Megan Maxwell - 4 Peça-me o que Quiser

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Surpreenda-me

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Biografia Megan Maxwell é um escritor bem conhecido e prolífico do gênero romance. Mãe espanhola e Pai americano, publicou romances como Told (2009), Desejo concedido (2010), foi um beijo Louco (2010), eu vou esperar por toda minha vida (2011), Niyomismalosé (2011), As rãs também se apaixonar (2011), se você se importa? (2012), eu esqueci de esquecer (2012), os guerreiros Maxwell. De onde vai dominar a planície (2012), Os príncipes também desaparecer azul (2012), Peça o que você quer (2012), quase um romance (2013), Me chame de chocolate (2013), Peça o que quiser, agora e para sempre (2013), Pergunte o que você quer ou deixa-me (2013) e esquecê-lo! (2013), bem como contos em antologias coletivos. Em 2010, ela ganhou o Prêmio Internacional Seseña Romantic Novel em 2010, 2011 e 2012 recebeu Clubromantica.com Lady Award e em 2013 recebeu o AURA, prêmio dado pela reunião que Leo RA (Romantic Adulto). Pergunte-me o que quiser, a sua estreia no gênero erótico, foi premiado com o Três penas para o melhor romance erótico que premia o romance apaixonado prêmio. Megan Maxwell vive em uma bela pequena cidade de Madrid, na companhia de seu marido, seus filhos, Drako seu cão e gatos Romeu e Julieta. Mais informações sobre o autor e sua obra em: www.megan-maxwell.com Este romance é dedicado com amor a todas as pessoas que, depois de ler a trilogia "Pergunte-me o que você quiser" Björn viu um hottie real (que é) Pronto? Espero que vocês gostem!

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Sinopse Björn é um advogado atraente quem a vida sempre sorriu. É um homem em chamas, alérgico ao compromisso, mas que gosta de desfrutar da companhia de mulheres em seus jogos sexuais. Melanie é uma mulher de ação. Como uma piloto do Exército dos EUA está acostumado a uma vida no limite, no entanto, sua missão principal é a luta como uma mãe solteira para criar sua filha. Quando o destino os coloca frente a frente, a tensão entre eles é evidente ... Mas o que era inicialmente um encontro hostil, vai gradualmente se tornando uma atração irresistível. Será que eles vão conseguir esses dois titãs vir a se entender?

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Capítulo Um Alto... Moreno... Olhos azuis... Sexy... Simpático... Assim é Björn Hoffmann. Desfrutar de uma noite de sexo quente nas sensações de um homem como ele, era a coisa mais fácil e divertida do mundo. As mulheres, e até mesmo um homem, ficam loucos se fixar seu olhar leonino neles e lhes propôr entrar em um reservado. Björn era quente... Muito quente. Como normas, os homens que entravam sozinhos nesse ou em quaisquer outros locais de swing, não tinham o direito de escolher. Eles eram os escolhidos. Mas para Björn não funciona assim. Ele escolhia. Ele decidia. Ele selecionava. Nessa noite, depois de uma semana de muito stress e trabalho, conduzia seu elegante esporte cinza com grandes sensações enquanto escutava o CD em seu carro, Let’s Stay Together, de Al Green, um dos seus cantores preferidos. I’m, I’m so in love with you Whatever you want to do is all right with me Cause you make me feel so brand new And I want to spend my life with you. Eu estou, eu estou tão apaixonado por você Tudo o que você quer fazer Está tudo bem comigo Porque você me faz sentir tão novo E eu quero passar minha vida com você.

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A música, como dizia a sua grande amiga Judith, amansava as feras, e cantarolar música soul enquanto dirigia, o relaxava e o estimulava para a noite de sexo que desejava ter logo mais. Não havia chamado nenhuma de suas conquistas. Ele não precisava. Ele só queria sexo, sem jantar e discursos entre os dois. As mulheres o encantavam. Ele tinha um bom tempo com elas. Eram maravilhosas e excitantes. Então, tentava cercar-se daquelas que eram como ele. Que pensavam como ele. Que agiam como ele. Que só exigiam sexo. Só sexo. Ao chegar ao Sensations, Björn colocou o carro no estacionamento. O guarda sorriu para ele. Esse cara tinha estado lá mais vezes e quando ele olhou sentiu especial. Uma vez fora do estacionamento, Björn entrou no local e ao entrar, encontrou com vários amigos. Conversou com eles cordialmente até que viu um casal que ele conhecia e com apenas uma olhada, se entenderam. Minutos depois, na companhia de dois de seus amigos, Carl e Hans, Bjorn aproximou-se do casal. George e Susan sorriram ao vê-lo. Não era a primeira vez que jogavam juntos, e minutos depois os cinco fizeram o seu caminho para uma das cabines reservadas. Não precisavam falar. Todos sabiam o que queriam. Todo mundo sabia o que procurava. A noite prometia ser excitante e quente. Ao entrar na cabine, George sentou-se na cama enquanto os demais permaneceram em pé. Susan, uma mulher com uma bela figura e cabelos longos e sedosos, estava disposta a desfrutar do sexo com esses homens e, olhando para eles, mordeu os lábios em antecipação a espera do início do seu jogo quente. Seus mamilos já estavam duros e sua vagina lubrificada. Tremia enquanto pensava no prazer. Björn sorria. Gostava de sentir a excitação das mulheres. Portanto, depois de deixar sua taça sobre a mesa, aproximou-se dela e perguntou em seu ouvido: -Você está pronta, Susan? -Sim. -Disposta para jogarmos com você? - Insistiu passando as mãos em seus mamilos.

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Ela assentiu com a cabeça e acelerou a respiração. Sem necessidade de tocá-la, por seu gesto, Björn já sabia que seus fluidos transpassavam o tecido fino da calcinha. Nunca, nenhuma mulher, em seus 32 anos de vida, havia rejeitado esta abordagem intima. Elas gostavam. Possuiam. Björn era tão sexy, tão viril, que todas, absolutamente todas, caiam sob a sua influência, especialmente quando viam seus olhos azuis. Susan gostava de jogar com vários homens. Não gostava de mulheres. Seu apetite sexual era insaciável e seu marido amado adorava vê-la nessa atitude. Era seu jogo. Eram suas regras e lhe encantava desfrutar do quente e do prazer. Susan virou-se para enfrentar Björn de frente. Seu olhar de luxuria falava por si. Desejava-lhe. Ela queria que a tocasse. Morrendo de vontade de sentir prazer e embebida de imaginar como iria jogar com que esses homens. Lentamente, começou a desfazer os botões de sua blusa, enquanto sua respiração acelerava. Dois segundos depois, viu seus seios maiores, seus mamilos duros, e murmurou: -Susan, eu adoro seus seios. -São para você - ela ofereceu. Björn sorriu. Ele se sentou na cama e fez um gesto com o dedo para se aproximar, enquanto todos observavam. Ela obedeceu e quando ela estava diante dele, excitada levou seu maravilhoso mamilo direito até a boca de Björn, que aceitou de bom grado. Durante vários minutos ele o lambeu e chupou até que ficasse duro como uma rocha. Ela sorriu. George, marido de Susan, levantou-se. Ele abriu o zíper de sua saia, que caiu aos seus pés. Ele, então, desfez duas tiras douradas que ligavam a sua calcinha e esta caiu ao chão também, deixando descoberto seu lindo púbis raspado e seu redondo e apetitoso traseiro. -Interessante - sussurrou Hans, chegando a dar-lhe um tapa na bunda. George, o marido, sorriu. Ele começou o jogo. Ele soltou as calças e removeu os shorts. Sentou-se na cama e, tocando seu pênis duro, olhou para Carl e sussurrou: -Eu também quero jogar.

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Carl veio a ele, sem demora, e George lhe tirou as calças e as cuecas. Diante dele veio uma quente ereção, e sem pensar nisso, o colocou direto na boca. Ele provou. Ele desfrutou enquanto Carl fechava os olhos e apertava as nádegas para ele com prazer. Susan, excitada ao assistir à cena, suspirou quando Björn, cada vez mais gostoso, chupava seus mamilos e Hans começou a tocá-la por trás. A intensidade do momento subia. Susan e George tinham encontrado o que foram buscar nesse local. Björn desfrutava com delicadeza o que ela ofereceu sem reservas. Mas quando ela tentou despi-lo, ele a parou e sussurrou. -Eu faço isso. -Você não quer a minha ajuda? Björn negou com a cabeça. Ele não gostava de estar nas mãos de ninguém. Ele decidia quando tirava a roupa e quando colocava. Todos aceitavam e Susan não seria diferente. Enquanto Björn se despia, colocando suas roupas sobre a cadeira, ordenadamente dobrada, Hans tinha masturbado a mulher, que já estava encharcada e ansiosa pelo pênis que se mostrava a ela potente e viril. Björn sorriu. Sabia do seu magnetismo. Ele sentou-se nu na cama e, sem tirar os olhos de Susan, recorreu ao seu monte de Vênus depilado e indicou: -Aproxime-se. Ela fez e ele a tocou. Ele baixou a mão lentamente para levála entre suas pernas e viu que estava molhada, muito molhada. Hans, por trás, apertou seus milos enquanto ela fechava os olhos, um sinal de alegria, e seu marido, continuava a sua agradável felação. Por vários minutos, Björn andou novamente seus dedos pela fenda molhada, até que ela abriu as pernas para lhe facilitar o acesso. Ele ajoelhou-se diante dela e colocou a boca no seu púbis. Ele mordeu. E quando ele sentiu que ela vibrou com prazer, com seus dedos abriu os lábios vaginais e colocou a boca entre as pernas. Susan engasgou. A boca de Björn era impetuosa, e quando chupou seu clitóris com prazer, ela só podia suspirar e desfrutar. Minutos depois, Björn se deu por satisfeito. Sentou-se e, agarrando sua cintura, inclinou-se para ele.

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Sem falar, ele colocou um dedo em sua vagina molhada e segundos depois, outro. -Você gosta que joguem com você assim? Susan sacudiu e balançou a cabeça. Abriu mais as pernas e se agarrou em seus ombros, deixando se masturbar com força por ele, enquanto Hans cercava seu traseiro sussurrando coisas quentes e muito... Uma elevação na voz em seu ouvido que a deixava louca. Um grunhido de satisfação lhes fez saber que Carl tinha vindo ao clímax com a felação de George. Björn, que continuou a masturbando com os dedos, de repente, parou e disse: -Vá para a cama e ajoelhe-se em seu marido. Estimulada e ansiosa por sexo, fez o que esse Adônis lhe pediu. Uma vez que ele a tinha como ele desejava, Björn subiu na cama atrás dela trazendo a boca para seu ouvido, sussurrou: -Agora vá até ele e solte seus seios em seu marido. Quando Bjorn viu que George os meteu na boca, sussurrou: -Eu quero que você diga ao seu marido o que você quer que aconteça e, em seguida, o quanto você gosta quando te fodo. -Sim - ela engasgou excitada. -Abra as pernas, Susan. Não era a primeira vez que jogavam desse jeito. Momentos mais tarde, enquanto Björn a masturbava, ela começou dizendo ao marido que queria ser toda fodida. Ela queria vários pênis nela e ela não iria parar agora. George, ao ouvir, se masturbou com força debaixo de seu corpo. Ambos gostavam de brincar e Björn, agarrando seu pau duro, colocou um preservativo e lentamente se introduziu nela enquanto Susan gemia. Assim... tudo... tudo... Björn parou e, dando-lhe um tapa no traseiro, exigiu: -Não me peça nada. Diga ao seu marido o que eu te faço, certo? Enlouquecida com a sua voz e pelo que pediu, sussurrou: -Björn abriu minhas pernas e está me fodendo – Ele, quando ela mencionou isso, deu um empurrão que aprofundou seu ataque a ela, ofegante,

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acrescentou: - Eu meti todo o meu pau, querida. Eu gosto. Sinto-me completo... Mais... Acalorado por escutar o que ela mencionou, o marido agarrou-a pela cintura e mudou-se para ficar frente à Bjorn. -Mais. Eu quero que me foda mais - assobiou. Björn sorriu ao ouvir e se ajeitou nela até que esteva totalmente dentro. -Assim, George? Quer que eu foda a sua mulher assim? Susan suspirou. A luxúria e a curiosidade que sentia naquele momento, não queriam falar, e George, louco no momento, disse: -Assim... Foda-a assim. Björn sorriu. Gostava desses jogos, e com uma forte estocada murmurou agarrando seu cabelo para levantar a cabeça: -Quando eu deixar você entrará Carl e depois Hans. O último a te tomar será o seu marido e quando ele terminar voltarei a te foder. Você quer isso, Susan? Sim... Sim... Esse tipo de sexo era duro, quente, doentio, desinibido e todos eles gostavam. Em especial Susan e George, que eram aqueles que exigiam. Björn aumentou seu ritmo, enquanto os seios dela, balançando, caindo sobre a cara de seu marido, que se masturbava enquanto escutava toda a classe de proporção de voz de Carl e Hans. Deleite. Prazer. Isso era o que todos sentiam naquele momento. Um a um, os homens foram penetrando-a. Um a um, ela os recebeu. Um a um, possuía como ela exigiu até que chegasse ao êxtase, e quando o marido terminou, Björn tomou sua mão, levando-a até o chuveiro e ali mesmo, depois de colocar um preservativo com a boca, virou-se para entrar nela. Quando terminou este novo ataque, trouxe-a de volta para a cama e perguntou: -O que acha sobre o que seu marido faz? Aquecida, apesar da ducha que acabou de tomar, olhou para George. Este desfrutava enquanto estava sendo penetrado por Carl no ânus e este fazia uma felação em Hans. Por vários minutos, gemidos tomaram a cabine.

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Björn assistiu com Susan. Esse tipo de sexo não era o que gostava, gostava de mulheres, mas gostava de assistir. Quando o trio chegou ao clímax e se levantou para tomar banho, a cama estava livre. Björn, animado pela visão, colocou outra camisinha e uma vez que ele estava no lugar, ele disse, olhando: Sente-se sobre mim. Ela montou sobre ele. Com maestria, Björn a moveu buscando o seu próprio prazer. Ele gostava de ouvir as vozes cantantes e agora queria se divertir. Ela engasgou com a profundidade e quando pensou que não poderia ir mais fundo, Björn se moveu categoricamente. Ela gritou e vê-lo sorrir, murmurou: Eu gosto de como você me faz sua. Diga-me o quanto você gosta - Björn exigiu. Muito... muito... Oh, sim! - Ela gritou, enquanto ele a penetrava uma e outra vez. Os três homens saíram do chuveiro e ficou ao redor da cama. Björn, vendo-os, disse introduzindo-a novamente: Susan, diga ao seu marido por que você gosta que eu te fodo. Me preenche inteira. É duro... Muito duro... Não pare – chorou abrindo-se mais para ele. E Björn não parou e continuou desfrutando do que mais gostava. Sexo. Sexo sem compromisso. Sexo por prazer. Sexo sem amor. Animado com os gritos de sua esposa, George quebrou e exigiu participar. Björn sorriu. Susan pressionada sobre ele e, segundos depois o marido a apresentou ao pênis duro para o mesmo lugar onde Björn a penetrava. Entre os dois encheu sua vagina, enquanto ela gemia de prazer e ouviam suas respirações exaltadas. Susan gritou de prazer. Isso era o que eu queria. Ele gostava de se sentir totalmente fodido. Ele gostou de bater enquanto os dois levaram seu corpo e

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apreciavam. Novamente e novamente Bjorn se afundou nela e quando ele não podia, deu permissão para irem. Quando eles vieram ao climax, Björn levantou-se e foi direto para o chuveiro, enquanto Hans e Carl tomaram o seu lugar e Susan foi penetrada novamente. Ela queria. Ela queria ele. Ela foi entregue aos homens de boa vontade, desejosos de dar e receber prazer. Enquanto a água escorria de seu corpo, Björn fechou os olhos. Sexo relaxava ele, cativou-o, mas uma parte de sua vida estava incompleta. Ele não queria admitir, mas algo dentro dele queria ter o que outros amigos como Frida e Andrew e Eric e Jud tinham. Uma vida sexual satisfatória com um parceiro surpreendente. O problema era que ele era muito exigente e não vale qualquer mulher. Dentro de dois minutos de conhecê-lo, todos babavam por ele e ele intrigado. Ele precisava encontrar uma mulher que o surpreende-se. Deixa-lo ir louco! Mas nunca nenhuma surpresa o suficiente para o seu interesse foi além do primeiro encontro. Eu tinha amigos. Muitos amigos. Mas nenhum especial. Uma vez fechada a água do chuveiro, ele observava os outros continuarem com sua dança especial na cama. Ele tocou seu pênis. Ele afastou com os dedos e uma nova ereção cresceu nele. Sexo era excitante e assim os excitava. Quando ele viu que o orgasmo tinha tomado o corpo de Carl, colocou um novo preservativo e voltou para a cama, agarrou a mulher e penetrou-a no ânus. Ela gritou. E quando ela foi empalada, agarrou seus quadris e começou a mover-se à vontade enquanto ela ofegava violentamente. O marido, vendo-o, rapidamente se colocou na frente dela e colocou seu pênis em sua boca. Susan lambeu, chupou e ninguém parou para perceber seus corpos tensos e finalmente saiu ao prazer. Três horas mais tarde, apenas Björn deixou as instalações. Ele foi até a garagem, onde ele havia deixado seu carro e, depois de saudar o vigia, que corou ao vê-lo entrou no carro e voltou para sua casa, enquanto a música Al Green tocou novamente. Eu tinha que descansar.

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Capítulo Dois O céu estava lindo. Era um daqueles dias em que ela gostava de pilotar, enquanto cantava I Gotta Feeling por The Black Eyed Peas. I gotta feeling that tonight’s gonna be a good night That tonight’s gonna be a good night That tonight’s gonna be a good, good night Tonight’s the night Let’s live it up I got my money Let’s spend it up Eu tenho uma sensação que hoje à noite vai ser uma noite boa Que hoje à noite vai ser uma noite boa Que hoje à noite vai ser uma noite boa boa Essa é a noite Vamos viver ao máximo Eu tenho o meu dinheiro Vamos gastar até

Melanie olhou para o relógio. Era 15:18h. Em trinta e cinco minutos pousaria na base norte-americana de Ramstein, ao oeste da Alemanha. Ali várias ambulâncias militares estavam esperando para cuidar dos americanos que ela transportava em seu avião, feridos de bala ou por explosivos. Ela tocou os olhos. Estava cansada, mas a adrenalina que a música que lhe dava a manteve acordada. Pilotar desde o Afeganistão esgotava qualquer um e nessa fase da viagem, a vontade de aterrizar terra crescia. Baixou o volume da música para falar com Neill: Passe a água. Ele girou sua cadeira e Fraser, que estava atrás dele, entregou-lhe uma garrafa. Melanie, Mel para amigos, bebeu e agradeceu.

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Mel, Neill e Fraser eram piloto, co-piloto e encarregado de cargas da Air Force C-17 Globemaster, respectivamente, e retornavam do Afeganistão. Tinham levado suprimentos para algumas bases operacionais EUA e retornavam com alguns militares feridos que seriam atendidos no hospital militar dos EUA em Landstuhl. A que horas partimos para Munique? - perguntou Neill. Melanie sorriu. Estava querendo ver sua filha, mas até o dia seguinte não podia ser. Tanto ela, como Neill tinham esperando por eles o que eles mais queriam em Munique. Ambos estavam desejando chegar ao que eles chamavam de "casa". Na primeira hora - respondeu. Não decole sem mim. Não posso esperar para ver minha família. Mel assentiu e voltou a subir o volume da música e os três começaram a cantar em voz alta. Quando a música terminou e o silêncio tomou conta da cabine, Fraser disse: Tenente, lembre-se que desta vez vou com vocês para Munique. Alguém especial está esperando? - Ela perguntou, divertida. Alguém especial está te esperando? - perguntou à jovem divertida. Fraser ao ouvi-la sussurrou: Uma bela aeromoça de pernas longas e boca deliciosa. Neill soltou uma gargalhada e Mel zombou. Idiota. Fraser olhou-a e divertido respondeu: Tenente, não só de pão vive o homem e eu não sou feito de pedra. Mel riu. Ela não era de pedra, mas seus colegas pensavam assim e olhando para Fraser, acrescentou: Desta vez eu não posso oferecer meu sofá. Minha mãe está lá. Não se preocupe. Monica me oferece sua cama. Wow... aqui há assunto - Neill zombou. Fraser sorriu e bateu a mão nele: Doce e tentadora, assim é Monica - brincou, provocando risos de seus colegas. Esse é o pássaro de Robert? - perguntou Fraser, apontando para um avião.

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Os três observaram o avião que se afastava e a tenente respondeu: Não. Eu fiquei com ele para jogar bilhar e tomar umas cervejas esta tarde. Ele teria avisado por rádio se tivesse partido. Um silêncio tomou a cabine da aeronave até que Mel perguntou: O que aconteceu com a música? Divertidos, ambos sorriram e sem necessidade de falar, Neill trocou o CD. Apertou o play e voz de Bon Jovi encheu o cubículo. Os primeiros acordes de It’s my life começaram a tocar e os três começaram a mover a cabeça e a cantar em voz alta enquanto colocavam seus óculos de sol. Este era um ritual. Seu ritual. Sempre a mesma canção. Isso significava que eles chegaram em casa. Sua casa. It’s my life It’s now or never I ain’t gonna live forever I just want to live while I’m alive É a minha vida É agora ou nunca Eu não vou viver para sempre Eu só quero viver enquanto eu estou vivo

Essa música e seu significado eram especiais para eles. Sempre ouviam quando partiam ou chegavam de uma viagem. Era o início e o fim de tudo. E como dizia Bon Jovi: “Eu não vou viver para sempre, eu só quero viver enquanto eu estou vivo.” Vida... essas quatro letras para eles representavam tudo. Por seu trabalho, viam muitas coisas desagradáveis. Por seu trabalho, tinham aprendido a serem sobreviventes. Por seu trabalho, Mel perdeu o homem que amava. Enquanto a jovem cantarolava, concentrou-se em aterrizar. Diminuiu a potência e levantou o nariz do avião. Quando o trem central tocou a pista, Mel estendeu os freios aéreos ao máximo e ativou os do trem de aterrizagem enquanto a aeronave reduzia gradativamente sua velocidade. Uma vez que baixou até 40 ou 50 nós, reduziu a potência dos motores e o avião foi parando

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até que ela, retomando o controle, guiou-o para o hangar que indicavam seus companheiros de terra. Uma vez que os motores pararam, abriu a porta traseira do avião e começou o desembarque. Neill, Fraser e ela ficaram para preencher alguns relatórios. Quando eles terminaram e saíram da cabine, ouviu: Tenente Parker. Ela olhou e depois de uma saudação formal respondeu: Tenente Smith. Uma vez que baixaram as mãos ambos sorriram. Diante dela Robert Smith era um bom amigo e piloto de outro C-17. Como foi o vôo, Mel? Normal... como sempre. Os dois riram, e ele acrescentou: Desta vez não podemos tomar algumas cervejas. Saio para o Líbano quando carregarem meu pássaro. Decola hoje? Robert confirmou e disse: Sim. Em teoria não iria até amanhã, mas precisam urgentemente do material e adiantaram a viagem em um dia. Ambos concordaram. Suas vidas eram assim e Mel, com uma piscadela, disse: Como esta Savannah? O homem ao pensar em sua esposa sorriu e respondeu: Satisfeita com a mudança. Agora está em Fort Worth reformando a casa. Espero estar com ela dentro de alguns meses. Certamente tenho que agradecer ao seu pai. Savannah me disse que ele está ajudando com a papelada. Mel confirmou. Papai lhe conhece, é meu amigo e sabe que devemos cuidar dos amigos. Ambos riram e ele disse: Dê um grande beijo na princesa. Minha mãe está aqui na Alemanha com ela. Ao ouvi-la, Robert amaldiçoou e acrescentou:

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Inferno, eu teria gostado de ver Luján. Cumprimente-a por mim e especialmente muitos beijos na bonequinha chamada Sami, é a minha fraqueza. Eu sei - Mel riu e ao ver que Garcia se aproximava, a co-piloto de Robert sussurrou. - Ficam pendentes essas cervejas para outra ocasião, certo? O homem confirmou e depois de um sorriso, voltou a saudá-la com a mão e afastou-se. Mel viu ele se afastar lembrando-se dos bons momentos que tinham passado juntos. Voltando à realidade, focou novamente em revisar seu pássaro. Uma vez que terminaram, Mel e seus homens correram alguns papeis que entregava a Neill e disse: - Entregarei ao comandante Lodwud. Fraser e Neil confirmaram e ela caminhou em direção ao escritório do hangar 12. Ao longo do caminho, vários homens saudaram-na com disciplina militar e ela devolveu a saudação. Uma vez chegado diante do escritório do comandante, bateu na porta com determinação. Logo ouviu a voz profunda do comandante e sem hesitação entrou. O homem, um militar de uns quarenta anos, alto e forte, levantou-se da mesa ao vê-la, e ela disse: - Senhor, apresenta-se à você a tenente Parker. O comandante concordou. Tenente Parker. Mel esboçava um sorriso. Jogou os papéis sobre a mesa e disse enquanto fechava o trinco da porta e baixava o zíper do macacão militar: Temos vinte minutos. Vamos aproveitar. Sem demora, o comandante aproximou-se dela e enquanto passeava sua a boca pelo pescoço dela, se entregava ao prazer do sexo. Nada de beijo... Nada de carinho... Nada de amor... Sexo no estado mais puro exigiam os dois e quando as mãos dele subiram até os seios e olhou para ele, Mel murmurou: Tempo é dinheiro, comandante.

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O homem, enlouquecido pela entrega que sempre demonstrou em suas escapadas sexuais que a jovem, não hesitou. Rudemente, colocou os seios na boca para chupá-los, enquanto a pegava entre seus braços e colocou-a sobre a mesa. Os papéis que tinha em cima da mesa caíram no chão quando Mel deitou e sua roupa, junto com a do comandante começaram a voar. Tenente... - Ele sussurrou duro como pedra, quando ela ofereceu-se abrindo as pernas. Mel sorriu. Queria o que tinha ido procurar e olhando-o exigiu: Vamos fazer. O tempo passa e meus homens me esperam. Desejando continuar com aquilo, o comandante pegou-a em seus braços e levou-a ao banheiro do escritório. Seus suspiros não seriam ouvidos ali. Quando ele fechou a porta, olhou-a deixando-a no chão, murmurou: Vire-se. Mel, provocando, sussurrou: Me dê você... senhor. O comandante sorriu e bruscamente virou-se. Ele puxou sua ereção contra sua bunda, esfregando-se contra ela, disse enquanto pegava um preservativo do armário do banheiro e abria: Abra suas pernas e abaixe-se. - Mel obedeceu. – Segure-se na borda da banheira. Depois de colocar o preservativo e ela estar como ele queria, aproximou a boca em seu ouvido e sussurrou: Lembre-se tenente, não suspire ou todos vão saber. Lembre-se você também - ela respondeu. Ela queria sexo. Urgente, deixando-se manipular como uma boneca permitiu que ele abrisse mais suas pernas, separasse os úmidos lábios vaginais e a penetrasse. O ataque foi tão devastador que teve que morder o lábio inferior para não gritar. Uma vez que estava dentro, o homem massageou suas nádegas e perguntou: Você gosta assim, Tenente? Sim... senhor...

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Ele voltou a penetrá-la de novo e de novo... e novamente. Isso foi ótimo. Ela o queria, desfrutava e quando recuperou o controle de seu corpo, com um movimento rápido se afastou do homem, virou-se e exigiu: Sente-se, senhor. Surpreso com a mudança de jogo, ele foi protestar quando ela, tomando seu pênis com a mão, insistiu enquanto ele mordia seu queixo. Sente-se... eu disse. O homem excitado, fez o que ela pedia e sentou-se no vaso sanitário. Mel prontamente colocou-se sobre ele para introduzir o pênis duro totalmente em seu interior. Sem deixá-lo falar, levou um dos seus seios até boca dele, que rapidamente mordiscava. - Assim..., chupe-os. Seus movimentos tornaram-se mais intensos. O desejo entre os dois estava servido e o calor no banheiro era enorme. Os quadris de Mel dançando de frente para trás, introduzindo o pênis outra vez, a um ritmo devastador, enquanto o comandante segurava seus quadris e ajudava em seu movimento louco. Os suspiros dele aumentavam e ela, enlouquecida, se agarrava a seus ombros e metia os seios em sua boca para abrandar o som. Um prazer devastador chegou ao corpo de Mel que finalmente explodiu. Quando acabou, por alguns segundos, ficaram nos braços um do outro. Não falaram. Eles não se beijaram. Não se acariciaram. Até que ela levantou-se e, após limpar-se, sem olhá-lo, saiu para o escritório, onde pegou sua roupa e começou a se vestir. Segundos depois, ele se juntou a ela e, quando estavam vestidos Mel sorriu e murmurou: - Como sempre, foi um prazer, comandante Lodwud. O homem sorriu, deixando o formalismo, aproximou-se dela e perguntou: Achei que você chegaria antes. O que aconteceu? Problemas na coleta. Ele confirmou. Passeou seus olhos castanhos por ela e perguntou: Ficará esta noite aqui? Sim. Tenho uma reserva para um hotel hoje. Bom jantar, boa companhia... sexo. O que você diz Mel?

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Ela estendeu a mão com atrevimento. O comandante sorriu. Abriu a gaveta de sua mesa e tirando a chave, disse: Hotel Bristol. Quarto 168, às vinte e trinta. Eu estarei lá. Lodwud sorriu. O sexo com Mel e seus jogos eram sempre viciante e quando viu que ela fechava o macacão cáqui, disse: Até breve, Tenente. Adeus, senhor. Ela caminhou até a porta, abriu o trinco e saiu da sala, voltou para seus homens e seu avião, de onde não se moveu até que ele estava completamente vazio. Às seis da tarde, depois de se despedir de seus homens e ficar com Fraser e Neill no aeroporto, às sete horas da manhã do dia seguinte pegou um táxi e chegou ao hotel. Com a chave que o comandante tinha lhe dado, abriu a porta e prontamente despiu-se. Precisava urgentemente de um banho. Quando saiu do banheiro, pôs uma música no seu celular. Gostava de um grupo espanhol chamado La Musicalité. Especialmente a música Quatro Elementos e cantou. Dolor que no quiero ver, dolor que nunca se va, no puedo decir adiós, ni quiero decir jamás, tumbado al amanecer, llorando porque tú vuelvas otra vez. Dor que não quer ver, dor que nunca vai embora, Eu não posso dizer adeus, e eu nunca quero dizer, deitado ao amanhecer, chorando porque você voltar.

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Isso era o que ela sentia. Dor. Uma dor que não queria ver e que não podia dizer adeus. Mike não a deixava. Ou talvez ela não o deixava? Ela dançou. Subiu na cama como uma criança e dançou descontrolada até que, cansada, abriu sua mochila, puxou uma calcinha limpa e pôs. Depois olhou a maconha que um amigo tinha fornecido e sem hesitar acendeu um cigarro. Com os olhos velados pelas memórias, ela fumava. Sabia que não era certo fumar aquilo, mas naquele momento não se importava. Estava sozinha. Nesse instante era dona de sua vida e fazia o que ele queria. Depois desse cigarro veio outro e depois outro, quando olhou para o relógio não estava surpresa ao ver que eram 20:21h. O comandante não tardaria em chegar e assim foi. Poucos minutos depois, a porta se abriu e ao vê-la sentada de lingerie na cama, fumando, ele sorriu. Sem falar, ele tirou o boné e o casaco, sentou-se junto dela e perguntou, pegando o cigarro mão para dar um sopro: Você está bem? Não querendo deixá-lo ver as suas emoções, Mel respondeu: Sim. E que faz fumando essa merda? Ela sorriu. Fugindo um pouco. Lodwud a entendeu, mas disposto que não continuaria por aquele caminho, disse: Essa merda não é boa, Mel. Eu sei, e é a última vez que me permito fumar. – Ambos riram e ela continuou: - Tão pouco é bom o que fazemos aqui ou no escritório do hangar e continuamos fazendo. Ah, e por falar nisso, esta merda não é boa, mas bem que você esta fumando agora. Ambos sorriram e, finalmente, ele disse, dando outra tragada: O dia que você ou eu encontrarmos alguém que nos interesse, deixaremos de fazer, você não acha? Mel deu de ombros. Não tinha a menor intenção de encontrar ninguém.

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Vamos ver. Mas, até que isso aconteça, quero continuar me divertindo com você. Nos conhecemos bem. Sabemos que isso é sexo sem compromisso e respeitamos as regras – respondeu. Ambos sorriram. Não se beijavam e não pediam explicações. Essas eram suas condições e Mel, abraçando-o, disse: Vamos, o que nós dois estamos fazendo. O amor destruiu nossas vidas e só ficam estes momentos bobos que de alguma forma fazemos. Nem Daiana nem Mike merecem isso, mas aqui estamos você e eu... como sempre. Lodwud assentiu. Daiana era a mulher cruel que o abandonou por um alemão. Depois de alguns minutos, o comandante assumiu o jogo e tirando um lenço escuro do bolso, foi vendá-la, mas Mel recusou. Isso o surpreendeu. Não quer pensar em Mike? Sim. Como sempre, você será Mike e eu serei Daiana. Eu não quero lenço. Estou tão chapada que não preciso. Tudo bem. Pegou a mão dela e levou a sua virilha para que tocasse. Quero uma Daiana quente, receptiva e segura do que deseja, quando estiver satisfeito dela, quero que Daiana termine o jogo, como você sabe sussurrou em seu ouvido. Tocando-o como sabia que gostava, Mel baixou a voz e disse: Mike..., vamos jogar. Aquele era um jogo perigoso entre os dois. Duas almas ressentidas. Duas pessoas carentes de carinho que de vez em quando se encontravam no quarto do hotel e imaginavam que eram outras pessoas que os possuíam. Fique de joelhos, Daiana. Mel aceitou e sem precisar dizer mais, fez o que Mike gostaria. Tirou suas calças, cueca e tomou seu pênis em sua boca. Durante vários minutos, chupou, provando-o e provocou até tê-lo duro como pedra. O comandante deixou-se fazer enquanto pensava que quem o chupava era Daiana e quando não pode mais, puxou o pênis de sua boca e indicou: Fique nua e sente-se na cama. Quando ela estava totalmente nua diante dele, Mel sentouse. Lodwud sorriu e ajoelhando-se diante dela, murmurou:

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Eu amo seus mamilos, baby. Ela sorriu e sussurrou com voz rouca: -E eu adoro que os chupe, Mike. O convite foi aceito e o comandante devorou o que ela oferecia. Com sensualidade, Mel pôs sua mão sobre a sua cabeça e apertou-o contra seus seios. Lodwud ficou louco. Ele chupou, mordiscou e quando ela teve seus mamilos como ele gostava, disse: Abra suas pernas... assim... assim... muito bem, Daiana. – A luxuria tomou seus olhos ao ver brilhar os sucos dela e pediu: - Abra com seus dedos. Quero ver como me convida para te chupar. Excitada ao escutar Mike pedindo isso, com o dedo indicador e o anelar fez o que pedia e murmurou enquanto o sentia entre suas pernas: Assim... você gosta assim. Lodwud, sentado no chão, agarrou suas pernas puxando-a, sua boca foi diretamente para centro de seu desejo. O grito de Mel ante que o ataque foi devastador, enquanto ele mordiscava os lábios de sua vagina enlouquecido. -Mike querido, eu estou prestes a cair da cama. O comandante pegou-a pela cintura e, deitando-se no chão, colocou sua boca debaixo dela e continuou. Sua língua parecia estar em todos os lugares e Mel gemeu ao sentir como puxava seu clitóris rasgando-a em ondas de prazer. A cama estava sobrando. O chão foi seu colchão e se reviraram de todas as maneiras possíveis para fazer, enquanto imaginavam as duas pessoas nunca mais voltariam para eles. Vamos...se entregue para mim. Coloque suas pernas em volta da minha cintura e me procure – ele exigiu dando-lhe um tapa no bunda - Me procure, Daiana! Quando Mel o fez, o comandante suspirou e ela se arqueou. Mike... Gosta do que faço? Eu adoro, Mike... eu adoro isso. Continue... Durante várias horas, o sexo frio e impessoal reinou no quarto. Esso era o sexo que nos últimos anos tinham praticado e que satisfazia a ambos. Após

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várias rodadas em que os dois gozaram, fumavam nus deitado na cama, ela perguntou: Que horas são? Lodwud olhou para o relógio sobre a mesinha de cabeceira. São meia noite e vinte. O silêncio tomou o quarto novamente e, de repente ele perguntou: Por que continuamos pensando em Daiana e Mike? Porque somos idiotas - Mel riu com amargura e tentando não pensar sobre isso acrescentou: - E agora vou continuar com ele e eu vou procurar um terceiro que queira jogar. Lodwud sorriu. Ainda me lembro da mulher que encontrei para o nosso último encontro. Ficou louca entre você e eu. Mel gargalhou e cochichou: Você sim ficou louco entre ela e eu. Levantando-se da cama, vestiu a calçinha, uma camisa e calças de camuflagem. Não tinha mais roupas para atrair. Uma vez tinha se vestido, olhou Lodwud e disse: É uma hora. Se não voltar as duas, serei eu que escolherei. De jeito nenhum. Hoje eu decido. Depois que saiu do quarto do hotel, andou decidida em direção ao bar. Como regra escolhiam hotéis perto do aeroporto para se encontrar. Como regra, as pessoas que ficavam nesses locais estavam de passagem e buscavam na maior parte do tempo de uma noite de diversão sem amarras. Quando Mel entrou no bar, examinou o lugar decidida. Vários casais conversavam amigavelmente e alguns homens ou mulheres bebiam sozinhos no bar. Ela buscava um homem e, cuidadosamente os observou. O primeiro que viu não agradou, muito velho e barrigudo. O segundo não era mal, mas ficou com o terceiro: um executivo de sua idade. Aproximando-se ao bar, disse olhando para o barman: Um uísque duplo com gelo. Não errava. Era pedir essa bebida uma mulher e o homem que estivesse ao seu lado olhava sim ou sim. Sem tempo a perder, Mel sorriu e depois de

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algumas piscadas, ele virou a cadeira. Ela olhou para o relógio, uma e dez. Estava fazendo um bom tempo. Com um sorriso em seus lábios, falou com ele. Seu nome era Ludvig. Ele era sueco e estava de passagem na Alemanha. Foi perfeito. Explicou que trabalhava para uma empresa de automóveis e estava em viagem visitando vários países. A uma e vinte Ludvig já tinha olhado seus seios em várias ocasiões, a uma e meia ela colocou uma mão em sua perna. A uma e quarenta o sueco já tinha se insinuado e Mel tinha feito a sua proposta de um ménage à trois quente. A uma e cinqüenta o sueco aceitou e a uma e cinqüenta e dois, Mel abria a porta de seu quarto e olhando para Lodwud, que sorriu ao vê-la entrar disse: Vamos, rapazes... Eu quero jogar. Depois de dois rounds quentes com aqueles dois homens, tudo terminou. Mel despediu-se do sueco que saiu encantado do quarto. Quando ela fechou a porta e virou-se para Lodwud, este, olhando-a, caminhou em direção a ela e observou: Daiana, você é uma menina... muito... muito má. Mel sorriu e tocando sua ereção, assentiu. Sim, Mike... reconheço que sou. Na manhã seguinte, Mel foi para o aeroporto militar. Ao chegar, um homem se aproximou dela e depois de cumprimentá-la com um aceno de mão, disse: Bom dia, tenente Parker. Bom dia, Sargento. Ele, com um gesto sério, acrescentou: Tenente, o Major Parker está no telefone e quer falar com você. Surpresa pela hora, Mel pegou o telefone que o homem lhe dava e afastando-se uns metros, saudou: Bom dia, Major. Tenente, como foi o vôo de ontem? Mel sorriu. Seu pai. O homem que muitos temiam por seu mau humor, com ela era um paizão e respondeu: Bem. Tudo foi perfeito, como sempre.

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Disseram que agora vai para Munique. Sim. Você já descansou o suficiente? Pensou na noite louca que tinha passado com Lodwud e afirmou: Sim, papai. Eu descansei. Todos se preocupavam com ela e sua vida. Algo desnecessário. Mel tinha convencido de que podia com tudo o que propusesse e disse: Papai, estive fora de casa doze dias e estou ansiosa para ver Sami e... Basta – cortou-a - Eu entendo... Eu entendo. Mas fale com sua mãe. Me ligou duas vezes e você sabe que fica muito chata. Ao ouvir isso Mel sorriu. Seus pais tinham se separado há pouco mais de um ano. Tranquilo. Farei. Certo. Você já pensou sobre o Fort Worth? Não, papai... Você deve pensar, Melanie. Quero ter você e a menina por perto. Sua irmã voltará no próximo ano e... E a mamãe? Sua mãe tem idade suficiente para saber o que ela quer fazer - ele respondeu secamente. Mel sorriu e se recusou a perguntar mais sobre isso, então ela disse: Papai, deixemos esse assunto da transferência para outro momento. Tudo bem, filha. Mas lembre-se, sua família está aqui. Na Alemanha, você não tem ninguém. Para Cedric Parker não era fácil viver tão longe de suas filhas e sua mulher. Especialmente Melanie, seu orgulho. Depois de vários minutos conversando com seu pai, ela desligou o celular e pegou um envelope que a oferecia o mesmo militar que havia levado o telefone. Tenente, aqui está o que você solicitou. Mel pegou o envelope com força. Dentro estavam as chaves do helicóptero que a levaria junto de sua filha e, abrindo-o, perguntou: Tudo bem aqui, sargento?

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O jovem confirmou e mais uma vez voltou a saudá-la com a mão se virou e marchou. Nesse momento chegaram Fraser e Neill. Porra... dormiria um mês - Fraser murmurou coçando os olhos. Eu também, cara. Estou exausto. A tenente Parker ao ouvir seus amigos sorriu. Vamos, bonecas, entrem no helicóptero, eu quero ver a minha filha zombou. Nesse mesmo dia, depois de uma hora de vôo, chegaram ao aeroporto de Munique cerca de nove da manhã. Lá, depois de deixar o helicóptero em um hangar particular, com suas mochilas a tiracolo pegaram um taxi. Primeiro deixaram Neill e continuaram para a casa de Mel. Quando chegaram, sua mãe abraçou-a. Que alegria ter você aqui de novo, querida! Deixando-se abraçar, Mel fechou os olhos, feliz, murmurou: Oi, mamãe. Segundos depois, Luján cumprimentou Mel e Fraser enquanto Mel soltava sua mochila e corria para ver sua filha. Com cuidado, abriu a porta e entrou no quarto. Com um sorriso, olhou para a pequena Samantha dormindo em seu berço. Era linda. A bebê mais bonita que eu já tinha visto e sem poder evitar, seus olhos encheram-se de lágrimas. Era exatamente como seu pai. Seu cabelo, seu sorriso... Querida - Luján sussurrou entrando no quarto. - Vamos, eu preparei algo para comer para você e Fraser. Claro que vocês estão famintos. Já vou mamãe. Me dê um segundo. Luján assentiu. Partia a alma ver o olhar triste de sua menina ao contemplar sua filha dormindo. Todos tinham tentado com afinco que Mel refizesse sua vida, mas não tinha dado resultado. Ela se recusava. Não podia esquecer-se de Mike. Quando ficou sozinha novamente no quarto com sua filha, aproximou-se dela, tocou os cachos loiros e sorriu. Oi... - Fraser cochichou atrás dela. Ele a conhecia. Conhecia muito bem e sabia que atrás daquela aparência dura de tenente do exército dos Estados Unidos, sofria. Nunca se esqueceria de

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sua reação quando soube o que tinha acontecido com Mike. Seu desespero, suas lágrimas e sua impotência ao tomar conhecimento de sua morte e de coisas desagradáveis. Grávida de sete meses, Mel retirou-se para si mesma e não quis falar sobre ele com ninguém. Sozinha era feliz quando estava com a pequena Sami ou pilotando seu F-17. Mas, apesar da felicidade que a menina proporcionava, seus olhos nunca mais voltaram a brilhar como fizeram anteriormente. Desconfiava de todos os homens e isso só devia a Mike. O homem que quis e que a decepcionou. Como você acha que está a princesa? - perguntou Mel, engolindo as lágrimas. Fraser sorriu. Linda - Quantos anos ela tem? Quase de vinte e cinco meses. Os dois entreolharam-se em silêncio e Mel murmurou: Como o tempo passa, certo? Eles acenaram e Fraser, tentando desviar o assunto, brincou: Essa menina vai quebrar muitos corações. E eu te digo, eu sei muito. Eles riram e Fraser, tomando-a pela cintura, ele sussurrou: Falei com minha aeromoça. Chegará ao aeroporto esta tarde. Perfeito. Com cuidado, saíram do quarto. Entraram na cozinha, onde Luján tinha preparado uma omelete de batatas e, enquanto comiam a mulher disse a sua filha que deveria retornar à Astúrias. Sua avó, Covadonga, tinha que ir ao médico e se recusava a ir com Scarlett, sua irmã. Vovó e Scarlett – Mel riu - Não quero imaginá-las sozinhas. Sua irmã às vezes é pior do que a sua avó - Luján disse. - Posso assegurar. Quando se aborrece, ameaça ir para Fort Worth e tenho que convencê-la de que não faça diante dos grunhidos de sua avó. Mamãe, Scarlett acabará voltando. Você sabe que se mudou para Astúrias somente por um tempo. Eu sei filha, eu sei.

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Fraser ouviu, mas nada disse. Há alguns anos atrás, Scarlett e ele tinham se envolvido e somente Mel sabia e, romperam quando Scarlett viu sua irmã sofrer com a perda de Mike. De um dia para o outro decidiu deixar Fraser e a ele não restou outro remédio senão aceitar. Em seu momento ficou muito mal, mas finalmente aceitou. Aquela era sua vida e entendia que ela não queria fazer parte. Uma hora mais tarde, o cansaço acumulado pela longa viagem se tornou aparente. Luján olhou para eles disse: Fraser, Mel, vão descansar! Mamãeee..... Fraser deu uma risada e olhando para a mãe de sua amiga, disse: Obrigado pela comida, mas eu vou embora. Eu tenho planos com uma bela mulher. Luján sorriu e Fraser levantou-se e disse: Agora vá dormir na caminha, meu tenente. Tem cara de quem não descansou bem na noite passada. Mel assentiu. Sua louca noite de sexo estava tomando seu espaço. Com cuidado, entrou na sala e sorriu para a pequena sentada no berço. A menina abriu os bracinhos e ele desenhou um sorriso de orelha a orelha. - Mamiiiiiiiii. Sem demora, a tenente Parker correu para abraçar sua filha. Ela respirou o cheiro de inocência e sorriu com prazer ao ouvi-la falar com a conversa de bebê. Feliz, puxou-a do berço e deixou-a na cama enquanto se despia e colocava o pijama. Uma vez terminado, ela foi para a cama com a pequena e começaram a brincar. A risada de Sami era a melhor. O mais bonito que tinha no mundo, e que, como sempre, cheio de felicidade. Como é maravilhoso estar com sua filha em casa! Depois de alguns minutos, a menina se aconchegou contra seu corpo e feliz por estar com a mãe, relaxou e dormiu. Com carinho, Mel observou o rosto tranqüilo de sua filha. Ela era linda, maravilhosa, divina, deu-lhe um beijo carinhoso na testa.

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Com cuidado para não acordá-la, pegou sua bolsa de onde puxou uma carta. Uma carta dolorosa, mas relia centenas de vezes. Com uma lanterna, iluminou e leu: Minha querida Mel. Se tens esta carta em suas mãos é porque o nosso bom amigo Conrad fez chegar a você e isso significa que eu estou morto. Eu quero que você saiba que você é a melhor coisa que eu já tive na minha vida, mesmo que às vezes eu agia como um idiota com você. Você sempre foi muito boa para mim, e você sabe né? O motivo desta carta é para pedir desculpas por tudo o que agora vai descobrir. Tenho vergonha de pensar, mas assim é minha vida e não ha nada que eu possa fazer a não ser pedir desculpas e espero que não me odeie para sempre. Desejo que conheça um homem especial. Um homem para cuidar de você, levá-la para as festa com ele, dançar com você, que queira a nossa filha e lhe dê uma família que eu sei que você sempre quis ter. Espero que este homem saiba te valorizar como eu não soube e que você seja a prioridade para ele. Você merece isso, Mel. Merece encontrar uma pessoa assim. Nem todos são como eu, e ainda que saiba, te quis da minha maneira, você também sabe que nunca fui o suficiente para você. Para o nosso bebê diga-lhe que seu pai a amava muito, mas deixe que aceite como pai esse homem que espero que algum dia chegue em sua vida. Você é forte, Mel, e eu sei que vai seguir em frente. Tem que reconstruir a sua vida. Prometa-me e rasgue esta carta depois. Te Amo Mike Como sempre que terminava de ler a carta, chorei e não a rasguei.

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Capítulo Três Nos tribunais, naquele dia deu tudo certo para Björn. Ele havia ganhado dois julgamentos e isso o fazia estar satisfeito. Vamos nos encontrar hoje à noite? – perguntou uma loira espetacular. Björn sorriu. Era a advogada da outra parte. Passou seus olhos azuis pelo corpo dela e abrindo uma agenda, pediu: Me dê seu telefone. Se não ligar esta noite, ligarei em qualquer outra, que você acha? A mulher sorriu e depois de anotar seu telefone piscou, virouse e saiu. Björn a seguiu até que ela desapareceu de vista. Depois olhou sua agenda e sorriu quando leu o número de telefone e o nome de Tamara. Depois que ele deixou o tribunal, foi direto para o Jokers, o restaurante de seu pai: Papai, me dê uma cerveja bem gelada - ele pediu ao entrar. Com um grande sorriso, Klaus fez o que seu filho lhe pediu e colocou a jarra na sua frente. Você teve um bom dia, meu filho? - se interessou. Björn tomou um grande gole e sussurrou: Muito bom. Ganhei o julgamento de Henry Drochen e Alf Bermeulen. Klaus aplaudiu. Ele estava muito orgulhoso dele. Além de ser um grande filho, ele era um grande advogado e um conquistador. Por um tempo, Björn explicou o que aconteceu no tribunal com seus casos, e o homem gostava de ouvir. Quando chegou a hora de comer, Klaus disse: Seu irmão ligou esta manhã. Björn sorriu ao pensar em Josh, seu único irmão, e perguntou: Como ele esta em Londres?

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Bem filho, você já conhece - Klaus riu - Como sempre, fazendo o bem do seu jeito. Ah... pediu que ligue para ele. Aparentemente, amanhã vem a Munique com uma frota de carros e entre eles um que você queria. Com isso, Björn olhou para o pai e perguntou: Ele vai trazer um Aston? Não sei filho. Só pediu para que ligue. Sem hesitar, Björn ligou. Com dois toques Josh atendeu. Não me diga que vai trazer o carro que eu quero, mas com o volante à esquerda. Josh soltou uma gargalhada e respondeu: Estou dizendo... e confirmo. Um Vanquish bonito, cor de vinho, você está interessado? Claro. Contanto que faça um bom preço e fique com o Aston que tenho agora. Não tem problema, Björn. Seu Aston venderá facilmente e a um bom preço. Não duvide! Você é meu irmão, porra. Ambos riram e depois de conversar um pouco, despediram-se até o dia seguinte. Depois de comer com o pai, Björn saiu do Jokers e passou em seu escritório. Durante algum tempo concentrou-se em preparar os julgamentos que teria nos próximos dois dias até que seu celular tocou. Era seu amigo Eric. Como esta babaca? Eric, ao ouvir essa saudação, deu uma gargalhada e concretizou: Somente minha mulherzinha me chama assim. Não se acostume. – Ambos riram e Eric continuou: - Domingo Jud fará um almoço aqui em casa, você vem certo? Irão belas mulheres? Eric gargalhou e respondeu: Mais bonita que a minha esposa, impossível!

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Agora quem gargalhou foi Björn. Seu amigo tinha se casado com uma espanhola encantadora e louca e estava totalmente apaixonado por ela. Eram como o dia e a noite, mas eles se amavam. Caso não venha, Jud vai te buscar e trazer pela orelha. Não duvido - disse Björn divertido. Se algo ficou claro é que Jud era fora de série. Ele amava sua personalidade, sua decisão e acima de tudo, a confiança que tinha depositado nele para tudo. Eu vou. Diga que estarei lá. Devo levar o vinho? Certo. Você vem acompanhado? Faz falta levá-la? Não. Só pra saber quantos seremos. Engraçado, Björn murmurou: Levarei um vinho e uma companhia. Tudo bem. Até mais, tenho uma reunião em dez minutos. Após desligar, Björn sorriu. Eric e Jud eram seus melhores amigos. Amigos que sempre estavam nos momentos bons ou ruins. Com um sorriso malicioso ao pensar na esposa de seu amigo, abriu seu celular e discou um número. Oi linda - disse o tom meloso. A mulher, ao ouvi-lo, baixou o tom de voz e disse: Olá Björn, estava pensando em você. Pensamentos bons ou ruins? O riso cristalino dela o tocou e respondeu: As duas coisas. Bons porque são agradáveis e ruins porque foram muito... muito mal. Interessante - ele sussurrou para ouvi-la. Aquela mulher sexy e excitante era uma de suas conquistas. Chamava-se Agneta Turpin e era uma das apresentadoras mais belas e conhecidas do canal alemão CNN. Sua relação era excepcional. Sexo...sexo e mais sexo, sem exigências nem algemas. Uma combinação perfeita, porque era o que ambos procuravam. O que você fará no domingo, Agneta?

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Se desejar... me despir para você. Eles riram e Björn disse: Nada me agradaria mais, mas meu amigo Eric acaba de ligar. No domingo, haverá um almoço em sua casa, gostaria que fosse minha acompanhante? Almoço... plano família. Ao entendê-la, Björn disse: Somente o almoço e prometo que Jud não chegará perto de você. Agneta avaliou a proposta. Conhecia seus amigos e Judith, a esposa de Eric e elas nunca tinham sido boas amigas. Não gostava nada como ela a olhava. Mas comer com Björn significava noite de sexo em sua casa ou na dele. E sem pensar duas vezes respondeu: Tudo bem. Acompanharei você. Perfeito! Eles continuaram conversando até que ele perguntou: Onde você está? Neste momento, estou chegando em casa. Foi um dia cansativo. Então, agora vou me despir e entrar em um relaxante e maravilhoso jacuzzi cheio de espuma. Sozinha? Agneta depois de soltar a bolsa sobre seu sofá caríssimo, respondeu: Tudo depende de você. Björn olhou para o relógio, levantou-se, murmurou: Fique nua e prepare-se. Em vinte minutos estou em sua casa com um amigo. Ele desligou o telefone. Agneta era quente e gostava disso. Colocou em sua pasta o notebook e alguns documentos. Como sua casa e o escritório estavam separados somente por uma porta, deixou a pasta na mesa de jantar e sem tirar o caríssimo terno Armani que vestia, desceu até a garagem, pegou seu carro esportivo e depois telefonou para seu amigo Roland. Quando chegou à porta da casa de Agneta, chamando pelo interfone. Subiu no elevador e ao chegar à cobertura do luxuoso edifício viu a porta aberta. Ao ouvir a música que vem do interior, sorriu. Sade cantava No ordinary Love.

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Sem demora, abriu a porta, entrou e fechou. Diante dele apareceu uma Agneta sensual vestida apenas com um robe de cetim vermelho. Olharam-se. Não falaram enquanto ela abria o robe e deslizava por seu corpo até cair no chão. Björn observou com prazer. Seus olhos devoraram o corpo bonito e magro daquela mulher, enquanto notava como sua ereção começava a crescer. Sem afastar os olhos dela, tirou o longo casaco de couro que vestia. Depois o blazer escuro e desatou o nó da gravata. Aproxime-se e vire-se - pediu Björn. Agneta fez o que ele disse. Ele tirou sua camisa branca e deixou sobre uma cadeira. Em seguida, ele desfez o cinto, aproximou-se dela e passando por sua bunda nua, perguntou perto do ouvido: - Você tem sido boa? Não. Hoje fui muito... muito má. A resposta o fez sorrir e com o cinto bateu em sua na bunda. Ela suspirou e implorou. Outro. Ele repetiu a operação e ela sussurou novamente. Em seguida, Björn soltou o cinto, que caiu no chão ao mesmo tempo em que ele desabotoou as calças. Quando ficou nu com ela, colocou um preservativo que tinha pego e sussurrou: Eu vou te foder como se fode garotas más. Não disse mais nada. Não fazia falta. Ela abriu suas pernas enfaticamente, se expôs para ele e com uma dura, certeira e precisa estocada a penetrou. Agneta gritou enquanto Björn procurava seu próprio prazer e ela encontrava o seu. Ambos eram egoístas com isso. Seu prazer prevalecia sobre o de qualquer outra pessoa e, enlouquecidos voltaram a meter, sem se importar com nada. Esse era o seu jogo. Um jogo procurado e acordado pelos dois. Uma vez atingiram o orgasmo, quando ele saiu dela, Agneta murmurou: Tenho a banheira preparada. Nesse instante a campainha da casa tocou e Björn comentou: Perfeito, Roland está aqui.

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Naquela noite, quando Björn chegou em sua casa estava cansado e saciado de sexo. No dia seguinte, não muito longe da casa de Björn, a tenente Melanie Parker falava com sua mãe enquanto preparava sua mala para voltar à Astúrias. Robert mandou lembranças para você. Robert Smith? Sim, mamãe. Ia tomar uma bebida com ele ontem, mas adiantaram a hora da decolagem e não pudemos. Luján, ao pensar que naquele rapaz amigo de sua filha a vida toda, sorriu. Que simpático é Robert e que graça é Savannah. Ainda me lembro de seu casamento, o quão bem passamos! Ao lembrar aquele casamento um ano antes, Mel sorriu e sua mãe perguntou: Conseguiram a transferência para Fort Worth? Sim. E pelo jeito, o papai está ajudando muito com toda a papelada. Ouvir falar sobre o seu marido, fez Luján perder o sorriso. Seu pai, quando quer é um amor e quando não, é um ogro! - Sussurrou. Mel soltou uma gargalhada e sua mãe continuou: Como vai o curso de desenho que você está fazendo na internet? Abandonado, mamãe. Assim que eu tiver tempo. Luján suspirou e acrescentou: Coloquei comida para Peggy Sue. Certamente, esses ratos me dão asco. Mãe, não é um rato é o hamster da Sami - Mel sorriu ao lembrar que Robert tinha comprado para a menina. Você não dê muita comida, está tão gorda que quase não se pode mover insistiu Luján observando o bicho branco. Mel olhou para Peggy Sue e sorriu. O hamster estava muito gordo, de fato. Tudo bem, mamãe. Tentarei controlar Sami - disse. Luján sorriu, mas olhando para sua filha, ela murmurou: Eu vou preocupada com você, só para saber. Mãe, não precisa se preocupar. Como não vou me preocupar Mel? - A mulher protestou. - Você é como seu pai. O exército corre em suas veias e não há nada que eu possa fazer. Mas

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você tem que pensar em sua filha. Ela precisa de você. Precisa de uma mãe que cuide, que a mime e, acima de tudo, que dure muitos anos! Mas não percebe que seu trabalho não é compatível com a sua vida? Sua mãe estava certa. Por sua situação de mãe solteira tudo era muito complicado. Toda vez que tinha que partir em alguma de suas viagens a olhava, não queria deixar a pequena. Ainda que com esforço e tensão sempre conseguia. Em Munique, Dora, uma vizinha da idade de sua mãe e, de total confiança, cuidava da menina quando ela fazia viagens curtas, mas, quando duravam mais de quatro dias, era Luján que viajava a Munique para cuidar de sua neta ou Mel a levava a Astúrias. Escute mamãe, eu gosto do que faço e... Eu sei que você gosta do que faz. Repito você é como seu pai. Ele colocou o exército na frente da família e veja o que aconteceu. Mel bufou e sua mãe continuou: Não entendo como a sua irmã e você podem ser tão diferentes. Ela nunca quis saber de nada exército, mas você... Mãe, Scarlett é Scarlett e eu sou eu. Quando você vai perceber isso? Nunca - gritou a mulher, com raiva. - Eu quero uma filha que não corra perigo. Quero uma filha que seja feliz com uma família. Quero uma filha que se deixe cuidar por um bom marido. Por que não pensa no que digo? Irritada com a mesma ladainha toda vez que se encontraram, olhou para a mãe e disse: Você tinha tudo isso. Uma vida sem perigos, uma família feliz e um homem que cuidava de você. Acredito que você é a pessoa menos indicada para falar assim. Ao ouvi-la, Luján fechou os olhos e sentou-se, respondeu: Você está certa. Eu tive tudo isso. Mas não se esqueça que também vivia com a incerteza de saber se o seu pai iria retornar de suas missões ou não. Também vivia com suas mudanças de drásticas de humor. Também vivia com seus pesadelos noturnos quando retornava de suas missões. Você quer que continue?

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Mel negou com a cabeça. Não tinha sido justa com a mãe, abraçando-a, murmurou: Está bem mamãe, me perdoe. Você tem razão e eu não sou ninguém para dizer o que eu disse. Ouça Mel, você sabe que eu adoro o seu pai. Quero pensar que ele me odeia por ter me separado. Mas o que não quero é que algum dia alguém te odeie porque colocou o exército a frente de sua família. Mamãeeee... Eu não quero que tenha pesadelos como ele. Não quero que sua vida seja apenas o exército. Quero que sua vida se normalize e possa ser feliz com um homem que... Eu não tenho intenção de me casar com ninguém. Mas por que, querida? Mike era um bom homem, porém eu tenho certeza que você poderá encontrar outro que complete seu coração. Luján não sabia a triste realidade do que descobriu sobre Mike e, tentando manter as lembranças que tinha dele, Mel acrescentou: Eu não preciso de um homem, mamãe. Eu vivo muito bem como estou. Eu sou dona da minha vida e não preciso de ninguém que venha me comandar. O que você chama de "comandar", eu chamo de "querer". Você não vai voltar a amar alguém? Eu amo você, papai, Sami, Scarlett, a vovó... Desesperada pela a teimosia de sua filha, Luján insistiu: Sami crescerá. Espero que sim mãe. Fraldas são muito caras - zombou. Como você acha que ela ficará quando você for e deixá-la sozinha? Nunca estará sozinha. Por que eu tenho vocês. Claro que você tem a nós querida, mas a pequena irá censurar você Luján sussurrou olhando para a filha. - Já perdi seu pai e não posso perdê-la também. Mamãeeeee... Você esqueceu das coisas que disse ao seu pai quando era pequenina e andava? Você acha que Sami não dirá a você? Mamãeeee...

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Você esqueceu como chorava quando ele ia ou como se assustava quando retornava de alguma missão e tinha esses pesadelos horríveis? Eu não tenho pesadelos, mãe. Você terá! A jovem fechou os olhos. Sua mãe estava certa. Tinha começado a ter pesadelos. Mas nada, exceto a sua própria filha, a amarrava ao mundo, e tentando não pensar sobre isso, levantou-se e sussurrou: Olha mamãe, no momento quero continuar com o que faço. Não há nenhum homem na minha vida e estou feliz. Tenho o que preciso e... Como tem o que precisa? Mamãeeee... Você precisa de estabilidade emocional, filha. Um homem que te abrace, te ame, que te mime... Tudo isso passou mamãe... passou... passou. Luján não desistia. Desde que aconteceu com Mike, você voltou a ter algum encontro? - Ela insistiu. Não. Então, como pode ter tudo o que precisa? Sem querer revelar sua vida pessoal, olhou para a mãe e sussurrou: Se você se refere a dormir com um homem, a resposta é sim. Esse terreno tenho muito bem coberto. Boquiaberta, Luján olhou e sussurrou: Oh... que sem-vergonha. Esse comentário fez as duas rirem, e abraçando sua mãe, Mel murmurou: Fique sossegada mamãe. Até o momento minha vida vai bem. Tenho um trabalho que gosto, uma família que cuida de mim, uma linda filha e uma ampla gama de homens que me dão o que eu preciso quando eu quero e como eu quero. Eu não quero ouvir mais. Mas foi você quem me pediu... - Mel respondeu. Melanie Parker Muñiz eu disse que eu não quero ouvir mais.

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Ela sorriu. Sempre que estava com raiva, sua mãe dizia seu nome e sobrenome completo. Luján, horrorizada com o que sua filha deu a entender, fechou a mala e acrescentou: Você e eu voltaremos a falar sobre isso jovenzinha. Não gosto que vá de flor em flor, como certamente faz seu pai. Mamãeeeee... Agora, vamos lá, leve-me ao aeroporto ou perderei meu avião de volta a Espanha. Meia hora mais tarde, avó, filha e neta estavam indo para o aeroporto. Ao sair, deu-lhe um mimo, um pequeno adesivo com uma carinha sorridente. Mel sorriu e pensou que era um bom sinal. Tinha que sorrir mais!

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Capítulo Quatro Na concessionária, um enorme reboque descarregava os carros, enquanto Josh Hoffmann, um alto diretor da Aston Martin, indicava aos trabalhadores o lugar onde colocar os caros e elegantes veículos. Naquele dia tinha chegado um número grande e os clientes mais ricos, avisados por ele, tinham ido para dar uma olhada. Enquanto os homens observavam boquiabertos os carros, Josh se desfazia em atenções com suas esposas. Assim como seu irmão Björn, se visto na rua, era raro que uma mulher não se fixasse nele. Mas ao contrário de Björn, tinha os olhos e o cabelo castanho e um rosto inocente, que nada tinha a ver com o que realmente era. Graças ao seu magnetismo, com apenas vinte e sete anos era um executivo sênior da marca Aston Martin e um homem que viajava pelo mundo. Quando a porta da concessionária se abriu e entrou Björn, para Josh ninguém mais existia. Ele adorava o seu irmão e este o adorava. Com um sorriso divertido, Josh caminhou até ele e o abraçou, sob o olhar atento de várias mulheres que suspiravam com a visão. Eram dois jovens bonitos e bem sucedidos e a fama de cavalheiros os acompanhava. Depois de dar um abraço caloroso, o mais jovem dos irmãos Hoffmann disse: - Vem, vamos ver o seu carro. Sem demora, caminharam até a lateral da concessionária, e quando chegaram ao impressionante carro, Björn assobiou e Josh disse: Aqui está, irmãozinho. Aston Martin Vanquish Coupe. Velocidade máxima de aceleração 295 km/h. Aceleração de 0 a 100 em 4,1 segundos. Motor doze cilindros em V. Cabeça de alumínio. Injeção. Tração traseira. Automático. Seis velocidades. É meu. - Björn disse, tocando-o com prazer.

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Desde que viu esse carro em uma revista há mais de um ano atrás, sabia que tinha que ser seu e, finalmente, estava diante dele. Josh sorriu. Ele adorava o olhar de prazer de seu irmão e, abrindo uma das duas portas do veículo, encorajou-o: Vamos dar uma volta. Björn concordou. Ele embarcou com seu irmão e tirou o carro para fora da concessionária. Cuidadosamente, dirigiu pelas ruas de Munique. Aquela máquina era impressionante e quando saíram para a estrada simplesmente voou. Uma hora mais tarde, quando voltaram para a concessionária, Björn tinha ainda mais claro. Aquele carro impressionante deveria ser seu, e ante o sorriso de seu irmão, disse: Eu quero ele amanhã. Amanhã? Sim. Amanhã. Björn, eu tenho que providenciar os papéis e... Ele olhou para Josh com a exigência e, cortando, disse: Amanhã te deixo o meu velho Aston para levar este. E agora vamos começar a mexer nos papéis para que eu possa desfrutar. Quanto ao seguro não se preocupe, ligo para Corina e ela passa do outro Aston para este. Com quem mais tem que falar? Josh sorriu e, olhando para ele, disse: Venha comigo. Vamos ter que fazer várias ligações, mas vamos resolver. Se algo que os irmãos Hoffmann tinham claro era que sempre conseguiam o que queriam. Naquela tarde, Mel passeava com sua filha por uma rua movimentada em Munique. Estava frio. Em janeiro sempre faz um frio siberiano naquela cidade. Acompanhada de sua pequena, estavam diante de centenas de barracas para comprar mil presentes e a menina aplaudia entusiasmada. Isto fez Mel sorrir. Sua filha era a sua felicidade. Seu melhor presente. Quando entrou numa cafeteria para tomar algo, seu celular tocou. Ao ver que era um número especial, disse: Tenente Parker falando.

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Tudo bem tenente. Mel sorriu. Era seu bom amigo Fraser e, sentando em uma cadeira, perguntou: Por que você está me chamando deste número? Porque eu sabia que atenderia. Torcendo o gesto, ela protestou e murmurou: Você sabe que fora da base sou Melanie, nada de tenente Parker. Eu sei... eu sei... Eles riram e, finalmente Mel perguntou: Como estão as coisas com a aeromoça da Air Europa? Bem... muito bem. Sua mãe já foi? Sim. Ontem à noite eu a levei ao aeroporto e já está em Astúrias com a família. Perfeito. Um estranho silêncio caiu entre eles e Mel perguntou: O que aconteceu Fraser? Depois de rosnar em um americano muito de Kansas, ele disse: É sério que sua irmã está voltando para Fort Worth? Mel suspirou e respondeu: Parece que sim. Você sabe que ela foi para a Espanha por um tempo após a separação dos meus pais, mas cedo ou tarde Scarlett terá que refazer sua vida. Você está certa. - E tentando pensar em outra coisa, ele respondeu: - Onde você está? Comprando presentes para Sami. Eu amo estragá-la. E você? Com Monica, em sua casa. Uau, isso soa bem! Fraser sorriu, e tentando esquecer a irmã dela, disse: Só vou dizer que desde ontem não saímos da cama. Está passando bem então? E vou continuar passando. Só liguei para ver se você precisa de alguma coisa, mas quando você desligar voltarei para a cama com Monica. Eu estou muito carente. Ambos riram e Mel murmurou:

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Volte para a cama sargento, esqueça as outras mulheres e desfrute de sua necessidade. Depois que ele desligou, olhou para sua pequena de olhos azuis e disse: Tio Fraser manda beijos Sami. Quer um lanche? A menina aplaudiu e alguns senhores ao lado sorriram. Samantha era uma menina linda, muito simpática, e onde quer que fosse sempre chamava a atenção com a sua coroa de princesa. Ela gostava das pessoas e demonstrava sorrindo e se aproximando de todo mundo. Ao contrário de sua mãe, ela era loira, mas as duas tinham um traço em comum: seus olhos azuis claros. Mel apreciou as graças de sua filha e os comentários das pessoas ao redor dela enquanto ela desenhava em um guardanapo. Essa tranquilidade, naquele lugar lhe encantava. Não tinha nada a ver com a agitação que vivia quando estava em missão. Enquanto assistia uma senhora brincando com a sua pequena, sorriu. Mas seu sorriso desapareceu quando ela se lembrou das palavras de sua mãe quando se referia que ela perderia Samantha quando crescesse. Ela sabia que estava certa. Mas esse era o seu trabalho. Depois de pedir um café e alguns sanduíches, mãe e filha lancharam. Horas mais tarde, quando voltou para casa, Dora, a mulher que cuidava de Sami quando ela estava fora, foi ver a menina. Depois de conversar com ela por um tempo, Mel perguntou: - Dora, você poderia ficar com Sami cerca de três ou quatro horas esta noite? A mulher disse: Você tem um encontro? Ela assentiu com a cabeça. Depois da conversa com Fraser, ela sabia que precisava sair naquela noite e, olhando-a respondeu: Sim. Tenho um encontro.

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Capítulo Cinco Melanie decidiu ir ao Sensations, um lugar que ela tinha ido apenas algumas vezes, mas onde tinha passado muito bem. Desde que Mike morreu, ela não queria reconstruir sua vida, mas decidiu continuar jogando os jogos que praticada desde antes de conhecê-lo. Embora desta vez sozinha. Ela sabia o que queria e sabia que ali encontraria. Não temia nada, ela passou pela porta do local, foi até o vestiário e deixou seu longo casaco. Os homens que passavam ao seu lado observavam. Alta, sexy, morena e com proporções mais que aceitáveis, graças a toda a academia que fazia para o seu trabalho. Vestida com um belo vestido de couro preto curto, um lenço de seda no pescoço e em cima de impressionantes sapatos de salto, passou com decisão para à segunda sala e foi direto para o bar. Ali pediu um Bacardi com CocaCola e, antes que o garçom servisse a bebida, já tinha dois homens ao seu redor. Mel olhou para eles, um deles achou interessante e o outro diretamente já descartou. Focando o loiro de olhos claros que ela havia gostado, perguntou: Qual é o seu nome? Carl, e o seu? Melanie. Quando o garçom serviu sua bebida, Mel tomou um gole e o chamado Carl perguntou: Você está sozinha? Ela não respondeu e ele insistiu: O que uma garota como você procura num lugar como este? Mel sorriu e respondeu honestamente: O mesmo que você. Ele se aproximou um pouco mais. Mel não se mexeu e perguntou: Você quer me tocar?

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Sim. Toque-me então. A mão dele começou a subir até as coxas. Ao sentir o toque, Mel sentiu os cabelos em pé e, sem cortá-lo, disse: Procuro dois homens. Já encontrei um. Agora chegará o outro. Carl sorriu. Não entendia o que ela queria dizer, mas não se importava. Era uma mulher bonita e sensual e sabia que ia passar bem. Por algum tempo eles conversaram sobre sexo. Falar sobre isso naquele lugar era o mais normal do mundo e quando tudo estava claro, Carl propôs: Vamos para a pista de dança. Não. Melhor o quarto escuro. Perfeito - disse o homem. Mel tomou outro gole de sua bebida, deslizou para fora do banco e caminhou na direção que sabia onde estava aquela sala. Ao entrar, ela ouviu música mexicana. Durante vários minutos, as mãos de Carl voaram pelo seu corpo, enquanto ela fechava os olhos e se deixava fazer. Gostava de imaginar que Mike a observava e logo suas mãos fortes iria se juntar ao homem que ela tinha escolhido. E assim foi. Segundos depois, ela sentiu outro par de mãos nas costas que a tocavam. Mike. Excitada pelo momento e o escuro, não conseguia ver o rosto de nenhum dos dois, mas gostava. As mãos deles voavam pela sua cintura, seus seios, sua bunda e quando ela não podia mais, disse voltando-se para o homem cujo rosto não tinha visto: Não fale e não me deixe ver o seu rosto, se você quiser jogar comigo. Ele concordou e com decisão acrescentou: Vamos para um quarto. Eles seguiram. Mel não olhou o rosto do segundo homem, em nenhum momento, nem ele deixou ser visto. Ela não queria. Só queria pensar que era Mike. Ela precisava fantasiar com ele, ainda que às vezes odiasse. Quando eles entraram no quarto, Mel colocou a música e a voz de Bon Jovi encheu a sala. O desconhecido, depois do convite, abriu o zíper de seu vestido de couro e quando este caiu, Mel saiu dele.

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Carl se despiu e aproximando-se perguntou: Eu posso deitar-lhe na cama? Não. - E pegando-o com decisão, ordenou, olhando em seus olhos: Ajoelhe-se ante a cama e espere por mim. Carl não hesitou. Estava claro que a esta mulher ninguém dizia o que fazer. Uma vez que estava ajoelhado na frente da cama, com um jarro de água e um pano limpo, a olhou e viu que sem olhar para o cara que estava atrás dela, disse: Tire minha calcinha e me toque como se eu fosse sua. Não pergunte. Basta fazer o que quiser, sem perguntar. Sentindo que ele estava fazendo o que ela pediu, Mel fechou os olhos e cantarolava “Have a Nice Day” de Bon Jovi. Esta música a transportava a tempos passados, aos que Mike e ela jogavam com outros e se divertiam. O estranho fez o que ela pediu e, depois de retirar a calcinha e deixar em uma cadeira, ele colocou um dedo na vagina com segurança e ela suspirou. Durante vários minutos, o homem continuou o seu jogo, enquanto Mel se deixava masturbar por ele. - Vou sentar na cama - de repente anunciou. - Tire o lenço que eu tenho no pescoço e amarre sobre os meus olhos. Eu não quero ver você, mas quero que você continue jogando comigo, entendido? Sem outra palavra, a jovem caminhou até a cama. Sentou-se ante Carl e, olhando para cima, viu que o estranho tinha desaparecido, até que o sentiu atrás dela. Notou como ele tirava o lenço de seda preto do pescoço e o amarrava ao redor de sua cabeça, cobrindo os olhos. Excitada, ela se deitou na cama e abriu as pernas para Carl. Totalmente exposta para ele, que sabia o que tinha que fazer. Ele a lavou. Uma vez seca, colocou as pernas dela em seus ombros e, sem demora, devorou. Ele colocou a boca na deliciosa e depilada vagina que ela oferecia gostosa e com vontade, se deleitou. Os suspiros de Mel enchiam o espaço. Isso era maravilhoso. Sexo! Como dizia Fraser, era necessário e decidiu aproveitar ao máximo. Carl, encantado com aquela entrega, colocou as pernas sobre a cama e fez abrir suas coxas.

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Ela obedeceu. Ante ele, ficou ainda mais exposto o seu centro de prazer. Aquele púbis depilado em forma de coração era maravilhoso e tentador, e com os dedos lhe abriu os lábios para melhor acesso. Chupava... Sugava... E quando a sua língua, após um tempo de jogo, se enrolou em seu clitóris, Mel arqueou. Agarrando-a pela cintura, ele encaixou-a mais em sua boca e ela estremeceu até que se deixou ir. Enlouquecida pelo prazer que sentia, levantouse e exigiu, tomando as rédeas do momento: Deite- se na cama. Eu quero foder. Carl, levantando-se do chão, voltou a conectar com o que ela pedia. Depois se deitou na cama, colocou um preservativo e, rapidamente Mel se sentou montada sobre ele e se empalou. Excitada, mexeu os quadris em busca de prazer. Ela precisava. Por vários minutos, seus suspiros, acompanhado pelos de Carl, ressoaram no quarto, até que o estranho, que tinha ficado em segundo plano, subiu na cama e, depois de colocar um preservativo, fez o que ela tinha pedido e participou sem pedir. Carl, ao ver as intenções do outro homem, a deitou sobre ele. Mel sentiu que espalhavam gel em seu ânus e, para dilatá-lo, eles enfiaram um dedo, dois, até que momentos depois gritava de prazer ao se sentir penetrada. Homens nunca lhe faltavam. Felizmente, sua genética a deixava escolher, e eles nunca se recusavam. Porém, nesse instante, nesse momento, sentir-se preenchida e desejada foi espetacular. Mike... mais ... mais - implorou. O estranho soube que o tal de Mike estava indo por ele e, agarrando-lhe os seios por trás, a empalou uma e outra vez com golpes secos, enquanto Carl penetrava pela vagina, sem parar. Naquela noite, por volta das onze, Björn chegou ao Sensations acompanhado por uma bela ruiva. Maya era maravilhosa e, como ele, exigia apenas sexo quente. Tomaram alguma coisa no bar e ali rapidamente contataram com outro casal. Depois de um primeiro copo chegaram outros mais, e antes de entrar em um dos quartos, Björn foi ao banheiro. Ao passar por

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um dos quartos privados, a música mexicana que saía de lá chamou sua atenção. Ele levantou a cortina e viu dois homens e uma mulher em uma cama. - Beijos não... - Ela sussurrou. Esta negação, que sempre tinha ouvido da sua amiga Judith, chamou a atenção e parou para observar. Com prazer, viu a curvatura de suas costas e seus olhos se fixaram sobre uma tatuagem que tinha. Não via claramente pela luz fraca, mas parecia um pegador de sonhos. Impulsionado pela curiosidade e a música, entrou no quarto e silenciosamente se aproximou e pode ver com clareza a tatuagem. Realmente era um pegador de sonhos. Sem dizer nada, assistiu ao jogo daqueles três. Era o tipo de sexo que o enlouquecia. Dois homens e uma mulher desfrutando sem inibições. Ela o encantou, deliciosa e saborosa. Seus gemidos, como poucos, eram delirantes e sua entrega maravilhosa. Não soube quanto tempo esteve observando, até que se lembrou da bela ruiva que lhe havia acompanhado e decidiu sair, ir ao banheiro e voltar para onde ele a tinha deixado. Vinte minutos depois, enquanto Björn e sua ruiva conversavam sentados no bar, a cortina do quarto se abriu. Ele viu uma garota de cabelo curto e escuro, mas não viu o rosto. Rapidamente a identificou como a mulher do quarto. Ele nunca a tinha visto por ali e isto chamou a sua atenção, enquanto corria com seu olhar azulado aquele corpo e admirava como lhe ficava bem o vestido de couro preto. Sem sair do seu lugar, Björn a observou e quando ela desapareceu do local, a ruiva, desejosa de sexo, propôs em seu ouvido: Vamos a um quarto? Björn, esquecendo a morena sorriu e murmurou: É claro, linda. Não vejo a hora de tirar sua roupa. Quando Mel chegou em casa de madrugada, Dora sorriu ao vê-la e perguntou: Como foi o encontro? Ela, tirando o salto alto, sorriu e respondeu: Bem. Muito bem. Quando Dora foi para casa, Mel foi ver sua filha. Ela estava dormindo.

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Em seguida, ela despiu-se e entrou no chuveiro, onde as gotas de água misturada com suas lágrimas ao pensar, como sempre em Mike. Por que não podia esquecê-lo?

Capítulo Seis No domingo, quando Björn veio para a casa de seus amigos Eric e Judith em seu novo Aston Martin e na companhia de Agneta, teve que fazer um esforço para não rir da cara de sua amiga Judith. Estava mais do que claro que ela e sua acompanhante não estavam em sintonia. Após cumprimentar e mostrar-lhes o novo carro, Eric convidou Agneta para entrar na sala e Judith, agarrando ele pelo braço, sussurrou: Eu não entendo o que você vê na Foski. Björn riu ao ouvir o apelido que ela chamava e disse: - Ela é engraçada e me divirto com ela. Por certo, eu prometi que não a incomodaria, portanto, comporte-se linda, certo?

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Judith revirou os olhos e, sorrindo, disse: Ela é tonta... mas tonta por natureza. Jud..., não comece. Por deus Björn, como você pode se divertir com esse poodle constipado? É a tia mais sem sal que conheci na minha vida. Ele soltou uma risada. Judith era única. Estava claro que ela e Agneta nunca seriam amigas e, respondeu: - Na cama ela é tudo, menos sem sal. Judith franziu a testa e respondeu: Claro, que básicos que são os caras às vezes. A tia é uma tonta de matar, e porque é uma fera na cama continua com ela? Comigo não é uma tonta. Normal contigo - ela riu. Mas, com o resto da humanidade é uma estúpida que nem te conto. Agora você pode controlá-la ou esta noite vai sair quentinha daqui. Lembra a última vez que nos encontramos, a tia idiota teve o luxo de me chamar de assassina porque eu gosto de filés de gado, e conste que não lhe disse o que pensava dela, porque era sua acompanhante. Agneta é vegetariana. Não leve em conta. Mas foda-se Björn, por que tem que trazê-la aqui? Morreu de rir, ele abraçou a amiga e disse: Eu a trouxe para te deixar com raiva, sua boba! Mas fique calma, ela vai se comportar se você fizer o mesmo. Com isso, Judith sorriu e sussurrou com cumplicidade: Está sendo um babaca... Rindo entraram na sala, onde havia mais convidados. Eric e Jud os apresentaram a todos e quando eles chegaram a uma jovem que segurava nos braços o pequeno Eric, bricando, Jud perguntou: Lembra-se de Melanie? Björn olhou para o jovem vestida com jeans e camisa de gola alta preta e negou com a cabeça. Judith continuou: É uma amiga espanhola. Será que ele conhecia aquela linda mulher espanhola e não tinha o seu telefone?

