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Disponibilizado: Juuh Alves Tradução e Pré-Revisão: Claudinha e Mari Revisão Inicial: Rosa Barreto Revisão Final: Eva Bold Leitura Final: Karoline Formatação: Nanna Sá 2
SINOPSE OS
PORTER FORAM CRIADOS PARA VIVEREM E MORREREM POR TRÊS REGRAS. UM, UM PORTER PROTEGE SUA TERRA. DOIS, UM PORTER NÃO DEIXA UM INIMIGO DE PÉ. TRÊS... SUTTON CREECH ERA UMA TRAIDORA E UMA MENTIROSA. TATE PORTER DESCOBRIU ISSO QUANDO ELE TINHA DEZOITO ANOS, E ELE NÃO TINHA A INTENÇÃO DE DEIXÁ-LA FAZER DELE UM TOLO NOVAMENTE. ELE NÃO SE IMPORTAVA COM QUANTA DOR VIU EM SEUS OLHOS OU COMO AS ANTIGAS LEMBRANÇAS MEXIAM COM SEU CORAÇÃO IMPLACÁVEL, ATÉ QUE, EM UMA NOITE UM SEGREDO É REVELADO E TUDO QUE TATE TINHA ACREDITADO SOBRE O SEU PASSADO FOI DESPEDAÇADO, PROVANDO QUE ELE TINHA DEIXADO A MULHER QUE AMAVA FUGIR. ENTRE TENTAR PROTEGER A SUA FAMÍLIA E GERENCIAR O SEU NEGÓCIO DE CULTIVAR MACONHA, TATE NÃO TINHA TEMPO PARA BRINCAR DE "CARA LEGAL". ELE SÓ TINHA QUE LEMBRAR A REGRA MAIS IMPORTANTE QUE SEU PAI LHES TINHA DADO: UM PORTER SEMPRE MANTÉM O QUE É SEU. IRMÃOS
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Prólogo
Tate bocejou enquanto ia para a cozinha apagar a luz antes de ir para a cama. Sua mão estava no interruptor quando um som que não tinha escutado desde que ele tinha dezoito anos alcançou seus ouvidos. Um arrepio endureceu sua espinha com a melodia distinta, que apenas alguns membros de sua árvore genealógica tinham sido dotados de sua audição. Mudando de direção, ele foi para a porta da frente, tirando a espingarda do rack, abrindo a porta e andando a passos largos para a iluminada varanda da frente. Ainda estava abafado e a noite de verão estava estranhamente silenciosa. Os olhos de Tate vasculharam sua terra, à procura de qualquer coisa fora do lugar. Ele levantou o rifle, esperando atirar em algum idiota o suficiente para se mover. O invasor reconheceria o som característico. "O que há de errado?" A voz baixa de Greer alertou para a presença dele enquanto ele caminhava para ficar ao seu lado, o rifle habilmente seguro em suas mãos. "Não sei" Tate respondeu, sem tirar os olhos das árvores que fazem fronteira com a sua casa.
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Greer não questionava os seus instintos. Em sua profissão, suas vidas e daqueles na sua casa dependiam dele estar em alerta permanente para um perigo iminente. A sombra de Dustin foi a próxima a se juntar com os seus irmãos, seu rifle apontado para as florestas escuras. "Quer que eu vá verificar o campo?" Dustin perguntou. "Não" Tate respondeu bruscamente. "Eu vou. Greer, fique de olho lá fora. Dustin, volte para dentro para ficar com Holly e Logan. " Ele deu um passo se afastando da varanda, parando de costas para seus irmãos. "Eu ouvi o sino da morte." "Merda! Quantas vezes?" A pergunta brusca de Dustin demonstrava a sua preocupação por seu filho dormindo na casa. "Uma vez." Cada um dos Porters tinham um dom, ou maldição, dependendo de quem você se referia. Rachel era a mais poderosa dos quatro, tendo herdado a maioria dos dons de sua avó. O próprio poder de Tate não era um dom, mas a maldição de saber que alguém morreria. Ele nunca soube quem a morte atacaria. Poderia ser um membro da família ou alguém que tinha estado perto recentemente. O primeiro presságio era um aviso que a morte se aproximava, o segundo significava que a morte tinha encontrado sua vítima, e o terceiro era a chegada de Morte. Ele tinha escutado os sinos de forma alternadamente durante a infância. Ele havia per5
guntado a sua avó sobre os sons que mais ninguém parecia ser capaz de ouvir, e ela olhou para ele com tristeza, explicando que os sinos da morte eram um aviso. "Como saberei quem vai morrer?" Ele perguntou. "Você não saberá." "Então para que serve?" "É um aviso para manter sua família segura. Não deixe a morte se esgueirar pela porta dos fundos para roubar o que é seu." Tate tinha levado as palavras de sua avó para o coração. Sempre que ouvia os sinos, se tornava vigilante, cuidando de sua família até que a próxima vítima da morte fosse revelada. No entanto, apenas uma vez ele soube para quem os sinos tinham sido destinados, e era para a sua avó. Ela estava doente há algum tempo. Ele esteve com ela até tarde da noite, quando tinha escutado o segundo sino, lhe dando o aviso que ela sabia que estava por vir. "Eu estou pronta." Sua voz cansada estava repleta de dor quando ela pegou a sua mão e a segurava enquanto ele se sentava ao lado da cama. "Tate, um dia, você vai ser o cabeça desta família. E é o seu trabalho garantir que todos sejam mantidos seguro. Não falhe comigo." "Eu não vou, vovó" Tate havia prometido. Ele tinha falhado em sua promessa com sua mãe e seu pai, não ouvindo a sua advertência para ficarem em casa no 6
dia que tinham ido pescar. Demorou uma semana drenando o rio para encontrar seus corpos. Desde então, ele não tinha escutado os sinos da morte. Ele deu o último passo saindo da varanda, caminhando pelo quintal indo para a mata escura. Ele conhecia a montanha como a palma da sua mão, por isso ele facilmente caminhava através da mata fechada por milhas, evitando as armadilhas colocadas para apanhar invasores que queriam roubar o que ele passou toda a temporada cultivando, e que valia uma pequena fortuna. Ele ouviu cada ruído, tentando identificar se alguma coisa estava se movendo, mas não conseguia ouvir nada. Agachado, ele deslizou sob um trecho com espinhos até sair do outro lado, olhando ao redor do enorme campo de maconha que ele e seus irmãos tinham plantado. Na próxima semana, eles iriam cortá-la, e depois, secaria o produto em seu galpão de secagem caseiro. Esse era o seu abastecimento de inverno. Eles não começariam a cultivar novamente até a próxima primavera. Tate desejou agora não ter escutado Dustin lhe dando uma semana a mais para crescer. Eles deveriam ter cortado e processado na semana passada, mas Dustin queria que Logan estivesse fora de casa, enquanto eles processavam a planta no celeiro. Em três dias Logan estaria indo ficar com
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sua bisavó para a cidade. Eles teriam a maconha seca e ensacada antes que ele estivesse de volta em duas semanas. Tate não viu nada fora do lugar. Nenhuma armadilha foi tocada. Ele caminhou ao redor do perímetro do campo, incapaz de explicar a sensação desconfortável. Se fosse dia, ele subiria em uma árvore e olharia sobre a área, mas a escuridão tornou essa opção inviável. Silenciosamente, ele retornou através da abertura dos espinhos, saindo do outro lado, onde ele cuidadosamente removeu completamente todos os sinais de que ele tinha atravessado. De pé, ele fez o seu caminho de volta para a casa. "Encontrou alguma coisa?" Greer perguntou quando ele estava de volta na varanda. "Nada. Você viu ou ouviu alguma coisa?" "Não. Acha que os sinos só assustaram você?" "Não, alguém está lá fora." "Quer que eu vigie?" Greer olhava procurando pelos bosques que rodeava a casa. "Não. Vá para dentro. Vou vigiar até de manhã. Durante o dia, eu quero Holly e Logan fora daqui. Leve-os mais cedo para a casa da Sra. Langley." "Eu vou falar com Dustin." Greer se virou para entrar. "Ele não vai ficar feliz. Ele sente falta dele quando ele não está em casa." 8
"Eu não vou arriscar. Os Hayeses e Colemans ainda estão chateados por que ninguém está comprando a merda que eles estão cultivando, e estão tendo que vendê-la aos compradores fora da cidade." "Eu vi Asher e Holt na cidade no outro dia conversando com Shade." Tate endureceu. "Você acha que os Last Riders estão comprando deles?" Os motoqueiros eram seus melhores compradores, mas entre eles, vender para as pessoas do município e por toda a fronteira do estado, eles às vezes ficavam em falta. "Eu vou falar com ele e descobrir." "Se os Hayeses estão vendendo para Shade quando estamos com um estoque pequeno, eles podem estar pensando em passar a perna em nós para conseguir toda a fodida torta." "Isso é o que eu estou pensando. Eu não estou preocupado com os Colemans; eles não podem enfiar um dedo em sua própria bunda, muito menos nos levar." O desprezo de Greer pelo Colemans estava profundamente enraizado. Tate muitas vezes teve que separar as brigas que Greer tinha começado com eles. "Asher e Holt, por outro lado, podem fazer algum dano. Asher é um idiota malvado, e Holt é um filho da puta sorrateiro." Tate o lembrou. 9
"Eu vou entrar em contato com Shade logo pela manhã." "Faça isso. Eu vou ligar para Cash e falar para ele ficar de olho em Rachel." "Você acha que alguém seria estúpido o suficiente para fazer um movimento em Rachel para chegar a nós?" "Eu não vou correr nenhum risco" Tate disse severamente. Greer assentiu. "Boa noite. Vejo você de manhã." "Boa noite. ” Quando Greer entrou, Tate se sentou na varanda. Ele não conseguia relaxar enquanto aguardava para ver se um dos seus inimigos atacariam. Era em momentos como este que desejava ter escutado sua mãe e Rachel. Os outros distribuidores em sua área tinham inveja de sua colheita e conexões, e fariam qualquer coisa para derrubá-los mesmo que isso significasse atacar toda a sua família. Ele provavelmente teria parado de vender, mas Greer não estava pronto para desistir. Eles tinham acumulado muitos inimigos ao longo dos anos, e seu irmão acreditava que se eles parassem de fornecer o produto, seus clientes iriam para outro fornecedor que os empurrariam para drogas mais pesadas para engordar as carteiras dos fornecedores. Eles haviam conseguido afastar a heroína azul de Treepoint, mas estava se tornando uma luta mortal que ele não 10
tinha certeza se eles ganhariam. Ele ouviu um rumor que os Colemens estavam lidando com Spice, uma maconha sintética que fodia aqueles que usavam. Os efeitos duravam mais tempo e eram muito mais fortes do que a maconha, fazendo os compradores querer comprar mais de seu revendedor. Muitos desses compradores estavam na escola e muitas vezes acabavam na sala de emergência. Ele e seu irmão tinham duas regras quando vendiam: Não vendiam para crianças, e com maldita certeza eles não eram uma reserva federal. A constante procura de seu produto os colocaram em perigo em relação aos outros vendedores do município. Como o chefe da família, era o seu trabalho protegê-los. Até agora, ele tinha conseguido, mas as preocupações constantes estavam deixando-o inquieto. Seus pressentimentos nunca estavam errados. Como uma tempestade enorme, ninguém conseguia saber o efeito devastador até que essa o atingisse. A mão de Tate apertou a espingarda. Ele foi nascido e criado nestas montanhas, e ninguém tomaria o que era dele sem lutar.
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Capítulo 1
"Quando você sai?" Sutton olhou por cima do documento em sua mão, colocando-o de volta na mesa, antes de responder a amiga. "Assim que eu limpar o resto da minha papelada" ela disse ironicamente, olhando para a grande pilha de papéis que ainda aguardava a sua assinatura. "Eu ainda não consigo entender por que você está indo para Treepoint em suas férias. Você pode ir a qualquer lugar." "Eu estive em todos os lugares. Além disso, eu sinto falta de Treepoint, e eu preciso descobrir o que vou fazer com a casa do meu avô." Ela usaria o tempo em que estivesse hospedada lá para decidir se queria arrumar a propriedade degradada ou vendê-la, quebrando a última conexão com a sua cidade natal. "Por que você iria querer mantê-la? Sua vida é aqui na Califórnia." Que vida? Sutton pensou consigo mesma. "Eu posso fazer o meu trabalho de qualquer lugar que tiver internet." Sutton minimizou a preocupação de sua companheira de quarto. "O que, Treepoint não desperta interesse em você? Você poderia vir comigo. Você tem muitas horas 12
guardadas." Ela tentou não sorrir quando a expressão de Stella se transformou em horror. "Sobre o meu cadáver! Qual é a população de lá, três?" Desta vez, Sutton não conteve o sorriso. "Um pouco mais do que isso, mas eles não têm um shopping ou as discotecas que você ama." "Então isso é um não definitivo." Stella jogou o cabelo para trás já perfeitamente arrumado com a mão bem cuidada. "Você vai ver o seu pai quando você estiver lá?" "Não, e eu lhe disse para não chamá-lo de meu pai." A voz de Sutton estava gelada. Stella estremeceu. "Desculpe." Ela acenou com a mão alegremente. "Está ficando embaraçoso ficar dando desculpas." "Então diga a ele para parar de ligar." Sutton começou a assinar a papelada que ela já tinha lido e fez anotações sobre as encomendas que precisavam ser recontadas. Em seguida, ela entregou a pilha para Stella quando terminou. "Pronto. Tem certeza que não se importa de deixar isso no escritório para mim em seu caminho para o trabalho amanhã?" "É apenas a alguns quarteirões de distância, e eu posso ver aquele seu chefe quente. Isso fará toda a porra do meu dia."
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"Só não se atrase para o trabalho. Você já está em liberdade condicional." Alertou. Stella estremeceu. "Não me lembre. Você só tinha que tirar a diversão disso, não é?" "É para isso que eu estou aqui." Ela se levantou da mesa e se esticou. Ela tinha começado a trabalhar cedo para ter muito tempo para pegar a estrada e conseguir, pelo menos, seis horas dirigindo antes de escurecer. Mesmo depois de todos esses anos longe do Kentucky, seu corpo ainda se agarrava ao fuso horário que era de três horas à frente, enviandoa para a cama muito antes dos outros à noite e levantando cedo pela manhã, o que funcionava bem com seu cronograma de trabalho que lidava com vários fusos horários. "Eu vou manter contato enquanto dirijo." "É melhor mesmo. Eu não quero ter que ir até lá pra verificar você." Ela estremeceu de horror fingido. "Você deve ter um pouco de diversão, talvez foder alguém. Pode melhorar o seu senso de humor." "Eu vou estar muito ocupada limpando a casa para ter alguma diversão, pelo menos por algumas semanas." Sutton se despediu antes de pegar sua bolsa. "Se certifique que a casa esteja trancada ao sair. Vou estar preocupada com você enquanto eu estiver fora. Quem é que vai lembrá-la para não se atrasar ou configurar o alarme?" "Esperamos que seja o seu chefe" ela brincou. 14
"Só não se esqueça da papelada" ela a lembrou novamente. "Eu não vou. Tenha cuidado, Sutton." "Sempre" Sutton saiu de sua grande casa indo para o carro que tinha alugado. Seu próprio carro estava na garagem, ele seria como uma ferida no polegar em Treepoint, e não queria chamar a atenção, enquanto estivesse em sua cidade natal. A única pessoa que pretendia ver não tinha ideia que ela estava vindo, e certamente não iria recebê-la de volta. Ela estava determinada a ver Rachel Porter e acertar as coisas. Só então ela poderia finalmente deixar o peso do passado para trás para seguir em frente com sua vida. Sutton colocou a chave na ignição, o estômago já apertando por causa dos seus nervos. Deslizando seus óculos de sol, ela colocou o carro em movimento. Sua cidade natal estava chamando ela mais e mais a cada dia. A constante sensação incômoda cada vez mais forte, usando toda sua determinação para ficar longe. Era hora de atender ao chamado.
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Capítulo 2 "Quem é essa?" Tate se virou para o assobio baixo de Greer. Ele olhou na direção que Greer assentiu com a cabeça, vendo uma mulher puxar uma mala de viagem vermelha do porta malas de seu carro antes de fechar o porta malas. Os dois homens observavam enquanto a morena magra rolava a mala para a porta do hotel, deslizando o cartão no leitor de cartão. "Eu não sei" Tate respondeu ao irmão. Havia algo vagamente familiar sobre a forma como a mulher se movia, mas Tate não conseguia identificar, e era incapaz de conseguir uma visão clara de seu rosto. "Você acha que ela vai ficar por muito tempo?" "Como que eu posso saber? Vamos carregar essas compras. Precisamos chegar em casa. Eu não gosto de deixar Dustin em casa sozinho por muito tempo." Os irmãos terminaram de carregar as compras no fundo da sua caminhonete antes de subir para a cabine. Seus olhos foram para a porta fechada do hotel que a mulher tinha entrado. Ele não tinha ideia de quem ela era, mas Tate podia entender o interesse de seu irmão. A mulher estava em shorts e uma camiseta que mostrava a sua pele bronzeada e bunda atrevida. Se seu rosto fosse metade tão boa, Greer es16
taria no céu. O homem tinha tesão por morenas, enquanto Tate preferia mulheres de cabelos louros. Ele só tinha saído com uma morena, e ela era uma memória que ele desejava poder esquecer. Tate levou a velha caminhonete para as montanhas, onde sua casa era localizada. "Você vai sair hoje à noite?" "Não por que?" "Pensei em me encontrar com Diane no Rosie" Greer explicou. "Por que você quer pisar naquela merda de cão? Nós temos inimigos suficientes sem você adicioná-la a mistura." "Ela jura que não está saindo com ninguém, exceto eu" Greer argumentou. "O que não quer dizer merda nenhuma e você sabe disso. Aquela vadia mentirosa poderia jurar sobre uma pilha de bíblias que era virgem, se ela tivesse uma razão. Você quer irritar os Hayeses? Eu ouvi que ela está fodendo com Asher." "Não vai ter luta. Ele não iniciou uma briga quando ela estava em torno dos Last Riders, então por que ele iria me dar problemas?" "Talvez porque você não tem um clube de motoqueiros em sua retaguarda." Tate respondeu. "Eu não preciso daquelas bocetas para me apoiar. Eu tenho o meu rifle, você, e Dustin." Greer olhou para ele do 17
canto do olho. "Além disso, ela me disse que não o vê por alguns meses." A boca de Tate apertou uma linha sombria, sabendo que Greer faria o que ele quisesse, independentemente das consequências. Greer nunca recuaria de um problema e, às vezes, ele procurava deliberadamente por aí. E este era um desses momentos. Ele suspirou. "Tente não jogá-la em seus rostos." "Por que eu faria isso?" Greer lhe deu um sorriso de comedor de merda. "Porque é o que você faz. Desta vez, eu estou falando para você ter calma. Assim você vai conseguir que todos nós sejamos mortos, você quer que Holly crie Logan sozinho?" Greer perdeu o sorriso. "Isso nunca vai acontecer. Eu verei isso." "Não, se a sua bunda estiver a sete palmos abaixo da terra" Tate disse enquanto cuidadosamente manobrou a caminhonete até a calçada esburacada que levava à sua casa. "Não isso não vai acontecer. Eu não sei por que nós ainda precisamos dela em volta da gente, de qualquer maneira." "Porque Logan é ligado a ela. Para ele, ela é a sua mãe." Tate não guardava nenhum ressentimento em relação a Holly. Ele tinha guardado todo o seu ódio para Samantha Langley, a mãe biológica de Logan que não tinha contado a 18
Dustin que ele tinha engravidado ela na escola. Seu pai a levou para Jamestown, onde ela teve a criança em segredo. Em seguida, ele havia contratado Holly para cuidar da criança, deixando-a sozinha para criar Logan, enquanto Samantha voltava a Treepoint sem que ninguém na cidade percebesse que ela teve um filho. Quando Samantha morreu, Holly não tinha contado a ninguém sobre a existência de Logan com medo de perder a criança que ela considerava como dela mesma. Se não fosse por Diamond, a advogada da cidade, defendendo seu agora marido Knox, Tate duvidava que jamais teriam encontrado ele. Holly planejava deixar a cidade quando ela descobriu sobre a doença que ele tinha herdado e estava deixando Logan tão doente. Greer não a perdoou por sua mentira em manter Logan escondido. "Ele está velho o suficiente para nós não precisarmos mais dela." "Você vai arrastar sua bunda da cama para levá-lo para a escola pela manhã? Lavar a roupa suja? Fazer o seu jantar? Eu não percebi você reclamando quando Holly lava sua roupa suja, e certo como a porra você não tem nenhum problema devorando as refeições que ela cozinha." Greer deu de ombros. "Ela está ganhando seu sustento." Tate bufou. "Que sustento? Esse pequeno quarto que ela dorme, ou a casa onde você se recusa a remodelar a cozi19
nha? As tábuas são tão finas que um de nós vai passar por elas um dia desses." "Está bem." Greer cruzou os braços contra o peito teimosamente. "É uma merda, e você sabe disso, mas você está esperando para se livrar de Holly. Achei que você fosse mais esperto do que isso. Holly não vai deixar Logan. Ela morreria por aquele rapaz, que é mais do que eu posso dizer sobre você" "O que diabos isso significa?" "Isso significa que, depois de vender a safra, nós estamos dando início a uma nova cozinha" Tate disse com firmeza. "Você vai usar a sua parte, então. Tenho uso melhor para o meu dinheiro." "O que? Bebida ou prostitutas?" "Ambos." As mãos de Tate apertaram o volante, controlando o impulso de socar seu irmão na cara. Fazendo a caminhonete parar em frente a sua casa, ele se virou para olhar friamente para Greer. "Nós iremos reformar a porra da cozinha." Greer abriu a boca, em seguida, a fechou, percebendo inteligentemente que a mente de Tate estava feita.
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"Tudo bem, mas é melhor não haver qualquer merda extravagante." Confuso, Tate olhou para o irmão. "Como o quê?" "Sem máquina de lavar louça ou qualquer um desses vidros fosco. Se eu quiser que alguém veja o que está em meus armários, eu vou deixar as portas abertas. " Tate colocou a cabeça no volante, em vez de discutir contra o jeito que ele queria. "Você tem que ser tão caipira?" Greer saiu da caminhonete sem responder o óbvio. Tate saiu depois de respirar profundamente. Greer testaria a paciência de um santo, e ele certo como a porra não era um desses. Ele abaixou a tampa da mala, puxando a caixa que continha as compras entregando para ele, e então cada irmão carregou várias sacolas em seus braços. "Você acha que ela vai ficar aqui por um tempo?" "Holly?" "Não! A mulher que vimos no hotel." Seu irmão tinha a capacidade de concentração de um mosquito. "Não. Ela provavelmente passará a noite antes de ir para outro lugar." "Espero que não. Eu gostaria de conhecer a mulher com aqueles seios e bunda"
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"Eu não, e o sentimento é mútuo" Tate disse, olhando para seu irmão, que estava vestido com o jeans desbotado e suas botas de trabalho preferidas. Todos na cidade pensavam que eles eram lixo caipira e não queriam nada com eles a menos que estivessem comprando seu pacote semanal de maconha, e a mulher que ele tinha dado um breve olhar gritava que tinha classe e dinheiro. "Você não sabe, eu posso ser o tipo dela." "Não se ela tiver um cérebro em sua cabeça" Tate respondeu com bom humor e riu quando Greer o empurrou longe dos degraus que levavam até a varanda da frente. Tate recuou, deixando Greer entrar primeiro em casa. Dentro, Dustin se levantou da mesa da cozinha, onde ele estava trabalhando em seu computador para ajudar a guardar as compras. "Por que você comprou tantos mantimentos?" Dustin perguntou, abrindo um saco de batatas fritas. "Eu não quero ir na cidade por um tempo, até que a gente descubra quem está se escondendo à noite. Se eles souberem que vamos para a cidade uma vez por semana para alimentos, se não formos por um tempo vai fazê-lo sair." "Você ainda acha que alguém está vigiando a casa?" Dustin perguntou, pegando uma das cervejas antes que Greer pudesse deslizar o pacote no freezer. 22
"Eu sei que sim. Eu simplesmente não consigo descobrir quem é." Tate respondeu, pegando uma das cervejas para ele mesmo. "Deixe essas merdas gelarem antes de beber todas elas." Greer reclamou. "Temos que apreciá-las enquanto podemos. Holly e Logan estará de volta em breve." "Eu não sei por que não podemos beber uma cerveja, contanto que não bebemos na frente de Logan." "Todos nós concordamos que Holly estava certa, nós não queremos dar a Logan um mau exemplo." Dustin afirmou quando abriu sua cerveja. "Se você não tiver cuidado, ela vai criá-lo para ser um maricas" Greer reclamou. "Cale-se. Ela está certa. Ma nunca deixou para beber na nossa frente, também. " "E como isso resultou? Lembra-se que no fim de semana eles vieram pra casa da igreja e pegou todos nós completamente bêbados?" Tate e Dustin ambos estremeceram com a memória de seu pai chutando suas bundas. Ele disse aos três que não estavam tendo a bunda chutada por ficarem bêbados, mas porque eles foram capturados por sua mãe, e ele teve que ouvir suas queixas sobre a cerveja na geladeira.
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"Da próxima vez, compre a sua própria maldita cerveja" seu pai rosnou antes de deixar os três lamentando quando ele voltou para enfrentar uma esposa furiosa. "Foi pior do que o chute na bunda que ele nos deu quando nos pegou fumando maconha." Dustin lembrou. "Porque nós estávamos fumando lucro. Nós nunca fizemos isso depois disso, porque ele não nos deu dinheiro por um mês." Tate riu. "Nem mesmo o dinheiro do almoço." "Ele era um osso duro de roer" Greer concordou. "Ele nunca teve que nos ensinar a mesma lição duas vezes" Tate disse, levando a cerveja para seus lábios quando ele olhou pela janela e viu que estava ficando escuro. Colocando a cerveja no balcão, ele pegou sua espingarda descansando perto da porta. Quando Logan estava em casa, todas as armas eram mantidas em lugar seguro, exceto o coldre de Tate, "Eu vou verificar o campo antes que escureça. Estarei de volta em uma hora. Frite alguns hambúrgueres, Greer." "Por que não Dustin?" "Porque eu não quero que ele queime" Tate respondeu, passando pela porta. Ele cuidadosamente caminhou em direção ao local onde a maconha foi plantada, procurando por qualquer sinal de invasores. Não encontrando caçadores ou problemas no campo, ele estava em seu caminho de volta para casa, quan24
do ouviu o som de um motor distante. Franzindo a testa, ele tentou identificar a direção do som. Rapidamente, ele girou nos calcanhares para caminhar em direção oposta, manobrando sorrateiramente entre as árvores por dois quilômetros até que ele parou atrás de uma grande árvore. Já era quase noite quando o carro parou na frente da pequena casa que esteve vazia durante os últimos cinco anos. Pap Creech tinha morrido, e tudo tinha permanecido intacto desde o dia em que a ambulância o levou para longe, após o ataque cardíaco. A mulher que estava na cidade estava na varanda com uma lanterna na mão. Ela tinha trocado para jeans e uma camiseta e tinha puxado o cabelo para trás em um rabo de cavalo apertado. Tate estava prestes a gritar e dizer que ela estava invadindo quando ela enfiou a mão no bolso de sua calça jeans, puxando uma chave e inseriu na fechadura. Tate respirou fundo, surpreso quando ela levantou a lanterna maior para que ela pudesse ver a fechadura, a luz iluminou o perfil dela. Sutton Creech tinha voltado para casa.
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Capítulo 3
Sutton virou a maçaneta. A porta não queria abrir, então ela se preparou para jogar o ombro contra a porta e lhe dar um forte empurrão. A porta ainda não se moveu. "Precisa de alguma ajuda?" Sutton ficou rígida ante a pergunta que vinha da floresta arborizada. Mesmo depois de todos esses anos, ela reconheceu a voz tranquila, sem ter que virar para ver seu rosto. "Eu posso usar a ajuda." Sutton deu um passo para trás, se virando para a floresta para ver Tate saindo de trás de uma grande árvore. Seu rosto estava envolto em trevas quando Sutton o observou se aproximar do alpendre com indiferença. Ela tinha ficado preocupada sobre como reagiria ao vê-lo, mas ela não precisava. O coração que um dia ele tinha feito bater em seu peito, não saltou uma batida quando ele passou por ela em direção à porta. Ela sentiu o cheiro dos pinheiros sobre ele, o que era diferente do cheiro enjoativo de perfumes caros que ela se acostumou. Sutton observou quando Tate empurrou a porta, em seguida, saiu da porta para que ela pudesse entrar sem se encostar contra ele. Sua boca se curvou por causa do movi26
mento desnecessário. Ela não estava ansiosa para tocá-lo mais do que ele estava para tocá-la. "Obrigada" disse ela. "Sem problema." Ele encolheu os ombros com indiferença. "A eletricidade está ligada?" "Sim. Eu liguei e fiz a companhia elétrica ligá-la novamente na semana passada." Sutton passou pela porta, sua mão estava familiarmente no interruptor de parede ao lado da porta. Apertando o interruptor para liga-lo, ela olhou ao redor da casa que era a mesma de quando tinha vivido anos antes. Tudo estava coberto de poeira, e o cheiro de mofo era por falta de ar fresco, mas ela não percebeu perdida em pensamentos. Tate se aproximou para ficar ao lado dela, quebrando sua linha de pensamento. "Quanto tempo você vai ficar?" "Eu não me decidi ainda" Sutton respondeu. "Seus pais devem estar felizes que você voltou para casa para uma visita." Sutton permaneceu em silêncio enquanto ela se virava para a porta, colocando a mão na maçaneta da porta. "Mais uma vez obrigada por me ajudar a entrar." A testa de Tate subiu com a sua admissão abrupta. Voltando para a porta, ele colocou a mão sobre a dela antes que ela pudesse fechá-la atrás dele. 27
"Eu não ficaria aqui até muito tarde. Não é seguro." Alertou. Desta vez, foi a sua vez de levantar uma sobrancelha em sua direção. "Não me diga que você ainda está cultivando maconha e mantendo caçadores longe." O rosto de Tate ficou vermelho de raiva. "Quando você se tornou uma cadela?" Sutton lhe deu um sorriso zombeteiro. "Eu não tenho dezoito anos mais." Seus olhos percorreram o corpo dela ofensivamente. "Não, você não tem. Eu espero que você não esteja pensando em ver Cash enquanto estiver na cidade. Ele está casado com Rachel agora, e eu não quero você causando problemas para a minha irmã." "Eu sei, e eu não tenho nenhuma intenção de procurar Cash." Sutton perdeu o sorriso. Não era por causa de Cash que ela estava aqui. "Bom. Eles estão felizes, e eles não precisam de você tentando criar problemas." "Desde que você está falando sem rodeios, eu vou retribuir. Vou repetir o que eu disse: Não tenho nenhuma intenção de ver Cash. Não vou dizer que foi bom vê-lo novamente, Tate, porque não foi." Sutton bateu a porta e a trancou. Ela prendeu a respiração, para ouvir sons do outro lado da porta. Se passaram vários minutos antes dela ouvir ele ir embora.
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Soltando o ar, ela se afastou da porta e entrou mais para dentro da casa. Parecia que seu avô estava lá, esperando por ela; mas ouviu apenas o silêncio. Ela foi para a sua cadeira favorita, se sentando e ignorando a poeira enquanto ela se inclinava contra o couro macio. "Pap..." A voz dela sumiu, incapaz de continuar com as lágrimas entupindo sua garganta. Suas mãos firmemente agarraram os braços da cadeira enquanto recolhia seu controle, puxando o vazio sem emoção ao redor dela. "Eu estava esperando que eu não fosse vê-lo novamente" ela sussurrou no silêncio reconfortante. "Eu acho que foi uma coisa boa, porque eu temia vê-lo sem motivo. Eu não senti nada." Ela quase podia imaginar o riso de Pap. "Eu não sinto. Eu não sinto mais nada." Sutton olhou para o anel de casamento no dedo, a mão fechando em um punho. Se levantando limpou a sujeira de seus jeans. Em seguida, ela foi de sala em sala, antes de voltar a ficar mais uma vez na sala de estar, onde ela mentalmente fez uma lista dos suprimentos que ela precisa levar quando voltasse amanhã. Indo para a porta, ela fez uma pausa antes de abri-la. "Noite, Pap. Volto amanhã se o sol brilhante e o riacho não subirem." Era o mesmo adeus que tinham falado mil ve-
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zes durante a sua infância, quando ela vinha para suas visitas semanais. Abrindo a porta, ela saiu depois fechou e trancou-a atrás de si antes de ir para seu carro. Ela não tinha dúvida que Tate estava em algum lugar, vigiando. Estava tentada a se virar, mas não queria discutir com ele. Os Porters eram maldosos quando ficavam irritados. O temperamento de Tate não subia tão rápido quanto dos seus dois irmãos mais novos, mas isso não o tornava menos volátil. Dirigindo de volta para o hotel, ela pensava sobre como a cidade não tinha crescido nada nos dezoito anos que esteve afastada. Tinha dois novos restaurantes, essa era a única mudança que ela podia ver. Sutton estava tentada a ir para o restaurante em busca de um hambúrguer para ver se eles ainda eram tão bons como ela se lembrava, mas decidiu não ir. Ela não estava pronta para ver qualquer uma das pessoas que ela conhecia. Ela ainda queria tempo antes que seus pais descobrissem que ela estava de volta na cidade. Ela não pensou que Tate contaria a eles. Seus pais não podiam suportar os Porters e o sentimento era mútuo. Ela duvidava que se falassem a menos que eles estivessem de pé na sala do tribunal e seu pai estando sentado atrás do banco, julgando um Porter que por infelicidade tivesse sido preso.
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Seu pai, apelidado de "o juiz" por todos na cidade, tinha sido rigoroso quando ela estava crescendo. Ambos os seus pais a adoravam, ela era a única filha. Ela teve uma infância sendo o centro das atenções de sua família, e gostava disso, até seu último ano. Aquele ano mudou sua vida. Ela tinha sido ingênua e mimada, acreditando que poderia ter qualquer coisa na vida que ela queria. Ela estava errada, tão errada, porque ela não podia ter a única coisa que ela mais queria - Tate Porter. Eles flertaram a maior parte do seu primeiro ano. Tate tinha sido um veterano, mas foi o verão que ela passou com Pap quando eles se apaixonaram, ou assim ela tinha imaginado. Cada dia daquele verão, ela saia escondida da casa de Pap para se encontrar com Tate na floresta. Ele levaria um cobertor, e deitava-o sobre a grama com as árvores em cima deles e conversavam por horas. Pap sabia o que estava acontecendo, mas ele não falava nada sobre isso. Embora, ele desse seus olhares preocupados cada vez que ela passava pela porta quando estava começando a ficar escuro. "Você sabe o que está fazendo, menina?" "Eu o amo, Pap." Ele balançou a cabeça cinza para ela. "Nada de bom vai sair se você ver aquele menino. Ele é lixo." "Não diga isso!"
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"A maçã não cai longe da árvore. O pai vende maconha para qualquer um que queira comprá-la. Ele já esteve na prisão. ” "Isso não significa que Tate-" "Sim, essa é a verdade, e você sabe disso. O menino é exatamente como o pai." "Não ele não é. Ele quer deixar Treepoint comigo. Nós iremos a faculdade juntos." Pap bufou em descrença. "Ele nunca vai deixar Treepoint. Ele se formou este ano, ele fez planos para o futuro? Marque minhas palavras, esse menino nasceu e cresceu nas montanhas. Está em seu sangue." "Ele está esperando que eu me forme, para que possamos ir para a faculdade juntos." Sutton sabia naquela época que seria inútil discutir com Pap. Ela acreditava que o tempo iria provar que ele estava errado. Seu último ano começou a ficar rochoso quando seus pais descobriram que ela estava vendo Tate. Ele colocou uma pressão sobre seu relacionamento, mas
Sutton pensavam
que ele aceitaria Tate. Eles nunca aceitaram. Cada fim de semana que eles saíram, ela discutia com eles antes e depois de cada encontro. Quando os pais de Tate morreram, ela esteve ao lado dele em seu
funeral, em
uma mão segurando a dele e na outra Rachel. Ela amava Ra32
chel, apesar de sua diferença de idade, como uma irmãzinha que ela nunca teve. Tate se tornou afastado depois de suas mortes, ele se tornou um pai em tempo integral para seus irmãos mais novos. Ele tinha assumido um emprego em tempo parcial embalando compras no supermercado. Eles não eram capazes de gastar muito tempo juntos. Ela estava tão apaixonada, grata pelo tempo que eles conseguiam ter. Até o momento que o baile estava se aproximando, Sutton levou Rachel com ela para comprar seu vestido de baile. Ela queria que fosse perfeito. Ela e Tate não tinham feito amor ainda, então eles tinham planejado a sua noite de baile. Sua amiga falaria aos pais de Sutton que estava passando a noite com ela, dando a ela e Tate a noite para eles. Eles haviam reservado um quarto no hotel em Jamestown para que ninguém visse eles entrarem no hotel em Treepoint. Sutton estava cheia de emoção quando voltava para casa com seu vestido, ansiosa para mostrar a sua mãe. Ela soube, logo que passou pela porta da frente que algo estava errado. Seus pais estavam esperando por ela com rostos sombrios. "Eu comprei meu vestido ... Você quer ver?" "Sente-se, Sutton. Nós precisamos conversar." Seu pai ordenou. Sutton colocou o vestido atrás do sofá antes de se sentar nervosamente. Ela tinha um pressentimento horrível que 33
ela deveria correr lá para cima e se trancar em seu quarto; Em vez disso, ela esperou ansiosamente para ouvir o que seus pais tinham a dizer. "Algo está errado?" Seu pai olhou para ela quando disse. "Tate foi preso esta tarde por venda de
drogas."
Sutton empalideceu, sabendo como seu pai se sentia sobre as drogas e as pessoas que se sentavam em sua tribuna, que eram acusados de crime. "Drogas?" "Maconha" Seu pai respondeu brevemente. Sutton deu um suspiro de alívio. "Se fosse qualquer outra droga, então isso não é tão ruim. Ele-" As expressões de seus pais mostraram o choque com a resposta dela. Sutton ficou vermelha, consciente da atitude dos pais em relação a maconha. "Eu sei que eu te criei para ter respeito com a lei." "Papai, todos fumam isso-" "Não todos não" seu pai a cortou com raiva. "Cale a boca, Sutton. Eu posso ver que cometemos um terrível erro permitindo que você veja Tate. Seu pai esteve no meu tribunal várias vezes, mas eu queria dar a Tate o benefício da dúvida. Eu estava errado. Ele vai seguir os passos do pai, e eu não tenho nenhuma intenção de ver minha filha levando esse tipo de vida. Como você acha que você pode se tornar uma 34
advogada se você já está olhando para o lado quando as leis não são obedecidas?" Sutton olhou em silêncio para seu pai. Ela tinha recebido uma bolsa de estudos para a Universidade de Kentucky onde ela tinha planejado estudar direito. Após a morte dos pais da Tate, no entanto, tinha a intenção de ir para um colégio da comunidade nas proximidades até os irmãos de Tate se formassem, e poderia assumir o cuidado de Rachel. Levaria mais vários anos, mas ela estava apaixonada por ele, e ele valia a pena esperar que esperasse para que pudessem deixar Treepoint juntos. "Você não vai mais vê-lo." Sutton se levantou. "Eu não vou fazer isso. Eu o amo! Nós vamos ficar juntos, não importa o que você diz!" Sutton foi para o sofá, pegando seu vestido de baile coral pálido que estava na sacola de roupa cara, então indo para escada. "Fique longe dele, ou eu vou ter a certeza que ele perderá a custódia de seus irmãos e irmã." A ordem dura de seu pai a fez parar com o pé no primeiro degrau. "Você não faria isso!" Sutton gritou. "Observe-me! Quem você acha que vai ouvir seu caso quando ele for levado a julgamento? Eu. Eu posso mandá-lo embora, Sutton. Eu tenho o poder de fazer isso. Se ele for mandado para longe, seus irmãos e irmã vão ser colocado em um lar adotivo. Você quer que isso aconteça?" 35
"Você não faria isso" Sutton sussurrou, estava chocada com a veemência na voz de seu pai. "Eu não quero, mas vou se você não terminar com ele." Sutton olhou para sua mãe suplicante. "Mãe, eu o amo. Por favor..." As lágrimas corriam pelo seu rosto enquanto seu coração quebrava em pedaços minúsculos. "É o melhor, Sutton. Tate vai impedi-la de ter o futuro que merece." "Tate vai querer saber por que eu estou terminando com ele" Sutton argumentou. "Eu vou esperar até que eu tenha dezoito anos. Eu posso fazer o que quero, então." Seu pai sacudiu a cabeça. "Você realmente acha que esta será a última vez que Tate será pego? Da próxima vez, eu não vou oferecer para salvá-lo. Eu só vou mandar sua bunda embora. Eu sugiro que você faça algo que lhe garanta que ele não procure você. Eu sei que isso dói agora, mas você vai superar ele depois de alguns meses." "Por favor, Papai, não me faça fazer isso" Sutton implorou, tentando argumentar com o pai, logo vendo que era inútil. "Você está errado. Eu nunca vou deixar de amar Tate. Eu nunca vou te perdoar por isso. Eu vou fazer o que quer, mas assim que eu me formar, eu vou embora, e eu não vou voltar." Com isso, Sutton correu para cima, batendo a porta do quarto e trancando-a quando entrou, ignorando o grito de 36
seu pai quando ela se jogou em sua cama, chorando, impotente. Enterrando o rosto no travesseiro, ela chorou até que ela não tinha lágrimas. Então ela se virou e olhou sem ver para o teto, sabendo que ela teria que fazer. Tate a amava, então ela teria que fazê-lo acreditar que seus sentimentos mudaram. Ele iria odiá-la por isso, mas ele ficaria fora da cadeia e manteria a sua família intacta. Se sentando ao lado da sua cama, ela pegou o telefone em sua mesa de cabeceira. Levou alguns telefonemas para conseguir as informações que ela precisava.
Enxugando as
lágrimas que ainda se acumulava em suas bochechas, ela digitou os números. "Oi, Cash." Sutton de propósito transformou a sua voz para paquera. "Aqui é Sutton. Você está ocupado?" Ela ouviu a surpresa em sua voz enquanto eles conversavam. Ela tentou fingir interesse, dizendo a si mesma que isso acabaria as coisas com Tate. Depois que ele terminou de falar sobre o seu último jogo de futebol, Sutton falou sobre o motivo da sua chamada. "Você já pediu a alguém para ir ao baile?" "Não." "Quer ir comigo?" Ela perguntou rapidamente antes que ela pudesse mudar de ideia. Um breve silêncio recebeu a sua pergunta. 37
"Eu pensei que você estava indo com Tate." "Nós terminamos. Eu realmente quero ir, e já que você me pediu para sair algumas vezes desde que a escola começou, eu estava pensando se você poderia me levar." "OK. Acho que vamos nos divertir. "Sutton ouviu a insinuação em sua voz. "Eu também." "Você está bem? Você soa engraçada." Sutton limpou a garganta. "Estou bem. Apenas um resfriado. Vejo você na escola amanhã. " "Vejo você então." "Boa noite, Cash." Sutton desligou o telefone, qualquer chance que tinha de um futuro com Tate agora estava eliminada.
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Capítulo 4 "Você viu alguma coisa enquanto você esteve fora?" "Não. Por quê?" Tate perguntou, olhando para cima de seu prato para Greer. "Você não está comendo o seu jantar." Greer sinalizou para seu prato ainda cheio, e Dustin estava observando-o com curiosidade. "Acho que não estou com fome." Tate empurrou sua cadeira para trás da mesa e se levantou. Ele saiu, olhando para as montanhas que cercavam sua casa. Se inclinando sobre o parapeito, ele pegou um maço de cigarros e puxou um. Pegando o isqueiro do bolso, acendeu e respirou fundo. "O que está acontecendo, Tate?" Dustin se aproximou do seu lado, se apoiando no corrimão. Tate olhou para a expressão preocupada no rosto de seu irmão mais novo. Dustin tinha amadurecido rápido ao longo dos últimos anos, com a responsabilidade de uma criança. Tate estava orgulhoso da maneira como ele tinha se esforçado para fazer uma vida para o seu filho. Dustin tinha trabalhado duro para se tornar um contador, apesar de todos não levarem ele a sério. Ele ainda luta uma batalha difícil; Ele tinha apenas cinco clientes. As pessoas da cidade estavam mais preocupadas que ele fosse roubar seu dinheiro 39
do que manter uma conta precisa. Para as pessoas em Treepoint, Os Porters seriam sempre lixo. "Quando eu fui para o campo, ouvi um carro na casa de Pap." Tate manteve a voz baixa. Ele não queria que Dustin estivesse preocupado desnecessariamente com a segurança do Logan. "Sério? Merda. Essa é a primeira vez em anos que alguém esteve naquele amontoado de lixo. Você viu quem era?" "Sutton Creech." Dustin lhe deu um olhar penetrante. "O que ela está fazendo de volta na cidade?" "Não pergunte. Eu não imagino que ela vai ficar muito tempo. Provavelmente aqui para ver essa propriedade." "Merda. Os Hayeses não ficarão feliz com isso." "Não, eles não vão. Eles têm usado essa propriedade nos últimos três anos para plantar a erva. Eles acham que é engraçado como a merda que a terra do pai do juiz está sendo usada para cultivar maconha em seu nariz." "Porra, você acha que eles vão mexer com ela?" "Eu não sei. Depende de quanto tempo ela permanecer e se ela ficar longe dos fundos da propriedade. O Hayeses provavelmente já colheu o fornecimento deste ano, então ela deve ficar bem até a primavera. Ela não vai ficar por aqui tanto tempo, de qualquer maneira." "E se ela decide vender?" 40
"Quem é que vai ser estúpido o suficiente para comprála, sabendo que vai ter que lidar com as Hayeses?" "Você vai dizer a ela?" Dustin levantou uma sobrancelha. "Não porra. Eu não estou colocando o meu nariz onde não é a porra do meu negócio. Asher e Holt são filhos da puta ruins, mas se Sutton não for bisbilhotar, eles vão deixá-la sozinha." "E se eles não deixarem? Você vai fazer algo? " Tate bufou. "Sutton não precisa de mim para lutar suas batalhas. Ela pode cuidar de si mesma." Ele nunca esqueceria o dia em que Sutton lhe mostrou exatamente o que ele significava para ela. Depois de persegui-la durante todo o ano, ele viu que ela estava passando o verão com seu pap, e aproveitou a oportunidade a seu favor. Eles se encontraram por todo o verão, começando a se conhecerem melhor. A maioria dos meninos na escola tinham perseguido a menina bonita. Ela sorria para alguns e namorava uns poucos, ignorando o resto. Ele e Cash Adams eram dois que ela tinha ignorado. A rivalidade entre eles em relação as meninas da cidade estava ficando aquecida até esse ponto, não se preocupando em um pisar no pé do outro. Olhando para trás agora, Tate percebeu que tinha sido estúpido e infantil.
