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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA – ARQUITETURA E URBANISMO
MORFOLOGIA VEGETAL
prof. Tarcísio Gontijo Cunha e Carolina Boaventura
2018
Os sistemas de classificação dos seres vivos WIKIPEDIA
Evolução dos sistemas de classificação (reinos)
terminação -ophyta
terminação -opsida
terminação -ales
terminação -aceae
Classificação científica do
Classificação científica do
Classificação científica da
PAU BRASIL
MILHO
GRAMA SANTO AGOSTINHO
Reino: Divisão: Classe: Ordem: Família: Género: Espécie:
Reino: Divisão: Classe: Ordem: Família: Género: Espécie:
Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Fabales Fabaceae Paubrasilia Paubrasilia echinata Lam.
Plantae Magnoliophyta Liliopsida Poales Poaceae Zea Zea mays
Reino: Divisão: Classe: Ordem: Família: Género: Espécie:
Plantae Magnoliophyta Liliopsida Poales Poaceae Stenotaphrum Stenotaphrum secundatum
Reino Vegetal (Plantae) LIMA, 201?, on line
Filos VASCULARES (traqueófitas) AVASCULARES (atraqueófitas)
Brióphyta
Hepatophyta Antocerophyta
COM SEMENTE, SEM FRUTOS (GIMNOSPERMAS)
SEM SEMENTES
Pterophyta
Lycophyta
Sphenophyta
COM SEMENTE, COM FRUTOS E FLORES (ANGIOSPERMAS)
Psilophyta
Coniferophyta Cycadophyta
Gnetophyta
Ginkgophyta
Magnoliophyta
PARTES DE UMA PLANTA
Morfologia Vegetal
FLOR
SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 9
“Morfologia é o ramo da Botânica que trata dos termos utilizados para as partes dos vegetais, suas definições e variações.
•
“A preocupação em descrever as partes das plantas remonta à antiguidade. Teofrasto, um dos principais filósofos gregos, por volta do ano 200 a.C., já tinha essa preocupação, ao ponto de ser considerado “o pai da Botânica”.
•
“[...] Diferentes interpretações são dadas sobre os conceitos morfológicos, o que inclui até mesmo o conceito do que é Morfologia Vegetal.
•
“Assim, há autores que a consideram como abrangendo a Morfologia Externa e a Morfologia Interna, esta última focada no estudo das células e tecidos vegetais.
•
“Outros, como os autores desse livro, preferem entender o termo Morfologia como se referindo apenas ao estudo das partes macroscópicas das plantas e, assim, a Morfologia Interna corresponderia à Anatomia Vegetal.
•
“Há, ainda, os que prefiram o uso do termo Organografia como correspondente ao estudo da Morfologia Externa.”
sistema radicular
•
sistema caulinar
Introdução
FOLHA CAULE
RAIZ
http://www.alamy.com/stock-photo-entire-violet-plant-including-roots-stem-leaves-and-flower15765406.html
RAIZ PIVOTANTE E RAIZ ADVENTÍCIA
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 14-39
Raiz •
“Órgão da planta responsável primariamente pela sustentação do vegetal e pela absorção de água e sais minerais.
•
“A rigor, a definição de raiz inclui necessariamente a presença de um sistema vascular.
•
“As raízes se originam a partir do desenvolvimento da radícula do embrião, a qual forma a raiz primária que origina raízes secundárias, terciárias e assim sucessivamente.
