista e patriarcal, as mulheres são os principais alvos da gordofobia, por, lamentavelmente, ainda serem vistas como objetos de desejo e satisfação para os homens. Em coadunação a esse fato, a banda brasileira "Francisco, El Hombre" musicou os versos: "Triste, louca ou má será qualificada ela quem recusar seguir receita tal, a receita cultura...", de modo a deixar evidente como a sociedade se comporta frente a mulheres que não seguem os padrões impostos. Nesse viés, vê-se que essa discriminação é uma mazela social ainda cresente e pode ser ilustrada pela pouca atenção destinada a essas pessoas por lojas de roupas quando segregam e restringem peças pelo tamanho, além da falta de representatividade em revistas e jornais. Outrosssim, a Indústria Cultural tratada pelos filósofos Adorno e Horkheimer, da Escola de Frankfurt, apresenta o capitalismo como fonte de alienação das massas. Nesse contexto, utiliza-se da insegurança das pessoas quanto aos seus corpos para aliená-las e, assim, lucrar coma venda de produtos que prometem deixa-las dentro do padrão considerado perfeito. Por conseguinte, quando os objetivos desejados não são alcançados essas pessoas se sentem inferiores e excluídas, sendo a pressão social e cultural do culto ao corpo padrão grande causa de problemas como ansiedade e depressão. Assim, cabe ao Estado em conjunto com o Ministério da Educação promover ações educativas, tais como debates e paletras, por meio do diálogo com profissionais da psicologia e pessoas que já sofreram esse tipo de preconceito, com o fito de educar jovens e crianças a entenderem as diferenças e não praticarem nenhum tipo de exclusão. Além disso, o Governo Federal deve incentivar as empresas e a mídia a propagar a igualdade de modo a haver maior representatividade desse grupo, por meio de parcerias com empresas privadas e ações como a não segregação em lojas de roupas ou produtos, para que haja, então, verdadeiramente a quebra do culto ao corpo padrão.

Redação IV (960) Na época das grandes colonizações, por volta de 1500, pelo alto valor dado aos produtos tropicais como o açucar, integrantes da nobreza e realeza sempre aparentavam excesso de peso, representando poder perante seus súditos. 500 anos depois, na contemporaneidade, observa-se a mudança radical desse paradigma social, visto que o culto ao corpo magro se mostra totalmente atrelado à concepções de superioridade e beleza. Nesse sentido, debater sobre essa esquizofrênica valorização estética, assim como lidar com as consequências que ferem noções básicas de respeito ao diferente, torna-se imprescindível para garantir o equilíbrio da sociedade. Primeiramente, é importante destacar o poder dos estereótipos na conjuntura moderna. O sociólogo Émile Durkheim define fato social como os instrumentos sociais e culturais que determinam as maneiras de agir, pensar e sentir na vida de um indivíduo. Analogamente, principalmente por intermédio de propagandas e produções cinematográficas, muitas pessoas aderem conceitos sem criticidade e começam à internalizar maneiras homogêneas de vivência. Com efeito, a busca pelo corpo padronizado entra como grande objetivo, que, quando não alcançado, estimula sensações que variam de sentimentos de despertencimento à suicídios. Além do nocivo efeito pessoal, o ódio contra o diferente também se apresenta como grave produto desses estigmas. Na obra O cortiço, de Aluísio de Azevedo, é mostrado um grupo de pessoas que é marginalizado pela sociedade devido sua deficiente condição econômica, diferente do resto da cidade. De maneira semelhante, a gordofobia age na medida em que indivíduos discriminam os outros pela única e esdrúxula razão de serem acima do peso, mostrando outras esferas de preconceito e de intolerância que devem ser combatidas. Portanto, medidas são necessárias para a dissolução desses ideais maléficos do corpo social. Como maneira basal, o Ministério da Educação deve incentivar o aumento de aulas nas grades de ciências humanas, como filosofia e sociologia. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição orçamentária entre a união, de modo que essas verbas providencie uma melhora no corpo docente, estimulando professores e alunos para o ensino e aprendizado. Desse forma, estudantes poderão entender melhor sobre as diversidades, e, assim, agir de maneira à combater condições semelhantes à gordofobia.

Redação V (960) No livro "Extraordinário "de Raquel Jaramillo, é retratada a história de um garoto de apenas dez anos que percebe os olhares curiosos e as reações quase nunca disfarçadas das pessoas que cruzam com ele. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Auggie, que nasceu com uma deformação fácil causada por uma síndrome genética que o faz ser diferente das outras pessoas, fugindo do “padrão estético” proposto pela sociedade. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Jaramillo pode ser relacionada ao mundo preconceituoso do século XXI: gradativamente, a gordofobia e a necessidade de um corpo ideal corroboram para a imposição social e para o sentimento de aceitação do indivíduo, preso em uma grande bolha sociocultural. Com efeito, o físico alemão Albert Einstein abordou sobre o perigo da discriminação, ao afirmar que é mais fácil desintegrar um átomo, unidade básica da matéria, do que o próprio preconceito. Isto é, não se trata apenas da análise a saúde física da sociedade em cima de pessoas que estão acima do peso, mas da vigilância e do julgamento imposto diante da conjuntura estética de cada cidadão. Isso posto, para além de coibir a liberdade e pluralidade, descaracteriza um dos objetivos a que se refere o artigo 3° da Carta Magna: construir uma sociedade solidária. Somado a esse viés, é indispensável salientar os complexos gerados nas vítimas da gordofobia, que sofrem com piadas e xingamentos por intolerantes. Dessa forma, a cegueira moral, fenômeno exposto por José Saramago, em sua obra “Ensaio sobre cegueira”, corresponde bem ao efeito negativo na saúde psicológica da pessoa mediante a construção social de estereótipos, quando a alienação gerada pelos meios de comunicação midiática é capaz de “fazer cegar” toda a diversidade de um povo. Essa conjuntura injusta, além de ser intensificada majoritariamente por conta da carência de políticas públicas efetivas que incentivem uma liberdade de expressão e posicionamento, ainda fere lamentavelmente o princípio da equidade social. Dessa feita, faz-se necessária a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Assim, concerne ao Estado, mediante os Ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, a criação de um plano educacional que vise combater a intolerância mediante os padrões de beleza impostos. Tal projeto deve ser instrumentalizado tendo em vista o incentivo de alunos a programas educacionais e rodas de debates, com a promoção de palestras e aulas práticas sobre supervalorização da estética, mediadas por psicólogos e professores da área, objetivando a valorização social. Feito isso, os cidadãos em processo de formação poderão construir uma sociedade que se opõe a gordofobia e o culto ao corpo perfeito e, consequentemente, estourar a bolha que, assim como foi construída em “Extraordinário”, está sendo construída com cidadãos do século XXI.

Redação VI (960) A Vênus de Willendorf, é uma estatueta da Era Paleolítica, com proporções grandes, acreditava-se que esta estatueta era uma idealização da mulher perfeita.Idealização essa que nos tempos atuais mudou drasticamente, hoje se tem como corpo e saúde perfeita as mulheres extremamente magras, dando espaço para o culto de beleza, e a não muito entendida gordofobia.O assunto acerca desse preconceito não é muito debatido, porém é nítido nas ações do dia a dia, como em uma loja que dificilmente terá numerações de manequins altos ou em programas de televisão em que, normalmente, as pessoas com corpos malhados são exaltados, o que faz com que as pessoas com pesos mais elevados sofram repreensões e preconceitos diariamente. De início, esse padrão de beleza super estimado, tem vinculo fortissímo com as mídias, como o grande evento de passarela Victoria Secret, onde eles apontam as modelos como as mulheres perfeitas a serem copiadas.No entanto, não é apenas uma sugestão de corpo, é uma ditadura da beleza, com esta forte pressão as pessoas fazem coisas que podem prejudicar tanto a saúde física como a mental.Como o uso inadequado de remédios e dietas pouco saudáveis, na maioria das vezes procedimentos desse tipo tendem a falhar, fazendo com que a pessoa odeie seu corpo e se sinta culpada por falhar em algo que às vezes não esta sob seu contole. Em decorrência do que foi exposto, outro problema vinculado a esse tipo de situação, são as lojas de roupas, que na maioria das vezes as numerações dos manequins são relativamente baixas, deixando as pessoas com numerações mais altas frustradas e envergonhadas de si mesmo.Uma consequência dessa situação é a depressão, já que a pessoa poderá ficar desanimada e se achando inferior em relação a outras pessoas, uma vez que ela não terá tantas opções de escolha.Outro fator desse problema é para os comerciantes, pois boa parte da população tem sobrepeso, acarretando em menos vendas, e consequentemente em falta de empatia com o próximo. Portanto, diante do exposto antes que o problema com o culto de beleza ea gordofobia, afete mais pessoas, deixando-as com baixa estima e com sérios problemas de saúde é preciso intervir.Logo, as mídias deverão dar mais espaço, como mais atores, apresentadores com sobrepeso, propagando a inclusão,inclusão essa que deve comerçar nas escolas, com a empatia, realizando debates e conversas com profissionais da aréa de saúde para se colocar no lugar da outra pessoa.Outra forma, é a confecção de lojas pluz size, com todos os lançamentos do mundo da moda, deixando as pessoas confortáveis e se aceitando, porque uma pessoa bonita é a que tem uma mente bonita.

Redação VII (960) Na série musical Glee, a personagem Mercedes sofre gordofobia ao entrar na equipe de líderes de torcida da sua escola, por exemplo, a obrigação de adotar dietas exageradas e ouvir comentários negativos sobre sua aparência por parte da treinadora Sue Sylvester. Fora da ficção, a problemática atual passa despercebida como consequência de uma naturalização da gordofobia e culto ao corpo magro, atrelada à construção social, histórica e hollywoodiana da beleza. Em primeiro lugar, é inegável a influência histórica no que se refere à montagem do conceito de belo de determinada época. Tangente a isso, a estética, um dos braços da filosofia, investiga e teoriza sobre a epistemologia da beleza relacionada ao contexto social e histórico do período. Atualmente, há a preferência do corpo padrão e magro em detrimento do físico gordo, associado à má saúde, causando úlceras gordofóbicas no corpo social, as quais se revelam nos campos psicológicos do indivíduo com a dilaceração da autoestima e autoaceitação. Além disso, há um maquinário cinematográfico responsável por transmitir a desqualificação dos corpos divergentes ao padrão. De acordo com isso, Adorno e Horkheimer revelam uma indústria cultural que se utiliza de valores sociais e capitalistas para vender seu produto massificador. Como consequência desse processo próprio de Hollywood, existe um consumismo dos corpos, no qual a obesidade adquire teor lúdico e a magreza é reflexo de uma vida bem sucedida, encarada como um objetivo a ser alcançado. Portanto, é necessário que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em parceira com setores cinematográficos, publique um documentário de ordem científica e plural acerca da gordofobia por meio de depoimentos feitos por indivíduos que sofreram esse tipo de preconceito e explicações científicas sobre o assunto na fala de sociólogos e psicólogos convidados a fim de que haja a difusão da autoaceitação dos corpos. Então, outras pessoas como a Mercedes não terão que passar por situações gordofóbicas para que consigam oportunidades nas suas vidas, como entrar na equipe de líderes de torcida do colégio.

Redação VIII (960) Historicamente a padronização de modelos corpóreos simbolizou um critério de diferenciação, seja ela: social, econômica, reprodutiva ou moral. Destarte, é inegável que, hoje no Brasil, o culto ao padrão estético associa-se à discriminação da diversidade; não só por uma visão limitada e condicionada, mas também, como efeito do posicionamento governamental. Dessa forma, é preciso ir de encontro à essa realidade discrepante que se insere no país. Em primeiro plano, a mídia alimenta uma visão cultural, já enraizada, despótica em relação ao corpo. Partindo disso, essa tem um papel direcionador de imagem por tornar padrões, não somente, umimperativo de moda, mas sobretudo, em um estilo de vida - como reflete Vânia Polly em "Olhares do corpo". Sendo assim, há uma pressão social e midiática que leva a insatisfação com o próprio corpo e a segregação, para com os que divergem do padrão representado. Fato é que, a sociedade brasileira habitualmente tem práticas discriminatórias, como o racismo e a homofobia. Assim, a nivelação de um ideal de corpo, como mostram os meios de comunicação de massa, intensifica as ações hostis contra o diferente; caracterizando, dessa maneira, a gordofobia. Em segundo plano, ainda é observável o tangenciamento governamental ante essa questão. Primeiramente, a gordofobia - como intolerância coersiva - é uma prática que viola, profundamente, a integridade dos indivíduos; logo, o Estado quando não normatiza essa prática como crime, como já acontece com o racismo, priva os cidadãos das garantias previstas no artigo 5° da Constituição Federal. Por conseguinte, a falta de um sistema regulamentário eficiente contribui para a manutenção de um modelo corporal magro, esguio e malhado como refêrencia e, com isso, da continuidade ao preconceito que recobre as pessoas acima do peso. Por essa razão, a manutenção de conceopções históricas de desrespeito à heterogeneidade brasileira é decorrente da atuação governamental e midiática. Em suma, diante do atual cenário de culto ao corpo padrão e de desvalorização da estrutura física real, urge que o Governo Federal, representado pelos Ministérios da Cidadania e da Justiça, estabeleça a imprescindibilidade de incorporar diferentes refêrencias de corpo na mídia nacional, por meio de diretrizes regulamentárias, as quais determinem a necessidade de diversificar a representatividade, para que assim, a pressão social, referente ao corpo belo e perfeito, seja mitigada. Paralelamente, o Estado também deve criminalizar a gordofobia, fazendo com que assim, o preconceito seja combatido, bem como, consolidando os direitos civis. Portanto, só pela transformação das imagens veiculadas na mídia e pela atuação efetiva dos órgãos governamentais essa estrutura nivelada e preconceituosa será derrubada.

Redação IX (960) Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo quinto, todos possuem o direito a uma vida digna, livre e igualitária. No entanto, quando se observa a gordofobia e o culto ao corpo padrão, no Brasil, hodiernamente, notase que, em razão de imposições do sistema socioeconômico vigente, parte significativa da população sofre com as consequências negativas provenientes dessas adversidades, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de direitos previstos na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que o sistema socioeconômico em vigor, impulsionado pelas grandes mídias, é um dos principais responsáveis pelo problema da gordofobia, uma vez que, ao impor padrões inalcançáveis de beleza – por meio de programas de TV e propagandas –, estimula o mercado da estética e dissemina a ideia de “corpo perfeito” na mentalidade popular, corpo esse que não inclui as características de pessoas gordas, o que promove a discriminação desse grupo. Uma prova dessa afirmação está na máxima do filósofo alemão Karl Marx, na qual exterioriza que o mercado – em prol do acúmulo de capital – molda o comportamento da sociedade, realidade essa que é facilmente identificável no conceito de beleza imposto pelo sistema e aceito pela coletividade. Desse modo, depreende-se que há uma relação direta entre as práticas gananciosas do mercado e o preconceito para com os que estão fora dos padrões idealizados. Além disso, convém frisar que o problema em questão é responsável por inúmeras consequências negativas à vida das pessoas que não se encontram nos padrões. Comprova-se isso ao se analisar um estudo publicado na edição de junho de 2015 da “Social & Personality Psychology Compass” , no qual é possível notar que pessoas que sofrem gordofobia apresentam maior probabilidade de desenvolverem depressão, ansiedade, distúrbios alimentares – anorexia e bulimia – baixa autoestima e até compulsão alimentar. Dessa forma, infere-se que existe uma necessidade de, mediante políticas públicas, atenuar essa conjuntura, em benefício do bem-estar dessa parcela do povo brasileiro.

Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Saúde, crie projetos que visem mitigar os impactos advindos desse impasse. Com base nessa premissa, é primordial que, por meio de propagandas midiáticas, ocorra a divulgação de campanhas contra a gordofobia, a fim de esclarecer à população sobre as causas e consequências desse imbróglio e, então, fortalecer o sentimento de empatia na sociedade. Somado a isso, o agente citado também deve direcionar tais campanhas às escolas de todo a país, com o intuito de prevenir e, por conseguinte, suprimir esse mal às atuais gerações e à posterioridade, por intermédio de palestras e debates periódicos acerca do tema. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de direitos constitucionais e indispensáveis à vida – a garantia da dignidade, liberdade e igualdade.

Redação X (960) Na obra ''Utopia'', do escritor Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Obstante ao exposto, pode-se notar a ''Gordofobia e o culto ao corpo padrão'' como empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio é derivado tanto da cultura patriarcal, na qual as mulheres contemporâneas se submetem, criando, dessa forma, o machismo estético, quanto também, de xingamentos utilizando-se a palavra ''gordo'', com isso, afetando-os moralmente perante à sociedade. Diante do supracitado, torna-se evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice se perpetua devido a manutenção do patriarcalismo em território nacional, que introduz ao cenário feminino modelos de corpos ditos ''padrões''. De acordo com a escritora Naomi Wolf, em seu livro ''O mito da beleza'', a mesma afirma ''A fixação cultural da magreza feminina não é uma obsessão sobre a beleza das mulheres, mas, sim, uma obsessão com a obediência feminina à sociedade''. Tendo em mente o pensamento de Wolf, pode-se notar que a causa para a criação de padrões femininos não é justificada pela obsessividade com a beleza, mas sim, por sua obediência aos olhares sociais. A consequência decorrente dessa submissão é sentida, principalmente, pelas mulheres em seu cotidiano, com a propagação do preconceito contra qualquer um que fuja do modelo corporal que a sociedade promove, dessa forma, diminuindo sua auto-estima, e gerando um ambiente altamente exclusivo e machista. Por conseguinte, torna-se necessário também destacar a utilização de xingamentos com a palavra ''gordo'' como impulsionador do problema. Esse uso, na maioria dos casos, é inconsciente, já que essas pessoas foram alienadas pela máquina estatal de associarem essa palavra, ou derivados dela, a algo ruim, constituindo-se uma falácia. Como exemplo, tem-se um artigo na revista Capitolina que explica exatamente o caso ''Ainda hoje a palavra '‘gorda’' é vista como um xingamento, ou uma piada. Isso é tão naturalizado que a maioria das pessoas não conseguem nem enxergar o quão opressivo e silenciador é''. A sequela dessa mazela pode ser vista na ausência da aceitação de seu próprio corpo, causando uma espécie de anomia estética, na qual as afetadas buscam, compulsivamente, modelar seu físico para se encaixar nos padrões estatais. Destarte, com o intuito de mitigar o problema, que o Tribunal de Contas da União (TCU) redirecione capital, que por intermédio do Ministério da Cultura, serão revestidas na criação de movimentos contra a gordobia nas redes sociais, essa medida tem por base reconscientizar a população dos malefícios trazidos pela manutenção do preconceito contra os que fogem dos padrões. Em adição, devem ser ministradas palestras, nas instituições do saber, que tenham como base o respeito ao próximo, dessa forma, erradicando a exclusão desde cedo. Com a adoção das medidas propostas, se atenuará, em médio e longo prazo, o problema da gordofobia em território brasileiro, dessa forma, fazendo-se valer o modelo descrito por More.

Homossexualidade e preconceito no Brasil Redação I (1000) Moonlight: sob a luz do luar, foi considerado o melhor filme do ano de 2017 pelo Oscar, o filme retrata os dramas vividos pelo protagonista Chiron, entre eles, a descoberta da própria sexualidade e as ofensas sofridas devido a isso. Nesse sentido, ao elencar com a realidade brasileira, esse cenário é recorrente, os homossexuais convivem diariamente com o preconceito e o ódio. Alan Turing, o pai da computação, que contribuiu para desvendar os códigos nazistas e, consequentemente, diminuir o tempo de guerra, teve sua vida finalizada por castração química, como punição por ser gay naquela época. Nesse contexto, essa discriminação enraizada ainda persiste e, principalmente, por causa de uma onda conservadora apoiada pelo bancada evangélica em função da heteronormatividade. Sendo assim, inúmeras pessoas são reprimidas em diversos ambientes, como escola e trabalho. Outrossim, mesmo com a representatividade nos meios midiáticos e com a luta do Movimento LGBTQ+, não há dúvidas que a violência, seja física, seja verbal, faça parte do dia a dia desse grupo social. Desse modo, o medo e a insegurança assombram a realização atividades básicas de um indivíduo, por exemplo, sair na rua, tal qual ocorreu em São Paulo, em que jovens foram agredidos por lâmpadas fluorescentes. Além disso, devido a opressão, não raro, o bullying, transtornos, a exemplo, a ansiedade e a depressão são recorrentes, bem como o suicídio, como em Estados Unidos, em que um meninos de apenas 9 anos, após dias de perseguição homofóbica na escola, tirou a própria vida. Infere-se, portanto, a necessidade de diminuir hostilidade presente no meio homoafetivo. Destarte, o Ministério da Educação deve enviar plano de palestras às escolas para os alunos em conjunto aos pais, com professores de ética e moral, psicólogos e sociólogos a fim de esclarecer sobre a sexualidade, por meio de vídeos, teatros e depoimentos, e então, assim, contribuir para o respeito e empatia com o outro independente da orientação sexual e evitar as agressões recorrentes. Ademais, o Governo Federal deve criar leis que coloquem a homofobia como crime e tipifique os casos de ofensa nesse setor e ofereça assistência e tratamento adequado a vítima com a finalidade de garantir a segurança e integridade física e mental desses cidadãos.

Redação II (1000) Lançado em 2013, o filme "Clube de Compras Dallas" retrata o drama vivenciado por um grupo de amigos homossexuais que, por não se enquadrarem em uma determinada orientação sexual imposta pela sociedade vigente, são vítimas de uma série de atentados ocasionados por manifestantes que se utilizam do anonimato para a prática de crimes hediondos que ferem a Constituição dos Direitos Humanos. Assim como no filme, observa-se que a intolerância ainda hoje pode ser considerada como um dos principais desafios da causa LGBT no Brasil, fato esse que, além de fomentar o preconceito no país da miscigenação, faz com que o número de óbitos relacionado à intolerância da união homoafetiva cresça a cada ano.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, em Outubro de 2017, estima-se que a taxa de jovens homossexuais mortos em todo o território nacional aumentou cerca de 35% em relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de conscientização social transmitida pelos veículos telecomunicativos, a quantidade de pessoas que pregam o discurso de ódio aumentou drasticamente. Dessa forma, observa-se que tal acontecimento ocorre pelo simples fato de que as pessoas responsáveis por essa prática criminosa, na maioria dos casos, acabam ficando impunes mediante a falta de materialidade delitiva que possa realmente comprovar que tal ato ocorreu, fazendo com que o autor do crime continue livre para proferir ataques ainda mais graves. Assim sendo, nota-se a necessidade de medidas protetivas de urgência, como a elaboração de uma central de atendimentos, que tenha como principal objetivo a coleta de dados e informações para que os órgãos públicos federais consigam identificar o perfil desses autores.

Ademais, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à dificuldade de inserção do jovem homossexual no mercado de trabalho. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu no estado do Rio de Janeiro, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar o motivo pelo qual um jovem foi impedido de realizar as suas funções como pedagogo após a instituição ter conhecimento de que a vaga seria ocupada por um professor transsexual. Na ocasião, depois de enviar todos os documentos necessários para a ocupação da vaga, o licenciado afirma ter sido barrado pela direção da instituição pública de ensino por não se enquadrar no quadro de funcionários que a empresa procurava. Assim sendo, faz-se necessário que Governo Federal crie um projeto de lei que garanta que uma determinada porcentagem das vagas de concursos públicos federais sejam ocupadas por homossexuais e transexuais, pois só assim o país estará promovendo a integração de um grupo minoritário de pessoas que vivem às margens da sociedade brasileira

Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos da disseminação da intolerância no país faz-se necessário que o Ministério Público, em parceria com a Polícia Federal, crie uma ouvidoria pública online que registre denúncias anônimas relacionadas às práticas criminais cometidas por indivíduos intolerantes e investigue-os, preservando a identidade e integridade dos delatores. Outrossim, é dever do Poder Judiciário, por meio de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, elabnorar um projeto de lei que tenha como principal finalidade garantir que uma determinada parcela dos órgãos públicos sejam ocupados pela população LGBT, visto que só assim a problemática sera atenuada e a influência desses dados sera minimizada.

Segundo Isaac Newton, um corpo permanece parado ou movimento retilíneo uniforme, a menos que uma força seja aplicada sobre ele. De maneira análoga, o preconceito contra os homossexuais persiste devido a defasagens, seja pela negligência do sistema educacional, seja pela inoperância estatal.

Redação III (1000) A fim de compreender melhor o problema, é indubitável que o desmazelo de instituições educacionais é um dos principais fatores para a persistência do preconceito homossexual. Nesse contexto, é relevante ressaltar que o prejulgamento inicia-se na escola pois o sistema ensina a resolução de provas, porém não orienta os alunos sobre respeito e tolerância. Logo, é visto que o bullying e a intolerância colaboram para o problema. Isso dificulta a resolução do preconceito, já que a escola é a base educacional de formação do ser. Por outro lado, sabe-se que não há uma operação estatal para dissolver de forma eficaz, o preconceito contra os homossexuais, principalmente no que diz respeito à proteção e suporte. Nesse âmbito, faz-se necessária a avaliação das leis de proteção, primeiramente no que se refere à Constituição Federal de 1988, na qual consta que o estado brasileiro deve proteger a todos. Fica nítido com isso, que a teoria deturpa na prática, visto que os assassinatos de LGBTs cresce 30% anualmente, segundo o jornal O Globo. Contudo, o estado ainda falha na ausência de ONGs de suporte demonstrando a falta de políticas eficazes para o acolhimento de homossexuais desprovidos de ajuda. Dessa forma, o número de crimes homofóbicos se perpetua e o grupo em questão se sente excluído socialmente, dificultando a resolução do empecilho. Diante desses impasses, necessita-se, urgentemente, que o Ministério da Educação disponibilize orientação escolar, por meio de professores e psicólogos que irão ensinar sobre tolerância e respeito ao próximo, com o fim de acabar o preconceito iniciado no ambiente escolar. De acordo com Albert Camus, não há ordem sem justiça, destarte, tornase imprescindível que o Supremo Tribunal Federal reveja as leis da Constituição e por intermédio do poder judiciário, crie políticas de proteção aos homossexuais, punindo aqueles que desrespeitarem tais regras. Da mesma forma, o Tribunal de Contas da União deve direcionar capital que, por intermédio do Ministério Público, seja revertido na ampliação de ONGs de suporte e apoio a movimentos como a "parada gay", com o intuito de proteger os alvos de preconceito e ampliar a visibilidade dos homossexuais, formando uma sociedade tolerante, unida e dando veracidade à Constituição.

Redação IV (1000) Segundo a ONG Grupo Gay da Bahia, o Brasil lidera o ranking mundial de homicídios a LGBTS. Isso deve-se, sobretudo, a uma sociedade onde o patriarcalismo e o conservadorismo exacerbado fazem-se vigentes, deixando transparecer que a sociedade vive com os antigos "valores morais" onde uma família é exclusivamente formada entre homem e mulher. Dessa maneira, é primordial combater qualquer preconceito sofrido por essa camada que luta a todo momento por aceitação. Em primeiro plano, salienta-se que a prática homossexual e considerada crime em mais de 70 países. Levando-nos a crer que em pleno séc XXI, a legislação caminha lentamente em benefício dessa parcela da população, a exemplo o Brasil, onde se mais comete crime de ódio contra LGBTs e não se criminaliza legalmente tal ato, dificultando assim o combate ao preconceito. Outro exemplo, e referente à união homoafetiva, na qual a legislação brasileira não assegura esse direito como lei, mas também não proibi gerando contestações em relação a esse ato da mesma forma como a adoção e a reprodução assistida. Em segundo plano, atrelado as dificuldades frente à legislação o preconceito estendido a comunidade lgbt e gigantesco. Isso decorre, devido ao passado, onde a homossexualidade era considera doença pela Organização Mundial de Saúde até o ano de 1991. Embora, retirado esse termo, o pensamento retrógrado da sociedade atual ainda acredita se tratar de uma doença concebendo até um projeto de "cura gay" que obteve acessão, mas foi logo depreciado. Torna-se evidente, portanto, que o combate a qualquer tipo de preconceito se faz necessário. E dever dos órgãos governamentais elaborarem leis que assegurem ainda mais direito e proteção a essa parcela da população, como a criação de centros de denúncias 24 horas e abrigos que protejam aqueles que são expulsos de seus lares pela não aceitação familiar. Cabem as instituições educacionais a abordagem mais aprofundada sobre essa temática com o intuito de frear o preconceito. Os meios de comunicação, com impacto apelativo, devem trazer a temática em telenovelas do horário nobre, a fim de induzir reflexão e mudanças na conduta dos indivíduos. Contudo, somente deste modo o preconceito será combatido.

Redação V (1000) Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à iglaudade e ao bem-estar social. Conquanto, a homossexualidade e preconceito no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, convém analizar a principal causa, consequência e possível medida para o problema. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Porém, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no preconceito contra homossexuais. De acordo com o Concelho Nacional de Justiça, a cada 26 horas um LGBT é assassinado no país. Isso, entretanto, mostra a insuficiência de leis para o incentivo da população homo à denúncia. Por outro lado, vale salientar o Estado como o impulsionador do problema. Segundo o UOL, site de notícias e estatísticas, 1 em cada 5 empresas não contratariam gays para cargos executivos, sendo que, os profissionais ouvidos são essencialmente mulheres com idade entre 26 e 35 anos. Diante desse contexto, é inaceitável que o Estado não tenha pevenções para redimir esta calamidade. Portanto, o Governo Federal deve promover o debate sobre a importância do respeito às diferenças sexuais nas escolas de ensino básico, por meio de curso de capacitação dos professores com exposição de leis, causa e consequência. Espera-se, com isso, ampliar a educação a cerca do nosso patrimônio natural, bem como diminuir a incidência do desrrespeito contra pessoas homoafetivas no Brasil a médio e longo prazo.

Redação VI (960) A homofobia designa um tipo de preconceito em relação às pessoas que possuem relações homoafetivas. Atualmente, devido à luta por direitos, houve um aumento da visibilidade da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), porém, raízes históricas ainda permanecem infiltradas na sociedade, sendo que muitos desses indivíduos são alvos de crimes infames, como a violência, o preconceito e até mesmo o homicídio. A partir disso, questiona-se: por que ainda há intolerância à população LGBT? A princípio devemos analisar as causas que perpetuam esse preconceito. Construída sobre uma base patriarcal, machista e com preceitos religiosos definidos- tendo por base a família tradicional brasileira, constituída pelo núcleo homem, mulher e filhos; e o catolicismo como religião oficial-, a sociedade acabou por incorporar e reproduzir diariamente atos dessa construção social. Dessa forma, tem-se a crença que a homoafetividade é uma doença e que sua manifestação é contra todos os princípios tidos como corretos, sendo que a maneira mais viável de solucioná-la é através de crimes de ódio. Com isso, fica evidente que a ausência de estruturas para o preparo de policiais, que auxiliem-os diante de uma situação homofóbica e violenta e também a falta de uma legislação eficaz que solucione a problemática, dificultam a sua criminalização. Consequentemente, há uma tentativa por parte do Estado e da população em mascarar esse preconceito. Em 2001, um projeto sobre o tema foi apresentado ao Congresso e tinha como objetivo determinar "sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas", porém acabou sendo arquivado no Senado. Desse modo, por conta dessa falta de legislação própria, os atos preconceituosos contra LGBTs geralmente acabam sendo classificados como crimes de calúnia, injúria e/ou difamação. Isso, em grande parte, dificulta a contabilidade dos mesmos. Assim, torna-se evidente que, ao fechar os olhos diante de tal questão, permite-se que existam brechas para a intolerância adentrar em nossa sociedade, necessitando que medidas sejam tomadas. Portanto, o Governo Federal deve, a princípio, reconhecer a existência desse tipo de intolerância e, em conjuntura com o Poder Legislativo, ratificar leis que criminalizem a LGBTfobia, tornando-a um crime inafiançável, de modo a diminuir a alarmante violência. Também, faz-se necessário que o Ministério da Segurança desenvolva estratégias sobre a segurança pública, mediante a capacitação dos policiais, a qual use parte dos recursos da referida pasta, para melhorar a estrutura de atuação ao combate da homofobia e tornar o seu enfrentamento efetivo. Por fim, o Ministério da Educação deve introduzir, na matriz curricular, aulas de cunho puramente sociais, que tratem da diversidade existente em nosso país, por meio de palestras que insiram os pais e esclareçam possíveis dúvidas sobre o assunto, quebrando estereótipos enraizados e tornando o exercício da orientação sexual mais pacífico, pois, como disse Immanuel Kant, "Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade".

Redação VII (960) Sob a Perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importancia, além dos mesmos direitos e deveres. No entando, percebe-se que, no Brasil, os homossexuais compõem um grupo altamente desfavorecido no tocante ao processo de se conviver em igualdade, visto que o Brasil enfrenta uma série de desafios para atender essa demanda. Nesse contexto a homofobia recorrente da sociedade, tem base em fatores politicos e sociais. O filósofo italiano Norberto Bobbio afirma que a dignidade humana é uma qualidade intrínseca ao homem, capaz de lhe dar direito ao respeito e à consideração por parte do Estado. Nessa lógica, é notável que o poder público não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que não proporciona a esse público a garantia de direitos no ambito escolar, de trabalho, e familiar, o que caracteriza um irrespeito descomunal a esse público. Ademais, a fluidez dos tempos pós modernos como caracterizou o sociológo Bauman, contribui para tal problema, o que gera uma questão notoriamente dificil em relação a empatia. Isto é, nesta sociedade em que as pessoas não conseguem criar ferramentas, conexões que possam ajudar uns aos outros, indubtavelmente há uma desunião. Por conseguencia disso, o corpo social é prejudicado e as minorias são deliberadamente ocultadas, como por exemplo os homossexuais. Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para mitigar os fatos supracitdos. Em primeiro plano cabe ao Ministerio da Educação intensificar a promoção de palestras em instiuições de ensino, ministradas por psicológos, oferecendo diálagos abertos para todo o público, abordando o direito de igualdade entre todos os cidadãos, com espaços destinados a dúvidas e opiniões. Outrossim o governo deve intensificar recursos para maior visibilidade da luta contra a homofia, por meios midiáticos e cartazes em ambientes públicos. Dessa forma, o Brasil poderá superar os desafios à consolidação dos Direitos humanos aos homossexuais.

Redação VIII (960) É notório que ataques homofóbicos são frequentes no Brasil, sejam fisicamente ou virtualmente. Não obstante, baseada em costumes culturais, históricos e, até mesmo, religiosos a população dissemina o preconceito. Dessa maneira, mesmo que algumas atitudes tenham marcado o passado de ódio, como o assassinato de gays no Nazismo ou como até 1980 a OMS considerar a homossexualidade doença, o mundo deve aprender a respeitar as escolhas sexuais de todos. Vale lembrar que há grande disseminação de preconceito aos homossexuais na Internet. Nesse sentido, os chamados "haters", atacam com discurso de ódio, pois acreditam estarem protegidos pela tela virtual, ou seja, a carência de tecnologia da polícia para identificar os criminosos e a falta de delegacias - totalmente voltadas para o trabalho desse público - agravam e estimulam os índices de assassinato dos LGBTQI que, consoante a USP, em 2016, teve o maior número de mortes do mundo no Brasil. Logo, exemplica-se o caso da cantora Daniela Mercury, que após assumir a escolha sexual, teve as redes sociais atacadas por comentários ofensivos. Nota-se que, após a Constituição de 1988, os homossexuais ganharam maior visibilidade e conquistaram espaço na sociedade por meio de atividades contra o preconceito: como a parada gay que, segundo o Guiness Book, é o maior evento LGBTQI do mundo. Contudo, o processo para alcançar igualdade ainda necessita de suporte em várias áreas, sobretudo, na educação de jovens ao ensinar sobre o respeito ao próximo, pois escolas do hodierno, baseadas em costumes, preferem não abortar esse tema em sala de aula. Assim, as instituições têm grande demanda para dúvidas e explicações que devem ser bem orientadas para não deliberar futuros cidadãos preconceituosos: como é o caso na série espanhola "Elite" - retratada em uma escola - que tem vários alunos com incertezas e incógnitas nas escolhas sexuais. Dessa forma, torna-se necessária uma parceria das redes sociais com a polícia: criando uma plataforma digital, para além das existentes denúncias, serem investigados e punidos os criminosos, assim, com intuito de aniquilar as ofensas. Por outro lado, é papel do Ministério da Educação - em conjunto com as escolas - a abordagem mais abrangente do tema aos alunos: elaborando no PPL - Projeto Político Pedagógico - o respeito ao próximo por meio de palestras e de feiras temáticas para, dessa maneira, formar atores sociais que respeitam.

Redação IX (960) Na Alemanha nazista de Hitler, os homossexuais foram friamente perseguidos pelos soldados do exército, que os levavam para os campos de concentração, onde eram obrigados a banhar-se com desinfetantes e em seguida recebiam a marcação de triângulos cor de rosa no uniforme, como uma forma de identificação, estando sujeitos à tortura, castigos e abusos corporais. Hoje, 73 anos após a queda desse regime totalitário, a homofobia ainda está fortemente presente nas sociedades, como é o caso do Brasil. Esse preconceito origina-se na ignorância populacional a cerca de tal tema, e tem por consequência, milhares de vítimas de violência moral e física. Primeiramente, durante muito tempo a homossexualidade foi considerada como um problema de origem biológica e apenas no ano de 1990, essa deixou de fazer parte da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora atualmente seja caracterizada como uma orientação sexual comum, que assim como a heterossexualidade, possui caráter comportamental e social, muitos ainda a veem, erroneamente, como uma enfermidade, e sendo assim, passível de cura, o que instiga a discriminação. Como reflexo desse pensamento retrocesso, a homofobia no Brasil cresce preocupantemente a cada dia, sendo esse o país que mais mata LGBT?s no mundo. Segundo dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) - a mais antiga associação brasileira de defesa aos gays -, o número de homicídios ligados à homofobia e a transfobia é, em média, de um a cada 25 horas. Essa perseguição acaba por impedir com que os homossexuais exerçam plenamente a sua cidadania e usufruam de uma vida segura, ficando a margem de seus direitos. É evidente, portanto, a urgente necessidade de implementação de medidas públicas que assegurem a proteção e os direitos dos membros da comunidade LGBT em geral. Cabe ao Governo Federal, o decreto da homofobia como crime, instituindo punições coerentes com as modalidades de agressão tanto morais, quanto físicas, de modo a findar a condição de impunidade dos ofensores, proporcionando uma maior segurança ao grupo em questão, bem como, a assistência às vítimas. Assim, será possível manter o preconceito e a intolerância restritos as memórias do passado.

Redação X (960) Conforme o artigo 3º da Constituição de 1988, um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação. Nesse contexto, o artigo não é totalmente eficaz, tendo em vista a existência da homofobia. Dessa forma, o país enfrenta um cenário desafiador seja pela herança histórico-cultural, seja pela falta de legislação. Inicialmente, nota-se que durante a colonização, a Igreja Católica determinou que o modelo de união afetiva padrão fosse aquele composto por um homem e uma mulher. De acordo com a teoria do Habitus, de Pierre Bourdieu, a sociedade, então, por tender a incorporar as estruturas sociais de sua época, naturalizou esse ordenamento e passou a reproduzir, ao longo das gerações, aversão a modelos diferentes. Nessa perspectiva, vê-se que essa aversão é reproduzida até os dias atuais, como nos casos de pais que expulsam o filho de casa por não aceitarem sua orientação sexual. Logo, parte da sociedade homossexual, em consequência disso, sofre de transtornos mentais e até suicídio. Ademais, cabe ressaltar que o Brasil falha ao não ter legislação própria que criminalize a homofobia, uma vez que nenhum projeto de lei que criminalize o preconceito por orientação sexual foi aprovado no Congresso Nacional. Como exemplo, o projeto de lei 122, de 2006, passou oito anos no Senado sem obter aprovação e acabou sendo arquivado. Portanto, devido a impunidade no Brasil, a chance de um homossexual ser assassinado é 785% maior que no EUA, onde a maioria dos estados possui legislação anti-homofobia, de acordo com o Grupo Gay da Bahia. Destarte, para que a população homossexual seja respeitada, medidas são necessárias. Cabe ao Ministério da Educação investir em projetos de conscientização nas escolas, por meio de jogos interativos e aulas cujo tema seja o respeito perante a orientação sexual, com a finalidade de desconstruir o pensamento preconceituoso. Já o Estado deve aprovar leis que criminalizem a homofobia, a fim de evitar a impunidade. Por fim, com essas soluções, a República Federativa do Brasil terá, finalmente, um de seus objetivos fundamentais cumpridos e a intolerância contra a população homossexual poderá deixar de existir.

HIV na terceira idade Redação I (1000) Na série "Elite", Marina, personagem principal da trama, possui o vírus "HIV" e, sua família usa de todos os mecanismos para esconder tal fato da sociedade. Fora da ficção, o mundo real revela uma epidemia de casos da doença conhecida como "Aids", uma enfermidade complexa de enfrentar, ainda mais entre os idosos. Logo, deve-se entender de qual forma os fatores sociais e governamentais contribuem para o revés. Em primeiro plano, cabe destacar a influência da comunidade civil como fundamental no processo do "HIV" na terceira idade. Dentro disso, o escritor Émile Durkheim afirmou que o homem é resultado do meio onde vive. Paralelamente, tornou-se uma adversidade os idosos buscarem informações sobre a prevenção e o tratamento da doença, devido ao envergonhamento perante a população preconceituosa. Desse modo, afastando os longevos das medidas necessárias para solucionar o entrave. Ademais, é válido ressaltar o setor institucional de maneira essencial nesse cenário flagelador. Em correlação, o sociólogo Pierre Bourdieu concretizou que aquilo que foi criado para ser instrumento da democracia direta não pode ser convertido em mecanismo de opressão simbólica. Por consequência, a ausência de informação sobre o vírus voltada para a terceira idade em função da ineficiência governamental causa o desinteresse dos mais velhos no assunto que, por sua vez, promove o crescimento do número de idosos contaminados. Diante do exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação dissemine campanhas conscientizadoras em parceria com as mídias, através do depoimento das pessoas portadoras da "Aids", a fim de motivar os mais velhos a enfrentarem o preconceito da sociedade. Além disso, é mister que o Ministério da Saúde desenvolva uma rede telefônica assistencial para suprir dúvidas dos idosos sobre métodos de prevenção e tratamento da enfermidade, com o objetivo de potencializar o acesso à informação para esse público. Somente assim, tais iniciativas serão decisivas na construção do debate acerca do "HIV" na terceira idade.

Redação II (1000) É indubitável que o sexo é um dos assuntos mais polêmicos entre as pessoas, fazendo com que, muitas vezes, ele não seja tratado com a importância que deveria. Isso auxilia na expansão de problemas relacionados ao coito, como o aumento do número de idosos portadores do vírus da aids. Assim, segundo um relatório do Ministério da Saúde, a quantidade de indivíduos mais velhos infectados pela doença cresceu em, aproximadamente, 650%. Esse fato tem como uma de suas causas a falta de utilização de preservativos e é responsável por uma série de prejuízos para esse público. Nesse contexto, vale ressaltar a atitude, por parte dos idosos, de não usar camisinhas durante as relações sexuais. Desse modo, de acordo com Gil Casimiro, técnico do Ministério da Saúde, esse acontecimento está vinculado à época em que essas pessoas viveram, tempo em que a cultura do uso do preservativo não possuía destaque na sociedade. Isso faz com que os indivíduos mais velhos tenham maiores dificuldades em adotar o hábito de utilizar o método profilático, fazendo com que haja um crescimento da quantidade de idosos contaminados pela aids. Por conseguinte, as pessoas em idade mais avançada devem enfrentar muitas adversidades relacionadas ao vírus causador da doença. Sendo assim, destaca-se o enfraquecimento do sistema imunológico, responsável por proteger o organismo contra agentes nocivos ao corpo. Isso aumenta a probalidade de que a pessoa adquira doenças causadas por, por exemplo, bactérias, que provocam problemas no coração e no fígado, o que pode levar o enfermo a óbito. Portanto, fica claro que há uma expansão da quantidade de idosos que são portadores do vírus da aids, como isso é causado e quais são algumas consequências negativas geradas por essa situação. Logo, urge que o Ministério da Saúde crie campanhas, voltadas à população mais velha, sobre a importância do uso de preservativos durante o coito. O governo federal, juntamente à iniciativa privada e por meio de verbas públicas, deve investir no aprimoramento dos serviços médicos, permitindo que a patologia seja tratada o mais rápido possível. Tudo isso, além de reduzir o número de infectados pelo vírus, melhoraria a qualidade de vida desses cidadãos.

Redação III (960) O cantor Renato Russo, mundialmente conhecido através da banda Legião Urbana, no auge de sua carreira, descobriu que tinha AIDS/HIV e infelizmente morreu em decorrência dos males que o vírus trouxe. Com a amplitude de sua morte entre os jovens brasileiros, a doença tornou-se mais reconhecida e inúmeras pessoas descobriram que, também, tinham esta DST (doença sexualmente transmissível). Desse modo, os adultos da década de 80-90, hoje idosos, ao terem acesso médico, a descobrem tardiamente - colaborando, assim, com o aumento do número de casos nessa faixa etária. Porém, existem muitos entraves desde o processo de descoberta do vírus até o tratamento e discussão da doença entre familiares- principalmente, pelo fato da mesma ser ainda vista como um tabu pela sociedade. Em primeiro plano, ressalta-se que mesmo com os avanços no tratamento da AIDS, o vírus ainda é perigoso e mata através das doenças oportunistas. Sendo assim, sabe-se que com o avançar da idade problemas de saúde são rotineiros e mais fáceis de deteriorar o vigor dos idosos. Portanto, quando o mesmo realiza o tratamento do HIV tardiamente é de se esperar que a doença esteja avançada e o tratamento seja mais agressivo, complexo e voraz ao corpo. Assim, retirando a virilidade e forças para continuar com a medicação. Isto, alarme-se, de forma significativa, após a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, no qual alega que em 10 anos a AIDS cresceu cerca de 103% entre a terceira idade, com destaque entre as mulheres acima de 60 anos. Ademais, é importante destacar que a vida sexual dos idosos, geralmente, é desacreditada e desencorajada pela sociedade. Logo, pouco se debate com este público a respeito dos métodos contraceptivos, DSTs, viagara, entre outros. Consequentemente, com esta ausência de políticas públicas, os idosos tornam-se mais vulneráveis e suscetíveis a doença. Além disso, segundo o site Correio Braziliense, entre a terceira idade, existe a cultura de não utilizar preservativos e não falar sobre sexo - o que corrobora com a exposição não somente ao vírus HIV, como, também, a outras doenças sexualmente transmissíveis. Desse modo, vê-se a existência de um tabu inserido na sociedade historicamente o que suscita mudanças nesta esfera. Diante do exposto, é fato que a AIDS entre a terceira idade é alarmante. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde destinar as campanhas de prevenção ao público idoso, através de informações em jornais, panfletos e mídia televisiva, de forma que a conscientização do uso de preservativos e da existência de doenças sexualmente transmissíveis possa vir de forma coesa e transparente. Além da mídia em geral, realizar a divulgação dos dados quantitativos dos que possuem AIDS no Brasil, incentivando, assim, a busca de testes e realização do tratamento com o apoio dos familiares, para que o processo seja mais confortável ao doente. Assim, espera-se que o índice de idosos com HIV reduza e a busca por realização de testes preventivos aumente.

Redação IV (960)

De acordo com o sociólogo Émile Durkhein, a sociedade funciona como um “corpo biológico”, o qual, para ser igualitário e coeso, depende das partes que o compõem. Sendo assim, no Brasil, pode-se observar uma falha nesse funcionamento, visto que há grandes dificuldades em combater os casos de HIV na terceira idade. Diante desse cenário, faz-se pertinente debater acerca das causas de HIV na terceira idade, para, só então propor solução prática.

Em primeira análise, convém salientar que a constituição federal de 1988 assegura ao Poder Público o dever de fiscalizar e fomentar o combate à propagação de doenças como a aids, além de acompanhar os devidos resultados. No entanto, é evidente que, apesar desses projetos existirem , ainda não são suficientes ou satisfatórios. Prova disso foi o aumento em sete vezes a quantidade de diagnósticos com HIV na terceira idade, de 2007 a 2017, segundo o Ministério da Saúde .

Outrossim, é notório que a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Atualmente o ocupando a nona posição na economia mundial , segundo o Instituto de Pesquisa e Relações Internacionais, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino eficiente. Entretanto, a realidade é o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido nos episódios de HIV na terceira idade. Uma confirmação é que uma parcela dos idosos com HIV foram infectados quando jovens e outra parcela infectados quando idosos. Tudo isso , pois não tiveram uma educação sexual adequada na infância e nem ao longo da vida. Diante do exposto, portanto, urge que medidas precisam ser tomadas. Destarte, entre elas, é necessário que o MEC (Ministério de Educação e Cultura)em parceria com o Ministério da Saúde, por meio de verbas governamentais, criem centros educacionais especializados em promover a educação sexual para todas as faixas etárias, recrutando de início cidadãos de baixa renda. Além disso, esses centros Educacionais vão ter a obrigação de propagar campanhas e palestrar em escolas faculdades e imprensa. Espera-se, com isso uma melhor aplicação do que prevê a constituição cidadã. E assim, manter o corpo biológico funcionando perfeitamente.

Redação V (960) A década de 80 no Brasil, foi um período marcado pela presença das primeiras pessoas com HIV, a qual era uma doença desconhecida e que não havia tratamento, fato que preocupava o tecido social. Hodiernamente, o assunto está em pauta no país, principalmente em relação a terceira idade, já que de acordo com o Ministério da Saúde o número de casos é ascendente; sendo a principal causa: a deficiência informacional para esse público que corrobora para aumento da vulnerabilidade do idoso. Em primeira análise, é importante destacar que, em função da ausência de informação e orientação, os idosos estão cada vez mais vulneráveis ao HIV, consequência do descaso com esse público perante ao assunto das DSTS. Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. No entanto, esse pensamento apresenta desfalques na prática, visto que a terceira idade pouco usa preservativos, devido à falta de formação educacional sexual para essa faixa etária. Pode-se destacar, que a mídia, dificilmente, aborda a problemática, por ter em mente que a terceira idade não tem relações sexuais. Por conseguinte, presencia-se um forte aumento de vulnerabilidade entre os idosos. Ao observar a AIDS, percebe-se que ela acarreta muitas doenças, dado que aquela diminui a resistência no organismo do ser humano, logo, não será diferente com a terceira idade. Entretanto, esse fator é mais preocupante com essa, por já apresentar dificuldades na saúde como colesterol, diabetes entre outros. Dados da UNAIDS afirmam que, cerca de 20% dos casos de tuberculose ocorre com pessoas que apresentam HIV. Por consequência, aquela fica mais vulnerável e a expectativa de vida no país diminui, devido ao aumento de casos de enfermidades secundárias. Portanto, é necessário que haja intervenções para resolver o impasse. Para a minimização de casos de HIV entre os idosos e aumento da proteção desses, urge que o Governo Federal crie, por intermédio de verbas governamentais, campanhas nas redes sociais e canais televisivos, que mostrem à terceira idade a importância do uso de preservativos, aquelas devem abordar os benefícios que esses possuem e os malefícios caso não sejam usados; ademais devem realizar exames semestrais, em postos de saúde, que identifique se o idoso apresenta o vírus, assim a busca pelo tratamento e os cuidados serão imediatos. Só dessa maneira, o pensamento de Mandela será visto em prática.

Redação VI (960) É indubitável que o HIV é um problema que afeta todo mundo. No Brasil não é diferente, infelizmente, o número de casos da doença em idosos mais que quadruplicou nos últimos anos, segundo o portal de notícias da Globo (G1).Desta forma, considerando o problema de saúde nacional, convém analisar as principais causas da problemática: a ignorância dessa geração relativa ao uso de preservativos e o descaso dos responsáveis pela saúde no país para este público. É incontrovertível que a população que nasce na década de 50 não era tão adepta ao uso de preservativos, haja vista que era comum haver casais com 14 filhos. Infelizmente, esta atitude é extremamente perigosa, tendo em vista as inúmeras DST's que existem atualmente no país. Devido à fatores relacionados a perda cognitiva graças ao processo natural de envelhecimento, torna-se ainda mais difícil desconstruir esta cultura não adepta aos preservativos. Ademais ,muitos profissionais têm preconceito quando ouvem relatos de idosos mantém relações sexuais, haja vista que na terceira idade o libido diminui e alguns homens sofrem de disfunção erétil. Entretanto, isso gera grandes consequências negativas, com a falta de atenção a este público que sofre com taxas crescentes de transmissão do vírus. Infelizmente os gestores da nação que deveriam assegurar o direito constitucional a saúde a todos se mostram incompetentes. Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve, por meio de parcerias com empresas do terceiro setor, promover palestras gratuitas com médicos especialistas e idosos infectados ( testemunhas) para evidenciar, concientizar estes indivíduos do perigo da doença e importância do uso de preservativos. Pretende-se com isso, não só evitar a transmissão da doença neste público, mas também melhorar a qualidade de vida dos futuros idosos.

Impactos do Agronegócio na saúde Redação I (1000) Propagandas que valorizam o agronegócio são recorrentes nas emissoras televisivas, como a "Agro é tech, agro é pop" na Rede Globo. No entanto, essa valorização deve ser questionada, uma vez que o agronegócio causa impactos negativos na saúde da população. Cabe entender, portanto, como o sistema capitalista e o descaso governamental são responsáveis por perpetuar a problemática. Inicialmente, é importante destacar que o capitalismo funciona como impulsionador do impasse. Isso porque, segundo Adorno Theodor, a Indústria Cultural, pertencente ao capitalismo, produz apenas visando o lucro, conforme o padrão de gosto da massa. Sob essa ótica, com a finalidade de aumentar o consumo e, assim, obter mais capital, agricultores bombardeiam os alimentos de agrotóxicos, na medida em que esses tornam sua aparência agradável e aumentam a produção. Dessa maneira, com a elevada compra desses produtos, o cidadão torna-se vulnerável a enfermidades, como câncer, devido às substâncias nocivas à saúde nesses alimentos. Do mesmo modo, é válido salientar que o problema deriva, ainda, da negligência governamental. Isso pois, de acordo com o filósofo grego Aristóteles, a função da política é manter o equilíbrio e o bem-estar social. Entretanto, quando se observa o atual cenário do agronegócio, percebe-se que o ideal aristotélico encontra-se defasado, dado que o governo libera agrotóxicos continuamente e, além disso, não investe na agricultura orgânica. Posto isso, é evidente que o bem-estar da sociedade é afetado, já que problemas reprodutivos e distúrbios comportamentais são consequências diretas da ingestão de insumos agrícolas. Logo, urge que medidas sejam tomadas. À vista disso, cabe o Ministério da Saúde - responsável pela administração e manutenção da saúde pública do país - mostrar os impactos negativos do uso de agrotóxicos nos alimentos, por meio de palestras e campanhas nas redes sociais, visto que esse veículo midiático alcança diversos públicos, a fim de que haja redução no consumo de produtos nocivos à saúde. Além do mais, o Governo, instância máxima federal, deve investir na promoção de alimentos orgânicos, mediante a devida assistência à Agricultura Familiar, com intuito de que o ideal aristotélico faça parte do cenário brasileiro.

Redação II (1000) Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, a saúde – direito de todos e dever do Estado – deve ser garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos. Todavia, quando se observam os impactos do agronegócio à saúde da população brasileira, hodiernamente, nota-se que, em razão da ineficiência governamental, o uso negligente de protetores e fertilizantes agrícolas tornou-se responsável por inúmeros danos ao bem-estar dos cidadãos, o que revela a não garantia de um bem previsto na Carta Magna brasileira. Em primeira análise, cabe pontuar que, com o advento da Revolução Verde, o surgimento e o aperfeiçoamento de tecnologias ligadas ao agronegócio possibilitaram um aumento da produtividade. No entanto, a inabilidade estatal no que tange à fiscalização e à implementação de punições efetivas aos produtores que utilizam tais recursos de maneira inadequada transformou-se em um empecilho à saúde da população, visto que o uso excessivo de determinados produtos – como agrotóxicos e fertilizantes – é potencialmente nocivo à sociedade e ao meio ambiente. Desse modo, comprova-se a inoperância do Estado, posto que é seu dever constitucional garantir a saúde dos brasileiros. Ademais, convém frisar que, em virtude das negligências supracitadas, certos recursos usados à manutenção da agricultura nacional trazem consequências à saúde da pátria, haja vista que enfermidades como o câncer, problemas reprodutivos e distúrbios comportamentais podem se desenvolver ao contato com determinados agentes agroquímicos. Além disso, vale ressaltar que, além dos danos diretos ao indivíduo, a ineficiência na manipulação desses agentes provoca danos ao meio ambiente, tais como o processo de eutrofização e o de bioacumulação de toxinas pela cadeia alimentar, o que, por conseguinte, atinge de forma negativa e indireta a saúde popular. Dessa forma, depreende-se que há a indispensabilidade de se mudar essa realidade hodierna. Dessarte, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Poder Legislativo, crie projetos de lei que visem mitigar os impactos do agronegócio à saúde da nação, por intermédio do aumento da punição direcionada para aqueles que usam compostos químicos potencialmente nocivos de maneira displicente, a fim de combater esse impasse e evitar reincidências. Somado a isso, é impreterível que o Ministério citado intensifique as ações de fiscalização feitas nas áreas de produção e nos produtos, com o intuito de auxiliar na prevenção dos impactos. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, suprima essa realidade nacional e, então, possa se beneficiar efetivamente de um direito constitucional e indispensável à humanidade – a saúde. -

Redação III (1000) Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, a saúde – direito de todos e dever do Estado – deve ser garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos. Todavia, quando se observam os impactos do agronegócio à saúde da população brasileira, hodiernamente, nota-se que, em razão da ineficiência governamental, o uso negligente de protetores e fertilizantes agrícolas tornou-se responsável por inúmeros danos ao bem-estar dos cidadãos, o que revela a não garantia de um bem previsto na Carta Magna brasileira. Em primeira análise, cabe pontuar que, com o advento da Revolução Verde, o surgimento e o aperfeiçoamento de tecnologias ligadas ao agronegócio possibilitaram um aumento da produtividade. No entanto, a inabilidade estatal no que tange à fiscalização e à implementação de punições efetivas aos produtores que utilizam tais recursos de maneira inadequada transformou-se em um empecilho à saúde da população, visto que o uso excessivo de determinados produtos – como agrotóxicos e fertilizantes – é potencialmente nocivo à sociedade e ao meio ambiente. Desse modo, comprova-se a inoperância do Estado, posto que é seu dever constitucional garantir a saúde dos brasileiros. Ademais, convém frisar que, em virtude das negligências supracitadas, certos recursos usados à manutenção da agricultura nacional trazem consequências à saúde da pátria, haja vista que enfermidades como o câncer, problemas reprodutivos e distúrbios comportamentais podem se desenvolver ao contato com determinados agentes agroquímicos. Além disso, vale ressaltar que, além dos danos diretos ao indivíduo, a ineficiência na manipulação desses agentes provoca danos ao meio ambiente, tais como o processo de eutrofização e o de bioacumulação de toxinas pela cadeia alimentar, o que, por conseguinte, atinge de forma negativa e indireta a saúde popular. Dessa forma, depreende-se que há a indispensabilidade de se mudar essa realidade hodierna. Dessarte, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Poder Legislativo, crie projetos de lei que visem mitigar os impactos do agronegócio à saúde da nação, por intermédio do aumento da punição direcionada para aqueles que usam compostos químicos potencialmente nocivos de maneira displicente, a fim de combater esse impasse e evitar reincidências. Somado a isso, é impreterível que o Ministério citado intensifique as ações de fiscalização feitas nas áreas de produção e nos produtos, com o intuito de auxiliar na prevenção dos impactos. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, suprima essa realidade nacional e, então, possa se beneficiar efetivamente de um direito constitucional e indispensável à humanidade – a saúde.

Redação IV (960) Desde os tempos de colônia, o Brasil já dava início a seus primeiros passos para tornar-se um expoente do agronegócio mundial. Com os ciclos do pau-brasil, cana de açúcar e do café, principalmente, a agricultura brasileira se expandia em terras resultantes de desmatamentos, que eram férteis, pois os fertilizantes, ainda, não existiam. Entretanto, com a modernização e a criação de novas tecnologias, fertilizantes e agrotóxicos passaram a ser utilizados nos campos de produção. Desse modo, o agronegócio, além de se utilizar de grandes porções de terras desmatadas, passou a utilizar agentes químicos nos alimentos industrializados, causando preocupação a saúde populacional. Primordialmente, pode-se afirmar que o agronegócio é o maior responsável pelo desmatamento ilegal, segundo a empresa ‘’Uol’’. Cerca de 65% do corte de arvores é atribuído às fazendas comerciais. Nesse sentido, é inegável a consequência desse fato como o agravamento da atmosfera, visto que as arvores são grandes responsáveis por purificar o ar e produzir oxigênio, como resultado, a saúde da população, nessas áreas, torna-se ameaçada. Ademais, de acordo com o Ibama, apesar dos agrotóxicos serem benéficos para a eliminação de pragas nas plantações, estes são perigosos para a saúde humana e o meio ambiente, já que, conforme o site "Correio Braziliense", os produtos químicos por eles formados podem desenvolver doenças como câncer, problemas reprodutivos e distúrbios comportamentais. Por conseguinte, mostra-se que a cultura do agronegócio, desde o Brasil colônia, revela-se como inimiga da natureza e, assim, da saúde humana, dado que suas atitudes, como o desmatamento e o uso de agrotóxicos, exibem seu caráter prejudicial. Dessa maneira, para que o agronegócio não mais danifique o bem-estar populacional, urge que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estimule um agronegócio consciente por meio do incentivo de empresas à criação de herbicidas biológicos que causem menos danos à saúde. Além do fornecimento de subsídios a pesquisas que visem o descobrimento dos mesmos, é necessário que estes criem, e coloquem em prática, programas de preservação das florestas brasileiras.

Redação V (960) No decorrer das revoluções industriais, Thomas Malthus, economista britânico, enunciou que a população com evolutiva melhora nas condições sanitárias cresce e o alimento fica escasso. Sob esse viés, o agronegócio ascende para atender à demanda populacional e enfrenta uma dicotomia entre lucro e saúde, em que o primeiro prevalece sempre. Evidentemente, então, a problemática do impacto dos agronegócios no país apoia-se em dois pilares: o uso excessivo de agrotóxicos e a opressão latifundiária sobre pequenos agricultores. Primeiramente, o documentário "A Carné é Fraca", produzido por ativistas da causa vegana, mostra, além da crueldade contra animais, o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura. Com isso, a ingestão de alimentos que deveriam promover a saúde torna-se um problema de ordem pública, uma vez que o Ministério da Saúde já registra mais de quinze mil casos de intoxicação alimentar por pesticidas e herbicidas. Desse modo, a utilização exacerbada de agrotóxicos impacta negativamente na saúde humana, já que contamina diretamente a fisiologia do homem e causa o desequilíbrio ecológico do meio onde ele vive. Ademais, a ambição por lucros dos grandes latifundiários ocasiona em uma barreira opressora e intransponível aos pequenos agricultores. Longitudinalmente, a agricultura saudável e familiar perde atuação, porque os latifúndios ocupam maiores extensões territoriais e fornecem insumos em massa para fabricantes de alimentos industrializados e ultraprocessados. Logo, a agricultura orgânica vai se extinguindo gradualmente, pois latifundiários, por produzirem em massa e com auxílio da transgenia e de compostos nocivos, vendem matéria-prima massivamente e a "preço de banana", acabando por desencadear a quebra econômica da prática agrícola promotora de qualidade de vida. É notório, portanto, que os impactos do agronegócio na saúde do ser humano são prejudiciais e ocasionadores de doenças como câncer e distúrbios hormonais, segundo a Organização Mundial de Saúde. Posto isso, cabe ao Ministério da Agricultura, com percentual da Receita, oferecer bolsas como incentivo financeiro para pequenos produtores rurais, para que os mesmos possam oferecer recursos saudáveis por um preço acessível ao povo. Assim, à mesa dos lares brasileiros será servida comida de qualidade e não uma patologia empacotada e disfarçada de comida.

Redação VI (960) A série documental "Rotten" tem como proposta denunciar casos de fraude e corrupção no agronegócio. Ao longo dos episódios, fica evidente que o mercado de alimentos apresenta falhas estruturais que afetam a sociedade. Nesse sentido, seja devido à prática da agricultura intensiva, seja pela desigualdade no acesso à alimentação adequada, o atual modelo agrícola demonstra também uma ameaça à saúde pública e necessita de medidas atenuantes. Primeiramente, é fato que a produção de alimentos em larga escala gera grandes impactos ambientais. Segundo a Teoria Malthusiana, práticas que aumentem a lavoura, como a agricultura intensiva, estão associadas à alta demanda decorrente do aumento populacional, porém se mostram insustentáveis. Destarte, é perceptível que o uso extenuante dos recursos naturais para suprir tal demanda tem afetado a qualidade da água, do solo e do ar e, consequentemente, aumentado a ocorrência de doenças agudas e crônicas, como intoxicação por agroquímicos e problemas respiratórios. Por outro viés, percebe-se que os países mais desenvolvidos possuem oferta abundante de alimentos, enquanto regiões historicamente negligenciadas sofrem com a carência. Conforme a Teoria Reformista, contrária ao pensamento Malthusiano, o principal desafio da atual cadeia produtiva agrícola é a desigualdade na distribuição. Assim, enquanto uma parcela da população sofre de distúrbios relacionados ao consumo exagerado, como a obesidade, hipertensão e diabetes, outra parcela sofre de fome e consequente desnutrição. Portanto, urge que o Poder Executivo, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ofereça subsídios e incentivos financeiros à agricultura familiar, a fim de abastecer a comunidade local com alimentos produzidos de forma orgânica e sustentável. Dessa maneira, é possível, simultaneamente, tornar a alimentação da população mais acessível e mais saudável, gerar empregos e contribuir para o combate às irregularidades no agronegócio.

Redação VII (960) Com o constante aumento demográfico, a contínua expansão da fronteira agrícola fortalece ainda mais o agronegócio no Brasil, que já é responsável por mais de 30% do PIB (Produto Interno Bruto) do país, segundo a revista VEJA. No entanto, esse crescimento traz consigo problemas significativos. No contexto, o aumento de enfermidades como o câncer e distúrbios comportamentais, assim como o aumento da obesidade, estão entre alguns dos impactos à saúde causados pelo fortalecimento do agronegócio. Como citado, a intensificação de enfermidades como o câncer e distúrbios comportamentais está altamente ligada à expansão do agronegócio. De fato, a utilização cada vez maior de agrotóxicos nas grandes lavouras, considerados substâncias nocivas à saúde pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), se comprova através do aumento significativo de casos registrados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) dessas doenças ao longo dos anos. Ademais, segundo o Ministério da Saúde, o número de substâncias tóxicas aprovadas para uso pelo Ministério da Agricultura aumentaram em mais de 100% com relação aos anos anteriores. Logo, explicita-se que o uso cada vez maior de agrotóxicos é fator intrínseco para o aumento dos danos à saúde da população. Ainda sobre, a obesidade também está relacionada ao agronegócio. O modelo de produção agrícola vigorante no país - herdeiro direto do sistema administrativo de capitanias hereditárias iniciado em 1534 no Brasil colônia monocultural e para exportação, ainda mantém a estrutura de privilégio para os grandes produtores de monoculturas e descaso para a agricultura familiar e orgânica. De tal forma, o barateamento dos produtos produzidos nesse modelo, como a soja e o milho, contribui para a escolha e o aumento de uma alimentação de base industrial e ultraprocessada - feita com essa matéria-prima barata - em detrimento de uma alimentação saudável, orgânica e livre de substâncias, porém mais cara. Como consequência, evidencia-se o enraizamento e o aumento da obesidade, especialmente na população de classe baixa. Como exposto - com relação aos impactos à saúde causados pelo agronegócio - expõe-se a necessidade de medidas para contornar o aumento da utilização de substâncias nocivas e diminuir a ocorrência de doenças originadas por elas. Dessa forma, o governo federal, através do Ministério da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social, deve formular, formalizar e aplicar medidas de caráter social e educacional, através de parcerias com ONGs e comunidades locais. Para tal, em conjunto com líderes comunitários e representantes governamentais, essas medidas devem visar educar a população, desde a tenra idade, sobre a importância da produção familiar e dos problemas à saúde decorrentes da utilização de produtos químicos na produção agrícola. Além disso, em conjunto com o CFM e o Ministério da Agricultura, o governo necessita revisar o potencial danoso das substâncias com a finalidade de diminuí-las ao máximo possível, minizando os efeitos e as doenças por elas causadas. Dessa forma, os impactos causados pelo agronegócio diminuirão.

Redação VIII (960) Entre as décadas de 1960 e 1970, iniciou-se no Brasil a "Revolução Verde", uma série de mudanças no campo que resultou na mecanização da agricultura e na adesão de novas tecnologias, como por exemplo os agrotóxicos. Dessa maneira, surgiram doenças que são causadas pelo excesso desses recursos, tal como problemas respiratórios e câncer, que têm impacto direto na vida dos consumidores e, sobretudo, naqueles que trabalham no campo. Nessa perspectiva, a negligência do agronegócio acerca da saúde na sociedade é inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. A priori, deve-se enfatizar a ausência de medidas governamentais contra a flexibilidade na legislação acerca da agricultura. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, os brasileiros têm sido afetados diariamente pelos males causados em decorrência do uso excessivo de agrotóxicos. Outrossim, no documentário "O veneno está na mesa", são abordados os impactos da manipulação das plantações, através do uso de agrotóxicos, na sociedade brasileira. O filme retrata não somente os problemas causados, como a má alimentação e risco de aquisição de determinadas patologias, mas também as possíveis solução, tal como o incentivo à agricultura familiar. Desse modo, ressalta-se a importância do plantação orgânica na minimização das consequências causadas na sociedade devido a má gestão no agronegócio. Tendo em vista a problemática debatida, fica evidente que medidas devem ser efetivadas a fim de mitigar as consequências do agronegócio na saúde. Para tanto, cabe a Receita Federal destinar maior quantidade de capital para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA), em parceria com o Ministério da Justiça(MJ), para a criação de um projeto chamado "Brasil Sem Veneno'. Nele, o MAPA incentivará, através de subsídios, a agricultura orgânica enquanto o MJ fiscalizará periodicamente os agricultores. Somente assim será possível reverter o quadro retratado no documentário "O veneno está na mesa".

Redação XI (960) Um dos comerciais de maior sucess na televisão brasileira mostra uma criança, que discute com sua mãe em um mercado por querer comprar hortaliças, situação irônica, tendo em vista que no geral essa faixa-etária possuí aversão a comidas saudáveis. Entretanto, atualmente no Brasil, legumes e verduras deixarão de ser sinônimo de uma alimentação saudável, em função do elevado número de agrotóxicos empregados pelo agronegócio em sua produção, os quais podem causar intoxicação e até mesmo a morte, o que é problemático.Tal fênomeno é causado pela ganância de empresários do setor, e pela omissão do Estado nesse assunto. Primeiramente, é necessário ressaltar que a classe empresarial do agronegócio possuí um papel chave nessa situação, uma vez que o uso de agrotóxicos atende ao seu desejo de maximizar seus lucros a qualquer custo. De acordo com o ideal marxista, desvalorizar o bem coletivo para assegurar ganho pessoal causa problemas na sociedade. Nesse sentido, o uso em excesso desses produtos químicos para produzir mais, e consequentemente, lucrar mais, é problemático na medida em que causa problemas na saúde de milhões de consumidores, o que é inadmissível. Além disso, vale salientar que a ausência de atitude por parte do Poder Público também colabora para a ocorrência dessa problemática. Consoante o filósofo contratualista, Thomas Hobbes, o ser humano é um ser egoísta, e sem a supervisão do Estado sobre suas ações, a tendência é que ocorram problemas graves entre os indivíduos dessa sociedade. Dessa forma, é preciso que as autoridades competentes passem a intervir na utilização excessiva de agrotóxicos nas lavouras com o objetivo de diminuir os impactos que eles causam a saúde. Portanto, é necessário que o Estado atue de maneira enérgica no combate dessa problemática. Por conseguinte, urge que o Ministério da Saúde, por meio de palestras com profissionais da área, como médicos e nutricionistas, em escolas e em inserções nas cadeias nacionais de rádio e televisão, realize uma campanha de informação sobre os riscos de consumir agro-químicos, Destarte, a finalidade dessa medida será formar consumidores conscientes, que buscarão alimentos naturais para consumo, o que por sua vez, obrigará que o agronegócio se adeque as demandas de seus clientes e reduza a aplicação de agrotóxicos nas plantações, o que amenizará esse problema.

Redação X (960) "Rotten" é uma série produzida pela empresa Netflix, em que os episódios tratam dos dilemas do agronegócio. Diante disso, no primeiro capítulo é demonstrada a produção do mel, apontando para a censura permanente os consumidores, haja vista acreditarem que o produto adquirido advém de mel puro, sendo muitas vezes substituído pelo xarope de arroz. Tal exibição também direciona destaque para o sumiço repentino das abelhas, observando como causa o uso contínuo de agrotóxicos e monoculturas de espécies que não produzem néctar. Nesse contexto, os impactos gerados pelo agronegócio atingem a saúde dos indivíduos da sociedade do século XXI, por isso, tornase necessário o debate acerca da problemática. Em primeiro plano, tem-se ênfase à conjuntura dos anos 1939 até 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, na qual o Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) torna-se um dos mais conhecidos inseticidas de baixo custo. Assim, era inicialmente utilizado com objetivo de eliminar insetos e combater doenças emitidas por eles, tardiamente, passou a ser usada por fazendeiros para controlar pestes agrícolas. Em contrapartida, por volta dos anos 70, tal substância passou a ser proibida, já que estudos indicaram efeito bioacumulativo, encontrando-se no corpo humano atualmente, mesmo anos após a repressão. Similarmente, uma pesquisa realizada em Mato Grosso, no ano de 2014, relatou a presença de DDT no leite materno em 100% das amostras coletadas, segundo o Viomundo. Outrossim, os agrotóxicos não afetam somente a população consumidora, como também as trabalhadoras que injetam os mesmos em plantações. Com esse pressuposto, há a incidência de problemas respiratórios nos funcionários, uma vez que o produto possui alto teor tóxico, causando a sensação de ardência ao estar próximo. Além disso, os filhos das empregadas nascem com má formação congênita na maior parte das vezes, e com isso, também necessita ser capaz de suportar jornadas de trabalho que excedem a legislação em vigor, por conseguinte, outros males como cansaço e estresse físico e mental serão ocasionados. Portanto, é mister que o Estado tome providências para resolver o quadro atual. Dessa forma, o Ministério de Saúde atrelado ao Ministério da Educação realizando a imposição do tempero conhecido como "coentro" nas refeições disponibilizadas pelas escolas públicas, já que a planta tem a propriedade de desintoxicação por metais pesados, melhorando a qualidade de vida das crianças. Ademais, instrumentos de proteção aos funcionários do agronegócio induzidos por meio de slogans projetados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, assim, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada.

Impactos do movimento antivacina à saúde (Somente Redação Nota 1000) Ao contrário do que se imagina, os transtornos desencadeados pelo movimento antivacina não é um problema atual. Desde a revolta da vacina em 1904, a descrença no pensamento científico gerou uma série de conflitos entre instituições públicas de saúde e indivíduos contrários à imunização em massa. Assim sendo, observa-se hoje que a contestação de medidas efetivas de combate à doenças como sarampo, varíola e rubéola, além de ser considerada como um atraso para o desenvolvimento técnico-científico, faz com que a disseminação dessas enfermidades esteja cada vez mais presente entre a população brasileira. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, em outubro de 2017, a quantidade de pessoas contrárias aos métodos tradicionais de vacinação aumentou 20% em relação ao ano anterior, ou seja, mesmo após as inúmeras campanhas de conscientização social desencadeadas pelos veículos telecomunicativos, o percentual de indivíduos que não acreditam na efetividade comprovada de tais métodos aumentou drasticamente. Analisando o exposto, verifica-se que tal acontecimento decorre do simples fato de que, para esse grupo, a aplicação de doses combinadas ou simultâneas em crianças causaria uma suposta sobrecarga imunológica, afetando, assim, o desenvolvimento do indivíduo. Porém, vale ressaltar que , segundo a OMS, a administração de várias vacinas ao mesmo tempo, não causa problemas à imunidade em crianças, jovens ou adultos. Por essa razão, torna-se necessárias medidas protetivas de urgência, como a ampliação das campanhas de vacinação em postos e instituições públicas de saúde, para que se possa discutir os inúmeros benefícios ocasionado pela imunização logo nos primeiros anos de vida. Além disso, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se ao reaparecimento de patologias consideradas erradicadas no Brasil. Um exemplo claro desse retrocesso social aconteceu na cidade de Manaus, em que o Ministério Público local abriu um inquérito para investigar as causas que levaram 15 crianças da ala infantil do hospital público da cidade a contraírem o vírus causador da poliomielite, doença altamente infecciosa responsável pela perda de massa muscular e paralisia. Por conseguinte, verifica-se a importância e a conscientização coletiva da utilização de vacinas para proporcionar uma melhor qualidade de vida a toda à população nacional, visto que, sua eficácia comprovada, garante um melhor bem-estar e imunização completa contra o agente causador da doença durante toda a vida do cidadão. Destarte, para que seja possível minimizar os efeitos provocados pelo movimento antivacina no país, é necessário que o Ministério da Saúde, em parceria com o Governo Federal, crie uma ouvidoria pública online que tenha como principal finalidade registrar e investigar denúncias anônimas relacionadas à disseminação de notícias falsas sobre as campanhas de imunização e investigue-as, preservando a identidade e integridade dos delatores. Ademais, é dever do poder judiciário, por meio de uma emenda constitucional aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados, tipificarem como lei a obrigatoriedade da vacinação para menores de 18 anos, visto que só assim a problemática será atenuada e a influência desses dados será minimizada.

Na série "Grey's Anatomy", uma paciente precisa ser vacinada, mas sua mãe não permite que isso ocorra, mesmo a médica Lexie Grey insistindo e mostrando as consequências da ausência da vacinação, a mãe persiste em sua decisão, aceitando um futuro em que sua filha estaria exposta a doenças contidas e raras. Na realidade brasileira, infelizmente, percebe-se semelhança, visto que há campanhas que apoiam o movimento antivacina e menospreza a eficácia da vacina na saúde. Nesse contexto, observa-se que os principais motivos são: a ausência de informação e a falta de atuação do Estado. Primeiramente, é importante ressaltar que a ausência de informação afeta a saúde, principalmente, referindo-se a prevenção das doenças. Segundo o site "revista Galileu.Globo.Com", a vacina é responsável, anualmente, por evitar a morte de 3 milhões de brasileiros, ainda assim 21,3% hesitam antes de vacinar seus filhos e 1,75% não os vacinam. Logo, os índices de doenças controladas tendem a aumentar, podendo gerar diversas epidemias. Outrossim, o Estado, que é responsável pela saúde da população, mas não cumpre seu dever. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, "O Estado tem o dever de assegurar o bem-estar social". No entanto, no Brasil, percebe-se que o Estado minimiza os impactos do movimento antivacina à saúde, posicionando-se de forma negligente, dessa forma desdenha de todos que lutam a favor da Saúde. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Cabe ao Estado reforçar por meio de campanhas a importância da vacinação, mostrando para que serve e como é funcional na saúde, tornando incoerente o movimento antivacina. Ademais, o MEC criar por meio de aulas, uma base sólida sobre a saúde, que mostre a importância da vacinação nela, evitando que a realidade de "Grey's Anatomy" repita-se.

A Revolta da Vacina, ocorrida em 1904, fora caracterizada pela resistência do povo brasileiro mediante à campanha de vacinação obrigatória.Nesse sentido, tal episódio não se encontra longe do cenário mundial, a julgar pela existência de cidadãos adeptos ao movimento antivacina.Sob esse viés, torna-se válido averiguar o descaso do poder público e a propagação de "fake news", com o intuito de reduzir os impactos nocivos, advindos pela atuação desse grupo hodierno, na saúde humana. Primeiramente, cabe salientar que Nelson Mandela dizia que o conhecimento é a arma mais poderosa para ocasionar transformações no mundo.Contudo, a tese do ex-presidente da África do Sul manteve-se na teoria, haja vista o descuido do poder Estatal em viabilizar campanhas publicitárias, nos meios midiáticos, que abordam os malefícios da falta da imunização ativa na preservação da vitalidade do homem.Diante disso, é inegável a redução da cobertura vacinal, a qual é estimulada por indivíduos contrários a essa profilaxia, graças ao desconhecimento populacional. Além disso, o quadro se agrava quando a vida dos seres humanos é colocada em risco.Paralelo a isso, a 3ª Revolução Industrial ficara marcada pelo avanço tecnológico que possibilitou o compartilhamento de informações.Entretanto, esse fato histórico corraborou na disseminação de "fake news" que correlacionam a aplicação de vacinas com o surgimento de doenças mentais.Conjuntura essa, que desestimula o coletivo a utilizar esse recurso para a prevenção de possíveis patologias.Destarte, é necessário alterações nas condições atuais visando aumentar o número de pessoas imunizadas. Portanto, é mister a adoção de medidas que combatam a problemática, como a atuação do Ministério da Saúde em organizar, por meio das verbas governamentais, palestras públicas e gratuitas, para que todos tenham acesso, ministradas por médicos, responsáveis por exporem a importância da vacinação,com a intenção tanto de desconstruir a visão errônea criada pela circulação de notícias falsas, quanto para colocar em ação o que fora difundido por Nelson Mandela.

O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-o sobre o caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, uma crescente manifestação de movimentos antivacina, principalmente ligados a grupos políticos, o que pode gerar consequências negativas para o país. Dessa forma, deve-se pautar, na contemporaneidade, os desdobramentos dessa pauta e suas consequências. Em primeiro lugar, é importante debater as causas desse problema. Nesse sentido, a principal estratégia de guerra Romana consistia em dividir para conquistar, segundo o site Wikipédia, a mesma parece estar sendo absorvida por grupos políticos da contemporaneidade, pois mesmo em tempos de calamidades de saúde, grupos motivam a polarização política, como o movimento antivacina, segundo o site UOL, colocando objetivos políticos acima da imunização coletiva promovida pela vacinação. Dessa maneira, esses grupos se beneficiam do fato de mais de 11 milhões de brasileiros serem analfabetos, segundo o site G1, o que denota os problemas educacionais do país e a falta de noção, por parte de muitos brasileiros, da importância da vacina para o controle de doenças, tornando-os facilmente manipulados por discursos conspiratórios. Ademais, é válido discutir as consequências dessa problemática. Nessa perspectiva, apesar de a Constituição Federal de 1988 garantir o direito à saúde, atitudes individuais, como a disseminação de discursos antivacina, podem provocar provocar baixa adesão à vacinação e colocar em risco a saúde coletiva, validando a idéia de que o homem é naturalmente egoísta, segundo o filósofo Maquiavel. Paralelamente, o aumento da incidência de doenças causa uma expansão dos gastos governamentais, aumentando a dívida pública e diminuindo o valor disponível para outros investimentos, como ocorreu na pandemia do coronavírus. Outrossim, é vultoso salientar a importância da disseminação do conhecimento científico para evitar a ignorância das pessoas. Portanto, torna-se clara a necessidade da adoção de medidas para mitigar esse problema. Para isso, urge que o Governo Federal, junto ao Poder Legislativo e especialistas, use meios de comunicação em massa, como a televisão, para elucidar a importância da vacina, utilizando pessoas com referência no assunto e linguagem didática. Isso pode ser feito por meio de uma licitação pública e tem como objetivo o aumento do bem-estar social.

No período da primeira república brasileira, ocorreu um movimento chamado de "A revolta da vacina", no qual as pessoas não concordaram com o decreto da vacinação obrigatória. Apesar de ter se passado mais de um século dessa revolta, as ideias antivacina ainda se encontram presentes na sociedade e podem gerar impactos à saúde. Esse cenário antagônico é fruto tanto da desinformação, quanto da falta de responsabilidade social. Em primeira análise, é importante ressaltar que a falta de informação correta contribui para o aumento das ideias antivacina. Diante disso, o filósofo Francis Bacon afirma que o conhecimento é poder e quem não procura por ele, acaba se tornando uma vítima fácil da desinformação. Nesse sentido, a vacinação tem uma importância fundamental para o desenvolvimento da sociedade, tendo em vista que segundo a Organização Mundial da Saúde , cerca de 3 milhões de vidas são salvas anualmente por conta da imunização. Portanto, a veiculação de informações corretas é crucial para frear o movimento dos chamados ''antivaxxers''. Outrossim, vale destacar a falta de responsabilidade social como impulsionador do problema. A filósofa e escritora Ayn Rand afirma que as pessoas podem ignorar a realidade, mas não podem ignorar as consequências de ignorá-la. Sob esse viés, os indivíduos ao recusarem a vacinação, ignoram a realidade e colocam a sua e a vida de outras pessoas em risco , uma vez que podem transmitir doenças contagiosas. Assim, é evidente que melhores medidas de conscientização ajudariam a reverter esse quadro. Em síntese, medidas devem ser efetivadas a fim de mitigar os impactos ocasionados pelo problema. Desse modo, o Ministério da Educação deve, por meio de investimentos direcionados, realizar campanhas de conscientização e de combate à desinformação acerca da vacinação, de modo a impedir que mais pessoas adentrem ao movimento antivacina. Dessa forma, garantir-se-á a circulação de informações corretas e a saúde das pessoas.

“A lógica do Cisne Negro”, livro de Nassim Taleb, descreve como os eventos fora da expectativa do âmbito comum são capazes de mudar o curso da história. No contexto hodierno, Taleb enfatiza que o Cisne Negro, ou seja, a humanidade nunca se encontra preparada para esses acontecimentos, principalmente, no que tange aos impactos do movimento antivacina à saúde, em virtude da desinformação cultural, bem como pelo negacionismo científico. Assim, é necessário avaliar os desdobramentos e consequências dessa problemática. É importante analisar, de início, a capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a sociedade, Jurgen Habermas conceitua como “ação comunicativa”. Entretanto, o atual presidente, no cenário pandêmico de 2020, diz que ninguém será obrigado a tomar a vacina de Covid-19. Apesar disso, o site “Diário do Litoral” afirma que uma pessoa que não se vacina põe em risco toda a comunidade. Logo, a obrigatoriedade tornase essencial, já que interfere na vida coabitacional. Além disso, a Constituição Federal de 1988, com base nos direitos humanos, prevê, fundamentalmente, o direito à saúde. Ademais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 3 milhões de vidas são salvas anualmente por causa da imunização, além do mais o Sistema Único de Saúde (SUS) garante cerca de 19 vacinas gratuitamente. Desse modo, é fulcral o reconhecimento da ciência no controle das doenças, visto que é o meio principal de proteção individual e coletiva. Insere-se, portanto, que medidas são necessárias para conter o avanço desse movimento. Tais como as instituições escolares promoverem projetos elucidativos (distribuição de cartilhas, palestras, roda de conversas), por meio do espaço escolar, a ideia é que, por um modo mais didático as informações sobre esse tema sejam repassadas aos estudantes. Ainda mais, o Estado deve distribuir cartazes na internet alertando os riscos de não se vacinar. Para assim, conscientizar os indivíduos e, assim, contribuir para o controle de várias doenças.

Consoante a Constituição Federal de 1988, todos possuem o direito à saúde e compete ao Estado garanti-lo mediante políticas sociais. No entanto, quando se observam os movimentos antivacina, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão da ausência de políticas públicas para o esclarecimento popular, parte significativa do sociedade sofre com os impactos inerentes a essas mobilizações, fato esse que, por sua vez, subverte um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia governamental, no que tange à implementação de projetos de esclarecimento coletivo, é um dos principais fatores que impulsionam os impactos negativos provenientes dos movimentos antivacina, uma vez que a falta de conhecimento popular acerca do processo de vacinação torna os indivíduos suscetíveis à influência de pseudoinformações difundidas por tais mobilizações. Uma prova disso está em um fato que marcou a história nacional, a Revolta da Vacina, no qual, em virtude da ausência de um esclarecimento coletivo sobre a importância da vacinação e pela influência de inverdades que circulavam à época, grupos de cidadãos se rebelaram contra uma desastrosa campanha de vacinação estatal. Desse modo, depreende-se que há uma necessidade de, por meio de políticas públicas efetivas, mudar essa conjuntura social. Além disso, convém frisar que as mobilizações antivacina são responsáveis por uma constante queda da cobertura vacinal no país, realidade essa que está intrinsecamente ligada ao retorno de doenças erradicadas, tais como o sarampo e a poliomielite. Comprova-se isso ao analisar dados publicados pelo Ministério da Saúde, nos quais é possível verificar que, apenas em 2020, foram registrados mais de 7.700 casos de sarampo no Brasil, doença que, no ano de 2016, foi classificada como erradicada em território nacional, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessa forma, infere-se que existe uma indispensabilidade de se atenuar esse empecilho que atua em detrimento da garantia da saúde em meio social. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Educação, crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, é primordial que – por intermédio de palestras, debates e trabalhos periódicos, com a participação de pais e familiares – ocorra, no ambiente escolar, a implementação de campanhas de esclarecimento social sobre a vacinação, nas quais médicos e especialistas no assunto externem acerca dos impactos negativos de se negligenciar as vacinas e, também, orientem os cidadãos quanto a necessidade de verificar a autenticidade de supostas informações que circulam nas mídias sociais, com o objetivo de atuar os problemas advindos da ascensão de movimentos antivacina. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, possa se beneficiar de um direito constitucional e indispensável à vida – a garantia da saúde.

O médico britânico Andrew Wakefield, realizou uma publicação de um trabalho científico, que exerceu uma forte influência no movimento antivacina. Segundo Andrew a vacina tríplice viral MMR, possuí relação com autismo. Dessa maneira, essa ideologia provoca impactos na saúde, visto que, ocorreu a construção de uma resistência a imunização. Nesse viés, cabe analisar as consequências dessa conjuntura, tais como; Retorno de doenças erradicadas e problema de ordem social. Em primeira análise, a exibição no ano de 2019 do episódio “ A próxima pandemia “, da série “Explicando “, é retratado uma perspectiva para o afloramento de uma nova pandemia evidenciando a dinâmica do surgimento enfermidades na escala global. Sob este ângulo, as doenças que foram erradicadas pela vacinação, conseguem ser espalhadas por toda população, por motivação do medo de serem imunizadas e desenvolver outros quadros. De acordo com o site, clínica do Shopping, o ano de 2018 foi caracterizado pelo ressurgimento do sarampo, causando oito óbitos entre os 1673 casos confirmados. Diante do exposto, torna-se evidente, que essa estatística reflete a consolidação para presenciar enfermidades do passado. Em uma segunda análise, a prática da vacinação colabora para sustentar um meio sem proliferação de agentes infecciosos. No entanto, essa medida preventiva, quando não consegue ser aceita por divergência de sua eficácia, acarreta problemas de caráter social na saúde. Nessa lógica, tal imunobiológica proporciona a humanidade chances no aumento da expectativa de vida em cerca de 30 anos, reduzindo assim, patologias graves. Entretanto, pelo maior alcance do movimento antivacina, na realidade pode torna-se distante, pois, estimativas realizadas pelo , Centro de Controle de doenças do Estados Unidos , alerta para a ocorrência de maiores taxas na mortalidade infantil. Portanto, faz mister elaborar medidas de contenção para descontruir esse cenário. Desse modo, é necessária a atuação do Governo em parceria com ONG’s, organizar caravanas de vacinação, por meio do incentivo financeiro na montagem de equipes de saúde, a fim de fornecer informações para desmitificar e fornir imunização. Em suma, ocorrerá a desconstrução do pensamento nocivo de Andrew Wokifield.

A revolta da vacina, no ano de 1904, foi um movimento realizado pela população do Rio de Janeiro para manifestar a repulsa contra a campanha de vacinação da varíola que era obrigatória. O manifesto ocorreu por consequência da má informação sobre os benefícios da vacina e sua obrigatoriedade. Embora a revolta faça parte de uma realidade diferente do cenário atual brasileiro, o movimento antivacina ainda existe no Brasil. Dessa forma, a falta de conscientização sobre a importância da vacinação e o impacto na saúde pública são problemas evidentes. A priori, campanhas de vacinação são vistas como maléficas pela sociedade, fundamentadas em conspiração e desinformação. Em 1998, em Londres, o médico Andrew Wakefreld, publicou um artigo falso que ligava o autismo e problemas gastrointestinais à vacina MMR, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Em 2004, o artigo foi desmentido, porém, "fake news" envolvendo campanhas de vacinas ainda existem. Diante disso, o movimento antivacina brasileiro, argumenta que a aplicação dos medicamentos pode trazer outros problemas para a saúde, não respeita a liberdade no país, por ser obrigatória, ou infringe princípios religiosos. Portanto, brasileiros do movimento, não participam das campanhas de vacinação e doenças erradicadas tem potenciais para novos surtos. Além disso, a imunização de doenças é uma questão de saúde pública. Segundo o coordenador dos ambulatórios de pediatria, Doutor José Augusto, do Instituto Fernandes Figueira, em consequência da vacinação ser um sucesso, causa a falsa sensação de que as doenças não existem mais e alguns optam por não serem vacinados, dessa forma, doenças que antes eram controladas, podem causar novas epidemias. Destarte, a escolha de não vacinar parte de uma individualidade para o coletivo, colocando a vida da população em risco por efeito da falta de informação. Em síntese, o Ministério da saúde, em parceria com postos de saúde, deve conscientizar a população sobre a importância das campanhas de vacinação e os benefícios para a saúde pública, por meio de visitas nos bairros com rodas de conversa, entrega de panfletos, imagens expostas nas redes sociais com dados estatísticos de pessoas imunizadas por ano e porcentagens da vulnerabilidade de quem não foi vacinado, a fim de que mitos e teorias da conspiração em torno das campanhas de imunização sejam extintos e todos sejam protegidos, para que os impactos do movimento antivacina diminua no Brasil.

Sartre, filósofo francês, defende que cabe ao ser humano escolher o seu modo de agir e pensar, pois este seria livre e responsável. No entanto, fica claro a irresponsabilidade da sociedade no que concerne à problemática dos movimentos antivacina. Nesse sentido, evidencia-se como causa desse cenário não só o legado histórico, mas também o silenciamento em torno dos impactos que esses movimentos geram. Em uma primeira análise, convém ressaltar que a herança histórica é um fator determinante para a persistência desse problema. De acordo com o pensamento do filósofo francês Claude Lévi-Strauss, só é possível interpretar adequadamente as ações coletivas por meio do entendimento dos eventos históricos. Sob tal lógica, os grupos antivacina, mesmo que presentes no século XXI, apresentam suas raízes desde o fim do século XVIII, época em que surgiu a primeira vacina contra a varíola humana, como cita um texto publicado pelo site Diário do Litoral. Logo, considerando que as doenças só serão erradicadas a partir da vacinação, enquanto o ponto de vista que esses movimentos defendem continuar sendo passado de geração em geração, problemas como o retorno de algumas enfermidades continuarão presentes em diversas regiões. Ademais, outra dificuldade enfrentada é a falta de debate sobre as consequências que os os grupos antivacina provocam. O filósofo Foucault defende que, na sociedade pós-moderna, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nessa perspectiva, é possível perceber que há uma lacuna no que se refere ao debate em torno dessa situação. Assim, sem diálogo sério e massivo, os indivíduos que fazem parte desses movimentos jamais compreenderão que a negação em relação às vacinas se trata de um problema social, ou seja, pessoas inocentes podem ter a sua saúde afetada em decorrência da falta de informação e ignorância que perpetua entre esses grupos. Em suma, torna-se necessária a adoção de medidas capazes de assegurar a resolução desse grave panorama. Urge, portanto, que a mídia, sendo hoje uma das principais forças no extermínio de determinados problemas, promova campanhas informativas, por meio dos veículos midiáticos mais acessados pela população - como as redes sociais e televisão - , a fim de incentivar o aumento do número de pessoas vacinadas. Desse modo, tais ações serão eficientes para que os movimentos antivacina se tornem uma mazela passada na História.

O Artigo 196 da Constituição Federal garante à população o direito básico e o acesso à saúde. Todavia, a sociedade brasileira sofre constantes impasses sanitários, como o movimento antivacina, que consiste na rejeição ao tratamento de vacinação. Assim, depreende-se que tal ação é provocada pela falta de informação das pessoas e pode acarretar no retorno de doenças erradicadas. Primeiramente, é válido destacar que o movimento antivacina é causado pela disseminação de informações falsas a respeito do medicamento. A Revolta da Vacina, por exemplo, foi um motim popular contra a vacina anti-varíola no século XX, em que as camadas populares rejeitaram a referida em uma epidemia da doença. Em vista disso, inferese que a negação da vacinação é causada pela difusão de notícias infundadas sobre o fármaco, causando medo na população. Logo, tal situação é consequência da falta de conhecimento da coletividade. Outrossim, é fundamental salientar que a repulsão às vacinas pode acarretar na proliferação e no retorno de doenças novas e erradicadas. Segundo o Ministério da Saúde, há previsões de que a poliomelite pode voltar a acometer a população. Sob esse viés, observa-se que o movimento anti-vacinação é responsável pelo surgimento de surtos,endemias,epidemias e até pandemias. Em suma, é evidente que tais atos são considerados problemas de saúde pública. É relevante, portanto, que medidas viáveis devem ser tomadas para atenuar os obstáculos do movimento antivacina. Dessa forma, é imperativo que o Ministério da Saúde fiscalize a distribuição das vacinas, por meio de campanhas em escolas, bairros, hospitais e clínicas, e leis sanitárias, objetivando a imunização da sociedade. Ademais, cabe à mídia divulgar a importância e a eficácia da vacinação, através de publicações sobre a medicina e a saúde, a fim de conscientizar e alertar a população. Somente assim, será possível concretizar o Artigo 196 em território nacional.

Garantido pela Constituição Federal, a saúde é direito de todos e dever do Estado. No entanto, o movimento antivacina tem tomado grandes proporções e, consequentemente, impacta a saúde dos cidadãos, uma vez que desacredita a ciência e prejudica o controle de doenças virais. Nesse sentido, é necessário discutir acerca dos benefícios desse tipo de imunização, a fim de combater falsas notícias relacionadas a esse assunto. Em primeira análise, a desinformação causa a deturpação dos fatos. Partindo desse princípio, ocorrida no século XX, no Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina foi uma rebelião popular desencadeada pela campanha de vacinação obrigatória, contra a varíola. Projetada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, a lei da vacinação além de coagir a população a tomar a vacina, não esclarecia nada a respeito dessa forma de imunização, seus benefícios e suas consequências. Diante desse cenário, os cidadãos foram para as ruas lutar contra a opressão do governo federal. Sob esse viés, a falta de conhecimento sobre a vacinação, corrobora para o crescimento da resistência contra a imunização ativa, além de desvalorizar a ciência e os profissionais da saúde, os quais são desacreditados pela disseminação de notícias falsas, principalmente, pelas redes sociais. Ademais, as políticas de vacinação no Brasil não trabalham devidamente a conscientização popular acerca da saúde da comunidade. Visto que, as campanhas são momentâneas e escassas de informações sobre como as doenças atingem a sociedade e da importância da imunização. Diante dessa realidade, é imprescindível que as pessoas não se permitam contaminar pela cegueira branca. Essa patologia física e social – abordada pelo escritor José Saramago, em sua obra “Ensaio sobre a cegueira”- denuncia a invisibilidade do homem em relação ao outro. Uma vez que, a vacinação é, também, uma questão de responsabilidade social, já que doenças virais são facilmente disseminadas e contagiosas. Logo, a grande proporção que o movimento antivacina tem tomado pode acarretar o retorno de enfermidades já controladas, como o sarampo. Nesse sentido, a falta de vigilância epistêmica sobre as notícias circulantes promove ainda mais a resistência as vacinas, importantes formas de prevenção de doenças. Logo, faz-se necessário que as mídias sociais deem visibilidade ao tema-visto que uma sociedade informada tornase protagonista no combate e prevenção de doenças- por meio de campanhas constantes e ilustrativas, entrevistas com profissionais da área que informem corretamente a população sobre as vacinas e sua importância para a saúde. Assim, a ciência volta a ser valorizada e o movimento antivacina combatido efetivamente.

''Pandemia'' é um documentário, criado pela Netflix, que mostra o debate sobre a vacinação e como o discurso antivacina provoca ataques a médicos e profissionais de saúde. Hordienamente, tem-se falado muito a respeito da vacinação e dos impactos do movimento antivacina à saúde,visto que isso afeta toda a população.Desse modo, podese destacar como causas do problema a desinformação social e a manipulação midiática. Em primeiro plano, a desinformação afeta o modo de pensar e agir de uma sociedade.Nota-se isso durante a República Velha, no qual, em 1904, ocorreu a Revolta da Vacina uma rebelião popular contra a vacina antivaríola,pois, a população não tinha conhecimento sobre ela e como essa agiria no seu corpo.Dessa maneira, observase que a falta de informação pode levar uma população a se rebelar e duvidar dos meios ofertados pelo governo.Dessarte, medidas devem ser tomadas para acabar com esse imbróglio. Ademais, a manipulação da midía molda interesses e pensamentos distintos.Durante o Estado Novo(1937-1945), Getúlio Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda(DIP), a fim de manipular a sociedade e disseminar seus interesses.De maneira análoga, após a descoberta do estudo'' Vacina Triplíce viral causa autismo'',do médico Andrew Wakefiel, se mostrar falsa a midía usou sua imagem para ganhar audiência e provocar polêmicas.Diante disso,nota-se como a midía pode manipular pensamentos e interesses distintos. Portanto,para acabar com a desinformação social, medidas devem ser tomadas. Cabe ao Ministério da Educação junto ao Ministério da Saúde criar plataformas educativas,por meio de sites do governo e canais oficiais no Youtube,de modo a disseminar informações veridícas,acabando com a desinformação social.Com o intuito de , informar e tirar dúvidas a respeito das vacinas.Destarte, acabar com os impactos do movimento antivacina à saúde brasileira.

Em meados de 1904, durante uma violenta epidemia de varíola no Rio de Janeiro, ocorreu um motim popular conhecido como Revolta da Vacina, quando camadas de pessoas rejeitaram a vacina apesar do avanço da doença. No entanto, mesmo um século depois, o Brasil ainda lida com uma barreira semelhante: o movimento antivacina e seus impactos à saúde. Nesse sentido, evidencia-se a configuração de uma grave problemática de contornos específicos, que emerge devido à educação deficitária e à irresponsabilidade governamental.

Em primeiro plano, é imperioso ressaltar que a falta de conhecimento, uma das causas desse revés, sublima uma lacuna na educação das pessoas. Analogamente, conforme foi defendido pelo filósofo grego Pitágoras, é preciso educar as crianças para não precisar punir os adultos. Ou seja, o movimento antivacina não é um impasse novo, haja em vista sua ascensão em 1998, mas prossegue trazendo consequências negativas até os dias hodiernos, pois foi listado pela OMS como um dos dez maiores riscos à saúde. Dessa forma, a ausência do fornecimento de informações a respeito da importância das vacinas desde a infância gera sérios danos posteriormente.

Sob outra perspectiva, é imprescindível destacar que a imprudência política, outra origem desse óbice, dificulta o combate ao movimento antivacina e aos seus impactos. Similarmente, exemplifica-se a conduta errônea do presidente Jair Bolsonaro, durante a pandemia da Covid-19, ao cancelar o protocolo de compra das vacinas chinesas, citando o boato de que o vírus teria nascido lá, reforçando, assim, o conceito dos antivacinas de que as vacinas não são seguras e confiáveis. Dessa maneira, notabiliza-se a negligência governamental ao apologizar a ideia do movimento em vez de combatê-la.

Portanto, urge a efetivação de medidas para esmaecer essa vicissitude. Para isso, o Ministério da Saúde deve realizar campanhas informativas por meio das redes sociais e da TV - com o apoio de influenciadores digitais para obter maior alcance - a fim de cientificar a população acerca dos riscos do movimento antivacina à saúde e da importância das vacinações. Como efeito social, esse ensino às crianças isentará os futuros adultos de punições, concorde Pitágoras incitou.

A volta do que se foi Apesar de já existirem pessoas que duvidavam da eficiência das vacinas, acredita-se que o movimento antivacina só tenha ganhado força em 1998, após um médico britânico publicar um estudo falso relacionando a vacina tríplice viral, que previne caxumba, rubéola e sarampo, ao autismo. Possivelmente, essa publicação influenciou no aumento do número de pessoas que questionam o efeito positivo da imunização. Além disso, a volta de doenças já erradicadas e a diminuição de crianças vacinadas são consequências desse crescente movimento. Dessa forma, combater esse grupo é medida que se impõe. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, o sarampo foi considerado uma patologia erradicada no Brasil. Porém, devido ao crescimento dos antivacinas e a escassez de campanhas de vacinação, somente em 2019, foram registrados quase 65 mil casos da doença no Brasil. Tal fato ocorreu em virtude da não obrigatoriedade do cartão de vacina completo e do pouco esclarecimento sobre as vacinas para a população. Segundo o Ministério da Saúde (MS), de 2012 à 2018, o número de crianças imunizadas contra a Poliomielite - doença que atinge a parcela infantil da população até os 5 anos de idade - reduziu 10%. Entende-se, portanto, que o baixo conhecimento dos pais e a não divulgação a respeito da importância dessa vacina colaboraram para essa redução. Logo, percebe-se que a falta de educação acerca do assunto corrobora a perpetuação desse movimento. Assim sendo, o MS deve distribuir cartilhas de informação sobre a vacinação em todos os postos de saúde, divulgar vídeos informativos nas mídias sociais e nos canais de televisão e fazer campanhas de imunização todos os meses do ano. Paralelamente, cabe aos Ministérios do Trabalho e da Educação, exigir que as instituições de ensino e de trabalho só permitam a admissão de alunos e trabalhadores que estejam devidamente vacinados. Dessa maneira, a população estará ciente sobre a importância das vacinas e, consequentemente, o grupo antivacina será combatido.

Em 1904, a pedido do prefeito carioca Pereira Passos, Oswaldo Cruz iniciou um violento programa de imunização na cidade que foi fortemente combatido pelos populares, que se negaram a tomar a injeção. Embora estivessem focados no fim epidemia da varíola, esqueceram da existência de uma endemia ainda mais grave, a da ignorância. Nesse âmbito nota-se o quão enraizado está a desinformação em relação a vacinação no Brasil e uma de suas menores consequências. De início, ressalta-se a gravidade da ignorância. Assim que houve a criação da vacina no século XVIII pelo naturalista britânico Edward Jenner, houve também a criação dos mitos em relação a ela. Embora os governos mundiais e a OMS os combatam, sua ação tem sido inócua, haja visto o número expressivo de fóruns e grupos que se denominam “antivaxxers” ou antivacinas, prejudicando toda a sociedade. Exemplo disso é o próprio presidente atual, Jair Bolsonaro, que estimula essa parcela da população, ao negar a obrigatoriedade da vacinação. Logo, vê-se a insuficiência do combate às falácias. Além disso, têm-se as consequências de se negar a vacinação. Apesar de trágico, uma revolta popular contra a vacina é o menor problema pra uma sociedade que se nega a tomar a injeção, ao abdicar-se de ser imunizado, a pessoa se torna um possível hospedeiro de um agente etiológico, mantendo a doença ativa por muito mais tempo e aumentando o risco de ocorrer uma epidemia. Prova disso foi o que ocorreu recentemente no Brasil, após ter sido erradico, o sarampo voltou a afetar a população apenas dois anos depois. Fica claro, portanto, a necessidade urgente do combate a desinformação. Para mudar tal cenário, o Ministério da Saúde, em parceria ao Ministério das Comunicações, deve focar seus esforços e verbas para combater a disseminação de falácias em relação a vacinação, por meio de propagandas televisivas, vídeos educacionais e palestras em escolas. Além disso, cabe ao Poder Legislativo criar uma lei tornando obrigatória a vacinação, impedindo assim a existência de pessoas que funcionem como vetores. Assim, poder-se-á combater a endemia de ignorância em relação a imunização.

Primordialmente, o movimento antivacina é um dos maiores problemas de saúde pública, no Brasil. Nesse sentido, vale ressaltar a Revolta da Vacina que ocorreu em meados de 1904 devido ao surto de varíola ,no Rio de Janeiro, em que Oswaldo Cruz, médico e sanitarista, impôs a vacinação obrigatória contra essa enfermidade, e devido à desinformação ocorreu resistência e pânico por parte dos populares, a respeito da eficácia da imunização. Com isso, evidencia-se o imbróglio dos movimentos antivacina, visto que esta mobilização é presente até os dias atuais, seja pela disseminação das fake News nas redes socias, seja por razões de autonomia individual. A princípio, a alienação causada pelas informações falsas favorece este problema. De acordo com Max Weber, a ação social é o sentido pensado por um sujeito tomando por referência a conduta de outro. Sob tal Ótica, a divulgação de notícias equivocadas, principalmente nas redes sociais, faz concernência com o pensamento de Weber, visto que, atualmente na pandemia do novo coronavírus e a busca pela imunização, fez com que haja um substancial agravamento nos movimentos antivacina, devido as incertezas da eficácia dessa imunidade, e há até mesmo a expansão de informações falsas a respeito de vacinas de doenças já erradicadas, como o sarampo, retornando o crescimento dos índices dessas enfermidades, no Brasil. Desse modo, a mídia deve alertar a população de maneira mais eficaz a respeito de mensagens fraudulentas, a fim de evitar que informações sem bases científicas sejam repassadas. Ademais, a irresponsabilidade social é um contribuinte para este cenário. Segundo Immanuel Kant, o direito é a coação universal que protege a liberdade de todos. Dessa maneira, apesar da autonomia individual ser protegida por lei, no Brasil, concordando com a concepção Kantiana, o infringimento da responsabilidade coletiva torna-se um vetor de agravamento dos movimentos contra a vacinação , pois quando uma pessoa escolhe não vacinar o próprio filho, seja por medo das reações adversas ou motivos pessoais, ela faz com que a criança não tenha imunidade às doenças, a tornando um indivíduo excluído da sociedade pelo fato de não poder frequentar lugares públicos, principalmente escolas, visto que, ele pode ser um disseminador de doenças. Assim, é evidente a importância do Ministério da Saúde, através de campanhas informar a sociedade da importância da vacinação ,para que não haja o crescimento de índices de doenças, principalmente entre as crianças. Destarte, entende-se que os impactos causados pelos movimentos antivacina, são consequências da disseminação das Fake News nos veículos de comunicação e pela liberdade individual. Logo, com intuito de reduzir os efeitos negativos de oposição às imunizações, o Ministério da Saúde em parceria com as escolas, deve promover por meio de palestras, de forma a informatizar pais e alunos sobre as consequências dos problemas causados pela falta de vacinação e também proporcionar campanhas de vacina nas redes de ensino, para que possa obter além de um maior controle de doenças, se obtenha também a disponibilização de conhecimento acerca do problema exposto, a fim de melhorar a expectativa e qualidade de vida dos brasileiros. Dessa forma, o Brasil poderá diminuir os empecilhos causados pelos movimentos antivacina, concernente com os direitos fundamentais de todos os cidadãos.

As Revoluções Burguesas do século XIX foram palco para o avanço tecnológico e facilidade do acesso à informação vivenciada na contemporâneidade. Nesse ínterim, a popularização da internet trouxe consigo alterações na cultura e comportamento os indivíduos. No entanto, essa facilidade contribuiu para o surgimento em massa de notícias falsas, que foram base para o estabelecimento do movimento antivacina no Brasil, o qual causou o reaparecimento de doenças outrora erradicadas, além do descaso da população acerca da importância da vacinação. Em primeiro plano, é valido analisar a forma que o movimento antivacina afeta a vida dos cidadãos: a viralização de informações falsas nas redes sociais causam dúvidas à respeito da eficácia da imunização. De acordo com o PNI (Programa Nacional de Imunização), em 2016, foi registrada a pior taxa de imunidade dos últimos anos, totalizada em 85%, contra 95% da meta. Logo, a desinformação é um entrave e um grande retrocesso para a saúde, uma vez que a negação da ciência gera riscos à vida. Em segundo plano, vale ressaltar que existe o descaso por parte da sociedade sobre a necessidade da vacina, marcado pela redução do número de indivíduos imunizados. Analogamente, o sociólogo Émile Durkheim afirma que o ser humano só poderá agir no momento em que conhecer as circunstâncias que o originam e que está inserido. Nesse sentido, a geração atual nunca viveu em um mundo no qual houvesse, de fato, grandes surtos de doenças fatais para a humanidade, - com excessão da pandemia viral da covid-19, já que não é letal para todos - assim não entende a falta que os anticorpos fará. À luz dos fatos mencionados, percebe-se que a sociedade vive um período de grande negação da ciência, bem como os movimentos antivacinas. Portanto, o Ministério da Educação deve, por meio de publicidade nas redes sociais, como facebook, detectar e inibir a propagação de notícias falsas, com a finalidade de impedir a recusa pela imunização e a consequente volta de doenças. Além disso, as Escolas devem criar projetos políticos pedagógicos para educar o povo sobre a importância dos anticorpos. Somente assim, será possível evitar que a saúde seja posta em cheque.

Em meados do século XX, o médico Andrew Wakefield publicou na revista "The Lancet" o artigo "MMR vaccination and autism" (tríplice viral e autismo, em tradução livre), que associava a vacinação contra o sarampo, caxumba e rubéola à ocorrência de síndrome do espectro autista. Por mais que tivessem comprovado que seu artigo era fraudulento, diversas pessoas já haviam sido atingidas e passaram a adotar a não vacinação em seus filhos, gerando inúmeras consequências. Paralelamente a isso, nos dias atuais, os movimentos anti-vacinas perduram e tem ganhado mais força com o tempo. Ademais, nota-se que o sarampo, uma doença que havia sido erradicada no Brasil e certificada pela "Organização Panamericana de Saúde", tem voltado a aparecer, sendo uma das causas a não aceitação desses grupos em tomarem medidas protetivas para a manutenção e controle de enfermidades. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a hesitação em se vacinar é uma das dez maiores ameaças globais à saúde em 2019. Visto que a vida de outras pessoas também é colocada em risco, principalmente àquelas que não podem tomar o medicamento naquele momento, como as grávidas. Em suma, nota-se que a internet também é um vetor de alienação quando se trata desse assunto, dado que há muita propagação de notícias falsas, o que pode manipular incontáveis indivíduos. Além disso, é notório que tais ações cresceram muito durante a pandemia de "covid-19", que alastrou todo o mundo, pois várias especulações surgiram como a que dizia que junto com a vacina seria implantado um chip no corpo das pessoas, causando mais repudiação. Sendo assim, conclui-se que é necessário uma intervenção do Estado por meio do Ministério da Saúde em relação a esse tema, realizando mais campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e sobre os malefícios da falta dela. Com essas ações, comunidades serão menos alienadas e poderão ter mais imunidade e saúde. Somente assim, a sociedade terá mais empatia perante o outro e os países irão progredir.

Em 2009 o mundo passou por uma pandemia causada pelo vírus h1n1. Logo, para controlar a doença viral uma vacina foi elaborada e aplicada, diminuindo as infecções de forma eficaz, segundo um relatório da Organização Pan Americana de Saúde. Todavia, na sociedade contemporânea brasileira, o movimento anti-vacina está crescendo. Dessa forma, é notório que os cidadãos desconhecem os benefícios da imunização, assim colocando em risco a sua saúde. Nos primeiros anos de Brasil República, a campanha de vacinação contra a varíola não foi bem aceita entre a população, gerando o movimento conhecido como a Revolta da Vacina. Analogamente, mais de 100 anos depois, a insatisfação com os métodos do governo para acabar com determinadas viroses ainda é presente. Tendo como resultado, a não aderência do método preventivo supracitado. Visto isso, conforme dados da OMS, dois anos após o sarampo ter sido erradicado do país, novos surtos surgiram. Indubitavelmente, a população não possui conhecimento sobre como os agentes anti-virais funcionam. Nesse contexto, opniões não comprovadas de forma científica são tomadas como verdade. Uma vez que, de acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Em síntese, devido a falta de entendimento, antigas enfermidades como a rubéola e a poliomelite terão possibilidades de novos surtos, na medida em que as pessoas se recusam a serem vacinadas. Portanto, medidas deverão ser tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deverá realizar uma campanha de incentivo a vacinação, por meio de palestras nas escolas. Tal campanha será ministrada por profissionais qualificados, que terão a missão de esclarecer todas as dúvidas da comunidade escolar sobre a temática das vacinas, levando a informação a inúmeras pessoas. Essa ação terá como finalidade proteger a saúde dos brasileiros, por intermédio da compreensão.

No ano de 1904 aconteceu na então capital brasileira a famosa Revolta da Vacina, um movimento popular oriundo da falta de informações sanitárias acerca da vacina, a qual chegou para erradicar de vez a varíola no país. Similarmente a ação popular ocorrida na Primeira República brasileira, é notório no contexto atual os movimentos antivacina e seus impactos negativos no âmbito da saúde do Brasil. Indubitavelmente, oriundos da carência por informações e orientações, bem como as fake News presentes no meio virtual, que aliena vários indivíduos. Logo, faz-se necessário elaborar e aplicar medidas visando erradicar esse problema vigente no tecido social brasileiro, o qual impossibilita o avanço científico e social brasileiro. Primeiramente, é necessário ressaltar a falta de informação e instruções fornecidas para boa parte da população brasileira para a eclosão do problema acerca do surgimento dos movimentos anti vacinas no país. Posto que, com a carência em orientações das reações advindas do corpo quando entra em contato com o conteúdo viral da vacina, faça os indivíduos questionarem a eficácia e efeitos positivos dela. Haja vista os dados apresentados pela Organização Mundial da Saúde, em 2016, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos anos, sendo apenas 84% da camada populacional. Indiscutivelmente, mostrando a baixa percentualidade de indivíduos vacinados e a deficiência na disseminação de informações ao público. Igualmente, salienta-se a grande quantidade de Fake News às quais circulam pelas redes sociais, alienando um grande número de pessoas como mais uma das causas dessa problemática vigente na sociedade brasileira. Pois, devido as informações falsas disseminadas no meio virtual, os indivíduos que não possuem a orientação devida para esse assunto, certamente é uma “presa fácil” para essas falácias. Ademais, essas informações falsas acompanham o percurso da vacina há vários anos, como deformidades bovinas, aponta Nathalia Pereira, da União Pró-Vacina, ligada a USP. Dessa forma, é caótico o cenário atual brasileiro quando se põe em pauta o surgimento de movimentos anti vacina no país e seus problemas gerados no âmbito da saúde e social. Logo, o Governo, juntamente ao Ministério da Saúde e as grandes potências midiáticas devem divulgar informações acerca das vacinas, por meio de publicações nas redes sociais. A fim de preencher quaisquer dúvidas a respeito desse assunto e ,paralelamente, garantir a maior proteção contra as Fake News, visto que, é perceptível a grande onda de informações falsas no meio social brasileiro, a qual acarreta inúmeros atrasos nos diversos quesitos sociais do Brasil.

Segundo o filósofo existencialista Friedrich Nietzsche,"o homem é uma corda estendida entre o animal e o superhomem:uma corda sobre um abismo".Assim,muitos problemas assolam esse homem.É o caso do movimento antivacina,pois tem gerado impactos desastrosos à saúde,reduzindo a imunização social e deixando brechas para surtos de doeças até então erradicadas.Nesse sentido,convém analisar suas causas,consequências e possíveis soluções. Inicialmente,é válido ressaltar que o movimento antivacina não é novidade,no Brasil,por exemplo,ocorreu a Revolta da Vacina durante a primeira reforma sanitária do país.Porém,as proporções de tal revolta são maiores na atualidade,devido ao desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação.Assim sendo,uma das principais motivações desse movimento são as fake news sobre a vacina que circulam nas mídias sociais.Exemplo desta realidade é a fake news,bastante difundida,que associa a vacinação ao autismo. Ademais,as consequências desse movimento são tão sérias que podem ser consideradas uma anomia social,de acordo com a teoria do sociólogo Durkheim.Consequência dessa realidade é a redução da imunidade social,colocando todos em risco,uma vez que muitas dessas doenças são contagiosas,podendo ocorrer epidêmias de doenças até então erradicadas.Por isso,mudanças coerentes com esse cenário são imprescindíveis. Portanto,medidas que atenuem a emergência desse movimento são necessárias,aproximando os indivíduos do estágio de super-homem.Logo,compete ao Ministério da Saúde esclarecer e informar a população sobre o funcionamento e a importancia das vacinas,por meio de propagandas nos meios de telecomunicação e pela promoção de palestras nos principais postinhos de saúde de todos os municípios,com a finalidade de substituir as fake news por conhecimento científico,erradicando tais movimentos ao longo do tempo.

A Constituição Federal brasileira, promulgada no ano de 1988, garante a todo cidadão o direito à saúde. No Brasil, entretanto, o crescimento do movimento antivacina fere tal direito constitucionalmente previsto, o que representa um grave desafio a ser enfrentado de modo mais sério em nossos dias. Isso se evidencia não só pela ignorância da população a respeito do tema, como também pelo retorno de diversas doenças ao país. Inicialmente, é relevante destacar o desconhecimento acerca do assunto como importante fator motivador da problemática. De acordo com dados do Portal G1, parte dos brasileiros deixa de vacinar seus filhos por acreditar que a imunização traria consequências danosas, como o autismo, ou por, simplesmente, considerá-la desnecessária. Tal fato revela o perigo ao qual os brasileiros expõem a sua e as demais famílias, devido à desinformação. Logo, lê-se como nociva a percepção de que, em um país com uma Constituição tão evoluída, essa infeliz conjuntura faça-se presente nos dias atuais devido à inércia do poder público. Por conseguinte, como triste legado da redução das taxas de vacinação, nota-se a ocorrência de graves impactos à saúde dos cidadãos. Doenças antes erradicadas no Brasil, como o sarampo, estão novamente acometendo milhares de pessoas, segundo a OMS. Consoante o filósofo iluminista John Locke, tal cenário configura uma quebra do contrato social elaborado junto à sociedade, uma vez que o Estado deveria garantir o bem-estar de sua população. À vista disso, urge a necessidade de alterações estruturais para a dissolução desse quadro, que vai de encontro à garantia à integridade dos brasileiros. Faz-se imprescindível, portanto, uma medida mais enérgica do governo federal para a resolução desse desafio. Logo, é imperativo instruir os indivíduos acerca da importância da vacinação, por meio de campanhas publicitárias nos principais meios de comunicação, com informações didáticas sobre o modo de ação e a eficácia do processo de imunização ativo. Espera-se, com isso, garantir de forma prática, e não apenas teórica, os direitos listados em nossa Carta Magna a todos os brasileiros, conforme os ideais de Locke.

No século XVII, Isaac Newton formulou em seu livro "Princípios matemáticos da filosofia natural", as leis básicas da mecânica e, entre elas, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento a não ser que uma força externa obrigue-o a parar. De maneira análoga à lei formulada por Newton, o impacto do movimento antivacina à saúde, é contumaz na sociedade brasileira. Logo, medidas devem ser tomadas para cessar esse movimento. A princípio, deve-se pontuar que a vacinação impede a propagação em massa de doenças que podem causar riscos à população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina evita de 2 a 3 milhões de mortes por ano, e outro 1,5 milhão poderia ser evitado se a cobertura vacinal fosse melhorada. Sob esse viés, a vacinação é de fundamental importância não somente para a proteção individual do ser humano, mas também para a proteção da sociedade. Contudo, os movimentos antivacina têm crescido no mundo, e seu impacto gera grandes problemas na saúde pública, como, por exemplo, o retorno de doenças erradicadas. Por conseguinte, a falta de informações age como impulsionadora do problema. No ano de 1904, o governo do estado do Rio de Janeiro, tornou obrigatória a vacina contra a varíola e, com isso, ocorreu o movimento "Revolta da Vacina", no qual gerou grande conflito na população, devido à falta de informações e esclarecimento sobre tal prática. Diante disso, o acesso à informação sobre a vacinação é importante para que a sociedade entenda e busque essa ferramenta essencial para a manutenção da saúde do homem. Com efeito, quanto mais pessoas se vacinarem, mais a população estará protegida. Portanto, medidas imediatas devem ser tomadas para a resolução desse impasse. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde criar, por meio de verbas governamentais, campanhas educativas sobre vacinação nas unidades básicas de saúde e nas escolas, que visem informar e esclarecer para a população a importância da vacina, a fim de transparecer sua eficácia e as consequências que podem causar na sociedade caso não houver vacinação. Dessa maneira, analogamente à teoria de Newton, poder-se-á cessar o movimento.

O artigo 196 da Constituição Federal de 1998 alega que, "A saúde é direito de todos e dever do Estado". No entanto, mesmo diante desse direito estabelecido por lei, a saúde dos brasileiros pode ser fragilizada quando o movimento antivacina ainda está em questão no Brasil. De fato, faz-se imprescindível a tomada de medidas para a mitigação de tal mazela social, visando o pleno funcionamento da sociedade. Em primeiro lugar, é notável que o movimento antivacina atinge, além de seus seguidores, a população em geral. Por analogia, de acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um "organismo vivo", no qual todas as partes dele devem interagir entre si. Portanto, quando não há a vacinação de certa parcela da população, a coesão na qual retrata Durkheim não é estabelecida, afetando assim, o coletivo. Ademais, é válido destacar que a falta de conhecimento a respeito do assunto está dentre as causas do problema. De acordo com a OMS, cerca de 3 milhões de vidas são salvas anualmente com a vacinação. Logo, a falta dela acarretará diversos danos que poderiam ser evitados se as notícias falsas que se propagam através da mídia fossem suprimidas. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde, que tem a função de dispor condições para a proteção e recuperação da saúde da população, garantir a vacinação de todos, informando seus benefícios através dos grandes canais de comunicação, tendo como objetivo o conhecimento mediante bases científicas e a imunização adequada que garante a saúde dos brasileiros.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o movimento antivacinação é um dos maiores riscos à saúde global, pois, com a queda na cobertura vacinal, há chances de que doenças já erradicadas reapareçam, como é o caso do sarampo e a febre amarela. Neste contexto, é válido ressaltar que a falta de informação e a disseminação de notícias falsas corroboram para que esses movimentos cresçam, colocando em risco a vida de milhões de pessoas. Entretanto, de acordo com a Constituição Federal 1988, a saúde é um direito social garantido a todos os cidadãos brasileiros. Mas, conforme dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), em torno de 51% das crianças brasileiras não receberam todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Imunização em 2020. Logo, com esse cenário, é natural que a população fique suscetível a novos surtos de doenças já prevenidas por vacinas. Por conseguinte, a OMS afirma que as razões pelas quais as pessoas escolhem não vacinar seus filhos são as mais diversas, e incluem a desinformação, a falta de confiança, motivos religiosos e as “fakes news”, que geralmente reforçam pontos negativos da imunização que acarretam medo e insegurança. No entanto, a vacinação é uma responsabilidade social, que deve ser respeitada por todos, a fim de proporcionar o bem maior a todos os indivíduos. Portanto, faz-se necessário que o Ministério da Saúde promova melhoria no sistema público de saúde, por meio de investimentos direcionados às unidades básicas de saúde, com objetivo de ampliar a cobertura de imunização, garantindo assim, que todas as comunidades sejam contempladas, juntamente com campanhas de conscientização acerca dos benefícios da vacinação infantil. Dessa forma, espera-se a retomada dos níveis de vacinação do país.

Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que garante a todos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, os desafios encontrados nos impactos do movimento antivacina à saúde impossibilitam que esta comunidade desfrute na prática destes preceitos. Nesse contexto, torna-se evidente a necessidade de promover melhorias no que tange o assunto, que persiste influenciado pela falta de informação e comportamentos egoístas do indivíduo, bem como a falha na mitigação do Estado no assunto. Em primeiro plano, ressalta-se o ser humano e suas atitudes como promotoras dessa complicação. Durante a segunda metade do século XIV, a Peste Negra na Europa, matou um terço da população do continente, devido à desinformação da população sobre a doença, sua profilaxia, vetor e causas. Hodiernamente, é notório que o movimento antivacina, o qual vem ganhando força em meio à extrema direita, que se baseia em suposições e informações errôneas (vacinas causarem autismo, algumas delas ou todas conterem fetos abortados, entre outros), afeta diretamente na queda observada de aplicações de vacinas no Brasil e coloca em risco os grupos de pessoas o quais não podem ser imunizados. Já em segundo plano, ao analisar o Estado, encontra-se falhas em suas tentativas de soluções. Machado de Assis, em sua fase realista, descreveu a sociedade brasileira e enredou criticas. Partindo desse pressuposto, é notório que a atitude de vacinação compulsória tanto com uso de força física, como de impedir a matrícula do indivíduo não imunizado, tomada pelo governo em alguns lugares, repercutiu negativamente e foram através dessas medidas que ligas antivacinas criaram mais forças, fazendo assim, pessoas se organizarem e protestarem contra essas medidas tomadas. Portanto, medidas são necessárias para conter os avanços dos impactos do movimento antivacina à saúde. Dessarte, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de especialistas no assunto sobre vacina, realizar palestras nas escolas, com o objetivo tanto de conscientização, como de informação, aumentando a taxa de vacinação e erradicando doenças novamente. Com isso será garantido a todos o direito à saúde e ao bem-estar social citado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Inclusão de autistas no Brasil (Somente Redação Nota 1000) Redação I (Nota 1000) A filosofia socrática define por “ato” tudo o que se é e por “potência” tudo o que se pode ser. Nesse sentido, devido às dificuldades de inclusão, o autista no Brasil vive em uma ilha de “atos” rodeado por um mar de “potências”. Logo, diversas são as causas e consequências dessas dificuldades, das quais certamente se destacam o preconceito e uma perda no mercado financeiro, respectivamente. O Artigo 3º da Constituição Federal de 1988 traz como um de seus objetivos fundamentais promover uma Federação sem preconceitos, no entanto não é isso que se vê em relação aos autistas no Brasil. Nesse ínterim, a inclusão se torna uma tarefa complexa, uma vez que parte da sociedade, além de não aceitar, tende a tornar a vida do autista mais árdua do que já é. Dessa maneira, o não cumprimento da Constituição restringe severamente as “potências” dessa pequena, porém significativa, parcela da sociedade brasileira. Diversas são as condições do transtorno do autismo, podendo permitir que o indivíduo portador consiga exercer atividades do cotidiano normalmente - como o trabalho remunerado. Por consequência do preconceito social, a inclusão do autista no mercado de trabalho no Brasil é restrita, e isso implica, segundo o “trade off econômico” da oferta e demanda, uma restrição às “potências” do mercado financeiro, uma vez que o poder de compra do autista geraria uma demanda maior. Em suma, a não inclusão do autista se torna um prejuízo também financeiro. Dessa forma, uma mudança de pensamento na sociedade e incentivos às empresas é essencial para a inclusão do autista no Brasil. A fim de mitigar a exclusão do autista, o Ministério da Educação deve criar programas de combate ao preconceito juntos às Escolas, por meio de mutirões com palestras – essas palestras devem ser ministradas por psicopedagogos e psicólogos especializados. Em outro plano, o Ministério da Fazenda deve estimular a contratação de autistas pelas empresas, por meio de redução de impostos, objetivando um aquecimento do mercado financeiro. Assim, pelos caminhos da inclusão, todas as “potências” do autista no Brasil poderão se tornar, de fato, “atos”.

Redação II (Nota 1000) Na série americana “The Good Doctor” , o Dr. Shaun - médico portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) – luta diariamente com as dificuldades advindas da convivência dele com a sociedade, sobretudo em seu ambiente de trabalho. Analogamente, fora da ficção, a questão da inclusão de pessoas com autismo apresenta um quadro preocupante, tanto por causa da postura preconceituosa da sociedade, quanto pela ineficiência do estado. Assim, é fundamental analisar ambos os problemas, a fim de que se possa contorna-los. Mormente, é indubitável a presença do preconceito no cerne dessa problemática. Isso ocorre porque, de acordo com a teoria da coesão social do sociólogo francês Émile Durkheim, a sociedade pune aqueles que são diferentes do padrão. Analogamente, os autistas são frequentemente excluídos do convívio social, sobretudo nas escolas, em virtude das diferenças inerentes aos indivíduos que possuem a síndrome. Tal panorama deturpa o ideal constitucional de igualdade, tendo em vista que as pessoas com tal síndrome são tratadas de forma diferente, mesmo possuindo, em tese, direitos iguais. Desse modo, fica claro que o perverso preconceito da sociedade dificulta a inclusão das pessoas com autismo. Outrossim, também é fundamental destacar a ausência de acessibilidade como protagonista do imbróglio. Esse quadro se dá pois, a despeito da existência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, o qual determina que as instituições devem garantir a inclusão dos indivíduos, muitas escolas não buscam formas de tornar o ambiente mais integrador para os autistas. A título de exemplo, o currículo exacerbadamente engessado das escolas não condiz com o híper-foco, característica da síndrome autista que faz que os portadores se interessem por áreas especificas, ao invés das áreas convencionais. Portanto, é evidente que substancial parte das intuições de ensino são negligentes com as necessidades dos portadores de autismo. Destarte, urge que medidas sejam tomadas minar os impactos do preconceito e da falta de acessibilidade na inclusão das pessoas com TEA. Para isso, o MEC, órgão responsável pela formação cidadã dos indivíduos, deve orientar as pessoas sobre as características do transtorno autista, por meio de palestras ministradas por psicólogos voltadas a toda a comunidade, com o intuito de mitigar o preconceito criado pela ignorância. Somente assim, as dificuldades encontradas pelo médico da série permaneceram apenas no mundo fictício.

Redação III (Nota 1000) Na série televisiva "The good doctor", o protagonista Shaun Murphy é um jovem médico autista,que enfrenta diversos desafios em seu trabalho,sendo julgado em diversos momentos como incapaz. Fora da ficção,é inegável que inúmeros brasileiros pertencentes ao espectro autista também sofrem para se inserir na sociedade,principalmente,devido a uma construção escolar limitadora e ao desconhecimento da populaçãoe sobre o transtorno do espectro autista (TEA). A princípio,deve-se analisar que a escola é de extrema relevância ao ser humano,uma vez que possibilita desde cedo a socialização dos indivíduos. Nesse contexto,o educador Rubem Alves acreditava que "Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas",sob esse viés,existem instituições de ensino que julgam,por exemplo,um aluno autista como alguém que não será capaz de aprender tanto quanto os outros alunos e,assim,não proporciona mecanismos adequados à formação intelectual desse.Dessa maneira,cria-se uma visão limitada,a qual prejudica a integração dos portadores do TEA com o restante do grupo. Além disso,existe o desconhecimento por diversas pessoas sobre os diferentes graus do espectro. Nesse sentido,muitos indivíduos,como os portadores da Síndrome de Asperger,são incompreendidos dentro da própria família,fazendo que não tenham acesso ao tratamento adequado.Sob essa perspectiva,o filósofo Francis Bacon defendia que "Saber é poder", desse modo,uma vez que determinada família suspeitasse que o filho faz parte do espectro,seria possível que ela buscasse ajuda profissional para auxiliar esse indivíduo a se inserir na sociedade. Portanto,as dificuldades para inserção dos autistas na sociedade,estão relacionadas,essencialmente,com a escola e a ausência de conhecimento do transtorno por muitos. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema,urge que o Ministério da Educação promova,por meio de verbas governamentais, palestras com profissionais como psicólogos e psiquiatras em instituições de ensino que alerte tanto os alunos quanto os professores e os pais sobre como lidar com os integrantes do espectro. Dessa forma,será possível diminuir o preconceito e a desinformação existentes e integrar esses na sociedade.

Redação IV (Nota 1000) Durante a Idade Média, também conhecida como “Idade das Trevas”, portadores de deficiência foram mortos, ridicularizados e negligenciados, haja vista a inexistência de informações verídicas sobre sua condição. Paralelamente, o contexto brasileiro revela-se excludente ao marginalizar pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Nesse sentido, seja devido à falta de conhecimento da população – que implica, ainda, preconceito – , seja devido à exclusão no ambiente escolar, faz-se primordial a união entre legislador e civis para pôr fim ao cenário retrógado atual. Primeiramente, vale destacar que a escassez de informações geradas pela letárgica ação do poder público e agentes midiáticos, no âmbito do TEA, influencia o descomedimento social quanto aos autistas. Na Idade Média, pessoas deficientes sofriam com a exclusão social por ter sua capacidade intelectual desacreditada e sua condição física atrelada ao castigo divino. Em consonância, a sociedade contemporânea repete, cruelmente, o mesmo erro devido seu despreparo no tato a tais indivíduos. É paradoxal que o Brasil almeje o status de “Nação Desenvolvida” e conserve condutas medievais. Em agravo a essa realidade, a ineficácia da inclusão no ambiente escolar impede a quebra do paradigma. Segundo o Portal de Notícia G1, o número de alunos com autismo em escolas comuns cresceu 37% entre 2017 e 2018. Tal estatística corrobora para uma falsa sensação de progresso, uma vez que leva em consideração apenas a presença desses alunos em sala de aula, e, inclusão envolve, outrossim, adaptar conteúdos, formar professores e desenvolver atividades e avaliações considerando as características de cada estudante – conceito aparentemente presente em uma sociedade desenvolvida. Urge, portanto a solidificação de políticas inclusivas para portadores de TEA. À vista disso, o Ministério da Educação (MEC), deve criar e implementar um plano individual e flexível de aprendizagem nas escolas – respaldado pela supervisão e colaboração de Psicólogos, Assistentes Sociais, pais e corpo docente –, a fim de conhecer as especificidades de cada aluno e aperfeiçoar o processo de aprendizado, gerando assim maior inserção e potencialização de resultados a longo prazo. Ademais, o Governo Federal em parceria com a mídia deve realizar campanhas através de comerciais, jornais e propagandas, tendo em vista a formação cidadã respaldada pelo saber e com o desenvolvimento da empatia, para possibilitar a compreensão, respeito e aceitação de tal condição.

Redação V (Nota 1000) A série The Good Doctor aborda a temática sobre a inclusão de autistas. O personagem principal, Shaun, é formado em Medicina e enfrenta dificuldades para realizar sua residência em um hospital norte-americano, pois possui autismo. No cenário real, vê-se que há semelhanças presentes na sociedade, devido ao histórico sociocultural brasileiro. E por conta disso, os que apresentam tal divergência sofrem exclusão. Portanto, é imperativo analisar tais questões. Em primeira análise, é fulcral depreender-se sobre o que foi dito por Gilberto Freyre em seu livro Casa Grande e Senzala, no qual ele afirma que, durante o período colonial, a sociedade criou um padrão a ser seguido e tinha repulsa pelo que destoava do considerado comum. Dessa forma, a discriminação persiste na contemporaneidade. Entretanto, é incoerente que o Brasil, sendo um Estado Democrático, ainda contenha atos preconceituosos em seu território. Em segunda análise, como consequência da discriminação sofrida or portadores de TEA(transtorno do Espectro Autista), vê-se que estes adquirem dificuldades para realização de atividades como convivência social e comunicação. Tal fato influencia a formação educacional do indivíduo e sua inserção no mercado de trabalho, o que torna-o excluido da sociedade. Destarte, é mister que haja uma reformulação cultural no país afim de mitigar a problemática. Desta maneira, o Ministério da Educação deve incluir aulas de filosofia e sociologia desde os primeiros anos para que as crianças sejam conscientizados sobre a importâcia da diversidade e porquê devem respeitá-la. É necessário, de igual forma, que o conteúdo seja disponibilizado aos pais dos alunos para que haja reeducação social. Assim, o Brasil tornar-se-á um país mais livre e igual a todos.

Redação VI (Nota 1000) Em um episódio da série "Grey's Anatomy", que narra o cotidiano de um hospital fictício, um garoto com autismo chega ao local reclamando de dores. No entanto, por não saberem se comunicar corretamente com o paciente, os médicos tiveram dificuldade em diagnosticá-lo. Fora das telas, a situação não é diferente, pois o desconhecimento da sociedade brasileira acerca da síndrome, potencializado pela omissão Estatal, gera inúmeros preconceitos e impede o acesso dessa parcela da população a seus direitos básicos - como educação e saúde de qualidade. A princípio, é imprescindível salientar que o maior responsável pela dificuldade vivenciada pelos autistas é o desconhecimento de grande parte das pessoas a respeito da doença, tendo em vista que ele provoca a criação de mitos - tal qual a história de que vacinas causam autismo, desmentida por vários médicos, como o Drauzio Varella, mas ainda considerada real por muitos grupos e bastante disseminada na internet - e não permite que a sociedade lide corretamente com os portadores - como mostrado na série supracitada -. Ademais, essa alienação em relação ao autismo é agravada pelo Estado, pelo fato de ele não tomar medidas que busquem resolver o problema. Vê-se, então, que o principal causador da exclusão social sofrida por aqueles que possuem a síndrome é a carência de informações sobre o assunto. Em consequência disso, os autistas sofrem diversos preconceitos e não conseguem exercer plenamente todos os seus direitos. Isso ocorre porque o despreparo de profissionais, como médicos e professores, para lidar com os portadores do transtorno impede que eles façam um trabalho de qualidade com essas pessoas. Outrossim, a desinformação provoca a criação de preconceitos acerca dos autistas, o que agrava a exclusão social. Um claro exemplo disso aconteceu em setembro de 2018, na Argentina, quando um garoto com a síndrome, a pedido dos pais de seus colegas, foi isolado dos demais alunos. Sendo assim, como resultado da falta de inclusão, a comunidade autista sofre com inúmeros problemas diariamente. Portanto, a pouca informação que a sociedade brasileira possui acerca do transtorno, aliada à inobservância governamental, é responsável pela falta de inclusão dos seus portadores, o que gera muitos efeitos negativos a suas vidas. Para resolver esse impasse, cabe ao Ministério da Saúde - principal órgão relacionado a temas ligados à saúde - se aliar aos meios midiáticos - grandes disseminadores de informações - a fim de combater a exclusão dos autistas. Isso deve ser feito por meio da abertura de pautas, em programas televisivos, que deem espaço para a discussão sobre a doença e da maior representatividade em filmes, séries e novelas, de personagens que a possuem. Dessa forma, as pessoas que portam a síndrome serão, finalmente, incluídas na sociedade e o cenário retratado em "Grey's Anatomy" deixará de existir.

Redação VII (Nota 1000) O Brasil desde a República Velha apresenta sérios problemas em relação à educação básica.Entretanto, tal situação se agrava ao tratar-se de grupos minoritários como os indivíduos portadores de autismo que, em razão da negligência dos agentes governamentais e da discriminação, encontram desafios em se inserir na sociedade.Em vista disso, fazse mister o debate acerca dessa problemática. Inicialmente, vale destacar a negligência estatal quanto ao ambiente e à infraestrutura escolar. Nesse seNtido,segundo a pedagoga Maria Teresa Égler, o papel da escola não é apenas de ensinar grandes disciplinas,mas também de participar decisivamente no estabelecimento de padrões de convivência social.Isso posto, a escola é um fator indispensável no desenvolvimento das habilidades sociais de pessoas autistas,no entanto, a educação básica carece de estrutura capaz de acolher e suprir as necessidades dessa minoria.Como consequência, esse grupo tem extrema dificuldade em se inserir na sociedade e principalmente no mercado de trabalho. Outrossim, o filme "Extraordinário"conta a história de Albert Pullman,um garoto que nasceu com uma deformidade facial e, em razão disso,sofria discriminação e exclusão por parte de seus colegas de classe. De maneira análoga, apesar do tema ser muito difundido no ambiente escolar, o estranhamento e o bullying em relação às minorias é frequente no cotidiano brasileiro,pois, segundo o portal de notícias G1,cerca de 30% dos brasileiros afirmam ter sofrido algum tipo de preconceito.Consequentemente, o trauma e os medos,provenientes de tais abusos, afastam esse grupo do convívio em sociedade e agravam seu estado sicológico Diante dos fatos supracitados, faz-se mister que o Ministério da Educação promova um ensino básico capaz de atender as necessidades de portadores do autismo,através de aulas com profissionais capacitados, apoio psicológico e material didático adaptado, a fim de permitir a inclusão dessas pessoas na sociedade e no mercado de trabalho. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério das Comunicações, deve informar e conscientizar pais e filhos à respeito da condição do espectro autista, através de palestras com psicológos nas escolas, campanhas televisivas e na internet, com o propósito de desconstruir qualquer forma de preconceito à tais indivíduos, como também ensinar a lidar com as necessidades especiais dessas pessoas.Desse modo, a inclusão de autistas deixará de ser um desafio no Brasil

Redação VIII (Nota 1000) No dia 8 de janeiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Romeo Mion, que cria uma carteira de identificação para autistas. A medida é de extrema importância para a sociedade brasileira pois garante, por meios legais, prioridade no atendimento a essas pessoas nos serviços públicos e privados, contribuindo enormemente para a inclusão social de pessoas que apresentam Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nesse sentido, convém discutir alguns dos impasses à incorporação total desses indivíduos ao corpo social. Em primeiro plano, é importante destacar que o TEA abrange três quadros clínicos principais: o autismo clássico (caso mais comum), o autismo de alta funcionalidade (Síndrome de Asperger) e o Distúrbio Global do Desenvolvimento. É essencial compreender as diferenças entre eles para que a inclusão seja efetiva; afinal, mais de 2 milhões de brasileiros são autistas, sendo uma mulher a cada quatro homens. Em 2019, um passo nessa direção foi dado: uma lei de inserção de dados específicos sobre esse grupo social, em censos demográficos, foi aprovada, e promete auxiliar na compreensão das particularidades de cada caso. Em segundo plano, deve-se evidenciar que, mesmo com procedimentos legais que garantam a integração desse público, essa realidade ainda não está totalmente consolidada, principalmente na esfera educacional. Em 2008, a ONU ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, reiterando o direito de qualquer estudante frequentar a escola regular independentemente de suas especificidades físicas ou mentais. Ainda assim, o preconceito e a não aceitação levam a casos como o ocorrido em 2018, na Argentina, quando um garoto com Síndrome de Asperger foi trocado de sala de aula a pedido das mães de seus colegas de classes "normais". Esse fato explicita a urgência de uma mudança de mentalidade, no Brasil e no mundo, acerca do autismo. Em virtude dos fatos apresentados, conclui-se que a inclusão de autistas no Brasil ainda encontra um longo caminho pela frente. A fim de que ela se realize em sua totalidade, é necessário que o Estado, através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analise criteriosamente as informações sobre o autismo, que serão coletadas a partir do censo de 2020, para que mais medidas como a Lei Romeo Mion possam ser implementadas. Além disso, é dever das escolas, com o auxílio de verbas do Ministério da Educação, celebrem o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, em 2 de abril, incentivando o envolvimento de todos os alunos e contando com materiais explicativos sobre o TEA. Talvez assim se garanta a inclusão total de autistas no Brasil.

Redação IX (Nota 1000) Ratificada em 1988, a Constituição Brasileira tem como um dos objetivos fundamentais a promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminação, reduzindo as desigualdades. Todavia, hodiernamente, é possível observar obstáculos que dificultam a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil, em virtude do preconceito da população e de carências no sistema educacional. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que mais de 2 milhões de brasileiros sejam autistas, representando quase 1% dos habitantes do país. Diante disso, por ser considerado um grupo minoritário, há pouca visibilidade das temáticas que envolvem esse transtorno, o que implica no preconceito generalizado e, consequentemente, na segregação desse arranjo frente ao meio coletivo. Outrossim, é válido ressaltar a negligência do sistema educativo brasileiro a respeito da introdução de autistas no âmbito pedagógico. Consoante ao sociólogo francês Émile Durkheim, a educação é um fator primordial para a formação de condições físicas e morais que são requeridos pela sociedade. Sob tal ótica, a limitada qualificação de professores e gestores de centros de ensino compromete o desenvolvimento das capacidades de comunicação e de interação social, que são aspectos prejudicados pelo transtorno do espectro autista no indivíduo. Destarte, para que haja a atenuação dessa conjuntura, é necessário que o Governo Federal promova campanhas de conscientização acerca dos direitos e da importância dos autistas para a nação, por intermédio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas e postagens nas redes sociais, com o intuito de reeducar os brasileiros, estimulando a tolerância e o respeito. Ademais, é fundamental que o Ministério da Educação (MEC) aprimore a capacitação dos profissionais da área pedagógica, através da instituição de cursos complementares focados em estratégias de ensino para autistas, com o propósito de melhorar o desenvolvimento do cidadão e facilitar seu convívio social. Por conseguinte, será possível construir uma comunidade guiada pelos mesmos princípios promulgados pela república em 1988.

Redação X (Nota 1000) ''Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara. '' A frase célebre do autor José Saramago induz a uma reflexão acerca da integração de autistas na sociedade brasileira — tendo em conta, que a temática ainda é pouco discutida, ou seja, quase não é ''vista'' e quando é, é tratada de maneira superficial e/ou com preconceito, logo, pouco ''reparada''. Nesse âmbito, é de suma importância o discorrimento da temática, para que assim, sejam possíveis alternativas para a inclusão do grupo supracitado. Em primeiro lugar, convém destacar os fatores que suscitam o preconceito para com as pessoas com autismo. Nesse sentido, o conceito de ''homem'', do filósofo Nietzsche diz que, este, está preso em convenções sociais; estas, que, necessariamente, precisam ser preenchidas por padrões — o homem é, dessa forma, um ser ''normal'', não podendo ser prejudicado por nenhuma particularidade na sua personalidade. Com efeito, o indivíduo portador da doença que o faz ser ''diferente'' dos demais é vítima de piadas, de ofensas e, consequentemente, é excluído do modelo social. Além do mais, a falta de representatividade dos cidadãos com falhas de comunicação e interação é enorme. Até o ano de 2019, inclusive, não existia Censo do IBGE para o controle de estatística sobre o autismo — isso mudou, felizmente, após o decreto da Lei 13. 861, que obriga a inclusão de dados sobre a classe. Apesar do visível avanço, ainda é preciso a instituição de tais personalidades em espaços midiáticos e artísticos; visto que a ausência delas, nas séries, nos filmes e nos livros acarreta a perpetuação das convenções sociais, tão discutidas por Nietzsche. Diante do exposto, nunca foi tão urgente, medidas atenuadoras de tal quadro. Conclui-se, então, que cabe ao Governo, por intermédio de verbas públicas e com auxílio de cineastas, criarem obras (filmes, novelas, documentários, etc.), de modo a expor, verdadeiramente e sem julgamento, personagens autistas. Eles devem, nesse contexto, ser protagonista das cinematografias. Somente assim, poder-se-ia quebrar padrões aprisionante, ser comemorado as diferenças e, finalmente haver, de fato, a participação de pessoas com autismo na identidade nacional.

Iniciativas para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão social Redação I (1000) O Brasil é internacionalmente reconhecido como o "país do futebol", atividade de baixo custo e amplamente praticada. Nesse sentido, reafirma-se a filosofia determinista, a qual prevê o individuo como fruto do meio em que vive. Contudo, é preciso romper esse estereótipo, uma vez que o esporte é uma ferramenta de inclusão social em suas diversas modalidades. É preciso considerar que o esporte pode transformar a vida dos seus praticantes. Destarte, segundo Nietzsche, a vontade de potência leva o homem ao esforço para alcançar melhores condições na vida, sendo o esporte um dos meios pelo qual se alcança essa vontade. Assim, devem-se considerar as atividades de base, praticadas em escolas, como um dos principais alvos do investimento, sobretudo em regiões carentes, pois a prática esportiva auxilia na ascensão social de grupos desfavorecidos. Entretanto, o desenvolvimento capitalista e dos meios de comunicação tornaram o esporte em uma mercadoria, de acordo com o colunista Roberto da Matta. Dessa forma, os esportes não vendidos em espetáculos de larga escala, como é o caso no futebol brasileiro, acabam sendo esquecidos e pouco praticados, dificultando ainda mais o acesso da população às diversas categorias esportivas. Logo, para haver transformação social é preciso democratização das modalidades. Convém, portanto, que o Poder Público disponibilize verbas para que o Ministério da Educação e Cultura junto ao Ministério do Esporte construam quadras poliesportivas nas escolas, a fim de ampliar as possibilidades de acesso aos esportes. Ademais, ONG?s e empresas privadas devem criar academias e centros de artes marciais, dentre outras modalidades, em aglomerados habitacionais para que o Brasil não seja apenas o país do futebol.

Redação II (1000) De acordo com a historiografia atual, os esportes tiveram origem na Grécia Antiga e visavam, dentre outro fatores, um aspecto estético. Todavia, naquela época, mulheres e estrangeiros eram restritos de participarem de tal prática, por não serem considerados cidadãos. Contudo, hodiernamente, o desporte tornou-se um meio de inclusão social, apesar de barreiras estarem presentes e dificultarem esse objetivo. Nesse sentido, é válido ressaltar que medidas rápidas e eficientes devem ser adotadas para construir um Brasil melhor. Em uma primeira análise, é inquestionável mencionar que a prática esportiva ajuda muitos jovens e crianças a saírem de situações vulneráveis. O contato com drogas, porte ilegal de armas e evasão escolar podem ser evitados com iniciativas voltadas para o desporte, como a prática de futebol, vôlei e basquete. A exemplo, pode-se mencionar o Projeto Nadando na Frente, que trabalha com crianças de baixa renda no interior de São Paulo e, por meio do esporte, muda a percepção de vida e as eventuais atitudes negativas dos pequenos. Entretanto, não são todas as localidades do Brasil que oferecem as mesmas oportunidades, haja vista que em determinadas áreas não existe quadra de esporte ou professores voltados para essa questão e, por sua vez, compromete a harmonia da população. Sendo assim, inciativas voltadas para um maior investimento na área de Educação Física contribuiria beneficamente para o processo de equidade social. Outrossim, é necessário salientar que o esporte também ajuda na integração social das pessoas com deficiência. No início do século XIX, os deficientes eram vistos como impossibilitados de concorrer em olimpíadas ou mesmo de praticar atividades relacionadas ao esporte. Em contrapartida, iniciativas devidas ao avanço tecnológico e ao aumento de estudos voltados para essa área proporcionaram benefícios para os deficientes. Por meio de incremento de um instrumento barulhento no interior de uma bola de futebol, por exemplo, as pessoas que não podiam ver incluíram-se no esporte. Sendo assim, é essencial que outros desportes sejam adaptados para os indivíduos deficientes a fim de se obter maior êxito na integração da sociedade como um todo. Por conseguinte, é indubitável dizer que o esporte é uma das ferramentas essenciais para proporcionar a equidade social. Dessa forma, o Governo Federal, em parceria com o governo municipal, devem criar projetos esportivos que beneficiem mais cidades e, por conseguinte, um maior número de cidadãos, por meio de contrato de professores de Educação Física e reformação em quadras, com o intuito de democratizar a atividade. Somado a isso, o Ministério do Esporte deve promover estudos voltados para adaptar um maior número de esporte aos deficientes físicos, através de investimentos na área a fim de oportunizar a todos os cidadãos o contato com essas atividades.

Redação III (1000) O esporte e a sua importância na formação de indivíduos sociais Funcionando conforme a segunda lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, o mudando de percurso, a desvalorização do esporte como um todo é um contratempo presente na sociedade brasileira. Com isso, ao invés de funcionar como a força capaz de mudar a rota deste problema, rumo à extinção, a combinação de uma visão limitada do conceito de esporte aliada ao desconhecimento da sua importância contribuem com a situação atual. Sabe-se que no Brasil o futebol é uma modalidade esportiva enaltecida, porém, isso é insuficiente para afirmar a valorização do esporte, que possui conceito mais amplo e engloba outras categorias que, por sua vez, não recebem a importância que merecem. Essa situação fica exemplificada ao citar Gustavo Kuerten, conhecido popularmente como Guga, um ex - tenista brasileiro, tri campeão do torneio Roland-Garros na França, idolatrado em solo internacional mas esquecido por muitos brasileiros. Ainda convém lembrar da importância do esporte para a sociedade, principalmente como instrumento na formação de valores de crianças e adolescentes. Em um Brasil no qual ainda não existia nem o Ministério do Esporte, posteriormente fundado em 1995, o político Leonel Brizola já defendia esse raciocínio. Em vista disso, acreditava que a prática de esportes no âmbito escolar era algo essencial, pois desse modo se aprenderia bons hábitos, como noção de trabalho coletivo, de competitividade e relação com diferentes, critérios imprescindíveis para a construção de indivíduos sociais. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de tornar o esporte algo a ser valorizado em sua totalidade. Por conseguinte, cabe ao governo, por meio do Ministério da Educação, garantir que a educação física esteja presente na grade curricular de todas as escolas e tenha a mesma importância que outras disciplinas. Ademais, é dever das instituições escolares a promoção de eventos esportivos intercolegiais com competições de diferentes modalidades e premiação aos alunos, de modo a incentivar a participação da sociedade, principalmente os jovens, nos esportes. Só assim, será possível funcionar como a força descrita por Newton e mudar o percurso do problema da permanência para a extinção.

Redação IV (1000) Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos, sem qualquer distinção, o direito à educação, saúde e ao bem-estar social. No entanto, os projetos voltados ao esporte, nem sempre são de acesso universal, o que impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito na prática. Em síntese, o esporte é uma ferramenta de inclusão social, por trazer consigo melhorias na educação e saúde. Portanto, convém analisar as principais causas dessa postura negligente da sociedade. Inquestionavelmente, a educação é o principal fator para o desenvolvimento de um país. No entanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que o cenário brasileiro seja alterado. Dessa maneira, mesmo conhecendo os benefícios do esporte em comunidades e escolas carentes, por trabalhar com disciplina, respeito às regras e ao próximo, faltam ações com intuito de inserir os jovens no esporte, essa carência se deve geralmente por falta de assistência financeira do governo. Faz-se necessário salientar que a atividade física é benéfica tanto física quanto emocionalmente, com o esporte, teremos uma sociedade com hábitos saudáveis. Entretanto, no Ministério do Esporte, criado em 2003, há projetos esportivos em comunidades, porém, pela falta de fiscalização, com o tempo eles caem no esquecimento e não são utilizados, o que leva ao gasto desnecessários em projetos parados, enquanto outros estão inertes pela ausência de verba. Diante dos fatos citados, medidas são indispensáveis para solução do problema, é necessário que o governo juntamente com o Ministério da Educação e do Esporte, financie projetos educacionais e esportivos nas escolas e comunidades, com ampla divulgação midiática, visando melhorias sociais. Nesse sentido, tal medida tem o intuito de diagnosticar as carências em cada ambiente para erradicação da problemática e, dessa forma, garantir o direito a práticas esportivas e de saúde previstos na Constituição.

Redação V (1000) "Que País é Esse?" Essa pergunta revela um sentimento de indignação, e faz parte do título de uma das músicas da banda "Legião Urbana" de 1987. Esse título nos permite refletir a respeito da necessidade de iniciativas que contribuam para que o esporte brasileiro seja ferramenta de inclusão social no país. Para que esse desafio seja resolvido, é necessário a análise do que tange a passividade governamental e a falta de iniciativa popular. Em primeira análise, cabe pontuar, que, apesar da "Constituição Cidadã", promulgada em 1988, garantir o esporte como direito para todos, não é isso que se observa na realidade. Comprova-se isso ao analisar a recente criação do Ministério do Esporte no país, em 2003, apenas quinze anos atrás. Dessa forma, é notório o descaso do poder publico para universalização e desenvolvimento social do esporte em âmbito nacional. Nesse sentido, assim como pressuposto por John Locke, ocorre uma violação do "contrato social" , pois o Governo federal não cumpre seu papel de legitimação de um direito comum à sociedade brasileira: a democratização do esporte. Outrossim, convém frisar, que para a efetivação do esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil, é necessário que a sociedade compreenda sua importância para tal. Isso se evidencia ao analisar, que o descaso governamental pelo esporte no país, reflete na sua desvalorização pelas pessoas, justamente pela falta de incentivo às práticas esportivas. Diante disso, percebe-se a necessidade de investimento pelo Governo Federal em políticas públicas que aproximem todos os cidadãos ao esporte, para que este, contribua para o desenvolvimento da nação na promoção do bem-estar social, e, finalmente, na inclusão de todos, a começar por uma melhor integração do esporte com a educação. Destarte, como proferido pelo pedagogo Paulo Freire: "Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades". Depreende-se, então, que para a implementação de iniciativas que garantam o esporte como ferramenta de inclusão entre os indivíduos no Brasil, impasses de caráter político e social necessitam ser revertidos. O governo Federal, na figura do Ministério da Educação e Cultura deve capacitar as escolas e universidades públicas, a partir de uma parceria com os professores de educação física e os profissionais e universitários da área da saúde de todas as regiões do país, para que promovam atividades esportivas, como gincanas e exercícios físicos para os estudantes e comunidade em geral. Soma-se a isso, a necessidade de divulgação desse projeto a partir dos meios de comunicação, para que todos estejam cientes dessas atividades e que se conscientizem do benefício do esporte para a sociedade. Só assim, o esporte se efetivará como promotor de inclusão social no país, e a pergunta da banda "Legião Urbana" será respondida: a Pátria Amada ? e inclusiva -, Brasil.

Redação VI (960) Durante os séculos XVIII e XIX as práticas esportivas eram relacionadas a lutas violentas e mortais. Na contemporaneidade brasileira, percebe-se com clareza que esse teor depreciativo não é mais vigente, pois o esporte é um instrumento de integração e inclusão social. No entanto, para que esse tenha eficácia na sociedade é preciso que seus valores estejam associados à educação dos indivíduos. Em primeiro lugar, é preciso considerar que o esporte é uma ferramenta indispensável na interação dos indivíduos e no desenvolvimento pessoal. Nesse sentido, esse dispositivo não é apenas uma atividade física que melhora a saúde dos indivíduos, mas sim, um fator determinante na construção da comunicação e de relações sociais. Exemplo disso, é Associação Cristã de Moços (ACM) do Rio de Janeiro, que usa as mensalidades pagas pelos de poder aquisitivo maior para manter a vaga dos menos favorecidos. Sendo assim, esse instrumento deve ser valorizado e explorado, pois ao trabalhar a competitividade, torna os jovens resilientes, despertando o sentimento de fazer diferente e ascender socialmente. Ademais, é válido ressaltar que o esporte quando associado à educação torna-se uma ferramenta poderosa na formação de uma juventude melhor. Nesse viés, de maneira análoga ao pensamento do educador Anísio Teixeira a escola tem papel essencial na integração dos indivíduos através da educação durante o desenvolvimento de atividades físicas. Isso porque, ao libertar os jovens das mazelas sociais e evitar que eles entrem na vida do crime ao estarem fora da escola, o esporte ao possibilitar a coletividade e o respeito ao próximo, oportuniza o crescimento e a formação de valores. Fica claro, portanto, que políticas públicas devem ser postas em ação a fim de tornar o esporte inclusivo. Para isso, o Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Programa Educação pelo Esporte (PEE) deve implantar em todas as escolas públicas quadras esportivas, cabendo à escola promover intercolegiais para que a juventude possa absorver os valores que esse instrumento pode oferecer, tornando a Educação Física matéria obrigatória. Apenas assim, o esporte será uma ferramenta de inclusão.

Redação VII (960) O filme "Invictus" retrata o caráter transformador do esporte em uma África do Sul recém-liberta do opressivo regime do Apartheid. Esse poder de mudança também se estende ao contexto de inclusão social, visto que investimentos nesse setor da economia têm o potencial de resgatar jovens de situações de risco e promover melhorias significativas na qualidade de vida da sociedade brasileira como um todo. Antes de tudo, vale apontar como iniciativas em prol do esporte previnem a marginalização de crianças e adolescentes. A esse respeito, o que se verifica hoje é o oposto do que postulava a Filosofia da Grécia Antiga, segundo a qual o chamado ócio criativo era o motor da verdadeira inspiração, pois, nos tempos atuais, a ausência de responsabilidades é a porta de entrada para situações perigosas como a experimentação de drogas e a vulnerabilidade ao mundo do crime. No entanto, durante a prática esportiva, o indivíduo encontra-se em um ambiente saudável de grupo, o que reduz o risco de realizar práticas nocivas a si mesmo e aos outros. Ademais, o esporte também deve ser visto como facilitador indireto da integração social. Acerca dessa premissa, é possível apontar as obras bilionárias do Estado na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, que hoje trazem pouco ou nenhum retorno. Contudo, se a prática esportiva fosse mais estimulada, isso certamente traria uma série de benefícios que favorecem a inclusão, como geração de empregos, circulação de pessoas, turismo e segurança. Portanto, um direcionamento coerente de recursos pode fazer esse potencial florescer. Diante do exposto, é evidente a necessidade de maiores investimentos no esporte para promover a inclusão social. Cabe ao Estado, na figura do Ministério do Esporte, recrutar jovens talentosos desde cedo e desenvolver suas carreiras esportivas com salários dignos e perspectiva de crescimento. O recrutamento será feito por meio de Olimpíadas Interclasse desde o Ensino Básico, que permitirão identificar e premiar os mais promissores de cada ano escolar. A partir dessa ação, espera-se que essas crianças e adolescentes tornem-se grandes atletas no futuro, e que toda a comunidade se beneficie das transformações intrínsecas ao estímulo às suas profissões. Com iniciativas como essa, o Estado terá em mãos uma arma poderosa a favor da inclusão, com a competência de Nelson Mandela, eternizada em "Invictus".

Redação VIII (960) Desde a criação dos jogos olímpicos, na Grécia, a importância da prática de exercícios físicos e esportes na sociedade foi introduzida no mundo. No entanto, os mesmos perderam sua validade, uma vez que as classes inferiores não possuem o incluso acesso ao esporte e lazer, caracterizando-se pela fala de investimento governamental. Por certo, é inegável os impasses em torno do sistema social brasileiro em labutar essa causa por questões socioeconômicas e desigualdade social. Mormente, é de suma importância evidenciar o poder inclusivo do esporte, já que ele insere pessoas segregadas e discriminadas no âmbito social. Em face a isso, evidencia o caso de Rafaela Silva medalhista olímpica em judô que sofreu ataques racistas e que atualmente rompe com preconceitos e estereótipos. Logo, é indubitável que o esporte possuí a capacidade de inclusão socialmente indiferente de rótulos posto pela sociedade Outrossim, a prática de esportes pode também ser uma ferramenta de para retirar e livrar jovens da criminalidade, evitando o risco de estarem em situações análogas, convivendo e aprendendo com caminhos errados. É válido ressaltar que a prática de esportes é benefício à saúda, fato que pessoas sedentárias têm 20% a 30% mais risco de morte crônicas, do que pessoas que realizam atividades físicas. Destarte, está exposto que o esporte é uma importante ferramenta de agregação social e deve, portanto, ser investido. A princípio, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) abra um programa de bolsas universitárias para atletas, para que os estudantes sintam-se estimulados a praticar exercícios, além de ser uma excelente iniciativa para aumentar a população universitária no país. Ademais, o Ministério do Esporte junto à organizações filantrópicas devem abrir programas sociais com várias modalidades esportivas, em comunidades carentes, para que um número maior de pessoas tenham oportunidades de mudarem seus “habitus”.

Redação IX (960) Decerto, o esporte possui um papel essencial na inclusão social. Prova disso é o garoto Roque Sérgio, que saiu das ruas e tornou-se um campeão de artes marciais, em virtude de um projeto de acolhimento de jovens em situação de risco, na cidade de Juiz de Fora. Todavia, infelizmente, a falta de tempo, a desigualdade de renda e a pouca diversidade de práticas esportivas acessíveis para a população menos favorecida dificultam que mais crianças e adultos possam ter experiências parecidas. Logo, medidas precisam ser realizadas, a fim de que as atividades físicas sejam ferramentas de mudança de vida para todos. Nesse âmbito, deve-se ressaltar que o contexto socioeconômico, na maioria das vezes, atrapalha o acesso ao lazer, sobretudo, para os mais carentes que já precisam conciliar trabalho, estudo e outros afazeres. Conforme um estudo elaborado pela ONU(Organização das Nações Unidas), 60% dos brasileiros que, regulamente, executam exercícios físicos, têm renda de mais de cinco salários mínimos. Nesse sentido, é fundamental criar condições para que o esporte seja alcançável para toda a população. Além do mais, em razão da escassa variedade de opções de prática esportivas, diversos indivíduos acabam sendo desestimulados e permanecem no sedentarismo. Um exemplo disso aconteceu na capital do Rio Grande do Norte, no ano de 2013, quando uma competição de atletismo necessitou ser transferida para outro estado, devido à falta de uma pista oficial dessa modalidade olímpica. Desse modo, torna-se necessário melhorar a infraestrutura das escolas e cidades, com o propósito de oferecer uma maior quantidade de categorias esportivas. Portanto, evidentemente, as condições de acesso ao esporte não são as mesmas para todas as pessoas, no Brasil e no mundo, e, apesar de não haver soluções imediatas para solucionar esse problema, providências devem ser tomadas. Dessa forma, cabe ao governo melhorar essa conjuntura, por meio da construção de mais quadras esportivas, piscinas olímpicas e pistas de atletismo, nas escolas e em locais públicos, além da contração de profissionais de educação física que possam orientar a execução das diferentes modalidades e atuar em diferentes horários, com o intuito de aumentar a disponibilidade para todas as faixas etárias. Assim, as oportunidades de lazer serão cada vez menos desiguais.

Redação X (960) O filme Um Sonho Possível, lançado em 2010, retrata a vida de Michael Oher, um jovem negro, filho de mãe viciada e sem lugar para morar, que encontra no esporte uma possibilidade de mudar de vida e, por fim, acaba se tornando um famoso jogador de futebol americano. Nesse contexto, o esporte mostra ser um importante aliado na busca da integração social, principalmente no Brasil, onde a desigualdade alcançou níveis alarmantes Assim, trazendo a tona o questionário que Mary Midgley, importante filosofa britânica, proferiu ao perguntar: "O que faríamos sem uma cultura?", torna-se evidente que o aclamado "País do futebol" em que vivemos, onde a população com condições de vida precárias prevalece, coloca o investimento na área esportiva em segundo plano. Em vista disso, grandes clubes futebolísticos recebem seu devido investimento enquanto que, comunidades carentes e escolas públicas, com um grande potencial de encontrar talentos esportivos, não recebem a atenção necessária do governo. Outrossim, sabe-se que, além de abrir portas, o esporte é um grande construtor moral para crianças e adolescentes, visto que nas práticas esportivas, o respeito ao próximo, o cumprimento de regras e, também, o trabalho em equipe, são trabalhados de modo inconsciente e didático. Por conseguinte, não só pode oferecer uma possibilidade de carreira para as crianças, como também, traz a tona valores morais que são necessários para o convívio harmônico na sociedade É evidente, portanto, a importância do esporte para as crianças e adolescentes, ainda mais quando se trata de indivíduos com vulnerabilidade social. Destarte, o Ministério das Cidades deve implantar, em comunidades carentes, centros de formação esportiva, que ofereçam aulas de futebol e atletismo para crianças e adolescentes, visando promover esperança e segurança, tirando os jovens das ruas e colocando-os em um ambiente saudável. Por fim, assim como no filme Um sonho Possível, não só o esporte, como também a educação foi essencial para o sucesso do protagonista. Logo, o Ministério da Educação deve fomentar, nas escolas, dinâmicas e apresentações ministradas por educadores físicos e sociólogos, afim de mostrar a importância da prática esportiva para manter a saúde e promover um equilíbrio social.

Lixo eletrônico e impactos socioambientais Redação I (1000) Em 1987, o Brasil sofreu o maior acidente radioativo, fora das usinas nucleares, do mundo. Tal fatalidade ocorreu em Goiânia após a liberação do composto Césio-137 que, caso exposto, é prejudicial ao ser humano e ao meio ambiente. Consoante com a nocividade do metal radioativo, o aumento do depósito irregular de lixo eletrônico resulta, devido à natureza tóxica de seus materiais, em danos similares aos efeitos do acidente de 1987. Desse modo, cabe analisar os efeitos do lixo tecnológico no corpo humano e sua influência na contaminação de solos e rios. É importante destacar, a priori, o prejuízo à saúde como principal malefício de descarte inadequado. Nesse sentido, os poluentes liberados podem ser facilmente acumulados no corpo através da inalação do ar contaminado. Tal situação, é impulsionada pelo crescimento de 17%, até 2021, do volume de e-lixo no mundo, segundo relatório da Global e-Waste. O aumento desses produtos, por exemplo, afeta diretamente a bioacumulação de metais pesados no organismo, uma vez que, estes materiais não são metabolizados. Por conseguinte, o modo imprudente de armazenamento corrobora com a ampliação dos infortúnios ao bem-estar da população, o que evidencia o perigo da exposição dos compostos eletrônicos usados. Ademais, o depósito irregular de resíduos tecnológicos representa ameaça ao meio ambiente. Isso acontece porque, os metais pesados contaminam o solo e, desse modo, atingem os lençóis subterrâneos que desaguam nos grandes rios. Provocando assim, por exemplo, um desequilíbrio imensurável no ecossistema ao afetar à toda vida marinha local. Nesse contexto, uma pesquisa realizada pelo ONU mostra que o Brasil é o sétimo maior produtor de lixo eletrônico no mundo, o país gera cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano. Em decorrência do volume de detritos e dos efeitos à natureza, os produtos tóxicos prejudicam o funcionamento do meio ambiente - ameaçando à toda cadeia alimentar. Portanto, medidas hão de ser efetuadas para mitigar a problemática em questão. Para tanto, é necessário que as empresas fabricantes de tecnologia, por meio da comunicação com os consumidores, estabeleçam um sistema de reuso imediato. Tal processo consiste no aproveitamento dos materiais com a implementação de uma economia circular que objetiva, sobretudo, garantir que os produtos não se concentrem em depósitos abandonados, evitando assim, a contaminação dos humanos e a destruição do ecossistema. Com efeito, o equilíbrio ambiental e a saúde dos brasileiros serão mantidos – excluindo a possibilidade de catástrofes maiores como ocorreu na capital goianiense.

Redação II (1000) No livro "Ensaio Sobre a Cegueira" de José Saramago, é retratada a questão da cegueira branca onde os problemas da sociedade que as pessoas não querem enxergar se intensificam e substituem o civilizado pelo primitivo. Nesse sentido, as dificuldades em relação ao lixo eletrônico e os impactos socioambientais não são enxergados pelos brasileiros. Dessa forma, é notável perceber que o individualismo presente na sociedade, como também o sistema capitalista agravam a situação do descarte incorreto. Em primeiro lugar, é importante destacar que, o desinteresse em relação ao destino final dos eletrônicos que tem consequências para o próprio ser humano. De acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, vive-se atualmente um individualismo que torna as pessoas egoístas. Desse modo, os problemas são ignorados quando afetam apenas uma minoria, tornando evidente o pensamento de Bauman relacionado ao homem moderno indivudualista que não pensa no coletivo. Por consequência, o descarte inadequado causam danos na saúde pública por serem bioacumulativos, afetando o sistema nervoso e respiratório devido os metais pesados. Em suma, a sociedade deve mudar esse individualismo que só ocasiona prejuízos sociais, ambientais e resulta no retrocesso. Por conseguinte, o capitalismo e suas inovações tecnológicas influenciam fortemente na produção crescente de lixo eletrônico. É de salientar que a Revolução Industrial criou um consumo em massa: compram além do necessário e descartam antes do fim da vida útil. Na série documental "Doenças do Século XXI", da plataforma Netflix, em um de seus episódios é abordado os efeitos da eletricidade e objetos eletrônicos na saúde de uma mulher que precisa viver longe da modernidade. Por analogia, se as pessoas sentissem como a radiação dos aparelhos modernos afeta tudo ao redor, seriam sensatas no consumo e no descarte. Em síntese, os impactos vão além da contaminação do solo e água: contaminam também a mente dos indivíduos tornando-os mais individualistas como é defendido pelo filósofo Bauman e faz com que esqueçam o resto da sociedade. Infere-se, portanto, que o individualismo da sociedade e o sistema capitalista são problemas presentes no Brasil. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério da Educação deve promover a criação de uma matéria nas escolas voltada para a conscientização ambiental, por meio do ensino de práticas sustentáveis ministradas por professores de biologia, visando reduzir o sentimento individualista desde a formação eduacional. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve promover o desenvolvimento de propagandas que mostrem os impactos do descarte incorreto de eletrônicos, por meio da divulgação de imagens dos efeitos na saúde e no meio ambiente, visando orientar a população para a necessidade da sustentabilidade. Somente as medidas preventivas podem solucionar os problemas da cegueira coletiva retratada na obra de José Saramago.

Redação III (1000) Ao declarar em sua canção que, "O Tempo não Para", o compositor Cazuza faz, de certo modo, uma equiparação entre o futuro e o passado. Dessarte, ele estava certo, pois os impactos gerados pela grande produção de lixo eletrônico não são uma adversidade atual. Acerca dessa premissa, na contemporaneidade, a problemática é evidenciada em algumas situações, seja por seus impactos ao meio ambiente, seja por seus danos a saúde mundial. Em uma primeira análise, vê-se que a produção demasiada desses resíduos, na atualidade, geram graves danos ao meio ambiente. De acordo com dados divulgados pela revista Galileu, somente cerca de 20% do lixo eletrônico mundial é reciclado. Nesse contexto, a grande maioria dos resíduos são descartados de maneira inadequada, que devido à presença de metais pesados em sua composição, polui o solo e os rios. Como resultado de tal, a qualidade dos alimentos e dos corpos hídricos é comprometida, afetando pequenos agricultores e a pesca nas regiões contaminadas. Ademais, cabe ressaltar que o descarte inadequado de tais impurezas, geram sérios riscos à saúde das populações. Desde a Revolução Técnico-Científico-Informacional, ocorrida no século XX, as novas tecnologias adentraram no meio social. Assim, devido à mesma, vieram também inúmeros materiais contaminantes presentes em certos aparelhos. Dessa maneira, esses resíduos devido ao seu descarte incorreto, contaminam os indivíduos, aumentando a ocorrência de doenças e outras complicações ao longo da vida. Diante do exposto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, por meio de um programa governamental, investir na criação de pontos para o descarte de lixo eletrônico produzido. O programa deve ser veiculado na internet e na mídia tradicional, objetivando uma maior aderência ao mesmo. Nesse sentido, o fito de tal ação é aumentar o descarte correto desses resíduos, evitando a poluição e os efeitos na saúde. Somente assim, a música do Cazuza deixará de fazer sentido pois o futuro será, finalmente, diferente do passado.

Redação IV (1000) Contemporaneamente, o mundo é marcado por um intenso desenvolvimento tecnológico, que, em parte, é caracterizado pela criação de produtos eletrônicos muito sofisticados, como os modernos celulares e computadores. Entretanto, segundo Francisco Antônio Nogueira da Silva, supervisor operacional do projeto ''Lixo Eletrônico'', que pertence à fundação Settaport, esse material vem sendo descartado de maneira errada por muitas empresas e pela população. Isso acaba gerando uma série de problemas ao meio ambiente e à saúde humana. Nesse contexto, cabe ressaltar alguns dos impactos ambientais provocados pelo acúmulo de lixo eletrônico. Assim, de acordo com Marco Antônio Cismeiro Bumba, professor de engenharia ambiental, esse tipo de resíduo contém muitas substâncias tóxicas, como os metais pesados. Esses metais, quando penetram o organismo, são acumulados no corpo. Dessa forma, ao atingir, por exemplo, oceanos e rios, são ingeridos por seres vivos, como os peixes, aumentando suas concentrações nesses animais, sendo transmitidos às espécies, que comem esses seres. Isso traz alguns prejuízos, como a morte de muitos seres vivos e a contaminação das águas. Além disso, vale destacar algumas consequências negativas sofridas pela saúde humana. Primeiramente, as substâncias maléficas, presentes nos produtos eletrônicos, provocam tumores malignos em diversos órgãos, como o cérebro. Em segundo lugar, essas toxinas afetam, negativamente, vários processos, que ocorrem dentro do corpo e são responsáveis por manter o bom funcionamento do organismo. Tudo isso, além de comprometer a qualidade de vida da pessoa, pode levar o indivíduo à morte. Portanto, fica claro que o descarte errôneo de materiais eletrônicos causa problemas à natureza e à saúde da população. Logo, urge que o Ministério do Meio Ambiente crie uma legislação ambiental mais rígida, punindo, por meio de multas, as empresas, que continuarem com esse hábito insustentável. O governo federal, juntamente à iniciativa privada, deve criar propagandas, que mostrem à sociedade os danos gerados pela crescente concentração de lixo eletrônico e como eliminá-lo corretamente. Todas essas ações, além de auxiliarem na preservação do meio ambiente, reduzirá o número de pessoas atingidas por substâncias tóxicas desse tipo de resíduo.

Redação V (1000) Na animação norte-americana, WallE é contada a história de um robô solitário. Ele era o único sobrevivente do planeta terra denominada pelo lixo. Assim como na ficção, no Brasil hodierno, a questão do descarte inadequado do lixo eletrônico resulta em uma situação caótica, pois os impactos negativos prejudicam tanto o meio ambiente, quanto o próprio ser humano. Primeiramente, a persistência dos lixões urbanos dificultam a seleção, armazenamento e destino do lixo eletrônico. Isso ocorre porque as autoridades brasileiras não apresentam projetos eficazes que concretizem medidas de coleta adequada. Tal descaso foi comprovado com o fracasso da Política Nacional de Resíduos Sólidos que, segundo a revista abril, previa o fechamento de todos os lixões até agosto de 2014, porém, passados 5 anos, qualquer tipo de lixo continua com o mesmo destino: um terreno baldio a céu aberto. Evidencia-se, portanto, a problemática ambiental dessa prática, já que, tanto a poluição, quanto a proliferação de patologias são resultados da perigosa mesclagem, lixo comum com eletrônico. Ademais, a ausência de locais corretos de descarte agrava o nocivo impasse. Com efeito, pilhas e baterias, componentes desses eletrônicos podem sofrerem oxidação e estourarem, quer em meio ao lixo, quer nas mãos desprotegidas de um catador. Nesse sentido, eles podem causar danos ambientais, como a poluição da água e solo, e humanos, esses variam entre corrosões e intoxicações até a morte de quem entrar em contato com o material eletrônico. Diante de tamanha problemática, cabe ao Governo, por meio do Ministério da Educação, criar uma nova Política de Resíduos Sólidos que deverá , com o auxílio de pedagogos , ensinar crianças, jovens e adultos, em praças públicas, a jogarem pilhas e baterias em coletores específicos colocados em pontos específicos da localidade, além da construção de aterros sanitários e usinas de compostagem, para facilitar o trabalho dos catadores a separar o lixo adequadamente. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente deve oferecer descontos nas contas de água e luz para pessoas que levarem seus eletrodomésticos usados aos centros de reciclagem. Assim, não se repetirá, na realidade, o drama de Wall-E.

Redação VI (1000) Na obra ''Utopia'' do escritor Thomas More, é retratado uma sociedade perfeita, ou seja, em que o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos. Entretanto, obstante do ficcional, o lixo eletrônico e os impactos socioambientais causados por esse desafio, colocam empecilhos para concretização dos planos de More. Esse desvio é causado tanto quanto por causa da obsolescência progamada, colocada na maioria dos produtos, atualmente, vendidos, quanto também por causa da manutênção do colonialismo tóxico entre os países envolvidos. Diante do supracitado, torna-se evidente a discussão desses aspectos a fim do pleno funcionamento da ordem social vigente. Precipuamente, é fulcral pontuar que o óbice deriva da baixa atuação de setores governamentais, no que concerne á criação de mecanismos que coíbam de forma efetiva a perpetuação do lixo eletrônico e de seus impactos socioambientais. De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, ''O Estado é quem deve garantir o bem-estar de seus cidadãos''. Ao partir desse pressuposto, pode-se afirmar, claramente, de que o pensamento de Hobbes não se aplica na atual sociedade mundial, e tal desvio é visto, com a obsolescência progamada, na qual os produtos saem das fábricas onde foram produzidos já com o intuito de terem baixas vidas utéis nas mãos dos compradores. Além disso, é essencial destacar que esses consumidores, no menor dos defeitos apresentados pelos produtos, já o descartam de maneira incorreta, como afirma Zygmunt Bauman, ''Entre as principais maneiras que o consumidor enfrenta a insatisfação, a principal é, descartar os objetos que a causam''. Com base nisso, é notório que as pessoas afetadas se encontram, em um estado de ''Anomia psicológica'' em que encontra as soluções para seus problemas no descarte de tudo aquilo que foge progamado e esperado por eles. Quem mais sofre as consequências disso é a própria natureza, com o acúmulo de lixo eletrônico, podendo contaminar os lençóis freáticos, além de poder causar cancêr, devido terem metais pesados em sua composição, como afirma o professor Marco Antonio Cismerio Bumba, ''A maioria dos metais pesados tem a tendência á causar tumores, como por exemplo o alumínio, que se acumula no cérebro''. Em consequência, é crucial também destacar, a manutenção do colonialismo tóxico como fator impulsionador do óbice. Uma pesquisa feita em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostrou que o Brasil produz cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo por ano, colocando-o assim no patamar de 7° país que mais produz lixo eletrônico do mundo. A partir disso, pode-se assegurar que a solução encontrada pelos países mais poluidores do mundo, para com relação a acumulação de lixo eletrônico, foi a de mandar os dejetos para países menos desenvolvidos (Antes, colônias), como exemplo, os Estados Unidos que manda toneladas de lixo para a China, anualmente, levando assim a terem impactos em médio e longo prazo extremamente danosos a seus cidadãos. As consequências dessa má postura, é o acúmulo de lixo eletrônico em países específicos, diminuindo a qualidade de vida da população local nesses países e contribuindo para proliferação de doenças, como tumores e cancêres. Em suma, para solucionar o quadro deletério, os governos e as empresas têm papéis decisivos. Ambos, a partir de investimentos em pesquisas científicas, e na criação de centros de reciclagem para lixos eletrônicos, devem trabalhar juntos, para desenvolverem métodos sustentáveis, que não prejudiquem a natureza, além do reaproveitamento dos resíduos, para a criação de novos produtos, dessa forma, não contribuindo para o aparecimento de doenças. Com a adoção das medidas propostas, o estresse citado deixará de ser o mal do século no Brasil e no Mundo. E assim, valerá o modelo escrito por More.

Redação VII (960) O desenho animado da Disney, “wall-e”, lançado em 2008, pode levantar diversas reflexões sobre o futuro da humanidade, como, por exemplo, os impactos negativos do lixo produzido pelo consumo desenfreado. Embora pareça distante da realidade, o filme expõe consequências futuras de problemas atuais, os quais, inclusive, fazem parte do cenário brasileiro. Portanto, há a necessidade de minimizar os impactos do consumismo (um dos problemas), pois, o crescente desperdício de eletrônicos, influenciado pela cultura e pela obsolescência programada, pode contribuir para a degradação do meio ambiente. O Brasil é o país da América Latina que mais produziu lixo eletrônico, de acordo com os estudos do Instituto para o Estudo Avançado da Sustentabilidade da Universidade das Nações Unidas. Esse resultado, além de associar-se com a persuasão publicitária de incentivo ao consumo, pode ter relação com o tempo de vida útil, cada vez menor, dos aparelhos eletrônicos. Portanto, se os produtos são feitos para serem, rapidamente, descartados e, consequentemente, serem, posteriormente, repostos, em virtude da lógica de lucro do mercado, a tendência é que aumente a quantidade de lixo produzido. Além dessa obsolescência programada, que contribui para a produção de resíduos, a cultura brasileira, contribui para o aumento desses. No Brasil, não há incentivo para um consumo mais consciente e, tampouco, incentivo para a reciclagem. Tanto que, segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), apenas 3% do lixo é reaproveitado, de um potencial de 30% para o reaproveitamento. Essa falta de estimulo a reutilização e a reciclagem, pode ter refletido na cultura do brasileiro, que é de desperdício. Logo, é preciso ensinar o destino correto e a sustentabilidade, a fim de lidar, da melhor forma, com os produtos, que, rapidamente, tornam-se ultrapassados. Em vista dos argumentos apresentados, urge a necessidade das empresas privadas, com incentivo do governo, através da redução do valor da tributação ambiental, criarem locais de descarte eletrônico, de fácil acesso e disponíveis em vários locais da cidade. Isso permitirá que peças possam ser reaproveitadas e reutilizadas, além de poder diminuir impactos ambientais. Para que o projeto tenha êxito, deve-se divulgar, por meio de propagandas via internet, celular ou televisão, a existência desses locais de descarte e a importância para o meio ambiente de destinar, corretamente, o lixo eletrônico produzido. Dessa forma, a ação conjunta do Estado, da iniciativa privada e da população, poderão reduzir o dano produzido pelo lixo e o futuro poderá, não ser tão hostil, como o mostrado na animação de “WALL-E”.

