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Os óculos do vovó: vanguarda de uma infância traquinas Descrição e metodologia Os óculos do vovó é o filme mais antigo preservado do cinema brasileiro. Foi realizado em 1913, por Francisco Santos, ator e cineasta português que foi morar em Pelotas. Dessa história restaram pouco mais de quatro minutos. Alguns historiadores que levantam a hipótese desse ter sido todo o filme, outros que isso constitui apenas um fragmento do filme maior, mas não podemos confirmar nenhuma delas. Na oficina exibiremos o filme e, a partir do exercício de ver, rever e transver (inspirado em Manoel de Barros e Alain Bergala), proporemos a realização de alguns exercícios de filmagem e montagem em diálogo com o filme original. Esses exercícios poderão durar entre 30 segundos e 1 minuto, filmando em espaço real, mas podendo produzir espaços fictícios a partir da montagem na própria câmera ou no celular, e alterando os planos e as sequências do filme de Francisco Santos. Materiais necessários Um computador ou tablet ou celular com conexão a internet, um dispositivo com função de filmar habilitada, um canudo do rolo de papel toalha ou papel higiénico (para fazer um tripé caseiro). Os materiais audiovisuais que
Os óculos do vovó:
resultem da oficina serão enviados pelos formulários que estão dentro do drive da Oficina, que também aprenderemos a usar durante a mesma.
vanguarda de uma infância traquinas
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Adriana Fresquet, Aline Monteiro, Cintia Langie, Leonardo Moraes. Pedro Cupolillo, Carol Chamusca
Se quiser assistir já, antes mesmo da oficina, o filme está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=F7-Gb5ulacw.
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Ejercicio 1: Refilmar a historia do filme. Assistir o filme Os óculos do vovó. Depois, produzir um filme no espaço-tempo atual, com os recursos disponíveis, contando a mesma história em no máximo seis planos. O tempo mínimo será de trinta segundos e o máximo de um minuto.
Ejercicio 5: Livre, inspirado na criança traquinas. Assistir o filme Os óculos do vovó. Depois, produzir um filme no espaço-tempo atual, com os recursos disponíveis, contando alguma história de criança traquinas em no máximo seis planos. O tempo mínimo será de trinta segundos e o máximo de um minuto.
Ejercicio 2: Remontar o filme. Assistir o filme Os óculos do vovó. Depois, remontar outro filme usando os planos cortados disponíveis (esses planos podem ser cortados novamente) em no máximo seis planos. O tempo mínimo será de trinta segundos e o máximo de um minuto. Ejercicio 3: Montar e sonorizar o fi lme. Assistir o filme Os óculos do vovó. Depois, remontar outro filme usando os planos cortados sem som disponíveis (esses planos podem ser cortados novamente), e sonorizar o filme em no máximo seis planos. O tempo mínimo será de trinta segundos e o máximo
OFICINA Os óculos do vovó
Nessa oficina faremos um exercício de ver e fazer filmes, como experiência estética, pedagógica e de preservação do cinema em
Ejercicio 4: Filmar “o plano que falta”. Assistir o filme Os óculos do vovó. Depois, produzir o plano que falta, isto é, a cena em que a criança pinta os óculos do vovó. Se não tiver criança em casa, ou pincel, usar da própria linguagem do cinema e sua mágica de ocultar. o que mostra: filmar uma sombra, um reflexo numa janela de alguém de costas, etc. O tempo mínimo será de trinta segundos e o máximo de um minuto.
contextos educativos. Os óculos do vovó antecipa no cenário da filmografia mundial a imagem de uma criança traquinas, que só encontramos no cinema mundial a partir da década do 1930. Que leituras pedagógicas podemos fazer desse fato histórico, estético, político? Como transformá-las em imagens?