1ª Série E.M. 1º Bim - ARTE

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Arte

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Tema: Arte, Cidade e Patrimônio Cultural:

Artes Visuais

Você já parou para pensar sobre como a Arte transita pelo cotidiano da Cidade e como nos relacionamos com ela? A cidade é um espaço onde convivem diferentes culturas e existem diferentes formas de produção artística: Arte urbana, Arte pública, Arte na rua e Arte de rua. O encontro da arte como patrimônio cultural da cidade ajuda a olhar com mais atenção a arte e as práticas culturais no contexto urbano. E este será o nosso campo de estudo durante o primeiro bimestre.

Momento I: Sondagem - Movendo a Apreciação Vamos iniciar nossa aula fazendo leitura de imagem? Deixamos aqui, o link do Vídeo que será apresentado pelo professor. Caso queira assistir novamente: https://www.youtube.com/watch?v=3Yfga89p0Do

Após leitura da Obra de Nuno Ramos “Morte das casas, 2004. Instalação” você fará leitura compartilhada do poema “Morte das Casas de Ouro Preto” de Carlos Drummond de Andrade.

Vamos ampliar o repertório? Que tal conhecer um pouco mais sobre Nuno Ramos. Vamos apreciar mais uma de suas obras: Casco, 2004. Instalação. Barcos, areia queimada e prensada, breu. Organize-se em grupo e assistam ao vídeo: https://vimeo.com/21159120

Agora é hora de roda de conversa. Conversem sobre a obra e o artista, fazendo relações com a obra anterior, contextualizando (o que elas têm em comum?) O professor vai trazer muitas informações interessantes para ampliar seu repertório estético e artístico.

O que ficou da conversa? Agora é hora de escrever o que ficou da conversa através de um artigo de opinião.

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Momento II: Pesquisa de campo E por falar em preservação...tragédias...Vamos analisar nosso entorno, casa, rua, bairro, cidade. O que vemos? O que sentimos? O que sabemos? Após refletir com seus colegas e com o professor sobre o processo de criação e a poética de Nuno Ramos e de Carlos Dumont de Andrade vamos pensar e conversar sobre acontecimentos atuais. Onde se vê Ouro Preto, podemos pensar em outros lugares (acontecimento) como: Nossa cidade, São Luís do Paraitinga, Cunha, Angra, Rio de Janeiro, Mariana, Brumadinho... Lugares que desmancharam ou foram deformados por ações naturais ou pela ação do homem.

“É tempo de fatigar-se a matéria por muito servir ao homem, e de o barro dissolver-se”, escreveu Carlos Drummond Andrade no poema “Morte das Casas de Ouro Preto”, publicado no livro “Claro Enigma”, de 1951.

Drummond falava da passagem do tempo; do barro à matéria e, por fim, da volta ao pó, usando como metáfora a destruição das casas coloniais da cidade histórica mineira pelas chuvas. A imagem serviu de inspiração para o artista Nuno Ramos usar as contínuas passagens de sua própria vida para criar a instalação site specific “Ai Pareciam Eternas (3 Lamas).

Momento III: Ação Expressiva Você foi tocado por alguma destas situações? Forme um grupo com seus colegas que, também, foram tocados pelo mesmo acidente. Falem sobre seus pensamentos e sentimentos através das linguagens artísticas (música, teatro, artes visuais ou dança).

Você juntamente com seu grupo deverá: • Pesquisar sobre uma tragédia ambiental ocorrida nos últimos anos e criar um banco de dados com as informações colhidas; • Preparar um projeto de intervenção urbana, visando manifestar pensamento e sentimento, usando diferentes materialidades, com o objetivo de mobilizar a comunidade para a “preservação” de lugares, cidades, espaços, bens materiais ou imateriais. O tema dos trabalhos artísticos será: “VAMOS CUIDAR DE NOSSO ENTORNO!” Preste atenção as orientações de seu professor. Chegou o grande momento das apresentações, apreciações e de uma boa roda de conversa.

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Reflexão: - Estes trabalhos artísticos vão de fato mobilizar a comunidade? - Através desse projeto podemos continuar gerando outros projetos de preservação e de educação patrimonial?

Dança

Antes de iniciar nossos estudos em Dança vamos ler o texto abaixo e conversar um pouco sobre o assunto. “Sabemos que a expressão do corpo por meio da dança tem história e é um documento que parte da cultura e da sociedade. A dança é feita de muitas danças: as danças sagradas (muito antigas em homenagem aos Deuses, à natureza), as ritualísticas (as dos orixás, as indígenas), as danças clássicas (o balé, as indianas), as danças de salão (forró, funk, valsa), as danças populares (frevo, maracatu, Bumba-meu-Boi), as danças de rua (breaking), só para citar alguns exemplos.”

