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24 outubro - 30 outubro  Aula 22_O PORTUGUÊS BRASILEIRO: REGIÃO CENTRO-OESTE

Aula 22_O PORTUGUÊS BRASILEIRO: REGIÃO CENTRO-OESTE

Figura 1 – Mapa da Região Centro-Oeste Fonte:http://s1.static.brasilescola.uol.com.br/artigos/pop.%20co.jpg? i=http://brasilescola.uol.com.br/upload/e/pop.%20co.jpg&w=600&h=350&c=FFFFFF&t=1  

 Como em todo o território brasileiro, os indígenas foram os primeiros habitantes da Região Centro-Oeste. Em seguida, chegaram os bandeirantes que descobriram minas de ouro e fundaram as primeiras vilas. Os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo também foram atraídos para o local, fundando outras fazendas de criação de gado.

Na época da colonização, os bandeirantes levaram a língua geral paulista, com fortes marcas do tupi. Este processo resultou no dialeto cuiabano. Em 1956 iniciou-se a construção de Brasília, contribuindo para o povoamento e desenvolvimento da Região. Nesse ínterim apareceram as novas estradas de ferro, as rodovias e as hidrovias. Getúlio Vargas, durante o Estado Novo (1937-1945) empreendeu a campanha “Marcha para o Oeste” com o objetivo de povoar a região e realizar a exportação de produtos produzidos ali. O Centro-Oeste e o português brasileiro            O goiano, particularmente, tem em sua variação linguística marcas que se assemelham ao português caipira do interior de São Paulo. O r retro exo é resultado da expedição dos bandeirantes que vieram do interior da capital paulista.            Com o dialeto cuiabano não é diferente. O contato dos europeus com as línguas indígenas (tupi) resultou nos traços que se enxergam hoje.            Os mato-grossenses têm em suas falas os sons de /ch/ transformados em /tch/, como em chuva (/tchuva/ e /petche/). Palavras como caju e laranja são pronunciadas /cadju/ e /larandja/.  Essas características são herdadas dos tupinismos locais. A capital federal: o português sem traços estereotipados            Também conhecido como candango, o dialeto da Capital Federal é resultante do uxo migratório defendido por Getúlio Vargas na década de 1940, aproximadamente. Essa miscigenação de todos os falares do país corroborou para a formação de um dialeto neutro, ou, como dizem alguns linguistas, “o sotaque branco, limpo”. Conheça algumas palavras/expressões típicos da Região Centro-Oeste

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1. balão: rotatória. 2. baú: ônibus. 3. biscoito: bolacha. 4. camelo: bicicleta. 5. bloco: prédio residencial. 6. lixeiro: gari. 7. “de rocha”: sério, verdadeiro. 8. “chegado”: amigo próximo, íntimo. 9. mandioca: aipim, macaxeira. 10. pegar o beco: ir embora. 11. pivete: menino de rua 12. quebra-mola: lombada. 13. “se pá”: se der certo. Última atualização: segunda, 29 Jan 2018, 19:08

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