•
“Desta forma, desenvolve-se um eixo principal que penetra no solo e se ramifica, formando as chamadas raízes pivotantes. (Ou‘axiais’)
•
“Entretanto, as raízes também podem se originar de outras formas que não a partir da raiz primária e, nestes casos, são denominadas raízes adventícias. (Ou‘fasciculadas’)
•
“Há várias formas de classificar as raízes. Uma delas diz respeito ao ambiente em que estão presentes. Assim, as raízes podem ser classificadas em terrestres – quando subterrâneas – aquáticas – quando se desenvolvem dentro d’água – ou aéreas – se ocorrem expostas ao ar livre.”
https://cidadesquerespiram.wordpress.com/as-desvantagens-da-arborizacao-urbana/pivo-e-axi/ RAIZ TERRESTRE, AQUÁTICA E AÉREA
http://player.slideplayer.com.br/24/7409298/data/images/img21.jpg
Morfologia Vegetal ABBUD, Benedito. 2010
É essencial que se conheça o espaço necessário para o crescimento das raízes das árvores, evitando problemas com elementos construídos próximos.
Copa horizontal: tendem a aflorar no solo, podendo levantar pisos que estiverem por perto.
Copa vertical: raízes pivotantes, mais profundas.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/ Fonte: Abbud, 2010, p.64
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 14-39
Tipos de raiz
(1) TUBEROSAS (2) SUGADORAS (HAUSTÓRIOS) (3) ESTRANGULADORA
(4) GRAMPIFORMES
Aquelas que armazenam compostos orgânicos (como amido), nutrientes minerais e água. Muitas são utilizadas na alimentação humana. Conforme o tipo de ramificação, podem ser axiais (como na cenoura e do nabo) ou fasciculadas (como a mandioca) Presentes em plantas parasitas, se fixam ao hospedeiro através de apressórios e penetram nos tecidos do caule da planta hospedeira (a fim de atingir os feixes vasculares e retirar-lhes a seiva) Ocorre em plantas que se iniciam como epífitas (se apoiam sobre outras sem a retirada de nutrientes) mas que, com o tempo, “geram raízes aéreas que atingem o solo, engrossam e estrangulam a planta hospedeira” (p. 31) Presentes em plantas trepadeiras que se aderem “como grampos na casca dos troncos das plantas hospedeiras, ou em qualquer outro suporte, permitindo desta forma a fixação da planta e, assim, garantindo uma melhor exposição à luz” (p. 32)
(5) TABULARES (6) ESCORAS (SUPORTE) (7) RESPIRATÓRIAS (PNEUMATÓFOROS)
“Desenvolvem-se como tábuas junto à base do tronco, promovendo, assim, um aumento da base do suporte da árvore, conferindo maior estabilidade e ampliando a superfície respiratória” (p. 35) “São raízes adventícias que partem do caule em direção ao solo, auxiliando na sustentação da planta, principalmente em solos alagados ou instáveis. Também são comuns em plantas proporcionalmente muito altas em relação ao diâmetro de seu caule” (p.36) “Estão presentes em plantas que ocorrem em solos pobres em oxigênio. [...] Tais raízes possuem geotropismo negativo, ou seja, crescem para cima, na direção contrária do solo, ficando com suas pontas expostas e em contato com o ar” (p. 37)
PARTES DO CAULE
Morfologia Vegetal
INTERNÓ
SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 40-79
Caule •
“Órgão que liga as raízes às folhas, sustentando a planta e permitindo que os ramos terminas e folhas se disponham de forma a obter a quantidade adequada de luz solar.
•
“Quando funcionam como órgãos de reserva são frequentemente utilizados na alimentação (batata-inglesa, gengibre e cará). Já os caules de plantas arbóreas representam a base para produção de madeira e celulose (eucaliptos, pinheiros e mogno).
•
“O caule é dividido em nós – onde se posicionam as folhas e gemas auxiliares – e internos (ou entrenós), que correspondem ao intervalo entre os nós.
