3 serie EM aluno 20 Checagem

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DE MAUÁ Rua: Álvares Machado, 194 – Vila Bocaina - Mauá – CEP: 09310-020

AVALIAÇÃO DE CHECAGEM LÍNGUA PORTUGUESA 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO Leia o texto e responda à questão 01.

Confissão Carlos Drummond de Andrade

Não amei bastante meu semelhante, não catei o verme nem curei a sarna. Só proferi algumas palavras, melodiosas, tarde, ao voltar da festa. Dei sem dar e beijei sem beijo. (Cego é talvez quem esconde os olhos embaixo do catre.) E na meia-luz tesouros fanam-se, os mais excelentes. Do que restou, como compor um homem e tudo que ele implica de suave, de concordâncias vegetais, murmúrios de riso, entrega, amor e piedade? Não amei bastante sequer a mim mesmo, contudo próximo. Não amei ninguém. Salvo aquele pássaro — vinha azul e doido — que se esfacelou na asa do avião Claro Enigma(1951). Disponível em https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13225.pdf Acesso: 10/09/2018

Questão 1 No poema “Confissão” a palavra “proferi”, do verbo proferir, poderia ser substituída por (A) mandei (B) pude (C) amei (D) disse (E) beijei Leia o texto e responda às questões 02, 03 e 04. CAPÍTULO 1 A Missão O rio Lombe brilhava na vegetação densa. Vinte vezes o tinham atravessado. Teoria, o professor, tinha escorregado numa pedra e esfolara profundamente o joelho. O Comandante dissera a Teoria para voltar à Base, acompanhado de um guerrilheiro. O professor, fazendo uma careta, respondera: — Somos dezasseis. Ficaremos catorze. Matemática simples que resolvera a questão: era difícil conseguir-se um efetivo suficiente. De mau grado, o Comandante deu ordem de avançar. Vinha por vezes juntar-se a Teoria, que caminhava em penúltima posição, para saber como se sentia. O professor escondia o sofrimento. E sorria sem ânimo.

2 À hora de acampar, alguns combatentes foram procurar lenha seca, enquanto o Comando se reunia. Pangu-Akitina, o enfermeiro, aplicou um penso no ferimento do professor. O joelho estava muito inchado e só com grande esforço ele podia avançar. Aos grupos de quatro, prepararam o jantar: arroz com corned-beef. Terminaram a refeição às seis da tarde, quando já o Sol desaparecera e a noite cobrira o Mayombe. As árvores enormes, das quais pendiam cipós grossos como cabos, dançavam em sombras com os movimentos das chamas. Só o fumo podia libertar-se do Mayombe e subir, por entre as folhas e as lianas, dispersando-se rapidamente no alto, como água precipitada por cascata estreita que se espalha num lago. Eu, O Narrador, Sou Teoria. Nasci na Gabela, na terra do café. Da terra recebi a cor escura de café, vinda da mãe, misturada ao branco defunto do meu pai, comerciante português. Trago em mim o inconciliável e é este o meu motor. Num Universo de sim ou não, branco ou negro, eu represento o talvez. Talvez é não, para quem quer ouvir sim e significa sim para quem espera ouvir não. A culpa será minha se os homens exigem a pureza e recusam as combinações? Sou eu que devo tornar-me em sim ou em não? Ou são os homens que devem aceitar o talvez? Face a este problema capital, as pessoas dividem-se aos meus olhos em dois grupos: os maniqueístas e os outros. É bom esclarecer que raros são os outros, o Mundo é geralmente maniqueísta. O Comissário Político, alto e magro como Teoria, acercou-se dele. — O Comando pensa que deves voltar ou esperar-nos aqui. Dentro de três dias estaremos de volta. Ficará alguém contigo. Ou podes tentar regressar à Base aos poucos. Depende do teu estado. O professor respondeu sem hesitar: — Acho que é um erro. Posso ainda andar. Temos pouca gente, dois guerrilheiros a menos fazem uma diferença grande. O plano irá por água abaixo. — É pouco, mas talvez chegue. — Posso discutir com o Comando? — Vou ver. O Comissário voltou para junto do Comandante e do Chefe de Operações. Momentos depois, fazia sinal a Teoria. O professor levantou-se e uma dor aguda subiu-lhe pelo joelho até ao ventre. Sentiu que não poderia ir muito longe. A escuridão relativa escondia-lhe as feições e ninguém se apercebeu da careta. Procurou andar normalmente e aproximou-se dos três responsáveis. O Comandante Sem Medo contemplou-o fixamente, enquanto o professor se sentava, gritando calado para esconder as dores insuportáveis. Estou arrumado, pensou. — É inútil armares em forte – disse Sem Medo. – Topa-se bem que estás à rasca, embora tentes esconder. Não vejo qual é o mal de reconheceres que não podes continuar. Serás um peso-morto para nós. Teoria esboçou um gesto de irritação. — Eu é que sei como me sinto. Afirmo que posso continuar. Já fui tratado e amanhã melhoro. É evidente que nada está partido, é só um esfolamento sem gravidade. Mesmo o perigo de infecção está afastado. — Se amanhã encontramos o inimigo – disse o Comissário – e for necessário retirar rapidamente, tu não poderás correr. — Querem que corra aqui para provar que poderei? — Sou contra a tua participação – repetiu o Comissário. – Não vale a pena insistir. Mayombe, Pepetela. Disponível: https://universosdepapellivros.wordpress.com/portfolio/leia-agora-um-trecho-de-mayombe-pepetela/ Acesso: 10/09/2018.