Momento I: Sondagem • • • • • • • •

O que é dança para você? Quais estilos você conhece? Em sua região existem grupos de dança? Quais? Conhece danças típicas e/ou tradicionais de alguma região? Quais? Para você o que é dança regional? Você se interessa por dança? Qual? Você gosta de dançar? Dança é somente para profissional ou todos podem dançar?

Momento II: Apreciação E por falar em cidade, vamos apreciar o vídeo da Performance da coreógrafa Wanda Moretti, realizada pela Companhia italiana “Il Posto” registrado no prédio do Shopping Center Raffles City, para o Festival de Arte de Singapura em 2007: VERTICAL DANCE Singapore Art Festival https://vimeo.com/33033204 Após a apreciação dos vídeos, vamos conversar? A Roda de conversa será mediada pelo professor. • • • • • • •

O você achou da apresentação? Como foram os movimentos dos dançarinos? A apresentação lhe fez lembrar de alguma outra situação? Outra modalidade artística? Você reconheceu algum movimento? Que sensação ele te causou? Você acha que a música interfere nos movimentos? De que forma o corpo se movimenta durante a apresentação? (com todo corpo ou usam apenas algumas partes?) • Há materiais cênicos? Quais? Outras perguntas poderão ser feitas pelo professor.

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A Cia de dança italiana se especializou em performances urbanas a partir de um projeto idealizado pela coreógrafa Wanda Moretti em 1994. As performances dos bailarinos, além de desafiar a gravidade, se utilizam das formas arquitetônicas como palcos e cenários para seus movimentos.

Momento III: Pesquisa em grupo Como vimos, temos vários estilos de dança para conhecer. Vamos formar grupos e pesquisar sobre dança: Carnaval; Tambor de Crioula; Jongo; Roda de Samba; Frevo; Forró; dança Contemporânea e dança popular. Conforme orientação do professor, vamos construir um o projeto de dança, que deverá culminar em um espetáculo. Um bom projeto precisa de um tema, justificativa, objetivos, procedimentos/estratégias, materiais e metas. Pesquisa realizada e projeto escrito? Agora é hora das apresentações dos grupos, que serão mediados por seu professor.

Momento IV: Ação expressiva Continuem em grupo e façam uma releitura da dança, com o tema trabalhado por vocês! Assistam à apresentação, discutam as intervenções e mudanças a serem propostas. Aqueçam o corpo. ensaiem e boa apresentação. Todo o processo de criação será cuidadosamente mediado por seu professor. Apresentação pronta. Chegou o grande dia. Vamos dançar? Vamos apreciar? Para finalizar, vamos realizar um bom relaxamento corporal e em roda falar sobre a experiência de cada um.

Agora vamos estudar um pouco sobre a Paisagem Sonora e a Música enquanto Patrimônio Cultural.

Música

Paisagem sonora e contexto.

Já pensaram como os sons levam nossa imaginação a uma paisagem? Quando ouvimos, por exemplo, o som de uma feira, uma cidade, uma escola, nossa imaginação constrói a imagem desse local mesmo sem estarmos vendo essa paisagem. Esses sons e ruídos, que se manifestam em um campo de 360º ao redor do ouvinte, compõem o que Murray Schafer denomina “paisagem sonora”. O termo é uma interpretação da expressão em inglês landscape (paisagem visual) para o que seria o seu equivalente sonoro (soundscape). Pensando nisso, vamos fazer uma atividade de pesquisa sonora.

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Momento I: Pesquisa de sons e proposta de alteração da paisagem sonora.

Conforme orientações dadas pelo seu professor, faça um registro (individual ou em grupo, escrito ou utilizando tabelas, imagens e textos) refletindo sobre as seguintes questões: • • • • • • • •

O que ouvimos no nosso cotidiano? Quais sons ouvimos nas ruas? Dentro dos ônibus? Em casa? Qual é a sonoridade do ambiente onde vivemos? Quais sons são agradáveis? Quais sons são desagradáveis? O que poderia ser feito para diminuir a lista dos sons desagradáveis e aumentar a dos sons agradáveis?

Ex: Sons do cotidiano Onde?

Sons agradáveis Sons desagradáveis

Propostas de transformação sonora.

Em casa Na escola Na rua No trabalho ... ...

