Clashing Hearts - Cena Bônus

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O CAMPO NA CIDADE

— Percy! Estamos partindo em cinco minutos. Se você não estiver naquele carro, o juiz pode mudar de ideia. Então, onde você vai morar? — Eu pisquei para Lachlan que esperava na porta da frente, um sorriso estampado em seu rosto. — Você é mau. — Ele sabe que eu estou brincando. Pezinhos desceram as escadas correndo para a porta da frente. — Estou chegando. Não vá sem mim! — Além disso, obtive resultados, não foi? Lachlan balançou a cabeça e conferiu o relógio enquanto Percy derrapou em uma parada entre nós em seus pés cobertos de meias. — Muito tarde. — Lachlan suspirou e olhou por cima da cabeça de Percy para mim. — Devemos chamar o juiz e cancelar? — Poderia muito bem. Que pena, eu estava ansioso para que esse pirralho se tornasse meu filho. O que fazemos com ele agora? — Tanto faz. Parem de falar, vocês dois. Eu sei que você está brincando. — Mas a maneira como Percy desviou o olhar entre nós indicava um pouco de dúvida. Lachlan riu e bagunçou os cabelos de Percy. — Entre no carro. Você usou o banheiro? É uma longa viagem.

— Un-huh. Eu estou bem. — Últimas famosas palavras. — Eu disse quando ele puxou o tênis e correu para a porta, saltando pelos degraus da varanda da frente. Lachlan não o seguiu. Em vez disso, ele sorriu para mim por baixo dos cílios escuros, o amor brilhando em seus olhos. — Você está pronto para isso, cowboy? — Estive pronto para isso a minha vida inteira. Eu não poderia pedir um filho melhor. — Ele é incrível. Lachlan pegou minha mão e me puxou contra ele, bicando meus lábios e persistindo. — Então, como devemos chamá-lo agora? Pai, papai, pai querido? Eu escovei meus lábios nos dele, roubando outro beijo leve. — Não pense que ele vai me chamar de qualquer coisa, exceto East. Eu estou bem com isso. — Talvez, mas e se ele quiser chamar você diferente? Isso também é importante para ele. E... — Lachlan fez uma pausa, seu olhar focado em algum lugar na minha boca ou queixo. — Quem disse que não haverá mais filhos no futuro? Você quer que eles te chamem de East também? — Você com certeza sabe como deixar um homem fraco dos joelhos, Lachlan Montgomery. Você sabe que eu sonhava em ter um monte de pequenos pirralhos correndo por aí algum dia. Que tal

nos concentrarmos em finalizar essa adoção e nos casar primeiro? Então podemos conversar sobre mais. Lachlan me puxou pela minha nuca e roubou um terceiro beijo, mais profundo nesse momento. — Parece bom, Papa East. Meu coração inchou. Deus, eu amava esse homem. — Estou dizendo ao juiz que vocês passam muito tempo se beijando. — Percy gritou do lado de fora.

— Alguns de nós não

querem vê-lo. Nós dois rimos e nos separamos. — Então feche seus olhos. — Eu gritei. — Se ele soubesse o que mais passamos muito tempo fazendo. — Lachlan apertou minha bunda e balançou as sobrancelhas. — Sem dúvida. Vamos lá, vamos pegar a estrada. Faz muito tempo desde que estive na cidade. Ainda bem que você está familiarizado. Nós trancamos e todos nos empilhamos no novo Range Rover de Lachlan. Ele trocou seu BMW, decidindo que precisava de algo um pouco mais adequado ao terreno. O rosto de Percy foi enterrado em seu tablet durante todo o caminho, jogando alguns dos jogos que Lachlan havia lhe ensinado a baixar. Ele era o rei da tecnologia e muito mimado. Eu culpei Lachlan. Ele deu de ombros e me lembrou que o garoto não merecia nada menos.

