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The Last Riders–Lv 2
Jamie Begley
Winter Simmons recebeu a surpresa de sua vida quando descobriu que o homem que ela estava namorando há dois anos era, na verdade, Viper, o presidente dos Last Riders. Sendo uma diretora de escola, Winter não tinha intenção de arruinar sua reputação na comunidade por estar com um homem que traiu sua confiança. Implacável, ela vira as costas para ele, apenas para descobrir que Viper não é o cavalheiro que ele fingiu ser. Determinado a encontrar o assassino de seu irmão, Loker James manteve sua identidade como presidente dos Last Riders em segredo para Winter. Quando a verdade vem à tona, ele está determinado a fazê-la ver o homem real que pode controlar não
apenas um grupo de motoqueiros perigosos, mas uma mulher cuja vida é um livro de regras. Incapaz de se impedir de ser arrastada para o clube que ela despreza, Winter está prestes a perder tudo que é importante para ela, a menos que Viper possa provar que ela é mais do que uma corrida ao luar.
Disponibilizado: Juuh Alves Tradução: Mari Souza Revisão Inicial: Rosa B Revisão Final: Erika P Leitura Final e Formatação: Sonia
— Gol, e os Bulldogs saem à frente com seis a zero! Um grito saiu da multidão quando o primeiro tempo terminou. Winter e Emily se preparavam para a avalanche de clientes que aproveitariam o intervalo para comprar os lanches. — Aqui vamos nós. — Disse Emily quando os fãs começaram a chegar. — Podemos ter sorte e contar com um público recorde esta noite. — Disse Winter esperando que suas palavras se mostrassem correta. O dinheiro que ganhasse das vendas iria para a compra de um novo placar. Como diretora da escola, ela poderia estar em casa nos jogos, normalmente como uma espectadora. Hoje à noite, ela se ofereceu para trabalhar dando suporte, então um dos pais que eram voluntários teriam a oportunidade de assistir seu filho jogar. Emily, sua secretária, também se ofereceu, mas seus motivos não tinham sido tão altruístas. Emily estava determinada a perseguir o treinador de futebol. Elas trabalharam sem parar até que o jogo finalmente recomeçou, e em seguida, a clientela passou a ser esporádica. — O que você fará depois do jogo?
— Irei pra casa e colocarei meus pés para cima. — Respondeu Winter. — Você? — Estou pensando em pedir ao Sr. dinamite uma carona para casa, e em seguida, lhe pedir para entrar e me mostrar seu livro de jogo. — Winter revirou os olhos para resposta de Emily. O treinador de futebol tinha sido rapidamente apelidado de dinamite. Winter riu na primeira vez que ouviu o apelido, mas depois que ela foi apresentada ao novo treinador, ela teve de concordar com a sua avaliação. — Que todas as suas fantasias se tornem realidade. — Brincou Winter. — Você não está vendo Loker hoje à noite? Ele ainda está fora da cidade? — Perguntou Emily quando pegava um saco de pipoca para um dos estudantes. — Na verdade, ele está aqui em algum lugar vendo o jogo. — Winter mordeu o lábio, desejando que ela fosse corajosa o suficiente para ser tão direta com os homens como a secretária dela. Ela estava saindo com Loker James nos últimos dois anos. Infelizmente para ela, ele não parece querer cumprir qualquer uma de suas fantasias. Eles se conheceram durante uma reunião do comitê da escola e desenvolveram uma amizade casual. Quando ele estava na cidade e precisava de um encontro, sempre ligava. Winter nunca tinha dado em cima dele, sempre esperando que a amizade fosse evoluir para algo mais. Mas ele nunca fez, ele mal tentou beijá-la.
— Eu aposto que é difícil para ele ter que voar constantemente
indo
e
voltando
entre
Kentucky
e
Washington. Winter assentiu com a cabeça. — Eu disse que ele precisava de um período de férias, que ele estava parecendo cansado, mas ele disse que agora não era um bom momento. Seu negócio o estava mantendo ocupado em Washington, e quando voava de volta para Kentucky, seu pai Ton estava sempre em algum tipo de problema. — Eu ouvi sobre o pai dele bater no carro de Beth Cornett quando estava bêbado. — Emily disse, pegando um punhado de pipoca para si mesma. — Loker disse que ele não estava bêbado e que a irmã de Beth, Lily que estava realmente dirigindo o carro. — Winter corrigiu. Ela estava acostumada que as fofocas fossem mais ficção do que fatos reais e ela geralmente não respondia a elas, mas Ton era o pai de Loker. Ela não queria que ninguém pensasse que ele estava dirigido bêbado quando essa não era a verdade. — Então, se ele está na cidade, por que não liga para ele hoje à noite? — Porque ela estava tentando colocar algum espaço entre eles, Winter pensou consigo mesma. Ele tinha ligado mais cedo, oferecendo para levá-la para o jogo que ela educadamente recusou, mas agora estava lamentando sua decisão.
— Estou cansada de bater a cabeça contra uma porta fechada. Ele só me vê como amiga. — Winter tinha até considerado a possibilidade de ele ser gay. Treepoint era uma cidade pequena com velhos costumes antiquados. Ele estava em várias comissões escolares e até pensava em concorrer para uma vaga ao conselho da escola. Se alguém descobrisse que ele fosse gay, ele estaria condenado ao esquecimento. — Talvez você não tenha usado a isca certa. — Não há muito uma isca aqui para ser usada. — disse Winter ironicamente. Ela não tinha ilusões sobre sua aparência. Ela tinha a altura média, nem bonita nem feia, com cabelos e olhos castanhos e um corpo que era tão magro que seus amigos sem rodeios perguntavam se ela era anoréxica. Mesmo quando ela exagerava com carboidratos, ela mal pesava 45 quilos. — Não se coloque para baixo desse jeito, você é realmente impressionante. — Emily respondeu. — Para uma diretora de escola de meia-idade. — Winter terminou por ela. Emily começou a discordar dela, então Winter decidiu mudar o assunto. — Já que não temos um cliente você se importaria se eu fizer uma pausa? — Nem um pouco, eu vou começar a fazer a limpeza por isso vamos estar prontas para fechar assim que o jogo terminar.
— Ok, eu não vou demorar muito. Emily balançou a cabeça, começando a limpar a grelha. Pegando nachos e uma garrafa de água, ela saiu do seu posto. Vendo uma pequena mesa com vista para o jogo, ela se sentou, com os nachos. Observando a multidão mais do que o jogo, ela avistou Loker conversando com Ben Stiles, um membro do conselho escolar. Se perguntando o que eles estavam falando e porque eles tinham uma aparência tão séria. Winter viu Ben dizer algo antes de ir ao banheiro, deixando Loker sozinho. Ela se levantou da mesa levando as embalagens vazias para o lixo e parou no seu caminho quando os Last Riders foram em direção à Loker. O clube de motoqueiros havia se mudado para a cidade há três anos. Desde então, passou a ser comum vê-los andando por toda a cidade em suas motos. De vez em quando, o grupo participava de eventos esportivos na cidade. Eles até agora, pelo que Winter sabia, nunca estiveram envolvidos em qualquer problema exceto pegar cada mulher que se jogavam ao seu caminho. Foi o olhar que Loker estava dando a uma das mulheres do grupo que fez Winter chegar a uma conclusão. Sua expressão geralmente fria transformou-se em predatória e o leve sorriso em seus lábios não deixou dúvidas quanto ao que ele estava pensando. A mulher era tudo o que Winter não era. Ela tinha cabelo loiro curto espetado e estava vestindo jeans
apertados
motoqueira.
Sua
com
botas
camisa
altas
branca
com era
de
salto corte
alto
de
baixo,
mostrando uma abundância de decote que Loker parecia ser incapaz de tirar os olhos de cima. Quaisquer dúvidas que tinha sobre as suas preferências sexuais desapareceram com aquele olhar. A mulher deu a Loker um sorriso provocador, mas continuou andando atrás de seus amigos. Loker continuou a olhá-la até que Ben voltou, e então sua expressão mais uma vez tornou-se uma máscara impassível. Winter voltou para o posto ficando doente de ciúme. Loker nunca tinha olhado para ela daquele jeito que ele olhou para a sedutora loira. Ela ajudou Emily a terminar com a limpeza, e riu quando a mulher saiu com um olhar determinado em seu rosto. Winter apagou as luzes, trancou a porta e começou a caminhar em direção a seu carro quando viu Loker de pé em sua direção. — Noite agitada? —
Sim. —
Respondeu
Winter nervosa enquanto
caminhava rapidamente em direção ao estacionamento. Loker, calmo como sempre, sem pressa, andou ao seu lado. — Você gostaria de comer alguma coisa antes de ir para casa? —
Não,
obrigada,
eu
não
estou
com
fome.
—
Respondeu Winter. — Eu tenho que sair da cidade amanhã, mas vou estar de volta em duas semanas. Seu primo Vincent está dando uma festa de aniversário em quinze dias, não é?
— Sim. — Loker deu-lhe um olhar afiado em sua resposta seca. — Você precisa de companhia? — Seu primo era presidente do banco e membro do conselho escolar local. Loker estava constantemente pedindo para ir a várias reuniões que Vincent a convidava, mas ela não conseguia suportar Vincent. Ela muitas vezes só participava por causa da insistência do Loker. — Eu não planejo ir. — Por que não? — Porque eu não quero Loker. Agora, se você não se importa, eu estou cansada e quero ir para casa. Loker a pegou pelo braço, impedindo-a de entrar em seu carro. — Você está com raiva de mim por algum motivo? — Ele perguntou abruptamente. — Por que eu iria ficar com raiva? — Retrucou Winter. — Eu não sei. É por isso que eu estou perguntando. — Winter suspirou para si mesma. Ele não tinha noção. Nos
últimos
dois
anos,
ela
pensava
que
iriam
eventualmente, avançar em direção a um relacionamento mais íntimo, mas depois de ver a sua reação à loira, ela finalmente admitiu para si mesma que nada ia mudar. Por
cima do ombro, ela viu Emily entrar no carro do treinador de futebol enquanto ele segurava a porta para ela. Ela estava descaradamente flertando com ele, talvez seja ai que ela tenha errado. — Eu poderia nos preparar um jantar na minha casa. — Disse ela com um sorriso suave, ignorando a sua pergunta. Os olhos de Loker se estreitaram e sua mão saiu de seu braço. — Eu não quero te dar trabalho. Pensei apenas em um jantar rápido. O meu avião sai às seis da manhã, então eu preciso voltar para casa cedo. — Você poderia ficar em minha casa hoje à noite e ir de lá. — Winter sugeriu. Ela descaradamente lhe pediu para passar a noite com ela. Encarando seus olhos, ela sentiu suas bochechas corarem de vergonha. Loker estudou seu rosto corado por um minuto antes de responder. — Isso é um convite tentador, mas eu ainda não arrumei a minha mala. Eu ligo para você quando voltar para a cidade. Nós poderíamos ir a festa de Vincent e ter uma grande noite. —
Eu
gostaria
disso.
—
Mudando
sua
mente
imediatamente sobre ir à festa. Ele olhou para o relógio. — Eu tenho que ir, está ficando tarde. — Ele se inclinou e roçou os lábios contra sua bochecha. Dizendo que iria ligar para ela, ele a deixou
olhando para sua saída abrupta. Não havia nenhuma dúvida na mente de Winter que se fosse a loira fazendo o convite, ele não teria recusado. Ele não demonstrou nenhuma hesitação em recusá-la, aparentemente mais preocupado com a festa de Vincent. Ela tinha sido diretora do ensino médio tempo suficiente para saber quando ela estava sendo manipulada. A parte triste era que ela o deixava escapar dessa. Winter franziu a testa. Ela não era rica e, embora Vincent fosse seu parente, ela não tinha nenhuma influência sobre suas decisões de negócios. Ela suspirou silenciosamente, entrando em seu carro. Loker estaria de volta em duas semanas e depois
disso
eles
teriam
uma
conversa
sobre
o
seu
relacionamento.
Pink Slippe estava agitado esta noite, pensou Winter ao olhar ao redor do bar movimentado. — Gostaria de algo para beber Winter? — Perguntou educadamente Shelly. — Eu vou tomar um chá gelado, obrigada. — Ela olhava toda a sala enquanto Shelly Scott e Lexi Clark conversavam. A presidente e a vice-presidente da Associação de pais tinham pedido a ela para acompanhá-las para pegar
uma grande doação para o novo painel de pontos, que seria feita pelo proprietário do Pink Slippe. Normalmente o diretor de esportes que viria, mas sua esposa tinha entrado em trabalho de parto naquela manhã e Winter tinha sido convidada para dar a sua gratidão em nome dos estudantes. Ela amava seu trabalho, mas estava ficando cansada da política envolvida. Risos femininos altos atraíram seu olhar para uma mesa a poucos passos de distância. Winter ficou surpresa quando reconheceu um rosto familiar dentro do grupo turbulento. Beth Cornett tinha ajudado a cuidar de sua mãe nos
últimos
estágios
de
seu
câncer.
Elas
também
participavam da mesma igreja todos os domingos. Ela quase se engasgou com seu chá quando ouviu Beth chamá-las por seus nomes, Sex Piston, Crazy Bitch, e Killyama. Seus olhos se arregalaram quando percebeu que o grupo de mulheres que estava com Beth deveria pertencer a um clube de motoqueiros. Ela chegou a essa conclusão quando os seus homólogos masculinos entraram no bar e não pareciam felizes que as suas mulheres estavam no bar. Winter tentou ser educada, mas foi incapaz de conter a sua curiosidade por estar assistindo a discussão praticamente da primeira fila. Ela estava começando a ficar preocupada por Beth quando a porta do bar se abriu novamente. Winter reconheceu o clube de motoqueiro a partir das jaquetas que estavam usando. Os Last Riders assumiram o controle no segundo que entraram no bar.
O grande grupo foi direto para a mesa de Beth. — Beth. — Razer? — Vamos. — A cadela não está indo a lugar nenhum com você ou seus homens. — A mulher em seguida, se virou para o homem que estava sentado ao lado dela na mesa. — Vocês dois precisam voltar as suas máquinas e nos deixar ter a nossa diversão. — A mulher com cabelos esmiuçados e olhos loucos respondeu por Beth. — Beth vamos, eu não vou repetir novamente. — Os olhos de Beth se estreitaram com raiva. — Você não tem o direito de me dizer merda nenhuma. Crazy Bitch está certa, vocês precisam nos deixar em paz. Nós estávamos cuidando de nós mesmas até que todos interferiram. — Cuidando das calças daqueles bocetas que estavam dançando com vocês quando chegamos suas cadelas. — Retrucou um dos motoqueiros. — Não importa o que você pensa Ace. Nós viemos para celebrar a inauguração da minha loja segunda-feira. A mesma que você, e os outros cuzões não queriam ajudar com a pintura ou em outras merdas que precisamos. Então não
quero vocês aqui hoje à noite, vocês não merecem fazer parte da nossa festa. — Não vi aquele babaca que você estava com a sua língua na garganta dando qualquer ajuda lá. — Sim, bem, ele ia fazer muito mais tarde esta noite. — Sex Piston provocou o motoqueiro. — Foi ele, ou foram eles? — Ele virou a cabeça para o outro clube. — Será que você está pensando em bater o seu clube depois? — Aquele chamado Ace perguntou com uma voz carregada de ameaça.
— Você esta brincando comigo? Nós queremos foder, não trair o clube. Se nós fossemos fazer isso, teríamos escolhido um que valesse a punição por quebrar as regras.
— Ela acabou de nos insultar? — Um dos Last Riders perguntou. Winter não podia acreditar o quão grande o motoqueiro careca era. Ele era facilmente o maior motoqueiro no bar. — Sim, com certeza idiota, — Sex Piston zombou. Winter viu quatro mulheres se empurrarem para frente dos homens dos Last Riders. Ela reconheceu a garota
atraente da igreja. Pastor Dean tinha apresentado a mulher na congregação como Evie. — Que porra vocês estão fazendo aqui? — Perguntou uma voz irritada. Winter olhou para o motoqueiro que falou bruscamente para as mulheres, incapaz de acreditar no que seus olhos estavam mostrando a ela. — Loker James? — A pergunta de Beth reverberou através da mente chocada de Winter. Ela não podia prender o suspiro que escapou de seus lábios, chamando a sua atenção. Seus olhos se encontraram na sala quando ela o olhava em suas calças de couro apertadas, botas, e uma camiseta preta com um colete de couro. O corte dos Last Rider estava em suas costas, proclamando a sua adesão. Uma mancha tribal abaixo do seu braço era outro choque; Ela nem sabia que ele tinha uma tatuagem, e muito menos uma tão grande. Ela nunca o tinha visto em qualquer coisa que
não
fossem
impecavelmente
ternos
arrumado.
caros
e
Agora,
ele
com
seu
estava
cabelo
com
um
emaranhado escuro que ela jamais acreditaria que ele iria usá-lo, o fez parecer tão perigoso quanto os outros que estavam ao seu lado. Loker sempre exibia em sua companhia uma aparência sofisticada. Agora em suas roupas de motoqueiro, não havia nada de sofisticado, nada lembrava a civilização sobre este homem. Este Loker James era alguém para olhar cautelosamente, e em seguida, começar a correr o inferno para longe, como todos que estavam no restaurante estavam fazendo.
— Ele é o Viper. — Disse Evie. — Bem, isso não é da minha conta, é? — Winter viu a mão de Beth tremendo quando pegou sua bebida. — Para responder à sua pergunta, se Beth estava com problemas tínhamos que vir aqui para ajudar. — Evie respondeu à pergunta raivosa de Loker. — Quem diabos é você? — Perguntou Killyama. — Evie. — Respondeu ela numa voz mais dura. — Você é a filha da puta que deixou Beth sozinha? Maldita garota, você teve a coragem de aparecer, depois que fodeu o homem dela e, em seguida, assistiu foder estas outras putas. Winter notou que o outro clube estava começando a olhar para os membros do Last Riders com respeito.
— Como você gerencia isso homem, minha cadela cortaria as minhas bolas enquanto dormisse, se tocasse outra cadela. — Ace perguntou a Razer. — Nós fizemos isso para protegê-la. Nós tínhamos um irmão que era uma porra louca, e a única maneira que poderíamos protegê-la era colocando espaço entre nós. — Razer respondeu.
— Sim, era uma mão imaginária que estava brincando com as tetas dela? Qualquer um desses fodidos que fizesse isso com uma das minhas cadelas eu cortaria a mão. — Killyama avisa antes de se inclinar de volta ao seu assento. Winter notou que o outro clube de motoqueiros perdeu as suas expressões de admiração. — Não, não era imaginário... — Vamos, Winter. — Shelly e Lexi estavam pegando as suas bolsas, Winter pegou sua bolsa, mas ao ouvir o nome de seu primo puxou a sua atenção para os motoqueiros novamente. —... O Bedford foi preso ou ele nunca teria feito um movimento claro contra nós. Tínhamos que ter prova que ele traiu o clube. Nós não poderíamos acreditar nas palavras de alguém de fora do clube como prova sem as provas concretas. — Evie explicou. Winter tinha ouvido falar que seu primo Vincent tinha sido preso por conspiração e por cometer o assassinato de um investidor desaparecido há quatro anos. O assassinato que Vincent cometeu deve ter sido um membro dos Last Riders. — Então, você traiu Beth. Ela não é do clube então ela não importava. — Killyama jogou a explicação de volta no rosto de Evie. — Ela importa. — Desta vez foi Razer quem falou.
— Não é suficiente. — Crazy Bitch respondeu. — Mas tenho uma pergunta que preciso fazer. — Virando-se para Beth ela perguntou. — Aquele com todas as tatuagens, foi ele quem te machucou porque meus dedos estão morrendo de vontade para ver o quão longe podemos ver essas tatuagens irem. Winter não teve que adivinhar a qual Last Rider ela estava se referindo porque todos os olhos das mulheres se voltaram para o motoqueiro tatuado que estava ao lado de Razer. Ambos os homens tinham cabelo castanho escuro, mas o de tatuagens era mais magro do que o outro motoqueiro, mas não o fazia parecer menos perigoso do que o resto dos homens. A mulher deve ser louca para ser atraída por ele. Mesmo de onde ela estava sentada, Winter podia ver que ele seria um adversário impiedoso. — Não, ele é o melhor do grupo. Nunca o vi colocando as mãos sobre as mulheres. Nunca bêbado, não o vi em festas. Eu não tenho nenhum problema com o Shade. Winter notou que os Last Riders, tanto homens como mulheres, ficaram de boca aberta. Uma das mulheres começou a rir e as outras mulheres do clube se juntaram também. — Você está falando sério? Ele é o... — A voz da mulher foi cortada imediatamente. — Cale-se. — A voz de Shade fez um frio passar pelas costas de Winter.
— Porra, você tinha que explodir e mandá-la calar a boca. Não deixe que ele fale com você desse jeito cadela. Ainda assim, se você foder tão bem como parece, eu poderia sempre manter a boca fechada. — Winter não duvidava que a Crazy Bitch pudesse. — Você não vai tocar em nada sua cadela. Leve a sua bunda na garupa da minha moto, estamos indo embora. — Um motoqueiro atrás de Ace gritou. — Eu não vou a lugar nenhum com você Joker. Nós estamos indo para a casa de Beth depois que terminarmos aqui. Sex Piston vai cortar seu cabelo. — Não, ela não vai. — Razer e Beth falaram ao mesmo tempo. — Eu marquei com vocês na próxima semana se lembra? — Winter podia compreender a preocupação do Razer. A mulher determinada a cortar o cabelo de Beth está com o próprio cabelo parecendo que foi provocado e torturado até que ficou várias polegadas para cima. — Eu estou lhe poupando a viagem. — Disse Sex Piston. Colocando a sua bebida em cima da mesa e derrubando o pouco que sobrou pelo lado do copo. — Ela vai para casa comigo. Você não está tocando o seu cabelo — Razer advertiu a mulher.
— Eu não estou indo para casa com você. — Argumentou Beth de volta. Deixando Winter espantada porque ela nunca tinha visto a mulher dar uma resposta afiada a ninguém. — Sim, você vai. — Disse Razer entre os dentes apertados. — Não eu não vou. — Beth não vai a lugar nenhum com você. — Crazy Bitch colocou o braço em torno da cadeira de Beth. O resto das mulheres motoqueiras colocou as suas cadeiras mais perto de Beth. — Cai fora. — Evie advertiu. — Ouça a cadela. — Crazy Bitch insultou os homens. — Eu estava falando com você — Disse Evie, dando um passo mais perto da mulher, praticamente sentada no colo de Beth. — Evie. — A mulher que tinha rido da descrição da Beth sobre Shade tentou segurar Evie. — Quem é você? — Perguntou Sex Piston. — Natasha. — Que tipo de nome é esse? — Eu realmente não ganhei um apelido ainda.
— Você é o novo membro que o Viper fodeu as duas semanas atrás, e você deixou Beth pensar que foi Razer? — Winter não achava que era possível sentir tanta dor, humilhada por ter acreditado na possibilidade do Loker querê-la. Olhando para a linda integrante do clube, ela percebeu por que ele não tinha problemas em manter distância dela. — Viper não queria que ninguém soubesse que ele estava na cidade. — As mãos de Winter se apertaram na mesa. Ela era uma das pessoas que não iria saber que ele estava na cidade. — Em vez disso, era mais fácil enfiar uma faca nas costas de Beth. Eu posso pensar em vários nomes para você. Mas primeiro há algo que eu quero saber, me perguntei uma vez que entraram pela porta. Ele fode tão bem como ele parece? — Ela apontou para Loker. Natasha riu. — Melhor. — Todo o tempo ela tinha pensado que ele estava em Washington, ele tinha estado aqui na cidade fazendo sexo com a mulher de pé bem em frente a ela. Winter se levantou, morrendo de medo que fosse quebrar na frente de todos. Ela não olhou em direção à Loker, consciente que ele não tinha tirado os olhos dela. — Droga.
— Não importa como ele fode, nenhuma de vocês, vadias vão descobrir. Inferno, ele está mantendo seu próprio clube de bocetas quentes, ele não está recebendo o meu. Agora comecem a caminhar para a porra das motos! — O rosto de Ace estava vermelho de raiva. Winter estremeceu, percebendo que Loker obviamente tinha dormido com mais de uma das mulheres que pertenciam ao seu clube. As mulheres sentaram à mesa, ignorando os homens. Os Last Riders olharam para o outro clube de motoqueiros com simpatia, por verem as mulheres os desdenharem. — Já chega. — Ace virou para frente tentando agarrar Sex Piston, que jogou o copo nele. Quando ele se esquivou, acidentalmente empurrou o careca do Last Rider, que o empurrou de volta. — Vamos sair daqui. — Disse Shelly, empurrando Winter em direção à porta. Ambos os grupos de motoqueiros começaram uma luta, com as mulheres entrando na violência. — Qual dessas cadelas é a Bliss, eu vou cuidar dela hoje à noite também. — Winter ouviu uma das mulheres gritar. Shelly e Lexi estavam ambas agarrando os braços, tentando sair do caminho da luta instalada. Um forte
empurrão quase mandou as mulheres para o chão. Um grito saiu de Shelly quando elas se encontraram presas por um Loker tatuado. — Dá o fora daqui— Ordenou Loker. Winter arrancou o braço de seu aperto. — Nós estamos tentando. — Shelly e Lexi foram se empurrando até a porta, enquanto o Loker bloqueava os socos voando em seu caminho. Um grunhido escapou de seus lábios quando um soco violento aterrissou em sua caixa torácica. Outro motoqueiro bateu em seu amigo na cara com uma bandeja que as garçonetes usavam para transportar bebidas. Loker conseguiu empurrá-la para fora antes que os rivais motoqueiros o bombardeassem. O rosto de Winter estava
pálido
enquanto
tentava
lembrar
onde
havia
estacionado seu carro. Trêmula pegou a sua bolsa, conseguiu localizar suas chaves. Com medo estúpido Shelly e Lexi estavam de pé tentando entrar no carro enquanto as portas ainda estavam fechadas, fazendo com que o estridente alarme do carro soasse no estacionamento. Rapidamente, Winter apertou o botão de alarme em seguida, abriram as portas. As mulheres se lançaram para dentro do carro, fechando as portas atrás delas. Neste momento Winter se encontrava exasperada, estava com medo de perder o pouco controle que ainda tinha. Respirando fundo, ela abriu as portas novamente, entrando pela porta do motorista antes que elas pudessem prendê-la
pelo lado de fora novamente. Agitada Winter colocou a chave na ignição, quando as três mulheres assistiram Razer sair do Pink Slipper com Beth lutando em seu ombro. — Vamos dar o fora daqui. — Gritou Shelly. Ela virou a chave na ignição antes de perceber que estavam presas no estacionamento por dezenas de motos. Elas não podiam fazer nada além de esperar e ver a polícia finalmente ser capaz de separar a briga, prendendo todos os homens e as mulheres dos Last Riders. As amigas de Beth saíram para insultar todos que foram levados nos carros da polícia. Loker foi trazido para o lado de fora algemado e colocado na parte de trás do carro do xerife. Winter esperava que eles o trancassem na prisão e jogasse a chave fora, mas não tinha grandes expectativas que as suas orações fossem ouvidas.
Winter ouviu a batida quando saia do chuveiro. Apressadamente vestiu o moletom e uma camiseta cor-derosa, correndo para atender a porta. Abriu a porta para encontrar Loker. Isso não era o que ela queria, após a revelação de que tinha sido nada além de um peão usado para se aproximar de Vincent. Ela não tinha estado em casa por dez minutos antes que os rumores da pequena cidade tivessem feito o seu trabalho. Quando ela desligou a terceira
chamada, sabia tudo o que havia para saber sobre o presidente dos Last Riders. Ela tentou não apreciar o seu corpo musculoso vestido de jeans e camiseta preta. Os ternos que usava disfarçavam a sua forma física trabalhada. Winter estava envergonhada por ter acreditado que um homem como ele iria querê-la. Nos dois anos em que ela o conhecia, ele nunca veio em sua casa para vê-la vestida de forma tão casual. Ela descobriu agora que a cidade inteira conhecia
sua
verdadeira
identidade,
não
há
mais
a
necessidade para fingir. — Loker, por que está aqui? — Seu tom era menos que boas-vindas. — Gostaria de entrar e explicar. Winter continuava firmemente na porta. — Eu não acho que seja necessário. Loker estendeu a mão e empurrou a porta, forçando-a para trás e entrando com facilidade. — Nós precisamos conversar. — Ela era inteligente o suficiente para perceber que não havia nenhuma maneira de evitar o fim humilhante para a farsa de relacionamento que eles tinham. Suspirando, ela fechou a porta. Desta vez era a sua vez de colocar uma máscara inexpressiva. — Eu estava prestes a me servir de uma xícara de café, você gostaria de uma?
— Não, obrigado. — Ele a seguiu pelo corredor até a cozinha brilhante. O ambiente ensolarado era aconchegante e convidativo, com toques de sua personalidade. Ela adorava cozinhar e passar seu tempo livre na sala. Ela até tinha acolchoado as cadeiras da mesa, porque preferia fazer sua papelada lá em vez de seu escritório. — Sente-se. — Ela ofereceu, sem se virar para ver se ele tinha tomado a sua sugestão. Retirando um copo do armário, se serviu de um copo de café. Por força do hábito, ela não colocou açúcar, mesmo gostando do seu café doce. O adoçante a fazia mais agitada. Ela já se sentia no limite, não precisava de mais um estímulo. Não sendo possível embromar por mais tempo, se virou para ver Loker se sentando à sua mesa, fazendo uma careta enquanto se ajustava cuidadosamente na cadeira. — Vejo que você está um pouco pior hoje. Eu notei que eles estavam especialmente na sua intenção e naquele que tem todas aquelas tatuagens. — disse Winter sem simpatia. — Eles estavam. — Eu não acho que eles apreciaram as mulheres deles querendo foder vocês dois. — Loker congelou com o uso da palavra explícita. Winter nunca sequer havia dito maldição na frente dele desde que se conheceram.
— Winter... — Ela o interrompeu antes que ele pudesse continuar. — É claro que pelo que ouvi, as mulheres teriam que esperar na fila. Uma longa fila. — Sente-se e eu vou explicar. — Em outra época ela teria feito o que ele pedia; Sempre fez tudo o que ele falava a ela, do jeito que ele falava para ela. Aqueles dias se foram. — Eu não preciso de suas explicações. Eu não sou estúpida ou mesmo cega como obviamente fui. Eu posso entender português e descobrir exatamente o que aconteceu. Eu era uma forma de você se aproximar de Vincent, não era? — Sim, e o Ben Stiles também. Eu não sabia qual dos dois era responsável pela morte do meu irmão. — Parabéns, mistério resolvido. — Winter não podia se impedir. — Eu sinto muito sobre o seu irmão. — Obrigado. — Agora você vai ser o Loker, ou prefere Viper? — O que você preferir. — Disse ele, tentando ser paciente. — Muito bem, então, Viper, saia. — Eu não vou sair até me explicar. Quero manter a nossa amizade, e você acreditando em mim ou não, eu me preocupo com você.
— Como amigos? — Sim. — Uma facada em sua barriga iria doer menos. Era hora de nivelar este campo de jogo. — Eu tenho medo que isso não vai funcionar para mim. Eu não quero ou preciso de um vigarista como amigo.
— Eu não roubei seu dinheiro. Você acha só porque estou em um clube de motoqueiros sou um criminoso? — Você roubou algo de mim que eu nunca vou ter volta. Bem, para ser honesta, duas coisas, meu tempo e confiança. —
Eu
fui
muito
cuidadoso
para
manter
um
relacionamento platônico com você. Eu nunca te levei a acreditar que era uma relação de exclusividade. — Mas você estava ciente que os meus sentimentos não eram os mesmos. Seu silêncio disse tudo. Winter colocou a xícara de café no balcão antes que jogasse em cima dele. Os olhos escuros de Viper seguiram o movimento. Ela havia vestido a sua camiseta sem ter um tempo adequado para secar e colocar um sutiã, o material fino agarrou os seios úmidos. O cabelo estava secando em uma massa de cachos soltos ela sempre os secou e os penteou num estilo profissional, bem ciente de que precisava manter
certa imagem em seu trabalho. Ela teve que projetar uma aparência de autoridade e profissionalismo ou os alunos e os pais não iriam respeitar a sua posição. Ela só baixava a guarda na privacidade de sua casa. — Uau. Você é um burro completo e absoluto. Eu pensei que nós tivéssemos um relacionamento, e você sabia que eu pensava isso. Eu esperei pacientemente por você como uma idiota quando você estava fora da cidade transando com seu próprio estoque pessoal de mulheres não somente no seu clube de motoqueiros, mas dois. — Elas não são o meu próprio estoque pessoal. As mulheres dos Last Riders não pertencem a ninguém. —Viper suspirou. Ele não queria que a conversa ficasse feia, mas ele podia ver que tinha tido uma falsa esperança. — Os membros não são exclusivos a ninguém; Nem homem ou mulher. Winter só podia ficar lá com a boca aberta, sua mente incapaz de compreender a magnitude de seu engano. — Como um clube de sexo? Você compartilha as mulheres? —
É
antes
de
tudo
um
clube
de
moto.
Nós
compartilhamos diferentes interesses, um dos quais estão o sexo. Para responder à sua pergunta da melhor forma que posso, nós fazemos sexo com quem queremos dentro do clube. Temos muito cuidado com a segurança e têm regras restritas que são seguidas.
Ela sentia a sua garganta borbulhar, incapaz de impedir de quebrar. — Dois malditos anos. — Winter, eu tinha que descobrir a verdade sobre o meu irmão. — Você poderia ter sido honesto comigo, você sabia que eu teria ajudado e nunca abriria a minha boca. Você sabia disso! — Eu não podia correr o risco. — Porque era mais fácil me deixar ferida. Você conheceu a minha mãe; Você me deixou te apresentar a ela, sabia que eu estava esperando que eventualmente nos tornássemos mais que amigos. Você poderia ter feito isso perfeitamente claro que não tinha nenhum interesse em mim dessa forma. Em vez disso você brincou comigo, usando o meu desejo de estar com você para me manipular em situações que você iria entrar em contato com os homens que acreditava ter matado o seu irmão. Qualquer homem iria perceber quando apresentei a minha mãe que eu queria dizer alguma coisa. Ela morreu com essa mentira. Eu te odeio. Você mentiu e enganou. Você poderia me dar à certeza, por todo esse tempo, que nossa amizade não ia crescer em outra coisa, mas não o fez! Em vez disso eu sentia como se estivesse fazendo algo de errado. — Winter furiosamente piscou as lágrimas.
— Será que você percebeu quão envergonhada eu estava ao te pedir para passar a noite comigo? Eu me ofereci em uma bandeja de prata e você não podia fugir rápido o suficiente. Em vez disso, você praticamente fodeu todo mundo que você entrou em contato em dois estados, mas não eu. — Tomando
respirações profundas, Winter tentou
recuperar o controle de seu temperamento em ebulição. Viper estava vindo em sua direção. Ela estendeu a mão para detê-lo. — Se você chegar perto de mim, eu bato meu punho nessas costelas, que por sua expressão estão extremamente dolorosas. — Ele parou. — Eu acho que passou da hora de você sair. Ele ficou em silêncio, percebendo como profundamente a tinha machucado, incapaz de pedir desculpas. Ele tinha feito exatamente o que ela havia acusado de fazer. — Eu irei. Eu queria explicar, mas agora posso ver que eu deveria ter dado tempo. Espero que você seja capaz de me perdoar algum dia. Desculpe. Winter seguiu até a porta, tentando manter o pouco de controle até que fechasse a porta. Quando ele estava saindo pela porta, ela fez a pergunta que estava em sua mente desde anoite passada.
— Qual mulher em seu clube tem o cabelo loiro espetado e é baixa? — Bliss? — Ela era a que o grupo de motoqueiras queria? — Sim. — A mandíbula de Viper ficou tensa. — Isso é o que eu pensava. — Winter deu um passo para trás e bateu a porta na cara dele.
Capítulo 1 O cercado no quintal da igreja estava repleto com a congregação
e
os
membros
dos
Last
Riders.
Winter
equilibrava com cuidado a salada de batata que tinha preparado, agradecida que a mesa do Buffet estava vazia sem os convidados quando colocou a salada entre os pratos coloridos. Olhando em volta do quintal, ela viu sua amiga e secretária desenhando bandeira nos rostos das crianças. — Olá Emily. — Uma mecha de cabelo dela caiu sobre a testa em seus olhos. Com sua mão manchada de tinta, ela era incapaz de retirar a mecha irritante. Winter casualmente retirou a mecha recebendo um suspiro grato em resposta. — Se mantendo ocupada? — Sorriu Winter. — Eu poderia usar alguma ajuda. — Emily admitiu. Winter entrou na briga, organizando as atividades para as crianças em diferentes áreas do quintal para que Emily pudesse descansar. Ela estava arrumando o jogo de ferradura, quando uma grande onda de alegria de uma área na mesa de piquenique chamou a sua atenção, os Last Riders estavam reunidos em torno Beth e Razer. Era óbvio o que os aplausos eram pelo objeto que ela estava segurando em suas mãos, as mulheres no grupo estavam examinando o anel em seu dedo. Winter voltou a
distribuir as ferraduras nas pequenas mãos que esperavam ansiosamente, seu rosto cuidadosamente em branco. Ela estava consciente dos olhos de Viper sobre ela, mas o ignorou, virando as costas para que não pudesse mais ver o grupo. Winter não o tinha visto durante os últimos quatro meses, mas na pequena cidade os boatos eram ativos. Ela tinha ficado longe das fofocas, mas seus amigos (os que se autodenominavam amigos) tinham a certeza que ela ficasse ciente das ações de Viper. Que já não escondia a sua ligação com os Last Riders, seus amigos maldosamente a deixava saber cada vez que ele era visto em público com uma das mulheres do clube. Ela finalmente parou de aceitar as suas ligações e o evitou em público. Ela tinha aprendido rapidamente a não só esconder as suas reações das fofocas maldosas, mas também a suprimi-las, até que ela não sentia muita coisa. A única razão pela qual ficou em Treepoint era porque amava o trabalho e os poucos amigos verdadeiros que lhe restava. Ela esperava que, eventualmente, a fofoca fosse morrer, mas tendo crescido em Treepoint, ela realisticamente sabia que demoraria um bom tempo. Winter estava brincando de congelar com o préindisciplinado, quando Lily entrou no grupo com um sorriso. Ela sorriu para a menina bonita quando perseguia as crianças ao redor do quintal. Lily era uma das poucas amigas que lhe restava. Winter foi uma professora - aluna, quando
tinha tutelado Lily, então, eventualmente, a ensinou na escola por dois anos antes de ser promovida a diretora. Quando sua mãe ficou doente com câncer, ambas as irmãs estiveram lá para ela. Beth tinha sido uma excelente cuidadora e tornou possível deixá-la morrer em casa. Winter não sabia se teria sido forte o suficiente para fazê-lo sem a sua ajuda. Lily também ajudou, dando-lhe tempo para descansar; Ela ficava com a sua mãe na cama quando a exaustão alcançava Winter. Ela sentia por essas mulheres uma dívida de gratidão. Um toque em seu braço a fez congelar no lugar, não muito longe de onde os seus estudantes do sexo feminino estavam de pé. Carmen estava encostada em uma árvore com seu namorado em pé ao lado dela e eles pareciam estar discutindo. Winter estava prestes a interrompê-los quando Carmen atraiu o seu olhar, balançando a cabeça. Uma pequena
família
chegou,
tirando
a
atenção
do
casal
discutindo. — Oi, Jenny. —
Winter cumprimentou os pais dos
meninos gêmeos de nove meses de idade. Vestidos
com
macacões
azuis
combinando,
eles
pareciam adoráveis. As mãos estavam indo para um deles antes que tivesse terminado saudação. — Olá, Winter. — Rindo, Jenny entregou o seu filho nas mãos de Winter. Lily já estava agarrando o outro gêmeo do pai orgulhoso.
— Eu me lembro da época em que todos estavam contentes de nos ver, agora é tudo sobre os meninos. — Jenny zomba em tom de censura para as duas ladras de bebê. — Isso é o que acontece quando você tem dois bebês adoráveis. — Winter elogia. — Por que você não deixa que Lily e eu fiquemos com eles enquanto você dois vão comer? — Você tem certeza, eles podem ser demais? — Dan respondeu. — Não questione a nossa sorte. — Jenny riu. — Vão em frente. — Lily concordou. — Tudo bem, se vocês tem certeza. — Dan perguntou antes de pegar a mão da esposa, levando-a para a mesa de buffet. Winter e Lily sorriram uma para a outra com seus prêmios
na
mão.
As
outras
crianças
rapidamente
recuperaram a sua atenção, ambas correndo equilibrando os bebês em seus quadris. Seu riso soou docemente através do pátio, chamando a atenção para as mulheres. O namorado de Lily se aproximou e Winter observou ela entregar o bebê. Lily olhou para ele com um sorriso agradecido. O coração de Winter cambaleou com a emoção evidente nos olhos de Charles. Ele sempre amou a moça, e todos na cidade sabiam disso.
Winter
tinha
experiência
por
estar
perto
dos
hormônios loucos dos jovens e adolescentes e sabia quando a química existia. Com eles, não havia. Algo estava faltando e o que faltava era da parte de Lily. A paixão era claramente visível no rosto e linguagem corporal de Charles; Lily o tratava como um amigo. Eles haviam namorado uma vez no ensino médio e agora que Lily estava na faculdade, eles não eram vistos juntos com tanta frequência. Doeu em Winter ver alguém cometer o seu próprio erro de cuidar de alguém que nunca retornaria os seus sentimentos. Ela tinha um pressentimento que Charles iria aprender um dia a sua própria lição dolorosa. Lily entregou um copo a Charles e quando ele pegou, estendeu os braços em volta dos ombros de Lily e a puxou para mais perto ao seu lado. O dois com o bebê entre eles deu uma falsa imagem de uma pequena família feliz. Winter quase podia imaginá-los um dia exatamente como eles pareciam agora, com a sua própria família. Um movimento súbito do outro lado do pátio onde os Last Riders estavam chamou a atenção de Winter. O cara com várias tatuagens estava pirando. Ele estava caminhando para Lily com uma expressão letal que estava focada em Charles. Charles nunca tinha estado em uma luta em sua vida. Razer tentou segurá-lo e Winter engasgou quando ele socou a sua cara. Viper foi em direção ao cara com tatuagens que se esquivou dele e o chutou nas bolas.
Winter se apaixonou. Ela foi incapaz de manter o sorriso de seus lábios enquanto Viper estava deitado no chão em uma bagunça desintegrada. Dois dos outros motoqueiros correram para detê-lo e foram prontamente esmagados. Eles só estavam enfurecendo-o ainda mais. Winter procurou por Beth e não a viu, e soube que teria que assumir o comando. — Charles, eu deixei duas sacolas de roupas no meu carro para o bazar. Você pode pegá-las e levá-las ao escritório do pastor Dean para mim? — Sem problema. Eu já volto. — Charles disse a Lily antes de virar em direção ao estacionamento. Lily voltou a brincar com as crianças, enquanto Winter não foi capaz de parar de olhar para os Last Riders. Os quatro homens que estavam segurando o cara de tatuagem o soltaram e rapidamente e se afastaram. Winter sentiu os olhares de questionamento do grupo sobre ela, imaginando por que ela havia interferido e sinceramente, Winter não sabia. Dando-lhes as costas, ela começou a se aproximar das crianças para brincar com as ferraduras. O jogo foi muito divertido e animado e o prazer das crianças fizeram Winter esquecer que Viper estava nas proximidades.
— Os pequenos problemas estão nos desgastando. — Disse Winter, com a respiração ofegante. Lily riu. — Eu sei. O som de uma discussão chamou a atenção das pessoas próximas em direção a Carmen e seu namorado. Ele estava prendendo-a contra a árvore com a mão em sua garganta. Winter avançou, mas se lembrou do bebê em seu quadril. Fazendo um sinal para Emily, que tinha visto o seu sinal e estava correndo em sua direção, Winter foi incapaz de acreditar no que estava acontecendo diante de seus olhos. Uma ferradura de metal voou pelo quintal, atingindo Jake na parte de trás. Surpreendido ele soltou Carmen, e se virou para ver Lily olhando na cara dele. — Não toque nela. — A garota assobiou. Winter não podia acreditar que era Lily gritando com o jovem. Lá estava ela com o bebê em seu quadril, exigindo que ele não colocasse a mão em uma Carmen encolhida. Rapidamente, Winter passou o bebê para Emily e correu para o lado de Lily. — Esse não é seu problema. — Jake tentou intimidar a jovem. — Eu estou fazendo disso meu problema. Você a estava machucando. — Lily respondeu. — Jake talvez você devesse sair um pouco até se acalmar — Winter interrompeu, usando sua voz autoritária de diretora.
— Vocês bocetas precisam se afastar. — Winter endureceu. Jake tinha abandonado a escola no ano passado. Ela tinha feito tudo que podia na tentativa de convencê-lo a não abandonar a escola. Ele tinha uma atitude hostil na época, e agora estava pior. Ela era inteligente o suficiente para saber que havia situações em que era melhor recuar e esta era definitivamente uma delas. O problema seria tirar Carmen e Lily dessa situação volátil com segurança. — Nós podemos fazer isso. Lily e eu estávamos indo pegar uma bebida para as crianças e precisamos de alguma ajuda. Carmen você se importa? — Ela não vai a lugar nenhum. Nós estamos saindo. — Empurrando Carmen ao seu lado, ele empurrou Winter para fora de seu caminho. Quase perdendo o equilíbrio, ela sentiu um braço ao redor de sua cintura, segurando-a firme até que ela fosse capaz de recuperar o equilíbrio. Jake e as mulheres se encontraram cercados pelos Last Riders. Winter enrijeceu não precisava se virar para ver quem estava atrás dela. — Isso foi um erro. —
Disse Viper em suas costas.
Winter saiu rapidamente para longe dele, encontrando um lugar para ficar ao lado do grupo. — Você precisa deixar a garota ir e dar um passeio comigo. — A voz fria era do cara com tatuagem que fez com
que todos se virassem para ele enquanto ele estava diretamente na frente de Lily, bloqueando-a de vista. — O que está acontecendo? — Pastor Dean correu até o grupo com Beth ao seu lado. Ela imediatamente foi em direção a sua irmã, enquanto felizmente, Dan e Jenny vieram recuperar o seu bebê de Lily. Eles haviam atraído uma multidão em torno do casal, impedindo que Jake saísse com uma Carmen assustada. Winter avançou, pegando a mão de Carmen, puxando-a para longe de Jake. Parecia que ele estava a segundos de explodir, mas mesmo tão furioso quanto estava Jake sabia que estava em desvantagem. Felizmente, Carmen se deixou ser levada para longe de seu namorado. Winter deixou os Last Riders lidando com Jake. — Posso pegar uma bebida pra você?— Ela perguntou a Carmen. — Sim, por favor. — Winter foi para a geladeira e pegou um refrigerante, colocando em frente à Carmen enquanto se sentava ao lado dela. — Você está bem? — Sim, não é a primeira vez que Jake perde a paciência comigo. Ele vai se acalmar e se desculpar. — Carmen desculpou o comportamento do namorado. — Claro que ele vai querida, mas Carmen ele não deveria estar colocando as mãos em você quando está com raiva.
— Isso não significa nada. — Carmen argumentou. — Carmen, ele poderia ter te machucado. Será que ele perde
a
paciência
com
frequência?
—
A
menina
instantaneamente ficou dura. Winter tomou isso como um definitivamente sim. — Ele ficou chateado porque me pegou olhando para os motoqueiros, e ficou com ciúmes. — Não importa o motivo, ele não tem o direito de machucar você. — Olhe Sra. Simmons, Jake estava com raiva de mim por ter feito algo que eu não deveria ter feito. Eu cometi um erro. Onde ele está? Winter a viu tentando encontrá-lo no meio da multidão, mas ela queria que Carmen saísse de lá antes que ele retornasse. Ela não tinha tanta fé como Carmen que seu temperamento havia se acalmado. — Por que eu não a levo para casa e então ele pode ligar mais tarde? — A garota não queria sair, mas Winter a levou para seu carro, protestando porque estava deixando Jake para trás. Ela vive a apenas um quarteirão de distância de Winter, de modo que não foi necessário pedir o endereço para chegar à pequena casa. Seguindo-a até a porta de casa, ela percebeu que a Carmen queria que ela fosse embora.
— Seus pais estão em casa?— Perguntou Winter. A garota pensou em mentir. Mais depois de anos de experiência lidando com adolescentes Winter simplesmente apertou a campainha com a confiança que seus pais estivessem em casa. — Eu estava entrando. — Carmen mentiu. Antes que Winter pudesse responder, a mãe de Carmen atendeu a porta. —
Carmen?
Sra.
Simmons?—
A
mulher
estava
obviamente surpresa ao encontrar a diretora de sua filha em frente a sua porta. — Senhora Jones, eu posso entrar e falar com você e seu marido por alguns minutos? Winter solicitou educadamente. A porta se abriu mais, permitindo sua entrada com uma Carmen de cara fechada seguindo relutantemente atrás. Winter diplomaticamente explicou o que tinha acontecido no piquenique da igreja uma vez que ambos os pais estavam presentes. Os pais de Carmen estavam
compreensivelmente
chateados
quando
Winter
explicava o que aconteceu entre o jovem casal. Winter saiu pouco tempo depois, se sentindo melhor, pois sabia que estava deixando a família lidar com Carmen de forma particular, orando que eles fossem bem sucedidos em convencer a garota que Jake tinha um problema sério.
Winter só podia esperar que a garota abrisse os olhos antes que alguém se ferisse.
Winter desligava o aspirador, puxando a tomada da parede. Ela estava a ponto de colocá-lo de volta no armário quando ouviu a campainha tocar. Ela abriu a porta sem pensar e se arrependeu imediatamente. — Vá embora. — Ela tentou bater a porta na cara de Viper, mas sua mão pegou a porta, forçando-a a abrir mais amplo e ele passou por ela quando entrou. Winter estava ficando cansada de Viper pensar que podia apenas invadir a sua casa. — Você não verifica antes de abrir a porta? — Eu vou começar a partir de agora. Saia. — Quero falar com você. — Como eu lhe disse da última vez, não temos nada para falar. O rosto do Viper estava endurecido, ele já estava com raiva e ela o estava deixando ainda mais irritado ao se recusar a ouvir o que ele tinha a dizer.
— O que você estava pensando ao enfrentar o punk? — Eu estava pensando em salvar Lily de se machucar. — Ele nunca conseguiria colocar uma mão sobre Lily. — Realmente? Eu tenho notícias para você, o cara da tatuagem não iria alcançá-la a tempo. Jake estava prestes a socá-la por ter jogado a ferradura nele, ele não se importava que ela estivesse segurando um bebê. — Shade? — Ele é o cara coberto de tatuagens? — Sim. Winter deu de ombros. — De qualquer forma, isso funcionou. Levei Carmen para casa e tive uma conversa com os pais que não sabiam que a sua filha de 16 anos de idade estava namorando um babaca que coloca as mãos nela quando fica com raiva. E agora é o seu problema para resolver. Agora você pode sair? — Você está errada se acha que isso acabou. O punk tem um problema real. Certifique-se de ficar de fora disso e deixe que a família lide com ele. A mandíbula de Winter apertou. Viper estava na sua sala de estar, mandando nela, e não a escutando, como nos velhos tempos. Ela se virou e foi até o telefone, discando o número do escritório do xerife.
— Maggie, aqui é a Winter Simmons. Eu tenho um intruso na minha casa. As
sobrancelhas
de
Viper
levantaram
enquanto
escutava. Seus braços cruzados sobre o peito. — Obrigada. — Winter desligou o telefone. — Agora você vai sair? — O que, e ter as luzes vermelhas me perseguindo. Não, obrigado. — Viper foi se sentar no sofá e parou. Virandose em um círculo, ele notou todas as mudanças. Winter ficou ali em silêncio, ela redecorou completamente a casa. Os móveis da sala de estar rigidamente formais foram doados para a caridade e um amplo sofá estofado tinha substituído. Todas as estampas floridas tinham ido embora; E foram substituídos por cores neutras com toques de coral e turquesa. Os pisos de madeira dura tinham sido cobertos por tapete grosso e exuberantes painéis de tesouras brancas tremulavam na brisa da noite. Redecorar a casa lhe tinha dado algo para ocupar a mente nos últimos meses, mas o mais importante, isso lhe tinha permitido apagar todas as memórias de Viper em sua casa. As memórias deles sentados no sofá ou o jantar a mesa que tinha sido limpa com a precisão de um cirurgião utilizando um bisturi. Agora ele estava de volta e dentro de sua casa, vestindo calças de couro sensuais e uma camiseta da Harley, carimbando sua presença em sua memória com as
suas novas coisas. Ele tinha que sair porque ela não podia se dar ao luxo de redecorar novamente. — Que diabos você fez com a sua casa? — Eu redecorei. — Viper não se importava com o mobiliário florido que obviamente a mãe de Winter tinha escolhido, mas isto era o completo oposto. Tudo caseiro tinha sido removido, todos os toques pessoais, todas as bugigangas que ela gostava de coletar, vários dos quais ele tinha comprado pessoalmente. Parecia sair de uma revista de decoração. Qualquer um poderia viver aqui, não havia nada pessoal, as fotos dela crescendo com seus pais, ou mesmo a foto dela em um banquete de premiação com ele. Foi quando ele compreendeu. Ela havia cortado qualquer coisa que a machucava para fora de sua vida. Ela tinha feito um santuário para si mesma. Viper sentiu um aperto no intestino. — Eu posso ver porra. — Isso não foi tudo o que ele estava vendo. Ele se tornou consciente que ela estava em shorts azuis que mal cobria a sua bunda curvilínea que ele não sabia que ela tinha, e um top rosa que mostrava a sua barriga tonificada e plana. — Eu posso entender você ter destruído a minha foto, mas a de Sue também, por quê?
— Não se atreva a falar da minha mãe. Você não tem permissão de ter o nome dela em sua boca mentirosa. — Winter se perdeu. — Saia agora. Ela foi até ele e começou a empurrá-lo para a porta. Viper não se moveu, em vez disso a pegou em seus braços e a puxou em seu corpo. Os gritos de raiva estavam começando a chamar a atenção de cada vizinho intrometido. Viper abaixou a cabeça e pegou a boca como uma tentativa de calá-la. E foi como se um raio atingisse as suas bolas, sua boca estava aberta e ele provou o doce do chiclete de morango e creme que ela gostava de mastigar. Viper tinha tido a certeza de nunca beijá-la de boca aberta na época que eles tinham visto um ao outro, mas ele deu a si mesmo uma margem de manobra, agora que ela sabia exatamente quem ele era. Ele a beijou, sem tabus, e ela parou de lutar, deixando-o beijá-la e se ancorou molemente contra seu peito. Winter se sentia sobrecarregada pela forma como Viper a beijava, ela tinha fantasiado isso por muito tempo. Apaixonadamente e sem restrições, a língua dele explorou sua boca, soltando as mãos dela enquanto agarrava o seu queixo, inclinando a cabeça para o lado para que ele pudesse aprofundar o beijo. Winter tentou dar um passo para trás e quebrar o contato, mas a outra mão agarrou a bunda dela, puxando-a para seu corpo. Seus dedos abertos estavam contra a carne da bunda dela para segurá-la no lugar. O fogo correu por ela quando a sua barriga nua entrou em contato
com o pênis em suas calças de couro. Ele apertou a bunda dela, deixando-a confortável contra ele. Winter gemeu em sua boca enquanto ela o sentia engrossar. — Hum... — Um pigarro a fez se afastar dos braços de Viper. Antes que pudesse dar explicações o xerife falou. — Eu tive um relatório de um intruso em sua casa. — Ele estava se preparando para entrar em alguma coisa. — O policial ao seu lado disse grosseiramente. — Isso foi desnecessário. — Winter retrucou, irritada o suficiente consigo mesma sem precisar que algum policial idiota a fizesse se sentir pior. O xerife franziu a testa para seu policial. — Foi sim e o policial Moore vai pedir desculpas e esperar no carro. — O tom de comando do xerife não deu opção ao policial e ele teve que fazer o que lhe foi mandado. O policial pediu desculpas, saindo sem outra palavra quando Viper encarou o bastardo presunçoso. — Desculpe Winter, Viper. É o sobrinho do prefeito, eu estou preso com ele até que eu possa escrever o suficiente para chutar a sua bunda; Este incidente vai entrar em meu relatório. Agora, de volta a razão pela qual fui chamado, o que está acontecendo? — Eu disse para Viper não entrar e ele forçou a sua entrada. — A sobrancelha do xerife se levantou. — Isso é verdade, Viper?
Ele deu de ombros. — Sim. — Você quer prestar queixa? — Ele se virou para Winter. — Sim— Respondeu Winter. — Tudo bem. — Ele puxou seu caderno do bolso e começou a escrever. — Claro, isso vai para o nosso relatório. Você vai ter que ir para tribunal e testemunhar. Vou ter que testemunhar que entrei e encontrei os dois em uma situação íntima. — A boca de Winter abriu. — É este o bom e velho sistema de trabalho? Os olhos do xerife ficaram frios. — Na verdade, eu estava tentando poupar algum constrangimento. — Como exatamente xerife? Seu homem vem aqui, me insulta na minha cara, faz um pedido de desculpas meiaboca que ele não queria fazer e não dá a mínima em esconder. E para adicionar insulto à injúria, você me diz que, apesar de Viper ter admitido que entrou sem a minha permissão, eu vou ser a única a ser feita de idiota, que provavelmente foi por isso que ele me agarrou e me beijou. Por que você não apenas o leva daqui? Você pode pelo menos fazer isso por mim? — Perguntou Winter. — Sim eu posso. Vamos Viper. Viper olhou fixamente para Winter, mas saiu pela porta sem falar nada, enquanto o xerife o esperava. Winter trancou
a porta antes de ir para a cozinha para pegar uma bebida. Puxando um refrigerante da geladeira, ela foi até a mesa e se sentou, escondendo o rosto nas mãos. Sua mente continuava repetindo o beijo com Viper. Depois de alguns minutos, ela endireitou os ombros e arrastou a sua mente de volta ao presente, abrindo o computador para se enterrar no trabalho. Manter-se ocupada foi à única maneira que ela conseguiu para tirar Viper de sua mente.