Momento II: Ação expressiva: invenção de uma paisagem sonora Vamos nos reunir em grupos de 4 ou 5 integrantes para fazer uma criação musical a partir dos sons “coletados em seu cotidiano”, conforme lista e registro criado na atividade anterior. A produção sonora poderá ser realizada utilizando os objetos disponibilizados em sala de aula (as carteiras, o conteúdo do estojo, os cadernos, a voz, o próprio corpo ou outros objetos) conforme a orientação de seu professor. Para realizar essa atividade é importante que cada grupo: 1) Faça um roteiro ou partitura não convencional em forma de registro, da paisagem sonora a ser criada pelo grupo, organizando: Quais sons serão ouvidos primeiro, quais sons se sobrepõem, registrando a intensidade (sons fracos e fortes), etc. 25

2) Combine como interpretar a partitura musical criada utilizando os recursos disponíveis (as carteiras, o conteúdo do estojo, os cadernos, a voz ou o próprio corpo). 3) Apresentação da paisagem sonora inventada para os outros grupos. Para isso, vocês poderão usar todos os materiais disponíveis.

Paisagem sonora no contexto brasileiro

O ambiente sonoro em que vive um compositor interfere diretamente em sua produção musical. Dessa forma a produção artística brasileira vem se transformando com as modificações sociais que aconteceram nas últimas décadas. Na década de 80, alguns acontecimentos favoreceram a transformação musical do país. Com o término do Regime Militar, da censura e a promulgação da Constituição Federal de 1988, os artistas e compositores passaram a ter uma maior liberdade para compor seus trabalhos. Músicos do movimento Hip Hop (Rappers e Mcs) por exemplo, passaram a denunciar nas letras das músicas de RAP (Rhyme And Poetry - tradução: rima e poesia) o contexto de violência e marginalização da população afrodescendente no Brasil. Outra transformação musical que ocorreu na paisagem sonora urbana veio com o avanço da tecnologia na produção e divulgação musical, além dos instrumentos convencionais nas músicas atuais é muito utilizado recursos digitais para a mixagem e composição. Além disso, com o acesso à internet também houve uma ampliação no acesso à produções musicais, ampliando com isso a possibilidade de artistas desconhecidos passarem a ser famosos da noite para o dia.

Momento III: O que penso sobre música? Leia as seguintes afirmações retiradas do livro “O ouvido pensante, de Raymond Murray Schafer (2012, p. 107-126)”, e pensando na criação realizada em grupo, discuta, conforme orientação de seu professor as seguintes questões:

Afirmação 1 Os argumentos que convencionalmente descrevem o que é a música, na contemporaneidade, não são suficientes para alcançarmos a sua definição, principalmente pelo profuso estudo e experimentação dos músicos sobre o som. Dessa forma, pensar que todos os sons que ouvimos são música parece ser uma definição mais adequada. Afirmação 2 Música são sons que existem ao redor. Assim sendo, a música produzida em alguns ambientes contemporâneos com excesso de sons pode poluir nossos ouvidos, causando como reação o ímpeto de procurar ambientes menos sonoros para que as composições sejam mais sucintas nas sonoridades. Afirmação 3 Os ambientes que frequentamos são sonoros. Cientes disso, é tempo de nos preocuparmos com a incidência desses sons na nossa saúde, discernindo o som saudável do nocivo. Este último deverá ser combatido. Afirmação 4 26

Para melhorarmos a qualidade de vida, será mais produtivo discutirmos políticas públicas e sociais para a diminuição dos ruídos produzidos na contemporaneidade, em vez de nos prendermos à discussão conceitual daquilo que define música. Afirmação 5 Podemos entender o ruído como som que aparece sem que se deseje. Ele é indesejado quando interfere em uma produção sonora, que não intenciona utilizá-lo como elemento estético; no entanto, quando a incidência de um ruído é proposital em uma criação sonora, ele deixa de ser indesejado. Para entendermos essa concepção flexível sobre o ruído, podemos nos imaginar em uma audição de concerto musical, prejudicada por ruídos do trânsito do lado de fora da sala de concerto, ao passo que o mesmo ruído, quando usado intencionalmente como elemento sonoro na composição apresentada, deixa de ser uma interferência prejudicial.

1) O que é Música? 2) A produção da paisagem sonora realizada pelo seu grupo durante a leitura de imagem pode ser considerada Música? Por quê? 3) Você já assistiu uma apresentação de algum Músico de rua? Descreva como foi. Se não assistiu, pesquise sobre o assunto e escreva o que descobriu sobre a arte urbana e músicos de rua. 4) Você conhece alguma música que faz alguma denúncia sobre um contexto social urbano ou político? Ex: violência na cidade, pobreza, racismo, etc. Registre parte da letra da música que você lembra. 5) Você conhece algum músico que ficou famoso(a) devido à alguma plataforma da internet? Quem? Cite parte da letra da música.

Teatro

O que vem ao pensamento quando relacionamos artes cênicas e patrimônio cultural? Neste bimestre propomos um olhar sobre a especificidade estética do espetáculo circense como patrimônio cultural e sobre a especialidade da arte do palhaço, tanto nos picadeiros como nos palcos ou na rua.