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Quando Cash saía com uma garota Tate gostava, ele provocava saindo com uma que Cash gostava. As garotas se tornaram um jogo para eles, nenhum deles se preocupavam com os corações partidos que deixavam para trás... até Sutton. Ele se apegou a ela durante esse verão. Quando ela começou a fazer planos para irem para a faculdade juntos, ele não lhe disse que não, embora muitas vezes ele trocasse de assunto quando podia. Ela ficou ao lado dele durante o pior momento de sua vida quando seus pais morreram. Ele se apoiou sobre ela para conseguir ajuda com Rachel, e ela o apoiou, ajudando-a com a lição de casa e dando força quando Rachel caia em lágrimas que ele não sabia como lidar. Quando sua formatura se aproximou, ele queria fazer as pazes com ela por toda a ajuda que ela lhe dera, então ele decidiu fazer uma noite especial para ela. Eles não tinham feito amor, no entanto, já que Sutton era tímida demais para deixá-lo ir mais longe do que apenas beijá-la foram poucas as vezes que ela deixaria ele passar em seu seio. Essa tinha sido uma época frustrante em sua vida porque ele já usava as meninas quando ele queria. Sutton foi refrescante e doce, deixando-o louco. Ele tinha alugado um quarto em Jamestown, uma vez que ambos sabiam que seu relacionamento estava indo para mudar naquela noite. Sutton não sairia daquele hotel virgem que era como ela estava entrando. Ele 42
queria dar-lhe um gosto do que as outras meninas na escola teriam em seus respectivos encontros ao alugar as limusines. No entanto, mesmo com o trabalho de meio período no supermercado, ele não tinha o dinheiro extra para pagar por uma, então ele vacilou ao vender alguns sacos de maconha para vários meninos da escola que queriam para a noite do baile. Ele estava dirigindo para casa do trabalho quando o xerife a parou. Tate odiava o velho bastardo, mas ele tinha sido inteligente o suficiente para sair de seu carro quando ele mandou. O brilho maligno nos olhos do xerife mostrou que ele estava esperando que Tate discutisse. Não demorou cinco minutos para encontrar a maconha escondida em seu carro; Como resultado, Tate sabia que alguém tinha dado informações sobre ele. Ele foi algemado e levado para o escritório do xerife cinco minutos depois. Ele não sabia para quem ligar para tirá-lo da cadeia. Com seus pais mortos, ele não tinha parentes a quem recorrer para obter ajuda. Ele tinha ligado para Sutton, só para ter o pai atendendo o telefone. Ele tinha sido humilhado quando ele hesitante explicou que precisava falar com Sutton. Seu pai nunca tinha sido excessivamente amigável com ele, mas ele não tinha sido rude, tampouco. Quando o juiz lhe disse que Sutton estava fazendo compras, Tate tinha ficado desesperado, não querendo deixar seus irmãos e irmã em casa sozinhos durante a noite, e tinha dito ao juiz que ele estava na prisão, em seguida, pediu ajuda. 43
Surpreendentemente, o juiz apareceu na prisão e o libertou. A boca de Tate torcia de amargura com a memória. Ele estava doentemente grato enquanto caminhavam juntos para a saída, o xerife olhava neutro depois de entregar a ele as chaves do carro, quando passavam pela porta. "Obrigado, senhor. Eu prometo que não vou fazer-" "Não faça promessas que não vai manter. Você quer me agradecer? Fique longe de Sutton." O juiz tinha ordenado. Tate parou de andar para olhar para o juiz. "Eu não posso, senhor. Eu me preocupo com ela." "Um Porter nunca se importou com nada mais do que a quantidade de maconha que vende e não ser pego. Você vai arrastar Sutton para baixo como seu pai arrastou a sua mãe? É isso que você quer?" "Não senhor. Eu não vou mais vender isso. Eu só precisava do dinheiro para- " "Eu não me importo porque você precisava de dinheiro neste momento. Toda vez que você precisar, você vai puxar seu saco e vendê-lo novamente. É como você foi criado. Eu nunca conheci um Porter para ganhar a vida legalmente. É por causa disso que a maioria de seus parentes estão presos ou morto. Você estará, também, e eu serei amaldiçoado se ficar assistindo a minha filha sendo arrastada através da sujeira com você."
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As mãos de Tate apertaram seu corpo. "Senhor, eu agradeço a sua ajuda, mas eu não vou parar de ver Sutton." Os lábios do juiz apertaram. "Então eu acho que nós não temos mais nada a dizer um ao outro, não é?" "Não, nós não temos." O juiz deu-lhe um aceno de cabeça brusco, em seguida, entrou em seu carro caro e foi embora, deixando Tate parado no estacionamento. Tate voltou para casa, e não querendo causar problemas para Sutton com seu pai, ele não ligou para ela naquela noite. Em vez disso, ele procurou por ela no dia seguinte, na escola, quando ele deixava Greer e Dustin. Normalmente, ela esperava por ele na entrada da escola, e eles compartilhavam um beijo rápido antes dela entrar. Tate esperou o máximo de tempo quanto pôde antes de ir trabalhar sem estar atrasado. Aquele dia foi de mal a pior. Quando ela não a encontrou depois da escola, ele sabia que ela estava brava com ele. Pensando que seu pai havia lhe dito para ficar longe dele, ele decidiu dirigir até a sua casa depois de pegar Greer do treino de futebol. No entanto, quando ele caminhava para o vestiário, ele ficou em silêncio, seus amigos, evitando seus olhos. Greer, que estava trocando seu uniforme, lhe deu um olhar curioso. "Será que Sutton disse que ela estava almoçando com Cash?" "Não" Tate manteve sua voz baixa para que ninguém pudesse ouvir sua reação. 45
Greer assentiu. "Isso me deixa fodidamente doente. Ela não conseguia manter suas mãos longe dele. Me sentei atrás dele em biologia, e ouvir ele dizer a Miller que Sutton pediu para ele a levar ao baile. " Tate bateu com o punho contra o armário de Gree, imediatamente indo em direção a Cash que estava em pé com seus amigos. Greer tentou detê-lo, mas ele empurrou-o para longe. "O que há com você e minha garota?" Tate rosnou para Cash. "Sutton não é sua garota. Ela me disse ontem à noite." O intestino de Tate agitou com raiva. "Ela é minha, portanto, fique caralho longe dela." "Eu não posso fazer isso. Vou sair com ela hoje à noite, e depois, para o baile no sábado. Se você tem um problema com isso, então você não deveria ter terminado com ela." "Eu não terminei com ela!" "Isso é o que ela me disse. É bom saber que ela gosta de esticar a verdade. Claro, isso não vai me impedir de sair com ela, mas pelo menos eu vou saber que não devo confiar nela." Tate se jogou em Cash; no entanto, os outros jogadores o deteve. Não era por que não queriam ver a luta; Eles simplesmente não queriam que o treinador ficasse chateado e fazê-los malhar suas bundas novamente. Tate com raiva saiu para esperar por Greer do lado de fora. Ele levou Greer para 46
casa, em vez de aceitar o conselho de Greer para procurar por outra boceta, voltou para a cidade indo para a casa de Sutton. A mãe dela abriu a porta, dizendo que Sutton não tinha chegado da escola ainda. Tate sabia que a mulher estava mentindo, mas ele recuou, incapaz de fazer qualquer outra coisa, exceto dirigir para casa, onde ele ligou para Sutton várias vezes, tentando alcançá-la. Sua mãe atendeu todas as vezes, dizendo que ela não estava lá. Então Tate lembrou de Cash dizendo que ele e Sutton estavam saindo naquela noite. Ele acabou andando por sua casa até que, finalmente, foi para a cama. No dia seguinte, ele tirou seus irmãos e Rachel da cama, determinado a chegar na escola muito cedo antes que Sutton pudesse
passar por ele sem falar com ele. Ele es-
tava esperando na frente da escola quando Cash dirigia sua caminhonete, abrindo a porta do passageiro para Sutton. Depois de colocar o braço em torno dela, ela e Cash se aproximara dele. Tate engoliu a seco. Ele não precisava que falassem para ele; Ele sabia. Sutton estava diferente. O olhar inocente, tímido em seus olhos se foi, e ela se virou rigidamente. Cash tinha fodido ela, e o mundo de Tate se desintegrou em torno dele. Ele tinha acreditado que o pai de Sutton havia pressionado ela para não vê-lo novamente. Ele estava errado. Ela o tinha despejado por uma única razão, ela queria Cash. Cash levou Sutton parando a alguns centímetros dele. "Nós 47
vamos ter um problema?" Tate olhou para Sutton friamente, lembrando de quantas vezes ela se recusou a deixá-lo tocá-la ao longo dos últimos meses, enquanto Cash tinha conseguido tirar a sua virgindade depois de ficar sozinha com ele por algumas horas. "Não. Você não tem porra nenhuma que eu quero mais." Sutton manteve seu olhar longe do dele, mas ela empalideceu com as suas palavras iradas. "Tate, eu sinto muito..." Ela parou de falar, rapidamente olhando para ele, então se afastou novamente. "Não sinta. Você não era nada além de um desempate, de qualquer maneira." Seus olhos empurraram de volta ao seu. "Um desempate?" Tate olhou para ela ironicamente. "Cash e eu fodemos oito meninas que o outro queria. Se eu tivesse te fodido, você seria o número nove. Você quebrou o empate a meu favor. Parabéns, Cash, você ganhou por agora. Eu ouvir que Lisa não tem um par para o baile." Greer tinha lhe dito que Cash estava perseguindo a veterana de cabelos escuros nos últimos dois meses. "Você é um fodido idiota, Tate." O braço de Cash endureceu em torno de Sutton. Tate deu de ombros. "Eu já paguei pelo quarto do hotel neste sábado, então eu não vou deixá-lo vazio."
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O rosto de Sutton empalideceu ainda mais. "Vamos, Cash. Eu não quero chegar atrasada na aula." Tate segurou a porta aberta para eles, querendo separá-los, mas muito orgulhoso para deixar Sutton ver o quanto ela o havia ferido. Ele ainda estava de pé na porta quando viu Lisa sair do carro de sua mãe. "Ei, Lisa." "Tate." Ele segurou a porta aberta para ela, em seguida, caminhou com ela no corredor. Ele acenou despreocupadamente pelo diretor, um cliente com um hábito secreto. Sutton e Cash estavam ambos de pé no armário de Sutton. Ele falou casualmente para Lisa como eles chegaram a uma paragem de seu armário. Sentindo os olhos de Sutton sobre eles, ele tirou o cabelo de Lisa de seu rosto. "Você está bonita hoje." "Obrigado, Tate." Eles ficaram em seu armário, falando por vários minutos, quando ele conseguiu convencê-la a deixá-lo ir ao baile com ela. Quando o sino tocou dando inicio a aula, ele se endireitou do seu armário, lhe dizendo que a encontraria depois da escola. "Você está com dezoito não é?" Ele brincou sedutoramente passando o polegar sobre o seu lábio inferior.
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"Sim." Ela lhe enviou um sorriso de flerte antes dela correr para sua classe. Ele, então, enviou um olhar triunfante em direção a Sutton ao passar por ele indo para a sala de aula, endurecendo contra as lágrimas que ele viu em seus olhos e dizendo a si mesmo mais e mais o que seu pai sempre disse a ele. "Ninguém fere um Porter e fica impune. Ninguém."
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Capítulo 5
Sutton pegou um pacote de panos, andando pelo corredor de limpeza na loja de ferramentas local, esperando ver menos pessoas nesta loja do que na mercearia local. Ela esperou até a noite, quando tinha certeza que muitos clientes não estariam na loja. Ela sabia que era inútil evitar os locais que a conheciam, mas ela queria se esquivar o máximo possível. Ela não estava ansiosa para responder a quaisquer perguntas intrometidas que tinha certeza de que seriam feitas a ela. Colocando um galão de água sanitária e um esfregão em seu carrinho, ela foi para a caixa registadora onde ela reconheceu a mulher pegando as compras. Sutton ignorou o olhar curioso, entregando a ela o dinheiro das suas compras. "Sutton Creech?" Cheryl perguntou, desanimada. "Oi, Cheryl." "Droga, eu não posso acreditar em meus olhos. Eu quase não a reconheci" Sutton estava ciente da diferença em sua aparência. Ela não tinha mais dezessete. No geral, os anos foram gentis com ela, embora tivesse sido melhor para Cheryl, que ainda estava tão atraente quanto tinha sido na escola. "Quanto tempo você vai estar de visita?" 51
"Eu não sei ainda. Eu não me decidi." Sutton pegou sua bolsa, querendo sair da porta o mais rápido possível. "Espere, você não pode simplesmente fugir! Nós éramos melhores amigas. Olha, me dê um minuto, e nós podemos beber uma xícara de café. " "Eu estou com pressa. Talvez da próxima vez..." Sutton se sentiu culpada depois de ver a decepção no rosto de Cheryl. Lembrando das muitas festas de pijamas que elas tiveram na escola. Sutton cedeu. Tentar evitar a todos seria um desperdício de tempo. Treepoint era muito pequena. Seria melhor começar logo com isso e satisfazer a sua curiosidade. Em seguida, as fofoqueiras da cidade poderiam passar para outra pessoa. "Esquece. Vou colocar a minha sacola no meu carro e me encontro com você lá fora." O rosto de Cheryl abriu um sorriso quando ela fez um gesto para alguém assumir o caixa. Jared não parecia feliz quando Cheryl explicou que elas estavam dando uma pausa. Sutton não tinha gostado de Jared na escola, e ela podia ver que ele não tinha mudado nada desde que ele e Cheryl estavam juntos. Sutton saiu, colocando a sacola no porta-malas de seu carro. Ela estava fechando quando viu Cheryl vir para fora.
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"Tem certeza que você tem tempo para um café? Jared não parecia muito feliz." Cheryl fez uma cara cômica. "Eu parei de me preocupar com o que Jared pensa quando eu descobri que ele estava me traindo." Cheryl colocou seu braço no dela enquanto caminhavam pela calçada em direção à lanchonete. Sutton se sentiu desconfortável com o gesto amigável, então ela acelerou, forçando Cheryl a soltá-la. O restaurante estava cheio com pessoas para o café da manhã quando elas entraram. Mas poucos clientes lhe deram atenção. Ela e Cheryl conseguiram agarrar uma pequena mesa para dois no canto e pediu café antes que a garçonete pudesse escapar. "Estou triste de ouvir sobre Jared" Sutton imediatamente dirigiu a conversa para Cheryl. Se ela ainda fosse como era na escola, isso a manteria ocupadas até a hora de retornar de sua pausa. Cheryl deu de ombros. "Eu fiquei louca quando descobri. Nosso divórcio foi definitivo, há algumas semanas. Ele teve a coragem de lutar contra isso depois que eu descobri que ele estava fodendo cinco mulheres diferentes na cidade. Ele tinha até mesmo colocado uma em seu próprio apartamento para que ele pudesse visitá-la sempre que ele queria."
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Sutton se sentia terrível pela amiga. Ela sabia o quanto Cheryl idolatrava seu namorado atleta na escola. "Você me avisou que ele estava me traindo antes de sair da cidade, e eu não ouvi. Eu deveria ter escutado." Os lábios de Sutton vibraram num sorriso irônico. "Eu não ouvi nenhum um dos seus conselhos, então estamos quites." "Qual foi a razão que você deixou a cidade? Tate ou Cash?" "Nenhum” Sutton se recostou na cadeira para que a garçonete pudesse colocar seus cafés na mesa. "Eu fui para a faculdade. Qualquer coisa que eu tive com Tate e Cash terminou antes que eu terminasse de arrumar as minhas malas." Cheryl deu uma risada curta. "Eu não podia acreditar nos meus olhos quando você apareceu no baile com Cash naquele vestido verde. Vocês dois pareciam que foram feitos um para o outro." "Dificilmente. Cash e eu nunca saímos de novo depois daquela noite. Ele estava com outra garota na segundafeira." "Bem, ele se estabeleceu agora. Ele é casado com Rachel Porter." "Eu não posso imaginar Cash se estabelecer com uma mulher." 54
"Acredite. Além disso, como ele conseguirá trapacear? Os irmãos dela o mataria e Rachel é muito boa com uma espingarda." "Estou feliz por eles" Sutton disse a verdade. "Desejei que meu casamento tivesse sido bom, mas meu divórcio está funcionando muito melhor. Eu parei de trabalhar na loja de ferragens quando eu descobri que Jared estava me traindo. Foi difícil ele sendo o proprietário da loja, mas após o divórcio, ele me ofereceu o meu emprego de volta. Não existe um monte de postos de trabalho ao redor, e ele prometeu manter nossa vida pessoal fora. Até agora, tem funcionado bem. Estamos nos dando bem melhor do que quando estávamos casamos. Temos ainda saído algumas vezes." Sutton estreitou os olhos para a expressão de Cheryl. "Tenha cuidado para não cair no buraco do coelho duas vezes, Alice." Ela dispensou sua preocupação. "Eu não sou tão inocente como eu era no colégio. Depois que eu descobri que Jared estava traindo, eu dei o troco." "Sério?" Sutton não poderia imaginar Cheryl levando esse caminho. "Sério. Eu quase me juntei a um clube de motoqueiros, mas eu estraguei tudo, e eles me jogaram para fora."
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"Um clube de motoqueiros está em Treepoint?" A pequena cidade tinha mudado desde que ela saiu. "Sim, e um muito grande, também." A partir do olhar no rosto de Cheryl, Sutton tinha certeza que ela estava mais chateada com a perda do clube de motoqueiros do que a perda de Jared. "Eles estão mantendo o juiz ocupado?" "Não. Os Porters estão, no entanto. Greer foi pego vendendo maconha a um policial disfarçado, e Tate foi para a corte há muito tempo por entrar numa briga com Lyle Turner." Sutton manteve sua expressão neutra. "O que aconteceu?" "Com Lyle ou tribunal?" "Ambos." "Lyle rebocou o caminhão de Greer, quando ele quebrou no caminho de casa. Quando Tate foi buscá-lo na garagem de Lyle, ele cobrou o dobro da taxa de reboque. E isso deu início a uma discussão, mas Lyle estava bêbado e bateu primeiro, então seu pai anulou o caso." A cabeça de Cheryl se inclinou para o lado. "Seu pai não lhe disse nada disso?" "Ele deve ter esquecido de mencionar isso" Sutton disse evasivamente. Ela já sabia muito do que Cheryl estava falando para ela, desde que ela lia o diário Herald on-line todos os dias, mas ela ouviu, se Cheryl estivesse fofocando sobre to56
dos os outros, ela não estava questionando sobre ela. Claro, demorou pensando em seu pai quando Cheryl virou a conversa em sua direção. "Chega de falar de mim e da cidade. E você?" Ela acenou para a mão dela. "Com quem você se casou? Quanto tempo você está casada?" "Eu sou viúva." Cheryl empalideceu sua mão esticando para cobrir a de Sutton na mesa. "Eu sinto muito." Sutton retirou a mão, não querendo aquele gesto de simpatia. "Obrigada. Ele morreu há seis anos. Eu já superei o pior de tudo." Ela disse a verdade parcial. Ela nunca se recuperaria da morte de Scott. Ela pegou sua bolsa. "É melhor voltar ao trabalho. Você se afastou por vinte minutos " "Droga. Eu vou te buscar mais tarde. Eu vou passar em seus pais-" "Eu não vou ficar lá. Vou ficar na cabana do Pap." "Por quê? Ninguém esteve por lá há anos." Sutton não sentia falta de ter que explicar cada detalhe de sua vida. "Eu quero descansar um pouco e relaxar enquanto eu estou de visita." Ela se
levantou, dando a Cheryl um breve
abraço. "Volte ao trabalho. Eu vou cuidar da conta. Vou vê-la antes de sair."
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"É melhor mesmo. Eu tenho saudade de você. Tchau, Sutton" "Tchau, Cheryl." Sutton foi para o caixa para pagar pelas compras, ignorando os olhares que sentia em suas costas enquanto se dirigia para a porta. Ela estava prestes a empurrar abrindo a porta quando viu um casal sentado em uma das mesas. Tate estava sentado no restaurante com uma mulher que ela não reconheceu. Ela era muito atraente, sorrindo para Tate, e uma criança, que parecia ter cerca de cinco ou seis anos, estava sentado na mesa ao lado deles. Quando Tate olhou para cima, Sutton desviou do seu olhar, passando rapidamente pela porta. O garotinho tinha o cabelo vermelho dos Porter. Será que Tate teve um filho
enquanto ela se foi, ou era o filho
de Dustin? Ele teria a idade certa do que ela se lembrava da matéria que o diário de Herald tinha escrito sobre a morte de Samantha Langley e sua criança desaparecida. Meses mais tarde, uma outra matéria tinha uma atualização de como um homem chamado Knox tinha sido inocentado de sua morte e que seu filho foi encontrado. Sutton sempre se perguntou como uma criança de Tate se pareceria. Ela já tinha sua resposta. O menino dentro do restaurante era a imagem dele. Ele tinha o mesmo cabelo castanho avermelhado e olhos verdes. Suas características 58
faciais eram semelhantes, embora enquanto as características de Tate eram duras com se dissesse eu não dou fodidamente a mínima, a do menino era toda inocência infantil. Sutton cravou as unhas na palma de suas mãos, lutando para afastar as emoções que ela tinha pensado que estavam trancadas. Obrigando a recuar, fortalecendo o vazio sem emoção que era a única maneira que conhecia para sobreviver. Ela começou atravessar a rua quando ela quase colidiu com um casal que estava prestes a entrar no restaurante. Eles olharam para ela com curiosidade, ambos levando apenas um segundo para reconhecê-la. "Sutton." "Olá, Cash... Rachel." Dos dois, Cash Adams era o mais amigável. O sorriso de Rachel tinha deixado o seu rosto, um brilho irritado entrava em seus olhos. "Quando você voltou a cidade?" Rachel não esperou para ouvir a resposta à pergunta de seu marido, tentando ignorá-la enquanto ela entrava no restaurante. Cash passou o braço em volta dos ombros, segurando-a no lugar. Sutton lambeu os lábios. Isso era muito pior do que ela havia previsto que seria. Rachel não estava nem mesmo tentando esconder o seu ódio. 59
"Uns dois dias atrás." Sutton começou a sair, não querendo que Rachel se sentisse desconfortável. "Onde você está ficando?" Sutton hesitou. Cash era o único na cidade que sabia que ela não pisaria em sua antiga casa. "Eu estive hospedada no hotel, mas vou ficar na casa de Pap." O rosto de Cash ficou preocupado. "Esse lugar está vazio por um longo tempo. Tenha cuidado. Vários homens em torno da cidade o usaram quando você se foi." "A casa ou a terra?" "A terra." "Se eles ficarem longe da casa, então vai ficar tudo bem." "Você tem uma arma?" Sutton revirou os olhos. "O que você acha?" "Bom. Mantenha carregada. Se você tiver qualquer problema, ligue para Knox. Ele é um amigo meu e o xerife agora. Vou deixá-lo saber que você está ficando lá e para manter um olho em você." "Obrigada, Cash." Sutton não olhou para ele, mantinha os olhos na expressão de Rachel. Os dois teriam uma luta enorme quando ela saísse. "Parabéns pelo casamento. Espero que ambos sejam muito felizes." Sutton desviou o olhar, com a voz embargada 60
de emoção. Ela sabia que Rachel a odiava, mas estar diante disso era difícil. Houve um tempo que ela e Rachel tinham sido extremamente próximas. "É melhor eu ir e deixar vocês dois tomarem o seu café. Foi bom ver ambos novamente." Sutton se afastou sem dar a eles uma chance de responder, descendo a calçada para atravessar a rua em direção a seu carro. A buzina soou quando uma mão se estendeu, agarrando-a e puxando-a de volta para a calçada. "Essa foi por pouco" Sutton riu trêmula, com a mão de Rachel ainda a segurando. Ela ficou chocada por Rachel não a ter empurrado em direção ao carro. Um estranho olhar cruzou o rosto de Rachel, enquanto Sutton tentou retirar a mão. Rachel não soltou. Virando ela olhou para a palma da sua mão, e depois o seu pulso. Sutton com força retirou a mão dela, fechando-a e deixando cair em seu corpo para esconder as cicatrizes que eram claramente visíveis. "Tchau." Sutton tentou sair novamente, desta vez observando o tráfego com mais cuidado. "Sutton... Por que você não vem para um jantar neste sábado?" Ela abruptamente se virou para encarar Rachel, chocada. "Eu gostaria disso."
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Rachel assentiu. "Cash pode mandar uma mensagem com as instruções para a nossa casa." "Estou ansiosa por isso. Obrigada por salvar minha vida agora." Sutton acenou com a mão para a rua. O olhar de Rachel caiu para sua mão. "Eu estou feliz que eu estava aqui para ajudar." Sutton ficou vermelha enquanto ela andava com mais cautela na estrada. Ela foi até o carro e entrou, uma sensação desconfortável que Rachel só tinha convidado ela por pena depois de ver sua mão e principalmente o punho. Não importava. A sua expressão era de simpatia e ela não se afastaria. Sutton aceitaria qualquer coisa que ela pudesse para ter uma chance de falar com ela. Ela virou a mão no volante, olhando para as cicatrizes feias que a estragava. Suas unhas tinham
deixado fissuras permanentes nas palmas das
mãos, mas não era a pequena cicatriz circular que atraía a atenção para si e sim aquelas em seus pulsos. Não precisava ser um gênio para perceber que elas eram o resultado de uma tentativa fracassada de suicídio. Sutton ligou seu carro e dirigiu para o tráfego com cautela. Ela não fez nenhum esforço para esconder as cicatrizes. Normalmente, ela não dava a ninguém a chance de chegar perto o suficiente para vê-las, ou se eles vissem, ela se recusava a se sentir constrangida. Toda vez que olhava para elas, 62
ela lembrava de como sobreviveu e foi dada uma segunda chance, uma chance de corrigir antigos erros. Rachel era quem mais a assombrava. Ela era a única questão não resolvida que Sutton precisava corrigir para que ela pudesse seguir em frente e deixar o passado para trás onde ele pertence. Ela não era a mesma jovem fraca, mimada que tinha deixado Treepoint para trás. Ela era forte e
poderia sobreviver a
qualquer coisa, mesmo enfrentar Tate e trazer todas as velhas memórias dolorosas novamente. Ela tinha provado a si mesma que não era mais fraca. Desta vez, quando ela deixar Treepoint com os objetivos alcançados, ela não voltará.
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Capítulo 6
"Quem é aquela que Rachel e Cash estão conversando?" Tate arrastou seus olhos da janela para responder à pergunta de Holly. "Essa é Sutton Creech. Ela costumava viver na cidade." "Oh. Rachel não parece muito feliz em vê-la." Holly comentou. "Não, ela não está." Tate observava a irmã e o marido falando com Sutton. Ele estava prestes a se levantar da mesa, vendo quão chateada Rachel estava, quando viu Sutton se afastar, quase sendo atropelada por um carro. Holly ofegou. "Eu espero que ela esteja bem." "Ela parece bem." A expressão de sua irmã tinha mudado, e Tate relaxou de volta contra sua cadeira. Ele não queria entrar em contato com Sutton mais do que o necessário. Poucos minutos depois, o casal entrou no restaurante depois que a sua conversa com Sutton terminou. Tate analisou criticamente sua irmã, tentando determinar se ela estava chateada com o encontro. Quando sua expressão perturbada não aliviou suas dúvidas, ele jogou em Cash um olhar irritado, que foi devolvido com um olhar direto. 64
"Desculpe pelo atraso." Rachel se inclinou para beijar seu rosto quando eles se sentaram à mesa. "Tudo bem. Eu vi você falando com Sutton. Você está bem?" "Estou bem. Não será a primeira ou a última vez que eu me deparo com uma das antigas namoradas de Cash." "Ela não era minha namorada. Saímos algumas vezes, e essa foi a extensão da minha relação com ela." Cash olhou para sua esposa sem pedir desculpas. Rachel tomou um gole de água, evitando o olhar do marido. Tate queria socar o rosto de Cash. "Não, ela era minha namorada. Ela era apenas um caso de uma noite para você." Cash endureceu. "Você não sabe a merda que está falando, Tate." Os olhos de Cash foram para Logan. Tate sabia que, se seu sobrinho não estivesse sentado à mesa, Cash não teria sido tão educado. Holly jogou o guardanapo na mesa. "Acabou, Logan?" Com o aceno do menino, ela agarrou sua mão e o puxou de sua cadeira antes de voltar para o grupo. "Eu vou levar Logan para a biblioteca por uma hora. Vou encontrá-lo de volta na caminhonete." Holly saiu com o seu sobrinho a tiracolo, seus ombros claramente tensos com censura. Tate olhou para eles, come65
çando a acreditar que Greer estava certo. Se eles não tivessem cuidado, Holly faria de Logan um veado. Estava na hora deles voltarem para casa. Ele falaria com Dustin esta noite. Já que estavam quase terminando o processamento da erva, não havia motivo para eles permanecerem afastados. "Você não tem que envergonhá-la, Tate" Rachel repreendeu. Ele encolheu os ombros. "Alguém tem que cuidar de você." Cash endureceu novamente. "Você não sabe o que diabos você está falando. Eu não tenho que proteger Rachel de Sutton. Eu não tenho fodidamente nada para esconder dela, tampouco. Pode haver um grande número de mulheres que eu
tenho que pedir desculpas a Rachel, mas Sutton não é
uma dessas mulheres." "Vamos mudar de assunto." Rachel colocou a mão no braço do irmão. "Eu não estou chateada, Tate." Ele olhou para ela sem acreditar. "É verdade. Eu tenho que admitir que eu estava no início, mas eu não estou agora. Eu não estou nem zangada com ela." "Bem, eu estou" afirmou, sem desculpas. "Tate..." "Vamos mudar de assunto. Não vale a pena falar sobre Sutton." Tate acenou com a mão para chamar a atenção da 66
garçonete para que ela pudesse pegar o pedido de Rachel. Ele não dava a mínima se Cash comia ou não. A garçonete saiu depois de pegar seu pedido, parecendo aliviada por fugir da tensão na mesa. "Ela não teve uma vida fácil desde que ela se foi." A voz suave de Rachel não despertou a sua simpatia. O calor reconfortante que ele recebia das mãos de sua irmã em seu braço não dissipou a raiva e agitação em seu estômago, e Tate se recusava a falar sobre Sutton por mais tempo. Rachel suspirou. "Seu temperamento vai ser a sua queda, Tate. Greer pode ser um cabeça quente, mas ele supera mais rápido. Você guarda rancor para sempre." "Sim, eu guardo." Ele e Cash tinham um passado controverso brigando por causa de mulheres, mas ele só permaneceu irritado sobre Sutton. "Você é um idiota. Eu nunca toquei em Sutton, mas você não vai mudar sua mente, apesar de te falar a verdade. Me pergunte sobre qualquer mulher na cidade, e eu vou te dizer a verdade; por que eu mentiria sobre ela? " "Talvez porque sua esposa está sentada bem aqui" Tate respondeu sarcasticamente. "Eu nunca neguei o meu passado para Rachel” Cash retrucou.
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"Então isso foi porque você sabia que me importava com ela." Cash bufou. "Você não se importava com Sutton. Você a deixou ir com bastante facilidade. Se você se importasse com ela como você diz, você teria chutado a minha bunda por causa dela. Greer tentou me dar uma surra por causa dessa
vagabunda Diane. Você substituiu Sutton por Lisa
dentro de um dia. Você estava apenas cansado de ter bolas azuis, e lhe deu uma desculpa para fazer o que você queria fazer o tempo todo." "Que seria isso?" Tate rosnou. "Terminar com Sutton e foder Lisa. Eu a vi flertando com você quando você pegava Greer no treino de futebol. Foi rápido para a líder de torcida gata cair sobre você? Tate se levantou, sua cadeira raspando o chão. "Eu tenho que ir antes que eu bata a merda fora de você. Eu não posso me dar ao luxo de ser preso agora. Tchau, Rach." "Tate!" Ele ignorou sua irmã tentando chamá-lo de volta. Ele não se incomodou em pagar sua conta, sabendo que Cash cuidaria dela. O filho da puta merecia pagar a conta. Ele caminhou até sua caminhonete e entrou para esperar por Holly e Logan. Ele bateu com a mão no volante, querendo desabafar a raiva que não podia atirar em Cash.
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Ele estava com raiva de si mesmo e Cash. Ele devia ter batido a merda desse amor em Cash todos esses anos atrás. Tate passou a mão pelo cabelo. Ele nunca tinha estado com uma garota, quando estava com Sutton, certamente não uma que ele não tinha fodido em uma base regular e permaneceu fiel. Ela tinha feito planos para o seu futuro juntos, apesar dele constantemente fugir do assunto. Ele não tinha nenhuma intenção de deixar Treepoint, e ele tinha egoistamente esperado, no fundo, que ela mudaria de ideia sobre sair. Além disso, ela estava ao lado dele quando seus pais morreram, e Rachel estava muito próxima a ela. Ela tinha sonhos de ser uma advogada, enquanto seus sonhos eram simples – Uma mulher que foderia seus miolos e o ajudaria a criar os irmãos e irmã. Se ela pudesse fazer isso, ele estaria contente em nunca sair de sua montanha. Em sua mente, ele tinha visto Sutton sair do caminhão de Cash, e seu orgulho tinha sido picado. Na verdade, ainda estava. Agora ele percebeu o quão egoísta ele estava sendo; ela tinha apenas dezessete anos, e ele foi o seu primeiro namorado. Sutton foi a melhor parte do buraco de merda que a sua vida tinha se tornado. Ela merecia sair de Treepont e seguir seus sonhos sem ele segurando-a no lugar. Ela provavelmente descobriu isso por si mesma, por isso que o traiu com Cash. 69
Vendo Holly atravessar a rua com Logan, ele saiu para abrir a porta para ela, observando com um sorriso enquanto Logan entrava sozinho. Ele bagunçou o cabelo vermelho do menino quando ele conseguiu subir. "Eu fiz tudo sozinho" Logan se gabou. "Sim, você fez." Tate riu enquanto Logan se sentava em sua cadeirinha. "Estou ficando muito grande para isso. Não posso simplesmente sentar no banco como você?" Ele reclamou colocando o cinto com dedos ágeis. "Você tem que ganhar mais alguns quilos para que isso aconteça." Vendo a careta de descontentamento, Tate piscou para Holly. "Que tal ir até a loja e ver se podemos encontrar um tamanho maior? Se Holly me falar que se comportou na sua avó, eu posso até mesmo comprar para você aquela bicicleta nova que você está querendo." "Eu tenho sido muito bom, não tenho, Holly?" Logan olhou ansiosamente para a mulher sentada no banco da frente. "Sim, você tem sido" disse ela, jogando a Tate um olhar furtivo. Quando ele entrou na caminhonete, Holly baixou a voz. "Eu pensei que não podia pagar por isso agora." Tate deu de ombros. "Entrou algum dinheiro extra."
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"Eu não sei como me sinto sobre você usar o seu dinheiro das drogas para lhe comprar uma bicileta." Tate apertou os lábios. "É uma boa coisa que isso não é da sua conta, não é?" Holly cruzou os braços sobre o peito, virando-se para olhar pela janela. Tate os levou para a loja, deixando Logan escolher sua bicicleta depois de terem encontrado uma cadeirinha para a caminhonete. Tate ignorou a desaprovação de Holly. "Holly?" O rosto de Logan caiu quando ela não retornou a sua excitação. Sua expressão se suavizou como sempre acontecia quando Logan estava em causa. "É uma bela bicicleta." Sua emoção voltou quando ele se virou para o caixa. Tate ignorou a atitude santa-de-merda de Holly quando ele pagou pelas compras. Ele não sentia nenhuma culpa sobre como ele e seus irmãos ganhavam seu dinheiro. Se eles não comprassem maconha deles, seus clientes comprariam de outra pessoa. O dinheiro estava melhor em sua carteira do que nas de Hayes ou do Coleman e seus clientes com maldita certeza estavam melhor não fumando a maconha que eles vendiam. Quando eles estavam passando pela porta, Tate viu Lyle Turner, o bêbado da cidade, entrando e lhe atirando um olhar, que Tate se obrigou a evitar. O caso tinha sido arqui71
vado no tribunal. Se Lyle quisesse começar uma briga, ele poderia fazer isso com as câmeras de loja sobre ele. Tate não estava disposto a passar uma noite longe de casa com a sensação de perigo que ele sentiu recentemente. Tate carregava a bicicleta de Logan para a mala da caminhonete e trocou as cadeirinhas antes que ele entrasse. Logan se mexia com entusiasmo pelo caminho para a casa de sua avó. "Quanto tempo mais ficaremos com a Sra Langley?" Holly perguntou. "Só mais alguns dias." Tate tirou os olhos brevemente da estrada. "Eu pensei que você preferia a casa da Sra. Langley sobre a nossa. É um inferno de muito maior." "Ele não está em casa." Holly olhou para longe, evitando seu olhar. "Não vai ser por muito mais tempo" Tate prometeu quando entrava na garagem. Tate saiu enquanto Holly abria a porta traseira para deixar Logan sair. O menino ansioso mal podia esperar quando Tate tirou sua bicicleta da caminhonete. Ele ficou e observou-o por uma hora até que Dustin apareceu. Então Tate deixou-os sozinhos para terem algum tempo juntos. Logan e Dustin tinham desenvolvido uma relação próxima, mas Tate notava uma expressão de tristeza aparecer 72
nos olhos de seu irmão quando ele não estava ciente que alguém estava olhando. Sua atitude jovem e indiferente escondia a dor por Samantha ter o deixado para trás. Dustin tinha amado ela. Ele nunca falou com ele ou Greer, mas ambos os irmãos sentiam a dor de Dustin. Seu pai tinha avisado quando tinham dezesseis anos que Porter ama apenas uma vez. Ele muitas vezes lhes contou como ele conseguiu pegar a sua mãe. Foi amor à primeira vista. Tate ainda se lembrava que revirava os olhos quando seu pai se deliciava com seu passado. Sua mãe era a noiva do pai de Cash Adam no momento. "Eu sabia que ela estava destinada a mim na primeira vez que olhei para ela." "Ela pertencia a outra pessoa" Tate o lembrou. Seu pai deu de ombros. "Eu sabia que Mattie iria pegar ele a traindo. Sua mãe não era boba." "Ela o pegou?" Greer tinha perguntado. Seu pai tinha assentido, sem tentar esconder o triunfo em sua voz. "Seria difícil não pegar quando ele engravidou a prostituta da cidade. Levei um ano para convencê-la a sair comigo, em seguida, mais seis meses para levá-la para a minha cama." "Eca" Dustin gemeu, cobrindo suas orelhas com as mãos.
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"Filho, você não vai estar pensando isso daqui a alguns anos, quando uma menina bonita passar por você, balançando sua bunda bonita em sua frente." Tate e Greer riram quando seu pai lhe jogava um sorriso de sabichão. "Eu não riria muito se eu fosse vocês dois, também. Eu vou dar a vocês o mesmo aviso que meu pai me deu: Uma vez que uma mulher capturar o coração de um homem Porter, ela nunca deixa ele ir. Meu pai e cada homem antes dele só amou uma mulher." "Não neste dia e hora" Tate tinha rido. Ele tinha sacudido a cabeça. "Os homens Porter são diferentes." "Você realmente acredita nisso?" Tate perguntava em descrença. "Eu sei disso" ele disse com convicção. "Eu não iria querer viver sem sua mãe." Tate tinha uma sensação ruim e rapidamente mudou de assunto. "Talvez isso irá ignorar a nossa geração." "Espero que não. Eu não quero que vocês não tenham o que eu e sua mãe temos." "O pai de Cash não tentou levá-la de volta?" Um olhar familiar que sempre o assustou muito surgiu sobre o rosto dele, era o mesmo que estava em seu rosto quando ele pegava alguém bisbilhotando sua propriedade. 74
"Ele tentou, muito." "O que você fez?" Dustin fez a pergunta que todos eles queriam a resposta. "Eu segui as regras que meu pai me deu e a mesma que eu continuo a dizer a vocês. Quando um Porter está em sua terra. Não deixa um inimigo de pé, e mantém sempre o que é seu." Todos eles olharam para seu pai com admiração. "Não se esqueça das regras" ele ordenou. "Nós não esqueceremos." Cada um deles tinha dado sua promessa a seu pai. "Quando eu estiver morto viva e respire elas. Marquem minhas palavras, nenhum homem ou mulher vai ter uma chance contra você."
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Capítulo 7
"Droga" Sutton esticou as costas doloridas quando carregava outra caixa para colocar com as outras que iriam para a igreja da cidade que estava captando para a sua loja. Não restava muito da vida de Pap, mas ela não podia suportar o lixo que restava. Talvez os itens pudessem encontrar um novo lar e alguém que iria se beneficiar deles. Ela decidiu terminar o resto de manhã. Indo para a cozinha, que ela havia passado a maior parte da manhã limpando, ela se serviu de um copo de chá gelado. Não estava com fome, ela foi para o lado de fora e estava na varanda, apreciando a brisa e o ar fresco. Pelo menos a pequena casa não cheirava a mofo. Sutton ouviu quando o vento agitava os galhos de árvores. Quando era mais jovem, o som a assustava. Agora isso só a fez procurar pelas sombras das árvores, sem medo. Vários anos desde então, tinha ensinado a ela que não eram as coisas que você não pode ver, mas o mal daquelas que espreitavam bem na frente de seus olhos que era o mais mortal. Para temer o perigo, você tinha que ter medo de morrer, e Sutton não tinha medo de morrer. Ela havia cortejado isso por um tempo até que a medicação que tinha sido forcada a 76
tomar deu a sua mente a chance de curar. Ela percebeu então; se ela seria forçada a viver esta vida, ela a tornaria útil. Olhando para o relógio, ela entrou para tomar banho, vestiu um vestido azul confortável que caía um pouco acima dos joelhos. Ela escovou o cabelo, em seguida, deslizou em seus sapatos antes de pegar sua bolsa e sair. Ela não teve que olhar para as direções que Cash lhe enviou. Ela já tinha olhado para elas várias vezes. Ela estava nervosa, não querendo causar qualquer conflito entre o marido e a esposa. Ela mordeu o lábio inferior nervosamente enquanto virava para descer a estrada em direção a sua casa. Não havia quaisquer outras casas na estrada escura que terminava praticamente em sua porta da frente. Não se dando tempo para mudar de ideia, ela saiu do carro, pegou o presente que tinha trazido, não querendo ter a chance de esquecê-lo no último minuto. Na porta, Cash abriu antes que ela pudesse bater. "Oi, Sutton." "Cash" Ela devolveu o cumprimento, olhando atrás dele em busca de Rachel. "Ela está na cozinha" Cash respondeu, dando-lhe um sorriso gentil. Sutton entrou na casa aconchegante, entregando a garrafa de vinho para Cash. "Precisa ficar fria." 77
"Eu cuidarei disso. Sente-se." Sutton se sentou no sofá marrom de couro escuro, se acomchegando na extremidade da almofada. "Posso pegar algo para você beber?" "Um chá gelado, se você tiver isso." "Volto já." Cash desapareceu enquanto ela olhava pela casa, pegando a foto de Rachel e Cash que estavam na mesa pequena ao lado do sofá. O casal estava obviamente muito apaixonado, e Sutton estava feliz por ambos. Ao ouvir um barulho, olhou por cima do ombro para ver Rachel carregando um copo e Cash vinha atrás de sua esposa. "Sutton, estou feliz que você veio." Sutton olhou para Rachel, vendo que ela estava dizendo a verdade. Sua saudação calorosa dissipou um pouco de seu nervosismo. "Obrigada" ela disse, pegando a bebida de Rachel. Rachel se sentou na cadeira em frente ao sofá, e Cash se sentou no braço da cadeira, o braço no encosto. A proximidade entre o casal torceu uma faca em seu coração. Tomando um gole de chá, ela ouviu quando Rachel lhe agradeceu novamente pela doação que ela estava fazendo para a loja da igreja. "Não é realmente um grande negócio." Sutton deu de ombros. "Tenho certeza que um monte daquilo estaria me78
lhor no lixo, mas eu pensei que seria mais fácil para você fazer isso que eu." "Eu tenho certeza que vamos conseguir usar a maior parte" Rachel assegurou. "Espero que sim. Pap amou Treepoint, então eu gostaria de saber que um pouco dele está espalhado pela cidade." "Verei o que posso fazer. A maioria dos nossos itens doados são levados. Os únicos itens que estamos encontrando dificuldade para nos livrar são os de Mag – Avó de Cash, que foram doados para dar espaço para o novo material que ela comprou." Cash roncou. "Não há nada de novo sobre essa sucata que ela compra nessas vendas de garagem que ela está viciada." "Eu temo que ele está certo. Ela doou uma coruja empalhada, no mês passado, e eu juro que é a coisa mais feia que eu já vi. Nós tivemos que colocá-lo de volta nos fundos. As crianças estão todas com medo daquilo." Sutton relaxou contra o sofá. "Eu não tenho nada ruim para doar." "Bom. Essa coisa me dá arrepios cada vez que vou para o quarto de armazenamento." "Por que você apenas não joga fora?" "Estou com muito medo que Mag vai perguntar o que aconteceu com ele." 79
Sutton entendia. Ela lembrava bem da avó de Cash. A mulher era terrível, uma mulher rabugenta que fazia com que todos saíssem correndo dela. Ela poderia cortá-lo rápido com seus comentários. Ela não era o tipo de doce avó; ela era uma mulher sincera, que não fazia qualquer tentativa de filtrar o que saia de sua boca, se o destinatário queria ouvir ou não sua opinião. "Como vai a sua avó?" "Maldosa como sempre, mas ela está se comportando bem agora." Os olhos de Cash brilharam. "Eu já ameacei não deixar o bisneto ao redor dela, se ela não se comportar." "Você está grávida?" Sutton perguntou, olhando entre os dois. Rachel assentiu, pegando a mão de Cash. "Nós só descobrimos umas semanas atrás." "Parabéns" ela disse com sinceridade. Ao mesmo tempo, que o anúncio de gravidez de alguém teria ferido ela. Agora tudo que Sutton sentia era a felicidade que o casal estava experimentando uma das maiores alegrias da vida. "Obrigada" Rachel se levantou, largando a mão de Cash. "Vamos comer antes que o jantar fique frio." Eles foram para a sala de jantar onde Sutton se sentou em uma cadeira à mesa que Rachel obviamente se esforçou para colocar.