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Impossível! Aquela morenaça com cabelo curto e preto como um jato não teria passado desapercebida. Com curiosidade, passou o olhar em torno de seu corpo. O jeans se encaixava tão bem e a camisa preta marcava uns bonitos e tentadores seios que desejou tocar. Estava observando distraído quando de repente ouviu: Cara, mas sim é o próprio James Bond! Ao ouvir isto, Björn rapidamente mudou o gesto e sabia quem era aquela mulher. Sua mente foi reativada em frações de segundo e a identificou como a bruta que há meses atrás ajudou Judith a sair do elevador e a levou para o hospital no dia de seu parto. Porém, sem muita vontade de confraternizar com ela, sussurrou: - Claro... claro... mas sim é a Superwoman. Mel, ao contrário dele, ao ouvir abriu a boca e, surpresa, respondeu: Puxa, como você me reconheceu? Björn, desconcertado com a brincadeira no rosto da jovem perguntou: Onde você deixou o seu disfarce, bonita? Mel cruzou um olhar divertido com Judith e, cravando seus grandes olhos azuis nos dele, respondeu, aproximando-se: No Batmóvel, bobo. Mas chis... não diga nada. Eu deixo lá, pois vai que tenha que salvar o mundo de qualquer espião que esteja a serviço da inteligência britânica. Judith soltou uma gargalhada. Com razão ao ver a expressão de Björn. Não entendia o que estava acontecendo entre seu bom amigo e essa garota, mas a divertia. Björn era um tipo com um excelente humor e, pelo que via, Mel também, mas ele se recusava a entrar em seu jogo. Finalmente, sem muita vontade de falar, o viu virar e ir conversar com Eric. Mel deixou o pequeno Eric na cadeira e, olhando para Jud, perguntou: Você acredita que ele ainda me odeia por não tê-la levado para o hospital naquele dia? Judith deu de ombros e, certa do que dizia, respondeu: - Só vou dizer que é o melhor cara que eu conheço depois do meu marido, e que não entendo por que reage assim com você. Naquele momento, eles ouviram o som de cristais

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caindo no chão. A Agneta tinha deixado cair um copo e este tinha virado caquinhos. Rapidamente, Mel procurou sua filha. Ela encontrou bem ao lado da bagunça, chorando, e correu para ela. Mesmo antes de chegar, viu como a pequena se agarrava ao vestido de Agneta e esta, com um puxão se afastava do seu lado, o que fez a menina cair. Björn tentou pegar a pequena no ar, mas finalmente acabou sentado no chão. Ao vê-la chorar, ele se inclinou, plantou uma mão no chão e a pegou. Está bem querida... não aconteceu nada - Melanie sussurrou, tirando a menina dos seus braços, enquanto pensava que esta mulher, a tal Agneta, era uma idiota. A pequena, assustada, continuava chorando e a coroa rosa de princesa que tinha na cabeça caiu no chão e Björn a pegou. Todos a olhavam e Mel, esquecendo-se de tudo, a embalava até que passou. O importante era a sua filha, o resto não importava. Quando Sami se acalmou, ela mostrou um de seus minúsculos dedos e sussurrou: Tenho uma ferida. Quando viu o sangue, Mel agiu rapidamente. Ela pegou um guardanapo e limpou com cuidado. Não era nada sério. Apenas um pequeno corte, mas olhando para sua pequena, disse caminhando para a sua enorme bolsa: Vamos querida, mamãe vai curar. Eric, que estava com sua esposa, disse-lhe para passar rapidamente para a cozinha e lá tirou do armário um pequeno kit. Com carinho, Mel e Judith atenderam a pequena, lhe deram um pingo de chocolate e colocaram um curativo de Princesas da Disney no dedo. Mas ela queria que sua mãe falasse as palavras mágicas, então quando ela mostrou o dedo, Mel sorriu e disse: “A Bela Adormecida vai curar, e magicamente a dor desaparecerá, tachán... chán... chán! para nunca mais voltar.” Sami soltou uma gargalhada e Mel comentou, olhando para a amiga: Se me dissessem que eu ia fazer essas bobagens para a minha filha, eu nunca teria acreditado. Ambas riram e, quando elas voltaram para a sala de estar, todos a observavam. Mel tinha a pequena nos braços:

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Sami, diga a todos que você está bem – incentivou olhando. Enquanto a deixou no chão, a loirinha de olhos azuis, com um enorme sorriso, mostrou o dedo com o curativo e sussurrou: Estou bem. Todo mundo sorriu e Björn, aproximando-se dela, abaixou-se e perguntou: Qual é o seu nome? Ela piscou e respondeu graciosamente, agarrando-se às pernas de sua mãe: Pincesa Sami. Mel acrescentou, protegendo com carinho: Ela se chama Samantha. E carinhosamente a chamamos de Sami e ela se concedeu o título de princesa. Björn, divertindo-se com a desenvoltura da pequena, acenou com a cabeça e, mostrando a coroa que tinha caído, perguntou: Isto com certeza é seu, certo? A menina, encantada, assentiu. Ela pegou da sua mão, colocou sobre a cabeça e disse: Eu sou uma pincesa. Ele sorriu e ela aproximou-se, fazendo biquinho e, sem hesitar, lhe deu um beijo estalado no rosto que fez todos rirem. Björn foi o primeiro. Tocada pelo beijo, Mel sorriu quando a menina saiu correndo, pegou um guardanapo, limpou o rosto de Björn sujo de chocolate e, ante o gesto de surpresa deste, ela pediu: Mostre-me sua mão. Para quê? Me dê a mão - disse Mel. Björn, vendo que todos o olhavam, desistiu e mostrou. Ela, virando cuidadosamente observou a palma da mão e disse: Você cravou um pequeno cristal. Não se mexa e eu tirarei. Divertindo-se com aquilo, ele zombou: Isto é como a coisa do espinho. Se tirar seremos amigos para sempre? Mel olhou para ele e disse: Duvido.

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Sem se mexer, a observou e viu como ela limpava e retirava um pequeno cristal cravado na pele. Uma pequena gota de sangue saiu e Mel, sem pensar, pegou um curativo de Princesas da Disney, como o que tinha colocado em sua filha, e colocou. Pinsesassssssssssss - aplaudiu a menina se aproximando. Quando Mel terminou, olhou e divertida, disse enquanto sua filha observava: “Saiba que a Bela Adormecida vai curar e magicamente a dor irá desaparecer, tachán... chán...chán!, para nunca mais voltar.” Espantado com essas palavras tolas, Björn a olhou, e piscando, disse: Você está brincando, certo? Mel, ao ver que sua filha assistia de perto, sussurrou: - Disfarça e sorri. Sami está assistindo e acredita no poder dessas palavras. Ele, ao ver a pequena com a sua coroa rosa de plumas ao seu lado, sorriu e centrando de novo sua atenção na mãe da criança, sussurrou: E se a Bela Adormecida me curasse outra coisa? O cérebro talvez? Ambos se olharam e com um sorriso torto, Björn disse: - Se você quiser chamá-lo assim, eu não me importo, e ele tampouco. Mel riu e, abaixando-se para olhar para sua filha, ela sussurrou: Bobo. Björn, divertindo-se com o acontecido, sorriu, enquanto Mel brincava com sua pequena, quando Agneta ao seu lado, se lamentou: Maldita menina! Por sua culpa me manchou o vestido. Mel, ao ouvir esse comentário, ficou nervosa. Quem disse isso? Ao olhar para cima, viu que se tratava da acompanhante de James Bond, e antes que pudesse responder, Judith, que tinha ouvido também, respondeu com a voz rebelde: O importante é que a menina está bem, e não o seu vestido, Agneta. Ela suspirou quando viu que Judith se afastou, olhou para Björn, que estava ao lado dela, e protestou: Sua amiguinha, a simpática, como sempre defendendo todos, menos a mim. Esta pirralha manchou meu vestido com seu sangue e agora eu não posso reclamar.

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Mel não poderia ficar em silêncio e, olhando-a, disse: Eu sinto que minha filha tenha manchado o seu lindo vestido, mas em sua defesa eu vou dizer que foi sem querer. Por outro lado, cuidado com o que você diz, porque eu sou a mãe dela e eu posso me ofender se você voltar a chama-á-la de "pirralha". E antes que diga qualquer outra coisa, eu vou dizer que a minha filha tem dois anos e meio, e ainda é um bebê, e você tem pelo menos quarenta anos e a mentalidade para raciocinar e entender as coisas. Esse comentário fez Björn sorrir, mas dissimulou. Estava claro que a nova amiga de Jud não perdia uma calada. Eu tenho trinta e dois anos! – saltou Agneta, extremamente ofendida. Sério? - Mel perguntou secamente. Sim - disse a outra, franzindo a testa. Não me engane? - Insistiu a jovem. Agneta, soltando fumaças pelas orelhas, porque todos a olhavam questionando sua idade esclareceu com gesto chateado: Trinta e dois. Nem um mais. Mel, engraçada, maliciosamente acenou com a cabeça e murmurou enquanto se afastava: Vamos... por que você se conserva tão mal? Inconscientemente, Björn sorriu novamente. Goste ou não, aquela mulher era divertida e acabava de mostrar. Com dissimulação, ele a seguiu com os olhos e correu lentamente seu corpo. Ele parou em seu traseiro. Era tão tentador. Agneta, ao seu lado, continuou dando explicações sobre sua idade. Quando todos saíram, olhou para Björn e irritada, murmurou: Essa mulher é uma bruta. Quem? - Ele perguntou, sabendo a resposta. A morena. A mãe da pirralha. Björn, ao ver o sorrisinho no rosto de sua amiga Judith, lhe mostrou o curativo das princesas e esta sorriu. Depois agarrou Agneta pela cintura e disse: Venha, vamos beber alguma coisa. Um bom tempo depois, todos relaxaram e foram para o grande salão para apreciar a comida. Como sempre Simona preparou requintadas iguarias que todos provaram com prazer. Sem poder evitar, o olhar de Björn voou até Mel,

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mas seus olhos nunca conseguiram contato. Isto o incomodou. A mulher parecia ter olhos apenas para a sua filha. Uma vez terminado o almoço, os convidados começaram a falar e Judith, após dar um carinhoso beijo em seu marido, se levantou da mesa e foi para outra sala para ver o filho. Antes de entrar, viu através da janela da porta Mel sozinha na cozinha. Ao entrar, um cheiro chamou sua atenção e perguntou: Você está fumando? Com a janela aberta, Mel olhou para ela e antes que pudesse responder, Judith se aproximou e ela sussurrou: Você fuma? Jud sorriu. Só de vez em quando, ou quando quero irritar Eric. Rindo, sentaram-se à mesa da cozinha. Sami dormiu? Sim, e seu filho também. - Ambas sorriram e Mel acrescentou com a coroa de penas de sua filha na mão: - Simona me disse para não nos preocuparmos com nada. Ela vai estar na sala, no caso de acordarem. Oh, minha Simona - Judith suspirou, ao pensar naquela mulher que ela tanto adorava. - Sem ela minha vida não seria a mesma. Simona e seu marido, Norbert, moravam na casa e se ocupavam para que tudo estivesse bem, era maravilhosa. Jud se levantou. O que você quer beber? Eu morro por uma Coca-Cola. - Perguntou a Mel, abrindo a geladeira. Outra Coca-Cola, como você. Judith as serviu e Mel deixou a coroa em cima da mesa e ofereceu-lhe um cigarro. Judith aceitou sem hesitação. Seu trabalho como aeromoça deve ser incrível - disse ela. – Isto de viajar tanto e conhecer os países tem o seu ponto. Mel sorriu. Meses atrás, quando Judith perguntou o que ela fazia, ela disse-lhe que ela era uma aeromoça. Mas depois de ver que Judith era uma boa amiga que não devia enganála, se aproximou dela e sussurrou:

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Se eu te contar um segredo, você guardaria? Claro Mel. Para mim é muito importante que você guarde Judith, você promete? Claro mulher... Que sim. Ela puxou a franja do rosto e inclinou-se para a amiga. Eu não sou aeromoça, sou piloto - confessou. Boquiaberta, Judith olhou para ela. Sério? Foda-se... estou passada. Divertida ao ver sua surpresa, Mel respondeu brincando: Eu sou a Superwoman, o que você esperava? Ambas riram. Qual a companhia que você trabalha? - Perguntou Judith. Essa pergunta fez Mel soltar uma gargalhada e respondeu: Realmente você vai manter o segredo? Sim vamos lá, como que eu tenho que dizer que sim? Então Mel sussurrou: Para o Tio Sam. Judith piscou. E quando ela entendeu o que aquilo significava, ela disse surpresa: Como? Eu sou piloto do exército americano. Você é militar? Mel acenou com a cabeça e acrescentou: Piloto de um C-17 Globemaster. Vamos, para que me entenda, um enorme avião que por certo já viu no noticiário, aqueles que abrem na parte de trás e são responsáveis pelo transporte de suprimentos e operações de certa... Você está falando sério? Totalmente sério. Ante você está a Tenente Parker da Força Aérea dos EUA. Eu sou o cara que meu pai sempre quis e, infelizmente, não teve. Por rebeldia me alistei no exército com a intenção de mostrar que não precisava de algo pendurado entre as pernas para ser corajoso e ter voz de comando. - Ambas riram. - E apesar de eu admitir que eu gosto do que faço, desde que eu tive a Sami não sei se faço certo.

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Por quê? Mel deu uma tragada em seu cigarro e respondeu: Porque eu odeio deixá-la sozinha. Odeio ver como ela chora quando me separo dela e odeio pensar que um dia ela possa me reprovar. Então, faz um tempo que tento fazer um curso à distância de desenho gráfico, mas nada, é impossível me concentrar nele! Embora eu tenha que fazer. Talvez um dia termine e possa mudar de profissão. Judith entendeu sua amiga e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Mel acrescentou: Por favor, é muito importante que mantenha o segredo. Quando estou fora da base, costumo usar o nome espanhol de minha mãe, Muñiz. Isso evita muitas perguntas. Mas garota, você é uma bomba! Foda-se, você é piloto norte-americana! Olé você. Mel sorriu e Judith, sem entender muito bem por que queria manter isso em segredo, perguntou: Não direi a ninguém, mas me diga por quê? Porque eu não gosto que os outros saibam da minha vida. Além disso, para muitas pessoas os militares americanos não caem bem. Portanto, eu quero continuar ser para você e para todos, somente Melanie Muñiz, certo? Judith concordou com a cabeça. Nunca teria esperado. Ansiosa para saber mais, perguntou: E o seu marido também é militar? Mel tomou um gole de sua bebida e uma vez ingerido, assentiu. Sim. Está em missão é por isso que eu nunca o conheci? A dor apareceu nos olhos de Mel e Judith viu. Mas antes que pudesse se desculpar pela pergunta, sua amiga disse: Mike morreu no Afeganistão e não era meu marido... Horrorizada, Jud colocou a mão sobre a dela. Desculpe Mel. Eu não queria... Está tudo bem - ela murmurou, olhando-a. - Você não sabia de nada e é normal que tenha me perguntado de Mike. - E depois de um tenso silêncio, ela

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acrescentou: - Ele morreu quando eu estava grávida de sete meses, em uma missão. Deus Mel... Eu sinto... Silêncio e Jud perguntou para mudar de assunto: E como você faz com o seu trabalho e Sami? Dora, uma vizinha maravilhosa que fica com ela, ou Romina, esposa do Neill, são as pessoas que eu posso contar. Também a minha mãe que vem de Asturias ou eu levo Sami para lá. Pois, a partir de agora você tem a mim também, certo? - Mel concordou e Judith acrescentou: Considere-se como alguém da minha família para pedir ajuda quando você precisar. Agradecida, ela apertou a sua mão. Obrigada Judith. - E ao ver a tristeza em seus olhos, sussurrou: - Foi terrível perder Mike. A pior experiência da minha vida. Porém Sami e seu sorriso me fazem saber que ele vive nela e por isso eu tenho que ser feliz. Oprimida, Judith ouviu. Ela não poderia imaginar a dor que tinha no coração. Se ela tivesse passado por algo assim, diretamente teria morrido com Eric, mas Mel estava demonstrando uma integridade incrível e que era de se admirar. Eu não conheci Mike, mas eu tenho certeza que ele gostaria que retomasse sua vida e fosse feliz, certo? Mel acenou com a cabeça. É sério Mel - ela insistiu – Estou aqui para tudo o que você precisar e... Naquele momento, a porta da cozinha se abriu. Björn apareceu diante delas e ao vê-las sentadas ali, perguntou: Que cheiro é esse aqui? Björn, que de tonto não tinha um cabelo, ao ver que se olhavam, disse: Bem. Esquecerei o cheiro aqui e não perguntarei mais. Ele caminhou até a geladeira, pegou uma cerveja e, após abrir e tomar um gole, perguntou: Conspiração de super-heroínas espanholas? Ambas riram e Judith perguntou: Como está? A princesa curou a ferida?

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Ele, olhando para o curativo rosa, zombou: Minha ferida está perfeita, certo? - E, aproximando-se delas, perguntou ao ver o que tinham nas mãos: - Vocês duas não sabem que fumar é prejudicial à saúde? De alguma coisa deve morrer, certo? - Mel respondeu, e vendo seu rosto, perguntou: - Você não fuma, James Bond? Não. Nem mesmo um tapinha de vez em quando para relaxar? Espantado por seu descaramento, Björn disse: Bem, não. Eu não faço essa merda, e vou lhe pedir para parar de me chamar desse ridíc... Por favorrrr..., você é como sua namorada. Que pouco senso de humor que você tem, bobinho! Minha namorada? - E ao ver que ela sorria esclareceu: - Olha bonita, Agneta não é minha namorada, só uma amiga e se voltar a me chamar de bobo... Eu juro... Eh... eh... eh... eh... - Mel gritou, fazendo-o calar. - Não me interessa a sua vida pessoal nem me interessa você. Portanto pode se reservar. Surpreendido pela desenvoltura dela para fazê-lo calar, foi dizer algo quando Jud disse: Nunca diga a Eric que me viu fumando, certo? Ao ouvi-la, Mel olhou para a amiga e perguntou em tom brincalhão: Além de não ter senso de humor, o bonequinho é um maricas delator? Boquiaberto, Björn rosnou: O bonequinho pode economizar. O maricas acaba de me ofender e quanto ao delator, deixe-me dizer-lhe... Eh... eh... eh... - Mel gritou novamente. Esse método nunca falhou. – Não me interessa o que você pensa. Incrédulo pelo ridículo que estava diante dela, protestou: Quer parar de me tratar como um idiota? Você não é um idiota? - Perguntou Mel. Björn, irritado e querendo estrangulá-la, sussurrou: É claro que eu não sou.

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Não Mel... isto eu garanto - disse Judith. - Björn é um cara muito legal quando quer, ainda que não acredite no poder das Princesas da Disney. As duas mulheres se entreolharam com cumplicidade e Mel disse, em voz baixa, enquanto colocava a coroa de plumas rosa de sua filha: Vamos James... Não posso acreditar. Divertida, Jud ia responder quando Björn rosnou: Olha, espertinha... Princesa, por favor - Mel disse ironicamente, apontando a coroa. Judith soltou uma gargalhada sem poder ajudar. Mel era divertidíssima e Björn, olhando para a atrevida de coroa rosa, sussurrou: Você está me dando nos nervos como poucas pessoas conseguem neste mundo. Em menos de cinco minutos você me chamou de bonequinha, bobo, delator e maricas, e só vou lhe dizer uma vez antes de ir, meu nome é Björn, não James ou qualquer outro nome absurdo que tem colocado. Entendido, princesinha? Mel sorriu. Ela gostava de irritar os homens, e sem mudar seu gesto, pediu: Você tem certeza? Certeza de quê? - Ele gritou, fora de si. Tem certeza que seu nome não é James, bonequinho? Björn amaldiçoou. A mulher era insuportável e decidiu virar e sair, mas Mel chamou: James... James... , tem o seu zíper da calça aberto. Ele rapidamente fez um movimento para fechar e percebeu que era uma mentira, a olhou e ela soltou com graça: Peguei você bobinho! Quando ele viu que ia voltar para seu jogo absurdo, Björn virou-se e, com a sua cerveja na mão, saiu da sala com passos largos. Uma vez que elas estavam sozinhas, ambas começaram a rir e Jud disse, enquanto Mel tirava a coroa da cabeça: Por que você é tão má com ele? Euuuuuuuuu...? Pobrezinho. Björn é um encanto de homem. Mel, divertida, tomou um gole de sua Coca-Cola e respondeu: - Judith, eu me viro em um mundo cheio de homens que ou te derrubam ou te derrubam.

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Assim, eu decidi me derrubar e ser eu quem brinque com eles. Você viu como está furioso? E digo mais Mel. Eu acho que é a primeira vez que o vejo irritado com uma mulher. Acho que você o surpreendeu. Sério? Sim - disse Judith. Mel, divertida pelo que conseguiu, deu de ombros e murmurou: Me encanta surpreendê-los. Judith sorriu. Ela tinha certeza de que aquela surpresa, no fundo, também tinha agradado a seu amigo, ainda que se empenhasse em negar. Naquela noite, perto de dez horas, todos os convidados foram para casa. Com carinho, Mel pegou sua pequena e colocou em seu carro. Depois de se certificar-se que estava segura em sua cadeirinha, cobriu-a com um cobertor. Uma vez fechada a porta do carro, ela virou-se para Judith e abraçando-a, disse: Obrigada pelo convite. Eu passei muito bem. Obrigada por ter vindo. Eu ligo para você depois de amanhã para sair e comer, certo? Tudo bem. Uma vez dentro de seu carro, quando foi arrancar, ao seu lado parou um impressionante esportivo bordô. Mel olhou para o motorista e se encontrou com os impressionantes olhos de Björn que a desafiavam. Ela sorriu, e sem poder evitar, piscou e articulou para que ele entendesse: Sayonara, bobo. Dito isto, arrancou com seu carro e foi deixando de novo Björn sem palavras.

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Capítulo Sete Dois dias depois, Judith e Mel saíram para fazer compras. Elas passaram meia manhã em um centro comercial, comprando coisas para as crianças e para elas. Eu acho que Sami vai adorar essa coroa brilhante de cristais e brilhantes multicoloridas. Temos umas mil coroas, mas é que realmente gosta. Minha menina é toda uma princesa. - Mel riu. Uma vez comprado e colocado na sacola, roncou o estômago e Judith disse: Vamos, eu vou levá-la para comer no melhor restaurante que há em Munique. Meia hora depois, elas entravam no Jockers, e Klaus, pai de Björn, reconhecendo Judith, cumprimentou-a rapidamente. Mas quanta mulher bonita e encantadora por aqui - disse maliciando. Eu já sei pra quem puxou seu filho - zombou Judith e depois de dar um beijo na bochecha, disse engraçada: Esta é a minha amiga espanhola Melanie Muñiz. Espanhola? Que maravilhosa - disse Klaus. Mel estendeu a mão com um sorriso agradável. Encantada senhor. Klaus piscou para a menina e sussurrou: Se me chamar de Klaus eu vou agradecer. Isso de senhor me lembra do exército. Uma má recordação? - Mel perguntou curiosa. Klaus, após balançar a cabeça, murmurou: A minha segunda mulher me deixou por um maldito americano. Era militar? - Perguntou Judith. O homem acenou com a cabeça e, tentando sorrir ele acrescentou:

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Sim. Comandante, para ser exato. Por isso eu digo que "senhor" eu não gosto, nem tampouco os americanos me agradam. As jovens se entreolharam e, nesse momento Judith entendeu o que Melanie havia dito e respondeu: Bem Klaus, eu não sabia. Desculpe. É algo que aconteceu há alguns anos atrás e ninguém quer lembrar. Especialmente meu filho mais velho, que foi quem teve de lidar com esse Yankee no divórcio. Comovida por isso, Mel sussurrou: Desculpe Klaus. O homem acenou com a cabeça e, novamente esboçando um sorriso, disse: Eu acredito que me passaria o desgosto com um cumprimento daqueles de espanhol. Judith, vendo a boa ligação entre eles, disse: Mas que bajulador que é Klaus. Você quer dois beijos! Claro menina, você tem dúvida? Mel sorriu e, aproximando-se dele, deu-lhe dois beijos nas bochechas e depois disso, ela perguntou: Será que passou o desgosto? O homem acenou com a cabeça e disse com um sorriso encantador: Totalmente. Os três sorriram e Klaus comentou: Você sabe que me encanta o seu nome? Mel abriu os olhos e, sorrindo disse: Então com certeza você gosta do filme “E o Vento Levou”, certo? O homem acenou com a cabeça. É o melhor filme de todos os tempos, mesmo americano. Ela riu e, aproximando-se dele, disse: Para meus pais também. Se eu falar Klaus, que minha irmã se chama Scarlett e eu Melanie já lhe disse tudo. Espantado, ele perguntou: Sério mocinha?

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Sério Klaus. Esses nomes são a cruz de nossas vidas. Ao dizer isto, os três sorriram e Klaus levou-as para uma mesa. Depois de aconselhar sobre o que comer, ele se foi e Judith disse: Eu sinto o que ele disse sobre os americanos. Eu não penso assim. Eu acho que existem pessoas boas e más em todos os lugares. Mel sorriu. Eu estou acostumada. É por isso que eu disse para manter o segredo. Judith assentiu e ainda surpresa, perguntou: Sua irmã realmente se chama Scarlett? Sim... meus pais foram tão originais, e afirmam que se eu fosse um menino me chamaria, sem dúvida nenhuma, Rhett, como o protagonista. Rindo, as duas devoraram o que Klaus colocou à frente. Tudo estava delicioso e Judith, após um gole de sua bebida, perguntou: Você está saindo com alguém? -Não. Por quê? Eu não tenho tempo Judith. Entre meu trabalho e Sami já estou muito ocupada. E entendendo o olhar dela, acrescentou: - Mas fique tranquila, tenho amigos para passar momentos divertidos. Isto nunca me falta. Entendendo, Judith assentiu e murmurou: Sinto muito sobre Mike. Deve ter sido terrível. Mel tomou um gole de sua bebida e murmurou: Foi e ainda é. Eu ainda penso nele mais do que ele merece. Surpresa ao ouvir, Judith olhou e Mel esclareceu: Eu não sei por que vou dizer isso, mas eu preciso esclarecer que Mike me desapontou. Como? Quando ele morreu, eu descobri que eu não era a única mulher que existia em seu coração. Digamos que graças a ele eu tenho a coisa mais linda da minha vida, que é Sami, mas também graças a ele não acredito nos homens nem no amor. Nem louca! Nem todos os homens são iguais, Mel.

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Deixe que eu desconfie e te digo ainda que, não é porque Eric é um louco apaixonado pela sua mulherzinha, não quer dizer que todos sejam como ele. Ambas sorriram e Judith acrescentou: Um dia eu vou contar a minha história com Eric. Não foi fácil, porém o amor que sentimos foi maior que tudo e aqui estamos. E antes de diga qualquer coisa, eu acredito que se você desse a oportunidade a um... Judith - ela cortou - a última coisa que eu quero na minha vida hoje é um homem. Eu sozinha me esforço para seguir adiante com minha filha. Você não sente falta de alguém que te abrace? Não. Mas alguém ao teu lado te daria a segurança que agora você não tem e... Não Judith. Alguém ao meu lado me dá insegurança. - O que aconteceu com Mike não significa que você tem que voltar a passar. Eu sei. Eu sei que você está certa. Mas agora eu piso em ovos. Eu não confio em nenhum homem. Além disso, eu sou militar, penso na minha profissão. Que homem vai querer viver a vida que eu vivo? Você disse que não quer ser militar por toda a vida. Uma coisa é o que eu digo e outra é a maldita realidade Judith. Eu tenho uma filha e tenho que seguir adiante nem que seja sozinha. Conseguir um emprego como ilustradora me encantaria, porém é algo bastante difícil, portanto, de momento eu preciso manter os pés no chão e seguir sendo militar. Você tem que pensar em Sami e em você. Eu sei... e eu penso. Porém sendo sincera, em quem não posso deixar de pensar é em Mike. Vou dizer que penso nele até quando estou com outros homens. Eu não posso acreditar! Mel acenou com a cabeça e sem poder evitar, murmurou: É eu sou estúpida. Foi imperfeito o amor da minha vida e eu sigo pensando nele. Nesse momento, atrás delas se ouviu uma voz: Você continua pensando em mim? Por Deus boneca... me preocupa saber disto. Virando-se, viram que se tratava de Björn, Mel bufou.

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Bobo à vista. Ele sentou-se ao lado de sua amiga e lhe deu um beijo na bochecha. De você nem me aproximo... pequena - disse olhando para a morena com olhos azuis. Eu agradeço... “pequeno" - ela suspirou devolvendo o olhar. Você tem medo de gostar da minha proximidade? Você é um fantasma! Judith foi para dizer algo quando Björn, divertido, sussurrou: Você gostaria de estar em meus lençóis. Mel soltou uma gargalhada. Nada está mais longe da realidade... bonito. Hum... bonito? Você está tentando me dizer alguma coisa... bonita? Porque se for isto, devo esclarecer que prefiro as loiras mimosas e suaves às morenas brutas e ásperas. Lembrando-se da mulher que o acompanhou dois dias antes na casa de Judith, Mel soltou com sarcasmo: Se as loiras mimosas e suaves são como a insuportável que lhe acompanhou outro dia, eu adoro ser uma morena bruta e áspera! Judith, sem entender o que estava acontecendo entre os dois, olhou: Vamos ver, ambos são meus amigos, vocês não podem estar cinco minutos juntos sem se jogar flores? Não - responderam os dois em uníssono. Irritada com sua atitude, ela se levantou. Eu tenho que ir ao banheiro. Tentem não se matar durante este tempo. Quando ficaram sozinhos na mesa, ninguém falou, até que Klaus trouxe uma jarra de cerveja para seu filho e disse: Você já viu que amiga mais bonita tem Judith? Björn, olhou em volta e perguntou: Onde está a beleza? Mel bufou e Klaus, vendo as brincadeiras de seu filho, disse: - Não se faça de idiota, eu sei que você já viu. Seu nome é Melanie. Não é lindo o seu nome? O jovem tomou um gole de sua cerveja e disse, olhando para ela:

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Porque ela tem o nome da heroína de seu filme favorito não significa que tenha que ser uma beleza. Klaus ia responder quando um de seus garçons o chamou e foi embora deixando-os sozinhos de novo. Os dois se desafiaram com o olhar até que ela disse: Vai me desgastar de tanto olhar para mim. Eu digo o mesmo, ainda que eu entenda que me olhe, todas fazem. Sério? - Björn balançou a cabeça, e ela divertida, respondeu: Você já pensou que talvez te olhem pela cara de bobo que tem? Agora quem soltou uma gargalhada foi ele. Você é tão parecida com Judith em suas respostas que qualquer dia me dirá algumas de suas pérolas espanholas. Divertida por aquele comentário, Mel sorriu. Lembrou o que Judith tinha explicado que dizia a seu marido, quando ela discutia com ele e murmurou: Você é um babaca! Inacreditável - Björn zombou. - As espanholas carregam essa palavra no gene. Atordoada, estava prestes a responder quando ele perguntou: Você está sempre com a metralhadora carregada? Perto de bobos como você... sim. Björn tomou um gole de sua cerveja e tentando apaziguar o ânimo que tinha de continuar mantendo com ela, perguntou: Já curou a ferida do dedinho da princesa Sami? Surpresa porque ele lembrou o nome de sua pequena mudou sua expressão e respondeu: Sim. Realmente não foi nada. Mas um curativo das Princesas da Disney sempre lhe acalma. Sério? Mel sorriu. Totalmente sério. Minha filha acredita no poder das princesas e por isso eu disse aquela absurda frasezinha na frente dela. Os dois sorriram. Aquela era uma pequena trégua e ambos entenderam como tal.

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Eles ficaram alguns segundos sem falar até que Björn disse: Você gosta da comida deste restaurante? Deliciosa - disse. - Eu nunca tinha vindo, mas voltarei. Sobretudo eu amei os brenz. O brenz do meu pai são famosos em toda Munique e o assado também. Klaus é seu pai? - Björn concordou e divertida, Mel reconheceu: - Eu nunca teria imaginado. Ele é tão simpático e você tão bobo..., mas agora olhando de perto, têm os mesmos olhos bonitos. Vamos... O quê? Ele sorriu e brincou: Isso que você acabou de dizer eu posso tomar como um elogio? Ciente do que havia dito, Mel assentiu: Sim. Seus olhos são lindos, eles são e ponto. Björn apoiou os cotovelos sobre a mesa e se inclinou para frente. Você também tem olhos muito bonitos, sabia? - Ele comentou. Aquela conversa estava começando a deixá-la nervosa e, tirando seu cabelo escuro do rosto, Mel disse: Obrigada, mas você não precisa me elogiar também. Como você disse, seus olhos são bonitos, eles são e ponto. Mel sentiu calor. Ela estava sem escutar algo agradável de um homem fazia mais de dois anos. Uma coisa eram as boas palavras de amigos ou homens com quem se deitava só para o sexo, e outra muito diferente o que aquele que a olhava com sensualidade e falava dessa maneira. Portanto, para quebrar o bom momento, voltou a por um sorriso em seus lábios e puxou a tenente Parker. Estou feliz que você gosta, mas não fique emocionado, não olham para você com prazer. Ah, não é? Não. Como regra geral, eu não gosto de brutos. Para bruta já tem você, certo?

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Com um gesto que de certo modo ele gostava, ela perguntou: Como você sabe? Björn riu. Aquela mulher o atraia e não era por seus belos olhos, porém sem vontade de entrar em outra guerra de palavras, ele disse, levantando-se: Como sempre, foi um prazer vê-la. Eu digo o mesmo. Sem olhar para trás, Björn caminhou em direção a seu pai. Sem tirar os olhos de cima, Mel observou o bom momento que havia entre eles e teve que sorrir ao ver como Klaus revirava o cabelo de seu filho. Momentos depois, Judith voltou do banheiro e olhou para ela, disse: Eu não posso acreditar. Björn deixou você sozinha? Ele não me deixou, não se preocupe. Mas bem, o que acontece com vocês dois? Por que sempre que se encontram é igual? Mel deu de ombros e sorriu: Eu não sei. O fato é que entre esse bonitão e eu não há “feeling”. Nesse momento, Judith ouviu o seu nome, ela olhou para trás e viu que Björn se despedia dela e saia. Quando ele desapareceu, ela olhou para a amiga, que calmamente bebia sua cerveja, e disse: Bem, acredite ou não, Björn é um grande cara. Mel sorriu e, aproximando-se dela, disse: Eu não duvido. Porém, quanto mais longe de mim... melhor.

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Capítulo Oito Na terça da semana seguinte, assim que Mel deixou Sami na escolinha, voltou em casa para ligar para sua família em Astúrias. Após dois toques ouviu: Diga. Era sua irmã e se divertindo, mudou para um tom de voz sulista e disse: Senhorita Scaaaaaarlett... Senhorita Scaaaaaarlett, aqui fala a Senhorita Melanie. Deixe de ser palhaça, Mel. – sua irmã riu e completou: - Saiba que hoje estou muito chateada. Por quê? Mamãe falou com o papai. E? Quando volta sempre está histérica e no final, discutimos. Não entende que eu quero voltar para Fort Worth. De acordo com ela, vivo melhor aqui que lá, porém... Dê tempo a ela, Scarlett. Mesmo se fazendo de forte ainda não superou ter se separado de papai, e se você também se vai... Vai dois Mel. – sua irmã a cortou – Deixam-me louca. E nem te conto da vovó. Ela trocou a paixão que tinha por papai por rancor. Ela fica todo o santo dia chamando-o de tudo. E olha, amo a vovó, mas me cansa ouvi-la todo o momento reclamando de papai. Ambas rimos quando Scarlett disse: Vovó... Um momento. Eu estou falando. – Mas, afinal, dando-se por vencida falou: Mel, vou passar para a vovó, não sei que diabos quer lhe dizer. Depois nos falamos. Divertida, Mel balançou a cabeça até que ouviu gritos: Quando vem, bebê? Olá, vovó. Brevemente, mas ainda não sei a data.

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Aisss, desalmada! Qualquer dia morro e me verás já enterrada. Vovó! Isso sim. No testamento deixei algumas cadelas para você e a pirralha. Não se esqueça de pedi-las, que sua mãe e irmã são muito espertas. Por Deus vovó! – fico rindo ao ouvi-la. Covadonga, que era uma vivaz mulher de oitenta e seis anos de idade, insistiu: Bebê... Venha logo que a velha quer te ver. Além do mais, se vier farei pastel de cabracho, que eu sei que tanto gosta e comprarei sidrina na casa do Ovidio para você. Pensar naquele delicioso pudim fez com que o estômago de Mel roncasse e respondeu: Tá bom, vovó. Farei o possível para ir. -Tudo bem. Algum rapaz interessante em vista? Não. Nenhum rapaz a vista – ri divertida. Esteja ciente que Ceci tem ligado com frequência. A seu pai falta o entusiasmo. Vovó, papai se chama Cedric... Cedric! Não Ceci e... Não é estúpido, não importa o quanto insista. É normal ele ligar. Quer falar com a mamãe e com Scarlett. A gargalhada de Covadonga imediatamente fez Mel rir também. Então ouviu a voz de Scarlett: - Desde então a vovó que fode com tudo. Veja como gosta de criar confusão. Veja que disse que mamãe e eu ficaríamos com uma parte de sua herança. Para matar-lhe! -E não se esqueça de que aproveitou ainda para me dizer que ao papai, o Ceci como ela diz, falta-lhe entusiasmo. As duas riram por causa daquilo. Sua avó era uma coisa. Nunca concordaria que sua filha Luján tinha se casado com um homem de nome impronunciável para ela e muito menos que eles se separaram. Depois de se despedir de sua irmã, Mel estendeu a roupa da máquina no varal. Sentou-se na poltrona pra ler, porém cinco minutos depois já estava de pé.

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Não podia ficar parada. Colocou uma roupa confortável e foi correr. Um pouco de exercício não cairia mal. Vinte minutos depois, vestida com roupas esportivas e um boné, saiu para a rua. Iniciou seu Ipod e no mesmo instante a música Pump it do Black Eyed Peas, começou a tocar. Adorava aquele grupo e colocou o volume no máximo. Sem descanso, correu por uma hora até que ao passar próximo à saída de carro, um deles lhe tocou e ela caiu no chão. Atordoada pelo susto bufou. Não tinha acontecido nada grave, mas ao observar seu joelho viu que havia rasgado a calça e sangrava. Rapidamente, alguém tirou seus fones de ouvido e com uma voz preocupada perguntou: Tudo bem? Quando foi responder ficou sem fala ao perceber que diante dela estava o amigo da Judith. Aquele que ela gostava de provocar. Pestanejou. Não podia ser. O que ele fazia ali? Bjorn tão surpreso quanto ela, murmurou ao vê-la: Não posso acreditar. Foda, nem eu. Livrando-se dele, pôs-se de pé em um salto e afastando alguns passos, gritou: Você não olha quando vai sair da garagem, porra? Diante aquela explosão, Bjorn respondeu: Obvio que olho quando saio de casa, mas... -Bem, quem diria. – cortou ela, enquanto se ouvia a musica a todo volume pelo fone. Olhando seu joelho, Mel amaldiçoou quando ele rosnou: O problema talvez seja você, bonita, ao colocar a música tão alta e não ouvir o que acontece ao ser redor. Ela fechou os olhos e murmurou alguma coisa ininteligível. Ele estava certo. Desligou o Ipod e a música estridente deixou de tocar. Fixou o olhar no carro luxuoso e mostrando a ele, disse: Para seu horror, informo que arranhei seu carro. Bjorn olhou na direção que ela apontava e respondeu: O carro não importa, o importante é que você esteja bem.

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Vá... O bonequinho era menos materialista do que imaginava e ela zombou: Disso eu não morro. Porém quando colocou o pé no chão, amaldiçoou: Foda! Fodaaaaaa! Dói? Mel assentiu e ele se desculpou: Pois bem, sinto muito. Não tenho aquelas varinhas de princesa que tiram a dor. Você tem alguma? Ao ouvi-lo, Mel chiou: Vá tomar... Essa boca... Agradável. Eh... Eh... Eh... Bobo, nem pense em me mandar ficar calada. Bjorn suspirou. Aquela mulher lhe tirava do sério, mas de boa vontade acionou o alarme do carro, a pegou em seus braços e propôs: Vamos, vou te levar até minha casa e verificaremos esse tornozelo. Me solta! Ele não fez caso. Continuou andando e quando sentiu o tapa na cara, indo para trás e ela pulou de seus braços, gritou: Mas, você é maluca ou o quê? Porque me bateu? Te disse para me por no chão e não fez. Tocando o nariz, Bjorn queria a estrangular. Ela tinha acabado de lhe bater! Porém, contendo seus impulsos, disse: Olha bonita, é certo que você e eu quanto mais distantes, melhor. É foda admitir, baby... Mas desta vez você está certo. Bjorn bufou. Aquela mulher era no mínimo insolente e, usando de toda sua educação, disse: Acabei de te atropelar e o mínimo que posso fazer como pessoa sensata e decente que sou, é me preocupar com você. Bem agora, se você, Mulher Maravilha, puder voltar pra casa com o pé desse jeito, pego o meu carro e voume embora. Portanto, diga-me, precisa de ajuda ou não? Mel pensou. Seu pé doía, mas como ele havia dito, quanto mais longe estivessem um do outro melhor, olhando-o ordenou:

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Vá. Posso ir sozinha. Certeza? Certíssima. Bjorn caminhou de volta até seu carro e entrou nele, arrancou e se foi. Para o inferno com aquele figurão. Assim que percebeu que ele ia, Mel sentou-se em uns parapeitos que havia ao lado da garagem. Olhou para o tornozelo e suspirou aliviada ao ver que tudo estava bem. Era simplesmente uma torção. Como sempre, sua independência tinha falado por ela. O pé doía e sabia que ia demorar a chegar em casa, mas chegaria. Já tinha passado por situações piores. Acostumada com a dor, se levantou e vagarosamente começou a caminhar. Chegaria em casa, certo que conseguiria! Porém, seu pé se ressentia e mais pulava que caminhava. De repente se deu conta que um carro a seguia. Vendo que se tratava de Bjorn, pôs as mãos na cintura e perguntou: Quer me atropelar de novo? Não tenho tanta sorte – zombou – Anda, sobe. Não. Sobe de uma vez, Ironwoman. Nãooooooooooo. Mel continuou andando e Bjorn, pacientemente, a seguiu enquanto cantarolava Let’s Stay Together, do Al Green, que tocava em seu carro esportivo moderno. Sem tirar os olhos da teimosa que ia pulando pela calçada, esperou que desistisse. Afinal, quando ela não conseguiu mais, parou e caminhou até o carro, abriu a porta e depois de se sentar, incomodada pelo gesto brincalhão dele, disse: Moro perto de você. Cinco ruas pra frente. Vizinhos, que emocionante! – ele murmurou. Olha bonito, não me tentes! Eu a você... Deus me livre! – zombou divertido. O semáforo ficou vermelho e nenhum dos dois falou nada. Bjorn cantarolava aquela musica e Mel, o olhando, resmungou:

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Devias escutar boa música. Isso eu escuto. Ela apoiou a cabeça no encosto do carro e respondeu: The Black Eyed Peas, Bon Jovi, ZZ Top ou AC/DC, isso sim é que é música. Prefiro soul. Musiquinhas românticas, que horror! Bjorn a olhou e ela ao ver que era observada, zombou: Ah certo, boneco, me esqueci de que você é um conquistador e vocês gostam desse tipo de musiquinhas. Bjorn bufou. Se começasse novamente a importuná-lo, iria por fim retirála do carro. Então, abaixando os óculos escuros para que visse seus olhos, respondeu: Se continuar por esse caminho acabará voltando andando para casa... Boneca. O semáforo mudou e Mel preferiu se calar. Com a dor que sentia no tornozelo, era melhor ir de carro. Quando passou em frente à creche de sua filha, sem querer comentou: Essa é a escola de Sami. – e olhando para o relógio, murmurou: - Foda! Tenho que pegá-la em quarenta e dois minutos. Bjorn não respondeu, dirigiu e quando ela pediu para parar em frente a um prédio alto, parou. Ia sair para acompanha-la quando, olhando o, disse: Obrigada e adeus. Sem dizer nada, a pegou de novo nos braços e prendendo suas mãos para evitar qualquer ataque imprevisto, a avisou alto e claro: Se me bater de novo, juro que te solto. Atreva-se. Bjorn sorriu. Pela primeira vez tinha o controle da situação e murmurou divertido: Não me provoque... Não me provoque... Mel tirou do bolso uma chave e abriu o portão. Assim que entraram, chamaram o elevador e, depois de subirem até o quarto andar, Mel mostrou uma porta com a letra D e disse: Chegamos. Solte-me.

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Ele ignorou e ela, vendo que ele não estava se movendo, sussurrou: Obrigada. Pode ir. Bye... Bye... Ciao... Bon voyage... Sem jeito como nunca ficou na vida, Bjorn a olhou. Nunca uma mulher lhe deu um fora tão descarado e mesmo querendo ir, algo pedia aos gritos que ele ficasse. Porém, finalmente, deu a volta e se foi. Era o melhor. Ao entrar em casa, Mel foi direto para a cozinha. Tirou do freezer um pacote de ervilhas e colocou no tornozelo. Por sorte, não estava inchando, mas incomodava. Fechou os olhos. Precisava descansar um bocado. Estava suada da corrida e com dores por causa do atropelamento. Pensou em Bjorn e percebeu que o cheiro de seu perfume havia ficado impregnado em sua roupa. Curiosa, se cheirou e meneou a cabeça. Aquele homem cheirava divinamente. Quinze minutos depois se levantou mancando e foi atrás de sua vizinha. Precisava que pegasse sua filha na creche, mas ninguém atendeu a porta. Isso a deixou agoniada e então tomou uma ducha, se vestindo rapidamente. Ela mesma iria busca-la. Quando estava colocando seu casaco, bateram na porta. Em um pé e com o cabelo ainda molhado do banho, abriu-a e seu queixo caiu quando viu que eram Bjorn, a cuidadora da creche e sua pequena. A menina, ao vê-la, abriu os braços e Mel, boquiaberta a abraçou. Antes de ir, a cuidadora disse, com um sorriso gracioso, que melhorasse do pé e, depois de olhar descaradamente para o homem, se foi. Quando Mel ficou de frente a um Bjorn que não tinha falado nada, perguntou, estreitando a porta de sua casa: Mas o que você está fazendo com minha filha? Você disse que teria que ir buscá-la e como assumi que seu marido não chegaria a tempo, solucionei o problema pra você. Ao ouvir isso, Mel se arrepiou. Seu marido não existia, mas deixando de pensar nele, franziu a testa e perguntou: E porque acreditaram em você? Não te conhecem. Ouça... Aborrecida com a situação, o cortou:

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Não. Não te ouço. Não poderiam ter tirado a menina da escola. Isso é proibido. Mas, que tipo de escola é essa, que entregam as crianças a qualquer um? Vou denunciá-los. Vou enfiar um processo e vão aprender. Bjorn concordou. Ela tinha razão, mas para tranquilizá-la respondeu: Conheço duas das cuidadoras e sabem onde moro e onde trabalho. Disse a elas que somos amigos e que você não poderia pegar a pequena. – e ao ver seu gesto aborrecido, acrescentou: - Vem mulher, olhe pelo lado positivo. Dessa forma não terá que sair para buscá-la. E, tranquila, eles não entregam a menina para qualquer um, se observou bem uma das cuidadoras me acompanhou até aqui. Neste momento, a pequena Samantha levantou os braços a Bjorn e ele, sorrindo, a pegou e disse: Princesa Sami... Diga a mamãe: “Não se aborreça, mamãe!”. Não se aborreça mamãaaeee. Mel sorriu e tirando sua pequena daqueles braços, ia dizer algo quando ele se adiantou: Já vou. Sinto muito pelo acontecido. Ao ver que ia, Mel tentou ser amável pela primeira vez e ponderou: Escuta... Obrigada. Bjorn não a olhou, só concordou com a cabeça e continuou seu caminho até o elevador. Sem querer pensar mais nisso, saiu do prédio, entrou em seu Aston Martin e se perdeu no tráfego. Tinha coisas para fazer.

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Capítulo Nove Uma semana depois, com o pé já melhor, Mel deixou Sami com sua vizinha Dora. A menina chorou. Cada vez era mais difícil para ela separar-se de sua mãe e ela foi com o coração partido. Tinha que voar com seus companheiros a Kabul para transportar suprimentos. Seria uma viagem curta, por isso não chamou a sua mãe e disse à Dora que voltaria em dois dias. Porém ao chegar e seu destino tudo complicou e o que seria uma viagem de quarenta e oito horas se transformou em uma de setenta e duas. Haviam vários feridos para levar para a Alemanha por causa de um acidente com um dos carros, porém nenhum deles haviam chegado à base de Kabul e tinha que esperá-los. — Tenente Parker. — Sim, senhor. – respondeu Mel, saudando o homem de mais idade. — Diga para alguns de seus homens que mostre ao Dr. Jones onde está o material que ele precisa. Com profissionalismo, ela olhou para dois de seus homens e os chamou: — Johnson, Hernández, tragam o material do doutor Jones e o ajudem a colocar em seu veiculo. O médico, um homem sério e fechado, chamou vários de seus homens e ordenou que carregassem aquelas cargas juntamente com Johnson e Hernández para um Jipe. Tinham que levar até a barraca que usavam como hospital para os primeiros socorros. Um turbilhão se formou ao seu redor enquanto a Tenente Parker, comprovante na mão, distribuia com voz de comando tudo o que havia trazido no avião. Imediatamente um militar disse: — Tenente, procuro as pilhas para os óculos de visão noturna e térmica. Diga-me em que contêiner estão. Mel olha para a nota e no mesmo instante responde: — No dezessete e dezoito, senhor. O homem, após observá-la, assentiu e perguntou:

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— Você é a filha do major Cedric Parker? — Sim senhor. — Dê a ele saudações do comandante William Sullivan quando se falarem... E agora, você e sua equipe vão descansar. Assim que chegarem os feridos, partirão para seu destino. Mel concordou. Não gostava de dizer de quem era filha, porque prontamente muitos zombavam. E assim foi. Assim que entraram em uma das barracas, um tenente que ela não conhecia zombou: — Olha... Olha... Se esta aqui não é a filhinha do major Parker. Ao ouvi-lo, Mel o olhou e chiou: — Por que você não vai à merda? Vários dos presentes gargalharam. Ser mulher e militar ainda era difícil no exercito e ser filha de um alto comandante não ajudava. Mel olhou para o homem que repreendeu e fez um gesto vulgar com o dedo. Todos riram novamente. — Nossa... Que garota difícil! — Tenente – Neill tentou contornar – acho que... — Tranquilo Neill – cortou ela com bravata – Sei me defender sozinha desses idiotas. O militar sorriu e, olhando novamente para Mel, que tentava passar por ele, disse: — Eu só vejo um bom par de seios e uma bunda deliciosa. Neill e Fraser se retesaram. Conheciam Mel e sabiam como acabava esse tipo de brincadeiras com ela. A jovem, depois de olhar para o homem com indiferença, deitou-se na cama. Não queria problemas. Estava muito cansada. Mas o militar queria confusão e continuou: — Precisa de carinhos. Seu rosto me diz que está um pouco necessitada. Não precisou ouvir mais. Mel levantou-se como se estivesse numa cama de mola, tirou uma das botas do chão e jogou com todas as suas forças, acertando-o diretamente no rosto. — Você me quebrou um dente! – gritou o homem, assustado. Neill e Fraser sorriram e mais ainda quando escutaram Mel dizer com uma voz em tom perigoso:

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— Volte a falar pra mim assim, idiota, e prometo que depois desse dente vou quebrar sua boca toda. E agora, se não se importa, babaca, quero dormir. Depois de dezoito horas de espera, finalmente chegaram os feridos que deveriam ser transportados e Mel ficou sem fala. De frente a ela estavam vários companheiros da companhia Bravo 4, a de Mike. Ramírez, Friedman e Clooney se alegraram ao vê-la. Eles se abraçaram e a explicaram que o comandante de sua unidade estava ferido e que não parecia bem. Isso a preocupou e foi à procura. Conrad Palmer, comandante do batalhão e melhor amigo dela e Mike, ao vê-la disse: — Tenente, que agradável vê-la. Mel, poupando-se de formalidades, agachou-se próxima a ele. Havia sangue dele pelo chão e estava pálido e com febre. — Conrad, como está? Ele, com os olhos vidrados pela febre, a olhou. — Já estive melhor. – respondeu enquanto um enfermeiro injetava algo em seu soro. — Sami recebeu o jogo que você enviou pelos seus companheiros. Obrigada. – disse Mel com um sorriso forçado. O homem se alegrou. — Ela gostou? Ela concordou com a cabeça, tentando conter a vontade horrível de chorar. Conrad era um homem forte e cheio de vida. E vê-lo assim e com um fio de voz a fez pressupor que nada estava bem e se assustou. Eles se olharam por alguns segundos até que finalmente ele disse: — Você sabe que eu gostava muito de Mike, porém também sabes que era boa demais para ele e que ele não te merecia, certo? – Mel não respondeu, pensou na carta de Mike que Conrad mandou quando ele morreu – Se tivesse sido minha garota, nunca teria te decepcionado. Mel assentiu e compreendendo, afirmou. — Fui feliz com ele, Conrad. Isso foi o que ficou. — Sempre soube, linda. – sorriu com dor. – Porém você merecia algo melhor. Já refez sua vida?

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— Não tenho tempo. Eu acho que... Fazendo um esforço que contraiu o seu rosto, Conrad agarrou seu pulso e exigiu: — Faça! Quando a soltou, ela concordou carinhosamente e murmurou: — Farei, Conrad. — Eu exijo que faça, tenente. É uma ordem. – sussurrou num fio de voz. – Faça por mim. Não me decepcione. A jovem tenente concordou e engolindo as lágrimas, respondeu: — Neste instante o que vou fazer é te levar para a Alemanha para que te curem. — Não duvido. – E antes de ficar inconsciente, ponderou: - Mel, aproveite a vida. Fraser e Neill, que sabiam quem era aquele homem, se olharam ao ouvir aquilo. Mike e Conrad eram muito amigos e sabiam o tanto que a jovem tenente gostava do comandante. Mas aquilo não estava bom. Os médicos lhe disseram quando perguntaram por seu estado e quando Mel entrou na cabine do avião e se sentou em sua poltrona, Fraser disse: — Mel... — É... É... É... – ela o cortou – Não, Fraser. Não fale nada. Temos que chegar à Alemanha o mais rápido possível. A angústia tomou conta de Mel. Eles precisavam sair de lá e ir logo para o hospital. Mas tudo era devagar, muitos feridos. Quando por fim pode decolar, a adrenalina e a angustia preenchiam seu corpo e não pode falar até que chegaram à Alemanha. Porém quando aterrizaram soube que o comandante Conrad Palmer havia morrido. Desesperada, não deixou cair uma lagrima diante de ninguém e quando o avião ficou vazio, caminhou decididamente até o escritório do comandante Lodwud. Este, ao vê-la entrar, observou seu gesto e, sabendo das más notícias, nada disse. Assinou os papéis que ela deixou na sua mesa e quando viu que a jovem colocava a caneta no bolso superior de seu macacão cáqui, olhando-a perguntou:

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— Hoje você não fechará o trinco da porta? Sem vontade de transar, somente de escapar e esquecer-se do acontecido, respondeu: — Não. Ele levantou-se, caminhou até ela e sem tocá-la, murmurou: — Passa a noite comigo? — Não. Assim que puder, vôo para Munique. A dor e a raiva que viu em seus olhos o fez insistir: — Adie até amanhã. Mel o olhou. Na realidade, o comandante James Lodwud era um homem muito saboroso. — Sinto, mas não – recusou. Sem mais, abriu a porta e ele agarrou seu braço para detê-la. — Se você não vier, sabe que chamarei a outra, certo? Isso a fez sorrir. Para ela James não era nada mais que sexo, e se soltando com um movimento brusco, respondeu antes de passar pela porta: — Passe bem, James. Quando chegou em casa, abraçou Sami. Precisava de calor humano. Calor sincero. Calor com amor e não deixou de abraçar e beijar sua filha até que a pequena dormiu. Mike morto... Conrad morto... O telefone tocou e prontamente atendeu. Era Robert. Seu bom amigo Robert. — Olá linda, como está? — Fodida... Muito fodida – respondeu, acendendo um cigarro. Robert, que já sabia do acontecido, lamentou: — Sinto muito pelo Conrad, Mel. — Eu sei Robert. Eu sei. Como soube? — O irmão de um de meus homens está no Bravo 4. Durante um segundo, os dois ficaram calados, até que Robert disse: — Mel, isso não é vida pra você. Entendo que adore pilotar, mas acredito que deveria repensar sobre permanecer no exército.

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Ouvir isso a fez sorrir. — Se eu não soubesse que isso é tecnicamente impossível, eu pensaria que tinha conversado com minha mãe. Ambos riram e ele perguntou: — Como está no curso de desenho gráfico? — Abandonado. Não tenho tempo, Robert. Entre umas coisas e outras. — Devia arrumar tempo Mel e terminá-lo. Se você adora desenhar mais do que de pilotar um C.17, vá por aí! Ou encontre um namorado rico que te tire do exército, você decide! Isso sempre a fazia rir e ela respondeu: — Ah vai... Prefiro terminar o curso de desenho gráfico. — Falando de namorados, como está o assunto? Sentando na poltrona, tirou o cabelo da cara e respondeu: — Sabe que não quero nenhum namorado. Gosto de amigos. Isso me dá e sobra. — Porém a mim não, Mel. Tem que encontrar alguém especial. Alguém que... — Não. A clareza de sua resposta fez Robert dizer: — Já falamos sobre isso, teimosa. Nem todos os homens são iguais ao idiota do Mike. Ele te enganou, mas não quer dizer que todos farão o mesmo. Mas conhecendo-a, segue com o plano tenente Parker, a “assustadora de homens”, certo? Ela a conhecia bem demais... Divertida, respondeu: — Sabe Robert? Se verdadeiramente gostasse de alguns dos tipos com que saio, a tenente Parker não os assustaria. Mas eu gosto é da casualidade. Procuro somente me divertir e passar bem. Romantismo não é pra mim. — Era... Você era muito romântica até que o babaca do Mike te tirou a vida. Desde então, tens que agradecer que te deu a Sami, porém esse babaca te machucou tanto que... — Não quero mais falar dele – o cortou. — Certo. Não falaremos mais dele. Mas me parece que vou ter que levar um namorado pra você. Conheço vários homens que... — Não se atreva!

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Animados, falaram durante um bom tempo. Robert sabia muito bem que a morte de Conrad devia ter machucado muito a sua boa amiga e não desligou o telefone até que a ouviu dar gargalhadas. No dia seguinte, depois de um dia exaustivo com Sami, ao chegar à noite pediu para sua vizinha Dora que ficasse com a pequena durante umas horas. Precisava sair e desabafar. Quando chegou ao Sensations, como sempre, prontamente vários homens a abordaram e ela optou por dois deles e uma mulher. Nessa ocasião, assim que entraram no reservado, Mel ordenou que diminuíssem a luz enquanto ela colocava um CD do Bom Jovi e seu rock pesado começava a tocar. Quando os homens a olharam, ela pediu que a despissem. Encantados assim fizeram e quando a tiveram nua, ela mesma se vendou com pano de seda e ordenou: — Façam-me sua. Não perguntem. Somente me façam sua. A mulher a levou até a cama e a deitou. Mel permitiu. Precisava esquecer. Precisava ficar longe da horrível realidade e sabia que aquilo, pelo menos enquanto durasse, a faria esquecer-se de tudo e aproveitar. Sentiu que a cama afundava em vários lugares e logo sentiu que a beijavam a planta dos pés, o estomago e os seios. Varias mãos passeavam pelo seu corpo e seus cabelos ficaram em pé. Aquilo era o que tinha feito por um tempo com Mike, outros homens e mulheres. Sexo... Jogos... Vicio. Viver a vida. Era excitante e tentava se divertir. Por ela. Por eles. Passados alguns minutos, sentiu que as mãos da mulher separavam as pernas e com a boca tomou posse de seu sexo. A chupou. Lambeu com prazer e ela gostou. A língua da desconhecida se emaranhava em seu clitóris enquanto se apertava contra ela se oferecendo toda. Instantes depois sentiu que um dedo tentava entrar em seu anus até que conseguiu. Um gemido gostoso saiu de sua boa enquanto um dos homens lhe mordiscava os seios e o segundo introduzia apressadamente seu pênis na boca. Sensualmente, agora era ela que chupava e lambia enquanto permitia que aqueles três se tornassem donos de seu corpo e a música pesada continuava. Um jogo quente que gostava de jogar com Mike e que desejava repetir novamente.

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De repente, a mulher que estava entre as suas pernas saiu. Sentiu que alguém tomava seu lugar e a penetrava. Mel ofegou enquanto o desconhecido a empalava novamente, lhe dando prazer. — Fale pra mim – exigiu ela. Se havia uma coisa que a excitava eram as vozes carregadas de erotismo, as frases sujas enquanto praticava sexo. A linguagem obscena que às vezes se usava, junto com o que estava sendo feito, era para ela altamente provocante. Mike fazia e Mel precisava. — Gosta de como te fodo? – perguntou o homem. — Sim... Sim... Continue. Ele a segurou pela cintura para se encaixar mais e ela murmurou: — Sim, Mike... — Isso sim, linda... – respondeu o desconhecido sem importar-se que aquele não fosse seu nome – Segue... Segue assim. Aqueles movimentos a levaram a um orgasmo intenso e quando ele resmungou e alcançou seu próprio clímax, sentiu que outras mãos a agarraram forte, lhe fazia dar a voltar colocando a de quatro e a penetravam novamente. — Separe as coxas... Mais... Mais... – exigiu o segundo homem. Mel obedeceu enquanto sentia como se ele apoiava em suas costas, lhe dava uma palmada na bunda e murmurava: — Arqueie-se... Ela obedeceu novamente e o homem, a agarrando pelos ombros, a empalou e quando ela gritou, sussurrou: — Assim... Vamos... De novo. Mel fez de novo e novamente gritou totalmente entregue a seu prazer. Incansavelmente, aquele homem entrava e saia dela. Seu pênis era mais largo que o anterior e a enchia mais. Mike! Assim jogava com ele! Aproveitou, imaginando, fantasiando com um passado que nunca voltaria, enquanto sentia a pélvis daquele novo Mike bater em sua bunda. O cheiro de sexo encheu a sala. Ninguém voltou a falar. Somente se limitavam a dar e receber prazer. O prazer que ela tinha ido buscar e havia exigido.

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Libertada, Mel tremia descontroladamente e, ao sentir suas contrações por causa do que o cara lhe fazia, mordeu o lençol para não soltar um enorme grito de prazer enquanto ele fazia ruídos guturais cada vez que a penetrava. Quando o segundo homem concluiu, Mel sentiu como as mãos da mulher a sustentava, e a fazia se deitar de barriga pra cima na cama. Abriu as pernas para ela, que a lavou com água. Assim que terminou, a secou, abriu suas pernas ao máximo e com uma exigência que excitou Mel, começou a massagear o clitóris em círculos para depois apertar e soltar. Extasiada pelo momento, sentiu a língua ardente daquela mulher lamber seus fluídos, enquanto os outros caras chupavam seus mamilos. Excitação em estado puro. Era o que precisava. A mulher arrastou por seu corpo sem beijá-la, pois a regra era que não haveriam beijos, aproximou a boca da sua e perguntou: — Posso me oferecer a você? Mel concordou e respondeu: — Sempre e quando eu também me ofereça a você. Encantada, a mulher subiu sobre Mel e esta se deitou. Ao senti-la na cama, ela mudou sua posição e a outra, a segurando pela cintura, colocou sua vagina sobre sua boca e Mel gemeu. Não via nada através do pano, mas o cheiro de sexo a ver perceber que a mulher esperava ser tomada. O desejo do momento fez Mel abaixar a boca e encontrar-se com aquela vagina aberta e molhada. Ao primeiro toque de sua língua a outra gemeu. Num perfeito sessenta e nove entre as duas, Mel se abria para que a outra colocasse dedos e língua e a mulher fazia o mesmo. Brincaram com seus clitóris, chuparam, morderam e sugaram até que seus corpos chegaram ao orgasmo. O espetáculo que ofereceram aos dois homens era incrível e quando elas chegaram ao ápice de seu jogo, um deles falou: — Não se movam nenhuma das duas. Nós vamos fodê-las como estão. Mel assentiu com a cabeça enquanto ouvia a música de Bon Jovi que Mike mais gostava, Social Disease. Na porta do Sensations, Bjorn brincava com duas de suas amigas. Alexia e Diana eram quentes e divertidas e sempre que se encontravam para se ver

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naquele local, passavam muito bem. Assim que deixaram seus casacos, Alexia propôs ir imediatamente a um dos reservados. Por que perder tempo? Ele concordou. Ao passar pelo reservado seis, a forte música pesada chamou novamente sua atenção. Lembrou-se da mulher que viu ali outro dia e levantou a cortina para ver se estava ali. Como sempre, gostou do espetáculo e sorriu ao ver que era ela e voltou a observar fixamente em sua tatuagem curiosa. Uma tatuagem que parecia se mover somente quando ela se movia. — Vamos, Bjorn – pediu-lhe Alexia. Ele, olhando-a respondeu: — Me dê dois minutos. Vou em seguida. Quando as mulheres desapareceram no reservado, Bjorn sorriu. A noite prometia ser, no mínimo, ardente com Alexia e Diana. Porém, ainda assim prendeu toda a sua atenção na mulher que se divertia entre aqueles três. A observava enquanto ela aproveitava ao compasso da música pesada. Mais uma vez lhe pareceu deliciosa e sexy. E sem ter visto seu rosto, somente como mexia a cintura enquanto era penetrada, o excitou. Queria jogar com ela, mas teria primeiro que descobrir quem era ela. Tentou ver seu rosto, mas a luz tênue e a venda que usava tapando seus olhos, era impossível. Os gemidos chegaram ao máximo e Bjorn estava muito excitado. Queria ficar nu e deitar-se na cama junto àquela mulher para possuí-la. Queria ter sua vez, mas não podia. Ele não havia sido convidado para aquele encontro. Finalmente se virou e caminhou até o reservado onde era esperado. Ali, cinco minutos depois, duas mulheres quentes lhe deram tudo o que pediu. Quando, naquela noite Mel chegou em casa, depois de agradecer à Dora, tomou banho e se deitou como um robô. O sexo para ela era somente sexo. Nada de sentimentos. Somente prazer e sem pensar mais nisso, dormiu.

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Capítulo Dez Na sexta à tarde, Mel ligou para Judith e marcou de ir em sua casa para nadar na maravilhosa piscina climatizada que ela tinha. Quando chegou com Samatha, a pequena ficou louca e, depois de encher as boias rosas, Mel caiu na água com ela. Divertindo-se, observou como sua pequena mergulhava na piscina e incentivou. — Vamos, querida, mova os bracinhos. Sami, que tinha aulas de natação na escola, num instante fez o que lhe pedia e Judith, que as observava sentada na borda com seus filhos, aplaudiu. — Muito beeeeeeem, Sami, você nada muito bem! — Posso segurá-la? – perguntou Flyn, um dos filhos de Judith, entrando na água. — Claro querido. Vem... Fique aqui. – concordou Mel. Encantada, admirou como aquele jovenzinho carregava sua filha e desfrutou do sorriso dos dois. Depois de algumas horas aproveitando a piscina, a porta se abriu e apareceram Eric, o marido de Judith, junto com seu amigo Björn. Este, ao ver Mel, fechou a cara. Sem dúvida nenhuma, assim que percebia sua presença o irritava e assim foi. Ao vê-lo, ela sorriu e disse: — Olha... Chegou o atropelador de mulheres. Todos riram e Björn, bem humorado, replicou: — Venha, não negue, linda. Você me viu e se jogou sobre meu belo carro para chamar minha atenção. Mel ao ouvir isso, arqueou uma sobrancelha e respondeu: — Você gostaria disso, baby. Sem o corte, ele sorriu. — Duvido, baby. — Björn, entra na piscina comigo? – pediu Flyn. Ele, olhando para o pequeno de olhos puxados, respondeu:

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— Não, agora não. — Não sabe nadar, bobinho? – zombou Mel. E entregando as boias rosas de princesa da sua filha, acrescentou: - Toma, Sami te empresta. Judith soltou uma gargalhada. Aqueles dois começavam a ficar hilários e olhando pra Björn ia lhe dizer algo, quando seu magnífico marido a puxou pela cintura. — Olá, pequena. — Olá, grandão. E sem se importar com os outros, se beijaram apaixonadamente, até que Björn disse: — Vamos lá, por favorrrrrrrrrrrrrrrrrr, peguem um quarto. Mel, ao ouvilo sorriu. Pensava o mesmo que ele, mas não tinha intenção de dizer. — Sami, agora será boazinha e enquanto mamãe se troca não entre novamente na piscina, certo? – alertou para a pequena depois de tirar seu biquíni e colocar a coroa nela. A menina balançou a cabeça e ela, rindo cúmplice, perguntou: — Vai voltar a cair na água? A pequena concordou e correu até a lateral da piscina onde Flyn estava. — Sami, vem aqui que você está sem suas boias – chamou Mel. Porém a menina, se divertindo, continuou correndo e Mel e Judith se levantaram e correram atrás dela. Björn e Eric observavam o pequeno Eric, que dormia feliz em seu bercinho. — Com quem se parece seu afilhado quando dorme? – perguntou o pai orgulhoso. — Fodaaaaaaaa! – exclamou Björn. Eric, ao ver o rosto de seu amigo, olhou para as mulheres, que gargalhavam e perguntou: — O que foi? Boquiaberto, Björn não se mexeu. Somente podia olhar surpreso para a tatuagem que Mel tinha nas costas e, tirando sua jaqueta, disse: — Acredito que já vi essa tatuagem em outro lugar. — Onde? – perguntou Eric.

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Björn, sem tirar os olhos da jovem, sussurrou para que ninguém escutasse a não ser seu amigo: — Se te digo você não iria acreditar. Nesse momento o pequeno Eric acordou e a atenção de seu pai foi somente para ele. Eric adorava seu filho, e enquanto o mimava, Bjorn ainda permanecia olhando para Mel. Rapidamente, terminou o quebra cabeça. Aquele corpo moreno e musculoso, junto à tatuagem e a música de Bon Jovi, não o deixava com nenhuma dúvida de que era ela. Surpreso com o que havia descoberto, não podia deixar de observá-la. Nunca teria imaginado. Quando elas chegaram até eles, Mel, com sua filha em seus braços disse: — Vamos, querida, temos que ir para nossa casinha. — Nãooooooooo – exclamou a pequena, se agarrando a Flyn. — Ela não quer ir, Mel... Quer nadar um pouquinho mais – comentou o garotinho. — Água... Mais pisxina – insistiu Sami. Mel sorriu ouvindo sua filha. Amava aquela língua de trapo, mas a olhando sério nos olhos disse: — Sami, temos que ir. A menina não quis e voltou a gritar: — Nãaooooo, pisxina. — Sami, venha... Colocarei desenhos lá em casa, quer? – tentou convencer. — Nãooooooo. Björn, ao ver a rebeldia da pequena, aproximou se dela e agachou, tentando convencê-la: — Sami, as princesas são boazinhas e obedientes. Obedeça a sua mamãe. A menina olhou para ele e com um gesto delicado perguntou: — Você, píncipe? Bjorn sorriu. Mel gargalhou e sussurrou: — Sim, mas das Trevas. Vamos, Sami. Todos, menos ele, riram e Eric perguntou: — Por que está indo tão rápido? Mel, com sua filha já mais calma, pegou suas coisas e respondeu:

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— Tenho planos para esta noite. Mas antes quero dar banho em Sami, fazê-la comer algo e depois colocá-la na cama. — Encontro romântico com o maridinho? – arriscou Bjorn. Os olhos de Mel o perfuraram e depois de olhar significativamente pra Judith, respondeu, enquanto vestia seus jeans e uma camiseta. — Digamos que será apenas diversão. Mel percebeu que Björn lhe encarava e firmando o olhar, inquiriu: — Por que está me olhando assim? — Porque quero. — Estou com algo no rosto? — Não. — Então, por que não tira o olho? Ele sorriu e aproximando se dela, cochichou em seu ouvido: — Adoro observar os esquisitos. — Você acabou de me chamar de esquisita? – Björn concordou e ela sussurrou: - Bem soube, que bastardo era, meu filho. — Obrigado, mamãe, me aprecia saber. — O último que queria ser é a mãe de um bezerro. — Acabou de me chamar de bezerro? – Ela sorriu e Björn retrucou: — Você sempre tem resposta para tudo? — Não duvide... Idiota. Irritado porque ela não calava a boca e lhe deixava fora de si, ia dizer algo quando Judith, ao ver que se desafiavam com olhares, perguntou: — Mas o que está acontecendo agora? — Aqui o píncipe, que se acha! – respondeu Mel enquanto colocava um suéter em sua filha. Ao ouvi-la Björn estreitou os olhos e disse: — Falou a namorada do Thor. Onde guardou o martelo, linda? Mel fechou os olhos. Aquele homem era insuportável e contrariada, chiou: — acabou de me ofender, pedaço de merda. — Por te chamar de namorada de Thor? — Não, por me chamar de esquisita.

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Eric gargalhou. Naturalmente, aquela mulher havia deixado seu amigo muito surpreso. Judith veio em defesa da Mel: — Acabou de chamá-la de esquisita? — Não vem ao caso. Isso é bobagem e quando encontrar o martelo do meu namorado famoso, baterei em sua cabeça sem dó. – respondeu. A pequena Sami olhou para Bjorn e com sua meia língua, repetiu, apontando com o dedinho: — Bobo. Você píncipe bobo. O tom de voz da pequena o fez rir e olhando para a mãe dela, disse: — Não se pode negar que é sua filha. Isso fez com que Mel risse também, que enquanto colocava a touquinha na filha acrescentou: — Assim que eu gosto, querida. Que saiba quem são desde pequena. Quinze minutos depois a jovem subiu em seu utilitário e se foi. Quando Judith fechou a porta da sua casa, olhou para Björn e perguntou: — Como pode você ser tão burro? — Você também com isso? – zombou ele. Depois de olhar pra seu marido, que a observava com o pequeno filho nos braços, Judith esclareceu a Björn: — Melanie é de certa forma viúva. Desbocado! Eric e Björn ficaram surpresos diante daquela noticia e Judith, pegando o bebê dos braços de Eric, acrescentou antes de ir: — Realmente Björn, que chato você foi dessa vez. Quando ela se foi, um Björn deslocado olhou para seu amigo e sussurou: — Foda, cara, não sabia. E você? — Não. — O que Judith te contou sobre ela? Espantado com o interesse súbito pela jovem que o tirava do sério, Eric colocou uma mão em seu ombro e disse: — Sinto muito, James Bond, mas na verdade Jud nunca me falou sobre a namorada do Thor. Ambos riram e, querendo mudar de tema, Björn propôs:

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— Vamos, me convide para tomar um uísque daquele que eu gosto... E se voltar a me chamar de James Bond, teremos mais que palavras. Depois de jantar naquela noite na casa de seus amigos, Björn resolveu ir em casa trocar de roupa e se dirigir a determinado local. Talvez, se estivesse com um pouco de sorte, poderia acabar suas dúvidas sobre aquela jovem.

Capítulo Onze Aquela noite, ao chegar ao Sensations, Bjorn se aproximou do bar. Normalmente nunca chegava tão cedo, mas nesse dia queria ver se Mel, a amiga misteriosa de Judith, apareceria. Por mais de uma hora falou com várias mulheres. Loucas para se sentirem especiais, todas o olhavam, desejando serem a eleita a noite, mas ele não conseguia tirar os olhos da entrada. E rapidamente a viu.

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Ali estava ela, alta em um impressionante sapatos de salto e com um vestido preto justo. Escondido atrás de duas mulheres, ela não o viu e ele pode acompanhar todos os seus movimentos. A viu chegar até o bar e, momentos depois, viu como vários homens a rodearam. Seu campo de visão ficou restrito e isso o incomodou. Por vários minutos, tentou encontrá-la com o olhar, mas de onde estava sentado era impossível. E quando notou que ela entrava no quarto escuro, não teve dúvidas e, pegando a mão de uma das mulheres que estava com ele, entrou também. A escuridão primeiramente o cegou. Naquele quarto não se distinguia ninguém. Não tinha música e só se ouviam gemidos. Assim que seus olhos se acostumaram com a pouca luz do lugar, localizou e se aproximou dela. Soltando se da mulher que o acompanhava, apoiou as mãos na cintura da Mel e seu cheiro o impregnou. Cheirava a morango. Adorava isso. Enquanto a pegava, observou que o homem que havia entrado com ela subia seu vestido para colocar as mãos por debaixo. Mel não falou e Bjorn, dando a volta, ficou cara a cara com ela, enquanto o outro homem se agachava, provavelmente para desfrutar de seu traseiro. Incomodado pelo o que a proximidade com aquela mulher o fazia sentir, decidiu ficar calado. Se falasse com certeza Mel reconheceria sua voz e o jogo excitante teria fim. As mãos dela subiram a seu pescoço e no mesmo instante seus lábios começaram a dar beijos excitantes e mordidas pelo seu corpo. Bjorn fechou os olhos e aproveitou, e quando seu instinto animal pediu mais e a puxou pela nuca para beijá-la, ela foi para atrás e sussurrou: — Não; Ele se aquietou. Desejava beijá-la mas se conteve. Quando Mel voltou a passar a boca pelo seu pescoço, lhe dando novamente doces mordidinhas, não pode se conter e, apesar da recusa anterior, se aproximou a boca da sua e a beijou. Primeiramente ela ficou parada e, se afastando murmurou: — Não.

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Mas não adiantou. Exigentemente, ele fixou os lábios com os seus e a devorou. Colocou sua língua naquela boca sensual e a beijou com apreço, sem ligar para as consequências. Mel, que não havia beijado desde que Mike morreu, tentou resistir a aquele beijo, mas diante do desejo, sua vontade cedeu e deixou aquele desconhecido a beijar profundamente no escuro. Abriu a boca e deixou-se explorar enquanto um gemido satisfeito se libertava de sua alma. Fazia tempos que ninguém a beijava assim, que apenas aproveitou a experiência. Aquele homem beijava muito bem. E mais: agora era ela que aprofundava o beijo e se agarrava a ele desesperada. Adorava como suas grandes mãos a apertavam contra seu corpo. Seu cheiro a prendia e atraía sua exigência e como a dominava com somente um beijo. Apreciava... porém rapidamente começou a tocar uma suave música romântica e as lembranças de Mike voltaram. Separando se com raiva, saiu do quarto escuro. Porra Bjorn. O que aconteceu? A boca dela o havia seduzido e queria mais. A desejava. Por isso e arriscando tudo, a seguiu mas, ao chegar ao bar, a encontrou novamente rodeava de homens. Não se aproximou. Optou por simplesmente observá-la descaradamente até que seus olhos se encontraram. Mel, ao vê-lo, ficou surpresa e não sabia se ria ou chorava. O que aquele babaca fazia ali? Porém, levantando de seu banco, se aproximou dele e perguntou sarcasticamente: — Você por aqui? Bjorn sorriu. — O curioso é ver você aqui... e sozinha. — Algum problema porque eu estou... sozinha? — Não é um bom lugar para vir... sozinha. — Por que, baby? – desafiou ela. Ele ia responder quando Mel acrescentou: — Este é um local que as pessoas vem para o que vem, não sabes? — Eu sei, baby... Mas tens que tomar cuidado.

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— Eu sei me virar sozinha. — Certeza? — Certíssima. — Sem um pingo de vergonha, ela olhou para os homens que a esperavam no bar e concluiu: Não estou exatamente sozinha. Como te disse, tinha um encontro com amigos, e como verá, não é nada romântico. Bjorn, olhando-a, disse ao recordar: — Sinto pelo que eu disse. Depois que se foi, Judith me contou sobre seu marido. Surpresa pela maneira como a olhava, Mel respondeu sem mudar seu gesto: — Coisas da vida... Por vários minutos ambos ficaram calados até que ela fez menção de ir. Ela a segurou e se aproximando, sussurrou em tom rouco e sensual: — Aonde vai? — Estão me esperando, não vê? Bjorn olhou aos homens que os observavam e, sem vontade de soltá-la, aproximou a boca de seu ouvido e murmurou: — Cheiras a morango e adoro comê-los com chocolate. Cravando seu olhar nele, com o coração a mil por causa do que aquele olhar intenso queria dizer, ela respondeu: — Fico feliz por você. Sem se dar por vencido, insistiu: — Se quiseres, você e eu... Mel imediatamente identificou o perfume dele como o cheiro do homem que a havia beijado e tocado no quarto escuro e com um tom de voz amargo, chiou: — Pínsipe... você já jogou comigo tudo que havia para jogar. Com gozação, Bjorn murmurou sem se afastar dela: Não sinto pelo beijo. — Pois deveria sentir. Com a voz baixa e íntima, ele acrescentou:

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— Adorei a sua boca e estou certo que adoraria seu corpo e você o meu. Não sei por que resiste, linda... Somos adultos, estamos neste local e nós dois sabemos o que se joga aqui. Agitada, Mel o olhou. A intensidade de seu olhar e as coisas que dizia lhe excitavam. Pensar em Bjorn, naquele homem de lábios tentadores chupando seu corpo como se fosse um morango com chocolate, a excitou. Tremeram as pernas ao imaginar como a possuiria, mas sem querer dar o braço a torcer com aquele brincalhão, replicou: — Você quebrou uma das normas do clube. Me beijou. Fez algo sem minha permissão e poderia fazer com que te expulsem, você sabe, verdade? — Sim – murmurou ele, passando a boca em seu pescoço. Não queria deixá-la ir – Porém apesar das consequências, reconheço que foi ótimo ter quebrado a regra. Cativada pela sensualidade que emanava dele por todos os poros, enquanto a acariciava ela tentou dar um passo atrás para se afastar, porém Bjorn não a largou e murmurou enquanto sua mão passeava por suas nádegas com tensão. — Garanto que se você e eu entrarmos em um desses reservados, vou te deixar mais que satisfeita. — Duvido, babaca. Ele sorriu. — Não duvides, baby. Onde você deixou as correntes? – E ao ver como a olhava, acrescentou com zombaria: — Digo por que parece um fantasma. Você acreditou! Bjorn, aproximando de sua boca, murmurou: — Não querida, não sou um fantasma. Olhe ao seu redor e me diga que mulher não me olha com desejo. Todas me querem entre suas pernas. Todas querem que eu as faça gritar de prazer e as fodam. Todas... — Todas não. – cortou ela. — Eu não. Você é muito arrogante para o que procuro. Divertido pela conversa e sem deixar que ela se afastasse um milímetro, insistiu:

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— Ser confiante é ser arrogante? – Ela não respondeu. – Vamos, querida Mel, pois então acredito que ambos somos arrogantes e... bobos. Agora quem sorria era ela. Com um sorriso cativante, aproximou sua boca da dele e depois de raspar de leve para deixa-lo louco, chiou: — Não te desejo. — Você mente, Mulher Maravilha e sabe que sim. Tua pele se excita quando te toco e seus olhos me olham ardentes de desejo... Sabe que te deixaria louca de prazer e isso... — É o que você acredita! — Se colocar a mão entre suas pernas com certeza estará molhada, certo? Tinha razão. Estava molhada e excitada. Aquela proximidade, aquele homem e suas palavras deixavam seu coração acelerado, mas não disposta a cair em seus encantos, murmurou: — O que acha de me soltar para que possa aproveitar? Talvez outro dia? Mel balançou a cabeça negando e sussurrou: — Nem hoje nem nunca. Sou muito seletiva com os homens que permito colocar as mãos entre minhas pernas. Não me interessa qualquer um e você... não me interessa. Bjorn a soltou como se estivesse queimando. Não gostou de suas palavras. Tirou as mão de sua bunda e ela, piscando lhe um olho, sussurrou antes de ir: — Passar bem... baby. Sem sair do lugar, Bjorn viu como ela se aproximava do grupo que a esperava e brincava com eles. Ele deu um gole em sua bebida e amaldiçoou. Era a primeira vez na vida que uma mulher lhe dava um fora. Porém isso não era ruim. Ruim era que era a primeira vez que queria uma mulher tão ansiosamente e não conseguia. Sem tirar os olhos dela, observou como ia até os reservados com dois homens sem nem olhar pra ele. Foi indiferente. Isso o chateou e pediu outro uísque para o garçom. Momentos depois, vários amigos se juntaram a ele e tentou não pensar no que acontecia atrás daquelas cortinas.

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Porém meia hora mais tarde não pode mais e caminhou até lá. Instantaneamente soube onde ela estava. Tocava a musica de Bon Jovi e, ofuscado, abriu a cortina para observar. Numa banheira redonda, Mel se divertia enquanto os dois homens escolhidos lhe davam prazer. Como se tivessem pregado seus pés no chão, Bjorn ficou ali durante um bom tempo, até que seus olhares se cruzaram e, somente a olhando e sem tocála, sentiu seu pênis crescer. Aquela safada devia estar o esperando porque não usava nenhuma venda e, entre os gemidos de prazer, cravou seus lindos olhos azuis nele e sorriu maliciosamente, enquanto era penetrada com vontade pelos dois homens. Bjorn quis sair dali mas não pode. Desejava ouvi-la. E morria de vontade de possuí-la. Mas isso era impossível. Enfim, ofuscado, saiu do reservado e resolveu fazer sua própria festa. Na sala, duas amigas num instante se animaram a ir para o reservado com ele e lá aproveitou de seus corpos enquanto em sua mente somente existia ela. Dias depois voltaram a se encontrar. Nesta ocasião, Mel estava cercada por vários homens no bar e sem disfarçar, Bjorn se aproximou deles para escutar o que diziam. Todos queriam ser escolhidos por Mel. Todos lhe dariam ouvidos. Todos morreriam para jogar com ela. Mel puxou dois pela mão e os levou a um reservado, onde pouco tempo depois se podia ouvir a voz de Bon Jovi. Em outra ocasião, outra noite, Mel estava sozinha no bar. Os homens se aproximavam mas ela os deixava de lado. Bjorn não se aproximou, se manteve distante e como sempre, seus olhares se encontraram. Como regra, se olharam desafiadoramente, mas dessa vez ainda sabiam que o faziam com desejo. Dois casais se aproximaram de Bjorn e se sentaram ao seu lado. Ele os convidou para uma bebida enquanto surpreso, observa como naquele noite Mel

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não tirava os olhos sobre ele. Isso o aqueceu e o fez se sentir bem. Finalmente tinha conseguido chamar sua atenção. Em um determinado momento, seus olhares novamente se encontraram e ela lhe sorriu sensualmente. Bjorn devolveu o sorriso para logo em seguida sumir com os casais em um reservado. Durante um bom momento, ficou atento para ver se ouvia a música pesada, porém não foi assim e achou estranho. Quando saiu do reservado ela não estava mais lá. Tinha ido embora. Uma semana depois, sem se verem por uns dias, voltaram a se encontrar no local. Desta vez Bjorn a olhou com desejo. Não conseguia apagar de sua mente como ela olhava para ele no outro dia e so com o pensamento se aquecia. Como era esperado, ao vêlo Mel sorriu e o jogo de olhadas começou e quando Bjorn acreditou que tinha ganho, ela se levantou e depois de piscar o olho a um casal que estava em frente, desapareceu atrás das cortinas. Assim se passaram mais semanas. Ambos iam ao local em muitas noites de sextas e sábados. Bjorn nunca estava sozinho e Mel pode observar como as mulheres vibravam enlouquecidas ao seu redor buscando ser as escolhidas. E mesmo que inicialmente essas atitudes não a incomodavam, depois de uns dias começava a sentir nervosa por ele. O que acontecia com ela? Cada sexta e sábado se olhavam, aqueciam, desafiavam, para depois cada um entrar em um reservado diferente e curtir o sexo. O problema era que nenhum desfrutava do que desejava antes, depois que a cortina do reservado se fechava acabava a diversão. Porém num sábado, depois de vigiarem se por mais de uma hora, assim que Bjorn, ofuscado, saiu abraçado com duas mulheres, Mel o seguiu. Viu que entrava em das salas onde haviam várias camas e uma jacuzzi e que imediatamente começou a jogar. Decidida, Mel voltou para a sala e depois de escolher dois homens, voltou e entrou onde estava Bjorn. Lá dentro o viu entregue ao prazer com aquelas mulheres e decidiu fazer o mesmo. Deitou-se na cama em frente e quando ficou certa de que ele a havia visto, se entregou ao prazer de seus dois companheiros sem se vendar.

