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orçamentários por meio da articulação com outros CAs e o próprio DCE. Para isso, também é fundamental a realização de debates, rodas de conversa, aulas públicas acerca da crise, tornando possível uma mobilização real dos estudantes em atos, assembleias, manifestações. Ademais, é importante que a articulação aconteça para fora do âmbito da UnB e da FD. A Federação Nacional dos Estudantes de Direito (FENED) tem papel crucial nessa tarefa, a fim de que nossas lutas sejam nacionalizadas, se convertam em embates por todas as faculdades de direito do país e por meio dessa articulação amplificar a nossa luta. Por estarmos na Faculdade de Direito mais próxima ao centro político do país, é fundamental que nossas ações também tenham impacto nas entidades mais importantes do arranjo institucional brasileiro, precisamos pressionar os poderosos! É hora de construir resistência contra o desmonte da UnB! Por um CADIR de luta e mobilizador que lute em conjunto com os estudantes!
Propostas
Controle popular de irregularidades nos contratos de terceirização e do RU;
Articulação com CAs e DCE para fazer uma frente de resistência e mobilização;
Levar a luta contra os cortes para além da nossa faculdade por meio da FENED;
Atuação do CADir para impactar as entidades mais importantes do arranjo institucional brasileiro;
Promover debates, rodas de conversa e aulas públicas acerca da crise orçamentária;
Mobilizar os estudantes para assembleias, atos e manifestações em defesa da UnB.
2. FORTALECER A PESQUISA E A EXTENSÃO! EM DEFESA DO TRIPÉ UNIVERSITÁRIO!
O tripé-universitário é composto por três pilares: o ensino - que são as nossas aulas cotidianas das disciplinas do currículo; a pesquisa - responsável pela produção de conhecimento e pela iniciação científica na universidade; e a extensão - responsável para que os saberes populares tenham espaço e voz nos corredores da academia, a ponte de interação entre a sociedade e a universidade. Esse tripé universitário é garantido na Constituição Federal de 1988 no princípio de indissociabilidade em que esses três pilares deveriam ser tratados com equidade nas instituições de ensino superior. Infelizmente, a realidade não é essa e a verdade é que o pilar de ensino é muito mais valorizado do que os outros pilares, impactando diretamente como os alunos enxergam o seu próprio curso de direito. É importante instigar nos alunos a vontade de se envolver em diferentes atividades ao longo do curso, assim como desconstruir a cultura de aula-estágio que infelizmente está impregnada na nossa faculdade. O curso de direito deve ir muito além da presença em sala de aula. Nesse sentido, temos que fazer um acompanhamento junto aos conselhos e órgãos da universidade na implementação do novo plano pedagógico do curso. Esse documento é fundamental na medida em que prevê a necessidade de inserir as atividades de extensão e pesquisa de forma a participar integralmente na formação dos estudantes. Nossos sonhos não cabem em salas de aula! É papel do CADir fomentar o interesse nos pilares esquecidos do tripé universitário: a extensão e a pesquisa. É fundamental que façamos um trabalho de apresentação do tripé universitário para os calouros, para que estes sejam engajados desde cedo a participar. Por isso, na Semana de Recepção aos
Calouros, pretendemos apresentar os conceitos envolvendo o tripé universitário, em conjunto com as extensões da FD e dos grupos de pesquisa, para além de um espaço apropriado para apresentação desses projetos. Também seria importante trazer o tripé universitário para a Semana Universitária, ou seja, pautar por uma maior participação e divulgação dos grupos de pesquisa, extensão e PET, coordenadas em conjunto com o CA. Assim, conseguiríamos atrair os estudantes a participarem efetivamente desse evento tão importante no calendário de graduação da universidade e fazer com que eles vejam que o curso de Direito como algo que vai muito além das atividades em sala de aula. Iremos, através de diálogos e trabalhos com a Coordenação, pleitear por instituir um novo espaço físico para as extensões da faculdade. Todos sabem que a sala que foi dada pela direção da FD mal comporta três pessoas de forma adequada. Com isso, vamos lutar para que a extensão assuma finalmente seu lugar de direito dentro do prédio da nossa faculdade e tenha um espaço digno e confortável para reuniões e encontros dos projetos. Em sintonia com as nossas propostas de comunicação, pretendemos sistematizar e divulgar os projetos de pesquisa e as atividades promovidas pelo PET, com o uso de plataformas na Web (o site do CADir!). Além disso, usar o espaço físico do CA para divulgação. Isto é, trabalhar na apresentação dos trabalhos das extensões e grupos de pesquisa. Acreditamos que o pilar das pesquisas precisa ter mais visibilidade e importância, por isso a atuação do Centro Acadêmico deve servir para que os estudantes se interessem e procurem fazer seus projetos de pesquisa, além de fornecer o espaço para apresentação de seus projetos! Existe, também, a necessidade de uma maior divulgação dos grupos de estudos, de maneira atualizada e organizada. Tal divulgação se daria em conjunto com os alunos que participam de tais grupos, de maneira a repassar informações corretas e acuradas sobre o grupo. É muito comum que os grupos sejam divulgados principalmente pelos próprios professores que os coordenam. A proposta é trazer a mais ampla divulgação para os estudantes, além de fomentar a instituição de novos grupos. É preciso que o Fórum de Extensões (FEX) seja reativado e articulado, para que seja possível o CADir entrar em contato e acolher as demandas dos grupos de extensão,a fim de que sejam levadas ao âmbito dos órgãos deliberativos da Faculdade. A rearticulação da FEX seria fundamental para uma maior integração entre as extensões da FD,fomentando uma maior troca de experiências e ações conjuntas, além de fortalecer uma frente de luta perante a direção da FD. Sabemos que as bolsas do PIBEX estão passíveis de cortes e essa união, no momento atual,seria fundamental para fazer avançar essa luta.