Redação VIII (960) Na animação estadunidense "Wall-e", a Terra encontra-se em condições insustentáveis para vida humana. O caso da trama ocorreu, semelhante ao contexto atual, pela má manipulação dos recursos e degetos, o que se dá, principalmente, com os aparatos tecnológicos. Nessa lógica, a inadequação das formas de descartar o lixo ocorre tanto por falta de políticas sociais quanto pela cultura do povo, o que acarreta em fortes consequências para a saúde e meio ambiente no Brasil. Antes de tudo, é necessário analisar a realidade da condução de lixo no país. Sobre isso, a falta de postos especializados resulta um triste realidade: os lixões. Nesse ambientes, todo tipo de material é despejado, ocasionando uma contaminação gradativa do solo e recursos hídricos desse local. Esse tipo de realidade ocorre por um triste desrespeito à Constituição Federal de 1988, a qual, segundo seu artigo 255, garante a preservação ambiental para as presentes e futuras gerações, necessitando, portanto, uma maior atenção do Estado na demanda ambiental, visto que ela precede vários outros embargos, como a saúde da comunidade. Além disso, alguns costumem precisam ser ajustados. De fato, a reciclagem e boa conduta com o lixo não é uma prática nacional, facilmente observável ao ver a quantidade de lixo nas rodovias e canais hídricos. Essa característica nacional vem de um processo histórico, o qual, segundo o historiador Sérgio Buarque de Holanda, é ocasionado pela cordialidade, fazendo com que o brasileiro haja com mais emoção do que a razão. Com isso, sem refletir sobre os impactos gerados pelas inadequadas formas de lidar com resíduos, o próprio cidadão gera consequentes vetores de problemas futuros para sí e suas futuras gerações. Diante o exposto, medidas são necessárias para mudar o panorama do lixo eletrônico no país, bem como suas consequências. Posto isso, urge ao Estado, em parceria da mídia, por meio de campanhas, divulgadas nos programas televisivos e redes sociais, principais focos de atenção de jovens e adultos atualmente, que alertem os perigos consequente ao lixo eletrônico, bem como incentivar a maneira ideal de lidá-lo, a fim de que seja possível diminuir os impactos socioambientais e, ao mesmo tempo, evitar o futuro terrível do filme "Wall-e".

Redação IX (960) Com o avanço tecnológico no século XXI, surgiram vários problemas. Dentre eles, a questão do depósito irregular do lixo eletrônico, e seus consequentes impactos socioambientais, é um dos mais discutidos. No contexto, a causa do surgimento de doenças como o câncer - assim como a contaminação do solo - estão entre alguns dos impactos, para a sociedade e para o meio ambiente, causados pelo descarte irregular do e-lixo. Como citado, o surgimento de doenças, como o câncer, está relacionado ao depósito irregular do lixo eletrônico. De fato, a utilização de metais pesados, como o mercúrio - considerados tóxicos pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) - na composição de grande parte dos produtos eletrônicos, se comprova através do surgimento cada vez maior de casos registrados dessa doença, pelo SUS (Sistema Único de Saúde), relacionados à bioacumulação desses metais no organismo da população. Logo, explicita-se que o descarte irregular do lixo eletrônico é fator intrínsico para o surgimento de doenças como o câncer na sociedade. Ainda sobre o assunto, o depósito irregular do e-lixo também está relacionado à problemas ambientais. De tal forma, a contaminação do solo e de lençóis freáticos, são problemas decorrentes dessa irregularidade. Através disso, os resíduos dos materiais pesados, descartados incorretamente em lixões, acabam se infriltando no solo e chegando até os lençóis freáticos. Segundo a revista VEJA, esse processo acarreta na improdutividade do solo contaminado e, também, na contaminação do lençol atingido. Ademais, segundo a comunidade científica, esses resíduos infiltrados são causadores de doenças, pois, ao serem ingeridos pela população - através da alimentação de plantas e animais que utilizarem desse solo e lençol contaminado - esses resíduos se acumulam no organismo. Portanto, torna-se clara a relação entre a bioacumulação de metais pesados e a contaminação ambiental do solo e dos lençóis freáticos, ambos causados pelo descarte irregular do lixo eletrônico. Como exposto - com relação aos impactos socioambientais causados pelo descarte impróprio do lixo eletrônico expõe-se a necessidade de medidas para contornar essa problemática. Dessa forma, o governo federal, através do Ministério da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social, deve formular, formalizar e aplicar medidas de caráter social e educacional, através de parcerias com ONGs e comunidades locais. Para tal, em conjunto com líderes comunitários e representantes governamentais, essas medidas devem visar educar a população, desde a tenra idade, sobre a importância do descarte regular do lixo, especialmente o eletrônico, e dos problemas socioambientais relacionados ao depósito irregular desse material. Dessa forma, os impactos socioambientais causados através dos problemas expostos, diminuirão.

Redação X (960) Durante a Guerra Fria, houve um significativo avanço das tecnologias, o qual beneficiou a humanidade de forma imensurável.Um dos principais benefícios diz a respeito a criação eletroeletrônicos , como por exemplo, os celulares, computadores e câmeras digitais.Todavia, há questões problemáticas quanto a essas invenções, como é o caso do descarte incorreto desses objetos.Esse problema, cuja causa relaciona-se a falta de programas de reciclagens e a ausência da responsabilidade socioambiental, e que gera consequência negativas para o indivíduo e para o meio ambiente. De maneira inicial, é válido apontar que a falta de programas de reciclagens para a população é uma das principais causas do acúmulo de lixos eletroeletrônicos.O filme "A TRAGÉDIA DO LIXO ELETRÔNICO", por exemplo, apresenta uma investigação sobre tráfico de lixo eletrônicos, e mostra como toneladas desse tipo de lixo são descartadas todos os anos em países desenvolvidos.Comprova-se, assim, como o descarte incorreto podem ocasionar diversos problemas socioambientais. Além do mais, devem-se pontuar que o Brasil é um dos principais criadores de lixos eletrônico da América Latina, prova disso, foi uma reportagem realizada pelo site de tecnologia da Rede Globo "TechTudo".Outrossim, no texto também foi abordado as consequências do descarte incorreto, e uma das principais foi a contaminação por metais pesados, levando também essa contaminação para o solo e os danos a saúde pública. Dessa forma, o apoio governamental para combater essa problemática é de extrema importância. Diante disso, antes que os problemas em torno do impactos socioambientais causado pelo lixo eletrônico se agrave é preciso intervir.Logo, cabe ao Ministério da Educação-ramo responsável pela formação civil-adicionar no currículo escolar de todas as séries uma matéria específica sobre responsabilidade socioambiental, contendo teoria e prática sobre reciclagem, ensinando aos estudantes de todas as idades a importância de se reciclar, mostrando os beneficíos de uma boa reutilização.Dessa forma, o Brasil avançará para uma sociedade mais sustentável e menos individualista.

Manifestações populares e segurança nacional: os limites para a preservação da integridade física e moral Redação I (1000) Em ondulatória, o fenômeno da ressonância acontece quando a frequência de uma fonte de oscilação coincide com a frequência de oscilação natural de um corpo, cujo saldo final é a harmonia entre os corpos. De maneira análoga, para que uma sociedade alcance sua harmonia, certamente as integridades físicas e morais nas manifestações populares devem ser preservadas. Nesse contexto, é relevante citar, para debelar essa problemática, o desconhecimento populacional e a criminalização do direito à manifestação. Com toda a certeza, não conhecer as consequências do vandalismo traz grandes malefícios, todavia estes poderiam ser evitados através da informação. Segundo a ´´ Folha de São Paulo´´, os atos de vandalismo em 2013, proporcionaram um gasto de R$ 1 bilhão em prejuízos e danos aos patrimônios públicos, privados e trouxe um saldo, estimado pelas autoridades, superior a 1 100 cidadãos feridos. Esse é um fato que desauxilia a integridade física e moral nos protestos. Da mesma forma, vandalismo em seu extremo pode causar exício, como na Revolução Francesa e também o que acontece, atualmente, nos estádios de futebol no Brasil. Nesse cenário, vale ressaltar a procura em inteirar-se sobre os efeitos do vandalismo nas manifestações. Ademais, convêm frisar que a criminalização do direito à manifestação é um dos principais empecilhos para inteireza moral e física. De acordo com Isaac Newton, ´´ Para toda ação existe uma reação´´, semelhantemente os atos de vandalismo - praticado por uma minoria de pessoas - condena a liberdade de expressão das que estão protestando pacificamente, haja vista que a segurança nacional não só inviabiliza os que estão depredando, destruindo, violentando, mas também toda uma manifestação popular. Diante disso, vê-se que a integridade física e moral só será conservada com o pacifismo e a expansão do conhecimento social. Portanto, para que o Brasil alcance sua harmonia é imprescindível que os brasileiros reconheçam o quão é importante preservar a totalidade moral e física nas manifestações. Isso pode ser realizado por projetos do Ministério da Educação que integrem os estudantes, as famílias, expondo em feiras e palestras sobre as consequências do vandalismo, tais como o aumento dos impostos, violência, entre outros. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de sociologia, história e filosofia que enfatizem a importância de manifestar por um direito, porém de maneira pacífica, como Mahatma Gandhi fez. Além disso, o Estado deve garantir o direito à manifestação fleumática e inibir os vândalos com punições mais severas, contudo sem prejudicar os que estão protestando pacificamente.

Redação II (960) Sabe-se que um dos principais embates circundantes às democracias contemporâneas são os limites físicos e morais entre manifestações populares e a segurança nacional. Nesse sentido, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois aspectos fazem-se relevantes: orientação educacional e consciência social. Em primeira análise, conforme o filósofo Platão, a orientação da educação marca a conduta ulterior. Nesse contexto, a grande incidência de manifestações populares que acabam por gerar badernas e conflitos perigosos é o reflexo de uma deficiente orientação educacional fornecida pelo Estado. Dessa maneira, o ato genuinamente democrático de se manifestar e por a tona causas importantes entre o coletivo, se torna uma evidente demonstração da falta de esclarecimento político e cultural de grupos que adentram as ruas com o objetivo único de depredar e destruir o patrimônio público. Além disso, sob a perspectiva filosófica de Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de generalidade, exterioridade e coercitividade. Sob esse viés, a comunidade civil e as forças de segurança, ao transporem os limites para a preservação da integridade física e moral dentro das manifestações populares, são excludentes perante a conjuntura do fato social. Diante desse nexo, toda a sociedade -indivíduos e Poder Público- é prejudicada, tendo em conta o caráter vexatório dessa atitude. Ante o exposto, visando um país mais democrático, é mister encontrar um limite entre as manifestações populares e a segurança nacional. Assim, o Ministério da Educação e o Ministério da Justiça devem desenvolver um projeto dentro das escolas, através de palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito da importância de se manifestar pacificamente e reivindicar direitos de forma justa -uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador- com o fito de extinguir esse problema da comunidade escolar e, por conseguinte, da sociedade geral. Com isso, uma nação mais democrática poderá ser formada.

Redação III (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito a segurança e ao bem-estar social. Contudo, manifestantes agressivos impossibilitam que certa parcela da população desfrute desse benefício universal na prática. Nessa perspectiva, desafios devem ser resolvidos de imediato para que uma sociedade integra seja alcançada. Dever da família e do estado, a educação tem como finalidade o pleno desenvolvimento do indivíduo para o exercício da cidadania. Hodiernamente, constando a regalia na Constituição brasileira, seria racional acreditar que o País dispõe de um sistema público de ensino eficiente. Todavia, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido em manifestações populares com indivíduos deseducados. Segundo Immanuel Kant, "O Ser Humano é aquilo que a educação faz". Diante do exposto, é visível a falta de competência do sistema de ensino público em educar. É imprescindível, portanto, a necessidade de mudanças no sistema educacional brasileiro. Faz-se importante, ainda, salientar a baderna como impulsionador do problema. De acordo com o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "Modernidade liquida" vivida no século XXI. Diante de tal concepção, é visível a falta de solidez nas pessoas que utilizam dessa ocasião para obter momentaneamente, a "diversão" oriunda da bagunça e destruição. Portanto, medidas são necessárias para resolver os entraves em busca de garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve agir com o objetivo de orientar educadores sobre o uso atividades praticas e menos teóricas com o intuito de fixar o conteúdo (sobre ética, moral, sociedade, entre outros) nos estudantes. Sendo dever do estado a criação de métodos que visem a importância de manifestações passivas a fim de levar suas reivindicações para as autoridades sem atingir a integridade física e moral de pessoas alheias, através de campanhas de conscientização em conjunto ao apoio de líderes de tais movimentos. Dessa forma, o Brasil poderia caminhar passos largos a fim de garantir a segurança em manifestações no País.

Redação IV (960) Thomas Hobbes, filósofo empirista, afirma que o homem é o lobo do próprio homem, e de fato é possível notar que essa afirmação é verídica. Nesse sentido, o homem se encontra em constante conflito, pois sempre há uns com deveres morais divergentes, e isso algo comprovado por Hobbes em seu livro, leviatã, no qual evidência casos parecidos. Com esse cenário caótico, em que por muitas vezes as manifestações estão causando vandalismos e falta de preparo do governo. Por diversas vezes, vemos na grande mídia diversos episódios de manifestações sem um líder que realmente possa falar por todos que ali estão. Dessa forma, muitos criminosos acabam indo para esses movimentos com o intuito de causar a baderna e desarticular a manifestação, promovendo atos como roubos e destruição de patrimônio. Nesse contexto, houveram diversos casos, como a manifestação que ocorreu em Brasília em 2017, na qual o presidente em posse acionou as forças armadas devido os atos de vandalismo que ocorreram, e mais uma vez a teoria de Hobbes se prova verídica, pois enquanto alguns estão manifestando pacificamente em busca dos seus direitos, outros estão se aproveitando do momento para fazer sua banalidades. Além disso, a falta de preparo do governo em preparar a polícia civil e militar para controlar de maneira adequada e identificar de maneira eficiente os vândalos é de extrema importância. Tendo em vista, que somente dessa maneira os policiais teriam as evidências necessárias para abordar determinada parte da manifestação da maneira que a situação pede. Pois é notório que se eles tivessem equipamentos que ajudem a identificar os locais mais críticos, não haveria precisão de ter que usar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio em todos os manifestantes, uma vez que a maioria está ali única e exclusivamente para protestar por alguma medida que o governo tomou e a população não está de acordo. Desse modo, visando a atenuação dos impactos promovidos pelas manifestações, é preciso que as manifestações tenham um líder que fale por eles, e que o ministério público e ouça o que eles tem a dizer até que ambos consigam entrar em um acordo mútuo. Ademais, a secretária de segurança pública deve trabalhar em conjunto com os estados, visando a melhor qualificações de seus oficiais e disponibilizando equipamentos como câmeras para que os focos do vandalismo na manifestação sejam combatidos. E somente dessa forma, teremos um país melhor para todos os brasileiros que aqui vivem.

Redação V (960) "Que País é Esse?" Essa pergunta revela um sentimento de indignação ao ouvinte e faz parte do título de uma das músicas da banda "Legião Urbana" de 1887. Esse título permite a reflexão a respeito dos impasses representados pelos limites para preservação da integridade física e moral nas manifestações populares no Brasil. Para que essa problemática seja solucionada é necessária análise da opressão das forças armadas em território nacional e a falta de instrução popular em atos de manifestações públicas. Em primeira análise, cabe pontuar que apesar da "Constituição Cidadã" de 1988 garantir a proteção dos cidadãos em atos de manifestações populares, não é isso que se observa na realidade. Comprova-se isso ao analisar o confronto desigual entre policiais e manifestantes em Brasília no ano de 2016, como publicado pelo portal "bombeirosdf.com". Nesse mesmo ato, policiais enfrentavam civis desarmados com bombas e gás de pimenta. Nesse contexto, esse cenário demonstra uma injusta repressão do Estado, visto que a população se torna alvo frágil da violência policial. Dessa forma, assim como pressuposto por John Locke, ocorre uma "violação do contrato social", pois o Governo Federal não cumpre seu papel de legitimação de um direito básico aos cidadãos: a promoção da liberdade de expressão por intermédio de uma segurança nacional pacifica. Outrossim, convém frisar a necessidade da população em ter conhecimento dos seus limites de postura em atos de manifestação públicas. Dessa maneira, evitar-se-á confrontos desnecessários entre civis e agentes do Estado, como, por exemplo, evitar ultrapassar os cordões de isolamento entre manifestantes e policiais. Logo, urge que o Governo Federal conscientize a população por intermédio de uma educação cidadã e preventiva que oriente os brasileiros a agirem com segurança em atos públicos. Destarte, como proferido pelo pedagogo Paulo Freire: "Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades." Depreende-se, então, que para a efetivação da integridade física e moral entre os membros de uma manifestação popular, alguns entraves devem ser revertidos. O Governo Federal, na figura do Ministério da Segurança Pública deve promover debates e palestras em rede nacional que oriente e conscientize os cidadãos de seus limites, e dos integrantes das forças armadas, de ação e defesa durante um ato público sem que haja nenhum tipo de censura à liberdade de expressão. Só assim, as manifestações populares serão amparadas e respeitadas pelo poder do Estado, sendo, então, respondida à pergunta da banda "Legião Urbana": a Pátria Amada? protetora e pacificadora -, Brasil.

Redação VI (960) Em 1948, a ONU, Organização das Nações Unidas, consolida as reivindicações liberais e sociais advindas da Revolução Francesa de 1789. Assim, os Direitos Humanos surgem como um documento que oficializa a legalidade das manifestações populares. No entanto, com o súbito desenvolvimento tecnológico a partir de 1970, esse direito torna-se um fator que exige uma ampla discussão quanto aos seus limites, haja vista que os protestos não só se tornaram mais frequentes, como também elementos que podem favorecer o caos social. A princípio, embora o Brasil seja uma nação com baixa experiência democrática, é de fato público e notório a expressiva adesão popular resultante de suas manifestações. Dessa forma, como mais de 50% da população brasileira tem acesso à internet, segundo o censo do IBGE, esse fato acaba por gerar, em muitas das vezes, transtornos à sociedade. Isso porque, devido à intensa concentração de pessoas em uma região, ocorre tanto a sobrecarga dos serviços públicos quanto à violação do direito de ir e vir. Além disso, é importante salientar sobre a baixa segurança a qual os próprios manifestantes estão submetidos, uma vez que, em razão da carência de agentes de segurança pública, muitos movimentos têm seus ideais denegridos em função de minorias que promovem atos contra a propriedade privada e contra o patrimônio público. Logo, essas ações são suficientes para acionarem os órgãos de defesa estatais. Assim, não só a integridade física como também a integridade civil fica sob estado de ameaça constante. Por conseguinte, nota-se a necessidade de imposição de medidas que atuem em prol do direito intrínseco do homem: o cívico. Portanto, o Estado, munido de diretrizes nacionais aprovadas pelos órgãos federais, como o Senado e a Câmara, deve destinar maiores recursos à Segurança Civil, a fim de que as manifestações sejam exercidas com maior estabilidade. A sociedade, por sua vez, com o intuito de assegurar seus direitos, deve fornecer informações às autoridades, as quais propiciem além da integridade das pessoas do movimento, medidas que favoreçam as que não irão participar. Desse modo, somente haverá a garantia dos princípios civis mediante à aliança com a segurança.

Maus-tratos a animais de rua no Brasil Redação I (1000) Não atire o pau no gato A cantiga popular "Atirei o pau no gato/ Mas o gato não morreu" foi passada de geração em geração, até chegar aos dias atuais. O mau-trato aos animais, evidente na canção, é notório em nossa sociedade, uma vez que configurou-se como o crime ambiental mais registrado durante 2018, segundo a Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA). Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. No livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, o autor utiliza da figura de linguagem denominada zoomorfização, para comparar o ser humano aos animais. Contudo, fora da ficção, a exaltação humana sobre os animais torna-se presente, cotidianamente. É o caso do cachorro que foi morto por funcionários do Carrefour, em novembro de 2018. A situação leva a uma grande discussão, pois não havia motivos para matar o animal, que, abandonado, vivia na região do supermercado. Além disso, ainda há o tráfico de animais como motivo de busca por capital, como venda ilegal de pássaros. Também, para a criação do filme O Hobbit, foram machucados e até mortos mais de 150 animais, segundo o site americano TMZ. Fora a consequência disso para o bem estar e saúde do animal, esses maus-tratos devem ser cessados, pois são crimes ambientais, previsto pelo Artigo 32 da Constituição Federal de 1988. Para tanto, urge que o Ministério do Meio Ambiente atue, juntamente com o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis), a fim de ampliar a fiscalização do tráfico de animais e punir gravemente os envolvidos. No caso da detenção, deve ser aumentado o período de pena e as multas devem se manter elevadas. Ademais, cabe às instituições de ensino e à midia a promoção de campanhas e reportagens, que visem a conscientização das pessoas sobre o direito dos animais e o dever que a população detém de obedecer as leis, perante a Constituição. Assim, o Brasil alcançará o Estado Democrático de Direito.

Redação II (1000) Durante o Brasil Colonial, a relação entre homens e animais apresentavam um vínculo econômico. Com a chegada dos europeus, muitos de seus costumes passaram a ser implantados na sociedade da época, que são fortemente visíveis até o século XXI, um deles era a domesticação de animais, como cães e gatos. O que possibilitou a uma amizade entre esses animais. Porém, o crescimento populacional de cães e gatos tornou-se desordenado, assim como, o Brasil que é o país onde abriga um grande percentual de animais nas ruas e que sofrem pelos maus-tratos. Logo, será que o homem é realmente o melhor amigo do cão? O patrimônio cultural deixado pelos europeus além de ser motivador, também apresenta determinadas contrariedades, como é possível analisar as dificuldades que o Brasil apresenta quando está submetido a uma comparação com outros países do continente europeu, como por exemplo, a França e a Alemanha, que investem nas melhores condições de vida para os pets, atribuindo leis que combatem quaisquer atos que ferem a condição do animal,através de multas e podendo chegar à prisão. Enquanto no Brasil, encontram-se desorganização e menos gastos com a saúde dos animais. Seguindo esses levantamentos,são comprovados através de dados apresentados pela OMS, que em sua pesquisa, são mais de 30 milhões de animais abandonados em todo país. Assim como a superlotação em abrigos públicos com péssimas condições. A crescente lotação nas cidades e canis, se estabelece pelos desvios cometidos pela sociedade, como a reprodução constante pela falta de castração, a preferência por raças definidas que são adotados à valores e são vendidos clandestinamente, o preconceito pelas raças indefinidas. Além disso, é de suma importância mencionar a prática da violência que resultam em mortes e fraturas que impedem o animal de ter uma vida sem complicações. Portanto, diversas ONGs estão ligadas a salvar a vida desses animais, por via de doações. Contudo, é necessário que haja uma melhor administração no setor de proteção, aplicando multas dirigidas pela ação legislativa, construção de acolhimentos com observação de profissionais, como veterinários, para oferecerem melhores condições de estadia, distribuição de mecanismos capazes de doar rações e água, campanhas para comunicar a população sobre a relevâcia em adotar, em conjunto com empresas privadas e ONGs. Podendo ser oferecidos atráves da união de órgãos como o Ministério da Educação, UIPA e o Ministério do Meio Ambiente. Para que a cada ano o número de abandonos e casos violentos sejam menos frequentes.

Redação III (1000) Em 1641, na obra Meditações de René Descartes, é alegado que a prática de maus-tratos aos animais não é errada, argumentando que os animais não tem alma, não pensam e não sentem dor, colocando o ser humano como soberano. Desse modo, é fato que a realidade apresentada na obra de Descartes se relaciona com o mundo contemporâneo, no qual, observa-se a não valorização da vida de um animal e a crueldade dos indivíduos, corroboram para tal problemática. Em primeiro plano, é perceptível que a valorização da vida de um animal para algumas pessoas é um tanto quanto dispensável, ou seja, não é tão importante como a vida do homem. Nesse sentido, animais são abandonados, sendo, na maioria das vezes, depois que crescem. Em vista disso, são submetidos à precariedade, fome, frio, agressões e violências letais. Segundo o cientista Charles Darwin, os animais assim como os homens, sentem prazer, dor, felicidade e sofrimento, e, portanto, não há diferença para tais relações. Além disso, a falta de educação ética e moral dos indivíduos faz com que permaneça a crueldade: violência, tortura e maus-tratos. Consequência do prazer em maltratar, sensação de poder e problemas mentais, e, por isso, possibilita sua raiva seguidamente em seres humanos. Ademais, a omissão de denúncias é um dos aspectos preocupantes, visto que garante que os atos cruéis continuem acontecendo imponentemente. É evidente, então, que há entraves para que os animais possam ser bem tratados. Por certo, ONGs devem, por meio de parecerias com outros agentes sociais, tais como a mídia, escolas e instituições educacionais, criar campanhas para conscientização, castração e adoção. Tal ação terá função primordial, promover a diminuição de casos de abandonos de animais no Brasil, o que contribuirá para também diminuir os maus-tratos. Paralelamente, com o intuito de evitar a omissão de denúncias, faz-se mister que a mídia, junto às organizações governamentais, crie um canal para tal finalidade. Somente dessa forma, será possível combater a crueldade e ainda mais, contrariar a ideia de René Descartes, tendo em vista a defesa dos animais e total valorização de suas vidas.

Redação IV (1000) "Atirei o pau no gato tô tô, mas o gato tô tô não morreu reu reu" essa cantiga infantil é amplamente popular, embora reflita, tristemente, como a problemática dos maus tratos a animais de rua no Brasil foi banalizada e, consequentemente, passada de geração a geração. É paradoxal, pois, que em um país dito como democrático, a negligência governamental e o individualismo exacerbado da população, façam do Brasil um palco para a covardia praticada contra os animais. Em primeiro plano, é indubitável que a passividade do Estado em garantir os direitos dos animais que estão preconizados na legislação, é um importante impulsor do problema, já que apesar de haver uma lei que puna criminosos que maltratem animais no país, a falta de fiscalização e a punição branda, perpetuam a problemática, o que demonstra tal falha do governo. Nesse sentido, o sociólogo Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito de "Instituição Zumbi", o qual assevera que o Estado perdeu sua função social, contudo, mantém -a qualquer custo- a sua forma. Sendo assim, o governo brasileiro enquadra-se no conceito de Bauman, dado que de forma direta contribui para as mazelas sofridas pelos animais de rua, tais como espancamento e envenenamento. Outrossim, o individualismo vigente na população hodierna é, certamente, o principal causador do problema, posto que mesmo sendo considerado um ser racional, os maus-tratos sofridos por animais continuamente nas ruas demonstram a bestialidade humana em seu ápice. De acordo o filósofo Artur Schopenhauer, "o homem fez da terra um inferno para os animais". De fato, vê-se diariamente na mídia casos de violência contra bichos indefesos. Logo, esse cenário reflete, lamentavelmente, o egoísmo dos indivíduos, os quais colocam-se como seres supremos, omitindo, porém, que para o pleno desenvolvimento da nação é necessário um equilíbrio entre as espécies que a compõe. Portanto, de acordo com o supracitado fica evidente a necessidade de mitigar com a problemática. É fulcral, pois, que o Estado -posto que é o responsável por garantir o bem-estar social- adote medidas preventivas e de repressão a violência praticada contra os animais de rua, por meio de fiscalizações periódicas, a fim de permitir a coleta de provas e o posterior processamento dos responsáveis. Além disso, em conjunto com a Mídia deve investir em propagandas que visem desnaturalizar os maus-tratos a animais, com o intuito de inteirar a população sobre o agravamento da questão. Assim, o governo se disvinculará do conceito de Bauman.

Redação V (960) Conforme consta na Declaração Universal dos Direitos dos animais, todos eles têm o direito a ser respeitado e nenhum animal deve ser submetido aos maus tratos nem a atos cruéis. No entanto, quando observa -se a persistente incidência de maus tratos a animais de que vivem nas ruas no Brasil torna-se claro que esse direito não é devidamente fundamentado na prática, diversos animais ainda são violentados e mortos nas cidades do país. Nesse sentido, convém analisar as razões deste infortúnio a fim de atenua-las. Primeiramente, é perceptível a constância de animais que habitam as ruas da sociedade canarinha. Sabe-se que essa realidade é reflexo de atitudes humanasque abandonar seu bicho de estimação deixam a mercê de agressores, postura essa insensível que segue -se frequente no cenário hodierno. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde estima-se que no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, e diante dessa situação, estes são expostos a violência dos seres humanos. Outrossim, por falta de abrigo desses seres, faz-se necessário a ocupação em locais públicos, que por muitas das vezes não são bem recepcionados pelo homem. Tal fato refere-se em acontecimento que chocou as pessoas no final de 2018 em que um cachorro foi brutalmente agredido até a morte por um segurança de uma rede de supermercado chamada Carrefour. Por conseguinte, casos como esses são evidenciados corriqueiramente, animais são espancados, retiram a sua vida, e os responsáveis desse crime não são punidos como deveriam. É indubitável, portanto, que para erradicar os crime animal, e direitos contidos na Declaração sejam instituídos na prática, urge medidas de poder público e do Estado. Deve-se ao Poder Legislativo enfatizar a lei que visa penitenciar os criminosos, por meio do aumento da pena aos que cometerem tais condutas infratoras. Cabe-se ao Ibama em parceira com ONGs criar estabelecimentos com o propósito de resgatar animais, haja vista também, cuidar dos que estiverem machucados ou com algum sinal de violência. Ações como essas poderiam diminuir os casos de agressões e promover uma maior proteção aos animais.

Redação VI (960) A cantiga popular “Atirei o pau no gato”, tocada frequentemente em festas de criança, possui uma letra bastante polêmica devido ao tema da canção discorrer sobre a atitude do eu-lírico de agredir um gato. Não distante da realidade, a sociedade brasileira tem se impressionado com os recorrentes casos de maus-tratos aos animais, motivados, na maioria das vezes, pelo instinto de superioridade do homem. Portanto, ciente da importância dos bichos, cabe ao Estado propor soluções que objetivam, no mínimo, a diminuição da violência contra esses seres. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, houve o fenômeno do Renascimento Cultural, o qual pôs os ideais cultivados pela Igreja Católica em segundo plano, como o teocentrismo, e passou a instigar no homem o desejo de se tornar o centro do universo. Nesse contexto, o antropocentrismo revolucionou o pensamento medieval de tal forma que fez o ser humano sentir-se superior, o que indiretamente contribuiu para o aumento no número de agressões aos animais, estes que são indefesos. Além disso, aliado a esse sentimento, a problemática ainda esbarra na falta de políticas públicas que pune severamente os agressores. Nesse caso, muitas pessoas que usam de sua força e racionalidade para justificar suas atitudes encontram brechas na legislação brasileira, a qual deixa impune o cidadão e a vítima sem atendimento especializado. Contudo, a importância dos animais para a população civil brasileira passa despercebida entre os cidadãos, ainda mais entre aqueles que demostram sentir prazer em machucar animais domésticos. Isso é reflexo de uma sociedade medieval, uma vez que durante Idade Média era comum menosprezar as funções de felinos, pois a Igreja Católica com sua influência em todos os setores, principalmente na área social, propagou a demonização dos gatos, dado que essa espécie era símbolo de deuses pagãs. Porém, esse desequilíbrio na cadeia alimentar foi o causador da transmissão da peste negra, doença causada pela pulga do rato e responsável pela morte de um terço dos europeus na época. Hoje, por exemplo, a admissão de cachorros em investigações policiais é de extrema importância na busca e apreensão de substâncias ilícitas, como cocaína e maconha. No entanto, a violência ainda persiste. Logo, são necessárias medidas que atenuem os maus tratos aos animais de rua. Á vista disso, baseado na máxima de Aristóteles “A educação têm raízes amargas, mas seus frutos são doces”, o Ministério da Educação deve introduzir na cartilha educacional de todas as escolas, de forma a alcançar o máximo crianças e jovens, assuntos relacionados a importância de tratar bem os bichos e como eles podem beneficiar o homem tanto no combate a doenças quanto na segurança do país. Ademais, é preciso campanhas publicitárias motivacionais feitas pelo Estado para os indivíduos adotarem cachorros e gatos que sofrem diariamente violência, de modo a cuidar deles da melhor forma possível. Assim, é possível a formação de uma geração preocupada com os direitos de seres irracionais.

Redação VII (1000) Na religião Hindu, os animais são sagrados e , em alguns casos, tratados como parte da família. Por outro lado, a sociedade contemporânea tem apresentado um maior índice de hostilidade com os animais. É possível ressaltar , portanto, que o número de abandonos de bichos de estimação aumentaram e contribuiram para o acréscimo desses nas ruas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a irresponsabilidade dos donos com seus animais é uma das causas desta questão. Ademais, o sentimento de superioridade do ser humano contribui para esse descaso. Em primeira análise, a afirmação do filósofo Aristóteles de que o homem é um animal racional estimula uma soberania do ser humano sobre a fauna, visto que esses são não-racionais. Porém, esse grupo possui uma declaração de direitos vigente e é instituida detenção e multa para os que cometem atrocidades. Entretanto, a penalidade é branda e acomete recorrência, o que evidencia uma fragilidade no sistema penal e não põe em prática a jurisdição garantida pela Constituição Federal Brasileira - estabelecimento esse que visa a não submissão desses seres a situações degradantes. Em segundo plano, a ausência de comprometimento com os indivíduos domesticados estabelecce a abdicação desses em locais insalubres públicos. Neste caso, a sociedade civil encara esses seres desprotegidos como um problema, quando na verdade adveio dela mesma, e como meio de extinguir esse tópico, resolvem utilizar os maustratos. Portanto, é necessário o estabelecimento de um contrato dos donos de animais para com eles a fim de aceitar os termos de compromisso e, em caso de violência, ocorra julgamento. De acordo com o filósofo Hobbes, o homem em seu estado de natureza é de constante violência, a partir disso é notório que o ser humano é dotado de espírito selvagem. Dado o exposto, a essência de soberania atrelada a brutalidade natural do homem imprimem calamidades contra os animais. Nesse sentido, cabe ao Poder Executivo através da reaplicação da lei, de forma mais rigorosa, juntamente com o Poder Judiciário que irá investigar e julgar, para que se obtenha redução dos maus-tratos. Paralelamente, o Poder Legislativo, por meio da criação de leis de forma efetiva, institua um contrato com os donos de animais que, unido a ONG's de proteção desses, zelarão e aplicarão os direitos instituidos. Dessa forma, o corpo social irá se identificar como animal pela equiparação de seu instinto selvagem previsto por Hobbes e no respeito pelas diferenças concebido pelo escritor Augusto Cury.

Redação VIII (960) Discussões envolvendo os maus-tratos a animais de rua têm sido levantadas há muito tempo. Entanto é fato que, nos últimos anos, em contexto de um mundo globalizado com maiores fluxos de pessoas, este problema tem se agravado. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências desse impasse. Inicialmente, relacionando o pensamento do filósofo Immanuel Kant "pode-se julgar o coração de um bom homem pela forma que trata os animais" ao aumento de ocorrências de maus-tratos e crueldade contra animais. Sendo, notório a falta de empatia em âmbito nacional aos quais foram predestinados a serem melhores amigos do homem. Dessa forma, o maltrato está evidente em todos os lugares no cotidiano das pessoas. Porém, apenas sensibilizando a sociedade quando lançado nas redes sociais. Como o caso, no final do ano de 2018, o cachorro Manchinha qual foi agredido e morto por segurança da rede de supermercado Carrefour ao está segundo ele, atrapalhando o ambiente de trabalho. Portanto, e imprescindível que medidas necessitam ser tomadas para amenizar o entrave. O governo aliado ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério de Educação e Cultura (MEC) deve promover projetos para sensibilizar a sociedade sobre o crime e a denunciar, cabe também o apoio governamental financeiramente aos grupos voluntários e às ONGs com o fito de cuidarem de animais abandonados e maltrados. E assim, não sensibilizarão a sociedade apenas os casos lançados em rede, mas cotidianamente.

Redação XI (960) Não atire o pau no gato A cantiga popular "Atirei o pau no gato/ Mas o gato não morreu" foi passada de geração em geração, até chegar aos dias atuais. O mau-trato aos animais, evidente na canção, é notório em nossa sociedade, uma vez que configurou-se como o crime ambiental mais registrado durante 2018, segundo a Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA). Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. No livro O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, o autor utiliza da figura de linguagem denominada zoomorfização, para comparar o ser humano aos animais. Contudo, fora da ficção, a exaltação humana sobre os animais torna-se presente, cotidianamente. É o caso do cachorro que foi morto por funcionários do Carrefour, em novembro de 2018. A situação leva a uma grande discussão, pois não havia motivos para matar o animal, que, abandonado, vivia na região do supermercado. Além disso, ainda há o tráfico de animais como motivo de busca por capital, como venda ilegal de pássaros. Também, para a criação do filme O Hobbit, foram machucados e até mortos mais de 150 animais, segundo o site americano TMZ. Fora a consequência disso para o bem estar e saúde do animal, esses maus-tratos devem ser cessados, pois são crimes ambientais, previsto pelo Artigo 32 da Constituição Federal de 1988. Para tanto, urge que o Ministério do Meio Ambiente atue, juntamente com o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis), a fim de ampliar a fiscalização do tráfico de animais e punir gravemente os envolvidos. No caso da detenção, deve ser aumentado o período de pena e as multas devem se manter elevadas. Ademais, cabe às instituições de ensino e à midia a promoção de campanhas e reportagens, que visem a conscientização das pessoas sobre o direito dos animais e o dever que a população detém de obedecer as leis, perante a Constituição. Assim, o Brasil alcançará o Estado Democrático de Direito.

Redação X (960) Durante o Brasil Colonial, a relação entre homens e animais apresentavam um vínculo econômico. Com a chegada dos europeus, muitos de seus costumes passaram a ser implantados na sociedade da época, que são fortemente visíveis até o século XXI, um deles era a domesticação de animais, como cães e gatos. O que possibilitou a uma amizade entre esses animais. Porém, o crescimento populacional de cães e gatos tornou-se desordenado, assim como, o Brasil que é o país onde abriga um grande percentual de animais nas ruas e que sofrem pelos maus-tratos. Logo, será que o homem é realmente o melhor amigo do cão? O patrimônio cultural deixado pelos europeus além de ser motivador, também apresenta determinadas contrariedades, como é possível analisar as dificuldades que o Brasil apresenta quando está submetido a uma comparação com outros países do continente europeu, como por exemplo, a França e a Alemanha, que investem nas melhores condições de vida para os pets, atribuindo leis que combatem quaisquer atos que ferem a condição do animal,através de multas e podendo chegar à prisão. Enquanto no Brasil, encontram-se desorganização e menos gastos com a saúde dos animais. Seguindo esses levantamentos,são comprovados através de dados apresentados pela OMS, que em sua pesquisa, são mais de 30 milhões de animais abandonados em todo país. Assim como a superlotação em abrigos públicos com péssimas condições. A crescente lotação nas cidades e canis, se estabelece pelos desvios cometidos pela sociedade, como a reprodução constante pela falta de castração, a preferência por raças definidas que são adotados à valores e são vendidos clandestinamente, o preconceito pelas raças indefinidas. Além disso, é de suma importância mencionar a prática da violência que resultam em mortes e fraturas que impedem o animal de ter uma vida sem complicações. Portanto, diversas ONGs estão ligadas a salvar a vida desses animais, por via de doações. Contudo, é necessário que haja uma melhor administração no setor de proteção, aplicando multas dirigidas pela ação legislativa, construção de acolhimentos com observação de profissionais, como veterinários, para oferecerem melhores condições de estadia, distribuição de mecanismos capazes de doar rações e água, campanhas para comunicar a população sobre a relevâcia em adotar, em conjunto com empresas privadas e ONGs. Podendo ser oferecidos atráves da união de órgãos como o Ministério da Educação, UIPA e o Ministério do Meio Ambiente. Para que a cada ano o número de abandonos e casos violentos sejam menos frequentes.

Redação XI (960) Em 1641, na obra Meditações de René Descartes, é alegado que a prática de maus-tratos aos animais não é errada, argumentando que os animais não tem alma, não pensam e não sentem dor, colocando o ser humano como soberano. Desse modo, é fato que a realidade apresentada na obra de Descartes se relaciona com o mundo contemporâneo, no qual, observa-se a não valorização da vida de um animal e a crueldade dos indivíduos, corroboram para tal problemática. Em primeiro plano, é perceptível que a valorização da vida de um animal para algumas pessoas é um tanto quanto dispensável, ou seja, não é tão importante como a vida do homem. Nesse sentido, animais são abandonados, sendo, na maioria das vezes, depois que crescem. Em vista disso, são submetidos à precariedade, fome, frio, agressões e violências letais. Segundo o cientista Charles Darwin, os animais assim como os homens, sentem prazer, dor, felicidade e sofrimento, e, portanto, não há diferença para tais relações. Além disso, a falta de educação ética e moral dos indivíduos faz com que permaneça a crueldade: violência, tortura e maus-tratos. Consequência do prazer em maltratar, sensação de poder e problemas mentais, e, por isso, possibilita sua raiva seguidamente em seres humanos. Ademais, a omissão de denúncias é um dos aspectos preocupantes, visto que garante que os atos cruéis continuem acontecendo imponentemente. É evidente, então, que há entraves para que os animais possam ser bem tratados. Por certo, ONGs devem, por meio de parecerias com outros agentes sociais, tais como a mídia, escolas e instituições educacionais, criar campanhas para conscientização, castração e adoção. Tal ação terá função primordial, promover a diminuição de casos de abandonos de animais no Brasil, o que contribuirá para também diminuir os maus-tratos. Paralelamente, com o intuito de evitar a omissão de denúncias, faz-se mister que a mídia, junto às organizações governamentais, crie um canal para tal finalidade. Somente dessa forma, será possível combater a crueldade e ainda mais, contrariar a ideia de René Descartes, tendo em vista a defesa dos animais e total valorização de suas vidas.

Redação XII (960) No Antigo Egito, os animais eram cultuados e reverenciados em certas religiões. Posteriormente, eles se tornaram peça para a sobrevivência humana, usados para a alimentação, vestimenta e até proteção. Entretanto, atualmente a situação animal no Brasil enfrenta sérios problemas de abandonos e maus-tratos. Nesse sentido, convêm analisarmos a principal causa, consequência e possível medida para esse impasse. Primordialmente, o abandono se apresenta como um fator social que agrava a situação dos felinos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existe cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, o que reforça a importância e a urgência da discussão deste assunto. Portanto, é inaceitável a situação de descaso e falta de atenção necessária para amenizar este caótico problema. Consequentemente, a falta de assistência em parceria com as atuais leis vigentes, atuam como base para o aumento de casos de maus-tratos. De acordo com a Secretaria de Segurança pública do Distrito Federal, as ocorrências aumentaram cerca de 87% em 2018. Desse modo, é inadmissível que o estado não garanta proteção e nem invista em politicas públicas para a diminuição destes acontecimentos. Logo, o Governo Federal deve reformular a legislação de forma mais rígida, por meio de projetos de leis, com o aumento da penalidade e de multas, conforme a necessidade de cada ocorrência, além de investir em politicas públicas de conscientização para a sociedade. Espera-se, com isso, uma diminuição dos casos de maus-tratos e da sensação de impunidade sobre os agressores.

Redação XIII (960) O abandono animal é considerado também como mau-trato, pois viola a Declaração Universal dos Direitos Animais. É evidente, portanto, que tal violência representa um desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fenômenos relacionados a essa problemática. Em primeiro lugar, o elevado número de animais nos centros urbanos gera várias entraves de segurança e saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, há pouco mais de 30 milhões de cães e gatos desabrigados nas ruas do Brasil. Tal impasse, carrega consigo o aumento da proliferação de doenças transmitidas por essas espécies. Ademais, os riscos de uma pessoa ser atacada é alta, visto que o estresse acumulado, devido à fome e ao frio, faz com que o bicho fique violento. Logo, é indubitável que o abandono não deve ser tolerado e é visível, diante os dados apresentados, a banalização deste. Outrossim, a procura preferencial por espécies de raça acarreta no crescimento dos índices desse problema. De acordo com o filósofo e sociólogo do século XIX Karl Marx, o fetichismo da mercadoria se manifesta para atender os desejos do consumidor por produtos de uma forma fantasiosa. Desse modo, a incessante prática da compra de animais de marca serve para satisfazer os integrantes dessa esfera capitalista, a qual afeta diretamente no bem-estar dos "vira-latas" que vivem sob condições precárias nas ruas, os quais poderiam ser adotados por estes que pagam, muitas vezes milhões de dólares, para criar um animal de estimação. É mister, portanto, que os Direitos Animais devem ser buscados e preservados. Destarte, cabe às ONGs promoverem campanhas de adoção pelas cidades do Brasil junto com a mídia, uma vez que esta detém um poder de influência significativo, com a implantação de casas doadoras, incentivando a denúncia em situações de maus-tratos, em cada lugar visitado. Espera-se, com isso, a diminuição de animais desabrigados e uma maior mobilização contra o abandono.

Redação XIV (960) Planeta dos Macacos é um filme que relata sobre animais que foram capturados de seus habitats naturais, onde são aprisionados com correntes em cativeiros e obrigados a trabalharem para os humanos, sem água e sem comida. Similarmente, muitos animais que vivem no país brasileiro são traficados indevidamente por caçadores e possivelmente sofrem maus-tratos todos os dias na sociedade. É importante ressaltar, em primeiro lugar que, muitos animais são retirados de seus ambientes por caçadores. Segundo dados do IBAMA, o trafico de animais silvestres no Brasil provoca a retirada anual de bichos, acarretandose riscos de extinções e explorações econômicas de florestas. Dessa forma, é importante tomar um conhecimento precário de tal assunto. Ademais, observa-se que no Brasil, a Lei de Crimes Ambientais criada em 1988, prende de três meses a um ano para quem pratica maus-tratos. Embora não seja o suficiente para se tornar tão eficaz. A exemplo, o alto índice de animais abandonados nas ruas. Decerto, é importante salientar que não só a lei basta, mas precisa-se de intervenções da sociedade para contribuir em contexto delicado. Portanto, é necessário tomar providencias para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério Público (MP), juntamente com o Controle Humanitário das Populações de Cães (ICAM), realize por meio de monitorações, não só por câmeras, mas também feitas por pessoas. Somente assim, será possível reduzir os maus-tratos aos animais e, ademais, evitar que o filme “Planeta dos Macacos” se torne realidade.

Medidas para combater a prática de bullying e de ciberbullying na sociedade brasileira Redação I (1000) Percebe-se que, no Brasil, a prática de bullying e ciberbullying é um imbróglio que está cada vez mais presente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: o descompromisso social e a ausência de orientação educativa. Em primeiro lugar, segundo Durkheim, "o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir, dotada de exterioridade, generosidade e coercitividade". Diante desse nexo, observa-se que a prática de bullying e ciberbullying é o reflexo do descompromisso social -aspecto antagônico ao fato social-, uma vez que pessoas violentam umas as outras, tanto fisicamente quanto psiquicamente, de forma intencional, com objetivo de causar dores e angústias. Nesse sentido, as vítimas dessas violências -presentes nas escolas, redes sociais ou no trabalho- são excluídas da sociedade e sofrem com os maus-tratos, produtos gerados pela falta de contrato social entre os brasileiros. Ademais, consoante o filósofo Platão, "a orientação da educação marca a conduta ulterior". Perante essa ótica, verifica-se que indivíduos cometem bullying e ciberbullying devido à inexistência de orientação educativa -algo que destrói a conduta de uma comunidade-, haja vista que as escolas não orientam os estudantes sobre os malefícios que essas agressões geram e nem criam projetos que finalizam sensibilizar ou punir os praticantes desses crimes. Dessa maneira, a população é impelida a cometer essa barbárie por não receber a educação de como ser cidadã. Em face do exposto, intentando a extinção da prática de bullying e ciberbullying, conforme Auguste Comte, "é preciso saber prever a fim de prover". Assim, o Ministério da Educação e o Ministério dos Direitos Humanos devem realizar campanhas e projetos dentro das instituições de ensino e nos demais lugares do país, por meio de políticas públicas e dos veículos midiáticos, com intuito de alertar e sensibilizar a sociedade acerca dos entraves que essas violências causam e punir, adequadamente, os agressores, com fito de aniquilar essas hostilidades. A começar por esses aspectos, o bem-estar da densidade demográfica como um todo será garantido.

Redação II (1000) Padrões sociais O personagem Super-homem criado pelo filósofo Nietzsche determina um ser superior que consegue romper os padrões sociais. Nesse sentido, uma pessoa que pratica o "bullying" é aquele que quer se autoafirma-se na sociedade e ele está bem longe do que poderia ser o Super-Homem, muito pelo contrário, ele mostra a sua fragilidade. Entretanto, no Brasil, a execução do "bullying" nas escolas já é preocupante, mas acaba tornando-se mais um desafio para a educação já que a problemática vai além dos muros escolares, perpetuando, também, nas redes sociais o chamado "cyberbullying", por isso, para combatê-lo de vez cabe analisar os motivos que induz a prática e quais são os seus efeitos nas vítimas. Em primeiro plano, é preciso considerar alguns fatores que fomentam essa prática do "bullying". Sendo assim, no início do século XXI a humanidade começou a estar diante de avanços tecnológicos, o que acaba dando espaço e facilitador da realização do "cyberbullying". Todavia, tanto no ambiente virtual, quanto no escolar a vítima geralmente torna-se alvo fácil seja pela fragilidade psicológica, seja por questões físicas, étnicas, sexuais, ou de gênero. Diante dessa realidade, quando o agressor encontra alguém fragilizado com referências que pode ser buscado por elementos marginalizados é natural do praticante do "bullying" utilizar isso em busca pelo poder e autoafirmação social. Dentro dessa lógica, tal situação já foi citada pela socióloga Miriam Abramavay, que afirma que as agressões físicas partem, geralmente, de uma necessidade de afirmação, desse modo, isso é um círculo vicioso que gera o "bullying". Além disso, é cabível enfatizar que são várias as consequências para a vítima que é intimidada. Nesse contexto, o agressor quando agride a vítima de forma constante, consequentemente, causará não só o isolamento no ambiente escolar, como, também, o baixo aproveitamento nas matérias escolares. Sob essa perspectiva, também é incluído os atos de violência que a vítima comete a si mesmo ou ao próximo, causado por algo que já tornou um "estado de violência" difícil de ser combatido. Além do mais, outro efeito da problemática é a vítima quando se encontra com o psicológico frustrado, pensar até no suicídio, como é retratado na história da Obra a "Playlist de Hayden" da autora Michelle Falcoff que descreve a realidade do pensamento de morte provocado pelo "bullying". Dessa forma, tendo em vista todos esses fatos, o Brasil, necessita de uma disponibilização de profissionais nas escolas preparados para acolher as vítimas e ter uma atenção com os agressores. Torna-se evidente, portanto, adoção de medidas visando a fomentação de debates em solo sobre tal prática permitindo, então, a criação de um canal de comunicação entre aluno e professor, em que a queixa de problemas de dentro e fora da escola podem ser feitos, possibilitando o combate efetivo deles. Em vista disso, o Ministério da educação deve, por intermédio de votações, alterar a grade curricular atual, de tal forma que seja aberto um tempo destinado para que o professor trabalhe termos extracurriculares, e que sejam pertinentes no contexto atual. Dessa maneira, a prática de "bullying" seria amenizada tanto nas redes sociais, como nas escolas e a adoção de debates ajudaria ao agressor a refletir e mudar suas ações, incluindo atitudes semelhantes ao Super-Homem criado por Nietzsche, como buscar romper os padrões sociais.

Redação III (1000) Todo Mundo odeia o Chris, uma série americana de 2002, trata de modo cômico os desafios enfrentados pelo personagem principal ao ser o único negro da sua escola, sendo alvo de piadas e agressões . Entretanto, tal comportamento ofensivo não se limita à ficção. Com a lei específica para combate e prevenção ao bullying de 2016, fica evidente a necessidade de apoio tanto do ambiente escolar quanto familiar para obtenção de resultados. Em primeiro lugar, é preciso destacar a importância da instituição escolar na prevenção do bullying. Isso porque, além de produzir conhecimento, a escola fornece espaço para socialização e formação pessoal e social. Paulo Freire já considerava uma "cultura de paz", evidenciando o papel da educação na transmissão de tolerância, respeito mútuo e responsabilidade. Em alguns casos, principalmente as agressões repetitivas que acontecem no mundo virtual, também podem ser combatidos com a ajuda dos responsáveis. Para isso, porém, é necessário que o ambiente em casa seja de acolhimento, e não de repulsa. É importante exercer o ato de observação, como já defendia Émile Durkheim , e ser mais participativo na vida daqueles que nos cercam. Se o espaço privado não é de compreensão, os problemas agravam e, consequentemente, o isolamento do indivíduo é cada vez maior. Portanto, para que o bullying seja destaque apenas na ficção , é necessário que o Governo incentive as escolas a prepararem momentos destinados a uma maior interação . Um bom exemplo são as gincanas escolares mensais . Além dos alunos exercitarem o que aprendem na sala de aula, trabalham em conjunto, conhecendo características em comum com os colegas , fazendo novas amizades. Exercitar a solidariedade acabará transferindo a agressividade para as atividades construtivistas .

Redação IV (1000) O livro "Extraordinário" relata o período no qual o personagem principal, portador de uma doença congênita, se adapta à escola e aos seus integrantes, que, no princípio, caçoam da aparência do novo colega. Hodiernamente, a prática de bullying e de ciberbullying é, lamentavelmente, parte da sociedade brasileira e deve ser combatida, uma vez que esses elementos fomentam esteriótipos e ampliam a violência. Primeiramente, é indubitável que uma parcela da população mantém práticas intimidatórias injustificadas contra indivíduos ou grupos de pessoas. Nesse sentido, a escritora inglesa Virginia Woolf argumenta que nada é tão estranho como as relações humanas, o que inclui sua extraordinária irracionalidade. Prova disso é a constante caracterização de descendentes de japoneses como falantes da língua portuguesa que trocam o "r" pelo "l", em mídias sociais. Logo, é necessário que a cultura seja modificada, a fim de que os habitantes do país não rotulem comunidades, já que elas podem, por meio do bullying sofrido, adquirir feridas de cunho emocional e psicológico. Outrossim, é possível afirmar que os praticantes de bullying e ciberbullying podem, eventualmente, ser vítimas das consequências de seus atos. Sob essa ótica, um jovem, ex-estudante de uma escola municipal carioca, invadiu o colégio e matou alunos, pois ele fora alvo de perseguições em sua época estudantil - evento conhecido como Massacre do Realengo. Então, a manutenção das atitudes violentas contra os cidadãos, de quaisquer idades, aumenta a probabilidade de agressões cometidas contra terceiros, o o que pode ocasionar, a exemplo do caso no Rio de Janeiro, homicídios. Torna-se imperativo, portanto, superar as adversidades que vão de encontro à dignidade humana. O Estado deve, através do Ministério da Educação e suas secretarias associadas, promover, nas redes sociais, campanhas de desconstrução de preconceitos, assim como disponibilizar, nas escolas, profissionais especializados em bullying, com o fito de evitar perseguições e possíveis transtornos. Ademais, o Ministério das Cidades deve montar, nos municípios, centros informativos, que ofereçam cartilhas anti-bullying, com o objetivo de alertar os brasileiros sobre os riscos de tal prática. Apenas por esse ângulo, poder-se-á visualizar um futuro pacífico e igual para todos, refutando, dessa maneira, a teoria de Woolf.

Redação V (1000) "13 Reasons Why" é uma série americana, que gira em torno de Hannah Baker, uma estudante que cometeu suicídio por fatores internos e externos, incluindo o bullying. Hannah é agredida verbalmente e psicologicamente por seus colegas e é também exposta na internet com fotos íntimas suas envolvendo uma colega. Não distante da ficção, nos dias atuais, são vários os tipos de bullying que levam pessoas a serem vítimas dessa prática, tal como o bullying verbal, físico, psicológico e ciberbullying. Por isso, torna-se necessário o debate acerca do problema na sociedade brasileira. Diante disso, é indubitável que a inoperância das instituições sociais, como a governamental, escolar e familiar esteja entre as causas do problema. De maneira análoga, percebe-se as consequências causadas pelo bullying, como a insatisfação da aparência, depressão, suicídio, entre outros, não havendo a devida atenção das instituições citadas, tendo em vista a inexistência do trabalho familiar em conjunto com a escola, onde é o principal espaço da prática do bullying. Haja vista que casos de bullying nas escolas crescem a cada dia no Brasil, e aparência física é um dos principais motivos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outrossim, destaca-se a Lei nº 13.663 de 2018, promovendo medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente o bullying nas escolas. É fato que medidas como essas podem atenuar o problema, porém, dados do Instituto IPSOS, revelam que o Brasil tem o segundo maior índice de pais e mães que dizem que seus filhos já foram vítimas de bullying na internet. Diante de tal contexto, observa-se que não existe uma "preocupação" do Governo Federal, em relação a essa "violência" cibernética, havendo casos de fotos íntimas vazadas na rede, difamação, assédio, hostilização. Progredindo, entretanto, na deficiência de medidas. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal deve implantar leis que punam judicialmente os indivíduos acusados de cometerem o crime, promovendo a justiça em relação a vítima. Adiante, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por profissionais, que discutam o combate ao bullying no âmbito escolar, atingindo assim o público alvo do problema. Dessa maneira, os brasileiros não precisarão viver a realidade de Hannah Baker.

Redação VI (1000) Diante de uma sociedade subdesenvolvida, como o Brasil, o comportamento de ser aceito socialmente pelo nível de consumo se explica nas palavras de Adam Smith sobre a vaidade ser a insistência de se destacar por conquistas e qualidades. No entanto, ao sofrer uma frustração por conta da sua aparência, o indivíduo enxerga na hostilidade uma chance de autoafirmação. Assim, é possível perceber que trata-se de medidas preventivas para o combate ao bullying e cyberbullying na sociedade brasileira, tendo em vista os sacrifícios realizados pelo ser humano para fazer parte de um padrão, aliado à incessante busca pela aprovação dos demais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entre 2014 e 2016, o número de procedimentos estéticos aumentou em 390%. Tal cenário se concretiza no momento em que Georges Vigarello afirma que as pessoas veem na beleza a possível conquista de uma felicidade idealizada. Dessa forma, quando a beleza de alguém destoa em um grupo, esse é visto como uma ameaça e se torna vítima de diversas formas de agressão. Ainda nesse sentido, de acordo com um estudo realizado pela Intel Security, a prática de cyberbullying é motivada pela procura do sentimento de estar inserido em um ambiente de redes sociais, onde o agressor, geralmente, ataca aspectos que, ao seu olhar, são incomuns, como sexualidade e religião. Com isso, o Estado ao garantir, como consta no artigo quinto da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à igualdade, deve também manter a segurança daqueles que expressam tais direitos. Entende-se, portanto, que os meios de prevenção para o combate ao bullying e o cyberbullying entre os brasileiros se divide entre a população e as três esferas do poder. As escolas e os pais dos alunos, com a finalidade de combater futuras violências, devem ficar atentos quanto aos possíveis agressores, de modo a disponibilizar atividades que possibilitam a compreensão dos sentimentos da criança. Além disso, o Governo Federal deve promover campanhas através da internet, mostrando dados, pesquisas e depoimentos sobre as consequências da prática do bullying do cyberbullying. Sendo assim, os impactos gerados por esses meios de agressão serão expressamente minimizados.

Redação VII (1000) Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos afirma que uma sociedade só avança ao passo que um se sensibiliza com o obstáculo do outro. Todavia, quando se verifica a ação do bullying e ciberbullying, atualmente, observa-se que esse modelo de cooperação é constatado na teoria e não desejado na prática e as dificuldades perduram intimamente coesas com à realidade do Brasil, seja pela insuficiência de medidas contra estes atos, como também pela ociosidade dos pais, responsáveis pelos agressores. Em primeiro lugar, o pensador e cientista Albert Einstein dizia o seguinte: " Temos que fazer o melhor que podemos. Esta é nossa sagrada responsabilidade humana." De maneira diferente, é possível perceber que no país a carência de medidas contra as práticas do bullying e ciberbullying rompe essa harmonia da frase, haja vista que é indubitável cada vez mais cidadãos prejudicados, principalmente os mais jovens, visto que é o grupo mais representativo de casos relacionados a agressões, via redes sociais ou não, concomitantemente os insultos verbais, até mesmo físicos adjuntos, sendo estes um dos efeitos do problema. Semelhantemente, nota-se a propagação tecnológica como um fator agravante jamais presenciado, pois medidas preventivas no meio virtual é algo de extrema dificuldade, devido a imensa "liberdade" da internet. Igualmente, destaca-se a ociosidade dos responsáveis como estimulador do obstáculo, de modo que a falta de vigilância presencial e virtual dos filhos, seja o ponto principal de causa. Simultaneamente, a observação nos atos dos que praticam esse crime, bullying, se inicia em casa. Junto a isso, os pais e responsáveis tem a obrigação de agir em prudência, sendo este um dos meios mais seguros de precaução, mas nota-se que essa cautela não é vista entre a maioria das famílias, crescendo, assim, o número de praticantes de tamanho mau. Fica claro, portanto, a necessidade do ampliamento nas condições de prevenção do bullying e ciberbullying, dando ênfase em novas leis que punem de forma coerente os agressores, principalmente em instituições de ensino, como também campanhas a nível nacional, as quais busquem demonstrar aos pais o quanto essas práticas são prejudiciais as vítimas, podendo ser feito através da mídia que tem grande influência sob a população, além de cartazes espalhados ao redor de locais de frequente circulação de pessoas, como escolas, universidades e postos de saúde, demonstrando neles porcentagens de casos e exemplos. Sendo assim, cabe ao Governo Federal juntamente com o Poder Legislativo implantar tais medidas, desse modo as determinações contra esses crimes irão melhorar gradativamente.

Redação VIII (960) Fernando Botero, artista colombiano, é conhecido pela fama de pintar pessoas gordas em seus quadros. Nesse enfoque, essas obras nos instiga a refletir sobre a imposição de padrões na contemporaneidade brasileira, que, em diversas situações, se tornam prejudiciais a vários indivíduos. Em relação a isso, pode-se abordar a problemática do bullying e do ciberbullying, os quais ocorrem como consequência da estipulação de normas sociais e da falta de punimento dos inúmeros casos cientes, se tornando, dessa forma, em impasses para a população moderna. A princípio, em consonância com os filósofos epicuristas, a felicidade é uma decorrência da ausência da dor da alma e do corpo. No entanto, na pós-modernidade, diversas pessoas sofrem diariamente com dores resultantes do bullying e do ciberbullying, provocadas, em especial, por causa de modelos de vida veiculados pelo meio midiático. Nessa apreensão, grande parte da sociedade, por não se encaixar nesses moldes, está submetida a conviver com comentários e atos degradantes, os quais são subtraidores dos direitos fundamentais. Por causa disso, episódios como o abordado na série "Os 13 Porquês" ocorrem, na qual uma garota, em decorrência de não suportar as injúrias feitas por várias pessoas, comete suicídio. Nessa perspectiva, é visível a necessidade de se combater a propagação de ações e pensamentos tão retrógrados como esses, que, infelizmente, ainda persistem em uma sociedade considerada avançada. Ademais, a Constituição Brasileira assegura a todos os indivíduos o direito à liberdade, à propriedade e à dignidade. Apesar disso, a magna-carta só se cumpre no papel, pois nos dias hodiernos, devido a falta de repreensão de atos ofensivos, principalmente ocorridos em locais virtuais e em instituições escolares, diversas pessoas praticam-os de forma deliberada, já que sabem que não há consequências para esses. Em virtude disso, pesquisas, como a realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a qual mostra que, no Brasil, 43% das pessoas já sofreram bullying, ocorrem, comprovando a urgência de medidas combativas para essa situação, que, de acordo com Hannah Arendth, filósofa alemã, se tornou uma banalidade. Nesse sentindo, é perceptível a emergência de se retirar essa ambiguidade entre as leis e a realidade, com o objetivo de desfazer esse paradoxo afrontoso aos direitos básicos. Frente a essa problemática, faz-se, portanto, necessário uma conscientização nas escolas, promovida através de uma parceria entre o Ministério da Educação e as instituições escolares, a partir de brincadeiras interativas, com o propósito de mostrar aos estudantes, a partir do contato entre as diferenças, a importância das particularidades entre os indivíduos, combatendo padrões implantados socialmente. Além disso, há a necessidade da efetivação das leis referentes ao bullying e ao ciberbullying, por meio do Sistema Executivo, a partir da criação de um órgão específico para essa causa, com o intuito de diminuir os altos índices de impunidade. Fazendo isso, provavelmente, teremos uma sociedade consciente de que, segundo Aristóteles, "a base da sociedade é a justiça".

Redação IX (960) Dor. Destruição. Sequelas. São essas algumas das consequências acarretadas àqueles que são acometidos pelo bullying e pelo ciberbullying. No Brasil, observa-se casos frequentes de jovens e crianças que são vítimas de violência física e psicológica no ambiente escolar, violência que estende-se ainda, para o mundo virtual. Assim, ao verificar-se os danos desencadeados por esses atos, depreende-se, portanto, a necessidade de combate ao bullying e suas variáveis. Na trajetória da educação brasileira, observa-se a transformação da escola em um ambiente reprodutor da violência social. Vê-se a cada dia a ocorrência de perseguições àqueles que não se enquadram nos padrões normativos sociais, no âmbito escolar. O pedagogo Paulo Freire aborda tal fenômeno em seu livro "Pedagogia do Oprimido", no qual evidencia os atos de violência inerentes à escola. Para essa problemática surge a metodologia freiriana, que defende a necessidade de uma pedagogia dialógica que gere a emancipação do oprimido contrapondo as ações do dominador. Dessa maneira, destaca-se a necessidade e notoriedade do professor na contenção a essa prática desumana que é o bullying. Ademais, em uma perspectiva no qual as relações se dão majoritariamente no mundo virtual, destaca-se a ocorrência de perseguições também nesse espaço - que nesse contexto, urge como ciberbullying. Contemporaneamente, a violência passara a ser abrasada com a tecnologia, uma vez que o seu mal uso desencadeia danos irreparáveis às pessoas. Amanda Todd personifica esse aspecto, já que a estudante canadense de 15 anos suicidou-se após ter sido exposta e chacotada na internet por uma série de indivíduos que até hoje permanecem impunes. Fato que chancelase pela possibilidade de anonimato no mundo virtual, já que a camuflagem nesse meio dificulta o reconhecimento dos agressores à medida com que prorroga o sofrimento da vítima. Evidencia-se, portanto, a necessidade da adoção de medidas que aniquile o bullying e o ciberbullying. O MEC poderia gerar cursos de capacitação aos professores para que esses desenvolvam habilidades ao se depararem com a violência escolar. Outrossim, o mesmo ministério poderia criar nas escolas centros de apoio psicoemocional0000 dessa forma, espera-se a diminuição de casos do bullying e o restabelecimento da integridade de quem o sofre e de quem o comete. Além disso, o Ministério das Ciências e Tecnologias deveria criar ferramentas que impossibilitem o anonimato no mundo virtual, tornando-o um meio no qual todos possam ser identificados0000 desse modo, poderá se firmar um ambiente gerador do conhecimento e não da crueldade. Por conseguinte, após a adoção dessas medidas, tende-se a reduzir a incidência do bullying e garantir o prosseguimento do real papel da escola brasileira.

Redação X (960) Boas-vindas à homeostasia Discípulo de Platão, Aristóteles, anuía que um suposto problema é, mormente, uma combinação mútua do que o compõe. Hodiernamente, no tocante à questão do bullying e do ciberbullying, tal pensamento permite a compreensão das causas e dos impactos sociais negativos na realidade. Nessa perspectiva, os imbróglios relacionados à liberdade de expressão, bem como os efeitos dos distúrbios psicológicos, devem ser resolvidos dentro de seus respectivos âmbitos. Em primeira análise, pode-se inferir o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, no qual é possível notar que o bullying constituem o conceito de "fato social". Pois, esse entrave, coexiste entre a generalidade, exterioridade e coercitividade dentro da sociedade. Somado a isso, no Brasil, percebe-se a liberdade de expressão sendo fator determinante para a ocorrência das práticas de violências físicas, psicológicas e morais, tendo em vista que tal liberdade condiciona, muitas vezes, os preconceitos contra a orientação sexual, a questão da etnia, a religião. Não obstante, ainda que, a Constituição Federal, assegure o princípio da dignidade humana, as vítimas continuam submetendo-se a essas situações. Além disso, é mister, colocar-se em pauta a questão dos distúrbios mentais. Uma prova disso é o que retrata a série "Os 13 porquês", onde a personagem principal, Hannah Baker, foi passível de vários tipos de bullying na escola, incluindo o ciberbullying. Acabando, por consequência, a cometer suicídio devido à depressão, às agressões físicas, à falta de orientação escolar e dos pais, e a negligência intrínseca à sociedade brasileira. Dessa forma, é preciso trabalhar essas questões no Brasil para, de fato, não ocorrer isso nas instituições sociais, e para o não agravamento dos distúrbios supracitados. Portanto, sob o viés aristotélico, medidas são necessárias para solucionar a conjuntura da problemática. Para tanto, é essencial que, o Ministério Público Federal, através da mídia promovam campanhas de conscientização, não só na internet e TV, mas ainda em ONG?s e "blog?s", com o fito de conscientizar e criar um sentimento de identificação na população a respeito dos malefícios causados pelo uso inadequado da liberdade de expressão, tal qual o negligenciamento para com os possíveis desenvolvimentos de psicopatologias - depressão, ansiedade. Apenas assim, tais medidas precatórias irão fortalecer o progresso e a homeostase social.

Medidas para superar o analfabetismo no Brasil Redação 1 (1000) No livro "A hora da Estrela", de Clarice Lispector, a personagem Macabéa é uma jovem que se muda para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida, contudo, tem dificuldades para se aquedar na cidade grande por ser analfabeta e não ter uma formação acadêmica. Consoante à obra literária, muitas pessoas no Brasil também são prejudicadas pela incapacidade da escrita. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a herança histórico-cultural e a negligência do poder público. Em primeira análise, vale ressaltar que a herança histórico-cultural é uma das principais causas da dificuldade em extinguir o analfabetismo no país. Isso ocorre porque, antigamente, as pessoas não eram incentivadas na busca pelo conhecimento, já que moravam em fazendas e não tinham outra perspectiva de vida, e o trabalho manual era passado entre gerações. Desse modo, a maior parte dos cidadãos desprovidos de alfabetização é mais velha, pois viviam em uma época em que o ensino básico não era estimulado. Comprova-se isso por meio de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que afirma: a população idosa é a mais afetada pela incapacidade da escrita. Ademais, a negligência do poder público impossibilita que a problemática seja atenuada. Segundo Aristóteles, a política existe para garantir a felicidade dos cidadãos, no entanto, percebe-se que esse conceito encontra-se deturpado no país porque, apesar de a Constituição Federal garantir o direito à educação para todos os indivíduos, muitos brasileiros ainda são analfabetos. Nesse sentido, a falta de incentivo dos 3 poderes à escolaridade faz com que, de acordo com pesquisas feitas pelo IBGE, quase 12 milhões de pessoas sofram com a problemática. Portanto, diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação, responsável pela garantia do direito ao conhecimento, juntamente com as escolas, crie projetos de visitação domiciliar de idosos, com palestras ministradas por professores sobre a importância do estudo, oferecendo vagas para eles nas instituições de ensino, de modo que essa parcela da população seja incentivada a assegurar o seu direito à educação. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora fornece o necessário para a extinção do analfabetismo.

Redação II (1000) Em 1891 foi promulgada a primeira constituição da república brasileira, e a partir dela passou a ser garantido pelo Estado um ensino público e gratuito para todos os cidadãos. Contudo, passado mais de um século, apesar de ter ocorrido melhorias na educação, os índices de analfabetismo no Brasil ainda se mostram alarmantes. Dessa forma, está cada vez mais pertinente a busca por medidas para superar essa mazela, que tem como causa fatores como: a precariedade no ensino público e as relações extraescolares desses estudantes, na sua maioria de baixa renda. É importante atentar-se, em primeiro lugar, ao estado de calamidade em que se encontra a educação pública brasileira. De acordo com Arthur Lewis, economista britânico, a educação nunca deve ser tratada como despesa, e sim como um investimento que garantirá bons frutos. No entanto, a realidade nacional distoa desse ponto de vista, de modo que a rede pública de ensino está cada vez mais rudimentar, com infraestrutura sucateada, insegurança e até mesmo ausência de docentes para os estudantes. Nesse sentido, é evidente a importância de investimentos no ensino público. Sincronicamente, em segundo lugar, a realidade social fora do ambiente escolar desses alunos possui grande influência nas taxas de alfabetização. Segundo levantamento feito pela Fundação Abrinq, há 2,6 milhões de crianças e adolescentes em situaçao de trabalho infantil no Brasil. Dessa maneira, esse modelo de dado, bem como o de abusos sexuais, famílias desestruturadas, criminalidade, são todos fatores presentes com mais frequência em locais de baixa renda e que tendem a desviar os jovens do caminho da educação rumo ao analfabetismo. Sob esse ponto de vista, é imprescindível o suporte que precisa ser fornecido a esses jovens fora do ambiente escolar. Em suma, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para melhorar as condições da educação pública, urge que o Ministério da Educação estabeleça, por meio de verbas governamentais, melhorias na estrutura, segurança e no corpo docente das escolas públicas brasileiras, a fim de aumentar o número de alfabetizados no Brasil. Somente assim, será possível promover melhorias na alfabetização, através de um ensino coletivo de qualidade, garantido por lei desde a Constiuição de 1891, a todos os cidadãos brasileiros.

Redação III (1000) Promulgada pela ONU em 1984, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Contudo, o analfabetismo no Brasil alcança cerca de 7,2% da população, impossibilitando que essa parcela desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Dever da família e do estado, a educação tem como finalidade o pleno desenvolvimento do indivíduo para o exercício da cidadania. Hodiernamente, constando a regalia na Constituição brasileira, seria racional acreditar que o País dispõe de um sistema público de ensino eficiente. Todavia, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é refletido em crianças, jovens e idosos iletrados. Segundo Immanuel Kant, "O Ser humano é aquilo que a educação faz". Diante do notório, mudanças estratégicas a fim de atrair brasileiros para escolas com intuito de lhes ensinar a ler e escrever é imprescindível para transpor as barreiras do analfabetismo no Brasil. A alfabetização é um processo que demanda tempo e dedicação, portanto, é importante salientar o desinteresse como impulsionador do analfabetismo. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade liquida" vivida no século XXI. Diante de tal concepção, é visível a educação como algo sólido, pouco fluido ocasionando o não entendimento da população sobre a importância de ser alfabetizado. Portanto, medidas são necessárias para resolver os entraves em busca de garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve agir com o objetivo de criar mais escolas e um sistema de transporte público gratuito para motivar a inclusão para o ensino. Sendo dever do estado a criação de métodos que visem a importância de estudar com o objetivo de levar brasileiros para escolas, através de campanhas de conscientização. Dessa forma, o Brasil poderia caminhar passos largos para superar o analfabetismo no País.

Redação IV (960) A Constituição Federal de 1988 prevê, no artigo 3º, o desenvolvimento nacional e a redução das desigualdades regionais. Entretanto, tais direitos não estão sendo garantidos. Ocorre que, a educação básica - primeiros níveis de ensino escolar no Brasil - ainda é escassa nas regiões mais pobres do país, contribuindo assim, com a dificuldade de superar o analfabetismo. Desse modo, a falta de educação de qualidade prejudica o desenvolvimento da nação e acentua as desigualdades, tendo como consequência um exorbitante número de analfabetos. Em primeiro plano, o falho sistema de ensino básico contribui com o problema. Isso se confirma com a decadência do Brasil no ranking PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes -, onde o país encontra-se em 59º lugar no quesito "Leitura". Diante do exposto, sem acesso a uma educação digna, aqueles que foram inseridos no sistema de ensino público permanecem estagnados intelectualmente. Dessa forma, tal situação é condizente com os altos percentuais de analfabetismo funcional, que estão concentrados em áreas carentes da federação. Ademais, o analfabetismo evidencia as desigualdades regionais. Visto que, regiões menos desenvolvidas retém a maior parte dos índices de iletrados, a exemplo do Nordeste que, dentre os 11,8 milhões de analfabetos, metade estão em seu território. Sob esse viés, a população permanece vulnerável à negligência estatal e, como consequência, têm os seus direitos - explicitados no artigo 3º - infringidos. Logo, é demonstrado que foi obstruído, por meio de descaso, uma valiosa virtude do ser humano: a aprendizagem. Torna-se evidente, portanto, que medidas hão de ser formuladas a fim de mitigar as causas do analfabetismo. Desse modo, os governos estaduais, juntamento com o Ministérios da Educação, devem executar a construção de polos educacionais nas regiões menos desenvolvidas, por meio de verbas governamentais, com o intuito de atrair investimentos e profissionais altamente capacitados para esses locais. Além disso, cabe às intuições de ensino promoverem palestrar didáticas, por meio de professores, para introduzir o cidadão leigo ao básico do conteúdo escolar, com o intuito de estimular a busca por conhecimento. Portanto, se as medidas forem implementadas, a problemática será reduzida e as pessoas terão seus direitos preservados, como previsto na Constituição de 1988.

Redação V (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal Dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, a questão do analfabetismo no Brasil torna evidente que na prática esse direito não vem sendo cumprido plenamente. Nesse contexto, não há dúvidas de que este é um grave problema atual. O qual ocorre, infelizmente, devido não só a ineficiência governamental em alguns setores, mas também ao arcaico modelo de educação brasileiro. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino público eficiente. Contudo, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo INEP, cerca de 1,95 milhão de pessoas entre 4 e 17 anos estão fora das escolas. Esse dado alarmente, prova a precária situação de muitos estados brasileiros, os quais não possuem número de creches e escolas suficientes para atenderem de modo satisfatório a todos. Diante disso, as famílias que não possuem renda para arcar com os gastos de uma instituição privada, se vêem obrigados a se submeterem a enormes filas, em busca do direito de matricular seu filho. Essa deplorável realidade justifica o fato do número de analfabetos ainda ser tão alto no país. Faz-se mister, ainda, salientar o obsoleto modelo educacional como impulsionador do problema. De acordo com o filósoso Nietzsche, o ensino escolar busca antes de tudo uniformizar o conhecimento e os próprios alunos. Em detrimento disso, muitos estudantes se sentem desmotivados a continuarem na escola, pois estes não são tratados como seres únicos, e as dificuldades individuais de cada um acabam sendo deixadas de lado. Por conseguinte, isso contribui para que o aluno abandone a escola e consequentemente, torne o analfabetismo um problema tão presente em nossa sociedade. Mediante esse cenário, torna-se necessário que providências sejam tomadas com caráter de urgência. Dessa forma, cabe ao Poder Legislativo criar um orgão especial, capaz de averiguar os destinos das verbas públicas, direcionandoas para a criação de inúmeras creches e institutos. Essa medida deve ser posta em prática por meio da parceria do Governo Federal com os respectivos estados brasileiros. Além disso, é de suma importância realizar modificações na estrutura de ensino, o qual deve passar a se espelhar no modelo educacional Finlandês, para que assim como na Finlândia o aluno se torne o mediador do conhecimento, e passe a ser tratado como indivíduo único e especial, recebendo o apoio essencial. Somente assim, a questão do analfabetismo deixará de ser visto como um entrave e possa contribuir para o progresso da nação.

Redação VI (960) Segundo as ideias do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.Visto isso,é possível mencionar que a educação é essencial para a construção do cidadão em sociedade.Entretanto,o analfabetismo ainda persiste no país brasileiro,anulando o direito de alguns indivíduos ter acesso a educação.Dessa forma,é de fundamental importância,que os poderes públicos quanto a sociedade brasileira atentem os olhares para a persistência do analfabetismo no Brasil,pois tal problemática reflete um cenário desafiador seja a partir de reflexo histórico,seja pelo descumprimento dos direitos do cidadão. Não há como negar que o analfabetismo no Brasil vem desde o período colonial,quando os escravos procedentes da África serviam unicamente para trabalhar.Escola era para filhos e filhas de famílias de posse.Algumas até apontavam pelos melhores colégios da Europa.Até porque existiam poucas escolas no país.Há quase uma década o Brasil assinou um pacto,durante a Conferência Mundial de Educação,no Senegal,comprometendo -se a reduzir pela metade a taxa de analfabetos no país até 2015,mas esse mal continua a entristecer lares e a designar a imagem do Brasil lá fora. Além disso,o direito do cidadão a ter acesso a educação está lamentavelmente esquecido.Segundo a Secretaria Nacional de Divulgação e Divulgação da UGT o país brasileiro tem 14 milhões de analfabetos,isso equivale a 10% da população com mais de 15 anos.Varios programas foram criados,como o MOBRAL (movimento brasileiro de alfabetização) surgindo há quase meio século (1967).Mas continua a surgir pessoas analfabetas em todos os cantos deste vasto e rico país. Já se passaram séculos e nenhum governante monárquico,republicano ou mesmo ditador conseguiu cortar esse mal pela raiz.Sendo assim, fica inevitável o país atingir a meta desejada. Interfere-se,portanto,que o analfabetismo é um mal que persiste na sociedade brasileira.Sendo assim,cabe ao Governo Federal através de verbas educacionais,construir escolas especializadas para indivíduos acima de 40 anos que são analfabetos,afim de aumentar o índice de escolaridade no país.Ademais,o Ministério da Educação deve ebalroar nas políticas de educação infantil,verificando o aprendizado dos menores através da aplicação de testes anuais,com o intuito de investir nas dificuldades já expostas desde a infância.Assim,com o passar do tempo o analfabetismo no Brasil será amenizado.

Redação VII (960) Em pleno século XXI, o analfabetismo ainda é um problema social que precisa ser erradicado no Brasil. Desde o início da colonização, no século XVI, as diferentes regiões do país vêm sendo assistidas de formas desiguais. A região sudeste, com o advento cafeeiro e os portos litorâneos para a escoação dos produtos mercantis brasileiros e para o recebimento de mercadorias estrangeiras, se tornou foco central do governo a partir de então, em detrimento da visibilidade das outras regiões. Hoje, após 500 anos e com a Constituição de 1988, também conhecida como "Constituição Cidadã", promulgada para a defesa dos direitos de cidadania, o problema persiste como um difícil obstáculo a ser superado. Dados do jornal O Globo atestaram que, no ano de 2016, quase 8% da população do país eram de analfabetos. E que, desse percentual, quase 15% residiam, entre os maiores de 15 anos, no Nordeste, competindo com apenas 4% de pessoas, desse mesmo grupo, no Sudeste. Sendo assim, fica claro a divisão de verbas governamentais entre as regiões do Brasil, que são diferentemente administradas pelos dirigentes públicos, de acordo com a sua funcionalidade econômica. Dessa forma, não é difícil perceber o que o capitalismo tem feito a sociedade, desde a queda do socialismo com a União Soviética, motivando as autoridades supracitadas a buscarem de todos os modos o lucro, em dano do bemestar da população, que, muitas vezes, é obrigada a buscar a própria sobrevivência desde cedo e não é inserida no sistema educacional, por ter todos os direitos básicos negados. Portanto, são necessários programas do governo que busquem reduzir o índice de analfabetismo nas regiões brasileiras, produzindo campanhas de conscientização da importância da educação na vida cívica do cidadão nos meios de comunicação e possibilitando oportunidades que o ajudarão a se dedicar a sua capacitação, como trabalho, moradia adequada, escola pública de qualidade, instituições de saúde devidamente assistidas. Além disso, para aqueles que já se encontram com idade acima da idade de alfabetização recomendada pelos órgãos sociais, seriam importantes planos de ensino especializado para os mesmos admitidos pelos governantes do país, com professores treinados, facilitando sua adaptação e inclusão a uma instrução adequada. Apenas assim, o Brasil será capaz de formar cidadãos com verdadeiras possibilidades.

Redação VII (960) Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Educação e ao bem-estar social. conquanto, o alto índice de analfabetismo no Brasil impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na educação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 7,2% da população brasileira acima de 15 anos são analfabetos. Diante do exposto, é inadmissível que uma sociedade viva nessas condições. Dessa forma, é necessário que o Estado - como gestor dos interesses coletivos - tome providências, a fim de sanar tais problemas. Faz-se mister, ainda, salientar que a ausência de investimento na educação é um grande impulsionador desse cenário. De acordo com zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o governo deve abandonar o seu modelo de ensino ultrapassado e adotar medidas q visam melhorias na educação do país. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, cabe ao governo capacitar essa parte da população por meio de cursos presenciais e online com com materiais didáticos específicos e com depoimentos motivadores promovendo a educação de boa qualidade e consequentemente a alfabetização dessa parte da população. Dessa forma o Brasil poderia superar o analfabetismo.

Redação VIII (960) Em meados do século passado, o escritos Stefan Zweig chegou ao Brasil fugindo da perseguição nazista. Impressionado com sua nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título se tornava um lema: "Brasil, um país do futuro". Entretanto, quando se observa a falta de medidas para superar o analfabetismo no Brasil, percebe-se que o país do futuro não aprendeu a tomar conta do futuro do país. Nesse contexto, identificar as causas desse problema se torna a melhor maneira de encontrar as verdadeiras soluções. Em primeiro plano, pode-se dizer que, o analfabetismo é um problema estrutural e histórico. Esse fato é comprovado quando se observa que nas regiões Norte e Nordeste do Brasil (este último chegando a uma porcentagem de 14,8%) são os mais afetados; e que 9,9% dos 11,8 milhões dos analfabetos são pretos ou pardos, mais que o dobro entre brancos (4,2%); assim como, nessa pesquisa feita pelo IBGE, 20,4% possui mais de 60 anos de idade. Em síntese, nota-se que, a sociedade brasileira, não tem o costume de frequentar escolas, seja por causa das dificuldades econômicas de se viver em um pais onde trabalhar é mais importante que estudar ou por causa de sua cor de pele, outro fator determinante, já que, atualmente, a maior parte da população pobre é negra, o que não deixa de ser um reflexo do baixo nível de escolaridade desses. Em mais profunda análise, observa-se que, apesar de o Brasil, em 2014, ter criado a meta 9 do plano de educação, a qual previa redução da taxa de analfabetismo de 7,2% para 6,5%, esta ainda continua com uma taxa de 7% (de acordo com a ultima pesquisa feita pelo IBGE em 2017). Por conseguinte, conclui-se que, mesmo com os anos tendo passado, o analfabetismo não é um problema antigo e está longe de ser resolvido. Torna-se evidente, portanto, que para que o escritor Stefan Zweig esteja correto, e o Brasil realmente seja o país do futuro, são necessárias mudanças. Cabe ao governo federal, em conjunto com todos os estados e municípios, a facilitação e criação de incentivos fiscais para que multinacionais venham para o país, assim aumentando as ofertas de trabalho. Esse fator possibilitaria o aumento da renda familiar e consequentemente a retirada das crianças das ruas e do trafico, já que esses somente estão nesse mundo por falta de oportunidade; tendo isso ocorrido, as crianças iriam para escolas, os adultos procurariam apurar seus estudos para terem chances de ingressar no mercado de trabalho e até idosos teriam interesse em maneiras de serem alfabetizados (tudo isso seria impulsionado pela melhoria da qualidade de vida, que já não seria majoritariamente para os brancos, de classe média/alta, do Sul e Sudeste do país). Não existe solução mágica, somente de forma lenta e gradual o analfabetismo será superado no território brasileiro

Redação IX (960) No livro ‘’Vidas Secas’’, de Graciliano Ramos, é retratada a vida de uma família de retirantes nordestinos que luta para sobreviver em meio à extrema pobreza. Nesse contexto, a narrativa foca em demonstrar os obstáculos vivenciados por essa família, dentre eles a educação deficitária, a qual leva o personagem Fabiano a se inspirar em Tomas de Bolandeira, que é um homem letrado. Fora da ficção, essa realidade está presente em larga escala no território brasileiro, tendo em vista a inabilidade da justiça em lidar com essa questão e a crise social em vigor. Sendo assim, é imprescindível analisar as principais causas que ocasionam o analfabetismo funcional, com o objetivo de combatê-lo socialmente. É preciso pontuar, inicialmente, a falta de comprometimento estatal em mitigar os efeitos do analfabetismo na sociedade brasileira. Essa situação, por sua vez, pode ser ratificada pelo baixo estímulo do Poder Público em dirimir o quadro de desemprego, o que leva os individuos a desacreditarem na importância da educação. Por conseguinte, esses optam pela evasão escolar, com o intuito de buscar meios alternativos de melhorar as suas condições econômicas, a exemplo do empreendedorismo. Dessa forma, essa conjuntura encontra-se em paralelo com o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman, o qual já afirmava acerca da existência de Instituições Zumbis, como o Governo, que mantém a sua forma a todo custo, mas não realizam a sua função. Com efeito, há o aumento dos casos de desigualdade e desmoralização social. Além do mais, é válido abordar como a sociedade potencializa os malefícios ocasionados pelo analfabetismo funcional. Nesse ínterim, segundo dados veiculados pelo Indicador do Analfabetismo Funcional (Inaf), em 2018, em média, 30% dos brasileiros com idade acima de 15 anos são considerados analfabetos. Desse modo, esses indivíduos possuem maior dificuldade em interpretar dados essenciais para as relações em sociedade, a exemplo de cartazes informativos, assim como são mais propícios para serem manipulados por informações inverídicas em redes sociais, haja vista as poucas orientações recebidas ao longo da vida educacional. Acerca dessa premissa, pode-se traçar um paralelo com as afirmações do sociólogo Emille Durkheim, o qual já afirmava que as escolas são espaços destinados para a sociabilização e o repasse de noções de cidadania e moral. É evidente, portanto, que o Governo e a sociedade fomentam os obstáculos gerados pelo analfabetismo e, por isso, devem atuar em parceria para dirimir esse quadro atual. Diante dessas constatações, o Poder Público, juntamente com o Ministério da Educação (MEC), deverá melhorar o ensino das escolas públicas brasileiras, por meio da aplicação correta de verbas governamentais na contratação de professores qualificados para ensinarem as crianças a ler e escrever de forma correta, assim como a criarem capacidade crítica de distinguirem as informações inverídicas, a fim de impedir os efeitos do analfabetismo funcional. Contemplando essas medidas, o fim do estilo de vida vivenciado no livro de Graciliano deixará de ser utopia.

Meios para superar o analfabetismo funcional Redação I (1000) Entre os principais impasses de uma sociedade segregacionista como a brasileira, encontra-se o combate ao analfabetismo funcional. Isso advém do fato de que, embora o analfabetismo tenha apresentado declínios, muitos indivíduos não conseguem compreender o que leem e realizar cálculos elementares, por exemplo. Nesse contexto, urge analisar o papel das escolas e das famílias na resolução da problemática de cunho socioeducacional no Brasil. Segundo Paulo Freire, em "Pedagogia do Oprimido", a educação deve ser crítica, pois, assim, ela será libertadora. No entanto, tal perspectiva encontra entraves no Brasil, haja vista que muitas escolas educam os alunos apenas com matérias conteudistas, não despertando o pensamento crítico e analítico do aluno. Isso sucede, principalmente, da formação inadequada de muitos professores, que são instruídos somente para transmitir informações relevantes aos alunos. De modo conseguinte, o aluno não consegue aplicar em suas atividades rotineiras o que lhe é ensinado na escola, nem explorar suas habilidades intelectuais. De maneira análoga, os pais também apresentam papel substancial na problemática. Isso, pois, guiados pelo ideário da busca incessante pelo lucro, argumentado por Karl Marx, muitos pais não possuem tempo para supervisionar o processo educacional dos seus filhos. Além do mais, muitos responsáveis não são leitores e, dessa forma, não incentivam seus filhos a praticarem esse hábito. Consequentemente, a família não complementa a educação que deveria ser dada pela escola e, dessa forma, muitas crianças crescem somente sabendo ler e escrever, apresentando dificuldades cognitivas, como a falta de interpretação. De modo a superar o analfabetismo funcional, é mister medidas que zelem pela educação. Para isso, o Ministério da Educação deve oferecer cursos que preparem devidamente os professores, os instruindo a incitarem o pensamento crítico e interpretativo do aluno, além de o fazer expor suas habilidades intelectuais. As instituições de ensino, por sua vez, por intermédio de palestras e debates com os responsáveis, devem evidenciar a importância do acompanhamento dos pais no processo de formação educacional dos filhos e do incentivo à leitura, para que os pais possam os dar a atenção necessária. Ademais, as prefeituras municipais devem ampliar as bibliotecas públicas voltadas à toda população, visando explorar o interesse pela leitura nos indivíduos e, consequentemente, suas capacidades interpretativas. Somente assim, o problema será superado no Brasil e esse alçará um bem comum.

Redação II (1000) O analfabetismo funcional é quando o indivíduo reconhece letras e números, mas não domina os mecanismos básicos de leitura e operações matemáticas. No Brasil, o número de analfabetos funcionais é consideravelmente grande. Isso acarreta em problemas para os indivíduos, como, por exemplo, dificuldades em encontra emprego, além de prejudicar o desenvolvimento do país. Pode-se observar, através de dados divulgados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, que a taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos acima foi de aproximadamente 17,6% em 2014. Consequentemente, essas pessoas enfrentam muitos problemas, que vão desde a dificuldade em interpretar um simples texto, até os percalços em encontrar emprego, ambas as situações prejudicam o desenvolvimento intelectual e profissional do indivíduo. É importante ainda citar que o problema do analfabetismo funcional não fica somente no âmbito pessoal, mas acaba tomando proporções nacionais. Dados de uma pesquisa realizada por um doutorando da Universidade de São Paulo, USP, mostrou que, anualmente, a queda de produtividade nas empresas chega a US$ 6 bilhões, provocada pelas deficiências básicas dos empregados. Esse déficit produtivo deve-se, por exemplo, pela incapacidade do empregado em ler e entender um manual de instruções, normas de qualidade e segurança para desenvolver bem seu trabalho ou acompanhar cursos de treinamento que exijam leitura. É notório que o problema dos analfabetos funcionais atinge todas as camadas sociais do país, portanto se faz necessária a resolução do mesmo. O governo federal deve direcionar mais verbas para a educação, capacitando os professores, principalmente os do jardim de infância e ensino fundamental, para que haja um trabalho intenso de ensino e estimulo em crianças e adolescentes a enfrentarem suas dificuldades de aprendizado, para que no futuro eles se transformem em jovens preparados para o mercado de trabalho e para a vida profissional.

Redação III (1000) "Tanto jornal, tanta rádio, tanta agência de informações e nunca a humanidade viveu tão às cegas. Cada hora que passa é um enigma camuflado por mil explicações". Nesse contexto de Miguel Torga, percebe-se que o analfabetismo funcional no Brasil é um assunto bastante comentado nos dias atuais, visto que a temática está acessível a muitos, porém, poucos sabem, consideravelmente, seus veros contratempos. Relativo à incapacidade de decodificação textual, o escritor Torga reputava que nunca a informação esteve tão constrita em si. Segundo o portal de notícias G1, de 2015 a 2017, houve um aumento de 5,9% de analfabetos funcionais nos cursos superiores, dados que evidenciam uma negligência na formação da educação no país. Infelizmente, é indubitavelmente triste observar tal ato em nossa sociedade, o que se torna um descaso inaceitável com a alfabetização dos brasileiros. Outrossim, a falta de conhecimento adequado sobre a leitura e a prática da escrita deixa evidente o aumento de incapacitados no Brasil. Conforme o jornal Folha de São Paulo, entre 10 pessoas, 4 ou mais possuem dificuldades para ler e escrever. Relato inadmissível para um país altamente globalizado passar por uma inadequação no sistema educacional e não oferecer recursos para desconstruir esse problema, sob pena de prejuízo a toda sociedade. Infere-se, portanto, que o Governo Federal, juntamente com o Ministério de Segurança, que é um importante órgão público, por meio de verbas governamentais, promovam campanhas educacionais que incluam propagandas televisivas, entrevistas com professores em jornais e debates entre especialistas em ortografia, alunos e pais, a fim de não apenas exteriorizar, mas também clarificar esse impasse. Objetivando, assim, uma maior participação da população para superar o analfabetismo.

Redação IV (1000) "Que País é Esse?" Essa pergunta revela um sentimento de indignação, e faz parte do título de uma das músicas da banda "Legião Urbana" de 1987. Esse título permite a reflexão sobre a necessidade de elaboração de meios para superar o analfabetismo funcional no Brasil. Para que essa chaga social seja curada, é necessária a análise do que tange a passividade governamental e a falta de instrução popular. Em primeira análise, cabe pontuar, que apesar da "Constituição Cidadã" de 1988, garantir a educação de qualidade para toda a população, não é isso que se observa na realidade. Dessa forma, ao analisar uma pesquisa feita pelo "Instituto Pró-Livro", comprova- se que 50% de seus entrevistados não possuíam o hábito da leitura de livros, justamente pela falta de compreensão do conteúdo. Nesse sentido, assim como pressuposto por John Locke, ocorre uma violação do "Contrato social", pois o Governo Federal não cumpre seu papel de legitimação de um direito básico aos cidadãos: a democratização da alfabetização funcional. Outrossim, convém frisar, que a idéia de que o papel de letramento do indivíduo é exclusivo das escolas, é indubitavelmente, ineficiente. Uma prova disso, está ao analisar que a maior parte do tempo da criança e adolescente é em seus respectivos lares. Assim, a educação domiciliar se mostra como uma importante ferramenta, junto ao ensino escolar, para erradicação do analfabetismo funcional. Destarte, como proferido pelo pedagogo Paulo Freire: "Sem um fim social o saber será a maior das futilidades". Depreende-se, então, que para superar a questão do analfabetismo funcional no país, impasses de caráter político e social necessitam ser revertidos. O Governo Federal, na figura do Ministério da Educação e Cultura, deve, em parceria com profissionais da área da linguagem, como professores, psicólogos e neurocientistas, por intermédio de um programa de erradicação do analfabetismo funcional, identificar e tratar os estudantes que precisam. É necessário, no entanto, que o tratamento seja adequado e de qualidade. Ademais, é essencial a publicação desse projeto para toda a população, por meio das mídias sociais, para que todos possam se conscientizar a respeito da problemática, da sua forma de prevenção e combate. Só assim, o analfabetismo funcional deixará de ser um problema para a sociedade brasileira, sendo, portanto, respondida a pergunta da banda "Legião Urbana": a Pátria Amada ? e educadora-, Brasil.

Redação V (1000) Analfabetismo funcional Nas palavras do filósofo alemão Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele e, sob essa ótica, é possível inferir a importância da educação no desenvolvimento social do ser humano. Atualmente, a sociedade brasileira vem superando o analfabetismo, todavia, apesar disso, muitos indivíduos são incapazes de compreender textos simples. Nessa perspectiva, surge o debate relacionado ao analfabetismo funcional no Brasil devido a dois fatores: um sistema de aprendizagem deficiente e a falta de investimentos em educação. Em primeiro lugar, o sistema de ensino brasileiro falha no que tange à aprendizagem que leva a uma alfabetização funcional. Isso se deve, principalmente, a ideia de que a escola e o professor são os únicos responsáveis pelo ensino das crianças. Contudo, a atuação de pais e de professores, de forma conjunta, é um passo primordial para o desenvolvimento de um senso crítico. Além disso, a interpretação de textos deveria ser um componente curricular nas escolas que, além de primar pela leitura técnica, focasse no entendimento e na discussão de um assunto abordado. Nesse sentido, o incentivo à leitura desde a tenra idade aliado à técnicas de interpretação é um caminho para a superação dessa problemática. Outrossim, o Estado não cumpre seu papel de forma eficiente. A Constituição Federal de 1988 preconiza o acesso à educação, entretanto, a falta de investimentos nessa área, com consequente desvalorização da carreira docente, associada à falta de recursos financeiros e famílias desestruturadas leva inúmeras pessoas a uma alfabetização incompleta. Assim, jovens não completam seus estudos e, sob uma perspectiva econômica, a pobreza se agrava e o desenvolvimento da sociedade é afetado. Portanto, o analfabetismo funcional deve ser superado como forma de se atingir um maior desenvolvimento socioeconômico. Para tanto, é necessária a criação de um fundo de investimento social pelo Governo Federal, financiado com recursos públicos e através de incentivos fiscais, para a ampliação de investimentos em educação com foco na alfabetização e, desse modo, permitir uma aprendizagem plena. Ademais, escolas e universidades podem promover o incentivo à leitura, por meio de grupos de estudo, palestras e campanhas, com vistas à redução do problema em questão.

Redação VI (960) Em "Vidas Secas", obra da primeira fase modernista, Graciliano Ramos expõe uma dura crítica da realidade brasileira presente até os dias atuais. Crítica, esta, posta por Fabiano, personagem da narrativa, um homem analfabeto absoluto, animalizado e com caráter bruto e ignorante. Por outro lado, fora da narrativa, o analfabetismo na sociedade atual é classificado como analfabetismo funcional. Ou seja, o indivíduo reconhece letras e números, mas não é capaz de realizar atividades mais complexas. Desse modo, convém maior debate em busca alternativas que seriam capazes de erradicar essa problemática no Brasil. A priori, é necessário entender as causas que ainda persistem diante à problemática. De acordo com o IBGE, cerca de 13 milhões de brasileiros reconhecem letras e números mas são incapazes de compreender diferentes gêneros textuais e realizar contas mais complexas. Nesse sentido, observa-se um grande deficit do sistema educacional brasileiro que não cumpre sua função social de letrar do indivíduo. Desse modo, escolas com péssimas condições de infraestrutura, professores desqualificados e a falta de incentivos à leitura e produção de textos contribuem para que o analfabetismo funcional esteja tão presente no cenário nacional. É importante ressaltar, ainda, que o analfabetismo traz diversas consequências na vida de quem o detém. Durante a República Velha, o voto era proibido para analfabetos e, com isso, os grandes coronéis utilizavam documentos falsificados que permitiam que não-letrados votassem a seu favor. Logo, é possível perceber que essas pessoas se tornavam alvos fáceis de manipulações que, nos dias de hoje, aplicam-se a golpes e estelionatos frequentemente noticiados em jornais. Além disso, indivíduos que possuem baixo nível de letramento são aqueles que ocupam os cargos profissionais menos remunerados e mais desvalorizados. Urge, portanto, adoção de medidas que solucionem o problema vigente. Assim sendo, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Governo Federal investir na rede de ensino básico, proporcionando um corpo docente qualificado e uma infraestrutura que conduza o aluno ao aprendizado completo. Além disso, a escola tem o papel de promover rodas literárias e projetos que incentivem a produção e leitura de textos, formando nos cidadãos o hábito da interpretação de diversos gêneros textuais e a melhora nas funções cognitivas.

Redação VII (960) Segundo o sociólogo francês Durkheim: "o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido". Nessa perspectiva, é válido refletir acerca dos meios para superar o analfabetismo funcional no Brasil. Sendo assim, a falta de políticas públicas com ênfase na educação e a baixa escolaridade contribuem para a problemática. De início, convém analisar a precariedade de políticas públicas relativas a educação. Conforme dados do INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional), expostos no site de notícias Gazeta do Povo, quase 10% da população, apenas, consegue se expressar, compreender e interpretar corretamente. Nesse sentido, é inadmissível um país possuidor de uma constituição cidadã permita um índice tão alto. Por essa razão, necessita-se de uma análise, por meio de pesquisas, que busquem diminuir esse dado. Ademais, mas não menos importante, a baixa escolaridade do brasileiro contribui para o analfabetismo funcional. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente 40% da população possui o ensino médio completo. Por isso, existe uma necessidade inquestionável de um aumento no financiamento escolar. Portanto, para permitir meios que superem o analfabetismo funcional no Brasil, cabe ao Estado junto às empresas privadas de educação analisar criteriosamente as necessidades de um ajuste no financiamento estudantil e a possibilidade de investir em pesquisas. Isso, pode ser feito por meio do aumento de políticas públicas educacionais. Em síntese, estas políticas públicas e pesquisas podem ser financiadas pelos fundos educacionais. Por fim, cabe a sociedade civil mostrar a sua indignação frente ao analfabetismo funcional nas redes sociais. Só assim, o efeito, a longo prazo, os indivíduos compreenderão o contexto que estão inseridos.

Redação VIII (960) No Brasil, atualmente, muito se tem discutido acerca do analfabetismo funcional, dificuldade de compreender e interpretar textos e operações básicas mesmo tendo formação, a qual é uma adversidade da contemporaneidade. Isso se deve pela realidade atual da educação tecnicista e pela falta de incentivo à leitura. Um dos fatores do analfabetismo funcional é o ensino conteudista. Ao longo dos últimos anos a educação tem consistido na memorização demasiada de conhecimentos, com a exposição de uma grande carga de conhecimento nas diferentes matérias escolares, de modo a priorizar a quantidade de conteúdo e pouco a qualidade do que é ensinado. Essa realidade tecnicista, que prioriza que o aluno decore informações, propicia um aprendizado superficial, já que há pouco debate e treinamento, de maneira a não gerar o senso crítico do estudante e não dar sentido a o que é estudado, tendo por consequência uma formação rasa e possivelmente gerando um analfabeto funcional. O educador brasileiro, Paulo Freire, acreditava que a educação não deveria se limitar a depositar informações, mas sim oferecer autonomia do aluno e despertar sua criticidade. Diante disso, é nítido a importância de educar as indivíduos para saberem o que fazer com o que lhes foi ensinado. Além disso, o pouco incentivo à leitura também é responsável pelo analfabetismo funcional. Muitas famílias brasileiras, as quais deveriam ser os maiores apoiadores para que os filhos leiam, não incentivam essa ação por não possuirem tempo ou conhecimento necessário, no caso dos analfabetos. Essa situação somada a falta de oportunidade de treinar essa prática.Precisam trabalhar ou ajudar os pais, inviabiliza a tentativa de ler, de modo a talvez tornar esse estudante um futuro analfabeto funcional e consequentemente leva-lo a um futuro de subempregos pela formação ineficiente. Portanto, medidas são necessárias para diminuir os índices de analfabetismo funcional no país. O Ministério da educação deve diminuir a grade de conteúdo de ensino até o fundamental, com a priorização da qualidade do ensino em detrimento da quantidade de conhecimento, de forma a consolidar o ensino e despertar o senso crítico do estudante. Outrossim, as Secretarias Municipais da educação deve promover o incentivo à leitura, por meio de atividades nas bibliotecas das cidades para todo público, a fim de estimular a prática de ler e auxiliar pessoas que não compreendem totalmente a leitura. Desse modo, será possível combater o analfabetismo funcional.

Redação IX (960) ''O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele''. Com essa frase do filósofo Immanuel Kant infere-se sobre a importância do acesso educacional como instrumento na formação individual e coletiva do indivíduo. Hodiernamente, o grande número de analfabetos funcionais no Brasil é preocupante para um país que pretende alcançar o patamar de desenvolvido. Entre os principais problemas: as desigualdades sociais e um sistema de educação ineficiente corroboram para essa dantesca realidade. Primeiramente, é valido ressaltar que o processo histórico de segregação socioespacial no qual o Brasil passou, principalmente nos períodos posteriores a abolição da escravidão acentuaram as desigualdades sociais. Segundo o IBGE, aproximadamente 70% da taxa de analfabetismo se concentra nas regiões Norte-Nordeste. Além disso, a maior parte dos analfabetos funcionais são negros, superando em mais de o dobro os brancos. Dessa forma, nota-se como as desigualdades de desenvolvimento regional e o preconceito racial fomentaram a criação de estigmas sociais e negligenciaram grande parte da população brasileira. Outrossim, a ineficiência do Estado como cumpridor de suas obrigações é preocupante. Segundo a Constituição de 1988, todos os cidadãos tem direito a educação, porém na prática , os números não mostram isso. A morosidade dos governantes em melhorar a estrutura logística, principalmente o acesso às escolas públicas pelos interiores do Brasil acentuam a segregação educacional. Ademais, a desvalorização dos professores com salários muito baixos favorece a contratação de educadores com pouca experiência e preparo, já que esses acabam se sujeitando à baixa remuneração. Além disso, a incapacidade do Governo Federal de fiscalizar corretamente os mais diversos colégios e faculdades particulares pelo país corrobora a formação de profissionais e estudantes de baixo nível técnico intensificando o analfabetismo funcional no Brasil. Diante do exposto, medidas devem ser tomadas pelo Estado para minimizar o analfabetismo no Brasil. A criação de um projeto parecido com o PAC, deve ser elaborado pelo Ministério da Educação, podendo ser nomeado Projeto de Aceleração Educacional ( PAE ). Através do Governo Federal, verbas devem ser investidas na estrutura, logística, aumento salarial dos professores e fiscalização nas instituições de ensino contemplando esse projeto. Dessa forma, um salto de qualidade será dado na educação diminuindo o analfabetismo e consequentemente ajudando a combater os preconceitos raciais e regionais, garantindo assim um país mais justo para todos.

Redação X (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o analfabetismo funcional, no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é contestado apenas na teoria e não na pratica. Tendo em vista, um problema constitucional e seus prejuízos. É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas. Segundo o filosofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o analfabetismo funcional rompe essa harmônia, haja vista que a Constituição Federal de 1988 assegura a todos a educação, porém, parte da população é analfabeto funcional, demonstrando que não experimentaram esse direito na pratica. Outrossim, esses indivíduos são prejudicados pelo seu déficit educacional. Em relação a isso, o filosofo Immanuel Kant, afirma que o homem é fruto da educação. Assim, o analfabetismo funcional condena o desenvolvimento pessoal dos indivíduos, pois dessa forma, eles não têm capacitação para o mercado de trabalho, e por isso, são marginalizados, tendo que se adequarem a outras formas para si sustentarem. Evidenciando-se, portanto, que o analfabetismo funcional é um problema da sociedade. Cabe ao Ministério da Educação junto, aos Governos Estaduais e Prefeituras, fornecer aulas de reforço e livros as bibliotecas escolares, isso através do direcionamento de verbas para essa área. Com a finalidade de, incentivar a leitura e apoiar os alunos que têm dificuldade para essa e outras funções. Porquê, isso faria o número de analfabetos funcionais reduzir além de criar jovens abertos ao conhecimento e aprendizado.

Memória e a preservação do patrimônio cultural Redação I (1000) No Brasil, as discussões acerca do patrimônio cultural oportunizam reflexões sobre a desvalorização da cultura nacional por parte dos cidadãos e sobre as formas de memória e preservação desse bem cultural. Nessa perspectiva, cabe aos governantes e à população refletir sobre a importância da cultura, com consequente valorização do papel deste legado para a identidade brasileira. Um dos aspectos relacionados ao descrédito cultural diz respeito à existência de problemas básicos e não resolvidos na nação, como pobreza e falta de escolaridade, o que limita a possibilidade de fruição do patrimônio. Além disso,a salvaguarda do patrimônio histórico tornou-se sinônimo de tombamento, avaliado de acordo com quesitos definidos por um grupo de pessoas,o que prejudica a implementação de medidas públicas mais abrangentes. Como consequência, ocorre uma apatia tanto por parte dos políticos quanto da sociedade no tocante a herança cultural do Brasil. No passado, não havia políticas de incentivo cultural e instituições de proteção do patrimônio material e imaterial. Hodiernamente, com a existência da Lei Rouanet, houve o fomento à cultura e, com a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mais de 1200 bens foram tombados. Apesar disso, questões como a destruição e descaracterização de potenciais bens culturais, sobretudo por causa da especulação imobiliária, demonstram que o Estado ainda não alcançou a eficiência desejada. Segundo a Constituição Federal de 1988 o governo deve promover a defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro. Contudo, o baixo número de frequentadores de museus, que é de aproximadamente 20% da população e o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro expressam uma realidade bastante desfavorável.

Dessa forma, é premente que o Ministério da Cultura em associação com o Ministério da Educação promova uma maior acessibilidade à cultura nas escolas e também nas favelas e periferias, através de atividades lúdicas ,palestras e incursões a museus como forma de integração sociocultural desses indivíduos e desenvolvimento da admiração à historia do Brasil. Por fim, é necessária a participação de diversos segmentos sociais nas políticas de fomento e preservação cultural de forma que possa contemplar a diversidade e contribuir para a ampliação e defesa do patrimônio, memória e da identidade coletiva.

Redação II (1000) Em 1905, enquanto ocorriam as obras de modernização do Rio de Janeiro, o Morro do Castelo, um dos pontos de fundação da cidade, teve parte de si destruída para a abertura da Avenida Rio Branco. Em resposta, o escritor brasileiro Lima Barreto, preocupado com a preservação desse patrimônio, escreveu uma série de crônicas sobre a demolição. Hoje, infelizmente, o patrimônio cultural do Brasil ainda se encontra ameaçado devido ao complexo de vira-lata do brasileiro, que provoca a negligência das autoridades em relação à sua preservação. Em primeiro lugar, é importante destacar que o complexo de vira-lata do brasileiro promove a desvalorização do patrimônio cultural. Segundo Nelson Rodrigues, escritor brasileiro, o complexo de vira-lata é “a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem.” Sendo assim, o brasileiro costuma pensar que os bens culturais mais importantes estão fora do Brasil e, portanto, tende a fechar os olhos para o patrimônio do próprio país. Por conseguinte, essa desvalorização do povo em relação à cultura se estende ao governo, que, sem incentivo do povo, não destina verbas em quantia suficiente para a preservação do patrimônio. Assim, os bens culturais tombados pela IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), privados de manutenção básica, tornam-se susceptíveis a incêndios, furtos e demolição, o que implica uma perda irremediável ao país, uma vez que o patrimônio cultural constitui a memória coletiva da população e a materialização de sua história. Portanto, é mister que medidas sejam tomadas para amenizar o problema. Para a conscientização do povo brasileiro quanto ao valor de seu patrimônio, é preciso que o Ministério da Educação, por meio de verbas governamentais, promova campanhas educativas nas escolas e nas mídias digitais, que apresentem os bens culturais do país, especialmente os da região local de cada um, e incentivem as pessoas a visitarem os museus mais próximos. Desse modo, com o exemplo da população, o governo passará a distribuir mais verba, e será dever do Ministério Público, que é a instituição responsável pela preservação do patrimônio cultural, garantir a aplicação integral desses fundos na manutenção dos bens tombados pela IPHAN, por meio de fiscalização. Somente assim será possível uma preservação cultural de que Lima Barreto poderia se orgulhar.

Redação III (1000) O incêndio do Museu Nacional Do Rio de Janeiro, em 2018, destruiu materiais e objetos que representavam a historicidade brasileira. Essa catástrofe demonstrou o quanto é inadequada a preservação do patrimônio cultural noBrasil. Dentre os impasses que resultam nesse quadro estão a não aplicação das políticas existentes e a ausência demobilização da sociedade, sendo o rearranjo desses fatores as formas de reestabilizar o bem estar da memória nacional. É preciso destacar, em primeiro plano, a não aplicação das políticas existentes. Desde a Era Vargas, o Brasil possui o Instituto Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN) com diversas diretrizes direcionadas à preservação material e cultural. Contudo, mesmo passando quase um século da criação da instituição, a preservação ainda não foi alcançada no campo prático, visto que a legislação não sai do papel, sendo, portanto, “lei para inglês ver”. Isso sedá em função de que não há um esforço político direcionado à manutenção, limpeza e restauração das obras e objetos. Por conseqüência disso, a representatividade material do que é ser brasileiro vai se deteriorando em episódios altamente previsíveis, como incêndios, gerando assim, uma nação com futuro, mas sem passado. Ademais, é necessário enfoque na desmobilização da sociedade. Na última década, o Brasil perdeu, em incêndios, 8 instituições relacionadas à preservação cultural, incluindo o Museu de Língua Portuguesa, conforme dados do IPHAN. Apesar desse quadro catastrófico, os movimentos sociais pouco se mobilizaram para procurar soluções, o que contribui para a permanência do quadro de descaso. Um grande exemplo são os sucessivos déficts orçamentários do Parque Nacional Da Capivara, onde se encontra o fóssil mais antigo da América do Sul. Nesse sentido, por não haver uma pressão da sociedade pela correta manutenção dos museus, o poder público simplesmente negligencia a causa. Por conseguinte, as terras brasileiras inserem-se em um ciclo que começa no desinteresse da população e termina na destruição de tudo aquilo que representa a brasilidade. Infere-se, portanto, que medidas são pertinentes para minimizar essa problemática. Desse modo, cabe ao Ministério da Cidadania, por intermédio de seus recursos e pessoal, promover reformas e reajustes orçamentários das instituições preservacionistas, visando a preservação da cultura nacional e o fim das catástrofes causadas por negligência. Simultaneamente, as ONGs vinculadas à cultura, por intermédio de suas verbas e profissionais, devem desenvolver anúncios publicitários no Youtube sobre a situação dos museus e parques nacionais, a fim de engajar a população na cobrança junto aos políticos, e consequentemente, reestabelecer a integridade patrimonialísitica e a preservação da arte e cultura nacional.

Redação IV (1000) Na sociedade brasileira vigente, discussões a respeito da proteção do patrimônio cultural do país estão em alta. Apesar da preocupação de algumas entidades em proteger esse bem cultural, a população em geral e o governo dão pouca importância para o assunto. Diante desse contexto, convém analisar os principais fatores que corroboram com esse quadro. É indiscutível que o patrimônio cultural brasileiro precisa ser preservado e protegido. No entanto, a falta de investimentos governamentais tem impedido que isso ocorra, visto que a maior parte desses patrimônios são públicos e mantidos com verba estatal. De acordo com dados disponibilizados pelo portal UOL, o Museu Nacional que pegou fogo em setembro desse ano recebeu um corte de 77% do orçamento em 2017. Diante do exposto, é inegável que a negligência do Estado é um obstáculo para a preservação desse patrimônio. Ademais, cabe salientar que a falta de informação e interesse da população é um grande impulsionador do problema. De acordo com Hans Jonas, filósofo alemão, uma sociedade saudável deve ser capaz de reconhecer e amenizar suas enfermidades sociais. Conquanto, o corpo social brasileiro não reconhece o grave problema que nosso patrimônio cultural enfrenta, pois a maior parte da população não tem o hábito de frequentar lugares como museus, o que gera, consequentemente, falta de interesse e de preocupação. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para solucionar essa problemática. O governo, em cooperação com as instituições que cuidam desses patrimônios, deve promulgar o aumento imediato do investimento nesses bens culturais, promovendo reformas e manutenções semanais com o intuito de prevenir novos acidentes como o que ocorreu no Museu Nacional. Além disso, o Ministério da Cultura, em parceria com a mídia, deve iniciar uma campanha incentivo à população a conhecer e frequentar lugares como os museus, assim, fazendo-os se familiarizarem com os bens culturais e incentivando a sua manutenção. Desse modo, a memória e o patrimônio cultural serão preservados.

Redação V (1000) Parafraseando o filósofo e criticista, do século XIX, Immanuel Kant, o qual aduz que a sociedade moderna deve agir em prol da ética que alicerça o bem comum, para garantir o pleno gozo de uma sociedade estável. Conquanto, hodiernamente, quando se observa desafios para a manutenção e preservação do patrimônio e identidade cultural nacional, infere-se que o ideal kantiano é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Haja vista, pelo descaso social e político com o patrimônio brasileiro. Isso se deve, pela irresponsabilidade estatal, uma vez que o Estado omite muitas verbas no que se alicerça a manutenção do patrimônio local, em consonância, pelo descaso com verbas para o Ministro da Cultura. Por conseguinte, em tautocronia, evidencia um imbróglio conspícuo, ligado intrinsecamente com a veracidade do país. Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas da problemática que assola a humanidade. Nesse ínterim, extrai-se o escólio do filósofo ateniense Platão, o qual aduz que a política deve ser usada, e por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade, todavia, o descaso governamental em preservar a cultura brasileira rompe o ideal platônico. Nesse sentido, deprede-se uma fragilidade do âmbito das autoridades como a falta de verbas para a manutenção de museus e atividades culturais. Como reitera a pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) mais de 120 museus fecharam, infelizmente, na região sudeste por falta de verbas. Nessa acepção, percebe-se que o Estrado brasileiro negligencia a cerne do âmbito cultural Outrossim, destaca-se a falta de verbas nos museus como impulsionador do problema. Nesse contexto, no limiar de setembro de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, teve seu acervo cultural incendiado, em virtude da falta de verbas que estava omissa desde de 2012. Nesse ideal, alicerça-se o pensamento do Emile Durkheim, o qual reitera que o fato social é dotado de coercitividade, exterioridade e generalidade para determinar a conduta humana em prol da política para avanço. Nada obstante, o descaso com o ministério da cultura vai contra, consideravelmente, ao pensamento de Durkheim. Como aduz a pesquisa realizada pelo jornal Estadão (2018) menos de 5% dos impostos são destinados aos museus. Sendo assim, é inadmissível que uma sociedade declarada globalizada e civilizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso. Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visam a atenuar os desafios para a manutenção da identidade cultural nacional. Destarte, urge por parte do poder Executivo, em sincronia com o Ministro da Cultura, veicular verbas destinadas aos museus, majoritariamente museus com vulnerabilidade de sofrer algum dano, por meio das verbas arrecadas dos impostos, ademais, por meio da ampliação de profissionais que atuem qualificadamente nos museus, como especialistas e historiadores, a fim de cessar com incêndios e fechamentos por ausência de verbas. Por fim, a associação entre o poder Executivo e o Ministro da cultura deverá estabelecer a prática do ideal exposto por Kant, no limiar do século XIX.

Redação VI (1000) Desde os primórdios da colonização brasileira, novas cidades e povos surgiram, contribuindo para o que hoje se designa patrimônio cultural, como centros históricos e construções Reais. Entretanto, nota-se que a memória e preservação desses acervos não são práticas tão prezadas na sociedade vigente, devido, sobretudo, à negligência governamental e até mesmo populacional. Logo, é necessário reverter esse quadro para garantir a perpetuação da história do Brasil a todas as gerações. Em primeira análise, deve-ser considerar que o patrimônio cultural é fundamental para o conhecimento acerca da sociedade, visto que é possível observar os primeiros modos e costumes de vida. Para exemplificar, há os centros históricos de cidades como Olinda, São Luís e Paraty, que mostram as primeiras formas de construção do meio urbano, além dos museus, onde antigos objetos e fósseis também podem contribuir para uma memória cultural. Em contrapartida ao enorme valor social dos patrimônios culturais, percebe-se certo descaso para com esses pelo governo, haja vista as inúmeras propriedades sociais que necessitam de proteção e restauração e são negligenciadas. Por vezes, tais bens chegam a uma autodestruição, como ocorrido recentemente com a Catedral de Notre-Dame, em Paris, e com o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, onde maior parte de seu acervo foi perdido pelo incêndio, como o fóssil Luzia, o mais antigo da América Latina. Outrossim, parte da sociedade não valoriza a cultura brasileira e até mesmo comete atos de vandalismo contra ela, o que pode ser retratado pelos vários furtos aos óculos da estátua de bronze de Drummond, na orla de Copacabana. Dessarte, é crucial que medidas sejam efetivadas a fim de garantir que a memória e preservação dos patrimônios culturais brasileiros sejam estimados plenamente. Primeiramente, o Governo Federal deve aumentar a verba destinada à proteção dos bens materiais culturais, para que seja possível realizar subsídios com empresas que possam restaurá-los frequentemente, de modo a evitar futuras degradações. Ademais, a mídia e as escolas, por meio de propagandas e debates, podem disseminar a importância que o patrimônio histórico e cultural tem para a nação como fonte de conhecimento e respeito, garantindo que nenhum ato de desmoralização à cultura brasileira seja realizado. Dessa forma, o Brasil poderá, efetivamente, ter seu valor social, cultural e histórico preservado em conhecimento por todas as gerações futuras.

Redação VII (960) Na mitologia grega, Sísifo foi condenado a subir uma enorme pedra até o topo de uma montanha. Porém, sempre que ele estava próximo a alcançar o topo do rochedo a pedra descia novamente. Assim é a nossa luta hoje, a favor da preservação de bens históricos e culturais no Brasil. Nessa perspectiva, há fatores que não podem ser negligenciados, entre eles: a negligência estatal nesse aspecto, assim como a precariedade educacional da população. Em primeira análise, cabe frisar que historicamente o Brasil tem se omitido nas questões preservacionistas das memórias nacionais. Isso fica evidente ao analisar que só na última década, oito instituições, de cunho cultural, foram dizimadas pelo fogo. Com isso, fica nítida a existência da omissão do Estado no tocante à preservação das instituições culturais por parte dos órgãos competentes- os quais deveriam garantir a manutenção e aprimoramento desses locais, com a intenção de não se perder itens que ilustram o passado da nossa música, literatura, arte, entre outros patrimônios nacionais. Ademais, vale salientar que no Brasil a população, infelizmente, não demonstra interesse pela memória histórica do país. Isso pode ser comprovado pelo fato de que em 2017, os brasileiros visitaram mais museus no exterior, do que na própria nação, de acordo com pesquisa realizada pelo BBC News. Sendo assim, nota-se que a falta incentivo educacional no tocante à história e a arte permeia essa situação, opondo-se à máxima do Padre Antônio V, de que, “a educação é moeda de ouro, tem valor em qualquer lugar”. logo fica evidente que o Ministério da Cultura deve investir em ações preventivas nas instituições culturais do Brasil, fiscalizando-as por meio de engenheiros capacitado, a fim de erradicar esse problema das queimadas e consequentemente, da perda de parte da memória nacional. Além disso, o Ministério de Educação deve obrigar, por meio de leis, para que já nas escolas primárias, seja ensinado a importância da valorização dos patrimônios nacionais. Dessa forma, a educação mais uma vez, mostrara que tem valor de ouro.

Redação VIII (960) É dever de o cidadão ético, democrático e empático discutir sobre o patrimônio cultural, já que, ao se analisar a realidade latente, faz-se perceptível o abandono e a não-preservação, por exemplo, de muitos locais de memória. Nesse prisma, é crucial entender questões sociais e econômicas relacionadas com essa temática, as quais necessitam ser enfrentadas para a resolução da atual transgressão a direitos básicos, tais como o da verdade ou, até mesmo, o da justiça. A princípio, em consonância com o empirista Francis Bacon, diversas ideias preconceituosas e noções falsas sobre a realidade -os chamados "quatro gêneros de ídolos" - estão implantadas na sociedade. Tais pensamentos prejudicam muitos indivíduos, na medida em que representações sobre determinados acontecimentos, bem como identidades culturais, prorrogam a perpetuação de atos desrespeitosos e desumanos. Nesse enfoque, com o objetivo de desconstruir esses infelizes entendimentos, tem-se a preservação de memórias materiais ou imateriais: sejam músicas, quadros ou práticas cotidianas, a fim de revelar uma nova visão histórica para a sociedade em geral; apesar disso, presentifica-se um descaso com o patrimônio e a cultura na hipermodernidade, já que se contempla um cenário provocador de incêndios e destruições, como o que ocorreu em 2018 no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Ademais, a falta de investimentos em patrimônios culturais, mediada por desvio de verbas e falhas no gerenciamento por órgãos responsáveis, auxiliam na degradação e na perca de monumentos históricos importantes para a população. Consoante a especialista Deborah Nunes, não é surpresa diversos atos que vêm acontecendo em todo o mundo em torno da dizimação das instituições de cultura, já que, exemplificando-se pelo Brasil, não há uma prioridade orçamentária para esse campo, em comparação com setores da saúde e da educação; fazendo com que haja, dessa forma, uma banalização e uma tentativa de esquecimento das memórias de resistência dos muitos povos. Frente a essa problemática, tem-se a necessidade de uma alteração na Lei Rouanet -principal mecanismo de fomento à cultura -, pelo setor legislativo, que proponha uma "proteção", ao invés de apenas a dita "preservação", do patrimônio cultural brasileiro na magna carta; intermediada por uma destinação de maior parte dos impostos de pessoas físicas e jurídicas, bem como uma fiscalização mais intensa por órgãos responsáveis, para esse fim. Além disso, faz-se necessária a criação de um aplicativo pelo Ministério da Cultura, em parceria com universidades públicas, o qual incentive tanto o frequentamento aos museus -e outras instituições culturais- e reserver um espaço de denúncia anônima para possíveis irregularidades vistas tanto por funcionários, quanto pelo público-visitante. Fazendo isso, provavelmente, ter-se-á uma sociedade ciente de que esses locais, parafraseando Engenheiros do Hawaii, serão "as memórias dos dias que virão".

Redação IX (960) Desde o Brasil colonial, a interação dos nativos com os povos europeus gerou grandes produções materiais como também imateriais para a composição do patrimônio nacional. O acúmulo de saberes técnicos de várias gerações ao longo dos séculos junto às obras arquitetônicas deixadas pelos antepassados formaram o que se chama de patrimônios culturais do país, e a preservação deles é de suma importância, porém não tem se dado a devida atenção às manutenções dos patrimônios, o que configura um grande descaso com a própria história nacional. A princípio, entender que o patrimônio, sendo material ou imaterial, é acompanhado de um viés social fundamentado na preservação da própria identidade brasileira tanto ameaçada é fundamental. Como Sérgio Buarque de Holanda diz em seu livro “Raízes do Brasil”, o país é resultado de uma intensa miscigenação de índios, portugueses e africanos que mesclaram cada qual um pouco de sua cultura de origem para formar um modo de viver peculiar que foi se transformando e deixou legados que , devido à cultura de massa global, são ameaçados constantemente pela influência das grandes culturas hegemônicas dos países europeus e que faz com que a identidade nacional dos países periféricos se fragilize. Além disso, deve-se destacar que a fragilidade da cultura nacional não está somente relacionada com o domínio das culturas de massa, mas também com o descaso na manutenção do que faz parte e do que se busca preservar do acervo da memória coletiva. Um exemplo material foi a negligência com o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que pegou fogo e causou danos aos dados e objetos históricos do local. Ademais, conhecimentos imateriais se perdem porque não há valorização de saberes e tampouco políticas públicas voltadas para a disseminação da cultura da nação, o que remete à frase do filósofo espanhol George Santayana “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Portanto, diante disso, são necessárias medidas para valorizar o patrimônio tombado e protegê-lo. O estímulo à realização de feiras culturais com vários saberes imateriais expostos e reconhecidos das diversas partes do país com entrada a preços acessíveis, sendo para todas as idades e públicos, e com oficinas de saberes práticos para que o conhecimento se dissemine, devem ser realizadas pelo Ministério da Cultura em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) de modo a estimular a preservação da identidade cultural e, deste modo, fortalecer a cultura brasileira.

Redação X (960) Na obra “Abaporu” da artista Tarsila do Amaral, vê-se um homem com a cabeça diminuta em um corpo agigantado, demostrando, assim, a falta de pensamento crítico típica da sociedade brasileira do século XX. Contudo, essa falta de criticidade ainda persiste até os dias atuais e tem permitido a existência de problemas como a falta de preservação dos patrimônios culturais e o direito à memória do nosso país. Por esse viés, cabe analisar essa questão no Brasil. De início, compreende-se que o Estado se mostra omisso ao não garantir a preservação dos patrimônios culturais. Isso porque existe uma deficiência no processo de investimento financeiro, uma vez que a escassez dos recursos para a manutenção dos centros históricos, por exemplo, têm feito o país se afasta de seu caráter democrático, em consequência da perda do direito à memória, como a tragédia do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Sendo assim, o Governo não tem garantido o bem-estar de toda a sociedade e, por conseguinte, tal panorama representa a violação da Constituição Federal de 1988. Além disso, evidencia-se que a inobservância aos patrimônios culturais e à memória nacional é um reflexo dos valores enraizados na sociedade. Sabe-se, pois, que historicamente a falta de fiscalização dos museus, por exemplo, tem sido marginalizada, o que se explica, a partir da crença – transmitida de forma massificada – de que preservar a cultura e a memória nacional é algo sem importância. Esse fato corrobora os estudos do filósofo Friedrich Nietzsche sobre a Genealogia da moral, já que a falta de investigação acerca da origem dessas perspectivas tem gerado a aceitação de quadros negativos. Convém, portanto, ressaltar que o Estado, juntamente com a sociedade civil, devem tomar medidas para assegurar a preservação dos patrimônios históricos e a memória no Brasil. Para isso, é preciso que o Poder Público, através de investimento de verbas, disponibilize recursos suficientes para a manutenção e preservação dos patrimônios, objetivando garantir a sustentabilidade desses. Ademais, é de suma importância, mediante audiências públicas realizadas nas escolas e bairros, por meio de ONGs competentes, as causas da existência dos estereótipos que envolvem os patrimônios culturais e a memória nacional, a fim de reconhecer essa visão limitada para, em seguida, desconstruí-las, evitando, com isso, a tendência retrograda da população. Desse modo, a falta de falta do pensamento crítico poderá ficar restrita apenas a obra de Tarsila do Amaral.

O abandono de idosos no Brasil Redação I (1000) Na obra de Star Wars é notado o valor dado ao personagem mestre Yoda, devido ao seu conhecimento e experiência, sendo garantido o respeito e o cuidado daqueles à sua volta. Antagonicamente ao filme, é observado que, na sociedade brasileira contemporânea, o idoso é desvalorizado, fato que se materializa em abandonos e outras violações de direitos. Nesse sentido, entender como esse processo relaciona-se com a logística capitalista, bem como analisar a necessidade estatal como interventora, torna-se imprescindível para a mudança dessa conjuntura. Primeiramente, urge compreender que o abandono de idosos alude a estrutura mercantilista. A obsolescência programada, processo usado por empresas de eletrônicos, promove uma data de validade aos produtos, de modo que esse deve ser trocado por um mais novo em um determinado período de tempo. Analogamente, o ideal proposto também se adere ao contexto social contemporâneo, uma vez que os idosos são vistos como obsoletos na sociedade capitalista por não conseguirem produzir como os mais novos. Com efeito, essa ideologia se aglutina ao contexto doméstico, fazendo com que filhos e netos acabem por abandonar seus familiares de maior idade, devido ao caráter pragmático desse viés excludente. À vista disso, o Estado deve deixar a inércia e garantir direitos perante essa condição anômica. De acordo com o Contratualismo, sob o ponto de vista rousseauniano, é dever do Governo priorizar o bem-estar social de seu povo. Concomitantemente, além de punir indivíduos que abandonam incapazes, o poder público precisa estimular a integração dessas minorias com a comunidade, por meio de educação tecnológica e esportiva, por exemplo. Com isso, a luta contra a visão simplista do mercado de trabalho promoverá o empoderamento dos mais velhos, diminuindo, assim, a desvalorização e consequente abandono desses. Portanto, medidas são fulcrais para alterar essa mazela e minimizar a deserção de idosos no Brasil. O Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, deve desenvolver um programa de apoio a terceira idade, principalmente de baixa renda. Isso deve ser feito mediante uma melhor distribuição orçamentária entre a união de modo que essas verbas sejam direcionadas para a contratação de profissionais de educação física, informática e pedagogia. Esse novo sistema poderá oferecer entretenimento e o desenvolvimento de habilidades, promovendo a integração formal do idoso na sociedade e, possibilitando, assim, materializar o nicho respeitoso do mestre Yoda.

Redação II (1000) O filme "Tirando o Atraso" retrata a jornada de um jovem advogado e seu avô em uma divertida viagem pelos Estados Unidos, com muitas festas e diversão. Não obstante, o cenário observado hodiernamente no Brasil vai de encontro ao representado na produção cinematográfica, em um contexto de abandono de idosos e indiferença das autoridades que não tomam medidas efetivas de inclusão social e valorização do idoso. Em primeiro plano, na obra "Ensaio Sobre a Cegueira", o escritor português José Saramago metaforiza o egoísmo e insensibilidade do homem moderno através de uma epidemia de cegueira que instala o caos na sociedade. Do mesmo modo, é possível perceber que a problemática do abandono de idosos no Brasil é resultado de uma cegueira moral coletiva, que acomete tanto aqueles que o praticam como a grande parte da sociedade que permanece de olhos fechados diante da situação de negligência vivenciada pelos idosos, sem realizar ações altruístas capazes de alterar tal cenário. Além disso, para o filósofo contratualista Thomas Hobbes, cabe ao Estado proporcionar felicidade e bem-estar a todos os cidadãos. Contraditoriamente, o Estatuto do Idoso - vigente no Brasil desde 2003 - confere aos filhos maiores de 18 anos a responsabilidade pelos pais idosos. Logo, é visível a tentativa do Estado de transferir suas responsabilidades para a população, e assim justificar seu comportamento de negligência e ausência de políticas públicas que mudem a situação de abandono e invisibilidade dos idosos no país. Dado o exposto, torna-se urgente que o Governo Federal crie o Ministério do Idoso, com o objetivo de promover medidas de inclusão em todas as esferas sociais. Tal finalidade seria alcançada através de parcerias entre Ministério e Prefeituras Municipais, com a construção de espaços comunitários gratuitos destinados a esse público, que ofereceriam atividades educativas, culturais, recreativas e de saúde. Assim, a sociedade sairia de sua condição de cegueira e os idosos ganhariam visibilidade, de forma a resgatar as responsabilidades governamentais para com os cidadãos e tirar o atraso brasileiro diante da problemática.

Redação III (1000) O Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 prevê alguns direitos imprescindíveis à vida, tais como: a saúde, a segurança, a moradia e a dignidade. Entretanto, nota-se que, no Brasil, os idosos não desfrutam, efetivamente, dessas garantias constitucionais, haja vista que sofrem com o abandono. Esse cenário ocorre em razão da irresponsabilidade familiar (sendo agravado devido à inoperância estatal) e gera uma violência simbólica. Logo, fazse imperiosa a análise dessa conjuntura, com o intuito de mitigar os entraves de tal problemática. É relevante elencar, primeiramente, a postura irresponsável dos familiares. O corpo do ser humano, ao longo dos anos, necessita de cuidados minuciosos, sobretudo quando alcança a velhice (devido, por exemplo, a perda da eficiência metabólica). Dessa forma, os idosos, por precisarem de atenções especiais, são vistos, muitas vezes, como um contratempo e acabam sendo abandonados pelos próprios parentes. Adicionalmente, como fator agravante da situação, podemos mencionar a passividade governamental, no que diz respeito à criação de mecanismos que atenuem tal cenário. Consoante o expoente sociólogo inglês Thomas Humphrey Marshall, o Estado deve funcionar como um agente mantedor dos direitos socias. No entanto, percebe-se que a realidade brasileira não condiz com o pensamento de Marshall, haja vista que muitas pessoas que pertencem ao tecido social mais velho, por vezes, não desfrutam de políticas públicas que garantam saúde, segurança, moradia e dignidade (alguns dos principais direitos sociais). Assim, vê-se que os anciãos, além de desprezados pela família, não são totalmente protegidos pela Nação. Consequentemente, muitos idosos acabam sofrendo de forma moral e psicológica. De acordo com o sociólogo francês Pierre Bourdieu, a violência simbólica é exercida pelo corpo sem coerção física, causando, dessa forma, graves danos morais e psicológicos. Seguindo essa linha de raciocínio, percebe-se grande semelhança com o hodierno cenário brasileiro, uma vez que os idosos, ao serem abandonados pelas famílias e não encontrarem amparos do Estado, acabam tendo seus psicológicos afetados e suas dignidades fragilizadas. Nota-se, então, a necessidade de políticas para vencer essa vicissitude. Depreende-se, portanto, que medidas são necessárias para combater o abandono de idosos no Brasil. Assim, é imperioso que o Governo Federal, instância máxima da administração pública, crie mecanismos para abrigar e fornecer não só um bem-estar físico, como também assistência psicológica para os abandonados. Isso deve ser feito por meio de construções de abrigos pelo Brasil e fornecimento de uma assistência psicológica para tais moradores. Complementarmente, a mídia, importante meio de socialização, deve informar a importância dos cuidados para com as pessoas da terceira idade e que o abandono é caracterizado como um crime. Essa conscientização social precisa ser realizada por propagandas em horário nobre. Espera-se, com essas medidas supracitadas, que os direitos, mencionados por Marshall e garantidos constitucionalmente, sejam, de fato, cumpridos.

Redação IV (1000) O conceito de entropia, da física, mensura o grau de desordem em um sistema. Ademais, no contexto hodierno, a prática inexistente do Estatuto do Idoso mostra-se uma sociedade desordenada, principalmente, no que tange ao abandono dos idosos, em virtude da negação do direito humano por parte da família, bem como pelo Estado. Logo, é necessário avaliar os desdobramentos e consequências desse problema. É importante analisar, de início, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) que prevê, fundamentalmente, o direito de ter preservado a sua integridade física e mental. Entretanto, em 2017, cerca de 61 mil idosos ficaram desamparados nos abrigos públicos, segundo o site de pesquisa Istoé. Assim, nota-se que os direitos desses idosos são negados, essencialmente, aos de baixa renda. Além disso, a expressão Corridas dos ratos, popularizada pelo livro “Pai Rico, Pai Pobre”, descreve a excessiva dedicação ao trabalho que, muitas vezes, o trabalhador não se importa com outras áreas da vida, como os familiares. E, com isso, a ideia de Bauman sobre a Modernidade Líquida torna-se notório, visto que, de fato, as relações são efêmeras e os familiares têm prazo de validade. Insere-se, portanto, medidas mais eficazes para minimizar essa problemática. Tais como a DUDH assegurar o direito à dignidade dos idosos, através de redes midiáticas, a ideia é que, por um meio mais didático as informações sobre o abandono de idosos sejam repassadas para a comunidade. Ainda mais, o Estado deve pôr em práticas as leis já sancionadas, por meio de fiscalizações rígidas com os órgãos públicos, como a polícia local. Afinal, garantir a conscientização do corpo social e progredir no futuro mais empático.

Redação V (960) De acordo com Simone Beauvior,''a população idosa ao invés de ser vista como maturidade,é vista como um peso para o Estado''.Sendo assim,é indubitável que o Brasil esteja perpassando por essa situação no século XXI,em que apresenta-se a falta de assistência para os senhores de idade,a qual está relacionada a inaplicabilidade das leis na prática e os estereótipos dados á eles,acarretando no aumento absurdo de idosos em asilos,esquecidos e muitas vezes em condições de maus tratos. Visto que o Brasil não é mais considerado um país predominantemente jovem,já que está na terceira fase de desenvolvimento populacional,é explícito que o Estado não distribui atenção necessária a população idosa,pois ela é estereotipada como pessoas que não estão antenados nas tecnologias,devido a distância das gerações,e não podem mais contribuir com a economia,já que não possuem um corpo integro para trabalhar.Sendo assim,há um verdadeiro paradoxo na sociedade,pois esse conjunto de tabus é contrária ao Estatuo do Idoso que afirma que é obrigação do Estado assegurar o direito à educação,saúde e dignidade aos idosos,demonstrando que é aplicação no papel,porém na prática é diferente. De modo que isso ocorre,há um aumento deles nos albergues públicos,com cerca de 60.000,segundo dados do IBGE.Com isso,muitos senhores de idade passam por situações degradantes nos asilos,tais como falta de alimentação adequada,com comidas estragadas,infraestrutura ineficaz,com a utilização de escadas dificultando a locomoção,e banheiros a céu aberto,aliado a lugares inóspitos perto de represas e junto a clínicas de reabilitação,como foi retratado na reportagem do Cidade Alerta.Nessa notícia,há uma demonstração explícita da negligência com os senhores,muitas vezes sem investimentos suficientes para sobrevivência,até perpassando por agressões físicas e morais. Sendo assim,o abandono dos idosos no Brasil é uma situação caótica e que é contextualizada política,social e economicamente.Com isso,é necessário que as instituições policiais fiscalizem se os direitos dos idosos estão sendo efetivados,através de deslocamentos para os abrigos e a observação minuciosa de como o ambiente está,para assim aumentarem a atenção e o cuidado com eles.

Redação VI (960) Para o filósofo grego, Platão “O importante não é viver, mas viver bem”. Conforme o filósofo, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a própria existência. Entretanto, quando se observa a problemática do abandono de idosos, na contemporaneidade, infere-se que tal ideal é constatado apenas na teoria. Isso se deve não somente pela insuficiência legislativa vigente no país, mas também pelo descaso dos familiares com essa parcela cada vez maior de cidadãos. Precipuamente, faz-se necessário ressaltar a negligência legal sofrida, pelos idosos, principalmente no que diz respeito a inefetividade de seus direitos. Nesse contexto, cabe pontuar que o Estatuto do Idoso assegura em seu artigo 3º a efetivação do direito à vida, saúde, alimentação, cidadania, dignidade humana entre outros. Embora, lamentavelmente, o que se verifica é um cenário antagônico, no qual esses indivíduos enfrentam diversos entraves no acesso á benefícios básicos, tais com aposentadoria, transporte e saúde pública de qualidade, além da precariedade das ruas e espaços, nas cidades brasileiras. Ademais, é indubitável que o núcleo familiar corrobora, em muitos casos, para a manutenção do problema. Isso porque, não raro, episódios de violências e maus tratos, por parte de familiares, são cometidos contra esses sujeitos. Nessa ótica, a escritora Simone Beauvoir, em sua obra “Velhice”, constata que a população idosa ao invés de ser entendida como uma parcela de indivíduos com experiência e maturidade, é vista como um peso. Assim, desconstruir preconceitos acerca da velhice é o primeiro passo para mitigar essa triste realidade. Logo, medidas estratégicas são necessárias para solucionar esse impasse. Para tanto, é mister que o Governo Federal, por meio do poder legislativo, responsável pela elaboração do ordenamento jurídico, crie um plano nacional de proteção e valorização do idoso. Este, por sua vez poderá ser feito a partir da ampliação da saúde pública, com a contratação de mais profissionais geriatras e criação de hospitais especializados no atendimento desses cidadãos. Ademais, é indispensável a divulgação de novos canais de denúncias, com vistas a punição efetiva dos criminosos e com isso assegurar aos idosos o pleno exercício da cidadania.

Redação VII (960) O artigo 3 do Estatuto do Idoso informa que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público em efetivar os direitos básicos como a vida, saúde e alimentação aos mais velhos. Por certo, com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, essas informações se tornam cada vez mais importantes. No entanto, a realidade para muitos idosos no Brasil é o oposto do que é assegurado na lei, haja vista problemas como o abandono, no qual ainda é muito comum. Isso ocorre, pela cultura de desvalorização ao mais velho, muito presente no contexto atual. Por isso, o Estado não pode negligenciar a questão da desigualdade social do país, pois, ela dificulta que muitos tenham uma renda para se manter na velhice, em caso de abandono. Deve-se destacar, a princípio, o quanto à cultura de desvalorização ao mais velho contribui para que muitos vivam o abandono. No cenário capitalista contemporâneo, há uma valorização da produtividade, do trabalho e do lucro e, certamente, muitas pessoas que não conseguem estar nesses ambientes, são preteridas. Ao considerar os idosos, que precisam se aposentar nessa fase da vida, ocorre uma perca de função social nesses meios e, ainda, passam a ser vistos pela sociedade com certa inépcia em contribuir nesse contexto. Da mesma maneira, no núcleo familiar, os mais velhos também são desrespeitados, haja vista a lei criada pela Comissão dos Direitos Humanos que criminaliza o abandono afetivo de filhos de pais idosos. Por certo, a necessidade dessa lei mostra como esse comportamento é comum no Brasil, assim como a violência contra esse grupo e o quanto são vítimas de fraudes de parentes próximos, por isso, eles precisam de proteção do Poder Público. Em segunda análise, cabe enfatizar que muitos não conseguem se manter, financeiramente, na velhice, devido à desigualdade social do país. A esse respeito, o Brasil é o sétimo mais desigual no ranking da ONU 2020, com efeito, o cenário dificulta que as pessoas quebrem o ciclo da pobreza. Por certo, pouca parcela da população conseguirá se planejar para chegar na velhice com mais segurança, enquanto grande parte passará os anos tentando buscar uma renda para o momento presente. Dessa forma, muitos estarão expostos ao desamparo e sem renda para sobreviver, se forem acometidos por algum tipo de abandono. Diante disso, torna-se notório como o Estado negligencia a questão do abandono de idosos no Brasil. Portanto, urge que a Secretária dos Direitos Humanos reforce para a sociedade a importância da assistência na velhice, por meio de campanhas na televisão, outdoors e redes sociais, que informem sobre a criminalização do abandono parental e a necessidade das denúncias, com intuito de conscientizar a população sobre um problema real que o país enfrenta. Dessa forma, aos poucos, os artigos do Estatuto do Idoso refletirão mais a realidade brasileira.

Redação VIII (960) Na obra "Utopia",do escritor inglês Thomas More,é retratada uma sociedade perfeita,na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas.No entanto,o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega,uma vez que o abandono de idosos no Brasil apresenta barreiras as quais dificultam a concretização dos planos de More.Nesse sentido,diante de uma sociedade instável e temerária,que mescla conflitos nas esferas políticas e sociais,faz-se necessária uma severa análise da problemática. Precipuamente,é fulcral pontuar que,com o advento da Segunda Revolução Industrial,em meados do século XIX,conceitos fundamentais da humanidade foram deturpados pela indústria quando a mesma infundiu,na esfera social,um pensamento secundarista,no qual o valor do homem é diretamente associado à sua capacidade de gerar riquezas.Nesse contexto,os ideais tradicionais,como a geração de muitos filhos para garantir uma velhice sadia e auxílio para os futuros cuidados necessários,foram substituídos por uma ideologia monetária consumista,onde os idosos são,frequentemente,abandonados por serem vistos como "pesos econômicos". Ademais,é imperativo ressaltar a indiferença social como outro impulsionador do problema. Consoante ao sociólogo alemão Dahrendorf,no livro "A Lei e a Ordem",a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento coletivo perdem sua validade.Analogamente ao que foi exposto pelo autor,a insensibilidade para com os idosos que padecem maus-tratos e abandono,assim também como a isenção do compromisso social de denunciar tais recorrências, mostram-se nocivas à tal parcela da sociedade,uma vez que a mesma fica exposta à negligência e a diversos riscos para a saúde física e mental. Portanto,indubitavelmente,medidas são necessárias para resolver o impasse.É imperioso que Estado,na posição de autoridade,através do Ministério dos Direitos Humanos,juntamente ao Ministério da Saúde,financie casas de repouso públicas,além de ofertar atendimento profissional especializado em tais ambientes,com o intuito de assegurar,aos idosos brasileiros,abrigo,amparo e saúde física e mental.Cabe ainda referente,através do Ministério da Justiça e Segurança pública,promover um sistema de fiscalização e punição eficiente;fora,propagandear campanhas que conscientizem sobre a importância do apoio aos idosos,a fim de garantir a segurança,acolhimento de tal grupo social e penalizar os trangressores do Estatuto do Idosos.Dessarte,a questão supracitada poderia ser profligada.

Redação IX (960) O filme,"Um Senhor Estagiário," narra a vida de um viúvo, aos 70 anos, que leva uma vida monótona até que uma empresa de vendas online inicia um projeto de contratar idosos como Estagiários.Na obra, é abordado de forma efetiva a desvalorização que os anciões sofrem no seu dia a dia e principalmente a superação de aderir a modernidade, fazendo com que a vida seja levada de forma positiva.No entanto, a realidade é justamente o oposto e o contraste é refletido no abandono de idosos no Brasil.Diante dessa perspectiva,cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Hodiernamente, muitos indivíduos tem o anoso como desconveniente e um peso a ser carregado até o fim de sua vida, por falta de empatia ao próximo, os responsáveis pelos idosos acabam negligenciando o seu futuro, o que termina acarretando no desamparo desses cidadãos. Segundo, o site Isto é, em 2017 o número de velhos e desamparados aumentou cerca de 60.939 casos de idosos instalados em abrigos públicos. Diante do exposto é inadmissível que a sociedade não deve aceitar a negligência do Estado. Faz-se mister, ainda salientar a falta de informação que é ofertado a população com relação aos delitos acometidos com os antigos. De acordo, com Zygmunt Bauman,sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações da "Modernidade Líquida", vivida no século XXI. Diante de tal contexto, muitos por falta de conhecimento acredita que os únicos delitos que podem ser feitos ao idoso é impossibilitá-lo de fazer necessidades fisiológicas e principalmente a agressão. Mas na veracidade qualquer dano psicológico, moral ou físico tem suas devidas repreensões.Dessa forma é necessário medidas cabíveis para a diminuição desta conjuntura. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Dessa maneira urge, que o Ministério da Saúde (MS), juntamente com o Ministério da Ciência,Tecnologia Inovações e Comunicações(MCTIC), deve criar palestras em todos os âmbitos sociais com divulgação ampla e clara das leis e penalidades atribuídas a violência contra o idoso e ressaltando sempre a sua importância para a sociedade. Além de criar uma plataforma online de acesso rápido, fácil, seguro e gratuito com atendimento 24 h por dia com profissionais especializados em todas as áreas da saúde, auxiliando o arcaico a denúnciar toda e qualquer desumanidade. Dessa forma o Brasil poderia superar gradualmente o abandono de idosos.

Redação X (960) No período da Revolução Industrial os indivíduos tinham muitos filhos para garantir uma velhice estável, no entanto, no contexto vigente, mesmo com a previdência social, a situação dos idosos no Brasil é alarmante, uma vez que a população brasileira está envelhecendo e os índices de abandono aos idosos cresce cada vez mais, ocasionando um ambiente de desconforto e insegurança para os mais velhos. Efetivamente, um aspecto a ser considerado remete ao Artigo 230 da Constituição Federal, o qual afirma que a família, a sociedade e o estado têm o dever de amparar as pessoas idosas. Todavia, o padrão constitucional não vem sendo efetivado, visto que segundo a Defensoria Pública de Atendimento ao Idoso, 70% dos casos atendidos mensalmente são relacionados à negligência ao cuidado e ao abandono. Além desse viés, é válido salientar que uma pesquisa liderada pelo psicólogo John Cacioppo, descobriu que o isolamento pode aumentar o risco de morte em 14% nas pessoas mais velhas. Por esse motivo, é imprescindível que haja uma intensificação no cuidado ao idoso, uma vez que a solidão é um agravante para doenças e diminui a qualidade de vida destes, não só ocasionando feridas psicológicas, como também físicas. Em relação ao susodito, urge, por conseguinte que o Estado, intensifique esforços inerentes ao combate ao abandono e à solidão na velhice, por meio da criação de uma comunidade de idosos, de modo que haja reuniões semanais em espaços públicos com atividades diversas, promovendo a sociabilidade e a amizade, com o apoio de profissionais qualificados que intensifiquem o desenvolvimento dos idosos, com o fito de atenuar o sentimento de abandono e tornar o Brasil um ambiente saudável para o envelhecimento.

O abuso de poder e de autoridade no Brasil Redação I (1000) Em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, DUDH, a Constituição Federal postula a importância do respeito para o bem-estar social. Todavia, nota-se uma divergência entre garantia e direito, haja vista os casos de abuso de poder e autoridade no Brasil. Nesse sentido, seja pela negligência do Estado, seja pela vontade pessoal, o excesso do uso de poderio é um desafio e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. Em primeiro lugar, vale ressaltar que a indolência estatal impulsiona a problemática. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, pela justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Analogamente, a falta de políticas que limitam e fiscalizam o exercício da autoridade abre brechas para a ocorrência de crimes. Dessa forma, observa-se casos de humilhação a cidadãos, causando danos mentais e psicológicos na vítima e, consequentemente, contrariando a DUDH. Outrossim, o uso do poder para fazer valer vontades pessoais corrobora para a permanência do impasse. Na saga “Jogos Vorazes”, é retratada a invasão de privacidade dos competidores Katniss e Peeta, para satisfazer os interesses do presidente Snow, o qual viola o direito dos jovens. Fora da ficção, essa violação de direitos para satisfazer uma vontade superior é a realidade de muitos brasileiros, que têm não só sua privacidade comprometida, mas também sua integridade moral e física. Nessa perspectiva, vivencia-se a injustiça e a desigualdade no cenário brasileiro, fortalecendo a existência da mazela social em questão. Portanto, conclui-se que a permanência do problema é fruto da negligência estatal e do cumprimento das vontades pessoais. Assim, para reverter a atual conjuntura, urge que o Governo, como instância máxima de administração executiva, fiscalize, por meio do Ministério da Justiça, o exercício da soberania por parte das entidades públicas e privadas, a fim de que casos de injustiça e humilhação sejam atenuados, bem como a satisfação dos interesses próprios. Somente assim, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, tal fato deixará de ser, efetivamente, um desafio no Brasil.

Redação II (1000) O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-o sobre o caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, uma crescente discussão sobre situações de abuso de autoridade, o que pode ter relação com o passado brasileiro. Dessa forma, deve-se pautar, na contemporaneidade, os desdobramentos dessa problemática e suas consequências. Em primeiro lugar, é importante discutir sobre possíveis fatores que geram pauta. Nesse sentido, apesar da Constituição Federal de 1988 garantir que todos os cidadãos são iguais perante a lei, a ocorrência de inúmeros casos de abuso de poder dão a impressão de que algumas pessoas são superiores a outras, o que encontra respaldo na história brasileira, visto que a hierarquia social era muito forte no passado, ou seja, o nascimento de uma pessoa determinava sua posição social, segundo o livro história do Brasil para quem tem pressa, então era comum uma pessoa, superior socialmente, praticar abuso de poder. Dessa maneira, o abuso de autoridade, nos dias de hoje, reflete o passado brasileiro, apenas com algumas diferanças. Ademais, é válido debater as consequências dessa pauta. Nessa perspectiva, o primeiro resultado dessa prática é o não exercício da cidadania, pois a pessoa que é vítima dessa prática não estará usufruindo de seus direitos constitucionais na totalidade, o que prejudica a inserção desse indivíduo na sociedade. Paralelamente, pode-se destacar a possibilidade da ocorrência de traumas no indivíduo que sofre dessa prática, pois por se tratar de uma situação semelhante ao Bullying, no qual uma pessoa humilha outra, pode ocasionar depressão, ansiedade e angústia, segundo a associação americana de psicologia, o que demonstra a gravidade do problema. Outrossim, é vultoso salientar a importância da tomada de medidas para essa problemática. Portanto, torna-se clara a importância da adoção de uma solução para mitigar esse problema. Para isso, urge que o Governo Federal, junto com o Poder Legislativo e especialistas, crie um projeto para combater o abuso de autoridade, contando com o aumento de penalidades para a pessoa que cometer esse crime e passando a obrigar a adoção de palestras instrutiva sobre a responsabilidade social em cursos de formação de funcionários públicos, como policiais. Sendo assim, isso pode ser aprovado por meio de um projeto de lei e tem a finalidade de aumentar o bem-estar social, o que vai ao encontro da teoria do filósofo francês.

Redação III (1000) Ditadura Militar, Período Colonial maculado por extenso regime escravocrata, Era Vargas e Estado Novo etc. Não faltam exemplos, no Brasil, de momentos eivados pelo autoritarismo, translúcida a cultura da usurpação do poder ao longo do processo de afirmação histórica nacional, uma vez que a ética dos agentes públicos balbucia ante o poder lhes conferido por lei. Não é inoportuno aduzir, nesse passo, que o hábito de abuso de autoridade pertinente aos agentes públicos brasileiros colide com o disposto constitucional de que "todo poder emena do povo", o que enseja profundo fortalecimento do controle harminioso entre os atores sociais. Depreeende-se, de partida, que, na forma do pensamento de Michel Foucault, o poder é um estado no qual dopa o seu titular, fazendo-o acreditar que detém legítima autoridade para empregar força de maneira que considerar conviniente. Entretanto, o sistema de controle e fiscalização de poder em três divisões, de Montesquieu, adotado pela Constituição Federal, não chancela o livre exercício de autoridade, sob pena de macular o tecido social de instabilidade e de coibir a livre manifestação democrática, bem como restringir o cumprimento legal, na medida em que a engrenagem política deve reger-se por freios e contrapesos. Isto é, o poder, consoante a determinação constitucional, dever-se-ia autolimitar, num arranjo institucional em que "o poder de um ator socioestatal termina quando começa o do outro", contendo-o nos limites necessários. No entanto, vislumbra-se um cenário sociopolítico em que, ao longo de uma história autoritária, figura a arbitrariedade dos agentes públicos como um dos atributos-chave para a compreensão do fenômeno da usurpação de poder. Ou seja, não se apresenta estreme de dúvidas a existência de um sistema de poder em que a violência é protagonista, uma vez que, desde o Período Colonial, tem-se visto uma aparelhagem social de violação à liberdade e de abuso do poder estatal, o que é insustentável num regime constituicionalmente democrático. Infere-se, portanto, que há entraves para a conslidação de um regime deliberativo livre de arbítrios por parte de agentes públicos, porquanto observa-se ilegítimo exercício de autoridade por parte desses atores, o que colide com as disposições legais e constitucionais. Destarte, deve a sociedade civil engajar-se politicamente de maneira a fazer frente aos episódios de usurpação de poder do Estado, bem como fiscalizar o seu exercício pelos atores estatais, mediante manisfestações em redes socias e protestos pacíficos, com o fito de demonstrar a insatisfação popular com as engrenagens políticas autoritárias. Paralelamente, deve o Ministério Público, como fiscal da lei, juntamente às corregedorias de cada órgão estatal, promover intenso regime de fiscalização do exercício das atividades públicas, por meio de força-tarefas especializadas no combate ao abuso de autoridade, bem como elaborar campanhas socioeducativas, veiculadas em redes sociais e em canais televisisos, a fim de incutir no ideário popular a intolerância à arbitrariedade do poder público. Tomadas as devidas medidas, vislumbrar-se-á um cenário pujante à livre iniciativa democrática.

Redação IV (1000) Segundo o filósofo Barão de Montesquieu "É uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar". Sob essa ótica, vê-se que o cenário visto pelo abuso de poder e de autoridade no Brasil, devido, não só ao fato dos governantes por intermédio do cargo que exercem utilizam-se deste para o seu benefício, enganando e manipulando a população, como também da violência policial em abordagens. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim de pleno funcionamento da sociedade. Em primeira análise, é notório que a corrupção e a manipulção política não é um problema atual no país, em razão dos constantes desvios de recursos dos orçamentos públicos, o governo não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos. Segundo o filósofo Aristóteles "A política não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça". Portanto, o abuso de poder exercido por governantes afeta toda a população, pois as verbas que deveriam ser destinadas à saúde, à educação, à previdência e à programas sociais e de infraestrutura, são utilizadas para financiar campanhas eleitorais, corromper funcionários públicos, ou mesmo para contas. Em segunda análise, sengundo uma pesquisa realizada em julho de 2020 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e parceiros mostrou que 49 milhões de brasileiros declararam já ter sofrido algum tipo de constrangimento durante abordagem policial. A pesquisa também apontou que 64% dos homens negros das classes C, D e E já foram abordados pela polícia de modo agressivo. Dessa maneira, a polícia, frequentemente, procede além de sua competência legal de tal modo, que muitos brasileiros sofrem violência durante abordagens por causa da sua cor e condição financeira. O propósito do poder da polícia deveria ser visar à proteção dos bens, dos direitos, da liberdade, da saúde e do bem-estar econômico da população, mas para muitos cidadãos esse agente público tem como objetvo principal provocar o medo. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Urge que o Governo Federal, mediante o Ministério Público crie um Sistema Nacional de Combate à Corrupção, por meio deste implementar medidas anticorrupção para eleições e partidos políticos e promover a transparência e a responsabilidade destas entidades, além de melhorar a seleção dos agentes públicos para garantir maior imparcialidade. Ademais, cabe, ainda, ao Governo Federal aumentar a fiscalização efetiva por parte das instâncias competentes da segurança pública e criar um plano de políticas públicas por meio de verbas governamentais, destinadas à juventude, para diminuir a disseminação de práticas discriminatórias e racistas entre os agentes policiais.

Redação V (1000) No Brasil, o desembargador Eduardo Siqueira foi notícia ao circular sem máscara, pela cidade de Santos, em plena pandemia de Covid-19. Para além desse ato anti-cívico, Siqueira foi filmado rasgando a multa de decreto municipal que proibia andar fora do ambiente residencial sem máscara. Tal atitude foi acompanhada por tentativas de subalternização e humilhação desses agentes, através de alegação de que aqueles eram pobres e analfabetos, apesar de todos os atores serem funcionários públicos do Estado. Diante disso, é flagrante que o abuso de poder e autoridade no país é produto de um sistema que estimula assimetrias econômicas e sociais a partir de sua própria estrutura burocrática, aprofundando as desigualdades. Em primeiro plano, convém ressaltarmos a perspectiva proposta por Karl Marx, quando observa a configuração dos Estados-Nação frente ao capitalismo. Para o autor, o sistema público, nesses países, são expressões da assimetria capitalista, mas acima de tudo, produtor da lógica dessa organização social. Assim, no caso brasileiro não poderia ser diferente, já que existem indivíduos em cargos de grande salário pago pelo governo, à revelia de outros que chegam até mesmo a ter sua contratação terceirizada. Outrossim, com a desigualdade estimulada pelo Estado, o abuso de poder no Brasil também acaba sendo normalizado. Não obstante, mais do que a normalização, o excesso cometido é necessário para a manutenção da exploração capitalista das relações sociais. Dessa forma, mais do que haver viabilidade do abuso, quase não há possibilidades de ação fora dessa chave. Por isso, conforme dito por Silvio Almeida, atitudes de abuso de autoridade como a do até então juiz Sérgio Moro e da equipe de investigação Lava-jato, foram glorificadas pela mídia e os cidadãos do país. Portanto, diante da compreensão do problema estrutural de estímulo ao desmando de poder, é mister que o Estado Brasileiro faça uma reforma institucional profunda para reparar esse problema. Para isso, deve, por meio de projetoslei, votados no Congresso Nacional, aumentar o rigor punitivo em casos de atuação fora de jurisdição, como a vista no caso da Lava-Jato. Também deve implementar, por meio de lei, punições rígidas a casos como a do desembargador, impondo pesadas multas e, em caso de reincidência, de perda dos direitos adquiridos, como a aposentadoria integral. Quem sabe assim, pegando pelo bolso, o excesso de autoridade seja por fim, atenuado no Brasil.

Redação VI (1000) O Absolutismo marcou o início da Idade Moderna e destacou o perigo que o poder irrestrito possui, ao ser marcado pela arbitrariedade dos reis em relação à população. Ainda que na contemporaneidade este cenário tenha mudado, no Brasil, o abuso de poder e de autoridade carece de discussão. Isto pois, tanto a falta de efetivade das leis quanto a vulnerabilidade das vítimas deste excesso contribuem para a permanência do entrave. A príncipio, vale apontar que o abuso de autoridade é crime no país. Contudo, observa-se que esse aparato não é eficiente para evitar estes tipos de situações, uma vez que, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça, ocorreram 21 mil casos desses abusos em 2015. Nesse sentido, o sociólogo Emile Durkheim apontou o estado de anomia social, na qual a ausência ou desvio das normas resulta em um quadro de desorganização. Assim sendo, é possível entender que o Brasil vive um estado anômico nessa questão, pois a ineficiência da lei permite o alicercamento do problema. Tal panorama resulta da falta de fiscalização das condutas de autoridades, de punições mais incisivas, e de um posicionamento irredutível do Estado no assunto. Além disso, é fulcral analisar quem são as maiores vítimas deste crime, visto que a posição delas é o que as torna mais suscetíveis. Destarte, segundo o Fórum de Segurança Pública, a polícia matou o triplo de negros do que brancos, entre 2015 e 2016, comprovando a preferência que estas violações possuem. Ademais da população negra, pobres e pessoas de baixa escolaridade também são os maiores alvos do abuso de poder. Essa configuração é fruto da marginalização, da carência de programas de proteção e assistência, e do preconceito sofrido por esses cidadãos. Consequentemente, este entrave impede a integração plena deles à sociedade, bem como limita o exercício da sua cidadania. Perante o exposto, é indubitável a necessidade de mudanças no cenário. Deste modo, cabe ao poder legislativo, por meio da elaboração de efetivas leis, tornar essa conduta amplamente reprovada e temida, com a utilização de penas mais severas e proibição dos autores dos crimes de exercer qualquer cargo de autoridade por determinado tempo, visando barrar a manutenção do problema. Somente assim será possível se distanciar significativamente do cenário absolutista e da estado anômico de Durkheim.

Redação VII (960) Durante a ditadura militar, período de grande repressão à população brasileira, é sabido que os militares utilizavam de muitos abusos de poder e autoridade para torturar os cidadãos e assim obter as informações que desejavam. De forma semelhante, nos dias de hoje, infelizmente, os brasileiros ainda sofrem pelo abuso de poder e autoridade. Logo, cabe à análise acerca do descaso do governo como a causa, além da falta de informação nas mídias sobre os direitos dos cidadãos e as possíveis consequências para a solução da problemática. Em primeiro lugar, é importante ressaltar o descaso do governo. Na primeira temporada da série 3 %, é retratado um processo seletivo, no qual os candidatos em estado de vulnerabilidade social, passam por diversos abusos determinados pelo “Estado” para conseguir ascender socialmente, por meio de testes. Fora da ficção, essa realidade se faz presente de forma semelhante no Brasil, tendo em vista a negligência do Estado em situações de abuso de poder. Então, por falta de fiscalização e melhores capacitações aos funcionários públicos, por exemplo, é possível que a população esteja sujeita ao abuso de autoridade. Além disso, cabe ressaltar a falta de informação nas mídias sobre os direitos dos cidadãos. Segundo o escritor George Orwell, “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa.”. Desse modo, vê-se que a mídia tem forte influência sobre todo o corpo social. Entretanto, é possível analisar que pouco se fala sobre os direitos dos cidadãos nos meios de comunicações. Assim, por falta de informação, as pessoas não sabem como agir em caso de abuso de poder. Portanto, medidas são necessárias para superar o entrave. Por isso, urge que o Governo Federal, em parceria com o Ministério de Educação e Cultura, desenvolva, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias explicando sobre o que é o abuso de autoridade e poder e como lidar com esse problema, tendo como finalidade informar a população. Também é importante que o Estado melhore as capacitações dos funcionários públicos, tendo como objetivo evitar que esses abusem de outras pessoas. Espera-se, com isso, que casos como acontecidos durante a ditadura militar, não tomem grande proporção nos dias de hoje.

Redação VIII (1000) Na tetralogia "Jogos Vorazes", o abuso de poder e autoridade se manifesta de forma legítima. No enredo dos filmes, o presidente Snow usa sua autoridade para impor a violência da capital contra os distritos. De maneira análoga à história fictícia, a questão do abuso de autoridade e poder, no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito às práticas que ferem os direitos de cidadãos. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado em relação à segurança e a negligência de parte legislativa contribuem para a perpetuação desse cenário negativo. Nesse contexto, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas suficientemente efetivas para combater o abuso de autoridade no país. Essa lógica é comprovada pelos recentes acontecimentos relatados em um vídeo publicado pelo G1. Nesse vídeo, um desembargador descumpre um decreto municipal e humilha um agente público que tenta intervir na situação. O Estado ignora episódios como esse que poderiam, potencialmente, fomentar a aplicação mais rigorosa de leis em incidentes como esse. Desse modo, o governo atua como agente perpetuador da impunidade aplicadas a tais infratores. Outrossim, é imperativo pontuar que a negligencia legislativa também colabora para a dificuldade em praticar as leis contra o abuso de poder. Isso decorre, principalmente, da postura que indivíduos possuem em supor que estão acima das leis, presumindo um direito em ferir o dever e a honra de outra pessoa em detrimento da sua posição social. Nesse sentido, há, de fato uma visão elitista advinda da história brasileira, em que tal prática era comum no passado. Logo, é substancial a mudança desse quadro, pois hoje contrariam a Declaração Universal dos Direitos Humanos. É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para combater a negligência governamental. Posto isso, o Ministério da Justiça deve, por meio de uma revisão das leis, impor uma aplicação mais severa, lançando uma punição que se adeque à tais infratores, a fim de tornar mais igualitária a aplicação entre os indivíduos. Tal lei deverá focar, principalmente, nos casos mais recorrentes, como o caso do vídeo. Ademais, a aplicação de multas mediante esses casos, será um incentivo para o cumprimento da mesma. Dessa maneira, a situação vivenciada em “Jogos Vorazes” não será aplicada à realidade dos brasileiros.

Redação IX (960) Desde o iluminismo, com a Criação dos Direitos do Homem e do Cidadão -Promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1948- entende-se que uma sociedade só progride quando um indivíduo se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, quando se observa a questão do abuso de poder exercido por autoridades, percebe-se claramente que esse ideal iluminista é constado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país em pleno século XXI. Dentro desse contexto, convém analisar suas principais causas e suas reais consequências interligadas diretamente ao problema. È indubitável que a questão constituicional e sua aplicação estejam entre a causa do problema. Segundo o Filósofo Grego Aristóteles em sua obra -Dialética do Conhecimento-, a política é utilizada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Fazendo uma análogia com esse pensamento antigo, é possível percerber que no Brasil a insuficiência governamental nas tomadas de decisões rompe essa harmônia, haja vista, à necessidade em punir infratores que se beneficiam de cargos de autoridade para manipular e abusar de indivíduos supostamente inferiores, seja por questões econômicas, sociais ou para livrar-se de possíveis problemáticas públicas. Assim, por consequência disso, grande parte dos indivíduos com poder aquisitivo e Federal criam situações de mobilidade para segregar e negar cumprir tal fato imposto por uma pessoa abaixo do seu nível acadêmico, somado a humilhação e palavras de ofensas para satisfazer seu egoísmo. Faz-se mister, ainda, salientar a questão social como fator impulsionador dos abusos de poder no país. De acordo com pesquisas realizadas pelo jornal O Globo, em 2019, a cada três notificações emitidas pela polícia do Estado do Rio de Janeiro , um delas insere-se em complicações de abuso das autoridades políticas. Com tudo isso, torna-se notório que o excesso de prestígio social eleva a sensação de superioridade pessoal, fazendo com que determinadas pessoas sinta-se melhor que outras devido sua situação de empregabilidade, negligenciando o bem estar social, no qual necessita dos três poderes, legislativo, executivo e judiciário para intermediar a nação em suas questões éticas. Diante do exposto, torna-se negligente que um país liberal ,ainda, adote medidas conservadoras ao propor a igualdadede entre autoridades nacionais, promulgado pela Constituição Federal de 1988. Fica evidente, portanto, que há entráves para a solidificação de políticas harmonicas visando o bem populacional. Destarte, o Governo Federal -como um todo, em parceria ao poder legislativo, deve aastar autoridades que usam seu auxílio autoral para benefício próprio , por meio da cassação do cargo exercido pelo determinado indivíduo , com a intenção de diminuir gradativemente o número de pessoas com sentimentos de superioridade em detrimento do bem comum, a fim de elevar a igualdade entre os homems determinando que todos são iguais, na medida em que o respeito aprimore a qualidade de vida populacional,sendo assim atingindo o ideal iluminista questionado na modernidade.

Redação X (960) Promulgada pela ONU, a Declaração Mundial dos Direitos Humanos, garante a todos o direito à igualdade e justiça social. Conquanto, o que se observa na realidade contemporânea vai em oposição ao que a carta universal prega, uma vez que o abuso de poder e autoridade no país impedem aquelas consolidações na prática. Esse cenário é fruto de duas vertentes principais: o Estado privilegia altos cargos públicos, promovendo a justaposição comunitária, assim como, os agentes que promovem à coerção procuram respaldados nas ações deficitárias da Justiça. Precipuamente, é fulcral pontuar que o Governo atua como crivo no que concerne a distribuição de jurisdição dos encargos sociais. Segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado preservar pelo bem-estar da sociedade, entretanto isso não ocorre no Brasil, tendo em vista que o abuso de autoridade por parte dos agentes públicos fragmenta e estratifica o corpo social. Nesse prisma, é primordial que não haja uma distinção significativa de comando no âmbito dos ofícios, por parte dos regentes governamentais, uma vez que, assim sendo, os excessos de superioridade se camuflam na comunidade e passam a deturpar o conforto comunitário. Além disso, faz-se mister salientar que os responsáveis por excesso de autoridade, utilizam de seus cargos para suas ações. Nesse sentido, pode-se citar o abuso de comando no caso George Floyd, ocorrido nos Estados Unidos, onde um policial matou um cidadão afro-americano, mesclando uma ocorrência de exagero de poder com atuações de preconceito racial. Na vivência brasileira, o fenômeno de excesso de poder exibe a deficiência na jurisdição do país, de modo que, o detentor de um alto cargo governamental é amparado por lei, não são julgado em primeira instância no poder judiciário, a exemplo do cargo de desembargador. Assim, é necessário que exista uma horizontalidade no âmago dos cargos públicos. Portanto, é notório que ainda há entraves que solucionem a problemática. Dessarte, urge que o Governo promulgue a lei "Horizontalidade a todos" e, por intermédio do Poder Judiciário, forneça julgamentos igualitárias a todos nas três instâncias de poder, com a finalidade de coibir atos de excesso de autoridade e promover a consolidação da comunidade. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazos, as questões de abuso de autoridade e o Brasil alcançará as prerrogativas da ONU.

O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil Redação I (1000) A globalização, intensificada no período pós-Guerra Fria, permitiu um intenso desenvolvimento na área da saúde, através da troca de informações e ideias, proporcionando um aumento na expectativa de vida mundial. Porém, o Brasil não evoluiu na mesma proporção, gerando uma crise no sistema previdenciário, enraizada na falta de recursos governamentais por conta da má gestão e das ações corruptas dos representantes nacionais. Sob esse viés, investigações como a Operação Lava Jato nos mostraram o contingencial fluxo monetário ilegal nos cofres públicos, mudando a rota de investimentos sociais e revigorando o conceito de modernidade líquida estipulado por Zygmunt Bauman, pelo sentimento individualista dos envolvidos. Tais atos de má índole têm suas existências prorrogadas com o atual sistema educacional que evita a formação de cidadãos críticos, fato gerador de eleitores facilmente manipulados pela mídia e desinformados sobre a verdadeira face e ideologia dos candidatos, semelhantes aos influenciados pela Propaganda Nazista. Ademais, a decadência do Sistema Público de Saúde piora o cenário ao não dar a devida atenção aos idosos, mesmo estes estando mais propícios à enfermidades. Os brasileiros, no geral, sofrem com as enormes filas, a demora no agendamento de consultas e na entrega de exames, além da constate falta de médicos nos postos, resultando numa expectativa de vida inversamente proporcional á qualidade de vida. Portanto, é imprescindível a continuidade dos processos investigativos por parte da Polícia Federal para a prisão dos culpados nos casos de corrupção, com o objetivo de erradicar os furtos de dinheiro direcionado à população, buscando estabelecer uma ordem nacional para que o Estado possa investir de forma suficiente no fundo da previdência e na saúde nacional. Além disso, as mídias televisas e as redes sociais virtuais devem ser utilizadas pelos órgãos públicos para divulgar o website Ficha Limpa e conscientizar a população sobre a importância de verificar nele e em outras fontes informativas a procedência de um candidato antes de o eleger num cargo político para, assim, alcançar um país administrado por profissionais justos e que adaptem a nação para a boa vivência dos cidadãos na melhor idade.

Redação II (1000) A partir da inserção da mulher no mercado de trabalho, a maternidade deixou de ser uma obrigação para ser uma opção, o que é maravilhoso no ponto de vista feminista. No entanto, ao analisar de forma estrutural é evidente que a consequência disso é a inversão da pirâmide etária. Isso em países com deploráveis políticas relacionadas aos idosos – como é o Brasil – é péssimo, já que eles enfrentam dificuldades no sistema público e, até, no dia-a-dia. Tendo em vista a mudança da pirâmide etária em território nacional, faz-se necessária a reformulação da reforma da previdência. Já que nessa é estipulado um teto salarial, que corresponde a uma parcela da contribuição dos idosos e não a sua totalidade. Com isso, a maioria dos aposentados (89%) ainda trabalha para aumentar a renda familiar, como ilustra a pesquisa feita pela EXAME. No entanto, há muitos que, por motivo de saúde, não podem fazer o mesmo. Dessa forma, apesar de eles terem cumprido todos os deveres durante a vida, têm poucos direitos executados. Entretanto, os seus poucos direitos (oferecidos pelo Estatuto do Idoso) nem sempre são cumpridos. Dentre eles, tem-se que é obrigação do Estado, mas principalmente da família garantir a autonomia, e defender a dignidade desse. Apesar disso, grande parte dos idosos é deixada em asilos, longe de familiares e sem a segurança afetiva. Como consequência disso, de acordo com o IBGE, temos os piores quadros de depressão nessa faixa etária. Já que durante a vida, eles zelaram por seu futuro e suas expectativas não correspondem à realidade – seja ela financeira, ou afetiva. Assim, deveria instaurar-se uma política eficiente para os idosos, por meio do Legislativo Brasileiro, a partir de uma lei que considere abandono de incapaz também àquele que abandona idosos em asilos, e não só em situações de risco, o que iria prevenir o alto índice depressivo dessa faixa etária. Além disso, o valor recebido na aposentaria deveria ser integral, e não apenas uma parcela da contribuição prestada e, com isso, o conforto da terceira idade seria maior e, consequentemente, cumprir-se-ia o art.3° do Estatuto do idoso, que garante o bem estar e a autonomia dela.

Redação III (1000) A Revolução Industrial proporcionou a entrada das mulheres no mercado de trabalho, deixando-a mais atarefada. Posteriormente, no final do século XX, com a disseminação dos métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte, a camisinha, o anticoncepcional e o DIU, a taxa de fecundidade diminuiu. Além disso, atualmente, o tempo de vida das pessoas está aumentando, segundo o IBGE, em 2016, subiu para 75,8. Ao analisarmos, percebemos que com a população envelhecendo, vivendo mais e com a natalidade decrescendo, o crescimento da expectativa de vida é problema para o Brasil, pois prejudica as áreas da economia e da saúde. A princípio, com mais idosos e menos jovens na sociedade brasileira resulta em maior quantidade de aposentadorias a serem pagas e em menos INSS pagos pelos trabalhadores. Ou seja, isso agrava a crise que a Previdência Social está passando desde 2011, pois precisa pagar para mais gente e durante mais tempo. Dessa maneira, com a extensão da população inativa, isto é, pessoas que não estão inseridas no mercado de trabalho, as chances de uma possível prosperidade econômica do Brasil diminuem. Sob esse viés, outro transtorno que surge com a ampliação da expectativa de vida dos brasileiros são os gastos com a saúde pública. De acordo com médicos especialistas, indivíduos de idades mais avançadas possuem maior tendência a serem vítimas de doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, AVC e hipertensão. Por conseguinte, as despesas da área medicinal crescem. Portanto, medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. O Poder Executivo deve fazer uma nova proposta sobre a Previdência Social, abrangendo todas as classes sociais, de modo justo e sem privilégios, a fim de solucionar o desequilíbrio econômico pelo qual vem passando. Ademais, é fundamental que o Ministério da Saúde promova campanhas sobre os benefícios da educação física e de uma alimentação saudável, por meio de mídias sociais, com o intuito de incentivar a população a cuidar da vitalidade, desde jovens, evitando futuramente altos custos com a saúde, pois estará prevenindo enfermidades comuns na terceira idade. Dessa forma, a melhora da expectativa de vida dos brasileiros não causará maiores infortúnios.

Redação IV (1000) Percebe-se que, no Brasil, a expectativa de vida ascendeu de maneira significativa. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: a deficiência econômica e a inércia estratégica estatal. Em primeiro lugar, segundo o filósofo Aristóteles, "a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". Diante desse nexo, observa-se que a deficiência econômica é o reflexo da falta de equilíbrio no país, uma vez que não há subsídios financeiros suficientes para promover, por exemplo, a previdência social dos brasileiros, posto que a alta expectativa de vida gera mais idosos para receberem esse direito. Nesse sentido, quanto mais um indivíduo vive, mais ele é prejudicado devido à desestruturação econômica. Ademais, análoga à primeira lei de Newton, verifica-se que há uma inércia estratégica estatal no Brasil. Comprovase isso pelo fato de que o Estado não proporciona políticas públicas -como investimentos e novos projetos- em vários setores, bem como da educação e saúde, haja vista que são ineficazes em atender, adequadamente, toda a população. Dessa forma, a ideia de que viver muito no país, nessas condições, é algo maléfico enraizou-se nas pessoas, porém o governo nada faz para apoiar seu povo e reverter essa situação. É fato que: o regime estatal é incompetente perante essa conjuntura. Em face do exposto, intentando a garantia da justiça e dos direitos na vida dos cidadãos, conforme Auguste Comte, "é preciso saber prever a fim de prover". Assim, o Ministério da Fazenda e o Ministério da Justiça devem realizar projetos e campanhas que visem otimizar os diversos âmbitos e a economia do país, por meio de políticas coletivas, subsídios financeiros e leis sustentáveis, com intuito de assegurar os apanágios da comunidade e tornar benevolente a longevidade de vida. Destarte, o Estado deve abandonar a "comodidade" e operar ações eficientes, com fito de asseverar o bem-estar da densidade demográfica como um todo.

Redação V (1000) Nos últimos 100 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro dobrou, porém, isso trouxe um descontrole na pirâmide etária, afetando o sistema previdenciário. Visto isso, faz-se necessária a adoção de medidas para minimizar a crise da previdência, que é motivada pelo aumento da expectativa de vida e pela redução da taxa de natalidade. Deve-se destacar, inicialmente, o aumento da expectativa de vida como causa da crise previdenciária. Pois, com esse aumento, o brasileiro continuou aposentando com a mesma idade, porém com uma expectativa de vida maior, causando um déficit previdenciário. Destaca-se, igualmente, a queda da taxa de natalidade como escada para o crescimento do problema. Já que, com a entrada das mulheres no mercado de trabalho, tem-se maior planejamento familiar, em que optam por ter menos filhos. Com isso, tem-se como resultado a diminuição de contribuintes da previdência no futuro, aumentando ainda mais o déficit previdenciário. Logo, fica explicita a necessidade da adoção de medidas para corrigir o déficit na previdência. Para que isso ocorra, o governo deve fazer uma reforma na previdência, aumentando o tempo de contribuição aos poucos; também cortando privilégios políticos e reduzindo o salário dos mesmos. Assim, o dinheiro poderia ser direcionado para a previdência e também para outras áreas, como a da saúde e educação. Com isso, num futuro não tão distante, teríamos a situação da previdência normalizada.

Redação VI (960) Transição demográfica é um período caracterizado pelo aumento da expectativa de vida, o que deixa a pirâmide etária com um topo mais largo que a sua base. Assim, essa transição pode causar, sem o planejamento adequado, malefícios tanto para os idosos, como a falta de autonomia, quanto para a sociedade como um todo, como o deficit no Produto Interno Bruto(PIB). brasileiro. Dessa forma, são necessárias medidas preventivas para oferecer condições adequadas de envelhecimento e para garantir a estabilidade econômica do país. Em primeira análise, vale destacar o aspecto econômico do envelhecimento populacional, com a População Economicamente Ativa(PEA) sendo reduzida significativamente, devido à demanda reduzida de jovens aptos a ingressar no mercado de trabalho e a desvalorização de trabalhadores mais velhos, pois a dinamicidade do sistema laboral atual exige uma qualificação contínua que muitos desses não possuem. Assim, além da redução da contribuição , ocorre um aumento de despesas em relação ao sistema previdenciário, não permitindo ao Estado a aquisição de recursos suficientes para custear os gastos desse setor, afetando a autonomia financeira da população idosa e acarretando um deficit econômico no país. Vale ressaltar ainda que, devido a condutas inadequadas em relação à prática de exercícios e à alimentação no decorrer da vida, o aparecimento de doenças crônicas, como osteoporose( caracterizado por uma estrutura óssea frágil , devido à carência de cálcio no organismo)ocorre em idade avançadas. Logo, origina-se indivíduos debilitados que necessitam de atenção constante, evidenciando a necessidade de investimentos na área de saúde para atender essas pessoas. É evidente, portanto, a necessidade de um planejamento adequado para esse cenário de transição demográfica. Desse modo, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego promover a valorização de trabalhadores mais velhos, mediante incentivos , como a disposição de programas de capacitação, para empresas que adotem tal conduta, para que os idosos aptos a trabalhar possam auxiliar a economia do país. Além disso, cabe á mídia difundir as necessidades de um sistema de saúde e de assistência social eficientes, por meio de campanhas publicitárias em programas televisivos de grande audiência ("Encontro", por exemplo), com a participação de sociólogos e especialistas em Geriatria, para que o envelhecimento ocorra de forma saudável e plena.