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Bjorn ao vê-la, já não pode se concentrar no que estava fazendo. As mulheres que estavam com ele eram deliciosas, tentadoras, sexys, porém para seus olhos só existia ela. Enquanto penetrava uma das mulheres, que se mexia loucamente debaixo dele e a outra mordia gostosamente sua barriga esperando sua vez, ele olhava em frente, onde Mel, montada sobre um homem, buscava seu próprio prazer movendo seus quadris enquanto o segundo a tocava, desejoso de penetrá-la. Mel sentia em seu próprio corpo cada arremetida de Bjorn na mulher. Bjorn sentia cada movimento de Mel com o homem, e isso o fazia gemer. A tensão sexual não resolvida os estava matando. Ambos sabiam. Seus olhares gritavam. Seus corpos pediam. E a excitação do momento tanta que, sem se aproximarem ou se tocaram, se sentiram um no corpo do outro.

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Capítulo Doze Na quadra de basquete. Bjorn fez um passe para seu amigo Eric que encestou justo no momento em que um som estridente anunciou o fim do terceiro tempo. Judith gritou de felicidade. — Olé. Judith olhou para o seu lado e sorriu ao ver Mel sentar-se junto a ela. — Que bom que você veio. — Dora ficou com Sami e consegui escapar. Como eles estão? — Estamos ganhando 65 a 59. – Respondeu Judith. – Mas ainda falta o último tempo e os Sttutgarts são muito bons. Ambas sorriram e começaram a falar. Eric se surpreendeu ao ver quem estava com sua esposa. — Bem... A coisa está ficando interessante. – Sussurrou aproximando-se do seu amigo. Bjorn que naquele momento estava bebendo em uma garrafa que um dos participantes tinha passado. Olhou para onde Eric indicou e ao ver Mel ali derramou agua sobre sua cabeça. — Interessantíssimo. – Murmurou. Os olhares dos dois se encontraram e Bjorn, secamente piscou. Mel sussurrou para sua amiga. — Porque você não me disse que James Bond jogava basquete? — Eu achava que você sabia. — Não, eu não sabia. E se soubesse eu certamente não viria. Quero ter uma noite tranquila. Judith sorriu sem saber ao que ela se referia e aproximandose a acalmou. — À vontade. Ele vai estar ocupado com a ruiva que temos aqui na frente. Espera, vou lhe apresentar. Judith deu um toque em uma mulher a frente delas, falando ao telefone, e olhando disse.

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— Maya, esta é minha amiga Melanie Muñiz. A ruiva sorriu sem sair do lugar. — Encantada, Melanie. — O mesmo, Maya. Quando ela continuou falando ao telefone, Judith disse. — Bjorn não vem para o jantar. Acho que tem planos com a Maya. E minha intenção é lhe apresentar para alguns amigos do Eric. Como o do número doze, dezoito e vinte. O que você acha? Com curiosidade Mel olhou para os homens que ela indicou e sorriu. A verdade é que todos estavam muito bem, mas olhando para a amiga respondeu. — Se você ouvir minha avó ela dirá que você é uma cafetina. Judith sorriu. — Minha irmã e meu pai também diriam. Vamos, me diga qual você quer que te apresente. Passando seus olhos pelos três, Mel finalmente se decidiu. — O número doze. Ambas riram e segundos depois começou o último tempo da partida. As jogadas que realizaram as duas equipes eram maravilhosas. Um show, e Judith logo percebeu que Mel entendia bem mais de basquete do que ela. Aproveitando o jogo, Mel observou como Bjorn era um bom jogador. Ele se movia pela quadra com uma habilidade que secava a boca. Ela que o tinha visto em ação em outros assuntos, suspirou. O homem era um espetáculo andante, tanto vestido com o uniforme de basquete como nú. Sem poder evitar passou os olhos por seus braços fortes. Os braços que ela havia sonhado na noite passada e a deixara-a louca. Ele marcou quatorze pontos sozinho e Mel aplaudiu. Bjorn era realmente incrível. Elegante em seus movimentos e aterrador quando atacava. E quando o estridente sinal tocou no fim do ultimo tempo, Judith e Melanie, encantadas aplaudiram e assobiaram. A equipe que apoiavam havia vencido e isso era pra ser celebrado. Enquanto esperavam na sala para que os jogadores saíssem do chuveiro, Mel percebeu a ruiva esperando Bjorn. E mais, acreditava tê-la visto no

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Sensations. Quando saiu do vestiário foi direto para a ruiva beijando-a na boca, murmurou algo que só eles podiam e ouvir e a fez sorrir. Distraída observando-o. Melanie não reparou que havia um homem parado ao seu lado. Até que Judith chamou sua atenção e disse: — Melanie, conheça Damian. É o da camisa número doze. — Boa partida, Damian. — Obrigada Melanie. – Respondeu o loiro bonito. Focando inteiramente no homem que sorriu pra ela. Mel deulhe dois beijos e ele feliz aceitou. Conversaram por um tempo enquanto o resto da equipe terminava suas chuveiradas. Quando todos estavam fora. Eric perguntou? — Onde querem ir tomar uma bebida? Depois de vários nomes, no final, todos decidiram pelo bar de um dos integrantes do time. Quando iam embora, Mel viu que Bjorn, de mãos dadas com a ruiva os seguia. — Mas você não disse que James Bond tinha planos? – Aproximando-se perguntou à amiga. Judith ao ver o que ela indicou, perguntou em voz alta. — Você está vindo pra o bar, Bjorn? Ele acenou com a cabeça e sorrindo respondeu. — Sim, Maya e eu temos sede. Mel suspirou. Atormentava-a ter que aguentá-lo naquela noite. E tentando não esbarrar com ele em nenhum momento e para não ter que falar, ao chegar ao local se sentou o mais longe que pode. Enquanto olhava o cardápio de bebidas, Judith divertida comentou. — Esse barzinho é do Svent e olha. – Afirmou mostrando com o dedo. – Tem o meu drink. — Seu drink? Judith soltou uma gargalhada e explicou. — Uma noite Svent fez um concurso de drinks entre os participantes, o meu ganhou e decidiu incluí-lo no cardápio de bebidas. Surpresa Melanie sorriu, e lendo o nome do drink perguntou:

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— Peça-me o que quiser, esse é o nome do seu drink? Judith encantada assentiu. Ela e aqueles que a conheciam intimamente sabiam o motivo para o nome. Em seguida disse: — Peça, você vai adorar. Mel soltou uma risada e concordou. — Tudo bem... Mas o que leva? Sem querer revelar os ingredientes Judith disse: — Eu vou pedir. Você pede também e quando provar me diz o que você pensa que leva. Divertida Mel assentiu. Queria provar este drink e quando o garçom se aproximou, olhou e o informou. — Nós queremos dois peça-me o que quiser. Judith sorriu. Eric sorriu. E Bjorn que também tinha escutado... Também sorriu. Desse grupo, só eles três sabiam que Judith tinha a frase tatuada em seu púbis, algo que além dos três sempre tinha causado muita curiosidade. Quando o garçom colocou a bandeja com vários drinks, Eric pegou um daqueles que ele conhecia como sendo de sua mulher e encantado a beijou. Mel os estava assistindo quando Bjorn tomou o outro drink com deboche, entregou a ela dizendo em tom baixo. — Peça-me o que quiser. Sem pegar o significado dessas palavras, Mel o olhou e pegou o copo de suas mãos com uma expressão que fez os outros rirem. Disse: — Gostaria de lhe pedir para fazer uma parada de mão, mas acho que você despencaria boneca. Bjorn soltou uma gargalhada e sem responder se aproximou de Maya e beijando-a no pescoço, começou a falar com ela, tentando ignorar a mulher que realmente o tinha distraído. Mel tomou um gole de seu drink. Ele era rico. Era refrescante e quando olhou pra Judith, perguntou: — Isto leva Coca-Cola, certo? Sua amiga riu e depois de dar um gole na bebida que tinha gosto de céu a desafiou.

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— Agora adivinha o que mais? Ambas riram e continuaram conversando amigavelmente enquanto Bjorn as observava. Sim, ele deixou de falar com Maya, passou os olhos pelo corpo de Mel, aquelas calças de couro preto combinando com um colete preto e botas de saltos altos, lhe caiam bem, muito bem. Estava muito sexy. Depois de alguns drinks todos decidiram comer alguma coisa ou acabariam bêbados como gambás. No restaurante, Mel sentou o mais longe que pode de Bjorn. Havia reparado como seus olhares se cruzavam em várias ocasiões no barzinho e não queria ser mal interpretada. Ele também notou os olhares e sorriu. Então se sentou do outro lado da mesa, mas de um ângulo onde pudesse continuar observando seus movimentos perfeitos. Não sabia o que estava acontecendo, mas aquela espanhola metidinha o atraia como um imã e, quando tinha comido metade de sua comida ela se levantou e foi ao banheiro, e ele maliciosamente fez isso logo depois. Quando Mel saiu do banheiro agarrou seu braço e encurralando-a contra a parede, perguntou: — Você vai para o Sensations hoje à noite? — A você precisamente que não vou dizer. Bjorn franziu a testa e murmurou. — Eu nunca conheci ninguém como você. — E nunca irá conhecer. Ele sorriu de sua arrogância e insistiu. — Você está se divertindo com Damian? Atordoada com a pergunta, Mel suspirou. — Olha... Querido... Cuida da sua ruiva e para de ficar me olhando. Estou farta de seus olhares... E... — Se sabe que te olho. – Cortou ele. – É porque você olha pra mim também, estou certo? Boquiaberta por não saber responder a isso, Mel protestou. — Quer fazer o favor de me soltar? Seu babaca!

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Mas Bjorn não se mexeu. Dedicou a observá-la com seus olhos azuis, até que ela nervosamente sussurrou: — Você e eu não temos nada para fazer juntos. E assim com um olhar perigoso sorriu, trazendo sua boca para perto dela, murmurou. — Você está enganada... Poderíamos fazer muitas coisas. E com isso ele a beijou. Aproximando a boca da sua e apertando enfiou a língua, pronto para desfrutar do que ele estava desejando desde que a tinha visto sentada nos degraus do ginásio. E naquele instante tinha ido buscar. Mas uma mordida dela em seu lábio o fez solta-la. — Seu bruto! — Euuuuuuuu? Tocando os lábios, Bjorn se surpreendeu ao perceber que tinha sangue e irritado protestou. — Como se atreve a me morder? Com um sorrisinho nos lábios Mel respondeu ao ver o sangue. — Tenho uma faixa de princesa no bolso, quer que coloque em você? Sua expressão mostrou a ela o quanto ele estava irritado quanto a isso. Ela gostou e destemida disse com ousadia. — Volte a me beijar e juro que arranco a sua língua. – e antes de sair acrescentou: — E puxe o zíper das calças... Idiota. Sem mais, deu a volta e saiu. Deixando Bjorn dolorido com sua mordida. Ele não pensava que cairia de novo na brincadeira do zíper de sua calça. Quando conseguiu se recompor, voltou a mesa onde todos estavam e alguns de seus companheiros gritaram. — Cara... Fecha o zíper senão o passarinho foge. Bjorn bufou com o riso de todos. Suas mãos foram para o zíper e subiu enquanto mel o olhava com a cara mais angelical e piscou. O jantar foi fantástico. Damian se mostrou um homem incrível. Mel conversou com ele sobre basquete o deixando impressionado ao ver o quanto ela sabia sobre o esporte. No final, Mel confessou que tinha feito parte de uma equipe em seus tempos de estudante e quando um dos jogadores falou em voz alta, todos olharam.

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Bjorn ainda chateado com a mordida propôs: — Quando quiser te desafio a algumas cestas. Mas fique calma, te darei vantagem. Ela sorriu tanto quanto os outros e respondeu. — Calma, bonequinho, sem vantagem eu ganharei. — Tem certeza? — Absoluta. – E sem dar trégua, perguntou: - O que aconteceu com seus lábios? Parece estar inchado. Todos o olharam. Bjorn amaldiçoou aquela indiscrição e sussurrou. — Me morderam sem querer. Mel sorriu e fez uma bola com a migalha de pão e sem levantar de sua cadeira a lançou, acertando bem o centro da testa de Bjorn e murmurou. — Onde coloco os olhos eu coloco a bola. Todos riram alto e Bjorn irritado com a falta de vergonha da mulher pegou uma bola de pão e sem se mover da cadeira lançou e acertou bem no decote e acrescentou: — Onde ponho os olhos meto o que eu quero. Mais uma vez as risadas, mas dessa vez eram por conta do duplo sentido das palavras que ele havia dito. Melanie tirou a bola de pão entre os seios e quando foi responder, Bjorn perguntou? — Você realmente acredita que é tão boa baby? Sem um traço de piedade para os desafios, a tenente Parker cravou seu olhar azul sobre ele e disse. — Se eu me proponho a isso querido, sou a melhor. Novamente risos e aplausos diante daquele duelo de titãs. Judith olhou sua amiga e ao ver a piada no gesto de Bjorn sussurrou: — Deixa pra lá. Você não percebe que ele quer te provocar? Mel sorriu divertindo-se e recomeçou a conversar com Damian. — Ele que deve me deixar. Sairá mais em conta pra ele. Judith para e vê como Bjorn a estava olhando, tirando suas próprias conclusões. Ela olha para o marido. Havia algo errado ali e aproximando-se de Eric perguntou. — Acho que tem um casinho entre esses dois.

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— Casinho? – Eric repetiu se divertindo. Abraçando-o para que Mel não ouvisse, perguntou? — Você não acha que entre Mel e Bjorn tem alguma coisa? Eu não sei. Talvez seja o meu sexto sentido, mas o jeito que se olham e se desafiam me faz achar que estão atraídos. Você não acha isso também? Eric olhou pelo salão e após beber um gole de sua cerveja pousou seu olhar em sua bela mulher e respondeu. — Pequena, só posso dizer que desses dois espero qualquer coisa. Ambos sorriram divertidos. O destino sempre faz das suas. Quando pediram as sobremesas. Mel sorriu impotente. Ela adorava chocolate. Bjorn se encarregou de pedir várias fondues de chocolates e frutas e quando seus olhos se encontraram ele tinha um morango mergulhado no chocolate, passou-os pelos lábios e o introduziu na boca. Mas seu rosto se contraiu ao sentir a dor nos lábios. Bjorn sabia um segredo de Mel que ela não queria revelar a ninguém. As pessoas não iriam ver com bons olhos o tipo de sexo que ele, Jud e Eric praticavam abertamente. Se o fizessem, certamente iria crucificá-los e os taxariam pelo que não eram. Chocada com sua curiosidade de vê-lo comer morango com chocolate. Mel espetou um pedaço de banana. Mergulhou na fondue e quando o removeu a banana havia desaparecido. Assustada olhou para o espeto e com o canto dos olhos viu Bjorn sorrir. Maldito! Tentou ignorá-lo e não olhar, mas seus olhos queriam vê-lo. E quando viu como ele passava a sua amiga Maya um pedaço de banana banhado em chocolate por seus lábios e depois os sugou, se excitou. Aquele simples ato lhe pareceu o mais sensual que já tinha visto nos últimos tempos e quando se recompôs do seu calor encontrou de novo os olhos de Bjorn que sorria. Uma vez que acabaram com as fondues Melanie e Judith decidiram ir ao banheiro. E lá, após lavarem as mãos Mel correu-as pelos cabelos e os jogou para trás, perguntando: — E agora? Para onde estamos indo? — Certamente tomar um copo no bar no treinador. Afinal sempre terminamos lá.

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— Perfeito! Judith indecisa se devia perguntar, acabou se decidindo. — Você gosta do Bjorn? – Ao ver como Mel a olhava, emendou. – Estou falando porque me parece curioso como estão se desafiando sem parar. Só digo isso porque conheço Bjorn e me dá a sensação de que... — Esse louco? — Os opostos se atraem e creio que vocês... — Judith, por favor... Eu tenho gosto melhor para homens. Surpresa com suas palavras, sua amiga murmurou. — Bjorn é um bombom. Mel concordou e tentando dissimular o que inexplicavelmente estava lhe acontecendo, acrescentou. — Não duvido, mas nem todas gostam do mesmo tipo de chocolates. Você não acha? A porta do banheiro se abriu e um homem entrou. Um alemão, vermelho como uma lagosta. Judith o viu e disse. — Esse é o banheiro feminino. Que tal ir para o dos homens? Mas ele já estava bêbado demais e olhando para ela disse. — Cala a boca, vadia! Surpreendidas, as duas se olharam e então Melanie dando um passo à frente falou empurrando o bêbado. — Vou conter minha língua venenosa e não dizer o que eu penso, mas só vai dizer que é puta quem eu mandar que diga. Fora daqui. Já! Uma vez que o afastou do banheiro, fechou a porta e encostou-se à madeira. — Idiota! A porta se abriu novamente com tanta força que lançou Mel a parede oposta. Bateu a boca contra os azulejos e rapidamente começou a sangrar. Judith ao ver aquilo não hesitou e aproveitou para utilizar um golpe que aprendeu anos atrás em suas aulas de tae-kwon-do para acertar o individuo. Melanie amaldiçoou ao notar o gosto metálico de sangue na boca. Seu rosto se transformou e levantou-se do chão, se lançou sobre o homem com força e começou a socá-lo enquanto Judith surpresa assistia.

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— O exército tem um código de honra, idiota. – Gritou Mel. – Não se bate em mulheres e se vir que o faça, a única coisa a se fazer e dar-lhe um merecido chute do caralho nas bolas. O individuo nocauteado pelas duas, estava deitado no chão quando um amigo dele veio ao banheiro e surpreso perguntou: — O que vocês fizeram? Nesse mesmo instante Bjorn e Eric que haviam escutado o barulho chegaram também. Horrorizados com o que viram se aproximaram enquanto Mel dizia: — O mesmo que vai acontecer com você, cara, se você se atrever a se aproximar de nós duas. Mas, bem. O que aconteceu aqui? – Perguntou Bjorn enquanto observava seu amigo se aproximar de sua esposa, com um gesto furioso lhe pedindo explicações. Mel secando com as mãos o sangue dos lábios gritou apontando para o bêbado. — O machão aqui que queria barulho. Surpreso Bjorn olhou para o amigo e quando o outro ia dizer alguma coisa, ela sussurrou: — Abre essa boca grande que você tem e eu juro pela minha filha eu vou te chutar as bolas. Bjorn impressionado com a força de sua voz, de repente tornou-se ciente de sangue que tinha em sua boca. — Está ferida. — Estou bem, não é nada. – Respondeu Mel sem dar importância. Ele a olhou de perto. — Sangue nos lábios... Uau, isso me lembra... – Murmurou. Ao intuir o que ele ia acrescentar, o cortou furiosa. — Se te ocorrer dizer mais alguma coisa sobre o sangue em minha boca, eu juro que você vai pagar. Estou chateada então cale a boca! — Mesmo arrogante é bonita. – Replicou ele irritado.

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Uma vez que os amigos do bêbado o levaram, Bjorn sem pensar nas consequências agarrou os braços de Mel e a colocou no banheiro ao lado de Judith e Eric e disse: — Vocês ficaram loucas? Mel se movendo sussurrou. — Me solta. Eric mal humorado pelo que aconteceu, olhou sua mulher e rosnou. — Quando você vai parar de ser tão impetuosa? Não vê que podia ter acontecido algo, pequena? Jud já acostumada com a voz de seu marido quando ficava irritado, o olhou e respondeu. — Iceman não comece. Aquele idiota veio aqui e... — E porque você não veio até mim? Judith soltou uma gargalhada e depois de olhar para Mel que assistia, respondeu. — Porque não deu tempo, querido. Dois minutos depois, Eric e Jud imersos em uma de suas grandes discussões deixaram o local, dando a noite como finalizada. Uma vez que estavam sozinhos no banheiro, Bjorn olhou pra Mel e disse. — Vai ficar quieta e me deixar olhar a ferida no seu lábio. — Agora vai dar uma de doutorzinho? Com uma carranca olhou para ela. Seu bom humor foi embora e replicou. — Eu também posso ser muito encantador se eu quiser. — Uau, que medinho... – E levantou uma mão, acrescentou. – veja como estou tremendo! Querendo estrangulá-la por mais ousada que fosse, Björn levantou a voz e sussurrou com raiva: — Eu disse para ficar parada. Mel bufou e finalmente fez o que ele pediu. Damian foi até o banheiro e vendo o que tinha acontecido, foi até Bjorn para substitui-lo em seu atendimento, mas ele não deixou. Nem pensou em se afastar para que ele a tocasse. Ao final, Damian se deu por vencido e mal-humorado saiu do banheiro.

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Quando Björn limpou o sangue de seu queixo, eles dois também saíram. Mel ficou tensa quando olhou e viu um dos amigos do bêbado, gritou : — O que é isso? Quer que eu chute suas bolas também, imbecil? Björn atordoado agarrou-a pela cintura e a levou enquanto pedia ao cara que a olhou com o gesto não muito agradável para perdoá-la. Estava louca. Quando eles estavam fora da vista deles a soltou e perguntou — Está faltando um parafuso? Sem qualquer receio Mel respondeu: — Olha bonito que esta seja a última vez que se intromete nos meus assuntos, certo? E com isso virou-se em direção à porta. Mas Björn a segurando perguntou: Você pode dizer para onde você está indo? — Aonde eu quiser. — Sozinha? Com ousadia Mel virou-se para ele e disse: — Antes só do que mal acompanhada. E agora que tal se me soltar? Com um gesto de desgosto enquanto se olhavam ele disse: — Eu juro que eu já conheci muitos tipos de mulheres em minha vida, mas a sua arrogância me deixa sem palavras. — Deixá-lo sem palavras não é difícil, boneco. Com vontade de dar-lhe um tapa na bunda por ser tão desagradável, Björn disse: — Você pode dizer o que está errado para que esteja sempre com a arma carregada? Caramba menina, olhar para você é como ler um cartaz de “Perigo, alta voltagem”. Isso a fez sorrir. Ela já tinha sido chamada de tudo, mas nunca de sinal de alta tensão e tentando suavizar a voz desafiou-o: — Eu estou indo para casa, objeções? Grato pela tom mais calmo ele sem soltar ofereceu: — Eu te acompanho — O que você é agora cavaleiro de armadura brilhante?

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Novamente aquele sorriso de superioridade que o levou para fora de seu juízo apareceu em seu rosto. Björn disse: — Sou um homem prudente que cuida de uma louca de pedra, que deve ser a fundadora dos Hells Angels. Simplesmente quero que ninguém quebre a sua cara antes de chegar a casa. — Vamossssss... – Se divertindo acrescentou: - Eu não preciso de babá, boneco. — Sim... Sim você precisa, baby. Chateada porque ele não soltava seu braço, sussurrou: — Pelo que me lembro, você está com o zangão te esperando. — Zangão? O que é o zangão? - Perguntou Björn surpreso. Sem vontade de ser agradável Mel esclareceu: A abelhona Maya de seios siliconados e decote enorme está na mesa te esperando vai deixá-la sozinha? Ao ouvir essa descrição de sua acompanhante sorriu e a soltou. Fez um movimento brusco de mãos dizendo-lhe para não se mover de onde estava e entrou. Vendo isso, Mel revirou os olhos e convencida de que o homem era um idiota, mas um grande idiota. Deixou o restaurante e caminhou atordoada até seu carro. Acendeu um cigarro, não seria necessário um idiota para protegê-la. Ela podia fazer isso muito bem. Mas dois segundo depois ouviu passos rápidos atrás dela e se virou para ver que era Björn e perguntou: — Posso saber aonde vai? Eu disse que iria acompanhá-la. Aqueles caras podem aparecer... — Mas do que você está falando? — Mel em que mundo você vive? — No mesmo que você. Com a diferença de que eu sou uma mulher que sozinha sei sacar uma arma de fogo. Você esqueceu que eu sou a namorada do Thor? Esse comentário trouxe um sorriso a Björn que murmurou: — Vamos lá... Vou te levar para casa. Eu não preciso de uma babá. - Insistiu, jogando fumaça na sua cara.

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Seu sorriso desapareceu rapidamente. — Fumar não é bom e se me chamar de babá de novo, eu juro que... — Jura que o quê? Olharam-se em silêncio. Ambas as espadas no ar, até que ela insistiu: — Sei me defender. Você não viu? Björn com gesto chateado a olhou. Sua paciência estava no limite. Não iria ceder e chiou furioso: — Acabou! Não quero discutir com você. A partir deste momento você vai calar a boca, vai entrar na porra do meu carro e eu vou te levar para porra da sua casa para eu poder ir me divertir. Certo? — Você acabou de chamar de "merda” seu pobre Aston Martin? Pelo amor de Deuuuuusss, você vai calar a boca? - Björn gritou. — Irei para minha casa no meu carro, você goste ou não... E não calo minha boca. Desespero. Isso foi o que ele sentiu ao olhá-la, convencido de que se tratava de intratável e teimosa, respondeu. — Muito bem, irei na merda do seu carro. Cala a boca e vamos. Irritada com sua insistência e sem mais vontade de discutir. Mel acabou concordando, mas querendo sair por cima, acrescentou: — Não volte a chamar meu carro de “merda”. Pode até ser que o seu seja, mas não quer dizer que o meu seja também, entendido? Bjorn não respondeu. Tinha vontade de matá-la. Como podia ser tão fria e insuportável. Uma vez no Opel Astra dela, Bjorn olhou ao redor e ficou horrorizado. Atrás havia um assento de bebê cor de rosa, que supôs ser da Sami e o teto do veiculo estava cheio de adesivos de princesas. No chão havia de tudo: biscoitos, garrafas de água e brinquedos em todo lugar. Era uma verdadeira bagunça e não tinha nada a ver com seu carro impecável. Sem vontade de falar com ele, Mel colocou o CD de músicas açucaradas de Robin Thicke e Pharrell Williams, Blurred Lines. Saiu a toda e começou a cantar e mexer os ombros no ritmo da canção.

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Ok now he was close, tried to domesticate you. But you’re an animal, baby, it’s in your nature. Just let me liberate you. Hey, hey, hey. You don’t need no papers. Hey, hey, hey. That man is not your maker. Ok, agora que eu estava perto, tentou domesticá-lo. Mas você é um animal, bebê, está em sua natureza. Apenas deixe-me libertar você . Hey , hey, hey . Você não precisa de nenhum documento . Hey , hey, hey . Que o homem não é o seu criador.

Bjorn a olhou. Estava claro por seus uivos que tinha a intenção de lhe incomodar. Ninguém cantava tão horrivelmente mal. Quando ele viu que ela sorria, decidiu se calar e não falar o que pensava. Everybody get up. Everybody get up. Hey, hey, hey. Hey, hey, hey. Hey, hey, hey. Todo mundo se levantar. Todo mundo se levantar. Hey , hey, hey . Hey , hey, hey . Hey , hey, hey .

Alguns minutos depois, com a cabeça latejando como um bumbo por conta de seus gritos e o volume da música. Notou que pisou em algo e viu que se tratava de um pequeno pônei malva, abaixou a música em um rompante e olhando pra Mel perguntou. — Por que deixa seu carro desse jeito? Sem entender ao que se referia ela o olhou. Ele mostrou o pônei solitário em uma mão e na outra um pedaço de cookie mordido. Ela riu e se justificou.

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— Tenho uma filha. — E ter um filho te transforma em porca? Ela bateu o pé no freio. Bjorn bateu contra o vidro da frente, mas sem se importar com o gesto ela o olhou e perguntou com irritação. — Você acabou de me chamar de porca? — Você ficou louca? – Gritou chocado. – Como você pode frear assim? – Estava claro que a conversação entre eles era inexistente e Mel depois de respirar, ordenou. — Abra a maldita porta do carro agora. E sai. Sem sair do seu lugar, Bjorn pegou um par de garrafas de água vazias em suas mãos e insistiu. — Vai dizer que isso não é lixo? Em um golpe ela pegou tudo e jogou no banco de trás e com cara de brava, sussurrou: — Sai do carro — Não — Repito. Saia do carro. Bjorn a olhou. Não pensou que aquele pensamento a iria enfurecer tanto e falou. — Dá a partida e vamos para sua casa. — Não. Pois então me leva para onde está o meu carro. — Eu não sou sua motorista, baby. Pensando na vantagem que poderia ter a olhou em tom casual. — Muito bem. Então me leve para o Sensations. Ficarei lá. — Com a abelhona zangada. Bastou dizer isso para Mel se arrepender ainda mais quando ele a desafiou com deboche. — Se quiser pode entrar no quarto conosco. Tenho certeza que te agradará ficar comigo e Maya. Você está precisando relaxar, Baby. E antes que ela dissesse algo, agarrou seu pescoço e, quando estava para beijá-la viu a ferida em seu lábio e lembrou-se de seu próprio machucado e disse.

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— Não vou te beijar porque não quero que nós dois machuquemos ainda mais os lábios. Mas quero que saiba que adoraria te chupar e te devorar. Desejote tanto quanto você me deseja. E sei disso quando discutimos, quando você me olha e eu te olho. - Bjorn bateu suavemente o nariz contra o dela. – Vamos acabar com isso e fazer logo de uma vez. Podemos ir para a minha casa, para a sua ou para um motel. Como você quiser querida. Está em suas mãos eu terminar esta festa com a ruiva ou com você. A tentação era grande. Sua voz. Seu olhar. Sua proposta. Era tentador. A temperatura no interior do veículo aumentou uns dez graus. Mel queria. O atraia muito e quando percebeu que ia perder a sanidade e se jogar sobre ele, ordenou. — Saia da porra do carro. Sem se dar por vencido, passou a boca por seu rosto e com uma voz provocante disse. — Da porra... Acaba de dizer que seu carro é uma porra... – E insistindo, murmurou. – Vem mal humorada, podemos nos divertir. — Sai da merda do carro de uma vez antes que eu arranque sua cabeça. Seu Babaca! – Insistiu Mel que estava tremendamente excitada. Bjorn vacilou, ele não imploraria a ninguém. Tirou o cinto de segurança, abriu a porta sem a olhar. Saiu e bateu a porta e nesse instante a música voltou no ultimo volume, arrancou e o deixou sozinho e largado na calçada. A rejeição não era algo a que estava acostumado e contra todas as possibilidades, sorriu. Maldita teimosa! Por um par de minutos caminhou pelas frias ruas de Munique. Precisava esfriar ou iria atrás dela de novo. Por que aquela metida a valentona lhe chamava tanta atenção? Ao tocar no bolso percebeu que havia algo preso a ele, com cuidado arrancou e sorriu. Era um adesivo descolorido de princesa. Colocou-o

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cuidadosamente no bolso. Dez minutos depois viu um táxi e o parou. A noite ia continuar e Maya o esperava.

Capítulo Treze Uma semana depois em que esteve fora de Munique durante dois dias por causa de uma viagem ao Iraque. Mel chegou a sua casa. Sua filha a viu e a recebeu com um grande sorriso e não parou de brincar com ela por horas. À noite quando deitou sozinha em sua cama, pela primeira vez em muito tempo Mike não ocupou seus pensamentos, em vez disso, apareceu um prepotente de olhos azuis chamado Björn. Tentou tira-lo de sua cabeça. Será que tinha enlouquecido? Por que estava pensando naquele idiota? Tentou se concentrar em qualquer outra coisa, mas nada, absolutamente nada a que fizesse conseguia ocultar o olhar do Björn dirigido a ela. Finalmente

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cansada de dar voltas na cama, decidiu levantar-se e fazer o que seu corpo exigia aos gritos. Com cuidado olhou para ver se sua pequena estava dormindo e depois de ter certeza, abriu a gaveta de sua mesa de cabeceira. Pegou um nécessaire e tirou o que procurava. Silenciosamente saiu do seu quarto e foi até o sofá, tirou a calcinha e antes de se sentar, murmurou olhando para o vibrador de clitóris preto. Eu preciso de você com urgência, amigo. Sozinha em sua sala e no silêncio da noite fez o que queria. Ela abriu o tubo de lubrificante e deitou no sofá, abriu as pernas depois de aplicar um pouco sobre o clitóris e lábios vaginais. Queria suavidade e aquilo iria lhe proporcionar. Ansiosa e animada ligou o vibrador e passou pelos lábios escorregadios, colocou-o em seu clitóris molhado em velocidade um e sussurrou: Oh, sim... Dê-me o que eu desejo. Por vários minutos enquanto que com uma mão abria seus lábios com a outra movia o vibrador em busca de prazer. A sensação foi maravilhosa. Plena. Cativante. Seu corpo sentia os golpes e ela engasgou desejando mais e mais. Com os olhos fechados imaginou o homem que tinha se instalado em sua memória, Björn. Fantasiando sobre ele, seus gemidos aumentaram imaginando que era ele que movia o vibrador em seu clitóris e que assistia enquanto ela se movia. Viu o seu olhar... Sentiu os beijos... Lembrou-se de suas propostas... E tudo isso... Aqueceu seu corpo fazendo-a querer mais. Abriu mais as pernas e se rendeu ao prazer que aquilo oferecia. Imaginar suas mãos grandes sobre seu corpo e sua respiração entre suas pernas a fez morder o lábio para não gritar e mudou o vibrador para velocidade dois. O calor era intenso. Muito... Muito intensa e extremamente excitada, moveu-se no sofá enquanto sussurrava: - Sim... Baby... Desejo-te. Sua mente retornou as imagens de Björn no Sensations.

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Seu corpo... Sua barriga plana... Seu pênis ereto. Imagens sensuais e excitantes. Momentos quentes e pecaminosos. Björn era quente. Muito quente. Ele a fazia saber quando a olhava, quando a desafiava, quando havia tentado se aproximar dela. Os gemidos subiram de intensidade. O orgasmo cresceu em seu interior como um furacão e disposta a mais mudou para a velocidade três no vibrador. Sua vagina tremeu e ela arqueou no sofá. A voz de Björn pediu para ela não fechar as pernas, para não desviar um milímetro o vibrador de seu clitóris e ela obedeceu. Calor. O calor era intenso. E consciente do que ela queria, apertou o aparelho preto maravilhoso em seu clitóris já inchado e o que esperava chegou. Um incrível orgasmo tomou seu corpo. Levantou os quadris e fechou as pernas enquanto convulsionava e mordeu o lábio inferior quando sentiu aquele prazer incrível, intenso e profundo. O sangue bombeava por todo o corpo, especialmente em seus púbis e Mel suspirou, querendo mais. Mas quando ele abriu os olhos e seu olhar caiu sobre as fotos de seus colegas, ela sabia que sua fantasia tinha terminado. Havia apenas ela e sua imaginação. Quando baixou as pernas tremulas no chão e sentou-se no sofá sorriu. Poucas vezes uma masturbação havia chegado a tanto realismo. Poucas vezes suas coxas haviam molhado tanto com seus próprios fluidos. Sorrindo, ela olhou para o aparelho enquanto acendia um cigarro e murmurou: - Obrigado, cara. Você nunca me deixou na mão. Naquela noite, quando deitou na cama, continuou pensando em Björn, mas com raiva repreendeu a si mesma. Devia parar de pensar nele. Havia outros homens no mundo para desfrutar e ele, por mais que a excitasse não devia ser parte de seus jogos e fantasias. Ou devia? Na tarde de sábado, depois de um dia totalmente dedicado a sua filha, ela decidiu falar com Dora para ficar com a menina naquela noite. Ela precisava sair.

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Chegou ao Sensations mais tarde que nas outras vezes e ao entrar quase deu a volta para sair ao ver na parte inferior do bar seus amigos Eric e Jud conversando com Björn e duas mulheres. O que Eric e Judith faziam lá? Hesitou se entrava ou não. Isso era terrivelmente embaraçoso. Mas no final, protegida entre várias pessoas entrou. Não a viram e sentouse o mais longe possível deles, e os observou com curiosidade. Com os olhos arregalados, viu uma das mulheres introduzir a mão entre as pernas de Jud e ela sorria, a mulher se aprofundou e ela a deixou fazer. Travada e sem se mover para que não a vissem. Nunca teria imaginado aquilo e menos ainda que aquele casamento desfrutasse do mesmo estilo de sexo que ela. Isso a chocou. Considerava Eric e Jud um casal completamente tradicional, mas pelo visto, as aparências enganavam! Seus olhos voaram em seguida para Björn. Este e Eric pareciam apreciar o show que as mulheres ofereciam e aproximando-se de Judith, Björn disse algo que a fez sorrir. Mas que tipo de amizade é a destes três? Outra mulher se aproximou e Björn a agarrou pela cintura. Por vários minutos Mel viu como ambos conversavam e ele a beijava no pescoço, enquanto ela dengosa se oferecia. Não gostou de ver aquilo e bebeu de seu copo para engolir a indignação que crescia a cada segundo dentro dela. Dez minutos mais tarde o grupo entrou pela porta dos reservados e Mel não hesitou em seguir. No corredor hesitou sobre olhar no reservado ou não. Como regra, as pessoas que não querem ser vistas penduravam um cartaz na cortina com a palavra "Stop" e só havia em um dos reservados. Olhou nos que não tinham, mas em nenhum estavam seus amigos , de modo que deduziu que estariam no reservado dos que não queriam ser observados. Hesitou sobre o que fazer, mas a curiosidade levou a melhor e decidiu assistir mesmo que soubesse ser errado. No interior Eric estava sentado na cama enquanto as duas mulheres despiam Jud. Björn preparava umas bebidas ao lado. -Me beije moreninha. - Pediu Eric.

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Encantada Jud se aproximou do marido e fez o que ele pediu, mas antes brincou com ele. Ela tirou a sua língua, primeiro passou em seu lábio superior e então no inferior. Depois mordiscou. Eric lhe deu um tapa carinhoso e ela o beijou. -Me deixa louco, baby- murmurou , terminando o beijo. Você sabe que adoro te deixar louco. - Disse ela pronta para se divertir. Judith gostava de homens, mas percebeu que gostava quando era uma mulher que jogava com ela. Até agora, ela nunca tinha tomado a iniciativa com uma mulher, apenas deixava que fizessem e isso a deixava louca. Eric sabia e nunca propôs qualquer coisa que Judith não queria. Ambos tinham suas próprias limitações sobre fantasias sexuais e disposto a dar a sua mulher o que os olhos dela estavam pedindo, perguntou imediatamente: Gostaria que Diana e sua namorada jogassem com você? Judith sorriu e disse: -Sim, mas eu também quero jogar com você e Björn. Eu prometo. - Eric sorriu beijando-a novamente. Björn, que estava assistindo de lado, observou que o seu amigo se levantou da cama, deitou a sua mulher sobre ele e, abrindo as pernas dela com alegria, disse: Diana... Minha esposa está disposta que tome dela o que quiser. Não precisou dizer mais. Diana, uma alemã companheira de jogos, sem hesitação subiu na cama e colocando as mãos sobre as coxas, abriu e murmurou: De Judith Eu quero tudo. - Então ela olhou para sua namorada Marie e acrescentou: Jogue com a gente, querida. Judith quer ser nosso brinquedo. Há apenas uma regra, sua boca é apenas seu marido. Marie assentiu. Tudo era claro. Ela sabia o que sua namorada queria dizer e subindo na cama foi direto para os seios de Jud. Diana vendo que ela se divertia chupando os mamilos colocou a boca em sua doce buceta que ela oferecia e deleitou-se. Com maestria, saboreou seus lábios até que quase abriu sozinho para expor o clitóris. Passou a língua nele, Judith gemeu e Diana, consciente de que ela gostava disso, chupou.

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O corpo de Judith tremeu. Ela olhou para o marido, que, excitado com a situação, sorriu. Com habilidade, as duas mulheres deixaram Judith louca. Quatro mãos a tocando. Quatro mãos exigentes. Quatro mãos a entretendo e duas bocas lambendo através de seu corpo. Quer mais, Judith? Perguntou Diana. Sim... Continua... Mais... Marie, excitada com isso não parou de chupar os mamilos, pegou uma das mãos de Judith e levou-a para seu próprio sexo. Sentindo o calor que ela exalava, não hesitou, colocou um dedo dentro e começou a se mover. Marie ficou louca e Diana, ouvindo seus gemidos parou. Foi colocar o cinto com pênis e ficou entre as pernas de Judith e a fodeu. Os gemidos dela subiram em decibéis enquanto os homens tiravam a roupa, prontos para entrar no jogo a qualquer momento. Não demoraram. Ambos colocaram o preservativo. Björn ficou atrás de Marie e Eric atrás de Diana e empalaram através do ânus as duas. Mel observava meio escondida por trás das cortinas, sentiu sua respiração acelerar. Aquilo era excitante. Ver como essas cinco pessoas estavam dando prazer um ao outro era colossal e extremamente sensual. Os gemidos de prazer de Björn e Eric encheram o quarto e quando alcançaram o clímax, saíram das mulheres, que continuaram com o seu jogo particular. Quando tirou a camisinha e jogou-a em um cesto de lixo, Diana disse: Marie, foda-me. Esta colocou um cinto e ficou atrás de sua namorada e pouco a pouco introduziu nela o pênis que usava fazendo que Diana gritasse de prazer. Judith, empalada pelo pênis de Diana, gritou e esta, extasiada com o que sua namorada estava fazendo, voltou a enterrar em Judith. As três mulheres se divertiam fazendo o trenzinho na cama enquanto Björn deu a seu amigo Eric um copo de uísque. Ambos beberam enquanto assistiam ao excitante jogo entre elas, ate que Judith e Diana tiveram um orgasmo e tudo parou. Uma vez que Diana saiu de Judith, tirou o cinto e olhando para sua namorada, propôs enquanto se desfazia do cinto que ela também tinha: Vamos fazer um sessenta e nove?

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Sem descanso, as duas se deitaram na cama e chuparam uma a outra com prazer. Eric, ao ver sua mulher com os olhos fechados, tomou-a nos braços e levando-a para o chuveiro, perguntou: Tudo bem querida? Ela assentiu com a cabeça e beijou-o. Björn sorriu. A pergunta típica de Eric para Judith depois do sexo. A ele nunca tinha acontecido de fazer essa pergunta com qualquer uma de suas amigas. Não se importava com o seu prazer. Ele se preocupava só consigo mesmo e lembrou que Eric havia dito que, desde que estava com Judith à forma de ver o sexo pra ele havia mudado. Enquanto ele observava seus amigos se beijarem apaixonadamente no chuveiro, mais uma vez sentiu o que sentia quando estava com eles: A solidão. Com outros casais esse sentimento não aparecia só se importava em desfrutar do sexo e da sensualidade. Mas quando estava com eles estava ciente do relacionamento tão maravilhoso e especial que tinham e os invejava. Ver como eles se olhavam, como eles se beijavam, como se gostavam e precisavam um do outro era algo que ele nunca experimentou com ninguém. Será verdade que quando você se apaixona, seu próprio prazer fica em segundo plano e só deseja ver a outra pessoa gozar? Ele estava animado olhando para a situação, quando Eric começou a fazer amor com Judith ferozmente contra a parede, no chuveiro e enquanto Diana e sua namorada estavam desfrutando de sua sexualidade na cama. Foi convidado para qualquer das duas partes e hesitou. O show foi emocionante e vê-lo de onde ele estava era extremamente excitante, então ele decidiu ver enquanto seu pênis, gemido a gemido, segundo a segundo estava ficando duro como uma rocha. Quando Eric e Jud terminaram e saíram do chuveiro entraram na jacuzzi e convidaram Björn a acompanhá-los. Sem hesitar, ele concordou e quando ele sentou-se Judith entregou-lhe um preservativo e sussurrou: Agora você... Ansiando por sexo Björn rasgou a embalagem e colocou a camisinha. Depois se sentou na jacuzzi olhou para o amigo que assentiu e agarrando a mão de Judith, murmurou:

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Sente-se em mim, querida. Quando ela fez foi penetrando nela, ela engasgou e Björn sem se aproximar da boca que era só de Eric, murmurou. Você sente como ele está duro? Sim... Vamos... Aperta contra mim. Ao fazer o que ele pediu, um arrepio percorreu a espinha de Judith, que engasgou. O marido dela, ao beijá-la, disse: Assim pequena... Dê-me seus gemidos. Durante alguns minutos, este jogo excitante entre eles os enlouqueceu. Björn, sentado na jacuzzi recebia Judith, ela se empalava nele e Eric tomava os suspiros de prazer de sua mulher... Mel que assistia, cruzou as pernas. Seus próprios fluidos começaram a molhar sua calcinha e seu corpo pediu sexo quando ouviu Björn dizer: -Eric e eu vamos te foder como você gosta. Judith não podia falar. Sentiu as mãos de seu marido atrás dela a apertaando com força contra a ereção dura de Bjorn e sussurrou em seu ouvido: Vamos pequena... Assim... Tudo. Sem fôlego se deixou levar por esses dois titãs enquanto Björn movia seus quadris em um ritmo Infernal deixando-a louca. Sentiu as mãos de Eric agora apertando suas as nádegas. Gemidos de prazer escaparam de sua boca e mais quando ela sentiu que seu marido enfiou um dedo em seu ânus e depois dois. O girava e a excitava. Você gosta Jud? Perguntou Björn. Ela assentiu com a cabeça e quando ele a deitou sobre seu peito na jacuzzi foi preparada para a penetração anal que ansiava pelo seu marido. Com cuidado Eric a penetrou. Entrar nela era sempre um prazer. Um gemido escapou de sua boca e, quando toda a sua ereção estava dentro sussurrou: Pequena... Diga-me que você gosta. Eu gosto. - Judith sussurrou sentindo-se completamente preenchida pelos dois. A partir desse momento cada um se movia em busca de prazer, enquanto Jud se abria para eles e se deixava levar aproveitando a situação.

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Um... Dois... Três... Quatro penetrações seguidas de cada um fizeram o seu gemido de alegria quando um calor intenso tomou conta de seus corpos. Cinco... Seis... Sete... Oito... Entravam e saiam dela com prazer enquanto voltavam para o ataque disposto a mais. Gozo... Sexo... Fantasias... Era pura excitação, até que ela finalmente quebrou e com um grito que eles saibam que ela tinha chegado ao clímax. O próximo a chegar foi Björn e finalmente Eric. Quando Björn descansou a cabeça no ombro de sua amiga, percebeu que alguém os observava meio escondido atrás das cortinas e seu corpo reagiu. Ele ficou surpreso ao perceber que era Mel. Rapidamente parou para olhar para que ninguém notasse e continuou sentado na Jacuzzi. Um par de minutos depois seu amigo saiu e sua esposa também e juntos foram para o chuveiro. Excitado com a presença de Mel, Björn também saiu da jacuzzi sem pressa. Ele tirou o preservativo e molhado e nu caminhou até o lado da sala. Mel com a boca seca o perdeu de vista até que de repente sentiu algo molhado atrás dela e ao virar-se encontrou com ele. Envergonhada, ela não sabia o que dizer e Björn baixando a voz para ninguém, exceto para ela ouvir, perguntou: Olhando por trás das cortinas? Mel não podia se mover. Se fizesse entraria no reservado, onde estavam seus amigos e não desejava ser vista, disse em uma voz suplicante: O que... Desculpe-me, eu... Espantado ao ver que ela vacilava e ficou muda pela primeira vez desde que ele a conheceu, Björn elevou-se e apontando para o cartaz, perguntou: Não sabe o que é a palavra "Stop" ? Ela assentiu com a cabeça, e ele acrescentou: Você acabou de quebrar uma das regras do clube. Se eu quisesse agora mesmo te expulsaria do local, você sabe disso? Mel acenou envergonhada e arrependida murmurou: Não diga a Eric e Judith que eu estive aqui.

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Desde a sua estatura imponente, ele completamente nu, olhou para ela e perguntou: Por quê? Por acaso você não joga o mesmo jogo que eles? Nervosa ela queria fugir, mas não conseguiu. Björn, segurando o seu braço a puxou para mais perto e sussurrou perto de sua boca: -Te garanto, se você entrar no reservado comigo para que possamos ter um bom tempo. Não acho que Judith se assuste com sua presença. Ela pode se surpreender, mas assustar-se... Não. Mel, tentando se esquivar de sua mão, sussurrou: -Eu... Eu não jogo isso com os meus amigos. Oh, não é? -Não. Divertido em ver a Mel perdida, ele sorriu e insistiu. Por quê? -Porque não. E agora, me solta idiota. Björn não soltou. Ele queria arrancar sua roupa, colocá-la na jacuzzi e desfrutar de sua companhia. Ele a desejava mais do que qualquer pessoa no mundo e sem hesitação fez com que ela soubesse. Ele pegou a mão dela levou até sua ereção e murmurou ao sentir o toque dos seus dedos: Não volte a me chamar de " idiota " ou eu juro por Deus, eu não vou ser educado com você, entendeu? —Ela não respondeu e ele sussurrou: — Você e eu não somos amigos. Vamos entrar em outro reservado e... -Não. - Ela conseguiu sussurrar. Trazendo a boca para seu rosto Björn passou seus lábios em sua testa e sussurrou, excitado pelo que o seu corpo lhe pedia para fazer: -Te asseguro que você não vai se arrepender. A suavidade da sua pele... Sua voz... A intensidade de seu olhar... Tudo isto, juntamente com a excitação de tudo que tinha visto fizeram Mel vacilar. Deus... Desejava sentir aquele homem dentro dela, mas recompondo-se retirou a mão de sua ereção como se queimasse e pediu:

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Me solte. Björn sorriu. Não pensava em soltar. E chegando mais perto dela, perguntou: Se eu te beijar vai me morder outra vez? -Se eu fosse você não tentaria. Mas Björn ignorando-a, colocou o braço em volta da sua cintura e disposto a suportar uma nova mordida sondousua boca e finalmente a beijou. Ele enfiou a língua e, contra todas as probabilidades, depois de alguns segundos, ela correspondeu. Sua resposta foi esmagadora. O sabor do Mel era cativante e pressionando mais perto dela aprofundou o beijo. Ela soltou um gemido quase inaudível. Björn ouviu e sentiu o cabelo arrepiar e seu pênis inchou. Apertando-a contra a parede continuou seu ataque destruidor. Ele a desejava. Desejava aquela pequena impertinente e queria desfrutar dela como fosse. Quando sentiu que ela baixava todas as barreiras para desfrutar o que eles estavam fazendo, ele parou o beijo. Mel olhou com os olhos turvos de desejo e Björn depois de mordiscar sensualmente seu lábio inferior disse soltando-a: - Se você quer mais vai ter que entrar no reservado. Ela hesitou. Ela queria. Seu corpo inteiro pedia a gritos. Mas resistindo finalmente, negou com a cabeça, afastou-se dele e deixou a área do reservado sem olhar para trás. Björn duro como pedra silenciosamente se amaldiçoou por sua falta de tato. Talvez se ele tivesse continuado a beija-la um pouco mais ela tivesse concordado. Espantado com o que aquele beijo tinha o feito sentir, apoiou uma mão na parede ao sentir o coração acelerado. O que estava acontecendo? Algumas mulheres saíram do reservado ao lado ao vê-lo no corredor nu e com uma ereção, sorriram. Björn ciente de que ele devia estar com cara de estúpido rapidamente se recompôs e sem querer pensar mais sobre o beijo de Mel voltou para a cabine, onde continuou jogando o resto da noite com seus

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amigos. Mas nada tinha o mesmo gosto. Desejava aquela outra boca e não podia parar de pensar nela.

Capítulo Catorze Duas semanas mais tarde, na piscina coberta da casa de Judith. Mel conversava animadamente com sua amiga enquanto tomavam refrescos. Embora soubesse de algumas coisas, não sabia como começar aquela conversa com Judith. Precisava falar, mas algo a detinha e sabia que era a vergonha e pudor. Nunca tinha tido uma amiga para conversar sobre essas intimidades. Aquele tipo de sexo era algo que desfrutava desde muito jovem, quando uma vez que participou de uma orgia e gostou. Mas nunca havia ninguém por perto, tirando Mike ou Lodwud ninguém nunca soube sobre isso. Tinha vergonha do que pensariam dela. Mesmo quando propôs a Mike, o cara mais liberal do mundo, foi um pouco estranho. Isso não era próprio de Melanie, mas quando aceitou ele foi ainda melhor do que ela e juntos desfrutaram de alguns trios.

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Quando Simona avisou que elas poderiam ir comer na cozinha, as duas levaram seus filhos e os alimentaram em primeiro lugar. O pequeno Eric era um comilão e Samantha, por sua vez, devorou seu prato. Quando as crianças dormiram, comeram também e ao fim Judith disse com um sorriso: Eu tenho que te contar uma coisa. Conta. Puxando o cabelo de seu rosto sua amiga sorriu e disse: Eu estou grávida! Parabéns! Ambas se abraçaram e Mel perguntou: De quanto tempo está? Eu sou apenas um fracasso, e embora agora me veja tranquila eu garanto que quando vi o teste com duas faixas nele quase tive um Chilique! E o pai está feliz? Judith sacudiu a cabeça divertindo-se e disse: Eric está feliz, mas um pouco acovardado por já ter me visto grávida. - Ela acrescentou: - Quando estava esperando meu pequeno, os hormônios me deixaram louca e o Eric quase me largou. Coitado! Ambos caíram na gargalhada e Judith tocando sua barriga inexistente, murmurou: Nós dois estamos muito felizes. Mel sorriu. Há quanto tempo você sabe? Durante os últimos três dias. Eu liguei para te dizer, mas não te encontrei eu achei que você estaria fora. Mel da próxima vez que você viajar deixe-me a Samantha. Você verá que ela aqui ficará bem. Norbert e Simona vão me ajudar com ela. Flynn vai enchê-la de beijos e Eric a irá estragar. Garanto-te que será como uma autentica princesa. Ela riu e respondeu: Não precisa repetir. Prometo que a próxima vez que eu precisar que tome conta de Sami eu vou te dizer, ou melhor, os direi. Mel e ela sorriram e acrescentou: Eu posso fazer uma pergunta?

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Claro. É sobre Flynnn. Judith sorriu e explicou: Flynnn é filho de Hannah, a irmã do Eric. Ela morreu e o pai nunca quis saber nada do pequeno e hoje Eric e eu somos seus pais. Ah, pobrezinho. Jud concordou com a cabeça e continuou: Não se preocupe, ele está bem. Flynn é o nosso filho da mesma forma que o pequeno Eric. Ele me adora e beija o chão que eu piso e eu lhe asseguro que esse anãozinho rabugento me pôs em situações muito difíceis quando me conheceu. Se eu te contasse! - Lembrou se divertindo. - Ah... E outra coisa: seu pai era coreano e não chinês. Vou esclarecer isso porque Flynn odeia ser confundido com um chinês. É bom saber disso. – Mel sorriu. Nesse momento a porta da sala se abriu e entraram Eric e Björn. Este último ao vê-la exclamou surpreendido e encantado: -Eric, que nível! A própria noiva Thor em sua sala de estar. Björn! – Protestou Judith enquanto ele deixava a pasta em uma cadeira. Vá... Mas agora chegou o burro do Shrek. - Mel respondeu. Surpresa com esta recepção Judith olhou para seus amigos e reclamou: Definitivamente vão com calma. Vocês dois! Björn divertindo-se disse: Ela me chamou de burro. Não se esqueça! Mel ao vê-lo ficou quente. Não havia uma única noite em que não pensasse nele. Em seu corpo nu. Em suas propostas. Na suavidade de sua pele quando a tocou. Mas disfarçaria seus sentimentos da melhor maneira possível, colocou a coroa de cristais que tinham tomado da filha para dormir e respondeu. As princesas não dizem palavrões, senão boneca, eu garanto que você ouviria um mais desagradável que o outro. Eric sorriu ao escuta-los e foi a sua bela esposa e a beijou. Depois foi até Mel a dando um beijo carinhoso na bochecha e disse: No final, eu acho que eu gosto deste rolo.

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Mel sorriu, piscou e respondeu com desdém. Eu adoro... Com certeza. Parabéns pelo bebê! Obrigado. - Eric sorriu deliciado. Estou convencido de que desta vez será uma moreninha. Uma moreninha? - Mel repetiu sem expressão. Todos riram e Jud disse: -Uma menina. Eric quer uma menina morena como eu. Björn beijou Judith, mas não se aproximou de Mel. Em seguida Eric disse: Björn, vamos ao meu escritório. Eu tenho te consultar sobre uma coisa da minha empresa. - E voltando-se para o sua mulher disse: - Querida fale com Mel sobre a festa da minha empresa. Para Björn ficar longe dela o incomodava. Ele queria estar com ela, desfrutar de sua companhia mesmo que ela soltasse suas pérolas, mas quando viu Mel com a coroa na cabeça, lhe deu um adeus com as mãos e concordou: Sim, melhor irmos para o seu escritório. Quando as mulheres estavam sozinhas, Judith achando graça olhou para a amiga que estava tirando a coroa e comentou: Definitivamente acho que você o atrai. Pobre de mim. - Mel zombou. Não importa o que você diga eu vejo as coisas e... Jud, não inventa história. – Björn a cortou entrando na sala para pegar sua pasta. - Para princesinhas intrometidas já temos a Cruella! Com essas palavras Mel o olhou para ele e respondeu: E para falastrões bobos temos você! Ele bufou. Era evidente que ela não iria tornar isso mais fácil e sem dizer nenhuma palavra saiu da cozinha. Judith sorriu e disse: -A empresa do Eric dará sua festa anual na próxima sexta-feira e nós queremos que você venha. O que você acha? -Eu não sei. Judith tomando-lhe o braço murmurou: Você tem que vir. Sozinha ou acompanhada. É um jantar de gala com a dança depois e te garanto que será genial. Depois de pensar, Mel respondeu:

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Tudo bem. Se eu não estiver viajando prometo vestir o único vestido longo que eu tenho e ir para a festa acompanhada. Ótimo! - Judith aplaudiu e a olhando sugeriu: - Que tal darmos um mergulho na piscina? Perfeito! Mas quando eles saíram da sala Judith disse: Você e Björn se atraem... Eu sei... Eu sinto...

Capítulo Quinze Duas noites mais tarde, quando Dora chegou a sua casa para ficar com Sami, Mel deu um beijo na cabecinha loira de sua menina e saiu de casa. Era noite de boliche com seus amigos e companheiros. Inclusive Robert estaria, pois, estava passando uns dias em Munique e poderiam se ver. Quando chegou à rua, acelerou seu veículo, depois aumentou a música ao máximo, como sempre, encaminhou-se onde tinham combinado. Björn, que nesse momento estava parado na entrada de sua garagem, falava ao telefone.

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Vamos para Sensations, tudo bem? A mulher que estava do outro lado da linha respondeu e Björn sorriu: teria uma grande noite excitante pela frente. De repente, a música estridente de um carro que passava na frente dele chamou sua atenção e não se surpreendeu ao ver Mel conduzindo. - Kristel..., tenho que ir. Mais tarde te ligo – disse rapidamente antes de desligar. Disposto a seguir Mel, mergulhou no tráfego e a seguiu até chegar ao shopping. Lá, a viu estacionar o carro e descer. Estava vestida como de costume, de preto, e de repente a viu sorrir e cumprimentar alguém. Ao olhar, viu que se tratava de um homem de sua idade. Ao chegar junto dela, ele disse algo e Mel, soltando uma gargalhada, deu-lhe um soco amigável no ombro. Surpreendido pela risada sincera dela, Björn decidiu seguir seu rastro. Estacionou seu Aston Martin e sem demora caminhou atrás deles, que pareciam absortos em uma conversa divertida. Chegaram até o boliche do Shopping e Björn, tomando cuidado para não ser visto por Mel, foi para o bar e pediu algo para beber. Sem tirar o olho, observou como os homens e a única mulher que esperavam a cumprimentaram com um estranho choque de mãos e não com beijos. Pouco tempo depois, observou que um dos homens entregava um par de sapatos especiais para o boliche e ela colocou. Por mais de meia hora, Björn esteve vendo ela jogar. Ela era boa. Realmente todos eles eram bons jogadores e sorriu ao ouvi-la gritar e pular como uma louca ao fazer um strike. Mel, ignorando seu olhar, divertia-se com seus amigos. Neill, supere este strike! Baby..., você é ótima! – aplaudiu Robert. Obrigado, querido... - E dando uma piscadela admitiu: - Tive um bom professor. Ao ouvi-los, Romina, a esposa de Neill, sorriu e levantando sua garrafa de cerveja, gritou: Vamos lá querido, derrube todos os pinos e acabe com isso.

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Mas a jogada de Neill não foi boa e novamente Mel pulou feliz e gargalhando. Fraser e Hernandez, ao vê-la, levantaram-se de suas cadeiras, abraçaram e depois a levantaram. Björn queria ir embora..., queria desaparecer dali, mas o show que ela oferecia, com aquele sorriso inocente que nunca esboçava diante dele, tinha os pés colados ao chão e só desejava se aproximar dela, segurá-la em seus braços e beijá-la. O que estava acontecendo com essa mulher? Eles decidiram pedir uma nova rodada de bebida e desta vez Mel foi encarregada de ir ao bar. Björn, ao ver que ela se aproximava dele, decidiu não se esconder. Quando ela o viu, fez uma careta e olhando-o com petulância, murmurou: Que coincidência desagradável. Björn caminhou em sua direção e com a mesma petulância, respondeu: Estamos com o seu joguinho mulher difícil. Não te chamei de “babaca” por isso não se reclame. Ignorando-o, Mel pediu ao garçom o que tinha ido buscar e, enquanto ele a servia, Björn se apoiou no bar e perguntou: Você trocou o Sensations por boliche? Ela ergueu as sobrancelhas divertida, olhou para seus companheiros e perguntou: Você não acha que estão ótimos? Ele, sem tirar os olhos dela, insistiu: Aqui também faz contatos? Você duvida? Björn fixou seus olhos azuis nos seios dela e soltou um suspiro ao ver os mamilos marcados sob a camiseta dando-lhe boas vindas. Mel sorriu incomodada, estava ciente de que ele olhava com ousadia. Ao ver que seus mamilos tinham se manifestado e diante daquilo não podia fazer nada além de jogar suas cartas. Por isto, pegou uma das garrafas de cerveja que o garçom tinha deixado na frente dela, aproximou de sua boca e ao ver como Björn olhava seus lábios e seios, murmurou: Você gostaria que meus lábios tocassem você assim, certo?

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Surpreso, ele perguntou: Como? Ela tomou um gole de cerveja e uma vez que terminou, passeou seus os lábios pela área molhada da garrafa com sensualidade e depois de chupar com ousadia sorriu. Björn piscou entusiasmado. Aquela bela mulher, seus mamilos marcados e essa ação tão sensual acabaram de colocá-lo como uma moto e tentando assumir o controle do jogo disse: Gosta de provocar? Mel soltou uma gargalhada e deixando a garrafa sobre o bar, respondeu: Quem não gosta..., querido? Disposto a ser tão atrevido como ela, Björn se aproximou mais e fez o que levava um tempo desejando. Levantou a mão direita e colocando sobre o pano que cobria o mamilo ereto, disse: Gosta como te toco? Mel queria protestar, queria reclamar, mas a excitação que o seu corpo sentiu ao perceber como os dedos dele aprisionavam seu mamilo a fez ofegar. Nesse momento Romina se aproximou e, ao ver Mel falando com aquele homem bonito perguntou: Incomodo? Björn retirou a mão e Mel virando-se para a mulher, negou a cabeça. Romina ao entender que tinha incomodado, com um gesto cúmplice pegou a bandeja de bebidas e desculpou-se: Os meninos estavam com sede e você sabe como são esses americanos quando estão com sede. Uma vez que se foi deixando-os sozinhos, Björn franziu a testa e perguntou: Os seus amiguinhos são americanos? Sim. - e ao lembrar-se daquele dia que Klaus, o pai de Björn havia dito, ele respondeu: - Algum problema que sejam? Ele negou com a cabeça em um gesto de negação e olhando diretamente em seus olhos, murmurou: Estarei no Sensations.

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Dito isso, saiu, deixando Mel bloqueada e altamente excitada pelo que tinha acontecido entre os dois. Quando se recuperou e voltou para seus companheiros, Robert, que a tinha observado falar com ele, perguntou interessado: Quem era aquele cara? Não querendo dar muitas explicações, pegou sua cerveja e depois de dar um gole, respondeu forçando um sorriso: Um amigo de um amigo. Ninguém importante. Um par de horas mais tarde, depois de várias partidas de boliche, eles decidiram sair para beber, mas, sem hesitar, Mel desmarcou. Despediu-se de seus amigos e foi para o carro, onde ela acendeu um cigarro. Tinha ficado louca? Quando estacionou na frente do Sensations, tinha muito claro o que o queria e o que tinha ido procurar lá. Ao entrar no local, viu Björn conversando com uma mulher no bar. Seus olhos se encontraram e ele sorriu, mas não se aproximou dela. Estava esperando por ela a noite toda e agora que a tinha ali, seu ego masculino cresceu e tomando a mulher que falava com ele pela mão, desapareceu por uma porta que levava aos armários. Mel não hesitou e seguiu. Nada a desviaria do que desejava. Quando queria uma coisa ia até o fim. Depois de passar pelos armários masculinos e despir-se, Björn chegou à sala comunitária com uma pequena toalha preta ao redor de sua cintura. Ao entrar olhou em volta e viu que sua acompanhante ainda não tinha saído. A jacuzzi estava vazia e decidiu esperá-la lá, enquanto observava em volta outros jogos prazeros e seu deleite. Pensou em Mel. Que ela tinha ido lá essa noite significava que queria algo e seu orgulho masculino o fez sorrir. Aquela bela mulher iria até ele custe o que custasse. E de repente bloqueou-se quando a viu aparecer com um robe preto e caminhando em sua direção. Com um olhar desafiador, se aproximou da jacuzzi, desamarrou o roupão e deixou cair no chão.

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Björn, imóvel, olhou todo seu corpo e sua boca ficou seca. Seus seios eram deliciosos. As auréolas se contraíram diante de seu olhar e seus mamilos ficaram duros. Mel, aquela provocadora, era tentadora. Muito tentadora. Ele passeou os olhos por seu corpo e, finalmente, olhou para a sua cuidada e depilada vagina. Desejou tocá-la, lambê-la, chupá-la, enquanto ao seu redor outras pessoas continuaram seus jogos excitantes. Desafio... Duelo... Contradição... Isso era o que sentiam os dois. Desejavam-se, mas eram rivais. Ambos queriam ficar por cima do que o outro pensava, até que ela pegou uma das camisinhas que estavam em uma fonte e jogando, disse: Coloque. Não diga nada e façamos. Ele deixou que a camisinha caísse na jacuzzi e não pegou. Ela estava dando o braço a torcer? Com luxúria, Bjorn sorriu e, com petulância perguntou: E se agora não estou a fim? Mel trocou o peso do pé e acrescentou, com as mãos nos quadris: Coloque a porra do preservativo já! Sobressaltado, porque ela tinha vacilado, disse: Não... não... não... Não me venha com ordens boneca. Além disso, eu estou esperando por alguém. Alegre, Mel tocou uma sobrancelha. Acho que sua acompanhante vai demorar um pouco para chegar. Espantado por suas palavras, Björn questionou franzindo a testa: O que você fez com Kristel? Mel encolheu os ombros, pensou no que Carl e o outro homem estavam fazendo com Kristel em um dos banheiros próximo aos armários e disse: Eu nada. Só sei que vai demorar porque está passando muito bem nos armários, com dois caras muito... muito... excitantes. Ao ver seu gesto travesso, ele sorriu e ansioso para entrar no jogo, não hesitou e não desperdiçou a ocasião. Pegou a camisinha que flutuava na água e levantando-se da jacuzzi, perguntou:

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Gosta do que vê? Ela engoliu em seco. Era incrível! O moreno e de corpo musculoso era impressionante. Você percebia que ele se cuidava, ia à academia. Quando olhou para seu estômago plano e, em seguida, seu tentador pau molhado e duro, pensou que iria morrer de prazer. Ela o queria, mas ele não quis alimentar mais do que os seus egos e pediu: Coloque o preservativo e pare de ser tão presunçoso. Ele sorriu. Mel era dura de roer e ele gostava disso. Sua exigência o excitou. Ele colocou a mil. E sem querer tentar a sorte, fez o que aquela insuportável pedia. Tê-la nua diante dele era um luxo que não pensava em desperdiçar por nada neste mundo. Sem tirar os olhos de cima, colocou o preservativo e uma vez que ele pôs, ela pediu: Sente-se no jacuzzi. Eu disse que não gosto que me dêem ordens - protestou e ao ver seu gesto acrescentou: - Mas eu vou sentar porque já estava aqui e desfrutava das bolhas. Ela sorriu. No fundo, gostava do senso de humor dele, mas não queria reconhecer. Quando Björn sentou-se na jacuzzi ela entrou. Ele fixou seu olhar para sua vagina depilada em forma de coração e sua excitação redobrou. Desejava sentir o gosto. Abrir as pernas e pôr sua boca entre elas até fazê-la gritar de prazer. Mel foi sentar-se sobre ele, mas Björn parou. Antes de... eu quero te ver e saborear. Não há tempo - protestou. - A mulher que está esperando virá e... Eu disse que eu quero te ver e saborear - a cortou implacável - Suba um pé à borda da jacuzzi e mostre para mim como eu tenho me mostrado a você. Isto é um mercado da carne? Apoiando com arrogância, ele a olhou e respondeu: Pense o que quiser linda... eu não me importo. Excitada com o que ele pedia, subiu um pé na borda da jacuzzi. Rapidamente, ele a segurou para não escorregar e perguntou: Abra os lábios com os dedos e agache-se sobre minha boca para que eu possa te provar.

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A respiração de Mel acelerou. O que pedia era tentador. Muito tentador. Mas ela também não gostava de receber ordens e quando ele foi recusar, ele lhe deu um tapa na bunda e com voz de comando exigiu: Faça. Estou esperando. Excitada ao sentir as mãos dele sobre sua pele, fez o que ele pedia quando o sua boca quente e molhada se aproximou e com a língua tocou seu clitóris, ela teve que agarrar seus ombros para não cair. Deus, como gostava daquilo! Sim... - murmurou em extasiada. Como um lobo faminto, Björn ouviu-a gemer. Por um momento, lambeua e chupou seu clitóris inchado, deliciando-se. Você tem cheiro de morango - murmurou, deixando-a louca. Seu cheiro... seu sabor eram incríveis. Mel não sabia como era o resto das mulheres. Mas ao ver o efeito que causou nela, com toda a sua força de vontade Björn retirou-se e disse: Tudo bem..., deixemos. Você tem pressa. Sente-se em mim. Incomodada porque não tivera continuado com o que tinha começado, bufou. Queria que continuasse com a boca entre as suas pernas, desejava-o, mas não pensava em implorar. Era muito que tivesse dado seu braço a torcer e ido até ele. Sem falar, sentouse em cima e Björn comentou em tom íntimo: Você tem seios muito lindos. Lindos? Ele, tocando seus mamilos com os dedos até deixá-los duro, insistiu, cortando-a: Não estão mal. Mel bufou e Björn, ao ver seu rosto, deu-lhe um novo tapa na bunda e ela o ameaçou. Se me bater de novo quebro seu nariz. Ele soltou uma gargalhada e a surrou novamente, murmurou enquanto tocava sua bunda: Linda... não seja hipócrita. Eu vi o tipo de sexo que pratica e você gosta de tapinhas como estes. - E sem deixá-la protestar, perguntou: - Te incomoda que seus seios não me enlouqueçam? Não.

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Então por que você está fazendo essa cara? Porque sou um bicho raro, não se lembra? Ambos riram e segurando-a com força para senti-la sobre ele, Björn murmurou: Eu gosto de peitos grandes, mas... E eu os homens com pênis grande - interrompeu. Excitado, piscou e perguntou pronto para defender sua masculinidade: Por acaso meu pênis não é grande o suficiente para você? Eu já provei melhores e maiores. De seus amiguinhos americanos? Não duvide. A expressão incomodada dele a fez sorrir e aproximando-se de seu ouvido, disse: Boneco, olho por olho... Será áspera... Ao ver a diversão nos olhos dela, sorriu. Foi dizer algo, mas Mel impediu: Vamos, faça isso agora. Você quer dizer que eu te foda? Sem que ele soubesse, estava provocando um calor imenso. Como tocava seus mamilos, a observava, a desafiava e nesse momento como ele falava estava excitando muito e sussurrou: Sim. Bem, peça-me. Eu acabei de pedir – sussurrou Mel. Björn, aproximando sua boca para a dela insistiu: Peça-me com exceitação e desejo. Peça-me da maneira que pede quando deseja com toda a sua alma e que a alguém iria aquecer até as entranhas quando ouvir. Mel sorriu com a ousadia dele que efetivamente aquecia suas entranhas, aproximou sua boca na dele e com a voz tentadora sussurrou: Aqui estou James Bond. Foda-me e deixe-me desfrutar do seu corpo. Sem demora, Björn assentiu, passeando sua boca por suas bochechas, ronronou:

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Ironwoman... sim, agora você entendeu. Aproximou-se mais dela e Mel, vendo suas intenções, parou: Não me beije na boca. Por quê? - perguntou sem separar-se dela. Não tenho que dar mais explicações. Não faça e ponto. Björn, com malícia e sem vacilar, deslizou seus lábios tentadores sobre os dela. Tocou ligeiramente ao mesmo tempo em que guiava seu pênis até o centro de seu desejo e enquanto a penetrava pouco a pouco, sussurrou: Não acho que posso resistir a minha vontade de te beijar. Você terá que fazer - Mel murmurou, extasiada, encaixando-se totalmente com ele. Ambos fecharam os olhos de prazer quando seus corpos se uniram. Perfeitos. Ambos encaixavam perfeitamente. Aquilo era magnífico, colossal e quando Björn suspirou ela perguntou: Surpreendido? Ele assentiu e agarrando-a pela cintura, apertou seu pênis, desejando mais profundidade. Mel gritou em êxtase e Björn murmurou: Surpreendida? Aquilo era puro duelo de titãs. Ambos sabiam e isso os excitava mais a cada segundo. Mel, agarrando-se ao seu pescoço, disse enquanto se movia seus quadris. Vou tomar o que quero. Sou egoísta e busco meu prazer. Então somos dois, linda. Estimulado pela força e ferocidade que via naquela mulher, Björn cravou os dedos em sua cintura e moveu-se à vontade enquanto ela fechava os olhos e jogava a cabeça para trás em êxtase. Era bonita, diferente, tentadora e ele gostava muito... cada dia mais e agora, após esse encontro, estava certo de que tudo mudaria. Depois de alguns minutos em que o controle se foi, quando ele soltou uma de suas mãos para pegá-la pelo pescoço e beijá-la, Mel recusou com maestria. Minha boca não... Sim... Não...

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Agora era ela quem controlava o que faziam, enquanto Björn, maravilhado, deixava fazer. Mel subia e descia em seu pênis com um ritmo estimulante que ele não quis e não pode parar e quando viu que ela suspirava e jogou a cabeça para trás, agarrou sua nuca e aproximou seus ardentes lábios sobre os dela. Sua boca sim... - sussurrou. Ele precisava... Ele ansiava... A possessão dele fez com que ela não se retirasse. Ao contrário, abriu a boca e respondeu com um beijo destruidor que enlouqueceu a ambos, enquanto Björn tomava novamente as rédeas da possessão e era Mel agora quem não queria que parasse. Por vários minutos esse ataque continuou. Dois rivais em busca de seu próprio prazer. Dois adversários apreciando o ataque de outro. Dois amantes dispostos a arder de paixão. Seu poderoso pênis a penetrou ao máximo enquanto ela se abria gostosa para recebê-lo e ofegava de prazer. Pela primeira vez em muito tempo era outro homem, e não Mike quem a possuía e a fazia ofegar olhando-a em seus olhos. O cheiro de Björn, sua ferocidade no ato e sua possessão a enlouquecia e gritou quando ele, surpreendendo-a, aumentou o ritmo. - Vamos bonita... vamos... Me dê o que procuro. Quente e enlouquecida, procurou sua boca enquanto sentia como sua vagina vibrava e sugava. Perturbada ao ver os olhos de Björn e não os de Mike, aproximou seus ardentes lábios aos seus e o beijou. Deliciou-se. Deixou-o louco. Aqueles beijos de línguas entrelaçadas, enlouquecidas, a fizeram subir ao sétimo céu e não querer descer. Sem descanso, ofereceu a sua língua molhada e Björn a saboreou com vontade justo no instante em que ela voltava a tomar as rédeas da situação. A luta continuava e ambos queriam deixar bem claro quem estava no comando. Movendo os quadris em um ritmo frenético de frente para trás, Mel se empalou novamente nele, que soltou um gemido gutural enquanto, enlouquecido, a apertava e beijava.

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Alucinado pelo que o fazia sentir, novamente a deixou fazer. Não conseguia entender o que acontecia. Queria tomar as rédeas do encontro, como sempre, mas Mel o anulava para tomá-las. Eles estiveram por vários minutos até que Björn segurou os seios com as mãos e não pode mais. Soltou um suspiro viril, deixou-se ir ao mesmo tempo em que ela gritava e abraçaram-se enquanto seus corpos tremiam diante do ocorrido. Respirando com dificuldade, continuaram abraçados um em cima do outro, sem olhar-se. Cada um a sua maneira pensava no que aconteceu e não entendia. Mel não tinha pensado em Mike e Björn só tinha pensado nela e não em si mesmo, como sempre fazia. Com Mel ainda presa ao peito, sem pensar beijou suavemente seu pescoço. Ele adorava seu cheiro de morango. Precisava daquele contato doce e tentador e sentiu que ela se encolhia e a beijava ternamente. Assim permaneceram por vários minutos, até que, separando-se, Mel murmurou: Não esteve mal. Outro elogio? - ela sorriu e acrescentou: - Eu vou me acostumar com seus elogios, linda. Não deveria, baba... Vendo o olhar calou e com um tom de voz íntimo, Björn disse: Obrigado por cortar essa palavrinha desagradável. Na verdade o que acabamos de fazer não foi ruim, mas sei que você e eu podemos superar você não acha? Durante uns segundos, olharam-se nos olhos. Ambos intuíam que o sexo entre eles podia ser um lampejo de paixão e ela sorriu. Aquele sorriso doce que nunca antes lhe tinha dedicado, Björn o bloqueou e ainda mais quando, delicadamente, Mel beijou a ponta do nariz e sussurrou: Não duvido que podemos superar. Agora foi ele quem sorriu. Estava claro que os dois estavam muito confortáveis e não queriam que aquele momento acabasse. Por que você sempre cheira a morangos? Alegre respondeu. Deve ser o gel que eu uso em casa. Presente da minha irmã.

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Björn voltou a cheirar e sem identificar a fragrância com nenhuma das que utilizavam as mulheres que costumava sair, sussurrou para obter alguma informação dela: Bem, você tem uma irmã. Sim. Ela é tão brabinha como você? Mel sorriu e respondeu: Para você eu vou dizer. Agora foi Björn que soltou uma gargalhada. Ele mordeu seu pescoço e quando ela deu de ombros ele perguntou: Cócegas? Muitas - afirmou divertida, ao perceber novamente sua boca em seu pescoço. Por um tempo, brincaram na jacuzzi como dois adolescentes bobos e Björn desfrutou de uma faceta que ele não conhecia. Ela amou. Morderam-se. Tentaram-se. Divertiram-se até que Mel viu a mulher que acompanhava Björn entrar na sala ao lado de Carl. Isso a fez voltar à realidade. Sua acompanhante chegou. Ele a viu e, sem soltá-la, ansioso para continuar jogando com ela, disse: Agora você é minha acompanhante. Todos vamos jogar. Mel mudou seu gesto. E consciente de que a mulher buscava a Björn, retirou os braços de seu corpo e ordenou: Solte-me. Por quê? Voltando para ele seu olhar frio e impessoal, Mel respondeu: Porque eu disse. Aquele tom de voz... Aquele olhar duro... Isso foi o que fez soltá-la. Sem se mover, a observou sair da jacuzzi. O que tinha acontecido? Por que tão rápido passava de um doce maravilhoso para desagradável? Sem olhar, Mel pegou o roupão que tinha ficado no chão, colocou e saiu, enquanto ele a observava ir.

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Ela não era fácil e ele gostou. Tentou-o. Seduziu-o. Minutos mais tarde, quando sua acompanhante e Carl já estavam na jacuzzi, Björn não podia se concentrar. O cheiro de morangos estava ao seu redor e levantando-se, olhou para a mulher que o olhava e desculpou-se: - Desculpe Kristel, mas eu tenho que ir.

Capítulo Dezesseis Depois do que aconteceu naquela noite, nada voltou a ser igual para nenhum dos dois. Björn, de repente não se concentrava em seu trabalho e passava o dia inteiro pensando nos maravilhosos momentos que havia compartilhado com Mel. Sua entrega, sua força, sua paixão lhe agradaram e queria repetir. O problema era que ela tinha desaparecido. Não voltou para o clube durante a semana seguinte e nem na casa da Judith e Eric. Onde havia se metido?

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Na sexta-feira, Mel se arrumava em sua casa. Era a noite da festa da empresa do marido de Judith e queria se divertir. A campainha da porta tocou e quando o abriu apareceu ante ela seu grande amigo Robert, vestido com smoking preto. - Uau, meninooooooo ..., que bonito você está! O militar sorriu e olhando para a jovem que o elogiava, disse: Tenenteeeeeee ... você está deslumbrante. Ao ouvi-lo chamar assim, Mel disse: Não fale tenente! Lembre-se não quero que as pessoas saibam o que eu faço, certo? Claro, tenente- ele zombou. Mel se olhava no espelho justamente no instante em que sua filha saia do quarto. -Pincesaaaaaaaaaaaaaaa... - Sussurrou a pequena ao vê-la. Mel soltou uma risada e abraçando-a e beijando seu pescoço e disse: Sim, querida. Hoje a mamãe tentará ser uma princesa. E Robert que babava ao ver a menina, a pegou e mostrou um pacote e perguntou: Olha o que tio Robert trouxe para você? Sami pegou o pacote e quando suas mãos rasgaram o papel de embrulho, gritou com entusiasmo: A Codona pincesasssssssssssss dosa! Outra? - Perguntou Mel divertida. Robert, sabia que Sami se encantava, balançou a cabeça e explicou: Eu a vi na minha última viagem a Bagdá e não pude resistir. Ambos riram e ele olhando para ela novamente repetiu: Está deslumbrante, Mel. Com aquele vestido azul eletrizante com decote sem alças, parecia tudo menos militar. Dez minutos mais tarde depois de ter colocado Sami na cama, e levá-la à vizinha para cuidá-la, Mel pegou um chale preto combinando com uma pequena bolsa e com uma piscadela para seu companheiro, disse: Vamos nos divertir. Quando chegaram ao salão de festas, centenas de carros luxuosos se aglomeravam na entrada. Agarrada ao braço de Robert, Mel entrou e sorriu ao ver a elegância do lugar. Encantada, pegou uma taça de champanhe que um

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garçom lhe oferecia, quando Judith usando um vestido vermelho paixão, se aproximou e exclamou: Que bom que você está aqui! Eu disse que se estivesse na cidade viria. - E olhando para o seu companheiro acrescentou: - Judith, este é meu bom amigo Robert Smith. O jovem olhou para ela e se aproximou beijando- lhe a mão e disse: - Prazer em conhecê- la Judith, e obrigado pelo convite. Uma hora mais tarde ao tomar uma bebida Mel viu Björn. Ele estava impressionante em seu smoking. Sua boca ficou seca e seu estômago virou de cabeça para baixo ao se lembrar de como eles haviam jogado aquela noite. Ele não a viu estava ocupado conversando com várias mulheres que, como sempre, estavam lutando para ser o centro de suas atenções. Durante o jantar, Björn finalmente viu Mel. Incrédulo não tirava os olhos dela. Ela estava linda, feminina e diferente vestida assim, mas sua expressão escureceu ao pensar quem era o homem que estava a acompanhando e onde ela havia se metido esse tempo todo. Uma vez que o jantar acabou, a orquestra começou a tocar. Robert tirou Mel para dançar. Era uma dança movimentada e ela aceitou. Alegres, dançaram durante horas até que a orquestra mudou de registro, de modo que quando tocou a canção romântica Blue Moon as pessoas se abraçaram e Mel não queria mais continuar dançando. Blue moon. You saw me standing alone. Wi thout a dream in my heart . Whi thout a love of my own. Lua Azul. Você me viu em pé sozinho. Sem um sonho em meu coração. Segue uma amor da minha própria .