Questão 02 No trecho do romance “Mayombe”, do autor angolano Pepetela, o tema é: (A) a emboscada contra os portugueses, enquanto o personagem Teoria pensa sobre a importância da paz. (B) o maniqueísmo do grupo que está na guerra, não havendo porque fugirem, pois já venceram as batalhas. (C) a missão dos guerrilheiros que estão na floresta, quando Teoria se machuca, mas continuam com o plano. (D) o acampamento dos combatentes que pararam a guerra para se alimentarem em um piquenique na mata. (E) a doença grave do comandante que, assim como Teoria, provavelmente irá morrer antes da próxima luta.

3 Questão 03 No trecho de “Mayombe”, há referências (A) às contradições locais em que ocorrem misturas entre pretos e brancos, no contexto da luta pela independência de Angola. (B) ao esforço que o professor tem que realizar para ensinar seus alunos que, sendo da terra do café, não gostam de estudar. (C) ao meio ambiente, já que a floresta é bem densa e o cigarro pode queimar tudo antes de ter a fumaça no alto das árvores. (D) às doenças que se alastram pela floresta, uma vez que eram dezesseis guerrilheiros e ficarão vivos somente catorze homens. (E) à igualdade entre angolanos e portugueses, que foram os responsáveis pelo descobrimento do país e pela grande missão. Questão 04 Conforme se nota no trecho de “Mayombe”, Pepetela utiliza, na fala de Teoria, uma linguagem caracterizada pela escolha de palavras (A) difíceis de entender porque o português usado é errado, por ser angolano e não de Portugal. (B) carregadas de ideologia porque o personagem relativiza o conflito a partir de sua origem. (C) pertencentes aos povos angolanos que, sendo muito cultos, fazem arte a partir do conflito. (D) artificiais, pois não pertencem de verdade ao povo de Angola, mas sim à região da floresta. (E) compreensíveis, mas pouco articuladas com a realidade local que era muito sofisticada. Leia o texto e responda às questões 05, 06 e 07. Sintaxe à vontade O teatro mágico Sem horas e sem dores Respeitável público pagão Bem-vindo ao Teatro Mágico Sintaxe à vontade Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser Todo verbo é livre para ser direto e indireto Nenhum predicado será prejudicado Nem a frase, nem a crase e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas E estar entre vírgulas pode ser aposto E eu aposto o oposto: Que vou cativar a todos Sendo apenas um sujeito simples Um sujeito e sua oração, sua prece Que a regência da paz sirva a todos nós Cegos ou não Que enxerguemos o fato De termos acessórios para nossa oração Separados ou adjuntos, nominais ou não Façamos parte do contexto E de todas as capas de edição especial Sejamos também a contracapa Porque ser a capa e ser contracapa É a beleza da contradição É negar a si mesmo E negar a si mesmo Pode ser, também, encontrar-se com Deus Com o teu Deus Sem horas e sem dores Que nesse momento que cada um se encontra aqui agora Um possa se encontrar no outro

4 Até porque Tem horas que a gente se pergunta Por que é que não se junta Tudo numa coisa só? Disponível em: https://www.letras.mus.br/o-teatro-magico/361401/ Acesso 11/09/2018