•
‘[Os caules apresentam gemas] localizadas na axila das folhas (gemas axilares ou laterais) ou no ápice caulinar (gema apical ou terminal)”
•
“As gemas podem gerar apenas folhas (gemas vegetativas) ou flores e inflorescências (gemas reprodutivas)
•
“Assim como as raízes, os caules podem ser classificados em subterrâneos, aéreos ou aquáticos, de acordo com o ambiente em que ocorrem”
NÓ http://botit.botany.wisc.edu/botany_130/plant_morphology/internode.html GEMAS APICAL E LATERAIS
GEMAS LATERAIS GEMA APICAL
https://content.ces.ncsu.edu/extension-gardener-handbook/3-botany
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 14-39
Tipos de caule (1) CAULE AÉREO Tronco (a) Ereto
“’Típicos de plantas que disputam a luz solar”
Estipe Haste
“Caule robusto, lenhoso, rígido, [...] com um eixo principal que apresenta ramificações concentradas no ápice “Caule robusto, bastante resistente, não ramificado (ou ramificado na base, [...] com folhas concentradas no ápice “Caule encontrado nas plantas jovens e, no caso das plantas herbáceas, durante toda sua vida. Geralmente é macio, carnoso, flexível, não lenhoso, verde e fotossintetizante.
“Caule geralmente não ramificado ou pouco ramificado, herbáceo e flexível.” Os entrenós podem ser maciços ou ocos. “Ocorrem em plantas que utilizam um suporte para se apoiar, investindo pouca energia na sustentação dos tecidos, o que faz com que sejam mais flexíveis e moles” “Associados a plantas que ocupam rapidamente a superfície do solo, como os encontrados em boa parte das gramíneas” Colmo
(b) Trepador (c) Rastejante
Árvores e arbustos em geral Palmeiras Plantas herbáceas Cana-de-açúcar (colmo cheio), bambu (colmo oco)
Videira, parreira Gramíneas
(2) CAULE SUBTERRÂNEO (caule de reserva) (a) Rizoma
“É um tipo de caule espesso, subterrâneo, rico em reservas, com nós e entrenós bem definidos
Inhame-roxo, gengibre
“[Estrutura] complexa e em sua maior parte geralmente é formado por folhas modificadas. [...] O Cebola, alho caule verdadeiro corresponde a uma estrutura reduzida e achatada, mais rígida. “Extremo de adaptação do caule à função de armazenamento. [...] Não possui raízes nem folhas, (c) Tubérculo Batata-inglesa mas contém gemas [...] com capacidade de produção de ramos e raízes “Espessamento do caule, geralmente aéreo, que fica intensamente preenchido com parênquima (d) Pseudobulbo Orquídeas aquoso. [...] Nos pseudobulbos, o órgão responsável pela reserva é o caule e não as folhas (3) CAULE AQUÁTICO (“pouco rígidos, uma vez que nessa condição o caule deixa de apresentar a função de sustentação da planta. Vitória-régia) (b) Bulbo
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 14-39
Comparativo CAULE RAIZ TUBEROSA (BETERRABA)
TUBÉRCULO (BATATA)
BULBO (CEBOLA)
https://novaescola.org.br/conteudo/169/qual-diferenca-entre-raiz-tuberosa-tuberculo-bulbo-caule-cebola-batata-beterraba
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 40-79
Porte das plantas ÁRVORES
ARBUSTOS
ERVAS
LIANAS
EPÍFITAS
“Vegetais com caules lenhosos, resistentes, formados por um eixo principal ereto, intensamente ramificado no ápice. Nas árvores há uma nítida distinção da copa.
“Apresentam caules lenhosos, resistentes, com ramificações próximas ao solo, formando galhos principais que apresentam mais ou menos a mesma espessura, não se definindo um eixo principal
“Apresentam caules em estrutura primária, são geralmente verdes, pouco resistentes e não lignificados. Em outras palavras, erva é toda planta não lenhosa
“Plantas que dependem de outro vegetal ou suporte para sustentação, mas cujas raízes estão localizadas no solo
“Plantas que se desenvolvem nos troncos ou ramos de outros vegetais, sem que suas raízes tenham contato com o solo. Não devem ser confundidas com parasitas, pois não obtêm água ou nutrientes da planta em que vivem, mas apenas suporte
Morfologia Vegetal ABBUD, Benedito. 2010
O estrato arbóreo é aquele em que o observador atravessa confortavelmente por baixo da folhagem.
