ARTE - Material Complementar - ARTE - 2º ano

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ASSUNTO: Material complementar

Valor:

ARTE 2º ano do Ensino Médio

Nota: TURMA:

Data

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PROFESSOR (A): Rosana Souza | Viviane Moreira

Nome:



Instruções: Faça as atividades em um material dedicado à disciplina de Arte (sempre informando a qual semana ela se refere). Em algum momento precisarei recolher esse material para avaliação. Ainda não podemos determinar o fim do período de trabalho remoto, então, sugiro que mantenha essas atividades organizadas. Bom trabalho!

SEMANA 5 UNIDADE TEMÁTICA: Conhecimento e Expressão em Artes Visuais TÓPICOS: - Estudo das premissas das artes visuais contemporâneas; HABILIDADE(S): - Entender que a relação entre as obras de arte das diferentes épocas históricas não se dá somente por linearidade, mas pela herança cultural e pelo contexto atual; CONTEÚDOS RELACIONADOS: Espaços artísticos institucionalizados

A diferença entre galerias e museus de arte Por Angélica Ribeiro, 20 de Set de 2018.

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O museu e a galeria Mais do que nomenclaturas diferentes, museus e galerias são verdadeiramente diferentes entre si. Existem ambientes diversos para as artes visuais: ela pode habitar as ruas e a cultura popular, ou pode se institucionalizar ao integrar espaços artísticos como museus e galerias. Os museus são espaços de proteção das obras de arte. O grande objetivo de um museu de arte é cuidar da cultura e da sociedade, fazendo isso através do desenvolvimento de uma coleção de arte e do estímulo à vida cultural da sociedade. As galerias de arte integram o mecanismo de funcionamento do mercado primário de arte. Portanto, nas galerias ocorre a comercialização de obras de arte direcionando-as aos colecionadores, aos acervos e ao público em geral. Centros culturais e espaços independentes Além da diferença entre museus e galerias, existe também a diferença entre centros culturais e espaços independentes. Centros culturais não formam acervo de obras, mas buscam o estímulo à vida cultural e da sociedade. Esses centros são como museus, só que não possuem a preocupação de formar uma coleção, documentá-la e protegê-la em favor da preservação da história cultural. Por fim, os espaços independentes são abertos à experimentação e a debates relacionados com o mundo da arte. Além disso, são independentes de questões econômicas, políticas ou sociais externas ao próprio espaço. Blog Angélica Ribeiro. Disponível em: .

Texto complementar: Os museus A existência de museus se faz necessária tendo em vista seu papel na constituição da memória. De fato, eles se tornam espaços fundamentais para o acesso à memória e à produção cultural, além de permitir a construção do conhecimento com base nas obras de seu acervo. Os museus são locais que abrigam, catalogam e expõem para a sociedade bens que podem ser patrimônios. Muitas vezes se estabelecem em construções (prédios, casarões, etc.) tombadas. Existem diferentes categorias de museus, que são ditadas pelas características do acervo e das pesquisas que se desenvolvem nesses espaços.

Os museus históricos possuem a função de preservar e divulgar bens materiais que auxiliam na construção do conhecimento histórico de um grupo social, cidade ou país. Podem ser documentos escritos, sonoros, iconográficos, orais que são fontes sobre momentos, hábitos, rituais, sistemas econômicos e sociais, comidas, vestuário entre tantos outros elementos de um determinado período. Um exemplo é o museu Imperial de Petrópolis que fica no estado do Rio de Janeiro. Os museus de arte são os locais onde são expostas e preservadas as obras artísticas que influenciaram e ainda influenciam a produção de arte no mundo. Neles podemos encontrar pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e todos os tipos de desdobramentos artísticos existentes. Um museu de arte pode se propor a guardar obras de determinado período, local, artista, ou organizar uma coleção de diversa em seu acervo. Visite alguns museus estando em casa - tour virtual: MASP, São Paulo – Brasil Site: https://masp.org.br/ Tour virtual: https://masp.org.br/acervo/explore Instituto Inhotim, Brumadinho – Minas Gerais Site: https://www.inhotim.org.br/ Tour virtual: https://www.inhotim.org.br/visite/tour-virtual/ Museu do Amanhã, Rio de Janeiro – Brasil Site: https://museudoamanha.org.br/ Tour virtual: https://museudoamanha.org.br/pt-br/content/tour-virtual Pinacoteca, São Paulo Site: http://pinacoteca.org.br/# Tour virtual: http://www.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-de-sp-acervo-permanente/

ATIVIDADE – Semana 5 1. Em sua opinião, qual a importância dessas ferramentas (visitas virtuais) durante a pandemia? Teria importância se não estivéssemos vivenciando esse momento?

SEMANA 6 UNIDADE TEMÁTICA: Conhecimento e Expressão em Artes Visuais TÓPICOS: - Estudo das premissas das artes visuais contemporâneas; HABILIDADE(S): - Entender que a relação entre as obras de arte das diferentes épocas históricas não se dá somente por linearidade, mas pela herança cultural e pelo contexto atual; CONTEÚDOS RELACIONADOS: Processos artísticos durante a pandemia

A história da arte ganha um novo capítulo com a pandemia Confinados em seus ateliês, artistas plásticos de renome produzem obras que refletem as angústias e incertezas dos novos tempos. Por Alice Granato - Publicado em 5 jun 2020.