Viper bateu a porta do clube; Os membros estavam sentados em torno da sala de estar relaxando. Alguns estavam conversando e outros estavam bebendo uma cerveja gelada depois de estar no sol quente por causa do piquenique. Ele foi até o bar, pegou um copo e serviu-se de um uísque antes de pegar a garrafa e sentar-se em um dos bancos. — O que fez você ficar tão bravo? — Uma voz sedutora perguntava ao seu lado. Viper levantou o copo, tomando um longo gole. Bliss estava sobre ele constantemente desde que ela precisava de sua votação para se tornar um membro pleno e, até agora, ela tinha sido paciente. Ela queria transar com ele e ele não pensava que era sobre a votação. A mulher era a imagem de sexo em duas pernas maravilhosas. O
apelido de Bliss tinha sido ganho quando vários membros haviam comentado que a sua boceta que era muito boa. O problema era que ele não conseguia ficar duro para ela. Ele continuava lembrando a forma como Winter o descreveu antes de bater a maldita porta na cara dele. O estranho era que antes disso, ele estava sempre ansioso para afundar seu pau em qualquer corpo ágil, mas um pequeno olhar tinha tomado a vida direito fora dele. Ele tinha fodido ao redor de Winter por dois anos, sem nenhuma culpa, até que ela descobriu a verdade, então a culpa o tinha chutado como vingança. Ele tomou outro gole, sufocando a consciência que estava tentando gritar em sua mente. — Nada Bliss, eu só preciso de uma bebida. — A bonita loira se afastou para sentar ao lado de Knox em um dos grandes sofás na sala. Ele conseguiu jogar para trás o resto de sua bebida antes de derramar outra, enquanto estudava as mulheres na sala. Cada uma tinha sua própria maneira particular de satisfazer os homens. Natasha se você quer um tempo de diversão rápida, Dawn, se você precisa de um bom treino, Ember, se você quiser ir devagar e jogar os jogos de sedução que ela gostava de jogar, Stori se você não se importava de bater papo. Jewell e Evie estão acima de qualquer coisa. Não vendo Evie, ele chamou a atenção de Jewell. Ela se aproximou dele, deslizando seu braço em volta do pescoço, o top branco visivelmente mostrando o bico rosa de seus seios. Jewell gostava muito de sexo. Ela não
inventava desculpas para ter sexo e os Last Riders davam o que ela queria numa base regular. — O que você precisa hoje à noite Viper? Sua mão foi entre as coxas dela e deslizou debaixo de sua saia curta. Os dedos deles encontraram seu sexo já molhado e pronto. A mão de Jewell foi para o seu zíper, puxando o seu longo pau grosso. Jewell lambeu os lábios e foi para cima dele. A mão de Viper deixou sua boceta para deslizar e abrir o seu top, brincando com os seios enquanto ela chupou com fome o seu pau. Outra coisa sobre Jewell é que ela adorava chupar; E fazia da forma mais quente que o inferno. Isso deixava os homens ainda mais quentes porque eles sabiam que quando ela olhava para os seus paus, eles sabiam exatamente o que ela estava pensando. Finalmente, Viper sentiu suas bolas apertarem no início de sua liberação. O fogo que tinha começado quando a língua dele tinha entrado na boca de Winter estava prestes a ser posto para fora. Quando ele gozou, Jewell gemeu enquanto sua mão agarrou seu cabelo, forçando mais de seu comprimento dentro da boca dela. Quando ela deixou o pênis dele ir, um tremor sacudiu seu corpo. — Você terminou a noite? — Perguntou Jewell, seu corpo precisando desesperadamente de alívio.
— O que você acha? — Viper colocou seu copo e garrafa para o lado, Jewell subiu na mesa até que a sua boceta estava exatamente onde ele queria. Ele empurrou a saia para cima em torno de sua cintura, ciente que toda a sala estava assistindo. Seu pênis já estava endurecendo novamente e sua consciência foi melhorando. Isso foi do que ele havia poupado Winter. A mulher tensa nunca teria sido capaz de dar o que ele precisava sexualmente e se ele a tivesse
fodido
enquanto
estava
tentando
encontrar
o
assassino de seu irmão, ele teria se sentido como uma fraude ainda maior. Ele manteve distância de muitas mulheres que esperavam ser capazes de mantê-lo satisfeito do jeito que ele precisava. Separando os lábios inferiores, ele encontrou seu clítoris e desceu. Sua boca a reembolsou em espécie quando ela se deitou na mesa, dando a todos uma visão clara. Viper levava de um pico após o outro. Finalmente, depois de outro orgasmo, ele a deixou descer da mesa. Suas pernas estavam fracas demais para apoiá-la, de modo que a mão de Viper deslizou ao redor de sua cintura carregando-a. — Você não gozou? —
Nós
estamos
apenas
começando.
—
Viper
respondeu. Jewell gemeu quando ele a levou ao andar de cima para a sua cama, deixando a porta aberta.
Capítulo 2 O ônibus escolar rolou até parar na frente da escola de segundo grau de Treepoint. Winter e seu vice-diretor Jeff Morgan, reviraram os olhos quando os adolescentes barulhentos saíram do ônibus. — Mais um ano se inicia. — Jeff gemeu. — Oh, vamos lá, não é tão ruim assim. — A voz alegre de Winter mal podia ser ouvida entre as demais. — Sim, é. — Disse ele observando os dois jogadores de futebol pegar um dos estudantes da banda. Winter riu de sua atitude melancólica, o sorriso morreu quando viu a mãe de Carmen andando em sua direção do estacionamento. — Porque a Sra. Jones está aqui? — Ela marcou para vê-la na primeira hora desta manhã. — Jeff falou olhando para o calendário na mão. — Eu vou falar com ela, em seguida, chamar os alunos para irem à quadra para o Bem-vindos e o discurso do ano novo. — Winter reorganizava mentalmente o início do seu dia. — Melhor você do que de eu.
Ele odiava lidar com os pais, e Winter era a mais hábil em lidar com os problemas dos alunos e dos pais que iriam descarregar na escola. — Sra. Simmons. — Sra. Jones, eu sei que temos um encontro esta manhã. Minha sala é por aqui. — As duas mulheres caminharam pelos corredores ocupados para chegarem ao escritório de Winter. Informando a Emily para segurar suas chamadas, ela escoltou a mulher para dentro. —
Como
você
está
hoje?
—
Winter
perguntou
preocupada porque a mulher parecia tão cansada. — Tudo bem. — Disse ela abruptamente. — Vou direto ao assunto e lhe dizer que Carmen estará deixando Treepoint. Seu pai e eu decidimos que será melhor ela morar com minha irmã
em
seu
último
ano.
Quando
encontrarmos
um
comprador para a casa iremos nos mudar também. Winter não tinha visto Carmen desde o piquenique há um mês e estava
esperando que as coisas tivessem
melhorado. — Ela terminou seu relacionamento com Jake? — Infelizmente não. Eles sentem que estamos tentando mantê-los
separados,
o
que
verdadeiramente
estamos.
Carmen fugiu de casa na semana passada e não retornou até o dia seguinte. Ela tinha um olho roxo, mas se recusou a
admitir que ele fosse o responsável. Ele está assustando o seu pai e a mim. Depois que falamos que Carmen não tinha permissão para vê-lo, os nossos pneus foram cortados e alguém colocou fogo em nosso galpão. Ligamos para o xerife, mas ele não pode fazer muita coisa até que encontre provas ou Carmen admita que ele bata nela. Minha irmã mora em Nova Jersey e não trabalha, ela pode manter um olho em Carmen até que possamos nos juntar a elas. — Normalmente eu odiaria perder um estudante do calibre de Carmen, mas neste caso, estou inteiramente de acordo com a sua decisão. — Ela não estava a ponto de impedir os pais de levar sua filha para outra escola quando sua segurança estava em questão. Winter apertou o botão do interfone solicitando cópias dos registros de Carmen. — Eu acho que é melhor que eu apenas lhe dê as cópias autenticadas de seus registros, dessa maneira não haverá como Jake a seguir a menos que Carmen conte a ele. — Nós não contamos a ela, no entanto, vamos arrumar as coisas dela quando eu chegar em casa. Nós não vamos permitir que ela tenha um telefone assim ela não terá a oportunidade de ligar para ele. Emily entrou
carregando
os
registros
solicitados.
Pegando os papéis, Winter olhou para eles se certificando que todas as informações estavam corretas para a nova escola, e então carimbando com o seu selo. Colocando a papelada em um envelope grande ela entregou a Sra. Jones.
— Desejo a todos o melhor. Por favor, me mantenha informada sobre como Carmen está se saindo em sua nova escola. — Winter solicitou verdadeiramente preocupada com a segurança de Carmen. — Eu vou, e obrigada Simmons. Se você não tivesse levado Carmen para casa depois do piquenique poderia ter sido tarde demais para minha filha. — Winter sorriu, acompanhando a mulher até o seu carro. Ela estava voltando para a escola quando viu o Jake sentado em seu mustang preto olhando para ela. O ódio em seu rosto era fácil de ver, mesmo à distância. Ela pegou o telefone do seu bolso e ligou para a segurança escolar. — Tom, esta é a Sra. Simmons. Há um mustang preto na parte sul. O jovem no interior não é mais um aluno. Você pode fazê-lo sair da escola? — Sim, Simmons. Eu vou estar lá. — Certifique-se de trazer alguém com você. Eu não quero você o confrontando sozinho. Notifique ao escritório do xerife também que você está pedindo a um invasor para deixar a escola. — Sim, senhora.
Ela só entrou na escola quando Tom e outro guarda de segurança se aproximaram do carro. Quando eles estavam a
alguns centímetros Jake saiu. Aliviada, que ele tinha saído sem confronto, Winter foi para o seu escritório para pedir a equipe que fossem saudar os novos alunos e dessem incentivos para o novo ano.
O estacionamento estava escuro quando ela trancou as portas da escola. Winter estava com raiva de si mesma por ficar até tão tarde. Ela sabia muito bem, mas a papelada da semana tinha ficado amontoada. Ela organizou o mais importante e pegou o restante para levar para casa e trabalhar no fim de semana, agradecida que o carro estava estacionado próximo. Ela colocou sua pasta no capô do carro, e se inclinou para destrancar a porta. Uma mão áspera agarrou seus cabelos puxando-a para trás, quase para fora de seus pés e depois jogando para frente, esmagando o rosto contra a janela do motorista. Winter não sabia como ela não perdeu a consciência. A dor era horrenda; Ela desmoronou no asfalto, chorando baixinho. Ela sabia que não havia ninguém por perto para ouvir se ela gritasse uma vez que a escola estava isolada na beira da cidade. Dor e medo encheram seu corpo quando uma
bota
a
chutou
nas
costelas
enquanto
estava
desamparada no chão. Winter nunca tinha conhecido o
verdadeiro significado do pavor em sua vida, mas ela sentiu quando percebeu o que estava acontecendo com ela. Obrigando-se a se mover, ela tentou ficar de pé. A dor agonizante em suas costelas parou sua tentativa de se levantar. Um punho em sua mandíbula jogou-a para trás; O sangue dos cortes em sua testa escorria para os seus olhos, borrando sua visão. A luz do estacionamento acima de sua cabeça obscurecia qualquer visão que ela ainda tinha. Winter rolou de barriga tentando rastejar para longe do agressor. As unhas que ela tinha polido e arrumado naquela manhã, quebraram quando ela as usou para se agarrar a fonte de sua agonia. Ela sabia que já estava muito machucada e o agressor tinha a intenção de matá-la, mas ela tinha que tentar. O final da agonia veio quando a bota bateu em sua coluna tirando-a da sua consciência.
O telefone celular tocando na mesa ao lado da cama acordou Cash de um sono profundo. Rolando, ele agarrou o telefone e levou para a sua orelha. Viper saiu do banheiro deixando Evie terminar o seu banho sozinha e viu que Cash estava sentado em sua cama falando no celular com Bliss sentada nua ao seu lado.
A habitual sexta-feira a noite no clube tinha terminado com quatro deles recolhidos em seu quarto. Agora ele só queria que todos eles saíssem para que ele pudesse se vestir e ir parar no térreo para o café da manhã. Ignorando as outras pessoas no quarto ele foi para a sua gaveta e puxou uma calça jeans e camisa. Pelo olhar no rosto de Cash qualquer que fosse a notícia que ele estava recebendo era ruim. Evie acenava para fora da porta dando a Bliss um olhar que não podia estar enganado. Tomando a dica Bliss saiu da cama. Vindo para ficar na frente dele, ela estendeu a mão para dar um beijo em seus lábios. Ele queria virar, mas não o fez, deixando-a ter o seu momento. — Viper Obrigado. — Obrigado, Bliss. — Dando um sorriso insolente, a mulher o deixou. Ele tinha certeza que ela iria se reunir com as outras mulheres para irem à cidade e fazer a sua tatuagem lhe proclamando um membro de pleno direito. — Viper. Viper sentou-se na cama, colocando suas botas. Ele se virou para ver Cash se vestindo. — O que foi? — Não sei como te dizer isso, então eu só vou lhe dizer como aconteceu. Isso foi do escritório do xerife. Eles precisam
de mim para rastrear um suspeito nas montanhas que bateu em uma mulher quase até a morte na noite passada. Eles só a encontraram esta manhã quando a segurança chegou lá para abrir a escola para um treino de basquete. Viper sentou na cadeira e sabia sobre quem Cash estava falando. Ele tinha advertido Winter cem vezes sobre a permanência na escola, até tarde. — Quão ruim? — Cash puxou as botas, enquanto pegava as chaves da moto da mesa de cabeceira. Ele correu para a porta do quarto e parou apenas tempo o suficiente para dizer-lhe a informação que tinha sido dada a ele. — Mau. Ele bateu nela até quase a morte, e, em seguida, a deixou caída no estacionamento exposta a porra da noite toda. O xerife não acha que ela vá conseguir. Desculpe homem, mas eu tenho que ir. Eles estão esperando por mim. — Vá. — Cash não precisou ser mandado duas vezes. Quando Viper estava saindo, ele podia ouvir o som da moto de Cash enquanto descia a estrada da montanha. Sua mão estendeu para agarrar o guidão de sua moto, mas ele não podia montar. Ele estava muito ocupado vomitando.
Dor. Isso era tudo o que ela conhecia há muito tempo. No começo, quando ela tentava acordar, a dor a levava de volta para inconsciência. Quando ela foi capaz, depois de muito tempo, abrir os olhos inchados, seus gritos de dor podiam ser ouvidos descendo os corredores e as enfermeiras corriam para injetar alguma medicação para dor. Winter aprendeu finalmente a acordar lentamente com tão pouco movimento quanto possível até que a medicação para a dor pudesse entrar em ação. Ficar deitada ainda era uma tortura por si só ainda mais para alguém tão ativa como ela era. Completamente à mercê de vários enfermeiros, que cuidaram de todas as suas necessidades básicas, tendo a distância o pouco orgulho que lhe restava. Sua mente se afastava
quando
eles
iriam
impessoalmente
limpá-la,
mudando as almofadas e lençóis debaixo de seu corpo quebrado. O pior era quando o médico a considerava lúcida o suficiente para dar os detalhes de sua condição. Os termos médicos foram difíceis de entender com a medicação para a dor nublando sua mente. A enfermeira, entendendo a sua confusão, esperou até que o médico saísse para explicar que ela teve uma fratura vertebral, que eles tiveram que operar para estabilizar. O problema era que ela precisava de várias semanas de terapia para voltar ao normal. A pancada que a sua cabeça levou contra a janela do carro tinha deixado um grande corte em sua testa, exigindo suturas que, sem dúvida, iriam deixar uma cicatriz. Sua
mandíbula tinha sido fraturada, e duas de suas costelas estavam rachadas. Quando ela terminou de responder as perguntas de Winter, a enfermeira lhe assegurou que ela ia se curar, dado o tempo. Os fofoqueiros que vieram para vê-la nunca foram permitidos entrar no quarto. As primeiras palavras que Winter falou foram para manter os visitantes longe. Ela não tinha família e os poucos amigos que ela queria ver foram colocados em uma lista. Um guarda de segurança foi colocado no lado de fora de sua porta quando Viper tentou várias vezes entrar. Ela não queria a sua simpatia e ela certamente não queria que ele a visse parecendo um lutador após os doze rounds. Viper se sentava na sala de espera, que felizmente para ele, era a poucos centímetros de distância da sua porta. Ele se tornou um mestre na leitura das expressões dos enfermeiros e dos médicos que deixavam o quarto dela. Quando ela tinha um bom dia, ou até mesmo quando a medicação não ajudava. Ele sabia o que os médicos iriam dizer a ela antes dela saber. Ele tinha subornado os enfermeiros de plantão para ver o seu prontuário médico e se certificar que ela estava sendo cuidada do jeito que ele queria. Ele estava olhando a porta quando viu o xerife descendo o corredor. Seus olhos se encontraram antes dele entrar no quarto de Winter. Ele também sabia que ela estava prestes a descobrir quem foi responsável por colocar ela no hospital; O homem que Viper tinha toda a intenção de matar.
Capítulo 3 A abertura da porta nem sequer chamou a atenção de Winter. Ela teve que ignorar devido à entrada e saída das enfermeiras. Não foi até que o xerife se moveu para ficar na frente dela que ela ergueu os olhos. Mesmo um homem que tinha passado por duas turnês no serviço militar, vendo muitas mortes, estremeceu quando viu seu rosto. — Winter. — Xerife. — Eu esperei até que o médico falasse que estaria tudo bem para que você soubesse o que aconteceu. — Will Hunter tinha sido xerife por vários anos e apesar de gostar e respeitálo, ela não podia deixar de guardar rancor por ele não ter levado a sério quando ligou para informar sobre a invasão de Viper. — Eu já sei o que aconteceu. O que eu quero saber é quem? — Jake, ele culpou você por dizer aos pais de Carmen que ele a estava maltratando. Seus olhos ficaram ainda mais amortecidos, se isso fosse possível. — Ele fugiu para as montanhas e nós o
localizamos. Ele está sob custódia. O que eu preciso saber é, você viu o rosto dele? — Não, ele me atacou por trás. Eu estava muito desorientada para ver quem fez isso. Como você sabe que foi Jake? Ele realmente não queria lhe dizer esta parte, mas sabia que se ele não fizesse isso outra pessoa faria. — Ele fez uma visita aos pais de Carmen antes de ir até você. Felizmente eles não estavam em casa. Destruiu tudo na casa, em seguida, ateou fogo. Um dos vizinhos o viu correndo da casa. — O médico me disse que eu quase não resisti. O xerife assentiu. — Você vai se recuperar Winter. Ele queria alcançar e tocar sua mão, mas não havia um lugar que não estivesse coberto de hematomas. — Isso é o que eles dizem. — Winter virou a cabeça sem querer que o xerife visse como ela estava chateada que um de seus ex-alunos a odiava o suficiente para quase matála. — Você vai se curar, vai ser uma viagem longa, mas você vai conseguir Winter. Você tem um monte de pessoas que se preocupam com você e querem te ver.
Winter virou a cabeça para olhar para ele. — Ele ainda está lá fora? — Eles dizem que ele está aqui desde o dia que te trouxeram. — Faça-o sair. Eu não o quero aqui. — Eu vou cuidar disso, qualquer outra coisa? — Não. — Winter fechava os olhos deixando a medicação colocá-la para dormir com um clique de um botão. O xerife ficou ao lado da cama até ter a certeza que ela estava dormindo antes de sair. Viper observava de perto quando ele saiu pela porta e se sentou em silêncio ao lado dele, com o chapéu na mão. — Ela quer que você saia, eu disse a ela que iria leválo. — Eu não vou sair. — Eu sei, mas eu estou dizendo a você que estar aqui agora é um esforço inútil. — Eu não sei o que você quer dizer. — Sim, você sabe. Você não vai ganhar o seu perdão sentado do lado de fora da sua porta fechada. Vá para casa, descanse um pouco, cuide dos negócios. Winter tem um longo caminho pela frente. Quando ela sair daqui, ela vai precisar de você, então você não vai ser de nenhuma ajuda se
estiver queimado antes dela ao menos estar liberada. Agora ela tem um bom atendimento, você garantiu isso. Reserve a sua força para quando você realmente precisar dela. — Eu não posso sair até que eu a veja. — Você vai voltar para casa se eu deixar vê-la por um minuto? — Sim. — Ele não podia sair até assegurar a si mesmo que ela estava viva e respirando atrás daquela porta. — Ok, eu não deveria fazer isso e tenha a certeza de não acordá-la. Ela ainda chateada comigo sobre a última vez. O xerife foi até a porta falando ao guarda de segurança que manteria um olho na porta enquanto ele fosse pegar uma xícara de café. Ele acenou para Viper, logo que o guarda virou a esquina; Ele abriu a porta para Viper após se certificar que ela ainda estava dormindo. — Um minuto. — Alertou. Viper deu-lhe um aceno de cabeça e entrou no quarto. Poucos minutos depois, ele silenciosamente fechou a porta atrás dele com um aceno de cabeça triste, ele manteve sua palavra.
— Você entendeu as instruções? — A enfermeira esperou pacientemente por Winter assinar os documentos da sua alta. — Sim. — Eu vou mandar alguém para ajudá-la na sua saída. — Espera, eles ainda não estão aqui. — Winter tentou manter a preocupação fora de sua voz. — Sim, eu estou. — Beth sorriu brilhantemente quando abriu a porta. Winter soltou um suspiro aliviado. Ela havia quebrado uma semana atrás e ligou para Beth para trabalhar com ela até que estivesse de volta aos seus pés novamente. Era contratar Beth ou uma casa de recuperação. Beth já tinha ajudado quando sua mãe estava doente e Winter, sem saber o que fazer ligou para ela. Beth aceitou imediatamente. — Eu estava falando com o seu médico. Eu também encontrei um fisioterapeuta que vai começar amanhã. — Winter sempre se espantou como Beth poderia ser um pouco alheia sobre o que estava acontecendo ao seu redor, mas quando se tratava de seu trabalho, a mulher estava completamente ligada. — Obrigada Beth, eu não sei o que eu faria sem você. O pensamento de ficar mais tempo neste centro de reabilitação me dá nos nervos. — O hospital de Treepoint a tinha enviado para um centro de reabilitação em Lexington, onde ela esteve
gradualmente aprendendo a andar novamente e após seis semanas Winter queria ir para casa. Embora fosse demorar algum tempo antes que pudesse retornar ao trabalho, ela conseguiu voltar para casa com certas condições. Alguém teria que ficar com ela até que tivesse um pouco mais de locomoção. Os médicos haviam lhe assegurado que iria se recuperar totalmente, mas nesse meio tempo ela teria que usar uma cadeira de rodas até recuperar as suas forças. Ela também precisaria de terapia física se ela quisesse continuar a progredir em sua recuperação. — Eu pretendo ter você andando em pouco tempo Winter. Eu só espero que você não me odeie por causa dos meus métodos. — Você me fazendo andar, eu serei grata. — Ela assegurou. — Vou cobrar isso de você. — Beth respondeu. — Vamos pegar a estrada. Nós teremos uma longa viagem para casa. — Beth pegou as malas de Winter e seguiu a enfermeira que empurrava a cadeira de rodas até o carro estacionado. Uma vez dentro do carro, elas começaram o seu caminho. A viagem para casa levou várias horas. Winter adormeceu no banco de trás onde Beth tinha colocado vários travesseiros confortáveis e um cobertor. Ela acordou quando pararam em frente de um drive-thru a vinte minutos de casa.
— Eu estava com fome, espero que você não se importe. — Não, eu estou morrendo de fome. — Elas comeram hambúrgueres e batatas fritas e foi a melhor refeição de sempre que Winter tinha provado. — Eu preciso usar o banheiro. Você vai ficar bem por alguns minutos? — Beth se virou em seu assento para pedir a Winter. — Claro, eu vou esperar aqui. — Beth sorriu para demonstração de humor de Winter, quando saia do carro para ir ao banheiro. Não demorou muito para ela voltar para o carro. O resto da viagem não demorou muito. Winter olhou pela janela quando dirigiam pela cidade. Nada tinha mudado desde o seu ataque. As mesmas empresas e semáforos estavam lá, os mesmos buracos, e os mesmos clientes regulares indo ao restaurante para uma refeição. Tudo estava o mesmo, exceto ela. Winter notou que Beth tinha parado de falar e seus dedos apertavam o volante. Pensando que ela tinha algo em sua
mente
e
não
estava
prestando
atenção,
Winter
casualmente a lembrou quando passaram pela rua de sua casa. — Lembra quando eu disse que ia me odiar? Nós não iremos para sua casa. Eu vou te levar onde você terá muita
ajuda. — A voz de Beth era suave, mas firme. Winter tinha uma sensação de naufrágio terrível. — Sua casa? — Não, o problema é que a minha agenda está tão cheia que você seria deixada sozinha por um longo período de tempo. Você precisa de uma banheira de hidromassagem para relaxar os músculos. Você vai precisar de ajuda para se locomover até que você recupere as suas forças e eu tenho o lugar perfeito. — Beth respirou fundo e soltou. — A casa do Razer. — Mas ele vive com os Last Riders. — Sim. — Não. Leve-me de volta para o centro de reabilitação ou me leve para uma casa de repouso, mas eu não vou ficar lá. — disse Winter inflexivelmente. — Sim, você vai. — Beth respondeu com firmeza. Winter se sentou em silêncio atordoada, não sabendo o que fazer. — Beth me escute, me leve pra casa. — Sua voz vacilou na exigência. Ela poderia ver no rosto determinado de Beth que ela não iria ouvir. Ela parou em uma grande área de estacionamento. A casa ficava acima em uma pequena colina ambos com vista para o parque e um enorme edifício. Todos na cidade sabem que este era o lugar onde o clube dos Last Rider estava localizado.
Havia três homens esperando no estacionamento; Beth dirigiu o carro para onde eles estavam de pé. — Eu nunca vou te perdoar por isso. — Winter disse a ela. — Eu sei. — Disse Beth com lágrimas em sua voz. Winter observou quando o noivo de Beth abriu a porta e a puxou em seus braços, se afastando do carro. Sua própria porta se abriu e Winter só podia olhar impotente o rosto que nunca mais queria ver novamente. — Olá, Winter. — Disse Viper. — Me leve pra casa, isso não vai acontecer Viper. Eu não vou ficar aqui. — Eu sinto muito Winter, mas eu não estou lhe dando uma escolha. — Ele cuidadosamente a carregou. Quando ela começou a lutar, ele a segurou firme e falou numa voz que a fez tremer em reação. — Eu sei que agora você está revoltada como o inferno e eu entendo, mas eu não vou deixar você se machucar. Fique parada ou então eu terei que te pedir desculpas. — Você vai me machucar para me impedir de me machucar? — Winter observou o enorme motoqueiro do bar pegar as malas no carro e Razer retirar a odiada cadeira de rodas.
— Eu não vou colocar as mãos em você, mas você vai desejar seguir a minha mensagem. Viper a carregava a longos passos sem perder o fôlego. Winter encarou os passos sabendo que eles estavam indo prendê-la dentro da casa. Ela nunca seria capaz de controlar os passos por conta própria. Evie abriu a porta quando eles se aproximaram. — Oi, você lembra-se de mim da igreja? Acredite ou não, eu sou uma enfermeira. Eu também trabalhei com Beth por um tempo. Você estará em boas mãos enquanto estiver aqui. — Winter só podia olhar com espanto para o alegre cumprimento
da
mulher.
Se
ela
não
estivesse
sendo
estupidamente boa, Winter teria elaborado uma resposta de volta para ela. Viper continuou até a entrada indo para as escadas não muito longe da porta, levando-a até outro lance de escada que apenas adicionava insulto e injúria à medida que Winter se preocupava. Ela olhou em volta e podia ver uma grande sala com vários sofás e cadeiras colocadas em diferentes
grupos.
Várias
pessoas
estavam
sentadas
conversando, os olhos deles estavam sobre ela. Ela estava espantada com o tamanho da casa. Era mais do tamanho de um hotel. Viper levou-a por um longo corredor que passava por várias portas até que ele chegou a uma aberta no final. Dentro, ele gentilmente a deitou em uma enorme cama king size. O quarto era excessivamente grande, com um sofá e duas cadeiras em uma pequena área de estar. A mesa e
cadeira pegavam um espaço ao longo de outra parede e a cômoda na outra. — Eu não vou ficar aqui, Viper... Ele a ignorou, saindo do quarto deixando-a sozinha com Evie que começou a abrir as malas de Winter que Razer e o outro homem tinham colocado no chão. — Obrigada Knox e Razer. Os dois homens saíram sem dizer uma palavra, fechando a porta atrás deles. Evie começou a desembalar as roupas de Winter com um grande discurso. — Eu sou uma enfermeira certificada e servi nas forças armadas. Eu também tratei de várias lesões na coluna vertebral Winter. Eu quero que você saiba disso para sentir que está em boas mãos. Agora você está irritada com Beth e podemos entender isso, então até você se acalmar eu vou ser a única a trabalhar com você. Razer se tornou muito protetor com a Beth. Com isso ela parou de colocar as roupas de Winter em uma das gavetas para olhar para ela. — Eu não transei com ele para ferir os sentimentos de Beth. Eu por outro lado aguento qualquer coisa que você jogar. Ela empurrou a cadeira de rodas para o lado da cama, ao alcance de Winter.
— Deixe-me ajudá-la no banheiro para deixá-la mais confortável. — Winter só podia se sentar e tentar evitar as lágrimas. Ela não tinha um celular e ninguém a quem recorrer. Ninguém sequer se importava se ela estava desaparecida, ela estava à sua mercê. Sem opção, ela deixou Evie ajudá-la no banheiro. Com naturalidade Evie esperou enquanto ela esvaziava a bexiga cheia, em seguida, a ajudou com chuveiro o qual alguém havia colocado uma cadeira de banho e instalado uma barra de segurança. Evie a deixou se lavar. Depois começou a lavar os cabelos curtos antes de ajudá-la a sair do chuveiro. Era outra experiência humilhante que Winter adicionava a sua lista crescente. Uma vez de volta a cama, um vestido azul suave foi puxado sobre a cabeça e colocado em torno dela. — Beth provavelmente a alimentou antes de chegar aqui. Winter assentiu se sentindo exausta. — Estávamos com medo que você jogaria pratos em nós, se você não tivesse. A medicação para a dor deve ser tomada com o estômago cheio. — Evie abriu a sacola com a receita que o centro de reabilitação tinha enviado com elas, dando apenas a medicação suficiente até que a prescrição de Winter fosse preenchida amanhã. Evie lhe deu os remédios da noite com um copo de água.
Winter nem sequer considerou recusar, e agora ela se recolhia ao esquecimento. Evie puxou as cobertas sobre ela. — Eu sentarei perto para ler uma revista até que você caia no sono. Vejo você pela manhã, bem cedo. — Não é necessário que fique. Eu estarei bem à noite. — Eu apenas ficarei até você adormecer. Com o medicamento para dor e a pílula para dormir, você não vai durar muito tempo. — Ok. — Ela não tinha forças para discutir, deitada de costas contra travesseiros macios em poucos minutos ela estava dormindo. Evie leu a metade da revista antes de se levantar e olhar Winter. Depois de ter certeza que ela estava confortável e verificar se a pulsação estava estável Evie foi para a porta, abrindo-a em silêncio. Viper entrou. — Ela deve dormir a noite toda. Se você precisar de alguma coisa, estarei no quarto de Knox hoje à noite. — Obrigado Evie. — Viper disse não tirando os olhos da mulher, em sua cama. — Sem problema. Viper virou para a cabeceira de Winter silenciosamente, olhando para o rosto adormecido. Ela havia perdido muito peso que não podia se dar ao luxo de perder.
Ele ficou chocado ao ver como pálida e frágil ela havia se tornado nos últimos dois meses. Seu cabelo tinha sido cortado curto e já não brilhava com saúde. Estendendo o polegar, ele traçou uma lágrima que havia deslizado deixando o trajeto úmido. Indo para o banheiro, ele tomou um banho antes de se secar e voltar para seu quarto. Desligando a lâmpada da cabeceira, ele cuidadosamente subiu na cama e puxou Winter em direção a ele. Inconscientemente ela tentou se afastar, se movendo e agitando por vários minutos até que ela foi capaz de se sentir confortável em seu ombro com o braço sobre sua cintura prendendo-a. Seu joelho ficou perto de seu pênis; Viper gentilmente se moveu para descansar contra sua coxa. Ele não queria esse joelho em qualquer lugar perto de seu pênis quando ela acordasse de manhã. Winter acordou rígida e incapaz de se mover por alguns minutos. Nesse tempo, ela percebeu que estava deitada em alguém. Pânico surgiu em seu corpo e ela tentou se afastar, mas foi mantida imóvel incapaz de se machucar. Ela foi gentilmente virada até que estava deitada de costas com Viper acima dela. O peito dele a segurava enquanto suas mãos cercavam seu rosto impedindo-a de empurrar a cabeça. Sua
coxa
com pelos
ásperos
estavam
sobre
as
dela
impedindo-a de se debater descontroladamente. — Agora, eu percebo que acordar e me encontrar na cama com você a perturba. Mas vamos levantar da cama e, depois, ter uma conversa sem você se machucar. Entendeu?
— Sim. — Winter rangeu os dentes. — Bom. — Viper lentamente a soltou e se sentou, em seguida, ajudou-a a manobrar em uma posição sentada com travesseiros apoiando as suas costas por trás. Uma vez que ela estava sentada, Viper saiu da cama despreocupado com sua nudez. — Você dormiu comigo nu! — Ela gritou. — Sim. — Ele entrou no banheiro cortando os comentários adicionais. Ela teve que morder de volta as palavras, porque ninguém estava escutando. Ela ouviu a descarga e em seguida, a água correndo na pia, que não ajudava com a sua bexiga cheia. Quando Viper saiu do banheiro ele casualmente começou a se vestir ignorando seu olhar furioso. Winter estava tão furiosa que estava além da fala, até que ele veio para o lado da cama puxando as cobertas de seu corpo antes de começar a carregá-la. — O que você está fazendo? — Levando-a para usar o banheiro. — Ele respondeu com naturalidade. — Leve-me de volta para a cama. — Ele a ignorou, levando-a para o grande banheiro a sentando no vaso sanitário. Ele apenas a colocou sentada no vaso. — Você pode lidar com isso? — Sim. Saia.
— Você tem dois minutos. — Ela apressadamente usou o vaso a toda velocidade dando descarga e ajeitou o vestido com apenas um segundo de sobra antes dele estar de volta novamente. Winter estava começando a se sentir como um saco de batatas. Ele a deitou na cama se certificando que os travesseiros estavam em suas costas antes dele dar um passo para trás cruzando os braços sobre o peito. — Evie estará aqui em poucos minutos e quero ter algumas coisas resolvidas antes que ela chegue. Winter abriu a boca para falar. — Fique quieta. Eu vou falar coisas que você não me deu oportunidade de fazer nos últimos dois meses. Quando estávamos nos relacionando eu tive muito cuidado para manter o relacionamento platônico com você. Eu, em nenhum momento a levei a acreditar que éramos mais do que amigos, quer você aceite ou não. Eu estava tentando encontrar o assassino de meu irmão independentemente de quem se machucasse. Eu devia isso a Gavin e a Ton. Eu estava determinado a trazer o meu irmão para casa, para fazer isso tive que usá-la. Eu não estou feliz ou orgulhoso sobre o meu comportamento, mas eu tentei limitar o nosso relacionamento para que isso não fosse tão doloroso para você. Eu não tive êxito. Você foi ferida e eu sinto muito. Eu não posso voltar no tempo e fazer as coisas de forma diferente. Eu sinceramente duvido se faria se pudesse. Eu finalmente fui capaz depois de três anos, de enterrar o meu irmão e dar à Ton, assim como a mim um encerramento.
— Eu estou contente que tudo foi enrolado num pequeno laço cor de rosa da felicidade para você Viper. — Winter o encarou. — Na verdade, você me enganou também, Winter. Onde estava a mulher doce sem paciência e uma boca inteligente nesse tempo que passamos juntos? — Os lábios de Winter apertaram, ela cruzou os braços e virou a cabeça para longe dele. — Está tudo bem, eu sempre gostei de uma mulher capaz de falar por si mesma. — Vá para o inferno. Viper desatou a rir. — Eu comecei a desviar do caminho. Apesar das minhas melhores intenções, comecei a me importar com você e fiquei muito atraído por você. — Com isso Winter revirou os olhos, mas se recusou a falar. — Eu estava, quer você acredite em mim ou não. Naquela noite, depois do jogo de futebol eu quase fui para casa com você, mas uma coisa me segurou. Eu sabia que você não seria capaz de lidar com a minha vida. Você trabalhou duro para atingir suas metas profissionais e conseguir se tornar uma diretora em uma idade jovem. Qualquer associação com um clube de motoqueiros poderia causar reações negativas em relação a sua carreira. Eu estava preocupado com isso. E você quis me conhecer quando descobriu que eu era presidente dos Last Riders?
— Eu queria vir limpo depois que Bedford foi preso, mas você descobriu antes que eu pudesse te contar e se recusou a me ouvir desde então. Você precisa ficar mais forte antes de ser capaz de cuidar de si mesma. O melhor lugar para você conseguir isso é aqui. Eu disse ao xerife aonde você iria ficar e ele também concorda. — Por que ele se importa com o lugar onde fico? — Ele acha que a família de Jake não ficaria feliz de você estar de volta na cidade. — Jake está na prisão. Viper acenou com a cabeça. — Sua família quer ele fora, e eles erroneamente estão culpando você sobre tudo. Eles se recusam a admitir que Jake seja violento. — Certamente Carmen admitiu que ele a machucava? — Não. Ela ainda se recusa a acreditar que foi ele. — Mas e o fogo? Ele ainda estaria preso por isso, não tem uma testemunha que o viu fugir de casa? — Uma testemunha que se recusa a depor. — Viper informou. Winter sabia que Jake tinha um irmão mais velho que era quase tão violento como ele. Talvez fosse mais seguro encontrar outro lugar até depois do julgamento, mas não aqui.
— Eu não quero ficar aqui. — Eu sei disso, mas você realmente não tem opção. Deixe-me fazer isso por você, apesar de tudo éramos amigos Winter. — Como poderíamos ser amigos? Eu nem sei quem é você. Ele virou as costas para ela, seu rosto duro. Winter abafou o arrependimento dentro dela ao falar tão duramente com Viper, mas ela não sabia o que fazer. Ela não poderia ficar aqui perto dele e esquecer que ele a havia enganado. Tudo o que tinha que fazer era se proteger contra a dor que ele tinha infligido e esta era a barreira que tinha colocado contra ele. Uma batida soou na porta. — Entre — Viper respondeu se afastando da cama. Evie facilmente sintonizou a vibração tensa no quarto e procurou aliviá-lo. — Precisamos fazer você se vestir e ir para o térreo para o café da manhã. Seu terapeuta vai estar aqui em uma hora. — Chame-me quando você precisar de mim para ajudar a levá-la lá para baixo. — Viper saiu do quarto abruptamente. Era evidente que Evie era uma profissional capacitada;
Ela tinha Winter vestida e sentada em sua cadeira de rodas vinte minutos mais tarde. Ela pegou seu celular para ligar para Viper, dizendo a ele que elas estavam prontas. Winter estava autoconsciente que usava um short pequeno com uma camiseta sobre seu sutiã esportivo. Viper entrou, carregando-a facilmente para uma cozinha enorme onde um grupo de pessoas parecia lutar pelo café da manhã. Ele se sentou à mesa redonda. — Vou lhe preparar um prato. — Viper ofereceu. Razer, Knox e o cara da tatuagem que Viper tinha chamado de Shade também estavam sentados à mesa com grandes pratos em frente a eles. — Olá. — Murmurou Winter. Em troca ela teve acenos. Viper estava colocando um prato na frente dela antes de se sentar ao seu lado. Evie se sentou à mesa com um prato. As porções menores nos pratos pareciam que dariam para alimentar seis pessoas. — Eu preciso de um prato como o dela. Eu não posso comer tudo isso. — Protestou Winter. — Coma. — Viper lhe ordenou e então a ignorou pelo resto da refeição quando ele conversava com os outros na mesa
sobre
fornecimentos
e
entregas.
Winter
estava
completamente perdida, sobre o que eles estavam falando.
— Eles estão falando sobre uma grande encomenda que saíra amanhã. É por isso que todo mundo hoje estará trabalhando um turno extra na fábrica ao lado. Winter se lembrou de algo sobre eles dirigirem uma empresa de sobrevivência, mas não tinha prestado atenção. Tinha sido muito doloroso ouvir sobre a outra vida de Viper. Ela mal conseguiu terminar a metade de sua comida quando afastou o prato. Viper não tirou a sua atenção de longe dos homens, mas puxou o prato para ela terminar o que restou. — Você precisa usar o banheiro? — Perguntou Evie. Winter corou um tom brilhante de vermelho e balançou a cabeça quando viu que todo mundo tinha parado de falar. A campainha tocou, produzindo um enorme sorriso em Evie. — Isso deve ser o seu fisioterapeuta. Ela saiu da cozinha para atender a porta, retornando em poucos minutos com um olhar malicioso no rosto. — Winter este é Connor Stevens, seu fisioterapeuta. — Evie apresentou. Deus tenha piedade. Winter e toda mulher na sala só podia olhar com admiração para o espécime do sexo masculino diante delas. Beth tinha prometido fazer as pazes com ela e ela conseguiu com o lindo loiro de pé diante dela. Ela conseguiu tirar os olhos longe de Connor para ver que Razer e os outros homens não estavam felizes. — Diga a Beth, que ela manteve sua promessa. Eu a perdoou. — Ela sussurrou para Evie.
Os lábios de Viper apertaram e ele lhe deu um olhar que ela não tinha intenção de interpretar. — Você está pronta para começar? — Sim. — Winter respondeu levantando os braços. Connor riu, chegando ao seu lado a levantando facilmente. — Eu vou te mostrar o caminho. — Evie os guiou através de uma porta na cozinha, que levava para baixo em uma escada. A escada estreita aberta levava a uma grande sala que tinha sido transformada em uma quadra. Ela tinha várias máquinas que Winter tinha se familiarizado durante a terapia. — A sala de hidromassagem é aquela porta, e a sauna está depois da outra, ela apontava para a porta de madeira. O banheiro é ao lado da sala de hidromassagem. Evie mostrou onde cada quarto estava antes de ir para um armário retirando dois tapetes dobrados, colocando-os no chão em conjunto. — Beth comprou esses tapetes que você solicitou. — Connor sentou Winter em um. — Hoje eu só irei ver como você está em sua recuperação e Evie irá te mostrar alguns exercícios para você fazer na parte da manhã e da noite. De agora em diante, vou fazer o meu horário regular em torno de uma. Parece bom?
Ambas as mulheres concordaram com a cabeça. Uma hora mais tarde, Winter já não tinha tanta certeza. Ela havia retirado à camiseta e estava sentada no tapete coberta de suor depois que a sessão terminou. — Pronta para hidromassagem? — Perguntou Connor. — Sim. — Winter gemeu sua resposta. — Eu tenho um traje de banho para você. — Indo para o armário Evie tirou um pequeno pacote, seguindo atrás de Connor que carregava Winter para o banheiro no piso térreo. Não demorou muito para ela se virar. — Quem escolheu essa roupa? — Eu fiz. Você não gostou? — Evie sorriu. — Não há nada nele, é um fio dental. Eu não uso fio dental e o top é muito pequeno. Winter protestou. — Você está ótima, ninguém irá vê-lo além de mim e Connor. Ela tinha um ponto. Cedeu graciosamente, porque ela não queria deixar Connor esperando, Evie abriu a porta para o
banheiro.
Winter
tentou
ter
vergonha
quando
ele
lentamente a carregou para a hidromassagem. Elas se sentaram para relaxar durante dez minutos antes de Connor avisar que o tempo havia terminado. Evie a ajudou com um
robe e depois Connor a levou para o andar de cima para o quarto de Viper. Winter já estava dormindo quando ele a deitou na cama. Connor saiu dando um aceno a Evie. Ela esperou até Connor sair antes de retirar o robe de Winter, não querendo que ela estivesse na cama úmida. Viper apareceu na porta. — Eu vou cuidar disso. — Evie saiu enquanto ele retirava o robe removendo o biquíni úmido. Ele pegou uma camiseta da gaveta e a puxou sobre sua cabeça percebendo que seus mamilos tinham enrugado com o quarto fresco. Cobrindo-a com um cobertor para ela se esquentar um pouco antes de deitar ao lado dela na cama.
Capítulo 4 Os próximos dois dias foram fisicamente difíceis para Winter, mas ela começou a se sentir mais forte. Ela não deixava Evie ajudá-la a menos que precisasse que levasse a sua cadeira de rodas até o banheiro. Felizmente a porta e quarto eram grandes o suficiente. As noites foram gastas no andar de cima no quarto do Viper, quando Evie ou Beth se juntavam a ela para o jantar. Viper só vinha quando ela estava adormecida. Winter tinha aprendido a compartilhar a cama com ele à noite; Era difícil discutir com alguém quando ele esperava até que o medicamento a induzia ao sono. Ela aprendeu que ele não tinha um osso tímido em seu corpo. Ele se recusou a usar qualquer roupa na cama, seu corpo piscava quando ele saia da cama ou depois de um banho. Winter desviava o olhar, mas de alguma forma ela conseguia enraizar a imagem em sua
mente
e
isso
a
atacava
quando
estava
lendo
tranquilamente ou relaxando no sofá assistindo televisão. Felizmente a atração que sentia a tinha convencido que ela precisava ir embora. Ela nunca lhe daria outra chance dele machucá-la. Ela se permitiu um flerte casual com Connor. Ela percebia que ele estava atraído por ela e ele a fez sentir algo que ela não
sentia a um longo tempo. Ele a ajudou a se sentir normal de novo. Apesar da cadeira de rodas, estava começando a fazer as coisas por conta própria. Winter não se sentia mais como uma inválida. Cada manhã Viper a levava para o andar de baixo antes de Connor chegar e aparecia no final de sua terapia para carregá-la de volta para o andar de cima. Connor e Viper não se falavam apenas acenos mínimos. Era sextafeira à noite e estava deixando Winter loucamente agitada. O livro que estava lendo era incapaz de desviar sua atenção. Suspirando, ela fechou o livro. Era quase hora do jantar e ela teria a companhia de Evie por algumas horas. Quando Evie trouxe a bandeja, ela estava vestida com short e um top de couro vermelho amarrado com nada por baixo. Winter olhou para ela com surpresa. Evie deu-lhe um sorriso. — É sexta-feira à noite. Sempre temos uma festa no térreo para descontrair. Winter tentou manter sua expressão neutra para Evie não perceber que os seus sentimentos foram feridos. — Talvez na próxima semana, Winter, quando você estiver mais forte. — Disse Evie, sentindo as emoções de Winter. Winter sorriu hesitante, pegando o garfo. Ela podia notar que Evie estava doida para deixá-la e seguir para a festa, pegando o livro para ler depois que ela saiu. Ela podia ouvir a música, o riso dos homens e as risadinhas das
mulheres vindas do andar de baixo. Finalmente, incapaz de se concentrar em seu livro, ela se arrumou para ir para cama. Deslizando nos lençóis frescos, ela apagou a luz e foi dormir. Um
estrondo
forte
contra
a parede
a
assustou
acordando-a no meio da noite. Um pequeno grito de susto escapou antes que ela pudesse impedi-lo. Uma mão quente circulou sua nuca, trazendo-a de volta para o peito de Viper. — Shh... Volte a dormir. — Ele murmurou. — O que foi isso?' Ela perguntou sonolenta. — Nada, volte a dormir. — A mão dele esfregou as costas dela até que a sentiu voltar a dormir. Sábado, Winter acordou cedo e se vestiu antes de Viper. Ela estava sentada em sua cadeira junto à janela lendo quando ele se espreguiçou acordando. — Há quanto tempo você está acordada? — Não muito. Eu pensei em ler até você acordar. — Eu voltarei em um minuto. — Ele foi rápido e Winter estava lá embaixo comendo o seu café da manhã antes que a maioria dos outros se arrastassem para fora da cama. Evie veio com seu cabelo puxado para trás em um rabo de cavalo, vestindo moletom e uma camiseta. Jewell e Ember também se sentaram à mesa, todos com olheiras em seus olhos.
— Acho que todos vocês se divertiram. — Disse Winter com um sorriso. — Você poderia dizer isso. — Evie sorriu. Beth e Razer entraram na cozinha, surpreendendo Winter. Eles
encheram
os
seus
pratos,
em
seguida,
se
juntaram a Winter na mesa. — Nós estávamos dizendo a Winter que nos divertimos na noite passada. — Disse Evie enquanto Beth deu uma mordida de seus ovos. Beth corou, se recusando a tirar os olhos do prato. Winter olhou para ela com curiosidade. — Eu lhe disse que ela poderia vir na próxima semana se ela estivesse mais forte. — Evie disse assistindo a reação de todos. Beth e os outros olharam para Viper para ver sua reação. Apressadamente, Winter cortou. — Tudo bem, eu não quero me intrometer. Eu já tenho incomodado. — Eu acho que é uma boa ideia. — Viper acrescentou, pegando o bacon que ela não tinha comido de seu prato. — Bom, eu tenho apenas a roupa que você poderia usar emprestada.
— Oh, não, você não. — Beth sacudiu a cabeça. — Ela pode pedir emprestado um dos meus, e eu terei uma conversa com ela antes. Eu não vou permitir uma repetição da minha primeira experiência. — Winter estava recebendo a mensagem que esta não era uma simples festa. — Talvez eu deva recusar. Obrigada mesmo assim. — Eu acho que você iria gostar, não vai ser tão lotado como normalmente é. Alguns dos membros estarão saindo na quarta-feira para irem para suas casas no dia de Ação de Graças. Nós sempre temos um jantar aqui, onde todos participam, mas alguns membros vão sempre para casa. — Respondeu Jewell. Seu cabelo escuro, solto sobre o rosto combinava com seus olhos verdes, Jewell tinha uma aparência sensual e Winter se sentia simples e sem graça. — Vou pensar sobre isso. — Disse Winter enquanto brincava com sua comida. — Vamos começar os seus exercícios da manhã. — Evie trabalhou com força naquela manhã e Winter estava feliz com os resultados que estava vendo. Ela tinha parado de tomar os remédios para dor preferindo lidar com a dor tolerável a permanecer sob efeito da medicação por mais tempo do que o necessário. Elas decidiram renunciar à banheira de hidromassagem e escolheram se sentar à mesa da cozinha e beber uma cerveja gelada em vez disso.
Razer tinha saído para trabalhar e Evie havia listado ele para carregar Winter do andar de cima para a cozinha. Evie então ordenou Train para levá-la para o sofá da sala, que educadamente fez como lhe foi dito e voltou para a cozinha para a sua refeição. Ela estava vestida com o seu short e um sutiã esportivo rosa, mas como não havia ninguém na sala, Winter não deixou a exposição incomodá-la. Rider entrou com Natasha e eles se sentaram no bar rindo e conversando. Beth e Razer se juntaram a Evie e Winter na área do sofá. Evie se levantou para pegar para eles outra rodada de cervejas. Quando se levantava, Winter notou Rider e Natasha olharem em sua direção antes de se levantar e subirem as escadas. Winter baixou os olhos, se sentindo mal que eles haviam saído porque ela estava na sala. Viper entrou pela porta da frente em um tranco de raiva. Ao vê-los sentados, ele se sentou no sofá ao lado de Winter, jogando seu braço sobre as costas do sofá. — Quer uma cerveja ou uísque? — Perguntou Razer. — Estou vindo da Sam. — Estalou Viper. — Whisky então. Winter não fez nenhuma pergunta. Antes quando pensava que eram amigos, ela teria perguntado, mas agora decidiu ficar de fora da discussão. No entanto, ela não fechou os ouvidos para a sua conversa. Razer entregou-lhe sua bebida e sentou-se ao lado de Beth.
— Ela ainda insiste que Gavin é o pai de seu bebê. Eu disse a ela que eu ainda iria ajudá-la a localizar a criança, mas ela não vai mudar a sua história. Eu sei que Gavin não tocaria na vadia, ela era menor de idade e essa era uma regra que ele não iria quebrar. — Concordo com você. Eu não acredito que ele faria também. — Razer disse, tomando um gole de sua cerveja. Winter mordeu o lábio, tentando ficar fora da conversa, mas não podia ajudar a si mesma. — Talvez ele não tenha tido tempo de falar antes de ser assassinado. — Winter sugeriu. Samantha era filha de Vincent Bedford primo de Winter. Evie explicou que Sam tinha dito a todos que o irmão de Viper era o pai de seu filho querendo que Viper a ajudasse a encontrar o filho que Vincent tinha escondido dela. Winter nem sabia que a menina tinha ficado grávida. Viper tomou um gole de sua bebida e se levantou. — Eu já esperava que você defendesse a sua família. É por causa deles que eu não tenho o meu irmão. Winter empalideceu sentindo como se ele tivesse batido nela. Viper pegou o copo e foi para a cozinha. — Razer, eu poderia lhe pedir para me ajudar a subir até o quarto? — Winter fez questão que a sua voz não oscilasse. — Evie, eu acho que vou tirar um cochilo. Eu poderia pegar o celular emprestado assim eu posso te ligar quando for tomar um banho. — Por razões de segurança,
Evie sempre esperou no quarto no caso de Winter precisar de sua ajuda. — Isso é bom. Nós iremos almoçar em trinta minutos. Quer
que
eu
leve
alguma
coisa?
—
Evie
perguntou
preocupação evidente em sua voz. — Não, eu vou esperar o jantar. — Evitando o olhar solidário de Beth quando Razer a carregou, Winter se segurou com firmeza enquanto a levava para o quarto do Viper. Razer sentou-a no lado da cama certificando-se de sua cadeira de rodas estava perto para que ela pudesse alcançar. — Precisa de alguma coisa? Winter se atreveu tocar o braço dele quando ele se virava para ir embora. — Não eu tenho tudo que eu preciso. Obrigada por toda a sua ajuda e a de Beth, Razer. Ele balançou a cabeça, dando-lhe um olhar engraçado quando a deixou. Assim que a porta fechou, Winter pegou o celular e procurou o número que ela precisava. Não demorou muito
tempo
para
encontrá-lo
e
fazer
a
chamada.
Apressadamente, ela manobrou a cadeira de rodas antes de começar a si vestir. Jogando seus medicamentos em sua bolsa, ela colocou a alça em volta do pescoço e ombro, abrindo a porta com cuidado, olhando pelo corredor. Como todo mundo já estava na cozinha e sala de jantar para o almoço ela teria apenas o tempo suficiente.
Abrindo a porta, ela rolou sua cadeira calmamente pelo corredor. Quando ela chegou ao topo da escada, olhou o melhor que pôde para ver se havia alguém sentado na sala de estar. Não vendo ninguém, ela olhou para baixo travando a cadeira de rodas no lugar cautelosamente antes de sair de sua cadeira. Por um momento ela quase perdeu o equilíbrio, em seguida, ela caiu de bunda com força no chão. Um pequeno gemido escapou de seus lábios enquanto deslizava os quadris para frente para descer o degrau mais alto. Quando ela olhou para baixo ela quase teria caído de surpresa se não tivesse dado um aperto de morte no trilho. Viper estava na parte de baixo congelado no primeiro degrau. Pela expressão de seu rosto, ele estava furioso. Mesmo na noite que tinha começado uma briga no bar com o outro clube de motoqueiro ele manteve as suas emoções. Winter estava com medo dele; Ela não conhecia o homem que olhava fixamente para ela. Ela tentou fugir de costas quando uma dor atingiu as suas costas, a cadeira bloqueava ela. Ela tentou forçar, mas a campainha tocou a fazendo parar e olhar para baixo em direção à porta. Evie, que tinha vindo até a escada no térreo levou apenas um olhar para entender o que estava acontecendo e foi atender a porta com Viper observando. — Alguém chamou um táxi? — O motorista de táxi esperou com expectativa.
Viper se virou para ela. Winter viu sua chance de escapar. Sua boca se abriu para gritar, mas ela encontrou uma mão dura cobrindo a boca, e a outra mão em sua cintura
quando
um
Descontroladamente,
braço
Winter
musculoso tentou
se
a
soltar,
carregava. mas
foi
mantida imóvel em silêncio nas escadas. Jewell veio para desbloquear e rolar a cadeira de rodas. Winter podia ouvir Evie dizendo ao motorista de táxi que foi um engano e lhe oferecendo uma nota de vinte por seu transtorno. Winter foi colocada na cama antes que a sua boca fosse liberada e Jewell fechou a porta do quarto. Rider ficou olhando para ela sem camisa e com a calça meio aberta. Jewell não parecia muito melhor. Seu top estava no avesso e ela só usava calcinha. — O que você estava pensando? Você quase se matou? — Jewell sussurrou. Antes que Winter pudesse responder a porta se abriu de repente. — Saia. — Viper... — Jewell tentou acalmar Viper. — Agora! — Rider e Jewell imediatamente saíram. Evie tentou entrar no quarto, mas desistiu rapidamente quando Viper lhe disse para ir também. — Você sabe o quão perto você chegou de cair e quebrar o pescoço? O que diabos você estava fazendo?
— Eu quero ir para casa. — Winter gritou de volta. — Você é um idiota. Eu odeio... Odeio… odeio você! Winter rolou para o lado dela na cama e começou a chorar. Ela não tinha chorado quando sua mãe morreu, quando ela tinha perdido Loker, ou mesmo quando Jake tinha batido nela quase até a morte. À exceção de uma lágrima fraca aqui ou ali, ela tinha permanecido forte. Mas depois de meses de ser confinada e se sentindo abaixo de humana, o olhar de desprezo no rosto de Viper para ela acabou quebrando o pequeno espírito que lhe restava. — Eu sei que você odeia. — Indo para a cama, ele a tomou em seus braços, abraçando-a. — Sinto muito, eu não deveria ter falado com você do jeito que eu falei lá embaixo. Eu não quis dizer aquilo. Eu estava tão irritado com a Sam e seu pai que eu não pude segurar por mais tempo. Você me perdoa? Winter ficou em silêncio por um longo tempo. — Eu não sei. — Ela fungou gostando desse Viper macio. — Será que alguém lhe disse que você guarda rancor? — Sim, a minha mãe me dizia isso o tempo todo. — Eu gostava da sua mãe. — Winter endureceu, mas admitiu a verdade. — Ela gostava de você também.
— Ainda quer tirar aquele cochilo? — Sim. Viper tirava suas botas e deitou descontraído ao lado dela, puxando-a para si até que sua cabeça estava em seu ombro. — Não faça essa façanha de novo Winter, você quase caiu. A próxima vez que eu gritar com você, apenas jogue algo em mim em vez disso. — Ok — Ela disse já semi adormecida.