Redação VII (960) No âmbito literário, a escritora e filósofa Simone de Beauvoir disserta em sua obra “A Velhice” sobre a ampliação da longevidade populacional, refletindo acerca da estigmatização dos idosos nas sociedades capitalistas e do distanciamento entre as gerações. Na conjuntura brasileira, de maneira análoga, apesar caracterizar um progresso no desenvolvimento nacional, em razão de refletir melhorias no sistema de saúde e nas condições sanitárias, o aumento da expectativa de vida está intrinsicamente associado a problemáticas como o déficit previdenciário e a segregação social. Esse panorama desafia tanto o poder público como a sociedade em geral com o escopo de garantir o envelhecimento com qualidade de vida no País. Convém ressaltar, a princípio, que a inversão do perfil demográfico, com a progressiva ampliação da longevidade populacional, provoca o desequilíbrio das finanças públicas. Prova disso é que, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -, em 2030, a parcela a partir de 60 anos de idade ultrapassará a quantidade de crianças no país, denotando uma desproporcionalidade entre o número de beneficiários e de futuros contribuintes. Nesse sentido, em face da redução da população economicamente ativa, evidencia-se a sobrecarga do sistema previdenciário, cujas implicações resultam em entraves para o desenvolvimento econômico e social, configurando que tal processo poderia ser melhor planejado com ações governamentais. Outrossim, contrasta com o aumento da expectativa de vida, a existência de um paradigma cultural deturpado responsável por inferiorizar a terceira idade. A esse respeito, o filósofo Jeremy Benthan defende – a partir da ética utilitarista – que as ações sociais devem ser pautadas no caráter pluralista, visando o benefício da maior quantidade possível de cidadãos. Contudo, ao analisar a condição de muitos idosos, verifica-se a não efetivação desse pressuposto no Brasil, pois muitos indivíduos desse recorte etário são, equivocadamente, considerados como fonte de problemas para as famílias ou caracterizados como uma força de trabalho improdutiva. Tal cenário explicita uma mentalidade reducionista e preconceituosa quanto ao papel social da “melhor idade” pouco combatida por parte das instituições formadoras de opinião, o que lhes segrega no convívio coletivo, comprometendo, por conseguinte, o exercício de sua dignidade e de suas prerrogativas legais. Portanto, a fim de minorar os desafios relativos às mudanças da pirâmide etária brasileira, cabe ao Governo Federal desenvolver alternativas viáveis de enfrentamento ao déficit previdenciário, por meio de núcleos de estudos com economistas, classe política e sociedade civil, no fito de garantir, com respaldo técnico e popular, a seguridade social para as futuras gerações. Ademais, compete às famílias e às escolas desenvolver uma mentalidade de valorização do idoso, mediante diálogos nos lares, peças teatrais ou palestras educativas, os quais sejam capazes de combater o entendimento sectário concernente a esse grupo, no intuito de possibilitar o envelhecimento populacional de forma inclusiva no contexto brasileiro. Com efeito, será possível desconstruir os estereótipos preconceituosos retratados por Simone de Beauviour desde o século XX e ainda presentes hodiernamente, oportunizando,pois, uma maior harmonia social.

Redação VIII (960) A pirâmide etária brasileira, expressão da distribuição populacional por idade, está em fase de transição, em que a base composta por crianças está deixando de ser maior que o topo, representante dos idosos. Esse processo observado indica que o país está diminuindo a natalidade e aumentando a expectativa de vida. Nesse sentido, essa mudança conjuntural cria novos desafios para o setor econômico e da saúde. A princípio, deve-se entender como a economia é afetada pelo aumento da expectativa de vida. A população econômica é dividida em ativa (PEA) que engloba contribuintes do INSS e inativa (PEI), sendo representada principalmente pelos idosos. Assim, a primeira sustenta a aposentadoria da segunda. Em um contexto de PEA menor que PEI, o Sistema Penitenciário entra em crise, visto que há enorme déficit entre contribuição e aposentadoria. Além desse problema econômico, o setor da saúde também enfrenta desafios. A terceira idade é caracterizada pelas mudanças anatômicas, funcionais e psicológicas. Nesse sentido, a saúde do idoso possui especificidades biológicas que exigem cuidado diferenciado de geriatras e fisioterapeutas, além de constantes campanhas de vacinação, já que é considerada mais suscetível às doenças. Desse modo, há particularidades que necessitam ser consideradas. Dessa forma, nota-se que o aumento da expectativa de vida origina mudanças na composição etária brasileira. Assim, é necessária adaptação dos setores públicos para atender às exigências da nova conjuntura. Para isso, o Ministério da Saúde deve realocar investimentos para possibilitar a contratação de mais médicos geriatras e realizar cursos de capacitação de como lidar com idosos, para todos funcionários da saúde. Aliado a isso, para resolver o déficit econômico, o Governo Federal deve adequar a Reforma da Previdência para aumentar a arrecadação e melhor distribui-la, sem explorar a PEA. Só assim os desafios serão minimizados.

Redação IX (960) De acordo com dados do IBGE, a expectativa de vida do brasileiro passou a ser de 75,8 anos a partir de 2016. Mesmo considerada uma boa estimativa, ela ainda está longe da média do Japão, a maior do mundo, com 83 anos. A dificuldade em elevar esse padrão se deve ao fato de que, para garantir uma boa vida aos idosos, os cuidados devem ser garantidos desde seus nascimentos. Sendo assim, não basta investir apenas na aposentadoria, é necessário cuidado também com a rede de saúde e segurança. Dessa forma, o bem-estar é fornecido por toda a vida, seja ela de qual idade for. Fornece-se assim, condições para se alcançar uma boa velhice. Um local com precários serviços médicos, por exemplo, é uma local com baixa expectativa de vida, pois adultos e idosos passam por dificuldades ao enfrentar doenças e condições naturais de sua idade. Ademais, as barreiras encontradas para se conseguir um emprego mostram-se como agravantes da situação. Quanto mais tarde um jovem adulto começar a trabalhar, mais tempo ele vai levar para atingir a aposentadoria. Este fato revela que, muitos idosos, mesmo que necessitando de repouso e cuidado, ainda trabalham em busca do benefício, o que impacta negativamente em sua saúde. Diante do que foi citado, fica evidente que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Brasil pode, e deve encontrar maneiras de aumentar a expectativa de vida de sua terceira idade. Tais cuidados, podem começar com a implantação de centros especializados para idosos. Organizados por ONG's, os centros ofereceriam: palestras aos familiares, atividades de lazer, oficinas de fisioterapia e cuidados terapêuticos direcionados aos mais velhos. Só assim, o zelo para com os cidadãos cheios de experiências, começará a crescer na sociedade.

Redação X (960) Ao analisar o tema do aumento da expectativa de vida no Brasil , vê-se que , tal situação foi possível pois, desde a Revolução Industrial os avanços medicinais foram crescendo cada vez mais . Porém , mesmo após tais progressos , o país não oferece suporte o suficiente nos hospitais públicos , ou seja , não garantem uma saúde de qualidade para a alarmante quantidade de idosos .Nesse sentido , esse desafio deve ser superado . É importante ressaltar que , de acordo com o estatuto do idoso , toda pessoa com idade superior a 60 anos , possui o direito a saúde pública. Todavia , a realidade nos hospitais públicos são precárias. Dessa forma , não conseguem atender a grande quantidade de pessoas velhas que , vem crescendo a cada ano . Dito isso , percebe-se que , o direito do idoso a saúde não é posto em prática . Contudo , o problema está longe de ser resolvido . Consoante ao cantor Cazuza "eu vejo o futuro repetir o passado" , observa-se que,o brasileiro continua no passado na questão da saúde pública . Além disso , o governo não disponibiliza um montante adequado para que , há melhorias nas clínicas sociais , pois poucos idosos sabem do seu seguro social. Sendo assim , a maioria não exige seus direitos ao governo . Portanto, medidas devem ser tomadas . É necessário que a mídia em parceria com Ministério da Saúde , faça uma ampla divulgação do seguro social do idoso por meio de propagandas em rádios , jornais , internet e televisivas com o intuito de gerar informações aos idosos de seus direitos , para poderem abrir uma petição ao governo , exigindo melhorias nos hospitais sociais . Com isso , pode-se viver no futuro e não no passado .

O aumento do trabalho informal no Brasil Redação I (1000) No filme "Tempos Modernos", o ator e roteirista Charles Chaplin retrata o cenário da industrialização e capitalização da economia, no qual os trabalhadores eram obrigados a se submeter à exploração e jornadas exaustivas em troca de baixas remunerações. Analogamente, no Brasil hodierno, a negligência das autoridades e dos grandes empresários do país, faz com que milhões de trabalhadores - sem outras alternativas para garantir a sobrevivência sejam expostos à insegurança e ausência de direitos do trabalho informal. Em primeiro plano, para o sociólogo alemão Karl Marx, as ideias dominantes na sociedade são provenientes da classe dominante. Nesse sentido, é possível perceber que o desinteresse dos grandes empresários e empregadores brasileiros em garantir direitos aos funcionários, é responsável pela concretização da informalidade, muitas vezes apresentada como empreendedorismo, com o objetivo de minimizar seus efeitos retrógrados e implantar na sociedade e falsa sensação de independência e inovação dos trabalhadores informais. Além disso, na obra "Ensaio Sobre a Cegueira", o escritor português José Saramago metaforiza a imoralidade do homem moderno através de uma epidemia de cegueira, que instala o caos na sociedade. Nesse viés, é inegável que o aumento dos índices de trabalho informal no Brasil é consequência da cegueira moral das autoridades do país, que não adotam medidas efetivas para inclusão no mercado de trabalho e garantia de direitos essenciais aos trabalhadores, que permanecem em um panorama de desamparo e expostos à instabilidade das atividades informais. Dado o exposto, torna-se urgente que o Governo Federal atue no incentivo à formalização das atividades exercidas por trabalhadores autônomos e informais. Tal finalidade seria alcançada através da instauração de um programa gratuito de assistência técnica e jurídica, que contaria com a ministração de cursos de qualificação profissional, bem como com instruções para a formalização das atividades de microempreendedores. Assim, a informalidade seria substituída pelo real empreendedorismo, ao passo que as autoridades deixariam a condição de negligência em benefício dos trabalhadores brasileiros, livrando-os do panorama centenário de exploração e desamparo retratado em "Tempos Modernos".

Redação II (1000) Promulgada pela ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito ao trabalho e ao bemestar social. Conquanto, o que se observa na realidade contemporânea vai em oposição ao que a carta mundial prega, uma vez que o aumento dos ofícios informais no Brasil apresenta barreiras aquelas consolidações na prática. Esse cenário é fruto de duas vertentes principais: o Estado não promove políticas públicas que atendam os trabalhadores, assim como é deficitário os mecanismos de inserção dessa parcela social na formalidade. Precipuamente, é fulcral pontuar que a ilegalidade no que concerne os vínculos empregatícios são decorrentes da carência governamental. De acordo com Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado garantir a qualidade de vida e promoção dos serviços no corpo social, todavia isso não ocorre no Brasil, uma vez que a insuficiência dos regimentos públicos dissocia a coletividade e exibe a irresponsabilidade estatal no crescimento das ocupações informais. Nesse sentido, é fundamental que o Governo promova parcerias com o empresariado privado, como maneira de concatenar o trabalho formal e a responsabilidade social, atenuando a extensão do mercado alternativo. Além disso, faz-se mister salientar que não existem programas assistencialistas os quais proporcionem à inserção do sujeito no mercado formal de ofícios. Segundo o IBGE, houve um avanço dos métodos informais no âmago dos serviços de, aproximadamente 41%, correspondendo a um montante de 38 milhões de brasileiros, expondo a ausência estatal. Nessa ótica, é imperativo ressaltar a obrigação dos regulamentos governamentais para com o cidadão, incrementando procedimentos sociais que amparem o corpo social, mitigando a elevação daqueles percentuais, os quais favorecem a fragmentação da comunidade e, por conseguinte, seu avanço. Portanto, é notório que ainda há entraves que solucionem a problemática. Dessarte, urge que o Governo promulgue a lei “Informalidade Zero” e, por intermédio da Secretaria do Trabalho, conceba planejamentos com o meio privado e forneça empregos as pessoas que convivem com a informalidade, a fim de subtrair os anseios dessa parcela social na busca pela legalidade. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, as questões de informalidade e o Brasil atingirá as consolidações da ONU.

Redação III (1000) No filme “À Procura da Felicidade”, são retratadas as dificuldades financeira e emocional que Chris, o protagonista, enfrenta na busca por um emprego. Análogo à ficção, como reflexo da competitividade do mercado de trabalho, o aumento da informalidade laboral no Brasil é uma adversidade persistente. Acerca desse empecilho, a falta de oportunidades e o silenciamento governamental são barreiras entre o desenvolvimento socioeconômico e a garantia de direitos trabalhistas. Diante dessas perspectivas, medidas são necessárias. Em primeiro lugar, é evidente que o aprimoramento das tecnologias permite uma maior filtragem mercadológica por meio da especialização funcional. Isso porque, de acordo com o coercitivo Fato Social de Emile Durkheim, a necessidade de capacitação no mercado exerce pressão sobre os indivíduos. Entretanto, essa coerção torna viável à parcela mais pobre da população o mercado informal como ferramenta de sobrevivência, este que não garante benefícios previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, criada por Getúlio Vargas, desde a primeira metade do século XX. Portanto, flexibilizar possibilidades de capacitação é importante. Outrossim, vale ressaltar, também, o que Zygmmunt Bauman chama de “Instituições Zumbis”: entes governamentais que negligenciam a desigualdade social e fragilizam as garantias de serviços básicos aos cidadãos. Uma vez que a terceirização faz parte de uma transição da responsabilidade legal do público ao privado, este que possibilita a adesão às relações informais, a exemplo do hegemônico serviço “Uber”. Em função disso, segundo o IBGE, entre 2018 e 2019, houve a entrada de 1 milhão de trabalhadores informais no mercado brasileiro, o que demonstra a restrição de serviços básicos em detrimento das relações trabalhistas. Por conseguinte, torna-se fulcral garantir os direitos dos trabalhadores e os retirar de um possível regime de exploração. Em suma, faz-se necessário mecanismos que diluam a informalidade trabalhista no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Trabalho tornar a especialização laboral um meio acessível à população por meio da ampliação de Escolas Politécnicas, a fim de inserir os cidadãos no mercado formal e no deleite de seus direitos como servidores públicos. Ademais, o Poder Judiciário deve, por intermédio de leis e multas, fiscalizar e pressionar empresas e entes estatais a combaterem o trabalho informal com o intuito de garantir um desenvolvimento social mais igualitário e justo. Dessa forma, tornar-se-á possível distanciar, aos poucos, os brasileiros da realidade de Chris.

Redação IV (1000) Na obra ´´Utopia``, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. Da ficção à realidade, a sociedade brasileira encontra-se distante do idealismo da obra, visto que no Brasil há um entrave que garanta o bem-estar da população no quesito trabalhista: o crescente aumento do trabalho informal, gerado pela falta de atuação do Estado e a crise financeira que assola o Brasil. Assim, faz-se mister o debate acerca dessa problemática. Precipuamente, é importante apontar a falta de atuação do Estado no que concerne à criação de medidas capazes de minimizar esse óbice. Para o filósofo inglês John Locke, o Estado, mediante a um contrato social, tem a obrigação de assegurar o bem-estar à população. Contudo, tal ideal não é efetivo no Brasil, já que os setores governamentais não investem devidamente em empregos formais, levando os cidadãos ao trabalho informal. Analogamente, na Noruega, país do sul asiático, mais de 89% da população possui trabalho formal, de acordo com a notícia do jornal ´´O Globo``, publicada em 2017. Ademais, é imperativo afirmar o crescimento do trabalho informal está diretamente associado à crise financeira do Brasil. Segundo o IBGE, mais de um milhão de pessoas tornaram-se trabalhadores informais, entre os anos de 2019 e 2020. Vale salientar que, graças ao aumento exarcebado de trabalhadores informais, cada vez menos essa parcela da coletividade possui direitos trabalhistas, ficando, assim, expostos à dificuldades financeiras, à falta de alimentação e à moradia. Em suma, medidas exequíveis são necessárias para combater esse problema na sociedade brasileira. Dessarte, compete ao Tribunal de Contas da União ampliar o número de verbas para o Ministério do Trabalho que, por meio de um investimento em diversos setores da sociedade, garantirá o aumento da empregabilidade formal. Assim, poder-se-á fazer analogia à sociedade de More e esperar um Brasil em progresso.

Redação V (1000) No seriado britânico “Sex Education”, o personagem “Otis” não possui qualquer tipo de direito trabalhista mas realiza, de maneira discreta, consultas em sua própria escola, as quais proporcionam, para Otis, uma espécie de salário. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de indivíduos, ao redor do mundo, que trabalham sem direito algum e sem o mínimo de segurança contra o desemprego. Neste âmbito, o alto custo, por funcionário legalmente registrado, para o empregador e a falta de oportunidade no mercado trabalhista são os principais motivos para o trabalho informal aumentar no Brasil. De maneira inicial, é possível verificar que uma parte dos trabalhadores, no Brasil, exercem atividades remuneradas sem possuir uma “carteira assinada”. Segundo o noticiário “G1”, o número de cidadãos brasileiros que prestam serviços, de maneira informal (sem benefícios), aumentou, desde 2014, cerca de 8% ao ano, ou seja, uma alta taxa de trabalhadores no Brasil não são assegurados por lei, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que 6 em cada 10 empregados, por conta do elevado gasto com benefícios, não “assinam a carteira” de seus funcionários. Logo, o alto custo por funcionário “oficializado” por lei é um fator que intensifica o crescimento do trabalho informal no país. Em segundo plano, nota-se que a competitividade no mercado de trabalho brasileiro aumentou, de maneira exponencial, o que favoreceu as baixas oportunidades neste setor. De acordo com o jornal “OGLOBO”, a maioria dos trabalhadores informais exercem tal função por conta da baixa taxa de oportunidades cedidas pelo mercado de trabalho, ou seja, um elevado número de indivíduos, no Brasil, não possuem qualquer benefício trabalhista por, simplesmente, não haver vagas neste ramo. Por isso, a falta de oportunidade no mercado de trabalho é uma condição que favorece a ocorrência do trabalho informal no Brasil. Diante disso, é necessário solucionar, urgentemente, a questão do trabalho informal no país. Portanto, cabe ao Ministério da Economia e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores municipais e por profissionais do setor trabalhista, possíveis empregadores que, por motivos socioeconômicos, não registram seus empregados, tendo como objetivo encerrar com tal prática abusiva no Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a criação de cursos profissionalizantes gratuitos a fim de capacitar o brasileiro e facilitar sua entrada no mercado de trabalho. Somente assim, casos como de “Otis” não ocorrerão.

Redação VI (1000) Para os sociólogos economistas Karl Marx e Friedrich Engels, o Estado atua como intermediador do domínio estabelecido entre os donos do meio de produção sobre a classe operária. Dessa forma, as distinções sociais, existentes no meio público, não garantem iguais oportunidades de emprego para toda a população brasileira e são imperativos para o aumento do trabalho informal no país. Assim, é necessário analisar quais são os caminhos para a ascensão ao trabalho digno, bem como a reação governamental acerca da informalidade. Em meados de 1963, o educador Paulo Freire comprovou os impactos positivos que uma educação íntegra provoca na sociedade, ao ensinar dezenas de adultos analfabetos a ler e a escrever. Nesse sentido, o fato mencionado expressa o abismo social existente no Brasil, que garante oportunidades privilegiadas de vagas universitárias àqueles que tiveram uma educação de qualidade e, consequentemente, um emprego digno, não com base apenas no esforço para adquirir a posição desejada, mas também nas condições financeiras que elevam as perspectivas dos resultados. Portanto, é possível observar que o poder econômico traz à tona a questão do trabalho informal como única opção para as classes mais pobres. Outrossim, com a globalização do mundo moderno, os ideais capitalistas da supervalorização do lucro determinam o valor dos indivíduos com base em sua produtividade no mercado. Nesse contexto, as insalubridades presentes em trabalhos que não garantem registro na carteira são, muitas vezes, negligenciadas pelo Estado, o que evidencia a ansiedade e as preocupações de muitos cidadãos que não têm uma renda fixa e que lidam, constantemente, com a instabilidade do trabalho informal. Desse modo, a não legitimidade dos direitos humanos, além de ir contra os princípios da Constituição brasileira, denuncia a invalidação de identidades menosprezadas. Logo, é importante que o Ministério da Educação assegure o melhor funcionamento do sistema educacional, por meio de subsídios governamentais que invistam na infraestrutura das escolas e em profissionais de qualidade, por intermédio da pressão social em protestos e em campanhas que manifestem a urgência de um melhor ensino público brasileiro, a fim de promover iguais oportunidades de inserção no mercado formal de trabalho. Sendo assim, a desigualdade social que exclui os indivíduos sujeitos ao degradante emprego informal cessará, o que contribuirá para o progresso do país.

Redação VII (1000) Na época da escravatura brasileira, era comum a utilização dos escravos de ganho. As escravas livres – conhecidas como Ganhadeiras -,vendiam mercadorias em tabuleiros, com objetivo de conseguir sustento para os filhos. Desse modo, no contexto contemporâneo, a realidade 38,8 milhões de pessoas do trabalho informal, é a busca de condições financeiras melhores em meio a situações adversas. Por isso, cabe analisar os fatores que motivam essa condição social, tais como: Falta de empregos e baixa escolaridade favorecem o cenário informal. Em uma primeira análise, o desemprego tem sido o principal motivo que estimula o trabalho informal. Sob este ângulo, no filme americano, À procura da felicidade, expõem a realidade de Chris, que enfrenta dificuldades financeiras por não possuir um emprego estável. De maneira análoga, muitos brasileiros vivenciam na vida real a trama do filme, um exemplo disso, foi exposto pelo Jusbrasil, em que uma senhora, depois de ter sido despedida do trabalho, para manter os filhos passou a vender doces e salgados em terminais de trens, passando a ganhar um pequena quantia diariamente. Em virtude disso, apesar da estabilidade temporária, esse “drible” no desemprego, é prolongado por um tempo indeterminado para os que optam por tal caminho. Em uma segunda análise, no mercado de trabalho formal, ocorre a exigência de uma maior qualificação do profissional. Diante do exposto, em uma matéria realizada pelo site “ Portal do Dia “ , um jovem de 31 anos, ao perder seu emprego, não consegue ser contratado em nenhum outro lugar, por possuir apenas o ensino fundamental completo. Por conseguinte, esse cidadão projetou sua realidade trabalhista na venda de flanelas em semáforos. Desse modo, uma menor qualificação associada à baixa formação escolar, problematiza a inclusão do indivíduo nos setores formais, visto que, qualquer área profissional demanda de uma habilidade especializada, pois quanto maior a competência, maior será a oportunidades de trabalho. Portanto, é evidente que o trabalho informal oferece vantagens, bem como desvantagens para quem o pratica. Em suma, os Governos Estaduais devem programar investimentos em cursos de especialização, por meio de implantação de áreas destinadas para aulas de professores especializados no ramo do empreendedorismo, a fim de melhorar os investimentos do autônomo. Com isso, a relação do mercado de trabalho formal e informal evoluirá.

Redação VII (960) Quando o ser humano passou a desenvolver a atividade laboral, esse utilizava de sua força para a sua sobrevivência, de sua família ou do grupo a que pertencia. Entretanto, com o desenvolvimento do capitalismo e da atividade industrial, as relações empregatícias passaram a ser influenciada pelo mercado econômico e pela exigência de capacitação profissional, transformando, assim, as relações de trabalho. Sob uma primeira análise, a conjuntura econômica tem grande influência no mercado de trabalho. Conforme dados divulgados pelo IBGE, os trabalhos informais está em expansão no Brasil. Dentre as causas desse fato está a grave crise econômica que o país vem enfrentando, reduzindo a capacidade de produção e investimentos em áreas como a indústria, provocando consequentemente a redução de postos de trabalho formais. No ano de 2020, com a pandemia e a evolução do desemprego, os trabalhos informais aumentaram consideravelmente. Além disso, devido a competitividade do mercado de trabalho, a exigência por qualificação também aumenta. Conforme matéria divulgada pelo portal de notícias G1, existem vagas de trabalho mas falta profissionais qualificados para ocupá-las. Esse fato, faz com que aqueles que se encontram na idade ativa busquem trabalhos que não exigem qualificação e os trabalhos informais, como motoristas de aplicativos, panfleteiros, vendedores ambulantes, entre outros. Nesse viés, uma solução apontada por especialistas para driblar a crise é a capacitação. Portanto, para diminuir os trabalhos informais no Brasil, é importante que o governo brasileiro por meio de incentivos fiscais e reduções de impostos às empresas, promova que essas aumentem o número de vagas de postos de trabalho e, paralalemente por meio de incentivos, que o trabalhador procure trabalhos formais ao invés de informais concedendo benefícios atrativos ao proletariado. Lado outro, cabe àqueles que se encontram disputando uma vaga de emprego formal qualificar-se por meio de cursos sejam eles técnicos, tecnólogos ou superiores para conseguir satisfazer as necessidades dos contratantes. Somente com atitudes como essas, poderar-se-á aumentar o número de trabalhadores em ocupações formais e consequentemente, a qualidade laboral do país.

Redação IX (1000) É evidente que nos ultimo anos, o Brasil passou por um aprofunda crise econômica, acarretando problemas com, aumento dos custos de vida e desemprego. Dessa forma, percebe-se que, a informalidade e a busca de empregos informais cresceram de maneira exponencial, sendo as formas mais rápidas e simples de garantir o próprio sustento, não sendo, porém, benéfica a longo praz, uma vez que, o individuo perderá privilégios como o pagamento do décimo terceiro e férias remuneradas, como também para o Estado, que sofrerá com a diminuição na contribuição da previdência. Dessa maneira, as ineficientes medidas governamentais para combater a crise, corroboram para o aumento cada vez maior de empregos informais. Conforme pesquisas, o número de trabalhadores tem de fato aumentado, entretanto, não de maneira legalizada e que beneficiem ambos os trabalhadores e o Estado. Logo, são visíveis os efeitos de uma crise prolongada que tende a mudar drasticamente o mercado de trabalho brasileiro. No entanto, uma vez acomodados, os trabalhadores não buscam evoluir e buscar melhor qualificação, acarretando em maiores restrições sociais e elevados índices de pobreza. Além disso, o que parece uma redução para a falta de emprego é, na verdade, uma forma de desvalorização do tal, de modo que, muitas pessoas formadas e capacitadas academicamente precisam recorrer aos trabalhos informais para sobreviver devido às baixas oportunidades. Ademais, a falta de proteção e garantias como licença maternidade e contribuição previdenciária contribui para uma maior busca de políticas públicas. Por isso, é fundamental a geração de empregos formais, sendo benéfica para o Estado e para melhorar a qualidade de vida da população. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de repensar medidas que colaborem para a maior geração de empregos formais. Assim, cabe ao Ministério do Trabalho buscar reverter os quadros de desemprego, garantindo as empresas maiores condições de contratação, por meio de incentivos fiscais e diminuição dos custos de admissões formais. Outrossim, faz-se necessário um novo sistema de regulação que busque ampliar e melhorar as capacidades dos trabalhadores, levando assim, a uma maior qualificação e capacitação dessas pessoas.

Redação X (1000) A criação do Ministério do Trabalho,no governo de Getúlio Vargas,representou uma forma de atenuação da exploração do operário,pois tinha como garantia,através da carteira de trabalho assinado, limitação do horário de serviço e direito à férias remuneradas.Nesse sentido,pode-se dizer que o aumento do trabalho informal no Brasil tem relação com a atual crise socioeconômica do país,como também com o crescimento desordenado das metrópoles.Vale ressaltar,também,como o comportamento omisso do Estado corrobora para a persistência do problema no país. Primeiramente,é preciso analisar que o período atual de recessão financeira do país acentua o empecilho,uma vez que empresas privadas,com a finalidade de assegurar o equilíbrio nas contas,são obrigadas a reduzir os gastos com direitos trabalhistas.Diante disso,observa-se o crescimento da informalidade,visto que o indivíduo,para não ficar sem emprego,aceita abdicar dos próprios benefícios de uma carteira assinada,com o próposito de garantir um salário mensal,o que explica e dificulta a superação do aumento do serviço informal no Brasil. Além disso,é válido relacionar com o empecilho as ideias do sociólogo Pierre Bourdieu,o qual analisa a estrutura social de maneira crítica,marcada por um sistema hierarquizado de poder e privilégios,tanto no aspecto econômico,como no aspecto simbólico.Análogo à teoria de Bourdieu,é notória a fragmentação da sociedade no país,principalmente em grandes cidades,as quais não foram planejadas para suportar o inchaço urbano,apresentando como resultado a exclusão social da população de áreas periféricas,submetidas a trabalhos informais,sem nenhuma regulamentação que possa beneficiar e evitar a exploração trabalhador. Outrossim,sob à ótica da Psicologia,é importante aludir à "Pirâmide de Necessidades" do psicólogo Abraham Maslow,a qual está pautada em um sistema de prioridades do homem,ou seja,tudo aquilo que é essencial para manter o indivíduo no seu estado de homeostase.Nessa perspectiva,pode-se afirmar que o Estado brasileiro provocou um inversão na pirâmide,já que no período de relativo aumento financeiro do país foram realizados investimentos em projetos efêmeros,sem resultado ao longo prazo para sociedade,em detrimento da qualificação da mão de obra,dificultando a inserção do trabalhador no mercado formal,o que favorece para permanência da problemática. Fica evidente,portanto,que cabe ao Ministério da Economia,em parceria com o setor privado,deve realizar um plano de redução da carga tributária de empresas privadas,durante a crise econômica do país,com a finalidade de garantir o emprego formal do trabalhador.Da mesma maneira,o Ministério do Trabalho,por intermédio de escolas técnicas e fiscais,precisa fornecer em regiões não inseridas,cursos de qualificação profissional,como ainda uma fiscalização de serviços informais,com o intuito de inserir o invíduo e multar todo empregador que não respeitar os direitos básicos do empregado.

O avanço do e-commerce no Brasil Tema I (1000) O liberalismo econômico foi entendido como uma polêmica, no século XVIII, por criticar as estruturas sociais e trabalhistas enraizadas à sociedade da época. Hoje, contudo, as críticas liberais também podem fazer sentido, já que o avanço do ‘’e-commerce’’ no cenário brasileiro promove a exclusão de indivíduos desatualizados da tecnologia, bem como a marginalização de relações trabalhistas. Com efeito, a problemática exige a análise do comportamento de cidadãos com essas inovações e, sobretudo, a ênfase na ideia de democracia trabalhista. Em primeiro plano, a grande desigualdade social que assola o país torna injusto o acesso da população às novas modalidades de comércio digital. Nesse sentido, Rubem Alves entende como ‘’Escola Gaiola’’ as instituições pedagógicas que não despertam nos indivíduos as ferramentas necessárias para conviver em harmonia com as inovações sociais. Nisso, o baixo acesso de indivíduos mais carentes ao comércio digital demonstra a negligência de instituições educacionais em despertar o interesse pela tecnologia aos alunos, como a promoção de aulas de informática e eletrônica. Dessa forma, enquanto esse biotipo de escola for regra, o país tenderá a viver cada vez mais com um meio virtual desigual e marginalizado. Além disso, a nova onda do e-commerce não assegura, a todos os trabalhadores, uma relação laboral saudável e com direitos preservados. Nesse sentido, o geógrafo Milton Santos condena a cultura de flexibilização do trabalho promovida por parte de grandes empresas, que tendem a precarizar o cotidiano dos proletários, a fim de reter o maior lucro possível em uma venda. Não atoa, se tornou corriqueiro a prática de trabalhadores informais percorrerem quilômetros de bicicleta para entregar um produto vendido online, pondo em voga as péssimas condições de trabalho e, assim, demonstrando o quão antidemocrático se mostra esse panorama. Dessa forma, fica claro que o problema central não é a modernização do comércio, mas a precarização do trabalho como consequência. Impende, pois, que os diversos agentes sociais se unam para tornar o comércio digital um meio mais democrático, acessível e com a segurança aos empregos surgidos a partir disso. Logo, cabe ao Ministério Público se aliar a membros de investimento – como grandes bancos do país – para aplicar fundos na área do comércio digital. Isso poderia ocorrer por meio de normas legislativas que garantam a construção de redes informáticas em todas as escolas do país, além de modernizar as condições de trabalho que aparecem pelo e-commerce, como o transporte eficiente para ‘’delivery’’. Desse modo, essas ações teriam o fito de construir um país mais atualizado, com aptidão para novas ferramentas digitais e que, acima de tudo, crie asas para que os indivíduos possam estar seguros em meio a qualquer inovação.

Tema II (1000) Durante o período da Idade Média, a única forma de comercialização de alimentos e produtos era por meio de feiras, que contavam com a participação de mercadores vindos de diversas partes da Europa. Passado o século XIII, as formas de compra e venda foram evoluindo analogicamente com as sociedades e suas necessidades, até chegar no atual "e-commerce", comércio virtual que vem crescendo cada vez mais no Brasil, trazendo consigo a comodidade para quem compra e o baixo custo para quem vende. É relevante abordar, primeiramente, que o surgimento do comércio virtual se deve ao avanço da globalização, e principalmente, pela ascensão do capitalismo. O sistema capitalista não se baseia apenas na produção em massa, mas também em satisfazer as necessidades delas, e uma dessas indispensabilidades, devido a agitação do dia a dia, seria a praticidade em realizar distribuição e aquisição de produtos. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, instituição responsável por promover o desenvolvimento do e-commerce nacional, o setor já conta com 58 milhões de consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Dados como esse, reafirmam o crescimento do consumo virtual no país. Sob esse mesmo viés, vale a pena ressaltar, o benefício para quem vende por meio do e-commerce, pois além de proporcionar o conforto aos seus clientes, conta também com o baixo custo na hora de montar o negócio. Esse baixo custo se deve a diversos fatores como não ter a necessidade de contratar vendedores, pagar o aluguel de uma loja física, entre outros. Levantamentos realizado pela Ebit, associação que analisa pontos positivos e negativos do ecommerce, afirma que a comercialização virtual cresce em média, 12% por semestre. Crescimento esse que se deve, grande parte das vezes, aos fatores supracitados. Diante dos fatos mencionados, cabe ao Ministério da Economia, incentivar a adesão do e-commerce por pequenos e microempreendedores, já que esse é um meio de vender ainda mais e aumentar a movimentação econômica da nação, incentivo esse que deve vir através de veículos de comunicação, a fim de expandir o mercado consumidor. Somente através dessa iniciativa, seria possível facilitar a criação do próprio negócio, auxiliando paralelamente no crescimento econômico do país.

Tema III (1000) Promulgada pela Organização das Nações Unidas, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito de livre circulação e de bem-estar social. Entretanto, devido ao período de pandemia provocada pelo “Covid-19”, a população encontra-se submetida às limitações impostas pelo governo brasileiro, tendo suas seguridades prejudicadas. Nesse sentido, o e-commerce surge como remediador para as pessoas, porém, conduz problemas relacionados ao transporte de mercadorias. Primeiramente, o avanço do e-commerce é de grande importância para a população, pois ele é responsável por aliar o consumo das necessidades com o conforto de casa. Como resultado, tem-se um aumento de quase 50% nas compras online no primeiro semestre de 2020, segundo dados da Webshoppers. Devido isso, torna-se perceptível a participação ativa do brasileiro nas compras feitas pela internet, seja de bens matérias ou de consumo do dia a dia; e, visando esse ponto, diversas lojas virtuais realizam promoções constantes para atrair consumidores, bem como, impulsionar suas vendas nesse período. Por fim, a praticidade e a variedade tornam-se extremamente importantes para os consumidores, sendo responsáveis pelo grande desenvolvimento do e-commerce brasileiro. Por outro lado, apesar dos pontos positivos das compras realizadas pela internet, o transporte dessas mercadorias ainda é um grave problema. A priori, o Brasil é limitado ao transporte rodoviário, desenvolvido, principalmente, pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek; além disso, os serviços de entrega para as regiões Norte e Nordeste são caros e demorados, tornando, muitas vezes, inviáveis as compras. Por fim, é necessário medidas que igualem a população de todo o Brasil, para que todos possam usufruir do e-commerce. Como dito pela lei da inércia do físico Isaac Newton, “Um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele.” Fica evidente, portanto, a necessidade de aplicar uma força que busque melhorar as entregas do e-commerce brasileiro. Em virtude disso, urge que o Governo Federal, em parceria com as principais lojas online, desenvolva um programa de otimização e barateamento de remessas, por meio do desenvolvimento de centros de distribuição nas principais capitais do Norte e Nordeste. Dessa forma, aproximaria o consumidor de seu produto, uma vez que isso viabilizaria o frete para essas regiões. Com isso, seria possível impulsionar as compras na internet e garantir, de forma mais completa, as seguridades presentes na DUDH durante a pandemia.

Tema IV (960) Na série “Upload”, mostra uma vida dentro de um mundo digital em que a pessoa compra pela internet devido à simplicidade do processo e questão de horas recebe o que deseja. De maneira análoga à ficção, tal fato corresponde ao hodierno cenário brasileiro, uma vez que há o aumento do e-commerce, o que fomenta a economia nacional. Nesse sentido, a negligência governamental atrelada aos momentos críticos na conjuntura configuram como estimulantes nesse panorama. Em primeira análise, é indubitável que a precariedade da segurança pública promove esse mundo de compras virtual. Segundo a filósofa Hannah Arendt, a sociedade está anestesiada pelo mal e não consegue se chocar com ele. Sob tal óptica, os altos índices de violência nas cidades, principalmente nos centros comerciais, é apenas mais um imbróglio no leque de desafios do Estado, então são poucas as medidas efetivas contra esse desafio. Por conseguinte, muitas pessoas evitam sair de casa com muito dinheiro, logo comprar online é mais atrativo, pois existe a opção de permanecer na segurança do lar, então estimula ainda mais essa prática. Ademais, há certos momentos preocupantes, a exemplo a pandemia gerada pelo Covid-19, que colabora diretamente para essa ação. Conforme o filósofo Francis Bacon, a ciência não serve apenas para aumentar o conhecimento, mas também para melhorar a vida do homem na terra. Destarte, com aplicativos de entrega – Ifood e James – surgiram nesse desenvolvimento tectológico, expande o bem-estar do todo, pois não precisa sair de casa para fazer compras em uma situação caótica. Em razão disso, pela conformidade de pedir online, evita a proliferação de doenças e diminui os casos. Infere-se, portanto, que se faz necessária uma ação para expandir o e-commerce no país e instigar esse setor econômico. Para tanto, é mister que o Ministério da Economia incentive esse mundo digital, por meio do benefício fiscal – diminuindo cerca de 35% da carga tributária sobre os produtos vendidos – a fim de permitir a abertura de mais empresas virtuais e melhorar a qualidade do todo. Sendo assim, será possível desenvolver essa área e assemelhar ainda mais à série supracitada.

Tema V (960) Desde a Segunda Guerra Mundial a humanidade tem passado por inúmeros avanços tecnológicos. Desse modo, hodiernamente vê-se o avanço do e-commerce no Brasil estrondosamente incontrolavelmente. Isso persiste devido a praticidade fornecida na utilização, mas contra partida dispõe lugare para falsas lojas no mercado. Deve-se pontuar, de início, que a facilidade de uma aquisição virtual está entre as causas do assunto. Nesse sentido, devido ao avanço do Covid-19 em 2020 no Brasil, tense visto um grande avanço em compras pela internet no primeiro semestre do ano, segundo dados do Compre e Confie, empresa de inteligência de mercado focada em ecommerce. Assim sendo, de fato não só auxilia ao se fazer uma compra no conforto de casa e a qualquer momento, como em período de isolamento devido ao Coronavírus, que por fim acaba sendo dispensada a ida à locais movimentados, evitando a proliferação da doença. Ademais, é imperativo ressaltar os falsos sites de venda como consequência do problema. Nesse ínterim, não raro é visto em redes de proliferação de informações, anúncios da versão falsa da loja Americanas com preços muito abaixo do mercado, até mesmo em comparação com a loja verdadeira. Contudo, é observada uma grande parcela da população que sofre com essas falcatruas, e com muita urgência deve ser cessada, pois esta sendo a todo momento alimentada com dinheiro dos consumidores lesados e avançando juntamente como os comerciantes virtuais, denegrindo demasiadamente o e-commerce brasileiro, pois, uma vez que o cidadão for atingido por um golpe semelhante, o mesmo fica receoso a arriscar novamente. Em suma, diante dos fatos supracitados, faz-se mister que sejam tomadas ações para resolver o empecilho. Dessarte, com o intuito de fortalecer o avanço do e-commerce brasileiro, necessita-se urgentemente que o governo, juntamente com a mídia auxiliam a sociedade na identificação de falsos sites. Não só será feita orientações por meio midiático com profissionais especializados na área de TI explicando as demais formas de identificação, como também será criado um centro virtual de denúncia para supostos sites falsos. Dessa forma, veremos de forma mais confiante e promissora o avanço do e-commerce no Brasil em médio e longo prazo.

Tema VI (960) O filósofo Jean-Paul Sartre dissetou acerca do comportamento coletivo, evidenciando esse como caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, um aumento significativo das vendas online, criando novas oportunidades com o comércio digital, e gerando desafios para lojas de varejo tradicionais. No entanto, deve-se analisar as causas e benefícios desse comércio, bem como suas consequências. Em primeiro lugar, é importante discorrer sobre o que levou a ascensão do e-commerce e seus benefícios. Nesse sentido, esse tipo de comércio é diretamente proporcionado pela Era da informação, que, com o avanço das tecnologias de comunicação, tem o objetivo de tornar a vida humana mais prática e com menos esforços, o que gera comodidade, atendendo uma característica humana, que, segundo uma pesquisa da Simon Fraser, é a preguiça. Ademais, não se pode deixar de destacar que os meios digitais proporcionam uma democratização de iniciativas empreendedoras, devido ao mínimo capital inicial necessário para vender online, segundo a EcommerceBrasil. Por outro lado, é válido debater as consequências negativas dessa faceta. Nessa perspectiva, segundo a comschool, embora tenha tido um aumento de 40% no último ano, o comércio online está apenas absorvendo os consumidores tradicionais, e não gerando novos negócios, nesses casos, as lojas mais prejudicadas são as de varejo, como lojas de shopping, que se não se adaptarem não irão sobreviver. Paralelamente, se deve destacar que a internet criou um ambiente que favorece ação de atividade criminosas, como o caso da "Deep web", com mercados negro que vende desde drogas até armas. Outrossim, é vultoso salientar o papel que as agências de inteligência têm em mitigar os efeitos negativos desse tipo de comércio. Torna-se claro, portanto, a importância do e-commerce na atualidade, sendo necessário protegê-lo e amplia-lo. Para isso, urge que o Governo Federal, juntamente com o Poder Legislativo e especialistas de informática, elabore um plano de incentivo e proteção do comércio digital, esse plano contaria com a elaboração de oficinas de empreendores, em parceria com o SEBRAE, em cidades de grande e médio porte, com a finalidade de ampliar o número de empreendedores, e, consequentemente, a geração de renda extra, e contaria com uma ampliação dos poderes de agências como a Polícia Federal para conter crimes digitais. Isso pode ser aprovado por meio de um Projeto de Lei, e aumentaria o bem-estar social, o que vai ao encontro da teoria do filósofo francês.

Tema VII (960) Na ideia de “aldeia global”, de Marshal McLuhan, é retratado um novo espaço de interação e sociabilidade, proporcionado pela internet. Sob tal ótica, o que se observa na realidade contemporânea é a concretização dos pensamentos do filósofo, uma vez que o mundo virtual proporcionou o surgimento de uma tendência para o mercado consumidor, o e-commerce. Nesse sentido, diante de uma sociedade cada vez mais líquida e exigente, analisar as raízes e os frutos dessa forma de comércio, é uma medida essencial para a compreensão do acontecimento. Mormente, é fundamental pontuar que o surgimento do comércio virtual deriva do avanço da globalização, e das novas requisições do capitalismo. Nesse viés, esses processos históricos contribuíram para a eclosão de indivíduos mais ocupados, e sem tempo para visitar lojas físicas. Sob esse prisma, de acordo com dados levantados por uma pesquisa do Google, existem, atualmente, 58 milhões de consumidores online, ou seja, 27% da população brasileira. Por intermédio da interpretação desses números, é notório que o consumo cibernético apresenta incremento no país. Ademais, é imperativo ressaltar as constantes mudanças do mundo globalizado, como agentes promotores dessa nova tendência. Tal constatação já era refletida pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, o qual refletiu que a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas, é uma característica da “modernidade líquida”, vivida no século XXI. Perante o evidenciado, observa-se que o mercado está cada vez mais moderno, principalmente, no que concerne à criação de mecanismos que se adaptem às demandas do público, o qual busca mais praticidade e facilidade na hora das compras. Dessa forma, tudo isso colabora para a perpetuação das vendas em sites, pois as pessoas têm procurado fazer mais compras em redes sociais, como o Instagram. Assim, percebe-se a necessidade da migração de lojas físicas para a virtualidade. Infere-se, portanto, que o e-commerce atua positivamente na obtenção de lucros e na economia brasileira. Dessarte, com o intuito de expandir o mercado consumidor, o Ministério da Economia, em parceria com o SEBRAE e profissionais capacitados, deve incentivar a entrada de pequenos e microempreendedores no e-commerce, por meio da realização de minicursos e palestras, que ensinem como criar seu próprio site, a fim de permitir a ascensão econômica destes. A partir dessas ações, os trabalhadores aprenderão a lidar com o comércio online, mediante atividades dinâmicas, que estimularão sua criatividade, e a população será beneficiada com as múltiplas opções de produtos oferecidos pelo ciberespaço.

Tema VII (960) Na Grécia Antiga, o Porto de Pireu era o local onde ocorriam intensas trocas comerciais atenienses, beneficiando os demiurgos e tornando a cidade-Estado conhecida pelo cosmopolitismo. De modo semelhante à Atenas, o Brasil é caracterizado pelo multiculturalismo, mas o advento do meio técnico-científico-informacional proporcionou o aprimoramento de várias áreas sociais, como a econômica. Nesse sentido, o comércio virtual encontra-se em processo de expansão no país, mas a sua plena consolidação encontra problemas motivados tanto pela infraestrutura inadequada da nação quanto pela dificuldade de adaptação dos microempreendedores. Inicialmente, é importante ressaltar que, durante o governo de Juscelino Kubitschek, foi desenvolvido o "Plano de Metas", cujo objetivo era impulsionar o crescimento da economia brasileira, abrindo espaço para o capital internacional, destacando-se a instalação das indústrias automobilísticas. Por conta desse cenário, JK expandiu, erroneamente, a malha rodoviária nacional, deixando de priorizar as ferrovias, que seriam mais adequadas para as dimensões continentais do território nacional. Infelizmente, a atitude do governante prejudicou a ascensão futura da economia brasileira, pois a falta de manutenção eficiente e o tráfego intenso dificultam a execução de serviços básicos, como a entrega de mercadorias encomendadas por consumidores digitais. Desse modo, percebe-se que a implementação e a condição das estradas brasileiras impedem a completa estabilização do mercado realizado pela internet. Além disso, no livro "A Riqueza das Nações", o teórico liberalista Adam Smith destacou que o mercado é regulado por uma mão invisível, que controla, indiretamente, os valores das mercadorias de acordo com as suas ofertas. De maneira preocupante, as grandes empresas do e-commerce disponibilizam grandiosos volumes de produtos em suas páginas, sendo que estes também são comercializados por microempreendedores, o que provoca imensuráveis prejuízos para os pequenos negócios, pois eles não terão como arcar com custos essenciais, como o de marketing digital e aprimoramento de design. Dessa forma, depreende-se que as vendas online, que concentrarão cerca de 100 milhões de compradores em 2023, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), são praticamente monopolizadas pelas macroempresas virtuais, impedindo o crescimento de novos projetos. É necessário, portanto, que o Ministério da Infraestrutura, em conjunto com transportadoras ferroviárias, invista na amplificação do número de ferrovias, dando prioridade para a construção de malhas nas localidades de maiores trocas comerciais. Dessa maneira, os clientes receberão os produtos comprados virtualmente mais rapidamente e realizarão novas aquisições. Outrossim, é imprescindível que grandes empresas do meio virtual abram espaço em seus sites para divulgarem produtos dos empreendimentos novatos, recebendo porcentagem do lucro das mercadorias vendidas. Assim, os empresário terão visibilidade online e formarão uma base de clientes. Aplicando essas medidas, o e-commerce brasileiro terá sucesso, semelhante ao comércio realizado no Porto de Pireu.

Tema IX (960) A Revolução Industrial, ocorrida no século XIX, gerou profundas modificações pelo mundo. Dado que possibilitou o aumento da escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação. Assim, devido a esse contexto, o e-commerce brasileiro foi possibilitado na realidade contemporânea. Desse modo, graças ao conforto e facilidade oferecido por tal tendência, houve um grande avanço dessa modalidade. Contudo, a conjuntura exposta influencia no uso desenfreado da internet no cotidiano, assim como na desvalorização da mão de obra eogo, consequentemente, na ampliação da taxa de desemprego – o que configura um relevante estorvo. Logo, medidas para a minimização do impasse são necessárias. Nesse viés, em consonância com uma pesquisa realizada pelo Google, até o ano de 2020, cerca de 50% das compras serão feitas on-line, por meio de smartphones, tablets e outros eletrônicos. Sendo assim, é indubitável afirmar que tal modalidade estimula de maneira significativa o uso da tecnologia e da internet na sociedade. Posto que os cidadãos passam a utilizar demasiadamente esse meio - o qual pode promover dependência, ansiedade e estresse, por exemplo -, em substituição as compras em lojas físicas. Nessa óptica, vale ressaltar que essa tendência motiva diretamente o consumismo, devido à facilidade de obtenção dos produtos. Então, é notório o caráter problemático do contexto. Sob esse prisma, de acordo com o presidente da ABComm, para começar a vender on-line, não há necessidade de grandes investimentos, em comparação as vendas presenciais. Nesse passo, é notório que não há contratação e atuação de uma ampla mão de obra para o funcionamento desse tipo de serviço, o que contraria o cenário do comércio físico. Desse modo, é mais vantajoso para a empresa manter o negócio no âmbito virtual. Em contrapartida, há a desvalorização do setor trabalhista, o que desencadeia a ampliação da taxa de desemprego nacional, ou seja, prejudica inúmeros indivíduos. Por isso, é axiomático a urgência da intervenção do óbice. Portanto, para que haja minimização do impasse, compete ao Governo elaborar um projeto efetivo na contenção do entrave. Essa ação de ser feita por meio da realização de campanhas, as quais incentivem o equilibrio no modo de compra. Além do uso saudável da tecnologia e da internet. Já que, se houver essa austeridade, a taxa do desemprego diminuirá, o que beneficia a própria massa consumidora, uma vez que também possuem interesses no setor empregaticío. Ademais, atenuará os dilemas na sáude, causados pelo uso tecnológico em excesso e influenciará positivamente nas relações sociais, geradas pelos serviços presenciais. Tais medidas devem ser irradiadas nos centros culturais do país, assim como nas mídias sociais – grandes formadoras de opinião na atualidade. Pois, dessa maneira, a população será alertada dos impactos negativos do embaraço, na saúde, no meio social e trabalhista da coletividade. Com o fito de ampliar o bem-estar grupal, o qual é bastante relevante.

O complexo de vira-lata do povo brasileiro Redação 1000 De acordo com Platão, filósofo grego, há dois tipos de mundo que estão, em paralelo, engajados na vida de uma pessoa: o mundo sensível e o inteligível. Por continuação, o primeiro supracitado relaciona-se com a realidade, já o segundo, por definição, está relacionado com uma idealização fictícia desejada pelo ser. Semelhantemente, a teoria filosófica mencionada se faz presente no atual cenário brasileiro, uma vez que há, frequentemente, atitudes opostas tanto ao patriotismo quanto ao nacionalismo, sendo desenvolvidas por idealizações utópicas às regiões internacionais. Mormente, isso se deve, na maioria dos casos, às estruturas precárias que regem o país, o que traz, como consequência, ações que negligenciam e sabotam o Brasil. Logo, faz-se imperiosa uma discussão à respeito dessa conjuntura.

A princípio, é válido destacar que os problemas nacionais brasileiros fazem com que o corpo social desenvolva uma visão negativa à seu respeito e, consequentemente, tal panorama é facilmente popularizado e refletido no exterior. Por analogia, tal cenário é retratado em um episódio do desenho americano ''Os Simpsons'', na qual tem seu enredo baseado em uma viagem que a família protagonista faz ao Brasil. Partindo desse pressuposto, quando os personagens do desenho chegam no país, é mostrado, durante o episódio, uma estrutura totalmente precária, com ratos, de maneira exacerbada, e assaltos frequentes. Sob essa ótica, nota-se que as falhas brasileiras - como, ademais, altos impostos, desemprego, saneamento básico precário e estruturas de pavimentação involuídas - são referências negativas não só aos nativos do país, mas também à uma grande parcela das populações estrangeiras. Dessa maneira, é perceptível que tais panoramas mencionados fazem parte de um quadro que precisa ser invertido.

Ademais, é imperativo ressaltar que os empecilhos supracitados desenvolvem, como consequência, sentimentos que negligenciam o país em debate. Analogamente, a Primeira Geração Romântica no Brasil, importante fragmento da escola literária romântica, se fundamenta no indianismo, na qual põe o índio nativo como sendo um herói nacional, retratando também um apego exacerbado e engrandecedor de tudo relacionado ao país. Entretanto, é perceptível que tal panorama não se perpetuou até os dias atuais, uma vez que o corpo social hodiernal exerce o oposto à essas ações passadas, negativando o Brasil tanto para seus habitantes internos quanto para os turistas estrangeiros. Desse modo, necessita-se de uma intervenção que vise o longo prazo.

Percebe-se, portanto, que o complexo de vira-lata do povo brasileiro - que resume toda a conjuntura debatida precisa ser mitigada para uma futura evolução nacional. Destarte, visando suavizar o impasse em debate, urge que a sociedade civil organizada crie um projeto de lei, através da coletividade, que exija do Estado um maior investimento nas estruturas brasileiras no geral que, logo após, será avaliada pelo Poder Judiciário. Outrossim, objetivando desenvolver o apego dos nativos nacionais, o Ministério Público deve criar campanhas publicitárias, por intermédio de verbas governamentais, que despertarão uma visão positiva no público-alvo. Assim, o enredo anteriormente visto em ''Os Simpsons'' permanecerá somente na ficção e atenuar-se-á no mundo sensível formulado por Platão.

Redação 1000 De acordo com o filósofo Ailton Krenak, havia uma crença do povo Guarani do século XVI, a qual consistia na busca da “Terra sem males”, que se caracterizaria pela ausência de adversidades e problemas. Contrapondo-se à mitologia dos povos aborígenes brasileiros, o que se observa na sociedade contemporânea é um complexo de inferioridade sofrido pelo povo brasiliano, o qual se julga ser inferior em relação aos demais. Desse modo, é essencial que o debate acerca da problemática ocorra, a fim de atingir o pleno funcionamento da sociedade. Primeiramente, vale ressaltar que o complexo de vira-lata por parte da população brasileira data de séculos. Nessa lógica, cabe citar a situação na qual a cidade do Rio de Janeiro se encontrava no início do século XX: o prefeito, Pereira Passos, desejava transformar a capital em uma nova Paris. Nesse sentido, evidencia-se que tal comportamento de Passos é um exemplo de julgar-se inferior a outros povos, uma vez que ele acreditava na superioridade do modelo francês de cidade e queria copiá-lo. Outrossim, durante o mesmo período, devido à “Belle Époque”, o ideal francês se difundiu fortemente no país, impulsionando, ainda mais, tal complexo, haja vista tudo originário da França era considerado extremamente fino e encantador, enquanto produções nacionais, não. Além disso, hodiernamente, tal complexo supracitado se dá no tocante aos Estados Unidos da América, pois seus filmes e demais itens são julgados excelentes, em detrimento dos produzidos em território local. Sob esse viés, vale mencionar a entrevista da atriz Fernanda Torres, concedida ao programa Roda Viva, no início da década de 1990, na qual ela afirma que há uma necessidade de aceitação estrangeira em relação a produções cinematográficas nacionais, e que o brasileiro só exalta as norte-americanas, não as locais. Com base nisso, torna-se visível que tal impasse prejudica, até mesmo, a economia nacional, pois a bilheteria de filmes produzidos no Brasil termina por ser pequena, e a de filmes estadunidenses, como Os Vingadores, alta. Portanto, urge que ações sejam executadas para que o problema abordado seja atenuado. Para tanto, emissoras de concessão pública, SBT e Globo, por exemplo, devem, por meio da inclusão em sua grade de programação, passar a exibir filmes nacionais em maior quantidade, para, assim, o público passar a entender e ver a qualidade deles, o que o levará a consumir mais conteúdo do próprio Brasil. Outrossim, é mister que o Ministério da Educação, por meio de parte do seu orçamento anual, crie, juntamente à Secretaria da Cultura, campanhas e atividades no âmbito escolar, com o objetivo de evidenciar aos estudantes a riqueza da cultura do Brasil. Somente assim, gradativamente, a coletividade estará mais próxima da “Terra sem males”, proposta pelos Guaranis.

Redação 1000 Em um episódio da série norte-americana “Os Simpsons", Lisa diz que é o pior lugar que ela já foi, sobre a Baía de Barnacle, Bart pergunta se não foi o Brasil e ela responde: “Ok, pior depois do Brasil”. No contexto hodierno, o pensamento inferiorizado dos brasileiros ainda persiste, principalmente, no que tange ao complexo de vira-lata da sociedade, em virtude do sentimento de derrotismo deles, bem como pela idealização do modelo norte-americano e europeu. Assim, é necessário avaliar os desdobramentos e consequências dessa problemática. É importante analisar, de início, o conceito de “comunicação não violenta'', de Rosenberg, na qual afirma:“Por trás de toda agressão existe uma necessidade não atendida”. Ademais, um estudante britânico ressaltou: “...gradualmente comecei a enxergar como o aspecto mais ‘sofrido’ deste país: a combinação do abandono de todo brasileiro", ele acrescenta: “... é um processo que parece estrangular a identidade brasileira”. Logo, o sentimento de derrotismo do povo decorre de uma negligência estatal, sendo assim, é fulcral uma mudança nesse cenário. Além disso, de acordo com Foucault, na comunidade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Ainda mais, o blogueiro de Londres diz que a solução dos brasileiros é sempre sair do país, no entanto, ele declara que não seria o ideal, mas sim tentar melhorar o sistema. Desse modo, é essencial para uma nação progressista destruir essa idealização nos EUA e nos países europeus, rompendo assim, o poder desses países. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para minimizar esse complexo de vira-lata, tais como as instituições escolares promoverem projetos elucidativos (distribuição de cartilhas, palestras, rodas de conversa), por meio do espaço escolar. A ideia é que, de um modo mais didático, as informações sobre esse tema sejam repassadas aos estudantes. Além do mais, o Estado deve incentivar o comércio nacional, por meio da diminuição de impostos nos produtos. Para assim, além de conscientizar os jovens, progredir economicamente.

Redação 1000 Munidos de um sistema público de saúde universal e exemplar e de diversas universidades gratuitas renomadas, como a USP, os brasileiros insistem em se autoproclamarem inferiores às potências mundiais, revelando um persistente complexo de vira-lata por parte da população. Seja tanto por razões culturais, como também políticas, nota-se a convergência delas no que se refere ao contexto histórico de formação nacional, motivações que podem trazer consequências à indentidade e à autonomia do Brasil no cenário mundial. Antes de mais nada, vale evidenciar a persistência subjetiva da relação metrópole-colônia como percursora do complexo de vira-lata. Nesse sentido, o comportamento impositório e intervencionista dos países desenvolvidos, que massificam padrões culturais e comportamentais, somado à resignação por parte da nação brasileira atual, que busca erradicar suas mazelas sociais, ilustra uma autodepreciação e dependência dessa em frente aos controladores da dinâmica mundial. Assim, deixa-se em segundo plano a identidade e a autonomia de um país plural e miscigenado para atender interesses e exigências dos grandes blocos, o que derruba por terra o amor e a idolatria oferecidos ao Brasil no Hino Nacional. Ademais, é perceptível a descrença no sistema político vigente como impulsionadora da sensação de inferioridade experienciada pelo povo brasileiro. Ao considerar a linha histórica governamental, que engloba desde os privilégios do clientelismo colonial, passando pelas crueldades da Ditadura de 1964 e chegando aos frequentes escândalos de corrupção da república atual, expõe-se o conturbado e desanimador contexto político no qual o Brasil esteve e ainda está inserido. Dessa maneira, têm-se a ilusória impressão de que deixar o país, em vez de reformá-lo, irá resolver todos os problemas políticos, sociais e econômicos do indivíduo em questão, elevando estados europeus e norteamericanos idealizadamente no imaginário mundial, o que demonstra, mais uma vez, a menoridade sentida pelo povo brasileiro em relação a outras sociedades. Portanto, tendo em vista que o viralatismo presente no Brasil é causado por falhas reais ou ilusões utópicas, nota-se que urgem mudanças. Desse modo, a Secretaria de Cultura, em parceria com figuras da mídia, deve trabalhar a divulgação e a valorização de conteúdo e produtos nacionais, sejam filmes, músicas, ou ainda, bens materiais produzidos pelo país. Esse esforço pode se dar por meio da realização de eventos que promovam as belezas e as conquistas, como o SUS, do povo brasileiro, fazendo com que esse sinta-se menos inferior e mais equânime comparado a outras realidades, sabendo valorizar aspectos únicos e especiais do seu cotidiano.

Redação 1000 “Isso é uma lavagem cerebral que fazem na gente desde meninos. Essa afirmação foi anunciada por Ariano Suassuna, renomado dramaturgo, assegurando que tudo o que é advindo do Brasil é inferior ao estrangeiro. Isso ocorre devido à Teria do Complexo de Vira-Lata, a qual foi ocasionada por fatores históricos e culturais que prejudicam a autoestima do povo brasileiro. A princípio, o contexto influencia diretamente no complexo de vira-lata da sociedade brasileira. Inicialmente, esse termo foi criado pelo escritor, Nelson Rodrigues, após a derrota do time do Brasil na Copa do Mundo de 1950. Desde então, esse sentimento de inferioridade está enraizado no país, destacando sua dependência de outras nações, como a norte-americana e a europeia. Nesse sentido, o educador Paulo Freire, com a Pedagogia do Oprimido, afirma que” todo oprimido tem o desejo de ser opressor”. Dessa forma, esse complexo decorre do desejo do Brasil de se tornar dominante e, pelo fato desse desejo não ser atendido, esse se vê inferior. Ademais, os baixos índices na saúde contribuem com esse processo. Nesse viés, segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a nenhum serviço de saúde. Entretanto, levando-se em consideração a população brasileira, esse número representa que 08 em cada 10 pessoas conseguem o acesso à saúde e, na maioria das vezes, essa entrada é pelo SUS. Dessa maneira, é evidente que os brasileiros só consideram os pontos negativos do país, esquecendo-se do atendimento público, o qual assiste um grande número de pessoas, além de uma cultura extremamente rica. Sendo assim, é necessário desconstruir esse complexo de vira-lata que assola o povo brasileiro. Logo, os órgãos midiáticos, como grandes responsáveis pela informação, devem dar credibilidade ao Brasil. Isso seria possível por meio de propagandas e novelas que exaltem os pontos positivos do país, deixando claro que nenhuma nação é perfeita, a fim de extinguir o complexo de vira-lata e, assim, fazer com que não ocorra mais “lavagens cerebrais”, como afirmado por Ariano Suassuna.

Redação 960 "Brasil, ame-o ou deixe-o" frase de alta repercussão no tempo ditatorial do país, exprimia uma ideologia de valorização do mesmo que, na prática, não existiu ou existe. O complexo de vira-lata do povo brasileiro contribui intensamente com o sentimento de inferioridade e baixa autoestima da população, sendo praticado, entre outras formas, pela exaltação do que é estrangeiro juntamente com a desvalorização de bens nacionais. Preliminarmente, é valido ressaltar, que hábitos, praticas do exterior são majoritariamente valorizadas em detrimento do nacional. Como exemplo a ampla comemoração do "hallowen" no Brasil, celebração estrangeira comemorada em 31 de outubro, na mesma data em que ocorre o dia do Saci-Pererê, importante personagem do folclore brasileiro, que não tem devida importância, além da população em maioria não ter conhecimento deste evento. Por conseguinte, hábitos como esses contribuem para menor conhecimento a respeito do que é nacional, o que leva ao enaltecimento gradativo do estrangeiro. Outrossim, a pouca importância dada aos nossos bens contribui para tal desvalorização. Bem como, o descaso com o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que habitava milhões de itens, como fosseis, múmias, documentos históricos e obras de arte, teve gastos no orçamento em seguida um incêndio, e de acordo com revista "Casa Vogue", falta verba para concluir sua restauração. Esse tipo de feito demonstra como posses nacionais não tem a devida importância mesmo sendo de grande valor histórico e cultural. Portanto, medidas são necessárias, para que a nação brasileira valorize sua terra e sua cultura. Sendo assim, cabe ao governo federal implantar campanhas, por meio de veículos midiáticos explicando acontecimentos históricos, como a criação de datas comemorativas nacionais, para que assim a população tenha mais conhecimento de sua história e cultura. Dessa forma, o complexo de vira-lata pode ser extinto e a apreciação do que é nacional, ampliada.

Redação 960 Existe no Brasil uma ideia, compartilhada por vários, de que o país é pior em diversos sentidos com relação aos outros. Esse pensamento é resumido na expressão “complexo de vira-lata“ de Nelson Rodrigues. Contudo, essa concepção é equivocada pois não considera a matriz histórica e ideológica que a gerou. Primeiramente, é preciso pontuar aspectos do processo histórica brasileiro. No período colonial, o território luso era fortemente influenciado pela ideia de local de nascimento. Assim, no Brasil, os homens bons mantinham atividades políticas privilegiadas e, como traço característico, deveriam ter fisionomia europeia. Esse exemplo mostra como, infelizmente, a brasilidade era relegada aqueles marginalizados pois não participavam da importante esfera politica. Também, durante o fim do Império e início da República, o racismo científico estava presente. A pseudociência citada anteriormente foi criada na Europa e afirmava que existiam raças superiores (branco europeu) e inferiores. Dessa maneira, havia um péssimo ambiente para a nascente democracia no país já que não incluía todos. Ou seja, a história do Brasil é marcada por momentos em que o eurocentrismo dificulta expressões que valorizam o que é brasileiro. Consequentemente, a reafirmação dessa ideias na mente da sociedade criou uma ideologia. Segundo Karl Marx, a ideologia é um conjunto de ideias falas que legitimam e mascaram estruturas de poder criadas pela classe dominante. Nesse sentido, o “complexo de vira-lata“ é muito interessante para países centrais como EUA pois mantêm o Brasil na periferia das decisões globais, sejam elas econômicas ou políticas. Logo, fica evidenciada a nocividade desse complexo. Em suma, é possível dizer, a partir do que foi dito, que o “complexo de vira-lata“ é uma concepção que permeia os brasileiro, é lamentável e deve ser superada. Portanto, o Ministério da Educação, órgão que trata de assuntos educacionais no país, deve atuar. Ele, por meio da convocação de historiadores brasileiros, precisa construir uma historiografia não eurocêntrica para substituir a atual que é ensinada nas escolas e é muito centrada na visão europeia de mundo. Finalmente, os alunos terão um olhar mais crítica em relação à formação do país e a sociedade, gradualmente, irá se desfazer do “complexo de vira-lata“.

Redação 960 O estandarte do pessimismo O complexo de vira-lata foi um termo cunhado pelo escritor Nelson Rodrigues para caracterizar a secundarizarão do Brasil pelos próprios brasileiros. No entanto, observa-se que quanto à cultura, como o futebol e as manifestações artísticas, existe um orgulho quase hegemônico do povo canarinho. Essa contradição prejudica o país pois setoriza suas produções, fazendo com que os brasileiros admirem a nação apenas numa época do ano, impedindo-os de ver os avanços nas áreas da econômicas e política, por exemplo. O quadro antropofagia, de Tarsila do Amaral, é símbolo de uma época de exaltação e incentivo da cultura nacional e de orgulho das características brasileiras. Do mesmo modo, por volta da mesma época, houve um grande incentivo por parte do governo Vargas do futebol nacional. Esses movimentos fizeram com que as produções culturais fossem motivo de orgulho para os nativos. Em vista disso, percebe-se que foi a partir de um incentivo, da classe artística ou do Governo Federal, que os brasileiros começaram a olhar com bons olhos para sua nação. De maneira oposta, devido à prática de corrupção e à falta de investimento em pesquisa científica no brasil, que segundo o site do senado corresponde a 1,61% do PIB em 2010, surgiu um niilismo nacional a ponto de as pessoas negarem o próprio território como nação qualificada para moradia. Esse abatimento dos indivíduos se apresenta como um forte perigo, pois, tanto impede a participação política das pessoas, como o reconhecimento de tecnologias nacionais, como o sistema de transporte BRT e a informatização das votações. Assim, para a aceitação da própria pátria ser mais coerente e uniforme, os Governo Federais e Estaduais devem investir na eficácia das leis anticorrupção, a fim de que se aumente a confiança e a esperança nas produções nacionais, assim como, aumentar o incentivo financeiro às pesquisas cientificas, podendo ser, por exemplo, com o aumento das contribuições privadas para esse setor. No mais, a prática da publicização, nos meios de comunicação em massa, reforçando a cultura e os bens nacionais, para que as pessoas se conscientizem e repassem a valorização do país as futuras gerações.

Redação 960 Em um episódio da série norte-americana "Os Simpsons" Lisa diz que a Baía de Barnacle é o pior lugar que conheceu, Bart pergunta se não foi o Brasil, ao passo que ela responde: "Ok, pior depois do Brasil". Paralelamente, se vê no povo brasileiro essa mesma visão de si mesmo, o que caracteriza no "complexo de vira-lata", que por raízes vindas desde da época da colônia até à atual descrença no sistema político, ocasiona em um povo com baixa autoestima e que se curva sem questionamento ao estrangeiro. Em primeira análise, vale evidenciar as raízes da metrópole-colônia que até hoje permeiam o perfil do brasileiro. Nesse sentido, o comportamento impositório e intervencionista dos países desenvolvidos que massificam a cultura nacional, ilustra uma autodepreciação e dependência do Brasil em relação aos controladores da dinâmica mundial. Assim, deixa-se em segundo plano a cultura e comportamentos regionais, de um país totalmente miscigenado, para dar lugar a uma cultura estrageira de massa. Ademais, é notável a descrença no sistema político vigente que o brasileiro nutre. Ao considerar a linha política brasileira, se vê desde os privilégios do clientelismo colonial, passando pela violência da Ditadura de 64 e chegando aos recentes escândalos de corrupção da Petrobras, expõe o problemático cenário político brasileiro. Que ocasiona numa vontade popular de saída do país para terras estrangeiras. Portanto, tendo em vista que o vira-latismo presente no Brasil é causado pelas falhas históricas e ilusões utópicas, nota-se que urgem mudanças. Desse modo, a Secretária de Cultura, em parceria com figuras da mídia, deve trabalhar na divulgação e na valorização de conteúdos e produtivos nacionais, sejam filmes, músicas, livros, ou ainda, hábitos comportamentais. Esse esforço pode se dar por meio da realização de eventos que promovam as belezas e conquistas nacionais, fazendo com que o povo brasileiro sinta-se menos inferior, ao saber da beleza de sua própria terra.

Redação 960 Nascido na segunda metade do século XIX, Alberto Santos Dumont foi um aeronauta brasileiro, mais conhecido por ser o precursor do avião moderno. Devido às suas contribuições em vida, o inventor é uma das figuras mais sublimes do país que, dentre outras, infelizmente, não é de conhecimento de grande parte da população que raramente conhece a história da sua nação e acredita que ela não possui grande relevância no cenário mundial. Esse sentimento, contudo, possui diversas causas e é de suma importância abordá-las e apurar suas possíveis consequências no Brasil. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a predominância desse tema com o passar das décadas ganhou nome e é frequentemente discutido no dia a dia. Mencionado pela primeira vez pelo escritor e jornalista Nelson Rodrigues, o “complexo de vira-lata” é o termo dado à sensação de inferioridade e submissão acometido pelos brasileiros em relação aos outros países. Dessa maneira, é possível atribuí-lo a diferentes razões, como: os demasiados casos de corrupção no país, injustiças socioeconômicas e a baixa qualidade do ensino público. Esses, então, são fatores que desmotivam e impulsionam seus cidadãos a desejarem viver e admirar os outros lugares com um certo grau de inveja. Além disso, outro fator que pode corroborar com esse complexo é a questão do patriotismo. Segundo Olavo Bilac, nacionalista e jornalista brasileiro, “A pátria não é raça, não é meio, não é conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado e herdado pelo povo”. Sob esse viés, pode-se entender que a falta de pertencimento à pátria está diretamente ligada à como os indivíduos não veem razão para orgulharem-se de sua terra, dos seus feitos e seu poder na ordem mundial. Assim, alguém que não encontra um significado em defender sua origem, está sujeito a se inferiorizar e menosprezar em relação às nações estrangeiras. Destarte, é necessário que medidas sejam tomadas para reverter essa situação. O Ministério da Educação, por meio da implementação de atividades extracurriculares e mudanças na grade curricular, deve certificar-se de que as aulas de história do Brasil são dadas de forma eficiente. Outrossim, por meio das atividades, poderão ser apresentados aos alunos figuras históricas brasileiras e fatos sobre a política, arte e ciência os quais o Brasil tem grande influência. Dessa forma, a atual e próximas gerações terão grandes inspirações e desejo de construir um país mais influente e consciente sobre o seu papel na ordem global.

O consumismo e seus impactos ambientais Redação I (1000) Em meados do século XVIII, com o advento da Primeira Revolução Industrial, o conceito de riqueza foi associado à capacidade de produção. Posteriormente, a ideia foi também incorporada pela classe consumidora. A partir daí, criou-se a ilusão de que a posição social está estritamente ligada ao poder aquisitivo, encorajando o consumo exacerbado, e fazendo surgir o consumismo. No entanto, como consequência de tal fato social, tem-se presenciado grande volume de impactos ambientais negativos que afetam o mundo inteiro. Inicialmente, sabe-se que tudo aquilo que se consome nas sociedades, provém da natureza. Logo, é inegável que o consumismo, que é a ampliação da aquizição, deixa marcas catastróficas no meio ambiente. Ademais, a exploração desenfreada dos recursos naturais é responsável pela predominância de espaços geográficos em grande parte do globo, expondo o desequilíbrio ambiental como produto da ambição humana, contrastando, desse modo, com as palavras do pacifista Mahatma Gandhi, ao mencionar que a natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância. Além disso, é nitida a influência de tais impactos na vida do ser humano. Segundo dados divulgados em 2016 por um programa da ONU, só em 2012 mais de 12 milhões de pessoas morreram por causas decorrentes da degradação ambiental. Ainda, de acordo com a Terceira Lei de Newton, para toda força de ação, existe uma força de reação. Nota-se, portanto, que o descaso para com a fauna e a flora influi, de forma inversalmente proporcional, no bemestar das espécies, bem como na própria perpetuação da vida na terra, equivalendo à experimento comprobatório da menção feita pelo afamado físico. Por fim, fica clara a necessidade de medidades que contornem os efeitos da problemática. Faz-se mister que a ONU, em parceira com todos os seus 193 países-membros, crie acordos que extingam métodos não renováveis de produção, a partir da implementação de mecanismos sustentáveis, a fim de reduzir os malefícios trazidos pleo atual modelo produtivo. Igualmente, a implementação de disciplina que instrua o consumo consciente, nas grades curriculares de todos os níveis educativos, por parte dos órgãos de educação de cada país, fará com que as ameaças mencionadas se anulem em função do tempo.

Redação II (1000) Com o advento do capitalismo e a Revolução Industrial, a sociedade consolidou o seu poder de compra. Entretanto, sobretudo no Brasil, observa-se um consumo exacerbado proveniente da população, um hábito que contraria a preservação ambiental. Desse modo, percebe-se que a problematica é intensificada devido à atuação das mídias e que, consequentemente, contribui para a massiva produção de lixo. A princípio, é indubitável que o ato de comprar, desde a introdução das primeiras indústrias, tornou-se parte da vida de muitas pessoas, ainda mais quando a mídia colabora com isso. De fato, os comerciais influenciam bastante as escolhas dos consumidores, como o caso de grandes instituições como a Nike, McDonald's e empresas de aparelhos eletrônicos que utilizam dos meios de comunicações para instigar os indivíduos a comprarem os produtos. Dessa forma, muitas pessoas acabam comprando cada vez mais em virtude da esfera social e consumista em que estão inseridas, mesmo quando não necessitam de novas mercadorias. Nesse sentido, é imprescindível que haja medidas que mitiguem a influência negativa de propagandas na sociedade brasileira. Por conseguinte, é válido salientar que o consumismo está intimamente relacionado com a geração de lixo. Deveras, diferente de países como a Suécia, que praticam o desenvolvimento sustentável e controlam a produção de resíduos, o Brasil ainda não conteve os lixos gerados do consumo excessivo. Nessa perspectiva, o corriqueiro ato de comprar e descartar causa sérias consequências ambientais no país, à medida que o consumo vem sendo mais priorizado que a preservação do meio ambiente. Assim, o impasse persistirá enquanto não houver um consumo consciente. Fica evidente, portanto, a necessidade de políticas para combater o consumismo no Brasil. Para isso, cabe aos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente, em parceria com os meios de comunicação - redes sociais e de televisão -, promover campanhas socioeducativas sobre como e o porquê de consumir de forma consciente, a fim de que, através dos meios que inicialmente seriam para promover o consumismo, a população consiga ser orientada sobre o consumo adequado e sustentável. Somente assim, haverá uma relação saudável entre o poder de compra e o meio ambiente.

Redação III (1000) Ambientalistas de todo mundo vem denunciando há décadas em congressos mundias e por meio de propagandas sobre o iminente esgotamento dos recursos naturais e dos danos causados por acúmulos de lixos eletrônicos em virtude do consumo exagerado da população mundial moderna. Boa parte desse consumo pode ser evitada com a conscientização das pessoas em comprar somente o necessário, fazendo-as pensar na sustentabilidade responsável. Ao considerar que, conforme estudos realizados pela ONU, as reservas de recursos naturais estão cada vez mais ameaçadas de extermínio como é o caso observado com as reservas de petróleo e gás pelo mundo. Já o capitalismo, que expandiu-se por quase toda face da terra, figura-se como um dos principais culpados por este contexto de consumo preocupante atual. Isso tem induzido as pessoas a pensar que o poder de compra é sinônimo de uma vida de sucesso, esquecendo que as fontes primárias dos produtos consumidos por elas estão se esvaindo. Além disso, o consumo exagerado faz com que se acumule cada vez mais lixos, principalmente, os eletrônicos que têm curta durabilidade de uso e muita rotatividade de mercado. Os resíduos tecnológicos descartados em lixões comuns liberam substâncias tóxicas para o meio ambiente, ocasionando riscos altíssimos para a vida aquática e indiretamente para o próprio ser humano. A maneira de se desfazer dos equipamentos eletrônicos usados deve ser monitorada para evitar maiores danos à natureza. Portanto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais(IBAMA) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente(PNUMA) e entidades privadas, devem implantar projetos de combate ao consumismo exagerado, divulgando em rede nacional o perigo do esgotamento dos recursos naturais para prevenir o bem-estar dos seres viventes atuais da terra e os do futuro. O instituto também deve gerenciar o destino dos lixos de eletrônicos descartados, evitando o acúmulo em lixões nos arredores das cidades, criando uma política reciclagem e, por fim, implementar um programa de conscientização dos consumidores de modo geral.

Redação IV (960) Criado no século XV, o sistema econômico capitalista foi adotado pela grande parte dos países e perpetou-se chegando nos dias atuais. A sua intensa modernização, ao passar do tempo, acarretou em significativas transformações nas relações de consumo, entre eles, o surgimento do hábito de adquirir produtos e serviços sem precisar deles, o consumismo, caracterizando-se como uma prática preocupante e inconsciente dentro da sociedade atual. Diante disso, entender os fatores que provocam seu pronlongamento, como a alienação social na mudança no modelo comportamental vigente e a pouquidade de leis que possam evitar os danos ambientais do consumismo, faz-se necessário para a resolução desse grave problema. A priori, a negligência social no reconhecimento do estilo de vida consumista desacerbado corrobora o fortalecimento dessa prática. Tal ação foi influenciada e consolidada pelo modo de viver americano (American Way Life), que incutiu a ideia da felicidade pelo consumo, e que tem ocasionado frustações pela busca por algo efêmero e nunca tangível a pessoas que seguem este estilo. Tal perspectiva é retratada no documentário "Minimalism", distribuído pelo Netflix, o qual mostra o estilo de vida minimalista, que possui como principal objetivo combater a cultura do consumo incosciente que sustenta o modo de viver da maioria das pessoas. Desse modo, nota-se a importância de se conhecer as consequências sociais desse estilo de vida. Concomitante a isso, outro fator que deve ser ressaltado é a ineficiência estatal na ampliação de leis que possam previnir os efeitos do consumismo ao meio ambiente. Mesmo com a presença do Brasil na Agenda 21 (lista de objetivos para um desenvolvimento sustentável nacional) criado pelo ONU e implementada em 2003, o desmatamento, a mineração e diversas outras práticas predatórias, oriundas da busca por matéria-prima para o abastecimento do mercado consumidor (que possui uma alta demanda por conta da prática consumista) colabora com danos inreparáveis ao meio ambiente. Nessa óptica, vê-se, por consequência, a necessidade da amplificação de políticas públicas pelo governo nesse setor. Portanto, urgem medidas necessárias para contornar essa problemática. Em primeiro plano, cabe as organizações que lutam contra contra o consumismo inconsciente (como a ONG Cordaid) realizar campanhas informacionais, em especial nas redes sociais onde se encontra grande parte dos consumidores atuais, sobre as consequências dessa prática na vida das pessoas, por intermédio da participação de psicológos especialistas em comportamnento social, a fim de que se tenha debates mais amplo sobre o assunto dentro do corpo social brasileiro. Em segundo plano, cabe ao Poder Legislativo propor leis mais eficientes que conservem (uso sustentável) os recursos presentes no meio ambiente, por meio da colaboração de ambientalistas prestigiados na elaboração dessas políticas, para que assim os efeitos do consumismo não sejam tão negativos a esse setor da sociedade.

Redação V (960) Durante a pré-história os seres humanos se viam como parte da natureza, devido as baixas possibilidades que tinham para alterá-la. No entanto, as evoluções tecnológicas mudaram esta realidade e, atualmente, o alcance humano sobre o meio onde vivem faz com que as pessoas sintam-se seres dominantes sobre os recursos naturais. Com isso, consomem mais do que deviam e, por meio da compra exacerbada e irresponsável, esgotam as riquezas naturais. Isso acontece porque tudo o que se compra afeta diretamente a natureza, seja pela produção de lixo – na cadeia produtiva e no descarte -, ou pelo uso de matéria-prima de origem natural. Além disso, há a grande pegada ecológica das indústrias produtoras de energia, já que os governantes ainda investem em energia pesada – ou seja, as que consomem muito recurso natural – devido a vantagem econômica e a facilidade para o transporte. Com o uso do Petróleo para gerar energia, há a grande colaboração para o aumento das mudanças climáticas, logo que com a queima ele contribui para o acúmulo de gases do efeito estufa. No entanto, essa condição atual do ser humano ainda pode ser modificada se os governantes aderirem ao Desenvolvimento Sustentável, cuja forma de gerenciamento consiste em suprir às necessidades da geração atual sem prejudicar a futura. Assim, seria predefinido a Logística Reversa – que planeja o descarte apropriado – e as formas de geração enérgica seriam substituídas por fontes de energia limpa e renovável.

Redação VI (960) O orgulho de Bilac Olavo Bilac, eleito príncipe dos poetas brasileiros, exibe na obra "A Pátria", notável teor ufanista por um Brasil idealizado—"Ama com fé e orgulho, a terra em que nasceste!". Indubitavelmente, no atual panorama do país, veria a utopia presente no texto: o consumismo cada vez mais presente na sociedade, tem gerado uma ampla gama de péssimos efeitos ambientais. Surge, portanto, uma discussão a respeito de suas causas e possíveis soluções protagonizadas pelo Corpo Estatal. Primordialmente, destaca-se o cunho sociocultural em que a problemática é estabelecida, uma vez que a influência da mídia e da cultura de massa, instiga ao consumidor realizar compras de produtos que não necessita apenas com o intuito de ter sempre mais. Por outro lado, as consequências ambientais geradas por tais ações são catastróficas, tanto pela poluição em si, quanto pela persistência do problema devido a cultura de desvalorização da natureza. Segundo Imannuel Kant,"o homem é aquilo que a educação faz dele", evidenciando, então, a necessidade de alterar essa cultura ruim o mais rápido possível. Outrossim, além da falta de consciência gerada pelo consumismo em relação ao meio ambiente, outro problema antigo do âmbito brasileiro surge com a mazela, a impunidade.De acordo com Émille Durkheim, filósofo defensor dos princípios positivistas, uma sociedade encontra-se em estado de Anomia Social assim que as leis criadas não são suficientes para conter os impulsos individuais. Face a isso, nota-se o momento crítico em que a situação se encontra, haja vista que leis existem e punem crimes ambientais, mas, na prática, são desrespeitadas. Cabe ao Governo, fomentar e implementar soluções em multiplas escalas. Nicolau Maquiavel, estipula em sua obra "O Príncipe", que uma das ações mais difíceis dada a um governante é tomar frente em uma mudança. Evidencia-se, enfim, apesar da dificuldade, a necessidade do Estado, na função do MEC, em elaborar campanhas de consumo consciente, focado não somente na diminuição dos prejuízos à natureza, como também aumentar a sensibilização sobre esse tema, por meio de cartilhas e campanhas na televisão, a fim de diminuir o consumismo e poupar o meio ambiente. Ademais, rever leis ambientais e sua punitividade faz-se necessário, principalmente por sua ineficácia comprovada.Assim, poder-se-á recriar o Brasil aos moldes de Bilac, tirando sua utopia do papel e trazendo-a para o plano real do país.

Redação VII (960) Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos, sem qualquer distinção, o direito à educação e ao bem-estar social. No entanto, o cenário visto pelo consumismo mostra parte da população não utiliza as informações educacionais e respeito ao próximo de forma racional. Desse modo, é urgente que medidas sejam tomadas para minimizar os impactos ambientais que são motivados pela carência na educação brasileira e também pelo consumismo. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Entretanto, faltam medidas efetivas por parte das autoridades competentes para que o cenário brasileiro seja alterado. Com isso, percebe-se que a questão de vulnerabilidade das pessoas que moram em lugares de risco como próximo a encostas e barragens são as que mais sofrem em caso de desastres ambientais, configurando assim não só um irrespeito como também desvalorização e que deve ser modificada. Além da educação, o consumismo também é fator determinante, por levar os indivíduos a adquirir muito mais do que realmente precisam, levando ao aumento da produção e exploração de recursos naturais. De acordo com Charles Darwin, “o melhor se adapta ao ambiente e suas circunstancias sobreviverá”. No entanto, a ganância tem levado à destruição da natureza. Diante do exposto, medidas são necessárias para solução do problema, para isso, é necessário que o Ministério da Educação e Cultura financie projetos educacionais voltadas para a relação do consumo com os impactos naturais, através da ampla divulgação da mídia, visando à construção de um mundo melhor. Nesse sentido, o intuito de tal medida, deve ser o diagnostico das carências de cada ambiente escolar que, por meio da educação, ocorra à diminuição dos atos que agravam os impactos ambientais. Afinal, uma ação iniciada no presente, muda o futuro da sociedade brasileira.

Redação VIII (960) No filme Wall-e da indústria cinematográfica Disney, é retratado às consequências da enorme produção de lixo no planeta Terra, processos que culminaram na destruição da fauna e da flora. Diante disso, a humanidade em “Walle” passou a sobreviver em uma “nave mãe”, onde o entretenimento era moeda de alienação. Não distante da ficção, na contemporaneidade, o descaso com a destinação do lixo no Brasil, configura uma realidade delicada que se intensifica com o aumento do consumo. Nesse sentindo, analisar os aspectos influenciadores dessa realidade, é subsídio para mitigar a questão. Em uma primeira analise, é primordial ressaltar a força manipuladora do consumismo sobre a sociedade. Nesse contexto, com o advento da globalização do meio técnico-científico informacional, a população ingressou num cenário onde a disponibilidade de recursos manufaturados cresceu exponencialmente. Além disso, o poder midiático, de acordo com o sociólogo Adorno, gera no indivíduo a sensação de ser livre para escolher a mesma coisa, logo, o intenso bombardeamento de produtos e serviços, tem corroborado para a sucessão dos problemas ambientais, assim como o desenvolvimento da perda de criticidade social semelhante vista em “wall-e”. Outrossim, a precária infraestrutura sanitária do Brasil, é fator significativo na problemática do lixo. Conforme dados do IBGE, cerca de 40% da produção de resíduos no país é depositado em lixões a céu aberto, mesmo havendo políticas públicas que proíbam a ação. Por certo, esse comportamento elucida um cenário em que há como consequência, o aumento da poluição – no ar, no solo e nos rios –, prejudicando os ecossistemas e a vida em sociedade. É fato que, as localidades mais carentes da ausência de estrutura sanitária adequada, encontram-se distantes do eixo econômico do território: mediante o desenvolvimento histórico concentrado, em determinadas regiões. Desse modo, nota-se que a falta de apoio das lideranças nacionais dá progressão ao impasse. Diante do exposto, é vital que o Estado atenue o entrave do lixo no país e estimule uma civilização mais crítica. Primordialmente, o Ministério do Desenvolvimento Regional deve projetar e construir, por meio de verba federal, um sistema de destinação do lixo viável ecologicamente, tal como aterros sanitários, primeiramente em localidades de maior necessidade, a fim de diminuir as agressões ambientais e promover maior igualdade regional. Ademais, as escolas, em parceria com o Governo Municipal, devem elaborar ações sociais que demonstrem, por meio de palestras com profissionais da área, as armadilhas do consumismo exacerbado, e guie à sociedade a práticas conscientes, com intuito de aumentar a criticidade social e afastar o futuro tratado em “Wall-e”.

Redação IX (960) Segundo Aristóteles, filósofo pós-socrático, "Em todas as coisas da natureza existe algo de maravilhoso". Hodiernamente, no entanto, o consumismo e seus impactos ao meio-ambiente crescem de maneira direta e exponencial, por causa tanto da alienação midiática quanto de evidentes negligências governamentais a esse respeito, situação que torna vil o pensamento daquele filósofo grego. Desse modo, é imprescindível que haja mudanças nesse cenário global. A priori, a alienação da mídia sobre as massas é fator condicionante para o ampliamento do consumismo e de seus impactos ao meio-ambiente, posto que, de acordo com o escritor inglês George Orwell, "a mídia controla a massa", o que mostra-lhe o poder de influência em determinados comportamentos sociais. Isso explica o fato de haver, por parte de muitos, a compra e o consumo exarcebados de produtos muitas vezes supérfluos, mas que estão "na moda", denominação dada a algo amplamente divulgado por veículos de informação e, assim, muito adquirido. Dessa forma, são acarretados austeros problemas à natureza, como a escassez de seus recursos, poluição fluvial- sobretudo pelo lixo eletrônico- e desmatamento desenfreado. Por conseguinte, faz-se mister a reversão desse contexto. À posterióri, a displicência governamental de diversos países fortalece o aumento do consumismo e de suas consequências à natureza, dado que a maior parte deles não elabora um plano de políticas educacionais relacionadas a "consumo e meio-ambiente" e voltadas, principalmente, a crianças e adolescentes nas escolas, entidades formadoras de opinião. Isso faz com que essa parcela da sociedade não desenvolva criticidade e bom-senso, no que concerne às formas de consumo e aos efeitos colaterais de algumas delas, visto que, consoante o filósofo grego Pitágoras, é necessário educar as crianças para não se punirem os adultos. É fundamental, pois, o engajamento estatal para a suplantação dessa problemática. Portanto, urge-se a obliteração da forte alienação midiática e do descaso governamental, atinentes à propalação do consumismo e de seus desdobramentos. Nessa perspectiva, a Unesco, em coadunação com as secretarias de cultura dos países, deve estimulá-las a promover campanhas de esclarecimento por meio de recursos tecnológicos, como televisão, redes sociais e rádios, a fim de informar sobre o consumo equilibrado. Paralelamente, a ONU, em parceria com a Unesco, deve estabelecer um tratado- entre países- de implementação, em suas grades curriculares de ensino, de disciplinas sobre consumismo e meio-ambiente, para que sejam evitados problemas futuros, de modo a prezar o pensamento de Aristóteles.

Redação X (960) Ao afirmar em sua célebre canção "O Tempo Não Para", o poeta Cazuza faz, de certo modo, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato ele estava certo, pois o consumismo na sociedade não é um problema atual. Desde a Revolução Industrial, o hábito de se consumir foi introduzido no contexto social. De mesmo modo, na contemporaneidade as dificuldades ainda persistem, seja pelos impactos ambientais seja pelo "bombardeio" de propagandas pela mídia. Em primeiro lugar, convém ressaltar os impactos sofridos pelo meio ambiente, seja pela escalada do desmatamento, ou pelo aumento dos gases estufa na atmosfera. De acordo com o filósofo Lao tze, rico é aquele que sabe ter o suficiente, no entanto, a sociedade contemporânea não possui a perspectiva do quanto é necessário para alcançar o bem-estar. Assim, os meios de produção exploram cada vez mais um ambiente, com o fim de suprir tal demanda. Por conseguinte, diariamente milhares de pessoas são influenciadas a consumir, tanto pela mídia tradicional quanto pela internet. De acordo com Jean Paul Sartre, o homem é está condenado a ser livre, todavia, a falsa ideia de status provocada pelos anúncios, tem a finalidade de manipular o comportamento, fazendo com que estes se sintam incompletos por não possuírem certo objeto. Diante dos fatos expostos, é mister que o estado tome providências para superar o impasse. Desse modo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente desenvolver políticas ambientais mais severas, por meio de mudanças no código florestal por exemplo. Tais medidas podem diminuir os impactos causados pela indústria, estas devem ser executadas por órgãos de fiscalização análogos ao ministério, a exemplo do Ibama. Sendo assim, desde que haja parceria entre governo e comunidade, será possível amenizar os problemas ambientais causados pelo consumismo, construindo um mundo mais sustentável para as próximas gerações.

O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil Redação I (1000) De acordo com a Constituição Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, o racismo constitui-se como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. Entretanto, hodiernamente, no Brasil, essa prática ainda é evidente no dia-a-dia populacional. Sendo assim, é imprescindível trazer à luz o debate sobre os aspectos históricos e as consequências advindas dessa temática. Em primeira análise, vale ressaltar que, historicamente, o Brasil é marcado pela segregação racial, ocasionada pelos mais de 300 anos de escravidão desde o período colonial. Essa, de acordo com o cantor e ativista do movimento negro, Emicida ‘’é a principal cicatriz histórica do país’’. Dessa forma, a primícia para correção e equiparação social, no tocante à igualdade das raças, deve partir da educação da população, com o intuito da obter o fim dessa prática degradante e criminosa. Ademais, convém frisar que, diariamente, pessoas ainda sofrem preconceito devido à origem racial em todos os lugares. Isso fica comprovado com as constantes manifestações de torcidas contra jogadores de futebol negros. Em outra perspectiva, essas atitudes são evidências de que a política de cotas em concursos públicos é uma prática necessária na atual conjuntura do país. Por isso, a ‘’cultura do coitadísmo’’, citada pelo presidente Jair Bolsonaro- ao ser questionado sobre a importância das cotas- revelam uma ignorância histórica e social da nação que ele governa. Logo, para que o legado da escravidão seja superado no Brasil, urge que o Poder Judiciário fiscalize de forma contundente a aplicação das leis contra as atitudes discriminatórias, por meio de agentes federais qualificados, além de implementar uma vasta divulgação dos canais de denúncia, a fim de erradicar essa cicatriz no país. Ainda mais, o Ministério de educação deve obrigar as escolas primárias a debaterem os aspectos da cultura negra, porque, de acordo com o Padre Antônio Vieira, ‘’a educação é moeda de ouro, tem valor em todo lugar’’.

Redação II (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema alheio. No entanto, ao observar a existência do racismo no contexto socioeconômico e cultural, no Brasil, atualmente, verificase que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. A Lei Áurea, em 1888, encerrou a escravatura, mas deixou negros à margem da sociedade. Vítimas do preconceito e da exclusão social, os afrodescendentes ainda carregam o legado da escravidão. Após o segundo reinado em 1889, a população negra foi explorada com empregos de baixíssima remuneração e sem qualquer qualificação para atuar no mercado de trabalho. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Analogamente, é possível perceber que, no Brasil, nota-se a deturpação desse conceito, pois, até recentemente o governo brasileiro não havia tomado nenhuma ação para promover integração econômica e social dessa população. O Estatuto Racial, marco jurídico contra as desigualdades, foi sancionado apenas em 2010. Além disso, apesar de ser considerado crime em 1989, o racismo ainda é latente no país. As inúmeras injúrias raciais, especialmente por meio das redes sociais, são muito frequentes. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Seguindo esse pensamento, observa-se que é fundamental uma mudança dos valores da sociedade para transpor as barreiras do devido respeito à dignidade inerente a qualquer pessoa. Como a condição do negro no Brasil é decorrente de um processo de exploração, portanto, cabe ao Ministério da Justiça intervir através de políticas afirmativas. O estabelecimento de cotas raciais e sociais são medidas reparadoras para reduzir a desigualdade herdada desde a colonização. Por outro lado, a mídia, de uma forma geral, pode contribuir para a valorização de cultura afrodescendente, denunciando e incentivando o combate às atitudes racistas. Deste modo, tornar-se-á uma vantajosa oportunidade de reestruturação digna de suas vidas e o começo de um novo ? e agora glorioso ? legado.

O mercado de cosméticos falsificados Redação I (1000) Isabel Bathory, nobre húngara que viveu no século XVI, ficou conhecida na História como “Condensa Sangrenta”, pelo boato de que se banhava em sangue de jovens mulheres como tratamento de beleza. Na atualidade, ainda se observa a busca pela beleza com uso de cosméticos dos mais variados tipos. No entanto, muitas pessoas recorrem, frequentemente, aos cosméticos falsificados, por serem mais baratos, não se atentando ao fato de que a comercialização desses produtos pode ocasionar problemas de saúde e piorar a condição social de milhares de trabalhadores que atuam nesse comércio. Nesse sentido, convém lembrar que produtos falsificados não passam por qualquer tipo de fiscalização antes de serem distribuídos e, por isso, deixam de levar em suas embalagens o aviso de que podem possuir substâncias passíveis de causarem reações alérgicas no usuário. Assim, ao utilizarem esses cosméticos, os consumidores podem, inadvertidamente, acabar prejudicando a própria saúde, por conta da irresponsabilidade dos produtores dessas mercadorias falsificadas. Ademais, a comercialização desses produtos é feita, majoritariamente, por vendedores em condição de trabalho informal. Nesse sentido, cabe destacar que o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que 41% da população ocupada tem um trabalho informal, o que pode ser ruim para o trabalhador, uma vez que não possui estabilidade financeira e não pode contar com ajuda do governo, como o recebimento do Seguro Desemprego, caso venha a perder o trabalho. Fica evidente, portanto, que o mercado de cosméticos falsificados traz malefícios tanto aos que compram quanto aos que vendem. Então, fica a encargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aumentar a fiscalização da comercialização de produtos falsificados, criando um canal de denúncias, por meio do qual a população pode deixar suas queixas, seja via internet ou telefone, a fim de diminuir a circulação desses produtos. Dessa forma, espera-se que a utilização de cosméticos alternativos seja rara e seus prejuízos, minimizados.

Redação II (1000) Atualmente, muitas mulheres optam por usar a maquiagem a fim de se sentirem melhor e mais confiantes, contudo, diante de uma forte idealização social de “mulher perfeita”, as propagandas e o mercado de cosméticos se intensificam, incluindo o comércio de produtos falsificados. Dessa maneira, os baixos preços dos itens ilegítimos e a promessa de resultados iguais chamam a atenção das consumidoras que não têm condições de adquirir uma maquiagem importada original e que querem de certa forma demonstrar um status. Propagandas, redes sociais e estereótipos são grandes influenciadores para as pessoas comprarem ainda mais os produtos de beleza, incentivando ao consumismo exacerbado. Ao adquirir um produto falsificado, além de financiar uma prática ilegal, pode ser muito prejudicial para a saúde porque o que está disposto na embalagem não necessariamente corresponde ao que foi feito na produção, podendo incluir agentes químicos perigosos na sua composição, visando que não possui fiscalização pelos órgãos reguladores de qualidade. De acordo com estudos internacionais, a China é o país que mais fabrica e exporta esses produtos a preços baixíssimos, sem fiscalização nem regulamentação, e com a movimentação em grande escala, o impacto econômico gerado devido ao comércio de falsificados é enorme, em 2013 atingiu o equivalente a 2,5% do comércio total global, de acordo com o Jornal El País. Plataformas de e-commerce como Wish e AliExpress são grandes exportadoras de produtos falsificados, portanto são facilitadoras da prática ilegal que é a venda de itens de beleza que não passam por nenhuma fiscalização. Sabe-se que, como a maioria dos produtos com avaras na composição são importados ao Brasil, é imprescindível que haja uma movimentação maior nas fiscalizações aeroportuárias por parte de órgãos como a Receita Federal e Polícia Federal no setor de importações, como a exigência de declaração de conteúdo, de modo a diminuir a entrada de itens sem inspeção. Ademais, é importante que a Anvisa ressalte para a população, por meio de propagandas nas rádios e nos canais de televisão, que existem opções genéricas de maquiagem que seguem com as legislações, sendo uma alternativa para evitar a compra e venda de cosméticos falsificados e suas consequências.

Redação III (960) O uso de cosméticos não é um hábito dos dias de hoje, antigamente, os egípcios já faziam uso de maquiagens e eram muito vaidosos. Atualmente, as pessoas continuam consumindo em maior escala os cosméticos, entretanto, o atual cenário é preocupante, tendo em vista que tanto a crescente atração dos produtos falsificados quanto o culto a beleza e status tornaram-se nocivos aos consumidores. Nesse contexto, é necessário compreender como o mercado clandestino de produtos falsificados opera. Nesse viés, a inexistência de fiscalização é a maior colaboradora para este mercado, sem o monitoramento de agentes legais do governo, os produtos ilegais tem a liberdade de usar matéria prima com qualidade duvidável, além de mão de obra desconhecida, isso, diminui o preço da mercadoria, mas causa problemas de saúde e explora o trabalhador de países em desenvolvimento. Ademais, na era das redes sócias, onde a beleza e o status são superestimados, a saúde é posta em segundo plano. Assim, a linha de maquiagens da influencer e empresaria Kylie Jenner é conhecida por sempre esgotar suas vendas em minutos, isso chamou a atenção da pirataria, e logo, produtos “idênticos” estavam à venda com a mesma aparência e mais baratos, no entanto de composição desconhecida e não fiscalizada. Sendo assim, o combate aos problemas anteriormente citados deve ser efetivo, posto que a crescente da pirataria de cosméticos e a sua compra garantem a resistência do empasse. Portanto, é dever do Governo, em parceria com a Polícia Federal aumentar a fiscalização de produtos, sobretudo os cosméticos, afim de coibir a venda de tais mercadorias, assegurando a saúde da população. Some-se a isso, é preciso a criação de campanhas públicas para se conscientizar a população, a mídia deve incluir espaço em suas programações para alertar os riscos da pirataria, visto que, afeta a vida de vários. Espera-se, assim, a anulação do mercado de cosméticos falsificados.

O porte de armas no Brasil Redação I (1000) O banditismo social foi um movimento, ocorrido principalmente no sertão nordestino, em busca de justiça e igualdade, no século XX. Apesar do caráter social desse movimento, o cenário preponderante nessa época era de caos,insegurança e, muitas vezes, morte de inocentes. Atualmente, diante de muitos avanços sociais, o brasileiro enfrenta um cenário marcado pela violência e pela falta de segurança nas ruas, nas escolas e nas próprias moradias, colocando em pauta discussões sobre medidas mais eficazes para garantir a proteção da população. Nesse cenário, a proposta de liberação do porte de armas para os cidadãos tem sido discutida no Congresso, dividindo opiniões sobre a real eficácia dessa medida, em uma sociedade marcada pelo imediatismo. Apesar de possibilitar mais uma forma de segurança para a população, a legalização do porte de arma pode gerar um verdadeiro caos na sociedade brasileira, diante de uma população que age, em grande parte das vezes, baseada no pensamento de Hobbes-a melhor defesa é o ataque. Esse cenário de ignorância é evidente nos constantes ataques preconceituosos em redes sociais e no alto índice de assassinatos de homossexuais no Brasil, o que leva à reflexão sobre a possibilidade do uso de uma arma ultrapassar os limites da defesa pessoal e passar a servir como objeto de ataque ao próximo, para alimentar um ego ignorante, o que se assemelha às atitudes prepotentes de muitos cangaceiros, no século passado. Investir em segurança e na formação de uma sociedade ética e igualitária, portanto, é uma medida mais eficaz que a liberação do porte de armas, visto que o armamento da população, ao invés de garantir a proteção, pode ser mais um gerador de insegurança na sociedade. Nesse contexto que parece evidenciar a teoria hobbesiana de que o homem é o lobo do próprio homem e, por isso, precisa do controle do Estado, é preciso analisar as raízes da violência e dos problemas sociais no Brasil e buscar combatê-las. Desse modo, em um país no qual o individualismo das classes altas marginaliza e segrega, desde os primórdios, armar a população com educação e oportunidades é mais eficaz do que entregar-lhe uma arma. É notório, em meio a esse cenário de caos, que a liberação do porte de armas no Brasil pode representar uma medida inconsequente e problemática. Diante disso, a atuação do governo em união com segmentos da sociedade civil, como ONGs e empresas, torna-se imprescindível. É necessário promover a atuação eficaz dos Poderes Legislativo e Executivo, na fiscalização e punição a criminosos, garantindo uma maior segurança na sociedade brasileira. Sobretudo, é preciso lembrar que o Brasil é um país mergulhado na desigualdade social que, assim como no século XX deu origem ao banditismo social, ainda hoje direciona muitos jovens para o mundo do crime. Assim, é indispensável fazer investimentos básicos, como assistência médica e educação de qualidade, principalmente em cidades e bairros com maior índice de criminalidade, a exemplo da atuação de ONGs, promovendo vestibular cidadão gratuitos em algumas cidades brasileiras para ajudar jovens carentes. Quiçá, assim, o porte de arma deixe de ser um ideal dos brasileiros e o Brasil siga avançando com livro e caneta.

Redação II (1000) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que essa pedra é um obstáculo, assim como se proteger legalmente no país. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser analisada de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela ineficácia do Estatuto do Desarmamento, mas também a ausência de efetivos da segurança pública. Primordialmente, vale destacar que, nos últimos anos, as normas jurídicas não foram capazes de controlar a criminalidade no Brasil. De acordo com o Estatuto do Desarmamento, promulgado em 2003, afirma que é proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, exceto para as autoridades competentes. No entanto, isso não é cumprido por alguns indivíduos da sociedade, sobretudo, os criminosos, uma vez que o número de armas apreendidas cresceram, segundo a emissora Globo. Ademais, consoante o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de comportamento das pessoas perdem sua validade. Desse modo, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, nota-se que as normas do Estatuto do Desarmamento estão em cenário de anomia, visto que não condizem com a realidade no Brasil. Além disso, outro aspecto relevante é a lacuna de servidores públicos na área de segurança, isto é, há um déficit de proteção em todos os Estados brasileiros. Perante Thomas Hobbes, filósofo inglês, afirma que é dever do Estado garantir o bem-estar social, especialmente, a segurança dos indivíduos. Nesse sentido, diante do Código Penal brasileiro, o ser humano é permitido agir em legítima defesa de si ou de outrem. Entretanto, diante de um cenário com um criminoso, o cidadão, o qual cumpre a lei, não possuem meios para se defender, posto que no Brasil não é legalmente permitido a utilização de armas. Desse modo, é fato que, com a ausência do porte de armas, torna-se inviável a ação permitida no Código Penal. Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, urge que o Governo Federal legalize o porte de armas para a população, por meio de exames de capacitação dos indivíduos ao realizarem testes psicológicos e práticos, com o intuito de utilizar em legitima defesa em situações em que não houver a presença de autoridades competentes. Somente assim, o cidadão possa se defender em casos de emergências, e finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada.

Redação III (1000) No Brasil,o aumento dos índices de violência e criminalidade oportunizam reflexões sobre a questão da posse de armas de fogo.No entanto,cabe avaliar até que ponto a sociedade brasileira será beneficiada com esse tipo de medida. Em relação aos aspectos negativos da proposta,destacam-se um possível aumento do tráfico de armas e fortalecimento do crime organizado.Além disso,a competência de promover a segurança dos cidadãos é do Estado,não podendo os civis criarem milícias ou quaisquer outros tipos de forças paramilitares.Em sentido contrário,a medida poderia intimidar os criminosos que atuam nas zonas rurais,visto que determinadas regiões do interior são de difícil acesso para as forças de segurança. Ademais,no país,cerca de 71% dos homicídios em 2016 foram causados por armas de fogo.No Rio de Janeiro,por exemplo,na primeira quinzena de 2018 foram mais de 60 mortes,demonstrando que as armas de fogo,mesmo sendo controladas pelo pela Polícia federal e Exército e com altos impostos na venda, geram graves consequências. Na Austrália,5 anos após a aprovação do desarmamento, a taxa de homicídios caiu 50%. Outrossim, segundo a Constituição Federal de 1988, todos têm direito à vida, de ir e vir e à liberdade de expressão. Isso sugere que a liberação do porte de armas colocaria em risco os direitos fundamentais do cidadão, sobretudo das minorias, como negros, que já possuem um histórico de preconceito na sociedade e a comunidade LGBT, visto que o Brasil ocupa a posição de país que mais mata indivíduos desse grupo. Dessa forma, as implicações associadas ao porte de armas não podem ser desconsideradas. Embora a medida possa arrefecer o sentimento de insegurança, ela não seria eficaz, devendo o Ministério da Defesa em parceria com as polícias criar ouvidorias específicas para sugestões de melhora na eficiência das políticas publicas de segurança, democratizando o acesso e opinião dos cidadãos dos mais diversos grupos sociais. Também, é fundamental os investimentos nas forças de segurança, através da compra de equipamentos e incremento do efetivo policial por meio de concursos públicos, pois com uma atuação mais abrangente e ostensiva da polícia, a população sentir-se-á mais protegida, minimizando o o desejo de fazer justiça com as próprias mãos e consequentemente a compra e o porte de armas.

Redação III (960) É fundamental analisar a questão sobre o porte de armas no Brasil em seus diversos aspectos, como sendo de extrema relevância para vida em sociedade. No entanto, percebe-se que, a permissão para portar armar de fogo, como em qualquer outro fenômeno, há fatores que devem ser levados em consideração: o combate a criminalidade e o direito da autodefesa dos cidadãos. Em primeira análise, cabe ressaltar que, apesar do Brasil ser um país subdsenvolvido e por isso incluído no BRICS, combater a criminalidade e a abaixar a taxa de homicídios ainda é um desafio. Entretanto, o Estatuto do Desarmamento, sancionado em 2003 com objetivo de restringir a posse e o acesso a armas de fogo e diminuir a taxa de homicídio, e , consequentemente, a criminalidade não foi suficiente. Segundo, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o desarmamento não reduziram os homicídios e nem o índice de violência no país, apenas estancou seu crescimento. Em Contrapartida, nota-se que, embora, a maioria dos Brasileiros serem contrários ao porte legal de armas para cidadãos, a liberdade de escolha e o direito de autodefesa fazem parte de uma sociedade democrática. De acordo com Data Folha pesquisas, 56% dos entrevistados não são a favor da liberação de armamentos para os cidadãos. Contudo, não se trata de um aval para matar e sim para se defender em casos que a coloquem a vida e a segurança do cidadão de bem em risco, visto que, o comércio ilegal de armas é bem estruturado e não faltam armamentos para venderem no mercado negro, o que, por sua vez são usados na criminalidade. Desse modo, são indispensáveis, portanto, medidas para reverter esse cenário. Com isso, a liberação do porte de armas tende a beneficiar a sociedade de modo que as pessoas tenham uma sensação de segurança maior, sabendo que, ainda que não queiram, podem ter acesso e porte de armas de fogo, legalmente, no país. Por outro lado, cabe ao Governo investir em campanhas, sobretudo, nas mídias televisivas com intuito de passar em informações relevantes sobre o assunto, para que, assim, a população seja informada de forma clara e eficiente, podendo opinar de forma consciente e não apenas responder sim ou não sobre o porte de armas no país.

Redação III (960) Armas ilegal no Brasil A aquisição irregular de armamentos tem persistido desde a consolidação do Estado brasileiro, do séc XVI ao XXI. Desse modo, consoante ao poeta Renato Russo, "não temos tempo a perder", é ingênuo protelar o combate ao porte de armas ilegal no Brasil, seja por políticas públicas, seja por educação. A priori, a constituição é responsável por deliberar as ações das políticas públicas no Brasil. Essas, para Aristóteles, instituem a ordem na sociedade. Todavia, a precariedade de fiscalização nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos, corrobora para entrada ilegal de armas no país, em sua maioria oriundas de países como, Paraguai e Estados Unidos. Logo, necessita-se de leis que intervenham em prol de reestabelecer a harmonia da nação. Outrossim, segundo Durkheim, a forma de agir e pensar é resultado da construção social, ou seja, uma herança da sociedade. Análogo a tal pensamento, a cultura do porte ilegal de arma, nas favelas de cidades como, São Paulo e Rio de Janeiro, é transmitida no convívio entre as populações dessas comunidades. Dessarte, a educação sobre os malefícios da posse de arma, se faz precário nas periferias do país. Nesse ínterim, portanto, ações do Estado e da educação, conjuntamente, podem combater o porte ilegal de arma. Ao legislativo, compete elaborar leis que amplie as fiscalizações nas fronteiras e nos meios de transporte, afim de identificar a passagem ilegal de armamentos para dentro do país, também, deve-se estabelecer multas altas para aqueles que adquirirem armas irregulares. Destarte, a supervisão da aquisição ilegal de armas estará vigente na constituição com maior rigor. Às escolas, cabe alertar sobre os riscos das armas e os danos causados à sociedade, por meio de aulas ministradas por oficiais do tiro de guerra, previamente afixadas no calendário escolar. Ademais, a conscientização e o conhecimento sobre os impactos de armamentos reduzirão sua aquisição pelos cidadãos.

Redação IV (960) The Society é uma série produzida e distribuída pela Netflix internacionalmente, em que o assunto abordado é uma cidade hipotética e fictícia, na qual a população é unicamente adolescente e isenta de leis. Nesse sentido, o caos é predominante, discussões são resolvidas com base na violência, e os conflitos são intensificados pelo porte de armas, que em tese eram utilizadas para a proteção. Em analogia, na modernidade brasileira, essa temática não está distante, haja vista que um dos assuntos mais discutidos atualmente é o armamento civil como forma de proteção para os ‘cidadãos de bem". No entanto, a paz e a segurança gerada pelo porte de armas é uma utopia, já que o objeto usado para defesa torna-se semelhantemente em um utensílio de intimidação, instaurando, assim, uma sensação ainda maior de insegurança para a população. A priori, é importante levar em consideração os efeitos da liberação do uso de armas para os civis no Brasil. De acordo com o Relatório da Pesquisa Global de Mortalidade por Armas de Fogo, nos últimos 30 anos, o Brasil foi o país que mais fez vítimas do armamento bélico. É também, o país mais racista e que mais mata membros da comunidade LGBT no mundo, isso com uma Lei do Desarmamento vigente na Constituição. Possivelmente, com a liberação do armamento civil esse cenário só piore, já que grandes tragédias já aconteceram nacionalmente e o Estado não interviu antes que as tragédias acontecessem, como o Massacre de Suzano em 2019. Sendo assim, o país não tem estrutura para uma alteração nesse nível, e seus resultados não seriam excepcionais, tornando o ambiente mais parecido com o Estado de Natureza da Teoria Contratualista de Thomas Hobbes, no qual "o homem é o lobo do próprio homem", agindo violentamente por natureza. Além disso, a "cordialidade" brasileira também influencia o uso indevido do armamento bélico. Segundo Sérgio Buarque de Holanda e Gylberto Freyre, em sua definição de "cordialidade", o brasileiro constantemente coloca os sentimentos à frente, em detrimento da razão. Ou seja, uma população armada pode trazer riscos a outras pessoas em função da vulnerabilidade psicológica, por exemplo, em uma situação de adultério, um indivíduo pode matar o outro e até se suicidar em seguida. Outrossim, o desejo de justiça com relação à impunidade originou a expressão "bandido bom é bandido morto", comprovando que muitos brasileiros priorizam a emoção nesse contexto. Assim, indivíduos que nasceram no mundo do crime e cresceram nesse convívio, bem como pessoas de classe social baixa, que se criminalizaram por sobrevivência sem a oportunidade de uma educação adequada, podem ter suas vidas retiradas sem um respaldo legal. Essa situação pode ser ilustrada pelo discurso do sociólogo brasileiro Paulo Freire, que afirmou que quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor. Em vista dos dados apresentados, medidas devem ser aplicadas para solucionar a bipolaridade de opiniões no que tange o armamento civil. Logo, o Estado deve aprimorar o investimento na segurança nacional, e para isso, o capital deve ser investido em três instâncias. Primeiramente, na educação para evitar a evasão escolar e assim construir de forma homogênea as regras da sociedade, depois em tecnologia da segurança, para integrar de forma ágil o serviço policial. Por fim, nas forças de segurança, objetivando profissionais mais qualificados, isso financiado através de um repasse maior dos tributos federais para essas áreas. Dessa forma, o papel do Estado de acordo a Teoria Contratualista de Hobbes poderá desempenhar sua função, e assim, organizar, administrar e controlar a sociedade a fim de que a ordem e a paz sejam estabelecidas.

Redação V (960) Na série televisiva "The Society", após o desaparecimento de toda a cidade, restam apenas os adolescentes, que organizam uma nova sociedade. Nela, o caos está posto quando a população é tomada pelo porte de armas, isso influencia negativamente a ação dos jovens, por terem medo uns dos outros, criam tensão e usam a violência até para resolver pequenos conflitos. De fato, a realidade não está distante da ficção, em que também há receio, o armamento fomentaria uma sociedade ainda mais violenta. Certamente, os riscos superariam os benefícios e a intimidação superaria a proteção, o que pode ser um desafio frente ao cenário atual. No que diz respeito a seus riscos, a flexibilização do armamento provocaria sérios problemas. De acordo com uma pesquisa publicada pelo Global Burden Disease, órgão da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com mais mortes causadas por armas de fogo. Isso mostra que, embora o porte não seja aprovado, há um grande índice de mortes. Em uma situação de desentendimento ou de doenças psicológicas, por exemplo, poderia gerar acidentes fatais, além de suicídios e até mesmo intimidação a outros indivíduos vulneráveis. Dessa maneira, portar uma arma não estaria limitado à legítima defesa. Ademais, é válido pensar até em que momento isso ameaçaria a vida de outro indivíduo. David Hemenway, professor de saúde pública de Harvard, aponta o porte de arma para defesa pessoal como um mito. Para ele, as armas não teriam qualquer efeito benéfico em reduzir crimes. Desse modo, coloca como exemplo as brigas no trânsito: sem armas haveria uma briga, com armas seria possível que alguém fosse morto. Tal fato expõe um possível ato de um cidadão de bem portador de armamentos, haja vista que não há disciplina nem treinamento da população brasileira. Por mais que portar uma arma pudesse gerar um sentimento de proteção em áreas marginalizadas, esse recurso, na verdade, intensificaria a violência e os casos de morte. Depreende-se, portanto, que o porte de armas traria ainda mais malefícios para a sociedade brasileira, os quais influenciariam a violência e comprometeriam a vida de outros cidadãos. Por isso, cabe ao Estado, como instituição de controle, garantir a segurança pública da população, na qual é o responsável. Por meio do aumento de policiamento em áreas criminalizadas, as quais despusessem de um monitoramento policial vinte e quatro horas por dia. Para que a população possa se sentir mais protegida e menos violentada, enfrentando menos riscos e contribuindo para a minimização da criminalidade. Assim, distanciando-se do caos gerado na ficção.

Redação VI (960) Diariamente, os noticiários brasileiros relatam histórias, números, vidas perdidas sob a ação de armas de fogo. De Norte a Sul, a violência impera no país, desde os bairros mais pobres até os mais nobres. Não há faixa etária, cor ou gênero livre da lista de vidas perdidas por balas - perdidas ou não. Assim, esse cenário cria no homem comum uma sensação de desesperança para com os órgãos que deviam protegê-lo dessa onda sangrenta que não parece ter fim. Uma das medidas discutidas, então, para conter essas mortes, é dar ao civil o direito de possuir se armar. Primeiramente, a legalização do porte de armas de fogo por civis não é garantia de segurança para esses. Pelo contrário, uma arma na mão de alguém despreparado - tecnicamente e/ou psicologicamente - para usá-la pode agravar o quadro de violência no país. Ademais, países como a Inglaterra, onde o porte para civis também é ilegal, seguem com números de violência baixos após sua criminalização, provando que o armamento não é o único caminho para mais segurança. Além de ser ilógico buscar a diminuição da violência promovendo mais violência, armamento civil é apenas uma medida paliativa. Porém, a necessidade de autodefesa do indivíduo perante o cenário de violência atual brasileiro é válida. Apesar da diminuição dos números de homicídios por armas de fogo após a criminalização do porte dessas por civis em 2003, após anos relativamente contido, esse voltou a subir e a alarmar a população. Isso se dá devido a existência de canais ilegais por onde ainda é possível a compra de armas. Assim, criminosos seguem armados enquanto o cidadão dentro da lei não pode fazer o mesmo e, muitas vezes, torna-se vítima dessa configuração. Em síntese, a questão do armamento no Brasil deve ser debatida e tratada com cautela. O porte de armas de fogo para civis deve ter sua aplicabilidade estudada, sob a condição de concessão desse a indivíduos comprovadamente capacitados através de testes psicológicos, por exemplo. Além disso, o Estado deve ampliar seus projetos de segurança pública, focando nas áreas de maior carência no território nacional, agindo para erradicar o tráfico ilegal de armas de fogo e buscando melhorias no seu sistema prisional, com intuito de combater a violência de modo eficaz e correcional.

Redação VII (960) Educação a base de tudo O porte de armas no território brasileiro é um dos maiores problemas os quais afligem a população no século XXI.Nesse contexto, com o advento da guerra fria houve um grande aumento na produção de material bélico, porém não utilizado, hoje muitos desses servem a exércitos faccionais em países subdesenvolvidos. Sendo assim, fatores como um sistema educacional carente e sistema penitenciário frágil dificultam a viabilidade de uma liberação do armamento civil. A priori, deve-se destacar que sem uma base educativa eficaz é impossível formar cidadãos com consciência de portar um revolver. Visto que, com um sistema pedagógico com falhas as pessoas se tornam mais fáceis de serem manipuladas, com o governo sempre em vantagem a questão da educação fica fora dos planos. De forma que, o indivíduo por não possuir um nível de instrução adequado se torna incapaz de possuir um artefato que pode agredir ou até mesmo tirar a vida de um próximo, mesmo que esse artifício seja para o proteger. Concordando com a teoria do filósofo Immanuel Kant "o homem não é nada além do que a educação faz dele " Ademais, ressalta-se que o complexo de cadeias continuam a não executar sua função, que é de reeducar o encarcerado. As margens da sociedade, os prisioneiros, são tratados como animais por um governo que os vêem como causa perdida, assim não investindo no sistema carcerário que seja capaz de trazer esses marginais de volta a vida em sociedade.Com isso, o indivíduo não se consegue reinserir na esfera social e acaba se isolando da comunidade. Contrariando a teoria do metafísico Jhon Donne, "nenhum homem é uma ilha". Percebe-se, portanto, que agentes como a educação e um conjunto de cadeias eficaz são preponderantes quando a questão do porte de arma.Logo,torna-se imperativo que a escola, junto com ONG'S, conscientize as pessoas por meio de palestras com psicólogos e psicanalistas acerca do assunto, com objetivo de o indivíduo consciente não pratique crimes que vão levar a terceiros querer se proteger com poder de fogo. Por conseguir, pressupõe que diminua o índice de criminalidade sem que seja preciso liberar o porte de arma. Por fim, urge valorizar a educação, pois a luta passa a ser também, pedagógica.

Redação VIII (960) O Estatuto do Desarmamento de 2003 trata com alta restrição a questão do porte e posse de armas no Brasil, porém, o cenário atual de alta violência no país tem gerado discussões sobre a eficácia de tal legislação. No entanto, apesar da ineficiente atuação dos poderes públicos de segurança para cumprimento do estatuto supracitado, flexibilizar o acesso de armas para a população tornaria a questão da violência no Brasil ainda mais caótica, sendo isso ocasionado por fatores que devem ser discutidos. É importante salientar, de início, que os homicídios e a violência no Brasil não têm como única causa os crimes latrocínios, assaltos, sequestros – que são usados como justificativa para a necessidade de portar uma arma. Os altos índices de feminicídio e outros delitos por questões de gênero são exemplos em que, com a facilitação ao acesso a armas de fogo, seriam indubitavelmente intensificados. Desse modo, sabendo que grande parcela da população brasileira é extremamente intolerante, machista e preconceituosa, conclui-se que a posse de uma ferramenta letal como um revólver, serviria majoritariamente como mecanismo de ataque e não de defesa pessoal. Além disso, seguindo o pensamento de que “onde não há lei, não há liberdade” do filósofo britânico John Locke, é perceptível que a liberação do porte de armas acabaria por reprimir os direitos fundamentais de muitos brasileiros, principalmente de minorias. Assim, esse panorama iria de encontro às garantias da Constituição Federal Brasileira de 1989 sobre os direitos a vida e liberdade. Logo, manter e melhorar a eficiência de leis de desarmamento no Brasil, servem não como uma forma de conter, mas sim, de ampliar a liberdade, assim como mencionado por Locke. Infere-se, portanto, que permitir a posse de armas não é uma maneira eficaz de garantir segurança de um indivíduo. Em vista disso, o Estado deve intensificar a ação de leis desarmamentistas vigentes, criando campanhas – nas mídias sociais e TV- que incentivem denúncias e devoluções voluntárias de portadores de armas, além de mostrar os riscos da convivência com esse objeto. Isso contribuirá para desmitificar a falsa sensação de segurança que uma arma pode trazer. Ademais, o Estado deve intensificar investimentos financeiros para aperfeiçoamento de buscas e apreensões de armas, principalmente em regiões de maiores criminalidades. Para que assim, o conceito de segurança seja aplicado a toda a população, independente de cor, gênero e condição financeira.

O preconceito linguístico em questão no Brasil (Somente Nota Mil) No século XVII, autores como Gregório de Matos, que bebiam na fonte da corrente literária barroca, escreviam seus textos com grande preciosismo linguístico, optando por utilizar termos rebuscados, distanciando-se, assim, da linguagem comum a todos com o objetivo de provar seus conhecimento da língua portuguesa. Engana-se quem pensa que esses costumes barrocos já foram superados. Hoje, no Brasil, ainda existem remanescentes de preconceito linguístico, seja ele da língua escrita ou falada. Tendo em vista essa problemática que exclui parte da população, se faz necessária a tomada de medidas para acabar com esse tipo de preconceito no país. Desde a colonização do Brasil propagou-se a ideia, principalmente por parte dos missionários portugueses responsáveis pela catequização dos povos indígenas, que a língua é um mecanismo de controle, e, mais, um símbolo de padronização. E só quem fala corretamente e ignora dialetos pode verdadeiramente se encaixar em sociedade. Atualmente essa ideia ainda é propagada por alguns professores em escolas e universidades do Brasil. E o que preocupa nesse comportamento é que aspectos importantes de regionalidades e costumes linguísticos são deixando de lado (por vezes condenando), em nome da normatização. Essa deseducação linguística que começa na escola e é comumente ecoada pelos meios de comunicação, como jornais e novelas, acaba gerando uma mazela social ainda mais profunda: a ideia de separação social pela língua. Estabeleceu-se no Brasil a ideia que somente a parcela mais abastada da população fala o "bom português? e grupos culturais ou econômicos distintos do "padrão? estão errados e precisam ser corrigidos. Em um aspecto ainda mais profundo, esse tipo de doutrinação política da língua acaba por gerar uma auto-discriminação por parte de pessoas ou grupos sociais que falam de forma diferente ao tido como padrão. Tendo em vista os pontos apontados, fica clara a necessidade de tomada de iniciativas para gerar a mudança nesse quadro de preconceito linguístico no Brasil. Se onde o brasileiro começa a conhecer mais intimamente a língua portuguesa é na escola, é por lá que as mudanças devem começar. O MEC, com apoio da iniciativa privada, deve passar a oferecer cursos de atualização e reciclagem aos professores das escolas públicas e privadas do país, visando coibir questões que permeiam o preconceito e/ou discriminação linguística nas escolas. Além disso, a Unesco juntamente com os meios de comunicação devem usar as televisões abertas para divulgar propagandas que apontem a importância da diversidade linguística e combatam o preconceito. Essas medidas serão importantes não apenas para a modificação do panorama atual de preconceito, mas, também, para gerar maior aceitação e valorização da cultura popular brasileira.

Precedente ao período colonial, o território brasileiro já era habitado por diversas tribos indígenas com diferentes hábitos e vocabulários. A visão etnocêntrica dos colonizadores, contudo, contribuiu para imposições de costumes sobretudo as línguas faladas. Na conjuntura contemporânea, esse contexto exemplifica o problemático cenário da variação linguística que se prepondera de preconceito e de hierarquia social. A priori, emite-se que o Modernismo do século XX foi um movimento vanguardista de busca pelos traços nacionais. Em sua primeira fase houve uma expressiva utilização de identidades linguísticas tais quais, gírias, dialetos, léxico regional e social, com a finalidade de enaltecer as diversas personalidades do Brasil. Entretanto, a norma culta, fundamentada na escrita, ainda é eminente por parcela de seus falantes e unidades de ensino, tornando-se instrumento de ascensão social, o que inferioriza a linguagem popular e viabiliza a descriminação. Em segunda instância, é relevante ressaltar que a versatilidade da fala está presente também na dislalia fonética. Como exemplo, tem-se o rotacismo exposto na história em quadrinho Turma da Mônica pelo personagem Cebolinha, o qual é alvo de zombaria por fazer a troca sonora do "R" pelo "L". Nesse viés, o não conhecimento da variação linguística possibilita a exclusão e a hostilidade, podendo gerar violência e causar problemas de sociabilidade ou mesmo distúrbios psicológicos nos indivíduos vítimas desse preconceito. Evidência-se, portanto, a necessidade de suprimir esse cenário para o bem-estar societário. Assim, o Ministério da Educação, no âmbito de autoridade do ensino, deve agregar à grade comum curricular a dialética das diversidades fônicas, a fim de instruir crianças e jovens sobre seus distúrbios e sobre a abrangência cultural do Brasil. Para mais, a mídia como incentivadora de criticidade, junto à núcleos tecnológicos, pode investir em aplicativos de jogos educacionais voltados para essas variantes da língua, dado que esse meio de comunicação alcança maior parcela da população, minimizando dessa forma, o preconceito por meio erudito.

Durante a colonização do Brasil, as trocas culturais entre portugueses, africanos e índios foram responsáveis pela formação do português brasileiro. E apesar da língua portuguesa ter sido formada pela mistura de diversas outras linguagens, o preconceito contra as variações linguísticas é algo recorrente no país. Nesse contexto, essa discriminação torna-se cotidiana devido, principalmente, ao papel das escolas e da mídia. Primeiramente, cabe ressaltar o fato das escolas agravarem a situação por não mencionarem a existência das variantes da língua. Isso acaba gerando a noção de que a gramática normativa, ensinada nas instituições de ensino, é a maneira correta de se comunicar. O resultado desse cenário é a visão de que as variedades da linguagem são "erradas" quando, na verdade, elas são representantes da diversidade cultural que existe em um país tão extenso como o Brasil. Além disso, pode-se citar os meios de comunicação como disseminadores do preconceito linguístico. Isso ocorre pois, algumas variantes da língua, como as do interior ou do Nordeste, são retratadas em novelas e filmes por personagens cômicos, que são engraçados pelo seu jeito de falar. Consequentemente, a sociedade passa a criar esteriótipos de que os diferentes sotaques são motivos de humor e, dessa forma, nasce uma cultura de discriminação que faz piada das várias formas de se expressar no país. Diante desse panorama, fica evidente que as instituições de ensino e a mídia são precursores do preconceito linguístico no Brasil. Para resolver essa problemática, é necessário que as escolas dissertem sobre as variações da língua, por meio da inclusão de aulas na grade escolar, mostrando que as regras normativas não são as únicas formas de comunicar-se no país. Para isso, pode ser feito o uso de personagens infantis, como o Chico Bento, para exemplificar a existência dessa diversidade. Ademais, os meios de comunicação devem acabar com o esteriótipo criado em cima de sotaques, através da produção de protagonistas que sejam falantes dessas variedades e relevantes para o enredo por suas ações e personalidade e não pela maneira como falam. Assim, será possível a formação de um sociedade mais receptiva as pluralidades linguísticas do país.

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à liberdade de expressão e ao bem estar social. Entretanto a hostillidade em relação as diferentes formas de falas impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Na atualidade, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na estereotipação das próprias escolas das demais formas de manifestações culturais. Isso contribui para que a segregação social se acentue cada vez mais nos país. Outrossim, destaca-se a dimensão social como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a expressão verbal indica origens socioeconômicas de quem se expressa, fazendo com que a língua esteja ligada à estrutura e aos valores da sociedade. Tornando-se um fator decisivo na exclusão social. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas campanhas contra as variedades linguísticas por meio de aulas que ensinem todas as variantes existentes, de modo que os alunos sejam conscientizados desde pequenos sobre essa intolerância injustificada. Já a mídia deveria parar de criar novelas e filmes que esteriotipam os personagens de acordo com a sua maneira de falar de modo que influencie as pessoas a descontruirem esse preconceito imposto culturalmente, socialmente e politicamente.

Os autores da segunda geração do Modernismo a fim de trazer engajamento social para a literatura brasileira, trouxeram novos personagens e protagonistas como Nordestinos nas obras, evidenciando seu modo de falar e exclusão. Dessa forma, semelhante à década de 30, no Brasil contemporâneo, muitas regiões são vítimas de segregação e preconceito, sobretudo, o linguístico. Assim, pressupõe-se uma análise nas esferas sociais e escolares. Primeiramente, cabe ressaltar que, historicamente, a população discrimina pessoas que se distanciam da sua realidade. Posto que, muitos não valorizam a diversificação da língua e banalizam a discriminação, uma vez que fazem piadas com falares de pessoas pobres que não tiveram acesso à escola ou pelo sotaque diferente de outras. Ademais, quando Marcos Bagma afirma que que a língua é como um organismo, ratifica a ideia de que ela tende a sofrer adaptações. Consequentemente, muitos têm seu direito de dignidade ferido, causando um sentimento de inferioridade nas vítimas desse mecanismo. Outrossim, são os institutos educacionais que não atualizaram o modo de ensinar a língua Portuguesa aos alunos. Visto que, uma parte importante dos professores ainda utilizam a distinção do certo e errado nas aulas, sem considerar às variações na fonética e ressaltar a dinamicidade desse instrumento. Além disso, a violência simbólica, conceituada pelo sociólogo Pierre Bourdieu, como a cultura economicamente dominante impõe seus valores sobre os dominados, ilustra como as escolas negligenciam as diferenças. Com isso, muitos alunos sofrem bullying e são alvo de brincadeiras maldosas. Torna-se evidente, portanto, que é imprescindível a atenuação do preconceito linguístico no país. A fim de amenizar esse cenário preocupante, cabe ao Ministério da Educação realizar uma atualização nos institutos pedagógicos, instruindo os professores de como ensinar gramática, por meio de aulas que visem o contexto usual e as modificações existentes. O Ministério da cultura, por sua vez, deve salientar nas escolas a riqueza cultural brasileira.

De acordo com a filósofa Nancy Fraser, a contemporaneidade é marcada pela preponderância da luta por reconhecimento em relação à luta por redistribuição. Notoriamente, apesar de o Brasil ser um país de dimensões continentais, as variedades linguísticas são amplamente discriminadas e inferiorizadas, não reconhecidas como parte intrínseca da cultura nacional. Segundo Jean-Paul Sartre, a violência, seja qual form a forma que ela se manifestar, é sempre uma derrota. Tendo em vista que o preconceito linguístico constitui uma forma de violência, medidas tornam-se necessárias a fim de solucionar o impasse. Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que o preconceito linguístico pauta-se na esteriotipização e discriminação de variedades linguísticas, de acordo com aspectos socioculturais e socioeconômicos, tendo a norma-cultura como padrão para a perpetuação de tais discriminações. De acordo com Pierre Bordieu, a violação dos direitos humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está, sobretudo, na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Indubitavelmente, o preconceito existente nos ambientes sociais, tais como a escola, atuam como um fator de segregação e exclusão social, prejudicando a saúde mental e psicológica da vítima. Em segundo lugar, é válido salientar que a discriminação linguística perpetua-se, fundamentalmente, por fatores sociais. Segundo Durkheim, fatos sociais são atos ou ações dotados de exterioridade, generalidade e coercividade. Analogamente, é notório que indivíduos que se desenvolveram em um ambiente no qual atos de preconceito eram praticados, tendem a perpetuá-los, seguindo, assim, um ciclo vicioso. Outrossim, os meios de comunicação de massa também corroboram à perpetuação do preconceito, ao adotar uma postura de superioridade em relação à normaculta padrão, associando-a a classes sociais privilegiadas. Destarte, a pluralidade linguística no país torna-se um fator de diferenciação, e não de inclusão. Diante dos argumentos supracitados, medidas tornam-se necessárias a fim de solucionar o impasse. O Governo, em parceria com o Ministério da Educação, deverá promover palestras e grupos de discussões em escolas, a fim de conscientizar os jovens desde a mais tenra idade acerca das consequências advindas do preconceito linguístico; a Secretaria dos Direitos Humanos, em conjunto com o Ministério da Cultura, agregar agentes regionais e municipais no recolhimento de denúncias e sugestões, a fim de promover ações culturais em âmbito nacional; e, por fim, a mídia, através de ficções engajadas, deverá abordar a questão, cumprindo, assim, seu papel social. Dessa maneira, a sociedade alcançará o princípio de equidade em Rawls, considerando o horizonte da diversidade.

O preconceito linguístico no Brasil existe desde seu descobrimento, uma vez que, ao chegarem em nossas terras, os portugueses impuseram sua linguagem sobre as dos indígenas. Atualmente ainda pode se ver casos em que pessoas ridicularizam o modo de falar de outras por o considerarem errôneo, seja por que esse ridicularizado tenha pouca formação escola, ou pelo seu sotaque regional. Nesse âmbito, é possível afirmar que a problemática se sustenta por preconceito entre as classes sociais e as diversas regiões. Algo que contribui para o prejulgamento do modo de falar é a ideia de superioridade de quem é de classealta com formação escolar elevada sobre quem é de classe baixa com pouca formação escolar. Umexemplo que representa essa ideia é o caso em que, em 2016, um médico ridicularizou o modo que um paciente pobre pronunciou certas palavras e ainda postou em suas redes sociais. Esse tipo de noção contribui para o agravamento da problemática e da exclusão social. Hodiernamente pode-se observar, com muita frequência, casos de web bullying sobre o sotaque de pessoas de diferentes regiões. Na plataforma de vídeos Youtube, comentários que ironizam e satirizam o modo de falar de alguém são facilmente encontrados e em grande quantidade. Tais acontecimentos só colaboram mais ainda para que o preconceito linguístico esteja presente quase de forma inconsciente. Portanto, é indubitável que medidas devem ser tomadas com a intenção de resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar projetos para serem abordados na escolas desde o início da educação, os quais desenvolvam atividades e palestras que tratem o modo de falar como algo a ser respeitado e que instiguem as crianças a compreenderem que existem diversas maneiras de se pronunciar algo e que não existe apenas uma certa, a fim de que a juventude esteja conscientizada e educada sobre o tema e, consequentemente, a sociedade pouco a pouco também. Desse modo, acredita-se poder erradicar ou diminuir drasticamente o preconceito linguístico gerado pela desigualdade entre classes e regiões brasileiras.

É notório a relevância da língua, visto que possibilita a comunicação, consequente aproximação das pessoas e a continuidade de conhecimento de geração em geração. No entanto, esse mecanismo pode ser utilizado como ferramenta para segregação sociocultural. Com uma parcela da sociedade que julga o modo que o cidadão se comunica e um Governo pouco atuante, o preconceito linguístico é evidente no Brasil. Portanto, torna-se necessário a discussão acerca dessa temática para que haja entendimento da enorme variação linguística dos brasileiros e maior atividade do Estado. Em primeira análise, a imensidão do Brasil e sua forma de colonização gerou uma população miscigenada e muitas variantes linguísticas, mas, infelizmente, pessoas influenciadoras utilizam isso de má forma para ganhar reconhecimento e agravam a repressão contra os marginalizados. O território nacional é o 5ª maior do planeta, de região a região é notado diferentes formas de diálogo e, muitas vezes, o considerado mais diferente vira chacota, como o Chico Bento, representante do sertanejo nos quadrinhos da Turma do Chico Bento. Isso também é verificado na vida real, a humorista Marcela Tavares recebeu fortes críticas e foi taxada de preconceituosa por parcela da população reprimida devido ao seu quadro de nome Não Seja Burro onde ensina a língua portuguesa e age ridicularizando os falantes da norma coloquial. Paralelamente a esse fator, classes diplomadas consideram que seu conhecimento é indubitável e aplicável em qualquer situação do cotidiano agravando a segregação sociocultural, quando deviam saber distinguir o cenário para adaptar de melhor forma o seu linguajar. Caso que constata esse fator é o do médico de SP Guilherme Capel afastado do cargo após debochar, em rede social, do paciente que não possuía ensino fundamental completo e, por isso, não sabia ler o receituário e repetir os termos técnicos que o bacharel dizia. Sendo assim, há necessidade da atuação do primeiro e terceiro setor da sociedade para que haja melhora no quadro de preconceito linguístico. O Ministério da Educação precisa instituir, na grade de ensino, o estudo a fim dos alunos aprender que não há o certo e errado da língua portuguesa, mas o mais adaptável às circunstâncias. Conselhos Regionais e Federais de profissões, como O Conselho Regional e Federal de Medicina, devem aumentar o monitoramento e punição contra profissionais que oprimem cidadãos devido à sua forma de fala. O Poder Legislativo precisa criar uma diretriz exclusiva contra preconceito linguístico com pena de indenização ao reprimido, e, em casos que mais intensos que afetem a saúde mental da vítima, prisão. ONG?s com a ajuda de profissionais reconhecidos e celebridades devem fazer palestras em centros de ensino e locais públicos com o intuito de demonstrar que a modo de fala não é sinônimo de superioridade. Com essas medidas o preconceito linguístico será minimizado e não haverá novos "Chicos Bento? oprimidos na sociedade.

No livro "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, tem-se um exemplo claro de diversificação da língua portuguesa, com ênfase na linguagem nordestina. Os personagens Chicó e João Grilo são a personificação de uma grande parcela de falantes brasileiros que muitas vezes são tratados com desigualdade por falarem com sotaque e vocabulário que divergem dos demais. O preconceito linguístico impossibilita que muitos cidadãos brasileiros, nordestinos ou não, desfrutem do pleno direito de igualdade e respeito. Nesse sentido, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, encontrando-se manobras para combater essa estagnação social. Indubitavelmente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Atualmente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria sensato acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino eficiente. Entretanto, a realidade é o oposto e o resultado desse contraste é, claramente, refletido no preconceito linguístico. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ? IBGE ? o Brasil possui 11,8 milhões de analfabetos. Diante do exposto, é possível inferir que grande parte dos brasileiros não sabe falar usando a norma culta padrão da língua portuguesa, entretanto, isso não significa que tais pessoas falem errado, à vista que o importante é que haja compreensão entre os falantes. Faz-se necessário, ainda, salientar que o preconceito linguístico causa segregação entre as pessoas e é um impulsionador da exclusão social. De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, vive-se um momento em que o tecido social parece se embaraçar cada vez mais, uma época em que o egoísmo, a violência e a mesquinhez de espírito parecem estar fazendo as relações sociais apodrecerem. Diante de tal contexto, é possível afirmar que os estereótipos que as pessoas colocam nos indivíduos que falam de forma diferente, acabam perpetuando o preconceito na sociedade contemporânea. Portanto, a fim de minimizar esse cenário problemático, medidas devem ser tomadas. Dessa maneira, é necessário que haja parceria entre Governo, comunidade e mídias sociais. O Poder Legislativo deve criar uma lei que puna severamente esse tipo de preconceito, embasado na Constituição Cidadã de 1988 que define que todos são iguais perante a lei. A comunidade deve se unir para denunciar os casos de segregação desencadeados pela desigualdade para com indivíduos que se expressem verbalmente diferente dos demais. Por fim, as mídias sociais devem desempenhar o papel de criar canais de comunicação das vanguardas de minorias, compartilhando informações a respeito das variedades linguísticas existentes. Dessa forma, será construída uma sociedade mais fiel aos ideais da Constituição Brasileira e se caminhará rumo à solução.

Consciência, respeito e ação. Essas palavras, são fundamentais para a redução do preconceito linguístico. Porém, parece que, há uma antevisão por parte da sociedade, aparentando se incomodar com as diferentes dialéticas, além da falta de um bom planejamento em políticas públicas de desenvolvimento social e educacional. É possível perceber, que uma parcela da população parece não saber diferenciar da norma culta e a falada. Visto que, como exemplo, um profissional da área saúde postou em sua rede social a forma em que o paciente escrevia, porém, de forma discriminatória e com descaso, sendo que a variação linguística é algo normal no Brasil. Nesse sentido, é possível observar que mesmo no mundo contemporâneo, ainda existe esse preconceito. Além disso, é perceptível que, o Estado não proprõe ações que estimulem a inserção direta desses indivíduos. O que estimula ainda mais essa desigualdade social, o que pode acarretar em um isolamento e até mesmo em problemas psicológicos. Dessa forma, é possível observar a dificuldade de uma redução significativa desse contra tempo. Portanto, é notório que, existam falhas nas ações provenientes na melhora desta problemática. Com isso, deve-se haver um maior investimento no Ministério da Educação, sendo devido, aprofundar o assunto acerca dos tipos de dialéticas, desde suas origens e relatar que isso é algo normal na sociedade e que deve ser respeitado, por meio da inclusão na cartilha de ensino no país, além do apoio da mídia, informando que o preconceito linguístico é algo prejudicial, mediante campanhas publicitárias, afim de desconstruir esse julgamento estereotipado e resguardar a aceitação de todos indivíduos, pois, como já dizia Gilberto Freyre: sem um fim social, o saber será a maior das futilidades.

Em 1922, após a Semana de Arte Moderna, a linguagem popular adentrou o mundo artístico ao passo que valorizou a linguagem coloquial e livre de regras gramaticais. Entretanto, o combate ao preconceito linguístico ainda está distante de se tornar eficaz na sociedade brasileira, na medida em que a aceitação da variação da língua portuguesa ainda se mostra um grave problema a ser solucionado. Com efeito, há de se desconstruir o preconceito linguístico e a padronização da modalidade oral. Em primeiro plano, a falta de respeito dos indivíduos uns com os outros potencializa o preconceito linguístico. Nesse sentido, a colonização do Brasil- processo no qual influenciou diretamente na formação da língua portuguesapromoveu com que cada região brasileira se apropriasse de histórias e vocabulários diferentes. Sob esse viés, o período colonial trouxe não só a centralização do português mas também as diversas variações da língua para o Brasil, o que reflete na diversidade cultural que o país apresenta. Dessa forma, enquanto o desrespeito dos cidadãos se mantiver, a sociedade será obrigada a conviver com esse problema; o preconceito linguístico. Em contrapartida, a padronização da modalidade oral que as pessoas(principalmente das camadas médias urbanas) tomam como “forma correta” da língua portuguesa, afeta diretamente na vida pessoal dos indivíduos, na medida em que se alguém não possui uma pronúncia “adequada”, essa pessoa também pode encontrar dificuldades em ser admitido em empregos ou ser aceito socialmente. Diante disso, pode- se destacar o autor do livro “preconceito linguístico: o que é, como se faz”, Marcos Bagno, que afirma seu discurso a favor de uma educação linguística voltada para a inclusão social e pelo reconhecimento da valorização da diversidade cultural brasileira. Contudo, enquanto as pessoas não aceitarem que não existe “forma correta” da língua portuguesa, a convivência com esse grave problema será eterna. Infere-se, portanto, que para combater o problema do preconceito linguístico, o governo junto aos donos de veículos de comunicação-como televisão, rádio e jornal- devem utilizar a mídia para inserir pessoas que pronunciam a língua portuguesa de formas diferentes, por meio de novelas, programas de televisão e filmes, a fim de minimizar a padronização da modalidade oral e o desrespeito com quem fala diferente. Essa iniciativa promoverá uma melhor convivência entre os cidadãos e gradativamente, o preconceito linguístico será reduzido.

No filme "Minha bela dama?, a florista Eliza Doolittle é vítima do preconceito linguístico. Atualmente, essa ficção assemelha-se à realidade do Brasil, uma vez que, mesmo com a noção de variância linguística existente no país, a discriminação com base no modo de fala ainda é comum. Nesse contexto, torna-se evidente a presença de uma problemática social. Primordialmente, sabe-se que as etnias brasileiras são diversas, haja vista o processo de imigração que o Brasil sofreu durante a sua formação. Sob esse viés, torna-se claro a presença da variação linguística no país, ou seja, a diferença de vocabulário e pronuncia frente à diferentes regiões geográficas, idades e graus de formalidade. Entretanto, sabese também da existência da gramática normativa, o que acarreta em intolerância com formas diferentes da "padrão?. Logo, medidas devem ser tomadas para diminuir o impasse. Outrossim, de acordo com o escritor Marcos Bagno, para construir uma sociedade tolerante com as diferenças, precisa-se exigir respeito e valorização dos diversos comportamentos linguísticos. Nessa circunstância, visto a desvalorização das variantes do português, sabe-se que parte da população brasileira sente-se insegura e intimidada com a possibilidade de fugir da norma padrão da língua portuguesa. Tal fato é preocupante, visto que pode acarretar em dificuldades de socialização, baixa autoestima, entre outros problemas psicológicos. Desse modo, faz-se necessária uma intervenção para tornar clara a presença de variações linguísticas. Infere-se, portanto, que o preconceito linguístico existente no Brasil é um grande impasse social. Sendo assim, cabe ao ministério da educação exigir que as escolas façam uma abordagem mais profunda a respeito da discriminação existente e das diversas variações linguísticas apresentadas ao redor do país, visando assim uma diminuição da recorrência da intolerância. Somado a isso, a mídia deve dar mais valor às diferenças dentro da língua portuguesa por meio de propagandas, objetivando passar maior segurança para os indivíduos intimidados com o assunto.

As escolas brasileiras ensinam aos alunos apenas a norma culta da língua portuguesa, não dando espaço para diferentes variantes. Em vista disso, a maioria da população a considera a única forma correta de se falar, dessa maneira, surge o preconceito linguístico, em que há a variante dominante e as demais são inferiorizadas. Nesse contexto, a discriminação ligada à língua que os indivíduos sofrem traz muitos malefícios, devendo ser combatida no Brasil. Nota-se, primeiramente, o papel da mídia na propagação dos diversos modos de falar. Segundo o conceito de Indústria Cultural, de Theodor Adorno, as mídias disseminam uma cultura de massa, dominante. De maneira análoga, os canais de televisão mostram, principalmente, as variantes do Rio de Janeiro e São Paulo em programas, jornais e propagandas. Consequentemente, os outros sotaques e maneiras de falar são vistos como menos importantes, pois a sociedade considera que todos deviam se expressar com a norma padrão dominante, logo, ocorre o preconceito linguístico. Ademais, é perceptível que o modo de expressão de algumas pessoas é considerado negativo. Os indivíduos estigmatizados, de acordo com o sociólogo Erving Goffman, são aqueles que tem alguma característica fora do padrão. Nesse sentido, as pessoas que não utilizam a norma culta da língua são discriminadas e, muitas vezes, inferiorizadas por conta de sua variante linguística. Por exemplo, os nordestinos e a população de menor renda sofrem preconceito por isso e são ridicularizados por outros, podendo ser excluídos socialmente, não conseguir emprego e outras consequências. Infere-se, portanto, que a discriminação linguística é prejudicial à sociedade e precisa ser contida. Assim, o Ministério da Educação deve abordar o assunto desse preconceito nas escolas e universidades, mostrando seus malefícios, por meio de palestras e aulas, apresentando o conceito de variação da língua, em que não há uma correta, e os diferentes modos de falar, sotaques, gírias e expressões de regiões específicas do país; com a presença de especialistas e professores de Língua Portuguesa, assim como toda a comunidade escolar, para que todos possam ter acesso à informação. Tal medida tem o objetivo de diminuir o preconceito linguístico e se valorizar a diversidade. Dessa forma, terá menos discriminação da língua na sociedade brasileira, beneficiando a população.

Na sociedade brasileira, embora exista uma grande evolução no combate ao preconceito linguístico, ainda é tímida a sensibilização no meio social, visto que o índice de discriminação e exclusão vem crescendo progressivamente. Nesse contexto, fica evidente que é necessário a intervenção do Governo Federal, bem como das instituições formadoras de opinião para resolver esse problema. É iniludível que o preconceito linguístico está ficando cada vez mais presente no nosso dia a dia, visto que diversos cidadãos estão seguindo à risca a gramática do português. Logo, por consequência disso os indivíduos acabam menosprezando as outras variações de língua existentes (dialetos, gírias,), bem como causando a exclusão social, Uma vez que eles se sentiam inferiores aquelas pessoas só por causa de sua maneira de dialogar. Dessa forma, podemos relacionar esse fato ao livro "preconceito linguístico o que é como é que faz", já que ele descreve toda trajetória desse estereótipo. Não obstante, o preconceito linguístico vêm causando vários problemas sociais, visto que as pessoas que falam culta acabam tratando os outros que expressam de uma maneira diferente como se tivesse um baixo grau de escolaridade baixo. Entretanto, os cidadãos estão pensamentos de forma erronia, já que há diversos indivíduos que tem grau superior e falam de forma diferente. Dessa forma, podemos relacionar essa fato a frase de Machado de Assis que diz que o medo é um estereótipo dos nervos e um abusão, desfaz-se basta a simples reflexão. Torna-se evidente, portanto, que a situação odo preconceito linguístico precisa ter atenção das autoridades. Assim, é necessário que o Governo Federal intensifique as campanhas nas redes sociais e televisivas, expondo, por meio de vídeos, profissionais explicando a importância de não praticar o preconceito com a maneira de falar dos indivíduos, com intuito de conscientizar as pessoas de que todos falamos de maneira diferente e não a forma errada. Além disso, é preciso que MEC "Ministério da Educação? medidas em conjunto com os professores para que os alunos percebam que todos temos diferentes modos de dialogar.

O problema da falta de incentivo - leitura na infância Redação I (1000) Segundo o filósofo John Locke, ”ler fornece conhecimento à mente, pensar incorpora o que lemos.” Diante desse contexto, pode-se afirmar que a vigente alienação infantil é produto da falta de incentivo à leitura na infância. Essa problemática, acentuada pela desenfreada acessibiidade virtual -corriqueiramente, viabilizada pelos pais-, não só minimiza o público leitor infantojuvenil, como também compromete o seu exímio desenvolvimento cognitivo. Indubitavelmente, é de amplo consenso que estamos situados em uma era movida a dispositivos eletrônicos, os quais, manuseados em excesso pela criança, passaram a afastá-la do ímpar universo literário. Essa realidade é resultante da imoderada acessibilidade digital facilitada pela família contemporânea, a qual, integrante de uma sociedade capitalista, substitui o escasso afeto por aparelhos digitais. Esse equivocado ato é confirmado pelo IBGE, o qual atesta que 40% das crianças brasileiras possuem smartphones. Logo, evidencia-se que a citada posição parental é um dos principais fatores que diminuem o apreço infantil da leitura. Por conseguinte, além de subtrair o público leitor, a substituição de livros pelos diversos artigos eletrônicos tem afetado o desenvolvimento cognitivo da criança. Isso decorre das facilidades e superficialidades com que os aplicativos são desenvolvidos, visto que a intenção dos idealizadores é promover o irrestrito acesso, com o mínimo de esforço lógico. No entanto, essas simplicidades geram impactos negativos na vida do jovem, como os retrocessos das capacidades de racionínio e de indução, os quais são inexistentes para aquele que tem a leitura –agente lógicoreflexivo- como rotina. Destarte, a fim de erradicar a falta de incentivo à leitura na infância,severas mudanças têm de ocorrer. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com as escolas municipais, por meio de debates e palestras, elucidar e advetir os familiares sobre a relevância da promoção literária e a respeito dos malefícios advindos do abusivo manuseio digital, respectivamente. Dessa forma, com maior conscientização, os pais coibirão a descomedida utilização de eletrônicos, priorizando o gradativo contato da criança com a leitura, como propusera Locke.

Redação II (1000) É notório que o desinteresse ao praticar a leitura vem cresendo ultimamente, devido às novas tecnologias que estão interferindo no cotidiano de muitas pessoas. Atualmente, a opinião de muitos é que, ler é uma perda de tempo, fazendo com que assim, deixe de se interessar por aprofundar, aprimorar seu próprio conhecimento. A leitura é algo essencial para nosso desenvolvimento intelectual e no quesito de vocabulário. Conquanto, a falta de incentivo à leitura impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na falta de incentivo à leitura. De acordo com o Instituto Pró-Livro, a pesquisa feita em 2016, aponta que, o brasileiro lê em média 2,43 livros por ano, o que é muito pouco. Diante do exposto, a prática da leitura é importante para que nós podemos ter um bom linguajar, para formularmos boas respostas e enriquecer nosso conhecimento. É incomum nas famílias brasileiras o hábito dos pais lerem com os filhos. Há uma cultura de transferir essa responsabilidade para as escolas. Porém, as instituições de ensino não conseguem assumir-la integralmente, pois já possuem seus planos educacionais estabelecidos. Nas escolas públicas é ainda pior, porque há também o problema estrutural (poucos professores, falta de bibliotecas), comprometendo o desenvolvimento da prática da leitura. Cria-se, então, uma lacuna na construção basal do hábito de ler entre jovens e crianças. Faz-se mister, ainda, salientar o desinteresse por ler livros, artigos científicos, jornais, etc., como impulsionador do problema. De acordo com Zigmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, o que impede desse impasse ser amenizado, foi acarretado pelo avanço da tecnologia, o que fez com que esse problema aumentasse gradativamente e que essa inovação infiltrasse no meio da leitura. Outro problema é a falta de investimentos do governo brasileiro em bibliotecas. Há, em média, 1 biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Cultura. Essa escassez de espaços públicos é um limitante para o desenvolvimento da cultura da leitura, haja vista que a própria acessibilidade aos livros está comprometida. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa forma, o MEC deverá elaborar palestras para escolas públicas e privadas ministradas por professores, pedagogos e outros profissionais dessa mesma área de conhecimento, com a finalidade de demonstrar a importância do hábito de ler e que o resultado disso seja o interesse em ler. Os pais deverão comprar mais livros para seus filhos, motivá-los para que pegue o hábito de decifrar e que ele mostre que ler é algo essencial e muito importante, que além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimore a escrita. Consequentemente, o Brasil poderia mitigar o desinteresse pela leitura.

Redação III (960) De acordo com o filósofo Arthur Schopenhauer, "o homem toma os limites do seu próprio campo de visão como os limites do mundo". Analogamente, essa conduta é potencializada pela deficiência do sistema educacional brasileiro como promotor do incentivo à leitura. Tal realidade, uma vez consolidada na infância, pode resultar em cidadãos desinformados e com senso crítico prejudicado, inibindo, assim, não só o a consciência sociocultural como também a plena liberdade de escolha. Diante disso, torna-se necessário analisar esses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Em primeira análise, é importante destacar a intrínseca relação entre a falta de incentivo à leitura na infância e a formação de cidadãos sem o devido senso crítico. De fato, o sistema educacional brasileiro é ineficiente em despertar o interesse pela leitura nos alunos. Nesse contexto, isso configura-se uma violação do "contrato social", de acordo com a ideia contratualista de Jonh Locke, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis, como o direito à educação de qualidade. Dessa forma, as crianças ao serem privadas de desenvolerem o hábito de leitura e, portanto, vítimas da restrição à informação, não possuem as ferramentas necessárias para construir o senso crítico. Assim, os futuros cidadãos sem a prática da leitura estarão suscetíveis à apresentar um conhecimento superficial, e logo, serão facilmente alienáveis. Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência da falta de leitura na infância e a construção da consciência sociocultural da coletividade e da liberdade de escolha do indivíduo. Nessa perspectiva, segundo o escritor brasileiro Gilberto Dimenstein, só existe opção quando há informação. Diante desse cenário, é evidente que as crianças, ainda, sem o devido senso crítico frente as oportunidades oferecidas pela leitura, tornam-se reféns da inconsciência sociocultural. Desse modo, nota-se um processo de alienação, que ameaça a plena liberdade de escolha dos indivíduos. Torna-se clara, a potencial relação negativa entre ausência de leitura e a autonomia da população. Portanto, é mister que o Estado tome providências para mitigar o complexo desafio atual. Logo, é imprescindível que o Ministério da Educação promova um ensino de autonomia, por meio da inclusão de oficinas de leitura nas escolas - responsáveis por estimular o senso crítico na população - desde o ensino básico ao médio. Tal medida, deve incluir a mediação não só docentes de literatura, mas também de professores de teatro, com o fito de dinamizar a prática de leitura na infância. A fim de aumentar o hábito da leitura e, então, fortalecer o senso crítico e consciência sociocultural das crianças. Ademais, para ampliar o acesso à obras literárias, urge que o Governo Federal junto aos veículos midiáticos divulguem, por meio de campanhas, bibliotecas virtuais gratuitas, como exemplo, "Domínio Público", que conta com acervo de livros brasileiros. Assim, será possível que os futuros cidadãos enxerguem o mundo, de fato, sem os limites impostos pela ausência de leitura.

Redação IV (960) Na série Game of Thrones o personagem de Samwell Tarly é um aficionado por leitura, logo, essa sua característica se faz muito importante para a trama. Diante disso, o Brasil tem um problema, pois existem poucos leitores no país e essa questão merece um foco especial na classe infantil. Dessa forma, é necessária a análise dos benefícios da leitura para as crianças e a realidade de pouco incentivo à prática. Em primeiro lugar, o escritor Mário Quintana disse que: " Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem". Essa constatação demonstra que não basta saber decifrar o código das palavra, se não usar esse conhecimento ativamente. Essa lógica expõe a obviedade da necessidade de que na infância o indivíduo adquira o hábito da leitura, uma vez que, normalmente, essa habilidade é obtida nesse período. Além disso, segundo o Instituto Pró-Livro, dos entrevistados em 2016, 67% não tiveram incentivos à prática supracitada quando jovens. Dessa maneira, a sociedade é negligente quanto a essa ferramenta que desenvolve a imaginação e a longo prazo possibilita transformar o Brasil, pois uma criança que lê, obtêm conteúdo e esse conhecimento pode ser usado para melhorar o meio em que vive. Desse modo, é evidente que instigar essa apreciação deve ser uma ação que visa consequências positivas. Diante do exposto, dito que os pontos positivos são vantajosos, mas que existem entraves, suplica-se uma de intervenção. Portanto, cabe ao Ministério da Educação ativar o desejo desse costume na infância, por intermédio das escolas de ensino básico, oferecendo projetos interativos que apresentem os livros a esses alunos de uma maneira que personagens como Samwell Tarly sejam louvados pelos seus intelectos. Logo, é intuito que as pesquisas não precisem destacar a falta de incentivo.

Redação V (960) Na série "Game of Thrones'', o personagem Tyrion Lannister é retratado como um ávido leitor e, consequentemente, como um exímio estrategista. Contudo, a sociedade brasileira parece não entender os benefícios da leitura na formação pessoal da criança. Nesse contexto, a população infantil está exposta a uma formação literária ineficiente, oriunda da falta de iniciação adequada nos principais livros. Ademais, a criança é ensinada-desde o início de sua formação intelectual a buscar interesses objetivos, como o sucesso em provas e, assim, à leitura fica em segundo plano. De acordo com o filósofo Aristóteles,o aperfeiçoamento da virtude deve ocorrer desde a infância e, as práticas boas, tender ao hábito. Nesse sentido, a criança não consegue tornar a leitura um hábito, pois, inexiste incentivos sociais que retratam a leitura como uma virtude a ser alcançada. Dessa forma, a sociedade civil perpetua o declíneo da leitura, posto que, os novos cidadãos não conseguirão entender os benefícios da mesma para a formação pessoal e, por conseguinte, tornará o atual cenário uma realidade cíclica. Outrossim, o atual sistema educacional valoriza o aproveitamento escolar em detrimento das variadas leituras. É, pois, evidente que, o sistema vigente direciona o aluno a buscar notas que suprem necessidades momentâneas, não havendo a busca por um conhecimento a longo prazo. Além disso, tal busca, de forma isolada, não cria conhecimentos relevantes para o indivíduo, pois, tende a ignorar as aspirações pessoais, pelas quais o homem busca o conhecimento. Assim sendo, a leitura pode transformar a situação hodierna, haja vista a possibilidade de aperfeiçoamentos disponibilizados por uma determinada obra. Destarte, urge a necessidade de ações concretas para alterar o atual quadro. O MEC,em conjunto com a sociedade civil, deve agir com o objetivo de incluir a prática da leitura em todas as grades escolares, a fim de potencializar a formação do conhecimento. Assim,a ação supracitada deve ocorrer mediante ao subsídeo estatal, possibilitando às escolas a formação de bibliotecas públicas à disposição dos alunos. Dessa forma, por meio da prática, as crianças poderão perceber a importância da leitura e, assim como Tyrion Lannister, tornarem-se excelentes em suas possíveis funções.

Redação VI (960) Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante a todos sem qualquer distinção, o direito à educação e ao bem-estar social. No entanto, o cenário visto na falta de incentivo à leitura, mostra que esse direito está sendo violado. Portanto, é preciso que atitudes sejam tomadas visando minimizar os efeitos da tecnologia e da acomodação dos alunos e responsáveis. Inquestionavelmente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Entretanto, faltam condutas por parte das autoridades com intuito de alterar esse contexto. Dessa maneira, com o aumento da tecnologia, os jovens passam seu tempo livre em jogos e não mais dedicados à leitura, mesmo com a facilidade de acesso aos livros atualmente. Diante disso, é preciso que os pais, equilibrem o uso da internet para leitura e diversão. Do mesmo modo, a acomodação dos alunos e responsáveis, é um fator impulsionador do baixo índice de jovens com habito de leitura. De acordo com George Martin, um leitor vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê, vive apenas uma. Assim, a leitura além de enriquecer o repertório sociocultural e intelectual, é capaz de levar os leitores, a vários lugares, sem a necessidade de locomoção. Assim sendo, é necessário que o Governo, juntamente com o Ministério da Educação e Cultura, financie projetos de incentivo à leitura nas escolas, com divulgação midiática, além de debate entre pais, docentes e discentes, visando à construção de um mundo melhor. Nesse sentido, o intuito de tal maneira, deve ser o diagnóstico das carências em cada ambiente escolar, para enfim, expandir a quantidade de crianças com o costume de ler. Ação iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda a sociedade brasileira, e dessa forma, garantir o direito previsto da Declaração Universal na prática.

O problema do alcoolismo na sociedade brasileira Redação I (1000) Diversão. Álcool. Acidente. Morte. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o consumo do álcool entre os brasileiro vem aumentando exponencialmente ao longo dos anos. Nesse sentido, cabe avaliar as principais causas e consequências do consumo do álcool na sociedade brasileira. Convém ressaltar, a princípio, que a história do povo brasileiro está vinculada com a bebida alcoólica, pois desde a colonização a dependência em relação ao álcool é altíssima, e tal dependência levou os colonos até mesmo a se revoltarem contra a Coroa Portuguesa. Devido à histórica relação entre os brasileiros e a bebida alcoólica, esta se tornou uma grande companheira de uma exorbitante parte da população, que sem saber das graves consequências à saúde que o álcool pode trazer acaba por consumi-lo por incentivo de amigos ou familiares. Diante disso, se torna notório que a relação entre o povo brasileiro e o álcool é uma relação enraizada desde a "Revolta da Cachaça" e que os problemas causados pela bebida alcoólica são totalmente negligenciados pela parcela da população que a consome, estes preferem ter uma felicidade momentânea causada pelo álcool do que se preocupar com as consequências futuras que a bebida pode causar. Outro ponto relevante, nessa temática, é sobre as consequências que o alcoolismo pode trazer para a saúde dos brasileiros. Em virtude do grande consumo de álcool pela população, como mostra o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), em que a média do consumo de álcool per capita do Brasil chegou a 8,9 litros, superando a média internacional em 2,5 litros, tal situação é preocupante, pois o alto consumo de álcool pode levar a problemas de saúde, como cirrose ou paradas cardíacas, sendo estas em grande parte fatais. Desse modo, é vergonhoso que o Brasil - um dos países mais ricos do mundo - o investimento em campanhas contra o problema histórico do alcoolismo seja tão baixo, assim colocando em risco a vida de pessoas que não sabem sobre os problemas causados pelo álcool ao organismo humano, e também colocando em risco a vida de pessoas que dividem a estrada com motoristas embriagados. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para combater o histórico problema do alcoolismo presente na sociedade brasileira. Dessa forma, o Ministério da Saúde, deve melhorar e aumentar o número de campanhas contra o alcoolismo, por meio de uma maior destinação do Produto Interno Bruto para o financiamento das campanhas contra esse problema, com postagens nas redes sociais e propagandas nos canais abertos de televisão. Espera-se, com isso, que o problema do alcoolismo na sociedade brasileira possa ter controlado.

Redação II (960) De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o álcool mata, anualmente, mais de três milhões de pessoas em todo o mundo. Entretanto, o consumo e dependência de bebidas alcoólicas vêm aumentando ao longo dos anos, ou seja, faz-se necessário entender as causas que levam a tal fator e quais intervenções devem ser feitas, pois como Jürgen Habermas disse, "A sociedade é dependente da crítica às suas próprias tradições". Primeiramente, observa-se que, no Brasil, há uma "cultura do álcool", na qual as propagandas e marketing das bebidas alcoólicas associam essas à momentos gloriosos, a sexualidade e ao "ser brasileiro", expondo os jovens cada vez mais cedo a tais líquidos e banalizando seu uso. Ademais, a banalidade do álcool reflete-se no aumento de sua ingestão, pois de acordo com a OMS, em 2016, no Brasil, o consumo desse por pessoa superou a média internacional. Por conseguinte, essa normalização pode acarretar no alcoolismo, que é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela OMS. Além disso, o etilismo pode não só trazer consequências para o dependente, mas também para a sociedade, pois parte dos acidentes de trânsito e violência contra a mulher, por exemplo, são provenientes do consumo nocivo de bebidas alcoólicas. Evidencia-se, portanto, que a normalização do abuso do álcool traz consequências para toda a sociedade. Nesse sentido, faz-se necessário que projetos de leis que visam a vedação de propagandas relacionadas às bebidas alcoólicas sejam aprovados, objetivando não associar o produto a hábitos saudáveis. Ademais, o Ministério da Saúde deve promover instituições de ajuda ao dipsomaníaco, atuando na prevenção, tratamento e ações de redução de danos.

Redação III (960) O consumo de bebidas alcoólicas vem aumentando pelo mundo e, consequentemente, estatísticas de acidentes e de doenças ligadas ao excesso dessas bebidas também se elevaram. No Brasil, além do aumento, a média nacional de consumo de litros por pessoa é maior em relação à mundial, assim torna-se previsível, todos os anos, em períodos festivos e no Carnaval, altas taxas de acidentes de trânsito e doenças relacionadas ao álcool por todo o país. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2016, o consumo médio brasileiro é de 8,9 litros por pessoa, enquanto a média anual é de 6,4 litros por pessoa. Assim, dos 183 países, o Brasil está na 49 colocação. Embora a Lei Seca tenha ficado mais rigorosa, em 2017, ocorreram 1.696 acidentes, conforme a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Assim, a estatística mostra que apenas duras leis não são totalmente eficazes, mas na ausência de conscientização do próprio motorista sobre as consequências de um acidente para si próprio e para outrem. Por outro lado, o problema do consumo de álcool entre jovens entre 15 a 18 anos, segundo a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), que alerta sobre os danos do uso precoce do álcool, 60,5% dos jovens das escolas públicas e privadas declararam ter consumido álcool. Desse modo, cria-se uma cultura do uso do álcool para os relacionamentos sociais e, também, para a fuga dos problemas da vida, devido à falta de perspectiva profissional e ao fracasso escolar. Diante do exposto, o aumento do consumo de álcool no Brasil tem provocado elevadas taxas de acidentes de trânsitos e de dependência química. Para reverter esses problemas, é necessário que haja maior efetivo de fiscalização nas ruas e estradas, através de "blitz" permanentes em locais estratégicos, para coibir e punir motoristas infratores. A longo prazo, o trabalho em parceria entre os Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS) para que professores de educação física possam ensinar os jovens a competência psicossocial, através de prevenção de abuso de bebidas alcoólicas na escola, para que os estudantes busquem e desenvolvam, por meio de hábitos saudáveis e exercícios físicos no seu cotidiano, a educação intelectual e emocional, além de incentivar a cidadania e a responsabilidade social.

Redação IV (960) No período colonial,ocorreu um movimento chamado revolta da cachaça,essa revolta aconteceu devido a coroa portuguesa proibir a população de consumir a cachaça ,que era a bebida mais popular na época.Tal fato revela que o consumo de álcool está intrisicamente ligado ao processo histórico brasileiro,e até hoje a cachaça ou cerveja continua presente no dia a dia do brasileiro.No entanto,seu consumo exagerado e sem controle contribui para tragédias e diversas consequências para a sociedade atual e,faz-se necessário,discutir os problemas e causas dessa problemática. Hodiernamente,se tornou comum ouvirmos pessoas dizerem,especialmente ,os jovens, que quando estão tristes,felizes ou vão sair com os amigos a bebida alcoólica é imprescindivel,ou seja, criou-se padrões de que tudo tem que envolver o álcool.Todavia,essa forma de pensar pode acarretar em acidentes e tragédias,como aconteceu em Manaus , quando três jovens voltavam de uma festa totalmente alcoolizados e colidiram com um poste,deixando os três mortos ,de acordo com a delegada Roberta Neiva responsável pelo caso.Ademais, o consumo de álcool é capaz de trazer sequelas neurológicas,retardos mentais e emocionais contribuindo até para o aumento da taxa de suicídio no Brasil.Dessa forma, é perceptível que o alcoolismo é maléfico para a sociedade em todas as esferas. Na Islândia,por exemplo,onde o investimento em lazer e esporte é alto e propagandas incitando o consumo de alcóol é controlada,as taxas de problemas relacionadas ao alcoolismo são baixas.Contudo,no Brasil a situação é completamente oposta,tendo poucos investimentos em esporte e sendo bombardeado por propagandas de cervejas nas mídias em geral,que é um empecilho rumo a solução dessa questão.Outrossim,a questão histórica cultural do consumo do álcool pode ser relevante,pois segundo o historiador Boris Fausto,uma cultura histórica enraizada é difícil de ser desfeita,ou seja, a cachaça ou outra bebida é complicado de ser extinguir da sociedade brasileira,visto que,o consumo inicio da história brasileira. Fica claro,portanto,que o excesso de álcool é um problema e deve ser combatido.Cabe ao governo, investir na prática de esportes e programas sociais,que instiguem os jovens a participarem das atividades desportivas e dar suporte para tornarem-se atletas, assim ele sairá da mesa do bar e irá para a vida esportiva, como acontece na islândia.Além disso,as mídias sociais devem diminuir o índice de propagandas relacionadas a bebida alcoólica e desconstruir padrões seguidos pela população,por meio de campanhas na internet ,alertando o risco que o excesso de bebidas com álcool podem causar para a saúde e a vida.Apesar do consumo de bebidas ser parte da nossa história ,se as medidas ditas forem realizadas deixaremos pouco a pouco essa cultura e beberemos com moderação.

Redação V (960) Segundo Rousseau, o homem é bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável. No Brasil, atualmente, a crescente taxa de alcoolismo entre a população é resultado dessa miséria social, retratada pelo filósofo. Sendo assim, faz-se necessária a observação dos fatores que potencializam essa problemática, sendo a aceitação social do álcool e a ineficácia de políticas governamentais, os maiores causadores. Primeiramente, vale ressaltar que bebidas contendo álcool são prejudiciais a saúde, e podem levar á dependência física. No entanto, a falta de conhecimento sobre seus maléficos, faz com que a sociedade aceite essa droga, tornando-a parte do sendo comum. De acordo com o filósofo Ralph Waldo, a saúde é a maior riqueza do homem, análogo a isso, o uso frequente de bebidas alcoólicas por alguns indivíduos, deixa-os a mercê de perder esse bem tão precioso, que é a saúde. Ademais, além de colocar sua vida em risco, esses indivíduos alcoolizados se tornam um perigo para o trânsito, podendo causar acidentes e tirar a vida de outros cidadãos. No ano de 2013, foi colocado em vigor a Lei Seca, que proíbe conduzir automóveis sobre efeito de álcool, entretanto, o número de mortes no transito brasileiro causados por embriaguez aumento significativamente nos últimos anos, segundo dados do Ministério da Saúde, mostrando que tal lei não saiu de seu modelo teórico, não contribuindo para a melhoria do trânsito brasileiro, que além de perigoso, é fatal. Fica claro, portanto, que medidas visando mudar essa realidade são necessárias. A começar com o Ministério da Saúde em parceria com os veículos midiáticos, como jornais, televisão e internet, atuando de forma conscientizadora da população para os malefícios do álcool, por meio de campanhas publicitárias e reportagens educativas, a fim de que as bebidas alcoólicas sejam vistas pela sociedade como realmente são, drogas prejudiciais. Já o Governo, atuará de forma punitiva, tirando a Lei Seca do papel, por meio de uma maior fiscalização policial nas rodovias e punições mais severas para aqueles que agirem contra a lei, a fim de que o trânsito brasileiro se normalize, diminuindo o número de mortes. E assim, o cidadão brasileiro dará mais um passo em direção ao homem bom, descrito por Rousseau.

Redação VI (960) Em uma de suas canções mais populares, o cantor Reginaldo Rossi faz emprego do vocativo "garçom", ao se situar em uma mesa de bar consumindo bebidas alcoólicas aos contar ao empregado suas desilusões amorosas. Esse retrato de ingerimento de álcool é romantizado e pouco fala sobre os riscos do exagero que causa, hoje, um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil. Em primeiro lugar, é importante observar que o consumo de álcool pelos cidadãos brasileiros está aumentando. Para ilustrar, dados de 2016 da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que o consumo médio por pessoa elevouse para 2,5 litros acima da média mundial. Assim, o Brasil está a lidar com um problema que, se não estancado urgentemente, tenderá a agravar-se. Por conseguinte, as consequências do consumo irresponsável de bebidas alcoólicas também passam a ser mais comuns. Logo, esses diversos reflexos negativos passam a causar danos maiores e mais numerosos à sociedade. Por exemplo, doenças como a cirrose (para o consumidor direto) e acidentes de trânsito causados por motoristas que assumiram o volante após beber álcool (para o próprio, para pedestres, para outros motoristas e para passageiros). Em suma, medidas devem ser tomadas para conter os riscos do alcoolismo no Brasil. Então, cabe ao Ministério da Saúde tratar com seriedade a questão do vício em bebidas alcoólicas através do oferecimento de assistência médica àqueles que buscam tratamento para que seja dada uma chance de recuperação a alcoólatras. Ademais, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", citou o filósofo Immanuel Kant, portanto, o Ministério da Educação deve tratar sobre os perigos do consumo compulsivo de álcool nas escolas, com palestras ministradas para pais e alunos por pessoas reabilitadas. Pode até não rimar como os versos de Rossi, mas ações como essas devem ser tão conhecidas e apreciadas na sociedade brasileira como a clássica canção.

Redação VII (960) Indubitável problemática É axiomático que a sociedade brasileira está, cada vez mais, alienada em bebidas alcoólicas, sejam elas lícitas ou ilícitas. Visto que essas tem seus benefícios e malefícios, os quais se propagam, principalmente, entre os jovens. Entre tantos fatores relevantes, destacam-se o mal causado ao âmbito social e a vasta incentivação no meio juvenil como elementos marcantes. Em primeiro plano, evidencia-se que a ingestão do álcool é altamente prejudicial, não só ao organismo humano, como também, para a saúde mental. Desse modo, assim como afirmou o filósofo grego Platão: "O importante não é viver, mas viver bem". Já que a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Logo, as pessoas sofrem com sérios problemas pessoais, o que resulta no envolvimento delas no uso de bebidas com alto teor alcoólico. Por conseguinte, perigos eminentes, como por exemplo, acidentes de carros e agressões físicas podem ser fatais se não houver controle. Ademais, é perceptível que adolescentes, os quais deveriam estudar, ao ingerirem esses males mudam de comportamento. Afinal, segundo um levantamento realizado pela ONG (Organização Não Governamental) "Todos Pela Educação", mais de 60% dos jovens fora das escolas no Brasil, têm de 15 a 17 anos. De certo, a maioria é influenciada a "seguir" tal caminho, seja por modismo ou fato social, pois, querem fazer o mesmo que outros indivíduos fazem. Em face disso, ao consumirem essas bebidas muitos problemas aparecem, o que pode aproximar drogas pesadas como a maconha. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que realizem a mudança desse percurso. Então, cabe ao Governo Federal, por meio de recursos necessários enviados ao Ministério da Saúde, aliado ao Ministério da Educação, desenvolver um programa de incentivação a todos aqueles que forem pegos alcoolizados nas estradas, levando-os diretamente a um agente profissional psicólogo, no intuito de tratá-los. Bem como implantar o ensino integral em todos os centros de ensinos públicos e palestras periódicas sobre "viciados", a fim de que se possa evitar e controlar esses impasses. Dessa forma, os cidadãos não apenas viverão, mas viverão bem.

Redação VIII (960) Durante toda a história que envolve a bebida alcoólica observa-se que a mesma desempenhou papel fundamental para a humanidade ajudando-a a passar por epidemias, desbravando o planeta, conquistando impérios, entre outros tópicos. Porém, no século XXI, a mesma traz consigo grandes problemas não registrados anteriormente com consequências que atingem a sociedade como um todo. Entre esse problemas se destacam o índice de mortes de jovens e a violência doméstica. O cantor e compositor Cazuza incitou" Meus heróis morreram de overdose". São muitos os motivos pelos quais os jovens se jogam no mundo do alcoolismo, e todos esses motivos estão ligados ao meio social que participam, pessoas que convivem e até mesmo admiração por seu ídolo. Tenhamos em mente que estes jovens podem estar passando por conflitos internos, e toda a pressão que a sociedade ou mesmo ele, impõe perante suas responsabilidades. Sendo assim, são necessárias medidas educativas para orientar a nova geração, tendo em vista todo os acontecimentos como incentivo de mudança. Outro fator apontado no inicio do texto é a violência nos lares, o que representa 30% dos agentes impulsionadores, fato este que é recorrente no país inteiro, e mesmo com algumas leis presentes ainda não ameniza e conscientiza os indivíduos acometedores. As vitimas são geralmente as mulheres ou os filhos, espancados diariamente por um pai de família que não consegue se livrar do vicio. Por esse motivo são necessárias ações sociais para impulsionar o livramento de tal prática. Em suma, são apresentados impasses na coletividade brasileira, que precisam ser vistos com olhos críticos e voltados ao bem comum. infere-se que o poder legislativo aumente as multas para quem dirige embriagado, com o intuito de diminuir os acidentes de transito, alem de aumentar a politica fiscalizadora. Ademais, o ministério da educação disponibilize palestras com profissionais da saúde e psicólogos para o esclarecimento de todo o assunto voltado ao álcool, suas consequências e agravamentos na família e na sociedade com a finalidade de desenvolver adultos mais responsáveis.

Redação XI (960) Promulgada pelas Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) garante a todos os indivíduos o direito ao bem-estar social. Conquanto, o problema do alcoolismo na sociedade brasileira dificulta alcançar esse direitos. Nesse contexto, há dois fatores cruciais, o grande número de mortes e as doenças relacionadas ao consumo de álcool. Em primeira análise, cabe pontuar que, o álcool é responsável por grande número de mortes no Brasil, principalmente de jovens entre 15 e 19 anos, dados da Organização Mundial da Saúde(OMS). Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Logo, é possível perceber que, apesar de ilegal, o consumo de álcool por menores de idade é recorrente, e associado a falta de responsabilidade desses jovens, causa grande número de acidentes. Ademais, convém frisar que, o consumo exagerado de bebida alcoólica pode causar doenças. Parafraseando Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade, e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, a cultura brasileira é muito permissiva e associa bebida alcoólica com diversão; no entanto o hábito de beber pode trazer doenças como cirrose, câncer e trombose. Portanto, uma boa solução seria o Poder Legislativo criar uma lei que restringe o consumo de bebida alcoólica em local público, para evitar acidentes e outros problemas, sendo que quem for pego embriagado causando problemas estará sujeito a multa ou até prisão. Além disso o Ministério da Educação deve incentivar as escolas a ampliar a discussão sobre drogas em geral.

Redação X (960) No seriado "Grey´s Anatomy", o renomado cirurgião Richard Webber, quase perde a sua carreira por causa do álcool. Hodiernamente, essa ficção assemelha-se à realidade de muitos brasileiros, uma vez que as taxas de consumo de bebidas alcoólicas, no Brasil, são altas. Nesse contexto, torna-se indispensável uma intervenção para essa problemática. Primordialmente, sabe-se que na Grécia antiga, o abuso do álcool e embriaguez era algo repreendido pelo povo. Tal fato não se distancia da realidade brasileira, visto que o alcoolismo também atinge a população, pois o indivíduo embriagado pode causar brigas, acidentes de trânsito, entre outros. De acordo com a ONU, o Brasil é o terceiro pais das Américas com mais mortes causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas. Diante disso, torna-se evidente a necessidade de um aumento da fiscalização no trânsito. Outrossim, de acordo com Aristóteles, a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Nessa circunstância, torna-se visível que a educação sobre o alcoolismo é de suma importância, tendo em vista que 5,2% da população brasileira consome álcool no mínimo 4 vezes por semana, de acordo com o jornal G1. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir esse problema. Infere-se, portanto, que o alcoolismo e as sua consequências são um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao ministério da saúde fornecer maior assistência aos dependentes do álcool por meio da implementação de mais centros de reabilitação para alcoólatras, e propagandas de incentivo à procura do AA (alcoólicos anônimos), visando assim a diminuição na porcentagem de alcoólatras no Brasil. Ademais, cabe ao Estado fornecer subsídios ao DETRAN para que, junto com a polícia militar, sejam realizadas mais operações da lei seca, a fim de minimizar o número de acidentes de trânsitos. Somado à isso, a população deve enviar mensagens de conscientização a cerca do assunto em redes sociais. A partir dessas ações, espera-se obter uma diminuição dessa problemática.