O estrato arbustivo dificulta ou impede o trânsito livre e sua altura está pouco acima ou abaixo da linha visual do observador. http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
O estrato de forração compõe tapetes pelo chão, possibilitando ou não que se passe sobre eles.
Todos eles devem ser planejados de modo integrado com os demais elementos da paisagem, como pisos, bancos, muretas, muros, escadas, edificações, rochas, etc.
Associar o efeito desses estratos verdes com as superfícies da arquitetura.
Fonte: Abbud, 2010, p.22
ESTRUTURA DE UMA FOLHA
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 80-131
Folhas •
“Órgãos vegetais responsáveis pelo processo de fotossíntese, uma vez que nelas está concentrada a clorofila. [...] São estruturas geralmente achatadas e finas que otimizam o aproveitamento da luz solar.
•
“Costuma-se chamar de “completa” uma folha que possui bainha, pecíolo e limbo, apesar de serem pouco comuns folhas que apresentam conjuntamente estas três estruturas, o que significa dizer que a grande maioria das folhas é incompleta.
•
“A folha é definida a partir do ponto onde se encontra a gema lateral.
LIMBO
PECÍOLO
BAINHA
https://fragmentamalta.com/2016/04/15/hortus-conclusus-recap/
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 80-131
Metamorfose foliar (funções) REPRODUÇÃO
DISPERSÃO
PROTEÇÃO
ATRAÇÃO
FIXAÇÃO
ABSORÇÃO
RESERVA
ARMADILHA
ESTRUTURA DE UMA FLOR
Morfologia Vegetal SOUZA; FLORES; LORENZI, 2013, p. 132-187
Flor •
“Uma das principais características das Angiospermas é a presença de flores. Estas nada mais são do que ramos altamente modificados, com folhas estéreis, que formam os verticilos de proteção (sépalas e pétalas) e folhas férteis (androceu e gineceu), com função reprodutiva, através da produção de pólen (pelos estames) e de óvulos (pelos pistilos).
•
“Uma flor completa possui esses quatro verticilos florais. [...] Quando um ou mais destes estão ausentes, a flor é denominada incompleta.
•
“A maioria das Angiospermas possui flores dispostas em conjuntos, denominados inflorescências.
Corola – conjunto de pétalas Cálice – conjunto de sépalas Androceu – conjunto de estames Gineceu – conjunto de carpelos http://experimentoteca.com/biologia/partes-de-uma-flor/
Volumes e formas - ÁRVORES
MACEDO, Silvio
Para efeito de estudo distinguem-se tradicionalmente uma série de categorias de volumes vegetais de acordo com a configuração de sua ramagem ou volume. Cada um deles utilizado isoladamente, misturados entre si ou agrupados possibilitam a criação de uma gama infinita de espaço. Um determinado espaço, conforme a estrutura vegetal dominante, tem uma característica especial. Considerando por exemplo uma clareira a ser formada se ela é aberta em meio a uma mata fechada ou em meio a um renque de árvores de copa vertical, possui uma expressão espacial diferente apesar de apresentar as mesmas dimensões horizontais.
Globular
Domus
Cônica
Cilíndrica
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Leque
Informal
Especial
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
Tipos de copa ABBUD, Benedito. 2010
No plano de massas vegetais, é interessante tirar proveito, quando possível, dos dois grandes grupos de árvores, classificadas segundo seu tipo de copa (P.60).
Copa horizontal: Diâmetro da copa maior que a altura. Forma um teto, sombra.