Capítulo 5 Ela
acordou
de
seu
cochilo
encontrando
Viper
trabalhando em sua mesa. Ele tinha começado a trazer o seu jantar e se juntar a ela antes de trabalhar com seus documentos enquanto ela lia. Ele estava inquieto passando as mãos pelos cabelos. Winter pegou a cadeira de rodas que estava próxima e se se sentou nela. Viper se virou para assistir quando ela entrou no banheiro, não oferecendo ajuda. Eles estavam lhe dando mais independência e ela havia apreciado. Ela notou que com Beth e Razer saindo para passar o feriado com Lily, ele estava lidando com mais papelada. Beth era contadora e, geralmente ajudava Viper com a papelada à noite. Quando ela saiu do banheiro, ela rolou para a mesa. — Precisa de ajuda? — Ela ofereceu. Ele se sentou na cadeira. — Eu gostaria, mas... — Eu sou perita em papelada e além do mais eu gosto. Eu também sei contabilidade. Caso tenha esquecido, eu tinha que organizar o orçamento da escola durante o ano e manter as contas em dia. Pelo menos me deixe tentar. Ele deslizou os livros para ela explicando as várias colunas. Não foi difícil, somente tedioso.
Viper odiava ficar sentado e ainda teria um tempo difícil com isso. Não demorou muito para Winter pegar e começar a fazer progressos na bagunça que ele havia criado. Ele observou Winter mastigar o lápis e como seus dedos voavam agilmente sobre a calculadora. Evie ligou para dizer que o jantar estava pronto. Viper deixou seu trabalho até que voltou com a comida. Eles passaram a noite do feriado atualizando a papelada e Winter sorriu quando ele deu um suspiro de alívio enquanto fechava o livro e desligava o computador. — Obrigado, tirou uma carga de trabalho de mim e da Beth. — Viper se virou para ligar a televisão sentando para assistir, pegou uma cerveja do frigobar que ele sempre matinha abastecido. — Quer se juntar a mim? Uma expressão fechada veio sobre o rosto. — Não, obrigada, eu acho que vou tomar um banho e em seguida deitar na cama e ler um pouco. — Viper a olhava, pensativo enquanto ela rolava para o banheiro pegando as roupas de dormir para ela. Ele estava bem consciente que havia trazido de volta as memórias das muitas vezes que eles haviam sentado e assistido televisão juntos e que ela não ia se permitir chegar perto dele novamente. O programa passava na tela quando percebeu que ela não estava permitindo que
ele entrasse em seu coração novamente. Ele a tinha machucado muito para recuperar sua confiança. Ele havia sido enganado uma vez em sua vida quando ele ainda estava na faculdade, antes de entrar para o exército, e ele conseguia se lembrar da dor da traição muito bem. O que ele fez foi muito pior. Ela nunca confiaria em Loker James novamente. O que tinha que fazer, e o que decidiu fazer era ensiná-la a confiar em Viper, o homem que ele havia escondido dela. Para fazer isso, ele teria que mostrar a ela o homem real no verdadeiro ambiente que ele vive e deixá-la fazer sua escolha. A escolha se eles tivessem um futuro juntos estava em suas mãos, mas Viper estava indo para usar todos os truques que conhecia para levá-la a tomar a decisão que ele queria.
— Mais uma, vamos lá Winter você pode fazer melhor do que isso. — Estou cansada Connor. — Só mais uma e eu vou lhe dar cinco minutos extra na banheira de hidromassagem. — Fechado. — Winter forçou suas pernas cansadas a fazer mais um alongamento. Sua barriga tremeu quando os músculos esticaram.
— Isso garota. Se troque, e vou encontrá-la na banheira de água quente. — Connor a ajudou com a cadeira de rodas antes de ir para a hidromassagem. Winter rolou até o banheiro e colocou o biquíni minúsculo. Ela vestiu o roupão que tinha trazido quando Viper a carregou para baixo. Ele e Cash estavam saindo para trabalhar. Ela foi para a banheira de hidromassagem sem olhar na direção de Viper. Connor a ajudou entrar. — Você está ficando muito mais forte, Winter. Na próxima semana vamos tentar deixá-la andar mais do que alguns passos. — Sério? — Ela não conseguia manter a emoção de sua voz. — Realmente. A casa parece muito mais calma hoje. — Winter sabia que ele se perguntava para onde seu fã-clube tinha ido. Várias das mulheres faziam questão de estar por perto quando ele estava lá. Winter acenou com a cabeça, afundando mais na água. — Algumas das pessoas que vivem aqui saíram para visitar suas famílias. Onde a sua família mora? — Texas. É muito tempo para viajar no feriado de ação de graças, mas estou pensando em ir para casa para o Natal. — Disse com pesar.
Ela franziu a testa, — O que você vai fazer no jantar de ação de graças? — Provavelmente comer em um restaurante. — Ele deu de ombros. — Gostaria de convidá-lo para jantar aqui, mas sou uma hóspede. — Disse ela se desculpando. — Está tudo bem, a comida no restaurante é boa. Seu tempo acabou Winter, nós precisamos tirá-la dai. — Connor estava na banheira e a ajudou a sentar na borda. Ele ficou entre as pernas dela até que ela se equilibrou. Quando ele se afastava a câimbra surgiu na perna de Winter e ela quase escorregou. Connor pulou da banheira de hidromassagem e sentou no chão ao lado dela, massageando a sua panturrilha e coxas. Suas mãos estavam massageando sua coxa quando a câimbra, finalmente, melhorou. — Obrigada, eu não sei o que eu teria feito se você tivesse saído. — Não vá para a banheira sozinha, Winter. Seus músculos ainda estão se recuperando do trauma. — Eu não vou, eu prometo. — Ela lhe deu um sorriso trêmulo. A porta se abriu e Viper entrou, seus olhos fixos nas mãos de Connor no interior de sua coxa perto de sua virilha. Seus olhos se tornaram glaciais. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Winter saltou com uma explicação. — Tive uma câimbra na perna. Ele estava massageando-a para mim.
— Fico feliz em saber, por um minuto pensei que ele estava sendo pouco profissional. O sorriso morreu na boca de Connor quando ele retirou as mãos ajudando Winter em sua cadeira de rodas. — Obrigado novamente, Connor. — Winter disse antes de decidir e pedir um favor a Viper. — Viper, estaria bem se Connor viesse para o jantar amanhã? Ele vai comer em um restaurante. Winter olhou suplicante para Viper. — Eu receio não ser possível. Amanhã é somente para os membros do clube. — Ele deu um sorriso, que Winter não sentiu muita confiança. — Mas eu vou te falar o que posso fazer. Sexta-feira é o nosso dia de festa e estou certo de que haverá uma abundância de sobras. Nós permitimos que os não membros participem com um convite. Será que isso funciona? Winter olhou esperançosamente para Connor. — Estarei ansioso para isso, Winter. Obrigada Viper. — O prazer é meu. — Winter sorriu para Viper quando ele perguntou se ela estava pronta para ir para o quarto. — Sim, por favor. Viper rolou a cadeira de rodas até o pé da escada antes de pegá-la e carregá-la levando-a para cima. Connor os seguiu até a porta da frente e disse adeus.
Ele continuou a subir os degraus para seu quarto, sentando-a em sua cadeira de rodas. — Eu vou fazer algumas ligações enquanto você toma uma chuveirada, no caso de você ter outra câimbra. — Ele disse sarcasticamente. Winter decidiu ignorá-lo. — Obrigada, eu não irei demorar. Eu tive sorte que ele estivesse lá. Ele é um cara muito legal. Você sabia? Você pode ver que ele está solitário com seus parentes no Texas. — Ela continuava falando quando reunia as suas roupas. Finalmente, ela entrou no banheiro. Viper ouviu o chuveiro correndo, suas mãos apertaram quando ele a ouviu cantando no chuveiro. Ela o havia tratado como a porra de seu melhor amigo, falando de um cara que ela tinha uma queda. Viper tinha reconhecido o olhar no rosto de Connor quando ele entrou no quarto de hidromassagem. O homem só estava ganhando tempo para fazer a sua jogada. Viper tinha a intenção de antecipar a sua tacada. Winter estava prestes a descobrir como ele ganhou seu apelido.
Capítulo 6 A cozinha estava lotada com aqueles que queriam cozinhar. Winter se sentou à mesa com uma xícara de café,
tomando-a com prazer, enquanto observava Rider e Evie discutirem sobre a melhor maneira de fazer batata doce. Quando Evie fez sons de engasgos após Rider mencionar marshmallows, Winter não pôde conter sua risada. — Eles são assim em todos os feriados. — Disse Bliss, tomando um gole de seu próprio café. Ela assistiu a loira alegre dar uma mordida em sua torrada e sorriu. A mulher era doce e peculiar. No início Winter tinha falado menos com ela do que as outras mulheres, mas ela continuamente a levava para a academia ou a hidromassagem. Elas haviam começado lentamente a conhecer uma a outra e Winter tinha desenvolvido uma amizade com ela. Foi no meio da tarde antes que eles estivessem prontos para comer que Razer e Beth apareceram, entrando quando todos se sentaram à mesa. Beth sentou em uma cadeira na mesa ao lado dela. — Eu pensei que você fosse jantar com Lily? — Winter não conseguia manter a surpresa fora de sua voz. Beth sorriu. — Esta é a primeira ação de graças que passamos separadas, mas uma amiga da faculdade a convidou para passar o feriado com eles e ela aceitou. Winter levantou uma sobrancelha. — Sabendo como super protetora você é, estou surpresa que a deixou ir.
Beth riu ficando vermelha. — Lily tem idade suficiente para tomar suas próprias decisões, que foi um dos motivos dela ir para a faculdade, mas eu perguntei ao Razer para verificá-los para mim. Ele me garantiu que era seguro. — Beth confessou. Beth estava encarando Winter, então ela viu o olhar descuidado no rosto de Razer quando ele olhou para Shade do outro lado da mesa. Shade manteve o rosto inexpressivo, consciente que Winter estava olhando. — Há quanto tempo ela conhece esta garota? — Winter questionou Beth. — Elas se conheceram no primeiro ano. No próximo ano, elas estão pensando em serem companheiras de quarto. Isso é ótimo para Lily, eu estava prestes a desistir e deixá-la voltar para casa, mas não queria ela dirigindo para ir a uma faculdade mais próxima. Esta garota tornou a vida na faculdade suportável para ela. Nós teremos que convidá-la no fim de semana.
Winter teve sua confirmação quando ela viu o rosto de Razer com as palavras de Beth. Shade continuou sem expressão, como de costume, continuando a comer a sua refeição. — Eu esperaria algum tempo. Finais chegando, então o Natal. Você tem um casamento para planejar depois do natal.
Estou certa que Lily pode explicar que levará vários meses antes que você possa retribuir o favor. — Talvez você tenha razão. Estou indo comprar o vestido em Lexington depois do natal; Nós poderíamos fazer um fim de semana, só nós meninas. — Isso soa como um bom plano. — Winter concordou, vendo o alívio nos rostos do sexo masculino. A comida estava deliciosa. O peru e o presunto foram devorados. Winter provou a batata doce tanto do Rider como da Evie, jorrando elogios para ambos. Viper sentou em frente a ela admirando a forma como ela habilmente acariciava os egos de cada membro do seu clube. Todo mundo ajudou com a limpeza. Os homens voluntariamente limparam a mesa quando as mulheres carregavam a máquina de lavar louça. Cervejas foram abertas e os homens saíram para a sala ao lado da cozinha para assistir ao jogo. As mulheres estavam sentadas na mesa da cozinha planejando a festa de despedida de Beth. — Eu acho que nós deveríamos fazê-lo no Pink Slipper. — Disse Beth. — Isso não vai funcionar. — Disse Evie em resposta. — Por que não?
— Porque eles não nos deixariam passar pela porta. — Explicou Evie. — Oh. — Disse Beth infeliz. — E se fosse no Rosie? — Evie sugeriu em vez disso. — Isso soa bem. — Beth concordou. — Eu vou falar com Mick sobre nós alugarmos o bar para a noite. — Claro que sim. — Natasha e Jewell bateram na mão uma da outra concordando. Os homens estavam gritando com o jogo. Bliss e Natasha se levantaram para levar a todos cervejas antes de se sentarem. — Está resolvido então. — Beth se inclinou tomando um gole de cerveja. — Winter, eu comprei uma roupa para você usar na festa de amanhã. Eu a pendurei em seu armário antes de descer. — Isso foi doce da sua parte, mas tenho certeza que teria algo que serviria. Beth olhou para ela um minuto antes de responder. — Eu duvido seriamente disso. Eu queria explicar antes como as festas são porque a primeira vez foi um choque para mim.
Winter começou a ficar preocupada. — Estive em várias festas Beth, eu não sou uma borboleta social, mas não acho que eu vou me envergonhar. — Isso não era o que queria dizer Winter. O que eu quero dizer é que as festas podem ficar um pouco arrebatadoras; Você pode ver algumas coisas que irão chocála. À medida que as mulheres falavam, as vozes dos homens
estavam
diminuindo
quando
eles
desavergonhadamente escutavam. Viper estava prestes a interromper. Ele tinha toda a intenção de falar com Winter para ela ter uma ideia do que esperar de amanhã à noite, mas ele estava gostando de ouvir os rodeios de Beth. Vários dos homens estavam escondendo seus sorrisos. — Pelo amor de Deus Beth, eu acho que ela viu o homem nu antes. Inferno, ela namorou Viper por dois anos. — Jewell interrompeu exasperada. — Eu nunca vi Viper nu quando nós namoramos. Nós nunca tivemos sexo. — Winter confessou para as mulheres. Rider gritou gol e Knox lhe deu uma cotovelada nas costelas para que eles pudessem ouvir. — Você namorou Viper por dois anos e nunca transou com ele? Perguntou Evie espantada. Winter se sentiu ficar mais descontraída, uma vez que a trouxeram a sede do clube e ela não estava sob os olhares
constantes do público. Sua nova atitude jovial foi saindo devido ao vinho que ela tinha bebido no jantar e as duas cervejas que a deixou confiando nas mulheres. — Não, a princípio minha mãe estava doente, então eu pensei que ele estava sendo compreensivo, então a minha mãe morreu e eu ainda pensei a mesma coisa. Essa desculpa durou cerca de um ano. Ela disse ao abrir outra cerveja. Todas as mulheres na mesa observaram o movimento. — E o outro ano? — Bliss perguntou, com os olhos arregalados. Winter retirava o rótulo da cerveja com a ponta dos dedos, um rubor manchando suas bochechas. — Fomos juntos à igreja. — Disse Winter. As mulheres olharam uma para outra sem entender. — Sim, então? — Perguntou Jewell o que todos estavam pensando.
Winter olhou para Beth. — Oh, eu entendo. — Beth assentiu. — Bem porra explique isso para nós. — É nossa crença cristã não compartilhar sexo antes do casamento. Muitos casais em nossa igreja nem sequer
beijam antes do dia do seu casamento. — Beth agora estava vermelha como Winter. — Então você pensou... — Neste ponto Jewell tinha dificuldade em segurar o riso. — Que o Viper… compartilhava os seus valores cristãos? — Quando o Winter assentiu nenhuma das mulheres conseguiram conter o riso, mais do que uma teve que enxugar as lágrimas. — E sobre os últimos meses que estavam juntos? — Perguntou Stori. — Eu achava que ele era gay. Viper engasgou com a cerveja e começou a pular do sofá, mas
Knox
e
Shade
o
seguraram. As mulheres
começaram a se agitar. — O que aconteceu? — Perguntou Winter vendo os homens em uma briga.
— Eu acho que o outro time tem a bola. — Disse Evie, rindo. — Oh, então eu estava em um jogo de futebol e vi você passando e eu percebi que ele não era gay. — Winter continuou explicando.
— Como você conseguiu perceber que ele não era gay? — Perguntou Bliss. — Eu o vi olhar para você. Nenhum homem que fosse gay olharia para a bunda de uma mulher daquele jeito. Toda a mesa ficou em silêncio e os homens escutando ficaram ainda mais silenciosos. — Foi quando eu percebi que ele me via como amiga. — Cada mulher na mesa sabia que ela tinha sido ferida, observando como Winter tomou outro longo gole de cerveja. — Maldição. — Todas as mulheres lançaram olhares de reprovação para os homens. Bliss parecia chateada e começou a se levantar da mesa. Ela se lembrava do incidente que Winter estava falando. Uma mão agarrou a dela e puxoua de volta para baixo com um sorriso reconfortante. Bliss não viu ciúme no sorriso de Winter. — Voltando para a festa de amanhã. — Winter queria desviar a atenção para longe de Bliss — Tenho certeza que sou uma garota grande e se eu vir qualquer coisa que eu não possa manejar, eu posso pedir à Viper para me levar para o quarto. — Estou certa de que não vai ser um problema. — Beth concordou com um sorriso então pensou em algo mais. — Uh, talvez você deva ficar longe de Rider e Knox amanhã à noite para estar no lado seguro.
— Ora, eles bebem demais? — Beth não sabia como responder agora percebendo o dilema de Razer. Ela decidiu esperar o melhor. O intervalo do jogo deve ter terminado porque os homens começaram a gritar novamente. As costas de Winter começaram a doer por ter ficado sentada durante todo o dia. Ela estava quase adormecendo quando braços quentes a pegaram. — Hora de dormir. — Viper levou-a para a cama. Ela teria dormido vestida, mas ele ajudou-a com uma camiseta e puxou as cobertas sobre ela. Ela nem sequer se importava que ele a estava vestindo. Franzindo a testa, ele desceu para falar com Evie e Beth em particular. — Eu já vi isso acontecer com pessoas que foram gravemente feridas. Elas se tornam quase assexuadas por estar em um hospital no período de recuperação. Uma vez que ela começar a se tornar mais independente, ela vai recuperar a sua sexualidade. — Evie explicou. — Eu não acho que seja só isso. Ela teve a sua autoestima de mulher contestada antes do acidente. Qual ego de uma mulher não iria baquear quando um homem atraente a mantêm no comprimento de um braço por dois anos? Tinha que ser confuso para ela. Eu concordo que uma vez que ela se tornar mais móvel, ela vai se tornar mais confiante consigo mesma. Eu acho que Connor vai ajudar com isso. Ele me ligou ontem e pediu para ser substituído como fisioterapeuta da Winter. Foda-se, Viper estava indo para demiti-lo por seu comportamento pouco profissional, mas o homem havia feito
à coisa certa. Viper se sentou na cadeira bebendo seu uísque. Alguns dos membros tinham ido para a cama. Razer cansado de esperar veio atrás de Beth levando-a para longe. Cash sentou-se à mesa ao lado de Evie, sua mão indo para o seu top desabotoando vários botões. Natasha veio atrás de Viper os braços indo ao redor de seu pescoço, em seguida, deslizando as mãos pelo seu peito. A mão de Viper pegou a dela. — Não esta noite. — Viper não sabia qual mulher estava atrás dele, isso não importava. Levantando-se, ele colocou o copo na pia. A mulher que ele queria estava esperando em sua cama.
Capítulo 7 Excitação e nervosismo vibravam dentro de Winter durante todo o dia seguinte. Foi quase um anticlímax abrir o armário e ver a roupa que Beth tinha comprado para ela.
Decepção bateu nela, mas ela escondeu isso não querendo que Evie visse. A saia preta simples ia até os joelhos e eram abotoados na frente. O top era de um azul claro, sendo que ambos era algo que ela poderia ter usado para o trabalho. Winter estava esperando pelo menos um top de babados. Evie tentou esconder sua própria decepção, quase oferecendo procurar outras
roupas,
mas
também
não
querendo
ferir
os
sentimentos de Beth. — Você está ótima. — Ela tentou soar entusiasmada. — Obrigada. — Winter encolheu os ombros. Não importava. Ela não iria ficar bonita de qualquer maneira vinculada a sua cadeira de rodas. Viper entrou quando Evie terminou de escovar seu cabelo. Pelo menos ele estava começando parecer mais saudável. Sua mão tremia quando ela colocou a escova para baixo. Ele estava usando jeans de preto com uma camiseta preta. — Pronta? — Sim. — Evie, eu posso ter um minuto com Winter?
— Claro que sim, eu preciso me trocar, vejo você lá embaixo. — Ela saiu, fechando a porta atrás dela. Viper sentou no lado da cama guiando a cadeira de rodas de Winter perto dele. — Winter, eu acho que as mulheres deveriam ter lhe dado um aviso de que as festas não são o que você normalmente iria esperar. — Eu acho que entendo Viper. Todas as mulheres pararam para me dar uma dica. — Ele olhou para baixo para vê-la torcendo as mãos no colo. — Sempre que você ficar desconfortável deixe-me saber e eu vou trazê-la de volta para o andar de cima. — Eu estarei bem. Connor vai estar lá, lembra? Eu não quero incomodar vocês. Viper estendeu a mão para acariciar seu rosto macio. — Você nunca poderia ser um incômodo Winter, exceto quando você está tentando se matar nos degraus. — Winter virou o rosto para evitar o seu toque.
— Podemos ir? Connor estará aqui a qualquer minuto. — Claro. — Ele a carregou, levando-a para baixo. A partir do momento que ele virou com ela em seus braços, na parte de baixo da escada foi dada a ela uma visão clara,
Winter percebeu que os avisos não tinham sido fortes o suficiente. — Estou pronta para voltar lá para cima. — Ela disse com os olhos arregalados. Ela observava os vários estágios de nudez. Eles estavam alertando-a sobre isso, não que ela estivesse realmente testemunhando algo. A sala estava lotada com membros do clube, mas vários rostos eram estranhos. — Eu não reconheço alguns... — Eu disse que não membros podem vir nas sextasfeiras, se forem convidados. Alguns querem desfrutar da emoção de sair por ai em clubes de motoqueiros. Alguns querem
tornar-se
membros
e
usam
isso
como
uma
oportunidade para dar o seu primeiro passo. Eles não podem usar álcool. Todos os 'cabides' são para dois. Nós não dormimos com estranhos na casa. Nós gostamos de festa, mas não somos estúpidos. — Isso é sábio. — Ela disse, observando uma mulher que ela nunca tinha visto antes dando a Cash um boquete.
— Eu estou realmente, realmente pronta para voltar lá para cima. — Sente-se e relaxe. Lembre-se Connor vai estar aqui.
— Connor não pode vir aqui e ver isso. Ele vai pensar que eu... — Eu não acho que quando ele a ver ele vai pensar sobre o resto. Na verdade, ele foi avisado sobre isso. — Você tem certeza? — Positivo. — Eu vou pegar uma bebida. Você quer uma garrafa de água? — Sim. — Winter conseguiu falar. Ela estava assistindo Jewell dançar com Rider. A mulher estava usando short de couro e um espartilho branco desamarrado mostrando os seus seios enquanto ela se movia de forma provocativa com a música. Rider estava brincando com o mamilo enquanto dançavam. Viper voltou com sua água, colocando-a para baixo na frente dela antes de se sentar perto dela no sofá. Winter tentou não ser óbvia sobre estar observando os membros, mas era difícil.
Chocada, ela viu Evie sentada no colo de Crash, sua mão obviamente embaixo de sua curta saia. Winter desviou os olhos determinada a fazer Viper levá-la para o quarto. Ela viu um Connor chocado entrando na sala com Natasha e uma ruiva sorrindo que ela não conhecia.
— Winter, seu amigo está aqui. — Disse Natasha. — Oi Connor. — Winter tentou não ser autoconsciente de sua aparência. Ela estava vestida de forma não atraente em comparação as mulheres seminuas na sala. Ele se sentou na cadeira ao lado do sofá, que estava tão perto quanto Viper permitia. — Eu não esperava por isso, eu deveria ir. — Ele disse, tentando manter os olhos em Winter. — Isso é um pouco demais do que eu estava esperando também, Connor. Eu entendo. — Winter estava envergonhada. — Não, você tem que ficar. As meninas queriam um pedaço de você desde que colocamos os olhos em você. Winter não se importa de compartilhar, ela teve você para si mesma o tempo suficiente. — Natasha parou ao se sentar no braço da cadeira, colocando seus seios no nível dos olhos dele. Natasha estava usando uma saia de couro e um espartilho de seda preta, obviamente sem sutiã, os mamilos esfregavam a seda. A outra mulher não se incomodou com as suas roupas. Ela estava usando um sutiã vermelho e ela só tinha uma pequena saia que mal cobria sua bunda, certamente não o fio dental que ela usava. Ember colocou uma cerveja na frente de Connor, se sentando entre as pernas dele. Winter estava a ponto de dar um basta e pedir ao Connor para levá-la para cima quando viu o seu olhar. Ela tinha perdido novamente. A mão de Natasha tinha ido para o
jeans de Connor e sua língua tocou seus lábios. Bastou uma promessa e ele perdeu qualquer que seja a atração que sentia por ela. Viper teve piedade de Winter, não querendo torturá-la mais do que o necessário. Ele havia cumprido seu objetivo de tirar Connor de cogitação. — Natasha, acredito que o segundo quarto esteja vago. — Ansiosamente as mulheres saltaram levando as mãos de Connor, seus olhos estavam vidrados, quando as mulheres o cercaram em massa. — Winter... — Ele se virou para Winter. Viper endureceu ao lado de Winter quando Connor estendeu as mãos para ela. — Eu sinto muito Connor, eu não compartilho. Ela colou um sorriso artificial em seu rosto. — Vá se divertir, eu te vejo mais tarde. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse competir com as mulheres jovens e saudáveis.
Seu corpo não estava vigoroso para o sexo que ela podia ver que ele tinha planejado e esperava das mulheres. Baixando as mãos ele franziu a testa por um segundo, e se virou para Natasha pegando a mão dela.
— Eu notei você no primeiro dia, eu ouvi dizer que as mulheres motoqueiras são selvagens... — Winter observou quando as mulheres o levaram até a escada. —
Bem,
isso
foi
divertido.
—
Winter
disse
melancolicamente. — Posso voltar lá para cima agora? — Vamos lá, Winter, não deixe estragar sua diversão. Winter estava a ponto de gritar de frustração quando viu Natasha e Ember voltarem para a sala indo se sentar ao lado de Knox no outro sofá. — Eu não entendo eu pensei... Viper deu de ombros. — Eu acho que elas mudaram de ideia. — Você armou pra ele. — Claro, ele era seu fisioterapeuta. Paguei-lhe para te deixar mais forte, não fodê-la. — Você o pagou? Eu tenho plano de saúde. — Seu plano paga apenas uma quantidade limitada de terapia por semana. Apenas com sessões limitadas, você nunca iria voltar ao normal com essas limitações. — Isso é ridículo. Eu posso pagar. Tenho dinheiro guardado. Posso pagar por minha própria terapia.
— Sim, você pode, mas você estará fora do seu emprego por um tempo. Você certamente não vai se recuperar o suficiente para voltar este ano letivo, ou nunca. — Posso voltar, as minhas costas estão se curando. Você está certo, provavelmente não este ano letivo, mas no próximo. — Nós dois sabemos que com os danos em suas costas, você não vai ser capaz de ficar em pé por longas horas. E quando as crianças brigarem. Se uma luta começar, você não iria mesmo ser capaz intervir por medo de prejudicar as suas costas. — É para isso que serve os seguranças. Viper levantou uma sobrancelha, mostrando o que ambos sabiam a quantidade das limitações de seu físico. — Não é nada que nós precisamos nos preocupar esta noite. Nós vamos relaxar e talvez ter um pouco de diversão.
— Eu não estou em um estado de divertimento ou no tipo de humor. Você fez com que o primeiro homem que eu estive interessada em meses quisesse estar na cama com outra mulher, e ainda me diz que eu não sou mais apta a fazer um trabalho que eu amo. Você está tornando difícil me divertir. — Winter olhou para suas mãos.
— Eu vou ter que fazer melhor, não vou? Todo mundo parece estar se divertindo não é? Winter manteve os olhos longe dos vários membros. Alguns estavam realmente se divertindo. — Vamos dançar e ver se nós podemos deixá-la em um estado de espirito melhor. — Isso é ridículo, eu não posso dançar. — Rider e Jewell saíram da pista de dança, a boca de Winter se abriu para lhe pedir para ajudá-la a levá-la para o quarto, mas pensou melhor, lembrando sobre o aviso de Beth. — Medo? — Viper a insultou quando a viu mudar de ideia sobre pedir à Rider. — Beije a minha bunda. — Ela disse olhando freneticamente ao redor da sala, preste a interromper o orgasmo de Evie quando viu duas mulheres que Winter pensou serem convidadas da festa se aproximarem na área de estar, onde Viper e ela estavam sentados. Se ela não estivesse se sentindo frustrada com seu corpo antes, estas duas apenas tornaram pior, vestidos volumosos em seus corpos curvilíneos que Winter não poderia competir estando em sua melhor saúde. Junto delas seu corpo era um saco de ossos. — Ei Viper. — Uma se aninhou ao lado dele no braço do sofá, enquanto a outra deslizou sedutoramente os joelhos na frente dele, suas mãos indo para suas coxas. Winter
endureceu quando assistiu a familiaridade das mulheres com ele. — Tara, Stacy, vocês duas estão se divertindo esta noite? — Ambas as mulheres assentiram com a cabeça, olhando para ele, não deixando dúvidas sobre o que estava em suas mentes. — Você já pensou sobre deixar a gente se juntar aos Last Riders? — Eu já lhe disse várias vezes. A minha resposta não mudou. — Vamos Viper, por que não? — Nós só assumimos um ou dois novos recrutas por ano, ambas as vagas estão cheias. Elas fizeram beicinho em uníssono. — Onde elas estão? — Uma delas está em Ohio a outra está bem aqui. — Viper puxou Winter para mais perto do seu lado. Winter iria negá-lo até ver as suas expressões, o que a deixou furiosa. Sua boca estava apertada em uma linha sombria.
— Ela, você está brincando não é? — Perguntou Stacy. — Não — disse Viper, tentando não rir. Winter estava prestes a explodir.
Winter se sentou com a boca fechada. Se ele a estava usando para tirar as gêmeas bimbos de suas costas, ela não iria interferir depois dos olhares depreciativos que elas estavam lhe dando. — Seja qual for Viper, aposto que ela não pode fazer o que fizemos para você a última vez que estivemos aqui. — Isso foi no verão, meses atrás, mas fez uma impressão duradoura. Acho que as meninas devem procurar o Knox. Decepção encheu ambos os rostos. — Podemos fazer algo para você primeiro? Aquela em seus joelhos passou a mão perto do seu pênis coberto com a calça esfregando ele. A mão de Viper pegou a dela. — Você vai precisar de toda a sua energia para Knox. Viper disse em um tom que não devia ser ignorado. Elas saíram relutantemente
dando
a Viper um olhar
melancólico.
— Knox já tem... — disse Winter observando elas se aproximarem do Knox. — Quanto mais melhor com Knox. Ele pode lidar com elas.
Winter virou a cabeça não mesmo querendo falar mais. Viper levantou, carregando ela. — O que você está fazendo? — Tenho vontade de dançar. — Eu não posso dançar. — Protestou Winter. — Sim você pode. Viper estava em pé na beira da pista deixando seus pés escorregarem no chão. Virando para encará-lo, ele deslizou seus braços ao redor dela devagar, balançando para frente e para trás. Winter não tinha dançado em anos; Quando estavam saindo, ele nunca a levou. Ela gostava de dançar quando estava na faculdade. Ela saia com as amigas nos fins de semana só para dançar. Ela se permitiu suavizar contra ele, balançando ao som da música. A batida estava muito rápida para a forma como eles estavam se movendo, mas ela se sentia tão bem em estar em pé e fazendo algo normal, mais uma vez. Winter começou a se divertir pela primeira vez em um longo tempo.
A música seguinte foi mais lenta e alguém baixou as luzes, apenas deixando acesas nas mesas laterais, dando a sala um brilho suave. Depois de outra dança lenta, Viper a carregou e a levou para uma poltrona que estava colocada
atrás da sala. Winter se surpreendeu que ninguém estivesse sentado nela embora a sala estivesse lotada. — Quer uma bebida? — Não obrigada. Viper se sentou ao lado dela. Winter notou que Cash estava em pé e conversando com Stori. Bliss e Dawn estavam sentados em cada lado do Train. — Obrigada Viper, eu gostei disso. — As bochechas de Winter coraram. — A suas costas doem? — Só um pouco, não mais do que o habitual. — Ela admitiu. — Deixe-me fazer você mais confortável. — Viper ofereceu sua voz baixando. — Isso não é necessário. — Ignorando-a, as mãos de Viper estavam em sua cintura manobrando suas pernas até que, em poucos segundos, ela estava deitada no pufe grande. — Está melhor? — Viper, eu não preciso me deitar, estou bem. Todo mundo está olhando. Eu não sou totalmente uma inválida.
— Ninguém pode ver nada. O sofá e a multidão estão bloqueando a maior parte da sala. Relaxe. Cash e Train tiveram acidentes de moto e sabem como é difícil de curar. Não te incomoda que Dawn e Bliss te vejam deitada. Não é? — Winter balançou a cabeça. — Eu não quero que você coloque qualquer pressão em suas costas. — Ele se inclinou levando a boca de uma maneira que ela sonhou com ele fazendo por tanto tempo. O ligeiro sabor de uísque em sua língua era inebriante, fazendoa querer mais. Seus lábios macios se separaram mais amplo, permitindo-lhe aprofundar o beijo. O pufe, no meio da sala bloqueava a vista, mas ela ainda não queria beijar Viper na frente dos outros. Suas mãos foram ao seu peito para afastálo. A mão de Viper foi para sua saia desabotoando até as coxas. Winter começou a protestar. — Eu estou apenas te deixando mais confortável. — Ele a tranquilizava. — Me despindo? — Ela perguntou. — Isso não está me fazendo mais confortável, está me assustando. Viper se inclinou sobre ela, beijando seu pescoço. — Eu não penso assim, eu acho que estou te deixando molhada. Deixe-me ver. — Sua mão deslizou mais debaixo de sua saia, indo infalível para a sua boceta. A parte superior da saia escondia dos outros na sala o que ele estava fazendo com ela. Um sorriso estava em seus lábios enquanto seus dedos brincavam com a umidade e um minúsculo gemido escapou
quando seu dedo encontrou seu clitóris. Sua boca se moveu carinhosamente através de sua pele indo parar no botão da blusa. Os nós dos dedos passavam em sua carne dura enquanto ele abria vários botões retirando o material que caia ao lado de seus seios. Seu sutiã de renda branco cobriu o tremor em seus seios. Sua língua encontrou o seu seio enquanto seu dedo entrava em sua boceta. Os quadris de Winter levantaram quando seu polegar esfregou seu clitóris. Quando a mão dele puxou o sutiã para o lado para expor seu peito, um suspiro escapou dela quando a sua boca quente levou seu mamilo. — Por dois anos, eu quis ver esses pequenos mamilos, para saber se eles eram rosa chiclete ou vermelho morango. Eu estou bem com morangos. — Ele mostrou o outro seio, abrindo o fecho do seu sutiã. Winter engasgou, pegando o sutiã segurando-os no lugar. O top azul escuro deslizou suavemente para baixo, proporcionando um fundo escuro para sua pele cremosa. A realidade invadiu a sedução. Ele foi cuidadosamente tecendo em torno quando desabotoou o sutiã. Ela piscou tentando virar a cabeça para longe do olhar de fascinação de um predador estudando uma refeição que estava determinado a ter. Era o mesmo olhar que ele tinha dado a Bliss meses atrás. Winter se lembrava de que desejou que ele olhasse para ela daquele jeito, agora seu estômago se apertou com medo de ser o foco de tal intenção sexual. Ela foi incapaz de se afastar do feitiço que ele estava usando para atraí-la a perder o controle. Viper rodou o polegar contra o
clitóris dela quando acrescentou outro dedo dentro da boceta quente, o polegar pressionando com mais força contra o broto sensível quando seu grande dedo lhe acariciava mais rápido. Sua boca beliscou sua carne acima de seu seio; A mão de Winter soltou o seu sutiã para pressionar contra sua mandíbula. Viper instantaneamente retirou o sutiã e levou o mamilo na boca chupando. A mão dele começou espremê-la de baixo para cima forçando o sangue para o botão que ele tinha
em
sua
boca.
As
sensações
de
prazer
eram
esmagadoras para alguém que havia se tornado apta a ignorar os desejos do seu corpo. Ela se sentia tão feia ultimamente, presa em um corpo inútil. Viper estava fazendoa sentir desejos que se transformaram em necessidade fazendo-a retirar a mão de sua mandíbula para a parte de trás do seu pescoço para pressioná-lo mais perto de sua carne atormentada. — Você é tímida, menina bonita? Você é tão bonita, com seus pequenos mamilos de morango e sua boceta... Garota a sua pequena boceta é apertada e quente. — Seus dedos procuraram e encontraram o local que ele estava vasculhando dentro dela. — Eu aposto que você tem gosto de morangos também. Se você não fosse tão tímida Eu terminaria de desabotoar esta saia para ver se essa boceta está tão molhada como imagino que esteja. — Viper... — Winter gemeu.
— Mas você é tímida, por isso vou me conter, mesmo que o meu pau esteja duro como uma rocha. — Pegando a mão dela, ele colocou no seu pau sobre seus jeans. Winter tentou se lembrar de que Bliss e Dawn estavam nas proximidades,
mas
ela
não
conseguia
lhes
dar
um
pensamento enquanto Viper acariciava a sua vagina, até que ela não se conteve e esqueceu as suas existências. Fazia anos desde que ela teve um orgasmo. Bem, antes de ela namorar Viper. Ela só tinha tido relações sexuais algumas vezes com um garoto que ela namorou na faculdade. Somente uma vez ele conseguiu fazê-la gozar. Ela tinha sido tão autoconsciente sobre o seu corpo, e ele tinha sido apressado para alcançar o prazer dele, que realmente não se importava se ela estava satisfeita ou não. Winter
mais
tarde
descobriu,
quando
a
sua
companheira de quarto tinha rido e falado para ela, que seu namorado só estava transando com ela para mantê-la ocupada, assim a sua companheira de quarto e o amigo dele poderiam ter o quarto. Viper não era um garoto inexperiente. Os dedos dentro dela sabiam exatamente o que estavam fazendo, lutando com os seus pensamentos e levando-a a um orgasmo que estava se construindo com intensidade. Um suave gemido atraiu Winter de sua névoa sexualmente induzida. Abrindo os olhos, ela estava chocada ao ver que Cash tinha Dawn sobre o encosto da cadeira transando com
ela, enquanto Train tinha Bliss inclinada sobre seu colo enquanto empurrava com força em sua boca. Winter queria morrer de vergonha, sua mão indo para baixo para parar Viper. Ele a pegou com a mão que não estava deixando louca. Circulando seu pulso em um aperto duro, ele a puxou deitando a cabeça. — Não me pare agora, menina bonita. — A voz escura do Viper estava tentando ela. — Eu posso ver que você está prestes a gozar, a sua bocetinha está apertando meus dedos do jeito que ela irá apertar o meu pau em breve... Realmente em breve. Colocando a mão em sua cabeça, ele a virou para encará-los de novo, os olhos de ambos os homens estavam treinados sobre ela, suas expressões duras. — Deixe-os terminar, olhe para seus rostos; Você os tem prontos para explodir só observando você. — Winter corou e tentou virar o rosto no ombro de Viper. — Imagine o que eles estão pensando. Como o pênis de Cash está enterrado na boceta de Dawn, mas aposto que ele está pensando que está enterrado em você. O Train está pensando que você é a única chupando ele. Winter gemeu quando seu polegar contra o clitóris a acariciou ainda mais rápido. Winter não poderia impedir o nó de desejo de explodir em um orgasmo. Ela assistia impotente,
tanto Cash quanto Train encontrarem o seu próprio orgasmo nas mulheres gemendo. Winter tentou empurrar a mão de Viper dela, mas ele simplesmente se levantou, puxando sua mão e começou a abotoar a saia. — Relaxe, não vejo nada exceto o seu rosto bonito. — Ele terminou de abotoar a saia e ele fechou o seu sutiã antes de abotoar a blusa. — Isso e os seus mamilos pequenos perfeitos. Winter corou de vergonha, não acreditando que ela tinha permitido que as coisas acontecessem assim fora de controle. Viper estava com Winter nos braços levando-a da sala e até os degraus. Ela se recusou a olhar ao seu redor, virando a cabeça em seu ombro. De volta ao quarto, ele a levou até o chuveiro e a colocou dentro. — Segure a barra. — Winter agarrou a barra de metal no chuveiro tremendo devido a sua reação e ações no térreo. Ela começou a chorar e foi tentando desesperadamente não se tornar histérica. Com raiva, ela se banhava, ignorando Viper enquanto ele tirava suas roupas jogando-as no cesto de roupa suja no canto antes de entrar no chuveiro com ela.
— Eu te odeio. — Eu sei.
Ele colocou a água no quente, ajustando o seu corpo sob o jato quente. Ela queria se afastar de seu toque, mas tinha medo que ela fosse cair no banheiro escorregadio. Ele colocou o gel de banho em suas mãos e começou a lavá-la, apesar de seus protestos. — Saia! — Você está com raiva por que você gostou, quer admita ou não, e você gostou muito, Eu gostei muito disso. Você vai ter que superar isso. — Suas mãos deslizaram por sua barriga escorregadia para encontrar sua boceta com a mão ensaboada lavando-a delicadamente. — Não, eu não vou. — Ela bateu a mão longe dela. — Sim você irá. Eu gosto de foder e jogar e quando eu faço, eu não me importo se alguém está perto assistindo. A maioria de nós não. Todo mundo tem pisado em ovos perto de você. E isso terminou esta noite. — Ele a informou com uma voz implacável. — Eu não sou uma recruta para seu clubezinho. Eu não sou como aquelas mulheres que desejam juntar-se ao clube de motoqueiros Last Riders. Ao contrário delas, eu não vou foder todo mundo por votos. — Ela gritou ao homem que todos temiam. Ele tinha o controle completo sobre o clube de motoqueiros que era forte e brutal suficiente para remover qualquer ameaça que enfrentavam.
Viper riu. — Menina bonita, você teve os votos de Cash e Train esta noite e você não tem que foder todo mundo, apenas seis dos oito de nós. — Ignorando suas maldições, ele virou o spray de água sobre ela enxaguando o corpo com o sabão. Ele saiu do chuveiro, carregando-a. Pegando uma toalha, ele a secou e em seguida, a levou para a cama. Se aproximando dela, ele puxou as cobertas sobre os dois. — O que você está fazendo? Eu quero o meu vestido. — De agora em diante, você dorme nua ao meu lado, se você estiver menstruada, então você pode usar calcinha. — Vá para o inferno. — Ela retrucou. Viper sorriu para seu temperamento, puxando-a para perto. — Acho que você não quer ganhar meu voto esta noite? Ela tentou atingi-lo, mas ele agarrou a mão dela cuidadosamente virando-a até que prendeu em suas costas. — Vou levar isso como um não. Vá dormir. Winter queria gritar com ele, mas a exaustão de seu longo dia tinha esgotado seu corpo. O chuveiro tinha relaxado seus músculos e com isso ela foi capaz de se deitar confortavelmente contra ele. Ela iria lidar com ele de manhã, ela prometeu a si mesma.
Capítulo 8 O sol da manhã acordou Winter que ficou imóvel, não querendo acordar Viper. Cuidadosamente, ela virou para o lado da cama e foi para a sua cadeira de rodas. Agarrando algumas roupas, ela foi até a mesa de cabeceira olhando para a cama se certificando que Viper ainda estivesse dormindo quando ela agarrou seu telefone. Entrando no banheiro, ela fez uma rápida ligação. Se vestindo e escovando os cabelos em um rabo de cavalo, ela rolou sua cadeira para a porta do banheiro, olhou para fora se certificando que ele ainda estava dormindo. Foi devagar para o piso não ranger e acordá-lo, ela se moveu lentamente através do quarto até que chegou à porta, olhando para o corredor e não viu ninguém, esperando que todo mundo ainda estivesse dormindo após a sua longa noite. Ela rolou sua cadeira para o corredor antes de fechar a porta silenciosamente atrás dela. Winter rolou a cadeira no corredor, tendo a certeza que desta vez ela seria capaz de fazer a sua fuga. Quando ela chegou ao topo da escada, ela involuntariamente deixou um pequeno grito de susto escapar dela. Shade estava apoiado casualmente contra a parede escondido da vista do corredor. Ele parecia cansado e irritado que para ele não era uma boa aparência, era assustador. — Indo a algum lugar? — Ele perguntou casualmente.
— Café da manhã? — Winter tentou não parecer culpada. — Ninguém acordou ainda. — Eu posso fazer o meu próprio. — Como você iria descer os degraus? — Ele disse friamente. Winter não respondeu sua pergunta. — O que você está fazendo aqui? — Perguntou Winter, impaciente. — Viper tinha a sensação que você iria tentar correr dele depois de ontem à noite. — Shade encolheu os ombros. — Parece que ele estava certo. — Ele te pediu para ficar aqui a noite toda? — Ela perguntou incrédula. — Sim, precisa de um elevador para o térreo ou você quer voltar para a cama? — Lá embaixo, por favor. — Ela precisava estar lá embaixo para o seu plano entrar em ação. A campainha tocou, assim que ele estava prestes a carregá-la. — Seu cúmplice? — Quem é? — Viper perguntou atrás dela.
Winter
endureceu,
ele
estava
vestindo
jeans
desabotoados que pendiam em seus quadris sem uma camiseta. Ele nem mesmo estava usando sapatos. Ela quase não lhe respondeu, mas sabendo que tudo o que ele tinha que fazer era abrir a porta para encontrar a resposta à sua pergunta, ela decidiu que seria estúpido discutir. — Pastor Dean. Viper sorriu. — Poderia ser pior, Shade atenda a porta enquanto eu pego a fujona. Esperando Viper carregá-la de volta para o quarto, ela ficou surpresa quando ele a levou para baixo. Pastor Dean estava passando pela porta quando Viper chegou ao final das escadas. — Viper, Shade, Winter é bom ver todos vocês novamente. — Pastor Dean sorriu para cada um deles. Winter estava envergonhada que o bonito pastor a visse nos braços de Viper. — Quer café? — Viper perguntou, sem esperar por uma resposta, ele carregava Winter para a cozinha e sentando-a a mesa, começando a fazer o café. — Parece bom para mim. — Pastor Dean sentou-se à mesa ao lado de Winter, lhe dando um sorriso tranquilizador. — Vou para a cama, Viper.
— Obrigado, Shade. — Ele saiu sem uma palavra para ela ou pastor Dean. O olhar zangado de Winter o seguiu até a porta. — Então, o que te fez sair tão cedo esta manhã Dean? — Eu liguei para ele. Viper se encostou ao balcão com os braços cruzados. Os olhos dele a prenderam na cadeira antes de se virar e pegar os copos e encher cada um com café. Colocando-os em cima da mesa, ele se sentou. — Por quê? — Pedi-lhe para me levar para casa. — Nesse caso, ele desperdiçou uma viagem. Você não está pronta para se virar sozinha. Dê mais duas semanas, se você
ainda
quiser
ir
para
casa,
então
vou
pessoalmente. — Ele disse erguendo o copo aos lábios. — Eu quero ir agora. — Isso não é possível. — Por quê? — Eu acho que é evidente. — Ele respondeu.
levá-la
— Não é não. Sou capaz de entrar e sair da cadeira de rodas. Eu posso me vestir e cozinhar. Há pessoas em pior estado do que eu que cuidam de si mesmas. — Isso é verdade. Mas você tem um ginásio, com todo o equipamento que você precisa aqui? Você tem uma banheira de hidromassagem para relaxar os músculos, alguém para massagear essas câimbras em suas pernas que você ainda tem que tomar medicação para melhorar? Na verdade, eu acho que você se virando sozinha iria diminuir drasticamente a sua recuperação. O lembrete duro de Viper sobre os recursos do clube que tinham beneficiado a sua recuperação começaram a fazer Winter sentir ingrata. Winter odiava admitir, mas ele estava certo. Ele não tinha sequer mencionado que Evie trabalhava com ela de manhã e à noite. — Eu ainda quero ir para casa. — Winter disse ainda não querendo desistir. — O que você quer fazer é fugir por causa da noite passada. — O que aconteceu ontem à noite? — Pastor Dean perguntou e quando Winter permaneceu em silêncio ele falou. — Está tudo bem Winter, eu posso adivinhar. A primeira vez que Beth foi para uma de suas noites de sextafeira, ela parou de ver Razer e começou a namorar comigo. Deixe-me fazer uma pergunta e eu quero que você seja
sincera. Será que eles a forçaram a fazer qualquer coisa que você não queria fazer? — Sua expressão séria não deixou nenhuma dúvida de sua preocupação com ela. — Não. — Ela me deixou fodê-la com o dedo na frente do Train e Cash. — Viper informou ao pastor sem remorso. — Viper... Ele deu de ombros e olhou para Winter. — Você foi a única que arrastou ele para isso. Eu não estou envergonhado. — Winter estava mortificada. — Você não estaria. Você provavelmente faz isso todas as noites de sexta-feira. — Winter disse odiando ele. — Menina bonita, eu costumo fazer mais do que isso às sextas-feiras. Eu me contive por você. Winter encarou com surpresa atordoada. O idiota pensava que ele tinha, na verdade, feito um favor a ela. — Não me faça nenhum favor, seu idiota! — Ela gritou com ele. — Tenha cuidado como você fala comigo ou da próxima vez, eu não vou. Eu não sou tímido. Eu não me importo com quem me ver fodendo você. — Ele alertou.
Winter queria derreter no piso. Ela não podia acreditar que ele estava falando dessa maneira na frente de um pastor. — Estou certo que você está se sentindo envergonhada, mas tenho que concordar com o Viper. Eu odeio que você possa
atrasar
a
sua
recuperação
porque
você
está
arrependida de suas ações da última noite. Se você não quiser assistir as festas estou certo que Viper não tem intenção de forçá-la a fazê-lo, nem fazer qualquer outra coisa que você sinta desconfortável. — Claro que não, ela pode ficar no quarto. Eu mesmo faria companhia. — Viper concordou com um sorriso cheio de intenções. — Bom, então está resolvido. — Pastor Dean levantou se preparando para sair. — Winter, esperamos vê-la de volta na igreja em breve. — Espere. — Os dois homens a ignoraram. O que estava acontecendo aqui? Um homem de batina deveria estar chocado com o que ele tinha escutado, em vez disso, ele estava balançando a mão de Viper e saindo pela porta. Viper caminhou de volta para a cozinha depois de ver o pastor sair e tudo que Winter podia fazer era olhar em confusão ao ver a sua oportunidade de escapar escorregar por suas mãos. — Se você quiser se exercitar enquanto faço o café da manhã para nós, eu posso levá-la lá embaixo. — Winter foi
esperta o suficiente para saber quando tinha perdido a batalha. — Obrigada, tenho alguma ventilação que preciso fazer, então acho que alguns minutos com o saco de pancadas é apenas o que eu preciso. Viper a carregou facilmente em seus braços, levando-a até o ginásio. Winter trocou para as suas roupas de treino e fez exatamente o que ela havia dito a Viper que faria; Trabalhou todo o agravamento que ele estava colocando em seu sistema. Viper veio e a carregou de volta para o andar de cima quando a comida estava pronta. Todo mundo lentamente começou a vir em enquanto comiam seu café da manhã. Viper tinha feito um monte de comida. Alguns comeram o que ele tinha preparado, mas muitos preferiram torradas e café. Primeiro ela se sentia constrangida em torno deles, especialmente quando Cash e Train entraram e encontraram um lugar à mesa para beber seu café. Aos poucos, ela relaxou quando os homens nem prestaram atenção a ela. Viper, que estava sentado ao lado dela, colocou a mão na coxa dela lhe dando um aperto. Winter endureceu, mas quando ele não se moveu, ela se abaixou com a intenção de retirá-la ela mesma. Ele agarrou a sua mão e entrelaçou com os dedos dele. Winter tentou retirar a mão e simplesmente fugir do seu alcance.
— O que todo mundo está fazendo hoje? — Beth perguntou depois que ela e Razer terminaram de comer. Winter não se surpreendeu quando o consenso geral era dormir. — Winter, Lily e eu estamos indo para a cidade para adiantar as nossas compras de natal. Alguém mais quer ir? Winter realmente queria ir, mas não sabia se ela queria ser vista ao redor da cidade em uma cadeira de rodas. — Eu estou ansiosa para fazer compras, mas você tem certeza que eu não vou estar me intrometendo? — Winter perguntou ansiosa para sair e ir às compras. Ela não tinha saído desde antes do ataque. — De modo nenhum. Lily está morrendo de vontade de vê-la. Sua amiga está saindo ao meio-dia. Nós podemos passar aqui para buscá-la. — Obrigada Beth, eu mal posso esperar. — Não se preocupe em pegá-la. Podemos encontrá-la na cidade. Prometi a Ton que eu iria levá-lo para o supermercado.
Todos
nós
podemos
nos
encontrar
no
mercado Compre/Barato. Viper disse, terminando seu café da manhã. Viper carregou Winter para o andar de cima para trocar de roupa. Ele foi para a sua mesa para fazer uma triagem na papelada espalhada enquanto esperava por ela se vestir.
Ela estava indo para o banheiro quando parou. — Viper, obrigado por me ajudar a me recuperar. Eu também aprecio você por carregar a minha bunda para cima e para baixo nas escadas. Viper lhe deu um sorriso sexy. — É uma bunda muito sexy, eu não me importo com isso, agora vá se trocar. Beth e Lily se encontraram com eles no estacionamento do mercado Compre/Barato. Viper e Winter tinham parado no caminho para pegar seu pai, Ton, em sua casa. Quando Viper e Winter estavam namorando, ela realmente não tinha chegado a conhecer bem Ton. Viper nunca tinha incentivado todos os convites que ela queria estender. Relembrando, isso deveria ter sido um grande aviso para ela. Ela tinha, obviamente, perdido um monte desses sinais. — Pronta? — Ambas as irmãs estavam esperando pacientemente. — Sim. — Winter respondeu a Beth depois que Viper a tinha ajudado com a cadeira de rodas. — Vamos rolar. — Lily brincou pegando a alça da cadeira de rodas. — Vamos nos encontrar no restaurante em duas horas. — Viper sugeriu.
Todos concordaram, seguindo os seus caminhos. As meninas entraram em todas as lojas, rindo e gargalhando de algumas de suas opções de presentes para os membros do Last Rider. Beth encomendou um arsenal com lâmina de barbear para Razer, botas para Evie, e levando seu tempo para encontrar a cada membro um presente. Winter não conhecia muito bem as mulheres, e pegou vários cartões presente quando Beth lhe assegurou que as mulheres gostavam de fazer compras. Winter ficou em dúvidas sobre o que comprar para Viper. Beth se apaixonou por uma jaqueta de couro vermelho quente, assim Winter comprou como um presente de natal antecipado, apesar de seus protestos. Winter estava olhando através de uma bandeja de pulseiras, deslizando várias em seu pulso; Lily e Beth caminharam até ela para olhá-la. Elas eram tão bonitas que Beth começou a experimentá-las, admirando como elas ficavam em seu pulso. Uma em particular chamou a atenção de Winter. Era uma bela peça trabalhada a mão, com uma ampla pulseira com pequenos encantos pendurados que tinham desenhos gravados em prata arroxeada. Era realmente uma obra de arte. — Lily, esta ficaria fantástica na sua coleção. — Ela a estendeu para as mulheres, para que Lily pudesse deslizar em seu pulso. Quando ela não fez nenhum movimento, Winter levantou os olhos para o rosto de Lily. Um olhar de puro terror estava congelado em seu rosto pálido.
— Você está bem? O que há de errado, Lily? — Winter não sabia o que fazer, olhando na direção de Beth. Beth pensou em suas palavras, vendo o que estava na mão de Winter ela rapidamente o levou. — Ela é alérgica a prata. — Desculpe. Eu não sabia ou eu não teria mostrado a ela. — Tudo bem. Eu não deveria ter sido um bebê sobre isso. — Lily sorriu para ela, mas o olhar de terror ainda permanecia em seus belos olhos. — É hora de nós encontramos Viper e Ton no restaurante. — Disse Beth, mudando de assunto. As mulheres pagaram as suas compras antes de caminharem pela rua para o jantar. Ton estava caminhando em frente ao estacionamento quando várias motos vieram rugindo pela rua. As mulheres voltaram pensando que eram a Last Riders, só para olhar com espanto o outro grupo de cinco motoqueiros com uma única mulher na garupa de uma das
motos.
Facilmente
reconheceu
Sam,
Winter
se
surpreendeu que a mulher tivesse ousadia de ir para outro grupo de motoqueiros. Eles pararam no estacionamento da lanchonete com Ton olhando para eles.
— Isto vai ser ruim. — Beth previu, se apressando para chegar à Ton antes que o homem louco escolhesse lutar. Winter e Lily foram depois dela, com Lily empurrando a cadeira tão rápido quanto podia. Winter tinha certeza de que elas pareciam ridículas indo em direção ao grupo de motoqueiros. — Saia do meu caminho, meu velho. — Samantha ordenava. — Eu quero falar com você e você não vai ser capaz de me ignorar neste momento. Winter viu Beth tentar puxar Ton longe do grupo de motoqueiros, mas ele não estava cedendo, desistindo, Beth deu um passo para trás enquanto procurava em sua bolsa grande o telefone. Winter ouviu ligar para alguém quando a discussão entre Ton e Sam ficou ainda mais aquecida. — Não tenho nada a dizer a você, porque você não quer ouvir a verdade. Quer você acredite ou não, Gavin é o pai do meu bebê. — Gavin não teria tocado uma garota menor de idade. — Oh, ele fez sim, várias vezes como uma questão de fato. — Sam provocou. Winter só podia continuar sentada em sua cadeira assistindo,
impotente
enquanto
os
dois
discutiam,
lentamente chegando à conclusão que algumas vibrações
perigosas vinham dos motoqueiros. Os Last Riders eram muitas vezes mal vestidos e usavam roupas desbotadas, mas eles nunca tiveram a aparência desses canalhas a que Sam tinha se ligado. Estes motoqueiros estavam sujos e ela podia sentir o cheiro do álcool e de maconha sobre eles de onde ela estava sentada. Seus olhos estavam sobre Lily e Beth enquanto se espalhavam em torno delas. Winter estava prestes a avisá-las, quando um deslizou o braço em torno de Lily empurrando-a contra seu peito. Dois outros estavam levando Beth para trás do estacionamento do restaurante. Os gritos de Lily foram cortados quando o motoqueiro colocou a mão em seu cabelo, empurrando o pescoço para trás em um ângulo estranho, sua cabeça estava se abaixando sobre a dela. Winter tentou empurrar sua cadeira de rodas, mas ele chutou a roda violentamente com o calcanhar, enviando a cadeira em círculos antes dela conseguir parar de girar. — Ton. — Winter gritou, olhando com horror enquanto Lily lutava freneticamente para se afastar do motoqueiro determinado a enfiar a língua em sua garganta. Beth começou a gritar e assim fez Winter, tentando encontrar ajuda. Ton, percebendo o que estava acontecendo, se apressou indo até Beth, tentando tirá-la dos homens, mas outro que estava de pé atrás de Sam bloqueou seu caminho. Ton tentou atingi-lo, mas o motoqueiro deu um soco forte no estômago. Fazendo Ton cair de joelhos. O motoqueiro que tinha Lily agarrou a bunda dela, levantando-a contra ele até
que seus pés estavam fora do chão, levando-a na mesma direção que os dois homens estavam levando Beth. — Pare! Sam, você tem que fazê-los parar. — Winter implorou à mulher que estava assistindo impassível. — Eu não tenho que fazer merda nenhuma que não seja ir nessa lanchonete e me dar um hambúrguer. Nós estávamos cuidando de nosso próprio negócio. — Sam deu de ombros. — Esses caras não são bocetas como os Last Riders. Ela caminhou para Winter, pegando o guidão da cadeira de rodas tentando dar um empurrão para fazê-la rodar, mas desta vez Winter estava preparada, e agarrou as rodas para deixar a cadeira estável. Com raiva por ter sido vencida Sam tentou derrubar a cadeira e quase derrubou Winter, mas foi empurrada para longe por Viper, fazendo-a cair no asfalto. As pessoas estavam finalmente saindo do restaurante, mas ninguém fez um movimento para ajudar. — Você puta, eu vou te matar se você tocá-la novamente. — Viper prometeu. — Eu não tenho medo de você, Viper. Desta vez eu tenho alguém para me apoiar que não tem medo de seu clube de boceta. Viper se virou para ir para Lily e Beth e desta vez os dois restantes bloquearam o seu caminho.