Carlos Vergara: envelopes ilustrados em conjunto com Iole de Freitas, José Bechara e Barrão trazem à tona os sentimentos de cada artista na pandemia Camilla Maia/Veja Rio.

Em seu livro Do Espiritual na Arte, lançado em 1912, o russo Wassily Kandinsky, pioneiro do abstracionismo nas artes visuais, escreveu: “Toda obra de arte é filha de seu tempo e, muitas vezes, mãe dos nossos sentimentos”. Sintetizava ali um dos motores da criação artística - o tempo que a cerca e a emoção que a envolve. O mundo de hoje, com uma pandemia à solta que faz tremer pilares até outro dia tidos

como inabaláveis, é desses cenários em que a tela vira mais do que nunca um espaço para a livre expressão sobre as mudanças em marcha. E isso vem acontecendo de forma ainda silenciosa, mas bastante intensa nos ateliês (ou mesmo nas casas) de um renomado grupo de artistas que fizeram do Rio a sua base — e da epidemia uma oportunidade para produzir arte com outras temáticas e técnicas, em um planeta que definitivamente não está girando da mesma maneira. Um dos expoentes da arte contemporânea brasileira, o gaúcho Carlos Vergara, carioca por adoção, está a pleno vapor em seus 78 anos, provocando os colegas em quarentena com um desafio: ele tem enviado à nata das artes plásticas uma carta em que diz “Te escrevo esta mensagem para você continuar” – e, no verso, onde desenhou um envelope, espera que o destinatário o complete com imaginação. Funciona como uma espécie de corrente, cujo resultado é uma simpática coleção que deve resultar em uma exposição pós-pandemia.

O projeto de Vergara surtiu efeito e conectou uma turma que, embora confinada, está produzindo arte (Camilla Maia/Veja Rio).

Com 'provocação' a colegas, Carlos Vergara reaviva a 'mail art' (Camilla Maia/Veja Rio).

"Estou propondo uma conversa através de um postal, um olhar para o outro. É um contato com o exterior neste período de reclusão”, explica Vergara (Camilla Maia/Veja Rio).

“Estou propondo uma conversa através de um postal, um olhar para o outro. É um contato com o exterior neste período de reclusão”, explica Vergara. A iniciativa do artista, que liderou o movimento da pop art nacional nos anos 1960, ao lado de nomes como Antonio Dias e Rubens Gerchman, reaviva a chamada mail art, em voga entre as décadas de 70 e 80 e muito adequada aos tempos de distanciamento social. A ideia é dar à correspondência por meio de cartas, postais e envelopes o status de obra de arte. O singelo projeto de Vergara surtiu efeito e conectou uma turma que, embora confinada, tem feito muita arte – parte dela publicada pela primeira vez nestas páginas de VEJA RIO. Conhecido por suas instalações com diferentes materiais e autor de obras em importantes museus, como o Centre Pompidou, em Paris, o carioca José Bechara, 62 anos, recebeu o envelope de Vergara em seu ateliê, em Santa Teresa. “Vergara teve uma reação poética que acabou por diminuir a distância entre a gente, mesmo neste momento de isolamento”, pontuou ele, ícone da Geração 90, que entrou na brincadeira com poucos traços que dizem muito: desenhou um homem solitário mirando o muro cheio de setas (estas de autoria de Vergara), como quem procura uma saída para a clausura. Nomes de peso na arte contemporânea, Barrão, 61 anos, e Iole de Freitas, 75 anos, também contribuíram. “Me senti muito estimulada a intervir no envelope”, conta a escultora, especialista em pôr de pé obras que pesam toneladas. Nesse caso, colocou no papel também traços apontando para vários lados, imagem que inspira incerteza, e reservou uma porção em branco, “à espera de novas conversas”. “Momentos como este nos deixam mais sensíveis para criar”, sublinha Iole. Períodos em que a humanidade é forçada a lidar com episódios traumáticos, como epidemias que assolam populações ou grandes guerras, costumam se refletir na arte de forma avassaladora, impulsionando revoluções criativas e estéticas. À devastação da peste negra, no século 14, seguiu-se um dos momentos de maior ebulição e beleza na história da arte, o Renascimento. Botticelli, Donatello, Leonardo da Vinci, todos eles viviam na Toscana, uma das regiões mais atingidas pela peste, e emergiram com a mentalidade de romper com tradições então vigentes e ir em busca do novo – a tradução perfeita da forma humana com as suas individualidades.

Texto completo em: Veja Rio. Disponível em: .

ATIVIDADE – Semana 6 1. Agora é sua vez: “Te escrevo esta mensagem para você continuar”. Te envio esse envelope para que você o complete com sua imaginação: (Obs.: Pode redesenhar um envelope em uma folha ou imprimir o que segue na última página deste arquivo e produzir sua intervenção).
ARTE - Material Complementar - ARTE - 2º ano

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