Copa vertical: Diâmetro da copa menor que a altura. Enfileiradas formam grandes muros verdes.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/ Fonte: Abbud, 2010, p.61
PALMEIRAS ABBUD, Benedito. 2010
Palmeiras: marcam a paisagem sem vedá-la Palmeira imperial Palmito Seaforcia Neodypsis Washinghtonia Coqueiros Cariota Arecas Açaís
Palmeira imperial (Roystonea oleracea)
Carnaúba (Copernicia prunifera)
Açaís (Euterpe oleracea)
Arecas (Dypsis lutescens)
Neodypsis (Dypsis decari)
Washinghtonia (Washinghtonia filifera)
BAMBUS ABBUD, Benedito. 2010
Bambus: verdadeiras paredes fechadas desde baixo Bambu-gigante Brasileirinho Bambu-comum Bambu-preto Bambu-graciles Bambu-multiplex Bambu-japonês Bambu-mossô
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Bambu-japonês Bambu-comum (Bambusa vulgaris)
Bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus)
Bambu-graciles
Bambu-preto (Phyllostachys nigra)
CHORÃO, PINHEIROS E CIPRESTRES ABBUD, Benedito. 2010
Chorão: também conhecido por salgueiro, o chorão se caracteriza pelas ramagens pendentes de folhas estreitas. Lembra uma cabeleira gigante.
Pinheiros e Ciprestres: rigidez e desenho tubular de suas copas. Evoca lembranças e paisagens distantes, principalmente de países europeus e de clima temperado. http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Pinheiro-do-Paraná (Araucaria angustifolia)
Salgueiro Chorão (Salix babylonica)
Pinheiros ever green
Juniperus chinensis
BANANEIRAS ABBUD, Benedito. 2010
Bananeiras: Nome pelo qual são conhecidas as espécies da família das Musaceae. Ravenalas Helicônias Estrelítzias Musa http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Helicona Rostrata
Ravenala madagascariensis
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
Strelitzia Reginae
BANANEIRAS ABBUD, Benedito. 2010
Bananeiras: Nome pelo qual são conhecidas as espécies da família das Musaceae. Ravenalas Helicônias Estrelítzias Musa
Musa ornata
Ensete Ventricosum
Musa sumatrana “Zebrinha” https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
PANDANOS, DRACENAS E PATA-DE-ELEFANTE ABBUD, Benedito. 2010
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Pandanus utilis
Dracaena marginata
Pata-de-elefante (Beucarnia Recurvata)
ARBUSTOS ABBUD, Benedito. 2010
Predominam em razão de sua pequena escala nos pequenos e médios jardins residenciais, comerciais e principalmente naqueles sobre a laje.
Necessitam de sobrevivência.
Podem ser plantados em vasos nos ambientes internos.
Arbustos plantados individualmente ou em pequenos maciços podem fazer o papel de escultura no jardim.
Podem ser reunidos nos mais diferentes conjuntos, formando belos muros verdes ou cercas vivas, o que expressa melhor seu potencial delimitador de espaços. (p.90).
pouca
profundidade
de
solo
para
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
ARBUSTOS ABBUD, Benedito. 2010
Arbustos altos: têm copa com altura acima do olho de um observador em pé, ou seja, por volta de 1,50m, possibilitando que funcionem como anteparo e encubram elementos a distância (p.91).
O principal papel dos arbustos é vedar e ajudar na definição de escalas e lugares aconchegantes nos jardins. http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Há espécies que, embora tenham porte alto, com 3m a 4m, e encaixam melhor no grupo dos arbustos altos do que na categoria de árvores. É o que acontece, por exemplo, com a Dracaena marginata e Yucca elephantipes.
Hibiscus rosa-sinensis
Muros verdes: uma das possibilidades dos arbustos altos, mantidos com poda ou não.
Cedrinho (Cerca Viva)
Yucca elephantipes
Dracaena marginata
ARBUSTOS ABBUD, Benedito. 2010
Arbustos baixos: cuja altura de folhagem está abaixo da vista de um observador em pé e não bloqueiam cenas e panoramas.