— O que você vai fazer Viper, derrubar a todos? — Sam zombou. Viper respondeu batendo no rosto de um. O som de osso triturando causou náuseas em Winter. O homem cambaleou para trás enquanto o outro veio para cima do Viper e a luta ficou feia. Winter observou como Viper ia para um e em seguida para o outro homem que lutava para ajudar seu amigo. Era inútil; Os dois eram ineficazes contra o ataque de Viper. O som de motores correndo no final da rua não parou a luta ou os homens que estavam com a Beth e Lily. Os Last Riders entraram no estacionamento cercando os lutadores. Razer levou a sua moto em direção a Beth e Lily. Assustado os homens que estavam com Beth a deixaram ir. O que tinha Lily continuou segurando em torno de sua cintura, se virando para enfrentar o grupo de motoqueiros furiosos. Beth correu para Razer quando ele desceu de sua moto, ele a puxou para perto por um segundo, em seguida, disse-lhe para ficar ao lado de Winter. Winter podia ver que ela queria discutir, mas não o fez. Se aproximando de Winter, usando a cadeira para firmar os joelhos fracos. Viper ainda estava lutando contra os homens. Um deu um passo em direção a ele e foi recebido pelo punho de Viper, então caiu chão. Razer e Knox se jogaram naqueles que haviam tocado em Beth. Os quatro lutaram sujo e Winter não podia suportar
assistir. Seus olhos pegaram Lily que estava aterrorizada e congelada enquanto o motoqueiro abraçava sua cintura. Seu lindo vestido estava rasgado em um ombro. Winter, em seguida, viu Shade e Rider descerem de suas motos. Rider avançou, mas Shade deu um sinal com a mão e Rider recuou. Shade não correu para homem quando Razer teve sua vítima. Em vez disso, ele tirou os óculos escuros e jaqueta, deixando a sua camiseta preta de manga comprida. Você poderia pensar que o homem segurando Lily a deixaria ir uma vez que eles estavam em menor número, mas não, agora ele se agarrou a ela para salvar a sua vida. Winter tinha medo de Shade quando ele estava de bom humor, e mais ainda quando ele estava rodeando em direção ao seu alvo, que era o homem segurando Lily como refém. — Deixe-a ir. — A voz de Shade era mortal. Um dos homens que Viper estava segurando gritou. — Slot, deixe-a ir. O homem ignorou seu amigo motoqueiro, inteligente o suficiente, pelo menos, para não tirar os olhos de Shade. — Deixe-me pegar a minha moto e sair daqui, então eu vou deixá-la ir. Ela é a sua cadela? — Ela não é cadela de ninguém. — Ela é sua. Apenas me deixe ir, sem problemas.
— Você arrumou problemas no segundo que você olhou para ela. — Shade acenou para Rider, que foi se esgueirando para frente. Slot olhou para ele, mas Shade não aproveitou a falta de atenção do homem, em vez disso chamou a sua atenção de volta para ele, o que não foi fácil. — Você já ouviu falar dos Last Riders? — Sim, mas eu não tenho medo de vocês. Vocês fodem mais do que vocês lutam. Quase casualmente Shade respondeu. — Isso é porque os outros clubes de motoqueiros aprenderam a não mexer com a gente, o que nos dá mais tempo para foder. Eles te falaram como conseguimos o nosso nome? — Não. — A conversa estava fazendo o homem mais nervoso, que você poderia praticamente vê-lo tremendo. Winter não poderia culpá-lo. Shade estava vestido de preto. A pele que você podia ver estava coberta de tatuagens, exceto seu
rosto;
O
rosto
dele
estava
cheio
de
ameaça
e
determinação. — Esta vendo aquela cadeira de rodas com a mulher sentada nela? — O homem estava começando a ficar mais aterrorizado do que a Lily. — Sim. — Eu vou te dar uma igualzinha. Eles nos chamam de Last Riders porque, se você foder com a gente, nós te fodemos
tão ruim que você nunca será capaz de montar novamente. Slot, você fez o seu último passeio. — Shade terminou a frase com os dentes cerrados e antes que Slot pudesse respirar, Lily estava fora de seu alcance e Shade estava batendo a merda fora dele. O xerife e seus policiais estavam entrando no estacionamento; Alguém do restaurante correu para o outro lado da rua para chamá-los. Nenhum dos membros dos Last Riders fez um movimento para parar Shade. Precisou dois
policiais
do
xerife
para
puxá-lo
do
motoqueiro
choramingando. Com um pontapé final no rosto do homem, Shade se deixou finalmente ser puxado. Assim que Lily foi libertada de Slot, Razer a levou imediatamente para Beth. Winter franziu a testa; Em todo o calvário Lily tinha ficado congelada como uma estátua. Isto não se alterou com a sua libertação. Beth envolveu-a em seus braços, falando baixinho em seu ouvido. Winter não podia ouvir o que ela estava dizendo, mas não fez efeito. — Será que ela precisa ir para o hospital? — Winter perguntou preocupada. — Não, eu preciso tirá-la daqui e ir para casa. — Respondeu Beth. — O xerife vai nos dar uma carona para casa e podemos voltar amanhã para buscar o seu carro. — Disse Razer, se aproximando de Beth e Lily. Nesse tempo todo Lily não se mexeu. O carro do xerife parou ao lado deles e o xerife saiu para abrir a porta do carro para os três.
— Você está bem? — Viper se moveu para ficar ao lado dela. — Sim. — Eu vou estar de volta em um minuto para levar você e Ton. Eu estou indo buscar o meu carro. — Ok. — Winter não sabia mais o que dizer, deu a sua mão um aperto e um aceno para seu pai, que imediatamente se mudou para o lado dela quando Viper saiu correndo. — Eu sinto muito Winter, eu deveria ter saído quando Beth tentou me levar. — Ton se desculpou. — Teria sido sábio, mas eu entendo sua frustração com Sam. Ela está deixando Viper tão irritado, Ton. Não demorou muito tempo para o Viper voltar com seu carro. Eles deixaram um Ton tranquilo antes de voltar para o clube. Ele estava entrando quando os outros membros começaram a retornar. Viper sentou-se na cama. — Você precisa que eu pegue o seu remédio para dor? — Viper perguntou com preocupação. — Não, minhas costas não doem. — Eu preciso ir lá embaixo, você está bem? — Estou bem. Eu acho que vou deitar por um tempo. — Eu vou trazer o nosso jantar quando estiver pronto.
— Parece bom. — Winter assistiu em silêncio enquanto ele entrou no banheiro lavou as mãos e o rosto antes de descer. Winter poderia dizer que ele ainda estava furioso. Ela só esperava que o xerife fosse inteligente o suficiente para não liberar os motoqueiros tão cedo. Viper desceu as escadas; Os membros estavam à espera dele. As mulheres estavam sentadas na sala de estar, enquanto os homens estavam na cozinha. — Cash? — Viper queria informações. — O xerife prendeu todos os motoqueiros. Sam foi deixada livre como você pediu. Rider está arrastando ela, parece que ela entrou para o clube do outro lado do estado. — Horsemen Blue? — Viper perguntou surpreso. Até agora, eles tinham sido inteligentes o suficiente para manter uma distância respeitosa. — Sim. — Confirme isso, então faremos o nosso movimento. — Cash concordou com a cabeça. — Onde está Shade? — Viper perguntou. — No mesmo lugar que Razer está. — Respondeu Cash. Viper assentiu. — Knox, Train, certifique-se que quando isso terminar eles deixem alguns deles respirando.
Eu quero alguém vivo para espalhar a mensagem de não foder conosco. — Vou precisar mais do que eu e Train para realizar esse trabalho. Nós poderíamos conter Razer se tivemos sorte, mas Shade. — Ambos balançaram a cabeça. — Você sabe como ele é quando está chateado o que nem sequer começa a descrever o estado de espírito que ele está agora. Viper acenou com a cabeça em concordância. — Cash, quando estivermos prontos para fazer o nosso movimento, peça ajuda em Ohio. Não o suficiente para nos fazer fracos lá, mas o suficiente para que possamos cuidar dos Blue Horsemen e evitar que Razer e Shade destruam todo o clube. Viper se virou para Train. — Traga Evie. — Ele ordenou. Train saiu para a outra sala. Momentos depois Train voltou com Evie ao lado dele. Viper lhe deu suas instruções. — Eu preciso que você pegue as sacolas de compras no meu carro para Beth, deixe-a pegar as suas coisas, então você pode trazer o resto de volta para Winter. Verifique Lily e pergunte se eles precisam da sua ajuda para qualquer coisa. — Eu vou sair agora. — Viper jogou a suas chaves. Assim que ela saiu da sala, Cash fez a pergunta que estava passando pela mente de todos os membros. — E sobre Sam?
— Para mim já deu de pedir informações dela. Ela nunca vai dizer a porra da verdade. Evie e as mulheres podem lidar com ela. — Os outros membros concordaram com a cabeça. — Quando você quer abater o Blue Horsemen? — Nós não vamos no escuro. Esperamos Shade fazer o reconhecimento, então tomaremos a decisão. Eu quero os irmãos de Ohio aqui por alguns dias antes de abater o clube. Quando eu der a palavra, eu quero estar pronto para montar. Os Last Riders sentaram com rostos sombrios, cada um se preparando para a batalha vinda pela frente. O clube Blue Horsemen iria pagar pelas atitudes que alguns de seus membros
tinham
feito.
No
momento
que
os
Riders
terminassem com eles, os Horsemen não existiriam mais.
Capítulo 9 Segunda-feira
amanheceu
com
os
membros
silenciosamente se preparando para trabalhar em seus turnos na fábrica. Winter se levantou de madrugada, deixando Viper dormindo. Depois que se vestiu Winter rolou sua cadeira de rodas até a mesa e começou a cuidar da interminável
papelada
de
Viper.
A
quantidade
era
impressionante. Se ela não tivesse trabalhando na papelada durante seu tempo livre, ela estaria ainda pior. Depois de uma hora, ela fez uma pausa, pegou uma bebida do pequeno frigobar mantido em seu quarto, e abriu uma barra de granola para fazer um lanche. Viper estava deitado de bruços sobre a cama, o lençol enrolado em torno dele, mal cobrindo sua bunda firme. Ele não tinha vindo para a cama na noite passada até tarde. Ele havia jantado com ela então lhe disse que tinha que voltar lá para baixo. Ela tinha assistido televisão até pegar no sono. Ele não a tinha tocado desde sexta-feira à noite na festa. Winter não podia se ajudar e se perguntava se ele ainda estava saindo com os membros do sexo feminino. Ciúme a rasgou, mas ela forçou esses sentimentos para fora de sua cabeça, recusando-se a ir por essa estrada com Viper novamente. Ele a tinha enganado uma vez por isso desta vez ela teria que ser cautelosa e manter os olhos abertos e seu coração separado.
— O que te fez ter esse olhar tão sombrio? — Winter ficou tão perdida em seus pensamentos, que ela não percebeu que ele estava acordado e olhando para ela. — Eu queria saber como Lily está indo, você ouviu alguma coisa? — Sim, Evie disse que ela está melhor. — Bom, eu estava preocupada com ela. — Você conhece Beth e Lily bem, não é? — Winter estava
hesitante
em
responder,
mas
respondeu
com
sinceridade. —
Assim
como
elas
permitem.
Elas
são
muito
reservadas, nunca brigaram ou tentaram roubar namorados umas das outras como algumas irmãs fazem. Eu não sei se Beth namorou alguém antes de Razer. Lily sempre esteve com Charles. Todos na cidade sabem que ele a amou por anos. Viper acenou com a cabeça, se ajustando para que ele se sentasse na cama contra a cabeceira. O lençol mal cobria seu pênis, E Winter notou haver uma ereção matinal. — Ela retribui o sentimento? — Winter não sabia como responder. Ela estava cem por cento certa que Razer receberia uma boca fechada de Beth sobre Lily. Ela os conhecia melhor do que ninguém na cidade e esperavam dela manter a sua privacidade.
— Eu não sei. — Winter decidiu alegar ignorância. Voltando à mesa, retornou ao seu monte de papelada. — Por que você está sendo tão evasiva? — Por que você deseja tanto saber sobre elas? Se quer saber alguma coisa, pergunte à Razer, ou melhor, ainda a Beth. Ela irá lhe dizer em pessoa o que acha que você deve saber. — Winter estalou em troca. Viper se moveu para o lado da cama antes de levantar e se esticar preguiçosamente. Winter não tirou os olhos dos livros, tentando não olhar o seu corpo impressionante. As tatuagens em seu peito, abdômen e braço, ela odiava admitir, empurrava os seus botões. Era grata que nunca soube que ele tinha uma tatuagem quando eles namoraram ou teria ficado louca. Winter decidida voltou para a papelada, ignorando o calor inundando o seu corpo. Ela o ouviu entrar no banheiro, em seguida, o chuveiro sendo ligado. Vários minutos mais tarde ela o ouviu sair e se vestir mesmo se recusando a olhar em sua direção. — Você tem um novo terapeuta a partir de hoje. — Ele interrompeu a fantasia de rebeldia. — O que aconteceu com Connor? — Ele a deixou sexta-feira. — Antes ou depois da festa? — Antes. — Por que você não me contou?
— Não queria que você mudasse de ideia. — Ele disse puxando sua camisa. — Ele precisava se concentrar em sua recuperação, não entrar em sua vagina. Esta pronta para o café da manhã? — Sim. — Ela disse com os dentes cerrados. Viper lhe deu um sorriso sexy, pegando-a. Minutos depois, ela estava sentada na mesa com um prato de comida em frente a ela. Winter tinha acabado de terminar quando a campainha tocou. Train escoltava uma mulher mais velha na cozinha. — Winter, esta é Donna, a nova fisioterapeuta. — Viper apresentou brevemente as duas mulheres. Viper levou-a lá embaixo, onde trocou de roupa. Ela desenvolveu o hábito de deixar equipamentos de treino adicional na lavanderia fora da academia. Isso salvou várias viagens de subir e descer as escadas para Evie. Donna a fez trabalhar. Cansada, Winter começou a rolar sua cadeira em direção aos chuveiros. — Onde você está indo? — Eu estava indo para tomar um banho? — Winter perguntou confusa. — Eu não terminei com você ainda. — Você não terminou?
— Não — disse Donna firmeza. — Veja isto. — Donna caminhava até um equipamento que estava coberto. Ela achava que os homens tinham adquirido um novo equipamento para eles usarem. Mas não era para eles, era para ela, eram barras paralelas para ela começar
a
caminhar
longas
distâncias.
Winter
sentiu
lágrimas de felicidade tentar se romper. — Esta pronta? — Ah sim. — Vamos começar então. — Foi a coisa mais difícil que Winter já tinha feito. Antes, Connor apenas a deixava dar alguns passos, agora ela estava andando para trás e para frente pelo comprimento das barras. Donna não a forçou e a fez parar depois de algumas tentativas. — Nós iremos trabalhar com ele de novo amanhã. — Donna prometeu. A banheira de hidromassagem foi o paraíso em seus músculos. Ela estava relaxando na banheira quando Viper entrou. — Como foi? — Viper perguntou a Donna, mas foi Winter que respondeu. — Ótimo. — A felicidade brilhou em seu rosto, removendo a tristeza que sempre parecia estar apegada a ela.
— Eu preciso chegar ao meu próximo cliente, você fica com ela? Perguntou Donna. — Sim. — Donna saiu dizendo a Winter que a veria amanhã. — Estou pronta para sair. — Winter se moveu para ficar ao lado da banheira, esperando ele ajudá-la. — A água quente ajuda as suas costas? — Sim, ela relaxa os músculos das costas e pernas. Viper acenou com a cabeça, seus olhos traçando uma gota de água que rolava na pele entre seus seios. Winter se sentiu constrangida pela primeira vez, em pé diante dele em seu minúsculo biquíni. — Viper? — Seus olhos escuros voltaram para os dela, relutantemente, deixando a sua pele exposta. Tirando-a da água quente antes de estender a mão e lhe entregar a toalha. Ele esperou pacientemente enquanto ela se secava, em seguida, a levou para o seu quarto. — Eu realmente gosto da minha nova terapeuta. Eu comecei a andar de novo hoje, Viper. — Ele sentou em sua cadeira assistindo quando ela recolhia as suas roupas para vestir. Winter olhou para ele antes de entrar no banheiro para se vestir. — Eu tenho esperança de estar fora de seu cabelo em duas semanas. — Viper acenou com a cabeça, sem dizer qualquer coisa.
Ele ficou olhando pela janela, pela primeira vez em sua vida, confuso da maneira que ele deveria agir para chegar a uma mulher. Winter se recusou a ver o seu interesse por ela, ignorando as mensagens que ele estava lhe enviando em todas as oportunidades. Ela tinha virado a mesa contra ele. Agora ele sabia como ela se sentia nesses dois anos tentando atrair sua atenção enquanto estava sendo constantemente rejeitada. Ele ouviu o chuveiro desligar e os sons dela se vestindo. Ela ainda estava frágil e estaria assim por um bom tempo. Ela ainda não era forte o suficiente para lidar com toda a força do seu desejo, mas ela estava se curando. Quando ele achasse que ela seria capaz de lidar com ele, todas as barreiras que ela havia colocado sobre si mesma seriam removidas. Ele estava dando a ela o tempo que o seu corpo precisava para curar, mas também para reparar o fodido estrago na mente que ele havia feito nesses dois anos. As mãos de Viper se apertaram, forçando seu corpo a relaxar e ter o seu pau de volta sob controle. A visão dela de biquíni quase o deixou a ponto de agarrá-la, mas ele tinha sido capaz de ganhar o controle. Ele não tinha fodido ninguém desde a noite que ela tinha sido atacada e isso estava começando a incomodá-lo. Quando ela tinha pensado que ele era fiel a ela durante esses dois anos, ele
tinha
fodido
tudo
que
cruzava
o
seu
caminho,
trabalhando seu desejo por ela através de vários corpos de mulheres dispostas. Agora, quando ela não dá a mínima
sobre ele, se viu incapaz de tocar outra mulher. Winter teve sua vingança e ela nem sabia ou se preocupava. Winter até o natal já estava andando. Ela era lenta e hesitante, mas gradualmente se tornou mais forte. Sem dizer nada a Viper, ela ligou para o conselho da escola e lhes disse que ela seria capaz de voltar a trabalhar no próximo semestre. Felizmente, a escola estaria fechada até a segunda semana de Janeiro. Ela ainda precisaria da bengala que estava usando, mas se sentia mais do que capaz de lidar com a carga de trabalho. A parte física de seu trabalho, ela poderia delegar ao seu vice-diretor, enquanto estivesse nos estágios finais da recuperação de sua força. O natal foi tranquilo ao redor da casa com apenas alguns Riders remanescentes. Mesmo Shade tinha desaparecido para o feriado. Beth e Razer passaram o feriado com Lily, que parecia ter se recuperado do motoqueiro que a tinha agarrado. Beth disse a Winter que ela havia finalmente convencido Lilly a ver um psicólogo. As mulheres nunca tinham compartilhado com ela, que demônios atormentavam Lily, e Winter não tinha certeza se queria saber o que tinha danificado a garota doce tanto assim. Algumas coisas na vida são melhores se deixarmos intocadas. O jantar de Natal tinha sido bom com apenas Viper, Rider, Knox, e Evie. Desta vez, Winter tinha armado para cozinhar e foi recompensada com os elogios. Sorrindo, ela deu de ombros aos elogios e se sentaram a noite para assistir televisão. Dois dias depois, a tripulação estava de volta e era sexta-feira, uma combinação que Winter poderia dizer levaria
a uma noite selvagem. Ela não tinha participado de outra festa e não estava prestes a começar. Ela planejava voltar para a casa dela, no final da próxima semana, se dando mais uma semana de tratamento, embora ela se recusasse terminantemente a admitir para si mesma, a última semana que passaria com Viper.
— Isso já é o suficiente. Eu não quero sobrecarregar os músculos — Winter relaxou, inclinando-se para recuperar o fôlego. — Você está parecendo muito mais saudável, Winter. — Donna elogiou. — Obrigada. Eu realmente me sinto muito bem. Eu não tomo mais remédios para dor e eu não tenho tantos espasmos musculares. — Isso mostra que eles estão quase curados. O que o seu médico disse? — Para ter calma e não correr antes que eu possa caminhar. — O médico tinha feito à piada, mas Winter não tinha achado graça no trocadilho. Donna riu.
— Não se preocupe você está segurando bem os treinos e acho que em dois meses você vai ser capaz de largar a bengala. Winter sorriu de volta. — Eu estou planejando isso. Eu já estou programando retornar ao trabalho daqui a duas semanas. Donna franziu a testa. — Você tem certeza que está pronta? Há uma grande diferença em andar em torno de uma casa e ficar de pé por períodos curtos em comparação ficar em pé por horas. O que o médico disse? — Eu não disse a ele. — Confessou Winter. — Eu vou ficar bem, eu tenho uma equipe na escola. Quando ficar cansada, meu vice-diretor pode lidar com as coisas. — Eu iria pensar seriamente, Winter. Acho que o próximo ano letivo seria uma opção mais realista. — Eu preciso voltar ao trabalho. Eu não quero que eles me substituam permanentemente. Há apenas uma escola de segundo grau em Treepoint. Se eu perder meu emprego, eu teria que procurar em outro distrito escolar. — Donna parou de discutir, sabendo que bons empregos em Treepoint eram difíceis de encontrar. — Vamos levar você para a hidromassagem.
Winter se trocou para o seu traje de banho e encontrou Donna no local. Afundando na água morna, ela estava começando a relaxar quando o telefone de Donna tocou. Ouvindo
e
vendo
desavergonhadamente
o
olhar
preocupado de Donna, ela chegou à conclusão que um de seus pacientes teve um acidente. — Infelizmente precisamos tirá-la da banheira. — Disse ela depois de terminar a ligação. — Um dos meus pacientes teve uma queda feia e eles precisam de mim para ajudá-la a colocá-la de volta na cama. — Winter saiu da banheira com a ajuda dela. Donna normalmente teria ficado enquanto Winter se vestia, mas ela pediu a ela para sair. — Eu posso lidar com isso a partir daqui. Você pode ir, eu vou ficar bem. Eu posso me vestir e em seguida, chamar alguém para me ajudar a subir as escadas. — Winter recusou ser carregada pela casa por mais tempo, por segurança alguém sempre estava por perto quando ela subia e descia as escadas. — Tem certeza? — Perguntou Donna, sua mente em outro paciente. — Vá. — Finalmente convenceu a mulher a sair, Winter entrou no banheiro para se trocar. Quando ela estava quase vestida ouviu vozes entrando na área da banheira, em seguida, espirrando quando eles, obviamente, entraram na água.
Winter se apressava, não querendo ficar lá sem o conhecimento de ninguém. Abriu rapidamente a porta, e saiu indo em direção à sala de hidromassagem. A porta estava meio fechada. Ela estava prestes a fazer a sua presença conhecida quando ouviu as vozes e parou. — Deixe isso quieto. — Winter reconheceu a voz de Bliss e Rider quando ele respondeu. — Tire. — Não, eu não sei onde a Winter está. — Nós vimos à terapeuta sair, obviamente, ela não está aqui em baixo. Ela tem que estar no quarto dela. Tire o top. — Rider exigiu com uma voz cheia de frustração. Winter
franziu
a
testa.
Por
que
Bliss
estaria
preocupada com seu paradeiro antes de tirar o top. As outras mulheres do clube não tinham problema em expor seus peitos, independentemente de quem estava por perto. Mas um pensamento veio e Winter percebeu que Bliss nunca tinha exposto mais do que o mínimo necessário de sua parte superior do corpo, embora ela não tivesse vergonha quando se tratava de uma caminhada pela casa com uma calcinha pequena. — Que pena esconder uma tatuagem tão bonita. — Rider murmurou. Através da fresta da porta, Winter podia vêlo jogar com o peito da mulher.
Sentindo-se desconfortável com a situação que se encontrava, Winter estava determinada a sair da forma mais despercebida possível. — Serei feliz quando tudo voltar ao normal, quando ela voltar pra casa. Viper disse que não vai demorar muito mais tempo. — Eu acho que ele está começando a cuidar dela, Rider. — Do mesmo jeito que ele sempre fez, como uma peça de quebra-cabeça, não um pedaço de bunda. — O que isso significa? Vincent Bedford está na prisão. Que informações Viper precisa de Winter? — Ele não vai cortar os laços com ela completamente até que ele encontre esse garoto. Uma vez que ele o encontrar, então ela não importará mais para ele. — Eu acho que você está errado. — Bliss argumentou. — Sim? Inferno Bliss, você está por perto tempo suficiente para saber como Viper gosta de foder, você mesma transou com ele. Pense no corpo quebrado como ela está ser capaz de aguentar o jeito que Viper gosta de conduzir as coisas? Nesse
momento
Winter
notou
que
Bliss
não
interrompeu Rider. Ela não podia, o homem tinha sua língua em sua garganta e não estava dando a ela tempo para falar sobre qualquer coisa mais. Discretamente, Winter saiu
tranquilamente pela porta, indo para o ginásio antes de subir. Felizmente, ninguém a viu chegar ao térreo. Ela arrumou uma bebida, sentou-se à mesa e esperou. Não demorou muito tempo antes de Evie vir e Winter pediu a ela para vê-la subir os degraus. Uma vez em seu quarto, ela agradeceu. — Sem problema. Eu estava vindo de qualquer maneira para me vestir. Você vai descer hoje à noite ou ficar no quarto? — Eu acho que vou descer para o jantar. — Disse Winter chegando a uma decisão. — Vejo você depois. — Evie sorriu antes de sair, sem saber que Winter estava ferida e escondendo. Ela fez seu caminho para a cadeira junto à janela e olhou para fora, sem realmente ver nada. O dia estava excepcionalmente quente, fazendo pensar que a primavera oficialmente chegou. Não tinha sido um inverno quente, de modo que os homens aproveitaram o tempo bom organizando o grill no enorme quintal. Levou vários minutos antes que ela pudesse reunir seus pensamentos o suficiente para perceber que ela estava realmente assistindo Viper e Shade colocando os bifes e hambúrgueres na grelha. As mulheres estavam sentadas em torno das duas grandes mesas de piquenique, conversando. Winter não precisava ver a cena a seguir para perceber que ela não pertencia. Ela estava prestes a sair da janela quando viu Evie se aproximando dos homens com uma caminhada sedutora. Os dois homens se viraram e viram quando ela se aproximou.
O estômago de Winter apertou e ela estava doente com o que ela sabia que estava prestes a acontecer. Evie se inclinou para Viper, que colocou um braço em volta da cintura descontraído e riu de alguma coisa que ela disse. Evie mexeu mais perto e estendeu a mão para rastrear um caminho específico no braço de Shade. Winter sentiu olhos sobre ela; Shade estava olhando para ela os assistindo. E se virou para a grelha, virando os bifes, se movendo para se afastar do toque de Evie. Quando Viper e Evie olharam para cima, ela percebeu que ele tinha usado o movimento para alertar os outros dois que ela estava assistindo. Afastando-se da janela, ela entrou
no banheiro,
fechando a porta e ligou o chuveiro. Winter não ficou surpresa ao ouvir a porta do quarto abrir e Viper dar uma batida na porta do banheiro. — Você precisa de alguma ajuda lá embaixo? A comida estará pronta em breve. — Não, obrigada, eu vou conseguir alguma coisa mais tarde. Acho que vou tirar um cochilo em primeiro lugar. — Tem certeza?
— Sim. — Winter desligou a água, não querendo levantar suas suspeitas, e ficou aliviada quando ouviu a porta do quarto abrir e fechar. Ela esperou alguns minutos antes de abrir a porta, se certificando que ele não ia voltar.
Ela foi até o armário e retirou as suas malas. Arrumar as suas coisas levou um pouco de tempo, principalmente os jeans e as camisas. Colocando tudo junto à porta do quarto, ela vestiu jeans e um suéter esmeralda folgado. Escovou os cabelos, Winter deu uma boa olhada em si mesma. Desta vez ela estava determinada a sair da casa. Ele não seria capaz de vomitar sua condição indefesa quando ela parecia saudável. Pela primeira vez em muito tempo, ela se olhou chocada com as mudanças. Seu cabelo tinha crescido e agora estava no topo de seus ombros, ondulado suavemente e brilhante na cor castanha combinado com um rosto claro. O suéter verde combinava com seus olhos cor de esmeralda. Ela perdeu peso após o ataque, mas os exercícios tinham fortalecido e tonificado o seu corpo. Ela ainda estava abaixo do peso, mas ela ganhou massa muscular. Ela nunca será tão bonita como as outras mulheres, mas ela, pelo menos, não parecia mais impotente. Winter estendeu a mão e agarrou a cômoda enquanto lutava para recuperar o controle de suas emoções. Quando ela descobriu pela primeira vez a gravidade do dano que tinha sido feito para seu corpo, ela não via um fim à sua miséria.
Winter
temia
que
nunca
fosse
se
recuperar
totalmente, não apenas do ataque, mas também do seu amor por Loker. Agora ela podia ver que ela estava quase lá. Para fazer o resto ela teria que realizar duas coisas. Em primeiro lugar, continuar fortalecendo seu corpo com a terapia e exercícios, e dois, pôr fim aos jogos de Viper.
Com isso em mente, ela usou o telefone para ligar para a única pessoa que sabia que era capacitada a afastá-la do homem que ela estava determinada a cortar de sua vida por bem. Indo com cuidado ao descer as escadas, Winter concentrou intensamente em fazer por conta própria. Todo mundo
estava
do
lado
de
fora,
deixando
a
casa
estranhamente quieta, mas cada rangido que Winter ouvia fazia perder o ritmo. Depois de finalmente chegar ao final ela soltou um enorme suspiro de alívio e se dirigiu para o quintal. A noite de sexta estava em pleno andamento. Ela fez seu caminho para a mesa de piquenique onde estava Evie, Bliss, Dawn, Rider, Viper e Shade comendo. Encontrou um banco vazio no final da mesa ao lado de Dawn, com Bliss do outro lado da mesa, ela deu a todos um sorriso falso quando elas a cumprimentaram. — Deixe-me te dar um prato. — Viper ofereceu quando começou a se levantar. — Não, obrigada, mas vou tomar uma daquelas cervejas. Ela apontou para a mais fria no fim da mesa. Shadde chegou e puxou para fora, passando-o pela mesa até que ela alcançou. Ao abri-lo, ela tomou um longo gole enquanto as conversas voltavam ao normal. Ela se sentou e ouviu enquanto eles conversavam, observando como vários membros da outra mesa se levantavam e começaram a dançar em torno da mobília do pátio. A música foi um toque agradável e por um segundo Winter não lamentou por estar lá
na primavera e no verão, imaginando que o estaleiro ficaria muito agradável durante os meses mais quentes. — Bliss, eu gosto de seu top, a cor combina você. — Winter elogiou a mulher durante um período de calmaria na conversa. — Obrigada, eu consegui com o cartão presente que você me deu no natal. — Estou feliz que você foi capaz de encontrar algo que você gostou. — Disse Winter sinceramente. — Eu estava pensando algo, eu notei que todos os membros
das
mulheres
têm
tatuagens
com
números
diferentes sobre eles. — Os tops de Evie e Dawn mal cobriam os seus seios, e as tatuagens eram facilmente vistas na curva de seus seios. — Sim, nós podemos escolher qual tatuagem queremos e colocar a data nela. — Explicou Evie. — Alguns, como eu, só tem a data tatuada. — Entendo. — Winter tomou outro gole de sua cerveja, atenta sobre a conversa na mesa.
— Será que todas têm a mesma data? — Winter queria saber por que Bliss estava escondendo a tatuagem dela e estava determinada a descobrir antes de sair.
— Não. — Evie falou cautelosamente agora começando a suspeitar da armadilha a espera. Viper endureceu em surpresa com a virada da conversa. Ele virou o olhar para Winter e viu a intenção em sua expressão. — O que determina a data na tatuagem? — É a data em que se torna membro do Last Riders. — Evie explicou lentamente. — Entendo. Como é que as mulheres se tornam membros? — Winter perguntou sabendo instintivamente que a informação ia doer. Evie olhou ao redor da mesa, para ver alguém disposto a entrar e assumir a conversa. Felizmente Viper fez, com um olhar sombrio. — Pergunte o que você quer saber, Winter. — Eu acabei de fazer. Qual é o grande segredo? — Nenhum segredo, é só negócio do clube. Apenas os membros ou potenciais membros precisam saber, mas eu vou lhe dizer. As mulheres se tornam membros fodendo ou causando aos seis dos oito membros um orgasmo. As mãos de Winter apertaram a garrafa de cerveja, desgostosa que ela poderia sempre se importar com o homem olhando para ela friamente. — Bem, não que o torna agradável para os membros do sexo masculino. Como é que eles se tornam membros?
Fodendo um certo número de mulheres? Quantas seria, cem? — Ela disse maliciosamente. — Não, o recruta que quer se tornar um membro e se juntar a nós deve escolher quatro dos membros originais. — Os membros masculinos para foder? — Perguntou Winter surpresa. Os olhares furiosos dos homens ao redor da mesa respondeu sua pergunta. — Não, eles escolhem quatro dos oito membros para bater o inferno fora deles, em seguida, se eles lutarem bem e não estiverem feridos muito gravemente eles se tornam membros. Winter não sabia qual era pior. Os que ela tinha certeza que eram membros originais, ela não gostaria de assumir, um a um, muito menos os quatro deles. — Vocês caras tem uma coisa com os números, não é?— Winter disse sarcasticamente. — Nós temos que saber se o homem que estamos tornando nosso irmão pode lidar com ele mesmo e ter as nossas costas. Indo em corridas de cerveja e merda desse tipo não é de qualquer ajuda para nós quando outro clube quer o que temos. — Winter poderia ver seu ponto de vista sobre esse cenário. — Bem o seu clube tem trabalhado todos os detalhes. Assim, as mulheres começam a tatuagem depois que elas
fodem seu sexto membro original? — Winter ainda não entendia o que a tatuagem de Bliss tinha a ver com ela. — Basicamente, sim. — A voz firme de Viper não pedia desculpas. — Eu posso ver pelas tatuagens das mulheres que elas são muito orgulhosas de seus feitos. — As mulheres na mesa endureceram. Evie foi a primeira a falar. — Nós não merecemos essa atitude. Você pode pensar que dormimos com um grande número de homens, mas acontece que nós acreditamos que somos muito seletivas. Eu tenho amigas que não estão no Last Rider que saem para festas todo fim de semana, e fodem dois caras diferentes por mês, sem saber nada sobre eles. Eu sei tudo sobre estes homens, e posso acrescentar, eles arrastaram o seu rabo pela casa no último mês e sendo nada mais do que educados com você. — Eu concordo. Peço desculpas por qualquer ofensa que eu possa ter causado. Todos vocês têm sido mais do que bons para mim e eu não deveria pagar sua bondade sendo uma cadela. As mulheres relaxaram na mesa, mas Winter poderia dizer que elas ainda estavam irritadas assim como os homens.
— Eu não vi a sua tatuagem Bliss? Posso vê-la? — Bliss endureceu em sua cadeira à procura de Viper. — Mostre a ela. — Viper ordenou. Bliss estendeu a mão e levantou o top deixando a curva de seu peito nu, dando uma visão clara da tatuagem. Era muito bonita. Winter engoliu a náusea crescendo em seu estômago quando viu a data. Foi o dia em que ela tinha sido atacada, cercada por uma corrente de margarida com quatro flores. — Quem lhe deu o último voto que você precisava? — Winter ficou olhando para a impressionante tatuagem, com as imagens de seu ataque repetindo em sua mente. — Eu dei. — Viper admitiu. Ela sabia que a corrente de margarida tinha um significado e foi só quando a palavra corrente veio à mente uma segunda vez que a realização bateu nela. Winter se obrigou com uma vontade de ferro manter a calma e não deixar ninguém ver a dor gritando através de seu corpo. Ela lutou contra si mesma para ficar sentada e terminar sua cerveja. Aqueles à mesa queriam sair, mas como um acidente de trem todo mundo estava esperando o que iria acontecer. Winter não ia deixá-los ver como devastada ela estava, mas ela não podia sair deixando Viper fugir com seus jogos.
— Agora eu entendo o que você disse hoje para Bliss, Rider. — Todos olharam para os dois membros que se sentaram em confusão, sem entender ainda sobre o que ela estava se referindo, mas Winter estava prestes a lembrá-los. — Eu ouvi você dizer a Bliss que vocês poderiam voltar ao normal depois que eu sair como Viper lhes disse. — E como exemplo ela apontou para tatuagem de Bliss. — Aposto que você mal pode esperar até que eu me vá. Viper disse duas semanas; Eu não irei limitar seu estilo. Eu estou saindo hoje à noite, minhas malas estão arrumadas e minha carona deve chegar a qualquer minuto. Eu gostaria de agradecer a cada um de vocês por sua ajuda neste último mês. — Winter disse com orgulho. Virando-se para Viper, que olhava para ela, impassível, com exceção da fúria queimando em seus olhos. — Você está perdendo seu tempo por nada. Eles disseram que você ainda estava jogando comigo esperando que Vincent fosse me dizer alguma coisa sobre o bebê. Você está muito enganado. Desculpe, eu não poderia ter sido de mais ajuda. Mas pelo menos desta vez não tem que perder dois anos de sua vida. — Eu vejo que Rider e Bliss foram uma fonte de informação para você. — Ambos ainda estavam sentados como estátuas. Bliss tinha medo em seu rosto. — Eles não sabiam que eu estava lá. Eu estava no corredor e eles estavam na banheira de hidromassagem.
— Mas eles estavam discutindo o meu negócio? — Winter calou. Ela não queria que Bliss ficasse em apuros. Ela não conhecia Rider muito bem, mas ele sempre foi útil e gentil com ela. Ela estava começando a se arrepender de seu plano, especialmente agora que ela ficou com medo que ela tivesse colocado Bliss em apuros. Ela tinha feito amizade com a mulher e ela não queria machucá-la. Bliss tinha coberto um mês inteiro algo que ela estava orgulhosa, apenas para poupar seus sentimentos. — Bliss e Rider não fizeram nada de errado, eu era a única espionando. Viper ignorou a defesa dos membros. — Então, pra quem você ligou para vir buscar você desta vez? Ele bufou. — O xerife. — Winter sabia que ela tinha cometido um erro
terrível
quando
Viper
acenou
para
Shade,
que
imediatamente se levantou, puxando o seu telefone antes de entrar na casa. — Ele ainda virá. — Winter disse bravamente. Isso tinha saído tão errado. Ela deveria ter deixado todo mundo bravo o suficiente para jogá-la para fora. — Será que ele vai? — Viper zombou dela. — Não importa, eu só vou ligar para alguém. Eu posso cuidar de mim mesma, eu não preciso mais ficar aqui.
— Então você se sente totalmente recuperada? — Por que ela sentia como se fosse uma pegadinha? Winter pensou freneticamente. Definitivamente não gostando do olhar em seus olhos, ela apertou sua bengala e começou andar para trás longe de Viper. Ela não sabia para onde estava indo. Ela só sabia que Viper estava na frente dela e Shade estava dentro da casa. A única opção era colocar um pouco de espaço entre eles até Viper se acalmar. Ele estava furioso com ela. Naquela noite, no Pink Slipper, ele não perdeu seu temperamento lutando com os outros membros do outro clube de motoqueiros que vieram sobre ele. Viper teve que tratá-los com controle e calma. Winter desejou que ela pudesse ver um pouco de controle agora. Viper a perseguia enquanto ela andava para o lado do quintal, onde havia um gazebo com um balanço. Freneticamente Winter olhou para uma rota de fuga, mas não conseguiu encontrar uma. — Você não vai fazer uma corrida para lá? — Winter lançou um olhar sujo para a sua pergunta. Ele estava jogando porque ela não estava cem por cento curada ainda. — Você está sendo ridículo. Eu sou a única com o direito de estar com raiva.
— Porque você tem o direito de estar com raiva? Você não usava o meu anel; Eu nunca te disse que estávamos em um relacionamento exclusivo. Eu lhe disse que você era minha? Será que eu em todo o tempo que conheci você, te deixei acreditar que eu era seu? As perguntas bateram nela com cada passo que dava. — Não. — Respondeu com sinceridade se encontrando encurralada contra a lateral do gazebo. Quando ela tentou dar um passo em torno do balanço, Viper bloqueou o caminho dela, prendendo-a contra a parede do gazebo. — Quando eu sai da cidade, e você tentou me fazer ciúmes saindo com cada pai solteiro da porra de associação dos pais, o que foi que eu disse? — Se divirta. — Winter virou a cabeça incapaz de olhar em seu rosto enquanto ele zombava dela. — Eu poderia ter fodido você sua boba como Loker James, mas eu queria que você soubesse quem eu realmente era antes de colocar meu pau em você. Eu não vou ser sempre tão bom. Eu não sou uma boa pessoa. Nunca fui, nem quero ser. Pessoas legais se fodem. Meu irmão foi um exemplo disso. Winter começou a discutir. — Você é uma pessoa agradável. Eu te fodi demais, supere isso, porque para mim já deu de tentar fazer as pazes. Eu nunca te levei a acreditar que havia algo mais entre nós, e até você aceitar isso, você vai
ficar chateada comigo. Mas eu posso lidar com chateada, na verdade, isso me faz querer te foder. Winter olhou para ele em choque quando sua mão foi para o seu peito, puxando para baixo o suéter e sutiã, deixando seu peito nu. Olhando em volta, envergonhada, ela tentou puxá-lo de volta mais no processo deixo cair a bengala. Os outros membros agora estavam dançando ou envolvidos em suas próprias atividades sexuais, ignorando eles. Winter sabia que ninguém podia ver nada com Viper e o gazebo bloqueando sua visão. Ele arrastou sua atenção de volta para ele quando pegou as mãos e levantou-as acima de sua cabeça, atando uma corda suave ao redor de seus pulsos que ela não tinha visto amarrada ao lado do gazebo. — Vocês estão preparados para tudo. — Winter lutou contra ele que estava amarrando suas mãos. Viper riu. — Nós tentamos. — Antes que Winter pudesse lhe dizer para deixála ir, ele capturou sua boca em um beijo tão cheio de calor que o seu cérebro quase explodiu. Tirando a sua boca para longe dele desta vez mais determinada, ela esperava. O suéter dela baixou novamente e desta vez ele tomou seu mamilo na boca, provocando-o com os dentes, sua outra mão livre foi para o outro seio, apertando-o. A cabeça de Winter caiu para trás contra o gazebo.
— Você sabe quantas vezes eu imaginei você assim? Com seus seios apenas esperando pela minha boca, seus mamilos para eu chupá-los até você gritar por misericórdia? Eu comi cada mulher nos últimos dois anos fingindo que era a sua boceta que eu estava dentro. — Você é um mentiroso. Eu aposto que você não pensou em mim naquela noite uma vez com a Bliss. Ela tem quatro margaridas. Isso significa que ela fodeu quatro membros naquela noite? — Sim, Cash, Evie, e eu. Nós transamos a noite toda. — Depois dessa admissão, suas mãos abriram seu jeans espalhando-os abertos antes de deslizar a mão dentro. Winter o chutou, mas ele se colocou entre as pernas, tornando-se inútil. — Cuidado eu não quero que você machuque as costas, mais importante eu não quero você machucando algo meu que eu pretendo usar em alguns minutos. — Vá para o inferno, se você acha que me amarrar... Viper cortou. — Você não gosta? É tudo que tem a dizer. — Com um toque o cordão em volta do pulso foi solto. — Nós não vamos precisar de palavras seguras, um simples não vai servir, mas sua boceta molhada está me dizendo que um 'não' não está em sua mente — Sua mão estava brincando com seu clitóris o tempo todo; Ele sabia exatamente o quão animada ele estava deixando ela. Um dedo deslizou dentro
dela profundamente, encostando contra o gazebo para se firmar. Viper abaixou a cabeça mais uma vez, encontrando o mamilo e sugando-o no calor úmido de sua boca. Um gemido escapou dela enquanto outro dedo se juntou ao primeiro. — Eu pensei em você naquela noite, mas tão apertada como a boceta dela era, não pode se comparar com a sua. — Seus dedos começaram a deslizar dentro e fora de sua boceta, uma de suas pernas deslocou para embrulhar em torno de suas pernas entre as dela. — Você ficou ainda mais molhada me imaginando fodendo outra mulher? Ou porque havia quatro de nós fodendo ela? — Você disse Evie, Cash e você, o que são apenas três. — Winter não se importava quantas pessoas Bliss havia fodido naquela noite enquanto Viper continuasse construindo o seu orgasmo. — Havia outra pessoa, mas ele não gosta do seu negócio comentado mais do que eu. O lembrete quase a salvou, mas ele não lhe daria tempo para construir suas defesas. — Eu nunca disse ao fodido Rider sobre quando você estava saindo, porque você está exatamente onde você deve estar na minha fodida cama. — Com isso, ele a levantou em seus braços, carregando-a para a casa. Subindo os degraus, Winter tentou se lembrar de quando ela perdeu o controle da situação. Quando eles entraram no quarto, Viper colocou-a delicadamente no chão antes de começar a retirar as suas roupas. Ela ficou lá e viu
as suas roupas caírem no chão. Pelos últimos meses ela colocou de lado o seu corpo, obrigando-se a fingir que não estava atraída por ele mais. Mas, vendo ele diante dela nu, admitiu para si mesma que tinha mentido. Ela o queria e muito. Seu corpo era uma obra de arte e ela não estava se referindo sobre sua tatuagem. Seus músculos esculpidos e a sua força óbvia estava excitando ela. Quantas pessoas a cercaram durante a reabilitação, Viper estava diante dela em toda a sua glória masculina trazendo uma resposta que ela tinha certeza que ele estaria satisfeito. Ela tinha esperado por ele por tanto tempo, ela poderia ter sua chance hoje à noite e ser a mulher com memórias dele ou alguém que seguraria rancor em uma cama solitária. Viper estendeu a mão e puxou sua camisa sobre a cabeça, abrindo o sutiã deixando-o cair no chão. Ele caiu de joelhos deslizando sua calça após retirar os sapatos. Sua boca encontrou sua boceta assim que o jeans bateu no chão. Suas mãos seguravam seu quadril enquanto ele lambia o minúsculo botão, deixando-a molhada. As mãos de Winter afundaram em seu cabelo espesso quando ele a trouxe mais perto do orgasmo. Usando a língua, ele apertou seu clitóris parando seu clímax. Seu quadril se moveu quando ela tentou se aproximar dele, mas ele manteve-se estável negando a ela. Se levantando, ele virou para a cama antes de levantá-la e a colocar no meio da cama. — Viper...
— Abra suas pernas. — Viper foi para a sua mesa de cabeceira e tirou um preservativo. Rasgando o pacote, ele cuidadosamente rolou sobre seu pau enquanto olhava para ela esparramada na cama. — Eu vou ter cuidado para não machucar as costas. Se você sentir qualquer dor, você me diz e nós mudaremos de posição. Winter baixou os cílios, sentindo-se inferior por um segundo, certa que ele nunca se preocupou enquanto fodia outras mulheres. Ela se lembrou do que o Rider disse anteriormente que ela não seria capaz de lidar com Viper e ela estava começando a perceber que ele estava certo. Ela não se comparava com as mulheres na aparência e agora até mesmo o seu corpo a deixava para baixo quando se tratava de sexo. Viper pegou um punhado de seu cabelo, arrastando sua atenção de volta para ele. — Eu não me importo com suas costas, eu não quero te machucar. É melhor eu não ver esse olhar em seu rosto novamente esta noite. A única coisa que você precisa se preocupar é que estou te ensinando exatamente o que eu gosto, então a partir de agora, você vai me dar quando e onde eu quiser isso. A boca de Winter abriu para protestar mais o seu pênis provocou seu clitóris antes de entrar nela com um golpe determinado. Suas costas levantaram no prazer inacreditável que era ele entrando nela.
— Fique parada me deixe fazer todo o trabalho. — Ele sorriu em seu pescoço enquanto seus lábios traçaram um caminho para os seios, puxando-o para a sua boca. Com o seu mamilo, ele pegou o bico entre os dentes, sugando fortemente. Golpeando dentro dela, ele levantou a perna para seu quadril enquanto seu pênis dirigia profundamente dentro dela,
encharcada
e
pulsante.
Com
suas
estocadas
aumentando, Winter levantou a mão para tocar seu peito suave enquanto ele se movia em cima dela. Ela tinha fantasiado tantas vezes em ter relações sexuais com ele que parecia quase irreal que ela estava deitada debaixo dele enquanto ele se movia com força em cima dela. Viper prendeu seus olhos e a sua mão foi para a sua vagina. — Isto é meu. Winter só podia olhar para ele em troca, tentando apagar a construção de esperança no fundo de sua alma. Ele estava dizendo a ela que agora ele os considerava em um relacionamento? Ela estava com medo de acreditar no que seu rosto e as palavras diziam a ela. Rapidamente, ele virou o quadril batendo num ponto profundo dentro dela que a empurrou para um clímax que percorreu todo seu corpo. Viper estocava, estendendo seu orgasmo até que ela lhe pediu para parar. Com um sorriso, ele levantou seus braços acima de sua cabeça, movendo o quadril em uma série de golpes que a fez se agarrar nos trilhos acima de sua cabeça antes dele gozar dentro dela. Saindo dela, Viper foi para o banheiro antes de vir e carregá-la. Indo ao chuveiro ligou a água quente colocando o spray em direção as suas costas. Engolindo nervosamente devido a ternura que ele estava
mostrando, ela procurou seu rosto para encontrá-lo olhando para ela com um olhar ilegível em seu rosto. Winter baixou a cabeça, escondendo o rosto contra seu peito. Winter tinha certeza que mais uma vez, leu muito mais das suas ações do que realmente eram tornando as coisas maiores só por que ele fez sexo com ela; Ela não era nada mais do que uma foda para ele. Viper olhou para a mulher que ele queria transar durante os últimos dois anos, e esperou até que ela visse o homem real com quem ela estava. Pela expressão dela, ele podia ver a dúvida e o medo em seus olhos que ele ainda estava usando-a por qualquer razão que ela havia criado em sua mente. Ele não precisava de informações dela ou como uma parceira de foda. Ele tinha opções de várias mulheres, dentro e fora do clube. Um sorriso passou em seus lábios. Quando ela percebesse o quanto ele espera dela, ela irá correr. Ela não vai ficar feliz de encontrar a si mesma como a mais nova recruta.
Capítulo 10 Winter deslizava para a beira da cama tentando não acordar Viper. — Onde você está indo? — Eu tenho que ir ao banheiro. Então estou saindo desta cama. Se ficar aqui mais tempo ficarei paralisada novamente. — Viper riu, segurando seu quadril enquanto ele rolou mais perto dela, seu peito em suas as costas. Winter fechou os olhos enquanto apreciava a sensação dele em suas costas. Sua boca se aninhou em seu pescoço, seus dentes passando em sua pele sensível. — Você está dolorida? — Qual a parte do meu corpo não está? — Você precisa de um de seus analgésicos? — Não, se eu precisar de alguma coisa eu vou tomar um ibuprofeno. Pelo menos eu não tenho que fazer o meu exercício esta manhã. Você cuidou disso na noite passada. — Gemeu Winter. — Eu estou tentando construir a sua resistência. Winter riu. — Você está louco se você acha que uma noite como a de ontem pode ser repetida.
— Bem-vindo ao seu novo normal — Viper disse a ela com uma cara séria. — Eu nunca vou sobreviver. — Ela se virou para olhar para ele. O braço de Viper deslizou ao redor de sua cintura puxando-a de volta na cama, ele deslizou a perna entre as dela, puxando o corpo dela de volta para o seu. — Você está indo para ansiar o meu pau em sua boceta. — Um movimento em sua cabeça ela percebeu que ele estava pegando mais um preservativo. Ela gemeu quando sua mão escorregou para o seu monte, renovando facilmente o fogo que havia morrido. Soltando-a ele rolou o preservativo antes dela sentir seu pênis deslizando profundamente por trás. Sua boceta estava ligeiramente dolorida da noite passada, e cada vez que ele estocou a sua carne suave desencadeou uma sensação de um puxão na carne inchada. Winter não conseguia impedir os gemidos escapando. — Fodi muito você e a sua boceta ainda está mais apertada do que um punho. — Viper gemeu. — Viper... — A mão de Winter agarrou o braço em volta da cintura.
— Você está apertando o meu pau... — Ambos gozaram juntos e ficaram deitados satisfeitos até que finalmente Winter não teve escolha a não ser se levantar. Viper se levantou da cama, foi para o banheiro e voltou antes dela consegui chegar ao meio do caminho. Olhando para ele quando voltou, ele a carregou sem pausa e a levou para o banheiro. Ele a colocou no chão para ligar o chuveiro e deixou o vapor encher a sala. A colocando no chuveiro antes de se juntar a ela. — Eu acho que você vai me colocar de volta em minha cadeira de rodas. — Winter acusou. — Se nós continuarmos fodendo desse jeito vou precisar de uma para mim. Eles estavam sentados na mesa comendo cereal frio quando os outros membros começaram a vir para a cozinha. Beth e Ember começaram a cozinhar o café da manhã para todos. — Não conseguiram arranjar algo decente? — Jewel perguntou sentando com um copo de suco. Winter ficou vermelha. Viper se sentou na cadeira com o braço casualmente sobre a parte de trás da sua cadeira. Razer e Shade sentaram-se à mesa enquanto Beth servia a Razer seu café da manhã. O cheiro de bacon fez Winter olhar o prato de comida com inveja, sorrindo Beth deslizou um igualzinho na frente dela.
— Eu te amo. — Disse Winter com fervor. Beth sorriu antes de se sentar com seu próprio prato. Shade e Viper olharam para ela antes de se concentrarem em seus próprios pratos. As mulheres sorriram uma para a outra enquanto comiam. — Como é que Lily está indo? — Winter perguntou depois que ela conseguiu limpar seu prato. — Bem. Ela volta para a faculdade em duas semanas. Ela e sua amiga estão planejando as férias de primavera juntas. — Onde elas estão pensando em ir? — Perguntou Winter antes de dar uma mordida na torrada. — Elas estão tendo problemas para decidirem. Penni quer ir a um mini cruzeiro, diz ela que é o lugar perfeito para conhecer pessoas sem o ambiente de festa nas praias das férias de primavera. Winter tentou segurar os lábios para não sorrir da carranca de Shade. — Será que Lily quer ir? — Na verdade ela quer ir para o Arizona. — A carranca de Shade mudou para um sorriso.
— Para ver o Grand Canyon? — Winter perguntou pensando que era uma escolha estranha para uma pausa de férias de primavera. — Eu perguntei a mesma coisa. — Beth riu. — O que ela disse? — Ela disse que o Arizona tem cowboys. Parece que ela tem uma coisa por cowboys, dão a impressão de que são todos macho protetores, e são cavalheiros. Ela acha que eles são sexy. — As mulheres riram bem-humorada da fantasia da moça. O sorriso de Shade tinha desaparecido. —
No
Arizona
não
têm
tornados?—
Perguntou
casualmente Winter. A risada de Beth parou. — Sério? — Shade e todos os homens assentiram. — As férias da primavera são bem no meio da temporada de furacão. — Confirmou Winter. — Eu vou ter que lhes dizer. Talvez um cruzeiro seja melhor. — Shade não parecia mais feliz. — Talvez você possa convencê-las a ficar alguns dias em Lexington. O encontro da primavera será em Keeneland, então você poderia trazer Lily com você e teremos sua festa de despedida de solteira nessa sexta-feira.
Beth considerou por alguns minutos. — Eu acho que é uma ótima ideia. Obrigada Winter. Winter sorriu para Beth, ignorando o olhar estreito de Shade. O braço em volta dos seus ombros mudou para o seu pescoço, o polegar deslizando contra sua pele sensível. Ela olhou para Viper para vê-lo sorrindo para ela em apreciação. — Eu estou ansiosa para a festa de despedida. Evie falou com Mick, ele disse para deixá-lo saber a data e poderíamos ter o bar para a noite. Vai ser bom apenas nós, sem homens. — Disse Jewell. — Bem, nós e algumas das minhas outras amigas. — Beth esclareceu hesitante. — Como quem? — Evie perguntou desconfiada se sentando à mesa com a comida. — Crazy Bitch, Sex Piston, Killyama... Evie levantou a mão — Você tem que estar brincando comigo. Diga-me que você não está considerando seriamente em convidá-las para a sua festa. — Eu tenho que convidá-las. Vai ferir seus sentimentos, se eu não convidar. — Essas cadelas não têm sentimentos. Não os normais de qualquer maneira. — Shade se intrometeu na conversa. Beth enviou a Shade um olhar de reprovação.