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Quando ela começou a namorar Tate, Rachel ficava constrangida sobre a diferença entre as duas famílias. A família de Sutton era uma das mais ricas em Treepoint, enquanto Rachel era uma das mais pobres. Sutton tinha cometido o erro de convidar Rachel e seus irmãos para jantar em sua casa uma vez, e sua mãe e seu pai tinha menosprezado eles. "Está bonito" Sutton elogiava, apreciando as flores frescas que estava no meio da mesa. "Obrigada. Vou apenas por um minuto." "Você precisa de alguma ajuda?" Sutton começou a se levantar da cadeira. "Eu tenho tudo sob controle. Fique e faça companhia a Cash." Sutton se sentou em sua cadeira quando Rachel saiu indo para a cozinha. Ela não tentou quebrar o silêncio tenso que ficou. "Você parece bem, Sutton." "Obrigada." Ela começou a brincar com o garfo. "Você também. Casamento combina com você." "Eu nunca estive tão feliz na minha vida." "Isto é visível." "Você?" Sutton olhou diretamente em seus olhos. "Estou em um bom lugar." 81
"É bom ouvir isso. Quanto tempo você vai ficar na cidade?" "Eu ainda não decidi." Sutton deu de ombros. "Não muito. Quero terminar a limpeza da casa de Pap e então decidir se eu vou vender ou não." "Casas em Treeopoint não estão exatamente sendo vendidas agora, e algumas pessoas da cidade não vai querer comprar o que já tem de graça" Cash a alertava. "Alguns poderiam até mesmo ficar com raiva." "Eu não me importo em ser popular, nem mesmo na escola." Seus olhos escureceram com as lembranças das fofocas cruéis que seus supostos amigos haviam feito depois de seu rompimento com Tate. "Você poderia sempre acertar as contas." "Porque eu faria isso? Não importava na época, e nem agora." Sutton afirmou o assunto com naturalidade. "Não sente aí e minta para mim dizendo que as fofocas não machucam você. Tentei dizer a todos que eu não te toquei, mas com a minha reputação, ninguém acreditou em mim. Você nem sequer tentou se defender. " "Qual teria sido o ponto? Eles não teriam acreditado em mim também, não depois que Tate nos viu juntos naquela manhã." "Você poderia ter dito a ele que você tinha discutido com seu pai quando eu te busquei e caiu da sua escada. Vo82
cê quase quebrou o seu maldito pescoço, e teria, se eu não tivesse conseguido pegá-la antes de bater no chão. Você estava ferida. Você poderia ter mostrado a Tate. Você poderia ter feito ele acreditar se você quisesse, Sutton. Por que não fez isso?" "Alguma vez você já ouviu o ditado: 'Se você ama algo, deixe-o livre, se ele voltar para você, é seu; se isso não acontecer, ele nunca foi seu? ” "Merda. Você estava testando Tate, e ele falhou, não foi?" "Não era um teste, Cash. Eu sabia que estava colocando muita pressão sobre Tate. Ele tinha a responsabilidade de seus irmãos e Rachel, mas eu o amava tanto que eu não podia me ajudar. Você ouviu a discussão entre mim e meu pai. Ele garantiria que Tate fosse para a cadeia, quando ele fosse ao tribunal." "Então você estava mantendo Tate fora de problema e dando a ele tempo para tomar uma decisão sobre o seu relacionamento?" "Sim. Eu sabia que quando eu fiz isso que estava tendo uma chance de perdê-lo." Sutton disse suavemente quando ela olhava para a mesa, perdida no passado. "Tate era um idiota fodido, então, e ele não mudou." A voz de Cash estava atada com fúria.
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"Desta vez eu não vou discordar de você," Rachel disse com raiva. Os olhos de Sutton foram para a porta. Ela estava tão perdida no passado que não tinha visto Rachel entrar novamente, carregando uma travessa de carnes grelhadas. Era agora ou nunca. Sutton queria que Rachel soubesse a verdade. "Eu falaria com você mais tarde na noite. Eu sempre me senti culpada por ter deixado você, Rachel. Eu sentia como se você fosse minha irmã, e eu não queria que você ainda me odiasse depois de todo esse tempo. A vida é muito curta, e eu queria ter certeza que você soubesse disso, quando Tate e eu terminamos, não foi uma traição a nossa amizade." Rachel colocou a travessa de bifes na mesa antes de vir ao lado de sua cadeira. "Eu estava tão brava com você, mas eu senti a sua falta, Sutton, muito." Lágrimas brilhavam nos olhos de Rachel. "Toda vez que eu via as minhas amigas que são irmãs, juntas, eu sentia ainda mais a sua falta. Então eu ficava com raiva por você não estar aqui." "Sinto muito, Rachel. Eu realmente sinto." Rachel assentiu. "Eu acredito em você." Sutton se levantou da mesa. "Eu senti tanto a sua falta. Eu voltei para a cidade e vi você se formar. Eu mesmo vi você se casar." Sutton confessou. "Cash ligou e me disse que ele preparou um casamento forçado. Me sentei nos fundos da 84
igreja" Ela riu. "Ninguém sequer percebeu que eu estava lá com o espetáculo que seus irmãos fizeram." Rachel fez uma careta. "Não me lembre." Ela estendeu a mão, dando-lhe um abraço. "Estou feliz que você está de volta, Sutton. Eu espero que você fique o tempo suficiente para nos tornarmos amigas novamente." Sutton abraçou de volta. "Eu gostaria disso." Rachel a soltou. "Bom. Agora vamos comer antes que a comida fique mais fria." Enquanto comiam, Rachel falava a ela sobre o trabalho que fazia para os Last Riders. Sutton estava surpreendida que um moto clube realmente trabalhava como uma empresa legítima. O que não surpreendia era que Cash era membro. "Eu aposto que deu a todas as fofoqueiras algo para falar por um tempo." "A maior parte da cidade estava com medo deles logo que chegaram à cidade, mas agora eles são muito bem aceito por todos." "Eu não iria tão longe" Cash respondeu. "Bem... sem o medo. Vou ter que marcar um almoço com as minhas amigas para apresentá-la a elas. Lembra-se de Lily e Beth Cornett? Elas estão casadas com dois dos membros. Winter Simmons está, também. Ela era uma das professoras antes de se tornar diretora."
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Sutton comeu enquanto ouvia Rachel, temendo quando o tema da conversa voltasse para ela. Ela tava mordendo a torta de maçã quando o inevitável aconteceu. "Então, o que você tem feito desde que você deixou a escola?" Ela engoliu o pedaço da sobremesa antes de responder com uma resposta ensaiada. "Eu fui para a faculdade e me formei. Eu trabalho em vendas de produtos farmacêuticos e, então,
me
ofereci por
tempo parcial para
ajudar
as
pessoas que estão doentes e não podem pagar o medicamento que a minha empresa vende." "Eu pensei que você queria ser uma advogada." "Eu mudei de ideia" Sutton disse abruptamente. "Eu não..." Rachel olhou para ela atentamente. "Eu tenho certeza que é muito gratificante para você ajudar aqueles em necessidade." "É" Sutton concordou, baixando seu copo de chá. "Qual caridade? Talvez Cash e eu- " Ela balançou a cabeça. "Eu não vim aqui para receber doações, Rachel." Ambos Cash e Rachel olharam para ela, e Sutton mordeu o lábio inferior. "Por que você não me diz o que você quer de mim?" Rachel perguntou.
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O rosto duro de Cash olhou para ela. Ela podia ver que ele era muito protetor com a sua esposa e a criança que ela carregava. De repente, ela sabia que era errado da parte dela pedir a Rachel por ajuda. Sutton se levantou. "Nada. Eu só queria esclarecer quaisquer ressentimentos entre nós. É melhor eu ir. Está ficando tarde. Obrigada pelo jantar. Boa noite, Cash, Rachel." Antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela correu para a porta e para a varanda da frente. "Sutton! Espere!" Sutton se virou com a voz de Rachel, mantendo o rosto impassível enquanto Rachel vinha para a varanda, fechando a porta atrás dela. "Deixe-me ajudar, Sutton. Por favor, não fuja novamente. Não resolve nada. Acredite em mim, eu sei." Sutton sacudiu a cabeça com veemência. "Você não pode me ajudar." "Talvez eu possa. Você se lembra que eu posso curar. Você me viu fazer isso quando eu era mais jovem. Fiquei mais forte à medida que cresci." "Você não pode ajudar." Ela acenou com a mão para o abdômen de Rachel. "Além disso, eu vi o que isso faz a você depois que você ajuda alguém, e você está carregando um bebê. Eu não vou pôr em perigo você mesma ou a criança de
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Cash. Deixe para lá. Não era importante, de qualquer maneira." Sutton se virou, pisando fora da varanda. "Eu acho que é. Eu acho que é a coisa mais importante do mundo para você." Sutton não se virou para encarar Rachel, com muito medo que ela veria a verdade em seu rosto. "Você tentou tirar sua vida. Seja o que for que está errado se afastar não fará isso desaparecer." "Você não pode me corrigir. Ninguém pode." Ela lentamente se virou para enfrentar a única pessoa neste mundo que ela sentia qualquer emoção. "Não, mas eu posso aliviar a dor. É por isso que você está aqui, não é?" "Sim ou…" "Ou?" "Para dizer adeus."
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Capítulo 8
"Isso é besteira." Tate se virou para sua advogada, que estava sentada ao lado dele. "Eu não disse uma palavra para Lyle, quando passei por ele na loja." "Eu não entendo isso, também" A voz baixa de Diamond fez perceber que a dele estava alta e chamou a atenção de todos no tribunal lotado. "Knox tentou falar com Lyle para ele não prestar queixa mas ele não quis ouvir. Até Rachel pediu a Jo para perguntar a ele, mas ela não foi bem sucedida. Ela diz que, ao longo dos últimos meses, ele estava bebendo muito." "Isso não é tudo o que ele está fazendo muito." Tate lançou um olhar a Lyle. O bêbado da cidade estava sentado um pouco sobriamente no banco da primeira fila. "Todos de pé." As palavras do oficial de justiça fizeram Tate se levantar quando o Juiz Creech entrou no tribunal pela porta lateral. Ele ficou chocado com a aparência do juiz. Tate pensou que o juiz não estava envelhecendo bem da última vez que esteve no tribunal, mas desta vez, ele sabia de um fato. O homem estava pálido e abatido, como se ele não soubesse o que é uma boa noite de sono há muito tempo.
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O oficial de justiça leu a denúncia contra ele, seus olhos voltados para os papéis em suas mãos. "O Sr. Porter tentou fazer qualquer tentativa de se aproximar de você, Sr. Turner? Tenha em mente que eu posso pedir que o vídeo seja analisado." "Sim senhor. Eu entendo." Tate quase bufou em voz alta. O cérebro do homem estava muito frito com a maconha sintetizada para compreender exatamente o que tinha acontecido. A grande quantidade de maconha sintética e álcool misturados eram uma combinação mortal. O advogado devia estar sussurrando no ouvido de Lyle sobre a pena por perjúrio. "Se o Sr. Porter, de fato, o ameaçou, então não deve fazer diferença se isso foi gravado pela câmara de vigilância da loja." Tate levantou uma sobrancelha, não pelo tom severo que o juiz estava usando, mas pela direção que o interrogatório estava indo. Ele esperava ficar preso por alguns dias apesar de não ser culpado por confrontar Lyle. "Gostaria de retirar a queixa antes que eu peça ao oficial de justiça para reproduzir a fita?" O rosto de Lyle ficou vermelho brilhante quando olhava para ele. "Sim." "Caso encerrado." O juiz Creech levantou o martelo e bateu com ele no bloco de som. 90
Diamond se levantou se virando para ele sorrindo. "Isso deu certo. Eu nem posso te cobrar neste momento." Tate abriu a boca, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela mudou de ideia. "Claro, isso não seria um bom negócio." "Eu estive lhe dando negócio suficiente recentemente. Você deveria deixar este ser um brinde." "Eu iria, mas há um novo par de saltos que eu estou morrendo de vontade de comprar." Ela pegou sua pasta. "Talvez na próxima vez." Tate observou quando a sua advogada saía do tribunal. Ele tinha certeza que ela seria capaz de comprar vários pares desses sapatos caros que ela gostava de calçar com o valor que ela o cobrava. Lyle lhe deu um sorriso presunçoso quando pediu ao oficial de justiça para escoltá-lo para fora do tribunal. As mãos de Tate apertaram ao lado de seu corpo. Se ele não tivesse certeza que ele seria forçado a outra taxa para Diamon comprar a bolsa combinando, ele chutaria a bunda de Lyle. "Tate." Ele se virou para ver o juiz Creech apontando para ele de uma porta ao lado do seu banco. Surpreso, ele seguiu o juiz perla porta e para um pequeno corredor que ia até o escritório.
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O juiz fechou a porta atrás deles. Então ele tirou a túnica, jogando-a sobre a cadeira ao lado de sua grande mesa, de madeira antes de se sentar. Abrindo a gaveta, tirou uma garrafa de uísque e se serviu de uma bebida. "Você precisa dar a Lyle um amplo espaço, ou você vai se encontrar numa prisão novamente." Desde quando o juiz oferecia conselhos a alguém, muito menos para ele? "Eu tenho tentado fazer isso, mas em uma cidade do tamanho de Treepoint, é meio difícil de conseguir." O juiz levantou o copo de uísque, tomando tudo antes de se servir de outra. "Tente mais duro." "Desde quando você dá a mínima para o que eu faço?" Juiz Creech se recostou na cadeira, olhando para o seu copo. "Eu não me importo." Ele engoliu a segunda bebida, em seguida, colocou o copo sobre a mesa antes de olhar para ele. "Você já viu Sutton desde que ela voltou a cidade?" "É disso que se trata? Você está preocupado que Sutton e eu começaremos algo de novo?" Tate falou. "Eu não fodo mulheres casadas." Tate se recusou a se sentir culpado quando o rosto do homem mais velho ficou branco com a sua escolha de palavras. "O marido dela morreu há seis anos." 92
Tate escondeu sua surpresa encolhendo os ombros. "Ainda não importa. Sua filha terminou comigo, lembra?" "Como eu poderia esquecer?" Tate não entendeu a expressão que atravessou o rosto do juiz. Era uma mistura de agonia e pesar. "Se você vê-la novamente, diga a ela que a mãe dela não está indo bem e gostaria de vê-la. ” Ele não sabia o que responder, atordoado que ele pediu para passar uma mensagem para Sutton quando tudo o que tinha que fazer era pegar o telefone. "Por que não liga e fala você mesmo?" "Sutton não fala com a mãe ou comigo desde que ela se formou no colegial." Chocado que o juiz falava com ele dos seus problemas de família, levou um minuto para Tate perceber que o homem estava à espera de uma resposta. "Eu só a vi por alguns minutos quando ela estava na casa de Pap. Nós exatamente não passamos tempo falando merda. Foi mais como um 'oi e tchau', que é a forma como nós dois queremos manter isso. Sutton e eu terminamos quando ela me traiu com Cash." "Sutton nunca te traiu. Ela não é capaz de enganar alguém que ama."
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"Sério?" Tate disse ironicamente. "Depois que ela saiu da caminhonete de Cash no dia em que os vi juntos. Com certeza parecia que Sutton o fodeu." Os ombros do homem caíram. O juiz confiante que Tate tinha conhecido durante anos foi substituído por um homem que parecia o dobro de sua idade, com o arrependimento brilhando em seus olhos. "Sutton não traiu você, mas eu acho que isso não importa para você agora mais do que importou naquela época." Juiz Creech acenou com a mão em direção à sua porta. "Tente ficar longe de problemas, Tate. Estou me aposentando no próximo mês, e o próximo juiz não vai ser tão tolerante com você como eu fui." "Quando diabos você foi algum dia tolerante comigo?" "Pergunte aquela sua advogada. Eu com certeza poderia tirar Rachel e aqueles seus irmãos idiotas de você anos atrás. Quando foi que você já ouviu falar que um traficante de drogas mantivesse a custódia de crianças? Greer poderia ter ficado alguns anos preso por vender para aquele policial disfarçado e plantar provas quando Knox foi acusado pelo assassinato de Samantha Langley. E, a sua bunda deveria estar na prisão por seis meses quando agrediu Lyle" "Se isso for verdade, Então por que me deixou em paz quando você me odeia? Você fez isso claro o suficiente quando eu estava namorando Sutton." 94
"Se você é tão fodidamente inteligente, por que você não descobre isso?" Tate franziu a testa. "Você fez isso por causa de Sutton?" "Agora que você está usando o cérebro que a sua mãe lhe deu. Por que você não vai para casa e fuma um pouco dessa maconha que você está tão orgulhoso e pensa sobre isso por um tempo." O juiz colocou a garrafa de uísque na gaveta com o copo antes de se levantar e caminhar em direção à porta. "Por que você está me dizendo isso agora? Sutton e eu terminamos há muito tempo." O juiz abriu a porta antes de virar para ele. "Você não merecia Sutton, e ainda não a merece. Eu queria um homem que daria sua vida por ela, que protegeria e amaria a minha menina da maneira como a mãe dela e eu amamos. Fiquei esperando que você provasse que estava errado. Eu quero que você me prove que estou errado." Ele balançou a cabeça para ele. "Você é um grandíssimo idiota para perceber o que você deixou escapar, então que Deus o ajude quando você perceber." O homem o deixou sem palavras. Ele estava tentado a procurar Sutton e perguntar a ela o que diabos o seu pai estava falando, mas sinceramente, ele não queria saber. Nada de bom jamais iria surgir desenterrando o passado. Igual a um cão selvagem era melhor deixar o filho da puta dormindo. 95
Quando você o acordava, os bastardos não calavam a boca. Eles poderiam mantê-lo acordado durante horas antes que eles se acalmassem, e ele já tinha perdido o suficiente de sono por causa de Sutton. *** Sutton empurrou a vassoura debaixo da cama de Pap, varrendo várias bolas enormes de poeira junto com caixa de sapatos velhos. Ela olhou para a caixa, reconhecendo-a instantaneamente. Se curvando a colocou na cama, em seguida, voltou para a limpeza debaixo da cama. Ela pegou a pá de lixo, varrendo a enorme pilha e jogando-a na lata de lixo na cozinha. Ela foi até a geladeira, pegando uma cerveja gelada e abriu a tampa. Ela tomou um longo gole antes de voltar para o quarto e pegar a caixa, colocando-a debaixo do braço. Carregou a caixa e a cerveja para a varanda da frente, sentou-se na cadeira de balanço, apoiando os pés sobre a grade da varanda. Ela bebeu metade da cerveja antes dela abrir a caixa e olhou para várias fotos tiradas no verão dela com Tate. Tomando outro gole de sua cerveja, ela pegou a primeira foto, olhando para baixo nas características de Tate. Ele estava usando o chapéu de palha que ela odiava. Sem cami-
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sa e coberto de suor, ele ficou de pé, apoiado contra a mesma grade da varanda que seus pés descansava no momento. Ela ainda se lembrava daquele dia. Tinham caminhado através dos bosques de sua casa. Ele tinha parado no meio do caminho da casa dela, puxando-a para perto dando o seu primeiro beijo. A inesperada paixão que ele criou a assustou fazendo ela se afastar dele. Então, ela correu o resto do caminho de volta para a casa de Pap. Tate corria atrás dela, sua risada a seguia. Ele não tinha mudado muito de acordo com a foto, somente surgiram algumas linhas nos cantos dos olhos, e seu corpo se tornou mais musculoso. A maior diferença estava nos olhos. O homem que ela tinha visto no outro dia não mostrava misericórdia. Sutton baixou a foto de volta na caixa, pegando outra. Neste, eles estavam deitados sobre uma colcha debaixo de um enorme carvalho. Ela estava de costas, olhando para o rosto dele. Tate estava deitado ao lado dela quando eles olhavam um para o outro. A honestidade de seu relacionamento foi capturada naquele momento por Rachel que os haviam pego de surpresa, ao tirar a foto. Seu rosto estava cheio com uma mistura de amor e necessidade, desnudando sua alma. A expressão de Tate era tão reveladora. Ela tinha sido inocente demais para reconhe-
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cer aquilo - Paixão e desejo. O dele estava faltando as emoções mais profundas que eram tão facilmente lidos na dela. Sutton esmagou a foto em sua mão antes de voltar à velha caixa de sapatos e colocar a tampa de volta por cima. Então ela levou a garrafa de cerveja aos lábios e estava olhando cegamente para a floresta escura, perdida no passado, quando um ruído de tiros encheu a noite. Os pés de Sutton caíram para o chão de madeira quando ela se levantou, ouvindo quando outro tiro foi disparado. Ela, então, correu para dentro da casa, pegando o celular e ligando para o 911. A telefonista de emergência parecia cansada quando ela entrou na linha. "911, qual é sua emergência?" "Aqui é Sutton Creech. Eu vivo na estrada 540 Sul Benson. Eu estava do lado de fora e ouvi tiros." "Existe uma vítima?" "Eu não sei. Tudo o que eu ouvi foi tiros." "Vamos mandar um carro da patrulha e um policial para pegar a sua declaração." "Obrigada." Depois que a telefonista desligou o telefone, Sutton foi para a porta da frente, que ela tinha deixado aberta, fechando-a e colocando o trinco no lugar. Ela não tinha escutado outro tiro, então acalmou os nervos tensos, disse a si mesma que era provavelmente Tate ou um de seus irmãos caçando. 98
Ela ficou ali, olhando para o lado de fora da janela da frente, até que viu um carro da polícia se aproximar de sua casa com as luzes azuis piscando. Sutton observou um homem enorme sair do carro do xerife. Seu tamanho sozinho era reconfortante o suficiente para ela destrancar e abrir a porta antes que ele fosse capaz de chegar a varanda da frente. "Senhora. Creech?" Perguntou o xerife. "Sim." "Eu sou Knox Bates. O despachante disse que ouviu tiros. Alguma ideia de qual direção vieram?" Sutton apontou para as madeiras que levaram até a estrada para a cidade. O xerife apertou um botão no rádio em seu ombro, e enviou um policial na direção que ela tinha apontado. "Obrigada pela ajuda. Entre e tranque as portas." O xerife Bates se virou para sair. "Só isso?" Sutton perguntou, pensando que ele teria, pelo menos que anotar um depoimento. "Basicamente. Você disse ao despachante que você não viu nada. Isso está correto?" "Sim, eu só ouvi dois tiros." "Então não há mais nenhuma informação que você possa me dar. Meu tempo será melhor gasto tentando encontrar de onde os tiros vieram. Você não concorda?" O grande homem levantou uma sobrancelha de questionamento para ela. 99
Sutton soltou um suspiro irritado. "Sim." "Vá para dentro e tranque a porta. Deixe que eu e meu policial façamos o nosso trabalho." Ela foi para dentro de sua casa, fechando a porta atrás dela e trancando-a novamente. Ela olhou pela janela enquanto o xerife fazia seu caminho pelo cascalho, em seguida, deixou cair a cortina para esconder a negra escuridão que a fez lamentar a sua decisão de ficar sozinha na casa de Pap. Ela precisava ter a sua cabeça examinada. Ela sabia das histórias que Pap havia lhe dito que estas montanhas eram perigosas. Tate não fez nenhum esforço para esconder o perigo no verão que eles estavam juntos. Com a propriedade deixada vazia por tantos anos, esse seria apenas mais um erro em uma longa lista que ela tinha feito. A primeira coisa que faria pela manhã, seria ir para a cidade e entrar em contato com um corretor de imóveis. Ela venderia a casa o mais rápido possível e voltaria para a Califórnia. Em seguida, o único problema que ela teria que enfrentar seria descobrir onde sua casa seria.
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Capítulo 9
"Você ouviu que eles acharam Lyle Turner morto? Ele foi baleado na parte de trás de sua cabeça a uns oitocentos metros de sua casa." Sutton quase deixou cair a xícara de café de isopor de sua mão. Ela tinha parado na lanchonete para comprar um copo para ajudá-la a acordar e tinha passado por Cheryl no estacionamento enquanto ela estava saindo. "Não, eu não tinha escutado." Sutton não disse que ela tinha chamado a polícia quando ouviu os tiros na noite passada. "Todo mundo estava falando sobre isso quando eles entraram na loja de ferragens. O xerife está procurando por Tate." Sutton franziu a testa. "Por que Tate?" "Lyle e Tate estavam se hostilizando ultimamente. Lyle tinha uma ordem de proteção contra Tate. Então faz sentido que ele seja aquele que atirou em Lyle." "Não para mim" Sutton retrucou. "Tate pode ser um idiota, mas ele não atiraria em ninguém na parte de trás de sua cabeça. Ele não hesitaria em matá-los entre os olhos, mas Tate não atiraria em ninguém, sem lhes dar a oportunidade de se defender. " 101
Cheryl deu de ombros. "Estou apenas repetindo o que todo mundo está falando." "Então, todo mundo está errado" Sutton abriu a porta do carro, entrando. "Espere, você está com raiva de mim?" Cheryl colocou a mão na porta do carro, impedindo-a de fechá-la. Sutton suspirou. Ela não sabia por que ela estava tomando as dores de Tate, de qualquer maneira. Ele não precisava dela para protegê-lo. Ele não precisou no passado e certamente não precisava agora. "Não, me desculpe. Eu acho que estou um pouco assustada por descobrir que alguém foi morto perto da minha casa." "Oh." O sorriso de alívio de Cheryl encheu seu rosto. "Isso é bom. Eu não deveria repetir fofoca. Eu odiei isso quando eu era aquela que todo mundo na cidade estava falando. Quer sair para uma bebida sexta à noite? Eu não tenho muitos amigos aqui na cidade desde que eu perdi a maioria deles quando Jared e eu estávamos nos divorciando." "Eu gostaria disso. Sete horas naquele novo restaurante?" "King?" Sutton concordou. "Parece bom. Eu te encontro lá." "Tchau, Cheryl." "Tchau." 102
Sutton fechou a porta do carro quando Cheryl se afastou entrando na lanchonete. Sutton tinha certeza que ela procuraria por alguém mais interessado em espalhar a fofoca sobre Tate. Nesse meio tempo caminhou alguns metros para chegar ao escritório do corretor de imóveis. Imobiliária Hall era a única empresa imobiliária da cidade. Quando ela pesquisou por ele on-line, ela percebeu que conhecia o dono do negócio, Drake Hall, desde que ele cursou o ensino médio com ela. Sutton perdeu o anonimato de uma cidade grande. Em Treepoint, todo mundo conhecia todo mundo e quem eram seus pais e suas gerações passadas. Sutton bateu na porta do escritório antes de ouvir uma voz masculina brusca lhe mandando entrar. Drake Hall se levantou detrás da mesa quando ela entrou. Ele estava poderosamente construído com o mesmo sorriso que se lembrava do ensino médio. Ele tinha sido um dos rapazes mais bonitos na escola, e ela tinha certeza que ele ainda era um dos homens mais bonitos da cidade. Sutton se apresentou, pegando a mão que ele estendeu. "A filha do juiz Creech?" "Sim." "Eu não te vi em Treepoint por anos." "Eu moro em San Diego agora. Quero vender a casa que o meu avô me deixou." 103
O sorriso de Drake deslizou por um breve segundo enquanto acenava em direção a uma cadeira na frente de sua mesa antes de retornar para a cadeira dele. "A propriedade não está exatamente sendo negociada agora. Que tipo de condição a casa está?" "Eu estou limpando, e eu vou colocar uma nova cozinha e banheiro antes de colocá-la no mercado. Só deve está pronta em algumas semanas. Eu já entrei em contato com um empreiteiro. " "Entendo." "Eu pensei que as melhorias ajudariam na venda?" Sutton perguntou, vendo a pesada carranca no rosto de Drake. "Normalmente, isso ajudaria, mas no seu caso, eu não acho que isso vai fazer muita diferença. Eu não sei como você está financeiramente, e eu odiaria ver você desperdiçar seu dinheiro em uma casa que vai levar anos para ser vendida." "Por que isso não vai fazer diferença?" "Porque qualquer um que queira comprar a casa vai ser por causa da terra." Sutton silenciosamente concordou com a sua avaliação. "Estou ciente que alguém está usando a terra para cultivar maconha." Ela abordou o assunto que ambos estavam evitando falar.
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"Então você sabe que a única pessoa que poderia comprá-la é aquela que usa para cultivar sua plantação. Eles não irão dar uma oferta, porque provavelmente não têm o dinheiro e não vai querer que todos tenham conhecimento já que eles estão usando a terra, e mais ninguém vai comprá-lo, com medo de chatear aquele que está usando a terra de graça." Sutton suspirou. "Eu estava com medo disso. Eu ainda quero colocá-lo a venda. Talvez, se o preço for justo, alguém vai ser tentado a levar daqueles que estão usando a minha terra ilegalmente. " "Os únicos que eu posso pensar que poderiam estar dispostos a comprar esse pedaço de terra são os Porters. Eles são fortes e malvados o suficiente para lidar com quem quer que seja, e eles certamente não se importarão se alguém ficar irritado" "Eu concordo. Se não, algum outro comprador pode surgir. Você estaria interessado em me ajudar a vender a casa do meu avô? ” Ele deu um sorriso confiante. "Eu nunca recusei dinheiro. Eu vou fazer a papelada e passar por sua casa ainda esta semana para tirar algumas fotos para colocar on-line." "Isso funciona para mim. Obrigada." Sutton se levantou da cadeira.
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Drake ficou de pé, estendendo a mão. "Foi bom vê-la novamente, Sutton." "Você também." Ela soltou sua mão depois de sacudi-la, aliviada por escapar de seu escritório. O homem tinha se tornado ainda mais sexualmente atraente do que foi na escola. Naquela época, ele tinha uma namorada firme. Com a ausência de um anel de casamento no dedo, Sutton supôs que ele não estava casado, e ela não estava ansiosa para passar algum tempo a sós com o homem. Ela não era a menina inocente que não reconhecia um homem que estava, obviamente, acostumado a jogar em campo. Ela esteve nesse caminho duas vezes em sua vida, e ela não era estúpida o suficiente para viajar de novo. As duas vezes eram mais do que suficiente. Um tinha deixado seu coração partido, e o segundo quase a matou. Sutton parou para fazer algumas compras antes de dirigir para casa, aliviada que a loja não estava cheia e ela não teve que ficar cara-a-cara com quaisquer velhos conhecidos. Quando ela voltou para casa, passou por vários carros da polícia. Eles devem estar procurando pelas estradas secundárias por Tate. Também notou alguém sair da entrada da casa de Tate. Ela acionou a seta para virar na entrada que levava à casa de Pap. Se for fazer muitas viagens para a cidade, ela 106
terá que trocar seu carro alugado para um SUV. No lugar de reformar a cozinha, ela provavelmente faria melhor pavimentando a estrada de cascalho. Ela estacionou o carro ao lado da casa para ficar mais fácil carregar as compras. Pegando várias sacolas, levou-as até a porta, puxando as chaves do bolso de seu jeans. Quando estava deslizando a chave na fechadura, a porta abriu alguns centímetros, Sutton engoliu o medo em sua garganta. Tinha certeza de que havia trancado a porta antes de ter saído pela manhã. Seus olhos encontraram uma única gota de sangue na maçaneta da porta. Ela começou a dar um passo para atrás, só para congelar quando sentiu o peito de alguém contra suas costas. Aterrorizada deixou um pequeno grito escapar quando se sentiu empurrada para dentro da casa. "Cale-se. Eu não sei quantos policiais ainda estão na floresta, procurando por mim." A voz áspera de Tate enviou uma inundação de alívio através dela. Com raiva ela o empurrou para encará-lo, pronto para lhe dar uma bronca por assustar o inferno fora dela. No entanto, a raiva que ela estava prestes soltar nele morreu em seus lábios, quando viu o estado em que ele estava. "O que aconteceu com você?" Tate fez uma careta, pegando um pano de prato que ela tinha deixado no balcão. "Eu fui esfaqueado." "Por quem?" 107
"Me espancaram. Quando eu ouvi o tiro na noite passada, eu fui ver o que estava acontecendo, e eu encontrei Lyle com a parte de trás de sua cabeça estourada. Quando eu tentei ligar para Knox, alguém me bateu e eu apaguei. Quando voltei a mim, eu tinha uma faca no meu peito e estava deitado ao lado de Lyle com uma espingarda na minha mão que eu não reconhecia e a minha tinha sumido, então eu corri o inferno fora de lá o mais rápido que pude." Tate se apoiou pesadamente contra o balcão, sua mão deixando uma impressão da palma ensanguentada. "Por que você não ficou e falou com o xerife?" Tate lhe deu um olhar que claramente disse que duvidava da sua inteligência. "Eu não sei. Talvez fosse porque esse filho da puta tinha uma ordem de restrição contra mim. E também havia uma espingarda com as minhas impressões sobre ela, eu não pretendo ser um daqueles fodidos idiotas que gastam anos na prisão, tentando provar sua inocência." Sutton colocou suas compras no balcão, com cuidado se certificando que estavam longe do sangue. Então ela pegou seu telefone, mas Tate puxou da sua mão. "Para quem diabos você pensa que vai ligar?" "Me devolva isso. Você precisa de uma ambulância." "Você não ouviu uma palavra que eu disse? Eu não vou para a prisão. Eu não matei aquele pedaço de merda."
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"Você pode falar com o xerife o que aconteceu-" Tate bufou. "Você acha que eles vão acreditar em mim? Todos na cidade sabiam que eu odiava aquele bêbado. Eu não vou a lugar nenhum até eu descobrir quem armou para mim." Sutton ficou de boca aberta. "Você não pode ficar aqui. Você está sangrando por todo o lugar. " "Então me costure." Tate cambaleou até seu sofá com o pano de prato pressionado contra o peito. "Eu não sei como." "Ferva um pouco de água. Você tem algum desinfetante?" Sutton podia ver que era inútil discutir com ele. O homem teimoso sangraria até a morte se ela não o ajudasse. Jogando nele um olhar irritado, ela entrou no banheiro, procurando através dos armários encontrou água oxigenada e uma gaze. Levando dois de volta para a sala, ela foi para a cozinha para colocar uma chaleira de água para ferver. "Me ajude a tirar isso." Tate estava tentando retirar sua camisa, que estava encharcado de sangue. Colocando a água oxigenada e gaze na ponta da mesa ao lado do sofá, ela, então, ajudou Tate retirar a camisa dele. Seu rosto estava pálido, e ele estava coberto por uma camada de suor quando eles terminaram. "Eu vou vomitar." Rapidamente, Sutton correu até a cozinha, pegando uma vasilha que ela tinha a intenção de despejar a água 109
quente dentro. Correndo de volta, ela conseguiu colocar nas mãos de Tate antes que ele vomitou. Ela voltou para a cozinha, abrindo uma das gavetas onde encontrou um pano de prato limpo e umedecido com água fria. Ela voltou para a Tate que ainda estava segurando a grande vasilha. Colocando o pano na parte de trás do seu pescoço, ela se sentou ao lado dele no sofá, ajudando-o a segurar a vasilha. "Você tem que me deixar ligar para uma ambulância. Você está entrando em choque." "Não, só me dê um segundo." Ele conseguiu levantar a cabeça, a mão arrastando o pano na parte de trás de seu pescoço para pressioná-lo contra o seu rosto. "Terminou?" Tate assentiu fracamente, se recostando no sofá. "Pelo menos me deixe ligar para Greer ou Dustin?" "Não" ele recusou. "A polícia está esperando por isso para segui-los. Ligue para Rachel. Ela pode me ajudar e Cash pode sair sem ser visto." Sutton imediatamente pegou o telefone de Tate, discando o número que Cash tinha dado a ela. "Alô?" "Cash, aqui é Sutton." "E aí?" 110
"Eu tenho Tate em minha casa. Ele está machucado. Ele precisa de Rachel." "Diga a ele que ele está sem sorte. Eu não vou deixar a minha mulher se envolver na bagunça que ele está. Knox já veio aqui, procurando por ele. Ele deve se entregar." "Ele não fez isso, Cash. Ele disse que alguém está tentando incriminar ele, e você e eu sabemos que ninguém na cidade vai acreditar que ele é inocente." Sutton não conseguia entender por que ela estava defendendo Tate. "Porra!" Ela o ouviu falar com alguém no fundo, e então a voz de Cash voltou à linha. "Me dê cinco minutos. Verei o que posso fazer." "Obrigada, Cash." A linha foi desligada. "Ele está muito irritado", ela comentou. "Qual a novidade?" Tate resmungou, indo para o sofá. Ela se levantou e foi para o banheiro para eliminar o vômito depois agarrou um travesseiro, levando-o de volta para a sala onde ela colocou no braço do sofá. "Deite-se" ela ordenou. Ele caiu mais do que ele se deitou. Então Sutton foi até o armário de roupa, tirando várias toalhas antes de voltar para Tate. Ela tirou da mão dele o pano de prato que estava pressionado contra a ferida da facada, colocando uma toalha limpa no lugar. Ela achou que ela poderia vomitar. "Você deve ir para o hospital." 111
"Não" Tate gemeu de dor quando ela pressionou a toalha, tentando parar o sangramento. "Eu deveria ter mantido minha bunda dentro de casa quando ouvi os tiros." "Sim, você devia ter feito isso" Sutton concordou quando ouviu o som de motores do lado de fora. "O que é isso?" "A partir do som, eu acho que o meu cunhado trouxe alguns de seus amigos para ajudar." Sutton deixou Tate no sofá, indo até a janela para olhar para o lado de fora. Ela ficou de boca aberta olhando a entrada de sua garagem preenchida com motos. "Eu não vou abrir a porta para eles." Tate deu uma risada estrangulada. "Quantos ele trouxe?" "Seis." "O filho da puta não poderia ser discreto se tentasse." Sutton pulou quando ouviu uma batida na porta. "Deixe-os entrar." "De jeito nenhum. Você estará mais seguro na cadeia." A partir do olhar dos homens que ela tinha visto descer das motos, ajuda não era o que eles dariam a Tate. Eles estavam mais propensos a terminar o trabalho de seu agressor desconhecido. "Deixe-os entrar. Eles vão saber como parar o sangramento." Relutantemente Sutton foi até a porta. Sua mão tremia quando abriu a porta devagar para que o grupo de 112
homens pudessem entrar. Ela estava perto da porta, tentando decidir se ela deveria passar por ela quando tinha oportunidade. Ou assim pensava até que ela notou que um dos motoqueiros estava do lado de fora com os braços cruzados no peito. Ele usava óculos escuros e estava coberto de tatuagens. Sutton bateu a porta na cara dele, decidindo que era mais seguro ficar dentro de casa. Cash estava atrás do sofá, olhando para Tate, enquanto um de seus amigos estava ao redor do sofá agachado ao lado dele, verificando sua ferida. "O que diabos aconteceu?" "Alguém me apagou, e depois o bastardo me esfaqueou enquanto eu estava desmaiado e plantou a arma que matou Lyle em minha mão." Tate respondeu à pergunta de Cash, sua voz cheia de dor. "Tem certeza que não fez isso?" "Eu acredito que eu saberia se eu estourasse o cérebro de alguém." Tate tentou se afastar do homem que tinha pego a água oxigenada e gaze para limpar a ferida. "Droga, Train, você tem que ser tão bruto?" "Você quer que eu pare o sangramento?" Respondeu o homem sem remorsos, continuando a trabalhar nele. A boca de Tate fechou bruscamente. Sutton foi até a cozinha para desligar a água fervendo. Usando um pano, ela carregou a água para a sala de estar, 113
colocando-a sobre a mesa de café para que o motoqueiro chamado Train pudesse alcançá-la. Quando ele tirou dos ombros uma pequena mochila, pegando vários itens, ela recuou, vendo como ele limpava Tate, em seguida, metodicamente costurava o ferimento. Os outros motoqueiros ficaram em silêncio enquanto Tate xingava. "Rachel poderia ter me concertado sem desejar que eu sangrasse até a morte." A boca de Cash apertou. "Talvez, mas eu não estou colocando o meu filho em risco, porque você é um maricas." "Rachel está grávida?" Cash assentiu. "Ela não me disse." Sutton remexeu-se agitada com simpatia pelas suas palavras. "Ela iria contar neste fim de semana, quando fosse para o jantar depois que Holly e Logan voltassem para casa. Ela queria contar para todos juntos." "Oh, estou feliz que você não disse a ela, então." "Eu disse a ela. Eu não guardo segredos da minha esposa. Ela entendeu o motivo de eu não querer que ela viesse. Ela não seria capaz de se segurar em te ajudar." Train se levantou, pegando sua mochila e puxando três frascos de comprimidos. "Um é para dor, um para a infecção, e o último comprimido é ferro. Todos três estão marcados" Sutton pegou dele.
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"Me dê uma dessas pílulas para dor e um pouco de uísque se você tiver." "Eu não tenho, mas eu tenho cerveja." "Isso vai ter que servir." Sutton foi pegar a cerveja, oferecendo a ele depois que Cash o ajudou levantá-lo para que ele pudesse engolir os comprimidos, em seguida, o deitou de volta. Os olhos de Tate fecharam antes que sua cabeça estivesse de volta no travesseiro. "O que eu devo fazer?" Sutton perguntou a Cash quando o grupo de homens foram até a porta. "Mantenha a ferida limpa e seca por alguns dias. Não deve demorar muitos dias para que aquele idiota esteja de volta em seus pés." "Eu não posso cuidar dele por tanto tempo. A polícia está procurando por ele, e eu não estou indo para a cadeia por ser cúmplice." Os lábios de Cash contraíram. "Eu vou manter Knox fora de sua propriedade até que Tate esteja de pé e possa descobrir quem o atacou. Eu estou indo e vou deixar Greer saber que ele está bem. Talvez, ele e Dustin, podem descobrir quem queria colocar o assassinato de Lyle sobre ele." "Você também não acha que ele fez isso?" "Sem chance. Se Tate matasse Lyle, ele estaria se gabando sobre isso, não se escondendo. Se mantenha dentro da casa e não deixe ninguém entrar além de mim e Knox." 115
"Por que o xerife ajudaria?" Sutton perguntou, confusa. "Porque ele é um amigo meu. Ele vai dar a Tate alguns dias para limpar seu nome. Depois disso" – Cash deu de ombros- “Ele terá que encontrar algum outro lugar para se esconder. Enquanto não seja a minha casa, eu realmente não dou a mínima. Se ele não tivesse chateado a maior parte da cidade, as pessoas seriam mais
propensas a acreditar em
sua inocência." Sutton silenciosamente concordou. Tate e seus irmãos nunca ganhariam um concurso de popularidade. A maioria das pessoas da cidade, provavelmente torciam que ele ficasse preso. Sutton estava na porta, observando os homens se afastarem com uma mistura de sentimentos. Os motoqueiros eram intimidadores em cima e fora de suas motos. Ela verificou Tate, vendo que ele estava dormindo. Suas bochechas estavam vermelhas e seu cabelo úmido. A mão de Sutton foi para sua testa, verificando a sua temperatura. Ele estava quente,
mas
não
tão
quente.
Ela
esperava
que
os
antibióticos que lhe deu o impedisse de contrair uma infecção. Usando a água quente, ela lavou as mãos e o peito, limpando o sangue seco. Tate não acordou. Quando ela terminou, ela puxou o cobertor que ela mantinha ao pé do sofá sobre ele, em seguida, levou a água suja para o banheiro para despejá-la pelo ralo. Voltando à sala de estar, ela arrumou 116
a confusão, sentindo seus próprios olhos se fecharem com a fadiga. Ela não tinha dormido na noite passada, e isso estava atingindo-a. Ela se sentou na ponta do sofá, colocando seus pés em seu colo. Se ele se movesse, ela sentiria se ele acordar. Deixando a cabeça cair no encosto do sofá, parou de lutar para ficar acordada, cochilando enquanto se perguntando se ela tinha perdido sua mente de novo, tentando ajudar um homem que não gostaria disso, muito menos agradeceria a ela por arriscar a sua própria liberdade. Sonolenta, ela abriu os olhos para vê-lo. "Você não mudou. Você nunca conseguiria ficar fora de problemas."
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Capítulo 10
Tate acordou, se perguntando por que diabos ele estava tão dolorido. Abrindo os olhos no ambiente escuro, ele olhou em volta, desorientado. Pensando que ele tinha bebido demais na noite anterior, foi só quando seu olhar caiu sobre Sutton que sua memória voltou. Estremecendo, ele tentou manobrar seu corpo para tirar a pressão de suas costelas doloridas. Sua mão esfregou o local onde ele tinha certeza que alguém o chutou depois de nocauteá-lo. "Posso te ajudar com alguma coisa?" A voz rouca de Sutton chamou sua atenção de volta para ela. Seus pés estavam colocados casualmente em seu colo, e seu olhar sonolento endureceu o seu pau apesar de seu corpo ser incapaz de fazer alguma coisa sobre isso. "Água e outro comprimido para dor" Sua voz resmungou o pedido. Sutton levantou o braço para olhar para seu relógio de pulso. "Está quase na hora disso, de qualquer forma." Ela saiu debaixo de seus pés, rigidamente se levantando para ir à cozinha. Foi e voltou rapidamente, entregando-
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lhe o comprimido para dor e uma garrafa de água. Tate pegou o comprimido, com a água bebendo avidamente. "Eu vou esquentar para você um pouco de sopa. Se você não comer alguma coisa, a medicação vai deixá-lo doente." Ela não esperou para ouvir se ele queria ou não, voltando para a cozinha. Tate cansado descansou a cabeça no travesseiro, ouvindo seus movimentos na cozinha. Quando ele sentiu o cheiro da sopa, seu estômago roncou. "Que horas são?" "Três da manhã" Sutton disse, voltando, carregando a tigela de sopa e colocando na mesa. Em seguida, ela o ajudou a se levantar numa posição sentada, e ele pensou que poderia desmaiar. "O sangue que você perdeu vai deixá-lo tonto por um tempo. A batida em sua cabeça vai piorar a situação." Ela se sentou ao lado dele, entregando-lhe a sopa. Sua mão tremeu quando ele o pegou. "Cuidado. Está quente." Ela advertiu. Tate tomou um pequeno gole, sentindo como se ele fosse vomitar imediatamente. A mão de Sutton foi para a tigela o encorajando a tomar outra colherada. "Quanto mais você bebe, menos você vai se sentir doente."
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"Por que diabos você se importa?" Tate lamentou as palavras duras assim que saíram de sua boca. Seu pau latejante estava irritando o inferno fora dele. Como ele ainda poderia estar atraído pela traidora mentirosa? "Eu não me importo." Sua mão caiu em seu colo. "Desculpe" ele murmurou. "Você está sendo gentil por me deixar ficar aqui, e eu estou sendo um idiota." Sutton lhe deu um sorriso frio. "Isso vem naturalmente para você e seus irmãos. É por isso que você está escondido aqui." “Nós não somos puxa sacos; isso é certo" "Você está em seus trinta anos agora, Tate. Você não acha que é hora de crescer?" Sua boca torceu. "Essa é a segunda vez nesta semana que eu escutei isso." Sua cabeça inclinou para o lado. "Quem mais disse isso a você?" "Seu pai." Sua expressão se tornou ainda mais distante. "Então essa é a primeira coisa que nós concordamos em anos." "Sério? De acordo com ele, você não fala com ele há anos. Ele disse para te falar para você ligar para a sua mãe, ela não está bem." Sutton se levantou, indo até a janela para olhar para o lado de fora, ficando em silêncio. 120
"Deve ter sido uma discussão muito ruim para causar uma separação entre você e seus pais. Pelo que me lembro, você três eram muito próximos." "As coisas mudam." Ela não se virou ou deu detalhes sobre o motivo dela ter se afastado dos pais. Houve um tempo em que ela falaria a ele sem que perguntasse. Ela tinha sido um livro aberto. Agora, ela estava emocionalmente
e
fisicamente
fechada,
e
não
apenas com ele, mas com os outros que tinham sido importantes em sua vida. A morte do marido poderia tê-la afetado tão mal? "Seu pai disse que você é uma viúva." "Isso foi tudo o que ele te disse?" "Sim. Por quê?" "Sem motivo apenas curiosidade. Eu nem sabia que ele tinha conhecimento que Scott estava morto." "Isso deve ter sido alguma briga que teve com eles." Sutton voltou da janela. "Posso lhe trazer mais sopa?" Ele balançou sua cabeça. "Eu vou ter sorte se conseguir manter isto no meu estomago." Sem uma palavra, ela saiu da sala. Ela havia saído por vários minutos, e ele estava começando a se perguntar se ela tinha ido para a cama quando ela voltou.