O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões Redação I (1000) A constituição, garante aos trabalhadores proteção em face da automação, nesses termos, em tese, os trabalhadores têm a segurança de não serem substituídos por máquinas. Entretanto, essa norma não tem alcançado eficácia social, seja pela falta de lei complementar para criar normas mais diretas sobre o tema, seja pela falta de adequação dos trabalhadores aos novos modos de emprego. Cabe salientar, a princípio, que segundo reportagem do G1, trabalhadores de uma usina de cana-de-açúcar na região do Mato Grosso do Sul, alegaram ter perdido seus empregos por conta da chegada de máquinas para executarem suas antigas funções. Nessa esteira, é possível observar que esse assunto tem sido prejudicial e recorrente na sociedade. Nesse diapasão, é possível fazer remissão a pensamento de Steve Jobs: '' a tecnologia move o mundo''. Partindo desse pensamento, é necessário que sejam tomadas medidas capazes de ''mover'' e resolver o problema, pois é inadmissível que seja feita uma mudança tão radical no mercado de trabalho, sem que se assegurem as garantias do trabalhador. Ademais, é válido ressaltar, que existem funções em que a substituição de homens por máquinas é vantajosa tanto para o empregador, quanto para o trabalhador. Nessa ótica, um artigo da revista exame informou que nos Estados Unidos, 98% das cirurgias de próstata são feitas com o auxílio de robôs. Sendo assim, conclui-se que, os modos de emprego tendem a mudar um pouco, tendo em vista que essa mudança já vem acontecendo desde a segunda guerra mundial, quando ocorreu o grande salto da tecnologia. Partindo desse pressuposto, é de clareza solar que em alguns casos os homens devem continuar exercendo suas funções, mas em outros, alguns ofícios ficarão ultrapassados, realocando profissionais o novos nichos de emprego. Portanto, em ambos os casos, urge que o trabalhador esteja protegido. Destarte, diante dos fatos supracitados, é necessário que o presidente da república, que é o chefe do poder executivo e autoridade máxima do País, por meio de medida provisória de relevância e urgência, inclua lei infraconstitucional para regulamentar a proteção de trabalhadores em face da automação e a transição segura de algumas funções para novos nichos por conta da inovação tecnológica, com a finalidade de assegurar o emprego e garantir estabilidade ao trabalhador frente ás mudanças do mundo do trabalho. Para que assim se ratifique o pensamento de Oscar Wilde '' o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação''

Redação II (1000) Com o salto tecnológico iniciado na Segunda Guerra Mundial, a internet vem sendo uma inovação predominante. Consequentemente trazendo evoluções ao seu redor. Visto a ampla gama de benefícios, se destaca também a obsolecência de outras áreas que ela influi, por exemplo, os trabalhos manuais que agora são substituídos por máquinas. No Brasil, tal realidade é vivida, embora a tecnologia traga novos empregos. Em primeiro plano, a substituição da mão-de-obra humana pela robótica tem sido um dos principais motivos do desemprego na contemporaneidade. Este advento pode ser visto, por exemplo, no âmbito agrícola onde as máquinas têm função em maior escala. Embora essa demanda tenha aspecto positivo, deixa em absoleto o emprego humano. Por conseguinte, o reflexo da tecnologia no mercado de trabalho também tem gerado novas profissões, os youtubers e os blogueiros são exemplos destes ofícios. Contudo, há pela parte da sociedade uma má adequação quanto a esses empregos. Portanto, tal ótica os fazem mercê do desemprego e não os dão o direito de usufruir de fato o avanço que tem noticiado. Destarte, fica imutável as mudanças que a tecnologia produz, entretanto se usufruirmos as novas oportunidades geradas, o cenário poderá ser invertido. Assim, cabe ao Ministério da Educação (MEC), juntamente com o Ministério do Trabalho, oferecer estudos de qualificação que acompanhem as exigências do mercado de trabalho; e por meio de campanhas e palestras midiáticas, promover à sociedade o conhecimento de como usar a tecnologia a seu favor, vislumbrando a ampla gama de alternativas que ela tem a oferecer.

Redação III (1000) Com o advento da Revolução Industrial, houve, em todo o mundo, uma grande mudança no método de trabalho. A partir dela, a tecnologia passou a estar cada vez mais presente nos meios trabalhistas. Nesse contexto, novas profissões surgiram e outros se extinguiram. Em consequência desse avanço, muitas pessoas acabam não se adequando aos pré-requisitos do mercado de trabalho e essa problemática precisa ser discutida. Desde o final do século XX, com o surgimento do neoliberalismo toyotista, a inovação é sempre requisitada e a forma de exercer ofícios sempre evolui. Antes da invenção da energia elétrica, por exemplo, existiam profissionais responsáveis por ascender os postes, hoje, esse serviço não é mais requisitado. Assim como aconteceu com esses profissionais, atualmente, muitas profissões se tornam obsoletas. Isso resulta em uma grande quantidade de pessoas desempregadas, mesmo que vagas apareçam todos os dias. Além disso, um importante reflexo da tecnologia no mercado de trabalho é o aparecimento de novos ofícios. Um grande exemplo disso é o youtuber, trabalho que, há 10 anos atrás, poucas pessoas imaginariam ser possível de existir. As profissões já existentes também sofreram mudanças: um arquiteto, ao criar um projeto, por exemplo, usava apenas papel, hoje, com os computadores, ele pode utilizar aplicativos para facilitar seu trabalho. Evidencia-se, portanto, a necessidade da população estar sempre atenta as inovações. Desse modo, o Ministério da Educação deve, juntamente com empresas relativas a cada setor profissional, oferecer cursos de capacitação para as diversas áreas, sempre trazendo os novos avanços tecnológicos requisitados pelo mercado de trabalho. Desta maneira, a sociedade passará a sempre acompanhar este desenvolvimento e o reflexo da tecnologia no meios trabalhistas será sempre positivo.

Redação IV (1000) Com a Revolução Técnico-cientifico-informacional, no século XX as tecnologias ficaram cada vez mais inseridas em diversos setores, inclusive nos meios de produção. No Brasil, as novas profissões derivadas dos avanços tecnológicos já são uma realidade e trazem muitos benefícios, porém, ainda existe bastante preconceito e desinformação a respeito desses serviços. Nesse sentido, convém analisarmos as consequências de tais posturas para a sociedade. Mormente, é indubitável que com a ascensão da internet o panorama laboral foi ampliado, hoje já é possível e bastante comum, trabalhar em nossa própria residência vendendo produtos e serviços, pois com a popularização exponencial da rede mundial de computadores o acesso a possíveis clientes supera barreiras físicas. De acordo com Albert Einstein, tornou-se aterradoramente claro que a tecnologia ultrapassou nossa humanidade. Essa perspectiva ressalta como a tecnologia, se utilizada com eficiência, facilita o progresso das relações sociais e econômicas. Contudo, percebe-se que uma parcela da população ainda têm preconceito com esse uso da tecnologia nas relações de trabalho, porque além de ser algo recente para os brasileiros, ainda não é bem regulada pelos atores públicos, o que gera, como no caso de taxistas e Ubers(motoristas de aplicativo digital), conflitos por falta de ação do governo para impor cobranças e regras semelhantes. Outrossim, destaca-se como outro impulsionador dessa problemática a falta de informações e , por conseguinte, confiança nos novos meios de produção digitais. Segundo o site Blindado, 30% dos internautas não compram na internet por insegurança, apesar de haver medidas para verificar a confiança ou qualidade dos serviços ofertados, uma parcela expressiva dessa comunidade ainda enxerga esse meio de consumo com olhar temeroso. Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Cultura devem promulgar palestras para alunos de escolas públicas e convidados, com especialistas no assunto, a fim de trazer mais lucidez sobre o uso da tecnologia e suas novas profissões, tais palestras devem ser web conferenciadas nos sites dos ministérios para atingir um maior público.Por fim, é preciso que nossa comunidade olhe de maneira mais otimista para o diferente,pois, como constatou Anna Harednt: "a pluralidade é a lei da terra".

Redação V (1000) A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu artigo 193, que a ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. Assim, faz-se necessário que o Poder Público se atente para a tecnologia como ferramente modificadora do mercado de trabalho e da vida social. A histórica vontade do Homem de dominar o ambiente e a praticidade que caracteriza a modernidade justificam a crescente inserção da tecnologia e, portanto, devem ser analisadas. Em primeiro plano, a atual forma como o Homem se relaciona com a natureza, no contexto do modo de produção capitalista, remete ao passado. O filósofo Francis Bacon, no séc. XVII, concebia a relação entre a natureza e sociedade como mecânica, ou seja, o Homem exercia seu domínio sobre a natureza a serviço do aumento da produção no processo de trabalho. Com o avanço científico-tecnológico, a esfera mercantil ampliou-se, devido às novas formas de exercer as atividades, pela automação e uso de aparelhos eletrônicos. Em consequência disso, surgiram novas profissões, enquanto outras ficaram obsoletas. Segundo dados do Departamento do Trabalho dos EUA, a produção industrial tem eficiência superior e gera mais lucro às empresas, no entanto, a menor demanda de funcionários aumenta o desemprego. Assim, em uma sociedade que exige rapidez e acessibilidade, as novas profissões demandam a incorporação da internet, logo, é preciso que os profissionais utilizem-na a seu favor. Dado o exposto, é imprescindível a adoção de medidas, pelo Estado, que visem promover o conhecimento digital. É preciso que o Ministério da Educação aumente a oferta de cursos de computação gratuitos, especialmente nas regiões mais carentes, visto que o acesso à internet nesses locais é menor. Uma alternativa é oferecer, nos cursos, cargos para estagiários graduados em computação, de forma que o desempenho desses com os alunos agregue em seus currículos. Com os cursos, jovens e adultos estariam mais preparados para o mercado de trabalho.

Redação VI (960) Após a Terceira Revolução Industrial, a tecnologia passou a fazer parte da rotina do ser humano. Além disso, sabese que ela impulsionou mudanças no meio de produção mundial e, consequentemente, novas profissões surgiram. À vista disso, é possível analisar tanto reflexos positivos, quanto negativos, os quais, hoje no Brasil, impactam na nova dinâmica social. A princípio, essa evolução científica proporcionou aos indivíduos outras oportunidades de trabalho em oposição ao tradicional. O "day trade" é um bom exemplo disso, visto que o cidadão executa o seu ofício dentro da própria casa, mediante um computador, e com horário flexível, seja investindo no Tesouro Nacional, seja realizando trocas internacionais. Esse fato corrobora o pensamento do sociólogo Bauman, de que a modernidade influencia a constante transformação da sociedade, isto é, tudo muda muito rápido. Dessa forma, já que essa realidade é intrínseca ao cotidiano brasileiro, é fundamental as pessoas serem versáteis e utilizarem a tecnologia a seu favor. Vale ressaltar, também, que existem pontos negativos, devido à volatilização supracitada por Bauman, no mercado laboral. Prova disso são os relatos, segundo o portal G1, de desemprego por todo o país, que é ocasionado pela substituição do trabalho humano por recursos advindos da Revolução Industrial. Ademais, os novos empregos exigem da população graus mais elevados de capacitação e especialização, bem como formação em nível superior. Entretanto, é indubitável que o Brasil ainda é medíocre na questão tangível ao desenvolvimento intelectual, pois além dos cursos serem caros, a educação básica, infelizmente, é deficitária. Convém, portanto, a atuação do Ministério da Ciência e Tecnologia na promoção da harmonização entre o homem e a modernidade, por meio de cursos gratuitos na internet, os quais visem capacitar e especializar os desprovidos de formação superior e que auxiliem o acesso às novas maneiras de se obter uma renda mensal, como o "day trade". Espera-se, com isso, a redução do impacto negativo relacionado à essa temática e o aumento dos reflexos positivos. Assim, a nova dinâmica social terá uma transição natural na vida dos brasileiros e será efetivada com vigor.

O streaming e a revolução no consumo de mídias Redação I (1000) Segundo Émille Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar dotada de generalidade, coercitividade e exterioridade. Sendo assim, há uma tendência quase natural de influência na sociedade transformando indivíduos pensantes em meros influenciados. Analogamente, com o acesso à tecnologia hodierna dos streamings (meio conteudista de acesso a filmes, séries e outras programações sem necessário efetuar o download) mais e mais pessoas tem sido levadas a consumirem esse recurso de entretenimento, esquecendo que essa revolução provoca vícios instantâneos e alienação intelectual. Constatado o imbróglio, o que fazer? De início, pode-se citar, primordialmente, o quão prejudicial o consumo excessivo de streamings pode ter à saúde. Um estudo realizado pela Universidade de Swansea, Grã-Bretanha, afirmou que pessoas viciadas na internet podem apresentar quadro de depressão, abstinência e sinais de autismo. Dessa forma, é evidente que essa era revolucionária de consumo demasiado dos streamings deve ser pautada em equilíbrio e em atividades saudáveis que resultem em benefícios para o corpo. Outrossim, destaca-se como revés a quase total ausência de indivíduos que frequentam locais que os incentivem a buscar por cultura visual e leitura de livros. Albert Einstein em um dos seus escritos disse que cidadãos que leem demais e usam o cérebro de menos adquirem preguiça de pensar. Semelhantemente, a realidade de muitos usuários tem sido essa: leem revistas e escritos que não trazem nenhum conhecimento efetivo. Assim, abster-se de notícias que não acrescentarão em nada é o melhor modo de iniciar uma culturalização enraizada em intelectualidade e não em superficialidade. Urge, portanto, que hajam intervenções público-privadas para incentivo do equilíbrio frente aos streamings. Primeiramente, o Poder Público aliado a empresas privadas audiovisuais, devem, por meio de apoio tecnológico de ponta, estipular uma média de tempo de acesso dos usuários às redes de streamings objetivando podar o excesso e colaborar para a saúde dos internautas. Ademais, faz-se eficaz que haja incentivo das redes televisivas de comunicação à leitura de livros e entretenimento intelectual através de mais propagandas e distribuição de cartilhas, a fim de reduzir índices negativos que o excesso da internet traz e aumentar influências pautadas no progresso do pensamento social.

Redação II (Nota 960) A atual fase do capitalismo, Capitalismo Informacional e Financeiro, estimula empresas a procurarem meios para aumentarem o consumo, principalmente utilizando-se de serviços on-line. Dentre eles, destaca-se os serviços de streaming: nova tecnologia de transmissão de dados, principalmente filmes e músicas, através de conexões de banda larga - internet-. Nesse viés, duas considerações devem ser expostas: as vantagens e desvantagens dessa tecnologia. A priori, é imperioso apontar os serviços de streaming como meios de aumentar o acesso a conteúdos educativos. Nessa lógica, a Netflix, que lidera a circulação de informações global, é uma ótima ferramenta auxiliadora, pois nessa plataforma há filmes, séries e documentários que tratam de assuntos estigmatizados, como a sexualidade. Destacase, por exemplo, o seriado “Sex Education”, no qual retrata tópicos como sexo e preservativos. Logo, como esses temas são tabus entre as famílias, elas acabam não estabelecem diálogos com os adolescentes, mas esse streaming educa de forma didática e engraçada os usuários- que são maioria jovens-. Outrossim, é preciso abordar sobre as desvantagens. Sobre esse viés, quando os indivíduos assinam um desses serviços on-line, seus dados são manipulados pela empresa e um perfil de consumidor é criado, objetivando oferecerlhes mais conteúdos e assim lucrar mais. Dessa forma, o consumismo aumenta e mostra-se como o principal problema dos streamings, que manipulam e influenciam os indivíduos a consumirem conteúdos de interesses próprios. Logo, a ideia de Jean Paul Sartre de que o homem é condenado a ser livre tem sua concretização. Portanto, urge a necessidade de diminuir esse consumismo exacerbado e passar a usar os streamings apenas como meios de entretimentos e de educação. Assim sendo, as famílias devem delimitar o tempo de acesso dos filhos principalmente os da tenra idade, pois são ingênuos-, a essas plataformas digitais, oferecendo-lhes outros meios de lazer, como viagens, visitas a museus etc. Além de confrontar o consumismo, seria importante as escolas implementarem nos intervalos, debates sobre a importância dos streamings como forma de educação, a fim de influenciar os jovens a consumir, moderadamente, os conteúdos com bases educacionais.

Redação III (Nota 960) A prensa de Gutenberg foi uma das revoluções comunicacionais mais importante do século XV, já que possibilitou a disseminação de livros e informações por todo o mundo. Atualmente, a disseminação de conteúdos se dá pela internet, e, mais especificamente, por plataformas de streaming. Dessa forma, esse tipo de ferramenta online incorpora facilidade no acesso à cultura e trouxe uma mudança radical na forma de consumir conteúdo pela internet. Primeiramente, graças a sites de transmissão de conteúdo digital, barreiras foram quebradas no quesito de acesso a informações. De acordo com o sociólogo Florestan Fernandes, o Brasil é um país intrinsecamente marcado por desigualdades. Sendo assim, o streaming aparece como agente distribuidor de todo tipo de entretenimento e consequentemente, informações, diminuindo obstáculos culturais entre os brasileiros. Ademais, a facilidade oferecida por ferramentas de transmissão online causou sua popularidade e distribuição pela população. Segundo dados distribuídos pela Recording Industry Association of America(RIAA), o streaming representa 75% da indústria musical, enquanto a mídia física, apenas 10%. Infere-se, portanto, que esse tipo de plataforma veio como uma revolução, ultrapassando a tradicional forma de consumir mídias digitais. Em síntese, a importância do streaming se dá pela possibilidade de todos terem um acesso facilitado a mídias no ambiente virtual. É indubitável que o Ministério da Cultura, em parceria com o Governo Federal conceda a essas plataformas incentivos fiscais para facilitar sua atuação, visando difundir o streaming para os brasileiros e como resultado disso, levar cultura e tecnologia para todos. Faz-se importante, também, que os Ministérios da Educação e da Cultura realizem parcerias público-privadas com escolas e sites de transmissão de mídias, objetivando o uso da tecnologia como fonte de conhecimento.

Redação IV ( Nota 960) Para o sociólogo Walter Benjamin, o cartaz foi a mídia estopim que gerou engano e falsas ilusões no consumismo do povo na Europa. Hodiernamente, ocorre a propagação do "streaming" e uma mudança no consumo de mídias devido à Quarta Revolução Industrial. Desse modo, esses fatores possibilitam, por um lado, a diminuição da pirataria. Por outro lado, inibição do poder de escolha do consumidor. A priori, a tendência do "streaming" viabiliza a diminuição do consumo de pirataria. De acordo com a pesquisa feita pela "Recording Industry Association of America" (RIAA), em 2018, setenta e cinco porcento da população estadunidense usufruia do "streaming", enquanto, apenas doze porcento realizava "downloads" digitais. Conforme o elencado, compreende-se que o índice de usuários de redes como "Netflix", "Spotify", "TelecinePlay" e outros, é inversamente proporcional ao de praticantes de pirataria; pois a sociedade está substituindo "downloads online" por plataformas legais pagas. Forma-se, pois, um consumo mais consciente. Segundamente, embora exista o lado positivo no uso dessas plataformas, essa mudança no consumo de mídias impede a capacidade de escolha do internauta. Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, o homem é condenado a ser livre e, por isso, sempre tem que escolher. Entretanto, essa revolução no mundo virtual contradiz a lógico do autor; uma vez que, empresas - como "Spotify"- já predispõem uma série de conteúdos que o consumidor pode gostar baseado no que ele já ouviu anteriormente e, atrapalha que busque por si mesmo. Logo, tal conjuntura atrapalham no desenvolvimento do gosto pessoal do indivíduo e são necessárias medidas de reparação do imbróglio. Portanto, torna-se evidente que a revolução no consumo de mídias e o "streaming" evitam a pirataria, porém influenciam na personalidade do internauta no âmbito de desenvolvimento individual. Dessa maneira, urge que Congresso Nacional formule leis que limitem a indicação de conteúdos excessivos por parte da plataforma, por meio de multas e suspensões para os que descumpram essa lei, para que, assim, evite que o consumidor seja influenciado por elas. Cumprindo essa lei, o contingente demográfico não será enganado pelos meios de comunicação, como no caso estudado por Benjamin.

Redação V ( Nota 960) No final do ano de 2018, um filme chamado "Roma" não só ganhou oscar de melhor filme estrangeiro como também se destacou entre o público pela plataforma da Netflix, mesmo contando a história de uma família classe média mexicana que tem como protagonista a ajudante de serviços gerais da casa. De acordo com o diretor Alfonso Cuarón, se não fosse o "streaming" nunca que o filme teria alcançado tal sucesso. Assim, essa maneira de entretenimento que ganha mais espaço a cada dia constrói o seu espaço no cotidiano do consumidor com variedades e busca facilitar no acesso de cultura através da tecnologia. Todavia, esse tipo de serviço contribui bastante também para o monitoramento do tipo de produto em que o indivíduo mais tem preferência, o que pode ser usado para manipulação no futuro. Num contexto de avanços tecnológicos na qual quem possui relativa quantidade de capital para comprar itens como "notebook", "smartv" e celulares possuem mais facilidade de entrar em contato com modelos de consumo digitais. No entanto, os "e-books" traduzido para a língua portuguesa como livro virtual, já não conseguiu substituir efetivamente a leiturafísica já que nessa situação existe outras implicações como o apego dos leitores as sensações de manejar as páginas e, sobretudo, a concentração mais intensa. Entre outros fatores, o "streaming" pode fatalmente tomar o lugar da TV a cabo visto que contém variados filmes, séries, documentários e programas num valor mais em conta, no conforto de assistir em qualquer lugar e no controle da programação. Logo, alguns profissionais da comunicação insinuam que nesse ritmo pode até haver o fim definitivo da televisão conhecida atualmente como comum e ainda o fim do próprio cinema. Por conseguinte, há certas ressalvas em relação a forma que popularizou o serviço de consumo de entretenimento, que condiciona a diversão na base da legalidade, uma vez que essas plataformas são personalizadas cada ve mais com o seu estilo, ou seja, ocorre uma vigilância indireta em todas as suas escolhas e preferências para que no final juntem o comum de todos os usuários do sistema. Sendo assim, a mídia sempre produz o que o telespectador quer consumir por isso, num âmbito geral, acontece sempre a produção dos mesmos conteúdos fazendo com que haja a manutenção ou até mesmo o aumento de assinantes da plataforma. Nisso, quando o indíviduo fica a mercê de empresas a probabilidade de alienação e crescimento do controle informacional que, no caso, seria uma manipulação. A partir desse conjunto comportamental que surgem governos totalitários que pegam uma perspectiva e distribui em massa para sua população tendo outros pontos apagados ou distorcidos, como foi na Alemanha com o regime nazista. Diante disso, há devidos cuidados que esse serviço necessista para ser utilizado assim como outros meios de compartilhamento de informações tal que a Anatel possa vigiar as marcas TV "streaming" que coletam dados dos seus usuários por meio da utilização da plataforma a fim de que exista, de fato, a autonomia do consumidor, além da variabilidade de conteúdos feitos para usufruírem. Nesse contexto, é preciso liberdade nas suas escolhas, juntos com outros conceitos que sustentam ser livres como a igualdade política, tolerância e respeito as diferenças, preconizado por Hannah Arendt, uma filósofa que lutava constantemente contra o totalitarismo.

Redação VI (Nota 960) A progressão do consumo de mídias é algo bastante interessante no que tange à maneira como ocorre. No século XIX, por exemplo, a sociedade fluminense agitava-se com os folhetins românticos publicados nos jornais. Tardou pouco para que viessem as telenovelas, os discos de vinil, os CD´s e também os DVD´s; o material físico modificavase, mas o hábito de consumo crescia. Na contemporaneidade, algo que contempla o gosto dos interessados são as plataformas de streaming: virtuais, versáteis e inovadoras. Num primeiro momento, era dificultoso de se imaginar a possibilidade de portar um aparelho( como um smartphone, por exemplo) e nele uma janela se abrir para um mundo amplo, na questão de se assistir a um filme favorito ou ouvir uma canção que tanto agrada. Com o auxílio da internet e das plataformas criadas para tais finalidades, não só é possível como também é fácil e rápido. Em decorrência disso, é notório o crescimento do número de adeptos em tais novas modalidades de consumo de mídia. A célebre Netflix e a própria Spotify contemplam atualmente uma gama de possibilidades, que abarcam diversas partes do mundo, de maneira organizada, veloz e que atende ao usuário no conforto de seu lar ou em qualquer espaço que possua conexão banda larga. Declaradamente, ficou mais prático ter acesso a determinados conteúdos e sem portar tantos recursos materiais para execução. Em síntese, é inolvidável que o streaming trouxe uma revolução na forma de reproduzir conteúdos midiáticos, de maneira versátil e inovadora, e que pode ser ainda melhor e mais vantajosa a todos. Cabe a sociedade civil manifestar apoio e mensagens de apelo às plataformas digitais para que elas sejam mais acessíveis para um maior número de pessoas, em caráter financeiro e também tecnológico; o que trará vantagens sob o ponto de vista de acessibilidade à cultura e entretenimento.

Redação VII (Nota 960) Segundo Heráclito, “nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez o rio já não é o mesmo, nem tão pouco o homem.” Para esse filósofo pré-socrático, tudo o que existe está em permanente transformação e, de maneira análoga, a globalização tem intensificado essas transformações na vida cotidiana. Nesse contexto, a rápida modernização no acesso às mídias sociais, apesar de inúmeros benefícios, gera no indivíduo a falsa impressão de liberdade de escolha além de estimular, ainda mais, o consumo exacerbado. Sendo assim, é indubitável se pensar acerca dos aspectos que envolvem as novas tecnologias. Segundo o escritor polonês Zygmunt Baumam, o crescente desenvolvimento tecnológico, aliado ao incentivo ao consumo exacerbado, resulta numa sociedade que busca constantemente por produtos e informações atualizadas. Sob essa ótica, o surgimento de novas formas de acesso às redes instiga no indivíduo a “necessidade” de estar sempre conectado com o que há de mais moderno. Tal fato produz uma relação de dependência do sujeito em relação à tecnologia e é responsável pelo aumento desenfreado do consumismo e, consequentemente, dos danos ambientais. Outrossim, é imperativo pontuar que, segundo Theodor Adorno, filósofo da escola de Frankfurt, o cidadão tem a liberdade de escolher sempre a mesma coisa. Nessa lógica, novas formas de acesso às mídias sociais, como o Streaming, promovem uma falsa impressão de liberdade visto que, apesar do vasto catálogo de filmes, séries ou músicas, por exemplo, o indivíduo fica condicionado a escolher sempre aquela via de acesso por ser o que existe de mais inovador no mercado. Dessa forma, os sujeitos se tornam vítimas da tecnologia. Depreende-se, portanto, a necessidade de se analisar a atual conjuntura a fim de evitar a manipulação dos indivíduos frente às novas tecnologias. Para isso, o Ministério da Educação deve investir na educação digital, inserindo nas escolas uma disciplina, de cunho obrigatório, que trabalhe no indivíduo a sua relação com a tecnologia de modo que ele aprenda a lidar com as vantagens e os riscos advindos dela. Ademais, compete ao cidadão ficar atento às formas de manipulações causadas pelas tecnologias. Feito isso, as pessoas poderão ser protagonistas nas suas escolhas e não terão mais que, como diria Adorno, escolher sempre “a mesma coisa”.

Redação VIII (Nota 960) Em meados do século XX até a contemporaneidade, ocorreu um fenômeno denominado "Revolução TécnicoCientífica", pelo geógrafo brasileiro Milton Santos. Logo, tal período é marcado pelo grande incremento da tecnologia junto à evolução do computador e da Internet, principalmente, alterando de uma vez por todas as relações humanas. Nesse mesmo âmbito, surgem aparelhos mais modernos, como os tablets e smartphones, e posteriormente as plataformas de streaming (transmissão, em português) que modificaram por completo o consumo de mídias, seja pela obsolescência de outros meios de comunicação, seja pelo estímulo ao consumismo. Seguindo esse raciocínio, a primeira problemática a ser ressaltada é a obsolescência de outros meios de comunicação, já que novos eletrônicos têm ganhado cada vez mais espaço no cenário atual. Todavia, isso se deve ao novo modelo de consumo de mídias, pois as plataformas que oferecem serviço de streaming geralmente podem ser acessadas do smartphone, tablet ou computador, e o valor da assinatura é irrisório, se comparado com os serviços de TV a cabo oferecido pelas operadoras. Dessa maneira, há um grande número de usuários que acabam optando pela primeira opção, principalmente pelo fato de terem um catálogo específico e atualizado à sua disposição de acordo com as suas preferências, como é a proposta do Spotify e da Netflix, por exemplo. No entanto, há efeitos colaterais implíticos em tal questão, como a falta de senso crítico e falsa liberdade de escolha, já que os catálogos digitais tem sempre sugestões para os usuários, facilitando um comportamento induzido, além da alienação cultural, já que a indústria se prende a um padrão de consumo, produzindo um efeito manada na sociedade. Nessa perspectiva, é passível de discussão a questão do estímulo ao consumismo, pois as grandes empresas que atuam nesse segmento tem o lucro como finalidade primordial. Sendo assim, é possível fazer uma analogia aos fatos sociais definidos por Émile Durkheim, levando-se em consideração a coercitividade e exterioridade sobre a população. Diante disso, o número de assinantes cresce exponencialmente nos aplicativos oferecidos por tais empresas e estas passam a lançar produtos cada vez mais atraentes visando públicos específicos e obejtivando maximizar os lucros. Nesse caso, um bom exemplo são os aplicativos de streaming lançados pela Rede Globo, como o Globosat e o Globoplay. Paralelamente, o produto final é a banalização do consumo aliado à analfabetização financeira, já que as pessoas tendem a assinar cada vez mais plataformas de acordo com os seus interesses pessoais. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o Ministério da Educação deverá implementar propostas pedagógicas acerca do tema em instituições de ensino públicas e privadas, contando com o apoio de professores, pedagogos e colaboradores, a fim de promover discussões e debates que possam estimular o senso crítico dos alunos e promover atitudes mais conscientes, tornando-os sujeitos mais ativos e menos alienados. Ademais, o mesmo Ministério será responsável por alertar sobre os riscos e efeitos colaterais do consumismo sobre a sociedade, além de fornecer um material gratuito e específico de educação financeira, elaborado por especialistas, para todos os jovens e crianças a fim de torná-los cidadãos melhores e consumidores conscientes. Enfim, o Brasil atingiria o pleno progresso estampado no centro da bandeira nacional, transformado ainda a realidade do país no que diz respeito à revolução do streaming e o consumo de mídias, inteiramente ligada à Revolução Técnico-Cientifíca.

Redação IX (Nota 960) Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, acreditava que tudo está em constante mudança e transformação. De maneira análoga a esse pensamento filosófico, quando se observa a ascensão do "streaming", hodiernamente, notase que, em razão de tal mídia ser mais adaptada ao contexto social contemporâneo, há uma transformação em andamento no que tange ao consumo de produções midiáticas pela sociedade. Todavia, existem aspectos negativos intrínsecos a essa nova tecnologia que precisam ser atenuados, tais como a pirataria e o roubo de dados. Em primeira análise, cabe pontuar que o crescimento do "streaming" possuí relação direta com as novas exigências sociais, visto que, consoante o conceito de modernidade líquida do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a fluidez do mundo globalizado transforma as noções de tempo e espaço dos indivíduos, fato esse que se associa à necessidade de maior flexibilidade e autonomia no consumo de mídias. Sendo assim, plataformas como YouTube, Spotify e Netflix, em virtude de saciarem tais anseios sociais, estão revolucionando o consumo midiático em seus diversos âmbitos. Desse modo, infere-se que a dinâmica social também é responsável por tal mudança em questão. Ademais convém frisar que essa revolução, apesar de proporcionar inúmeros benefícios, cria um novo nicho à atuação de pessoas mal intencionadas, haja vista que é comum encontrar sites piratas que disponibilizam, de forma ilegal, conteúdos de plataformas credenciadas, o que, em determinados casos, há como finalidade o roubo de dados dos usuários. Uma prova disso está na metodologia de crime cibernético denominada "Decoy", em que consiste em simular um programa seguro ao usuário, para que, assim, após o mesmo efetuar o login, o programa armazene as informações para serem utilizadas posteriormente pelos criminosos. Dessa forma, percebe-se que há a necessidade de se criar meios para atenuar esse impasse. Destarte indubitavelmente, medidas são necessárias para mitigar essa problemática. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Ciência e Tecnologia, em conjunto com a polícia federal, crie campanhas que visem mostrar os riscos do uso de sites que oferecem serviços de "streaming" de forma ilegal, por intermédio de propagandas midiáticas, em que especialistas em tecnologia da informação esclareçam as consequências e as formas de evitá-las e, para mais, recorrendo à implementação de palestras em instituições de ensino de todo o país, otimizar medidas preventivas acerca desse problema, tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, suprima o lado negativo das mudanças advindas dessa modalidade fluída.

O uso excessivo de celulares na infância Redação I (1000) “Belle Époque” foi um período antecedente a primeira guerra mundial marcada, principalmente, por diversas invenções. Uma das criações dessa época foi o telefone que, após passar por muitas modificações, tornou-se um aparelho multifuncional e cada vez mais frequente na vida das pessoas. No âmbito infantil, a presença de celulares se dá, na maioria das vezes, por influência doas adultos, o que pode ser bastante preocupante. Portanto, é necessário o debate fomentar o debate acerca do uso excessivo dessa tecnologia na infância. Primeiramente, é importante ressaltar a influência dos pais na vida das crianças. De acordo com a teoria tábula rasa do filósofo empirista John Locke, o homem nasce como se fosse uma folha em branco e, a partir das suas experiências e convivências, assimila o que está ao seu redor. Nesse caso, os responsáveis, geralmente, em momentos de proximidade com a criança, como finais de semana e horário das refeições, acabam por ter um contato maior com o celular do que o esperado e o indivíduo tende a desenvolver uma curiosidade estimulada pela vontade de também manusear o aparelho. Os adultos, no entanto, veem esse desejo como algo normal, dado que o dispositivo contém formas de entretenimento voltado para os pequenos. Porém, a permissão dos pais no que tange ao uso desregulado do celular pelas crianças pode contribuir para a má formação educacional e emocional. De acordo com o filósofo Emmanuel Kant, o homem é resultado da educação que recebe e essa máxima também ao ensinamento transmitidos em casa. Desse modo, torna-se alarmante o uso excessivo do aparelho pelas crianças, visto que os menores não tem uma base sólida para filtrar o que é bom e o que é ruim e pode se deparar, através do uso do celular, com conteúdos impróprios para a faixa etária e jogos perigosos, a exemplo da Baleia Azul. Além disso, esses indivíduos estão mais vulneráveis a contatos com pessoas desconhecidas na internet, devido a exposição demasiada em redes sociais. Infere-se, portanto, que o excesso no uso de celulares na infância possui estreita relação com os aspectos educacionais, principalmente dentro do lar. Dessa forma, é necessário a intervenção do ministério da educação, que deve propor as escolas públicas e privadas que façam reuniões com os pais ou responsáveis para debater sobre os malefícios e benefícios do uso de celulares pelas crianças. É preciso criar ações entre esses dois núcleos, a fim de diminuir o tempo desses indivíduos nas redes sociais e sites acessados através do aparelho, contudo, sempre incentivando-os a serem criativos apesar dos cuidados e privações. Por conseguinte, os objetivos de educar uma geração saudável e independente de vícios será alcançada.

Redação II (1000) Promulgada pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, à liberdade e ao bem-estar social. Entretanto, o consumo excessivo de celulares no período infantil tem privado as crianças de suas seguridades e afetado seu desenvolvimento físico e intelectual. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como a facilidade na usabilidade de smartphones e a responsabilidade familiar. Primeiramente, os celulares, graças à globalização, estão presentes no cotidiano da sociedade e é fundamental para conectar pessoas, países e conhecimentos. Devido isso, há uma facilidade em obter e utilizar esse aparelho eletrônico, favorecendo, principalmente, o contato entre criança e o mundo conectado e, como prova disso, 1 em cada 3 internautas são crianças, segundo a União das Nações Unidas para a Infância. Por consequência, percebe-se a utilização precoce e de maneira excessiva de smartphones durante a infância, podendo provocar problemas sérios no desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo desse indivíduo. Por fim, é inaceitável tal exposição exacerbada de uma pessoa muito nova ao mundo tecnológico visto que fatores negativos podem prejudicar sua vida. Por outro lado, os pais são os principais responsáveis por incentivar o primeiro contato entre a criança e o celular. Por isso, os smartphones acabam estando presentes em uma boa parte das famílias que desejam “paz”, pois esse aparelho fornece boas doses de hormônios da felicidade, como dopamina, para as crianças, deixando-as felizes e tranquilas. Contudo, essa tranquilidade obtida pode resultar em consequências muito perigosas no futuro, como a depressão infantil, provocada pelo isolamento no mundo virtual; a ansiedade e o vício, causando uma dependência excessiva. Conforme o filósofo brasileiro Marquês de Maricá, “Os vícios, assim como os cancros, têm a qualidade de corrosivos”. Fica evidente, portanto, que é fundamental desenvolver meios para evitar o uso excessivo de smartphones durante a infância. Em virtude disso, urge que o Ministério da Saúde, por meio de incentivos fiscais, crie parcerias com as grandes mídias da TV brasileira, para exibir, no horário nobre, comerciais informativos sobre as consequências negativas da relação entre celulares e crianças, a fim de que os pais redobrem a atenção para com seus filhos e evite o desenvolvimento de doenças relacionadas. Desse modo, será possível reduzir essa problemática no Brasil.

Redação III (1000) Enquanto novos meios de comunicação foram surgindo e se tornando hegemônicos na sociedade, a população foi se habituando a eles. Primeiro vieram os jornais, depois o rádio, em seguida a televisão e, agora, os celulares e computadores com acesso à internet. É possível dizer, então, que as crianças aprendem, desde cedo, a utilizarem essas tecnologias, pois é algo habitual no seu cotidiano. Logo, é preciso ter cuidado para que o uso excessivo desses novos aparelhos não prejudiquem o desempenho escolar das novas gerações. De início, para o sociólogo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Sob essa perspectiva, observa-se que o uso excessivo de celulares e outros aparelhos eletrônicos, pelas crianças, se enquadra na teoria do autor, visto que elas vivem em ambientes onde esse comportamento é normalizado, seja pela família, seja por outras crianças com as quais convivem e tendem a adotar a mesma prática. Uma prova disso é o depoimento da psicóloga Kelma Johnson, do Hospital Cosme e Damião, que diz que atende com frequência mães desesperadas porque seus filhos passam a tarde inteira no celular e elas não sabem como agir. Contudo, é importante ressaltar a influência que a própria mãe exerce sobre o comportamento do filho, dado que na maior parte das vezes os pais gastam suas horas de lazer também dedicados à outras telas de aparelhos eletrônicos, como a televisão, sendo assim é natural que as crianças aprendam a fazer o mesmo. Ainda, segundo Kant, filósofo iluminista, “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Sob esse viés, o celular não é a melhor maneira de se educar uma criança, porque o tempo gasto com o aparelho poderia ser direcionado para atividades esportivas, artísticas ou escolares. Pode-se dizer que, nesse contexto, é preocupante o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos pelas crianças, uma vez que, dessa forma, esse comportamento pode levar ao fraco desempenho na escola, na medida que as horas de celular são, geralmente, horas não gastas em estudos ou outras atividades que as ajudem no seu desenvolvimento pessoal. Uma consequência do impacto desse hábito é a criação de centros para viciados em tecnologia, como acontece na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. Apesar de não serem focados no público infantil, eles são bons exemplos do quanto o uso excessivo está enraizado na sociedade, impactando a produtividade e o bem-estar dos que cedem ao uso sem medidas dos eletrônicos. É evidente, portanto, a necessidade de limitar o uso dos celulares por parte das crianças, com ajuda da família, que deve cuidar para não se tornar uma influência negativa nesse processo. A fim de reverter o quadro atual, os pais devem incentivar seus filhos a buscarem outras atividades que achem interessantes, como futebol, natação, aulas de circo, ou algum grupo de estudos em uma matéria que a criança goste mais, e, se possível, que os mais velhos acompanhem as crianças, apoiando-as no processo. Isso pode ser feito levando-as a centros esportivos, com o fito de que as próprias decidam o que querem fazer ou acompanhando-as a outras atividades físicas que possam integrar a família, como yoga e dança contemporânea, para que, assim, toda a família possa buscar meios de gastar seu tempo sem o intermédio da tecnologia. Talvez, com isso, as pequenas não desperdicem mais seu tempo nos celulares, mas com aquilo que tem motivação para fazer.

Redação IV (960) Desde a Revolução Industrial, os meios eletrônicos são predominantemente escolhidos em detrimento as pessoas. Na atualidade, o cenário não muda. As crianças passam cada vez mais tempo no celular do que brincando fisicamente com outras de mesma idade. Essa dependência aos smartfones pode trazer não só o vício ao celular, mas também submeter o menor aos perigos que a internet oferece. Em primeira análise, cabe ressaltar que o poder vicioso que a internet tem preocupa milhares de famílias hodiernamente, trazendo problemas que afetam o comportamento familiar e estudantil, e ao longo do tempo pode causar danos de difíceis reparos a saúde mental da vítima. Segundo Jornal Folha de São Paulo, 82% das crianças usam seus celulares e tablets por tempo superior a seis horas diárias, enquanto o recomendado por especialistas seria menos da metade desse número. Além disso, o mundo virtual não é um meio totalmente seguro. No início do ano de 2019, foi relatado diversos casos de tentativa de homicídio cometidos por crianças, em que relataram que foram instruídas a isso por uma boneca chamada ''MOMO'' que as ameaçavam enquanto aparecia nos vídeos infantis do youtube. É inaceitável que casos como esses voltem a se repetir em pleno século XXI. Infere-se, portanto, que é dever da família orientar as crianças sobre cuidados que são necessários ao navegar na web. No entanto, é imprescindível que mesmo orientados, os menores sejam monitorados enquanto navegam para que casos como o da boneca MOMO acabem de vez. Outrossim, a navegação deve ser limitada a duas horas diárias no máximo, para que o menor possa se ocupar de outras atividades. Ademais, a mídia deve divulgar sobre os perigos que podem alcançar os jovens e adolescentes, apresentando propagandas em horário nobre na TV, para que o maior número de pessoas possam ser alcançadas. Só assim, tratando causas e minimizando efeitos, as crianças do Brasil não serão mais afetadas pelas mazelas da internet e casos como ocorridos no início do ano, se encerrarão de vez no país.

Redação V (960) Promulgada em 1948, A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que todo indivíduo tem direito a educação e ao bem estar social. Conquanto,o uso excessivo de celulares na infância impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse contexto não há dúvidas de que o uso excessivo de celular na infância é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido não só ao desenvolvimento tecnológico, mas também a falta de incentivo dos pais.Nessa pespectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal para o desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na econimia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no uso execessivo do uso de celular na infância. Segundo a terceira revolução industrial com a produção de celulares nota-se que essa prática tem aumentado cada vez. Diante do exposto, é inadmissível que as pessoas ainda usem o celular com excesso, pois afetará tal somente na educação. Faz-se mister, ainda, salientar a falar de incentivo dos pais como impulsionador do uso exessivo do uso de celular na infância. De acordo com Sócrates, filósofo grega acredita que a maior virtude da vida é a justa medida, ou seja, nada em excesso. Mas na prática não e é isso que acontece com o uso do celular na infância, visto que com a abertura do mundo tecnológico os pais pensam que os filhos devem introduzir cada vez mais nesse âmbito, deixando os mesmos vulneráveis ao vício prejudicando-os cada vez mais no desenvolvimento mental e educacional. Infere-se, portanto,que há entraves para garantir a solidificação de práticas que visam à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Governo juntamente com a Mídia deve promover propagandas nas televisões e redes socias com objetivo de ensinar todos a fazer o tempo ser mais produtivo principalmente com atividades educacionais. Gerando assim pessoas diciplinadas com o uso do telefone na infância. Dessa forma, o Brasil poderá superar o uso exessivo de celular na infância.

Redação VI (960) Desde a Revolução Tecnológica do século XX, a sociedade tenta se adaptar à um novo estilo de vida proporcionado pelas diversas novas tecnologias, já mostradas indispensáveis ao ser humano. Desse modo percebe-se que o celular, devido a sua acessiblidade, encontra-se a preços variados, e seu uso diário é comum à grande parte da população, como também à diferentes faixas etárias. Nesse contexto, há dois fatores a serem discutidos como o malefício desse hábito em crianças e as possíveis consequências advindas disso. Em primeira análise, cabe pontuar que a infância é uma fase de descobertas do mundo ao seu redor, ou seja, a criança precisa de diversos estímulos externos para ter um bom desenvolvimento cerebral. Nesse sentido, a Sociedade Brasileira de Pediatria defende que o uso indiscriminado de aparelhos celulares nesse momento da vida é extremamente prejudicial, já que eles desestimulam a criança a interagir e fazer perguntas, algo esperado nessa idade. Dessa forma, vê-se a presença parental como de fundamental importância, devendo proporcionar aos filhos situações novas e desafiadoras que fogem à tela de um smartphone. Desse modo, muitas dessas consequências já são observadas na atualidade. Segundo matéria da Folha de São Paulo, os jovens da geração Z fazem muito menos sexo do que os seus antepassados, e um agregador a isso, são as diversas tecnologias, como a televisão e os smartphones. Nesse sentido, o uso desses aparelhos, aliado a superproteção parental na infância, levam a um adolescente retraído, ansioso e com deficiência em dialogar pessoalmente, reforçando uma perspectiva negativa ao futuro do jovem. A fim de solucionar esse empasse, é necessário a mobilização de certos agentes implicados em reduzir o uso excessivo de celulares na infância. Portanto, a família deve estipular um momento do dia para ocupar o tempo ocioso dessas crianças, por meio de brincadeiras, como jogos que estimulem a criatividade e a comunicação, ou atividades esportivas em praças públicas, cabendo ao Governo Estadual liberar verbas para a construção e manutenção desses espaços de lazer. Como resultado desse processo, a infância voltaria a ser um período mais proveitoso às crianças, fornecendo uma melhor perspectiva aos futuros adultos do país.

Redação VII (960) A Era Digital, iniciada após a industrialização na década de 1980, inseriu a tecnologia no cotidiano das pessoas, incluindo as crianças e, principalmente, os jovens. Assim, a mesma trouxe diversos benefícios para a aprendizagem e desenvolvimento na infância, porém, sem o uso limitado e restrito, a internet pode causar danos à longo prazo na vida desses indivíduos ainda em formação de opinião, caráter e senso crítico. Portanto, é possível notar uma dualidade acerca do acesso à aparelhos tecnológicos durante a infância, que deve ser tratada de maneira crítica, a fim de formar cidadãos conscientes. Em primeiro plano, é imprescindível pontuar que, graças a globalização, os celulares permitem conectar pessoas, países e conhecimentos. No entanto, segundo a União das Nações Unidas para a Infância, 1 em cada 3 internautas são crianças, demonstrando a utilização precoce desses aparatos. Assim, somando ao uso exagerado devido à falta de fiscalização e limitação pelos pais, - que muitas vezes são os que incentivam o primeiro contato do filho com a tecnologia- problemas sérios no desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo podem ocorrer. Outrossim, esse uso desregulado do celular, contribui para a má formação educacional. Dessa forma, considerando o conceito de tábula rasa, do filósofo empirista John Locke, o indivíduo, por nascer como uma folha em branco, não é capaz de definir o que é bom ou ruim na internet , assimilando experiências desse ambiente que , sem restrição, possui conteúdos impróprios para determinadas faixas etárias e os deixa vulneráveis a contatos com pessoas desconhecidas. Além disso, há o isolamento social e ausência da prática de exercícios físicos, importantes para a saúde e desenvolvimento de habilidades, uma vez que é na infância que se forma os hábitos. Torna-se evidente, portanto, que o uso excessivo de aparelhos tecnológicos nessa idade possui estreita relação com aspectos educacionais, principalmente dentro do lar. Dessa maneira, urge que o Ministério da Educação (MEC) promova palestras e debates entre professores e pais acerca dos benefícios e malefícios da utilização de celulares e "tablets" pelas crianças, a fim de reduzir a quantidade de horas que essas navegam nesse ambiente e restringir o acesso à faixa etária adequada, permitindo que o jovem tenha tempo para brincar ao ar livre e socializar com colegas de sua idade, alcançando uma sociedade saudável e livre dos vícios.

Redação VIII (960) É irrefutável que com a Quarta Revolução Industrial, a tecnologia é produzida em massa e as máquinas estão tornando-se parte do cotidiano da sociedade. Sendo assim, indivíduos mantém grande acesso à tecnologia mesmo em momentos não usuais, como o uso de celulares na infância. Embora, esse aparelho conecte pessoas e permita que crianças tenham acesso à informação desde cedo, ele revela-se prejudicial, pois causa a alienação social oriunda do controle de dados. A priori, por um lado, o celular possibilita que crianças estabeleçam vínculo com pessoas de diferentes culturas e acessem um grande número de informações previamente. Segundo o sociólogo e geógrafo Milton Santos, a globalização possui aspectos positivos também, como a difusão da cultura e informação. Atrelado a ideia do autor, o celular como um agente da sociedade em rede, possibilita a troca de mensagens e disponibiliza informação de países distintos. Esse hábito caracterizado pelo vínculo social e intelectual na vida de uma criança gera uma sociedade futura mais aberta ao diferente. Por outro lado, esse fator incentiva o imbróglio da alienação social dessa faixa etária. De acordo com Karl Marx, a alienação social é um processo da perda de identidade do homem e uma consequência da restrição da informação. Paralelamente ao pensamento marxista, o conteúdo que existe no celular pode ser controlado ou limitado por fontes que escolham o que o internauta deve visualizar. Assim, essas crianças crescem em uma “bolha”, pois só conhecem aquilo que empresas cibernéticas querem, como é o caso de jornais tendenciosos e ciclo de amigos em redes sociais. Portanto, é evidente que o uso de celulares tem consequências tanto positivas quanto negativas na vida de indivíduos em formação. Para sanar esses efeitos, urge que o Ministério da Educação (MEC) conjuntamente com psicólogos orientem pais e professores sobre a necessidade de limitar e checar o celular das crianças durante a infância, por meio de reuniões obrigatoriamente mensais sobre o desenvolvimento do senso crítico, da aprendizagem e do comportamento do aluno. Para que, pais e professores ajudem o aluno a filtrar a informação confiável e saudável. Destarte, máquinas serão um meio de conscientização e não uma ferramenta de alienação.

Redação IX (960) A globalização do acesso ao celular surgiu com o progresso tecnológico, tornando-os baratos e acessíveis a maior parte dos cidadãos. Isto é evidente, pois em 2012, a Anatel ( Agência Nacional de Telecomunicações ) registrou cerca de 250 milhões de linhas de celular no Brasil, número superior a população do país. Contudo, apesar do avanço, surgiu também o descontrole em seu uso, atingindo grande parte os adultos e, consequentemente, o público infantil. Ademais, isto ocorre, em grande parte, do descuido dos pais, que devido a falta de tempo decorrente dos compromissos, preocupações quanto ao sustento da família, em consequência ao constante aumento dos custo de vida, nem sempre acompanhada da renda, têm atenção voltada para os seus filhos prejudicada. Consoante a este fato, ao estarem expostos, de forma descontrolada, aos smartphones, as crianças começam a adquirir o hábito que pode se transformar em um perigoso vício. Isto ocorre, segundo Charles Duhigg em seu livro "O Poder do Hábito", obra que apresenta diversos estudos e exemplos sobre o comportamento neurológico do ser humano, por causa de uma característica natural do cérebro da pessoa, que busca prazeres instantâneos e, quando constantemente alimentados, podem gerar comportamentos automáticos chegando ao ponto de haver o descontrole do indivíduo. Além disso, o uso excessivo e banal do celular por parte das crianças pode gerar desestímulo a leitura, que já provouse ser fundamental para a construção do pensamento crítico do cidadão. Esta realidade é exemplificada na distopia "Fahrenheit 451", obra que retrata uma sociedade em que todos os livros existentes são queimados e, consequentemente, têm-se uma população apática diante de um governo autoritário manipulador de informações. Diante desta realidade, faz-se necessário, portanto, algumas mudanças nas relações de pais e filhos. Isto pode ocorrer através da parceria entre o Ministério da Saúde e veículos de mídia televisivos, que com seu grande alcance, pode criar propagandas alertando a população adulta as consequências do uso excessivo do celular na infância, como sedentarismo. Outrossim, o Ministério da Cultura pode organizar shows gratuitos e em parques públicos, com o propósito de trazer famílias para regiões abertas e estimular a interação entre as crianças.

Redação X (960) A 3ª revolução industrial mudou a vida das pessoas e trouxe grandes avanços nos relacionamentos. Entretanto, o uso excessivo de aparelhos celulares e outras tecnologias por crianças têm sido nocivo ao desenvolvimento saudável . Esse fato contribui não só para o aumento de casos de ansiedade na infância , mas também é um gatilho para o desenvolvimento da relação de dependência doentia das tecnologias. Dessa maneira , ou se muda ante a problemática ou as crianças sofrerão as consequências. Em primeiro plano, deve-se observar que o uso dos smartphones de forma precoce e frequente desenvolve a síndrome do pensamento acelerado. Segundo o psiquiatra Augusto Cury , o uso das tecnologias na infância é determinante para o aumento de casos de ansiedade e síndrome pensamento acelerado, deixando crianças sempre em estado de alerta e propensas às síndromes ansiosas. Assim, o que na medida certa seria um auxilio ao crescimento saudável se tornou um grande vilão. Além disso, o uso demasiado de tecnologias precoce favorece para o crescente número de crianças sedentárias. O jornal Estadão divulgou recentemente uma matéria relacionando o aumento de crianças obesas e sedentárias com o uso de smartphones e aparelhos tecnológicos .Nesse sentido, cada vez mais atividades físicas e brincadeiras que não envolvam aparatos tecnológicos são evitadas . Dessa forma , a relação dependente e os males á saúde mostram a necessidade de mudança desse quadro. Urge, portanto, que o ministério da Saúde desenvolva campanhas educativas , por meio dos centros de saúde e escolas utilizando palestras educativas , a fim de conscientizar as crianças e seus familiares sobre o risco do uso exagerado de tecnologia . Bem como é fundamental que o Ministério da educação desenvolva projetos que promovam atividades físicas em períodos alternativos , com a finalidade de desenvolver o interesse do publico infantil pelas atividades físicas ,assim, as crianças terão a oportunidades de crescer com saúde .

O histórico desafio de valorizar o professor Redação I (1000) No livro “Nós” de Evgueny Zamiatin, é retratado um distópio futuro em que todo o comportamento dos indivíduos passa a ser monitorado e controlado pelo Estado representado pela figura do “Benfeitor” a favor de interesses políticos. Paralelamente, durante as revoluções russas em 1905 e 1917, o corpo social era, totalmente, controladora e totalitária, que acredita ser o livre-arbítrio o responsável por provocar a infelicidade na vida das pessoas. Fora da ficção, é fato que a realidade dissertada por Zamiatin pode ser comparada à globalização corrente: gradativamente, o descaso Estatal e o despreparo civil corroboram para o histórico desafio de valorizar o professor. Primordialmente, é importante destacar a deficiência de medidas em que a população está exposta, levando, por conseguinte, a dissolução da coletividade, conseqüência da falta de desenvolvimento de mecanismos por conta do Estado em que a sociedade está instantemente alienada para maior atrativo pessoal. Nesse viés, de acordo com o teórico francês Guy Debord, teceu, em seu livro “a sociedade espetáculo”, critica à modernidade, vive-se hodiernamente um período de aparência ao ser; em que a crença de um dinamismo do cotidiano leva a uma realidade inexistente abrindo portas para a alienação e manipulação como visto em “Nós”. Assim, os indivíduos são, inconscientemente, forçados pelo sistema a chegar-lhe em uma verdade inexistente apresentado –somente- para primazia lucro, evidenciando uma grande bolha a ser solucionada. De outra parte, presencia-se um forte despreparo civil para lidar com a histórica valorização do professor na coletividade verde-amarela: ao observar a falta de ideologias que resultem no epílogo da valorização do professor, o indivíduo hão de agir com interesse resultando em perfis estereótipos. Em um episódio da série televisa Game of Thrones, por exemplo, Renly e Margaery bloquearam o abastecimento de comida para Porto Real, deixando a população da capital faminta. A inércia e ineficiência do rei Joffrey para resolver a crise de abastecimento de viveres na cidade causou uma das maiores revoltas. Concomitante, esse é o objetivo da Indústria da Cura Nômade: desconstruir a padronização imposta à sociedade por meio de imposições e revoltas, para deixá-lo de ser homogêneo e, facilmente atingível. Portanto, faz-se mister, que o Poder Executivo tome providências para amenizar o quadro atual, Para estabelecer políticas que auxiliem no histórico de valorizar o professor urge que o Ministério da Educação (MEC) invista, por meio de verbas governamentais campanhas publicitárias aliado aos veículos midiáticos sobre a importância e a necessidade do professor no mundo com intuito de gerar debates no âmbito escolar e universitário nessa federação manipulada com o fito de clarificar a nação brasileira acerca do professor ser a profissão mais importante da contemporaneidade. Para que assim, possa combater os desafios patriarcais, enfrentado ao longo dos anos para a valorização do professor e, ademais, salientar o corpo social, quebrando o distópico futuro “Nós” global e, conseguintemente, estourando a grande bolha.

Redação II (1000) Nas palavras do educador brasileiro Paulo Freire, a educação não é capaz de mudar o mundo; na verdade, ela muda o indivíduo e este, sim, é capaz de mudar o mundo. Dada a expressiva importância da educação no desenvolvimento da humanidade, esse é um dos direitos inalienáveis garantidos a todos e, ainda, considerado dever do Estado segundo a Constituição Federal de 1988. Paralelo a isso, é notável o valor do profissional da educação na formação dos seres humanos. Entretanto, no Brasil, o professor é seriamente menosprezado, sobretudo os do ensino básico da rede pública. Como peça fundamental na composição de todos os demais profissionais, os professores enfrentam, dia a dia, problemas no cumprimento de seu dever, seja pela cultura de desvalorização dos educadores, hoje inerente à sociedade, ou pelo sucateamento da educação pública, fruto de décadas de negligência dos governantes. Nesse enfoque, é lúcido ressaltar a problemática em torno da desvalorização do professor. Em princípio, é preciso destacar o fato de que tal posicionamento é quase unânime na sociedade, o que faz com que cada vez menos jovens almejem seguir nessa carreira. Muito disso se deve aos baixos salários ofertados por escolas públicas e privadas, em paradoxo à extensa carga horária de trabalho dentro e fora da instituição. Com a recente aprovação da proposta do teto de gastos, a tendência é que tal situação se perpetue por mais algum tempo. Ainda nesse raciocínio, uma pesquisa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) comprova que o salário médio de educadores brasileiros é cerca de metade da média mundial, o que corrobora a baixa adesão à profissão, bem como o desestímulo às especializações, como mestrado e doutorado, na área. Convém, ainda, analisar como a defasagem da educação pública brasileira interfere na valorização do ensino e do professor. Primeiramente, a falta de uma estrutura física de qualidade e de materiais para uso cotidiano faz parte da realidade da maioria das instituições de ensino básico do país. Isso influencia, diretamente, no desempenho escolar dos alunos, configurando um dos motivos relacionados à alta taxa de evasão escolar nacional. Para ilustrar, levantamento feito pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes) indica que o Brasil ocupa a posição de número 53 na qualidade da educação, dentre, apenas, 65 países avaliados. Outrossim, a violência à qual alunos e professores estão expostos, diariamente, constitui uma problemática no que tange à possibilidade de desenvolvimento desses elementos, colocando o país como o mais violento do mundo na área da educação, segundo dados da OCDE. Frente a tais impasses, urge, por conseguinte, uma medida por parte do Poder Legislativo. Deve ser aprovada uma emenda que aumente o teto salarial para a categoria dos educadores, isentando a área da educação da reforma concessiva do teto de gastos. Para realizar isso, deve haver uma diminuição na tributação salarial da classe, permitindo, em consequência, um maior salário líquido mensal. Ademais, deve ser ampliada a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada à área da educação, atualmente em torno dos 6%. Desse modo, espera-se fomentar a valorização do educador e do ensino, ambos de extrema importância para o desenvolvimento dos cidadãos.

Redação III (960) No Brasil contemporâneo, a valorização do professor ainda é analisada como um desafio. Isso se deve, sobretudo, às péssimas condições salariais e à falta de voz diante das políticas educacionais. Desse modo, é urgente a reversibilidade do cenário em questão. A princípio, convém destacar a situação salarial como um dos desafios que dificultam a valorização dessa profissão. Apesar do aumento no piso salarial nacional do professor, grande parte desses indivíduos precisam complementar sua renda dando aula em outros locais. A pesada carga horária e as dificuldades estruturais encontradas nas escolas, como a falta de equipamentos didáticos, trazem um desgaste físico e psicológico para os professores e impedem uma melhoria na educação pública. Desse modo, fica evidente a necessidade de melhorias na infraestrutura e no suporte educacional dos alunos. Cabe, ainda, ressaltar o fato de que o profissional da educação não tem suas solicitações atendidas. As Secretarias de Educação têm por objetivo intermediar a relação entre Estado e ensino, repassando ao governo, a pedido dos professores, o que for necessário nas escolas, como a necessidade de verbas e equipamentos didáticos. Porém, a falta de aproximação entre essas instituições impossibilita a verificação da realidade na educação pública e, tampouco é dada a devida importância às solicitações feitas. Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, o Governo Federal deve, aliado ao Ministério da Educação, por meio de investimentos, criar condições favoráveis para a valorização do professor, como salários atrativos e condições dignas de trabalho, com o fito de melhorar o sistema educacional e, assim, desconstruir essas dificuldades existentes. Além disso, é necessário que o Governo Federal, através das Secretarias de Educação, tenha maior contato com a realidade escolar, ouvindo e atendendo as solicitações feitas pelos educadores e, por consequência, tornar o ensino mais digno através de um suporte de qualidade.

Redação III (960) O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire afirmava que "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Em paralelo com a realidade hodierna, é notória a importância da figura do educador para o desenvolvimento e estabelecimento de uma nação ética. Contudo, o histórico desafio de valorizar o professor, ainda é genuíno em muitos países, e isso se evidencia não só pelos baixos salários, como também pelas péssimas condições de trabalho. É importante atentar-se, em primeira análise, à baixa média salarial do professor. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), 99% dos professores brasileiros ganham menos que 3500 reais, e isso é preocupante, pois explicita a desvalorização sofrida por uma profissão que pode ser considerada pilar de toda e qualquer sociedade. Nesse contexto, observa-se uma diminuição da oferta de novos docentes, tendo em vista os baixos incentivos que essa ocupação detém, e que a longo prazo pode acarretar em uma crise no sistema de ensino do país. Por conseguinte, é evidente a necessidade de uma remuneração digna para esse ofício. Sincronicamente, em segunda análise, é fato que uma parcela considerável dos ambientes de trabalho dessa profissão, principalmente de administração pública, possui problemas infraestruturais. Segundo dados do Censo Escolar, aproximadamente 10% das escolas brasileiras são desprovidas de água, energia elétrica ou sistema de esgoto. Sob esse ponto de vista, é verídico que muitos professores são submetidos a ambientes inóspitos de trabalho, devido ao descaso do Estado com a educação, o que impacta diretamente na sua qualidade de ensino. Nesse sentido, é indubitável a relevância de se efetuarem melhorias na estrutura do ensino público. Em suma, é mister que providências sejam tomadas para amenizar o quadro atual. Com o objetivo de aumentar o salário dos professores, urge que Órgãos ligados à educação, como o Ministério da Educação no caso do Brasil, estabeleçam, por meio de verbas governamentais, um aumento justo no piso salarial do magistério, de modo não só a incentivar os profissionais vigentes, como também atrair novos docentes e, dessa forma, melhorar a qualidade do ensino. Somente assim, será possível garantir os direitos e a valorização dessa classe trabalhista e, desse modo, parafraseando Paulo Freire, mudar positivamente a sociedade.

Redação IV (960) De acordo com a seção XII da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é assegurado aos professores o pagamento mensalmente e a fixação dos critérios para a determinação da condigna remuneração devida aos professores. No entanto, quando se observa o histórico desafio de se valorizar o professor, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que este preceito é constatado na teoria e não na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade desse país, seja pelo natural desgaste físico e mental, em razão da atividade, bem como o salário hora-aula não é devidamente pago aos educadores. Primeiramente, pode-se apontar como principal causa a carga excessiva de trabalho e o estresse diário devido à violência tem contribuído para o aumento de afastamentos por doença, principalmente, a depressão. A chamada síndrome de Burnout, no qual tem à consequência do acúmulo excessivo de estresse em professores ornando o dia de trabalho em um sacrifício que envolve nervosismo, sofrimento psicológico e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo ou tonturas. Conforme a pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo revela que 40% dos professores afastados por problemas de saúde, quatro tiveram algum tipo de transtorno psicológico. Outro desafio existente é a carência no pagamento aos docentes. Segundo o educador Paulo Freire, " Se a educação sozinha não pode mudar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Seguindo essa mesma linha de pensamento, observa-se que à principio a maneira de valorização mais importante é o conhecimento, porém sem ajuda de custo será improvável a evolução nesse meio, no qual pode ser gerado greves duradouras, como já pode ser visto em Minas Gerais, em que 143 escolas aderiram a greve por falta de remuneração salarial, mas embora caótico essa situação é mutável. Sendo assim é indispensável a adoção de medidas que previnam essas transgressões aos professores. Posto isso, cabe ao Ministério da educação (MEC) colocar os salários em dia do magistério, promovendo a valorização da área e o respeito aos trabalhadores do meio, conjuntamente deve instituir reuniões desses profissionais, com a afinidade de realizar palestras ministradas por psicólogos, que discutam a saúde e a qualidade de vida, com intenção de diminuir o gráfico de depressões presente na carreira educacional. Só assim, o Brasil, poderá superar os obstáculos presente na historia dos mestres.

Redação V (960) A Constituição Cidadã de 1988 assegura a todos os brasileiros o direito à educação de qualidade. Atualmente, no Brasil a desvalorização dos professores inviabiliza que uma fração da população usufrua desse direito. Nessa perspectiva, esses obstáculos que a educação possui, o qual ocorre pela falta de valorização dos profissionais da educação e a negligência governamental, que devem ser ultrapassados sem intermediários para que uma sociedade integrada seja almejada. É notório que a valorização dos professores é um dos fatores decisivos para uma educação de qualidade. Para o filósofo Kant, o homem só é aquilo que a educação faz dele, entretanto, no país, com a falta de professores, os alunos possuem um déficit na aprendizagem. Perante isso, de acordo com a Fundação Carlos Chagas, somente 2% dos alunos entrevistados querem seguir carreira em pedagogia ou licenciatura. Diante disso, evidenciando uma má impressão sobre a profissão, consequentemente, diminuindo a vontade dos jovens em seguir na magistratura. Além disso, com a falta de investimentos cruciais do governo com os educadores, inviabiliza a tendência de se manter nessa área. Segundo o Data Folha, desde 2002 o piso salarial dos professores no Brasil tem crescido gradativamente, entretanto, não está próximo dos países com uma educação de qualidade. Esse dado evidencia a desvalorização salarial que um professor possui no país e gera revolta na classe que ensina a todos os outros profissionais. Assim sendo inadmissível que o governo e a sociedade não valorizem o profissional que instrui toda uma parcela da população. Sendo assim, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a devida valorização para os profissionais da educação. Posto isso, cabe ao Ministério da Educação integrar as ações do Governo Federal com os governos Estaduais e Municipais, mediante ampla participação dos professores nas questões que englobam a educação e o seu reconhecimento. Desse modo, a fim de discutir maneiras eficientes para que todos possuam formas de se adequar a valorização do educador, para facilitar que a classe não fique a margem de uma situação em que não é ouvida. Assim alcançando a melhor valorização que o profissional possa ter e que o governo consiga custear.

Redação VI (960) De acordo com Émile Durkheim, o principal papel do professor é formar cidadãos que contribuam para a harmonia social. Todavia, tal perspectiva encontra impasses na realidade brasileira, haja vista o histórico desafio da valorização dos professores. Nesse contexto, urge analisar como a falta de investimentos na educação e a omissão educacional de muitos pais agravam a problemática de cunho socioeducacional no Brasil. É fato: diante da atual crise econômica enfrentada pelo país, muitos investimentos apresentam declínio, principalmente no que tange à educação. Nesse sentido, os salários oferecidos pelas instituições educacionais brasileiras perpetuam-se baixos, sendo, assim, injustos, dada a importância desses profissionais no âmbito social. Consequentemente, muitos educadores sentem-se desmotivados a realizarem seu trabalho, visto que se encontram desvalorizados pelo Estado e pela sociedade. Além disso, os pais apresentam importante influência no que se refere aos impasses da valorização do professor. Isso porque, não raramente, muitos responsáveis não orientam seus filhos a respeitarem seus educadores e, muitas vezes, dão a esses profissionais a obrigação de oferecer a educação moral aos alunos, tendo a falsa ideia de que eles são pagos para tal função. Desse modo, muitos estudantes não contemplam seus professores como uma autoridade e, consequentemente, não os valorizam e os respeitam como deveriam. Não é à toa, então, que, segundo dados do G1, o Brasil se encontra em 1° lugar mundial no que se diz respeito à violência contra profissionais da educação. Diante do exposto, é mister medidas que proporcionem a valorização do professor. Para isso, o Estado, como órgão supremo, juntamente ao Ministério da Educação, deve ampliar a aplicabilidade de verbas na educação e, de modo consequente, oferecer o reajuste salarial a esses profissionais, visando o incentivo necessário e uma remuneração justa. A mídia, por sua vez, deve difundir documentários que exponham a sua importância no contexto social, a fim de que a população adquira consciência de valorizá-los. Ademais, as escolas devem oferecer palestras e debates com pais e alunos, que proponham uma reflexão acerca do reconhecimento dos professores, evitando qualquer tipo de desrespeito. Dessa forma, observada a conjuntura entre sociedade e poder público, a valorização do educador e a harmonia social proposta do Durkheim serão alcançadas na sociedade.

Redação VII (960) Metamorfose social Segundo o pedagogo Paulo Freire, a educação muda as pessoas, e essas transformam o mundo. Entretanto, enfrentase hodiernamente, o desafio na valorização dos professores no Brasil, uma vez que a má remuneração somada às altas cargas horárias têm sido empecilho tanto para docentes já atuantes quanto para quem anseia por uma graduação em licenciatura, mas não encontra boas perspectivas de trabalho. Nesse sentido, convém analisar a problemática a fim de solucioná-la. A priori, o Art. 6º da Constituição de 1988, prevê para os cidadãos escolaridade regular e de qualidade. Contudo, o constante atraso nos salários dos docentes, bem como a insuficiência do mesmo perante à inflação acarreta em greves, que embora tenham como causa o descumprimento do PNE (Plano Nacional Estudantil) acabam recaindo sobre os professores, os quais são muitas vezes desrespeitados e ofendidos por uma parcela da população alienada do processo. Além disso, o positivista Comte admite que é preciso "ver para prever e prever para prover" uma "metamorfose" social. Sob esse contexto, evidencia-se a necessidade de mudança, uma vez que a baixa expectativa de sucesso profissional desvaloriza até mesmo a graduação superior em licenciatura, sendo raro encontrar, nas escolas à nível médio, alunos que anseiam lecionar. Por conseguinte, é mister valorizar o professor e sua profissão para que se modifique a realidade educacional no Brasil. Para isso, faz-se necessário que os Ministérios da Educação e do Trabalho ajam em conjunto, redirecionando verbas por meio de incentivos fiscais, a fim de garantir o que se propõe no PNE: equiparação salarial entre professores de redes públicas e privadas, destarte, com salários mais justos, as reivindicações grevistas serão mitigadas.

Redação VIII (960) Desde a Revolução Francesa, entende-se que uma sociedade, só progride quando todos os cidadãos mobilizam-se por um problema social.Entretanto, isso constata-se no ideário do século das luzes, mas não intrinsecamente na realidade contemporânea brasileira quando observa-se os desafios da valorização do professor, seja pela falha do Estado em educação, seja pela falta políticas públicas. Vale ressaltar, de início, que a escola é um importante espaço de interação, isso significa que os conhecimentos transmitidos em sala de aula, ultrapassam os conteúdos disciplinares, os debates intermediados pelo professor podem estimular o estudante a refletir sobre sua atuação em sociedade.Por conseguinte, se temas como os desafios da valorização do educador no Brasil, forem discutidos, os alunos vão desnaturalizar o senso comum com relação ao descaso público contra profissionais da educação, dessa forma a escola cumprirá seu papel de incitar o senso crítico dos alunos. Ademais a falta de políticas é uma causa atual do problema, gerando manutenção da desvalorização do professor , consequentemente rompendo o artigo 6º da Constituição Federal de 1988, que prevê os direitos sociais, dentre eles, educação. Segundo pensamento clássico do filósofo Grego Aristóteles, a política deve ser o meio para uma sociedade alcançar a justiça, desse modo, inferi-se nos moldes políticos atuais, que o Poder Executivo Federal, atue na solução do problemas com verbas destinadas a educação. Fica evidente, portanto, que para superação do problema o Estado deve promover valorização do ensino, por meio de programas educacionais administrados pelo Ministério de Educação.Esses programas educacionais devem, criar palestras e debates com pedagogos , sobre os caminhos para valorização do professor, com objetivo de mudar o tecido social por intermédio da discussão, o papel do debate dentro de uma democracia é fundamental.Além disso, o Poder Executivo Federal, deve criar um Plano Nacional de incentivo aos profissionais de Educação , nesse plano haverá metas de aumento progressivo do salário dos professores. Assim feito o problema sera amenizado, beneficiando a todos de maneira semelhante a Revolução Iluminista na França.

Redação XI (960) Frequentemente referenciados, uma tradição de filósofos gregos foi formada por Platão, em sua Academia, escola que, dentre outros, formou Aristóteles, que criou o grupo de estudantes chamados ?Peripatéticos?, educados por meio de conversas durante caminhadas. Hodiernamente, o Brasil aparenta não se inspirar nessas figuras eruditas, enfrentando dilemas de valorização de seus professores, em movimentos de desrespeito e involução. Primeiramente, o outrora ?status? da profissão de educador no país transfigurou-se, no intervalo de algumas décadas. Sendo esse um motivo de orgulho familiar, ao se graduar um parente que seria responsável por nortear a educação de crianças e jovens, hoje, a simples menção de interesse por dessa carreira denota rejeições, desconsiderando-se aptidões. Em adição, há a desvalorização de mestres, tanto em salas de aulas, mediante atitudes desrespeitosas e infraestruturas precárias, quanto fora delas, por meio de salários baixos, e a mitigação dos direitos desses a protestos, sob riscos de retaliações violentas de polícias, conforme visto em episódios em São Paulo e Porto Alegre, nos anos de 2017 e 2018, sob comando dos prefeito e governador locais. Outrossim, há potencial risco para as demais gerações brasileiras. Diferentemente do observado na Academia Platônica e de demais pensadores, como os Sofistas, pelas quais havia interesses de grupos sociais de elite para que filósofos fossem tutores de seus filhos, a exemplo de Aristóteles, responsável pela educação daquele que viria a ser conhecido como ?Alexandre, o Grande?, conquistador e rei macedônio, há um movimento reverso no Brasil. Com isso, a carência de educadores motivados e respeitados, disponíveis as todas as classes sociais, resulta em produção científica inóspita e díspares da mundial, o que gera dependência tecnológica externa e ausência de prêmios e reconhecimentos, como o Nobel, situando a nação na quase retaguarda dos avanços mundiais. Urge, portanto, que o Ministério da Educação receba protagonismo do Governo Federal, mediante o aporte de maiores recursos, como os advindos da exploração do Pré-Sal, resultando em incremento de salários de professores da rede pública e revitalização de colégios. Dessa maneira, escolas obteriam uma importância como a da Academia Platônica, potencializando esta e futuras gerações, colocando o Brasil de novo na órbita dos avanços mundiais.

Obsolescência programada Redação I (Nota 1000) O fenômeno da globalização e o surgimento de novas tecnologias são características marcantes da Terceira Revolução Industrial. Durante esse período, surge a obsolescência programada como uma tática empresarial de diminuir o prazo de validade dos seus produtos. Entretanto, os perigos dessa estratégia já são refletidos no consumo frenético e numa significativa poluição eletrônica. A princípio, é importante ressaltar o consumismo como uma tentativa de ascender socialmente. No mundo contemporâneo, osindivíduos cada vez mais adquirem produtos com o intuito de transparecer riqueza e pertencer a um determinado grupoeconômico. Um levantamento feito pelo Instituto Ataku mostra que 76% das pessoas não praticam consumo consciente. O mercado publicitário é o principal responsável pela intensificação desse quadro, já que o público é influenciado constantemente acomprar itens que logo serão descartados e trocados por outros. Além disso, o despreparo para a reciclagem eletrônica é outro fator grave, já que a maioria do lixo é destinado a países nãodesenvolvidos. Os produtos, ao serem queimados, liberam toxinas prejudiciais ao meio ambiente e, consequentemente, aos sereshumanos. De acordo com o sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade incorpora as estruturas que são impostas a suarealidade. Essa visão reafirma a existência de organizações que impõem o consumo como uma necessidade vital para o bem-estar. Em última análise, é notória a obsolescência programada como fator de risco para a sociedade contemporânea. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação implementar matérias de sustentabilidade e consumo consiente na Base Comum Curricular, visando a formação de cidadãos responsáveis. Além disso, o Governo Federal deve estabelecer leis que garantam um descarte eletrônico adequado, por meio da fiscalização contínua e do suporte tecnológico necessário, a fim de promover a restauração ambiental. Dessa maneira, os efeitos nocivos diminuiriam drasticamente.

Redação II (Nota 1000) Segundo Jean Jacques Rousseau, filósofo empirista, " A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade depravava-o e torna-o miserável". Dessa forma, compreende-se que o consumo exacerbado de produtos eletrônicos e a Lucratividade do capitalismo comercial são os principais precursores da obsolescência programada, uma vez que trazem sérios riscos as pessoas como também o descarte inapropriado de rejeitos eletrônicos acometendo, desse modo, o meio ambiente. Logo, são necessárias medidas que atenuem tal problemática. Em primeiro lugar, vale ressaltar, a imparcialidade do capitalismo comercial que utiliza de algoritmos impróprios para gerar lucro. Consoante o site de notícias G1, aparelhos simples cuja vida útil deveriam durar de cinco a seis anos, são predestinados a durar de dois a três. Nesse contexto, entende-se que os consumidores são forçados pelas indústrias a adquirir um novo produto e ,assim, fazendo o descarte inapropriado desses materiais que tem o poder de afetar a natureza. Além disso, torna-se evidente que o consumo exacerbado de produtos eletrônicos se fez um dos principais motivos da obsolescência programada. Conforme o jornal televisivo da Rede Globo,Jornal Nacional, o número de aparelhos celulares em funcionamento em todo o mundo chega a ser de 2,5 telefones celulares para cada uma pessoa. Nesse viés, é provável que a quantidade indiscriminada desses objetos é prejudiciais à população e ao meio ambiente. Portanto, percebe-se que a lucratividade no capitalismo comercial e o consumo exacerbado contribuem para a obsolescência programada. Por isso, é mister que o legislativo -órgão responsável pela criação de leis - criem medidas orçamentárias, por meio de leis federais, com o intuito de diminuir os riscos à população. Ademais, cabe às ONGs, designadas pelas empresas que produzem os eletrônicos, o dever de criar centros de reutilização eletrônica, através de verbas ganhas com a venda dos aparelhos usados, a fim de depositar o objeto em locais apropriados para a reutilização. Com isso, espera-se um maior aproveitamento dos produtos diminuindo a obsolescência programada.

Redação III (Nota 1000) O filme americano "As Patricinhas de Beverly Hills" expõe, por meio da personagem principal Cher o consumismo desenfreado e a maneira como a sociedade supervaloriza a utilização de bens de consumo. Hoje, para obter lucros, os empresários programam sua obsolescência, tornando necessário o consumidor voltar a adquirir em um pequeno espaço de tempo novos produtos. Portanto, tal fato é causado pela necessidade de rendimento de empresários, porém agride de forma devastadora o meio ambiente, refletindo em lixões tecnológicos Atualmente, observa-se uma grande quantidade de lixões tecnológicos no mundo, contaminam o solo,a água e o mar com a liberação de gases como C02 e CFCs. Esses acontecimentos discorrem devido a grandes empresários, que visam o lucro, de tal forma em que o consumidor adquire um novo produto e descarta o antigo. De acordo com o teólogo Albert Schweitzer, vivemos em uma época perigosa, em que o homem domina a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo. Sendo assim, é possível analisar como a obsolescência acarreta danos ao meio ambiente, desencadeando chuvas ácidas, derretimento de geleiras, aumento do mar e outros fatores nocivos á saúde e a natureza. Ademais, é possível verificar que a sociedade de consumo é responsável pela inversão dos valores clássicos. A frase do filósofo Rene Descartes "penso, logo existo", pode ser remodelada para "compro, logo existo". A necessidade imposta pela obsolescência retoma o "American Way of Life", em que é transparecido a massificação de consumo. Tal fato de reflete na utilização de propagandas, em que grandes usam um modelo ultrapassado, passando a impressão de que é necessário uma nova aquisição. Logo, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente criar uma parceria com a ONG Recicloteca e desenvolver um projeto em escola, o qual promova palestras e atividades lúdicas a respeito da destinação correta do lixo eletrônico-uma vez que ações escolares têm imenso poder transformador,a fim da conscientização da comunidade escolar. Em adição, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PDS) deve promover campanhas nos meios de comunicação para a promoção do consumo, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o consumismo. Dessa maneira,o efeito social surtirá efeitos.

Redação IV (Nota 1000) O modelo de produção fordista, criado pelo americano Henry Ford, tinha como principal característica a durabilidade de seus produtos, podendo esses permanecerem intactos por décadas. Hodiernamente, devido ao capitalismo intrínseco na sociedade, as grandes empresas fabricam seus produtos com uma durabilidade já determinada e dessa forma, fazem com que os consumidores adquiram novos, concebendo um círculo vicioso de consumo e devastação da natureza, ato retrógrado ao fordismo. Por esse viés, é notório que medidas devem ser tomadas para que esse cenário se transforme, no que tange à Obsolescência Programada. Mormente, é importante destacar o consumo desenfreado ocasionado pela obsolescência programada. Sob tal ótica, as grandes empresas, principalmente de eletrônicos, visando lucrar sobre o indivíduo, concebem seus produtos com uma vida útil pouco durável e de tal forma que esses consumidores voltem a comprar dessa mesma empresa. Além disso, realizam lançamentos de novos produtos constantemente e, dessa maneira, fazem com que o cidadão, pressionado pela sociedade, adquiram-os.Por conseguinte, é indubitável que a intervenção do Estado é essencial para mudar esse panorama. Em segundo plano, é válido trazer à tona as conquências negativas para com a natureza, causadas por essa redução de vida útil das mercadorias. Dessa maneira, diariamente, toneladas e toneladas de matéria prima são extraídas da natureza para a fabricação constante de novos produtos, desse modo tornando cada vez mais escassos os recursos naturais, tais quais madeira, prata, cobre e zinco, elementos vitais para o meio ambiente e para a fabricação da maioria dos produtos. Assim sendo, é notável um ciclo vicioso sem fim que, se não houver intervenção, poderá tornar-se devastador para a natureza. Destarte, visando um corpo social menos apegado aos bens materiais e mais preocupado com a natureza, é mister superar entraves que persistem para a resolução das problemáticas expostas. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjuntura com o Poder Legislativo e Executivo, a criação de um órgão que fiscalize as empresas que tenham histórico de obsolescência programada, e que punam com uma proibição de comercialização de seus respectivos produtos, além de limitar o lançamentos de novos produtos, visando a diminuição da exploração dos recursos naturais. Ademais, a mídia é responsável por divulgar campanhas que convençam as empresas a aumentar a vida útil dos produtos. Só assim, construir-se-á uma sociedade mais sustentável e mais apegada ao modelo fordista.

Redação V (Nota 1000) Em meados do século XIX, a Biologia mostrou, com a Teoria da Evolução de Charles Darwin, que apenas os seres mais adaptáveis podem sobreviver ás vicissitudes da natureza. De maneira análoga, uma nação em busca do desenvolvimento deve se adaptar e superar os desafios da contemporaneidade. Dentre esses, destaca-se como um problema mundial a questão da obsolescência programada, seja pela ausência de compreensão social sobre o fenômeno, seja pelo acumulo progressivo de lixo eletrônico. É indubitável que a má utilização midiática esteja entre os impasses do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar que determina as medidas que serão tomadas sobre um assunto. Portanto, observa-se que, no Brasil, a ausência de meios que estabeleçam um maior debate sobre a obsolescência planejada, gera uma alienação sobre o tema, haja vista que a compreensão da sociedade em relação a uma problemática se faz essencial para que seja estipulada uma solução. Outrossim, destaca-se o aumento de lixo eletrônico como impulsionador do problema. Foi divulgado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), que em 2016 foram geradas 44,7 milhões de toneladas desse lixo, sendo estimado o crescimento desse dado em 17% até 2021. Dessa maneira, pode-se relacionar que a visão préestabelecida de que um produto antigo seja obsoleto gera a compra de um novo, e impulsiona o descarte de detritos eletrônicos. Em síntese, é mister que o Estado tome as estratégias necessárias para alterar esse cenário. Nesse sentido, urge que a UIT juntamente com o Ministério da Cultura deve desenvolver palestras em escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com especialistas no assunto. Tais palestras devem ser webconferenciadas em redes sociais, com o objetivo de trazer para mais pessoas, lucidez sobre a questão da obsolescência programada e as consequências dela. Somente assim, será possível combater a problemática e, analogamente com Charles Darwin, solucionar uma vicissitude da sociedade contemporânea.

Redação VI (Nota 960) No século XIX, como resultado da revolução industrial, iniciou-se o capitalismo industrial, o êxodo rural se intensificava à medida que as indústrias eram construídas ,desta forma, foram criadas estratégias de produção tal qual o Fordismo, conjunto de técnicas visando a satisfação dos operários, que possibilitava um aumento na taxa de lucro. No entendo , hodiernamente , métodos como o Fordismo tornaram se ineficazes, comparados a obsolência programada. Portanto é individual a necessidade de se analisar os métodos que tornam essa estratégia uma realidade. É importante ressaltar, que entre os métodos de obsolência programada a defasagem por meio da produção de novas gerações é a mais comum. Nesses sentido, é possível citar o caso da empresa Samsung, uma vez que essa renova sua linha de produtos anualmente, diminuindo o suporte dado aos produtos de gerações anteriores com o decorrer do tempo. Desta forma, os usuários são forçados a trocar de produto, mesmo que esses estejam conservados, uma vez que não recebem mais o suporte técnico necessário para seu funcionamento Há de ressaltar, também, que a obsolência programada torna-se possível por meio da programação da vida útil dos produtos . Nesse contexto, destaca-se o caso da empresa Apple, ao qual é acusada , por um grupo de consumidores chilenos, de programar a vida útil de seus celulares, uma vez que ,por meio de uma pesquisa feita pelo grupo acusador foi confirmado a redução do desempenho do processador dos celulares à medida que o aparelho é utilizado. Dessarte, essa empresa consegue aumentar seus lucros forçando seus consumidores a comprarem seus produtos novamente após seu antecessor se tomar obsoleto Portanto, é indubitável a necessidade de proteger os consumidores da obsolência programada. Destarte, cabe ao Governo, no que se refere ao Poder Legislativo, por meio da aprovação de novas leis , ao qual impõem a necessidade das empresas não só garatir a possibilidade de trocar um produto defeituoso, como também , o suporte mínimo de três anos para cada linha de produto. Assim, protegendo os consumidores desta estratégia capitalista de obsolência programada

Redação VII (Nota 960) Na época da Revolução Industrial, um dos principais modelos produtivos era o Fordismo. Contudo, tal conceito visava desenvolver em massa e bens duráveis, o que provocou uma crise no sistema, devido à falta de consumidores. Logo, urge analisar como os fatores governamentais e educacionais afetam na obsolência programada. Em primeiro plano, cabe destacar o meio institucional como determinante no entrave. Nesse sentido, é possível ressaltar um caso ocorrido nos Estados Unidos, em que dois usuários processaram a empresa Apple por diminuir o rendimento de celulares da marca. Dado isso, o interesse governamental ocorre em detrimento dos impostos gerados na compra de mercadoria, desse modo, tal realidade permanece intrínseca no Brasil. Ademais, é válido atentar para o âmbito pedagógico como fundamental nesse cenário flagelador. Dentro disso, o filósofo Immanuel Kant afirmou que o homem é aquilo que a educação faz dele. Paralelamente, a ausência de conhecimento da sociedade sobre os males da produção industrial causa o prolongamento da quebra de equipamentos programada. Portanto, é dever do Poder Legislativo criar uma lei que possibilite a fiscalização das empresas do país, para que os consumidores não sejam prejudicados. Além disso, promover nas escolas e universidades ensino sobre fabricação e vendas de produtos, evidenciando como os estudantes podem lidar com o revés, através do investimento do Ministério da Educação, tornando a teoria Kantiana positiva. Somente assim, tais iniciativas serão decisivas no combate à obsolência planejada no Brasil.

Redação VIII (Nota 960) Durante a Grande Depressão, os empresários, com o intuito de contornar a crise econômica, adotaram uma nova modalidade produtiva que objetivaria a proporcionalidade entre a produção e o consumo do mercado. A obsolescência programada foi uma das principais estratégias desse modelo que é utilizada até hoje, sendo responsável por evitar não só o acúmulo de estoque, mas também por impactar negativamente a sociedade e o meio ambiente. Consoante ao sociólogo polonês Zigmunt Bauman, na contemporaneidade tudo muda muito rapidamente, pois nada é feito para durar. Sob tal ótica, o constante avanço tecnológico e a vida útil limitada dos produtos, principalmente eletrônicos, contribuem para que o indivíduo esteja habituado a se manter consumindo e atualizado com as últimas ofertas para acompanhar a mudança. Nesse sentido, a obsolescência planejada auxilia a sociedade de consumo, fazendo com que as pessoas percam o senso crítico em relação a essa transição acelerada e à falta de durabilidade. Outrossim, é válido ressaltar que, a aplicação da obsolescência programada provocou um aumento na produção de lixo eletrônico e, consequentemente, o agravamento da condição do ecossistema. De acordo com o estudo "Global E-Waste Monitor 2017" da Universidade das Nações Unidas, só em 2016 foram geradas 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico no mundo, e somente 20% dessa quantidade foi reciclada. Com base nisso, é evidente a falta de atenção por parte tanto dos órgãos públicos quanto dos fabricantes em relação às políticas de descarte e de reciclagem desses efluentes, que resulta na poluição do solo e da água e posteriormente na agressão à saúde humana por doenças graves. Destarte, para que haja a atenuação dessa conjuntura, é necessário que os fabricantes de aparelhos eletrônicos, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, facilitem e incentivem a coleta seletiva pela população, por meio do investimento na ampliação do mercado de cooperativas que trabalham com a reciclagem especializada nesses resíduos, com a finalidade de reduzir o impacto ao ambiente e à saúde das pessoas. Ademais, é fundamental que o Governo promova campanhas sobre o consumo consciente e sustentável desses objetos, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas e postagens em redes sociais, com o propósito de estimular a mudança dos hábitos consumistas à que estão presos. Por conseguinte, será possível construir uma sociedade mais autônoma e menos guiada pelos interesses empresariais que persistem desde a Crise de 1929.

Redação IX (Nota 960) Funcionando de acordo com a fenômeno biológico apoptose, que consiste na destruição celular pré determinada pelo código genético, a obsolescência programada é um problema no Brasil, tendo em vista que, elicia não somente padrões nocivos de consumo, como também impactos ambientais. Em primeiro plano, é necessário elucidar a importância da Revolução Industrial para essa problemática. Com a ascenção das industrias os produtos, antes gerados pelos artesãos e de acordo com a demanda regional, passam a ser produzidos em grande escala. Nesse sentido, para garantir o escoamento dessas mercadorias e manter a economia aquecida, aumentou-se a perecibilidade dos produtos e instalou-se na sociedade uma política eficaz e perigosa de incentivo ao consumismo exarcebado, perceptível na música "7 rings" da norte americana Ariana Grande, que atribui ,ao consumo, função terapêutica. Por conseguinte, a super produção e perecibilidade dos produtos ( sobretudo eletrônicos) geram além de prejuizos sociais, impactos ambientais. Segundo o sociólogo Zigmunt Bauman, atualmente nada é feito pra durar. Desse modo, a busca pelo ultra moderno, que habita no imaginário social, produz um acúmulo de lixo que, devido a inação estatal, é descartado, majoritariamente, de maneira inadequada. Dessa forma, a fragilidade das mercadorias contribui para a poluição e intoxicação dos solos, corpos d'agua e animais. É evidente, portanto, a necessidade de uma intervenção governamental, a fim de atenuar os impactos da obsolescência programada no Brasil. Para tanto, é dever do Ministério de Ciência e Tecnologia supervisionar as industrias, por meio de testes e auditorias, estabelecendo padrões de qualidade, com o fito de diminuir a cultura consumista brasileira e os danos ecológicos a ela atribuídos. Somente assim, a apoptose se limitará á biologia.

Redação X (Nota 960) Obsolescência programada: Termo utilizado para definir a prática de empresas em diminuir a vida útil de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. Nesse sentido, esse panorama é preocupante, uma vez que prejudica o meio ambiente e, é persistido pela falta de conhecimento da população sobre a temática. Em primeiro plano, é válido salientar a produção de lixo eletrônico em grandes escalas. Isso é pertinente porque a população brasileira consome diversos aparelhos eletrônicos, logo, à medida que a duração desses é reduzida, mais lixo tecnológico aumentará. Ademais, os altos preços de conserto e lançamento de celulares, computadores e televisores com qualidade melhor, corroboram a problemática. Dessa forma, essa fabricação de lixo irá promover a aquecimento global, visto que ao queimar esses produtos, a emissão de gases Co2 ocorrerão na atmosfera do planeta. Outrossim, o desconhecimento social mantém tal panorama dito. Nesse âmbito, é importante trazer o método de Sócrates – método socrático – que favorecia o conhecimento por meio de diálogos. Essa teoria é pertinente, uma vez que promove conscientização da população sobre tal prática de as empresas. Porém, esse cenário é deturpado, visto que as escolas, fonte de conhecimento para seres humanos, não os informa sobre a obsolescência programada. Dessa forma, futuras gerações irão permitir tal prática acontecer sem ter a total noção desse caso. Portanto, medidas são necessárias para coibir tal problemática supracitada. Dessa forma, cabe às instituições de ensino pública e privado – responsáveis pela formação de cidadãos brasileiros – promoverem diálogos entre os alunos sobre a obsolescência programada por meio de debates e palestras com a participação de defensores do consumidor, para que assim a futura geração seja alertada e conscientizada sobre os impactos desse panorama.

Redação XI (Nota 960) Responsável por estudos de grande importância, no âmbito social, para a humanidade, o sociólogo e filósofo polonês, Zygmunt Bauman, concluiu: "Vivemos em tempos líquidos. Nada é feito para durar". Para além das relações humanas, a liquidez é uma ideia preconcebida pelas grandes empresas, que fabricam produtos programados para se tornarem obsoletos em curto prazo, visando manter o mercado em movimento constante. Por conseguinte, o impacto sociológico desse modo de produção é um dos desafios do século XXI. Nesse sentindo, convém analisar a causa e a consequência da obsolescência programada. Mormente, é importante salientar a busca por um mercado consumidor sempre ativo como um dos precursores do impasse. De acordo com fatos históricos, na década de 1920, empresas estadunidenses e européias resolveram reduzir em 60% a durabilidade das lâmpadas produzidas, com o intuito de estimular um aumento significativo das vendas nesse setor e, com isso, triplicar os lucros. Hodiernamente, a busca restrita por grande lucratividade se intensificou e, como resultado disso, tornou-se inevitável a expansão desse modo de produção na maior parte da economia, porém a face mais cruel desse método se manifesta, negativamente, nos comportamentos sociais. Outrossim, é imprescindível atentar para o aumento do consumismo como uma adversidade sociológica da questão. Tal linha de pensamento pode ser comprovada por um simples raciocínio: a medida que as grandes empresas renovam, rapidamente, as suas mercadorias, tornando as posteriores antiquadas logo em seguida, os consumidores sentem a necessidade de fazer "updates" com uma frequência muito maior para garantir todos os benefícios. Isso é notório na prática a partir de uma reportagem divulgada pelo portal G1, a qual revela o desejo dos brasileiros de terem novo celular a cada ano. Dessa forma, é visível a necessidade de visualizar o tema como um verdadeiro problema da sociedade. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Destarte, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Justiça devem financiar a criação de uma propaganda, a qual alcance todos os veículos de comunicação, responsável por explicitar todos os pontos da obsolescência programada, por meio de verbas públicas destinadas a essas atividades políticas, bem como a participação de especialistas da economia nas propagandas. Espera-se com isso criar um consciência nacional a respeito dessa mazela atual e, como resultado, a busca da maioria esmagadora dos cidadãos por melhorias na durabilidade dos apetrechos tecnológicos.

Redação XII (Nota 960) A crise econômica de 1929 e a explosão do consumo em massa nos anos 50 mudaram a mentalidade do mundo em relação aos produtos comercializados.Nessa perspectiva, surgiu uma estratégia cuja finalidade consiste em reduzir propositadamente a durabilidade das inovações tecnológicas. Vale pontuar, de início, que desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do mundo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desmedido. Isso pode ser evidenciado, hoje, devido à obsolescência programada praticada por empresas, a qual limitando a validade das mercadorias, induz ao consumo. A exemplo disso, portanto, são produtos que após pouco mais ou menos de um ano já começam a apresentar defeitos, como falhas operacionais; incentivando os consumidores a adquirirem um novo. Outrossim, essa característica é bastante comum no mercado de "smartphones", visto que é lançado um modelo novo todo ano ou até mesmo mais de um nesse mesmo tempo-por uma única empresa-, a Apple, por exemplo, que lançou três celulares de uma vez só, fazendo com que o produto adquirido anteriormente se torne obsoleto. Por esse ângulo, além de impactar o usuário psicologicamente, há uma agressão ao meio ambiente, provocada pelo aumento da produção de lixo e da exploração de recursos naturais. Por conseguinte, diante da problemática da limitação gradativa e planejada dos objetos, faz-se necessário medidas para resolver esse problema. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Justiça juntamente com o Poder Legislativo dos mais diversos lugares do mundo, punirem as empresas que fazem uso da obsolescência premeditada - por meio da criação de uma lei que torne essa prática um crime-, a fim de amenizar o consumismo desenfreado. É imprescindível, também, que a mídia invista em conscientizar, por meio de propaganda de televisão, a população sobre como perceber se há a necessidade de comprar um novo produto e descartar o antigo ou não, com a finalidade desse consumidor não ser lubridiado pelas empresas de telecomunicação, por exemplo.

Redação XIII (Nota 960) Segundo o economista Adam Smith, a finalidade de toda a produção é o consumo. De acordo com essa perspectiva, a fabricação excessiva de diferentes setores, com destaque ao tecnológico, tem levado ao consumismo insustentável, tanto na esfera econômica, quanto na ecológica. Nesse sentido, deve-se avaliar a causa da obsolescência programada para redução de suas consequências. De início,interesses empresariais contribuem com o descarte frequente dos produtos. Dessa forma, as intensas veiculações de consumismo, em canais midiáticos, que associam a compra de objetos a uma forma de se estar "antenado" com as informações, corroboram com a concretização do que Karl Marx classifica como fetichismo, fenômeno que agrega valor irreal aos bens de consumo. No entanto, a aquisição frequente de produtos por classes mais baixas torna-se inviável, pois, além de mascarar a questão dos defeitos induzidos, pode causar endividamentos que prejudicam a economia em nome do lucro dos empresários. Outrossim, o excesso da rotatividade dos produtos provoca reações negativas no meio ambiente. Nessa perspectiva, não é difícil deduzir o porquê o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina, consoante o portal G1, uma vez que os elevados índices de troca de equipamentos geram essa consequência, a qual, por sua vez contamina o solo, dentre outros efeitos deletérios. Logo, controlar o descarte induzido por obsolescência é também uma responsabilidade ambiental. Portanto, a fim de se reduzir os impactos econômicos e ambientais gerados pela compra de produtos criados para dar defeitos precoces, deve a Câmara dos Deputados Federais elaborar legislação específica por meio de emenda constitucional. Essa lei deverá dispor multas às empresas que aderem essa prática e com a recorrência desse crime induzir indenizações massivas para os consumidores prejudicados, de modo que a obsolescência provocada deixe de ser lucrativa. Por fim, deve também fazer as produtoras de lixo eletrônico reciclar os aparelhos usados, com a implantação de postos de coleta em lugares públicos, como estações de metrô, de modo a reduzir o lixo eletrônico.

Os desafios da alimentação escolar no Brasil Redação I (1000) O vídeo educativo "Caminhos da comida", produzido pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo mostrar a importância da promoção da alimentação adequada e saudável no ambiente escolar, sendo voltado para profissionais da área de saúde e da educação. Todavia, as escolas de rede pública enfrentam graves problemas com relação às merendas escolares, pois não há verba necessária para cobrir a nutrição de todos os alunos. Assim sendo, faz-se necessário melhorias nas gestões do fornecimento do alimento escolar, porque como Gilberto Freyre disse, "O saber sem um fim social é a maior das futilidades". Primeiramente, observa-se que o sancionamento da lei 11.947, que garante o direito à alimentação escolar, serviu para reforçar os programas existentes que repassam os recursos destinados às merendas. Entretanto, há uma distância significativa entre a provisão legal e realidade, pois de acordo com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a verba disponível, por dia, para cada criança é quase duas vezes menor que a necessária. Por conseguinte, não há alimento disponível para todos os alunos. Tal fato é exemplificado pelo ocorrido nas escolas em Bela Vista, no Maranhão, nas quais as crianças matriculadas foram liberadas das aulas mais cedo por falta da merenda escolar. Ademais, a falta de investimento necessário prejudica também o desenvolvimento da agricultura familiar, visto que, desde 2009, 30% dos produtos dos lanches escolares são fornecidos por esses. Evidencia-se, portanto, que apesar dos grandes avanços nos últimos anos no direito à alimentação, ainda faz-se necessário melhorias em vários aspectos. Nesse sentido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação deve aumentar o orçamento disponível a ser utilizado pela alimentação escolar, atingindo o mínimo necessário, para que todos tenham os direitos garantidos. Além disso, as Secretarias de Estado de Educação devem ampliar os projetos como o Cheff Escolar, visando auxiliar na gestão de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar e na preparação e montagem de cardápios das merendas, garantindo um lanche mais nutricional e diversificado.

Redação II (960) O escritor Stefan Zweig, no século XX, exilou-se no Brasil em razão da perseguição comandada por nazifascistas aos judeus na Europa. Ao se encantar com a hospitalidade dos brasileiros, o austríaco escreveu um livro cujo título é repetido até hoje: "Brasil, país do futuro". Entretanto, ao analisar os desafios da alimentação escolar, percebe-se que o austríaco errou na previsão. Infelizmente, notam-se a carência no abastecimento escolar, a validade dos produtos e a desnutrição. Certamente, a alimentação escolar tornou-se uma problemática no país devido a negligência governamental. Convém ressaltar, a princípio, que, segundo Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Nesse sentido, é válido observar que, a partir do descaso estatal em relação as falhas municipais e estaduais na garantia do direito à alimentação - artigo 6 -, o âmbito escolar tem seu abastecimento alimentar minimizado e subaproveitado, pois não há interferência necessária para mudar tal situação. À vista disso, é interessante destacar que tal conjuntura se mostra intensificada pela insuficiente efetividade do Estado, uma vez que interfere em políticas públicas e sociais, como na disponibilização de mais capital ao setor. Bom exemplo disso é a dispensa de alunos, em Campinas, por falta de merenda. Dessa forma, a ignorância do Estado com os elementos que asseguram o direito constitucional submete os estudantes a um desenvolvimento nutricional carente. Além da negligência estatal, a situação também se revela ratificada por fatores sociocultural. Na história do país, com o processo de industrialização, iniciou-se a produção de bens alimentícios com o fito de exportar e obter lucro, sem atender toda a demanda do país e amenizar a miséria. Lamentavelmente, o quadro agroexportador possui influências no território brasileiro até hoje. Prova disso é crianças se alimentarem na escola por não haver condições em casa. Dentro dessa lógica, observa-se que o país possui uma produtividade suficiente para o abastecimento de todos, contudo, há uma distribuição desigual, sujeitando crianças à fome e dependentes da alimentação escolar. Em suma, medidas são necessárias para resolver o problema. Não se pode ignorar a desnutrição das crianças. O Estado deve e pode, em parceria com o Ministério da Educação, investir no abastecimento escolar, disponibilizando uma parcela maior do PIB às instituições de ensino, a fim de assegurar o direito constitucional à população e de solidificar a base da merenda escolar pública, conciliando o desenvolvimento infantil com uma educação alimentar e uma nutrição saudável. Assim, talvez, a profecia do escritor austríaco se realizará

Redação III (960) Beatriz Ribeiro Domingues Tema: os desafios da alimentação escolar no Brasil Se alimentar de forma saudável é fundamental para o processo de aprendizagem de todos os indivíduos. Contudo, a má alimentação de crianças e adolescentes é um cenário recorrente na educação brasileira, além de ser tratada de maneira secundária, sobretudo pelos pais. Por outro lado, a escassez de alimentos nas escolas públicas também é uma realidade, que compromete o direito à alimentação escolar, principalmente de alunos que se encontram em vulnerabilidade social. Segundo o PNAE, Programa Nacional de Alimentação Escolar, as refeições saudáveis ainda não atingiram seu público alvo, as crianças. Isso porque a falta de interesse dos pais e educadores em cultivar uma alimentação saudável e balanceada para essas crianças, fora e dentro das escolas, compromete a importância de certos alimentos, que ficam sempre em segundo plano. Nesse sentido, uma alimentação irregular pode trazer sérios problemas para a saúde dos alunos, como o baixo desenvolvimento integral e até doenças cardiometabólicas, obesidade e diabetes. Sabe-se que o PNAE foi criado com o intuito de atender 100% dos alunos das escolas públicas no país. Entretanto, ainda que os cardápios nas escolas brasileiras sejam enormes, a verba não atende às exigências para a alimentação dos estudantes, havendo atraso na entrega dos alimentos e merenda escassa. Com isso, muitas das crianças e adolescentes que vivem em condições socioeconômicas fragilizadas são obrigadas a voltar para casa sem a tão esperada refeição. Portanto, a fim de acabar com hábitos alimentares ruins que possam prejudicar a saúde e o bem estar da criança e do adolescente, é dever das escolas, inclusive dos pais, envolvê-los no preparo do lanche, conversando sobre a importância da escolha de determinado alimento. Além disso, cabe às prefeituras municipais apoiar e auxiliar na gestão e doação de novos alimentos para os alunos para que isso não comprometa a alimentação daqueles mais vulneráveis. Logo, se alimentar de forma saudável e com todos os ingredientes na mesa não será mais um desafio, nem no Brasil, nem no mundo.

Redação IV (960) Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, é direito de todo indivíduo viver livre da fome e da pobreza. No entanto, sabe-se que a merenda escolar é a única refeição do dia para muitas crianças brasileiras. Com isso, ressalta-se a importância de alimentos saudáveis oferecidos pelas escolas públicas. Dessa forma, são necessárias medidas a fim de garantir uma alimentação de qualidade para os menores. Nesse contexto, tendo em vista a situação de pobreza presente na realidade de diversas famílias brasileiras, a merenda escolar caracteriza-se como a única refeição diária para as crianças. Assim, evidencia-se a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), criado em 1954, com o objetivo de proporcionar a suplementação alimentar nas escolas. Indubitavelmente, o projeto tem papel fundamental para a contribuição de uma alimentação nutritiva. Além disso, o fornecimento de refeições saudáveis por parte das instituições de ensino é de suma relevância para o desenvolvimento e rendimento escolar das crianças, bem como para o incentivo de hábitos saudáveis. Atualmente, em algumas escolas da rede pública estão sendo desenvolvidos projetos da própria produção da merenda, através do plantio de legumes, verduras e frutas cultivados pelos alunos. Logo, estas práticas evitam a contração de doenças pela má alimentação como a obesidade e intoxicações alimentares em virtude da agricultura orgânica. Portanto, em virtude dos fatos mencionados, cabe ao governo, sede do poder central, junto ao Ministério da Educação desenvolver medidas a fim de proporcionar uma merenda de qualidade aos estudantes da rede pública de ensino. Estas, devem ser desenvolvidas através de projetos nas escolas, com aulas práticas de culinária, com o acompanhamento de nutricionistas, e cultivo de alimentos orgânicos. Além disso, deve-se transmitir propagandas nos meios de comunicação, como televisão, rádio e redes sociais, com a finalidade de informar aos familiares e educadores sobre a importância da alimentação saudável no âmbito escolar.

Redação V (960) Segundo a Sociologia, a escola representa ums dos primeiros e mais importantes agentes socializadores dos indivíduos, sendo responsável pela educação e formação das crianças. De forma análoga, é nítido que a importancia escolar não se relfete na qualidade das instituições, já que a falta de alimentação de qualidade se mostra como um desafio a ser solucionada pela sociedade brasileira. Nesse sentido, convém analisarmos como a ineficácia estatal atrelado a falta de fiscalizações corroboram para essa questão. Certamente, os limitantes recursos do governo destinados a merenda escolar é um lamentável fator para o agravamento dessa problemática. Isso porque, segundo o filósofo grego Aristóteles, na obra "Ética a nicomaco", a politica serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo, esse conceito se encontra desdurpado, já que as verbas estatais não são suficientes para garantia da alimentação adequada nas escolas. Com isso, muitas crianças são prejudicadas, pois é comun que as famílias mais humildes dependam da alimentação oferecida pelas intituições públicas como única forma de subsistencia dos filhos. É inaceitável que, com os altos tributos impostos a toda populção, os orgão públicos não garantam os direitos dos alunos e alunos do Brasil. Além disso, vale salientar que a falta de fiscalizações dos alimentos nos depósitos escolares é outro condenável fator para persistência desse desafio. Isso decorre da má administração das instituições públicas brasileiras, que, na maioria das vezes, não possuem profissionais da área da saúde, como nutricionistas, para comprovar se aquela comida, está dentro do prazo ou do padrão de qualidade. Por conseguinte, muitas refeições são estragadas ou não apresentam nutrientes para garantia do bem-estar das crianas e jovéns, o que provoca problemas como diminuição do desempenho escolar. É inadmissível que as instituições públicas brasileiras, mesmo sendo um grande agente socializador, permita que seus alunos não recebam o melhor e consumam alimentos estragdos. Desse modo, os desáfios para garantia da merenda escolar de qualidade requer medidas mais efetivas para ser solucionado. Nesse sentido, o governo federal deve criar um projeto que garanta a qualidade dos recursos alimentícios destinados as escolas do país, por meio da implementação de um grupo de profíssionais da área da saúde em todas as intiuições de cada cidade, esses nutricionistas e agentes sanitarios devem fiscalizar diariamente a qualidade dos alimentos que chegam as escolas, bem como criar cardápios que valorizem o valor nutricional dessas refeições. Espera-se, com isso, que os estudantes de todas as partes do Brasil possam contar com alimentos de qualidade, e só assim, como defende Aristóteles, a política irá garantir a felicidades dos cidadãos

Redação VI (960) Na obra “A República” do filósofo grego Platão, é apresentado um modelo de sociedade ideal, considerada por ele, a mais justa possível. Nesse contexto, observa-se um sistema onde a posse de todas as terras é do governo, que garante a alimentação da população. Longe do clássico, a realidade brasileira se mostra insustentável, visto que ainda existem problemas de abastecimento de alimentos nas escolas, devido, principalmente, à negligência estatal, causando severos problemas de saúde aos alunos. Em primeira análise, é válido destacar a existência de legislação em relação à problemática. Segundo a Constituição Federal, a alimentação escolar dos jovens é dever do Estado e deve ser saudável, passando, inclusive, por um controle de qualidade, com base no artigo 6º. Apesar disso, há um descaso do papel governamental com esse direito fundamental à vida, se intensificando ainda mais quando se trata de estudantes de baixa renda, que necessitam dessas refeições para sobreviverem. Dessa forma, torna-se inaceitável a permanência dessa situação de descumprimento constitucional por parte de uma gestão irresponsável. Em segunda análise, as consequências dessa questão também devem ser discutidas. De acordo com o médico especialista Drauzio Varella, a ingestão de nutrientes fora do prazo de validade ou armazenados de forma inadequada pode causar intoxicação nos consumidores. Para mais, a falta de nutrição também afeta nocivamente o corpo, ainda não desenvolvido, desses indivíduos, conferindo um quadro de, no mínimo, degradação proteica, podendo chegar à patologias fatais. Diante disso, os efeitos dessa questão provam que sua recorrência é reflexo de uma sociedade claramente atrasada. Destarte, é mister que o Estado tome providências acerca do imbróglio. Para garantir a qualidade e a quantidade de produtos alimentícios enviados para as escolas, urge que o Ministério Público Federal, juntamente com o Ministério Público Estadual, fiscalize o processo, desde a emissão da verba até o armazenamento da comida, por meio de visitas periódicas às distribuidoras e às próprias instituições de ensino, e, se necessário, denuncie qualquer irregularidade. Somente desse modo, o Brasil caminhará em prol de uma perspectiva responsável, se aproximando do mundo ideal e perfeito proposto por Platão.

Redação VII (960) Muito se tem discutido, hodiernamente, acerca dos desafios que o Brasil enfrenta na alimentação escolar. A Constituição Federal, lei suprema da organização brasileira, garante a todos os cidadãos o direito a alimentação digna. Entretanto, a realidade encontrada nas mais diversas escolas tupiniquins é de descaso com a referida lei. Nesse sentido, dois aspectos não podem ser negligenciados, como o desvio de verbas das merendas escolares e a interrupção na educação alimentar nas escolas. Inicialmente, deve-se pontuar que o grande vilão, no Brasil, da falta de alimentação é a corrupção. Comprova-se isso por meio de vários casos em que a alimentação não chega nas escolas, como no caso da Escola Estadual Professora Rosentina Faria Syllos, em um bairro de Campinas SP, em que os alunos foram dispensados mais cedo por falta de merenda. Outro caso emblemático é do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, acusado de ter desviado mais de 1 milhão de reais da merenda escolar. Dessa forma, vê-se que o combate a corrupção se torna primordial para a diminuição do problema. Ademais, convém frisar que parte da educação escolar está justamente na alimentação. O Brasil é um país que possui graves problemas sociais como a desnutrição, fome e obesidade infantil e é na merenda escolar a chance de reverter essa realidade. Uma prova disso está no Guia Alimentar da População Brasileira, em que o Brasil conseguiu resultados interessantes no padrão alimentar. Isso se deve ao fato, da escolar oferecer aos alunos alimentos saudáveis, diminuindo assim outros problemas sociais. Diante disso, percebe-se o quão necessário é o papel da escola na educação e formação de pessoas saudáveis. Dessa forma, é possível perceber que a alimentação escolar é muito importante para a formação do cidadão e deve ser alvo de melhorias no Brasil. É imprescindível que o Governo Federal, em conjunto com a Polícia Federal, investigue toda a verba que é destinada para a merenda escolar. Isso pode ser feito através de um canal de denúncia que ligaria as escolas com à polícia. Com a denuncia em mãos a polícia, junto ao poder judiciário, poderia pedir a quebra de sigilo bancário de prefeituras e fornecedores a fim de verificar o destino final das verbas fornecidas. Com isso, haverá uma maior fiscalização e certeza do destino final das merendas. Além disso, é essencial que a merenda escolar seja parte da educação escolar. Isso pode ser feito com a manutenção ou até mesmo a ampliação de programas em que nutricionistas participam do cardápio da merenda escolar. Com isso, serão formados cidadãos que se alimentam de forma adequada, diminuindo outros problemas sociais, como obesidade e desnutrição. Logo, o Brasil poderá garantir de forma adequada o direito que está presente na Constituição Federal

Redação VIII (960) Conforme o idealizado pelo filósofo antigo Aristóteles, é dever do Estado promover o bem-estar a sua população. Na atualidade brasileira, contudo, a precária qualidade-ou ausência- da alimentação escolar expõe a infeliz desatenção dos governantes à premissa do ilustre autor. Se por um lado, há o escasso investimento estatal voltado à compra regular de alimentos; por outro, a existência do desconhecimento da população acerca de seu papel de vigilante de seus direitos corrobora para o quadro. É preciso ressaltar, de antemão, a vergonhosa fragilidade de recursos voltados à compra e à gerência das espécimes alimentícias delegados às escolas públicas nacionais. Nesse sentido, muitas vezes, além da falta de alimentos,corriqueiramente,esses não estão em condições de uso, o que causa, infelizmente, inúmeras consequências negativas aos estudantes já fragilizados pela fome. De acordo com o ECA( Estatuto da Criança e do Adolescente), todas as crianças têm direito à educação e à saúde.Assim, vê-se o caráter desumano do abandono sofrido por grande parte dos jovens brasileiros. Somado a isso, a ignorância de muitos cidadães a respeito de seu direito ao protesto e à cobrança de direitos age como fator de manutenção do contexto. Nesse ínterim, bem pontuou o filósofo contratualista John Locke que cabe ao povo, uma vez negligenciado, o direito a destituir o injusto governante. Nessa perspectiva, é inaceitável que grande número de indivíduos ainda seja, pelo desconhecimento,esquecido por aqueles que , por ele,foi dada a chance de gerir o território comum. Torna-se,pois, clara a necessidade de medidas que suavizem o problema. O Governo Federal,como órgão regulador das ações regionais, deve, por meio da educação da população e criação de junta especializada na investigação de tal crime, garantir o abastecimento ideal das escolas públicas brasileiras. Para tanto, o recrutamento- via concurso público municipal- de profissionais encarregados de visitar escolas regularmente e informar à população a importância de sua ingerência nos assuntos públicos é fundamental. Espera-se,com isso, um maior atendimento estatal ao ponto de vista aristotélico .

Redação IX (960) A educação contribue para formação de cidadãos proativos e conscientes. Nesse contexto, a alimentação escolar também contribue para tal. Contudo, ela enfrenta desafios que precisam ser superados no Brasil. Assim, é necessário analisar o papel de escolha dos alimentos e a ineficiência do poder público. Primeiramente, vale destacar como desafio o papel da escola na escolha dos alimentos. Na ondulátoria existe a polarização de ondas eletromagnéticas, que são submetidas a um sistema que filtra as ondas e permite que apenas as pré-determinadas passem. Analogamente, as escolas desempenham o papel de polizadoras, entretanto exercem esse papel de forma precaria, pois elas não deveriam permitir a entrada de alimentos não saudaveis, e deveriam ter um cardapio mais balenceado possivel. Além do mais, outro grande desafio vem da deficiência do poder público. Os veículos de comunicação dão notoriedade com frequência a casos em que faltam merenda nas instituições de ensino. Isso demostra o descaso do Estado, que esta contrariando a lei de que regulamenta a alimentação escolar. É evidente, portanto, que os desafios precisam ser superados. Para tal, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde, criarem um sitema integrado e digital que monitore e crie novos cardápios para todas escolas do país através da presença de especialistas de ambos ministérios e respeitando a necessidade de cada instituição de ensino. Além disso, cabe ao Governo Federal, destinar parte do orçamento para as escolas, investirem na alimentação.

Redação X (960) Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando observam-se as formas educacionais para combater a falta de alimentação escolar no Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na pratica e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência de estruturas especializadas no acompanhamento desse público, bem como o entendimento acerca desse papel social nesse arranjo. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Isso, se reflete nos escassos investimento governamentais em qualificação profissional, em melhor suporte de diálogo com os cidadãos em melhorar a alimentação e não deixar faltar as comidas nas escolas. Segundo o G1, o percentual de escolas públicas por falta de merenda e a má gestão de administração, é de 76%, número alto que deve causar preocupação para diminuir esses quadros para um ambiente educandário por parte das fiscalizações especializadas para esses tipos de casos dentro da nação brasileira. Outro ponto relevante nessa temática, são as atitudes e pensamentos da sociedade que ainda é agente ativa na segregação no meio da alimentação escolar. Um exemplo disso, são os alunos de escola privada caçoando alunos de escola pública por falta de merenda e que não se alimenta, que nisso resulta o preconceito. De acordo o historiador Nicolau Maquiavel, os preconceitos têm mais raízes que os princípios. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para transpor as barreiras da construção educacional do meio ambiente. Diante disso. cabe ao governo, em parceria com a instituição de ensino, implementar politicas públicas nas escolas, por exemplo, oferecendo capacitação aos docentes e equipes pedagógicas para implementação das ações de prevenção, orientação e formas de diminuir a falta de alimentação nas escolas públicas, pois a escola é a principal arma do estado. Logo, a mídia, por meio do seu potencial veiculativo, deve mostrar para a sociedade a importância de ter paciência que alimentação vai voltar ao normal e que vai ter nas escolas com frequência. Com isso, afirma-se a máxima de Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco a sociedade muda.

Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil Redação I (1000) A Lei de Diretrizes e Bases, que regulamenta a educação brasileira, idealizada primeiramente em 1934, aponta para a necessidade da existência de uma educação inclusiva, abrangendo as distinções e individualidades de cada educando. Neste ínterim, apesar de diversos avanços terem sido alcançados, ainda coexiste, na educação brasileira, a exclusão educacional, baseada em critério físicos, intelectuais ou sociais, tornando necessária a tomada de medidas para solucionar o impasse. Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que as distinções genotípicas e fenotípicas dos indivíduos tornam-se um critério de diferenciação, e não de inclusão. Indubitavelmente, pessoas portadoras de deficiências ou síndromes congênitas sofrem com a ausência total ou parcial de uma rede de apoio, além de profissionais qualificados e instruídos a atenderem suas necessidades específicas. De acordo com Pierre Bordieu, a violação dos direitos humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está, sobretudo, na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Analogamente, é notório que, a segregação sofrida por pessoas portadores de necessidades especiais torna-se um fatos que maximiza a evasão escolar, por conta do descaso para com a pluralidade intrínseca à sociedade, afetando, inclusive, a saúde mental e psicológica dos envolvidos. Em segundo lugar, é válido salientar que, na gênese da problemática está a precária infraestrutura encontrada nos ambientes educacionais. Outrossim, tal fato torna-se um fator limitante para as pessoas portadoras de deficiências, principalmente físicas, restringindo e cerceando o total proveito do ambiente escolar por parte do educando. Ademais, o despreparo dos educadores e a inexistência de ferramentas que permitam o enquadramento dos mais diversos indivíduos corrobora que, apesar de prevista na Constituição de 1988, a inclusão ainda não é totalmente aplicada nos ambientes escolares brasileiros. Diante dos argumentos supracitados, medidas tornam-se necessárias a fim do solucionar o impasse, através de um tripé de ações adotadas de maneira simultânea. O Governo, em parceria com o Ministério da Educação, deverá promover uma reforma ampla na gestão escolar, através da criação de um programa que atente no preparo dos educadores no que tange às limitações físcias e intelectuais; o Ministério da Cultura, em âmbito regional e nacional, criar programas de atividades extracurriculares que englobem todos os indivíduos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo, assim, para o processo de inclusão escolar; e, por fim, a mídia, através de ficções engajadas, deverá conscientizar a população em geral acerca da problemática, cumprindo, assim, seu importante papel social. Dessa forma, a sociedade alcançará sua base, a justiça, como defendia Aristóteles.

Redação II (1000) Alicerce da nação Muito se tem discutido, hodiernamente, acerca da educação inclusiva no Brasil. Pequena permanência no âmbito escolar, maior privilégio educacional para minorias, instituições de ensino com estruturas e professores inadequados, a falta de um currículo nacional comum são alguns dos obstáculos que devem ser superados para que haja uma educação igualitária no país. Por conseguinte, urgem medidas que visem o ato de proporcionar educação de qualidade para todas as esferas sociais do território. De fato, um dos maiores desafios relacionados à qualidade da educação é o de promover a permanência dos alunos nas instituições de ensino. O número de estudantes que concluem o ensino fundamental ainda é muito baixo. Segundo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, de cada 100 alunos matriculados no Ensino Fundamental, apenas 53 o conclui. Esse quadro agrava-se em regiões mais pobres, o que é um reflexo da disparidade socioeconômica presente no país. Muitas das crianças que moram nessas áreas são privadas do acesso à educação e acabam sendo sujeitadas a trabalhos abusivos, na tentativa de ajudar a família. Nesse contexto, é notório que para ter educação de qualidade no território brasileiro, normalmente, é necessário ingressar em instituições privadas. Segundo o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a desigualdade entre à educação pública e a privada está ligada à infraestrutura das escolas. Ele afirma que para haver uma maior eficiência são necessárias maiores redes de ensino, com estruturas adequadas, laboratórios e bibliotecas, além de professores com melhor formação. Além do investimento em infraestrutura e nos professores, é necessário que o Governo adote um currículo nacional comum para todas as redes, o qual deverá mostrar todos os assuntos que os alunos deverão aprender em cada etapa escolar. Portanto, com o fito de proporcionar educação para todos, cabe aos governantes, juntamente a instituições de ensino, a criação de plataformas educacionais gratuitas, procurando oferecer aulas com os conteúdos contidos no currículo nacional. Elas deverão ocorrer presencialmente, visando às áreas carentes, e on-line, visando os locais de difícil acesso. Essas aulas deverão ser dinâmicas, de forma a incentivar a entrada e a permanência no âmbito escolar. Ademais, cabe ao Ministério da Educação adoção de um currículo nacional comum para todas as redes. Essa medida possibilitará um ensino mais igualitário, já que todas as instituições de ensino no território terão que proporcionar os mesmos conteúdos nas mesmas séries. Uma educação inclusiva representa a tomada de consciência do governo e da sociedade, demonstrando o conhecimento e o exercício assumidos pelo indivíduo com relação aos seus direitos e deveres enquanto ser social.

Redação III (960) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em vigor desde 1948, garante a todos os indivíduos o direito de uma vida diga. A sociedade líquida, entretanto, bem como a ineficácia de políticas públicas de Émile Durkheim, impedem que crianças brasileiras tenham uma educação inclusiva. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover palestras acerca do tema, além de medidas capazes de alterar esse cenário. Em primeira análise, é válido referenciar o conceito de modernidade líquida de Zygmun Bauman, filósofo polonês, o qual promove reflexões sobre a sociedade atual pautada em valores imediatistas, individualistas e superficiais. Esse entendimento se relaciona à importância de discutir sobre a diversidade entre crianças e o todo, na medida em que ao estarem imersos nesse panorama líquido o sujeito perde o interesse nesse assunto, aumentando, assim, as chances de cometê-lo. Vale ainda reconhecer, como outro ponto relevante nessa discussão, que o Estado cumpra uma função importante na relação coletivo-indivíduo, além de organizar a vida social. Segundo Émile Durkheim, quanto mais forte o Estado, mais o indivíduo é respeitado. Dessa forma, a ineficácia de políticas públicas oferecidas a todos os indivíduos, visando regular e finalizar o preconceito em menores com necessidades especiais, contribuindo para que as pessoas procurem saber mais sobre relações políticas e deixem de pertencer ao corpo social, consequentemente estimando uma construção cidadã maior. Intervir nas necessidades da questão é, portanto, indispensável para promover as transformações sociais requeridas. Nessa perspectiva, é preciso que a mídia, padronizando os personagens de acordo com sua maneira de igualdade, podendo investir em campanhas que incentivem esse grupo a procurar saber lidar com essa diversidade, visando reduzir sentimentos e atitudes negativas. Da mesma forma, é preciso que o Ministério da Educação junto com as escolas, por meio de palestras ministradas por professores e psicólogos, abordem mais profundamente essa questão, assim instruindo as crianças a terem um convívio com qualquer menor diversa. Com a efetiva prática dessas medidas, atendendo esses indivíduos, será possível vivenciar uma sociedade mais equilibrada em suas relações.

Redação IV (960) Nietzsche, pensador alemão, em todo seu niilismo, enxergava com pessimismo e ceticismo a realidade. Se analisasse a sociedade brasileira contemporânea, veria que seu pensamento estava correto, afinal o desrespeito ao índio cresce de modo descontrolado. Assim, é perceptível que esse problema, motivado pelo preconceito da sociedade, necessita de ações afirmativas. A priori, é imprescindível reconhecer que o fator primacial para tal feito é a visão errônea que o brasileiro possui do índio. Convém notar que o Romantismo deu grande enfoque ao indígena, exaltando-o diversas, como em "I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, cujo feito heróico do tupiniquim é o tema principal da produção. Cabe reconhecer, no entanto, que, na contemporaneidade, a imagem desse grupo voltou a ser vista como era pelos portugueses no século XVI. Dessa forma, o homem branco se vê superior ao índio e acredita que a cultura deste seja inferior a sua. Há necessidade de ressaltar, também, a importância de ações afirmativas para com os indígenas, a fim de de incluirlos no corpo social brasileiro. Na visão de Aristóteles, importante teórico clássico, o papel fundamental da política é promover a unidade entre membros de uma mesma sociedade. Nessa lógica, percebe-se certo desequilíbrio com as ideias aristotélicas, pois, embora algumas coisa foram feitas nos últimas anos, índios seguem tendo dificuldade de acesso, por exemplo, ao mercado der trabalho e ao ensino superior. Diante dos argumentos supracitados, é preciso concentrar esforços em solucionar os desafios enfrentados por esse povo. Cabe ao Ministério da Educação a tarefa de transmitir a cultura indígena nas instituições educacionais, por meio de obras literárias, como "I-Juca Pirama", danças e palestras, visando ao maior aparecimento dessa etnia. Outro ponto chave é o Ministério do Trabalho executar parcerias com empresas privadas para reserva mínima de vagas para trabalhadores indígenas. Espera-se que, com ações desse tipo, esse entrave seja solucionado, de modo que não se enxergue mais o pessimismo nietzschiano nesse cenário.

Redação V (960) Promulgada em 1988, a constituição federal brasileira assegura a todos os indivíduos o direito à segurança, habitação e educação. Todavia, infelizmente, a atual situação da educação inclusiva no Brasil impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito constitucional na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Primeiramente, é preciso constatar que o governo é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema governamental eficiente. Entretanto a realidade é justamente o oposto e o resultado disso é refletido na fraca organização da educação. De fato, segundo o Ministério da Educação (MEC), cerca de 24% das crianças com necessidades especiais não estão matriculadas em um ensino regular devido a falta de estrutura. Dessa forma, é inadmissível que um país que cobra uma das maiores taxas de impostos do mundo não seja capaz de investir um percentual de tributos pagos pelos cidadãos brasileiros a favor desses que realmente necessitam. Ademais, faz-se mister, ainda, ressaltar a falta de investimento em formações de professores para essa área como impulsionadora dessa complicação. De acordo com o sociólogo alemão Dahrendorf, no livro "A lei e a ordem", a anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao atual cenário brasileiro, na medida em que existe a ausência de aplicação de verba para formação de professores especialistas, o sistema de educação vem a ficar pracário para os deficientes. Com isso, é inaceitável que um país promulgador da constituição cidadã não garanta condições mínimas de educação para aqueles que mais precisam de apoio. Portanto, torna-se indubitável que medidas são necessárias para amenizar esse problema. Logo, o ministério da educação deve promover para essa parte da população, por meio de criações de materiais que falam ao lerem palavras, investimentos em especializações de língua brasileira de sinais (LIBRAS) e em auxílio na locomoção dos deficientes nas escolas, para que, assim, estimule o salientado índice de indivíduos fora dos colégios a sofrer um efeito decrescente nas pesquisas estatísticas. Desse modo, felizmente, a lei constitucional passará a ser cumprida e proporcionará uma educação digna para esses cidadãos.

Redação VI (960) ´´No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Semelhante aos versos do Poeta Carlos Drummond de Andrade, vê - se que, atualmente, os desafios da educação inclusiva no Brasil são gigantescos obstáculos na trilha de um país subdesenvolvido. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Deve-se analisar, em um primeiro momento, o desafio da educação inclusiva como sufixo da ineficiência de políticas públicas do Estado. Segundo o Padre Antônio Vieira, ´´ A educação é moeda de ouro. Em toda parte tem valor.´´Contudo, o Brasil caminha num sentido contrário aos ditos do padre, uma vez que diverge, com grande escala, do ordenamento máximo em vigor, a Constituição Federal, por dificultar o acesso à educação necessária a sociedade, através da inadequação do ensino público, cujas estruturas não englobam o casamento de acessibilidade principalmente para os deficientes visuais, surdos, autistas, e assim por diante - através da falta de aulas em livras, em braile, pedagogos especializados em autismo, deficit de atenção, por exemplo. Assim, torna-se inadmissível que os assuntos ligados a educação inclusiva, não façam parte das prioridades de um Estado Democrático de Direito, contrapondo-se, sobretudo a sua própria Constituição. Em segunda análise, convém frisar que a frágil educação pública brasileira corrobora para propulsão do problema. Por exemplo, grande parte das escolas aplicam um processo pedagógico generalizado, ou seja, capaz de gerar resultados satisfatórios na maioria dos alunos, porém a minoria que apresenta alguma deficiência mental ou físcia esta propensa a receber um ensino precária, haja vista que estes não estão circunscritos no padrão, semelhantemente, aos casos que ocorriam na Grécia Antiga onde àqueles que não eram aptos a uma determinada atividade, eram excluídos. Nesse ínterim, é imprescindível que o Ministério da Educação reconfigure o Sistema Educacional, a fim de debelar essa problemática. Dessa forma, para que o Brasil tenha uma educação inclusiva, Estado, sociedade devem agir veementemente. Ademais, Estado, na figura do MEC, deve investir em políticas públicas eficazes de acessibilidade nas escolas públicas e privadas das capitais e dos interiores. Por conseguinte, essas políticas devem conter mais pedagogos especializados em deficientes, aulas em livras, materiais escolares, tais como audiobook para cegos, a fim de que todos - sem distinção- tenham um ensino de qualidade. Além disso, a sociedade brasileira deve ser estimulada a realizar ações sociais eficazes, como campanhas nas escolas, nos grandes centros e nas redes sociais, a fim de instigar os pais ou responsáveis de alunos deficientes cooperar com a escola no ensino doméstico, e assim por diante , no intuito de superar essa ´´gigantesca pedra´´ no caminho do Brasil.

Redação VII (960) O personagem fictício Demolidor que aparece em filmes e séries da produtora Marvel, trata-se de um herói cego que combate o crime da sua cidade, mas ao analisar a realidade percebemos diferenças, uma vez que os deficientes não são valorizados e reconhecidos pela sociedade. Mesmo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu primeiro artigo, propor a igualdade de direitos, notamos no Brasil a exclusão das minorias. Entende-se que a falta de investimentos e o preconceito são motivos que fazem da educação inclusiva um desafio. Deve-se pontuar, de início, que a falta de investimentos na educação impede o acesso de pequenos grupos ao ensino básico. Segundo dados do IBGE, vinte e cinco por cento da população brasileira possui alguma deficiência física ou mental, logo, cuidados que permitam o acesso a serviços e locais são necessários. No entanto, o país não se preocupa com a inclusão, haja vista a falta de rampas, cursos de gestos, documentos em braille e o número reduzido de intérpretes disponíveis em Escolas e Universidades, o que acaba por dificultar o aprendizado. Em suma, o uso de pequenas medidas pode estimular os deficientes a buscarem seus direitos. Igualmente, destaca-se, o preconceito como precursor para o desafio da educação inclusiva. Desde a Revolução Industrial, período em que a força de trabalho é valorizada, indivíduos deficientes passam a ser visualizados como desprezíveis e incapazes, dessa forma, o auto isolamento por medo é comum. Isso, consoante ao pensamento de Imannuel Kant, ??O ser humano é aquilo que a educação faz dele", expõe que o conceito está deturpado no país, à medida que pessoas continuam a transmitir ofensas. Cabe salientar que a disseminação de insultos pode desestimular os cidadãos. É evidente, em suma, que ainda há entraves para impedir o isolamento e garantir a educação inclusiva. Portanto, cabe a população se unir ao governo, cuja função é determinar regras e organizar a sociedade, e financiar ou criar programas que falem sobre inclusão, por meio de divulgação ou liberação de verbas, de modo a impedir o preconceito e facilitar o acesso físico e psicológico. Deste modo o país vai garantir um futuro onde todos possuem e exercem os mesmos direitos.

Redação VII (960) Desde a Revolução Francesa, entende-se que uma sociedade só progride quando todos os cidadãos mobilizam-se por um problema social.Entretanto isso, constata-se no ideário do séculos da luzes, mas não intrinsecamente na realidade contemporânea brasileira, quando observa-se a questão necessidade da educação inclusiva, seja pela falha do Estado em organização educacional, seja pela ineficácia de políticas públicas. Vale ressaltar, de início, que a escola é um importante espaço de interação, isso significa que os conhecimentos transmitidos em sala de aula ultrapassam os conteúdos disciplinares, os debates intermediados pelo professor podem estimular o estudante a refletir sobre sua atuação em sociedade. Por conseguinte se temas como efetivar educação inclusiva, forem discutidos os alunos vão desnaturalizar o senso comum com relação ao ambiente educacional que não oferecer condições básicas , para portadores de deficiência.Assim por intermédio da discussão o problema pode ser questionado, em busca de uma solução viável. Ademais,a ineficácia de políticas públicas é uma causa atual do problema, gerando a manutenção da desigualdade de inclusão , rompendo o artigo 6º da Constituição Federal de 1988, que prevê os direitos sociais, dentre eles o direito a educação.Segundo pensamento do Filósofo Grego Aristóteles, a política deve ser o meio para uma sociedade alcançar a justiça, seguindo a tese aristotélica nos moldes políticos atuais, o Poder Executivo Federal deve intervim para solucionar o problema. Fica evidente ,portanto, que para superação do problema o Estado deve promover criação de programas educacionais , administrados pelo Ministério de Educação.Esses programas educacionais devem criar palestras e debates,sobre como incluir os portadores de necessidades especiais nas escolas, com objetivo gerar inclusão pela discussão. Além disso o Poder Executivo Federal deve, criar um plano nacional de inclusão, que realizara investimentos em escolas , para garantir políticas públicas aos estudantes portadores de deficiência.Assim realizado o Poder Público vai amenizar o problema, beneficiando a todos.

Os desafios da sexualidade na adolescência Redação I (1000) Na série britânica "Sex Education", Otis, um estudante do colégio Moordale, filho de uma terapeuta sexual, juntamente com sua colega Maeve passam a oferecer ajuda aos estudantes com problemas sexuais por meio de terapia, visto que a orientação sexual oferecida pela escola não era suficiente. Em analogia, na atual conjuntura brasileira, a ausência de diálogo sobre sexualidade se mostra um desafio na adolescência. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o tabu da sexualidade feminina e a falta de aconselhamento aos jovens, sobretudo por parte familiar. É importante considerar, antes de tudo, que os preceitos do patriarcado, em especial do século XV e XVIII, enraizaram características machistas que refletem diretamente na figura feminina. Nesse viés, a mulher era tida como "objeto de apreciação" e estava submetida à figura masculina, nesse contexto, construiu-se um tabu quanto à sexualidade feminina. Dessa forma, garotas adolescentes crescem com a ideia de que conhecer o próprio corpo é algo errado e vergonhoso, o que contribui para a normatização do assédio e experiências sexuais desagradáveis. Assim, tais jovens tornam-se mulheres escassas de liberdade, autonomia e autoconfiança. Convém analisar, também, que a insegurança, advinda da falta de diálogo e apoio familiar, é outro fator primordial que reflete no comportamento sexual juvenil. Nessa perspectiva, por receio em discutir determinados assuntos, pais deixam de informar e guiar seus filhos em suas vidas sexuais, o que acarreta em uma falta de segurança, medo e frustações do adolescente com o próprio corpo. Prova disso, é que, de acordo com Kátia Teixeira, psicóloga na clínica EDAC, de São Paulo, os pais não entendem que evitar falar sobre atos sexuais com seus filhos não irão tornar esses isentos de terem contato com o tema, entretanto, com o aconselhamento familiar, é possível auxiliar os jovens a tomarem decisões conscientes. Fica claro, portanto, que o preconceito à sexualidade feminina e a ausência de diálogo são aspectos essenciais no que tange ao desafio presente. Desse modo, o Ministério da Educação, por meio de campanhas midiáticas e palestras, em escolas, deve oferecer um maior número de informações para pais e alunos sobre: educação sexual, métodos contraceptivos e como a comunicação familiar sobre dilemas sexuais se faz de suma importância, a fim de formar jovens seguros e conscientes. Ademais, é primordial que, nessas palestras, sexólogos se façam presentes com enfoque em meninas adolescentes, destacando o valor de conhecer e de ter poder sobre o próprio corpo, com o intuito de tonar a mulher protagonista da sua própria sexualidade e de visibilizar o empoderamento feminino. Com efeito, terapeutas como o Otis e a Maeve de "Sex Education" não serão mais necessários.

Redação II (960) A partir do surgimento do humanismo e do antropocentrismo, a individualidade passou a ser colocada como um temas centrais do conhecimento. Assim, áreas como a psicologia e a psicanálise ganharam um grande espaço de debate sobre a psique e , principalmente, a sexualidade. Dessa forma, apesar de a sexualidade ser um tema bastante debatido, existe desafios com relação a esse tema entre os jovens brasileiros. Um dos desafios principais a respeito da sexualidade seria sobre a autodeterminação dos indivíduos na sociedade. Com isso, surgem debates acalorados sobre como conceituar gênero, orientação sexual e sexo biológico. Paradoxalmente, apesar da geração atual de jovens ser considerada a mais informada, "antenada" e mais livre , há muito conflito por parte dos jovens com o excesso de informações que são dadas , principalmente, pela mídia. Dessa forma, como os jovens são pessoas que estão tendo o seu caráter e a sua moral ainda em desenvolvimento eles acabam sendo facilmente influenciados e , consequentemente, tendo atitudes precipitadas com objetivo de fazer parte de um grupo. Segundo a OMS(Organização Mundial da Saúde), grande parte dos jovens brasileiros não possuem a educação sexual que é necessária para sua formação. Logo, problemas como gravidez precoce, contração de doenças sexualmente transmissíveis e os conflitos com relação à orientação sexual e gênero são muitos mais frequentes. Segundo Simone De Beauvoir, ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Essa frase ficou bastante conhecida na militância feminista e , logo após, em praticamente todo meio acadêmico ou midiático que discuta a sexualidade. Embora a visão dessa filósofa seja incrivelmente pertinente, o debate sobre os gêneros "homem" e "mulher" causa, entre os jovens, um pouco de desconforto e , de certa maneira, repressão. Essa repressão pode ser encarada de como a sociedade reprime certos tipos de comportamento sexuais e orientações sexuais e privilegia outros. Embora exista a repressão social , também existe a repressão no grupo de convivência que o indivíduo se insere, como o grupo de amigos. Por isso muitos jovens acabam tomando determinadas atitudes e tendo certas experiências sexuais que talvez não tivessem vontade de fazer ou que não tivessem consciência de suas consequências. Portanto, urge que Estado tome medidas cabíveis a fim de informar , de forma correta, os jovens a respeito do tema da sexualidade em todas as suas vertentes. Assim, o Governo Federal em parceria com o Ministério de Educação e Cultura(MEC) deve criar a matéria "Sexualidade em pauta" na grade curricular dos alunos do ensino fundamental e médio da rede pública e privada de ensino. Essa matéria seria ministrada por psicólogos especialistas em sexualidade, e esses psicólogos teriam como objetivo dar apoio psicológico com relação conflitos internos e ,também, sobre métodos contraceptivos e sobre a temática da sexualidade em geral.

Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil Redação 1000 Em sua obra "Cidadãos de Papel", o memorável escritor Gilberto Dimenstein disserta acerca da inefetividade dos direitos constitucionais, sobretudo, no que se refere à desigualdade de acesso aos benefícios normativos. Diante disso, a conjuntura dessa análise configura-se no Brasil atual, haja vista os desafios enfrentados pelos atletas paraolímpicos no país. Esta realidade deve-se, essencialmente, à falta de incentivos para a infraestrutura adequada das quadras esportivas e ao preconceito enraizado na sociedade brasileira. Inicialmente, é importante ressaltar que a infraestrutura das quadras de esportes tanto públicas como privadas, geralmente, não é adaptada para pessoas com alguma deficiência. Nessa lógica, a Lei Pelé visa democratizar o acesso a atividades esportivas sem quaisquer distinções ou formas de discriminação. Entretanto, fora do plano teórico, os atletas paraolímpicos não têm seus direitos garantidos, uma vez que não possuem espaço adequado para os treinos. Essa dura situação deve-se ao descaso estatal para com essa população, já que o Estado não incentiva a construção de salões adaptados aos esportes paraolímpicos. Além disso, a coletividade brasileira é construída sobre um modelo excludente impostopelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não se encaixa nos padrões estabelecidos sofre periferização. Nessa perspectiva, em sua obra "Casa-grande e senzala", Gilberto Freyre defende que, durante a formação colonial, as diferenças eram vistas com repulsa. Assim, aquelas pessoas com alguma deficiência eram - e ainda são- excluídas. Percebe-se, pois, que o preconceito enraizado na coletividade promove o pouco prestígio dos atletas paralímpicos perante a sociedade brasileira, fato que se reflete nos escassos patrocínios recebidos pelos esportistas. Portanto, para superar os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil, é imprescindível que o Governo Federal, em parceria com as Secretarias Municipais do Esporte e Lazer, crie um Complexo Inclusivo de Esportes em cada distrito do país, através de sua inclusão no plano diretor de cada município. Essa medida visa garantir o que, até o momento, só é assegurado na teoria: o direito desportivo. Além disso, é essencial que a visão estigmatizada do dificiente seja desconstruída. Isso deve ser feito por meio de debates abertos nas escolas e nas comunidades, com ênfase nos feitos atléticos dessa minoria, com o fito de ampliar a visibilidade e a arrecadação de patrocínios para esses atletas. Desse modo, poder-se-á atenuar a desigualdade discutida por Dimenstein.

Redação 1000 Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, compete ao Estado fomentar e efetivar as práticas desportivas no país. No Entanto, quando se observam as dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos, no Brasil, atualmente, nota-se que, em razão dos baixos investimentos governamentais e da mercantilização do esporte, existem determinadas adversidades que precisam ser superadas à efetivação do esporte adaptado, fato que, por sua vez, evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inércia estatal, no que tange à ampliação dos investimentos direcionados ao esporte paraolímpico, é uma das principais responsáveis pela manutenção dos empecilhos existentes nas trajetórias dos atletas nacionais, haja vista que a ausência de centros de treinamento adequados e os baixos valores de auxílios financeiros fazem parte da realidade enfrentada por essas pessoas. Desse modo, é possível verificar a inoperância do Estado acerca dessa questão, verdade essa que ratifica o não cumprimento de um dever previsto na Carta Maior nacional e que, por outro lado, expõe a necessidade de, mediante políticas públicas, mudar essa conjuntura. Além disso, convém frisar que a falta de visibilidade também colabora com as dificuldades na carreira de um atleta paraolímpico no país, uma vez que os investimentos do capital privado, no âmbito esportivo, são intrinsecamente ligados à exposição midiática. Nesse sentido, vale ressaltar os impactos da indústria cultural – conceito externado, de início, por Adorno e Horkheimer – no que se refere aos esportes adaptados, posto que a mercantilização das práticas esportivas possui relação direta com a marginalização e à supervalorização de determinadas modalidades, em virtude de uma maior exposição midiática de certos esportes mais populares, com o objetivo estritamente financeiro. Dessa forma, depreende-se que, além do aumento de investimentos por parte do governo, é indispensável possibilitar o apoio das grandes mídias para a efetivação do esporte paraolímpico brasileiro. Logo, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o Ministério da Cidadania – atual responsável pela pasta do esporte – crie projetos que visem mitigar essa problemática. Com base nessa premissa, além de aumentar os investimentos financeiros voltados à infraestrutura de centros de treinamento e à renda dos atletas paraolímpicos, é primordial que, por intermédio de parcerias com a iniciativa privada do âmbito midiático, ocorra uma maior divulgação do esporte adaptado, a fim de aumentar sua visibilidade e torná-lo mais popular, para que, então, possa receber um maior apoio de empresas nacionais e internacionais e, com isso, superar os seus desafios inerentes. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à vida de muitos brasileiros – a garantia das práticas desportivas em meio social.

Redação 1000 "Mente,corpo,espírito",é uma filosofia adotada por Ludwing Guttmann,neurologista alemão,que objetivava a reabilitação dos soldados amputados na Segunda Guerra Mundial,criando atividades que,logo depois,viria a se tornar uma modalidade esportiva para aqueles que possuiam deficiência.No entanto,embora a paraolimpíadas demonstre tais avanços e conquistas no cenário do esporte,o darwinismo social e a cultura de massa ainda se fazem presentes como principais desafios dos atletas,sobretudo no Brasil. Tendo em vista o cenário supramencionado,é fulcral destacar,de início,a causa dos entraves que colaboram para a estabilidade do esporte paraolímpico na sociedade brasileira.Em primeira análise,na Grécia Antiga,a civilização espartana,com o alvo de estabelecer um padrão no exército,excluía,por análise dos Anciãos,os filhos que nasciam com alguma deficiência.Analogamente,essa relação social é resgatada quando o esporte não é,na maioria das vezes,praticado por todos.Seguindo tal linha de raciocínio,é imprescindível apontar falhas públicas em relação à discrepância de apoio financeiro e moral dessa atividade,por ilustração,a limitação na acessibilidade de quadras que,em locais mais pobres,não possuem a adequação à prática saudável.Nesse sentido,a desestruturaçãodas áreas esportivas exclui os deficientes da conduta. Em uma segunda análise,além das causas supracitadas,sobressai,de forma infeliz,outras distorções que aumentam os desafios dos atletas paraolímpicos.Não obstante,as insuficiências das políticas públicas e a cultura massificada contribuem veladamente ao mínimo reconhecimento dos atletas.Para Max Horkheimer,membro da escola de Frankfurt,o sistema capitalista permite a brusca desigualdade,uma vez que a indústria cultural está centralizada no lucro,ou seja,as olimpíadas paraolímpicas obtêm extremas dificuldades na transmissão midiática da competição,e no recurso de patrocinadores,haja vista que a população demonstre desinteresse,isso é alarmante.Assim,a sociedade também possui um papel responsável no tocante à exclusão da esfera midiática. Com o intuito de combater os desafios dos deficientes esportivos,o Congresso Nacional deve aprovar verbas que direcionem a adaptação de ginásios e quadras,principalmente em locais periféricos,por meio de medidas paliativas que busque ampliar e estruturar o acesso de pessoas nessas áreas,de modo a disponibilizar equipamentos requisitados,com o fito de garantir a execução do esporte a todos.Por outro lado,para partir ao peremptório,a sociedade deve atentar para o interesse amplo das atividades praticadas,mas para isso,o Estado,de maneira análoga,deve usar a mídia de amplo alcance para televisionar os jogos paraolímpicos,com o propósito de convocar o coletivo social a padronizar a atividade,de forma que exclua o darwinismo selecionado.Logo,o movimento iniciado por Ludwig terá pleno progresso.

Redação 1000 Pela Constituição Federal, a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoas com deficiência deve assegurar e promover, igualitariamente, os direitos e liberdades fundamentais a qualquer cidadão, visando sua inclusão social e cidadania. No entanto, infelizmente, ainda há muito preconceito acerca dos deficientes em qualquer âmbito social, sobretudo no esporte. Diante disso, é necessário voltar a atenção para os atletas paraolímpicos e os desafios por eles encontrados em uma sociedade excludente, vazia de valores e princípios. Em primeira análise, os portadores de alguma deficiência são considerados por muitos como pessoas incapazes, fadadas ao estado de inércia e coitadismo. Em contrapartida, o Brasil tem crescido como potência paraolímpica, alcançando 72 medalhas nos jogos Rio 2016. Partindo desse princípio, o esporte traz visibilidade para esse grupo minoritário que por muito tempo ficou às margens do meio social, além de representatividade para os deficientes, os quais podem se sentir representados e motivados pelos atletas. Sobre essa perspectiva, segundo o filósofo Nick Couldry, a igualdade só será alcançada quando a banalidade da voz for aniquilada. Assim sendo, é necessário ouvir as várias vozes que compõem a polifonia da vida humana, uma vez que, quando a voz dos paraolímpicos vira grito, ecoa e ultrapassa os limites impostos pelo preconceito. Diante dessa realidade, além de lidar com os obstáculos da própria deficiência, os atletas brasileiros ainda enfrentam péssimas condições de infraestrutura. Nesse cenário, esses encontram locais despreparados para atendê-los, sem centros de treinamento qualificados, ou profissionais aptos para assisti-los. Nesse sentido, quando o filósofo Habermas afirma que incluir o outro não é apenas trazer para perto, mas criar oportunidades que lhe garantam autonomia, tornando-os cidadãos de fato, pressupõem-se que é necessário políticas públicas que invistam nos atletas paraolímpicos, permitindo que esses superem as suas limitações individuais e por causa do esporte, tenham uma vida normal, quebrando o preconceito enraizado socialmente. Portanto, faz-se imprescindível que as mídias- veículos com potencial de persuasão e informação- promovam constantes programas de grande audiência que mostrem as dificuldades encontradas pelos atletas paraolímpicos. Por meio de depoimentos e palestras, acerca da importância do esporte na transformação da vida de portadores de alguma deficiência. Assim, os preconceitos e tabus que envolvem essa temática serão rompidos e os atletas possam ser sinônimo de força e motivação para quem sofre os desafios das limitações.

Redação 960 O mais alto nível do esporte, a Paraolimpíada. O Brasil, por mais que seja conhecido pelo mundo por um esporte, o futebol, não é um país que investe nas outras modalidades, muito menos na prática de atividades por deficientes. Esse cenário se transformou com a paraolimpíada do Rio de Janeiro, a qual motivou atletas da categoria PCD( pessoas com deficiência ) a participarem. No entanto, a falta de estrutura para o treinamento desses atletas especiais em conjunto com a falta de profissionais que trabalhem na área, além dos altos custos para se manter como atleta, tornam-se desafios persistentes para esses brasileiros. Primordialmente, vale ressaltar que de acordo com o censo de 2010, existem 45 milhões de deficientes no Brasil. Por mais que seja um número alto, o país ainda carece de auxílios para que a constituição seja eficaz e dê os direitos a essas pessoas, como o de acesso a práticas esportivas. Desse modo, falta investimento em estruturas e profissionais especiais, visto que, na maioria das cidades, existe treinos públicos de diversas categorias esportivas, mas não possuem nenhum horário voltado a deficientes. Assim, percebe-se que é necessário dar equipamentos e treinos voltados a atender esses atletas, a fim de os motivar a buscar melhores desempenhos e seguir a carreira de atleta, que muitas vezes parece impossível para deficientes, mas que atletas brasileiros já mostraram ser possível. Outrossim, existem competições anuais, como jogos regionais, que apresentam a categoria PCD, porém com pouco número de atletas. Diante disso, é explícito que não há investimento no treino desses atletas, como também financiamentos para que possam ir em outras cidades competir e ter seus equipamentos próprios, como cadeiras de roda esportiva, que normalmente custam caro. Assim, a questão econômica para atletas deficientes pesa muito pois dependem mais do que os outros atletas. No entanto, o financiamento é muito baixo, visto que o Brasil ainda é um país que volta sua atenção para um esporte, o futebol. Desse modo os atletas com deficiência, se tornaram excluídos do esporte brasileiro. Diante do exposto, percebe-se que, por mais que a Paraolímpida no Rio de Janeiro trouxe uma atenção para os atletas deficientes, o Brasil ainda precisa melhorar o seu investimento nessa categoria. Assim, cabe a divisão do esporte de cada cidade motivar os atletas com deficiência, por meio de horários de treinos voltados para deficientes a fim de que aumente o número desses atletas nas competições regionais e sua possibilidade de seguir a carreira do esporte. Além disso, o Governo Federal deve incentivar o financiamento de PCD por meio da diminuição de impostos de empresas que doarem equipamentos ou financiarem competições desses atletas a fim de que estes possam ter mais chance no meio esportivo e alcançarem o nível mais alto do esporte, as Paraolimpíadas.

Redação 960 No convívio social brasileiro, emergiram discussões sobre os entraves vivenciados pelos profissionais paraolímpicos no país. Decerto, na antiguidade, recém-nascidos com deficiência eram descartados por serem vistos como inúteis à sociedade. Contudo, esse cenário adverso mudou com o passar dos anos, mesmo assim, ainda permanece o preconceito e o descaso governamental com esses indivíduos. Em verdade, os atletas com deficiência física sofrem com comentários e atitudes preconceituosos ao longo das suas carreiras. Nesse contexto, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer já preconizava no século XIX que o homem é um animal que agride. Desse modo, o indivíduo agride os profissionais paraolímpicos com comentários maldosos sobre sua condição, atitudes no meio olímpico entre os próprios competidores que acabam suprimindo grandes atletas. Face a isto, atuação de instituições sociais para incluir tais atletas é de suma importância e necessidade. Outrossim, a importância dos eventos olímpicos para atletas com deficiência motora é indiscutível. Nesse viés, a Constituição de 1988 garante a inclusão social através do Princípio Constitucional da Igualdade. Entretanto, na realidade isso não ocorre com a funcionalidade da teoria. Inclusive, atletas paraolímpicos não possuem o apoio governamental ideal para representar o país nas competições, o que inevitavelmente desestimula os jogadores que já lidam com o preconceito social. Portanto, com o fito de melhorar o panorama da vida dos atletas paraolímpicos, cabe às instituições formadoras de opinião, família e escola, acentuar discussões sobre como o preconceito está enraizado na cultura nacional por meio de reflexões sobre o cotidiano dos atletas paraolímpicos e os seus desafios diários. Ademais, compete ao Governo Federal cumprir o Princípio da Constituição ao dar oportunidades aos profissionais mediante auxílios financeiros, para que os desafios dos atletas sejam amenizados.

Redação 960 A velocista Ádria Santos, especialista nas corridas de 100/200 e 400 metros rasos, é a maior medalhista feminina paraolímpica do Brasil. De maneira análoga, muitos atletas portadores de necessidades se inspiram em Ádria, no entanto não conseguem atingir seus sonhos devido os desafios no hodierno cenário brasileiro. Nesse sentido, a questão estatal atrelada ao baixo suporte financeiro a esse grupo configuram como entraves para que eles alcancem seus objetivos. Em primeira análise, é indubitável que a negligência governamental coopera para marginalização deles. Conforme a socióloga Marilena Chauí, a democracia no Brasil é tímida e excludente. Sob tal óptica, quando se discorre acerca do esporte há uma relação com a fala da pensadora, porquanto, apesar da Constituição Cidadã garantir a fomentação de praticas desportivas oficiais ou não, muitos atletas paraolímpicos não possuem espaços públicos para treinar e não recebem o devido destaque, diferente dos olímpicos. Por conseguinte, eles acabam sendo segregados e não usufruem de seu talento, o que configura como um desafio a ser superado. Ademais, a precária ajuda financeira para essa parcela da população representa uma das adversidades sofridas. Segundo a Escola de Frankfurt, a cultura é uma forma de obter lucro. Destarte, com a excessiva massificação desse bem, outros ramos que não rendem tanto, como as paraolimpíadas, são menosprezados e não ganham um patrocínio significante. Em razão disso, os atletas são desmotivados, pois muitos não possem dinheiro para participar das etapas classificatórias e os que conseguem, não possuem poder aquisitivo suficiente para ir para o evento tão grandioso. Infere-se, portanto, que é necessária uma ação para combater os obstáculos dos atletas paraolímpicos no Brasil. Para tanto, é mister que o Ministério da Cidadania - órgão responsável pelo estímulo na esfera esportiva nacional incentive essa prática, por meio do direcionamento de verbas para criação de classes com portadores de deficiência nos distritos esportivos municipais, com pelo menos 30 vagas por turma e técnicos formados em educação física, a fim de construir medidas efetivas e incluir esse grupo na democracia. Sendo assim, será possível mitigar parte das barreiras e criar mais "Ádrias Santos" no país.

Redação 960 Ao longo da história, várias correntes literárias foram essenciais para o incremento da cultura brasileira, mesmo que, inicialmente, houvesse grande influência portuguesa, diversos artistas se consagraram. Em relação à isso, Aleijadinho, durante o período colonial, foi um grande escultor e arquiteto barroco, nomeado dessa forma pela perda de alguns membros, por causa de uma doença degenerativa, mas isso não foi empecilho para demonstrar sua arte a todos e se fixar como uma importante figura. Nos dias de hoje, uma das artes que mais se destacam no Brasil é o esporte, e há diversos atletas paraolímpicos que enfrentam grandes dificuldades financeiras, no qual a falta de engajamento é um grande entrave para a valorização desse âmbito, não obtendo patrocínio e investimentos governamentais necessários, além da falta de acompanhamento psicológico, afetando diretamente o desempenho. Em primeira análise, diversos governos promoveram a criação de uma identidade nacional, iniciada em Vargas, atingindo o ápice na Ditadura Militar, em que os esportes tornaram-se motivo de orgulho aos cidadãos. No entanto, mesmo o esporte paraolímpico mostrando resultados satisfatórios, subindo 24 posições seguidas desde 1992, não há metade da divulgação que é merecida, consequentemente, não atrai investimentos de empresas privadas, tendo, como síntese, diversos atletas que se veem reféns do Governo brasileiro, no qual o mesmo não provém o valor de bolsas necessárias para o início e continuação da prática, pois muitos utilizam grande parcela do que recebem para ajudar familiares. Já em segunda análise, como já abordado pelo psicanalista Freud, a negligência com a saúde mental pode desencadear traumas no subconsciente, muitas vezes, irreparáveis, o que evidencia o quão problemático é a falta de acompanhamento médico, independentemente do cenário. Desse modo, a pressão psicológica que é colocada sobre os esportistas por exigências no desempenho, somado com a falta de apoio de psicólogos, são grandes fatores que interferem no resultado do atleta, fechando um ciclo vicioso, à medida que tanto a vida particular do esportista quanto a busca por melhores colocações para a nação são prejudicadas. Portanto, é evidente a necessidade da valorização do esporte paraolímpico, a partir de um incentivo atrativo de investimentos, além de ações governamentais, que são essenciais para resultados satisfatórios dos atletas. Logo, é indubitável o Governo Federal incluir, nas programações televisivas, jogos paraolímpicos, para que seja possível a atração de investimentos por parte de patrocinadores, demonstrando o potencial dos atletas brasileiras. Por fim, o Ministério do Esporte deve aumentar o valor das bolsas para atletas deficientes, além de prover acompanhamento psicológico gratuito para esses, barrando a preocupação financeira diária e realizando a prevenção do desenvolvimento de problemas psíquicos, não permitindo mais que tais fatores prejudiquem os jogadores.

Redação 960 Promulgada em 1988, a atual Constituição Federal prevê, sem qualquer distinção, os direitos fundamentais a todo cidadão, a fim de zelar pelo bem-estar e pela cidadania. No entanto, quando se observa o cenário desafiador no cotidiano de diversos atletas paraolímpicos, atesta-se a não universalização de tais princípios. Essa preocupante situação pode ser relacionada não só à falta de reconhecimento e adesão social, mas também à escassez de investimentos público-privados. Em primeira análise, de acordo com o filósofo alemão Arthur Shopenhauer, os limites do campo de visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo. Diante dessa perspectiva, torna-se viável alegar que a falta de apoio da população com os atletas em questão representa um substancial desafio para a prosperação desses indivíduos. Isso ocorre porque, diariamente, pessoas são bombardeadas por conteúdos esportivos envolvendo competidores sem deficiência, elevando fortes vínculos de representatividade e torcida. Logo, por não fazerem parte de sua vivência, eventos paraolímpicos são pouco valorizados pela grande massa, o que desencadeia julgamentos equivocados e muitas vezes preconceituosos sobre essa importante modalidade. Além disso, Theodor Adorno, membro da Escola de Frankfurt, cunhou o conceito de ''Indústria Cultural'' para criticar a mercantilização de bens artísticos e culturais no contexto da modernidade. Sob essa ótica, é possível afirmar que o baixo índice de investimentos no setor esportivo para deficientes figura como outro nocivo obstáculo. Esse raciocínio é comprovado pelo fato dos esportes também terem se expandido para lógica mercadológica devido a sua espetacularização e busca por lucratividade, o que faz empresas privadas direcionarem seus patrocínios a eventos e indivíduos com mais notoriedade social. Assim, uma vez ocultas nesse panorama, atividades paraolímpicas sofrem acentuadas carências de recursos. Medidas, portanto, são imprescindíveis para a atenuação desse alarmante problema. Dessa forma, cabe ao Ministério da Cidadania, órgão responsável pela pauta esportiva, em parceria com o Governo Federal, elevar os investimentos no setor paraolímpico. Isso deverá ser feito por meio de acordos público-privados, com a concessão de auxílios fiscais a empresas que se comprometam a patrocinar atletas deficientes e auxiliar na construção de centros de treinamento em áreas mais carentes, além da destinação de verbas estatais para emissoras transmitirem os jogos com mais frequência. Espera-se, com essa ação, possibilitar a valorização desses profissionais no âmbito social e material, tornando o país tanto uma potência paraolímpica quanto garantidor de direitos essenciais da atual Carta Magna.

Redação 960 "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". O trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade se faz válido neste contexto, uma vez que a pedra representa os desafios no caminho do esporte paralímpico no Brasil. Em princípio, alguns têm como causa a falta de investimento nessa modalidade, o que, consequentemente, torna os atletas deficientes invisíveis no esporte. Portanto, é imprescindível a análise dessa rocha e de parte de seus prejuízos, a fim de que ela seja retirada do caminho dos esportistas que carecem de algum membro. Primeiramente, o fato de que o governo brasileiro investe pouco nos atletas paralímpicos é notável na entrevista do jovem Gabriel de Souza, de Guarujá, feita pelo G1, na qual o jovem afirma receber apenas 300 reais da prefeitura, para seu sustento, incluindo as viagens aos torneios. Conclui-se, com isso, que o nacionalismo das competições não é aplicado aos ginastas defeituosos, isto é, o governo pensa que não são capazes de trazer reconhecimento para o país, visto que os jogadores de futebol, por exemplo, têm uma maior ajuda, quando iniciantes, pelas diversas escolinhas que os avaliam. Assim, o baixo investimento, com a dricriminação notável, precisam ser retirados da trajetória do esporte. Por conseguinte, os promissores paralímpicos tornam-se invisíveis para muitas pessoas. Essa invisibilidade ocorre desde quando as crianças díspares, seja física ou psicologicamente, são excluídas de um determinado jogo pelos colegas, o que implica problemas futuros também no jogo profissional. Pois não têm a possibilidade de descobrirem ou exercitarem seus talentos natos, já que, consoante Martin Luther King, "a injustiça em um lugar comum ameaça a injustiça em qualquer lugar". Nesse sentido, a injustiça apresenta-se como um desafio para eles, assim como o descaso.

Em suma, faz-se indispensável a ação do governo do país e a da população, para que esse problema seja acabado. O primeiro deve financiar, inicialmente, a carreira dos jovens citados, por meio de verbas destinadas a isso, antes calculando o quanto precisarão para ir aos torneios, a fim de que não passem necessidades em suas viagens e possam ser vitoriosos. Além disso, o segundo precisa evitar a discriminação com as crianças, pelo diálogo com seus filhos, pedindo que incluam os dessemelhantes em suas brincadeiras, com o objetivo de que novos talentos sejam descobertos e aprimorados com antecedência. Sendo assim, os atletas com deficiência poderão inicir suas carreiras promissoras e não haverá injustiça com eles no esporte.

Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil Redação I (1000) Na obra "A República", Plantão expõe, mediante a Alegoria da Caverna, que os seres humanos estão condicionados a manter-se na zona de conforto e, infelizmente, a verdade é ofuscada pela ignorância. Hoje, essa teoria do filósofo é análoga aos desafios enfrentados na permanência do sistema de saúde pública do Brasil que, aparentemente, estão ocultos aos olhos da sociedade. À vista disso, observa-se que essas adversidades são causadas pela falta de investimentos em infraestrutura e pelo pouco número de profissionais. Em primeira análise, a ausência de verba direcionada do governo para a saúde dificulta a manutenção desse direito primordial. Há de se considerar, consoante Aristóteles que a política deveria promover a justiça social, isto é, o Estado é responsável por garantir o bem-estar de todos os indivíduos. Entretanto, observa-se que esse fundamento aristotélico permanece no âmbito da metafísica e, por conseguinte, não é praticado. Prova disso são os casos de falta de equipamentos, remédios e até salas de atendimento ao paciente, fato que ocorre por todo o território nacional. Dessa maneira, nota-se a ineficácia das gestões governamentais em relação à saúde pública, as quais deveriam assegurar os direitos previstos pela Constituição Cidadã de 1988. Em segundo plano, é notório que a atual quantidade de médicos e enfermeiros não são o suficiente para atender toda a população. Assim, ao examinar a Pirâmide das Necessidades Básicas Humanas, do psicólogo Abraham Maslow, um bom tratamento físico e psicológico são as bases da condição de existência do homem. Todavia, essas necessidades básicas não são atendidas no país, em sua totalidade, devido à escassez de especialistas das ciências biológicas nos hospitais. Um exemplo disso são os relatos de pessoas, as quais esperam muitas horas nos corredores dos prédios públicos para serem atendidas. Dessa forma, para a satisfazer as expectativas da sociedade é fundamental a abertura de novas faculdades para habilitar mais cidadãos nesse ramo laboral, o qual, ainda, é deficitário. Convém, portanto, a atuação do Poder Executivo Federal no direcionamento de dinheiro para o setor da saúde, por meio dos recursos advindos dos impostos federais, que elevem a qualidade dos hospitais regionais e do Sistema Único de Saúde. Ademais, o objetivo dessa ação será o de aumentar a eficiência do atendimento dos pacientes, bem como, dar um diagnóstico mais rápido ao indivíduo, sendo que no Brasil, essa situação leva meses. Assim, o problema oculto descrito por Platão não estará mais ofuscado diante os olhos da sociedade

Redação II (1000) No limiar do século XX, suscitou na Europa a eclosão de duas grandes guerras mundiais, ademais, as mutilações e o show de horrores que eclodia em todo o continente possibilitou que a medicina angariasse um grande avanço, sobretudo no Brasil. Conquanto, hodiernamente, mesmo usufruindo desse avanço, o sistema público de saúde nacional ainda persevera ? se precário. Haja vista, pelos altos números de vidas ameaçadas todos os dias nos hospitais. Isso se deve, pela irresponsabilidade estatal, uma vez que o Estado brasileiro não consegue abarcar um sistema de saúde eficaz para toda população, em consonância, pelo baixo investimento estatal para os hospitais, em virtude da falta de equipamentos e profissionais. Por conseguinte, em tautocronia, evidencia um imbróglio conspícuo no mundo moderno. Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas da problemática que assola a humanidade. Nesse sentido, extrai-se o escólio do filósofo ateniense Platão, o qual aduz que a política deve ser utilizada e, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Todavia, quando se depreendesse da irresponsabilidade estatal no âmbito na saúde pública infere-se que o ideal platônico é negado. Nesse sentido, o negligente investimento público e a falta de verba hospitalar propiciam longas filas de espera, ameaçando vidas. Como reitera, lamentavelmente, a pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) 2 em cada 10 hospitais públicos são fechados anualmente, em virtude do baixo investimento, logo, evidencia uma falha no âmbito das autoridades. Outrossim, destaca-se a ausência de equipamentos e de profissionais de qualidade como impulsionador do problema. Nesse contexto, parafraseando o filósofo criticista, do século XIX, Immanuel Kant, o qual alega que a sociedade moderna deve agir em prol da ética que alicerça o bem comum, para garantir o pleno gozo de uma sociedade estável. Nada obstante, a falta de utensílios hospitalares e doutores rompe o pensamento kantiano, sendo assim, a medicina brasileira reverbera de equipamentos arcaicos e rudimentares, como a ausência de macas e remédios. Consoante a pesquisa do jornal Estadão (2018) 8 em cada 10 hospitais públicos faltam algum equipamento em prol do corpo social. Nesse ideal, é inadmissível que uma sociedade declarada globalizada e civilizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso. Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visam a atenuar os desafios enfrentados pelo sistema público de saúde brasileiro, Destarte, urge por parte do poder Executivo, alicerçado ao Ministro da Saúde, veicular políticas públicas em prol da melhoria dos hospitais, por meio da implantação de todos remédios necessitados, macas e utensílios hospitalares, majoritariamente com profissionais específicos e qualificados que tenham experiência comprovada ,a fim do sistema nacional ser capaz de abarcar toda a população necessitada. Por fim, a associação entre o poder estatal e o Ministério da Saúde deverá estabelecer a prática do ideal de Platão e Kant.

Redação III (1000) Princípio Aristotélico O Sistema Único de Saúde (SUS) visa atender as necessidades da população no que tange as enfermidades contemporânea. Nesse aspecto, o estado de bem-estar social está previsto na Constituição como direito inalienável e, por isso, cabe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário proporcionar melhores condições de vida para a sociedade. Em teoria, o sistema deveria ser executado de forma que, os menos abastados, tivessem as mesma oportunidades, como, por exemplo, retratado no princípio de Aristóteles em que devemos tratar igualmente os iguais, desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. Entretanto, infelizmente, a realidade de muitos brasileiros é o inverso do que propõe o filósofo da antiguidade. Dessa forma, surge a problemática do SUS no Brasil que está atrelada a falta de investimentos nesse setor, seja na estrutura hospitalar, seja na capacitação de mais profissionais na área. É indubitável que a questão estrutural esteja entre as causas do problema, uma vez que , com os precários investimentos governamentais e dos setores particulares, os hospitais são instalados em locais inadequados e acabam pleiteando quantidades irrisórias de materiais para atender a demanda. Note que, sem equipamentos suficientes e verbas direcionadas, os responsáveis pela administração, bem como médicos, enfermeiros e toda equipe necessária para manter o bom funcionamento desse método de atuação no hospital ou postos de saúde, não podem exercer suas funções, o que resulta em insatisfações populares. Os descontentamentos da sociedade perante os fatos retratados são, em grande maioria, para além de aspectos estruturas, pela falta de médicos em certas regiões do país ou pela quantidade insignificante capaz de atender a sociedade. Nesse contexto, a carência desses profissionais está atrelada as dificuldades do próprio curso de formação, em virtude dos 6 anos como estudante em tempo integral, o que o torna um curso elitista. Na realidade social brasileira, jovens que possuem interesse pelo curso são privados por não terem condições de se manterem na graduação, pois, em muitos casos, suas famílias dependem de auxílios e por isso acabam trabalhando para ajudar em casa resultando na desistência do indivíduo que poderia ajudar as pessoas que precisam. Infere-se, portanto, que os problemas do Sistema Único de Saúde são um empecilho para os direitos constitucionais do cidadão na medida em que não conseguem oferecer o básico para atender as necessidades do ser humano. Sendo assim, cabe ao Estado, na figura do Poder Legislativo, instituir leis de tipificação social que obrigue os representantes da nação, como prefeitos e governadores, a investirem nas estruturas hospitalares, na compra de equipamentos adequados e em locais mais acessíveis, além de oferecer maiores oportunidades no ingresso do curso para formação de mais médicos para os jovens de baixa condição socioeconômica, juntamente com os setores privados, para então proporcionar melhores condições de vida para o cidadão brasileiro. Assim, o Brasil tornar-se-á um país que com princípios baseados na máxima do pensador Aristóteles.

Redação IV (1000) A obra expressionista o "Grito" do pintor Edvard Munch simboliza o sentimento de angústia do ser humano. Fora das telas, a população brasileira partilha do mesmo sentimento, tendo em vista a demora em se receber atendimento médico nos hospitais públicos. Ademais, é preciso reduzir o tempo de espera para ser atendido, como também uma estrutura adequada para receber os pacientes. Apesar da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) ser um importante avanço para o Brasil, observa-se que o programa se encontra com falha, como assistência adequada, falta de leitos, medicamentos e estrutura, o que resulta em grandes filas hospitalares. É inaceitável que, com impostos altíssimos pagos pela sociedade, ela não posa contar com um sistema apropriado de saúde. Além disso, a má administração dos hospitais atrelada ao repasse de verbas insuficientes representa também uma enorme contribuição para o caos em ambulatórios. De acordo com a Constituição Brasileira, é dever de o Estado assistir o povo de todas as formas, porém não é o que vem ocorrendo. Urge, portanto, que eliminar a angústia sofrida pela sociedade é de suma importância. Desse modo, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde deve aumentar a verba destinada á saúde coletiva e reformular o (SUS), com o intuito de melhor o serviço prestado visando uma excelente qualidade. Crie um sistema eletrônico para agendamentos de consultas e prontuários médicos, assim agilizando todo o processo de espera existente.

Redação V (1000) O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro completou 20 anos de criação em 2018. Sua concepção ocorreu durante o contexto da aprovação da nova Carta Magna do país, chamada por alguns de Constituição Cidadã por ter garantido aos cidadãos brasileiros vários direitos, dentre eles o do próprio SUS. Consequentemente, o sistema brasileiro de saúde pública tornou-se um dos maiores do mundo, entretanto, sem se livrar de desafios, como o do financiamento dessa regalia. Nesse ínterim, o princípio da universalidade, que prevê o acesso à saúde pública por cidadãos financeiramente aptos a bancar os próprios gastos de saúde, aliado ao subfinanciamento da rede de saúde pela gestão pública desafiam a manutenção desse recurso no Brasil. Inicialmente, ao garantir que cidadãos capazes de pagar pelo sistema privado de saúde tenham acesso ao sistema público, o princípio da universalidade impõe desafios à manutenção desse sistema no país. Dentro desse contexto, para o filósofo grego Aristóteles, defensor da correta aplicação da justiça na sociedade, a pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais. Portanto, quando se tratam cidadãos ricos com condições de pagar pelo atendimento privado de saúde da mesma forma que pessoas pobres sem os mesmos privilégios incorre-se no tratamento desigual desses indivíduos e, em virtude disso, comete-se injustiça contra a população cidadãos menos privilegiada. Outrossim, a falta de recursos destinados ao sistema brasileiro público de saúde representa outro desafio para a manutenção desse recurso. Prova disso é que, segundo reportagem do site Carta Maior, a nação brasileira investe em saúde pública por indivíduo menos do que países desenvolvidos, como Portugal, Espanha e Inglaterra, e até mesmo do que nações subdesenvolvidas, como Chile, Uruguai e Argentina. Para se ter uma melhor ideia disso, os valores vão de 3 a 11 vezes menos do que o investido nesses Estados. Em consequência disso, faltam recursos para a construção de novos hospitais, para a compra de equipamentos e medicações e, também, para a remuneração justa reivindicada pelos médicos e outros profissionais da saúde brasileiros. Dessa forma, conforme a declaração do escritor americano Ralph Waldo Emerson de que a maior riqueza é a saúde, é necessário que a gestão pública invista mais nesse bem humano, mediante tanto maior liberação de recursos quanto melhora da alocação desses. Destarte, a manutenção do sistema público de saúde do Brasil se torna um desafio, devido ao uso indevido do SUS pelos cidadãos ricos e, também, ao subfinanciamento da rede de saúde brasileira pelo governo. Para amenizar esse problema, cabe ao Governo Legislativo, responsável por elaborar as leis nacionais, instituir, por meio de uma emenda constitucional, o uso do sistema público de saúde brasileiro por pessoas ricas mediante o pagamento de uma quantia ou então a restrição de acesso à rede pelos que não pagarem o devido valor, de forma tal que, somada ao aumento da aplicação e melhora na gestão dos recursos nessa área pelo Governo Federal, essa proposta permita ao Brasil, com sucesso, manter o sistema público de saúde em funcionamento.

Redação VI (1000) É possível afirmar que a alimentação na rede pública de ensino é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, estudantes são vítimas desta questão. Neste sentido, dois aspectos fazemse relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a história, os menos afortunados sempre ficaram mais a margem da sociedade. Comprova-se isso pelo fato da dificuldade em manter escolas gratuitas de qualidade. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de dificuldade em conservar a alimentação escolar popular no Brasil corroboram a ideia de que eles são vítimas de um histórico-cultural que sofre um processo de transformação muito intenso. Nesse ínterim, a cultura de uma rede instituição educacional de ensino precária prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para mesma função, também garantidas por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estes forem pobres dificultando o acesso a redes privada de ensino, tornando-se assim necessário o uso do aparelho público de aprendizado, que por vezes não tem estrutura para atender a todos. A refeição na instituição de uso geral de ensino é, portanto, um problema que deve ser superado, o Governo Federal – a partir de uma ação conjunta com o ministério da Educação – deve promover democratização do acesso ao serviço de uso do povo, com melhor distribuição de alimentos saudáveis. Espera-se com isso, diminuir os desafios para manter um sistema de educação popular, a falta de comida e diminuir a evasão escolar dos mais pobres

Redação VII (960) Há no Brasil hoje uma imensa dificuldade de manter o SUS - Sistema Único de Saúde funcionando de maneira adequada. O primeiro ponto a ser questionado é o objetivo traçado com o proposito de oferecer serviço de qualidade a toda população e como ele ocorre na prática, pois a verba necessária existe só não repassada e bem gerida. Dessa maneira, os desafios precisam ser superados para que a sociedade possa ser bem amparada pelos serviços do governo. Antes de tudo, é garantido pela constituição o direito à saúde de maneira a contemplar toda a nação brasileira. Desde 1988 com a formulação da constituição cidadã o direito ao atendimento público de saúde foi oficializado. A população que custeia os serviços oferecidos por meio dos impostos sofre, pois deveriam receber todo tipo de assistência, desde a preventiva com o Programa de Saúde da Família até tratamentos mais incisivos em hospitais, mas não é isso que acontece. O descaso com a população de baixa renda acontece em todos os âmbitos. Além disso, o dinheiro destinado ao programa de saúde é entregue muito menos que o necessário para o básico. O brasil, segundo dados da OMS, aplica somente 3,6% da verba nacional para o custeio do sistema de saúde, ficando abaixo da média mundial que é de 11,7%. Essa situação leva os planos de saúde particulares a preços exorbitantes, a pequena parcela da sociedade que pode pagar pelo serviço, consegue ter uma melhor qualidade de vida. Sendo assim, pouco dinheiro atrelado a mal administração, torna a saúde outro setor falido para o estado e para a grande maioria da população. Fica evidente, portanto, que o SUS deveria ser uma solução e não um problema como é considerado atualmente, partindo desse princípio, o Ministério da saúde além de aplicar mais dinheiro nos projetos já criados deve juntamente com o governo dos estados investir de maneira pertinente em postos de saúde dos bairros contratando médicos, fisioterapeutas, nutricionistas entre outros profissionais a fim de defender a prevenção antes que problemas simples se tornem doenças graves e difíceis de tratar.

Redação VIII (960) Conforme a Constituição Federal de 1988, a saúde é direito de todos e dever do Estado, porém, a prática corrompe a teoria. Exemplos disso são os empecilhos encontrados na manutenção do SUS (Sistema Único de Saúde) no Brasil, quando diz respeito às falhas na gestão administrativa e o financiamento insuficiente, sendo mister a discussão da temática acerca de suas consequências . Em princípio, vale abordar o financiamento defeituoso. Isso pode ser exemplificado através da distribuição desproporcional dos recursos financeiros para cada região do país. Por analogia, tem-se os territórios do Sul e Sudeste com o direcionamento de verbas com valores mais altos em comparação aos do Nordeste e Norte. Essa carência de recursos e investimentos compromete a qualidade de atendimento à população e descumpri o que é proposto no Artigo 3 da Constituição - a construção de uma sociedade livre, justa e solidária-. Segundamente, é necessário abordar a má gestão administrativa do SUS. Isso corresponde às dificuldades que ainda se encontram no oferecimento dos serviços, como por exemplo, a ausência de medicamentos, aparelhos hospitalares e escassez quantitativa e qualitativa de profissionais da saúde. Nesse contexto, não só a promoção da saúde curativa é prejudicada, e sim, a saúde preventiva também, o que demonstra o desafio em cumprir as propostas para qual o sistema foi feito. Por conseguinte, os pacientes podem ter diagnósticos tardios e ineficiência do tratamento. Urge, portanto, que o Governo Federal junto ao Ministério da Saúde direcionem investimentos em infraestrutura dos hospitais, aprimorem a fiscalização dos serviços prestados e regularizem a distribuição de verbas. Tais ações devem ser realizadas por meio de políticas públicas para a garantia dos direitos do cidadão com qualidade. Dessa maneira, o bem-estar e a longevidade dos indivíduos estarão beneficiados.

Redação IX (960) A Constituição Federativa do Brasil de 1988, garante à todos os brasileiros o direito à saúde de qualidade, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, há 30 anos da promulgação dessa garantia, ainda é possível destacar obstáculos, políticos e sociais, que interferem na manutenção desse sistema. Em primeira abordagem, ressalta-se que a insuficiência de investimentos governamentais em saúde corrobora a problemática em questão, uma vez que a precariedade dos hospitais públicos, no que tange a falta de materiais, leitos e profissionais, é consequência da ausência de verbas. Prova disso, é que, de acordo com o Editorial Carta Maior, em comparação com outros países subdesenvolvidos, o Brasil consegue investir até 11 vezes menos no setor em questão. Revelando assim, uma displicência do governo federal, quanto a importância de uma saúde de qualidade para a população. Outrossim, vale salientar a falta de postura profissional de vário médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, que atuam no SUS, como desafio social a ser enfrentado. Tal problema, pode ser interpretado à luz do conceito de Homem Cordial de Sérgio Buarque de Holanda, de acordo com o sociólogo: o brasileiro age, muitas vezes, de acordo as suas emoções, ou seja, irracionalmente. Isso explica, portanto, ações incoerências praticadas todos os dias por profissionais da saúde, como: negar atendimento ao paciente, não comparecer aos plantões. Atitudes que contradizem o seu papel de cuidar do próximo. Portanto, diante dos argumentos supracitados, depreende-se que é imprescindível que o Ministério da Economia promova o remanejamento dos gastos públicos de forma a aumentar os investimentos no setor em pauta, a fim de minimizar as faltas no sistema. Além disso, urge essencial que Ministério da Saúde, em parceria com as mídias televisivas, conscientize os graduados atuantes nos hospitais públicos sobre a importância do profissionalismo, a partir de palestras educacionais e propagandas informativas. Dessa forma, o cidadão poderá usufruir plenamente do seu direito, constitucionalmente garantido.

Redação X (960) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem estar social, porém, a realidade deturpa a teoria. Dessa maneira, a precariedade do sistema público de saúde no país atua como empecilho para que esse direito universal funcione na prática. Nesse contexto, deve-se analisar as questões relacionadas ao tema e como a inoperância estatal e falta de profissionais da saúde contribuem para a persistência da problemática. Em primeira análise, vale ressaltar a inoperância estatal como uma das principais causas do tema. Nesse sentido, tem-se que o SUS (Sistema Único de Saúde) é marcado por um descaso governamental, uma vez que, tal setor urge de investimentos em sua infraestrutura, porém, não são enviadas as verbas necessárias para suprir as carências do mesmo. Sendo assim, os hospitais do país são destacados pela falta de aparelhos hospitalares, suprimentos básicos, profissionais qualificados e saneamento. Logo, tais fatores contribuem para a perpetuação das filas de esperas e do atendimento precário. Em segunda análise, vale salientar que a falta de médicos nos hospitais públicos atua como motivador do problema. No Brasil, cada vez mais se torna necessário a formação de indivíduos na área da medicina, uma vez que tal serviço é escasso no país. No entanto, é perceptível que dos poucos médicos que se graduam no país, a maioria, vão para as grandes capitais - como São Paulo- exercer a profissão, devido à maior remuneração oferecida nesses locais. Sendo assim, regiões como o Norte e Nordeste, sofrem com a injusta falta de assistência médica pelo SUS, o que consequentemente gera outros problemas para os hospitais públicos, tal como o aumento de epidemias e mortes. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a intervenção do Estado juntamente com o Ministério da Saúde para assegurar um aumento nas verbas destinadas aos hospitais públicos, para que assim, seja feito investimentos para melhorar a infraestrutura do mesmo, garantindo dessa maneira um atendimento de qualidade a todos os cidadãos, conforme é declarado na Constituição de 1988.Ademais, fica a dever do Estado distribuir de forma mais igualitária os profissionais da saúde, nas diversas regiões. Para que assim, haja uma melhoria no sistema único de saúde no Brasil.

Os direitos e a condição das mulheres transgênero no Brasil Redação 1000 Em 15 de fevereiro de 2017, em Fortaleza no Ceará, ocorreu o assassinato da transexual Dandara Kettley, a qual foi apedrejada e espancada de maneira brutal antes de ser morta a tiros. Infelizmente, essa realidade ainda é constante com as mulheres transgênero brasileiras, as quais enfrentam diversas dificuldades no cotidiano. Isso ocorre devido ao preconceito da sociedade e à ausência de políticas públicas que incluam essa parcela da população no corpo social. O que implica medidas urgentes. Em primeiro plano, é evidente que as mulheres transgênero sofrem com a intolerância. Segundo o pai da psicanálise, Sigmund Freud, tudo o que é novo desperta complexidade e resistência, o que pode ser utilizado para tentar compreender a oposição dos indivíduos a essas mulheres. Contudo, nenhuma forma de violência pode ser justificada que, como afirma o filósofo Paul Sartre, a violência é sempre uma derrota. Logo, as escolas, em parceria com meios midiáticos, deve incentivar a aceitação do próximo, a fim de que todos os indivíduos se conscientizem e respeite o outro. Ademais, é conspícuo que todo cidadão possui os direitos garantidos pela Constituição Federal Brasileira. Entretanto, as mulheres transgênero não têm essa asseguridade, visto que aquela é responsável pela segurança, enquanto estas são vítimas de uma violência escancarada. Dessa forma, o livro “Cidadão de Papel”, do escritos Gilberto Dimenstein, se faz presente nesse contexto, no qual os direitos são apenas utópicos e não são colocados em prática. Nesse sentido, ações devem ser realizadas a fim de reverter essa problemática social. Fica claro, portanto, que as mulheres transgênero brasileiras são vítimas da violência e merecem segurança. Logo, o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, deve assegurar que as mulheres transgênero sejam respeitadas e se sintam seguras, garantindo, assim, os direitos expostos na Constituição. Isso seria possível por meio de políticas públicas que visem o cumprimento dos direitos civis, políticos e sociais desses indivíduos, a fim de garantir a dignidade e integridade dessas cidadãs. Espera-se que, assim, barbaridades como o “caso Dandara” não se faça mais presente no contexto atual.