Os arbustos baixos cumprem vários papéis nos jardins e espaços urbanos: auxiliam na orientação do fluxo de pedestres; funcionam como elementos de proteção; permitem criar efeitos estéticos interessantes, graças às cores, texturas e florações variadas.
Anuais: vivem por poucos meses, o que demanda replante constante e, portanto, maior manutenção, mas apresentam, em geral, floração de magnífico colorido.
Perenes: embora tenham floração menos intensa, exigem baixa manutenção com podas e replantes e, consequentemente, custos menores ao longo do tempo.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Fonte: Abbud, 2010, p.97
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
ARBUSTOS ABBUD, Benedito. 2010
Arbustos baixos: cuja altura de folhagem está abaixo da vista de um observador em pé e não bloqueiam cenas e panoramas.
Os arbustos baixos cumprem vários papéis nos jardins e espaços urbanos: auxiliam na orientação do fluxo de pedestres; funcionam como elementos de proteção; permitem criar efeitos estéticos interessantes, graças às cores, texturas e florações variadas.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Anuais: vivem por poucos meses, o que demanda replante constante e, portanto, maior manutenção, mas apresentam, em geral, floração de magnífico colorido.
Perenes: embora tenham floração menos intensa, exigem baixa manutenção com podas e replantes e, “parterre de broderie” (canteiros feitos com arbustos baixos) consequentemente, custos menores ao longo do tempo.
Buchinho (Buxus sempervirens)
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
São aquelas que preenchem inclinadas ou verticais (p.99).
Podem ser agrupadas em dois conjuntos básicos: de solo e trepadeiras.
As forrações de solo podem ser subdivididas em dois grupos: as que suportam relativamente o pisoteio (ex. gramas) e as que não suportam (ex. plantas rasteiras).
superfícies
horizontais,
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
GRAMAS ABBUD, Benedito. 2010
Gramas: necessitam de insolação praticamente direta para sobreviver e exigem manutenção de poda relativamente constante. São fornecidas em placas que ajudam a preencher grandes áreas em pouco tempo e vicejam facilmente. Esmeralda Batatais São-carlos Santo-agostinho
Esmeralda (Zoysia japonica )
São-carlos (Axonopus compressus)
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Batatais (paspalum notatum)
Santo-agostinho (Stenotaphrum secundatum)
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Plantas rasteiras: Não servem para ser pisadas, mas oferecem flores e folhas coloridas que podem formar relvados e tapetes com texturas e cores maravilhosas. É aconselhável a previsão de contenções.
Frequentemente as forrações são usadas em meio a mudas de arbustos para cobrir o solo , com previsão de desaparecimento quando a planta maior se desenvolver.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Escandentes: com caules que pendem .
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/ (Fonte: Abbud, 2010, p.102)
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Plantas rasteiras: Não servem para ser pisadas, mas oferecem flores e folhas coloridas que podem formar relvados e tapetes com texturas e cores maravilhosas. É aconselhável a previsão de contenções.
Frequentemente as forrações são usadas em meio a mudas de arbustos para cobrir o solo , com previsão de desaparecimento quando a planta maior se desenvolver.
Escandentes: com caules que pendem .
Florações: Vedelina Amendoim-rasteiro Maria-sem-vergonha Rabo-de-gato Assistasia Onze-horas
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Vedelina (Sphagneticola trilobata)
Maria-sem-vergonha (Impatiens walleriana)
Asystasia gangetica
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Plantas rasteiras: Não servem para ser pisadas, mas oferecem flores e folhas coloridas que podem formar relvados e tapetes com texturas e cores maravilhosas. È aconselhável a previsão de contenções.