Quando dissemos a Percy sobre a adoção e perguntamos como ele se sentia a respeito, uma mistura de emoções veio à tona. Ele estava feliz e morava com Lachlan e eu. Durante o ano em que estivemos juntos, Percy havia dito muitas vezes que não queria mais morar com o pai. No entanto, as notícias de que seu pai o abandonara para adoção trouxeram à tona uma corrente de rejeição e sentimentos feridos. Como não pôde? Percy, de nove anos de idade, não tinha certeza de como lidar com essas emoções conflitantes, e alguns dias difíceis se seguiram onde ele chorou e ficou com raiva de tudo. Tudo o que podíamos fazer era apoiá-lo e garantir que ele era amado. Nem uma vez levamos para o lado pessoal. Toda vez que ele atingiu esse muro de incerteza, Percy rastejou em meus braços, buscando o vínculo que compartilhamos. Ele estava confuso e sofrendo. Ele brincava com os cachos de cabelo na minha nuca e me dizia que me amava repetidamente, e por favor não me entregue, East. Como eu poderia. Depois que esses sentimentos de rejeição passaram, a alegria de Percy com a notícia de ser adotado foi capaz de brilhar. Ele disse a todos em sua escola que ele teria um novo pai e este era o melhor do mundo. Então ele disse a todos que, depois que seu pai se casasse, ele teria dois pais, e isso não era a coisa mais legal de todas?

A conversa na sala de aula floresceu em uma discussão sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo e direitos iguais. Em vez de seus colegas de classe ridicularizarem ou provocarem, sua professora usara isso como uma oportunidade para educar seus alunos. Ela ganhou pontos no meu livro naquele dia. — Já estamos lá? — Percy perguntou pela décima vez em uma hora. — Não. — Lachlan e eu dissemos em uníssono. — Nossa. Relaxa. Foi apenas uma pergunta. — Mais duas horas pelo menos, amigo. Que tal uma soneca? — Lachlan sugeriu. — Eu tenho nove anos, não dois. Só bebês tiram uma soneca. Lach? Vamos subir em um dos prédios altos, como nas fotos que eu vi? — Vamos. Christian vive na cobertura de um prédio de 27 andares. — Uau. — Disse Percy baixinho. — Tão legal. Era meio-dia quando entramos em Edmonton. Eu não estava na cidade há anos. Não havia necessidade. Uma vez que meus dias de aventuras sexuais ficaram para trás, e eu decidi que tinha terminado uma noite, não deixei Jasper. Qual era o objetivo? — Quanto tempo faz para você? — Lachlan perguntou enquanto habilmente se fundia em uma rua movimentada com tráfego voando

nas duas direções. A velocidade e o congestionamento me deixaram enjoado. — Eu estava apenas tentando lembrar. Quero dizer, eu tinha 28 anos. — Jesus, isso é oito anos, cowboy. Fazia tanto tempo? Para onde foi o tempo? Olhei para o banco de trás, onde Percy estava com a mandíbula frouxa e olhando pela janela. Ele nunca tinha visto a cidade grande. Seu mundo inteiro era Jasper. Quando uma buzina tocou, ele se assustou, então me pegou assistindo e fez uma careta. — Eu não estava com medo. — O seu tom defensivo me fez sorrir. — Eu sei. É muito louco, não é? Com a cabeça abaixada e pressionada contra a janela para poder ver o topo dos arranha-céus, ele sussurrou: — Eles são tão grandes. É louco. Tio Christian vive no topo de um? Tio Christian. Aqueci por dentro quando Lachlan apertou minha perna. Ele estava tão feliz em ouvir o termo. Percy recebeu Lachlan em sua vida de braços abertos, incluindo seu novo tio Christian, que veio visitar algumas vezes no ano passado. — Ele mora. Vamos deixar nossas coisas na casa dele e seguir para o tribunal. Não temos muito tempo de sobra, mas podemos conferir a cidade assim que terminarmos com as coisas legais hoje. — Quando o juiz disser que o East pode ser meu pai?

