Crônica 1

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Principais Caraterísticas ● Narrativa curta ● Linguagem simples e coloquial ● Poucos personagens, se houver ● Espaço reduzido ● Acontecimentos cotidianos LEYDE Segundo Antônio Cândido, em seu artigo “A vida ao rés-do-chão”: Pode-se destacar características fundamentais sobre a crônica, por exemplo, a aproximação com o público, na medida em que contém uma linguagem mais direta e despretensiosa. Ao mesmo tempo que é marcada notadamente pelo tempo, ou seja, pela curta duração que possui esse tipo de texto. BRUNNA A crônica foi inicialmente desenvolvida com caráter histórico (as crônicas históricas). Elas relatam desde o século XV fatos históricos ou acontecimentos cotidianos, algumas com toque de humor. Mais tarde, esse tipo de texto foi se aproximando do público e conquistando os leitores. Hoje, esse fato é confirmado pela enorme difusão das crônicas, sobretudo nos meios de comunicação.

BRENDA Ou seja, É possível encontrar semelhanças entre o texto exclusivamente informativo e a crônica. Tanto o repórter quanto o cronista tem suas escritas com base em acontecimentos diários. No entanto, o repórter apenas repassa as informações, enquanto o cronista tem a liberdade de dar à crônica, toques próprios, como fantasias, ficção e outros elementos que um artigo meramente informativo não possui. Assim, a crônica é considerada por muitos como o meio termo entre a literatura e o jornalismo, sendo o cronista visto como um poeta dos acontecimentos diários. VITÓRIA Geralmente, a crônica é narrada em primeira pessoa. O escritor pode apresentar a sua própria visão sobre determinado assunto, expondo a sua visão de mundo, sua maneira pessoal de compreender os acontecimentos aos quais toma conhecimento. É importante que a crônica seja transmitida numa linguagem espontânea e simples, situada entre a linguagem literária e a oral, o que gera uma identificação entre o leitor e o cronista. …………

Alguns escritores brasileiros que se destacaram como cronistas foram: ● ● ● ● ● ● ● ●

Machado de Assis Carlos Drummond de Andrade Rubem Braga Luís Fernando Veríssimo Fernando Sabino Carlos Heitor Cony Caio Fernando Abreu Nelson Rodrigues

Nelson Rodrigues Em geral, todo texto de Nelson seguia um roteiro básico. Uma introdução rápida A descrição de eventos do cotidiano, como uma partida de futebol, por exemplo; Uma grande sacada. Um exemplo de grande sacada foi o famoso “complexo de vira-latas”, que usou pela primeira vez para explicar os motivos de uma derrota da seleção brasileira.

…….. ISABELLE Tipos de Crônica A crônica possui uma sequência lógica a ser seguida, permitindo que ela seja legível. Portanto, a estrutura de uma crônica é formada por apresentação, desenvolvimento e conclusão. Embora seja um texto que faz parte do gênero narrativo, (com enredo, foco narrativo, personagens, tempo e espaço) há diversos objetivos para cada crônica, onde podem explorar outros gêneros textuais. ●

Crônica narrativa​: tem a intenção de narrar um evento cotidiano, apresentando o ponto de vista do autor sobre os fatos.Termina com uma opinião do cronista.

AMANDA ● Crônica argumentativa​: quer ser a favor ou contra um determinado tema ou, pelo menos, fazer pensar sobre ele. Termina com a opinião do escritor. ●

Crônica literária​: que consiste em contar uma história do cotidiano para demonstrar um ponto de vista através dela.



Crônica Jornalística​: São produzidas para os meios de comunicação, utilizam temas da atualidade para fazerem reflexões, ou seja, apresentando aspectos particulares de fatos ou notícias.

VITÓRIA ● Crônica Histórica​: relata fatos ou acontecimentos históricos, com personagens, tempo e espaço definidos. ●

Crônica Humorística​: apela para o humor como forma de entreter o público, o autor faz graça dos acontecimentos cotidianos.

Importante destacar que muitas crônicas podem ser formadas por dois ou mais tipos, por exemplo: uma crônica jornalística e humorística.

RAQUEL Furto de flor Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O

copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me. – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim! Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Rio de Janeiro, José Olympio, 1985. p. 80 Primeira pessoa É uma narrativa curta Tem um espaço reduzido Se passa num pequeno tempo Há poucos personagens (só o narrador, flor e porteiro) Tem um toque de fantasia dentre a realidade Crônica literária BRUNNA “Saí de manhã para comprar leite. Fui até a padaria e voltei para casa. Era hora de tomar o café da manhã e me preparar para sair”. *Tópicos que estão no slide*

BRENDA Eu não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo, quero o que não entendo, quero muito! Não nasci pra viver mais ou menos. Nasci com um par de asas, vou onde eu me levar. Não me venha com superfícies. Nada raso me satisfaz. Eu quero o mergulho! Entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida. E acreditar que eu possa sair ainda bem melhor do lado de lá! *Tópicos que estão no slide*
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