— Há um problema com elas vindo. — Evie lembrou a Beth. Todos os olhos se voltaram para Bliss, que estava descaradamente escutando no balcão da cozinha. Beth sacudiu a cabeça. — Não, isso está tudo esquecido. Elas vão ser legais, elas prometeram. Todo mundo olhou para ela com ar de dúvida. Winter se lembrou da luta no Pink Slipper e como as cadelas motoqueiras queriam Bliss mal. Ela duvidava que aqueles sentimentos tinham desaparecido. Especialmente uma louca, ela não parecia que esqueceria alguma coisa. — Posso fazer uma sugestão? Suponha que a festa vá das oito até as duas. Fale para as suas amigas motoqueiras que começa às onze. Se Bliss não se importar em sair alguns minutos mais cedo antes delas chegarem. Bliss sorriu aliviada. — Está bem para mim. Beth nem tanto. Winter amava Beth; Ela era uma pessoa verdadeiramente bondosa, que não tinha a intenção de machucar ninguém intencionalmente. Winter engoliu um nó na garganta quando viu o olhar de Razer fixo em Beth. Era óbvio que ele a amava; Ele sabia que ela não estava feliz com a solução, mas não tinha outra solução. — Ok, se isso faz todo mundo mais confortável. — Beth admitiu. Todos na sala assentiram com a cabeça.
Capítulo 11 Winter pediu emprestado o carro de Evie e foi ao médico na segunda-feira. Satisfeito com seu progresso, ele concordou em assinar a sua alta para voltar ao trabalho. Winter queria comemorar, mas estava sozinha, todos os membros
foram
trabalhar
duro
na
fábrica.
A
grande
encomenda deve sair na quinta-feira e muitos tiveram que trabalhar em horas extras. Ela franziu o cenho, percebendo de repente que seu mundo se limitou aos Last Riders. Ela nunca tinha tido uma superabundância de amigos, mas há alguns que ela poderia ter chamado a qualquer momento para o almoço. Winter decidiu ir ao restaurante para almoçar sozinha. O restaurante não estava muito cheio, apenas alguns clientes ocupando as mesas. Pastor Dean estava sentado sozinho. — Se importa se eu me juntar a você? — Perguntou Winter ele se levantou e puxou uma cadeira da mesa. — De modo algum. Pastor Dean se sentou quando a garçonete veio pegar os pedidos. Winter apreciava os seus modos cavalheirescos. Ele era um homem extremamente bonito, que também era um
excelente
pastor.
Winter
tinha
procurado
orientações várias vezes após a morte de sua mãe. — Você parece estar se recuperando bem.
suas
— À exceção da bengala e os passos lentos como uma tartaruga, eu estou. — Concordou Winter alegremente. — Agora que você está melhor, eu estou esperando ver você na igreja novamente. As crianças em sua classe sentem a sua falta. — Eu sinto falta delas. — Sua classe pré-escolar era pequena, e ela estava ansiosa para vê-los novamente. — Eu vou estar de volta neste domingo. — Vou contar com isso. — Eles conversaram sobre como estavam indo os vários idosos paroquianos da igreja até que as suas comidas chegaram. Eles estavam bebendo café quando a Sra. Langley apareceu depois da sua hora no salão de beleza para se encontrar com a sua amiga. Sra. Langley era tia de Winter. Samantha era sua neta, que era tão cruel quanto a Sra. Langley era gentil. Sentou-se à mesa para esperar pela chegada de sua amiga. Depois de ambas garantirem uma a outra que estavam indo bem. Sra. Langley fez subir a situação desconfortável ela mesma. — Winter, eu ouvi no salão de beleza o que aconteceu com Samantha. Eu estou profundamente envergonhada por suas ações. — Tia Shay, você não é responsável por suas ações, você não tem nada para se envergonhar. — Winter lhe garantiu que não havia ressentimentos.
— Primeiro Vincent, em seguida, Samantha. Minha filha estaria com o coração partido se ela ainda fosse viva. A filha da Sra. Langley tinha morrido há três anos. Samantha, que sempre esteve em apuros, tinha se tornado ainda mais selvagem sem a orientação de sua mãe. Um pensamento
repentino
golpeou
Winter,
ela
não
queria
machucar a mulher, mas a verdade precisava ser esclarecida. — Tia Shay, alguém lhe disse que Samantha teve um bebê há três anos? Isto foi bem na época da morte da mãe de Samantha. — A expressão da Sra. Langley se tornou cautelosa. Winter sabia que ela estava certa, todos tinham sido tão cautelosos em proteger os sentimentos da mulher, que eles estavam ignorando a única fonte de informação que eles tinham. Mesmo pastor Dean estava dando a mulher mais velha um olhar preocupado. — Ela disse a Loker James que era filho de seu irmão. Ele ficou arrasado, ele amava o seu irmão e o pensamento do filho de seu irmão assassinado estar por ai sem os cuidados da família, está sendo difícil para ele aceitar. — Winter explicou suavemente. Sra. Langley encarou o pastor Dean por vários minutos antes de responder numa voz tranquila. — Ela disse que era do Gavin? Winter ouviu pastor Dean invadir a conversa. — Você conhecia o Gavin?
Surpresa com a familiaridade do nome vindo do pastor Dean, apenas a resposta da Sra Langley a fez esquecer-se de interrogá-lo. — Ele ficou em minha casa enquanto eles estavam construindo a fábrica. Vincent investiu no negócio e como a minha casa era tão grande, ele me perguntou se Gavin podia ficar. É claro que eu aceitei. Eu não sabia que Vincent estava planejando matá-lo. Sua mão frágil tremia quando ela colocou o seu copo de chá de volta na mesa. — Provavelmente tornou mais fácil de fazê-lo desaparecer. — Uma lágrima correu pelo seu rosto murcho. Pastor Dean entregou-lhe um lenço. — Você não poderia saber, por favor, não se culpe. Levou vários minutos antes da mulher mais velha encontrar o controle.
— Eu não pude ajudá-lo, mas pelo menos posso ajudar Loker. Eu sabia que a Sam estava grávida. Ela veio até a mim primeiro quando descobriu, ela queria fazer um aborto. Mas já estava muito avançada e ela ficou comigo até que ela teve o bebê.
Quando ela entrou em trabalho, ela chamou Vincent e ele veio a casa para pegá-la. Depois, quando eu perguntei sobre o bebê ele me disse que Samantha o tinha dado para adoção. Eu teria cuidado da criança, mas me disseram que não. Eu não tenho nenhuma ideia de onde meu bisneto está e eles não vão me dizer. Angústia encheu os olhos da velha mulher. — Você sabe se o bebê era de Gavin? — Winter empurrou gentilmente, sabendo que sua tia tinha que entender a situação de Viper. — Não era. Ela nunca me disse quem era o pai da criança, mas eu sei de um fato e não era de Gavin. — Como? — Porque eu era a pessoa que a levou para a consulta com o médico quando ela estava grávida. Ela ficou grávida depois que o Gavin desapareceu. Winter se sentou decepcionada. — Samantha deu a Loker a data do nascimento do bebê. Ele ainda estava na cidade quando ela concebeu. — Pastor Dean parecia tão decepcionado quanto Winter. A Sra. Langley balançou a cabeça, triste com a traição da neta. — O bebê era prematuro. Os médicos disseram que era porque Samantha era tão jovem e ela não cuidou de si mesma.
— Você vai me dar o nome do médico que você a levou? — Perguntou Winter. — Sim. — Abrindo a bolsa, ela tirou um bloco de papel e caneta escrevendo nome e endereço do médico. — O médico está em Jamestown. — A cidade ao lado Treepoint que era alguns quilômetros de distância. Que era uma distância que permitia a Vincent esconder a gravidez de sua filha. — Sim. Vincent tinha medo da fofoca na cidade, então ele teve que me levar até lá, e foi onde ela teve o bebê. Winter se levantou da mesa e abraçou sua tia com força. — Obrigada Tia Shay. Loker estava chateado que seu irmão foi acusado de se envolver com uma menor de idade e ainda
engravidar
a
garota,
em
seguida,
saber
do
desaparecimento da criança foi duro para ele. — Eu estou feliz que eu pude ajudar. — Winter podia ver que um pouco da carga saiu dos ombros da mulher. A amiga de sua tia entrou no restaurante; Com um abraço e promessa de vê-la logo ela saiu para se juntar a amiga. — Ninguém pensou em perguntar a ela. Samantha nunca vai visitar sua avó. — Pastor Dean comentou. — É assim que eu posso te dizer que você não é de uma cidade pequena. — Respondeu Winter. Uma expressão fechada surgiu em seu rosto bonito.
— O que você quer dizer? — Se você fosse de uma cidade pequena, especialmente Treepont, você saberia que apesar de ter muitos problemas com a família você sempre se volta para eles quando está em apuros. — Bom saber. — Pastor Dean deu um sorriso irônico. — Beth não pensaria em perguntar por que essa mulher é incapaz de machucar os sentimentos de alguém. Ela teria evitado perturbar a tia Shay. — Sim, ela teria — Pastor Dean concordou. — Você deve saber você saiu com ela por um tempo. — Winter sondou.
— Beth é muito bondosa. — Sua expressão tornou-se fechada. — Sim, ela é. — Ela estendeu a mão e agarrou a dele, ele a virou e segurou a dela. A garçonete trouxe a conta, quando ela iria pagar, pastor Dean não deixou. — Por minha conta. Eles saíram juntos. Pastor Dean seguiu ao seu lado enquanto ela caminhava até o carro e segurou a porta do
carro aberta para ela. Ela estava prestes a entrar quando ele falou. — Winter, foi uma coisa boa que você fez hoje, Loker não teria parado até encontrar a criança, ele não seria capaz de parar. — Eu sei, Viper é teimoso. A cabeça do pastor Dean se inclinou. — Você o chama de Viper? Winter fez uma pausa, finalmente admitindo para si mesma o que ela sabia o tempo todo. — Loker foi imaginário. Um disfarce que ele usou, ele é Viper para mim agora. — Ela lhe confessou algo que não tinha sido capaz de fazer para ela mesma. — Eu nunca tive Loker, ele era uma miragem. Pastor Dean balançou a cabeça em desacordo. Parecia que ele estava prestes a dizer algo, mas mudou de ideia. — Te vejo neste domingo. Winter o assistiu ir embora antes de entrar no carro e dirigir de volta para a sede do clube. Ela estava saindo de seu carro antes de perceber algo e parou em seu caminho, se virando novamente em direção ao carro ela se esbarrou em Shade. — Me desculpe, eu não te vi saindo. — Ela se desculpou.
— Está bem. Eu estava saindo da fábrica quando vi que você estava chateada sobre algo. — Winter deu um passo atrás, estar próxima de Shade a deixava nervosa. Ele estava vestindo calça jeans folgada que se agarrava aos seus quadris, botas de motoqueiro pretas, e uma camiseta preta. Seus braços e pescoço que estavam à vista, davam um ar ameaçador ao homem, e combinado com as vibrações que ele exalava, todos teriam medo dele. Quando eles foram cercados pelos outros membros o efeito do pequeno silêncio foi esmagador. Winter estava chateada. — Eu só percebi que eu tenho tentado voltar para a minha casa desde que voltei para Treepoint, e em seguida, a primeira vez que eu realmente tive a oportunidade, eu nem sequer passei para verificar a minha casa. Shade riu, tomando-lhe o braço enquanto caminhavam em direção a casa. — Bem, é tarde demais. — Com um movimento rápido, ele a tinha em seus braços carregando-a até a grande escada. — Eu poderia ter feito isso. — Há setenta e cinco degraus, todo mundo tem contado eles. Duas vezes. Não precisa colocar esse tipo de pressão sobre suas costas. — Winter agarrou a bengala quando ele sem esforço a levava para dentro da casa antes de colocá-la no chão perto da porta.
— Obrigado, eu aprecio o elevador. — A qualquer hora. — Ele disse antes de sair. Ninguém poderia dizer que Shade era um homem de palavras, Winter riu para si mesma. Animada sobre dizer à Viper a boa notícia, ela foi até a cozinha para ver se alguém sabia onde ele estava. Ele estava sentado à mesa com Knox e Jewell terminando o almoço. Não querendo interromper seu almoço, ela foi se sentar em uma cadeira ao lado de Viper. — A consulta com o doutor foi bem? — Ele questionou. — Sim, ele assinou a minha alta para trabalho. Vou levá-lo ao escritório amanhã. — Eu ainda acho que é um pouco cedo, mas eu sei que você está entediada em casa o dia todo.
— Não realmente, eu tenho todos os seus papéis para me manter ocupada. Eu acho que você precisa contratar alguém em tempo integral para fazer a papelada e manter a ordem dentro do cronograma. — Não. É um negócio do clube, apenas um membro é permitido o acesso. — Disse Viper firmemente.
— Eu não sou um membro. — Confusa com as suas palavras, Winter estava surpresa que ele lhe permitiu fazer a papelada para ele. — Essa é uma situação diferente. — Ele disse levantando-se da mesa para pegar outra garrafa de água e entregando uma para ela antes de se sentar. — Por que, porque eu estou dormindo com você? — Winter começou a ficar com raiva, ela ainda estava chateada consigo mesma por não ter ido a casa dela. Ela tinha pensado anteriormente que os Last Riders estavam tomando conta de sua vida, quando na verdade ela não estava pronta para admitir que ela estava se tornando muito apegada a Viper. — Nós não dormirmos muito mais, muita foda acontecendo, porém. — Viper brincou com ela. Winter corou com Knox e Jewell ouvindo atentamente. — Mas não é por isso. — Continuou ele.
— Bem? — Perguntou Winter. Bebendo o copo de água Viper respondeu. — Porque você é uma prospecto, que permite acesso a quase qualquer coisa. Winter deu-lhe um olhar. — Eu pensei que você estava brincando quando disse a Tara e Stacy.
— Tara e Stacy? — Jewell se intrometeu encantada com o argumento acontecendo em frente a ela. — As gêmeas foda. — Foi Knox quem respondeu. — Ah. — Jewell assentiu com a cabeça. — Você as conhece? — Winter perguntou surpresa. — Sim. Todo mundo conhece. — Jewell não respondeu sabendo que ela estava andando em areia movediça. — Há alguém que anda através da porta que vocês não tenham fodido? — Os três membros da mesa sabiamente permaneceram quietos. — Winter. — Viper tentou impedir a erupção que ele poderia ver chegando em relação a eles. — Não me venha com Winter, seu prostituto. Eu lhe disse que eu não estava indo para me tornar um membro e eu quis dizer isso. Eu não vou transar com todos os membros e eu certamente não vou fazer uma tatuagem me marcando como prostituta de seu clube. Eu não tenho nenhuma ideia de como Beth permitiu ser fodida por oito homens diferentes. — Disse Winter com raiva. Um suspiro na porta fez Winter girar em sua cadeira para ver Beth e Razer em pé na porta. Seu rosto estava pálido e parecia que ela estava prestes a chorar.
— Beth, eu sinto muito eu não quis dizer nada. Eu estava com raiva de Viper, eu deixei minha língua solta. — Winter se desculpou. Beth virou-se e saiu da sala e com um olhar zangado Razer a seguiu. — Winter. Winter virou para olhar para Viper, que lhe deu um olhar irritado. — Sinto muito. — Winter queria chorar, ela se sentia muito mal com o que ela tinha dito. — Isso não vai funcionar desta vez. Você insultou não só a Beth, mas também todos os membros do clube. Você tem que fazer as pazes ou você precisa sair. — Disse Viper acentuadamente. O coração de Winter afundou. Ela havia deixado sua boca escapar, insultando a todos que tinham ajudado com a sua recuperação. Eles não mereciam a sua atitude e o julgamento que tinha sido jogado neles desde o dia em que ela chegou. — Ambos. Eu vou fazer tudo ao meu alcance para me desculpar, então vou sair. — Winter não soube por que isso a fez sentir como se seu coração estivesse rasgando em dois. Ela queria sair desde o dia em que ela havia chegado.
Viper manteve as suas emoções sob controle, irritado consigo mesmo por ter empurrado ela na frente dos outros, mas ser presidente significava que ele tinha que controlar, e fazê-los serem responsáveis por suas ações. — Estamos dando punições na quinta-feira. — Hoje é apenas segunda-feira. Isso lhe da mais três dias com Viper. Isso se ele ainda quiser alguma coisa a ver com ela após o jeito que ela agiu. — Ok, há algo que eu quero te dizer. Eu não espero que isso faça uma diferença quanto ao meu castigo. Viper acenou com a cabeça, sua ira implacável. Winter engoliu as lágrimas que ameaçavam cair. Abrindo sua bolsa, ela tirou o pedaço de papel que sua tia Shay tinha dado a ela e entregou-a Viper. — Esse é o médico que Sam foi quando estava grávida. Ela confirmou que Gavin não era o pai, ela não engravidou até depois que Gavin tinha sido morto. Sam e seu pai sabiam da verdade. Viper se sentou atordoado, ninguém tinha sequer pensado em questionar a avó de Sam, pensando que ela teria escondido isso dela. Tinha sido um erro estúpido. Se não fosse Winter, teria levado muito mais tempo para descobrir a verdade. — Isso não vai tirar a punição, mas vai diminuir a gravidade. Você é bem-vinda para ficar o tempo que quiser.
Obrigado Winter, isso estava me comendo vivo pensando que o filho de Gavin estava lá fora em algum lugar. — Viper nunca teve qualquer intenção de deixá-la sair, mas desta forma ele era capaz de ceder sem mostrar favoritismo. Todos no clube seguiam as mesmas regras, mesmo ele. Winter tinha que aprender que em público ele era o presidente dos Last Riders, só em seu quarto ela poderia ter mais margem de manobra. — Eu sei. — Disse Winter em voz baixa. — Ela disse quem era o pai? — Perguntou Jewell. — Não, mas eu não perguntei, eu estava com medo de empurrar por muita informação. — Eu vou ligar e dizer ao Ton, e em seguida, o xerife. Talvez agora que temos o nome do médico, haja esperança de encontrar a criança. — Você vai continuar procurando mesmo que a criança não seja do Gavin? — Winter perguntou surpresa. — É filho de alguém e nós temos a responsabilidade de certificar que a criança esteja sendo bem cuidada. — Disse Viper. — Como é a sua responsabilidade? O bebê não é de Gavin você não tem nenhuma conexão com a criança. Winter tinha planejado começar a procurar a criança sozinha. Apesar de distante a criança era um parente dela.
— Eu faço como um ser humano. Há uma criança lá fora, que desapareceu e não um, mas uma cadela de uma mãe e um avô assassino sabe o que aconteceu. Acho que todos nós temos a responsabilidade de garantir que a criança esteja em um ambiente seguro. — Eu também. — Winter baixou a cabeça com vergonha. Ela tinha interpretado mal este grupo de pessoas desde o início, ela merecia qualquer punição que eles dessem a ela.
Capítulo 12 Winter subiu enquanto Viper fazia as suas chamadas. Ela pensou que ele poderia vir ao andar de cima quando terminasse, mas ele estava visivelmente ausente até o jantar. Winter desceu para a cozinha e não se surpreendeu quando a conversa parou quando ela entrou. Colocando um prato de comida, ela foi se sentar à mesa com Evie e Knox, mas eles lançaram um olhar sujo antes de pegar os seus pratos e se mudarem para outra mesa. Ela se sentou à mesa vazia forçando a comida em sua garganta para que ela pudesse escapar, quando sentiu uma cadeira sendo puxada e alguém se sentou ao lado dela. Winter olhou encontrando Beth olhando para ela. A raspagem da cadeira foi de Razer ao se sentar com raiva de boca fechada. Winter não poderia culpá-lo. — Eu sinto muito Beth, eu estava zangada com Viper e direcionei ao clube, e a você em particular. Winter se desculpou. Beth pegou o garfo. — Não se preocupe com isso Winter, foi há apenas alguns meses que eu acreditava nas mesmas coisas. Eu me tornei muito próxima dos Last Riders e agora eu não posso imaginar minha vida sem eles. Quando Razer e eu nos casarmos, ainda penso em ir e vir entre a minha casa, o clube e a faculdade de Lily, então estou pensando em dar a ela a casa. Razer e eu
queremos construir uma casa para nós atrás desta. Eles são sua família e eles se tornaram a minha. Se você deixá-los entrar, eles podem ser a melhor coisa que poderia acontecer com você. — Beth aconselhou. — Eu realmente sei disso Beth. Quando eu saí hoje, eu nem sequer pensei em ir para a minha casa para verificar ou considerei mudar de volta. Então, quando eu vim aqui Viper me disse o que ele fez, eu perdi meu temperamento. Não é desculpa, mas eu só queria que você soubesse que não tive a intenção de ser uma cadela. — Winter disse miseravelmente. — Você nunca poderia ser uma cadela. — Beth mentiu. — Você é muito legal para seu próprio bem. — Eles riram e até mesmo Razer relaxou enquanto comia o seu jantar. Winter não viu Viper durante o jantar; Depois ela subiu as escadas para encontrar o quarto ainda vazio. Muito cedo para a cama, ela ligou a televisão e assistiu a um filme até que soube que Viper não estava voltando esta noite. Segurando as lágrimas de mágoa, ela tomou um banho e subiu na cama. Tentando não pensar sobre onde ele estava dormindo ou com quem, ela dormia inquieta até que sentiu a cama afundar e Viper a puxou para perto. Um pequeno soluço escapou. — Vá dormir. — Ele murmurou. Ela assentiu com a cabeça, enquanto afundava no colchão macio, finalmente deixando um sono profundo levá-la.
O resto da semana passou rapidamente. Cada noite Viper não veio para a cama até bem depois de ela ter ido dormir. Seus olhos tinham círculos debaixo deles por imaginá-lo
com
diferentes
mulheres.
Ele
a
estava
machucando tanto que ela não conseguia dormir. Ela teria se mudado de volta para casa se não fosse à punição que o clube daria a ela naquela noite. Winter estava determinada a enfrentar a música e aceitar qualquer punição que lhes dessem para fazer as pazes pelas palavras duras dela. Era meio-dia antes dela se lembrar de que precisava levar a alta que o seu médico havia lhe dado ao escritório da escola. Beth esperou do lado de fora quando ela entrou, elas estavam indo depois a casa de Winter para pegar o seu próprio carro. O secretário levou a papelada antes de ela entrar no escritório do superintendente ao lado. Segundos depois, Tom Murphy saiu. Winter nunca tinha gostado dele, ele era o exemplo clássico de um idiota pretensioso. Ele era tecnicamente o chefe dela, por isso ela escondeu a sua antipatia e apareceu respeitosa em sua presença. — Winter, estou contente de ver que você está ficando melhor. — Tom a cumprimentou com o seu habitual sorriso plástico.
— Obrigada, eu gostaria de voltar ao trabalho. Como você pode ver tenho a alta do médico que afirma que eu sou capaz de executar o meu trabalho. — Winter acenou para a autorização em sua mão. — Por favor, venha ao meu escritório. Segurando a porta aberta para ela, Winter entrou, se sentando com relutância na cadeira, que ele ofereceu. Quando ele se sentou atrás de sua mesa, ela percebeu que ele não estava mais sorrindo. — Winter, eu acho que talvez seja melhor para todos os envolvidos que em vez de retornar ao trabalho você pedisse a sua demissão. — Ele intimidava. Atordoada, Winter não sabia como responder. Ela tinha perdido meses de trabalho se recuperando, mas nunca tinha passado em sua mente que ela não teria seu emprego de volta quando retornasse. — Por quê? Estou ciente que tive que perder... — Não tem nada a ver com seus ferimentos. — Mr. Murphy rapidamente a interrompia. — Não? — ela acena. — Então eu não entendo. Exatamente por que estou sendo despedida? — Perguntou Winter. — Você não está sendo demitida, eu queria lhe dar a escolha para isso não entrar em seu registro. Você pode
encontrar outro emprego em outra escola com regras mais brandas. — Mais uma vez o sorriso de plástico foi colado em seu rosto. — Talvez você precise explicar exatamente por que a escola quer a minha demissão. — Muito bem, eu não queria envergonhá-la, mas isso veio à atenção dos vários membros do conselho escolar que você não agiu no exercício de sua função da forma profissional que é exigido de quem trabalha para a nossa escola. — Como eu agi pouco profissional? Estive em uma cadeira de rodas nos últimos meses, foi somente nas últimas semanas que fui capaz de começar a andar novamente. Eu certamente não sou uma festeira que você está tentando insinuar que sou. — Winter argumentou. — Tornou-se de conhecimento geral em torno da cidade que você está vivendo com os Last Riders, de fato, com o presidente do clube. Isso é verdade? — Ele perguntou. O estômago de Winter afundou. — Sim, mas eu vivi lá enquanto me recuperava. Eu estou voltando para minha casa amanhã. — A pele de Winter encolheu com o seu olhar, mal escondendo seu desprezo. — Você acabou de admitir que tem sido capaz de andar por algumas semanas. Certamente não havia nenhuma razão
para você não voltar para a sua própria casa. — Winter permaneceu em silêncio. — Você está envolvida em um relacionamento com o que eles chamam de Viper? — Desta vez ele não fez nenhuma tentativa de esconder seu desprezo. Winter permaneceu em silêncio. Ela mesma não sabia a resposta a essa pergunta. Cada manhã Viper tinha ido embora antes dela acordar e não ia para a cama até que ela estava dormindo. — Sim, bem o conselho escolar acha que é melhor você se demitir e encontrar uma vaga em outro lugar. Não podemos ter uma diretora do colégio do segundo grau lidando com centenas de crianças que vivem com um clube de motoqueiros. — Eu tenho um contrato, eu não vou renunciar. Eu não fiz nada para me envergonhar. — Isso tem que ser visto Winter. Você certamente está dentro de seu direito de tentar salvar o seu trabalho, assim como estamos no nosso para rescindir o seu contrato. Desculpe. Winter poderia ver que ele não tinha a menor pena. Ela não disse mais uma palavra ao deixar seu escritório com a cabeça erguida. Se Murphy e o conselho escolar pensaram que ela iria se esconder, bem, eles não a conheciam, não muito bem.
Winter não disse uma palavra a Beth depois de explicar brevemente que ela havia sido demitida. Ela estava lhe dando olhares preocupados. Winter manteve o rosto sem expressão, não querendo que ela soubesse exatamente como estava devastada. Quando Beth estacionou em sua garagem sentiu alívio que teria um pouco de privacidade. — Obrigada Beth, vou ficar bem aqui. — Tem certeza? Eu posso esperar por um tempo se você precisar de mim. Estou apenas pegando o Ton e levando até a loja para Viper, então estou livre para o dia. —
Tenho
certeza.
—
Winter
lhe
assegurou
apressadamente. Sair do carro com o uso de sua bengala levou um pouco de tempo, Beth esperou até que ela abriu a porta da frente antes de sair. O interior cheirava a trabalho e tudo precisava de uma boa espanada. Winter sentou em seu sofá e deixou tudo o que tinha acontecido nos últimos meses passar através de sua mente. Como todo o seu mundo tinha mudado nos últimos meses. Ela tinha ido de uma profissional, para uma mulher que vive com um clube de motoqueiros com nenhuma outra responsabilidade do que ajudar com a papelada que ninguém tinha lhe pedido para fazer de qualquer maneira. Ela havia trabalhado duro pelo seu diploma, tinha ficado orgulhosa de
se tornar uma das diretoras do ensino médio. Agora tudo se foi. Mesmo a casa que tinha compartilhado com ela não parecia mais como uma casa. Winter se sentiu perdida, suspirando ela se levantou. Ela nunca foi o tipo de sentir pena de si mesma, estava determinada a pegar a vida de volta que tinha perdido desde o ataque. Jake... Estava na prisão por causa do incêndio na casa dos pais de Carmen e o ataque de Winter, ela se perguntou como Carmen estava indo. Ela estava arrumando a sua cozinha quando ouviu a batida na porta. Confusa, que ninguém sabia que ela estava lá foi abrir a porta. Surpresa a enchia quando viu as mulheres do clube à espera para entrar. Winter abriu mais a porta para elas entrar. — Caramba, você precisa abrir uma janela. — Dawn já estava se movendo enquanto falava. — Por que todo mundo está aqui? — Winter olhou para Evie, como ela era a pessoa que geralmente falava pelas mulheres.
— Tivemos a grande encomenda saindo e estava todo mundo sentado e entediado por isso decidimos vir e ver se tinha alguma coisa para fazer aqui. — Evie respondeu andando para o quarto. — Oh. — Elas estavam provavelmente tão animadas para se livrar dela que provavelmente construiriam uma casa
nova para se mudar. Os olhos de Evie se estreitaram com sua expressão de mágoa. Suspirando, ela continuou, — Você e Beth têm uma coisa em comum. A bagagem emocional. Estamos tentando ser agradáveis e ajudar você, e não porque queremos nos livrar de você. Beth me chamou e me disse que você foi demitida. Queríamos te animar. Estamos bem agora? Winter assentiu aliviada, ela foi para Evie dando-lhe um abraço. — Há algo que você precisa saber sobre mim. — Disse ela se afastando. — Eu não abraço. Rindo Winter se virou para ver o resto das mulheres sorrindo para ela. — Eu abraço. — Disse Natasha se movendo para colocar o braço em torno do ombro de Winter. — É uma merda que o idiota te demitiu. — Dawn disse quando revirou as mangas de seu top. — Eu deveria ter imaginado. Treepoint é uma cidade pequena e eles não querem seus filhos influenciados por um mau exemplo. Meu contrato tem uma cláusula sobre atentado a moral.
— O que diabos é isso? — Perguntou Ember. — Basicamente minha moral não está dentro dos padrões da comunidade.
— Por que diabos você assina um contrato com isso nele? — Perguntou Evie. — Algumas profissões exigem. — Disse Winter em defesa. Todas as mulheres estavam dando seus olhares de pena. — De qualquer forma, o sindicato dos professores vai me dar um advogado, mas vai demorar vários meses para analisar o caso, o que significa que não voltarei à escola este ano. — Winter ficou triste com o pensamento. — Isso significa que você pode ficar com a gente. Não há sentido de se mudar só para estar sozinha. — disse Natasha. — Eu não acho que a Winter queira isso. — Evie disse a Natasha, mais uma vez as mulheres se viraram para Winter. Ela olhou ao redor da casa. Se ela fosse honesta consigo mesma, ela não queria voltar para a casa vazia. O clube se tornou uma casa para ela. O pensamento de voltar aqui para viver sozinha a fez piscar para conter as lágrimas. A única coisa a segurando era a distância que Viper tinha colocado entre eles nos últimos dias. — Eu disse que ela não quer estar aqui. — Natasha sussurrou para as outras mulheres. Cada uma das mulheres esteve na situação de Winter, quando tinha chegado o tempo para tomar a decisão de se tornar membro dos Last Rider.
Não foi fácil e foi necessário um exame de consciência dentro de si mesma para encontrar a decisão que iria alterar sua vida. — Bem, ela não tem que decidir hoje, vamos começar e então podemos voltar para o clube antes da reunião. — Disse Evie constatando um fato. As mulheres se dividiram em grupos. Winter e Evie arrumaram a cozinha, limpando a geladeira e freezer, e em seguida, começaram a enfrentar os armários jogando fora os itens com a data de validade vencida. Winter fez uma caixa com itens alimentares para levar à igreja no domingo para uma doação de alimentos. As outras mulheres espanaram e esfregaram a casa para ela. Quando Natasha estava aspirando, as mulheres enchiam a caixa de comida e mala extra de roupas que ela tinha arrumado para o carro de Winter. Quando olhou para a janela que Jake tinha esmagado contra o rosto dela, ela parou por um segundo.
— Você está bem? — Perguntou Evie. — Sim. — Na verdade foi a camaradagem das mulheres que a tinha feito se sentir melhor após o jeito que Murphy a tinha tratado. Ela não merecia ajuda delas após o jeito que tinha julgado o caminho que elas escolheram para viver,
especialmente desde que finalmente admitia para si mesma que ela não queria deixá-las. — Vamos voltar. Eu não quero ninguém pensando que estou evitando minha punição. O carro de Winter ligou sem nenhum problema, alguém tinha colocado um adesivo na janela do motorista. Ela parou quando lembrou a dor e o medo daquela noite. Evie veio para o lado dela e abriu a porta do carro. — Vamos. — As palavras de Evie a tiraram do pesadelo daquela noite. As mulheres seguiram atrás dela, ambos os carros pararam no estacionamento do clube, ao mesmo tempo. As mulheres ajudaram com sua mala, colocando-a em seu quarto enquanto esperava tensamente na cozinha para o início da reunião. Bliss colocou uma cerveja na frente dela antes de se sentar ao seu lado. Winter sorriu para ela, a mulher era realmente bonita. Ela usava um top minúsculo roxo desabotoado e curto e jeans azul. Sempre que sentava ao lado da mulher loira Winter se sentia simples e sem graça. Bliss colocava para fora as vibrações sexuais que até um cego veria, ela não tentou esconder a tatuagem e parecia muito bonita contra o roxo de seu top. Winter a odiaria se elas não tivessem se tornado amigas, ela estaria pirando se desgostasse.
— Você parece bem hoje à noite. — Winter elogiou Bliss. — Obrigada, eu amo o material deste top. — Winter podia ver por que, pensou melancolicamente. Todos os homens que entravam estavam dando olhares lascivos para ela. Winter engoliu em seco, ela não sabia como ela iria reagir quando Viper a visse. — Não fique tão preocupada, eu tenho um castigo vindo hoje à noite também. Eu me atrasei em três turnos essa semana. Não devemos deixar que os nossos jogos afetem o nosso trabalho, mas… — Bliss se inclinou na direção de Winter, baixando a voz para que ninguém pudesse ouvir. — Tentando ganhar outra punição? — Razer sentou-se à mesa interrompendo suas palavras. Bliss fechou a boca e não terminou o resto da frase. Winter encarou a mulher envergonhada,
sem
saber
o
que
estava
acontecendo.
Obviamente, ela não deveria falar sobre quem estava a fazendo chegar atrasada para o trabalho, mas por que Razer se importaria? A sensação de mal estar bateu Winter. A menos que fosse Viper ou o próprio Razer, e Winter realmente não acreditava que fosse Razer. Razer se inclinou sobre a mesa. — Não quero saber o que você está pensando porque está errada seja o que for. Eu não toquei em Bliss. Não vou deixar Beth ficar chateada, então você precisa organizar a sua cabeça. — Um claro aviso estava em seus olhos. Winter assentiu recebendo sua mensagem alta e clara.
— Se acalme Razer. — Disse Viper por trás das costas. Ela ainda não o tinha visto entrar pela porta, muito assustada com a reação de Razer. Razer
recostou-se
na
cadeira.
—
Estamos
nos
entendendo, não estamos Winter? Winter assentiu com a cabeça, ignorando Viper. Se Winter tivesse qualquer preocupação real que Razer estava traindo, mesmo mauzão como ele era, Winter ainda diria a Beth. O fato era embora, Winter nunca o viu agir de qualquer maneira do que de forma amigável com as mulheres. Ela estava preocupada agora mais do que nunca que Viper era a razão que Bliss tinha se atrasado para o trabalho, Winter começou a ficar com raiva. Ele era responsável não por uma, mas duas mulheres recebendo punições. Se ele tivesse colocado agravantes nela, ela não teria falado demais, e agora Bliss estava se metendo em confusão por obviamente deixá-lo usá-la à noite. Bliss e todos na mesa poderiam ver que o Winter estava a ponto de perder o seu temperamento, mas antes que ela pudesse abrir a boca, ela foi levantada de sua cadeira e carregada para o quintal frio. — O que você está fazendo? Está congelando aqui fora. — Perguntou Winter com raiva. — Eu poderia dizer que você estava prestes a rebentar minhas bolas por alguma coisa, eu pensei que eu iria lhe
salvar o aborrecimento de outra punição. A partir de agora, quando você quiser discutir comigo faça em particular. — Viper informou. — Eu posso fazer isso, isso é particular suficiente para você? — Sim. — Viper cruzou os braços sobre o peito; Ele poderia ver que ela estava prestes a estourar suas bolas sobre algo. — Eu não acho que seja justo Bliss e eu tendo que levar uma punição quando a culpa é sua que nós duas começamos a ter problemas. — Como é minha culpa que Bliss entrou em problema? — A confusão do Viper era óbvia, e sinceramente, ela não sabia como havia saltado para essa conclusão exceto por estar preocupada com Viper evitando ela na semana passada.
— Bem? — Dê-me um minuto eu estou pensando. — Ela retrucou. —
Estou
congelando
minhas bolas
e
você
está
pensando? — Viper perguntou dando-lhe um olhar que duvidava de sua inteligência.
— Eu posso está errada sobre Bliss. — Ela admitiu. — Bliss estava me dizendo que ela estava tomando uma punição por estar atrasada para o trabalho. Razer impediu de me dizer e então naturalmente eu assumi... — Você assumiu que eu estava transando com ela a noite toda fazendo-a chegar atrasada ao trabalho? — Sua expressão a fez cruzar os braços na frente dela se manteve firme contra o motoqueiro furioso. — Por que ele se importaria que ela me falasse com quem estava? — Provavelmente porque não era da sua maldita conta. — Viper retrucou. Winter engoliu sua resposta. — Bliss estava atrasada nas duas últimas semanas. De quem foi à boceta que o meu pau esteve na semana passada?
— Minha. — Em seguida, se tornando corajosa ela trouxe à tona o assunto que ela tinha evitado toda semana. — Esta semana, embora, você não veio para a cama até tarde e saia antes de eu acordar. — Você se esqueceu de que tivemos uma enorme encomenda saindo? — Não. — Os braços de Winter caíram.
— Você quer saber se eu tenho colocado o meu pau em outra pessoa? Cabeça de Winter caiu, mordendo o lábio. — Sim. A mão de Viper entrou em seu cabelo puxando sua cabeça para trás até que ela estava olhando para a cara dele. — Eu não fodi outra mulher desde a noite que você foi agredida quase até a morte. — Você não? — Winter escondeu o choque. — Não, eu não fiz. Satisfeita? — Ela acreditava nele. Winter lhe deu um sorriso que iluminou seu rosto. — Sim. — Respondeu Winter. Viper sorriu por ela ser doce.
Isso não durou muito tempo. — Agora, sobre eu ser responsável por sua punição. Fui eu a espertinha, chamando as mulheres de prostitutas, e magoando a Beth? Relutantemente Winter admitiu. — Não, mas você me fez tão louca que perdi a paciência. — Então, a punição irá certificar-se de que você não abra a boca quando você perder a paciência de novo.
Os lábios de Winter se apertaram. Ele estava sendo um osso duro de roer. Infelizmente, esse humor durou mais do que o seu doce. — Acabamos? — Sim. — Ela estava mais do que pronta, estava congelando aqui fora. — Bom. — Viper pegou o seu braço levando-a de volta para dentro. Winter se sentou à mesa, observando quando Viper foi para a sala grande conectada fora da cozinha. Cash lhe entregou algo, Winter viu que era uma bolsa de tecido vermelha. — Bliss. — Viper chamou. Bliss se levantou da mesa e foi para Viper. Ele segurou o saco para ela. Bliss enfiou a mão e cavou dentro do saco. Quando sua mão saiu ela era segurava um pedaço de papel dobrado. Ela retornou ao seu lugar. — Rider. — Rider que estava encostado no balcão da cozinha caminhou para Viper. Ele também puxou um pedaço de papel da bolsa. Viper repetiu o procedimento mais cinco vezes. Winter ficou surpresa quando o nome de Shade foi chamado. Ninguém parecia surpreso na sala. — Winter. — Winter se levantou da mesa e andou para Viper. Hesitante, ela olhou dentro da bolsa de pano; Havia
vários pedaços de papel deixados no saco. Winter pegou a primeira peça que ela tocou e que esperava que fosse o melhor. Ela caminhou de volta para a cadeira autoconsciente, que todos os olhos estavam sobre ela. — Natasha. — Natasha sorria enquanto pegava sua punição. Winter gostava de Natasha, ela sempre foi otimista e estava pronta para fazer qualquer coisa se alguém precisasse para ajudar em torno do clube. Ela veio para a mesa e sentou-se em frente a ela. — Isso é tudo. — Viper entregou a bolsa de volta a Cash antes de ir para a geladeira pegar uma cerveja. Winter observou que aqueles que pegaram uma punição abriram suas tiras de papel. Hesitante Winter abriu a dela. Alívio passou por ela.
— Eu tenho o pior. — Bliss reclamou. — O que você pegou? — Perguntou Natasha. — Lavandaria por duas semanas. — Ela fez beicinho. — Isso não é ruim. Eu tenho pratos por três semanas. Quer mudar? Eu não me importo com a lavanderia se é por duas semanas. — Natasha esperava. — Eu não quero arrumar as roupas de todos e subir e descer as escadas por duas semanas, eu estou disposta a
mudar. — Ambas as mulheres olharam para Winter. Tardiamente recebendo a mensagem, Winter abriu seu papel e leu em voz alta. — Inventário das sementes. Natasha e Bliss trocaram os papéis. — A minha parece o mais fácil. — Ela estava realmente feliz que elas não queriam trocar. Ela iria terminar em poucas horas e passar pela punição. Nenhuma mulher respondeu bebendo sua cerveja. — O jantar está pronto — Evie chamou. Winter esperou até que todos fizeram os seus e pegou o seu prato. Viper sentou-se ao lado dela com um enorme prato de comida. — O que você pegou? — Ele perguntou curioso.
— Inventário das sementes, parece bastante simples. — disse Winter concentrando-se em seu jantar e perdendo seu sorriso conivente. — Você vai ficar até que termine o inventário? Winter não lhe disse que ela tinha trazido outra mala cheia de roupas e já tinha decidido ficar por um tempo mais longo. — Claro. — Disse ela olhando para a comida.
Viper se inclinou para trás em sua cadeira depois que terminou de comer. Winter reparou como ele parecia cansado. Ele sempre parecia tão invencível, mas Winter sabia quão bem os seus negócios estavam indo e ele ia ter que ser realista. — Você vai ter que contratar mais ajuda Viper, você não pode continuar neste ritmo. Mais cedo ou mais tarde você vai conseguir mais encomenda e terá que dar uma pausa nelas até que haja mais pessoas para ajudar a preencher as encomendas. — Eu sei. Nós temos falado sobre isso, agora estamos tentando descobrir quantas e quais posições devemos oferecer. Uma vez que chegarmos a uma decisão eu vou colocar um anúncio no jornal.
— Os postos de trabalho vão ser uma grande ajuda para a comunidade. Mesmo se você oferecer vinte postos de trabalhos fará com que vinte famílias tenham um rendimento digno chegando. — Nós não estamos levando levemente Winter. Estamos tentando descobrir se
oferecemos mais empregos com
salários ligeiramente mais baixos ou menos postos de trabalho com um salário mais elevado. Daremos um pacote de benefícios também. — Disse Viper cansado.
Winter sorriu para Viper. Muitos dos pais dos seus alunos precisavam desesperadamente de empregos. Os Last Riders
estavam
realmente
indo
fornecer
um
impulso
econômico para a área. Shade e Rider chegaram à mesa. — Que punição você pegou? — Perguntou Rider. Era óbvio que os dois tinham em mente. — O que você pegou? — Ela perguntou primeiro, Winter era uma rápida aprendiz. — Cozinhar, duas semanas. — Respondeu Rider. Winter olhou para Shade. — Limpar o fogão, geladeira e despensa. — Eu tenho inventário de sementes. — Ambos os homens
se
viraram
e
foram
embora.
Winter
estava
começando a ter uma má sensação de que o trabalho não ia ser tão fácil como parecia. Viper estava tentando manter uma cara séria. Winter levou seus pratos para a pia onde Bliss já estava lavando os pratos. Ela seguiu Viper para sala de televisão, alguém tinha colocado um filme. A maioria dos membros sentou e assistiu ao filme antes de irem para a cama. Tinha sido uma longa semana para todos e eles mostraram em seus rostos cansados. Bliss estava enrolada entre Rider e Train, seu top roxo se abriu revelando seus seios que Train aproveitou e levou um dos seus seios à boca. A mão de Rider desabotoou seu short, a mão deslizando no interior do material os separando.
Winter desviou o olhar para a televisão, a ponto de dizer uma desculpa e sair. Viper antecipou segurando ela pela parte de trás do seu pescoço e levantando a cabeça. A Boca dele apertou sobre a dela, puxando-a mais perto de seu corpo com um aperto da mão
em
sua
bunda.
Ela
rasgou
sua boca
da
dele,
desconfortável com espectadores na sala. A sala estava quase vazia, exceto por ela, Viper, Bliss e os dois homens. Winter pulou do sofá quando Bliss começou a puxar o pênis de Train, Viper implacavelmente a puxou de volta para baixo em seu colo. — Relaxe. — Ele murmurou. Quando Bliss teve o pênis de Train ela desceu sobre ele com a boca, inclinando-se sobre ele, seus joelhos no sofá. Sua bunda no ar, Rider puxou seus shorts para baixo deixando-a nua. Viper chupava seu pescoço enquanto a sua mão se movia por sua barriga entre os seios. As mãos de Train estavam enterradas nos cabelos de Bliss enquanto ela chupava seu pau, Rider puxou um preservativo do bolso e rolou em seu pau duro. Winter tinha visto muito mais do que ela queria ver, mas não conseguia tirar os olhos longe da cena erótica. Rider afundou seu pênis na boceta de Bliss que gemeu alto. Bliss balançou sua bunda para trás, levando mais dele quando Train empurrava firmemente em sua boca. Viper usou sua perna para espalhar suas coxas. Winter estava perdida assistindo uma cena que ela só tinha ouvido
falar, mas agora estava acontecendo a alguns passos de distância. Não havia dúvida sobre o prazer que os três estavam experimentando. O dedo de Viper deslizou dentro de sua calça folgada para encontrá-la molhada. — Você gosta de assistir Bliss sendo fodida ou vê-los dar a ela? A cabeça de Winter caiu para trás contra seu peito enquanto seus dedos estocavam sua fenda cremosa. Seus dedos pararam quando ela não respondeu. — Ambos. — Ela relutantemente admitiu, aliviada quando seus dedos voltaram a estocá-la. Rider agarrou o quadril de Bliss, suas estocadas aumentando de velocidade. Os tapas de seus corpos encheram a sala. Train gemeu quando ele levantou o quadril enquanto sua mão empurrou Bliss para baixo sobre ele para estocar mais de seu pênis em sua garganta quando ele chegou ao clímax. Quando ele terminou, Bliss levantou a parte superior do corpo batendo seus quadris de volta para Rider. — Foda-me duro, Rider! — Bliss estava perdida em êxtase quando ela gozou com Rider batendo seus quadris contra os dela, Train inclinou-se para brincar com seu clitóris enquanto Rider fodia ela, chupando um mamilo rosa em sua boca. Os gritos da mulher quase empurraram Winter para o seu próprio clímax, mas Viper parou, levantando e levando-a para cima. Ela podia ouvir seus gemidos de necessidade, mas não
conseguiu
se
parar,
seu
corpo
precisando
desesperadamente dele. Ela desejava Viper tanto que ela queria gritar para ele se apressar. Ela não sabia se ela teria tido a força para negar-lhe se ele tivesse colocado ela no sofá e fodido ela na sala da televisão na frente dos outros. Ele bateu a porta do quarto fechando atrás deles antes de empurrar as suas roupas e remover a dele mesmo. Ele posicionou-a sobre a cama, querendo ela na cama, ela começou a rastejar para frente. Ele bateu na bunda com uma mão dura. — Fique parada. — Ele rosnou para ela. Ele segurou uma mão em seu quadril quando puxava uma camisinha rapidamente do seu criado-mudo. Winter ouviu-o rasgar o pacote, em seguida, seu pênis estava empurrando em sua vagina antes de deslizar com um golpe duro.
— Sua boceta está me queimando vivo. — O som de seu pênis deslizando dentro e fora dela a teve agarrando os cobertores da cama. — Eu estou indo te foder tão duro que você vai me implorar para parar. — Ele alertou. Winter estava quase pronta para gozar, seu pênis estava esticando-a, empurrando forte dentro de sua vagina, enviando relâmpagos por seu sistema. Viper se inclinou sobre ela, agarrando seus seios com força, usando-os para puxá-la de volta estocando com mais força contra seu quadril.
— Você quer suave, então você precisa encontrar outro homem que pode lhe dar isso. Eu quero que você empurre sua boceta apertada em mim. — Viper ordenava. Os gemidos de Winter estavam agora envolto nos cobertores que estavam em seu rosto enterrado, quando ele subiu batendo os quadris contra a bunda tremendo dela, Winter voltou vendo luzes brancas em sua mente quando a explosão rasgou através de seu corpo. Viper gemeu atrás dela quando seu pau empurrou para dentro dela mandando-a para outro orgasmo, ela não sabia se ela poderia lidar com isso. Quando ele puxou seu pênis para fora dela, Winter caiu no chão de joelhos, inclinando-se contra a cama. Viper a pegou do chão gentilmente colocando-a no colchão puxando o cobertor sobre ela até seus ombros. Curvando-se, ele beijou a bochecha dela, arrastando os lábios em sua boca para lhe dar um beijo.
— Você está bem? — Winter assentiu com a cabeça em resposta. — Costas? — Bem. Viper a deixou para ir ao banheiro. Quando voltou, ele levantou os cobertores e deslizou para baixo, movendo-a para mais perto dele até que ela estava deitada em seu peito. — Evie me contou sobre seu trabalho, quais são seus planos? — Ele perguntou.
— Vá dormir. — Winter murmurou. Viper subiu até que ele estava recostado contra a cabeceira endireitando-a para que ela estivesse olhando para o rosto dele. — Você não vai deixá-los fugir levando o seu trabalho não é? — Ele perguntou com raiva. — Viper, esta é uma cidade pequena, que só começou a vender álcool nos últimos anos. Eu teria sido estúpida por não ter esperado que eles tentassem quebrar o meu contrato. — Disse ela ironicamente. — Eles podem fazer isso? — Eu honestamente não sei. Eu li o meu contrato muito cuidadosamente antes de assinar, estou apenas esperando para ver o que meu advogado aconselha. O sindicato dos professores vai me fornecer um. — Explicou ela. Viper correu os dedos pelo cabelo revolto. — Eu tenho uma abundância de vagas de emprego, faça a sua escolha, mas eu espero que você escolha aquele com a papelada porque eu e Beth estamos perdendo um tempo do inferno para organizá-los. — Sua cabeça caiu contra a cabeceira, ele parecia exausto. — Eu posso fazer isso até que a escola me devolva o meu emprego ou eu mudar a minha mente sobre o que fazer a seguir.
—
Bom.
—
Viper
fechou
os
olhos,
sua
mão
preguiçosamente acariciando suas costas. O dedo de Winter traçava sua tatuagem, que era uma obra de arte da forma que tinha sido projetada. Todos os homens tinham exatamente as mesmas tatuagens; Não tem como perdê-la, pois muitos deles andam por aí sem camisa sempre que quisessem. — É lindo. — Meu peito? — Winter sorriu para sua brincadeira. — Sua tatuagem, embora seu peito não seja ruim. — Viper sorriu, ainda mantendo seus olhos fechados enquanto ela traçava as linhas da tatuagem. — Cada símbolo representa um membro original? — Winter perguntou quando olhava para a tatuagem de perto. — Sim. Winter estudou a tatuagem, o centro era um emblema com o selo da marinha com uma cobra enrolada em volta dele de baixo para cima deixando o rosto da cobra brilhando de costas. Os objetos que cercavam o emblema eram dois revólveres com uma corrente de metal envolvida em torno dos barris da arma ligando-os juntos, uma mão de cartas, e uma lâmina de faca. Toda a tatuagem tinha uma camada de sombras dando-lhe um efeito esfumaçado. Um frio descia as
costas
de
Winter
apenas
olhando
para
os
desenhos
intrincados da grande tatuagem. Winter tocou a faca de lâmina. — Razer, é um exemplo óbvio, bem como ele tem a sua própria envolvida em torno desse emblema. — Eu nunca tive muita imaginação. Você pode muito bem desistir, ninguém conseguiu descobrir todos os símbolos. — Eu aposto que posso. — Winter se gabava. — Eu me tornei uma especialista em quebra-cabeças, alguns meses em uma cadeira de rodas sem nada para fazer com o meu tempo, exceto várias revistas resolvendo quebra-cabeça. Vamos ver o que eu consigo. — Vá em frente. — Viper pôs as mãos atrás da cabeça dando-lhe uma visão completa da tatuagem.
— Os revólveres são Knox e Rider. — Isso foi bom, todo mundo teve dificuldade com essa. — Eu não sei por que, aqueles dois vão a todos os lugares juntos. — Seu dedo tocou a corrente envolvida em torno dos revólveres. — A corrente é Train, que é um pouco óbvio. — Disse Winter. Viper olhou para ela com surpresa. — Como você sabe?
— Ele tem uma corrente envolvida em torno do guidão de sua moto. — Winter o viu lavando sua moto no dia que ela tinha ido ao médico. Winter não entendeu o olhar insondável que ele lhe deu. — Estou certa? — Ela perguntou regozijando em suas habilidades dedutivas. — Sim. — Ele finalmente respondeu com diversão em sua voz, então Winter continuou com seu jogo. — As soqueiras são Cash. — Como você sabia disso? Winter lhe deu outro sorriso. — Eu moro em Treepoint lembra? Eu sei sobre uns dois homens que ele esteve brigando, ele não acredita em jogo justo. — Não, ele acredita em ganhar. — Disse Viper com respeito em sua voz.
— As sombras são, obviamente, Shade. — Normalmente as pessoas pensam que ele é as cartas ou as correntes. — Winter poderia dizer que neste momento ela o surpreendeu com seu raciocínio dedutivo. — Então eles não conhecem Shade. — Ela disse ironicamente. — Esse emblema da marinha representa um membro? — Ela perguntou.
— Não mais, o emblema representa Gavin. — A voz de Viper havia engrossado. Winter tentou se afastar de Viper, mas ele a manteve imóvel. — Eu sinto muito sobre o seu irmão. — Winter disse suavemente. — Rider, Knox, e Gavin eram próximos. Eles queriam vir a Treepoint com ele, mas eu não os deixei. Eu não queria assustar a todos antes que os negócios estivessem resolvidos e a casa estivesse pronta para nos mudar. — Lágrimas encheram os olhos de Winter quando viu que ele carregava a culpa do assassinato de seu irmão dentro dele. — Não foi sua culpa Viper, não foi culpa de ninguém, exceto do meu primo ganancioso. — Ela baixou a cabeça em seu peito. Sua mão se moveu para acariciar a parte de trás de seu pescoço.
— Há mais uma que você não me disse ainda o que ela é. — Viper redirecionou a atenção dela. Winter levantou a cabeça olhando em seus olhos vendo que ele não tinha nenhuma má vontade em direção a ela por causa das ações de Vincent. Sua atenção voltou para a tatuagem admirando o último símbolo. Ela tinha quase certeza de que os próprios cartões eram uma pista, mas ela estava perplexa. — Joker? — Viper balançou a cabeça. — Ace? Pôquer? — Nesse uma risada retumbou em seu peito.
— Não. — Winter deu mais uma chance. — Luck ou Lucky? A risada de Viper parou e ele olhou para ela com surpresa. — Você é boa. Parabéns. — Ele está em sua casa de Ohio? — Não, ele ainda está nos Seals. Lucky saiu do serviço por um tempo, no momento em que começamos o clube, mas ele sentiu falta do serviço. — Vocês eram próximos? — Todos os oito de nós somos próximos, mas sim, Lucky e eu éramos próximos. Ele é um bom irmão, um dos bastardos mais sortudos que eu conheço. — Seu dedo tocou a mão de cartas em seu peito. — Eles chamam isso de mão de cartas ou mão de um desafiador. Lucky é um dos filhos da puta mais letais e sempre vai estar a serviço e eles lhe dão os postos de trabalho que os homens geralmente não se afastam. — Eu pensei que era o Shade. — O que você quer dizer? — Seu símbolo abrange toda a tatuagem. Ele é o protetor do clube, não é.
— Ele é o nosso executor, sim. — Viper disse cuidadosamente. — Eu o vi derrubar muitos de vocês juntos durante o piquenique, precisou quatro homens para segurá-lo. — Winter não tentou esconder a admiração em sua voz. — Você viu isso? — Eu dificilmente podia perder isso, eu pensei que ele iria arrancar a cabeça do pobre Charles. — Charles, quem? — Winter tentou esconder o sorriso de Viper que tentava se esquivar da verdade sem dizer uma mentira deslavada. — O namorado de escola de Lily, eu já lhe disse isso antes. — Ela lembrou.
— O que faz você pensar que ele estava atrás daquela criança? — Novamente ele tentou evasão, e desta vez foi ela que lhe deu um olhar que duvidava de sua inteligência. Será que ele não se lembrava de que ela era a diretora de homens do ensino médio, onde aprendeu sobre o código de irmão, em primeiro lugar? Winter pensava. — Porque Shade quer Lily? — Winter perguntou sorrindo ironicamente.
— O que é tão engraçado? — Os olhos de Viper se estreitaram sobre ela. — Bem, ele vai precisar da boa sorte do Lucky para conseguir esta façanha. — Você não acha que ele iria se afastar? — O código do irmão reapareceu novamente quando ele pensou que Winter não acreditava que Shade e Lily faria um bom jogo. Desta vez, foi Winter que tentou evitar a pergunta, ela se afastou de Viper para sair da cama e ir ao banheiro. — Winter, ele é meu amigo, eu quero saber. — Ele perguntou quando ela saiu. — Você não acha que ele é bom o suficiente para ela? — Um traço de raiva pode ser percebido em sua voz. Winter parou, olhando de volta para ele antes de ir para o armário e retirar uma toalha precisando de tempo para pensar em como responder a sua pergunta. Envolvendo a toalha em torno de si mesma, ela caminhou de volta para a cama se sentando ao lado de seu corpo deitado. — Lily é uma mulher bonita. — Winter tentou explicar de uma forma que faria compreender sua hesitação diante da possibilidade de uma relação entre os dois amigos. — Ela é atraente. — Admitiu lentamente. Winter lhe deu um sorriso para que ele soubesse que ela nunca poderia ter ciúmes da beleza de Lily.
— Ela é linda por dentro e por fora. — Ela é linda. — Viper admitiu. — Razer já discutiu este assunto com Beth? — Winter perguntou curiosa. — Beth se recusa a discutir Lily. — Viper neste momento percebia que Winter sabia que todo o clube estava ciente das intenções de Shade para Lily. — Ela é muito protetora com Lily, Beth também está um pouco alheia onde Shade está em causa. Viper baixou os cílios e seu rosto ficou impassível em suas palavras. — Eu não estou. — A voz de Winter foi dura. — Diga o que você está pensando. — Suspirando, ela continuou, — Lily tem um monte de problemas, e eu não sei bem se Shade sabe o suficiente ou se ele será capaz de lidar com ela com o cuidado que ela precisa. Se ele fizer merda com ela, ele não terá uma segunda chance. Winter lhe deu o único aviso que ela podia dar. Lily era sua amiga e ela não iria jogá-la aos lobos. A única razão que ela estava lhe dando uma dica em tudo era porque os Last Rider dependiam da proteção de Shade. Lily merecia alguém forte o suficiente para protegê-la. Winter tinha observado as reações de Lily para determinadas situações e ela teve um sentimento terrível que Lily precisava de um protetor.