Questão 05 Em “E eu aposto o oposto: Que vou cativar a todos”, o autor usou os dois pontos (:) para (A) enfatizar o sujeito. (B) dar o complemento verbal. (C) destacar o objeto direto. (D) indicar o adjunto adnominal. (E) introduzir o aposto. Questão 06 O tema da canção “Sintaxe à vontade” é (A) uma espécie de gramática humana, com os elementos da estrutura da língua servindo a uma reflexão sobre a vida. (B) o ensino da gramática com todos os elementos da análise sintática: sujeito, predicado, objeto, aposto e vocativo. (C) a religião, uma vez que O teatro Mágico fala sobre não sentir dores graças às orações que se faz para um Deus único. (D) o sujeito e todos os seus tipos, inclusive o oculto que e identifica na desinência verbal e o simples que tem um núcleo. (E) o livro de gramática, explorando todos os seus recursos, inclusive a capa e a contracapa e todas as edições especiais. Questão 07 Em Sem horas e sem dores / Respeitável público pagão /Bem-vindo ao Teatro Mágico /Sintaxe à vontade, a escolha das palavras utilizadas nesses versos colabora para (A) tornar muito engraçado o vocabulário típico da arte circense entre outras possíveis. (B) ressaltar que o eu-lírico quer ser muito feliz, independentemente da língua utilizada. (C) garantir a sonoridade e a coesão de sentido com trocadilhos repletos de significado. (D) anunciar que há uma apresentação da banda e o público vai pagar bem caro por ela. (E) demonstrar maior abrangência de significados devido ao uso cansativo de sinônimos. Leia o texto e responda às questões 08 e 09. Mana Maria Alcântara Machado - Vá perguntar pra mana Maria. Era assim desde que a mãe morrera. Era assim a propósito de tudo. Mana Maria é que resolvia, mandava, punha e dispunha, fazia, desfazia. E Ana Teresa obedecia. Quando Dona Purezinha morreu, deixou Ana Teresa com dez anos. Tinha duas tranças compridas e com uma delas quis enxugar as lágrimas diante do cadáver da mãe. E foi ai que sentiu pela primeira vez a nova autoridade. Mana Maria deu um puxão na trança e lhe pôs um lenço na mão: - Enxugue com o lenço. Lenço seco. De fato a coragem de mana Maria foi uma coisa que admirou toda a gente. Não derramou uma lágrima. Não teve um gesto, uma expressão de sofrimento. Ninguém esperava tanta fortaleza de ânimo num corpo tão franzino. Dona Purezinha agonizou seis meses com um cancro no piloro. Era gorda, foi ficando magrinha. Também era boa, paciente, e foi ficando má, impertinente. Parecia que tudo nela morria, menos os olhos que enxergavam uma sombra de poeira na cômoda e os ouvidos que percebiam lá longe, na cozinha, o bater de um prato na pia. Em torno dela foi se fazendo um silêncio que já era de túmulo. Primeiro se suprimiu o piano de Ana Teresa. Para ela foi uma alegria. Mesmo a aula de Português, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Religião, Desenho e Caligrafia, tudo ensinado por Dona Mercedes, passou para o porão. No porão vivia. Subia para almoçar, lanchar, jantar, dormir. Fora disso, mal punha os pés na escada que conduzia â copa, uma criada, a irmã, o pai, alguém falava:

5 - Não venha que mamãe está doente. Era o estribilho. Pegava no voador, rodava dez metros no cimento do jardim, uma janela se abria: - Não faça barulho! Mamãe está doente! Na mesa, não queria sopa ou queria pão com manteiga e açúcar: - Seja boazinha. Olhe que mamãe está doente. Aos poucos se habituou. Ficava no quarto grande do porão horas e horas vendo a arrumadeira passar roupa. Também ia visitar o galinho garnisé. Corria atrás dele, ele não se deixava pegar, ela dizia: - Não faça barulho que mamãe está doente. Até que chegou também o dia do garnisé. O canto dele incomodava Dona Purezinha. Foi para a faca. E Ana Teresa nem direito de chorar teve porque mamãe estava doente. [...] Disponível em: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/alcantaramachado/manamaria.htm Acesso: 11/09/2018.

Questão 08 Em “Ninguém esperava tanta fortaleza de ânimo num corpo tão franzino”, a expressão em destaque substituiu o termo anterior: (A) autoridade (B) coragem (C) sofrimento (D) alegria (E) paciência Questão 09 No trecho de “Mana Maria”, há aspectos de crítica social em linguagem coloquial e despretensiosa, remetendo ao nacionalismo e a ruptura com os padrões clássicos, característicos do (A) Realismo. (B) Modernismo. (C) Parnasianismo. (D) Simbolismo. (E) Romantismo. Leia o texto e responda às questões 10, 11 e 12.