— Sim. — Meu rosto doía de sorrir. — Você ainda está bem com isso, garoto? — Duh. Só não sei por que ele não pode dizer que Lach também pode ser meu pai. — Nós vamos oficializar quando East e eu nos casarmos, ok? — Tantas regras. Nós rimos. No prédio de Christian, Lachlan encontrou estacionamento subterrâneo em um espaço para visitantes. Percy ficou fascinado com o concreto que nos cercava. — É como um esconderijo secreto aqui em baixo. Como se estivéssemos indo para o covil do Batman. Ele pegou minha mão quando saiu do carro, um ato que eu sabia que não duraria muito mais tempo. Percy ainda era jovem o suficiente para procurar essa conexão e abertamente recebia carinho de mim. Mas nove em breve seriam dez, e dez seriam onze, e um dia em breve, de mãos dadas com seu pai não seria legal. Eu não tinha certeza de como me sentiria quando esse dia chegasse. Lachlan nos guiou até o elevador. Eu tinha feito um bom trabalho em esconder minha apreensão pela cidade grande até esse ponto, mas a ideia de arranha-céus e elevadores me deixou nervoso. Eu gostava de ter meus pés em terra firme. Estruturas artificiais deste tamanho eram enervantes. Armadilhas mortais em movimento rápido não me atraíram.

Percy ficou cauteloso quando Lachlan codificou o código de acesso para o apartamento da cobertura pertencente a seu irmão. — Isso vai ser rápido? — Ele perguntou. — Você nem vai perceber. — Disse Lachlan. Eu implorei para diferir. Elevadores me fizeram perder o estômago. Eu sempre notei. Desde que eu não queria aumentar a ansiedade de Percy, fiquei quieto. Quando as portas se abriram, Lachlan continuou sem vacilar. Percy e eu congelamos no lugar. Lachlan olhou para nós dois, mudando o olhar do pequeno Percy para mim e de volta quando um sorriso apareceu em seu rosto. — Vocês estão vindo? Mordendo a bala, dei uma cutucada em Percy. — Vamos lá. Como cavalgar um cavalo. Percy fez uma careta e olhou para mim como se eu tivesse seis cabeças. Ok, não era como andar a cavalo. Lachlan bateu a mão nas portas quando elas tentaram fechar. — Isso é fofo. Meus dois caipiras do campo têm medo de elevadores. — Eu não tenho medo. — Percy e eu dissemos ao mesmo tempo, o mesmo tom defensivo nas nossas vozes. Lachlan riu. — Tal pai tal filho. — Então ele acenou para nós, nos encorajando. — Vocês conseguem.

— Droga. — Eu sabia que tinha que ser o adulto. Peguei Percy e o apoiei no meu quadril. Sim, ele tinha nove anos, mas ainda era um macaquinho do tamanho de uma pinta. Mais uma vez, ele não se opôs. Ele se segurou bem e apertado. Eu entrei no elevador ao lado de Lachlan e Percy enterrou o rosto no meu pescoço. — Eu já odeio isso. — Eu também. — Eu murmurei em seu ouvido. Lachlan, mais do que entretido, apertou o botão do último andar. A porta se fechou. Prendi a respiração. Percy fez o mesmo. Lachlan encostou-se ao meu outro lado e sussurrou no meu ouvido, baixo o suficiente para que Percy não ouvisse. — Seu pau já foi chupado num elevador? — Lachlan! Ele se afastou, rindo.

— É uma boa maneira de superar seu

medo. Confie em mim. Eu teria algo inteligente a dizer em resposta, exceto o elevador lançou para cima, deixando meu estômago para trás. Eu segurei Percy um pouco forte demais, e ele chiou: — East, você continua me apertando, vai espremer o vômito porque meu estômago está instável agora. Foi preciso um esforço para afrouxar meu aperto. Eu estava prestes a vomitar.