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"Eu fiz a cama de Pap para você. Você vai ficar mais confortável lá." Ela estendeu a mão para ajudá-lo a sair do sofá. Tate olhou para a mão dela por um segundo antes de pegá-la, tentando não dar-lhe muito do seu peso. Ele fez uma careta quando a dor em seu peito e costelas quase o fez cair para trás, mas Sutton agarrou seu cinto, firmando-o no lugar. "Coloque seu braço sobre meu ombro." Ela ordenou. Tate hesitou, mas sabia que não poderia ir para o quarto sozinho, e passou mais um minuto no velho sofá, ele seria um aleijado de manhã. Ele colocou o braço por cima do ombro enquanto caminhavam na direção que ela o levou. "Você quer usar o banheiro antes de se deitar?" "Sim." Ela abriu a porta do quarto, levando-o para dentro depois que ela ligou o interruptor da luz. "Abra a porta quando terminar" Sutton disse, saindo do banheiro e fechando a porta atrás dela. Tate usou o banheiro, em seguida, foi para a pia do banheiro. O homem refletido no espelho se perguntava como Sutton não acreditou que ele fosse capaz de matar Lyle. Seu cabelo estava grudado em sua cabeça, e ele tinha uma apa-
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rência drogada em seus olhos. Ele parecia um assassino em série. Ele ligou a água, deixando ficar fria o quanto podia. Usando sua mão, ele jogou água em seu rosto e cabelo. Quando terminou, ele abriu a porta para encontrar Sutton esperando pacientemente. Ele a deixou levá-lo para o quarto onde ele caiu sobre o colchão, se sentindo fraco demais para se curvar e tirar as botas. Quando Sutton se agachou na frente dele, fazendo isso por ele, Tate sentiu seu pau mexer novamente. Ela olhou para cima, pegando-o olhando para ela. "Você precisa de alguma ajuda para tirar seu jeans?" Ele estava tentado a pedir a ajuda dela, mas decidiu que o seu pau não seria capaz de lidar com as mãos dela em qualquer lugar próximo a fivela do seu cinto. "Eu posso fazer isso." Sutton concordou. Indo para as caixas empilhadas contra a parede, ela vasculhou uma que estava em cima, tirando um par de calças de pijama que estava dentro. Ela entregou a ele. "Elas podem ser um pouco curtas, mas devem se encaixar bem o suficiente." "Eu costumo dormir nu" ele brincou para ver que tipo de reação ele receberia.
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"Vá em frente, mas se a polícia do estado vier para prender a sua bunda, não me culpe se eles levá-lo daqui com o seu pau balançando.” Incapaz de ajudar a si mesmo, ele riu em seguida, segurou suas costelas por causa da dor que isso causou. "Você se tornou ousada. Houve uma época que você teria ficado vermelho brilhante e sairia correndo." "Eu não tenho dezessete anos mais." "Não, você não tem." Ele concordou, seus olhos indo para seus seios maiores e quadris curvilíneos. Ela ignorou seu olhar apreciativo. "Você precisa de mais alguma coisa? Se não, eu vou para a cama." "Você nunca se arrependeu de me trocar por Cash?" Tate não sabia por que a pergunta saiu de sua boca sabendo que ele não queria a resposta. "Sério?" Ela olhou para ele com raiva. "Você está me perguntando isso às três da manhã?" "Deixa pra lá. Eu não dou a mínima para a resposta, de qualquer maneira." Ele não estava disposto a deixá-la pensar que ele esteve preso ao longo dos anos. "Se você não quer saber, então por que perguntou? Não, eu nunca me arrependi por Cash. Qual é o problema, Tate? Será que isso queimou o orgulho Porter por não ter sido aquele que terminou comigo?" "Você foi substituída" - Ele estalou os dedos - "Assim." 124
Sua boca deu uma onda de desprezo. "Você honestamente acha que eu não sei disso? Na segunda-feira depois do baile, meia dúzia das minhas amigas me disse antes do final do primeiro período que você passou a noite com Lisa no quarto de motel que tinha reservado para nós." Ele endureceu quando ele se sentou ao lado da cama. Por uma fração de segundo, a máscara controlada que ela mantinha em seu rosto caiu, e sua agonia e
humilhação fo-
ram revelados antes de ser escondido, mais uma vez por sua indiferença. "Sutton ..." "Esqueça. Não importava naquela época, e isso não importa agora." Ela saiu pela porta, deixando-o sozinho, indo para o quarto do outro lado do corredor. Ele queria ir atrás dela; em vez disso, ele colocou o pijama que ela tinha dado a ele, em seguida, se deitou na cama depois de desligar a lâmpada de cabeceira. Ele olhou para o teto, enquanto a dor que ela tinha mostrado passava várias vezes em sua mente. Será que ela se
arrependeu
de
terminar
com
ele?
Será
que
foi
apenas uma manobra para deixá-lo com ciúmes? Tate nem sequer sabia por que isso importava depois de todo esse tempo. Então, novamente, a química sexual ainda estava lá entre eles, talvez ele só queria uma amostra
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do que havia sido negado a ele naquela época. Talvez ele quisesse igualar o placar e ser o único a deixá-la neste momento. Tate fechou os olhos, o comprimido para dor, finalmente, deixando-o sonolento suficiente para ignorar a dor. Ele não seria capaz de sair pelos próximos dias. Se tivesse sorte, ele finalmente seria capaz de colocar o seu passado com Sutton para descansar. Ele não era mais uma criança, e nem ela. Sutton era viúva. Ela provavelmente teve alguns amantes antes de se casar, e após a morte de seu marido. Ambos eram adultos, e se ele decidisse que queria tirá-la do seu sistema, não havia nada que o impediria nem mesmo Sutton.
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Capítulo 11
Sutton se espreguiçava, bocejando, sentindo como se não tivesse dormido. Ela olhou para o relógio da sua mesa de cabeceira. Um grito escapou dela quando viu um homem de pé na janela do lado de fora de seu quarto. "Cale a boca!" A voz alta de Greer podia ser ouvida através do vidro. Sutton correu em direção à janela, abrindo-a, em seguida, levantando pela metade. "Que diabos você está fazendo do lado de fora da minha janela?" "Eu não sou um maldito pervertido. Me deixe entrar, eu quero falar com Tate." "Por que você apenas não foi para a porta?" Ela se recusou a ceder. "Eu não queria que os policiais me vissem." "Que policiais?" Sutton ficou com medo que a casa de Pap fosse invadida. Visões de batidas policiais passaram por sua mente. "Aqueles que estão me vigiando. Agora ande." "Deixe-o entrar" Tate ordenou atrás dela. 127
Seus dedos tremiam quando ela percebeu que ele estava tão perto dela. Ela levantou o resto da janela antes de ir para o lado, para não tocar no peito nu de Tate. Ela estava feliz que ele pelo menos tinha usado as calças, apesar de estarem soltas e pairava abaixo de seus quadris. Seu corpo musculoso estava iluminado pelo sol do início da manhã que brilhava através da janela. Inconscientemente, ela lambeu o lábio inferior, baixando os olhos quando viu que Tate estava olhando para ela. Percebendo que ele não era o único meio vestido, ela pegou o roupão que ela tinha colocado em sua cama na noite anterior, cobrindo a fina camiseta que atingia o início de suas coxas. Greer subiu pela janela com uma destreza que mostrava que essa não era a primeira vez que ele tinha usado esse método para entrar em uma casa. Uma vez que ele estava lá dentro, ele estudou seu irmão mais velho com um olhar crítico. "Você está bem?" "Estive melhor" Tate respondeu, sua mão segurando suas costelas. "O que aconteceu?" Quando Tate começou a descrever para Greer o que tinha acontecido, Sutton interrompeu pelo tempo suficiente para dizer a eles que ela estava fazendo o café. "Feche as cortinas na sala de estar."
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Sutton parou, olhando para a ordem de Greer. "Eu vou. Já tomei um susto nesta manhã. Se eu olhar para fora e ver o rosto de Dustin, eu vou ter um ataque
cardíaco."
Greer ignorou seu comentário espertinho, se virando para perguntar a Tate. Sutton fez uma xícara de café e torradas para si mesma. Ela não organizou a comida para Tate. Ele poderia fazer o seu próprio café da manhã. Ela estava prestes a dar uma mordida na torrada com geleia de uva quando Tate e Greer entraram na cozinha, pegando as cadeiras da mesa. "Posso ter uma xícara de café?" "Eu não sou uma garçonete. Peça para Greer te pegar uma xícara." Ambos os irmãos olharam para ela em silêncio antes da cadeira de Greer raspar o chão e ele ir para a garrafa de café, colocando no copo para os dois. "Por que você está segurando suas costelas?" "O filho da puta deve ter me chutado enquanto eu estava inconsciente" Tate respondeu com uma careta enquanto tentava ficar confortável na cadeira. "Quer que eu amarre?" "Não. Eu acho que estão apenas machucadas. Eu não estou tendo dificuldade para respirar, então nada foi quebrado. "
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"Você teve sorte que a pessoa que fez isso não te matou." "Eles não me queriam morto. Se quisessem, eles tiveram a oportunidade quando eu estava inconsciente." "Qualquer ideia de quem poderia ser?" "Não" Tate passou a mão pelo cabelo. "Vá ver a Jo hoje e veja se ela sabe por que seu pai estava na floresta tão tarde." Greer colocou seus copos sobre a mesa antes de se sentar. Tate bebeu, então, pediu por seus analgésicos. Sutton entrou em seu quarto para pegar os comprimidos, e quando ela voltou, eles estavam discutindo sobre as pessoas da cidade que tinham ressentimentos contra Lyle. "Lucky ainda está com raiva que ele quase atropelou Willa quando estava bêbado." "Lucky não teria o matado. Ele é um pastor. Ele teria enviado Shade atrás dele, e aquele bastardo não atira pelas costas; ele gosta de mirar entre os olhos." "Como você sabe disso?" "Eu vi ele atirar em alguém quando ele não sabia que eu estava olhando." Sutton deslizou seu prato de torradas para Tate, não querendo que ele ficasse doente com o estômago vazio. Greer estendeu a mão, pegando um pedaço da torrada. Foi quando ela decidiu que se ela fosse conseguir al130
go para comer, ela teria que alimentá-los primeiro. Ela fez uma pilha de torradas e alguns pacotes de aveia. Servindo a comida ela pegou uma das fatias de torradas antes que os homens comessem tudo. Ela mordeu a torrada enquanto Greer informava a Tate sobre as diferentes agências procurando por ele. "A polícia estadual veio no meio da noite. Eles reviraram a casa, em seguida, foi para a casa de Cash e Rachel" "Eles reviraram a deles, também?" "O que você acha? Cash estava ali, observando cada movimento que eles faziam." "Eles estavam com muito medo de Cash para revirar sua casa, mas você os deixou revirar a nossa casa? Estou decepcionado com você." "Foda-se." Greer resmungou. "Eu não estava lá. Eu estava na floresta com Dustin, tentando encontrar quaisquer sinais de quem matou Lyle." "Encontraram alguma coisa?" "Não." "Se Jo não souber de nada, pergunte se ela vai deixar você procurar pelo quarto de Lyle." "Vou tentar. Provavelmente não vai ter nada lá, quando a polícia terminar." Tate deu de ombros. "Eles podem perder alguma coisa."
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Greer se levantou. "Vou começar a trabalhar, por isso tome cuidado e fique dentro de casa. A polícia não são os únicos que podem estar procurando por você." "Deixe para mim a sua arma. Quem me nocauteou levou a minha espingarda. Escondi a que eles usaram para atirar no Lyle no nosso poço. Quando escurecer, pegue-o e dê a Cash. Talvez ele possa descobrir no nome de quem está registrado." "Vou fazer. A única parte boa dessa confusão é que nós limpamos a terra e escondemos o produto." "Você acha que quem fez isto poderia estar à procura da sua maconha?" Sutton perguntou aos dois homens. "Pode ser, mas nunca vão encontrá-la" Greer riu. "Este provavelmente é o melhor lote que cultivamos. Eles teriam fumado antes de enviá-la como evidência." "Eu duvido disso." "Não duvide. É um dos melhores. A maioria que está sendo plantada ultimamente é uma merda. Os produtores estão tentando desenvolver um produto forte para melhorar o zumbido. Em vez disso, eles estão fazendo mais fraco. Outros estão vendendo essa merda sintética que vai deixar você louco pra caralho. O nosso é o melhor no mercado. Eu não ligo para o estado que você vive. Tate é o melhor produtor que tem por aqui" Greer se gabou.
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Sutton estava curiosa apesar de se controlar. "Se Tate é o agricultor, o que você faz?" "Eu protejo os campos, então eu vendo quando ele está pronto. Qualquer um que chega perto de nossos campos vai ser deixado um aleijado ou morto.” Ele deu um sorriso sinistro, que lhe deu calafrios em suas costas. Ela não tinha dúvidas de suas palavras. "Qual é o trabalho de Dustin?" Os olhos de Greer estreitaram sobre ela. "Você é uma federal? ” Ele perguntou, desconfiado. "Se eu fosse, eu deixaria Tate se esconder em minha casa?" "Me fale você." Sutton revirou os olhos para Greer. Ele ainda era tão detestável como tinha sido quando era mais jovem. "Dustin a seca. Greer e eu ajudamos, mas Dustin tem o toque. Ele pode dizer o segundo que está pronto. Os outros produtores secam muito por isso não tem gosto e queimam mais rápidos. Eles vendem mais dessa forma. Nós não. A nossa é de alta qualidade e vai lhe dar um zumbido que lhe trará de volta para mais. É por isso que todo mundo quer nos derrubar." Sutton esticou a mão para o último pedaço de torrada, espalhando geleia na parte de cima. "Eu não posso acreditar que você está realmente orgulhoso de suas habilidades."
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"Por que não? Maconha é legal em vários estados agora. Inferno, eles estão fazendo até com sabores extravagantes." Tate, como sempre, defendeu o negócio de sua família. "Para fins medicinais" Sutton respondeu. Greer bufou. "Se eles fumassem a nossa, eles com a maldita certeza iriam se sentir melhor. Eu sei que eu me sinto." "Com todos os três fumando, estou surpresa que você tem algo para vender." "Nós não fumamos." Sutton olhou para Tate, duvidando. "Nós não fumamos. Isso não seria um bom negócio. Greer fuma um ocasionalmente para testar o produto, mas diferente disso não toca nela." "Por que não?" "Não seria inteligente fumar o nosso lucro. Além disso, imagine viver em uma loja de doces onde você poderia tê-lo sempre que quiser. Depois de um tempo, você fica muito doente por causa dele." "Eu não fico doente por causa disso, assim economizo para algo grande." Greer entregou Tate a espingarda que ele tinha trazido com ele. "O quê seria isso?" Sutton perguntou. "Eu quero uma caminhonete nova, e é difícil conseguir crédito em nossa linha de trabalho."
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"Você vai ter o suficiente após esta temporada" Tate prometeu. "Isso foi o que você disse no ano passado, até Logan quebrar o braço quando ele caiu do balanço. As contas médicas levaram um pedaço do nosso caixa." "Família vem primeiro." "Sim. Eu não estou reclamando, apenas explicando." Greer bateu nas costas do irmão. "Se cuide." "Eu vou" Tate disse, apertando as costelas. "Vá e veja Diamond, conte a ela o que aconteceu. Eu vou precisar de sua ajuda se eu quiser sair desta bagunça." "Eu vou falar com ela agora. Ela provavelmente já está esperando por mim." Sutton permaneceu na mesa enquanto os dois irmãos voltaram para o quarto para deixar Greer sair pela janela. Como no inferno ela acabou deixando um homem suspeito de assassinato se esconder em sua casa? Seu melhor caminho a seguir seria chamar a polícia estadual e entregá-lo. Sua mão avançou em direção ao celular em cima da mesa. Antes que ela pudesse pegá-lo, porém, a mão de Tate chegou por trás dela, pegando o celular. "Você não está pensando em me entregar, está?"
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"Você não vai resolver nada se escondendo. Se entregue. Se o xerife é amigo de Cash, ele vai ajudá-lo a descobrir quem matou Lyle ". "Knox é um amigo de Cash, não meu. Eu não vou ficar sentado em uma cela de prisão, esperando que alguém vai acreditar em mim, enquanto o verdadeiro assassino foge." "Faça como quiser. Você sempre foi teimoso demais para ouvir qualquer conselho que lhe dessem. Eu não sei por que eu achei que fosse ser diferente agora." Ela ficou de pé, com a intenção de se vestir. "Você não tem que ficar tão irritada por causa disso." "Eu sou uma cúmplice, se eu não te entregar para a polícia." "Tem certeza que não é uma federal?" "Eu não sei qual irmão Porter me faz querer arrancar meus cabelos mais, você ou Greer." "Você não tem que ser tão sensível. É uma pergunta legítima." "Não para uma pessoa normal" Sutton retrucou. Contornando ele, ela foi para seu quarto para se trocar. Ela tinha esquecido como irritantes os irmãos poderiam ser quando estavam juntos. Sozinhos, eles eram um pé no saco. Mais do que um fazia você querer matá-los. Tomou banho, em seguida, colocou um short jeans e uma camisa xadrez que pertencia ao Pap. Ela cortou as 136
mangas e amarrou as pontas com um nó sob os seios. Ela tinha improvisado quando percebeu que não tinha colocado na mala roupa de verão suficientes. Ela deixou seu cabelo úmido. Ele secaria naturalmente com calor. Ela precisava conseguir um ar condicionado se ela esperasse vender a casa velha. Embora, normalmente fosse mais fresco durante a manhã ou à noite, pois as árvores de grande porte davam na maior parte da casa uma sombra refrescante. Ela foi para a sala de estar, abrindo as janelas para deixar entrar uma ligeira brisa que soprava do lado de fora. Tate estava no sofá e passeava pelos canais de televisão. "Esta casa é mais quente do que o inferno." Sutton foi até a geladeira, pegando duas cervejas. Entregando a ele uma, abriu a dela. "Um pouco cedo para beber, não?" Suas palavras sarcásticas não impediram-no de abrir sua própria garrafa e tomar um gole. "Não quando não tem um ar condicionado." Sutton rolou a garrafa gelada contra sua testa, em seguida, sua garganta, apreciando a sensação contra sua pele. Sutton notou que Tate tinha parado de trocar os canais. "Não é possível encontrar qualquer coisa que você queira assistir?"
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"Eu não diria isso." O olhar sensual que ele usava a assustou por causa do efeito que teve sobre ela. Seus seios contraíram, seus mamilos endureceram dentro do fino sutiã que ela tinha colocado. Ela estava feliz que a camisa era solta o suficiente então Tate não notaria. Ela se sentiu umedecer contra a costura de seus shorts, o que a agitou mais. Ela achou que o seu impulso sexual estava morto. Apesar de apreciar a forma como os homens a olhavam, ela não sentia vontade de fazer sexo há tanto tempo que ela realmente não se lembra de sua última vez. Ela sabia como era com o marido, mas fora isso ela estava em branco. Sutton tinha começado a acreditar que seu marido estava certo quando foi incapaz de agitar a sua paixão e disse que
algo
estava
errado
com
ela.
No
entanto,
a
agitação entre suas coxas agora estava provando que ele estava errado. Evidentemente, bastou um olhar de Tate, e seu corpo estava pronto. Somente duas coisas a segurou de explorar a novidade da reação de seu corpo: o ódio de Tate e seu cérebro lhe dizendo que isso seria uma catástrofe. Se ela tivesse sexo com ele e fosse medíocre como tinha sido com Scott, então sua recente confiança adquirida a deixaria em pedaços. Scott a culpava pelos problemas em seu relacionamento. Se ela dormisse com outra pessoa e não despertasse a sua
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paixão como foi com o marido, então ela saberia que todos os insultos e críticas que ele tinha jogado nela eram culpa dela. "Você quer assistir a alguma coisa?" O tom sugestivo que ele estava usando a fez recuar. "Não, obrigada. Eu preciso fazer algumas ligações e cancelar alguns compromissos, a menos que queira que vários operários apareçam para começar a trabalhar na cozinha." "Tem certeza disso?" Ela apertou os lábios. "Qual é o problema, Tate? Você está disposto a colocar de lado os ressentimentos que você tem contra mim para conseguir que o seu pau seja chupado?" Suas pálpebras baixaram pela metade. "Por quê? Chupar o meu pau está na sua mente? Você chupando meu pau não era um pensamento na minha cabeça." "Oh..." Sutton ficou vermelha de raiva que suas palavras traíram a direção de seus pensamentos. "Posso pegar o celular, por favor?" Ele colocou o celular em sua mão com um brilho de advertência antes voltar a passear pelos canais. Ela estava indo se sentar à mesa quando as seguintes palavras a congelou no lugar. "Eu não estava pensando em você chupando meu pau. Eu estava muito ocupado pensando em te foder no sofá." 139
Sutton mudou de direção, escapando para fora. Sua respiração ficou irregular com a sua admissão. O filho da puta tinha feito ela correr como uma virgem assustada. Ela estava tentada a ligar para a polícia e desfrutar de assistir quando eles o algemasse e levasse sua bunda para a cadeia. Em vez disso, ela fez as ligações necessárias para afastar os trabalhadores por tempo indeterminado, dando a desculpa
que
ela
queria
que
um
corretor
de
imóveis olhasse a casa antes que ela fizesse quaisquer melhorias. Então ela ligou para Drake, lhe falando que ela ainda estava se debatendo sobre a venda do imóvel, mas ela ligaria para ele de volta quando tomasse uma decisão. A mão com o celular caiu para o lado dela quando ela terminou. Ela tinha um sentimento horrível que ela se arrependeria por não ter entregado Tate para a polícia. Ela não se importava com o que as pessoas da cidade ou sua família diriam se fosse espalhado que ela tinha abrigado um fugitivo. Ela estava mais preocupada com os sentimentos antigos que ele desenterraria, mesmo que ela não fosse tão inocente e facilmente influenciável como tinha sido. Ela se repreendeu quando a voz no fundo de sua mente dizia para ela correr. Tate estava ainda mais atraente como um homem, e essa consciência sexual puxou o corpo dela como uma mariposa diante de uma chama. Se ela não encontrar uma maneira de tirá-lo de sua casa, ela seria quei140
mada ou consumida pela mesma chama que havia atraído ela. Sutton colocou a mão sobre a grade da varanda, o sol brilhando sobre a sua aliança de casamento. A lembrança de seu casamento endureceu sua determinação. Nenhum homem, especialmente Tate, chegaria perto dela novamente, nem mesmo para coçar uma coceira que ela nem sabia que poderia existir. Ela lhe daria alguns dias, e se os problemas não fossem resolvidos até lá, ela ligaria para a polícia e o expulsaria de sua vida de uma vez por todas.
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Capítulo 12
"Onde você está indo?" Tate perguntou irritado, colocando sua cerveja na mesa. Sutton fez uma pausa antes de pegar a bolsa e a chaves do carro. "Eu vou tomar umas bebidas com Cheryl. Eu te disse isso esta tarde no almoço." "E quanto a mim?" "Você vai ficar bem. Eu só vou ficar fora por algumas horas." "Leve seu celular no caso de eu precisar entrar em contato com você." Ela levantou o celular, balançando-o no ar, antes de colocá-lo em sua bolsa. "Faça isso, e vou me certificar de vir correndo" ela disse rolando olhos. Tate estreitou os olhos para ela. "Se certifique de fazer isso." Sutton soltou um suspiro exasperado. "Eu preciso sair antes que eu bata essa garrafa de cerveja em sua cabeça arrogante." "Por que você não experimenta e vê o que acontece?"
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Ela ficou tensa, observando a tensão sexual aumentando. Os dois estarem presos num espaço pequeno estava afetando pesadamente os nervos dos dois. "Vou passar. Eu não acredito em atacar alguém mais fraco do que eu" Sutton fugiu, sentindo que cutucou um urso com dor de dente com vara curta. Ela estava estacionando seu carro no estacionamento do King, quando sua respiração finalmente desacelerou. Irritar um Porter não acabava bem. Ela precisava lembrar a si mesma que precisava manter distância deles. Ela não estava prestes a dar a Tate a oportunidade de ficar fisicamente ou emocionalmente perto dela novamente. Cheryl estava esperando por ela numa pequena mesa. Sutton ficou surpreendida com o nível de sofisticação do restaurante e o bar: Elegante, com mobiliário moderno preto e mesas que fazia você querer relaxar e passar um tempo lá, o que Sutton tinha certeza era o efeito que o proprietário queria. "O que você quer beber?" "Vou tomar um Malibu." "Isso soa bem. Vou tomar um, também" Cheryl disse a garçonete de bebidas que passava. "Você chegou cedo" Sutton disse se sentando em frente a ela.
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"A loja não estava cheia, então Jared me deixou sair mais cedo." Sutton se recostou quando a garçonete colocava suas bebidas na frente deles. "Não é difícil trabalhar com seu exmarido?" "No começo foi, mas era mais difícil ficar quebrada o tempo todo." Sutton tomou um gole de sua bebida, apreciando a atmosfera do bar. "Eu gosto deste lugar." "Eu também. Jared me trouxe aqui na outra noite para jantar." Sutton não podia resistir a dar a sua amiga um aviso. "Seja cuidadosa. Eu sei que você provavelmente ainda se importa com ele. É fácil ter uma recaída num relacionamento com um ex." Cheryl deu um riso amargo. "Talvez eu fosse uma idiota ingênua naquela época, mas não mais. Eu sei o que esperar agora. Eu não serei enganada por Jared duas vezes." "Eu sinto muito. Eu sei o quanto o amava." Cheryl baixou a voz, se inclinando para que a resenha não pudesse ser ouvida. "A coisa é que eu descobri um lado meu diferente. Na cama, Jared era tudo sobre ele. Ele não se importava se eu gostava ou não. Eu realmente acho que ele gostava mais se eu não gostasse."
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"Eu posso imaginar." Sutton concordou. "Ele te controlava muito, mesmo na escola." "Esses dias acabaram. Eu descobri que sexo é melhor do que batatas fritas. Quanto mais você tem, mais você quer." Sutton tentou não corar com a sua conversa franca. Ela nunca tinha sido do tipo de gostar de falar detalhes íntimos com seus amigos. "Se eles forem solteiros, eu transo com eles." Sutton não poderia impedir a pergunta em seus lábios. "Algum dos irmãos Porter?" Cheryl perdeu a vontade de compartilhar. Se inclinando para trás, ela pegou sua bebida, e Sutton teve a resposta que ela não queria. "Apenas um, ou mais de um deles?" "Sutton ..." Ela encolheu os ombros. "Não é grande coisa. Tate e eu terminamos antes de me formar." "Os irmãos não fodem a mesma mulher. Eu ia para Mick após os Last Riders terminarem comigo, e os Portes me divertiam, compravam as minhas bebidas, e dançavaM comigo. Nós nos divertimos muito." Sutton tinha ouvido o suficiente. Ela começou a mudar de assunto, mas Cheryl tinha perdido sua reticência e deu mais informações do que ela queria. 145
"Greer é muito intenso para mim, e Dustin era muito jovem..." A voz dela sumiu. "Eu não teria tocado em Tate se eu soubesse que você ainda se importava com ele. Foi apenas algumas vezes. Ele deixou claro que era apenas sexo, ele não me levaria a sério." "Isso foi mais do que ele fez comigo." Sutton ergueu o copo, esvaziando-o, em seguida, fez um gesto para a garçonete lhe trazer outro. "Você e Tate?" "Não, nós nunca fizemos sexo, Apenas brincamos um pouco quando estávamos namorando." Cheryl soltou um suspiro aliviado. "Isso é bom. Eu odiaria pensar que causei problema entre você e ele." "Por que isso causaria um problema? Eu não me importo com quem ele dormiu na cidade" "Ele não dormia" ela brincou e Sutton queria jogar sua bebida na cara da mulher. "Eu me pergunto qual a mulher está escondendo ele enquanto ele se esconde da polícia. Eu não me importaria se ele se escondesse em minha casa. Eu me pergunto se ele ainda atende o telefone." Sutton pagou a garçonete pela segunda rodada de bebidas. Antes dela sair, ela pediu um coquetel feito com vodca e suco de laranja. "Eu não terminei a minha primeira bebida."
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Sutton ergueu o copo em direção a ela, dando um brinde imaginário. "Então você precisa se recuperar." Cheryl tomou um longo gole. "Eu nunca recuso uma bebida grátis." "Aposto que você não recusa muitas coisas" Sutton mordeu o lábio, com raiva de si mesma. Por que ela estava zangada com Cheryl por ter transado com Tate? "Recusei o Jared," Cheryl riu. "Me faz uma má pessoa que eu me divirto com ele sabendo que estou transando com qualquer coisa com um pau, e ele não pode fazer nada sobre isso?" "Cheryl, você não deveria estar fazendo isso se o único motivo for deixar Jared com raiva." "Eu te disse que Jared fez uma vasectomia, e ele não me falou? Ele não queria que eu ou suas amantes engravidasse. Tentei engravidar por cinco anos e estava prestes a fazer tratamentos de fertilidade, e ele nenhuma vez abriu a porra da boca." Sutton podia ver a raiva e mágoa que Cheryl estava tentando tirar de seu sistema. Se dormir com os homens que Jared entrava em contato ajudava, então Sutton não iria julgá-la. "Então, não, isso não faz de você uma má pessoa" Não havia dor pior do que ser traída pela pessoa que você ama.
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"Estou pensando em sair de Treepoint quando eu conseguir dinheiro suficiente." Em Treepoint, não importava com quantas mulheres um homem dormia, mas uma mulher com muitos parceiros sexuais era marcada com apenas um título: Puta. "Pode ajudar a tirar um pouco do ressentimento que você está sentindo pelo Jared" "Você por acaso não está precisando de uma companheira de quarto, não é?" "Eu já tenho uma companheira de quarto, e eu não acho que você e Stella se dariam bem. Eu tenho um casal de amigos que estão à procura de outro companheiro de quarto. Se você estiver interessada, eu posso lhe dar os seus números." "Eu adoraria isso. Se eu encontrar um companheiro de quarto, então eu posso me mudar mais cedo." Sutton pegou seu celular, lhe enviando os dois números de telefone. "Eu acho que você teria muito em comum com Kazzie e Soria." "Vou ligar para elas amanhã. Obrigada, Sutton." "Não me agradeça até que você fale com elas. Você tem certeza que quer fazer isso? Toda a sua família está aqui." "Eles não quiseram ter nada a ver comigo depois dos Last Riders, então eu realmente não estou muito preocupada com o que eles têm a dizer." 148
Sutton sacudiu a cabeça. "Não vai ser tão fácil sair como você pensa. As montanhas são difíceis de abandonar. Elas ficam em seu sangue." "Se você sentiu tanta falta, por que você ficou longe por tanto tempo?" "Eu não tinha nada para voltar." *** Sutton entrou na casa escura, fechando a porta atrás dela. Ela caminhou pela sala se batendo no sofá. Incapaz de segurar, começou a rir. "Vejo que você se divertiu." A voz de Tate vinha da cadeira ao lado do sofá. "Sim." Ela agarrou o fundo do sofá para se firmar. "Você dirigiu para casa nessa condição?" "Não, um dos amigos de Cheryl nos deu uma carona." "Cheryl não tem nenhum amigo. Quem era?" "Ela tem sim. Eu sou um, e o outro é um cara chamado Rider. " "Como Rider levou você e Cheryl para casa? Ele anda de moto, e você e Cheryl não caberia nela ao mesmo tempo." "Train lhe deu uma carona."
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"Eu aposto que este não será o único passeio que ele dará a ela esta noite." O tom sarcástico de Tate aumentou a sua raiva latente. "Não está com ciúmes né?" Ela disse maliciosamente. "Ligue para ela. Ela está mais do que disposta a lhe dar um lugar para se esconder." "Você disse a ela que eu estava aqui?" Ela viu sua sombra se levantar da cadeira com raiva. "Não. Ela estava apenas falando de você e disse que ela não se importaria se você ficasse na casa dela." "Por que ela estava falando de mim?" "Ela estava te comparando com os seus outros amantes" Sutton mentiu. "Ela disse que você é uma droga. É bom saber que eu não perdi nada." "Sua cadela. Você está mentindo." "Estou?" Ela provocou, muito bêbada para se importar com quanta raiva ela o deixou. "Talvez eu esteja; talvez não. Por que não pergunta a ela quando você for ficar com ela? Vou até te levar eu mesma quando ficar sóbria." A sombra de Tate se aproximou dela. "Qual é o problema? Você é a única que parece estar com ciúmes. Será que isso te deixar com raiva que eu fodi a sua melhor amiga?" Sutton encostou no sofá enquanto tirava os saltos um de cada vez, deixando-os cair no chão. "Você é tão fodidamente engraçado. Cheryl não foi a primeira amiga minha que 150
você fodeu. Você pegou a maioria das minhas amigas antes mesmo do verão que estávamos juntos. É por isso que eu não dormi com você. Eu não queria ser apenas mais um ponto em sua espingarda." "Como você soube…" "Que aquelas linhas de riscos no cano de seu rifle era a quantidade de mulheres que você já teve? Greer me contou. Ele pensou que era engraçado. Cada vez que íamos a qualquer lugar e voltamos, eu o vi olhando para o seu rifle, então um dia, perguntei a ele." "Por que ele te disse?" "Porque eu ofereci a ele uma nota de vinte, se ele me falasse. Greer pode ser o seu irmão, mas dinheiro vivo é rei com Greer." "Eu vou chutar a bunda dele." "Por quê? Foi há muito tempo, e não é como se isso fizesse uma diferença comigo. Eu era estúpida o suficiente para acreditar em qualquer coisa que você me falou, anzol, linha e isca." Ela deu uma risada se depreciando. "O que você está esperando, Tate? Você não quer esfregar em meu rosto como você fodeu muitas das minhas amigas, como forma de pagamento por trair você?" "Eu só fodi uma mulher porque eu queria te dar o troco. As outras eram porque eu estava com tesão." "Você me dá nojo" ela gritou para ele, tremendo de raiva. 151
"Sim? Eu não acredito nisso nem por um segundo. Eu acho que você está com raiva porque você tinha muito medo de me foder, e você ainda tem muito medo agora. Você quer saber a diferença entre Lisa, Cheryl, e você? Elas não tinham medo de tomar o que elas queriam." "Eu não quero você, seu idiota arrogante!" "Prove, então." Tate estendeu a mão, puxando-a para si, seus seios colados contra seu peito. Suas mãos foram para os ombros para afastá-lo, não querendo machucá-lo se fosse empurrar contra seu peito. Quando sua boca se abriu para esbravejar, ele a pegou com a dele, empurrando sua língua para dentro. Furiosa, ela o mordeu, sentindo o gosto metálico de sangue em sua boca. Ela o subestimou, ele não se afastou. Em vez disso, sua mão foi para o seu queixo, pressionando duramente para que ela não pudesse mordê-lo novamente. Não era como qualquer um dos beijos que ele lhe deu quando eram mais jovens. Naquela época, ele tinha sido gentil com ela, segurando até que ela começava a responder. Agora, Tate a tomou, exigindo sua resposta sedutoramente explorando sua boca com experiência, buscando as partes quentes enquanto sua mão cobria sua bunda, puxando-a para mais perto de seus quadris. Ela sentiu a dureza de seu pau por trás das calças de pijama que ele usava. "Tate..." Sutton gemeu. 152
"Você não quer saber como teria sido entre nós?" A pergunta a trouxe para seus sentidos, e independentemente de machucá-lo ou não ela o empurrou contra seu peito. Suas mãos saíram dela imediatamente quando ele deu um passo para trás. Ela levantou as mãos limpando o gosto dele. "Não." Ela começou a caminhar para o seu quarto, decidindo que ela estava bêbada demais para lidar com ele. Tate não era um homem que podia ser provocado, especialmente porque ele já estava subindo pelas paredes por está confinado na casa. "Você quer ouvir uma coisa engraçada?" Tate perguntou suavemente antes que ela pudesse escapar. "Quando você
saiu
da
cidade,
eu
senti
sua
falta,
mesmo
sabendo que esteve com Cash. Você sentiu saudades de mim? Você pensou em mim por um segundo?" Sutton colocou a mão na parede, tentando desesperadamente não afundar no chão quando suas palavras a cortaram como se fosse uma faca em sua barriga. "Você não sentiu a minha falta." Ela se inclinou contra a parede, se virando para encará-lo, contente que a escuridão no quarto escondia as lágrimas escorrendo pelo rosto. "Eu voltei para a cidade três semanas depois que eu saí, logo após o seu caso ter sido encerrado. Eu estava esperando lá fora no meu carro quando Lisa saiu com você, segurando a 153
sua mão exatamente como eu fiz no funeral de seus pais. Engraçado, isso não é, como você sempre consegue ter uma mulher para te dar apoio, mas certo como a porra você não consegue devolver o favor não é Tate? Para sentir falta de alguma coisa, isso tem que pertencer a você, se tornando uma parte sua. Eu nunca senti sua falta, porque você não pode sentir falta do que nunca teve."
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Capítulo 13
Tate ouviu a dor em sua voz que a escuridão escondia dele. Ele esticou a mão, ligando a lâmpada sobre a mesa no canto do sofá. Sutton piscou várias vezes quando a luz fraca inundou a sala. "Estou indo para a cama." "Por que você voltou?" Sua cabeça caiu contra a parede. "Eu nem mesmo sei. Talvez para contar a verdade, para que se sentisse tão miserável como eu estava. Eu honestamente não sei." Ela afastou as lágrimas do rosto com a mão tremendo. "Eu disse a mim mesma que eu só queria vê-lo e explicar. Eu não podia suportar você me odiando, a Rachel me odiando." Tate olhou para ela duramente sentindo como se tivesse ignorado algo importante. "O que você queria explicar?" "Nada disso importa mais." Desta vez, ela conseguiu deslizar pela parede até que ela chegou ao seu quarto. Quando ela entrou e estava fechando a porta do quarto atrás dela, ele estendeu a mão, empurrando para abrir a porta, e ela tropeçou, quase caindo. Tate agarrou seu braço, em seguida, ajudou-a a se sentar ao lado da cama.
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Ele se agachou na frente dela. "Diga-me agora. Finja que Lisa não estava lá naquele dia. O que você ia me dizer?" Seus lábios continuaram teimosamente fechados. Seu orgulho ferido por ver outra mulher com ele nunca permitiria que contasse a ele. Ele não pediu para Lisa estar lá naquele dia. Ele nem sabia que ela estava na sala do tribunal até que a audiência havia terminado e ela se aproximou dele. Suas mãos foram para cada lado dos quadris de Sutton, deitando-a sobre a cama e prendendo-a no lugar. "Vá embora, Tate. Apenas vá embora! Deus sabe que não vai mudar absolutamente nada." "Uma coisa que você nunca aprendeu sobre mim é que eu sou teimoso como merda. Eu não vou sair até que você me diga." Os ombros de Sutton caíram. "Eu nunca te traí com Cash." "Você saiu com ele, disse a ele que terminei com você." "Eu fiz isso" ela reconheceu que o enganou. "Você não vai sair, não é?" "Não." Ela suspirou desanimada. "Eu não penso assim." Sutton caiu de costas no colchão, com o braço cobrindo os olhos. Ela permaneceu em silêncio por tanto tempo que ele pensou que ela poderia ter caído no sono. 156
A voz dela quando ela começou a falar era tão séria, era como se ela estivesse falando sobre outra pessoa, não eles. Era como se ela estava se afastando para passar a explicação para ele a deixar em paz. "Meu pai me disse depois que você foi preso que ele iria se certificar que você fosse para a cadeia e perdesse a custódia
de
seus
irmãos
e
irmã
se
eu
não
terminasse com você." Tate se lembrou do dia que ele tinha ligado para ela e seu pai atendeu o telefone. Se moveu para sentar na cama ao lado de Sutton, enquanto ela continuava a dizer o que tinha acontecido. "Eu não sabia o que fazer. Eu não queria que você perdesse a paciência com o meu pai se você soubesse que ele estava tentando nos separar, então eu liguei para Cash e pedi para sair. Eu sabia que, quando você descobrisse, isso terminaria as coisas entre nós." "Você fodeu ele para me impedir de ir para a cadeia?" A dureza em sua voz a fez estremecer. Sentia-se como o idiota que ela o chamava o tempo todo. Ele viu lágrimas deslizando por seu braço, ela tinha fechado os olhos. "Eu não dormi com ele. Eu sei que parecia que eu tinha dormido, mas eu não dormi. Eu parecia o inferno, porque o meu pai e eu entramos em uma briga quando Cash apareceu 157
para me pegar na noite anterior, e eu caí da escada. Cash me pegou e me levou para a emergência. Passei a noite lá. Quando eu saí, Cash me levou para a escola, porque eu não queria ir para casa" Tate se lembrou de como rigidamente ela havia caminhado, pensando que tinha sido porque ela tinha passado a noite perdendo a virgindade com Cash. Em vez disso, ela estava machucada ao tentar protegê-lo e à sua família. Ele se inclinou, enterrando o rosto nas mãos. "Jesus, tudo o que tinha que fazer era me falar, Sutton. Eu teria dado um jeito" Ela deu um riso amargo. "Como exatamente você daria um jeito? Você simplesmente terminaria em mais problemas, então eu te deixei acreditar e fui ao baile com Cash. Eu mesmo assisti você se afastar do baile depois de estar lá apenas por uma hora com Lisa. Eu saí da cidade logo que eu tive esse diploma em minhas mãos." "Você voltou, no entanto." "Eu sabia que meu pai manteria o acordo e retiraria as acusações. Eu estava esperando que pudéssemos ficar juntos novamente, que você veria que perderia sua família, se você não parasse de plantar maconha. Então, Lisa saiu com você e te beijou. Você quer dar uma boa risada? Você ainda quer me dar o troco? Eu vou dar isso a você. Eu ainda ia falar com você e te contar a verdade. Eu estava saindo do carro 158
quando você foi para a lanchonete. Eu ia falar com você, mas Lisa estava esperando por mim na porta, e ela me parou." "Ela deve ter visto você. Ela me disse para entrar, que ela precisava fazer uma ligação. O que ela disse para te parar?" "Que eu deveria sair, que vocês dois estavam juntos, que você ia se casar." "E você acreditou nela? Você só tinha saído por alguns meses. Você deveria saber que eu não teria casado com ela tão rapidamente depois que terminasse com você." "Eu pensei assim, também, até que ela me disse que estava grávida. Eu sabia que você se casaria com ela se ela estivesse
grávida.
Ela
me
implorou
para
não
interferir, dizendo que o bebê precisava de um pai." "Eu vou matar aquela puta. Se ela estava grávida, não era meu filho. Eu usei camisinha toda vez que eu a fodi." Tate disse com voz rouca. Ele só tinha fodido Lisa na noite do baile, e depois que ela apareceu no tribunal. "Eu fiquei no mesmo hotel que você ficou com ela naquela noite. Treepoint só tinha um hotel, e eu nunca fui boa em dirigir à noite. Assim que o sol nasceu, eu saí, e você ainda estava lá dentro com ela." "Essa foi a última noite que passei com ela. Eu disse a ela na manhã seguinte que eu não queria vê-la novamente. Ela estava falando sobre viver comigo e os outros." 159
"Tem certeza que ela não estava grávida?" Sutton perguntou, deixando cair seu olhar para a sua própria barriga. "Se ela estava grávida, não era meu," Ele afirmou novamente com certeza. Ele certo como diabos teria uma conversa com a prostituta assim que ele pudesse sair à luz do dia novamente. "Você vai sair agora? Estou cansada." "Eu vou sair, mas não terminamos de falar. Temos algumas coisas que precisam ser resolvidas." "Nós não temos mais nada para falar. Nada vai mudar e só vai trazer à tona memórias que são melhores serem deixadas enterradas." "Segredo tem um jeito de ser desenterrado quando menos esperamos. Eu fodidamente não gostei da forma como você não teve nenhuma fé em mim. Você nem sequer me deu uma chance." "Eu lhe dei uma chance; você simplesmente não quis. Você me deixou te afastar. Você nem sequer lutou por mim. Você quase bateu em Mike Rodes até a morte por roubar o seu cão. Eu valia menos para você do que um maldito cão." "O cão era meu. Eu nunca desisti de nada que fosse meu. Eu não tinha feito você minha ainda. Esse foi o meu maior erro. Eu sabia que você era inocente, e eu não queria te pressionar. Eu não deveria ter me importado que você era
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virgem e apenas fosse o idiota que todos pensam que eu sou. Não vou cometer esse erro novamente." Os olhos de Sutton se arregalaram quando ela se levantou para se sentar. "O que isso significa?" "Eu não sou um cara legal. Todos na cidade vão te dizer que eu sou um filho da puta malvado. Eu deveria ter te reclamado quando você tinha dezessete. Eu ferrei tudo. E não vou fazer isso novamente. Eu estou te dando uma advertência justa, Sutton: Você é minha." "Você não pode simplesmente me reclamar." Ela cuspiu com raiva. "Me observe." Ele olhou para ela com confiança, seus olhos fixos sobre os seios, vendo o pulso irregular batendo em sua garganta. "Se você chegar perto de mim, eu vou atirar em você." Tate foi até a porta. "Pode tentar." "Eu vou" Ela o ameaçou. "Você é minha. Você pode acreditar nisso" ele ressaltou, antes de virar as costas para encará-la novamente. "Você quer que eu prove isso para você agora? A única razão que eu estou saindo é porque eu não quero que a nossa primeira vez juntos seja quando você está bêbada, mas se você estiver sóbria..." Ela rapidamente sacudiu a cabeça. "Eu estou bêbada."
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Ele olhou para ela com ar de dúvida. "Você não parece mais bêbada." "Eu estou!" Seus lábios se curvaram em um sorriso. Ela era a única pessoa além de sua família que realmente podia fazê-lo rir. "Vejo você pela a manhã, então. Boa noite, Sutton. " "Vá para o inferno!" "Se eu for, você vai comigo. Eu não vou deixar você ir. Meu pai rolaria em seu túmulo se eu deixar você ficar longe de mim duas vezes." "Seu pai era louco." "Sim, ele era, e ele me ensinou tudo o que sabia sobre cultivar maconha e mulheres." "Eu gostaria que sua mãe pudesse ouvi-lo. Ela bateria em sua cabeça com sua frigideira de ferro fundido." Tate lhe deu um olhar predatório. "Eu gostaria que ela estivesse viva, também. Ela iria lhe dizer alguma coisa, também." "O quê?" Ela retrucou. "Que você não tem a mínima chance."