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Judith, ao ver que sua amiga e seu companheiro não estavam mais dançando, os apresentou a vários dos convidados.Todos encantados, falaram com eles e ao final Robert tirou uma senhora para dançar. Björn que passou parte da noite observando Mel, não conseguia desviar o olhar dela. Ali estava a mulher que ele não pôde deixar de pensar, mais bonita do que nunca. Aquele vestido azul eletrizante acoplado em seu corpo de uma maneira muito sexy e desejava chegar nela. Sabendo que debaixo daquela peça estava escondido a tatuagem que ele tanto gostava, engoliu a saliva e sorriu. Durante vários minutos ele a observou sem ser visto, como os homens esvoaçavam ao redor, até que ela sem saber como os tirava de cima. Isso o fez rir, e se dirigiu a ela: Ora, ora, ora, mas olha quem está aqui ... Ao ouvir sua voz, o corpo de Mel endureceu e se virou, ela encontrou o homem que havia realizado seus sonhos nos últimos dias. Bebericando sua bebida, ela murmurou: Homem..., aqui estamos todos! Confuso por seu tom de voz depois do que aconteceu entre eles, Björn disse: Eu lhe esperei no Sensations. Sério? Sim. Por que você não foi? Tentando aparentar calma, puxou o cabelo do rosto e disse: Eu tinha outros compromissos. Com o americano que lhe acompanha? Mel sorriu sem responder e Björn acrescentou: Fique longe dos americanos, eles não são boa companhia. Ouvindo sua rejeição a fez perguntar: Pois bem, o que você tem contra os americanos? Com o rosto impassível, bebendo de seu copo disse: Simplesmente não gosto. Confie em mim. Não são boas pessoas. Mel não respondeu. Se fizesse diria quatro coisas que não deveria e se calou. Durante um tempo, ambos olharam para a pista de dança até que ao ver que ela não iria abrir a boca, Björn falou:

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Por que você não dançar com seu parceiro? Sem revelar os verdadeiros motivos, disse: Porque eu não quero. Ele estendeu a mão, insistindo: Dança comigo? Ela o olhou, mas com um sorriso frio de Tenente Parker, o rejeitou: Não, obrigado. Naquele momento, uma das mulheres da festa se aproximou de Björn e começou a conversar com ele. Durante um tempo, Mel os escutou até que, cansada da conversa dela e de suas contínuas insinuações, afastou-se. Buscando a Robert, que estava conversando com o marido da mulher que havia dançado se aproximou dele, e declarou: Desculpa cortar a conversa, mas eu gostaria de sair. Robert não questionou tomando-lhe o braço, disse: Quando você quiser, linda. Björn que observava seus movimentos, ao ver que se dirigia para a saída, se aproximou deles e interferindo em seu caminho perguntou olhando para Mel: Você está indo embora? Ela assentiu com a cabeça e beijando Robert no pescoço com sensualidade, disse: O americano e eu temos planos, alguma objeção? Björn, com gesto incômodo, não respondeu, e ela e seu companheiro continuaram seu caminho. Ao sair do salão de festas, Robert atordoado por aquilo, perguntou: Posso saber qual foi o do beijo? Mel sorriu, e parando um táxi, disse: Coisas minhas, curioso. Robert, então, recordando de onde tinha visto aquele homem, perguntou: Esse não é o cara com quem falava no dia do boliche, certo? Não querendo mentir, Mel respondeu: Sim. Incrédulo ao ver essa reação dela a um homem, o soldado pergunta:

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Você queria fazer ciúme e por isso que me beijou no pescoço? Não invente, babaca. Porém, Robert afirmou divertido: Mel..., não minta que lhe conheço muito bem. Esse é o cara que você gosta. Que forteeeeeeeee! Finalmente... Eu não posso acreditar! Irritada por sua sugestão, deu-lhe um soco amigável no ombro e disse para calar: Não seja idiota Robert Smith, e cale a boca.

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Capítulo Dezessete Na manhã seguinte, Björn não contente com a situação da noite anterior, decidiu buscar Mel. Como já sabia onde era sua casa, foi até lá para tentar encontrá-la, mas não conseguiu. Assim passaram vários dias, até que em uma manhã sua sorte mudou, e ele a viu saindo de sua casa com sua filha. Ele decidiu a seguir. E com certeza, pelo horário, estava levando a criança ao jardim de infância. E foi assim, Mel deixou a criança e depois, entrando em seu carro, foi até o centro da cidade. Alí entrou em algumas lojas, e após deixar algumas sacolas porta-malas, entrou novamente no carro. Björn decidiu que era agora ou nunca. Mel acendeu um cigarro, ligou a música e começou a cantarolar. Tranquilamente, ligou o carro, colocou em primeira, acelerou, e de repente ao ver alguém aparecendo no caminho, freou seco no meio da rua. Assustada, saiu do carro batendo a porta e gritou: — Mas você é idiota? — Não. E apaga esse cigarro. Sem entender o que ele pretendia, reclamou, enquanto ele pegava seu cigarro e o apagava no chão. — Por acaso queria que eu te atropelasse? — Eu te atropelei e você continua viva. Eu te dei uma oportunidade para se vingar — zombou ele — Agora estamos quites, e eu posso dormir em paz. Espantada e surpreendida, ela disse: — Imbecil. Perturbado com o que aquela mulher podia o fazer sentir, pegou seu braço, puxando-a para perto. Logo, sem dizer nada, a beijou de forma súbita e apaixonada. As pernas de Mel tremeram ao notar o calor extremo que aquele beijo a fez sentir no meio da rua. — Passei vários dias te procurando. — Disse Björn quando seus lábios se separaram.

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— Para que? — perguntou ela em um sussurro depois daquele beijo. Ela não esperava o encontrar de surpresa e adorou quando ele disse: — Para continuarmos o que ficou pela metade no outro dia, mas não me chama mais de “imbecil”, você sabe que eu odeio essa palavra. — Você está doido? — Sim e um pouco excitado também. — São apenas nove horas de manhã. — Uma excelente hora para cairmos na sua cama ou na minha. — respondeu. — Me solta! — Minha casa, ou na sua? — insistiu enquanto um carro buzinava. O carro de Mel impossibilitava o trânsito. — Nem em sonho. — Vamos, não resista, querida. Você me deseja, aceite isso. Tenho certeza que se eu soubesse que você não está disponível, desistiria, mas a sensação que tenho é que posso estar e não vou ceder. Apenas vou desistir quando tiver cem por cento que não posso. Incrédula pelo que estava ocorrendo, Mel reclamou: — Você é sempre prepotente e convencido. Disposto a conseguir o que ansiava, aproximou sua boca a dela, e sussurrou: — Escuta, sua cabeça dura, você me deseja tanto como eu a você. Você foi me procurar essa noite no clube, e agora sou eu quem procura por você. Quero voltar a fazer o que fizemos e não vou parar de pedir até que diga sim. E sabe porque? — ela negou e ele prosseguiu — Pois no outro dia eu vi em você uma mulher que eu nunca tinha encontrado. Apesar de boca dura, em algumas ocasiões, ardente, me mostrou que também é doce, carinhosa e que sabe sorrir e eu gostei disso. Agora já eram três carros que buzinavam no meio da rua, e Mel ao perceber, disse: — Vou sair daqui, não vê que estamos atrapalhando? Björn voltou a beijá-la, mas desta vez, a apertou mais contra seu corpo, para que ela pudesse sentir sua ereção e sobre sua boca murmurou:

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— Esses carros que... — Você é idiota? Com um sorriso que aqueceu sua alma, ele respondeu: — Idiota eu seria se não quisesse estar em uma cama com a linda namorada do Thor — e ao ver que ela levantava a sobrancelha, acrescentou: — Por estar tão boca suja hoje, não vai escapar de mim tão fácil. Posso ser tão boca dura quanto você. Sua insistência finalmente o fez sorrir, enquanto os donos dos carros faziam uma sinfonia com as buzinadas, cada vez mais fortes. — Björn, estamos provocando um congestionamento. — Nossa... você me chamou pelo nome? Repete. Mas as buzinadas continuavam, e ela insistiu: — O congestionamento, não está vendo? — Estou falando com você. Preste atenção. — Mas os carros... — Esses carros que se danem. — E logo você me chamando pelo nome provocadorazinha? Com um sorriso sedutor pediu: — Diga meu nome outra vez. Rindo com sua loucura sussurrou: — Björn... — Mmm... fico encantado como você pronuncia. A maneira como você fala, me deixa louco. Diz outra vez. — Certo Björn, escolho sua casa. Mas vou com meu carro. — Não preciosa — ele negou — Não me afastarei de você. — Mas... E tomando as chaves da sua mão disse: — Prometo que serei um cavalheiro, e te acompanharei para buscá-lo. Em êxtase, ela assentiu, e enquanto pedia desculpas aos outros motoristas que reclamavam, Björn estacionou o carro de Mel. Após trancar, devolveu-lhe as chaves, pegou com firmeza em sua mão e a conduziu até o seu. Mesmo tendo entrado, Mel ainda não entendia como ela havia se deixado levar por aquele homem e disse:

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— Reconheço que seu carro é maravilhoso! — Você gosta? — ele perguntou. Mel observando aqueles acessórios caríssimos, assentiu. — Sim James, eu gosto muito de seu Aston Martin. Quando quiser, pode me dar um de presente da cor que quiser. Björn sorriu e quando colocou a chave no contato, uma música suave começou a tocar. Imediatamente, ela desligou. Ele se espantou, mas não disse nada. Queria chegar logo em casa, despila e desfrutar dela. Quando entraram na garagem do edifício e estacionaram, Björn saiu do carro e antes que ele pudesse lhe abrir a porta como um cavalheiro, ela já havia saído. Assim que trancou, ele pegou em sua mão novamente com firmeza, e foi até o elevador. Assim que chegaram ao quarto andar, entre beijos e toques, entraram em sua casa. Björn desativou o alarme, trancou a porta, e a pressionando contra a parede murmurou: — Depois te apresento a casa. Agora eu desejo te despir e jogar com você. Mel não falou, não podia. Era a primeira vez depois da morte de Mike que estava sozinha na casa de um homem, e desejava participar e desfrutar. Suas bagunças sexuais sempre aconteciam em bares e hotéis, mas nunca na intimidade da casa de ninguém. Mas estava ali, na casa dele e sem saber o porquê. O corpo de Björn a pressionava contra a porta enquanto as mãos de ambos passeavam por seus corpos, desejando encontrar o que buscavam. Peça por peça, foram se despindo um ao outro até ficarem completamente nus. — Adoro o seu cheiro de morango. Ela sorriu. Pela primeira vez em muito tempo, Mel desejava deixar de ser a tenente Parker, para passar a ser uma mulher carinhosa, que tinha o desejo de amar e ser amada. Quando viu que ele tinha um preservativo nas mãos, ela, com um sorriso sensual, o pegou, abriu e se agachando, começou a colocá-lo. Seus movimentos estavam deixando Björn louco, enquanto Mel usava seus dentes para descer o preservativo pelo seu pênis duro, e com as mãos, lhe apertava o bumbum. Assim que o colocou completamente, lhe deu uma chupada, e olhando em seus olhos, murmurou enquanto se levantava: — Vamos ver o que você é capaz de fazer, píncipe!

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Ele sorriu, e a pressionando novamente contra a parede murmurou: — Te garanto que sou capaz de fazer muitas... muitas coisas. Ambos sorriram e ele a virou, colocando a de frente para a porta. Olhou para sua tatuagem. Aquela que tanto lhe chamou a atenção. Com desejo, passou sua língua por ela e disse: — Adoro sua tatuagem. — Eu também. — O que significa para você? Ao pensar sobre o que estava perguntando, sussurrei excitada por modo como me tocava. — O apanhador dos sonhos protege dos medos, dos pesadelos e eu decidi ter um no meu corpo. Björn sorriu e lambeu desde a tatuagem até o pescoço. — É tão excitante quanto eu. – Observou. – Embora saiba que gosta de jogar com homens e mulheres, nesse momento foderá só a mim. — Gosto do sexo, da excitação e dos jogos tanto quanto você. Aquecido enquanto tocava sua tatuagem, acrescentou: - Espero jogar contigo junto a outros em uma próxima ocasião, mas agora afaste as pernas e erga seu precioso traseiro para trás e mova-se quando estiver dentro. Para que eu veja como se move sua bonita tatuagem. Ela obedeceu e quando sentiu ele se encaixar atrás enquanto abria seus lábios vaginais e a penetrava. Bateu com a boca na porta e suspirou. O sentia tão duro, tão potente dentro dela, a ativou, a excitou. A fez sentir viva e quando ele deu o primeiro impulso para ir mais fundo, gritou. Seus agradáveis gritos carregados de erotismo para Björn foram mais que a glória e parando, murmurou com voz rouca novamente em seu ouvido. Adoro a forma que sua tatuagem balança quando você se move. Ótimo... Continue... Metendo um dedo em sua boca para que chupasse. Björn a penetrou uma e outra vez enquanto seu corpo desfrutava daquele ataque destruidor. Mel estava o deixando fazer, em nenhum momento tentou tira-lo do comando e ele estava grato.

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Movendo os quadris de frente para trás o jogo continuou enquanto seu pênis era absorvido por ela, ele observava como o seu filtro dos sonhos tomava vida com os movimentos dela e parecia balançar-se. Calor... O calor era tremendo... Bjorn soltou a mão com que agarrava seu quadril e a levou para trás dando-lhe um tapa que teve um som seco, largou o corpo sobre o dela e agarrou sua cintura com força enquanto sussurrou aumentando o ritmo. Assim... Vamos... Quero ouvir... Porém os suspiros eram curtos. Um orgasmo destruidor alcançou a ambos e juntos desfrutaram enquanto suas respirações ofegantes os faziam saber que o jogo deveria continuar. Passados alguns minutos em que suas respirações se acalmaram, ele saiu dela e retirou o preservativo. A então se virou para beija-la e Mel suspirou. Maravilhoso. Eu te disse, linda. Posso fazer muitas coisas. Prepotente. – Riu divertida. Muito prepotente e ainda mais com as metidas como você. Ambos riram. Mel moveu as mãos se abanando como se estivesse sem ar e Björn às levantou. Por falar nisso, o que é isso de se proteger dos medos e pesadelos com seu apanhador dos sonhos... Do que tem medo? Incapaz de ser sincera ela murmurou. Tento afastar os fantasmas, mas como pode ver, estou aqui com o fundador da sua espécie. Björn soltou uma gargalhada e Mel agarrando-se ao seu pescoço saltou sobre ele e perguntou. O chuveiro é ali? Surpreendido pela naturalidade dela nesse momento, tão diferente de como costumava ser, respondeu. Não. Lá é minha empresa. – Ao ver que ela o observava, acrescentou. – Minha casa está unida ao meu escritório. Sou advogado. Mel concordou e sem perguntar mais nada, disse. Leve-me para um banho. Preciso dele. Nós precisamos. – Riu.

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Björn caminhou com ela em seus braços até o banheiro. Ao passar pelo quarto Mel percebeu a enorme cama e sorriu. Quando chegaram ao espaçoso e elegante banheiro Björn a pôs no chão. Vou pegar mais toalhas. Ela concordou e quando ficou sozinha olhou para o enorme banheiro. Aquilo era espetacular, bancada com duas pias, jacuzzi, chuveiro e hidromassagem. Era um banheiro de revista, nada a ver com sua pequena casa. Secando o suor de sua testa olhou-se no espelho e diferente das outras vezes, sorriu. Virou-se e olhou pelo espelho sua tatuagem em suas costas, tinha feito isso após o nascimento de Sami. Aquele filtro dos sonhos protegia a ela e sua filha. Assim ela acreditava e assim deveria ser. A expressão de Mel vacilou. A memória de Mike voltou e balançou a cabeça para espanta-la. Ele não tinha que estar ali e quando Bjorn voltou e viu-a de pé se olhando no espelho, perguntou. O que acontece? Desligando de seus pensamentos, respondeu: Estava te esperando. Björn sorriu e depois de deixar as toalhas sobre um moderno banquinho, agarrou-a pela cintura e entrando no enorme chuveiro disse: Bom, estou aqui. Vamos nos lavar. O desejo os pegou novamente. Mel levou mais de dois anos sem sentir outras mãos a ensaboando e fechando os olhos aproveitou. E quando os lábios dele pousaram em seu pescoço, dengosa, sorriu. Björn, totalmente surpreendido com o que estava acontecendo, apreciou tanto ou mais que ela. Mel, aquela mal humorada que sempre lhe tirava do sério, na intimidade estava se mostrando uma mulher doce, sensual e dengosa. Isso o estava deixando louco e quando ela se agachou em sua frente, pegou seu pênis e o meteu em sua boca, ele teve que se agarrar as torneiras do chuveiro para não cair de tanto desejo. Ela o chupou carinhosamente. A pressão de suas mãos em suas bolas e de sua boca em seu pênis o fez suspirar e quando sentiu que ia gozar a parou.

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Se continuar não vou conseguir parar Então não pare. – Replicou, abrindo a boca o máximo que pode para dar espaço a seu pau duro. Björn se apoiou na parede e decidiu seguir o seu conselho. Mel, desejosa dele, agarrou-lhe com força as nádegas da bunda e desfrutou. Ela abriu toda a boca como pode para dar espaço para o pênis e o forçou a introduzir uma e outra vez nela. Quando Björn palpitou, quando suas pernas tremeram e quando ele gemeu, soube que o clímax estava próximo e, quando ele soltou um grunhido viril acompanhado de espasmos e, pressionou o quadril contra seu rosto, soube que tinha alcançado seu objetivo: ele era seu. Momentos depois, se levantou do chão do chuveiro e, molhando o rosto com água, limpou os restos de sêmen. Depois, aproximou o seu corpo ao dele, que continuava com os olhos fechados, e murmurou: Bonequinho, você me deve um orgasmo. Björn concordou, todavia estava em uma nuvem. O que Mel tinha acabado de fazer era algo colossal, diferente. Sua maneira de tocar, de possuir, de exigir, tinha lhe deixado sem voltade e sem alento, e quando ele conseguiu abrir os olhos, murmurou: Eu devo o que você quiser, linda.

**** Vinte minutos depois, eles deixaram o chuveiro e foram nús para o quarto, Mel parou ao ouvir a música soul. Fazia quase dois anos que não ouvia esse tipo de música que tanto gostava em outras épocas. Quando Mike morreu, essa música morreu com ele e decidiu não ouvir nada que quebrasse seu coração, por isso se centrou no rock e na música espanhola. Essa era a sua particular forma de tentar que as recordações não a enlouquecessem. Você dança? Ela negou com a cabeça rapidamente. Björn, desconcertado a olhou e lembrou que na festa da empresa de Eric não tinha dançado esse tipo de música com ninguém, e questionou: Por quê?

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Olhando em seus olhos, Mel respondeu honestamente: - Eu não tenho dançado este estilo de música desde que Mike morreu. A franqueza dela em momentos como esse, tão avassaladora, o surpreendeu, trazendo sua boca até a testa dela, beijou-a carinhosamente. Sinto muito. Desculpe por Mike. Não se preocupe. Depois de um silêncio tenso, Björn perguntou: Há quanto tempo ele morreu? Quase três anos - ela respondeu em voz baixa. Ele pegou uma camisa limpa de seu armário e colocou por cima dela. Depois a abraçou, tirou do quarto e a levou para a cozinha. Ali a sentou e, em silêncio, fez café e torradas. Viu a angústia em seus olhar. Um olhar que, de repente, adorou. Quando ele se sentou em frente a ela e começaram a comer, de repente, sem saber por que, Mel se abriu a Björn. Elae contou a sua dor. Seu desespero quando soube da morte de Mike. Ela disse que ele era militar americano, mas sem revelar que também era. Björn ouviu com admiração. A mulher vulnerável e natural que de repente estava diante dele abrindo o seu coração era a mais autêntica que tinha conhecido em toda sua vida. Eles ficaram cerca de uma hora. Ele não reclamou quando ela fumou e Mel agradeceu. Bem, que fora eu dei - zombou logo, apagando o cigarro em um cinzeiro que Björn tinha achado. - Agora, além de áspera e insuportável, pensará que sou um cansaço de tia. Nós viemos aqui para nos divertir e eu tiro uma hora falando sobre a minha vida e minhas desgraças. Tentando facilitar o momento, ele sorriu e tocando o rosto com carinho, perguntou: Quantos anos você tem? Trinta e três anos, mas se eu esconder anos como sua amiguinha, a loira, eu vou dizer vinte e cinco anos e sou como uma deusa. Björn riu e ela curiosa perguntou por sua vez:

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E você, que idade tem? Trinta e dois. Vá... Eu sou mais velha que você e posso te abusar. Que absurdo! - Ele zombou. Quando os dois pararam de rir, Björn pôs seu cabelo longe de seu rosto e as mãos de Mel foram pegar um cigarro. Você não deveria. - Ao olhar para ele, acrescentou: – Fumar faz mal pra saúde e eu não gosto de vê-la fazer isso. Mel sorriu e respondeu: Bem, desculpe. Eu fumo, goste ou não. Björn não insistiu. Ele não era nada dela para proibir qualquer coisa e ela, percebendo sua resposta, deixou a vontade, guardou o cigarro na sua bolsa e disse: Concordo. Estou em sua casa e vou respeitá-lo. Com um sorriso caloroso, Björn agradeceu e perguntou: Desde quando pratica esse tipo de sexo? Faz uns nove anos mais ou menos, na minha época como cachorra punk... Cachorra punk? - Björn riu. Divertindo-se com o rosto que ele fez, acrescentou: – Eu tive um tempo em que dei mais problemas em casa do que qualquer outra coisa. Coitados dos meus pais. Eu desamarrei. Fumei erva até ficar muito chapada e um dia fui a uma festa e tudo terminou em uma enorme orgia. No dia seguinte, eu não podia acreditar no que tinha feito, mas eu gostei da experiência e acabei repetindo. Em seguida, por circunstâncias da vida, meu ambiente social mudou e então eu conheci o Mike. Ele estava alheio a tudo isso e fui eu quem o apresentou ao mundo da curiosidade e imaginação, e na verdade, ele desfrutou e gostou. Você já praticou sado? — Sim, mas o light. Os que têm que bater para sentir prazer não é comigo. Mas eu reconheço que certos joguinhos sado com algemas e chicotes de seda eu gosto! Björn concordou. Ele gostava que era clara e experiente. Seguiu a interrogando: Você já tentou de tudo?

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Mel sorriu e respondeu: Se você quer dizer homens e mulheres, sim. E eu gosto mais dos homens. Embora, às vezes, eu não me importo de jogar com uma mulher. O que você gosta nos homens? Eu gosto de me sentir entre eles. Excita-me deixá-los jogar comigo e eu jogar com eles. Quando eu quero, sou eu a que se oferece, sou eu a que pede e sou a que exige. E das mulheres, o que você gosta? Mel sorriu. Entre nós sabemos realmente onde encontrar o prazer. Quando estou com uma mulher, procuro desfrutar e deixo-me levar, mas já te digo que para mim o que mais me excita é o impulso. Você já esteve com homens? Björn riu e respondeu: Estar... Estar... Apenas uma vez e não gostei da experiência. Introduzir meu pênis na bunda de um homem não é o que eu gosto, eu prefiro enfiar numa mulher onde ela quer. Assim, a minha experiência com meu próprio sexo se limita a que o permito que me toque quando estamos jogando e a que desfruto quando gosta de enfiá-lo na boca. Nada mais. Mas reconheço que quando vejo mulheres jogando fico a mil. Vocês são excelentes e muito sensuais em seus movimentos, e quando eu te vi com uma no Sensations, fiquei muito animado. Parecia que passava um bom momento. Sim, estava num bom momento, caso contrário, eu lhe garanto que não iria jogar, disse Mel. Essa sinceridade dela com Björn o deixou animado e ele perguntou novamente: Por que você não quer que Eric e Jud saibam...? Por vergonha - Mel respondeu sem deixá-lo terminar. Ela achou engraçado e murmurou: Uma vergonha, você é envergonhada? Um pouco - ela riu. – Sexo e minhas fantasias não são algo que eu gostaria de compartilhar com as pessoas. Chame de o meu segredo.

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Björn concordou. De certa forma ele entendeu. Ele não estava pregando o tipo de sexo que ele praticava com o resto da humanidade. Certamente você já encontrou com Eric e Jud no Sensations em diferentes reservados. Assim como eu te encontrei, você poderia tê-los encontrado. - E ao ver seu rosto infantil olhando para ele, murmurou: – Por falar nisso, tenho alucinação. Por quê? Retirando uma mecha do rosto com um gesto íntimo, disse ele: Ser capaz de falar com você normalmente e manter uma conversa interessante, é mais do que eu jamais pensei que eu teria com você. Ela sorriu, e com seu sorriso de menina Björn ficou emocionado. Beije-me. - pediu ele. O quê? Beije-me. - insistiu. Mel pensou. Isso não era uma sugestão, era uma exigência e, assim, fez o que quis e trazendo sua boca, esfregou o nariz contra ele e finalmente enfiou a língua e o devorou. Quando seus lábios se separaram, Björn, olhando para os belos olhos azuis, disse: Posso te perguntar coisas que me rondam a cabeça? Depende. Você pergunta, se eu não quiser, não respondo. Voltou a ser Melanie boca dura? - Disse sorrindo. Sim. Você é sempre tão clara em tudo? - Björn riu. Quase sempre. Tudo depende do idio... Que queira levar adiante. Neste caso, o idio... Eu quero. Não duvide..., baby. Por que você é tão má, às vezes? Porque eu posso... E eu quero, e agora, cale-se! Divertindo-se com a sua voz autoritária, sussurrou: Não dê ordens. Você se parece com um sargento. Tenente. Eu gosto mais. Björn acenou com a cabeça e perguntou:

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Como era Mike? Mel suspirou. Um bom militar. Roqueiro. Louco. Um amigo engraçado e uma péssima companhia. Assim era Mike, e eu o amava como ele era. Por que você diz que era uma péssima companhia? Levantando as sobrancelhas, Mel disse: Eu não era a única mulher em seu coração. Mas disso eu soube quando ele morreu. E graças a ele posso dizer que, hoje, eu não confio em nenhum de sua espécie. Para você somos uma espécie? Melanie sorriu. A espécie de que eu gosto na cama, mas eu prefiro que vá logo para sua casa para que eu continue com a minha vida, cuidar da minha filha e fazer o meu trabalho. – Por falar nisso, o que você faz? A pergunta a pegou de surpresa e como sempre fazia, respondeu: Sou aeromoça. Björn concordou. Conheço várias aeromoças. Como é excitante! - Ela zombou, fazendo-o sorrir. Qual a empresa que você trabalha? Air Europa. - disse rapidamente, lembrando do flerte de Fraser. Que idiomas você fala? Inglês, espanhol, alemão e um pouco de italiano. Björn concordou e voltou à carga. Você gostava que Mike fosse militar? Mel sorriu e se calando já que ela também era, não respondeu e perguntou por sua vez: Não gosta do exército? Björn balançou a cabeça. Absolutamente nada. Por quê?

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Eu acho que deve haver algo de louco para, nos tempos que hoje, pertencer ao exército. E para não mencionar o Exército dos EUA, que normalmente é colocado em todos os conflitos do presente e do futuro. Seu negativismo ante os militares americanos lhe tocou fundo e novamente perguntou: Mas, vamos ver, o que você tem contra os americanos? Eu não gosto. Eles se acham e são arrogantes. Esse comentário a incomodava, mas parou e não falou que pensava. Vamos, me diga! - Ela disse, mas vendo como ele a olhava, sorriu e acrescentou: - As mulheres militares não parecem sexys? Não. Por quê? Porque eu não gosto de nada que tenha a ver com o exército. Já falei - E tentando mudar a conversa, ele disse - Certamente, vestida de aeromoça você deve ser muito sexy. Outro dia, traga seu uniforme. Eu adoraria arrancá-lo. Mel riu, mas pensou sobre o que ele tinha dito. Ficou claro que por sua condição de militar americana, nunca teria nada mais do que o sexo entre eles e, embora de certa forma ela gostava disto, uma parte dela quebrou, o que estava acontecendo? Björn, alheio ao que pensava, para redirecionar o assunto para o que ele queria, ele pediu: É também por Mike que não quer me beijar? Mel assentiu. Desde sua morte não tinha beijado um homem. Você foi o primeiro. Björn colocou a mão na coxa dela e apertou. Mmmm... Eu gosto de saber disto. Sem medo, ele a beijou e quando eles se separaram, ela murmurou: Muitas coisas na minha vida têm a ver com Mike. - Inclusive a música? - Assustada com a pergunta, estava prestes a responder quando Björn acrescentou: - Mike gostava de Bon Jovi? Para ele Bon Jovi era o melhor! Björn concordou. Cada resposta sua explicava melhor seu comportamento e essa última revelação a fez entender por que ela sempre ouvia essa banda

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quando ia para o clube. Isto a aproximava dele. A Mike. Mas ansioso para fazêla esquecer e se concentrar apenas nele, disse: Mel, a vida continua para os vivos. Você deve dançar, cantar, beijar, viver, sorrir, gozar. Já tem uma filha que não pode ser privada de ver sua mãe feliz. Além disso, eu tenho certeza que Mike gostaria que você fizesse, não é? Ela fechou os olhos. Quantas vezes ela ouviu isso? Ela acenou com a cabeça. Lembrou-se dos momentos em que, abraçada a Mike, tinha dançado a música Always, de Bon Jovi. Que era a sua canção e foi até que ele morreu. Mas ela não estava morta e lembrando da carta que tantas vezes tinha lido na solidão, se levantou e disposta a dar um passo a frente com o homem que estava ante ela, falou determinada: Você está certo. Isto tem de mudar. E desculpe, mas você vai ser a minha primeira vítima. Vítima? Mel assentiu, tomando-o pela mão, perguntou: Qual é o seu nome? Hoffmann. Björn Hoffmann. Sorrindo, ela cravou os impressionantes olhos azuis nele e disse: Senhor Hoffmann, quer ser o primeiro a dançar comigo alguma bela canção de amor? Qual é o seu sobrenome? - Björn pediu ao não se lembrar. Mel estava tentada a dizer a verdade. O nome dela era Melanie Parker, mas finalmente disse: Muñiz. Melanie Muniz. Senhorita Muñiz, ficarei encantado em dançar a música que você quiser disse sorrindo com cavalheirismo, enquanto pegava a mão dela. Depois de ambos soltarem gargalhadas, Björn a pegou nos braços, levou-a para o quarto novamente e perguntou, deixando-a no chão: São onze horas da manhã e considerando que este é um momento especial em sua vida, em que estou feliz por ser sua vítima, diga- me que música quer dançar e colocarei.

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Bloqueada pelos sentimentos que lutaram para sair dela, Mel olhou para ele. Eu não sei. Que tal a próxima música que tocar no seu CD? De repente, ouviram os primeiros acordes de um piano. Sem hesitação, aproximou-se Björn e, passando os braços em volta de seu pescoço, ela murmurou: Esta pode ser uma boa música. Ele a abraçou. Ele não disse nada, mas Bruno Mars e, especialmente, aquela música lhe agradava muito. Same bed but it feels just a little big bigger now. Our song on the radio but it don’t sound the same. When our friends talk about you, all it does is just tear me down. ‘Cause my heart breaks a little when I hear your name. It all just sounds like «Oooh»... Mmm, too young, too dumb to realize. That I should’ve bought you flowers. Mesma cama, mas se sente um pouco grande maior agora . Nossa música no rádio, mas ele não parece o mesmo. Quando nossos amigos falam de você, tudo que ele faz é só me derrubar . Porque meu coração quebra um pouco quando eu ouço seu nome. Tudo soa como ' Oooh ' ... Mmm, muito jovem, burro demais para perceber. Que eu deveria te comprar flores.

Ele beijou seu pescoço enquanto se movia no ritmo da música e sentia como ela tremia. A música falava de um homem que tinha perdido a garota que ele queria, por pensar só em si mesmo. Ele lamentou não ter dançado mais com ela, de não ter comprado flores, de não tê-la levado mais às festas, de não tê-la mimado como ela merecia, e só pedia que o homem que a quisesse a fizesse feliz como ele não soube fazer. Sem imaginar, nesse momento Mike estava mais perto dela do que nunca, e isto lhe apertou o coração.

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My pride, mi ego, my needs and my selfish ways. Caused a good strong woman like you to walk out me life. Now I never, never get to clean up the mess I made... Ooh... Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meus caminhos egoístas. Causou a uma boa mulher forte como você a sair da minha vida. Agora eu nunca, nunca chegar a limpar a bagunça que eu fiz ... Ooh ...

Preocupado com os olhos vidrados dela e sem soltá-la, Björn colocou a boca em seu ouvido e disse: Você está bem? Mel assentiu e engoliu o nó de emoção que aquela música estava provocando. Era como se Mike estivesse se despedindo dela através desta música e lhe exigia que refizesse sua vida como havia pedido em sua última carta. Enquanto dançavam, Björn não podia parar de olhá-la. Quero que saiba que eu amo esta música, e de agora em diante, sempre que ouvi-la certamente eu me lembrarei de você - ele sussurrou. Que música é? - Ela perguntou em voz baixa. When I Was a Your Man (Quando eu era o seu homem), de Bruno Mars. Enquanto durou a música, ele não a soltou. Dançou com ela e quando a música terminou, Mel olhou para ele e disse: Que música mais bonita. Talvez a letra seja um pouco triste, não acha? Mel acenou com a cabeça. Com o que eu vou te dizer, pensará que estou ainda mais louca, mas eu sou uma pessoa que acredita muito em sinais e esta música, neste momento e com esta letra, me faz pensar que Mike a colocou no meu caminho para me dizer adeus.

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Houve um silêncio tenso em que Björn não sabia o que dizer. Finalmente, para tentar fazê-la sorrir, sussurrou algo que dizia a música: Eu prometo lhe comprar flores. Divertida, Mel sorriu. Não há necessidade. Encantado ao senti-la tão receptiva, beijou a ponta do nariz. - Você não gosta de flores? - Björn se surpreendeu enquanto outra música começou a tocar. Nunca alguém me presenteou. Ele olhou surpreso e perguntou: Nunca lhe foi dado flores? Não tenho sido uma garota que eu gosta de flores ou coisas delicadas - ela brincou - Embora na minha época cachorra punk me presenteavam com sementes de cânhamo para plantar maconha. Se isso pode ser considerado flores... então valeu! Espantado, se afastou, e Mel com uma risada, pediu: Pare de me olhar assim. Plantou maconha? Nãoooooooooooo. O rosto de Björn era um poema e, omitindo que alguma vez já tenha fumado, Mel levantou a sua voz como faz no exército e disse em voz de comando: - Beije-me agora! A suas ordens - ele zombou, antes de devorar seus lábios apaixonadamente. Quando suas bocas se separaram, ela, atordoada murmurou: Obrigada. Por quê? Por não ser o estúpido, idiota e insuportável que pensava que fosse. Vamos... então, obrigado também. - E ao ver como ela olhava, ele acrescentou: - Por não ser a louca Ironwoman que eu pensava que fosse. Embora agora que eu fiquei sabendo que era uma cachorra punk, não sei o que pensar de você. Ei, todos nós temos um passado - zombou divertida. Ambos caíram na gargalhada. Mel olhou para o relógio e disse:

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Eu nunca tinha tido uma aventura sexual com um quase desconhecido, a esta hora da manhã. Eu estou contente que eu sou o primeiro. Eles riram novamente e quando ela se virou para olhar para o relógio, ele perguntou: O que você está olhando? Dentro de três horas e trinta minutos eu tenho que ir pegar Samantha. Tranquila..., estará lá. Você promete? Björn, ciente do magnetismo do seu sorriso, olhou-a de cima e disse com voz rouca: Eu prometo. Beijos... Excitação... Toques... Tudo começou de novo e Mel, ansiosa para se divertir, decidiu mudar o rumo do momento e perguntou: Você se importa se eu mudar a música? Ele sorriu e a desafiou com o olhar. Bon Jovi não! - Esclareceu. Mel acenou. Com o que lhe tinha confessado, entendeu perfeitamente que ele se recusou a ouvir essa música. Eu prometo - ela sussurrou com uma piscadela. Punk tampouco. Colocando a mão sobre o coração, Mel disse : Mas Sex Pistols e The Ramones são muito bons. Não para esse momento comigo. Vamossssss – tentou convencer divertida. E quando ela se dirigia para a cozinha, Björn perguntou: Mas, onde está a música? Eu carrego na minha bolsa um mp3, posso colocar? É claro, linda, mas você sabe... Nem punk, nem Bon Jovi... Eu sei, chatinho!

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Ele riu. Mel saiu do quarto e foi para a cozinha. Ali achou sua bolsa sobre o balcão, abriu e tirou o que ela queria. Logo, voltou para o quarto e, após ligar o aparelho de som, ela disse, colocando a calcinha, os sapatos de salto e abotoando os botões da camisa que ele a tinha colocado: Sente-se na cama e coloque um preservativo. Como? Que sente-se na cama e coloque um preservativo. - Não... não... não... eu não funcionou assim, linda. Deite-se na cama e tire o que você está vestindo. Mas, onde você vai? Erguendo a voz, como faz com os seus homens, Mel respondeu: Eh... eh... eh.. , cale-se, amiguinho. Não fale assim ou... Mas ele não podia dizer mais. Ela deu um empurrão e o sentou onde ela queria, e olhando com superioridade, acrescentou, enquanto pegava uma gravata do armário aberto: Ponha um preservativo agora! Olha você está mandona. Eu gosto de mandar - zombou. - Ah, a propósito, agora olhe, observe e desfrute. Não me toque e espero que você goste do seu presente. Meu presente? Você gosta de strip-tease? Björn riu e, olhando para ela, perguntou: É sério que vai me dar um? Depois da minha época cachorra punk, logo eu tive outra, que foi as aulas de striptease. - E ao ver como ele olhava, esclareceu: - Aprendi em uma academia, maldoso. Vamos... não para de me surpreender. Mel soltou uma gargalhada. Fazia um longo tempo que não praticava, mas tinha certeza de que seria capaz, e olhando-o, encantadora, sussurrou: Você sabe que a palavra “strip” significa "despir" e “tease” “excitar"? - Ele concordou e ela acrescentou: Agora, seja bom e não me toque, a menos que eu peça para você. Esta é uma parte importante do espetáculo, certo?

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Eu prometo ser muito bom, mas uma vez que termine, muito... muito mau. Uau, isto promete! - Björn, encantado ao vê-la tão entregue, fez o que ela pediu e quando o preservativo foi colocado onde devia, a olhou com sensualidade e desafiou: Surpreenda-me! Então, Mel apertou o controle do aparelho de som e de repente a música Bad to the Bone do ZZ Top começou a tocar quando ela pegou uma cadeira e arrastou até à frente dele. Björn encantado aplaudiu e assobiou, com cara de mau. Isso ia lhe encantar. Com uma sensualidade que lhe ressecou a boca em segundos, ela começou a mover-se no ritmo da música. Alucinado... Espantado ... E enlouquecido... viu ela se contorcer enquanto a música tocava. Bad to the bone Bad to the bone B-B-B-B-Bad to the bone B-B-B-B-Bad to the boné Ele não conseguia tirar os olhos dela. Vestida apenas com a camisa e gravata, estava fazendo o melhor striptease que ele tinha visto em sua vida. Ele não parou de olhar em seus olhos por um segundo, enquanto lançava mensagens ardentes sem abrir a boca. Os movimentos de Mel eram lentos, precisos e sensuais, e o pênis de Björn tremia e exigia estar dentro dela. Como uma verdadeira profissional, ela se tocou, passou as mãos pelas zonas do corpo que ela queria que ele olhasse, e conseguiu. Não havia mais para ver ante a entrega total dele e seu gesto excitante. Depois de alguns minutos, ela começou a desatar o nó da gravata e de uma vez a tirou, levantou a camisa e amarrou na cintura. Continuou sua dança sensual na cadeira. Se sentou, se levantou. Mexeu os quadris e começou a tirar a camisa.

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Como uma menina má, levantou-a para mostrar com malícia o tentador monte de Vênus sob sua calcinha. Uma vez que baixou a camisa desabotoou o último botão enquanto brincava com o prazer que isso causava nele e prolongava o momento. Quando a roupa escorregou de seus ombros, Björn sorriu e como um lobo faminto a olhou enquanto dançava para ele e, a tatuagem em suas costas parecia mover-se ao ritmo da música. Com sensualidade, Mel bagunçou seu cabelo, tocou sua boca, lambeu o dedo, tirou a calcinha e jogou para Björn. Quando tirou a gravata da cintura, passou entre as pernas, pelo traseiro, pelos seios e, em seguida, aproximando-se com sensualidade, passou nele pelo pescoço, enquanto sussurrava com uma ousadia que o deixou louco: Eu vou te foder como ninguém já fodeu, baby. Espero que sim, baby... Eu disse a você que eu sou boa e eu vou mostrar que eu sou a melhor. Afastando uns passos de distância, fechou os olhos e continuou dançando, disposta a tentá-lo ao máximo. Björn não conseguia tirar os olhos dela. Quente. Assim se sentia a cada segundo que passava. Os seios de Mel saltavam para dançar e, ao ver como ele olhava com ardor, tocou os mamilos e os endureceu. Björn engoliu a saliva. Ela e sua dancinha estavam deixandoo a mil. Ele amava a sensualidade de seus movimentos bruscos e quando a música terminou, Mel sorriu, sentou-se em suas pernas e esfregou os peitos em seu rosto: Surpreendido? Ele acenou com a cabeça e ela agarrou seu cabelo, jogou para trás e murmurou, sugando-lhe o queixo, antes de enfiar a língua em sua boca. Me alegra. E agora vou te fazer meu, certo? Um beijo carregado de erotismo deixou os dois com os cabelos em pé e quando suas bocas se separaram, Björn murmurou: Me agrada um montão quando você é tão má. Ah, é mesmo? Sim... mas deixe-me dizer que... Mas ele não podia dizer mais.

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Eu mudei de idéia - Mel deitou ao lado dele. Faça com sua língua, o que me fez esta noite na jacuzzi - Mel exigiu. - Eu não posso esperar para sentir isso de novo. Björn sorriu. Ele estava disposto a fazer tudo, absolutamente tudo o que Mel pedisse. E colocando-se sobre ela, sussurrou: Outro dia, comprarei chocolate para passar em você. Mel sorriu e Björn colocou sua boca quente em sua vagina. Mordiscou os lábios e quando chegou ao clitóris, aumentou o ritmo. Ele lambeu de cima abaixo, em círculos, e deu ligeiros golpes com a língua que a fez gritar de prazer. Você tem um clitóris muito... muito brincalhão. Continue..., continue, me encanta que brinque com ele. Não pare – Suplicou Mel. Depois de vários gemidos escandalosos, e ao ver como ela se contorcia de prazer na cama, Björn tocou o púbis, depilado em forma de coração, e disse: Me encanta o morango que você fez. Não é um morango... é um coração – ela suspirou, ao entender o que ele quis dizer. Para mim, tem forma de morango e me encanta. Você tem cheiro de morangos. Sabe o morango... — Perfeito - disse ela enlouquecida. Coma meu morango novamente como você fez há poucos segundos. Vendo-a tão entregue e com a respiração pesada, sorriu e murmurou, disposto a fazer o que ela queria: Às suas ordens, minha sargento. Tenente... se você não se importa. A boca de Björn virou-se para pousar onde ela exigia, e Mel se arqueou. Pernas abertas para ele, gemeu quando sentiu que ele mordeu o parte interna de suas coxas e, depois de alguns beijos sensuais, voltou para o clitóris. - Sim... Ah, sim... Mais... mais... Ele deu vários toques com a ponta da língua no inchado e úmido clitóris e, em seguida, sugou. Ela gritou, segurando os lençóis, enquanto suas pernas tremiam e levantava a pélvis ao sentir um orgasmo maravilhoso. Encantado com a sua reação ao morder o monte de vênus, perguntou:

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Não trouxe em sua bolsa um vibrador para o seu precioso botão do prazer. Tomando ar após o estupendo orgasmo, Mel zombou com diversão: Não costumo sair de casa com ele. Mas tenho no meu quarto. Não tenho tempo para ir até lá. Nem eu de que vá. Björn sorriu, e beijando novamente o monte de vênus, murmurou: Você é deliciosa e me encanta. Ao ouvir, e quente que estava, Mel levantou a cabeça e sussurrou: Se você não meter a sua língua onde tinha antes e fazer o que estava fazendo, eu juro que vou matá-lo. Björn riu e fez o que ela pediu. Ele abriu com os dedos os lábios e mais uma vez brincou com seu clitóris inchado. Sugou. Lambeu. Mordiscou, rasgando ondas de prazer. Mel estremeceu, se convulsionou quando seus fluídos inundaram sua vagina e gozou novamente, Björn se deitou sobre ela a penetrou. Sim... linda... Assim quero ter você. Mel suspirou. Björn era um excelente amante. A tinha levado ao clímax duas vezes nos últimos minutos só possuindo-a com a boca. Por isto, colheu forças e sussurrou: Não... lindo... Assim eu quero ter você. Um movimento seco dela fez ele perder o equilíbrio e, segundos depois, Mel estava em cima e, trazendo sua boca para a dele, sussurrou depois de beijar: Sabe o sexo... - E ao ver que Björn queria protestar, acrescentou: - Não, querido, não... Agora sou eu que dou as ordens, mando e lhe arranco suspiros de prazer. E movendo os quadris para frente, sussurrou: Abra a boca e me dê sua língua. Ele, excitado com o que ela dizia, fez, e quando ela pegou, deu um empurrão com os quadris, Björn gemeu e estremeceu enquanto com delicadeza Mel o mordia. Surpreso pelo que ela tinha feito, tentou se mover quando Mel, apertando as coxas, o imobilizou, moveu seus quadris com força e ele engasgou novamente enlouquecido. Desta vez mais forte. Mais rouco. Ao ouvir, a jovem sorriu e, olhando para ele, perguntou: Gosta? Sim...

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Eu disse que era boa. Excitado como um louco, assentiu. Sim, linda... você é. Mel sorriu e, tentado-o, perguntou: Quer mais? Sim - ele pediu, enquanto imaginava como a tatuagem se movia em suas costas. Quanto mais? Tudo o que você quiser me dar - murmurou em um tom baixo, extremamente excitado. Mel assentiu. E controlando a situação, passou a boca por seu pescoço e ele pediu: Não se mova. Você está proibido de se mover. Eu não sei se eu posso. Pode - respondeu olhando em seus olhos, e como uma tigresa, ela sussurrou: - Só eu me moverei, e se você se mover, eu vou parar. - Björn sorriu e ela pediu: - Me dê suas mãos. Vou colocar sobre a cabeça. Eu quero seus suspiros me avisem o quanto você gosta do que faço. Entendido? Sim... Excitado, se deixou levar pelo momento e se abandonou com aquela mulher, enquanto a música espanhola, que não conhecia tocava. Mel agarrou suas mãos e como uma deusa se movia sobre ele. Primeiro de cima para baixo e, depois de frente para trás, com movimentos sinuosos e perturbadores. Björn, enlouquecido com a situação, implorou para não parar. Ele queria se mover, mas cada vez que tentava, ela parava, enlouquecendo-o. De onde tirava aquela força? Continue, Mel... continue. Ela sorriu e, depois de morder os lábios, sussurrou: Não se mova e goze para mim. Os movimentos dela e a sua exigência o fizeram perder a razão. Nunca uma mulher havia pedido para ele gozar assim. E, pela primeira vez em muito tempo, Björn aproveitou do sexo sem brinquedos sexuais, sem se

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mover, sem chicotes ou trios. Apenas uma mulher incrível sobre ele deixando-o louco. Ele fechou os olhos e, quando não pode mais, se arqueou e teve um orgasmo maravilhoso que fez tremer sobre a cama enquanto a vagina dela o sugava e Mel se arqueava em cima dele e se deixava levar pela paixão. Exausta com o esforço, mas feliz com o resultado, se deixou cair sobre o corpo musculoso de Björn. Ela sentiu que seus braços a pressionavam contra ele e, sorriu ao ouvir: — Deus, baby... , você é fantástica. Seu ataque tinha sido colossal. Inacreditável. E desejou mais dela... muito mais.

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Capítulo Dezoito Os seus encontros furtivos converteram-se em algo habitual para eles e no dia que um mensageiro levou um precioso ramo de rosas vermelhas à casa de Mel, esta não parou de sorrir, durante horas, depois de ler:

“Se quando te ver, você não fumar, prometo oferecer muitas mais.” James Bond. O certo é que quando estava com ele à ânsia de nicotina desaparecia. Björn a preenchia de tal maneira que não sofria pela ausência de tabaco. Já não só se viam as terças e quintas e terminavam na casa dele. Agora até se enviavam mensagens ao celular e sempre que o trabalho de ambos permitia, se encontravam. O que Björn não sabia era o verdadeiro trabalho dela e Mel decidiu se calar. O que nunca fazia era convidá-lo para sua casa. Ali estava a sua filha e tinha claro que, onde estivesse a sua filha não entrava um homem. Aliás, no momento em que viesse a sua pequena casa a descobriria. Saberia que era militar. Demasiadas lembranças ao seu redor que não estava disposta a tirar. Mel estava numa nuvem, desde que tinha começado aquela história estranha com Björn, apenas pensava em Mike e sorria mais. Numa chuvosa manhã, depois de falar com Neill e este lhe confirmar que não tinha recebido ordens para se mobilizar, desligou o telefone, que em seguida voltou a tocar. O que esqueceu chato? Já não falou comigo por mais de meia hora? Björn, a ouvindo, rapidamente perguntou: Quem é chato e com quem falava por mais de meia hora? Mel soltou uma gargalhada e respondeu: Com um colega de trabalho.

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Um comissário? Sim. – Respondeu ela divertida ao imaginar Neill de comissário. E o que queria? E o que isso lhe interessa? Björn soltou uma gargalhada. O encantava o seu descaramento ao lhe responder, ainda que cada vez ficasse com mais vontade de saber sobre ela. Algo que Mel não lhe permitia. Mas não querendo arruinar o momento, perguntou: Tem que voar? Não. No momento não. E que tal ir até sua casa, você coloca o uniforme de aeromoça e eu o arranco com os dentes? Ela soltou uma gargalhada e respondeu: Com o traje de trabalho não se brinca. Por isso, não! Nem sequer sonhe. Björn sorriu e perguntou: Já comeu? Não. Perfeito. Em dez minutos passo para lhe pegar. Está bem Quando Björn chegou, ela já o esperava na rua, debaixo do guarda-chuva. Chovia muito. Do carro a viu cruzando a calçada e sorriu ao ver a sua aparência natural. Nada de saltos. Nada de maquiagem exagerada. Simplesmente vestida com um jeans preto, camisa verde e umas botas de cano alto sem salto, estava espetacular. Depois de pegá-la a levou num restaurante perto. Entre risos e brincadeiras pediram a comida. Tudo entre eles tinha mudado de uma maneira incrível e desfrutavam o máximo possível do tempo que passavam juntos. Tenho uma coisa para você. Para mim? – perguntou Mel. Sim. E por quê? Porque é quinta-feira e gosto das quintas-feiras. – Riu.

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Deslocada, perguntou: Comprou algo para mim? Sim. Vi e lembrei-me de você. Ela, abrindo muito os olhos levou as mãos ao rosto e com humor, exclamou: Não me diga que me comprou um Aston Martin como o seu. Deus, que coisa! Asseguro que era o que eu queria. Vivam as quintas! Björn soltou uma gargalhada. Mel era incrível. O seu humor tinha suavizado muito e já nunca discutiam. Tinham passado de brigar como cão e gato para ter uma relação estupenda, mas que ninguém conhecia. Ela era carinhosa, doce, atenta e ele gostava disso. Encantava-o. Sem responder, deixou diante dela uma caixinha vermelha de seda. Mel a olhou curiosa e Björn, ao ver que não se movia, disse: O Aston Martin deixei para a outra quinta, mas acho que pode gostar do que está dentro dessa caixinha. Ela sorriu e ele insistiu: Vamos, abra! Garanto que não morde. Sobrecarregada, o olhou. Nunca um homem, nem sequer Mike, lhe tinha oferecido nada que coubesse numa pequena caixa forrada de seda vermelha. Encantada, apanhou-a e quando abriu e viu o que havia no seu interior, murmurou: Foda-sssssssssssse… Que forte! Björn sorriu. Desde sempre, as mulheres que conhecia e às que alguma vez ofereceu algo, nunca tinham tido essa reação. Mas Mel era Mel e uma das coisas que mais gostava nela era a sua naturalidade. No dia anterior tinha acompanhado o seu amigo Eric para comprar uma joia para a sua mulher e quando viu aquele cordão representando um morango banhado em chocolate, não pode resistir e o comprou. Boquiaberta por aquele presente que tanto significava para eles, Mel levantou o olhar e murmurou: É lindo… Gosta do seu pingente?

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Me encanta… De verdade. Muito… Muito obrigada… É… É... Mas não tenho nada para você. Björn se levantando do assento, apanhou o cordão que ela tinha nas mãos e, depois de pôr ao redor do seu pescoço, disse: Eu já tenho você. E mais, o comprei para que sempre sinta o morango no teu pescoço e lembre-se de mim. Sem palavras, Mel tocou a bonita e delicada joia que Björn lhe tinha posto, enquanto ele se sentava. Durante uns segundos e em silêncio se olharam nos olhos. Ela pensava como lhe agradecer o presente, e quando lhe ocorreu, sorriu. Quando chegaram à sobremesa, entrou no restaurante um rapaz com uma cesta cheia de rosas. Uma rosa para a dama? Mel adiantou-se a Björn e indicou: Dê uma ao cavalheiro, por favor. Atônito, Björn apanhou a flor que o rapaz lhe entregava enquanto ela pagava. É para você – sussurrou divertida, quando ficaram sozinhos. Confuso a olhou. Uma rosa para ele? Mel, ao ver a sua expressão, perguntou: Não gosta? Claro que gosto. Mas até o momento era eu o… Pois isso acabou – o cortou - Hoje eu ofereço a rosa a você, como você oferece flores a mim. Não acredita na igualdade entre os sexos? Björn aproximou a rosa do nariz e a cheirou. O seu aroma era maravilhoso, ainda que não tão espetacular como o da mulher que tinha diante dele e então ela disse o convencendo: Você é encantador, Björn. Espero que algum dia conheça essa pessoa especial que saiba te fazer tão feliz como merece. Espantado pelas suas palavras, não soube o que responder. Mel se deu conta disso e disposta a mudar de tema, disse: Sabe? O quê? – Sussurrou ele, deixando a rosa sobre o guardanapo.

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Judith telefonou-me esta manhã. Convidou-me para ir a sua casa no Sábado para comer o seu famoso cozido madrileno, mas lhe disse que não irei. Björn protestou ao lhe ouvir. Ah, não. Eu irei e quero que vá. Pois lamento, mas não. Então Mel, não me irrite. Porque não vai? Cravando o seu olhar nele, pensou no que dizer. Naquele dia era o aniversário dela e Mike, tentando não mentir, sussurrou: Tenho coisas para fazer. Que coisas? Sem dar o braço a torcer, respondeu: Coisas e ponto. A sua teimosia em certas ocasiões desconcertava Björn e essa era uma dessas vezes. No final, segurando-lhe o queixo, murmurou: Me encantaria que fosse. Por favor… Björn te disse que tenho coisas para fazer. Além disso, acho que vai disfarçar muito mal e Judith nos descobrirá. Não se cansava de olhá-la. Adorava aqueles olhos azuis e descarados. Aquele corte de cabelo. Aquela boca preciosa e a independência que ela demonstrava. Mel era uma mulher pouco comum e encantava a Björn e o valorizava como nunca pensou que valorizaria. Até tinha deixado de lado suas visitas sozinho ao Sensations. Gostava de ir com ela e não com as suas antigas acompanhantes. Depois de passear com deleite os seus dedos pelo seu queixo, afirmou: Tranquila. Saberei disfarçar. Voltarei a ser contigo o tipo mau de sempre. Tem certeza? Prometo. Serei mau, muito mau! Ambos riram e ela acrescentou, tocando o morango que pendia do seu pescoço: Não quero que ninguém saiba nada. O nosso relacionamento é o que é e quanto menos gente souber, melhor, por que…

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Um estrondo soou e os cristais do local tremeram. Sobressaltados, olharam para fora e com o coração na mão, viram dois carros batidos, um deles capotado. Um acidente! Sem pensar, Mel saiu para a rua seguida por Björn e com a ajuda de outras pessoas, tiraram a família que estava no primeiro carro. Logo, o quatro por quatro soltou uma fumaça. Fogo no motor e todo mundo fugiu apavorado. Aquilo ia explodir. Chovia muito, mas o fogo ardia com força. Björn olhou ao seu redor à procura de Mel e ficou sem fala quando a viu em cima do quatro por quatro tentando abrir a porta. Soltou o homem que sustentava e correu até ela gritando: Está louca? Tem uma mulher aqui. Aquele veículo podia ir pelos ares e Björn gritou: Desce agora mesmo! Não está vendo o fogo? Encharcada pela chuva, Mel olhou e sem lhe dar atenção, disse: A porta emperrou. Rápido. Me dê algo para quebrar o vidro. Mel… Desce imediatamente. O carro pode explodir. Sem um pingo de medo, ela o olhou e ordenou chateada: Eu disse para me dar algo que possa quebrar a porra do vidro. Ficou louca? Neste carro há uma mulher e daqui não saio sem a tirar. – E ao ver que um homem se aproximava correndo com um extintor, acrescentou Björn: - Me dê esse extintor. Ele tirou o extintor do homem e depois de subir no carro com ela, disse: Se nos acontecer algo, eu te mato. Está bem – respondeu Mel - Agora quebre o vidro. Eu entrarei no veículo e te passo a mulher. Com força, Björn quebrou a janela do veículo e ela sem hesitar se meteu para dentro. Instantes depois, ela apanhava a mulher que histérica, gritava: - O meu filho!... Meu filho!

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Ambos olharam, mas não viram nada. Mas, com certeza, tinha de haver uma criança - A mulher não parava de gritar. Leve-a – gritou Mel - Eu procurarei a criança. Mel… Vai, porra… Tire-a daqui. Desesperado e encharcado pela chuva ele gritou, com a mulher nos braços: Mel, pelo amor de Deus, o carro vai explodir! David… O meu filho está no carro! Oh, Deus, meu filho! Tirem o meu filho – gritou a mulher, histérica. Já vou encontrar. Tranquila. Mel… - gritou Björn. Fora daqui! – Ordenou ela. Com a mulher nos braços, ele desceu do quatro por quatro e correu para o restaurante para deixá-la e voltar para buscar Mel. Mas apenas deixou a acidentada no chão, se ouviu um estouro e todo o mundo a sua volta gritou. Com o rosto retorcido, saiu à procura de Mel e viu o carro envolto em chamas. A mulher foi atrás dele e, fora de si, ao ver o veículo em chamas começou a gritar o nome do seu filho. Björn começou a tremer. O espetáculo era horrível. Dantesco. Onde estava Mel? A angústia se apoderou dele. Gritou o seu nome com a mesma força com que a mulher gritava o nome do seu filho e logo a viu aparecer por trás de uns carros com a criança nos braços. Correu até ela e a abraçou. Mel tremia, mas sem o olhar foi até onde a mãe chorava histérica e lhe deixando o menino, lhe comunicou: - David está bem… Foi arremessado pelo vidro, mas está bem. A mulher abraçou o seu filho e instintivamente a abraçou também, enquanto lhe agradecia e não parava de chorar. Björn, sobrecarregado e emocionado pela cena, as observava sem saber que fazer ou dizer. O caos na rua era tremendo. Ambulância. Bombeiros. As pessoas estavam desesperadas e vários médicos atendiam os feridos. Björn se empenhou em que um também examinasse Mel. Ela estava bem, exceto por uns cortes superficiais

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no rosto e nos braços. Ele quis levá-la ao hospital, mas ela não quis. Não era pra tanto. Olhava-o com um sorriso nos lábios, mas Björn não sorria. Limitava-se a observá-la. Quando o médico terminou com ela, saiu e Mel olhando para ele, disse: Muda essa cara, homem. Salvamos uma mãe e o seu filho. Fique feliz. Björn tentou, mas não podia esquecer a angústia que se tinha instalado no peito com o ocorrido. Tudo tinha acabado bem, mas e se não tivesse sido assim? Poderia ter acontecido algo com você. Mas não aconteceu nada – replicou ela, olhando. Mel, você não teve medo? Aquilo para ela não tinha sido nada excepcional e sem deixar de o olhar, murmurou: Não. Assombrado pela sua força, a abraçou e acrescentou: Deus, que susto! Pensei que tinha acontecido alguma coisa com você. Sou a noiva de Thor, não lembra? Mas se me colocar um curativo de princesas e me disser isso de… Tachán... chán... chán! A dor desaparecerá, me fará bem. Björn sorriu. Definitivamente, Mel era incrível. Beijou-a com vontade e com desespero, murmurou: É mais louca do que eu pensava… Muito mais. Eu diria: “Eu te disse!”, mas na realidade não te disse. Abrindo o bolso, tirou o pequeno pacote de cigarro, mas rapidamente Björn o tirou, dizendo: Creio que já teve fumaça suficiente por hoje, não acha? Ambos sorriram e agarrando-o pelo braço Mel disse, tirandolhe o pacote e metendo no seu bolso: Tenho que ir buscar Sami, mas com esta pinta… Eu vou… - Você? Björn a olhou com expressão indecifrável e acrescentou:

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Ligue para a creche e dê os meus dados. Eu a apanharei enquanto você espera no carro. Depois vamos a minha casa onde vai descansar e me deixar cuidar de você. Louca! Porque está totalmente louca! Mel soltou uma gargalhada. Realmente, que cuidassem dela seria bom. Desejava voltar para sua casa, mas concordou: Está bem. Passaremos antes pela minha casa para apanhar o que preciso, ainda que… Eu sei… Eu não posso subir. – Finalizou Björn. Quinze minutos mais tarde, enquanto Mel se lavava no impressionante banheiro de Björn tocou no seu pingente. Aquele presente tão íntimo entre eles, para ela significava uma barbaridade. Ninguém nunca lhe tinha oferecido um detalhe tão significativo. Todos a viam como uma garota dura. A tenente Parker. Não uma garota a que se ofereciam coisas bonitas, nem flores. E receber logo aquilo lhe chegou ao coração. Na sala Björn olhava para Samantha e tentava lhe dar um iogurte que a menina havia pedido. E se surpreendeu ao ver a sua vitalidade e o difícil que era conter aquela pequena. Quando acabou de lhe dar, deixou a embalagem sobre a bela mesa de vidro e disse apanhando um guardanapo: Fique quieta para que possa limpar você. Nãooooooooo. A menina voltou a se mexer e Björn a soltou. Não queria lhe magoar. Correu até uma estante e num tempo record vários livros voaram para o chão. Björn se aproximou dela e a repreendeu: - Não, Sami… Nisto não pode mexer. A pequena concordou e sem duvidar se dirigiu até o bonito televisor de plasma da sala, passou as mãos por toda a tela e depois, apanhou o controle que ficava de um lado e começou a tocar. A tv acendeu e Björn foi de novo até ela e tirando o controle, voltou a repreendê-la: Não, Sami… Nisto não pode mexer. Sem se importar com a cara dele, a pequena foi até a mesa onde Björn tinha deixado à embalagem do iogurte. Meteu a mão nele, sujou com o que restava e depois passou pela mesa de vidro.

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Nesse instante, Mel chegou à sala de jantar e comentou: Porra… O que aconteceu aqui? – E ao ver a sua filha, se dirigiu a ela: Sami, o que você fez? A menina a olhou levantou as sobrancelhas e perguntou: Não pode mexer? Björn sorriu ao ouvi-la. Aquela pequena era graciosíssima, e, tentando localizar o foco do mau cheiro, murmurou: Sim, Sami… Mexer, manchar e desenhar com o iogurte tudo o que quiser na mesa. A pequena, olhando a mãe, assentiu encantada: Sim, mexer. Björn riu e Mel, enrugando o nariz, exclamou: Vá pentelha. – E aproximando-se da sua filha, acrescentou: Sami, você fez cocô? A menina assentiu e ela olhando Björn, perguntou: Porque não mudou a fralda dela? Euuuuuuuuuuuu? – E alucinado olhou a pequena e perguntou: - É ela que cheira mal? Mel, divertida pela sua expressão, replicou: Ela não cheira mal. O que cheira assim é o que saiu pelo seu traseiro. Ainda é pequena e estou na fase de lhe tirar as fraldas. Por certo, sabe mudar fraldas? Não. Quer aprender? Björn deu um passo atrás e sentenciou: Definitivamente não. Não preciso saber isso. Como diria a minha mãe, o saber não ocupa lugar, tonto. – Debochou Mel. Divertida pegou a pequena, deitou-a no cadeirão e fez o que todas as mães fazem num abrir e fechar de olhos. Retirou os lenços húmidos, uma fralda e sem asco nem nojo deixou a sua filha limpa como uma prata brilhante, ante a cara de horror de Björn.

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Este se surpreendeu ao ver que nessa ocasião Mel falava com a sua filha em inglês, um inglês muito especial. Sami não fica louca com tantos idiomas? Mel soltou uma gargalhada e respondeu: Não. É pequena e aprende. Assim, quando vai a Astúrias sabe falar espanhol. Aqui utiliza o alemão e o inglês aprende porque… Porque é bom que o aprenda, não acha? Björn assentiu. Ela tinha razão: aprender as coisas desde pequeno era melhor que as aprender mais velho. Logo observou: Esse inglês que fala é muito americano, não é? Mel sorriu e respondeu rapidamente: Trabalhei para a American Airlines vários anos, deve ser isso. – E para desviar do tema lhe entregou a fralda e lhe ordenou – Joga no lixo. Por favor! Que nojo! Como pode sair isso desse pequeno traseiro? Mel soltou uma gargalhada. Isto não é nada, pínsipe... Asseguro-te que às vezes é pior. Horrorizado apanhou com dois dedos a fralda suja que ela lhe estendia e correu a atirá-lo no lixo. Nunca na sua vida se tinha encontrado numa situação igual. Quando entrou na sala de jantar, Mel deixava Sami no chão. Esta correu de novo até a mesa e apanhou a embalagem do iogurte, mas logo começou a chorar. Tinha-se cortado com a beira. O seu alarido horrorizou Björn. Como podia ter esse choro? Mel, depois de comprovar o ocorrido, limpou o dedo da sua filha e olhando o enorme homem que as observava sem saber o que fazer, cochichou: Tranquilo, se acalmará em seguida. Tirou da sua carteira um pacote de curativos de princesas e colocou uma em seu dedo. Ouça Sami a Bela Adormecida te curará magicamente e a dor passará. Tchán… Chán… Chan! Para não voltar mais. Já não dói? – Disse diante da cara de alucinado de Björn. A menina, ainda com os olhos cheios de lágrimas calou, olhou o dedo, assentiu e com um sorriso soltou: Pinsesasssssssssss.

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Dois minutos depois, corria de novo ao redor deles. Björn, para quem tudo aquilo era novo, sussurrou: Incrível. Pelo que vejo, tu de criança, nadica de nada, não é? – Observou divertida, e começou a rir. Ele assentiu. As crianças que mais perto tinham estado dele tinham sido Flynn, o pequeno Eric e o pequeno Glen, filho dos seus amigos Frida e Andrés, mas nunca tinha se ocupado deles. Sem parar de rir, Mel se aproximou de uma bolsa que tinha e disse para tentar apaziguar um pouco a sua filha enlouquecida: Carinho… Quer dar de comer a Peggy Sue? Siiiiiiiiiim! Björn, ao ver que Mel tirava da bolsa uma pequena jaula em cores se aproximou para olhar e, dando um passo atrás, gritou horrorizado: Santo Deus! O que foi? – perguntou ela. Meteste uma rata na minha casa? Um rata? Foda-se, Mel. Detesto os roedores. Mas Peggy Sue é preciosa. Olha como te observa. – Insistiu ela. Ele afastou-se mais da jaula. Não me mostre. Tira agora mesmo esse bicho da sala. – Murmurou. Atónita pela sua reação Mel disse: Tranquilo, Björn é Peggy Sue o hámster de Sami. Com a cara contraída ele olhou a jaula e ao ver o hamster branco, exclamou: Que bicho nojento! Peggy Sue é linda… E não nojenta, tonto. – O recriminou Sami. Mel, divertida, abriu a portinhola da jaula e, tirando o animal, perguntou: Queres pegar? É fofaaaa. – Afirmou Sami. Björn nunca gostou de roedores. Afasta essa rata de mim, se não quiser que a atire pelo vaso. – Ameaçou muito sério.

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Mas Peggy Sue é muito boa. — Insistiu Mel, divertida. Mas diversão não era o que Björn sentia nesse instante e sua cara para ela ficou claro o que ele pensava, lhe rogou: Faz-me o favor de meter esse bicho na sua jaula e o tirar da minha vista. Mel assim o fez. Meteu Peggy Sue no interior da sua bonita jaula colorida e fechou a porta. Depois deixou a jaula sobre a mesa para que Sami lhe desse de comer. Sem se aproximar delas Björn observou mãe e filha, sem entender como podiam gostar daquela rata branquíssima. Cinco minutos depois, Sami já tinha se cansado da sua mascote e começou a balançar no meio do bonito salão a bolsa da sua mãe. Ponissssssssssssssssss. Vamos cavaliiiiiinhoooo! – Gritou encantada ao pegar uns pequenos cavalinhos e começou a fazê-los trotar. Mel se levantou para deixar a jaula numa lateral da sala. Quando regressou Björn a olhou e perguntou, sem deixar de observar a pequena, que corria e gritava como uma louca: Isto é sempre assim? Ela sorriu e encolhendo os ombros, respondeu: É uma menina cheia de vitalidade e magia. As crianças são assim. O que esperava? Horas depois, depois do banho e do jantar, Mel conseguiu fazer Sami dormir. Quando a pequena caiu rendida, Björn lhe disse que a deitasse na cama do quarto ao lado do dele. Mel, que nunca tinha visto aquele quarto, assobiou. Era tão grande como o de Björn. Só um dos quartos era maior do que toda a sua casa. Uma vez que deitou a pequena sobre a cama a cobriu e Mel pôs almofadas ao redor e no chão. Ao ver como Björn a olhava, esclareceu: É pequena, move-se muito e você não tem barreiras antiquedas. Por isso é preciso evitar que caia da cama. E se cair, cairá em algo suave. Björn assentiu e sorriu e quando entraram no quarto dele a apanhou entre os seus braços e murmurou, enquanto contornava a porta: Meteste a rata no armário da entrada?

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Sim, chatinho… Mas se Peggy Sue ficar traumatizada por estar ali, será por tua culpa. Assumirei as consequências – murmurou ele, beijando-lhe o pescoço. Durante um tempo se beijaram em silêncio, até que Björn sussurrou: A tua filha deixou-me esgotado. Muito… muito esgotado? Ele soltou uma gargalhada e aproximando-se mais, sussurrou: - Tranquila. Ainda posso te esgotar. Mel riu e encantada se deixou despir. Ao passar as mãos pelo braço onde ela tinha se queimado no acidente, Björn beijou o curativo e murmurou: Louca. Muito… Mas agora continua a me esgotar. Oh, sim… Não duvides. Você e eu vamos brincar entendido? Sim. Trouxe os brinquedos que tem? Mel indicou um pequeno necessaire que tinha sobre a cama e Björn o abriu e sorriu. Ali havia coisas muito divertidas e, apanhando umas algemas recobertas de couro preto, disse: Mmmmm, menina… Isto me excita. Depois de colocá-las sem demora, tirou as calças do pijama que lhe tinha emprestado e quando estava totalmente nua da cintura para baixo e com a camisa aberta, apagou a luz para ficar às escuras. Disposto a esgotá-la, disse subindo na cama com ela: Fique de joelhos na cama e separe as pernas… Mais... Mais. Uma vez que ficaram como ele desejava lhe passou uma mão pela cintura e aproximando a boca à sua, murmurou: Não quero que se mova, entendeu? Mel assentiu, mas quando notou os dedos dele entre as suas pernas, se moveu e Björn dando-lhe um açoite com a sua mão livre, insistiu: Disse que não se mova. Não posso. - Se queixou ela, adaptando os seus olhos à escuridão. Esse protesto fez Björn sorrir e metendo um dedo no seu interior, anunciou: Quero te masturbar. O que acha?

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Com a sua boca contra a dele Mel abriu os lábios para dizer alto, mas as suas palavras não chegaram a sair, exceto um gemido. Björn sussurrou: Bem… Vejo que acha bom. Passa as tuas mãos ao redor do meu pescoço. Será mais cómodo para ti. Tira-me as algemas. Não… Nem sonhe! – E introduzindo dois dedos nela, sussurrou, dandolhe outro açoite no traseiro. - Vamos faz o que te peço. Desejosa daquele jogo, com as mãos unidas pelas algemas, fez o que ele lhe pedia enquanto sentia como o ritmo da pressão de Björn aumentava. Os seus dedos entravam e saíam do seu corpo enquanto com o polegar roçava o seu húmido e já inchado clitóris, e sussurrava sobre a sua boca. Não goze. Björn… Não sei se vou… Ordeno-te que não goze, entendeu Mel? As suas palavras, o seu olhar, o tom sibilante da sua voz e os enérgicos movimentos no centro do seu desejo a fizeram gemer e empapar a mão dele com os seus jogos. E quando ouviu a leve vibração do massageador para o clitóris, acreditou morrer. Agora vou brincar com o teu clitóris e não vai se mover. Björn… Não vai fechar as pernas e vai permitir que eu brinque e te masturbe, porque eu sou o que guia o jogo e o que manda neste instante, entendido? Mel assentiu, mas quando o massageador roçou o seu húmido clitóris, moveu-se. Björn retirou o aparelho e dando-lhe um açoite, advertiu: Se voltar a se mexer te imobilizarei com as algemas na cama. Björn… Não posso… Não posso não me mexer. Tens de fazer. – E sorrindo, acrescentou. - Quando muito, te permito gemer ao meu ouvido. Nada mais. De novo o aparelho se aproximou do seu umedecido clitóris e desta vez ela combateu o que sentia com um gemido e uma mordida no ombro dele. Isso mesmo… Morde-me, mas não te mexas. Joguemos com a fantasia. Fecha os olhos e imagina que mais dois homens e eu estamos contigo sobre a

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cama. Queremos te masturbar primeiro e depois te foder, mas até que não cumpras o que desejamos, não vamos fazer o que tu desejas. A fantasia, o que lhe dizia e o prazer imenso e ardente que lhe proporcionava aquele massageador a faziam tremer e quando acreditava que ia vir, Björn notava e o retirava. Ainda não… Ainda não. Apesar da obscuridade do quarto, ele pode ver no seu rosto o desfrute que aquilo lhe ocasionava. Sorria ao escutar os seus gemidos frustrados cada vez que diminuía a intensidade e não a deixava vir. Aguenta Mel… ainda não quero que venha. Quero que nos ofereças, a esses dois homens e a mim os teus gemidos, os teus gritos, os teus movimentos ao sentir que o orgasmo está chegando, mas não quero que venha… Ainda não. Algemada, excitada, enlouquecida, acalorada e com as mãos ao redor do pescoço dele, cravou os dedos na sua pele e rogou: Não posso… Deixa-me vir… Björn parou de novo. Beijou-a. Devorou os seus lábios, a sua língua, o seu fôlego e quando sentiu que o seu corpo deixava de tremer, sussurrou, colocando de novo ao massajador no centro do seu prazer: Não… Ainda não, preciosa… A tensão no corpo de Mel voltou a contraí-la. Tentava não se mover, mas era impossível. O seu corpo reagia aquele ataque e se apertava contra o massageador em busca de delirantes sensações. Gosto assim… Sim… Aperta-te contra mim. Ela o voltou a fazer, quando Björn murmurou: Outro dia farei que outro te masturbe para poder desfrutar a cem por cento das tuas expressões. O que achas? Sim… Sim… Ouviu-se um novo gemido dela e ele excitado falou de novo: Percebi que fica louca quando brinco com o teu clitóris, é assim? Sim… Oh, sim… Isso me faz recordar que tenho uma amiga, Diana, que adora os clitóris. As mulheres que estiveram com ela se vieram mil vezes do prazer que lhes proporciona com a sua língua e os seus estupendos movimentos. Parece-te boa

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ideia que outro dia te dispa para ela, te abra as pernas e lhe peça que te coma? Se você me permitir, te oferecerei. O massageador junto às palavras de Björn deixou Mel louca. Imaginar o que propunha era algo excitante. Desde a morte de Mike, nenhum homem tinha tido o poder de oferecê-la. Quando brincava, ela sozinha se oferecia a quem queria. E que um homem como aquele lhe estivesse a propor esse jogo a fez sussurrar: Vai me pagar… Juro, Björn. Claro que sim… Claro que vou te pagar… Não duvides. Com um sorriso que naquele momento a ela lhe pareceu cruel, ele parou o ritmo de novo e o seu corpo inteiro tremeu. Não a deixava chegar ao clímax e o olhando na obscuridade do quarto, resmungou: Vou te matar… Vou te matar. Björn soltou uma gargalhada e de novo subiu a potência do massageador. Não me respondeu, posso te oferecer a outros? Sim… Abrirei as tuas pernas e lhes darei acesso ao teu interior. Queres isso? Sim… Sim… Não para! Me deixa ser o dono do teu corpo? Sim… Sim… Enlouquecido pela entrega dela, apertava os dedos nas suas costas e deixava mais lento o massageador enquanto Mel suplicava. As suas bochechas enrubesceram, a sua respiração e o seu olhar lhe pediam aos gritos quando, tremendamente excitado, murmurou: Está muito úmida, algemada, excitada por tudo o que te disse e aberta para mim. Tanto que acredito que vou vir antes de ti. Mas tranquila, vou te proporcionar um maravilhoso orgasmo. Quero que te apoie em mim e diminua o teu grito me mordendo o ombro, de acordo? Mel assentiu e apoiando o seu queixo no ombro dele, notou como subia a potência do massageador e o punha onde mais desejava. Sentindo como uma assoladora língua de fogo subia pelo seu corpo a golpeando até chegar à sua cabeça e, nesse instante, Björn exigiu:

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Agora Mel. Vem agora para mim. Ao lhe ouvir, ela estremeceu num incrível espasmo de prazer. A língua de fogo explodiu no seu interior e como ele lhe tinha pedido apoiou a boca no seu ombro e o mordeu para amortizar o seu grito de prazer enquanto se retorcia e desfrutava de um maravilhoso e estupendo orgasmo. Duro como pedra pelo espectáculo sensual que Mel lhe tinha oferecido Björn a beijou no pescoço, lhe tirou as algemas enquanto ela gemia e disse, colocando um preservativo: Dá a volta e se oferece para mim. Sem falar Mel se virou. Pôs-se de quatro e Björn, sem nenhuma resistência a penetrou. Estava lubrificada e muito excitada pelo orgasmo que tinha tido segundos antes. Agarrou-a pelas ancas num gesto possessivo e se apertou contra ela, enquanto ambos gemiam enlouquecidos. Com o controle de novo em seu poder, entrou uma e outra vez no seu interior. O prazer era imenso, ambos estavam entregues a ele. Sim… sim… Não pare. Não, preciosa… Desta vez não pararei. Tudo foi aumentando. O ritmo dos gemidos, o gozo, a intensidade. Tudo era perfeito entre os dois até que de repente, Björn observou com o rabo do olho que a porta do quarto se abria e uma figura pequena entrava. Sami! Desconcertado e logo sem saber por que, deu um açoite a Mel no traseiro que ressoou no quarto e dando uns tombos que tiraram o seu pénis do seu interior, gritou: Arrre… Cavalinho... Arre… Yeja! Björn, que está fazendo? – protestou ela. Yaaaaaaaaaaa… Vamos corre, cavalinho. Mel, ao receber outro forte açoite que lhe ardeu, olhou para trás e gritou: Mas, você está louco! Ele sem saber como lhe dizer que a sua filha os estava observando, gritou: Yaaaaaaaa! Vamos cavalinho… Continua… Arreee… Björn – gritou Mel sem o entender, até que de repente uma vozinha na obscuridade a chamou:

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Mamã… O sangue congelou nas veias de Mel. A sua filha os tinha apanhado? Bloqueada, não soube o que responder enquanto notava que Björn punha os lençóis entre os seus corpos. Sem demora se vestiu, acendeu a luz e atraindo toda a atenção da pequena para que a sua mãe se vestisse, disse, se levantando: Olá princesa, estávamos brincando de cavalinhos. Mel acalorada por tudo, vestiu-se e quando olhou para a sua filha, esta eufórica gritou, se atirando sobre a cama. Eu quiedo jugaaaaaaaaaaaaaaaaaaar. Mel e Björn se olharam. Grande pegada! Mas ele rapidamente ergueu a pequena a sentou sobre as costas da sua mãe e disse: Vamos, Sami… Diz ao cavalinho que corra. Meia hora depois, após cavalgar com ela nas suas costas, brincar de cavalinhos e a esgotar, conseguiram que a menina dormisse entre eles. Mel olhou para Björn e sussurrou: Lamento o que aconteceu. Ele, divertido pelo ocorrido suspirou e Mel acrescentou: Como já percebeu ter uma filha pequena limita muitas coisas. Björn soltou uma gargalhada. Nunca na vida tinha tido um encontro assim com uma mulher. E se colocando de um lado para deixar espaço a Sami, falou enquanto com uma mão tocava no cabelo de Mel: Não lamente preciosa. Mas sim: Me deve uma cavalgada, cavalito!!! Ambos sorriram. O ocorrido era surreal e Mel murmurou, tocando o seu pingente do morango: Garanto que o que tenho pensado fazer contigo, quando puder, vai gostar mais do que do cavalito. Mmmm… garota… Saber isso… Me põe… Contente, Mel fechou os olhos. A cara dele no dia que lhe pudesse dar a surpresa ia ser bombaástico, pensou. Acho que é melhor dormir – sugeriu Björn.

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Mas vinte minutos depois continuava acordado. Era a primeira vez que dormia com uma criança na sua cama e temia a esmagar. Com curiosidade, olhou na penumbra a pequena Sami, que tinha adormecido aninhada contra ele, e depois olhou a Mel, que estava com a boca aberta, com os olhos fechados. Nesse instante, ela os abriu, o olhou e perguntou: Que acontece? Não consigo dormir. Divertida, zombou: Tranquilo James Bond prometo que não vou te asfixiar com a almofada, quando adormecer. Ele, ao ouvir isso tapou a boca para não rir às gargalhadas. Sem pensar duas vezes saiu da cama, deu a volta e foi onde estava Mel, que o olhava sem entender o que fazia. Ele retirou os lençóis lhe pediu que não dissesse nada, apanhou-a nos braços e a levou ao banheiro. Uma vez a porta fechada, a soltou enquanto ela divertida o observava, e disse: Ironwoman… Tira as cuecas, já!

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Capítulo Dezenove No sábado, Björn e Mel se encontraram na casa de Judith, mas ambos dissimularam o que havia entre eles, embora Sami se mostrou mais carinhosa com ele do que o habitual. Björn, ao perceber, tentou não estar no campo de visão da menina. Se continuasse assim, descobririam. Judith estava preocupada com a amiga ao ver que tinha um corte na testa e ficou sem palavras para saber como tinha feito. Björn, que a escutava, queria contar o quão impressionado o tinha deixado, mas não podia. Ao se incluir na história, todos saberiam que eles estavam juntos. Então, fez o melhor que sabia e para se sentir incluído na conversa, provocou: Certamente você não provocou choque? Mel fez uma careta ao ouvi-lo em sinal de incômodo e disse: A pena é que não pegou você dentro. Ele, alegre, a olhou e em tom de deboche disse: Falou a namorada de Thor. Onde você deixou o martelo? Como não fecha a boca, vai encontrá-lo em sua cabeça, espertinho! A pequena Sami, que nesse momento corria, parou junto de Björn e o segurando pela perna, perguntou: Vamos brincar de cavalinho? Mel ao ouvir sua filha e ver o bloqueio dele pegou a pequena e disse: Sami..., quantas vezes tenho que dizer para não tocar em lixo? Vai ser grosseira? - protestou Björn. Judith os olhou com um gesto contrariado. Por que sempre tinham que ser assim? E intervindo, tentando acalmar os ânimos. Por favor... porque não fumam o cachimbo da paz? Mel convenceu a filha a correr atrás de uma bola, soltou uma gargalhada e com gesto contrariado respondeu: Cianureto eu colocaria no cachimbo.

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Björn, levantando as sobrancelhas, olhou para o amigo Eric que os observava e disse: Além de bonita e prepotente, também é assassina? Querida Jud, que amizades são estas? Björn, não seja estúpido - protestou Judith. Eh..., Jud - ele reclamou -. Não me insulte. Foi apenas um comentário. Mel, não dando importância, olhou a amiga contrariada e disse: Não existem comentários estúpidos, senão estúpidos que comentam. Portanto vindo dele, tudo bem, Judith? Björn bufou. Morria de vontade de beijá-la. Estava ficando louco com seu atrevimento. Mas em seus olhos via algo que o desconcertava e depois de cruzar um olhar com seu amigo Eric, que sorriu ao seu lado murmurou: Lembre-se, quando ela vier, seja um bom amigo e não me convide. Eric deu uma gargalhada. Durante a refeição, cada um se sentou em uma das extremidades da mesa e se dedicaram a jogar pedras, como sempre. Judith não sabia o que fazer. Queria que seus dois amigos se dessem bem, mas era impossível. Eles se recusaram. Passe-me as ervilhas, Judith - pediu Mel. Ela, admirada, o fez e quando a amiga estava se servindo, ouviu que Björn dizia com sarcasmo: Se restar algo, adoraria me servir também. Mel ao ouvi-lo, o olhou e soltando a bandeja sussurrou: Aqui estão bonito... todas para você. Martha, a irmã de Eric, que tinha ido com seu namorado Arthur, surpresa pelo modo desagradável que estava sendo o bom do Björn com aquela garota, aproximando-se de sua cunhada perguntou: Mas o que acontece com estes dois? Incomodada, Jud os olhou e sussurrou: Não se suportam. Logo depois, viu como seu marido dava a Mel uma garrafa de champanhe para que abrisse. Clops!