Vidas Secas Graciliano Ramos

Fabiano seguiu-a com a vista e espantou-se uma sombra passava por cima do monte. Tocou o braço da mulher, apontou o céu, ficaram os dois algum tempo aguentando a claridade do sol. Enxugaram as lágrimas, foram agacharse perto dos filhos, suspirando, conservaram-se encolhidos, temendo que a nuvem se tivesse desfeito, vencida pelo azul terrível, aquele azul que deslumbrava e endoidecia a gente. Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia, quebrada apenas pelas vermelhidões do poente. Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores. O coração de Fabiano bateu junto do coração de Sinhá Vitória, um abraço cansado aproximou os farrapos que os cobriam. Resistiram a fraqueza, afastaram-se envergonhados, sem ânimo de afrontar de novo a luz dura, receosos de perder a esperança que os alentava. Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava ensanguentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo. Aquilo era caça bem mesquinha, mas adiaria a morte do grupo. E Fabiano queria viver. Olhou o céu com resolução. A nuvem tinha crescido, agora cobria o morro inteiro. Fabiano pisou com segurança, esquecendo as rachaduras’ que lhe estragavam os dedos e os calcanhares. Sinhá Vitória remexeu no baú, os meninos foram quebrar uma haste de alecrim para fazer um espeto. Baleia, o ouvido atento, o traseiro em repouso e as pernas da frente erguidas, vigiava, aguardando a parte que lhe iria tocar, provavelmente os ossos do bicho e talvez o couro. Fabiano tomou a cuia, desceu a ladeira, encaminhou-se ao rio seco, achou no bebedouro dos animais um pouco de lama. Cavou a areia com as unhas, esperou que a água marejasse e, debruçando-se no chão, bebeu muito. Saciado, caiu de papo para cima, olhando as estrelas, que vinham nascendo. Uma, duas, três, quatro, havia muitas estrelas,

6 havia mais de cinco estrelas no céu. O poente cobria-se de cirros – e uma alegria doida enchia o coração de Fabiano. Pensou na família, sentiu fome. Caminhando, movia-se como uma coisa, para bem dizer não se diferençava muito da bolandeira de seu Tomás. Agora, deitado, apertava a barriga e batia os dentes. Que fim teria levado a bolandeira de seu Tomás? Olhou o céu de novo. Os cirros acumulavam-se, a lua surgiu, grande e branca. Certamente ia chover. Seu Tomás fugira também, com a seca, a bolandeira estava parada. E ele, Fabiano, era como a bolandeira. Não sabia porquê, mas era. Uma, duas, três, havia mais de cinco estrelas no céu. A lua estava cercada de um halo cor de leite. Ia chover. Bem. A catinga ressuscitaria, a semente do gado voltaria ao curral, ele, Fabiano, seria o vaqueiro daquela fazenda morta. Chocalhos de badalos de ossos animariam a. solidão. Os meninos, gordos, vermelhos, brincariam no chiqueiro das cabras, Sinhá Vitória vestiria saias de ramagens vistosas. As vacas povoariam o curral. E a catinga ficaria toda verde. Lembrou-se dos filhos, da mulher e da cachorra, que estavam lá em cima, debaixo de um juazeiro, com sede. Lembrou-se do preá morto. Encheu a cuia, ergueu-se, afastou-se, lento, para não derramar a água salobra. Subiu a ladeira. A aragem morna acudia os xiquexiques e os mandacarus. Uma palpitação nova. Sentiu um arrepio na catinga, uma ressurreição de garranchos e folhas secas. Disponível em: https://universosdepapellivros.wordpress.com/portfolio/leia-agora-um-trecho-de-vidas-secas-graciliano-ramos/ Acesso: 11/09/2018.

Questão 10 Em “Que fim teria levado a bolandeira de seu Tomás?”, o autor usou o ponto de interrogação (?) para (A) fazer pergunta direta ao personagem Fabiano, uma vez que Sinhá Vitoria queria saber sobre Tomás. (B) indicar admiração de Fabiano pela bolandeira, máquina de descaroçar algodão puxada por carro de boi. (C) enfatizar uma pausa para marcar o pensamento complexo de Tomás frente aos problemas do seco sertão. (D) mostrar o questionamento de Fabiano sobre o paradeiro do objeto primitivo, com o qual ele se comparava. (E) demonstrar que Fabiano estava preocupado com a situação de seu Tomás e sua antiga e parada bolandeira. Questão 11 No trecho transcrito de “Vidas Secas”, há características de família de Fabiano, que se reconhece como um homem (A) alegre porque apesar de toda a fome que sentia, tinha esposa, filhos e ainda a cachorra Baleia. (B) romântico que poderia beijar a Sinhá Vitoria mesmo que com fome e com o sangue de preá. (C) desgraçado porque tinha muitas rachaduras nos pés e sonhava com o trabalho na bolandeira. (D) bicho que fazia imundícies na fazenda, dentre elas comia preás trazidos pela cachorra Baleia. (E) sertanejo seco levado, sem recursos, do mundo primitivo, imóvel, para o mundo do movimento. Questão 12 No trecho de “Vidas Secas”, há aspectos do contexto histórico e social opressivo da região nordestina, em que vivem os personagens. Esse retrato da miséria do retirante é característico da temática (A) nacionalista das obras da Semana de Arte Moderna. (B) cultural da primeira fase do Modernismo Brasileiro. (C) amorosa da segunda geração do Romantismo Brasileiro. (D) regionalista da segunda fase do Modernismo Brasileiro. (E) estética do Parnasianismo brasileiro da década de 90.
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