Redação 1000 "nois tá aqui por cada bicha com a vida interrompida, por causa de homofobia, ódio, intolerância". Murillo, transsexual integrante do grupo de rap -Quebrada Queer- expõe esse verso na cypher, feita pelo Rap box, que deu visibilidade ao seu grupo. Seu intuito foi gritar, evidenciando as mazelas que a minoria transsexual passa no Brasil. Preconceitos, agressões e, até mesmo, a morte, fazem parte da rotina dos transgêneros numa suposta democracia. Esses problemas se impõem a esse grupo devido à deturpação do cristianismo no país, bem como às fragilidades legais de assistência a essa população. Em primeiro lugar, o comportamento nocivo para com os transsexuais é bastante influenciado por uma justificativa religiosa. A colonização brasileira não se deu apenas por uma imposição bélica, mas também cultural. A Companhia de Jesus, grupo católico com o intuito de "cristianizar" os indivíduos de religiões distintas, veio para essa colônia. Nesse sentido, iniciou-se um processo de aculturação indígena e africana, de modo que o catolicismo virasse a maior expressão religiosa do país. Infelizmente, a rigidez dos ensinamentos papais da modernidade permeou a mente do brasileiro no século XXI. Desse modo, os indivíduos que não se identificam com seu gênero biológico são desprivilegiados e, em situações rotineiras, assassinados. Lamentavelmente, não há como negar que o ideal cristão tem sido deturpado e a justificativa do ódio ao diferente utiliza-se dessa deturpação para se validar. Além disso, a omissão do poder legislativo permite flagelos a esse gênero. De modo infeliz, os deputados e senadores não agem pensando no coletivo quando se trata de assistência aos transsexuais. Esses indivíduos se abstêm da promulgação de direitos a essa classe simplesmente pelo fato de que poderiam ser criticados por uma população retrógada e preconceituosa. Dessa forma, os transgêneros seguem sendo negligenciados por uma nação que prega igualdade étnica e sexual. Temos, como exemplo, a criminalização da homofobia sendo aprovada pelo Supremo Tribunal Federal, visto que o congresso e o senado omitia o surgimento dessa lei há anos. Com isso, o Poder Legislativo, reflexo do anseio populacional, demonstra o quão desprezado é a equidade de gênero no seio do popo da diversidade, da aceitação das diferenças e do respeito a elas. A situação dos transsexuais, portanto, é drasticamente ruim e precisa ser solucionada. Para isso, o ministério da educação deve neutralizar a deturpação do cristianismo da mente do brasileiro. Isso ocorrerá por meio de palestras com representantes intelectualizados dessa religião nas escolas, com a intenção de minar o ciclo de ódio outorgado pela desinformação. A população deve, por meio de petições e manifestações, exigir do Poder Legislativo o debate da situação dos transgêneros no Brasil, com o intuito de promover políticas públicas para minar a desigualdade de gênero. Assim sendo, A Quebrada Queer verá suas músicas sendo visíveis e respeitadas pelo país democrático.

Redação 1000 A inserção de Tifanny Abreu,primeira jogadora de voleibol transexual,na liga nacional de volei feminino,provocou uma repercussão negativa e preconceituosa com a atleta das próprias companheiras de profissão.Nesse contexto,pode-se dizer que no Brasil o descaso com mulheres transgênero são motivados pela negligência do Estado,como também,pelo desconhecimento da sociedade a respeito do assunto.Vale ressaltar,também,como o tabu imposto pelas instituições formadoras contribui com a persistência do problema. Em primeiro lugar,é válido observar a atitude passiva do Poder Legislativo perante o empecilho,uma vez que durante a tramitação no senado do projeto que pautava na ampliação dos direitos da lei Maria Penha para a população trans,o assunto foi tratado de forma vexatória,pois para muitos senadores essa proposta altera o preceito que garante a proteção da mulher.Diante disso,é possível compreender os dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia,cujo coloca o Brasil como o país mais violento para o grupo LGBT viver,o que pode ser entendido pela impunidade da justiça brasileira,já que não apresenta um aparato legislativo rigoroso. Além disso,é importante correlacionar com o tema a "Alegoria da Caverna" do filósofo Platão,o qual apresenta de forma metafórica prisioneiros que vivem acorrentados,sem perspectiva do mundo ao redor,o que corrobora para um processo de alienação do indivíduo.De forma similar à teoria,pode-se afirmar que a população brasileira é a representação dos prisioneiros contemporâneos,dado que a falta de informação a respeito da problemática,seja pela falta de interesse da pessoa ou pelo desserviço midiático que não informa a as pessoas a respeito do assunto,favorecendo assim para a disseminação de atitudes desrespeituosas com as mulheres transgênero. Outrossim,sob a ótica da Psicanálise,é necessário aludir à obra "Totem e Tabu" do psicanalista Sigmund Freud,o qual apresenta como tabu tudo aquilo que é imposto de maneira coercitiva pela sociedade a determinado grupo social ou indivíduo considerado fora dos padrões sociais.Dessarte,é preciso analisar que devido a influência religiosa na formação da comunidade brasileira,a temática de diversidade sexual no país é tratado,ainda,como uma barreira,pois para uma parcela considerável das pessoas o gênero sexual é definido apenas em homem ou mulher,o que limita e afeta a discussão da ampliação dos direitos e melhores condições para o grupo transgênero. Fica evidente,portanto,para que tais entraves sejam solucionados,cabe ao Poder Legislativo,através de debates no congresso nacional,desenvolver projetos de leis,os quais possam ampliar os direitos das mulheres trans,com intuito de evitar a exclusão social,como também,a redução da impunidade de agressores.Do mesmo modo,a mídia,por intermédio,de propagandas,telenovelas e discussões em programas de grande audiência com especialistas no assunto,precisa informar o brasileiro da gravidade do tema,com objetivo de desconstruir o pesamento retrógrado imposto pelos órgãos formadores e garantir dessa maneira uma isonomia de gêneros,evitando assim atitudes de não aceitação como aconteceu com a jogadora Tifanny.

Redação 1000 Em artigo publicado na revista científica ''Univap'', é contado uma série dificuldades enfrentadas e condições impostas à classe transexual, que vão desde a baixa expectativa de vida até a opressão psicológica sofrida. Assim como no relato, atualmente, no Brasil, grande parte da minoria citada ainda está a mercê do preconceito e carece da exerção de direitos fundamentais. Isso se evidencia não somente pela negligência das autoridades em relação ao tema, como também pela transfobia vigente na sociedade. Em primeiro lugar, é evidente que o Poder público falha em sua trabalho social enquanto agente promotor dos direitos mínimos e da Constituição. No entanto, segundo Aristóteles, a função da política é garantir o bem-estar da sociedade. Tal fato demonstra-se como incoerente, na medida em que o Governo não oferece todo a assistência social necessária para a população transgênera, o que diminui a qualidade de vida e reduz o acesso a recursos essenciais, provocando a marginalização do grupo citado. Logo, conclui-se que tal situação é inadmissível para um país que busca melhorar o seu desempenho no ranking de IDH . Além disso, outra dificuldade que intensifica o problema em questão é a existência de uma população transfóbica. De acordo com a Associação Nacional de Transexuais e travestis (Antra), 124 assassinatos de pessoas transgênero ocorreram em 2019. Assim sendo, pode-se afirmar que a violência praticada contra a minoria antes dita é resultado do ódio e preconceito enraizado no país, o que comprova uma falha na formação moral dos indivíduos que a praticam e uma tendência da situação atual persistir no futuro. Tal fato apresenta-se como um entrave para a segurança e dignidade social de grupos trans, algo que é garantido pela Constituição. Portanto, medidas são necessárias para intervir nessa problemática. Desse modo, cabe ao Ministério do Desenvolvimento social desenvolver comissões especiais em todos os âmbitos que priorizem grupos transgêneros com o objetivo de facilitar o acesso a recursos e direitos essenciais a essa minoria. Faz-se necessário, ainda, que o Governo Federal crie repartições da polícia e delegacias específicas para atuar em casos que envolvam essa população, bem como campanhas de conscientização em escolas e locais públicos que busquem diminuir o preconceito. Então, entende-se que o fito de tal ações é melhorar a qualidade de vida de transexuais e diminuir a opressão vivida por esses.

Redação 960 Sob a perspectiva de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil as mulheres transgênero compõem um grupo altamente desfavorecido, sofrendo altos índices de preconceito, homofobia e racismo, visto que, a maioria dos agressores age de maneira deliberada e saem impunes. Nesse contexto, torna-se evidente a carência de estruturas e leis que combatam esses problemas, bem como a falta de órgãos especializados no assunto. Dessa maneira, a inexistência de leis que visem à proteção da comunidade LGBT no Brasil corrobora para a propagação do problema. Conforme afirmou São Tomás de Aquino, todos os indivíduos possuem os mesmos direitos e deveres. Contudo, a visão do filosofo não é vista em pratica, uma vez que a LGBTfobia não é tratada como crime na sociedade brasileira, se tornando uma brecha para agressores e assassinos quem em sua maioria saem impunes. Paralelamente a isso, o preconceito e a desigualdade com pessoas transgênero é um problema que causa a morte de grande parte das pessoas que não se encaixam nos padrões impostos pela sociedade. Além disso, muitas empresas não aceitam contratar LGBTs, tornando ainda mais altos os índices de desigualdade no Brasil, sendo uma sociedade que ainda se pauta em ideias patriarcais e conservadoras dos séculos XVII e XVIII. Logo, um preconceito que para muitos é visto como trivial e ate mesmo imutável, se torna o pesadelo diário dos transgêneros que, pela falta de órgãos e leis de apoio e proteção se veem abandonados pela sociedade brasileira. Desse modo, a falta de direitos e precárias condições das mulheres trangênero são visíveis. Torna-se evidente, portanto, a inexistência de lei e medidas que busquem diminuir a incidência de LGBTfobia no país. Assim, cabe ao Poder Legislativo criar leis e criminalizar atos de homofobia, por meio de investimentos em órgãos especializados em ajuda para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e outros gêneros, para que assim, denuncias possa ser levadas a serio e levem a punição dos agressores. Outrossim, compete aos Governos Estaduais à criação de campanhas de prevenção a violência contra diferentes gêneros nas escolas, conscientizando as crianças desde cedo a respeitarem qualquer pessoa independente da sua sexualidade.

Redação 960 Promulgado pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito a respeito de povos da mesma nação. Conquanto, os direitos e a condição das mulheres transgênero no Brasil, impossibilitada que está parcela da população desfrute desse direito Universal na prática. Esse problema está associado a violência e discriminação. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência contra mulheres transgênero. Segundo, o jornal O Globo, o Brasil segue no primeiro lugar do ranking de assassinatos de transsexuais. Diante do exposto, a falta de segurança para essas mulheres é preocupante. Faz-se mister, ainda a discriminação como impulsionador da falta de oportunidades para essas mulheres. De acordo com Zygmunt Bouman, Sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, a falta de emprego para essas mulheres, pós A Rede Nacional de Pessoas Trans no Brasil (REDETRANS) estima que 82% das mulheres transgênero abandonaram o ensino médio por conta dessa conta dessa falta de apoio das pessoas próximas. A baixa escolaridade junto ao preconceito tem esse resultado. Infere-se, portanto, que ainda há através para garantir a solidificação de políticas que visem á constituição de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Congresso Nacional com o apoio do Ministério da Educação, criem leis para 10% de todas as empresas contratem pessoas transgêneros; introduzindo assunto obrigatório na disciplina direitos humanos sobre pessoas LGBTQIA+ e criando ONGs para pessoas quem não tem moradia possa morar. Dessa forma, o Brasil poderá sair do primeiro lugar no ranking de assassinatos de transsexuais.

Redação 960 No filme britânico-americano "The Danish Girl", protagonista Lili Elbe, uma mulher transgênero, lida com um forte preconceito imposto pela sociedade, quando começa sua transição e decide realizar a cirurgia de resinigação sexual, no século XX. Mesmo hodiernamente, o preconceito com a mulher trans ainda é algo presente, sendo a mesma mal vista e imoralizada pela população. De acordo com uma pesquisa realizada em novembro de 2016, pela ONG Transgender Europe (TGEu), o Brasil matou ao menos 868 travestis e transexuais nos últimos oito anos, o que o deixa, disparado, no topo do ranking de países com mais registros de homicídios contra pessoas transgenêras. A pesquisa supracitada evidencia que o preconceito e a violência contra transgêneros se torna, infelizmente, cada vez mais comum. Ademais, outro grande problema enfrentado por essas pessoas é a exclusão no mercado de trabalho, pois, segundo o "Relatório da violência homófobica no Brasil", publicado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a transfobia faz com que esse grupo acabe tendo como uma das únicas opções de sobrevivência a prostituição, dado confirmado na estimativa feita pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), apontando que 90% das pessoas trans recorrem a essa profissão ao menos em algum momento da vida. Portanto, é de suma importância que medidas devem ser tomadas para intervir nessa problemática. Desse modo, cabe ao estado, por meio dos poderes Executivo e Legislativo, juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança pública, a criação de leis voltadas para a segurança e o bem estar das mulheres trans. Outrossim, cabe ao Ministério do trabalho desenvolver projetos de leis para uma maior contratação de pessoas transexuais no mercado de trabalho, dando assim mais oportunidades de emprego e proporcionando uma vida digna a essas mulheres.

Redação 960 No livro "Terra das Mulheres", da escritora Charlotte Gilman, é retratada uma sociedade perfeita, na qual as mulheres tem todos os seus direitos garantidos e não há hierarquia de opressão. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que a autora prega, uma vez que a promoção dos direitos de mulheres transgêneros ainda apresenta barreiras. Nesse sentindo, diante de uma atualidade instável e temerária, analisar, seriamente, as raízes e os frutos dessa problemática é uma medida que se faz imediata. Em primeira análise, é fundamental pontuar que o problema deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Conforme o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, mulheres transgêneros têm passado cada vez mais dificuldade para terem seus direitos garantidos, pois não há uma lei que os assegure, o que resulta no aumento de casos de violência e assassinatos. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Ademais, é indubitável ressaltar o preconceito, fruto de raízes históricas, como promotor do problema. De acordo com dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), houve 124 assasinatos de pessoas trans no Brasil, apenas em 2019. Partindo desse pressuposto, nota-se que o oorpo social brasileiro ainda mantém costumes e práticas advindas da Idade Média, período no qual os LGBTs e as mulheres eram vistos como inferiores aos cidadãos. Tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que o poder nas mãos de preconceituosos contribui para a perpetuação desse quado deletério. Assim, medidas exequíves são necessárias para conter o avanço do imbróglio. Dessarte, com o intuito de mitigar as discrepâncias sociais existentes no Brasil, e garantir os direitos de mulheres trans, necessita-se que o Governo, por meio do Ministério da Justiça, realize consultas populares e levem os plenários, protejos que discutam a inserção desse grupo na Lei Maria da Penha, a fim de que a lei não proteja somente mulheres cisgêneros, mas também as que se identificam como tal. Além disso, o Antra deve fomentar a realização de Semanas LGBTs nas escolas, por meio da apresentação desse projeto aos diretores, com a finalidade de que palestras sejam realizadas e que os alunos não cresçam intolerantes, para que assim o Brasil supere suas raízes históricas e ideológicas. Desse modo, a coletividade alcançará a sociedade proposta por Gilman.

Redação 960 É sabido que a comunidade transgênero é grandemente marginalizada. Segundo dados da Assosiação Nacional de Travestis e Transexuais, cerca de 90% das mulheres trans sobrevivem da prostituição. Tal estatística revela a condição precária desse grupo, que sofre com os altos índices de violência e com a carência de espaço no mercado de trabalho. O 5º artigo da Constituição Federal Brasileira prevê o direito fundamental à vida. Fora do âmbito jurídico, o Brasil apresenta-se como o país com o maior número de mortes de trangêneros, estes que também sofrem com violência física e sexual. Portanto, torna-se nítido como essa comunidade é desprovida até mesmo de direitos substanciais. Além disso, é importante ressaltar a não inserção de transgêneros em ocupações profissionais. Condicionados a um ambiente violento e vulnerável, esses indivíduos não possuem acesso a faculdade ou a qualquer ambiente preparatório, e, mesmo os que possuem batalham arduamente contra o preconceito para realizar um ofício. Desta forma, grande parte desses cidadãos, encontram na prostituição ou no crime uma ínfima chance de sobreviver. Logo, faz-se mister que o governo tome medidas para a melhora desse quadro. Cabe ao Ministério da Educação, criar cotas para facilitar a entrada de trangêneros nas faculdades públicas. Por meio de um site e propagandas, o orgão informaria como adentrar em um abiente universitário e o porque disso ser importante. Apenas a inclusão massiva permitirá que travestis e transexuais sejam vistos com dignidade e respeito.

Redação 960 Durante a Idade Média, era comum que, os futuros herdeiros do trono, usassem vestidos e saias, quando eram bebês, pela facilidade que essa vestimenta trazia nos cuidados higiênicos, além da cor rosa ser considerada como a cor "máscula" da época, por passar a imagem de virilidade nos tons avermelhados. No entanto, após a ascensão da burguesia, o conceito se inverteu, e vestidos rosas tornaram-se "coisa de menina". Em tal ótica, a perspectiva e constituição social, do que certa coisa pertence a um dos gêneros, estão enraizados até hoje, e uma das pessoas que mais sofrem com esse cenário são as mulheres transgêneros, que não se identificam com seus corpos, sofrendo repressão diária, por meio da violência, acarretando sérios problemas psíquicos. Em primeira análise, o sociólogo Émile Durckein teoriza sobre o "fato social", que é uma construção coletiva, impondo preceitos e atingindo todos os indivíduos, no qual quem sai desse conceito é mal visto perante à sociedade. Desse modo, a mulher transgênero carrega a pressão tanto por pertencer ao meio LGBTQI+ quanto ao processo de inferiorização enraizado na sociedade sobre o que é ser feminina, enfrentando o preconceito, expressado pela violência física e psicológica, por, simplesmente, não se reconhecer frente ao espelho. Já em segunda análise, o transtorno psicológico, que é causado nessas pessoas, é preocupante. De acordo com Freud, o subconsciente é uma importante instância cerebral, em que é reprimido traumas, e esses são construídos por situações adversas, podendo causar sérios impactos no futuro. Segundo dados divulgados pelo Dia Nacional da Visibilidade Trans, a cada dia, 11 trans são agredidas. Assim, a repressão que transgêneros sofrem, diariamente, é um gatilho carregado ao longo da vida, pela incerteza da compreensão ao se abrir sobre o assunto com um profissional, ou o medo de ser feita de chacota. Portanto, fica evidente as problemáticas que mulheres transgêneros enfrentam, por uma construção social, sendo necessário uma intervenção. Logo, é indubitável que o Legislativo elabore um projeto de lei que abranja o universo das mulheres transgêneros, para que seja possível a proteção rígida contra a repressão diária dessa classe subjulgada. Por fim, o Sistema Único de Saúde, em parceria com o aplicativo Dandarah, além de exibir informações sobre como denunciar violências, poderia oferecer acompanhamento psicológico online gratuito, provendo maior confiança para o público LGBTQI+.

Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil Redação I (1000) Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à vida, segurança e bem-estar social. Entretanto, os crescentes casos de abusos em relacionamentos afetivos no Brasil, impede que as vítimas desfrutem dessas seguridades. Nesse sentido, há fatores que impulsionam esse problema, como a possessividade pelo parceiro e a ineficiência da justiça. Primeiramente, a relação amorosa entre dois indivíduos é algo comum em uma sociedade contemporânea, sendo responsável por construir um amor e uma felicidade aos envolvidos. No entanto, segundo a ONU, três em cada cinco mulheres sofreram, sofrem ou sofrerão violência em um relacionamento afetivo. Infere-se, então, que a possessividade masculina se comporta como um vírus, propagando-se em um número elevado de vítimas femininas e causando danos severos, exterior e interiormente, que muitas vezes são irreversíveis e mortais. Por fim, nenhuma mulher merece ser contaminada por isso, é necessário oferecer uma proteção forte e presente, capaz de assegurar seu bem-estar e sua vida. Igualmente, a justiça brasileira não oferece a segurança necessária à vítima, no qual parceiros abusivos são presos e libertos rapidamente após o pagamento de uma fiança, como ocorre em casos noticiados pela mídia nacional. Desse modo, o Brasil está perdendo essa guerra contra a violência feminina e, como dito pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota", Fica evidente, portanto, que esse problema de abuso em relacionamentos precisa ser amenizado. Em virtude disso, urge que o Ministério da Segurança, em parceria das secretárias municipais, deve criar um programa eficiente de assistência à vítima, em que policiais e guardas civis visitem, no mínimo duas vezes por semana, durante toda a condenação do agressor, mulheres que denunciaram seus parceiros, a fim de oferecer uma melhor proteção, atendimento e paz ao sexo feminino. Com isso, essa problemática brasileira poderá ser reduzida

Redação II (960) O ilustre tropicalista brasileiro Chico Buarque,retrata em sua música "Mulheres de Atenas", a submissão das mulheres aos seus maridos no período da Grécia Antiga.Sabemos que décadas não foram suficientes para desconstruir sociedades patriarcais como a de Atenas.Infelizmente,o machismo ainda está enraizado na sociedade brasileira.Desse modo fazem-se necessárias medidas para mudar essa ideologia opressora. Primeiramente,devemos observar que a sociedade patriarcal e o machismo,ou seja,a superioridade dos homens em relação às mulheres,têm gerado cada vez mais relacionamentos abusivos,estes que podem ocorrer independente do gênero,mas na maioria das vezes a mulher é oprimida,pois é tratada como sexo frágil.Estes relacionamentos podem gerar violência tanto física como psicológica á vítima,e por meio de ameaças as fazem ter medo de denunciar seus agressores Devemos observar também que com a criação da Lei Maria da Penha em 2006 aumentou o número de delegacias especiais para as mulheres,visando assim o combate da violência contra a mulher.Além disso, muitos movimentos como o feminista,estão atuando cada vez mais em nossa sociedade,lutando pela igualdade de direitos e dando força para as mulheres enfrentarem seus medos e denunciarem seus agressores. Desse modo, algumas medidas devem ser tomadas para reverter esta situação.As escolas, que têm um papel fundamental para a formação das pessoas,com o apoio de psicólogos devem promover palestras sobre relacionamentos abusivos para alunos mostrando-os as consequências deste assunto.Além disso, o Superior Tribunal de Justiça deve endurecer o tratamento à agressão contra a mulher aumentando a pena do agressor.Só assim teremos uma sociedade com o pariarcalismo desconstruido.

Redação III (960) De Deordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como o corpo humano, por ser igualmente composta por órgãos que se comunicam entre si para o seu funcionamento. No entanto, quando se observa os relacionamentos abusivos em questão no Brasil, verifica-se que partes da sociedade não está em harmonia. Com isso, ao invés de funcionar de maneira cuidadosa com as partes integrantes da sociedade para mudar este problema, a combinação de fatores escolares com familiares acaba por contribuir para a situação atual. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. De acordo com Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. E não poderá saber sem ir à escola. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de empenho das escolas vai de encontro à ideia de Durkheim, haja vista que o sistema educacional no Brasil não educa adequadamente a nova geração sobre como ter um relacionamento que fuja da realidade abusiva, visando compelir a juventude a assimilar que existem limites que devem serem obedecidos para manter um relacionamento saudável. Outrossim, destaca-se a falta de atenção dos pais em tratar essa questão como agravante do problema. De acordo com o filósofo John Locke: "Pais se perguntam por que os rios são amargos, quando eles mesmo envenenaram a fonte". Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que os pais envenenam os filhos a cometerem atos abusivos em seus relacionamentos quando se observa que eles dão o péssimo exemplo em casa. Assim, tendo em vista o grave problema dos relacionamentos abusivos no país, o Ministério da Educação deve levar informação para os estudantes sobre ética e moral a respeito das relações entre casais, mediante palestras ministradas por psicólogos especializados na problemática em questão, a fim de diminuir a propagação dos malefícios da falta de moral e ética de indivíduos que agridem seu parceiro no relacionamento. Ademais, os pais devem procurar informações de como manter uma relação com seu parceiro que eduque positivamente através do exemplo os seus filhos, por meio de cursos online com profissionais especializados no bom convívio nos relacionamentos, visando se educarem primeiro para depois passarem essas informações para seus filhos. Só assim teremos uma sociedade que saiba respeitar uns aos outros em seus relacionamentos, de modo a afastar qualquer comportamento abusivo.

Redação IV (960) No romance "Dom Casmurro"de Machado de Assis, o relacionamento abusivo de Bentinho e Capitu é algo importante a ser discutido sobre essa temática. Na obra, Dom Casmurro,- que recebe esse apelido por ter se transformando em um homem excessivamente ciumento- começa a achar que Capitu o traiu com seu melhor amigo,Escobar. Mesmo sem ter a certeza que isso realmente aconteceu, Bento começa ser frio e abusivo com Capitu que não aguento o relacionamento e vai embora. Fora dos livros, observa-se um grande número de relacionamentos abusivos no Brasil, onde muitas vezes os indivíduos não percebem que estão vivendo em um relacionamento abusivo ou não consegue sair dele pelo fato da dependência financeira. É importante destacar,de início, que o relacionamento abusivo não ocorre somente em casamentos, mas também em relações entre jovens, como é mostrado na série da Netflix, You. Na trama, o jovem Joe se apaixona por Beck e depois de conquista-lá , torna-se totalmente controlador e abusivo. Dessa maneira, muitos jovens brasileiros não percebem que estão vivendo em um relacionamento abusivo e acabam romantizando o ciúme em excesso. A romanização do ciúme entre os jovens é algo muito comum, como aconteceu em Minas Gerais quando um adolescente matou sua namorada de 14 anos por ciúmes. Outrossim, outro fator a ser destacado é a dependência financeira que para muitas mulheres é o motivo para continuarem no relacionamento. Desde a Revolução industrial às mulheres saem para trabalhar, mas ainda existe a ideia de que é o homem quem sustenta a família e por essa ideia ser tão forte na sociedade, muitas mulheres se privam de trabalhar e acabam se tornando dependente dos seus maridos. Quando a mulher tem filhos, a situação é ainda pior. Muitas delas sofrem agressão física e psicológica mas não saem do relacionamento pelo medo de não conseguir sustentar os filhos. Portanto, medidas são necessárias para reverter o quadro atual. Urge que o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, promova palestras nas escolas e faculdades juntamente com atendimento profissional psicológico para que os nossos jovens compreendam o que é e como começa um relacionamento abusivo e o principal, como sair dele. O Estado, ainda, deve promover propagandas publicitárias que incentivem a independência da mulher em horário nobre ,despertando assim, sua força e importância no trabalho.

Redação V (960) A série "You" da Netflix aborda a temática dos relacionamentos abusivos, uma realidade vivida por muitos casais brasileiros, e assim como na série, geralmente a vítima percebe a verdade tarde demais. No início, o abusador reclama apenas da roupa, só depois vêm as ameaças, em que se a companheira não colocar daterminada peça de roupa que ele considera adequada, ela não sairá. Deve-se deixar claro que relacionamentos fazem bem para a saude mental e biológica dos envolvidos, porque estar próximo de alguém amado, faz a neurohipófise liberar o hormônio ocitocina, conhecido vulgarmente como "hormônio da felicidade", produzida pelo hipotálamo. O que não faz bem é o abusado de uma pessoa para com a outra. Os relacionamentos abusivos são mais comuns em casais heterossexuais por conta do machismo imposto pela sociedade, em que acredita-se que o homem é superior a mulher. Portanto, com base nisso, o companheiro acha que possui direito de humilhar a companheira, abusá-la verbalmente, patrimonialmente, emocionalmente e sexualmente. Concomitantemente, tudo isso gera na vítima baixa auto-estima, deixando de sair com amigos e familiares, insegurança e até mesmo depressão. No Brasil, foram registrados casos em que o relacionamento abusivo causou a morte intencional de pessoas do sexo feminino, ou seja, casos de feminicídio. Prova disso é o caso de Eliza Samúdio que foi morta pelo namorado Bruno. Infere-se portanto a eminência em combater is relacionamentos abusivos ainda presentes no Brasil. As escolas devem promover aulas de Biologia, Sociologia e História, em horário oposto, com apresentações de slides a fim de mostrar que há diferenças biológicas entre o sexo feminino e masculino, mas que todos precisam ser respeitados, evitando assim, a propagação do machismo. É necessário também que o Sistema Único de Saúde ( SUS ), trate de maneira adequada as vítimas de relacionamentos abusivos, oferecendo encontros semanais de três horas com psicólogas. Só assim, pode-se evitar que aconteça com as pessoas que vivem em relacionamentos abusivos, o mesmo que foi destinado a personagem "Beck" , da série "You", morta pelo companheiro "Joe".

Redação VI (960) A mulher, historicamente, em muitas sociedades mundiais fora vista como uma propriedade privada. Nesse contexto, no Brasil, atualmente, embora muitas dessas ideias venham sendo retificadas, pode-se perceber a persistência de relações psicológicas tóxicas à mulher. Tendo em vista a cultura patriarcal em consonância com a morbidez do pensar social. A priori, muitos homens querem controlar o comportamento, fala e modo de vestir da parceira, detrimente à sua vontade. Com isso, o Movimento Feminista, busca o empoderamento das mulheres e seu bem estar. Para tal, ilustra características do relacionamento abusivo, por exemplo; posse, insegurança, e restrição social e familiar, impostas, geralmente, pelo amante, para que possam identificar e entender, muitas vezes, esse falso amor que as agride emocionalmente. A posteriori, mesmo que haja queda do falocentrismo na sociedade brasileira, ainda é patriarcal. Sendo assim, o mecanismo ensina a inferiorizar e culpar a mulher pelos problemas do relacionamento, fazendo-a se sentir insuficiente, psicologicamente presa e, gradativamente, depressiva. Desse modo, faz necessário, segundo Nietzsche, filosofia a golpes de martelo, para quebrar essa ideia sexista de vínculo amoroso romantizado culturalmente. É evidente, portanto, assegurar a desconstrução dessa constante violência abusiva ao gênero feminino no país. Logo, urge a necessidade dos Meios Midiáticos, através de novelas que estimule a identificação, mostrarem esses relacionamentos. A fim de atenuar essa situação, é fundamental que haja representações televisionadas dessa problemática. Ademais, paralelamente, cabe as Famílias ensinar ao seus filhos que garotas não são propriedades e, para tal, devem ser respeitadas.

Redação VII (960) A Carta Magna Brasileira,de 1988, tem como um dos princípios norteadores, a dignidade humana. Entretanto, é notório o seu descumprimento, observado com denúncias de relacionamentos abusivos . Tal problema ocorre devido à construção social e reforço positivo da sociedade. Em primeiro plano,com a globalização e os avanços tecnológicos , sobretudo,na comunicação,os brasileiros passaram a ter mais informação, porém, a instabilidade emocional na contemporaneidade tem promovido exageros e distúrbios nos enlaces fraternais e conjugais. Nesse contexto, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, se na modernidade as relações eram pautadas na solidez do compromisso, hoje,prevalece a insegurança . Logo, o abusador sente - se proprietário do seu par e conseguinte , a vítima não consegue sair da relação doentia. Além disso, a própria ficção corrobora para a repetição dessa conduta , visto que nos quadrinhos da Turma da Mônica do cartunista Mauricio de Sousa , a personagem principal sofre perseguição feita por seu amigo Cebolinha , que se mostra amigável para enganá -la, mas não admite o seu envolvimento com um concorrente . Dessa maneira , o reforço criado desde cedo , certifica a continuidade da postura abusiva enraizando - se na sociedade. Portanto,como visto, consiste em um ciclo penoso para ambas as partes. Em virtude do exposto, é necessário atenuar essa descabida realidade. Destarte, é preciso que as escolas , juntamente à ONGs, por meio de rodas de conversa e palestras , dentro do cronograma escolar , envolvam estudantes , pais e professores nesse debate , a fim de desestimular relacionamentos com esse perfil, como também sejam semeadores de boas novas ,mudando a concepção da comunidade em geral. Assim, haverá a garantia da materialização dos direitos que existem somente no papel.

Redação VIII (960) Em meados do século XVIII, a Revolução Industrial proporcionou a globalização dos países para fins e econômicos e sociais. A partir de tal marco que influenciou a interação entre os indivíduos, os relacionamentos se tornaram mais viáveis e perigosos. Essa questão que pode se tornar abusiva é reflexo, principalmente, do patriarcalismo e da influência midiática. Em primeira instância, o patriarcado é um sistema social em que homens adultos mantêm o poder primário e predominam em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades. Diante disso, a exaltação da figura masculina está relacionada diretamente com o periódo Paleolítico, em que o homem era destinado a caça e pesca por meio do auxílio das pedras para garantir a sobrevivência familiar. Com isso, o homem passou a ser visto pela população como um ser humano de respeito e que se deve obediência essencialmente dentro dos relacionamentos amorosos, o que ocasiona casos abusivos, no qual eles controlam ações das companheiras e apresentam ciúmes possessivo. Em segundo plano, a mídia é um meio de comunicação marcada pelo controle em massa no âmbito social. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou que os brasileiros passam, aproximadamente, 4 horas no celular, ou seja, esses estão sujeitos a propagandas, redes sociais e informações em excesso. Desse modo, sites de relacionamento estão cada vez mais presentes na vida dos indivíduos, já que tais buscam prazer e satisfação em um meio marcado por dificuldade financeira, problemas na saúde, questões trabalhistas, entre outros que causam stress e infelicidade humana. A partir disso, a mídia influencia a população para que essa alcance uma forma de refúgio e um meio de esquecimento dos obstáculos individuais, o que permite que pessoas sejam irreais nas redes sociais, o que pode ocasionar em relacionamentos abusivos e controladores. Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação dos relacionamentos abusivos no Brasil. Para que isso ocorra, a mídia, influenciadora das questões sociais e individuais, deve promover o controle da veracidade de dados nos sites de ralacionamento por meio de informações em que o usuário deverá fornecer quando adiquir um novo aparelho celular. Além disso, cabe as empresas de tecnologia aprimorar telefoneis móveis com a digital do indivíduo, no qual haverá uma conta que guardará informações daquele ser que já foram fornecidas em redes sociais. E por fim, cabe ao Ministério da Saúde, responsável pela administração e manutenção da Saúde pública do país, proporcionar palestrar para a população, em preças públicas para alertar sobre como agir diante de uma situação abusva vivenciada ou presenciada.

Redação IX (960) Na série "Game Of Thrones", a personagem fictícia Sansa Stark sofre com um relacionamento abusivo, onde encara a incapacidade de lutar pelos seus direitos e pelo autoritarismo do companheiro sobre suas opiniões. Entretanto, Sansa entra em uma batalha para mitigar os abusos sofridos. Fora da ficção as mulheres encaram uma realidade idêntica, pois os homens tendem a se sentir "proprietários" de suas companheiras. Ora em função do machismo estrutural, ora pela permanência das mulheres em relações tóxicas. Em primeiro lugar, é importante salientar que o machismo estrutural está entre as causas da problemática. No livro" você "de Caroline Kepnes,o protagonista Joe é um homem manipulador e obcecado por Beck, uma jovem escritora que acaba sendo controlada de todas às formas possíveis por ele, dando indícios de uma relação perigosa. De mesma maneira, há comparação entre o livro "Você" com a realidade. Tal como no totalitarismo, os parceiros se igualam ao regime por querer controlar o indivíduo sem reconhecer limites. Em segundo lugar, é necessário ressaltar que a permanência das mulheres em situações abusivas é frequente. No trecho da música " Por causa de você ,perdi minha liberdade ,te entreguei minha vida ,só fiz tua vontade" da cantora Kelly Key, destaca como o indivíduo acaba submetendo sua vida por alguém sem perceber as ações até sofrer com o abuso psicológico, verbal ou sexual do companheiro. Portanto, para mitigar as relações tóxicas da sociedade brasileira é preciso isto: A família, que tem o papel de educar, deve orientar os filhos através do fomento de debates familiares, com o propósito de suprimir as possíveis consequências do futuro, tanto para o companheiro, quando ao envolvido. O governo, que tem função de regrar a sociedade, poderia combater as agressões abusivas por meio de implementação e fiscalização de leis e regências mais eficientes, a fim de que a segurança do envolvido não seja comprometida. Por fim, é necessário modificar as diligências, para que as relações abusivas não se tornem totalitaristas.

Pichação, grafite e os limites da arte urbana Redação I (1000) Desde as sociedades primitivas a arte é um fator essencial para a humanidade ao relatar a expressividade social de determinado grupo, o que era feito pelas pinturas rupestres, por exemplo. Hodiernamente, há um embate acerca das formas de arte, como o grafite e a pichação, visto que alguns artistas não respeitam os limites da arte urbana, o que justifica, nesse caso, a designação de vandalismo. Logo, é fundamental reverter esse quadro, já que a arte urbana pode ser tão importante até mesmo para a amenização do cotidiano conturbado. Em primeira análise, vale notar que o grafite, quando realizado com objetivo de valorizar o patrimônio e autorizado pelos responsáveis do local, é uma arte fundamental nas cidades brasileiras. Tal relevância é atribuída devido ao poder que as imagens têm de representar o pensamento do povo e ornamentar as ruas das cidades para que as pessoas possam contemplar, afinal, segundo o trecho musical de Marisa Monte: “nós que passamos apressados pelas ruas da cidade merecemos ler letras e palavras de gentileza”. Em contrapartida a isso, há artistas que não respeitam os limites da arte urbana, realizando pichações que ora desrespeitam a população, ora desrespeitam o patrimônio, haja vista que podem apresentar sentido depreciativo ou serem realizadas sem a permissão do proprietário ou setor público. Sendo assim, o que poderia ser uma arte sensata e bela, torna-se vandalismo e crime ao prejudicar o conceito de representatividade da expressão social e a infraestrutura das cidades. Dessarte, é crucial que medidas sejam efetivadas para garantir que a arte cumpra sua função social sem injuriar a prática. Inicialmente, é importante que o governo municipal realize concursos para vagas de fiscais, de modo que, com uma maior fiscalização seguida de pena aplicada, os casos de vandalismo sejam reduzidos. Além disso, é necessário, também, que as prefeituras realizem mutirões de limpeza, contratando funcionários, inclusive os responsáveis por pichações, para que as imagens e frases depreciativas já existentes sejam retiradas e persistam apenas as respeitosas. Ademais, a esfera legislativa pode aprovar medidas que visem a destinação de partes de cada cidade à prática do grafite, como já é feito em São Paulo, no “Beco do Batman”, que contempla várias artes de rua a céu aberto, atraindo inúmeros turistas. Dessa forma, valorizando a prática do grafite e reduzindo as pichações, os limites serão respeitados e a arte será, efetivamente, um bem aprovado por toda sociedade.

Redação II (1000) A arte urbana tornou-se uma das principais expressões artísticas da contemporaneidade. Todavia, os limites impostos para determinadas manifestações, como à pichação, por meio da criminalização causam uma desarmonia social, uma vez que fortalece o sentimento de revolta daqueles que a praticam e o preconceito da sociedade para com o movimento artístico em sua totalidade. Nesse sentido, convém analisar as causas e consequências dessa problemática, no Brasil. Em primeira análise, cabe pontuar que, segundo a Lei 9.605/98 no artigo 65, as pichações fazem parte dos crimes contra o ordenamento social urbano, patrimônio cultural e meio ambiente. Conquanto, tornar crime o ato de pichar intensifica a ação dos pichadores, visto que tal atitude, em muitos casos, é uma forma de demonstrar suas insatisfações acerca das injustiças vividas por aqueles que se encontram marginalizados socialmente. Com isso, sua desaprovação governamental fomenta seu desejo de expressão. Desse modo, nota-se que medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Ademais, convém frisar que, como consequência do argumento supracitado e do desconhecimento de grande parte da população sobre a arte urbana, o preconceito social impede a valorização desse movimento artístico em território nacional. No entanto, tal discriminação que se tornou um empecilho à democratização dessa arte no Brasil já foi superada em diversos países, haja vista que o grafite, atualmente, é prestigiado em nível mundial. Uma prova disso está nos trabalhos de dois irmãos brasileiros, conhecidos como “Os Gemeos”, que adquiriram fama internacional e estão expostos em países da Europa, Ásia e das Américas. Dessa forma, percebe-se que há a indispensabilidade de se buscar meios efetivos para a supressão do preconceito que marginaliza e limita a ascensão dessa arte no país. Destarte, indubitavelmente, medidas são necessárias para mitigar a problemática em questão. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Educação crie projetos escolares que visem popularizar a arte urbana nacional, com o intuito de apresentar as diversas manifestações desse movimento, por intermédio de palestras, apresentações artísticas, produções cinematográficas e da disponibilização de espaços dentro ou fora das escolas, para que os alunos possam aprender a produzir tal arte, com o propósito de que o tecido social, enfim, supere os limites impostos pelo preconceito e, então, acabe com essa desarmonia social.

Redação III (960) Na Pré-história, havia uma organização social pautada na propriedade coletiva da terra e da inexistência de um aparato burocrático. Dessa forma, não havia uma diferenciação clara entre o patrimônio público e o privado, como ocorre hoje no Brasil. Historicamente,a classe pichadora é conhecida por não respeitar tais limites, fato que não ocorre com os grafiteiros. Por conseguinte, a atividade do pichador foi marginalizada ao longo do tempo, a ponto de a manifestação artística ser desdenhada. Jonh Lock, no século XVII, sistematizou a existência da propriedade privada e a diferenciação com o bem estatal. Tal diferenciação é moralmente respeitada na imaginação popular, o que não abrange os pichadores. A referida classe é conhecida por não respeitar a propriedade alheia, deliberam individualmente a legitimidade de alterar o estado do patrimônio, sendo, por isso, infratores. Ademais, os pichadores não aviltam somente contra a propriedade privada, mas contra o bem estatal. A constituição federal conceitua o direito difuso, que define o patrimônio público como bem geral da população, dessa forma, os pichadores ao desrespeitar o bem estatal, desrespeitam toda a população. Destarte, ocorre a marginalização da manifestação da manifestação artística. Nesse contexto, ocorre uma oposição entre pichadores e grafiteiros, estes com uma boa reputação popular, por agirem legalmente. Há,portanto,um quadro negativo em torno da atual perspectiva, em que uma manifestação artística, com peculiaridades próprias, é tratada de forma negativa. Portanto, medidas são necessária para resolver o impasse. O Governo federal, deve criar Ministérios da cidade para conscientizar e fiscalizar as ações contra o patrimônio público. É necessário haver exposições educativas de forma a demonstrar o valor dos bens públicos e privados, para que os pichadores tenha uma mentalidade adequada acerca de tais assuntos, e começem a agir legalmente em torno da lei, como os grafiteiros. Dessa forma, acabar-se-á com a nociva marginalização de uma manifestação artística, que suprime as singularidades de uma classe social.

Redação III (960) Desde a Pré-História, os homens se expressam por meio de manifestações artísticas, naquele tempo eles faziam as pinturas rupestres, e atualmente, uma das formas de expressão que está em ascensão é o grafite, em que, consiste em desenhos ou pinturas em paredes, preferivelmente em ambientes públicos, contendo uma perspectiva de vista do artista relacioando a algum questionamento, muitas vezes, pautado na área social.Contudo, visto que o governo cede poucos espaços para esse tipo de manisfestação artística, os artistas usam espaços públicos ou construções privadas para se manifestarem, causando assim, intrigas entre eles e uma parcela da sociedade. Haja vista que a arte pode ser usada como um modo de contestação do contexto social vigente, como ocorreu no perído da Ditadura Militar brasileira, no qual, diversas pessoas usaram meios artísticos para exprimir sua indignação com o quadro político e social, em que, existiam tanto torturas aos indivíduos considerados inimigos políticos, quanto a censura, não se pode restringir os meios para as manifestações artísticas, pois assim, se configura um método de supressão da liberdade de expressão. Porém , mediante que, está instalado na sociedade o sistema econômico capitalista, no qual, a propriedade privada é supervalorizada, ocorrem embates, pois, visto que os artistas não possuem espaços para atuar, recorrem a ambientes particulares, entretando, os donos das propriedades reclamam dessa atitude, causando divergências, que têm por fim disputas judiciais, nas quais, preponderantemente os proprietários ganham a causa. Aliado a esse quadro, o governo se mostra inerente a ajudar os artistas, uma vez que, a arte possui o poder de conscientização em relação aos problemas sociais, e o Estado não é interessado em ser questionado sobre as questões sociais.Ess, tando do e quadro pode ser relacionado ao contexto social abordado no livro "Admirável Mundo Novo", escrito por Aldous Huxley, no qual, a governança não incentivava, e até suprimia as expressões artisticas, tendo como objetivo a contenção das insatisfações populares. Tendo em vista essa conjectura, na qual, as manifestações artísticas, a exemplo do grafite, são desistimuladas e combatidas, é indubitável a realização de ações, tanto do governo, quanto da sociedade, para transformar essa situação.A exemplo, as governanças municipais deveriam ofertar mais áreas públicas destinadas à realização desse estilo de arte, visando sua maior visibilidade, e assim, diminuindo o uso de espaços privados, e consequentemente, amenizando as queixas de determinado setor da comunidade.Além disso, deveria ser criado ONGs para estimular e conscientizar a população acerca da importãncia desse modo de arte.

Redação IV (960) O grafiteiro é mais respeitado e tem mais status na sociedade que o pichador. Sua arte é mais bem-aceita pelas pessoas que veem nos murais das cidades as inscrições coloridas e politicamente corretas. O grafite é visto como arte moderna, ao passo que a pichação é conceituada apenas como vandalismo. Embora não seja verdade essa afirmação, pois o pichador também é um artista, o qual se expressa de maneira mais selvagem, clandestina e despreocupada com o desenho. Os dois são expressões de artes de rua em níveis e objetivos diferentes. Deve-se lembrar de que o grafiteiro já foi um pichador, mas que sua arte é descriminalizado pela Lei nº 12.408, de maio de 2011 e, atualmente, muitos artistas do grafismo expõem suas obras em museus do mundo todo. Esses artistas zelam mais pela valorização dos desenhos coloridos do que pela crítica às políticas sociais do governo. Os grafiteiros conquistaram espaços mais nobres, produzindo obras mais próximas ao gosto do público por trabalhar objetos menos denunciantes e rebeldes que a pichação. Hoje os rabiscos e signos do grafite estão nas embalagens e nos mais variados objetos de consumo da sociedade. O mesmo não acontece com a pichação, a qual sofre com o desprezo, perseguições das polícias e preconceitos em virtude de sua maneira de expressão. Enquanto o grafite é aceito pelo estado, a pichação é tida como contravenção. Embora o pichador não se preocupe muito com a aparência da propriedade alheia, seja pública ou privada, há nessa linguagem um grito de rebeldia reprimida pelas classes dominantes que promovem a desigualdade social. Há uma tentativa mais sombria de auto afirmar-se e da busca do espaço na denúncia do cotidiano das periferias das cidades. Mesmo usando códigos que mais parecem rabiscos de cor preta como meio de transmitir a mensagem. Portanto, o Ministério da Cidadania, em parceria com a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social por meio de ONGs e da sociedade de modo geral, devem promover eventos de artes em shoppings, escolas e universidades, unindo pichadores e grafiteiros, no sentido de desmistificar e de quebrar o paradigma incutido na mente das pessoas de que o grafite e a pichação não são artes, e que apesar de estarem à margem, ambas as artes podem ser valorizadas, respeitadas e coexistirem no espaço público.

Poluição do ar e seus impactos na saúde da população Redação I (1000) Desde a colonização brasileira, realizada pelos portugueses em meados do século XVI, faz-se notória a presença de destruições de fauna e flora. Hodiernamente, perpetua-se esse impacto na sociedade brasileira, sendo o ar, o principal meio poluído. Isso propicia cada vez mais a diminuição das florestas brasileiras, e ainda, aumento no número de casos de doenças respiratórias, em grande maioria da populaçao. Por tudo isso, é necessário que haja medidas eficazes, a fim de sanar essa problemática. Em primeira análise, pode-se pontuar que o Brasil possui elevado espaço territorial, o que corrobora para tamanha destruição; na perspectiva de que nunca irá acabar. Sabe-se que as áreas verdes são grandes influenciadoras no papel de oxigenação, portanto, tamanha importância. Desse modo, de acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), as necessidades biológicas se tornará sustentável somente quando afetar as gerações futuras, de grande modo. Nessa conjutura, de acordo com publicações feitas pela revista Veja, a poluição do ar tem afetado bebês, antes mesmo do nascimento. Essa realidade, representada de certo modo na ficção "O menino que descobriu o vento", ilustra a luta vivida por um vilarejo carente de chuva, oriunda da falta de preservação ambiental que favorecesse a realidade. Diante disso, percebe-se a importância das práticas humanas adequadas perante o meio em que vivemos, com intuito de aumentar a qualidade do ar que respiramos, diminuindo o número de casos de insuficiência respiratória na sociedade brasileira. Em virtude dos fatos mencionados, urge que medidas são necessárias para evitar que a poluição atmosférica se agrave. Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, responsável pela garantia de preservação ambiental, juntamente com o Poder Judiciário, devem promover melhoria na fiscalização, tornando-a mais rigorosa, por meio de sua influência governamental, com o fito de minimizar o número de áreas afetadas por queimadas e desmatamentos, por exemplo. Além disso, a mídia deve transmitir propagandas, por meio de sua abrangência televisiva, afim de criar uma consciência coletiva que diminua a realidade enfrentada.

Redação II (1000) Desde a colonização brasileira, realizada pelos portugueses em meados do século XVI, faz-se notória a presença de destruições de fauna e flora. Hodiernamente, perpetua-se esse impacto na sociedade brasileira, sendo o ar, o principal meio poluído. Isso propicia cada vez mais a diminuição das florestas brasileiras, e ainda, aumento no número de casos de doenças respiratórias, em grande maioria da populaçao. Por tudo isso, é necessário que haja medidas eficazes, a fim de sanar essa problemática. Em primeira análise, pode-se pontuar que o Brasil possui elevado espaço territorial, o que corrobora para tamanha destruição; na perspectiva de que nunca irá acabar. Sabe-se que as áreas verdes são grandes influenciadoras no papel de oxigenação, portanto, tamanha importância. Desse modo, de acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), as necessidades biológicas se tornará sustentável somente quando afetar as gerações futuras, de grande modo. Nessa conjutura, de acordo com publicações feitas pela revista Veja, a poluição do ar tem afetado bebês, antes mesmo do nascimento. Essa realidade, representada de certo modo na ficção "O menino que descobriu o vento", ilustra a luta vivida por um vilarejo carente de chuva, oriunda da falta de preservação ambiental que favorecesse a realidade. Diante disso, percebe-se a importância das práticas humanas adequadas perante o meio em que vivemos, com intuito de aumentar a qualidade do ar que respiramos, diminuindo o número de casos de insuficiência respiratória na sociedade brasileira. Em virtude dos fatos mencionados, urge que medidas são necessárias para evitar que a poluição atmosférica se agrave. Assim, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, responsável pela garantia de preservação ambiental, juntamente com o Poder Judiciário, devem promover melhoria na fiscalização, tornando-a mais rigorosa, por meio de sua influência governamental, com o fito de minimizar o número de áreas afetadas por queimadas e desmatamentos, por exemplo. Além disso, a mídia deve transmitir propagandas, por meio de sua abrangência televisiva, afim de criar uma consciência coletiva que diminua a realidade enfrentada.

Redação III (1000) No final da Segunda Guerra, após atrocidades cometidas por diversos países, a ONU, no ano de 1948, promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura a todos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, o grande índice de poluição do ar impossibilita que parcela da população desfrute disso na prática. Nesse contexto, devido ao grande número de queimadas realizadas nas florestas e ao baixo investimento em combustíveis sustentáveis, a saúde da população tem se tornado um problema devido à poluição do ar. A priori, a saúde e meio ambiente são uns dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição no ranking de economias, conforme aponta o site do G1, seria racional acreditar que o Brasil possua um sistema de preservação do meio ambiente eficiente. Conquanto, isso é utópico e os resultados desse contraste são refletidos no grande número de queimadas nas florestas registrados nos últimos anos. Segundo uma pesquisa realizada por Drauzio Varella pelo site da UOL, a poluição provoca doenças respiratórias graves e cerca de 44% da população brasileira sofre de algum distúrbio relacionado a isso. Diante disso, permitir a negligência de queimadas descontroladas é inadmissível. Faz-se mister, ainda, salientar o baixo investimento em combustíveis sustentáveis como impulsionador do problema. De acordo com os Pré-socráticos, filósofos da Grécia Antiga, todas as respostas e alternativas para o desenvolvimento da humanidade estão disponíveis na natureza e a mesma deve viver em harmonia com o meio ambiente. Contradizendo tal pensamento, está a realidade brasileira na qual a sustentabilidade ainda é deixada de lado em relação ao desenvolvimento do país e isso retrata a falta de políticas públicas que conscientizem sobre o tema. Nessa perspectiva, já que vivemos em uma "modernidade líquida" em que a adaptação é uma das principais características, cabe às instituições sociais cobrarem mudanças. Infere-se, portanto, que ainda há entraves que impedem a solidificação de políticas que visem um Brasil melhor. O poder Legislativo, em parceria com o IBAMA, deve criar leis e construir sedes de fiscalização nas florestas visando controlar as queimadas e a emissão de gases poluentes na atmosfera. Além disso, o governo, juntamente de iniciativas privadas, deve desenvolver e investir em projetos de substituição do combustível fóssil por métodos de energia limpa, promovendo a restauração de uma atmosfera mais limpa para a população e diminuir os distúrbios respiratórios causados pelo ar impuro. a melhoria da qualidade do ambiente é gradual, seus resultados não serão imediatos, mas a partir dessas ações, cuidado e tempo, espera-se superar tais problemas.

Redação IV (960) A terceira revolução industrial possibilitou às empresas criarem pólos de produção em diversos países subdesenvolvidos. Isso permitiu uma mão de obra mais barata e, como consequência, a redução de custos dos produtos, bem como o aumento de empregos nessas regiões. Contudo, hodiernamente, esses países sofrem com a poluição causada pelas fábricas, além daquelas oriundas da extração de matérias primas utilizadas para fabricação dos produtos e transporte. Essa situação apresenta duas principais problemáticas: a queda da qualidade de vida das população nesses locais e o aumento do gasto com a saúde pública. Por isso, apesar da vantagem empregatícia, esses trabalhadores e demais cidadãos sofrem com questões de saúde que, segundo o Ministério da Saúde brasileiro, só no país, em dez anos, aumentaram quatorze por cento. Além disso, no mundo, dados da OMS mostram que doenças diretamente ligadas à poluição já causaram o óbito de mais de sete milhões de pessoas. Esses números se mostram ainda mais alarmantes quando comparados com outras doenças, já que, a mesma pesquisa apresentou que ele equivale às mortes por malária e AIDS juntas. Toda essa situação tornou-se um problema de saúde pública no Brasil, pois, o Ministério da Saúde avalia um gasto de mais de um bilhão de reais, em 2018, apenas com doenças relacionadas à poluição do ar. O Greenpeace alertou que "somente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem vai perceber que o dinheiro não se come". Mais que impactante, a frase parece ainda pior quando pensamos que o ar, fundamental para a existência de todas as espécies, incluindo a humana, pode ser acrescentado ao texto. Desse modo, é fundamental uma mudança comportamental coletiva, iniciando-se nas empresas, principais responsáveis pelas emissões. Para isso, Governos Federal e Estadual podem criar incentivos fiscais, como redução de impostos, às empresas que diminuirem pela metade os poluentes emitidos no ar. Dessa forma, elas se sentirão mais motivadas à melhorarem sua tecnologia de emissão gases, o que permitirá, também, uma redução dos gastos com o sistema de saúde. Para além da responsabilidade governamental, sendo a televisão ainda uma das maiores mídias no país, programas de alcance popular e novelas podem abordar o tema de forma educativa, mostrando alternativas ao uso do carro ou a possibilidade de economizar dinheiro e melhorar a realidade urbana através caronas, garantindo um apelo a mais para as mudanças de hábitos.

Redação V (960) No final da Segunda Guerra, após atrocidades cometidas por diversos países, a ONU, no ano de 1948, promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura a todos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, o grande índice de poluição do ar impossibilita que parcela da população desfrute disso na prática. Nesse contexto, devido ao grande número de queimadas realizadas nas florestas e ao baixo investimento em combustíveis sustentáveis, a saúde da população tem se tornado um problema devido a poluição do ar. A priori, a saúde e meio ambiente são uns dos pilares fundamentais para o desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição no ranking de economias, conforme aponta o site do G1, seria racional acreditar que o Brasil possua um sistema de preservação do meio ambiente eficiente. Conquanto, isso é utópico e os resultados desse contraste são refletidos no grande número de queimadas nas florestas registrados nos últimos anos. Segundo uma pesquisa realizada por Drauzio Varella pelo site da UOL, a poluição provoca doenças respiratórias graves e cerca de 44% da população brasileira sofre de algum distúrbio relacionado a isso. Diante disso, permitir a negligência de queimadas descontroladas é inadmissível. Faz-se mister, ainda, salientar o baixo investimento em combustíveis sustentáveis como impulsionador do problema. De acordo com os Pré-socráticos, filósofos da Grécia Antiga, todas as respostas e alternativas para o desenvolvimento da humanidade estão disponíveis na natureza e o mesmo deve viver em harmonia com o meio ambiente. Contradizendo tal pensamento, está a realidade brasileira no qual a sustentabilidade ainda é deixada de lado em relação ao desenvolvimento do país, isso retrata a falta de políticas públicas que conscientizem sobre o tema. Nessa perspectiva, já que vivemos em uma "modernidade líquida" em que a adaptação é uma das principais características, cabe às instituições sociais cobrarem mudanças. Infere-se, portando, que ainda há entraves que impedem a solidificação de políticas que visem um Brasil melhor. O poder Legislativo, em parceria com o IBAMA, deve criar leis e construir sedes de fiscalização nas florestas visando controlar as queimadas e a emissão de gases poluentes na atmosfera. Além disso, O governo juntamente de iniciativas privadas, devem desenvolver e investir em projetos de substituição do combustível fóssil por métodos de energia limpa, promovendo a restauração de uma atmosfera mais limpa para a população e diminuir os distúrbios respiratórios causados pelo ar impuro. a melhoria da qualidade do ambiente é gradual, seus resultados não serão imediatos, mas a partir dessas ações, cuidado e tempo, espera-se superar tais problemas.

Redação IV (960) Segundo René Descartes "Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis". A realidade brasileira não é diferente desde a época em que viveu o filósofo francês, pois questões como a poluição ambiental ainda é considerada uma problemática difícil de ser solucionada, tendo em vista a poluição dos transportes e um Estado que não cumpre a fiscalização das leis ambientais, corroboram como obstáculo social. Em primeiro plano, a poluição atmosferica dos transportes é o príncipal respónsavel pela contribuição da emissão de gases poluidores na atmosfera. No final de maio de 2018, a greve dos caminhoneiros ajudou a ilustrar como a qualidade do ar é afetada pelos transportes. De acordo com Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da USP, houve uma redução de 50% na poluição do ar em São Paulo durante o sétimo dia de paralisação. Dessa forma, com a dispersão irresponsável desses gases, ocasiona diversas doenças respiratórias e pulmonares na população. Além disso, o descaso do governo com as leis ambientais e a não fiscalização perpetuam, assim, com um falso sentimento de impunidade. Como visto em 2019, o aumento das queimadas na Amazônia ficou em torno de 82%, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e o efeito nos arredores foi alarmante: a fumaça espalhou-se rapidamente e os moradores tiveram que deixar suas casas devido ao risco de asfixia por contato com o monóxido de carbono. Portanto, fica evidente que medidas precisam ser tomadas para mitigar esse caso de saúde pública. O Estado deve implementar um nível aceitável de poluição nos ambientes urbanos, com penalizações ainda mais severas a quem não cumprir o estipulado e uma fiscalização competente para mapear e identificar os índices de poluição principalmente nos locais de risco. Ademais, o governo e empresas devem investir em reflorestamento de áreas degradadas, contribuindo para o restabelecimento da flora imprescindível para o equilíbrio dos ecossistemas, reduzindo o índice de poluição do ar. Assim, os problemas considerados difíceis de serem solucionados, poderão tornar-se fáceis, desde que se tenha medidas para iniciar as mudanças.

Redação VI (960) Na mitologia grega, Gaia é a "Mãe-Terra", sendo representada como um elemento primordial para a existência da vida. No entanto, ao contrário do período clássico, a civilização do século XXI não reconhece a importância do meio ambiente para a sobrevivência dos seres vivos, gerando um aumento da poluição, que pode gerar consequências fatais. Nesse sentido, deve-se analisar a danosa influência da poluição ambiental na saúde da população, bem como o risco à qualidade de vida das gerações futuras. Em primeira instância, deve-se destacar que a Revolução Industrial, em meados do século XIX, marcou o início do processo de degradação ambiental, a partir do surgimento de automóveis emissores de gases poluentes. Dessa forma, séculos depois, a sociedade brasileira vive os efeitos desse "progresso" a qualquer custo, com o acúmulo de gases poluentes na atmosfera e o aumento de casos de pneumonia, bronquite e enfisemas, representando mais de cinquenta mil mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, explicitam-se os perigos do maior contato da população com gases tóxicos, gerados pela valorização excessiva de indústrias e fábricas em detrimento da saúde da população. Por conseguinte, além dos danos gerados para a atualidade, a poluição ambiental também compromete a saúde e qualidade de vida de gerações futuras. Sob tal ótica, o filósofo Hans Jonas afirma ser necessário a adoção, pela sociedade, da "ética da precaução", no sentido de que apenas mudanças de atitudes, visando diminuir a poluição, poderão garantir que as próximas gerações não sejam afetadas por doenças ainda piores. Infelizmente, tal pensamento não é colocado em prática, devido ao lucro que tal precarização da saúde proporciona às indústrias farmacêuticas e automobilísticas em uma sociedade capitalista. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas efetivas para amenizar o efeito da poluição no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Infraestrutura, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, deve estimular a produção de biocombustíveis no país, a exemplo do etanol, biodiesel e óleo vegetal, a partir de investimentos financeiros. Além disso, esses órgãos, em parceria com canais midiáticos, como televisão e internet, devem promover campanhas que estimulem a utilização de transportes públicos ou programas como o "Carona Solidária", visando diminuir a quantidade de automóveis poluentes. Somente assim, será possível a formação de um país mais saudável e que reconhece a importância da consciência ambiental para a vida na Terra, assim como a antiguidade clássica.

Redação VII (960) Desde o advento da Industrialização o homem passou por diversas mudanças, dentre elas, está sua relação com o planeta terra, visto que, nos últimos anos, se tornou evidente as consequências desse processo afetando diretamente o ar atmosférico e a saúde humana. No que tange à esse assunto, podemos destacar fatores intensificadores desse problema, sendo a busca incansável por recursos e bens materiais e o descaso com a saúde pública os principais atenuantes desse entrave. Em primeiro plano, é interessante frisar os problemas que a persistência em acumular bens materiais pode provocar à sociedade, como por exemplo o aumento da segregação e das desigualdades. A indústria e o comércio se tornaram os pilares essenciais para findar esse pensamento capitalista e apesar da soberania de corpo e alma descrita pelo economista John Stuart Mill em uma de suas frases, o indivíduo cada vez mais participa das consequências dessa escolha, já que, á longo prazo essa conjuntura pode provocar problemas tanto para a saúde humana, quanto para os processos naturais do mundo. Outrossim, está o descaso com relação à saúde individual, que se tornou objeto de manejo quando comparada ao desejo de enriquecer. O poeta Vinicius de Morais em sua célebre frase disse: "Amai, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido", com isso, determinava a importância, segundo ele, da saúde durante a vida. No entanto, essa valoração está cada vez mais encoberta pela sede de lucro e a vontade de desenvolvimento de forma rápida e precipitada, acentuando cada vez mais a poluição atmosférica e desencadeando na redução drástica da qualidade de vida. Ademais, é evidente a necessidade de políticas governamentais e mudanças sociais para amenizar os impactos provocados pela poluição atmosférica. Portanto, concerne ao Estado, através do Ministério da Educação à adoção de programas educacionais que, por meio da adesão do Ensino ambiental nas grades curriculares escolares vise a importante relação do ambiente com a saúde global, favorecendo o conhecimento acerca dos riscos que as ações antrópicas com mero desejo lucrativo podem representar nesse processo. Cabe também ao mesmo, a utilização das universidades públicas à favor da população, proporcionando investimento em pesquisas ciêntificas com a finalidade de encontrar novos meios de produzir sem poluir, tornando por fim, o desejado progresso não só lucrativo como também saudável e democrático.

Redação VIII (960) Desde a primeira Revolução Industrial e o uso da queima de compostos orgânicos como combustível, o planeta lida com a emissão de gases provenientes dessa prática, e os seres humanos, como parte integrante da natureza, também, embora mais resistente que outros organismos, têm arcado com as consequências da problemática caracterizada pelas propriedades dificilmente administráveis dos gases. As ameaças ao sistema respiratório e os impactos sofridos secundariamente pela sociedade retratam bem o dilema da poluição do ar. Por meio dos estudos citológicos sobre o ser humano, sabe-se que o processo respiratório ocorre constantemente nas células do corpo, garantindo a energia necessária para qualquer atividade de vida, e que esse processo está obrigatoriamente ligado ao oxigênio, o qual é captado pelos pulmões do ar atmosférico. Mediante tal entendimento, fica claro que a qualidade do ar e a disponibilidade de oxigênio afeta, não só os pulmões em si, mas todo o organismo humano. Asma e bronquite são apenas o primeiro nível de doenças que a poluição atmosférica pode causar em nós. Observando os mares atualmente nota-se a calcificação de corais em decorrência da alta concentração de gás carbônico nos mares, mas não é de hoje que a natureza expressa sua insatisfação com a qualidade do ar: durante a primeira Revolução Industrial, liquens em árvores próximas as cidades industriais desapareceram em pouco tempo por conta da poluição. A população mundial faz parte do ecossistema terrestre, e o desequilíbrio na saúde tende a afetar além de liquens e corais, toda a vida. Conhecendo os gases, sua translucidez e capacidade de se dispersar nos espaços, conclui-se que é impossível apenas retirar os gases poluentes do ar atmosférico, mas evitar as emissões exageradas é a opção mais barata e eficaz que se conhece até agora. Atitudes como escolher morar perto do trabalho, para que assim a locomoção diária possa ser feita à pé ou de bicicleta em vez de carro, maior poluidor nas cidades grandes, diminui significativamente a emissão de gás carbônico por pessoa; o incentivo seguido da prática de plantar árvores por meio de ONGs ambientalistas e escolas, a fim de educar a próxima geração da importância da natureza até para respirar e, por consequência, rearborizar ambientes urbanos, melhorando assim a qualidade do ar respirado nos cidades. A consciência sobre o ar pode garantir a saúde do planeta, isso quer dizer: a nossa saúde.

Redação IX (960) Ao afirmar, "Se queres prever o futuro, estuda o passado" , o filósofo chinês Confúcio faz, de certa maneira, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato, ele estava certo, pois a poluição atmosférica não é um problema atual. Desde a Revolução Industrial acontece um consumo crescente de combustíveis fósseis, que se intensificou e resultou em um problema global. Conquanto, as adversidades ainda persistem, devido não só a queima de combustíveis, como também a quantidade de fábricas existentes atualmente. Hodiernamente, podemos entender a queima de combustíveis como uma das principais causas da poluição do ar. De acordo com a OMS (organização do Ministério da saúde) a falta de controle da contaminação provoca a morte anual de 7 milhões de pessoas em todo o mundo. Outrossim, ainda, salientar a grande quantidade de fábricas que produz poeiras, fumaças e hidrocarbonetos que acabam prejudicando a atmosfera e a saúde de todos. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações econômicas, políticas e sociais é característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Além disso é imprescindível, a dissolução dessa conjuntura. Portanto, é mister que o estado tome providências para amenizar o quadro atual. Em suma, é necessário que o governo em parceria com a OMS, financie projetos ambientais, por meio de uma ampla divulgação midiática que inclua propagandas televisivas e entrevista em jornais. Nesse sentido o intuito de tal maneira deve ser a erradicação do aumento da poluição. Ação que iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda a sociedade.

Pressão estética na sociedade atual Redação I (960) Bonecas, revistas de moda, novelas, instagram e blogueiras. Atualmente, vivemos em um constante bombardeio de culto ao corpo perfeito, criando padrões e submetendo a sociedade a uma pressão estética. Diante disso, além de uma população psicologicamente doente, a imposição constante por ser magro ou musculoso traz consequências como bulimia, anorexia e até o risco de morte em procedimentos estéticos.

Diferente do ideal de beleza exercido na Grécia Antiga, onde existia em sua maioria apenas a valorização do corpo do homem, hoje essa influência também atinge as mulheres. Um exemplo disso foi reportado pela mídia em 2007, com a cantora Britney Spears, que foi chamada de gorda por alguns fãs. Outro exemplo que repercutiu recentemente na mídia, foi o caso da atriz Bruna Marquezine, sendo criticada pelo formato dos seios e por não fazer cirurgia para implante de silicone.

A partir disso, para comprovar o enraizamento dos padrões estéticos na sociedade, foi realizada uma pesquisa pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps), que evidencia o Brasil em segundo lugar no ranking dos países que mais fazem cirurgias plásticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. No entanto, devido aos altos preços dessas intervenções cirúrgicas no Brasil, muitas mulheres têm se arriscado em realizar esses procedimentos na Venezuela, com médicos sem especializações e sem a estrutura necessária, tendo como resultado a morte de 16 brasileiras em 2016.

Como disse Luiz Gasparetto: "Os padrões negativos vem de ideias erradas que a gente abraçou". Portanto, é de suma importância a ação das escolas em parceria com as ONG's na promoção de debates e palestras em sala de aula, a fim de promover a diversidade de belezas. Simultaneamente, se faz necessária a colaboração da mídia junto as ONG's no projeto de lançamento de comerciais e pôsteres educativos, além de palestras com profissionais da psicologia pelas cidades, proporcionando a desconstrução de padrões e propagando a heterogeneidade estética.

Prevenção da obesidade no Brasil Redação I (1000) "Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio". No pensamento de Hipócrates, médico e filósofo grego, a saúde é algo que está diretamente ligada à alimentação saudável. Entretanto, no Brasil contemporâneo, tal conjuntura é diferente, uma vez que grande parte da sociedade não segue a linha de pensamento do filósofo, e está acima do peso. Em virtude disso, surgem efeitos negativos, decorrentes, sobretudo, da má educação alimentar, advinda desde a infância, e do distanciamento dos cuidados com a saúde. Urge, portanto, uma maior atuação governamental e social, tendo em vista o combate à obesidade e aos problemas que esta traz consigo. Convém ressaltar, a princípio, que os péssimos hábitos alimentares, provenientes desde a infância, colaboram para as sequelas que a obesidade traz consigo. Sob esse viés, a nutricionista Danielle Fava, especialista em saúde da família, destaca que uma das maiores causas da obesidade, no futuro, está relacionada aos terríveis costumes alimentares, desinentes desde a infância. Nesse contexto, muitas crianças são precocemente acostumadas a comerem os famosos "fast foods", substituindo uma alimentação saudável pelos petiscos do "Mc Donalds" e "Burguer King", a título de exemplo. Em efeito disso, futuramente, haverá a obtenção de diversas doenças adquiridas mediante a obesidade, como a hipertensão e a diabetes. Diante disso, é necessário medidas para prevenir tal calamidade. Além disso, o descuido com a saúde, seja por meio do distanciamento de exercícios físicos, seja por meio da má alimentação, estimula a obesidade. Com o advento da consolidação do capitalismo no século XVIII e da ampliação das jornadas de trabalho, o indivíduo vem se distanciando dos cuidados com o corpo, visto que a modernidade alterou os padrões de vida do ser humano, criando uma relação entre este e a produção do capital, de tal maneira que ele ficou dependente e sem tempo para se cuidar. À vista disso, tal fato tem contribuído negativamente para o crescente índice de cidadãos obesos, comprometendo, dessa maneira, a saúde e as relações interpessoais destes, como as de trabalho e as de lazer. Assim, é imprescindível prevenir essa problemática, tendo em vista uma nação mais saudável. Dessarte, para que a obesidade e suas sequelas sejam enfrentadas, é necessária uma intervenção imediata. Posto isso, o Ministério da Educação, em consonância com as ONGs, deve promover palestras e campanhas socioeducativas que instiguem as crianças e as famílias a adotarem uma boa educação alimentar, por intermédio das escolas, com o propósito de prevenir uma futura obesidade e as suas consequências. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Esporte, assegurar o acesso facilitado às atividades físicas, por meio dos centros esportivos, com o fito de estimular os indivíduos a buscarem-nas. Dessa maneira, a obesidade será prevenida e os indivíduos viverão mais saudáveis.

Redação II (1000) A animação denominada "Wall-e" relata um futuro de sedentarismo e obesidade, em que as pessoas não conseguem se locomover sem o auxílio de máquinas e consomem apenas alimentos processados. Esse filme é sobre um estilo de vida que não está longe da realidade, afinal, segundo o Ministério da Saúde, metade dos brasileiros estão acima do peso ideal. Dessa forma, a falta de educação alimentar e a irresponsabilidade das empresas em fornecer alimentos não saudáveis aumentam a problemática da obesidade no Brasil. Em primeira análise, é evidente que as pessoas não têm consciência do que estão consumindo. Com o aumento da jornada de trabalho, muitos indivíduos optam por "fast-foods", restaurantes que servem comidas rápidas e com preços baixos, ideal para o estilo de vida de grande parte dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos possuem um alto teor de gordura e não têm os nutrientes necessários para manter o corpo saudável. Com isso, o consumo diário desse tipo de alimento atua para aumentar o crescente número de obesos, causando doenças graves, como diabetes tipo 2, hipertensão e câncer. Em segunda análise, observa-se que os interesses financeiros estão acima da preocupação com a saúde do consumidor. Conforme o sociólogo Karl Marx, em um mundo capitalista, a busca pelo lucro está acima dos valores morais e éticos. Nesse sentido, as empresas alimentícias utilizam os meios de comunicação para persuadir e vender alimentos altamente prejudiciais à saúde e que maximizam a obesidade, atingindo principalmente crianças, as quais se tornam obesas desde pequenas, dificultando a reversão desse quadro na vida adulta. Portanto, é necessário que precauções sejam tomadas para evitar a obesidade no Brasil. Os meios midiáticos devem incentivar o consumo de alimentos saudáveis, como frutas e verduras, alertar sobre o consumo em excesso de alimentos industrializados, mostrando como manter uma dieta eficaz e disseminando os benefícios dos exercícios físicos, por meio de campanhas publicitárias, para que a sociedade possua hábitos saudáveis. Ademais, o Governo deve regular as propagandas, principalmente as que se direcionam às crianças, que são mais vulneráveis a esse tipo de persuasão, criando leis que obriguem as empresas a avisar os perigos do consumo em excesso de seus produtos, para que a sociedade saiba o que está consumindo. Somente assim o Brasil se tornará precavido quanto a essa doença e não existirão pessoas obesas e sedentárias, como no filme "Wall-e".

Redação III (1000) Percebe-se que, no Brasil, a obesidade é um entrave que está cada vez mais presente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e as adversidades dos millennials. Em primeiro lugar, verifica-se que, desde a Antiguidade, pessoas que tinham maior massa corporal eram consideradas as mais saudáveis. Comprova-se isso pelo fato de que muitos familiares passados ensinavam seus filhos a se alimentarem bastante para não ficarem magros, haja vista que a magreza era relacionada à falta de saúde. Essa situação, juntamente à ausência de informação, corrobora a ideia de que a obesidade é resultado de um legado histórico-cultural. Nesse ínterim, o nexo de que pessoas com mais gordura são mais sadias enraizou-se na hodierna densidade demográfica. Ademais, observa-se que há vários problemas existentes na nova geração que impelem o aumento da obesidade. Nesse sentido, os millennials -sociedade configurada pelo consumismo e pela tecnologia ascendente do século XXIenfrentam dificuldades em organizar o horário de dormir, alimentação e exercícios físicos devido à rotina acelerada que têm. Dessa forma, prejudicam o metabolismo do organismo e, por conseguinte, há o crescimento do peso. Em face do exposto, intentando uma comunidade vigorosa, conforme Auguste Comte, "é preciso saber prever a fim de prover". Assim, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde devem realizar projetos e campanhas que visem alertar a população sobre as adversidades que causam a obesidade e como ela pode ser evitada, por meio de políticas públicas e dos veículos comunicativos, com intuito de informar e tornar mais saudável a vida dos brasileiros. A começar por esses aspectos, o bem-estar da sociedade como um todo poderá ser garantido.

Redação IV (1000) Durante o período do Brasil Colônia, no século XVI, o açúcar refinado era uma iguaria da elite europeia. Entretanto, atualmente, o amplo acesso aos alimentos açucarados e gordurosos, somado ao sedentarismo, tem causado o aumento da obesidade da população. Assim, são necessárias melhorias na alimentação e modo de vida da população para a prevenção da doença. Primeiramente, interesses econômicos devem ser revistos para a resolução do impasse. Nessa perspectiva, de acordo com Karl Marx, as ideias dominantes são reflexos dos interesses das classes privilegiadas, impostas por empresários do setor alimentício insalubre, como os donos dos "fast foods" (comidas rápidas), os quais lucram com a venda de produtos que agravam o sobrepeso, mas ainda assim investem em fortes propagandas que vinculam a felicidade ao consumo dessas comidas. Dessa forma, é preciso desmistificar a alimentação ao sentimento do prazer. Não obstante, a população deve ser instruída a adotar um padrão de vida menos ocioso. Destarte, considerando que, segundo Pitágoras, o ser humano é resultado de sua educação, equipar praças com equipamentos de ginástica, como o fez algumas prefeituras, porém sem orientar acerca de seu uso, torna-se pouco efetivo para estimular a prática das atividades físicas. Logo, a sociedade deve entender os tipos de atividades que podem praticar. Convém, portanto, que a Câmara dos Deputados Federais elabore uma emenda constitucional que imponha a sinalização dos perigos das comidas insalubres em suas embalagens, tal como ocorre com cigarros, a fim de desvincular a felicidade dos alimentos que agravam o impasse. Ademais, as ONG?s esportivas devem promover palestras na comunidade, com a presença de educadores físicos que ensinem exercícios e atividades que podem ser feitas em praças ou em casa, de modo que se diminua o sedentarismo e se previna a obesidade.

Redação V (1000) No final do século XIX, Jean-Gabriel de Tarde, sociólogo francês, abordou o problema da popularização dos itens de luxo, aquilo que antes era apenas um supérfluo de luxo das elites passa a ser, com o tempo, uma necessidade e uma comodidade das massas. Este ponto de vista, na era pós-moderna, pode ser diretamente relacionado à explosão do fenômeno da obesidade no Brasil, que enquanto no passado era uma raridade, hodiernamente se tornou uma adversidade que flagela grande parte da população, causada tanto pela cultura moderna acerca da alimentação e do exercício físico, quanto ineficiência política ao atacar o problema. À primeira vista, cabe analisar que o crescimento econômico que o Brasil experimentou durante o do século XX afetou, assim como nas nações ricas, a forma como a população lida com o alimento. Portanto, com o aumento do poder de compra e as mudanças nas relações de trabalho, a comida se tornou barata e o tempo para o desporto escasso. Esta mudança repentina não foi acompanhada pela educação alimentar, essencial na manutenção da saúde, e sendo assim, tornou-se crítica a falta de conhecimento do Brasileiro acerca dos transtornos causados pelo sobrepeso. Além disso, como previsto na Constituição Federal, é papel do Estado trabalhar para garantir um sistema de saúde de qualidade para a população. Entretanto, mesmo sendo o excesso de peso uma questão de saúde pública, vê-se pouco interesse da classe política pela tal, provado pelo fato de que a obesidade continua crescendo em níveis alarmantes no Brasil. É perceptível, portanto, que há uma certa ineficiência das atuais políticas, assim como uma falta de novas medidas governamentais contra a problemática. Em suma, a fim de conter o avanço da obesidade no Brasil, deve tornar-se mais efetivo o Ministério da Saúde na questão, com maiores investimentos financeiros, não somente nas unidades de saúde, lidando diretamente com a população obesa, como também em pesquisas científicas dentro de centros especializados, para que possamos alcançar maior conhecimento acerca da aflição. Também são necessários programas de reeducação alimentar, por meio de cartazes, folhetos e campanhas midiáticas, com o objetivo de ensinar à população como lidar com a questão da alimentação na vida contemporânea. Com estas medidas, os Brasileiros poderão seguir um futuro melhor e saudável.

Redação VI (1000) "O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa o da própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade para os indivíduos obesos que, diante dos maus hábitos alimentares e sedentarismo, se afastam da alegoria do filósofo. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências da não prevenção da problemática. A princípio, a alimentação irregular é agente ativo nos índices de sobrepeso no país. Consoante a isso, o sociólogo Zygmunt Bauman afirma, em sua obra "Modernidade Líquida", que a rapidez e fluidez caracterizam a vida pósmoderna. Mediante a isso, o ritmo hiperveloz da sociedade contemporânea induz o consumo dos famosos "fast food" e alimentos altamente processados devido a sua praticidade, o que prejudica o bem-estar social. Nesse contexto, torna-se um problema de caráter inercial, de acordo com a segunda lei de Newton, distanciando-se ainda mais da realidade platônica. Além dos maus hábitos alimentares, o sedentarismo e a falta de preocupação com a saúde potencializam a problemática em questão. Assim, de acordo com o "Consumers International", apenas 12% da população reconhece que dietas não saudáveis contribuem para mortalidade, ou seja, as pessoas, majoritariamente, desconhecem o impacto da má alimentação. Além disso, com a Revolução Industrial a locomoção através dos veículos tornou-se um empecilho para práticas de caminhada, perpetuando o problema, uma vez que, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 50% dos brasileiros sofrem com o sobrepeso no país. Portanto, medidas são necessárias para melhoria desse quadro. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve inserir na grade curricular das escolas a matéria educação alimentar, com ajuda dos nutricionistas e merendeiras que fomentarão a alimentação saudável desde cedo, por meio da semana de alimentos não calóricos, além de rodas de discussão acerca da importância da prevenção da obesidade e da necessidade da prática de exercícios físicos, a fim de que os adultos, gradativamente, sejam mais saudáveis. Só assim será possível vivenciar a realidade descrita pelo filósofo Platão.

Redação VII (960) O advento da Segunda Revolução Industrial no século XIX, fez com que o consumo na população mundial aumentasse devido a produção em massa, com isso, a sociedade adotou a praticidade em detrimento da saúde, como no consumo de alimentos industrializados. Aliado a esse fator, a tecnologia proporcionou uma maior sedentarização do indivíduo. Como consequência disso, no país tupiniquim, a obesidade se tornou um dos problemas mais discutidos nos últimos tempos, sendo necessário medidas que visem superar esses obstáculos no Brasil. Em primeiro plano, a falta da prática de exercícios físicos é uma das principais causas que levam ao crescimento da obesidade. Segundo o estudo da Universidade de Illinois, atividades físicas aumentam a capacidade de concentração e melhor desempenho em testes acadêmicos. Entretanto, as tecnologias como smartphones, notebooks e tablets desestimulam o jovem a praticar algum esporte. Além disso, a educação física nas escolas é vista apenas como uma atividade lúdica, ignorando a função biológica da mesma. A sedentarização, além da obesidade, traz sérias doenças, como hipertensão e diabetes ou seja, é preciso que haja incentivos para que os indivíduos se movimentem mais, a fim de evitar essas enfermidades. Diante disso, é imprescindível citar a questão mercadológica como entrave para uma alimentação de qualidade no país. Os produtos orgânicos, assim como aqueles sem lactose ou glúten, possuem o preço elevado em relação aos industriais, tanto pela menor quantidade nas prateleiras, quanto por ser mais caro e demorado para produzir e levar ao mercado. Por esses motivos, o consumidor opta pelo mais barato que geralmente por possuir excesso de sódio, açúcar e agrotóxicos, contribuem para a obesidade e piora da saúde do brasileiro. Torna-se evidente, portanto, que mudanças devem ser realizadas o quanto antes para alterar esse cenário no Brasil. Primeiramente, o Ministério da Educação deve capacitar educadores físicos, através de cursos extracurriculares, para que a atividade nas escolas sejam melhores conduzidas e tratadas como algo fulcral para a saúde do aluno. Ademais, é preciso que as autoridades criem mecanismos que deem isenção fiscal ou benefícios econômicos para empresas que produzirem alimentos orgânicos e menos tóxicos com um preço acessível ao consumidor, pois dessa maneira, a alimentação saudável será estimulada na sociedade. Somente assim, a obesidade deixará de ser uma preocupação, assim como as doenças consequentes dela serão reduzidas.

Redação VIII (960) Mais rápido e mais calórico A Revolução Técnico-Científica, na segunda metade do século XX, trouxe uma nova dinâmica nos hábitos sociais, principalmente alimentares. No Brasil, o desenvolvimento tecnológico e a praticidade oferecida pelas indústrias alimentícias proporcionaram grandes impactos, dentre eles, o aumento de pessoas acima do peso e, consequentemente, da obesidade. Primeiramente, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aliado ao Ministério da Saúde, 40% da população brasileira está acima do peso. Essa situação está diretamente relacionada a tecnologia. A criação de novos mecanismos de comunicação e entretenimento possibilitou que os indivíduos dedicassem mais tempo assistindo programas televisivos e conectados em redes sociais. Como consequência, o sedentarismo tornou-se protagonista nos lares brasileiros. Tendo em vista que as atividades físicas são de suma relevância para a manutenção do peso, a falta delas pode acarretar um acúmulo de energia muito elevado. Por esse motivo, as pessoas engordam.

Além disso, é importante ressaltar o fato de as pessoas terem menos tempo disponível. Com o crescimento das cidades e os problemas de mobilidade urbana, os alimentos rápidos e práticos tornaram-se mais atraentes. O problema surge quando os mesmos não são capazes de oferecerem a quantidade necessária de nutrientes. E, também, possuírem uma grande quantidade de gorduras e calorias. Em razão disso, a saúde dos indivíduos sofre grandes prejuízos. Um exemplo da disseminação dessa categoria alimentar é a ascensão das redes de fast food. Elas possuem um cardápio diverso, prático e saboroso. Como resultado, a sociedade além da obesidade pode, também, desenvolver doenças cardiovasculares, como a hipertensão. Portanto, é evidente como os brasileiros estão submissos aos próprios hábitos. Nesse sentido, é fundamental que o Ministério da Saúde aliado ao Estado promova campanhas publicitárias que evidenciem os riscos da alimentação inadequada por meio de parcerias com veículos de comunicação, como sites e canais de televisão. Com isso, a população poderá compreender de forma mais clara os danos que uma vida desregrada pode causar. Também, é importante que o Governo Federal juntamente com empresas privadas disponibilizem profissionais da área, como nutricionistas e endocrinologistas, para fazerem acompanhamento de estudantes e funcionários, para que os mesmos tenham auxílio na busca por dietas mais nutritivas e menos calóricas.

Redação IX (1000) De acordo com artigo 2º do projeto de lei número 05/2015, é assegurado a promoção e o desenvolvimento de programas, projetos e ações de forma intersetorial, que efetivem no município o direito universal à alimentação e nutrição adequadas. No entanto, quando se observa as medidas de prevenção da obesidade, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse artigo é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, seja pelo modo de vida urbano, bem como a atenuação de horas de sono. Primeiramente, pode-se apontar como principal causa a alimentação por produtos industrializados. Desde a Revolução Industrial ocorrida em 1795, a humanidade utiliza produtos industriais, por ser de fácil transporte, com baixo valor de custo e saboroso, porém em seus ingredientes possui grande quantidade de carboidratos, glicose e aditivos químicos que além de aumentar o nível de colesterol no sangue, causa gastrite, refluxo, intestino preso e debilitação por falta de vitaminas. Apesar de causar vários prejuízos a saúde ainda a indivíduos que desenvolvem padrões de comportamento descontrolados ao consumir essas substâncias, no qual resulta resulta no aumento da massa corporal. Outro ponto negativo dessa situação é a diminuição de horas dormidas, no qual tornou-se um hábito comum na atitude, guiado pela exigência da sociedade moderna. O restringimento de dormir leva a alterações do níveis da léptina e grenilina responsáveis por controlar a ingestão alimentar e se não tratada pode induzir ao sobrepeso, mas embora caótico essa situação é mutável. Portanto, é indispensável a adoção de medidas que previnam o índice do aumento de peso corporal. Posto isso, cabe ao Ministério da Educação (MEC), elaborar palestras ministradas por nutricionistas em instituições de ensino, orientando sobre a importância de uma alimentação balanceada e as consequências do consumo diário de produtos urbanos, a fim de diminuir a obesidade na nação. Também convém a saúde ocupacional do local de trabalho, enfatizar sobre a importância do período de sono após a rotina cansativa do dia a dia, com o objetivo de diminuir o números de adiposidade desses cidadãos, só assim será prevenido a taxa de opulência no Brasil.

Redação X (960) Funcionando como a primeira lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual diz que um corpo tende a permanecer em movimento até que haja uma força capaz de mudá-lo de percurso, a obesidade é um problema de saúde pública que persiste no Brasil. Com isso, em vez de mudar seu percusso, a combinação de fatores educacionais e sociais contribuem para a situação atual. Primeiramente, de acordo com Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Nessa lógica, é notório que os brasileiros não vivem bem em vista que a obesidade atinge 20% da população, segundo o site Agência Brasil. Constata-se, então, que tal panorama é fruto do descaso do Estado por não promover uma educação alimentar objetificando prevenir essa pandemia. Por conseguinte, diabetes, doenças cardiovasculares e articulares, asma e até câncer configuram-se consequências da perpetuação do imbróglio. Outro fator importante é a falta de preocupação do contingente demográfico com a saúde. Conforme Sócrates, comemos para viver e não ao contrário. Nesse sentido, o pensamento populacional converge com o do filósofo pois, na contemporaneidade, observa-se frequentemente a busca por uma alimentação rápida e prazerosa, como os "fast foods", ricos em sabor e pobres em nutrientes. Relacionando com a moderação dos prazeres, pregado pelo epicurismo da antiguidade, a falta desse equilíbrio somado à efemeridade potencializam o problema. Logo, a saúde é deixada em segundo plano, a prática de atividades físicas diminuem e a obesidade tende a atingir mais pessoas. Evidencia-se, dessa forma, a necessidade de reverter esse panorama. Portanto, na perspectiva de incentivar a alimentação saudável e diminuir a obesidade no país, cabe ao Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação adicionar ao currículo escolar desde a educação infantil, aulas e palestras nutricionais ministradas por nutricionistas, direcionadas aos alunos e seus responsáveis. Além disso, criar cartilhas para a população sobre as consequências da pandemia e os benefícios da atividade física , com o intuito de incentivar o cuidado com a saúde. Dessa maneira, haverá a força necessária para mudar o percusso da obesidade, da existência para a extinção.

Racismo Velado Redação I (Nota 1000) O filme ''Pantera Negra'' recebeu uma indicação na categoria de Melhor Filme do Oscar 2019. A temática central da obra destaca as aventuras de um super-herói negro e narra, de forma ficcional, a difusão da cultura africana no ocidente. Essa proposta representou um movimento contrário ao observado historicamente na cinematografia mundial: um negro como protagonista. Tal panorama evidencia uma realidade vivenciada no contexto social hodierno: o racismo velado. Nesse sentido, cabe analisar como a influência histórica e a representação midiática corroboram a problemática em questão. Em princípio, faz-se necessário destacar o papel da influência histórica na manutenção do impasse. De acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, em sua obra ''Habitus'', toda sociedade tende a incorporar padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações. Nesse sentido, durante a atividade colonizadora no continente africano, criouse uma relação de subserviência do afrodescendente em relação à cultura europeia. Essa errônea relação naturalizou-se de maneira estrutural no corpo social ocidental, cujos efeitos são a intolerância aos que divergem do padrão. Como resultado, tem-se o cerceamento das liberdades individuais quando, por exemplo, a mulher negra sente obrigação em fazer transição capilar pois, dessa forma, seria ''melhor aceita '' socialmente. Em consonância a isso, vale destacar os reflexos da representação midiática na conservação do problema. É fato que a exibição imagética do negro pelos veículos midiáticos é, majoritariamente, de inferioridade ou subordinação. Em 2018, a Caixa Econômica Federal brasileira veiculou uma campanha publicitária em que representava Machado de Assis - expoente da literatura nacional- com pele branca, ainda que o escritor fosse negro. Essa construção da mídia cristaliza valores preconceituosos e limitantes à população negra, ao passo que revela o racismo nas entranhas do escopo coletivo. Dessarte, é imprescindível a conjugação do poder governamental e da esfera midiática à atenuação do racismo velado. O primeiro deve, por meio de verbas governamentais, organizar um calendário de palestras escolares de viés histórico-antropológico que objetivem desconstruir o ideário discriminatório oriundo das colonizações africanas, que permeiam - ainda que inconscientemente, o pensamento individual majoritário-. Ademais, é dever do segundo, ainda, reformular a representação do negro nas novelas, séries e filmes - como em Pantera Negra -, de modo a promover sua visibilidade em posições outrora incomuns, como a de super-herói, com o fito de romper a concepção limitante que se criou da população negra. Dessa forma, tornar-se-á possível vislumbrar uma sociedade livre dessa herança vergonhosa que perpassa gerações.

Redação II (Nota 1000) No período colonial brasileiro, a população negra era vista como mercadoria, e essa fora subjugada e inferiorizada. Contudo, mesmo após a abolição da escravatura, a sociedade brasileira reverbera o preconceito, ainda que de forma velada, que foi construído no período colonial. Assim, o racismo tornou-se institucionalizado, e esse acaba gerando diversos impactos sociais negativos. Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra sofre mais com o trabalho infantil, com desemprego/violência e ocupa menos as universidades. Essas estatísticas mostram que apesar de vivermos em uma sociedade democrática na qual os cidadãos deveriam possuir os mesmos direitos, ainda existe muita desigualdade com relação as oportunidades que são dadas aos brancos e aos negros. Além disso, mesmo quando são oferecidas as mesmas oportunidades aos negros, existe uma preferência por parte das empresas por pessoas brancas mesmo que elas sejam menos qualificadas. Assim, diversas situações do cotidiano são repletas de preconceitos, porém eles se tornaram tão banalizados socialmente que não podem ser percebidos. Em última análise, pode-se estabelecer uma correlação entre o racismo velado e o machismo na sociedade. Existe pouca representatividade da cultura e da beleza negra na mídia brasileira, isso se comprova pelo fato de que a maioria das protagonistas das novelas são brancas, e em muitas vezes quando alguma negra possui algum papel mais relevante é retratada de forma altamente sexualizada. Recentemente, a produtora Marvel lançou o filme” Pantera Negra", em que a grande maioria dos personagens, inclusive os protagonistas, são negros. Esse tipo de representatividade é muito importante em uma sociedade que os nossos padrões de cultura e beleza são essencialmente eurocêntricos. Apesar de todas as conquistas e direitos que os negros alcançaram até hoje, é fato que existem muitas desigualdades e barreiras invisíveis a serem combatidas. Portanto, é imperioso que Estado invista , cada vez mais, verbas estatais na educação pública, essas verbas seriam para aumentar a quantidade de professores, de merenda escolar e na melhoria da estrutura física das escolas públicas brasileiras, pois é fato que a maior parte dos alunos de escola pública são alunos negros e de baixa renda e melhorando as oportunidades desses jovens é menos provável que eles se percam para as drogas e para o crime e ,também, possam estar mais preparados para o mercado de trabalho e inseridos na comunidade acadêmica das universidades. Além disso, o Governo Federal deve criar a matéria "Cultura Africana" e implantar na grade curricular das escolas da rede pública e privada de ensino, essa matéria teria como objetivo estudar a cultura africana de forma a gerar mais representatividade com relação a costumes, religião e beleza negra.

Redação III (Nota 1000) Consoante a contora Elza Soares na música "A carne", "é a carne negra que vai de graça para o presídio, para debaixo do plástico e vai de graça para o sub-emprego". Para além da composição, a realidade do racismo velado, que não escraviza o negro, mas o leva às condições descritas por Elza, configura um grave problema social. Nesse sentido, trata-se de um impasse que compromete a ascenção negra na sociedade, sendo sua resolução comprometida por algumas questões como a falsa ideia de democracia racial. Em primeiro plano, observa-se que o racismo velado configura um grave problema sociopolítico. Nesse sentido, não se trata de um preconceito escancarado, que agride e viola diretamente os negros, está arraigado nas estruturas, sendo veementemente mais perigoso, como pontua a ativista Angela Davis. Posto isso, 60% dos presidiários são negros, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, enquanto a taxa de analfabetismo dos mesmos chega a ser 6.2% maior que a dos brancos. Tal contraste expõe que negros são suscetíveis a determinadas condições menos prováveis de serem vividas por não negros, o que influencia seu desenvolvimento individual e social. Logo, nota-se que, de fato, existe racismo, mas ele se esconde nas estruturas da sociedade e dificulta o progresso racial do Brasil. Em segundo plano, verifica-se que algumas questões impedem a resolução do problema. De acordo com Gilberto Freyre, "o Brasil é a mais avançada democracia racial do mundo". No entanto, a difusão de tal ideia é uma das questões que alimentam o racismo velado, uma vez que defende que o país tenha escapado do racismo e que este foi superado, o que não é verdade considerando a realidade exposta. Além disso, a ausência de debates e consciência acerca da importância do negro na construção da identidade nacional dificulta a resolução do impasse, já que, de acordo com Immanuel Kant, "o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele". Dessa forma, sem a devida educação a respeito da própria cultura, o brasileiro reproduz discretamente o racismo na sociedade. Em virtude do que foi mencionado, o Ministério da Educação deve promover a conscientização no tocante às questões raciais nas escolas por meio da introdução de disciplinas obrigatórias no que tange à relevância do negro na sociedade. Tal medida resultará na maior ciência acerca da importância dos grandes formadores da cultura nacional, reduzindo gradativamente sua marginalização e contribuindo para a construção de um país que, de fato, seja racialmente democrático. Desse modo, os caminhos para combater o racismo velado serão trilhados e a realidade da sociedade se afastará da música "A carne".

Redação IV (Nota 1000) No período colonial, o Brasil foi o país que mais recebeu escravos e, posteriormente, o último do ocidente a abolir a escravidão sem que houvesse nenhuma ação de integração desses à sociedade. Como resultado, a relação histórica de superioridade racial do branco foi naturalizada no contexto hodierno, permitindo que o preconceito e a opressão sofrida pelos negros ocorram de forma velada e, de certa forma, institucionalizada. Dessa maneira, cabe analisar como a mídia e a ausência da representatividade nesse meio corroboram para a persistência do racismo na sociedade. Em primeiro plano, é imprescindível notar o estereótipo do negro na indústria midiática. Segundo o conceito de “violência simbólica” do sociólogo Pierre Bourdieu, há a imposição de reconhecimento e legitimidade de uma única cultura pela mídia e, dessa forma, as outras são menorizadas. Assim, é comum notar em novelas e filmes a representação do negro como subordinado e inferior, demonstrando os valores preconceituosos e limitantes atribuídos à essa população pela sociedade que tenta abafar e silenciar a opressão e o racismo no cotidiano. Outrossim, é válido destacar a importância da representatividade visando a diminuição da discriminação racial. A produtora Marvel, por exemplo, lançou o filme “Pantera Negra” em que a grande maioria dos personagens, inclusive os protagonistas, são negros. Esse tipo de representação é imprescindível para quebrar os padrões de cultura e beleza de uma sociedade que é essencialmente eurocêntrica e excludente, assim como para diminuir os problemas psicológicos dessa população que sofre com a baixa autoestima e aceitação devido ao racismo velado no corpo social. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de conjugação do poder governamental e da esfera midiática à atenuação desse preconceito. O primeiro, por meio de verbas governamentais, deve realizar palestras nas escolas ministradas por antropólogos e psicólogos objetivando a desconstrução do ideário discriminatório oriundo da colonização e, ainda, demonstrar em como esse fato afeta os jovens e adultos negros. Ademais, é dever da mídia representar os negros nas novelas e filmes de modo a promover sua visibilidade em posições outrora incomuns, como a de super-heróis, com o fito de romper a concepção limitante atribuída a essa população. Só assim, será possível a criação de cidadãos aptos a desconstruírem com os preconceitos que perduram de maneira velada desde o século XVI.

Redação V (Nota 960) Descontruindo Freyre Um dos maiores escritores brasileiros, Machado de Assis, era negro. Essa condição o fez assumir uma postura engajada diante da sociedade escravista de sua época. Esse protesto foi traduzido no seu clássico literário – Memórias Póstumas de Brás Cubas – livro no qual foram expostas críticas irônicas àquela estrutura social racista do séc. XIX. Ao contrário da obra machadiana, o Brasil e sua população optaram pela passividade diante do racismo velado cotidiano, uma vez que tratam essa problemática violenta como banal ou inexistente. Nesse prisma, convém combater essa mentalidade retrógrada. A priori, considera-se a violência invisível aos cidadãos em geral, que focaliza seus esforços no extermínio dos afrodescendentes nacionais. Tal conjuntura evidencia-se mediante os dados governamentais do Mapa da Violência de 2016, em que se constatou maiores indicies de morte ocasionada por homicídio em homens negros, quando comparados aos brancos, de cerca de 60% maior probabilidade de ocorrência. Isso demonstra que, entre os mais diversos tipos de conflitos presentes no orbe, as pessoas de cores escuras são mais prejudicadas simplesmente por conta da tonalidade de sua pele, realidade que revolta poucas pessoas no país, de modo a corroborar continuidade a esse panorama inadmissível em qualquer país que preze pela vida e justiça. Ademais, há quem diga que o racismo, em virtude da miscigenação histórica do povo brasileiro, é ilusório. Essa perspectiva fora legitimidade pelos estudos de Gilberto Freyre, o qual formulou o conceito de democracia racial e aplicou ao cenário tupiniquim na tentativa de desconstruir conflitos raciais. Por outro lado, tal ideia não pode ser aceita na prática, visto que essa visão utópica de sociedade apenas mascara o racismo. Isso foi defendido por outro sociólogo brasileiro, Florestan Fernandes, que ao discordar diretamente da visão de Freyre, ratificou que seria necessário que, antes de formar essa “democracia”, as desiguales entre negros e as demais etnias dominantes deviam ser extintas. Destarte, não restam dúvidas de que a discriminação racial permanece fortalecida no Brasil, seja pela violência, seja pela alienação vigente. À vista disso, cabe ao Estado, em parceria com as Universidades brasileiras, demonstrar os conflitos raciais e elucidar a população sobre esse problema. Essa ação será realizada por intermédio de seminários e palestras públicas, subsidiadas por verba governamental, que devem ser protagonizados por antropólogos das ciências humanas, os quais irão dissertar para a população buscando consolidar uma postura mais ativa e consciente diante dessa realidade, de modo a amenizar preconceitos e evitar que o racismo continue propagando-se veladamente. Desse modo, o Brasil poderá, progressivamente, se tornar uma nação menos racista, a qual M. de Assis certamente se orgulharia.

Redação VI (Nota 960) De acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, " todos são iguais perante à Lei, sem destinção de qualquer natureza". Entretanto, infelizmente, não é o que se observa na hodierna sociedade brasileira. Assim, seja pelo enraizamento histórico do preconceito populacional, seja pelas ações conservadoras à essa prática, a discriminação racial constitui-se como uma problemática nacional que requer combate efetivo. Em primeira análise, vale ressaltar que, históricamente, desde o período colonial o Brasil é marcado pelo racismo. Isso fica evidente ao observar que, mesmo em uma população predominantemente negra - Segundo dados do IBGE, nunca houve um presidente da república de descendência africana. Isso, ilustra, na melhor maneira, a manutenção das ideias e práticas descriminatórias na sociedade brasileira, ainda que após há um século de abolição da escravidão, Ainda mais, convém frisar que, em O Mito da Caverna, de Platão, o pensamento fora do senso comum é virtude atrelada às pessoas que buscam sair do conhecimento vulgar. Nessa ótica, a quebra da manutenção das práticas escravatórias e opressoras são formas de sair da 'caverna' intelectual. Atrelado a isso, observa-se em filmes e novelas a predominância de atores brancos, ratificando a máxima do cantor e ativista em prol do movimento negro, Emicida, de que para ser visto em condições equitárias, não adianta a nota 9,5, apenas o 10 satisfatório. Sendo assim, evidencia-se que o racismo velado no Brasil é uma problemática instituicionalizada. Logo, para sanar tão problemática, urge que os Ministério de Cultura e Educação adotem medidas de cunho educativo, por meio de matérias obrigatórias no ensino fundamental, conscientizando a população quanto ao pensamento crítico e valorizatório sobre a importância da não descriminação na sociedade. Assim, a saída da caverna será um processo evolutivo e contínuo.

Redação VII (Nota 960) No ano de 1888, foi promulgada a lei de abolição à escravatura, entretanto apesar de seu conteúdo esse decreto não deu fim à todos os problemas advindos desse erro da humanidade. Por isso, ainda na atualidade, fatos como o racismo são vigentes na sociedade brasileira, sendo assim esse problema é fruto de nossa herança histórica. Dessa forma, o combate a esse mal encontra entráves devido ao seu caráter de enraizamento histórico e dificuldade do indivíduo se auto conscientizar sobre. Em primeiro lugar, o avanço da Lei Áurea não foi completo, sua principal falha foi não dar suporte para estabilização da parcela afrodescendente já naquela época, erro o qual permitiu uma marginalização dessa parcela humana. Empasse que implicou em menor representatividade de negros em vários âmbitos da sociedade, seja educação, política ou economia. Nesse sentido, o indivíduo com essas características é encarado como inferior, mesmo de maneira insconsciente por grande parte da população, muito devido à falta de reparo dos erros de outrora. Ainda assim, existe o caráter de construção sociocultural acerca da suposta figura inferior, de forma a perpetuar pensamentos, ações e a propagação de ideias com caráter criminoso, ferindo os direitos humanos dos negros. De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao analisar 25 das novelas de maior audiência desde 1975, constatou-se que essas produções reforçam a imagem desfavorável do negro e perpetuam o preconceito. Dessa maneira o racismo estrutural está impregnado em vários escopos da sociedade, tanto pela via de entrada cultural, quanto pela propagação por parte do indivíduo que por vezes nem se dá conta do que vê ou profere. Esse tipo de racismo velado, portanto, é um grande mal da sociedade atual e tal postura é agravada pela prática e propagação inconsciente devido ao nosso terrível processo histórico. No sentido de amenizar a problemática, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve visar a tomada de consciência das camadas mais jovens da sociedade, por meio do aprimoramento do programa curricular das escolas públicas, é preciso dar enfâse aos nossos males históricos, munindo o estudante de informação e direcionando-o ao devido esclarecimento sobre essas questões. Por fim, espera-se que esse cidadão entendido não seja vítima desse mal quase invisível aos olhos desatentos, evitando que as pessoas promovam preconceitos por falta de visualização de sua existência em si mesmo.

Redação VIII (Nota 960) Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na sociedade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o racismo velado apresenta barreiras que dificultam a concretização dos planos de More. É sabido que o Brasil foi forjado às custas da escravidão e só deixou de ser um país escravista em 1888, há 131 anos. Porém, o fim recente da exploração deixou marcas que estão presentes, seja de forma explícita, ou, como na maioria das vezes, de uma forma sutil, fundida em meio à conduta comportamental da sociedade. Essa sutileza é conhecida como racismo velado, um mecanismo cruel e discreto de disseminar o ódio e o preconceito em uma civilização. Por exemplo, é comum deparar-se com comentários do tipo "isso é coisa de preto", "cabelo ruim" etc. Embora muita gente não problematize esses comentários, eles ferem diretamente um cidadão negro, uma vez que prejudica o desenvolvimento de sua autoestima. As crianças alisam seus cabelos na tentativa de embranquecerem, de serem reconhecidas como belas; as mulheres são hiperssexualizadas, como a Rede Globo faz com a globeleza; o garotos e homens são marginalizados, diariamente confundidos com criminosos. Contudo, ainda que o tema proposto tenha impacto negativo na construção psicológica de uma pessoa, outro aspecto a ser abordado é como a problemática também afeta o campo profissional. Alguns tratam a questão como algo relacionado à meritocracia, há quem alega não existir racismo no Brasil. Florestan Fernandes, importante sociólogo, político e escritor brasileiro, apresenta, ao longo de suas obras, como negro é inserido na sociedade. Infelizmente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) corrobora Fernandes, e confirma que são os mulatos, em grande maioria, que compõe o quadro de subempregos no Brasil, recebem os menores salários, são os menos escolarizados, possuem menos oportunidades e estão em maior número dentro das penitenciárias. Elza Soares, na música "A carne", diz que a carne mais barata do mercado é a carne negra. Esse refrão resume a situação da população negra do país. Em virtude dos fatos mencionados, cabe ao Estado investir em informações sobre o racismo velado, reforçar como ele está presente em nossa sociedade, na tentativa de fazer com que todos aprendam a não serem racistas. Além disso, em parceria com o Ministério da Cultura e com o Ministério da Educação, promover eventos que possam trazer mais visibilidade para a população negra e sua cultura ancestral, seja através da dança, da história, da arte etc. Investir em equidade social é um passo importante a ser dado, ou seja, dar aos negros as mesmas oportunidades de estudos que os brancos possuem, inserido-os igualmente em todos os setores do mercado de trabalho. Essas medidas vão fazer com que o comportamento racista da sociedade desapareça.

Reality shows - espelho da sociedade Redação I (1000) No século XVI, eram famosas as encenações das obras shakespearianas. Todavia, na atualidade, as apresentações mais atrativas são outras, os chamados reality shows; os quais podem causar alienação e um condicionamento dos seus participantes. Sob uma primeira análise, pode-se citar o alheamento do racional desses espectadores. Isto é, o pensar, de fato, fica em segundo plano, em face do desejo sensacionalista da massa, que quer apenas ver intrigas, brigas e traições nesses realitys. Tal situação, remonta à Alegoria da Caverna de Platão, que conta a estória de homens presos, que só podem assistir às sombras do mundo verdadeiro, que está acima deles, assim, essas pessoas também só veem um espectro do real, presas a acontecimentos supérfluos. Além disso, os participantes destes programas adquirem um controle de comportamento, em busca da fama, que só pode ser conquistada agradando ao público. Dessa maneira, esses indivíduos se abstêm de quem são, para criarem personas e perpetuar na TV. Conclui-se, que há uma deturpação nesse tipo de agir, evidenciada, conforme a ética Kantiana, que diz que a ação humana deve ser o próprio fim, e não um meio para se ter algo. Portanto, para mitigar a problemática, o Ministério da Educação (MEC), precisa promover, desde o ensino fundamental II, aulas quinzenais sobre atualidades nas escolas, ministradas pelos próprios professores, de modo a fazer discussões sobre os temas abordados, com o fim de aguçar o senso crítico, desde a juventude. Outrossim, devem haver palestras, promovidas pelo MEC nos educandários, feitas por psicólogos, com o intuito de fomentar a auto aceitação e a espontaneidade dos alunos. Destarte, as pessoas se livrarão de suas ilusões obnubiladas e, conforme Kant, ter-se-á a ética da finalidade, de sorte que o indivíduo não se torne um personagem, como nas peças de Shakespeare.

Redação II (960) Mediante o alto desenvolvimento tecnológico tem aumentando a variedade de formas de entretenimento, sendo umas das mais populares o reality show, no qual, usando as mídias, preponderantemente, a televisão, recria de alguma perspectiva a realidade, porém manipulando-a. Tendo isso em vista, o reality urge como um dos meios mais famosos de diversão, contudo provocando alguns malefícios, a exemplo da acomodação pessoal, causada pela intensa manipulação do programa. Com o início da Terceira Revolução Industrial, têm crescido os investimentos em avanços tecnológicos, visando de alguma forma, a obtenção de lucro. A partir dessa premissa, as empresas midiáticas estão usando a tecnologia para acrescentar os modos tanto de vigilância, quanto de simulação da realidade, com o intuito de atrair mais espectadores, seduzindo-os em torno da atração, para assim, obter maior vantagem econômica. Porém, essa forma de diversão possui malefícios, entre eles, a acomodação pessoal, porque as pessoas gastam seu tempo assistindo o programa, e se acham confortáveis na sua situação pessoal, como é bem representado no filme "O Show de Truman", no qual, o personagem principal vive dentro de um reality show, e as pessoas de fora se divertem assistindo-o, e comparando a sua vida com a dele, se acham confortáveis na sua situação pessoal, e assim, causando sua própria estagnação social, podendo ocasionar problemas psicológicos, a exemplo de baixa autoestima, depressão e suicídio. Por outro lado, o reality show pode ser visto como um tipo de estudo sociológico, tendo em vista, que alguns isolam uma porção de indivíduos e observam as relações sociais que acontecem, porém, não pode ser considerado uma forma de experimento sociológico, pois o reality é manipulado, comprometendo assim, a naturalidade das relações, que é imprescindível para os estudos sociológicos. Haja vista esse quadro, no qual, grandes empresas midiáticas usam a tecnologia para aperfeiçoar os jeitos que é feito e administrado o reality, com o objetivo de ter o lucro máximo, é necessário ações, tanto do Estado, quanto da comunidade, para mitigar os efeitos desse contexto. O Ministério da Educação deverá promover a disseminação de propagandas, nos ambientes estudantis, para a conscientização acerca dos malefícios do reality, como a acomodação pessoal, além que a sociedade poderia criar ONGs para propagar à comunidade informações críticas sobre o tema.

Redações Comentada I: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” No meio do caminho tinha uma pedra No limiar do século XXI, a intolerância religiosa é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o país é laico e defende a liberdade ao culto e à crença religiosa. Por outros, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes. O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças e defende em sua Constituição Federal o direito irrestrito à liberdade religiosa. Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando na laicidade do Estado, as manifestações religiosas e a disseminação de ideologias fora do padrão não são bem aceitas por fundamentalistas. Assim, o que deveria caracterizar os diversos “Brasis” dentro da mesma nação é motivo de preocupação. Paradoxalmente ao Estado laico, muitos ainda confundem liberdade de expressão com crimes inafiançáveis. Segundo dados do Instituto de Pesquisa da USP, a cada mês são registrados pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa e destas 15% envolvem violência física, sendo as principais vítimas fieis afro-brasileiros. Partindo dessa verdade, o então direito assegurado pela Constituição e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior. Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a intolerância religiosa, haverá quem defenda a discriminação. Tomando como norte a máxima do autor, para combater a intolerância religiosa no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir uma maior autonomia religiosa e através dos 3 poderes deverá garantir, efetivamente, a liberdade de culto e proteção; a escola, formadora de caráter, deverá incluir matérias como religião em todos os anos da vida escolar; a mídia, quarto poder, deverá veicular campanhas de diversidade religiosa e respeito às diferenças. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais tolerante.

Comentários No meio do caminho tinha uma pedra (Esta redação recebeu um título, o que não é obrigatório. Esse título faz referência a um famoso poema modernista de Carlos Drummond de Andrade chamado “No meio do Caminho”, sendo inclusive um dos versos deste poema. Nessa poesia o autor aborda as dificuldades encontradas na vida, logo, no título, já está dada uma referência ao que se vai encontrar na redação) No limiar do século XXI, (Essa foi uma forma criativa e alternativa para se contextualizar o período de que se vai falar) a intolerância religiosa é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. (Perceba-se a sequência lógica escolhida pelo aluno, já é uma organização do pensamento, o que é bem vindo numa dissertação argumentativa) Por um lado, (Expor que um mesmo tema tem várias faces, demonstra domínio do conteúdo, pois vê-se considerações de perspectivas diferentes) o país é laico e defende a liberdade ao culto e à crença religiosa. Por outros, (Nesse caso a palavra “lado” não precisou de ser repetida, pois já está implícita) as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes. (No trecho em itálico há linguagem conotativa, ou seja, trata-se de uma linguagem figurada, afinal não há um abismo real. No Enem é preferível sempre usar a linguagem denotativa e não recorrer a

figuras de linguagem. A redação dissertativa tem de ser clara, objetiva e impessoal como se fosse um texto jornalístico) O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças e defende em sua Constituição Federal o direito irrestrito à liberdade religiosa. (Essa primeira frase é chamada “tópico frasal”. Ela é direta e anuncia o tema central do parágrafo, que na sequência deve ser explicado ou contextualizado) Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando na laicidade do Estado, (O trecho em itálico que está entre vírgulas aponta a base donde se procederá para a argumentação e defesa das ideias) as manifestações religiosas e a disseminação de ideologias fora do padrão não são bem aceitas por fundamentalistas. Assim, (Este é um conectivo que aponta para uma consequência) o que deveria caracterizar os diversos “Brasis” (O uso do plural está correto, mas há muito conteúdo implícito em seu uso e uma interpretação é necessária. Brasis nesse caso é uma forma figurada de falar do Brasil de cada brasileiro, da cultura e crença de cada um. Foi inteligente? Foi. E arriscado? Também, pois se essas referências não forem imediatamente entendidas, a redação pode ficar confusa. O ideal é que o corretor das redações não tenha o trabalho de ter de interpretar o que você quer dizer, tudo tem que estar claro e bem estruturado com coesão e coerência) dentro da mesma nação é motivo de preocupação. Paradoxalmente ao Estado laico, (Essa expressão em itálico introduz uma outra perspectiva, que é muito bem vinda, pois demonstra que o aluno conhece a amplitude do problema discutido) muitos ainda confundem liberdade de expressão com crimes inafiançáveis. (Essa frase inicial foi outro tópico frasal. Essa estratégia é muito recomendada. A primeira frase do seu parágrafo já anuncia o que será abordado, de forma direta, clara e objetiva. O restante do parágrafo desenvolve a argumentação, justificando) Segundo dados do Instituto de Pesquisa da USP, (Citar uma instituição de autoridade é um bom exemplo de como argumentar objetivamente, sem recorrer simplesmente à própria opinião) a cada mês são registrados pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa e destas 15% envolvem violência física, sendo as principais vítimas fieis afro-brasileiros. (Esta sentença introduziu um exemplo concreto. É recomendável que para cada argumentação haja um exemplo evidenciando a verificabilidade do que se diz) Partindo dessa verdade, o então direito assegurado pela Constituição e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior. (Mais uma vez o aluno recorreu a uma linguagem metafórica. É um risco, mas se bem feita demonstra habilidade com a língua portuguesa) Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, (A menção a um especialista no assunto ajuda a sustentar a argumentação e também demonstra que o aluno possui conhecimentos gerais juntamente com a capacidade de interliga-los) enquanto houver quem alimente a intolerância religiosa, haverá quem defenda a discriminação. Tomando como norte (o mesmo que “rumo”, “direção”, guia para a argumentação e defesa da tese) a máxima do autor, (Significa “seu pensamento principal” e que pode resumir brevemente seu autor. Também cumpre o papel de retomar o início do parágrafo sem usar repetições) para combater a intolerância religiosa no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter socializante e abarcativo (Capacidade de abarcar, ou seja, algo abrangente) deverá promover políticas públicas que visem garantir uma maior autonomia religiosa e através dos 3 (Em uma redação é preferível escrever o número por extenso) poderes deverá garantir, efetivamente, a liberdade de culto e proteção; a escola, formadora de caráter, deverá incluir matérias como religião em todos os anos da vida escolar; a mídia, quarto poder, deverá veicular campanhas de diversidade religiosa e respeito às diferenças. Somente assim, (Essa expressão conduz a uma conclusão inevitável) tirando as pedras do meio do caminho, (Percebe-se o fechamento da referência. Foi demonstrada a capacidade de

relacionar o tema da intolerância religiosa a um poema que dela não travava diretamente, mas cuja relação era possível. Isso demonstra muito habilidade e é bem visto) construir-se-á (Chama-se mesóclise e substitui, por exemplo, “Poderá ser construído”, e seu uso é uma excelente demonstração da norma padrão culta) um Brasil mais tolerante. (Este parágrafo final cumpriu o papel de oferecer uma proposta de intervenção para a resolução do problema, o que é um critério obrigatório nas redações do Enem)

Redação Comentada II : Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população. Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela. Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia. Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar. Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.

Comentários No Brasil, (Foi uma ótima forma de começar, pois o que mais se vê é “atualmente” que é considerado clichê) o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. (Esta primeira sentença

foi curta e direta, fez um apontamento histórico) No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público (“tal público” substitui “surdos”), segregando-o (O artigo “o” substitui “público”) dos que seriam considerados “normais” pela população. (Esta sentença já foi mais longa, mas bem estruturada por meio dos conectivos em itálico, o que ajuda na coesão. As substituições apontadas foram boas para evitar repetição de palavras) Assim, notam-se (É uma forma impessoal, que é a exigência para as redações do ENEM) desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. (O conectivo em itálico apontou duas causas para o problema apresentado, cumpre o papel de “ora…ora…” e “ou…ou…”) Portanto ( Conectivo de conclusão, a ideia do parágrafo já será completada), haja vista que (Este conectivo cumpre o papel de “cientes de que”, fazendo uma retrospecção do que se deve saber para extrair uma consequência) a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela. (Estes dois últimos conectivos em itálico foram importantíssimos na estrutura complexa da frase. “Logo” introduziu uma consequência lógica e “a partir da” o ponto de partida para a efetivação da ideia. A última palavra do parágrafo é “ela” e substitui “educação”. Isso é feito para evitar repetição de termos na redação, o que é ótimo) Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, (O trecho em itálico, que está entre vírgulas, explica melhor a situação do direito das pessoas surdas à educação) a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. (Essa última parte da sentença é o apontamento prometido no início do parágrafo) Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual (Remete ao sociólogo sem dizer seu nome novamente) diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. (Neste parágrafo foi adotada a seguinte estrutura: foi apresentada uma razão para um problema que vinha sendo tratado: a discriminação. Mostrou-se de onde vem a discriminação e ainda foi dado um exemplo de alguém que é autoridade no assunto, o sociólogo Parsons. Isso é o que se espera encontrar em uma redação dissertativa-argumentativa, pois não há marca de opinião, como “eu acho”, mas sim argumentos objetivos acompanhados de exemplos) Tal estereótipo (Substitui a ideia de que os surdos não dão conta, são menosprezados) está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, (Sinônimo de adiar) infelizmente (Foi usado para qualificar como ruim a associação descrita), desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia. (Este é um parágrafo frasal, todo ele é uma única frase, e apesar da redação ter sido nota mil, parágrafos assim não são recomendados. Ele deu mais razões argumentando em favor do que está defendendo, voltando à história para apontar as raízes de ações que se verificam no presente. Além disso, o aluno que escreveu essa redação usa muito bem palavras ou expressões entre vírgulas para explicar melhor o que está dizendo, sem criar novas frases para isso. Essa estratégia é boa se usada com moderação, pois o excesso de vírgulas pode deixar a frase muito longa e confusa, a clareza sempre deve ser o foco) Além do mais, ressalte-se (Nunca escreva, por exemplo: “ressalto” ou “ressaltamos”, pois isso é marca de pessoalidade – nesse caso, primeira pessoa do singular ou do plural – e é incorreto em redações dissertativas) que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado (Essa foi outra forma de evitar repetir termos, falando do mesmo grupo, o dos surdos) ao sistema educacional brasileiro ao tornar

a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, (Conectivo com ideia de adversidade, ou seja, esperava-se algo e não aconteceu) devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso (Remete à tentativa do Poder Público de tentar incrementar o acesso dos surdos à educação, melhor do que escrever tudo de novo, certo?) não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos (Caso você saiba, citar dados estatísticos é bom, pois você demonstra com isso que não presume o que argumenta. Isso serve como uma prova, um parâmetro objetivo) mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. (Nesta sentença com muita ponderação, sem deixar a frase complicada, o aluno usou novamente explicações “extras” para dar exemplos, entre vírgulas ou entre hífens) Essa situação abjeta (sinônimo de desprezível) está relacionada à inexistência ou à incipiência (O incipiente está principiando, ou seja, no início. Pode ter a conotação de desconhecimento) de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar. (Esta última frase do parágrafo é um show de domínio da norma padrão culta, com correto uso de crase, com o primeiro trecho sublinhado substituindo a situação inteira dos surdos, que é ruim, abjeta e com o correto o uso de “essa”, pois não foi uma situação mencionada neste parágrafo, está mais distante.) Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas (O que elucida é o que torna mais claro, explica bem) por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente (Este singular concorda com “sociedade complacente”, não com “pais de surdos”. É comum o aluno errar realizando a concordância com o termo ou expressão mais próxima, o que nem sempre é o caso, como se viu) com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. (Este parágrafo cumpriu o papel de uma conclusão, fez uma retomada do exposto anteriormente e foi novamente um parágrafo frasal. A frase foi longa, porém não confusa. O que permite isso é o bom uso de vírgulas para as pausas e separação de orações ou termos, dos conectivos e das relações de finalidade na argumentação) Outrossim, (Este é um sinônimo de “igualmente”, usá-lo demonstra presença de bom vocabulário) o próprio público deficiente (Mais uma forma de evitar repetição, tantas formas diferentes também demonstram domínio de vocabulário) deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe (Sinônimo de cidade) e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. (O aluno deu um exemplo do que está dizendo. Esta é uma estrutura recomendada: O argumento é anunciado, é defendido de forma impessoal e lógica e depois um exemplo é dado) Por fim, (Típico conectivo de conclusão) ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos (Palavra de origem grega, que dentre outras significações pode ser entendida como aquele que trabalha para o público) indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira. (Neste parágrafo, as ideias apresentadas são uma possibilidade para a resolução do problema tratado ao longo da redação, cumprindo um dos critérios de avaliação modelo Enem, que é a proposta de intervenção, ou seja, o apontamento de algo concreto que auxilie na melhora do que está em questão)

Redação Comentada III: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Carolina Mendes Pereira Em sua canção “Pela Internet”, o cantor brasileiro Gilberto Gil louva a quantidade de informações disponibilizadas pelas plataformas digitais para seus usuários. No entanto, com o avanço de algoritmos e mecanismos de controle de dados desenvolvidos por empresas de aplicativos e redes sociais, essa abundância vem sendo restringida e as notícias, e produtos culturais vêm sendo cada vez mais direcionados – uma conjuntura atual apta a moldar os hábitos e a informatividade dos usuários. Desse modo, tal manipulação do comportamento de usuários pela seleção prévia de dados é inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. Em primeiro lugar, é válido reconhecer como esse panorama supracitado é capaz de limitar a própria cidadania do indivíduo. Acerca disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo Jürgen Habermas, no qual ele conceitua a ação comunicativa: esta consiste na capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a comunidade, demandando ampla informatividade prévia. Assim, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social, caso os sujeitos não possuam um pleno conhecimento da realidade na qual estão inseridos e de como seu próximo pode desfrutar do bem comum – já que suas fontes de informação estão direcionadas –, eles serão incapazes de assumir plena defesa pelo coletivo. Logo, a manipulação do comportamento não pode ser aceita em nome do combate, também, ao individualismo e do zelo pelo bem grupal. Em segundo lugar, vale salientar como o controle de dados pela internet vai de encontro à concepção do indivíduo pós-moderno. Isso porque, de acordo com o filósofo pós-estruturalista Stuart-Hall, o sujeito inserido na pósmodernidade é dotado de múltiplas identidades. Sendo assim, as preferências e ideias das pessoas estão em constante interação, o que pode ser limitado pela prévia seleção de informações, comerciais, produtos, entre outros. Por fim, seria negligente não notar como a tentativa de tais algoritmos de criar universos culturais adequados a um gosto de seu usuário criam uma falsa sensação de livrearbítrio e tolhe os múltiplos interesses e identidades que um sujeito poderia assumir. Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Para tanto, as instituições escolares são responsáveis pela educação digital e emancipação de seus alunos, com o intuito de deixá-los cientes dos mecanismos utilizados pelas novas tecnologias de comunicação e informação e torná-los mais críticos. Isso pode ser feito pela abordagem da temática, desde o ensino fundamental – uma vez que as gerações estão, cada vez mais cedo, imersas na realidade das novas tecnologias – , de maneira lúdica e adaptada à faixa etária, contando com a capacitação prévia dos professores acerca dos novos meios comunicativos. Por meio, também, de palestras com profissionais das áreas da informática que expliquem como os alunos poderão ampliar seu meio de informações e demonstrem como lidar com tais seletividades, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada.

Comentário A participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e há apenas um desvio: uma vírgula usada de forma equivocada no primeiro parágrafo, em “as notícias, e produtos culturais”.

Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que a participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a discussão. Ou seja, a participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa, demonstrando uma leitura cuidadosa da proposta de redação: logo no primeiro parágrafo, a participante já anuncia a problemática ao apontar que os mecanismos de controle de dados são responsáveis por moldar os hábitos e o grau de informatividade dos usuários. Observa-se também o uso produtivo de repertório sociocultural pertinente à discussão proposta pela participante em mais de um momento do texto: no primeiro parágrafo, ao dizer que, diferentemente do que é cantado por Gilberto Gil, hoje as informações disponibilizadas na internet acabam sendo restringidas devido ao controle de dados; no segundo parágrafo, quando apresenta o conceito de ação comunicativa, de Jürgen Habermas, que é prejudicada devido ao direcionamento de informações, o que também prejudica a característica de múltiplas identidades do indivíduo, proposta por Stuart-Hall e apresentada no terceiro parágrafo. Percebe-se também, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, com informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, desenvolvidos de forma consistente e bem organizados em defesa do ponto de vista. Já no primeiro parágrafo, é apresentado o problema da manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet, que, segundo a participante, além de ser inconcebível, deve ser enfrentada. Ao longo do desenvolvimento, ela mostra como a seleção, por meio de algoritmos, daquilo que é visto pelos usuários interferem em suas vidas, seja por limitar seu papel como cidadão como por limitar o acesso ao conhecimento. Por fim, são apresentadas propostas de intervenção articuladas ao problema apontado pelo participante. Em relação à coesão, encontra-se, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Em segundo lugar”, “Portanto”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (1º parágrafo: “seus”, “No entanto”, “essa”, “Desse modo”; 2º parágrafo: “Acerca disso”, “assim”, “já que”, “também”; 3º parágrafo: “Isso”, “porque”, “Sendo assim”, “tais”, “Por fim”; 4º parágrafo: “Para tanto”, “seus”, “uma vez que”, entre outros). Por fim, a participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos: propõe que as escolas tornem seus alunos mais críticos e que os ensinem a lidar com a seletividade gerada pelos algoritmos.

Redação Comentada IV: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Mattheus Martins Wengenroth Cardoso O advento da internet possibilitou um avanço das formas de comunicação e permitiu um maior acesso à informação. No entanto, a venda de dados particulares de usuários se mostra um grande problema. Apesar dos esforços para coibir essa prática, o combate à manipulação de usuários por meio de controle de dados representa um enorme desafio. Podese dizer, então, que a negligência por parte do governo e a forte mentalidade individualista dos empresários são os principais responsáveis pelo quadro. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a venda de dados pessoais e a manipulação do comportamento nas redes. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, grandes empresas sentem-se livres para invadir a privacidade dos usuários e vender informações pessoais para empresários que desejam direcionar suas propagandas. Dessa forma, a opinião dos consumidores é influenciada, e o direito à liberdade de escolha é ameaçado. Outrossim, a busca pelo ganho pessoal acima de tudo também pode ser apontado como responsável pelo problema. De acordo com o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras dificuldades para a sociedade. Ao vender dados particulares e manipular o comportamento de usuários, empresas invadem a privacidade dos indivíduos e ferem importantes direitos da população em nome de interesse individuais. Desse modo, a união da sociedade é essencial para garantir o bem-estar coletivo e combater o controle de dados e a manipulação do comportamento no meio digital. Infere-se, portanto, que assegurar a privacidade e a liberdade de escolha na internet é um grande desafio no Brasil. Sendo assim, o Governo Federal, como instância máxima de administração executiva, deve atuar em favor da população, através da criação de leis que proíbam a venda de dados dos usuários, a fim de que empresas que utilizam essa prática sejam punidas e a privacidade dos usuários seja assegurada. Além disso, a sociedade, como conjunto de indivíduos que compartilham valores culturais e sociais, deve atuar em conjunto e combater a manipulação e o controle de informações, por meio de boicotes e campanhas de mobilização, para que os empresários sintam-se pressionados pela população e sejam obrigados a abandonar a prática. Afinal, conforme afirmou Rousseau: “a vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos”.

Comentário O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e o texto não apresenta desvios de escrita. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que o participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a discussão, ou seja, o participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa: já no primeiro parágrafo, o participante trata do controle de dados na internet, por meio da venda de dados de usuários, e da manipulação destes. Observa-se também que o participante usa, de forma produtiva, repertório sociocultural

pertinente à discussão: no segundo parágrafo, ao relacionar um pensamento de Thomas Hobbes à falta de atuação por parte do governo; no terceiro parágrafo, ao trabalhar o pensamento marxista relacionado à atuação das empresas que vendem os dados de seus usuários; e no último parágrafo, ao trazer uma citação de Rousseau, que reforça uma de suas propostas de intervenção. Em relação ao projeto de texto, percebemos que ele é estratégico, ou seja, que se configura na organização clara e no desenvolvimento consistente da redação. O participante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto para defender seu ponto de vista. No primeiro parágrafo, o problema é apresentado: existe uma manipulação daqueles que utilizam a internet devido ao controle de dados que ocorre por meio da venda dos dados desses usuários. Além disso, apresentam-se as duas causas desses problemas – a negligência do governo e a mentalidade individualista dos empresários –, que serão desenvolvidas ao longo do segundo e do terceiro parágrafos. No desenvolvimento, o participante também deixa claro que existe uma relação entre esses dois problemas, uma vez que a falta de atuação dos governantes faz com que as empresas se sintam livres para invadir a privacidade dos indivíduos, visando apenas ao ganho pessoal. Por fim, são apresentadas propostas de intervenção articuladas ao problema apontado pelo participante. Há também, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Outrossim”, “Portanto”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (como “Apesar de” e “então”, no 1º parágrafo; “entretanto”, “isso” e “Dessa forma”, no 2º parágrafo; “também” e “Desse modo”, no 3º parágrafo; e “Sendo assim”, “essa” e “Afinal”, no 4º parágrafo). Por fim, o participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos. A proposta apresentada retoma o que foi discutido ao longo do texto ao evidenciar a responsabilidade do Governo Federal – que deve criar leis que proíbam a venda de dados, punindo as empresas que realizam essa prática – e da sociedade, que deve atuar em conjunto pressionando os empresários.

Redação Comentada V: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Luisa Sousa Lima Leite A Revolução Técnico-científico-informacional, iniciada na segunda metade do século XX, inaugurou inúmeros avanços no setor de informática e telecomunicações. Embora esse movimento de modernização tecnológica tenha sido fundamental para democratizar o acesso a ferramentas digitais e a participação nas redes sociais, tal processo foi acompanhado pela invasão da privacidade de usuários, em virtude do controle de dados efetuado por empresas de tecnologia. Tendo em vista que o uso de informações privadas de internautas pode induzilos a adotar comportamentos intolerantes ou a aderir a posições políticas, é imprescindível buscar alternativas que inibam essa manipulação comportamental no Brasil. A princípio, é necessário avaliar como o uso de dados pessoais por servidores de tecnologia contribui para fomentar condutas intolerantes nas redes sociais. Em consonância com a filósofa Hannah Arendt, pode-se considerar a diversidade como inerente à condição humana, de modo que os indivíduos deveriam estar habituados à convivência com o diferente. Todavia, a filtragem de informações efetivada pelas redes digitais inibe o contato do usuário com conteúdos que divergem dos seus pontos de vista, uma vez que os algoritmos utilizados favorecem publicações compatíveis com o perfil do internauta. Observam-se, por consequência, restrições ao debate e à confrontação de opiniões, que, por sua vez, favorecem a segmentação da comunidade virtual. Esse cenário dificulta o exercício da convivência com a diferença, conforme defendido por Arendt, o que reforça condutas intransigentes como a discriminação. Em seguida, é relevante examinar como o controle sobre o conteúdo que é veiculado em sites favorece a adesão dos internautas a certo viés ideológico. Tendo em vista que os servidores de redes sociais como “Facebook“ e “Twitter” traçam o perfil de usuários com base nas páginas por eles visitadas, torna-se possível a identificação das tendências de posicionamento político do indivíduo. Em posse dessa informação, as empresas de tecnologia podem privilegiar a veiculação de notícias, inclusive daquelas de procedência não confirmada, com o fito de reforçar as posições políticas do usuário, ou, ainda, de modificá-las para que se adequem aos interesses da companhia. Constata-se, assim, a possibilidade de manipulação ideológica na rede. Portanto, fica evidente a necessidade de combater o uso de informações pessoais por empresas de tecnologia. Para tanto, é dever do Poder Legislativo aplicar medidas de caráter punitivo às companhias que utilizarem dados privados para a filtragem de conteúdos em suas redes. Isso seria efetivado por meio da criação de uma legislação específica e da formação de uma comissão parlamentar, que avaliará as situações do uso indevido de informações pessoais. Essa proposta tem por finalidade evitar a manipulação comportamental de usuários e, caso aprovada, certamente contribuirá para otimizar a experiência dos brasileiros na internet.

Comentário A participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e o texto não apresenta desvios de escrita. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que a participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a discussão, ou seja, a participante

apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa: ele é apresentado já no primeiro parágrafo, no qual se aponta que os avanços tecnológicos são acompanhados pela invasão da privacidade dos usuários da internet, que podem ser manipulados por meio do controle de seus dados por empresas de tecnologia. Observa-se que a participante usa, de forma produtiva, repertório sociocultural pertinente à discussão tanto no primeiro parágrafo, ao contextualizar a atual situação do controle de dados da internet a partir da revolução técnico-científico-cultural do século XX, quanto no segundo, ao trazer o pensamento da filósofa Hannah Arendt como argumento para reforçar a tese de que a filtragem de informações causa malefícios para a sociedade. Podemos perceber, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, que se configura na organização clara e no desenvolvimento consistente da redação. A participante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto para defender seu ponto de vista de que o controle de dados na internet, além de induzir comportamentos intolerantes por partes dos usuários, pode favorecer a adesão destes a apenas uma posição política. Há também, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Em seguida”, “Portanto”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (como “esse movimento” e “tal processo”, no 1º parágrafo; “de modo que” e “uma vez que”, no 2º parágrafo; “ainda” e “assim”, no 3º parágrafo; e “Para tanto” e “essa proposta”, no 4º parágrafo). Por fim, a participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos. A proposta apresentada retoma o que foi discutido ao longo do texto ao propor soluções relacionadas aos problemas discutidos nos parágrafos de desenvolvimento.

Redação Comentada VI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Julia Paula Celem Sob a perspectiva de uma revolução Tecno-Científico-Informacional, vive-se o auge da evolução humana em sua relação com a tecnologia, em que se destaca a ascensão do papel da internet no cotidiano social. Entretanto, tal avanço não é apenas benéfico, de modo que a popularidade existente no uso das redes virtuais possibilitou seu aproveitamento malicioso para que ela atue como um meio influenciador de comportamentos. Nesse contexto, configura-se um quadro alarmante correlacionado ao potencial de manipulação do usuário por meio do controle dos dados expostos a ele, o que decorre de interesses organizacionais e gera um processo de alienação social. Em um primeiro plano, é imperioso ressaltar que a busca por adesão a um interesse financeiro ou ideológico intensifica o controle da internet como um formador comportamental. De acordo com as pesquisas dos sociólogos Adorno e Horkheimer sobre Indústria Cultural, as mídias digitais possuem uma grande capacidade de atuar como formadoras e moldadoras de opinião. Assim, com o aumento abrupto do uso das redes virtuais, diversas organizações usufruem desse poder em prol de atingir sua causa com a imposição de informações selecionadas as quais limitam a escolha do usuário. Essa seleção permite que empresas comerciais, por exemplo, atraiam um mercado consumidor maior e ampliem suas vendas ao restringir as opções de compra ao perfil do indivíduo, que, em vez de escolher, apenas obedece ao sistema. Ademais, governos autoritários também se aproveitam do potencial manipulador para permitir que somente notícias favoráveis a sua ideologia possam ser acessadas pelos seus cidadãos, o que evita rebeliões. Depreende-se, pois, a privação da liberdade pessoal pelo direcionamento de comportamentos no meio digital. Sob outro prisma, é válido analisar que o controle de dados na internet fomenta a alienação da sociedade. Essa problemática ocorre porque, quando conteúdos previamente selecionados, descontextualizados ou alterados são a maior parte das informações acessíveis ao público, este passa a reproduzir os comportamentos esperados pelos órgãos manipuladores e influencia as pessoas ao seu redor por apresentar tais fatos como verdades, o que gera um estado de desinformação. Nesse viés, percebe-se que a seleção informacional como um meio alienante antecede a internet, de modo a ser visto, por exemplo, no período ditatorial do Brasil, que, ao censurar notícias negativas sobre o panorama do país, criou a ideia de uma nação livre de problemas sociais, econômicos e de segurança. Infere-se, então, que o uso maléfico da internet na moldagem de opiniões por meio de ações controladoras propicia uma redução na capacidade de senso crítico da comunidade. Torna-se evidente, portanto, a complexa situação que envolve a manipulação do indivíduo com a seleção de dados na rede virtual. Para amenizar o quadro, cabe ao Poder Legislativo reformular o Marco Civil, que é responsável por regularizar o uso do meio digital. Essa medida deverá ocorrer por intermédio da inclusão de uma cláusula a qual irá reforçar os limites no controle dos conteúdos expostos, de forma a ampliar o espectro de escolhas do usuário. Tal ação objetiva impedir que a internet seja utilizada para a moldagem de comportamentos. Comentário A participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e o texto apresenta apenas um desvio de grafia em “Revolução Tecno-CientíficoInformacional”. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que a participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerraa discussão, ou seja, a participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa já no primeiro parágrafo, no

qual se aponta que a popularidade da internet abriu caminho para a manipulação do comportamento dos usuários por meio do controle de dados. Observa-se que a participante usa, de forma produtiva, repertório sociocultural pertinente à discussão no segundo parágrafo, no qual relaciona-se a atual capacidade da internet de moldas opiniões com o conceito de Indústria Cultural de Adorno e Horkheimer; e no terceiro parágrafo, em que se compara a atual situação de alienação da sociedade com a censura de notícias durante o período ditatorial brasileiro. Podemos perceber, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, que se configura na organização clara e no desenvolvimento consistente da redação. A participante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto para defender seu ponto de vista de que a manipulação do usuário por meio do controle de dados na internet é causada por interesses organizacionais, visando a um aumento do mercado consumidor, e gera alienação social. Há também, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Em um primeiro plano”, “portanto”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (como “tal avanço” e “de modo que”, no 1º parágrafo; “assim” e “Ademais”, no 2º parágrafo; “Essa problemática” e “tais fatos”, no 3º parágrafo; e “a qual” e “Tal ação”, no 4º parágrafo). Por fim, a participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos. A proposta apresentada retoma o que foi discutido ao longo do texto ao propor como solução para a problemática a reformulação do Marco Civil da Internet.

Redação Comentada VII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Natália Cristina Patrício Da Silva A utilização dos meios de comunicação para manipular comportamentos não é recente no Brasil: ainda em 1937, Getúlio Vargas apropriou-se da divulgação de uma falsa ameaça comunista para legitimar a implantação de um governo ditatorial. Entretanto, os atuais mecanismos de controle de dados, proporcionados pela internet, revolucionaram de maneira negativa essa prática, uma vez que conferiram aos usuários uma sensação ilusória de acesso à informação, prejudicando a construção da autonomia intelectual e, por isso, demandam intervenções. Ademais, é imperioso ressaltar os principais impactos da manipulação, com destaque à influência nos hábitos de consumo e nas convicções pessoais dos usuários. Nesse contexto, as plataformas digitais, associadas aos algoritmos de filtragem de dados, proporcionaram um terreno fértil para a evolução dos anúncios publicitários. Isso ocorre porque, ao selecionar os interesses de consumo do internauta, baseado em publicações feitas por este, o sistema reorganiza as informações que chegam até ele, de modo a priorizar os anúncios complacentes ao gosto do usuário. Nesse viés, há uma pretensa sensação de liberdade de escolha, teorizada pela Escola de Frankfurt, já que todos os dados adquiridos estão sujeitos à coerção econômica. Dessa forma, há um bombardeio de propagandas que influenciam os hábitos de consumo de quem é atingido, visto que, na maioria das vezes, resultam na aquisição do produto anunciado. Somado a isso, tendo em vista a capacidade dos algoritmos de selecionar o que vai ou não ser lido, estes podem ser usados para moldar interesses pessoais dos leitores, a fim de alcançar objetivos políticos e/ou econômicos. Nesse cenário, a divulgação de notícias falsas é utilizada como artifício para dispersar ideologias, contaminando o espaço de autonomia previsto pelo sociólogo Manuel Castells, o qual caracteriza a internet como ambiente importante para a amplitude da democracia, devido ao seu caráter informativo e deliberativo. Desse modo, o controle de dados tornase nocivo ao desenvolvimento da consciência crítica dos usuários, bem como à possibilidade de uso da internet como instrumento de politização. Evidencia-se, portanto, que a manipulação advinda do controle de dados na internet é um obstáculo para a consolidação de uma educação libertadora. Por conseguinte, cabe ao Ministério da Educação investir em educação digital nas escolas, por meio da inclusão de disciplinas facultativas, as quais orientarão aos alunos sobre as informações pessoais publicadas na internet, a fim de mitigar a influência exercida pelos algoritmos e, consequentemente, fomentar o uso mais consciente das plataformas digitais. Além disso, é necessário que o Ministério da Justiça, em parceria com empresas de tecnologia, crie canais de denúncia de “fake news”, mediante a implementação de indicadores de confiabilidade nas noticias veiculadas – como o projeto “The Trust Project” nos Estados Unidos – com o intuito de minimizar o compartilhamento de informações falsas e o impacto destas na sociedade. Feito isso, a sociedade brasileira poderá se proteger contra a manipulação e a desinformação. Comentário A participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e há apenas um desvio de acentuação em “notícia”, no último parágrafo. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que a participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a discussão. Ou seja, a participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa, demonstrando uma leitura cuidadosa da proposta de redação: logo no primeiro parágrafo, a participante

trata do controle de dados na internet e da manipulação dos usuários – que sofrem influência tanto nos hábitos de consumo como em suas convicções pessoais. Observa-se também o uso produtivo de repertório sociocultural pertinente à discussão proposta pela participante em mais de um momento do texto: no primeiro parágrafo, ao apontar como as pessoas foram manipuladas no Brasil, durante a Era Vargas, mesmo sem internet; no segundo parágrafo, ao relacionar a teoria da Escola de Frankfurt com a falsa liberdade de escolha gerada pelo controle de dados; e no terceiro parágrafo, ao contrapor a ideia de Manuel Castells à divulgação de notícias falsas, que impede que a internet seja de fato um ambiente democrático. Percebe-se também, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, com informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, desenvolvidos de forma consistente e bem organizados em defesa do ponto de vista. No primeiro parágrafo, a participante apresenta a questão do controle de dados, que prejudica a construção da autonomia intelectual, causando dois principais impactos: a influência nos hábitos de consumo e nas convicções dos usuários. Nos parágrafos seguintes, ela desenvolve as duas diferentes formas de controle de dados que causam esses impactos: primeiramente o controle relacionado à divulgação de anúncios publicitários, que influenciam no consumo, e depois o controle que seleciona o que vai ou não ser lido, bem como a divulgação de notícias falsas, que moldam os interesses pessoais. Por fim, são apresentadas propostas de intervenção articuladas ao problema apontado pelo participante. Em relação à coesão, encontra-se, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Nesse contexto”, “Somado a isso” e “portanto”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (1º parágrafo: “Entretanto”, “uma vez que”, “Ademais”; 2º parágrafo: “Isso”, “porque”, “Nesse viés”, “Dessa forma”, “visto que”; 3º parágrafo: “a fim de”, “Nesse cenário”, “a qual”, “Desse modo”; 4º parágrafo: “Por conseguinte”, “as quais”, “Além disso”, entre outros). Por fim, a participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos: propõe que o Ministério da Educação invista em educação digital nas escolas, orientando os alunos sobre a divulgação de dados pessoais na internet, e que o Ministério da Justiça crie canais de denúncia de notícias falsas.

Redação Comentada VIII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Pedro Assaad Salloum Moreira da Rocha As primeiras duas décadas do século XXI, no Brasil e no mundo globalizado, foram marcadas por consideráveis avanços científicos, dentre os quais destacam-se as tecnologias de informação e comunicação (TICs). Nesse sentido, tal panorama promoveu a ampliação do acesso ao conhecimento, por intermédio das redes sociais e mídias virtuais. Em contrapartida, nota-se que essa realidade impôs novos desafios às sociedades contemporâneas, como a possibilidade de manipulação comportamental via dados digitais. Desse modo, torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: a perda da autonomia de pensamento e a sabotagem dos processos políticos democráticos. Em primeira análise, é lícito postular que a informação é um bem de valor social, o qual é responsável por modular a cosmovisão antropológica pessoal e influenciar os processos de decisão humana. Nesse raciocínio, as notícias e acontecimentos que chegam a um indivíduo exercem forte poder sobre tal, estimulando ou suprimindo sentimentos como empatia, medo e insegurança. É factual, portanto, que a capacidade de selecionar – via algoritmos – as reportagens e artigos que serão vistos por determinado público constitui uma ameaça à liberdade de pensamento crítico. Evidenciando o supracitado, há o livro “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, do especialista comportamental Daniel Khaneman, no qual esse expõe e comprova – por meio de décadas de experimentos socioculturais – a incisiva influência dos meios de comunicação no julgamento humano. Torna-se clara, por dedução analítica, a potencial relação negativa entre a manipulação digital por dados e a autonomia psicológica e racional da população. Ademais, é preciso compreender tal fenômeno patológico como um atentado às instituições democráticas. Isso porque a perspectiva de mundo dos indivíduos coordena suas escolhas em eleições e plebiscitos públicos. Dessa maneira, o povo tende a agir segundo o conceito de menoridade, do filósofo iluminista Immanuel Kant, no qual as decisões pessoais são tomadas pelo intelecto e influência de outro. Evidencia-se, assim, que o domínio da seletividade de informações nas redes sociais, como Facebook e Twitter, pode representar uma sabotagem ao Estado Democrático. Em suma, a manipulação comportamental pelo uso de dados é um complexo desafio hodierno e precisa ser combatida. Dessarte, as instituições escolares – responsáveis por estimular o pensamento crítico na população – devem buscar fortalecer a capacidade de julgamento e posicionamento racional nos jovens. Isso pode ser feito por meio de palestras, aulas e distribuição de materiais didáticos sobre a filosofia criticista e sociologia, visando aprimorar o raciocínio autônomo livre de influências. Em paralelo, as grandes redes sociais, interessadas na plenitude de seus usuários, precisam restringir o uso indevido de dados privilegiados. Tal ação é viável por intermédio da restrição do acesso, por parte de entidades políticas, aos algoritmos e informações privadas de preferências pessoais, objetivando proteger a privacidade do indivíduo e o exercício da democracia plena. Desse modo, atenuarse-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do controle comportamental moderno, e a sociedade alcançará o estágio da maioridade kantiana.

Comentário O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e o texto não apresenta desvios de escrita. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que o participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a

discussão, ou seja, o participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é abordado de forma completa: no primeiro parágrafo, o participante trata da manipulação comportamental via dados digitais e, no segundo parágrafo, deixa claro que está tratando especificamente de controle de dados, ao falar de “algoritmos”. Observa-se também que o participante usa, de forma produtiva, repertório sociocultural pertinente à discussão: no segundo parágrafo, quando faz referência ao livro de Daniel Khaneman para reforçar a informação de que o controle de dados ameaça a liberdade de pensamento; e no terceiro parágrafo, quando trabalha com o conceito de menoridade de Immanuel Kant, para mostrar que as pessoas tomam decisões influenciadas pelo outro. Podemos perceber, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, que se configura na organização clara e no desenvolvimento consistente da redação. O participante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto para defender seu ponto de vista de que a manipulação traz impactos em relação à autonomia de pensamento e à sabotagem dos processos políticos democráticos – impactos que serão desenvolvidos ao longo do texto e retomados nas propostas de intervenção apresentadas no último parágrafo. Há também, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Ademais”, “Em suma”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (como “Nesse sentido”, “tal”, “Em contrapartida” e “Desse modo”, no 1º parágrafo; “o qual”, “Nesse raciocínio” e “portanto”, no 2º parágrafo; “Isso”, “porque” e “assim”, no 3º parágrafo; e “em paralelo”, “tal” e “desse modo”, no 4º parágrafo). Por fim, o participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos. As propostas apresentadas retomam o que foi discutido ao longo do texto ao evidenciar a responsabilidade das instituições escolares, que devem trabalhar filosofia criticista e sociologia para que as pessoas sejam menos influenciadas, e das redes sociais, que devem restringir o uso indevido de dados pessoais.

Redação Comentada XI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem Redação de Fernanda Carolina Santos Terra De Deus No filme “Matrix“, clássico do gênero ficção científica, o protagonista Neo é confrontado pela descoberta de que o mundo em que vive é, na realidade, uma ilusão construída a fim de manipular o comportamento dos seres humanos, que, imersos em máquinas que mantêm seus corpos sob controle, são explorados por um sistema distópico dominado pela tecnologia. Embora seja uma obra ficcional, o filme apresenta características que se assemelham ao atual contexto brasileiro, pois, assim como na obra, os mecanismos tecnológicos têm contribuído para a alienação dos cidadãos, sujeitando-os aos filtros de informações impostos pela mídia, o que influencia negativamente seus padrões de consumo e sua autonomia intelectual. Em princípio, cabe analisar o papel da internet no controle do comportamento sob a perspectiva do sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman. Segundo o autor, o crescente desenvolvimento tecnológico, aliado ao incentivo ao consumo desenfreado, resulta numa sociedade que anseia constantemente por produtos novos e por informações atualizadas. Nesse contexto, possibilita-se a ascensão, no meio virtual, de empresas que se utilizam de algoritmos programados para selecionar o conteúdo a ser exibido aos internautas com base em seu perfil socioeconômico, oferecendo anúncios de produtos e de serviços condizentes com suas recentes pesquisas em sites de busca ou de compras. Verifica-se, portanto, o impacto da mídia virtual na criação de necessidades que fomentam o consumo entre os cidadãos. Ademais, a influência do meio virtual atinge também o âmbito intelectual. Isso ocorre na medida em que, ao ter acesso apenas ao conteúdo previamente selecionado de acordo com seu perfil na internet, o indivíduo perde contato com pontos de vista que divergem do seu, o que compromete significativamente a construção de seu senso crítico e de sua capacidade de diálogo. Dessa maneira, surge uma massa de internautas alienados e despreocupados em checar a procedência das informações que recebem, o que torna ambiente virtual propício à disseminação das chamadas “fake news”. Assim, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação, em parceria com a mídia, na educação da população — especialmente dos jovens, público mais atingido pela influência digital — acerca da necessidade do posicionamento crítico quanto ao conteúdo exposto e sugerido na internet. Isso deve ocorrer por meio da promoção de palestras, que, ao serem ministradas em escolas e universidades, orientem os brasileiros no sentido de buscar informação em fontes variadas, possibilitando a construção de senso crítico. Além disso, cabe às entidades em governamentais a elaboração de medidas que minimizem os efeitos das propagandas que visam incentivar o consumismo. Dessa forma, será possível tornar o meio virtual um ambiente mais seguro e democrático para a população brasileira.

Comentário A participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, uma vez que a estrutura sintática é excelente e o texto não apresenta desvios de escrita. Em relação aos princípios da estruturação do texto dissertativo-argumentativo, percebe-se que a participante apresenta uma tese, o desenvolvimento de justificativas que comprovam essa tese e uma conclusão que encerra a discussão, ou seja, a participante apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. Além disso, o tema é

abordado de forma completa: no primeiro parágrafo, a participante compara a manipulação atual da sociedade, por meio de filtros de informações impostos pela mídia, com o enredo do filme Matrix e, no segundo parágrafo, ela relaciona essa problemática ao contexto da internet. Além do uso do filme na introdução, observa-se que a participante utiliza, de forma produtiva, repertório sociocultural pertinente à discussão também no segundo parágrafo, ao trazer o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman para explicar o incentivo ao consumo desenfreado na sociedade contemporânea. Podemos perceber, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto estratégico, que se configura na organização clara e no desenvolvimento consistente da redação. A participante apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto para defender seu ponto de vista de que o controle de dados na internet influencia negativamente a sociedade, por criar um padrão de consumo distorcido e minar sua autonomia intelectual. Há também, nessa redação, um repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações. Há articulação tanto entre os parágrafos (“Ademais” e “Assim”) quanto entre as ideias dentro de um mesmo parágrafo (como “a fim de” e “Embora”, no 1º parágrafo, “nesse contexto” e “portanto”, no 2º parágrafo, “também” e “o que”, no 3º parágrafo, e “além disso” e “Dessa forma”, no 4º parágrafo). Por fim, a participante elabora excelente proposta de intervenção, concreta, detalhada e que respeita os direitos humanos. A proposta apresentada retoma o que foi discutido ao longo do texto ao propor soluções aos problemas apresentados por meio da atuação do Ministério da Educação, que colaboraria com a construção do senso crítico dos jovens, e de entidades governamentais, que combateria o consumismo exacerbado.

Redação Comentada X: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado Redes sociais: o uso exige cautela”, por Camila Pereira Zucconi Viçosa-MG Análise do Profissional – “É um ótimo TÍTULO e já indica a posição da candidata sobre o tema”. Introdução da Redação Enem – Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar novas maneiras de se comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são apenas alguns dos vários exemplos de meios comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais recente e talvez o mais fascinante desses meios são as redes virtuais, consagradas pelo uso, que se tornam cada vez mais comuns. Análise do Profissional – A contextualização desta INTRODUÇÃO é muito boa. A candidata acerta ao citar a evolução sofrida pelos meios de comunicação. Parágrafo da Redação do Enem – Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha que não ter uma página nessas redes é praticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão para saber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem. Análise do Profissional – A autora do texto entendeu satisfatoriamente a proposta. Ao desenvolver sua ideia, mostra um conhecimento de mundo amplo, citando amizades, informações disseminadas e movimento políticos. Cabe destacar um ponto negativo na passagem: o uso do termo “convenhamos”, típico da língua falada e que deve ser evitado em textos mais formais. Parágrafo da Redação do Enem – Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar caro e colocar em risco a integridade da nossa imagem perante a sociedade. Afinal, a partir do momento em que colocamos informações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais em tais redes pode nos tornar um tanto quanto vulneráveis moralmente. Análise do Profissional – A primeira frase é bastante adequada. A partir dela, são discutidos prejuízos à integridade do indivíduo em razão do mau uso das redes sociais. Parágrafo da Redação Enem – Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se revela como uma eficiente e inovadora ferramenta de comunicação da sociedade, mas que traz seus riscos e revela sua faceta perversa àqueles que não bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas “jogando” na rede informações que podem prejudicar sua própria reputação e se tornar objeto para denegrir a imagem de outros, o que, sem dúvidas, é um grande problema. Análise do Profissional – O parágrafo relaciona as duas ideias desenvolvidas anteriormente, o que é positivo. Há, contudo, um reparo a ser feito: a utilização de um único e longo período. Essa construção deve ser evitada, pois dá margem a erros e dificulta a leitura. Conclusão da Redação do Enem – Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua

eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de seu uso e os cuidados necessários para tal. Análise do Profissional – A solução sugerida nesta CONCLUSÃO é adequada porque procura combater o problema apresentado: a confusão entre público e privado. A autora faz um apelo ao bom senso, acrescentando que estado e comunidades virtuais devem cooperar no assunto. A posição satisfaz a orientação do Enem, que demanda do estudante uma proposta de intervenção específica e realizável.

Redação Comentada XI: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado Redação sem título de autoria de Alline Rodrigues da Silva (Uberaba-MG) A crescente popularização do uso da internet em grande parte do globo terrestre é uma das principais características do século XXI. Tal popularização apresenta grande relevância e gera impactos sociais, políticos e econômicos na sociedade atual. Nesta INTRODUÇÃO, a estudante opta por iniciar tratando do fenômeno da internet, deixando de fora a questão público/privado. Assim mesmo, ela deixa claro que entendeu a proposta, ao abordar o assunto logo no início do parágrafo seguinte. O emprego da expressão "tal popularização" garante a ligação entre as ideias, o que é essencial para a coesão do texto. Um importante questionamento em relação a esse expressivo uso da internet é o fato de existir uma linha tênue entre o público e privado nas redes sociais. Estas, constantemente são utilizadas para propagar ideias, divulgar o talento de pessoas até então anônimas, manter e criar vínculos afetivos, mas, em contrapartida também podem expor indivíduos mais do que o necessário, em alguns casos agredindo a sua privacidade. Ao escolher expressões como "uma linha tênue", "propagar ideias" e "vínculos afetivos", a autora expressa visão crítica sobre o assunto. Problemas de pontuação: uso errado de vírgulas nos trechos "Estas, constantemente são..." (seperando sujeito e verbo) e "... mas, em contrapartida também" (falta o sinal após "contrapartida"). Apesar disso, os erros não comprometem a clareza do raciocínio. Recentemente , ocorreram dois fatos que exemplificam ambas as situações. A “Primavera Árabe”, nome dado a uma série de revoluções ocorridas em países árabes, teve as redes sociais como importante meio de disseminação de ideias revolucionárias e conscientização desses povos dos problemas políticos, sociais e econômicos que assolam esses países. Neste caso, a internet agiu e continua agindo de forma benéfica, derrubando governos autoritários e pressionando melhorias sociais. O argumento tem estreita relação com a tese defendida e revela um raciocínio lógico da aluna. Em outro caso, bastante divulgado também na mídia, a internet serviu como instrumento de violação da privacidade. Fotos íntimas da atriz hollywoodiana Scarlett Johansson foram acessadas por um hacker através de seu celular e divulgadas pela internet para o mundo inteiro, causando um enorme constrangimento para a atriz. Os argumentos são precisos e evidenciam o caráter analítico do texto. Os exemplos escolhidos cumprem o papel de fundamentar as críticas e validar a proposta futura de que há necessidade de conscientização em relação às informações postadas nas redes. Analisando situações semelhantes às citadas anteriormente, conclui-se que é necessário que haja uma conscientização por parte dos internautas de que aquilo que for uma utilidade pública ou algo que não agrida ou exponha um indivíduo pode e deve ser divulgado. Já o que for privado e extremamente pessoal deve ser preservado e distanciado do mundo virtual , que compartilha informações para um grande número de pessoas em um curto intervalo de tempo. Dessa forma, situações realmente desagradáveis no incrível universo da internet serão evitadas. Nesta CONCLUSÃO, o mérito da solução não está na inovação absoluta da proposta, mas na articulação clara e coerente com a tese defendida pela candidata desde o início do texto, além do reconhecimento de que o meio virtual é "incrível", ou seja, não representa um mal por si só.

Redes sociais e a nova era da comunicação Redação I (Nota 1000) Na série espanhola Elite, é retratada a história de estudantes cheios de segredos na escola Las Encinas, onde a maioria é socialite e poucos são bolsistas. Nesse aspecto, a série apresenta a trama de Cayetana, filha da faxineira do colégio, aluna destacada por mostrar em sua rede social a sua riqueza e os lugares mais caros. Fora da ficção, é fato que a realidade abordada na narrativa pode ser relacionada com a atual situação de várias pessoas que tornam as redes sociais um meio utópico. No Brasil, nota-se o poder da tecnologia perante a sociedade, uma vez que essa encontra-se disponível tanto para crianças quanto para adultos, ou seja, todos têm acesso à modernidade. Nessa perspectiva, o cidadão consegue comunicar-se com pessoas de outros países, visto que as fronteiras na era da comunicação foram extintas. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, as redes sociais são úteis, mas também são consideradas uma armadilha, pois se essas não forem usadas corretamente, poderão prejudicar as pessoas. Assim, observa-se a eficiência dos meios de comunicação seguida de seus perigos. Faz-se mister, ainda, ressaltar as redes sociais como impulsionadoras do estilo de vida utópico. Cayetana, personagem de "Elite", tirava fotos nas mansões em que a mãe trabalhava e postava na internet , com o objetivo de exibir às pessoas o quão bela era a sua vida. Fora das telas, o mesmo acontece com pessoas que sentem a necessidade de compartilhar as suas vidas perfeitas aos seguidores para sentirem-se aceitos na sociedade. Dessa maneira, a era da comunicação também pode ser chamada de era do exibicionismo. Depreende-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de uma sociedade menos utópica em relação às redes sociais. Dessa forma, urge que a mídia alerte os espectadores sobre a importância de policiar-se na internet, por meio de novelas e propagandas em horário nobre, essas devem conter os benefícios e os malefícios do uso da tecnologia, a fim de conscientizar as pessoas em mostrar a realidade em qualquer rede. Outrossim, cabe as escolas e faculdades, através de palestras e depoimentos, abordarem o tema utopia nas redes sociais, com o intuito de explanar o quão prejudicial pode ser a exposição na web de maneira inadequada. Desse modo, o cidadão poderá desfrutar melhor das suas redes sociais.

Redação II (Nota 1000) Em 1860, ocorria na Inglaterra, a segunda Revolução Industrial, esta trouxe consigo o modelo fordista, na qual o operário ficava em frente a uma esteira, onde realizava um único trabalho por horas de certa forma alienado. Hoje, com outras revoluções industriais que existiram , o homem se vê alienado em outro aparelho: o celular. Esse aparelho, por sua vez, trouxe diversas ferramentas como falar com pessoas do outro lado do mundo através de um objeto. Por outro lado, trouxe diversas consequências, como o afrouxamento dos laços pessoais que existiam entre as pessoas. É fato que as redes sociais surgiram com a invenção da internet e das redes sociais, e que depois de um tempo se tornaram fenômenos mundiais, devido ao seu alto grau de alcance e comunicação. Com isso, as pessoas começaram a se aproximar cada vez mais dessas redes, graças ao seu fácil manuseio e a facilidade de encontrar pessoas que apresentam a mesma opinião que você. O Facebook, atualmente , tem mais de 1,5 bilhões de usuários mensais e , segundo a Statista, uma entidade de estatística e estudo, é a maior empresa de rede social do mundo. Por outro lado, essa nova era da comunicação, com as ''social media'', trouxe consigo um alto grau de exposição e uma falsa felicidade. O filósofo Zygmunt Bauman , em sua obra "Modernidade Líquida", afirmava que as relações humanas são marcadas pela efemeridade e pela insegurança , e com o advento das mídias sociais isto ficou ainda mais marcante, ja que é fácil se conectar e desconectar a hora que você quiser nesse mundo. Tal processo tem sido refletido na sociedade, e se tornando um agravante ainda mais expressivo, deixando os laços entre as pessoas cada vez mais líquidos. Portanto, fica evidente que toda essa facilitação que as redes sociais proporcionaram desencadeiam uma rápida comunicação , mas um invidualismo maior. Mesmo que ela tenha aproximado os países,pela comunicação ,essa deixou o processo de socialização ainda mais frágil. Deve-se, então , propor soluções , para que haja o uso consciente dessa rede, assim, o Ministério da Educação, junto com as escolas, devem propor palestras sobre o uso adequado da internet junto com as mídias sociais, para que os alunos balanceiem o tempo entre o mundo exterior e o virtual. Prefeituras devem também, investir em outdoors com mensagens sobre o bom uso das redes sociais , criando uma conscientização coletiva. Dessa maneira, se obterá uma sociedade com laços sólidos e não líquidos.

Redação III (Nota 960) Na série americana Como vender drogas online, retrata a nova era da comunicação em diferentes meios. Assim como no seriado, em que os amigos usam das redes sociais como uma maneira de se comunicar com seus clientes, hoje a sociedade apresenta essa evolução na comunicação, de modo a permitir troca de conhecimentos e reaproximações. Dessa forma, ocorre a circulação de mensagens falsas e o uso negativo na comunicação interpessoal. Nesse sentido, há um demasiado número de informações circuladas que não são verídicas. Tal conjuntura ocorre devido a circulação de mensagens falsas, á medidas que são divulgadas de maneira constante. Consequentemente, repercussão que leva a grande atenção ao fato, posto que tem o intuito de atrair as pessoas em função da notícia. Esse cenário pode ser comprovado pelas Fakes News, visto que chamam a atenção do público e geram novas opiniões a respeito da notícia. Por conseguinte, utilização de dados pessoais para difamação e exposição por meio de mídias e mensagens. Esse quadro deriva do uso de forma negativa na comunicação interpessoal, já que facilita a reaproximação e as pesquisas sobre o usuário. Como consequência disso, medo de expor ideias, de viver sua rotina, visto como a sociedade usufrui da comunicação atual para estar ciente das ações da pessoa. A série 13 Reasons Why ilustra essa lógica, uma vez que os colegas de Hanna compartilham sua imagem corporal para difamá-la. Portanto, é fundamental que o Estado tome providências para atenuar o quadro negativo das redes e comunicações. Para melhorias nesses meios, urge que o Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicação crie, por meio de verbas governamentais, em parceria com Mídias e Estados, programas capazes de identificar a circulação de Fake News e divulgação de fotos ou conversas íntimas em que difama a pessoa. A fim de aplicar essas ações, é necessário conscientização da sociedade, de que as redes sociais e nova comunicação são voltadas para reaproximações e facilitar a defesa da população. Assim com essas normas, será possível alterar o cenário negativo das redes sociais e nova era da comunicação ilustrada em Como vender drogas online.

Redação IV (Nota 960) A barra de rolagem (scroll), criada durante os primórdios da web 2.0, foi desenvolvida com o intuito de impactar os usuários, de modo que, façam com que eles permaneçam em páginas da rede mundial de computadores (WWW) por tempo ilimitado, caso assim desejarem. Nesse cenário, as redes sociais revolucionárias, que marcaram a história da internet no século XXI, como o facebook e instagram deram início a uma realidade tecnológica jamais observada na história da humanidade. Isto posto, os consumidores dessas tecnologias são constantemente moldados pelos padrões "ideais" que esta nova dimensão propicia. Contudo, quando a barreira do "mundo virtual" sobrepõe o universo real, as consequências negativas começam a ser uma preocupação humanitária que faz questionar se o Governo está cumprindo com o seu papel de resguardar a nação brasileira, conforme prevê a Constituição Federal (CF) de 1988. Em primeiro lugar, é importante evidenciar que, Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil, tem a segunda maior população com indivíduos que possuem depressão e ansiedade do planeta. Similarmente, uma pesquisa realizada pela TIC Domicílios, mostrou que 70% dos brasileiros estão conectados na World Wide Web (WWW). Não obstante, fica exposto que as mídias digitais têm contribuído para essa elevação estatística no número de pessoas que são portadoras de distúrbios psiquiátricos neste país, uma vez que sites desse nicho são os que mais retém acessos quantitativos. Além disso, como exemplifica o relatório da empresa SimilarWeb, o instagram e facebook demonstrou-se superior ao tempo de visitação, quando comparados aos de mais domínios da WEB, durante os anos de 2017, 2018 e 2019. À vista disso, nota-se uma cultura digital voltada à exaltação do indivíduo na era computacional. Sob esse viés, o especialista de Havard, e autor americano, Patrick J. McGinnis, propõe que o “medo de estar perdendo algo” no mundo tecnológico (FoMO) é uma anomalia gerada pelo uso excessivo das redes sociais. Ademais, observa-se uma vulnerabilidade social no quesito à egolatria ocasionada por meio das massivas obtenções de conteúdos desproporcionais às saúdes mentais dos usuários de tecnologia. Portanto, é de suma importância haver ações de igualdade material do Governo em direção aos dependentes de FoMO, com o intento de alertar e tratar sobre os riscos desmesurados que tais utilitários são capazes de fazer. Destarte, depreende-se que, o conjunto de todos esses elementos são os principais estimuladores para a criação de indivíduos depressivos e ansiosos. Logo, para alterar o sentimento de angustia e aceitação exorbitante na nova era da comunicação, cabe ao Governo Federal propagar, por intermédio das mídias eletrônicas, acerca de temas pertinentes à filosofia de Freud, no que tange aos níveis de personalidade, estes possuem o fito de sobrelevar de forma aprofundada os níveis do culto de si mesmo. Assim, os consumidores virtuais terão a compreensão exata do seu grau de subjetividade egocêntrica, e tenderão a ficar mais longe de tais interações coletivas, dessa forma, suas patologias que foram desenvolvidas precedentemente serão extinguidas exponencialmente.

Redação V (Nota 960) Bauman, em seu livro "Modernidade líquida", afirma que o consumismo a partir da década de 80, não é movido, sobretudo pelo desejo de aparecer, mas pela convicção de que a vida é efêmera e é preciso aproveitar a felicidade momentânea, proporcionada pela aquisição de mercadorias. Todavia, ao observar as redes sociais é notório que as postagens, ainda são motivadas por desejos de ostentação. O qual, os usuários visam expor uma suposta felicidade, constituída principalmente, por bens materiais. Nesse sentido, cabe analisar tal quadro causado pela ordem social vigente. Convém ressaltar, a princípio, que desde a infância os indivíduos são ensinados que a felicidade é definida pelo poder aquisitivo. Nas redes sociais tal aquisição é propagada, a fim de provar que são felizes e ganhar o consentimento dos internautas, através de "likes" e comentários. Além disso, segundo Laraia a cultura influência a maneira de agir e pensar dos humanos e como o capitalismo expressa questões culturais, acaba condicionando os comportamentos. Já que, por ser uma ideologia movida pela incessante busca por lucro, consegue veicula nas midias, mercadorias que prometem uma vida mais prazerosa e que por compartilhar essa cultura, os consumidores serão bem aceitos socialmente. Logo, devido essa organização, é inserido no cognitivo das pessoas que elas precisam, não só terem uma postura consumistas para se sentirem bem, mas tambem ostentar os produtos. Consequentemente, nas redes sociais o sujeito é bombardeado por postagens, que buscam vangloriar as conquistas, tais como empregos privilegiados, viagens e relacionamentos amorosos invejáveis. Embora, as divulgações do meio virtual dificilmente revelem se os divulgadores são de fato felizes, muitas pessoas sentem-se infelizes e inferiores, porque não conseguiram desfrutar esses momentos. Tal situação, é provocada devido essa ideologia disseminada no âmbito social, que segundo Marx, apresenta a realidade somente de uma classe dominante, no intuito de que os demais indivíduos a validem como verdade. Assim, esses aspectos desfavorecem a autoestima e podem desencadear problemas psicológicos, por exemplo a depressão. Portanto, medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Dessa forma, cabe às mídias, por meio dos recursos tecnológicos, criar em sites e nas redes sociais, campanhas publicitárias que apresente discursos motivadores, relatando experiências felizes, alcançadas nas simples atitudes, como observar o pôr do sol. Além de demonstrar que os momentos prazerosos são diversificados, não se restringido aos bens materiais e que as publicações do meio virtual nem sempre significa que alguém é feliz. Desse modo, será possível reverter o quadro de que as redes sociais, deva ser um espaço para vangloriar a felicidade, e sim um meio de trocar experiências positivas.

Redes sociais e o novo conceito de felicidade Redação I (1000) A atual conjuntura de industrialização, conceituada pelo fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, como a Quarta Revolução Industrial, denota mudanças fundamentais no que tange à configuração das relações interpessoais, visto a profunda vinculação existente entre os recursos tecnológicos e a sociedade. Essas modificações incidem diretamente na maneira como as redes sociais se tornaram mediadoras entre seus usuários e suas respectivas percepções da realidade. Sob esse prisma, veículos informativos, como o Instagram, permitem a exibição de um recorte da vida privada e suas ações cotidianas que enquadram momentos de aparente felicidade e realização, consequentemente, tal delineamento pode provocar no receptor a assimilação da parte pelo todo, podendo frustrálo ao não alcançar satisfação plena em suas próprias vivências rotineiras. Depreende-se, desse modo, a importância de mudar esse paradigma, o que pode ser alcançado por intermédio da educação. De início, derivadas do modo como as redes sociais são utilizadas, consequências nocivas tem ressoado diretamente sobre o bem-estar de seus usuários. O pressuposto pregado pelo Dalai Lama, no livro "A Arte da Felicidade", quando aborda a busca por felicidade, é de que essa deve ser alcançada por meio da serenidade, sem a necessidade de prazeres passageiros ou da posse de fatores externos. Os significados que circulam no ambiente digital, contudo, reforçam um ideal hedonista, que tem seus alicerces na busca por bens materiais e experiências capitalizadas, como viagens ao exterior, ambos inacessíveis para a maior parte da população durante o cotidiano atribulado, dado as preocupações rotineiras, como a crescente exigência do mercado de trabalho e as inovadoras distrações que a conectividade gera. Prova disso, é o fenômeno nomeado, em artigo da revista "Times", como "Fear of missing out", podendo ser traduzido por "Medo de ser deixado de fora" - consequência da ansiedade experienciada por usuários de redes sociais que são expostos a manifestações de realização alheia e, ainda, se sentem incapazes de proporcionarem o mesmo para si. Esse quadro pode provocar frustração tanto naqueles incapazes de manter um padrão de vida hedônico, quanto naqueles que conseguem e, apesar disso, não encontram a suposta felicidade preconizada nas plataformas virtuais. Outrossim, as causalidades desse processo podem ser entendidas por uma breve análise da escassez majoritária quanto à abordagem e ao cuidado que as instituições escolares oferecem em apoio às pautas psicológicas e efetivas dos alunos, dificultando a construção de formas para lidar com a felicidade no cotidiano coercitivo. O filósofo iluminista, Immanuel Kant, já arrazoava sobre o valor basal da educação na emancipação do indivíduo e de seu pensamento crítico. Sob esse viés, por meio do sistema educacional, pode-se fomentar nos futuros cidadãos uma ideologia que valorize hábitos fundamentais que sejam capazes de sustentar um bem-estar duradouro e pleno, porque, dessa forma, quando as novas tecnologias, como as redes sociais, se provarem prejudiciais à qualidade de vida, aqueles instruídos pedagogicamente estarão preparados para rejeitar a noção de felicidade perpassada no contexto digital, buscando, então, verdadeira satisfação pessoal. Exemplo da relevância em rever o insuficiente suporte educacional é uma pesquisa divulgado no livro “iGen”, da psicóloga Jean Twenge, revelando a crescente queda na felicidade dos adolescentes, desde a época em que a maioria passou a portar celulares inteligentes, em 2012, e que quanto mais tempo passavam dedicados a atividades que envolviam uma tela como suporte, mais infelizes eram. Nesse sentido, o desenvolvimento de atividades que estimulem a satisfação pessoal, sem intermédios tecnológicos, nos ambiente educacionais, deduz-se como imprescindível à mitigação da infelicidade por evoluir alicerces de reação. É evidente, portanto, que o Estado, como defensor dos direitos da população e do bem estar social, deve proporcionar aos indivíduos, em prol do desenvolvimento social, uma satisfação pessoal mais convicta de si, para que superem as intempéries da vida sem se abaterem pelo ideal de regozijo proposto pelos meios digitais. Sob esse prisma, cabe ao Ministério da Educação, por meio de inclusão de aulas sobre saúde mental e física nas escolas,

estimular com que o corpo discente seja instruído sobre como atingir indenidade psicológica, com o fito de desenvolver a capacidade das futuras gerações de identificar as causas de suas chagas emocionais e as coibir. Consoante com o intuito proposto pelo Dalai Lama, a sociedade estará munida de um conhecimento profícuo para motivar uma disposição mental propícia ao bem-estar, estimulando os fatores que causam a felicidade, sem a necessidade de invocar valores intimidadores e ininteligíveis. Talvez, assim, seja possível reverter o panorama de crescente descontentamento, para que todo o corpo social encontre a satisfação que procura.

Redação II (1000) O carnaval de Veneza é uma festa popular italiana semelhante à comemoração brasileira, mas diferentemente da festa do nosso país, no carnaval europeu todos os foliões usam máscaras, com isso podendo se esconder e fingir serem outras pessoas. As redes sociais funcionam de maneira similar já que, seus usuários se escondem atrás de telas, mostrando somente o que querem e isso cria um novo conceito de felicidade relacionada tanto ao parecer quanto à infelicidade do outro. Primeiramente, é importante destacar que o conceito de felicidade do século XXI está envolvido com o quanto você mostra. Indubitavelmente, o indivíduo está cada vez mais alienado e interessado na vida alheia, acreditando, assim, que só será feliz se postar nas redes sociais o grande número de amigos, viagens e lugares frequentados. Essa necessidade de mostrar o cotidiano e os bens pessoais torna o indivíduo infeliz, pois acredita que a vida do outro é perfeita e só sente-se feliz quando alcança ou ultrapassa esses padrões. Prova de tal dependência é a série americana Black Mirror que mostra a relação das pessoas com o ambiente virtual. Ademais, o indivíduo também se sente feliz e realizado com a infelicidade do outro. Inquestionavelmente, como descreve Schopenhauer o homem é por natureza um ser egoísta, levando em conta esse pensamento o homem se sente realizado somente quando o outro está infeliz. Isso acontece em algumas redes sociais como o Twitter, que ao contrário das demais, serve, na maioria dos casos, para os usuários contarem seu cotidiano em pequenas frases. Devido a essa alta dependência e necessidade de alcançar a vida perfeita o indivíduo sente-se bem com posts ruins dos seus amigos virtuais. Isso prova que, na atualidade, as pessoas são felizes por saberem das dificuldades e frustrações dos outros, tornando- se cada vez mais seres egoístas e antissociais. Portanto, fica evidente que a dependência do indivíduo relacionada com o novo conceito de felicidade é um problema atual que deve ser resolvido. O próprio indivíduo, como ser ligado diretamente ao problema, deve perceber que é imperfeito e incapaz de alcançar a ilusória ideia de perfeição. Isso deve ser feito por meio de uma autoavaliação com o objetivo de perceber que todas as pessoas têm os mesmos problemas e dificuldades em suas vidas. Deve também procurar psicólogos que tratem essa dependência do meio virtual e, aos poucos, diminuir o tempo on-line, realizando nesse tempo livre atividades de lazer que trazem prazer e felicidade. Por fim, com essas medidas o indivíduo perceberá as dificuldades comuns a todas as pessoas o que o tornará mais feliz e desconectado, melhorando, por conseguinte, o problema no Brasil como um todo

Redação III (1000) O HIV, vírus causador da imunodeficiência adquirida, teve seu início da década de 80. Desde então, muitos tratamentos eficazes foram criados e o portador da doença tornou-se propenso a ter qualidade de vida. Apesar disso, percebe-se, atualmente, que os casos de HIV em idosos estão crescendo alarmantemente. Dessa forma, a problemática segue intrinsicamente associada à realidade, seja pela negligência dos idosos em procurarem ajuda médica, seja pelo preconceito enraizado na sociedade em relação à doença. Cabe pontuar, a princípio, que o descaso das pessoas da terceira idade com cuidados médicos está entre as causas do problema, uma vez que em suas épocas a educação sexual era banalizada no ambiente familiar. Um exemplo disso é a negligência dos mais velhos em utilizarem preservativos durante as relações sexuais, fato que contribui diretamente para a disseminação dos casos de HIV nesse público. Consoante ao filósofo Confucio, conhecimento real é saber a extensão da própria ignorância. De maneira análoga, é necessário que haja uma educação sexual ostensiva aos idosos, a fim de conscientizá-los sobre os riscos do HIV. Outrossim, a discriminação por parte do público em relação ao HIV corrobora a persistência do viés, haja vista que a vulgarização, associada ao medo de contaminação, impede que os idosos procurem ajuda por terem receio da reação familiar. Para Augusto Cury, psicanalista brasileiro, o sonho da igualdade só irá prosperar no terreno do respeito pelas diferenças. Similarmentea a esse pensamento, nota-se que a população ainda carece de princípios éticos para enfrentar a deficiência autoimune na terceira idade. É evidente, portanto, a necessidade de elaborar medidas que visem a erradicação da ausência de cuidados quanto a prevenção e tratamento do HIV na terceira idade. Destarte, faz-se mister que o Ministério da Saúde promova palestras voltadas às formas de prevenção do HIV , ministradas por profissionais da saúde, em ambientes públicos. Assim, os idosos poderão se familiarizar sobre os cuidados necessários para mantê-los seguros. Ademais, o ministério da educação, em parceria com as grandes redes televisivas, deve elaborar propagandas nos horários nobres de audiência sobre as possibilidades de tratamento do HIV. Dessa forma, talvez, a trivialização do HIV na terceira idade possa ser superado.

Redação IV (1000) As revoluções comunicacionais foram de fundamental importância para o desenvolvimento da humanidade. Assim, a escrita possibilitou o acúmulo de conhecimento, a imprensa permitiu a difusão em massa das notícias, a fotografia introduziu a cultura da imagem e a era digital dispensou o meio físico para a transmissão de informações. Contudo, na internet, quando se pensa no uso das redes sociais, observa-se uma modificação no conceito de felicidade. Nesse sentido, convém avaliar os fatores que colaboram para o compartilhamento de mensagens e fotos online. Em primeiro lugar, vale ressaltar que é nítida a preocupação geral em postar uma vida feliz e sem problemas. Nesse cenário, a famosa frase do monólogo da peça Hamlet, do escritor William Shakespeare, "ser ou não ser, eis a questão", deixa de fazer sentido, pois, os conflitos existenciais do século XXI são marcados pela aflição do parecer em vez do ser. Diante desse fator, a felicidade é associada a fotos que contenham uma família perfeita, amigos extraordinários e um cargo de trabalho excepcional. Além disso, são considerados como sinônimo de fracasso todos aqueles que não conseguem mostrar uma rotina de trabalho, estudo, exercício físico e refeições 100% saudáveis. Dessa maneira, a manipulação da realidade passa a fazer parte do dia a dia da maior parte dos usuários do Instagram e Facebook. Sob esse ponto de vista, a verdade nas relações de conexão online é desvalorizada em detrimento dos padrões de realização. Nessa perspectiva, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a pós-modernidade é marcada por vínculos pessoais extremanete fluidos e voláteis. Logo, a metáfora exemplifica a falta de solidez e constância das associações entre os indivíduos. Seguindo essa análise, a internet facilita a relativização da veracidade dos conteúdos. Desse modo, as pessoas comuns se sentem frustradas na medida em que "digitais influencers" postam fotos em uma praia paradísiaca em plena segunda, mostram dezenas de objetos recebidos por marcas notáveis e são pagos apenas para comparecer em grandes eventos. Destarte, a busca por este estilo de vida, moldável pelo prazer, se torna o principal motivo do sofrimento humano. Fica evidente, portanto, que em muitas situações a realidade virtual é distorcida para causar cobiça na maioria dos seguidores ou amigos online. Por conseguinte, para evitar a atual sensação de inferioridade provocada pelas mídias de grupo, cabe aos veículos midiáticos desconstruir a ideia da possibilidade de uma vida perfeita. Isso pode ser feito por meio da produção de novelas e filmes que tenham como temática os padrões inalcançáveis compartilhados nas redes sociais. Dessa forma, mediante a conscientização dos telespectadores, o conceito de felicidade baseado em restaurantes de luxo, viagens e roupas caras deixarão de ser prioridade para a construção de momentos felizes. Por fim, como efeito de uma política de assimilação da realidade por intermédio da ficção, será possível diminuir os danos da cultura imagética das redes sociais.