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Porra! O som da tampa ao pular e o consequente “Porra!” fez todos olharem e soltaram uma gargalhada ao ver que a tampa da garrafa tinha atingido a maçã do rosto de Björn. Você quer me deixar caolho? Mel, horrorizada porque não tinha intenção de fazer isso, olhou ele se levantar e ir ao banheiro. Eric o acompanhou. Judith, surpreendida pelo ataque tão direto, olhou para a amiga e disse: Mel, eu entendo que não se dêem bem, mas um golpe desses dói. Eu juro que não pretendia fazer. Foi um acaso. Poucos minutos depois, eles voltaram do banheiro e Björn, olhando para ela, gritou: Que tal pensar antes de fazer as coisas! Mel queria se desculpar, dizer que não tinha pretendido fazer aquilo, beijar a maçã dolorida, mas ao ver a expressão dele, respondeu: Quer um curativo de princesa? Björn, ofuscado, estava prestes a responder quando Eric interviu: Acabou pessoal. Tenhamos uma festa em paz. Vinte minutos mais tarde, quando Mel pode ver que Judith não estava atenta, o celular de Björn tocou: “Sinto muito. Não pretendia machucá-lo". Ele sorriu e escreveu: “Tem certeza que você não queria me deixar caolho?”. Do outro lado da mesa, ela fez um bico e escreveu: “Se quisesse deixá-lo caolho querido, não falho!”. Ao ler isso, Björn teve que fazer um esforço para não rir e ainda mais, para não ir e beijá-la na frente de todos como desejava. Ao longo do dia e escondidos de todos, se comunicaram com mensagens de texto e a última hora ele perguntou pelo mesmo meio: "Vem à minha casa esta noite?". Após receber, ela respondeu: "Não. A pessoa que fica com Sami, não esta disponível hoje." O rosto de Björn se contraiu para ao ler. Queria estar com ela e depois de olhá-la carrancudo do outro lado da sala, insistiu:

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"Eu vou à sua casa". Ela rapidamente respondeu: "Não". Irritado diante de sua recusa, bufou. Mel o olhou enquanto ele escrevia: "Pergunte a Judith se conhece alguém." Ao receber essa mensagem, Mel respondeu: "Eu não vou deixar minha filha com qualquer pessoa.” Björn, a surpreendendo, rapidamente escreveu: "Ou você pergunta ou eu pergunto." Irritada por aquilo estava prestes a responder quando Judith, que virou para se despedir de seus cunhados, ao vê-la teclar no celular perguntou com curiosidade: Com quem esta trocando mensagens? Melanie, consciente que todos a olhavam, respondeu deixando seu celular e dando a filha um boneco que pedia: Com um chato que quer ficar comigo esta noite. Nesse instante, Björn se sentou junto deles e sussurrou: Pobre homem, tenho pena dele. Não sabe o que faz. Bjorn... – protestou Judith e Mel, cravou seus olhos nele, sussurrou: Há homens que sabem apreciar o que é uma mulher de verdade..., querido. Há homens para tudo... , querida - ele zombou. Judith, incrédula, intervindo entre eles, olhou para Mel e perguntou: Você vai ficar com este homem? Não. Olhe... que pingente de morango mais original. Tem até chocolate – Judith riu. É um presente – murmurou Mel, ao perceber que o pingente tinha chamado atenção. Eric, ao ver o que sua esposa tinha fixado, piscou. Ele tinha visto aquela joia antes e olhando para o amigo, que dissimulava gritou: Vamos... um morango com chocolate, que original! Björn, ao perceber que tinha sido pego, com o olhar pediu silêncio.

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Três segundos depois, vendo que Mel não ia perguntar o que ele tinha sugerido, disse para chamar atenção de Judith: O que há Ironwoman, você não tem com quem deixar sua princesa esta noite? Incomodada por sua insistência, ela grunhiu: Isso não te interessa, idiota. Sem pensar e disposto a conseguir seu propósito, insistiu: Eu ficaria de babá, mas vou ficar com uma mulher bonita e por nada neste mundo vou perder este encontro. Eh... eh... eh... Você seria a última pessoa no mundo que escolheria para cuidar da minha filha. Eu cuido melhor do que você pensa. Duvido. Se você quiser, deixe a menina comigo - disse Judith ouvi-los -. Você sabe que estará bem conosco e amanhã quando se levantar venha buscá-la. Ter toda a noite para ela sozinha a atraiu e pelo olhar de Björn soube que a ele também, mas, mesmo assim, respondeu: Não... não acho que seja uma boa ideia. Eric, que até o momento permaneceu em silêncio, olhou e perseverou: Aqui cuidaremos dela como se estivesse com você. Não seja boba e vá se divertir esta noite. Björn, ansioso para semear a discórdia, olhou para o amigo: Que pouco solidário é com este pobre homem. Tem certeza do que vai fazer? Olhe que a Superwoman é capaz de dar uma paulada e pode acabar traumatizado. Não fale mais - insistiu Judith, querendo para matar seu bom amigo Björn: - Sami fica conosco esta noite. Mas... Mel, - cortou Judith - saia com este homem esta noite e divirta-se. Você merece! - E olhando Björn, acrescentou: - E você cale a boca, está me deixando nervosa e no final, quem vai te dar uma paulada serei eu. Amigo - intervindo Eric - se eu fosse você me calava. Lembre-se, está grávida e tem os hormônios alterados!

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Björn soltou uma gargalhada: tinha saído com ela. Levantando-se disse: Estou indo. Tenho ficado com uma preciosidade que é mais que pauladas, quando ela me ver me comerá com beijos. Pobrezinha – zombou Mel. - Tem que ter estômago. Judith soltou uma gargalhada e Björn sussurrou: Para sua informação, sei de uma fonte segura que ela gosta. Certeza? Muito certo... bonita. E mais, talvez a leve para montar a cavalo. Durante a noite? – Judith perguntou surpreendida. Ele sorriu e não querendo olhar para Mel para não cair na gargalhada, disse: Montar a cavalo à luz do luar é maravilhoso. Mel trocou um olhar rápido com ele, que deu uma piscadela. Alegre, tentou não rir. Que provocador! Segundos depois, as duas mulheres se levantaram e Eric, olhando para o amigo, que estava colocando um casaco de couro, perguntou: Morango com chocolate? Bjorn ao ver que as meninas não ouviram, respondeu: Cale-se! Eric sorriu e aproximando-se dele, insistiu: O que você tem com a Mel? Guarde meu segredo amigo, conversaremos. Eric concordou e disse: Claro que falaremos, mas como disse minha esposa, ponto um: Pense no que faz. E ponto dois: eu asseguro que Jud em breve ligará os pontos e, quando se informar, tremerá por ter escondido! Vinte minutos mais tarde, quando Mel saiu com seu carro da vaga de seus amigos, não se surpreendeu ao ver o carro de Björn esperando a algumas ruas a frente. Siga-me. Colocaremos os dois carros na garagem do meu prédio – ele indicou desde seu veículo quando Mal se colocou ao seu lado. Não

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A firmeza de sua voz confirmou naquela noite que algo acontecia e perguntou: Por quê? Porque não e ponto final. Sem olhar para ele, acendeu um cigarro. Björn perguntou ao ver seu gesto: O que aconteceu? Melanie bufou. Era seu aniversário com Mike. Teria sido o sexto, mas sem vontade de dizer a verdade respondeu: Nada. Não acontece nada. A negatividade dela o surpreendeu e saindo de seu carro, se aproximou dela e perguntou: Não quer ir para minha casa? Mel negou com a cabeça e saindo de seu carro, disse depois de bater a porta do carro violentamente: Eu disse que eu queria estar com Sami. Por que você tinha que insistir? Porque tenho vontade de estar com você, te beijar, te tocar e de cavalgar a luz do luar. Essas palavras tão íntimas, tão especiais, tocaram seu coração. Quando ele se aproximou, colocou uma mão em seu seio e disse: Eu não quero nada mais do que o sexo com você, não se confunda. Mas do que você está falando? - perguntou Björn, desconcertado. O casinho de amor eu já disse que não vai rolar comigo - Mel disse furiosa. - Uma coisa é que eu me divirta com você e outra que te dê exclusividade. Portanto, se você quiser que estejamos juntos, vamos a um clube de troca e vamos nos divertir. Essa proposição frustrava completamente os planos de Björn. Ele amava o sexo, mas Mel e sua maneira particular de fazer amor o atraiam tanto que só a queria para ele. Confuso, cravou seus impactantes olhos nela. Você prefere ir a um clube antes de minha casa? Sim - ela afirmou, apagando o cigarro. Ele queria protestar, reclamar. Mas, finalmente respirou e perguntou: Realmente não aconteceu nada? Acabei de responder a cinco segundo atrás.

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Com uma paciência impressionante, Björn confirmou e olhando para ela, perguntou: O que você acha se eu chamar alguém e formos a minha casa? Ela olhou para ele. Serviço a domicilio? Aquilo divertiu Björn e respondeu: Tenho muitos amigos. Às vezes organizo festinhas em casa e... Tudo bem. Não quero saber mais. Se vai ligar para alguém, que seja um homem e que seja atraente. Qualquer um não me agrada. Uma mulher não? Incomodada com a conversa, Mel finalmente disse: Ouça, se quiser, chame uma mulher para você e um homem para mim. Não sou ciumenta. Ele pesou suas palavras. O sexo entre quatro costumava ser divertido, mas decidiu deixá-lo para outro dia. Finalmente, abriu seu celular, falou com alguém e uma vez finalizado estaria em sua casa em meia hora, ele anunciou caminhando em direção a seu carro: Problema resolvido. Será uma festa a três. Chamou um homem? Sim. Agora, siga-me. Quando chegaram, os dois colocam seus carros na garagem e ao entrar na casa, Björn a beijou e murmurou: Hoje queria ter uma noite só com você. Mel assentiu. Ela também queria, mas não queria se pendurar naquele bonitão: com toda certeza, se o deixasse entrar em sua vida quebraria seu coração. Por isso, sorrindo, o beijou e murmurou: Vamos nos divertir. Deixe de exclusividades! Em ocasiões como aquelas, sua frieza e sua beleza deixavam Björn sem palavras. Qualquer mulher que conhecia mataria por uma noite a sós com ele, mas Mel não. Isso marcava a diferença entre ela e as demais. Queria protestar, mas no final, olhando-a fixamente, disse: Eu guiarei o jogo, tudo bem? Ela sorriu e alegre, concordou:

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Tudo bem, mas não se acostume. Meia hora depois, o interfone da casa tocou e quando Carl entrou, ela o reconheceu e sorriu. Cumprimentaram-se e Björn de repente se sentiu violento. Ele estava com ciúmes? Rapidamente preparou umas bebidas enquanto conversaram e ele se tranquilizava. Não era a primeira vez que compartilhava uma mulher com seu bom amigo Carl, mas desta vez o que estava sentindo enquanto eles falavam era diferente e inquieto. Não gostava de se sentir assim. Depois de beber para esquentar o ambiente, Mel colocou uma música doce, como sempre. Björn a olhou ao ver que era Bon Jovi e ela, com o desafio no olhar, sorriu. Aquele sorriso frio que ele não gostou e soube que algo não estava bem. Seguiu-a com o olhar e viu-a tirar de sua bolsa um lenço escuro que mostrou aos dois e amarrou sobre os olhos. Björn aborreceu-se. Conhecia e sabia o que aquilo significava. Então, ele se levantou e aproximou-se de seu ouvido e sussurrou: O que você está fazendo? Aproveitando. Incomodado insistiu: Por que faz isso? Com um tom de voz que o deixou gelado, ela respondeu: Porque hoje quero estar com Mike. Isso o ofendeu. Aborrecido e incapaz de ver seus olhos grunhiu: Você disse que me deixará guiar o jogo. E vou deixar baby..., mas hoje Mike joga também. Frustrado porque nada estava saindo como ele queria, teve a tentação de acabar com o jogo naquele mesmo instante, mas o desejo era mais forte que a razão. Finalmente, pegou sua mão e exigiu: Mel, sente-se. Ela o fez. Cada homem a atacou por um lado. Quatro mãos percorriam seus seios, sua cintura, suas pernas, as separando para procurar o quente centro de seu desejo. Subiram a minissaia primeiro um depois o outro, colocaram seus dedos em sua caverna molhada para apreciá-la e proporcionar prazer. Dedos

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brincalhões retiravam o fino tecido da calcinha e a invadiram enquanto diziam coisas quentes, a excitando. Você gosta do que te dissemos Mel? - perguntou Carl. Ela assentiu e Björn, enlouquecido pelo prazer do momento, levantou-se da cadeira. Mel o deixava louco. Estava impaciente como um colegial. Sem demora, ele se ajoelhou no chão e depois de retirar a calcinha de repente, pediu: Abra mais as pernas e se ofereça para mim. Assim o fez e a boca dele foi direta para onde ela pedia. Encostada no sofá se entregou ao prazer do jogo enquanto Carl abriu sua camisa e tirando os seios por cima do sutiã, mordiscava, passava a mão, o apertava. Enfurecido, começou a chupar os mamilos com prazer. Frenética e extremamente excitada com o que aqueles dois homens faziam, Mel moveu com prazer e soltou um suspiro enquanto Björn continuava com seu ataque devastador e não parava de controlar o que Carl fazia. A temperatura subiu na sala e Björn, totalmente envolvido no jogo, colocou-a de pé, tirou a saia, desabotoou o sutiã e quando a teve totalmente nua, indicou olhando para o lenço sobre os olhos. - Mel... , fique de joelhos sobre o tapete. Sem hesitar, ela obedeceu e em seguida, tirou o lenço. Queria olhar para ela e queria que ela olhasse para ele. Não estava disposto a compartilhá-la com Mike. Mel não gostou e depois de fixar seu olhar zangado nele, sem necessidade de falar, agiu. Levou suas mãos até o cinto deles, desabotoou as calças, desceu os zíperes, a boxer e com cuidado, tocou aquelas ereções duras e brincalhonas que eram para ela. Com prazer primeiro tocou e beijou a ponta de seus pênis antes de colocálos na boca e saboreá-los. Eles soltaram um grunhido viril que arrepiou Mel e quando sentiu a mão de Bjorn em sua cabeça, exigindo que continuasse. Assim estiveram por um tempo, até que ele pediu: Carl masturbe-a. Seu amigo ajoelhou-se atrás para tocar sua bunda, mordeu as costelas e passeou sua língua pela tatuagem enquanto Mel seguia lambendo com prazer o duro e ereto pênis Björn. Excitado ao ver como a tatuagem se movia nas costas

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dela diante do ataque de Carl, Björn puxou seu cabelo para olhá-la, cravou seus grandes olhos azuis nela e disse: Sou Björn..., olhe para mim. Essa exigência, ao invés de sua aborrecê-la, a excitou, enquanto Carl começava a masturbá-la por trás. Colocou dois de seus dedos em sua vagina molhada e começou a se mover ao mesmo tempo em que ela ofegava, se comovia e tentava continuar chupando o que Björn exigia. Separando-se de sua boca, ele desfrutou observando o rosto dela enquanto outro excitava seu corpo. Ele observou sua boca, seus lábios, como seus seios se moviam descontrolados diante do erótico ataque e quando não pode mais, colocou um preservativo e mudando com o Carl, ordenou enquanto a penetrava vigorosamente pela vagina e ela se encolhia quando ela sentir sua enorme ereção: Abra para mim. Ela, excitada, fez o que pedia e depois de dar uma palmada na sua bunda, Björn exigiu: Ofereça-se. Vamos... , aperte-se contra mim. Mel o fez enlouquecida. Mas sabia o que ele estava fazendo: ele a impedia de pensar em Mike em um momento assim e continuou a falando enquanto bombeava novamente em seu interior: Depois abrirei suas pernas para Carl, como sei que você gosta e quer. Vou te oferecer a ele, somente ele, e logo eu te foderei até que você grite meu nome. Esta noite só Carl e eu seremos aqueles que te façamos gritar de prazer. Ninguém mais. De quatro, Mel assentiu. Björn a tinha agarrada pelos quadris e com movimentos loucos a aproximava e afastava para enfia-la uma e outra vez por trás, enquanto ele falava e lembrava que era ele quem a penetrava e não outro. Você me sente Mel? Sim - gritou ao perceber seus movimentos enérgicos, seu calor, sua espessura. Diga meu nome - exigiu, penetrando-a novamente. Ela soltou um suspiro. O prazer era intenso e Björn voltou a repetir: Diga meu nome.

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Mel resistiu e sem ceder ao ápice, voltou a penetrar com fúria e exigiu: Diga meu nome. Björn! - ela finalmente gritou. Repita - insistiu. Björn! Outra vez. Björn! – obedeceu entre suspiros. Extasiado em fazê-la viver e sentir a realidade se empalou novamente e deixando-a louca, murmurou: Sim, céu, sim... sou Björn, não se esqueça. Isso é entre você e eu. Nosso jogo e de mais ninguém, entendido? Ela não respondeu e Björn, exigente, insistiu: Você me ouviu, Mel? Sim.... Sim..., Björn... Não pare. Agora não pare. Aquela súplica e como ela se arqueava para recebê-lo, o fez acelerar o ritmo de suas investidas. Queria fazê-la sentir. Queria que ela desfrutasse e queria se desfrutar. Os gemidos de ambos se aceleraram até que, contraindo-se, Mel se deixou ir. Seu rosto caiu sobre o tapete e seu sexo se abriu ao sentir a última investida de Björn, acompanhada por seu gemidos de prazer. Uma vez que ele saiu, sem abandoná-la nem um segundo sequer, a colocou para cima. Olhou-a nos olhos e viu sua respiração agitada. Ambos gostavam daqueles jogos. Os excitava. Beijando-a com posse para deixar claro que ele era quem guiava o jogo, disse: Preparada para Carl? Mel balançou a cabeça e Björn disse: Carl... Este, depois de presenciar tudo e já com um preservativo, estava duro e ansioso para jogar com ela. Quando Björn se retirou para o lado, se colocou entre as pernas de Mel, guiou seu pênis molhado e latejante antes dele e rapidamente a penetrou.

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Os gemidos dela voltaram a inundar a sala e Björn, sentando-se ao seu lado, colocou a boca sobre a dela e sussurrou: Sim... aproveite, querida... Abra-se para Carl. Vamos..., grite de prazer. Quero te ouvir... Quero ver como aproveita... Mel gritou e fechou os olhos, e ele pegando seu queixo com a mão exigiu: Olhe para mim. Ela olhou para ele e ele voltou a exigir: Diga meu nome. Com um olhar fixo e consciente de quem ele era, concordou: Björn... Ele assentiu. Ela estava com ele e sussurrou: Sim... você e eu. Este é o nosso jogo. Alienado pelo que suas palavras faziam sentir, agarrou seu pescoço e o beijou com desespero. Abriu sua boca e enfiou sua língua de tal maneira em seu interior que quase o levou a perder a razão com um simples beijo. A dureza de Mel na entrega o surpreendeu e queria mimá-la como nunca tinha mimado uma mulher. Carl continuou com suas penetrações enquanto os dois se beijaram. Sem tirar os olhos acabou, passou suas mãos por debaixo de suas pernas para ter mais acessibilidade e prosseguiu com seu próprio jogo. Ver o corpo nú da mulher se entregando a ele enquanto seu amigo devorava sua boca o fez tremer e quando não pode mais, se deixou levar pelo clímax, se cravando mais uma vez nela ao mesmo tempo em que Mel se deixava levar por ele também. Uma vez que os corpos dos três deixaram de respirar com dificuldade, Carl saiu dela e Björn se colocando de pé, a fez levantar, a pegou em seus braços e a levou para o chuveiro. Quando a água começou a cair entre eles, olhou para ela e sussurrou: Estou duro e vou te foder novamente. Carinhosa, ela assentiu. Björn a apoiou contra a parede do chuveiro e sem soltá-la, guiou seu pênis para sua vagina dilatada. Quando estava dentro dela, Mel sussurrou baixinho: Björn.

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Comovido, assentiu. Tinha dito seu nome sem que ele pedisse, agarrando sua bunda, murmurou enquanto ele pressionou contra ela. Sim, Mel... Sou Björn. Olhando em seus olhos, respiravam com dificuldade enquanto se apertava um contra o outro e aproveitavam aquela entorpecida sensação. A vagina de Mel se contraia e sua sucção sobre o pênis de Björn era fantástica e estupenda. Assim estiveram por vários minutos, aproveitando como loucos, até que ele, abrindo suas nádegas com as mãos, passou um dedo em seu ânus e ela sussurrou: Carl. Björn, que já a tinha visto fazer sexo anal no Sensations, entendeu e chamou seu amigo. Quando ele entrou no banheiro, ele disse organizando o jogo: Em poucos minutos quero você no chuveiro conosco. Carl concordou. Observou-os jogar debaixo da água enquanto seu pênis endurecia e uma vez ereto, colocou um preservativo. Ao entrar no chuveiro, desligou a água. Björn moveu-se e colocou Mel entre ambos. Carl começou a tocá-la e Björn, loucamente excitado, murmurou sobre a boca dela: É isso o que você quer? Sim – respondeu Mel ao notar como Carl massageava as nádegas. Carl está preparando você, você gosta do que ele faz? Sim... sim... O prazer era imenso e os suspiros ecoavam pelo banheiro: viciante em estado puro entre os três. A vagina de Mel sugava o pênis de Björn e este apertava os dentes e tentava não deixar-se levar pelos instintos animais que vieram à tona. Devia dar tempo para que os dedos de Carl dilatassem um pouco o ânus e quando ele não podia mais, sussurrou: Vamos dar-lhe o que desejar baby. Sim, Björn..., me entregue. O que ela pediu o deixou louco de excitação. Ouvir seu nome produzia um reconfortante prazer ao saber que Mel contava com ele. Por fim era seu jogo. Um jogo onde eles eram os jogadores e outros não terceiros. Beijos...

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A língua de Björn se entrelaçou com a sua e ambos desfrutavam de sua paixão e excitação do momento até que Carl pediu: Björn, apóie-se na parede e abra Mel. Olhando nos olhos, Björn fez o que ele dizia e com seu pênis ainda dentro dela, agarrou as nádegas e abriu-a para o amigo. Entregou-a. Carl colocou a ponta do pênis no ânus e lentamente começou a penetrar enquanto Björn e ela olhavam-se. Mel suspirou e Björn, pendente em todo momento perguntou: É isso que você queria? Sim...- E sem tirar os olhos dele, sussurrou: - Você gosta que me entregue? Enlouquecido pelo que ela o fazia sentir, Björn sorriu e concordou: Eu adoro linda... isso me deixa louco. Mel concordou e quando sentiu o toque de dois pênis, um pelo ânus e outro pela vagina gemeu. Os homens não duraram e cada um mudou de posição na busca do prazer e da excitação, enquanto ela, no meio dos dois, ofegava e beijava Björn ferozmente. Prazer... Excitação... Fantasia... Essas três coisas os levaram ao topo e desfrutaram o que mais gostavam: o sexo. Com luxúria Mel se contorceu de alegria entre suas mãos, dando-lhes acesso e outra vez dentro, enquanto eles, ao ritmo que cada um marcava, a penetravam em busca do clímax. Quando acabou e Carl saiu dela, com um olhar disse ao amigo que fosse ao outro banheiro para se lavar. Não era necessário falar. Carl sabia que uma vez acabado o jogo ele sobrava. Quando ficaram a sós, Mel e Björn no chuveiro, ele abriu a água, a olhou nos olhos e se surpreendeu quando a ouviu perguntar: Você está bem? Ele assentiu e nesse momento algo dentro de seu coração se descongelou: se lembrou de seu amigo Eric e sorriu ao entender o que ele tinha tentado explicar muitas vezes sobre Jud e ele. E sem saber porque, naquele precioso

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momento entendeu tudo. A química com uma mulher e tudo o que vinha depois surgia quando menos se esperava e entre ele e Mel tinha surgido e não ia perder. Os jogos quentes e doentios entre os três tinham durado até às quatro da manhã. Quando Carl foi embora, Mel tomou banho sozinha. Quando saiu do chuveiro, com a calcinha e o sutiã, começou a recolher suas roupas e Björn, olhando para ela, perguntou: Onde você vai? Sem olhá-lo ela respondeu: Para minha casa. Acho que já está tarde. Depois de silêncio tenso, ele perguntou: O que acontece esta noite? E não me diga que não é nada, porque não me engana. O que acontece? Björn... Por que você queria que Mike estivesse aqui? Por quê? Ela fechou os olhos. Seu comportamento no início da noite tinha sido terrível e inaceitável; encolhendo os ombros murmurou: Hoje é meu aniversário com Mike. Era – disse Björn secamente. - Era!... Você deve começar a falar dele no passado. Eu sei. Aborrecido com o que ela pensava sussurrou furioso: Mike não está aqui Mel. Não é o seu aniversário. Quando é que você vai querer ver isso? Ela não respondeu. Simplesmente fechou os olhos e continuou a recolher suas roupas. Louco para não se fosse, pensou o que fazer. Queria que ela passasse o resto da noite com ele e sem hesitação, caminhou até o aparelho de som. Depois de olhar para vários CDs, decidiu por um muito especial para ele, por um que sempre escutava na solidão, e quando os primeiros acordes de Feelings, de Aaron Neville, soaram, já estava atrás de Mel sussurrando em seu ouvido: Venha... Ela, com o coração a mil, deixou as roupas que levava nas mãos e deixouse abraçar. Precisava disso.

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Aquela canção... Aquele homem... Aquele momento... Feelings, nothing more than feelings Trying to forget my feelings of love Teardrops rolling down on my face Trying to forget my feelings of love Sentimentos, nada mais do que sentimentos. Tentando esquecer meus sentimentos de amor . Lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Tentando esquecer meus sentimentos de amor .

Por alguns segundos, dançaram um nos braços do outro aquela romântica e maravilhosa música, até que Björn, descansando a testa contra a Mel sussurrou: Perdoe-me por ter falado assim. Ela concordou e depois de alguns segundos disse: Perdoe-me por ter me comportar como uma idiota. Mel... Ela negou com a cabeça e Björn procurou sua boca com desespero, a beijou com impulso e quando se separou dela, sussurrou com voz rouca: Não quero que você pense sobre nele. Björn, eu... Você e eu. Aqui estamos só você e eu. Ouça Björn... Não, céu, me escute você – a cortou a deixando de cabelos em pé. Quando você estiver comigo, quero que só pense em mim, em nós. Me chame de egoísta, mas quando você e eu jogarmos, com outros ou sozinho, quero unicamente que existia apenas você e eu. Mike é passado e eu sou o presente, você não vê? Mel não respondeu. Não podia. Estava começando a sentir algo especial por ele e isso a assustava. Ela não podia permitir. Não devia. Não tinha sido

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sincera com Björn desde o início e sabia que cedo ou tarde, quando ele soubesse de seu trabalho, tudo explodiria como uma bomba. Ela o beijou. Ele provou seus lábios com prazer e quando se separou ele pediu: Fique comigo esta noite. Não... Não se vá - insistiu com a voz rouca. Eu não posso... Sim, você pode... claro que pode. Comovido por sua voz e pelo que sentia estando com ele, olhou-o nos olhos e perguntou diretamente: O que estamos fazendo? A música sensual continuou enquanto eles abraçados e encantados com o momento, moviam-se ao compasso da mesma. E olhando fixamente para ela, Bjorn, aquele casanova* que as mulheres adoravam, respondeu: - Eu não sei o que estamos fazendo, céu, mas eu gosto e não vou parar, porque você esta se tornando uma pessoa muito... muito especial para mim. Mel fechou os olhos e sorriu. Gostava do romantismo de Björn. Ela amava. Feelings, wo-o-o feelings. Oh... oh...my darling. Wo-o-o, feelings again in my heart Sentimentos, Wo- o- o sentimentos. Oh ... oh ... meu querido. Wo -o- o, sentimentos novamente em meu coração.

Ele cheirou seu cabelo enquanto ela beijava seu pescoço. Ele abraçou com desespero e aspirou seu perfume. Sem saber como nem porque, aquela mulher o completava e não queria se separar dela nem um dia a mais. Nem um só instante. Enfeitiçado com o momento a levou para a cama, onde continuou beijando-a. Ele queria mimá-la e dizer centenas de coisas que nunca tinha dito,

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mas ele estava com medo de seus sentimentos. Tudo ia rápido, muito rápido e teve que morder a língua para não dizer algo que poderia se arrepender. Beijos... Ternura... Desejo... Olharam-se no ritmo da bonita música. Sem pressa... Sem pausa... Quando a música terminou, começou outra de Aaron Neville, Tell it like it is. Se a música de antes era romântica essa era muito mais. Admirada com a delicadeza, sensualidade e prazer dele naqueles momentos, Mel fechou os olhos, quando Björn passava os lábios pelo queixo. Deus... era delicioso! Abandonada a seus carinhos ouviu-o sussurrar: Vou fazer amor com a minha música. Com nossa música. Você é um romântico – brincou carinhosa. Ele confirmou, roçando seu nariz contra o dela, sussurrou: E assim como você também é, mesmo que não acredite. Mel sorriu e tocando seu rosto com a mão, beijou-o e disse: Desculpe o golpe... Não era minha intenção. Sem dar importância, Björn se despiu da boxer preta que vestia e rasgando a embalagem do preservativo, foi colocar, mas ela recusou. Você tem certeza? Sim... Eu quero sentir sua pele em minha pele. Ele sorriu e beijou Mel. Há quanto tempo estava sem fazer amor? No início de sua relação com Mike era romântico. Mas em seus últimos momentos, era frio e rápido. Tinha esquecido o romantismo, mas lá estava Björn. Um homem impressionante que não tinha nada a ver com ela e seu estilo de vida. Um homem que nunca pensou atrair e que de repente a mimava, a acariciava, a protegia de tal maneira que a estava fazendo acreditar novamente que o amor existia.

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Beijos saborosos. Beijos suculentos. Beijos deliciosos. Assim a beijava Björn, enquanto a voz sexy Aaron Neville enchia o espaço e para eles aquela tórrida intimidade tocava seus corações. Olhavam-se com ternura... Tocavam-se com mimo... Mordiam-se os lábios apaixonadamente com intimidade... Comunicavam-se sem falar, enquanto seus corpos ardentes roçavam e gostosos se deleitavam naquele momento profundo e terrivelmente mágico entre os dois. Björn deixou cair seu corpo musculoso sobre ela e com cuidado para não esmagá-la, passeou sua boca sobre a testa, por suas bochechas, por seu pescoço até terminar em seus seios. Ela ofegou. Com um estremecimento, Mel entrelaçou os dedos naquele cabelo espesso e escuro, fez que olhava e pediu: Faça amor comigo. Com os olhos vidrados com paixão, Björn voltou a beijar enquanto ela baixava suas mãos por sua espinha e cravava os dedos para detê-lo. Ele, excitado e enlouquecido pelo que estava fazendo sentir, estremeceu. Com movimentos felinos e deliberados, tirou sua calcinha e sutiã que caiu para chão. Sua ereção pulsava. Seu pênis duro estava pronto para uma nova invasão e não hesitou. Colocou-se em sua molhada e cativante entrada, olhou em seus olhos e a penetrou. Mel se arqueou para recebê-lo e fazê-lo seu, enquanto ambos se moviam lentamente ao compasso da música suas bocas se deleitavam mordendo-se. Com movimentos sensuais e possessivos, Björn se colocou sobre ela e Mel, delirante, abriu-se para acolhê-lo em profundidade. Tranquilos, sem pressa e se olhando nos olhos, um encaixou no outro, enquanto suas peles se roçavam e eriçavam com o momento mágico. Apoiando as mãos na cama, ele inclinou o quadril para frente para aprofundar mais com ela, que, o agarrando com força sua bunda, pediu com voz trêmula: Não se mova. Björn, afundado nela, parou e sentiu como sua vagina o sugava, fazendo-o gemer de prazer. Aquilo era delicioso. Colossal! Oh, Deus, baby...

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Não se mova - suplicou excitada. Maravilhado por esse momento Björn não se moveu. Desfrutaram aquela ardente intimidade enquanto seus corpos excitados estavam loucos de prazer e a música continuava. Depois de alguns segundo, ele aproximou sua boca a dela e sussurrou: Eu gosto de você, Mel... Muito. Ela não falou, fechou os olhos e estremeceu. Quando seus tremores diminuíram, ele se moveu mais e aprofundou em seu corpo, arrancando um gemido ingênuo. O desejo cresceu entre eles e os movimentos segundo a segundo começaram mais rápidos, mais fortes, mais precisos, mais selvagem... ambos precisavam. Quando ele grunhiu de satisfação e se afundou completamente, o clímax chegou a eles de uma vez e Mel confessou entre sussurros: - Eu gosto muito de você, Björn... E muito.

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Capítulo Vinte Os dias se passaram, seus encontros continuaram e na casa de Mel, sempre havia flores. Pela primeira vez em sua vida, um homem lhe presenteou com lindas rosas com mensagens, o que a fez rir em voz alta. Nesse tempo, o celular de Björn tocava a cada poucos minutos, e, sem ele explicar, Mel sentiu que eram suas amigas. Sem dizer nada, o viu falar com elas e desculpar-se. Não se separava dela, e, de certa forma, ela estava feliz por ser especial para ele. Uma noite, no Sensations, Björn fez o que prometeu uma vez. Ao entrar em uma cabine, uma mulher os esperava. Mel rapidamente a identificou como um das que viu naquele dia com Judith. Sem falar, Björn despiu Mel, e, quando a jogou sobre a cama, exigiu que abrisse as pernas e disse: - Diana, eu lhe ofereço a Mel. A faça gritar de prazer. E assim foi... Enlouquecida pelas coisas que esta mulher lhe fazia em seu clitóris, gritou de luxúria enquanto Björn, sobre sua boca, sussurrava: É ... Isso, assim ..., goze para mim. Diana era colossal. Sabia o que fazia e sua rapidez em certos momentos com Mel, deixou-a a mil. Sua língua era selvagem, rápida, dura e jogou com seu clitóris de uma maneira incrível. Quando estava certa de que não poderia voltar a gozar, voltou a fazer. Björn sentou Mel na cama, ficou atrás dela, Diana lhe meteu os dedos e a masturbou. Estava entregue ao desfrute, enquanto Björn a beijava; de repente, Diana parou e Björn, completamente excitado, colocou-a sobre ele e a penetrou. Precisava introduzir-se nela ou ficaria louco. Deite-a Björn, e abre-a para mim, - pediu Diana.

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Ele fez o que lhe pedia. Então, Mel sentiu que a mulher por trás lubrificava seu ânus e começava a mover seus dedos com a mesma maestria que segundos antes. Você tem uma bunda preciosa, Melanie. Você gosta do que eu faço? Os olhos de Björn a observavam, e, ela respondeu: Sim... Eu gosto. Diana, mulher experiente em proporcionar o maior prazer, enfiou um dedo no seu interior e comunicou: Agora eu vou colocar um cinto e vou fodê-la. Vou agarrar seus quadris e meter dentro de você, até você gritar de prazer novamente. Eu quero sentir você tremer. Vou observar como sua bunda vibra para mim enquanto Björn fode essa buceta tão maravilhosa que eu comi e que estou ansiosa para comer novamente. Ofegante, Mel, com os olhos fixos em um Björn tremendamente excitado, sussurrou: Sim... Sim ... Encantado com o poder da mulher que o olhava, Björn, desesperadamente, colocou sua boca na dela e beijou-a. Ele fez com cuidado, com prazer, com amor, enquanto juntos desfrutavam da doença que a situação lhes causava, esquecendo-se do resto do mundo para ser apenas os dois. Uma vez dilatado seu ânus, Diana agarrou seus quadris e a penetrou. Mel, enlouquecida de desejo, deixou-a fazer. Ambos bombeavam nela. Ambos cheios, e, desfrutando. Depois de várias chamadas não atendidas de Björn naquela noite, Agnela decidiu ir só ao Sensations, e, quando viu o que ocorria naquele reservado, partiu soltando fogo pelas orelhas. Não pelo tipo de sexo que viu, mas sim, pelas atenções e delicadezas que Björn dedicava a ela, a tal Mel, e que ela nunca tinha tido. Os dias se passaram e seus encontros em sua casa ou no Sensations, eram quentes e doentios. Todos os dias, Björn pode ver por si mesmo o que foi experimentado, era Mel que o deixava doente. Ficava louco quando jogava, como o fazia vibrar com seus movimentos, e também ficava louco sentindo-a dele.

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Sentir seus olhos quando outro introduzia nela e ela o apertava contra si, era uma das coisas mais excitantes que havia experimentado em sua vida. Ofegava como um bárbaro quando ela gemia, e gostava ainda mais quando ela sussurrava em seu ouvido tudo o que ela queria fazer com ele. De repente, se sentiu passional. Queria que Mel contasse com ele para tudo, e desejou que ninguém mais tomasse as rédeas do jogo com ela. Fingir diante de Eric e Judith tornou-se mais difícil a cada dia. Estar com eles e beber com os amigos ou jantar e não ser capaz de beijar Mel, ou ver como os outros homens se insinuavam em busca de um encontro com ela, era uma autêntica tortura, mas quando estavam a sós, era recompensado. Ele tentou conhecer seus amigos, mas Mel recusou. Sempre encontrava uma desculpa para deixar para outro dia. O sexo entre eles era enorme. Quente e doentio. Ambos gostavam. Ambos exigiam. Ambos eram duas feras insaciáveis. Depois de vários dias separados por uma viagem a Bagdá que Björn desconhecia, quando Mel chegou, foi trocar de roupa, pois não queria que ele a visse vestida como um soldado, e foi diretamente para sua casa, ele a esperava lá. Quando ele abriu a porta e a olhou, calor inundou seus corpos. Desejavamse. Ficaram perdidos. Olá, preciosa. Mel o abraçou, meteu a língua em sua boca e a moveu com exigência enquanto Björn caminhava com ela entre os braços até seu quarto. Uma vez chegado ali, Mel, soltando-se, lhe olhou e exigiu: Dispa-se. Ele, excitado, fez o que ela pediu e quando estava completamente nu, Mel pediu: Masturbe-se Björn franziu a testa. Ele não queria se masturbar, queria afundar-se nela, sentir o seu calor... Ele estava prestes a protestar quando, com a voz do Tenente Parker, ordenou: Eu disse para você se masturbar. Aquela voz... Essa exigência...

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E aquele olhar foi o que fez Björn levar sua mão até seu pênis e começar a se tocar. Sem tirar o olho, Mel observava seus movimentos enquanto ele fechava os olhos, viu-o prestes a atingir o clímax, cortou dizendo: Eh... eh... eh... Para! Deite-se na cama. Hoje você veio mandona? Ele zombou. Mel sorriu. Ela abriu a bolsa que carregava e, puxando uma corda vermelha, disse: Eu vou apreciá-lo como tenho pensado a dias. Björn olhou as cordas e advertiu: Eu não gosto que ninguém me amarre. Ela sorriu e sem sair do seu lugar, disse: Eu não sou ninguém, eu sou Mel, e você vai fazer o que eu estou pedindo, agora! Sem entender o que ela queria, Björn cedeu. Uma vez de volta na cama, ela, sem tirar a roupa, subiu ao lado dele tomando seu braço e amarrou-o ao lado da cama e, em seguida, fez o mesmo com o outro. Uma vez que foi fixada, sorriu, puxando um lenço vermelho, sussurrou tentadora: Você não vai ver nada. Você vai apenas sentir... Ouvir e... Não, Mel... Eu não quero que feche meus olhos. Inclinando-se para superar sua boca, ela disse: Hoje, eu comando... E você, cale a boca. A situação estava excitando-o a um nível altíssimo. Ele a desejava e aquilo estava deixando-o louco. Sem falar novamente, colocou seu lenço vermelho amarrado na cabeça e, quando ela certificou-se de que não poderia vê-la, ela disse, levantando-se da cama: E agora..., prepare-se para me dar mais prazer. Björn não a via, mas a ouvia andando pelo quarto. Ruídos deixaram saber que ela tinha tirado as botas e calças. Quando ele sentiu a cama afundar, ele ameaçou: Quando me soltar, eu prometo que farei você pagar. Quando eu te soltar, eu garanto que você vai estar muito feliz.

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Ele sorriu, sem ver as coisas que Mel puxava de sua mochila. De repente, ouviu um barulho e perguntou: O que você está fazendo? Ela não respondeu, um suspiro tocou e Björn insistiu: O que você está fazendo? Com um massageador, Mel se dava prazer em seu clitóris. Finalmente, ela respondeu: Eu estou tendo um grande momento, enquanto eu te vejo amarrado à cama e com os olhos vendados. Incrédulo com o que ela disse, quis protestar, e quando um novo suspiro dela chegou a seus ouvidos, murmurou: Baby..., você me está deixando louco. Björn tremeu e sua excitação foi aumentada por vezes, sentiu quando que ela agarrou seu pênis e meteu-o na boca. Ela lambeu-o por um tempo, e, uma vez deixando-o a beira do clímax, sentiu que colocava algo ao seu redor. O que você me está colocando? Mel sorriu e ele, percebendo, protestou: Droga, Mel, o que você me está colocando? Adivinha! Ela riu. Sentindo a pressão exercida daquilo sobre o seu pênis, disse: Eu acho que é um anel. Por que você o coloca? Ela sorriu e, depois de lhe introduzir o anel totalmente, levou a sua boca até aos duros mamilos dele e, os mordiscando, murmurou: Tranquilo, céu! Disse-te que iria me pagar e hoje vai vir quando eu disser. Ao ouvi-la, sorriu e ao recordar do dia em que ele lhe exigiu que não viesse, Björn sussurrou: É assim tão vingativa? Mel assentiu e, apertando com sua mão o duro pénis, retrucou: Aqui se faz, aqui se paga. E asseguro que nestes dias em que não te vi, pensei em como ia me pagar. Mázona… Divertida, sorriu e explicou: Te pus um anel vibrador de silicone que reforçará a tua ereção, me estimulará o clitóris e retardará a ejaculação até que eu queira.

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Vá lá… Depois de vários beijos e toques por parte dela, que o estimularam demais, sentiu que se sentava de supetão sobre ele e se introduzindo o duro pénis lentamente, murmurava: Agora vamos brincar, você e eu… De imediato, gostosa, começou a mover os quadris de um lado para o outro, enquanto sentia como o pénis latia no seu interior. Deus… Quantas saudades. Tinha sentido a sua falta. Passados uns minutos, Björn estremeceu. Ela parou e disse: Não píncipe, não… aguenta como eu aguentei. Sem a poder abraçar, ele protestou. Sentia-se vendido com as mãos atadas. Solta-me as mãos, Mel. Como resposta, a sua boca pousou sobre a sua e, depois de o beijar, até o deixar sem fôlego, ela insistiu: Não, céu… Aguenta. Quero tocar-te. Não… Não… Não… Como você disse… Aguenta! O pénis de Björn estava duro como uma pedra e Mel acionou um pequeno botão do anel e o aro começou vibrando. Ele ofegou e ela, se apertando sobre o seu membro para sentir a vibração no seu clitóris, sussurrou: Vou buscar o meu próprio prazer e com ele te farei enlouquecer. A pressão que Björn notava no pénis cada vez que ela se mexia era colossal. Não a podia ver, mas sim podia sentir como ela cavalgava e lhe tremiam os músculos de prazer ao receber as descargas no seu clitóris. Os gemidos de Mel… Os movimentos de Mel… E não a poder ver o estava tornando louco. Ela acelerava seus movimentos e quando o sentia subir ao cume, os atrasava. Assim… Assim, Björn… Aguenta e dá-me o que quero. Não posso. Sim pode… Continua… Oh, sim… Completamente ereto, ele só podia mover os quadris até adiante para se cravar mais nela, quando baixava até ele, enquanto a ouvia gemer e sentia como

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ambos os corpos tremiam pela excitação que a situação lhes provocava. Mordeu os lábios enquanto o suor começava a banhar a sua testa. Nenhuma mulher o tinha atado a nenhuma cama, tinha antes disso o contrário. Mas Mel conseguia fazer tudo a que se propunha com ele. Quando lhe tirou de repente o pano vermelho, o olhou nos olhos e se apertou contra ele, enlouquecida, e juntos se convulsionaram e chegaram ao clímax. Passado um bocado, quando suas respirações se regularizaram, Mel lhe soltou os braços e Björn primeiro açoitou-a com carinho e logo a abraçou. Depois de uma ducha, onde de novo fizeram amor, ela propôs ir ao Sensations, mas ele se negou. Esta noite não queria terceiros. Só queria a ela, a ninguém mais. Pelas três da madrugada, quando os dois estavam sentados na bancada da cozinha, comendo uns sanduiches, Björn perguntou: Porque não veio com o teu uniforme de aeromoça? Mel engoliu o que tinha na boca e, sorrindo, respondeu: Já te disse que com o uniforme de trabalho não se brinca. Ele soltou uma gargalhada, a beijou e encantado por tê-la diante dele, propôs: O que acha de irmos até Veneza por uns dias? Conheço um pequeno hotel encantador lá, onde poderemos passar um bom tempo. A proposta era muito tentadora. Nada lhe apetecia mais do que uma viagem com ele, mas respondeu: Não posso. Tenho de ir buscar Sami em Astúrias. Estou com saudades dela. E não pode atrasar a viagem por uns dias? Negou com a cabeça. Não. Estou desejando ver a minha pequena. Björn tentou entender a sua necessidade de ver a sua filha. A minha intenção é ir amanhã, sábado, buscá-la e regressar terça-feira, muito tarde – acrescentou Mel. Essa implicação fez Björn saber que dissesse o que dissesse, ela não ia aceitar e levantando-se, perguntou: Posso ir com você?

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A Astúrias? Sim. Você? Divertido pela cara dela, respondeu: Posso ficar num hotel. Só serão umas noites. O que te parece a ideia? Aquilo lhe parecia tentador, mas não, não podia ser. Björn não sabia certas coisas sobre ela e se fosse a Astúrias poderia descobrir, por isso lhe respondeu: Não me parece boa ideia. Talvez noutra ocasião… Mas ele já tinha tomado uma decisão e, a apanhando nos braços, afirmou, disposto a lhe acompanhar e ver se em Astúrias havia algo mais além da sua filha: Tu e eu amanhã vamos voar juntos até Astúrias e não me importa o que diga. Mas… Já não pode falar mais. Os beijos ávidos e saborosos de Björn a fizeram perder a razão e meia hora depois já a tinha feito mudar de opinião. Pela manhã, no aeroporto, Mel ficou como uma pedra ao ver que um avião privado os esperava. Falei com Eric e nos emprestou seu jato. Assim vamos direto a Astúrias. Eric tem um jato privado? Björn sorriu e respondeu: Eric Zimmerman tem o que quer e, por sorte, eu sou o seu melhor amigo! Eric sabe de nós? Com o melhor dos seus sorrisos, Björn ia responder quando ela protestou: Foda-se, Björn, contará a Judith e agora ela, e com razão, se chateará comigo. Tranquila, ele guardará segredo. Mas te prepara para o tornar público. Não sei por que se empenha em que ninguém saiba. Nesse instante chegou o piloto, os cumprimentou a ambos e, entregando um telefone a Björn, disse: O senhor Zimmerman quer falar com o senhor. Ele o apanhou e Mel, se afastando, comentou:

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Vou telefonar para casa para lhes dizer que por volta das doze estaremos no aeroporto. Telefonou à sua irmã e quando esta respondeu, disse rapidamente: Scarlett, cale-se e escuta. Vou ir buscar Sami com um homem, mas ele não sabe que sou militar nem que papá é. Preciso que previnas a mamã e a avó e, sobretudo, que tires as fotos que há pela casa que… Mas, o que está dizendo? Vem com um homem? Quem é? Porque não sabe que é militar? Foda-se, quer se calar? – guinchou, ao ver que a sua irmã não a ouvia. A mim não manda tenente linda, que te mando à merda – protestou Scarlett. Mel, sem tirar a vista de cima de Bjorn, prosseguiu: Te contarei tudo o quiser noutro momento. Mas por favor… Faz tudo o que te pedi. Tira qualquer rastro militar que possa haver na casa da avó. Pode fazer? Claro, tonta… Claro que posso fazer. A que horas chegam? Pelas doze estaremos aí. Ah… E ele pensa que sou aeromoça de Air Europa. Scarlett soltou uma gargalhada e perguntou: Aeromoça? Eu me parto de rir contigo. Está bem… Ria o quanto quiser. – cochichou, vendo que Björn a olhava Vai nos buscar, entendido? E por favor avisa que não faça um só comentário sobre o que faço e as lembre que sou aeromoça! Adeus. Uma vez desligado o telefone, quando deu a volta viu que Björn estava atrás dela, a olhando. Disse-lhe: Agora, quando subirmos no avião, vai fazer isso que fazem as aeromoças de explicar onde estão as saídas de emergência. Mel riu e ele acrescentou: - Tem que ser muito sexy te olhar enquanto explica. Divertida, o beijou e, entre brincadeiras, subiram no avião.

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Capítulo Vinte Um As doze e dez eles desembarcaram no aeroporto de Astúrias, e ao sair do avião, Mel rapidamente viu Scarlett esperando. Ali está minha irmã. Björn viu uma jovem um pouco maior do que Mel e sorriu. Quando ele parou diante dela, soltou a frase que Mel tinha ensinado em espanhol: Olá, eu sou Björn, encantado em conhecê-la. Scarlett, que havia ficado bloqueada ao ver sua irmã chegar com aquele cara tão impressionantemente bonito, acenou com a cabeça como uma boneca e depois de dar dois beijos, respondeu: Olá Björn, sou Scarlett e estou encantada em conhecê-lo. Ele olhou para Mel e esta explicou em alemão: Minha irmã disse que está encantada em conhecê-lo. Certamente pessoal, se vocês falarem em inglês vão se entender. Eles sorriram e Björn, pegando Mel pela cintura, disse: - Nunca me disse que você e sua irmã se pareciam tanto. Ela é muito bonita. Obrigadaaaaa. Scarlett – disse Mel ao ver o encantamento de sua irmã. Björn é meu... não se esqueça. Ofendida pelo que ouviu, Scarlett gritou: Melanieeeeeeeeeee. Ela soltou uma gargalhada ao ver sua expressão Björn sussurrou: Uau... se eu soubesse, teria vindo antes para Astúrias. Quando chegaram à pequena cidade, olhou com curiosidade ao redor. Aquele lugar chamado La Isla era lindo e tinha uma praia deslumbrante. Sentado no banco de trás daquele carro caindo aos pedaços, ouvia as garotas falar em espanhol sem entender nada, enquanto olhava o mar encantado.

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Sempre amou o mar. Talvez seja por isso que viajava tanto à Zahara de Los Antunes, região que conhecia muito bem. Porém aquele lugar do norte da Espanha era lindo, e queria conhecer mais a fundo. Você fez tudo o que pedi? - Perguntou Mel. Sim. Não há uma única foto sua vestida de militar. Isso sim... e já pode conversar com a mamãe, que está chateada por você ser mentirosa. Mas vamos ver, ser militar para este homem é tão ruim? - Scarlett, por Deus, não mencione essa palavrinha, não vai entender! Percebendo sua angústia, sua irmã olhou pelo retrovisor e vendo que Björn ia tranquilamente olhando a paisagem, perguntou: Posso saber em que rolo você se meteu? Mel, ainda incrédula que Björn estava ali, disse: Eu realmente não sei. Tudo o que sei é... ...que esse cara está muito, muito bom e garanto que por alguém assim eu também entrava em rolos - cortou Scarlett, fazendo-a rir. Quando o carro parou em frente a uma casa de pedra cinza, Björn observou curioso. Era enorme e devia ser muito antiga. De repente, a porta se abriu e a pequena Sami, com sua particular coroa na cabeça, saiu correndo. Mel abriu a porta do carro e correu também para ela. Aquele reencontro, aquele abraço tão sentido por ambas, ele sentiu os cabelos em pé e sorriu. Atrás da pequena saíram duas mulheres de diferentes idades, que identificou como a mãe e a avó de Mel. Ambas olharam para ele e levantando a mão cumprimentaram. Björn respondeu. - Píncipeeeeeeeeeee - gritou a menina, correndo para ele. Encantado com sua demonstração de carinho, ele a pegou nos braços e fez o que ela gostava: beijinhos no pescoço enquanto a menina soltava grandes gargalhadas. As quatro mulheres se aproximaram a ele e Björn, soltando a pequena, disse no pouco de espanhol que sabia: Olá, eu sou Björn. Encantado em conhecê-las. Mel aproximando-se dele, sussurrou: Com a mamãe pode falar em inglês. Com a vovó... Má notícia!

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Luján rapidamente cumprimentou-o, mas quando ele foi para cumprimentar a avó, ela perguntou: Como você disse que se chama o rapaz? Björn, vovó. Comoooooooo? Björn - insistiu Luján e suas duas filhas. Blon? Björn, vovó – Mel repetiu, divertida. Bol? Björn. A mulher sacudiu a cabeça e, depois de levantar a mão em saudação ante aquele gigante de belos olhos azuis, ela se virou e sussurrou: Outro como o Ceci... com um nome impossível. Vovó - protestou Scarlett - É Cedric. Papai se chama Cedric. Mas ela, com um gesto contrariado, continuou: Sinceramente, eu acho que vocês fazem isso de propósito. Todas procuram nomes estranhos e que falem outras línguas, para que eu não possa me comunicar com eles. Assim que desapareceu, Björn olhou para as mulheres e Luján disse em inglês: Minha mãe é muito antiga. Não leve em conta tudo o que diz. Ele sorriu e entraram todos na casa para beber algo fresquinho. Era julho e fazia um calor de mil demônios. Na parte da tarde, quando tomavam algo em uma varanda agradável, Björn disse, enquanto a pequena Sami brincava com o hamster Peggy Sue no chão: Antes de chegar ao povoado, vi um hotel. Eu deveria ir agora ou ligar para fazer uma reserva. Mas, por que você vai para um hotel? - Perguntou Luján. Esta casa tem sete quartos. Nem falar. Você fica aqui conosco. Mel sorriu. Ela sabia o que iria acontecer quando ele propusesse e disse: Como a mamãe diz... aqui há espaço para todos. Eu não quero incomodar.

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Não incomoda filho, por Deus - disse Luján. Covadonga, que os observava falar, sem entender nada perguntou: O que disse o rapaz? Scarlett, que brincava com sua sobrinha e seu animal de estimação, explicou: Ele diz que vai dormir num hotel. Não quer incomodar. A mulher, ao escutar o que sua neta dizia, levantou-se da cadeira, foi até Björn e disse: Minha casa é muito grande e também há lugar para você rapaz. Mel traduziu o que sua avó havia dito a ele, e comovido com a bondade que via nos olhos daquela velha mulher, pegou suas mãos e, com um sorriso espetacular, disse em espanhol: Obrigado vovó. Ela sorriu. Que alegria, eu tenho outro neto! E tão bonito. Vai ver quando as vizinhas virem você. E nem falo de Puri, que acredita que seu rapaz é o mais bonito do povoado. Aisss, Deus dê garras a quem não tem bunda (expressão espanhola). Todos sorriram e Covadonga, ainda de mãos dadas com Björn, o fez levantar e saiu da casa com ele. Mel vendo-os seguiu. Onde sua avó o levaria? Quando saiu da casa, viu que a mulher gritava a uma vizinha em saudação: O que e... oh! A mulher, de sua casa, respondeu e depois de um discurso, a velha protestou: Como descia pela minha garganta... me saia o apito vermelho. (expressão) Mel riu quando sua avó disse: Pois não me pergunte se o rapaz é filho de Ceci. Vamos, como se não soubesse que as únicas filhas de Ceci são você e sua irmã. Björn as olhou e Mel, sem traduzir nada, respondeu: - Vovó..., Cedric... Cedric não Ceci. Quando vai aprender o nome do papai? Covadonga riu. Era uma maldita. Neste momento, a vizinha voltou a perguntar algo em voz alta e avó protestou novamente: - Mas mulher gorda não entra atrás. Pois, não pergunta agora se é militar como você. Vovóóóóóó.

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Mel olhou para Björn. Felizmente não entendia o que elas estavam falando e com um sorriso falso, murmurou: Vovó, não mencione nada que tenha a ver com a minha profissão, por favor. Acredito que Scarlett tenha dito que não quero que ele saiba no que eu trabalho. Por favor, evite mencionar isso, certo? Oh pequena, o que você está fazendo? Nada de errado vovó. E se não é errado, porque você não quer que o rapaz saiba? Vovó por favor, me ajude e não pergunte. A mulher acenou com a cabeça. Ajudaria sua neta no que fosse preciso, mas olhando para ela, disse: Lembre-se querida, se pega antes um mentiroso que um manco. Não se esqueça. Certamente sua mãe fala com Ceci um dia sim e outro também. E quando desliga sorri como uma idiota. Alguma coisa está aprontando. Mel sorriu e respondeu: Vovó, sabe que mamãe e papai se amam muito. Você não gostaria que voltassem a ficar juntos? Covadonga assentiu, baixando a voz, respondeu: Claro que sim. Ceci e sua mãe formam um bom casal. Mas sua mãe é muito cabeçuda... demais. Dito isto, olhou para Björn, que os observava sem entender nada, e com um aceno de cabeça, ela disse: Venha comigo, Blas. Blas? - Mel repetiu, morrendo de rir. - Você acabou de chamar Björn de Blas? A mulher assentiu e levantando o queixo, declarou: De alguma coisa tenho que chamar querida. Björn não entendia nada. Apenas ouvia a mulher falar e Mel rir muito. Sentiu que não havia nada de errado e sorriu. Mas a sensação de não entender nada do que diziam cada vez lhe agradava menos.

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Naquela noite, depois de todos se recolherem para descansar e conseguir fazer Sami dormir, Luján passou pelo quarto onde sua filha e neta estavam dormindo. Por que nós tivemos que tirar as fotos do papai e as suas? Mãe, ele não sabe que eu sou militar. Por que ele não sabe? Não querendo mentir, confessou: Porque ele odeia os militares e especialmente os americanos. Surpresa, Luján olhou para ela e disse: Filha da minha vida, e por que isso? Eu realmente não sei mãe. Só sei que ao mencionar as palavras "militar americano" que muda o rosto. Bem... goste ou não, você não deveria mentir. Você e seu pai tem sentido sempre muito orgulho do que vocês são e de quem são. Eu sei mãe. Eu sei. Mais cedo ou mais tarde vamos terminar dizendo o que eu e papai somos, mas até lá, guarda em segredo. Eu estou vivendo com ele algo tão bonito que só quero que dure um pouco mais. Você gosta muito desse cara, certo? Sim mamãe. Muitíssimo. E ainda que não acredite, a primeira a se sentir mal comigo mesma sou eu, por não ser sincera, mas... Você tem medo de perdê-lo. Ouvir essas palavras de sua mãe a fez perceber que ela estava certa e, olhando-a nos olhos, assentiu: Sim. Björn é especial. Ambas ficaram em silêncio por alguns minutos, até que Luján mudou de assunto: Ultimamente falo muito com seu pai. Eu sei. Scarlett e vovó e me disseram. Ele quer que volte para ele, você pode acreditar? Depois de um tempo separados, de repente outro dia me diz que não pode viver sem mim e que precisa de mim mais do que respirar. Mamãeeeee... Cedric é tão romântico, às vezes, que...

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Isto é fantástico, não é mesmo? Luján, emocionada, assentiu, mas disse: Mas eu não posso ir para Fort Worth, filha. Você precisa de mim. Quem ficaria com Sami quando você estiver várias semanas longe? Não mamãe, isso não. Não me faça sentir culpada por você não ir com papai. Não quero que se sinta culpada, querida. Só quero que entenda que você precisa de um homem como Björn ao seu lado para que estejamos seguros que tanto você como Sami estão protegidas e cuidadas. Eu não posso ir se não sinto assim. Eu sou sua mãe, e ainda que tenha cem anos vou continuar sendo assim e continuar querendo que esteja bem, você entende? Sorrindo com o que ela disse, Mel assentiu e respondeu: Tudo bem mamãe, eu entendo você. Mas agora você me entende. Não sei se Björn será esse homem que nos proporcione o que quer para nós, mas o que eu sei é que em Fort Worth há um homem que precisa de você e que deseja que vá com ele. Você sabe que em poucos meses Scarlett voltará para lá. Sabe que veio por um tempo e... Tudo bem... bem... bem... vamos mudar de conversa. Mãe. E sem se importar com o olhar de sua filha, Luján disse: Björn é um homem muito educado e bonito. Você disse que ele é um advogado? Sim. Solteiro? Sim. A mulher sorriu e Mel ao vê-la, murmurou: Não fique emocionada mãe. Entendido? Ela assentiu e depois de dar-lhe um beijo na cabeça, foi dormir. Mel ligou a babá eletrônica e, sem fazer barulho levantou-se da cama, saiu do quarto e foi para o quarto onde estava Björn. Ao entrar, ele a olhou e sorriu. Olá linda. Aproximando-se dele, Mel brincou:

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Vim para lhe sufocar com um travesseiro, mas como está acordado tem frustrado o meu plano. Björn sorriu e estendendo os braços, disse: Venha aqui. Mel pulou em seus braços e quando sentiu pressionada contra ele, murmurou: Sinto não poder dormir com você, mas eu preciso estar com a minha filha, você entende certo? Claro. Não se preocupe com nada. E, beijando-a, perguntou: Você está bem? Sim... Por certo, o inglês que falam a sua mãe, sua irmã e você é muito americano. Todas trabalham na American Airlines? - zombou. Ao ouvir, Mel sentiu arrepios e, como pode, procurou uma explicação: Bem, além do meu trabalho na American Airlines, minha família fala, porque por conta do trabalho de meu pai moramos alguns anos no Texas. Sério? Sim. Com o que seu pai trabalha? Na área de informática da Apple – mentiu e antes que seguisse perguntando, acrescentou: - Mas não pergunte sobre ele. Mamãe e papai se separaram e elas não gostam de falar sobre isso, certo? Durante vários minutos permaneceram abraçados, até que Björn, vendo que ela estava prestes a adormecer, disse: Vamos..., vá dormir com sua filha antes que eu me arrependa e tire sua roupa. Quando ela saiu do quarto, Björn olhou por um tempo o teto. Ele estava onde queria estar, porém sem a mulher que ele queria ao seu lado. Ainda assim, sorriu, apagou a luz e dormiu.

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Na parte da manhã, Mel levantou-se muito tarde. Como todos sabiam que quando chegava de alguma missão, o que mais precisava era dormir, por isso não a despertaram. Björn, que acordou por volta de sete horas, se vestiu e foi até a cozinha, encontrou Covadonga. A mulher ao vê-lo fez sinais para ele tomar o café da manhã e ele concordou. Quando terminou, por sinais também fez acompanhála, e apontando para o carro, entregou-lhe as chaves. Björn entendeu que queria que a levasse a algum lugar e ele fez. Cerca de meio dia, quando Mel acordou, deu um salto da cama. Björn estava ali na casa, e não deveria se separar dele para que não descobrisse nada. Rapidamente, se lavou, se vestiu e quando chegou à sala, viu sua filha, a mãe e a irmã, mas ele não, então perguntou: Onde está Björn? Com a vovó - informou Scarlett. - Eles saíram de carro. Vai saber onde a vovó o terá levado. Rapidamente, Mel enviou-lhe uma mensagem pelo celular e quando o seu apitou, sorriu ao ler: Eu estou bem. Eu não entendo a sua avó, mas as suas caras me faz rir. Divertida, abriu a geladeira e lembrando de algo, disse: Ontem à noite, Björn me disse que o nosso sotaque é muito americano e lhe disse que papai é da área da informática da Apple e que já vivemos no Texas. Portanto, se ele perguntar, vocês já sabem o que dizer. Luján protestou: Isso... você continua mentindo. Mel preparou um café com leite e a irmã olhando-a, disse: - Convidei Susana. Eu vou ficar com ela e os amigos hoje à noite no bar do Roberto. Pelo visto, terá um show. Quem irá tocar? O Musicalité. Mel sorriu. Ela amava esse grupo. Não era a primeira vez que os via ao vivo em Astúrias e, olhando para sua irmã, aplaudiu. Ótimo!

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Uma hora depois, se ouviu um carro. Ao sair, viu que era Björn, sua avó e seu vizinho Ovídio. Quando ele parou o carro, desceu e, olhando para as mulheres que saíam da casa, gritou divertido: O que e... oh! Mel olhou espantada, e ao ver o divertimento em seu rosto, sorriu. Em uma única manhã, sua avó tinha conseguido que gritasse como um verdadeiro asturiano. Covadonga desceu do carro e apontando para a parte traseira do mesmo, disse: Blasito, descarregue o carro. Björn entendeu e Mel se aproximando, perguntou: - Blasito? Sua avó assentiu e piscando para sua neta, disse: Nós já estamos íntimos pequena, e não há mais segredos entre nós. - E olhando para o homem de sua idade que as observava, ela disse: - Ovídio pare de olhar para os seios de minha neta e venha que eu tenho uma tarefa para você. O homem acenou com a cabeça e caminhando atrás da mulher, murmurou: Apreciando a paisagem. As duas irmãs se olharam mortas de rir e Mel, aproximandose de Björn perguntou: Como está tudo? Ele, depois de pegar várias sacolas, onde havia pão, verduras, carne e uma série de outras coisas, fechou a cenho e disse: Sua avó me mata. Que vitalidade tem! Esta manhã fomos onde tem vacas e depois me levou para a casa de uma mulher que gritava muito para tomar café e uns enormes muffins. Ali nos juntamos a Ovídio. Então, voltamos onde estavam as vacas e me apresentou aos homens que transportam toda a questão e, finalmente, acabamos no mercado, onde me apresentou a tooooodo mundo. Isso sem entender nada. A única que eu entendia era a sua avó com os sinais que me fazia. Blasito, vamos traga as compras. - Covadonga gritou da porta. Mamãe – protestou Luján. – Ele se chama Björn, não Blasito.

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A mulher olhou para a filha e balançando a cabeça, disse: Eu chamo como eu quero e ponto redondo. Luján, vendo-o carregado as sacolas, foi até ele e, tirando de suas mãos, disse a sua filha: Que tal levar Björn para dar um passeio na praia? Eu acho que sua avó já deixou ele bastante tonto hoje. Voltem dentro de algumas horas para comer. Com sentimento de culpa, Mel olhou para ele e sussurrou: Desculpe por ter levantado tão tarde. É que... Eu acho que... Sem deixá-la terminar, ele a beijou e sussurrou perto de sua boca: Eu vi que não muito longe há um bom hotel. Que tal hoje à noite ou amanhã, escapamos mesmo que sejam algumas horas e me compensa por tudo? Apenas algumas horas? Pode ser mais do que algumas horas? - Ele perguntou surpreso. Com desejo dele, aproximou-se e tocando o colar, sussurrou: O que você acha se eu e você, amanhã à noite... no hotel? Björn, ansioso por essa intimidade com ela, acenou com a cabeça. Eu acho que é a melhor ideia que você teve, querida. Mel sorriu e gritou: Scarlett! O quê? Segue de pé sair hoje à noite para tomar algumas cidras com os amigos? Claro, eles estão ansiosos para te ver. Por certo - Mel perguntou - e sua amiga Paqui ainda está trabalhando no Palácio das Luzes? Sua irmã assentiu. Bem, ligue para ela e diga que para amanhã eu quero uma bela suíte. Sério? Sim. Amanhã Blasito e eu... teremos um encontro. Scarlett sorriu ao ver como sua irmã e Björn se beijavam. Quando eles se separaram, a avó apareceu na porta e gritou: Blasito venha. Precisamos de você. Vovó, vamos para a praia - Mel protestou. De jeito nenhum pequena... Eu preciso do rapaz.

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Quando Björn se afastou, divertido, Mel foi para até sua irmã e sussurrou: Eu preciso de algumas coisas para amanhã à noite. O quê? Um par de tigelas com chocolate ao leite derretido... Chocolate derretido? Uau, Mel, isso soa como perversão pura e dura. As duas riram e ela disse: E também preciso de um plástico muito... muito grande para cobrir a cama. Por Deus... como se fosse para carregar o alemão e esconder as provas! Mel soltou uma gargalhada e Scarlett surpresa, disse: - Tudo bem... Eu suponho que o plástico não é para encobrir o crime. Eu vou pedir a Paqui que reserve uma bonita suíte e eu mesma me encarregarei de deixar lá o que você pediu. Porémmmmm, em troca quero me diga por que você precisa do plástico grande, o porquê do chocolate eu posso imaginar. Se eu gostar também vou colocar em prática. De acordo - Mel riu. Naquela noite, Mel apresentou Björn para os seus amigos e, como ele pode, por sinais, se comunicou com eles. Ele era um homem de recursos e rapidamente se juntou ao grupo e ouviu a música de La Musicalité, enquanto via Mel dançando e cantando. No puedes decir que no, no puedes decir jamás. No debes pedir perdón, tan sólo te quiero más. Dolor que no puedo ver. Ni siento cuando te vas. No puedes decirme adiós, te llevo en mi caminar gritando que no me ves, rezando porque tú vuelvas otra vezzzzzzzzz.. Você não pode dizer não, você não pode dizer nunca. Você deve pedir perdão, você só quer mais. A dor que eu não posso ver. Nem se sente quando você sair. Você não pode me despedir, eu levo em minha caminhadanão me vê chorando, rezando por você de volta outra vezzzzzzzzz..

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Vê-la sorrir lhe encantava e, agarrando sua cintura, sussurrou: Eu gosto da música deste grupo, ainda que não entenda. Ela sorriu. Eles são muito bons. Quando voltarmos a Munique, eu deixarei uns CD’s. Durante uma hora e meia aproveitaram o show enquanto dançavam e se beijavam. Em uma ocasião, Mel percebeu que uma de suas amigas fumava e se deu conta de que estava há horas sem fumar e não sentia nenhuma necessidade. Divertindo-se com a descoberta, sorriu e ao final, aquele alemão iria conseguir que não fumasse. Enquanto isso, Björn, que nunca havia tido um momento tão intenso com uma mulher, se sentia fenomenal. Ver-se comprometido com Mel e que todos soubessem lhe agradava e desfrutava ao máximo. Seria ela a mulher de sua vida? Quando o show terminou, muitas pessoas saíram e outros permaneceram no local. A música começou de novo e Mel e Björn foram até o bar para pedir um drinque. De repente, um homem e uma mulher se aproximaram de Mel e dele, cumprimentaram-na com saudação militar. Björn surpreso, olhou. Que diabos ela estava fazendo? Ela, com toda a graça e inteligência que pôde, tentou fazer uma piada sobre isso. O homem era Roberto, o proprietário do local, e quando ele saiu com a menina que segurava seu braço, Björn olhou para Mel e perguntou: Por que te saudou assim? Sentindo-se mal por mentir, ela respondeu: Eu não sei, pode ser moda em Astúrias. Björn concordou. Não convenceu a resposta, mas quando começou a tocar a música de Bruno Mars, When I Was Your Man (Quando eu era o seu homem), ela olhou para ele e disse: Dança? Vamos, você está ficando romântica? Mel franziu a testa, mas sorrindo, respondeu: Estou me deixando levar.

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Divertido, ele a beijou e aceitou encantado. Pegou sua garota pela mão e caminhou com ela até a pequena pista local. Eles dançaram abraçados enquanto a voz de Bruno Mars cantava: Hmmm too young, too dumb to realize. That I should have bought you flowers and held your hand. Should have gave your all my hours when I had the chance. Take you to every party ‘cause all you wanted to do was dance. Now my baby is dancing, but she’s dancing whith another man. Hmmm muito jovem, burro demais para perceber . Que eu deveria ter te comprei flores e segurou sua mão. Deveria ter deram seus todas as minhas horas em que eu tive a chance . Levá-lo para a causa todos os partidos ' tudo o que você queria fazer era dançar. Agora meu bebê está dançando, mas ela está dançando whith outro homem.

Sem falar, dançaram ao compasso da música. Aquela música e a conexão que tinham com ela era especial. Björn beijou seu pescoço e Mel, olhando para ele, murmurou: Sempre que ouço essa música, me lembro de você. - Se não te dissesse que me encanta saber, estaria mentindo disse ele. Mel sorriu e Björn murmurou: Espero que você tenha alguém que te leve para dançar e te presenteie com flores. Eu tenho – ela sorrriu - Há um tal James Bond que... Feche a boca Cat Woman - riu encantado. Mel era tão direta, tão fresca e diferente de todas as outras mulheres que ele tinha conhecido que era impossível não apaixonar-se por ela mais a cada segundo que passava. Continuaram abraçados enquanto durou a música e quando terminou, eles voltaram para o grupo de amigos. O resto da noite, Björn dedicou a aproveitar e a olhar para Mel com curiosidade. Vê-la com o seu povo era divertido e quando ela saiu para dançar salsa com um de seus amigos, ele ficou alucinado de tão bem que dançava.

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Quando ela voltou suada, pegou o copo de Björn e, enquanto ela bebia, ele pediu: Quem te ensinou a dançar assim? Enquanto bebia, pensou. Não poderia dizer que foi os companheiros latinos da base americana, e sorrindo respondeu: Digamos que eu aprendi em casas de salsa. Björn concordou e não quis perguntar mais. Depois de alguns minutos, e ao mesmo tempo com gesto possessivo agarrava sua cintura, Mel observou como as mulheres o devoravam com os olhos. O que, sem dúvida nenhuma, decidiu marcar seu território e beijou-o descaradamente. Björn sorriu ao perceber aquela marcação e dispostos a cutucar, murmurou: Que bonitas são as mulheres Asturianas. Não te passe..., boneco. Ele soltou uma gargalhada e Mel levou a cerveja aos lábios, bebeu e ansiosa para deixá-lo louco, chupou a boca da garrafa. - Se você continuar fazendo isso... Eu acho que não posso me controlar - Björn avisou. Você viu que bonitos são os homens Asturianos? Ele parou de sorrir, mas divertido com sua provocação, sussurrou: Não te passe..., Ironwoman. Quer que eu passe os lábios por seu pênis? - Ela perguntou, entre risos e afagos, aproximou novamente a garrafa de sua boca. Eu adoraria. Mel continuou fazendo e quando discretamente tocou sua virilha e o sentiu duro, murmurou: O que você acha se eu te levasse para o fundo do bar? Podemos fazer isso? Sim. Björn, encantado concordou: Parece genial. Ela sorriu, aproximando-se dele, sussurrou: Você quer que vamos sozinhos ou prefere que tenhamos companhia? Sem necessidade de dizer quem seria o terceiro, Björn sabia: era o homem que a havia saudado antes. Entusiasmado com o que Mel sugeriu, perguntou:

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O terceiro seria aquele, certo? - Ela, ao ver para onde ele olhava, assentiu. Björn perguntou: - Está envolvida com ele? Surpresa ao ver seu cenho franzido, respondeu: Roberto é o dono deste lugar e um cara muito bom. Coincidentemente, quando eu estava em Barcelona, em uma festinha privada com um amigo, nos encontramos. Ele acabava de se divorciar e estava com Lisbet, a moça que o acompanhava. Recordo da cara de surpresa que nós dois ficamos. Foi constrangedor nos ver naquele lugar sem roupa, mas ambos mantivemos o segredo e às vezes, quando eu venho para Astúrias, temos saído e ido os três a alguma festa privada em algum local de Oviedo, para divertirmos. Quanto a estar envolvida com ele, a resposta é não. Ele tem um relacionamento com Lisbet, e pelo que sei, estão muito bem. Björn concordou. Ela estava certa e ele não deveria pensar coisas estranhas. No entanto, imaginá-la indo a festas privadas com outros não lhe agradou, mas ele confiou nela como sempre. Ainda está de pé ir para a parte de trás? - Perguntou Björn. Com Roberto e Lisbet? Ele assentiu e Mel disse: Espere um segundo. Com segurança, aproximou-se de seu amigo e, depois de falar com ele, chamou Björn e os apresentou. Lisbet teve que ir, mas Roberto disse que se você quiser, podemos ir para a parte de trás com ou sem ele. Bjorn hesitou. Mas por que hesitar? E tentando recuperar o controle de seus sentimentos, ele respondeu: Com ele. Eu quero que você goze para mim. Extremamente excitada, Mel fez um sinal para Roberto e ele andou. Mel pegou a mão de Björn com força e seguiu. Sem falar, entraram em um quarto e quando Roberto trancou a chave, uma luz azulada iluminou o quarto, Björn, surpreso, murmurou ao ver as caixas de bebidas, uma geladeira, uma mesa e uma confortável cadeira.

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Vamos... Eu vejo que o seu amigo se diverte aqui. Mel sorriu e Roberto, por sinais, perguntou a Björn o que queria beber. Pediu um uísque e Mel rum com Coca- Cola. Uma vez servido, deixou as bebidas sobre uma mesa. Björn, dominando a situação, pegou Mel pela cintura e prendeu a seu corpo. Encontrou sua boca e beijou-a. Roberto olhava para eles e quando viu que o alemão lhe tirava o top, o sutiã e desabotoava a saia deixando-a cair ao chão junto com a calcinha, soube que acabavam de lhe convidar para a festa. Com sua boca sobre a de Mel, Björn massageava suas nádegas quando ele murmurou: Agora eu vou virar e vou abrir para que ele chupe o que é meu. Aquele sentimento de propriedade a surpreendeu e Björn, ao dar-se conta disto, disse olhando-a nos olhos: Este é nosso jogo e não tenho que dizer que a considero minha, porque acredito que você sabe o que eu sinto por você, de acordo Mel? Sim. Você tem certeza? Sim - E extasiada murmurou: - Eu gosto de ser sua e que você seja meu. Björn, comovido com o que essas palavras confirmavam, balançou a cabeça e disse: Eu vou permitir que um estranho para mim te lave, te toque, aproveite, e te foda, e em troca quero ver como você goza, eu quero que você venha para mim e eu quero que se divirta. Diga a ele que eu quero que chupe o clitóris até você gritar de prazer, certo? Mel concordou, acalorada pelo que ele dizia, enquanto se ouvia a música tocar na sala, e olhando para Roberto, que os observava, disse: Björn quer que me chupe o clitóris e me faça gritar de prazer. Como uma moto, Roberto assentiu e murmurou: Diga a ele que assim eu farei. Mel sorriu. Ela nunca gostou de se sentir propriedade de ninguém, mas Björn era diferente. Ele a fazia sentir-se segura, protegida, mimada e saber que a considerava sua lhe agradava e não pensava em protestar por isto. Naquele quarto ninguém os ouviria. Era tanto o barulho que havia fora, que era impossível que os suspiros fossem ouvidos.

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Björn virou-a e, segurando-a contra o seu corpo, baixou os dedos até sua vagina e, após tocá-la abriu os lábios e olhou para Roberto. Este ao ver, sabia o que estava oferecendo e não hesitou. Ele abriu uma garrafa de água e com um pano limpo lavou Mel. Então se ajoelhou diante dela e ao ver como o alemão puxava seus lábios vaginais para dar acesso, se lançou diretamente ao clitóris. O suspiro de Mel foi rápido, enquanto Roberto com as mãos sobre as coxas, a abria e metia a cabeça entre as pernas, querendo saborear o manjar que ofereciam. Excitado, Björn sussurrava em seu ouvido: Assim..., aperta contra sua boca. Deixa que te chupe, está gostando Mel? Ela assentiu, aquilo era êxtase em estado puro, enquanto Björn continuou: Dê acesso a você. Dobre as pernas um pouco. Sim... assim... - Mel tremeu ao mover-se, Björn insistiu. - Não... não afaste. Eu quero que te chupe. Eu quero deguste o sabor de minha mulher e quero goze em sua boca para mim. Ao ouvir dizer: "o sabor de minha mulher" suspirou. Suas palavras e a posse que elas continham a excitavam quase mais que o que Roberto fazia. Björn continuou: Isso aí, querida... Assim... isso... Mel suspirou. Sentir-se entre os corpos daqueles dois homens a estava deixando louca. De repente Björn murmurou: Uma das minhas fantasias com você é abri-la como eu estou fazendo agora e dar acesso a vários homens. Pedirei que se ajoelhem diante de você e, um por um te chupará, enquanto eu te seguro e observo como o seu corpo vibra com o que você sente. Em seguida, perguntarei qual você gostou mais e esse será o primeiro que permitirei que te foda. Quando voltarmos a Munique, vou organizar uma festa na minha casa e você vai ser minha maior fonte de desejo. Você quer ser Mel? Roberto, agarrando suas coxas, lhe fez abrir mais pernas e ela não podia contestar. O que Björn estava propondo era tão doentio e excitante que tremeu ao imaginar, e ele, percebendo sua impaciência, murmurou com um sorriso: Nós não vamos te foder até que você goze em sua boca. Björn... -... e quando você fizer - continuou ele – vamos nós dois te foder.

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Sim...- Mel suspirou. Björn sorriu, e beliscando os mamilos, passou sua boca pelo pescoço. Mas antes, você já sabe o que eu quero, querida. Goze. Muito excitada com o que ele pediu, ela concordou para dar lugar a um orgasmo espetacular que tomou conta de seu corpo ante o que escutava e o que Roberto fazia. Quando Björn a sentiu tremer, sorriu e duro como uma rocha murmurou, soltando-a: - Espero você na cadeira quando Roberto terminar com você. Mel o viu caminhar para a cadeira confortável, tirou de sua carteira um par de preservativos e deixou-os sobre a mesa, sem tirar os olhos de cima, enquanto Roberto, enlouquecido, continuava com seu jogo e a masturbava fazendo-a suspirar novamente. Com prazer, viu que Björn tirava a roupa. Roberto então a soltou. Pegou a garrafa de água, e sem que ela se movesse, a lavou novamente. Uma vez terminado, Mel caminhou até o seu menino, e sem dizer nada se sentou sobre ele. Olhando em seus olhos sorriu, pegou com a mão sua ereção e ela mesma se empalou. Sentou-se no centro daquele duro e tentador desejo e Björn a pressionou contra ele. Sim... querida..., eu precisava – disse ele. Por alguns minutos, Mel tomou as rédeas. Com Björn sentado, ela assumiu o controle de seus joguinhos até que um chicote de Roberto a fez parar. Björn, ao ver as intenções deste, agarrou Mel pela cintura, enquanto dizia: Deite-se sobre mim, acho que nosso amigo quer seguir jogando com você. Com o pênis de Björn dentro ela mal conseguia se mover quando percebeu que Roberto untava com gel no ânus e começava a brincar com o seu buraco. Björn, sentindo que Mel suspirava, beijou-a, e quando se afastou dela murmurou: Sinto um desejo incontrolável de me mover, quer que eu faça? Mel assentiu. Porém estava tão introduzido dentro dela que ao fazer a fez gritar. Chissss... todos nos ouvirão e saberão o que estamos fazendo - Björn riu sentindo-a tão excitada. Ah... ah... Você está me machucando.

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Ao ouvir isto, Björn franziu o cenho, se moveu para trás para se colocar de outra maneira, e Mel com um sorriso, sussurrou: Agora está melhor. Roberto continuou com o seu jogo e depois de alguns minutos, aproximando seu pênis ao ânus dela, a agarrou pelos quadris e lentamente se introduziu em seu interior. Björn estava ciente da presença dele rapidamente. Embora as paredes internas de Mel separassem os dois pênis, a pressão exercida se notava e ansioso para fazê-la gozar, perguntou: Nós te machucamos querida? Tocada por sua preocupação, Mel o beijou, movendo seu corpo os convidou a continuar. Em um segundo, seu corpo estava completamente preso entre aqueles dois que entravam e saiam dela em ritmos diferentes, arrancandolhe maravilhosos gemidos de prazer. Olhando para Björn murmurou: Björn... Como sempre, quando dizia o seu nome quando estavam em plena relação sexual, ele se excitou. Saber que estava com ele e não com outro era uma das coisas mais maravilhosas do mundo e, agarrando os quadris para fundir-se nela com força, murmurou: Sim Mel, sou Björn. O jogo durou vários minutos. Ambos os homens se fundiam nela naquele jogo de prazer. Suspiros... beijos apaixonados... palavras picantes. Tudo valia num momento assim, até que os três chegaram ao clímax e terminaram um em cima dos outros. Quando recuperou o fôlego, se limparam um pouco e se vestiram, e Björn e Roberto se cumprimentaram. Mel sorriu. Quando saíram daquele quarto, caminharam sem falar até onde estava sua irmã. Esta, ao vê-los perguntou: Onde vocês se meteram? Mel olhou para ela e respondeu secamente: Para você eu vou dizer.

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Capítulo Vinte Dois Na manhã seguinte, quando Mel se levantou, Björn tinha desaparecido de novo com a sua avó. Estava claro que, ainda que estivesse de férias, seguia tendo o seu horário alemão. Durante horas, ela se ocupou da sua princesa. A menina só queria brincar e quando adormeceu esgotada nos seus braços, levou-a para a cama. Depois de deitá-la, deitou-se ao seu lado e pensou em Björn. Ainda tinha na cabeça o que lhe tinha dito na noite anterior – ele era seu e ela dele quando jogavam – e isso a fez sorrir. No entanto, quando recordou aquilo que ele tinha dito, aquilo de que era a sua mulher, estremeceu. Em todos os anos que estiveram juntos, Mike nunca utilizou essa palavra. Nunca tinha sido a sua mulher, nem a sua namorada. Sempre tinha sido «Parker», ou «preciosa». Nunca teve sentido de propriedade entre eles, nem sequer quando soube que estava grávida. Mel levantou-se da cama e olhou pela janela. Bjorn tinha chegado à sua vida como uma tempestade e a estava se descabelaando por momentos. Gostava de sentir a sua protecção, os seus mimos, e se desesperava ao recordar que não estava sendo justa com ele. Como podia estar falhando com um homem assim? Ao ouvir o som de um carro, Mel olhou para a rua e viu que era Björn com a sua avó e Ovidio. Da janela, e escondida por trás das cortinas, observou como ele entrava na casa e, com um sorriso grato, assentia ante algo que a sua avó dizia. Isso fez Mel rir. Björn, sem entender nada, era capaz de se comunicar com a sua avó. Nunca tinha visto! Nem sequer o seu pai, o Ceci, como Covadonga o chamava, tinha tido aquela boa relação com ela.

