A MORTE DO CAVALO E A TRISTEZA DO VAQUEIRO

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A MORTE DO CAVALO

E A TRISTEZADO VAQUEIRO

Autoria de: Dadinho

Violeiro

Eu na vida de vcqueiro Fui um herói sertâne.jo Me criei numa fazenda Çomendo 'qualhadae queijo· .Enrobcndob oi valente Porque era meu' desejo.

Corno prova que gOstava Da festa de vsqueiiede . Ordenou que eu corresse Com uma novilha raçada Quando perdir meu cavalo No pulo de uma chapada.

sonhava vdquejondo Desde o tempo de menino Com 15 anos ae idade Já estava em meu dominio O povo só me chamava O campeão nordestino.

Tão grande foi a pancada QUe cair no chão !lemendG Ainda vi meu cavalo Se extribuxando e morrendo Meus gostos de vaqueijada Foram desaparecendo.

Meu cavalo ponto fino Conhecido olezõo Se visse gado correr Tinha orgulho e posição r'~~Jtar·itln~oi1~rco~~a~n~j~----~~~-+~~~~~ De botar gado no chão.

Angelita foi chegando Em pranto toda banhada Disse pra os outros vaqueiros Terminou-se a. vaqueijada



UI~~r~z~

O vaqueiro muito triste

Todo ano meu patrão No dia dois de janeiro Fazia ferra de de gado Um trabalho costumeiro , De toda parte do mundo Se via chegar vaqueiro.

Levantou dizendo assim Se meu cavalo morreu Vequeiiedo teve fim A moça disse chorando Sente aqui perto de mim.

Eu ali era o primeiro /""Que corrio na caatinga Meu patrão sempre dizia Meu vaqueiro bom não chinga Somente em derrubar gado E em que êle se vinga. A filha do fazendeiro Contente ali se achava Observando o vequeíro Que mais bonito boiava Pois festa de vaqueijada Era o que méis adorava.

__ ~~

Tambem morro apaixonada.

Não visto mais meu gibão Nem corro no rnorrneleiro A moça disse: você De papai vai ser herdeiro Tome um beijo e esqueça Desta vida de vooueiro, r

Abraço, beijo e carinho Tudo eu tinha do donzela E passei a dominar O que pertencia a 'ela Mas só nunca me esqueci Do càvalo e minha sela.
A MORTE DO CAVALO E A TRISTEZA DO VAQUEIRO

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