A sacudida no andar de cima, o movimento de colisão e ondulação que veio com um elevador parando, fez meu estômago dar uma cambalhota. Engoli bile enquanto parávamos. Percy tremeu em seus pés quando eu o coloquei no chão. Assim que as portas se abriram, ele caiu no chão do outro lado e beijou o chão acarpetado. — Nós sobrevivemos. Foi por pouco. Lachlan riu de nós dois. A porta de Christian se abriu e o irmão de Lachlan encostou-se à moldura, sorrindo para o corredor. Percy esqueceu tudo sobre elevadores e correu o mais rápido que seus pezinhos podiam levá-lo. — Tio Christian! Conseguimos. Lachlan ficou ao meu lado, segurando meu cotovelo e me segurando. — Você está bem, cowboy? Você está um pouco verde. — Eu já disse que não sou uma pessoa de parque de diversões? — Isso foi um elevador. — E eles não são a minha coisa favorita. Lembra-me de montanhas-russas ou daqueles passeios apertados. Ele inclinou meu queixo para que eu o enfrentasse. — Hoje à noite, quando todo mundo estiver dormindo, vamos andar juntos neste elevador e vou apagar todos esses medos. Você não será capaz de pensar em nada, exceto como minha boca se sente enquanto eu engulo seu pau. Eu molhei meus lábios, o apêndice em questão dando uma sacudida de emoção com a ideia. — Bem, quando você fala assim...

— Gente, se apressem. Christian disse que eu posso ir na varanda. O chão está super longe. — Oh, uma varanda. Você já... — Esqueça. Você nunca vai me colocar na varanda, cidade. Nem mesmo para um boquete. — Desmancha-prazeres. Nós rimos e fomos para a cobertura de Christian. Lachlan e Christian trocaram cumprimentos quando Percy saltou de pé, olhando a grande janela da sacada com vista para a cidade. Altura não parecia ser um problema para ele. — Vamos lá. — Disse Lachlan, pegando a mão de Percy.



Vamos dar uma olhada rápida na vista, depois temos que seguir em frente. Alguém tem uma adoção para finalizar hoje, lembra? — Eu. Eu tenho. Eles se afastaram e eu cumprimentei Christian com um aperto de mão. — Prazer em vê-lo novamente. — Você também. Sem varanda para você? — Ele sorriu. — Vou passar. Esse garoto do campo não está apaixonado por todas essas casas no céu. — Você está animado hoje? — Estou ansioso por isso há muito tempo. Parece irreal. — Vou levar todo mundo para jantar quando vocês voltarem. Celebrar.

— Isso é bom. Espero que não seja nada extravagante. Percy e eu não nos encaixamos nesse molde, e sei como Lachlan costumava comer quando ele estava aqui. Levou um ano para fazê-lo comer comida normal. Não desfaça meu progresso. Christian deu um tapa no meu ombro, rindo. — Nada chique. Eu prometo. O garoto vai gostar e Lachlan pode sofrer. Demos a Percy e Lachlan alguns minutos na varanda antes de interrompê-los, porque era hora de partir. Vesti um novo par de jeans e uma camisa. Percy usava o mesmo. Não era o tipo de roupa extravagante que Lachlan costumava usar na cidade, mas era adequado o suficiente para o tribunal. Chegamos ao enorme tribunal com vinte minutos de sobra e entramos. Eu tinha uma mão apertada na de Percy e a outra na de Lachlan, indiferente ao fato de termos ganho alguns olhares interrogativos aqui e ali. Nós éramos uma família e hoje a tornaríamos oficial. A opinião de ninguém importava. — Suas mãos estão suadas, cowboy. — Eu estou nervoso. — Sobre o que? É um acordo feito. Esta é apenas a assinatura oficial. — Eu sei. É esmagador é tudo. Não achava que esse dia chegaria.