Frequentemente as forrações são usadas em meio a mudas de arbustos para cobrir o solo , com previsão de desaparecimento quando a planta maior se desenvolver.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Escandentes: com caules que pendem . Grama preta (Ophiopogon japonicus)
Florações: Vedelina Amendoim-rasteiro Maria-sem-vergonha Rabo-de-gato Assistasia Onze-horas
Cores de folhas: Grama-preta Minigrama preta Clorofito Trapoerabas Clorofito (chlorophytum comosum)
Trapoerabas (Tradescantia pallida)
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
TREPADEIRAS ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
Trepadeiras que se agarram sozinhas: Dispensam cuidados de manutenção com direcionamento constante Não existem muitas espécies e praticamente nenhuma delas apresenta floração significativa Estão divididas em trepadeiras de folhas caducas e perenes. Hera-de-inverno (caducas)
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Hera-de-inverno (Parthenocissus tricuspidata)
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
Trepadeiras que se agarram sozinhas: Dispensam cuidados de manutenção com direcionamento constante Não existem muitas espécies e praticamente nenhuma delas apresenta floração significativa Estão divididas em trepadeiras de folhas caducas e perenes Hera-de-inverno (caducas)
Na categoria das que necessitam de apoio especial, encontrase a maioria das trepadeiras, muitas delas com floração muito vistosa.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Ficus pumila
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
Trepadeiras que se agarram sozinhas: Dispensam cuidados de manutenção com direcionamento constante Não existem muitas espécies e praticamente nenhuma delas apresenta floração significativa Estão divididas em trepadeiras de folhas caducas e perenes Hera-de-inverno (caducas)
Na categoria das que necessitam de apoio especial, encontrase a maioria das trepadeiras, muitas delas com floração muito vistosa.
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Monstera deliciosa.
FORRAÇÕES ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
Trepadeiras que se agarram sozinhas: Dispensam cuidados de manutenção com direcionamento constante Não existem muitas espécies e praticamente nenhuma delas apresenta floração significativa Estão divididas em trepadeiras de folhas caducas e perenes Hera-de-inverno (caducas)
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Na categoria das que necessitam de apoio especial, encontrase a maioria das trepadeiras, muitas delas com floração muito vistosa.
Bougainvillea spectabilis
Congea Tomentosa
FORRAÇÕES
Sapatinho-de-judeu (Thunbergia mysorensis)
ABBUD, Benedito. 2010
Trepadeiras: espécies que podem forrar praticamente qualquer superfície vertical ou inclinada, apresentando-se em duas categorias: As que se agarram sozinhas às superfícies rugosas As que necessitam de suportes especiais de apoio, como telas, treliças, pérgolas, ou fios para sua fixação.
Trepadeiras que se agarram sozinhas: Dispensam cuidados de manutenção com direcionamento constante Não existem muitas espécies e praticamente nenhuma delas apresenta floração significativa Estão divididas em trepadeiras de folhas caducas e perenes Hera-de-inverno (caducas)
Na categoria das que necessitam de apoio especial, encontrase a maioria das trepadeiras, muitas delas com floração muito vistosa.
Jade (Strongylodon macrobotrys)
FLORAÇÕES E CORES ABBUD, Benedito. 2010
Florações e cores: a floração colorida pode ser um importante referencial do jardim em determinada época do ano. Exemplo: ipê.
Árvores Floridas: frequentemente a floração de árvores aparece de forma mais expressiva nas espécies caducas, ou seja, naquelas que perdem as folhas entre o outono e o inverno. (p.111) Ipês Paineira Jacarandá Chuva-de-outono
http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Ipê-amarelo
Paineira (Ceiba speciosa)
FLORAÇÕES E CORES ABBUD, Benedito. 2010
Florações e cores: a floração colorida pode ser um importante referencial do jardim em determinada época do ano. Exemplo: ipê.