Redação V (960) Com o avanço tecnológico, a internet se tornou um importante meio de comunicação. Conectado globalmente, através das redes sociais, esse instrumento comunicativo trouxe consigo um novo estilo de relações interpessoais, pautadas através da conexão virtual. Nesse contexto, debate-se a formação de um novo conceito de felicidade, amplamente relacionado ao uso das redes sociais. No entanto, a utilização excessiva das redes trás consigo problemáticas, como a relação entre o seu uso e a infelicidade, e também, a baixa da autoestima. Como citado, o uso excessivo das redes sociais está associado a infelicidade. Conforme estudo divulgado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, comprova-se a associação entre ambos. Segundo o estudo, as emoções ligadas à infelicidade se tornaram mais frequentes conforme exposição, das cobaias, à postagens de pessoas aparentemente felizes. De fato, através das postagens, é gerado um "conto de fadas" cotidiano, no qual os usuários compartilham somente o que lhes acontece de bom, transformando as redes em uma verdadeira competição pela perfeição. Logo, infere-se que as redes sociais contribuem para a infelicidade através da exposição, por meio delas, da vida cotidiana fantasiosa. Ainda sobre o assunto, tão logo quanto o aumento da infelicidade, as redes sociais também podem contribuir para a baixa da autoestima. De acordo com a comunidade psicológica, os usuários comparam as suas vidas com a de outros através das redes. Nesse caso, as pessoas passam a ter a impressão de que as suas vidas não são tão interessantes. Vale ressaltar, no entanto, que a grande maioria dos usuários mascaram a sua própria vida, através das postagens, com uma imagem falsa da realidade, expondo somente a parte de suas vidas que lhes convém ou que os demais usuários desejam ver. Logo, evidencia-se que a exposição virtual, através das redes, é um reflexo da atual sociedade moderna, superficial e material, e atua como fator importante para o colapso da autoestima. Como exposto - com relação às redes sociais e o novo conceito de felicidade - expõe-se a necessidade de medidas para contornar essas problemáticas. Dessa forma, o governo federal, através do Ministério da Educação e do Ministério do Desenvolvimento Social, deve formular, formalizar e aplicar medidas de caráter social e educacional, por meio de parcerias com ONGs e comunidades locais. Para tal, em conjunto com líderes comunitários e representantes governamentais, essas medidas devem visar educar a população, desde a tenra idade, sobre os cuidados com a utilização excessiva das redes sociais e suas problemáticas, como a infelicidade e a baixa da autoestima. Além disso, essas medidas também devem ressaltar a importância da felicidade e das relações interpessoais físicas, como forma de inibir o uso excessivo das redes e das relações virtuais. Dessa forma, o antigo conceito de felicidade pode voltar a ser trending.

Redação VI (960) Com o advento da Segunda Revolução Industrial, grande parte da sociedade atingida por esse efeito, tiveram suas vidas modificadas pelo revolucionário avanço tecnológico. Nesse sentido, atualmente, a chegada das redes sociais também tem provocado uma mudança alarmante na vida das pessoas, introduzindo um conceito superficial de felicidade, alterando o cotidiano das pessoas. Isso se deve principalmente a disputa inconsciente sobre a imagem do melhor estilo de vida e a criação de frágeis e fracos laços afetivos. Em primeiro lugar, a exibição da rotina diária desde as primeiras horas do dia, é conduzido pela sociedade das redes como uma necessidade para a conquista da felicidade. Nesse propósito, curtidas, comentários elogiosos e o efeito dominó de alcance dos compartilhamentos, são fatores predominantes na autoestima da comunidade cibernética. Entretanto, isso os torna alvos fáceis a sucumbir, mediante as críticas negativas em um dia ruim. Um fato lastimável que se afirma com a declaração de Camilo Castelo Branco - escritor português, que "há dias em nossas vidas que uma palavra toma proporção de uma catástrofe". Do mesmo modo, em consequência da inconsciente disputa pela suposta imagem de melhor estilo de vida, laços de afeto pela socialização virtual são criados. No entanto, as raízes afetivas que se desenvolvem nesse solo online, não tem profundidade para uma fixaçao saudável, o que corrobora para uma futura e grave frustração emocional. Um fato alarmante e um forte agente causador da considerada "a doença do século XXI", que é a depressão. O Governo Federal, portanto, deve criar mídias e projetos sociais, por meio de verbas governamentais, que promova a desconstrução dessa armadilha sociocultural sobre uma vida perfeita, que causa competições infrutíferas e desgastantes, com a finalidade de alcançar um futuro distinto da Segunda Revolução Industrial, onde a humanização sobressaia a tecnologia.

Redação VII (960) Bauman, em seu livro "Modernidade líquida", afirma que o consumismo a partir da década de 80, não é movido, sobretudo pelo desejo de aparecer, mas pela convicção de que a vida é efêmera e é preciso aproveitar a felicidade momentânea, proporcionada pela aquisição de mercadorias. Todavia, ao observar as redes sociais é notório que as postagens, ainda são motivadas por desejos de ostentação. O qual, os usuários visam expor uma suposta felicidade, constituída principalmente, por bens materiais. Nesse sentido, cabe analisar tal quadro causado pela ordem social vigente. Convém ressaltar, a princípio, que desde a infância os indivíduos são ensinados que a felicidade é definida pelo poder aquisitivo. Nas redes sociais tal aquisição é propagada, a fim de provar que são felizes e ganhar o consentimento dos internautas, através de "likes" e comentários. Além disso, segundo Laraia a cultura influência a maneira de agir e pensar dos humanos e como o capitalismo expressa questões culturais, acaba condicionando os comportamentos. Já que, por ser uma ideologia movida pela incessante busca por lucro, consegue veicula nas midias, mercadorias que prometem uma vida mais prazerosa e que por compartilhar essa cultura, os consumidores serão bem aceitos socialmente. Logo, devido essa organização, é inserido no cognitivo das pessoas que elas precisam, não só terem uma postura consumistas para se sentirem bem, mas tambem ostentar os produtos. Consequentemente, nas redes sociais o sujeito é bombardeado por postagens, que buscam vangloriar as conquistas, tais como empregos privilegiados, viagens e relacionamentos amorosos invejáveis. Embora, as divulgações do meio virtual dificilmente revelem se os divulgadores são de fato felizes, muitas pessoas sentem-se infelizes e inferiores, porque não conseguiram desfrutar esses momentos. Tal situação, é provocada devido essa ideologia disseminada no âmbito social, que segundo Marx, apresenta a realidade somente de uma classe dominante, no intuito de que os demais indivíduos a validem como verdade. Assim, esses aspectos desfavorecem a autoestima e podem desencadear problemas psicológicos, por exemplo a depressão. Portanto, medidas são necessárias para atenuar esse impasse. Dessa forma, cabe às mídias, por meio dos recursos tecnológicos, criar em sites e nas redes sociais, campanhas publicitárias que apresente discursos motivadores, relatando experiências felizes, alcançadas nas simples atitudes, como observar o pôr do sol. Além de demonstrar que os momentos prazerosos são diversificados, não se restringido aos bens materiais e que as publicações do meio virtual nem sempre significa que alguém é feliz. Desse modo, será possível reverter o quadro de que as redes sociais, deva ser um espaço para vangloriar a felicidade, e sim um meio de trocar experiências positivas.

Reforma Trabalhista Redação I (960) Na década de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas, foi sancionada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Por sua vez, a mesma consiste em intermediar as relações trabalhistas. Tida como um grande avanço para a época, a mesma hoje já se mostra superada, sendo necessária uma reforma trabalhista para modernizar e adaptar as leis. Com a Reforma Trabalhista, ocorre uma flexibilização para negociações entre funcionários e patrões e, por consequência, atração de diversos investidores que se sentiam intimidados pela CLT. Outro ponto que se torna fundamental é a conquista dos mesmos direitos para funcionários terceirizados. A flexibilização da terceirização, para um país com o Brasil, que vive a fase financeira do capitalismo, significa uma grande evolução. Não obstante, apesar de necessária, a Reforma Trabalhista apresenta propostas que colocam em risco direitos adquiridos pelos trabalhadores. Entretanto, para um mundo globalizado, o Brasil deve se adequar, como diversos países de Primeiro Mundo para as novas necessidades. Sendo assim, pode-se concluir que a Reforma Trabalhista é urgente, dentre o contexto de crise financeira vivenciada pelo Brasil, como também necessária devido a necessidade de se adaptar ao mercado global. Contudo, a mesma deve ser realizada para modernizar as leis sem que se tenha perca de direitos. Essa forma, por conseguinte, é uma medida para restabelecimento da economia.

Redação II (960) Idades avançadas de aposentadoria. Extinção da contribuição aos sindicatos trabalhistas. Revogação de benefícios garantidos por norma na CLT. Vê-se que a bandeira neoliberalista de flexibilização, e consequente descaso ao trabalhador, é inegavelmente associável ao atual contexto de Reforma Trabalhista do Brasil. No entanto, essa remodelagem tem falhado em visar o cenário de equidade nos diferentes setores empregados no País, trazendo à tona a ideia de que pouco intentam compreendê-lo. Ainda nesse contexto, sequer tomam nota da irrefreável perda de direitos que dela há de advir, e acerca disto é indispensável discorrer. Sob esse viés, faz-se justiça ao afirmar que as propostas de renovação vigentes se frustram na imprescindível distinção entre os setores trabalhistas e, por consequência, em interpretar suas distintas necessidades. Nesse sentido, a referência é Getúlio Vargas e sua promulgação da primeira CLT: o referido presidente discerniu os meios rural e urbano e, desta maneira, implementou leis trabalhistas que supriram, individualmente, ambas as camadas. Não obstante, vê-se Brasil adentro uma enorme onda de generalização no que cerne o conjunto das leis apontadas, nas quais o estado vem tratando do enorme mecanismo que é o trabalho como se uma engrenagem só, quando em verdade as diferentes atividades urgem por leis trabalhistas que distinguem-se entre si. Vale ressaltar, também, o que a História nos destaca através de regimes como os vigentes nas Revoluções Industriais: a maior flexibilidade nas mãos do empregador tende a resultar em condições precárias de trabalho. Esses, por sua vez, hão de agir em detrimento do trabalhador ao revogarem seus direitos de maior benesse. a exemplo os fundos previdenciários e o décimo terceiro, bem como nas consequentes reduções salariais; tudo em prol do lucro que a gananciosa "mão invisível do mercado", à qual refere-se o economista de viés neoliberal Adam Smith em sua obra "Riqueza das Nações", cedo ou tarde acaba por visar. Por conseguinte, se fará visível o lamurioso empobrecimento do trabalho, em revés ao que a reforma atualmente declara almejar. Diante do exposto, é mister entender que a solução advirá não da exclusão por integral do modelo vigente de reforma, mas da sua devida administração. Em acordo, cabe ao Ministério Público tomar seu posto na atual onda reformista para implantar medidas que contemplem, separadamente, melhores direitos a cada trabalhador: a menor generalidade das idades de aposentadoria entre os setores primário e terciário, à conta de suas variegadas rotinas e condições, bem como a retomada das leis de arrecadação sindical — esta última custeada por taxas brandas no salário do cidadão, são meios de gerir a solução, a fim de responder a todas as camadas e instruí-las em suas respectivas relações de trabalho. Dessa maneira, atenderão a equidade planejada sem que os direitos constitucionais sejam perdidos.

Relação entre competitividade e qualidade de vida Redação I (1000) Desde a Grécia Antiga, a lei das Alavancas, criada por Arquimedes, tinha como intuito reduzir os esforços físicos dos trabalhadores da época. No entanto, quando se trata da relação entre competitividade e qualidade de vida, no Brasil, apesar de o esforço físico ter sido, drasticamente, diminuído durante os séculos, o esforço intelectual é uma das principais impulsionadoras do problema no país assim como a negligência da saúde dos funcionários pelas empresas. É seguro dizer que o quesito constitucional e a sua aplicação estejam entre os motivos dessa adversidade. Segundo o influente escritor britânico Oscar Wilde, a insatisfação é o primeiro passo para o progresso. Analogamente, é possível perceber que, no Brasil, o esforço intelectual dos trabalhadores requer atenção especial, uma vez que o cenário econômico está cada vez mais estreito e rigoroso. Busca-se dedicação, flexibilidade, capacitação, especialização, responsabilidade e eficiência dos trabalhadores em troca de horas de trabalho extensas, exploração, poucos (ou nenhum) benefícios, contribuindo, diretamente, para o sacrifício da vida pessoal e a instabilidade física e emocional dos profissionais. Ademais, destaca-se a negligência da saúde dos funcionários como forte fomentadora do problema. De acordo com Aristóteles, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo essa ideia, nota-se que o preço da ascensão profissional, atualmente, requer a potencialização de resultados. Em contrapartida, o bem-estar corporativo é esquecido. A saúde plena do indivíduo mental tem tanta importância quanto física. Competir quer dizer ter de enfrentar desafios que podem transcender a uma desgastante fonte de estresse. É preciso estabelecer um equilíbrio entre colaborador e empresa para que ambos cresçam juntos. Entende-se, portanto, que quando o mundo se transforma, o ser humano precisa se transformar também. Para isso, é fundamental políticas normativas que visem a construção de um lugar melhor. O Governo junto do Ministério do Trabalho e escolas devem promover palestras sobre competitividade e qualidade de vida, de modo que as pessoas percebam o quanto uma vida estressante é prejudicial à saúde. Dessa forma, com base no equilíbrio sugerido por Aristóteles, esse fato social será, eventualmente, reduzido no país.

Redação II (960) É incontrovertível que a competitividade é um fenômeno intrínseco nas sociedades contemporâneas. Nesse sentido, é imperioso analisar as consequências dessas questões. Desse modo, dois aspectos fazem-se relevantes: revolução tecnológica e busca por afirmação. Em primeira análise, conforme o autor Milton Santos, o consumismo e a competitividade levam ao emagrecimento moral e intelectual das pessoas. Nesse contexto, a revolução tecnológica da virada do século XXI, estimulada pelas ondas capitalistas, trouxe consigo uma enorme busca pela qualidade e lucro, obrigando, por conseguinte, os indivíduos a competirem, cada vez mais, por ascensão social. Desse modo, a preocupação com a qualidade de vida acabou por ser deixada de lado. Além disso, o desejo por autoafirmação dentro das sociedades hodiernas agravou a relação entre competitividade e saúde. Dessa forma, a busca incessante por destaque e ascensão, advindos da globalização capitalista do novo século, acabou por transformar as relações interpessoais contemporâneas, prejudicando uma grande parcela da população, haja vista que a competição atrapalha não só o indivíduo praticamente, como também o coletivo a qual ele está inserido. Ante o exposto, visando uma melhor qualidade de vida para as pessoas, é mister resolver a problemática em questão. Assim, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) devem desenvolver um programa dentro de cada país, através dos veículos midiáticos, para a promover palestras e debates acerca da importância do trabalho coletivo e a busca pelo bem estar em conjunto, com o intuito de melhorar a saúde dos tecidos sociais como um todo. Ademais, as empresas e organizações devem sempre acolher indivíduos com o pensamento em grupo. Com isso, as sociedades poderão ter uma melhor qualidade de vida.

Redação III (960) Em sua obra “A Sociedade do Cansaço”, o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han declara que a contemporaneidade é marcada por um excesso de busca pelo alto desempenho, o que culmina em diversas doenças. Dessa forma, compreende-se que, embora a competitividade possa ser positiva no sentido de se obter alta produtividade, ela pode ser maléfica para o bem-estar. Assim, é preciso se discutir acerca das origens e dos problemas oriundos de um comportamento competitivo. De acordo com o pensamento do historiador Eric Hobbsbawn, a ascensão do capitalismo a partir da primeira Revolução Industrial contribuiu para uma nova mentalidade dos indivíduos. Diante disso, observa-se como o modo de produção da sociedade exerce forte influência sobre como os trabalhadores se comportam. Assim, compreendese que o capitalismo tem estimulado desde o início da Era Moderna a competitividade, em vista de se produzir cada vez mais riquezas. Ademais, a série “The Politician”, da “Netflix”, na qual o protagonista Payton Hobart busca insaciavelmente o poder, sem se importar com as pessoas a sua volta, ilustra como um comportamento competitivo pode se tornar prejudicial a vida em sociedade. Nesse sentido, hodiernamente, a competitividade, embora seja estimulada pelo sistema, torna inaptas pessoas a conviverem de forma saudável em seus ambientes de trabalho. Além disso, o excesso de autocobrança, fruto de um agir competitivo, pode originar patologias como a Síndrome de Burnout ou a Anorexia. Portanto, dado o exposto, compreende-se a necessidade de se estimular os indivíduos a não se comportarem de forma competitiva ao ponto de se afetar o seu bem-estar. Dessa forma, cabe ao Ministério da Saúde, por meio de um programa voltado a saúde mental, a contratação de produtores de conteúdo virtual, como “youtubers”, pois possuem alto poder de influência entre os jovens, que debatam e discutam acerca dos malefícios da competitividade com profissionais da saúde, para que se estimule um comportamento menos competitivo entre os cidadãos. Assim, estimular-se-á o desenvolvimento de uma sociedade mais saudável psicologicamente.

Retorno das doenças erradicadas Redação I (1000) Segundo dados do Ministério da Saúde, nove entre as dez vacinas que precisam ser tomadas por crianças de até um ano no Brasil estão com cobertura abaixo da meta de vacinação. Isso ocorreu porque o movimento antivacina baseando-se na, então, falta de vivência da mortalidade que esses vírus causavam no passado- ganha, cada vez mais, adeptos no território nacional, trazendo o reaparecimento de doenças já consideradas erradicadas. Essa prática levou, por exemplo, a um violento surto de catapora nos Estados Unidos e, no Brasil, a volta de ameaça de doenças como sarampo, pólio, difteria e rubéola - vistas como erradicadas do país pela Prganização Mundial da Saúde (OMS). O astrofísico Carl Sagan em seu livro "O Mundo Assombrado Pelos Demônios" busca definir a ciência para diferenciála da pseudociência, mostrando que mesmo hoje acreditamos em mitos tão fantásticos como os dos primórdios da humanidade e, é nesse contexto, que o cientista diz "se você quer salvar seu filho da pólio, você pode rezar ou pode imunizar, escolha a ciência". Dessa forma, é perceptível que a escolha pela vacinação torna-se a maior aliada no combate de patologias. Em um país como o Brasil, reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de vacinação (que disponibiliza, através do Sistema Único de Saúde, 42 tipos de imunobiológicos e 25 vacinas gratuitamente), a ideia de que pessoas simplesmente escolhem não se imunizar, colocando em perigo não apenas a si mesmas como também o meio em que vivem, é inaceitável. Por esse motivo, as Secretarias de Educação e de Saúde do estado de São Paulo lançaram o Plano Municipal da Primeira Infância, que tem como objetivo melorar o acompanhamento da vacinação e da saúde infantil através, por exemplo, da exigência em creches do cartão de vacinação dos alunos de até 6 anos duas vezes ao ano. Portanto, tendo em vista a necessidade de proteger a população contra enfermidades facilmente evitáveis, é necessário que o Ministério da Saúde adote medidas, como as tomadas em São Paulo, em todo território nacional. Assim, os baixos índices de vacinação infantil na rede pública serão revertidos. Além disso, é mister que o mesmo ministério se responsabilize pela intensificação de campanhas midiáticas, através de redes televisivas e jornais, para alertar os indivíduos sobre a importância de manter a imunização em dia, conscientizando todas as camadas da sociedade e evitando taxas de vacinação abaixo da meta esperada.

Redação II (1000) Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas” que não teria filhos, a fim de não transmitir nenhum legado da miséria humana. Analogamente, a mudança de mentalidade da população, que se tornou menos preventivo, além da desinformação de grupos antivacina enquadram-se no conjunto de “misérias da humanidade”, uma vez que se constituem como desafios da sociedade a serem superados para mitigar o problema do retorno das doenças erradicadas. Assim, é necessário discutir os aspectos sociais e políticos da questão, em prol do bem-estar social. Primeiramente, vale ressaltar o efeito que a falta de informação possui na manipulação das pessoas. Consoante à Teoria do Habitus elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nessa perspectiva, o avanço da medicina no Renascimento Científico perpetuou a mentalidade, nas atuais gerações, de que não devemos mais se preocupar com imunização ou prevenção. Assim, esse pensamento permite a construção de uma ilusão de invencibilidade da raça Humana, que resulta no retorno de doenças erradicadas. Dessa forma, medidas são necessárias para alterar a reprodução, prevista por Bourdieu, dessas ideias para os descendentes. Por conseguinte, vale ressaltar o efeito que informações erradas possuem na manipulação das pessoas. Com o advento da Revolução Técnico-Informacional no final do século XX a velocidade de transmissão de informação aumentou vertiginosamente. Entretanto, informações falsas, como as de grupos antivacinas, manipulam a conduta de diversas famílias no Brasil, que culmina na diminuição da porcentagem de vacinados na país, além do consequente retorno de doenças erradicadas, como o sarampo, que, dada como erradicada em 2016, já houveram 1.400 casos só nos primeiros oito meses desse ano. É evidente, portanto, que é necessária uma intervenção estatal. Logo, o Ministério da Educação, em parceria com o da Saúde, deve adicionar à grade curricular do ensino fundamental e médio, aulas ministradas por enfermeiros e médicos epidemiologistas da região, para debater sobre a importância da vacinação e sua consequência para a sociedade, a abordagem deve ser feita com o intuito de, também, refutar argumentos antivacinas, com auxílio de materiais didáticos sobre o assunto. Para que assim, a próxima geração cresça conscientizada sobre o assunto, afim de que, com isso, na teoria de Bourdieu a sociedade caminhe para perpetuar a mentalidade da prevenção.

Redação III (1000) No contexto da República Velha, no século XX, devido às más condições sanitárias da época, houve um surto de varíola no Brasil, o que motivou o governo vigente a criar campanhas de vacinação forçada, gerando a famosa “Revolta da Vacina”. Embora date de décadas atrás, a questão da saúde pública, em pleno século XXI, sugere as mesmas conotações da época: surtos de doenças contagiosas. No entanto, a desinformação e a negligência governamental dificultam a resolução do impasse. Em primeira análise, é indubitável que as pesquisas relacionadas à saúde pública mundial encontram-se em um momento de progresso. A esse respeito, percebe-se que, após a Terceira Revolução Industrial, houve um intenso desenvolvimento da medicina preventiva, bem como a ampliação dos métodos de imunização e tratamentos patológicos, o que resultou em uma melhora sem precedentes na qualidade de vida da população. Todavia, com a democratização do acesso à internet, os debates virtuais estão cada vez mais acessíveis a todo tipo de pessoa, o que tem possibilitado o surgimento de movimentos que, através de notícias falsas, propagam uma ideia errônea sobre as consequências da vacinação, o que tem diminuído o índice de imunização e, consequentemente, causado o reaparecimento de doenças erradicadas. Concomitantemente a isso, a Constituição Federal de 1988 garante a todos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, evidencia-se que, no Brasil, os baixos investimentos governamentais em saúde pública e saneamento básico tem provocado a ocorrência de surtos de diversas doenças, excepcionalmente nas cidades periféricas, as quais as condições de higiene são demasiadamente precárias. Desse modo, enquanto o Estado não se posicionar a fim de resolver o problema, os brasileiros continuarão sofrendo as consequências nocivas da má gestão dos recursos públicos destinados à saúde populacional. Diante disso, fica claro que o retorno de doenças erradicadas é um problema a ser combatido. É mister, portanto, que o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, incentive a publicação de campanhas publicitárias que trabalhem os benefícios e importância da manutenção da vacinação pública, por meio das mídias televisivas e digitais, a fim de garantir que a população esteja informada e livre das “Fake News”, o que servirá para amenizar os danos causados pelas doenças e evitar que elas se propaguem epidemicamente. Além disso, cabe aos Governos Estaduais investirem na infraestrutura das cidades, bem como no saneamento básico e tratamento de água. Dessa forma, haverá uma ampla melhora na qualidade de vida geral.

Redação IV (1000) Segundo Platão, filósofo grego bastante reconhecido nas ciências humanas, o importante não é viver, mas viver bem. Nesse sentido, contudo, percebe-se que há um ressurgimento de doenças antes consideradas erradicadas na sociedade brasileira. Convém, então, analisar a negligência da população acerca da necessidade de vacinar-se em consonância do despreparo do governo nacional na hora de elucidar essa problemática. Primeiramente, percebe-se que menos pessoas estão comparecendo, atualmente, aos postos de vacinação. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2017, o índice de imunização no país atingiu o menor nível nos últimos 16 anos. Por conta disso, mais pessoas estão pondo a própria vida e a de outros em risco. Sendo assim, é inaceitável que esse fato perdure ao considerarmos a facilidade na propagação de informações nos dias atuais. Somado a isso, vemos que o nosso Estado possui grande dificuldade em articular planos eficazes que garantem o bem-estar de todos. No início do século XX, houve um aumento drástico no número de cariocas infectados por doenças relacionadas a higiene sanitária básica. Portanto, acionaram-se medidas de erradicação dessas doenças que levaram a um movimento popular contra a vacina. Fica, então, evidente o quão precárias são as estratégias preventivas em nosso país. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que a mídia, em parceria com o governo, execute campanhas publicitárias que demonstrem a importância do ato de se vacinar, por meio de shows televisivos, tais como novelas, séries e programas de entrevistas. Espera-se, com isso, que os casos de pessoas infectadas por poliomielite, sarampo, dentre outras doenças, diminuam consideravelmente em nossa sociedade, de forma a concretizar o que foi idealizado por Platão.

Redação V (1000) As doenças infecciosas assolam o mundo desde muito tempo. Exemplo disso foi a Peste Negra, uma das pandemias que ocorreu na Europa durante a Idade Média, levando à morte cerca de um terço da população. Todavia, com os avanços ocorridos na medicina, o tratamento e a prevenção dessas epidemias tornaram-se cada vez mais viáveis. Contudo, o retorno de doenças supostamente erradicadas amedrontam a população, sendo uma consequência da falta de saneamento básico e da vacinação que não é garantida a todos. Em virtude disso, cabe ao Governo, junto à sociedade, buscar maneiras de solucionar essa problemática. De fato, a ausência de medidas profiláticas influência diretamente na volta de epidemias. De acordo com o relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 4,5 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso a saneamento adequado. Em decorrência disso, esses indivíduos estão continuamente expostos a locais de proliferação de agentes epidemiológicos. O que pode confirmar isso é a pesquisa feita pelo Instituto Trata Brasil que afima que 10% das doenças registradas ao redor do globo poderiam ser evitadas se houvesse mais investimentos na condição de vida e higiene. Ademais, a insuficiência de vacinação deixa parte da população sem a proteção necessária. Confome com o levantamento feito pelo Fundo das Nações Unidas Para a Infância (UNICEF), 21,2 milhões de crianças não receberam a vacina contra sarampo. Isso advém dos sistemas de saúde precários e do medo da imunização. Em detrimento disso, com a vulnerabilidade dos sujeitos, em determinadas regiões, os surtos de doenças retornam e tomam grande proporção. Destarte, é imprescindível encontrar meios de combater a evoluçao de doenças já erradicadas. Desse modo, é importante que o Ministério da Saúde, por meio de parceria com o Minitério da Cidade, promova melhorias nas condições de saneamento básico, em especial nas áreas marginalizadas que geralmente mais sofrem com a falta de infraestrutura, com o fito de diminuir os focos de aparecimento de agentes contaminantes. Além disso, o Governo deve, por intermédio dos meios de comunicação, produzir campanhas que alertem a sociedade sobre a necessidade de vacinação, com a finalidade de reduzir a contaminação e evitar o descontrole como foi na Idade das Trevas.

Redação VI (1000) A Revolta da Vacina foi um movimento popular contra a vacinação compulsória, a qual ocorreu no início do século XX no Rio de Janeiro. Entrementes, a população, fomentada pelas falsas informações, rejeitou a vacina contra a varíola, alegando que essa causaria distúrbios mentais. Paralelamente, nos dias atuais, decorre movimentos antivacina semelhantes àquele citado e que, também, tem como principal causa a carência de informações e políticas de saneamento, o que fomenta o retorno de doenças até então eliminadas. Assim, hão de ser analisados os entraves que agravam tal quadro, para que possam ser liquidados de modo eficaz. A princípio, no quadro atual as epidemias são suscitadas pela ausência de políticas de conscientização. Ademais, o Ministério da Saúde aponta que 42% da população nega a vacina disponibilizada pelo governo e 37% dessa ainda se baseia em informações da internet. Consoante a isso, os desafios da vacinação estão ligados, de forma intrínseca, à participação da sociedade no combate às epidemias no Brasil. Porquanto, como evidenciado na Revolta da Vacina, é imperioso informar os cidadãos do problema enfrentado, para que haja colaboração entre Estado e o cidadão no controle vacinal. Dessa forma, é notório o papel da população para a erradicação dessas doenças. Vale ressaltar, por fim, os fatores de saneamento que potencializam o imbróglio. Nesse âmbito, a Constituição de 1988 afirma que todo cidadão tem direito de ter uma moradia com saneamento básico, entretanto, segundo dados do Ministério da Saúde, esse direito não é garantido à mais de 50% dos brasileiros. Sob essa perspectiva, a falta de saneamento básico atrai a proliferação de diversos agentes patogênicos, como insetos e roedores - o que acarreta o surgimento de surtos e epidemias em território brasileiro. Enfim, reverbera-se que não há ocorrência de políticas públicas suficientes que forneçam os direitos dos cidadãos. Portanto, é factual que o aparecimento de doenças no Brasil está relacionado às informações infundadas e à insuficiência de políticas públicas. Em suma, é fulcral uma ação do Estado para atenuar tal problemática. Em vista disso, é mister que o Ministério de Educação (MEC) crie, através de verbas governamentais e da participação das escolas, palestras e minicursos no âmbito escolar - além de campanhas publicitárias incentivadas pela mídia. Com o fito de instruir a sociedade a combater as doenças proferidas pela carência de cuidados com o saneamento e que possuem vacinas disponíveis. Quiçá, assim, observa-se-á uma sociedade mais consciente do seu passado e não repita o episódio da Revolta da Vacina.

Redação VII (1000) No Brasil, o retorno das doenças erradicadas é uma problemática a ser enfrentada, uma vez que, frequentemente, constata-se maiores números de pessoas com as patologias. Dessa forma, dois aspectos fazem-se relevantes: a ausência de fiscalização por parte do Governo Federal em relação à cobertura vacinal e a desinformação de boa parte da população brasileira acerca das vacinas. Dessa forma, é importante relembrar que o próprio Governo Federal divulgou, em 2018, que mais de trezentos municípios brasileiros estão com a cobertura de vacinas abaixo de 50%, segundo o jornal O Globo. Logo, torna-se perceptível a displicência do tema tratado, expondo a gravidade que uma má fiscalização pode causar. Além disso, esse cenário ocorre, principalmente, em regiões mais pobres do País, contribuindo para um constante aumento na desigualdade social e contribuindo para uma alta taxa de mortalidade. Do mesmo modo, é inegável que há falta de conhecimento das vacinas por parte da população, pois é muito comum encontrar pessoas que se recusam a tomar as vacinas, pois não sabem como foram feitas, com agem e os porquês de se tomar. Por certo, a partir dos estudos realizados por Immanuel Kant, pode-se chegar a conclusão que a sociedade brasileira, como um todo, ainda se encontra em seu estado menor, ausentando a ânsia do saber. Diante dos fatos supracitados, é fundamental redobrar a fiscalização dos projetos vacinais, cabendo ao Governo Federal a eficácia na verificação de pessoas vacinadas por meio de programas já existentes, a fim de reduzir o número de casos das doenças na população brasileira. Ademais, cabe à Escola introduzir aulas a respeito dessas doenças e da importância da vacinação, para alunos da educação básica e para a comunidade, por intermédio de aulas expositivas e palestras, atrativas e didáticas, com a finalidade de construir uma sociedade instruída acerca do tema e distante da mediocridade.

Redação VIII (1000) No início do século XX, doenças epidêmicas como a febre amarela, varíola e peste negra, assolavam a população na cidade do Rio de Janeiro. Com isso, as autoridades junto com o médico Oswaldo Cruz, impuseram vacinação obrigatória para a população, entretanto, houve rebeldia por parte da mesma, tal fato ficou conhecido como Revolta da Vacina. De fato, o Brasil possui um contexto histórico de epidemias, entretanto, atualmente, a vacinação em dia e medidas preventivas com o apoio da população é essencial para combater e impedir o retorno de atuais e de futuras doenças. Em primeiro lugar, é importante destacar que o Brasil atualmente passa por um momento de crise imigratória oriunda da Venezuela, fato que concretiza tal ligação, é que, em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação do vírus do Sarampo pela OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), todavia, em 2018, foram confirmados cerca de 500 casos em Roraima e no Amazonas, estados relatados no qual recebem um maior fluxo de imigrantes venezuelanos. Por consequinte, é válido afirmar, a tendência na queda das coberturas vacinais no Brasil. Em 2017, a cobertura da tetraviral foi de apenas 75%, número relativamente baixo e, um dos fatores para essa queda é a falsa segurança de que não há mais necessidade de se vacinar e o desconhecimento do calendário vacinal, circunstâncias que, põe a sociedade em risco de surto. E vale ressaltar que, quanto maior for a cobertura vacinal de um país, menores são os riscos de surto e até pessoas que não foram vacinadas, não são vulneráveis a tal doença, fato conhecido na infectologia como Imunidade de Grupo. Dessa forma, é de urgência a campanha de vacinação para os estados brasileiros que estão com o nível de cobertura baixo e dando preferência a estados como o de Roraima, devido ao surto de Sarampo. Tais medidas devem ser realizadas pelo Ministério da Saúde, e o referido, garanta doses da vacinação que atenda toda a população e profissionais da saúde como enfermeiros e médicos em caso de insuficiência. É indispensável ainda a atuação dos estados e municípios que promova a vacinação como a da Febre Amarela, em estados como o de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os mais afetados nos recentes surtos,e alertar a população de sempre manter a vacinação em dia. Dessa forma, tais medidas irão acautelar futuras epidemias no Brasil.

Redação IX (960) A Constituição Cidadã de 1988 garante à toda a população brasileira o direito à saúde e bem-estar social. Atualmente, o avanço das epidemias pelo país inviabiliza que uma parcela da população usufrua desses direitos. Nessa perspectiva, esses obstáculos se devem pelas consequências da falta de profilaxias e da desinformação acerca do assunto. De acordo com livros de história, a pior epidemia Mundial aconteceu na Idade Média, com a Peste Negra que matou mais de 25 milhões de pessoas, devido a falta de medidas preventivas para a preservação da saúde da população, quanto falha na Medicina na época. Hoje em dia, com avanços tecnológicos, de infraestrutura e da Medicina do país, o Brasil se tornou referência na vacinação mundial, com uma das coberturas mais altas e eficazes do mundo, porém, em outros métodos, como o de saneamento básico para toda a população, o país não conseguiu alcançar a eficiência necessária. Além disso, a existência de uma onda de desinformação e de informações falsas circulando pela internet faz com que médicos e agentes de saúde fiquem preocupados com a volta de doenças erradicadas no país. Segundo alguns sites que disseminam essas informações erradas, a vacinação gera doenças como autismo, câncer e até a morte, consequentemente, pais não vacinam seus filhos, os deixando propensos a doenças que podem levar a morte, além de diminuir a área de cobertura e colocando outras crianças em risco. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar o direito constitucional. Posto isso, cabe ao Ministério da Saúde a criação de campanhas expositivas, por meio de canais de comunicação e cartilhas, que falem sobre o risco de não vacinação de seus filhos e o que isso pode causar em seus organismos. Desse modo, a população passa a saber de uma fonte confiável os melhores métodos profiláticos para que assim epidemias diminuam no país. Além disso, a criação de uma lei que obrigue a todos os anos, que ao efetivar a matricula na escola, os pais mostrem a carta de vacinação em dia, para que possa ingressar na escola, assim, a área de cobertura existente continua grande e poucas crianças sofrem o risco de serem contaminadas.

Saneamento básico no Brasil Redação I (1000) O filme "Saneamento Básico" retrata a luta de uma comunidade para conquistar o direito ao tratamento de esgoto e melhores condições de vida. Fora da ficção, essa ainda é a realidade uma grande parcela de brasileiros, principalmente moradores de áreas mais afastadas e com menos investimentos do Estado. Nesse contexto, evidencia-se a influência do fenômeno da globalização e o crescimento urbano no aumento das desigualdades sociais, gerando uma vulnerabilização, tanto física quanto econômica, da camada social mais necessitada. Em primeira instância, deve-se explicitar que o saneamento básico para todos é um direito assegurado na Constituição Federal. Entretanto, essa lei não é cumprida, já que quase metade da população brasileira não possui acesso ao tratamento de esgoto de qualidade, segundo a Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, o geógrafo Milton Santos descreve tal paradoxal fenômeno como uma "globalização perversa", no sentido de que o crescimento urbano, ao invés de promover avanços sociais, acaba por potencializar a elitização das cidades, que gera uma torpe segregação social, concentrando recursos em áreas mais ricas e desrespeitando direitos básicos. Por conseguinte, esse aumento da desigualdade é extremamente danoso, partir de uma maior exposição de indivíduos mais pobres à perigosas doenças transmitidas pela água contaminada e resíduos mal depositados, como a leptospirose e a ancilostomose. Sob tal ótica, o autor pré-modernista Monteiro Lobato, a partir do personagem Jeca Tatu, buscou expor os perigos desse grave problema e como ele pode afetar a população tanto do campo quanto da cidade, tornando mais difícil para as camadas mais vulneráveis escaparem de tal situação. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas efetivas para amenizar esses efeitos da globalização desigual. O Ministério da Saúde deve, a partir da liberação de verbas financeiras, investir na construção de instalações de tratamento de esgoto em áreas mais afastadas, como as periferias de grandes metrópoles, bem como no interior do país. Além disso, a população deve exigir desse órgão, a partir de manifestações organizadas e com pautas definidas, melhores recursos para o atendimento em postos de saúde, buscando elevar o tratamento oferecido aos infectados por doenças características desse processo. Somente a partir de tais medidas, a situação retratada no filme "Saneamento Básico" deixará de fazer parte da difícil realidade brasileira.

Redação II (1000) Obstáculos e consequências ligados à promoção da saúde por intermédio do saneamento básico A partir da Constituição Federal de 1988, no Brasil, a saúde torna-se direito do cidadão, devendo o Estado dispor de políticas públicas e planejamento capazes de se adequarem a essa oferta. Nesse contexto, a promoção da saúde ganha destaque, ainda que, atualmente, problemas a ela inerentes por falta de saneamento básico se perpetuem em decorrência da negligência do governo em priorizar a questão em sua agenda. Assim, faz-se necessária uma análise acerca das causas e consequências dessa problemática. Em primeiro lugar, cabe o destaque dado pela Lei Orgânica da Saúde, 8.080 de 1990, a qual delimita, dentre várias atribuições, a função do Estado em dispor da promoção da saúde por meio do saneamento básico. Entretanto, três décadas após a referida determinação, apenas 66% das residências brasileiras contam com uma rede de esgoto adequada, segundo dados de uma pesquisa desenvolvida pela PNAD em 2018. Logo, percebe-se a ineficiência administrativa, bem como a demonstração que a situação não é tratada com a prioridade que merece. Ademais, é pertinente apresentar as consequências do descaso com o saneamento básico, haja vistas sua implicação direta com o processo de adoecimento populacional. Segundo dados do Sistema de Mortalidade (SIM), no período compreendido entre os anos de 2008 e 2017, 73,4 mil indivíduos morreram em decorrência de patologias ligadas à carência de saneamento básico. Portanto, depreende-se o ônus econômico para a sociedade, através da redução da população com potencial produtivo, bem como para o sistema público de saúde, considerando o alto número de internações, segundo aponta o Sistema de Informação Hospitalar (SIH), onde praticamente 70% delas, no ano de 2018, decorreram da mesma gênese. Em suma, percebe-se que embora a promoção da saúde por intermédio do saneamento básico seja uma necessidade urgente para o Brasil, o problema tem se perpetuado em decorrência da indiferença do Estado para com ele. Logo, cabe ao Governo Federal, por meio de um plano de incentivo fiscal, estimular e beneficiar os municípios que implementarem e comprovarem, através de documentos e registros fotográficos, obras e ações voltadas ao saneamento básico, direcionando, assim, 50% dos investimentos através de repasse fundo a fundo. Desse modo, os princípios constitucionais seriam respeitados, assim como meios de promoção à saúde implementados.

Redação III (1000) Segundo o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, o Brasil exporta grandes quantidades de tecnologia agrícola e, entretanto, é ineficiente em garantir o saneamento básico para a população. Destarte, a mazela supracitada edifica uma sociedade em que não há veracidade na aplicação das leis, pois o tratamento e a drenagem eficiente do esgoto, juntamente com o acesso à água potável, são direitos que muitos cidadãos não têm acesso. Logo, tornam-se necessárias ações que modifiquem esse panorama. Deve-se pontuar, a priori, que em 2007 foi sancionada uma lei que garante saneamento básico para todos. Nessa perspectiva, a Comissão de Serviços de Infraestrutura discutiu acerca da universalização desse direito, pois, sem dúvidas, ele é importante para a sustentação de um meio social limpo, sustentável e ausente de doenças, como a Dengue, Leptospirose e Cólera. Portanto, infere-se que é dever do Estado garantir essa norma. No entanto, é imperioso apontar que há falhas na aplicação dessa lei. Por esse ângulo, o portal Senado Notícias evidenciou que cerca de 48% da população ainda não têm coleta de esgoto e, além disso, segundo dados do estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro 2017, o Nordeste é uma das regiões mais afetadas com essa inércia governamental. Dessa forma, a ideia de John Locke acerca do Contrato Social que existe entre o Estado e a População torna-se algo utópico, pois aquele não está assegurando a sobrevivência de muitas pessoas expostas a esse desdém. Diante dos fatos supracitados, depreende-se que o direito exposto deve ser universalizado. Dessa forma, urge os Governantes elaborarem e aplicarem planos nacionais que possam garantir a sustentação de saneamentos básicos, em que neles deverão constar drenagens e tratamentos eficientes do esgoto – além de água potável – para todos da população, principalmente da região Nordeste. Assim, o Estado estará contribuindo com o seu papel previsto na Teoria Contratualista de John Locke e, com isso, um meio social saudável irá reger.

Redação IV (1000) A vinda da família real para o Brasil, em 1808, significou grandes avanços para a infraestrutura do país, como a criação dos portos e a construção de estradas. Entretanto, mais de dois séculos depois, a sociedade prevalece com ineficazes recursos satisfatórios à plena cidadania brasileira, a exemplo do saneamento básico que garante uma qualidade de vida vigorosa. Dessa forma, a precária situação dos vigentes esgotos e a negligência da esfera pública com a problemática, corroboram com a incidência de morbidades. A priori, é imperioso destacar que a Constituição Federal de 1988 garante a todo cidadão o direito a saúde. Contudo, o efetivo cenário supracitado vai de encontro com a prerrogativa, uma vez que a presente insalubridade da infraestrutura dos esgotos coloca em risco o bem-estar da população. Nessa perspectiva, àqueles à margem da sociedade ficam mais vulneráveis a essa situação por possuírem, mojoritariamente, moradias perto de redes a céu aberto ou com despejo em rios e mares devido ao baixo custo de vida nesses locais. Acerca disso, seria negligente não considerar que esse estado de precariedade os deixam suscetíveis a ocorrência de doenças, como leptospirose e cólera, oriundas dos despejos e proliferação intensa de bactérias nesses locais. Isto posto, é crucial a restituição desse lastimável quadro à absoluta democracia brasileira. Ademais, é válido salientar que, segundo Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar populacional. No entanto, a displicência governamental perante o insuficiente saneamento básico contraria a teoria hobbesiana, dado que submete a sociedade à condições insatisfatórias de zelo a saúde. Sob esse viés, é pertinente destacar que cerca de 50% da nação não possui acesso a rede de esgoto devida, principalmente, nas regiões do Norte, de acordo com pesquisas do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Desse modo, metade da população precisa desenvolver alternativas para lidar com os dejetos, seja por fossas ou até mesmo despejos em rios, o que passa a causar problemas ambientais irreversíveis, como a poluição e contaminação da água potável. Destarte, é substancial a adoção de medidas que vão reformular essa conjuntura. Portanto, cabe ao Poder Executivo criar um órgão administrativo das redes de esgoto nacionais, um Ministério próprio que organize e formule um plano de saneamento que vá atender a toda população e as condições ambientais, sem poluir nem ameaçar a saúde do indivíduo, a fim de defender o bem-estar social. Outrossim, a Anvisa deve tratar dos locais insalubres existentes, fiscalizando todas as cidades e àqueles que estiverem em risco devem ser abrigados até que se reverta o quadro de poluição da área de sua moradia, no intuito de evitar patologias e mais degradações da natureza. Assim, se cumprirá com o disposto na Constituição Federal e com a teoria hobbesiana.

Redação V (1000) É indubitável que os cuidados com o meio ambiente e com a qualidade de vida da sociedade estão entre as principais preocupações do mundo contemporâneo. Assim, no Brasil, o saneamento básico tem tornado-se um dos principais temas debatidos pelo governo. Dessa forma, segundo a Comissão de Serviços de Infraestrutura, 48% da população brasileira não recebe esse tipo de serviço. Essa situação, além de ser responsável pela proliferação de diversos tipos de doenças, causa prejuízos ambientais graves. Nesse contexto, vale ressaltar algumas moléstias, que são provocadas pela falta de saneamento básico. Sendo assim, de acordo com o site ''Trata Brasil'', a diarreia é uma das principais enfermidades relacionadas à falta de, por exemplo, tratamento da água e do esgoto. Essa doença ataca o estômago e o intestino, dificultando a absorção de água e nutrientes pelo corpo, fazendo com que sejam eliminados por meio das fezes e da urina. Consequentemente, a produção de energia pelas células, que depende dessas substâncias perdidas, será reduzida, gerando cansaço e o mau funcionamento dos órgãos. Ademais, cabe destacar os danos causados à natureza. Dessa maneira, existe, por exemplo, a diminuição da quantidade de gás oxigênio dissolvido nas águas dos rios e dos mares. Isso ocorre, porque o esgoto não tratado possui uma grande quantidade de matéria orgânica, favorecendo a disseminação de bactérias aeróbicas, que consomem esse gás para sobreviver. Logo, outras espécies de seres vivos consumidoras de gás oxigênio serão mortas, provocando,além da redução da fauna e da flora, mau cheiro nas regiões próximas aos locais com plantas e animais em decomposição, pois, durante esse processo, há formação de substâncias com odores desagradáveis. Portanto, fica claro que a falta de serviços de saneamento básico é algo extremamente nocivo ao meio ambiente e à população. Logo, o governo federal, por meio de verbas públicas, juntamente à iniciativa privada, deve investir no aprimoramento e na expansão dos mecanismos de tratamento da água e dos esgotos. Isso, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, por reduzir, por exemplo, a propagação de moléstias vinculadas à escassez desses serviços, irá auxiliar na preservação da natureza.

Redação VI (1000) No livro “O Cortiço” de Machado de Assis, o autor retrata o determinismo que defende que o meio interfere na personalidade e no comportamento individual. Desse modo, os protagonistas vivem em ambientes precários e cometem, pois, atrocidades e desvios comportamentais. Atrelada a esse fenômeno, a ausência do saneamento básico no Brasil é um imbróglio que empobrece a estrutura espacial das cidades. Consequentemente, essa carência, ora contribui com a segregação espacial, ora aumenta os índices de degradação da cidade. À princípio, a falta de saneamento e cuidado com a localidade causa a segregação espacial. De acordo com Drª em Arquitetura e Urbanismo Ermínia Maricato, as cidades reproduzem a lógica de Casa Grande e Senzala, porque ocorre a segregação espacial entre pessoas poderosas e minorias. Essa conjuntura é visível, uma vez que, a classe burguesa tende a comprar as poucas localidades com saneamento, estas possuem preços inacessíveis ao proletariado que, assim, tende a deslocar-se para as periferias. Destarte, o mercado imobiliário e o governo enriquecem com os impostos cobrados pelos preços altos das cidades as quais mantêm esse sistema. Outrossim, em segundo plano, a infraestrutura das próprias cidades adoecem devido à falta de saneamento. Segundo a urbanista Raquel Rolnik, as taxas de degradação são correlacionadas à manutenção da região por parte do governo. Isso ocorre pois, a ausência do saneamento conjuntamente a de manutenção do patrimônio efetiva no descaso dos habitantes para com o ambiente precário em que vivem e, então, causam a degradação do patrimônio público, como no determinismo machadiano. Em vista disso, torna-se imperioso o fortalecimento das políticas públicas em prol da educação e da organização urbana. Portanto, conforme o supracitado, a falta de saneamento básico beneficia, majoritariamente, os ricos, pois colabora com a destruição das cidades e precariedade de minorias. Logo, urge que o Ministério da Educação conscientize estudantes sobre as consequências desses direitos básicos para grupos, por meio da implantação de palestras com urbanistas desde o Ensino Fundamental à “Base Curricular Comum”, para, finalmente, conheçam seus direitos à cidade. Conjuntamente, urbanistas devem organizar projetos de desenvolvimento do Plano Diretor das cidades, por meio de reuniões mensais e relatórios enviados para o governador do município, para melhorar, pois, o planejamento urbano das áreas. Desse modo, o fenômeno maléfico apontado por Machado de Assis extinguir-se-á.

Redação VII (1000) Consoante a Constituição Federal de 1988, o saneamento básico é um direito de todos e compete ao Estado fornecêlo aos cidadãos. Todavia, quando se observa sua ausência em significativa parte do território nacional, hodiernamente, nota-se que, em razão da negligência governamental, uma parcela do povo brasileiro sofre com as consequências negativas advindas dessa adversidade, fato que evidencia a não garantia de um direito previsto na Carta Magna brasileira. A princípio, cabe pontuar que a inoperância estatal no que tange à implementação de políticas públicas que busquem suprimir a ausência de saneamento básico em determinadas localidades é um dos principais empecilhos à resolução desse impasse, visto que, segundo a Constituição, cabe ao Estado fornecer tal serviço à população. Uma prova dessa inércia está em dados publicados pelo Instituto Trata Brasil, em que é possível notar que 48% da população brasileira ainda não possui coleta de esgoto e, também, 35 milhões não têm acesso facilitado à água tratada. Desse modo, infere-se que há a inevitabilidade de se buscar alternativas para acabar com essa realidade nacional. Ademais, convém frisar que o imbróglio em questão acarreta impactos negativos à sociedade, haja vista que, além de possibilitar a proliferação de enfermidades em meio social – como diarreias, verminoses e doenças de pele –, a inexistência de saneamento básico é um fator preponderante à manutenção das desigualdades sociais. Comprova-se isso ao analisar a hierarquia das necessidades de Maslow, a qual exterioriza que o ser humano só pode atuar efetivamente nos mais diversos âmbitos da sociedade quando suas necessidades primárias são saciadas, dentre as quais estão as fisiológicas que, por sua vez, são inerentes ao saneamento citado. Dessa forma, depreende-se que há a indispensabilidade de, mediante políticas públicas efetivas, minorar esse problema que aflige parte significativa do povo brasileiro. Dessarte, a partir dos argumentos mencionados, é imprescindível que o governo federal, em conjunto com os governos municipais, crie projetos que visem mitigar a problemática supracitada. Com base nessa premissa, é primordial direcionar investimentos financeiros às localidades carentes do serviço em questão, capitais esses que deverão ser utilizados à construção e à manutenção de uma infraestrutura voltada às necessidades básicas convenientes ao bem-estar coletivo – como recursos hídricos e de higiene –, a fim de propiciar um ambiente salubre e digno à população. Tudo isso com o propósito de que o tecido social, enfim, se beneficie de um direito constitucional e indispensável à humanidade – a garantia do saneamento básico.

Redação VIII (1000) Na obra “This Perfect Day”, do escritor americano Ira Levin, é retratada uma sociedade perfeita, na qual a coletividade vive em harmonia com a ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa nos dias de hoje é antagônico ao que o autor mostra, tendo em vista que o precário saneamento básico brasileiro apresenta entraves, os quais impedem a concretização das ideias de Levin. Assim, faz-se mister analisar as causas e consequências do problema para que, posteriormente, medidas sejam impostas. Cabe ressaltar, a princípio, que a ineficiente higienização do Brasil se deve à inércia governamental. Isso ocorre porque o Poder Executivo não põe em prática a qualidade de vida prometida na Constituição Cidadã. Logo, esses ideais permanecem apenas na Carta Magna, à medida que políticas de saneamento básico não são implantadas. Prova disso, são os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quais mostram que 34,7% dos munícipios Brasileiros ainda registram epidemias ou endemias relacionadas à falta ou à deficiência daquelas. Dessa forma, torna-se inquestionável que a utopia de Levin ainda está longe de ser alcançada nacionalmente. É necessário destacar, também, que a falta dessa higienização representa uma ameaça à saúde pública. Assim, isso caminha contra aos objetivos da Organização Mundial da Saúde, segundo a qual o principal objetivo do saneamento é a promoção da saúde do homem. Entretanto, muitas doenças podem alastrar-se devido a essa ausência. Porém, isso não é restrito apenas para a atualidade: na Idade Média inúmeros casos de peste bubônica proliferaram-se, pois, naquela época, não haviam programas – nem tecnologias – para melhorar a qualidade de vida da população. Assim, parece que esse cenário permanece até os dias atuais, apesar dos avanços da Revolução Industrial. É inegável, portanto, que esse atual panorama nacional carece de mudanças. Para tal, urge que o Ministério do Meio Ambiente, como principal órgão que cuida da relação homem-natureza, crie, por meio de leis, um projeto de saneamento a ser aplicado em todos municípios brasileiros, buscando, principalmente, inibir os efeitos provocados pela ausência da higienização. Assim, para que essa legislação não fique somente no papel, é fundamental que, semestralmente, cada cidade passe por uma fiscalização. Tal medida deve ser imposta com o objetivo de edulcorar a ameaça à saúde pública e, consequentemente, pôr fim a inércia governamental. Somente assim, a nação do futebol irá se aproximar dos ideais de Levin.

Redação IX (1000) Durante a Idade Média grandes centros urbanos, como Roma, sofreram com a escassez de saneamento básico, o que contribuiu para a disseminação da Peste Negra, um dos grandes males desse período. Similarmente, algumas cidades brasileiras são carentes tanto da coleta de lixo quanto do tratamento de esgoto eficiente, uma vez que os investimentos estatais não são páreos para a magnitude da crise do sistema de higienização pública. Por consequência, a saúde dos citadinos é, significantemente, afetada. Portanto, esforços devem ser concentrados na resolução desta questão. A priori, reconhecer a existência do problema, bem como suas causas, é o primeiro passo a ser dado. Sendo assim, basta observar a condição em que se encontra os grandes rios que cortam algumas capitais do Brasil, como o Rio Tietê, em São Paulo, e o Rio Capibaribe, em Recife. Com isso, além de atestar a insalubridade, eles comprovam que os recursos destinados a esse setor não são suficientes, visto que, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), apenas 47% do esgoto é tratado no país. No entanto, a Lei 11.445/2007 garante que o estabelecimento do saneamento básico é dever do estado. Outrossim, o reflexo deste imbróglio é visto na saúde dos cidadãos, em que, guardadas as proporções, muito se parece com o que ocorreu no Século XIV, na Europa. Por isso, não é por acaso os surtos de diversas epidemias, tal como a Dengue, extremamente ligada a ausência de higienização das cidades. Pois, a existência de esgotos a céus aberto, bem como o lixo acumulado, são potenciais locais de reprodução do vetor. Dessarte, para uma solução, é necessário que o Estado e a sociedade brasileira assumam os seus papéis, de garantidor do cumprimento da Lei e de cobrador de seus direitos, respectivamente. Para isso, o Governo Federal deve aumentar seus investimentos no nessa área, expandindo as redes de tratamento de esgoto urbano, evitando que sejam despejados nos rios sem o devido tratamento, além de barrar a proliferação de pragas e doenças. Ademais, a população necessita cobrar de seus representantes a resolução desse impasse, seja por meio de abaixo assinados, ou protestos na rua e nas sedes do governo. Dessa maneira, as cidades brasileiras se afastarão do medievalismo e a Lei será cumprida.

Redação X (960) A Idade Média ficou conhecida como um período muito trágico da Europa, o qual foi assolado por uma das maiores epidemias mundiais, a Peste Negra. Fora desse cenário, o Brasil, ainda sofre com os males da falta de saneamento básico, levando algumas regiões, como o norte de Minas Gerais e o Nordeste, a serem vítimas de inúmeras doenças. Portanto, deve-se dissertar sobre: a negligência do governo em relação as necessidades de lugares menos desenvolvidos e os impactos da ausência de saneamento na vida da população. Primordialmente, nota-se que regiões menos desenvolvidas, sofrem com a ausência de uma qualidade mínima de vida. Segundo o G1, 12 mil famílias em Santos, vivem em palafitas, sem o devido saneamento básico. Conforme os dados expostos, reafirma-se que por viverem em condições irregulares, essas pessoas não possuem os mesmos acessos como as que vivem nas cidades. Assim, é nítido que a vida dessa população corre riscos de saúde e são ignoradas por estarem à margem da sociedade. Além disso, é visto que doenças são desenvolvidas devido à falta de medidas de prevenção. Na obra “Urupês”, é retratada a vida de Jeca Tatu, um trabalhador rural, o qual desenvolveu a Ancilostomose, pela ausência do uso de sapatos ao trabalhar em contato com a terra úmida. Fora desse contexto, o Brasil, ainda sofre com outros males como a Teníase e a Esquitossomose, os quais facilmente seriam evitados. Desse modo, é necessário uma mudança desse cenário, para que todos recebam a mesma qualidade de vida. Portanto, para resolver as problemáticas sobre a negligência do governo em relação as necessidades de lugares menos desenvolvidos e os impactos da ausência do saneamento básico na vida da população, cabe ao Estado tomar providências. Dessarte, urge que o Ministério da Infraestrutura, promova o tratamento de esgoto e a coleta de lixo em todo o Brasil, começando nos lugares mais precários, a fim de que sejam evitados o aparecimento de doenças. Outrossim, urge que Ministério da Saúde dissemine, com campanhas nas escolas e em canais televisivos, medidas de profilaxia, como lavar alimentos crus, lavar as mãos antes das refeições e sempre fazer a fervura da água para cozinhar alimentos, para que assim seja formada uma consciência. Somente assim, será evitado o desenvolvimento de doenças e será preservada a vida da população.

Saúde mental no século XXI (Somente redação 1000) Redação I (1000) Em 1923, o médico neurologista Sigmund Freud publicou o livro “O Ego e o Id”, que lhe garantiu o título de pai da psicanálise. Nesse sentido, no que se refere à saúde mental no século XXI, é possível afirmar que essa necessita de uma atenção especial, uma vez que hodiernamente ela foi colocada em segundo plano por grande parte do tecido social brasileiro. Isso se evidencia não só pelo individualismo gerado após o advento da tecnologia, mas também pelo esgotamento profissional. Em primeiro plano, vale ressaltar que as crianças estão sendo expostas a telas muito cedo. Nesse sentido, Freud explica que as experiências vividas na infância influenciam o comportamento da pessoa em toda a vida. Com isso, a criança se torna cada vez mais individualista e por fim se torna adulto antissocial que não sabe lidar com suas emoções e pelo fato de ser fechado não consegue se abrir com os outros, o que causa um grande estresse mental e isso pode levar o indivíduo a problemas mais sérios como a depressão. Dessa forma, a saúde mental é colocada em segundo plano e pode, de forma infeliz, trazer prejuízos irreparáveis. Outro fator que colabora para deixar a saúde mental abalada é o esgotamento profissional. Com o crescimento do capitalismo e a vontade de obter uma vida estável, o indivíduo trabalha de forma excessiva, muitas das vezes leva o trabalho para casa e deixa de descansar a mente, o que leva, com o passar do tempo, ao adoecimento mental. Nesse sentido, o médico Hebert Freudenberg, em 1974, desenvolveu o conceito da Síndrome de Bournout, em que os principais afetados são os profissionais que se envolvem demais com o trabalho e apesar de não ser considerado uma doença, pode ser a porta para alguns transtornos, como a ansiedade. Assim, é necessário separar o tempo de trabalho e descanso. Portanto, como medida ampla, o Ministério da Saúde deve incentivar a procura por profissionais. Para tanto, se faz necessário mostrar a população os sintomas de um provável adoecimento mental, por meio da veiculação de conteúdos nas grandes mídias, a fim de esclarecer os possíveis danos que aquele pode causar. Além do mais como ação específica, deve, em consonância com as Secretárias de Saúde, disponibilizar nos postos de atendimento público profissionais da área em tempo integral, de modo a atender todas as parcelas da sociedade e no sentido de diminuir os prejuízos causados pelo estresse mental. Assim, a saúde dos indivíduos, em todos os aspectos, teria uma melhora significativa.

Redação II (1000) Em 2017, a Organização Mundial da Saúde criou uma campanha chamada de “Depressão: vamos falar?”, em que a meta era combater o aumento de doenças relacionadas à saúde mental, como a depressão. Todavia, nos dias atuais, nota-se que há uma expansão dessas patologias, e evidencia-se que a falta de acesso rápido a tratamentos adequados e a centros especializados são fatores que contribuem para esse panorama. Segundo Émile Durkheim, a violência é considerada uma patologia social porque tem grandes proporções no meio. Do mesmo modo, a depressão, o suicídio, a esquizofrenia e a ansiedade enquadram-se nesse conceito, pois de acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, entre 4 pessoas, 1 tende à alguma doença mental, como as supracitadas. Nessa perspectiva, essas mazelas tornam-se mais apreensivas quando se observa outros dados, feitos pela OMS, divulgados pelo Ministério da Saúde, nos quais evidenciam a falta de psicólogos, psiquiatras ou de acesso a Centros de Atenção Psicossocial a esses indivíduos. Além disso, deve-se pontuar que o cuidado da saúde mental é um dever da União exposto no primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Dessa forma, é necessário apontar que sem a sustentação de essa norma, existe uma desintegração de todo metabolismo corporal, pois a mentalidade saudável garante um complexo bem-estar, não apenas psicologicamente, mas fisicamente. Para tanto, são imprescindíveis ações capazes de solucionar a problemática abordada. Depreende-se, portanto, que são necessários tratamentos acessíveis a todos, porque a proporção desses problemas atinge a sociedade quase que em massa. Assim sendo, urge a União, em forma de Ministério da Saúde, investir mais recursos financeiros para a construção de Centros de Atenção Psicossocial nas zonas urbanas e rurais, em que deverão oferecer consultas de qualidade com pessoas especializadas. Logo, o aumento de casos de doenças relacionadas à saúde mental será limitado e, com isso, a geração vindoura será um reflexo do meio alegre e metodicamente organizado como o citado no livro “A cidade do sol” de Tommaso Campanella.

Redação III (1000) Na obra "A metamorfose", Franz Kafka descreve a vida de Gregor - um caixeiro viajante - que sem justificativa autoral encontra-se, ao acordar, metamorfoseado num inseto monstruoso, e, a partir desse ocorrido sua saúde mental é drasticamente prejudicada, de maneira que Gregor não se sente aceito nem mesmo por sua própria família. Analogamente, no Brasil hodierno, a saúde mental da população é tratada de forma banal - sobretudo, devido o descaso estatal - que, por conseguinte ocasiona doenças psicológicas sem restrição a idades especifícas, afetando todo o corpo social. Nesse sentido, faz-se pertinente debater acerca da problemática no contexto brasileiro. Convém ressaltar, a princípio, que as doenças mentais são vistas hierarquicamente inferiores as físicas pelo Estado, por isso, tamanha displicência quanto a elas. Sob tal ótica, percebe-se a analogia da situação atual com a Grécia Antiga, onde o período foi marcado pela saturação de corpos exuberantes, descartando a preocupação com o psicológico. No entanto, vê-se relativo atraso, pois, no século XXI a mentalidade ainda se encontra em paralelo com a dos primordios da Grécia Antiga. Em segundo plano, vale salientar, que é preciso apoio a saúde mental de toda sociedade, visto que, independente da idade as pessoas estão sucetíveis a transtornos. Desse modo, um dos principais causadores de doenças mentais entre os jovens é o bullying, pois, segundo pesquisa realizada pela ONU, somente no Brasil, 43% dos jovens e crianças já foi vítima de bullying, tal percentual ainda desconsidera o ciberbullying que eclodiu com o advento da revolução tecnológica. Além disso, as consequências não se limitam ao bullying, uma vez que, entre os adultos a Síndrome de Burnout se destaca entre os causadores de problemas mentais, tal síndrome diz respeito ao esgotamento psicológico em âmbito laboral, que, em estágio avançado causa depressão. Portanto, indubitavelmente, o Estado deve agir em prol de mitigar o impasse. Para informar a população brasileira a respeito do problema, urge, que o Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), crie, por meio de verbas governamentais, campanhas que visem discussões engajadas sobre a temática saúde mental - com o apoio de profissionais especilizados, como psicólogos, para fins de atendimento - em âmbito escolar e com intuito de extenção para instituições privadas, por exemplo, as empresas. Ademais, é mister a criação - utilizando os mesmos recursos supracitados - de campanhas midiáticas, veiculadas na internet e em horário nobre da TV, que tratem de abordar formas de buscar ajuda para tratar o impasse. Posto isso, a realidade brasileira se distinguirá da descrita em "A metamorfose".

Redação IV (1000) No filme “Joker” de 2019, o protagonista Arthur Fleck é deixado de lado pela sociedade por apresentar transtornos mentais. Assim, ele passa por diversas dificuldades em sua vida social e profissional. Similarmente, muitos brasileiros encontram-se na situação do personagem supracitado. Dessa forma, o cenário do bem-estar mental no país é alarmante: os eventos ocorridos após a modernidade mudaram radicalmente o estilo de vida das pessoas e isso as levou a terem mais problemas mentais. Primeiramente, é preciso discorrer sobre os ocorridos da Idade Moderna que levaram a modificações profundas na sociedade. A Revolução Industrial que teve início em 1760 na Inglaterra foi o ápice desse processo. Sua proposta era aumentar a eficiência da produção por meio da utilização de máquinas, produtos químicos e energia elétrica. Contudo, não havia lei para proteger o trabalhador. Logo, o número de horas excessivas de serviço e as condições precárias das fábricas e dos centros urbanos, agora sobrecarregados, levaram o indivíduo a miséria e a falta de perspectiva de vida. Por conseguinte, os sujeitos adoeceram mentalmente. Com o intuito de manter seu poder, a burguesia consolidou e apoiou estruturas jurídico-políticas e ideológicas como o Estado, a religião e os meios de comunicação. Esses elementos são, de acordo com Karl Marx, a superestrutura. Analogamente, no Brasil, Estado onde também aconteceram processos industrias burgueses, os trabalhadores de baixa renda, como Arthur Fleck, precisam ficar horas no transporte público para chegar no local de trabalho. Também, muitas vezes, a laboração é exploratória no sentido de visar o lucro a todo custo. Em conformidade com esses dois elementos está a Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Ela aponta que 14,1 milhões de brasileiros têm um diagnóstico de transtornos ou sofrimentos mentais. Portanto, fica evidente a relação entre vivências no mundo do trabalho e o vigor mental. Em suma, é possível dizer que o estado da vitalidade cognitiva das pessoas no Brasil é preocupante na medida em que os adventos da Modernidade o afetaram. Dessa forma, é preciso que o Estado tome providências em relação ao quadro atual. Para que os efeitos nocivos das grandes mudanças provocadas pela modernidade atenuem e os números de diagnósticos alarmantes sobre o bem-estar mental diminuam, é essencial que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela promoção da vida pública, fiscalize as condições dos locais de ofício e o estado dos colaboradores. Isso deve ser feito por meio de licitações com empresas que contratam médicos do trabalho. Somente assim, a população estará mais longe de vivências como as de Arthur Fleck.

Redação V (1000) Na série americana “Insatiable”, a jovem Patty Bladell, após adentrar no universo dos concursos de beleza, via-se obrigada a ter um corpo cada vez mais magro e a manter um sorriso no rosto mesmo quando não estava feliz. Nesse contexto, conforme vencia os concursos, sua ansiedade e tristeza convertiam-se em transtornos alimentares e psíquicos que, embora não se expressassem fisicamente, destruíam seu psicológico. Hodiernamente, da mesma forma, a população adulta e jovem, devido à necessidade de inclusão a uma sociedade de falsas aparências e à prevalência do cuidado físico sobre o psicológico, vem apresentando uma saúde mental cada vez mais abalada. Em primeira análise, cabe destacar que, com o advento das redes sociais, as relações interpessoais perderam posição de prestígio, haja vista que aparentar, na concepção moderna e globalizada, é mais importante do que ser. Como disse o filósofo Zygmunt Bauman, a sociedade hodierna presencia uma liquefação das relações sociais, que as torna superficiais e incentiva o imediatismo no amor e no consumo. Assim, com as relações liquefeitas e sem a necessidade de se criar um vínculo afetivo forte para que possam se relacionar, as pessoas vivem e fazem suas tarefas de forma apressada, tornando-se cada vez mais ansiosas e suscetíveis a distúrbios psicológicos. Além disso, para muitas famílias tradicionais, a saúde mental ainda é um ponto delicado a ser abordado, já que, até há poucos anos, pessoas com depressão, transtornos alimentares ou com outras enfermidades que envolvessem a psique humana eram tratadas como loucas, deixando muitos jovens receosos de ir atrás de ajuda. De acordo com a terceira lei de Newton, toda ação gera uma reação de mesma intensidade que vai de encontro à ação praticada, ou seja, sem um cuidado eficaz da saúde mental, a saúde física também sofrerá consequências. Desse modo, para que os distúrbios psicológicos deixem de assolar a juventude hodierna, é necessário que essas questões deixem de ser um “tabu” no ambiente familiar. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para que os cuidados com a saúde mental sejam mais corriqueiros e melhor abordados na sociedade. Para que os distúrbios psicológicos possam ser identificados e tratados de maneira adequada, urge que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Saúde, financie um programa de assistência em escolas públicas que conte com profissionais da área da psicologia e psiquiatria, a fim de proporcionar, por meio de consultas, exames e sessões de terapia gratuitos, um tratamento de qualidade e ambiente propício a pessoas psicologicamente enfermas. Somente assim, será possível que adolescentes, desde cedo, aprendam a importância do bem-estar mental em suas vidas e, diferentemente de Patty Bladell, busquem um equilíbrio entre saúde física e psicológica.

Redação VI (1000) “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. De forma análoga ao trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que essa pedra é um problema, assim como a saúde mental dos indivíduos, sobretudo, no século XXI. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indiscutível que esse obstáculo precisa ser analisado de maneira mais séria e organizada. Isso se evidencia não só pela omissão governamental, mas também os acentuados casos de suicídios. Primordialmente, vale destacar que é fundamental que o Estado torne-se o protagonista diante desse contexto, uma vez que se encontra omisso no cumprimento da garantia do bem-estar social. De acordo com a Constituição Federal, promulgada em 1988, garante o direito à saúde para todos os cidadãos, isto é, tanto física quanto mental. No entanto, nota-se que os postos de atendimentos públicos não oferecem esses serviços proporcionais às comunidades. Além do mais, segundo o sociólogo alemão Ralf Dahrendorf, em sua obra “A Lei e a Ordem”, a anomia é a condição social em que as normas reguladoras de comportamentos perdem sua validade. Nesse sentido, em paralelo ao pensamento de Dahrendorf, verifica-se que as normas que garantem o direito à saúde estão em um cenário de anomia, visto que as normas não condizem com a realidade no país. Além disso, outro aspecto bastante relevante é o número exagerado de casos ligados ao suicídio. Consoante a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 800 mil casos de autocídio são registrados por ano. Ademais, perante o neurocientista Pedro Calabrez, o uso exacerbado das redes sociais influenciam na mentalidade dos usuários, posto que existe uma maior preocupação com o mundo virtual e, assim, esquece a realidade. Desse modo, diante do surgimento de novas tecnologias, é necessário que o cidadão possua um autocontrole ao utilizar esses novos acessórios. Logo, deve-se informar à sociedade sobre a importância do controle da vida virtual, como também oferecer meios para as pessoas que já estão com problemas psicológicos. Ao parafrasear Dahrendorf, visto que as normas encontram-se em situações de anomia, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Portanto, urge que o Ministério da Saúde invista em novos postos de atendimentos públicos, por meio da inserção de profissionais qualificados e capacitados para atenderem aos públicos que sofrem com problemas psicológicos, com o intuito de assegurar a vida das pessoas e garantir o bemestar. Outrossim, cabe aos meios de comunicações divulgar os malefícios que o uso exagerado das redes sociais podem causar aos usuários, com o objetivo de informar sobre os problemas mentais que, em certos casos, estão ligado ao uso dessas tecnologias. Somente assim, proporcionará uma melhoria na questão mental e na redução de suicídios, e, finalmente, a pedra citada por Drummond, seja removida e solucionada.

Redação VII (1000) Na obra literária "O lado bom da vida",de Matthew Quick, é retratada a história de Patrick,que,após quatro anos internado em um hospital psiquiátrico,devido a um distúrbio mental,resolve reconstruir a sua vida.Entretanto,apesar de ser uma obra ficcional,tal situação evidenciada se assemelha ao atual contexto brasileiro,pois o debate acerca da saúde mental é cada vez mais frequente entre a população,visto que esse problema teve um aumento significativo nos casos,tornando-se,assim,um caso de saúde pública e merecendo um olhar mais crítico de enfrentamento.Destarte,é fundamental analisar as razões que tornam essa questão uma realidade na sociedade contemporânea. É válido ressaltar,antes de tudo,o papel da Mídia e o seu poder de influência.De acordo com o teórico Pierre Bourdieu,"Aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não deve ser convertida em mecanismo de opressão simbólica".Nessa lógica,a sociedade é bombardeada diariamente pela mídia de massa,por meio de campanhas e propagandas, com o intuito de forçarem os indivíduos a serem bem sucedidos em todas as áreas da vida pessoal como,por exemplo,no trabalho e no âmbito familiar.Logo,essa postura midiática é altamente nociva,visto que exerce uma pressão muito grande na sociedade a buscar resultado a todo custo e,por conseguinte,acaba resultando no desequilíbrio da psique humana e indo,dessa forma,contra o conceito de saúde,proposto pela Organização Mundial de Saúde(OMS),no qual afirma que o ser humano só é saudável quando a mente e o corpo estão em perfeito equilíbrio.Faz-se imprescindível,portanto,a dissolução dessa conjuntura. Vale também ressaltar os efeitos desse fenômeno.De acordo com um levantamento feito pela Virtude,plataforma on-line voltada para a saúde mental,apontou que 37% dos brasileiros estão com stress,59% se encontram em um estado de depressão e a ansiedade atinge níveis mais alarmantes:63%.No entanto,apesar desses números expressivos,as doenças relacionadas à saúde mental ainda enfrentam muitos empecilhos,dentre eles, o julgamento precipitado por parte da sociedade,já que muitos consideram isso como "frescura",desencorajando,dessa forma,as pessoas que sofrem com algum desequilíbrio a procurar ajuda médica.Essa postura por parte do coletivo,acaba reforçando a teoria da Modernidade Líquida,de Zygmunt Bauman,na qual defende que,com o avanço da sociedade,o individualismo passou a prevalecer nas relações humanas em detrimento da coletividade.Dessa maneira,entende-se essa questão cuja resolução deve ser imediata. Infere-se,portanto, que medidas são necessárias a fim de atenuar essa problemática na sociedade brasileira.Logo,é dever do Estado,por meio do Ministério da Saúde,investir em campanhas de divulgação dos canais de atendimento ao público,por meio dos grandes meios de comunicação,principalmente nos horários de pico de audiência,usando uma linguagem de simples e de fácil entendimento como,por exemplo,figuras ilustrativas e charges.Dessa maneira,o objetivo dessa finalidade é a prevenção,o diagnóstico precoce e o tratamento dessas doenças que são cada vez mais recorrente no cotidiano,visando destacar a importância do bem-estar mental,além de pôr fim nos estigmas em torno dessa problemática.Só assim pessoas,iguais a Patrick,terão a ajuda necessária e o tratamento adequado.

Redação VIII (1000) De acordo com o sociólogo pós-estruturalista Stuart Hall, o indivíduo contemporâneo é dotado de múltiplas identidades. Atrelada ao ideário do autor, a saúde mental no século XXI é caracterizada por uma problemática identitária e de autoconhecimento. Isso ocorre, ora em função do sistema capitalista que desestimula o conhecimento do trabalhador, ora devido a homogeneização da sociedade por culpa dos meios midiáticos. A priori, é imperioso pontuar que o sistema capitalista desestimula o autoconhecimento do trabalhador, já que, este produz algo padronizado e imposto pela indústria repetidamente. Essa conjuntura assemelha-se à teoria marxista que afirma que o homem não se reconhece no que produz. Dessa maneira, o ser humano inserido nesse sistema não exerce a criatividade e soluciona problemas no trabalho e não constrói, pois, gostos pessoais, assim como o filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin o qual o protagonista enlouquece após exercer os mesmos movimentos e ações por horas. Ademais, as mídias e propagandas, como revistas e plataformas “Spotify”, geram uma sociedade homogênea e com falta de diversidade cultural, uma vez que, os produtos como roupas, estilos e tendências em geral são os mais promovidos e, portanto, causam uma demanda maior pela população. Esse consumo já foi comprovado pelo ideário do sociólogo Nobert Elias que diz que os gostos e pensamentos da sociedade são definidos pelos meio midiáticos. Em vista disso, é irrefutável que o homem adquire identidades diversas dependendo das tendências e o que lhe é sugerido, assim como dito por Stuart Hall. Portanto, conforme o supracitado, o contingente populacional possui uma saúde mental caracterizada pela perda identitária, falta da criatividade e da opinião. Logo, urge que o Poder Legislativo elabore leis que permitam a participação do trabalhador no sistema de produção da instituição ou empresa, por meio de questionários mensais para os funcionários da empresa e punições para as indústrias que não os reconsiderarem democraticamente, a fim de divulgar a sugestão dos empregados. Além disso, o Ministério da Educação deve incentivar estudantes a descobrir seus próprios estilos e gostos desde o Ensino Fundamental, por intermédio da inclusão de aulas de dança, moda e desenho, para assim, formar cidadãos críticos sobre a massificação dessas artes. Enfim, a teoria de Stuart Hall extinguir-se-á.

Redação XI (1000) Em 1988, Ulysses Guimarães promulgou a Carta Magna e estabeleceu que a saúde e o bem-estar social deveriam ser garantidos a todos. Entretanto, a sociedade moderna, marcada pela ansiedade, não condiz com o que foi estabelecido por Guimarães. Tal transtorno se dá pelas constantes crises humanas, causadoras de problemas biológicos que, com efeito, devem ser combatidos. A princípio, as características da atual sociedade propiciam as crises humanas, causando quadros alarmantes de ansiedade. Fernando Pessoa, um dos principais poetas e pensadores do século passado, desenvolveu o conceito de Heteronímia, para mostrar que o indivíduo moderno é fragmentado e incapaz de alcançar a plenitude. Nesse sentido, o problema denunciado pelo poeta manifesta-se na forma dos vários transtornos de ansiedade, em virtude do constante contato com as crises humanas. Por conseguinte, tal problema gera embaraços biológicos que são frequentes na vida de uma população ansiosa. Estudos do National Health Service, considerado o melhor sistema de saúde do mundo, afirmam que a ansiedade é marcada por alterações hormonais de serotonina, conhecida como hormônio do prazer. Grande parte da sociedade convive com o distúrbio apresentado pelas pesquisas, mas é indiferente aos perigos, fazendo uso inadequado e imprudente de remédios para combatê-lo. Enquanto tais riscos não receberem a devida importância, os indivíduos continuarão a conviver com um dos mais graves problemas atuais. Portanto, a fim de mitigar o problema causado pelas crises humanas, cabe ao Ministério da Saúde, juntamente com a mídia, ajudar a população a lidar com as crises ordinárias, por meio do atendimento individualizado em centros especializados destinados ao tratamento da ansiedade, além de campanhas midiáticas a respeito dos problemas causados por ela. Tais iniciativas têm por finalidade estimular as pessoas a buscarem auxílio médico especializado, além de informá-las a respeito dos verdadeiros embaraços que o distúrbio pode vir a causar. Desse modo, poderá ser garantido o que foi estabelecido por Guimarães, ao promulgar a Carta Magna de 1988.

Redação X (1000) Na obra "A metamorfose", Franz Kafka descreve a vida de Gregor - um caixeiro viajante - que sem justificativa autoral encontra-se, ao acordar, metamorfoseado num inseto monstruoso, e, a partir desse ocorrido sua saúde mental é drasticamente prejudicada, de maneira que Gregor não se sente aceito nem mesmo por sua própria família. Analogamente, no Brasil hodierno, a saúde mental da população é tratada de forma banal - sobretudo, devido o descaso estatal - que, por conseguinte ocasiona doenças psicológicas sem restrição a idades especifícas, afetando todo o corpo social. Nesse sentido, faz-se pertinente debater acerca da problemática no contexto brasileiro. Convém ressaltar, a princípio, que as doenças mentais são vistas hierarquicamente inferiores as físicas pelo Estado, por isso, tamanha displicência quanto a elas. Sob tal ótica, percebe-se a analogia da situação atual com a Grécia Antiga, onde o período foi marcado pela saturação de corpos exuberantes, descartando a preocupação com o psicológico. No entanto, vê-se relativo atraso, pois, no século XXI a mentalidade ainda se encontra em paralelo com a dos primordios da Grécia Antiga. Em segundo plano, vale salientar, que é preciso apoio a saúde mental de toda sociedade, visto que, independente da idade as pessoas estão sucetíveis a transtornos. Desse modo, um dos principais causadores de doenças mentais entre os jovens é o bullying, pois, segundo pesquisa realizada pela ONU, somente no Brasil, 43% dos jovens e crianças já foi vítima de bullying, tal percentual ainda desconsidera o ciberbullying que eclodiu com o advento da revolução tecnológica. Além disso, as consequências não se limitam ao bullying, uma vez que, entre os adultos a Síndrome de Burnout se destaca entre os causadores de problemas mentais, tal síndrome diz respeito ao esgotamento psicológico em âmbito laboral, que, em estágio avançado causa depressão. Portanto, indubitavelmente, o Estado deve agir em prol de mitigar o impasse. Para informar a população brasileira a respeito do problema, urge, que o Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), crie, por meio de verbas governamentais, campanhas que visem discussões engajadas sobre a temática saúde mental - com o apoio de profissionais especilizados, como psicólogos, para fins de atendimento - em âmbito escolar e com intuito de extenção para instituições privadas, por exemplo, as empresas. Ademais, é mister a criação - utilizando os mesmos recursos supracitados - de campanhas midiáticas, veiculadas na internet e em horário nobre da TV, que tratem de abordar formas de buscar ajuda para tratar o impasse. Posto isso, a realidade brasileira se distinguirá da descrita em "A metamorfose".

Redação XI (1000) A Constituição Federal, de 1988, prevê a todo cidadão o direito à habitação, educação e saúde. No Brasil atual, entretanto, a falta de mobilização do Estado permitiu o agravamento no número de casos de depressão e transtornos de ansiedade, o que representa uma afronta direta à condição humana. Nesse sentido, convém analisar as causas, consequências e possível solução do problema da saúde mental no século XXI. É fundamental pontuar, de início, que o surgimento da internet, bem como o uso excessivo das redes sociais são causas agravantes dos problemas relacionados à saúde mental, baixa autoestima e bullying. Nesse sentido, um estudo publicado pela Revista Lancet revelou que, entre os adolescentes que passam mais de cinco horas por dia nas redes sociais, o percentual de sintomas de depressão cresce 50% para meninas e 35% para meninos. Dessa forma, é inadmissível que tais fatores continuem contribuindo na formação de um obstáculo social com dimensões cada vez maiores. É imprescindível pontuar, também, que as consequências dos transtornos relacionados à saúde mental são, principalmente, a ansiedade e o aumento nos casos de mortes por suicídio. Isso ocorre devido à falta de acompanhamento mental e psicológico, bem como a inconsciência de que o suicídio tem se tornado um grave problema de saúde pública. Referências disso podem ser encontradas no “site” da Organização Pan-Americana de Saúde que divulgou que o tabu e o estigma fazem com que os necessitados não procurem ajuda e não recebam o auxílio que precisam. Portanto, para que as prescrições constitucionais não sejam apenas teóricas, mas se tornem medida prática, é necessária uma ação mais organizada do Estado. Assim, o Ministério da Saúde - em atividade conjunta com a mídia - deve intensificar os programas públicos, nas escolas e nos hospitais, por meio das propagandas midiáticas e da contratação de novos profissionais na área da psicologia. Dessa forma, serão promovidas maior conscientização e prevenção nos casos de saúde mental no século XXI, assim como ocorre diante dos problemas referentes à saúde física do cidadão.

Situação dos idosos no Brasil e no mundo Redação I (1000) Em "O curioso caso de Benjamin Button", filme estadunidense, o protagonista vai contra a ordem natural do ciclo biológico: nasce velho e se torna jovem com o passar dos anos. Entretanto, fora das telas, a passagem do tempo segue o seu fluxo regular desde o nascimento até a velhice, e, em decorrência disso, a forte exclusão dos indivíduos de idade avançada da sociedade, como se ninguém fosse ser velho um dia, e o grande descaso do governo com a demanda de idosos, que é cada vez maior, são problemas que não podem ser ignorados. Cabe ressaltar, a princípio, o caráter excludente da sociedade em geral com a população mais velha. Nessa perspectiva, a falta de representatividade da população nas mídias em geral, a baixa oportunidade de emprego para indivíduos de idade avançada que querem trabalhar e também a falta de sensibilidade e de paciência para lidar com os idosos é frequente na pós-modernidade líquida, em que as dinâmicas sociais são supérfluas e rápidas, como diz Zygmunt Bauman. Diante disso, muitas vezes, as pessoas de mais idade sentem dificuldade em lidar com as novas tecnologias, o que as fazem se sentir excluídas de uma dinâmica sociocultural cada vez mais moderna e complexa. Além disso, a falta de valorização das políticas públicas também é outro fator problemático. Nesse sentido, apesar de haver um Estatuto do Idoso, que prevê uma série de direitos em relação à saúde, a alimentação, à educação, a aplicação é falha. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, até 2050 haverá o dobro de indivíduos entre os oitenta e noventa anos de idade, e a média da expectativa de vida populacional chegará à faixa dos 77,5 anos. Porém, a precariedade do sistema único de saúde (SUS) não garante uma saúde de qualidade, pois muitas pessoas passam meses para ir a uma simples consulta e iniciar tratamentos e a situação do SUS tenderá a se agravar com a demanda maior de necessitados de serviços de saúde, o que prova a falta preocupante de preparação do governo com essa demanda. Portanto, diante desse quadro, medidas são necessárias para lidar com tais dilemas. A adoção, por parte do Ministério da Saúde, de campanhas de saúde móvel para os idosos nas cidades levando geriatras e psicólogos para atender tal público, de modo a realizar exames simples e analisar a saúde física e mental dos pacientes, é uma medida a fim de diminuir a demanda do SUS e disponibilizar profissionais da saúde para entrar em contato com os idosos. Além disso, a inclusão digital da melhor idade também é importante e deve ser promovida pelo Ministério da Educação com a realização de cursos de informática para os idosos nos Centros de Educação Unificada (CEUS) para que possam se sentir integrados à era digital. Desse modo, então, a passagem do tempo será vivida com maior qualidade.

Redação II (1000) No limiar do século XVIII, o Iluminismo já defendia que uma sociedade só progride quando seus cidadãos se mobilizam para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, boa parte da sociedade e dos governantes pouco faz para resolver a violência e o preconceito enfrentados por idosos no Brasil. Isso se evidencia não só pelos preconceitos que eles sofrem, mas também pelos constantes casos de agressões contra esses cidadãos. É irrefutável que os idosos são vistos, muitas vezes, de forma preconceituosa. Segundo Sócrates, "Os erros são consequência da ignorância humana". Seguindo esse juízo, as pessoas que os veem assim não sabem, ou não querem saber, que os mais velhos merecem respeito e admiração pela sua contribuição já dada à sociedade e pelo que ainda podem oferecer de experiência aos mais novos. Por conseguinte, esse ponto de vista discriminatório se espalha pela nação. Vale também ressaltar que os atos de violência que alguns idosos sofrem em seus lares é outro ponto a ser analisado. Nessa lógica, é notável que o poder público não cumpre com seu dever enquanto agente garantidor de direitos mínimos, uma vez que não dá a devida proteção a essas pessoas, não investigando e punindo mais rapidamente as pessoas que cometem esses crimes, tornando quase que utópico o dia que essa nação se torne um lugar seguro para os idosos. Desse modo, o mundo de Thomas Morus nunca foi tão romanticamente distante. Fica evidente, portanto, que a problemática dos idosos precisa ser combatida. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo Federal, por meio de alteração na lei vigente, tornar o crime de violência física e psicológica contra o idoso, hediondo, acelerando sua investigação com uma punição mais severa contra o infrator, mudando essa triste realidade. Ademais, o supracitado poder, em parceria com a mídia, precisa veicular campanhas, educando a população sobre o respeito que se deve ter por quem tem mais idade, mitigando com o preconceito existente contra eles. Assim, o Brasil seria um país que segue o modo Iluminista de sociedade.

Redação III (960) ??O importante não é viver, mas viver bem???, segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência . Entretanto, no Brasil, os idosos diante dos desafios enfrentados para possuírem uma boa qualidade de vida, apenas vivem, não necessariamente bem. Nesse contexto há dois fatores que não podem ser negligenciados, a questão governamental e o individualismo da população. Inicialmente, cabe pontuar que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. A ausência de medidas por parte do governo e a falta de fiscalização por parte de algumas gestões faz com que os idosos não tenham acesso a serviços básicos como saúde e ocupação, assim, comprometendo a saúde física e mental e, consequentemente, a qualidade de vida destes. Tal fato advém dos escassos investimentos governamentais na construção de hospitais especializados no atendimento ao idoso e de espaços integradores que realizem atividades de lazer Ademais, sabe-se que o exacerbado individualismo presente na sociedade fomenta a problemática. No atual período de pós modernidade, segundo Zygmut Bauman, o fim das atitudes éticas pela fluidez dos valores, deriva da necessidade humana de atender aos interesses pessoas, aumentando o individualismo. Desse modo, a falta de olhar sobre o bem-estar dos idosos gera discriminação e preconceito, fazendo com que eles adquiram traumas psicológicos, sofram rejeições e abandono familiar, do estado e da sociedade. Em face do exposto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Saúde repassar uma maior parcela dos impostos para as prefeituras construírem hospitais que atendam, exclusivamente, ao público idoso e que possuam salas realizando atividades de lazer para a ocupação como, aulas de pintura e música. No âmbito educativo, é dever do MEC criar projetos para serem implantados nas escolas o qual promova palestras e atividades lúdicas a respeito do ciclo natural da vida e do respeito aos mais velhos, uma vez que, ações culturais tem imenso poder transformador. Desse modo, a ideia de Platão sairá dos papeis e levará a sociedade brasileira a um futuro melhor.

Redação IV (960) Esparta, cidade-Estado da Grécia, teve como característica uma sociedade altamente militarizada, a qual respeitava os mais velhos, uma vez somente pessoas com mais de 60 anos poderia propor leis. Contudo, ao contrário do corpo civil espartano, a situação dos idosos no Brasil e no mundo é preocupante, pois negligências familiares e a ineficiência do sistema de saúde configuram as principais causas da desvalorização desses indivíduos. Portanto, é necessário haver debates acerca da temática entre as populações mundiais afim de melhorar o bem estar dos componentes da terceira idade.

Convém pontuar, a princípio, a falta de responsabilidade dos parentes no que tange o cuidado com o idoso. Segundo o filósofo polonês Zygmund Bauman, a sociedade pós moderna vive um "amor líquido", o qual valoriza-se o padrão superficial dos relacionamentos em todos os âmbitos. Em consoante a essa teoria, os laços entre pais e filhos estão cada vez mais rasos, principalmente na velhice, por causa da frequência de descuido. Essa negligência, na maioria das vezes, envolve falta de afeto por parte dos mais novos, o que pode gerar nos mais velhos um sentimento de inutilidade aliado a depressão, pois nessa idade é comum não ter com quem conversar ou como se entreter.

Ademais, o sistema público de saúde, especialmente no Brasil, contribui para o agravamento da situação dos idosos. De acordo com Platão, uma cidade justa é onde os governantes são sábios o suficiente para fazer a população alcançar a felicidade independente de sua condição. No entanto, o governo brasileiro desconhece essa máxima proposta pelo filósofo, posto que os hospitais não possui preparo para cuidar da população acima dos 60 anos. Desse modo, apesar de terem preferência, muitos cidadãos da terceira idade enfrentam filas em centros médicos durante horas, o que prejudica mais seu bem-estar. Além disso, ainda existem profissionais despreparados nesses locais, pois não sabem diferenciar o tratamento de uma pessoa de idade avançada para um indivíduo mais jovem no decorrer das consultas.

Logo, é necessário a intervenção do Estado para assegurar o conforto da população idosa no Brasil e no mundo. À vista disso, o Ministério da Saúde, motivados pela corrente de Platão, deve elaborar um programa nacional que objetiva a criação de centros especializados em atendimento ao idoso. O local precisa conter, além de médicos, fisioterapeutas para melhorar a articulação dos mais velhos e diminuir a dependência desses indivíduos. Outrossim, o espaço deve contar com a presença de psicólogos a fim de aliviar a sensação de solidão e inutilidade cultivados por esse grupo. Para mais, é fundamental a produção de campanhas publicitárias, por parte do Governo Central, direcionadas a população ativa, a qual deverá ser conscientizadas do seu papel como responsável pelo cuidado dos parentes ao longo da velhice.

Redação V (960) Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil, hodiernamente, tal máxima agostiniana não tem se reverberado com ênfase na prática uma vez que a população idosa enfrenta diversos desafios no corpo social. Nesse contexto, deve- se analisar como o preconceito enraizado em consonância com a negligência estatal influenciam na manutenção das adversidades vivenciadas pelos anosos no Brasil.

Deve-se pontuar, de início, que o preconceito é uma das principais problemáticas que os idosos enfrentam cotidianamente. Nesse viés, segundo Karl Marx , em um mundo capitalizado as pessoas priorizam lucros e a satisfação dos seus interesses individuais em detrimento de valores humanos essenciais. Diante disso, a lógica capitalista instaurada, a qual atribui aos idosos o estigma de improdutividade e de força inoperante contribui para a segregação deles na sociedade e potencializa os atos anéticos e preconceituosos. Desse modo, é necessário desconstruir essa visão errônea para que os envelhecentes usufruam do respeito e devida importância, a qual é assegurada no artigo 230 da Constituição Federal de 1988.

Vale ressaltar, também, que o despreparo da máquina pública em atender às necessidades básicas e especiais do grupo supracitado representa um dos fatores limitantes do bem-estar dos idosos no país. Isso acontece porque o Estado é falho na implantação de um sistema de saúde e previdência adequado e negligente na consolidação de uma estrutura citadina que permita uma mobilidade e socialização dos anosos. Dessa forma, tal postura letárgica do governo vai de encontro ao pensamento filosófico de Thomas Hobbes, o qual ratifica que é dever do Estado atender de forma competente as necessidades de sua população.

Diante o exposto, compete às instituições de ensino a promoção de aulas extracurriculares de história e sociologia que proporcione um maior contato intergeracional, por meio de palestras, materiais históricos e produções culturais, com o fito de possibilitar a participação ativa dos idosos na construção do conhecimento dos jovens e desconstruir ideias errôneas e preconceituosas. Ademais, cabe ao Poder Executivo, na voz das prefeituras, através de recursos arrecadados pela Recita Federal, a contratação de médicos geriatras, a ampliação dos centros de saúde, além de uma infraestrutura urbana com a adaptação de calçadas e avenidas e também da construção de locais onde os idosos possam socializar, com vistas à promoção do bem-estar dos anosos no corpo social. Com a efetividade de tais medidas, poder-se-á mitigar gradativamente as mazelas vivenciadas pelos idosos no Brasil.

Redação VI (960) A saga inglesa Harry Potter, lançada em 1998, mostrou o respeito e admiração que os bruxos mais velhos possuíam devido a acumulação de experiências e sabedoria. No entanto, isso não é perceptível na realidade contemporânea do Brasil, uma vez que esse grupo encontra-se negligenciado e sem os cuidados necessários para uma melhor qualidade de vida. Isso se deve tanto aos poucos projetos direcionados, como também a falta de fiscalizações periódicas com as famílias para a certificação do tratamento dado. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos deve dobrar até 2042. Infelizmente, mesmo com dados tão alarmantes, o país não se mostra devidamente preparado para essa mudança na pirâmide populacional, uma vez que não há planejamentos previstos que atendam o público mais velho e ofereça lazer, atividades físicas e atuações ocupacionais. Em outras palavras, a realidade torna-se incompatível com as previsões futuras e mostra-se exclusiva, ao contrário da ficção inglesa do século passado. Além do mais, a falta de fiscalizações periódicas em ambientes que abrigam idosos, sejam eles familiares ou não, contribuiu para um alto índice de violência sem punição, pois não há conhecimentos dos órgãos responsáveis por aplicar as penas conforme as leis. De forma lamentável, torna-se comum que muitos indivíduos mais velhos sofram agressões físicas e psicológicas por estarem à margem social e desamparados pelas normas que visam protegê-los. Torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que os idosos sejam protegidos e posteriormente inclusos no tecido social do país. O Ministério da Justiça, por meio de contratação de agentes sociais, deve promover a fiscalização em residências de forma periódica, a fim de apurar se há condições adequadas para uma boa qualidade de vida. Ademais, os políticos no poder podem levar novos projetos de ocupação vocacional para a aprovação e aplicação, com o intuito de garantir maior participação dos cidadãos mais velhos. Com isso, estaremos prontos para as necessidades futuras e exerceremos a valorização aplicada na ficção.

Redação VII (960) Desde o Iluminismo, muitos teóricos pregam que uma sociedade só progride quando seus cidadãos se mobilizam para resolver o problema do próximo. Contudo, parte dos brasileiros e da classe política vão de encontro a esse ideário, quando se fala dos problemas vividos pelos idosos em meio a seu grupo familiar. Isso se evidencia não só pela grande quantidade de idosos abandonados em casas de repouso, mas também pelo crescente número de agressões sofridas por estes dentro de seus lares. É irrefutável que essa mazela social existe e vem se ampliando. Segundo Sócrates, patrono da filosofia ocidental: "Os erros são consequência da ignorância humana". Seguindo esse juízo, aqueles que retiram seus parentes, mais velhos, do convívio familiar e os deixam em um asilo, justamente na fase da vida que para esses idosos o que mais vale é estarem juntos às suas famílias, é um ato covarde e desumano. E esse fato é simplesmente, muitas vezes, ignorado pela sociedade em geral como se o mais velho fosse um ser sem valia. Consequentemente, isso maximiniza as dificuldades já encaradas por esses cidadãos. Vale também ressaltar que as agressões que muitos deles sofrem por parte de quem devia os proteger é outro ponto a ser observado. Tal fator acaba se materializa em casos como o veiculado pelo portal G1, segundo o qual em Curitiba/PR, no ano de 2016, teve quase 400 casos de agressões contra idosos registradas e desses 75% foram no ambiente familiar. Esse cenário demonstra o quão é rotineira essa prática delituosa onde nem sempre os agressores são denunciados e quando são as punições, na maioria dos casos, são brandas. Diante do exposto, é perceptível o cotidiano de torturas que muitos idosos vivem. Fica evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esse impasse. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo Federal, por meio de alteração na lei vigente e sua posterior aprovação, tornar a pena para quem comete agressão contra idoso mais rígida, mitigando essa prática delituosa e tornando essa nação um ambiente seguro para terceira idade viver em paz. Ademais, o supracitado poder, por meio de parceria com a mídia, deve veicular campanhas publicitárias de cunho educativo para educar a população sobre como entender e respeitar as limitações dos mais velhos, melhorando os vínculos afetivos desses com os idosos. Assim, o Brasil estaria seguindo o ideário Iluminista de sociedade.

Redação VIII (960) Tema:

Direitos

Humanos

da

Pessoa

Idosa

Desde a Antiguidade, os anciões eram vistos como fonte de conhecimento, devendo ser ouvidos e respeitados. Em Esparta, por exemplo, apenas pessoas com mais de 60 anos poderiam elaborar as leis da cidade, tendo em vista que eram os que mais tinham experiência e sabedoria. Hoje, no entanto, esse pensamento se faz pouco presente na sociedade brasileira, já que, segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a negligência e os maus tratos contra os idosos cresceram 16,4% no ano de 2018. Com isso, surge a problemática atual acerca da falta de garantia dos direitos humanos básicos da pessoa idosa, que persiste ligada à realidade do país, tanto pela falta de efetivação das garantias legais, quanto pelo comportamento da sociedade do século XXI. É importante pontuar, de início, a questão legal e sua aplicação. De acordo com Thomas Hobbes, o Estado foi criado para garantir ao homem segurança, liberdade e bem-estar social. Contudo, nota-se que, embora o Estatuto do Idoso assegurar que é dever do Estado zelar e proteger legalmente os idosos contra as formas de vida degradante, há brechas que fazem com que essa máxima fique restrita apenas a teoria, como a deficiência na qualidade do sistema público geriátrico, a dificuldade em conceder a aposentadoria, além da falta de inserção do idoso na sociedade, fazendo com que esse fique marginalizado socialmente. Nesse âmbito, vale citar que, segundo dados do jornal Folha de São Paulo, mais da metade das 16,2 milhões de famílias que vivem na pobreza extrema são compostas por idosos, que recebem de aposentadoria muito menos do que o necessário para sua sobrevivência, deixando-os em situações de miséria. Outrossim, é indubitável que o núcleo familiar colabora para o impasse em questão. Com o desenvolvimento da internet e disseminação dos meios de comunicação por grande parte do globo, criou-se a modernidade liquida ? assim exposta pelo sociólogo Zygmunt Bauman ? que é marcada pela fluidez das informações e pela fragilidade das relações sociais, fazendo com que vínculos afetivos, como o familiar, fique debilitado e/ou inexistente. Assim, observa-se que, por conta disso, muitas famílias acabam abandonando, agredindo e violando a integridade física e psicológica do idoso, diminuindo, assim, o direito dessa parte da população de ter qualidade de vida e gozar do direito básico de envelhecer saudável. Nesse contexto, vale ressaltar que, conforme dados do Governo Federal, por meio do Disque 100 (Disque Direitos Humanos), no último ano, houve um crescimento de 16,4% das denúncias contra maus tratos dos idosos comparado com o número de denúncias feita no ano anterior, sendo que a maior parte das denúncias envolvem a negligência familiar, como a omissão de cuidados gerais (39%), a violência psicológica (26%), o abuso financeiro (20%) e a violência física (13%), confirmando o exposto sobre as frágeis relações familiares contemporâneas. Entende-se, portanto, que a efetivação da garantia dos direitos humanos da pessoa idosa encontra problemas atualmente. Por conseguinte, faz-se necessário que o Governo crie um Ministério destinado a assegurar na prática os direitos dos idosos, melhorando e ampliando o serviço público de saúde, além de fiscalizar ? por intermédio de agentes fiscais ? que os idosos tenham seus direitos garantidos, punindo com multas quem os desrespeite. Bem como criar meios para inserir os idosos na sociedade, realizando eventos culturais nas cidades destinados a esse público, como bailes da terceira idade, teatro e aulas músicas, para que esses se sintam parte integrante da sociedade, minimizando, dessa forma, doenças ligadas ao abandono, tais como ansiedade, depressão e até mesmo suicídio. Além disso, é fundamental que a mídia, em parceria com ONGs, divulgue nos meios de comunicação, sobretudo nas redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, campanhas que visem a conscientização populacional sobre a importância de respeitar e zelar pela qualidade de vida da população idosa, a fim de mudar o

pensamento social, fortalecer os vínculos sociais e afetivos e promover o envelhecimento digno da população brasileira.

Redação IX (960) Em Esparta, uma cidade-estado da Grécia Antiga, a sociedade era fortemente marcada pelo militarismo e respeitava demasiadamente os mais velhos – somente pessoas com mais de 60 anos podiam propor leis. Torna-se válido perceber, entretanto, que tal realidade não foi consolidada, visto que a condição de vida dos idosos tem se tornado cada vez mais precária na sociedade atual. Nesse viés, não há dúvidas de que medidas devem ser tomadas a fim de solucionar essa inercial problemática; a qual advém, sobretudo, do descaso familiar atrelado ao sistema capitalista vigente e acarreta consequências incalculáveis aos idosos. Diante desse cenário, faz-se possível relacionar o filme "A Guerra dos Rochas", dirigido por Jorge Fernando, à negligência das famílias no cuidado com os idosos, tendo em vista que tal obra retrata a história de uma senhora mãe de 3 filhos, os quais vivem em crise para decidir onde ela irá viver sua velhice, temendo que algum deles tenham que cuidar dela. Perante isso, infere-se que a falta de apoio familiar configura-se como um meio de adoecimento do idoso, uma vez que cria neles um sentimento de solidão e inutilidade, limitando, dessa forma, sua qualidade de vida. Seguindo essa premissa, torna-se imprescindível ressaltar que a deplorável situação da terceira idade traz sérias consequências a eles. Nesse sentido, é válido citar a depressão, tendo em vista que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,1% das pessoas com depressão têm entre 60 e 64 anos, liderando o ranking de pessoas depressivas no Brasil. Ademais, cabe ressalvar que a visão de lucro presente na sociedade fomenta o sentimento de invalidez no idoso, uma vez que restringe sua participação social no mercado de trabalho por enxergá-los como incapazes. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias a fim de aprimorar a situação dos idosos no Brasil e no mundo. Para isso, cabe ao Congresso Nacional, em parceria com o Supremo Tribunal, garantir pragmaticamente a dignidade de todo ser humano – conforme preconiza a Constituição de 1988 –, aumentando o rigor e fiscalização das leis que incriminam a violência física e/ou psicológica contra o idoso, com o intuito de coibir tais práticas. Ademais, é importante que o Ministério de Educação realize a inclusão digital da terceira idade, disponibilizando cursos de informática para que possam se sentir integrados e participativos à "Era digital" que impera no mundo e, consequentemente, tenham uma maior participação social. A partir dessas ações, espera-se que o respeito aos mais velhos presente em Esparta volte a ser um cenário vigente no mundo.

Redação X (960) Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a falda de solidez nas relações econômicas, políticas e sociais é caraterística da "modernidade líquida". Nesse contexto, o descaso dos representantes políticos com a população idosa, é um sórdido reflexo dessa realidade. Uma vez que, evidencia-se, não só em países desenvolvidos, mas também nas economias emergentes, como no Brasil, a falta de políticas públicas que garantam seus direitos. É fundamental pontuar, que o desenvolvimento científico e tecnológico no início do século XIX possibilitou significativas melhorias nos índices de desenvolvimento humano. Por conseguinte, houve um aumento, exponencial, da expectativa de vida em vários países do mundo . No entanto, tal crescimento não foi, adequadamente, acompanhado por políticas inclusivas que permitissem uma vida autêntica, segundo os parâmetros constitucionais. Nesse sentido, percebe-se a ausência de uma legislação efetiva concernente ao referido grupo, posto que os direitos da terceira idade são frequentemente questionados, sobretudo, em virtude dos gastos estatais com despesas médicas. É indubitável, portanto, que o pensamento de Johann Goethe, ao afirmar que a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos, faz-se valer. Porquanto, urge a necessidade de que as autoridades submetam, aos códigos legais, políticas que prezem pelo bem-estar, pela integridade física e psicológica dos cidadão acima dos 60 anos de idade. Dessarte, visando combater a liquidez supracitada e promover expressivos avanços no que tange a situação dos idosos no Brasil e no mundo, é mister a tomada de medidas. Os Governos deveram criar leis que garantam a seguridade de direitos aos idosos, por meio da qual, será conferido espaços com atividades, atrativas e envolventes, para sua faixa etária, com fins clínicos de prevenção ou tratamento de doenças. Ademais, o fornecimento de cuidados médicos e medicamentos de forma gratuita. Isso poderá ser feito, mediante a ação conjunta entre Estado e sociedade. Assim, aumentam-se as chances de conquistar uma cidadania plena e legítima.

Superlotação dos presídios Redação I (1000) "Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada". A frase, do filósofo Sócrates, parece inferir a transformação do problema em algo construtivo. Dessa forma, posicionando a máxima socrática na atual conjuntura brasileira, pode-se afirmar que a superlotação do sistema carcerário poderia muito bem ser interpretada como um obstáculo que impede a evolução nacional. Dessarte, implica aludir à problemática como enraizada em um processo histórico, assim como também na negligência estatal. Em primeiro plano, é mister salientar que esse embate social não é algo que teve início hodiernamente. Sob essa vertente, o poema "Navio Negreiro", de Castro Alves, relata as situações precárias que os negros eram submetidos durante o período escravocrata, no qual ficavam retidos por meses em embarcações com péssimas condições higiênicas, espalhando muitas doenças e ocasionando algumas mortes devido à falta de estrutura das instalações. De maneira equiparativa, convém salientar que as cadeias brasileiras, lamentavelmente, aparentam estar enfrentando os mesmos problemas denunciados pelo poeta há um século, o superávit da população penitenciária gera a ausência de saneamento, propagação de enfermidades e acusações de maus tratos nos presídios, infelizmente, essas são algumas dificuldades abjetas enfrentadas no contexto nupérrimo e que, preocupantemente, não ficaram só no passado. Outro ponto relevante é a ineficácia da entidade estatal em cumprir sua função. Nessa lógica, para o contratualista John Locke, a instituição governamental surge para assegurar os direitos individuais de cada ser, sendo a vida o principal deles, é nesse sentido que surge artigo 6 da Constituição Federal Brasileira de 1988 que garante o direito à vida para toda população, inclusive a carcerária. Entretanto, conforme o Conselho Nacional do Ministério Público, em 2015 foi registrado um índice de ocupação prisional de 160,77%, ou seja, o nível de excedência nesses locais era enorme, o que é alarmante, pois apenas ressalta que o Estado não está cumprindo o seu papel de garantia do direito à vida, pois a sobrecarga desses espaços aumenta diretamente os casos de doenças transmissíveis devido às más instalações proporcionadas pelo ente estatal que deveria prezar pela integridade do indivíduo. Em suma, os impasses supracitados urgem ser elucidados. Assim sendo, consoante ao escritor James Baldwin: "Enquanto não se enfrenta o problema não há solução?. Para isso, o Ministério da Justiça, especificamente o Departamento Penitenciário Nacional, por meio de financiamento do Ministério da Fazenda, deve promover um programa que irá gerar uma licitação que escolherá uma empresa privada para ampliar os presídios brasileiros, oferecendo uma infraestrutura prisional ampla que não afete a saúde dos prisioneiros, com o fito de diminuir a provecta adversidade histórica-social e fazendo com que o Estado cumpra com seu papel constitucional. Somente assim, retirando as "pedras" do caminho que se alcançará um país com mais alteridade.

Redação II (1000) Em primeiro lugar, a sociologia de Émile Durkheim enfatiza as patologias nas sociedades contemporâneas. Mais ainda, aborda a solidariedade dos agentes sociais. De acordo com tal teoria, existe uma força coercitiva capaz de agir sobre os indivíduos. Nessa perspectiva, com a participação do Estado e das instituições sociais se torna possível a compreensão e solução da população carcerária. A saber, as crises políticas, econômicas e sociais que assolam o Brasil são fatores condicionantes para agravar a superlotação dos presídios. A justificativa desse quadro embasa na interação anômica das instituições modernas, ou seja, o Estado e os grupos sociais. Sob tal ótica, as dificuldades para combater o inchaço do sistema carcerário colocam em primeiro plano o estado doentio vivido por toda a população, seja pela negligência dos órgãos governamentais, que são responsáveis pelo amparo físico e psicológico do detento, a qual também não oferece estrutura para a reinserção do indivíduo à sociedade e, por último, os grupos sociais que o tratam de forma discriminatória. Como reflexo disso, o ex-preso está condicionado pelo meio a voltar para as celas. Pesquisas realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam a necessidade de abordar a superlotação nos presídios como uma enfermidade social, que deve ser diagnosticada e tratada de forma adequada. Além disso, Durkheim considera a sociedade com um organismo vivo de tal forma que o bom funcionamento do todo dependa da integração das partes. Nesse sentido, o Estado no papel de mentor, deve estar em consonância com os membros sociais para evitar a explosão demográfica carcerária. Torna-se evidente, portanto, que as relações sociais são fundamentais para o entendimento e controle da população carcerária. Como forma de garantir isso, cabe ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão garantir melhor estrutura física dos espaços carcerários, como também mais médicos, psicólogos, educadores e profissionais que atendem às demandas de segurança social. Esta, possivelmente, seria uma das abordagens feita por Durkheim.

Redação III (1000) Na mitologia grega, pecadores, após a morte, eram enviados ao submundo para sofrerem eternamente. Hodiernamente, devido à sua situação precária, o sistema carcerário brasileiro não se distancia desse mito. Esse problema, cuja causa relaciona-se à falta de atenção Estatal à questão, gera consequências negativas aos detentos. Em primeiro lugar, segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Sendo assim, devido à falta de investimentos nos presídios, a sua estrutura foi prejudicada e, posteriormente, fomentou a superlotação das celas, fato que gera condições de vida desumanas aos presidiários. Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para reestruturar esse ambiente. Por conseguinte, como reflexo desse quadro, os presos são impostos a uma situação de extremo desconforto, o que gera revoltas, brigas e, posteriormente, mortes. Esse cenário, segundo Valdirene Daufemback, diretora de Políticas Penitenciárias do Departamento Penitenciário Nacional, prejudica a reinserção social desses indivíduos. Sendo assim, fica claro que algo deve ser feito para proporcionar a recuperação moral adequada a esse público. Diante do exposto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Urge, portanto, que o governo, por meio de investimentos no sistema carcerário, promova um ambiente adequado para a recuperação social dos presos, a fim de inserí-los novamente na sociedade. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com instituições formadoras de opinião, como escolas e universidades, promova palestras e seminários, por meio de feiras culturais, a respeito da empatia e valores virtuosos, o que fomentará, a longo prazo, uma formação moral adequada que fará jus, assim, à afirmação de Pitágoras: "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos".

Redação IV (960) Em meio ao movimento intelectual do Iluminismo, a equidade acentuou-se expressivamente nas sociedades ocidentais, com objetivo de prover a justiça social. Contudo, apesar desse ideal histórico, o Brasil hodierno sofre com a grave problemática da superlotação nos presídios frente à desigualdade de direito, seja pelo desrespeito à dignidade humana, seja pela ineficiência de políticas públicas. Convém evidenciar, de início, que a supremacia dos grupos excludentes pactua de maneira devastadora, a dignidade dos apenados. Todavia, tal realidade é ratificada ao se destacar na sociedade uma cultura hegemônica de força e poder, noticiada cotidianamente sobre a disseminação excessiva dos presos nos espaços prisionais. Entretanto, essa subordinação abjeta está ligada a uma consciência crítica inepta a essa temática, tanto na condição de sobrevivência, quanto no processo de inclusão social, confrontando, sobretudo, a Constituição Cidadã de 1988, que assegura o direito irrestrito à dignidade humana. Nesse hiato, o filósofo Sócrates afirma que o poder se torna mais forte quando ninguém pensa. Sob essa ótica, a ausência do pensamento crítico social em relação ao direito penal estigmatiza as ações governamentais dentro de políticas públicas falidas de leis e de ordens, algo comprovado por meio de dados estatísticos divulgados pela Policia Federal (PF), os quais apontam o aumento da corrupção nos últimos anos. Diante do exposto, o mau uso das verbas públicas, que poderiam ser destinadas ao bem comum do sistema carcerário, inibe a igualdade de direito, e, assim, a negligência política-social é legitimada. Logo, paralelo aos fatos, é vital que o Ministério Público, em parceria com ativistas judiciais, crie ações lícitas e coesas de combate à desumanização dos detentos, visando democratizar os princípios constitucionais de proteção à dignidade humana, para que, a partir da eficácia das políticas públicas, a população, não seja complacente com a cultura hegemônica da classe dominante contra esse setor. Para tanto, é imperioso a adesão do modelo proposto pelo pedagogo Paulo Freire, de uma educação politizadora, capaz de construir uma nação crítica e consciente em seus direitos e deveres. Dessa forma, a equidade proposta pelo Iluminismo poderá ser ofertada em condições mais dignas a esse corpo social.

Redação V (960) No livro "Memórias do Cárcere", o autor Graciliano Ramos, preso durante o Estado Novo, relata os maus tratos, as péssimas condições de higiene e a falta de humanidade vivenciadas na rotina carcerária. De maneira análoga à obra literária, diversos são os presídios brasileiros que enfrentam situação semelhante, o que, assim como a pedra no caminho para o poeta Carlos Drummond, constitui um obstáculo para a concretização dos direitos dos indivíduos no país. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver tais impasses. A priori, é fundamental destacar a excessiva população como uma das principais causas para a atual crise no sistema penitenciário brasileiro. Segundo dados do DEPEN, Departamento Penitenciário Nacional, em pouco mais de 10 anos, a quantidade de presos quase dobrou. Todavia, a quantidade de vagas não acompanhou esse crescimento, provocando a superlotação das prisões. Esta, por conseguinte, geral falta de água e alimentos, além de um atendimento médico deficitário, o que representa a negação dos direitos individuais básicos. A posteriori, é possível avaliar a resiliência do problema ao analisar a ausência de políticas de reinserção dos presos na sociedade. Nesse contexto, especialistas afirmam que 70% dos que deixam prisão acabam cometendo crimes novamente, uma vez que a falta de assistência os impede de conseguir um trabalho para se sustentar. Consequentemente, a reincidência criminal faz com que a população carcerária continue crescendo, contribuindo cada vez mais para a superlotação das cadeias. Diante dos fatos anteriormente mencionados, conclui-se que providências são necessárias para solucionar a atual crise no sistema prisional do Brasil. Desse modo, é necessário que o Tribunal de Contas da União disponibilize capital que, por intermédio do Ministério da Educação, será destinado à criação de cursos profissionalizantes, capacitando os ex-detentos a exercer atividades que os reintroduzam na comunidade. Além disso, a reinserção deve vir associada de atendimento psicológico, a fim de que esse obstáculo seja superado e os direitos sociais respeitados.

Redação VI (960) "Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada". A frase, do filósofo Sócrates, parece inferir a transformação do problema em algo construtivo. Dessa forma, posicionando a máxima socrática na atual conjuntura brasileira, pode-se afirmar que a superlotação do sistema carcerário poderia muito bem ser interpretada como um obstáculo que impede a evolução nacional. Dessarte, implica aludir à problemática como enraizada em um processo histórico, assim como também na negligência estatal. Em primeiro plano, é mister salientar que esse embate social não é algo que teve início hodiernamente. Sob essa vertente, o poema "Navio Negreiro", de Castro Alves, relata as situações precárias que os negros eram submetidos durante o período escravocrata, no qual ficavam retidos por meses em embarcações com péssimas condições higiênicas, espalhando muitas doenças e ocasionando algumas mortes devido à falta de estrutura das instalações. De maneira equiparativa, convém salientar que as cadeias brasileiras, lamentavelmente, aparentam estar enfrentando os mesmos problemas denunciados pelo poeta há um século, o superávit da população penitenciária gera a ausência de saneamento, propagação de enfermidades e acusações de maus tratos nos presídios, infelizmente, essas são algumas dificuldades abjetas enfrentadas no contexto nupérrimo e que, preocupantemente, não ficaram só no passado. Outro ponto relevante é a ineficácia da entidade estatal em cumprir sua função. Nessa lógica, para o contratualista John Locke, a instituição governamental surge para assegurar os direitos individuais de cada ser, sendo a vida o principal deles, é nesse sentido que surge artigo 6 da Constituição Federal Brasileira de 1988 que garante o direito à vida para toda população, inclusive a carcerária. Entretanto, conforme o Conselho Nacional do Ministério Público, em 2015 foi registrado um índice de ocupação prisional de 160,77%, ou seja, o nível de excedência nesses locais era enorme, o que é alarmante, pois apenas ressalta que o Estado não está cumprindo o seu papel de garantia do direito à vida, pois a sobrecarga desses espaços aumenta diretamente os casos de doenças transmissíveis devido às más instalações proporcionadas pelo ente estatal que deveria prezar pela integridade do indivíduo. Em suma, os impasses supracitados urgem ser elucidados. Assim sendo, consoante ao escritor James Baldwin: "Enquanto não se enfrenta o problema não há solução". Para isso, o Ministério da Justiça, especificamente o Departamento Penitenciário Nacional, por meio de financiamento do Ministério da Fazenda, deve promover um programa que irá gerar uma licitação que escolherá uma empresa privada para ampliar os presídios brasileiros, oferecendo uma infraestrutura prisional ampla que não afete a saúde dos prisioneiros, com o fito de diminuir a provecta adversidade histórica-social e fazendo com que o Estado cumpra com seu papel constitucional. Somente assim, retirando as "pedras" do caminho que se alcançará um país com mais alteridade.

Redação VII (960) No contexto atual, o Brasil tem a terceira maior população carcerária. Podemos afirmar, que 40% desses detentos estão esperando por um julgamento. Um dos motivos pelo qual o país tem tantas pessoas presas é a falta de escolaridade, pois muitos não tiveram o direito de frequentar uma escola. Cabe ressaltar também que muitas pessoas ainda se encontram presas porque não possuem dinheiro suficiente para contratar um advogado, e é escasso a presença de defensores públicos. Cerca de 75% dos presos não chegaram ao ensino médio, menos de 1% possuem graduação. Infelizmente, um dos maiores motivos que ressalta na prisão de nossos cidadãos é a falta de escolaridade, pois muitas vezes precisam sair da escola para trabalhar e colocar comida em casa, mas por não terem oportunidade de emprego, acabam indo por um caminho mais "fácil". Em segunda análise, cabe ressaltar que de acordo com o Lavantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), temos hoje 726 mil pessoas presas. Em que a grande maioria são indivíduos de baixa renda sem condições de ter ao seu lado um advogado, uma solução para essa situação seria a atuação de um defensor público, mas nao se tem profissionais suficientes para suprir os presos. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), um único defensor chega a lidar com 800 casos. Diante do exposto, é de suma importância que o governo priorize a educação, com a contribuição de verbas para que escolas que antes estavam fechadas possam se reerguer e dar oportunidade para nossas crianças, para que futuramente não façam parte de estatísticas de presos.

Redação VII (960) A superlotação é um grave problema que vem acometendo os presídios brasileiros .Segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias,são dois presos para cada vaga no sistema priosional.Consequentemente,eles são submetidos à péssimas condições de saúde,saneamento,moradia.Sendo assim,o descaso estatal e o preconceito social são responsáveis pela manutenção dessa problemática. Sob esse viés,as penitenciárias encontram-se bastante sobrecarregadas.Com isso,os detentos estão inseridos num verdadeiro caos-celas lotadas,sujeira,ratos,doenças infecciosas.Essa conjuntura ,de acordo com as ideias do filósofo iluminista Jhon Locke,configura-se uma violação do "contrato social",pois,o Estado não assegura aos indivíduos o acesso à direitos essenciais;mesmo privados de liberdade,os presidiários são cidadãos e devem possuir alojamentos adequados,assistência médica e social.Diante dessa perspectiva,esse descaso com o sistema prisional só ratifica a opressão vivida pelas classes excluídas e oprimidas. Outrossim,um entrave é a mentalidade retrógrada de parte da população,que enxerga os detentos como invisíveis sociais,meros marginalizados.Consoante Nick Couldry,a democracia será alcançada quando a desigualdade da voz for banida.A frase do filósofo inglês mostra que,a condição de inferioridade atribuída aos presos impede que eles alcançem condições dignas.Afinal,a voz,o interesse das hierarquias superiores sempre ecoa com mais intensidade.Assim, o problema da superlotação vai afetando progressivamente o sistema prisional brasileiro. Destarte,as mídias,que são um veículo de grande poder persuasivo,devem conscientizar ,alertar a polulação acerca do perigo da superlotação dos presídios;por intermédio da veiculação de campanhas impactantes com relatos de presidiários,explanação das consequências negativas desse problema e imagens dos centros de detenção.Portanto,a sociedade buscará soluções efetivas para esse problema,promovendo o pleno exercício do "contrato social".

Redação IX (960) Violência. Sujeira. Abandono. Essas são as palavras que descrevem o cenário atual do sistema carcerário do Brasil. Apesar da dignidade humana ser um direito fundamental, a população prisional enfrenta situações que violam esse direito constitucional. A superlotação e escassez nos investimentos voltados à reeducação. Dessa forma, propiciando o caos e fomentando a violência. A priori, dados apontam, segundo o DEPEN, que em uma década, estima-se que o número da população carcerária dobrou. Ao passo que a taxa de unidades prisionais permanece estagnada. Desse modo, com a superlotação, ocorre uma série de problemas relacionados à higiene, saúde e alimentação que acabam por impactar a sociedade como um todo. Tendo em vista, como instinto de sobrevivência nesse ambiente hostil, os presos passam a aliar-se, formando organizações criminosas em busca de proteção. Prova disso é o antigo presidio denominado "Ilha Grande" no Rio de Janeiro, decorrente as circunstâncias provenientes à superlotação, foi o berço de uma das maiores facções criminosas do Brasil. Outrossim, a ausência de investimentos voltados à reeducação e a inserção de ex-presidiários à sociedade, agrava de forma incisiva o aumento das disparidades sociais. Ao passo que a escassez de cursos profissionalizantes que capacitem os detentos a se inserir no mercado de trabalho após cumprir pena, faz com que os mantenham ativos as atividades ilícitas, como forma de adquirir renda em meio às dificuldades enfrentadas na tentativa de recolocação social. Portanto, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Justiça, resignar verbas voltadas à manutenção do sistema prisional que tange o sistema hídrico, sendo a água contaminada grande causa de doenças e destinadas a aumentar o quadro de equipe médica. Além disso é imprescindível que os governos Estaduais construam novas unidades prisionais de acordo com a estimativa de aumento na taxa de presidiários em cada Estado, a fim de atender a demanda. Em suma, O governo Federal deve em parceria com instituições de cursos técnicos, implementar programas sociais que buscam desenvolver profissionais dentro do sistema prisional, reinstaurando a dignidade humana e reformando cidadãos.

Sororidade e união entre as mulheres Redação 1000 A série britânica "Sex Education" retrata, por meio do assédio sofrido pela personagem Amy, a união dessa com outras colegas para superar o trauma e se sentir segura novamente. Fora da ficção, entretanto, a sororidade, no Brasil, é pouco conhecida e estimulada. Portanto, analisar a submissão feminina, bem como a violência contra a mulher é essencial para entender a problemática. Primeiramente, destaca-se que a subordinação social a qual muitas estão submetidas dificulta o processo de sororidade. Na música "Escrava do ritmo", do artista Michael Jackson, é descrita a vida de uma mulher submissa ora às necessidades do marido, ora às condições abusivas de seu chefe no trabalho. Desse modo, entende-se que tal estrutura social a torna aprisionada e "escrava" do patriarcado. Conquanto, esse é o cenário de muitas que ficam cada vez mais excludentes ao homem e afastadas de outras mulheres, dificultando a união das mesmas com o fito de se livrar desse sistema. Em segundo plano, entende-se que o distanciamento feminino em virtude do supracitado faz desse indivíduo, quando sozinho, mais suscetível à violência. Conforme o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), foram registrados, em 2018, cerca de 92.600 denúncias de violações contra a mulher. Assim, pertencente a uma sociedade marjoritariamente machista, a voz de uma sobre a violência sofrida é, por vezes, admitido como mais um número, contudo, a voz de muitas em função de uma mesma causa não pode ser ignorada. Com isso, a sororidade se torna fulcral para amenizar o atual quadro de opressão e desigualdade de gênero no país. Mediante o exposto, medidas têm de ser tomadas a fim de fomentar a união feminina no Brasil. Para isso, cabe ao MMFDH criar a campanha "Unidas e libertas", a qual irá estimular, por meio de mídias sociais, o tempo para conversa e reflexão da semelhança que há na realidade da mulher brasileira. Todavia, a participação da voz feminista nesse projeto faz-se crucial tanto para perpassar à comunidade o significado e importância da sororidade, quanto para indagar que nenhuma mulher está sozinha na luta de desigualdades. Por fim, espera-se que com a consciência de suas semelhantes situações, as mulheres brasileiras se libertem de um sistema patriarcal como o relatado em "Escrava do ritmo".

Redação 1000 Na série britânica “Sex Education”, a personagem Aimee, após sofrer importunação sexual em um ônibus, recebe o apoio e a proteção de suas amigas, as quais encorajam a vítima a denunciar o abusador e a superar o trauma causado no transporte público. Fora da ficção, é notório que a realidade brasileira deturpa o episódio televisivo apresentado, visto que, embora necessária, a união entre mulheres ainda é um vasto desafio do Brasil pós-moderno. Nesse prisma, hão de ser discutidos os principais fatores que envolvem a problemática: a cultura machista e a omissão das escolas. A princípio, é imperioso ressaltar que o machismo reproduzido na cultura brasileira dificulta a prática da sororidade – apoio mútuo entre pessoas do sexo feminino. Isso ocorre porque, influenciados por estereótipos sexistas, muitos indivíduos estimulam a competição entre mulheres no âmbito estético, aquisitivo e social. Nesse contexto, as “Aimees” da sociedade brasileira são, muitas vezes, desamparadas e vedadas de alcançar a própria autonomia e representatividade por meio da solidariedade coletiva. Assim, é inadmissível que a competitividade feminina continue a ser incentivada por ideais machistas. Ademais, é fulcral salientar que a inércia das instituições escolares também inviabiliza a prática da sororidade. Nessa atmosfera, segundo o ativista político Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Entretanto, essa mudança ainda não foi integralmente alcançada, haja vista que, infelizmente, muitas escolas brasileiras, além de relevarem comportamentos machistas no ambiente estudantil, se mantêm omissas no que tange à oferta de aulas e discussões que impulsionem a união feminina. Com efeito dessa falha pedagógica, grande parte da massa infante cresce reproduzindo discursos sexistas que reforçam mais ainda a competição entre mulheres e as rotulam como “seres inferiores”. Diante disso, é inaceitável que o sistema educacional persista em negligenciar a necessidade de mudar esse cenário. Infere-se, portanto, que a sororidade e união entre mulheres são elementos cruciais para o progresso da humanidade. Com base nisso, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos deve, por meio de campanhas midiáticas, desconstruir estereótipos sexistas e repudiar a competitividade feminina, com o fito de proteger todas as mulheres vítimas da cultura machista. Além disso, cabe ao Ministério da Educação abordar, por intermédio de palestras e simpósios em escolas e universidades, conteúdos que problematizem o machismo disseminado no ambiente estudantil – e em todas as outras esferas sociais -, com a finalidade de estimular o senso crítico, promover a empatia entre todos os cidadãos e, desse modo, garantir a mudança apregoada por Mandela. Feito isso, espera-se que a solidariedade narrada em “Sex Education” não fique restrita ao universo cinematográfico.

Redação 1000 Na série televisiva “Sex Education”, a personagem Aimee é assediada no ônibus da escola e, após o ocorrido, só consegue andar no transporte novamente quando um grupo de meninas se reúne para ajudá-la. Nesse sentido, fica evidente a importância do apoio e da união feminina como forma de superar o trauma vivenciado. Dessa forma, rever a situação social na qual as mulheres estão submetidas é imprescindível para avaliar seus efeitos na contemporaneidade. A princípio, é necessário destacar a desconstrução de uma sociedade machista através da “sororidade”, termo que vem sendo utilizado principalmente em debates feministas. Desde o século XX, a união entre as mulheres possibilitou diversas conquistas de direitos femininos. Nesse sentido, é notório que a empatia, o respeito e a aliança feminina são fatores essenciais para um maior empoderamento político e social da mulher. Assim, é indispensável discutir sobre esse conceito nas escolas, ambiente responsável pela formação dos indivíduos. Outrossim, vale ressaltar que, apesar da igualdade de gênero ser garantida na Constituição de 1988, ainda prevalece um pensamento conservador em grande parte da população, incluindo as mulheres. Com isso, a competitividade e a busca por agradar os ideais masculinos dificulta a luta feminista e contribui para a persistência da violência contra a mulher. Assim, como meio de conscientizar as pessoas sobre a problemática, a mídia tem um papel fundamental. Evidencia-se, portanto, a importância da sororidade para combater o machismo e erradicar seus efeitos. Dessa forma, as instituições escolares devem incluir - por meio de verbas governamentais - projetos de debate de obras literárias que reflitam sobre o papel da mulher ao longo das épocas e como essa ganhou destaque no campo político e social, a fim de promover a valorização da mesma. Ademais, o governo, além de assegurar pela lei os direitos de igualdade às mulheres, também deve promover - no meio midiático - informações acerca dos movimentos feministas, com o intuito de proporcionar uma sociedade mais igualitária.

Redação 1000 A história da luta unida das mulheres por direitos sociais, culturais, econômicos e políticos tem um impacto tardio no Brasil, com a fundação da primeira escola para meninas no Rio Grande do Sul pela escritora potiguar Nísia Floresta, no século XIX. A partir disso e dos séculos que se seguiram, as possibilidades de inserção completa dessa minoria na sociedade passaram a ser mais evidentes, todavia, infelizmente a precária sororidade (aliança feminina) entre as mulheres tem sido um revés impedidor de avanços, seja pela competição entre elas, instaurada pelo machismo e seus ideais de separação, ou o senso alienativo que leva muitas a cultivarem uma lenta mentalidade social dos reais problemas que existem no país. Assim, intervenções de consciência são necessárias para redução do imbróglio. De início, pode-se citar como exemplo a ideia sociológica de Aristóteles. Conforme seus ditos, a política deve ser utilizada, por meio da justiça, de modo que o equilíbrio seja alcançado. Dessa maneira, é evidente que essa harmonia é rompida quando a injustiça do preconceito machista não é duramente problematizada, fato que acarreta, por consequência, desunião entre as mulheres que se veem em uma posição de competição com outras por conta do padrão estético, por exemplo, estigmatizado pelos homens, dentre outros quesitos morais. Com isso, ao invés de haver união, o próprio grupo masculino que não sofre com o preconceito enraizado na sociedade, é o causador da não sororidade, ideal estimulante para gradação da problemática. Ademais, é importante ressaltar o quanto há mulheres acomodadas e que, por fazerem parte de um círculo social fechado, não se veem dispostas a lutar por uma causa que engloba todas e não um determinado todo. Émile Durkheim, sociólogo conceituado, afirma que o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar dotado de generalidade, exterioridade e coercitividade. Dessa forma, se uma criança convive em um meio que há comodismo na luta por direitos, tende a ter as mesmas atitudes por conta da vivência em grupo. Deste jeito, haverá maior propensão de alguns grupos femininos falharem em buscar por justiça e colocarem outras à mercê de uma notável mudança, por conta da alienação plantada desde cedo. Logo, entidades sociais que estimulem a luta por direitos das mulheres junto ao poder governamental e educacional são agentes essenciais para redução do problema. Primeiramente, com o intuito de reduzir o machismo e suas consequências, o Poder Público deve implementar multas ou aprisionamento, dependendo do caso, de machistas, através de denúncias feitas à órgãos específicos de defesa da mulher, para minimização do poderio doentio masculino e maior união feminina. Outrossim, a fim de que a sororidade tenha maior reconhecimento, o Ministério da Educação, junto ao Governo, deve implementar palestras nas escolas públicas e privadas, para o público infantojuvenil com profissionais das ciências humanas, a respeito da união das mulheres e acesso aos seus direitos civis, com o objetivo de introduzir senso de criticidade aos alunos e os alertarem da importância do assunto. Só, assim, o comodismo não terá vez e a sororidade será sinônimo de equilíbrio Aristotélico.

Redação 1000 A obra ficcional “Sex Education” retrata uma cena em que uma das personagens fora assediada e, como consequência, se via impedida, por sequelas psicológicas, de voltar a fazer sua rotina de costume. Contudo, tal barreira foi quebrada com a ajuda da comunidade feminina de sua escola. Fora da ficção, e tristemente contrário ao supracitado, na realidade canarinha muitas mulheres se encontram afundadas em uma cultura patriarcal, incentivando comportamentos competitivos e uma necessidade de agradar os homens. Tal conjuntura as impede de se solidarizarem, ter empatia e, muitas vezes, acabam vomitando o machismo umas nas outras. Assim, de acordo com o exposto, se vê imperioso mudar tal quadro degradante e que tanto as separam. O conceito de “sororidade” vem tomando espaço nas discussões por conta de sua incontrovertível relevância. A solidariedade, empatia, em suma, companheirismo entre as mulheres, por muitos séculos foi obstruído e, como decorrência, muitas delas se encontram ainda impregnadas das mazelas de outrora, colocando-as umas contra as outras. Por conta da comunidade feminina quase não ter espaço de fala, muitas são desacreditadas ou descredibilizadas nos âmbitos sociais e profissionais. Todavia, contrariando o exposto, em uma sociedade que cultiva a “sororidade”, as mulheres teriam mais apoio, não dos homens de quem tanto sofrem, mas umas das outras, servindo de contraponto ao machismo e ponta pé para a mudança. É evidente o quanto o sexo feminino foi e continua sendo marginalizado pelo patriarcado que ainda respira nas relações sociais, permeando muitos discursos, inclusive o da competição entre mulheres. Foi ensinado que é preciso ter a roupa mais bonita, ter o melhor corpo, viver em constante caça, e como resultado, muitas delas se sentem desestabilizadas; por isso é tão importante aplacar esse discurso. Malala postula que a voz de uma, sozinha, é apenas uma voz, e por conta disso é notória a importância de se juntarem umas pelas outras numa realidade que as diminuem. Sartre diz que a violência é uma derrota, não importando a forma de como se manifesta. Ratificando essa ideia, vêse fulcral mitigar tais atrocidades e plantar no meio social a fraternidade entre as mulheres. Para isso, o Ministério de Direitos Humanos deve iniciar uma conversa nas comunidades, inserindo as mulheres e as mostrando a relevância de se praticar “sororidade”, através de peças midiáticas, como comerciais, anúncios, publicações que as sensibilizem, e promover mesas redondas onde o assunto, experiências e formas de se ajudarem sejam discutidas. Ademais, percebe-se a seriedade de explicar tal temática à parcela masculina, que tanto desconhece o quão grave pode ser seu comportamento. Dessas e de outras formas traremos a realidade da ficção às brasileiras, atenuaremos a violência dita por Sartre e deixaremos o estado de mente patriarcal no passado.

Redação 960 De acordo com o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Não distante desse pensamento, nos dias atuais, o feminismo surgiu como um movimento que busca a igualdade entre gêneros e a consequente união entre as mulheres. Contudo, tal estabilidade enfrenta entraves, visto que o exercício do direito não é efetivo. Isso se deve, sobretudo, a persistência de uma sociedade com moldes patriarcais e uma, ainda que equivocada, existência de estereótipos. Desse modo, é urgente a reversibilidade do cenário em questão. A princípio, é valido reconhecer como a influência do patriarcado impacta na construção da imagem da mulher. Acerca disso, uma pesquisa realizada pelo Banco Intramericano de Desenvolvimento (BID), mostra que o sexo feminino ganha 30% menos que o sexo masculino para a realização das mesmas funções. Nesse sentido, é nítido perceber que apesar de vivermos em um mundo dotado de avanços, principalmente no que tange a isonomia de direitos, estamos presos em amarras sociais machistas, que impedem a ascensão da mulher em qualquer ambiente que ela ocupar. Desse modo, a figura feminina é vedada de alcançar sua autonomia e representatividade, seja por intermédio de movimentos sociais ou de forma particular. Cabe, ainda, ressaltar que a existência de estigmas sociais vai de encontro à desunião entre as mulheres. Segundo a ativista Malala Yousafzai, “sozinha minha voz é apenas uma voz”; o que deixa evidente a importância da solidariedade entre todas. Sob tal ótica, a sororidade – termo que cunha a união e empatia feminina – surge para dar voz ao movimento feminista, porém acaba não sendo efetiva o suficiente devido a impasses criados pela própria sociedade. Isso porque, estereótipos perpetrados diariamente, como a competição feminina no âmbito da beleza, do poder aquisitivo ou status social, tornam o cenário conturbado e de difícil superação, se tornando um entrave para a visibilidade da mulher e o engajamento social. Depreende-se, portanto, a necessidade de medidas que resolvam o impasse. Para tanto, é imperiosa uma ação do Governo Federal, aliado ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que deve, por meio de investimentos em projetos de cunho político-social, criar condições para equiparação de direitos entre homens e mulheres, com o fito de mitigar possíveis preconceitos existentes. Além disso, é importante que o Estado, recorrendo as mídias de grande alcance, difunda campanhas que visem a desconstrução de estereótipos, permitindo que a empatia e a união feminina seja efetivada e, assim, tal desafio se reverterá ao equilíbrio que fora apregoado por Aristóteles.

Redação 960 No seriado norte-americano “Sex Education”, a personagem “Maeve”, após ser colocada em detenção acadêmica com 5 garotas, une as colegas estudantes com o intuito de realizar uma atividade, a qual fracassa por motivos externos, contra o machismo e o assédio nas escolas. Fora da ficção, esta é a realidade de muitas mulheres ao redor do mundo que buscam, por intermédio da harmonia feminina, uma melhoria no convívio social feminino. Neste mesmo âmbito, o elitismo masculino na sociedade e a falta de investimentos governamentais nestes movimentos são os principais motivos para a sororidade não obter sucesso. De maneira inicial, é possível verificar que a sociedade elitizada masculina, na maioria dos casos, oprime e reprime movimentos feministas baseados na união entre as mulheres. Segundo o jornal informativo “CNN”, 2 em cada 10 influenciadores midiáticos propagam discursos de ódio contra a união feminista, os quais reprimem o conceito de sororidade, além do mais, o jornal ressalta que, 73% das mulheres no mundo sofrem constantes opressões do gênero oposto. Por isso, torna-se evidente que o elitismo masculino em uma sociedade propicia, frequentemente, falhas nos movimentos que promovem a união feminista e a sororidade. Em segundo plano, nota-se que ações feministas não são financeiramente apoiadas, de maneira correta, pelo governo de cada país ao redor do mundo. De acordo com um estudo realizado pelo noticiário “O GLOBO”, a falta de investimentos, a nível nacional, é o principal motivo para que a união entre as mulheres e a sororidade não ocorram no Brasil, ou seja, o governo não auxilia a realização de tais movimentos. Logo, um fator determinante para que a sororidade não ocorra no país é a falta de investimentos por parte governamental, isto é, dificulta-se a propagação da voz feminina e a luta pelos seus direitos. Diante disso, é necessário auxiliar, urgentemente, os movimentos de união entre as mulheres e a sororidade no Brasil. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais da área social, possíveis casos de repreensão contra as mulheres promovidos pela elite masculina, tendo como objetivo diminuir e, eventualmente, acabar com tal prática abusiva no país. Além disso, faz-se necessário conduzir parte da verba federal para os setores publicitários a fim de facilitar a divulgação e ocorrência dos movimentos feministas. Somente assim, atividades como de “Maeve” obterão êxito.

Redação 960 No filme Meninas Malvadas (2004), a personagem principal, interpretada por Lindsay Lohan, tem contato pela primeira vez com a escola, como também com a competitividade feminina, a inveja e os ciúmes, tópicos que fazem parte do enredo, os quais deixam a trama mais parecida com a realidade no que diz respeito à falta de apoio e união entre as mulheres na sociedade e que sempre foram cultuados historicamente pelo paradigma do patriarcado. Assim, comumente veem-se mulheres julgando, odiando e xingando outras, muitas vezes motivadas por ciúmes, como ex-namoradas ou amigas do namorado, ou inveja, como mulheres mais bem sucedidas, devido à cultura da rivalidade e da desunião feminina que sempre estiveram tão atreladas ao machismo, cuja consequência foi justamente perpetuar um sentimento de insegurança entre o sexo feminino, vista como um “charme” no mundo masculino. No entanto, a sororidade, que prega a solidariedade e união entre as mulheres, é uma palavra que vem ganhando força e tornando-se muito conhecida, principalmente devido aos meios de comunicação, como o programa Big Brother Brasil em sua vigésima edição no qual algumas participantes abordaram o assunto para unirem forças tanto das mulheres de dentro da casa quanto das telespectadoras, tendo em vista a posição machista que a maioria dos participantes homens assumiu para vencer o programa, o que resultou no aumento de 250% pela procura do termo no google, segundo o G1. Portanto, percebe-se como o machismo ainda está tão enraizado no cotidiano e passa despercebido em situações que por muito tempo foram vistas como normais e aceitáveis na conduta das pessoas, por isso, é de extrema importância que o conceito da sororidade seja difundido pela imprensa, com reportagens que mostrem como a competitividade feminina é ilógica, a fim de que atinja o maior número de pessoas possível e esse tema seja aplicada no dia a dia de todas as mulheres, e que consequentemente algumas possam vir a parar de disseminar o ódio por outras.

Redação 960 No livro “A Cidade do Sol”, de Khaled Hosseini, é retratada a história de duas mulheres, Mariam e Laila, no cenário distópico do Afeganistão, as quais compartilham do mesmo sofrimento: o relacionamento abusivo. Juntas, elas unem forças para acabar com esse trisal e denunciar o abuso realizado pelo mesmo homem. Análogo à literatura, a união feminina em prol de algo é imprescindível, na nossa realidade, para combater a desumanizações sociais, além do fato de as mulheres serem condicionadas a olharem-se como inimigas a “irmãs”. Primordialmente, o gênero feminino está sujeito a diversas dificuldades resultantes de construções sociais preconceituosas. Mesmo com direito a viver dignamente e sem discriminações - garantido pela Declaração Mundial dos Direitos Humanos (1948) - as mulheres são tidas como minorias neste mundo dominado pelo patriarcalismo e muitas vezes têm seus direitos questionados e contrariados, seja no mercado de trabalho, quando recebem menos que um homem ao realizarem as mesmas funções, por exemplo, seja no meio social, ao serem invalidadas, excluídas e agredidas simplesmente por serem mulheres. Assim, faz-se necessário a união feminina na luta às discriminações impostas socialmente, com destaque ao machismo, abusos e status de inferioridade. Ademais, é evidente que a rivalidade entre mulheres ainda faz-se presente na sociedade hodierna. Segundo Rupi Kaur, escritora feminista canadense, quando outrem diz a uma mulher que ela é melhor que as outras, é reiterada a ideia de que outras mulheres são suas rivais. Nesse viés, as relações femininas devem ser melhor analisadas para promover a unificação e desenvolver a sororidade, ou seja, a solidariedade e apoio entre todas as mulheres, bem como garantir que comentários como os discutidos por Kaur sejam cessados. Portanto, com base no exposto, é necessário adotar medidas para promover a empatia e união feminina. Primeiramente, o Ministério da Educação, juntamente com o Estado - promotor do desenvolvimento social -, deve promover palestras e mesas redondas nas instituições de ensino para discutir acerca da importância da união entre mulheres, sendo tais ensinamentos reforçados pelos constituintes no núcleo familiar dos indivíduos. Outrossim, para um maior alcance e melhor acessibilidade, a Mídia deve contribuir da mesma forma, tendo como intermédio, em ambos casos, figuras representativas de influência feminina. Somente assim, atos de sororidade e união vivenciados por Laila e Mariam serão mais presentes em nossa realidade.

Redação 960 O seriado de televisão brasileiro “Coisa Mais Linda” retrata a história de quatro mulheres que vivem no Rio de Janeiro e enfrentam os desafios de uma sociedade patriarcal dos anos 50, mas elas conseguem demonstrar que é possível superar as opressões cotidianas através da união. No entanto, percebe-se que no Brasil atual ainda existem grandes resquícios do patriarcado, o que impede a plena atuação da sororidade entre as mulheres. Nesse contexto, torna-se evidente a relutância de estereótipos femininos, bem como ineficiência de políticas que visam o empoderamento das mulheres através da integração feminina. Mormente, é de suma importância apontar que desde os primórdios são criados padrões para as mulheres seguirem, o que ainda é propagado atualmente e reforça a cultura da rivalidade feminina. Sobre essa situação, Angela Davis, filósofa estadunidense, propõe que a liberdade da sociedade está fortemente relacionada a libertação das mentes. Diante do exposto, faz-se a necessidade da quebra de padrões culturais preconceituosos que afastam as mulheres, invalidando a luta por igualdade de direitos e representatividade, o que é inaceitável, pois esses modelos sociais são ilusórios e precisam ser constantemente questionados para que haja uma aliança sólida no âmbito feminino. Ademais, destaca-se a ineficácia de políticas direcionadas ao reconhecimento da significância que a sororidade possui para o empoderamento feminino. Sob essa lógica, o documentário norte-americano “Miss Representation” busca apresentar a influência que uma mulher pode ter sobre outra, podendo encorajar a manifestação de uma força interior e engajamento. Assim sendo, fica nítido que políticas devem ser elaboradas para despertar uma consciência coletiva e fortalecer os ideais de uma sociedade mais igualitária. Portanto, mediações são fundamentais para resolver essa conjuntura. Em vista disso, urge que o Governo em conjunto com as Mídias Sociais e Instituições Educacionais capacitem a sociedade para ter um pensamento mais amplo sobre sororidade e representatividade feminina, por meio de campanhas educacionais que provoquem um pensar crítico sobre a figura da mulher no mundo, com palestras didáticas, criação de comerciais e diversificados audiovisuais educativos, promovendo assim um novo pensamento coletivo. Dessa forma, o sentimento de empatia poderia ser mais efetivo entre as mulheres, como ocorre na série “Coisa Mais Linda”.

Tecnologia une ou separa as diferentes classes sociais Redação I (1000) A afirmação do escritor austríaco Stefan Zweig acerca do Brasil ser o país do futuro é contradita ao se observar dados acerca do acesso a internet no país: apenas 4,2% dos indivíduos de classe baixa possuem acesso à internet, de acordo com o IBGE. Nesse cenário, embora as novas tecnologias possuam o potencial de melhorar a mobilidade social e propiciar oportunidades, no Brasil isso não se realiza devido ao precário acesso. Assim, vale se discutir acerca das vantagens propiciadas pelo ambiente virtual, restritas a quem possui acesso, e como a pequena disponibilidade para as classes D e E perpetua na segregação grupos sociais menos favorecidos. De acordo com o pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a modernidade líquida se configura por uma menor preocupação em se difundir o conhecimento em relação ao se comparar com a Idade Moderna. Nesse sentido, percebe-se uma contradição, visto que hodiernamente há um meio extremamente eficaz para se divulgar conhecimento: a internet. Nela, torna-se possível aprender sobre diversos assuntos, além de possuir diversas plataformas de emprego e de ensino. Ademais, conforme o Comitê Gestor da Internet Brasileiro, 20% dos jovens entre 9 e 17 anos nunca puderam acessar internet em suas vidas. Em decorrência disso, grande parcela da população que virá a se tornar adulta nunca haverá tido oportunidade de desenvolver habilidades ligadas às novas tecnologias, além de crescerem com mercado e conhecimento limitados. Nesse cenário, as classes mais pobres não se comunicam virtualmente com outras classes e sofre uma perpetuação da sua condição de pobreza. Assim, urge uma mudança em vista de se abalar essa imobilidade social. Portanto, dado o exposto, torna-se premente que medidas enérgicas sejam tomadas. Assim, cabe ao Ministério da Educação (MEC), por meio da liberação de recursos pelo Ministério da Economia, a criação de um projeto de construção de “Lan Houses” públicas em regiões carentes, com a contratação de tutores, pois é preciso conhecimento para se utilizar produtivamente a internet, para, assim, se propiciar um melhor acesso às benesses das novas tecnologias da informação. Assim, mais um passo será dado em direção à democratização da rede.

Redação II (960) O imperialismo, executado no séc. XIX, foi uma forma de dominação imposta aos países da Ásia e da África, os quais ficaram subordinados as metrópoles europeias que justificavam sua conduta mediante os seus discursos de superioridade tecnológica e racial. Embora essa dinâmica de outrora tenha ocorrido entre diferentes nações, tal conjuntura edifica, de forma análoga, um cenário de domínio e segregação no Brasil em relação à tecnologia, uma vez que os usos e avanços desse recurso concentram-se nas classes economicamente favorecidas em detrimento das demais. Nesse prisma, convém buscar caminhos para amenizar essa realidade. A priori, consideram-se as barreiras socioeconômicas que dividem os diversos estratos sociais brasileiros. Nesse sentido, o fenômeno da globalização econômica corrobora o processo de restrição ao acesso das tecnologias, visto que muitas famílias com baixos recursos financeiros não conseguem usufruir do consumo dos artigos mais sofisticados desse mercado. Prova disso, são os postulados do geografo brasileiro Milton Santos, os quais afirmam que embora o mundo globalizado tenha interligado boa parte dos países e pessoas, a carência de pecúlios financeiros excluí as populações mais pobres e as tornam marginalizadas. Desse modo, tal condição converge para um panorama: a reafirmação das desigualdades sociais no Brasil. Ademais, vale ressaltar a ausência de políticas públicas eficazes como elemento fundamental à democratização da tecnologia. Essa relação baseia-se na teoria do darwinismo social, proposta pelo sociólogo Herbert Spencer, segunda a qual assegura que enquanto nenhum agente exterior interferir em um dado setor da sociedade, essa inércia resultará na manutenção dos mesmos problemas sociais. Dessa forma, ao aplicar essa ideia nas dinâmicas de classe brasileira, constata-se que enquanto nada for feito a respeito da desigualdade de acesso tecnológico, os mais ricos irão permanecer com a hegemonia dessa ferramenta ao passo que os mais humildes continuarão limitados por esse ciclo retrógrado. Destarte, não restam dúvidas que a desbalanceada distribuição de poder de utilização da tecnologia separa as classes sociais do país. À vista disso, cabe ao Estado, em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), promover uma ação pública de redução da desigualdade de usufruto de tecnologias no orbe. Essa política será auxiliada pelos dados do IBGE, os quais vão apresentar as áreas e populações mais marginalizadas e excluídas nesse aspecto, e pelo incremento nos impostos das classes mais ricas, sendo pelo menos 10% maior para aqueles que vivem com mais de 5 salários mínimos mensais, de modo a arrecadar uma verba que será investida na compra e disponibilização de aparelhos e serviços de internet gratuitos as pessoas mais carentes, visando alcançar o máximo de democratização possível de acesso a esses recursos. Dessa maneira, o Brasil poderá se afastar progressivamente do cenário perverso e análogo ao imperialismo e caminhar para uma conjuntura mais solidaria e justa no tocante a distribuição e uso tecnológico.

Redação III (960) Desde os primórdios da sociedade, o homem possui a necessidade de se comunicar e criar relações interpessoais. Essas relações, que antes eram apenas locais, hoje podem ocorrer com pessoas de qualquer lugar do mundo devido à tecnologia. No entanto, no Brasil, essa mesma Revolução Tecnológica que proporcionou o encurtamento das distâncias também provoca a separação de classes devido ao alto custo das tecnologias e do acesso desigual a elas. Em primeiro lugar, é necessário observar que como resquícios da colonização de exploração, o Brasil voltou eu foco para as indústrias de agropecuária e agricultura deixando de investir em indústrias de informação e comunicação. Diante desse cenário, o país tem a necessidade de importar tecnologia de países mais desenvolvidos e taxá-las com altos tributos aumentando o preço dos produtos para a população brasileira. Como consequência disso, ocorre uma exclusão digital devido a desigualdade de renda, pois apenas as pessoas com alto poder aquisitivo podem adquirir esses objetos. Além disso, a forma como o Brasil foi ocupado também influencia na atual estratificação tecnológica. Os colonos, ao centralizarem suas atividades no Sul e Sudeste do país, proporcionaram a essas regiões um maior grau de desenvolvimento, deixando as outras regiões marginalizadas. Consequentemente, nos dias de hoje é possível constatar que o índice de pessoas com acesso à internet, por exemplo, e com conhecimento necessário para usufruir desse meio nessas regiões é menor, evidenciando esse contraste regional. Pode-se dizer, portanto, que a tecnologia é um instrumento fundamental na sociedade contemporânea, mas que deve ter seu acesso ampliado. Para isso, é importante que haja uma parceria público-privada com o intuito de alocar recursos para as universidades pesquisarem e criarem tecnologias para aumentar o poder das indústrias locais e diminuir as importações e os preços para a população. Além disso, o governo pode disponibilizar laboratórios de informática nas escolas públicas de todo o país para expandir a disponibilidade das tecnologias e conhecimento de como utilizá-las em todas as regiões.

Redação IV (960) Segundo Steve Jobs, fundador da empresa Apple, a tecnologia move o mundo. Nesse contexto, é perceptível, não de maneira homogênea, mudanças promovidas pelo aparato tecnológico no âmbito social, uma vez que a internet possibilita o acesso a educação de qualidade e faz surgir novas oportunidades de emprego, o que aproximou as classes sociais. Dessa forma, mesmo após as inovações, é necessário a adoção de medidas propostas pelo Estado a fim de diminuir as desigualdades entre a população. Em primeiro plano, é importante ressaltar o papel exercido pela tecnologia no que tange a educação. No final da Idade Média, surgiu na sociedade europeia uma corrente filosófica denominada Iluminismo, a qual tinha como princípio a busca pelo conhecimento e o desapego ao senso comum. À vista disso, existem pessoas de baixa renda que agem como iluministas, pois buscam na internet uma maneira de ter acesso a materiais educativos de graça ou com preços razoáveis. Desse modo, muitos alunos de rede pública ao entrar em uma universidade quebram o paradigma disseminado entre a população de que só quem entra em faculdade são indivíduos ricos. Em segundo plano, é essencial destacar a função da internet no tocante a novas oportunidades de trabalho remunerado. No filme À Procura da Felicidade, protagonizado pelo ator Will Smith, narra a jornada de um homem desesperado em busca de um emprego para sustentar seu filho ainda pequeno. Analogamente, milhões de brasileiros desempregados e com família para assegurar veem na tecnologia uma maneira de empreender em sites e assim conquistar novos clientes. Portanto, plataformas de vendas como Mercado Livre auxiliam todos os dias trabalhadores a complementarem sua renda de forma a minimizar a desigualdade social. Logo, apesar do exposto, é fundamental a intervenção do Estado na esfera tecnológica para incentivar que mais pessoas possa fazer parte da democratização das redes. Posto isso, o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Ministério da Educação deverão elaborar um programa que contemple conhecimentos tecnológicos, o qual deve ser implementado em escolas municipais e estaduais, onde a maioria de jovens de baixa renda se encontram. O projeto deve estimular os alunos a interagirem na internet de modo eficiente, a buscarem oportunidades de expandir o ensino e a aprenderem sobre empreendedorismo na web. A partir dessa medida, será possível a minimização cada vez mais da desigualdade na população.

Redação V (960) Na França do século XVIII, as diferenças entre as classes sociais eram muito perceptíveis, principalmente pela divisão em três estados- Clero, nobreza e povo. Ademais, passado 4 séculos, a realidade vivida pela nação francesa no Século das Luzes, se perpetua em diversos países, como o Brasil, só que com uma nova dinâmica. Muito disso se deve ao desenvolvimento tecnológico ocorrido no passar dos anos. Nesse sentido, convém analisarmos essa problemática mais afundo e propor algo que a amenize. Em uma primeira abordagem, é importante destacar que o desenvolvimento tecnológico permitiu o encurtamento das distâncias. Isso se deu como consequência da maior velocidade que os meios de transporte e comunicação experimentaram, como por exemplo o avião e a internet, respectivamente. Dessa maneira, esses avanços foram imprescindíveis para que diversas partes do globo estivesse conectadas e pessoas pudessem estar integradas, de tal forma que todas tivessem os mesmos direitos, o que infelizmente é visto somente no papel. Em uma segunda abordagem, segundo o filósofo Pierre Lévy, toda nova tecnologia gera seus excluídos. Por conseguinte, com o avanço dos meios comunicacionais, a sociedade, infelizmente, se tornou mais desigual, o que contribuiu para gerar os excluídos, ou seja, aqueles que não tem acesso a determinados produtos ou informações. Isso se deve pelo fato de a grande concentração da renda estar nas mãos de poucas pessoas, de tal forma que se torna inadmissível, já que, segundo o Iluminismo, todos os cidadãos são iguais. Nesse contexto, essa situação pode ser observada no Brasil, através do Índice de GINI divulgado pela revista Veja em 2019, o qual aumentou de 0,6001 em 2018 para 0,6291 no ano de publicação. Lamentavelmente, esse dado deixa claro o grande abismo entre os grupos sociais e a necessidade de mudanças no cenário brasileiro. A fim de amenizar a problemática trazida com o avanço da tecnologia e usufruir ao máximo dessa ferramenta, é necessário a ação de certo agente social. O Ministério da Educação, portanto, deve promover ações em escolas – já que essa é a máquina socializadora do Estado – que promova a presença de diversas classes sociais, por meio de atividades lúdicas, as quais possuem imenso poder transformador, baseadas no conceito de coletividade. Espera-se com isso, o fim do abismo entre esses grupos e a superação da situação vivida na França do século XVIII.

Redação VI (960) É indubitável que as novas tecnologias de informação e comunicação, como os computadores, os celulares e a internet, estão fortemente inseridos no mundo atual. Isso tem levantado questionamentos sobre como vem sendo o acesso a essas novas ferramentas pelas diferentes classes sociais e como isso vem afetando a proximidade entre as pessoas de classes distintas. Dessa forma, segundo o Comitê Gestor da Internet no Brasil, a acessibilidade às recentes tecnologias de comunicação ainda é muito restrita por parte dos mais pobres, o que pode distanciá-los dos mais ricos. Entretanto, os mais carentes, que possuem a oportunidade de utilizá-las, podem ter melhores chances de ascenção social, tendo maior contato com novos grupos socioeconômicos. Nesse contexto, vale ressaltar as fortes diferenças de acesso pelas classes sociais. Assim, de acordo com o site ''Marktest'', 59,2% dos indivíduos da classe alta possuem ligação à internet, enquanto 4,2% dos mais pobres têm meios para usá-la. Isso está vinculado à existência da intensa desigualdade socioeconômica do Brasil, o que pode levar a um distanciamento cada vez maior entre cidadãos de grupos econômicos diferentes, pois, como a acessibilidade é extremamente desigual, a tendência é que os pobres tenham cada vez mais dificuldades de ascensão social, porque, a internet pode ser um caminho para, por exemplo, estudar, o que não poderá ser feito por milhões de pessoas carentes, dificultando melhorias em seus padrões de vida. Contudo, existe uma pequena parcela de indivíduos mais humildes que tem recursos para se conectar aos novos meios de informação e comunicação. Sendo assim, aqueles que possuem esse privilégio poderão utilizá-lo como um método para alcançar níveis socioeconômicos mais elevados por meio, por exemplo, dos estudos, pois, existem inúmeras plataformas online preparatórias para os vestibulares das universidades brasileiras, auxiliando essas pessoas a ingressarem no ensino superior. Isso promoverá, mesmo que de forma lenta e ainda muito difícil, um crescimento do número de pobres que chegarão às classes sociais mais ricas, permitindo o aproveitamento de uma melhor qualidade de vida. Portanto, fica claro que as recentes ferramentas de informação e comunicação podem aproximar e afastar os vários grupos socioeconõmicos. Logo, urge que o governo federal, junto aos governos estaduais e municipais, faça, por meio de reformas políticas e econômicas, uma melhor distribuição da renda nacional, objetivando reduzir as discrepâncias sociais brasileiras. Essa ação permitiria que os menos privilegiados tivessem melhores oportunidades em suas vidas, possibilitando que esses cidadãos tenham uma sobrevivência mais digna.

Tema de Redação ENEM (2019) Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem) "O filme ‘’Cine Hollywood’’ narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de Crato, interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino têm suas vidas modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia na exibição de obras cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a questão da democratização do acesso ao cinema, no Brasil, ainda enfrenta problemas no que diz respeito à exclusão da parcela socialmente vulnerável da sociedade. Assim, é lícito afirmar que a postura do Estado em relação à cultura e a negligência de parte das empresas que trabalham com a ‘’sétima arte’’ contribuem para a perpetuação desse cenário negativo. Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração do país. Instituído para se rum órgão que promova a aproximação de brasileiros a bens culturais, tal ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o contato de classes pouco privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de ingressos em instituições públicas de ensino básico e passeios escolares a salas de cinema. Desse modo, o Governo atua como agente perpetuador do processo de exclusão da população mais pobre a esse tipo de entretenimento. Logo, é substancial a mudança desse quadro. Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor – como produtoras, distribuidoras de filmes e cinemas – também colabora para a dificuldade em democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da postura capitalista de grande parte do empresariado desse segmento, que prioriza os ganhos financeiros em detrimento do impacto cultural que o cinema pode exercer sobre uma comunidade. Nesse sentido, há, de fato, uma visão elitista advinda dos donos de salas de exibição, que muitas vezes precificam ingressos com valores acima do que classes populares podem pagar. Consequentemente, a população de baixa renda fica impedida de frequentar esses espaços. É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso democrático ao cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de um amplo debate entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema (ANCINE) e profissionais da área, lançar um Plano Nacional de Democratização ao Cinema no Brasil, a fim de fazer com que o maior número possível de brasileiros possa desfrutar do universo dos filmes. Tal plano deverá focar, principalmente, em destinar certo percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e estudantes de escolas públicas. Ademais, o Governo Federal deve também, mediante oferecimento de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus ingressos. Dessa maneira, a situação vivenciada em ‘’Cine Hollywood’’ poderá ser visualizada na realidade de mais brasileiros."

Daniel Gomes, de Fortaleza

"O longa-metragem nacional "Na Quebrada" revela histórias reais de jovens da periferia de São Paulo, os quais, inseridos em um cenário de violência e pobreza, encontram no cinema uma nova perspectiva de vida. Na narrativa, evidencia-se o papel transformador da cultura por intermédio do Instituto Criar, que promove o desenvolvimento pessoal, social e profissional dos alunos por meio da sétima arte. Apresentando-se como um retrato social, tal obra, contudo, ainda representa a história de parte minoritária da população, haja vista o deficitário e excludente acesso ao cinema no Brasil, sobretudo às classes menos favorecidas. Todavia, para que haja uma reversão do quadro, fazse necessário analisar as causas corporativas e educacionais que contribuem para a continuidade da problemática em território nacional. Deve-se destacar, primeiramente, o distanciamento entre as periferias e as áreas de consumo de arte. Acerca disso, os filósofos Adorno e Horkheimer, em seus estudos sobre a "Indústria Cultural", afirmaram que a arte, na era moderna, tornou-se objeto industrial feito para ser comercializado, tendo finalidades prioritariamente lucrativas. Sob esse prisma, empresas fornecedoras de filmes concentram sua atuação nas grandes metrópoles urbanas, regiões onde prevalece a população de maior poder aquisitivo, que se mostra mais disposta a pagar um maior valor pelas exibições. Essa prática, no entanto, fomenta uma tendência segregatória que afasta o cinema das camadas menos abastadas, contribuindo para a dificuldade na democratização do acesso a essa forma de expressão e de identidade cultural no Brasil. Ademais, uma análise dos métodos da educação nacional é necessária. Nesse sentido, observa-se uma insuficiência de conteúdos relativos à aproximação do indivíduo com a cultura desde os primeiros anos escolares, fruto de uma educação tecnicista e pouco voltada para a formação cidadã do aluno. Dessa forma, com aulas voltadas para memorização teórica, o sistema educacional vigente pouco estimula o contato do estudante com as diversas formas de expressão cultural e artística, como o cinema, negligenciando, também, o seu potencial didático, notável pela sua inerente natureza estimulante. Tal cenário reforça a ideia da teórica Vera Maria Candau, que afirma que o sistema educacional atual está preso nos moldes do século XIX e não oferece propostas significativas para as inquietudes hodiernas. Assim, com a carência de um ensino que desperte o interesse dos alunos pelo cinema, a escola contribui para um afastamento desses indivíduos em relação ao cinema, o que constitui um entrave para que eles, durante a vida, tornem-se espectadores ativos das produções cinematográficas brasileiras e internacionais. É evidente, portanto, que a dificuldade na democratização do acesso ao cinema no Brasil é agravada por causas corporativas e educacionais. Logo, é necessário que a Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania torne tais obras mais alcançáveis ao corpo social. Para isso, ela deve estabelecer parcerias público-privadas com empresas exibidoras de filmes, beneficiando com isenções fiscais aquelas que provarem, por meio de relatórios semestrais, a expansão de seus serviços a preços populares para regiões fora dos centros urbanos, de forma que, com maior oferta a um maior número de pessoas, os indivíduos possam efetivar o seu uso para o lazer e para o seu engrandecimento cultural. Paralelamente, o Ministério da Educação deve levar o tema às escolas públicas e privadas. Isso deve ocorrer por meio da substituição de parte da carga teórica da Base Nacional Comum Curricular por projetos interdisciplinares que envolvam exibição de filmes condizentes com a prática pedagógica e visitas aos cinemas da região da escola, para que se desperte o interesse do aluno pelo tema ao mesmo tempo em que se desenvolve sua consciência cultural e cidadã. Nesse contexto, poder-se-á expandir a ação transformadora da sétima arte retratada em "Na Quebrada", criando um legado duradouro de acesso à cultura e de desenvolvimento social em território nacional."

Gabriel Lopes, do Rio de Janeiro

Tema de Redação ENEM (2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Cursinhos Online) Redação I O filme brasileiro “O Auto da Compadecida”, inicia-se a partir de uma apresentação cinematográfica para a população da pequena cidade onde ocorre a trama, demonstrando, assim, a importância do cinema como elo entre sociedade e cultura. No entanto, na realidade brasileira, a democratização do acesso a ele tem se configurado como problema a ser superado. Nesse sentido, cabe a discussão sobre a influência histórica do processo de ocupação do território brasileiro, bem como da negligência contemporânea do Estado como genitores da referida problemática. A priori, a segregação socioespacial advinda dos processos de ocupação do território brasileiro, desde o início de sua colonização, configura-se como uma das principais causas do problema, à medida que regiões interioranas apresentam, geralmente, discrepância quanto ao desenvolvimento econômico, favorecendo, portanto, desigualdade da população à bens de consumo. Nesse contexto, dados da ANCINE apontam que regiões brasileiras como a Nordeste e a Norte sofrem com o baixo acesso a conteúdo cinematográfico, ficando evidente, dessa forma, os prejuízos gerados pelo tipo de ocupação territorial neste âmbito de desenvolvimento do país. Ademais, cabe destacar a necessidade de que direitos, como o acesso à cultura por parte dos cidadãos, sejam resguardados. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 destaca o lazer e a cultura como direitos sociais a serem ofertados e resguardados. Entretanto, o Estado brasileiro tem sido omisso para com a problemática, ao passo que, segundo dados da ANCINE, a maior parcela de salas de cinema se encontra em grandes centros urbanos. Desse modo, fica evidente que o acesso ao cinema não ocorre de forma equânime, sendo a Constituição, portanto, negligenciada. Em suma, percebe-se que o quanto que heranças históricas, bem como a omissão do Estado têm contribuído para a falta de democratização do cinema no Brasil. Logo, cabe ao Governo Federal, por meio de um plano de incentivo fiscal, estimular estados e municípios à criação de salas de cinema, sendo destinado 50% valor necessário, transferidos fundo a fundo, mediante comprovação por documentos e fotografias. Assim, os demais entes federativos seriam estimulados à superação do problema, bem como formas de tornar o acesso equânime em todo o país incentivadas, tornando a ficção da obra de Ariano Suassuna, uma realidade a todo o Brasil.

Redação II Para o filósofo escocês David Hume, a principal característica que difere o ser humano dos outros animais é o seu pensamento, habilidade que o permite ver aquilo que nunca foi visto e ouvir aquilo que nunca foi ouvido. Sob essa ótica, o cinema representa a capacidade de transpor para a tela as ideias presentes no intelecto das pessoas, de modo a possibilitar a criação de novos universos e, justamente por esse potencial cognitivo, ele é tão relevante. É prudente apontar, diante disso, que a arte cinematográfica deve ser democratizada, em especial no Brasil – país rico em expressões culturais que podem dialogar com o modelo artístico tratado--, por razões que dizem respeito tanto à sociedade quanto às leis. Em primeiro lugar, é válido frisar que a prática do cinema dialoga com uma elementar necessidade social. Para entender essa lógica, pode-se mencionar o historiador holandês Johan Huizinga, o qual, no livro ``Homo Ludens``, ratifica a constante busca humana pelo prazer lúdico. É justamente nessa conjuntura que se insere o fenômeno cinematográfico, uma vez que ele, ao possibilitar a interação de vários indivíduos na contemplação do espetáculo, faz com que a plateia participe das histórias, de modo a compartilhar experiências e vivências. É perceptível, portanto, o louvável elemento benfeitor social disso, capaz de promover uma benéfica coesão social. Em segundo lugar, é oportuno comentar que o cenário artístico supracitado remete ao arcabouço jurídico do país. Isso porque o artigo 215 da Constituição Federal é claro em caracterizar os bens culturais como um direito de todos, concebidos com absoluta prioridade por parte do Estado. Contudo, é desanimador notar que tal diretriz não dá sinais de plena execução e, para provar isso, basta analisar as várias pesquisas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ( IPHAN ) que demonstram a lamentável distribuição das práticas artísticas –dentre elas, o cinema-, já que elas estão restritas a menos da metade dos municípios brasileiros. Vê-se, então, o perigo da norma apresentada findar em desuso, sob pena de confirmar o que já propunha Dante Alighieri , em ``A Divina Comédia ``: `` As leis existem, mas quem as aplica? `` Por fim, caminhos devem ser elucidados para democratizar o acesso ao cinema no Brasil, levando-se em consideração as questões sociais e legislais abordadas. Sendo assim, cabe ao Governo Federal – órgão responsável pelo bem-estar e lazer da população – elaborar um plano nacional de incentivo à prática cinematográfica, de modo a instituir ações como criar semanas culturais nacionais, bem como realizar campanhas com artistas de cada localidade. Isso pode ser feito por meio de uma associação entre prefeituras municipais, governadores e entidades federais – haja vista esse fenômeno envolver todos os âmbitos administrativos—que realize periódicos eventos cinematográficos, mediados por atores e diretores, os quais devem exibir filmes gratuitos para a comunidade civil. Dessa Forma, os cidadãos do país terão acesso a um importante bem cultural e, dessa forma, o artigo 215 da Constituição será efetivado. Assim, essa importante ação artística poderá ser democratizada.

Redação III Em seu poema ”Vou-me embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira – famoso poeta modernista – atribui diversas qualidades ao seu desejado destino, como, por exemplo, a possibilidade de acesso às mais variadas formas de lazer. Todavia, ao contrário do lugar apresentado pelo escritor, no Brasil, o lazer não é garantido plenamente a toda sociedade. Nesse contexto, a democratização do acesso ao cinema no país é um desafio que envolve não só a negligência governamental, mas também a concentração desse tipo de estabelecimento nos grandes centros urbanos. Primeiramente, é preciso destacar que as autoridades públicas não se mostram interessadas em propagar esse tipo de cultura no país. Consoante o filósofo grego Aristóteles, em seu livro “Ética a Nicômaco”, a política serve para garantir a felicidade e o bem-estar da população. Dessa forma, percebe-se que o Estado é falho, visto que sua omissão não permite a garantia de um direito que é, por lei, intrínseco a todo cidadão brasileiro e que auxilia na formação dos valores éticos das pessoas: o lazer. Assim, envolvido em um ciclo de incompetência governamental, é inadiável que o poder público atue para alterar essa realidade. Por conseguinte, a ausência do governo no âmbito cinematográfico fornece espaço para que, atualmente, as empresas privadas dominem esse mercado. De acordo com Nick Couldry, sociólogo britânico, a principal barreira para a efetiva democracia é a existência de vozes que não são ouvidas, já que essa desigualdade de fala condena alguns grupos sociais à inexistência. Por esse viés, as pessoas periféricas e de menor renda não são ouvidas – ou se quer lembradas – pelos grandes empresários que, interessados apenas no lucro, concentram os cinemas em grandes centros comerciais, o que dificulta o acesso a esse tipo de atividade. Tal situação, inevitavelmente, transforma essa importante forma de expressão cultural em uma arte elitizada. Dessa maneira, é imprescindível que medidas sejam tomadas para amenizar essa problemática. Primordialmente, o Ministério da Cidadania deve fornecer investimentos financeiros para o setor cinematográfico, por meio da construção de cinemas públicos que exibam, semanalmente, diversos filmes para a população, a fim de fomentar esse tipo de cultura para todas as camadas da sociedade. Ademais, o Governo Federal deve realizar parcerias com as empresas privadas, mediante o barateamento de transporte e ingressos de cinema para alunos de instituições públicas, para que os jovens brasileiros tenham, assim como em Pasárgada, o privilégio de que o lazer faça parte do seu cotidiano.

Redação IV Desde os processos denominados “Boom do Café” e “Êxodo rural”, houve a criação e rápida ascensão dos centros urbanos localizados na região Sul e Sudeste em detrimento às outras regiões nacionais. Tal cenário contribuiu para a precária infraestrutura existente em cidades periféricas, onde o acesso aos cinemas torna-se quase nulo. Esse contexto revela-se cruel, seja pela marginalização imposta, seja pela falta de investimento estatal que exclui grande parte da população. A priori, é digna a menção da segregação existente no âmbito cultural para com os cidadãos de baixa renda. No Brasil, o processo de industrialização, a partir dos anos 60, ocorreu de forma letárgica e desorganizada, obrigando a população menos favorecida a ficar às margens das grandes cidades onde a existência de centros culturais é quase nula, isto é, dificultando o acesso, inserção e consumo do mundo cinematográfico. Dessa forma, a conjuntura nacional revela-se desigual e oligárquica. Além disso, a desvalorização ao mundo dos filmes, proveniente do governo contribui para um cenário apático e retrógado. Na Grécia antiga, atividades culturais eram extremamente valorizadas, pois eram tidas como dignificantes, ou seja, a cultura faria do homem um indivíduo melhor e pleno em suas relações sociais. Logo, o descaso estatal torna-se propulsor de desigualdades, onde o rico tendo acesso a diferentes tradições carrega o status de “culto” e os mais pobres – marginalizados socialmente – o status de “atrasados”. É evidente, portanto, a existência de entraves que garantam a democrática acessibilidade aos cinemas para grande massa populacional. À vista disso, o Ministério da Cultura por meio de verba da União deve promover a criação de salas comunitárias de cinema dentro de instituições já existentes, bem como: Sesc’s, fábricas de cultura e escolas, a fim de democratizar o acesso ao mundo das “telonas”. Somente assim, será possível sair da ditadura social para democracia almejada.

Redação V Na obra cinematográfica “O Alto da compadecida” é retratado o deslumbramento do povo sertanejo diante da chegada de um cinema na região. Fora da ficção, diversos grupos sociais experimentam uma realidade antidemocrática no que se refere ao contato com produções de cinema, consequência direta não só de desdobramentos da urbanização, como também da histórica marginalização social de parcelas da sociedade.

Em uma primeira avaliação, é pertinente destacar o processo de gentrificação como potencializador do problema. Isso se revela no afastamento de comunidades pobres em relação aos centros comerciais, decorrente da elitização do espaço urbano e do encarecimento de serviços. Por conseguinte, essas pessoas têm o acesso a produções artísticas, como o cinema, inviabilizado. A esse respeito, vale salientar que mais de 80% da população brasileira não tem o hábito de frequentar cinemas, conforme matéria da revista superinteressante. Tal panorama evidencia o predominante distanciamento de parte da sociedade em relação à arte do país.

Em uma segunda análise, cabe ressaltar a preponderante obsolescência governamental frente ao lento progresso cultural nas áreas rurais. Nessa perspectiva, cabe mencionar a majoritária ausência de investimentos em infraestrutura e tecnologia nos sertões, que, consequentemente, limita a chega do cinema nessas regiões e o pleno gozo a filmes e documentários. Trata-se, dessarte, da invisibilidade social criticada por Simone de Beavoir, a qual denuncia que, historicamente, o progresso moderno atinge a sociedade civil de forma desigual.

Em síntese, far-se-á impreterível, destarte, a proposição de medidas atenuantes aos imbróglios abordados. Mostrase, pertinente, portanto, ao Estado, mediante parceria entre o MCTIC e o Ministério da Economia a criação do Plano Nacional de Democratização do Acesso ao Cinema. Tal projeto deve ser instrumentalizado por meio do incentivo aos cinemas itinerantes e às produções cinematográficas independentes, bem como pela criação de plataformas digitais de exibição de filmes. Somente assim, o Brasil poderá - progressivamente – aproximar o seu povo de sua arte.

Redação VI A obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More representa uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. Analogamente, no cenário brasileiro hodierno, percebe-se que a questão do acesso ao cinema configura-se como um empecilho, uma vez que seu acesso não é democratizado, o qual impede a concretização dos planos de More. Nesse contexto, evidencia-se que esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental, quanto da incompreensão social. Em primeiro plano, é imperioso destacar a falta de empenho do governo como um fator determinante para a intensificação do problema. De acordo com a música "Comida", produzida pelos TITÃS, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte". De maneira análoga, nota-se que o grupo faz, de certa forma, uma referência ao acesso cinematográfico, haja vista que o Governo não se dedica a oferecer o acesso à arte para os pertencentes das camadas sociais mais baixas e, consequentemente, acaba causando uma exclusão da maioria dessa parcela da população. Dessa forma, é inadmissível que o Governo brasileiro não dê a devida importância para a democratização do acesso ao cinema. Outrossim, é imperativo pontuar que a falta de empatia da sociedade é uma das principais causas do problema. Sob esse viés, pode-se mencionar que a maior parte da elite brasileira não acha necessário que as pessoas de camadas sociais inferiores tenham acesso aos meios de cultura, eles pensam que a população mais carente vive apenas de recursos básicos alimentícios e não necessitam de arte. Segundo a reportagem feita pelo site "Meio e Mensagem", cerca de 17% da população frequenta o cinema. Nessa linha de raciocínio, é evidente que esse acesso é elitizado, haja vista que mais de 80% da população brasileira está sendo marginalizada no que concerne ao acesso cinematográfico. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para construção de políticas que visem um Brasil melhor. Nesse sentido, urge que o Governo Federal - como agente que visa garantir o bem-estar social - através do Ministério da Cidadania, crie, por meio de verbas governamentais, cinemas populares, denominados "Cinecultura", garantindo que as camadas sociais com menor poder aquisitivo tenham acesso ao meio cinematográfico. Espera-se, com essa medida, que o acesso ao cinema seja democratizado no Brasil contemporâneo, evitando que os pertencentes das camadas sociais mais pobres sejam marginalizados. Dessa forma, o país poderia superar essa problemática e, concretizando os planos de More, seguir rumo ao progresso social.

Redação VII Durante o século XX, com o crescimento da chamada "Indústria Cultural", termo elaborado pelos filósofos Adorno e Horkheimer, a cultura cinematográfica passou a ser cada vez mais ampliada para as grandes massas. No entanto, percebe-se que ainda há uma necessidade de democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre do alto custo desse recurso, além da ainda fraca acessibilidade às salas de cinema pelo país. Em primeira instância, é preciso analisar a necessidade de democratizar o cinema no Brasil. Na obra "Sociedade do cansaço", Byung Chul-Han evidencia como a cultura é importante para a formação de um caráter crítico no meio social. Entretanto, nota-se que a sociedade brasileira ainda carece desse recurso de forma ampliada, pois existe uma elitização do cinema, à medida que populações mais afastadas dos centros urbanos e que apresentem poucas condições financeiras não conseguem acessá-lo. Dessa maneira é mister haver medidas que diminuam os custos atrelados a ele, para assim combater tal cenário excludente. Além disso, é preciso observar o quanto o cinema é restrito no meio social, o que deriva da fraca infraestrutura numérica das salas de cinema pelo país. Segundo a Agência Nacional do Cinema, o número de salas no Brasil são cerca de 2200, representando uma estatística extremamente baixa para os mais de 200 milhões de habitantes. Nesse contexto, essa discrepância reflete o acesso escasso à cultura, o qual se relaciona com o baixo incentivo ao setor privado por parte do governo, causando um enorme entrave no acesso a esse entretenimento. Dessa forma, tornase imprescindível criar mais estruturas para ampliar a acessibilidade. Portanto, é de suma importância que as instituições sociais atuem na democratização do acesso ao cinema no Brasil. Para isso, o Estado deve, por meio do Legislativo, promover um Projeto de Lei(PL) que diminua os impostos sobre as empresas que consigam diminuir o valor dos ingressos, a fim de elevar a inclusão das camadas menos favorecidas. Ademais, esse projeto precisa incentivar a criação de novas salas de cinema pelo país, por intermédio de benefícios associados à publicidade e às tarifas para as empresas que construírem mais salas, com a finalidade de diminuir a disparidade existente. Assim, criar-se-á uma sociedade mais culturalizada.

Redação VIII Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é apresentada uma sociedade perfeita e justa, em total harmonia, livre de problemas de qualquer natureza. No entanto, o que presenciamos no Brasil é claramente oposto ao que é mostrado por More, visto que, o acesso ao cinema não é democrático, fato embasado pelo alto custo dos ingressos e pela concentração das salas em áreas de renda mais alta, já que tais fatores sustentam a exclusão social e a manutenção da pobreza cultural brasileira. Neste plano, faz-se crucial o debate e a análise da questão, para que se possa intervir e solucionar o problema. Primeiramente, de acordo com o cientista político Thomas Hobbes, o Estado é responsável pela situação do corpo social o qual governa, de forma que é seu dever zelar pelo seu povo. Com base nisto, a democratização do acesso ao cinema é um problema do governo brasileiro e deve ser sanado. Sabe-se que o valor do ingresso de cinema está muito além do que grande parte da sociedade pode pagar, e isto causa exclusão da população de menor poder aquisitivo, a qual não compartilha dos benefícios culturais que a sétima arte proporciona. Noutro plano, temos somente menos de um quinto da população brasileira frequentando o cinema. Este dado, em grande parte, é alicerçado pela grande concentração atual das salas em áreas de centros urbanos apenas, o que dificulta o acesso por parte das populações de determinadas regiões as quais não se localizam nos locais mais privilegiados. Desta forma, temos inúmeros brasileiros que não conseguem usufruir do prazer e conhecimento proporcionados pelo cinema, realidade que deve ser mudada. Assim, o governo brasileiro deve assumir seu papel e resolver o problema. Para isso, o Tribunal de Contas da União deve liberar verba para que o Ministério da Educação possa disponibilizar mais salas de cinema pelo país de forma descentralizada e com custo bem menor além de incentivar visitas da população de todas as regiões ao cinema, através de campanhas visando maior contato do brasileiro com as salas. Desse modo, poderemos solucionar a médio e longo prazo o problema da democratização do acesso ao cinema no Brasil, caminhando para a sociedade de More.

Redação IX Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas utilizava os meus de comunicação para transmitir a sua imagem. Nesse período, Vargas utilizou o cinema para estimular a populacao a assistir diversos filmes daquela época. Atualmente, o cinema faz parte da vida do cotidiano da população, sendo a fonte se lazer desta. No entanto, esse privilégio não é atingindo, de forma igualitária, nas sociedades contemporâneas, pois é notório a exclusão de grande parte das cidades brasileiras. Nesse contexto, em virtude da ineficácia de estruturas especializadas nessa conjuntura e da mentalidade individualista dos empresários, os entraves para a democratização do acesso ao cinema, no Brasil, fazem-se evidentes e problemáticos. Em uma primeira abordagem, é válido afirmar que a escassez de infraestruturas adequadas dificulta o acesso das pessoas ao universo do cinema. Acerca disso, o filósofo John Locke afirma que o ser humano deve ter seus direitos garantidos e igualitários. Nessa perspectiva, verifica-se que, hoje, há uma ruptura com o postulado do filósofo, já que a ineficiência de recursos adaptados impedem que grande parte da população usufruem dessa fonte de lazer tão importante. Desse modo, o Estado é responsável pela reversão desse cenário, já que este garante o direito dos indivíduos - neste caso, a democratização do cinema. Sob outro aspecto, vale salientar os interesses econômicos dos empresários como fator que dificulta o acesso ao mundo cinematográfico. Consoante o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo pode gerar inúmeras dificuldades para a sociedade. Sob essa lógica, posto que o lucro é prioridade dos empresários, é evidente a exclusão de grande parte do território nacional, sobretudo das zonas periféricas e de cidades de baixa renda. Essa realidade abjeta, tristemente, tolhe a possibilidade de usufruir desse meio, visto que os interesses de lucros imperam. Desse modo, enquanto a lucratividade permanecer no auge, será difícil a democratização desse meio sociocultural Portanto, atitudes são necessárias para reverter os entraves da democratização do acesso ao cinema. Para tanto, o governo federal, em parceria com as empresas público-privadas, devem inserir mais salas de cinema em todo território nacional - principalmente as zonas de baixa renda. Isso pode ser feito por via da instauração de infraestruturas adequadas e especializadas, com o objetivo de democratizar esse meio tão importante. Ademais, a população deve pressionar os empresários a incrementarem mais salas de cinema, mediante mobilização. Enfim, democratizar-se-á o acesso ao cinema a todos, como visto no Estado Novo

Redação X Em uma cena da produção cinematográfica "Coringa", lançada em 2019, Arthur Fleck, um homem pobre de Gotham, precisa entrar no cinema para encontrar Wayne (um empresário de sucesso), sendo forçado a se vestir de funcionário do estabelecimento para ser permitido entrar, já que era um local prioritariamente frequentado por ricos. Fora do campo artístico, esta é, infelizmente, uma realidade no Brasil: a falta de democracia no que diz respeito ao acesso aos cinemas. Essa questão constitui uma problemática social que deve ser resolvida, uma vez que, além de comprometer o exercício da cidadania, contribui para a segregação social. Em primeiro plano, deve-se levar em consideração que a falta de democracia no acesso ao cinema vai de encontro a princípios estabelecidos pela Carta Magna nacional. A Constituição Federal define o Brasil como um país democrático, o que se estende ao âmbito cultural. Infelizmente, essa extensão não é observada no campo cinematográfico, o que é perceptível ao analisar a taxa populacional com acesso ao cinema que, segundo os dados disponibilizados pela fonte "Meio e Mensagem", alcança apenas 17% dos brasileiros. Nesse viés, a inércia do Poder Público constitui um desrespeito à cidadania da população que, apesar de ter direitos garantidos pela Constituição, não consegue exercê-los. Ademais, a exclusividade do cinema às áreas mais favorecidas economicamente - que restringe o acesso cultural contribui para a segregação social. Segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine), o Brasil conta com cerca de 2200 salas, concentradas nas áreas de renda mais elevada das grandes cidades. Essa realidade contribui para a dominação elitista e marginalização das camadas mais pobres da sociedade, o que pode ser analisado sob a perspectiva do filósofo francês Pierre Bourdieu, que afirma que as divergências de acesso ao denominado "Capital Cultural" (conhecimentos culturais) entre as classes ricas e pobres influencia decisivamente na subjugação dessas por aquelas. A partir do exposto, percebe-se a necessidade de democratização do acesso ao cinema no Brasil. Para tanto, o Governo Federal - por intermédio do Ministério da Cultura - deve ampliar o número de salas no território sem focos de concentração privilegiados, de forma a garantir a acessibilidade ao meio cinematográfico e ao "Capital Cultural", o que deve ser realizado a partir da liberação de verba proveniente de impostos pelo Tribunal de Contas Públicas. Como resultado dessa nova perspectiva, cumprir-se-á o princípio democrático estabelecido pela Constituição Federal.