Quando entramos no tribunal e os procedimentos começaram, foi como entrar em um sonho. Nosso advogado ficou diante do juiz e prestou juramento antes da minha vez. — Que tal você se apresentar e nos contar sobre o papel que desempenhou na vida de Percy até agora. — Perguntou meu advogado. Eu fiquei de pé, minha voz tremendo quando falei. Foi preciso esforço, mas trabalhei duro para não murmurar, sabendo que tinha uma tendência a piorar quando estava nervoso. — Meu nome é Easton Campbell e sou o proprietário da Campbell Estábulos e Escola de Equitação em Jasper. Percy entrou na minha vida alguns anos atrás, quando ele começou a aparecer na minha propriedade quando seu pai biológico não estava cuidando dele. Eu reconheci que Percy não estava recebendo os devidos cuidados e intervi para garantir que ele conseguisse o que precisava. Eu o alimentei, limpei e cuidei dele sempre que possível. Quando Mervin foi considerado inadequado para cuidar dele, eu recebi Percy em minha casa, onde ele está há mais de um ano. Nada me faz mais feliz do que tê-lo em minha vida. Eu sempre quis um filho, e ele se tornou exatamente isso para mim. Tornar oficial é uma bênção que eu nunca pensei que conseguiria. — Obrigado, senhor Campbell. Você pode se sentar. — Disse o juiz. O homem referenciou suas anotações e sorriu para Percy, que estava agarrado ao braço de Lachlan. — Percy, você se importa em

responder a algumas perguntas desde que você é o homem do momento? Eu balancei a cabeça quando Percy olhou para mim para ver se estava tudo bem. Percy se levantou, mas ele manteve uma mão na minha perna o tempo todo, aterrando-se. — Percy, você entende o que estamos fazendo aqui neste tribunal hoje? — Sim, eu sei. East vai ser meu pai agora. — Está certo. Como você se sente sobre isso? — Estou tão feliz. East é meu melhor amigo e ele me deixa andar às vezes em Bella. — Então, essa adoção faz você feliz. — Sim. E quando East e Lach se casarem, terei dois pais. Isso não é legal? O juiz sorriu e desviou o olhar entre Lachlan e eu. — Eu acho que parece que você é um pequeno menino sortudo. — Eu não sou pequeno. Eu tenho nove anos. Eu apenas pareço menor. — Me desculpe. — O juiz riu.

— Acho que este é um dia de

comemoração. Vou assinar este documento aqui e você terá uma nova família, rapaz. — Posso ser Percy Campbell agora? Minha visão ficou turva, e Lachlan encontrou minha mão, apertando-a.

— Sim, você certamente pode. E com isso, o juiz tornou oficial. — Parabéns. Percy pulou em meus braços, e minhas lágrimas caíram quando eu o abracei com força. Lachlan passou os braços em volta de nós dois, fazendo um sanduíche de Percy. Isso aqui era tudo que eu desejava e tudo que eu sonhava. — East. — Percy sussurrou. — Sim, amigo. — Eu levantei meus olhos chorosos para ele. Ele pegou meu rosto entre suas mãos pequenas.

— Estou tão

feliz que você é meu pai agora. Meu queixo tremia. — E eu estou tão feliz que você é meu filho. Mais lágrimas caíram, e continuamos a abraçar Percy até que ele reclamou que estava sendo esmagado. Christian levou todos nós para um jantar de comemoração em um restaurante de estilo familiar que eu poderia dizer que não era um lugar que Lachlan jamais tivesse se aventurado antes de Jasper, mas ele aceitou o riso e riu conosco quando zombamos dele. Meu garoto da cidade chegou longe desde que eu o conheci. Ele até roubou mordidas do sanduíche de queijo grelhado de Percy - a única coisa que Percy queria pedir, já que era sua nova coisa favorita. Turismo seguiu. A cidade grande era movimentada e emocionante para alguém como Percy que nunca havia experimentado a alta

intensidade desse tipo de mundo. Quando voltamos para Christian, ele estava exausto e pronto para dormir. Havia apenas um quarto de hóspedes, então Percy arrastou um saco de dormir ao lado da cama grande para poder dormir ao lado de Lachlan e eu. Coloquei-o enquanto ele olhava para mim, os olhos pesados. — Você é meu pai agora? — Eu sou. — Lachlan também. — Sim. — Este é o melhor dia de todos. Eu ri. — Concordo. — Eu te amo, East. — Eu também te amo, amigo. Durma bem. — Eu beijei sua testa. Christian