Propostas
Garantir perante a coordenação um novo espaço físico para as extensões;
Sistematização e divulgação permanente dos projetos de pesquisa e dos grupos de estudo por parte do CADir em seus meios digitais e físicos;
A reativação e articulação do Fórum de Extensões (FEX), visando promover uma integração maior entre as extensões, fomentando a troca de experiências e ações conjuntas e fortalecendo uma frente de luta perante a direção da FD contra os cortes no PIBEX;
A realização de uma Feira das Extensões, que tenha espaço para apresentação dos projetos e com palestras de alunos e professores extensionistas;
Comunicação contínua entre as extensões e o CADir para atuação conjunta;
Nossos sonhos não cabem em salas de aula: reivindicar a implementação, com os devidos mecanismos transitórios, do novo plano pedagógico para fortalecer as atividades complementares de pesquisa/extensão na formação dos estudantes.
3. QUAL O NPJ QUE QUEREMOS? O NPJ, a ponte da FD com a periferia, carrega um histórico de precarização e abandono pela própria direção da FD, que vem aumentando a cada semestre que passa. Exemplo recente da marginalização deste espaço é o fim da possibilidade de novas judicializações, restringindo a atuação com a comunidade somente ao plano das conciliações,pelo alegado excesso de demandas. Já é mais que tempo de pensarmos em uma reestruturação do NPJ, de modo a torná-lo um espaço verdadeiramente integrado à nossa faculdade e também à comunidade da Ceilândia. Para isso,é necessária desde a participação ativa dos professores concursados (de modo a ao menos voltarmos a ter atuação judicial na área cível), até a criação de um transporte ao estilo intercampi que leve os estudantes que tenham atuação. Além disso, a reivindicação do espaço passa por transformar as disciplinas de estágio cujos conteúdos consistem em elaboração simulada de peças processuais em matérias no NPJ; em criar estágios no mesmo para maior otimização do atendimento e auxílio às novas turmas; na compra de um novo Token para o NPJ; em criar parcerias com a Defensoria Pública; em criar parcerias com o CA de Biblioteconomia para gestão da Biblioteca do NPJ; em publicizar o NPJ para a comunidade de Ceilândia, entre muitas outras ações. Para que todas essas propostas se tornem realidade e parapossibilitar um maior controle por parte de entidades dos estudantes das verbas repassadas à unidade, como o CADir e o Conselho de Representantes, é preciso um maior controle sobre o que acontece com os honorários que são pagos e repassados para lá. Para isso tudo se iniciar, é preciso que a histórica e inédita Assembleia do NPJ seja realizada, como o intuito de abrir um campo para estudantes formularem propostas, além de criar um sentimento real de mobilização para mudança de lugar tão caro para nossa formação jurídica.
Proposta
Puxar a histórica assembleia do NPJ, a fim de mobilizar os estudantes a pensar soluções conjuntamente;
Fiscalizar o uso das verbas repassadas pela UnB para coibir desvios e fraudes;
Reivindicar a implementação de um ônibus intercampi para o NPJ;
Pressionar a coordenação para a viabilizar a volta da possibilidade de judicializar as demandas no NPJ;
Exigir a participação de professores efetivos nas atividades do NPJ.