Momento I: Para começar, vamos fazer uma roda de conversa sobre qual lembrança vem à sua mente quando pensa em circo? Você já foi ao circo ou já assistiu pela televisão? Quais profissionais ou elementos podemos encontrar em um circo? Momento II: Durante a roda de conversa elejam um redator para listar todos os elementos que aparecerem nesse momento, pois, isto será útil para levantarmos os conhecimentos iniciais do grupo. Ex: Palhaço, lona, equilibristas, acrobatas... Momento III: Após este momento de roda de conversa faça um registro sobre o tema, em forma de desenho com as imagens que vierem a sua mente. Momento IV: Apreciação

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Vamos fazer uma pequena exposição e uma leitura de imagem dos desenhos produzidos: O que eles mostram? O que foi mais lembrado, a lona colorida do circo, o mágico, o equilibrista, o domador, o malabarista, o contorcionista ou o palhaço? A memória registrada veio da experiência de ter assistido a um espetáculo circense? Lembram o nome de alguma companhia de circo? O circo fez ou faz parte da vida cultural dos alunos?

Pensando nessa relação entre Arte, Cidade e Patrimônio Cultural, que é nosso objeto de estudo, não podemos esquecer que o circo tradicional é: Aquele formado por grupos familiares; A transmissão do saber circense faz desse mundo particular uma escola única e permanente.

Já no circo contemporâneo, a aprendizagem não acontece pela dinastia familiar, mas pelas escolas de circo, que ganham espaço na cultura urbana. A linguagem do circo contemporâneo é tecida por saltimbancos urbanos, gente que não é de circo, formada por escolas de circo e/ou teatro e que, a partir das décadas de 1980 e 1990, no Brasil, fazem a interação entre as técnicas circenses e os elementos teatrais. A introdução da teatralidade faz a linguagem circense ter um fio condutor, seja temático ou estético, desenvolvido em sequência lógica durante o espetáculo.

Agora vamos assistir a reportagem: https://globoplay.globo.com/v/3059034/ Vídeo: Palhaços rodam o interior do Brasil com o Circo Teatro Artetude (7 min). Exibição em 05/01/2014 – Acesso em: 09 fev. 2019.

Momento V: Pesquisa em grupo Para ampliar o repertório da turma vamos dividir alguns temas. Realize uma pesquisa em grupo, que pode ser feita na sala de informática da escola, ou conforme a orientação e organização de seu professor. É importante que os grupos anotem todas as informações encontradas sobre o tema, para compartilhar com o restante da classe em forma de seminário. Seminários sobre a linguagem contemporânea do circo. A divisão dos temas pode ser feita por meio de sorteio ou escolha do grupo por afinidade ao tema:

Temas: 1) Companhias contemporâneas de circo – Pia Fraus; Teatro de Anônimos; Acrobáticos Fratelli; Intrépida Trupe; Nau de Ícaros, Nativos Terra Rasgada, Parlapatões, Patifes e Paspalhões; La Mínima; Circo Zanini; entre outras que vocês descobrirem na sua região. Qual o perfil dessas companhias? Qual o repertório? Quais técnicas circenses desenvolvem? Nessas companhias, há fusão das linguagens de artes visuais, dança, música e teatro às artes circenses? 2) Escolas de circo – Quais os cursos oferecidos? Há pesquisa sobre a linguagem circense? O que os alunos podem descobrir sobre a formação profissional circense, 28

pesquisando, por exemplo, sobre a Escola de Circo Picolino, a Escola Nacional de Circo da Funarte, o Galpão do Circo, entre outros? 3) Circo de tradição familiar – O que é o circo-família? A que se deve o quase desaparecimento do circo-família? Há alguma família circense na sua cidade? O que é possível descobrir sobre: Circo Zanchettini, as famílias Ferreira Rezende e Simões, Circo Real Moscou? O que faz que o circo-família possa vir a ser reconhecido pelo Iphan como patrimônio cultural imaterial? Obs: Caso haja algum circo com a lona montada em sua cidade, será uma excelente oportunidade para uma pesquisa de campo, que pode ser feita por meio de um roteiro de perguntas para uma entrevista. Para a apresentação dos resultados da pesquisa à classe, sugerimos a montagem de um PowerPoint, ou até mesmo criação de um blog. Caso não tenham disponíveis este recurso, seu professor pode propor a criação de cartazes e/ou Mapas Conceituais que podem ser construídos em algum painel na sala de aula ou escola. Mãos à obra!

O que aprendi? Agora é hora de escrever um artigo de opinião sobre o circo.

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