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Uma vez que Sami seguia dormindo, desceu para ajudar. Björn, ao vê-la, sorriu e, abraçando-a amoroso, cumprimentou: Bom dia, dorminhoca. Mel, sem se importar com os olhares das vizinhas, beijou-o nos lábios e o ajudou a trazer as sacolas das compras. Como no dia anterior, sua avó, uma mulher que pega em armas, começou a dar instruções. Luján tentou que deixasse Björn em paz, mas foi impossível; a avó precisava dele e pôs todos a trabalhar. Quando Mel terminou de fazer o que a senhora Cavadonga tinha ordenado, decidiu lavar o carro. Nesse instante apareceram o vizinho Ovidio e Björn com os braços cheios de lenha. Foram até ao lenheiro e Björn, depois de escutar as indicações que aquele ancião lhe dava sobre como manejar o machado, começou a cortá-la. Todos puderam ver em que seguida que não era a primeira vez que ele cortava lenha. Irmãzinha… - disse Scarlett, aproximando-se -, esse homem é muito gostoso. Eu sei – assentiu Mel com a boca seca. Depois de um silêncio, Scarlett perguntou: Vi que não fuma mais, parou? Ela sorriu e respondeu: Não, mas graças a Björn cada dia fumo menos. Scarlett soltou uma gargalhada e cochichou: Você viu como as vizinhas olham para ele? – Mel dirigiu a vista até às vizinhas da sua avó, que não lhe tiravam olho; a sua irmã acrescentou:- Eu digo que elas terão sonhos impuros esta noite com ele, isso sim. E amanhã irão à missa para se purificar e rezar três pai nosso pelo sonho. Mel soltou uma gargalhada e Scarlett continuou: Eu no seu lugar, amarrava ele ou… Por favorrrrrrrrrrrrrrr… Que pedaço de chocolate que teeeeeeeeeem mais delicioooooooso. Não tenho que amarrá-lo – riu ela ao ouvi-la - Ele é livre. Livre? Sim. Mas, você está louca?... O cara mais lindo que vi em anos e você me diz que está livre?

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Sim… Pois nem pense dizer isso quando sairmos com as amigas, ou mais de uma que você e eu conhecemos vai tirar o teu doce. Você acha? Scarlett, a quem os olhos lhe saíam pelas órbitas, assentiu e disse: Acho e afirmo. Mel não pode responder. Com uma sensualidade incrível, Björn tirou a camiseta branca de manga curta em câmara lenta e aatirou ao chão, ficando só com o jeans de cintura baixa, que lhe marcava um excelente abdômen. Apanhou a garrafa de água que tinha no chão e, depois de beber, derramou o líquido que sobrou pelo corpo. Sentia calor. Fodaaaaaaaaa – sussurrou Mel. Virgeeeeeeeeeeeenzinha, que calor estou sentindo. Recordo do anúncio, esse que tinha da Coca-Cola – comentou Mel. Scarlett, abanando-se com a mão, sussurrou: E eu desse filme em que Hugh Jackman se atirava uma bacia de água pelo corpo. Oh, meu Deus, que excitante! Björn, ao ver que o olhavam, sorriu. Sabia o poder do seu corpo sobre as mulheres e piscou o olho para sua garota. Tem razão Scarlett…, tenho que amarrá-lo. Aqui há muita lagarta solta. Vocês saem juntos? Não… Sim… Bom, não sei… Como não sabe? – exclamou a sua irmã - Asseguro que se um homem como esse vem à casa da minha avó é porque ele e eu temos alguma coisa. Por certo, que tal se me contasse porque tivemos que tirar as suas fotos e as do papai? Mel olhou para Björn, que continuava a partir lenha, e respondeu: Odeia os militares americanos e acredito que, quando saiba que eu sou as duas coisas, vai me odiar também. - E porque os odeia? Não sei… Acredito que por algo de seu pai. Nunca me contou nem eu lhe perguntei por isso. Mas Mel… Como pode mentir para um homem assim? Não sei Scarlett… Não sei o que estou fazendo.

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Eu juro garota, não entendo – protestou ela -. Björn é lindo, inteligente, encantador, e você mente? Aisss Scarlett, eu sei. Me sinto muito mal. Mas agora não sei como lhe dizer a verdade. Acha que ficará muito chateado? Mel não teve que pensar. Sim. Mas espero que entenda. Concentrada em seus pensamentos, estiveram caladas um bom tempo, até que Scarlett exclamou: Ai virgem, que costas! Você se deu conta de como Björn se parece com o modelaço, esse que é bom para cacete, que se chama David Gandy? Mel nunca tinha pensado nisso. Mas agora que a sua irmã dizia, tinha razão; Björn e David eram do mesmo tipo de homem: altos, morenos, olhos azuis, com estilo top e um corpaço. Dez minutos depois, vencida pela excitação. Aproximou-se dele, tirou-lhe o machado das mãos e o beijou com desejo, sem lhe importar com o que as vizinhas da sua avó poderiam dizer. E nesse momento ouviu de Ovidio que passava com uma caixa do seu lado: Isso mesmo, garoto, coloque uma orelha em cada coxa e a língua onde couber. Seu porcooooooooooo, Ovidio! – gritou Scarlet ao lhe ouvir. Mel soltou uma gargalhada e Björn perguntou: O que disse? Sem poder parar de rir, Mel piscou o olho e respondeu: Esta noite eu explico! Nessa noite saíram novamente para beber com os amigos. Björn não os entendia, mas eles fizeram com que se sentisse um deles e, depois do jantar, Mel e ele se despediram e foram ao Palacio de Luces, um luxuoso hotel de cinco estrelas, rodeado de natureza e situado na encosta colunguesa do Sueve. No elevador, Björn sorridente, puxou Mel pela cintura e, aproximando-a do seu corpo, murmurou: Esta noite quero você só para mim.

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Só para você? Ele, olhando-a de cima, assentiu e afirmou firme: Só para mim. Quando entraram na suite, Mel sorriu ao ver que a sua irmã tinha cumprido com a sua palavra. Quando Björn viu as tigelas de chocolate sobre uma das mesas, perguntou: O que pretende fazer esta noite comigo, senhorita Melanie? Beijando-o com paixão, ela sorriu e, apontando para o chocolate, respondeu: Quando me presenteou com o colar de morango, eu disse que faria algo para você. Pois bem, se prepare píncipe, que esta noite quero agradecer o seu presente. Entre beijos e amassos deitaram-se na cama e Mel pediu-lhe: Agora preciso que me ajude a fazer uma coisa. O que quiser, linda. Ela levantou-se e, afastando-se dele, foi até onde estava o plástico dobrado. Temos de cobrir a cama com isto. Com um plástico? Mel sorriu e o animou: Sim, vamos, me ajude. Quando tudo ficou como ela queria, Björn olhou e Mel disse: Não é época de morangos, mas como tenho o meu próprio, trouxe o chocolate para que não lhe falte nada. Ao entender o que queria dizer, ele sorriu e, mordendo o lábio, murmurou: Deus, menina…, me encanta a excitação que tem. Eu sei e vai gostar mais do que vou lhe entregar. Björn soltou uma gargalhada, viu que ela se despia e rapidamente a seguiu. Depois Mel apanhou as tigelas de chocolate e, subindo para a cama com elas na mão, indicou: Venha, deite-se aqui.

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Björn se deitou. Ela deixou as tigelas sobre o plástico da cama e murmurou: Sei que gosta de chocolate, gosta de morangos e gosta de mim. Por isso, céu, desfrute! Sem mais, meteu primeiro um mamilo numa das tigelas e depois o outro. Molhou-os no chocolate e, ficando de quatro sobre Björn, disse, enquanto este olhava os seus mamilos cobertos: Pode começar pelo que quiser. Enlouquecido, ele não duvidou, atraiu até à sua boca um daqueles magníficos mamilos e o chupou. Delicioso. Gosta? Com a excitação instalada no seu olhar, a excitação entre as suas pernas e a boca cheia de chocolate Björn exigiu: Me dê mais. Mel levou o seu peito de novo à sua boca, que o degustou, o disfrutou, o espremeu e o chupou e, quando desapareceu todo o chocolate, provocante, perguntou: Quer mais? Björn assentiu e Mel entregou-lhe outro mamilo. Quando o chocolate desapareceu, ela sorriu e ele, pegando pela nuca, a beijou. O seu sabor era doce, delicioso, maravilhoso e quando se separou, reconheceu: É a melhor sobremesa que comi em toda a minha vida e só de pensar que agora vou comer o teu maravilhoso morango com chocolate, fico louco. Mel soltou uma gargalhada e perguntou: Gosta da ideia? Me encanta. E mais, agora entendo o motivo do plástico. Beijaram-se de novo e quando o desejo se apoderou deles, Mel, tocando a enorme erecção dele, sussurrou: Eu também quero chupar com chocolate. Não foi preciso dizer mais, Björn incorporou-se na cama e meteu a ponta do pênis no espesso líquido. Como uma gata sobre a cama, Mel foi até ele e

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esticou provocativamente a língua. Ambos sorriram e ela começou a lamber. Depois, abriu a boca, desejosa de comê-lo e começou a fazer. Ele, com os olhos fechados e de joelhos sobre a cama, deixou que o tornasse louco de prazer. O que lhe fazia com a língua, encantava e quando não pode mais, parou-a e murmurou: Estou faminto de você, querida. Deite-se e disfrutemos os dois. Mel deitou-se. Björn voltou a molhar o seu pênis no chocolate e, colocando-se sobre ela de quatro no sentido inverso, aproximouo da boca e disse, enquanto apanhava uma das tigelas: Deixa-me ver o seu morango. O seu morango? – ela riu. Encantado ao ouvir o seu riso, deu-lhe um açoite no traseiro e afirmou com firmeza: O meu morango. Divertida e excitada ao sentir a sua possessão, abriu as pernas para ele e perguntou: Gosta assim? Björn assentiu e olhando o que o deixava louco, sussurrou: Me encanta. A excitação entre os dois estava servida. Ele beijou-lhe a parte interna das coxas e ela tremeu. Mel começou a chupar-lhe o pênis lambuzado de chocolate e segundos depois quem tremeu foi Björn. Vibrando, deixou cair a sua boca sobre o seu monte de vênus. Beijou-o. Passeou o nariz por aquele lugar que adorava e arfava ante o ataque assolador dela. Quando controlou os seus movimentos, apanhou uma das tigelas de chocolate e, sem dizer nada, derramou-o sobre a sua vagina e ao ver como jorrava murmurou: Espetacular. Num perfeito sessenta e nove, os amantes degustaram o que tanto desejavam, proporcionando-se um prazer infinito, enquanto os seus corpos, pelo roçar e pelos movimentos, se lambuzavam de chocolate, sem que eles se importassem. O melhor morango com chocolate que comi na minha vida.

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Mel sorriu e, chupando com deleite, animou-o: Continue… Não pare. É todo seu. Tudo ao seu redor se encheu de chocolate. As mãos, o corpo, a cama, os rostos… Aquele doce líquido viscoso lambuzou os seus corpos enquanto desfrutavam um do outro. Quando o desejo os parou, Björn, que estava sobre ela, mudou de postura. Mel, ao ver o rosto manchado, soltou uma gargalhada e ele, levando o seu lambuzado pênis até a sua vagina, penetrou-a e beijou-a. Sem falar, uma e outra vez… e outra vez se fundiu no corpo de Mel, que levantava as ancas para o receber, enquanto o chocolate deslizava pelos seus corpos, proporcionando-lhe, além de um doce aroma, um prazer e uma luxúria sem igual. Os gemidos encheram o quarto e quando Björn se contraiu na última estocada, Mel se agarrou aos seus ombros e gritou ao chegar ao clímax. Esgotados, olharam-se e ele, divertido, disse: - Creio que vai ser uma noite muito doce e interessante. Com chocolate até às orelhas, Mel sorriu e, apanhando o celular, propôs: Venha, vamos tirar uma foto. Divertidos, juntaram os rostos manchados e Mel tirou. Às quatro da madrugada, recolheram o plástico entre risadas e encaminharam-se para a ducha. Ali a água limpou seus corpos do chocolate enquanto eles continuavam com os seus jogos. Uns jogos de que não se saciavam e quando por fim o fizeram, deitaram-se e dormiram abraçados. Na manhã seguinte, depois de uma noite em que fizeram amor várias vezes, bateram na porta e um empregado entrou e lhes deixou uma bandeja com o café da manhã. Mel, ao ver uns donuts de chocolate, sorriu. Não me entra nem uma grama mais de chocolate. Ambos riram e depois de tomarem felizes o café da manhã, regressaram à casa familiar, onde, ao chegar, a avó os olhou de cima abaixo e negou com a cabeça. Dirigindo-se a sua neta, comentou: A sua mãe e a sua irmã estão na praia com a pequena. A propósito, preferem que faça de almoço, pantrucu ou cachopo? Para mim tanto faz, vovó.

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Pergunte ao garoto- pediu a mulher a sua neta. Mel olhou Björn, que, como era lógico, não tinha entendido nada e disse: O que lhe agrada comer, pantrucu ou cachopo? Boquiaberto porque nunca tinha ouvido essas palavras, perguntou: Isso são comidas? Sim. E pode me explicar o que são? Divertida, Mel sorriu. O pantrucu é uma massa de morcilha muito boa que a minha avó faz. Envolve em folhas de couve, corta e frita, e o cachopo são filetes de novilho empanado e recheado com presunto e queijo, e depois frito. Para que entenda, são como as empanadas de vaca (san jacobos), mas de burro. Depois de avaliar o que ela lhe tinha dito, respondeu: Acho que vou gostar mais do segundo. Mel olhou para a mulher: Cachopo, vovó. Ela assentiu e, sorrindo, disse enquanto se afastava: É disse Blasito, ponto redondo. Quando se afastou, Mel olhou para Björn com um sorriso e perguntou: Quer ir até à praia? A mamãe, minha irmã e Sami estão lá. Ele assentiu e encaminharam-se para os quartos para colocarem a roupa de banho. Quando Sami viu aparecer a sua mãe e Björn, correu até eles. Ele a apanhou nos braços e a pequena soltou gargalhadas. Aquele gesto tão íntimo com a menina o fez sentir muito bem. Orgulhava-se de levá-la no colo e a Mel agarrada numa mão. Essa sensação de plenitude era maravilhosa. Uma sensação que nunca o abandonava quando estava com elas. Na hora do almoço, voltaram ao casarão onde Covadonga os esperava e, encantados, comeram o cachopo que a avó tinha preparado. À tarde, Mel escapou com Björn e a sua pequena de novo para a praia. A sua avó estava fazendo planos para Blasito, mas ela não estava disposta a compartilhar ele com ninguém.

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Isto é maravilhoso – disse Björn, olhando para a menina, que corria com um cubo amarelo na mão. - Este lugar é um dos mais bonitos que vi em toda a minha vida. Mel sorriu. Sim. A praia de La Isla é uma maravilha e se, ainda por cima, pega um bom tempo como está acontecendo com você, é genial! – Respondeu ela -. Ainda que passear por aqui no inverno também tem o seu encanto. Passeou muito por aqui no inverno? Mel assentiu e, olhando para a sua filha, respondeu: Sim. Mais vezes do que gostaria de recordar. Björn assentiu e, sem querer evitar, perguntou: Mike esteve alguma vez aqui com você? Não. Por quê? Com um sorriso nos lábios, Mel suspirou. Por que eu nunca quis. Suponho que era porque nunca fui realmente importante para ele. Durante uns segundos, olharam-se sem falar, até que finalmente Björn murmurou: Obrigada pela noite tão perfeita que tivemos. Obrigada você. Com um gesto sério, pegou suas mãos e disse: Quero que saiba, que você, Sami e tudo o que os rodeia, são muito especiais para mim. E se acredita que não foi importante para Mike, quero que saiba que é para mim. Tão importante, que comecei a ver a vida de um prisma diferente, e eu gosto. Gosto de estar com você, com Sami, e gosto de senti-la minha, gosto de tudo que venha de você. De Peggy Sue também gosta? – Brincou ela, com um fio de voz. Bom… Esse é outro tema – riu Björn ao pensar no hamster branco. Mel sorriu. Aquelas palavras significavam muito mais do que ela queria entender e num ímpeto de sinceridade disse: Björn. O quê?

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Tenho que lhe contar uma coisa. Ele cravou os seus impactantes olhos azuis nela e com um meio sorriso, sussurrou: Diga-me, céu. Reunindo a coragem que lhe faltava em outros momentos, Mel encaixou bem o boné que levava e falou: Tenho de ser sincera com você e dizer que… De repente, o choro de Sami chamou a sua atenção. Estava no chão, chorando e os dois levantaram-se rapidamente para ver o que se passava. A pequena tinha simplesmente caído, mas arranhou o joelho. Quando chegaram nas toalhas, Björn, sem necessidade que Mel lhe dissesse, abriu a bolsa dela, tirou um curativo de princesas e, depois de a colocar na menina, disse: Escute, princesa Sami, a Bela Adormecida te curará magicamente e a dor desaparecerá! Tachan... chan… chan!, para nunca mais voltar. Dito isto a pequena, como sempre, deixou de chorar, saiu dos braços de sua mãe e voltou a correr de novo com o seu cubo amarelo. Björn sorriu e Mel, alucinada pelo que ele acabava de fazer, perguntou: Como se recordou disto? Björn, sorrindo, aproximou-se intimamente dela, que o olhava, e sussurrou beijando-lhe o pescoço: As coisas importantes, eu não esqueço, e acabo de lhe dizer que você e Sami são muito importantes para mim. E ainda que essa rata que tem por animal de estimação não seja objeto de minha devoção, mas vocês sim são, e tudo o que as faça felizes, a mim também fará. Ao ver que Mel o olhava desconcertada, recordou do que falavam minutos antes e perguntou: O que era que ia me contar há alguns minutos? Acovardada, sorriu e disse: Queria dizer que você também é especial e importante para Sami e para mim e me encanta senti-lo como algo meu. Mmmmmmmm… Gosto de saber – riu Björn. Píncipeeeeeeeeeee, venha! – gritou a menina. Björn deu um beijo nos lábios de Mel e correu até a pequena.

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Quando chegou ao seu lado, sentou-se com ela no chão e começaram a jogar. Mel, totalmente confusa por tudo, sentiu-se péssima. Ele estava abrindo seu coração e ela, em troca, não estava sendo sincera. Dois dias depois voltaram a Munique. Björn e Mel tinham que trabalhar e continuar com as suas vidas.

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Capítulo Vinte Três Os meses se passaram e chegou outubro. Ninguém, com exceção deles e Eric, sabiam sobre sua relação particular. Os dois amigos tinham falado várias vezes sobre o assunto, e, Björn lhe pedia discrição. Mel não queria que ninguém soubesse de nada e ele se ressentia de sua recusa a aparecer como um casal aos seus amigos, mesmo assim, decidiu respeitá-la. Nunca faça nada que pudesse chateá-la. Uma manhã, depois de passar uma noite quente com Bjorn, e, outro casal em uma cabine reservada do Sensations, onde a fantasia e o prazer tinha sido o centro dos seus desejos, ao colocar suas calças, Mel pegou seu telefone e viu que ele tinha várias chamadas não atendidas de sua vizinha Dora e também de seu companheiro Neill. Preocupada, ela ligou e Björn podia ver que levou suas mãos a cabeça. Ele rapidamente se aproximou dela. — O que aconteceu? — Eu tenho que ir. Sami... Está no hospital. — O que aconteceu? Mas Mel, fora de si, cobriu o rosto com as mãos e gemeu: — Oh, Deus... Oh, Deus... Eu sou uma mãe nefasta... Eu aqui... Aqui... Fazendo... Fazendo isso! ...E minha filha. Oh, Deussssss meu! Obscurecida pela preocupação, não sabia o que fazer e, Björn, segurandoa pelo braço, parou e disse: — Acalme-se, foco, o que aconteceu? — Meus vizinhos, Dora e Neill levaram Sami para o hospital. Aparentemente, começou a ter febre alta e Dora se assustou. Eles estavam me ligando, e quando peguei o telefone, liguei para Neill. Eu tenho que ir para o hospital, minha filha esta lá. Björn não sabia quem era Neill, mas naquele momento, era o que menos importava. Só importava Sami. Sem tempo a perder, levou Mel até seu carro e logo conduziu o mais rápido que pode para chegar o quanto antes no hospital.

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Assim que deixou o carro estacionado ilegalmente na porta, entraram correndo pela emergência, e, quando Mel viu Dora, Neill e sua mulher Romina, foram até eles e perguntou com o coração a mil por hora: — Onde está Sami? — Tudo bem Mel. Calma – disse Neill olhando-a. — Mas onde está? – gritou descomposta. Dora, vendo que ela perdeu a compostura, tentou agarrar-lhe o braço e disse: — Estão lhe dando uma injeção ainda não sabemos. — Uma injeção? Por quê? O que é isso? Romina, vendo seu pânico, rapidamente esclareceu: — Sami tem placas de pus na garganta e isso causou febre alta. Não se preocupe Mel, tudo bem. Estas são coisas sempre acontecem com as crianças. Encostada na parede, ela colocou as mãos no rosto diante de um Bjorn atordoado, caiu sentada no chão, onde chorou incontrolavelmente. Sabendo que Sami estava bem, a angústia de Bjorn se desfez um pouco, porém, seu coração batia forte. Nunca havia visto Mel assim. Não podia vê-la chorar. Ela era uma mulher dura, forte, e, sem hesitar, foi até ela, pegou-a e abraçou-a. Mel aceitou o abraço, tremendo, soluçava, ele só poderia dizer: — Acalme-se... Acalme-se, certo, Sami está bem. Não chore, baby... Não chore. Dora, Romina e Neill se olharam, mas, ninguém disse nada. Quem era esse? A mulher o reconheceu: Era o mesmo homem que ela havia visto no boliche. Naquele momento, uma enfermeira estava diante eles e disse: — Se a mãe da criança chegou, pode entrar. Mel acenou com a cabeça rapidamente, olhando para Dora, murmurou: — Desculpe, eu não ouvi o telefone. Desculpe Dora. A mulher abraçou a jovem que se soltava do morenaço e a tranqüilizou. — Quando você foi embora a menina estava bem. As crianças são assim, imprevisíveis. Então eu chamei Neill e Romina em sua casa. Você sempre me disse que se você não estiver, eles seriam os primeiros a quem deveria procurar. Anda, vá com Sami e dê um beijo nela por mim.

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Quando ela desapareceu atrás da porta sem olhar para trás, os três estranhos olharam para Bjorn, que este, por meio de saudação, lhe estendera a mão e se apresentou: — Björn Hoffmann. Os olhos das duas mulheres se estreitaram e quando os dois homens se encararam, o americano disse: — Neill Jackson. Björn se irritou com o sotaque americano, mas grato, murmurou: — Obrigado por cuidar de Sami. Muito obrigado. Neill, surpreso, assentiu. Quem era esse homem? E sem tirar os olhos de cima dele, ele respondeu: — Obrigado por não deixar Mel sozinha e trazê-la aqui. Ambos concordaram. Os dois homens pareciam responsáveis e Romina perguntou: — Björn, você leve para casa Mel e a menina? — Mas é claro - afirmou com segurança. Neill, depois de um momento, balançou a cabeça e, tomando a mão de sua mulher, ele disse, olhando para Dora: — Vamos, Romina eu vou acompanhá-la até em casa. Depois que eles foram embora, Bjorn estava sozinho no corredor. Ele se sentou em um dos bancos vazio e decidiu esperar. Dez minutos depois, as portas se abriram e ele se levantou ao ver Mel com a pequena nos braços. Com um sorriso inocente, se aproximou delas. A menina, exausta, adormeceu nos braços de sua mãe e, Bjorn perguntou: — Vocês duas estão bem? Mel acenou com a cabeça. Abraçar sua filha a consolava. — Vamos - disse Björn, tirando Sami de seus braços. - Vou levá-las para casa. Eles caminharam silenciosamente para fora do hospital e quando chegaram ao carro, Mel parou e, olhando para ele, disse: Não podemos entrar em seu carro. — Por quê? Ela suspirou e disse gentilmente:

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— É um de dois lugares. E eu não quero levar Sami na frente. Também é proibido. Björn, que não tinha caído nesse detalhe, começou a dizer algo quando ela disse: — Vá para casa dormir, já é tarde. Eu vou tomar um táxi. Movendo-se rapidamente, ele entregou a menina e apontou: — Não se mova daqui. Eu vou estacioná-lo e tomar um táxi. — Mas Björn não é necessário. Convencido, a olhou e falou: — Eu prometi que ia levá-la para sua casa e eu vou cumprir essa promessa, certo? Mel sorriu. Se alguém era tão teimoso quanto ela, era Björn! Ela viu o carro estacionado e ele chamando um táxi. Depois de dar a direção, Mel sentou-se nos braços de Björn sem soltar Sami, e, ele, beijando-a de frente, perguntou: — Você está mais tranqüila? Apertando a filha em seu peito, ela o beijou na testa e sussurrou: — Eu me sinto tão culpada... Compreendendo-a, Björn a fez encará-lo e disse enfaticamente: — Você é uma ótima mãe, a melhor que Sami pode ter, certo? Com um leve sorriso, Mel acenou com a cabeça e o beijou nos lábios. Björn perguntou: — Você vai me deixar ir até a sua casa hoje? Ela sorriu. — Não. A casa da minha filha está intransitável. A clareza das suas palavras fez com que não insistisse, e quando chegaram, Bjorn pediu ao taxista que o esperasse e, depois de acompanhá-las até a porta e beijar a boca de Mel, partiu prometendo ligar no dia seguinte.

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Capítulo Vinte Quatro — Uma semana depois, Sami estava perfeita. Depois de uma boa sessão de sexo em sua casa com Mel, comeram e se prepararam para irem juntos à escola para buscá-la. Descendo para a garagem, Björn acionou o controle remoto. As luzes de uma impressionante BMW piscaram em vez do Aston Martin. Mel ao ver, olhou para ele e perguntou: Este carro é seu? Ele acenou com a cabeça. Depois do que aconteceu a noite no hospital, decidiu falar com meu irmão e comprar um carro que poderia levar a menina. Se divertindo, ele respondeu: Eu sou James Bond, o que você esperava? Morrendo de rir, Mel foi até o carro e quando entrou, assobiou e disse: Tem cheiro de novo. E é. – E olhando para ela, perguntou – Já viu o que há no assento de trás? Quando Mel olhou, ficou sem palavras. Tinha uma cadeira nova rosa, das Princesas da Disney e Björn disse: O carro é de Sami e ela merece o melhor. Atordoada, Mel sorriu. Ela não podia acreditar: Björn tinha comprado um carro para levar a sua filha. Inacreditável. Quando chegaram à escola, foram juntos para a porta e quando a pequena saiu e viu Björn, gritou: Píncipeeeeeee. Ele sorriu e, sem hesitar, pegou a loirinha com sua coroa de princesa. Gostava cada vez mais dos encontros com aquele anjinho de olhos azuis. Aquelas duas mulherzinhas com seus modos e maneiras de ser tinham totalmente o abduzido. Mel piscou os olhos e murmurou: Nem te conto o que vai querer quando ver sua cadeirinha nova. Björn sorriu agarrando Mel pela cintura num gesto possessivo, disse:

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Vamos, está chovendo. O que você acha de irmos tomar um sorvete no shopping? Ambas assentiram e entrando na BMW, foram onde ele tinha proposto. Uma vez lá, tomaram o sorvete e, em seguida, Björn comprou para Sami um grande saco de guloseimas. Por que você comprou isso? - Mel protestou. As crianças gostam. Ela, ao ver sua filha colocar dois doces na boca e mastigar, disse: É claro que elas gostam. Mas doces devem ser controlados ou elas podem passar mal. Não diga bobagens - replicou ele, divertindo-se. – Deixe que desfrute de suas guloseimas. Não muito convencida, Mel assentiu com a cabeça. Se sua filha comesse tudo o que estava naquele saco enorme, ficaria doente. De mãos dadas caminharam pelo shopping, enquanto Sami corria na frente deles. Depois de visitar várias lojas, se sentaram para tomar um café. Foi quando Björn curioso perguntou: Da onde conhece esses americanos? Quem? Esse Neill Jackson que estava no hospital outro dia e os outros que eu vi no boliche. Mel pensou em mentir. Mas algo nela se rebelou e, depois de olhar para a sua filha, decidiu contar a verdade. Meu nome é Melanie Parker Muñiz. Como? Meu pai é americano. O que? O meu pai é americano. Ele vive no Texas e... Você americana? Vendo sua expressão, Mel ficou nervosa e respondeu: – Meu pai é americano e embora eu tenha nascido na Espanha, não vou negar que eu cresci em Fort...

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Mas não pode continuar. Björn, lívido, fixando os olhos em cima dela, calou-a perguntando: Por que você não me contou? Por que você inventou que seu inglês era americanizado por trabalhar na American Airlines? Com o coração batendo forte por tudo o que ele ainda não sabia, disse: Ouça Björn... Droga, Americana?! A coisa piorava a cada segundo e ela disse: Se não lhe disse antes é porque eu sei que não gosta de americanos e temia que se soubesse você... Seu telefone tocou, Mel olhou a tela e viu o nome de Agneta. Isso a incomodou e ao ver que Björn não atendia, mudou seu tom de voz e perguntou: Você não vai atender? Eu estou falando com você - respondeu em um tom áspero que Mel não gostou. O telefone não parava de tocar, e nem um dos dois falou nem se moveu. Ficou claro a ambos que algo estava incomodando. Björn finalmente pegou o telefone e terminou a chamada. O humor de Mel tinha alterado. Ela não conseguia entender por que ele tinha essa rejeição aos americanos Neill e os outros eram amigos de Mike? - Perguntou ele. Ela hesitou em sua resposta. Por um lado, queria continuar falando a verdade. Precisava dizer a ele quem era ela e a que se dedicava, mas, por outro, ela sabia que se o fizesse, aquele bonito dia que tanto estava gostando se acabaria. Ela hesitou e pensou. Neill, Fraser e Hérnandez tinham conhecido Mike e acabou optando por dizer a metade da mentira: Sim, Eram amigos de Mike, mas também são meus. São pessoas importantes para mim, os adoro e os quero e eles amam minha filha. E por mais que te incomode, sim, eu sou meio americana. Björn as olhava com uma expressão de desconforto absoluto. Ficou claro que o dia tinha murchado e ela continuou:

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Esses americanos são a minha família, meus amigos. Eles... – Foda! Eu não posso acreditar. - E, olhando para ela, ele advertiu: – Mantenha-os longe de mim, certo? Sentir a animosidade que Björn sentia por eles sem conhecêlos tocou seu coração e disposta a defender os homens que tantas vezes haviam se arriscado por ela, sussurrou com raiva: Eles não vão deixar de serem meus amigos nem por você nem por ninguém. E sim, eu sou meio americana e me orgulho disso. Portanto, você decide se quer continuar me conhecendo ou me esquecer, porque não tenho nada para decidir, entendido? Dito isto, levantou-se, caminhou até sua filha e, antes que chegasse até ela, Björn já tinha pegado suas mãos, se aproximou de seu corpo e foi beijá-la. Quando seus lábios se separaram, ele murmurou: Concordo. Entendi o significado de suas palavras. Irritada pela rejeição que tinha sentido, perguntou: Mas o que você tem contra os americanos? Björn foi sincero: Meu pai ficou viúvo quando eu era pequeno. Conheceu Grete, casou com ela e, apaixonado, colocou tudo em seu nome quando ela ficou grávida do meu irmão Josh. Grete nunca foi uma mãe exemplar, sim, ela não se importava com meu irmão ou comigo, mas o meu pai a queria e para mim isso era suficiente. Anos atrás, um militar dos EUA chamado Richard Shepard tornou-se o nosso vizinho. Grete e ele tornaram-se amantes e foram embora. Mas Björn, o que você me disse pode acontecer a qualquer pessoa, sem a necessidade de ser americano. Na verdade eu tenho um amigo americano, cuja esposa o deixou por um alemão e... Richard Shepard - Björn interrompeu-a num gesto implacável - acabou por ser um advogado especialista do Exército dos EUA. Quando meu pai e Grete se divorciaram, eu tinha acabado de me tornar advogado e meu pai insistiu que eu o representasse. Tentei por todos os meios lutar contra as exigências que aquele homem nos pleiteava; chegar a um acordo mutuamente benéfico. Mas sua experiência foi muito superior a minha e quis me mostrar da maneira mais suja e desprezível. No final, meu pai teve que dar a Grete e a esse americano quase

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todos os seus bens. Felizmente, meu irmão Josh naquele verão chegou à idade adulta, porque, se não, também teria que ir viver com eles no Oregon. Com isso meu pai se quebrou. Não só perdeu pela segunda vez uma mulher que amava, mas também tinha perdido tudo o que tinha lutado por muitos anos e teve que recomeçar do zero. Josh e eu o ajudamos o máximo que podíamos, enquanto continuamos com as nossas próprias vidas e, embora hoje o meu pai viva bem, tem a sua empresa e sua casa, a raiva do que aquele filho da puta fez, faz com que eu não suporte os militares americanos. Comovida pela forma como ele abriu o seu coração, tocou-lhe o cabelo horrorizada e sussurrou: Desculpe, Björn. Desculpe, querido... Ele balançou a cabeça, olhando para ela, acrescentou: Mas agora que você chegou, a mulher mais sexy, briguenta e preciosa que eu já conheci na minha vida, e resulta que é meio americana. E, você sabe, não posso te odiar. Conhecer você está mudando minha vida para níveis que você não iria acreditar e quero continuar fazendo. Por isso, Srta. Melanie Parker Muñiz, quer fazer o favor de me beijar para me fazer calar e parar de dizer coisas que eu possa me arrepender mais tarde? Com seu coração batendo com força, Mel sorriu e o beijou. A sensação de fascínio que ele provocava causou um pensamento nublado que não tinha sido completamente honesto com ele. Havia algo mais escondido. A menos de sessenta metros de distância no shopping, Judith, que estava fazendo compras, reconheceu Björn e sua amiga Mel se beijando apaixonadamente. Incrédula, se meteu rapidamente numa loja para não ser vista. Björn, depois de beijar Mel, Pegou Sami e a subiu nos seus ombros. A mãe que nos pariu! - Judith sussurrou, espantada. Ali estavam aqueles dois, seus amigos, se beijando e brincando de casinha, enquanto a faziam acreditar que podiam se matar. Ela observou por um tempo. Ficou claro que essa não era a primeira vez que estavam juntos. Não precisava ver mais sua cumplicidade para deduzir que havia estado juntos em outras ocasiões. Portanto, sem pensar, pegou seu celular e digitou o número de Mel. Ela queria ver sua reação.

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Quando o telefone tocou, Mel puxou para fora do bolso e viu que era Judith acenou para Björn não dizer nada. Olá, bonita - Judith cumprimentou. Olá, como você está? Judith, a partir de dentro da loja, disse: Bem. Tudo ótimo. Uii... Estou ouvindo um tumulto, onde você está? Tocando seu cabelo, Mel respondeu: Em uma loja de doces com Sami, por quê? Eu estou perto da sua casa e estava indo te ver - respondeu Judith sem deixá-la falar e acrescentou: - Na verdade queria convidá-la para almoçar no sábado. Eric organizou um almoço com os amigos do basquete e eu quero que você e Sami venham, o que acha? Mel pensou rapidamente. No dia seguinte tinha uma viagem, mas certamente estaria de volta na sexta-feira. Muito bem. No sábado está bem. Perfeito! Bem, ao meio-dia te espero, certo? Estarei lá. Depois de dizer adeus, sem dar trégua Judith chamou o celular de Björn. Sem demora, ele abaixou a pequena de seus ombros, entregou a Mel e disse: Olá, linda. Mel sorriu ao ver que se tratava de sua amiga e se juntou a sua filha. Olá gatão, como vai? Bem. Atarefado com o trabalho, mas tudo bem. Você está muito ocupado? Björn olhou para Mel, que correu atrás de Sami, disse: No limite! Judith sorriu para o rosto estúpido e perguntou: Você tem falado com Eric? Não, por quê? Tem algo errado? Aff... Que cabeça a sua - disse ela. – No sábado, estou organizando um almoço com os amigos do basquete, você vai? - E antes de responder, ela acrescentou: – A propósito, eu convidei minha amiga Mel, você não se importa, certo?

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Embora observando a mulher que ela falava, ele disse: – Vamos ver, moreninha. Por acaso quer que Ironwoman e eu nos peguemos aos golpes? Você sabe que não nos suportamos e... – Vamos... Faça isso por mim - o cortou. – Você sabe que eu adoro a Mel e não tem muitos amigos em Munique. Pensei que talvez ela pudesse se interessar por algum dos rapazes solteiros do basquete. Se interessar? Judith riu e disse: Quando eu digo isso, quero dizer que pode surgir algo entre ela e algum deles. Ironwoman, embora não seja o seu estilo de mulher, tenho certeza que vai ser o estilo de algum outro homem, você não acha? A expressão de Björn mudou completamente. Aquilo não tinha graça para ele. Ver Mel, a sua Mel, entre seus companheiros de basquete como um troféu para ganhar o deixou com tanta raiva, mas disse: Tudo bem. Eu estarei lá. E para mostrar que eu sou boa, não ficarei brava se você quiser levar a Foski com você. A Agneta? - Perguntou desconsertado. – Por que você quer que leve Agneta se não a suporta? Judith abafou uma risada e respondeu: Eu faço isso para você ver que eu quero ver você feliz. Assim como quando procuro alguém para minha amiga, quero que você também se divirta. Björn nem pensou. A última coisa que ele queria era ver as duas juntas em um local, Agneta e Mel. Eu não sei, Jud. Eu não sei se ela irá. Ela está muito ocupada na CNN. E agora tenho que desligar, tenho coisas para fazer. Um beijo. Um beijo, gatão. Uma vez que desligou o celular, Judith riu e viu quando Björn voltou a colocar Sami em seus ombros, agarrando a cintura da Mel, tirou uma foto para capturar o momento. Isso seria hilário. Depois discou o celular de Eric sem dizer o que tinha visto, disse: Oi, querido. Eu estou fazendo compras e estive pensando, o que acha se sábado organizarmos um almoço com os seus colegas do basquete?

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Após a chamada de Judith, Björn ficou pensativo. Você gosta de algum dos meus companheiros de basquete? - Perguntou a Mel. Sem saber por que perguntava se ela gostava de algum dos homens, disse: Há um par deles que não são ruins. - E ao ver sua expressão, ela perguntou: – Bem, o que aconteceu? Björn não queria dar mais voltas, então assim que a beijou propôs: Que tal se nós formos para minha casa? Divertida e sem querer saber o que ocorria, Mel concordou e os três saíram para a garagem do shopping. Durante a viagem, Sami os encantou com uma das canções aprendidas na escola, Mel também cantou. Björn dirigindo e ouvindo, até que, de repente, a menina se calou, fez um barulho e um cheiro ácido estranho encheu o carro. Merda... - Mel assobiou ao ver o que aconteceu. Mamãe... - E começou a chorar. Björn torceu o nariz e perguntou: O que aconteceu? Que cheiro é esse? Sami estreou o carro. Oficialmente, está inaugurado! O quê? Ela vomitou. Não brinque! Reprimindo o desejo que tinha de matá-lo por ter insistido que a menina comesse tantos doces, murmurou: Pare quando você puder, Björn. Ele colocou o indicador para a direita e parou o carro. Ao olhar para trás e ver Sami, disse chocado: Meeerda! Sem dizer nada, ela lhe mostrou as mãos já manchadas, abrindo a porta, soltou: Eu te disse. Muitos doces não são bons e Sami finalmente vomitou! Ela rapidamente tirou a pequena do carro e a limpou com toalhinhas úmidas, enquanto Björn observava. Felizmente, não foi algo muito chocante. Quando ela terminou, ela olhou e perguntou:

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Você não vai limpar o carro? Björn olhou para dentro do veículo e, chocado, murmurou: Que nojo. Aff... Que fedor! Mel revirou os olhos e, sem nenhuma delicadeza, abriu todas as portas do carro grande, puxando toalhinhas úmidas, limpou a cadeira de sua filha e o banco de trás. Quando terminou, ela olhou para Björn e disse: Com isso aprenderá que para as crianças não pode comprar um saco de doces graaaande. E também aprenderá que é praticamente impossível ter um carro limpo e perfeito quando se tem uma criança. E digo isto pelo o dia em que me chamou de "porca" em meu próprio carro. Quando o cheiro ácido diminuiu, os três retornaram. Chegando à porta da garagem de Björn, ele ficou surpreso ao ver Agneta. Depois de cruzar um olhar com Mel, desculpou-se e saiu. Agneta, ao ver quem o acompanhava era a insuportável amiga da Judith, fez uma careta, e quando ele se aproximou dela, sussurrou: Eu te chamei mil vezes. Agora eu entendo porque não atendeu o celular. Surpreso, Björn franziu a testa e perguntou: O que faz aqui? Ela, com o olhar de reprovação, disse: Tenho te visto com ela varias vezes no Sensations. Por isso não atende minhas ligações? Por acaso ela tem exclusividade? Agneta... Nós não vemos um ao outro cerca de três meses. Te chamo e não me atende. Te deixo mensagens na secretária e não me responde. Pode me dizer o que acontece? Com gesto irritante, Björn se aproximou e disse: Eu não te entendo. Nós sempre desfrutamos do que gostamos, sabendo que ambos somos livres para fazer o que quisermos. O que é isso? Será que você não vê Ronald Presmand ou Harry Delored ou...? Você quer continuar? Mas você também vê Maya ou Kristel e eu... Eu... Agneta – a cortou com uma voz profunda - somos livres para vermos quem quisermos ver. Entre eu e você sempre foi claro que prevalecia o sexo. O que é isso agora?

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Ela... Vem com isso... Essa idiota que te espera no carro - disse, apontando para o veículo. Björn, sem olhar para o seu dedo acusador disse: O que há entre mim e ela é diferente. Nunca a insulte mais, certo? Estas palavras cheias de ira colocaram um aviso em Agneta, nunca tinha visto Björn dessa forma. Sem saber o que dizer, ele tomou a palavra: Eu quero que você vá e aceite que o que temos é sexo e nada mais. Nunca houve exclusividade entre nós e, é claro, nunca haverá. Aquecida ao ouvir algumas palavras que nunca havia esperado, ela ergueu o queixo, olhou com fúria para Mel, que os observava de dentro do veículo, e disse: De acordo. Quando você se cansar dela, me chamará. Depois que ela saiu, Björn virou-se, caminhou até o carro e entrou. Sem dizer nada, ele deu a ordem para a porta da garagem abrir. Então Mel sussurrou: Ei... Sério... Se você quiser, Sami e eu podemos ir... Mel - ele cortou e suavizando seu tom de voz, ele confessou: – o que mais desejo agora é estar com você e Sami. Não me julgue, mas você não é ela, entende? Mel acenou com a cabeça e, quando a porta se abriu, Björn dirigiu ao seu espaço no estacionamento. Quando eles entraram na casa, a pequena olhou em volta o lugar tão grande e Mel, conhecendo a filha, pegou sua mão e disse: Lembre-se Sami, não toque em nada, está bem, querida? Ela assentiu com a cabeça. Naquele momento, o telefone tocou na casa. Por não atendê-lo, pulou ao atendimento automático e ouviu a voz de uma mulher. Olá meu amor, sou eu Kristel, como você está? Liguei para o seu celular, mas não me atendeu. Ligue para mim. Estou morrendo de vontade de estar com você. O rosto de Mel se contraiu ao ouvir isso depois do que aconteceu na porta da garagem. Mas onde ele estava se metendo? Björn olhou para ela e tentou dizer algo, mas ela, com impulso mais primitivo, levantou a mão e falou primeiro:

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Não diga nada. Eu não quero saber. Somos adultos e solteiros. Não há mais a dizer. Silenciosamente, eles caminharam até a cozinha e Björn perguntou: O que você gosta? Mel olhou para a geladeira e, com indiferença, respondeu: Sami comerá um sanduíche, você tem pão e presunto fatiado? Ele acenou com a cabeça, deu-lhe o que ela tinha pedido e ela começou a preparar. Björn a abraçou por trás e perguntou: O que acontece? Eu estou furiosa... Deixe-me. Não quero me sentir mais ridícula do que me sinto agora. Incapaz de dizer mais nada, ele murmurou: O nosso é especial... Mas o que é o nosso? O que estamos fazendo? Björn, ao entender o que ela queria saber, respondeu: – O nosso é um relacionamento, querida. A relação entre você e eu. Lembro-me que em Astúrias te disse que te sentia minha e você me disse que me sentia teu. Isso lhe explica tudo, não é mesmo? - Mel não respondeu, ele continuou: – O que você e eu temos é algo bonito que você se empenha em esconder. Não quer que nossos amigos saibam. Por quê? Ela não respondeu e Björn insistiu: Você sabe que é especial para mim. Sabe que desde que entrou na minha vida, só você existe. Sabe que... Que... Ao ver que começou a vacilar, ela perguntou: O que? Mel, sinto algo muito forte por você. Eu gosto de sexo. Eu adoro sexo, mas sem você para mim o sexo já não é mais o mesmo. Eu nunca entendi muito bem o que meu amigo Eric sentiu quando conheceu Judith. Ele explicou que sem ela o jogo não fazia sentido, porque seu desfrute não tinha sentido. E foi isso que me aconteceu. Você se tornou tão importante para mim, de repente, eu não consigo imaginar indo para Sensations ou nenhuma outra festa com outra mulher, porque só quero estar com você, jogar com você e aproveitar com você. Eu tenho ciúmes. Eu odeio pensar que outro te faz sorrir ou se te cantam

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quando viaja a trabalho e concorda em jogar com ele. Imaginar você com qualquer homem sem que eu esteja, me deixa zangado, chateado, porque te considero algo meu, algo que ninguém, exceto eu mesmo posso aproveitar e... Björn – ela o cortou e passando as mãos pelo seu cabelo escuro, murmurou: – Eu sinto algo muito forte por você e quero que você fique tranquilo. Quando estou viajando eu não tenho olhos para ninguém, porque eu só consigo pensar em você. Eu nunca ficaria com outro, enquanto você e eu estamos juntos, porque você é o meu maior desejo e... Björn não a deixou terminar. Ele puxou-a para si e beijou-a desesperadamente. Quando ele a deixou, Mel sorriu e ele disse: Estou tão com você e começo a ter medo de que algo ou alguém possa estragar. Não há terceiros, Björn. Isso é algo entre mim e você, querido. Por que você não quer que ninguém saiba? O sentimento de culpa em Mel perfurou a cabeça e finalmente disse: Porque eu tenho medo de que nossa vida se normalize e a centelha que existe entre mim e você desapareça. Eu acho que esse segredo aumenta a nossa curiosidade e... Mas que besteira - Björn riu. Demais... Besteira demais - Mel concordou, vendo que o convenceu. Ele assentiu e Mel, depois de dar um último beijo, livrou-se de seu abraço e foi em busca de sua filha. Como ela podia ser uma pessoa tão ruim assim? Björn se lembrou de algo que tinha na geladeira e puxou-o para fora sem hesitação. Como ela estava dando lanche para Sami, ele cortou pedaços de frutas e uma vez que tinha tudo pronto foi com ele para a sala de jantar, onde Mel estava esperando. Quando ela o viu, sorriu enquanto Sami comia seu sanduíche e concentrou-se no tentador chocolate líquido. Por um tempo, os três riram e a pequena se encheu de chocolate. Queria ser a primeira a experimentálo e quando ficou saciada, sentou no chão e começou a tirar o saco enorme de sua mãe com todos os seus brinquedos. Mas isso é uma bolsa ou uma loja? - Björn zombou. Mel, esquecendo o que aconteceu minutos antes, com um sorriso cativante, explicou:

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Quando você é uma mãe, a bolsa passa a ser a loja de brinquedos. Não conheço uma só mãe que não tem uma bolsa mágica. Björn, vendo que a garota os deixou um pouco, mergulhou uma fruta no chocolate e, se aproximando de Mel, sussurrou, tentando-a: Abra a boca. Rindo, ela perguntou: O que você pretende fazer com a minha filha depois? Abra a boca e verá. Mel o fez, depois de deixar algumas gotas de chocolate nos lábios, introduziu a fruta em sua boca. Depois a puxou e passou a língua nas gotas que caíram, enquanto dizia: Assim vou molhar “meu morango” e vou chupar mais tarde - disse. Aquecida, Mel riu e pelo canto do olho, Björn observou que Sami continuava animada com a bolsa de sua mãe. Não tem sono? - Perguntou olhando para a garota. Não... Tirou soneca na escola - zombou. Merda! Sim... Merda! Björn sorriu e murmurou: Eu te desejo... E eu te quero... E mais depois de saber o que você pretende fazer com o "seu morango". - Os dois riram. – Mas quando há crianças, o sexo vai para o segundo plano, píncipe maravilhoso. Ansioso para despi-la e pingar chocolate como naquele dia no hotel, ele sorriu, mas o sorriso congelou em sua boca para ver que Sami estava na frente da prateleira onde guardava suas jóias musicais de vinil. Horrorizado, ele viu quando ela pegou um daqueles discos, e colocando as mãos sujas de chocolate, deixando cair no chão e sentando-se em cima dele. Mel, ao ver seu gesto, olhou na direção que ela estava e deu um pulo do sofá e correu para sua filha e resgatou o vinil debaixo da bunda da pequena. Isso não é para tocar, Sami. Ele é para os mais velhos - ela repreendeu. Eu gosteiiiiiiiiiiiiiii.

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Björn pegou o disco das mãos dela e a olhou. Sufocando o que queria dizer, murmurou baixinho: Está tudo bem. Mel sorriu Vamos. Reclame ou sua cabeça vai explodir. Björn ao entender por que ela disse isso, exclamou: Droga! Este vinil é um clássico de Jim Morrison. - E, vendo seu rosto, ele disse: – Desculpe, eu não estou acostumado com crianças na minha casa. Se nota - Mel concordou. – Isso é um paraíso de destruição para uma criança. Você tem tudo na mão! Se você quer que minha filha volte aqui, acho que você deveria repensar algumas coisas, você não acha? De repente, a TV é ligada no volume máximo. Sami tinha o controle nas mãos e um dedo apertava todos os botões, mudando de canal. Os dois correram em direção a ela e, quando Björn assumiu o controle da sua TV caríssima, a menina olhou para ele e perguntou: Não pode tocar? Não, princesa. Tudo bem... - E ele deu de ombros. Mel, aproximando-se dele, sorriu e, olhando para ele, murmurou: Muito bem, píncipe..., você fez muito bem. Mas, naquele momento, houve uma batida no chão. Ao olhar, viu que era um quadro e Sami, olhando-os, disse, levantando as mãos: Oops! Caiu sozinho. Björn caminhou até lá. Mel suspirou e declarou: A hora da morte, as 18:30h. Descanse em paz. Ouvindo-a, Björn quis protestar, mas ela acrescentou: – Eu prometo que abriremos o cofrinho e compraremos um melhor. Vendo a dificuldade em seu rosto, Björn sorriu, beijando seu pescoço, disse: Não se atreva... Não se preocupe, Sami é pequena. Mas dois minutos depois, quando a pequena tinha deixado suas impressões digitais por todas as partes, tirando vários discos e tocado todos botões em seu laptop, já pensava o

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contrário e, tentando que aquele diabinho de olhos azuis relaxasse, perguntou, esquecendo Mel: Do que você quer brincar, Sami? Brincar de pincesasssssss e cavalinhossssssssss. Mel riu. Ela sabia o que sua filha quis dizer e sem se mover, a pequena foi até sua bolsa e tirou duas coroas de brilhantes rosa e vários pequenos pôneis. Uma colocou em sua mãe, e quando foi colocar a outra em Björn, ele murmurou olhando para Mel: Eu tenho que usar isso? Aham... E escolher um pônei. O rosa de pitinhas amarelas não, porque esse é seu preferido. Com a coroa na mão, a pequena o olhou e disse indicando: Mami é a pincesa Banca de Neve e você a pincesa Bela. Vamos dizer Belo. -Nãoooooo – E colocando a coroa na cabeça, acrescentou: - Você, pincesa Bela. Mel seguindo a brincadeira olhou para Björn e perguntou: Pincesa Bela, quer pintar os lábios? Björn totalmente descolocado, não sabia o que dizer e quando Sami sorriu, esse sorriso chegou ao seu coração e finalmente sussurrou: Vamos, porém não conte a ninguém. Mel acenou com risos e, contra todas as probabilidades, Björn usava uma grinalda na cabeça grande por mais de quarenta e cinco minutos, permitiu pintar os lábios por Sami e colocou os pôneis para correr. Finalmente, Mel, para dar uma mão, propôs: Sami, quer ver desenhos animados? Siiiimmm. Sem hesitar, Mel pegou o controle remoto da TV, começou buscar desenhos quando viu ‘Dora, A Aventureira”, a pequena sentou-se no chão e, como um interruptor foi desligada. Ela parou de falar, correr e de exigir. Björn, atordoado com o que tinha acontecido na última hora, se sentou no sofá e olhando para Mel rindo, perguntou: Por que você não colocou os desenhos antes?

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Porque eu queria que desfrutasse da pequena. Você é malvada, já te disse isso antes ele? Ela sorriu. Sim, mas nunca com coroa e com os lábios vermelhos. Vendo as brincadeiras em suas palavras, e especialmente, seus gestos, riu e fez cócegas em sua cintura. Quando ele parou, levantou-se e caminhou até a cozinha para deixar as sobras de frutas e do chocolate. Mel pegou uma toalha de papel e, depois de dar um beijo, limpou os lábios enquanto perguntava: Onde você comprou esse chocolate tão gostoso? Em uma loja onde se vendem apenas delicatessen. Presumivelmente, este chocolate é para aquecer e jogar. - Mel sorriu e acrescentou em um tom íntimo e tentador: – Sobre o morango permanece para outro dia. Eu não posso esperar para comê-la com chocolate novamente. Rindo, ela o beijou. Você sabe que está muito sexy com a coroazinha? Coroazinha... Eu vou te dar - Björn respondeu-a contra seu corpo. Beijos quentes contra o balcão da cozinha fez com que ambos parecessem uma motocicleta. Desejavam-se. E sem poder remediar, com um olho na entrada da cozinha, Björn desabotoou as calças, puxou para baixo as dele, voltando-se, ele murmurou: – Eu odeio sexo rápido, mas acho que não temos escolha. Mel acenou com a cabeça. Não havia escolha. Ela o desejava, e colocando-se em um lugar onde a pequena não podia ver, mas de onde ela controlava seus movimentos, disse: Faça... Agarrou-se a bancada que escondia seu corpo enquanto Björn puxava as pernas da calça e da calcinha. Uma vez liberada, ele abriu as pernas, sua mão vagou na vagina molhada e murmurou: Surpreenda-me. O que você quer, querida? Foda-me. Colocou-se atrás dela, tirou seu duro pênis da cueca e sem preliminares abriu sua vagina e a penetrou. Mel pulou e engasgou. – Shhh... Não seja escandalosa, pincesa Banca de Neve.

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Björn riu. Mel assentiu com a cabeça e disposta a fazê-lo sentir o mesmo que sentiu, moveu os quadris e quando o ouviu gemer, ela zombou. Shhh... pincesa Bela, não levante a sua voz. Agarrando-a pela cintura, Björn sorriu e, sem descanso, uma e outra vez a penetrou em um jogo infernal que o excitava. Mel desfrutou e se deixou mover. Ela queria sentir o que ele oferecia e deixou tomar a iniciativa, dedicada a apreciar até que chegaram ao clímax. Depois de alguns minutos em que nenhum deles se moveu, Björn pegou toalhas de papel, limpou Mel e sua ereção, dando um tapa carinhoso na bunda, murmurou: Vista-se antes que deseje começar de novo. Rindo, ela se recompôs e, quando terminou, ela se virou para ele, trazendo sua boca para a dela, confessou: Eu vou sentir sua falta nos próximos dias. Por que você vai sentir? - Perguntou surpreso. Sem contar a verdade sobre sua viagem, disse: Amanhã eu tenho que trabalhar e estarei fora um par de dias. Voando? Sim. Aonde você vai? Na Escócia - respondeu sem pensar. E quando pensava em me dizer? Agora. Björn franziu a testa. Suas viagens cada vez mais o deixavam tenso. Além disso, os escoceses eram considerados mulherengos. Não a queria perder de vista, mas ao vê-la sorrindo, sorriu e sussurrou: Eu quero ver você vestida como uma aeromoça. Me avise quando você voltar e vou encontrá-la no aeroporto. Mel riu e sem responder, foi até a sala onde sua filha estava esperando. Naquela noite, após fazer amor furtivamente na cozinha, ele a convidou para ficar e dormir lá, mas Mel recusou. No dia seguinte tinha que voar.

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Quando ela saiu com Sami, Björn estava sozinho em casa, olhou em volta. O caos que reinava na sala era enorme, o carro dele tinha cheiro de vômito, mas foi para a cama sorrindo.

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Capítulo Vinte Cinco No sábado, depois de voltar de sua viagem, quando Mel chegou à casa de Judith sorriu para o carro de Björn ali estacionado. Estava animada para vê-lo. Desde a noite em sua casa não haviam se visto, embora tenham falando por telefone. Judith, ao ver o carro de sua amiga, veio ao seu encontro, depois de dar dois beijos, olhou para Sami e disse: Como está a minha princesa favorita? Beemmmmmm! - Gritou a menina. Venha Sami – chamou Flyn. – Vamos ver alguns gatinhos. A pequena correu atrás do garoto e Judith explicou: Uma gata pariu no jardim. Eric está uma fera, Susto e Calamar já os adotaram. Flyn está louco com cachorrinhos. De qualquer forma, você não quer um? Mel sorriu e respondeu: Não, obrigada. Na minha casa não entra sequer um alfinete. A gravidez de Judith já começa a ser notada e Mel tocou em sua barriga e perguntou: Como você está se sentindo? Fenomenal. Esta gravidez está tão diferente da primeira que não consigo acreditar. Em cinco meses nada de vômitos ou qualquer coisa assim. Sorte - Mel disse. – Na minha gravidez de Sami, não parei de vomitar até o dia do parto. Foi horrível! Ambas assentiram e Jud, entrando na casa disse, tocando sua barriga: Desta vez, Conguito está se comportando muito bem. Divertiram-se rindo do nome que havia utilizado. Ao entrar na casa, Mel não viu a mulher que sempre a recebera com um grande sorriso: Onde está Simona? - Perguntou: Sua irmã operou e ela e Norbert foram alguns dias para Stuttgart para ajudar.

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Quando entrou na sala, Mel encontrou Björn. Seus olhos se encontraram, mas ele rapidamente dissimulou. Vestido com aquele jeans cintura baixa e aquela camisa branca estava sexy, não... Não olhe! Desejou ir até ele, seu corpo exigia, mas se conteve. Não devia fazer. Então, cumprimentou todos os demais e quando chegou nele, olhou-a e comentou: Olha... Mas se não é a namorada de Thor. - E antes que ela soltasse uma de suas respostas, acrescentou: – Faça como se eu não existisse, bonita. Eu agradeceria. Mel sorriu e ergueu as sobrancelhas, sussurrou: Bonequinho... Que péssima velhice você terá. Judith, Mel e aqueles ao redor desataram a rir enquanto Björn balançava a cabeça e bebia de sua garrafa de cerveja. Não pensou em responder. Vamos Mel - chamou Judith – vamos afastar as más vibrações. Olhando para ela com os olhos apertados, Björn sorriu. Ela estava linda com aqueles simples jeans e uma camisa escura. Minutos depois, ela mandou uma mensagem. Disfarçadamente olhou para ele e riu ao ler: “Estou morrendo de vontade de beijar-te.” Judith, que estava percebendo tudo, sorriu, e riu mais quando viu o salto que Sami deu até Björn. O sorriso em seu amigo beijando a menina fez com que tivesse arrepios e agarrando Mel disse: Acho que você deveria fazer as pazes com Björn. Com esse convencido, por quê? Apontando para ele que estava rindo com o que a garota dizia, ela falou: Você viu o quanto ele ama Sami? Mel olhou para ele e, tentando não se importar, disse: É uma menina e está livre para ser simpática com quem quiser. Mas não se preocupe, quando crescer aprenderá a não ficar perto dessa classe de idiotas. Durante o almoço, Judith sentou Mel entre dois solteiros do basquete, Efrén e Tyler. Eles foram os últimos que chegaram no time, encantados, entretinham ela em todos os momentos. Judith, sentada entre Björn e seu marido, observou como ele se tentava disfarçar com o que acontecia com Mel e

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os outros jovens, e teve que segurar uma risada ao ver a cara dele quando Tyler agarrou Sami em seus braços, e ela começou a rir. Fazem um belo casal, certo? - Disse Judith. Björn sabia o que ele queria dizer, mas fingindo ser ignorante, perguntou: Quem? Mel e Tyler. Ambos são simples, bonito e, pelo que vejo, Tyler gosta de crianças. Eu acho que seria fantástico para Mel. Björn os olhou. Uma raiva interior ardia dentro dele ao ver o homem falando com Mel, mas respondeu: Se você diz... Ele não quis dizer mais nada. Percebeu que não podia ser alegre e falador como sempre. Ver outros apreciando o que ele queria se apreciar o deixou tenso. Isso o oprimiu e não conseguia comer nada. Em um ponto, ele se levantou da mesa e foi até a cozinha. Necessitava de ar ou queimaria Tróia. Ele abriu a geladeira, pegou uma cerveja e bebeu. Pouco depois, Mel apareceu seguida por Tyler. Björn, vendo-os, franziu o cenho. Depois que deixaram o que estavam em suas mãos, Mel deu uma garrafa de vinho para Tyler e disse: Vai levando. Já vou em seguida. - deu-lhe um sorriso encantador e murmurou: Não demore encanto. Quando ele desapareceu e eles estavam sozinhos, Björn repetiu abordando-a: Encanto? - Mel sorriu e ele insistiu com a voz rouca - Você está se divertindo, encanto? Poderia gastar melhor o meu tempo - murmurou enquanto cortava um pedaço de pão. – Na verdade, estou a um par de dias pensando sobre devorar chocolate, Você acha que eu poderia? Seus olhos falam por si e Björn, esquecendo a sua ira, de onde estava sussurrou: Eu senti tanto sua falta. Mel inclinou seu quadril no balcão e disse: Certamente não tanto quanto eu.

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Isso o fez sorrir e limpar todas as dúvidas que foram causadas na refeição desconfortável. Desesperado, deixou a garrafa de cerveja que tinha em suas mãos no balcão, caminhou com decisão para ela e, sem se importar com nada a encurralou. Björn, o que você está fazendo? O que eu preciso. Sua boca tomou a dela e beijou-a com prazer. Ele devorou seus lábios e quando ele saiu, vertiginoso por aquele beijo impetuoso, Mel sussurrou: Alguém pode nos ver... Olhando em seus olhos extasiados, como nunca tivesse admirado uma mulher, sussurrou: Eu odeio ver como esse idiota babava em cima de você e eu acho que... Mas ele não podia continuar. Mel tomou seus lábios com força e Björn, encantado, aceitou. Durante alguns segundos, a curiosidade do momento fez esquecer onde eles estavam. Levá-la em seus braços, sentou-a no balcão e, quando seus lábios se separaram, ele sussurrou com voz rouca: Hoje à noite. Você e eu sozinhos em minha casa. Tudo bem... Mas eu vou ter que levar Sami. Passeando seus lábios em sua testa, disse? Não tem problema, querida. Ela é tão bem recebida como você. Mas saiba que Tyler está me irritando. Não deixe que ele cerque mais do que a conta, certo? Ciumento? Björn a olhou. Mentir era um absurdo e disse: Sim, como nunca em minha vida. Eu estava prestes a pegá-lo pelo pescoço e puxá-lo para fora. Björn, mas o que disse? O que você ouviu... Uns passos os avisaram e rapidamente se separaram. Mel desceu do balcão e começou a cortar pão. A porta da cozinha foi aberta: eram Judith e Eric. Ela olhou para eles e perguntou: Mas o que fazem aqui os dois?

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Björn, tomando a cerveja, levantou-se e disse: Eu estava dizendo a Ironwoman para que não cortasse muitos pães. Fica seco! Mel, olhando para ele, ele suspirou. E estava dizendo a esse Shrek, que seco eu vou deixar ele enquanto não fechar essa boca cheia de dentes. Deus, que cara mais insuportável! Olha, bonita - Björn protestou – já estou cheio... Eh... Eh... Eh... - Ela gritou, apontando uma faca. – Se você está cheio, que tal perder um pouco? Ao ver a faca, Eric foi até Mel a tirou e deixou sobre o balcão. Cuidado. As armas são carregadas pelo diabo - alertou. Judith sorriu. Se Eric soubesse... Obrigado cara - Björn agradeceu. – E agora, se você sair da cozinha e ficar longe da minha vista, te faço uma ‘ola’! A ‘ola’ faço eu se você sair, caipira! Uau, querida... Quanta a intensidade! Será que é assim com todos? Não quero nem pensar! Idiota! Bruta! Eric foi para fazer a paz entre os dois, quando Judith disse: – Deus, isso é insuportável! Veja como eu tenho manchas no pescoço por culpa de vocês. Ambos olharam para ela e ela continuou: Na minha cidade, o que acontece entre vocês é chamado de tensão sexual não resolvida! Mel, sem responder, revirou os olhos, pegou o pão e saiu da cozinha possuída. Björn, ao vê-la, terminou sua cerveja antes que ele também saísse da cozinha, olhou para a amiga e sussurrou: Desde cedo, o absurdo que você tenho que ouvir. Eric, cada vez mais deslocado por esse jogo, sussurrou: A partir de hoje, se nós convidarmos Björn, Mel não aparece e vice-versa, tudo bem, querida? Judith riu e ele perguntou: Você pode dizer o que é tão engraçado?

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Aproximando-se dele, colocou os braços ao redor de seu pescoço e disse em seu ouvido: Você vai ver por si mesmo antes do final do dia. Eric assentiu. Ele sentiu que sua esposa tinha descoberto e sentiu pena de seu amigo. Após o almoço, todos sentaram na sala para conversar. Tyler ficou encantado com a presença de Mel e via isso em seu rosto. Ele a divertia, a fazia rir, a seguia por todos os lugares, e ela deixava fazer. Lhe excitava ver como Björn ficava. Gostava cada vez menos das risadas entre os dois. Em um par de ocasiões, quando viu que Tyler estava mais próximo demais de Mel, estava prestes a saltar sobre ele, mas se conteve. Não deveria. Não parava de enviar mensagens de celular. Ela lia e sorria. Eles tentaram um par de vezes para ficar sozinho no banheiro, na cozinha, no corredor... Mas era impossível. Tyler não deixava qualquer sol ou sombra e a ira de Björn crescia cada vez mais. Cerca de seis horas da tarde, os convidados começaram a deixar sua casa e no final eram apenas Björn, Tyler, Mel e os donos da casa. Sentaram-se conversando, quando Sami entrou na cozinha e pediu: Mami... Água. Antes que alguém pudesse se mover, Tyler já estava pegando um copo para a pequena. Björn e Mel se olharam e ela pediu tranqüilidade com os olhos. Quando Sami saiu da cozinha com Flyn, Tyler disse: Melanie, quer jantar hoje à noite? Impossível - ela sorriu. - Hoje não posso. Ele afastou o seu cabelo e sussurrou: Eu prometo que você vai se divertir. Mel se afastou dele e olhando para ele, acenou com a cabeça. Sem dúvida. Mas eu não posso. E amanhã, encanto? Todos olharam e ela, vendo que Bjorn levantou-se, disse –Esta semana eu não posso, Tyler. Desculpe. Mas ele insistiu:

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Judith me disse que você gosta de comida italiana, é verdade? – Sim. Bem, eu conheço um lindo restaurante que eu tenho certeza que você adoraria e Sami também. Vamos lá, bonita, me dê o seu número e eu vou ligar outro dia. Eu prometo que você vai gostar e você vai adorar as suas sobremesas. O golpe que Björn deu ao fechar a geladeira fez com que todos o olhassem. O que estava errado? Naquele momento, Eric decidiu terminar a conversa e não se importando com o que pensassem, disse ele, levantando-se: Vamos Tyler, você tem que ir, amigo. Judith, tão surpresa com o que falou, olhou para o marido e ele insistiu: Vamos lá Jud, acompanharemos até a porta. Sem entender o que estava acontecendo alí, Tyler saiu e quando Björn e Mel estavam sozinhos na cozinha, ele, com o rosto irritado, sussurrou: Se esse cara voltar a pedir seu número de celular, eu... – Mas o que há de errado? - Perguntou Mel vendo a tensão em sua mandíbula. O que quer dizer com “o que há de errado”? Você não vê? Lembre-se de como você se sentiu com raiva no outro dia ao ver Agneta? Bem como eu me sinto agora. Mel entendeu e até gostava de ver esses sentimentos nele, algo em seu interno lhe disse que traria problema. Ela se levantou de sua cadeira, viu que não havia ninguém por perto e abraçando o homem que estava removendo seu coração, murmurou: Lembre-se, você e eu hoje à noite... Na sua casa... Sua cama... O morango... Björn, animado, acenou com a cabeça e, olhando para a boca, encurraloua contra a geladeira e beijou-a. Ele a devorou. Necessitava de seu toque. Precisava provar... Quando ele tinha esquecido tudo, de repente ouviu: Bem, bem, eu não vejo que negue o beijo um para o outro. Mel e Björn se olharam. Eles tinham sido pegos em flagrante e se viraram para Eric e Jud, que não lhes tirava os olhos, não sabia o que dizer, até que ela se virou para o marido e disse-lhe: Eu disse que antes do final do dia, tudo se esclareceria. Aqui está a tensão sexual... Já resolvida.

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Eric deu uma gargalhada. Sua esposa era tremenda e impotente ante as palavras de sua amiga, Björn riu também. Desconcertada, Mel os olhava e Judith mostrando a foto tirada pelo celular no shopping, brincou: Brincando de casinha? Björn e Mel, espantados, olhavam para o que lhes mostrava enquanto Judith dizia: Eu os vi no outro dia. Lembra quando eu liguei para convidar para jantar? - Ambos assentiram. – Bem, eu estava em uma das lojas que vocês estavam na frente. De qualquer forma, Mel, comprou muitos doces para Sami? E você, Björn, você ainda está trabalhando muito? Eric, surpreso, olhou para a foto e ficou chocado: Por que você não me disse, pequena? Porque se você tivesse contado a seu amiguinho não poderia pegá-los. Os dois homens voltaram a rir em voz alta. Desde logo, a pequena bruxa sabia muito bem. Divertindo-se com sua sagacidade, Björn sorriu e disse: Concordo. Sem mais mentiras. Mel e eu estamos juntos. Eric e Judith sorriram de volta e olhando para seu amigo, perguntou: E por que manter em segredo? Björn agarrou a cintura de Mel e disse feliz: Pergunte a ela. Ela que queria guardar segredo. Não me apresenta nenhum de seus amigos. Judith, ao ouvir isso, olhou para Mel e ao ver sua expressão, ela rapidamente entendeu o que estava se escondendo. As duas mulheres trocaram olhares e Mel balançou a cabeça. Ela balançou a cabeça e disse: Bem... Agora que sabemos, sem mais mentiras, certo? Björn, sem entender nada, sorriu e brincou com Eric. No entanto, Mel, sobrecarregada, interrompeu: Vamos ver... Vamos ver, isso não é o que parece. Todo mundo olhou para ela. Eric franziu a testa, Judith parou de sorrir e Björn, descolocado, disse: O que você disse?

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Mel não parava de tocar seu cabelo com um gesto contrariado. Eles acham que você e eu estamos juntos, mas - explicou – nós não estamos. Nós simplesmente dormimos algumas vezes e é isso. Judith, vendo essa reação, foi dizer alguma coisa, mas Mel, olhando para ela, vociferou: Judith, cale-se! Sua amiga negou com a cabeça, descontente com o que escondia e Björn, atordoado com o que ela havia dito, exclamou: O que é isso? O que você está falando, Mel? Eric olhou para sua esposa e segurando sua cintura, sussurrou: Acho que sobramos pequena. - E, olhando depois para seu amigo intrigado, disse-lhe: – Estaremos na sala. Quando ficaram a sós na cozinha, Björn perguntou: O que é isso, Mel? - Ela não respondeu, ele insistiu: - O que é “nós simplesmente dormimos algumas vezes e é isso"? Eu pensei que você e eu tínhamos algo especial. Você mesmo me disse que gosta de mim e... E é verdade - ela cortou. - Claro que eu gosto, mas isso está acontecendo muito rápido e acho que pode dar errado. Dar errado? Sim, errado! Eu gosto de você, você gosta de mim, o que está errado, você pode me dizer? O que escondia não a deixava viver em paz e finalmente respondeu: Olha, Björn, continuamos nos vendo, mas sem pressão. Eu acho que o mais inteligente é continuar com nossas vidas e... Mas o que diabos você está dizendo? Irritada com o tom, Mel cerrou os punhos e assobiou: Não grite. Como você quer que eu não grite? Você acabou de estragar um momento precioso entre você e eu. Acabou de tirar por terra algo que... Que... Você não vê? Naquele momento, Sami correu para a cozinha e Mel, ao vê-la, encontrou uma maneira de escapar.

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Ela pegou a pequena em seus braços e disse: Eu tenho que ir. Björn bloqueou seu caminho com o braço. Não queria que ela fosse. Eles precisavam conversar e ela ao ver seu rosto irritado, o advertiu: Björn, tenho Sami nos braços, observe o seu tom de voz e o que você diz. Ele entendeu perfeitamente e saiu do caminho, ela saiu pela porta e foi embora. Minutos depois, Judith chegou e quando viu seu amigo, sussurrou: Me desculpe se eu estraguei tudo. Björn, totalmente deslocado pelo que tinha acontecido, respondeu: Você não tem culpa de nada. Mas discutiram por minha culpa - ela insistiu. Ele olhou para sua amiga deu de ombros e disse: - Calma, discutir com Mel não é difícil.

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Capítulo Vinte Seis Dois dias depois, quando Björn entrou no tribunal, seu rosto estava sério. Não era capaz de dormir. Desde a sua última noite com Mel, não tinha ouvido falar dela. Ele a chamou, mas ela não atendeu o telefone. Por que se comportou assim? Não sente o mesmo que ele? De repente, uma mulher, a última das quais poderia esperar, o havia surpreendido e não conseguia parar de pensar nela. Em sua boca, em seus beijos em seu corpo, em seus olhos e em sua paixão, quando ele fez amor. Nunca tinha se apaixonado. Nunca tinha perdido a cabeça por qualquer pessoa. Nunca tinha dependido de uma mulher. Mas seus sentimentos por Mel eram incomparáveis. Sentia que ela era sua. Sentia-se estranho quando não estava com ela e a sensação de estar perdido não o abandonou desde que ele saiu do seu lado. Depois de ter êxito numa ação e perder a outra, decidiu ir ao restaurante do seu pai para comer. Klaus, ao ve-lo entrar, sabia que algo estava errado. Como regra, seu filho sempre veio com um sorriso e aquele dia não era o caso. Uma vez que se sentaram juntos para comer, ele perguntou: O que está incomodando você, meu filho? Por quê? Sem brincadeiras e está mais calado do que o normal e isso é incomum para você. Björn sorriu. Está tudo bem, papai. O que está acontecendo, filho? - Seu pai insistiu. Surpreendido pela sua insistência, o olhou. O que quer dizer? Sou velho, mas não estúpido.

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Björn, balançando a cabeça, disse: Está tudo bem, papai. Hoje no tribunal um dos casos foi complicado mais do que eu pensava e... Não minta. O que? Você está mentindo. - E baixando a voz, disse: – Olha filho, em todos esses anos só deixou sorrir duas vezes. O dia em que sua mãe morreu e no julgamento de Grete. Lembrar de Grete, como sempre, o enfurecia. Ele perguntou a seu pai: Você ainda se lembra disso, pai? Ele assentiu e, aproximando-se dele, disse: Sim, filho. Por incrível que possa parecer, os pais não esquecem os detalhes. O sofrimento de seus filhos é o nosso próprio sofrimento. Papaiiiii. Colocaria minha mão no fogo e não me queimaria que o seu rosto sério é uma mulher, certo? Björn se deu por vencido e depois de assentir resignadamente, murmurou: Sim papai. Para chegar ao coração das mulheres, há que fazê-las sorrir. Se você conseguir isso, menino, é sua! Quem é? Eu conheço? Não, pai. Já esteve aqui? Não. Você tem certeza? Saiba que eu tenho um bom olho para as mulheres bonitas. Björn fechando os olhos à sua insistência, vacilou. Seu nome é Melanie. Ao mencionar o nome dela, viu que tinha caído no jogo de seu pai e rindo, ouviu o que ele disse: Mais sabe uma raposa por ser velha, do que uma raposa. Eu sabia que mulher tinha algo a ver com tudo isto. E, chamando Melanie, pode ser a espanhola amiga da Judith?

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Björn, surpreso com a sua nitidez, começou a dizer algo, quando o homem acrescentou: Eu lhe disse que eu tenho um bom olho para as mulheres e Melanie, com esse nome maravilhoso, não pode ser uma menina má. Seu pai é americano. Klaus ao entender, disse: Então o quê? Isso não faz dela uma má pessoa filho, ou seu pai também. Mas eu nunca gostei de americanos. O homem acenou com a cabeça e insistiu: Você generaliza pelo o que aconteceu com a gente, Grete e o militar. Mas você não deve pensar assim. No mundo há pessoas boas e pessoas ruins, seja americano, chinês ou alemão. Não generalize, Björn. Eu já lhe disse muitas vezes. As pessoas são assim, nada a ver sua nacionalidade. Mel está me deixando louco, pai. Klaus deu uma gargalhada. Normal filho. As mulheres são assim. Deixam qualquer um louco! Ambos sorriram e Björn, com carinho, disse: Ela tem uma filha. Uma menina maravilhosa que eu tenho certeza que você adoraria. Sami é preciosa, papai. É engraçada, espirituosa. Fale do seu jeito, alemão, espanhol e inglês e é... Uma menina? Ela é casada? Não, Mel é mãe solteira. Você deve ver como é totalmente dedicada a Sami. Como se importa, como a mima. Eu nunca conheci ninguém como ela. O velho sorriu. Sem dúvida, esta mulher tinha penetrado profundamente em seu filho. Pelo que você diz, então ela é uma lutadora. E eu sei do que falo. Praticamente os criei sozinho, você e Josh, e eu sei quanto custa criar um filho. E se você diz que está fazendo isso sozinha, uma lutadora é o que precisa ser. Mas eu não sei o que quer pai. Quando está tudo indo bem, muda de opinião e... E eu não sei o que fazer. Klaus, colocando a mão no ombro dele, disse: Você gosta muito dela? Sim...

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O homem acenou com a cabeça. As mulheres são assim, indescritíveis! E se essa Melanie gosta de você tanto quanto estou vendo, creio que deva lutar por ela. Não deixe que outro homem veja o que você viu e a roube. Esteja pronto, filho, ame-a! Faça com que não possa viver sem você. Björn sorriu. Seu pai era um romântico... Tudo bem, papai. Vou tentar - disse, levantando sua cerveja para brindarlhe. Klaus sorriu, divertindo-se, disse: Eu gosto disso Björn, positividade!

**** Na manhã de domingo, Björn sentou-se em um café para ler o jornal. Sempre amou esse ritual. Domingo, tranqüilidade, jornal e café. Mas nessa ocasião não estava totalmente concentrado, mudou de cafeteria e, seguindo o conselho de seu pai, decidiu lutar por Mel. Uma semana se passou e ela não havia ligado. Disposto a recuperá-la sentou em frente ao prédio onde ela morava. Se não o telefonava, pelo menos não se recusaria a falar com ele quando estivessem cara a cara. Enquanto observava o portão esperando a porta abrir, discou o número dela. Como sempre, Mel não atendeu e Björn praguejou. Quando o visse, iria descobrir quem ele era. Quando desligou o celular, ele tocou. Era Rania, uma de suas amigas. Quando ia atender, o portão abriu e viu Mel com sua pequena nos braços. Sem atender Rania, terminou a chamada, deixou a cafeteria e foi até seu encontro. Mel, não percebendo que Björn se aproximava, abriu o carrinho da criança e a sentou. Depois de verificar se estava presa para não cair, levantou-se e ficou surpresa ao vê-lo ao seu lado. Droga, você me assustou! Sou tão feio? - Ele zombou. Píncipe bobo - Sami apontando. Björn, inclinando-se, beijou a bochecha da pequena e murmurou carinhosamente:

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Olá, princesa. Mel, amaciada pelo gesto, acrescentou: Além de bobo, um pouco feio, se quer saber a verdade. Ele, sem se mexer, tocou a ponta do nariz da menina. – Se você disser que sou lindo, darei algo que você vai gostar muito. A menina sorriu e disse rapidamente: Lindo. Björn tirou um pacote e entregou, e quando ela abriu, gritou com entusiasmo: Uma coroa rosaaaaaa de pincesaaaaaa. O advogado voltou a sorriu como um bobo para vendo sua reação. A mãe da criança murmurou: Você é um grande enganador. Você comprou para minha filha uma coroa da princesa? Mas ele não estava para muitas piadas e endireitando-se para estar a sua altura, perguntou: O que aconteceu, Mel? - E sem deixá-la responder, ele acrescentou: – Por que você não me ligou? Estive muito ocupada. Para atender ao telefone? Sua presença tinha a surpreendido. Ela não o esperava lá e tentando encontrar forças que a abandonaram quando o viam, respondeu: Porque eu tenho outras coisas mais importantes para fazer. Björn amaldiçoando. Não estavam no caminho certo. Olhando para ela, disse: Nós precisamos conversar. Não. Sim. Com uma expressão que ele não gostou, Mel disse: Certo, eu vou chamá-lo para irmos ao Sensations. Mel... Sua paciência estava começando a correr para fora e, agarrando-a pela cintura, ele confessou:

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Estou com saudades. Desprendendo-se, trouxe o carrinho de sua filha entre eles e respondeu com uma careta: Björn, não acelere. Como não me acelerar? Não grite. Ele acenou com a cabeça. Ela estava certa. Ele não deveria perder a postura e, desesperado, sussurrou: Ouça, céu... Não me chame de "céu" – ela o cortou e, puxando do bolso um maço de cigarros, acendeu um e viu o rosto incomodado dele. Cada segundo mais surpreso e chateado, insistiu: Mel, você está me deixando louco. Eu não sei o que está errado. Eu pensei que você gostasse e... E eu gosto de você - disse ela. – Mas há coisas que você não sabe e... Como o quê? Me fale, me diga que coisas! Droga Mel, eu acho me conhece pelo menos um pouco e sabe que sou um cara com quem pode falar. O que está acontecendo? O que acontece que faz com que seja tão negativa em relação a nós? Ela olhou para ele. Desejava contar que era militar, mas não se atreveu e, finalmente, negando o que seu coração pedia a gritos, anunciou: Tenho que ir. Aonde vai? Tenho compromisso. Com quem? Não obteve resposta. Estava se arrastando por ela, mas Mel valia isso, como um idiota, olhou-a e sem querer pressionar, perguntou: Pode me chamar quando você voltar? Não - disse ela, apagando o cigarro no chão. Espantado com a sua frieza, parecia atordoado. Mas por quê?

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Porque não sei que horas eu vou voltar. Além disso, amanhã vou viajar de novo e... Você vai de novo? Sim Aonde? Sem saber o que dizer, Mel respondeu: Serão vários dias. É um vôo transatlântico e de lá então... E Sami? Ficará com minha mãe. – informou com um pingo de voz. Durante vários segundos, eles olharam e disposta a acabar com o calvário, fixou seus olhos azuis nele e afirmou: Eu percebi que não quero aprofundar nosso relacionamento. O quê? Ambos éramos felizes com nossas vidas. Isso está ficando fora de nossas mãos e um dos dois precisa parar. E esse deveria ser eu, certo! Assumo o papel de policial mau. Ele olhou incrédulo. Ele queria gritar. Ele queria discutir com ela, dizer o quanto precisava de sua companhia, mas a pequena Sami estava lá e não deveria. A Melanie fria e impessoal que conheceu no começo o olhava e se sentiu ridículo com aquela conversa. Estava despindo seus sentimentos e ela parecia um iceberg. De repente, um carro apareceu ao seu lado e ouviu: Ei linda! Mel sorriu ao ver Neill e Fraser no Hummer, enquanto Björn olhou franzindo a testa. Ele reconheceu o primeiro com o tipo da noite do hospital e, incapaz de conter sua fúria, perguntou: Você dorme com eles? Cada segundo mais ofuscado, Mel respondeu, disposta a levá-lo para longe dela: Sim, com os dois e outros que não vê. Você não é o centro da minha vida sexual. – E ao ver o duro olhar dele, acrescentou: – Vai embora. Eu tenho que ir. Irritante. Enciumado. Zangado. Enganado. Foi assim que se sentiu.

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Mel tinha dito a ele que ele deveria confiar nela, que era o centro de sua vida e, de repente, nada era verdade. Ele tinha vivido uma mentira incrível e tinha acreditado. Essa sensação de vazio o feria. Nenhuma mulher jamais havia falado ou o tratado assim, e quando viu que os homens estavam descendo do carro, virou-se, com um pouco orgulho que lhe restava, e saiu sem olhar para trás. Quando Fraser e Neill chegaram ao lado de Mel viram o homem se afastando. Fraser perguntou, olhando para Sami. Como está minha princesa? A pequena aplaudiu e estendeu os braços. Ele a pegou do carrinho e sentou-se no banco de trás do carro. Neill, vendo que Mel observava o homem sair com expressão ilegível, perguntou: O que foi isso? Nada. Não era o Björn? Sim. Conhecendo a tenente, já sabia que o que tinha era especial. Mas também conhecia aquela expressão e, olhando para ela, insistiu: O que você fez Mel? Não sabe que eu sou militar Neill. Ele odeia os militares americanos. E eu fiz o que eu deveria ter feito há muito tempo, acabar com isso. Eu não preciso de ninguém. Sami e eu estamos bem e... Mas, Mel... Ela voltando em si em segundos, o cortou: Não quero falar sobre isto. Uma vez que os quatro entraram no carro, foram até a casa de Neill, onde Mel tentou desfrutar junto à família dele com uma grande refeição de despedida, mas nada foi o mesmo. Björn agora ocupava sua mente. Ela olhou para o telefone mil vezes. Nenhuma mensagem. Nenhuma chamada. Quando a noite chegou, em casa, ligou o computador e verificou o seu email. Nada de Björn e ferida e incapaz de conter as lágrimas, incluiu em seu iPod as músicas de Aaron Neville e Bruno Mars que tinha dançado e desfrutado com Björn. Elas lembravam ele. Precisava ouvir para se sentir mais perto.