— Se Beth descobrir que ele é tão ruim quanto eu estou pensando que ele é Shade não vai ter chance. Lily vai ouvir Beth, mesmo se ela estiver louca sobre o homem. Se Beth não aprovar, ela vai se afastar. Elas são tão próximas. Ninguém, nem Razer ou Shade virá entre essas irmãs. Dito isto, acho que ele está sendo muito inteligente mantendo as suas atividades longe de Beth, e de mim também porque o que eu não posso ver eu não posso dizer na lata? Mas se eu conseguir qualquer inclinação que ele não seja o homem que eu acho que ele é eu vou ter uma longa conversa com Beth e colocar um fim a isso eu mesma. — Isso é uma ameaça? — Viper perguntou em um tom desafiador. — Sim, eu a amo muito. Lily é doce e ela tem um lado dela que realmente é travesso e divertido, mas ela tem temperamento que pode deixá-la em apuros. Beth e Lily são duas das melhores pessoas que eu conheço ou jamais conhecerei. Beth é descontraída e fácil de levar, mas Lily não é. Shade precisa decidir se ela é realmente o que ele quer antes de fazer um movimento, porque se ela se machucar isso afetará Beth e poderia prejudicar seu relacionamento com Razer. Eu vejo o quanto ela o ama e eu não quero ver seu relacionamento afetado. — Isso é justo. — Viper admitiu. — Eu vou ter uma conversa com ele. Você dará a Beth uma pista?
Winter estava ciente que ele estava em uma posição difícil. Ele se abriu para a ela em confiança. Como chefe dos Last Riders, ele precisava de alguém para conversar sobre seus irmãos na qual poderia confiar para não trair as suas confidências. Winter sorriu. — Não há realmente nada a dizer. Ele não fez a sua atenção a Lily óbvia e eu não vi nada que eu poderia dizer a ela. Agora eu vou tomar um banho quente, você vai estar acordado quando eu voltar? — Definitivamente. — Bom, porque eu preciso verificar essa tatuagem em seu abdômen. — O dedo de Winter traçava a tatuagem tribal no braço, admirando os traços, ela não tinha conhecimento que estava provocando uma resposta de Viper. Antes que ela pudesse sair do seu alcance, a toalha escorregou para o chão com uma mão ajudando. — Por que esperar…
Capítulo 13 Winter acordou em uma cama vazia. Alongando preguiçosamente ela sorriu, se lembrando da noite anterior. Demorou alguns segundos para perceber uma coisa. Seu corpo, apesar de dolorido, não estava realmente com dor. Ela tinha notado por diversas vezes que a dor estava diminuindo de intensidade e duração, mas foi a primeira vez que ela tinha acordado sem precisar usar o ibuprofeno. Sentindo-se como se sua vida estivesse entrando nos trilhos novamente, ela tomou um banho, cantarolando enquanto lavava os cabelos com shampoo e o enxaguava. Saindo com cuidado do chuveiro se vestiu, ela fez uma lista de coisas que precisava fazer durante a próxima semana. Seu estômago roncou lembrando que estava com fome. Olhando para o relógio na mesa de cabeceira, ela se surpreendeu ao ver que era hora do almoço. Winter se surpreendeu por ter dormido tanto tempo, geralmente as costas a teria acordado bem cedo. Ainda cantarolando para si mesma, ela saiu do quarto esperando encontrar um pouco de comida. Winter estava no topo da escada quando vozes chamaram sua atenção. Um número enorme de membros dos Last Riders que não tinha conhecido estava enchendo a sala e a porta conversando casualmente. Vários olharam para cima para vê-la em pé no topo das escadas antes de virar e voltar para as suas conversas. Winter cuidadosamente desceu os degraus, consciente de ter vários olhos curiosos observando a sua descida cautelosa.
Chegando ao final da escada, ela manobrou no meio da multidão de homens. Ela abaixou os olhos, corando quando pegou vários olhares atentos sobre seu corpo. Não querendo parecer como uma virgem corando, se apressou através dos homens, consolando a si mesma que ela tinha a sua bengala, um dos homens estendeu a mão para tocar. Entrando na cozinha, ela a encontrou quase tão cheia. Dando um suspiro de alívio, Winter fez seu caminho para o lado de Beth. Beth, que estava junto ao balcão, deu-lhe um sorriso de boasvindas quando ela se aproximou. — Bom dia, dormiu até tarde? — Ela deu um olhar conhecedor a Winter. Se recusando a ficar constrangida, Winter mudou de assunto. — Quem são todos os estranhos? — Na verdade, eles não são estranhos, eles são membros da casa de Ohio. Eles apareceram esta manhã. Razer disse que Viper os convocou, mas não me disse o porquê. — Winter se perguntou por que tantos haviam sido convocados de Ohio. Ela procurou pela sala e não encontrou Viper. Ela sabia que as suas perguntas teriam de esperar. — Com fome? — Perguntou Beth. — Faminta. — Admitiu Winter. — Eu também, vamos pegar os pratos. — Ambas as mulheres pegaram os pratos e foram para a montanha de comida que os membros de plantão na cozinha haviam
preparado. Rider parecia corado e quente enquanto observava todos encherem seus pratos. Winter escondeu a sua diversão do motoqueiro áspero, que estava todo coberto de alimento depois de ter preparado a refeição. Enchendo o seu prato com ovos e frutas, Winter e Beth foram para uma mesa que tinha duas cadeiras vazias. Depois que conseguiram encher seus estômagos, Winter perguntou a Beth. — Onde está Razer? — Ele está em uma reunião com Viper e Shade. — Um olhar preocupado cruzou o rosto de Beth. Evie
e
Jewell,
sentadas
à
mesma
mesa,
deliberadamente levaram mais alimentos em suas bocas quando ouviram a pergunta de Winter. Winter pressentia que alguma coisa estava acontecendo e ela não achava que isso era bom. Evie e Jewell confirmaram com o seu silêncio. Winter não fez perguntas a elas, não querendo colocá-las em uma posição desconfortável. Ela apenas tinha que ter paciência. Um flash de vermelho chamou a atenção de Winter quando um grupo de três mulheres que não tinha visto antes passou por sua mesa. Ela sabia que havia membros masculinos da outra casa aqui, mas ela não tinha percebido que eles haviam trazido as mulheres também. Na verdade, ela não tinha pensado que a outra casa teria ainda mais mulheres à disposição dos seus membros. Sua mão apertou o copo de suco.
Os olhos de Beth foram para o seu prato. — Essas são Joy, Sunshine, e KO — Os olhos de Winter acompanharam as mulheres por toda a sala quando os membros masculinos falaram familiarmente com elas quando enchiam os seus pratos. Beth e Winter olhavam uma para outra, sabendo os pensamentos da outra. — Sunshine e KO são membros há dois anos. Joy tem três votos Rider, Knox, e de Cash. Razer não estará lhe dando o seu voto. — Beth explicou, sem tirar os olhos da mulher. — Entendo. — Com Razer indisposto a dar o seu voto, restaram Viper, Shade, Lucky, e Train. Viper não tinha dado o seu voto, a dúvida é se ele iria ou não dar o seu voto. Quando eles tinham saído antes de seu ataque, ele tinha obviamente fodido ao redor, mas agora que eles eram realmente íntimos, ele ainda estava transando com os outros membros femininos? Winter não tinha certeza do que ela e Viper tinham entre eles. Ela sabia o que isso significava para ela, o que ela sempre quis, mas Viper guardava as suas emoções, o que a deixou incerta de seus sentimentos. Winter respirou fundo, não querendo que as outras mulheres sentissem a sua angústia. Obviamente, ela não teve sucesso conforme Beth estendia a mão sobre a mesa, tirando o copo da mão dela e a segurou firmemente dentro de sua própria compreensão,
dando-lhe
desesperadamente buscando.
a
força
que
ela
estava
— Existe outra maneira além do sexo para conseguir o seu voto. — Revelou Evie, as vendo ficarem chateadas. Os olhos de Winter levantaram em surpresa. — Há? Evie assentiu. — Foi dessa forma que Beth se tornou um membro. Você pode ganhar o seu favor, mas isso é difícil de fazer, por isso não tenha muitas esperanças. Beth conseguiu por ter ajudado a resolver o assassinato de Gavin e o clube estava em dívida com ela devido à forma como ela foi tratada. Joy não vai por esse caminho. Ela vai foder para obter os votos. — Ela acabou com as esperanças de Winter. Winter nunca realmente acreditou que Beth tinha fodido com seis dos membros, e estava feliz que seus instintos estavam corretos. Por outro lado, isso a fez se sentir pior sobre o comentário feio que resultou em seu castigo. Retornando o aperto de Beth em sua mão, Winter se virou para a amiga. — Eu realmente sinto muito pelo meu comentário. Eu não deveria ter deixado Viper provocar o meu temperamento, dizendo que sou uma candidata a membro. — Que você admita ou não Winter, você é. — Evie falou, olhando a outra mulher nos olhos. — Você tem que encarar os fatos, Beth fez. Se você quer um relacionamento com Viper e eu posso ver que você quer por sua reação às mulheres da outra casa, sua única opção é se tornar um membro. Viper nunca irá dar as costas para os Last Riders. Ele e seu irmão começaram o clube e ele gosta do estilo de vida. Eu sei que
você se importa com Viper, por isso, se você quer um relacionamento, então garota, você tem apenas uma opção. — Me tornando um membro? — Winter sabia que Evie estava certa, mesmo quando sua mente e a sua moral lutavam contra sua decisão. — Sim. — Evie deixou claro que, a menos que ela se tornasse um membro, o relacionamento com Viper não iria durar. Tornando-se um membro dos Last Riders isso lhe tornava membro da família. Se ela não se tornasse um membro, ela sempre estaria de fora. Suspirando, ela se recostou na cadeira sabendo que ela iria fazer. Medo enchia o seu estômago. E se ela começasse a procurar por votos e Viper não retornasse os sentimentos dela? Certamente ela não era estúpida o suficiente para deixá-lo fazê-la de tola duas vezes. — Bem, acho que é melhor eu começar a recolher os favores. — As mulheres riram desta vez. — Não muitos deixaram de recolher. — Evie riu. — Eu ouvi que você já conseguiu os votos de Train, Cash, e Rider. Isso não foi tão ruim, foi?
Winter corou vermelho brilhante, recusando-se a olhar para Beth que entrou na conversa. — Você tem o do Viper.
— Restando apenas mais dois. Você está à frente da Joy, e ela está aqui há mais tempo, mas acho que ela está determinada a conseguir seus votos este fim de semana. — Evie especula quando todas as mulheres na mesa se viraram para olhar para a mulher flertando com Train. — Ela certamente vai atrás do homem que pode ajudála a obter os votos. — Jewell disse com inveja. Winter sentiu que as mulheres queriam seu próprio pedaço do Train. Ele parecia sempre tranquilo e fácil até que você realmente estuda as suas ações. Ele sempre esteve ciente de onde todo mundo na sala estava. Se algo precisava ser feito, ele era o primeiro a chegar. Ele e Knox estavam sempre rodeados de mulheres e Winter percebia que era porque eles provavelmente eram os melhores em dar as mulheres o que elas precisavam. Mas foram seus olhos cinzentos que destacavam Train; E que desmentia sua natureza calma e lhe assegurava um flash de turbulência, sempre que o seu temperamento era despertado. Um dia Winter tinha ido almoçar quando viu Rider acidentalmente esbarrar em Beth. Ele não se desculpou rápido o suficiente para Train, que cronometrou por não ser cuidadoso. Ele te deixou na dúvida se estava indo reagir com um sorriso ou o punho. — Eu vou falar com Razer para te dar seu marcador. — Beth prometeu, fazendo a atenção de Winter voltar para ela. — Obrigado, Beth.
— Nossa, no que este clube se transformou? Vocês estão perdendo a melhor parte. — Jewell murmurou. — Eu não estou perdendo nada. — Beth se gabava. Desta vez foi Beth que recebeu os olhares invejosos. Winter e Beth riram, e o tema mudou para o casamento próximo de Beth. — No próximo final de semana eu vou a Lexington com Lily e sua colega de quarto para encontrar o meu vestido. — Ela olhou para Winter. — Você seria uma das minhas damas de honra? Lágrimas vieram aos olhos. — Eu ficaria honrada. Beth se virou para Evie. — Você será uma das minhas damas de honra? Eu também perguntei a Sex Piston e Crazy Bitch. — Sendo a pacificadora por natureza, ela estava pegando dois de cada grupo de seus amigos. A voz de Evie vacilou. — Não, eu não mereço isso. Beth deu-lhe um olhar severo. — Não fale assim de novo, isso ficou tudo no passado. E aconteceu há meses atrás. Será que você me trataria assim de novo?
Evie ficou quieta vários minutos antes de admitir. — Não, eu não faria. Eu deixaria os Last Riders antes de trata-la dessa forma novamente. Essas cadelas motoqueiras nos
ensinaram
uma
lição
dura
Beth,
uma
que
nós
não
esquecemos. — Eu sabia o tempo todo, Evie. Agora eu não vou aceitar um não como resposta. Eu queria poder ter todas como dama de honra, mas Razer só escolheu cinco irmãos para serem padrinhos do casamento. Disse que ia ter que — subornar alguns deles. — Beth imitou seu noivo. — Eu posso perceber isso. — Winter apostava que ele usou ameaças em vez de dinheiro. Os membros não estariam ansiosos para se vestirem em paletó e gravata que ela tinha certeza que seriam forçados a usar. A porta foi aberta e Viper, Razer e Shade entraram com expressões sombrias em seus rostos. Os homens olharam para sua mesa. Evie se levantou com o sinal de Viper. — Nós temos que ir para a outra sala. — Ela disse às mulheres na mesa. Todas as mulheres se levantaram sem hesitação e se dirigiram para a sala de estar. Winter e Beth foram mais lentamente, mas fizeram o que lhes foi dito. Winter sabia que Beth estava tão preocupada quanto ela, e sabiam que teriam de esperar até mais tarde para descobrir do que se tratava a reunião.
Viper foi para o meio da sala, enquanto os membros rodeavam.
— Eu quero agradecer a todos por estarem aqui. Eu sei que vocês tiveram uma semana difícil no trabalho e passaram a noite montando até aqui. Primeiro, eu gostaria de dizer a todos que, com a ajuda de Winter, fomos capazes de provar que Gavin não desrespeitou as regras do clube fodendo com a Sam. A cadela mentiu assim como todos nós sabíamos disso. Ainda não fomos capazes de localizar o bebê, mas o xerife ainda está investigando. Oferecemos nossa assistência se ele precisar da nossa ajuda. Foi dada a Evie e as mulheres permissão para fazer o que for necessário se Sam fizer mais ataques contra o clube, mas a partir de agora, terminamos com a cadela. Murmúrios de aprovação encheram o ar antes de se acalmarem com as próximas palavras de Viper. — Eu queria lidar com isso há algumas semanas, mas Shade me alertou para segurar a minha mão. O grupo que a Sam se juntou eram uma minoria, e ele não queria atacar antes de estarmos prontos. Agora estamos preparados e é por isso que eu chamei vocês. Nós planejamos abater seu clube hoje à noite, mas eles chamaram para uma reunião esta manhã. Meu palpite é que eles têm alguém vigiando a casa e estão conscientes que estamos prestes a atacá-los. Eu não estava feliz com eles querendo um encontro, mas fiz porque Shade me pediu para falar com eles. Fiquei feliz por escutá-lo. O presidente dos Blue Horsemen me informou que os quatro homens que atacaram Beth e Lily eram bandidos, não mais associados com seu clube. Eles têm tentado obter os seus
cortes de volta, mas eles ultrapassaram os seus executores. Nós oferecemos nossa ajuda e eles aceitaram. Shade colocou em curso um grupo para amanhã que eles não serão capazes de resistir. Não vamos precisar de uma demonstração de força, mas eu não sou idiota. Eu não vou mandá-los de volta para Ohio até que o nosso negócio com eles esteja completo. Divirtam-se hoje à noite e vamos cuidar dos negócios amanhã pela manhã. Se tudo correr como planejado, vocês podem estar de volta em casa amanhã à noite. Após o fim da reunião, Viper e Razer foram em busca de suas mulheres, e as encontraram sentadas no sofá com uma cara preocupada. Winter viu que Viper e Razer pareciam agora mais relaxados e seus nervos aliviaram. — Tudo certo? Winter perguntou, procurando os olhos de Viper. — Está tudo bem. Pensávamos que tínhamos um problema com outro clube, acabou que estávamos errados. — Viper deu de ombros. — Os irmãos vão passar a noite e irão embora amanhã. Aliviada, Winter sentiu a tensão que ela e Beth estavam sentindo dissipar. Viper afundou no sofá ao lado dela, puxando-a para o seu colo. Razer repetiu a mesma ação com Beth.
De
primeira,
Winter
se
sentiu
desconfortável,
consciente dos olhos da casa sobre ela, mas gradualmente
relaxou quando ela e Beth discutiram os vestidos de dama de honra. Curiosa, Winter perguntou a Razer quem ele havia escolhido como seus padrinhos. — Sim, alguém que não deixaria meus olhos pretos. Eles não ficaram muito felizes se vestindo como um pinguim no dia. — Ele lançou um olhar reprovador a Beth antes de admitir a derrota, a mulher estava determinada a ter o seu casamento dos sonhos, e Razer era tudo sobre dar a ela o que ela queria. — Viper, Shade, Cash, Train, e Rider. — Não Knox? — Winter ficou surpresa. Knox e Razer estavam constantemente conversando e brincando um com o outro. — Você vê Knox em um terno de pinguim? — Winter estudou o homem em questão. Knox definitivamente era o maior dos membros. Seria difícil encontrar um terno para caber nele, mas não era somente o seu tamanho que teria impedido Razer de perguntar. Knox era o mais brusco do grupo. Se Razer perguntasse a Knox, ele iria, com toda probabilidade mandar-lhe se foder. Ele tinha o pavio curto, ambos com seu temperamento e seu desejo sexual. Ele estava constantemente com uma mulher, às vezes duas. O corpo musculoso, por vezes, embalando uma em cada ombro, quando iam lá para cima. Ele era o menos bonito do grupo, no entanto, seus olhos o estavam constantemente seguindo-o, se sentindo atraída. Ele tinha a cabeça raspada e vários piercings. O de
sua língua constantemente chamava a sua atenção e o do seu pênis que as mulheres estavam constantemente falando. Ela havia notado que seria doloroso ter vários piercings em seu pênis. Mesmo agora, ela observava a mulher chamada KO imprensa firmemente contra ele quando ele se inclinou contra a parede. Jewell foi até eles e em poucos segundos os três estavam indo para o andar de cima. Winter pegou o olhar de Viper e corou. Ele lhe deu um sorriso perverso e continuou falando com Razer. Ela relaxou contra ele, quando a discussão voltou-se para as cores do casamento. Beth estava debatendo verde sálvia e coral, quando ela decifrou o olhar de horror de Winter decidiu, pelo tema em pêssegos e creme. Elas estavam tão envolvidas na conversa que não tinham notado os homens pararem de falar e começarem a ouvir. E somente quando o tópico mudou para as flores que Viper puxou seu cabelo. — Quer ir para um passeio? Winter nunca tinha montado em uma moto. Ela estava nervosa, mas não queria se recusar a ir. — Eu não montei em uma moto antes. — Ela olhou para fora da janela e notou que estava começando a ficar escuro. — Talvez devêssemos esperar até amanhã. Está ficando escuro lá fora. — Não, você não vai querer perder uma corrida ao luar. — Beth pediu, olhando para Razer com um olhar melancólico.
— Quer se juntar a eles? — Razer perguntou a Beth. Seu olhar ansioso disse tudo. Antes de Winter saber o que estava acontecendo, ela se encontrou no quarto dela se trocando para roupas mais quentes e um par de botas do Viper que lhe pediu para pegar no armário. De volta ela descia os degraus com cuidado, ela notou que vários outros membros haviam decidido ir junto. Viper estava esperando por ela na parte de baixo das escadas. Quando ela caminhou até seu lado, ele tomou sua bengala da mão e a inclinou contra o degrau. Carregando-a em seus braços, ele se virou e passou pela porta que Razer estava segurando aberta com uma Beth sorrindo ao seu lado. O estacionamento do clube estava cheio de motos; Winter se perguntou qual delas era a de Viper. Sua pergunta foi respondida rapidamente enquanto ele caminhava para um monstro enorme de duas rodas. Colocando-a de pé na moto, deixou-a para pegar outro capacete. — Volto em um segundo. — Quando ela estava à espera, os outros membros pararam e olharam para a moto de Viper. Ninguém disse uma palavra, mas Winter poderia dizer por suas expressões que algo era incomum sobre a moto para chamar tanto atenção. Quando Viper reapareceu da fábrica, Winter ainda podia ver o leve rubor em seu rosto no escuro.
— O que aconteceu com sua antiga moto? Você amava aquela máquina; Você não me deixou tocá-la. Eu sei que você disse que precisava de algum trabalho eu poderia ter te emprestado o meu extra. Deixe-me dar uma olhada nisso, talvez eu possa fazer algo com ela. — Disse Rider, olhando para nova moto do Viper com uma expressão que misturava repugnância e desgosto. — Não tem como consertá-lo, o motor morreu. Eu precisava de uma nova de qualquer maneira. Estava quebrando o tempo todo. — Ele encolheu os ombros, ajudando Winter com cuidado a subir na moto. — É uma moto weekender. — Disse Train com repulsa. Viper lançou lhe um olhar duro e os motoqueiros correram para ir aos seus próprios passeios. — Coloque o capacete. — Viper ordenou. Winter hesitou. — O que é uma moto weekender? Olhando para as outras motos, ela percebeu que nenhuma das outras motos tinha um lugar na parte traseira como a de Viper. Isso realmente parecia uma cadeira de couro pequena, ela colocou o capacete, tentando conter as lágrimas. Ele obviamente a instalou com ela em mente. A moto era confortável para ela se sentar. Winter se inclinou para frente, segurando a cintura de Viper quando ele ligou o motor e pegou a liderança.
Ela olhou de soslaio para ver Cash com Evie em suas costas, que estava dando a ela um sinal de afirmativo. Winter não podia se ajudar, mas aproveitar corrida ao luar através das montanhas. Isso era uma coisa bela, ver a luz da cidade abaixo e as estrelas acima. Com o vento soprando, ela parecia quase como se você estivesse voando pelo céu. Viper era, obviamente, um piloto experiente, guiando pela estrada sinuosa como se fosse uma segunda natureza. Winter não queria que o passeio chegasse ao fim e ficou triste quando Viper fez um sinal para Cash, esperando que voltassem para a casa do clube. Eles continuaram por mais uns quilômetros antes da sua velocidade mudar lentamente indo para um grande terreno baldio cercado por árvores enormes. Os motoqueiros saíram de suas motos. Alguns deles puxando cobertores das bolsas de suas motos estendendo no chão. Cash foi para uma enorme fogueira construída com tijolos. Removendo uma lona que cobria até o meio, tirou um isqueiro do bolso e em poucos minutos o fogo começou com força. Com o fogo em pleno andamento algo finalmente acionou a sua memória. — Essa é a propriedade do Cash, não é? Cash,
que
estava
por
perto,
ouviu-a.
—
Você
reconheceu?
— Todos que bebem em Treepoint iriam reconhecer este lugar. — Winter virou para olhar Cash que estava de pé,
com o braço em torno de Evie. — Quando eu era uma garotinha, meu pai gostava de tomar uma bebida de vez em quando. — Todo mundo ouvia o que Winter estava falando. Cash nunca tinha revelado muito de si mesmo aos outros membros e ouvir alguém que o conhecia antes dele se tornar
um
membro
dos
Last
Riders
lhes
deu
um
conhecimento revelador sobre o seu amigo. — Você se importa? — Winter questionou, antes de continuar a história. — Não. — Cash deu-lhe um sorriso torto quando recordava as memórias do lugar onde eles estavam. — Aqui era onde a casa de sua avó ficava e eu estou apostando que isso era inicialmente a lareira. — O aceno de Cash confirmou suas suspeitas. — De qualquer forma, como eu estava dizendo, meu pai gostava de beber, e a bebida era proibida nesse tempo em Treepoint. A avó de Cash era a nossa loja de bebidas local. Um carro parava na frente da casa dela e buzinava, uma vez para cerveja, duas para o uísque, e assim por diante. Cash sempre o trazia em um saco marrom. Toda a operação levava cerca de um minuto. Sua avó era uma artista. —
Winter
disse com verdadeiro respeito. A avó de Cash tinha sido uma mulher respeitada na cidade, apesar de seu negócio de contrabando. Quando a cidade finalmente liberou o álcool, ela se retirou para uma casa mais perto da cidade. Winter
não a tinha visto há dois anos; Ela tinha sofrido um acidente vascular cerebral e ficado paralisada. — Como está sua avó? — Ela perguntou. — Feisty está cruel como sempre. — Fiquei triste em ouvir sobre seu acidente vascular cerebral. O sorriso de Cash desapareceu e seu rosto ficou envolto pelas sombras das árvores quando ele deu um passo para trás. — Obrigado, eu vou dizer a ela que você perguntou sobre ela. — Winter ouviu o riso macio de Beth quando ela embrulhou suas pernas ao redor da cintura de Razer quando ele a levou para a escuridão das árvores. Pequenos grupos de membros estavam sentados em suas motos, conversando e bebendo cerveja. Vários casais estavam deitados sobre os cobertores espalhados ao redor do fogo e estavam transando abertamente. Quando Cash arrastou Evie para um, os braços de Viper foram em torno de sua cintura, levantando-a do chão. As costas de Winter estavam apoiadas contra o peito de Viper, ele caminhou com ela para floresta escura. Eles não foram para longe. Winter ainda podia distinguir os membros pelo brilho das chamas.
Viper recostou-se contra a árvore, de frente para o fogo para que ela pudesse ter a erótica visão dos membros à luz do fogo. Sua mão se enterrou em seu cabelo e inclinou a cabeça para trás, levando seus lábios, sua língua deslizou suavemente dentro do calor da dela. Sua outra mão apertou contra sua barriga, pressionando-a com mais força contra a dureza de seu pênis por trás de seus jeans. Winter sentiu seu desejo construir quando a mão de Viper abriu o zíper de sua jaqueta. Abrindo, ele a empurrou até que o sutiã estava exposto. Com um toque de seus dedos, o abriu e seus seios foram expostos ao frio da noite. — Viper... — Shh... Ninguém pode ver. Winter tentou virar a cabeça, mas Viper reivindicou sua boca de novo, enquanto seus dedos apertavam um mamilo já duro. Um suspiro suave escapou dela e Viper usou a oportunidade para aprofundar o beijo. O quadril de Winter começou a moer contra o seu pau ainda coberto. A mão de Viper deixou seu seio para deslizar sobre a barriga lisa, abrindo o seu jeans e deslizando para baixo encontrando ela já molhada para ele. Quando ele encontrou seu clitóris, começou a provocar o pequeno botão com o seu polegar áspero causando picos de tonturas, ela mal foi capaz de se impedir de gemer em voz alta, não querendo chamar a atenção para eles nas sombras.
Suas
pernas
tentaram
fechar
para
segurar
os
dedos
exatamente onde ela queria. O pé de Viper enroscou com o dela, impedindo-a de se mover. Winter estava perto de gozar quando Viper tirou a mão e levou para o seu peito, traçando o mamilo com os dedos molhados. Winter estava tão perdida em desejo que demorou vários segundos para perceber que as mãos deslizando e pressionando contra a sua vagina não poderia ter sido de Viper, com uma mão em seu cabelo e a outra no peito. Seu jeans solto deslizou ainda mais para baixo de seu quadril com a ajuda de uma mão amiga. Endurecendo, Winter tentou novamente tirar a boca de Viper quando a mão explorava o seu calor sedoso. Tremendo de necessidade com o aperto da mão de Viper em seu peito indo até ponta do seu mamilo, Winter sentiu quando seus mamilos ficaram em chamas. Quando ele beliscou seus mamilos, a mão que estava acariciando sua boceta deslizou um dedo profundamente, acariciando com movimentos longos. Quando seu quadril movimentou, acrescentou outro dedo. O corpo de Winter virou uma chama de paixão queimando fora de controle, desesperadamente precisando de alguma coisa, os dois homens a tinham levado tão alto, que ela começou a choramingar de necessidade. A mão deixou o seu clitóris dolorido e segundos depois, Winter sentiu um calor úmido lambendo suavemente contra seu clitóris. Viper tirou a boca e deslocou para o seu pescoço, mordendo e chupando a carne macia.
— Por favor, eu preciso... — Winter parou incapaz de continuar.
Ela
deveria
ter
pedido
imediatamente
para
pararem, tão logo sentiu alguém tocar seu corpo, mas o desejo a tinha impedido. — Você quer gozar? — A voz suave de Viper brincou em seu ouvido. Winter freneticamente acenou com a cabeça. — Eu não posso ouvi-la. — Viper sugou mais duro o seu pescoço, ao mesmo tempo em que beliscou um mamilo com força. — Sim. — Mesmo Winter podia ouvir a necessidade em sua própria voz. Assim que ela respondeu, a língua sobre seu clitóris a pressionou, deixando-a sentir a bola de metal frio onde ela mais precisava. Winter sabia, sem dúvida quem estava entre as pernas dela. Ele usou a bola de metal contra seu clitóris como um mestre, sabendo quando deslizá-lo contra o interior da fenda de sua vagina antes de pressioná-lo diretamente no pequeno broto protegido. Quando ela gozou, sentiu a mão de Viper cobrir a sua boca para evitar que todos ouvissem seus gritos. Só quando ela parou de tremer sentiu Knox retirar a boca dela, com um toque final, que quase a fez gozar novamente. A mão de Viper bateu na bunda dela duro trazendo- a de volta à realidade.
— Não se atreva a gozar de novo, você está salvando o resto para mim. Mas isso vai ter que esperar até voltarmos para a casa; As minhas bolas estão congelando aqui fora. Viper suavemente a virou e colocou o sutiã de volta no lugar. Ele, então, abotoou sua camisa e fechou o casaco. Levou
menos
de
dois
minutos,
quando
ela
teria
se
atrapalhado na tentativa de se arrumar no escuro. Winter sentiu Knox se afastar quando Viper terminava de fechar as roupas dela. Depois de pronta ele a levou de volta para sua moto, fazendo sinal para que todos terminassem os seus negócios. Cash jogou um balde de água e apagou o fogo antes de montar a sua moto que estava estacionada ao lado da de Viper. Winter agarrou Viper quando corriam de volta ao clube. Sua consciência estava gritando por ela ter deixado as coisas ficarem tão fora de controle que ela tinha deixado outro homem por a boca sobre ela. Arrependimento
e
medo
invadiram
seus
sentidos
durante o passeio, o vento fazendo somente a turbulência em sua mente ficar pior. Quando entraram no estacionamento, Winter queria correr para seu carro e fugir de volta para sua casa e voltar para a vida e a moral que ela podia sentir escorregar para longe de seu alcance. Ela tirou o capacete antes de descer da moto e ficou em silêncio olhando o seu carro enquanto tentava acalmar sua mente e chegar a uma decisão lúcida. Os outros membros saíram conversando e rindo. Quando Beth tinha se aproximado com um rosto em êxtase corado, Razer a puxou para ele. Vendo o rosto de
Winter,
ele
reconheceu
imediatamente
que
ela
estava
chateada. Viper observava as emoções passarem pelo rosto de Winter. Era uma situação fácil de ler. Ela estava lamentando o que havia acontecido. Seu instinto era correr, que era o que sempre ela fazia. Winter odiava confrontos. Sua vida era como um livro de regras. Sempre que algo não acontecia como esperado, ela não queria confrontá-lo. Em vez disso, ela tentava se afastar. Esse método não iria mais funcionar. Quando ela pensava que ele não estava atraído por ela, ela dava desculpa após desculpa. E tudo o que tinha que fazer era perguntar, mas ela não fazia. Mesmo agora, ela queria saber onde estavam, mas ela preferia correr o risco a fazer uma pergunta da qual temia a resposta. Ela poderia enfrentar hordas de adolescentes, enfrentar o conselho da escola para obter um financiamento, e enfrentar pais furiosos sobre suas crianças mimadas, mas ela não tinha confiança em si mesma como uma mulher. Os Last Riders eram uma parte de sua vida, que ele não tinha intenção de sair. Ele queria compartilhá-lo com a mulher que amava. Winter era essa mulher. E se ela simplesmente baixasse a guarda o suficiente para ver que ele estava disposto a dar-lhe qualquer coisa que ela quisesse, ela iria parar de deixar seus medos controlá-la. Viper tinha se apaixonado por Winter durante esses dois anos em que ele estava
procurando
o
assassino
de
Gavin,
mas
tinha
conseguido evitar fazer amor com ela, porque sabia que ela
não seria capaz de aceitar seu estilo de vida. Quando ela descobriu quem ele realmente era, ele não ficou surpreso que ela o tivesse expulsado de sua vida. Ele tinha se afastado. Ele só estava vendo Beth com Razer quando percebeu que, se Beth poderia aceitar os Last Riders, então talvez Winter pudesse também. A diferença era que Beth amava Razer o suficiente para arriscar a chance de sair ferida, mas a recompensa valeria a pena. Beth tinha se estabelecido num alto padrão, um que ele precisava que Winter pudesse alcançar. — Vamos para a sede do clube. — Viper persuadiu com uma voz suave. Ela deu um passo para frente, mas não foi em direção a ele, mas para o carro dela. — Você sabe como foi descobri que você tinha sido ferida? Eu pensei que lhe daria tempo suficiente para deixá-la ficar chateada e, em seguida, tentar convencê-la a me dar uma chance. Desta vez, eu pensei que eu iria mostrar como a minha vida era e deixar você decidir o que você queria. Eu fui um filho da puta e eu sei disso. O que eu não sabia era que, durante esses dois anos eu não estava mostrando o meu verdadeiro eu, e você estava me dando uma parte de você e eu me apaixonei por essa mulher. Eu neguei isso para mim mesmo até que você foi ferida. Eu fui para aquele hospital e eu não podia sequer te ver. Eu não tinha nenhum direito sobre você, você estava inconsciente e eles não me falaram merda nenhuma. Eu fiquei no hospital e mesmo quando você
acordou você se recusou a me ver. Eu queria te abraçar e fazer você saber que eu iria cuidar de você, mas você nunca me deu uma chance. Eu vi o dia que a ambulância chegou para levar você para o centro de reabilitação, incapaz até mesmo de dizer adeus a você. Eu aceitei tudo isso porque eu merecia. No entanto, eu sabia o que tinha que fazer quando descobri que você estava voltando para casa. Você conhece o meu verdadeiro eu agora, eu não estou escondendo uma coisa de você. Agora você precisa decidir se você quer ficar e ver até onde isso vai ou vai correr toda vez que baixar a guarda? — Eu não quero ninguém me tocando. — Então eles não vão. — Viper deu de ombros. — Isso é contigo. Winter engoliu a seco. — Você não se importa se eu foder outra pessoa? Viper hesitou, sabendo que se ele respondesse errado ele iria perdê-la para sempre, mas ele estava lhe respondendo com a verdade. — Se for um outro membro e eu estiver com você, então não, eu não me importo. Eu vi você olhando para Knox e se você admitiu ou não para si mesma, você estava curiosa sobre ele. A sua curiosidade foi satisfeita?
Winter sentiu lágrimas virem aos seus olhos. Ele estava certo. Ela tinha ficado curiosa, não o suficiente para agir sobre isso, apenas o suficiente para saber por que as mulheres procuravam por ele. Viper a queria, mas não o suficiente para realmente considerar ela como dele. Ela deu mais um passo em direção a seu carro. As mãos de Viper se apertam. Ele queria agarrá-la e levá-la para o seu quarto trancando a porta, mas a decisão era dela. — Winter, você está perdendo a porra do meu ponto. Eu não me importo se você não quer foder alguém, mas isso não significa que você tem que querer. Eu estou dizendo que a escolha é sua. Eu ainda estarei contigo, você participando ou não. Viper deu um passo em direção a ela. — Winter, você poderia ter parado Knox a qualquer momento. Será que você gostou do que aconteceu? — Sim. — Ela admitiu relutantemente. — Então, não fique com raiva de si mesma ou de mim porque você gostou. Você estava curiosa, agora você não está mais. Você gostaria de conhecer mais alguém? — Não. — Ela disse apertando os dentes. — Legal. Você está pronta para entrar?
Winter respirou profundamente e rezou por paciência. Ela estava determinada a ter algumas coisas resolvidas. — Você vai continuar fodendo por ai? — Ela exigiu. — Não. — Viper nem sequer hesitou em sua resposta. — Eu não darei mais votos para mulheres dessa maneira. Mesmo sem o meu voto e o do Razer restam seis para se tornarem membros. E se eu achar que elas valem a pena como membros, então darei o meu marcador. — Ele estava dando a ela mais do que tinha dado a outra mulher. Se ela andasse agora, seria a sua escolha, ele não podia ceder mais. Sabia do que precisava, e foi honesto o suficiente consigo mesmo para admitir isso. Winter tinha que fazer o mesmo. Winter se afastou de seu carro e, finalmente, foi em direção a ele. Viper colocou o braço em torno dela puxando-a para perto. — Isso significa que eu sou a sua velha senhora? Viper riu. — Sim, eu acho que sim. Mas há outros nomes que eu poderia chamá-la que eu acho melhor. — Ele a levantou e as pernas de Winter enrolaram na cintura dele enquanto a levava pelas escadas até a casa. Os outros membros já estavam na cama. Viper pegou a sua bengala antes de irem para o quarto. Várias das portas do quarto estavam abertas e Winter enterrou a cabeça no ombro de Viper, enquanto caminhavam. — Claro que você não quer escolher um quarto para assistir? — Winter não levantou a cabeça.
— Não. — Ela murmurou. — Não penso assim, quer que eu deixe a nossa aberta? — Ele brincou. Sua resposta a escandalizou fazendo- a estremecer. — Eu não sei por que você está gritando, se a sua boca está bem perto do meu ouvido. — Eu não quero ninguém nos observando. — Ela deulhe um olhar duro. Quando ele retirava as suas roupas sua boca enchia de água cada vez que ela via o seu corpo. As mulheres, na casa não estavam indo para ser feliz com ela. Seu corpo duro com a tatuagem fazia o seu estômago apertar todas às vezes. Passando pelo seu braço indo por seu peito e abdômen acentuado os músculos abaixo. — Você tem certeza? — Ele andou para frente e Winter não podia se ajudar, e deu um passo para trás. Viper com esse olhar predatório era um pouco assustador. Ele desabotoou a calça jeans e colocou a mão para dentro, encontrando-a molhada. — Eu acho que você tem um pouco de maldade em você, mulher. — Puxando a mão, ele a manobrou até que ela estava sentada na cama. Tirando as botas, em seguida, seus jeans e calcinha, Winter se recostou em seu cotovelo, perdendo o seu equilíbrio devido à intensidade dele. Ele abriu a gaveta da mesa de cabeceira e tirou um preservativo. Abrindo o preservativo o colocou, ele se voltou
para ela. Winter arregalou olhos quando ele a pegou, colocando-a no meio da cama antes de se encaixar entre as coxas dela. Seu pênis encontrou sua fenda e ele se dirigiu para dentro dela com um impulso duro. Winter
agarrou
seus
ombros
quando
seu
pênis
começou a bater dentro dela com uma série de golpes duros. Ela ofegou. Puxando o top e o sutiã para baixo, os lábios dele trancaram em seu mamilo, chupando e mordendo a ponta até que se tornou sensível. Seu quadril começou a empurrar de volta para ele. — Eu não preciso de outra mulher enquanto eu tiver a sua boceta apertada apenas esperando que eu a foda. Winter gemeu. — Você precisa gozar, eu não vou durar mais tempo. — Knox não a deixou pronta? Eu quase gozei apenas observando-o te chupar. O piercing na língua fez isso para você? As mulheres dizem como isso é bom, ele tem vários em seu pênis também. — O quadril de Winter bateu com força contra ele. E desta vez foi Viper que gemeu.
— Mulher, eu não acho que você tem um pouco de mal em você, eu acho que você tem um monte. — Pare de falar.
— Por quê? — Porque você vai me fazer gozar. — E isso é uma coisa ruim? — É porque eu acho que isso vai me matar. — Ela ofegava. Viper riu, seu quadril empurrando ainda mais duro. — O que está mexendo mais com você, o pensamento do pau de Knox ou meu pau em sua boceta? — Ambos. — Eu posso resolver seu problema. —
Você
pode?
—
Winter
era
uma
bagunça
choramingando, suas mãos foram para longe de seus ombros agarrando sua bunda dura puxando seu quadril mais apertado contra ela. Viper ajustou os cursos mais curtos para mais duro; Sua mão ficou entre os seus corpos para brincar com seu clitóris. Winter gritou quando ela gozou arranhando a sua bunda inconscientemente com as unhas. Viper gozou, agarrando suas mãos e colocando-as sobre sua cabeça enquanto seu pênis empurrava a sua liberação de forma aquecida.
Winter estava exausta na cama incapaz de se mover; Ela sentiu a cama se mexer quando Viper foi ao banheiro.
Quando ele voltou, ele levantou seu corpo flácido para remover a blusa e o sutiã antes de colocá-la em seu peito. — Você pode programar o alarme? Eu quero ir à igreja pela manhã. — Perguntou Winter bocejando. — Que horas? — Eu quero levantar cerca de 8:30. — Eu vou acordá-la. — Ele prometeu. — Obrigada. — Beth e Evie vão juntas. — Parece bom. — Winter estava quase dormindo; Viper estava massageando suas costas. Como havia estragado a sua vida profissional, desta vez estando juntos valeria a pena. Winter cochilou com esse pensamento em sua mente. Viper sentiu o momento em que ela adormeceu com a mão deslizando em seu cabelo macio. Seus lábios roçaram seu ombro. Depois de toda a preocupação sobre ela nos últimos meses por causa deste momento tudo valeu a pena. Inclinando a cabeça para trás contra o travesseiro, ele finalmente deixou o sono encontrar o seu corpo.
Capítulo 14 Winter se vestia para ir à igreja cantarolando para si mesma. Viper sorria enquanto se vestia, apreciando o vestido azul que mostrava a bunda dela com perfeição. Incapaz de resistir, ele veio por trás dela passando a mão pelo material liso circulando sua cintura para puxá-la de volta contra ele. — Você vai enrugar o meu vestido. — Winter protestou, sorrindo. — Então você não deveria me fazer querer tirá-lo. — Sua boca brincou com o pescoço dela. — Pare. Eu tenho que ficar pronta ou Evie e Beth vão sair sem mim. — Ela disse ao escovar seu cabelo, em seguida, abaixou a escova. Winter arrumou a franja antes de colocar seus brincos. Viper levantou as mãos para o ar recuando. — Não quero que você perca a igreja. Você precisa ir obter toda a ajuda que você possa conseguir sendo assim tão má. — Pare de dizer isso. — Winter corou. Viper calçou as botas, deslizando as chaves da moto no bolso. — Não, eu gosto de uma garota bonita e má.
Winter balançou a cabeça em sua provocação. Ela se virou para pegar sua jaqueta e o encontrou esperando na porta. — O que você vai fazer hoje? — Ela perguntou curiosa. — Ir para uma corrida com alguns dos irmãos. — Isso parece divertido. — Winter disse distraidamente, procurando através de sua bolsa o seu batom. Evie e Beth estavam esperando por ela lá embaixo. Ambas as mulheres sorriram quando Viper enterrou a mão no cabelo, inclinando a cabeça para beijá-la. — Eu tinha que lembrar a boa garota o que a garota má irá encontrar quando estiver de volta. — Corando furiosamente, Winter saiu de seus braços. A risada de Viper as seguiu para fora da porta.
— Sermão bonito, pastor Dean. — Winter sorriu para o pastor enquanto saía da Igreja. — Obrigado. É bom ter você de volta, Winter. — Pastor Dean respondeu com um sorriso, incluindo Evie e Beth.
— É uma sensação boa estar de volta, pastor. — Confessou Winter. Beth e Evie estavam atrás dela esperando sua vez para cumprimentar o pastor. Quando ela se afastou, ela acidentalmente esbarrou em outro paroquiano que saia. — Desculpe-me. — Winter imediatamente reconheceu Randall Woods, o diretor da escola alternativa. — Sra. Simmons. — Winter ficou vermelha com o tom de insulto em sua voz que ele não fez nenhum esforço em esconder. — Sr. Woods, é bom vê-lo novamente. — Winter forçou a ser educada. — Estou surpreso que você teve a coragem de aparecer na igreja. — Seus olhos foram para Evie e Beth atrás dela. Elas, junto com o pastor, estavam ouvindo a conversa com Randall. Os ombros de Winter endureceram. — O que você quer dizer com isso? — Todo mundo na cidade está bem ciente onde você está se hospedando e este local dificilmente é onde uma boa mulher cristã deve estar. — Seus olhos se estreitaram em direção ao corpo musculoso numa postura de assédio moral quando ele se elevava sobre ela. Agora Winter entendia o porquê da elevada taxa de abandono escolar. Os jovens adultos já tendo problemas com autoridade não reagiriam bem a sua atitude.
— Eu não estava ciente que isso era da sua conta, mas desde que você decidiu que seria, então sim, eu estou ficando com amigos durante a minha recuperação. — Para mim você está bem. — O olhar que ele passou sobre o seu corpo fez o sangue de Winter ferver de raiva. Foi claramente insultante e totalmente inadequado por estarem de pé na porta da igreja. Evie deu um passo à frente, mas uma mão em seu braço a deteve. — Randall. — A voz calma do pastor Dean levou os olhos de todos para ele. Arrogantemente Randall Woods se virou para o pastor e imediatamente perdeu o olhar de insulto em seu rosto por causa do olhar nos olhos do pastor Dean. — Esta é uma casa de oração e ninguém que passar por essas portas será tratado com nada mais do que respeito. Você deve um pedido de desculpas a Winter, então eu sugiro que você vá para casa e leia a bíblia que está na sua mão e aprenda o verdadeiro significado de ser um Cristão. — Peço desculpas se as minhas observações fizeram você se sentir desconfortável Simmons. — Com seu pedido de desculpas complicado, ele olhou para o pastor e murmurou seu adeus antes de se retirar às pressas. — Lamento Winter. — Disse Pastor Dean.
— Você não tem nada que se desculpar. Não é sua culpa que ele é um idiota. — Winter tentou aliviar a tensão, consciente dos olhos curiosos sobre ela. — Não devo estar fazendo algo certo se um dos meus paroquianos age dessa forma logo após o meu sermão. Boa vontade para com o homem deve durar um pouco mais do que na saída da porta da igreja. — Disse ele ironicamente. — Eu concordo pastor, é por isso que eu estou indo para minimizá-lo e comer uma enorme pilha de panquecas. — Todos riram e a tensão evaporou. As mulheres atravessaram a rua e encontraram uma mesa no restaurante lotado. Beth e Evie evitaram comentar o evento embaraçoso. Lentamente Winter relaxou, se sentando na cadeira sorrindo enquanto discutiam os planos do casamento de Beth. — Próximo fim de semana, eu estou indo para Lexington com Lily e sua colega de quarto para escolher algumas coisas para o casamento. — Disse Beth, observando Winter roubar um biscoito de Evie com um sorriso. — Parece divertido. — Acho que sim. Eu tenho que sair mais cedo sextafeira. Tenho uma reunião com o conselheiro que está trabalhando com Lily sobre o incidente com os motoqueiros que a agarraram. — Disse Beth.
— Como ela está? — Perguntou Winter. — Muito bem, este conselheiro é bom para ela. — Isso foi tudo o que ela disse antes de mudar de assunto sobre o que cozinhar para o jantar. Era a vez dela, e com Rider ainda cumprindo a sua punição, ela queria ideias de algo simples para cozinhar. — Por que você não me deixa lidar com isso hoje à noite? Você parece cansada depois de trabalhar a semana toda. — Winter oferecia. Beth parecia tentada a aceitar. — Eu não deveria... — Disse Beth incerta. Winter alegremente acenou com a mão no ar. — Deixeme lidar com isso. Eu sei exatamente o que fazer. — Se você tem certeza? — Com certeza. — Disse Winter com um sorriso. — Desde que você está com vontade de conceder favores,
eu
poderia
pedir
outro?
—
Beth
perguntou,
observando quando Winter roubava uma de suas panquecas. — Sim. — Winter sorriu, despejando a calda sobre a panqueca roubada.
— Eu sempre faço o mercado de Ton às sextas-feiras. Se eu conseguir tudo, você poderia levá-los à sua casa na sexta-feira?
— Eu posso fazer isso. — Winter terminou de comer o café da manhã enorme que ela tinha encomendado. Depois, elas voltaram para o carro no estacionamento da igreja. Beth e Winter conversavam sobre as crianças em suas classes da escola dominical enquanto Evie dirigia para casa. A casa estava em silêncio enquanto caminhavam pela porta. As motos dos homens não estavam na frente, assim Winter assumiu que eles ainda estavam fora em sua missão. Evie e Beth
foram
para
seus
quartos,
brincando
que
elas
precisavam de um cochilo após o enorme café da manhã. Winter foi ao quarto de Viper e rapidamente trocou de roupa antes de voltar ao térreo. Ela trabalhou por uma hora antes de ir tomar banho no andar de cima e se trocar novamente. Decidida a fazer o jantar mais cedo, pensando que os homens chegariam com fome, Winter foi para a cozinha. Olhando a dispensa e freezer, ela decidiu sobre um grande rolo de carne porque iria alimentar um grande número de membros. Indo para as caixas que ela tinha trazido da sua casa, ela decidiu sobre outra refeição para aqueles que não quisessem o bolo de carne. Indo ao freezer novamente e tirando um par de embalagens de cachorro-quente, Winter se manteve ocupada. Uma hora mais tarde, Winter estava colocando as batatas para ferver quando ouviu a porta da frente abrir e as vozes barulhentas dos membros que chegaram. A garrafa de água que ela tinha pego quase escorregou de sua mão quando Train e Rider entraram pela
porta da cozinha com os outros. Vários dos homens obviamente tinham estado em uma luta. — O que aconteceu? — Winter perguntou a Rider que estava tirando água da geladeira. — Nada, tivemos uma pequena luta que agora está resolvida. — Ele apoiou seu quadril contra o balcão enquanto todo mundo pegava uma bebida. — Onde estão os membros de Ohio? — Questionou Winter. — No caminho de volta para Ohio. — Rider respondeu. — Que diabos é esse cheiro? — Perguntou Train. — Eu estou cozinhando o jantar, eu dei a Beth à noite de folga. — Winter deu a Rider um sorriso rápido, assistindo as batatas ferverem. — Você pode ter a noite de folga também. O jantar está quase pronto. Mesmo Rider estava começando a aparecer um pouco verde. — O que foi que você matou? Nenhum homem estava obviamente preocupado em ferir os sentimentos dela. — Bolo de carne. — Isso não cheira como qualquer bolo que eu já comi. — Rider estava fazendo sons de engasgos.
— Oh, isso não é o bolo de carne. Eu fiz chucrute para ir com o cachorro-quente. Eu queria que todos tivessem opções. Os homens estavam olhando para ela silenciosamente. As mulheres ouvindo os homens saíram de seus quartos para comerem o jantar e cambalearam para trás devido ao cheiro. — Opa! — Exclamou Dawn. Bliss virou para olhar para Evie. — Eu pensei que esta noite era a vez de Beth. Ela sempre faz seus spaghetti. — Disse ela melancolicamente. — Como ela parecia cansada me ofereci. — Winter interrompeu, colando uma expressão de mágoa em seu rosto. Dando a todos um olhar, Evie colocou o braço nos ombros de Winter. — Tem cheiro delicioso, não é rapazes? O silêncio a saudou a pergunta. — Tem cheiro de vômito. — Disse Knox da porta. — Não, isso não é verdade Winter. — Evie novamente tentou acalmar os sentimentos de Winter enquanto lançava um olhar a Knox atrás das costas. Vamos começar todas juntas meninas, tenho certeza que os homens estão morrendo de fome depois de estar na rua o dia todo. Vocês vão se limpar, o jantar deve estar
pronto em uma hora? — Evie olhou questionando para Winter. — Estou certa de que isso estará pronto até lá. — Winter concordou. — Comecem sem mim. — Sugeriu Rider antes de sair pela porta. Winter olhou em volta e não viu Viper. — Onde está o Viper? — Ela perguntou a Train quando ele saia. Ele hesitou brevemente antes de responder. — Razer, Shade, Cash, e Viper tiveram que terminar alguns detalhes menores. Eles provavelmente estarão de volta depois do jantar. — Winter apertou os lábios quando ela podia jurar que os ouviu chamá-los de bastardos de sorte quando saiam pela porta. Os outros homens saíram da cozinha, deixando apenas as mulheres para trás. — Tudo bem, vamos terminar o jantar. — Evie motivou as mulheres e dentro de uma hora o jantar estava pronto. Ela com muito tato colocou o chucrute borbulhando em uma tigela com uma tampa, explicando se alguém quisesse ele estava prontamente acessível. Jewell acendeu uma vela e em poucos minutos o cheiro nauseante tinha sido evaporado. O bolo fumegante foi puxado para fora do forno e cortado em fatias antes de Winter triturar rapidamente as batatas. Ela estava colocando um montão de manteiga em cima quando os membros voltaram de banho tomado. Hesitante, todo mundo pegou um prato e começou a se servir.
Winter se sentou à mesa e começou a comer seu jantar. No
início,
os
sons
de
silêncio
não
penetraram
seus
pensamentos enquanto ela começava a se preocupar com Viper. Ela também notou que Beth estava constantemente olhando para a porta esperando Razer aparecer. — Esta é um das melhores coisas estranhas que eu já comi. — Disse Jewell enquanto pegava outra mordida do bolo. Os outros murmúrios de aprovação deram a Winter um leve constrangimento. Mesmo a expressão ranzinza do Rider tinha mudado para uma de prazer. O resto do jantar passou sem o resto dos homens. Bliss e Rider começaram a limpar, Winter mal conseguiu parar antes dele jogar o chucrute para longe. — Estou pensando em guardar para o almoço de amanhã. Vou colocá-lo na geladeira. — Winter colocou o recipiente na parte de trás da geladeira. — Como quiser. — Disse ele, se virando para terminar de lavar os pratos. Winter subiu para trabalhar com os documentos de Viper. À medida que a noite avançava, sua ansiedade começou a subir e estava apenas começando a ficar escuro quando a porta do quarto se abriu e Viper caminhou para o quarto.
Ele tinha, obviamente, participado de uma luta, com os nós dos dedos machucados e um hematoma em sua
bochecha, mas ele não parecia muito machucado. Alívio inundou seu corpo quando ele começou a se despir. Ela virou-se em sua cadeira para encará-lo com os braços cruzados sobre o peito. — Por que está zangada? — Viper sorriu para ela sem camisa. — Você esteve lutando? — Winter fez uma careta pelo tom de voz. Bem, pelo menos ela não tinha perdido a voz. — Sim, senhora. O que vai fazer sobre isso? Me colocar na prisão? — Ele zombou dela. Ignorando o comentário espertinho, ela deu um passo à frente. — Com quem você esteve lutando? — Retirando o seu jeans depois suas botas, ele olhou para ela antes de responder. — Desculpe isso é negócio do clube. —Descaradamente ele caminhou em sua direção passando seu polegar em sua bochecha macia. — Preciso de um banho, quer se juntar a mim? — Winter deu-lhe um olhar zangado em resposta antes de se ver envolvida em seu olhar intenso.
— Eu já tomei.
A mão de Viper foi para curva de seu pescoço, puxando-a da cadeira e não soltou até que ela estava grudada contra o seu corpo nu. Seus lábios enterrados em seu peito enquanto a outra mão agarrava a sua bunda e puxando o seu quadril mais perto do dele, esfregando seu pênis contra seu estômago. — Você sabe qual a melhor coisa sobre a luta? — Ele sussurrou contra seu peito. — Não o quê? — A adrenalina faz com que você queira foder. Winter tremeu, sentindo a tensão flutuar em seu corpo. — Ela faz? — Sim. Por isso, não importa se você já tomou banho, você está prestes a se molhar de novo. — Ele advertiu. Suas palavras já estavam se tornando realidade. Winter sentiu o aperto de desejo em sua barriga quando ele levantou seu top para expor seu peito. Tomando um mamilo na boca, Winter perdeu as poucas inibições que lhe restavam e respondeu a Viper com uma paixão que a surpreendeu. Inclinando-se para frente, ela tomou um de seus mamilos na boca, mordendo o cerne delicadamente com os dentes. Ela sentiu seu pau idiota contra sua barriga.
Viper ficou imóvel enquanto seus lábios deixavam o seu mamilo, explorando seu peito antes de se mover para baixo. Winter ficou de joelhos enquanto seus lábios traçavam a tatuagem em seu abdômen. Desejo caiu sobre ela quando sentiu a mão se movimentando de seu pescoço para seu cabelo guiando a boca para onde ele queria que estivesse. Winter tomou a ponta do seu pênis em sua boca e ouviu um assobio de prazer. Winter explorou a cabeça de seu pênis com a língua antes de sugá-lo no calor de sua boca, estabelecendo um ritmo as suas mãos em seu cabelo a agarrou mais próximo de seu quadril empurrando. — Tome mais. — Viper gemeu. As mãos de Winter foram para as suas bolas, explorando e circulando a base de seu pênis com a mão. Exercendo a menor pressão, ela começou a se mover mais rápido para lhe dar as sensações que ele precisava. Viper ficou tenso, pronto para se retirar, mas a mão o apertou, impedindo-o de fazer nada além de impulsionar ainda mais profundo em sua boca ávida. — Menina bonita, você está me matando. — Ele gemeu. Se retirando, Viper a carregou. Levando-a para o chuveiro, ele testou a água quente antes de entrar. Eles lavaram um ao outro, explorando seus corpos, construindo gradualmente o seu desejo antes de Viper se sentar em sua cadeira de banho puxando Winter para o seu colo.