e

Lachlan

saboreavam

algumas

bebidas

juntos

enquanto eu me sentava ao lado do meu noivo, ouvindo-os em silêncio conversando sobre coisas que não me interessavam. Christian fora promovido no trabalho após a saída de Lachlan, e mais e mais responsabilidades eram trocadas a cada dia. Ele estava praticamente dirigindo a Montgomery Developing sozinho. O pai de Lachlan, Fredrick, recuou, mas ainda assim recebeu o crédito por cada pequena coisa que Christian fez que iluminou sua empresa. Típico de sua personalidade narcisista. Ele ainda tinha que entrar em contato com Lachlan e tentar construir um relacionamento. Talvez um tempo.

Era quase meia-noite quando Christian bocejou e encerrou a noite. Depois que ele se desculpou e foi para o quarto, Lachlan me olhou com uma pitada de travessura do outro lado da sala, onde ele acabara de levar o copo vazio para a cozinha. — O que você está pensando aí, cidade? — Sobre o que eu disse anteriormente. Eu arqueei uma sobrancelha. — Que foi? — Sobre eliminar seu medo de elevadores. Não pude lutar contra o meu sorriso enquanto olhava pelo corredor em direção ao quarto de Christian e ao quarto de hóspedes. — Você não estava falando sério. — Oh, eu não brinco sobre sexo no elevador. — Você é louco. Ele andou pela sala em minha direção. Estendendo a mão, ele esperou que eu a pegasse. Eu não fiz. — Vamos lá, Lachlan. Sério? — De verdade, cowboy. Vamos fazer isso. — E se alguém usar o elevador e formos pegos? — Isso é o que torna divertido. Eu ri. — Lach, eu... Ele me prendeu no sofá, curvando-se, uma mão de cada lado do encosto, o rosto na minha cara.

— Venha, cowboy. Deixe-me

chupar seu pau no elevador. Você conhece aquele sentimento

engraçado que você sente quando está se movendo? Isso apenas aumentará a surpresa. Confie em mim. Ele atacou minha boca, lambendo meus lábios. Eu o recebi lá dentro, gemendo contra a invasão. Quando ele veio para o ar, ele massageou minha ereção crescente. — Arrisque comigo. Vai ser rápido. Eu não vou brincar. Mas eu prometo que você nunca esquecerá. Maldito seja. Eu gemi com a pressão aumentando quando ele passou a mão sobre o monte no meu jeans. — Tudo certo. Droga. Isso é loucura. Ele deslizou a mão para baixo. — Não, estas são suas bolas, e eu vou chupá-las na minha boca, uma a uma. Eu estremeci. — Bem. Mova isso. Vamos fazer isso. Ele não poderia ter sorrido mais. Puxando-me do sofá, ele me guiou pela porta e pelo corredor. Esse andar era acessível apenas com um código, mas o elevador era usado para atender todos os outros andares do prédio. Lachlan estava certo, porém, o bastardo. Todas as minhas preocupações com elevadores desapareceram quando ele me empurrou para dentro e fechou as portas. Ele me empurrou contra a parede oposta e olhou para mim vorazmente. — Veja como isso funciona. Eu vou atingir o térreo. Esse é o seu tempo de aquecimento. Vou levá-lo o mais perto possível antes de chegarmos

ao nível da garagem. Então, a segunda rodada é voltando ao topo. Você gozará quando atingirmos este andar novamente. Entendido? — E se as portas se abrirem em outro lugar porque alguém chamou pelo elevador? Lachlan sorriu.