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Capítulo 14
Uma batida alta na porta da frente a acordou do sono induzido pelo álcool que ela tinha caído após Tate finalmente sair do seu quarto na noite passada. Apressadamente puxando o robe, ela abriu a porta do quarto e se assustou quando viu Tate de pé na porta do quarto. Ele colocou um dedo contra seus lábios, silenciosamente dizendo-lhe para ficar quieta. "Eu tenho que ver quem é" Sutton sussurrou. Uma vez que ele balançou a cabeça, ela caminhou descalça até a janela ao lado da porta, espreitando para o lado de fora. Ela viu uma figura grande que ela não precisou ver seu uniforme para reconhecer. Ela se virou para Tate, que estava olhando para ela do corredor. "Knox" ela silenciosamente murmurou. Em seu aceno, ela abriu a porta, gesticulando com o xerife antes de fechá-la atrás dele. "Bom dia" ela o cumprimentou, embora sua atenção estava em Tate quando ele entrou da sala. "Você saiu de casa na noite passada?" Ele perguntou a Tate sem retornar a sua saudação. "Não" 163
O xerife voltou sua atenção para ela. "Você estava aqui com ele a noite toda?" "Não. Eu saí para beber com Cheryl. Por quê?" "Helen Stevens foi morta a tiros na noite passada. Ela foi encontrada em seu carro que estava estacionado na garagem. Um dos seus vizinhos ouviu um tiro, em seguida, a encontrou. Foi por volta das oito e meia. Você estava aqui nesse tempo?" "Não, eu ainda estava no King. Eu não cheguei em casa até depois de doze. Você acha que Tate poderia ter feito isso?" "A polícia estadual pensa que Tate estava tentando roubá-la ou tomar o seu carro. Eles pensam que ele acidentalmente atirou nela quando ela lutou." "Isso é besteira, e você sabe disso" Tate rosnou. "Eu não sou um amador. Se eu atirasse em alguém, isso com a maldita certeza não seria um acidente." "Você está dizendo que intencionalmente atirou nela?" "Não seja estúpido. Eu não saí de casa ontem à noite, e eu não atacaria uma mulher e muito menos a mataria por seu carro. Se eu quisesse sair da cidade, Greer ou Dustin me ajudaria. Inferno, até mesmo Cash iria me ajudar" O xerife passou a mão sobre a cabeça careca. "Vou levá-lo. Alguém está correndo pela cidade, matando as pessoas para fazer parecer que você é o responsável." 164
"Se você me levar e os tiros pararem, isso vai me fazer parecer ainda mais culpado. Os tiros vão parar, e eles vão ficar longe, enquanto eu estiver preso. Essa merda não vai acontecer." "Tate, se estivesse na cadeia, essa mulher ainda poderia estar viva." Sutton mordeu o lábio. Ela foi indiretamente responsável pela morte de alguém, porque ela deu a ele um lugar para se esconder? "Talvez sim. Talvez não. Nós não sabemos com certeza. Os dois disparos podem estar conectados, ou eu simplesmente estive no lugar errado na hora errada, e ele não queria perder tempo para acabar comigo. Aumente os turnos dos seus policiais e avise a todos na cidade para terem cuidado" Tate ponderou. Knox assentiu. "Acho que quem está fazendo isso tem a sua própria agenda, também. Mas se mais uma pessoa se machucar, eu estou levando a sua bunda, e quando eu vier para você, eu não vou bater em sua fodida porta." Ele apontou um dedo para ela. "Você não o deixe sozinho em casa novamente." "Eu não vou deixar" Ela prometeu. "Vou tentar descobrir se Lyle e Helen tinha algo em comum. Espero que eu possa encontrar alguma coisa." "Obrigado" Tate disse. Sutton poderia dizer que agradeceu com relutância. 165
Knox deu-lhe um aceno de cabeça. Depois que ele saiu, ela passou por Tate, indo para seu quarto. "Que bicho se arrastou na sua bunda? Eu sou o único com problemas." Tate se encostou à porta do quarto, cruzando os braços sobre o peito. "Se eu não lhe desse um lugar para se esconder, aquela mulher poderia ainda estar viva." "Eu duvido. Quem atirou nela deveria saber a hora que ela voltaria para casa. Eles estavam esperando por ela" "Você acha que ela conhecia o seu assassino?" "Sim." O medo de que alguém estava matando aleatoriamente as pessoas da cidade fez Sutton pensar em fazer as malas e voltar para a Califórnia. "Então, você acha que foi apenas uma coincidência que eu estava na cidade quando o tiroteio aconteceu? Ou você acha que eles poderiam ter me visto e decidiu aproveitar a oportunidade?" "Eles teriam que saber que estou me escondendo aqui. Você se lembra quem você viu no lá no King? Alguém saiu depois que você chegou lá? " Sutton voltou a pensar na noite passada com cuidado. "Não, eu realmente não prestei atenção em quem estava lá. Você quer que eu ligue para Cheryl e pergunte a ela?" 166
"Não, ela pode ficar desconfiada. Espere até que ela te ligue. Ela gosta de fofocar. Ela vai pensar que você não sabe e vai te ligar. Então, você pode sondar se ela notou algo estranho." "OK." "Por que você ainda usa seu anel de casamento?" Ela olhou para ele pasma com a mudança repentina na conversa. "Não é da sua conta." "Você ainda está apaixonada por ele?" "Deus, não" Sutton estremeceu em desgosto com o pensamento. "Então por que usar o seu anel?" "Para me lembrar dele." "Isso não faz qualquer sentido para mim." "Não precisa. Isso faz para mim, e isso é tudo que importa." "Você acordou perversa da cama?" "Sim. Isso acontece quando a policia me acorda, querendo saber se o fugitivo que estou abrigando matou outra pessoa." "Você sabe que eu não matei Lyle ou Helen Stevens." "Então vá e prove como qualquer pessoa normal faria!" Sutton virou, espalhando as roupas cuidadosamente dobradas fora de sua mala de viagem, em busca de algo legal para vestir. 167
"Você está dizendo que eu não sou normal?" "Eu não acho que 'normal' se refira a qualquer um dos irmãos Porter" ela retrucou. A mala que estava em cima de duas cadeiras juntas caiu no chão, mas ela não tentou pegá-la novamente. Ela pegou uma calça jeans e uma camiseta. Escolhendo sua roupa íntima, ela então se virou e quase esbarrou em Tate. "Por que você não desembala suas roupas?" "Porque eu não sei quanto tempo eu vou ficar. Então me dê licença, eu vou tomar um banho." "Você usa seu anel de casamento para se lembrar de um casamento ruim e não desfez as malas mesmo ficando aqui há algumas semanas, e você acha que eu sou aquele que não é normal?" Sutton se recusou a participar de qualquer conversa com Tate. Sua língua afiada sempre conseguiu um retorno malicioso, e quanto mais ela tentasse revidar, mais ela inconscientemente se entregava. Se ele estava determinado a ter a última palavra, ele poderia tê-la. Ela fechou a porta do banheiro, e então, tomou um banho sem pressa, deixando a água aliviar o estresse da visita do xerife sendo finalizada com Tate. Se ela não se livrar dele, haveria mais de um assassino solto na cidade. Saindo do banho, ela se secou em seguida, enrolou a toalha em seu corpo enquanto ela foi até a pia para escovar 168
os dentes. Ela estava tirando o creme dental de sua boca quando ela deu um grito assustado, vendo o reflexo de um homem no espelho. A porta do banheiro se abriu, e Tate veio correndo, carregando um rifle. "O que?" Sutton só conseguiu apontar para a janela onde ela agora reconhecia Dustin. Ela cuspiu os restos do creme dental antes de furiosamente caminhar até a janela para levantá-la para o irmão mais novo subir. Quando ele estava no meio do caminho, Sutton perdeu a cabeça e começou a bater nas costas dele. "Pare." Tate colocou a mão ao redor da sua cintura, movendo-a para longe da janela para Dustin poder subir sem mais ataque. "Pelo menos lhe dê uma chance de se defender." Sutton se afastou do toque de Tate. "Eu estou ficando cansada de ser assustada até a morte por alguém vindo para vê-lo. A próxima pessoa que me assustar, eu vou atirar primeiro e perguntar depois." Ela puxou a arma dele antes que ele pudesse reagir, em seguida, estendeu a mão para suas roupas. Fazendo malabarismo com os itens, ela saiu banheiro, indo para o quarto e batendo a porta com o pé. Mal se secando, ela puxou as calças e sua camiseta, em seguida, passou uma escova no cabelo molhado e o prendeu em um rabo 169
de cavalo. Em seguida, ela se sentou no lado da cama e olhou para a arma que tinha arrancado das mãos de Tate, e seu sangue gelou. Era seu rifle, o que ele tinha dito que o assassino tinha tirado dele. Os riscos distintos sobre o cano que mostravam quantas mulheres ele havia se deitado eram visíveis. Todos os riscos pareciam antigos. Ou Tate tinha amadurecido se afastando do seu hábito arrogante, ou ele não tinha feito sexo em um longo tempo. Sutton não precisava saber o motivo; Cheryl confessou que eles tinham dormido recentemente, há duas semanas atrás. Ela adivinhou que as mulheres que ele fodia mais de uma vez não merecia um novo risco. O som dos irmãos indo para a cozinha a deixou curiosa o suficiente para abrir a porta e seguir atrás deles. "Jo disse à Greer que não tinha ideia do por que ele estava na floresta. Depois que ele destruiu o caminhão, ele pegava carona com qualquer um que podia quando ele queria sair. Ela não sabia com quem ele pegou carona na noite do seu assassinato. Ele ligou para ela três horas antes de ser morto para lhe dizer que estava indo para Rosie." O bar era apenas há um quilometro da estrada até a sua casa. "Talvez ninguém lhe deu uma carona para casa, e ele começou a caminhar para ir a cidade" Sutton supôs.
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"Jo disse que ela recebeu uma ligação dele uma hora antes de ser morto, mas ela estava rebocando uma caminhonete, então ela perdeu a ligação dele." "Ele estava voltando para casa, e ele foi para cima do assassino, ou o assassino usou a oportunidade para matá-lo" Sutton pensou em voz alta antes de caminhar para ficar ao lado da porta da frente, o rifle de Tate mantido casualmente em sua mão. Mantendo os dois irmãos em sua linha de visão, ela suspendeu a coronha do rifle no ombro, apontando-o para Tate. "Que porra é essa!" Dustin deu um passo para frente. "Dustin pare." Tate o puxou para o lado. "Escute o seu irmão" Sutton avisou. "Eu vou tirar essa espingarda de você e bater em sua bunda." Tate deu agora um passo a frente. "Experimente. Você me disse que o assassino levou a sua arma, então como Dustin está com ela?" Sutton esfregava a alça, o ruído fez Tate parar subitamente. "Eu tenho mais de uma arma. Eu não uso essa mais." Ele explicou seus olhos castanhos encarando-a com fúria. Sua resposta explicou por que as marcas de risco pareciam ser antigas e desbotadas. Ela abaixou a arma. "Você marca o cano da arma, quando você transa com uma mulher diferente?" Seu silêncio a fez desejar matá-lo. 171
"Eu deveria saber." Seus olhos foram para Dustin. "Você tem o mesmo hábito nojento?" O silêncio de Dustin denunciou a sua culpa, também. "Uau. Vejo que você criou o seu irmão para ser um idiota, também." "No início era só uma brincadeira-" "Manter o controle das mulheres com quem você dormiu não é engraçado; é nojento." Sutton empurrou a arma para ele antes que ela mudasse de ideia e atirasse nele. "Mulher, você perdeu sua mente? Você não manuseia uma espingarda dessa forma. Você poderia ter acidentalmente disparado em um de nós." "Meu Pap me ensinou como lidar com uma arma." Quando os olhos dos dois homens se estreitaram para ela, ela lhes deu um sorriso sinistro. Dustin devolveu um sorriso amigável. "Eu esqueci o quanto eu gosto de você. Você ferrou tudo quando foi embora." Os olhos dele viajaram pelo corpo dela. "Como você se sente em estar com um homem mais jovem?" Sutton fez ruídos engasgos. O sorriso de Dustin escorregou. "Isso não era bom." "A única coisa pior, na minha opinião, do que estar com um homem mais jovem seria estar com um Porter"
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"O que há de errado em estar com um Porter? Você foi a única que mentiu e traiu Tate. Se você não parecesse tão boa nua quando estava enrolada naquela toalha antes, eu mesmo nem estaria interessado." Sutton estendeu a mão para Tate. "Me dê a arma." Tate deu um passo para trás, a arma continuou firmemente em sua mão. "Acalme-se. Ele está brincando." "Não, eu…" "Cale a boca, Dustin, antes que eu salve Sutton do problema." "Eu vou." Ele levantou as mãos em sinal de rendição. "Deixei o saco de roupa que eu trouxe para você lá fora. Vamos para o banheiro, e eu vou entregar a você." Tate assentiu antes de seguir seu irmão de volta para o banheiro. Sutton foi até a cozinha para se fazer uma tigela de cereais. Ela estava sentada à mesa, comendo, quando Tate voltou. "Você não fez uma tigela para mim?" "Por que você não liga para uma de suas mulheres para vir e te agradar da cabeça aos pés?" "Simplesmente 'não' seria bom o suficiente." Sutton viu como ele fez para si mesmo uma tigela de cereais. Ele estava pálido e se movimentava rigidamente. Sua presença avassaladora o fazia parecer melhor do que real173
mente estava. Quando viu o galão de leite quase cair, ela se levantou. "Sente-se. Eu vou fazer isso para você." Seus dedos acidentalmente o tocaram quando ela pegou o leite dele. "Obrigado." Ele se sentou à mesa enquanto ela terminava de fazer o cereal para ele, em seguida, colocou a tigela na frente dele. "Você precisa de mais um comprimido de dor?" "Eu já tomei quando eu estave no banheiro." Sutton assentiu enquanto ela se sentou. "Como você conheceu seu marido?" Ela parou com a colher cheia de cereal a meio caminho da sua boca, avaliando-o. Seu rosto era neutro, como se ele estivesse apenas tentando conversar. Sutton comeu o cereal enquanto decidia se queria responder a sua pergunta. "Vamos. Estou entediado por estar confinado." "Então, você quer que eu discuta o meu casamento para entretê-lo?" "Eu quero que você me conte sobre sua vida, porque estou interessado." A sinceridade em sua voz quebrou sua resolução de não falar sobre o seu desastroso casamento. "Eu conheci Scott quando eu estava vendendo produtos farmacêuticos. Ele era um médico na minha rota. " "Foi amor à primeira vista?"
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"Não, ele realmente me pediu para sair várias vezes antes que eu concordasse em sair com ele. No início, eu não estava interessada. Ele parecia ser esnobe, deixando o prestígio de sua posição subir à cabeça. Uma noite, eu cedi e saí com ele." Ela tomou outra colherada de seu cereal enquanto ela se lembrava do momento em que ela começou a namorar ele. "Ele pareceu relaxar enquanto estávamos namorando. Ele tinha um senso de humor que era perversamente engraçado, e eu não me sentia tão sozinha quando estava com ele. Ele me pediu para casar com ele no dia dos namorados. Eu achei romântico e achei que ele me amava, então eu disse sim." "Você achou?" "Olhando para trás, acho que foi mais um desafio do que qualquer outra coisa." "Isso tinha que machucar." Sutton empurrou sua tigela de cereal para longe, perdendo a fome. "Não foi a primeira vez. Parece que homens só me querem, por causa da captura." A colher de Tate caiu em sua tigela de cereal. "Isso não é verdade." "Sim. Eu era o desempate entre você e Cash. Com Scott, eu era um troféu." "Um troféu?"
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"Eu descobri mais tarde que outros dois médicos em seu consultório, me convidaram para sair e eu recusei, tinha uma aposta sobre quem poderia me fazer mudar de ideia." "O filho da puta te disse isso?" Sutton concordou. "Quando eu pedi o divórcio." "É uma coisa boa que ele está morto" disse ele severamente. Ela se levantou, indo até a pia para colocar sua tigela suja, e depois foi para a porta da frente. "Onde você vai?" "Eu vou caminhar. Estarei de volta em uma hora." "Sutton ..." "A conversa acabou. Eu não quero falar sobre o meu casamento mais. Eu não quero falar sobre o meu passado com você, também. Me faz mal que eu fui uma idiota duas vezes na minha vida." "Eu não enganei você" Tate se levantou para encará-la com raiva. "Sim, você me enganou!" Ela gritou com ele, perdendo o controle. "Você mentiu para mim. Você disse que estaria sempre lá para mim, Tate! Lembra? Eu te amei com cada respiração no meu corpo, e tudo o que você se preocupou era se eu estava ficando com Cash. Eu sempre estive lá quando você precisou de mim. Eu estava lá quando seus pais se afogaram. Eu te ajudei com os seus irmãos e Rachel. Eu ajudei 176
você a passar no vestibular, apesar de você não ter a intenção de ir. Eu o protegi do meu pai. Mesmo depois que terminamos, eu olhava por você." O rosto de Tate ficou pálido. "Do que você está falando?" "Quando Greer foi preso por vender drogas para um policial disfarçado, eu li sobre isso no jornal. Entrei em contato com Diamond e lhe disse que pagaria quaisquer taxas adicionais que ela quisesse, mas eu queria Greer fora da cadeia." "Por que ela não nos contou?" "Porque eu disse para ela não falar. Mesmo agora, eu estou protegendo você, permitindo que você se esconda aqui, apesar de que alguém possa ser morto." Ela deu uma risada histérica. "Eu nunca deixei de estar lá para você, mas você nunca esteve lá quando eu precisei de você. Nunca. Não quando os meus pais e eu brigamos por sua causa e não quando eu estava sentindo falta da minha família e Treepoint tão mal que me casei com um homem que abusou de mim, e você com certeza não estava lá quando eu mais precisei de você… O dia que a minha filha morreu."
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Capítulo 15
Sutton abriu a porta, pulando para a varanda e correu para a floresta, sem perceber seus pés sendo rasgado pelo caminho de cascalho ou os galhos e cascas de madeiras. Fugindo de seu passado, Tate, e do dia que ela tinha perdido a sua preciosa filha de onze meses de idade. Ela parou no meio do caminho até a montanha, segurando sua barriga, ofegante, tentando recuperar o fôlego. Soluços escaparam enquanto ela se jogou ao lado de uma árvore. Segurando os joelhos, ela deitou a cabeça para trás na árvore enquanto tentava recuperar o controle. Ela estava determinada a não falar a ninguém sobre Valentine. Quando a raiva por Tate a fez abrir as comportas, ela não foi capaz de segurar suas palavras. Mesmo quando ela estava gritando com Tate, sua mente estava dizendo para ela calar a boca. “Sassy sapatos..." "Não me chame assim." Ela se sentou impotente, enquanto Tate caminhava em sua direção se agachado em frente a ela. Sua mão esticou para tocar seu rosto, sua grande palma áspera e calejada, mas a gentileza em seu toque lhe deu força para sufocar os gritos vindos de sua garganta. 178
"Eu pensei que estava fazendo a coisa certa ao deixar você ir..." Os olhos de Sutton ergueram para os dele; a dor que ele não estava mais tentando esconder a atingiu com a força de um soco no estômago. "Eu teria matado Cash por fazer uma jogada com qualquer mulher que eu amasse, do jeito que eu te amei, mas eu sabia que você ia desistir de seus sonhos por mim. Eu teria te engravidado e a manteria nas montanhas. Mas eu queria que seus sonhos se tornassem realidade, sem ser sacrificado por mim. ” “Quando você saiu da cidade após a formatura, eu quase fui atrás de você. A única coisa que me impediu foi que eu queria que você tivesse a vida que você merecia. Disse a mim mesmo que eu lhe daria a sua liberdade até que minha família estivesse criada. Então eu iria arrastá-la de volta para Treepoint." "Você nunca foi atrás de mim" ela soluçou, incapaz de parar de chorar. "Eu fui" ele disse, lágrimas transbordando em seus olhos. "Eu lhe dei o tempo suficiente para se formar e trabalhar por alguns anos, tempo suficiente para você se decidir qual vida você iria preferir. Eu fui atrás de você em San Diego e esperei do lado de fora, no local de onde você trabalhava. Eu sentei lá durante todo o dia, esperando você sair. Eu ti179
nha comprado roupas novas para que eu não a envergonhasse quando você me visse. Quando você saiu, você parecia tão bonita que eu não pude me mover. Então, um carro esportivo vermelho parou, e um homem saiu, segurando a porta para você. Eu podia ver que ele tinha dinheiro. Ele estava vestido com um terno caro com o cabelo todo penteado para trás. Você o beijou antes de entrar no carro. Vi o anel em seu dedo e sabia que você ia se casar com ele. Como eu poderia competir com ele? As calças que eu usava não custava tanto quanto aqueles sapatos extravagantes que ele estava usando. Eu não poderia te dar uma casa, o dinheiro ou a vida que ele podia, então eu saí. Eu estava com ciúmes e raiva, mas saí porque você estava vivendo a vida que eu pensei que você queria e merecia. Se eu tivesse alguma ideia que precisava de mim, eu teria ficado lá. Eu juro, Sutton, eu teria ficado lá por você." Ele se sentou ao lado dela, colocando o braço em torno do ombro, em seguida, puxando-a para si até que sua cabeça estava em seu ombro. Eles se sentaram em silêncio por horas, cada um lamentando as oportunidades perdidas. Ela acreditou nas mentiras de Lisa, e Tate tinha acreditado que ele não podia estar a altura dela. Nenhum dos dois teve fé no amor, que eles descobriram naquele verão especial. "Como a sua filha morreu?" Tate, eventualmente, perguntou. 180
“Depois que Scott e eu nos casamos, não demorou muito para eu perceber o meu erro. Nós apenas tínhamos acabado de voltar de nossa lua de mel de duas semanas, quando ele começou a abusar de mim. Eu estava tomando banho quando ele entrou e perguntou por que eu não tinha deixado o meu trabalho depois que ele me pediu. Eu disse a ele que eu nunca tinha dito que eu pararia de trabalhar, e ele me arrastou da banheira pelos meus cabelos e me bateu. Fiquei ali no chão molhado, acreditando que eu ia morrer. Quando ele terminou, ele me deixou e foi para a cama, como se nada tivesse acontecido. Levei um tempo, mas eu consegui me levantar e me limpar. Eu tentei sair, e ele me disse que se eu fizesse, ele mataria meus pais. Eu acreditei nele. Ele era louco e não estava tentando esconder isso por mais tempo. No dia seguinte, ele ligou para o meu trabalho e disse ao meu chefe que eu não voltaria. Tinha medo até de visitar Pap antes dele morrer. Ninguém me ligou para me verificar, e eu não sabia para quem pedir ajuda. Eu não queria que meus pais soubessem que eu tinha casado com um homem que me machucava, e que potencialmente poderia prejudicá-los. Eu estava envergonhada e com raiva de mim mesma por cair por um lixo. Ele fez com que eu estivesse isolada e com medo. Eu me tornei aquela mulher que eu jurei que nunca seria quando ouvia sobre mulheres abusadas. Ele me batia e depois me abraçava dizendo que era para o meu próprio bem. Comecei 181
a acreditar nele. Ele roubou a minha autoestima; eu não conseguia fazê-lo feliz. Se eu cozinhasse alguma coisa, ele chamava de porcaria ou lavagem caipira. Eu costumava ser uma boa cozinheira, lembra?" "A melhor que eu já tive." A voz suave de Tate enviou uma onda de tranquilidade, apesar dos insultos de Scott ainda a fazer duvidar se havia alguma verdade sobre as suas declarações. "Ele quebrou meu braço quando ele descobriu que eu estava no controle de natalidade. Então, quando eu não engravidava, ele me chamava de cadela infértil. Se ele não gostava da maneira como eu estava vestida, ele me chamava de vagabunda. Eu não usava nada decotado ou sem mangas, embora eu ficasse em casa o dia todo. Eu não podia ir ao supermercado a menos que ele fosse comigo, e ele colocou alarmes nas janelas e portas que lhe avisava se eu tentasse sair. Eu estava presa e nem sabia como fugir. Quando fiquei grávida, os espancamentos pararam, mas ele nem sequer me deixou ir ao obstetra sozinha. Ele ficou comigo cada segundo, mesmo durante os exames. Ele ainda confundia a minha mente com isso, por causa de sua posição, ele não deixou margem para nenhuma manobra. Até mesmo profissionais educados abusam de seus cônjuges. Isso não é apenas com os pobres." "Eu sei disso" ele garantiu. 182
"Eu acho que a minha obstetra sabia. Uma das perguntas quando eu fui admitida no hospital para ter Valentine era se eu tinha medo de alguém. Ela me perguntou na frente do Scott. Como eu deveria responder? Eu estava com muito medo de dizer a verdade. Deus me ajude, eu deveria ter dito. A minha filha ainda estaria viva." "Sutton, eu aprendi há muito tempo que ' O que' e 'se' são as duas palavras mais dolorosas do mundo. Eu ainda me culpo por não ter ido pescar com meus pais no dia em que morreram." "Eu quero ela de volta tão mal. Às vezes, eu não posso respirar porque eu quero tanto…" Ela parou de falar, enquanto as lágrimas que ela não sabia como ainda era capaz de produzir deslizava, pelo seu rosto. Os braços de Tate apertaram ela, lhe dando a força para terminar de explicar o modo horrível que a vida de sua linda filha tinha terminado. "Quando eu voltei para casa do hospital com o meu bebê, ele se tornou ainda mais controlador, dizendo que eu não queria ter mais sexo. Era verdade. Eu não podia fingir. Isso fazia a minha pele arrepiar quando ele me tocava. Scott criticava tudo. Que eu não a carregava direito ou não fazia ela tirar os cochilos. Ele me fez escrever todas as vezes que eu amamentava ela e por quanto tempo. Um dia, ele me empurrou quando eu estava carregando Valentine, e eu quase caí 183
com ela. Ele me culpou, claro. Quando ela estava com três meses de vida, ela tinha cólica, e ele disse que os alimentos que eu estava comendo eram os culpados, dando-lhe gases, então ele me fez dar a ela fórmula." Sutton começou a tremer, as memórias se tornando muito dolorosa. "Uma noite, ele chegou em casa do trabalho na emergência, e ele foi para a cama. Eu não conseguia fazer Valentine parar de chorar. Eu tentei de tudo, mas ela não parava. Scott entrou no berçário, e eu podia ver pelo jeito que ele estava olhando para ela que, se tivesse a chance, ele iria machucá-la. Eu a coloquei de volta no berço e disse para ficar longe dela. Quando eu acordei, eu estava deitada no chão, e ele estava sentado na cadeira de balanço, segurando o meu bebê. Ele disse que me mataria se eu tentasse ficar entre ele e a filha dele, e isso foi o fim de tudo para mim. Eu não daria a oportunidade para ele prejudicar Valentine novamente. Quando ele foi para a cama, eu entrei no quarto e roubei o celular dele. Liguei para assistência contra abuso doméstico, e no dia seguinte, quando Scott foi trabalhar, duas das mulheres mais bonitas do mundo apareceram na porta. Peguei Valentine e as nossas roupas e corri. Elas nos deram um lugar para ficar onde Scott não podia nos encontrar roupas e alimentos. Sem a ajuda delas, eu não sabia o que eu teria feito. Elas me ajudaram e me aconselharam sobre o meu divórcio, me forneceram os médicos que poderiam atestar os 184
danos que ele tinha feito ao meu corpo. Ele tinha quebrado meu braço, várias costelas, meu nariz tinha sido quebrado tantas
vezes
que
estava
deformado,
e
meu
olho
esquerdo caído. Foi me dado o divórcio e uma ordem de restrição para mim e para Valentine. Eu nem sequer pedi apoio ao cônjuge ou à criança, porque eu sabia que iria enfurecê-lo ainda mais, então elas me ajudaram a encontrar um emprego e começar de novo. Durante dois felizes meses, eu tinha uma vida que eu estava começando a gostar. Scott estava longe. Eu deveria saber que ele não iria nos deixar em paz. Eu até alertei aos meus pais por meio do abrigo de violência doméstica para terem cuidado. Eu pensei que Scott estaria com muito medo de perder o respeito de seus amigos e colegas de trabalho por violar a ordem de restrição. Eu fui pegar Valentine na creche dois meses depois do nosso divórcio. Quando eu estava afivelando ela em sua cadeirinha no banco de trás, ele me bateu e me empurrou para dentro do carro. Eu acordei com ele dirigindo pela cidade, falando descontroladamente comigo. Eu tentei tudo que podia para acalmá-lo, mas não funcionou. Ele saiu da estrada e me arrastou para o porta malas do carro e me empurrou para dentro, fechando a porta antes que eu pudesse escapar. Eu estava tão orgulhosa de mim mesma por comprar aquele pedaço de lixo, eu tinha a minha independência e podia pegar a Valentine na creche. Era tão velho que não tinha uma ala185
vanca de emergência." Ela deu um riso amargo. "Eu ficava gritando para ele parar e me deixar sair, que era melhor que ele não machucasse Valentine. Eu não sei por quanto tempo ele dirigiu por aí, porque eu entrava e saía da consciência. Acordei quando ele parou o carro e jogou Valentine para mim. Eu a segurei enquanto ele dirigia, não tendo qualquer ideia do que ele faria a seguir. Eu não sabia o que ele tinha feito. Eu estava tão assustada, e tudo que eu podia fazer era ficar ali no escuro, segurando Valentine." "Jesus." "Acredite em mim, eu orei. Orei para que Deus me ajudasse. Orei para que meus pais nos salvassem, embora eu não tivesse falado com eles há anos. Eu mesma orei para que você fosse me salvar. Eu sei que era irreal, mas eu continuei orando para que alguém fosse nos salvar a tempo. Finalmente, o carro parou, e tudo ficou quieto. Eu esperei que a mala fosse aberta, mas eu estava com medo ao mesmo tempo. Eu estava aterrorizada com o que ele faria para nós quando ele abrisse. Eu ouvi o som de um tiro, mas depois disso, nada. Comecei a gritar por socorro e outra vez, pedi a Scott para abrir o porta-malas, mas ele nunca abriu. Fiquei ali naquele porta-malas, pensando que mais cedo ou mais tarde, conseguiria ajuda, mas nenhuma apareceu. Mesmo quando eu soube que o meu bebê estava morrendo, eu ainda tinha esperança que alguém nos encontraria a tempo. Ninguém 186
encontrou, e quando ela deu o seu último suspiro, eu não queria mais ser salva. Eu queria morrer com ela. Quando eu ouvi alguém no porta malas, eu não fiz nenhum som. Eu queria que eles fossem embora. É engraçado, mas quando eu parei de querer ser encontrada foi quando eu fui encontrada. "Eu lutei com o policial que tentou me ajudar. Precisou de dois paramédicos para me tirar desse porta malas e levar meu bebê para longe. No hospital, eles me disseram que Scott havia parado num estacionamento isolado, foi para o banco de trás, e se matou. Uma das funcionárias do grupo contra abuso que eu tinha mantido contato tinha informado o meu desaparecimento, e todos os membros haviam se unido para nos procurar. Um deles encontraram o carro no estacionamento." Tate tinha permanecido em silêncio por tanto tempo que ela levantou a cabeça, encontrando seus próprios olhos cheios de lágrimas e suas bochechas molhadas. "Se eu não tivesse saído naquele dia." "Se eu não tivesse escutado Lisa…" A expressão torturada de Tate fez seus instintos protetores aparecer. Ela não podia suportar ver o homem enorme, escandalosamente confiante acreditar que ele foi responsável por qualquer parte do desastre que a sua vida se tornou com Scott. "Não foi culpa de ninguém além de minha. Eu deveria ter voltado para Treepoint com Valentine, mas meu orgulho 187
me segurou. Eu não queria enfrentar meus pais com o meu erro. Eu não queria vê-lo em torno da cidade, me odiando, e se gabando que eu era divorciada." Um gemido saiu de seus lábios. "Eu estou piorando as coisas, não estou?" "Com o fato de você pensar que eu era o maior idiota que podia imaginar? Você estava errada. Eu não teria me gabado. Eu teria perseguido você." "Sim, certo. Você não exatamente me recebeu de volta à cidade." "Talvez não, mas eu não fui capaz de ficar longe, tampouco. Por que razão você acha que eu estava na floresta na noite que Lyle foi morto?" Ele pegou uma de suas mãos, virando-a e esfregando a pele com cicatrizes de seu pulso com o polegar. "Você…" "No hospital, sem Valentine, eu não queria viver. Acho que Scott não atirou em nos, porque ele queria que tivéssemos uma morte lenta e dolorosa, mas o bastardo não teve a coragem de fazer isso sozinho. Eu me tranquei no banheiro e cortei meus pulsos com uma navalha que eu roubei do quarto de um paciente do sexo masculino ao lado do meu. Uma enfermeira me encontrou a tempo, e eles conseguiram me salvar." "Você ainda é uma suicida?" Ninguém nunca acusaria um Porter de ser delicado. 188
"Não, eu recebi aconselhamento e o apoio do grupo de violência doméstica que ajudou a me resgatar." Ela lhe deu um sorriso irônico. "Não demorou muito para o meu sangue da montanha me fazer recuar. Eu decidi viver só para irritar Scott. Isso não era muito de uma razão para continuar vivendo, mas depois comecei a ajudar outras mulheres abusadas. Eu as coloquei em contato com aqueles que poderiam ajudar,
cirurgiões
plásticos
para
reparar
os
danos
físicos que era um lembrete constante do abuso que sofriam." Ela passou o dedo em seu nariz que estava perfeito. "A pior coisa é lembrar das coisas toda vez que você se olha num espelho." "Eu sou grato que eles estavam lá por você." Tate levou a sua mão até a boca dele, seus lábios delicadamente passavam pelas cicatrizes em seu pulso. "Eu não dei a Scott qualquer poder sobre mim por mais tempo, mas a minha aliança de casamento me lembra para não confiar no meu coração nunca mais. Ele me decepcionou duas vezes." "Seu coração não te decepcionou; os homens que você amou sim." Tate disse. "Eu não posso mudar o passado. Eu daria a minha própria vida para trazer de volta a sua filha para você, mas eu não posso. Eu só posso provar que eu vou estar lá para você de agora em diante."
189
Sutton se afastou dele, tirando a sua mão de seu firme aperto. "Eu não vou dar a você ou a qualquer outro homem outra chance. Finalmente estou contente com a minha vida." "Você pode ter um milhão de razões para não confiar em mim quando digo que quero começar de novo com você." Sutton sacudiu a cabeça. Não havia nenhuma maneira que ela teria um relacionamento com Tate. Ele poderia quebrar a parede que ela havia criado em torno de seu coração para protegê-lo. "Não diga 'não' ainda. Nós vamos levar isso lentamente. Eu mesmo vou deixar você definir as regras." Ela olhou para ele com ar de dúvida. Tate deixando uma mulher estar no controle estava além de sua capacidade. Ele sorriu para sua expressão, em seguida, se levantou e esticou a mão para puxá-la. "Você pode ter um milhão de razões para não confiar em mim, mas eu só preciso de uma chance para provar que você está errada." Ele a levantou em seus braços. "Tate, me coloca no chão! Você não pode me carregar por esta montanha. Você está muito fraco. Você vai cair!" Ele enterrou o rosto em seu pescoço e ela passou os braços em volta do pescoço dele com cuidado para não pressionar a ferida em seu peito. "Seu coração está dizendo para você me dar uma chance... Olha onde estamos, Sutton." 190
Ela olhou ao redor, e levou apenas um momento para perceber onde estavam. Este era o local exato que eles usavam para se encontrar quando eram adolescentes, onde eles se deitavam no velho cobertor e falavam sobre o seu futuro. Como um animal ferido, que inconscientemente procuravam pelo lugar que havia encontrado sua maior felicidade, se sentindo segura nos braços de Tate. Seu coração estava dizendo o que sua mente não aceitava: Ela daria a ele outra chance.
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Capítulo 16
"Você está trapaceando" Sutton acusou ele. "Não, eu não estou." "Sim você está. Você disse que iríamos avançar na minha velocidade. Você andando pela casa seminu é trapaça". Tate deu um sorriso meloso. "Está quente." Sutton não poderia discordar dele. Ele era quente, e seu corpo despertava os desejos que ela não tinha sentido há anos, lembrando que ela ainda era uma mulher de carne e osso. Inconscientemente, lambeu o lábio inferior quando notou a crescente protuberância em sua calça jeans. Tate estava recostado ao balcão da cozinha, bebendo uma cerveja, vestindo jeans que caíam até os ossos do quadril. Ele não usava uma camisa, exibindo os seus ombros largos. O homem era duro como pedra. Ele não tinha um pacote de seis; ele era muito musculoso para isso. A tensão sexual crescia, cada vez que ela entrava em contato com ele, o cabelo em seus braços se arrepiava devido a carga elétrica que se passava entre eles. "Quer um gole?" "Não, obrigada." 192
"Eu pensei, pelo jeito que você estava olhando, que você queria um pouco." Sutton cerrou os dentes. O homem era muito experiente para não saber que ela estava atraída, como uma erva de gato que deixava os gatos sedentos por ela. "Se eu quiser um, eu vou pegar sozinha" ela provocou. "Sério? Posso ver?" "Claro." Sutton caminhou até a geladeira, pegando uma cerveja e abrindo a tampa. Tomando um gole, seus olhos encontraram os de Tate. A tensão entre eles aumentou ainda mais com o desafio deliberado em seu olhar. Tate bateu a cerveja no balcão, em seguida, fez um movimento súbito em sua direção. Seu desejo morreu quando ela deu um passo para trás. Tate parou alguns pés longe dela, com o peito arfando enquanto suas mãos se apertaram em seus lados. "Respire Sassy, eu consigo aguentar uma provocação, mas eu não posso tirar o medo. Eu nunca te machucaria. Eu lhe daria o meu rifle para atirar em mim se eu fizesse." Seu corpo relaxou contra o balcão. "Eu acredito em você." "É melhor." Ele caminhou lentamente para se aproximar dela, colocando uma mão em cada lado seu no balcão, prendendo-a no lugar. "Eu não vou apressá-la. Você merece ser cortejada e se sentir especial." 193
"Você não é exatamente um homem que eu diria ser paciente." Tate lhe deu um olhar sedutor. "Eu sou muito paciente." Um riso nervoso escapou dela quando ela colocou as mãos em seus ombros, empurrando-o para trás. "Eu preciso fazer o jantar. Vá para a sala e termine a sua cerveja." Tate estava virando a cabeça quando ouviu uma batida na janela da cozinha em suas costas. "Seus irmãos nunca vão entrar pela porta da frente?" Ela olhou para Greer, que estava de boca aberta para ela do outro lado do vidro. "Eu acho que ele e Dustin estão se divertindo com essas coisas de se esconder. Não estrague a diversão dele." "Eu prefiro chutá-los na bunda." Sutton empurrou a janela para que Greer pudesse entrar "Não toque em nada" ela zombou dele. Ela andou rapidamente para a panela de feijão que tinha passado o dia cozinhando, se o grande pateta batesse em algo, ela atingiria a cabeça dele com a panela de batatas fritas que estava no fogão. "Eu sinto o cheiro de feijão?" Greer cheirou o ar, seus pés ainda pendurados na janela. "E pão de milho?" "Não" Sutton mentiu. Intencionalmente, ela esticou a mão, puxando os pés dele. 194
"Espera..." Greer caiu no chão e olhou para ela. "Sinto muito." "Aposto que sente." Greer se levantou, pegando o boné de beisebol do chão e o colocando de volta em sua cabeça. "Mulher, você tem uma veia cruel, mas eu posso lidar com isso se você me der uma tigela desses feijões." Sutton levantou uma sobrancelha, continuando parada. Greer suspirou. "Eu vim para lhe dizer que houve outro tiro na cidade." "Alguém machucado?" Tate perguntou abruptamente. "Não, mas Rider tem um grande buraco em seu capacete." "Rider? Ele me deu uma carona para casa na noite que eu saí com Cheryl" Sutton se intrometeu na conserva. "Ele está bem?" "Você vai me dar uma tigela desse feijão?" Antes que ela pudesse dizer a Greer onde ela enfiaria os feijões, Tate respondeu a ela. "Ele está bem. O filho de uma cadela é um Last Rider, e cada um deles tem nove vidas. " "Graças a Deus ele não estava ferido." Em seguida, outro pensamento lhe ocorreu. "Quando isso aconteceu?" "Algumas horas atrás. Knox, seus policiais e a polícia estadual estão vasculhando toda a cidade, tentando encontrar Tate" 195
"Ele não poderia ter feito isso. Ele estava aqui comigo o tempo todo." "Quem está fazendo os disparos não sabe que eu estou aqui com você, ou eles teriam esperado você ir à cidade" Tate disse. "Isso é bom ou ruim?" Sutton perguntou, indo para o forno para tirar o pão de milho. Carregando a pesada frigideira de ferro, ela colocou sobre o fogão. "Ruim. Isso significa que o filho da puta está se preparando para deixar a cidade, ou." "Ou?" "Ele está prestes a aumentar os ataques." Sutton deu Tate um olhar preocupado. "Knox disse que voltaria e o prenderia se mais uma pessoa se ferisse." "Knox sabe que Tate não fez isso. Uma testemunha deu uma descrição de alguém menor do que Tate fugindo por um beco" "Então Tate está limpo?" "Ainda não. Knox enviou uma mensagem para ficar quieto. A polícia estadual não está exatamente disposta a tirar Tate da sua lista de suspeitos, e eles falaram que os dois assassinatos não podem estar conectados a Rider. Eles enviaram a bala para o laboratório estadual. Vai levar alguns dias antes que possam dizer se é da mesma arma que matou Helen Stevens." 196
Greer estendeu a mão para beliscar um grande pedaço de pão de milho e o colocou na boca. "Droga, eu não tive um bom pão de milho desde que Ma morreu." "Sente-se à mesa, e eu vou preparar para você um prato." Sutton ignorou o olhar divertido de Tate enquanto ela se virou para o armário para tirar pratos e tigelas. Ela fez para os dois homens um prato cheio de comida antes de colocá-los em cima da mesa na frente deles. "O que você quer beber?" "O que você acha?" Sutton foi até a geladeira, pegando o jarro de leite e colocando-o sobre a mesa com copos. Ela tinha comido em sua casa algumas vezes antes dos pais deles falecerem e se lembrou de como eles gostavam de comer o pão de milho. Ela se sentou depois de fazer para si mesma um prato muito menor, desfrutando em assistir os homens comerem a comida que ela tinha feito. "Eu poderia fodidamente chorar" Greer elogiou. "Eles parecem com a da Ma." Sutton corou de prazer com o elogio de Greer. "Eles deviam parecer. Foi ela quem me ensinou como fazê-los." Quando os homens terminaram de comer, ela observou como cada um deles partiu o pão de milho comendo com o leite.
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"Nunca pensei que diria que gostei de alguém cozinhando tanto quanto a Ma." O elogio de Greer a fez sorrir. Ela não tinha notado como ele tinha ficado com uma boa aparência até agora. Suas feições eram mais bonitas que a de Tate e mais esculpido que o Dustin. Seu nariz se beneficiaria de um cirurgião plástico. Sutton pensou que parecia que tinha sido quebrado mais vezes do que o dela. Seu corpo era mais magro do que Tate, mas ele era mais alto. Sutton conseguia entender por que as mulheres da cidade tinham problemas para escolher entre os irmãos Porter. A carranca de Tate mostrou que ele não estava feliz com o jeito que ela estava olhando para Greer. Uma mosca de repente voou, e Sutton esqueceu carranca de Tate e ficou com raiva de si mesma por não abaixar a tela depois de Greer subir da janela completamente. A coisa irritante a deixaria louca, até que ela conseguisse matá-lo. Ela estava prestes a conseguir um mata-moscas quando a mão de Greer voou numa velocidade de um raio sobre a mesa, matando-o. Ele usou os dedos para jogar para fora da mesa, em seguida, casualmente voltou a comer seu leite e pão de milho. Seus olhos voltaram a Tate com sua risada. "Como eu pareço agora?" "Melhor" Sutton riu com ele. Greer olhou para eles com desconfiança. "O que?" 198
"Há sabão e água em cima da pia." "Por que, só por que eu matei aquela mosquinha? Eu tenho imunidade aos germes." Ele se gabou. Sutton pensou por um segundo que ele estava brincando, em seguida, percebeu que ele estava falando sério. "É a verdade. Eu nunca fico doente." "Aposto que os outros ao seu redor não podem dizer o mesmo." "Nah, eles estão doentes o tempo todo." "Eu me pergunto por quê" Sutton disse sarcasticamente. Ela tinha a sensação que Greer era uma reencarnação de Mary Tifóide. "Porque eu tenho o meu próprio elixir que eu bebo todos os dias. Isso me mantém forte e saudável como um cavalo." "O que tem nele?" "Um copo de aguardente, uma batida de flocos de pimenta vermelha, metade de um limão e um dente de alho. Eu não estive doente em dez anos." "Você come um dente de alho todos os dias?" Sutton fez uma nota mental para não ficar muito perto dele. "Sim. A aguardente mata o cheiro do alho" "Isso não é tudo que ele mata. Quanto tempo se passou desde que você teve um encontro?"
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Greer se recostou, satisfeito em sua cadeira, acariciando seu estômago. "Estive muito ocupado tentando encontrar o assassino de Lyle para sair recentemente." "Quando você encontrá-lo, dê a ele essa sua mistura e ele vai implorar para ir para a prisão." "Ha, ha. Muito engraçada. Essa é a última vez que eu compartilho algumas de minhas receitas com você." "Você tem outras?" Sutton tentou segurar o riso. "Nem pergunte" Tate gemeu. "Acredite em mim, você não quer saber." Ela não conseguiu se conter. "Vamos. Compartilhe." "Eu posso me livrar de uma marca de pele em um segundo." "Como?" Greer enfiou a mão no bolso e tirou um isqueiro, sacudindo-a até que a chama surgiu. "Eu queimo a filho da puta." Sutton se encolheu. "Eu não tenho nenhuma." "Quando tiver, eu vou tirar ela para você" ele se ofereceu. "Vou manter isso em mente." Ela olhou para Tate para ver se Greer estava tentando esticar sua perna. Ele encolheu os ombros. "Eu te avisei." "Sim, você avisou."
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Ela decidiu que ela iria aceitar o seu conselho. Afinal, a abordagem de Greer para a medicina holística era assustadora. "É melhor eu ir. Eu não quero deixar Logan e Holly sozinhos por muito tempo." "Onde está Dustin?" Tate perguntou abruptamente. "Ele está mantendo uma orelha para as fofocas do Rosie" "Boa ideia." Sutton observou enquanto Greer pegava outro pedaço de pão de milho antes de subir para sair pela janela novamente. "Seu irmão precisa de ajuda." "Ele estava apenas se exibindo para você." "Por quê?" "Porque você estava olhando para ele como um pedaço de carne." "Eu não estava" ela negou. "Você estava." Sutton se lembrou do que Cheryl tinha dito a ela sobre os irmãos. "Ele estava agindo como um caipira, porque ele pensou que eu estava atraída por ele?" Ela perguntou incrédula. "Sim."
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Sutton riu tanto que ela teve que segurar seu estômago. "Eu não seria... Nunca... mesmo que fosse o fim do mundo e ele fosse o último homem... Atraída por Greer." "Por quê?" "Ele é um idiota ruim. Ele é irritantemente rude, e- " "Ele é um caipira?" Sutton não perdeu a mistura de raiva em seus olhos, e sua risada morreu. "Eu ia dizer que ele provavelmente dorme com sua arma na cama. E eu sou uma caipira também, então por que você acha que eu diria isso?" Tate bufou. "Tecnicamente, você não é uma caipira. Você viveu na casa mais chique da cidade." "Eu fiquei cada verão com Pap. Eu sou tão caipira quanto você e qualquer outra família que vive nestas montanhas." "É mesmo?" "Sim!" Sutton estalou. Se levantando com raiva ela juntava os pratos, levando-os para a pia. "Por que você está ficando tão chateada?" Tate veio por trás dela, colocando os braços em volta da sua cintura, suas mãos abertas contra seu estômago. Ela ficou rígida contra ele. "Porque estas montanhas são a minha herança, tanto quanto elas são suas. Pap e Granny viveram nesta montanha toda a sua vida, e seus pais antes deles, por gerações. Meu tatara, tatara, tataravô rou202
bou uma galinha na Irlanda, então ele foi mandando embora com os outros presos para a América. Ele se estabeleceu sobre estas terras, e todas as gerações desde então viveram e morreram nela. Meu pai se mudou para a cidade para viver com a minha mãe, porque Pap ainda estava vivo, e ele queria a sua própria casa, mas ele teria se mudado de volta para aqui depois que Pap morreu se ele tivesse deixado a casa para ele." "Seu pap sabia que você pertence a isso aqui, e seu pai não pertence mais. Se esta terra significa muito para sua família, então por que vendê-la?" Sutton não respondeu sua pergunta. Ignorando o aperto em torno de sua cintura, ela começou a lavar os pratos. "Porque eu vivo perto?" Ela ainda não respondeu. "Sassy respire, eu vou ter a minha resposta." "Eu não fiz a minha mente ainda" ela finalmente admitiu. "Eu iria reformá-la, então, decidiria." "Então por que você foi ver Drake Hall?" "Eu queria saber se ele conhecia alguém que estaria interessado na propriedade." "Você foi vê-lo porque sabia que a primeira ligação que ele faria depois que você saísse de seu escritório seria para mim. Você estava me mandando uma mensagem, você tendo intenção ou não." 203
Sutton virou-se para encará-lo. "Eu não estava." "Você estava." Ele olhou para ela com uma expressão divertida. Sutton cerrou os dentes. "Eu não estava." "Ok." Ele abaixou a cabeça, colocando um beijo em seus lábios antes que ela pudesse empurrar para longe. "Diga para si mesma tudo que quiser. Você quer saber o que eu disse a Drake?" Sutton teve que admitir para si mesma que ela queria saber, então ela acenou para ele. "Eu disse a ele que não, que eu não compraria, e eu gostaria que ele garantisse que ninguém mais compraria, também. Eu asseguraria que alguém que pensasse em comprar teria como seu vizinho um louco. " "Por que você afastaria um comprador?" Sutton perguntou, magoada que ele sabotaria a venda de sua terra. Sua mão foi para o seu pescoço, sem deixá-la escapar de seus olhos verdes penetrantes. "Eu sabia que ele falaria para você o que eu falei com ele. Então, eu enviaria uma mensagem minha para você: Você não vai partir."