Ambos estavam enrugados quando conseguiram sair do chuveiro. — Está com fome? Eu poderia ir lá embaixo e fazer um prato. — Winter ofereceu. — Nós comemos antes vir para casa. Rider ligou e avisou-nos sobre a sua culinária. — Ele brincou. Winter riu. — Que idiota comeu dois pratos. Viper suavemente a empurrou para baixo na cama. Winter olhou para ele com surpresa. Viper lhe deu um sorriso zombeteiro enquanto tomava um tornozelo em cada uma de suas mãos, puxando-a para si. — O que eu disse a você sobre adrenalina?
Capítulo 15 Na manhã seguinte Winter olhou para a planilha de trabalho antes de ir para a fabrica ao lado. Ela estava indo cumprir a sua punição de modo que ninguém poderia dizer que ela estava se esquivando por causa de Viper. Quando ela entrou na fábrica, ficou impressionada com o tamanho da operação quando os membros estavam todos ocupados
trabalhando.
Jewell
e
Bliss
pareciam
estar
enchendo as encomendas. As outras mulheres estavam em uma linha de montagem com as embalagens. Os homens estavam todos fazendo vários trabalhos com as máquinas. Vendo Train com uma prancheta na mão, ela lhe perguntou onde ela poderia encontrar as sementes que precisavam ser organizadas. Acenando com a cabeça, ele caminhou através da fábrica com Winter em seus calcanhares, curiosamente estudando os itens que estavam sendo embalados. Ela não podia ajudar, mas perguntou sobre um dos itens. — Os clientes pedem água de garrafa? Train parou para lhe mostrar a água. — Não é apenas qualquer água. Tem vitaminas e nutrientes. Nossos clientes
estão em áreas de desastre ou eles estão se preparando para desastre que conseguem sobreviver. A água e os alimentos são em quantidade limitada. — Explicou. Winter olhou em volta. Para ela era incrível como tinham construído uma empresa baseada nos desastres que aconteciam, tornando-os mais valiosos do que o ouro. Train lhe mostrou vários equipamentos eletrônicos que eles fizeram, enquanto ele a acompanhava até uma porta na parte de trás da fábrica. Quando entraram na sala, ele acendeu as luzes. A sala continha três geladeiras e dois congeladores que tinham listas de inventário pregadas na frente. — Lá estão eles. — Ele apontou para os frigoríficos. — Onde? — Winter perguntou confusa. Train andou abrindo uma das geladeiras. Dentro havia centenas de sacolas de plástico com pequenas sementes dentro. A boca de Winter abriu. — Quando preenchemos os pedidos,
muitas
vezes
caem
fora
do
lugar.
Eles
são
arquivados com base na ordem numérica. — Que ordem? Está uma bagunça. — Winter estava surpresa que eles conseguiam encontrar qualquer coisa nas centenas de pequenos saquinhos colocados em seu interior.
— É por isso que eles precisam ser arrumados. A propósito, eles precisam ficar frios, por isso não deixe a porta aberta por muito tempo, as geladeiras estão definidas em uma determinada temperatura. Pegue poucos de cada vez para organizá-los. Com um sorriso de gozação, ele a deixou sozinha na sala. Winter abriu a porta e estudou a bagunça que estava dentro. Fechando, ela foi para os outros dois congeladores para encontrar mais do mesmo. Ela não conseguia entender como alguém conseguia encontrar qualquer coisa ali dentro; Eles estavam muito fora da ordem numérica. Arregaçando as mangas, ela começou a trabalhar no primeiro congelador. Vinte minutos mais tarde, ela saiu da fábrica com uma expressão determinada. Rider estava trabalhando em sua moto quando ela pediu a ele para pegar as chaves e a bolsa de casa. Retornando com suas coisas, ele entregou a ela. — Fugindo da sua punição? — Brincou. Winter apenas lhe deu um olhar irritado que cortou o seu riso. Entrando em seu carro, ela estava orgulhosa dela mesma por não acertá-lo com a sua bolsa.
O dólar Bin foi a sua primeira parada. Pegando um carrinho quando entrou na loja, não demorou muito para encontrar
os
itens
que
ela
precisava.
A
loja
estava
relativamente vazia durante a manhã e quando estava
atravessando a porta depois de pagar por suas compras encontrou Carmen com seus pais. — Bom dia Simmons. — Os pais de Carmen a cumprimentaram. Carmen se recusou a dizer qualquer coisa, não encontrando os seus olhos e dando-lhe o ombro em um tratamento frio. — Bom dia. Eu não sabia que vocês estavam de volta à cidade. — Winter comentou com os pais de Carmen. — Não por muito tempo. Viemos para a cidade para vendermos o terreno da nossa casa. — O Sr. Jones respondeu com tristeza. — Eu sinto muito por não irmos ao hospital para vê-la. Nós estamos muito tristes que o erro de julgamento da minha filha causou a raiva de Jake contra você. — Não... — Winter começou a dizer quando Carmen interrompeu. — Jake não fez nada contra ela. Eu continuo dizendo a vocês, mas ninguém me escuta. — Carmen olhou com raiva para Winter. — Eu não sei quem te atacou, mas não foi o Jake. Confusa, Winter questionou Carmen. — Mas ele já foi condenado. Eu li no jornal que ele confessou. — Winter estava temendo ser chamada como testemunha, ela tinha ficado aliviada em saber que não teria que testemunhar.
— Ele estava com medo depois que queimou a nossa casa. Ele estava com raiva e cometeu um erro, mas ele não tocou em você. O promotor lhe ofereceu um acordo e ele sabia que ninguém na cidade iria acreditar nele, então ele confessou. Mas eu acredito nele. — Disse ela com raiva. — Ele não foi o único que você chateou. Winter poderia ver que ela ainda estava tão apaixonada por ele como tinha estado durante o verão. — Eu não me lembro de nada daquela noite, mas vou falar com o xerife se houve qualquer possibilidade de ter sido um erro. — Winter viu a esperança no rosto da garota e procurou advertir ela. — Carmen ele estava na propriedade da escola mais cedo naquela semana, e eu sei que ele estava com muita raiva de mim por eu ter dito a seus pais que ele estava maltratando você. — Ele não fez isso. — Carmen repetiu teimosamente. Winter e os pais de Carmen disseram adeus. Winter esperava que eles fossem capazes de encontrar um novo começo longe de Treepoint.
Todos
os
membros
olharam
para
ela
enquanto
caminhava de volta para a fábrica carregando sacolas. Voltando para a sala dos fundos, Winter organizou os frigoríficos pelo resto do dia. Ela nem sequer parou para o
almoço, querendo terminar o trabalho. Ela estava tão ocupada classificando as sementes que ela nem notou a porta se abrir. Braços quentes circularam sua cintura, puxando-a contra o seu corpo quente. — Se divertindo? Winter balançou a cabeça. — Seu sistema me sugou, mas terminei. Viper foi abrir a geladeira e encontrou várias cestas com sementes. Em vez de centenas de saquinhos, ela os tinha organizado em sacos maiores e em ordem numérica. Viper assobiou admirado enquanto ele fechava a porta de uma e abria a outra, que também estava organizada. Olhando para ela com uma sobrancelha levantada, ele abriu o último e encontrou muito organizado. Winter lhe deu um sorriso triunfante. — Estou impressionado. — Viper lhe elogiou. — Você deve estar. — Ela continuou a se vangloriar.
Viper sorriu para sua exuberância. — Você sabe que não vai durar? Winter perdeu o sorriso. — Por que não?
Viper deu de ombros. — Você vai ver. — É um bom sistema. — Eu concordo. Mas ainda não vai durar, é por isso que é uma das punições. É um trabalho constante que precisa ser mantido sob controle. Winter conseguia entender isso. — Pelo menos não vai ser o meu trabalho. — Ela passou os braços ao redor de seu pescoço. — Eu não planejo ter qualquer punição mais. Eu aprendi a lição. — Eu espero que não. — Sua mão esfregou sua bunda. — Tenho várias punições mais interessantes em mente para você do que organizar uma geladeira. Saindo de seus braços, ela foi até a porta e a manteve aberta. — Não hoje, estou morrendo de fome. Eles foram para a casa e comeram o jantar, relaxando no sofá de seu quarto assistindo televisão. Viper riu de suas queixas sobre as diferentes variedades de feijões verdes e ignorou suas sugestões de separá-los por variedades. Dessa forma, se ela ganhasse esse castigo especial novamente, organizaria melhor. Cansada, Winter se estendeu ao lado dele. Percebendo seu movimento, Viper pegou a mão dela a levantando. — Hora de dormir para você. — Winter se inclinou contra ele, incapaz de se impedir de estremecer. Viper se
inclinou e a carregou. Levando-a para o banheiro, ligando o chuveiro até o banheiro encher com o vapor. Ajudando a remover suas roupas, eles silenciosamente tomaram um banho. Após secarem, Viper a ajudou a ir para a cama e pegou o ibuprofeno na mesa de cabeceira. Entregando-lhe ele foi para o frigobar para pegar uma garrafa de água. Pegando os comprimidos, ela colocou de volta na cabeceira da cama e o puxou contra o seu peito. — Pegue leve amanhã, você fez muito hoje — Viper aconselhou. Winter assentiu com a cabeça em seu ombro. — Eu vou ficar bem. — Sim, você vai, menina bonita. — Viper prometeu. No dia seguinte Winter aceitou o conselho de Viper. E pegou mais leve, ela fez os seus relatórios e, em seguida, decidiu ler um livro. Com fome, ela desceu as escadas para encontrar
Rider
e
Train
fazendo
o
almoço.
Não
era
exatamente fazer o almoço, eles simplesmente estavam colocando a pizza congelada no forno. Decidida a renunciar a pizza, ela fez um sanduíche. Pegou uma garrafa de água, e começou a sair da cozinha. — Se você colocar a pizza diretamente sobre a grelha, ela vai assar a crosta melhor por estar congelada. — Os homens agradeceram a sua sugestão. Winter cantarolava quando subia as escadas para terminar seu livro. Viper
trouxe o jantar para ela à noite; Depois eles tiveram uma noite tranquila juntos antes de irem para a cama. Viper ainda estava dormindo quando Winter saiu da cama na manhã seguinte. Vestiu as suas roupas de ginástica e desceu para a sala de musculação para fazer os seus exercícios. Ela sentia falta de ter Donna quando se exercitava, mas tinha concordado que não precisava mais dela todos os dias, agora ela vinha uma vez por semana. Quando terminou, subiu as escadas e sentou-se à mesa da cozinha, para beber lentamente um copo de café. Ela ouviu alguns sons no andar de cima, ciente de que os outros estavam se levantando para irem ao trabalho. A porta da cozinha se abriu e Shade entrou. Ele parecia cansado e irritado. Ela viu quando ele se serviu de uma xícara de café. Ele ainda não havia falado com ela, mas ela não estava chateada com isso. Winter tinha aprendido que ele não era muito de falar. Depois que ele tomou alguns goles de café, ele foi para o fogão. Abrindo a porta do forno, olhou vários minutos antes de fechá-lo. Shade foi até o armário da cozinha. Ela notou que ele estava pegando os produtos de limpeza e, em seguida, encheu um balde com água e sabão. Ele foi para a geladeira abrindo a porta e em poucos segundos ele fechou. Ficando verde, ele rapidamente se afastou e se inclinou sobre o balcão. Winter tomou outro gole de seu café. — As punições são uma cadela, não são? Eu pensei que o meu era ruim,
mas pelo menos eu não tenho que limpar o forno ou a geladeira. — Ela comentou em tom de conversa. Shade olhou entre os aparelhos ofensivos. Winter sabia que ele estava tentando decidir qual deles começar. — Acho melhor começar com o forno. Dê tempo ao seu estômago para se acalmar, é um pouco cedo para limpar algo que cheira tão mal. — Winter se levantou e viu quando ele se debatia na frente do forno. — Claro, eu poderia ajudá-lo com o seu problema. — Ele se virou para ela, seus olhos se estreitando com a sua expressão inocente. — Eu poderia limpar o forno, a geladeira e a despensa para você. — Seus olhos foram até a porta da despensa, mas ele não fez nenhum movimento para ver em que condições estava. Todos sabiam que isso era o segundo pior próximo da punição com as sementes. — O que você quer? — Ele disse severamente. — Isso vai me levar pelo menos duas horas para esfregar o forno. Caso você não saiba, Tem queijo dentro. A geladeira ainda é pior, cheira como Armagedon, e a despensa tem uma infestação de formigas. — Disse ela, tomando mais um gole de café. — Qual é o seu preço? — Ele repetiu com os dentes cerrados.
Winter o encarou de frente, olhando-o diretamente nos olhos e lhe disse exatamente o que ela queria. — Eu quero o seu voto. Olhe isto deste modo vai levar várias horas de trabalho para limpar essa bagunça. Se tivéssemos sexo, demoraria dez minutos. Você está fazendo o melhor negócio, além disso, nós dois sabemos que você não vai votar em mim com o sexo de qualquer maneira. Shade olhou para ela, antes de encolher. — É todo seu. Winter franziu a testa por ele ter dado muito facilmente, mas ela não iria questionar a sua sorte. Ela começou a andar para a despensa para começar quando Shade enfiou a mão no armário. — Eu vou ter que dizer a Viper que ele deve estar ficando velho, se você acha que o sexo dura dez minutos. Sua pobre escolha de palavras iria chatear Viper e o bastardo sabia pelo seu sorriso maroto em seu rosto. Serviu-se de uma xícara de café quando ele começou a se sentar à mesa. Winter foi para a geladeira e abriu a porta. Ele saiu antes dela terminar o movimento. Começando ela tirou a sobra do chucrute, colocando-o no saco de lixo antes de levá-lo para fora para colocar no caixote do lixo. Quando voltou acendeu uma vela e abriu uma caixa de bicarbonato de sódio. Ela estava ocupada limpando a geladeira quando os membros começaram a chegar para o café da manhã.
Ela estava quase terminando quando Viper entrou para tomar o café da manhã. Ele assistiu de perto enquanto fechava a porta da geladeira. — Por que você está fazendo a punição do Shade? — Eu decidi lhe dar uma mãozinha. — Viper pegou uma tigela de cereais. Winter notou que ele a olhava especulando um par de vezes, mas ela ignorou e continuou a limpeza. Naquela noite, na cama, ela estava quase dormindo quando Viper falou sobre Shade. — Ele me disse que lhe deu o seu voto. — Sim. — Ela se encostou mais perto dele. — Eu não sabia que tínhamos uma infestação de formigas. — Nós não temos. — Winter confessou. — Você é uma mulher perigosa Winter Simmons.
Winter bateu na porta de Ton. Abrindo alguns minutos mais tarde com um Ton olhando turvo e uma expressão azeda no rosto.
— Eu trouxe as suas compras. — Winter lhe deu um sorriso brilhante. — Beth nunca vem até depois das dez. — Ton grunhi. — Eu sou uma madrugadora. — Eu aposto que o Viper ama isso. — Ton disse sarcasticamente. Winter corou com sua observação. Viper não era um madrugador. Ele trabalhava duro, mas ele dormia até mais tarde. A menos que ele tivesse uma reunião, ele nunca saia da cama antes das nove. — As compras estão no carro. — Winter disse a Ton. Beth a avisou que ele levaria como um insulto, se ela levasse as compras para dentro. Winter saiu rapidamente do caminho. Ton foi até o carro para pegar a caixa com as compras. Ela o seguiu para dentro da casa incerta. Ton colocou as compras em sua mesa, enquanto ela estava se perguntando por que Viper não tinha levado ele mesmo. — Você precisa de algo enquanto estou aqui? — Winter ofereceu.
— Não, desde que eu estou de pé, você quer uma xícara de café?
— Eu adoraria. — Enquanto fazia o café, Ton se movia em torno da cozinha para guardar os seus mantimentos. Quando o café estava pronto, Ton serviu para os dois. Eles levaram as suas xícaras para a sala e se sentaram no sofá. Winter amava a sua cabana, era rústica e acolhedora. — Beth disse que estava saindo da cidade hoje? — Ela mencionou, eu lhe disse que não precisava se preocupar com as compras. — Ton respondeu sua pergunta. — Por que Viper não veio trazê-las? — Ton olhou para ela com surpresa. — Eu não vi Viper desde aquele dia na lanchonete. Ele está chateado comigo, e quando Viper ficar bravo ele leva um tempo para superar isso. — Eu não sabia. — Disse Winter, lamentando sua pergunta. — Ele tem razão. Eu deixei minha raiva tirar o melhor de mim e eu coloquei as suas mulheres em perigo porque eu não consegui controlar meu temperamento. — Ton admitiu. Winter sentiu pena do homem. Não podia ser fácil para um homem que tinha vivido uma vida ativa nas forças armadas se encontrar de repente com nada apenas o tempo em suas mãos. Perder um filho e a sua saúde debilitada só agravava o problema. O homem precisava de algo para
mantê-lo ocupado, mas Winter não sabia o que sugerir. Ela teria que pensar em alguma coisa. — Talvez eu pudesse falar com ele? — Ela sugeriu. — Ele não vai ceder, ele gradualmente vai aparecer por aí. — Ton deu de ombros. Winter adivinhou que não era a primeira vez que pai e filho batiam as cabeças e não seria a última. Não só eles compartilhavam os mesmos genes, mas, obviamente, o mesmo temperamento. Winter se levantou para ir. Ela tinha um compromisso e não queria chegar atrasada. — Beth não vai estar de volta até segunda-feira. Se você precisar de alguma coisa, é só me ligar. — Winter viu papel e lápis ao lado do telefone e escreveu o seu número. — Tenho tomado conta de mim mesmo por um longo tempo. — Ton grunhiu. — Tenho certeza disso. — Winter sorriu. — Mas estou sem nada para fazer ultimamente, então isso me daria algo para fazer. O rosto de Ton ficou vermelho. — Aquelas pessoas da cidade tiraram o seu trabalho? — Eles estão tentando — Winter respondeu. Ton assentiu. — Não deixe eles te maltratarem. Lute. — Eu pretendo. — Disse Winter com determinação.
Winter deixou Ton dentro de casa; Ela estava prestes a entrar em seu carro quando notou a porta da garagem parcialmente aberta. Ton tinha se esquecido de apagar a luz depois de guardar algumas das compras que Beth tinha enviado. Winter caminhou para desligar as luzes para ele. Abrindo a porta mais larga para encontrar o interruptor de luz, ela curiosamente olhou ao redor da grande garagem. Uma grande lona azul estava cobrindo algo que tinha deslizado para o lado revelando uma roda de moto. Ele tinha, obviamente, colocado lá já fazia um tempo devido poeira e teias de aranha. Winter caminhou calmamente até a lona e ergueu um canto para revelar uma moto, ou pelo menos o que ela achava que era uma moto. Parecia que tinha tido um acidente; O quadro foi dobrado e estava em pedaços. Winter engoliu em seco, imaginando alguém que estava na moto quando o dano ocorreu, certamente não tinha sido capaz de sair vivo, estando tão ruim assim. — Eu pensei que você já tinha saído. — Eu vi que você tinha deixado a luz acesa. — Ela respondeu. Ela não tirava os olhos de cima da moto. — O que aconteceu? Ton não respondeu e Winter se virou para encará-lo. — De quem é a moto Ton?
— Viper. — Ele bateu a moto? Quando? — Winter engoliu em seco. — Ele não bateu. Ele fez isso a si mesmo. — Mas por quê? — Winter perguntou chocada. — Não sei, você vai ter que perguntar a ele. Ele só trouxe aqui e me disse para esquecer. Me ofereci para ajudálo a reconstruí-la, mas ele disse que não. Ele adorava essa moto, ele e Gavin compraram juntos quando saíram do serviço. Winter viu a outra moto coberta no canto. — Aquela era a de Gavin? — Winter apontou para a moto. — Sim. Winter trouxe sua atenção de volta para a confusão na frente dela. — Quando? — Winter perguntou novamente. — O melhor que eu posso deduzir foi no dia depois de seu ataque. — Ton suspirou. Winter ficou branca. Girando nos calcanhares, ela não disse uma palavra. Entrando em seu carro, ela foi para a cidade. Impulsivamente, ela dirigiu até a casa dela. Entrando,
o silêncio a atingiu. Na sede do clube havia sempre alguém ao redor, música alta, conversas, ou alguém fodendo. Winter caminhou de cômodo em cômodo. Voltando à sala, ela pegou seu telefone e ligou para reagendar sua reunião, nem mesmo prestando atenção para quando foi remarcada. Winter escondeu o rosto entre as mãos. A imagem da moto de Viper não ia embora, todas as implicações fluindo em sua mente. Seu telefone tocou ao lado dela, ela não atendeu. Ele tocou mais duas vezes dentro de uma hora. Finalmente chegando a uma decisão, ela pegou o telefone. Tinha sido Beth que tinha ligado, e quando ela não conseguiu falar com Winter, ela ficou preocupada e ligou para Viper. As últimas duas chamadas tinham sido dele. Ela não podia falar com ele ainda. Winter enviou um texto dizendo o que ela não conseguia falar cara a cara. — Está tudo acabado.
Capítulo 16 Winter não se mexeu desde o momento que enviou o texto. A cadeira estava de frente para a janela e ela podia ver o sol se pondo. A festa estaria começando e Viper estaria lá sozinho, com raiva de seu texto. Ela sabia sem dúvida em sua mente como ele reagiria. A única questão era qual mulher ele iria pegar primeiro. Ela não estava ciente de quando começou a chorar, ainda não tinha notado a umidade em suas bochechas. Winter estava muito focada na dor vindo de seu peito, medo de não conseguir respirar. Os soluços que saíram da sua garganta foram a sua primeira percepção de que ela tinha ficado lá sentada por muito tempo em silêncio soluçando. Suas mãos alisaram as lágrimas de suas bochechas; Ela estava prestes a se levantar e ir ao seu quarto quando ouviu os motores barulhentos descendo a sua rua. O barulho soou alto devido a tranquilidade do bairro que era habitado principalmente por pessoas idosas. Winter se sentou, sem saber o que fazer. Ela não tinha ligado as luzes quando começou a ficar escuro, preferindo se sentar na escuridão. Agora toda a sala estava inundada com luzes das motos. Uma batida na porta a fez relutantemente aceitar o inevitável. Ela teria que enfrentar Viper. Abrindo a
porta, ela deu um passo para trás enquanto ele entrava com raiva. — Por que todas as luzes estão apagadas? — Ele fez uma parada súbita. Sem esperar pela resposta, ele encontrou o interruptor e acendeu as luzes. A sala foi inundada com a luz, mostrando a devastação que o choro havia causado no rosto. Viper olhou para ela tranquilamente, vendo a sua dor nos olhos inchados. — O que está acontecendo, Winter? Por que você me enviou aquela mensagem? — Perguntou Viper suavemente. Winter virou as costas, se movendo em direção à sala de estar mais longe da sua presença intimidante. Viper a seguiu. —
Eu
acho
que
deveria
ser
autoexplicativo.
Terminamos. Estou voltando para minha casa, algo que deveria ter feito há muito tempo. — Você poderia ter voltado a qualquer momento Winter, por que agora? Você estava bem quando saiu do clube esta manhã. O que mudou de lá para cá? — Eu fui para casa de Ton esta manhã. — Eu sei, você me disse esta manhã que você estava indo. Ele disse algo para você? — Ele perguntou com raiva. — Não, e você não deve ficar bravo com ele Viper. — Meu pai é o meu negócio. — Disse Viper com uma voz dura.
— É isso. — Winter falou baixinho. — Que porra você está falando? — Eu vi sua moto lá Viper. Você a destruiu no dia em que descobriu sobre o meu ataque não foi? — Viper enrijeceu, sentindo a armadilha. — Se você não se sentisse culpado, então por que você destruiu a sua moto? Durante todo este tempo durante esses últimos meses, você foi apenas esse Viper consolador e consciente. Você diz a si mesmo que não se sente culpado, mas acho que dentro de você é o que sente e é por isso que você estava determinado a cuidar de mim quando eu saí do hospital. — Você veio com essa teoria apenas por ver a porra da minha moto? — Não só isso Viper. Vamos ser honestos, por que você iria parar de ter relações sexuais com as outras mulheres? Tinha que ser a consciência pesada. — Ela se virou, andando de um lado para outro enquanto tentava obter o controle de si mesma. Suas mãos apertaram as unhas machucando a carne da palma da sua mão quando ela se virou para encarálo.
— Por que você me escolheria sobre elas. Olhe para mim. Eu nem sou mesmo bonita. — Batendo a sua franja
para trás, ela apontou para a cicatriz irregular em sua testa. — Eu não tenho um corpo bonito. Tenho cicatrizes da cirurgia em minhas costas. As pernas de Winter tremiam quando ela se afundou no sofá, escondendo o rosto em suas mãos. — Você vai se cansar de mim e um dia quando uma nova prospecto passar pela porta do clube você vai me deixar de novo. Isso é o que você sempre faz Loker você me deixou por outra mulher antes e você vai fazer isso novamente. — Winter, olhe para mim. — disse Viper suavemente. Winter relutantemente olhou para cima. Ele estava olhando para ela com lágrimas nos olhos. — Menina bonita, desta vez não sou eu que está se afastando, é você. — Eu ainda estou apaixonada por você Loker. — Ela confessou com o coração despedaçado enquanto as lágrimas deslizaram de seus olhos. — Eu sei Winter. Eu sempre soube que você nunca deixou de me amar. Eu sabia quando estava na sede do clube, quando você começou a me ajudar com o meu trabalho, e quando você decidiu se tornar um membro dos Last Riders. — Winter só tinha conseguido enganar a si própria, ela pensou em auto desprezo.
— Isso era tudo que eu tinha e foi isso que tornou o pesadelo de quase perder você suportável. Eu pensei que uma vez que você descobrisse quem eu era você não seria capaz de aceitar e eu queria te dar uma escolha. O acidente mudou meus sentimentos, eu concordo, mas não da maneira que você está pensando Winter. — Viper viu a desistência em seus olhos. — Meus sentimentos mudaram porque eu já não estava lhe dando uma escolha. Fingi que sim, até mesmo para mim. Até o momento em que você me enviou essa mensagem. Você é minha, independentemente de você querer ou não. Se você pensar mesmo em olhar para outro homem, eu vou matar o filho da puta. Se você tentar me deixar de novo, vou trancar você no meu quarto. E se alguma vez, e quero dizer nunca, me diga que não é bonita mais uma vez e vou bater sua bunda até que você não possa se sentar por uma semana. Você me entendeu? Winter não sabia se um homem podia gritar e chorar ao mesmo tempo. Pela primeira vez, Winter correu para os seus braços abertos. Os braços de Viper fecharam firmemente em torno dela, enterrando seu rosto em seu pescoço. — Eu fui tão estúpido, eu quase perdi você. Que o punk nunca saia da prisão, ou eu vou matar ele. — Você meio que tem uma raia violenta, você sabia? — Winter informou. — Eu vi Carmen no outro dia e ela não acredita que Jake me machucou. Ela disse que ele confessou porque ofereceram um acordo.
— Ele aceitou o acordo, porque ele era culpado como o inferno. Cash foi o único que o rastreou nas montanhas. — Disse ele sem simpatia. — Ela parecia muito convencida, Viper. — Eu vou falar com Cash. Ela assentiu com a cabeça contra seu peito. —
Podemos
ir
para
casa
agora?
Seus
vizinhos
provavelmente vão começar a chamar o escritório do xerife e não há nenhuma razão para arruinar a sua noite de sextafeira. Winter levantou a cabeça. — É que todos estão ansiosos pela sexta-feira? — Ela brincou. — Com você na minha cama, é sexta-feira toda a semana. — Corando com o seu elogio, ela se afastou dele para pegar a sua bolsa e celular. Eles foram para a porta e Viper desligou as luzes, se certificando que a porta estava trancada, eles foram para sua moto. Winter manteve a cabeça baixa, envergonhada que o clube estava em sua porta. Winter subiu na enorme moto atrás de Viper. E de dois em dois o grupo saiu com Viper na liderança e Razer na traseira. Ela apertou os braços em torno de sua cintura e encostou a cabeça em suas costas enquanto voavam pela noite.
Winter dobrava as roupas e colocava o cesto de roupa em cima da mesa da lavanderia para os membros poderem pegar as suas roupas. Ela estava cantarolando enquanto colocava as roupas na secadora. — Há alguém aqui para ver você. Winter virou surpresa para ver Viper em pé na soleira da porta. Winter foi surpreendida. Ninguém tinha ido visitá-la desde o seu regresso. — Quem é? — Não sei. Ela disse que vocês tinham um encontro hoje de manhã e você perdeu. Ele olhou para ela com curiosidade. — Droga, deve ser a minha advogada do sindicato dos professores. Eu tinha um compromisso com ela na semana passada e cancelei. E esqueci que tinha remarcado para hoje. Furiosa consigo mesma por esquecer um compromisso tão importante, ela se apressou para ir ao andar de cima deixando Viper com o seu treino. A advogada estava esperando por ela na sala da frente. A mulher estava impecavelmente vestida em um terno, do jeito que ela usava para ir à escola. Winter não sentia falta desse aspecto de seu trabalho.
A mulher estendeu a mão. — Sra. Simmons? — Ela era alta, e cheia de curvas, Winter se sentiu pequena ao lado dela. — Sim. Sra. Richards? Quero pedir desculpas por faltar a nossa reunião esta manhã. A mulher sorriu. — Eu deveria ter ligado ontem e confirmado o compromisso. Vamos ambas admitir que somos culpadas e seguir em frente. Há algum lugar onde podemos sentar e conversar? Winter mordeu o lábio. Ela não queria levá-la lá em cima para o quarto dela e de Viper, restando apenas um lugar. — Será que o sofá perto da janela estaria bom? — Winter apontou para o sofá com uma mesa de centro. Estava no final da sala de modo que, se qualquer um dos membros viesse, eles não seriam capazes de ouvir sua conversa. — Isso seria bom. — Winter estava nervosa. Nenhum dos membros estava trabalhando já que sexta-feira era o dia de folga. Com alguma sorte, o encontro seria rápido. Ambas as mulheres se sentaram no sofá e Winter observou quando a Sra. Richards colocou a pasta entre elas. — Eu solicitei o seu registro de trabalho do escritório do superintendente e eu fiquei feliz de ver que, durante o seu tempo de serviço você foi uma funcionária exemplar. Isso vai ajudar o nosso caso. Eu entendi que eles queriam que você se demitisse e você recusou.
Winter explicou sobre o ataque e os seguintes meses de sua recuperação. Ela não guardou qualquer informação, bem consciente de quão sujo alguns desses casos poderiam se tornar. — Você está totalmente recuperada? — Sra. Richards manteve o rosto impassível durante toda a sua explicação. — Não totalmente. Eu ainda tenho vários problemas com a minha perna e nas costas, mas nada que me impeça de fazer o meu trabalho. — Então, não há quaisquer problemas físicos que a impeça de voltar para a sua casa? — Ela perguntou. — Não. — Winter se recusou a desviar o olhar. — Esta é a minha casa agora. E isso não vai afetar a forma como faço o meu trabalho. Eu não cometi um crime. O conselho escolar pode não aprovar os meus arranjos de vida, mas eu sei que eu não fui condenada por qualquer crime. A advogada assentiu com a cabeça enquanto estudava a papelada. — Acho que pode ser capaz de conseguir o seu emprego de volta. Pior cenário é que eles permitam que você o consiga prejudicando a sua referência. Vou tentar definir uma data para uma reunião com o conselho escolar o mais breve possível, mas eles tentarão atrasá-lo. Eu realmente não te vejo retornando à escola este ano. — Eu esperava por isso. — Reconheceu Winter.
— Eu vou ligar e marcar outra reunião para revisar outras coisas depois de ouvir novamente o advogado da escola. — Eu prometo não esquecê-la novamente. — Afirmou Winter enquanto a Sra. Richards estava colocando os papéis de volta em sua pasta quando Knox desceu as escadas com Natasha e Jewell ao seu lado enquanto as mulheres estavam rindo de algo que ele disse. As mulheres estavam vestindo camisetas e calcinhas e Knox estava apenas de jeans. Winter queria se afundar no chão. Knox e Natasha se sentaram no bar quando Jewell pegava para cada um as cervejas. A Sra. Richards se levantou com sua pasta. — Foi bom conhecer você, Sra. Simmons. — Por favor, me chame de Winter. — A advogada assentiu com a cabeça, mas não estendeu a mesma cortesia. Uma risada estridente soou alto no quarto, chamando a atenção para Knox esfregando sua garrafa de cerveja gelada contra o peito de Natasha. Winter estava grata que ele não tinha a despido primeiro. — Deixe-me te acompanhar até a porta. —
Winter correu para a porta, tentando bloquear a
sua visão dos três no bar, mas como ela era muito mais alta do que Winter, foi inútil. Ela não precisava se preocupar a mulher não olhou nessa direção novamente, não mais sendo capaz de esconder seu desprezo pela situação. Winter ajeitou os ombros seguindo-a até a porta. Não era problema de
ninguém como ela vivia sua vida privada. Ela não se importava sobre os esqueletos que estavam nos armários das outras pessoas. Winter sabia que era uma causa perdida. Se ela morasse em uma cidade maior, onde poderia permanecer bastante anônima o resultado poderia ser diferente, mas os moradores de Treepoint julgavam com o seu próprio conjunto de regras. Knox e as mulheres finalmente perceberam a estranha na sala e ele removeu a mão da bunda de Natasha, deixando a camiseta cobrir a pele. Ele deu a mulher um sorriso, mas não foi devolvido. Sra. Richards virou a cabeça esnobando o homem. Winter quase riu de sua expressão. — Estarei falando com você em breve. — Winter fechou a
porta
atrás
da
advogada,
aguardando que iria acontecer.
um
tanto
esperançosa
Capítulo 17 Winter deslizou seus pés nas sandálias que ela havia comprado para combinar com sua roupa. Ela estava vestida com um vestido azul simples que combinando com as sandálias chamativas lhe dava uma aparência casual. Escovando os cabelos, ela decidiu deixá-lo solto desde que tinha crescido ao longo dos últimos dois meses e ela era agora capaz de puxá-lo para trás. Os ruídos vindos do andar de baixo foram ficando cada vez mais altos; A festa de despedida de Beth tinha sido esperada com expectativa pela última semana, o entusiasmo construído das mulheres a um estado febril. Várias das mulheres tinham ido à cidade para comprar roupas novas, incluindo ela. Os estilos das roupas variaram, de simples a cadelas motoqueiras. Ela tinha escolhido simples, sabendo que Lily estaria lá e ela estaria nervosa saindo com as mulheres. — Vamos! — o grito de Natasha no térreo fez as portas do andar de cima se abrirem quando as mulheres correram para atender a sua convocação. Winter pegou sua bolsa se certificando que a sua carteira de motorista estava lá dentro. Ela planejava ser a motorista da vez, embora não tivesse grandes esperanças de manter sob controle a bebedeira das mulheres desordeiras.
As mulheres estavam todas esperando no final da escada enquanto os homens estavam tomando as suas cervejas em volta do bar, infelizmente assistindo todas as mulheres enfeitadas irem a uma festa sem eles. Razer, por outro lado, tinha o braço em torno do ombro de Beth que estava usando uma blusa rosa — sou a noiva — e uma modesta saia jeans azul. Ela estava um nocaute em suas roupas e a felicidade brilhando em seus olhos travaram a garganta de Winter. — O que você está pensando? — Perguntou Viper, chegando a seu lado. — Eles são perfeitos juntos. — Winter assentiu com a cabeça em direção ao casal de noivos. Viper sorriu para ela puxando-a para o seu lado. — Você parece bem esta noite. — Você não está decepcionado? — Viper franziu a testa para sua resposta. — Por que eu estaria decepcionado com a forma que você está vestida? — Eu não estou vestida como as outras. — Ela não podia sequer usar salto alto por causa das suas costas. Ela olhou com inveja para botas altas com salto de cadela motoqueira de Evie.
— Winter, você está linda. Eu não me importo com o que você está vestindo, mas se você quiser essas botas para mais tarde, eu sou todo para elas. Não haverá muita caminhada envolvida. — Ela riu de sua resposta. Ela tinha aprendido ao longo dos últimos dois meses que ele tinha fetiche por sapatos de salto alto. Ela não podia andar neles por mais que alguns minutos antes de Viper arrastá-la em seus braços e mostrar-lhe a sua apreciação. — Vamos ou Bliss vai perder a festa. — Evie cutucou todos para saírem pela porta. Quando Winter deu um passo adiante, Viper a pegou em seus braços. — De jeito nenhum você está descendo essas escadas no escuro. — Winter colocou os braços em seu pescoço deixando-o levá-la para o carro. Elas tinham decidido usar a SUV de Beth porque caberiam quase todas. Evie iria levar o resto no carro dela, mas se ela planejasse beber, Mick iria levá-las para casa e os homens iriam pegar o carro amanhã. As mulheres começaram a cantar músicas obscenas no caminho para o Rosie. Winter não podia deixar de rir de suas palhaçadas, desfrutando da camaradagem entre as amigas. Lily já estava no bar esperando a chegada delas. Beth a deixou lá antes de ir para o clube para se vestir. Winter ficou surpresa, mas Beth tinha explicado que Lily queria decorar as mesas. Mick tinha prometido manter as portas trancadas até que elas voltassem; Ela se sentiu segura deixando-a com o barman corpulento. Lily tinha ido à igreja com Mick por anos e não tinha medo ou era intimidada por seu corpo
enorme. As mulheres chegaram ao bar e ao baterem, Mick abriu as portas e o grupo de mulheres entrou prontas para a festa. Lily tinha feito um bom trabalho de decoração. Havia balões em toda parte e um banner da noiva. Winter não pode deixar de sorrir como Lily ansiosamente esperou pela reação da irmã. Beth a pegou perto de um abraço, puxando-a para o grande grupo a mesa. Lily teve que juntar várias mesas que pudessem sentar todas juntas. Mick trouxe uma enorme bandeja de bebidas. Winter assistiu quando todo mundo pegou um copo. — O que você criou para nós neste momento? — Perguntou Evie. Mick gostava de se orgulhar das bebidas que ele fazia. Ele poderia servir cerveja e uísque durante todo o dia, mas ele gostava de surpreender as mulheres com bebidas femininas que elas gostavam ocasionalmente. — Martini de Pixie Stix. — Epa, Epa! — As mulheres gritaram. — Maldito Mick, você superou a si mesmo desta vez. — Evie o cumprimentou depois de tomar a bebida. Winter podia jurar que o garçom durão corou vermelho brilhante. Ele colocou uma bebida na frente de Lily e Winter com uma piscadela. Estabeleceu as duas garotas como a motorista da vez.
Toda a mesa riu inclusive Lily. Mick ligou o som e várias das mulheres começaram a dançar juntas na pista de dança. Havia um poste de metal no meio e várias se revezavam para dançar em torno dele eroticamente. Os olhos de Winter estreitaram lembrando-se do poste no porão do clube, que parecia fora do lugar. As mulheres eram muito boas para não ter muita prática. Bliss sorridente pegou a sua vez envolvendo uma perna em torno do poste tendo um alto desempenho que fez as mulheres membros gritarem seu encorajamento, enquanto Winter, Beth, e Lily se sentaram com a boca aberta. Viper do caralho nunca mais irá para o porão novamente, Winter pensou, observando Bliss terminar de deslizar para baixo do poste com uma perna a partir do topo para o fundo. Todo o mundo aplaudiu, enquanto Ember foi para a sua vez. Winter moveu a cadeira para não ver a exibição de uma habilidade que ela não tinha conhecimento que elas possuíam. — Como está indo a escola? — Winter perguntou a Lily cujos olhos estavam grudados ao poste. — Bem. — Respondeu Lily. — Como foram as férias de primavera? — Isso tirou a atenção do poste. Elas falaram sobre as férias, lamentando sobre quanto dinheiro perderam antes de falar sobre o vestido de noiva de Beth. Beth teve seu segundo ajuste, permitindo a ela pegá-lo enquanto estava em Lexington.
— Será que você já provou o seu vestido de dama de honra? — Beth perguntou a Winter. — Sim. — As mulheres tinham comprado seus vestidos em uma loja local da cidade. — Eles são lindos, você fez uma ótima escolha. Beth sorriu feliz. — Eu não posso esperar para ver todas em seus vestidos. — Você não está nervosa? — Winter questionou a noiva por estar calma. Beth certamente não poderia ser chamada de uma Noivazila. — Nem um pouco. — Respondeu Beth. — Eu quero que tudo ocorra conforme o planejado, mas se não, vamos ajustar. Eu estou contando com você para manter tudo dentro do cronograma. — Isso eu posso fazer. — Winter prometeu. Evie e Natasha vieram atrás de Beth puxando-a para longe da mesa indo à pista de dança. Não demorou muito para ela relaxar e dançar de uma mulher para outra. Era fácil ver que Beth tinha desenvolvido uma estreita relação com elas. Lily observou a interação de sua irmã com as amigas com um rosto cheio de felicidade. Era óbvio que Lily não estava com ciúmes das outras mulheres; Ela estava feliz que a irmã estava se encaixando em sua nova vida. — Quer se juntar a elas? — Winter perguntou.
— Sim. — Esta era a Lily que Winter amava, a mulher corajosa
e
travessa
quando
baixava
a
guarda,
era
impressionante testemunhar. Winter não podia acreditar que, enquanto estavam dançando, Stori e Dawn começaram a provocar Lily no poste. De primeira Lily as ignorou, fazendo observações cômicas sobre sua própria dança. — Aposto que você não consegue manter essa perna magra segura no poste. — Zombou Jewell ela cambaleava para frente depois de ter girado em torno do poste várias vezes. Um olhar surgiu nos olhos de Lily que Winter tinha visto algumas vezes durante seus tempos de colégio. Lily não gostava que ninguém apostasse que ela não faria algo. Ela dançou em direção ao poste, segurando-o com uma mão, enrolando uma longa perna bem torneada em torno do metal
brilhante
antes
de
graciosamente
se
levantar,
realizando uma série de manobras que mostrou as mulheres como era realmente uma dança no poste. Cada uma delas parou de dançar para assistir. Beth aplaudiu quando ela terminou uma manobra que a fez deslizar para abaixo do poste circulando como uma bola, parando apenas a alguns centímetros de cair no chão duro. O silêncio encheu a sala enquanto ela se pôs de pé, com o rosto vermelho de seus esforços. Em seguida, os aplausos começaram.
Winter teve que perguntar a Beth. — Você sabia que ela sabia fazer isso? — Beth sacudiu a cabeça, indo para sua irmã. — Onde você aprendeu isso? — Perguntou Beth. — O ginásio que eu vou tem essas aulas. Essa foi a única atividade física que se encaixou na minha agenda. — Lily disse a Beth, que estava lhe implorando para lhe ensinar um pouco de seus movimentos. Winter foi para o bar para pegar umas garrafas de água. Mas tarde quando ela tinha ido para sua segunda garrafa de água percebeu a hora. Encontrando Bliss, elas foram para Beth, que estava sentada à mesa com Lily e Evie. — Eu vou levar Bliss de volta ao clube. Pode me emprestar suas chaves? — Winter perguntou estendendo a mão. Beth procurou dentro de sua bolsa as chaves antes de entregá-las a Winter. — Eu estou pronta para ir, você se importa de me dar uma carona? — Lily se levantou da mesa dando a sua irmã um sorriso. Winter estava bem ciente do por que Lily estava pronta para sair.
Várias das mulheres estavam ficando embriagadas. Beth não tentou impedir Lily de ir, depois de ter dado a ela a opção no início da noite. — Eu queria que você não precisasse levar Bliss, eu tenho certeza que Crazy Bitch e Sex Piston irão se comportar. — Beth tentou desculpar a raiva de suas amigas em Bliss. Winter mesma não sabia por que as mulheres motoqueiras queriam Bliss tão mal. Todo mundo se recusou a dizer a ela. Quando ela trouxe o assunto até Beth, a mágoa em seus olhos a fez rapidamente mudar o assunto. — Eu não me importo em ter que voltar para o clube, sem outras mulheres estarem lá. Dando um abraço a Beth, elas deixaram o bar. Todo mundo perdeu o olhar preocupado que Lily deu a sua irmã antes dela se virar para segui-las até a porta. Winter decidiu deixar Bliss primeiro quando a sua conversa incessante sobre os homens estava fazendo tanto Winter quanto a Lily desconfortável. No momento em que elas chegaram ao clube, ela queria enfiar um pedaço de pano em sua boca para calá-la. Depois de verem Bliss entrar na casa, Winter levou o carro para a estrada. O silêncio era ensurdecedor. — Os membros do clube são muito próximos, não são? — Lily perguntava. — Sim. — Winter disse cautelosamente.
— Bliss teve vários relacionamentos com os homens, não é? — Desta vez, sua pergunta era mais uma sondagem. — Eu tento não me envolver nesse aspecto do clube. — Winter evitou dar uma resposta. — Eu acho que ela teve um com o Razer. Beth não vai me dizer, mas eles se separaram por um tempo e o jeito que a suas amigas motoqueiras reagem, acho que foi Bliss. — Disse Lily tentando tirar uma resposta dela. Winter se surpreendeu que Lily estivesse perguntando a ela sobre o rompimento entre Beth e Razer. — Eu sinceramente não sei Lily, isso foi antes de eu ir morar no clube. Lily ficou em silêncio, olhando para fora da janela. Elas haviam passado o clube e estavam começando a descer a estrada da montanha quando luzes azuis brilharam em seu espelho retrovisor. — Droga. — Winter disse, indo para o acostamento quase inexistente da estrada. Parando apertou o botão, deslizando para baixo a sua janela quando o policial a abordava. — Documento do carro e a carteira de motorista. — O policial solicitou.
Winter pegou a sua carteira de motorista da carteira, dando a Lily um sorriso tranquilizador. Ela entregou o documento para o policial de pé na estrada escura. — Eu tenho que ver o documento do carro, este é o veículo do meu amigo. — Winter se virou para chegar ao interior do porta-luvas. — Mantenha as mãos onde eu possa vê-las. — O policial moveu a lanterna até isso mostrou o documento em sua mão. Winter olhou para o rosto do policial, e sua voz desagradável ativou a sua memória. — Eu conheci você antes, quando eu vivia na cidade. Você era o policial que veio a minha casa com o xerife. — Winter não perdeu a expressão feia que passou no rosto do policial. — Eu me lembro de você também. Você é a puta que gosta de jogar duro para chamar atenção. — Disse ele maliciosamente. Winter não podia acreditar que o policial estava falando com ela de uma forma tão odiosa. A respiração de Lily mostrou sua própria surpresa. — Saiam do carro as duas. — O policial deu um passo para trás perto da porta de Winter acenando para elas saírem do SUV com a lanterna na mão.
Winter tentou não se assustar. Ele era um oficial da lei, mas as sensações ameaçadoras emanando dele estavam enviando calafrios em seu pescoço em aviso. Lily saiu, caminhando pela frente do SUV. Chegando a ficar ao lado de Winter, ela pegou a mão de Lily tentando, sem palavras tranquilizar a garota. O medo era evidente em seus olhos quando o policial se aproximou de Winter. — Você andou bebendo hoje à noite? — Ele questionou ofensivamente. — Eu não bebi. — Respondeu Winter com sinceridade. Ele olhou com arrogância para ela antes de seus olhos irem em direção a Lily. Sua mudança na expressão foi doentia; Ele não fez nenhuma tentativa de esconder a sua expressão luxuriosa. — Você teve quaisquer bebidas hoje à noite? — Lily apenas balançou a cabeça negativamente. — Se isso é tudo, gostaríamos de ir policial. — Winter tentou desesperadamente acabar com o encontro. — Você só vai sair quando eu lhe disser para ir. — O policial se virou para encará-la. E quando ele fez, a mão que segurava o documento roçou contra ela, caindo no chão. Caindo em seus pés; Ela se curvou automaticamente para pegá-lo. Quando fez isso, seus olhos pousaram em suas botas. Elas tinham uma fivela de estrela ao lado e era muito diferente, uma que Winter tinha visto antes.
Tremendo agora de terror, Winter se levantou tentando esconder o medo dele. Ela não teve sucesso. Seus olhos perfuraram os dela e ela sabia que ele tinha descoberto que Winter o reconheceu. Antes que pudesse reagir, ele bateu na cabeça dela, jogando-a para o lado do carro de Beth. Lily gritou, indo em direção a Winter. O policial pegou um punhado do cabelo de Lily, parando ela. — Agora, não há nenhuma necessidade para você ter medo. Eu vou cuidar de você logo depois que eu acabar com essa boceta. — A mão de Winter agarrou a porta para se levantar, lentamente se afastando do policial. — Você se lembrou de mim, não foi? Eu estava esperando que você faria. — Ele encolheu os ombros. — Um homem gosta de saber que ele causou uma boa impressão. — Disse ele, arrastando Lily pelos cabelos quando andava para frente de Winter a impedindo de recuar. — Por quê? — Winter perguntou. Se ele ia matá-la, pelo menos, saberia o motivo. — Você quase me demitiu. Se meu pai não tivesse usado seus contatos, eu teria sido demitido. Claro, o velho bastardo me avisou que iria me renegar se eu tivesse problemas de novo. — Ele disse batendo o cabo da lanterna na barriga de Winter fazendo o ar sair de dentro dela. Ela
caiu de joelhos tentando respirar quando ele pendurou Lily duro na porta SUV. — Vá até lá e desligue as luzes e o motor. — Ele gritou. — Agora! Winter observou como os dedos de Lily tentaram abrir a porta, mas eles tremiam tanto, eles não conseguiam segurar a alça. Winter conseguiu ficar de pé. Vendo seu movimento, o policial Moore soltou o cabelo de Lily tempo suficiente para agarrar o braço de Winter. Winter tentou se libertar, lutando contra o seu domínio. — Lily, corre... — Winter gritou. Lily hesitou. Winter poderia ver que ela não queria deixá-la para trás. — Vá buscar ajuda. Corre…! — Eu vou matá-la se você se mover. — Moore tentou arrastar Winter mais perto de Lily assim ele poderia agarrá-la, mas Winter lutou desesperadamente contra o seu aperto, tentando dar a Lily tempo para fugir. Frustrado, o policial parou de tentar chegar a Lily, e retirou a sua arma. Lily correu. Ela começou a correr pela estrada, mas o som de um tiro a fez desviar para encosta arborizada. Moore disparou outro tiro nela. Ele tentou se ajustar em uma posição melhor para atirar em Lily, mas Winter
continuou golpeando-o, usando as unhas para cravar a pele de seu braço. — Sua estúpida puta, eu vou colocar uma bala em sua cabeça se você não parar. — Ele gritou para ela. Luzes de um carro se aproximando caíram sobre ele, mostrando eles parados na escuridão da noite. O carro diminuiu antes de parar no acostamento da estrada. As portas do carro se abriram e as mulheres começaram a sair do carro. — Se você disser uma palavra para elas, eu vou te matar e depois matá-las. — Moore a avisou. Winter
parou
de
lutar.
A
dor
nas
costas
era
insuportável e as pernas estavam trêmulas, fazendo-a cair frouxa de seu aperto brutal. — O que diabos está acontecendo aqui? — Winter olhou para as mulheres as reconhecendo da noite que estiveram no Pink Slipper. Winter percebeu que a mulher que exigia uma explicação do policial era a Crazy Bitch e que a Sex Piston estava cruzando a estrada vindo para Winter e o policial. — Volte para o seu carro. Isso não é da sua contar, a prendi por conduzir bêbadas e ela esta resistindo à prisão. — Sua voz áspera não impediu as mulheres de avançar.
— Por que você está com o carro de Beth? — Sex Piston perguntou a Winter. Winter sabia que ela tinha uma escolha. Ela sabia que Moore não iria deixar nenhuma delas irem embora. Elas seriam capazes de identificá-lo quando sentissem falta dela, ele só tinha uma opção, mas Winter não deu a ele. — Consigam ajuda, a ajuda de Beth. Diga a ela para chamar o Razer. Corra! — Winter gritou para as mulheres motoqueiras quando retomou sua luta para fugir do policial enlouquecido. — Pare com isso! — Ele levantou sua arma em direção a Winter, mas antes que pudesse disparar ele se encontrou sob o ataque de Sex Piston e Crazy Bitch. Tentando se proteger das duas mulheres, ele foi forçado a soltar Winter. Perdendo o equilíbrio, ela foi derrubada no chão pelo trio lutando. Winter observou quando Crazy Bitch arrancou a arma de sua mão enquanto Sex Piston estava tentando arrancar seu cabelo. Com o canto dos olhos, viu o restante das mulheres motoqueiras correndo em direção a eles, com exceção de uma que estava voltando para dentro do carro verde brilhante e trouxe um bastão de beisebol. Correndo em direção a eles, Killyama veio atrás do policial lutando. — Saia da porra do caminho. — As cadelas se afastaram deixando Killyama passar.
Winter não tinha simpatia pelo homem, enquanto observava o bastão batendo em suas costas, derrubando-o perto do carro. Dando-lhe outra pancada dura entre as omoplatas o fez cair no chão ao lado de Winter. Uma das mulheres se ajoelhou ao lado de Winter. — Você está bem? — Sim. Pegue o meu celular do carro e ligue para Viper. — T.A se levantou indo para carro e fez a ligação. Killyama ficou finalmente convencida de que o policial não iria se mover com ela de pé sobre ele com um bastão e Crazy Bitch apontando a arma para sua cabeça. — O que diabos estava acontecendo? — Perguntou Sex Piston. — Ele estava tentando me matar. Ele me atacou uma vez antes, mas ele não foi identificado. Ele sabia que eu o reconheceria e ele estava indo para matar a Lily e a mim. A explicação quase incoerente de Winter a inundou com pensamentos sobre a Lily. — Oh Deus, Lily. — Winter gemeu. — Ela saiu correndo para a floresta. — Winter gritou, tentando obter ajudar da T.A para ajudá-la a se levantar. — Nós precisamos encontrá-la! — Winter gritou novamente. — Ela pode estar ferida, ele atirou nela duas vezes.
— Calma porra. — Disse Killyama. — Nós não podemos correr em torno dessas árvores no escuro. Aguarde até que os homens cheguem. — Moore começou a se mover. — O quê que ele fez para você? — Ela perguntou com um brilho em seu olho. Winter olhou para a mulher segurando o bastão. — Ele quase me espancou até a morte, e foi embora me deixando à noite toda no chão. Ele não terminou o trabalho e veio para matar a Lily e a mim. — Winter tremia tanto que ela teve que segurar a T.A para se impedir de cair. — Você é amiga de Beth? — Crazy Bitch perguntou. Winter assentiu. — Eu sou uma de suas damas de honra. — Nós somos também. — Disse ela distraidamente, olhando para o policial que conseguiu chegar a seus joelhos. Empurrando a arma na cintura da calça jeans, ela levantou a mão. — Vou prender todas vocês por agredir um policial... — O policial Moore tentou colocar o medo da lei nas mulheres motoqueiras. Killyama entregou o bastão para Crazy Bitch. — Eu vou mostrar para você o que é agressão seu filho da puta... Crazy Bitch lançou o bastão desta vez sobre seu ombro.
— Eu estou… Batendo... A... Merda... — cada palavra foi cronometrada com um golpe do bastão. Os sons da carne sendo golpeando pelo bastão foram abafados por motos. Os sons altos podiam ser ouvidos antes que eles virassem a esquina. Crazy Bitch parou de bater no homem inconsciente para assistir Os Last Riders pararem suas motos perto do veículo
de
Beth.
Viper
saiu
de
sua
moto,
correndo
diretamente para Winter. — O que aconteceu? — Tentando não deixar sua histeria obter o melhor sobre ela, ela tentou manter a calma suficiente para explicar o que tinha acontecido, então a perdeu completamente quando lhe contou sobre Lily. Viper assumiu o comando. — Sex Piston, leve Winter e o carro de Beth de volta para o Rosie. Não abra a boca sobre o que aconteceu. Você nunca parou. Você veio diretamente para Rosie depois que saiu de sua casa. Me Entendeu? — Você vai terminar com este filho da puta ou vai precisar de mim para ficar e ajudar? — Killyama perguntou sinceramente. — Acho que podemos lidar com este pedaço de merda a partir daqui. Vão para o bar, fiquem bêbadas e se divirtam um pouco, esqueçam que isso aconteceu. — Os olhos de Viper perfuram a motoqueira. Que recebendo a mensagem
subiu em seu carro, os pneus guincharam quando Crazy Bitch pisou fundo no acelerador. — Razer ligue para Beth, diga a ela o que aconteceu e peça que ela não conte a ninguém. Fale que vamos encontrar a Lily. Winter entre no carro e vá com a Sex Piston, você precisa manter Beth calma. Sex Piston estava ao volante antes de Viper terminar de falar. Winter trêmula caminhou até a porta do passageiro entrando com a ajuda de Viper. — Encontre–a Viper. — Winter implorou. —
Aposte
nisso,
menina
bonita.
—
Disse
ele
severamente. — Tem certeza que ele foi o único que quase matou você? Winter não hesitou: — Sim, tenho certeza. — Disse ela, fechando a porta sem dar um olhar para o homem cercado pelos Last Riders. Sex Piston fez uma inversão de marcha antes de se dirigir em direção ao bar. — Cash, Shade, Rider, encontrem Lily. — Os homens se moveram cada um indo para suas motos, pegando o que eles precisavam antes de desaparecer na floresta escura. — Razer, Knox , Train vocês ficam comigo.
Viper caminhou até o policial que tinha se mijado quando Killyama começou a bater nele. Viper agachou ao lado dele. — Chame o xerife e lhe diga que aquelas mulheres me atacaram. — Moore gritou deitado no chão, encarando o rosto que o olhava friamente. — Foi a minha mulher que você espancou quase até a morte. Ela deitou em um colete ortopédico por semanas tendo que mijar em pé. Você a deixou seu fodido, no chão em agonia do caralho por horas, ela teve que enfrentar semanas de reabilitação para se deslocar da cama para a cadeira de rodas. O policial estava agora chorando por misericórdia, Viper lhe mostrou nenhuma. — Você acabou de viver seu último dia...
Cash, Shade, e Rider andaram silenciosamente através da colina, procurando um sinal de qual direção Lily seguiu. Habilmente, Cash usou a lanterna por todo o terreno. Tiveram sorte que levou menos de quinze minutos para encontrarem a primeira pista. Se movendo eles começaram
uma grade busca constantemente trabalhando seu caminho mais perto dela. Cash estava familiarizado com a montanha, buscando áreas que seriam mais fáceis para ela correr. Foi Shade que encontrou um pedaço de seu vestido rasgado com sangue. Segurando com força em sua mão, eles seguiram adiante, mudando de direção ligeiramente. — Estamos fodidos — Disse Cash, reconhecendo o local. — O quê? — Shade rosnou. — Nós estamos na terra dos Porter. — E daí? Cash balançou a cabeça se abaixando perto de uma árvore. — Ela descansou aqui, alguém a encontrou e foram nesse sentido. — Ele apontou para uma área a sua esquerda. — Como diabos você sabe de tudo isso? — Disse Shade olhando para o chão. — Porque quem a levou estava passeando com um filhote de cachorro na lama. A boa notícia é que deixou um rastro que até um cego pode seguir. — Agora que eles tinham sinal mais fácil de seguir, não demorou muito tempo para chegar à grande casa construída em uma clareira. — Filho da puta. — Eles se agacharam perto da casa para observarem sem serem vistos pelos ocupantes dentro da casa.