Árvores Floridas: frequentemente a floração de árvores aparece de forma mais expressiva nas espécies caducas, ou seja, naquelas que perdem as folhas entre o outono e o inverno. (p.111) Ipês Paineira Jacarandá Chuva-de-outono
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Jacaranda mimosifolia
Há casos também em que a floração fica bem evidente revestindo a folhagem, despontando nos extremos dos ramos e sobre toda a copa. Quaresmeiras Manacás-da-serra canafístulas
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
Quaresmeira (Tibouchinea Granulosa)
FLORAÇÕES E CORES ABBUD, Benedito. 2010
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Canafístula – Peltophorum dubium
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/ (Fonte: Abbud, 2010, p.112)
FLORAÇÕES E FOLHAGENS - CORES ABBUD, Benedito. 2010
A permanência ou periodicidade das flores é algo que também deve ser levado em conta. Florações mais ou menos duráveis, conforme espécie. Efeito de fotodecomposição por envelhecimento.
Enquanto nas florações das árvores predominam as cores rosa e amarelo, nos arbustos a variedade cromática é bem maior, com a presença de branco, amarelo, laranja, rosa, vermelho, tijolo, roxo, praticamente inexistindo dominância de determinados matizes sobre outros.
Em geral, as espécies do estrato arbóreo não possuem folhagem de cores e nuanças tão vibrantes quanto as das florações. Contudo, possuem uma gama imensa de verdes com potencial enorme na composição cromática da paisagem. Há exceções, como as folhas de cor vinho, e as acinzentadas. (p.114).
Em termos comparativos, o estrato arbustivo apresenta maior gama de cores de folhagens do que o estrato arbóreo. No estrato de forrações, também é grande a variedade de cores de folhas, principalmente naquelas não passíveis de pisoteio. No caso das gramas pisoteáveis, existem espécies com várias nuanças de verde, do mais escuro ao esbranquiçado (p.117).
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Folhas coloridas (Fonte: Abbud, 2010, p.118)
FRUTOS ABBUD, Benedito. 2010
Frutos geralmente não contribuem com efeitos visuais significativos. São importantes para atrair insetos e pássaros. Paineiras Bombacáceas Piracanta coccinea
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Frutos da paineira se abrindo
pyracantha coccinea https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/
FRUTOS E PERFUMES ABBUD, Benedito. 2010
Espécies frutíferas
Algumas das espécies mais conhecidas por suas flores perfumadas são a dama-da-noite, a gardênia e vários tipos de jasmins. Mas há também certas folhagens que exalam aromas agradáveis e menos intensos, como algumas espécies de pinheiros e eucaliptos. (p.125). http://www.vermelho.org.br/noticia/279193-1
Jasmim-manga (Plumeria rubra)
Pitangueira (Eugenia Uniflora)
Mangueira (Mangifera indica)
https://maringapost.com.br/ahduvido/qual-e-o-misterio-por-tras-do-stonehenge/ Eucalyptus Citriodora
Pau Mulato (Calycophyllum Spruceanum)
CAULES/ RAÍZES ABBUD, Benedito. 2010
Tão expressivos como os galhos, são os caules de várias espécies do estrato arbóreo. Eles podem apresentar texturas interessantes e tonalidades variadas, que chamam a atenção quando vistos a certa distância.
A maioria dos galhos e caules sofre alteração de cor com o tempo. Quando jovens, tendem ao verde, quando adultos, oscilam em tons de marrom, dos mais claros aos mais escuros. Pau-mulato Bambu-brasileirinho Figueira-mata-pau
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Raízes: Efeitos revelados a longo-prazo.
Rhizophora mangle
Figueira Mata-Pau (Ficus luschnathiana)
REFERÊNCIAS ABBUD, Benedito. Criando paisagens – guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: Editora SENAC, 2010. 207p. LIMA, Mariana Araguaia de Castro Sá. Botânica. Goiânia: Rede Omnia, 201?. Disponível em: Acesso em abr. 2018.
MACEDO, Silvio Soares. Quadro do Paisagismo no Brasil. 1999. SOUZA, Vinicius Castro; FLORES, Thiago Bevilacqua; LORENZI, Harri. Introdução à Botânica – Morfologia. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2013. 224p. WIKIPEDIA. Reino (Biologia). Disponível em: Acesso em abr. 2018.