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Capítulo 17
"Tate ..." A indecisão em seu rosto quase o fez recuar para lhe dar mais tempo. Em vez disso, ele pegou sua boca com a dele, beijando-a do jeito que ele queria quando eles estavam na escola, mas tinha medo de assustá-la. Ele lentamente explorou a boca dela com a ponta da língua antes de deslizar para dentro. Deus o ajudasse, ela ainda tinha o mesmo gosto, como o mel que ela tinha derramado sobre o seu pão de milho. Ele fez questão de não prender ela contra a pia quando se aproximou e desligou a água, lhe dando o seu peso lentamente quando ele a pressionou para que ela pudesse sentir como estava afetando seu corpo. A única maneira dela perceber que seriam bons juntos era mostrar que ele poderia dar o que ela precisava. Na verdade, Tate tinha que admitir para si mesmo que ele não conseguiria recuar e esperava que isso caísse em seu colo. De jeito nenhum. Se qualquer coisa, o que ele queria nunca vinha facilmente. Ele lutou e trabalhou duro para manter sua família unida. Sutton se tornaria uma parte de sua família. Por bem ou por mal, ele estaria conseguindo esta
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garota. Se ele tivesse que usar seu corpo para conseguir isso, então ele estava bem com isso. Ele plantou as mãos nos quadris, nivelando-a contra seu corpo, pressionando seu pau contra as suas coxas. Esperando que ela endurecesse, ele ficou surpreso quando ela se
derreteu
contra
ele,
seus
braços
circulando
seus
ombros. Aprofundando o beijo, ele chupou a língua dela, deixando-a assumir a liderança, encorajando-a com um gemido. Corajosamente, ela ficou na ponta dos pés para alcançar os seus lábios, ele a ajudou, levantando-a até a borda da pia. Suas coxas circularam a sua cintura e suas mãos deslizaram para afundar os dedos na massa espessa de seu cabelo, segurando-o. Sua língua brincou com a dele, deslizando contra ele intimamente, aumentando o fogo em seu pau para uma dor ardente que seria um inferno para baixar. Gemendo, ele levantou a cabeça, apesar dela tentar usar seu cabelo para dar um puxão de volta para sua boca. "A menos que você esteja pronta para que eu possa levá-lo para sua cama e te foder, precisamos desacelerar." Seus olhos cheios de paixão piscaram para ele. "Eu pensei que você disse que poderia ir na minha velocidade?" "Nós podemos. É por isso que eu estou lhe dando a opção de parar agora." Ele brincou com o lado de seu pescoço. Descendo, ele ajustava o top que estava expondo seus seios. 206
"Eu não estou pronta." "Eu estou bem com isso." Ele a levantou, colocando-a de volta em seus pés antes de recuar. "Quer um pouco de ajuda com os pratos?" "Sim." Tate voltou para a mesa para terminar com o resto dos pratos. Então, pegando um pano de prato, ele secou depois de enxaguar, colocando-os de volta no balcão. "Você sente falta de San Diego?" "Eu sinto falta dos amigos que fiz lá. Voltei a trabalhar na empresa farmacêutica, e eu estou gostando de estar de volta ao trabalho." "Isso é bom." Tate ficou em silêncio. Se ela ficasse em Treepoint, ela não seria capaz de manter o seu emprego. Ele não queria tirar alguma coisa que era importante para ela. Isso tinha sido feito com muita frequência. "Rachel trabalha para os Last Riders" "Ela me disse isso quando eu jantei com ela e Cash". "Ela está cultivando plantas que pode filtrar a água." Sutton parou de lavar pratos para olhar para ele. "Isso é interessante." Tate assentiu. "Talvez eles poderiam contratá-la para vendê-las. Ou mesmo Dustin que é um contador. Ele está apenas começando, mas ele estava falando sobre con-
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tratar alguém para ficar no escritório e manter o controle do faturamento." "Por que você está me falando isso?" "Para você saber que tem opções." Tate continuou secando os pratos sem olhar para ela. "Treepoint está ficando maior, também. Eles vão construir uma loja de artigos esportivos, e Dustin me disse na semana passada que Drake lhe contou que um salão de beleza está pesquisando o prédio ao lado do restaurante." "É bom saber disso, se eu decidir ficar, eu posso sair e comprar uma nova vara de pescar. Eu faço minhas próprias unhas." Ela levantou uma mão ensaboada, lhe mostrando as unhas pintadas. "Apenas pensei em falar para você" ele resmungou. "Eu acho doce o jeito que você está tentando me fazer ficar, mas uma loja de artigos esportivos ou um salão de beleza não será o motivo. Um trabalho não é, também. Minha empresa tem uma rota em Kentucky. Eu teria que viajar pelo Estado, mas isso não me incomodaria." "Não incomodaria?" "Não. Se eu quiser ficar, eu poderia fazer isso funcionar." "Bom, e não me chame de doce. Isso pode vazar por aí, e eu teria que chutar a bunda de alguém. " "Eu vou manter isso só entre nós" ela prometeu. 208
Quando terminaram os pratos, ele se virou para voltar para a sala, mas a mão em seu braço o deteve. "Tate, eu não preciso de você para me consertar. Eu não estou quebrada" Ele deu um tapa na bunda dela. "Eu posso ver isso." "Você acabou de bater na minha bunda?" Ele estendeu a mão para bunda dela. "Você precisa de mim para fazer isso novamente para que você possa ter certeza?" "Eu não posso acreditar que você fez isso. Para uma mulher que foi abusada fisicamente, pode ser traumatizante." "Você é a única que me disse que não estava quebrada. Você sabe que eu estava brincando. Se você quiser que eu pise em ovos ao seu redor, me fale." "Você iria?" "Não, mas eu gostaria de tentar." Sutton riu. "Pelo menos você é honesto." "Lá vem você." Ele passou um braço em torno do ombro. "Vamos assistir um pouco de televisão." Tate se sentou no sofá, puxando-a para o lado dele. Ele estava prestes a pegar o controle remoto quando ela o pegou antes que ele pudesse. "Eu não estou vendo mais um episódio de Justiça ou a Justiça das Montanhas." 209
"E quanto a…?" "Eu não estou vendo essa série Moonshiners, também" ela o interrompeu, trocando o canal até que ela achou o programa que ela estava procurando. "Claro que não, isso não vai acontecer." Tate fez ruídos de engasgos com a série Largados e Pelados "É educacional. Se o mundo chega ao fim, eu vou saber como sobreviver no deserto." "Se o mundo chegar ao fim, não estaremos vivos, e se estivermos, vou caçar para nós, mas eu garanto que não será como um idiota nu quando eu estiver fazendo isso." Ele tentou tomar o controle dela. "Tudo bem, tudo bem, eu vou mudar de canal." Ela trocou os canais, parando. Tate se sentou relaxando reconhecendo Reis dos Patos. "Isso está bom?" "Eu posso viver com isso." "Figuras". "O que isso significa?" "Camponês e caipiras se beijando são primos." "Isso não é verdade." Ele apoiou os pés na mesa de café. "Sim isso é." "Não, caipiras são mais espertos." "Eu não acho que eles concordariam com você." "Sim, eles concordariam. É por isso que eles são caipiras." 210
Sutton revirou os olhos. Ela conseguiu assistir um episódio, mas quando um outro programa começou, ela se levantou. "Eu tenho que fazer uma caminhada. Meu cérebro vai virar mingau se eu assistir mais." "Espere, e eu vou com você." Não demorou muito para calçar as botas e pegar o seu chapéu de palha. Procurando pelo armário, tirou o que ele estava ansioso para fazer na semana passada. "Eu estou pronto." Tate saiu do quarto, carregando as varas de pesca. "Nós não podemos pescar. Alguém vai vê-lo. " "Pegue as suas chaves. Eu conheço um lugar onde ninguém vai nos incomodar." "Tudo bem." Eles saíram depois que ela pegou as chaves do carro. No carro, ela se virou para ele. "Onde estamos indo?" "Para a casa de Cash." Sutton dirigia pela entrada de cascalho, virando na direção de Cash. Estava ficando escuro, mas o percurso não demorou muito. Quando ela estacionou na frente da casa de Cash e Rachel, Rachel correu para receber Tate. "Você está bem?" Sua irmã olhou para ele com preocupação.
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"Está tudo bem. Sutton e eu estávamos ficando entediados e pensamos em pescar." "Vocês dois vão se divertir. Cash trabalhou dois turnos na fábrica, ou nós acompanharíamos vocês." "Rider está bem?" "Sim, ele teve sorte por usar o capacete. Geralmente, ele não usa um, mas eles estavam voltando de uma corrida com Stud." "Quem é Stud?" Sutton perguntou. "Ele é o presidente do moto clube Destructors e do Blue horsemen." "O nome desse motoqueiro é Stud? Eu preciso ver esse cara." Tate balançou a cabeça para sua brincadeira. "Você vai querer ficar longe dele." "Por quê? Ele é perigoso?" "Não, mas a esposa dele e as amigas dela são" Tate disse a ela, sua mão indo para Rachel para puxá-la para ele. "Como o bebê está?" "Bem." Sua irmã começou a levantar a mão para colocar em seu peito, mas Tate agarrou a mão dela. "Estou bem. Cuide do meu sobrinho ou sobrinha." "É uma menina" Rachel disse a ele com um sorriso. "Cash está feliz que ele está tendo uma menina?"
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"Eu não contei a ele." Rachel deitou a cabeça sobre o seu peito, lhe dando um abraço apertado antes de dar um passo para trás. "Se você pegar qualquer peixe extra, tragame um." "Claro que sim." Tate deu adeus a sua irmã quando ele fazia um sinal para Sutton avançar para a floresta. Os vagalumes estavam apenas começando a sair enquanto se dirigiam para o rio. "Eu senti falta deles." A voz de Sutton estava cheia de admiração enquanto ela pegava um pequeno inseto, segurando-o delicadamente na mão fechada antes de soltá-lo para voar novamente. "Eu me lembro de quando eu peguei alguns em um frasco para Rachel, e apesar de eu fazer furos na tampa, você me convenceu a deixá-los ir." "Eu não podia suportar vê-los presos." Tate pensou da ironia dela ser tão generosa que não prejudicava nem um inseto, e encontrar um monstro que a capturou e torturou. "O que vamos usar como isca?" Tate foi para uma árvore. Pegando um pedaço de pau, ele cavou ao redor por alguns segundos até que encontrou alguns vermes e os suspendeu para mostrar a Sutton. Ela pegou um gordo que estava se mexendo na palma da sua mão. "Você pode ficar com o magro." Ela perfurou a criatura se contorcendo no gancho. 213
"Eu cavei isso. Eu deveria ficar com o grande." Tate resmungou. "Vou cavar na próxima vez. Vou encontrar dois grandes." "Você sempre tenta me superar" Ela habilmente lançou sua linha na água. "Isso é porque você para de cavar assim que os encontra. Eu continuo procurando até encontrar o que eu quero." Tate lançou sua própria linha. "Eu espero que você faça isso com os homens, também."
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Capítulo 18
Sutton olhou para o dia chuvoso, sentindo como se estivesse prestes a subir pelas paredes. Knox passou na noite passada para lhes falar que o resultado da análise forense das balas deve sair hoje. Se elas forem da mesma arma, então isso oficialmente limpava o nome do Tate. Isso significava que ele voltaria para casa dele esta noite ou pela manhã. Ela colocou as mãos no bolso de trás, balançando para frente e para trás nas pontas dos pés, contando para si mesma. Seu terapeuta tinha dito que isso aliviaria a ansiedade de uma situação estressante. Isso não estava funcionando. Sua mente estava se debatendo se ela devia ou não dormir com Tate. Começar um novo relacionamento assustava o inferno fora dela, especialmente um que não tinha terminado bem da primeira vez. Ele estava sendo tão gentil e atencioso com ela. Ela queria se esfregar contra ele e pedir para ele fodê-la. Por outro lado, ela tinha odiado ter sexo com Scott. Ela ingenuamente guardou a sua virgindade para o homem que ela tinha planejado se casar. Então, quando ela tinha tido sexo com ele, ele tinha sido a maior decepção que ela tinha experimentado. Para ser justa, ela estava tão ansiosa para estar 215
com Tate que não sabia se alguém poderia ultrapassar as expectativas que ela tinha estabelecido. Sua noite de núpcias foi gasta com Scott ficando bêbado em seu casamento. No quarto de hotel, ela se encontrou na cama com seu vestido de casamento puxado até os quadris. Ele terminou antes que ela percebesse que tinha começado. Se ela não tivesse sentido a dor de sua entrada, ela nunca teria notado que teve sexo. Isso tinha ficado cada vez pior. Ela tinha tentado pensar em alguma coisa para tornar a experiência mais agradável. O que causou a primeira surra que Scott tinha lhe dado e que a levou a admitir que tinha cometido um erro. Ela se culpava pelas agressões, acreditando que sua falta de desejo o levara a agir dessa forma para expulsar a sua frustração. O terapeuta tinha tentado convencê-la de que Scott era o culpado, por não ter feito nenhum esforço para excitá-la. Sutton tentou se convencer mais e mais, mas ela sabia a verdade que estava enterrada no fundo do seu coração. Ela nunca deixou de amar Tate, de modo que cada vez que ela tinha feito sexo com Scott, ela sentia que estava traindo esse amor. Seu dedo traçou um nevoeiro da janela. "Quer ver um pouco de televisão?" Ela não se virou quando ouviu Tate entrar na sala. "Não" Ela respondeu. "Cartas?" 216
"Não." "O que você quer fazer, então?" "Eu quero que você me deixe em paz. Posso ter um pouco de paz e sossego?" "Tudo o que tinha que fazer era falar." Sua voz calma a deixou irritada. "Eu estou falando. Ok?" Ela começou a passar por ele, mas ele deu um passo à frente, bloqueando sua fuga. "O que está errado?" "Nada, Tate. Eu só quero ficar sozinha." Sutton passou a mão pelo cabelo, retirando o elástico que o prendia para trás. Seu cabelo caiu em seus ombros. "Bem. Se você não quer me falar, então tudo bem." Ele se moveu para o lado para deixá-la passar. "Pare de me acalmar como se eu fosse uma maldita criança." "Então para de agir como uma." Ele retrucou. Ela queria bater nele tão mal que ela estremeceu fisicamente. Ela tinha que sair de casa, ou ela faria algo que iria se arrepender. Ela se virou, correndo pela porta da frente, como se a cabana estivesse em chamas. "Sutton, está chovendo!" "Deixe-me em paz!" Ela gritou de volta, afastando as lágrimas caindo dos seus olhos que ela não conseguia segurar.
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Ela não sabia por quanto tempo tinha corrido até que alcançou a árvore onde Tate a tinha encontrado na última vez que tinha corrido. Seu braço abraçou a árvore quando ela se inclinou contra ela, chorando. Se ela tivesse ficado, ela pediria para ele fazer amor com ela, e ela conhecia Tate bem o suficiente para saber que ele não a deixaria ir. Ela não sobreviveria se eles não fizessem desta vez. Ela ficou lá até que foi capaz de pensar direito, tentando descobrir qual seria a sua melhor decisão. Nem Tate ou qualquer outra pessoa, só ela. Será que ela queria Tate? Será que ela queria ele temporariamente ou apenas por uma noite? Uma pergunta levou a outra, assim como a difícil resposta. Todo pensamento que ela estava tendo não tinha resolvido nada, e ela estava com frio e molhada. A chuva tinha colado seu cabelo em sua cabeça e encharcado as suas roupas até que a camiseta e calça agarravam ao seu corpo. Quando ela se endireitou da árvore, seus olhos viram a borda do local onde a casca tinha sido removida. Dando a volta na árvore, lembrou que ela tinha riscado seus nomes na árvore. Ele brincou com ela enquanto fazia isso. Sua mão traçou as iniciais, sorrindo quando viu que Tate tinha riscado na árvore logo abaixo das suas iniciais. "Para sempre." As marcas eram novas.
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Sutton foi para casa, escorregando e caindo várias vezes com sua decisão de voltar para o homem que deixou a sua marca, não só sobre a árvore, mas no seu coração. Igual a árvore, a marca não ia desaparecer. Ficaria lá até enquanto a árvore estivesse em pé, assim como ela. Ela estava no meio da entrada, quando Tate saiu. Ele estava usando as botas e tinha colocado uma camisa xadrez, deixando-a desabotoada, e seu chapéu estava em sua cabeça. Embora ele tivesse tentado lhe um dar tempo sozinha, parecia que ele estava prestes a procurá-la, exatamente como ele sempre fazia. Eles eram velhos amigos e namorados. Eles não conseguiriam ter de volta o que eles tinham compartilhado quando eram mais jovens. No entanto, era hora deles verem se os adultos que se tornaram poderiam fazer algo mais. "Hoje faz sete anos da morte de Valentine" Sutton admitiu quando a chuva caía sobre ela enquanto olhava para ele. "Eu nunca mais vou deixar outro homem me machucar novamente." Tate caminhou para o final da varanda. Alcançando ela, Ele segurou a borda do telhado inclinado, a camisa dele soprando na brisa suave de verão. Seus olhos caíram para o seu corpo, não estava mais sentindo a chuva fria quando a temperatura no interior do seu corpo aumentou. "Isso é justo." 219
"Você pode ficar aqui comigo ou ir para casa. Vou deixar isso para você." "Eu vou ficar." "Eu também vou. Eu parei de fugir de você." "Venha aqui." A exigência em sua voz a fez caminhar até que se viu correndo em direção a ele. Ela pulou no último passo, e ele estava esperando para pegá-la. Ela se colou contra ele. "Eu não quero que você vá." "Eu não vou a lugar nenhum, e nem você. Eu pretendo prender você." "Você prentende?" "Eu fui estúpido o suficiente para deixá-la ir uma vez, mas eu não vou cometer o mesmo erro duas vezes." Suas mãos foram para a sua bunda, carregando-a em seus braços. Sutton enrolou as pernas em volta da sua cintura, circulando seus ombros largos. Ela amava seus ombros. Ele era forte, mas sua força não a assustava, ela se sentia protegida e segura. Ao longo dos últimos dez anos, ela provou que poderia sobreviver ao pior que a vida colocasse para ela. Seria bom ter alguém forte o suficiente para protegê-la se ela precisasse de ajuda. Tate abriu a porta de tela, levando-a para dentro da casa. Quando ele começou a entrar em seu quarto, ela levantou a cabeça. 220
"Meu quarto. Eu não quero fazer sexo na cama do meu avô." "Mulher, não é como se ele estivesse aqui." Teimosamente, ela balançou a cabeça. "Meu quarto." "Tudo bem, mas a sua cama é pequena. Eu vou fazer Greer ir para a cidade e comprar para nós uma cama nova. " "Não se atreva! Eu nunca vou ouvir o final disso. Depois que Knox ligar, podemos ir para a cidade nós mesmos, e você pode me pagar o jantar." "Vamos ver a quão boa você é primeiro." Suas preocupações a atingiram novamente com a tentativa brincalhona dele de provocá-la. Tate a colocou no chão ao lado da cama. "Você está toda molhada." Suas mãos foram até a cintura, puxando sua camiseta sobre a cabeça. Sutton começou a tremer, não porque o quarto estava frio, mas porque ela estava preocupada que Tate não iria gostar de ter sexo com ela. Quando ele desabotoou o sutiã, ela se pressionou contra seu peito para que ele não pudesse dar uma boa olhada em seus seios. Scott havia reclamado que eram muito pequenos e queria que ela colocasse silicone. Tate não desacelerou. Desabotoando seu short, ele puxou para baixo junto com a sua calcinha até que todas as
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suas roupas estavam amontoadas em seus pés. Ele então se afastou dela para levar a roupa para o banheiro. Ela vestiu o robe que estava ao pé de sua cama. Tate parou quando ele voltou para o quarto. "A ideia era tirar tudo, não colocar mais." Seus olhos procuraram os dela, em seguida, foi para os dedos trêmulos que amarravam o cinto em um nó seguro em sua cintura. "Eu estava com frio." "Vamos deixá-la quente, então." Ele deu um sorriso malicioso. Sutton riu, mas foi interrompida quando sua boca cobriu a dela empurrando sua língua em sua boca, não dando a ela uma chance de pensar sobre estar nervosa. Ele a pegou, colocando-a no meio da cama. "Eu gosto do jeito que você beija" ela admitiu. Scott nunca a beijou depois que se casaram. Tate jogou seu chapéu em sua cabeceira, em seguida, puxou a camisa dele. Quando ele começou a abrir seu jeans, seus nervos não aguentaram mais. "Espere!" Tate fez uma pausa, olhando para ela interrogativamente, e Sutton se sentou com as mãos inconscientemente tentando amarrar o cinto na cintura mais apertado. "Não estou tomando a pílula. Nós precisamos ir até a cidade para comprar preservativos." 222
Tate se virou, saindo do quarto novamente. Ele não demorou muito antes de voltar com vários pacotes de camisinha na mão, colocando na mesa de cabeceira. Tate deu um sorriso do seu olhar interrogativo. "Greer colocou alguns na bolsa que ele trouxe as minhas roupas." "Isso é conveniente." "Eu pensei assim." Suas mãos foram para seu zíper novamente. "Estou com sede". Ele saiu de novo, voltando com uma garrafa de água, em seguida, observou enquanto ela bebia a metade antes de tomar dela e colocar na mesa de cabeceira. Mais uma vez, ele foi para remover as calças. "Espere!" Tate fez uma pausa. "Poderíamos ter um pouco de música?" Ela apontou para o rádio antigo em sua penteadeira. Ele foi para o rádio, mexendo nele por vários minutos antes de encontrar uma estação que ela gostava. "Algo mais?" "Não... Eu acho que é isso." Sutton passou dos dedos tremendo pelo seu cabelo molhado, olhando para seu colo enquanto ela ouvia o som de Tate removendo suas calças. Ela iria decepcioná-lo; ela simplesmente sabia.
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Todos os sentimentos de antecipação haviam desaparecido, deixando para trás um sentimento doentio de medo. "Sutton...?" Ela levantou os olhos cheios de lágrimas para os dele compreensivos. "Eu acho que eu não consigo" ela admitiu, mantendo seu olhar firme, apesar do lindo corpo que causava estragos em sua respiração. Tate se sentou na cama ao lado dela, estendendo a mão para afastar o cabelo de seu rosto. "Você tem medo que eu vou te machucar?" "Não. Eu tenho medo de desapontá-lo, e você não me querer mais." Sutton respondeu. "O que vai acontecer quando fizermos amor será apenas uma parte do que tornará a nossa relação um todo. Se o resto é bom, isso será, também." Ela assentiu com a cabeça. "Você não acredita em mim?" "Eu acho que sim." "Deixe-me te mostrar o quão bom isso pode ser. Confie em mim; eu não deixo qualquer um que eu amo desapontado." Ele se inclinou sobre ela, pressionando-a suavemente sobre o colchão macio quando ele colocou um beijo em sua belíssima boca. O quarto não estava escuro, mas a única luz 224
vinha do céu nublado que passava pela janela do quarto. A tempestade de verão se transformou em uma chuva cheia de relâmpagos e trovões sacudindo a casa. "Você tem medo de tempestades?" Tate interrompeu o beijo para sussurrar em seu ouvido. "Não." Tate se levantou da cama para ir para a janela, abrindo mais as cortinas e levantando a janela até que ela estava meia aberta antes dele voltar para a cama e se deitar ao lado dela. Ele não fez nenhum esforço para tocá-la, apenas ficou deitado ao lado dela. "O que você está fazendo?" "Esperando." "O quê?" "Que você possa fazer amor comigo." Sutton se levantou, olhando para ele com admiração. Scott sempre a teve de costas ou disse a ela o que fazer. Ela não sabia como tomar a iniciativa. "Eu gosto de beijar." "Eu também." Sua atitude descontraída lhe deu a segurança que nenhuma palavra poderia ter. Sua boca pressionou contra a dele e quando ele abriu para ela, ela deixou sua língua deslizar para dentro, beijando-o da maneira que ela tinha fantasiado durante os sombrios anos que ela estava sozinha. Ela levou as mãos ao seu ca-
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belo, se segurando a ele quando seus braços rodearam sua cintura. No início ele a deixou assumir a liderança, até que ele a puxou para deitar em cima dele, e então ele começou a tocála e atormentá-la com os movimentos de sua língua. Foi como "Me pegue se puder' ela se levantou ainda mais sobre ele para que pudesse ter um melhor acesso a ele. Então ela deslizou suas mãos pelo seu peito, apreciando a sensação dos pelos crespos que estavam lá. Scott tinha retirado os pelos dele. Tate a fazia sentir como se tivesse com um homem debaixo das suas mãos. Suas mãos passaram entre eles para abrir o cinto da sua cintura. Em seguida, ele empurrou o robe de seus ombros. Sua boca foi para o pescoço, então, passou pelos ombros. Ela estremeceu quando um relâmpago encheu o quarto. Sua boca foi para o pescoço dele. Um instinto que ela nem sabia que possuía assumiu, e ela o mordeu. O gemido a fez sentir-se forte e possessiva enquanto ela brincava com ele. "Estou deixando minha marca em você." Ele pegou uma de suas mãos, colocando-o sobre seu coração. "Você fez isso há muito tempo." Sua admissão tirou as dúvidas finais e ela se perdeu nas sensações enquanto suas mãos deslizavam sobre seu corpo. Seus lábios traçavam seu pescoço indo para o seu peito enquanto suas coxas se separaram, pressionando até que 226
descansou contra sua boceta. Então ele começou a mover-se para trás e para a frente até que ele se esfregava contra seu clitóris. Um sentimento de vazio a fez pressionar sua coxa. Tate a levantou ligeiramente enquanto deslizava mais para cima da cama até que suas costas estavam contra a cabeceira. Sutton sentiu seu peso enquanto segurava seus quadris com força, para equilibrar-se sob seu pau. Com uma lentidão exagerada, ele baixou ela até que seu pau cutucava a entrada de sua boceta de uma forma que a fez prender a respiração. Esperando estar apertada e seca como sempre esteve antes, ela ficou surpresa quando o pau de Tate deslizou facilmente dentro dela, como se eles foram feitos um para o outro. Quando ele estava completamente dentro dela, ela se arqueou, tentando tomar cada polegada dele. "Acalme-se" Tate acalmou. Ela não tinha conhecimento dos pequenos gemidos de prazer que estavam escapando dela. "Não pare!" Ela implorou, pressionando em seu pau. Ele pegou as bordas do seu robe, puxando seu rosto para ele. "Eu não vou parar" ele rosnou. "Monte a tempestade, Sutton. Monte-me." Ela se movia sobre ele, seu pau deslizando para dentro e para fora dela. A sala foi iluminada com um relâmpago, e ela não tinha certeza se era um trovão ou o seu batimento cardíaco,
que
estava
aumentando
de
intensidade, 227
conduzindo-a para tentar freneticamente pegar o olho da tempestade antes que desaparecesse. Ele abriu seu robe, levando seu mamilo em sua boca enquanto ela se movia mais rápido, seu corpo estava num espiral de uma série de explosões que a fez sentir como se milhares de foguetes estivessem saindo dentro de seu corpo. Tate empurrou seu pau mais fundo quando ele a sentiu apertá-lo, fazendo-a subir novamente quando ela estava prestes a descer para a realidade. Quando ela foi capaz de se concentrar novamente, ela piscou, vendo Tate olhando para ela com um sorriso satisfeito enquanto a segurava firme sobre ele. "Pela primeira vez na minha vida, eu me sinto como uma mulher." "Dê-me dez minutos, e eu vou fazer você se sentir como uma deusa." Sutton riu, deixando cair a cabeça sobre o seu peito. "Eu ri mais nas últimas duas semanas do que eu tenho feito nos últimos anos." "Um homem não quer ouvir isso quando seu pau ainda está em você." Sutton riu ainda mais. "Eu acho que você pode lidar com isso."
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"Eu posso lidar com qualquer coisa, menos perder você." A expressão de Tate ficou séria. "Eu nunca vou deixar você ir." "Prometa-me." Ela se aconchegou mais firmemente contra ele, e seus braços a rodeavam. "Prometa-me que você nunca vai me deixar ir." "Eu prometo" ele prometeu. Por um segundo de felicidade, ela se permitiu acreditar nele. Tinha certeza que, quando ele retornasse à sua vida cotidiana, ele se cansaria dela como as outras mulheres que estiveram em sua vida ao longo dos anos. Mas esta noite, por agora, Tate era dela. A lição mais dolorosa que ela tinha aprendido com Scott e ao perder Valentine era que o presente era tudo o que já existiu. Se ele mudasse de ideia amanhã, ela teria a lembrança desta noite perfeita. Portanto, ela atiraria as suas preocupações para fora da janela e deixaria o amanhã cuidar de si mesmo. Sutton olhou pela janela e viu que a chuva tinha parado, e as nuvens estavam se afastando. "Tate, eu vejo um arco-íris." Ela apontou animadamente. Estava praticamente fora da sua janela. "Eu também." Ela olhou para ele. "Você não está nem olhando." "Como eu poderia? Eu estou segurando o pote de ouro" 229
"Isso é tão doce." "Eu te disse, eu não sou doce. Os homens não querem que as mulheres pensem neles como doce. " "Tudo bem ... Agora você está sendo um idiota." "Com isso eu posso lidar." *** "Quanto tempo mais temos que esperar aqui? Eu tenho algo para fazer." Greer resmungou. "Como o quê?" Tate não tirava os olhos da porta do supermercado, ele e seus irmãos estavam esperando por mais de uma hora. Eles não iriam sair enquanto ele não enviasse uma
forte
mensagem,
nunca
mais
foda
ele
ou
sua
mulher. "Eu não sei, qualquer coisa é melhor do que ficar por aí mexendo meus malditos dedos esperando ela sair. Por que não podemos apenas entrar e falar com ela?" "Porque eu quero que a cadela receba a minha mensagem sem que ninguém tenha por acaso escutado, eu não mantive a minha bunda fora da prisão, apenas para fazê-la me colocar lá." "Pessoalmente, eu gosto mais de você na cadeia, pelo menos você não me incomodaria me fazendo de um idiota de
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merda por ficar por aqui. Eu vou entrar, e darei a mensagem para você." Tate empurrou Greer de volta acenando em direção à entrada do supermercado. "Lá está ela." Ele afirmou de forma sombria. "Ainda bem porra. Eu pensei que teria que quebrar vocês dois, e eu não quero sujar meu terno. Eu tenho um encontro hoje à noite." Tate e Greer se viraram para olhar Dustin. "Você não vai ter qualquer boceta esta noite com essa roupa. Com quem você vai sair?" Tate deu parcial atenção ao Greer quando ele pegou em Dustin. "Kaley." "Deveria ter evitado o trabalho de se vestir. Ela agarra qualquer um que tem um pau. Ela é mais velha do que você não é? Ela pode ser capaz de te ensinar uma coisa ou duas ou três…" Greer sorriu. "Cale a boca... Ela não frequenta mais a sede do clube Last Riders." "Isso é só porque eles não a deixam entrar, não significa que ela não está fodendo eles na casa dela. Ouvi que ela e Cheryl precisam colocar um contador na porta do quarto delas para ver qual delas é a maior vagabunda na cidade."
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"Eu já sei a resposta para isso. Diane bate as duas com suas mãos." Dustin deu o golpe mortal para o ego de Greer. "Não há um par de jeans na cidade, que a mão de Diane não baixou." Greer socou Dustin fazendo-o recuar em cima de Tate, que estava farto dos irmãos irritando um ao outro. "Parem com isso!" Tate rosnou, separando os dois. Ele não esperou uma hora para falar com ela, para perder a chance por causa de suas brigas. Quando Greer estava entediado ele inevitavelmente recorria a uma luta para aliviar o tédio. Ele não se importava com quem fosse, contanto que lhe desse uma boa luta. Infelizmente, geralmente, eram os irmãos, porque eles estavam sempre perto dele, e eles gostavam de uma boa luta, tanto quanto ele. Como Dustin era mais jovem e um lutador sujo, ele geralmente acabava chutando ambas as suas bundas, enquanto Tate e Greer estavam dando seus golpes de modo a não ferir o seu irmão mais novo. Eles tinham que parar com essa merda, Dustin impiedosamente tirava vantagem disso e ficava se gabando depois. Tate colocaria seu irmãozinho em seu lugar um dia destes, mas primeiro ele precisava entregar uma mensagem. Tate bateu com a mão na porta do carro antes que Lisa pudesse abri-la. "Você não vai dizer oi?"
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O som de riso falso encheu o ar. "Eu não vi você, Tate. Como você tem estado?" "Já estive melhor." Tate se encostou no seu carro esportivo de luxo. "Lamento ouvir isso, eu ouvi que a polícia estava procurando por você." Seus olhos percorriam ao redor do estacionamento, Tate tinha certeza que ela estava à procura de alguém para ajudá-la a escapar. Ela estava sem sorte. Greer e Dustin tinham se posicionado para deixa-lo fora de vista, enquanto a caminhonete de Greer evitava que o vissem de outra direção. "Isso já foi esclarecido." "Oh." "Não fique tão desapontada." "Eu não estou, é claro que estou feliz que você esteja limpo." "Sutton voltou para a cidade." Tate se controlava para não estrangular a cadela mentirosa. "Ela me falou que você contou para ela que estava tendo meu bebê." Sua expressão se tornou cuidadosamente em branco quando ela abriu a boca para responder. "Eu pensaria duas vezes sobre mentir se eu fosse você." Sua boca se fechou.
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"Retiro o que disse, você não é tão estúpida quanto eu pensei que fosse. Pelo menos você não está tentando mentir sobre isso." "Eu estava grávida." Lisa baixou a voz, de modo que só ele podia ouvi-la. "Talvez, mas nós dois sabemos que não era meu. Por que me culpou? Essa última noite que ficamos juntos, você tentou como o inferno que eu te fodesse sem camisinha, me dizendo que estava no controle, e que não poderia engravidar. Esse foi o único pedaço de verdade que você vomitou. Você não poderia engravidar, porque você já estava grávida, não era?" "Sim." Ela admitiu incapaz de olhar nos olhos dele. "Eu estava grávida, e o pai se recusou a casar comigo, eu pensei que se você fizesse sexo comigo eu poderia dizer que era seu. Eu sabia que você se casaria comigo se acreditasse que o filho era seu." "Você está certa sobre isso, não teria nenhuma chance de uma criança minha ser criado por você sozinha." Tate rosnou. "Você subestimou minha inteligência se acreditou que eu teria acreditado nessa besteira." "Eu era jovem e não sabia mais o que fazer. Sinto muito, eu me senti péssima logo depois que eu disse isso, para Sutton."
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"Não tão péssima o suficiente para corrigir isso não é? Você a deixou acreditando nisso durante anos." Culposamente ela permaneceu em silêncio. Tate se endireitou do carro. "Eu agradeço a Deus todos os dias pelo resto da minha vida que eu tive a sorte de não cair em sua armadilha. Por sua causa, Sutton e eu perdemos anos que poderíamos ter ficado juntos. Você a machucou de maneiras que você nunca saberá, porque eu não quero que você tenha essa satisfação. Você tem sorte que você é uma mulher, se você fosse um homem eu atiraria em você e te mataria onde você está" Greer olhou por cima do ombro. "Eu posso fazer isso eu não dou a mínima se ela é uma mulher." Tate ignorou a oferta tentadora. "Em vez disso eu vou tirar de você o que Sutton perdeu." O rosto de Lisa virou uma sombra doentia de branco. "O que você vai fazer?" Tate enfiou a mão no bolso tirando uma foto e jogando para ela, sem se importar se ela pegava ou não. A foto caiu no chão antes que ela pudesse pegá-la, ela se ajoelhou para pegar a foto com os dedos trêmulos. Ela olhou para a foto antes de olhar de volta para ele. "O que você vai fazer?"
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"Eu vou dar isso para o departamento de serviços de proteção à criança e me certificar que essa linda garotinha que você está querendo adotar seja colocada em outra casa." "Por favor, Tate, não." Nenhuma lágrima encheu os olhos da mulher calculista, a única coisa que ela se preocupava era como em a cidade reagiria, se ela tivesse a menina tirada de sua casa. Ela levantou a mão para tocar o braço dele. Tate recuou saindo do seu alcance. "Agradeça, isso é tudo o que eu vou fazer. Você deve orar esta noite e dar graças a Deus. Se você se atrever a tentar prejudicar o que é meu de novo, mulher ou não, eu certo como a porra farei que seja a última coisa que você faça." Tate acenou para a imagem em sua mão. "Você pode ficar com essa, eu tenho muitas outras." Friamente, ele fez um gesto para Greer e Dustin para sair, ela ficou de pé, olhando para ele sem fala enquanto ele caminhava para a sua caminhonete. Ele esperou Greer sair do estacionamento antes de dar ré em sua caminhonete deixando Lisa ainda de pé entorpecida no carro que ela era tão orgulhosa. Ela sempre foi boa demais para ser vista em sua caminhonete, mas não muito boa para posar para fotos fumando maconha e sendo fodida por dois homens ao mesmo tempo com o marido assistindo. Enquanto saía do estacionamento viu Shade sentado com a sua grande bunda do outro lado da rua em sua moto. Tate 236
levantou dois dedos para o chapéu movendo para a frente em uma saudação. Shade acenou com a cabeça, em seguida, ligou sua moto, dirigindo para a rua e acelerando fora de vista. Tate não perguntou por que Shade tinha oferecido as fotos, estava muito feliz pela oportunidade de ter sua vingança contra Lisa. Ele tinha a sensação de que era pela mesma finalidade com motivo diferente. De qualquer maneira, a menina que Lisa estava adotando passou sua última noite sob seu teto. Eles podem ter finalidades diferentes, mas ambos tinham conseguido seu objetivo. "Droga." Ele odiava se dar bem com esses filhos da puta, mas por Sutton tinha valido a pena o preço da maconha que ele estaria lhes dando até o próximo mês. Eles queriam dois meses grátis, mas Tate fez Greer negociar depois de ter descoberto que eles queriam a menina longe de Lisa. Greer era um inferno de um negociador, ele gostava de discutir, e ele não se importava quem ele deixava puto. Tate começou a assobiar enquanto dirigia para casa. Ele realmente precisava pôr um fim no jeito irritante de Greer. Ele agiria sobre isso em breve, mas agora ele estava indo para casa para Sutton. Suas mãos se curvaram sobre o volante, apertando-o com força resistindo à tentação de pisar fundo no acelerador. Algumas coisas eram boas demais para ser verdade, e sua vida com Sutton o fez perceber o quão perto ele chegou de nunca conhecer a verdadeira felicidade. Ele tinha dito a 237
ela que essa era a palavra mais dolorosa no dicionário e era a verdade. Se ela não tivesse voltado... se Lyle não fosse assassinado... se ele não tivesse escutado quando o seu coração tinha lhe dito que a amava. Ele estava farto de olhar para o passado. A partir de agora, a única coisa que ele lidaria era em conseguir o seu anel no dedo dela e, finalmente, reivindicar o que era dele.
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Capítulo 19
"Corra Logan! Não deixe ele te pegar!" Sutton gritou, observando quando Dustin corria atrás de seu filho. Ela riu quando Dustin agarrou Logan por trás, jogando-o para o ar, em seguida, habilmente pegando ele. Os gritos vindos de Logan trouxeram um sorriso ao seu rosto. Ela podia observar os dois juntos por horas, mesmo estando surpresa por ele ser pai. "Eles são iguais, não são?" Ela perguntou a mulher sentada ao lado dela na mesa de piquenique. "Sim." Holly fez uma careta. "Às vezes, eu não sei quem é a criança." "Eu aposto que não." Sutton pegou sua cerveja, tomando um gole enquanto estudava a mulher. Quando Rachel os convidou para a sua casa e de Cash para o piquenique do dia do Trabalho, ela ficou preocupara que a polícia estaria vigiando. No entanto, após o xerife ter parado para conversar com Tate, ela ficou aliviada depois de ouvir descaradamente quando Knox disse a Tate que ele foi oficialmente inocentado de ter matando Lyle, a senhora Stevens, e atirado em Rider. "Eu entreguei as balas de suas armas que Greer me deu para a polícia estadual. Elas não coincidem com a arma 239
usada nas vítimas. Uma arma não registrada foi usada em ambos os casos. A arma que você escondeu, eu levei para Knox. Essa foi comprada em uma casa de arma, e o vendedor não escolheu a sua foto como o comprador." "Você ou a polícia estadual não têm ideia de quem poderia ser?" "Não. Jo vai procurar nas coisas de Lyle. Ele era um bêbado, mas pelo que sabemos ele não usava drogas. Helen Stevens também não usava, e tudo que Rider usa é o que Shade compra de você." "Então, não há nenhuma ligação entre os três?" "Nada." "Porra." "Sim, deixa quem está fazendo isso quase ser impossível de ser pego a menos que cometa um erro. Isso está enlouquecendo todos na cidade, porque ninguém sabe quem poderia ser o próximo. Fique atento. Se você ver algo, ligue." "Eu vou." Sutton tinha visto a carranca preocupada dos dois homens. Todos na cidade estavam em perigo até que o assassino fosse capturado. Os homens que tinham famílias queriam elas protegida, mas como eles poderiam fazer isso com um atacante invisível? Logan correu para Holly. "Posso ter algo para beber?"
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Ela enfiou a mão no cooler, pegando uma garrafa de água e entregando a ele. "Obrigado, Holly". A mulher bonita deixou o menino subir em seu colo. "Ele está ficando grande demais para isso" Greer disse, indo para o cooler para pegar outra cerveja. Sutton viu Holly jogar para ele um olhar gelado, com os braços em volta do menino de cinco anos de idade. "Não ele não está." "Você vai transformar ele num maricas." "Você mesmo escuta a porcaria que sai de sua boca?" Greer tomou um gole de sua cerveja antes de responder à mulher irritada. "É a verdade. Se não fosse por mim, o rapaz nem saberia como colocar suas calças em uma perna de cada vez." "Holly, você está me segurando muito apertado" Logan gemeu, saindo do seu colo quando ela afrouxou seu aperto. "Vá perguntar a tia Rachel se ela ainda tem salada de fruta" Holly insistiu com ele. Quando ele correu para dentro da casa, ela olhou para Greer. Nem tentou esconder o antagonismo entre eles. Sutton não sabia se ela deveria interceder ou chamar Tate, que estava pescando com Cash. "A única opinião que importa para mim é do Dustin. A sua, felizmente, não conta." 241
"Eu disse a Dustin que ele precisa despachar a sua bunda" ele zombou. "Como se saiu?" Ela respondeu. "Ele disse que Logan estava muito ligado em você." Greer esmagou a lata de cerveja vazia na mão. "Eu disse a ele que você vai desaparecer, de qualquer maneira, quando o seu namorado sair da cadeia no próximo mês." O rosto de Holly empalideceu, enchendo de mágoa. Sutton lembrou que Tate lhe disse que Holly e seu ex- namorado tinham invadido o escritório de advocacia para descobrir informações sobre a mãe biológica de Logan. Diamond não prestou acusações contra Holly, mas o ex tinha ido para a prisão. "Eu não tive qualquer contato com Mitch, e eu não pretendo ter. Você sabe disso. Você só está sendo maldoso, Greer. Eu pedi desculpas muitas vezes por não procurar o xerife quando Samantha morreu. Eu estava tentando o proteger Logan." "Você estava tentando proteger a sua própria bunda." O olhar choroso de Holly se afastou do dela. Sutton poderia dizer que ela estava envergonhada por Greer estar falando abertamente na frente dela. "Pare com isso, Greer" Dustin disse, saindo de casa e andando para ficar atrás de Holly, colocando uma mão em seu ombro. 242
"Ela trabalhou no escritório de Diamond por meses. Eu já lhe disse para não confiar nela, irmãozinho. Você vai descobrir da maneira mais difícil que ela é uma cobra rasteira." Greer enfiou a mão no cooler para pegar outra cerveja. "Essa é a sua terceira" Holly falou quando ele a abriu e tomou um gole. Ele levantou uma sobrancelha para ela, bebendo tudo, em seguida, esmagando-o em sua mão novamente. "Você deveria pegar uma. Você pode realmente aprender a se divertir." "Vou passar." "Imaginei que você recusaria. Você não conseguiria se soltar nem se você bebesse seis." "Se você está tão interessado que eu me divirta, por que você não sai? Isso alegraria o meu dia." A boca de Greer se abriu. Pela sua expressão, sua resposta seria feia. "Não faça isso" Dustin avisou. "Eu estou ficando cansado da maneira como você trata Holly. Você não tem o direito jogar na cara dela a invasão do escritório de Diamond quando você foi a pessoa que plantou aquelas evidências para Knox ser suspeito no meu lugar, quando Samantha morreu. Todos nós cometemos erros." "O meu não envolveu o sequestro de uma criança"
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Holly pegou a garrafas de água de Logan. Sutton ficou boquiaberta quando ela jogou no rosto chocado de Greer. Ele começou a ir em direção a ela, mas Dustin o bloqueou. "Se acalme. Você mereceu isso." Greer apontou o dedo para Holly. "Um dia." "Eu estou com muuuito medo. Seu grande macaco, por que você não vai conseguir o seu clube de homem das cavernas e coçar a sua bunda com isso? Isso é, se você conseguir encontrá-la. Ou deixe-me mostrar-lhe onde ela está." Holly estava tremendo de fúria quando ela estendeu a mão para dar um tapinha em sua bochecha. Sutton a admirava por ela desafiar o homem assustador. Greer quase derrubou Dustin tentando alcançar Holly. Eles esbarraram na mesa de piquenique, e Rachel voou de sua casa com uma arma em sua mão. Sutton rapidamente pulou da mesa de piquenique, pronta para gritar seus pulmões de medo quando Rachel mirou, disparando em Greer. Atordoada, ela assistiu a tinta amarela muito brilhante explodir no ombro de Greer. "Merda! Isso dói, Rach..." Greer praticamente caiu, tentando se afastar de Dustin quando Rachel deu outro tiro de paintball nele, atingindo-o em sua bunda quando ele se virou para correr.