— Vamos. — Disse Rider quando viram as quatro patas que eles tinham seguido parado em frente à casa. — Desça. — Cash assobiou. — Ora, vamos bater na porra da porta. — Rider tentou razão. — Você bate em sua porta e o legista estará raspando o que sobrar de seu cérebro na varanda da frente. Ouçam-me, os Porters são os maiores plantadores de maconhas do município. — Cash tentou explicar o perigo em que estavam. Você só não caminha na propriedade de um comerciante de maconha do município. Cash não tirava os olhos de cima da casa. Chegando a uma decisão, ele se virou para Rider e percebeu que Shade tinha ido. — Ele foi atrás dela, merda. — Com nenhuma outra opção, ele ordenou a Rider a ficar onde estava. Saindo de trás das árvores, ele caminhou até a porta da frente. Ele não chegou a bater e a porta foi aberta. Cash conhecia o filho de uma cadela que saiu da porta segurando uma espingarda apontada para ele. — Saia da minha terra. — Greer, é Cash Adams. — Eu posso ver que é você, idiota. Tire a sua bunda da minha propriedade. — Greer não levantou a voz, a espingarda
dava sua mensagem. Cash apostou no que podia. Ele tinha uma porra de holofotes iluminando a varanda. — A irmã da noiva de meu amigo estava em apuros hoje à noite, e foi em direção à floresta. Estamos tentando encontrá-la. — Ainda não vi ninguém hoje à noite, além de você e a merda da galinha que você escondeu atrás da árvore. — Disse Greer, inclinando a espingarda. — Rider, venha aqui. — Quando ele não o fez, Cash sabia onde Dustin estava. — Dustin, é melhor você não machucá-lo ou você irá lidar com os Last Riders. E você não vai ter nada mais do que terras queimadas deixadas para cultivar as suas maconhas da qual é tão orgulhoso. — Cale a boca, Cash. — Outra voz atrás dele falou, pressionando uma arma contra a sua cabeça. — Queria saber onde você estava Tate. Você vai falar para os seus irmãos loucos para recuar? Nós só queremos Lily e iremos embora. — Cash tentou argumentar com o irmão mais velho. — Não há nenhuma mulher aqui! — Gritou Greer. — Ele sempre foi um idiota. — Cash suspirou. — É melhor fazê-los ver razão Tate. Você não quer problemas com os Last Riders.
— Você acha que você vai me assustar com uma gangue de motoqueiros? — Tate disse em voz baixa. — A mulher é nossa. Ela se perdeu e nós estamos tentando encontrá-la e lhe entregar a sua irmã Tate. A ponta da arma pressionou mais forte contra sua cabeça. — Por que deveríamos devolvê-la, talvez desta vez devêssemos roubar uma de suas mulheres, veja como você gosta disso Cash. — Pare com isso Tate. Guarde essa espingarda Greer. Dustin traga o amigo dele. — Na porta, Cash podia ver uma mulher saindo. O brilho do projetor lhe permitiu ver sua silhueta enquanto ela se inclinou contra o poste da varanda da frente. — Baixem as armas e deixe-os sozinhos. — Os três homens abaixaram as suas armas, relutantemente seguindo o pedido firme da mulher. — Rachel, volte para casa. — Greer disse a ela. — Não preciso. Enquanto vocês três idiotas estavam aqui discutindo, o amigo dele estava subindo a janela do quarto. Tate empurrou o ombro de Cash quando passou por ele na varanda. Dustin veio estrangulando Rider jogando-o para frente antes de chegar à varanda. — Rider! — Cash parou
Rider antes que ele pudesse atacar Dustin. Rider parou, mas Cash sabia que ele não estava feliz sendo parado. Cash e Rider caminharam até a varanda da frente. Quando ele se aproximou, viu Rachel. Ele não a tinha visto desde que era criança. Seus longos cabelos presos em suas costas, chegando até a fim da curva de seu traseiro. Ela olhou para ele com olhos cinzentos e um sorriso cativante. — Bem, se não é o famoso Cash Adams. — Disse ela ironicamente. Cash observou a camisa de flanela grande e calças de cangas largas. — Como você está Rachel? — Eu estava indo muito bem até que ouvi tiros quando estava verificando minhas plantas, e fui ver de onde o tiro veio e encontrei Lily sentada no chão. — Disse ela com uma expressão preocupada. — Nós vamos levá-la de volta para sua irmã. — disse Cash, estudando as mudanças em seu corpo desde a última vez que ele a tinha visto na cidade cercada por seus irmãos. — Eu quero falar com Beth, antes de alguém levá-la para qualquer lugar. — Rachel disse a ele firmemente. Cash não discutiu, puxando o celular para ligar para Razer. Rachel estava tentando proteger Lily. Ele admirou a forma como ela foi capaz de controlar os irmãos idiotas loucos e deixando
Cash saber que ele não estava levando Lily a lugar nenhum sem Beth concordar. — Razer, há alguém que a Beth precisa falar... Shade se encostou à parede, avaliando a situação antes de fazer um movimento em direção a Lily. Rachel foi embora, deixando-os sozinhos depois de uma palavra rápida. Ele teve sorte de ter conhecido ela antes, quando ele tinha feito algumas compras para os irmãos. Lily estava sentada no canto do quarto no chão com o rosto nos joelhos, braços em torno de si mesma, balançando para frente e para trás. O elástico vermelho que o conselheiro tinha dado a ela estava em seu pulso delicado. Penni havia lhe dito que o conselheiro falou para Lily usá-lo, quando estivesse com muito medo de lidar com uma situação. Penni contou que no início ela via Lily usando-o constantemente, mas tinha começado a diminuir usando apenas algumas vezes ao dia. — Lily? — Shade tentou suavizar sua voz áspera. Ele a tinha visto desta forma algumas vezes. Beth tinha dito a Razer que só o tempo iria trazê-la de volta do seu transe auto induzido. Era o seu mecanismo de segurança. Shade lentamente caminhou em direção a ela antes de se curvar diante de seu corpo balançando. — Lily. — Desta vez, sua voz era mais forte, exigindo a atenção. Ela parou de balançar. Tomando uma decisão,
Shade estendeu a mão levantando-a em seus braços. Não foi a decisão mais inteligente, ela se transformou em uma gata selvagem em seus braços. A fúria inesperada da mulher o fez prendê-la contra a parede para ganhar o controle das unhas que iam para os seus olhos. Imobilizando-a contra a parede com o seu corpo, ele não tentou segurar as mãos dela, simplesmente impediu os seus movimentos. — Lily pare com isso agora! — Ele disse com voz firme. —
Você
não
está
preocupada
com
Winter,
ela
está
preocupada com você. Ela estava chorando de preocupação, Lily. Beth está provavelmente com medo da porra de sua mente, Lily. — Shade a manteve presa contra a parede enquanto repetia os nomes de Beth e de Winter. Finalmente, ele viu uma luz de realidade romper sua expressão em branco. — Shade? — A voz dela choramingou. — Sim, bebê. Lily respirou profundamente parecia que se seu peito ia explodir. A mão dela enxugou as lágrimas do rosto. — Winter está segura? — Sim, as amigas de Beth pararam e ajudaram. Winter está esperando com Beth. As duas estão esperando para ouvir de nós. Você está bem? — Shade perguntou preocupado com o sangue que ele tinha encontrado em suas roupas. Seus olhos procuraram pelo corpo dela e encontraram um risco com sangue seco no antebraço.
Lily assentiu com a cabeça ainda tentando recuperar o fôlego. — Lily, respire lentamente, Shade lhe ordenou com uma voz dura. Lily
pulou,
mas
sua
respiração
desacelerou
gradualmente. Shade recuou lhe dando algum espaço. — Podemos ir agora? — Disse Lily, sua voz suave ganhando
força. Lily
conseguiu
passar
por
Shade
se
certificando que seu corpo não encostasse contra o dele. — Sim. — Shade recuou lhe dando espaço suficiente para passar por ele. Shade abriu a porta do quarto, deixando Lily ir à frente dele seguindo-a para fora. Lily saiu pela porta e fez uma parada súbita ao encontrar o quintal cheio com os Last Riders. Winter viu da garupa da moto de Viper quando Beth pulou da moto de Razer correndo para sua irmã, quase a derrubando, Shade com as mãos nas costas de Lily a segurou firme. Winter sorriu. Após as irmãs conversarem por alguns minutos, elas foram em direção à moto de Razer. Shade subiu em sua moto e ligou o motor. Viper tinha Knox montando até a velha estrada da montanha para esperar Shade. Knox estava agora montando com Rider. Viper ligou o seu motor também esperando. Shade levou a sua moto para o lado de Lily.
— Lily. — Winter poderia ver pelo seu rosto que ela não queria montar na moto, ela desejava a segurança dos braços da irmã. Ela não estava preparada para perder a força confortante após o pesadelo da noite. Winter ouviu Beth pedir a Razer para ligar para Mick e trazer seu carro. — Suba Lily, eu estou te levando para casa. — A voz firme de Shade fez Lily se mover relutantemente na direção dele. Ela subiu na garupa dele, segurando o lado do corpo com as pernas e mãos trêmulas, pegando o capacete e Shade acelerou o seu motor. — Vamos para casa, menina bonita. — Viper seguiu em frente com os outros os acompanhando pela estrada sinuosa. Winter não tinha mais medo de andar no escuro. Estando com os Last Riders, ela não tinha nada a temer.
Capítulo 18 Winter nervosamente alisou sua saia. Viper agarrou a mão dela lhe dando um aperto. — Não fique tão nervosa. — Viper disse suavemente. Ele não estava ajudando; Viper era parte do problema. Ele estava vestindo um dos seus ternos parecendo o bastardo de coração frio antes de seu ataque. — É fácil para você dizer, eles estão com muito medo de você para dizer qualquer coisa desagradável. — Se eles sabem o que é bom para eles, não vão dizer nada desagradável sobre você. — Viper disse com uma voz ameaçadora. Sra. Richards saiu da reunião de portas fechadas com o Conselho de Escolas. — Eles vão nos chamar novamente em poucos minutos. Eles estão abrindo a reunião ao público. Eu queria que você aceitasse o meu conselho e esperasse a sua vez. A advogada não parecia muito feliz com sua decisão. Winter compreendeu a sua apreensão, olhando o público ao redor do corredor pronto para encher a sala de reuniões. Todas as mulheres dos Last Riders estavam presentes. Naquela manhã quando estava saindo encontrou todas
esperando por ela na cozinha, incluindo Viper que havia desaparecido enquanto ela estava no chuveiro. Todas as mulheres vestidas com as suas roupas normais fez Winter parar. Elas haviam informado que estariam indo com ela para a reunião. Claro depois planejavam arrastá-la para uma loja de tatuagem local para fazer a tatuagem muito atrasada. Viper tinha dito a ela, um dia após o ataque do policial que todos os oito membros originais tinham lhe dado seu voto por tentar salvar a vida de Lily. Winter tinha conseguido evitar a tatuagem até agora. As mulheres determinaram que já era hora dela tornar oficial, ela era uma Last Rider. Winter cedeu com um sorriso sabendo que elas estavam certas. A Sra. Richards, por outro lado, não estava comovida como ela com as demonstrações de apoio, perguntando sarcasticamente se ela queria o seu trabalho. Winter tinha permanecido calma, absorvendo o comentário da mulher arrogante. Quando Viper ia dar uma resposta à mulher, Winter
apenas
balançou
a
cabeça
suplicante,
apenas
querendo acabar com o calvário. As portas para a reunião do conselho da escola se abriram, permitindo o acesso do público para o resto da reunião. Quando eles estavam prestes a atravessar a porta, a porta da frente se abriu e as cadelas motoqueiras entraram. O rosto de Winter ficou pálido por causa da aparência delas, que estavam vestindo seus jeans apertados e jaquetas de couro azul com as botas de motoqueira de salto. Winter
queria seriamente se afundar no chão. Beth, vendo-as se apressou para impedi-las de entrar na reunião. — Sex Piston, vocês precisam de algo? — Beth perguntou rapidamente, na esperança de levá-las para fora do prédio antes que fossem vistas. — Não, quando você me mandou uma mensagem esta manhã desmarcando seu horário para fazer o cabelo decidimos vir também. Se é importante o suficiente para as mulheres dos Last Riders estarem aqui, então precisávamos estar aqui também. A cadela precisa de todo o apoio que puder conseguir. — Sex Piston assentiu com a cabeça para Winter. — Está tudo bem, a sala já está quase cheia. Eu não quero que vocês enfrentem esse incômodo. Por que a gente não se encontra na lanchonete em uma hora? — Winter veio para frente, tentando também desviar eles. — Garota, não há nada mais importante do que apoiar outra cadela. — Crazy Bitch se intrometeu, os seios espremidos em sua camiseta apertada. T.A, Killyama, e a outra que se apresentou como Fat Louise ignorou, indo em direção à sala de reuniões. Sra. Richards saiu da sala de reuniões, parando quando viu quem estava falando com Winter.
— O que você está fazendo aqui? — Ela perguntou severamente. Winter não entendeu a pergunta até que percebeu que ela estava falando com Sex Piston. — Dando o nosso apoio moral a cadela. Por que você está aqui, Diamond? — Sex Piston falou. — Eu lhe disse para não me chamar assim. — Ela sussurrou. — É seu fodido nome cadela. — Sex Piston sussurrou de volta. Sua advogada arrogante perdeu a calma. — Não fale como lixo. — Eu vou contar à mãe que você me chamou de lixo. — Sex Piston disse a ela. — Se você contar e ela me ligar, eu vou dar umas palmadas em você idiota. — Sra. Richards advertiu. A boca de Winter se abriu quando percebeu que elas eram irmãs e Sex Piston era, obviamente, a mais nova das duas. A semelhança estava lá. Ambas tinham o mesmo tom de cabelos vermelhos e olhos castanhos. Sex Piston era mais magra do que a irmã, que era mais pesada, apenas tão cheia de curvas. Sra. Richards respirou fundo antes de vestir a sua personalidade profissional em torno dela como um manto.
— Se você perder este caso, não será minha culpa. Você não pode exibir o seu estilo de vida e esperar manter um emprego nesta comunidade. — Ela disse a Winter. — Eu não faço milagres. Se você realmente quer para apoiá-la, vá para casa Sex Piston e leve as suas amigas prostitutas com você. — Ela começou a sair, mas voltou para fazer o insulto final a Sex Piston. — Se a mãe me ligar, eu vou mandá-la se foder, então cabe a você decidir se quer começar outra luta entre nós. — Ela concluiu a conversa sem uma palavra de adeus a sua irmã. Sex Piston ficou lá e Winter podia ver que as palavras da irmã tinham machucado. Winter se adiantou e passou um braço em seu ombro. — Vamos entrar Sex Piston. — Ela devia a estas mulheres sua vida. E não ia insultá-las, lhes pedindo para sair. Depois que todos estavam sentados. Foi pedido ordem no recinto. A reunião começou com discussões sobre o orçamento. Ben Stiles leu o próximo item da pauta, que era sobre a demissão de Winter. A Sra. Richards se levantou, quando lhes deram permissão para falar, ela deu razões claras e concisas pelas quais não deveriam atear fogo em Winter, ressaltando sobre o seu registro profissional e as contribuições para o sistema escolar como um todo. Não apenas na escola, muitas vezes se oferecendo para executar tarefas além de sua atribuição do trabalho. Vários de seus alunos também apareceram para apoiá-la, dando os seus
testemunhos sobre o que ela tinha contribuído para os seus futuros. Então seus colegas foram convidados a falar. — Se ele recontratá-la eu vou voltar e pegar meu diploma. — Crazy Bitch sussurrou em voz alta para Sex Piston. — Você está muito velha. — Sex Piston lhe disse, sem tentar sussurrar. — Eu não sou muito velha, eu tenho apenas vinte e cinco. — Isso é muito velha para essas cadelas esnobes. — Sex Piston acenou com a cabeça em direção aos professores do ensino médio que vieram para apoiar Winter. — Estariam com medo de você foder os garotos e transformar as garotas em cadelas. — Não quero um pau jovem. — Crazy Bitch respondeu, não negando o possível recrutamento das garotas. — Você fodeu o pau de um garanhão jovem. — Killyama invadiu a conversa. — Não foda um pau jovem, e não fodam os bastardos arrogantes que estão atrás da mesa grande também. — Crazy Bitch argumentou volta.
Winter mordeu a boca enquanto elas conversavam, tendo
há
muito
lamentado
ter
convidado
as
cadelas
motoqueiras para ficar. — Dois deles são mulheres. — Disse Sex Piston mascando o seu chiclete. — Quais? — Tanto Crazy Bitch e Killyama examinaram os membros da diretoria da escola. O conselho parou os novos depoimentos, pedindo uma votação enquanto vários membros olhavam para as mulheres. Na verdade, havia três membros femininos no conselho Winter contou. Winter ficou de pé. — Antes de julgar o meu futuro no emprego, eu o gostaria de ter uma chance de falar. — Vá em frente. — Ben Stiles fez um gesto em direção à tribuna. — Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao conselho escolar pelo tempo em sua ocupada agenda por dar uma
oportunidade
justa para me
explicar.
—
Winter
descreveu seu ataque e a sua recuperação nos Last Riders. — Eu não vou negar que eu estou em um relacionamento sério com o Sr. James, que é o presidente dos Last Riders, mas com toda honestidade, o conselho deve admitir que não está no meu contrato que eu não poderia viver fora de matrimônio com um macho. Além disso, eu sinto que é hipócrita usar isso contra mim por viver com Loker James, quando dois
membros do conselho escolar compartilham uma situação semelhante. — Loker James também se tornou um importante membro da nossa comunidade e será num futuro próximo, um dos maiores empregadores de Treepoint. Na próxima semana, eles irão oferecer mais de cinquenta vagas de trabalho que também vai pagar um salário muito generoso com benefícios. O conselho escolar se animou imediatamente, novos negócios significam a coleta de mais impostos. — Se eu não encontrar emprego em Treepoint decidimos nos mudar para Ohio, onde o Sr. James tem uma fábrica existente e eu vou ser capaz de encontrar um emprego no campo da educação, que eu amo. O Sr. James não tem laços com esta cidade. O seu irmão, foi assassinado por um dos próprios membros que costumava sentar com este conselho. Nós dois gostaríamos de ver o sonho de seu irmão de ajudar financeiramente essa comunidade gostaria
que
carente a
a encontrar oportunidades e
decisão
desse
conselho
refletisse
não na
comunidade, lhes negando o tão necessário emprego. — Sra. Simmons, sua vaga já foi preenchida pelo seu vice-diretor, Jeff Morgan. — Ben Stiles a informou com uma carranca. Se o povo da cidade descobrir que eles não conseguiram trabalhos com altos salários por causa do conselho escolar, despedir Winter seria como atirar em seus próprios pés. Não havia uma pessoa na sala de reunião que
não soubesse que essa região é economicamente deprimida, o dinheiro vem antes da moralidade. — Eu não quero meu emprego de volta na escola. Eu quero ser a diretora de Riverview desde que o Sr. Woods já passou do tempo para se aposentar. A elevada taxa de abandono mostra que ele é incapaz de compreender as necessidades dos alunos. Sinto com toda sinceridade, que posso fazer uma mudança para melhorar a escola. Meus registros mostram que a escola de Treepoint teve a menor taxa de abandono em vinte anos, durante os meus anos como diretora. Os membros do conselho escolar olharam para trás e entre si. Winter sabia que o Sr. Woods claramente não gostou. A única razão que ele ainda estava trabalhando era porque ninguém queria o trabalho. Era uma punição ser enviado para lá. Woods também teve um caso com o professor de ginástica e tinha sido pego na sala de equipamentos. — O Conselho escolar vai fazer uma sessão fechada e uma votação. Nós iremos notificar a Sra. Richards dentro das próximas quarenta e oito horas da nossa decisão. Winter voltou a se sentar em sua cadeira. — Isso são dois dias? — Perguntou Crazy Bitch. — Sim. — respondeu T.A
— Qual delas você acha que é Bliss? — Perguntou Sex Piston, se levantando. — Aposto que é a coisa doce no final da fila. — a voz ameaçadora de Killyama foi baixando à medida que se afastava. Winter se virou, olhando para os lados. Bliss estava sentada ao lado de Beth. Winter teve a sensação que as suas presenças na reunião de hoje não eram tão altruístas como elas tinham falado. A reunião foi encerrada, todos foram para o corredor. — Obrigada Sra. Richards por sua ajuda. — Winter e Viper foram para o lado da advogada dela. — Eu vou lhe avisar logo que me notificarem — Sra. Richards disse. Evie, Bliss, e Natasha interromperam. — Winter, vamos encontrá-la no restaurante. Bliss e Natasha desejam pegar algo para comer antes de irem para a loja de tatuagem. Sra. Richards fez uma pausa antes de sair, colocou a mão na bolsa, retirou um cartão. — Quem é Bliss? — Eu sou. — Bliss disse, dando um passo a frente. Sra. Richards lhe entregou um cartão. — Me ligue se você precisar de representação legal, eu lido com casos de lesão corporal também.
— O que foi isso? — Viper perguntou depois que a mulher saiu. — Eu não faço a mínima ideia. — Winter mentiu, enrolando seu braço no de Bliss enquanto caminhavam em direção à saída.
Capítulo 19 Winter estava deitada na cama, fingindo ler um livro enquanto Viper fechava o zíper de sua calça jeans preta antes de sentar na cadeira para colocar suas botas. Seu cabelo ainda estava úmido do banho que haviam tomado juntos. Ela tinha tentado atraí-lo para ter relações sexuais antes dele começar a se vestir, mas ele havia sutilmente frustrado a suas tentativas. Ela queria ter certeza que ele não estava com tesão antes de ir para despedida de solteiro do Razer . Evie soltou que Knox tinha contratado uma stripper. Seus dedos apertaram o livro quando o Viper colocou o colete de couro sem camisa, mostrando suas tatuagens. Winter engoliu em seco, nunca deixando transparecer uma resposta ao corpo dele. — Quando é que você vai começar a se preparar? — Perguntou Viper, colocando as suas chaves no bolso. — Por que eu deveria me vestir para assistir televisão sozinha? — Por que você iria ficar sozinha? — Porque Beth está com Lily em sua casa e o resto das mulheres está indo para o Rosie com os homens.
— Você não quer ir? — Viper perguntou, tentando não sorrir. Winter olhou para ele com surpresa. — Você não falou nada, eu achei que eu não poderia ir. — Você tem a nossa tatuagem em você? — Sim. — Foi a sua primeira e última tatuagem que ela estava determinada a fazer, mas não tinha gostado da expressão no rosto de Viper, quando tinha informado dessa decisão. Winter pulou da cama, passando por suas roupas para encontrar algo para usar. — Idiota, você poderia ter me dito, eu teria comprado roupas novas. — Ela disse, olhando triste para as suas escolhas disponíveis. — Há uma roupa para você no guarda roupas, um vestido na sacola marrom. Winter abriu a porta do armário procurando até que localizou a sacola na parte de trás do armário. Pegando a sacola do armário, ela abriu o zíper. Ela retirou uma saia de couro preta que ela tinha certeza que iria cobri-la sem ser muito curto. O top era de renda preta sem alças de couro com franjas ambos escondem e valorizam a sua cintura e abdômen. Winter adorou, eles eram perfeitos. Tinha botas altas até as coxas sem salto. Era a primeira roupa de cadela motoqueira.
— Obrigada Viper, eu amei isso. — Disse ela pulando em seus braços dando lhe um beijo de agradecimento. Ele aprofundou o beijo e Winter pensou que ele poderia mudar de ideia sobre fazer sexo antes da festa, mas ele a soltou. — Agradeça a Beth, ela foi a única que a comprou para sua primeira festa — Viper disse com um sorriso. — E quem comprou a roupa feia que eu usei? — Winter perguntou com um brilho suspeito. Viper atravessou a porta. — Eu comprei. Connor nunca teria escolhido as outras mulheres se ele tivesse visto você com essas roupas. — Ele mal conseguiu fechar a porta antes dela jogar uma de suas botas nele.
Razer puxou uma cadeira de frente para Winter e de costas para a stripper que balançava o corpo contra o poste. Ele não tinha deixado seus olhos desviarem para a dança uma única vez. Winter não teria acreditado se não tivesse testemunhado ela mesma, finalmente deduziu que seria esse o motivo dela estar lá. Razer tinha toda a intenção de cobrir a sua bunda. Se Beth lhe perguntasse, Winter seria capaz de lhe dizer com toda a honestidade, que Razer não havia se desviado. Erguendo a cerveja, ela olhou para Viper. Claro que
ela não poderia dizer o mesmo, ele estava obviamente apreciando o show. — Eu estou me preparando para esmagar a minha garrafa de cerveja duro devido a sua façanha. — Winter ameaçou. Viper riu, virando a cadeira de frente para ela. Amolecida Winter colocou a cerveja sobre a mesa. Viper e Razer começaram a falar sobre um novo método para o crescimento das plantas. Winter estava fora do assunto, nem um pouco interessada. A stripper terminou com um floreio, colocando uma corda de seda rosa que ela não se incomodou em amarrar. Vários membros a seguiram até a parte de trás do bar. Winter terminou sua cerveja, sentindo a necessidade urgente de usar o banheiro, se desculpou e foi ao banheiro atrás do bar. O banheiro estava vazio. Após usar o banheiro, Winter lavou as mãos, jogando fora toalha de papel enquanto saía do banheiro. Ela tentou manter seus olhos para frente, mas a curiosidade levou a melhor sobre ela e ela olhou para onde tinha visto a stripper ir. Ela lentamente parou nas sombras do longo corredor. A stripper estava dando uma lap dance para Shade, que estava esparramado em uma das cadeiras. Ele estava vestindo calça jeans e tinha tirado a camiseta. Ele era mais magro que Viper e o resto dos membros com abdomem perfeitamente cortado. Ambos os braços, pescoço e peito estavam cobertos com uma infinidade de tatuagens. Sua
expressão facial era feroz, enquanto observava a mulher apertar os seios a uma polegada de seu rosto. Quando ela montou seu colo, ela moeu a boceta contra o seu pau e Winter podia ver que era enorme mesmo coberto em sua calça jeans. A mulher obviamente o conhecia. Pois enquanto se esfregava sobre ele, estava implorando. — Deus, por favor, Shade, por favor. — O rosto da mulher era uma máscara de tortura. — O que você quer cadela? — Seu pênis. Por favor, Shade. — Ela choramingou. — Onde você quer? — Minha buceta. — Não é possível dar a você agora, você volta para o clube, eu vou dar a você a noite toda. — A mulher acenou com a cabeça freneticamente. — Dê a meus irmãos suas danças, se você quiser lhes dar algo mais você pode usar a boca. Guarde a sua boceta para mim. — A mulher com voz trêmula saiu de Shade, caminhando para Knox, que estava esperando ansiosamente a sua vez. Winter ficou nas sombras até que foi capaz de chegar a sua mesa. — Onde diabos você esteve, eu ia te procurar? — Viper perguntou assim que ela se sentou novamente.
— Eu tive que usar o banheiro, a cerveja estava me deixando doente. Eu fiquei até que tive certeza que não ia vomitar. — Coma alguma coisa. — Disse Viper, percebendo suas bochechas coradas. Olhar especulativo de Razer não estava fazendo ela se sentir mais calma. Winter estava tendo dúvidas sobre falar com Beth. Talvez um ligeiro aviso não fizesse mal a ninguém e Lily teria uma chance de lutar... — Não, Winter esqueça. Você não vai querer lidar com um Shade louco. Eu certamente não quero lidar com ele. — Razer a advertiu, lendo seus pensamentos. — Eu não sei do que você está falando. — Winter respondeu usando a unha para rasgar o rótulo da cerveja. — Esqueça. — Disse ele com finalidade. Winter finalmente acenou concordando. Winter quase cuspiu sua cerveja quando a porta se abriu e Lily caminhou para dentro do bar vestindo jeans e um top azul pálido folgado que destacou os cabelos escuros dela. Os olhos de Lily percorreram o bar antes de encontrar Razer na mesa. O rosto dela estava cheio de tensão e você podia ver o medo escondido em seus olhos quando ela se aproximou da sua mesa. — Porra, o que ela está fazendo aqui? — Viper murmurou baixinho.
— Eu não sei. — Winter estava perplexa. — Posso me juntar a você? — Perguntou Lily, tentando parecer casual. — Sim. — Razer falou da mesa. Lily cumprimentou-os, mantendo deliberadamente os olhos em seus rostos. — Razer, eu poderia falar com você em particular? Eu tentei encontrar várias vezes, mas como você e Beth estão constantemente juntos, tem sido difícil encontrar uma oportunidade. — Pode falar, Beth e eu não temos segredos com o clube. — Razer disse a ela. — Talvez eu possa falar em outro momento. — Disse ela, começando a se levantar da mesa. — Lily, sente sua bunda na cadeira e me fale o que está em sua mente. — Disse Razer suavemente. Um grito suave de frustração pode ser ouvido atrás do bar. Lily virou instintivamente para ver o que estava acontecendo
e
encontrou
uma
parede
de
motoqueiros
olhando para trás. — O que aconteceu? — Perguntou Lily. — Uma das meninas provavelmente viu um rato. — Disse Winter, olhando para os irmãos.
— Oh. — Disse Lily. Respirando fundo, ela falou o que estava em mente. — Razer, você sabe que eu amo minha irmã. — Eu sei que vocês duas são muito unidas. — Os olhos de Razer estavam olhando as mãos de Lily. — Nós somos, os nossos pais me adotaram, mas Beth e eu somos tão unidas como se compartilhássemos os mesmos pais. Nós falamos tudo uma a outra. — Lily confessou, sem perceber que agora Razer estava se tornando mais tenso. — Quando você e Beth terminaram, ela foi ao meu dormitório e compartilhou comigo o quanto ela estava magoada. Razer ouviu com atenção, ainda observando as mãos de Lilly. Sua mandíbula ficou mais e mais tensa. — Estou ciente que despedidas de solteiro são destinadas a serem divertidas, a última noite de liberdade do homem, eu não gostaria de acabar com a diversão é só que... — Lily fez uma pausa, seus olhos foram para Bliss dançando com Rider. Eles haviam suavizado sua dança erótica quando a viram entrar no bar, mas Bliss não conseguiu esconder a roupa sexy que estava usando. — Eu não quero vê-la ferida daquele jeito de novo. — Lily disse miseravelmente. Razer subitamente se inclinou sobre a mesa, a mão cobrindo a outra que sacudia o elástico vermelho brilhante repetidamente contra a sua pele. Winter engoliu em seco.
— Mana Lil, você está partindo meu coração, por favor, pare. — A mão de Lily ainda tremeu debaixo da dele, ele gesticulou com a cabeça na direção a Winter. — Você confia nela? — Lily virou a cabeça para olhar Winter antes de voltar para Razer. — Sim. — Respondeu Lily. — Você confia o suficiente que ela diria a Beth se eu saísse da linha? Desta vez, Lily não olhou para Winter, mas sua resposta foi a mesma. — Sim. — Ela está ao meu lado à noite toda e quando ela for embora eu vou também. — Ok. — Lily sorriu para Razer aliviada. Nossa, a menina era muito bonita Winter pensou preocupada. — Eu vou me casar com Beth, porque eu a amo, o que significa que eu não vou ser estúpido e fazer merda para machucá-la novamente. Beth aprendeu a confiar em mim e eu quero que você também confie. — Ele moveu a mão para tocar o elástico. — Você não precisa mais disso para deixar de ter medo, mana Lil. — Razer se inclinou ainda mais na mesa. —Eu juro pela minha vida, eu nunca vou deixar ninguém te machucar novamente.
Lily lhe deu um sorriso reconfortante antes de se levantar da mesa e abraçar Razer, que abraçou de volta antes de sentar longe dele vários centímetros. — Agora, vamos tirá-la daqui, você tem mais um ano antes de poder estar legalmente em um bar. Razer brincou. — Mick abriu uma exceção para o chuveiro nupcial de Beth, mas ele pode ficar chateado se nós começarmos a fazer disso um hábito. Lily riu. — Ele não pode ficar em apuros. Fiz vinte e um em meu último aniversário. Eu pensei que Beth tinha lhe dito, todo mundo acha que eu sou um ano mais nova porque a minha mãe e meu pai estavam muito preocupados que eu ficaria atrasada na escola quando me adotaram. — É mesmo? — Disse Razer. — Eu pensei que ela havia lhe falado. Eu acho que ela estava esperando que eu falasse então agora eu disse. Beth não guarda mais segredos de você, não é? — Lily brincou enquanto Razer a conduziu rapidamente para fora do bar. — Eu acho que ela pode ter um ou dois. — Razer respondeu severamente, ouvindo a comoção na parte de trás. Gritos assustados das mulheres foram ouvidos quando eles caminhavam. — Você tem certeza que está tudo bem? Mick realmente deve cuidar desse problema.
— Eu imagino que isso é o que ele está fazendo agora. — Disse Razer andando mais rápido, olhando por cima do ombro. Razer escoltou Lily até o seu carro, observando até que não via as luzes traseiras antes de voltar para o bar. As mulheres tinham saído, olhando fixamente para dentro e viu que bar estava envolvido em combates. — Foda-se. — Razer tinha certeza que não queria voltar para dentro. — Parece que Beth não é tão inconsciente do que está acontecendo, como você achava que ela era? — Winter zombou da relutância de Razer de reentrar no bar. — Você disse a Lily que iria protegê-la, você jurou. — Ela lembrou a ele, divertindo-se com sua situação. — Ele vai me foder em minha noite de núpcias, Beth não me deixou tocá-la no último mês para construir o suspense. Quando ele terminar comigo, eu não vou ser capaz de fazer merda nenhuma. — Razer estremeceu quando um estrondo ecoou de dentro. — Tenho certeza que Beth vai mostrar o seu apreço. — Consolou Winter. — É melhor ela apreciar porra. — Disse ele antes de caminhar para o bar.
Capítulo 20 Winter saiu do banheiro usando uma toalha cruzando seus seios. Viper estava sentado em sua mesa com a mão em uma bacia de gelo. Felizmente para ele, ele manteve bandejas de gelo extra no seu frigobar. O gelo que estava no congelador do térreo foi rapidamente utilizado para lesões dos outros irmãos. — Sente-se melhor? — Winter tentou não sorrir. — Não, minha mão está doendo pra caralho. Eu não sei o que você acha tão fodidamente engraçado. — Eu não sei, talvez porque você deixou um homem espancar todo o seu grupo. — Ele é um filho da puta maldoso e sabe que nós não iríamos machucá-lo, infelizmente, ele não dá a mínima. Winter rastejou sobre a cama de quatro. — Essa adrenalina que você havia me falado sobre luta? — Viper observava atentamente enquanto ela abriu a toalha expondo seu corpo. — Claro que se você estiver muito dolorido, eu posso entender. Quer ver se tenho um comprimido para dor? — Não, eu tomei algum ibuprofeno, quantas cervejas você bebeu? — Viper perguntou a ela. — Duas, por quê? Você acha que eu estou bêbada?
— Não, eu acho que você está com tesão. Tenho notado que cerveja faz isso para você. — Ele viu quando o dedo dela traçou seu mamilo, a unha deixando uma ténue linha branca. — Não é a cerveja, é o seu pau. — Winter sorriu com vontade de ser impertinente, amava a reação que estava obtendo de Viper. — Eu posso resolver esse problema, bem rápido. — Disse ele se levantando. Tirando o colete, calças e botas, ele ficou nu na frente dela. Ele apagou as luzes ao lado da porta, deixando apenas uma pequena lâmpada da mesa. — Shade me disse que eu não devia estar fazendo algo certo se você achava que sexo durava apenas dez minutos. Winter se esticou na cama. Shade maldito, ela sabia que ele tinha aceitado lhe dar o seu voto com muita facilidade. O grande lendário tagarela deve ter descoberto que ela tinha armado pra ele. Viper abriu a porta do quarto antes de se juntar a Winter na cama. Pensando de primeira que ele estava brincando, Winter não percebeu que ele estava falando sério. Apressadamente rastejou em direção ao final da cama para correr e fechar a porta, Viper se inclinou, agarrando o tornozelo e puxando-a para a cama até que ela se deitou ao seu lado. Antes que ela pudesse protestar, sua boca cobriu a dela em um beijo profundo que enviou corrida de paixão por sua corrente
sanguínea. Tomando sua boca ele caiu de joelhos espalhando suas coxas descendo sobre ela. Winter tentou empurrar sua boceta longe dele, mas ele agarrou a seu clitóris com os dentes. Winter ficou imóvel imediatamente. Viper trouxe os seus quadris para mais perto dele enquanto gentilmente chupava seu broto sensível, enquanto sua língua deslizou dentro do seu canal. Winter não pôde evitar o gemido que saia da sua garganta. Suas mãos se moveram para colocar uma perna sobre o ombro. — Menina bonita, você vai gozar na minha boca. — A cabeça de Winter balançou para trás e para frente através do cobertor, ela olhou para baixo para vê-lo entre as suas coxas. A imagem erótica quase a levou para um orgasmo, mas vendo Knox e Jewell entrar pela porta do quarto enquanto Viper trabalhava em seu clitóris em um frenesi de necessidade. — Cama ou sofá Viper? — Perguntou Knox.
— Sofá. — Viper murmurou, tirando a sua boca de sua carne úmida. — Viper... — Winter começou a protestar, observando que Knox levou Jewell para o seu colo. Tirando o top, Knox encarou Viper entre as coxas de Winter quando Jewell esfregava sua vagina contra a coxa em que estava sentada. A
boca de Viper voltou a brincar com seu clitóris e quando uma de suas mãos puxou a carne para expor a sua tortura e os dentes roçou o feixe sensível, Winter gritou e gozou em sua boca. Sem esperar ela voltar do seu êxtase ele habilmente a levantou e a virou em seu estômago, deslizando-a para baixo na cama até que ele foi capaz de ficar de pé. Viper colocou Winter de joelhos. Seu corpo ainda estava tendo pequenos tremores de seu orgasmo quando ele dirigiu seu grande pênis dentro dela com uma série de golpes rígidos. — Cama ou sofá. — Winter ouviu a voz de Cash atrás de Viper. Winter começou a tentar sair, mas uma mão dura em seu cabelo a parou, segurando a cabeça no colchão com o rosto virado para a área de estar. Os olhos de Knox estavam treinados sobre eles quando Jewell levantava sobre ele. Os olhos de Winter foram em direção a Cash que sentou na cadeira com Natasha entre suas coxas abertas, cujos dedos experientes tiraram seu pau ansiosamente o levando em sua boca. Os olhos de Cash estavam em Viper batendo seu pênis em sua boceta. Winter fechou os olhos. — Abra os olhos, menina bonita. Winter abriu os olhos para ver Knox se aproximando, ela podia ver a sua expressão. Ele pegou um preservativo do bolso e entregou a Jewell que cuidadosamente rolou em seu pênis perfurado. Jewell gemeu quando ela levantou a saia e
Knox rodeou a cintura com as mãos fortes, segurou-a no ar e a virou até que ela encarava Winter. Knox empalou seu pênis, Jewell gritou quando ele a levantou e abaixou em seu pênis, os braços fortes segurando todo seu peso. Winter empurrou sua bunda para trás mais duro contra o pênis de Viper. — Quer que eu pare? — A mão de Viper acariciou sua tatuagem nas costas, no exato local que quase a tornou uma aleijada, antes de apertar firmemente seu mamilo. — Não... — Winter gemeu. — Você vai me dar qualquer merda por eu foder você na frente deles? Winter não respondeu, Viper beliscou seu mamilo mais duro. Sua vagina estava fervendo, ela queria gozar tão mal. Ela nunca sentiu tanta falta do pênis, como se ela fosse morrer se ele não a fizesse gozar. — Você vai me dar merda... — Viper repetiu a pergunta. — Não... — Winter gritou quando ele saltou o seu mamilo. Winter perdeu a noção do tempo quando ele intensificou seus golpes, enquanto continuava mantendo-a imóvel, bombeando dentro dela. Seu orgasmo a fez gritar até que ela colocou a mão sobre a boca. — Tire a porra da sua mão, — Viper rosnou, tentando não gozar. A sensação de sua boceta apertando seu pênis sem camisinha era um sentimento que ele nunca tinha
experimentado. Eles tinham recebido os resultados dos exames médicos esta manhã, e todos estavam limpos e Winter estava usando anticoncepcional. — Eu quero ouvi-la gritar, vamos eu sei que você necessita do meu pau em sua boceta. — Winter continuava na cama enquanto ele continuava fodendo ela. Ela estava esperando ele gozar, certamente ele não podia durar muito mais tempo, mas ele fez, mantendo-a com um ritmo constante. — Viper, você precisa gozar. — Winter implorou. Viper olhou para seu pênis deslizando dentro e fora de sua boceta. — Menina bonita, eu não vou gozar por um tempo. — Alertou. Os gritos de Winter podiam ser ouvidos no final do corredor, lhe pedindo para gozar, suor brilhava em sua pele. Knox e Jewell saíram para encontrar uma cama para eles. Evie veio sozinha e sentou no sofá, assistindo Viper foder Winter. Natasha terminou com Cash e ficou caída em seu colo com a mão dele enterrada em sua calcinha. Evie se levantou do sofá, indo para Natasha, puxando a calcinha, e mostrando a todos no quarto os dedos de Cash fodendo a mulher. Natasha ainda estava deitada quando Cash se levantou da cadeira levando-a para o sofá, sentando-a no final. Evie voltou, rapidamente e ele a empurrou sobre o
braço sofá, afastando as pernas dela rapidamente empurrou seu pênis em sua vagina. Viper ainda estava jogando com Winter. — Eu sei o que eu quero para o meu aniversário. Você irá perfurar este pequeno petisco para mim. — Não. — lamentou Winter, não deixando uma agulha em qualquer lugar perto da carne sensível que ele estava acariciando. — Mas é o que eu quero para o meu aniversário e basta pensar como eu posso jogar com ele quando eu for para baixo em você Winter. — Ele a seduzia. — Quando é seu aniversario? — Daqui a dois meses. — Viper respondeu. — Eu vou pensar sobre isso. — Disse Winter. — Então eu vou pensar em descer em você até que se decida. Eu planejo jogar muito com ele, se isso faz você se sentir melhor. — Ameaçou, aumentando a força de suas estocadas. Viper continuava a bater alto em sua boceta, tirando da conversa para voltar ao seu pênis mergulhando nela, forçando outro espasmo de orgasmo em sua boceta. — Acho que fodi você mais que dez minutos, Winter?
— Sim... — O orgasmo de Winter ultrapassou sua mente, corpo e alma deixando-a exausta. Viper vendo a sua expressão quebrada finalmente permitiu que o seu pau dolorido encontrasse alívio. Se inclinando beijou o seu pescoço, ele arrastou seu dedo em sua coluna antes de circular em sua cintura e levantando-a em seus braços. Levando-a para o sofá, se sentando a colocou em seu colo. Provocando suavemente o peito com as pontas dos dedos, eles assistiram Cash foder Evie em um orgasmo. — Eu estou com fome, vamos invadir a cozinha. — Disse Cash. Cash fechou o zíper de sua calça jeans puxando Natasha a seus pés. — Vou preparar um sanduíche Natasha. — Ele ofereceu. Winter viu tipo um flash nos olhos de Natasha, quando Evie finalmente teve forças suficientes e caminhou até a porta. — Raci. — Winter disse a eles. — O quê? — Perguntou Cash, Evie hesitou na porta com um sorriso. — Raci, seu apelido é Raci. — Winter olhou para Natasha, que estava radiante com felicidade e todos eles viram. — Vamos, Raci. — Disse Cash pegando a sua mão. — Feche a porta. — Viper ordenou.
Cash fechou a porta quando eles saíram. — Eu estou orgulhoso de você, eu pensei que você estaria gritando histericamente nesse momento. — Viper estava esperando por sua reação. Surpresa com ela mesma, Winter concordou. A mulher digna que sempre foi cautelosa com cada movimento que fazia foi embora na noite em que ela havia sido atacada e jogada naquele chão querendo desistir. A única coisa que tinha dado força foi à coragem que sua mãe tinha usado para combater o câncer de mama, e Winter não podia fazer menos. A outra razão foi Viper, cada vez que ela fechava os olhos naquela noite, pensava na última vez que tinha visto seu rosto. Depois disso, o tempo no hospital e no centro de reabilitação tinha sido humilhante, o seu corpo já não a obedecia, com diversas pessoas ajudando com as suas necessidades físicas fizeram a sua timidez natural ser arrancada. Suas tentativas de fuga do clube tinham sido tímidas na melhor das hipóteses. Ela admitiu para si mesma que ela precisava de Viper e dos Last Riders para fazê-la inteira novamente. — Eu acho que vê-los nos últimos meses, me fez perceber que todos são muito respeitosos uns com os outros, não é uma coisa suja com eles Viper. — Não, não é. — Ele concordou. — Então, a sua curiosidade foi satisfeita?
— Sim, foi. — Winter escondeu o rosto vermelho na curva de seu ombro quente. — Pronta para ir para a cama? — Viper passava o seu rosto contra o topo de sua cabeça. — Mais do que pronta. — Winter gemeu. Viper a levou para o chuveiro, movendo delicadamente a ducha de água quente sobre seu corpo em um fluxo constante. Seus olhos estavam fechando quando ele a secou, ajudando-a a deslizar sob as cobertas. — Boa noite, Winter. — Disse ele carinhosamente, puxando-a para perto. — Boa noite, Loker.
Capítulo 21 Os Last Riders estavam reunidos no corredor, prontos para irem ao casamento de Razer e Beth, à espera de Razer. Winter e Evie se admiravam mutuamente em seus vestidos cor pêssego. — Pronta? — Viper perguntou a Winter quando Razer desceu as escadas vestido em seu smoking. Winter virou em direção a Viper, admirando-o em seu terno, nervosamente tirando um vinco em seu vestido. — Estamos prontas. — Ela respondeu. Viper a carregou. — Viper eu não preciso que você me carregue mais. — Ela protestou. Ele parou. — Não há nenhuma razão para você se cansar descendo as escadas. — A única sequela óbvia do seu ataque era a escadaria. Ela, muitas vezes tinha que parar e obter o equilíbrio. Os Last Riders saíram pela porta com Viper atrás carregando Winter. Viper notou que os membros estavam bloqueando a sua moto enquanto se aproximava. Parando quando chegou perto, Viper estava ciente de que eles estavam escondendo sua moto de vista. Ele olhou para Winter que, com um olhar
apreensivo no rosto, estava tentando se mexer em seus braços. Ele a colocou no chão sentindo que algo estava prestes a acontecer devido aos rostos apreensivos de seus irmãos. — Viper. — Winter chamou sua atenção de volta para ela. — Eu espero que você não fique com raiva de algo que eu fiz, mas eu não podia suportar você montando aquela moto por mais tempo. Por favor, não fique bravo, se você não gostar nós podemos conseguir outra. Por favor, não fique bravo. — Ela terminou com um sussurro. Os Last Riders recuaram até que ele pode ver o que eles estavam bloqueando das suas vistas. — Rider tentou consertar sua moto, mas você a destruiu completamente. Ele sugeriu que enviássemos a um restaurador, mas no momento que eles terminassem, não restaria muito da moto original. Viper olhou para a moto de Gavin. Alguém tinha polido e lustrado, obviamente, pronta para ser montada. Viper sentiu seu coração apertar, enquanto olhava para ela estacionada,
como
se
estivesse
esperando
Gavin
ridiculamente montar e ir a um passeio. Ele se lembrou das muitas vezes que tinha visto Gavin montando a Harley. Ele saiu do serviço um mês antes, mas Gavin esperou Viper sair
para comprar sua moto. Eles tinham comprado suas motos no mesmo dia do mesmo vendedor. A moto de Gavin tinha ficado na garagem de Ton desde que Viper tinha pedido a Cash para buscá-lo de Ohio, a pedido de Ton. Ninguém tinha montado a moto desde a morte de Gavin. Viper estendeu a mão para tocar o guidão, engolindo duro. — Você está com raiva? — Winter sussurrou com lágrimas em sua voz ao ver a tristeza no rosto dele. — Não, eu não estou com raiva. — Disse Viper com voz rouca. Winter circulou os braços na cintura dele por trás, a cabeça descansando contra suas costas. — Rider me disse que ele não podia consertar sua moto por que um verdadeiro motoqueiro se torna parte de sua máquina. E eu pensei que você poderia trazer uma parte do Gavin de volta para os Last Riders. A cabeça de Viper baixou por um segundo, a sua mão deu um aperto do guidon. — Vamos montar. — Ele ordenou e todos montaram suas motos. As mulheres estavam andando em carros assim seus cabelos e roupas não ficariam despenteados. Winter se virou para ir ao carro de Evie com a cabeça abaixada, tirando uma lágrima de sua bochecha.
A mão de Viper pegou a dela dando um aperto. — Anda comigo? — Perguntou Viper. Winter assentiu, esperando por Viper montar antes de subir em suas costas. Depois de colocar seu capacete, ela agarrou sua cintura com força. Todos os irmãos viraram as motos de frente para a estrada, acelerando os seus motores. Os ombros de Viper estavam firmes e sua cabeça levantada com orgulho, enquanto acelerava a moto. Ele saiu do estacionamento com Cash a seu lado e de dois em dois se dirigiam para a encosta da montanha com Shade e Razer em suas costas.
Beth estava linda em pé com Razer. Winter só podia chorar quando o casal trocou seus votos, não sendo capaz de segurar as lágrimas quando ouviu a voz de Razer quebrar quando deslizou o anel no dedo de Beth. Pastor Dean realizou a tradicional cerimônia que terminou mais cedo. A cerimônia de casamento foi realizada no enorme quintal da igreja, permitindo que aqueles que assistissem comecem mais tarde nas mesas, que tinham sido arrumadas com flores no centro. Winter se sentou ao lado de Lily, quando as fotos da festa de casamento foram tiradas após a cerimonia. Havia várias fotos tiradas em várias posições. Primeiro, de toda a festa de casamento, em seguida, as damas de honra, padrinhos e, em seguida, os padrinhos e as damas de honra. Winter escondeu o sorriso quando os padrinhos começaram a
ficar impacientes, querendo a comida na mesa que eles podiam ver claramente da sua posição. E não ajudava que os convidados tinham começado a comer sem eles. — Vamos acabar com isso. — Advertiu Razer a Beth, vendo seus olhares ameaçadores. — Certo, certo apenas um pouco mais. — Beth acalmou. Winter tinha tirado uma foto com Rider, e Lily seria a próxima. O fotógrafo decidiu tirar fotos dela com Shade quando eles estavam de pé ao lado do outro exatamente como os outros fizeram durante suas fotos. — Última. — Disse o fotógrafo, se movendo para uma posição diferente. Charles, ouvindo o fotógrafo, se aproximou, à espera de Lily, que lhe deu um sorriso doce. Os olhos de Shade se estreitaram quando seu braço deslizou ao redor da cintura de Lily trazendo-a para o seu lado. Lily ficou tensa ao seu alcance, sua mão foi para o seu peito, mas não se afastou pensando que Shade estava fazendo pose para o fotógrafo. Seu sorriso ficou mais nervoso. O rosto de Shade estava dando um aviso claro para o jovem parado ao lado de Winter. Dando crédito a Charles, ele não fugiu quando o fotógrafo terminou, pegando a mão de Lily. — Vamos comer alguma coisa. — Charles levou-a para as mesas de Buffet, dando a Shade um sorriso triunfante sobre seu ombro. Não gostando do olhar no rosto de Shade e
não querendo o casamento de Beth arruinado, Winter se virou para bloquear seu caminho. — Ei Shade, a cerimônia foi muito legal, não foi? — Winter fez uma careta para a sua própria voz alegre. Winter viu o olhar de sanidade voltar em seus olhos. — Beth e Lily estavam lindas, não é? Os olhos de Shade foram para Razer e Beth que estavam juntos com seus amigos os parabenizando. — Sim. — Ele rosnou. — Todos eles estão tão felizes, Beth com Razer e Lily finalmente se acomodando na faculdade. Suas vidas estão se juntando, mas ainda assim são frágeis. E ela pode ser ferida irremediavelmente se sentir que ele está colocando os desejos de um amigo sobre as necessidades de sua irmã. O Corpo de Shade enrijeceu, ainda de pé. Winter deu de ombros, decidindo ser franca. — Não é como se você estivesse privado de companhia feminina. Lily terminará a faculdade em dois anos, com o curso que ela queria desde que eu a conheço. Até lá você não pode querer mais dela. — Já esperando a reação dele que lhe deu um olhar que a fez dar um passo para trás, o incêndio de posse de seus surpreendentes olhos azuis ficou evidente quando ele olhou para Lily e Charles sentados em uma das mesas. Winter sabia que a possibilidade de Shade mudar de
ideia era nula. Olhos de Shade voltaram para ela tendo a certeza que ela compreendeu a sua mensagem silenciosa. Winter não era cientista, mas ela era inteligente o suficiente para saber quando recuar. Satisfeito, Shade saiu em direção oposta de onde estavam Lily e Charles, deixando Winter tremendo em seus sapatos. Winter soltou um suspiro de alívio com a sua partida, tomou a decisão de procurar Viper. Vendo-o sentado em uma mesa com Ton, com grandes pratos de comida na frente deles, ela decidiu fazer um prato para ela antes de se sentar. — Vocês dois têm alimentos suficientes? — Winter brincou enquanto arrastava uma cadeira ao lado de Ton. — Ton, Viper, eu gostaria que vocês conhecessem a minha tia Shay. — Sra Langley sentou ao lado de Ton, colocando o prato na mesa. Winter pegou outra cadeira sentando ao lado de Viper. Comendo a sua comida, ela viu quando Ton e sua tia começaram a conversar. Sua tia tímida foi saindo lentamente de sua concha pelo homem sociável. Winter sorriu satisfeita parando quando Viper lhe deu um olhar especulativo. Winter tentou
parecer
conseguido.
inocente,
mas
não
achou
que
tinha
A música começou e Razer e Beth foram para a pista de dança colocada na grama. Winter viu quando eles deslizaram para o local. — Quer dançar? — Viper perguntou. — Sim, eu quero. — Disse Winter, ficando de pé imediatamente. Viper a abraçou quando dançavam. A recepção durou várias horas. As amigas motoqueiras de Beth, depois de altos protestos de Beth, prometeram esquecer Bliss. Elas então voltaram sua atenção para Shade e o pastor Dean. Winter notou que Beth não foi resgatá-los. O xerife parou por sua mesa para lhe dizer que as acusações sobre Jake foram reduzidas após Winter ir ao seu escritório e explicar que a sua memória tinha retornado e que não tinha sido Jake que a agrediu. Ele não fez muitas perguntas, tendo respostas suficientes a fim de retirar as acusações. Jake ainda teve que enfrentar acusações de incêndio criminoso, mas pelo menos a consciência de Winter não estava pesada sabendo que ele estava cumprindo pena por um crime que não tinha cometido. Quando Winter estava saindo do escritório do xerife, ela passou pela sala do policial vazia. O xerife não piscou um olho quando disse a ela que o policial Moore tinha desaparecido após uma discussão com o pai. Eles decidiram sair não muito depois que Razer e Beth
estavam indo para o aeroporto. Eles iriam para Las Vegas para sua lua de mel. Winter e Viper se despediram de todos antes de dar a sua tia Shay um abraço rápido, que ainda estava sentada com Ton. O estacionamento estava cheio de pétalas de flores e fitas que ela tinha certeza que o pastor Dean não ficaria feliz em limpar. Saindo do estacionamento da igreja, Winter mal podia ouvir sua voz em seu capacete e o som do vento forte. — Vamos para um passeio ao luar antes de voltar para o clube? Sua cabeça caiu em suas costas, os braços apertados, segurando-o mais perto. — Sempre, Viper.
Capítulo 22 Winter caminhou com raiva em direção à cozinha. Não era justo. Ela não ia levar uma punição que não era culpa dela. Ela se irritou com raiva de si mesma. Foi culpa do maldito Rider por ela estar em apuros de qualquer maneira, jogando fora uma de suas cestas que ela havia comprado pela centésima vez. Não era culpa dela que tinha perdido a paciência e depois de pegar a cesta do lixo, bateu contra o membro ofensor. Todos roubavam essas drogas, usando-os para organizar suas merdas e deixando as sementes malditas desorganizadas. Ela sempre, de alguma forma conseguia pegar como punição. Bem, não hoje. A última vez ela notou que todos os papéis das outras pessoas tinham sido dobrados várias vezes, enquanto ao dela era suave. Eles estavam conspirando contra ela para que ela sempre pegasse a odiada punição. Não porra hoje. Winter se encostou contra a parede. Ela não tinha tempo para isso, ela precisava equilibrar o orçamento do Riverview. O conselho da escola lhe dera o trabalho ao lhe dizer
que
a
escola
precisava
financiamento que estava em causa.
colocar
nos
eixos
o
Essa porcaria ia mudar ela pensou. Viper não sabe ainda, mas ele irá fazer uma grande doação, pensou ela em vingança. — Evie. — Evie se virou para pegar o pedaço de papel antes de se sentar. — Bliss. — Winter revirou os olhos para isso. — Rider. — Winter mal podia se conter empurrando-o. — Menina bonita. — Ela não tentou esconder seu ressentimento quando foi para a odiada bolsa de punição vermelha, mergulhando a mão dentro. Seus dedos não conseguiam encontrar os papéis na bolsa, no lugar achou uma pequena caixa. Tirando de dentro, ela segurou a pequena caixa em sua mão antes de abrir. Dentro havia um anel de noivado de esmeraldas. — Quer se casar comigo, menina bonita? — Viper perguntou enquanto os Last Riders esperavam por sua resposta. Winter se jogou em seus braços e os gritos altos começaram na sala. — Sim, eu vou casar com você. — Respondeu Winter olhando em seus olhos. Viper lhe deu um sorriso provocante. — Eu sou a sua punição. — Disse ele com a bolsa de pano vermelho ainda na mão.
— Não, Viper. — Disse Winter. — Você é a minha recompensa.
Fim