Redação XI Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas utilizava os meus de comunicação para transmitir a sua imagem. Nesse período, Vargas utilizou o cinema para estimular a populacao a assistir diversos filmes daquela época. Atualmente, o cinema faz parte da vida do cotidiano da população, sendo a fonte se lazer desta. No entanto, esse privilégio não é atingindo, de forma igualitária, nas sociedades contemporâneas, pois é notório a exclusão de grande parte das cidades brasileiras. Nesse contexto, em virtude da ineficácia de estruturas especializadas nessa conjuntura e da mentalidade individualista dos empresários, os entraves para a democratização do acesso ao cinema, no Brasil, fazem-se evidentes e problemáticos. Em uma primeira abordagem, é válido afirmar que a escassez de infraestruturas adequadas dificulta o acesso das pessoas ao universo do cinema. Acerca disso, o filósofo John Locke afirma que o ser humano deve ter seus direitos garantidos e igualitários. Nessa perspectiva, verifica-se que, hoje, há uma ruptura com o postulado do filósofo, já que a ineficiência de recursos adaptados impedem que grande parte da população usufruem dessa fonte de lazer tão importante. Desse modo, o Estado é responsável pela reversão desse cenário, já que este garante o direito dos indivíduos - neste caso, a democratização do cinema. Sob outro aspecto, vale salientar os interesses econômicos dos empresários como fator que dificulta o acesso ao mundo cinematográfico. Consoante o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo pode gerar inúmeras dificuldades para a sociedade. Sob essa lógica, posto que o lucro é prioridade dos empresários, é evidente a exclusão de grande parte do território nacional, sobretudo das zonas periféricas e de cidades de baixa renda. Essa realidade abjeta, tristemente, tolhe a possibilidade de usufruir desse meio, visto que os interesses de lucros imperam. Desse modo, enquanto a lucratividade permanecer no auge, será difícil a democratização desse meio sociocultural Portanto, atitudes são necessárias para reverter os entraves da democratização do acesso ao cinema. Para tanto, o governo federal, em parceria com as empresas público-privadas, devem inserir mais salas de cinema em todo território nacional - principalmente as zonas de baixa renda. Isso pode ser feito por via da instauração de infraestruturas adequadas e especializadas, com o objetivo de democratizar esse meio tão importante. Ademais, a população deve pressionar os empresários a incrementarem mais salas de cinema, mediante mobilização. Enfim, democratizar-se-á o acesso ao cinema a todos, como visto no Estado Novo

Redação XII Em uma cena da produção cinematográfica "Coringa", lançada em 2019, Arthur Fleck, um homem pobre de Gotham, precisa entrar no cinema para encontrar Wayne (um empresário de sucesso), sendo forçado a se vestir de funcionário do estabelecimento para ser permitido entrar, já que era um local prioritariamente frequentado por ricos. Fora do campo artístico, esta é, infelizmente, uma realidade no Brasil: a falta de democracia no que diz respeito ao acesso aos cinemas. Essa questão constitui uma problemática social que deve ser resolvida, uma vez que, além de comprometer o exercício da cidadania, contribui para a segregação social. Em primeiro plano, deve-se levar em consideração que a falta de democracia no acesso ao cinema vai de encontro a princípios estabelecidos pela Carta Magna nacional. A Constituição Federal define o Brasil como um país democrático, o que se estende ao âmbito cultural. Infelizmente, essa extensão não é observada no campo cinematográfico, o que é perceptível ao analisar a taxa populacional com acesso ao cinema que, segundo os dados disponibilizados pela fonte "Meio e Mensagem", alcança apenas 17% dos brasileiros. Nesse viés, a inércia do Poder Público constitui um desrespeito à cidadania da população que, apesar de ter direitos garantidos pela Constituição, não consegue exercê-los. Ademais, a exclusividade do cinema às áreas mais favorecidas economicamente - que restringe o acesso cultural contribui para a segregação social. Segundo a Agência Nacional de Cinema (Ancine), o Brasil conta com cerca de 2200 salas, concentradas nas áreas de renda mais elevada das grandes cidades. Essa realidade contribui para a dominação elitista e marginalização das camadas mais pobres da sociedade, o que pode ser analisado sob a perspectiva do filósofo francês Pierre Bourdieu, que afirma que as divergências de acesso ao denominado "Capital Cultural" (conhecimentos culturais) entre as classes ricas e pobres influencia decisivamente na subjugação dessas por aquelas. A partir do exposto, percebe-se a necessidade de democratização do acesso ao cinema no Brasil. Para tanto, o Governo Federal - por intermédio do Ministério da Cultura - deve ampliar o número de salas no território sem focos de concentração privilegiados, de forma a garantir a acessibilidade ao meio cinematográfico e ao "Capital Cultural", o que deve ser realizado a partir da liberação de verba proveniente de impostos pelo Tribunal de Contas Públicas. Como resultado dessa nova perspectiva, cumprir-se-á o princípio democrático estabelecido pela Constituição Federal.

Redação XIII No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.” Por intermédio desse trecho do poeta modernista Carlos Drummond de Andrade, pode-se dizer que, a centralização do acesso ao cinema configura-se como um obstáculo para que muitas pessoas possam frequentar as salas cinematográficas. Assim, a exclusão social e o desenvolvimento tecnológico, são os principais responsáveis pelo quadro. Em primeiro lugar, cabe salientar que, a exclusão social é um empecilho para que uma parte considerável da população não tenha acesso às salas cinematográficas. Nesse contexto, os cidadãos que residem em lugares longes dos grandes centros e onde as políticas públicas de acesso não chegam de maneira eficaz; veem a sala de cinema como um sonho difícil de se realizar. De maneira análoga, o filme Tapete Vermelho, demonstra as dificuldades que uma família de nordestinos encontra para conhecer o cinema. Dessa forma, inúmeras pessoas ainda sentem-se excluídas do acesso à essa tecnologia. Por outro lado, verifica-se que, o avanço tecnológico possibilitou que uma parte da população pudesse ter acesso à filmes, na própria residência. De acordo com o sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman, a pós-modernidade é “líquida”, ou seja, transforma-se e modifica-se de maneira acelerada, resultando em uma sociedade individualista. Nesse viés, muitos brasileiros dão preferência a assistir filmes em casa, de maneira individual, não precisando pagar tão caro para se ter acesso à filmes recém lançados. Assim, enquanto poderiam estar em contato com outras pessoas, estarão em seus quartos, deixando as salas de cinema com um baixo número de telespectadores. Portanto, é perceptível a necessidade de soluções para mitigar o problema. Para tanto, cabe ao Ministério da Cidadania, em parceria com os municípios, desenvolver políticas públicas como transmissão de filmes em ambientes públicos, para que, mais pessoas possam acessar esse meio de propagação cultural. Somente assim, retirando as pedras do caminho, construir-se-á uma sociedade mais inclusiva e coletiva.

Redação XIV A constituição cidadã, promulgada em 1988, assegura o acesso à cultura de forma gratuita e de qualidade para todos os brasileiros, porém, esse objetivo não foi alcançado, principalmente no que se refere a parcela menos privilegiada da sociedade. Diante disso é possível afirmar que o cinema, como muitas outras formas de propagação cultural, ainda não é um espaço democratizado na sociedade brasileira. Isso se evidencia não somente pelos elevados preços atribuídos aos ingressos ,que dificultam o acesso da população de baixa renda, como também pelo fato de que a maioria desses lugares estão localizados nos grandes centros ou em bairros nobres. Nesse sentido, é notório que é um dos principais empecilhos que dificultam o processo de democratização do cinema é a busca excessiva pelo lucro por parte das produtoras, o que deixa o preço dos filmes menos acessíveis. Como comprovação desse fato, os dados divulgados pelo portal de notícias G1 ressaltam que aproximadamente 83% da população afirma não frequentar o cinema constantemente. Com isso , é evidente que mesmo com outros fatores, diante da atual crise financeira, grande parte dessa parcela que não vai ao cinema tem como principal motivo as dificuldades financeiras, fato que deveria receber mais atenção da indústria cinematográfica. Ademais, a localização dos cinemas também é importante fator que dificulta essa ampliação do acesso. Por outro lado, registros indicam que a muito tempo, peças teatrais eram representadas e ilustradas por sombras em pequenas comunidades chinesas apenas com o objetivo de entreter as crianças e muitos consideram esse como o início do cinema. Assim, é perceptível que o foco inicial do cinema foi se distanciando com tempo e deixando estar presente nas comunidades para ir aos grandes centros e zonas privilegiadas, se tornando cada vez mais um exemplo de uma sociedade desigual. Dessa forma, se torna necessária a criação de medidas efetivas que ampliem o acesso da sociedade ao cinema. Nesse sentido o Ministério da Educação Cultura deve possibilitar que a população consiga frequentar esses lugares por um preço acessível, por meio da criação de pequenas estações de cinema em regiões periféricas, com um acervo de filmes diversificados para que todas as faixas etárias sejam atraídas para esse ambiente. Como resultado, espera-se que o cinema se torna cada vez mais um lugar que possa ser usufruído por toda a sociedade.

Redação XV Na obra literária "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, é retratado um futuro distópico em que uma corporação totalitária controla o aspecto intelectual e crítico da sociedade. Nesse sentido, por meio da queima de livros e da homogênea submissão do público aos televisores - presentes em todo o cotidiano, exibindo conteúdos sensacionalistas -, esse agente repressor forma uma comunidade autovigilante. Fora da ficção, contudo, é perceptível a inexistência de uma homogeneidade para o acesso ao cinema - ferramenta estimulante à criticidade do indivíduo -, já que a descentralização das transmissões cinematográficas e o barateamento dos ingressos não são políticas públicas adotadas pelo estado. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de concretizá-los. É lícito analisar, em primeiro plano, que a falta de planejamento urbano na formação das cidades metropolitanas contribui para a concentração das salas de cinema na região mais urbanizada. Nesse espectro, a modernização da cidade do Rio de Janeiro, realizada no Período Joanino, para agradar a recém-chegada elite portuguesa, incluiu a criação de teatros e a incorporação de elementos da Art-Noveau - altamente elitista -; o que ratifica o caráter segregacionista da arte no Brasil colonial, perpetuado na construção de cinemas somente em metrópoles brasileiras no século XX, destituindo, dessa forma, a parcela populacional interioriana do acesso a tais centros de entretenimento. Além disso, é factual afirmar que o alto custo dos ingressos impede a plena utilização do cinema no Brasil, uma vez que, somado ao custo para transporte, representa parte substancial da arrecadação familiar das classes mais abastadas. Desse modo, percebe-se que o encarecimento das entradas aos cinemas age como fator de seleção ao contigente populacional que pode ter acesso à cultura, à arte e ao entretenimento - ferramentas de estímulo à criticidade -. Sob esse viés, o filósofo Pierre Bourdieu afirma que instrumentos criados para a democracia não devem ser utilizados para a manipulação, atestando a importância do barateamento dos ingressos para o acesso consciente. Arremata-se, portanto, a importância da democratização do acesso ao cinema no Brasil, bem como a urgência que o tópico requer. Com o fito de proporcionar a homogeneidade para o usufruo desses centros de cultura, urge que o Ministério da Cidadania, em parceria com empresas cinematográficas e secretarias de cultura municipais, por meio de licitações planejadas, descentralize as salas de cinema para as cidades do interior. Essa ação, realizada através de uma reformulação na Lei de Diretrizes Orçamentárias, efetivaria o barateamento dos ingressos para toda a população. Somente assim, será possível ter um futuro em que, de forma contrária a "Fahrenheit 451", a criticidade - por meio do cinema - seja universalizada.

Redação XVI O filme norte-americano “Avengers End Game”, lançado em 2019, arrecadou milhões de dólares em bilheteria e consolidou-se como a maior obra assistida da indústria cinematográfica mundial. Hodiernamente, a democratização do acesso ao cinema no Brasil é um empecilho, visto que há uma pirataria existente e parte da população não encontra tempo para o lazer. Decerto, isso é um problema e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. Primordialmente, é importante destacar que com a eclosão da Guerra Fria tornou-se mais difícil combater à pirataria, posto que os meios digitais foram universalizados e, hoje, é possível assistir qualquer filme com apenas um clique. A Constituição Federal de 1988 proíbe a veiculação de contrabando, porém, as autoridades não fiscalizam com rigor. Dessa forma, filmes inseridos em discos rígidos e sites piratas tornam-se atração para a população, por serem mais baratos e de fácil acesso. Além disso, com alicerce na Revolução Industrial, os cidadãos não encontram tempo para o entretenimento oferecido pelos cinemas, visto que há uma carga horária enorme de trabalho. Outrossim, é a necessidade de permanecer no emprego para poder sustentar a casa e pagar os altos impostos ofertados pelo governo. Desse modo, enfatiza-se a “Sociedade do Cansaço” proposta pelo sociólogo coreano Byung-Chul Han, em que o indivíduo deixa de se preocupar com os aspectos sociais do país e, com essa estafa, não se permite usufruir do lazer. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É mister que o Governo Federal cumpra, por meio das leis já existentes, as fiscalizações em relação a pirataria, a fim de atenuar o contrabando e, assim, valorizar o trabalho da indústria de filmes. Ademais, é importante que o Ministério da Educação crie, por meio de verbas, campanhas nas escolas e redes sociais, com intuito de estimular os cidadãos na busca pelo lazer e, assim, levar cada vez mais pessoas para as salas de cinema. Dessa maneira, será possível democratizar o acesso e trazer mais filmes para o topo de bilheteria, como “Avengers End Game”.

Redação XVII Na Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, tornou-se progressivamente destacável a democratização do acesso à cultura nacional, por intermédio de obras que procuravam retratar o cotidiano popular, a diversidade linguística e a pluralidade do país. Contudo, na atual conjuntura brasileira, o ímpeto modernista é negligenciado e substancial parcela da população ainda não tem acesso a uma das mais importantes esferas culturais: o cinema. Esse panorama nefasto é oriundo da inoperância estatal e das disparidades econômicas, o que suscita ações mais contundentes nos âmbitos político e civil em prol de facilitar o acessoao cinema. Convém ressaltar, a princípio, que são ineficazes as ações da administração pública para facilitaro acesso à arte cinematográfica no contexto nacional. Com efeito, apesar de a Declaração Universal dos Direitos Humanos defender a cultura como um fator indispensável para a dignidade dos indivíduos - considerando-a patrimônio imaterial-, o que se verifica, na prática, é a não efetivação desse pressuposto no Brasil, haja vista que parte da população é impossibilitada de frequentar os cinemas. Sob esse viés, verifica-se que são insuficientes as políticas públicas de inclusão cultural, além da pouca oferta de programas nacionais para a divulgação e a democratização das produções. Por conseguinte, tal esfera artística torna-se inacessível e elitizada para muitos brasileiros, impedindo-lhes de adquirir conhecimento e senso crítico, o que prejudica o desenvolvimento social e cultural da nação. Ademais, convém ressaltar que as disparidades econômicas são obstáculos para democratização do consumo da arte cinematográfica. A esse respeito, o sociólogo Gilberto Freyre defende, na obra “Casa-grande e Senzala”, que a a desigualdade brasileira foi historicamente construída a partir do senhor de engenho. Nesse sentido, observa-se que tal circunstância histórica ainda se perpetua e produz efeitos hodiernamente, pois, em face da ausência de engajamento civil ou da displicência com o bem-estar social, o cinema apresenta um público restrito que não dialoga com a pluralidade do país, evidenciando uma realidade extremamente excludente e antidemocrática. Portanto, para democratizar o acesso aos cinemas, compete ao Governo Federal ampliar investimentos em políticas públicas de inclusão cultural, por intermédio de um redirecionamento orçamentário que possibilite, por exemplo, a oferta de subsídios na aquisição de ingressos para pessoas em vulnerabilidade social, além da construção de centros governamentais que promovam o acesso de toda a população no consumo do cinema, com o fito de minorar a exclusão no Brasil. Outrossim, cumpre à sociedade civil engajada evidenciar a importância da democratização dos cinemas, por meio de campanhas nas redes sociais e de cartilhas educativas, com o intuito de promover uma maior cobrança às autoridades políticas. Assim, o projeto modernista será, de fato, concretizado no País.

Redação XVIII Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como a democratização do acesso ao cinema. Diante da gravidade dessa questão, urge uma discussão acerca dos empecilhos que dificultam o acesso da população as salas de exibição. Com o advento da Revolução Industrial, várias tecnologias foram criadas, dentre as quais está o aplicativo de exibição de séries, documentários e filmes: “Netflix”. A partir da criação do programa, os cinemas brasileiros sofreram uma redução do número de telespectadores. Isso se deve ao fato dos preços mais atrativos, uma grande variedade de opções para o público e a comodidade de assistir onde estiver. Gerando assim, uma concorrência com os tradicionais cinemas brasileiros. Somado a isso, podemos dizer que o baixo índice de salas de cinema no Brasil, principalmente em pequenas cidades e em bairros periféricos, o alto custo para assistir a uma exibição nas telas e a dificuldade de locomoção – por conta do caos da mobilidade urbana – faz com que a quantidade de pessoas menos favorecidas diminua a cada ano nos cinemas, gerando assim um impasse. Assim, tendo em vista a democratização do acesso aos cinemas no Brasil, o Governo deve levar à população por meio das mídias de grande impacto – como Rede Globo, SBT e Record – informações sobre os filmes em cartaz, além de subsidiar exibições para reduzir o custo das apresentações e atrair mais telespectadores. Além disso, promover juntamente com as empresas exibidoras, a descentralização dos cinemas brasileiros para áreas de menores rendas. Ademais, as escolas devem promover aulas menos conteúdistas e mais tangíveis à realidade do aluno, sobre a importância cultural dos cinemas. Isso pode ser feito por professores que discutam e debatam de maneira didática, natural e eficiente, de modo que haja melhora desse quadro indesejável.

Redação XIX Ainda em preto e branco, o cinema mudo de Charles Chaplin apoiava-se no bom-humor para mostrar aos seus espectadores os processos de industrialização e os modelos trabalhistas vigentes na época. A partir da óptica desse artista, o cinema deve ser reconhecido como uma ferramenta capaz de trazer aos cidadãos a possibilidade de adquirir, por meio da arte, conhecimentos sobre a realidade, a história e a cultura. No entanto, mesmo diante de tal importância, o acesso às salas de reprodução ainda não foi democratizado no Brasil, tanto pela negligência do Governo quanto pela má distribuição das salas. Indiscutivelmente, a inércia governamental está relacionada ao problema. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos seus cidadãos. Ao seguir o pensamento do filósofo, percebe-se que a administração pública não cumpre sua responsabilidade enquanto possibilitadora do acesso à cultura e ao lazer de forma plena, como garante a Constituição Federal de 1988, haja vista mais de ¾ dos brasileiros não frequentam o cinema, na maioria dos casos, pela ausência de uma intervenção estatal que possibilite a criação desses espaços em suas cidades ou circunvizinhas. Como consequência, as populações maios carentes ficam às margens do que deveria ser garantido a elas. Da mesma forma, a concentração dos cines em grandes cidades dificulta a resolução da questão. Por conta do processo de urbanização e a polarização da indústria e do comércio nas capitais, a população dos pequenos municípios, em sua maioria, nas regiões Norte e Nordeste, principalmente as mais carentes, encontram inúmeras dificuldades para conseguir assistir um filme nas “grandes telas”, seja pelo custo da passagem para ir aos shoppingscenters, nas metrópoles, onde está a maioria das salas, seja pelo longo tempo de locomoção. Assim, a aproximação ao cinema torna-se inviável para essa parcela da sociedade e, mais uma vez, esse direito constitucional não é levado à prática, apenas com uma causa diferente. Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para efetivar o acesso democrático ao cinema no Brasil. Para tanto, o Ministério da Cidadania, Junto ao Governo Federal, deve criar um programa comunitário, por meio da exibição de filmes e documentários, por telões, em prédios escolares, além de diminuir o custo do ingresso nos cinemas já existentes, a fim de aproximar a população a essa manifestação. Além disso, as escolas, em especial as da rede pública de ensino, podem criar a “seção do Aluno”, na qual seria disponibilizado um dia da semana para a exibição de filmes em data show, com o objetivo de estimular, desde a educação básica, o interesse pelo cinema. Dessa forma, assim como os espectadores de Chaplin, os brasileiros poderão usufruir os benefícios intelectuais e sociais que o cinema pode oferecer.

Redação XX No livro "1984" de George Orwell, um governo totalitário manipula toda forma de informação buscando moldar a opinião pública em favor do Partido. Não obstante, nos dias de hoje, a democratização do acesso ao cinema no Brasil é um agravante pouco suscitado. Sob tal ótica, o afetamento no pensamento-crítico do cidadão e a falha ao assegurar o acesso ao cinema são quadros que precisam ser superados para que essa questão seja mitigada. A priori, vale salientar os impactos negativos na forma como o cidadão se expressa. De acordo com o pensamento do filósofo Rousseau, o homem encontra-se acorrentado por toda parte. Analogamente, tendo em vista a falta de democratização do acesso à indústria cinematográfica, é fato que, de mesmo modo que Rousseau propôs, o indivíduo estará preso por uma ideia atrasada. Dessa forma, semelhante visto em "1984", a pessoa não teria a capacidade de formular o próprio ponto de vista, baseando-se apenas no que lhe é apresentada, e, por consequência, cria-se uma bolha social ao seu redor. Outrossim, é válido mencionar a falha de campanhas que facilitem o acesso ao cinema e cultura. Segundo o filósofo Friedrich Hegel, é dever do Estado proteger os seus filhos. Sob tal perspectiva, por parte do Governo, a falta de campanhas ou medidas que busquem democratizar o cinema vai de encontro à máxima de Hegel. Desse modo, sem o auxílio do Estado, o acesso ao cinema torna-se algo limitado, não despertando o interesse da comunidade como um todo. Portanto, é fato que a democratização do acesso ao cinema no Brasil é preocupante. Para tanto, urge que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, um programa que busque construir ou reestabelecer cinemas públicos com o fito de facilitar o acesso para todos na sociedade. As sessões envolverão filmes de diferentes gêneros, visando sempre enaltecer a diversidade e a cultura. Somente assim, será possível reverter o caso, assim, evitando a mesma alienação que o Partido construiu em "1984".

Redação XXI O entretenimento faz parte da vida do homem desde a Roma Antiga com a famosa política do pão e circo. Essa prática é benéfica tanto para a maior interação social quanto para a saúde mental. Com o passar dos tempos houve o surgimento do cinema, que passou a ser tanto para fins de diversão quanto para críticas sociais como em “Tempos Modernos”, estrelado por Charles Chaplin. No entanto, atualmente, o acesso da população às telas cinematográficas se tornou mais restrito devido a fatores como a localização e os custos, que prejudicam os telespectadores. Após as Revoluções Industriais houve um crescente aumento populacional nas cidades devido ao Êxodo rural, consequentemente uma maior concentração de renda e mais oportunidades. Com isso, empresários que visam apenas o lucro, migraram seus investimentos das salas de cinema para os grandes centros urbanos, o que deixou cidades do interior sem acesso às telonas de cinema. Essa realidade trouxe prejuízo aos moradores tanto em relação à informação quanto ao acesso à cultura. De acordo com a Revista Superinteressante, menos de 30% das salas de cinema encontram-se no interior do País. Sendo assim, nota-se que um dos principais fatores para a falta de acesso ao cinema é a alta concentração das salas nas grandes cidades. Ademais, os altos custos estão coexistindo à essa problemática. Apesar de alguns cinemas contarem com uma política de descontos para a clientela, muitos destes não são tão significativos devido aos preços elevados do ingresso, principalmente de filmes de estreia. Além disso, há ainda os valores exorbitantes que são cobrados na lanchonete e na bomboniere desses locais, o que causa ainda mais dificuldade para a adesão da população. Conforme publicado pelo Departamento de Economia da Universidade de São Paulo, os valores dos produtos alimentícios tendem a aumentar em até 250% quando revendidos em lanchonetes, praças e shoppings. Então, vê-se o quanto os altos preços do cinema podem afetar a presença populacional. Portanto, para solucionar o problema da democratização do acesso ao cinema, é necessário que algumas medidas sejam tomadas. Inicialmente o Governo Municipal deve ceder áreas do município para a implantação de cines ao ar livre através de parcerias com o capital privado que irão investir apenas na infraestrutura do local, com a finalidade de reduzir os custos e aumentar a participação da comunidade. Só a partir da adoção dessas medidas que irá se acabar com a centralização cinematográfica no Brasil.

Redação XXII O filósofo Aristóteles, em sua concepção crítica do bem-estar coletivo, defende a valorização dos eventos culturais e a igualdade de todos na construção ética dos cidadãos. Entretanto, no século XXI, a inversão de valores sobre o desafio da democratização do acesso ao cinema intensificou o retrocesso social no cenário brasileiro ao mistificar o pressuposto aristotélico, uma vez que a segregação socioespacial e a violação de direitos marcam a caótica realidade contemporânea. Nesse sentido, torna-se necessário compreender os antagonismos: a negligência de políticas públicas e a cultura da exclusão estrutural, a fim de analisar os percalços que distanciam a sociedade da cidadania. Em primeira análise, a persistência da segregação socioespacial na democratização do acesso ao cinema contrapõe os princípios de igualdade social. Desse modo, no contexto histórico do século XIX, Getúlio Vargas desenvolveu salas cinematográficas e ampliou a modernização nacional, com o objetivo de valorizar o entretenimento cultural. No entanto, esse empreendimento político trouxe como consequência para a realidade da população brasileira a ausência de inclusão de toda a sociedade e, por sua vez, ocasionou o surgimento da marginalização dessa camada, à medida que apenas a elite local com alto poder aquisitivo passou a dominar todos os espaços de filmes nos grandes centros urbanos. Sendo assim, é inadmissível que a cláusula constitucional, defensora da cidadania, rejeite, efetivamente, a inserção desses indivíduos no âmbito cinemático ao não implementar políticas públicas de acessibilidade afirmativas. Outrossim, o dilema da cultura normativa de exclusão na democratização do cinema no Brasil coopera para a violação de direitos dos cidadãos. Diante disso, na obra ‘’ Caderno Pedagógico", da escritora Katia Queiroz, a autora enfatiza a importância de promover o acesso igualitário em todos os meios culturais e de valorizar a participação no mundo cinematográfico como ferramenta pautada na construção da cidadania. Todavia, é contraditória a perspectiva da literatura na realidade, uma vez que as classes pobres e médias da sociedade são vítimas da limitação de oportunidades as quais, haja vista passaram a ser regulamentadas pelo capitalismo que favorece o aumento positivo do valor capital dos ingressos para os comerciantes, intensificaram o processo de divisão nessa população marginalizada. Por conseguinte, torna-se inaceitável que a legislação social, promotora da integridade coletiva, iniba, seguramente, a adesão ao funcionamento legal dos deveres civis dos indivíduos, com intuito de reverter essa contraposição de valores. Logo, os obstáculos que persistem na democratização do acesso ao cinema precisam ser mediados por paliativos sociais. Para isso, o Ministério da Educação deve criar políticas públicas de acessibilidade para a população marginalizada do espaço cinematográfico, por meio de projetos e campanhas, como a regulamentação dos preços de ingressos e a ampliação da inserção de pessoas excluídas na efetivação da construção ética e igualitária do âmbito cinemático. Espera-se, com isso, estabelecer uma nova moral na sociedade brasileira e, portanto, será possível ratificar a concepção aristoteliana ao instruir a nação com princípios democráticos e de bem-estar coletivo

Redação XXIII No livro "1984" de George Orwell, um governo totalitário manipula toda forma de informação buscando moldar a opinião pública em favor do Partido. Não obstante, nos dias de hoje, a democratização do acesso ao cinema no Brasil é um agravante pouco suscitado. Sob tal ótica, o afetamento no pensamento-crítico do cidadão e a falha ao assegurar o acesso ao cinema são quadros que precisam ser superados para que essa questão seja mitigada. A priori, vale salientar os impactos negativos na forma como o cidadão se expressa. De acordo com o pensamento do filósofo Rousseau, o homem encontra-se acorrentado por toda parte. Analogamente, tendo em vista a falta de democratização do acesso à indústria cinematográfica, é fato que, de mesmo modo que Rousseau propôs, o indivíduo estará preso por uma ideia atrasada. Dessa forma, semelhante visto em "1984", a pessoa não teria a capacidade de formular o próprio ponto de vista, baseando-se apenas no que lhe é apresentada, e, por consequência, cria-se uma bolha social ao seu redor. Outrossim, é válido mencionar a falha de campanhas que facilitem o acesso ao cinema e cultura. Segundo o filósofo Friedrich Hegel, é dever do Estado proteger os seus filhos. Sob tal perspectiva, por parte do Governo, a falta de campanhas ou medidas que busquem democratizar o cinema vai de encontro à máxima de Hegel. Desse modo, sem o auxílio do Estado, o acesso ao cinema torna-se algo limitado, não despertando o interesse da comunidade como um todo. Portanto, é fato que a democratização do acesso ao cinema no Brasil é preocupante. Para tanto, urge que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, um programa que busque construir ou reestabelecer cinemas públicos com o fito de facilitar o acesso para todos na sociedade. As sessões envolverão filmes de diferentes gêneros, visando sempre enaltecer a diversidade e a cultura. Somente assim, será possível reverter o caso, assim, evitando a mesma alienação que o Partido construiu em "1984"

Redação XXIV A Constituição Federal, de 1988, prevê a todo cidadão direito à segurança, igualdade e bem-estar social. No Brasil, entretanto, a falta de democratização do acesso ao cinema representa um entrave a ser solucionado de forma mais organizada pelo Estado. Nesse sentido, faz-se necessário analisar as principais causas, consequências e possível medida para essa problemática. Em primeira análise, observa-se que o crescimento desordenado das cidades, devido ao êxodo rural, foi o principal motivador para esse impasse. Dessa forma, a Revolução Industrial acarretou na verticalização das periferias e grande concentração de renda nos centros urbanos. Com isso, todos os investimentos cinematográficos foram direcionados para as áreas nobres excluindo a parcela menos favorecida da população. Portanto, é inaceitável que um país defensor dos Direitos Humanos não garanta a igualdade de acesso ao cinema a todo brasileiro. Em segunda análise, nota-se o aumento da pirataria como legado da privação desse direito. De acordo com o portal de notícias G1, cerca de 80% das pessoas com dificuldade de acesso aos cinemas praticam a pirataria. Lê-se, com isso, como nociva a negligência do Estado perante a restrita acessibilidade cultural. Desse modo, para que as prescrições constitucionais não sejam apenas teóricas, mas se tornem medida prática, é necessária uma ação mais efetiva do Ministério Público. Assim, o Governo Federal deve investir em centros de cultura cinematográfica, direcionadas principalmente para regiões carentes, por meio dos impostos coletados da população que tanto sofre com a falta de acessibilidade. Espera-se, com isso, ampliar os direitos democráticos que permitam a participação do indivíduo nas salas de cinema do Brasil.

Redação XXV Segundo uma das premissas mais famosas da escritora francesa Simone Beauvoir, "É preciso erguer o povo à altura da cultura e não rebaixar a cultura ao nível do povo". Uma das maneiras de alcançar a ideia-núcleo dessa frase - o processo de aculturação da sociedade - é por meio de filmes e documentários exibidos nos cinemas. No entanto, no Brasil, a democratização do acesso a esses espaços de lazer tem sido insuficientemente fomentada pela Estado, apesar de algumas medidas tenham-se mostradas bem planejadas. Decerto, o acesso ao cinema aumentou bastante a partir da redemocratização do país, conforme explicita o site "adorocinema.com" em matéria publicada em 2016. A esse fenômeno pode ser atribuído a adoção de algumas políticas públicas arrojadas, tais como a aprovação da lei da meia-entrada, que obriga empresas do ramo cinematográfico a reduzirem pela metade o preço de ingressos para estudantes e idosos. Ademais, em algumas escolas públicas, várias secretarias estaduais e municipais de educação, como as de São Paulo e Rio de Janeiro, têm fornecido anualmente ingressos aos alunos. Ressalte-se que esse projeto busca a excelência na metodologia pedagógica nas escolas, pois ele considera a transversalidade da Base Nacional Comum Curricular no tocante à promoção do enriquecimento cultural da discência a partir de atividades extraclasse. Entretanto, apesar desses avanços, que podem ser denominados ações afirmativas, o acesso ao cinema continua bastante restrito às classes mais favorecidas. Isso pode ser explicado pelo baixo investimento governamental em ações que fomentem a democratização desse local recreativo. De acordo com relatório do Banco Mundial, o Brasil investe apenas 0,4% de seu Produto Interno Bruto em cultura. Esse dado sugere que algumas medidas bem-vindas, tais como a Lei Rouanet - a qual permite o barateamento de filmes por meio de subsídios do governo-, não têm recebido recursos suficientes. Logo, torna-se crucial ao Estado avolumar, via Ministério da Cidadania, recursos para a promoção do acesso ao cinema no país, a partir, por exemplo, de verbas advindas de leilões de petróleo do pré-sal, as quais devem ser repassadas às gestões estaduais e municipais a fim de abranger a oferta de ingressos não só para discentes, mas também para famílias hipossuficientes de comunidades periféricas. Ademais, o Ministério da Economia deve propor ao Legislativo a desoneração fiscal de empresas que ofertarem descontos a esses núcleos familiares, com o escopo de tornar mais acessível a compra de ingressos.

Redação XXVI O processo denominado Revolução Industrial proporcionou avanços significativos para o surgimento do cinema. Hodiernamente, tal feito cresce por todo o Brasil. Entretanto, fatores como o preço elevado dos ingressos e a falta de acessibilidade faz com que, consequentemente, certa fatia da população não consiga ter contato com as novas telinhas. Portanto, observa-se que o cinema não é um produto democrático, pois nem todas as pessoas podem usufruir dele. Em primeiro lugar, o preço elevado para participar da estreia de algum filme fez com que parte da população, geralmente a que possui menor concentração de renda, fosse excluída das salas de exibição. De acordo com o filósofo Michel Foucault, a loucura é definida pela sociedade de acordo com o seu tempo. Tal pensamento parece fazer alusão ao grupo para o qual o cinema está destinado, tendo em vista que os donos das grandes telas determinam seu público. Logo, nota-se que o governo deve agir para universalizar o acesso ao cinema para a população. Em segunda análise, a falta de acessibilidade faz com que pessoas que possuem dificuldade de locomoção não tenham direito ao cinema. Em consequência disso, diversos indivíduos acabam tendo seus direitos violados, ou seja, a livre circulação, garantida pela constituição, não está sendo respeitada. Isso faz inferir que há alguns problemas que acabam restringindo a democratização ao cinema. Destarte, é mister que o Estado tome providências para superar o quadro atual. Para que o acesso ao cinema seja democratizado no Brasil, urge que o governo deve, por meio de contratos, negociar com os donos das telas de exibição, proporcionando preços mais acessíveis para a população de baixa renda, com a finalidade de assegurar a universalidade e o acesso ao cinema. Outra medida eficaz é o detentor das telas de exibição melhorar as formas de circulação no ambiente, a fim de englobar um maior público. Só assim será possível universalizar essa novidade tecnológica que surgiu durante a Revolução Industrial.

Redação XXVII Na obra "Utopia", do filósofo Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de problemas e conflitos. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto ao que o autor prega, uma vez que a democratização de acesso ao cinema no Brasil apresenta barreiras. Esse cenário antagônico é fruto tanto dos altos preços para frequentar cinemas privados, quanto da ausência de locais públicos. Em primeira análise, vale ressaltar que o valor elevado dos ingressos para assistir filmes impede grande parte da população de frequentar os cinemas. Consoante ao sociólogo alemão Dahrendorf em seu livro a "a lei e a ordem" a anomia é a condição social em que as normas reguladoras do comportamento humano perderam sua validade, nessa perspectiva os altos valores cobrados pelas empresas dificultam o ingresso das pessoas ao cinema, haja vista que grande parte da população enfrenta problemas econômicos. Dessa maneira, a inserção das pessoas no mundo cultural é minimizada, o que causa segregação social. Além disso, é fundamental pontuar que a falta de cinemas públicos dificulta a inclusão da sociedade em âmbito cultural. Segundo o filósofo Thomas Hobbes o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de investimentos na construção de espaços públicos, em que se propague filmes, o que é contrário a Constituição Federal de 1988. Tudo isso retarda a resolução desse empecilho, já que a inexistência de cinemas públicos contribui para a perpetuação desse quadro deletério. Fica evidente, portanto, que o alto preço dos ingressos aliado à falta de cinemas públicos colabora para a não democratização do cinema. Logo, é imprescindível que o Ministério da Cultura invista na construção de espaços populares reprodutores de filmes, por meio da criação de verbas culturais e projetos de inclusão social, com o intuito de maximizar as frequências das pessoas ao cinema. Desse modo, produzir uma sociedade consoante ao pensamento de Thomas More em que a segregação social seja minimizada.

Tema de Redação ENEM (2018): Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Lívia Taumaturgo, 18 anos, de Fortaleza/CE "Segundo as ideias do sociólogo Habermas, os meios de comunicação são fundamentais para a razão comunicativa. Visto isso, é possível mencionar que a internet é essencial para o desenvolvimento da sociedade. Entretanto, o meio virtual tem sido utilizado, muitas vezes, para a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados, podendo induzir o indivíduo a compartilhar determinados assuntos ou a consumir certos produtos. Isso ocorre devido à falta de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar”, de forma correta, na internet, e à ausência de consciência, de grande parte da população, sobre a importância de saber utilizar adequadamente o meio virtual. Essa realidade constitui um desafio a ser resolvido não somente pelos poderes públicos, mas também por toda a sociedade. No contexto relativo à manipulação do comportamento do usuário, pode-se citar que, no século XX, a Escola de Frankfurt já abordava sobre a “ilusão de liberdade do mundo contemporâneo”, afirmando que as pessoas eram controladas pela “indústria cultural”, disseminada pelos meios de comunicação de massa. Atualmente, é possível traçar um paralelo com essa realidade, visto que milhões de pessoas no mundo são influenciadas e, até mesmo, manipuladas, todos os dias, pelo meio virtual, por meio de sistemas de busca ou de redes sociais, sendo direcionadas a produtos específicos, o que aumenta, de maneira significativa, o consumismo exacerbado. Isso é intensificado devido à carência de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar” corretamente na internet, explicando-lhe sobre o funcionamento do controle de dados e ensinando-lhe sobre como ser um consumidor consciente. Ademais, é importante destacar que grande parte da população não tem consciência da importância da utilização de forma correta da internet, visto que as instituições formadoras de conceitos morais e éticos não têm preconizado, como deveriam, o ensino de uma “polarização digital”, como faz o projeto Digipo (“Digital Polarization Iniciative”), o qual auxilia os indivíduos a acessarem páginas confiáveis e, assim, diminui o compartilhamento de notícias falsas, que, muitas vezes, são lançadas por moderadores virtuais. Nesse sentido, como disse o empresário Steve Jobs, “A tecnologia move o mundo”, ou seja, é preciso que medidas imediatas sejam tomadas para que a internet possa ser usada no desenvolvimento da sociedade, ajudando as pessoas a se comunicarem plenamente. Portanto, cabe aos Estados, por meio de leis e investimentos, com um planejamento adequado, estabelecer políticas públicas efetivas que auxiliem a população a “navegar”, de forma correta, na internet, mostrando às pessoas a relevância existente em utilizar o meio virtual racionalmente, a fim de diminuir, de maneira considerável, o consumo exacerbado, que é intensificado pela manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados. Além disso, é de suma importância que as instituições educacionais promovam, por meio de campanhas de conscientização, para pais e alunos, discussões engajadas sobre a imprescindibilidade de saber usar, de maneira cautelosa, a internet, entendendo a relevância de uma “polarização digital” para a conscientização da razão comunicativa, com o intuito de utilizar o meio virtual para o desenvolvimento pleno da sociedade."

André Bahia, 18 anos, de Janaúba/MG Segundo Steve Jobs, um dos fundadores da empresa “Apple”, a tecnologia move o mundo. Contudo, os avanços tecnológicos não trouxeram apenas avanços à sociedade, uma vez que bilhões de pessoas sofrem a manipulação oriunda do acesso aos seus dados no uso da internet. Nesse sentido, esse processo é executado por empresas que buscam potencializar a notoriedade dos seus produtos e conteúdos no meio virtual. Sob tal ótica, esse cenário desrespeita princípios importantes da vida social, a saber, a liberdade e a privacidade. De acordo com Jean Paul Sartre, o homem é condenado a ser livre. Nessa lógica, o uso de informações do acesso pessoal para influenciar o usuário confronta o pensamento de Sartre, visto que o indivíduo tem sua liberdade de escolher impedida pela imposição de conteúdos a serem acessados. Dessa forma, a internet passa a ser um ambiente pouco democrático e torna-se um reflexo da sociedade contemporânea, na qual as relações de lucro e interesse predominam. Faz-se imprescindível, portanto, a dissolução dessa conjuntura. Outrossim, é válido ressaltar que, conforme Immanuel Kant, o princípio da ética é agir de forma que essa ação possa ser uma prática universal. De maneira análoga, a violação da privacidade pelo acesso aos dados virtuais sem a permissão das pessoas vai de encontro à ética kantiana, dado que se todos os cidadãos desrespeitassem a privacidade alheia, a sociedade entraria em profundo desequilíbrio. Com base nisso, o uso de informações virtuais é prejudicial à ordem social e, por conseguinte, torna-se contestável quando executado sem consentimento. Em suma, são necessárias medidas que atenuem a manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Logo, a fim de dar liberdade de escolha ao indivíduo, cabe às empresas de tecnologia solicitar a autorização para o uso dessas informações, por meio de advertências com linguagem clara, tendo em vista a linguagem técnica utilizada, atualmente, por avisos do tipo. Ademais, compete ao cidadão ficar atento a essa questão, de modo a cobrar e pressionar essas empresas. Enfim, a partir dessas ações, as tecnologias, como disse Steve Jobs, moverão o mundo para frente."

Isabel Dória, 18 anos, do Rio de Janeiro/RJ "Em “O jogo da imitação”, o personagem Alan Turing prejudica o avanço da Alemanha nazista quando consegue decifrar os algoritmos correspondentes ao projeto de guerra de Hitler. Diante disso, pode-se observar, desde a segunda metade do século XX, a relevância do conhecimento tecnológico para atingir certos objetivos. Contudo, diferentemente desse contexto, atualmente, utiliza-se, muitas vezes, a tecnologia não para o bem coletivo, como no filme, mas para vantagens individuais, mediante a manipulação de dados de usuários da internet. Destarte, é fundamental analisar as razões que tornam essa problemática uma realidade no mundo contemporâneo. Em primeiro lugar, cabe abordar a dificuldade de regulação dos sites quanto ao acesso aos dados de quem está inserido no ambiente virtual. Segundo o filósofo Kant, a pessoa é um fim em si mesma, e não um meio de conseguir atingir interesses particulares. Nesse sentido, rompe-se com tal lógica humanista ao verificar-se que, hoje, muitas empresas transformam o consumidor em um instrumento de lucro. Isso ocorre porque os entraves para o controle da manipulação, caracterizados pela dificuldade de identificação dos agentes de tal ação, inviabilizaram a proteção dos usuários, sobretudo nas redes sociais, que são o principal elo de ligação das pessoas com as empresas e suas propagandas publicitárias. Por conseguinte, os indivíduos são bombardeados por anúncios, que contribuirão para traçar perfis individuais, direcionar o consumo e, ainda, influenciar as escolhas e gostos de cada um. Ademais, outro fator a salientar é a falta de informação no que tange à internet. Com o advento da Terceira Revolução Industrial, nota-se uma população cada vez mais rodeada de tecnologia, porém despreparada para lidar com ela. Percebe-se, em grande parte das instituições de ensino, que a educação é incompleta, visto que, apesar de, desde a infância, ter contato com computadores e celulares, a criança cresce sem saber discernir corretamente quais dados podem ser públicos e como protegê-los de sistemas inteligentes. Logo, é mister providencia uma reconfiguração no ensino para formar indivíduos conscientes dos riscos que a internet pode oferecer. Torna-se evidente, portanto, que a manipulação do comportamento do usuário é nociva ao direito dele à privacidade. Assim, cabe ao Executivo combater a manipulação de doados, mediante o investimento no Ministério da Ciência e Tecnologia, que aprimorará a fiscalização dos sistemas virtuais de empresas e desenvolverá um setor de tecnologia da informação, rumo à ampla proteção dos usuários do ambiente cibernético. Outrossim, compete ao legislativo inserir na grade curricular disciplinas como Informática e Educação Tecnológica, por meio da alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a qual permitirá um suporte de ensino sobre as ameaças aos dados virtuais e sobre como lidar com as redes sociais, a fim de criar uma maior preocupação com a segurança das informações. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais autônoma e menos guiada pelos interesses empresariais."

Rylla Lídice Varela de Melo, 19 anos, de Ipanguaçu/RN "A obra musical "Admirável Chip Novo", da cantora Pitty, retrata a manipulação das ações humanas em razão do uso das tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos indivíduos. Não obstante, tal questão transcende a arte e mostra-se presente na realidade brasileira através da filtragem de dados na internet e sua utilização como ferramenta de determinação de atitudes, consequência direta do interesse do mercado globalizado e da vulnerabilidade dos usuário. Assim, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade. Convém ressaltar, a princípio, o estabelecimento do comércio virtual e sua contribuição para a continuidade da problemática. Quanto a esse fator, é válido considerar a alta capacidade publicitária da web, bem como sua consolidação enquanto espaço mercantil - possibilitador de compra e venda de produtos. Sob esse aspecto, o célebre géografo, Milton Santos, afirma a existência de relação entre o desenvolvimento técnico-científico e as demandas da globalização, justificando, assim, a constante oferta de conteúdos culturais e comerciais que podem ser adquiridos pelos usuários, de modo a fortalecer o mercado mundial e o capitalismo. Paralelo a isso, a imperícia social vinculada ao déficit em letramento digital fomenta a perpetuação do impasse. Nesse viés, as instituições educacionais ainda não são eficazes na educação tecnológica, por não contarem com estrutura profissional e material voltado ao tema. Ademais, a formação de indivíduos vulneráveis possibilita a ação do mecanismo que pode transformar comportamentos, tornando-os passíveis de alienação. Essa conjuntura contraria o Estado proposto pelo filósofo John Locke - assegurador de liberdade -, gerando falsa sensação de autonomia e expondo internautas a um ambiente não transparente, em que decisões são previamento programadas por outrem. Em suma, faz-se imprescindível a tomada de medidas atenuantes ao entrave abordado. Posto isso, concerne ao Estado, mediante os Ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, a criação de um plano educacional que vise a elucidar a população quanto aos riscos da navegação na rede e à necessidade de adaptação aos novos instrumentos digitais. Tal projeto deve ser instrumentalizado na oferta de aparelhos tecnológicos às escolas, para a promoção de palestras e aulas práticas sobre o uso da tecnologia, mediadas por técnicos e professores da área, objetivando a qualificação dos usuários e a prevenção de casos de manipulação de atitudes. Dessa maneira, o Brasil poderá garantir a liberdade de seus cidadãos e o Estado lockeano poderá ser consolidado."

Natália Cristina Patrício da Silva, 20 anos, de Brasília/DF "A utilização dos meios de comunicação para manipular comportamentos não é recente no Brasil: ainda em 1937, Getúlio Vargas apropriou-se da divulgação de uma falsa ameaça comunista para legitimar a implantação de um governo ditatorial. Entretanto, os atuais mecanismos de controle de dados, proporcionados pela internet, revolucionaram de maneira negativa essa prática, uma vez que conferiram aos usuários uma sensação ilusória de acesso à informação, prejudicando a construção da autonomia intelectual e, por isso, demandam intervenções. Ademais, é imperioso ressaltar os principais impactos da manipulação, com destaque à influência nos hábitos de consumo e nas convicções pessoais dos usuários. Nesse contexto, as plataformas digitais, associadas aos algoritmos de filtragem de dados, proporcionaram um terreno fértil para a evolução dos anúncios publicitários. Isso ocorre porque, ao selecionar os interesses de consumo do internauta, baseado em publicações feitas por este, o sistema reorganiza as informações que chegam até ele, de modo a priorizar os anúncios complacentes ao gosto do usuário. Nesse viés, há uma pretensa sensação de liberdade de escolha, teorizada pela Escola de Frankfurt, já que todos os dados adquiridos estão sujeitos à coerção econômica. Dessa forma, há um bombardeio de propagandas que influenciam os hábitos de consumo de quem é atingido, visto que, na maioria das vezes, resultam na aquisição do produto anunciado. Somado a isso, tendo em vista a capacidade dos algoritmos de selecionar o que vai ou não ser visto, esses podem ser usados para moldar interesses pessoais dos leitores, a fim de alcançar objetivos políticos e/ou econômicos. Nesse cenário, a divulgação de notícias falsas é utilizada como artifício para dispersar ideologias, contaminando o espaço de autonomia previsto pelo sociólogo Manuel Castells, o qual caracteriza a internet como ambiente importante para a amplitude da democracia, devido ao seu caráter informativo e deliberativo. Desse modo, o controle de dados tornase nocivo ao desenvolvimento da consciência estética dos usuários, bem como à possibilidade de uso da internet como instrumento de politização. Evidencia-se, portanto, que a manipulação advinda do controle de dados na internet é um obstáculo para a consolidação de uma educação libertadora. Por conseguinte, cabe ao Ministério da Educação investir em educação digital nas escolas, por meio da inclusão de disciplinas facultativas, as quais orientarão aos alunos sobre as informações pessoais publicadas na internet, a fim de mitigar a influência exercida pelos algoritmos e, consequentemente, fomentar o uso mais consciente das plataformas digitais. Além disso é necessário que o Ministério da Justiça, em parceria com empresas de tecnologia, crie canais de denúncia de “fake news”, mediante a implementação de indicadores de confiabilidade nas notícias veiculadas – como o projeto “The Trust Project” nos Estados Unidos – com o intuito de minimizar o compartilhamento de informações falsas e o impacto destes na sociedade. Feito isso, a sociedade brasileira poderá se proteger contra a manipulação e a desinformação."

Iohana Freitas da Silva, 18 anos, de Brasília/DF "Por consequência da Revolução Científica, o acesso à tecnologia favorece o contato com uma farta veiculação de informações, as quais são constantemente manipuladas. Nesse sentido, o controle de dados presente na internet reverbera uma arquitetura de comportamento da sociedade, sendo imperiosa a ampliação de medidas a fim de minimizar os impactos ocasionados por esse cenário. Ademais, é fulcral ressaltar a ausência de pensamento crítico como causa, bem como os prejuízos sociais fomentados em decorrência disso. Em primeiro plano, urge analisar a falta de criticismo dos usuários mediante a internet. Nesse contexto, a falta de percepção crítica acerca das informações adquiridas nas redes por parte dos indivíduos implica uma falsa ideia de liberdade de escolha, já que os meios de comunicação definem a noção de mundo dos seus usuários. Com efeito, tal conjuntura é análoga à “menoridade intelectual”, proposta por Kant, a qual caracteriza a falta de autonomia dos indivíduos sobre seus intelectos, uma vez que a sociedade torna-se refém da manipulação de dados da internet e, consequentemente, tem seu comportamento moldado. Outrossim, questões sociais estão intimamente ligadas ao controle de informações na internet. Nesse âmbito, a cegueira moral, fenômeno exposto por José Saramago em sua obra “Ensaio sobre cegueira”, caracteriza a alienação da sociedade frente as demais realidades sociais, a qual é fomentada pela restrição do pleno acesso à informação pelos meios de comunicação. Dessa feita, as redes sociais propiciam a formação de “bolhas sociais”, de modo a manipular o comportamento do indivíduo, além de restringir sua ideia acerca da conjuntura vivida. Em síntese, medidas devem ser efetivadas a fim de mitigar os impactos causados pelo controle de dados na internet. Desse modo, as escolas devem promover a educação em informática, por meio de aulas sobre o uso consciente da tecnologia e da informação – as quais utilizem computadores e celulares – com vistas a induzir o pensamento crítico desde a infância. Além disso, cabe à sociedade efetivar o uso consciente da internet, por intermédio do policiamento acerca da obtenção de informações, as quais devem ser originadas de fontes confiáveis – com o intuito de assegurar uma mudança de pensamento social. Dessa forma, garantir-se-a o combate à manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet."

Carolina Mendes Pereira, 19 anos, de Natal/RN Em sua canção “Pela Internet”, o cantor brasileiro Gilberto Gil louva a quantidade de informações disponibilizadas pelas plataformas digitais para seus usuários. No entanto, com o avanço de algoritmos e mecanismos de controle de dados desenvolvidos por empresas de aplicativos e redes sociais, essa abundância vem sendo restringida e as notícias e produtos culturais vêm sendo cada vez mais direcionados – uma conjuntura atual apta a moldar os hábitos e a informatividade dos usuários. Desse modo, tal manipulação do comportamento de usuários pela seleção prévia de dados é inconcebível e merece um olhar mais crítico de enfrentamento. Em primeiro lugar, é válido reconhecer como esse panorama supracitado é capaz de limitar a própria cidadania do indivíduo. Acerca disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo Juger Habermas, no qual ele conceita a ação comunicativa: esta consiste na capacidade de uma pessoa em defender seus interesses e demonstrar o que acha melhor para a comunidade, demandando ampla informatividade prévia. Assim, sabendo que a cidadania consiste na luta pelo bem-estar social, caso os sujeitos não possuam um pleno conhecimento da realidade da qual estão inseridos e de como seu próximo pode desfrutar do bem comum – já que suas fontes de informação estão direcionadas - , eles serão incapazes de assumir plena defesa pelo coletivo. Logo, a manipulação do comportamento não pode ser aceita em nome do combate, também, ao individualismo e do zelo pelo bem grupal. Em segundo lugar, vale salientar como o controle de dados pela internet vai de encontro a concepção do indivíduo pós-moderno. Isso porque, de acordo com o filósofo pós-estruturalista Stuart Hall, o sujeito inserido na pósmodernidade é dotado de múltiplas identidades. Sendo assim, as preferências e ideias das pessoas estão em constante interação, o que pode ser limitado pela prévia seleção de informações, comerciais, produtos, entre outros. Por fim, seria negligente não notar como a tentativa de tais algoritmos de criar universos culturais adequados a um gosto de seu usuário criam uma falsa sensação de livre-arbítrio e tolhe os múltiplos interesses e identidades que um sujeito poderia assumir. Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Para tanto, as instituições escolares são responsáveis pela educação digital e emancipação de seus alunos, com o intuito de deixá-los cientes dos mecanismos utilizados pelas novas tecnologias de comunicação e informação e torná-los mais críticos. Isso pode ser feito pela abordagem da temática, desde o ensino fundamental – uma vez que as gerações estão, cada vez mais cedo, imersas na realidade das novas tecnologias - , de maneira lúdica e adaptada à faixa etária, contando com a capacitação prévia dos professores acerca dos novos meios comunicativos. Por meio, também, de palestras com profissionais das áreas da informática que expliquem como os alunos poderão ampliar seu meio de informações e demonstrem como lidar com tais seletividades, haverá um caminho traçado para uma sociedade emancipada

Lucas Felpi, 17 anos No livro “1984” de George Orwell, é retratado um futuro distópico em que um Estado totalitário controla e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública a favor dos governantes. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Winston, um funcionário do contraditório Ministério da Verdade que diariamente analisa e altera notícias e conteúdos midiáticos para favorecer a imagem do Partido e formar a população através de tal ótica. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Orwell pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, os algoritmos e sistemas de inteligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis e para a influência comportamental do público, preso em uma grande bolha sociocultural. Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função das novas tecnologias, internautas são cada vez mais expostos a uma gama limitada de dados e conteúdos na internet, consequência do desenvolvimento de mecanismos filtradores de informação a partir do uso diário individual. De acordo com o filósofo Zygmund Baüman, vive-se atualmente um período de liberdade ilusória, já que o mundo digitalizado não só possibilitou novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação vistas em “1984”. Assim, os usuários são inconscientemente analisados e lhes é apresentado apenas o mais atrativo para o consumo pessoal. Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência desses algoritmos no comportamento da coletividade cibernética: ao observar somente o que lhe interessa e o que foi escolhido para ele, o indivíduo tende a continuar consumindo as mesmas coisas e fechar os olhos para a diversidade de opções disponíveis. Em um episódio da série televisiva Black Mirror, por exemplo, um aplicativo pareava pessoas para relacionamentos com base em estatísticas e restringia as possibilidades para apenas as que a máquina indicava – tornando o usuário passivo na escolha. Paralelamente, esse é o objetivo da indústria cultural para os pensadores da Escola de Frankfurt: produzir conteúdos a partir do padrão de gosto do público, para direcioná-lo, torná-lo homogêneo e, logo, facilmente atingível. Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento dos algoritmos inteligentes nessas ferramentas e advirtam os internautas do perigo da alienação, sugerindo ao interlocutor criar o hábito de buscar informações de fontes variadas e manter em mente o filtro a que ele é submetido. Somente assim, será possível combater a passividade de muitos dos que utilizam a internet no país e, ademais, estourar a bolha que, da mesma forma que o Ministério da Verdade construiu em Winston de “1984”, as novas tecnologias estão construindo nos cidadãos do século XXI.

Clara de Jesus, 19 anos “Black Mirror” é uma série americana que retrata a influência da tecnologia no cotidiano de uma sociedade futura. Em um de seus episódios, é apresentado um dispositivo que atua como uma babá eletrônica mais desenvolvida, capaz de selecionar as imagens e sons que os indivíduos poderiam vivenciar. Não distante da ficção, nos dias atuais, existem algoritmos especiais ligados em filtrar informações de acordo com a atividade “online” do cidadão. Por isso, torna-se necessário o debate acerca da manipulação comportamental do usuário pelo controle de dados na internet. Primeiramente, é notável que o acesso a esse meio de comunicação ocorre de maneira, cada vez mais, precoce. Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, no ano de 201, apenas 35% dos entrevistados, que apresentavam idade igual ou superior a 10 anos, nunca haviam utilizado a internet. Isso acontece porque desde cedo a criança tem contato com aparelhos tecnológicos que necessitam da disponibilidade de uma rede de navegação, que memoriza cada passo que esse jovem indivíduo dá para traçar um perfil de interesse dele e, assim, fornecer assuntos e produtos que tendem a agradar ao usuário. Dessa forma, o uso da internet torna-se uma imposição viciosa para relações sócioeconômicas. Em segundo lugar, o ser humano perde sua capacidade de escolha. Conforme o conceito de “Mortificação do Eu”, do sociólogo Erving Goffman, é possível entender o que ocorre na internet que induz o indivíduo a ter um comportamento alienado. Tal preceito afirma que, por influência de fatores coercitivos, o cidadão perde seu pensamento individual e junta-se a uma massa coletiva. Dentro do contexto da internet, o usuário, sem perceber, é induzido a entrar em determinados sites devido a um “bombardeio” de propagandas que aparece em seu dispositivo conectado. Evidencia-se, portanto, uma falsa liberdade de escolha quanto ao que fazer no mundo virtual. Com o intuito de amenizar essa problemática, o Congresso Nacional deve formular leis que limitem esse assédio comercial realizado por empresas privadas, por meio de direitos e punições aos que descumprirem, a fim de acabar com essa imposição midiática. As escolas, em parceria com as famílias, devem inserir a discussão sobre esse tema tanto no ambiente doméstico quanto no estudantil, por intermédio de palestrantes, com a participação de psicólogos e especialistas, que debatam acerca de como agir “online”, com o objetivo de desenvolver, desde a infância, a capacidade de utilizar a tecnologia a seu favor. Feito isso, o conflito vivenciado na série não se tornará realidade.

Thais Saeger, 28 anos É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao uso da internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu, por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos de acordo com os interesses dos usuários. Tal personalização se observa, também, na divulgação de informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes, tendenciosas. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos educacionais e econômicos. É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma o controle de dados na internet permite a manipulação do comportamento dos usuários. Isso ocorre, em grande parte, devido ao baixo senso crítico da população, fruto de uma educação tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento. Sob esse âmbito, a internet usufrui dessa vulnerabilidade e, por intermédio de uma análise dos sites mais visitados por determinado indivíduo, consegue rastrear seus gostos e propor notícias ligadas aos seus interesses, limitando, assim, o modo de pensar dos cidadãos. Em meio a isso, uma analogia com a educação libertadora proposta por Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a reflexão e, dessa forma, libertar o indivíduo da situação a qual encontra-se sujeitado - neste caso, a manipulação. Cabe mencionar, em segundo plano, quais os interesses atendidos por tal controle de dados. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente desde o fim da Guerra Fria, em 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse âmbito, a tecnologia, aliada aos interesses do capital, também propõe aos usuários da rede produtos que eles acreditam ser personalizados. Partindo desse pressuposto, esse cenário corrobora o termo "ilusão da contemporaneidade" defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que visa ampliar o consumo. Infere-se, portanto, que o controle do comportamento dos usuários possui íntima relação com aspectos educacionais e econômicos. Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas, orientar os alunos a buscarem informações de fontes confiáveis como artigos científicos ou por intermédio da checagem de dados, com o fito de estimular o senso crítico dos estudantes e, dessa forma, evitar que sejam manipulados. Visando ao mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação tecnológica nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular, causando um importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim, observar-se-ia uma população mais crítica e menos iludida.

Vanessa Tude, 19 anos O mundo conheceu novos equipamentos ao longo do processo de industrialização, com destaque para os descobrimentos da Terceira Revolução Industrial, que possibilitou a expansão dos meios de comunicação e controle de dados em inúmeros países. Entretanto, as ferramentas recém descobertas foram utilizadas de forma inadequada, como por exemplo, durante a Era Vargas. Com efeito, a má utilização dessas tecnologias contribui com a manipulação comportamental dos usuários que se desenvolve devido não só à falta de informação popular como também à negligência governamental. Primeiramente, vale ressaltar o efeito que a falta de informação possui na manipulação das pessoas. Consoante à Teoria do Habitus elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, a sociedade possui padrões que são impostos, naturalizados e, posteriormente, reproduzidos pelos indivíduos. Nessa perspectiva, a possibilidade da coleta de dados virtuais, como sites visitados e produtos pesquisados, por grandes empresas ocasiona a divulgação de propagandas específicas com o fito de induzir a efetivação da compra da mercadoria anunciada ou estimular um estilo de vida. Assim, o desconhecimento dessa realidade permite a construção de uma ilusão de liberdade de escolha que favorece unicamente as empresas. Dessa forma, medidas são necessárias para alterar a reprodução, prevista por Bourdieu, dessas estratégias comerciais que afetam negativamente inúmeros indivíduos. Ademais, a influência de milhares de usuários se dá pela negligência e abuso de poder governamental. Durante a Era Vargas, a manipulação comportamental dos brasileiros foi uma realidade a partir da criação do Departamento de Imprensa e Propaganda que possuía a função de fiscalizar os conteúdos que seriam divulgados nos meios de comunicação usando o controle da população. Nos dias atuais, com o auxílio da internet, as pessoas estão mais expostas, uma vez que o governo possui acesso aos dados e históricos de navegação que possibilitam a ocorrência de uma obediência influenciada como ocorreu na Era Vargas. Desse modo, urge a extrema necessidade de alterações estruturais para a ocorrência de uma liberdade comportamental de todos. Impende, portanto, que a manipulação do comportamento através do controle de dados na internet deixe de ser realidade. Nesse sentido, cabe ao Governo, por meio do aumento da parcela de investimentos com prioridade, fiscalizar e punir instituições que utilizem essa estratégia de direcionamento através de multas e aumento na cobrança de impostos. Essa inciativa tem a finalidade de propor o uso adequado das tecnologias descobertas durante, e posteriormente, a Terceira Revolução Industrial e, consequentemente, erradicar a manipulação comportamental dos indivíduos através dos dados coletados na internet.

Jamille Borges, 19 anos A série britânica “Black Mirror” é caracterizada por satirizar a forma como a tecnologia pode afetar a humanidade. Dentre outros temas, o seriado aborda a influência dos algoritmos na opinião e no comportamento das personagens. Fora da ficção, os efeitos do controle de dados não são diferentes dos da trama e podem comprometer o senso crítico da população brasileira. Assim, faz-se pertinente debater acerca das consequências da manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Por um lado, a utilização de algoritmos possui seu lado positivo. A internet surgiu no período da Guerra Fria, com o intuito de auxiliar na comunicação entre as bases militares. Todavia, com o passar do tempo, tal ferramenta militar popularizou-se e abandonou, parcialmente, a característica puramente utilitária, adquirindo função de entretenimento. Hoje, a internet pode ser utilizada para ouvir músicas, assistir a filmes, ler notícias e, também, se comunicar. No Brasil, por exemplo, mais da metade da população está “conectada” – de acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, o que significa a consolidação da internet no país e, nesse contexto, surge a relevância do uso de dados para facilitar tais ações. Por outro lado, o controle de dados ressalta-se em seu lado negativo. Segundo o sociólogo Pierre Levy, as sociedades modernas vivem um fenômeno por ele denominado “Novo Dilúvio” – termo usado para caracterizar a dificuldade de “escapar” do uso da internet. Percebe-se que o conceito abordado materializa-se em apontamentos do IBGE, os quais expõem que cerca de 85% dos jovens entre 18 e 24 anos de idade utilizaram a ferramenta em 2016. Tal quadro é preocupante quando atrelado aos algoritmos, pois estes causam, principalmente, nos jovens a redução de sua capacidade crítica – em detrimento de estarem sempre em contato com informações unilaterais, no tocante ao ponto de vista, e pouco distoantes de suas próprias vivências e opiniões -, situação conhecida na Sociologia como “cognição preguiçosa” – a qual culmina na manipulação do ser. Entende-se, portanto, que é necessário que a população entenda os riscos do controle de dados. Desse modo, cabe às escolas desenvolverem a percepção dos perigos da “cognição preguiçosa” para a formação da visão de mundo dos seus alunos, mediante aulas de informática unidas à disciplina de Sociologia – voltadas para uma educação não só técnica, mas social das novas tecnologias -, a fim de ampliar nos jovens o interesse por diferentes opiniões e, consequentemente, reduzir os efeitos adversos da problemática. Posto isso, será superado o controle do comportamento do usuário e não mais viveremos em um Brasil análogo à trama de “Black Mirror”.

Lívia Taumaturgo, 18 anos Segundo as ideias do sociólogo Habermas, os meios de comunicação são fundamentais para a razão comunicativa. Visto isso, é possível mencionar que a internet é essencial para o desenvolvimento da sociedade. Entretanto, o meio virtual tem sido utilizado, muitas vezes, para a manipulação do comportamento do usuário, pelo controle de dados, podendo induzir o indivíduo a compartilhar determinados assuntos ou a consumir certos produtos. Isso ocorre devido `falha de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar”, de forma correta, na internet, e à ausência de consciência, da grande parte da população, sobre a importância de saber utilizar adequadamente o meio virtual. Essa realidade constituiu um desafio a ser resolvido não somente pelos poderes públicos, mas também por toda a sociedade. No contexto relativo à manipulação do comportamento do usuário, pode-se citar que no século XX, a Escola de Frankfurt já abordava sobre a “ilusão de liberdade do mundo contemporâneo”, afirmando que as pessoas eram controladas pela “indústria cultural”, disseminada pelos meios de comunicação de massa. Atualmente, é possível traçar um paralelo com essa realidade, visto que milhões de pessoas no mundo são influenciadas e, até mesmo, manipuladas, todos os dias pelo meio virtual, por meio de sistemas de busca ou de redes sociais, sendo direcionadas a produtos específicos, o que aumenta, de maneira significativa, o consumismo exacerbado. Isso é intensificado devido à carência de políticas públicas efetivas que auxiliem o indivíduo a “navegar” corretamente na internet, explicando-lhe sobre o posicionamento do controle de dados e ensinando-lhe sobre como ser um consumidor consciente. Ademais, é importante destacar que grande parte da população não tem consciência da importância da utilização, de forma correta, da internet, visto que as instituições formadoras de conceitos morais e éticos não têm preconizado, como deveriam, o ensino de uma polarização digital”, como faz o projeto Digipo (“Digital Polarization Iniciative”), o qual auxilia os indivíduos a acessarem páginas comparáveis e, assim, diminui, o compartilhamento de notícias falsas, que, muitas vezes, são lançadas por moderadores virtuais. Nesse sentido, como disse o empresário Steve Jobs, “A tecnologia move o mundo”, ou seja, é preciso que medidas imediatas sejam tomadas para que a internet possa ser usada no desenvolvimento da sociedade, ajudando as pessoas a se comunicarem plenamente. Portanto, cabe aos Estados, por meio de leis e de investimentos, com um planejamento adequado, estabelecer políticas públicas efetivas que auxiliem a população a “navegar”, de forma correta, na internet, mostrando às pessoas a relevância existente em utilizar o meio virtual racionalmente, a fim de diminuir, de maneira considerável, o consumo exacerbado, que é intensificado pela manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados. Além disso, é de suma importância que as instituições educacionais promovem, por meio de campanhas de conscientização, para pais e alunos, discussões engajadas sobre a imprescindibilidade de saber usar, de maneira cautelosa, a internet, entendendo a relevância de uma “polarização digital” para a concretização da razão comunicativa, com o intuito de utilizar o meio virtual para o desenvolvimento pleno da sociedade.

Sílvia Fernanda Lima, 18 anos No livro Admirável Mundo Novo do escritor inglês Aldous Huxley é retratada uma realidade distópica na qual o corpo social padroniza-se pelo controle de informações e traços comportamentais. Tal obra fictícia, em primeira análise, diverge substancialmente da realidade contemporânea, uma vez que valores democráticos imperam. No entanto, com o influente papel atribuído à internet, configurou-se uma liberdade paradoxal tangente à regulamentação de dados. Assim, faz-se profícuo observar a parcialidade informacional e o consumo exacerbado como pilares fundamentais da problemática. Em primeiro plano, a estruturação do meio cibernético fomenta a conjuntura regida pela denominada denominada pós-verdade, traduzida na sobreposição do conhecimento fundamentado por conotações subjetivas de teor apelativo. Nesse contexto, como os algoritmos das ferramentas de busca fornecem fontes correspondentes às preferências de cada usuário, cria-se uma assimilação unilateral, contendo exclusivamente aquilo que promove segurança emocional ao indivíduo e favorece a reprodução automatizada de pensamentos. Desse modo, com base nas premissas analíticas do escritor francês Guy Debord, pelo fato de o meio digital ser mediatizado por imagens, o sujeito é manipulado de forma alienante, mitigando do seu senso crítico e capacidade de compreender a pluralidade de opiniões. Outrossim, a detenção de dados utilizada para a seleção de anúncios fomenta o fenômeno do consumismo. Sob esse viés, posto que a sociedade vigente é movida pelo desempenho laboral e pela autoexploração, como preconizou o filósofo sul-coreano Byung Chul-Han, o consumo apresenta-se como forma de aliviar as inquietações resultantes desse quadro e alternativa para uma felicidade imediata. Então, na medida em que os artigos publicitários exibidos na internet são direcionados individualmente, o estímulo à compra denota-se ainda mais magnificado, funcionando como fator adicional à busca por alívio paralelamente à construção de hábitos desequilibrados e prejudiciais. Portanto, minimizar os impactos negativos da inserção no ciberespaço não se apresenta como tarefa fácil, porém, tornar-se-á possível por meio de uma abordagem educacional. Dessa forma, o Ministério da Educação deve elaborar um projeto de educação digital tendo com perspectiva basilar o ensino emancipatório postulado pelo filósofo alemão Theodor Adorno. Essa ação pode ser constituída por frequentes debates incluindo problematizações e a criação de reformulações conscientes relacionadas aos perigos delimitados pela manipulação do comportamento online nos ensinos Fundamental II e Médio das escolas públicas e particulares. Tal medida deve incluir a mediação de professores de Sociologia e Filosofia, além de especialistas em Cultura Digital, com o objetivo de modular nos alunos autonomia e criticidade no uso da internet. Enfim, será possível a construção de uma juventude responsável e dificilmente manipulada, sem nenhuma semelhança a obra de Aldous Huxley.

Maria Eduarda Fionda, 18 anos George Orwell, em sua célebre obra “1984”, descreve uma distopia na qual os meios de comunicação são controlados e manipulados para garantir a alienação da população frente a um governo totalitário. Entretanto, apesar de se tratar de uma ficção, o livro de Orwell parece refletir, em parte, a realidade do século XXI, uma vez que, na atualidade, usuários da internet são constantemente influenciados por informações previamente selecionadas, de acordo com seus próprios dados. Nesse contexto, questões econômicas e sociais devem ser postas em vigor, a fim de serem devidamente compreendidas e combatidas. Convém ressaltar, em primeiro plano, que o problema advém, em muito, de interesses econômicos. Segundo o sociólogo alemão Theodor Adorno, a chamada “Indústria Cultural”, visando o lucro, tende a massificar e uniformizar os gostos a partir do uso dos meios de comunicação. Sob esse viés, é possível depreender que a utilização de dados dos internautas por determinados grupos empresariais constitui uma estratégia de divulgação da produtos e pensamentos conforme seus interesses. Dessa maneira, ocorre a seleção de informações e propagandas favoráveis a essas empresas, levando o usuário a agir e consumir inconscientemente, de acordo com padrões estabelecidos por esses grupos. Outrossim, o mau uso das novas tecnologias corrobora com a perpetuação dessa problemática. Sob a ótica do teórico da comunicação Marshall McLuhan, “os homens criam as ferramentas e as ferramentas recriam o homem”. Nessa perspectiva, é perceptível que o advento da internet, apesar de facilitar o acesso à informações, contribui com a diminuição do senso crítico acerca do conteúdo visualizado nas redes. Isso ocorre, principalmente, por conta do bombardeamento constante de propagandas e notícias, muitas vezes, sem a devida profundidade e sem o acompanhamento de análises de veracidade. Consequentemente, os internautas são cada vez menos estimulados a questionar o conteúdo recebido, culminando, então, em um ambiente favorável à manipulação de comportamentos. É possível defender, portanto, que impasses econômicos e sociais constituem desafios a superar. Para tanto, o Poder Público deve restringir o acesso de empresas a dados pessoais de usuários da internet, por meio da elaboração de uma legislação eficaz referente ao problema. Ademais, a mídia, associada a ONGs, deve alertar a população sobre as mazelas de não questionar o conteúdo acessado em rede, por meio de campanhas educativas. Isso pode ocorrer com a realização de narrativas ficcionais engajadas, como novelas e seriados, e reportagens que tratem do tema, a fim de contribuir com o uso crítico das novas tecnologias. Assim, será possível restringir, de fato, a distopia de Orwell à ficção.

Pedro Assaad, 21 anos As primeiras duas décadas do século XXI, no Brasil e no mundo globalizado, foram marcadas por consideráveis avanços científicos, dentre os quais destacam-se as tecnologias de informação e comunicação (TICs). Nesse sentido, tal panorama promoveu a ampliação do acesso ao conhecimento, por intermédio das redes sociais e mídias virtuais. Em contrapartida, nota-se que essa realidade impôs novos desafios às sociedades contemporâneas, como a possibilidade de manipulação comportamental via dados digitais. Desse modo, torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: a perda da autonomia de pensamento e a sabotagem dos processos políticos democráticos. Em primeira análise, é lícito postular que a informação é um bem de valor social, o qual é responsável por modular a cosmovisão antropológica pessoal e influenciar os processos de decisão humana. Nesse raciocínio, as notícias e acontecimentos que chegam a um indivíduo exercem forte poder sobre tal, estimulando ou suprimindo sentimentos como empatia, medo e insegurança. É factual, portanto, que a capacidade de selecionar - via algoritmos - as reportagens e artigos que serão vistos por determinado público constitui ameaça à liberdade de pensamento crítico. Evidenciando o supracitado, há o livro " Rápido e devagar: duas formas de pensar", do especialista comportamental Daniel Khaneman, no qual esse expõe e comprova - por meio de décadas de experimentos socioculturais - a incisiva influência dos meios de comunicação no julgamento humano. Torna-se clara, por dedução analítica, a potencial relação negativa entre a manipulação digital por dados e a autonomia psicológica e racional da população. Ademais, é preciso compreender tal fenômeno patológico como um atentado às instituições democráticas. Isso porque a perspectiva de mundo dos indivíduos coordena suas escolhas em eleições e plebiscitos públicos. Dessa maneira, o povo tende a agir segundo o conceito de menoridade, do filósofo iluminista Immanuel Kant, no qual as decisões pessoais são tomadas pelo intelecto e influência de outro. Evidencia-se, assim, que o domínio da seletividade de informações nas redes sociais, como Facebook e Twitter, pode representar uma sabotagem ao Estado Democrático. Em suma, a manipulação comportamental pelo uso de dados é um complexo desafio hodierno e precisa ser combatida. Dessarte, as instituições escolares - responsáveis por estimular o pensamento crítico na população devem buscar fortalecer a capacidade de julgamento e posicionamento racional nos jovens. Isso pode ser feito por meio de palestras, aulas e distribuição de materiais didáticos sobre a filosofia criticista e sociologia, visando aprimorar o raciocínio autônomo livre de influências. Em paralelo, as grandes redes sociais, interessadas na plenitude de seus usuários, precisam restringir o uso indevido de dados privilegiados. Tal ação é viável por intermédio da restrição do acesso, por parte de entidades políticas, aos algoritmos e informações privadas de preferências pessoais, objetivando proteger a privacidade do indivíduo e o exercício da democracia plena. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do controle comportamental moderno, e a sociedade alcançará o estágio da maioridade Kantiana.

As redações notam mil obtida por cursinhos online são publicadas abaixo. Dentro do Tema proposto do Enem de 2018 Redação I (1000) Machado de Assis, um dos maiores escritores realistas brasileiros sempre buscou em suas obras incentivar o pensamento crítico dos seus leitores, como em Dom Casmurro, com a dúvida da traição de Capitu, que ficava por conta da interpretação de quem lesse. Entretanto, com as inovações tecnológicas, surgiu uma poderosa e mais complexa mídia formadora de opiniões, utilizando de recursos tendenciosos para manipular comportamentos, indo de encontro com os ideais que o escritor pregava. Assim, a internet possui um grande poder de caráter ideológico, influenciando bilhões de pessoas em todo o globo. Os principais sites se utilizam de algoritmos que relacionam os conteúdos mais indicados para aquele usuário, levando-o vídeos, notícias e propagandas. No entanto, nem sempre as informações sugeridas são realmente do interesse do consumidor, sendo praticamente impostas e gerando uma sensação de falsa liberdade. Como dizia a escritora Hellen Keller, '' o resultado mais sublime da educação é a tolerância'', é inadmissível o controle de dados feito pelas plataformas digitais, sendo necessária uma relação de respeito e tolerância para com o pensamento da população. Desse modo, os efeitos que esse sistema pode gerar são imensuráveis se utilizados para o mal, podendo mudar o rumo de países. Um dos assuntos mais discutidos atualmente são as fake news, que sempre existiram, mas, com a massificação das redes sociais, sofreram aumento exponencial. Esse ato de espalhar falsas notícias sobre celebridades, empresas e até partidos políticos se tornou um grande problema, principalmente no Brasil, que segundo a ONU está em 2º lugar no ranking de alienação à informação, estando presente nas eleições presidenciais de 2018 e manipulando eleitores. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema em questão. O Ministério da Educação e Cultura deve se aliar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de formular e inserir nas instituições de ensino a matéria de estudo da internet, possibilitando a formação da interpretação crítica nos jovens e enfraquecendo a manipulação comportamental na esfera digital. Além disso, a autonomia que esses sites possuem deve ser diminuída, reduzindo o controle de dados sobre seus usuários, sendo revisto o código em favor da população, com fiscalização do Ministério da Tecnologia. Por fim, outra medida deve ser a implementação de propostas de lei já existentes contra fake news, utilizando do meio penal para punir os criadores e semeadores desses falsos boatos, gerando um tom de seriedade sobre o assunto na sociedade brasileira, que se utilizará da razão contra alienação.

Redação II (1000) Segundo Steve Jobs, empresário do ramo da informática, a tecnologia move o mundo. Nesse sentido, fica exposto que a vida da população muda concomitantemente aos incrementos tecnológicos, os quais trazem benefícios aos usuários. No entanto, no panorama atual brasileiro, urge uma problemática notória em torno dessa questão, posto que a tecnologia informacional está sendo utilizada para a manipulação dos indivíduos, por meio do controle da informação e propagandas por algoritmos, o que cria uma comunidade alienada e influencia negativamente nos seus padrões de consumo e autonomia intelectual. É indubitável que o modo de produção capitalista tem como objetivo o consumo exacerbado. Segundo Karl Marx, filósofo alemão, a ideologia dominante é determinada pelos pensamentos dominantes. Nesse contexto, a manipulação de indivíduos por meio de algoritmos que determinam o que será visualizado com base no perfil do usufruidor, é uma expressão da ideologia proeminente na realidade. Haja vista que graças a essa influência os indivíduos são induzidos a consumirem cada vez mais. Portanto, é criado um padrão de consumo, uma vez que quem não faz parte da esfera consumidora fica à margem da sociedade. Vale ressaltar, também, a influência do meio virtual no âmbito intelectual. Segundo Jean-Paul Sartre, a única coisa da qual o indivíduo não pode se isentar é de sua liberdade. Todavia, ao ter acesso somente a um conteúdo previamente selecionado de acordo com seu perfil na internet, a informação é manipulada e o sujeito perde a autonomia de escolha tão defendida pelo autor, o que compromete o senso crítico e a liberdade de conhecimento. Destarte, é criada uma massa amorfa, a qual apenas aceita o que lhe é dado, consequentemente, absorve todo o conteúdo passivamente, sem a presença de inferências críticas. Assim, é irrefutável a necessidade da resolução desse imbróglio. É mister, pois, que o Estado tome providências para a atenuação da situação atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito da manipulação presente nos meios online, é de substancial importância que o Ministério da Educação crie, a partir de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que visem explicitar o modo como funcionam os algoritmos, as quais advirtam os internautas dos perigos da alienação, sugerindo ao cidadão a criação do hábito de buscar informações de fontes variadas e de sempre manter um filtro diante de dados que lhe são postos. Dessa forma, a passividade do agrupamento social será combatida, o senso crítico será estimulado e criar-se-á uma comunidade, de fato, crítica quando ao consumo e conhecimento.

Redação III (1000) Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade age sobre os indivíduos, moldando-os, e esses indivíduos desenvolvem funções mais específicas, diminuindo a consciência social. Tal senso crítico debilitado somado à insuficiência na filtragem de dados, por algorítmos, desencadeiam a manipulação do comportamento, de grande parte, dos usuários da internet. Nessa perspectiva, evidencia-se a massa crescente de internautas submetidos, por influência das redes e sites, na tomada de decisões no "mar sem leis" - internet. Em primeira análise, é irrefutável que o senso crítico precário está no cerne da problemática. A obra futurística "1984", de George Orwell, retrata uma sociedade estremamente alienada, a qual aceita, sem questionametos, uma suposta liberdade conferida pelo "Grande Irmão", aproximando-se da contemporaneidade. Prova disso, está no direcionamento de informações por intermédio de algorítmos, para os navegadores - criando a ilusão de liberdade. Dessa forma, não apenas as ações são manipuladas, como também a cultura e a indústria. Além disso, sabe-se que a filtragem de denúncias, averiguadas por algorítmos do Oriente Médio ao Sul da Ásia, tem sido outro facilitador para a moldagem de comportamento. Um exemplo recente é o fato do Facebook estar concedendo informções confidenciais de seus usuários, para a formação de propagandas, individualmente, específicas por parte de outras empresas . Logo, aponta-se o "mar sem leis" que tem configurado a internet. Infere-se, portanto, que diante de tal manipulação, a ONU deve desenvolver videoaulas, em diversos idiomas, que exponham os perigos da internet - como a distorção de informações e abuso de dados - para que as escolas de cada país possam preparar as crianças para o contato com esse "bombardeamento" de informações. Do mesmo modo, paralelamente, os Estados devem convocar os cidadãos que já possuem contato com a internet, e expor-lhes tais videoaulas, em horário não laboral e de forma institucionalizada. Ademais, é mister que ocorra uma enquete virtual, entre o governo e a população, sobre quais informações pessoais os indivíduos estão dispostos a permitir serem utilizadas e espostas pelas redes, estabelecendo limites claros nesse "mar sem leis".

Redação IV (1000) No livro "Ensaio sobre a cegueira", do português José Saramago, uma doença denominada "cegueira leitosa" acomete alguns humanos e os que a possuem são levados para um manicômio abandonado, onde são mantidos em isolamento. Na conjuntura hodierna capitalista, a internet tem sido responsável por afetar a visão de mundo de seus usuários, pois algoritmos são utilizados por empresas a fim de criar uma bolha social em seus clientes. Logo, a análise da celeuma se faz necessária para atenuá-la. Primordialmente, é incontrovertível que corporações utilizam filtros virtuais para direcionar seus utilizadores a produtos pré determinados com base nos gostos pessoais. Sob tal ótica, em um episódio da série televisiva "Black Mirror", um desenvolvedor de jogos utiliza o DNA de pessoas reais para a criação de clones cibernéticos dentro do game, semelhante ao ocorrido na realidade, onde empresas - através de algoritmos - manipulam informações pessoais para definir o que cada usuário vê. Dessa maneira, infelizmente formam-se pessoas que conhecem somente uma face da informação. Por conseguinte, a utilização dos filtros reflete na formação crítica da população internauta. Nesse contexto, de acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a internet é um ambiente de liberdade ilusória, logo a falsa sensação de livre escolha faz com que ocorra uma defasagem do senso opinativo do indivíduo. Isso posto, nota-se que o controle de dados é nocivo para a densidade demográfica brasileira. Destarte, identifica-se que a problemática da manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados urge mudanças. Portanto, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o qual a função é desenvolver estratégias para o crescimento nacional no âmbito tecnológico, por meio de uma maior alocação de verbas, deverá disponibilizar aulas online de acesso público sobre o funcionamento dos algoritmos filtradores, para que a população possa evitar de ser manipulada por esses. Somente assim, a cegueira virtual poderá ser combatida.

Redação V (1000) Durante a Segunda guerra mundial, os Regimes totalitários tinham o controle dos meios tecnológicos e, por conseguinte, as manipulações ideológicas por meio de propagandas eram constantes. De maneira análoga, na contemporaneidade, percebe-se as raízes deixadas por esse fator histórico, em virtude da existência do controle de dados no meio midiático como forma de moldar o indivíduo. Convém ressaltar, a princípio, que uma das causas para o avanço dessa problemática é a banalização do problema por parte da sociedade. Sendo assim, o aumento de riscos pelo recolhimento de informações na internet, está nas frequentes postagens na mídia, porém, sem a preocupação com quem irá absorver o conteúdo. Logo, fica evidente uma mudança de comportamento, pois como afirma Confúcio, filósofo chinês, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Outrossim, segundo Jorge Amado, poeta modernista, "A liberdade é como o sol: o bem maior do mundo" Em contraste com essa ideia, vale destacar, que a ausência de liberdade de escolha na mídia é consequência da manipulação feita nas redes sociais pelos algoritmos. Dessa forma, o acesso à informação é ampliado e prejudica a tomada de decisões sem influências externas, isto é, a liberdade é limitada e, consequentemente, ocorre a moldagem do comportamento do usuário. Entende-se, pois, que medidas são necessárias para erradicar o cenário descrito. Posto isso, assiste ao Ministério da tecnologia com o auxílio da mídia, principal meio responsável por propagações midiáticas, promover campanhas e propagandas por meio da TV e redes sociais, o incentivo à responsabilidade com que os usuários postam na internet, com o intuito de levar à reflexão acerca dos riscos que estão submetidos. Além disso, cabe ao Ministério da educação e cultura(MEC) por intermédio da escola, destinar palestras, especialmente para jovens e crianças com a finalidade de conscientizar desde cedo a importância de aprender sobre a identificação de manipulação na internet.

Redação VI (1000) A Revolução Industrial, no século XX, abriu as portas para um novo mundo. Hodiernamente, a aderência aos meios de comunicação trouxe problemas, os quais ganham espaço como veículo de manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Nesse prisma, urge a mitigação desses impasses. Sobretudo, a Terceira Revolução Industrial, nomeada por alguns estudiosos, proporcionou uma enormidade de evoluções, inclusive a internet. Com isso, devido ao crescente consumismo, as empresas começaram a buscar, cada vez mais, a rapidez nesse sistema, utilizando-se de técnicas para agradar o consumidor, através de sites e filmes, de acordo com o gosto pessoal. Isso, é fruto de uma sociedade líquida, explicada pelo sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman, em que as relações possuem interesses individuais, evidenciando uma população obstinada a manipulações e outros meios para alcançá-los, resultando em indivíduos incapazes de conviver socialmente. Além disso, tem-se o fato de que as redes sociais também funcionam como controle de dados, uma vez que os usuários postam conteúdos de acordo com os seus gostos, facilitando, ainda mais, a ilusória liberdade de escolhas. Nesse viés, os sistemas se utilizam de sugestões, os chamados algoritmos, que, de acordo com Daniel Verdú, moldam a maneira de pensar de cada pessoa, consequentemente, tornam as máquinas, como computadores e celulares, menos seguras, posto que eles são vítimas de um universo ludibriador, assim como formador de opiniões que não são deles. Assim, prejudicam o convívio no corpo social, exemplo disso, é o aumento dos casos de suicídios. Infere-se, portanto, a reversão desse retrato escatológico. Primeiramente, é urgente, que o poder estatal interfira, por meio de investimentos na educação, através da contratação de especialistas, para a identificação dos casos de manipulação dos dados, para que jovens sejam assegurados de não serem enganados. Ademais, também é importante, que se contrate psicólogos e psiquiatras, para trabalhar na conscientização, desde o pré-escolar, para a utilização de forma positiva desses meios, filtrando sempre o adequado e real, influenciando-os na busca de atividades de ressocialização, a fim de evitar o suicídio. Dessa maneira, poder-se-á solidificar toda a conjuntura liquefeita por essas mazelas caóticas.

Redação VII (960) Ao longo dos séculos, muito se foi discutido a respeito do conceito de liberdade. Exemplificando, com o fim da Idade Média, os pensadores se propuseram a articular esse termo e lutar para que os indivíduos da sociedade fosse livres e que soubessem disso. Paralelo a isso, no contexto atual vigente, os meios de comunicação têm transmitido uma ilusória sensação de liberdade a quem os acessa, o que resulta na manipulação e controle do comportamento humano frente às informações obtidas. Em primeiro lugar, é válido ressaltar a influência midiática sobre as pessoas. Diante disso, entende-se o poder desses agentes na modificação da verdade de acordo com seus interesses - podendo ser econômico, social e político. Além disso, é fundamental a ciência diante de todo o registro de dados por trás do acesso às redes e aos veículos de informação, que monopolizam a difamação e a deteriorização dos conteúdos. Essa central de dados, perante à sociedade, podem ser comparadas com a censura do antigo Regime Militar, quando eram filtradas as informações e produções culturais de acordo com os objetivos de quem detinha o poder no Brasil. Nesse mesmo eixo, nas eleições de 2018 pode ser observado tal monopólio, já que a maior estratégia dos candidatos e de seus eleitores foi o poder sobre os algoritmos nas redes, havendo acusações de desvio de dinheiro público para isso. Uma das localizações desses grandes sistemas de internet está em empresas do Oriente Médio ao Sul da África, que conseguem controlar e ajustar informações dos demais países. Outro caso são os anúncios que surgem na tela acessada, sempre com relação às últimas buscas, mostrando mais uma vez o poder do histórico de dados e que os usuários acessam apenas o superficial. Portanto, devido aos argumentos supracitados, fica claro que o comportamento humano em conjunto com suas ideologias e crenças podem ser modificados com os bancos de dados da internet. É preciso que a população esteja ciente das tentativas de manipulação da internet, por meio da mídia, jornalistas, Ministério da Cutura e Educação e principalmente pela educação com alertas em forma de palestras e artigos sobre o assunto, para que amenize esse monopólio e a demasiada alienação. Ao poder público, fica a obrigação de criações de leis para corrigir esse problema, quando aliado a empresas e políticos, que proíba parcerias com fins que desrespeitem a moral e a liberdade da população. Com isso, a informação "líquida" terá mais chances de ser modificadas.

Redação VIII (960) Na química, a Lei de Lavoisier diz que : "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Nesse viés, é possível acreditar que a influência exercida sobre os usuários da internet, através do controle de seus dados é passível de transformação, não só se a falta de conhecimento sobre o assunto, mas também se o egocêntrismo empresarial deixarem de existir. Em primeiro plano, é preciso atentar para a falta de informação que rege grande parte da população a respeito do tema.O filósofo Arthur Schopenhauer defende que o indivíduo tem como o seu próprio campo de visão os limites do mundo. Nessa perspectiva, a falta de conhecimento a respeito de como funciona o sistema de coleta de dados na internet, contribui para que o internauta tenha um campo de visão limitado, fazendo com que, na maioria das vezes, seja manipulado em suas escolhas. Somado a isso, o individualismo egocentrico presente na sociedade faz com que muitas empresas virtuais só visem o lucro. De acordo com Jean Piaget, o egocentrismo é caracterizado pelo indivíduo centrar-se apenas em sí mesmo sem levar em conta a posição do outro. Nessa ótica, as empresas investem cada vez mais em recursos que possibilitam aumentar seus lucros, não levando em conta os malefícios que podem causar na vida dos usuários da rede, colaborando - se assim para a intensificação do problema. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação, junto com profissionais da área tecnológica, ministre palestras para alunos da educação básica, a fim de esclarecer o que são coletas de dados, como funcionam e quais as consequências proporcionadas. Essas palestras poderão ser transmitidas via webconferência com o intuito de alcançar mais pessoas.Ademais, o Poder Legislativo poderá estudar formas de implantar leis que coibam empresas virtuais com atitudes abusivas. Dessa forma, o problema poderá ser transformado, conforme a Lei de Lavoisier.

Redação IX (960) Com o advento da tecnologia, muitas das atividades cotidianas, tais como a comunicação e a busca por informação, tornaram-se processos cada vez mais práticos e rápidos, criando a ilusão de que o avanço tecnológico traz consigo apenas benefícios. Não obstante, o contato constante do indivíduo com o meio cibernético, quando não realizado com cautela, pode agir como um agravante da alienação social, uma vez que os atuais bancos de dados que filtram as informações disponíveis para a população, são baseados majoritariamente em gostos e opiniões particulares. De fato, através da Internet, atualmente é possível obter-se quaisquer que sejam as informações desejadas em um piscar de olhos, o que facilita muitas das atividades básicas do indivíduo, como fazer um trabalho escolar, comunicarse com amigos e familiares, entre outros. Essa, no entanto, é exatamente a questão. Ao buscar somente aquilo que lhe interessa, a população deixa de ter contato com certas informações que seriam essenciais para formular uma opinião bem embasada a respeito de determinado assunto, ou tomar uma atitude que possa a afetar direta ou indiretamente. Dessa forma, a comunidade tende a basear as próprias convicções somente nas informações que lhe convém, dado que a tecnologia avançada dos bancos de dados atuais selecionam os conteúdos de forma que o indivíduo tenha contato somente com o que quer, por conseguinte agindo como agravante da alienação da população em geral. Nessa conjuntura, torna-se necessária a adoção de uma série de medidas que abram os olhos da população para o cenário agravante. Primeiramente, o Ministério da Educação deve incluir nas grades curriculares dos ensinos fundamental e médio aulas que promovam o debate de assuntos da atualidade, induzindo os alunos a buscarem cada vez mais informações sobre os assuntos discutidos, ressaltando a importância dessa busca na formação do cidadão. Os alunos, por sua vez, devem ser incentivados a compartilhar o conhecimento adquirido com o restante da população, como adultos e idosos, seja por meio de simples diálogo ou campanhas supervisionadas por professores, dado que as gerações passadas, em consequência da forma como foram criadas, tendem a basear as próprias opiniões somente na cultura oral, deixando de averiguar a validade das informações com as quais têm contato.

Redação X (960) Dostoiévski, escritor tido como fundador do Realismo, declarou que todos são responsáveis por tudo perante todos, dada a parcela de comprometimento dos homens sobre suas ações na sociedade. No Brasil, esse conceito aplica-se, sobretudo, no que se refere à negligência com o acesso às informações diversificadas na internet, que, ao ser limitado, ocasiona a manipulação do comportamento do usuário. Assim, é preciso compreender as principais causas do problema a fim de se criarem propostas para mitigá-lo. Em primeiro lugar é importante destacar que uma característica marcante da atual conjuntura, o meio técnicocientífico informacional, é que a necessidade de se obter informações é cada vez mais importante. Nesse sentido, o controle dos dados oferecidos pelas plataformas digitais, como o Youtube, visa, a princípio, facilitar a demanda do indivíduo diante da imensidão que é o meio digital. Todavia, percebe-se que ao implementar recursos como "Recomendados", como é o caso da plataforma do Youtube, ocorre uma tentativa de agradar o sujeito que comumente assiste à determinado conteúdo. Dessa forma, fica nítida a proposta da empresa em atrair e manter seus usuários com o fito de se obter maior popularidade e consequentemente maiores lucros. Outrossim, vale ressaltar que para renomado biólogo Lamark o ambiente determina o ser. Sob essa perspectiva, essa manipulação do comportamento no âmbito online, que limita o acesso à diversidade de opiniões, muitas vezes discordantes, restringe o cidadão de consumir conteúdos alheios à sua realidade e reforça visões conservadoras acerca de fatos relevantes, como a questão do aborto e a legalização de drogas. Além disso, segundo o IBGE, 70% do acesso à internet no Brasil se dá por meio de celulares. Com isso, é indubitável que o compartilhamento de dados por meio de aplicativos reforça ainda mais esse cenário, posto que a pessoa tende a fazê-lo com outras que convergem com a sua ideologia. Torna-se evidente, portanto, conforme elucida Dostoiévski, que mudanças se tornam imprescindíveis, uma vez que todos têm parcela de responsabilidade na problemática. Logo, com o intuito de ampliar o censo crítico do cidadão e induzi-lo ao questionamento de "verdades" consideradas, o Ministério da Educação em consonância com empresas de redes sociais, deve criar projetos nas escolas que incentivem os alunos a pesquisar conteúdos sob a ótica de diferentes pontos de vista. Ademais, para que isso se torne viável, essas empresas deverão criar novos recursos digitais em suas páginas, que fomentem o acesso à ideias divergentes.

Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (Cursinhos Online) Redação I Promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, a ausência de políticas públicas de inclusão eficazes para formação educacional de surdos impossibilita que parcela dessa população desfrute desse direito universal, na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A Educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional pensar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na falta de inclusão dos deficientes auditivos nas empresas e escolas. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira, diminuiu pela metade o número de matriculados em escolas exclusivas de educação básica para surdos. Diante do exposto, fica claro que a falta de espaço no mercado de trabalho traz como consequência a diminuição no número de pessoas com essa deficiência em busca de formação. Faz-se mister, ainda, salientar a infraestrutura precária nas escolas como impulsionador da dificuldade do acesso à educação pelos surdos. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais e políticas é a característica da "modernidade líquida? vívida no século XXI. Diante de tal contexto, a não reestruturação de escolas para torna-la mais inclusiva demonstra a falta de empatia pelo próximo e o descaso do governo por essa parcela da população. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Ministério da Educação junto ao do Trabalho devem criar um fundo monetário por meio do auxílio do Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social, para assim, financiar a implementação de reformas nas infraestruturas dos colégios, distribuição de material adaptado e capacitação de profissionais na linguagem de sinais para escolas exclusivas e comuns, além de fornecer também incentivos fiscais para empresas que busquem incluir essa parcela da população em seus negócios. A partir dessas ações, espera-se promover melhorias de inclusão e ofertas de oportunidades para quem possui esse tipo de deficiência que é a surdez, a fim de alcançar uma sociedade mais justa e igualitária.

Redação II Na Grécia Antiga, deficientes físicos não eram inclusos na sociedade. Ao analisar os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, nota-se que são consequências de uma pseudo inclusão realizada pelo Estado. Além da falta de investimentos em escolas especializadas para deficientes auditivos, o currículo escolar comum não contempla matérias como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), o que efetivaria a inclusão social. Em primeiro lugar, a quantidade de escolas especiais para surdos é insuficiente para atender toda a população necessitada. Foi apenas em 1857 que Dom Pedro II criou a primeira escola de surdos do Brasil. Desde então, mesmo com as unidades posteriormente criadas, a demanda não consegue ser suprida. Além disso, a maioria dessas instituições é privada, o que reduz ainda mais a inclusão para pessoas de baixa renda. Ademais, em escolas comuns, nem mesmo a infraestrutura é inclusiva, tampouco a grade curricular. Apesar de declarada oficialmente como segunda língua nacional pela Constituição Federal, a LIBRAS não é ensinada nas escolas de ensino fundamental e médio, além de ser uma disciplina optativa nos cursos de graduação. De acordo com dados do INEP, as matrículas de alunos surdos em ensino básico foram reduzidas em mais de cinco mil durante quatro anos. Isso se deve principalmente à falta de condições para a inclusão escolar. Destarte, é imprescindível que a Receita Federal disponibilize verbas para a construção de escolas públicas especiais para surdos por todo o país, além da reforma na infraestrutura das escolas comuns. Dessa forma, o ensino especializado, seguro e de qualidade, como consta na Constituição, será efetivado. Além disso, é indispensável que o Ministério da Educação realize reformas no currículo escolar desde o ensino básico, incluindo a Língua Brasileira de Sinais como matéria obrigatória. Assim, a inclusão poderá ser promovida na sala de aula e para além dela.

Redação III Desde o Iluminismo, movimento do século XVIII, já sabemos - ou deveríamos saber - que uma sociedade só evolui quando um cidadão se preocupa com o outro. Entretanto, tais ideais da ilustração não se aplicam na prática, tendo em vista os desafios que os surdos enfrentam para obter formação educacional atualmente no Brasil, seja por questões legislativas, seja por questões sociais. Em primeiro lugar, nota-se a questão constitucional e sua aplicação como agravantes do impasse. Conforme Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De modo análogo, no Brasil, o precário acesso dos surdos à educação rompe esse equilíbrio. Haja vista que, embora a Constituição de 1988 defenda o princípio da Isonomia e do pleno acesso ao ensino gratuito e de qualidade, muitos surdos não conseguem concluir o ensino básico, por exemplo, devido à carência de materiais especializados ou profissionais com didática adaptada para essa minoria. Outrossim, segundo pesquisas do INEP, o número de matrículas de surdos na educação básica decresce a cada ano desde 2012. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Seguindo a linha de pensamento do sociólogo, nota-se que, no Brasil, a realidade apontada na pesquisa é danosa para a sociedade. Uma vez que, quanto menor o número de surdos em escolas e universidades, maior a chance dessa sociedade interpretar a ausência de surdos no ambiente educacional como um fato social. Perpetua-se, dessa forma, o preconceito velado os surdos. Infere-se, portanto, que dificultar a inclusão educacional dos surdos é um mal ao Brasil. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve distribuir materiais adaptados para surdos em todas as escolas e universidades públicas do país, bem como preparar professores para educar plenamente essa minoria, por meio de seminários anuais. A mídia, por sua vez, deve mostrar em sua programação os desafios que os surdos enfrentam em sua formação acadêmica, a fim de denunciar o problema da marginalização dos surdos. Os deputados federais, por fim, devem criar em leis que defendam a inclusão dos surdos na sociedade, não somente para que os princípios constitucionais sejam preservados, mas também pelos ideais Iluministas, que influenciaram a formação da sociedade ocidental.

Redação IV A Constituição Federal de 1988 prevê o acesso à educação como direito social de todos os cidadãos brasileiros. No entanto, a crescente evasão escolar de deficientes auditivos na Educação Básica revela que, na prática, esse direito não é assegurado a essa parcela da população. Assim, faz-se necessário identificar os obstáculos que impedem a formação de surdos e traçar possíveis caminhos para superar esses desafios. Primeiramente, a discriminação contra indivíduos com alguma deficiência - denominada capacitismo - é uma prática reiterada na realidade social brasileira que deve ser combatida. O preconceito enfrentado pelos surdos nas mais diversas esferas, especialmente no ambiente escolar, é um fator determinante para o afastamento desse grupo social das salas de aula. Nesse sentido, o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas, em sua obra ?A Inclusão do Outro?, defende a manifestação da responsabilidade solidária pelo exercício da alteridade e do respeito às diferenças para resguardar a igualdade de direitos entre todos os seres humanos. Ademais, observa-se que as instituições de ensino carecem de infraestrutura adequada aos deficientes auditivos, como intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) durante as aulas. Conforme o educador Paulo Freire? se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda? Outrossim, urgem medidas que atentem à insuficiência estrutural educacional brasileira a fim de integrar os surdos nos ambientes de ensino e dissipar a mentalidade capacitista que impera na sociedade. Portanto, é imprescindível a ação governamental para garantir o direito constitucional de acesso à educação dos cidadãos não-ouvintes. O governo, em parceria com o Ministério da Educação, deve viabilizar cursos de Libras para capacitar professores. Dessa forma, as instituições de ensino poderão dispor de turmas para surdos. Além disso, cursos gratuitos de Libras devem ser oferecidos pelo governo para o público em geral, pois a disseminação dessa linguagem promoverá uma aproximação da comunidade surda e a mitigação do preconceito social sofrido por esse grupo. Assim, a educação será, de fato, inclusiva no Brasil.

Redação V No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um "apartheid? educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados "normais? pela população. Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela. Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia. Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas? ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar. Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como "Quebrando o Tabu?. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores ? para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras ? e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.

Redação VI Em "Memórias Póstumas", obra que inaugura o realismo na literatura brasileira, Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, profere que nunca teve filhos e tampouco transmitiu a alguma criatura o legado da nossa miséria. Tal posição, decerto, seria corroborada pelo autor no Estado brasileiro contemporâneo, uma vez que a realidade distópica associada intrinsecamente à formação educacional de surdos no país reflete uma das facetas mais inescrupulosas de uma sociedade em desenvolvimento, seja pela inoperância de leis, seja pela mentalidade social, o que vai de encontro não somente a preceitos éticos e morais, mas também a cláusulas pétreas da Carta Magna nacional.Com efeito, um diálogo entre Estado Democrático de Direito e sociedade civil acerca dos desafios para a formação educacional de surdos é medida que se impõe. Mormente, convém ressaltar que tal problemática deve-se a falhas na questão legal e sua aplicação, haja vista que, conquanto esteja previsto na Constituição Federal de 1988,norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro, o direito inviolável à educação a todos os cidadãos, a ineficiência de algumas gestões resulta na precária formação educacional de surdos no país. À vista de tal preceito, Immanuel Kant defende, na teoria do "Imperativo Categórico”, que os indivíduos deveriam ser tratados não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Indo de encontro ao postulado filosófico e a princípios constitucionais, não obstante, a carência de políticas educacionais que visem a incluir surdos no sistema de ensino(como melhorias estruturais e abordagem de Libras, por exemplo)corrobora a cristalização do ilegítimo vilipêndio à dignidade. Outrossim, é cabível salientar que essa circunstância é impulsionada por fatores sociais, visto que a coletividade, calcada na ética excludente, a qual repudia grupos não convencionais, negligencia a necessidade fecunda da inclusão social de deficientes auditivos, o que fomenta o preconceito contra esses sujeitos e a violação da educação. Sob tal perspectiva, Zygmunt Bauman disserta, na obra "Modernidade Líquida", que o individualismo constitui uma das principais características-e o maior conflito-a pós-modernidade e, consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. A máxima do sociólogo, desse modo, assume respaldo específico na realidade brasileira, na qual mentalidades sociais individualistas ratificam o desrespeito à educação de surdos. Destarte, depreende-se que a formação educacional de deficientes auditivos no Brasil apresenta entraves que demandam imediata mitigação. Urge, nesse contexto, que o Estado, como gestor dos interesses coletivos e promotor da cidadania, desenvolva uma política educacional que envolva o investimento em melhorias estruturais das escolas e o ensino obrigatório de Libras, o que deve ser feito mediante a destinação de recursos ao Ministério da Educação, visando a incluir surdos no sistema educacional e efetivar cláusulas legais. Ademais, é imperativo que o Ministério da Cultura veicule, por meio dos canais de comunicação de concessão estatal, campanhas de caráter elucidativo a respeito da inclusão social de surdos, com o fito desconstruir mentalidades sociais individualistas. Concomitantemente, é mister que ONGs e escolas estimulem esse processo através de palestras educacionais nas comunidades. Assim, poder-se-á construir um legado do qual Brás Cubas se orgulhasse.

Redação VII Na Antiguidade, deficientes eram mortos quando nasciam por não cumprirem as necessidades sociais da época, eram tratados como estorvos e não merecedores de qualquer privilégio social. Na pós-modernidade, porém, mesmo após as inúmeras revoluções buscando a igualdade de direitos entre os cidadãos e a inclusão social, urge uma problemática notória em torno da educação dos surdos no Brasil. Posto que eles não são verossimilmente assistidos pelo Estado, haja vista a ausência de profissionais capacitados para o ensino de deficientes auditivos e o preconceito inerente à sociedade brasileira. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do imbróglio. Segundo a Constituição Federal de 1988, cabe ao Estado promover uma educação de qualidade para os deficientes, ao fomentar sua autonomia e participação na sociedade. No entanto, esse ideal iluminista não é genuinamente constatado na prática, tendo em vista a ausência de professores capacitados em libras e a escassez de incentivos nessa área. Assim, os surdos são impedidos de receber seus direitos e ascender social e economicamente, ficando à margem da sociedade, tal qual na Idade Antiga. Vale ressaltar, também, a discriminação como um fator imperativo na questão. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Nesse sentido, a discriminação contra os surdos tem como premissa a formação sociocultural brasileira. Erroneamente taxados como incapacitados, muitos deficientes auditivos são impedidos de adentrar no mercado de trabalho e de viver normalmente, mesmo que sua condição o possibilite de realizar o serviço. Assim sendo, é evidente a falta de conhecimento por parte da comunidade social e a ausência de medidas que promovam a diversidade pelo governo. Portanto, é mister que o Estado tome providências para a atenuação da situação atual. Para a real integração dos surdos na educação e na população economicamente ativa, é de substancial importância que o Ministério da Educação crie, a partir de verbas governamentais, cursos de capacitação de libras para os professores, além de incentivar debates em sala e trabalhos em grupo que discutam como o preconceito relacionado à deficiência representa um atraso para a sociedade brasileira, visando a inclusão dos deficientes auditivos no ambiente escolar. Ademais, cabe ao Poder Público a criação de parcerias público-privadas que busquem a contratação de surdos, objetivando a inserção, de fato, desses indivíduos no mercado de trabalho e a quebra da intolerância por parte do restante da população ao ter contato com profissionais surdos. Assim, serão criadas condições mais justas para esses cidadãos.

Redação VIII "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Através deste trecho o poeta modernista Carlos Drummond, retrata as pedras como os problemas que afligem a sociedade e que impedem o desenvolvimento de certos grupos. Por analogia, percebe-se que o preconceito atrelado à negligência do governo é um grande obstáculo para o avanço educacional dos surdos na sociedade brasileira, uma vez que torna o ambiente escolar pouco atrativo para eles. Assim, é necessário analisar esse fenômeno para que se possa contorná-lo. Em primeiro plano, é possível afirma que um dos principais desafios que os surdos têm que enfrentar para sua formação educacional é o preconceito da sociedade. Acerca disso, na série americana "The Doctor Good", retrata o cotidiano de um jovem médico autista que apesar de ser um dos melhores cirurgiões do hospital onde reside, nunca é levado a sério pelos seus colegas de trabalho supostamente por conta da sua ''diferença’’. Embora seja uma ficção, infelizmente é hodierno esse tipo de caso no Brasil, pois, mesmo que os surdos se mostrem extremamente capazes de aprender ou trabalhar grande parte da população ver estes como sendo incapazes por conta de suas limitações auditivas. Logo, isso supostamente corrobora para que os surdos se sintam cada vez mais desmotivado para estudar ou trabalhar o que causa a exclusão dessas pessoas da sociedade, assim, esse problema deve ser resolvido imediatamente. Ademais, sabe-se que a educação tem um papel fundamental para o desenvolvimento dos moucos na sociedade. Contudo, a pouca capacitação dos professores de libras e o ambiente escolar pouco atrativo devido à inércia governamental corrobora para que os moucos percam o interesse pelos estudos. Prova cabal disso, é que de acordo com dados do Inep, de 2011 até 2016 ouve uma crescente queda do número de matrículas dessas pessoas. Desse modo, deduz que essa triste realidade atrapalha muito a inclusão dessas pessoas, haja vista eles em muitos casos não conseguem ter uma vida normal devido a pouca educação. Urge, portanto, medidas para atenuar os desafios educacionais dos surdos na sociedade brasileira. A fim de contorna esse fenômeno cabe ao MEC — ramo do estado responsável pela formação civil - torna o ambiente escolar mais atrativo e inclusivo, por meio da capacitação de professores de libras, criação de escolas especifica para estes e campanhas nas grandes mídias sociais, que visem alertar os surdos sobre a importância da educação em suas vidas. Além disso, o mesmo ministério deve inserir deste a tenra idade a disciplina de libras de cunho obrigatório em todas as escolas, em função da sua necessidade para inclusão dos surdos na sociedade brasileira. Espera se, com isso, que os estes possam ter uma educação digna. Dessa maneira, ultrapassando os obstáculos impostos pela sociedade eles alcançaram esse objetivo.

Redação IX Segundo Émile Durkheim, teórico do século XIX, a sociedade apresenta-se como um "organismo vivo" por funcionar de forma integrada. Hodiernamente, contudo, a perpetuação do estigma de incapacidade por parte da população em relação às pessoas com algum tipo de deficiência e a difícil pragmatização dos direitos para deficientes auditivos são fatores que nutrem as dificuldades para a inclusão no país. Dessa forma, erguem-se os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, que impedem a integração do "organismo biológico", seja pelo preconceito, seja pela incipiente observação de programas de acessibilidade nas instituições educacionais brasileiras. A princípio, é cabível salientar que a persistência do segregacionismo por parte da sociedade está entre as causas do problema. Nesse contexto, de acordo com a análise do filósofo e educador Mario Sergio Cortella, é possível perceber que uma parcela dos brasileiros enxerga nos deficientes auditivos uma falsa concepção de limitação das suas capacidades. Como resultado, evidencia-se que o preconceito e o sectarismo social erguem uma esfera de exclusão dos surdos, fazendo com que o caminho para o desenvolvimento socioeducacional destes seja pautado em inúmeros infortúnios, o que impede a ratificação da universalidade cidadã prevista na Constituição Federal de 1988. Outrossim, é admissível destacar, ainda, que a baixa observação de programas de inclusão nas instituições educacionais impede a desconstrução desse problema. Em vista disso, nota-se que somente a existência de uma legislação de incentivo à difusão da Língua Brasileira de Sinais é uma medida incapaz de propiciar a permanência escolar dos alunos com algum nível de surdez. Prova disso é a queda de 5% nas matrículas de surdos nas escolas nacionais entre 2010 e 2016, segundo dados do INEP. Por conseguinte, é válido afirmar que a inobservância de programas de acessibilidade auditiva nas escolas fortalece não apenas os desafios para o aprimoramento técnico e cognitivo de tais indivíduos, mas também impede que esses ambientes se transformem em locais de valorização das diferenças, evidenciando a difícil integração social proposta pelo sociólogo Émile Durkheim. Fica evidente, portanto, que os desafios para a formação educacional dos surdos apresentam raízes conjunturais. A fim de mudar isso, é necessário que o Executivo Federal, na figura do Ministério da Educação, crie um plano nacional de incentivo à acessibilidade auditiva, o que pode ser executado por meio da disponibilização de profissionais especializados nas escolas, que seriam professores e psicopedagogos voltados para atender as necessidades específicas dos discentes surdos, visando não apenas a permanência escolar destes, mas também a criação de medidas capazes de favorecer a inclusão no país. Ademais, a mídia televisiva, por meio de propagandas com atores famosos, deve veicular comerciais acerca do preconceito com surdos, beneficiando a mitigação desse comportamento no território nacional. Em suma, materializando tais medidas, o "corpo orgânico" de Durkheim integrar-se-á de forma coesa e saudável.

Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil Thaís Fonseca Lopes de Oliveira Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta cotidiana dos deficientes auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as quais os separam do direito à educação. Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação educacional de surdos é um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.

A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos deficientes, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à medida que a oferta não apenas da educação inclusiva, como também da preparação do número suficiente de professores especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.

Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos deficientes auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação contra surdos é reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.

Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do cotidiano e dos direitos dos surdos. - Uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador - a fim de que a comunidade escolar e a sociedade no geral - por conseguinte - conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do mito grego e os Sísifos brasileiros vencerão o desafio de Zeus.

Maria Juliana Bezerra Costa - Ceará Em razão de seu caráter excessivamente militarizado, a sociedade que constituía a cidade de Esparta, na Grécia Antiga, mostrou-se extremamente intolerante com deficiências corpóreas ao longo da história, tornando constante inclusive o assassinato de bebês que as apresentassem, por exemplo. Passados mais de dois mil anos dessa prática tenebrosa, ainda é deploravelmente perceptível, sobretudo em países subdesenvolvidos como o Brasil, a existência de atos preconceituosos perpetrados contra essa parcela da sociedade, que são o motivo primordial para que se perpetue como difícil a escolarização plena de deficientes auditivos. Esse panorama nefasto suscita ações mais efetivas tanto do Poder Público quando das instituições formadoras de opinião, com o escopo de mitigar os diversos empecilhos postos frente à educação dessa parcela social.

É indubitável, de fato, que muitos avanços já formam conquistados no que tange à efetivação dos direitos constitucionais garantidos aos surdos brasileiros. Pode-se mencionar, por exemplo a classificação da Libras - Língua Brasileira de Sinais- como segundo idioma oficial da nação em 2002, a existência de escolas especiais para surdos no território do Brasil e as iniciativas privadas que incluem esses cidadãos como partícipes de eventos - como no caso da plataforma do Youtube Educação, cujas aulas sempre apresentam um profissional que traduz a fala de um professor para a língua de sinais. Apenas medidas flagrantemente pontuais como essas, contudo, são incapazes de tornar a educação de surdos efetiva e acessível a todos que necessitam dela, visto que não só a maioria dos centros educacionais está mal distribuída no país, mas também a disponibilidade de professores específicos ainda é escassa, além da linguagem de sinais ainda ser desconhecida por grande parte dos brasileiros.

No que tange à sociedade civil, nota-se a existência de comportamentos e ideologias altamente preconceituosas contra os surdos brasileiros. A título de ilustração, é comum que pais de estudantes ditos "normais" dificultem o ingresso de alunos portadores de deficiência auditiva em classes não específicas a eles, alegando que tal parcela tornará o "ritmo" da aula mais lento; que colegas de sala difundam piadas e atitudes maldosas e que empresas os considerem inaptos à comunicação com outros funcionários. Essas atitudes deploravelmente constantes no Brasil ratificam a máxima atribuída ao filósofo Voltaire: "os preconceitos são a vazão dos imbecís".

Urge, pois, a fim de tornar atitudes intolerantes restritas à história de Esparta, que o Estado construa mais escolas para deficientes auditivos em municípios mais afastados de grandes centros e promova cursos de Libras a professores da rede pública - por meio da ampliação de verbas destinadas ao Ministério da Educação e da realização de palestras com especialistas na educação de surdos -, em prol de tornar a formação educacional deles mais fácil e mais inclusiva. Outrossim, é mister que instituições formadoras de opinião - como escolas, universidades e famílias socialmente engajadas - promovam debates amplos e constantes acerca da importância de garantir o respeito e a igualdade de oportunidades a essa parcela social, a partir de diálogos nos lares, de seminários e de feiras culturais em ambientes educacionais. Assim, reduzir-se-ão os empecilhos existentes hoje em relação à educação de surdos na Nação e formar-se-ão cidadãos mais aptos à empreender a necessidade de respeito a eles, afinal, segundo o filósofo Immanuel Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele".

Isabella Barros Castelo Branco, do Piauí Na obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o realista Machado de Assis expõe, por meio da repulsa do personagem principal em relação à deficiência física (ela era “coxa), a maneira como a sociedade brasileira trata os deficientes. Atualmente, mesmo após avanços nos direitos desses cidadãos, a situação de exclusão e preconceito permanece e se reflete na precária condição da educação ofertada aos surdos no País, a qual é responsável pela dificuldade de inserção social desse grupo, especialmente no ramo laboral.

Convém ressaltar, a princípio, que a má formação socio educacional do brasileiro é um fator determinante para a permanência da precariedade da educação para deficientes auditivos no País, uma vez que os governantes respondem aos anseios sociais e grande parte da população não exige uma educação inclusiva por não necessitar dela. Isso, consoante ao pensamento de A. Schopenhauer de que os limites do campo da visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito do mundo que a cerca, ocorre porque a educação básica é deficitária e pouco prepara cidadãos no que tange aosrespeito às diferenças. Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos governamentais em capacitação profissional e em melhor estrutura física, medidas que tornariam o ambiente escolar mais inclusivo para os surdos.

Em consequência disso, os deficientes auditivos encontram inúmeras dificuldades em variados âmbitos de suas vidas. Um exemplo disso é a difícil inserção dos surdos no mercado de trabalho, devido à precária educação recebida por eles e ao preconceito intrínseco à sociedade brasileira. Essa conjuntura, de acordo com as ideias do contratualista Johm Locke, configura-se uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis (como direito à educação de qualidade) para a manutenção da igualdade entre os membros da sociedade, o que expõe os surdos a uma condição de ainda maior exclusão e desrespeito.

Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que a Escola promova a formação de cidadãos que respeitem às diferenças e valorizem a inclusão, por intermédio de palestras, debates e trabalhos em grupo, que envolvam a família, a respeito desse tema, visando a ampliar o contato entre a comunidade escolar e as várias formas de deficiência. Além disso, é imprescindível que o Poder Público destine maiores investimentos à capacitação de profissionais da educação especializados no ensino inclusivo e às melhorias estruturais nas escolas, com o objetivo de oferecer aos surdos uma formação mais eficaz. Ademais, cabe também ao Estado incentivar a contratação de deficientes por empresas privadas, por meio de subsídios e Parcerias Público-Privadas, objetivando a ampliar a participação desse grupo social no mercado de trabalho. Dessa forma, será possível reverter um passado de preconceito e exclusão, narrado por Machado de Assis e ofertar condições de educação mais justas a esses cidadãos.

Marcus Vinícius Monteiro de Oliveira, do Ceará No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população. Assim, notam-se desafios ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.

Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos. Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia.

Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo, devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado. Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar.

Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. Por fim, ativistas políticos devem realizar mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada, com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.

Yasmin Lima Rocha, do Piauí A formação educacional de surdos encontra, no Brasil, uma série de empecilhos. Essa tese pode ser comprovada por meio de dados divulgados pelo Inep, os quais apontam que o número de surdos matriculados em instituições de educação básica tem diminuído ao longo dos últimos anos. Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar essa situação, uma vez que milhares de surdos de todo o país têm o seu direito à educação vilipendiado, confrontando, portanto, a Constituição Cidadã de 1988, que assegura a educação como um direito social de todo o cidadão brasileiro.

Em primeira análise, o descaso estatal com a formação educacional de deficientes auditivos mostra-se como um dos desafios à consolidação dessa formação. Isso porque poucos recursos são destinados pelo Estado à construção de escolas especializadas na educação de pessoas surdas, bem como à capacitação de profissionais para atenderem às necessidades especiais desses alunos. Ademais, poucas escolas são adeptas do uso de libras, segunda língua oficial do Brasil, a qual é primordial para a inclusão de alunos surdos em instituições de ensino. Dessa forma, a negligência do Estado, ao investir minimante na educação de pessoas especiais, dificulta a universalização desse direito social tão importante.

Em segunda análise, o preconceito da sociedade com os deficientes apresenta-se como outro fator preponderante para a dificuldade na efetivação da educação de pessoas surdas. Essa forma de preconceito não é algo recente na história da humanidade: ainda no Império Romano, crianças deficientes eram sentenciadas à morte, sendo jogadas de penhascos. O preconceito ao deficiente auditivo, no entanto, reverbera na sociedade atual, calcada na ética dilitarista, que considera inútil pessoas que, aparentemente menos capacitadas, têm pouca serventia à comunidade, como é caso de surdos. Os deficientes auditivos, desse modo, são muitas vezes vistos como pessoas de menor capacidade intelectual, sendo excluídos pelos demais, o que dificulta aos surdos não somente o acesso à educação, mas também à posterior entrada no mercado de trabalho.

Nesse sentido, urge que o Estado, por meio de envio de recursos ao Ministério da Educação, promova a construção de escolas especializadas em deficientes auditivos e a capacitação de profissionais para atuarem não apenas nessas escolas, mas em instituições de ensino comuns também, objetivando a ampliação do acesso à educação aos surdos, assegurando a estes, por fim, o acesso a um direito garantido constitucionalmente. Outrossim, ONGs devem promover, através da mídia, campanhas que conscientizem a população acerca da importância do deficiente auditivo para a sociedade, enfatizando em mostrar a capacidade cognitiva e intelectual do surdo, o qual seria capaz de participar da população economicamente ativa (PEA), como fosse concedido a este o direito à educação e à equidade de tratamento, por meio da difusão do uso de libras. Dessa forma, o Brasil poderia superar os desafios à consolidação da formação educacional de surdos.

Larissa Fernandes Silva de Souza, do Pará A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – assegura a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Entretanto, o precário serviço de educação pública do Brasil e a exclusão social vivenciada pelos surdos impede que essa parcela da população usufrua desse direito internacional na prática. Com efeito, evidencia-se a necessidade de promover melhorias no sistema de educação inclusiva do país.

Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito à formação educacional de surdos no país, bem como promoção da inclusão social desse grupo. Quanto a essa questão, é notório que o sistema capitalista vigente exige alto grau de instrução para que as pessoas consigam ascensão profissional. Assim, a falta de oferta do ensino de libras nas escolas brasileiras e de profissionais especializados na educação de surdos dificulta o acesso desse grupo ao mercado de trabalho. Além disso, há a falta de formas institucionalizadas de promover o uso de libras, o que contribui para a exclusão de surdos na sociedade brasileira.

Vale ressaltar, também, que a exclusão vivenciada por deficientes auditivos no país evidencia práticas históricas de preconceito. A respeito disso, sabe-se que, durante o século XIX, a ciência criou o conceito de determinismo biológico, utilizado para legitimar o discurso preconceituoso de inferioridade de grupos minoritários, segundo o qual a função social do indivíduo é determinada por características biológicas. Desse modo, infere-se que a incapacidade associada hodiernamente aos deficientes tem raízes históricas, que acarreta a falta de consciência coletiva de inclusão desse grupo pela sociedade civil.

É evidente, portanto, que há entraves para que os deficientes auditivos tenham pleno acesso à educação no Brasil. Dessa maneira, é preciso que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema público de ensino do país, por meio de sua adaptação às necessidades dos surdos, como oferta do ensino de libras, com profissionais especializados para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. É imprescindível, também, que as escolas garantam a inclusão desses indivíduos, por intermédio de projetos e atividades lúdicas, com a participação de familiares, a fim de que os surdos tenham sua dignidade humana preservada.

Alan de Castro Nabor, de Alagoas Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. No entanto, percebe-se que, no Brasil, os deficientes auditivos compõem um grupo altamente desfavorecido no tocante ao processo de formação educacional, visto que o país enfrenta uma série de desafios para atender a essa demanda. Nesse contexto, torna-se evidente a carência de estrutura especializada no acompanhamento desse público, bem como a compreensão deturpada da função social deste.

O filósofo italiano Norberto Bobbio afirma que a dignidade humana é uma qualidade intrínseca ao homem, capaz de lhe dar direito ao respeito e à consideração por parte do Estado. Nessa lógica, é notável que o poder público não cumpre o seu papel enquanto agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que não proporciona aos surdos o acesso à educação com qualidade devida, o que caracteriza um irrespeito descomunal a esse público. A lamentável condição de vulnerabilidade à qual são submetidos os deficientes auditivos é percebida no déficit deixado pelo sistema educacional vigente no país, que revela o despreparo da rede de ensino no que tange à inclusão dessa camada, de modo a causar entraves à formação desses indivíduos e, por conseguinte, sua inserção no mercado de trabalho.

Além disso, outra dificuldade enfrentada pelos surdos para alcançar a formação educativa se dá pela falta de apoio enfrentada por muitos no âmbito familiar, causada pela ignorância quanto às leis protetoras dos direitos do deficiente, que gera uma letargia social nesse aspecto. Esse desconhecimento produz na sociedade concepções errôneas a respeito do papel social do portador de deficiências: como consequência do descumprimento dos deveres constitucionais do Estado, as famílias – acomodadas por pouca instrução – alimentam a falsa ideia de que o deficiente auditivo não tem contribuição significante para a sociedade, o que o afasta da escolaridade e neutraliza a relevância que possui.

Logo, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com instituições de apoio ao surdo, proporcione a este maiores chances de se inserir no mercado, mediante a implementação do suporte adequado para a formação escolar e acadêmica desse indivíduo – com profissionais especializados em atende-lo -, a fim de gerar maior igualdade na qualificação e na disputa por emprego. É imprescindível, ainda, que as famílias desses deficientes exijam do poder público a concretude dos princípios constitucionais de proteção a esse grupo, por meio do aprofundamento no conhecimento das leis que protegem essa camada, para que, a partir da obtenção do saber, esse empenho seja fortalecido e, assim, essa parcela receba o acompanhamento necessário para atingir a formação educacional e a contribuição à sociedade.

Matheus Pereira Rosi, do Espírito Santo Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão dos desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil, visto que a comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e do Estado para com esse deficiente auditivo, dificultando a sua participação plena no corpo social e no cenário educativo. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na inserção desse sujeito.

Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um modelo excludente imposto pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não atende aos requisitos estabelecidos, branco e abastado, sofre uma periferização social. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal deficiente não é valorizado de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a sua inclusão social são tidas como uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade, são coletivos e estatais. Por conseguinte, a formação educacional dos surdos é prejudicada pela negligência social, de modo que as escolas e os profissionais não estão capacitados adequadamente para oferecer o ensino em Libras e os demais auxílios necessários, devido a sua exclusão, já que não se enquadra no modelo social imposto.

Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, que explica a queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, a fim de atender aos interesses pessoais, aumentando o individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar imerso nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a dificuldade de inserção educacional dos surdos, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos menos favorecidos. Em vista disso, os desafios para a formação escolar de tais deficientes auditivos estão presentes na estruturação desigual e opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, diminuindo as oportunidades sociais e educativas dessa minoria.

Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a criação de oficinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o fito de instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensaio em Libras, utilizando cursos e métodos para acolher esses deficientes e incentivar a sua continuidade nas escolas, a fim de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.

Beatriz Albino Servilha, do Rio de Janeiro Educação inclusiva Durante o século XIX, a vinda da Família Real ao Brasil trouxe consigo a modernização do país, com a construção das escolas e universidades. Também, na época, foi inaugurada a primeira escola voltada para a inclusão social de surdos. Não se vê, entretanto, na sociedade atual, tal valorização educacional relacionada à comunidade surda, posto que os embates que impedem sua evolução tornam-se cada vez mais evidentes. Desse modo, os entraves para a educação de deficientes auditivos denotam um país desestruturado e uma sociedade desinformada sobre sua composição bilíngue.

A princípio, a falta de profissionais qualificados dificulta o contato do portador de surdez com a base educacional necessária para a inserção social. O Estado e a sociedade moderna têm negligenciado os direitos da comunidade surda, pois a falta de intérpretes capacitados para a tradução educativa e a inexistência de vagas em escolas inclusivas perpetuam a disparidade entre surdos e ouvintes, condenando os detentores da surdez aos menores cargos da hierarquia social. Lê-se, pois, é paradoxal que, em um Estado Democrático, ainda haja o ferimento de um direito previsto constitucionalmente: o direito à educação de qualidade.

Além disso, a ignorância social frente à conjuntura bilíngue do país é uma barreira para capacitação pedagógica do surdo. Helen Keller – primeira mulher surdo-cega a se formar e tornar-se escritora – definia a tolerância como maior presente de uma boa educação. O pensamento de Helen não tem se aplicado à sociedade brasileira, haja vista que não se tem utilizado a educação para que se torne comum aos cidadãos a proximidade com portadores de deficiência auditiva, como aulas de Libras, segunda língua oficial do Brasil. Dessa forma, torna-se evidente o distanciamento causado pela inexperiência dos indivíduos em lidar com a mescla que forma o corpo social a que possuem.

Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação dos desafios para a capacitação educacional dos surdos. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação e Cultura deve realizar a inserção de deficientes auditivos nas escolas, por meio da contratação de intérpretes e disponibilização de vagas em instituições inclusivas, com o objetivo de efetivar a inclusão social dos indivíduos surdos, haja vista que a escola é a máquina socializadora do Estado. Ademais, a escola deve preparar surdos e ouvintes para a convivência harmoniosa, com a introdução de aulas de Libras na grade curricular, a fim de uniformizar o laço social e, também, cumprir com a máxima de Nelson Mandela que constitui a educação como segredo para transformar o mundo. Poder-se-á, assim, visar a uma educação, de fato, inclusiva no Brasil.

Maria Fernanda Gurgel - Ceará Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há 45 milhões de indivíduos portadores de alguma deficiência no País. Apesar do amplo contingente populacional e dos avanços nos direitos dessa camada da sociedade, esses brasileiros não dispõem de uma inclusão educacional plena, sobretudo os surdos. Esse cenário desafiador demanda a adoção de medidas mais eficientes por parte do Poder Público e de instituições formadoras de opinião a fim de garantir uma melhor qualidade de vida aos deficientes auditivos.

De fato, o acesso à educação pelos indivíduos surdos é assegurado pela Constituição de 1988 e pelo mais recente Estatuto da Pessoa com Deficiência. No Brasil, entretanto, há uma discrepancia entre o que é defendido por tais instrumentos jurídicos e a realidade excludente vivida por essa população. Esses indivíduos sofrem, diariamente, com a escassez de materiais didáticos adaptados e com a insuficiente formação de profissionais, que, muitas vezes, são incapazes de oferecer uma educação em Libras. Além disso, grande parte dos brasileiros desconhece tais legislações, o que dificulta a inclusão plena dos deficientes auditivos e evidencia uma atuação negligente do Estado.

Ademais, de acordo com o pensandor Vygotsky, o indivíduo é fortemente influenciado pelo meio em que está inserido, o que ressalta a importância de certos setores da sociedade, a exemplo de famílias e escolas, na formação cidadã dos brasileiros. Mesmo com essa ampla relevância, diante da persistência de atos discriminatórios contra os surdos no âmbito escolar, como a recusa de matrícula, a segregação em turmas especiais e o bullying, fica evidente o desrespeito que tifica como crime qualquer comportamento intolerante contra os portadores de necessidades especiais, incluindo os surdos.

Portanto, a fim de garantir a devida formação educacional dos deficientes auditivos, cabe ao Poder Público, por meio da destinação de mais recursos ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, garantir uma melhor capacitação dos professores e uma maior disponibilização de materiais adaptados, além de promover informes educativos, mediante as redes sociais, sobre a existência do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ademais, cabe às escolas garantir, por meio de palestras para os pais de alunos, o devido incentivo de amplos diálogos entre os membros do núcleo familiar, possibilitando uma reflexão quanto ao respeito às diferenças no âmbito domiciliar desde a infância.

Tema de Redação ENEM (2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil Larissa Cristine Ferreira, 20 anos "Orgulho Machadiano Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas "Memórias Póstumas" que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Talvez hoje ele percebesse acertada sua decisão: a postura de muitos brasileiros frente a intolerância religiosa é uma das faces mais perversas de uma sociedade em desenvolvimento. Com isso, surge a problemática do preconceito religioso que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da jsutiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a perseguição religiosa rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade religiosa para externar ofensas e excluir socialmente pessoas de religiões diferentes. Segundo pesquisas, a religião afro-brasileira é a principal vítima de discriminação, destacando-se o preconceito religioso como o principal impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agr e de pensar. Ao seguir essa linha de pensamento, observa-se que a preparação do preconceito religioso se encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que se uma criança vive em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, a continuação do pensamento da inferioridade religiosa, transmitido de geração a geração, funciona como base forte dessa forma de preconceito, perpetuando o problema no Brasil. Infere-se, portanto, que a intolerância religiosa é um mal para a sociedade brasileira. Sendo assim, cabe ao Governo Federal construir delegacias especializadas em crimes de ódio contra religião, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além de aumentar a pena para quem o praticar. Ainda cabe à escola criar palestras sobre as religiões e suas histórias, visando a informar crianças e jovens sobre as diferenças religiosas no país, diminuindo, assim, o preconceito religioso. Ademais, a sociedade deve se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre os males da intolerância religiosa. Assim, poder-se-á transformar o Brasil em um país desenvolvido socialmente, e criar um legado de que Brás Cubas pudesse se orgulhar."

Vanessa Soares Mendes, 26 anos, Rio de Janeiro (RJ) "A locomotiva de Marx De acordo com Albert Camus, escritor argelino do século XX, se houver falhas na conciliação entre justiça e liberdade, haverá intempéries de amplo espectro. Nesse sentido, a intolerância religiosa no Brasil fere não somente preceitos éticos e morais, mas também constitucionais estabelecidos pela Carta Magna do país. Dessa forma, observa-se que a liberdade de crença nacional reflete um cenário desafiador seja a partir de reflexo histórico, seja pelo descumprimento de cláusulas pétreas.

Mormente, ao avaliar a intolerância religiosa por um prisma estritamente histórico, nota-se que fenômenos decorrentes da formação nacional ainda perpetuam na atualidade. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Sob tal ótica, é indubitável que inúmeras ojerizas religiosas, presentes no Brasil hodierno possuem ligação direta com o passado, haja vista os dogmas católicos amplamente difundidos no Brasil colônia do século XVI. Assim, criou-se ao longo da historiografia, mitos e concepções deturpadas de religiões contrárias ao catolicismo, religião oficial da época, instaurou-se, por conseguinte, o medo e as intolerâncias ao diferente. Desse modo, com intuito de atenuar atos contrários a prática da religiosidade individual, cabe ao governo, na figura do Ministério da Educaçao, a implementação na grade curricular a disciplina de teorias religiosas, mitigando defeito histórico.

Além disso, cabe ressaltar que a intolerância às crenças burla preceitos constitucionais. Nessa perspectiva, a Constituição Brasileira promulgada em 1988, após duas décadas da Ditadura Militar, transformou a visão dos cidadãos perante seus direitos e deveres. Contudo, quase 20 anos depois de sua divulgação, a liberdade de diversos indivíduos continua impraticável. À vista de tal preceito, a intolerância religiosa configura-se uma chaga social que demanda imediata resolução, pois fere a livre expressão individual. Dessa maneira, cabe ao Estado, como gestor dos interesses coletivos, a implementação de delegacias especializadas de combate ao sentimento desrespeitoso e, até mesmo violento, às crenças religiosas.

Destarte, depreende-se que raízes históricas potencializam atos inconstitucionais no Brasil. Torna-se imperativo que o Estado, na figura do Poder Legislativo, desenvolva leis de tipificação como crime hediondo aos atos violentos e atentados ao culto religioso. Ademais, urge que a mídia, por meio de novelas e seriados, transmita e propague a diversidade religiosa, com propósito de elucidar e desmistificar receios populacionais. Outrossim, a escola deve realizar debates periódicos com líderes religiosos, a fim de instruir, imparcialmente, seus alunos acerca da variabilidade e tolerância religiosa. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á respeitar a liberdade e combater a intolerância de crença no Brasil, pois como proferido por Karl Marx: as inquietudes são a locomotiva da nação."

Helário Azevedo e Silva Neto, de 17 anos, Ceará (CE) "O Período Colonial do Brasil, ao longo dos séculos XVi e XIX, foi marcado pela tentativa de converter os índios ao catolicismo, em função do pensamento português de soberania. Embora date de séculos atrás, a intolerância religiosa no país, em pleno século XXI, sugere as memas conotações de sua origem: imposições de dogmas e violência. No entanto, a lenta mudança de mentalidade social e o receio de denunciar dificultam a resolução dessa problemática, o que configura um grave problema social.

Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana, Logo, é válido analisar que o desconhecimento acerca de crenças diferentes influi decisivamente em comportamentos inadequados contra pessoas que seguem linhas de pensamento opostas. À vista disso, é interessante ressaltar que, em algumas religiões, o contato com perspectivas de outras crenças não é permitido. Ainda assim, conhecer a lei é fundamental para compreender o direito à liberdade de dogmas e, portante, para respeitar as visões díspares.

Além disso, é cabível enfatizar que, de acordo com Paulo Freire, um seu livro "Pedagogia do Oprimido", é necessário buscar uma "cultura de paz". De maneira análoga, muitos religiosos, a fim de evitar conflitos, hesitam em denunciar casos de intolerância, sobretudo quando envolvem violência. Entretanto, omitircrimes, ao contrário do que se pensa, significa colaborar com a insistência da discriminação, o que funciona como um forte empecilho para resolução dessa problemática.

Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar o respeito religioso e o exercício de denúncia. Posto isso, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Justiça, implementar aos livros didáticos de História um plano de aula que relacione a aculturação dos índios com a intolerância religiosa contemporânea, com o fito de despertar o senso crítico nos alunos; e além disso, promover palestras ministradas por defensores públicos acerca da liberdade de expressão garantida pela lei para que o respeito às diferentes posições seja conquistado. Ademais, a Polícia Civil deve criar uma ouvidoria anônima, tal como uma delegacia especializada, de modo a incentivar denúncias em prol do combate à problemática."

Laryssa Cavalcanti, de 17 anos - Maceió (AL) "O ser humano é social: necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Porém, embora intitulado, sob a perspectiva aristotélica, político e naturalmente sociável, inúmeras de suas antiéticas práticas corroboram o contrário. No que tange à questão religiosa no país, em contraposição à laicização do Estado, vigora a intolerância no Brasil, a qual é resultado da consonância de um governo inobservante à Constituição Federal e uma nação alienada ao extremo. Não obstante, apesar de a formação brasileira ser oriunda da associação de díspares crenças, o que é fruto da colonização, atitudes preconceituosas acarretam a incrédula continuidade de constantes ataques a religiões, principalmente de matriz africana. Diante disso, a união entre uma pátria cujo obsoleto ideário ainda prega a supremacia do cristianismo ortodoxo e um sistema educacional em que o estudo acerca das disparidades religiosas é escasso corrobora a cristalização do ilegítimo desrespeito à religiosidade no país. Sob essa conjectura, a tese marxista disserta acerca da inescrupulosa atuação do Estado, que assiste apenas a classe dominante. Dessa forma, alienados pelo capitalismo selvagem e pelos subvertidos valores líquidos da atualidade, os governantes negligenciam a necessidade fecunda de mudança dessa distópica realidade envolta na intolerância religiosa no país. Assim, as nefastas políticas públicas que visem a coibir o vilipêndio à crença – ou descrença, no caso do ateísmo – alheia, como o estímulo às denúncias, por exemplo, fomentam a permanência dessas incoerentes práticas no Brasil. Porém, embora caótica, essa situação é mutável. Convém, portanto, que, primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância da questão religiosa no país. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar as diferenças religiosas e o respeito a elas, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática. Paralelamente, ONGs devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem acerca das alternativas de denúncia dessas desumanas práticas, além de sensibilizar a pátria para a luta em prol da tolerância religiosa."

Vinícius Oliveira de Lima, de 26 anos - Duque de Caxias (RJ) "Tolerância na prática A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro – assegura a todos a liberdade de crença. Entretanto, os frequentes casos de intolerância religiosa mostram que os indivíduos ainda não experimentam esse direito na prática. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre os caminhos para combater a intolerância religiosa é medida que se impõe. Em primeiro plano, é necessário que a sociedade não seja uma reprodução da casa colonial, como disserta Gilberto Freyre em “Casa-Grande Senzala”. O autor ensina que a realidade do Brasil até o século XIX estava compactada no interior da casa-grande, cuja religião era católica, e as demais crenças – sobretudo africanas – eram marginalizadas e se mantiveram vivas porque os negros lhe deram aparência cristã, conhecida hoje por sincretismo religioso. No entanto, não é razoável que ainda haja uma religião que subjugue as outras, o que deve, pois, ser repudiado em um estado laico, a fim de que se combata a intolerância de crença. De outra parte, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra “Modernidade Líquida”, que o individualismo é uma das principais características – e o maior conflito – da pós-modernidade, e, consequentemente, parcela da população tende a ser incapaz de tolerar diferenças. Esse problema assume contornos específicos no Brasil, onde, apesar do multiculturalismo, há quem exija do outro a mesma postura religiosa e seja intolerante àqueles que dela divergem. Nesse sentido, um caminho possível para combater a rejeição à diversidade de crença é descontruir o principal problema da pós-modernidade, segundo Zygmunt Bauman: o individualismo. Urge, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem para mitigar a intolerância religiosa. Cabe aos cidadãos repudiar a inferiorização das crenças e dos costumes presentes no território brasileiro, por meio de debates nas mídias sociais capazes de descontruir a prevalência de uma religião sobre as demais. Ao Ministério Público, por sua vez, compete promover ações judiciais pertinentes contra atitudes individualistas ofensivas à diversidade de crença. Assim, observada a ação conjunta entre população e poder público, alçará o país a verdadeira posição de Estado Democrático de Direito."

Desirée Macarroni Abbade, de 18 anos - Rio de Janeiro (RJ) "Profecia futurística Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa a deficiência das medidas na luta contra a intolerância religiosa no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar esse problema. A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a questões políticas-estruturais. Isso se deve ao fato de que, a partir da impunidade em relação a atos que manifestem discriminação religiosa, o seu combate é minimizado e subaproveitado, já que não há interferência para mudar tal situação. Tal conjuntura é ainda intensificada pela insuficiente laicidade do Estado, uma vez que interfere em decisões políticas e sociais, como aprovação de leis e exclusão social. Prova disso, é, infelizmente, a existência de uma “bancada evangélica” no poder público brasileiro. Dessa forma, atitudes agressivas e segregacionistas devido ao preconceito religioso continuam a acontecer, pondo em xeque o direito de liberdade religiosa, o que evidencia falhas nos elementos contra a intolerância religiosa brasileira. Outrossim, vale ressaltar que essa situação é corroborada por fatores socioculturais. Durante a formação do Estado brasileiro, a escravidão se fez presente em parte significativa do processo; e com ela vieram as discriminações e intolerâncias culturais, derivadas de ideologias como superioridade do homem branco e darwinismo social. Lamentavelmente, tal perspectiva é vista até hoje no território brasileiro. Bom exemplo disso são os índices que indicam que os indivíduos seguidores e pertencentes das religiões afro-brasileiras são os mais afetados. Dentro dessa lógica, nota-se que a dificuldade de prevenção e combate ao desprezo e preconceito religioso mostra-se fruto de heranças coloniais discriminatórias, as quais negligenciam tanto o direito à vida quanto o direito de liberdade de expressão e religião. Torna-se evidente, portanto, que os caminhos para a luta contra a intolerância religiosa no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que o governo investigue casos de impunidade por meio de fiscalizações no cumprimento de leis, abertura de mais canais de denúncia e postos policiais. Além disso, é preciso que o poder público busque ser o mais imparcial (religiosamente) possível, a partir de acordos pré-definidos sobre o que deve, ou não, ser debatido na esfera política e disseminado para a população. Ademais, as instituições de ensino, em parceria com a mídia e ONGs, podem fomentar o pensamento crítico por intermédio de pesquisas, projetos, trabalhos, debates e campanhas publicitárias esclarecedoras. Com essas medidas, talvez, a profecia de Zweig tornese realidade no presente. "

Samanta Gabriela Ferreira, 22 anos - Minas Gerais "É notória a necessidade de ir de encontro à intolerância religiosa no país vigente. Diante disso, averigua-se, desde o período da colonização brasileira, um esforço etnocêntrico de catequização dos indígenas nativos, como forma de suprimirem suas crenças politeístas. Tal processo de aculturação e subjugo acometeu também os negros africanos, durante todo contexto histórico de escravidão, os quais foram, não raro, coisificados e abominados por suas religiões e cultos. Por essa razão, faz-se necessário pautar, no século XXI, o continuismo desse preconceito religioso e dos desdobramentos dessa faceta caótica. Segundo Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira, decerto, tem ido de encontro ao postulado filosófico, uma vez que há uma valoração negativa às crenças de caráter não tradicionais, conforme a mentalidade arcaica, advinda de uma herança histórico-cultural, como o Candomblé, o espiritismo e o Islamismo. Tal realidade é ratificada ao se destacar a agressão física e moral oriunda de um movimento promovido pelo Pastor Lucinho, no Rio de Janeiro, o qual incitou um levante contra a manifestação religiosa do Candomblé, segundo notícia da Folha de São Paulo. Por essa razão, torna-se inegável a discriminação velada e, não raro, explícita existente contra às diversas religiões no Brasil. Como desdobramento dessa temática e da carência de combate às díspares formas de intolerância religiosa, faz-se relevante ressaltar a garantia de liberdade de culto estabelecida na Constituição de 1988. Nesse sentido, de acordo com o Artigo 5º da Carta, todos os indivíduos são iguais perante a lei, sem distinção de nenhuma natureza, impondose ao Poder Público e à coletividade o dever de assegurar a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à segurança. O que se nota, pois, na contemporaneidade, é a inoperância desse direito constitucional e do cumprimento da laicidade estatal, haja vista a mínima expressividade desse Estado, ainda em vigor, no que tange à proteção do cidadão e à legitimidade da livre manifestação religiosa no país. Por tudo isso, faz-se necessária a intervenção civil e estatal. O Estado, nesse contexto, carece de fomentar práticas públicas, tal como a inserção na grade curricular do conteúdo "Moral e Ética", por meio do engajamento pedagógico às disciplinas de Filosofia e Sociologia, a fim de que seja debatido a temática do respeito às manifestações religiosas e que seja ressignificado a mentalidade arcaica no que tange à tolerância às religiões. É imperativo, ainda, que a população, em parceria com as escolas, promovam eventos plurissignificativos e seminários, por meio de campanhas de caráter popular, para que diversos líderes religiosos orientem os civis, sem tabus e esteriótipos, sobre suas crenças, de modo a mitigar a intolerância religiosa de modo efetivo. Só assim, o país tornar-se-á mais plural e justo."

Julia Mitie Oya, de 17 anos - São Paulo (SP) "O Brasil é um país com uma das maiores diversidades do mundo. Os colonizadores, escravos e imigrantes foram essenciais na construção da identidade nacional, e também, trouxeram consigo suas religiões. Porém, a diversidade religiosa que existe hoje no país entra em conflito com a intolerância de grande parte da população e, para combater esse preconceito, é necessário identificar suas causas, que estão relacionadas à criação de estereótipos feita pela mídia e à herança do pensamento desenvolvido ao longo da história brasileira. Primeiramente, é importante lembrar que o ser humano é influenciado por tudo aquilo que ouve e vê. Então, quando alguém assiste ou lê uma notícia sobre políticos da bancada evangélica que são contra o aborto e repudiam homossexuais, esse alguém tende a pensar que todos os seguidores dessa religião são da mesma maneira. Como já disse Adorno, sociólogo que estudou a Indústria Cultural, a mídia cria certos esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento dos espectadores, forçando imagens, muitas vezes errôneas, em suas mentes. Retomando o exemplo dos evangélicos, de tanto que são ridicularizados por seus costumes e crenças na televisão e na internet e pelos jornais destacarem a opinião de uma parte dos seguidores dessa religião, criou-se um modelo do "típico evangélico", que é ignorante, preconceituoso e moralista, o que, infelizmente, foi generalizado para todos os fiéis. Além disso, percebe-se que certos preconceitos estão enraizados no pensamento dos brasileiros há muito tempo. Desde as grandes navegações, por exemplo, que os portugueses chamavam alguns povos africanos de bruxos. Com a vinda dos escravos ao Brasil, a intolerância só aumentou e eles foram proibidos de praticarem suas religiões, tendo que se submeter ao cristianismo imposto pelos colonos. É por isso que as práticas das religiões afro-brasileiras são vistas como "bruxaria" e "macumba" e seus fieis são os que mais denunciam atos de discriminação (75 denúncias entre 2011 e 2014). Portanto, é possível dizer que, mesmo existindo o artigo 208 do código penal, que pune os crimes de intolerância religiosa, ela ainda é muito presente. Para combatê-la, é preciso acabar com os esteriótipos, ensinando desde cedo a respeitar todas as religiões. Então, o governo federal deve deixar obrigatória para todos os colégios (públicos e privados) a disciplina Ensino Religioso durante o Ensino Fundamental. Outro caminho é o incentivo das prefeituras para que a população conheça as religiões como elas realmente são, e não a imagem criada pela mídia nem aquela herdada desde a época colonial, promovendo visitas aos centros religiosos, palestras e programas na televisão e no rádio."

João Vitor Vasconcelos Ponte, de 18 anos - Fortaleza (CE) "O Brasil foi formado pela união de diversas bases étnicas e culturais e, consequentemente, estão presentes em também várias religiões. Entretanto, nem essa diversidade nem a liberdade religiosa garantida pela Constituição Cidadã faz com que o país seja respeitoso com as diferentes crenças. Fazendo uma analogia com a filosofia kantiana, a intolerância existente pode ser vista como o resultado de fatores inatos ao indivíduo com o que foi incorporado a partir das experiências vividas.

Em primeiro lugar, é notória a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente, principalmente ao se tratar de algo tão pessoal como a religião. Prova disso é a presença da não aceitação das crenças alheias em diferentes regiões e momentos históricos, como no Império Romano antigo, com as perseguições aos cristãos, na Europa medieval, com as Cruzadas e no atual Oriente Médio, com os conflitos envolvendo o Estado Islâmico. Também pode-se comprovar a existência da intolerância religiosa pela frase popular “religião não se discute”, que propõe ignorar a temática para evitar os conflitos evidentes ao se tratar do assunto. Desse modo, nota-se que a intolerância não se restringe a um grupo específico e é, de certa forma, natural ao ser humano, o que, porém, não significa que não pode e deve ser combatida.

Além da intolerância inata ao homem, há fatores externos que intensificam o problema. No cenário brasileiro, o processo colonizador e seus legados, que perduram até hoje, são os principais agravantes desse preconceito. Desde a chegada dos europeus no país, as religiões diferentes da oficial são discriminadas. Logo no início da colonização, o processo de catequização dos nativos foi incentivado, o que demonstra o desrespeito com as religiões indígenas, e, décadas depois, com o início do tráfico negreiro, houve também perseguição às religiões afro-brasileiras e a construção de uma imagem negativa acerca delas. Toda essa mentalidade perpetuou-se no ideário coletivo brasileiro e, apesar das ameaças legais, faz com que essas religiões sejam as mais afetadas pela intolerância atualmente.

É necessário, pois, que se reverta a mentalidade retrógrada e preconceituosa predominante no Brasil. Para tal, o Estado deve veicular campanhas de conscientização, na TV e na internet, que informem a população sobre a diversidade religiosa do país e a necessidade de respeitá-las. Estas campanhas também podem, para facilitar a detecção e o combate ao problema, divulgar contatos para denúncia de casos de intolerância religiosa. Concomitantemente, é fundamental o papel da escola de pregar a tolerância já que, segundo Immanuel Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Portanto, a escola deve promover palestras sobre as diferenças crenças do país, ministradas por especialistas nas áreas ou por membros dessas religiões, a fim de quebrar estereótipos, preconceitos e tornar os jovens mais tolerantes."

Marcela Sousa Araújo, 21 anos, Itabuna (Bahia) "No meio do caminho tinha uma pedra No limiar do século XXI, a intolerância religiosa é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o país é laico e defende a liberdade ao culto e à crença religiosa. Por outros, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente por opressores intolerantes.

O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças e defende em sua Constituição Federal o direito irrestrito à liberdade religiosa. Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando na laicidade do Estado, as manifestações religiosas e a dissseminação de ideologias fora do padrão não são bem aceitas por fundamentalistas. Assim, o que deveria caracterizar os diversos "Brasis" dentro da mesma nação é motivo de preocupação.

Paradoxalmente ao Estado laico, muitos ainda confundem liberdade de expressão com crimes inafiançáveis. Segundo dados do Instituto de Pesquisa da USP, a cada mês são registrados pelo menos 10 denúncias de intolerância religiosa e destas 15% envolvem violência física, sendo as principais vítimas fieis afro-brasileiros. Partindo dessa verdade, o então direito assegurado pela Constituição e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior.

Parafraseando o sociólogo Zygmun Bauman, enquanto houver quem alimente a intolerância religiosa, haverá quem defenda a discriminação. Tomando como norte a máxima do autor, para combater a intolerância religiosa no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e mídia. O Estado, por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir uma maior autonomia religiosa e através dos 3 poderes deverá garantir, efetivamente, a liberdade de culto e proteção; a escola, formadora de caráter, deverá incluir matérias como religião em todos os anos da vida escolar; a mídia, quarto poder, deverá veicular campanhas de diversidade religiosa e respeito às diferenças. Somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil mais tolerante."

Igor Mota Farinazzo Giovannetti, 18 anos, Minas Gerais "A Constituição nacional prevê a liberdade de credo e de expressão religiosa, sendo crimes de intolerância considerados graves e de pena imprescritível. No entanto, é comum ouvir piadas sobre "macumbeiros" e, em alguns casos, violência física contra praticantes do candomblé. O combate dessas atitudes pressupõe uma análise histórica e educacional.

Por razões diacrônicas, certas religiões são estigmatizadas como "inferiores". No Período Colonial brasileiro, era nítida a preocupação dos jesuítas e da Coroa Portuguesa em "cristianizar" os indígenas e, posteriormente, os negros africanos. Em "Casa Grande e Senzala", o sociólogo Gilberto Freyre defende que a cultura foi formada nestes três pilares: nativo, colonizador e escravo. De fato, a resistência dos índios e dos negros rendeu uma herança imaterial híbrida, contudo, a tradição etnocentrista permanece. A sociedade, muitas vezes, repete visões preconceituosas, pois ainda não houve um efetivo pensamento crítico, uma conscientização que contrariasse o senso comum.

O ensino formal também corrobora a problemática. As escolas, por serem o espaço de formação cidadã do indivíduo, deveriam estar abertas para amplas discussões e para promoção de valores coletivos. Não é o que se vê, por exemplo, no privilégio da religião cristã – ensaios teatrais natalinos, homenagem a santos e a anjos – em detrimento das restantes. A grade curricular também não explora de forma profunda as matrizes culturais afrobrasileiras (as mais discriminadas), como a umbanda (uma fusão do cristianismo, do espiritismo e dos orixás negros).

Tendo em vista a desconstrução da herança etnocentrista, cabe à sociedade civil (desde estudiosos ativistas a familiares) incentivar o pluralismo e a tolerância religiosa, através de palestras e de núcleos culturais gratuitos em praças públicas. Por outro lado, são necessárias ações do Estado na defesa de festivais escolares afrobrasileiros e na reforma da grade curricular de História e de Sociologia, por meio da formação de comissões especiais na Câmara dos Deputados, com participação de especialistas na área de Educação, objetivando a uma educação mais aberta e democrática. Assim, será possível formar cidadãos que entendam, que respeitem e que se orgulhem de sua cultura."

Thaís Fonseca Lopes de Oliveira, de 17 anos, Mato Grosso “Se houver duas religiões, cortar-se-ão os preços. Se houver trinta, viverão em paz. Na Idade Moderna, o filósofo iluminista Voltaire foi um importante defensor da liberdade de culto e da harmonia entre as diversas crenças. Já no Brasil do século XXI existe um retrocesso: embora haja muita diversidade religiosa, ainda há a necessidade de ser comemorar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa – a qual é um crime vergonhoso cuja persistência é uma mácula.

Não há como negar que esse tipo de intolerância é fruto da colonização, pois o encontro cultural entre portugueses, os quais manifestavam o Catolicismo, e povos politeístas foi devastador. Uma vez que os colonizadores impuseram sua fé para submeter ameríndios e africanos ao seu poder ocorreu um processo de aculturação, ou seja, perda ou modificação de suas culturas. Ademais, somente após quase 391 anos de predominância católica, o Estado tornouse laico em 1891 devido à proclamação da República, no entanto o governo não faz nada para realizar a inclusão social das etnias oprimidas ou estimular o respeito mútuo entre os cidadãos. Por isso, infelizmente, os atos de violência e opressão por motivos religiosos, sobretudo contra adeptos das religiões de matriz africana, continuam ocorrendo.

Portanto, medidas são necessárias para combater efetivamente esse crime. O MEC deve criar um projeto de conscientização para ser desenvolvido nas escolas, a qual promova passeios turísticos aos templos de várias religiões, além de apresentações artísticas e palestras a fim de ensinar a crianças e adolescentes a importância de conhecer e respeitar a pluralidade das crenças. Cabe ao Ministério da Cultura e à Secretaria dos Direitos Humanos realizar campanhas combativas permanentes, as quais devem ser divulgadas por meio da mídia. Outrossim, é fundamental que o Poder Legislativo desenvolva o “Estatuto da Tolerância Religiosa”, para esclarecer melhor os direitos e deveres dos cidadãos a respeito do tema. Também, é preciso que os sacerdotes brasileiros de todas as religiões unam-se com o objetivo de determinar a realização de palestras e discussões nas igrejas para estimular o convívio harmônico e evitar qualquer tipo de radicalismo.

Logo, a adoção dessas propostas possibilitará que a data de 21 de janeiro deixe de ter mero caráter simbólico, os casos de intolerância religiosa diminuam no país e nossa chaga histórica seja curada.”

Shopia Martinelli Rodrigues, 19 anos "Superando antigos estigmas O Darwinismo social, ideial surgido no século XIX, calcava-se na ideia de que existem culturas superiores às outras. O preconceito, então, passou a ter um viés científico, numa tentativa de justificar a dominação de indivíduos menos favorecidos. No entanto, mesmo sendo uma ideia antiga, ainda encontra respaldo em diversas ações humanas, como os constantes casos de intolerância religiosa no Brasil, cujos efeitos contribuem para a dissolução da coletividade e prejudicam o desenvolvimento do ser.

Em primeiro plano, vale ressaltar que a população brasileira apresenta muitos resquícios da época da escravatura, a qual teve como sustentáculo o eurocentrismo, que recusava os valores de povos considerados primitivos. A parte disso, a identidade nacional formou-seignorando expressões culturais de índios e negros, por exemplo, fator responsável por marginalizar determinados indivíduos e perpetuar o ódio ao desconhecido. Desse modo, atos de repressão e discriminação a religiões ferem a liberdade de repressão e podem gerar um "círculo vicioso" de segregação social, nocivos à sociedade democrática.

Outro fator importante reside no fato de que as pessoas estão vivendo tempos de "modernidade líquida", conceito proposto pelo sociólogo Zygmunt Bauman, o qual evidencia o imediatismo das relações sociais. Atualmente, podese notar que o fluxo de informações ocorre em grande velocidade, fenômeno que muitas vezes dificulta uma maior reflexão acerca dos dados recebidos, acostumando o ser a apenas utilizar o conhecimento prévio. O indivíduo, então, quando apresentado a outras ideologias, tem dificuldade em respeit-alas, uma vez que sua formação pessoal baseouse somente em uma esfera de vivência, o que pode comprometer o convívio social e o pensamento crítico.

Fica evidente, portanto, que a intolerância religiosa precisa ser combatida. Como forma de garantir isso, cabe ao Ministperio da Cultura, em parceria com grandes canais de comunicação de concessão estatal, desenvolver campanhas publicitárias que estimulem o respeito às diferentes vertentes religiosas, como forma de garantir a coletividade do corpo social. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com prefeituras, para um amplo alcance, o estabelecimento de aulas de sociologia, dentre outras, que permitam a apresentação de diferentes religiões, a fim de contribuir para o desenvolvimento pessoal e o o pensamento crítico. Assim, a sociedade brasileira poderá garantir o exercício da cidadaniaa todos os setores sociais e, finalmente, ultrapassar antigos paradigmais."

Tema de Redação ENEM (2015): A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira Amanda Carvalho Maia Castro A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher, dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática persiste por ter raízes históricas e ideológicas. O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beavouir “Não se nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e, assim, a liberdade para o ato é aumentada. Além disso, já o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo, na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma utopia para o Brasil.

Parte desfavorecida - Anna Beatriz Alvares Simões Wreden De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as mulheres ainda são alvos de violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino e de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo. Ao longo da formação do território brasileiro, o patriarcalismo sempre esteve presente, como por exemplo na posição do “Senhor do Engenho”, consequentemente foi criada uma noção de inferioridade da mulher em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada, correspondendo a 51,68% dos casos. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas imagens difamadas e seus direitos negligenciados por causa de uma cultural geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que favorece o continuismo dos abusos. Além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência das inúmeras formas de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e abusos sexuais em diversos locais, como em casa e no trabalho. A violência contra esse setor, portanto, ainda é uma realidade brasileira, pois há uma diminuição do valor das mulheres, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos. Passa a ser a função também das instituições de educação promoverem aulas de Sociologia, História e Biologia, que enfatizem a igualdade de gênero, por meio de palestras, materiais históricos e produções culturais, com o intuito de amenizar e, futuramente, acabar com o patriarcalismo. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. ”

Cecília Maria Lima Leite - Violação à dignidade feminina Historicamente, o papel feminino nas sociedades ocidentais foi subjugado aos interesses masculinos e tal paradigma só começou a ser contestado em meados do século XX, tendo a francesa Simone de Beauvoir como expoente. Conquanto tenham sido obtidos avanços no que se refere aos direitos civis, a violência contra a mulher é uma problemática persistente no Brasil, uma vez que ela se dá- na maioria das vezes- no ambiente doméstico. Essa situação dificulta as denúncias contra os agressores, pois muitas mulheres temem expor questões que acreditam ser de ordem particular. Com efeito, ao longo das últimas décadas, a participação feminina ganhou destaque nas representações políticas e no mercado de trabalho. As relações na vida privada, contudo, ainda obedecem a uma lógica sexista em algumas famílias. Nesse contexto, a agressão parte de um pai, irmão, marido ou filho; condição de parentesco essa que desencoraja a vítima a prestar queixas, visto que há um vínculo institucional e afetivo que ela teme romper. Outrossim, é válido salientar que a violência de gênero está presente em todas as camadas sociais, camuflada em pequenos hábitos cotidianos. Ela se revela não apenas na brutalidade dos assassinatos, mas também nos atos de misoginia e ridicularização da figura feminina em ditos populares, piadas ou músicas. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está –sobretudo- na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Destarte, é fato que o Brasil encontra-se alguns passos à frente de outros países o combate à violência contra a mulher, por ter promulgado a Lei Maria da Penha. Entretanto, é necessário que o Governo reforce o atendimento às vítimas, criando mais delegacias especializadas, em turnos de 24 horas, para o registro de queixas. Por outro lado, uma iniciativa plausível a ser tomada pelo Congresso Nacional é a tipificação do feminicídio como crime de ódio e hediondo, no intuito de endurecer as penas para os condenados e assim coibir mais violações. É fundamental que o Poder Público e a sociedade – por meio de denúncias – combatam praticas machistas e a execrável prática do feminicídio.

Caio Nob - Conserva a Dor O Brasil cresceu nas bases parternalistas da sociedade europeia, visto que as mulheres eram excluídas das decisões políticas e sociais, inclusive do voto. Diante desse fato, elas sempre foram tratadas como cidadãs inferiores cuja vontade tem menor validade que as demais. Esse modelo de sociedade traz diversas consequências, como a violência contra a mulher, fruto da herança social conservadora e da falta de conscientização da população.

Casos relatados cotidianamente evidenciam o conservadorismo do pensamento da população brasileira. São constantes as notícias sobre o assédio sexual sofrido por mulheres em espaços públicos, como no metrô paulistano. Essas ações e a pequena reação a fim de acabar com o problema sofrido pela mulher demonstram a normalidade da postura machista da sociedade e a permissão velada para o seu acontecimento. Esses constantes casos são frutos do pensamento machista que domina a sociedade e descende diretamente do paternalismo em que cresceu a nação.

Devido à postura machista da sociedade, a violência contra a mulher permanece na contemporaneidade, inclusive dentro do Estado. A mulher é constantemente tratada com inferioridade pela população e pelos próprios órgãos públicos. Uma atitude que demonstra com clareza esse tratamento é a culpabilização da vítima de estupro que, chegando à polícia, é acusada de causar a violência devido à roupa que estava vestindo. A violência se torna dupla, sexual e psicológica; essa, causada pela postura adotada pela população e pelos órgãos públicos frente ao estupro, causando maior sofrimento à vítima.

O pensamento conservador, machista e misógino é fruto do patriarcalismo e deve ser combatido a fim de impedir a violência contra aquelas que historicamente sofreram e foram oprimidas. Para esse fim, é necessário que o Estado aplique corretamente a lei, acolhendo e atendendo a vítima e punindo o violentador, além de promover a conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e sobre a violência contra a mulher. Cabe à sociedade civil, o apoio às mulheres e aos movimentos feministas que protegem as mulheres e defendem os seus direitos, expondo a postura machista da sociedade. Dessa maneira, com apoio do Estado e da sociedade, aliado ao debate sobre a igualdade de gênero, é possível acabar com a violência contra a mulher.uyoshi Koga

José Miguel Zan - Por um basta na violência contra a mulher A violência contra a mulher no Brasil ainda é grande. Entretanto, deve haver uma distinção entre casos gerais (que ocorrem independentemente do sexo da vítima) e casos específicos. Os níveis de homicídios, assaltos, sequestros e agressões são altos, portanto, o número de mulheres atingidas por esse índice também é grande. Em casos que a mulher é vítima devido ao seu gênero, como estupros, abusos sexuais e agressões domésticas, as Leis Maria da Penha e do Feminicídio, aliadas às Delegacias das Mulheres e ao Ligue 180 são meios de diminuir esses casos.

O sistema de segurança no Brasil é falho. Como a violência é alta e existe uma enorme burocracia, os casos denunciados e julgados são pequenos. Além do mais, muitas mulheres têm medo de seus companheiros ou dependem financeiramente deles, não contando as agressões que sofrem. Dessa forma, mais criminosos ficam livres e mais mulheres se tornam vítimas.

Alguns privilégios são necessários para garantir a integridade física e moral da vítima, como a Lei Maria da Penha, que é um marco para a igualdade de gênero e serve de amparo para todo tipo de violência doméstica e já analisou mais de 300 mil casos. Há também medidas que contribuem para reduzir assédios sexuais e estupros, como a criação do vagão feminino em São Paulo e a permissão para que ônibus parem em qualquer lugar durante a noite, desde que isso seja solicitado por uma mulher.

Também é alarmante os casos que envolvem turismo sexual. Durante a Copa do Mundo de 2014, houve um grande fluxo de estrangeiros para o Brasil. Muitos vêm apenas para se relacionar com as mulheres brasileiras, algo ilegal, que que prostituição é crime. Não bastasse, o pior é o envolvimento de menores de idade. Inúmeros motivos colocam crianças e adolescentes nessa vida, como o abandono familiar, o aliciamento por terceiros e até sequestros.

Portanto, para reduzir drasticamente a violência contra a mulher, deve ocorrer uma intensificação na fiscalização, através das Leis que protegem as vítimas femininas. No que se refere à punição dos criminosos, deve ocorrer o aumento das penas ou até atitudes mais drásticas, como a castração química de estupradores (garantindo a reincidência zero). Para aumentar o número de denúncias, a vítima deve se sentir protegida e não temer nada. Por isso, mobilizações sociais, através de propagandas e centros de apoio devem ser adotadas. Todas essas medidas culminariam em mais denúncias, mais julgamentos e mais prisões, além de diminuir os futuros casos, devido às prisões exemplares.etti Trigueros

Julia Guimarães Cunha O feminismo é o movimento que luta pela igualdade social, política e econômica dos gêneros. Hodiernamente, muitas conquistas em prol da garantia dessas igualdades já foram alcançadas – a exemplo do direito ao voto para as mulheres, adquirido no Governo Vargas. Entretanto, essas conquistas não foram suficientes para eliminar o preconceito e a violência existentes na sociedade brasileira. De acordo com o site “Mapa da Violência”, nas últimas três décadas houve um aumento de mais de 200% nos índices de feminicídio no país. Esse dado evidencia a baixa eficiência dos mecanismos de auxílio à mulher, tais como a Secretaria de Políticas para as mulheres e a Lei Maria da Penha. A existência desses mecanismos é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórias para melhorar os índices alarmantes de agressões contra o, erroneamente chamado, “sexo frágil.” Mas, apesar de ser o principal tipo, não é só agressão física a responsável pelas violências contra a mulher. Devido ao caráter machista e patriarcal da sociedade brasileira, o preconceito começa ainda na juventude, com o tratamento desigual dado a filhos e filhas – comumente nota-se uma maior restrição para o sexo feminino. Além disso, há a violência moral, ainda muito frequente no mercado de trabalho. Pesquisas comprovam que, no Brasil, o salário dado a homens e mulheres é diferente, mesmo com ambos exercendo a mesma função. Ademais, empresas preferem contratar funcionários do sexo masculino para não se preocuparem com uma possível licença maternidade. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a segurança da mulher brasileira. Desse modo, o Estado deve, mediante a ampliação da atuação dos órgãos competentes, assegurar o atendimento adequado às vítimas e a punição correta aos agressores. Além disso, cabe às empresas a garantia de igualdade no espaço laboral, pagando um salário justo e admitindo funcionários pela sua qualificação, livre de preconceitos. Por fim, é dever da sociedade o respeito ao sexo feminino, tratando igualmente homem e mulher. Assim, alcançar-se-á uma sociedade igualitária e de harmonia para ambos os gêneros.

Sofia Dolabela Cunha Saúde Belém É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, a igualdade de gêneros é algo que existe apenas na teoria. Medidas como a criação da Lei Maria da Penha e da Delegacia da Mulher, apesar de auxiliarem na fiscalização contra a violência ao sexo feminino e na proteção das vítimas, são insuficientes e pouco eficazes, algo comprovado através da alta taxa de feminicídios ocorridos em nosso país, além dos enormes índices de relatos de vítimas de violência. O aumento notório de crimes contra a mulher realizados na última década deve-se a inúmeros fatores. A completa burocracia presente nos processos de atendimento às vítimas de estupro, por exemplo, refuta mulheres que apresentam traumas e não recebem acompanhamento psicológico adequado, sendo orientadas a realizar o exame de corpo de delito, procedimento, por vezes, invasivo. Além disso, é comum que o relato da vítima tenha sua veracidade questionada, não recebendo a atenção necessária. Com o afastamento de possíveis denúncias, não há redução no número de assassinatos e de episódios violentos. A cultura machista em que estamos inseridos dissemina valores como a culpabilização da vitima: muitas vezes, a mulher se cala porque pensa que é a culpada pela violência que sofre. Acredita-se, também, que apenas a violência física e sexual deve ser denunciada, ou que a opressão moral é algo comum. A passividade diante de tais situações cede espaço para o crescimento de comportamentos violentos dentro da sociedade. Tendo em vista as causas dos altos índices de violência contra a mulher no Brasil, é necessário que haja intervenção governamental para aprimorar os órgãos de defesa contra tais crimes, de modo a tornar o atendimento mais rápido e atencioso. O mais importante, no entanto, é atingir a origem do problema e instituir em escolas aulas obrigatórias sobre igualdade de gênero, apresentando de forma mais simples conceitos desenvolvidos, por exemplo, por Simone de Beauvoir, de modo a desconstruir desde cedo ideias preconceituosas que são potenciais estimulantes para futuros comportamentos violentos.

Valéria da Silva Alves A submissão da mulher em uma sociedade patriarcalista como a brasileira é um fato que tem origens históricas. Por todo o mundo, a figura feminina teve seus direitos cerceados e a liberdade limitada devido ao fato de ser considerada “frágil” ou “sensível”, ainda que isso não pudesse ser provado cientificamente. Tal pensamento deu margem a uma ampla subjugação da mulher e abriu portas a atos de violência a ela direcionados. Nessa perspectiva, a sociedade brasileira ainda é pautada por uma visão machista. A liberdade feminina chega a ser tão limitada ao ponto que as mulheres que se vestem de acordo com as próprias vontades, expondo partes do corpo consideradas irreverentes, correm o risco de seres violentadas sob a justificativa de que “estavam pedindo por isso”. Esse pensamento perdura no meio social, ainda que muitas conquistas de movimento feministas – pautados no existencialismo da filósofa Simone de Beauvoir – tenham contribuído para diminuir a percepção arcaica da mulher como objeto. Diante disso, as famílias brasileiras com acesso restrito à informação globalizada ou desavisadas a respeito dos direitos humanos continuam a pôr em prática atos atrozes em direção àquela que deveria ser o centro de gravitação do lar. A violência doméstica, em especial física e psicológica, é praticada por homens com necessidade de autoafirmação ou sob influência de drogas (com destaque para o álcool) e faz milhares de vítimas diariamente no país. Nesse sentido, a criação de leis como a do feminicídio e Maria da Penha foram essenciais para apaziguar os conflitos e dar suporte a esse grupo antes marginalizado. Paralelo a isso, o exemplo dado pelo pai ao violentar a companheira tem como consequência a solidificação desse comportamento psicológico dos filhos. As crianças, dotadas de pouca capacidade de discernimento, sofrem ao ver a mãe sendo violentada e têm grandes chances de se tornarem adultos violentos, contribuindo para a manutenção das práticas abusivas nas gerações em desenvolvimento e dificultando a extinção desse comportamento na sociedade. Desde os primórdios, nas primeiras sociedades formadas na Antiguidade até hoje, a mulher luta por liberdade, representatividade e respeito. O Estado pode contribuir nessa conquista ao investir em ONGs voltadas à defesa dos direitos femininos e ao mobilizar campanhas e palestras públicas em escolas, comunidades e na mídia, objetivando a exposição da problemática e o debate acerca do respeito aos direitos femininos. É importante também a criação de um projeto visando a distribuição de histórias em quadrinhos e livros nas escolas, conscientizando as crianças e jovens sobre a "igualdade de gênero" de forma interativa e divertida.

Richard Wagner Capu - Da teoria à prática Desde o Iluminismo, já sabemos – ou deveríamos saber – que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a persistência da violência contra a mulher no Brasil em pleno século XXI, percebe-se que esse ideal iluminista é verificado na teoria e não desejavelmente na prática. Muitos importantes passos já foram dados na tentativa de se reverter esse quadro. Entretanto, para que seja conquistada uma convivência realmente democrática, hão de ser analisadas as verdadeiras causas desse mal. Em uma primeira abordagem, é importante sinalizar que, ainda que leis como a “Maria da Penha” tenham contribuído bastante para o crescimento do número de denúncias relacionadas à violência – física, moral, psicológica, sexual – contra a mulher, ainda se faz presente uma limitação. A questão emocional, ou seja, o medo, é uma causa que desencoraja inúmeras denúncias: muitas vezes, a suposta submissão econômica da figura feminina agrava o desconforto. Em outros casos, fora do âmbito familiar, são instrumentos da perpetuação da violência o medo de uma retaliação do agressor e a “vergonha social”, o que desestimula a busca por justiça e por direitos, peças-chave na manutenção de qualquer democracia. Em uma análise mais aprofundada, devem ser considerados fatores culturais e educacionais brasileiros. Por muito tempo, a mulher foi vista como um ser subordinado, secundário. Esse errôneo enraizamento moral se comunica com a continuidade da suposta “diminuição” da figura feminina, o que eventualmente acarreta a manutenção de práticas de violência das mais variadas naturezas. A patriarcal cultura verde-amarela, durante muitos anos, foi de encontro aos princípios do Iluminismo e da Revolução Francesa: nesse contexto, é fundamental a reforma de valores da sociedade civil. Torna-se evidente, portanto, que a persistência da violência contra a mulher no Brasil é grave e exige soluções imediatas, e não apenas um belo discurso. Ao Poder Judiciário, cabe fazer valer as leis já existentes, oriundas de inúmeros discursos democráticos. A mídia, por meio de ficções engajadas, deve abordar a questão instigando mais denúncias – cumprindo, assim, o seu importante papel social. A escola, instituição formadora de valores, junto às Ong's, deve promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação de maneira clara e eficaz. Talvez dessa forma a violência contra a mulher se faça presente apenas em futuros livros de história e a sociedade brasileira possa transformar os ideais iluministas em prática, e não apenas em teoria.to Neves

Izadora Peter Furtado A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico cultural e o desrespeito às leis. Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos políticos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um legado histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista. Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para os que desempenham mesma função, também garantida por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estas foram negras. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.

Laiane da Silva Carvalho Mesmo com a vigência da Lei Maria da Penha, com a criminalização do feminicídio na última década, o aumento percentual do número de mulheres vítimas de homicídio no Brasil persiste. Tipificada pela violência física , moral , psicológica ou sexual, a violação dos direitos femininos tem suas raízes em construções sociais e culturais, incorporadas como legítimas, que precisam ser desfeitas, pois, do contrário, o ideal de indistinção no gozo dos direitos fundamentais do cidadão não se consolidará. A crença na subalternidade femina é construída socialmente. A filósofa Simone de Beauvoir corrobora isso ao afirmar que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. Os dizeres de Beauvoir revelam como a associação da figura feminina a determinados papéis não é condicionada por características biológicas, mas por pré-determinações sociais. Seguindo essa linha de pensamento, é usual, por exemplo, que mulheres que exerçam profissões tradicionalmente associadas a homens, como a de motorista, sofram preconceito no ambiente de trabalho e sejam violentadas psicologicamente. Além disso, a continuidade de práticas violentas contra a mulher é favorecida pelo que o pensador Pierre Bourdieu definiu como violência simbólica. Nesse tipo de violência , a sociedade passa a aceitar como natural as imposições de um segmento social hegemônico, neste caso, o gênero masculino, causando a legitimação da violação de direitos e/ou da desigualdade. Nesse contexto, urge a tomada de medidas que visem mitigar a crença de que as mulheres são inferiores. Para isso, cabe à sociedade civil organizada, o terceiro setor, a realização de palestras que instruam acerca da igualdade entre os gêneros. Ao poder público, cabe instituir a obrigatoriedade de participação masculina em fóruns, palestras e seminários que discorram acerca da importância do respeito às mulheres. Procedendo-se assim, casos como o da francesa Olympe de Gouges, guilhotinada na Revolução Francesa por exigir direitos femininos, ficarão apenas como o símbolo de um passado em que os Direitos Humanos não eram para todos.

Outras Plataformas Redação I (1000) Segundo o filósofo francês Jean Paul Sartre, qualquer forma de violência é uma derrota. Diante de tal pensamento, é possível perceber que a sociedade brasileira mostra-se decadente na questão da continuidade da violência contra mulher nos dias atuais. O Brasil, considerado o 5º país que mais mata mulheres, revela-se ainda distante de reverter tal conjuntura, visto que a visão machista de sua população e suas formas ineficazes de punição tornam a problemática tendente à permanência. A priori, o corpo social brasileiro é dotado de pensamentos arcaicos sobre o papel da mulher na sociedade. Isso porque sua maioria segue padrões patriarcais de família, o qual coloca a mulher como inferior e posse de seu parceiro. Com isso, o agressor, dotado de convicções machistas, comete abusos como pressão psicológica, agressões físicas e, em muitos casos, cárcere privado. Com isso, a vítima torna-se dependente das decisões do agressor e não se vê capaz de mudar sua realidade por falta de condições emocionais ou até financeiras, visto que 1 em cada 4 mulheres vítimas de violência doméstica dependem da renda de seu cônjuge para sobreviver, segundo o Ministério Público de São Paulo. Logo, muitas vítimas permanecem sob violência. Ademais, a proteção do Estado a quem denuncia é ineficaz, o que corrobora com a continuidade das agressões . Tal fato ocorre devido a falta de fiscalização de medidas protetivas, além de prisões breves que não solucionam o problema. Com isso, o agressor retorna ao ciclo de convivência da vítima, a persegue com ameaças e,em muitos casos, comete assassinato. O que faz o Brasil estar 74% superior à média mundial de morte de mulheres, segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. Logo, medidas são necessárias para interromper tal resistência. Portanto, é interessante que o Ministério da Cultura, em parceria com ativistas feministas, busque, por meio de palestras em escolas, ONG'S e campanhas nas redes sociais, mostrar a importância da valorização e proteção da figura feminina tanto no âmbito doméstico, quanto no social para incentivar vítimas a buscarem ajuda e conscientizar a quem perpetua ações que inferiorizem o papel da mulher. É imprescindível, também, que o Ministério Legislativo aplique punições efetivas àqueles que violentam mulheres por meio de alterações nas leis de forma que os agressores permaneçam privados de liberdade, além de uma fiscalização das medidas protetivas para que haja correta proteção à vítima. Assim, o Brasil poderá interromper a continuidade da violência contra a mulher e sua sociedade vencer tal cenário.

Outras Plataformas Redação III (1000) A telenovela "O Outro Lado do Paraíso" conta a história da personagem Clara, uma moça ingênua e romântica. A trama é marcada por cenas de violência sofrida pela protagonista, em que seu marido, Gael, é o principal agressor. Para além das telas, o cenário ocorre analogamente com várias mulheres, em que a persistência da violência contra elas na sociedade brasileira é uma situação constante, pois as leis são brandas e, em muitos casos, os agressores saem impunes. Além disso, fatores culturais perpetuam para esse desfecho. Em primeira análise, o baixo exercício das leis e a lentidão burocrática dos processos contra os agressores corroboram com a permanência em discussão. Isso ocorre porque, no país, os processos demoram e as medidas repressivas acabam não sendo tomadas no tempo hábil. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, entre 2006 e 2011, cerca de 33% dos processos foram julgados. Diante disso, o crime continua ocorrer, pois, por percebera a ineficiência desse sistema, o violentador continua agredindo a mulher e não é punido. Nesse ínterim, agressões físicas e psicológicas são as principais formas de violência que esse público recebe. Além do mais, a questão cultural contribui para a persistência desse problema. Isso acontece porque, ainda no século XXI, a sociedade sustenta uma espécie de determinismo biológico em relação às mulheres. Esse pensamento é pautado na inferioridade da mulher em relação ao homem, uma vez que esse se subjuga superior a essa. Dessa forma, atos violentos são naturalizados, pois parte de uma premissa da construção social. Evidencia-se, portanto, que questões legais e culturais colaboram para a problemática. Nesse contexto, para ter uma efetividade legal, é necessário que o Governo Federal, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, reforce o atendimento as vítimas, contratando mais funcionários para o sistema judiciário e criando mais delegacias especializadas, assim como reforçar o sistema de julgamento e andamento dos processos. Isso deve diminuir os números de agressores. Somando-se a isso, as secretarias estaduais e municipais devem, por meio de projetos educativos e palestras nas escolas, educar crianças e adolescente quanto a igualdade de gêneros, para que esses desenvolvam uma postura ética quanto ao tema. Dessa forma, o Brasil deve superar esse contratempo.