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Por que era tão teimosa às vezes? Por que tinha que falar assim? Por que não tinha sido honesta com ele desde o início? Fechou os olhos e viu seu sorriso, sentindo como a beijava e como cuidava dela e de Sami. Como dizia a canção de Bruno Mars, tinha encontrado uma pessoa que a encantava e a divertia, que dava flores... Sentiu-se horrível. Naquele momento, precisava falar com ele. Ela deve dizer a verdade. Devia deixá-lo decidir se ele queria deixar como estava ou não. Agiu como uma idiota. Como um bebê e Björn não merecia isso. Ligou para o telefone, mas desta vez foi ele que não atendeu. Tentou várias vezes, mas entendeu sua recusa, com o coração ensanguentado finalmente desistiu. Björn, que estava jantando com uma de suas amigas, ao ver o seu número no telefone, seu coração acelerou. Devo atender? Optou por não o fazer. Se ele não era o centro de sua vida, ela não seria a dele, olhando para a ruiva na frente dele, sorriu. Teria uma excelente noite com a abelha Maya.

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Capítulo Vinte Sete Na primeira hora do dia seguinte, Mel pegou um avião para a Espanha, especificamente para Oviedo. Naquela mesma noite, sairia em missão por quinze dias e queria deixar a pequena Samantha com sua família. Quando chegou à cidade, sorriu para a irmã. Scarlett levou Sami, que estava dormindo, e se abraçaram. Sem demora, colocou a criança dormindo no banco de trás do carro e começou a andar. Como está minha irmã favorita? - Scarlett estava interessada. Fodida - disse ela, acendendo um cigarro. Durante a condução, sua irmã perguntou – Voltou a fumar? Não... Sim... Bem, eu não sei. O que está acontecendo? Apagando o cigarro recém aceso no cinzeiro do carro, disse furiosa: Eu sou uma idiota, uma idiota. Eu sou a pior pessoa que você vai encontrar em sua vida. Eu sou... Tudo bem... Bem... - Scarlett parou o carro e, vendo-a, disse: – Uma vez que você deixou claro que eu tenho como irmã o ser mais nojento da face da Terra, o que acontece? Eu terminei com Björn. Contou que você é militar? Não. Então? Nós discutimos e deixei-o entender que eu durmo com outros para não querer saber nada mais sobre mim. Eu não lhe disse que sou uma militar porque não consegui. Toda vez que eu tento, eu paraliso como uma idiota. Mas o que disse? O que ouviu. Mas como você pode deixar escapar um homem assim?

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O que eu deveria fazer? Minha relação com ele foi baseada em uma mentira. E não por sua parte, mas por mim. E, por favor, não diga à mamãe ou a vovó. Eu não quero que me atormentem com perguntas, certo? Scarlett assentiu com a cabeça e murmurou: Vá... Eu não sei o que te dizer. Mel, balançando a cabeça e continuou: Agi como uma criança mimada Scarlett, e o pior de tudo, eu que dei a língua e fui uma covarde, quando na verdade estou totalmente ligada a ele. Como vovó diria, falta-te um fervor! Um não, duzentos. Eu sou a pior das piores. As duas irmãs se abraçaram e Mel perguntou: Por favor, não fale sobre isso, certo? Preciso me concentrar ou não sei o que será de mim. Estou de mau humor, coitados do Neil e Fraser. Fraser? - Repetiu a sua irmã, tentando esfriar a conversa. – Oh, Deus... Quão bom é esse cara. Scarlett! Minha nossa, Mel! Eu ainda me lembro quando eu e ele... Uau, que calor sinto só de lembrar! Mas não foi e a vida continua. E saiba que ele fica me perguntando sobre você. Sério? Totalmente sério. E tira essa cara de vaca. Se vocês não estão juntos é por sua causa, não por ele. Eu não quero a vida da mamãe, Mel – Scarlett a cortou – Quero alguém para estar comigo todos os dias, e não alguém que vem me ver apenas alguns dias por mês. Massss estar numa dieta não significa que você não pode olhar o cardápio de sobremesas e Fraser é uma boa sobremesa! Mel sorriu. Sua irmã, como sempre, a animada e com melhor humor, dirigiu para La Isla. Ao chegar à casa de sua avó e sair do carro, Luján gritou: Que alegria ver as minhas meninas! Depois de beijar com adoração sua filha, a mulher puxou a pequena do carro, que já tinha despertado, e beijando-a perguntou: Como está minha boneca? – Sami riu e disse: – Bem, bem, boba. Será que você me chamou de ‘boba’, malandrinha? - Luján riu.

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Todos sorriram e Mel disse: — Aprendeu a falar e agora todos são bobos e bobas. A porta da frente se abriu novamente e apareceu Covadonga, que ao ver sua neta, disse: E Blasito? Com o coração pesado, Mel respondeu: Trabalhando, vovó. Ele manda muitos beijos. A mulher sorriu. Estava claro que Björn tinha deixado boas lembranças e, abrindo os braços, exclamou: Oh, minha querida, venha para beijar sua avó! Mel correu para ela e beijou. Covadonga observou: Você está muito magrinha, menina. Você tem que comer mais ou qualquer dia não veremos mais você. Vovó, você é sempre a mesma - Mel reclamou. Covadonga, olhando para as vizinhas que se juntavam porta a fora para ver quem havia chegado, gritou: O que e... Oh! Elas cumprimentaram com outra voz e Luján, orgulhosa de sua neta, a foi ensinar. Covadonga as olhou e, torcendo a nuca, cochichou ao ver umas das vizinhas fazendo-se de boba na frente de Sami: Em Isa falta fervor. Vovóooooo, não comece! - Scarlett repreendeu. Morrendo de rir, Mel pegou a mulher e colocou-a em casa, enquanto ria alto com as coisas estúpidas que ela começou a contar. Naquela tarde, depois de dizer adeus para sua pequena enganando-a dizendo estava indo comprar leite, disse adeus ao resto da família e, com Scarlett, foi para o aeroporto. Assim que chegou, a sua irmã murmurou, segurando: Não se preocupe. Você sabe que Sami vai ficar bem com a gente. Eu sei... Eu sei... Mas a cada dia é pior me separar dela. Passei minha vida mentindo para as pessoas que se preocupam comigo. A Sami... Björn... Abraçando-a, Scarlett a compreendeu. Falou o que achava: Quando você voltar, deve falar com ele e dizer-lhe a verdade.

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Mel acendeu um cigarro, deu dois tragos e apagou. Eu vou. Eu juro que eu vou, mesmo que seja a última vez que fale com ele. Scarlett sorriu e disse: Você carrega o exército no sangue. Mas, ao contrário do papai, sente muita faltade sua filha, e você é capaz de desistir de tudo por amor, certo? Mel assentiu com a cabeça e sua irmã disse: Vá para a viagem e quando voltar, procure por Björn. Fale com ele e tente explicar o que você sente e o porquê das suas mentiras. Se por amor você é capaz de deixar as forças armadas, eu não acho que ele vai desprezar. Você acha? Eu não sei rainha, mas para um cara como ele, eu lhe asseguro que eu removo céu e a terra. Mel sorriu e disse: Garanto que se o exterior é impressionante, dentro é mais! Ambas riram e ela disse: — Eu tenho que embarcar. Cuide de Sami até eu voltar, certo? Abraçando-a novamente, Scarlett assentiu e, sem mais, a dura Tenente Parker embarcou. Quando chegou a Munique, juntamente com seus dois companheiros que aguardavam no aeroporto, pegou o helicóptero que os levou para a base dos EUA em Ramstein, ao oeste da Alemanha Ocidental. A partir dali, quase meia-noite decolou para a Base Aérea de Balad, perto de Bagdá, no Iraque.

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Capítulo Vinte Oito Nem na terça-feira, nem na quinta-feira e nem na semana seguinte Melanie apareceu no Sensations, e nem retornou as ligações. O humor de Björn com o passar dos dias se tornou obscuro e devastador. O jovem divertido que sorria todos os dias, de repente se tornou um ogro que só sabia reclamar e sempre estava de mal humor. Nem o sexo conseguia desfrutar. Ouvir a música Imposslble de James Arthur, deu um frio em sua barriga. Como dizia na letra, no amor é necessário tomar cuidado, mas com Mel tinha baixado a guarda e foi fatal. O que estava errado? Por que era incapaz de esquecer? Realmente estava apaixonado por ela? Nunca tinha dependido da presença de alguma mulher, e não entendia porque agora, e precisamente essa não conseguia esquecer. Passou horas na cafeteria em frente a sua casa, desejando vê-la entrando ou saindo. Teriam que conversar. Teriam que solucionar o que aconteceu. Mas nem ela e nem a menina entravam ou saiam dali. Onde ela havia se metido? De repente, Mel havia se tornado alguma espécie de droga para ele. Necessitava saber o que falava, onde estava... Não saber dela estava o deixando louco. No final, acabou decidindo ir a única fonte de informação, sua amiga Judith. — Não sei onde ela está, Björn. — Pequena — Interferiu seu marido, sentado à mesa da cozinha — Se sabe onde ela está, diga a ele. — Eu não seeeeeeeii! — Gritou chateada. Aqueles dois estavam a submetendo a um terceiro grau, e isso a estava chateando muito. — Não acredito em você, Jud. — Insistiu Björn, cravando seu olhar nela — Como não sabe onde ela está?

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— Olha, acredito que eu tenho mais coisas pra fazer do que ficar fofocando sobre meus amigos, e outra, porque agora eu tenho que te contar as coisas, quando você antes não me contou nada? — Porra Jud! Eric olhou para sua mulher, o semblante sério de Björn lhe deixou saber que seu amigo não estava de brincadeira. Finalmente Jud assegurou: — Eu juro que não sei onde ela está. Eu prometo. — Porra — Björn protestou novamente passando a mão por seu cabelo. Cruzando o olhar com seu marido, Jud perguntou: — Está caidinho pela Mel, é sério? — Pare de besteira. O silencio tomou conta novamente da cozinha, e Judith, incapaz de ficar quieta com o que estava pensando, disse dando um soco na mesa: — Não querido, deixa de besteira você... — Judith — Ele a cortou — Não coloque o nariz onde não foi chamada, por favor. Esse ataque de fúria, fez com que ela e seu marido se entreolhassem. Pela primeira vez desde que o conheciam, Björn estava assim por uma mulher, e colocando a mão sobre seu braço, ela disse: — Não pretendia fazer. Apenas estou tentando falar com você, da mesma forma que você fez com Eric ou comigo, ou por acaso já esqueceu? Consciente de seu mal humor, Björn olhou para sua amiga e sussurou: — Me perdoe. Não sei o que está acontecendo. A jovem, sorrindo de novo, levantou o queixo e ante ao gesto engraçado de seu marido, lembrou: — Você foi me buscar na Espanha. Falou comigo. Você me ouviu e me pediu para lutar por Eric, e eu sei que você lhe pediu para fazer o mesmo, se realmente me quisesse e não pudesse viver sem mim. Por que agora não podemos te pedir a mesma coisa vendo que você sofre por Mel? — Björn sorriu, e ela acrescentou — E ainda me lembro do dia que você me disse que gosta de mulheres bonitas, tentadoras, desafiantes, desconcertantes e que sobretudo, te surpreendam — e piscando um olho disse — Mel te surpreendeu, não é?

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Ao se dar conta de que tudo que ela disse tinha razão, se levantou e se aproximou da janela panorâmica, onde viu Simona com as crianças no jardim. — Porra Judith, não sei o que se passa entre nós, mas... — Ainda sim não pode suportar. Ainda me lembro do dia que você a acusou por estar trocando mensagens com um homem pelo celular. Ao se lembrar, Björn riu e respondeu: — Neste dia simplesmente nos divertimos com você. Boquiaberta, Judith respondeu: — Você era a pessoa que estava trocando mensagens e com o qual depois ela se foi? — Björn assentiu, e ela gritou — Cabeças de peixe! — e olhando para seu marido que ria, perguntou — Você sabia? Eric levantando as mãos, riu e Judith, totalmente paralisada porque ele não lhe contou guardando o segredo de seu amigo se lamentou: — Me escondendo as coisas, seu babaca! Ambos riram, e finalmente Judith riu também. Logo olhando para Björn, perguntou: — Quando você começou a vê-la? Disposto a ser honesto com eles, explicou, se sentando à mesa novamente: — Eu a encontrei uma noite no Sensations. — No Sensations? — Perguntou Judith perplexa. Sem rodeios, Björn começou a contar tudo o que havia acontecido, enquanto a jovem alucinada, absorvia tudo. Ele ao ver sua cara de surpresa, assentiu, e olhando para seu amigo acrescentou: — Por certo, no último dia que estivemos alí com Diana e sua esposa, ela nos viu no reservado. — E porque você não me disse nada? — Porque ela ficou com vergonha. Desconcertada, ela levou as mãos a cabeça e murmurou: — Porra... Porra... Porra... não consigo acreditar. — Pequena, controle seus hormonios — riu Eric. — Querido, não me irrite mais — respondeu esfregando sua barriga — E que eu saiba, ainda estou com raiva de você. Eric soltou uma gargalhada, e a olhando com amor disse:

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— Pequena, você é demais! — É uma bruxa, isso sim — zombou Björn se divertindo — Ao invés de me ajudar, não faz mais do que colocar barreiras para que eu encontre a outra bruxa. E com certeza quando eu a encontrar, não saberei o que fazer. — Vamos moreninha — insistiu Eric — Diga a Björn onde está a Mel. Você não está com pena? Judith achava que ela devia estar fora do país e estava tentada a contar a verdade sobre a profissão de sua amiga, mas ela tinha prometido para manter segredo e viu que Mel ainda não tinha revelado isso a Björn, ela o abraçou e confessou: — Sei o mesmo que você. Está viajando. Para onde? Não sei! Björn viu em sua cara que dizia a verdade, e naquela noite assim que chegou em sua casa, decidiu investigar por conta própria. E dois dias depois encontrou algo que não gostou.

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Capítulo Vinte Nove Quando aterrissaram em Munique às onze da manhã, Mel estava exausta. Aquela viagem foi cansativa e ela apenas desejava chegar em casa para deitar em sua cama e dormir, dormir e dormir... Necessitava descansar um par de dias antes de ir para Astúrias buscar sua menina. Enquanto descarregavam o avião, ela se ocupou da papelada. Não via o momento disto acabar para sair dali, sem se dar conta que um par de olhos azuis furiosos a observavam de longe. — Bom dia Tenente Parker. Ao se virar, encontrou com James, e após saudar com um cumprimento militar, ela respondeu: — Comandante Lodwud. Por um breve momento, falaram sobre a papelada, e logo o homem ao perceber que não havia ninguém próximo, perguntou: — Janta comigo essa noite? — Não — Ela respondeu enquanto andavam. — Vamos Mel, teremos um momento agradável como sempre. Ela sorriu, e olhando para ele explicou: — Vou nesta tarde para Munique. Mas o comandante não se dava por vencido, e ao chegar na lateral do avião, insistiu: — Vamos Mel, se anime. — Hoje não Lodwud. O comandante aceitou a negativa, deu meia volta e se foi. Ao vê-lo saindo, Mel continuou sua caminhada. Abriu uma pequena comporta do avião, e quando foi se agachar, duas mãos pegaram em seu braço; e ela virou resmungando: — Lodwud, não seja chato, por fav... Mas não pode continuar.

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Diante dela estava Björn e não Lodwud, e por sua maneira de olhar, percebeu que não parecia feliz. Por alguns instantes, se olharam em silencio, até que ele, observando suas roupas disse em um tom nada agradável: — Tenente Parker? Mel não soube o que responder, e ele continuou furioso: Você é uma porra de uma militar americana e não tinha me contado? — Björn... — Você disse que era aeromoça? — Björn... — Passou bem rindo de mim? Maldita mentirosa. Estava furioso, e sem deixá-la falar, continuou: — Nunca imaginei que ao investigar sobre a sua vida... — Você está bisbilhotando sobre minha vida? — Perguntou chateada. — Porra... estava preocupado com você. De repente você e a menina desapareceram da face da terra, o que queria que eu fizesse? Sua raiva... Seu tom... Seu olhar ofuscado... Ela entendia sua raiva, sua inquietação. E sem querer fazer mais perguntas, tentou se aproximar dele, tinha necessidade, mas ele deu um passo atrás. — Não tente se aproximar de mim nunca mais em sua fodida vida tenente! Agora sim, que já não te considero nada minha, dou este assunto como finalizado. Sem mais, deu meia volta e a deixou. Mas Mel não poderia deixar tudo assim. Björn havia virado sua obsessão, e correu atrás dele. Quando o alcançou, sem se importar sobre quem os poderia ver, o puxou pelo braço, e quando ele parou e a olhou, ela começou a se desculpar: — Sinto muito por não ter contado, mas... — Mas o quê? — gritou descontrolado — Era tão difícil assim dizer a verdade? Era tão difícil assim dizer sou militar e não aeromoça? Era tão difícil...?

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— Sim! Sim era dificil... — respondeu — Para você sim. Me deixou muito claro que não gostava de militares. E deixou bem claro o que sentia pelos militares americanos. Como acha que eu me senti esse tempo todo? Queria te contar a verdade, mas... mas não posso esquecer o que sou. Sou uma militar americana! — Agora entendo de onde vem esse linguajar todo Tenente! — e vendo Lodwud que os observava, acrescentou: — Você também dorme com esse tipo? — Björn... Ah que Björn que nada — vociferou descomposto — Eu abri pra você minha casa, minha vida e... meu... E você me paga mentindo? Você ao menos se divertiu, querida? Seu tom de desprezo e a maneira como a olhava, fizeram Mel saber que ela havia perdido o combate. Por ele, preferiu ficar quieta e não responder. Björn estava furioso e ela deveria tentar entendêlo. E não irritá-lo mais, ele não merecia. Durante alguns segundos, se olharam nos olhos, e então seu celular tocou. Ao atender, reconheceu a voz, e mudou sua voz para um tom mais agradável, respondeu: — Oi Agneta! Mel sem se mover, o ouviu dizendo: — Sim, passamos muito bem no outro dia — e a olhando com desprezo acrescentou: — Se apronte e fique linda esta noite. Sim... também estou ansioso para te encontrar. Ouvir essa conversa, fez com que a ira de Mel se acendesse, chegando a um limíte desconhecido, de modo que sem se importar em enfurecê-lo disse em um silvo: — Você é um idiota... Um fodido... Um imbecil! — É melhor eu me calar, pois penso que isso é você — respondeu com indiferença. Com vontade de lhe chutar a bunda, Mel deu um passo atrás e disposta a fazê-lo sentir dor por aquela chamada e por seu desprezo, o cumprimentou antes de dar a volta: — Passe bem com sua amiguinha!

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— Você também passe bem. Ao escutar, Mel parou. Olhou para Lodwud, que os observava, e com um sorriso que Björn não gostou nada, afirmou: — Não tenha dúvidas, baby! Dito isto, sem olhar para ele, virou-se e foi até a frente do avião. Dalí, Fraser e Neill tinham presenciado tudo e quando ela chegou até eles, a primeira pergunta foi: — Não é aquele cara que estava com Sami e você na porta da sua casa? Mel não respondeu e com um gesto mandou seu amigo se calar. Então pegou os papéis de sua mão e disse alto e bom som: — Eu vou entregar tudo para o comandante Lodwud. Neill, esta noite eu ficarei aqui. Amanhã de manhã vou para Munique. O que você fará? Surpreso com a mudança de planos, seu parceiro a observou. Você está errada. Você deveria falar com Björn. Eu acho que... — Cale a boca, Neill! Eu não pedi sua opinião — disse furiosa. O militar ao escutar isso, assentiu e respirando fundo, disse: — Eu irei esta noite. Quero ver minha esposa. Mel assentiu e se afastou. Seus amigos a olhavam com espanto. Havia raiva em seus olhos, mas ninguém disse nada. Só a viram se afastando rapidamente em direção ao hangar onde estava o escritório do comandante. Ao entrar nele, ouviu: — Tenente Parker. Ao se virar, reconheceu seu amigo Robert, que, com o cenho franzido, disse: — O que aconteceu? — Nada... Não aconteceu nada. Robert, que como muitos testemunharam sua discussão com um homem, agarrou seu ombro e a levou para o canto, insistiu : — Mel, eu vi o que aconteceu. Porra, somos amigos. O que está acontecendo com você? Desolada e contendo sua raiva, respondeu: — Eu estava saindo com este homem, mas ele me deixou porque eu o enganei e...

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— Ele ouviu sobre Lodwud? Atordoada, porque ele sabia sobre ela com o comandante, murmurou: — E como é que você sabe sobre Lodwud? Robert, baixando a voz para que ninguém o ouvisse falando, disse: — Eu não sei o que você teve com ele. Tudo o que eu sei é que eu vi vocês saindo durante a madrugada de um hotel. Lodwud não é o meu santo de devoção Mel, e eu não creio que ele é um bom homem para estar ao seu lado. Você precisa de algo mais. Ela assentiu com a cabeça. Robert sabia menos do que ela temia, e ele acrescentou: — Nem sei quem é o cara com quem você discutia na pista, só sei que eu o vi no boliche, naquela festa que você beijou meu pescoço para lhe fazer ciúmes, e agora aqui. E reconheço que, mesmo sem conhecer, gostei dele. Confrontar a Tenente Parker não é fácil, e ele tem feito surpreendentemente bem . Eu gosto desse cara ! Agora me diga como você o enganou. — Eu escondi que era militar. Sem entender nada, Robert perguntou: — E? Ele odeia os militares americanos porque teve um problema no passado com a porra de um Comandante. — E, se calando , tirou o cabelo do rosto e terminou: — Olha, sei lá. Eu... Eu não preciso de ninguém, Robert. Eu... — O que? Você não precisa de ninguém? Todos nós precisamos de alguém. — Este homem, que eu pensei que era... era especial. Mas ele não vai falar comigo. Para ele, eu sou a porra de um inimigo. Um militar dos EUA o que fazer? — Droga, Mel... o convença de que você é uma mulher antes de uma militar, se ele é importante para você. Faça o favor de esquecer seu passado uma vez e retomar sua vida. Pare de ser a Tenente Parker 24 horas por dia e seja Melanie. Eu lhe asseguro Mel, que a vida vai melhorar, porque todos nós precisamos de alguém especial para nos amar. — Tenente Smith - chamou Garcia, o co-piloto de Robert.

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Ele, após lhe dar um sinal com a mão, olhou para Mel, que estava observando, e disse: — Essa conversa vai ter que continuar mais tarde, certo? Mas vá pensando que isso não pode continuar assim. E se você gosta desse cara, vá em frente! Você é Melanie Parker, a mulher mais forte que eu conheço, que não se rende por nada. Então pare esse absurdo, e se você está interessada neste homem tente conversar com ele e mostrar-lhe que você é uma mulher, além de uma porra de um militar norte-americano. Ela assentiu com a cabeça enquanto observava Robert indo embora e continuando seu caminho. Mas sua fúria voltou quando lembrou que Björn tinha saido com Agneta. Como ele poderia ter feito isso? Ao chegar à porta Lodwud comandante chamou e quando ele respondeu, ela entrou. Ele a viu, ele perguntou: — O que deseja tenente Parker? Esquecendo o que foi falado segundos antes com Robert Smith, fechou a porta com o trinco, tirou os papéis da mesa, e disse: — Eu quero sexo. Lodwud assentiu, e ao se lembrar do cara que ela discutiu perguntou: — Está com raiva Mel? — Sim —Eu te vi discutindo com um homem. É esse o cara que te deixou furiosa? Deixando seus pensamentos sobre Björn, respondeu olhando para o militar musculoso que a desejava: — Sim Não foi necessário dizer mais nada. O comandante, sentado em sua cadeira, viu como ela baixava o ziper de seu uniforme caqui para o provocar, e sem questionar, pediu: — Senta sobre mim, tenente. Mel o fez, e quando estava frente a frente com ele, Lodwud colocou rapidamente uma mão no interior de seu uniforme até chegar em sua vagina, e após lhe abrir os lábios, introduziu um dedo e perguntou: — Como ele se chama?

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— Björn. Movendo o dedo cada vez mais profundo, o comandante sussurrou: — Isso vai te relaxar preciosa. Pense em Björn. Com maestria continuou movendo seu dedo sobre ela e a maasturbou. Mel fechou os olhos e desfrutou. O militar conhecia o que a excitava, e deu a ela. Ele a conhecia. O tempo havia feito com que ele aprendesse seus gostos e suas vontades. Com a mão que estava livre, levantou sua camisa verde por baixo do macacão e tirou um dos seios de seu soutien e o mordeu. Sugou seu seio até que ela se apertou contra ele dizendo o nome de Björn, suplicando que não parasse. Mordendo os lábios, Mel prendeu sua respiração enquanto buscava o seu prazer, como toda vez que estava com Lodwud. Quando alcançou o clímax, e molhou os dedos dele, com frieza se levantou e se recompôs. O comandante sem deixar de olhar para ela, abriu uma gaveta, retirou uma chave e disse: — Hotel Sedan, quarto 367. — Estarei lá a partir das oito.

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Capítulo Trinta Furioso e sem vontade de rir por nada, Björn estava com Agneta no Sensations essa noite. Quando ele viu aparecer sua amiga vestida de um jeito sexy como nunca antes, literalmente caiu sobre ela e a levou em uma sala privada para desfrutar do sexo. Mas desta vez o jogo se voltou contra ele e ali, quem gozou foi apenas Agneta. Seu humor piorou e se convenceu de que alguma coisa precisava ser mudada. Convidou mais dois casais para entrarem na cabine reservada e após vários uísques e petiscos de lula, tudo melhorou. Ele teve uma excelente noite de sexo e troca de casais. Quando deixou Agneta em casa satisfeita, dirigiu seu carro com ignorância até sua garagem. Sua vida voltava a ser só dele. No entanto, ao ir para a cama, não conseguia dormir. As palavras de Mel e sua expressão quando ela lhe disse que ela também ficaria bem ficaram gravadas na memória e não conseguia parar de pensar nisso. Olhou para o relógio. Era cinco e vinte da manhã. Precisava falar com alguém e decidiu enviar uma mensagem para o único que sabia tudo o que ele tinha descoberto. Eric estava acordado e ao receber a mensagem ligou para ele rapidamente. — Eu a vi. Eu vi aquela fodida mentirosa e... — Björn... Calma. — Pediu Eric. Até pouco tempo atrás era ele que se desesperava com as coisas que Judith fazia e tentando entender o que tinha acontecido com seu amigo, acrescentou: — Ouça Björn, a diferença entre você e eu, é que você tem uma grande capacidade de entender as coisas e eu não. Seu bom senso sempre te ajudou e... — Meu bom senso eu lhe asseguro que neste momento desapareceu. Depois de um silêncio tenso onde Eric tentou entendê-lo, ele insistiu: — Você sempre me disse que antes de tirar conclusões deveria pensar e eu acho que agora sou eu que tenho que dizer isso a você. — E ao escuta-lo

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bufando acrescentou: — Sim, ela mentiu. Escondeu que era militar, mas isso é importante o suficiente para você terminar algo que estava idealizando? — Sim. — Bjorn... Você também não facilita as coisas. Se ela tivesse dito o que era você não iria querer mais nada. Eu te conheço. Eu te conheço há muito tempo e sei como você se sente sobre certas coisas... E não me diga agora que não. — Porra, Eric. — Protestou de mau humor. Seu amigo estava certo. Mas descobrir aquilo machucou. Feriu. — Você se lembra do que me disse quando Judith me escondeu certa informação no passado? Ambos sorriram com a memória e Eric continuou: — Eu entendo que você está chateado. Descobrir que alguém não foi sincero com você magoa e magoa muito, mas dê valor ao que você sente por ela. Goste ou não, Melanie conseguiu chegar até você como você nunca conseguiu com qualquer outra mulher. Você realmente não vai perdoar? — Não. Surpreendido por sua teimosia, Eric continuou: — Isso não é típico seu amigo. — Piloto?! Porra, ela me disse que era uma aeromoça e acabou que ela é uma porra de um piloto americano. — Björn se acalme. — Não posso Eric, me sinto como um idiota. — Fala com ela, quem sabe não tem uma boa explicação... — Não — Você vai se arrenpender. — Eu duvido Eric, eu duvido. Eric consciente do quanto dói o coração quando se está apaixonado, acrescentou: — Olha Björn, eu sou e continuarei a ser seu amigo pelo resto de sua vida, mas sobre seus sentimentos quem decide é você. Mentiram pra você? Sim! Mas pense que foi por temer sua reação. Agora bem, se você não quer retomar seu relacionamento com ela por qualquer que seja o motivo pelo menos perdoe.

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Tente fazer com que entre vocês haja uma amizade no fim das contas. Mel é amiga de Judith e cedo ou tarde voltarão a se encontrar. — Espero que seja mais tarde do que cedo. — disse irritado. — Vê-la é a última coisa que eu quero. — Tá mentindo amigo, está morrendo de vontade de vê-la, reconheça — respondeu Eric — Quanto antes assumir, será melhor para você. Björn não respondeu. Seu amigo tinha razão. Desejava vê-la. Desejava beijá-la. Mas estava tão chateado com a sua mentira que não queria dar seu braço a torcer. Finalmente disse antes de desligar: — Eric, obrigada por falar comigo. — Estou aqui e estarei sempre. Quando Eric desligou o telefone e olhou para a porta, sua mulher estava o observando e ele não se surpreendeu quando ela disse: — Amanhã irei visitar Mel em sua casa. Isso tem que se esclarecer, de um jeito ou de outro.

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Capítulo Trinta Um Quando Mel abriu os olhos eram cinco e meia da manhã. Ao seu lado e sem roupas estava o comandante Lodwud, que dormia sereno, após acordá-lo, ambos saíram do quarto. Mel pegou um táxi até o aeroporto onde um helicóptero a aguardava, uma vez que conferiu se estava tudo certo partiu em direção a Munique. Quando chegou deixou o helicóptero no hangar de sempre, e após tomar outro táxi, por volta de nove e meia entrou em sua casa. Estava exausta. Ela ligou para Asturias, falou com sua mãe e disse que já estava em casa para que ela ficasse tranquila. Mais tarde quando tivesse dormido tudo o que precisava ligaria novamente. Assim que desligou a chamada, atirou-se na cama sem se despir e adormeceu. Um barulho estridente a acordou. Mel esfregou os olhos e quando ela identificou que era a campainha de sua casa colocou o travesseiro sobre a cabeça e decidiu continuar dormindo. Mas, quando seu celular tocou, pulou da cama ao ver que era Judith e atendeu. — Cadê você Mel? — Em casa, na cama. — Pois abra que estou na sua porta chamando. Como um zumbi ela se levantou e foi abrir. O sorriso de sua amiga a encheu de alegria. Após lhe cumprimentar com um beijo, perguntou: — Dormiu vestida? Mel riu ao ver que nem sequer havia tirado a roupa e Judith voltou a perguntar: — Quando chegou? Mel olhou para seu relógio. Viu que eram tres da tarde e respondeu: — Vai fazer umas cinco horas. Horrorizada, Judith levou as mãos a boca e murmurou:

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— Ahhh querida... Eu achei que você tinha dormido a mais tempo. Vou embora. Descanse. Mas Mel que já estava acordada respondeu: — Nem pense em ir embora. Me de dez minutos para um banho ok? Ela assentiu e lhe mostrando algumas sacolas com comida disse: — Ok. Eu trouxe algo para comermos. Após dez minutos saiu vestida do banheiro e encontrou a mesa arrumada, e quando se sentou junto a sua amiga disse: — Meu deus... Estou morta de fome. — Onde está Sami? — Nas Asturias com minha família. Amanhã irei buscá-la. Judith assentiu e perguntou: — Ficará lá por alguns dias? — Com certeza, mas até quinta quero estar de volta. Enquanto estavam comendo falaram sobre tudo, até que Judith olhando para o pescoço de Mel perguntou: — Isso é um chupão? Ela tocou onde a amiga indicava, se levantou e ao olhar no espelho e vir aquilo murmurou: — Maldito comandante! — Comandante? — Repetiu Judith por trás dela. Ao perceber que fora descoberta, Mel explicou: — Um amigo. — Mas um amigo, amigo? Ou um parceiro de sexo? Sem vontade de mentir, ela respondeu: — Um amigo com o qual eu tenho sexo quando a ambos surge vontade. Ok, eu sei que está pensando que é loucura, e com certeza está pensando que sou uma depravada, mas quero que saibas que... Colocando a mão sobre a boca para cala-la, Judith assegurou: — Não está louca e nem é uma deprevada. Eu também tive amigos assim antes de me casar com Eric, por isso não tem que se justificar. Ambas se olharam, e Judith desejando fazer um comentário com ela perguntou:

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— Acredita que sou uma depravada pelo que me viu fazendo no Sensations? Mel franziu a testa e Judith acrescentou: — Sei que frequenta o Sensations. Sei que já me viu por lá e quero falar sobre isso. Bloqueada por ela ser tão direta, Mel respondeu: — Já falou o linguarudo idiota do seu amigo, Jud sorriu. — Acredito que para você seja mais do que um amigo, não é? E não, não é um idiota. Rapidamente se colocando na defensiva, Mel respondeu: — Não sei o que o boca grande do James Bond te contou, mas... — Björn me contou o que você já sabe. Se existe alguém ajuizado nesse mundo é ele e mais tarde falaremos desse assunto. Mas agora quero saber por que não disse que me viu por lá? Incomodada com a conversa, finalmente respondeu: — Tive vergonha. — Por quê? — Porque nunca falamos de sexo Judith e reconheço que me surpreendeu encontrá-los ali. Eric e você parecem um casal muito sólido, e... — Somos um casal sólido. — Reforçou. — E nada referente ao sexo ocorre sem que o outro esteja perfeitamente de acordo. — E vendo sua expressão declarou: — Quando eu o conheci, não praticava esse tipo de relação. Recordo que a primeira vez que fui a um lugar assim, me escandalizei. Pensei que as pessoas que praticavam isso eram depravadas e um poço sem fim de idiotices, mas agora com o passar do tempo asseguro que não me escandalizo e nem penso assim. Aprendi a diferenciar o que é o desejo, o sexo e meu marido. O sexo fora da minha cama é apenas sexo. Para mim é apenas um jogo entre meu marido e eu, e o fazemos com nossos limites e normas. Mel a escutava, e Judith acrescentou: — Sei que não nos criaram para falar abertamente de sexo e tenho certeza que você foi criada como eu. Sexo é um tabu e se tocar é ruim, certo? — Mel assentiu e ela proseguiu. — Eu não falo de sexo com qualquer um e é uma pena que a minha amiga Frida está morando na Suiça, porque com ela passei por um

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bom tempo falando sobre isso e se você quiser, eu e você podemos falar também. — Está me pedindo que eu e você? — Nããããããoooo... Apenas me refiro a falar disso com naturalidade. — Judith riu. — Eu não gosto de mulheres, eu apenas gosto de ter uma amiga próxima com quem eu possa falar sobre o que acontece. — Mas eu te vi jogando com umas mulheres e você parecia passar bem. — E eu estava bem — Mel corou e Judith acrescentou — Diana e sua namorada são muito excitantes e para que me entenda, eu não gosto de mulheres, mas recentemente descobri que eu gosto de ser seu brinquedinho. Deixa-me louca deixar que suas bocas, dedos ou qualquer outro acessório que incluam em nosso jogo entre em mim. E te garanto que Eric também aprecia. Ver a sua cara quando me vê gostando me provoca um desejo incrível, e asseguro que nossas relações sexuais são explosivas! Vermelha como um tomate, Mel sussurou: — Eu te vi também com Eric e Björn... — E? — Não te incomoda que um amigo tão próximo como Björn jogue com vocês? Ela assentiu e tentando explicar o que queria dizer, respondeu: — Lodwud é meu amigo. Mas quero dizer que Björn, você e Eric são amigos no dia a dia. Entende o que eu quero dizer? Judith assentiu. — A primeira vez que consenti em fazer algo assim foi com Björn. No momento eu não o conhecia, mas Eric sim, e tinha o máximo de confiança nele. Com o tempo, Björn virou um bom amigo e não tenho nenhum problema em praticar sexo com ele. Porque ele, eu e Eric temos tudo muito claro em nossas vidas. Mas me parece trágico que conheça apenas o Sensations. — Você também fala demais! Judith soltou uma gargalhada, e sem abandonar a conversa disse: — Mel espero que depois dessa conversa, não tenha mais vergonha de falar de sexo comigo. É bom poder compartilhar as experiências e tenho certeza que como tudo em nossa vida o conhecimento não ocupa espaço.

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— Tentarei fazer com que esse tabú desapareça. Judith assentiu. — Esse tabú pelo menos entre nós duas vai desaparecer. Nós duas gostamos do sexo de uma maneira que nem todo mundo pratica e eu adoraria poder falar disso com você com normalidade. E olhar para mulheres pra mim não vale nada, mas eu fico muito animada em falar com você e quando eu chegar a casa Eric terá uma excelente sessão sexual. Mel sorriu e Judith acrescentou: — Entre quatro paredes com meu marido me entrego ao prazer. Adoro que ele me possua com outros homens e fico louca ao ver Eric desfrutar quando uma mulher ou homem está no meio de nossas pernas. O sexo que compartilho com ele e Björn são fantásticos e quando vamos a alguma festinha privada desfrutamos de tudo que podemos no momento. Garanto-te que para mim tudo que está em reservado não importa. Sei o que eu gosto e já te disse que as mulheres não me agradam e a você? — Eu jogo com elas. — respondeu Mel — E eu gosto que joguem comigo. Judith assentiu e sorrindo perguntou: — Te incomoda conversarmos sobre isso? Surpreendida, Mel negou com a cabeça e sua amiga propôs: — Agora que começamos a contar sobre nossa intimidade, me fala qual tipo de sexo tem praticado. — Sexo em grupo. — Mel respondeu com tranquilidade. — Eu gosto de possuir e ser possuida. Quando tomo as rédeas, disfruto uma barbaridade. Jud soltou uma gargalhada e perguntou: — Sexo anal? — Sim, e quando vi seu marido e Björn fazendo com você, reconheço que me excitei. São dois homens impressionantes. Jud soltou uma gargalhada e comentou: — Espero que não influencie em nossa amizade que Björn compartilhe conosco mais do que amizade. — Não... Não, por favor. A relação de vocês é algo que eu não vou me meter. Isso não me ocorreu.

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— Mel o que nós três compartilhamos é desejo, sexo e fantasias. E a única maneira de explicar isso é dizendo que de Eric eu quero tudo. Eu quero que ele goste, eu quero que se divirta, quero beijar, que me beije, que me compartilhe, que eu o compartilhe, que me abra as pernas, me foda e aproveite quando os outros ou outras o façam. De Björn eu só quero seu jogo de prazer. Ele não é meu parceiro, ou o meu amor. Ele busca seu próprio prazer, mas eu não estou preocupada com isso. Eu só me importo com Eric e comigo. Eric é meu e eu sou dele. Isso é o que faz a diferença. — Ao ver como Mel escutava, acrescentou: — Eu acho que algumas das coisas que eu disse você entendeu, certo? Além disso, se o seu relacionamento tivesse continuado, eu tenho certeza que teríamos nos encontrado em uma sala reservada, você não acha? — Mel se excitou imaginando e Judith continuou: — Parece fria a maneira que eu digo, mas sinto muito Mel. Eu amo meu marido loucamente e aprendi a diferenciar o jogo de sexo dentro de quatro paredes da vida real. Agora, se eu não gostar de você na vida real eu lhe asseguro que não vou querer no meu jogo. Isso acontece, por exemplo, com Foski. Eu não a suporto! Sorriram. O sentimento que ambas tinham por Agneta era mútuo e Mel disse: — Foski é insuportável. Eu não poderia concordar em tê-la no reservado. Ambas se olharam. Elas ficaram em silêncio por alguns segundos e Judith, ansiosa para continuar a falar sobre o que tinha em mente, continuou: — Sei que Björn e você estão se vendo e eu sei que ele descobriu que você não é aeromoça, mas sim militar. E antes que você diga qualquer coisa, lembrese que eu te disse que você o atraia e o que eu não sabia era que você já o via. E fique calma, não vou reprovar você por não me dizer, mas eu quero saber o que esse James Bond é para você e por que o chupão não foi ele quem fez, mas sim, outra pessoa. Tirando o cabelo do rosto, Mel respondeu: - Björn veio me ver na base. Nós discutimos e ele me desprezou, falando na minha frente com Agneta, relembrando com ela dos bons momentos que passaram juntos, dias antes. Eu estava furiosa e necessitava de sexo e Lodwud

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sempre me dá. E quanto ao Björn, reconheço que gostei e foi bom enquanto durou. — Apenas gostou? Mel, fechando os olhos decidiu não seguir mentindo e angustiada resmungou: — Estou fodida Judith, totalmente fodida. Eu fiz tão mal a ele que me envergonho até de pensar. Björn é o homem mais maravilhoso que conheci em toda minha vida, e... — Uau, menina... Realmente está fodida! Ambas riram e Judith acrescentou: Ele também está fodido. Como eu te disse, é um homem excelente, mas acredito que sua mentira o machucou muito. — Eu sei. — O que está pensando em fazer? Mel lembrou-se da conversa que teve com seu amigo Robert Smith. Ele tinha razão, deveria mostrar que além de militar é uma mulher, e encolhendo os ombros, respondeu: — Eu não sei — e acendendo um cigarro, acrescentou: — Eu gostaria de falar com ele, mas não acredito que me dê uma oportunidade. — Se você não tentar, não vai saber. Você tem a mim para te ajudar em tudo que precisar e acredito que Björn mereça a tentativa, não acha? Pela primeira vez em muitos dias, Mel sorriu novamente e olhando para sua amiga assentiu. — Ele tentou primeiro comigo e eu o rejeitei. O mínimo que posso fazer agora é tentar. Tentar reparar meu terrivel erro. Ele merece.

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Capítulo Trinta Dois A partir deste momento, Mel tentou de tudo. Chamo-o por telefone, mas ele não atendeu. Mandou-lhe mensagens no seu celular e e-mail, mas ele não respondeu. Cansada de não receber respostas, marcou uma consulta com os advogados da empresa. Ali não poderiam evitá-la. Vestida com trajes escuros e saltos, fui ao escritório de Björn, com a diferença que desta vez entrei pela porta de serviços e não pela porta principal. Enquanto esperava na sala, os joelhos tremiam, quando a porta abriu, o vi aparecer com seu impecável terno cor de carvão, junto com outros homens, pensei que ia morrer. Björn me olhou surpreso, que fazia ela ali? Com diplomacia e elegância, se despediu dos outros homens que havia atendido, quando estes se foram sua secretária levantou e anunciou: Senhor Hoffmann, a senhorita Parker tem uma consulta com você. Um Björn apagado olhou para a jovem sentada em uma das cadeiras, com uma voz controlada disse, indicando com a mão uma porta. Senhorita Parker, por favor, entre em meu escritório. Ela se levantou com atenção para não cair, pois estava nervosa, caminhou na direção que ele indicou. Uma vez que entrou no escritório, aquele lugar onde havia feito amor com Björn em alguma ocasião, viu que Björn se sentava do outro lado da mesa, ela também se sentou. Durante alguns minutos ele verificou sua agenda, não tinha percebido que a consulta era dela, depois de marcar, fechou o livro e olhando pra ela disse: Diga-me senhorita Parker, para que necessita dos meus serviços? Com a boca seca ela o olhou. Björn, quero falar com você. Ele levantou seu olhar e cravando nela com fúria, suspirou: Você dirá senhorita Parker.

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Retorcendo as mãos, Mel sentou na borda da cadeira e disse: Eu não costumo dizer a ninguém qual é o meu trabalho. Quando comecei com você, não achei oportuno dizer-lhe que era militar e depois quando... Senhorita Parker – ele a cortou. -Isto é um escritório de advogados. Se seu problema não tem nada a ver com o que se trata aqui, peço, por favor, que se levante e vá embora. Björn..., por favor – suplicou. Olharam-se nos olhos durante alguns segundos, até que ele levantou-se e murmurou: Faça o favor de sair do meu escritório. Desesperada com aquela frieza, Mel se levantou também e apoiando as mãos em cima da mesa, insistiu: Sou uma idiota, uma imbecil, uma desmiolada, mas, por favor, me escuta! Björn sinto muito a sua falta carinho! Suas palavras doíam nele, e respondeu: Não me chame de carinho, porque não sou e nem quero ser nada seu. Consciente de que teria que empenhar-se com todas as suas forças, se encheu de raiva pelo desprezo e replicou: Uma vez disse que lutava por mim porque eu estava receptiva. Pois bem agora quem vai lutar por você sou eu, para que me perdoe e me entenda, até que eu caia sem forças e ... Muito bonitas e peculiares suas palavras. Mas deixe-as, não lute por algo que desde já te digo que perdeu. Björn. Dando um soco na mesa e fulminando-a com o olhar, murmurou, tentando não gritar nem fazer um escândalo na empresa: Senhorita Parker faça o favor de sair do meu escritório imediatamente. Eu e você não temos nada para falar. Mordendo o lábio inferior diante da impotência que sentia, Mel se levantou como pode e saiu dali. Quando chegou a rua, respirou e encalorada se dirigiu a uma cafeteria que tinha em frente ao prédio. Não pensava em desistir tão facilmente.

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Durante duas horas permaneceu naquela cafeteria sem tirar os olhos de cima do edifício e quando viu que saia pessoas que sabia que trabalhavam ali, tomou uma nova bebida, encheu-se de coragem para o que queria fazer. Ao entrar em sua casa Björn tirou seu casaco e atirou sobre o sofá. Colocou uma música e se serviu de um uísque. A visita de Mel o havia desconcentrado e, todavia era incapaz de controlar a raiva que sentia. Pegou seu celular e digitou: “Te espero em minha casa” Dois segundos depois, quando Agneta respondeu encantada, ele sorriu e se dirigiu para o banheiro. Vinte minutos depois e vestido apenas com uma calça preta a campanhinha de sua porta tocou. Surpreendido, olhou seu relógio. Agneta tinha se adiantado, tentando sorrir, abriu, mas seu sorriso congelou quando viu Mel diante dele. Sua insistência estava começando a agoniá-lo e perguntou, apoiando-se na porta: Que diabos faz aqui? Entrando em sua casa sem ser convidada, ela respondeu: Temos que conversar. Björn, ainda apoiado na porta, a olhou e pergunto: Te convidei para entrar na minha casa? Não, mas depois de ver como me tratou hoje em seu escritório imagino que tão pouco vai me convidar para entrar em sua casa, portanto, me convidei sozinha! Alucinado como de costume pelas alegações dela, levantou as sobrancelhas e murmurou: Em sua linha... como sempre. Depois de um silêncio mais que significativo Mel sem baixar os olhos, cantarolou: Björn, eu... Batendo a porta, que fez tremer o concreto do edifício, ele espetou com raiva:

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Foda-se, quando pensava em me dizer? É uma fodida militar e o que esperava para me dizer? Tem razão... tem razão. Claro que tenho razão – replicou mal humorado. Ter Mel diante dele fazia surgir mil coisas. Desejava-a. Necessitava-a. Ele a queria, mas ela havia o desapontado. Foi falar, mas ela, se plantando diante dele disse: Sou a Tenente Melanie Parker Muñiz, filha do Major Parker. Eu sei baby, mas não graças a você. Trabalho para o exército dos Estados Unidos e há anos piloto um Air Force C-17 Globemaster. Gosto do meu trabalho, gosto do exército e não acredito que os americanos sejam como você pensa. Creio que deve entender que gente boa e gente ruim existem em todos os lados e se não te disse nada antes foi porque não queria que você pensasse que sou... Que pensaria de você? E agora o que acredita que penso? Escuta Björn..., além de militar sou uma mulher que... Não me diga merda... bonita – ele explodiu -. Fiquei louco por uma mulher pela primeira vez na minha vida, por você, e louco estaria se voltasse a confiar em você. Mas o que quer agora? Engana-me, ri de mim, me joga fora de sua vida dizendo que não sou especial para você e agora volta. Que você quer Mel? Quero você. – respondeu com um fio de voz. Te quero Björn, maldito seja. Te quero como nunca quis ninguém e preciso que me perdoe para que possa estar com você. É importante para mim. É especial. Sem você muitas coisas não tem sentido. Quando te conheci era uma mulher renegada para muitas coisas, mas você me ensinou que a felicidade entre um casal existe, me beijou, me incentivou a dançar, me presenteou com flores, fez minha filha, minha avó e eu se apaixonar... eu não me comportei bem com você, mas quero que acredite que estou disposta a te pedir desculpa todos os dias até que me perdoe. Te quero e necessito que me queira. Escutar esse “Te quero e necessito que me queira” era o máximo que Björn podia escutar. Ele nunca havia se atrevido a dizer essas palavras, mas ali

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estava ela, dizendo-as enquanto com olhos suplicantes lhe pedia uma nova oportunidade. Depois de um silêncio incômodo entre os dois, ele a olhou com uma frieza que chegou ao coração, e disse: Sinto muito senhorita Parker, mas já não existe nada do que existiu. Foi especial para mim, mas isso acabou. Não preciso de você, não te quero e muito menos quero que me queira, entendeu? Mel, dolorida, assentiu. Ela merecia, mas a rejeição foi dolorosa. Tentou de novo. Björn você é muito especial para mim, acredite. Terrivelmente chateado, porque a situação estava saindo fora de suas mãos, gritou: Pois tem uma maneira muito curiosa de demonstrar. – Mel encolheu os ombros – Contou que o pai da sua filha morreu no Afeganistão. Disse que era um fodido militar americano. Porque não me disse que você também era, que seu pai também é, mas me deixou acreditar que era uma aeromoça da Air Europa, cujo inglês era muito americano por ter trabalhado na American Airlines. Porque... Já não me interessa mais suas explicações. – a cortou. Desesperada ao ver que era incapaz de chegar até ele, Mel insistiu: Que importa a nacionalidade ou a profissão que eu tenho Björn. Eu sou eu... Mel, o resto não deveria ser importante. Pois me importa. Não vê que me importa. E suas mentiras me fizeram danos, você não os vê? Mel se calou. Via-se a dor em seus olhos. Durante alguns minutos ninguém disse nada até que ele disse: Como você acha que eu estava quando, preocupado com você, me inteirei de quem você era e em que trabalhava. Garanto que li pelo menos cincos vezes as coisas porque não podia acreditar. Não podia acreditar que a mulher que roubou meu coração, a mulher que estava me deixando louco era uma fodida militar é também uma mentirosa.

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Ela assentiu. Não havia jogado limpo. Bloqueada pelos sentimentos contraditórios que experimentava nesse momento, foi responder, quando ele disse com dureza: A diferença entre o seu trabalho e o meu trabalho é que no meu eu converso e faço acordo com as pessoas no juizado e você vai para a guerra. Ali não se dialoga Mel, ali as pessoas disparam armas por infinidade de desacordos. Vê algo que eu tenha que preocupar? Vê o perigo no que faz? Vê porque não quero saber nada de você? Ela fechou os olhos, negou com a cabeça e explicou: Tento desvincular-me quando estou em uma missão e levar uma vida relativamente normal pela Sami e por mim. Por isso vivo em Munique e não na base Ramstein. – Ao ver que ele não contestava só olhava com um gesto duro, prosseguiu -: Acabo de te dizer que sinto muito, que fiz mal, que te quero, que não consigo viver sem você, que mais você quer? Não quero nada de você Melanie, todavia você não se deu conta? Sua dureza a fez ver a realidade: ele não a queria e não pensava em lhe dar outra oportunidade. Mas não queria perdê-lo, surpreendendo-o, perguntou: Pelo menos poderemos ser amigos? Irritado a olhou. Queria gritar com ela, tirá-la da sua casa, mas sua mente, seu corpo e seu coração, não deixavam, finalmente respondeu: Não. Por que? Porque eu decido a quem quero como amigo. – esclareceu com um gesto duro. Com um conflito interno terrível, Björn começou a andar até a porta, mas desesperada por fazê-lo pensar com a razão, Mel se adiantou e colocando-se entre a porta e ele, agarrou-o, puxando para mais perto e beijou-o. Foi um beijo duro, um beijo ansiado, um beijo desejado. Ambos desfrutaram até que de repente soou a campanhinha da porta, Björn soltando-a advertiu: Não volte a me beijar. Por que? Deseja-me, acabo de notar.

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Com um sorriso que ela não gostou, Björn coçou o queixo e olhando seu pescoço, sussurrou: Bonito chupão. – Ele a soltou com desprezo e disse: Vá embora. Tenho um compromisso. Sem mover-se da porta, olhou o homem que adorava e suplicou, tentando queimar seu último cartucho: Se não quer continuar o que tínhamos porque te decepcionei como casal, ao menos tente ser meu amigo. Não quero te perder Björn. Ser amigos não estava em seu pensamento. Precisava esquecê-la e o que ela pedia era loucura. Forçando um sorriso que sabia que lhe doeria, respondeu: Olha linda, se o que quer é sexo, não me apetece tê-lo contigo e você sozinha sabe muito bem como consegui-lo. Suas palavras carregadas de raiva lhe doeram e mais ainda quando abriu a porta não se importando que ela estivesse apoiada nela e ouvi-o dizer com um sorriso espetacular: Olá, Agneta. Entre, estava te esperando. Mel viu entrar à sempre espetacular apresentadora da CNN, e permaneceu parada encarando-a. Ambas as mulheres se olharam e Agneta agarrando Björn pela cintura, perguntou: O que ela faz aqui? Ele com um gesto impassível a beijou no pescoço. Fique tranquila. Foi uma visita inesperada. Adeus, Melanie. Sua frieza, assim como o olhar daquela mulher e um beijinho íntimo que tinha dado no pescoço dela a fizeram tremer de frustração. A raiva pelo que ele estava fazendo se apoderou de seu corpo e saindo pela porta, gritou: Você é um idiota! Um grande idiota! Uma vez que ela saiu, Björn bateu a porta, olhou para Agneta e dando um tapa em seu traseiro, disse: Prepara um uísque para mim. Vou terminar de me vestir e em dois minutos nós vamos. Quando sua amiga se foi da sala, Björn apoiou uma mão na porta, enquanto com a outra mão retirava o cabelo do rosto e tentava acalmar, tirar Mel da cabeça e seu maravilhoso cheiro de morango.

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Capítulo Trinta Três Mel foi as Astúrias buscar sua filha. Ao chegar ali sua avó perguntou rapidamente pelo Blasito e ela conseguiu sorrir e explicar que tinha que trabalhar. Durante um par de dias evitou falar do assunto com sua mãe, até uma tarde que Mel estava na praia com a menina, Luján estendeu seu tapete, sentou ao seu lado e disse: Muito bem filha. Visto que você não me conta, o que aconteceu com Björn? Aiiiiiiiiii, mamãeeeeeeeeee. Não quero falar disso. Ele descobriu a verdade? Sim Me conta o que aconteceu. Desesperada, Mel foi sincera com ela. Contou-lhe como ele havia se inteirado e o mal que havia lhe feito. Uma vez terminando, concluiu: E isso foi tudo o que aconteceu mamãe. Ele sabe de tudo. Luján assentiu e depois de acariciar o cabelo de sua filha comentou: É uma pena que ele pense assim. Este homem além de ser lindo, é um ótimo partido para você. Era só ver como olhava para você e Sami para se dar conta que era especial para ele. Era mamãe. Você definiu maravilhosamente bem. Porque o que havia entre ele e eu já desapareceu. Apontou, tocando pingente em forma de morango que ele lhe deu. Dois dias depois regressou a Munique um pouco mais tranquila e em uma manhã após deixar Sami no berçário, passando por uma florista, sorriu, ao ver preciosas rosas vermelhas de hastes longas. Eram como as que Björn havia lhe enviado durante muito tempo, não pensou duas vezes. Entrou no estabelecimento e solicitou que lhe trouxessem uma rosa em uma caixa. Quando o mensageiro deixou na empresa do Sr. Hoffmann, a caixa, sua secretária a levou. Björn ao ver a rosa, franziu a testa e amaldiçoou ao ler:

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“Um dia lhe disse que lhe daria flores. Espero que goste.” Mel Durante alguns segundos, Björn olhou a flor e ofuscado ordenou a sua secretária que devolvesse ao destino. Quando a flor chegou à casa de Mel, sem nenhuma nota, ela permaneceu sem fala. Que grosseiro! Mas disposta a ficar por cima, foi de novo a floricultura. Nesta mesma manhã, a secretária de Björn entrou com uma nova caixa, nessa ocasião uma maior. Ele a olhou incrédulo. Diferente da outra vez sorriu ao ver um cactus de pontas afiadas. Pegou o cartão e leu: Vai mais idiota. E agora se não quer que te chame de “idiota” me diga! Mel Sem poder evitar, pegou aquele cactus de pontas afiadas e o colocou na lateral de seu escritório. Depois se sentou à mesa e não pode deixar de olhá-lo por horas. Sem deixar-se vencer pelo que sentia, Mel continuou tentando. Encontrou-se com ele na porta de sua casa, mas ele nem a olhou. Encontravamse na banca de jornal aos domingos, mas ele só cumprimentava a Sami. Fez de tudo, tudo o que pode para que Björn falasse com ela, mas esse lhe dava a entender com seu desprezo que parasse. Não queria saber nada dela e finalmente Mel aceitou. Uma tarde enquanto lanchava com Judith em um café, exclamou: Acabou. Não posso mais! Sua amiga, desolada pelo que ela havia contado, suspirou e disse: Na verdade, eu pensei que Björn reagiria. Eu juro que se sigo me arrastando assim eu mesma cometo harakiri (Modalidade japonesa de suicídio, que consiste em rasgar o ventre a faca ou a sabre). Certo, eu assumo que escondi que era militar, mas fooooooda-se... já não posso me arrastar mais. Portanto dou o tema Björn por encerrado por mais que me doa o coração. Superei o Mike, poderei superá-lo.

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Dói-me dizer, mas acho que você tem razão – afirmou Judith –. Eu em seu lugar já teria o pegado pelo pescoço e seguramente matado. E olha que achava que ninguém superava o cabeçudo do Eric. Mas agora depois de ver Björn, começo a duvidar. Com um movimento mecânico Mel pegou o pingente em forma de morango que levava pendurado no pescoço e olhando sussurrou: Acabou. Agora sei que acabou. Vou devolver esse maldito pingente e depois normalizarei minha vida e continuarei vivendo, que não é ruim! Nesse momento tocou o telefone de Judith. Oi Marta! – Depois de um silêncio, acrescentou - : Genial! No sábado? Bem... bem... Eu vou e levarei uma amiga minha. Nos vemos lá pelas dez, pode ser? Quando desligou, olhou para Mel e perguntou: Tem compromisso no sábado? Não. Estarei com Sami. Judith sorrindo piscou um olho e expôs: No sábado Sami ficará com sua vizinha ou em minha casa. Acabo de combinar com minha cunhada e uns amigos para ir dançar e tomar uns drinks em um bar cubano chamado Guantanamera, conhece? Não. Judith sorriu e tentou animá-la: Se coloca, linda e sexy, neste sábado vai gritar, Açúcar!

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Capítulo Trinta Quatro Nesta noite, quando Eric supôs sobre os planos de sua mulher, de início já se incomodou. Não gostava que fosse aquele antro cubano. Eu disse que não Judith, você não vai. – insistiu sentado a mesa de seu escritório. - Está grávida, pelo amor de Deus. Pretende beber mojitos e gritar Açúcar! Com minha irmã como sempre faz? A verdade é que os mojitos me tentam e gritar Açúcar! Nem te conto. – zombou. Eric, ofuscado, olhou a louca de sua mulher e quando foi protestar, ela em tom doce, soltou: Como você sabe, meu amoooo! Incrédulo por sua pouca vergonha foi de novo protestar quando Judith, sentando-se sobre ele disse: Carinho simplesmente quero sair e me divertir com minhas amigas. Não pretendo ser a rainha da pista, nem beber nem um mojito. Só quero passar um tempo agradável e diferente antes que nasça o Conguito. Eu disse que não Jud. Não é não! Mas ela tinha claro, iria goste ele ou não e levando por onde sabia que teria que levá-lo para conseguir o que desejava, disse, aproximando-se: Vamos ver, carinho. Não. Não vamos ver nada. E não te ponhas bajuladora porque eu te conheço, moreninha. Sabe que eu não gosto que vá alii... Mas não pode continuar. Jud aproximado sua boca até a dele, murmurou: Escute-me, carinho. Não. Não pens.... Beijando com paixão, o fez calar e quando separou de sua boca, adiantouse: Vamos juntos. Nesse antro? Nem louco.

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Jud soltou uma gargalhada e passando a língua pela boca dele, cochichou enquanto apertava contra seu corpo: Esse lugar te excita. Pensa que quando voltarmos faremos amor. Vamos trancar a porta do quarto, você e eu jogaremos e passaremos bem e ... Jud... Escutar aquilo o tentava. Sempre que voltavam do Guantanamera passavam bem se reconciliando. Era um clássico. Vamos Iceman, me dê esse capricho. Prometeu que a cada tempo me acompanharia ao meu local preferido. Venha..., diz que sim. Estou grávida e não pode me dizer que não. Olha, se esse menino por capricho nasça com cara de cubano, a culpa será tua! Essas palavras o fizeram sorrir e Jud o conhecia melhor que ninguém insistiu: Venha carinho. Sabe que gosto de dançar. E mais, se quiser convida o Björn para que venha também, assim estará mais acompanhado. Garanto que o que passaremos será genial. Incapaz de negar se deu por vencido e sorrindo perguntou: A Mel irá? – Judith assentiu e Eric divertindo acusou: -Pequena você é uma perturbada. Que pretende que aconteça? De início que se encontrem. Se nós não fizermos nada eles nunca se reconciliarão. Jud... não. Carinho, pensa. Björn nos ajudou muito porque não ajudá-lo agora? Porque não sei se Mel é a garota que ele precisa. Parece uma boa contestação? Jud soltando uma gargalhada e beijando seu marido perguntou: E porque ele sabia que eu era a pessoa que você necessitava? – Eric não contestou e ela insistiu: -Talvez porque te viu deslocado? Talvez porque se convenceu que eu era especial para você? Vamos ver carinho, desde que conhece Björn alguma vez ele falou de uma mulher como ele falou da Mel? Alguma vez o viu afetado por outra como ele esta agora? De verdade não vê que ele gosta da Mel e muito?

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Eric não respondeu. Simplesmente se aproximou da boca de sua mulher, chupou seu lábio superior, depois o lábio inferior e depois de dar uma mordidinha, murmurou: Moreninha... você é uma bruxa. Divertida ela assentiu: E você gosta que eu seja, verdade? Eu amo. Eric a beijou com a excitação que sempre havia entre eles e quando seus lábios se separaram, perguntou: E se Björn não reagir bem ao vê-la? Jud, desejosa de seguir saboreando seus lábios, o repreendeu: Iceman, agora se esqueça de tudo e concentre-se em mim.

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Capítulo Trinta Cinco No sábado, depois de deixar Sami com a vizinha, Mel chegou ao local onde havia combinado com sua amiga e se surpreendeu ao ver Eric ali. Depois de cumprimentá-la, Jud apresentou seus amigos, divertindo-se viu que um instante depois Mel já dançava com Reinaldo. Quando Björn chegou, Jud sorriu, mas seu gesto mudou ao ver Agneta ao seu lado e aproximando de seu marido, pergunto: O que a Foski está fazendo aqui? Reprimindo um sorriso, Eric aproximou a boca em sua orelha e com um forte sotaque alemão respondeu: Você já sabe meu amoooo! Ficou de boca aberta ao ouvi-lo dizer isso, e Eric soltando uma gargalhada explicou: Carinho, quando lhe propus a vir não podia dizer que viesse sozinho. Eu o conheço e rapidamente ele havia suspeitado. Foda-se. – murmurou Jud, chateada. Olhou para pista onde Mel seguia dançando com Reinaldo, quando Björn e sua acompanhante se aproximaram deles, Judith os cumprimentou com um sorriso forçado. Pediram uns mojitos e quando estavam bebendo, Mel chegou divertida, rindo com Marta sem perceber os recém-chegados, disse: Mãe de Deus, Jud, Reinaldo dança muito bem. Ele é incrível – concordou ela. Espera até dançar com o Máximo – comentou Marta. -Entre o bom que está e o bem que dança, te garanto que não vai ficar indiferente com ele. Quer beber algo? – perguntou Eric. Homem, Björn – gritou Marta – não tinha te visto – Quando chegou lindão?

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Mel ficou num pé só. Björn? Onde estava? Olhando para sua direita o viu atrás de Eric. Sorrindo apesar da desolação que sentia moveu a cabeça com um movimento de saudação. Ao ver Agneta ali, sentiu-se mal. Aquela mulher tinha sido responsável pela separação dela e Björn nos últimos meses, agarrando o braço dele marcou seu território. Esse gesto não passou despercebido para ninguém, muito menos para Mel que indiferente pediu ao garçom uma bebida: Um Bacardi com Coca-Cola. Durante um bom tempo todos falaram. Mel e Björn não se dirigiram a palavra, mas seus olhares carregados de censura se encontraram várias vezes. Judith, ao perceber, tentou mediá-los: Björn não te vi cumprimentando a Mel. Tenho olhos, não sou idiota – respondeu ele. Mel, ao ouvi-lo, com toda malícia do mundo o olhou e disse: Disso, boneca, não estou muito segura. Surpreendido que ela virou o jogo de antemão, foi contestar, mas Mel foi mais rápida e saiu para dançar com Reinaldo. Não agüentava mais um segundo as provocações da loira idiota que estava pendurada no braço de Björn. Jud, que havia percebido tudo, quando viu que Agneta ia ao banheiro se aproximou de seu amigo e cochichou: Você é estúpida? Obrigado Jud. Eu amo seus elogios! Mas não vê que Mel está aqui? Com um gesto incomodo, ela a olhou e respondeu: Por mim, que a terra a engula. Irritada por sua indiferença, insistiu: Mel vale mil vezes mais que você Foski, você não se dá conta? Ele sorriu com amargura e sem vontade de entrar no assunto, alegou: Agneta me dá tudo o que quero e não mente para mim. Com o que você va-lhe?

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Sexo ... Judith respondeu com pena. Mas você sabe e eu sei que você não está se divertindo. E de Mel que ele gosta e ela pode lhe dar amor e sexo. Não seja teimosa. A palavra “amor” lhe caiu como um balde de água fria, cerrando os dentes, cravou um olhar furioso em Judith e murmurou: Que tal não se meter onde não é chamada queridíssima Judith e por uma vez na vida pode esquecer que existo! Essa contestação e aquele olhar doeram em Jud. Nunca, em todo tempo que a conhecia havia falado com ela assim, olhando para sua cunhada Marta, que conversava com Eric, disse: Marta, o Máximo acabou de chegar. Onde está o Senhor Abdômen Perfeito? Ali. Respondeu Jud apontando. Máximo um lindo e galã argentino de dar inveja cumprimentava umas garotas na entrada quando Marta informou: Ele rompeu com Anita e se sente muito só. Ontem esteve em casa comigo e o Arthur. Eric olhou sua mulher e ela o fazendo rir, respondeu: Mas o que está me dizendo? – E aumentando a voz para que Björn ouvisse, propôs: -Vamos apresentá-lo a Mel. Asseguro que se darão muito bem. As outras mulheres saíram. Eric olhou para seu amigo e com cumplicidade perguntou: Mais uma bebida? Björn assentiu e quando o garçom deixou as bebidas em frente a eles, Eric tossiu: Falando de minha mulher. Você tem consciência do que acaba de fazer esta noite? Ao ver que Björn não percebeu, esclareceu: Jud está muito, mas muito chateada com você por causa da sua contestação. Já sabe, são os hormônios, e isto trará conseqüências. Foda-se. – murmurou Björn. E a primeira conseqüência – continuou Eric – é o Senhor Abdômen Perfeito.

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Quem? Máximo, o queridinho das meninas, não o conhece? Paralisado por descobrir outro queridinho que não era ele, se interessou: Quem é esse? Seguindo em direção ao olhar dele, Björn ficou tenso ao ver Mel dando beijos em um homem bonito e elegante. Ele percebeu o quanto ele sorria diante da presença da jovem e se irritou ao ver como rapidamente agarrou a cintura dela e a convidou para dançar. Eric se divertiu ao ve-lo como abria suas narinas e aproximando-se lhe informou: Esse é o Máximo. E por tudo o que ele é as deixam loucas. O resto da noite foi uma tortura automática para Björn. Mel parecia ter encontrado o homem que seguia seu jogo e não parou de dançar e rir com ele. Viu mover-se com ele e gritar Açúcar! Com as loucas da Judith e Marta e foi testemunha de como o álcool começava a fazer efeito nela e em sua sensual forma de dançar. Eric que observava em silêncio tudo que ocorria, ao ver que seu amigo tencionava a mandíbula, murmurou: - Quando quiser finalizamos a noite. Björn negou e tentou sorrir para Agneta. Essa dançava insinuando-se, mas não tinha um pingo de sensualidade como Mel. A música mudou e o DJ começou a tocar os Orishas, um grupo cubano que todos ali amavam. Quando tocou a canção Cuba, todo mundo dançou e cantou, quando acabou as garotas se aproximaram de onde estava o restante do grupo e pediram algo para beber. Mel pegou um dos mojitos e deu um gole que a levou para a glória, e de repente ouviu dizer atrás dela: Não acha que está bebendo muito? Surpreendida se virou, ao ver Björn, levantou as sobrancelhas. Olhou de um lado e do outro, perguntou: Está falando comigo? Sim. Alucinada sorriu e murmurou: Você é um idiota.

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Björn chateou-se ao ouvir essa palavra. Ela sabia que ele não gostava que o chamasse assim e tentando chamar sua atenção, disse: Ontem chegou pelo entregador o seu pingente. Mel assentiu e depois de tomar outro gole, replicou: Não é meu pingente. É seu pingente. Digamos que devolvi seu morango com o mesmo desprezo que devolveu as minhas rosas. Agora estamos em paz, não acredita? Chateado, não respondeu, Mel encolhendo os ombros soltou uma risadinha e sussurrou: Que não te falte nada em seu sonho, idiota... já que me deu por encerrado pelo que passou. Portanto, fique tranqüilo, eu te superarei. Ninguém é insuperável nessa vida fodida. Ela tomou outro gole e esbarrou em uma jovem que passava fazendo-a tropeçar, Björn a pegou antes que caísse no chão. Ao notar suas mãos em sua cintura nua, viu que ele já estava excitado, quando ele a soltou, só pode murmurar: Açúcar! Bjorn não contestou. O cheiro de morango que saia dela havia impregnado e suas fossas nasais decidiu sair quando ouviu: Se o tocar novamente, terás um problema. Surpreendido pela voz de Agneta se virou e viu que Mel a advertiu: Se não soltar o meu braço, o dentista lucrará contigo. Agneta que está fazendo? – perguntou Björn. Mel com um sorriso torto o olhou e aconselhou: Controle a Foski ou essa noite saíra sem dentes daqui, oooh siiiim! Dito isso, se afastou. Continuou dançando e desfrutando da noite enquanto eles discutiam. Uma hora depois entrou no banheiro para refrescar-se e instantes depois a idiota da Agneta, com vontade de brigar, entrou também e gritou: Quem você pensa que é? Mel a olhou de cima abaixo e sem se mover do lugar, respondeu:

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Neste momento a tenente Melanie Parker e se você não tirar essa sua bunda de cadela daqui eu vou me aborrecer. E quando me aborreço, eu sou muito... muito má. Está me ameaçando? Mel olhou no espelho e com sua própria arrogância, assentiu: Sim. Definitivamente, sim. Acredito que vou pegar o seu coque, vou te arrastar pelo chão e... Assustada a outra saiu aterrorizada e Mel soltou uma gargalhada. Estava molhando o cabelo quando a porta se abriu novamente deixando entrar um furioso Björn. James Bond... este é o banheiro das mulheres e se veio procurar a Foski, tenho o prazer de dizer que ela saiu há apenas alguns segundos. Sem contestar, ele agarrou seu braço e encurralando-a contra a parede, perguntou: O que você fez com a Agneta? Euuuuuuuuuuuuuuu? Disse que você a agrediu. Mel sorriu e consciente da sua proximidade, contestou: Garanto que seu eu tivesse agredido essa ai, não deixava sua língua para te contar. Björn, chateado ao perceber que Agneta havia mentido, advertiu: Fique longe dela e de mim. Você e eu não temos mais nada o que fazer. Mel, sem querer conter seus impulsos, o parou e aproximando-se dele, e ficando nas pontas dos pés, o contradisse: Oh, sim, baby... Existe um par de coisas que podemos fazer. Paralisado Björn viu como aproximava sua boca para beijá-lo. Reclamou seus lábios como só ela sabia e ele respondeu. Sem falar. Mas bastando o olhar, a pegou em seus braços e apertou contra ele. A excitação estava servida. Durante vários minutos enquanto as pessoas se divertiam do lado de fora, eles se beijaram com autêntica paixão. Sem delicadeza Mel colocou a mão em sua virilha e sussurrou: Vamos, boneca... me dá isso que quero e o que você deseja.

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Björn começou a perder a razão. Que estava fazendo? Seu corpo se movia sozinho, ao sentir a língua dela em sua boca se apertou contra Mel, justo no momento que a porta do banheiro se abriu. Isso fez com que ele voltasse à realidade. Como se queimassem seus lábios lhe soltou e olhando-a sussurrou: Não beba mais ou acabará muito mal. Quando ele saiu, entrou à mulher que abriu a porta, Mel respirava com dificuldade. Ansiava por aqueles lábios, aquelas mãos grandes que tinham percorrido seu corpo. Necessitava dele. Mas voltando a realidade, como Björn tinha feito há alguns segundos antes, saiu do banheiro para continuar se divertindo. Máximo estava desfrutando da loucura e do frescor da jovem, ao vê-la aparecer a agarrou para tomar algo com ele. O DJ colocou de novo os Orishas. Ao ouvir a música Nací Orishas, Máximo agarrou os quadris de Mel e saíram para dançar na pista enquanto cantavam: Yo nací Orishas en el underground. Oye si de cayo hueso si tu bare. Yo nací Orishas en el underground... Nasci no Orishas subterrâneos. Ei, se a oeste de chaves caso o nu. Nasci no Orishas subterrâneos ...

Björn, do bar, os observou. Não podia afastar as vistas deles. Mel gingava em torno daquele jovem enquanto ele ficava muito perto dela, passando as mãos pelo seu corpo. Era algo que não queria ver, mas não podia deixar de olhar. Contemplar como a tatuagem de suas costas se movia e aquele imbecil a tocando colocava-o doente. Quando acabou a música começou outra e eles continuavam dançando muito felizes. A raiva de Björn foi aumentando. Mel, por sua vez, não voltou a aproximar do grupo, onde estava ele e sua cadela. Negava vê-los.

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De madrugada quando Eric e Björn combinaram de ir embora, Jud assentiu. Estava cansada e aproximando-se de sua amiga se despediu dela. Björn ao ver que todos iriam menos Mel, ao sair parou perto de Jud e perguntou: Mel vai ficar? Aham. Mas todos nós já vamos... Sem surpreender-se muito Jud olhou para seu amigo e respondeu: Ficará em muito boa companhia, imbecil. – E ao intuir que ele diria mais alguma coisa, adiantou chateada. – Queridíssimo Björn que tal você dar o fora com sua Fosky para dar-lhe sua ração, deixa a Mel tranquila e não se meta onde não foi chamado? Dito isso, Jud agarrou o braço de Eric e sua cunhada, aproximando-se de seu amigo cochichou: Eu te disse ..., aqui tem outra consequência.

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Capítulo Trinta Seis Passou um mês Mel e Björn não voltaram a ter notícias um do outro. Davam sua relação por finalizada, ainda que não se esquecessem. As festas de fim de ano chegaram e Jud se empenhou em colocar sua tradicional árvore de natal vermelha. Mel atendeu a chamada de sua amiga para ajudá-la. Entre as duas, Flynn e os pequenos enfeitavam a árvore e riam das coisas que faziam ali em frente. Como diz minha irmã – riu Judith – os como com tomate! Quando chegam a tia Raquel e Luz? – perguntou Flynn. Judith ao lembrar-se de sua família, sorriu e encantada contestou: Dentro de quatro dias estarão todos aqui e celebraremos um natal maravilhoso. Certamente Mel, quando vai para as Astúrias? Depois de amanhã. Que pena! Não vai encontrar minha família. – entristeceu Judith. Mel encolheu os ombros e com um caloroso sorriso lamentou: Acredito que não. Tenho uma folga de doze dias e quero aproveitá-la nas Astúrias. - E olhando sua pequena disse: - Sami não pegue o carrinho do Eric. Jud assentiu. O pequeno era igual ao seu pai, exceto o caráter, era risonho e alegre como sua mãe. Ver Eric e Sami juntos era precioso. Ambos loiros, com a pele tão branquinha e com aqueles olhos azuis que pareciam que ia comê-los. Com uma barriga enorme, Jud se levantou. Agachou para pegar um brinquedo de seu filho e imediatamente murmurou: Ai, Deus... nãoooooooooooooo. Que aconteceu? Flynn olhou para ela e rapidamente disse: Você está fazendo xixi, mamãe? Branca como cera negou com a cabeça, olhando para Mel pediu: Vai avisar Eric no escritório. A bolsa acabou de romper. Quando Mel chegou, abriu as portas sem chamar e apressada gritou:

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Eric, temos que levar Judith para o hospital! Já! A partir desse momento o caos se instalou. Simona, Norbert e o pequeno Flynn ficaram na casa com as crianças, Mel acompanhou Judith e Eric no carro. Este conduzia como um louco por Munique, até que sua esposa gritou: Se continuar assim... vai nos matar. Pequena você está bem. – perguntou ele angustiado. Sim... tranquila. Só rompeu a bolsa não precisa ultrapassar todos os semáforos fechados. Mel sorriu. Um novo bebê chegava ao mundo e isso sempre é motivo de felicidade; tentando relaxar sua amiga, que retorcia as mãos, comentou: Toda vez que você entra em trabalho de parto, estou por perto. Judith sorriu, mas preocupada como Eric, ia com o carro, gritou: Eric, se você passar mais um semáforo fechado eu juro que desço do carro e dirijo eu mesma. Ele, morto de preocupação, assentiu e nesse momento resolveu se acalmar. Ao chegar ao hospital, já os esperava a enfermeira com uma cadeira, quando Judith desceu do carro, murmurou olhando para seu marido: Carinho... a peridural. Que me apliquem litros e litros de peridural. Com certeza, pequena... – a tranquilizou e retirando sua mão do pescoço para que não piorasse a sua coceira. – Quando encontrarmos com a doutora a recordaremos. Quando esta os viu aparecer, rapidamente os atendeu, para a surpresa de todos após os exames disse que teriam que fazer uma cesariana de urgência. O bebê tinha um par de voltas do cordão umbilical enrolado no pescoço. Eric ao ver o susto no rosto de sua mulher exigiu estar presente, mas a obstetra se recusou. Em um parto de risco como aquele o pai só era um impedimento. No final, somente Judith pode convencê-lo e depois de dar-lhe um beijo nos lábios, ficou junto com a Mel na sala de espera, aguardando notícias. Fique tranquilo, tudo correrá bem. Não se preocupe – Mel tentou animálo. Eric assentiu. Não estar com Judith nesse momento o deixava completamente sem lugar e olhando para ela apertou sua mão.

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Eu sei. Jud não permitiria que nada de mal acontecesse. Esperaram sem dizer mais nada. Eric não estava muito comunicativo e Mel respeitou o seu silêncio. Quando apareceu Björn, meia hora depois, ainda não tinha vindo para dar notícias. Simona o havia avisado. Como vai tudo? Eric não respondeu. Estava tão agoniado que era incapaz de articular mais que duas palavras seguidas. Björn sem entender nada olhou para Mel em busca de uma contestação e esta disse: Estão fazendo uma cesariana de urgência. O bebê esta com o cordão umbilical enrolado no pescoço, mas eu disse ao Eric que vai sair tudo bem. Björn olhou seu amigo que tinha os olhos fixos no chão e tentando ser positivo como Mel, afirmou: - Com certeza vai correr tudo bem. O tempo passava. Ninguém dizia nada. Eric começava a se desesperar, até que de repente a porta do centro cirúrgico se abriu e a médica, com um bebê nos braços, se aproximou dele; - Parabéns papai. Você tem uma linda menina. Aquele alemão loiro olhou sua pequena, mas com um fio de voz perguntou: - Como está minha esposa? A mulher sorriu e entregando-lhe o bebê, respondeu: - Está perfeita e deseja te ver. O sorriso de Eric se alargou: Jud estava bem. Encantado contemplou sua filha. Agora sim podia respirar e sorrir, olhando para seu bom amigo que estava junto com ele, disse: - Colega, aqui tenho minha outra moreninha. Eles se abraçaram emocionados enquanto Mel os observava com um sorriso nos lábios. Que amizade maravilhosa tem aqueles dois gigantes. Depois Eric a abraçou e riram ao ver o tanto que aquela pequenininha se parecia com a Judith. Quando Eric desapareceu com a médica pelas portas do centro cirúrgico, Björn e Mel se olharam e sorriram. Sem tocar, nem abraçar, nem dirigir uma palavra, ambos se dirigiram até o exterior do hospital. Ao chegar ao carro de Björn este ofereceu:

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Se quiser posso levá-la a sua casa. Alegre pela felicidade da amiga, mas triste pelo que o momento a fazia recordar, Mel o olhou e tentando sorrir, contestou: Não obrigada! Irei por minha conta. Björn assentiu e quando ela começou a andar, lhe chamou. Mel tornou a olhá-lo. Sinto muito por tudo o que aconteceu entre nós. Ela encolhendo os ombros, engoliu o nó de emoções que tinha na garganta e respondeu: Eu também sinto muito. Björn confuso e sem saber o que fazer finalmente lhe estendeu a mão e perguntou: Amigos? Mesmo eu sendo militar? Ele sorriu e Mel pegando sua mão apertou com força e assentiu. Amigos. Dito isso deu a volta e continuou andando, enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. Não queria que Björn a visse chorando.

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Capítulo Trinta Sete Passou o natal e tudo voltou à normalidade. A pequena Hannah era uma boneca morena, Judith estava totalmente recomposta e Eric, como sempre, era o homem mais feliz do universo. Quando Mel retornou de Asturias, trouxe muitas novidades e a primeira coisa que fez foi ver sua amiga. Emocionadas, ambas olhavam para a pequenina quando chegaram Eric e Björn. Sami, ao vê-lo, correu até ele, jogando-se em seus braços gritando: - Píncipeeeee... Encantado, como sempre quando via a pequena, Björn a pegou nos seus braços e abraçou-a. Aquele natal tinha sido muito diferente. Ele tinha perdido Sami e sua mãe mais do que poderia imaginar, mas não estava disposto a complicar mais as coisas e deixou como estava, não disse nada. Limitou-se a disfarçar entre seus amigos e a sofrer quando chegava em sua casa. Mel, ao ver como ele abraçava Sami, levantou-se sorrindo e o cumprimentou cordialmente. Depois de fazer centenas de gracinhas para as crianças, os dois homens foram para o escritório, e Judith perguntou: Como você aguenta essa situação com Björn? Bem. Como diz a minha avó, o tempo cura tudo. Meu pai também diz isso, que o tempo coloca os coisas no seu devido lugar. Mel sorriu e, acariciando a cabeça de Sami, disse: Tenho uma coisa para te contar. Não me assuste Mel, porque a sua cara não está boa. Ela sorriu, respirou fundo e explicou: Vou me transferir para a base de Fort Worth. E onde é isso?

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No Texas. O rosto de Judith se contraiu e ela começou a chorar. Mel, ao perceber, sentou-se ao seu lado e tentando consolá-la, murmurou: Por favor... Por favor... Não chores... Como não vou chorar se todas as amigas que tenho aqui vão embora? Primeiro Frida para Suíça e agora você quer ir para o Texas. Mel sorriu. O carinho de Judith a encantava e, abraçando-a, tentava acalmá-la. Eu vou, mas entenda que você terá outra casa para ir. Poderá ir até lá sempre que você quiser, e te garanto que será uma casa muito mais bonita e maior que a daqui. Por que você está indo embora? É por causa de Björn? Esta era uma parte importante da sua decisão. Enterrar o que eles tinham era o mais recomendável, mas respondeu com desdém: Não, não tem nada a ver com ele. Tem certeza? Muita certeza. Então, porque você vai se mudar? Sinceramente Judith, ficar na Alemanha agora seria muito complicado. Por quê? Sentando-se ao seu lado, explicou: Scarllet voltou para casa e meus pais, por mais incrível que pareça, decidiram se dar outra oportunidade. Na verdade, agora mesmo estão ambos no Texas, organizando sua mudança. Isso é ótimo. Eu sei. – Assentiu Mel, olhando para sua filha. Mas não entendo o que você tem a ver com isso. Com minha irmã e minha mãe voltando para o Texas, quando eu tiver que fazer longas viagens não poderiam mais ficar com Sami. E minha avó está muito velha para cuidar de uma criança e... Mas você pode deixa-la aqui. Você sabe que Eric e eu cuidaremos muito bem dela enquanto você viaja.