— Então eu espero que você possa se dobrar

rápido. — Merda. — Eu balancei minha cabeça. Eu nunca tinha feito algo assim antes. — Eles vão levar meu filho embora antes que eu o tenha um dia inteiro nesse ritmo. — É o meio da noite. Você vai ficar bem. Pronto? Eu dei um aceno cortante. Lachlan desabotoou minhas calças e apalpou meu pau inchado. — Mmm. Já está duro. Boa maneira de começar. Ele se inclinou e bateu no piso térreo e estava de joelhos antes que eu tivesse tempo de pensar no elevador em movimento. Meu pau bateu no fundo de sua garganta quando ele puxou todas as habilidades incríveis que ele tinha em segundos. Gritei de surpresa, procurando infrutiferamente um lugar para me segurar. O homem me trabalhou magistralmente com os músculos da garganta, balançando a cabeça e acariciando com a mão para obter ajuda extra. O

mundo

ao

meu

redor

se

afastou

com

as

sensações

avassaladoras disparando através de mim. Eu não conseguia

pensar, muito menos me preocupar com pessoas ou movimento de armadilhas mortais. A

sensação

de

vibração

que começou

na minha barriga

rapidamente se multiplicou e se expandiu para todos os meus membros. Minhas pernas tremiam, e levantei meus quadris para frente, fodendo sua boca enquanto ele me trabalhava mais fundo, chupando e chupando com um propósito. Eu segurei seu cabelo, gemendo enquanto socava meus quadris para frente e perseguia a euforia crescente. Minhas bolas formigavam. Picos de suor irromperam na minha pele. O ar mudou. O elevador diminuiu a velocidade e entrei em pânico quando Lachlan se levantou e graciosamente me aconchegou quando paramos. Meus ouvidos tocaram e fiquei desorientado por um minuto. Estávamos no térreo. Eu estava tonto, zumbindo, tremendo e suando. As portas se abriram para uma garagem vazia. Ninguém estava por perto. Elas fecharam quando Lachlan apertou o botão. — Pronto para a segunda rodada? — Puta merda. — Você gozará para mim quando voltarmos, certo? Eu molhei meus lábios, assentindo. A esse ritmo, eu gozaria no minuto em que sua boca estivesse de volta em mim.

Lachlan sorriu e digitou o código da cobertura. — A contagem regressiva está ligada. Ele caiu de joelhos novamente, me desenrolando e me chupando de volta em sua garganta. Eu gritei, mente em branco quando a explosão de necessidade voltou à vida em um segundo. Eu não me importava com nada além da boca quente e molhada de Lachlan. Ele cantarolou e rolou minhas bolas, encontrando o ponto ideal por trás delas e adicionou um pouco de pressão. Senti o surto de pré sêmen me deixar e Lachlan gemeu, aumentando o jogo. Murmurei algo parecido com um apelo por mais. Implorando. Precisando. Ele apertou sua sucção, e meu orgasmo estava ali, apertando a borda, pairando na superfície. Eu engasguei, incapaz de recuperar o fôlego quando empurrei sua boca ardente, saboreando o redemoinho de sua língua enquanto ela me envolvia. Mergulhei dentro e fora desse espaço quente uma vez, mais duas vezes, e foi isso. Fim de jogo. Cada músculo se contraiu quando eu derramei minha liberação em sua garganta. Rugindo meu prazer, eu apertei meu cabelo. Apertei meus olhos com tanta força que vi estrelas. Minhas pernas quase cederam, mas quando o elevador parou, Lachlan estava lá, me beijando e compartilhando meu esperma na língua dele. Ele me segurou quando as portas se abriram novamente.

Nós não nos separamos. Nós nos beijamos, comendo a boca um do outro enquanto os tremores continuavam me balançando. Era incrivelmente bom. Lachlan se libertou da minha boca com o sorriso mais lindo no lugar. — Deus, isso foi incrível. — Ele disse. — Você me destruiu. — Eu murmurei, a voz rouca. — Toda vez. E eu amo isso, cowboy. Eu te amo. — Eu te amo. Agora volte aqui e me beije um pouco mais. Ele riu e me beijou novamente. Foi mais preguiçoso naquele momento. Este homem me possuía da melhor maneira possível.
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