Tema de Redação ENEM (2014): Publicidade infantil em questão no Brasil Antônio Ivan Araújo, Ceará "A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais. Em primeiro lugar, nota-se que as propagandas voltadas ao público mais jovem podem influir nos hábitos alimentares, podendo alterar, consequentemente, o desenvolvimento físico e a saúde das crianças. Os brindes que acompanham as refeições infantis ofertados pelas grandes redes de lanchonetes, por exemplo, aumentam o consumo de alimentos muito calóricos e prejudiciais à saúde pelas crianças, interessadas nos prêmios. Esse aumento da ingestão de alimentos pouco saudáveis pode acarretar o surgimento precoce de doenças como a obesidade. Em segundo lugar, observa-se que a publicidade infantil é um estímulo ao consumismo desde a mais tenra idade. O consumo de brinquedos e aparelhos eletrônicos modifica os hábitos comportamentais de muitas crianças que, para conseguir acompanhar as novas brincadeiras dos colegas, pedem presentes cada vez mais caros aos pais. Quando esses não podem compra-los, as crianças podem ser vítimas de piadas maldosas por parte dos outros, podendo também ser excluídas de determinados círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento emocional e psicológico dela. Em decorrência disso, cabe ao Governo Federal e ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão, os pais e os familiares das crianças para que discutam com elas a respeito do consumismo e dos males disso. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que essas não tentem convencer pessoas que ainda não têm o senso crítico desenvolvido. Além disso, ele deve multar as empresas publicitárias que não respeitarem suas determinações. Com esses atos, a publicidade infantil deixará de ser tão prejudicial e as crianças brasileiras poderão crescer e se desenvolver de forma mais saudável."

Dandara Luíza da Costa, Pernambuco "Por um bem viver 'O ornamento da vida está na forma como um país trata suas crianças'. A frase do sociólogo Gilberto Freyre deixa nítida a relação de cuidado que uma nação deve ter com as questões referentes à infância. Dessa forma, é válido analisar a maneira como o excesso de publicidade infantil pode contribuir negativamente para o desenvolvimento dos pequenos e do Brasil. É importante pontuar, de início, que a abusiva publicidade na infância muda o foco das crianças do que realmente é necessário para sua faixa etária. Tal situação torna essas crianças pequenos consumidores compulsivos de bens materiais, muitas vezes desapropriados para determinada idade, e acabam por desvalorizar a cultura imaterial, passada através das gerações, como as brincadeiras de rua e as cantigas. Prova disso são os dados da UNESCO afirmarem que cerca de 85% das crianças preferirem se divertir com os objetos divulgados nas propagandas, tornando notório que a relação entre ser humano e consumo está “nascendo” desde a infância. É fundamental pontuar, ainda, que o crescimento do Brasil está atrelado ao tipo que infância que está sendo construída na atualidade. Essa relação existe porque um país precisa de futuros adultos conscientes, tanto no que se refere ao consumo, como às questões políticas e sociais, pois a atenção excessiva dada à publicidade infantil vai gerar adultos alienados e somente preocupados em comprar. Assim, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente deixar que a publicidade infantil se torne abusiva, pois as crianças devem lidar da melhor forma com o consumismo. Dessa forma, é possível perceber que a publicidade infantil excessiva influencia de maneira negativa tanto a infância em si como também o Brasil. É preciso que o governo atue iminentemente nesse problema através da aplicação de multas nas empresas de publicidade que ultrapassarem os limites das faixas etárias estabelecidos anteriormente pelo Ministério da Infância e da Juventude. Além disso, é preciso que essas crianças sejam estimuladas pelos pais e pelas escolas a terem um maior hábito de ler, através de concessões fiscais às famílias mais carentes, em livrarias e papelarias, distando um pouco do padrão consumista atual, a fim de que o Brasil garanta um futuro com adultos mais conscientes. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.

Giovana Lazzaretti Segat, Rio Grande do Sul "Criança: futuro consumidor A propaganda é a principal arma das grandes empresas. Disseminada em todos os meios de comunicação, a ampla visibilidade publicitária atinge seu principal objetivo: expor um produto e explicar sua respectiva função. No entanto, essa mesma função é distorcida por anúncios apelativos, que transformam em sinônimos o prazer e a compra, atingindo principalmente as crianças. As habilidades publicitárias são poderosas. O uso de ídolos infantis, desenhos animados e trilhas sonoras induzem a criança a relacionar seus gostos a vários produtos. Dessa maneira, as indústrias acabam compartilhando seus espaços; como exemplo as bonecas Monster High fazendo propaganda para o fast food Mc Donalds. A falta de discussão sobre o assunto é evidenciada pelas opiniões distintas dos países. Conforme a OMS, no Reino Unido há leis que limitam a publicidade para crianças como a que proíbe parcialmente – em que comerciais são proibidos em certos horários -, e a que personagens famosos não podem aparecer em propagandas de alimentos infantis. Já no Brasil há a autorregulamentação, na qual o setor publicitário cria normas e as acorda com o governo, sem legislação específica. A relação entre pais, filhos e seu consumo se torna conflituosa. As crianças perdem a noção do limite, que lhes é tirada pela mídia quando a mesma reproduz que tudo é possível. Como forma de solucionar esse conflito, o governo federal pode criar leis rígidas que restrinjam a publicidade de bens não duráveis para crianças. Além disso, as escolas poderiam proporcionar oficinas chamadas de “Consumidor Consciente” em que diferenciam consumo e consumismo, ressaltando a real utilidade e a durabilidade dos produtos, com a distribuição de cartilhas didáticas introduzindo os direitos do consumidor. Esse trabalho seria efetivo aliado ao diálogo com os pais. Sérgio Buarque de Hollanda constatou que o brasileiro é suscetível a influências estrangeiras, e a publicidade atual é a consequência direta da globalização. Por conseguinte é preciso que as crianças, desde pequenas, saibam diferenciar o útil do fútil, sendo preparados para analisar informações advindas do exterior no momento em que observarem as propagandas."

Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais "A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. Na sociedade atual, percebe-se as crianças como um dos focos de publicidade. Tal prática deve ser restringida pelo Estado para garantir que as crianças não sejam persuadidas a comprar determinado produto. A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criouse o fetiche sobre a mercadoria: constroi-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Assim, as crianças tornaram-se um grande foco das empresas por não possuírem elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente persuadidas a realizarem determinada ação. Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de vários outros meios para atrair as crianças. O Conselho Nacional de Direitos de Criança e do Adolescente aprovou uma resolução que considera a publicidade infantil abusiva, porém não há um direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. É imprescindível uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas publicitárias infantis, pois as crianças farão parte do mercado consumidor e devem ser educadas para se tornarem consumidores conscientes. Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os comerciais voltados ao público infantil por meio da proibição parcial, que estabelece horários de transmissão e faixas etárias. Além disso, o uso de personagens de desenhos animados em campanhas publicitárias infantis deve ser proibido. Para efetivar as ações estatais, instituições como a família e a escola devem educar as crianças para consumirem apenas o que é necessário. Apenas assim o consumo consciente poderá se realizar a médio prazo."

Lucas Almeida Francisco, Sergipe "A publicidade infantil tem sido pauta de discussões acerca dos abusos cometidos no processo de disseminação de valores que objetivam ao consumismo, uma vez que a criança, ao passar pelo processo de construção da sua cidadania, apropria-se de elementos ao seu redor, que podem ser indesejáveis à manutenção da qualidade de vida. O sociólogo Michel Foucault afirma que 'nada é político, tudo é politizável, tudo pode tornar-se político'. A publicidade politiza o que é imprescindível ao consumidor à medida que abarca a função apelativa associada à linguagem empregada na disseminação da imagem de um produto, persuadindo o público-alvo a adquiri-lo. Ao focar no público infantil, os meios publicitários elencam os códigos e as características do cotidiano da criança, isto é, assumem o habitus – conceito de Pierre Bourdieu, definido como 'princípios geradores de práticas distintas e distintivas' – típico dessa faixa etária: o desenho animado da moda, o jogo eletrônico socialmente compartilhado, o brinquedo de um famoso personagem da mídia, etc. Por outro lado, a criança necessita de um espaço que a permita crescer de modo saudável, ou seja, com qualidade de vida. Os abusos publicitários afetam essa prerrogativa: ao promoverem o consumo exarcebado, causam dependência material, submetendo crianças a um círculo vicioso de compras, no qual, muitas vezes, os pais não podem sustentar. A felicidade é orientada para um produto, em detrimento de um convívio social saudável e menos materialista. De modo a garantir o desenvolvimento adequado da criança e diminuir os abusos da publicidade, algumas medidas devem ser tomadas. O governo deve investir em políticas públicas que atuem como construtoras de uma 'consciência mirim', através de meios didáticos a fomentar a imaginação da criança, orientando-a na recepção de informações que a cercam. Em adição, os pais devem estar atentos aos elementos apropriados pelos seus filhos em propagandas, estimulando o espírito crítico deles, a contribuir para a futura cidadania que os espera."

Lucas Santos Barbosa, Alagoas "Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado. Entretanto, as consequências dessa modernidade atingem o ser humano de maneira direta e indireta: através da dependência por compras e impactos ambientais causados por esse ato. Nesse sentido, por serem frágeis e incapazes de diferenciar impulso de necessidade, as crianças tornaram-se um alvo fácil dos atos publicitários. Por ser uma questão de cunho global, as ações de propagandas infantis também são vivenciadas no Brasil. Embora a economia passe por um período de recessão, a vontade de consumir pouco mudou nos brasileiros. Com os jovens não é diferente, influenciados, muitas vezes, por paradigmas de inferioridade social impostos tanto pela mídia, quanto pela sociedade, além de geralmente serem desprovidos de uma educação de consumo, tornam-se adultos desorganizados financeiramente, ao passo que dão continuidade a esse ciclo vicioso. Diante desse cenário, os prejuízos são sentidos também pela natureza, uma vez que o descarte de materiais gera poluição e mudança climática na Terra. No entanto, o Brasil carece de medidas capazes de intervir em ações publicitárias direcionadas àqueles que serão o futuro da nação, hoje, facilmente manipulados e influenciados por personagens infantis e pela modernização em que passam os produtos. Em outras palavras, é preciso consumir de maneira consciente desde a infância, para que se construam valores e responsabilidade durante o desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, sabe-se que coibir a propaganda voltada ao público infanto-juvenil não é a melhor medida para superar esse problema. Cabe aos pais, cobrarem ações do governo – criação de leis mais rigorosas – além de agirem diretamente na formação e educação de consumo dos filhos: impondo limites e dando noções financeiras ainda enquanto jovens. Ademais, as escolas têm papel fundamental nesse segmento. É imprescindível, também, utilizar a própria mídia para alertar sobre os problemas ambientais decorrentes do consumo em larga escala e incentivar o desenvolvimento sustentável."

Luis Arthur Novais Haddad, Minas Gerais "Mais família e menos mídia Em Esparta, importante pólis grega, os meninos eram exaustivamente treinados para serem guerreiros que defenderiam sua cidade. Hoje, no Brasil, as crianças não tem essa preocupação: crescem e no futuro, podem escolher suas profissões. Porém, a publicidade infantil tem influenciado, não só este, mais inúmeros outros aspectos dos jovens, e não deveria. No Brasil, é comum que se ligue a televisão e esteja passando alguma propaganda com teor apelativo aos jovens: publicitários usam de inúmeros meios para atrair a atenção das crianças, e conseguem. Estas, cada vez mais conectadas a todo tipo de mídia, acabam se influenciando pelo que é divulgado na televisão e pedem aos seus pais que compre o que foi ofertado. O problema é que cabe aos pais escolher qual brinquedo o filho deve ter, por exemplo, e não ao grande empresário. Este tem como finalidade o lucro, enquanto aqueles querem o crescimento de seus jovens. Dessa forma, é comum que os donos de empresas criem brinquedos que não têm a menor intenção de ensinar nada às crianças. Os pais, pelo contrário, tendem a escolher, por exemplo, os brinquedos que passem a seus filhos conhecimentos que julguem necessários. Com a publicidade infantil, os empresários tomam para si, funções que cabem aos pais, e por isso este tipo de publicidade deve ter fim. Muitas pessoas, porém, pensa que esta é uma forma de censura, similar à que Vargas implantou com o Departamento de Imprensa e Propaganda, mas não é. Crianças ainda estão na fase de aprendizado básico e, pela falta de maturidade, não desenvolveram censo crítico: ao verem propagandas fantasiosas, acham que o produto é maravilhoso e desejam adquiri-lo no mesmo instante. Não sabem, porém, que o refrigerante possui muito corante – e pode desencadear uma alergia, ou que o brinquedo é muito frágil, e logo se quebrará. Os pais, por esses motivos, não irão comprar os produtos, o que, em muitos casos, deixará o filho desapontado. Sabendo que as crianças não têm censo crítico para selecionar o que é bom através da publicidade infantil, observa-se que estas devem ser pouco, ou nada, divulgadas. Vendo a questão publicitária sob esta ótica, um implemente à lei deve ser colocado em prática. Deve partir do Governo uma adequação ao projeto pedagógico brasileiro: aulas de filosofia e sociologia, colocadas na base da escola, ensinariam aos jovens como a mídia de comporta. Com o tempo, e a maturidade, as crianças verão que os pais estão, na maioria dos casos, corretos na formação que lhe deram. Dessa forma, a sociedade irá crescer e se desenvolver de forma mais humana e menos financeira."

Maria Isabel Viñas, Rio de Janeiro "Amor à venda A vitória do capitalismo na Guerra Fria gerou muitas consequências para o mundo, sendo uma delas a competição desenfreada das multinacionais por novos mercados. Um dos principais alvos desse cenário são as crianças, indivíduos facilmente manipuláveis devido a sua pequena capacidade de julgamento crítico. Sua inocência é, dessa forma, cruelmente convertida em lucro, fato que não deve ser permitido nem tolerado. A infância é uma fase de formação e aprendizagem, sendo necessário, portanto, que os bons costumes sejam cultivados. É, também, uma fase em que tudo é novo e interessante. Dessa forma, os produtos apresentados em comerciais inevitavelmente seduzirão meninos e meninas que, por sua vez, passarão a pautar sua felicidade naquilo que podem adquirir. A ausência cada vez maior dos pais na vida dos filhos é outro fator que torna urgente a intervenção do Estado nos meios de comunicação. A presença constante o carinho paterno são, hoje, raros às crianças e, cientes disso, tentam compensar o desfalque lhes dando tudo o que pedem, desde carrinhos de controle remoto a iPhones. Mal sabem que o que estão fazendo é fomentar uma indústria que, aos poucos, aprisiona seus filhos ao materialismo e escravizaos aos gostos do capitalismo. A proteção das crianças brasileiras quanto às investidas do mercado deve, portanto, ser promovida não apenas pelo Estado, mas também por aqueles que são responsáveis por sua formação. Ao primeiro cabe apresentar projetos de lei que limitem o teor persuasivo das propagandas. Sua aprovação contaria com a aprovação da população. Além disso, disciplinas extras poderiam ser criadas com o respaldo na atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), para que houvesse a conscientização desses 'pequenos cidadãos' no que se refere a problemática do consumo excessivo. Vale ainda citar o papel dos pais, aos quais cabe a importante função de ser um bom exemplo, afinal, a verdadeira felicidade não pode ser mediada por elementos materiais e sim pelo amor."

Paula Lage Freire, Rio de Janeiro "Responsabilidade social A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e possibilitou a divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao público infantil é motivo de debates entre educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a proibição parcial da divulgação de produtos para as crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes empresas sobre os infantes. Os indivíduos com idade pouco avançada, em sua maioria, ainda não possuem condições emocionais para avaliar a necessidade de compra ou não de determinado brinquedo ou jogo. Isso porque eles não desenvolveram o senso crítico que possibilita uma escolha consciente e não impulsiva por um produto, como já observou Freud em seus estudos sobre os desejos e impulsos do homem. Consequentemente, os pais, principais responsáveis pela educação dos filhos, devem ter o controle sobre o que é divulgado para eles, pois possuem maior capacidade para enxergar vantagens e desvantagens do que é anunciado. Além disso, pela pouca maturidade, as crianças são facilmente manipuláveis pela mídia. Isso ocorre por uma crença inocente em imagens meramente ilustrativas, que despertam a imaginação e promovem o deslocamento da realidade, deixando a sensação de admiração pelo produto. Como consequência, empresas interessadas na venda em larga escala e no lucro aproveitam esse quadro para divulgar propagandas enganosas, em muitos casos. Portanto, é fundamental uma regulação da publicidade infantil, permitindo-se o controle de responsáveis e impedindo-se ações irresponsáveis de muitas empresas. Faz-se necessário, então, que propagandas com conteúdo infantil sejam direcionadas aos responsáveis em horários mais adequados, à noite, por exemplo, evitando-se o consumo excessivo dos anúncios pelas crianças. Ademais, o Governo Federal deve promover uma central nacional de reclamações para denúncias de pais, via internet ou telefonema, que avaliem determinada informação como abusiva ou desnecessária na mídia. Assim, infantes viverão com maior segurança e proteção."

Victoria Maria Luz Borges, Piauí "Em meio a uma sociedade globalizada, é evidente o crescimento dos recursos capazes de estimular a adesão ao consumo. Em meio a esse contexto, encontram-se as propagandas destinadas às crianças, que, por possuírem seu caráter em processo de formação, tornam-se alvos fáceis desses anunciantes. A regulamentação da publicidade infantil constitui, assim, um fator imprescindível, visando à preservação da integridade mental desse público. Com o advento do capitalismo e, principalmente, do modelo liberal introduzido pelo pensador iluminista Adam Smith, as pessoas encontram-se inseridas em uma sociedade de consumo, na qual o apelo à adesão popular é realizado de diferentes formas, como, por exemplo, por meio da mídia. Diante disso, estão as crianças, que ao possuírem, muitas vezes, fácil acesso a veículos de comunicação massivos, são estimuladas a construírem um ideal de consumismo desenfreado, tento em vista que não possuem o discernimento entre o que é necessário e o que é supérfluo. Imersa nessa logística, encontra-se a participação de famosos em propagandas ou mesmo a alusão a desenhos animados, que visam ao convencimento da criança de que aquele produto anunciado é essencial. Isso evidencia a falta de regulamentação no setor de propagandas do país, já que não há sequer determinação de horários para a veiculação delas, proporcionando uma recepção massiva daquilo que é divulgado para o público infantil. A par disso, aqueles que são responsáveis pela promoção de tais propostas de adesão ao consumo mostram-se contrários à concretização da proposta, ratificando a preocupação exclusivamente econômica com a realização de uma publicidade desregulamentada. É certo que a mídia constitui um instrumento de massificação da sociedade e, por serem indivíduos que ainda estão em processo de construção do caráter, as crianças necessitam de medidas protecionistas, que garantam sua integridade mental. Nessa perspectiva, deve-se proibir a veiculação de propagandas infantis em determinados horários, como naqueles em que há uma programação destinada a esse público; com a instituição de leis federais. Dessa forma, anunciantes e emissoras devem ser fiscalizados e punidos com aplicação de multas em caso de desrespeito ao estabelecido. Além disso, é necessária a introdução de disciplinas de educação financeira e direcionada ao consumo, visando à formação de consumidores conscientes. Assim, a criança deixará de ser alvo dessas práticas apelativas.".

Tema de Redação ENEM (2012): Movimento imigratório para o Brasil no século XXI Gabriela Araújo Attié A imigração no Brasil Durante, principalmente, a década de 1980, o Brasil mostrou-se um país de emigração. Na chamada década perdida, inúmeros brasileiros deixaram o país em busca de melhores condições de vida. No século XXI, um fenômeno inverso é evidente: a chegada ao Brasil de grandes contingentes imigratórios, com indivíduos de países subdesenvolvidos latinoamericanos. No entanto, as condições precárias de vida dessas pessoas são desafios ao governo e à sociedade brasileira para a plena adaptação de todos os cidadãos à nova realidade. A ascensão do Brasil ao posto de uma das dez maiores economias do mundo é um importante fator atrativo aos estrangeiros. Embora o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, segundo previsões, seja menor em 2012 em relação a anos anteriores, o país mostra um verdadeiro aquecimento nos setores econômicos, representado, por exemplo, pelo aumento do poder de consumo da classe C. Esse aspecto contribui para a construção de uma imagem positiva e promissora do Brasil no exterior, o que favorece a imigração. A vida dos imigrantes no país, entretanto, exibe uma diferente e crítica faceta: a exploração da mão-deobra e a miséria. Portanto, para impedir a continuidade dessa situação, é imprescindível a intervenção governamental , por meio da fiscalização de empresas que apresentem imigrantes como funcionários, bem como a realização de denúncias de exploração por brasileiros ou por imigrantes. Ademais, é necessário fomentar o respeito e a assistência a eles, ideais que devem ser divulgados por campanhas e por propagandas do governo ou de ONG’s, além de garantir seu acesso à saude e à educação, por meio de políticas públicas específicas a esse grupo.

Larissa Reghelin Comazzetto Imigração no Brasil: Resolver para poder crescer Japoneses, italianos, portugueses, açorianos ou espanhóis. Durante o século XIX, muitos foram os povos que , em busca de trabalho e bem-estar social , desembarcaram no Brasil e enriqueceram nossa cultura. Atualmente , em pleno século XXI, a imigração para o Brasil mantém-se crescente, desafiando não somente nossa sociedade como também nossa economia. Assim como os antigos imigrantes, os indivíduos que hoje se instalam em território brasileiro anseiam por melhores e mais dignas condições de vida. Muitos deles, devido à Crise Econômica originada em 2008, viram-se obrigados a se dirigir para outras nações, como o Brasil. Os espanhóis, por exemplo, por terem sido intensamente atingidos pela recessão, já somam uma quantidade expressiva na periferia de São Paulo. Diante disso, a fração da sociedade que reside em tal localidade vem enfrentando muitas dificuldades em “dividir ” seu espaço, que, inicialmente, não era adequado à sobrevivência , quem dirá após a chegada dos europeus. Segundo pesquisas realizadas pelo jornal “A Folha de São Paulo”, no primeiro semestre de 2012, brasileiros e espanhois dos arredores de São Paulo vivem em constantes conflitos e a causa traduz-se, justamente, na irregularidade habitacional que ambos compartilham. Como se não bastasse, a economia brasileira também tem sofrido com a chegada dos migrantes. Existem, entre eles, tanto trabalhadores desqualificados como profissionais graduados. O problema reside na pouca oferta de emprego a eles destinada. Visto que não recebem oportunidades, passam a integrar setores informais da economia , sem direitos trabalhistas e com ausência de pagamento dos devidos impostos. O Estado, dessa forma, deixa de arrecadar capital e de aproveitar a mão-de-obra disponível, o que auxiliaria no andamento da economia nacional. Assim, com a finalidade de preparar a sociedade e a economia brasileiras para a chegada dos novos imigrantes, medidas devem ser tomadas. O Estado deve oferecer incentivos às empresas que empregarem os recém-chegados; essas, por sua vez, devem preparálos para o mercado brasileiro, oferecendo treinamentos adequados e cursos de Língua Portuguesa e, ainda, garantir seus direitos trabalhistas. É imprescindível que o governo procure habitações para os imigrantes e que nós, brasileiros, respeitemos os povos que, seja no passado ou no presente, somente têm a nos acrescentar.

Caroline Lopes dos Santos Olhares que buscam o Brasil Ao despontar como potência econômica do século XXI, o Brasil tem cada vez mais atraído os olhares do mundo, chamando a atenção da mídia, de grandes empresas e de outros países. Contudo, é outro olhar não menos importante que deveria começar a nos sensibilizar mais: o olhar marginalizado e cheio de esperança daqueles que não têm dinheiro, dos famintos e desempregados ao redor do globo. São pessoas com esse perfil que majoritariamente contribuem para o crescente volume de imigrantes no país, e o que se vê é uma ausência de políticas públicas eficientes para receber e integrar essas pessoas à sociedade. Não parece que a solução seja simplesmente deixar que imigrantes pouco qualificados continuem entrando no país de forma irregular e esperar que eles, sozinhos, encontrem um ofício para se sustentar. O governo ainda não percebeu que a regularização desses imigrantes e a inserção dos mesmos no mercado de trabalho formal poderiam servir como oportunidades para o país arrecadar mais impostos e possíveis futuros cidadãos, ou seja , novos contribuintes para a deficitária Previdência Social . Visando aproveitar tais benef ícios, o governo poderia começar a implantar, nas regiões por onde chegam os imigrantes, mais órgãos e agências que oferecessem serviços de regularização do visto e da carteira de trabalho, posto que ainda há muita deficiência de controle nesse setor. Além disso, nos destinos finais desses imigrantes poderiam ser oferecidos cursos de português e cursos qualificantes voltados para os mesmos. Isso facilitaria muito a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho formal e poderia inclusive suprir a alta demanda por mão-de-obra em setores como o da construção civil , por exemplo. Nesse sentido, é preciso que atitudes mais energéticas sejam tomadas a fim de que o país não deixe escapar essa oportunidade: a de transformar o problema da imigração crescente em uma solução para outros. A questão merece mais atenção do governo, portanto, pois não deve ser a toa que o Brasil , além de ser conhecido pela hospitalidade , também o é pelo modo criativo de resolver problemas. Prestemos mais atenção aos olhares que nos cercam; deles podem vir novas oportunidades.

Pedro Igor da Silva Farias O fluxo de pessoas pelo mundo sempre foi objeto de estudo para entender a dinâmica econômica e social do globo. Nos últimos anos, a mudança na economia e o novo espaço que o Brasil tem conquistado no cenário internacional atraiu trabalhadores e turistas, apontando para movimentos migratórios cada vez mais intensos para o Brasil no século XXI. Desde o Brasil Colônia, a imigração para o Brasil é expressiva. Foi preciso povoar o território para garantir o controle da região e , além disso, escravos foram trazidos da África para satisfazer as necessidades econômicas das lavouras. Mais tarde , já no Brasil Império, com a abolição da escravatura, imigrantes europeus encheram os portos brasileiros para substituir a mão-de-obra e embranquecer a população. No Brasil República, a abertura para o capital estrangeiro trouxe multinacionais para o país. Neste século XXI, as causas da imigração são outras e decorrem dos avanços do país. Como país emergente na economia mundial, o Brasil atrai atenções de diversos setores, como moda e tecnologia. A crise que a Europa e os Estados Unidos vivenciam hoje atrai ainda mais imigrantes, confiantes na estabilidade econômica e chances de progresso. Até os brasileiros que saíram do país em busca de melhores condições estão retornando por acreditarem no potencial brasileiro. Por isso, é preciso aproveitar o momento oportuno, que traz vantagens econômicas e trocas culturais. Como mostra o passado, os imigrantes podem favorecer o desenvolvimento e o futuro promete ainda mais pessoas vindo para o Brasil. A certeza de que a migração oferecerá impacto econômico e social para o Brasil é reforçada pelos eventos importantes que terão sede no país: a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A infraestrutura para a recepção dessas pessoas está sendo montada e, se tiver sucesso no comando desses eventos, os efeitos serão benéficos para a economia e para a sociedade. O Brasil é destino cobiçado na mente de empresários, trabalhadores e turistas hoje. Para aproveitar esse momento, o governo deve inserir esses imigrantes no mercado de trabalho, aproveitar sua qualificação e incentivar o intercâmbio cultural. Dessa forma, a herança das imigrações será bem utilizada.

Danilo Marinho Pereira Imigração no século XXI: sinônimo de desenvolvimento Diferentemente do que ocorreu em séculos passados durante o processo de colonização, o Brasil , no século XXI, destaca-se no cenário mundial por atuar como área de atração populacional. Tal interesse pela residência no país é resultado de sucessivas conquistas, as quais foram benéficas para o reconhecimento da nação pelo mundo. Nesse cenário, as políticas relacionadas ao desenvolvimento expressivo devem ser prosseguidas, na tentativa de tornar a migração um fator positivo e proporcionar a diversidade. O movimento migratório para o Brasil apresenta como um dos fatores motivadores a maior estabilidade política alcançada. Diante de um cenário mundial de crises, conflitos e desequilíbrios, vários indivíduos de diversas partes do mundo buscam se instalar no país a fim de ter acesso a condições mais dignificáveis de vida. Um dos grandes responsáveis por esse cenário é o papel de liderança e representatividade que o Brasil assume em órgãos como o Mercosul, o FMI e a ONU. Outro fator relacionado à imigração para o país envolve aspectos sociais. A educação e a saúde são elementos fundamentais nesse processo. Por meio delas, os índices de pobreza e analfabetismo reduzem, e grande parte da população tem acesso à estabilidade financeira e qualidade de vida. A partir disso, o Brasil adquire estabilidade social e inverte o papel de fornecedor de profissionais qualificados, os quais procuravam os centros de poder como a Europa e os Estados Unidos. Diante do cenário benéfico e atrativo no qual o Brasil se encontra, é necessário que a continuidade e a qualidade das políticas que promovem a imigração positiva sejam prosseguidas. Isso pode ser feito por meio de investimentos em setores como a educação e a saúde, assim como a criação de órgãos que proporcionem o controle da entrada de migrantes e que deem assistência a esses. Feito isso, a diversidade populacional e o desenvolvimento serão promovidos.

Adriel Rego Barbosa O fluxo imigratório para o Brasil vem se acentuando desde a década de noventa , devido a melhorias nos campos sociais e econômicos, os quais eram os principais fatores de emigração, ou seja , de saída do país. Apesar de estimular o respeito à diversidade cultural , além de outros benef ícios, a imigração exige atenção, pois caso negligenciada , poderá ocasionar problemas sociais. A principal causa para tal movimento é o progresso econômico do Brasil, confirmado pela liderança do bloco financeiro sulamericano, o Mercosul . Além disso, como consequência do crescimento econômico, as condições sociais melhoraram, como a expectativa de vida , as quais também são resultado das políticas assistenciais do governo, como o Bolsa-família. Com isso, grande parte da população que emigrava , em busca de melhores condições de vida, permanece no país. Paralelamente, as dificuldades econômico-sociais de outros países, como o Haiti, abalado pelo terremoto ocorrido em 2010, estimulam a entrada de estrangeiros no Brasil. Além disso, a globalização, fenômeno de interdependência entre as nações, facilita a imigração. Como nenhuma produz todos os bens e alimentos dos quais necessita, os fluxos comerciais e de trabalho aumentam. Um exemplo é a migração de cientistas e engenheiros estrangeiros para os pólos tecnológicos paulistas. Além disso, a globalização também se caracteriza pelos progressos nas telecomunicações e nos transportes, mais rápidos e acessíveis, facilitando os deslocamentos. Nesse sentido, o Brasil é favorecido, com a entrada de mais indivíduos na população economicamente ativa , e com a interação de sua sociedade com novas culturas, respeitando as diferenças. Contudo, apesar de tais benefícios, o fluxo imigratório pode ser prejudicial. Um exemplo, verificado principalmente na fronteira com a Bolívia , é o tráfico de drogas, o qual é facilitado. Além disso, doenças podem ser trazidas, vitimando brasileiros. Outra questão problemática é a adaptação à língua portuguesa, o que pode dificultar a garantia de trabalhos dignos. Com isso, pode aumentar a informalidade, bem como a criminalidade. Tal situação se agrava quando a imigração é ilegal, pois dificulta a atuação do Estado brasileiro. Desse modo, percebe-se que boa parte de tais problemas pode ser solucionada a partir da integração do migrante à sociedade, de forma plena. No caso da sociedade civil , faz-se importante recepcionar bem os estrangeiros, o que pode ser conseguido com festas ou encontros públicos, que facilitam a interação e o aprendizado da língua portuguesa. Quanto ao Estado, é importante garantir a dignidade dos empregos, aplicando as dirigências da Consolidação das leis do trabalho (CLT), além de fiscalizar regiões de fronteiras, combatendo o tráfico de drogas.

Tema de Redação ENEM (2007): O desafio de se conviver com a diferença Redação I (1000) O mangá japonês "One Piece" - do autor Eiichiro Oda -, trata-se da história de um garoto que vai ao mar para tornase um pirata, achar o tesouro e ser livre, mas além disso, ao longo de sua jornada ele observa muitos problemas na sociedade que são homólogas à nossa realidade. No mundo de "One Piece" existem os "tritões" - uma raça aquática humanóide - que vivem a dez mil metros abaixo do nível do mar. Por serem diferentes, ao interagirem com os humanos, há uma repulsa em relação a tudo relacionado aos "tritões", como: suas aparências, seus costumes, e até suas presenças. Isso retrata muito bem nossa sociedade, com as guerras e problemas políticos fazendo com que as pessoas se refugiem em outros países, e com isso uma sociedade com seus padrões estabelecidos tem contato com pessoas que possuem costumes e religiões diferentes, e que muitas vezes acabam causando uma aversão assim como acontece com os "tritões". Em primeiro lugar, essa hostilidade em relação ao "diferente" vem de muito tempo, mas seus motivos também mudaram em relação a ele. Na época dos hominídeos, o diferente era tratado como inimigo, mais como um instinto natural para proteger seus semelhantes. Ao decorrer dos séculos a mentalidade se tornou outra, onde a aversão devia-se ao fato de uma sociedade se achar superior à outra por seus costumes e crenças. Vimos essa dificuldade em conviver com o "diferente" na Segunda Guerra Mundial, onde havia essa hostilidade por parte dos nazistas, em relação ao povo judeu, e essa mentalidade de que os arianos eram uma raça superior. Segundamente, tanto a Segunda Guerra Mundial, como outras guerras anteriores e posteriores, foram a causa de um movimento de migração, o refugiamento. Pessoas, e famílias fugindo do caos das guerras, buscam em outros países um novo lar para pelo menos sobreviver, e com essa mudança eles trazem consigo seus costumes, religiões e suas culturas. Um exemplo de refugiados é o caso da Síria, onde está havendo uma guerra causada por muitos problemas políticos e religiosos, mas mesmo fugindo dos problemas da guerra, eles enfrentam outro ao chegar em um país diferente, que é a aversão ao estrangeiro, que é a conhecida xenofobia, e além do problema adaptativo, e de ser aceito nesse meio, há também a exploração desses refugiados, sendo submetidos a situações precárias. Contrapondo-se a esse tipo de comportamente e mentalidade, temos o antropólogo Clifford Geertz que afirma "Todos nascemos com um equipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fim tendo vivido uma só", ou seja, muitas vezes não buscamos conhecer outras culturas, e por ser diferente, repudiamo-nas. Portanto, esse desafio de se conviver com as diferenças nao deveria mais existir, mas ele existe e deve ser combatido através de palestras e seminários de profissionais da sociologia e antropologia, com investimentos de verbas a partir de órgãos públicos, como o Ministério da Educação e da Cultura, mostrando que as diferenças existem não para serem julgadas, mas para que possamos aprender com ela, para assim viver sem hostilidade entre culturas e costumes diferentes. Assim como em "One Piece", onde o protagonista estava na "Ilha dos Tritões", ele necessitava de uma transfusão de sangue, e nesse caso um "tritão" se dispôs a fazer essa transfusão, mostrando que mesmo que haja diferenças, seja culturais, ou de aparências, no fundo somos feitos das mesmas coisas.

Tráfico de animais no Brasil (Somente Nota 1000) A animação “Rio” narra a trajetória de uma arara azul, espécie em extinção no país, que, dentre suas inúmeras aventuras no decorrer do filme, se depara com as problemáticas questões associadas a um crescente mercado nacional: a comercialização de espécies silvestres. Tal quadro reverbera a realidade nacional, na qual o Governo e a sociedade corroboram o crescente tráfico de animais no Brasil, o que configura um preocupante cenário que ameaça a biodiversidade do país. A priori, é imperioso pensar que o Governo colabora com o crescente tráfico de animais no Brasil. A Lei de Crimes Ambientais define uma pena de 6 meses a um ano para aqueles que comercializam seres silvestres. Esse texto de lei deixa mais que evidente o descaso governamental para com o combate ao contrabando de animais no país, uma vez que a punição branda aliada à baixa fiscalização torna essa atividade ilegal bem atrativa aos criminosos. Tal situação deve-se à falta de leis que punam devidamente os criminosos, o que é comprovado pelas baixas penas da Lei de Crimes Ambientais, e ao fato de o Governo Federal investir pouco em políticas de combate ao tráfico de animais, com uma maior fiscalização não só de aeroportos, onde os contrabandistas circulam com os animais, como também de redes sociais, que são o epicentro da comercialização. Frente a esse cenário de falta de monitoramento e punições brandas, os contrabandistas veem no tráfico de animais uma forma de ganhar muito dinheiro, de forma que, hoje, essa atividade ilegal retira quase 40 milhões de animais das matas brasileiras por ano, de acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. Dessa maneira, a negligência do Governo corrobora a extinção de muitas espécies silvestres, que, quando retiradas de seu habitat natural e de sua população para serem traficadas, têm sua reprodução limitada. Em um segundo plano, é basilar ressaltar que a sociedade perpetua o crescente tráfico de animais no Brasil. No filme “Rio”, as personagens principais, duas araras azuis, são capturadas diversas vezes por criminosos, cujo objetivo é vende-las a colecionadores e pessoas dispostas a pagar altas quantias por aqueles animais tão exóticos. Essa animação reflete a realidade brasileira, na qual o tráfico de animais silvestres cresce devido à existência de um forte mercado interno no país, de pessoas que compram esses seres de vida livre como se fossem “pets” de estimação. Tal relação estabelece-se, pois a raridade desses seres os torna um bem de desejo para muitas pessoas, fato intrinsecamente associado à característica megalomaníaca do ser humano de sempre mostrar-se grandioso frente aos outros, o que é comprovado por inúmeros artistas que exibem esses animais silvestres como bichos de estimação para exaltar seu poder, a exemplo do lutador Mike Tyson que criava a espécie rara de tigres de Bengala em sua residência. Por conseguinte, esses animais de vida livre são obrigados a passar a vida encarcerados em casas humanas, fora de seu habitat natural, de modo a perder toda sua essência silvestre e sua interação com sua própria espécie. Dessa forma, fica claro que a sociedade corrobora o crescente tráfico de animais. Torna-se evidente, portanto, que o crescente tráfico de animais no Brasil configura um preocupante problemática. Para reverter esse cenário, é necessário que o Governo, órgão responsável pela manutenção da ordem social, promova uma campanha de combate ao contrabando de animais mais eficaz. Tal ação se dará por meio do investimento na criação de centros de fiscalização e monitoramento, os quais irão investigar supostas transações de animais exóticos nas redes sociais e controlar a circulação desses seres nos aeroportos do país. Essa medida tem por objetivo evitar que o tráfico de animais cresça de forma a tornar a extinção de espécies uma realidade cada vez mais próxima. Desse modo, será possível encaminhar a nação para um percurso que visa salvar a tão importante biodiversidade nacional.

Na produção cinematográfica "Rio" é abordado o tema do tráfico de animais silvestres no Brasil. No entanto, o contexto atual do país segue fielmente a situação retrata no filme, a qual a fauna brasileira encontra-se ameaçada pelo comércio ilegal. Nessa perspectiva, a ineficácia da legislação e a cultura de domesticação de animais, compartilhada pela sociedade, contribuem para o agravamento do quadro das espécies em extinção, bem como para um iminente desequilíbrio ecológico. Em primeiro lugar, é válido ressaltar a ineficiente legislação ambiental brasileira, a qual deixa brechas para que o tráfico de animais ocorra. Segundo à Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, cerca de 38 milhões de animais são vítimas do comércio ilegal anualmente, mesmo com a existência de uma lei que criminaliza esse ato. Nesse contexto, tal problemática coloca em risco a preservação de espécies endêmicas, assim como a própria biodiversidade nacional. Ademais, convém mencionar o péssimo hábito da população brasileira de transformar animais silvestres em bichos de estimação, alimentando o comércio interno ilegal. Essa cultura é favorecida pelo descaso governamental acerca do problema, que permite a domesticação mediante ao pagamento de tributos. Sob a óptica do pacifista indiano, Mahatma Gandhi: " um país pode ser julgado pela forma que trata seus animais". Levando em conta essa ideia, o Brasil consagra-se como um país que não dá a devida atenção à sua rica biodiversidade, seja pela irresponsabilidade dos governantes ou da sua população. Faz-se mister, portanto, que medidas mais eficazes devem ser tomadas de maneira a resolver o impasse em questão. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente, agir por meio do Poder Legislativo, elaborando leis mais severas, as quais serão aplicadas em ocasiões de tráfico de animais, tornando-o um crime inafiançável. Além disso, o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente- deve criar mecanismos de fiscalização mais rigorosos e precisos, tendo como foco a segurança de áreas de preservação ambiental, fazendo o controle de suas demarcações por terra, com fiscais 24h, ou por satélite, a fim de evitar a fragilização da fauna brasileira e impedir o tráfico de animais.

O filme "Rio" retrata a história de Blu, um filhote de arara-azul capturado em seu habitat por contrabandistas, que posteriormente o abandonam nas ruas dos Estados Unidos, de onde Blu é resgatado e criado como animal de estimação. Paralelamente, a negligência das autoridades governamentais e a ineficiência do sistema educacional brasileiro fazem com que o cenário exibido em Rio seja concretizado no Brasil hodierno, de modo a corroborar com o fortalecimento do tráfico de animais no país. Em primeiro plano, na obra "Ensaio Sobre a Cegueira", o escritor português José Saramago metaforiza a imoralidade do homem moderno através de uma epidemia de cegueira que instala o caos na sociedade. Nesse viés, é possível inferir que a problemática do tráfico de animais no Brasil é decorrente da cegueira moral das autoridades do país, que não adotam medidas efetivas de fiscalização e punição diante de tal crime. Dessa forma, criminosos são incentivados pela certeza de que permanecerão impunes. Além disso, para Mahatma Gandhi, a grandeza de uma nação pode ser avaliada pelo modo com que esta trata seus animais. Nesse viés, é visível o retrocesso brasileiro diante da causa animal, tendo em vista o crescimento alarmante dos índices de tráfico de animais silvestres no Brasil apontado pelos órgãos ambientais do país. Tal cenário se deve também à ineficiência da educação brasileira na conscientização sobre a compra de animais provenientes do tráfico, bem como no incentivo à denúncias, de modo que a população continua a fortalecer o mercado do tráfico de animais, sem conhecimento dos impactos socioambientais proporcionados pela atividade. Dado o exposto, torna-se urgente a realização de uma parceria entre Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, com o objetivo de promover a conscientização e fiscalização acerca do tráfico de animais. Tal finalidade seria alcançada através do desenvolvimento de uma cartilha, que seria distribuída nas escolas e trabalhada em sala de aula, com atividades voltadas para a construção do respeito aos animais e para a conscientização sobre a problemática do tráfico de animais, além da exposição de canais de denúncia que devem ser acionados em tais casos. Assim, a ignorância da população seria superada pelo conhecimento e empatia, ao passo que a cegueira moral das autoridades seria substituída pela otimização da fiscalização proporcionada pelas denúncias, de forma a impedir que o filme "Rio" continue a se reproduzir na realidade brasileira.

A animação “Procurando Nemo” narra a captura de um peixe exótico, assim como de outras espécies marinhas, para domesticação, além de retratar - de maneira sutil - o sofrimento desses animais presos ao aquário. Paralelamente a ficção, o tráfico de animais no Brasil ameaça a biodiversidade da fauna brasileira, pois coloca muitas espécies em risco de extinção. Sob tal ótica, cabe analisar as fragilidades da educação e da legislação atual. A princípio, é importante destacar a relação do contrabando de animais com a educação precária que o país oferece. Segundo o escritor Gilberto Dimenstein em seu livro “Cidadão de Papel”, a escola é um pilar fundamental para a construção da consciência crítica, além de melhorar a interação do ser humano com o meio ambiente. Entretanto, com o baixo investimento na educação do país, a falta de debate acerca dos direitos dos animais e da importância da fauna contribui para o mercado ilegal. Outrossim, vale ressaltar a ineficiência das leis brasileiras como a principal causa para a morte de milhares de bichos por ano, em especial as aves. Conforme a Lei de Crimes Ambientais, o tráfico de animais é considerado um crime de baixo potencial ofensivo, fato este que colabora para a venda, pois garante aos contrabandistas um alto custobenefício. Além disso, o podcast A Crueldade do Tráfico de Animais no Brasil confirma, por meio de uma entrevista com um dos maiores traficantes no país, que o Estado não cumpre com as punições prometidas na lei. Fica evidente, portanto, a necessidade de intervenções para combater o comércio ilegal de animais no Brasil. Dessa forma, a fim de instruir a população sobre as consequências de ter um animal silvestre como animal doméstico, cabe às escolas - instituições responsáveis pela formação dos indivíduos - promover, por meio de verbas governamentais, debates em sala de aula acerca do tema. Ademais, com o intuito de erradicar o tráfico, o poder Legislativo deve criar um projeto de lei proibindo - por meio de punições aos que descumprirem - todo tipo de venda de animais não domesticados. Assim, será possível acabar com o contrabando da fauna brasileira.

Segundo dados o IBAMA - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – o comércio ilegal que acontece tanto internamente como externamente é um grande problema para a biodiversidade brasileira. Dessa forma, o tráfico de animais silvestres é crime e uma ameaça destrutiva para as espécies da fauna e para a saúde da população. Primeiramente, é importante enfatizar, que conforme a lei nº 9065, lei de crimes ambientais, a retirada e o comércio ilegal de animais silvestres é crime apenado com prisão e multa. Mesmo assim, a tráfico e o comércio ilegal é responsável pela retirada de 38 milhões de animais da fauna brasileira a cada ano no país. Segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais (Renctas), de cada 100 animais capturados ilegalmente no país, 70 são vendidos em território nacional e 30 são destinados ao exterior, isso porque, as fronteiras Brasileiras são ricas em biodiversidades. Em uma segunda análise, cabe ressaltar que os riscos e as consequências do tráfico de animais são altamente perigosos também para a saúde da população. Um dos exemplos disso é a atual pandemia do novo coronavírus, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), foi inicialmente causada pela exposição de humanos a animais silvestres, como o pangolim, no mercado atacadista de frutos do mar de Wuhan, na China. Ainda conforme a OMS, este tipo de prática pode criar o surgimento de novos vírus e bactérias. Portanto, diante de todos os fatos apresentados, é perceptível que o combate ao tráfico de animais precisa ser uma ação conjunção do Ministério do Meio Ambiente com órgãos de segurança como: A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar. Assim, cabe ao Ministério do Meio Ambiente fiscalizar por meio do IBAMA, a comercialização de animais domésticos, especialmente na fronteira; incentivar com recursos as ONGs de proteção ao meio ambiente para contribuírem com a preservação e denúncias; e articular, junto com os órgãos de segurança citados, apreensão, busca e responsabilização de criminosos e traficantes do comércio ilegal.

O filme de animação norte-americano "Rio", produzido em 2011 pela Fox Filmes, retrata a história de uma ararinhaazul chamado Blu, que ao nascer foi capturada na floresta do Rio de Janeiro e levada para a ilha de Minessota, nos Estados Unidos. Blu foi comercializada por uma quadrilha que vendia aves raras. Não distante da ficção, essa é a realidade dos animais silvestres no Brasil. Infelizmente, o tráfico de animais é uma situação recorrente no país, onde cerca de 38 milhões de animais (principalmente aves) são retirados anualmente de suas áreas nativas no Brasil, segundo dados de 2012 da Organização não Governamental WWF, que traduzido significa " Fundo Mundial da Natureza". Além disso, a prática de vendas de animais silvestres consiste em um crime ambiental previsto na lei de crimes ambientais, N° 9.605/98. Porém, esse ato ainda persiste em grande escala e vem contribuindo para a extinção de muitas espécies da biodiversidade do país. Portanto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, ações que possam punir esse crime. Isso pode ser feito por meio de leis mais brandas para quem vende e detenção a quem compra, pois é através dos consumidores que as vendas se propagam. Com isso, a fauna brasileira será conservada.

Na animação "Rio", o personagem principal é uma arara azul, nativa do Brasil, que após ser enviada para os Estados Unidos, é requisitada sua volta por um estudioso, ao alegar que o pássaro é o último macho de sua espécie. Entretanto, devido ao seu alto valor monetário, o personagem passa por situações que caracterizam o tráfico de animais. Nesse aspecto, é possível fazer uma analogia à trama do filme e a realidade brasileira, visto que, muitos animais silvestres são comercializados. Logo, é possível observar um grave empecilho de contornos específicos que emerge devido ao silenciamento e à insuficiência legislativa. Em uma primeira análise, é necessário ressaltar que a falta de discussão sobre o tráfico de animais é uma causa latente do problema. Desse modo, Habermas faz uma contribuição ao dizer que a linguagem é a verdadeira forma de ação, ou seja, o debate em cima da emblemática é uma maneira eficiente de caminhar para uma solução. Nesse aspecto, a mídia retém um papel importante, de alertar a população sobre o lamentável crime da venda de animais, para que a sociedade fique ciente de sua responsabilidade para com a Constituição de 1988. Em segundo plano, a insuficiência legislativa caracteriza a recorrência da pauta. Dessa maneira, John Locke defende que as leis fizeram-se para os homens e não para as leis. Sob essa lógica, conclui-se que, além da falta de normas, as que existem não são colocadas em prática, o que deixa o acusado impune, e reforça a ideia de um crime irrelevante para o Estado. Portanto, medidas devem ser tomadas com o intuito de coibir o problema discorrido. Nesse sentido, o Governo deve ampliar e fortalecer a fiscalização, de modo a inserir mais guardas florestais em ambientes propícios à captura de animais. Além disso, influenciar a população, por meio de campanhas, com o objetivo de incentivar as denúncias no âmbito do tráfico de animais. Assim, levar o país a caminhar em direção à preservação de sua fauna, e não deixar que suas espécies cheguem próximo da extinção, como no filme "Rio".

Promulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1978, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais (DUDA) garante a todos esses seres o direito à vida e ao respeito. Entretanto, o tráfico de animais no Brasil prejudica na aplicação e manutenção dos direitos animais, além de afetar, negativamente, a natureza e seu equilíbrio. Nesse sentido, há fatores que impulsionam essa problemática, como a atratividade dessa ação ilegal. Primeiramente, o Brasil possui uma vasta biodiversidade na fauna e na flora, com milhares de espécies atuando no equilíbrio ecológico brasileiro. No entanto, essa gama de seres diferentes acaba sendo extremamente atrativa para práticas ilegais, como o tráfico e comércio de animais silvestres, que movimenta cerca de 10 bilhões de dólares no mundo, segundo dados da ONU. Consequentemente, aliado a falta de uma lei severa, esse mercado é visivelmente atrativo e lucrativo no território brasileiro, onde atitudes cruéis, condições precárias e mortes constituem essa “indústria”. Por fim, é urgentemente necessário que ações sejam tomadas para preservar a natureza e a vida animal, além de combater ações nocivas à vida desses seres vivos. Paralelamente, todos os seres vivos são relevantes para a composição e estabilidade da natureza. Todavia, diversas são as ações danosas provocadas pelo tráfico de animais, o desequilíbrio ecológico é um deles. De certo, esse fenômeno de retirar espécies de seus habitats naturais afeta, negativamente, na manutenção da cadeia alimentar, desencadeando aumentos populacionais e extinções. Ademais, é preciso preservar e respeitar a fauna brasileira para que ela siga seu percurso natural sem intervenções prejudiciais do homem, e, como dito pelo filósofo polonês Arthur Schopenhauer, “O homem fez da terra o inferno dos animais”. Fica evidente, portanto, a necessidade de combater o tráfico de animais no Brasil. Em virtude disso, urge que o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o IBAMA, intensifique fiscalizações, por meio da Polícia Rodoviária Federal, nas rodovias de regiões que apresentem os maiores índices de mercados ilegais, como São Paulo e Rio de Janeiro; uma vez que dificultaria o comércio nessas áreas e diminuiria possíveis contrabandos. Com isso, seria possível punir e pressionar os traficantes, além de garantir a recuperação de seres vivos e seu bem-estar, como previsto na DUDA.

Na mitologia grega, a deusa Ártemis é representada como protetora dos animais, devido à importância do equilíbrio com a natureza para os povos antigos. Séculos depois, o fortalecimento do tráfico de animais no Brasil comprova que nem todos os indivíduos da Idade Contemporânea possuem o mesmo respeito pela fauna. Nesse contexto, evidencia-se que a fiscalização feita por órgãos legais não é o suficiente para impedir tais casos, que operam, muitas vezes, através de brechas na lei. Além disso, a cultura da domesticação revela-se muito presente na sociedade moderna, potencializando a visão deturpada de controle e posse que humanos possuem sobre o resto do mundo animal. A princípio, é fato que a legislação brasileira desatualizada quanto aos crimes contra animais proporciona uma sensação de impunidade, o que estimula traficantes. Nesse contexto, a Lei de Crimes Ambientais pune criminosos com apenas uma multa ou detenção de seis meses a um ano, o que também pode ser facilmente contornada com advogados. Assim, os lucros com o tráfico de animais apresentam-se maiores do que os possíveis prejuízos com a punição. Paralelamente, tal situação é representada no filme de animação "Rio", a partir de personagens que tentam capturar uma arara-azul, espécie em risco de extinção, explicitando a valorização do acúmulo de capital em detrimento da vida ou do respeito pelas leis. Ademais, a cultura da domesticação ainda é muito presente na sociedade do século XXI, no sentido de que a mesma se comporta como superior aos outros animais e os enxerga apenas como bichos de estimação a serviço da humanidade, ao invés de indivíduos independentes, o que potencializa a biopirataria. Sob tal ótica, tal comportamento faz parte da "cegueira branca" descrita pelo escritor José Saramago em seu livro "Ensaio sobre a cegueira", em que haveria uma ausência de razão nos atos humanos, movidos apenas por ideais questionáveis. Paradoxalmente, a exploração de animais para fins comerciais expõe as máculas da sociedade brasileira, que insiste em negar tais evidências. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de ações efetivas para combater o tráfico de animais no Brasil. Relacionando-se a tal ideia, o Ministério do Meio Ambiente deve, por meio de investimentos financeiros em conjunto com a Polícia Militar, potencializar as fiscalizações em aeroportos, rodoviárias e locais suspeitos, buscando evitar o comércio ilegal de animais. Além disso, o Congresso Nacional deve desenvolver e aprovar sanções mais severas para o descumprimento da Lei de Crimes Ambientais, a partir da votação entre deputados e senadores, objetivando desencorajar traficantes. Somente assim, será possível diminuir a biopirataria em território nacional e evitar a extinção de animais exposta no filme "Rio", construindo uma sociedade mais respeitosa com sua própria fauna.

A vasta natureza brasileira, exaltada desde o século dezesseis na carta de Pero Vaz de Caminha, continua sendo um dos maiores patrimônios nacionais, mas é o terceiro país com maior número de tráfico de animais silvestres do mundo. Indubitavelmente, percebe-se que esse cenário é advindo da negligência do Estado. Com isso, não só a mentalidade capitalista como também a invisibilidade midiática atuam agravando a problemática. Em primeiro plano, é importante notar que a mentalidade capitalista intensifica o tráfico de animais no Brasil. Nesse sentido, distingue-se que o corpo social pós-moderno se organiza a partir de uma metodologia socioeconômica que tem como prioridade a lucratividade envolvendo diversos capitais. Ademais, segundo a Proteção À Fauna e Monitoramento Ambiental (Profauna), o tráfico ilegal de animais é responsável pela disseminação de mais de 180 zoonoses (doenças transmitidas pelos animais aos humanos) por ano no Brasil. Dessa forma, destarte o filósofo alemão Karl Marx "O capitalismo gera o seu próprio coveiro", em que a busca pela lucratividade compromete à saúde tanto dos animais, bem como da população ampliando os efeitos negativos do problema no país. Além disso, consoante Zygmunt Bauman que, com toda sua sobriedade e percepção pós-moderna, afirmou que " Na era da informação a invisibilidade é equivalente à morte". Por conseguinte, a mídia a partir de um comportamento individualista, não divulga conteúdos, situações, grupos sociais que não engajam e geram relevância lucrativa e, aos poucos, a sociedade também não os percebem. Portanto, essa circunstância pode ser observada no tráfico de animais no Brasil, visto que a pouca divulgação da mídia implica para que seja um problema pouco abordado na sociedade. Mediante o exposto, é importante notar que o problema do tráfico de animais no Brasil é fruto inegável da negligência do Estado. Para solucionar essa problemática o Governo Federal deve criar o Plano Nacional Contra o Tráfico de Animais que, em parceria com o Ministério de Educação, proponha ao Congresso a elaboração de leis que incluam na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de nível fundamental ao médio, matérias que envolvam relacionamento social entre alunos, a fim de que, desde cedo os indivíduos adquiram conhecimento necessário para mitigar esse problema. Outrossim, o Governo Federal, deve também por meio do Ministério de Comunicação, por meio das principais emissoras de TV aberta tais como Rede Globo, Rede Record, SBT, Bandeirantes, a criação de campanhas de conscientização sobre os malefícios do tráfico de animais no Brasil. Deste modo, isso porque a mídia abrange uma vasta quantidade de pessoas de todas as classes sociais, como também tem grande poder de influência sobre elas, para que então essa problemática possa ser atenuada.

Na obra "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas", do autor norte-americano Philip K. Dick, é abordada a vida num planeta, cujos animais são vistos com sacralidade e importância, tornando-se honra a obtenção de qualquer animal. Em contrapartida, na hodierna sociedade, o tráfico ilegal de animais é algo que os objetifica, sendo necessário, assim, o combate à prática. Logo, são fatores que corroboram o entrave: o egoísmo do humano e o anseio por capital. Precipuamente, é imperativo inserir o individualismo como promotor do óbice. O filme "Rio", lançado em 2011, mostra a história de duas araras-azuis, ao serem traficadas ilegalmente para o Rio de Janeiro, com o dito de, posteriormente, serem vendidas. Nesse sentido, é perceptível a carência de empatia dos indivíduos praticantes dessas ações, uma vez que privam o animal da liberdade ao visar apenas o próprio ganho. Nesse viés, faz-se mister a reformulação desse cenário deletério, já que o bem-estar é direito de todos os seres vivos. Outrossim, cabe ressaltar a objetivação do capital, também, como agravante do problema. Conforme a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Rencas), são retirados de seus ambientes quase 40 milhões de animais por ano, o que gera aproximadamente 3 bilhões de reais. Desse modo, torna-se nítida a especulação financeira sobre esses seres, sendo capturados e vendidos, na maioria, sem os mínimos cuidados ou prezar com a vida, tudo pelo dinheiro a ser obtido. Então, é essencial a criação de políticas públicas a fim de extinguir a problemática de maneira célere. Portanto, o governo federal, como instância máxima administrativa, junto a ONG's, devem desenvolver projetos de vigilância nas fronteiras do Brasil, realizados por voluntários e seguranças especializados, com o intuito de barrar tentativas de tráficos interestaduais. Dessarte, haverá a diminuição da comercialização ilegal e os animais serão tidos como no romance de Dick.

O filme “Rio” narra a história de uma arara-azul capturada por contrabandistas ao nascer: na trama, Blu, que nunca aprendeu a voar, encontra uma fêmea de mesma espécie e inicia uma aventura para escapar de seu cativeiro. Paralelamente, é possível perceber, fora da ficção, as consequências nocivas que o tráfico de animais traz para fauna e para a sociedade. Esse cenário problemático acontece não só em razão da cultura de “pets”, mas também devido à tecnologias que corroboram a práticas ilegais. Logo, faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura, com o intuito de combater os entraves para aplicação integral das penas previstas nas Leis de Crimes Ambientais. A priori, é importante destacar a naturalização do hábito de ter um animal silvestre em casa. Segundo o jornalista Dimas Marques: “Culturalmente, se o Estado permite que você possa comprar animal silvestre como bicho de estimação [...] ele está reforçando na cultura, no hábito e no senso comum da sociedade [...] faz com que as pessoas busquem o tráfico de animais [...]". Além disso, existe, por parte da população, um desconhecimento sobre quais espécies são ou não “pets”, fenômeno que é agravado pela existência de “colecionadores”, que exibem seus animais raros como artigos de luxo. Dessa forma, a cultura já existente no país, aliada à ignorância dos cidadãos, serve como ferramenta para o tráfico. Outrossim, é imperativo pontuar os efeitos da ausência de regulamentação das atividades comerciais que envolvem animais. Com efeito, as redes sociais se tornaram locais favoráveis ao contrabando: segundo o sítio web "Folha", o Ibama constatou que existem dezenas de grupos fechados destinados a essa prática, além de diversas páginas públicas com o mesmo objetivo. Dessa forma, é necessário criar uma maior regulamentação nas atividades on-line, visando coibir os criminosos. Logo, cabe ao Ministério da Educação, em união ao Ministério do Meio Ambiente, por meio de verbas governamentais, lançar campanhas publicitárias que detalhem as espécies que são consideradas animais de estimação, além de demonstrar as condições precárias de vida que esses animais possuem, a fim de conscientizar a população e, ademais, desenvolver senso crítico nos “colecionadores”. Somente assim, será possível evitar que diversos animais sofram com o cenário nefasto que Blu presenciou.

A Constituição Federal de 1988 impõe que deve-se proteger a fauna e a flora, vedadas as práticas que submetam os animais a crueldade. No entanto, o tráfico de animais silvestres é a terceira maior atividade ilegal no Brasil e no mundo, o que contradiz a própria Constituição. Assim, tal prática põe em risco a saúde humana e animal ao disseminar doenças e é incentivada pela legalização do comércio de animais. Em primeiro lugar, o tráfico de animais é um dos principais fatores que contribui com a disseminação de zoonoses. Segundo a organização WCS, o contato entre pessoas e animais silvestres, além das condições impróprias dos cativeiros ilegais, apresentam alto risco de transmissão de agentes causadores de doenças, como é o caso da atual pandemia de COVID-19, transmitida pelo coronavírus. Logo, o tráfico de animais não é apenas prejudicial à fauna como também aos seres humanos e, portanto, deve ser combatido. Em segundo plano, a existência do mercado legal de animais silvestres contribui com o tráfico ilegal. De acordo com estudos realizados pela organização Proteção Animal Mundial, em São Paulo, 60% das aves mais traficadas sobrepõe aquelas encontradas na criação legalizada, de forma que a demanda por determinadas espécies silvestres alimenta o tráfico. Assim, esses dados evidenciam que, para efetivamente impedir o tráfico de animais, deve-se tornar o mercado de animais silvestres completamente ilegal. Infere-se, portanto, que é dever do Congresso Nacional agir em prol do bem-estar da fauna e da saúde da população brasileira. Isso deve ser feito por meio da aprovação de uma lei que proíba definitivamente a comercialização de animais silvestres e a fiscalização intensa e frequente de regiões que possam ser polos de comércio ilegal, a fim de garantir que a vida de animais silvestres seja efetivamente respeitada. Dessa forma, tanto a fauna quanto os cidadãos brasileiros estarão seguros.

A constituinte de 1988, no seu artigo 225, impõem ao poder público e a coletividade o dever de proteger e preservar o meio ambiente. Contudo, o Brasil tem apresentado aumento no tráfico de animais silvestres. Este fator apresentase principalmente devido á fragilidade da legislação e pela desigualdade social. Destarte, é fundamental analisar os fatores que tornam essa problemática realidade. A princípio, as leis são ineficientes na coerção do tráfico de animais no país. Segundo o deputado, Alberto Neto do Amazonas, esta infração é considerada um crime de menor potencial ofensivo. Nesse sentido, diversos benefícios despenalizadores são aplicados aos criminosos, como o comprimento da pena em liberdade, pagamento de multa e prestação de serviços comunitários. Tal fato, reflete na reincidência dessas pessoas na pratica criminosa. Ademais, outro fator a salientar é a pobreza das pessoas que vivem próximo a fauna brasileira. Em relatório preliminar da Policia Federal, os traficantes utilizam pessoas de baixa renda e geralmente analfabetas para capturar esses animais na mata. Essas pessoas fazem essas barganhas com os criminosos a troco de 3 a 4 reais por animal ou por um prato de comida. Torna-se evidente, que a desigualdade social está na gênese do tráfico de animais. Diante dos fatos supracitados, o poder Legislativo Federal, por intermédio da Câmara dos Deputados e Senado devem redigir projeto de lei que aumente a pena para o crime de tráfico de animais, possibilitando que esses criminosos sejam efetivamente presos. Além disso, o Governo Federal deve oferecer a população carente que mora próximo as regiões de fauna, capacitação profissional e um ajuda de custos em dinheiro para cobrir as necessidades básicas iniciais.

A obra cinematográfica Rio traz para a ficção uma triste problemática do mundo real: o tráfico de animais e as crueis condições que eles passam a viver. Nesse viés, devido ao mercado altamente lucrativo e à legislação deficitária, o comércio ilícito de inúmeras espécies vem tomando proporções preocupantes no país, exigindo debates e soluções acerca do tema. Segundo dados da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o negócio clandestino de animais movimenta, anualmente, R$ 3 bilhões. Tal realidade é reflexo de uma sociedade capitalista que Karl Marx descreve como preocupada em encher os bolsos o quanto possível, facilmente inclinada a ultrapassar limites éticos e realizar atividades ilegais e muito rentáveis para atingir sua meta: o máximo acúmulo de capitais. Ademais, a infrutífera legislação agrava o quadro. A Lei de Crimes Ambientais não prevê uma pena severa para o tráfico de fauna por ser considerado um crime de baixo potencial ofensivo. Logo, a inexistente correção abre margem para a impunidade e favorece uma confortável atuação clandestina de um indivíduo, pois o homem, detento da impunidade, se sente um Deus entre os homens, como disserta Platão. Portanto, diante do exposto, faz-se necessário medidas resolutivas. Cabe ao poder Legislativo criar leis de caráter mais rigoroso e punitivo, se norteando pelo trabalho de especialistas sobre o assunto e por dados estatísticos para elaborar normas eficientes, com o objetivo de cercear a liberdade dos criminosos. Além disso, também deve modificar as poucas leis já existentes, endurecendo as penas por meio da aplicação de multas pesadas, a fim de retirar o bem mais precioso de um capitalista e contribuir para um ambiente mais saudável para os animais.

O livro “Brasil, o país do futuro”, de Stefan Zweig, retrata a paisagem e a cultura do país, Zweig enfatiza que o Brasil seria o futuro. No cenário hodierno, predomina o sentimento de angústia do ser humano, principalmente, no que tange ao tráfico de animais, em virtude do desconhecimento das consequências envolvidas nessa prática, bem como pela banalidade estatal da situação. Assim, é necessário avaliar os desdobramentos e consequências dessa problemática. É importante analisar, de início, que para Freud, é instinto humano a sua autodestruição, conceito de “pulsão da morte”. Ademais, de acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico Animais Silvestres (Renctas), essa atividade tira 38 milhões de animais das matas por ano. Desse modo, são fulcrais informações, para a comunidade, sobre as decorrências desse empeço, por exemplo o posterior desequilíbrio ambiental dessa área. Além disso, para Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto, no qual está inserido. No entanto, segundo o site de notícias “jb”, para obter um papagaio legalmente custa cerca de 3 500 reais, apesar disso, no mercado ilegal, o mesmo animal pode custar 150 reais. Logo, é essencial que o Estado tome medidas para conter o tráfico ilícito. Infere-se, portanto, que o país do futuro não tomou conta do futuro do país e, por isso, medidas são necessárias para minimizar esse impasse, tais como as instituições escolares promoverem projetos elucidativos (distribuição de cartilhas, palestras e rodas de conversa), por meio do espaço escolar. A ideia é que, de um modo mais didático, as informações sobre esse tema sejam repassadas aos estudantes. Ainda mais, o Estado deve pôr em prática as leis já sancionadas, de um modo mais rígido. Para assim, não só conscientizar os jovens, mas também punir os adultos responsáveis.

No filme "Rio", é narrado a história de um passarinho azul em risco de extinção, na qual vai ao Rio de Janeiro encontrar sua alma gêmea, com intuito de salvar a espécie. Além disso, dentre as diversas cenas da longa-metragem, é exposto o contrabando de bichos exóticos e raros. Analogamente, nota-se a realidade conectada com a obra cinematográfica, visto que o tráfico de animais está em constante crescimento no Brasil. Sendo assim, faz-se imprescindível uma análise da ineficácia presidencial e da inocência, a fim de resolver esse impasse. Em primeiro plano, é relevante ressaltar a negligência governamental em não promover mais segurança aos bichos. De acordo com o site EstúdioFolha, uma das maiores biodiversidade do planeta encontra-se na Amazônia, principalmente, pelo seu número elevado de espécies de animais que existem dentro do ambiente. Nesse sentido, constata-se a facilidade turística do lugar como um alvo de transação de bestas, pois, são facilmente levados sem nenhuma dificuldade, consequentemente, demonstrando como é banal transportar alimárias. Dessa forma, é evidente que sem a proteção do Governo as espécies que estão nesse ecossistema expõe-se a ser extinta da comunidade brasileira. Ademais, vale destacar a ingenuidade do animal como um vetor problemático a ser discutido. Segundo Immanuel Kant, "podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais". Nesse contexto, é observável a simplicidade de indivíduos em manipularem as alimárias ao seu favor, bem como a grande violência que sofrem durante o deslocamento de animais, destarte, é exibido como o homem pode ser desprezível. Desse modo, é necessário mais atenção a respeito dos fatos mencionados e a necessidade de conhecer com quem seu animal conversar. Portanto, comprova-se a carência de medidas na solução do tema abordado. Outrossim, é mister o Poder Executivo realizar a luta contra o tráfico de bichos, por meio de um projeto de policiais que façam o reforço nos transportes locomotivos e assegurem proteção a floresta amazônica, com intuito de erradicar a deslocação de animálias. Logo, consolidar-se-á a estrutura supracitada e propondo um ambiente melhor para o Amazônia.

O filme de animação norte-americano "Rio", exibido pela Fox Filmes, em 2011, e dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha revela a história do filhote de arara-azul, Blu, que é capturado e traficado por contrabandistas de animais. Na narrativa, a ave é raptada ao nascer e desconhece como voar, entretanto, Linda, sua dona, a cria domesticada. Fora da ficção, tal conjuntura se reflete no Brasil hodierno, haja vista o tráfico ilegal da fauna brasileira em detrimento de práticas ilícitas para fins prioritariamente lucrativos. Logo, para reverter o quadro atual, faz-se necessário analisar as causas sociais e comerciais que contribuem para a perpetuação da problemática em território nacional. Em primeira análise, vale ressaltar que a sociedade intervém na liberdade da natureza, pois os animais silvestres são levados embora de seus habitats, muitas vezes, pelo homem. Acerca disso, George Orwell, em sua obra "A Revolução dos Bichos", questiona a relação das pessoas com os animais e a maneira cruel que são expostos para experimentos científicos. Sob esse viés, o afastamento desses bichos das camadas de origem ocasiona no desequilíbrio da fauna que se torna vulnerável às ações humanas e, com o passar do tempo, o problema pode se agravar em larga escala, causando prejuízos à vida ambiental. Paralelo a isso, para o filósofo Arthur Schopenhauer, animais não existem para o nosso uso, o que o fazia discordar da concepção antropocêntrica de que esses seres sencientes vivem simplesmente para servirem aos seres humanos. Ademais, o contrabando indevido de animais ocorre pelos meios comerciais, visto que o consumo majoritário desses bichos gera lucros absurdos às empresas clandestinas. Por conseguinte, esses tráficos acontecem de forma oculta, dando maior ativismo ao mercado interno e, consequentemente, leva à extinção dessas espécies em decorrência desses eventos. Dessa forma, com a inefetividade de leis que controlem essas práticas, fica evidente a irreversível análise desses impasses que persistem em pleno século XXI. Sob esse prisma, no artigo 29, a Lei de Crimes Ambientais define a pena de seis meses a um ano para quem cometer atos voltados às vendas de animais silvestres, mas, no contemporâneo, há uma ínfima aplicação dessas normas, favorecendo para que continuem no papel. Depreende-se, portanto, a necessidade do combate ao tráfico de animais silvestres no Brasil, para tanto, o Ministério da Cidadania deve alertar a população brasileira sobre os perigos causados aos animais pelo tráfico ilegal desses bichos. Isso deverá ocorrer mediante a ação de campanhas nas redes sociais, para que os cidadãos possam estabelecer uma afinidade com esses assuntos, de modo a haver mais conscientização e harmonia entre eles. Paralelamente, cabe ao Ministério do Meio Ambiente fiscalizar, através de relatórios semestrais, as empresas que vendam qualquer animal ilegalmente, com o fito de punir as que violarem esses direitos e deveres. Desse modo, a realidade distanciar-se-á da ficção e não será presenciada.

Transporte público no Brasil Redação I (1000) Com o início da Era Vargas, em 1930, o Brasil passou a contar com o que hoje chamamos de indústria automobilística, tal fato iniciou a popularização do transporte individual entre os brasileiros. Além disso, devido ao descaso do Governo com os meios de transporte públicos e, também, o sucateamento das vias férreas, a mobilidade tornou-se um impasse, com dados que revelam altos índices de gastos públicos e engarrafamentos constantes. É indubitável que, no Brasil, a dificuldade em transitar se concentra principalmente nos grandes centros urbanos. Assim, devido ao baixo uso dos transportes coletivos, os quais representam hoje 29% das viagens, a tendência de haver números excessivos de carros nas ruas é alta e isso acarreta em engarrafamentos e baixa qualidade de vida. Desse modo, já disse o astrônomo Isaac Newton, em uma de suas leis, que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Logo, se o aumento de veículos próprios continuar crescendo, viveremos em meio a um caos constante. Outrossim, é evidente que, devido ao incentivo do governo de Juscelino Kubitschek, que pregava uma cultura onde o carro era sinônimo de status social e as diversas facilidades na aquisição, parcelando-o incontáveis vezes, torna-se explicável os índices que hoje vemos. Contudo, vale ressaltar que 77% dos gastos públicos com a mobilidade urbana, se destinam ao transporte individual. À vista disso, não há como negar que os meios de transporte representam um grave problema, onde a pressa do brasileiro acaba causando um atraso a todos nas vias de transição. É evidente, portanto, que devemos buscar soluções que amenizem o revés. Destarte, o Ministério dos Transportes deve adotar políticas públicas que favoreçam, por meio da diminuição da carga tributária, empresas portadoras de ferrovias que concordem em cedê-las para que o Governo implante redes de transporte público. Assim, o grande impasse do atraso, causado pelo engarrafamento, tende a ser amenizado por meio de uma dissolução do alto número de pessoas que circulam diariamente.

Redação II (960) Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, ao analisar a precariedade do transporte público brasileiro, verifica-se que a vida contemporânea é o oposto que o autor prega. Frente a uma realidade temerária de má prestação de serviços que mescla conflitos governamentais e sociais, a problemática instala-se. Nesse sentido, convém analisar as causas consequências e possível solução para o impasse Precipualmente, é importante salientar que a desordem urbana relacionada ao transporte coletivo, deriva da baixa atuação das esferas de poder, no que se concerne a criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto isso não ocorre no Brasil. A baixa infraestrutura do transporte rodoviário, bem como das próprias rodovias, mesclado a baixa segurança ofertada aos cidadãos durante o percurso e superlotação dos coletivos, são fatores que levam a insatisfação por grande parte da população. Segundo pesquisas divulgadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), nos anos de 2011 e 2012, revelou-se um quadro negativo com avaliações “péssimas ou ruins” ultrapassando os 60%. Ademais, é imperativo ressaltar a falta de ampliação do transporte ferroviário e o aumento do poder aquisitivo, ocasionam a compra de veículos próprios. Dessa forma, um maior número de automóveis nas ruas faz com que engarrafamentos se tornem cada vez mais comuns, a queima de combustível aumenta ocasionando uma maior emissão de CO2, além da grande poluição sonora próximas à áreas de grande circulação. De acordo com o site Terra, em 2005 apenas 49% da população utilizava mobilidade de transporte público, visto ainda que até o ano de 2025, a frota de carros e motos em circulação irá dobrar. Portanto, é necessário que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Sendo assim, é necessário que o Governo, em parceria com as empresas de transporte público, financie por meio de verbas governamentais, a realização de pesquisas sobre modernização e ampliação de vias públicas, bem como a efetiva aplicação das mesmas, além de melhorar e aumentar a qualidade de frotas de transporte rodoviário. Nesse sentido, o intuito de tal mudança, deve ser o dignóstico de cada ambiente social e erradicação das más condições que o transporte público se encontra atualmente, de tal maneira, a coletividade alcançará a Utopia de More.

Redação III (960) Desde que a política governamental rodoviarista entrou em vigor, em meados de 1950, implantada por Juscelino Kubitschek em substituição ao modal ferroviário, a mobilidade urbana passou a ficar cada vez mais comprometida, sobretudo nos transportes públicos., uma vez que os investimentos eram voltados ao lucro que a indústria automobílistica proporcionaria. Nesse sentido, cabe ressaltar os principais impactos dos estímulos aos modais privativos de transporte na dinâmica da mobilidade atualmente. A princípio, cabe ressaltar que a falta de planejamento urbano tem uma grande responsabilidade no inchaço urbano nas rodovias. Sendo assim, a imensa desigualdade social se reflete também nos fluxos urbanos, uma vez que há uma grande concentração de serviços e investimentos nos grandes centros em detrimento das áreas periféricas carentes de recursos. Desse modo, muitos trabalhadores se deslocam de zonas distantes simultaneamente rumo aos polos de serviços, de modo a potencializar o trânsito nas cidades mal planejadas. Sob uma segunda ótica, é necessário perceber o caráter excludente do sistema de mobilidade brasileiro. Nessa perspectiva, o transporte privativo é, sem dúvidas, estimulado e visto como forma de "status social", tendo prioridade nas políticas públicas dos transportes, enquanto os modais públicos e alternativos (como bicicleta e os patinetes) são colocados em segundo plano nas resoluções do plano de mobilidade. Segundo dados do Observatório das Metrópoles, os paulistanos gastam cerca de três horas diariamente, tendo que lidar cotidianamente com trânsito e também vasta concentração de pessoas nos transportes públicos. Diante disso, portanto, são necessárias medidas para resolver tais problemáticas. Cabe ao Ministério da Infraestrutura o estímulo ao desenvolvimento de modais públicos de locomoção com a ampliação de linhas de ônibus em regiões periféricas junto com maior frota de ônibus para atender a demanda populacional, interligando, desse modo, toda a teia urbana a fim de facilitar a mobilidade e dar um conforto maior aos passageiros para que prefiram andar de transportes públicos. Só assim, então, haverá de fato uma política governamental da mobilidade pensada para os cidadãos.

Redação IV (960) Na segunda metade do século XX, com a chegada da indústria automobilística no Brasil, o país iniciou um processo de transição das ferrovias para as rodovias. No século XXI, entretanto, um problema que que afeta a nação é o transporte público, posto que a falta de investimentos governamentais em transportes mais eficientes e o elevado número de veículos individuais tem causado transtorno na população. É importante considerar que, durante o Governo JK o Brasil deu um salto industrial. Nesse sentido, tal salto demandou a integração das regiões do país e ela deu-se através das rodovias( incentivadas pelas multinacionais), logo levando as ferrovias ao sucateamento. Porém, atualmente observa-se que o transporte popular enfrenta dificuldades como: engarrafamentos( pelo excessivo número de veículos) preços altos ( causado pelo aumento do combustível) e super lotações (principalmente em regiões metropolitanas), tudo isso causado pelo pouco incentivo do governo em transportes mais eficazes, por exemplo as vias férreas que são usadas em países desenvolvidos por terem um melhor custo benefício e maior proveito na locomoção. Além disso, o uso de transportes individuais cresce aceleradamente. Nesse viés, segundo o Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA), correu uma queda de mais de 20% no uso de meios de deslocamento coletivos na última década, o que evidência a crescente frota de veículos e, por consequência, a ampliação dos engarrafamentos nas grandes cidades. No entanto, essas dado tendem a ampliar-se, poste que a compra de veículos e estimulada pelas indústrias automobilísticas que oferecem melhores condições de pagamento e promovem seu produto nas mídias nacionais. Fica evidente, portanto, que para o transporte público deixar de ter problemas são necessárias mudanças. O Ministério da Infraestrutura (órgão que regula o transporte e o trânsito) deve elaborar um projeto que retome os investimentos na rede ferroviária brasileira , principalmente dentro dos municípios, para que as pessoas tenham mais opções na hora de escolher que transporte utilizar, logo diminuindo a taxa de superlotação. Junto a isso, o uso de transportes coletivos deve ser propaganda pelos meios de comunicação, que por sua vez devem entrar em um acordo com as empresas de veículos e diminuir a taxa de publicidade de automóveis. Todo esse plano deve receber apoio das prefeituras que teram que fiscalizar as obras e oferecer uma manutenção de qualidade. Só assim o meio de locomoção público deixará de ser um dilema.

Redação V (960) É proibido empreender no Brasil No Brasil atual, muitas manifestações populares reivindicam soluções para os problemas que o nosso modelo de transporte público enfrenta. No entanto, observa-se que a real resolução para essas questões é ilegal no país. De fato, o que acontece é uma criminalização da livre iniciativa, está claro que Estado centralizou o setor para usufruto próprio não permitindo que a concorrência derrube o seu monopólio. Em primeiro lugar, precisamos evidenciar a grande falha que o corrente sistema representa. Desse modo, é possível averiguar que a burocratização, a regulamentação e a estatização tem como consequência direta a corrupção, a prática de preços abusivos e a falta de qualidade para o usuário. Esse padrão não funciona de modo a agradar o consumidor, mas sim de contentar o governo. Além do mais, com o Estado escolhendo a empresa que fará todo transporte de uma cidade e definindo o preço que o cidadão irá pagar pelo tempo de uma licitação, é praticamente um convite para a formação de grandes esquemas ilícitos. Inquestionavelmente, essa hipótese foi comprovada, por exemplo, no recente escândalo no transporte público do Rio de Janeiro, que, além de refletir as precárias condições dos ônibus, a Justiça ainda considerou que houve aumentos abusivos no preço da passagem. Essa investigação mostrou que três deputados, juntos com o ex-governador e mais 90 empresários de ônibus, movimentaram R$ 260 milhões para defender seus próprios interesses. Paralelo a isso, a legislação ainda criminaliza o cidadão que deseja transportar alguém através dos seus próprios meios. Sem dúvida, com sua van ou ônibus privados, um motorista conseguiria cobrir o preço de uma empresa grande facilmente, operando na mesma linha e no mesmo horário. Além do mais, sem tanta burocracia e regulamentações os custos seriam menores, facilitando a concorrência de vários meios diferentes, de qualidades distintas, em múltiplas linhas e com preços irregulares. Assim, a título de exemplo que essa é a única forma de resolver o problema, podemos citar a relação de ofertas e demandas entre o Uber e o Táxi. Como o primeiro não tem muita norma para ser autorizado a participar do mercado, ele oferece uma razoável qualidade e preços mais acessíveis, ao mesmo tempo que o segundo se mantém rígido aos antigos modelos. Além do mais, em Cingapura , onde o livre mercado nesse campo é mais incentivado, a empresa que concorre com a Uber já se colocou um pouco à frente da sua rival, recentemente anunciou um serviço de ônibus fretado que pode ser agendado e pago pelo próprio aplicativo. Torna-se evidente que, para resolver o problema, é necessário que o Estado não interfira no processo. Para isso, o Governo Federal em parceria com o poder Legislativo deverão criar o Projeto Transporte Livre. Esse programa visará desregulamentar, desburocratizar e privatizar toda forma de transporte público no Brasil através de novas leis que permitam qualquer cidadão criar seu próprio empreendimento para transportar. Portanto, a maior autoridade administrativa do país deverá fazer uma mobilização nacional para que os deputados e senadores estudem, elaborem e aprovem esse plano. Desse modo, e também com o povo sabendo como resolver essa dificuldade, conjuntamente os representantes políticos serão pressionados a averiguar essas reformas. Assim, com as novas leis, os consumidores terão a influência direta sobre a qualidade dos serviços prestados pois, a demanda sempre seleciona as melhores ofertas.

Redação VI (960) No século XIX, o filósofo francês Auguste Comte formulou o lema "ordem e progresso" utilizado na bandeira brasileira, cujo significado representa a fraternidade e evolução da nação. Entretanto, quando se observa a atual deficiência na aplicação do transporte publico no Brasil, percebe-se que este ideal filosófico está longe de se concretizar, seja pela lenta mudança de mentalidade social, seja pela ineficácia das leis brasileiras. Nesse âmbito, é preciso entender as causas do problema para solucioná-lo. Em primeiro plano, o comodismo social é determinante no crescente número de engarrafamentos enfrentados diariamente nas grandes cidades. Pois, em concordância com o pensamento do sociólogo Max Weber de que as estruturas da sociedade são moldadas pela motivação dos indivíduos, a postura passiva dos brasileiros, ao priorizar o uso de seu próprio veículo ao invés do transporte público, contribui para o aumento da frota de carros e prejudica a mobilidade no transito. Dessa forma, sem a abdicar do conforto pessoal em prol da coletividade , problemas sociais são naturalizados. Ademais, convém frisar que a problemática também decorre de um fator político-estrutural. Pois, de maneira análoga aos ideais do fundador do liberalismo Adam Smith, a constituição brasileira garante, entre outros, o direito à efetividade na circulação urbana. Todavia, a insuficiência de subsídios destinados ao aumento da quantidade e qualidade do transporte público e a criação de leis mais rígidas de segurança para a população deixa margens para que casos de assalto e desconforto sejam frequentes .Comprovando, desse modo, que o proposto pela legislação é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para a alteração desse cenário. Destarte, o Ministério da Educação (MEC) deve inserir na matriz curricular estudantil debates e estudos que discutam a necessidade da utilização de ônibus e metrô pela população, apresentando dados que comprovem o quanto a frota de veículos reduziria com esse ato, promovendo a transformação social por meio da elucidação das massas. Além disso, a atuação do Poder Público em conjunto às unidades competentes, na destinação de recursos para a contratação de mais empresas responsáveis pelo transporte público. Por fim, cabe às Secretarias de Segurança Pública a criação de delegacias especializadas na investigação de crimes que envolvam assaltos a ônibus e pontos, de modo a repelir esses atos de forma efetiva. Assim , alcançar-se-á a ordem e progresso estampados na bandeira do Brasil.

Redação VII (960) Tendo em vista a enorme dependência da população na utilização de automóveis, é preciso que transportes públicos, bem como estradas e rodovias estejam em bom estado para a sua utilização. A atual situação, entretanto, são estradas e transportes parcialmente ou até completamente danificados, problema ocasionado tanto pela falta de investimentos neste setor, quanto pelo mau planejamento urbano. Levando em consideração que mais de 45% da população faz o uso e é dependente dos transportes públicos e ainda o valor na tarifa cobrada nos mesmos, é esperado que sua manutenção seja feita regularmente. O cenário ao adentrar em um ônibus, por exemplo, mostra-se contrário a tal afirmação; riscados, quebrados e em mau funcionamento. Além disso, a pouca circulação destes transportes acarretam em superlotações agravando ainda mais o desagrado popular, mostrando que ao contrário do que deveria, os transportes públicos não são prioridade no país. O número de circulação de automóveis de 1977 à 2005 aumentou em larga escala. As estradas e rodovias, no entanto, não acompanharam esta evolução, que assim como os transportes públicos, apresentam inúmeros defeitos. A partir disso, congestionamentos e acidentes de trânsito tornaram-se cada vez mais recorrentes no Brasil. Este último, por sua vez, responsável por milhares de mortes todos os anos no país. Somando isso aos problemas do transporte público, afirma-se que houve uma grande demanda de veículos com o passar dos anos, porém pouco planejamento do governo para esta alta demanda. Visto isso, faz-se necessária a melhoria de transportes públicos e rodovias brasileiras. Para isso, é preciso que o Ministério Público faça um novo planejamento e invista parte do dinheiro adquirido em pedágios, por exemplo, na manutenção de rodovias e estradas. Ao que se diz respeito ao transporte público, é necessário que haja a promoção de circulação de mais automóveis e a diminuição da tarifa cobrada para os passageiros, para que assim problemas de trânsito - como acidentes-, e superlotações sejam drasticamente diminuídos e consequentemente, haja o contentamento de toda população.

Redação VIII (960) No que se refere ao transporte público e a mobilidade urbana no Brasil, é possível afirmar que, atualmente ambos protagonizam um problema colossal na sociedade, além disso esse problema ramifica-se em outras vertentes preocupantes, como: agravamento dos impactos ambientais e diminuição da qualidade de vida da população. Nesse ínterim, a temática referida como pauta apresenta-se como um obstáculos de emergência social que deve ser reparado. Em uma primeira análise, acerca da raiz que desencadeou esse cenário, é cabível associar a imobilidade urbana ao fator histórico de planejamento rodoviário, haja vista que, este é incompatível com a demanda de veículos. Dessa maneira, o trânsito e o tráfego tornaram-se insustentáveis e dignos do adjetivo: caótico. Vale salientar que, esse problema é intensificado e mais explicito nas grandes cidades brasileiras. Reiterando, diariamente as pessoas estão sujeitadas a uma fatídica exaustão no ato de se locomoverem frente aos engarrafamentos, as superlotações de veículos, a falta de estacionamentos, com isso, como reflexo dessa rotina de imobilidade as pessoas ficam vulneráveis ao estresse, à intolerância alheia e à violência. Em uma segunda análise, outro fator que desencadeou esse cenário está ligado à negação da população de fazer uso do transporte coletivo, pois estes estão sucateados, superlotados e muitas vezes possuem tarifas imcompativeis ao ofertado. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada) a frota de veículos circulantes tende aumentar em mais de 50% das margens atuais nos próximos 15 anos, enfatizando a urgência de estimular medidas que revertam essa situação. Somando-se a isso, outro alerta de suma importância está relacionado aos impactos ambientais que são agravados perante a problemática: Aumento do aquecimento global, inversão térmica e poluição atmosférica. Percebe-se, portante, que faz-se impreterível o aparte do quadro. Cabe ao Governo legislar premissas básicas às empresas que ofertam transporte público e fiscaliza-las, de maneira que exista um padrão atraente para que população troque o conforto de seus veículos particulares pelos comunitários. Ademais, cabe ao Governo reestruturar as rodovias e implementa-las com ciclovias e calçamentos pedestres para a locomoção sustentável e saudável, e por fim, investir em campanhas de conscientização e educação social dos benefícios e consequências positivas ao optar por essas vias alternativas. Outrossim, cabe a gerencias Municipais implementar os rodízios de veículos familiar. Sendo assim, possível, aparte não só do problema de imobilidade urbana, mas também das suas consequências secundárias.

Turismo e seus impactos socioambientais Redação I (1000) O turismo é uma prática comercial que oferece muitos atrativos, como, monumentos históricos e práticas culturais no geral. Essa atividade tornou-se comum no contexto social contemporâneo, sendo responsável por cerca de 7% do PIB do território brasileiro. No entanto, cabe analisar as consequências desse âmbito mercantil em zonas turísticas, bem como, desajustes nas comunidades tradicionais e impactos causados nos patrimônios da humanidade. Em uma primeira análise, povos e comunidades tradicionais residentes em localidades que recebem grandes massas de turistas, são os principais afetados, pois, necessitam adaptar seus hábitos, provenientes da influência dos visitantes. Dessa forma, aspectos culturais, presentes nesses pontos, podem ser esquecidos, perdendo o seu papel de ser passado para demais gerações, com intuito de conservação. Além disso, manifestações artísticas desses povos, como: danças e artesanatos obtêm significados de apenas ser um produto de comercialização, interferindo diretamente na identidade do indivíduo. Em uma segunda análise, no período da Antiguidade, os gregos desempenhavam a responsabilidade de preservação de símbolos de valor religioso e histórico. Entretanto, na conjuntura atual, apesar dos patrimônios serem conservados com a intervenção da Unesco, muitos deles são afetados pelo numerosos visitante que os apreciam. Sob este ângulo, no Peru, a famosa cidade Inca Machu Picchu, segundo o site BCC News, devido ser visitada por muitos viajantes, as trilhas que levam as enormes construções do império Inca foram afetadas pela enorme quantidade de lixo deixada pelos turistas. Dessa forma, a preservação e valorização desse meio são essenciais, uma vez que, promove conhecimento a respeito de uma sociedade passada. Em síntese, é evidente que o turismo de maneira administrada diminua seus impactos. Portanto, faz necessária a intervenção do Ministério do Turismo, em parceria com os locais que recebem grande demanda de turistas, promover a instalação intensiva de fiscais, com intuito de minimizar a destruição das riquezas socioculturais, a fim de preservar heranças antigas. Dessa modo, os impacto serão eliminados.

Redação II (1000) A Constituição Federal de 1988 garante a preservação de áreas ambientais essenciais para a manuteção de um equilíbrio ecológico, que é fundamental para que todas as esferas biológicas e sociais funcionem de maneira eficaz. No entanto, com o aumento do turismo, diversos locais no Brasil estão sendo cada vez mais ameaçados, seja pela negligência estatal, seja pelo capitalismo. Com isso, é necessário que subterfúgios sejam encontrados com o intuito de garantir manuscritos jurídicos que possuem como intuito a proteção socioambiental de áreas que têm grande potencial turístico. Em primeira análise, é lícito postular que a negligência estatal colabora diretamente para que o turismo gere impactos negativos tanto no âmbito social, quanto no ambiental. De acordo com o filósofo contratualista Thomas Hobbes, é dever do Estado garantir uma harmonia social, porém, isso não ocorre no contexto nacional, visto que a ausência de medidas que visem reverter a situação negativa torna esse equilíbrio inviável. Dessa forma, diversos indivíduos que residem em regiões amplamente relacionadas ao turismo sofrem com a destruição da fauna e flora local, fato que gera um desequilíbrio ecológico e que também afeta de maneira expressiva a perspectiva econômica daqueles - visto que grande parte da população que vive nas proximidades geram capital a partir da coleta natural , fazendo com que preceitos jurídicos garantidos pela constituição vigente sejam desrespeitados. Outrossim, é pertinente ressaltar que o capitalismo possui uma parcela considerável de responsabilidade quanto às consequências negativas que o turismo inconstitucional traz para toda organização socioambiental relacionada a esta prática. Segundo estudos desenvolvidos pelo IBGE, o turismo pode trazer danos irreversíveis e que podem ser percebidos em escalas locais, regionais e internacionais, porém, mesmo sabendo de tais efeitos perversos, essa atividade continua sendo praticada e incentivada. Logo, é possível afirmar que a busca pelo lucro com atividades turísticas acaba sendo prioridade em relação às preocupações sociais e ambientais, fato que configura uma das principais características do capitalismo, que, de acordo com o geógrafo brasileiro Milton Santos, faz com que a busca pelo capital seja colocada em primeiro plano, enquanto que outros fatores acabam sendo negligenciados, situação que afeta negativamente a construção de uma plena cidadania e também de uma preocupação ambiental. Infere-se, dessarte, que ainda há entraves no Brasil para a garantia da realização da atividade turística da maneira correta e constitucional. Consequentemente, é necessário, por parte do Governo Federal, em aliança com o Ministério da Cidadania, que campanhas sejam criadas e incentivadas, por meio de intermediações burocráticas entre agentes sociais e privados, com o intuito de promover a proteção da fauna e flora dos locais com elevado potencial turístico, além da promoção da cidadania integral da população instalada nas proximidades destas regiões. Além disso, cabe ao Governo Estadual, em parceria com suas respectivas Assembleias Legislativas, a ação de criar novas leis, a partir de reuniões e discussões socioambientais, com o objetivo de aumentar as penalidades para agências turísticas que não respeitam aos mandatos jurídicos que visam a promoção legal da atividade excursionista. Destarte, o problema será resolvido, a médio e longo prazo, fazendo com que haja uma harmonia social, conforme proposto por Thomas Hobbes

Redação III (1000) Na música “Aluga-se”, escrita por Raul Seixas, os versos “A Amazônia é o jardim do quintal, e o dólar dele paga o nosso mingau” retratam uma dura crítica à postura do governo em relação a falta de preocupação com os brasileiros e o meio ambiente. Mesmo após décadas do lançamento da canção, o país ainda enfrenta descaso governamental referente ao turismo mal planejado, que deprecia culturas e prejudica a fauna e flora locais. A priori, é necessário evidenciar que o caráter lucrativo do turismo faz com que a cultura local fique em segundo plano. Conforme dados da pesquisa realizada pela Oxford Economics, o turismo corresponde a 8,1% do produto interno bruto do Brasil, e cada vez mais gestores e empresários buscam desenvolver esse setor, sem se atentar ao impacto social gerado à comunidade, alterando a convivência e hábitos das pessoas. Dessa forma, características culturais são perdidas em consequência da adaptação necessária para a realização de atividades turísticas. Paralelo a isso, a natureza é cada vez mais degradada e explorada pelo elevado crescimento do turismo. Estes impactos ambientais -muitas vezes não percebidos ou ignorados por motivos financeiros-, causam grandes danos a biodiversidade, como poluição das águas e praias, desmatamentos e distúrbios a vida selvagem. Ademais, a fim de satisfazer os turistas, diversos animais são retirados de seu hábitat natural e aprisionados em parques e zoológicos, sendo mantidos em péssimas condições para fins meramente comerciais. Segundo a organização Proteção Mundial Animal, cerca de 550 mil animais são mantidos nessas circunstâncias, o que evidencia a necessidade de se repensar as atrações turísticas com animais. Infere-se, portanto, os vários impactos negativos do turismo. Logo, o Ministério do Turismo deve incentivar, no país todo, o turismo sustentável, por meio de planejamentos turísticos que visem a valorização da cultura local e suas necessidades, para que os costumes sejam reconhecidos e valorizados. Além disso, as ONG’s e a mídia tem papel fundamental em alertar os turistas sobre os problemas ambientais, através de campanhas que busquem a conscientização, com intuito de explicar os malefícios da exploração dos animais e da natureza. Assim, os jardins, como a Amazônia, citada por Raul, e outros pontos turísticos serão apenas contemplados, e não mais explorados.

Redação IV (1000) Na ilha Fernando de Noronha - PE, conhecida por sua beleza natural, percebe-se diversos lugares restritos com proibição na entrada de turistas, com receio de degradação e poluição do espaço. Esse cenário se alastra por todo o país, visto que lugares extraordinários só é permitido observar por imagens ou reportagens. Nesse contexto, os motivos imprescindíveis para tais ações são: a liberdade de acomodação nos espaços e a falta de educação, que acaba restringindo esses lugares. Primeiramente, é importante ressaltar que a liberdade de acomodação influencia diretamente o turismo e a natureza, uma vez que há um pensamento ideológico de que o dinheiro resolve tudo. De acordo com o site G1, mais de 113 toneladas de lixo, fora do lugar, são removidos por ano de cada praia. Logo, a acomodação e o apossamento de direitos acabam invadindo a natureza, notando-se que o dinheiro não resolve tudo e o meio ambiente se degrada cada vez mais, afetando o turísmo. Outrossim, a falta de educação que afeta todos os setores. Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant," O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Logo, em um país cuja educação está um colapso, esse país está fadado a degradação, poluição ambiental e a decadência turística. Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Cabe ao MEC investir por meio de verbas governamentais em estruturas educacionais, no qual garanta todo tipo de assunto necessário para uma boa base educacional, ensinando a importância da preservação ambiental que alimentaria o turismo, assim sendo permitido visitar qualquer lugar da ilha Fernando de Noronha e do país inteiro.

Redação V (1000) O seriado brasileiro "Sintonia" apresenta a cidade "Rio de Janeiro" após a ocorrência de algumas datas festivas, as quais incentivam, de maneira exorbitante, o turismo na região e, por conta dessa concentração populacional elevada, gera-se os "entulhos" e dejetos. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de cidades que possuem o turismo como principal fonte de renda e que, com o passar do tempo, tornam-se poluídas. Neste âmbito, a falta de consciência dos turistas e o alto custo para o tratamento dos danos causados são os principais motivos para o turismo impactar, de modo negativo, no quesito socioambiental. De maneira inicial, é possível verificar que o número de problemas ambientais causados por turistas egocêntricos e desrespeitosos aumenta gradativamente. Segundo o noticiário “BBC English”, as taxas de lixo gerado após certos eventos comemorativos triplicou desde 2010 e ressalva que, a partir do mesmo ano, a quantidade de turistas que não recolhem seu próprio dejeto aumentou cerca de 70% por conta da falta de caráter e, principalmente, consciência perante o local do evento. Logo, pode-se afirmar que a falta de consciência, por parte dos turistas, é uma das causas para danos ambientais ocorrerem. Em segundo plano, nota-se que a população “nativa” dos principais pontos turísticos sofre, arduamente, com os malefícios do turismo excessivo. De acordo com o jornal “CNN”, mais da metade dos problemas sociais e ambientais que ocorrem nas cidades turísticas são ignorados pelo governo e pela liderança responsável por tal sociedade, além do mais, o mesmo jornal afirma que o alto custo para a resolução de tais problemas é o principal argumento utilizado pelos governantes não resolverem essas situações. Por isso, a alta demanda monetária para tratar os danos gerados é um dos principais motivos para a permanência dessa prática abusiva. Diante disso, é necessário combater, urgentemente, o “turismo abusivo” no país. Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania e ao Ministério da Justiça analisar e punir, por artifício de fiscalizadores estaduais e por profissionais do turismo, os possíveis turistas que podem causar algum problema ambiental ou social no local onde se encontra, tendo como objetivo exterminar tal prática do Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a mídia televisiva a fim de conscientizar os turistas que visitam a nação sobre o acúmulo de lixo e suas consequências em uma região. Somente assim, casos como de “Sintonia” serão evitados.

Redação VI (1000) Segundo o pensador e advogado Mahatma Gandhi, “a natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a ganância”. Nesse sentido, é conspícuo que atividades ligadas ao turismo são de grande significância para a renda de certas populações. Contudo, os impactos socioambientais gerados pela má gestão e pelo abuso de tal setor econômico, como a exploração de animais nativos e o agravamento da poluição, mostram-se preocupantes. A priori, é fato que muitos centros turísticos usam animais silvestres como atração principal. Todavia, isso nem sempre é feito de forma responsável e muitas vezes envolve maus tratos a esses seres vivos, privando-os da alimentação necessária ou confinando-os em locais muito pequenos para as espécies. A exemplo, tem-se o caso do parque Sea World, nos Estados Unidos, que já sofreu inúmeras denúncias de agressão às baleias e fornecimento de péssimas condições de vida. Outrossim, de acordo com o químico Paul Crutzen, hodiernamente, o mundo encontra-se no chamado “Antropoceno” (a era da humanidade). Desse modo, a sociedade caminha para uma extinção em massa de espécies selvagens, graças à exploração e à poluição ambiental, as quais prejudicam a natureza diretamente. Assim, o turismo corrobora tais problemáticas por meio da má orientação aos turistas sobre a preservação do meio ambiente, gerando grandes quantidades de lixo, por exemplo, ou realizando o descarte em locais inadequados. Destarte, impera que medidas sejam tomadas para que os impactos sejam ao menos minimizados. Para isso, urge que o Ministério do Turismo, junto ao Ministério do Meio Ambiente, fiscalize o cumprimento das leis e normas regulamentadoras que tangem à preservação ambiental e ao turismo, por meio da criação de um disque denúncia voltado à infringência de tais regras. Tal medida teria como objetivo a inserção das populações locais no movimento ambiental, promovendo também a conscientização quanto aos problemas causados pela interferência humana. Somente assim será possível vencer a ganância citada por Gandhi e usar da natureza de forma adequada.

Redação VII (1000) O Brasil apresenta, por ser um país extenso, variedades de clima e relevo, o que favorece diversas atividades turísticas. Com isso, discussões sobre a influência do turismo no contexto nacional reemergiram. Esse cenário atesta tais atividades como forma de alcançar destaque econômico, contudo, os impactos no meio ambiente e na cultura do local escolhido para tal prática podem ser irreversíveis. Por certo, a natureza possui um estado de equilíbrio, o mesmo é afetado quando mudanças bruscas ocorrem em prol do turismo. Nesse sentido, o sociólogo alemão Schopenhauer afirma que o homem é um animal que agride essencialmente. Dessa maneira, muitas empresas agridem os ecossistemas com a justificativa de ser favorável à economia local. Por isso, grande parte da biodiversidade de espécies endêmicas estão em processo de extinção, ou seja, desaparecimento. Outrossim, tais ações não só geram implicações na natureza como também na cultura regional. Diante disso, um dos Princípios Fundamentais constitucionais garante a cidadania, porém quando o espaço do indivíduo e sua cultura são desrespeitados, como ocorre em muitas cidades turísticas, tal premissa não é cumprida. Desse modo, a globalização tende a uniformizar os grupos culturais, e muitos acabam desses acabam perdendo sua identidade, algo lamentável. Portanto, com o fito de amenizar os impactos socioambientais ocasionados pelo turismo, cabe ao Governo Federal potencializar fiscalizações para evitar mais implicações no ecossistema nacional, e revitalizar áreas já prejudicadas, mediante um planejamento orçamentário medindo custos com tais medidas indispensáveis ao equilíbrio ambiental brasileiro. Ademais, cumpre às intituições formadoras de opinião intensificar debates e reflexões acerca da importância da cultura de um povo, não só para a formação intelectual do nativo como ponto vital para a identidade cultural do país, isso por meio de publicações nas mídias sociais as quais aguçam a reflexão dos jovens e adultos sobre o turismo como meio de reforço da cultura, mas também como empecilho para tal.

Redação VIII (1000) A terceira Revolução Industrial iniciou-se na década de 70 e tinha como principal finalidade atribuir tecnologias aos serviços. O turismo, por exemplo, conquistou um grande espaço devido à introdução de novas ferramentas que possibilitaram a sua difusão em diversos locais do planeta. No entanto, na atualidade, percebe-se que as práticas turísticas têm gerado impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade - seja pelo tratamento designado aos animais, seja pelo incômodo causado a grupos locais. Vale ressaltar, em primeiro plano, que muitos Zoológicos não garantem a qualidade de vida dos animais. Isso ocorre, principalmente, por conta da falta de recursos e pelas tentativas de controlar os animais através da agressão. A prova disso, o programa televisivo "Fantástico " retratou, por meio de uma reportagem investigativa, as crueldades cometidas a tigres em Zoológicos americanos. Nesse sentido, muitos animais tendem a ficar extremamente estressados com a rotina de condições precárias, resultando em cada vez mais discursos de proteção às espécies. Além disso, as práticas turísticas contribuem para um grande incômodo às populações locais. Para José Ortega Y Gasset, importante filósofo espanhol, o ser humano é influenciado pelo meio. Nessa perspectiva, os grupos sociais que se localizam nas rotas de turismo tendem a se submeterem a hábitos diferentes de sua cultura originária. Isso ocorre, pois há a cobrança das empresas para que as atividades possam fluir conforme o programado, resultando em um grande choque cultural e, por consequência, na sobreposição de um costume a outro. Com isso, os indivíduos nativos da área tornam-se cada vez mais vulneráveis à perda de identidade. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de alteração no cenário vigente. Logo, faz-se necessário que os Governos, por meio da fiscalização feita por órgãos como o IBAMA, multem com grandes valores zoológicos em que os animais são agredidos e deixados em condições inóspitas, a fim de educar as empresas para que promovam a qualidade de vida das espécies. Ademais, a rotas turísticas devem ser revisadas, através de institutos como a FUNAI, com o objetivo de garantir que populações não sofram processos de aculturamento. Desta maneira, será possível mitigar os efeitos negativos do Turismo.

Redação IX (960) O fenômeno da Globalização,eclodido entre o final do século XX e início do XXI,reduziu as barreiras políticas,econômicas e sociais,permitindo com que os indivíduos obtivessem conhecimento das mais variadas partes do globo terrestre.Como resultado de tal integração,uma das atividades que mais se fortaleceram neste período foi o turismo,sendo ampliado diariamente em ampla escala.Em síntese,os numerosos fluxos de visitantes recebidos em algumas localidades traz consigo impactos positivos e negativos,os quais cabem serem analisados. Em primeiro lugar,cabe mencionar o turismo como um dos principais responsáveis por ampliar a economia local.Devido ao grande número de visitantes,muitas cidades que antes apresentavam dificuldades financeiras tendem a ter uma melhora na qualidade de vida de seus habitantes.Isto é,o município ou vilarejo,ao possuir locais atrativos para visitação impulsiona os diversos setores que movimentam o comércio local, a exemplo dos serviços de hotelaria e gastronomia,o que,por certo,acarreta em um maior número de ofertas de emprego,sendo portanto,benéfico aos nativos.Evidência de tal fato pode ser comprovada por meio de dados divulgados pela plataforma Globo,as quais indicam que o turismo é responsável por 6,9 milhões de postos de trabalho no Brasil. Em contraste,a natureza vem sendo gravemente afetada devido a atividade turística,o que se torna um ponto negativo de tal excursionismo.Em virtude da alta demanda de viajantes,muitas prefeituras não conseguem cumprir com suas obrigações de preservação ambiental, e ,por consequência,o que se nota são praias sujas,campos desmatados e toneladas de lixos descartadas de forma equivocada.Como resultado de tal desmazelo,espécies da fauna e flora local são afetadas,podendo até mesmo,entrarem em extinção.Uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil expôs que a cada trecho de 8 quilômetros de praias brasileiras,são encontrados cerca de 200 mil bitucas de cigarros e 150 mil fragmentos de plásticos,indiciando tal problemática. Infere-se,portanto,que apesar de o turismo impulsionar a economia,faz-se necessário políticas públicas para amenizar seus impactos ambientais.Dessa maneira,cabe ao Ministério do Turismo em parceria com as prefeituras dos principais centros de visitação do país,criarem um programa de fiscalização ecológica.Tal trabalho poderia ser feito por meio da ampliação da coleta seletiva de lixo,do monitoramento da derrubada da vegetação, e da conscientização dos visitantes,a fim de amenizar a poluição urbana e a extinção de espécies locais.Dessa maneira,o Brasil poderá se tornar um país que valorize a sua biodiversidade e se tornar modelo para demais países em relação a um turismo consciente.

Redação X (960) Desde a Revolução Industrial as relações entre o homem e a natureza tem-se tornado cada vez mais predatória, trazendo efeitos nefastos ao meio ambiente. Do passado ao presente, é notório que o turismo pode trazer impactos negativos para meio ambiente, graças à baixa atuação governamental e à falta de conscientização dos indivíduos acerca do tema. Precipuamente, é fulcral pontuar a baixa atuação dos setores governamentais no que concerne à criação de medidas capazes de conter o avanço dos impactos negativos do turismo. Segundo o pensador inglês John Locke, o Estado, mediante a um contrato social, tem o dever de assegurar aos cidadãos o bem-estar. Diante dessa perspectiva, é imperativo citar o exemplo da capital da Bahia, Salvador, cuja época em que recebe mais turistas é o carnaval, fica à mercê do lixo jogado pelas ruas e da poluição nas praias da região, ficando evidente o descaso do Governo. Assim, é necessária a reformulação dessa postura estatal urgentemente. Em segundo plano, é importante apontar a ignorância da população brasileira como promotor do problema. Desse modo, a terceira lei de Newton afirma que toda ação de mesma intensidade gera uma reação de sentido contrário. Com isso, o desconhecimento da coletividade diante das consequências de toda poluição causada ocasiona um ciclo vicioso, como ocorre na Floresta Amazônica, onde, por exemplo, devido ao incessante desmatamento, o ar poluído é transportado por quilômetros de distância até outras regiões do Brasil, trazendo poluições ambientais e, por conseguinte, afetando a economia da região. Dessarte, compete ao Ministério do Turismo e ao Poder Executivo à criação de uma lei que vise manter o equilíbrio ambiental, por meio de investimento na polícia ambiental, a fim de uma maior segurança dessas áreas, e de palestras em escolas e universidades ensinando a importância de preservar qualquer ambiente. Assim, poder-se-á esperar que tal óbice atenue-se e um Brasil em progresso.

O uso de pronomes neutros na língua portuguesa Redação 1000 Segundo a escritora Clarice Lispector, o ser humano tem a necessidade de pertencer ao coletivo. Hodiernamente no cenário brasileiro, o pensamento da celebridade, metaforicamente, exemplifica o uso de pronomes neutro na língua portuguesa, pois, ao utilizar-se dessa linguagem, ocorre a inclusão de seres não-binários no que se refere à linguística. Entretanto, há dificuldades para a inserção dessa modalidade de fala e escrita. Dessa forma, tal óbice, sobretudo, origina-se por causa da sociedade patriarcal e a escolaridade pública precária no país. Diante desse quadro, em primeiro plano, destaca-se o machismo como um obstáculo para a implementação da linguagem neutra. A causa é a exaltação da figura masculina, resultando na construção de uma mentalidade grupal baseada em princípios morais excludentes com os direitos das minorias, principalmente, do grupo LGBTQIA+. Desse modo, mostra-se a rejeição de tais pronomes por se tratar de uma reivindicação desse setor. Essa questão é comprovada pelo “Mito da Caverna” de Platão, o qual descreve que a alienação coletiva impede a evolução do conhecimento popular. Dessarte, o rompimento com os valores do patriarcado reverberará em uma ampliação desse modelo linguístico. Além disso, vale ressaltar a educação regencial precária como impeditivo para o desenvolvimento do pronome nãobinário no país. A raiz desse problema mostra-se os escassos investimentos governamentais nesse âmbito. Nesse sentido, ao implementar essa linguagem como norma padrão, apenas as classes com acesso à escolaridade, utilizaram desse estilo linguístico, consequentemente, denota-se a elitização da língua portuguesa. Prova disso é o filme espanhol “O Poço”, o qual mostra que os grupos sociais mais altos, sempre, têm maiores privilégios perante os demais. Portanto, a dificuldade de aplicar a linguagem neutra é a inexistência de escolas de qualidade no Brasil. Torna-se claro, por conseguinte, que uma solução factível é essencial para a mitigação dessa problemática. Nessa lógica, cabe ao Ministério da Educação promover palestras em todos os âmbitos, como escolas e áreas de trabalho, as quais demonstram a nocividade do machismo no país, objetivando a redução dessa ideologia. Concomitantemente, o Ministério da Economia deve traçar um plano de investimentos em fundos escolares, o qual destine maiores verbas públicas para esse setor, mediante à aprovação desse novo regulamento pela Câmara dos Deputados, visando a melhoria do ensino popular. Como efeito, será notório o fim da “Mito da Caverna” vigente, permitindo a expansão do pronome neutro no Brasil.

Redação 1000 Em uma cena de “Grey's Anatomy”, uma paciente não-binária aparece no hospital e o Dr. Weber, médico mais antigo do hospital, aprende sobre identidade de gênero. No cenário de hodierno, o pensamento retrógrado ainda persiste, principalmente, no que tange ao uso de pronomes neutros na língua portuguesa, em virtude da perspectiva ultrapassada dos indivíduos, bem como pela ignorância da coletividade desse assunto. Assim, é necessário avaliar os desdobramentos e consequências dessa problemática. É importante analisar, de início, que para Émile Durkheim, a pessoa só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto, na qual está inserida. Entretanto, de acordo com Jonas Maria, criador de conteúdo LGBTQI + e graduado em letras, afirma: “Não é uma simples mudança gramatical, mas uma mudança de perspectiva”. Logo, o uso de pronome neutro visa incluir cidadãos que não se encaixam no binarismo e, por isso, é fulcral para um corpo social progressista. Além disso, segundo Foucault, na comunidade pós-moderna, muitos temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. No entanto, pouco se discute sobre o masculino genérico, visto que mostra uma hierarquização da sociedade patriarcal, por exemplo se tiver pelo menos um homem no local é chamado de “eles”. Desse modo, é essencial a democratização do ensino desse tema para os brasileiros. Infere-se, portanto, que medidas são importantes para minimizar esse empeço, tais como as instituições escolares promoveram em projetos elucidativos (distribuição de cartilhas rodas de conversa e palestras), por meio do espaço escolar. A ideia que, de um modo mais didático, as informações sobre o pronome neutro sejam repassadas aos estudantes. Ainda mais, o Estado deve contribuir, por meio de uma distribuição de cartazes na internet. Para assim, não só conscientizar os jovens, mas também os internautas.

Redação 1000 Desde o Iluminismo, entende-se que a sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os problemas acerca do uso de pronomes neutros na língua portuguesa, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, seja pela dificuldade de inclusão desse termo, seja pelo preconceito ainda presente. É indubitável que os pronomes neutros ainda são vistos de formas diferentes pela sociedade, já que sua inclusão é mínima na língua portuguesa, como é retratado na série brasileira “Todxs Nós”, em que a protagonista se identifica como não-binário e isso traz à tona um leve estranhamento para os outros personagens. Dessa maneira, percebe-se que essa confusão acerca do termo é gigantesca, pois sua implementação ainda é um tabu a se enfrentar. Outrossim, destaca-se o fato de que essa parcela da população sofre diariamente com atos preconceituosos, visto que, segundo dados do relatório de Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), a cada dia em 2019, 11 pessoas transgêneros sofreram agressões. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que com números tão alarmantes, essas pessoas possuem inúmeras dificuldades de aceitação, o que de certa forma prejudica a inclusão de pronomes neutros na sociedade. Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação juntamente ao Ministério da Cidadania devem investir na implementação e conscientização das pessoas acerca dos pronomes neutros, tanto nas escolas como sociedade, por meio de campanhas, palestras e rodas de conversa. Resultando assim, em uma população ciente de que se faz necessária essa inclusão na língua portuguesa. Além disso, órgãos televisivos devem demonstrar por meio de séries, entrevistas e documentários, que o respeito e aceitação deve existir cada vez mais, a fim de que as pessoas que passam por isso busquem cada vez mais seu espaço.

Redação 1000 Na pré-história, as pinturas rupestres marcavam a linguagem utilizada na época. Diante disso, é evidente que a língua acompanha o desenvolvimento da sociedade, visto que, no cenário contemporâneo, os pronomes neutros são uma pauta extremamente discutida. Dessa forma, é conspícuo o uso desses, pois promovem a inclusão, além de fazer com que esses indivíduos se sintam representados, evidenciando a evolução da linguagem no contexto brasileiro. A princípio, os pronomes neutros foram sugeridos pela primeira vez na década de 1960 por mulheres e ativistas. Entretanto, eles passaram a ganhar mais visibilidade nos últimos anos, uma vez que, devido a grande quantidade de orientações sexuais, é evidente que muitos indivíduos não se identifiquem apenas com o masculino e o feminino. Nessa conjuntura, a neutralidade tem como objetivo integrar o corpo social extremamente diverso, indicando a necessidade de incorporá-la à gramática portuguesa. Ademais, a série brasileira, “Todxs Nós” – promovida pela HBO Brasil -, evidencia a importância dos pronomes neutros para Rafa, visto que a jovem se identifica como não-binária, preferindo ser reconhecida por meio da neutralidade. Apesar de muitas pessoas não reconhecerem esses acompanhantes da linguagem, é imprescindível alterar o modo de pensamento, visto que é de extrema relevância promover a inclusão a fim de que o país seja democrático e justo. Dessa forma, é essencial modificar a gramática portuguesa para que os indivíduos como Rafa se sintam representados. Logo, a Academia Brasileira de Letras deve cogitar a inserção dos pronomes neutros na gramática do Brasil. Isso seria possível por meio da alteração da norma culta padrão, a fim de promover a representatividade e, assim, inserir essas pessoas no meio social. Somado a isso, é importante que os órgãos midiáticos proporcione informações acerca desse assunto, para que ele seja aceito entre os habitantes da sociedade. Espera-se que, dessa maneira, a linguagem acompanhe as mudanças como na pré-história.

Redação 1000 Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e defeitos. Conquanto, o que se observa na realidade contemporânea vai em oposição às prerrogativas do autor, uma vez que a utilização de pronomes neutros na língua portuguesa apresentase como uma barreira aos planos de More. Esse cenário é fruto de duas vertentes: a inclusão de pronomes neutros desequilibra a coletividade, assim como os prejuízos gramaticais não são considerados a longo prazo. Precipuamente, é fulcral pontuar que o incremento de uma nova modalidade gramatical desarranja a estabilidade na sociedade. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, em sua teoria sobre a “Modernidade Líquida”, as relações sociais passaram a ser frágeis e sem comprometimento do sujeito para com o próximo e, nesse sentido, a inserção de uma nova modalidade formal na escrita do país, privilegiando à população não binária, - os quais não se enxergam no sexo feminino ou masculino -, reforça o pensamento do autor, tendo em vista que as alterações não incluem a todos, como os deficientes visuais, que necessitam de uma leitura por áudio e, assim, acabam sendo prejudicados pela inserção de novos simbolos, segundo notícia publicada no portal “G1”. Nesse prisma, é fundamental salientar que as modificações em contextos sociais devem abranger toda comunidade, como mecanismo de solidificação comunitária e, por conseguinte, do sujeito. Além disso, faz-se mister ressaltar que a remodelação gramatical não é benéfica a longo prazo. De acordo com Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado promover a igualdade e o bem-estar social na coletividade e, sendo assim, providenciar debates com especialistas na língua portuguesa, é uma medida necessária para proteger a sociedade de malefícios futuros no âmbito da escrita e da leitura. Nessa ótica, é primordial que as regências governamentais fomentem conferências sobre a temática, de modo que a dissociação do idioma seja debatida com seriedade, evitando um rompimento de um meio de comunicação significativo para a comunidade. Portanto, é notório que ainda há entraves que solucionem a problemática. Dessarte, urge que o Governo promulgue a campanha “Consciência Linguística” e, por intermédio de escolas, universidades e internet, argumente sobre os agravantes que os pronomes pessoais podem ocasionar a pessoas com necessidades específicas de leitura e dos prejuízos ao longo do tempo, com a finalidade de dar suporte à toda coletividade, mitigando os impasses de incrementos na língua portuguesa. Desse modo, as questões acerca do tema serão superadas e a coletividade atingirá a utopia de More

Redação 1000 O filósofo Jean-Paul Sartre dissertou acerca do comportamento coletivo, evidenciando-se sobre o caminho para o real progresso de uma nação, a fim de alcançar o bem-estar social. Análogo a isso, nota-se, no Brasil hodierno, altos índices de pessoas que sofrem com o preconceito e descriminação em relação a sua orientação sexual e identidade de gênero, o que vem causando preocupações. Dessa forma, deve-se colocar em evidência, na contemporaneidade, os desdobramentos dessa pauta e suas consequências. É primordial ressaltar, que a grande maioria dos indivíduos que utilizam os pronomes neutros são de uma comunidade muito inferiorizada pelo restante da população, conhecida como LGBTQI+, comunidade essa que sempre busca por igualdade e visibilidade em prol de seus movimentos sociais. O filósofo Foucault defende que, na sociedade moderna, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse sentido, percebe-se, uma lacuna no que se refere ao debate em torno da questão do uso de pronomes neutros, a qual tem sido silenciada tanto pela falta de interesse quanto pelo preconceito de pessoas que não acham necessária a mudança da língua. Assim, sem diálogo sério e massivo sobre esse problema, sua solução é impedida. Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão de como incluir essa linguagem moderna ao cotidiano de uma sociedade já acostumada com sua maneira de falar atual. Nesse sentido, a teoria de Schopenhauer mostra e defende que os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento a respeito do mundo. Desse modo, se por um lado alguns enxergam isso como exagero e negam o pronome neutro apenas por não aceitarem passar por uma transformação, por outro existem pessoas que não iriam conseguir se adequar a tamanha mudança, como analfabetos e idosos que possuem níveis baixos de escolaridade. Portanto, com intuito de amenizar essa problemática, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Cabe ao poder público junto ao Ministério da Educação e fontes midiáticas, que devem auxiliar e fornecer o amparo necessário, por meio de programas de inclusão, com palestras sobre os pronomes neutros e sua importância para incluir as pessoas que os usam, leis rígidas contra o preconceito e descriminação, com o objetivo de buscar um pouco mais de igualdade e empatia. Em suma, é preciso que a população faça seu papel, aceitando uns aos outros indiferente da orientação ou gênero, pois como afirmou Nelson Mandela, “A prioridade é sermos honestos conosco. Nunca poderemos ter um impacto na sociedade se não nos mudarmos primeiro”.

Redação 960 Conhecida como "Cidadã", por te sido concebida no processo de redemocratização, a Constituição Federal foi promulgada em 1988 com a promessa de assegurar o direito de todos os cidadãos brasileiros, inclusive o direito ao uso de pronomes neutros. No entanto, apesar da garantia constitucional, nota-se que o uso de pronomes neutros na língua portuguesa configura-se como uma falha no princípio da isonomia. Sendo assim, percebe-se que o problema possuí raízes amargas no país, devido não só à negligência governamental, mas também à falta de palestras em locais públicos. Deve-se destacar, de início, a falta de investimento do Poder Público como um dos complicadores do problema. Nesse sentido, segundo Jean-Jacques Rousseau, na obra "Contrato Social", cabe ao Estado viabilizar ações que garantam o uso de pronomes neutros entre os cidadãos. No entanto, nota-se, no Brasil, que o uso de pronomes neutros rompe com as ideias do filósofo iuminista, uma vez que poucos recursos são destinados pelo Estado à ampliação de leis governamentais que incentivem o uso de uma linguagem neutra. Dessa forma, é inaceitável que em pleno terceiro milênio, o problema de pronomes neutros aconteça, violando o que é exigido constitucionalmente. Outrossim, vale ressaltar que a situação é corroborada pela falta de palestras em locais públicos. De acordo com o G1, cerca de 3% ao ano de palestras são realizadas em locais públicos e consequentemente os desafios para o uso de pronomes neutros vem aumentando de forma alarmante nos últimos anos, isso aliado ao descaso com a população que deseja ser inclusa na sociedade. Nesse contexto, é essencial superar esses paradigmas que prejudicam diversos indivíduos. Torna-se evidente, portanto, que o uso de pronomes neutros precisa ganhar forças. Sendo aasim, o Ministério da Educação, órgão responsável pela qualidade da educação, deve implementar leis que garantam o uso de pronomes neutros. Isso aconteceria por meio de uma equipe, em detalhe, um grupo de pessoas focadas em realizar vistorias diárias na sociedade e principalmente em espaços públicos, com a finalidade de se cumprir a lei e aumentar o uso de pronomes neutros na língua portuguesa.

Redação 960 No seriado britânico “Sex Education”, o personagem “Eric” se afirma homossexual, após sofrer ofensas virtuais por conta da sua opção sexual, elabora um projeto escolar com objetivo de implantar os pronomes neutros no cotidiano de cada estudante. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de indivíduos, no Brasil e no mundo, que sofrem, periodicamente, com agressões verbais e, como maneira de evitar tais ataques, optam por utilizar pronomes neutros. Neste âmbito, o enrijecimento linguístico e a falta de conhecimento sobre a utilização desse artifício são os principais motivos para não haver, por parte sociedade, a devida aceitação dos pronomes neutros. De maneira inicial, é possível verificar que o maior número de indivíduos que utilizam os pronomes neutros são jovens homo ou transexuais. Segundo o noticiário “G1”, houve um aumento exponencial na quantidade de jovens adeptos e defensores dos pronomes por conta da facilidade na propagação, por meio das redes sociais, de tal hábito, além do mais, o mesmo jornal, após realizar um levantamento social, afirma que os adultos, em razão da falta de flexibilidade linguística, repudiam os pronomes neutros. Por isso, o enrijecimento linguístico é uma barreira para o crescimento dos pronomes neutros no Brasil. Em segundo plano, nota-se que, com a utilização dos pronomes neutros, os índices de ataques e difamações contra homossexuais reduziram drasticamente. De acordo com o Jornal “OGLOBO”, as redes sociais possuem uma excelente eficácia na divulgação dos pronomes neutros e a forma correta de utilizá-los, porém, tal meio de comunicação elevou, em uma parcela de indivíduos desprovidos de conhecimento na sociedade, as taxas de rejeição perante estes pronomes, ou seja, uma espécie de preconceito é disseminada por conta da falta de conhecimento. Logo, a falta de informação e conhecimento é um fator que impede a propagação dos pronomes neutros no país. Diante disso, é necessário estimular, urgentemente, o uso dos pronomes neutros na língua portuguesa. Portanto, cabe ao Ministério da Educação e ao Ministério da Cidadania implantar, por artifício de professores qualificados e por profissionais da área social, os pronomes neutros na sociedade, tendo como objetivo unificar a língua. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para o setor investigativo e penal a fim de analisar e punir indivíduos que agridem qualquer indivíduo não heterossexual. Somente assim, casos como de “Eric” não ocorrerão.

Redação 960 É sabido que a língua é uma forma de dominação e de identificação cultural entre os povos. Paralelo a isso, hodiernamente, uma nova onda gramatical, liderada pelos grupos LGBTQIA+, surge. No entanto, em vez de promoverem uma inclusão de gênero, potencializam uma transgressão na língua, uma vez que de maneira ignorante, tentam impor novos padrões, sendo arbitrários com as regras linguísticas trabalhadas há anos. Nessa perspectiva, um cenário embaraçoso é criado, tendo como causa evidente tanto a sobreposição de uma comunidade em meio a um todo, bem como a possibilidade de outros grupos serem influenciados, de formato desordenado, por esta tendência. A priori, a língua pode ser comparada a um organismo vivo, tendo em vista que assim como um se adequa naturalmente ao ambiente, todavia, uma medida imposta à adaptação do meio consegue gerar um resultado nocivo. De acordo com Heráclito de Éfeso, nada é permanente, tudo se transforma, exceto a mudança. Sendo assim, a língua também é passível às efemeridades, porém, àquelas que são permeadas pela naturalidade, as quais evoluem, sem pressão, com o tempo e o espaço - por exemplo, vosmecê para você. Sob este viés, é irresponsável e desrespeitoso não só com a língua, mas também com os célebres linguistas, que são obrigados a presenciar sujeitos inscientes e influenciados, desconhecedores da própria luta, querendo mudar a estruturas da língua, sem nenhuma coerência evidente, através de uma tuitada. Em segundo plano, a proporção que tal introdução linguística é capaz de causar torna-se um grande componente ativo no quadro nefasto vivenciado. Em concordância com a Teoria das Janelas Quebradas, de George Kelling, a desordem gera desordem. Posto isto, se um grupo exige uma reforma ortográfica que inclua a criação de suas regras, ou seja, adicionando elementos randomicamente, inevitavelmente, outros simpatizantes irão formar novas comunidades e também exigirão suas normas na língua. Dessa forma, uma linguagem cheia de individualidade será embutida socialmente, dificultando um dos pilares mais importante da sociedade, a comunicação. Infere-se, portanto, o uso do novo pronome “neutro” como um afronte à língua portuguesa. Em meio a isso, é mister que o Estado tome as medidas cabíveis de conscientização da população, para que tal situação seja cessada. Destarte, é preciso que o Tribunal de Contas da União envie verbas que, por intermédio do Ministério da Educação e Cultura, serão revertidas em debates e oficinas que elucidem a necessidade da preservação da linguagem, a fim de que o conhecimento prevaleça sempre em detrimento das opções partidárias. Só assim, a língua ainda perdurará como um elemento unificador de uma comunidade.

Violências nas escolas Redação I (1000) É relevante apontar, de início, que a violência nas escolas brasileiras é um problema frequente na atual sociedade. Assim, os ambientes escolares deixaram de ser lugares protegidos e muitos pais perderam a tranquilidade ao levar os filhos à escola. Dessa forma, é imprescindível da escola proporcionar um ambiente sem violência com projetos que mostrem aos alunos respeito ao próximo e a não distinção de pessoas seja pela cor da pele, seja por qualificação de emprego, dessa maneira, não inferiorizando os indivíduos. Nessa perspectiva, a violência escolar é aumentada, em muitos casos, devido ao aluno reproduzir na sala de aula aquilo que se vivencia em casa, como agressão verbal e física por parte dos pais, no convívio familiar e também nas ruas. Logo, há , de modo geral, uma crescente banalização da má educação por meio de uma ausência de consciência e limites instalada nos lares brasileiros. Portanto, devido essas circunstâncias, pais, que se posicionam contrários a violência escolar e até mesmo urbana, ficam preocupados e inseguros de deixarem seus filhos nesse ambiente com o receio de acontecer o pior. Sob outra perspectiva, a violência na escola é decorrente do medo de ser reprovado ou de ameaças que o aluno sofre em casa. Dessa forma, essas atitudes refletem em ameaças constastes aos educadores que por medo se afastam da profissão deixando alunos sob sua ausência. Para exemplificar tal fato, no mês de Setembro de 2018, o professor Thiago Conceição abandonou à escola que trabalhava depois de presenciar agressões verbais por parte dos alunos, entretanto foi a secretaria de educação relatar o caso e saiu de lá com a solução de se afastar da escola. Dessarte, faz-se necessário o entendimento por parte dos alunos do respeito ao próximo e principalmente do diálogo entre alunos e familiares para que esses atos de violência sejam extintos na sociedade brasileira. Não somente, do poder público é necessário uma fiscalização nas escolas e projetos socioculturais com o objetivo de expandir a educação ao próximo e pregar ao cidadão a valorização dos professores, pois são eles que nos proporcionam o aprendizado desde a infância. Outrossim, é preciso incluir as famílias no processo de educação e ajudar as crianças desde cedo a desenvolver um sentido ético a fim de eliminar históricos de violência escolar na atual conjuntura.

Redação II (1000) A violência presente nas escolas é um fato recorrente e que pode acontecer entre um aluno e um professor, ou entre os próprios alunos. Em ambos os casos, esta situação pode ser comparada à teoria da banalização do mal de Hannah Arendt, o que explica o olhar naturalizado à respeito da violência nas instituições de ensino, já que a população não enxerga esse fato como um problema a ser resolvido e sim como um acontecimento natural. No que se diz à violência contra os professores, esse acontecimento é extremamente recorrente no país. Segundo a OCDE (organização para a cooperação e desenvolvimento econômico), o Brasil lidera o ranking de violência aos professores. Como exemplo para esta situação, pode-se citar os alunos que ameaçam os professores devido a uma nota baixa ou a uma chamada de atenção e muitas vezes essas ameaças não ficam apenas no verbal, são inúmeros os casos de depredação aos bens dos professores. Por conseguinte, a violência entre os estudantes pode ser resumida em uma palavra: bullying. Esse fenômeno ocorre devido a diversos fatores, mas todos são motivados pela intolerância e pelo preconceito. O bullying pode ser verbal ou físico e é um acontecimento comum nas escolas brasileiras, pois segundo as Nações Unidas, 43% dos estudantes relataram já terem sofrido algum tipo de bullying. Portanto, se faz necessário que o Ministério da Educação, em caráter de urgência, una forças com as escolas públicas e privadas e promova a tolerância nos ambientes escolares por meio de palestras, debates e oficinas ministrados por psicólogos, assistentes sociais e profissionais que possuam conhecimento sobre o assunto com o objetivo de trabalhar o significado da violência e em como ela é prejudicial não apenas para o outro, mas também para quem a pratica. Dessa forma, espera-se que as escolas sejam um ambiente seguro para todos, tanto alunos como professores.

Redação III (1000) A procura da cordialidade Na sociedade brasileira hodierna, vêm-se tornando constantes os casos de violências nas escolas, casos esses, acometidos principalmente por alunos da própria instituição de ensino, sendo os docentes, principais vítimas dessas agressões. Nesse sentido, torna-se necessário analisar os aspectos que ocasionam a prática desses acometimentos, assim como, trazer à tona medidas que dizimem essas ações do âmbito social brasileiro. Em primeiro plano, vale destacar a coação exercida pelos jogos eletrônicos sobre os jovens brasileiros. Gta 5, Black, Call of Duty, típicos gamers atuais, são responsáveis por transformar o comportamento do adolescente, haja vista serem jogos violentos, fazendo com que os jovens transmitam uma atitude, análoga à ficção, nas escolas, dessa forma, ocasionando atos de violência física, verbal e até assédio moral contra professores nas salas de aulas. Por conseguinte, é indubitável que medidas devem ser tomadas para mudar esse panorama. Em segundo plano, é cabível expressar a falta de educação doméstica para com os jovens. Sob tal ótica, a família, responsável por moldar o senso crítico do indivíduo, para assim seguir as normas morais de convivência em sociedade, não cumpre com rigidez a obrigação de educar e pregar a não violência, pois, a tempos observa-se a persistência das agressões nas escolas. Exemplo que ratifica isso foi o assassinato do professor Kássio Vinícius, que foi atacado a facadas por um aluno na universidade que lecionava, no Estado de Minas Gerais. Destarte, visando um corpo social menos violento e mais afável, é mister superar entraves que persistem para a resolução das problemáticas expostas. Dessa maneira, cabe ao MCTIP (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações) a supervisão do mercado de jogos digitais, através de fiscalizações nos pontos de distribuição, fazendo com que a venda de gamers violentos seja restrita as pessoas maiores de 18 anos, para que, desse modo haja a dizimação das violências nas escolas. Ademais, a escola é responsável por realizar oficinas de aprendizagens, realizada por psicólogos e os próprios professores, que expressem aos alunos o quanto é negativo praticar violência, além disso, aos pais desses, a importância da educação e combate a agressões desde criança. Dessa forma construirse-á uma sociedade livre das hostilidades nas escolas e cada vez mais cordial.

Redação IV (1000) Mal social É indubitável que a violência, seja ela física ou verbal no meio educacional brasileiro, está, cada vez mais, alarmante na atualidade. Já que essa problemática impede muitos jovens de estudar, possibilitando um agravamento, tendo como consequência a depressão ou o suicídio. Entre tantos fatores relevantes, destacam-se a desestruturação social como elemento marcante para esses males praticados e a má motivação para o estudo. Inquestionavelmente, segundo o filósofo grego Platão, "O importante não é viver, mas viver bem". Visto que a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Vale salientar que a agressão estampada nas ruas, a doméstica e os contrabandos têm levado jovens a perder a credibilidade quando a uma sociedade justa e igualitária, estimulando o caminho da criminalidade. No entanto, formas que evitem isso estão debilitadas, o que promove a mudança de comportamento do indivíduo. Além disso, muitos adolescentes alienados em bebidas ilícitas e tráfico de drogas não possuem oportunidades e ajuda para se reestruturarem dos malefícios implantados pela falta de intervenção. Ademais, a baixa qualidade de ensino e a ausência de formas diferentes para o desenvolvimento do processo pedagógico interferem também na vida cotidiana dos alunos, não contribuindo para a coletividade entre eles. Por conseguinte, levando-os à cometerem imprudências e atos antiéticos. Entretanto, os autores desses detrimentos são muito mais vítimas do que autores. Fica evidente, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que realizem a mudança desse percurso. Então, urge que o Governo Federal, por meio de envio de recursos ao Ministério da Educação, promova a implantação de agentes psicólogos nos centros de ensino, através da aprovação no Senado Federal, nesse sentido, a inserção seria feita nas escolas públicas, com atendimento individual aos estudantes, conversando e dando orientação a eles, a fim de que se possa controlar e evitar esses impasses. Dessa forma, poderão tratar dos alunos complicados e devolvêlos à sala de aula "bem ajustados".

Redação V (1000) Consoante à Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, todos têm direito à educação e à segurança social, no entanto, uma parcela da população tem esse direito negligenciado, entre eles estão professores e alunos, principalmente na rede pública de ensino do país. Sendo assim, faz-se necessário analisar os fatos que rodeiam essa problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que a intolerância – fator primordial, no tocante à má situação ética do país- é responsável por barbaridades nos mais variados âmbitos da sociedade. De acordo com o filósofo francês Jean-Paul Sartre ‘’a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.’’ Dessa maneira, isso fica evidente ao analisar as múltiplas notícias, nos noticiários relatando casos de agressões sofridas pelos professores, sejam: físicas, psicológicas ou verbais, praticadas por alunos, dentro das escolas, até mesmo com o uso de arma de fogo. Entretanto, deve-se, de alguma maneira solucionar esse problema de nível nacional. Ademais, convém frisar que a educação doméstica é fator vital para que crianças e adolescentes tenham o respeito ao próximo como fator primordial nas relações interpessoais. Nessa perspectiva a máxima do padre Antônio V de que "a educação é o principal alicerce para a manutenção das relações entre as pessoas ", retifica o que foi dito. Desse modo, a falta desse alicerce, traz como consequência as opressões sofridas pelos mestres, muitas vezes causando transtornos mentais e insegurança no ambiente de trabalho, principalmente nas áreas mais carentes da sociedade, pois é onde existem maior negligência do Estado e consequentemente, maior influência das organizações criminosas, que recrutam vários jovens do país. Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Primeiramente, o Ministério de Educação deve orientar a população, por meio de propagandas em tvs, relatando a importância da educação e do respeito aos professores e colegas no âmbito escolar, a fim de que se diminuam os casos de agressões nas instituições de ensino. Além disso a Secretaria de Segurança Publica deve intensificar as rondas escolares, principalmente, nos bairros periféricos, com o intuito de inibir assoes agressivas e intolerantes no ambiente escolar. Dessa forma, a educação e a segurança social serão respeitadas para professores e alunos.

Redação VI (1000) Convivemos diariamente com as consequências da Violência escolar no Brasil, que é um problema social, presente nas ações dentro do ambiente escolar. No entanto, tal prática se manifesta de diversas formas, tais como: o desrespeito com os professores e funcionários, o bullying, a falta de cuidado com os alunos, questões sociais e raciais, violência física ou verbal, entre outros. Logo, nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição. Em princípio, a questão da violência dentro das escolas não parte só dos alunos para os professores ou funcionários, há o inverso também, desde agressão física ou verbal. De fato, é comum em noticiais ver inúmeros casos relacionados à violência escolar, desde brigas até a morte. Diante desse contexto, segundo o filósofo Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Em síntese, a educação é capaz de configurar as relações éticas e morais, reflete um caminho para a possibilidade de solucionar os problemas nas escolas que precisam de assistência e mudanças. É notório, observar em alguns filmes a realidade em que a violência no âmbito escolar acontece, como por exemplo, no filme Uma vida com Propósito, a obra cinematográfica mostra a história de uma jovem estudante chamada Rachel, que é morta em um massacre escolar, por dois alunos que não aceitavam a sua religião e a ofendia. Dessa forma, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para quebrar as barreiras e construir um ambiente escolar seguro. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deve inserir, nas escolas públicas brasileiras, profissionais formados em psicologia, que atuem como supervisores, para que possam solucionar e combater possíveis casos de violência, através de uma ação juntamente com os pais e pedagogos, de tal forma que observem atitudes semelhantes à agressividade e com certa autoridade consiga resolver tais problemas. Ademais, como já dito pelo escritor Augusto Cury: "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem. Desse modo, o ambiente escolar irá cumprir seu papel social e ser um lugar mais seguro e respeitado por todos.

Redação VII (1000) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a questão da violência nas escolas do Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrisecamente ligada à realidade do país. Nesse contexto, torna-se clara a insuficiência de profissionais especializados em violência estudantil, bem como o preconceito existente no ambiente escolar. Primeiramente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, os escassos investimentos governamentais em disponibilização de profissionais da área de psicologia para as escolas públicas, rompe com essa harmonia, haja vista que conforme dados do site G1, o Brasil é o primeiro no ranking da violência contra professores. Outrossim, destacam-se os preconceitos relacionados à cor da pele e aos padrões de estética entre os alunos como impulsionador do impasse. Tristemente a existência da discriminação relacionada à beleza e a discriminação racial são reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. Contudo, segundo o pensador e ativista francês Michel Focault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos contruídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor as barreiras à contrução de um ambiente escolar seguro. Evidencia-se, portanto, que o Ministério da Educação (MEC) deve disponibilizar profissionais formados na área de psicologia, para as escolas públicas, que atuem como supervisores e solucionadores de possíveis casos de violência, através da ação em conjunto com os pais dos estudantes. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o MEC deve instituir, nas escolas, palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito das consequências da violência escolar, a fim de que o tecido social brasileiro se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.

Redação VIII (1000) A escola é um dos ambientes mais antigos da história da civilização humana, se extendendo da Grécia Antiga aos dias atuais, sendo fundamental para a formação intelectual e emocional dos indivíduos. Entretanto, no Brasil, o âmbito escolar se tornou palco para violência. Esse cenário reflete, em alunos e professores, problemas culturais e sociais que tiram de diversos brasileiros a oportunidade de educar e ser educado. Dessa maneira, tournou-se insustentável a situação de alguns professore, principalmente em escolas públicas. No último ano, um vídeo de um professor ferido gravemente no rosto após o ataque de um aluno circulou nas redes sociais, denunciando, assim, esse tipo de agressão. Esse caso evidencia a alta ocorrência desse tipo de violência, e mostra a dificuldade social e histórica de se respeitar essa profissão, uma vez que a própria integridaded física dos indivíduos fica em risco. Além disso, outra maneira de manifestação da violência escolar são as práticas de bullying, termo que indica intimidação, ameaça. Sob essa perspectiva, a série americana "13 reasons why" ilustra esse contexto, em que a protagonista comete suicídio após diversas opressões e humilhações sofridas na própria escola. Na realidade, o número de vítimas é alto e as conseuquências para elas podem se estender por toda a vida, refletindo, também, uma sociedade deficiente e pouco preocupada com a saúde mental de seus jovens. Portanto, faz-se necessário que mudanças ocorram no cenário educativo, tendo em visto o crescimento da violência. Assim, o Governo Federal é responsável por garantir o respeito e integridade dos professores, por meio de campanhas em todos as séries escolares, utilizando debates acerca da importância do professor na sociedade para que ocorra o fim das agressões. Também cabe ao Governo o cuidado com o psicológico dos alunos, intervindo por meio de psicólogos que atuem com jovens do ensino fundamental, visando, assim, identificar e combater qualquer tipo de prática do bullying na escola, apenas assim o ambiente escolar poderá voltar a cumprir seu papel social e ser um lugar seguro para todos.

Redação IX (1000) Segundo o filósofo Jean-Paul Sartre, "a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota?. Nessa linha de pensamento, a hostilidade nas escolas tem se agravado e assumido diversas formas de expressões. Relativo à violência nas salas de aulas brasileiras, é possível afirmar que isso evidencia não só pela falta de diálogo entre professores e educandos mas também pelo fato do estudante reproduzir no ambiente escolar aquilo que vive em meio à sociedade. É fundamental pontuar, de início, que ausência da confabulação entre docentes, e jovens contribui, infelizmente, para o aumento da violência nos colégios do país, visto que a sua inexistência acarreta em desentendimentos e até mesmo agressões físicas ou morais. Sendo assim, relações de harmonia entre acadêmicos e o corpo docente tornase conflituosa. O que corrobora tudo isso é a pesquisa "Violência e Preconceitos na Escola", realizada pelo Conselho Federal de Psicologia, que mostra denúncias de estudantes acerca da não existência do diálogo com diretores e coordenadores pedagógicos. É inevitável que deve haver uma constante conversa entre os que convivem na instituição de ensino, para que haja, assim, um bom convívio. Outro fator a ser abordado é o fato de que, em vários casos, adolescentes reproduzem nas salas o que vivenciam em casa ou nas ruas, seja desrespeitando professores ou colegas de estudo. Um exemplo de uma "derrota?, assim como defendeu Sartre a respeito da violência, é o caso do professor de português que pediu demissão após ser agredido e humilhado por alunos de uma escola municipal do interior do Rio de Janeiro, conforme notícias do G1. É inadmissível que ocorra tantas agressões em locais de ensino do Brasil, pois não deveria acontecer, uma vez que a escola é um lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles discentes, educadores ou os demais funcionários. Destarte, relativamente ao tamanho dilema, urge que o Ministério da Educação implemente nas escolas o tema sobre violência nas salas de aula desde as séries iniciais, por meio de levantamento da discussão do assunto, com palestras de pedagogos e ensinamentos com a participação dos pais ou responsáveis. Espera-se com isso criar um ambiente estudantil de máximo respeito ao próximo, bem como o aluno perceber que está capacitado a agir como cidadão.

Visibilidade indígena em questão no Brasil Redação I (1000) Nunca foi dada a devida importância aos problemas dos indígenas no Brasil. No século XVI, quando os portugueses chegaram aqui, 5 milhões de índios já habitavam o país. Todavia, o poder da pólvora foi maior que o da flecha, e os indígenas sofreram um verdadeiro genocídio. Poteriormente, a Constituição de 1988 reconheceu os direitos dos povos originários. Apesar disso, na prática esses direitos não são totalmente respeitados. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser ignorados: o direito à terra e assistência à saúde. Em primeira análise, cabe pontuar que a dificuldade de demarcação de terras, além das raízes históricas, encontra barreiras governamentais. Mesmo a Constituição informando que a terra deve ter função social ( o que inclui ser mantida como reserva ambiental), alguns governantes não atendem às causas indígenas. Um exemplo disso são os dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que mostraram que a demarcação entrou em queda nos governos Lula e Dilma. Ademais, os índios sofrem com a precária atenção à saúde. A proximidade dos fazendeiros, e a limitação de seus territórios também influenciam na saúde dos indígenas. Visto que dificultam a tradição nômade de algumas tribos. Além do sedentarismo, com a globalização e a influência do mundo moderno, eles passaram por uma transição nutricional que resultou em aumento dos casos de obesidade e, consequentemente, doenças crônicas não transmissíveis. Foi o que aconteceu com os Índios Xavante, de acordo com a revista Radis. Por conseguinte, medidas são necessárias para reduzir os problemas desse povo em reconstrução. A FUNAI e o Ministério Público devem exigir agilidade na demarcação de terras, tratando como prioridade.A população, por sua vez, deve eleger candidatos comprometidos com as causas indígenas, a fim de que os índios tenham representatividade no Congresso. Além disso, é importante que o Ministério da Saúde aumente a quantidade de nutricionistas que trabalham diretamente com os índios. Dessa forma, quem sabe as tribos poderão vivenciar sua cultura e seus costumes como garante a Constituição.

Redação II (1000) Desde a colonização do Brasil, índios sofreram preconceitos, escravidão e apropriação de terras e bens nas mãos dos portugueses. Além da questão territorial, outro desafio enfrentado pelos nativos é o fato de muitos cidadãos não discernirem a importância e influência dos índios no Brasil. Em princípio, a Constituição Brasileira de 1988 reconhece e garante o direito às reservas indígenas. Porém, a delimitação de novas terras indígenas é um método de muitos guerras, haja vista os agricultores que desejam as áreas para a prática do agronegócio e as reservas os impedem. Como exemplo, a briga por território entre fazendeiros e índios da tribo Gamela, no Maranhão, em abril de 2017. Os fazendeiros afirmaram que a reserva prejudicava os latifúndios. Dessa forma, aumentam os números de embates entre as tribos indígenas e agricultores a respeito de um espaço que é direito natural dos índios. Além disso, pouco se é debatido sobre a história e cultura desses povos. Retratados por Mário de Andrade, em seu livro "Macunaíma", como heróis e indivíduos de muito valor, atualmente, não é dada total significância, principalmente, nas escolas e nas mídias, acerca da formação da identidade brasileira que os índios trazem, um contexto sociocultural que precisa ser disseminado para compreensão das origens do Brasil. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A Funai, em parceria com o Ministério Público, deve regimentar as reservas, por meio de um demarcamento dos locais de conflito, feito por geógrafos, com o intuito de manter os costumes e origens dos nativos e interesses dos agropecuários. Ademais, a Funai, junto com o Ministério da Cultura, deve produzir materiais didáticos e de vídeos, com apoio de historiadores e índios, a fim de divulgar nas escolas e redes midiáticas sobre a importância histórica e social desses povos. Dessa maneira, se garantirá os méritos dos salvaguardas do patrimônio cultural brasileiro.

Redação III (1000) Durante a primeira fase do romantismo brasileiro os autores, influenciados pelo mito do bom selvagem, atribuíram ao índio características europeias. Nesse contexto, fora da ficção, esses povos ainda não são compreendidos e seus direitos são violados em virtude do preconceito e da expansão das fronteiras agrícolas. Assim, medidas são necessárias para reverter a situação. De início, nota-se o preconceito enraizado no país. Dessa forma, desde o período colonial os indígenas foram considerados inferiores de tal forma que termos pejorativos como "atrasados" e "preguiçosos" são utilizados hoje para designá-los. Apesar da criação do Estatuto do Índio, a sua falta de divulgação e o desinteresse das autoridades em valorizar essa cultura, a invisibilidade é grande no país. Logo, lamentavelmente, têm-se por consequências a segregação e o desrespeito a esses povos. Aliado a isso, a expansão das fronteiras agrícolas em terras indígenas prejudica a situação. Nesse sentido, cabe pontuar o estabelecimento do direito originários dos índios sobre as terras pela Constituição Cidadã ignorado pelos latifundiários, visto que estão sustentados pela bancada ruralista no Congresso. Desse modo, a Funai não consegue cumprir sua função de garantir os direitos desses povos e, segundo o IBGE, 137 índios foram assassinados em 2015. Em virtude desses conflitos, os extermínios indígenas nunca acabaram. Fica claro, portanto, a necessidade de combater a invisibilidade indígena. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Cultura promover campanhas e debates, por meio da internet e televisão, que retratem a realidade desses povos a fim de reduzir o preconceito existente e valorizá-los. Ademais, o Ministério da Tecnologia e Inovações deve criar um aplicativo que contenha as áreas indígenas, identifique os conflitos e que os dados sejam enviados às delegacias com o objetivo de aumentar as fiscalizações e reduzir os massacres indígenas. Quem sabe, assim, esses povos comecem a ser percebíveis na sociedade.

Redação IV (1000) Funcionando como a primeira lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em eu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, a visibilidade indígena é um problema que persiste na sociedade brasileira há séculos. Com isso, ao invés de funcionar como a força descrita pelo físico, a combinação de fatores políticos e socioculturais corroboram com a situação atual. A princípio, a ineficiência governamental em agilizar as demarcações de territórios indígenas contribuí para a marginalização social desses e, por conseguinte, sua invisibilidade. De acordo com pesquisas realizada pelo IBGE, 43% dos índios vivem fora de terras reconhecidas constitucionalmente. Deve-se a isso, a presença de uma bancada ruralista que é contrária à esta demarcação, uma vez que, ela prejudicaria os interesses do agronegócio. A partir disso, fica claro, que, infelizmente, o país torna-se um ambiente inóspito e exclusivo a essa parcela social, uma vez que, interesses particulares sobrepõem-se ao direito à terra, legalmente garantido. Ademais, o histórico processo de colonização deixou suas raízes até hoje, fomentado pela visão etnocêntrica no que tange a cultura e costumes dos nativos. Prova disso, é o esteriótipo que, grande parte da população, criou da figura indígena, evidenciado claramente na obra " Iracema", de José de Alencar, que retrata a personagem principal como " a virgem dos lábios de mel". De maneira análoga à prosa romântica, observa-se hoje um intenso desconhecimento populacional da cultura desse povo, o que dificulta a consolidação dessa comunidade na sociedade. Diante desse quadro, torna-se realmente inviável uma mudança de percurso da invisibilidade indígena, da permanência à extinção. Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que realizem a mudança deste trajeto. Assim, a FUNAI, em parceria com o Ministério Público, deve instaurar a demarcação territorial das terras dos nativos, com pesquisas realizadas antecipadamente com os chefes de cada comunidade, a fim de atender as demandas daquela população. Outrossim, o MEC pode realizar nas escolas, a semana do índio, com a participação dos professores de história, para que, dessa forma, o conhecimento da cultura e dos costumes desse povo, seja de fato leal à realidade vivenciada por eles. Só assim, a política e as questões socioculturais funcionarão como a força descrita por Newton e mudarão este percurso, da permanência à extinção.

Redação V (1000) O cantor Cazuza dizia: ??Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes necessidades..." Nesse sentido, a invisibilidade indígena no Brasil não é um problema atual. Desde a colonização, os indígenas possuem um vasto histórico de exploração por outras culturas opressoras. Do mesmo modo, a questão da invisibilidade aos índios brasileiros se configura como um desafio a ser enfrentado no país, seja pelos estereótipos sociais, seja pelos conflitos de competição de terras. Em primeira análise, cabe pontuar que a sociedade brasileira enxerga os índios como um obstáculo ao desenvolvimento econômico e social do país, justamente por não se adequarem aos padrões de vida da pósmodernidade, sendo então estereotipados como ??atrasados?? intelectualmente. Comprova-se isso ao analisar a problemática como um reflexo histórico dos ideais de hegemonia cultural dos colonizadores portugueses aos indígenas brasileiros no século XVI, que justifica a exploração da mão de obra dos nativos da época. Dessa forma, urge que a visão da sociedade brasileira acerca dos povos indígenas deva ser mudada para que a isonomia dessa minoria, em questão, seja defendida por toda a população. Ademais, convém frisar, que, apesar da Constituição Cidadã promulgada em 1988 garantir o direito às terras aos indígenas , infelizmente não é isso que se observa no cenário atual. Prova disso, é a pesquisa de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em que 13,6% do território nacional pertence a 0,4% da população. Essa constatação revela a necessidade de uma melhor redistribuição de terras que priorize os territórios pertencentes à população indígena de forma justa. Depreende-se, então, que, a invisibilidade indígena no Brasil apresenta impasses de caráter político e social que necessitam ser revertidos. O Governo Federal em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, deve mapear as zonas latifundiárias, aplicar uma redistribuição de terras eficiente que atenda as necessidades dos povos indígenas, e que assegure legalmente a posse do território por essas comunidades. Além da necessidade de divulgação desse processo de forma consciente e educativa para toda a população do país, para que percebam a importância dos índios e de seu espaço dentro da sociedade brasileira. Só assim, a visibilidade indígena será consagrada em todo território nacional, e em oposição ao que disse Cazuza, o futuro não repetirá o passado.

Redação VI (1000) Oswald de Andrade, grande escritor brasileiro, metaforizou a imposição da cultura europeia perante a indígena, ao relacionar o fato de chover quando chegaram os portugueses, fazendo-os vestir física e culturalmente o nativo. Desse modo, é possível perceber que a primazia indígena em nossas terras sofre constante desvalorização, tida muitas vezes como endêmica (local e constante). Assim, nota-se que houve um atraso histórico no processo de preservação e resgate dos costumes desses povos, além da existência de impeditivos e falhas governamentais no processo da efetiva inclusão desta camada social. Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer a importância do que se fez em relação à temática. Dessa maneira, a visão eurocêntrica proporcionou grande atraso histórico na tomada de medidas que busquem efetivar a preservação do patrimônio cultural desses povos. Assim, a criação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) promoveu grandes feitos, como exemplo, a ampliação da demarcação de terras, que enfrenta a oposição dos interesses da bancada ruralista no congresso (grande maioria). Todavia, a FUNAI completou em 2017, 60 anos de sua fundação, o que demonstra claramente o atraso mediante os mais de 400 anos de espoliação indígena. Por conseguinte, existe erroneamente a tentativa de integrar ao invés de incluir os índios na sociedade. Frente a tal problema, percebemos a escassa participação política indígena como resultado da ineficácia da integração social. Não obstante, a demarcação de terras é controvérsia, uma vez que tem a legítima intenção de preservar a cultura material, porém, o isolamento das tribos acaba os segregando cada vez mais da civilização. Assim, tal atitude fomenta o estigma de que o índio só é legítimo na floresta, prejudicando sua inclusão na sociedade. Torna-se claro, portanto, que o problema da representação social indígena é mais complexo do que se imagina. É necessário, que o Ministério Público forneça subsídios e maior autonomia à FUNAI, promovendo maior efetivação das medidas profiláticas ante a espoliação desta população. Ademais, as ONG?s que atuam nessa área devem formar parcerias com as escolas de todo o país, visando levar palestras que informem a necessidade de preservar a cultura indígena, ao mesmo tempo em que haja a criação de uma inclusão social e o respeito aos seus costumes. Só assim será possível fazer que os dias no Brasil sejam mais ensolarados.

Redação VII (1000) Segundo o sociólogo Claude Lévi-Strauss qualquer agrupamento humano possui uma base em com os outros, assim não existe civilização superior a outra. No Brasil hodierno, entretanto,os povos indígenas são tratados com distinção e invisibilidade, o qual se ocasiona diversas mazelas, seja por uma perpetuação histórica, seja por negligência governamental. Dessa forma, convém analisar suas causas e consequências. Em primeira análise, o Lévi-Strauss foi um dos primeiros sociólogos a empregar o termo etnocentrismo na sociologia. Nesse viés, a visão etnocêntrica é uma das responsáveis da invisibilidade indígena, haja vista que desde o período colonial, os colonizadores perpetuaram perante os povos nativos uma marginalização na sociedade, algo que na contemporaneidade se mantém. Tal conjuntura, é inadmissível, pois no senso comum por herança colonial os nativos são tratados com indiferença ou até mesmo inferiorização. No entanto, vale salientar que a negligência governamental corrobora na problemática, em vista dos direitos desse público na Constituição Federal de 1988, não são plenamente exercidos. Nesse sentido, a demarcação de terras é motivo de conflitos entre índios e ruralistas, o que restringe ainda mais os espaços que vivem por uma apropriação ilegal dessas terras. Isso é alarmante, tendo em vista a inércia do poder público nessa situação que enaltece o fenômeno segregando os indígenas de seus próprios espaços. É evidente, portanto, que para uma sociedade igualitária entre os indígenas e demais brasileiros as mazelas necessitam ser resolvidas. Desse modo, o Ministério da Justiça deve implementar medidas de proteção nas áreas de reserva indígena, através de monitoramento policial e por meio de um canal de denúncias exercer a punidade contra os apropriadores desses territórios, a fim de cumprir os direitos dos nativos promulgados na Constituição. Esperase, com isso, a médio e longo prazo tornar os nativos visíveis à sociedade.

Redação VIII (1000) No Romantismo, o índio é representado como herói da nação. No entanto, a literatura difere da realidade, uma vez que a desvalorização dos povos silvícolas é notável. O que pode ser explicado principalmente pela influência do capitalismo nas decisões do Estado e pelo preconceito social. A constituição de 1988, em seu artigo 231, garante aos indígenas os direitos sobre as terras que ocupam, mas essa garantia não é efetivada, principalmente pela negligência do Poder Público. Os interesses político-econômicos, sobretudo os ligados ao setor do agronegócio, são os regentes da negligência estatal. Segundo a constituição, as terras ocupadas pelos índios, destinam-se a eles permanentemente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas naturais presentes ali. Isso, logicamente, não agrada os setores ligados ao agronegócio que tentam, de maneira incansável, cessar a demarcação de terras. Nessa perspectiva, ao não demarcar o território, o Estado abre espaço para os conflitos de terra, que ocasionam uma violência desproporcional. Nos últimos anos, esse cenário conflituoso está se intensificando, principalmente pelo grande poder da bancada ruralista no congresso nacional, que defende a tomada de terras indígenas para realocar suas atividades comercias. Um exemplo desse poder é o Marco Temporal, que determina que os nativos só possuem direito às terras que estavam em sua posse na promulgação da constituição de 1988. Além disso, os povos indígenas são marginalizados desde a colonização, o que perdura até os dias atuais. A sociedade brasileira os trata com desprezo, considerando-os um povo não civilizado e que não está apto para o convívio social. Isso fica evidente na quantidade de cargos públicos ocupados por índios, um número insignificante. Para Nick Couldry, a voz é de suma importância na atualidade, ou seja,o direito de se expressar. Aqueles que não possuem este direito estão fadados à "invisibilidade". Portanto, percebe-se que a discriminação prejudica até a democracia, pois a desigualdade da fala condena os indígenas à "invisibilidade". Infere-se, portanto, que o índio não deve ser tratado como intruso, tendo voz, terras e identidade negadas. Para isso, a União, por meio de concursos públicos, deve fortalecer a Polícia Federal, especializada em conflitos indígenas, e a FUNAI, a fim de proteger as terras silvícolas. Além disso, é necessário a criação de um sistema de cotas para cargos públicos. Somente assim, o governo irá garantir que a valorização indígena não se limite apenas ao Romantismo.

Redação IX (960) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, votada em 1789 pela Assembleia Nacional Constituinte, foi um ato fundamental da Revolução Francesa e continha os princípios que inspiraram muitas constituições modernas, como o de que todos os homens nascem livres e iguais em direitos. Porém, em pleno século XXI, ainda persiste, na sociedade brasileira, o preconceito e o descaso com os índios, que vivem uma situação preocupante, contrariando os conceitos básicos da Declaração. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada. É fundamental pontuar, de início, que a invasão das terras indígenas é impulsionadora do problema. Segundo dados do Conselho Indigenista Missionário, em 2015, ocorreram 137 mortes de índios e a causa maior era por conflitos de terras. Diante disso, o grupo social em questão tem o seu território tomado pela bancada ruralista - representada por latifundiários no congresso - com interesses comerciais, principalmente a expansão do agronegócio. É inadmissível que as regalias de se viver bem seja negado a um grupo social e privado pela ambição de pessoas que visam o progresso de si mesmo. Vale ressaltar também que a educação é um fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é, infelizmente, refletido na invisibilidade sofrida pelo primitivo. Isso, consoante ao pensamento de Nelson Mandela de que apenas a educação é capaz de mudar o mundo, expõe que esse conceito encontra-se deturpado no país, à medida que o nativo não tem a importância de seu povo para a identidade do país lembrada constantemente em sala de aula, apenas no dia 19 de abril (Dia do Índio). Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Ministério da Educação implemente na grade curricular dos alunos um ensino que integre a causa dos povos de "pele-vermelha? no nosso tecido social, por meio da valorização da cultura e dos direitos da comunidade nativa, com aulas que proporcionem o estudante a vivenciar seus hábitos e também costumes (como danças, músicas e pinturas). Espera-se, com isso, que essa classe seja tratada como parte da população, com a dignidade assegurada, e não como uma categoria transitória, fadada ao desaparecimento.

Redação X (960) Segundo o grande líder do movimento dos direitos civis dos negros, Martin Luther King, "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar". Dessa maneira vê-se que a questão indígena no Brasil que, mesmo após avanços constitucionais, a conjuntura permanece e reflete na sociedade brasileira, principalmente, devido aos interesses econômicos de grandes empresas na exploração de suas terras e o não reconhecimento de sua cultura por parte da sociedade. Como primeira constatação, observa-se que preocupações associadas à questão indígena não apenas existem como vêm crescendo a cada dia. Por conta disso, é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como mais recorrente o desrespeito a suas terras milenares. Isso ocorre devido à invasões de garimpeiros e madeireiros, sempre no contexto da globalização e capitalismo, buscando o lucro em detrimento da legitimidade do povos indígenas. Esses fatores atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores, retratado na música " Ìndios " de Legião Urbana, "Quem me dera, ao menos uma vez Ter de volta todo o ouro que entreguei". Outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse contexto. Como efeito negativo dessa problemática está a exclusão social, devido à supremacia da cultura portuguesa sobre a indígena durante o período colonial configurando racismo. Porém, esta foi velada pela caracterização apenas do mesmo crime cometido contra os negros durante o mesmo período. Nesse contexto, o antropólogo Everaldo Guimarães Rocha fez um estudo baseado nesta alegação comprovada pelos relatos presentes em ??Caramuru??, no qual afirma que os nativos foram definidos como primitivos, selvagens e cruéis. Portanto, é necessário que o Governo, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais nas escolas, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre os professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser a valorização e o respeito a cultura indígena no Brasil. Ação que, iniciada no presente, é capaz de modificar o futuro de toda sociedade brasileira. Ademais, outras medidas podem ser tomadas, porém como considera o pensador Oscar Wilde "o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".

Xenofobia no Brasil Redação I (1000) Desde a Idade Antiga, é comum o discurso xenofóbico e no cenário brasileiro não é diferente. A barbarização dos povos estrangeiros pelos romanos foi se tornando, ao longo da história, cada vez mais errônea, todavia, não o suficiente a ponto de evitarmos completamente a prática na hodiernidade. Nesse sentido, torna-se necessário o debate sobre causas e consequências com vista à resolução da problemática. Primeiramente, não obstante suas ideias controversas e polêmicas, Aristóteles contribuiu muito para a compreensão de determinados assuntos. Segundo seu pensamento teleológico, tudo tem causa e finalidade. Nessa perspectiva, ao se fazer um paralelo entre tal pensamento e o Brasil atual, é possível afirmar que a má formação ética e moral corrobora, assim como a aplicação deficiente das leis, a confirmação da adversidade. Uma vez que há disformidade no estudo das Ciências Humanas e denúncias não resolvidas, há também formação de pessoas etnocêntricas. Ademais, ainda seguindo a linha de raciocínio aristotélico, a finalidade da xenofobia é propagar a suposta superioridade de um povo sobre outro. Exemplo disso é o conceito de cidadania em Athenas, na antiga Grécia, onde somente poderia exercer esse título quem era totalmente herdeiro da Pólis. No Brasil contemporâneo, isso acarreta várias consequências, como econômicas e principalmente sociais, devido não só à decadência do turismo como ao retraimento de um grupo. Depreende-se, portanto, que se faz necessário reverter a situação vigente no cenário canarinho. O Ministério da Educação e as escolas devem melhorar o nível educacional através de aulas extras de matérias como História, Filosofia e Geopolítica. Outrossim, as prefeituras precisam fazer valer as leis, por meio do aumento do número de postos de denúncias nas cidades. Dessa forma, a fim de melhorar o convívio interétnico e regional, essas medidas devem ser passos a mais para o término do impasse.

Redação II (1000) Percebe-se que, no Brasil, a xenofobia é um imbróglio que está cada vez mais presente. Nesse contexto, é imperioso analisar as consequências dessa questão. Desse modo, dois fatores fazem-se relevantes: falta de tolerância populacional e a inércia estratégica estatal. Em primeiro lugar, segundo Durkheim, "o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generosidade e coercitividade". Diante desse nexo, observa-se que a xenofobia é o reflexo da ausência de compromisso da sociedade brasileira com o fato social, uma vez que discrimina pessoas estrangeiras, mediante violência verbal e preconceitos sobre a cultura e costumes desses imigrantes. Dessa forma, os gringos são prejudicados, pois quando alguns deles decidem morar no país, enfrentam dificuldades -como, por exemplo, em conseguir empregabilidade- devido à xenofobia. Ademais, análoga à primeira lei de Newton, verifica-se que há uma inércia estratégica estatal no Brasil. Comprovase isso pelo fato de que o Estado não promove políticas públicas e ações eficientes para garantir a cidadania e o conforto dos imigrantes, haja vista que permite que indivíduos se tornem vítimas de segregação social dentro da nação que administra e nada faz para reverter essa situação. É fato que: o regime governamental do país é incompetente perante essa conjuntura. Em face do exposto, intentando a extinção da xenofobia, conforme Auguste Comte, "é preciso saber prever a fim de prover". Assim, o Ministério da Justiça e o Ministério da Cultura devem realizar campanhas e projetos que visem alertar a comunidade acerca dos malefícios que a intolerância aos gringos gera, por meio de políticas coletivas e dos veículos midiáticos, com intuito de sensibilizar a população de que cidadãos com ética, língua, raça ou moral distinta não são marginais. Destarte, o Estado deve abandonar a "comodidade" e operar ações efetivas para apoiar os estrangeiros, com fito de garantir o bem-estar da densidade demográfica como um todo.

Redação III (1000) Uma nova canção Na obra "Extraordinário" de R.J. Palácio, é retratada a vida do menino Auggie, que nasceu com uma deformidade facial, e luta constantemente para ser aceito na sociedade, meio a todas as desigualdades e discriminações. No Brasil, a obra torna-se real através dos imigrantes, que são agredidos paulatinamente com práticas xenofóbicas, devido a esses carregarem algum estereótipo. No entanto, essa é uma prática que deve ser dizimado do âmbito brasileiro. Inicialmente, vale destacar o quanto a xenofobia está intrínseca no indivíduo brasileiro. No ano de 2015, os casos de xenofobia, se comparados ao ano anterior, aumentaram em mais de 600%, sendo os refugiados, os mais afetados com isso, devido aos brasileiros conviveram com seu pensamento medíocre, e acharem, que "todo árabe é terrorista", ou, "todo jamaicano é maconheiro". Por esse viés, é perceptível, que essa atitude torna-se antagônica ao ser cordial concebida a população do Brasil. Além disso, é cabível salientar, que mesmo sendo considerado crime, garantido pela constituição cidadã de 1988, casos de xenofobia ainda ocorrem na esfera social. Na cidade do Rio de Janeiro em 2017, Mohamed Ali, residente Sírio no Brasil, foi hostilizado verbalmente, sendo denominado homem-bomba e mandado sair do país. Nesse sentido, é notório o pensamento etnocêntrico do indivíduo frente ao refugiado sírio. Destarte, visando uma sociedade menos xenofóbica e mais cordial, é mister superar entraves que ainda persistem para a dizimação dos casos de xenofobia no Brasil. O Governo Federal, em conjuntura com o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), deve fiscalizar e averiguar casos de práticas xenofóbicas que foram denunciadas, para que, dessa maneira, os refugiados sintam-se integrados socialmente. Ademais, a escola deve realizar seminários, ministrados por profissionais na área, em todos as turmas, principalmente no ensino fundamental, devido aos discentes não estarem com senso crítico formado, demonstrando assim, que não há perigo algum em conviver com estrangeiros. Desse modo, transformando a canção do exílio, de, "minha terra tem palmeiras", para, "nossa terra tem palmeiras".

Redação IV (1000) Na Roma Antiga, os povos estrangeiros eram tratados a partir de uma conotação discriminatória e excludente, sendo popularmente nomeados de “bárbaros” pelos habitantes do império. Não obstante, embora cerca de dois milênios separem esse período e a Idade Contemporânea, o Brasil do século XXI ainda é palco de fermentação de discursos xenofóbicos contra seus residentes provindos de outras nacionalidades, tais como haitianos e venezuelanos. Sob essa ótica, infere-se que o atual fenômeno da Globalização favorece a confluência dos povos, mas há fatores, como o nacionalismo exacerbado e a banalidade do mal, que viabilizam o preconceito e a violência, tornando necessária a busca de soluções para tal impasse. Em primeiro plano, é pertinente ressaltar que o mundo após a Terceira Revolução Industrial passou a se constituir como uma “aldeia global”, isto é, o deslocamento entre os países foi facilitado e, como consequência, os movimentos migratórios foram intensificados. Em contrapartida, correntes ufanistas se opõem a esse cenário e buscam respaldo em teorias que pregam a sua superioridade frente a outros povos e a culpabilização dos estrangeiros por problemas nacionais, a exemplo do desemprego. Nesse sentido, assemelham-se ao discurso nazista do século XX, que fomentou o ódio e um genocídio em massa contra as raças não arianas. Desse modo, tendo em vista a análise desse terrível recorte histórico, é fundamental que esses discursos sejam combatidos no território brasileiro. Ademais, de acordo com a filósofa contemporânea Hanna Arendt, o mal torna-se banal quando defendido pela moral da maioria e reproduzido pelos indivíduos sem reflexão crítica. À luz dessa análise, nota-se que, enquanto o preconceito e a incitação à violência se fortalecem no insconsciente coletivo, não são viabilizados de forma ampla posicionamentos contrários, ou seja, que atentem a favor da integração dos povos. Por conseguinte, esse fato representa um entrave para o surgimento de mobilizações em defesa dos estrangeiros e, assim, torna obsoleta a luta contra a problemática. Diante desse panorama, é essencial que políticas públicas sejam direcionadas para o combate à xenofobia no Brasil. Primeiramente, o Governo Federal deve instituir uma “Semana Nacional da Luta Contra a Xenofobia”, em que, por meio de palestras e propagandas educativas, seria promovida a conscientização quando ao respeito aos estrangeiros. Além disso, é fundamental que o Ministério da Educação implemente no currículo escolar projetos que provoquem nos alunos a reflexão sobre a importância da pluralidade dos povos no cenário globalizado do mundo. Tais ações certamente contribuiriam para a diminuição de discursos de ordem xenofóbica no contexto brasileiro, resultando na formação de um ambiente seguro e democrático para todos.

Redação V (1000) Muito tem-se comentado a respeito do tratamento hostil dos europeus com relação aos refugiados, muitos deles vindos de países destruídos pela guerra. O Brasil, entretanto, não se trata de um país alheio à prática da xenofobia na contemporaneidade. Nesse sentido, fatores de ordem histórica e educacional se apresentam como as principais causas dessa problemática. É importante pontuar, de início, a persistência de uma mentalidade racista em território nacional. Em um país com um recente passado escravocrata e uma contínua marginalização dos negros na sociedade, o ódio aos imigrantes não-brancos se torna uma realidade. À guisa de dados da revista Carta Capital, as principais vítimas de xenofobia no país são os haitianos, o que reforça a continuidade de um antigo problema brasileiro. Combater o racismo, nesse contexto, é um dever de Estado e também uma luta contra a discriminação de imigrantes e refugiados. Ainda, tem-se a negligência do ambiente acadêmico na formação de cidadãos conscientes. De acordo com Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, e o potencial transformador da escola é pouco utilizado. Falta aos alunos a possibilidade de engajamento em problemas atuais, além de uma aprendizagem crítica a respeito do passado e do presente. O resultado disso, infelizmente, é a formação de pessoas carregadas de estigmas e preconceitos acerca de assuntos pouco ou jamais trabalhados, como a xenofobia. É inegável, portanto, a relevância de fatores históricos e educacionais na problemática supracitada. A partir disso, é função do Estado, por meio dos seus órgãos responsáveis, reformular a grade curricular dos alunos dos ensinos fundamental e médio. A proposta consiste em, por meio da inclusão do ensino da disciplina Atualidades, abrir espaço para os alunos questionarem problemas do cotidiano, bem como participar de causas locais. Palestras com representantes de minorias sociais também são fundamentais para a inclusão de debates e para a luta contra quaisquer tipos de preconceito. Somente assim, é esperado que o Brasil possa sustentar a expectativa de um país caloroso e receptivo.

Redação VI (960) A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada pela ONU, em 1948 - prevê, em seu artigo 5°, que ninguém será submetido a tratamentos desumanos ou degradantes. Entretanto, hodiernamente, no Brasil, verifica - se que essa jurisdição não tem se reverberado com ênfase na prática, haja vista que a persistência da xenofobia corrobora para a construção de um cenário na qual a hostilidade e a violência contra parcela da população imigrante vigora. Nesse contexto, depreende - se que esse problema reflete um panorama desafiador, seja pela insuficiência de estratégias governamentais, seja pela esteriotipação da sociedade civil. Mormente, embora haja iniciativas estatais que tem como escopo mitigartal deplorável preconceito, a exemplo da lei 9459/97 e diversas campanhas de conscientização, isso não tem sido suficiente para um pleno acolhimento dessa minoria no país, uma vez que, segundo persquisa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, denúncias de xenofobia cresceram em 633% de 2014 a 2015. Isso porque, a fragilidade das autoridades judiciais no tocante à aplicação de punições com mais rigor aos praticantes desse crime - o que estipula uma cultura de impunidade diante dessa conjuntura -, além da inópia de fomento à denúncia mediante o disque 100 - Disque Direitos Humanos -, têm contribuído ainda mais para a perpetuação dessa triste realidade que submete o público imigrante a tratamentos aviltantes. Destarte, faz - se urgente que estratégias eficazes sejam tomadas, a fim de reformular tal conduta do poder judiciário frente aos casos de xenofobia. Ademais, outro pilar de sustentação desse impasse refere - se à visão esteriotipada da sociedade relativo ao imigrante. Analogamente ao período da Idade Média, no qual os cidadâos tinham temor e preconceito pelo desconhecido,, no Brasil, a falta de compreenção populacional acerca das pespectivas da diversidae cultural desses indivíduos, atrelada à ausência de empatia, colabora para que esses povos sejam vistos pelo pretexto de que seriam uma "ameaça" à identidade nacional e aos direitos básicos dos nativos, como o trabalho. Por conseguinte, presencia - se uma um constante discurso de ódio e desprezo, além de atos de violência física, contra esses indivíduos, principalmente refugiados, como a camada venezuelana e haitiana. Nesse sentido, se a escritora norte - americana Helen Keller já afirmava que a educação é o modo mais genuíno de se obter a tolerância e o respeito, ações conjuntas que visam reeducar a sociedade é um fator crucial. Impende, portanto, que subterfúgios sejam encontrados para que, de fato, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, seja realidade no Brasil. Sob essa ótica, é fulcral que o Ministério da Educação, em convênio com o Gverno Federal, atue de forma enérgica no esclarecimento da população, por meio de palestras e workshops, deliberadas por representantes das associações de cunho imigratório, como a ACNUR e a CDHIC(Centro de Direitos e Cidadania do Imigrante), acerca da diversidade cultural do segmento imigrante e de sua importância para o desenvolvimento do país, enfatizando a discussão sobre empatia e auteridade como habilidades fundamentais para se conviver em harmonia. Desse modo, o intuito dessa medida é desconstruir o esteriótipo dos imigrantes e, com isso, poder atenuar gradativamente a xenofobia. Assim, com base no pensamento de Helen Keller, será possível construir uma sociedade mais tolerante.

Redação VII (960) Durante o Estado Novo,Vargas ,adere à constituição de 1943,a Lei de Cotas,essa,tem como premissa controlar a entrada de imigrantes no país,devido ao excedente de mão de obra estrangeira.Desse modo,ao analisar o cenário brasileiro atual,nota-se que a recorrência da xenofobia,que transcende a questão da aversão aos que vem de fora.Nesse contexto,é preponderante avaliar os aspectos culturais e sociais que maximizam tal problemática,a fim de reverte-la. Cabe salientar,a princípio, que a retaliação no Brasil ,também se dá dentro do próprio país.Tal fato advém,uma polarização histórica, que a partir do ciclo do ouro, desloca as dinâmicas nacionais para as regiões sul e sudeste.Assim,as novas oligarquias e o próprio governo, passam negligenciar os demais estados,uma vez que,agora, as relações políticas,econômicas e intelectuais estão concentradas em um só eixo.Assim,apenas na década de 50 com JK,que a união introduziu planos de integração nacional,como a Sudene e Sudam.Dessa forma,o conceito do filósofo francês,Pierre Bourdieu de Poder Simbólico,que se expressa como a influência das classes dominantes sobre o pensamento de outrem,ratifica que se foi construído na população uma concepção de exclusão aos que não pertenciam as cidades da hierarquia social. Logo,fica claro,que é necessário reiterá-las, com o intuito de atenuar os casos de ódio. Ademais,vale ressaltar,que as crises econômicas catalizam tal desafio.Sob esse víeis,a dissertativa de Agnes Heller,filósofa húngara que exprime que quando a coesão social está ameaçada,o preconceito se intensifica,evidencia,que o temor dos cidadãos com o aumento do desemprego,potencializa a apatia.Dessa maneira,o discurso de que o imigrado é um possível competidor no mercado de trabalho ganha notoriedade e esse, torna-se entrave para a sociedade.Prova disso,diante a crise no Brasil, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos,houve um aumento de 600% nas denuncias.

Redação VIII (960) Na Grécia Antiga, nenhum imigrante era considerado cidadão, estrangeiros não podiam ter direitos como os outros indivíduos. Embora seja um cenário longevo, apresenta características que se estendem até a situação do Brasil atual. Presos numa enorme bolha sociocultural, a falta de tolerância e o etnocentrismo consolidam esse processo. Em primeiro lugar, destaca-se que, numa sociedade regrada, desde a infância, as pessoas são condicionadas a acreditarem numa normatização social: um padrão é imposto, e o diferente é dito como uma ameaça que merece ser punido.Em 2018, a Secretaria Especial de Direitos Humanos apresentou um relatório com dados de denúncias feitas em 2015. Constatou-se que houve um aumento de 633% das denúncias de xenofobia comparado com o ano anterior. Assim, compreende-se que, a xenofobia é algo inerente nas pessoas. Além disso, salienta-se também, a superiorização de alguns grupos, enquanto outros são hostilizados e diminuídos. Sócrates, filósofo grego, dizia que o prórpio não era ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo. Porém, desde o período de sua vivência, entende-se que não funciona dessa forma. . A Oktoberfest, por exemplo, -maior festa alemã das Américas- acontece anualmente no Brasil, enquanto religiões oriundas da África são constantemente demonizadas. Portanto, é necessário que o Governo tome providências para melhorar o quadro atual. Para que possa ocorrer uma aceitação e integração correta e justa, é impreterível que o Ministério da Justiça e Segurança Pública facilite o processo de recebimento das solicitações de refúgio, juntamente com ONGs dispostas a promover os direitos humanos dos envolvidos, aumentando sua abrangência e acesso aos implicados. Evitando, assim, que ocorra como na Grécia Antiga, afinal, como disse Sócrates, todos são habitantes do mundo.

Redação IX (960) No documentário "Refugee", é retratado sobre a intolerância que pessoas sofrem ao entrar em outro país. Em analogia, é indubitável que assim como na obra, os grupos que migram para outras localidades, são bombardeados com comportamentos xenofóbicos por parte dos nativos. Sendo assim, é notório que à falta de informação e o descaso estatal, corroboram, gradativamente, para a permanência destes impasses. Em primeiro plano, é importante salientar que, esta intolerância tem suas bases no Império Romano, pois haviam muros para evitar que estrangeiros entrassem, sendo estes conhecidos pejorativamente como "bárbaros". Logo, na era atual este pensamento está enraizado na população, que vê os estrangeiros como os responsáveis por trazer doenças para o país e ocupar as vagas de emprego dos nativos. Ademais, a negligência do Estado com esta problemática é evidente, visto que, a Constituição Federal prevê que é dever estatal a prevenção da xenofobia, racismo ou qualquer tipo de discriminação. Entretanto, no tocante ao caso de intolerância com imigrantes, o governo brasileiro não tem cumprido com seu papel fundamental, visto que, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos, houve um aumento de 633% dos casos de xenofobia na nação. Portanto, é nítido que a problemática da xenofobia tem como um de seus pilares à falta informação sobre o assunto por parte dos nativos. Dessarte, urge que o Ministério da Educação, órgão responsável por implementar e avaliar a política nacional de ensino e zelar por ele, deve criar nas escolas núcleos de ensino, por meio de rodas mensais de debates, que visem o inventivo ao conhecimento sobre a importância e identidade dos imigrantes, para que se possa romper com a atual visão intolerante. Além disso, que o Estado, em parceria com a mídia, crie campanhas de incentivo a participação dos estrangeiros como integrantes da nação. Assim, será possível avançar sobre os altos índices de xenofobia no país e será menos doloroso para os imigrantes a sua entrada no território nacional.

Redação X (960) "Eu vi o sangue que corria da montanha quando Hitler chamou toda Alemanha" (Raul Seixas). O trecho da música citada faz menção ao contexto da Segunda Guerra Mundial, em que o sangue de milhares de judeus foi derramado em nome da supremacia Ariana. Assim, segundo a história, o regime nazista se configura como o maior genocídio de todos os tempos. Todavia, apesar de horrível, essa barbárie jamais deve ser esquecida e precisa ser usada para demonstrar o que a aversão ao estrangeiro pode ocasionar. Dessa forma, é preciso estudar medidas para combater a xenofobia no Brasil e lutar contra ela, lembrando sempre, o que isso gerou no passado da humanidade. Nesse sentido, a fim de encontrar uma solução para o problema, convém antes entender o modo de pensar que tenta legitimar a xenofobia. Certamente, a ideia positivista de que a sociedade obedece uma ordem natural, pode ser usada com tal finalidade, porque seria possível admitir que qualquer comportamento de aversão ao estrangeiro é válido, pois o indivíduo que se refugiou no Brasil, não aceitou essa ordem determinada. Diante dessa lógica, qualquer atrocidade seria justificada pela ordem determinista dos fenômenos sociais. Contudo, graças ao jusnaturalismo de John Locke, torna-se impossível defender a xenofobia como natural, pois Locke exalta a vida e a liberdade como direitos que existem em virtude da condição humana. Logo, nenhum brasileiro, independente do contexto, pode interferir no ir e vir dos estrangeiros, já que isso atenta contra a liberdade do ser. Portanto, fica inaceitável qualquer prática de aversão à nacionalidade de outrem. Desse modo, as agressões físicas e morais devem ser tratadas como o que são: condutas criminosas. Diante do embate exposto, deve ser considerada a liberdade dos estrangeiros como algo inalienável, sempre! Já que se posicionar contra, significa restringir direitos civis. Cabe então, ao Parlamento brasileiro, reafirmar tais valores. Para tanto, deve ser votada uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). O projeto deve assegurar ao imigrante uma boa comunicação com os Órgãos Públicos, criando ouvidorias, tribunais e delegacias específicas para atender eventuais queixas contra atitudes xenófobas. Desse modo, haverá mais agilidade para julgar e criminalizar quando necessário.

Fonte das Redações: Redação Online, G1, Guia do Estudante e Ministério da Educação Formatação: Família Enem & Vestibulares Fonte das Imagens: Imagem de Stefan Keller por Pixabay

Família Enem & Vestibulares 2016 – 2020 Um Grupo Geek de Estudantes lutando por uma educação gratuita e de qualidade.
Redação Nota 1000 By Familia Enem

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