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Eu sei, querida. Claro que vocês cuidariam muito bem dela. Vejo o carinho com que vocês tratam a ela e a mim, quando estão conosco, mas Sami precisa ter sua própria família e a minha é a única que ela tem. Se eu viajar, o ideal é Sami ficar com eles. Não devo ser egoísta e sim pensar na minha pequena. Ela precisa de uma família e a minha estará em Fort Worth. Aqui ela só tem a mim e se acontecer algo, ela precisa estar perto de seus parentes. Você entende, não é? Judith assentiu. Claro que entendia! Se abraçaram apertado e ambas se explodiram em lágrimas. A porta da cozinha se abriu e Björn, que entrava com duas cervejas, olhou surpreso e perguntou? Mas... O que está acontecendo com as duas Supermulheres? Judih o olhou com pena, mas quando foi falar, Mel se adiantou: Pois é boneca, até as Supermulheres têm sentimentos. Surpreso, olhou para elas e, pronto para investigar o assunto, quando voltou para o escritório com as duas cervejas, sabia o que tinha que fazer para descobrir, então deixando as garrafas em cima da mesa de seu amigo, disse: Sua pequena está se acabando de chorar na cozinha. Não precisava dizer mais nada. Eric se levantou rapidamente e correu para lá. Björn o seguiu e ouviu ele perguntar enquanto abria a porta? Qual é o problema, querida? A preocupação de Eric foi o gatilho para que Judith começasse a chorar de novo. Mel olhou para Björn e sussurrou: Olha o que você fez. Ele, com uma mão no bolso e a cerveja na outra, encostou-se na porta enquanto olhava seu amigo abraçar a esposa. Quando ela parou de chorar, Eric, que a conhecia bem e sabia que ela não chorava assim se não fosse por algo importante, incentivou-a a falar: Me diz pequena, o que está errado? Judith olhou para a sua amiga. Esta fez um sinal negativo, mas não se importando com o gesto, ela anunciou: Mel está indo morar em Fort Worth. Os dois homens a olharam surpresos e ela disse em um tom divertido: Texas, yeah!

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Björn ficou abalado com a notícia e teve que se apoiar no balcão da cozinha. Como é isso da Mel ir embora? Completamente perdido com isso, deixou a cerveja e disse: Você está brincando, não é? Mel negou e respondeu brincando: Não. Hoje é terça-feira e nas terças-feiras eu não minto. Vamos lá – ele insistiu – O que você vai fazer no Texas? Disfarçando os sentimentos que a movem, Mel disse: Trabalhar e viver. Isso parece pouco para você? E porque você ir viver lá? – voltou a perguntar. Ela, olhando para ele, franziu a testa e disse: E por que você está se importando com isso... baby? Você está sendo grosseira. Oh... Não vou nem dormir essa noite. Você me chamou de grosseira? – exclamou, sentando-se em um dos bancos da cozinha. Judith, ao ver que iam começar a se estranhar, olhou para eles e, levantando a voz, exclamou: Por favor, não discutam! Já estou muito chateada por saber que a Mel vai embora, de modo que não admito que vocês briguem agora. Sami, ao ver sua mãe séria, aproximou-se dela e olhando para Björ, soltou: Píncipe tonto! Colocando-a nos braços, Mel a beijou e murmurou: Não querida, o príncipe não é tonto, é tontíssimo! Ao ver que as duas o olhavam com um sorriso cúmplice, Björn tomou sua cerveja e saiu da cozinha. Três minutos depois, seu amigo o seguiu. Muito bem princesa – disse Mel levantando-se com sua filha – Comece a guardas os brinquedos. Temos que ir para casa. Você vem almoçar aqui sábado? – Judith queria saber. Claro que venho. Não quero perder seu ensopado espanhol nem morta! Meia hora mais tarde, através da janela, Judith observava sua amiga sair com a filha nos ombros, quando Eric entrou para saber como ela estava e, abraçando-a perguntou:

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Já passou sua tristeza? Ela sorriu e Eric perguntou: Você pode me contar porque ela quer se mudar? É um tema familiar Eric – sorriu Jud – A irmã e mãe dela, que moram em Asturias vão voltar para o Texas e ela, para o bem de Sami, sabe que deve mantê-la perto de uma família, que cuide dela e a ame. Aqui, mesmo tendo a nós, ela estaria muito sozinha. Eric assentiu e não perguntou mais. Claro que, em seguida, contou tudo para seu amigo. Naquela noite, Mel precisava relaxar. Queria ir ao Sensations, mas sabia que se fosse, seguramente encontraria Björn, então decidiu ir a outro lugar. Iria ao Destiny, um novo lugar, como o Sensations, que ficava a duas ruas acima. Vestida com uma saia lápis preta e sapatos de salto, chegou ao local. Ao entrar, caminhou confiante até o bar, onde pediu algo para beber. A relações públicas, ao vê-la só, aproximou-se, apresentando o local. Elas caminharam pelas diferentes salas do mesmo, e o que chamou a atenção de Mel foram algumas cabines prateadas. Quando a visita terminou, a mulher lhe apresentou a um casal e juntos passaram à sala seguinte. Havia algumas poltronas e decidiram sentar-se para continuar conversando. Depois de tomarem alguns Bacardis com coca-cola, decidiram ir para a jacuzzi. Primeiro foi deixar as roupas nos armários e ao sair alguém a chamou. Mel!. Surpresa, olhou para cima e sorriu ao ver Carl. O que você está fazendo aqui? Ele, depois de lhe dar dois beijos, respondeu: Eu vim com uma amiga. – Mel sorriu e ele acrescentou: - Faz muito tempo que não te vejo. Nunca mais foi ao Sensations, onde você se meteu? Mel sorriu, e encolhendo os ombros respondeu: Estive muito ocupada ultimamente. Tinha ouvido falar desse lugar e decidi vir conhecê-lo. Carl assentiu. Que fazia Mel ali sozinha, sem Björn? E antes de despedir-se, disse: Fique bem, Mel.

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Com um sorriso, ela se afastou sem perceber que Carl digitava algo em seu celular. Depois de reunir-se novamente com o casal, foram para um bar lateral, perto do jacuzzi e ali pediram mais bebidas. A música estava bombando. Estava muito alta para o gosto de Mel. Quando estava sentada, esperando sua bebida, o casal encontrou outro casal e lhes apresentaram. Dois segundos depois, as duas mulheres começaram a brincar e terminaram na jacuzzi, enquanto Mel e os homens as observavam. Ninguém a tocou. Ela não tinha dado permissão para isso e todos a respeitaram. Quando os homens perceberam que eu não parecia querer jogar, decidiram juntar-se a suas esposas e desfrutar da troca de casal. Depois de um tempo, Mel estava curiosa e foi até às cabines prateadas, onde viu uns cartazes muito curiosos pendurados nas portas. Eles eram explícitos. Indicavam quantas pessoas estavam dentro e o que buscavam. Três homens queriam uma mulher. Duas mulheres queriam um homem e quando viu uma cabine que não tinha nada escrito, supôs que estava vazia e decidiu usála. Quando entrou, olhou em volta. O espaço não era muito grande. Havia uma mesa com preservativos, água e toalhas limpas, uma poltrona e, suspenso no teto, um balanço sexual. Curiosa, tocou-o e notou que suas tiras eram macias. Olhou para os cartazes que estavam sobre a mesa. Deveria pendurar um na porta, que era uma mulher e indicar o que buscava. Por um tempo ela hesitou, mas finalmente decidiu. Dois homens. Necessitava desfrutar de um bom sexo. Segura, pegou os cartazes e pendurou na porta. Encaminhou-se até o regulador de luz e baixou até que ficasse bem fraca. Sentou-se no balanço e puxou a corda para trás, balançando. De repente a porta abriu e um homem entrou. Mel não podia vê-lo, até que ele se aproximou. Seu corpo estremeceu e perguntou com um fio de voz: O que faz aqui Björn? Ele, num gesto sério e frieza incrível, respondeu: Faço o mesmo que você. Busco sexo. Os dois se olharam em silêncio, até que ele perguntou com uma voz neutra: Alguma vez você já usou um balanço?

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Mel negou com a cabeça e ele disse: Como você está, coloca as pernas nas cordas inferiores. Ficará suspensa e com as pernas abertas. O prazer que o balanço proporciona é incrível. A penetração é mais profunda e o prazer é maior para ambos. Essa técnica e a sua frieza chamaram sua atenção e ela fez o que ele disse. Ela ficou suspensa, como ele havia explicado e, Björn, que havia entrado despido, se aproximou mais. Implacável, passou a mão sobre sua vagina dela e perguntou: Teria algum problema se eu jogasse contigo esta noite? Problema? Teriam muitos problemas! Excitada pela sua presença e o que ela provocava, negou com a cabeça, mas perguntou? Carl te avisou? Sim. Por quê? Como bom amigo que é, ele me disse que você estava aqui. A última vez nos viu juntos no Sensations e estranhou por te ver aqui sozinha. Só isso. A porta da cabine se abriu de novo e um homem entrou. Björn o olhou. Nós mudamos de ideia. Desculpe. Quando o homem saiu da cabine, Mel, incrédula com o que ela tinha feito, olhou e sussurrou: Você está errado. Eu não mudei de opinião. Björn não respondeu, se limitou a observá-la. Ela insistiu: Por acaso você entrou aqui para roubar minha diversão? Agora eram as palavras dela que incomodavam Björn e este, com o rosto impassível, disse: Busco sexo Mel. Não estou procurando nada que não buscam as pessoas que vêm a este lugar. Mas se você se incomoda com a minha presença, vou buscar outros para jogar. Ela ficou tentada a dizer-lhe para sair, para ficar longe dela, mas não conseguiu. Seu coração e desejo não deixaram e, tomando-o pela mão, o deteve.

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Encontrar Björn ali tinha sido uma agradável surpresa que não iria perder. - Ok, broto. Podemos nos divertir. Não me chame de broto. Mel sorriu, para esconder seus sentimentos e acrescentou: Desculpe Sr. Hoffmann... perdão. Por um momento, eles se olhavam nos olhos. A tensão sexual estava presente. Se ele era frio, ela podia ser um iceberg. Mas seus corpos aqueciam segundo a segundo e, finalmente, Björn, desejando ela, disse enquanto sentava no chão: Se abre para mim. Mel fez o que ele pediu enquanto sentia centenas de borboletas esvoaçantes em seu estômago e sua vagina começava a latejar de excitação. Sentado no chão, Björn, completamente atraído por ela, levou suas mãos até a corda que passava sob seu traseiro para aproximá-la e olhar mais de perto aquele morango que ele tanto adorava, colocando sua boca no centro do seu desejo e ela engasgou. A jovem fechou os olhos. Sentir sua boca, sua ansiosa boca sobre ela era a última coisa que pensava sentir aquela noite. Sem nenhum pudor, se entregou a ele, ansiosa por sexo. Björn, enquanto isso, apertava suas nádegas enquanto colocava aquela boceta molhada na boca, e a degustava. Chupava, lambia, aquilo era maravilhoso... - Segure a corda e deite-se para trás – pediu. Agarrada às cordas, Mel foi à loucura. Estar suspensa no ar, enquanto o homem que estava em seu coração e sua mente lhe abria as pernas e fazia o que ela tanto desejava a fez gemer. Sem piedade, Björn buscou o que necessitava e, chupando o clitóris maravilhoso dela, se sentiu vibrar, era um sonho. Ainda atordoada com o que ele fazia, gemeu e como um lobo faminto e apertou-a contra sua boca. Não podia acreditar no que estava fazendo, mas lá estava ele. Ao receber a mensagem de Carl, não hesitou e foi em busca da mulher que ele queria.

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Os gemidos tomaram conta do quarto, enquanto Mel, enlouquecida, se abria para Björn e experimentava o que era o sexo em um balanço. Era incrível. Como não havia provado antes? Cada um deles desfrutou aquele momento e quando ele levantou-se do chão Mel olhou-o nos olhos que estavam repletos de luxúria. Björn era impressionante e quando foi colocar um preservativo ela o deteve: Não o coloque. Sem falar e extremamente confuso, jogou o preservativo no chão e com impaciência guiou seu pênis. Agarrando as cordas superiores do balanço, lenta e pausadamente entrou nela. Uma vez dentro dela, fez um movimento rápido e Mel suspirou. Estar suspensa te dará mais prazer. Agarrada às cordas olhou para ele. Apenas um movimento de Björn a fez gritar e ele murmurou sem beijá-la: A cabine é à prova de som, podemos gritar o quanto quisermos. Quando ele fez uma nova investida e ambos gritaram. Desta vez, sem reservas. O prazer era intenso e ambos ouvirem seus gritos os excitava ainda mais. O balanço dá uma sensação bem mais profunda. Está sentindo? – perguntou Björn. Sim. Você gosta? Mel gritou de novo e Björn não parou. Uma e outra vez entrava e saía dela com movimentos rítmicos e devastadores. Precisava daquele contato, precisava possuí-la, e fez isso enquanto Mel gritava de paixão, deixando-o louco. O balanço proporcionou a eles sensações diferentes. Seus corpos se encontravam descontrolados e ambos gemiam, gritavam, suspiravam e quando Mel jogou a cabeça para trás, Björn deu um passo a frente, penetrando-a ainda mais. Gritos de prazer ecoaram naquela cabine, enquanto cada um buscava seu próprio prazer. Desejavam, necessitavam um do outro, mas nenhum dos dois admitia. Só desfrutavam de seus corpos e se deixavam dominar pela luxúria do momento.

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Quando Björn sentiu que chegaria ao clímax, fez um movimento para sair de dentro dela, mas Mel, agarrando-o pelas mãos, não deixou e, olhando-o nos olhos, sussurrou: Não saia. Termine o que você começou. Você sabe que tomo anticoncepcional e não tem perigo que eu engravide. Incapaz de negar aquilo, Björn agarrou novamente as cordas do balanço e sem deixar de olhá-la, começou a bombeá-la freneticamente, levando-a ao êxtase, e quando não podia mais segurar, soltou um gutural gemido, se derramando, e ela o seguiu. Ainda sem fôlego, Mel ao vê-lo suado, enxugou com a mão o suor da sua testa e murmurou: Como sempre, você foi genial Björn. Ele assentiu, e sem sair de dentro dela, a apenas alguns centímetros da sua boca, perguntou: Por que você vai para o Texas? Por Sami. Só por Sami? Aquecida por aquela proximidade e pela tentação de tomar aqueles lábios que ela tanto desejava, respondeu: Ela merece uma família e se eu ficar sozinha com ela em Munique estarei tirando isso dela. Em Fort Worth ela terá além da mãe, os avós e uma tia. Se eu ficar aqui, Sami terá apenas a mãe e ninguém mais. Sou sozinha Björn, mas não quero isso para Sami. Ele fechou os olhos. Doeu ouvir isso e apesar de entendê-la, disse egoistamente: Aqui ela poderia ter outro tipo de família. Estão Judith, Eric, as crianças, seus amigos americanos e eu. E todos nós poderíamos... Não. – ela o cortou – Tenho que pensar nela e o que será melhor para ela e aqui ela nunca teria a família que uma criança merece. Confuso com as suas palavras, ele assentiu. Sem dizer nada se afastou de Mel e esta desceu do balanço. Ao ficarem de frente um para o outro, a tensão era clara no ambiente e quando Björn virou-se para sair, ela o agarrou e pediu:

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Não vai. – Ele a encarou e Mel acrescentou – Vamos jogar juntos uma última noite. Ouvir “última noite” dela fez o coração de Björn acelerar. O sentimento por ela era tanto que seu corpo doía. Seu orgulho de homem estava ferido e estar tão perto dela o confundia cada vez mais. Mas desejando continuar aquela noite ao seu lado, com o rosto impassível, perguntou: Tem certeza? Absoluta. – afirmou Mel, apesar de saber que mais tarde viria a se arrepender. Tentando manter a compostura, Björn concordou. Jogar com ela. Estar com ela era o que ele mais queria neste mundo e segurando-a pela mão, disse: Muito bem Mel. Vamos aproveitar a noite. Saíram da cabine e se dirigiram até as duchas. Uma vez que se refrescaram, sem falar nada, de mãos dadas, foram em direção a uma cama onde algumas pessoas desfrutavam o prazer do contato. Trios. Orgias. Trocas de parceiros. Tudo aquilo fazia parte de seus jogos. Alguns jogos quentes que desfrutavam com seus amigos e desconhecidos e onde poderiam colocar seus limites e suas próprias regras. Quando Mel se sentou em uma das camas, ao lados daquelas pessoas, Björn a olhou e a viu trocar um olhar significativo com dois homens e uma mulher que os observavam e estes rapidamente se aproximaram. Com um homem de cada lado e Björn observando-a, Mel sabia o que ambos desejavam e puxando a cabeça dos dois estranhos, lhes guiou até seus seios. Eles rapidamente começaram a chupar veementemente seus mamilos e a mulher, sem hesitar, se meteu entre as pernas de Mel, abrindo-as e chupando com prazer. Björn observava sem mudar de expressão. Se excitava com o que via. Mel era sua maior fonte de prazer e uma esperta jogadora. Suspiros tomavam o quarto, enquanto todos desfrutavam do que gostavam. Sexo. Prazer. Fantasias. Durante horas, o prazer prevaleceu entre eles, diferentes mãos os tocavam, foram possuídos por diferentes corpos e compartilharam seu próprio prazer, mas Mel percebeu que Björn não a beijava. Ela tentou algumas vezes, mas ao ver

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que ele se esquivava, desistiu e continuou o jogo sem querer pensar em mais nada. Às quatro da manhã, depois de uma noite cheia de sexo e prazer, ambos deixaram o local em direção aos seus carros. Com cavalheirismo, Björn a acompanhou até seu carro e, quando chegaram, ela, com bom humor, disse : - Foi uma ótima noite. Estou feliz que Carl tenha te avisado. O seu bom humor irritou Björn. Como ela poderia sorrir se ele era incapaz disso? E com uma voz irritada, lhe alfinetou: Entre você e eu não há nada de especial. Nós simplesmente gostamos de sexo. Esta declaração desnecessária magoou Mel. Mas disposta a aproveitar até o último momento de sua companhia, ela disse desconcertando-o: Eu sei muito bem o que há entre nós, Björn. Não se preocupe. Ele assentiu. Estava tão cheio de contradições que nem ele mesmo entendia e pediu a ela: Vamos lá, entre no carro e vai. Já está tarde. Mel assentiu. Porém, desejando algo mais, disse: Eu quero um beijo de despedida. Deslocado, Björn a encarou. Ele tentou ficar longe dos lábios dela a noite toda e sabia que não deveria beijá-la, então se recusou. - Não. Esta recusa tão direta a fez sorrir e, encolhendo os ombros, murmurou, aproximando-se dele: Olha cara, eu gosto da sua boca. Eu gosto dos seus beijos e te pedir um beijo não significa que estou pedindo amor eterno, mas sim... Nem pôde continuar. Björn tomou o controle da situação. Aproximou sua boca e prontamente fez o que tanto queria. Enfiou a língua naquela boca que adorava e se beijaram. Ele passou as mãos pela sua cintura e, entregando-se ao prazer daquele beijo forte e exigente, deu a ela o que ela queria e seu próprio corpo gritava. Quando se separaram alguns segundos depois, Mel ainda estava com os olhos fechados, aproveitando o beijo, e ele murmurou sobre sua boca: Era isso que você queira Mel?

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Abrindo os olhos de uma vez, encontrou fúria em seu olhar. O que para ela havia sido um desejado e terno beijo, para ele parecia uma tortuosa obrigação, e ressurgindo das cinzas, como sempre fazia, separou-se dele, sorrindo, buscando a Tenente Parker em seu interior e, acendendo um cigarro, respondeu: Oh, sim, imbecil... Me dei conta de que adoro beijar os homens. Esse comentário tão contundente, tocou fundo em Björn, mas ele nem sabia. Ele tampouco estava sendo gentil com ela. Sem dizer mais nada, Mel entrou no carro e piscando um olho e com um sorriso fingido, arrancou e saiu. Quando Björn ficou sozinho no meio da rua, a fúria se apoderou dele. O Que ele fez? Por que ele tinha ido para aquele lugar? Seus sentimentos por Mel estavam destruindo-o. Ele ainda lembrava o dia em que ela disse que o queria. Não saíam de sua mente as palavras “te amo e preciso do seu amor”. Vários minutos depois, quando seu corpo parou de tremer, decidiu ir para casa. Era o que ele deveria fazer. Entre os dois havia ficado tudo bem claro.

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Capítulo Trinta Oito No sábado, dia de “cozido de Madrid” na casa dos Zimmerman Flores, como sempre, reunia uma grande quantidade de pessoas. Todos queriam degustar este prato maravilhoso que Judith fazia como ninguém. Mel tinha acordado naquela manhã com a filha na cama e tinham jogado juntas um jogo de pôneis por horas, ainda de pijama. Como era divertido brincar com Sami! Quando estava preparando as coisas da pequena para à casa de Judith, recebeu um telefonema do seu comandante. Teria que ir com urgência para a base de Ramstein e reincorpora-se. Deveriam partir em apenas quatro horas para o Afeganistão. Um dos aviões de abastecimento havia sido abatido em voo e não haviam sobreviventes. Sem mais informações, se pegou olhando para o telefone enquanto suas mãos tremiam. Poderia ter sido o seu avião. Poderia ter sido ela e seus homens. O telefone voltou a tocar. Era Neill. Você já foi chamada? Sim. -Mel... Sinto muito pelo Tenente Smith. Ao ouvir isso se deixou cair na cadeira e com a voz embargada, perguntou: Foi o avião de Robert? Depois de um silêncio comovente e doloroso, seu companheiro respondeu: Sinto muito, Mel. O gemido que Neill ouviu através do telefone era de partir o coração. Sabia o quão especial era Robert para sua tenente, a amizade que os unia. Disposto a ir o mais rápido possível para a casa dela, disse: Calma, Mel. Fique calma.

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Mas ficar tranquila em um momento assim, depois daquela notícia era impossível. Robert, seu bom amigo Robert, foi abatido em voo e Mel se sentiu morta. Ela pensou na jovem mulher dele. Em como ela iria passar por maus momentos e se desesperou. Ela tinha passado por isso com Mike e sabia o quanto era doloroso. Muito doloroso. Imagens de Robert vieram à sua mente. Sua positividade, sorriso, como ele adorava seus filhos e seus olhos se encheram de lágrimas e escureceram sua razão. Por vários minutos, Neill falava e falava, tentando que ela se recompusesse e que a tenente Parker reaparecesse. Quando ela parou de chorar, o militar murmurou: Fique tranquila Mel. Eu estou indo para sua casa para buscá-la. Espere, Neill – cortou-o em meio às lágrimas - Romina pode ficar com Sami até minha mãe ou minha irmã vir buscá-la? Desculpe Mel, mas Romina ainda está com as crianças na Califórnia. Nervoso e desconcentrada ao lembrar isto, Mel assentiu e murmurou: É verdade. Ok. Não se preocupe. Eu vou encontrar alguém para ficar com ela. Quando desligou, sentiu vontade de vomitar. Não podia acreditar que Robert estava morto. Não queria acreditar. Como isso foi acontecer com Robert? Mamãe, por que está chorando? Ao ouvir a voz de sua filha, se recompôs. Enxugou as lágrimas e tentando sorrir respondeu, mostrando um dedo: Me machuquei aqui, mas... A criança, sem deixá-la terminar, correu para a sua bolsa, tirou uma caixa de “ban daid” das princesas, e olhando-a perguntou: - Quer colocar um? Deprimida, e com uma terrível vontade de chorar, Mel concordou e sua filha, cumprindo o ritual de sempre, colocou o curativo cor de rosa ao redor do seu dedo e quando sua pequena terminou de dizer o que sempre dizia, a Tenente Parker a olhou com um grande sorriso: - Muito bemmmmm, já está melhor. Sami sorriu e Mel, depois de dar um grande beijo na sua bochecha, a sentou na frente da televisão e colocou no desenho. A menina se fixou neles e

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enquanto a olhava, engoliu as lágrimas que carregava e colocou a última coroa que Robert tinha dado para ela de presente. Aflita, se abanou com as mãos. Deveria ter a cabeça fria e pensar em sua filha. Precisava encontrar alguém para ficar com ela. Mas sua angústia só crescia e crescia e ela teve que correr para o banheiro para vomitar o que comeu no café da manhã. Pensar na dura realidade de Robert e seus homens a deixava chocada e, cobrindo o rosto com as mãos, se permitiu chorar sem fazer ruído. Cinco minutos depois, molhou o rosto com água fria e tentou recuperar seu controle pela sua filha. Sami não devia vê-la chorar. Então, engoliu suas emoções e se organizou. Voltou para a sala onde a pequena continuava assistindo desenho, trocou o pijama pelo uniforme, fez a sua mochila em dois minutos e a mala de Sami em outros dois. O telefone tocou novamente. Era seu pai. Querida, você está bem? Sim papai. O major Paker, ao saber sobre o avião, pensou que ela havia morrido. Pensou que poderia ser sua filha e ficou louco querendo saber quem era o piloto abatido, então murmurou: Sinto muito pelo tenente Smith. Robert era um bom rapaz. Sim papai, ele era. – respondeu emocionada. Incapaz de escutar sua filha chorar, o major retomou sua voz de comando e perguntou: Já te acionaram? Entendendo que não poderia chorar, respondeu: Sim, em quatro horas saímos para o Afeganistão. A voz de sua mãe soou no telefone: Ai querida... Que susto nós levamos! Ela poderia imaginar o que eles haviam passado ao chegar a notícia no setor do seu pai, mas tentando ser forte como ela era, disse: Eu sei mamãe. Eu posso imaginar. O que você vai fazer com Sami? Oh Deus, minha filha! Onde você vai deixa-la até que eu vá buscá-la?

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Era essa uma das principais questões que ela queria evitar quando sua mãe e sua irmã se mudaram para o Texas e pensando rápido, respondeu: Vou falar agora com Dora. Certamente ela poderá ficar até que a senhora chegue. Confirme então. Não vou desligar até você falar com ela. Sem protesto, Mel fez o que sua mãe pediu. Dora, ao vê-la com os olhos cheios de lágrimas, a abraçou. Ela desmoronou novamente e a mulher a consolou. Quando se recuperou, ela pediu que ficasse com a pequena e Dora chorou ao lhe dizer que só poderia ficar com ela por uma hora. Ia viajar com a sua irmã. A mente de Mel trabalhou em velocidade máxima e ela pensou em Judith. Ela ficaria com Sami sem nenhum problema. Dora ficaria com Sami e Judith a buscaria. Ela se despediu da vizinha, correu até sua casa, pegou o telefone e disse: Mãe, Dora não pode ficar com ela. Quando vier, terá que buscá-la na casa da minha amiga Judith. A menina ficará bem com ela? Ao ouvir isso, Mel sorriu com tristeza, e com toda segurança afirmou: Sim, mãe, Eric e Judith cuidarão de Sami tão bem como cuidam de seus filhos. Ok filha, se você diz, confiarei que assim será. Estou procurando os voos e estarei aí no máximo até depois de amanhã. Sem problema mãe, Sami estará bem. Depois que deu o endereço de Judith, desligou e ligou para o celular de sua amiga, mas não conseguia falar. Com pressa, desligou e pensou em ligar depois. Com o olhar cansado pelo que viria pela frente, Mel abraçou sua filha. Não gostava de separar-se dela assim repentinamente e muito menos por um motivo desses. Sami, ao vê-la de uniforme, sentiu que ela viajaria e se agarrou a ela desesperada. Mas Mel, tentando acalmá-la, fez cócegas em seu pescoço enquanto descia pelo elevador com Dora. Quando o hummer de Neill apareceu, Mel despediu-se rapidamente. Deixou a menina chorando nos braços de Dora e entrou no carro. Devia

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cumprir seu dever ainda que estivesse com o coração partido pelo choro da sua filha e pela morte de Robert. Neill, ao ver seu estado, a abraçou.

**** Na casa de Judith e Eric, o cozido de Madri cheirava tanto que dava gosto. Eric, satisfeito com a reunião de família dos sábados, chegou perto de sua atarefada esposa e perguntou: Mel vem com a filha? Ela disse que viria. Intrigada com o atraso, olhou para seu celular e viu quatro chamadas perdidas dela. Retornou a ligação mas ela não atendeu. Ela estranhou, mas deixou uma mensagem de voz. Oi Mel. Vi suas ligações. Ligue para mim ou vou chamá-la novamente. Um beijo. Depois cumprimentou Martha e Arthur, que chegaram nesse momento junto com outros amigos. Quando Björn chegou, foi recebido com carinho, mas depois do que aconteceu no último dia, Judith lhe lançou um olhar mortal. Ele bufou. Não gostava quando Judith o olhava assim e quando não aguentou mais, chegou perto dela, que estava com Eric, e agarrou seu braço, obrigando-a a entrar com seu marido na cozinha, dizendo: Ok, sou um idiota. Mas por favor, fale! Jud abafou uma risada. Estava claro que Björn não aguentava seu olhar e soltou: Faça o favor de manter o bico fechado hoje. Quero ter um almoço em paz. Odeio quando Mel e você discutem. Eu prometo. Ela assentiu, e ansiosa para contar quatro coisas, disse: Olha, Björn, eu vou dizer isso e prometo que eu nunca mais vou me meter na sua vida, mas eu quero que você saiba que Mel vale mil vezes mais do que a Foski e não me importo que você me considere uma intrometida de merda, você é meu amigo e eu tenho que dizer, porque eu acho que se você falar com a Mel, vocês podem chegar a um entendimento. E antes que você me diga que não, sou consciente do quanto você se preocupa com ela e sei que Eric lhe conta se ela

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está bem. E outra coisa mais. Ela está vindo para almoçar aqui, faça o favor de deixar de babaquice e tentar corrigir esse mal-entendido, porque uma coisa é clara, você gosta dela e ela gosta de você, então você vai permitir que ela se mude para o Texas? Espantado com o discurso cheio de verdade, olhou para ela e percebeu que zombavam dele . Você está gostando disso, certo? Sim. - respondeu Jud - Você não sabe muito bem. Eric abriu a geladeira, enquanto os observava. Pegou duas cervejas e uma coca-cola e lhes oferecendo, propôs: Brindemos à amizade. Os três sorriram, tilintavam as garrafas e tomaram um gole. De repente, o celular de Judith tocou e vendo que se tratava de Mel rapidamente atendeu. Onde você está? - perguntou ao ouvir um barulho estrondoso. No aeroporto de Munique, Mel corria junto com seus companheiros para o hangar e disse rapidamente: Jud, só tenho alguns minutos e eu preciso te pedir um grande favor e você não pode me dizer que não. Assustada, ele olhou para os homens, que por sua vez a olhavam e perguntaram: O que aconteceu? Sem saber se ela tinha visto a notícia ou não, respondeu em voz baixa: Deixei Sami com Dora porque estou a caminho do Afeganistão. Houve um problema militar e... O que aconteceu? Incapaz de conter um gemido ao falar como sua amiga, a dura tenente Paker falou: Meu amigo Robert, o homem que me acompanhou até a festa da empresa de Eric, morreu... Ele e os seus homens, morreram. Meu Deus, Robert está morto Judith, e eu não posso acreditar. – E tentando se recompor, respirou fundo e acrescentou: "Eu preciso que você vá até a casa da minha vizinha para buscar Sami e fique com ela na sua casa. Dora vai viajar em menos de uma

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hora. Possivelmente depois de amanhã, minha mãe virá do Texas para buscá-la com você. Você pode por favor ficar com Sami, até que a minha mãe chegue? Sua voz acelerada e desesperada mostrava o quanto nervosa ela estava e Judith respondeu: Claro que posso Mel. Fique tranquila e não se preocupe com nada. Judith, por favor... Faça isso por Sami – Mel gemeu, olhando para o bandaid rosa em seu dedo. Eu fico com a sua menina o tempo que você precisar, eu prometo. - Björn estava olhando para Jud quando esta perguntou: - Mas você está bem? Quanto a mim não se preocupe. Só se importe com Sami. Eu acredito que não conseguirei falar com vocês pelas próximas horas. Por favor, não se esqueça dela, por favor. Fique calma Mel. Vou buscá-la agora mesmo, não se preocupe com nada. Você sabe que cuidaremos bem dela. Eu tenho que ir. Obrigado Judith. Quando ela desligou, olhou para os homens que estavam ao seu lado com o rosto contorcido e anunciou: Temos que ir buscar Sami na casa da sua vizinha. O que aconteceu? - Perguntou Björn. Judith, sem entender a gravidade da situação, tirou um fio de cabelo do rosto e disse: Eu não sei bem. Um amigo de Mel chamado Robert morreu. Ela está a caminho do Afeganistão. Morto! Essa palavra deixou Björn com o rosto contraído. Mel, sua Mel, viajou e sem que ele pudesse falar com ela. Com um gesto furioso, deu um soco no balcão da cozinha. Então Eric pegou o seu braço e pediu calma. Dois segundos depois, Björn tentava se recompor. Jud, vamos buscar Sami. - disse. Quando chegaram à casa da vizinha de Mel, a pequena ainda chorava. Tinha os olhos inchados pela tristeza de ver sua mãe ir embora, mas ao ver Björn se jogou em seus braços soluçando. Precisava de seus mimos.

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Com um amor que chegou ao fundo do seu coração, aquele grande e belo rapaz alemão segurou a pequena em seus braços, embalando-a, e a consolou enquanto beijava sua cabeça: Não chore, princesa. Não chore mais. Mamãe está Donde? Ela foi para trabalhar, mas logo estará de volta, querida. Eu prometo. A menina balançou a cabeça, olhando para o homem que a segurava, sussurrou, esfregando os olhos: Mamãe estava xolando, mais coloquei um ban-daid das pincesas em seu dedo e ela parou de xolar. Confuso, Björn não sabia o que dizer e olhando para Judith, que os observava, mais uma vez abraçou a pequena e murmurou: Você fez bem Sami. As princesas vão protegê-la. A vizinha, horrorizada com as notícias e pelo estado de Mel, lhes contou o ocorrido com o avião e com o jovem militar que o pilotava. Isto aumentou a ansiedade e o medo de todos. Judith pegou a mala que a mulher lhe entregou enquanto Björn, tentando pensar claramente apesar de seu torpor, pediu: - Onde está a Peggy Sue? Dora, ao lembrar do hamster, levou as mãos à cabeça. Mel, na pressa de sair, tinha esquecido do animal. Rapidamente, todos foram até a sua casa. Björn, ao entrar pela primeira vez naquele lugar, olhou em volta e entendeu porque ela nunca quis que ele subisse. A casa era muito pequena e cheia de fotos das forças armadas. De Mel com seu pai, da família de Asturias com Sami. Ela e Sami com Neill, Fraser e mais homens uniformizados em frente a um avião e ver um homem loiro, supôs que era Mike. Ele tinha o mesmo sorriso que a pequena. Havia muitas fotos de Sami e sorriu ao ver uma foto dele e Mel, quando eles estiveram em Asturias, com o rosto sujo de chocolate. Isso o comoveu. Isso o fez ver tudo claramente. Como ele tinha sido tão estúpido e cego? Quando Dora pegou a gaiola do hamster, Sami a agarrou com suas mãozinhas e perguntou, olhando para Björn:

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Peggy Sue também vai? Ele sorriu e beijou-lhe a cabeça, assentindo. Claro princesa. Peggy Sue vai com a gente. Emocionada, Judith os observava. O que eu estava vendo em seu amigo era o verdadeiro e puro amor e quando chegaram ao carro e colocaram a pequena na cadeirinha do banco traseiro do veículo, esta o olhou e perguntou: Por que você deixou as coisas chegarem a esse limite, Björn? Por quê? Você sabe que a Mel te ama e você também a ama. Mel tentou chamar sua atenção, pedir desculpas e você recusou. Como você pode ficar assim? Ele, desesperado e morto de preocupação, suspirou. O orgulho me cegou, Judith. – e ao ver como ela lhe olhava, disse: É... Pode falar. Eu mereço. Estou esperando. Babaca. Você é um autêntico babaca. Eu sei... Você tem razão. Abatido, como nunca antes em sua vida, Björn levou as mãos aos olhos e Judith, comovida, aproximou-se e disse: Você deve corrigir isso Björn. Quando Mel voltar, você tem que fazer alguma coisa ou Mel vai para o Texas e os dois serão infelizes. Convencido de que era verdade, mas angustiado por não saber como Mel estava, disse: Eu prometo a você, Jud, que, quando ela voltar eu vou resolver isso. Naquela tarde, na casa de Eric e Jud, a pequena Sami não se separou nem um segundo sequer de Björn, nem ele a deixou. Ele brincava com suas princesas e os pôneis, entrou com ela na piscina e quando a fez sorrir se sentiu o homem mais feliz do universo, apesar da preocupação com o que ele tinha visto nos noticiários estar lhe corroendo por dentro. À noite, após dar comida a Peggy Sue, conseguiu fazer a pequena jantar um pouco e, em seguida, dormiu, agarrada a seu pescoço. Björn – disse Eric olhando para ele - E eu acho melhor você levá-la para a cama. Sentado no sofá com a menina em seu colo, beijou sua cabeça, e, como um bobo, murmurou: Ela é linda, não é?

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Eric olhou para a pequena e seus cachos loiros e, sorridente, acenou com a cabeça: Sim. É uma preciosidade. – e tocando-lhe o ombro, acrescentou: Não se preocupe, Mel vai ficar bem. Björn concordou e sem ter certeza disso, disse: Por que ela escolheu ser militar? Ela está em perigo constante. Será que ela não se dá conta disso? Neste instante entrou Judith e, sentando-se ao lado dele, respondeu ao que tinha ouvido: A rebeldia a levou para a carreira militar. Seu pai sempre quis ter um menino para seguir os seus passos, mas só teve duas meninas e assim Mel decidiu ser esse filho que seu pai nunca teve. Quando ela me contou, disse que quis mostrar para ele que não fazia falta ter algo pendurado entre as pernas para ser forte e ser um soldado. Isso fez Björn sorrir. Ele nunca tinha dado uma oportunidade a Mel de lhe contar aquilo e Judith continuou: Ela gosta do que faz, mas disse que desde quando teve Sami não tem mais certeza se está fazendo o certo, mas que não tem escolha. Ela tem que continuar no exército para criar sua filha. Quando ela voltar, vou lhe oferecer um emprego na Müller- Eric murmurou. Björn, ao ouvir seu amigo, disse: Quando ela voltar, eu vou cuidar dela. Posso lhes assegurar disso. Depois de um silêncio entre os três, Judith disse ao marido: Querido, pegue a Sami e leve-a para o quarto. Vocês se importam se eu dormir aqui hoje? - Perguntou Björn. Seu bom amigo, ao entender o que ele queria, respondeu: Ao lado da sala de Eric, podem dormir os dois. Há duas camas. Dois minutos depois, com cuidado, Björn deixou a criança na cama e colocou vários travesseiros ao seu lado, como tinha visto Mel fazer. E, ainda não satisfeito, ele decidiu mover sua cama para junto da dela, para não deixá-la cair.

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Depois de beijá-la na cabeça, voltou para a sala, onde Eric deixou um computador e acessou a internet. Eu precisava encontrar notícias sobre o que aconteceu. Ao ver as primeiras imagens do avião abatido, onde não houve sobreviventes, o seu sangue gelou e a preocupação o fez enlouquecer. Com o coração congelado, leu que outros dois aviões tinham ido ao local do desastre. A partir desse instante, a palavra "tranquilidade" desapareceu vida Björn.

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Capítulo Trinta Nove No dia seguinte, depois de deixar Sami na creche, Björn, acompanhado por Judith, foram para o canal CNN onde trabalhava Agneta. Ela provavelmente teria notícias recentes do que aconteceu. Quando esta o viu aparecer, um sorriso agradável iluminou seu rosto, mas vendo Judith desapareceu. Por que ela estava ali? Judith percebeu e decidiu ficar em segundo plano. Agora só o que importava era a Mel. Em cima de seus impressionantes saltos e requebrando sob seu terno de grife caro, a apresentadora se aproximou de Bjorn e com uma voz cantante, disse depois de beijá-lo na bochecha: É bom ver você aqui. - E ao ver sua barba por fazer, perguntou: Qual é o problema, querido? Não querendo saudações, Bjorn agarrou seu braço e disse: Agneta, preciso de um favor. Então diga. Ela piscou, olhando com desgosto para Judith. Sem tempo a perder ele contou o que sabia sobre o incidente militar e uma vez terminado, ele disse: -É por isso que estou aqui. Eu sei que vocês na redação recebem continuamente notícias sobre o que aconteceu e pode dizer-me com segurança mais do que eu sei. O gesto de Agneta mudou e com expressão azeda, perguntou: A tal Mel de que você fala é a mulher que...? Sim... - Björn a cortou. Não estava para futilidade. A famosa apresentadora, ao entender quem era aquela mulher e ver o poder que suas informações tinham naquele momento, fez uma careta e ofereceu: Janta comigo hoje à noite e eu vou ver o que eu posso te contar.

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Björn não estava bem para o jantar ou para o que ela estava sugerindo, protestou: -Eu vim para te pedir ajuda não um jantar. Irritada com as suas palavras e seu gesto duro, a apresentadora disse: -Bem, sinto muito Björn. Eu não posso informá-lo sobre qualquer coisa. Agneta! - Pediu desesperadamente. - Por favor. Judith, ao ouvi-lo implorar se aproximou e viu a mulher sem se importar com o estado de seu amigo, enquanto olhava para suas unhas e respondia: -Não. Impossível. As noticias que chegam à redação passam por um filtro antes de podermos da-las. Portanto, não. Não posso te informar o que ocorreu. A fúria tomou conta do Björn, mas depois de cruzar um olhar com Judith, fervendo de raiva, tentou controlar-la. Precisava dessa informação. Precisava saber se o avião de Mel chegou em segurança. Por um longo tempo tentou por todos os meios fazer Agneta mudar de idéia, até que ele foi ciente do jogo sujo dela e quando já não podia explodiu: Você está dizendo que por saber que eu sou apaixonado por Mel não vai me dar essa informação? Sem pestanejar e com um olhar frio, Agneta disse: Sim. Björn não queria ouvir mais. Foi claro que ela não iria ajudar ele e sua expressão de desgosto total falou antes de sair: Sabe Agneta? A amizade é algo que eu valorizo muito na vida e hoje você esta demonstrando que de amiga você não tem absolutamente nada. Você sabe que eu amo muito essa mulher e no lugar de acalmar e me ajudar no que eu preciso você está colocando obstáculos no caminho. Muito bem, portanto, a partir deste momento, esquece que eu existo que eu definitivamente vou esquecer você. Quando Björn desolado começou a caminhar para fora do prédio, Judith, que tinha se mantido de fora, por causa das informações que eles precisavam veio para a jovem e disse: -Eu nunca gostei de você. Nem eu de você.

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Com vontade de agarrá-la pelo pescoço, Judith colocou as mãos nos bolsos para não usá-las, e sem aproximar-se mais do que o absolutamente necessário ela disse em voz alta para todos ouvirem: -Eu sempre pensei que você fosse uma idiota trivial pelo simples fato de ser uma apresentadora. Mas o que você acabou de fazer agora com o Björn me faz perceber que, além de você ser uma idiota é uma puta imprestável. Não sabe o que é a amizade, nem o amor e eu tenho certeza que você nunca vai saber, porque você é uma pessoa tão má que é incapaz de olhar para além da porra do seu umbigo. Aqueles que passavam ao seu lado as olhavam e Judith se afastando, terminou: A única coisa boa que Björn vai tirar disso é perceber o tipo de cadela que você é. Adeus, Foski, eu lhe asseguro que, com isso, ele não vai mais chegar perto de você em toda a sua vida.

**** Dois dias depois os pais de Mel apareceram na casa de Judith. A pequena, vendo a sua avó, correu para ela e abraçou-a. Judith, contente pediu para que entrassem em sua casa e Luján ficou surpresa ao ver Björn lá. Encantada, cumprimentou-o e apresentou-o a seu marido. O major Parker, ao entender pelo olhar de sua esposa que este era o homem com quem sua filha tinha algo especial, acenou com a cabeça e seu rosto endureceu. Judith convidou-os a comer. Era uma anfitriã maravilhosa e todo mundo tentou, por causa da Sami, não exagerar. Não sabiam nada da Mel, exceto que o avião havia decolado do lugar do acidente em direção a uma base americana. Enquanto Eric estava falando com o major Parker e Judith, Luján, olhando para Björn que estava assistindo Sami jogar, disse: -Sinto muito sobre o que aconteceu entre minha filha e você. E eu quero que você saiba que os americanos e os militares não são pessoas más, Björn. Mel disse-me o que você passou com o canalha desse comandante e só posso dizer que sinto muito. Mas você não deve medir todos com as mesmas normas, porque você está errado. - Eu sei Luján... Eu sei e me sinto terrível.

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A mulher, ao ouvir isso, continuou: -Minha filha é a tenente Parker, mas quando ela tira o uniforme e botas militares é Melanie, uma jovem encantadora que tenta seguir em frente como pode. Como a vida permite. - E triste, acrescentou: - E eu tenho certeza de que não esta bem. O piloto que morreu Robert Smith era um bom amigo dela. Um grande cara. E eu sei que minha filha, apesar de o quão dura tenta ser, está sofrendo por ele. Tanto ela quanto Robert ou os homens que acompanham seus vôos são uma grande família que se cuidam e se protegem e se gostam. Você está redondamente enganado se você pensa que por serem americanos são frios e não têm sentimentos. Envergonhado do que Luján parecia saber, Björn mostrou que estava de acordo: -Você está certa Luján. Eu sinto em minha alma o idiota que eu fui. E eu nunca me cansarei de pedir perdão a vocês por ter me comportado como um imbecil. Eu sei que eu paguei com a Mel por algo que me atormentava no passado e não soube entender que o primeiro a colocar esses limites para que ela não me contasse a verdade era eu. Mas a certeza de que quando ela voltar irei resolver. -Você está atrasado, Björn. Seu pai está organizando tudo para que a sua vida continue em Fort Worth quando ela retornar de sua missão. Contrataremos uma mudança e o pouco que tem aqui levaram e... -Eu não vou deixá-la ir. Bjorn... Ela é militar e... Luján. - Ele a interrompeu. - Sua filha e Sami não estão indo a lugar nenhum. Ela vai ficar comigo e eu vou cuidar delas. Com isso, todos olharam e o major Parker disse: -Melanie está indo morar conosco em Fort Worth, rapaz. Portanto, gostaria de te pedir que a deixe em paz. Você já fez bastante dano, você não acha? Destemido diante daquele militar que olhava com um gesto duro, disse: Presumo o dano que eu poderia fazer, mas não vou deixá-la em paz. E te garanto que ela e Sami vão ficar em Munique morando comigo. Eu vou cuidar

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delas, porque eu as amo. Adoro a Mel e adoro a Sami. E não vou permitir que fiquem longe de mim, por mais que vocês se esforcem para me convencer. O major Parker com um gesto de puro militar franziu a testa e sussurrou: Lembro-te jovem, minha filha ainda é uma militar americana. Ela sempre se orgulhou de seus genes e não vou permitir que ninguém mude a sua mente. Björn, sentado em frente a ele, disse: Ninguém vai mudar sua mente. Só pretendo cuidar dela e ser o homem que precisa para ela ficar comigo na Alemanha. - Quando viu como ele olhou, ele acrescentou:- Se você quiser, podemos conversar. Mas eu quero deixar claro que nem suas insígnias, e nem suas medalhas, ou porque levanta sua voz me impressiona. Eu não tenho insígnia, mas eu sei levantar a voz e defender o que eu quero, e é a sua filha que eu quero. Naquela noite, depois de falar com o major Cedric Parker por mais de quatro horas quando ele e sua esposa levaram Sami, o coração de Björn ressentiu. E pela primeira vez em sua vida, a solidão venceu, e ao chegar em casa e olhar em volta chorou esgotado.

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Capítulo Quarenta Um mês depois, a tenente Melanie Parker e a sua equipe aterrizaram com o seu C-17 de novo na base de Ramstein, a oeste da Alemanha, depois de várias viagens que tinham feito ao Líbano, ao Kuwait e aos Estados Unidos para assistir aos funerais dos companheiros caídos no avião abatido. E depois de passar por Bagdá e recolher vários soldados feridos e um par de jornalistas norte-americanos libertados. O funeral de Robert foi triste. Desolador, Savannah, abraçada a ela, chorava inconsolável e Mel não pode fazer nada, senão abraçá-la e compartilhar também a sua dor. O comandante Lodwud, ao saber que o avião de Mel tinha aterrizado, foi vê-la e quando ficou em frente a ela, cumprimentou-a: Tenente Parker. Bem vinda. Obrigada, senhor. Estarei no meu gabinete esperando os relatórios. Mel assentiu. Preencheu junto a Fraser e Neill toda a papelada e encaminhou-se ao hangar. Quando chegou à porta, como sempre, a chamou. Depois de ouvir a voz do comandante, entrou e, diferente das outras vezes, não fechou o trinco. Lodwud estava consciente disso e, levantando-se da mesa, caminhou até ela e abraçou-a. Estava preocupado com você. Está bem? Sim. Sinto pelo tenente Smith e os seus homens. Sei da amizade que os unia. Obrigada, James. Separando-se dela, sentou-se de novo e Mel, que tinha permanecido de pé em frente à mesa, disse: Se me assinar os papéis senhor, poderei regressar com os meus homens. Está certo que vai para Fort Worth?

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Sim. O major Parker está tratando de tudo. Por que vai? Assuntos familiares. Lodwud assentiu e, sem perguntar mais nada, assinou os papéis. Mel, com um sorriso, olhou-o. À sua maneira, aquele militar sempre tinha sido um bom amigo e companheiro, e disse: Espero que algum dia supere o caso de Daiana, como eu creio ter superado o de Mike. Merece uma vida melhor James, e sei que vai ter. Ele olhou e murmurou: Foi um prazer ter conhecido você Mel. Ela caminhou até ele, abaixou-se, abraçou-o e respondeu: Eu digo o mesmo, James. Obrigada por tudo, porque a nossa estranha maneira me ajudou a continuar a viver. – Ambos sorriram. – E espero que se alguma vez for a Fort Worth nos voltemos a nos ver, ainda que os nossos encontros não sejam como os dos últimos tempos. Ambos sabiam que aquilo era uma despedida. Tinha chegado o momento de esquecer os fantasmas do passado e tentar retomar as suas vidas. Quando se separaram, Mel apanhou os papéis que ele tinha assinado e abandonou o gabinete. Quando saiu, o comandante olhou a porta e sorriu por Mel. Era uma boa moça. Naquela tarde, na base de Ramstein e vestidos ainda com a roupa de camuflagem, Neill e Mel despediram-se. Ela pegaria um vôo que a levaria a Madrid e dali outro até às Astúrias. A sua filha voava com a sua mãe e a sua irmã desde Fort Worth para reunirem-se com ela lá. Fraser de última hora se foi no avião de Thomson. Regressou ao Kuwait. Pelo visto, o seu irmão está acampado lá e queria vê-lo. Neil assentiu e, cansado da viagem, aconselhou-a: Mel, descanse quando chegar a Astúrias. Precisa disso. Você também. Com um olhar triste, o militar olhou-a e disse: Pilotar contigo estes anos foi estupendo. Espero que em Fort Worth te tratem como merece.

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Digo o mesmo, Neill. Mas não vai me perder de vista. Seguramente, vamos voltar a nos encontrar em algum outro conflito, ainda que, já sabe, dentro de dez meses, a minha intenção é deixar o exército para me dedicar a outra coisa. Preciso mudar de ares, por Sami e por mim. Ambos riram e Neill comentou: Acredito que o exército vai perder um estupendo piloto, mas o mundo algum dia vai ganhar uma estupenda ilustradora. Abraçaram-se com carinho e quando Neill foi embora e ela ficou sozinha no aeroporto, tirou do bolso curativo de princesas que a sua filha lhe pôs no dia em que partiu e sorriu. Depois colcocou a mochila nas costas e caminhou em busca do avião que a levaria até à Espanha.

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Capítulo Quarenta Um A chegada em Astúrias dessa vez foi diferente. Scarlett não foi buscá-la no aeroporto, isso lhe entristeceu. Ela estava acostumada a ver sua irmã louca lá e não tê-lo feito foi como perdela duas vezes. Vestida de militar, alugou um carro e foi direto para a casa de sua avó. Ao chegar, a porta da casa se abriu. Covadonga, vendo que era sua neta, com os braços no ar correu ao seu encontro. — Aiss, minha menina..., aiss, minha menina já está em casa! Mel sorriu. Ela abraçou a mulher que ela amava e sussurrou: — Oi, vovó. Estou aqui novamente. A preocupação de Covadonga, em seguida, desapareceu e olhando sua menina com os olhos vidrados, perguntou: — Você está bem, minha vida? — Sim. — Estava muito, muito, muito preocupada com você. — Eu estou perfeita, não me vê? - riu encantada. Covadonga ergueu o pescoço e gritou para todos os seus vizinhos que a filha de Ceci e sua filha Luján tinha retornado. Ao vê-la vestida de militar, todos a tratavam como uma heroína. Desta vez, Mel não corrigiu sua avó. Se ela decidiu chamar seu pai de Ceci, não pensava em corrigir nunca mais. Naquela tarde, por volta das sete horas, quando Mel caiu na cama, dormiu por muitas horas. Estava exausta. Covadonga a deixou dormir, tinha que ver a cara de cansaço em sua pequena para saber que o que ela precisava era de descanso. Quando acordou no dia seguinte, ja era três da tarde. Havia dormido quase vinte horas, apesar do par de vezes que acordou assombrada por pesadelos. Não podia esquecer o que ocorreu e isso não deixava descansar em paz.

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Ao levantar, olhou pela janela e viu que o dia estava cinzento e algum nevoeiro. Em março, Astúrias costumavam ser cinza e este foi um dos muitos. Quando sua avó a viu aparecer, sorriu, e abraçando-a, perguntou: — Você dormiu bem minha menina? — Sim, vovó - mentiu. — Eu dormi como se costuma dizer: tranquilamente! — Covadonga, feliz por tê-la ali, colocou uma tigela de sopa e pediu: — Vem comer alguma coisa. Franzindo o nariz, ela rosnou: — Eu só levantei vovó. Eu não sinto vontade de comer. Mas a mulher, disposta a engordar sua neta, insistiu: — Coma! Parece com um saco de ossos. Relutantemente, finalmente a ignorou e dois segundos depois, enquanto aquele caldinho asturiano foi entrando no corpo, admitiu que ela estava sentada com as mil maravilhas. Olhou para o relógio eram quatro horas. — Que horas mãe disse que chega seu avião? Pegando um papel em cima da lareira, Covadonga entregou. —Ela disse que chegaria as sete. Ah... e Ceci vem também. — Papai vem? — Sim, querida... Seu pai está vindo também. Claro que para dar à bunda, como sempre. — Vovó! A velha soltou uma gargalhada e Mel teve que rir também. A mulher gostava de seu pai mais do que queria admitir, e ambas riram. Quando terminar o caldo, Mel olhou para fora da janela e disse: — Vovó, eu vou dar um passeio ao longo da praia. Tem que estar bonita hoje. — Com essa umidade? — A senhora ficou surpresa, mas conhecendo sua neta, acrescentou: — Vai.. vai… pequena, vai, sempre gostou de caminhar ao longo da praia. Mas antes troque de roupa. Não vá de pijama. Desde que não tinha muitas roupas nas Astúrias, ela colocou as mesmas que do dia anterior. Calças camuflagem e merda do exército. Quando ela

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chegou na bela praia de La Isla, sorriu. Apesar da névoa, aquele lugar era o mais bonito e mágico que nunca tinha visto. Ela caminhou para o lado e se sentou em uma rocha. Por um tempo, olhou para algumas mulheres que caminhavam e desfrutando do barulho e da vista para o mar. Observar sempre a relaxava. Ela pensou em sua pequena, estava ansiosa para ver e inconscientemente pensou em Björn. Ele também estava desejando ver, mas ela sabia que não deveria. Vê-lo e continuar com seu jogo mórbido só causaria dor e sofrimento. Ela devia cortar para seu bem e a forma excepcional foi como ela faria. Partindo para Fort Worth. Isso iria evitar tentações. Quando a bunda começou a doer de sentar naquela pedra fria, se levantou e caminhou pela margem, mas antes da água lhe tocar, ela parou, se molhar era uma imprudência, a água de Cantábria em março era um gelo, mas se agachou e tocou com a mão. Ela começou a andar para o outro lado da praia, enquanto em sua cabeça fervia centenas de pensamentos. Robert. Savannah. Björn. Sami. Afeganistão. Como poderia ser que ali havia tanta paz, podia passear tranquilamente e em outros lugares as pessoas se matando sem sentimentos de forma descontrolada? Ela estava imersa em pensamentos, quando o som de um carro chamou a atenção dela, e olhando viu estacionado ao lado de um dos celeiros pitoresco. A partir dele desceram duas pessoas. De longe ela viu que era um homem e um menino. Os observava quando um movimento do pequeno que corria chamou sua atenção. Curiosa, olhou. Ele corria saltando com a mesma graça, que sua filha. Isso a fez sorrir. Tal era o desejo que tinha de ver sua Sami, que já via até onde não estava. Mas quando se aproximou deles, seu coração começou a bater com força ao ouvir o som de sua risada. Mel ficou parada na praia e explodiu de alegria quando viu ninguém menos que Sami e Björn. Björn? O que ele fazia com a sua filha? — Mamãe... Mamãe... ! - Exclamou a menina. Emocionada, Mel correu pela praia. Aquela era sua pequena. Quem a chamava era Sami e quando se aproximou dela, ela podia ver claramente. Sua

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filha, com a sua famosa coroa na cabeça, correu com os braços abertos em busca de sua mãe. Quando Mel veio para ela, abaixou-se, e fechou os olhos, agarrou-a e abraçou-a, sorrindo animada com o encontro. Sami cheirava a vida, infância, inocência e o futuro, e sentir suas mãos ao redor de seu pescoço quase chorou de felicidade. Quanto ela tinha perdido...! Durante vários minutos, ela abraçou sua filha e ela abriu os olhos, viu Björn aproximando-se com as mãos nos bolsos das calças jeans. Seu coração saltou ao vê-lo ali, com uma jaqueta preta de malha. Seu sorriso causou ainda mais quando ele a cumprimentou: — Olá, tenente Parker. Sem entender por que ele estava lá com sua filha, estava prestes a falar quando a menina, chamando sua atenção, disse: — Mamãe, Peggy Sue escapou no carro e o píncipe teve que pegar. Surpresa, olhou para Björn e esse parecendo divertido, disse: — Nojento. Quase me dá algo e eu tive que parar o carro e pegar este animal, mas para a minha princesa Sami resgato o que seja. Sim, sua mãe quase teve um ataque cardíaco quando viu a criatura solta no veículo. De repente, uns gritos chamam sua atenção. De um lado da praia, seus pais e sua irmã Scarlett chamado a pequena. Ela viu eles e saiu correndo deixando os sozinhos Björn e sua mãe. Confundida pela presença deste, Mel perguntado: — Quando meus pais vieram com Sami? — Uma hora atrás. Fui buscá-los no aeroporto. Depois fomos à casa da avó e ela disse que você estava aqui. Espantada, piscou os olhos, olhou para ele e perguntou: — O que você está fazendo aqui? Com voz segura, apesar dos nervos que ele tinha por ter ela em sua frente, ele respondeu: — Eu tinha que ver você, Mel. Surpresa, não sabia o que dizer e Björn acrescentou: — Sinto muito o que aconteceu com seu amigo Robert e seus homens. Sinto muito, com todo o meu coração, querida. — Querida!

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Como havia desejado ouvir essa palavra, mas lembrar da morte de seu amigo fez fechar os olhos. Pensando que ela nunca mais iria ver Robert ainda doía muito. Quando recuperou o controle, ela abriu os olhos e olhou para ele. Ela olhou para o homem que queria, que desejava, que necessitava. Sem falar, eles disseram que o que eles sentiam. Sem falar eles se comunicaram. E, finalmente, Björn desejando seu toque, vendo suas olheiras e o rosto cansado, pediu desculpas: — Perdoe-me, querida. Não facilitei pra você. Confusa com todos os sentimentos que de repente surgiram nela pelo ocorrido, ela viu sua filha chegar junto com seus pais e sussurrou em uma voz fraca: — Você está perdoado. Björn sorriu, tirou as mãos dos bolsos e estendendo para ela, pediu: — Vem cá, meu bem. Sem hesitar, ela se jogou em seus braços e ele aceitou. A embalou ao dar centenas de beijos pelo rosto. Aquele rosto que não podia tirar de sua cabeça e que causou tanto sofrimento. Tê-la em seus braços era o remédio que Björn necessitava para sorrir novamente e finalmente se beijaram. Ao sentir ele reivindicando seu beijo, Mel sorriu. Se sentiu especial novamente. Sentia-se protegida e mimada e quando suas bocas se separaram murmurou: — Eu não parei de pensar em você. Feliz em ouvir isso, Björn, sem separar o rosto do dela, disse: — Nem eu em você, querida. Nem eu. Depois de alguns minutos em que nenhum dos dois falou, mas não pararam de se abraçar, ele acrescentou: — Eu estava extremamente preocupado com você. E antes que você diga algo, deixe-me dizer que tenho me comportado como um idiota e eu estou disposto a fazer o que for preciso para você me amar de novo como eu te amo. — Bjorn… — Você sabe?- Nervoso insistiu, não deixando ela falar - Meu pai me aconselhou que para você se apaixonar tinha de fazê-la rir, mas eu quero que

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você saiba que cada vez que você ri, eu me apaixono como um idiota por você. Eu te amo. Eu te amo com todo o meu coração e eu nunca tive tanta certeza na minha vida. E se você não me quiser, terá que comprar um grande carregamento de curativos de princesas para tirar a dor tão terrível… — Björn… — Antes que você diga qualquer coisa - voltou a cortá-la - Eu quero que você saiba que eu estou pronto para lutar por você. Eu não me importo se você é militar, ou americana, ou russa, ou polonesa. Eu não vou deixar você ir para o Texas. E se você fizer isso, prepare-se, porque eu vou te seguir e não vou deixála sozinha até que cedas e decida voltar comigo, porque eu te amo e eu preciso que você me ame. Essas últimas palavras a lembrou que o que ela tinha dito a ele a fez sorrir. Isso é o que Mel necessitava. Necessitava de Björn e seu amor. Sobrecarregada por todas as coisas maravilhosas que ele estava dizendo, colocou a mão sobre sua boca para silenciá-lo e confessou: — Eu te amo. Animado, amolecido e completamente apaixonado por ela deu a ele a oportunidade que ele não deu, parecia aturdido e ela veio e perguntou, querendo seu toque. — Eu te amo e te quero, portanto, beije-me já! Estou à espera. Sem demora, ele fez. Levantou ela em seus braços e beijou-a como levou semanas desejando fazer. Agora, sua vida teria de novo a pessoa que precisava. Ela estava bem, saudável, salva e receptiva e com isso por enquanto já valia. Naquela tarde, depois de várias horas com Björn na praia conversando sobre seus sentimentos, ao chegar na casa de sua avó, seus pais e sua irmã estavam esperando com sua filha. Ao vê-la todos a beijaram e Mel pode ver quão bem o seu pai e Björn parecia estar. Luján, ao ver como ela os olhava, aproximou-se dela e animada, o relatou: —- Você sabe que o menino lutou como uma fera com o seu pai por você. — Sério? Scarlett, aproximando-se de sua irmã, afirmou: — Telita, que sangue ruim que tem esse alemão. Tem calado até o papai. Fascinante! - Espantada, Mel olhou para a mãe e esta afirmou:

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— Sim, querida. Totalmente sério. E você sabe como seu pai é, mas Björn não se intimidou e quanto mais seu pai gritava, mais ele gritava, até que seu pai se acalmou. Incrível, mas verdadeiro. Com isso, está paralisada a sua mudança para Fort Worth, a pedido de Björn até que ele fale com você e você realmente decida o que quer fazer. — Meu Blasito não é militar, mas não tem nada a invejar a Ceci Covadonga disse - me alegra que não se intimide diante dele e coloque os pontos nos is nesse americano. — Mamãeee, não comece - Luján protestou. Boquiaberta, Mel olhou Björn. Que teria enfrentado seu pai como poucos, foi inédito. Ninguém enfrentava o Major Parker. Mas ele tinha feito e isso a fazia feliz. Luján, vendo o gesto sua filha, insistiu: — O que você vai fazer, querida? Mel sorriu. Se Björn tinha conseguido que seu pai vacilasse, ficou claro que havia lutado, como disse sua mãe, como um leão por ela e disposto a dar uma chance ao amor, murmurou: — Por agora, esta noite irei com ele para passar a noite fora - e olhando para sua irmã, perguntou a Scarlett — Eu preciso de uma suíte de hotel. Sua irmã, que estava com o telefone, disse para ela: — Você já tem a reserva, mas o chocolate não pude conseguir . — Chocolate? - Questionando sobre a filha - O que você quer com chocolate, menina? As irmãs começaram a rir e Luján, vendo os rostos de suas filhas, percebeu. — Tudo bem ... Eu não quero saber mais, suas sem-vergonhas!

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Capítulo Quarenta Dois Naquela noite, quando Mel fez Sami dormir, Björn surpreendeu-a e a fez entrar no carro. Quando eles chegaram ao Hotel, ele olhou divertido, e ela murmurou: —Desta vez não há nenhum chocolate. Feliz porque tudo tinha corrido bem, abraçou-a e disse: — Eu tenho tudo que eu preciso. Você. Depois de passar na recepção e pegar sua chave, entraram no elevador, onde eles se beijaram como um louco até chegar no seu andar. Assim que chegou, Björn perguntou: — Qual é o quarto? — 215. Enquanto caminhavam pelo corredor, Björn percebeu quão bonita ela estava vestida de militar e agarrando-a pela cintura, ele disse: - Sabe que eu gosto de você vestida desse jeito? - Ah, é mesmo? Fez cócegas na cintura dela, e sussurrou - Tenente ... você me deixa doente vestida de militar. Mel sorriu e, de pé em frente de um quarto, disse: - Eu acho que você vai gostar mais nua. Uma vez que entraram, Mel foi direto para o aparelho de som e depois de colocar um CD de seu bolso, os primeiros acordes da música de Bruno Mars, When I Was a Your Man (Quando eu era o seu homem) tocou, olhou para ele e perguntou. — Você dança? Ele, sem dúvida. Nas últimas semanas, essa música e os CDs que ele tinha dela foi a única ligação com Mel e, se abraçando, desfrutou de sua proximidade enquanto dançavam ao ritmo da linda canção.

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Too young, too dumb to realize That I should have bought you flowers and held your hand. Should have gave all my hours when I had the chance. Take you to every party ‘cause all you wanted to do was dance. Now my baby is dancing, but she’s dancing whith another man. Jovem demais, tolo demais para perceber Que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão Deveria ter te dado as minhas horas quando tive a chance Ter levado você a todas as festas porque tudo o que queria era dançar Agora minha garota está dançando, mas está dançando com outro homem

Uma vez terminado, Björn a beijou, ela, quando se separaram, ela, ficando muito séria, se distanciou dele e disse, segurando um papel: — Eu quero que você leia esta carta. É de Mike. E uma vez que você ler, eu vou rasgá-la e não ler nunca mais. Comovido Björn pegou-a e, olhando para ela, perguntou: — Você tem certeza? Isso é entre você e ele. Mel, com um sorriso, acenou com a cabeça. — Sim, querido. Eu tenho certeza. Leia. Björn pegou o papel para fora do envelope e começou a ler, com seu olhar atento. Minha querida Mel. Se tens esta carta em suas mãos é porque o nosso bom amigo Conrad fez chegar a você e isso significa que eu estou morto. Eu quero que você saiba que você é a melhor coisa que eu já tive na minha vida, mesmo que às vezes eu agia como um idiota com você. Você sempre foi muito boa para mim, e você sabe né? O motivo desta carta é para pedir desculpas por tudo o que agora vai descobrir. Tenho vergonha de pensar, mas assim é minha vida e não ha nada que eu possa fazer a não ser pedir desculpas e espero que não me odeie para sempre. Desejo que conheça um homem especial. Um homem para cuidar de você, levá-la para as festa com ele, dançar com você, que queira a nossa filha e lhe dê uma família que

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eu sei que você sempre quis ter. Espero que este homem saiba te valorizar como eu não soube e que você seja a prioridade para ele. Você merece isso, Mel. Merece encontrar uma pessoa assim. Nem todos são como eu, e ainda que saiba, te quis da minha maneira, você também sabe que nunca fui o suficiente para você. Para o nosso bebê diga-lhe que seu pai a amava muito, mas deixe que aceite como pai esse homem que espero que algum dia chegue em sua vida. Você é forte, Mel, e eu sei que vai seguir em frente. Tem que reconstruir a sua vida. Prometa-me e rasgue esta carta depois. Te Amo Mike Quando terminou de ler, Björn guardou a carta e olhou para Mel. Ela, com um sorriso que encheu sua alma, disse com entusiasmo: — Você valoriza-me. Você dança comigo, cuida da minha filha e de mim e quer nos dar a família que ele não quiz sem que eu peça. Björn, você é esse homem único e especial que eu sempre quis conhecer, e eu te garanto que Sami e eu te amamos com todo o nosso coração, porque ... Ela não pode continuar, emoção não deixou e Björn a abraçou. Quando se acalmou, com todo o amor que estava disposto a dar, disse: — Você sabe, eu estou não estou feliz com o que aconteceu com Mike, mas eu estou feliz que ele não está com você, porque me permitiu te conhecer e ficar louco por você. E eu quero que você saiba que eu irei cuidar e mimar minhas duas princesas como vocês merecem. Mel acenou com a cabeça e, tomando a carta rasgou-a em pedaços. Definitivamente, Mike, como um homem, foi o seu passado e Björn era o seu futuro. Uma vez que ela deixou os papéis em cima da mesa, Björn, tirando a jaqueta de lã negra que usava, exigiu, fazendo-a sorrir: — Tire a roupa, tenente. Ambos despiram-se rapidamente enquanto olhavam-se. Björn terminou antes dela e sussurrou: — Estou tão duro que eu vou te quebrar. Ela sorriu e, com ousadia, desafiou-o:

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— Me quebre, mas com carinho. Ele tomou-a nos braços, colocou-a contra a parede, sem quaisquer preliminares, abriu urgentemente as pernas e a penetrou. Ambos engasgaram e ele, olhando-a nos olhos, disse com voz rouca: — Você não pode imaginar como eu senti sua falta. Movendo-se para dar mais profundidade, disse: — Você não pode imaginar o quanto eu pensei em você. Mordendo seu queixo, voltou a penetrar nela. — Eu te amo, para mim e, como disse um bom amigo para sua mulher: "Sua boca, seu corpo e toda você, eu quero que você seja minha, toda minha", ok? — Não me dê mais ordens ela engasgou. O tenente aqui sou eu. Björn sorriu, dando-lhe um tapa na bunda, sussurrou: — Sua patente não vale para mim, querida. Essa reação fez Mel rir e beijou Björn. Enlouquecida pela paixão que ele mostrou a ela, deixou suas caricias e deixou ele guiar esse jogo mórbido. Sem dar trégua, Björn a penetrou mais e novamente e quando ele suspirou muito alto, ela murmurou: — Shhh ... não queremos que nos expulsem do hotel. Engraçado, respondeu, dando-lhe outro tapa na bunda. — O hotel não me importa, eu só me importo que você goze para mim. — Só para você? Penetrando novamente, balançou a cabeça e disse com toda a certeza: — Apenas para mim sempre que jogarmos. Um suspiro, ela se recuperou e, enlouquecido por sua paixão, ele perguntou: - Você gosta, Mel? - Sim ... sim ... Eu gosto de nossos jogos. Björn sorriu com seu movimento incessante angustiante, murmurou: - Safada ... -Mel suspirou antes de uma nova investida e Björn disse: —Diga-me o que você quer jogar. Pronta para aquecer o momento com fantasias, sua voz cheia de sensualidade, sussurrou as suas novas investidas:

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— Eu estou no chuveiro e você vai ficar atrás de mim, os homens de joelhos querem que eu coloque o meu morango na sua boca e você vai me pedir. Por trás abrirá meus lábios e dar-lhes acesso ao meu sexo, enquanto lhes peça para massagear o meu clitóris e me pede no meu ouvido para que eu goze para você. Apenas para você. Primeiro um vai enfiar a boca entre as minhas pernas, depois o outro e quando eu faço o q você me pede, vamos deixar o chuveiro, vai me jogar na cama e me foder diante deles para mostrar-lhes do que nós gostamos. - Continue ... Safada ..., continue. - Quando você gozar – gritou, chegando ao climax, -vai abrir as minhas pernas, e outro vai me penetrar... e quando esse terminar, rapidamente o seguinte vai me penetrar, enquanto você me pede para gozar para você. Só para você, e eu vou morrer de prazer. Björn naquele momento quebrou e afundando nela, também alcançou o clímax. Seus corpos convulsionado em uníssono e quando sua respiração acalmou o ritmo, Mel, manhosa, beijou-lhe a cabeça e perguntou: — Gostou do jogo? Olhando para ela com desejo, ele assentiu. — Seu desejo é uma ordem, tenente. Quando regressar-mos a Munique, prometo cumprir essa fantasia. Naquela noite, quando ela adormeceu, Björn ficou olhando como um idiota. Tê-la em sua cama e sob seu cuidando foi a melhor coisa que tinha acontecido em um tempo e querendo falar com alguém pegou o celular e ligou para seu amigo Eric. Após dois toques, ele respondeu e Björn disse: Estou com a Mel. Eric assentiu. Ele ainda se lembrava de como Björn tinha sido desesperado com tudo o que aconteceu e, incorporadas na tabela, pediu: — Você está bem? — Sim. Cansado, mas bem. Ela está dormindo agora. — Como você está? Björn, tocando seu cabelo, disse: — Feliz ... feliz como nunca em minha vida. Eu só quero estar com ela e cuidar dela e ...

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Você não pode dormir, você só pode olha-la, certo? Björn sorriu. Eric o conhecia melhor do que qualquer pessoa no mundo e acrescentou: — Eu me sinto como um idiota. — Eu entendo, concordou Eric, o pensamento de sua pequena mulher. O dia em que conheci Jud, sua natureza rebelde que deixou fora de combate e eu acho que esse temperamento de Mel é o que te deixa nocauteado também. Mel e Jud são iguais em muitas coisas e uma delas é o maldito caráter. Björn sorriu. Ele olhou para Mel, que dormia tranquilamente no meio de sua cama e murmurou: — Isso me deixa louco amigo, esse caráter. — Ouça, Björn, se o seu coração já escolheu, não há nada que possa fazer contra ele. Meu conselho é que você se deixe levar por sentimentos e aproveite o momento. O que tem que ser ... será. — Porra, cara, você está me assustando! Eric sorriu e antes de desligar, brincou: — Assusta-te! Quando fechou o telefone, Björn sentou-se na cama e viu a mulher que tinha tomado seu sono durante algum tempo. Ansioso para estar ao seu lado, ele deitou com ela e quando ele se aproximou para sentir-se mais perto, sussurrou: — Melanie Parker ... Eu sou louco por você. Com um sorriso ele saiba que ela estava acordada e fez cócegas na costela, e sussurrou enquanto Mel ria. — Ouvindo conversas de outras pessoas? Ela riu e, agarrando suas mãos, disse: — Se você começar a falar do meu lado, como você não quer que eu saiba? Björn sorriu. Ele saiu da cama e foi para a sua carteira, e o viu pegar alguma coisa. Sentou-se a cama e fez ela se sentar. Depois mostrou o pingente de morango mergulhado no chocolate e perguntou: — Deixe-me colocá-lo de volta em você? Mel acenou com a cabeça e ele fez. Quando ele terminou, ela olhou divertida, e disse:

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Por favor ... você ficou tão sério que parece que tinha me dado um anel compromisso. — Case-se comigo. Seja a Sra. Hoffmann. Espantada ao ouvir não podia falar e Björn, disposto a atingir os seus fins, disse: — Eu posso ser muito convincente. Ela olhou para ele e disse: —Você vai ter que trabalhar ..., querido. Com um gesto simpático, Björn concordou. Ela era a mulher que ele sempre buscou. Era o sentido de que tinha procurado muitas vezes em sua vida e, levado por seus sentimentos, ele propôs: — Melanie Parker, por enquanto não quer se casar comigo, mas faria você e Sami a honra para vir morar na minha casa, o que será a nossa casa na hora de aceitar a minha proposta? Piscando para entender o que isso significou para a vida dos três, disse com entusiasmo: - Sim ... nós aceitamos. Björn a beijou e de repente ela, separando-se, disse: - Só um momento ... um momento. Ele, vendo-a franzir a testa, preocupado perguntou em alarme: - O que é isso? E agora? - Peggy Sue também pode vir? Björn, deu uma risada, beijou a mulher que amava acima de tudo e deitado sobre ela, ele sussurrou: -Claro, querida ... Peggy Sue é a mais importante da família.

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Epílogo Munique... Um ano depois O espetáculo na escolinha foi um momento especial para os pais. Vestidos em trajes de legumes, as crianças cantaram e dançaram, enquanto eles filmaram e fizeram inúmeras fotografias. Sami, vestida de cenoura, quando terminou o seu número correu para os braços de Björn, que a pegou feliz. A professora correu atrás da menina e tomando-lhe a mão, disse: Não, Sami... Retorne à fila. — Quiedoo minha papaaaa. Mel riu. Sami sentia adoração pura por Bjorn. Uma vez que eles viviam juntos, a menina tinha dado esse título e ele satisfeito, aceitou. Empolgado como um tolo, Björn pendurou a câmera de foto no pescoço e quando ele estava falando, a professora disse: Samantha..., tira a coroa. Ainda não pode colocar. Ele, vendo seu pequeno rosto, olhou para a mulher e, com gesto irritado, disse: A apresentação já terminou. Ela foi sem sua coroa durante o show. Ela cumpriu a sua promessa e agora temos que cumprir a nossa. Dissemos a ela para colocar a coroa de princesa quando terminasse a apresentação e assim deve ser. A professora trocou um olhar cúmplice com Mel e ela revirou os olhos. No final, cedendo, a professora disse: Tudo bem. Mas, tem que voltar para a fila com os outros. Björn, encantado por ter conseguido acabar com ela, olhou para Sami, que, com sua coroa de princesa observava. Disse com convicção: Você é a mais bela princesa de cenoura que eu já vi na minha vida. Mas agora você tem que voltar para a fila. Prometo buscá-la na porta da escola em cinco minutos com a mamãe, certo?

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A menina, depois de dar-lhe um sorriso espetacular, acenou com a cabeça e correu com seus companheiros. Mel que permaneceu em segundo plano agarrou a mão de Björn e puxandoo, disse: Eu não sei quem é pior. Se você ou a princesa cenoura. Björn agarrando Mel, sorriu, caminhou até a porta da escola, onde ele falou com os outros pais sobre o maravilhoso espetáculo que as crianças tinham oferecido. Ele era um pai amoroso e orgulhoso. Uma vez que pegou a pequena, os três entraram no carro e foram para a casa de seus amigos. Judith, vendo a pequena chegar, aplaudiu. Samiiiiiiiii...., você esta lindaaaaa. A menina, ainda o seu traje de cenoura, olhou para eles e disse: Eu sou a pincesa cenola Eric bufou e Björn disse: Minha princesa é a bomba! Você tinha que tê-la visto no palco. Ela tinha comido em seu número o tomate e a couve-flor. Mel revirou os olhos. Qualquer coisa que Sami faz, para Björn estava sempre bem. Judith ao ouvi-lo, se aproximou de sua amiga e sussurrou: Te garanto que Eric, o dia que as crianças forem para a creche, vai babar igual. Será assim com seus filhos! Divertidos com o comentário, todos entraram para tomar uma bebida, enquanto Mel agarrava Björn e beijando, disse: Vamos, boneca... Você merece uma bebida. O ano em que estavam juntos tudo foi ótimo. Maravilhoso. Elas se mudaram para viver com Björn e este tinha adaptado a casa às necessidades de Sami. Fort Worth foi esquecido. Repetidas ocasiões, havia pedido a Mel para que se casasse com ele, mas ela era difícil de ceder. Embora ela havia prometido que, se um ano depois eles ainda estivessem juntos, eles fariam. Björn finalmente concordou. Nesse tempo, ele conheceu Neill, Fraser e outros militares e percebeu mais uma vez como ele estava errado. Aqueles americanos eram uma família grande e só tinha de ver como se cuidavam entre eles, e cada vez que Mel teve que comandar, prometia que iriam cuidar dela.

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No começo, toda vez que ela tinha que ir para o Afeganistão, ou no Iraque ou em qualquer outro lugar, Björn não dormia e durante todo o dia estava colado à notícia. Cuidava de Sami com amor e só de pensar que alguma coisa poderia acontecer com Mel perdia o ar. Mas o tempo passou e, como ela prometeu, uma vez que o exército permitiu passou a ser uma civil. Ela dormia todas as noites com a filha e com Björn e estava completamente feliz. Agora ela tinha tempo para terminar o curso de designer gráfico, que uma vez começou e ter uma vida tranquila. Não sabia se eventualmente deixaria o exército, mas o que sabia era que, pela primeira vez estava completamente feliz e estava criando sua própria família. Naquela noite, quando as crianças dormiram, as garotas propuseram ir a uma festa que uns amigos davam em sua casa. Eric e Björn, depois de um olhar compreensivo, aceitaram alegremente. Simona e Norbert ficaram com as crianças e eles saíram para se divertir. Chegando à festa, as garotas, depois de cumprimentar alguns conhecidos, foram para o bar beber algo. Uma vez que pediram as bebidas, Mel se aproximou de sua amiga Judith e sussurrou: Vá... vá... Acabei de ver Diana e sua namorada. Judith sorriu. Naquele tempo elas se encontraram na cabine do Sensations mais de uma vez e cada uma à sua maneira, tinha gostado. Divertida, olhou para seu marido, que falava com Björn e dois homens e perguntou a Mel: O que você acha que os homens estão fazendo com os rapazes? Ela olhou para eles e entendeu o que propuseram, assentiu. Björn, vendo o olhar de sua menina, sorriu e piscou. Quatro homens para nós duas. Bem! Judith sorriu e sussurrou depois de cruzar os olhos com Eric: O Iceman, por seu gesto também gosta. Eric, que, como Björn tinha notado o sussurro da mulher, divertido disse algo a seu amigo e ele concordou. Sem necessidade de falar, os quatro compreenderam. Elas, sorrindo, tomaram suas bebidas e caminharam para o lado da sala. Segundos depois, os homens caminharam em direção a elas e Björn, abraçou sua mulher e beijou seu

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pescoço, abriu a cortina e viu várias camas com várias pessoas praticando sexo e uns em balanço de teto. Mel, vendo aquilo, acenou com a cabeça. Ele pressionou seus lábios nos dela e a beijou. Björn, entusiasmado, respondeu ao ardente beijo oferecendo a sua língua, ela provou. Sem demora, entrou na sala. Lá, Björn e Eric sentaram-se em uma das camas e olhando para os homens que estavam com elas pediram a eles para tirarem as roupas delas. Uma vez que ambas estavam nuas, caminharam para seus parceiros e para atingir sua altura montou-os. Björn, depois de devorar os lábios de Mel, disse: Sente-se de costas, olhando para Alfred. Mel fez. Björn, animado, tocou sua coxa e sussurrou em seu ouvido: -Alfred está morrendo de vontade para provar você baby, e eu quero que ele faça. O que você acha? Ela sorriu. Olhou para Judith e Eric, se divertindo na cama com outro homem, e disse: Parece uma excelente idéia. Björn passou as mãos por entre as pernas de sua esposa e abrindo suas coxas, ele disse, olhando para homem que observava: Brinque com seu clitóris... Ela gosta disso. Alfred sorriu se ajoelhou e disse: Eu vou brincar com seu clitóris até você gozar em minha boca. Ele ajoelhou-se e depois de derramar água sobre sua vagina e secar com um pano limpo, colocou a boca e chupava com prazer. As mãos de Björn abriram os lábios internos dando acesso a ela. Sussurrou em seu ouvido: Assim, Mel... Deixe-me abrir para ele... Colocando os quadris para trás, perguntou: Assim que você gosta? Excitado pelo o que ela o fazia sentir, Björn balançou a cabeça e murmurou: Sim, querido... Sim... Enfie em sua boca.

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Um grito escapou dos lábios de Mel quando sentiu que o homem chupava os lábios e seu clitóris enquanto com língua dava doces golpes. Eu amo você, linda... Grite... Aproveite. As mãos de Björn subiram para seus seios e começou a beliscar seus mamilos, enquanto murmurava: Eu estou muito duro, Mel... Venha para mim, para eu poder te foder. Seu corpo tremia quando Alfred agarrou suas coxas e abriu mais, voltou a gritar enquanto Björn sussurrava: Sim... Assim..., querida... Para mim. Apenas para mim. Sua voz... As coisas que dizia. Como se entregava. A excitação era emocionante. Ouvir a voz apaixonada e quente de Björn em seu ouvido enquanto sua mão beliscava os mamilos sempre a deixava louca. Quando Mel gritou e convulsionou ao chegar o clímax, Björn disse: Sim... Mel... Sim... Goze em sua boca... Sem forças, Mel colocou as mãos sobre a cabeça de Alfred, apertando contra ela, enquanto ele chupava e lambia enlouquecendo seu clímax. Assim esteve por uns minutos até que Björn, ansioso indicou que o seu tempo acabou e que a lavasse. Alfred fez, e a secou e quando se levantou Björn, ansioso, a virou e, olhando em seus olhos com a mão guiou o pênis dele em sua vagina molhada e perguntou: —Diga-me, CatWoman, você vai ser minha em cima da cama ou em um balanço? Mel entusiasmada, com o homem que ela adorava e que a tratou como uma princesa beijou-o nos lábios e disposta a recebê-lo como ele queria, ela sussurrou: — Surpreenda-me... James Bond. — Surpreendeme.

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