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"Ele deve ser capaz de encontrar a sua bunda agora, Holly" As duas mulheres caíram na gargalhada enquanto Greer permaneceu em silêncio, com medo de levar um tiro novamente. Logan saiu de casa. "Posso ficar do lado da tia Rachel?" "Não!" Greer saiu correndo em direção ao rio. "Certo. Vamos. Eu tenho um alvo fixo naquela árvore." "Você acha que é uma boa ideia? Eu realmente não gosto dele brincando com armas." Desta vez, Holly teve uma reação de Rachel e Dustin. "É uma arma de paintball, e não há um Porter que não sabe mirar num olho de esquilo a quinze metros de distância." Sutton e Holly ambas empalideceram com Rachel se gabando. "Ela está brincando?" Sutton perguntou a Tate enquanto ele e Cash voltaram com uma corda de peixe. Greer permaneceu fora do alcance da arma de paintball. "Não" Tate e Cash ambos responderam ao mesmo tempo. "Logan não vai atirar no olho de um esquilo" Holly disse empaticamente.
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"Eu não quero atirar em um esquilo." O lábio inferior de Logan começou a tremer, e seus olhos se encheram de lágrimas. "Não se preocupe, bebê; ninguém vai fazer você fazer isso." Holly carregou o menino acariciando suas costas. "Vê? Eu disse que ela está fazendo dele um maricas." Greer gritou do outro lado do quintal. "Logan, entre e pegue para você um picolé na geladeira. Eu estarei lá em um minuto." "Ela vai engordar ele, também!" Greer falando fez Sutton estremecer. Holly colocou Logan de volta em seus pés, esperando até que a porta se fechasse atrás dele antes de virar para Rachel, levantando a mão. "Dá-me a arma de paintball." "Por quê?" Ela perguntou, desconfiada. "Porque eu vou mostrar-lhe quem é o maricas." Rachel deu um passo para trás, segurando a arma. "Eu não acho que é uma boa ideia. Você pode machucá-lo." "Esse é o plano." "Dê-lhe a arma" Tate ordenou. "Você está falando sério?" Rachel perguntou a seu irmão mais velho. "Sim, mas dê a ele um minuto de vantagem." Tate olhou para Greer. "Corre." 246
Greer correu como se uma matilha de cães selvagens estivesse atrás dele quando Rachel relutantemente entregou a arma de paintball para Holly. Ela disparou várias bolas nele, errando por pouco o homem em fuga. Tate, Cash, e Dustin desataram a rir de Greer. Sutton balançou a cabeça para os malucos que a rodeavam e até mesmo Rachel começou a incentivar Holly. Murmurando para si mesma, ela decidiu se juntar a Logan dentro de casa. "Onde você está indo?" Tate chamou. "Entrando." "Por quê?" "Para mostrar a Logan que pessoas normais existem." "Somos normais!" "Existem pessoas em instituições psiquiátricas mais normais do que todos vocês." "Não seja assim." Ele veio para o lado dela, colocando o braço em torno do ombro dela. "Estamos apenas nos divertindo." Sutton revirou os olhos para ele. "Vocês todos são um mau exemplo para ele. E se ele crescer para atirar em pessoas e brigar o tempo todo?" O peito de Tate inchou com orgulho. "Então, ele será um Porter." "E isso é uma coisa boa?" "Podia ser pior. Ele poderia ser um Hayes ou Coleman" 247
Sutton se virou para Holly, que tinha parado de disparar quando Greer finalmente conseguiu sair de sua vista. "Dá-me a arma." Ela estendeu a mão para Holly. O sorriso arrogante de Tate escorregou quando Holly lhe entregou a arma de paintball, e ela, em seguida, treinou no Tate. "Quem está rindo agora?" *** "Você ainda está zangado?" Sutton sofreu com o silêncio sepulcral de Tate por toda a noite, depois que ela levou para casa a arma de paintball por insistência de Cash. Parece que o homem não queria a arma perto de Rachel quando ela estivesse irritada. Ela tirou o robe e o colocou na cadeira ao lado da cama. Colocando um joelho no colchão, ela se preparava para subir na cama. "Esse último tiro foi desnecessário, e doeu como a porra." "Você não deveria ter tentado tirar aquilo de mim. Você deveria ter corrido." Os olhos de Sutton culposamente evitou a contusão do lado dele. "Um Porter não corre." "Greer correu" ela o lembrou. "Achamos que ele foi adotado." 248
Sutton não podia deixar de cair em cima da cama, rindo. "E o cabelo vermelho?" "É vermelho mais acastanhado." Sutton traçou os dedos sobre a contusão, então se inclinou sobre ele, colocando um beijo suave na marca vermelha. Tate se acomodou, ficando mais confortável contra os travesseiros. "Isso o deixou melhor?" "Ainda não" ele respondeu irritado. Sutton passou a ponta da língua sobre ele. "Isso está ajudando um pouco." Ela deslizou os lábios direto na marca fraca em seu estômago. "Melhor?" "Chegando lá" ele gemeu. Sutton puxou o cobertor que cobria a parte inferior de seu corpo, e então ela delicadamente passou a sua língua contra a pele em seu quadril, movendo para baixo indo para a marca em sua coxa, gentilmente passando a ponta dos seus dentes sobre a marca que tinha deixado lá. "Você está esquecendo o local que mais está doendo." Ele colocou as mãos em seu cabelo, tentando guiá-la em direção a seu pau que estava lutando para ficar livre. "Não me lembro de atirar aqui." Sutton traçou a ponta com a língua antes de levar a cabeça em sua boca quente.
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"Toda vez que você olha para mim, é como um tiro em meu pau." Sua mão foi até a nuca dela segurando-a no lugar enquanto seus quadris se levantavam, forçando-a a levar mais de seu pau em sua boca. Ela o chupou sentindo ele mais e mais em sua boca. Ela só tinha feito sexo oral em Scott algumas vezes, não gostando de tê-lo em sua boca. Com Tate, ela não conseguia o suficiente. Relaxando sua garganta, ela tentou levar mais dele, querendo que ele gostasse mais com ela do que quando esteve com as outras mulheres. Ela sentiu ficar úmida e uma sensação de vazio em sua boceta, então apertou suas coxas para diminuir a dor. "Deixe-me ajudar com isso." Tate rolou para o lado, lançando-a de cabeça para baixo. Sua intenção fez ela correr para a beira da cama. "Eu não estou pronta para isso. Eu nunca... Scott não..." Tate se sentou, a paixão em seus olhos se aprofundando. "Venha aqui. Você está me deixando excitado como o inferno." "Não esta noite... Talvez alguma outra…" Sutton gritou quando Tate pegou o seu tornozelo firmemente, arrastando-a para a cama. Suas coxas espalhadas deselegantemente abertas, sem lhe dar tempo para protestar, 250
quando a boca pousou sobre a sua boceta. Sutton se arqueou. Qualquer protesto que ela estava prestes a dar morreu instantaneamente com o prazer incrível de ter ele provocando o seu clitóris com a língua. Rolando para o corpo dele, ela o levou de volta em sua boca, querendo compartilhar o prazer que ele estava dando a ela. Apertando suas bolas na palma da sua mão, ela encontrou um ritmo que imitava a língua dele a torturando. Quanto mais Tate a atormentava, mais ela o atormentava, cada um tentando superar o outro quando a sua pele escorregadia deslizava uma contra a outra. Sutton levantou a cabeça brevemente, tentando recuperar o fôlego enquanto ela descansava em sua coxa. Ela gemeu quando desesperadamente tentou evitar gozar. Virando a cabeça para o lado, ela mordeu a pele interna de sua coxa. O forte gemido a fez se levantar para levar o seu pau de volta em sua boca enquanto ela desistiu de tentar se segurar, dando a ele o seu reinado completo quando gozou, quando ela tomou Tate de volta sugou a ponta do seu pau, sua mão deslizou astutamente sobre ele, quando ele desistiu da sua própria batalha. Quando ele terminou, Sutton caiu de costas na cama, ofegante quando olhou para o teto.
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A voz de Tate estava rouca quando ele perguntou se ela estava bem. Como ela estava incapaz de responder, ele mudou de posição, colocando a cabeça ao lado dela, na cama. "Sutton?" A cabeça inclinou para o lado. "Eu não sou frígida." A boca de Tate se transformou em um sorriso. "Querida, você não tem um osso frígido nesse seu corpo sexy." Ele puxou seu mamilo ainda duro. "Eu pensei que era há anos." "Se você esteve casada durante anos, e ele nunca desceu em você, então ele era um idiota." Sua boca sussurrou em seu ouvido: "Acostume-se a isso. Eu posso ter ficado viciado no seu gosto." "Eu fiz bem? Eu sei que eu não sou muito boa, mas eu vou melhorar. Scott sempre reclamou que eu era muito áspera." "Ele era um maricas, não era?" Sutton tentou rastejar sobre ele para sair da cama. Quando Tate levou as coisas dele para o quarto dela, ele empurrou
a
cama
contra
a
parede,
dizendo
que
receberia mais ar fresco à noite. "Onde você vai?" "Pegar a arma de paintball."
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Capítulo 20
"Você está se arrumando toda apenas para se encontrar com seu chefe?" Tate se sentou na cama, puxando suas botas. Sutton suspirou. "Pela quinta vez, ele é meu chefe e eu não uso jeans e uma camiseta no trabalho." "Você não está indo para o trabalho; você vai encontrálo para almoçar." "Para falar sobre as rotas que vou assumir, que é trabalho" ela ressaltou. "Pronta?" "Eu já te disse que eu não preciso de você para me levar para a cidade. Estou dirigindo. " "Tem certeza?" "Tenho certeza." Ela passou por ele, indo para a sala para pegar sua bolsa. "Tenha cuidado e se mantenha atenta para qualquer coisa estranha. Lembre-se, eles não encontraram o atirador." "Eu vou ter cuidado." Ela ficou na ponta dos pés para dar um beijo de adeus nele. "Eu não vou demorar muito." "Certo."
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Tate abotoou sua camisa e puxou o chapéu antes de ir para a varanda, ouvindo o motor do carro de Sutton falhar. Ela tentou várias vezes ligar o motor antes de sair do carro. "Tem um problema?" Mantendo uma cara séria, com esforço, ele viu a suspeita em seus olhos. "O carro não pega." "Deixe-me dar uma olhada." Ele casualmente caminhou até o carro. Pressionando um botão no volante, ele abriu o capô e o levantou se inclinando sobre o motor e o estudou antes
de
torcer
alguns
fios,
e
em
seguida,
ele
se
endireitou. "Está morto." "Eu sabia." "Bem, está realmente morto. Você gostaria que eu lhe desse uma carona até a cidade?" "Sim por favor. Eu não tenho tempo para ligar para alguém pedindo carona." "Tem certeza?" Ele perguntou com indiferença. "Tenho certeza." Sua mandíbula estava apertada com força quando ela caminhou em direção a sua caminhonete, quase tropeçando em seu salto alto. "Tenha cuidado. Dói como uma cadela cair no cascalho." Ele deu um passo rápido para trás quando ela abriu a porta da caminhonete, quase batendo nele.
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"Uau! Não há necessidade de ficar tão irritada" Ele subiu atrás do volante, ligando a caminhonete. "Tate, eu sei muito bem que você tem algo a ver com aquele carro não ligar." "Ele é alugado, então o que você esperava? Lembro de uma vez eu tive que alugar um carro, e ele quebrou descendo- " "Cale a boca" Sutton rosnou. Tate fechou a boca, cantarolando "Camp Town Ladies" todo o caminho até a cidade. No momento que ele entrou no restaurante do King, ele pensou que ela ia explodir. Assim que ele estacionou, ela pulou da caminhonete, e Tate se virou para sair. "Não se atreva, eu vou pedir a Liam para me levar para casa." "Eu posso esperar." "Tate Porter..." Ele levantou as mãos em sinal de rendição, fechando a porta da caminhonete. Ele fez uma careta quando ela bateu fechando a porta. "Eu vou precisar de uma nova caminhonete por causa da maneira que você está tratando ela." Ele gritou pela janela para as costas dela. Ele sorriu quando ela praticamente arrancou a fechadura da porta do restaurante do King.
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Assobiando, ele bateu os dedos contra o volante, dando a ela vários minutos para se sentar antes dele sair da sua caminhonete, sem se preocupar em travá-la. Ninguém na cidade seria estúpido o suficiente para roubar a sua caminhonete. Eles poderiam encontrar um melhor no ferro-velho. Não demorou um segundo para encontrá-la no restaurante cheio. O proprietário do restaurante caminhou em direção a ele com uma expressão fria no rosto severo. "Você vai comer ou beber?" King bloqueou-o de entrar no restaurante. Suas sobrancelhas se uniram. "Isso é jeito de cumprimentar um cliente?" "Depende se você está comendo ou bebendo e se aqueles seus irmãos estão se juntando a você. A última vez que você
entrou
com
Greer
e
Dustin,
uma
garçonete saiu, e eu tive que demitir outra." "Como é nossa culpa se ela continuou nos dando cerveja grátis? E Lindy não deveria ter acreditado que Dustin realmente iria assumi-la e pagaria suas contas para que ela nunca mais precisasse de trabalhar. Ele estava extremamente bêbado. Ela deveria ter, pelo menos, esperado até que ele ficasse sóbrio para sair." A mandíbula de King apertou. Tate estava percebendo que a sua explicação só estava fazendo o ressentimento ficar pior. 256
"É só eu hoje. Estou aqui com a minha mulher." Ele apontou para Sutton e um contido homem sentados em uma cabine. As costas de Sutton estavam para ele, e a atenção de seu chefe estava presa nela. "Desde quando você tem uma mulher?" "Nós vamos ficar aqui o dia todo, atirando merda, ou você vai me deixar almoçar?" Ele perguntou sem responder a pergunta maliciosa. King acenou com a mão em direção à mesa de Sutton, dando um passo para o lado para que ele pudesse passar. Quando Tate casualmente caminhou para sua mesa, os olhos de seu chefe se arregalaram. Quando chegou ao lado da cabine, ele deu a Sutton um sorriso falso. "Eu cansei de esperar na caminhonete." Sutton ficou de boca aberta. Se aproveitando de sua surpresa, ele deslizou para dentro da cabine ao lado dela, obrigando-a sair e se mover. Sabiamente, ela lhe deu espaço para sentar ao lado dela. "Uh ... Achei que você tinha saído." "Não, eu estava com fome." Seus olhos se estreitaram com sua atitude caipira. "Tate, este é meu chefe, Liam Allen. Liam, este é Tate Porter, um amigo meu." "Namorado" Tate a corrigiu pegando o menu da mão dela antes que ela decidisse usá-lo para bater nele. 257
"É bom conhecê-lo." Liam estendeu a mão para ele. Tate estendeu a mão para balançá-lo, os dois homens medindo um ao outro. "Então, você é a razão que Sutton decidiu se mudar de volta para Kentucky?" Tate colocou o braço na parte de trás da cabine, trazendo uma Sutton relutante mais perto. "Isso é bom. Eu e a Califórnia não fazemos um bom jogo. É quente como a merda lá." "Você se mudaria para a Califórnia, se ela não se mudasse de volta?" "Sim." "Você se mudaria?" A raiva nos olhos dela desapareceu com sua afirmação. "Claro. Ela é minha, e eu quero que ela seja feliz." Tate disse a verdade, franzindo a testa quando viu lágrimas transbordando em seus olhos. Sua mão foi até a nuca dela, suavemente acalmando-a. Ela se afundou contra o seu corpo e Tate se inclinou colocando a sua boca contra a dela. Foi a primeira demonstração pública de afeto que ele já tinha dado a uma mulher, mostrando sem constrangimento o quanto ele estava envolvido com ela. "Eu posso ver que ambos são um bom jogo. Estou feliz por você, Sutton. " A sinceridade na voz de Liam aliviou o ciúme em seu intestino. Não tinha comparação entre eles. Li258
am era sofisticado, bonito e charmoso. Tate sabia, lado a lado, que ele tinha a menor parte em todas as três categorias. A garçonete pegou seu pedido deixando-os sozinhos novamente. Tate ouviu em silêncio, deixando-os falar sobre sua agenda. Sutton viajaria de dois ou três dias por semana para cidades próximas, permitindo a ela estar em casa por um tempo razoável. Ela dirigiria para fora da cidade apenas dois dias por mês, o que exigiria que ela saísse durante a noite. Tate pensou em informar que ela não passaria as noites sozinha, ele viajaria com ela, mas decidiu deixá-la descobrir isso por conta própria. Ele não queria que ela pensasse que ele estava sendo controlador. Ele era; ele apenas não queria que ela descobrisse isso cedo demais. Ela descobriria no dia que fosse para uma dessas viagens. Ela tinha sua própria surpresa para ele, quando eles se separaram com seu chefe no estacionamento. "Vejo você no próximo mês quando eu viajarei para buscar o meu carro e arrumar meu apartamento." Liam apertou sua mão depois de dizer adeus a Sutton. "Cuide dela. Eu não posso dizer-lhe como é bom vê-la tão feliz." Droga, Tate não tinha previsto gostar do homem. Havia muitos poucos homens que ele realmente podia suportar. Ta-
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te fez uma oferta que ele faria a poucos. "Venha para uma visita por algum tempo, e eu vou levá-lo para caçar." "Eu posso aceitar. Que tipo de caça você faz? Urso?" "Claro que não, eles são filhos da puta malvados. Podemos caçar esquilos e gambás. Eu tenho um que está bagunçando o nosso lixo. Eu vou matar aquele pequeno bastardo. Não posso esperar pela sua volta para me livrar dele." Liam começou a rir. "Não espere. Imagino que pode ser irritante." "Ele é. Sutton me pediu para pegá-lo e libertá-lo em outro lugar, então eu o levei para a sede do clube dos Last Riders e o soltei lá. O bastardo encontrou o caminho de volta uma semana depois, e parecia quase morto de fome. Eles não têm um bom lixo..." Sutton puxou seu braço. "Liam quer ir embora. Nós estamos segurando ele. " "De modo algum. Eu estou gostando disso. Há um clube de moto aqui? Esta cidade não parece o lugar onde um clube faria sua casa." Tate bufou. "Eles adoram isso aqui e estão roubando todas as boas mulheres da cidade, menos uma." Ele apontou em direção Sutton. "Eu consegui pegá-la. Eu sempre soube que era mais esperto que eles." Ele se gabou.
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"Eu vou te avisar quando eu conseguir tirar alguns dias de folga do trabalho para que você possa tirar uma folga do seu trabalho" "Não se preocupe com isso. Eu sou meu próprio patrão." "Verdade, o que você faz?" Os olhos de Tate estreitaram nele. "Você é um federal?" O cotovelo de Sutton o golpeou nas costelas. "Nós precisamos ir. Tchau, Liam." Ela agarrou o braço de Tate, tentando empurrá-lo em direção a sua caminhonete. "Eu sou um farmacêutico e empresário" Liam continuou como se Sutton não tivesse dito nada. "Um agente federal não é um dos muitos trabalhos que eu tenho feito.” Tate cuspiu no chão. "Nem eu." O rosto de Sutton ficou vermelho e seus olhos prometeram retribuição. "Então, o que é que você faz?" Tate afastou Sutton. A mulher estava prestes a deslocar seu braço. "Eu sou um farmacêutico e um empresário, como você. Você faz o seu trabalho em um escritório ou num laboratório; eu faço o meu num campo. Eu cultivo plantas medicinais." O interesse nos olhos de Liam aprofundou. "Eu nunca conheci alguém querealmente cultivasse complementos medicinais. Que plantas você cultiva?" 261
"Maconha." "Maconha?" "Tem certeza que não é um federal?" "Tate!" O chefe de Sutton começou a rir. "Tenho certeza. Eu mesmo sou conhecido por dar uns tragos de vez em quando." Tate cheirou o ar. "Eu diria que foi há algumas horas." A mão de Sutton soltou o seu braço. "Liam, por favor, não me demita. Ele não é meu namorado. Na realidade, ele é apenas um conhecido- " Tate levantou a sobrancelha para ela. "Quem era aquela na minha cama na noite passada, então? Ela com certeza parecia com você quando estava…" "Cale a boca!" Ela assobiou. "Está tudo bem, Sutton" Liam interrompeu a briga do casal. "Eu definitivamente estarei de volta em dois meses. Eu estou interessado em experimentar o seu produto." "Não se atreva a perguntar se ele é um federal novamente" Sutton ameaçou. "Não iria" Tate disse chateado. "Você tem escritórios em Colorado?" "Na verdade sim." "Eu tenho algumas plantas para você levar. Você poderia passar elas a uma cooperativa que cultiva as plantas. Eu tenho uma que eu desenvolvi quando a mãe do amigo do 262
meu primo foi diagnosticada com câncer. Parece que a ajudou um pouco antes dela falecer." "Eu ficaria feliz em passar para eles." "Não é possível lhe dar mais do que duas, porque eles diriam que estou distribuindo, mas se você dar elas a um bom produtor, ele saberá o que fazer com o ouro do Kentucky." "Você deu um nome a ela?" Sutton perguntou. Tate quase a lembrou que ela queria que ele parasse de falar, mas ele não queria dormir no sofá esta noite. Sua mulher era mal humorada quando ficava irritada. "Dei. Eu a desenvolvi. Eu não queria que algum filho da puta desse algum nome estúpido." Liam abriu a porta do carro, perguntando: "Porque ouro do Kentucky?" "Espere até você experimentar. Nada se compara. Nem mesmo aquela merda falsa que os Colemans estão vendendo. Eu poderia vendê-la durante todo o dia, mas eu só cultivo o que dou para as pessoas na cidade que necessitam. " "Por que não vende a todos?" "Porque venderia tão rápido que eu não teria o suficiente para aqueles que necessitam. Meus clientes regulares agem como se eles tivessem um carrapato em sua bunda quando eu lhes digo que estou sem nada. É mais fácil não deixá-los saber o que estão perdendo. " 263
Liam finalmente se virou para Sutton. "Sutton, eu poderia ter um fim de semana prolongado de duas semanas e trazer as suas coisas aqui para você." "Eu não quero incom-" "Não é incômodo. Vou alugar um carro na volta." "Se você tem certeza..." "Tenho certeza. Alguns amigos valem o seu peso em ouro. " Ele piscou. *** Enquanto Sutton permaneceu em silêncio quando dirigia para casa, ele se perguntou o que ele tinha dito ou feito que a irritou mais. "Será que você realmente quis dizer que se mudaria para a Califórnia?" A pergunta suave o fez lhe dar uma rápida olhada. "Eu não falo merda que eu não quero falar" ele disse a ela quando eles se aproximaram do bar de Rosie. "Quer parar e ter uma cerveja?" "Gostaria disso. Eu não vi Mick desde que eu retornei" Tate virou para o estacionamento. Como de costume, haviam muitas motos estacionadas ali e a caminhonete de Greer estava estacionada em seu lugar habitual. Quando ele viu a grande, caminhonete Chevy preto, ele quase se virou para sair, mas ele não poderia deixar Greer, sem ajuda, 264
mesmo que o filho da puta estúpido seja estúpido o suficiente para ficar com os Last Riders e os Hayeses lá dentro. Estacionando, ele desligou a caminhonete. "Fique do meu lado. Pode haver problemas." Ela chocou a merda fora dele, quando ela deu-lhe um sorriso de antecipação. "Realmente, com quem?" "Os Hayeses. Greer não vai comprar uma briga com os Last Riders. Devemos a eles por me costurar e Knox não me entregar. Os Hayeses estão sempre à procura de problemas, e Greer gosta de dar isso a eles." "Por que ele não gosta dos Hayeses? Eles sempre foram legais comigo, mesmo que eu só os tenha visto durante as temporadas de futebol e basquete" ela disse saindo da caminhonete e batendo a porta. Tate esperou por ela na frente da sua caminhonete, estendendo a mão. A sensação acolhedora o atingiu quando ela imediatamente colocou a mão dela na dele. "Jessie era tão boa nos esportes quanto seus irmãos." "Você não é a maior concorrência deles na região" ele respondeu. Os Hayeses eram os mais fechados na cidade, ficando apenas entre eles quando foram para a escola. Os dois irmãos e uma irmã foram autorizados a participar das atividades desportivas da escola, mas fez todo o curso em casa até que se formaram. 265
"Jessie deve ter se formado; a tratavam como um dos rapazes, e ainda fazem isso. Ela pode sair caçar e matar, e ela não usaria um vestido nem se alguém ameaçasse a sua vida." "Ela é doce" Sutton argumentou. "Isso foi o que você disse sobre o gambá, que quase arrancou meu braço quando eu o soltei." Ele segurou a porta aberta para ela entrar no bar. O bar já estava cheio, embora ainda fosse cedo. Ele viu Greer em pé no bar com a mão na bunda de Diane. A mulher era a maior vagabunda na cidade. Ela estava constantemente garantindo a Greer que ele era o único que ela estava vendo, e, inevitavelmente, ela seria pega mentindo quando um de seus casos de foda se gabavam para Greer. Ele estava constantemente em lutas e pagando pelos danos causados pelas lutas. Tate estava ficando malditamente doente de socorrê-lo da cadeia por causa da cadela mentirosa. Greer sorriu para ele quando ele e Sutton pegou os bancos do bar ao lado dele. "Você finalmente decidiu vir e se divertir um pouco?" "Estive muito em casa." Greer deu a Sutton um sorriso. "Meu irmão está te mantendo ocupada?"
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"Cuidado com a boca" Tate advertiu a seu irmão. Ele poderia ver a partir do olhar atordoado em seus olhos que ele já teve muitas cervejas. Greer ergueu as mãos no ar. "Não quis fazer qualquer desrespeito. Desculpe, Sutton." "Está bem-" "Não, não está" Tate interrompeu. Seus irmãos tinham que tratar Sutton direito, mesmo que ele tivesse que bater o inferno fora deles. "Eu estava esperando por Greer comprar uma briga com alguém. Não esperava que fosse com o seu próprio irmão." Mick brincou, parando na frente deles atrás do bar. "Olá, Mick" Sutton interrompeu, desviando a tensão entre ele e seu irmão. "Ouvi dizer que você estava de volta à cidade. É bom ver você, menina." Ela lhe deu um sorriso doce que, se Tate não soubesse que Mick não estava interessado nela, teria deixado ele com ciúmes. Ele só tinha visto aquele sorriso especial, algumas vezes, e ele não estava pronto para compartilhar isso com mais alguém. "O que você tem feito?" Mick abriu duas cervejas, colocando-as na frente deles.
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Enquanto Sutton descreveu sua vida na Califórnia, Tate percebeu os Hayeses a estudando do outro lado do bar. Ele apanhou os seus olhos, dando-lhes um aviso silencioso. "Foi um tempo desde que tivemos uma boa luta" Greer disse, vendo para onde ele estava olhando. "Nós não vamos ter uma esta noite. Sutton está aqui. " "Boa sorte com isso", disse Greer, saindo do seu banco. "Vamos dançar." Ele pegou a mão de Diane, levando-a para a pista de dança. Tate achava que não era uma má ideia. Quando Mick se afastou para esperar por seus clientes, ele se virou para Sutton. "Como se sente sobre dançar?" "O que você acha?" Ela pulou de seu banco, ansiosamente pegando sua mão. A mulher costumava amar dançar quando eles namoravam na escola. Mick era bom o suficiente para deixá-los se esconder no bar e dançar por algumas horas antes de ficar lotado. Ele nunca os serviu álcool, só lhes deu um lugar para sair em uma noite de sábado. Sutton passou os braços em volta do seu pescoço, se pressionando contra ele, quando a música ficou lenta. Sua mão foi para a sua bunda, prendendo-a contra ele, e sua cabeça caiu em seu ombro. Tate pensou que era o mais perfeito momento que ele tinha experimentado em sua vida. Ele não 268
queria que isso acabasse, mesmo quando a música mudou para uma música diferente com uma batida mais rápida. Ainda assim, eles não se moveram, ficando apertados um contra o outro, sem querer que o momento terminasse. Tate endureceu com ela em seus braços quando sentiu uma mão tocar o seu ombro. "Eu vou interromper. Uma menina bonita como ela precisa dançar com alguém que sabe." Tate não se moveu. "Vá encontrar sua própria mulher para dançar. Esta está comprometida." "O que ela tem a dizer sobre isso? Talvez ela queira dançar comigo." Sua mandíbula apertou. Sutton levantou a cabeça. "Ele tem razão; sou comprometida." O peito de Tate se encheu de orgulho. Os olhos de Asher foram para a mão de Sutton que repousava em seu braço. "Desculpe, Tate. Eu não sabia que você tinha casado." Instantaneamente, ele entendeu que Asher tinha visto a aliança de casamento em sua mão. "Nós não somos casados." "Eu não sabia que os Porters fodiam por aí com mulheres casadas." Ele sentiu Sutton tensa em seus braços, esperando que ele socasse Asher. "Ela é viúva." 269
O sorriso no rosto de Asher desapareceu. "Desculpe." Sutton concordou e Asher se afastou da pista de dança lotada. "Estou chocado que você não bateu nele." "Não, eu não vou deixar esse imbecil me irritar esta noite. Estou me divertindo." Ela relaxou contra ele. "Eu também." Ele mal ouviu seu sussurro através da música alta. Quando os outros casais na pista começaram a esbarrar neles, Tate a levou de volta para o bar. Ele suspeitava que Greer ainda estava dançando com Diane, mas ele não podia vê-lo no meio da multidão. Holt estava dançando com Reva, uma mulher que Tate tinha fodido ocasionalmente nos últimos dois anos. Ele não tinha estado com ela nos últimos oito meses, desde que ela começou a insinuar que queria um anel. Eles saíram da pista e se sentaram ao lado deles no bar. Tate terminou sua cerveja. "Pronta?" Sutton concordou. "Você não está saindo está, Tate? Pensei que podíamos dançar. " "Não, obrigado, Reva." Ele pegou uma nota de vinte de sua carteira, colocando-o sobre o balcão para pagar a conta. "Vamos lá... Não vá. Holt pode fazer companhia para ela até você voltar. " 270
"Não quero outra das sobras de Tate" Holt falou quando Tate deu a mão a Sutton para ajudá-la. A mão de Tate caiu. Se virando para encarar Holt, se fez dar ao homem uma chance. "Eu não dou a mínima se você insulta a Reva. Ela não é minha mulher, mas afaste a sua boca de Sutton." "Não quero a minha boca nela. A maneira como vocês dois estavam agindo na pista de dança, faria meu pau apodrecer se eu pegasse ela. Ouvi que Cheryl pegou gonorreia e foi passando. Desde que você estava com ela há uns meses atrás, talvez Sutton devesse fazer uns exames." Fúria explodiu na cabeça de Tate. O temperamento Porter era notório em toda Treepoint. Na verdade, era mais difícil irritar Tate. A maioria das lutas que ele se viu envolvido era porque gostava de lutar. Com a ofuscante fúria, seu punho se lançou, aterrando um soco no estômago de Holt. Ele caiu para trás, derrubando as banquetas quando os clientes rapidamente saíram do caminho. "Seu filho da puta!" Tate não daria a Holt tempo para se recuperar antes de levantar o punho novamente, mas foi travado em pleno ar pelo Asher, que o empurrou contra o bar. "Não porra toque em meu irmão!" Asher pegou a garrafa de cerveja que ele tinha terminado de beber, prestes a bater em sua cabeça, mas Sutton agarrou seu braço. "Deixe-o em paz." 271
"Fique fora disso, Sutton" Tate ordenou. Ele não achava que os irmãos se rebaixariam o suficiente para tocar nela, mas ele não estava disposto a correr o risco. Antes que Asher pudesse
fazer
outro
movimento,
Greer
estava
lá,
empurrando Asher longe de Tate e Sutton. Levou dois segundos antes que os homens começassem a avançar um no outro. Ao mesmo tempo, Asher estavam reunindo ar suficiente em seus pulmões privados de oxigênio para voltar para mais. Os dois homens caíram sobre a mesa ao lado do bar, batendo nos clientes e bebidas em seu caminho. Tate sentiu Asher ter a sorte de acertar um soco em seu olho antes que ele pudesse estrangulá-lo. "Isso é o suficiente!" Mick gritou, vindo de trás do balcão. Dois Last Riders puxaram Greer de Holt, que estava progressivamente ganhando força e estava ameaçando torcer o braço de Greer. Greer girou o braço para trás, tentando bater em Rider para afastá-lo dele. "Eu estou tentando ajudar a sua bunda bêbada." Rider mal conseguiu soltar Greer antes dele conseguir bater nele. "Eu não preciso de sua ajuda." "Isso não é o que parecia para mim" Rider zombou de Greer, irritando Tate.
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"Nós podemos lidar com isso sozinhos." Tate chutou Asher nas bolas, forçando-o a ficar de joelhos. "Não vou enfiar meu nariz. Eu não estou com disposição para uma luta esta noite, de qualquer maneira." Rider e Train se afastaram, deixando-os sozinhos para lidar com os Hayeses. Tate estendeu a mão, sacudindo a cabeça de Asher pegando seu cabelo. "Eu estou ficando cansado de vocês dois fodendo com a gente. Faz isso novamente e Jessie vai estar à procura de seus corpos pelo resto de sua vida." Holt limpou o sangue de sua boca com a mão. “Grande conversa de um homem que se escondeu atrás de uma mulher para não ir para a cadeia. " Tate foi para ele, mas parou quando Sutton puxou sua camiseta. "Eu estou pronta para ir para casa." Tate parou, vendo a preocupação que ela não tentou esconder. Se virou para Holt. "Da próxima vez" ele prometeu. "Estou cagando nas calças", Holt zombou. Tate esperou até Greer encontrar Diane para que eles pudessem sair juntos. Diane foi para atrás do volante da caminhonete de Greer depois que ele entrou. Seu irmão se pendurou na janela quando disse, "Nós chicoteamos suas bundas." "Leve-o para a cidade com você, Diane, e segure ele durante a noite. Ele vai acordar Logan se for para casa." 273
Ela lhe deu um sorriso sedutor. "Vocês dois querem vir e tomar uma bebida na minha casa?" "Nós vamos passar" Sutton o puxou para a sua caminhonete. "Eu não ia aceitar" Tate disse enquanto observavam a caminhonete de Greer ir para a estrada. "De quem você está tentando fugir?" "Foi um empate” Sutton respondeu quando ele abriu a porta da caminhonete. Ele subiu na caminhonete, pegando a mão dela e ligando seus dedos juntos. Ele a puxou para mais perto até que ela se sentou ao lado dele. Então Tate saiu do estacionamento, mas em vez de virar na direção de casa, ele fez uma curva, voltando para a cidade. "Para onde vamos agora?" "Eu pensei em fazer um desvio antes de ir para casa." Ela começou a rir quando ele saiu da estrada. Ele habilmente levou a caminhonete para a montanha até chegar ao topo. Tate estacionou a caminhonete, olhando para as montanhas. "Eu não estive aqui em anos." Ele se moveu até que ele pudesse olhar para ela. "Desde que eu estive aqui com você. Lembro-me de vir aqui depois que fomos para Rosie. Cada vez que vínhamos aqui, eu esperava passar da primeira base com você." 274
Sutton estendeu a mão, desabotoando sua camisa. "Prepare-se. Você está prestes a fazer um gol."
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Capítulo 21
Sutton passava as mãos sobre o peito de Tate. Deus, ela adorava tocá-lo. Cada toque a lembrava que ela estava com ele, que não era um sonho. Ela deu um beijo na base de sua garganta, sua língua explorando o gosto salgado dele. "Quando você costumava me tocar, eu fazia tudo para não ceder a você. Agora eu não posso imaginar não tê-lo dentro de mim." Sua mão foi até a bainha do seu vestido, tirando-o do caminho antes de deslizar a mão por sua coxa indo para sua boceta. "Se eu pudesse voltar no tempo, eu bateria a merda fora de Cash e te arrastaria para a minha caminhonete. Você teria cedido e me falado a verdade. Você nunca conseguiu se segurar comigo. " "Isso não é verdade. Eu não tive sexo com você." "Só porque eu não insisti." Sutton teve que admitir a verdade nessa afirmação. Tate sempre deixou ela fazer o que queria. Uma lágrima correu pelo seu rosto com o pensamento. Ele era um exemplo que ela deveria ter comparado para perceber a falha no comportamento de Scott antes de se casarem. Tudo sempre tinha que ser do jeito de Scott. Mesmo quando estavam escolhendo as decorações do seu casamento, ele tinha escolhido. Ela tinha ignorado a advertência, os si276
nais e tinha pago o preço, e também Valentine. Isso era o que ela achava o mais difícil de lidar. "Olhe para mim, Sutton." Ela levantou a cabeça para olhar em seus olhos e prendeu a respiração. Ele estava se dando a ela se sem medo ou dúvidas. Era alucinante sentir que ele confiava nela, sem medo que ela fosse ignorá-lo. Ele não pediu para ela mostrar a ele de volta ou dizer como ela se sentia em troca; ele estava apenas lhe mostrando como se sentia. Ele deu a ela o poder para tomar suas próprias decisões no relacionamento. Seu ciúme pode ter levado ele a mexer no seu carro e atrapalhar o seu encontro com Liam, mas para um Porter, acostumado a fazer do seu próprio jeito e bater qualquer obstáculo do seu caminho em vez de se esquivar, ele mostrou um controle notável. "Eu te amo." Ela abandonou o ódio que ela sentia por si mesma por não proteger melhor Valentine, por não ser forte o suficiente para ficar longe de Scott, por ser uma vítima fraca e inútil, que ele a fez acreditar que era. Sua luta e tentativas de suicídio não foram por causa de Scott, mas porque ela não foi capaz de se perdoar. Todos os membros do grupo em suas reuniões de apoio, amigos no trabalho, e seu terapeuta tinham dito que não foi culpa dela; ela não tinha acreditado neles até agora, quando Tate lhe mostrava como era o verdadeiro amor. Más intenções disfar277
çadas de cuidados não podem ser consideradas boas quando nunca se viu o mal. Scott foi o seu primeiro contato com o mal, e se Deus quiser, ela nunca iria vê-lo novamente. Se ela visse, ela rezou para que fosse capaz de lutar contra isso melhor do que ela tinha feito da primeira vez. "Eu te amo" Tate repetiu suas palavras sem hesitação. Ela desfez seu cinto, em seguida, desabotoou a calça jeans. "Faça amor comigo." Tate a ajudou a sair de sua calcinha antes de pressioná-la no banco de sua caminhonete. "Eu quero que você saiba que eu nunca fodi Cheryl sem preservativo, nunca. Ela ter gonorreia foi um rumor que Jared espalhou quando ela se divorciou dele." "Eu não perguntei, porque eu sabia que você não faria nada para me machucar." Sua falta de confiança em Tate foi o que tinha destruído sua vida, e ela nunca cometeria esse erro novamente. "Você é tão bonita. Dói em meu pau olhar para você. Mesmo depois que eu fodo você, eu não posso respirar porque eu quero você de novo. " "Eu também... Eu pensei que nunca conseguiria desfrutar do sexo, e agora eu não me canso de você. Ninguém nunca me fez sentir do jeito que você faz." Ela tirou a camisa
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xadrez de seus ombros que brilhavam no luar. Ele a fazia se sentir suave e feminina. Sutton estremeceu quando ele abriu o zíper de seu vestido, jogando no espaço apertado da caminhonete. Ela queria fazer amor com ele até que a única mulher que ele poderia se lembrar de estar em seus braços fosse ela. Ela tinha descoberto seus pontos fracos. Seu pescoço era sensível, e ela agora delicadamente o lambia mordendo-o gentilmente e marcando-o como o dela. Qualquer mulher na cidade que tentasse tomar Tate dela iria descobrir que ela não iria ficar observando e deixá-las levá-lo dela novamente. Ela lutaria com unhas e dentes para manter o que era seu, e Tate era dela. Tate se levantou sobre ela, deslizando seu pau dentro dela, sua mão foi para a porta acima da cabeça para segurar e não sufocá-la com seu peso. "Cuidado. Eu não quero cair" Sutton avisou quando ele começou a empurrar dentro dela. Ele enterrou o rosto em seu pescoço. "Se cairmos, vamos cair juntos. Nada pode nos machucar de novo." Ele pegou a sua mão, levando-a à boca, traçando a pele cicatrizada de seu pulso com os lábios. "Juntos, Sutton." "Juntos." Ela se mexeu debaixo dele, levando-o mais profundo dentro dela, até que ela não sabia onde ele terminava e ela começava, fundindo os dois juntos como um só.
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Ela gemeu quando chegou ao clímax, e ao observar o seu rosto e a expressão de puro prazer o levou a encontrar seu próprio orgasmo. Eles, então, deitaram no banco, apreciando estar abraçados. Ambos saltaram quando uma nítida batida na janela os assustou. Tate estendeu a mão, lhe entregando o vestido que tinha caído no chão. Ele se levantou o suficiente para ela se cobrir antes de se endireitar para descer a janela. Sutton queria morrer de vergonha quando viu o xerife olhando para a cabine escura. "Um pouco velho demais para transar no Mirante, não é, Tate?" Knox não fez uma tentativa de esconder sua diversão. Tate despreocupadamente fechava seus jeans. "Eu vi algumas dessas festas que você e Os Last Riders fazem no lago. Pelo menos eu tenho a certeza que ninguém estava por perto." Os olhos do enorme xerife se estreitaram com raiva. "Sério? Então como é que eu andei até você, sem você perceber?" "Eu percebi. Eu só não tinha terminado." Sutton ficou de boca aberta. Ela estendeu a mão, batendo atrás da cabeça dele. Knox começou a rir quando Tate tentou pegar suas mãos. "Vou deixar você lidar com ela. Fique atento e lembre-se que não pegamos o atirador. Não quero que você leve um tiro
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nas costas enquanto você está... Terminando." Com isso, o xerife voltou para a viatura. "Eu não posso acreditar em você." Sutton vestiu rapidamente o seu vestido antes de se abaixar para pegar a calcinha. Levantando os quadris, ela a vestiu enquanto ouvia Tate rir. "Seu idiota, pare de rir. Patolino faz mais sentido do que você! " "Vamos, Sutton; foi engraçado como a merda. Você deveria ter visto seu rosto quando ele estava ali. Foi sua ideia transar na minha caminhonete, por isso não me culpe por ceder" ele riu. Sutton estava prestes a acertá-lo novamente quando uma expressão estranha atravessou seu rosto. "O que está errado?" "Nada." Ele ligou a caminhonete, virando-a e descendo a montanha com uma velocidade de arrepiar os cabelos. "Tate, você está me assustando." "Você se importa se nós passarmos a noite na minha casa?" "Não, por que?" "Eu ouvi os sinos de morte hoje mais cedo, e novamente quando estávamos no bar. Eu quero você segura em casa onde posso proteger melhor você e os outros. Dustin está em
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casa com Logan e Holly, mas nós sabemos que Greer está na cidade. " Sutton não questionou o pedido. Certa vez, ele tinha dito a ela que ouviu os sinos da morte quando alguém que ele conhecia morreu. Não era folclore entre os povos de montanha, mas uma forte crença transmitida através de gerações. "Eu não me importo" ela assegurou a ele quando dirigiram em direção a sua casa. Ele fez ela ligar e avisar a Greer, que atendeu o telefone, obviamente bêbado, mas quando ela transmitiu a mensagem de Tate para ter cuidado, ele ficou sóbrio imediatamente. "Ele quer que eu vá para casa?" "Não, fique aí. Eu não quero que você seja um alvo fácil! Eu estou indo para casa. Vou ficar até você voltar amanhã" Tate respondeu. Sutton colocou ele no viva-voz para Tate poder falar com ele enquanto dirigia. "Tenha cuidado, irmão. Eu não sei o que eu faria sem você. "A afeição de Greer por seu irmão quase o fez parecer normal. E então... ele soprou o que pensava. "Eu teria que fazer todo o trabalho sem você." "Vejo você pela manhã." Tate acenou para ela desligar a chamada. "Seu irmão é um idiota." "Ele não é tão ruim." "Sim ele é. Ele é o homem mais egoísta que já conheci." 282
Tate não tentou dar uma resposta de volta. Mesmo ele teve que admitir que ela estava certa. Quando eles pararam em frente à casa de Tate, o quintal estava inundado com luzes em todas as direções. "Eu aposto que sua fartura de eletricidade alimentaria os sem-teto por um mês." Tate sorriu quando ele abriu a porta da caminhonete para ela. Sutton deslizou no banco para seus braços que a esperava, e ele gentilmente a colocou no chão. "Espere até eu ir na loja de ferragens e comprar alguns para o seu quintal. Eu gosto de saber se alguém está bisbilhotando." "Isso faz você sair quando um animal o aciona." "Eles fazem o tempo todo. Isso faz deles um alvo" disse ele sem arrependimento. "Precisamos ter uma conversa séria sobre seus pontos de vista sobre a vida selvagem." "Eu não me importo se eles têm duas ou quatro pernas. Eu afasto qualquer coisa que se aproxima da casa." Sutton sacudiu a cabeça. Ela nunca mudaria a sua atitude. Ela teria que lidar com isso ou contornar. Ela decidiu comprar latas de lixo com tampas que trancam. Se ela não fizesse, seu pobre gambá seria ensopado de carne devido a forma que Tate o ameaçava.
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Ela assentiu com a cabeça em direção à casa. "Dustin está olhando da janela." "Eu sei." Tate a beijou profundamente, antes de soltá-la. Ela caminhou para a varanda da frente de forma instável, quase caindo, mas Tate a pegou, levando-a em seus braços e carregando-a pelo resto do caminho. "Eu posso me acostumar com isso" ela brincou. "Eu sempre estarei lá para levá-la sempre que você precisar de mim. Mesmo quando você não precisar, eu vou estar lá." Dustin ainda estava observando eles com sua espingarda nas mãos, pronto para protegê-los, se necessário. "Os Porters não são perfeitos. Você é mau, teimoso, e prefere atirar em alguém quando você está com raiva, mas você é o homem perfeito para mim." Mesmo dizendo isso, ela não conseguia entender o seu raciocínio. Ele arrogantemente resumiu em sete palavras. "Eu sou o único homem para você." Mesmo um vaso de valor inestimável tinha uma ou duas rachaduras. "Tate, acredite em mim, ninguém é como você." ***
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Tate se endireitou, saindo da cama ele foi para a sala de estar para não acordar Sutton. Empurrando a cortina de volta, ele olhou pela janela, sua espingarda em um aperto firme, ele ouviu os sinos pela terceira vez. A morte tinha encontrado sua vítima.
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Capítulo 22
Sutton estava na cozinha, observando Dustin, Tate, e Logan tomar o café da manhã enquanto ela bebia café. "Tem certeza de que não precisa de mim para ajudar com os pratos?" Ela perguntou a Holly. "Não, eu estou quase terminando. Isso ficará muito mais fácil depois da próxima semana. Tate vai instalar a cozinha nova." Ela foi atingida por quão bonita Holly era quando sorria. Sutton não conseguia se impedir de sentir inveja da mulher. Ela era muito legal. Holly estava constantemente tentando agradar os homens como se ela não tivesse certeza de sua posição na família. Ela usava uma calça jeans que mostrava seu bumbum cheio de curvas, mas ela tinha colocado uma camiseta enorme, como se ela estivesse tentando esconder o tamanho de seus seios grandes. Sutton teve que admitir que invejava esse problema. O som de uma picape la fora fez Logan pular para cima da mesa para olhar pela janela. "É tio Greer, e ele está com aquela estúpida Diane com ele." Logan correu de volta para a mesa para terminar o seu cereal. 286
"E assim começa..." Sutton murmurou. "O que você disse?" Sutton apontou para Logan. "A próxima geração de Porters." Holly riu. "Eu pensei a mesma coisa muitas vezes. Contanto que ele se pareça mais como Dustin e Tate, ele vai ficar bem. " "Ele não tem nada de Greer?" "Só uma coisa, e eu estou tentando cortar o mal pela raiz" Greer abriu a porta, completamente assumindo a sala com sua aparência. Diane entrou depois dele, vestido um short, que mostrava as bochechas de sua bunda e uma camiseta que era completamente imprópria para o clima frio. "Vocês ainda estão comendo? Tomamos café da manhã no restaurante." Olhando para a mesa, Greer olhava seus irmãos comendo aveia mergulhada em frutas. "O meu foi mais legal do que a porcaria que você está comendo." A mão de Sutton apertou a xícara de café ao ver o olhar magoado no rosto de Holly. "Comer no restaurante é o que está colocando esse pneu sobressalente em torno de sua cintura." A voz áspera de Tate não deixou ninguém na sala duvidar que ele não ia tolerar ninguém maltratando Holly. Os braços de Diane circularam a cintura de Greer por trás, as mãos abertas em sua 287
barriga plana. "Ele não tem um pingo de gordura sobressalente. Eu posso confirmar isso." Ela ronronou. Sutton se virou para colocar seu copo vazio no balcão, engolindo a seco quando viu o flash de emoção no rosto de Holly que levou pavor em seu coração. A doce mulher estava apaixonada pelo pior irmão Porter. O celular de Tate quebrou o silêncio desconfortável. Todos na sala ouviram quando ele falava. "Oi, Rachel..." Sua voz parou enquanto ele ouvia aquilo que Rachel estava falando. "Ninguém viu qualquer coisa?" O estômago de Sutton afundou. "Me ligue se você ouvir qualquer outra coisa." Tate desligou o telefone, olhando para eles severamente. "Holly, leve Logan para o quarto e coloque um filme para ele." "Vamos, Logan." Holly tirou o menino da sala. Assim que ouviu a porta do quarto fechar, Tate falou a eles a notícia terrível. "Mick encontrou Kyle Hayes morto esta manhã, sentado em sua caminhonete nos fundos do Rosie. " Kyle Hayes era o primo mais novo de Asher e Holt. Ele era apenas um menino quando Sutton tinha deixado a cidade. Ele foi um dos únicos Hayeses que tinham sido autorizados a frequentar a escola na cidade. Ela tinha visto Kyle frequentemente se arrastando atrás de seus primos mais velhos com adoração de herói em seus olhos. "Eles vão estar atrás de sangue." 288
"Sim, eles vão." O rosto de Tate ficou ainda mais sombrio, assustando Sutton. "Eu vi ele estacionar a caminhonete dele quando estávamos saindo. O estacionamento estava cheio, por isso, ele estacionou nos fundos do Rosie. Rachel disse que Knox falou a ela que ele foi esfaqueado até a morte." "Kyle sabia como cuidar de si mesmo. Ele tinha que conhecer o assassino, ou ele nunca teria chegado perto o suficiente para fazer qualquer dano." O rosto de Greer ficou branco. "Após a luta que tivemos com Asher e Holt no bar, você sabe quem eles vão culpar." "Nós" Tate confirmou o pior medo de todos. "Knox pode dizer para ele que ele nos viu no Mirante, e Diane pode garantir que Greer estava com ela." Sutton falou. "Eles não vão acreditar que não temos nada a ver com o assassinato de Kyle." Sutton teve a sensação horrível que Tate estava certo. Quando ele se levantou e pôs o chapéu, ela colocou a mão em seu braço. "Onde você vai?" "Eu vou falar com Asher. Se eu não fazer ele acreditar em mim, vai ser um banho de sangue." "Não!" Sutton agarrou seu braço com mais força. "Vamos ao Knox." "Ele não vai acreditar em Knox" Tate tirou a mão de seu braço. "Eu tenho que ir, Sutton." 289
"Eu vou" Greer ofereceu. "Não, eu quero você aqui. Você cuida da família. " Escondido em suas palavras estava 'se eu não voltar" "Tate... Por favor, não vá." "Caminhe comigo até lá fora." Ele pegou a mão dela, puxando-a atrás dele quando saiu. "Vai ficar tudo bem." Sutton apontou para o olho roxo dele. "Eles não vão acreditar em você. Eles ainda estão com raiva da luta na noite passada, e com o primo deles morto algumas horas mais tarde... Eles simplesmente não vão acreditar em você." "Vou fazer eles acreditarem em mim. Ambos sabem uma coisa sobre os Porters: Nós não somos covardes. Eu terei uma chance maior de convencê-los que não tive nada a ver com a morte de Kyle, se eu olhar nos olhos deles e lhes dizer a verdade." "Você vai, pelo menos, ligar para Knox e lhe dizer onde você está indo?" "Isso, eu posso fazer." "Eu vou estar doente de preocupação até você voltar." "Então, fique ocupada. Limpe o…" Os olhos de Sutton estreitaram. "Escolha suas próximas palavras com cuidado." Tate, ao contrário de Greer, não era um homem estúpido. "Encontre algo que você queira fazer para se manter ocupada." 290
"Vou ligar para Cheryl e almoçar com ela. Ela está ligando, e eu estive evitando. Eu posso escolher alguns holofotes enquanto estou na cidade." "O que fez você mudar de ideia sobre os holofotes?" "O assassino. Ele está pegando todos no escuro" Tate franziu a testa. "Você está certa; todos os ataques estão acontecendo durante um determinado momento da noite." Sutton concordou. "Ele não quer ser visto." "Ou isso ou ele está ocupado durante o dia." Tate colocou a mão na nuca, puxando-a para perto. "Pegue o carro emprestado de Holly para ir a cidade. Vou consertar o seu carro essa noite." "Então, você está admitindo que mexeu no meu carro?" Tate lhe deu um beijo rápido. "Eu sou um Porter; eu nunca admito nada" *** Sutton esperou pacientemente por Cheryl no restaurante de King. Havia um grande grupo de mulheres sentadas em uma das mesas no bar. Suas risadas altas estavam sendo ignoradas pelo proprietário do restaurante. Ela entendeu o motivo quando ele foi para a mesa e falou com uma das mulheres mais bonitas. Era óbvio pela proximidade entre eles que eram um casal. 291
Cheryl chegou correndo, sentando na frente dela. "Desculpe estou atrasada. A loja estava movimentada." Outra rodada de riso fez Cheryl olhar para o grupo de mulheres. Sutton se perguntou se elas estavam comendo tanto quanto elas usavam a oportunidade para fofocar. Os ombros de Cheryl caíram quando ela deu a garçonete o seu pedido. "Algo errado?" Sutton perguntou após a garçonete sair. "Essas são as esposas dos Last Riders. A ruiva é Evie. Ela é a esposa do proprietário. " "Então? Não se dá bem com elas?" "Não." "Eu reconheço Lily e Beth Cornett e Winter Simmons. Pelo que me lembro delas, eu não posso imaginá-las odiando você. " Cheryl deu de ombros, evitando o olhar dela. "Eu meio que fui ruim com algumas delas quando eu passava pelo meu divórcio." "Tenho certeza que elas entendem que era um momento difícil para você." "Eu estava com Cash." Sutton ficou preocupada com Rachel. "Ele dormiu com você depois que ele e Rachel se casaram?" "Não, não. Antes." Cheryl parecia miserável com a admissão. 292
"Você esteve com Tate, também." "Sim." "Eu estou sentada aqui com você, e eu ainda a considero minha amiga." "Você sempre foi uma otária" Cheryl disse, lágrimas transbordando em seus olhos. "Não, eu descobri que os bons amigos são difíceis de encontrar." Cheryl sorriu aliviada. Elas comeram seu almoço, e quando terminaram e estavam saindo, Sutton notou Cheryl estremecer quando ela abriu a porta do restaurante para saírem. "O que está errado?" "Nada. Eu levantei uma caixa pesada no trabalho e deve ter machucado alguma coisa" Sutton parou de caminhar, olhando criticamente para Cheryl. "Não minta para mim." Sutton se aproximou para tocar uma contusão pouco perceptível em seu queixo. Cheryl deu um passo para trás evitando o seu toque. "Eu caí na outra noite quando eu bebi muito..." Sutton lembrava muito bem das desculpas. Ela puxou o assunto com cuidado, do jeito que ela desejou que alguém fizesse isso com ela naquela época. "Cheryl... Eu sei como parece quando alguém está te machucando." Imediatamente, Cheryl ficou na defensiva. 293
"Não seja louca, Sutton. Eu ligaria para o delegado se alguém me tocasse…" "Eu sei" Sutton salientou. Cheryl não entendia o que Sutton estava tentando dizer a ela até que Sutton agarrou a mão dela, impedindo-a de continuar a andar. "Eu sei, Cheryl. Eu. Sei." Cheryl parou, compreensão finalmente amanhecendo, e ela segurou a mão de Sutton mais apertado. "Você foi abusada por seu marido?" "Há mais de dez anos" Sutton admitiu sem constrangimento. Foi Tate que finalmente conseguiu convencê-la que ela tinha sido vítima. Era sua vez agora de passar adiante o mesmo presente a Cheryl. "Foi minha culpa. Eu não deveria ficar flertando enquanto eu estava trabalhando." Isso adoeceu Sutton por causa das desculpas que os homens davam para machucar as mulheres, convencendo-as que elas eram a causa da sua própria dor. "Ouça-me, Cheryl. Nada que você faça dá o direito a ele de colocar a mão em você." "Eu preciso do trabalho." Outra desculpa. Sutton lembrou as muitas que ela dava por Scott, mas ela nunca deu a si mesma uma razão do motivo que ela tinha que aceitar a tortura que ela tinha tolerado. 294
"Nós vamos falar com Knox." "Eu tenho que terminar o trabalho. Hoje é dia de pagamento. Preciso do dinheiro, Sutton. Eu vou falar com Knox quando eu sair. Pelo menos eu vou ter dinheiro suficiente para viver fora por algumas semanas." "Eu vou te emprestar dinheiro até você encontrar outro emprego. Eu ajudo-" Cheryl teimosamente sacudiu a cabeça. "Eu vou receber o meu dinheiro. Eu trabalhei por isso." Sutton mordeu o lábio. Ela não queria empurrar Cheryl muito duro, ou ela poderia recusar ir até o Knox para pedir ajuda. "Certo. Quanto tempo antes de você sair?" "Quatro horas." "Então eu não vou sair do seu lado. Eu preciso pegar algumas coisas para minha casa e Tate. Jared vai ficar desconfiado se eu demorar tanto tempo?" "Não, eu sempre tenho clientes que param e conversam." "Tudo certo. Eu espero que você tenha um monte de holofotes. " "Holofotes? Para que você precisa de holofotes? " "Tate quer instalá-los em minha casa para que ele possa pegar um gambá." Ela estava indiretamente dizendo que ela e Tate estavam vivendo juntos.
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"Oh." Cheryl não parecia gostar da informação. "Então, você não vai voltar para California? Quando eu me mudar com suas amigas, você não vai estar lá?" Sutton pensou que ela estava chateada sobre Tate viver com ela; no entanto, era porque ela decidiu se mudar e não conhecia ninguém. "Não, mas meu chefe está dirigindo até aqui na próxima semana. Vou apresentá-lo. Eu acho que seria uma boa ideia para você seguir em frente e sair." "Se eu conseguir pegar o meu salário de Jared, eu posso viajar com ele. " Cheryl falou. Sutton enrolou seu braço com o dela. "Eu não vou deixá-lo sozinha até depois de falarmos com Knox." "Tenha cuidado. Jared está irritado." Sutton estendeu a mão e tocou a contusão fraca que Cheryl tentou esconder com a maquiagem. "Jared é o único que precisa ter cuidado. A próxima vez que ele pensar em tocar em você, ele vai saber algo que eu gostaria de ter tido." "O que é isso?" "Você não está sozinha."
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Capítulo 23
"Isso é tudo?" Jared perguntou quando ela colocou outro item sobre o balcão. "Não, ainda não. Onde está a corda?" "Último corredor à esquerda." Sutton levou o seu tempo olhando a corda, como se fosse a decisão mais importante que ela estava fazendo. Ela pegou um amarelo brilhante pensando em como Tate poderia de alguma forma usá-la. Ela francamente não tinha ideia, nem sobre os outros inúmeros itens que ela fingia estar comprando. Sairia mais barato se Cheryl aceitasse a sua oferta de dinheiro. Suspirando, ela virou para voltar para o caixa, esbarrando em Jared, que andava atrás dela. "Só isso? Estamos prestes a fechar. " "Certo. Eu acho que isso é o último." Ela o seguiu para o caixa, pagando depois que ele pegou suas compras. Enquanto Cheryl embalava suas compras, ela viu Jared começar a tirar os recibos do caixa. "Prossiga e feche a porta quando ela sair," Jared ordenou. "Cheryl, tem um banheiro que eu posso usar?" 297
"Claro. É no fundo da loja na saída. Ele fica próximo ao escritório de Jared" "Eu vou te mostrar. Eu estou indo para o meu escritório para contar o dinheiro. Quando você terminar de trancar, Cheryl, volte e pegue o seu salário." "Certo." Ignorando o rosto irritado de Jared, ela o seguiu até o banheiro. Ela esperou ele entrar em seu escritório antes dela entrar no banheiro, fechando a porta. Pegando o celular, ela viu várias ligações não atendidas de Tate, ela sabia que ele estava com raiva por ela não ter retornado. Ela estava com raiva de si mesma, ela deveria saber que não deveria tentar enfrentar um monstro sozinha. Ele atendeu no primeiro toque. "Tate..." "Onde está você? Cheguei em casa e descobri que você não estava lá. Então eu fui à sua casa, e você está não aqui, também." Ela baixou a voz. "Eu sei que não estou em casa" ela retrucou. "Escute-me. Vou explicar mais tarde. Eu ainda estou na loja de ferragens com Cheryl. Você pode vir e me encontrar lá fora? Eu descobri que Jared está machucando Cheryl, e eu falei para ela ir para Knox, quando ela sair. Eu me sentiria melhor se você estivesse aqui." "Dê o fora daí. Eu estarei aí. Vou ligar para Knox." 298
Tate desligou antes que ela pudesse dizer qualquer coisa. Ela deu descarga e lavou as mãos antes de abrir a porta, ficando cara a cara com um furioso Jared. Sua mão voou atingindo-a no rosto e jogando ela na pia. Ela mal conseguiu se firmar antes dela bater com a cabeça. "Jared, você perdeu sua mente?" Cheryl o empurrou do caminho, correndo para ajudar Sutton a se levantar. "Sua puta idiota, você acha que eu sou idiota?" Jared gritou com Cheryl. "Posso responder a essa pergunta para você?" Sutton recuperou o equilíbrio de seus sentidos cambaleando. Os dedos dela foram para o sangue escorrendo de seu lábio cortado. Jared puxou uma arma que a sua barriga saliente tinha escondido. "Eu gostaria que você tivesse me dito que ele tinha uma arma." "Todo mundo em Kentucky tem uma arma. Eu não sabia que ele estava carregando-a por ai." Cheryl se aproximou dela para protegê-la. O simples movimento deu coragem a Sutton. Sua amiga pensou que ela era forte o suficiente para tirá-las desta terrível situação. "Tate está a caminho." "Bom. Eu tenho contas a acertar com ele, também. Ele é o último da minha lista. Eu teria cuidado dele na noite em 299
que
matei
Lyle,
mas
eu
queria
que
Knox
trancasse a bunda dele por um tempo." "Você matou Lyle? Por quê?" "Porque, quando eu matasse você, eu queria que todos acreditassem que um atirador louco estava escolhendo suas vítimas aleatoriamente." "Você está certo sobre o louco!" Cheryl gritou. "Você matou Helen Stevens e Kyle, e atirou em Rider, também?" "Sim. O que você não entendeu? A Sra. Stevens te deu o conselho de se divorciar de mim, lembra? Eu ouvi ela falando com você no restaurante. Essa cadela velha não vai dar mais conselhos a ninguém. Rider fodeu você. Ouvi alguém se aproximando, ou eu teria conseguido. Você me salvou o trabalho de ir atrás de Tate. Agora eu posso matar vocês três e encontrá-los de manhã, quando eu abrir a loja, um triângulo amoroso que deu errado." "Ninguém vai acreditar nisso!" "Por que não? Todos na cidade sabem do que os Porters são capazes. Estou surpreso que ele ainda está respirando depois que Kyle apareceu morto. Estou decepcionado com Asher e Holt; eu estava esperando que eles o matariam pra mim." O olhar maléfico de Jared mostrava que ele tinha perdido toda a razão. "Ande" Ele acenou para elas saírem do banheiro, apontando a arma para elas.
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Sutton e Cheryl cautelosamente deram a volta por Jared quando ele recuou apontando para o escritório dele. Elas entraram, e ele fechou a porta. Ele então foi para uma carreira de monitores de segurança, mexendo-os. "Isso é nojento." Sutton não conseguiu conter seu desprezo quando viu que uma era do banheiro. "Você quer um nojento? Olhe para isso." Jared abriu uma gaveta, vasculhando várias fitas antes de escolher uma e colocá-la em um videocassete. O vídeo mostrava Cheryl e Tate fazendo sexo em um quarto. "Você colocou uma câmera no meu quarto!" Cheryl guinchou. "Cale-se! Você tem sorte de eu não colocar isso na internet. A única razão pela qual eu não fiz porque que tipo de homem se rebaixaria para assistir isso?" "Se você assistiu aquela fita, então você viu que Tate não tinha nenhum problema, o que é mais do que eu posso dizer sobre você!" Sutton sabia que Cheryl estava furiosa e irritada, mas ela não precisava que ela incitasse Jared ainda mais. Sutton orou que Knox estivesse aqui em breve, mas com elas trancada em um escritório sem janelas, ela sabia que as chances de ela e Cheryl saírem vivas eram pequenas. Ela se sentou na cadeira ao lado da mesa de Jared e começou a rir sem poder fazer nada. 301
Jared mirou a arma para ela. "O que diabos você está rindo?" "Eu tentei cometer suicídio há seis anos, e eu realmente não me importava se eu estava viva ou morta. Agora, eu finalmente fiz isso, você vai me matar. Você não acha hilariante?" "Eu não." Cheryl começou a chorar. "Por que você tentou se matar?" "Porque meu marido tentou me matar. Ele matou minha filha. Ele atirou em si mesmo porque ele era muito covarde para enfrentar o que ele tinha feito. Ele era exatamente como Jared. " "Não sou covarde. Eu não vou me matar. Eu farei isso assim que Tate chegar aqui. Eu vou matar todos três, então sair. Diane está cozinhando o jantar para mim; ela vai ser meu álibi." Os três assistiram quando Tate chegou à porta da frente, tentando abri-la. Quando ele não conseguiu, os três viram quando ele andou ao redor do edifício para a porta dos fundos, sozinho e desarmado. Jared disparou nas telas de segurança e arrancou os cabos da parede. "Knox não poderá procurar pelas filmagens de segurança. ” "Como você vai explicar essas fitas?"
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"A evidência para o meu divórcio. Eu só não divulguei, porque eu não queria constranger Cheryl." O homem acreditava seriamente que seria capaz de mentir para se livrar de um triplo assassinato. Talvez ele conseguisse desde que ele escapou de matar várias pessoas na cidade. Jared as levou para a outra sala, onde Tate estava batendo na porta dos fundos. "Abra." Ele apontou para Cheryl. "Deixe-o entrar e não abra a boca, ou eu vou atirar em você, onde você está. " Sutton começou a gritar para avisá-lo, mas Jared agarrou-a, colocando a mão sobre sua boca. Cheryl abriu a porta, mal conseguindo sair do caminho quando Tate correu para dentro. "Feche a porta e tranque-a!" Jared gritou para Cheryl. "Pare, Tate, ou eu vou explodir a porra do seu cérebro." Tate parou. "Solte ela, Jared. Seus problemas com Cheryl não envolvem a mim e Sutton." "Eles envolvem você. Eu vi você foder minha esposa. Talvez eu deveria amarrar você e Cheryl, e você pode me ver fodendo Sutton. O que você acha, Tate? Aposto que ela iria gostar, não é?" Ele se abaixou, passando a língua contra o comprimento de seu pescoço. "Você vai morrer por isso" Tate prometeu.
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"Aqueles que vão morrer esta noite é você e estas duas prostitutas." Jared apontou a arma para Tate e apertou o gatilho. Sutton agarrou seu braço, empurrando a mão dele com a arma em direção ao teto. "Cadela estúpida." Jared a jogou para longe dele. Tate a pegou em seus braços, abraçando-a por um breve segundo, então a empurrou para as suas costas. "Você vai ter que me matar para chegar até ela" Tate garantiu. "Não tenho nenhum problema com isso." Mais uma vez, Jared apontou a arma para Tate, mas antes que pudesse puxar o gatilho novamente, uma voz atrás dele falou. "Eu tenho um problema com você tentando matar meu irmão. Abaixe a sua arma, ou eu vou explodir a porra da sua cabeça." Greer andou para ficar mais perto de Jared, colocando seu rifle contra o crânio de Jared. Dustin foi para a esquerda, apontando a arma para o estômago de Jared. Jared pulou quando Dustin e Greer mexeram em suas armas. "Quando nós terminarmos com estas espingardas, você vai ser declarado com morte cerebral, e eles compartilharam seus órgãos para todos em Kentucky que precisarem deles." "Eu ouvi, Jared. Baixe a sua arma antes que eu dê o meu tiro. Estou ficando entediado escutando eles se gabarem 304
como irão te derrubar." Knox se esgueirou em torno deles, a arma apontada para o rosto de Jared. Jared olhava entre os homens que o circulava, então ele jogou a arma no chão. A sala encheu de tiros. "Que porra é essa!" Tate empurrou Sutton em uma pilha de caixas. Havia pedaços de papelão soltos quando uma bala atingiu. "Quem no inferno está atirando?" Greer rugiu quando ele e Dustin encontraram uma cobertura. Knox agarrou Jared, empurrando-o para a porta que dava para a saída, mas uma rajada de balas parou ele. "Fique onde está, Knox. Jared não vai a lugar nenhum." Tate empurrou Sutton para baixo afastando ela, se inclinando sobre ela para cobri-la com seu corpo. "Asher, é você?" Tate gritou. "Fique fora disso, Tate. Mande seus irmãos se afastarem. Jared é meu. Ele matou Kyle. Depois que você saiu, alguém me ligou para dizer que viu Kyle e Jared conversando no estacionamento na noite passada" "Isso não significa que ele o matou" Tate respondeu. "Ele fez. Ele se gabou para mim e Cheryl" Sutton sussurrou.
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Tate mudou de tática. "Deixe-me tirar a minha mulher e meus irmãos daqui, e você pode ter Jared. Você vai me salvar do problema. " "E você, Knox?" "Eu teria te entregado ele se você tivesse me pedido. Mas isso foi antes que você atirou em mim!" Ele gritou. "Eu vou engolir uma arma se todos não calarem a boca." Greer se levantou e, mirou, atirando em Jared, que caiu no chão. "Ele atirou nele." Sutton não podia acreditar que Greer tinha despreocupadamente tirado a vida de Jared num piscar de olho. "Estou surpreso que demorou tanto tempo." "Seu filho da puta! Ele era nosso!" Holt saiu de trás de um barril. "Eu estava cansado de esperar todos falarem até a morte." "Greer, você está preso" Knox rosnou. "Por quê? Salvei Treepoint de gastar milhares de dólares em custos judiciais. Se você se apressar, eles podem ser capazes de salvar seus órgãos." Sirenes veio do lado de fora e megafones soaram. "Seus policiais estão sempre atrasados" Greer provocou. "É a polícia estadual, seu idiota. Meus policiais estão segurando a multidão lá atrás. Eu não pensei que precisaria 306
deles quando tenho metade da fodida cidade aqui com armas carregadas. " Ele tocou o rádio em seu ombro. "Mike, envie os paramédicos. Diga a todos para aguardar. A ameaça acabou. " "Claro que sim, xerife." Knox desligou o rádio. "Temos cerca de 60 segundos para conseguir nossas histórias montadas. Qual de vocês quer levar o crédito por matá-lo?" O peito de Greer inchou. "Eu fiz isso. Vou levar o crédito por isso" Holt deu um passo a frente. "Eu vou. Dessa forma, posso afirmar que eu estava temporariamente insano quando eu descobri que ele matou Kyle. Ninguém no júri vai me mandar para a cadeia. " Knox virou para olhar para Greer. "Você está bem com isso?" "Não porra. Eu fiz isso. Quero crédito por isso ". "Você acha que o júri vai deixá-lo livre? Os Hayeses estão relacionados com a metade da cidade, e todos eles odeiam os Porters. Eles torceram para enviarem você para a prisão." "Droga." Greer jogou a espingarda para Holt. "Eu vou querer isso de volta." Holt jogou o dele "Eu vou querer a minha de volta." Knox virou para olhar para Cheryl interrogativamente. "Eu não vi nada. Eu estava me escondendo no banheiro, onde eu não podia ver." 307
"Sutton?" "Eu não consegui ver, também" Sutton disse. Ela não podia sentir pena do homem sangrando no chão. Ele tinha matado para esconder seus rastros sem razão nenhuma a não ser por que o seu orgulho tinha sido ferido quando Cheryl se divorciou dele. "Todo mundo tenta falar o menos possível. Greer, isso vale para você também." "Dustin, se Greer abrir a boca para dizer mais do que sim ou não, atire nele." "Tate! Dustin não vai atirar no irmão" Sutton podia ver pela expressão rebelde de Greer que ele não ficaria calado e, a partir da expressão séria de Tate, ele sabia disso também. Knox olhou para fora da porta. "Eles estão aqui." Ele avisou. Antes que alguém pudesse adivinhar suas intenções, Tate pegou o rifle de Dustin e andou para ficar atrás de Greer. Usando a coronha do rifle, ele bateu em Greer na parte de trás de sua cabeça, e Greer caiu no chão, desmaiado. Sutton olhou em choque pela forma impiedosa que Tate tinha lidado com Greer. Mesmo Knox e os Hayeses o olharam sem palavras. O único que não se surpreendeu foi Dustin. Tate deu de ombros, indiferente que o seu irmão estava inconsciente no chão. "Problema resolvido." 308
Capítulo 24
"Como ele está?" Tate fechou a porta do quarto de Greer antes de responder a Holly. "Vá para a cama. Ele está bem. Ele está assistindo um pouco de televisão. Vai levar mais que uma cabeça quebrada de manter Greer parado por muito tempo. Se ele tentar sair da cama, eu vou atirar nele, isso vai fazê-lo ficar parado por alguns dias." "Será que ele precisa de alguma coisa? Eu poderia fazer para ele alguma coisa." Ela ofereceu docemente. "Eu não iria lá se fosse você. Ele não está de bom humor. Levei-o um pouco de água e lhe dei um analgésico, então ele vai ficar bem até de manhã." "A farmácia estava fechada, então como é que...?" Holly parou, cheirando o ar. As mãos foram para a cintura dela. "Eu disse para não fumar esse negócio em casa." "Eu só dei um a ele. Eu imaginei que ele merecia por atirar em Jared." "Essa é a última coisa que ele precisa com um ferimento na cabeça." "Diga isso para Greer. Logan foi passar a noite com a avó, porque não queria acordar ele quando chegasse do hos309
pital. Era mais fácil ceder à Greer do que ele ficar chateado quando eu negasse a ele." "Você deveria ter me falado. Eu não tenho um problema em dizendo não a ele" Tate riu. "Se ele quiser outro, eu vou deixá-la ter a diversão de lhe negar." Ele prometeu. Ele começou a ir para o seu quarto, onde Sutton estava se trocando quando Holly estendeu a mão, impedindo ele. "Tate, se eu estiver atrapalhando... Agora que você e Sutton estão juntos... Eu posso me mudar para a cidade." A sinceridade de sua oferta fez ele colocar a mão sobre a dela. "Nem sequer pense nisso. Você não vai a lugar nenhum. Sutton e eu vamos morar na casa de Pap. É perto e nos dará tempo para ficarmos sozinhos antes de começarmos nossa família. Eu não acho que Sutton gostaria de viver com três homens numa casa, especialmente se um desses homens é Greer." Ele brincou. "Você tem certeza?" "Tenho certeza. Quando Greer estiver se sentindo melhor, ele e Dustin podem me ajudar com a mudança; eu quero que você pegue o meu quarto." "Eu não posso fazer isso!" Ela protestou. "Sim você pode. Eu não estou te dando uma escolha. Aquele quarto que você está dormindo não é grande o suficiente para você. Vá para a cama e durma um pouco. Todos os 310
seus filhotes estão em casa para a noite." Ele disse suavemente. Holly era a mulher mais carinhosa que ele conhecia. Ela estava sempre disposta a sacrificar o que ela queria se achasse que alguém precisava mais disso. Ela não tinha parentes de sangue e estava sozinha, então ela se agarrou a eles e se preocupava com eles. Tate iria garantir que ela fosse cuidada. Eles podem não ser sangue, mas ela era da família. "Boa noite." "Boa noite, Holly". Tate foi para seu quarto, onde Sutton estava sentada na beira da cama com uma toalha enrolada nela, escovando os cabelos. Ela olhou para cima quando ele fechou a porta. "Como Greer está?" "Ruim como sempre." Os lábios de Sutton contraíram. Tate avançou, parando na frente dela. "Como você está?" "Bem. Um pouco abalada. Eu não sei o que era pior: descobrir que Jared matou todas aquelas pessoas ou que ele estava apenas matando eles para que ele pudesse matar Cheryl." "Ele era o único homem na cidade que é mais estúpido do que Greer."
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Sutton riu. Estremecendo, ela tocou o lábio cortado. "Como é que você sempre consegue me fazer rir?" "Eu não sei. É provavelmente o caipira em mim." Ele se sentou ao lado dela na cama, pegando a escova dela. Ele escovava seus cabelos afastando-os de seu pescoço, colocando beijos provocantes contra a nuca. "Me desculpe eu não ligar para você mais cedo." Ela estremeceu contra ele. "Eu deveria ser mais esperta." "Mmm-hmmm..." Tate continuou a beijá-la. "Você não vai gritar comigo?" Tate levantou a cabeça surpreso. "Por que eu iria gritar com você?" "Bem... Eu quase fui morta." "Sutton, eu estou tão feliz que você está viva, aqui sentada ao meu lado, que eu não consigo encontrar nenhuma raiva em mim. Talvez eu possa encontrá-la amanhã, mas eu duvido. Os Porters sempre entram em problemas." "Eu não sou uma Porter" ela sussurrou. "Ainda não." "Tate, você está me pedindo em casamento?" "Não, eu estou dizendo a você que, quando estiver pronta, vamos até o tribunal nos casar." Com o toque mais leve, ele beijou o canto da sua boca. "Se Jared ainda estivesse vivo, eu o mataria, porque eu não posso te beijar do jeito que eu
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quero. Vá para a cama. Preciso tomar um banho rápido. Eu volto já." "Certo." Tate se levantou e espreguiçou-se, sorrindo para a mulher que amava antes de voltar a tirar a roupa. Lágrimas encheram seus olhos por quase perdê-la novamente. "Sutton?" Ele podia ter sido bem sucedido ao esconder a emoção em seu rosto, mas sua voz rouca lhe entregou. "Sim?" "Promete-me uma coisa?" "O que?" "Não me deixe de novo... Eu não acho que eu posso aguentar." Ele ouviu o barulho do colchão enquanto ela se levantava, e em seguida os braços circulou sua cintura por trás. Ele sentiu seus lábios pressionar contra as costas dele. "Eu não estou indo a lugar nenhum. Eu juro, Tate... Eu nunca vou deixar você novamente." Ela encostou a sua bochecha contra suas costas. "Se eu tivesse lutado para ficar com você quando eu tinha dezessete anos tão duro como eu lutei para ficar longe..." Ele se virou, puxando-a para encará-lo, em seguida, pressionando as mãos contra os ombros empurrando-a até que ela estava contra a parede do quarto.
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"Eu ouvi o sino da morte quando eu estava na casa dos Hayes, eu sabia que era para você, esta foi a segunda vez na minha vida que eu soube para quem a morte estava vindo. Eu deveria ter escutado meu pai. Ele disse para todos nós para manter o que é nosso. Eu nunca, cometerei esse erro novamente. " Ele desembrulhou a toalha dela, deixando-a cair aos seus pés antes de levar um mamilo vermelho em sua boca
enquanto
sua
mão
deslizava
até
sua
coxa,
levantando o seu quadril. "Eu pensei que você iria tomar banho?" "Eu vou quando eu terminar." Ele levantou a outra coxa envolvendo em sua cintura. "A cama está ali." "Nós vamos chegar lá eventualmente. Temos a noite toda." "Sim nós temos." Tate não queria mais conversa. Ele abriu suas coxas mais amplamente para se dar espaço suficiente para afundar o seu pau dentro dela, os dedos roçando seu clitóris, dando o estímulo suficiente para facilitar sua entrada. Ele não tinha que se preocupar; ele deslizou facilmente dentro dela até que suas bolas descansavam contra ela. Ele apoiou os antebraços na parede quando ele começou a se mover dentro dela, as coxas agarrando-o enquanto o seu calcanhar pressionava em sua bunda. Ele estocava mais 314
duro enquanto ela se segurava ao seu ombro, com as unhas cravando-se em sua pele. Em seguida, ele a empurrou com mais força contra a parede, tentando ir mais longe, determinado a alcançar a maior parte dela que podia, e seu suspiro o fez tirar a cabeça de seu seio. "Você está bem?" "Mais forte." "Se eu te foder mais forte, vamos passar por essa parede." Ela riu. "Eu posso imaginar o rosto de Greer se caíssemos em seu quarto." "Ele vai estar em um humor de merda amanhã." "Eu pensei que o médico disse que ele estaria se sentindo melhor amanhã?" "Não vai ser por causa da cabeça doendo." Tate colocou a cabeça contra a parede ao lado da dela, tentando desesperadamente conter o clímax até que ela gozasse. "Mulher, você está me fazendo trabalhar por isso esta noite." Sua boceta se apertou em seu pau. "Eu não quero que isso acabe... É uma sensação... tão boa" Ela gemeu. "Como se você estivesse em pé à beira de uma montanha, a ponto de saltar?"
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"Simmm." Os dentes de Sutton apertaram. Suor enchia seus corpos, e seus mamilos duros cutucaram seu peito. Ele levou sua cabeça mais perto para sussurrar em seu ouvido. "Voe comigo..." Sutton se virou para olhar em seus olhos, suas almas pularam juntas, saltando para o infinito do prazer abraçando o orgasmo que entrelaçava eles. Eles voaram, em seguida, pegou o outro nos braços suavemente, gradualmente diminuindo e voltando à Terra. Uma batida forte na parede atrás deles fez Tate colocar uma mão sobre a boca de Sutton para abafar o riso. Ele ergueu a mão quando ouviram a porta do quarto de Greer batendo. "Eu acho que ele decidiu dormir no sofá." "Eu não posso culpá-lo. Você foi meio alta. " "Eu? Eu não!" "Mulher, você estava gritando com todo o seu pulmão." Ela começou a bater nos seus ombros, brincando. Tate a colocou em pé, se afastando até que sentiu a cama atrás dele. Ela lhe deu um forte empurrão com um sorriso malicioso no rosto. Ele caiu sobre a cama, e ela instantaneamente montou ele, sentando em seu estômago. Ele relaxou, olhando para seu rosto bonito.
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Ele estendeu a mão para tocar seu rosto. "Eu gostaria de ter uma câmera. Eu iria tirar uma foto sua agora. Você está tão bonita." "Você não precisa de uma foto. Eu sempre estarei aqui. Eu tinha uma abundância de fotos e nenhuma delas substituíram você." "Graças a Deus você veio para casa." "Eu estive em casa no segundo que te vi." Tinha esperado dezoito anos para o retorno de Sutton Duros anos de agonia para ambos. Ele se certificaria que todos
os
anos
que
passassem
juntos
substituíssem o tempo de sofrimento que haviam passado separados. Se eles vivessem mil anos, talvez, apenas talvez, seria o suficiente.
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Capítulo 25
"Dê outro passo para perto, seu pequeno filho da puta." Sutton saiu correndo pelo caminho de cascalho. Pulando ela saltou nas costas de Tate. "Não ouse matar Brutus!" "Mulher, você sabe melhor do que assustar um homem quando ele tem uma arma na mão!" Seus braços circularam seu pescoço. "Por favor, não mate ele. Ele está apenas tentando encontrar um lugar para dormir. Está frio, e ele provavelmente está com fome." "Você vê como gordo aquele bastardo está?" "Ele não é o único espalhando o lixo em todos os lugares. Eu tenho que colocar um prato com restos para ele, então ele não precisará espalhar o lixo em todos os lugares." A partir reação irada de Tate, ela deveria ter mantido a última parte para si mesma. "Droga, por que você simplesmente não abre a porta para ele e o convida para jantar?" Sutton colocou o queixo no ombro de Tate enquanto observavam o gordo gambá andar por todo o quintal indo para a lata de lixo, arrogantemente ignorando eles. Seu gambá definitivamente não era o mais inteligente da floresta. Uma pinha caiu de uma árvore a alguns metros, caindo sobre o 318
telhado de zinco do galpão. Seus olhos foram até a árvore para ver um guaxinim sentado em um galho, observando-os malignamente. Todo mundo nas montanhas sabia que, na hierarquia dos animais irritados, o guaxinim sempre estava no topo mais alto do que um gambá. "Eu disse que não era Brutus. Ele não é bonito?" "Não." Ele se virou de costas para ela e se dirigiu para a casa. "Onde você vai?" "Eu vou prendê-lo em casa enquanto eu cuido dos dois pequenos-" "É melhor não ferir um fio de cabelo no Brutus ou…" "Eu tenho um nome para esse guaxinim... morto." Ele estava quase na casa quando um carro parou na calçada, e Sutton instantaneamente reconheceu o homem e a mulher que saíram dele. "Ponha-me no chão." Ela não esperou, dando as costas para correr para dentro da casa. Seu sapato estava no primeiro degrau quando Tate pegou a mão dela, fazendo-a parar. "Sutton, eles querem ver você." Ela com raiva se virou para encará-lo, se sentindo traída. "Você sabia?" "Eu os vi no supermercado ontem à noite. Eles querem acertar as coisas. Olhe para eles, Sutton." Ele gesticulou pa-
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ra seus pais. "Eu perdi meus pais sem ser capaz de dizer adeus; eu não quero que o mesmo aconteça com você." "Eu me despedi deles anos atrás" Sutton gritou, limpando as lágrimas, seu olhar travado com a sua mãe. Ela chorava tanto que os ombros tremiam enquanto ela torcia as mãos em sua cintura. O pai dela olhou para ela firmemente, seu rosto uma máscara de dor. Ela parou de lutar contra o abraço de Tate quando percebeu o quão velho eles pareciam. Sua mãe envelheceu com rugas e linhas que faziam sulcos profundos em sua pele. Ela estava vestida com um vestido casual que ela uma vez teria afirmado que era muito jovem para vestir. Seu cabelo tinha perdido o marrom brilhante para todo cinza. O tempo não tinha sido nenhum um pouco gentil com seu pai. Seu cabelo era tão cinza, e o corpo forte que ele tinha quando ela havia saído estava frágil. Nenhum de seus pais estava bem. "O sofrimento está matando eles, Sutton. Está tudo lá, se você olhar. A polícia os avisou quando Scott sequestrou você. Eles descobriram que tinham uma neta no mesmo dia em que descobriram que ela tinha morrido." "Eu não posso" Sutton soluçou. "Se você não pode, eu não vou forçá-la." Tate soltou sua mão, dando um passo para trás. "Tem que ser a sua escolha perdoá-los - descobri isso da maneira mais difícil com Rachel. Eu não posso culpá-los, porque eu teria feito o mesmo se 320
minha filha estivesse saindo com um homem como eu. Eu tentei fazer o que eu pensei que era melhor para Rachel, e isso se virou contra mim. Cash quase foi morto e Rachel fugiu, Sutton. Eu não sabia onde ela estava por meses. Apenas pense, você viu Cash e Rach juntos, como eles estão felizes. Eu tenho uma sobrinha a caminho agora, e tudo isso poderia nunca ter acontecido porque eu interferi. Eu acho que, no fundo,
Rachel nunca vai
me
perdoar.
Eu quebrei
a
confiança dela. Eu só sofri por alguns meses antes de Rachel voltar para casa, e passou um ano antes dela me dizer que me perdoou. Seus pais têm sofrido durante anos. Tire-os de sua miséria, Sutton. Se não for por eles, faça por você mesma. Eu não quero que você tenha mais arrependimentos em sua vida. Você me ama, Sutton?" Ele perguntou abruptamente. "Você sabe que sim" disse ela dolorosamente. "Eu não te pedi para jogar o seu anel de casamento fora, e eu nunca pedirei, mesmo se você tiver que usar o meu ao mesmo tempo, porque você tem o direito de odiar esse filho da puta pelo o que ele te fez passar. Não puna seus pais porque Scott não está aqui para que você possa atirar isso sobre ele. " Sutton escutou as palavras de Tate. A verdade era feia, e ela não queria admitir que ela culpava os pais pelos erros que ela tinha feito. Eles não eram inocentes, mas também 321
não tinham sido totalmente responsáveis por suas más decisões. Havia apenas uma pessoa que tinha dado o poder de Scott destruí-la. Seu próprio orgulho foi a causa de sua destruição. Ela poderia ter corrido de volta para casa com Valentine, seu pai teria sido capaz de protegê-las. Ele tinha o poder de manter Scott afastado, mas para fazer isso ela teria que admitir para si mesma e para eles que ela era impotente. A independência feroz que lutou para recuperar e a raiva de Tate, a fez acreditar que ela não queria aceitar sua ajuda. As intenções de seus pais não tinham sido más. Eles haviam tentado separar ela e Tate porque tinham boas intenções. Ambos, seus pais e Scott tinham tentado controlá-la por diferentes motivos, e era hora dela reconhecer a diferença e, finalmente aceitá-los no fundo de seu coração, porque ela não seria capaz de mudar o passado. Valentine não voltaria. "Eu não sei se eu posso fazer isso." Ela se levantou, tremendo enquanto sua mãe chorou mais, esperando. De repente, ela saiu correndo em direção a sua mãe, que estendeu os braços para ela. "Mama! Papai!" Sutton se sentiu envolvida em seus braços amorosos que esteve esperando para segurá-la novamente. Pela primeira vez em anos, ela encontrou a paz que esteve evitando. "Estamos tão tristes..." Os olhos de sua mãe estavam cheios de tristeza. "Eu nunca deveria ter…" Seu pai começou. 322
"Eu não deveria ter…" Todos os três deles tentaram falar ao mesmo tempo quando palavras não eram necessárias. Quem disse que não tinha uma casa para ir nunca tinha vivido em seus sapatos. Tinha sido uma longa e dura jornada de volta, mas a montanha estava em seu sangue e não a deixaria ficar longe. Tate estava certo. Graças a Deus ela tinha escutado o chamado que recebeu para voltar a sua casa para encontrar a paz e o amor que estava esperando-a no seu retorno. Com tudo o que ela tinha perdido, retornou para encontrar o que ela mais precisava. Tate e seus pais iriam ajudá-la a encontrar a alegria de viver novamente. A bela filha que ela tinha sido capaz de segurar por um tempo tão curto esperaria até que elas estivessem juntas novamente. Até então, ela desfrutaria da felicidade que ela ganhou. Desta vez, ela a agarraria, e mesmo se o inferno se abrisse na Terra e a engolisse inteira, ela não deixaria
ir.
Ela
enfrentaria
o
fogo
do
inferno,
para
manter o que era dela. Mesmo tendo que aguentar Greer valeria a pena. Ela sentiu Tate colocar o braço em torno dela, dandolhe o apoio que ele pensou que ela precisava. Ele valia a pena e mais. Ele valia tudo.
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Epílogo Tate se encostou no capô da sua caminhonete, observando Sutton ficar na margem mais alta do pico de Black Mountain. Levou mais de duas horas na estrada íngreme de carro para chegar ao ponto de observação que ela queria. Ficou assustado com o modo que ela estava tão perto da beirada. Ele cruzou os braços sobre o peito para evitar esticar a mão para levá-la de volta para a segurança de seus braços. Ela não disse a ele o motivo da insistência de dirigirem até aqui hoje. Era o primeiro dia da primavera que eles tiveram, e as árvores estavam apenas começando a florescer. Quando ele tinha estacionado a caminhonete, sua respiração parou com a beleza de tirar o fôlego das árvores que floresciam e o céu limpo. Sutton silenciosamente saiu da caminhonete, indo em direção à beira da montanha. Ele percebeu que ela queria ficar sozinha, e apesar da sua vontade de estar perto dela, ele se afastou. Ele viu as mãos dela subirem até a cintura, retirando a aliança de casamento no dedo antes de fechá-lo em um punho na palma da sua mão. Ele prendeu a respiração quando ela deu um passo para trás, em seguida, um para a frente, a mão dela se levantou quando ela jogou o anel para o alto. Seus olhos seguiram o anel ir para o céu antes de cair, 324
desaparecendo de vista. Quando não pôde mais ser visto, ela se virou para encará-lo. Ele se endireitou na caminhonete, estendendo os braços para ela, e ela correu para ele, pulando em seus braços, suas pernas circulando sua cintura. Tate a girou, o chapéu caindo no chão enquanto ela cobriu o seu rosto com as mãos. "Eu estou pronta para ir para o tribunal." Ele sentiu como se seu peito fosse explodir com o amor que sentia por essa mulher. "É este o seu jeito de propor?" Ele brincou. "Não, é meu jeito de te dizer que vamos nos casar" ela repetiu as palavras que ele falou para ela no início do inverno. "Eu estou pronto para me tornar uma Porter." "Eu acho que vou aceitar sua proposta, então." "É melhor" ela advertiu: "Se você sabe o que é bom para você. Greer disse que chutaria a sua bunda se você recusar." "Ele disse?" Ela assentiu com a cabeça alegremente. "Todos eles vão nos encontrar no tribunal em duas horas." "Confiante de si mesma, não é?" "Quando você está em causa, sim. Eu sabia que não iria me recusar. Você não é um homem estúpido." A risada dela nunca deixou de tocar o seu coração. "Pode ter me levado dezoito anos para casar com você, mas eu finalmente farei isso." 325
TRILOGIA PORTER BROTHERS Keeping What’s His: Tate Standing His Ground: Greer Claiming His Enemy: Dustin
As séries the last riders, vip room, biker bitch, predators mc e porter brothers se intrelaçam e devem ser lidas na seguinte ordem:
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Razer's Ride (The Last Riders, #1) Viper's Run (The Last Riders, #2) Knox's Stand (The Last Riders, #3) Sex Piston (Biker Bitches, #1) Teased (The VIP Room, #1) Tainted (The VIP Room, #2) Shade's Fall (The Last Riders, #4) King (The VIP Room, #3) Cash's Fight (The Last Riders, #5) Fat Louise (Biker Bitch, #2) Riot (Predators MC, #1) Shade (The Last Riders, #6) Stand Off (Predators MC, #2) Lucky's Choice (The Last Riders, #7) Keeping What's His (Porter Brothers Trilogy: Tate) Merry Blissmas (Biker Bitches, #3) Hostage (Predators MC, #3)
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