11 - PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A BIBLIA

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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A BIBLIA

26. Quais são algumas visões falsas sobre a inspiração? ...378

I n t ro d u ç ã o à B íblia 1. Qual o duplo propósito das Escrituras?...................355 2. Quais são alguns dos nomes-chave e títulos para a Bíblia e porções da Bíblia?............................ 356 3. Quais são alguns dos símbolos para a Bíblia?..........357 4. Quais são as três descrições talvez mais pictóricas e gloriosas da Bíblia já escritas?............... 357 5. Em que língua a Bíblia foi escrita?.......................... 358 6. A respeito de que a Bíblia foi escrita?..................... 360 7. Onde os livros do Antigo e do NovoTestamento eram guardados?................................................. 360 8. 9.

27. Quais são os frutos amargos para aquele que rejeita o Deus verdadeiro e Sua Bíblia inspirada?......379 28. Qual é a diferença entre inspiração e inerrância?... 380 29. Como os pais da igreja viam a doutrina da inspiração e da inerrância?...................................381 30. Quais são alguns dos versículos-chave sobre a inspiração e a inerrância?.....................................384 31. Que objeções foram feitas à doutrina da inerrância?... 384 32. Que problemas surgem quando se nega a inerrância?...................................................... 385 33. Qual é a atual doutrina da inspiração e inerrância?... 386

Que tipos de perseguição a Bíblia tem enfrentado?. 360 Como a Bíblia tem influenciado o mundo?............. 363

O CÂNONE

10. Quantos acontecimentos e citações do Antigo Testamento são encontrados no NovoTestamento? ..368

34. O que a palavra cânone significa em referência

11. Quais são os dez elos gloriosos e dourados na cadeia bíblica que ligam sua origem (do Criador) à sua

à Bíblia?............................................................. 388 35. Quando, onde e por quem os livros bíblicos foram

internalização (pelo cristão)?................................. 369 12. Os manuscritos originais da Bíblia foram

reconhecidos como canônicos por natureza?........ 388 36. QuelivrosdoAntigoTestamentoforammais

transmitidos de forma confiável para nós?.............. 369

contestados e por quê?....................................... 389 37. Que livros do NovoTestamento foram mais

13. Quais são as responsabilidades que Deus atribuiu a si mesmo para transmitir as Escrituras?...370 14. Quais são as responsabilidades que Deus

contestados e por quê?......................................... 390 38. Que processo estava envolvido em determinar

atribuiu ao Seu povo para transmitir as Escrituras?... 370 39.

A

se um livro pertencia ou não ao cânone sagrado?......390 Quão preciso é nosso cânone atual?...................... 391

40. Novos escritos poderiam ser adicionados

REVELAÇÃO GERAL E A ESPECIAL

15.

Qual é a diferença entre a revelação geral

16.

e a especial?......................................................... 371 Quais são as várias fontes de revelação geral?..........371

17. A revelação geral pode por si levar alguém ao conhecimento salvífico de Jesus Cristo?.................. 371

41.

às Escrituras?....................................................... 392 Novos escritos poderão ser adicionados ao cânone?...393

42. Como podemos saber se os livros da Bíblia que possuímos são os corretos?................................... 394 43. Se descobríssemos uma epístola desconhecida, escrita anteriormente por Paulo, deveríamos

18.

Quais são as várias fontes de revelação especial?.... 372

19.

Que métodos Deus empregou para transmitir as Escrituras?........................................................... 372

adicioná-la à Bíblia?.............................................. 394 44. Existe algum livro da Bíblia que não deveria estar lá?............................................................... 395

A INSPIRAÇÃO E A INERRÂNCIA

45.

20. Que fatos básicos indicam a origem divina da Bíblia?.............................................................374 21. O que significa a suficiência da Bíblia?....................374 22. O que significa a autoridade da Bíblia?................... 374 23. Qual é a doutrina ortodoxa da inspiração?............. 375 24. Quais são as dez conclusões básicas sobre a inspiração verbal e plenária?............................... 376 25. A doutrina da inspiração foi traída nas mãos de seus amigos?...................................................377 353

Algum livro está faltando em nossa Bíblia atual?..... 395

A

B íb l ia e a h is t ó r ia

46. A Bíblia é historicamente precisa?......................... 395 47. O que são variantes na Bíblia?............................... 405 48. Como podemos saber se a Bíblia atual reflete o que foi originalmente escrito?.............................406 49. Não existem erros e contradições na Bíblia? Como eles são explicados?....................................408 50. Que provas atestam a unidade da Bíblia?............... 409

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u ia d e

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il l m in g t q n p a ra a

B íblia

MÉTODO TEOLÓGICO 62. Quais são os resultados e as implicações

C r en ça s o b r e a B íb lia

da iluminação?................................................... 419

51. Por que a Bíblia é mal compreendida e interpretada de tantas maneiras diferentes?........... 412 52. Em que os autores do Antigo testamento acreditavam a respeito de seus próprios escritos?.... 412 53. Em que os autores do Novo Testamento acreditavam a respeito dos escritos do Antigo Testamento?.........412 54. Em que os autores do Novo Testamento acreditavam a respeito de seus próprios escritos?.... 412 55. O que Jesus disse a respeito dos escritos do AntigoTestamento?............................................. 41 2 56. Em que Jesus acreditava a respeito dos escritos do Novo Testamento?............................... 414 57. Em que o apóstolo Paulo acreditava acerca da Bíblia?............................................................. 415

P o n to s d e vista s o b r e a B íb lia n o p a ssa d o 58. 59.

Como o povo de Israel via as Escrituras?..................416 Como Satanás vê as Escrituras?..............................418

I lu m in a ç ã o 60. O que é iluminação e como ela difere da revelação e da inspiração?..................................... 418 61.

Por que a iluminação é necessária?.........................419

354

I n terpretaç ão 63. O que é uma interpretação literal da Bíblia?............ 419 64. O que significa a clareza das Escrituras?.................. 420 65. A Bíblia realmente nos fala sobre o futuro?...............421 66. Como a Bíblia tem mudado a vida das pessoas?...... 427

Os LIVROS APÓCRIFOS....................................... 433 67. O que são os livros apócrifos?.................................433

P ontos d e vista so b r e a B íblia no presen te 68. Quais são os pontos de vista da Igreja Católica Romana sobre a Bíblia?......................................... 435 69. Quais são os pontos de vista das seitas sobre a Bíblia?........................................................... 436 70. Qual é o ponto de vista do agnosticismo sobre a Bíblia?........................................................... 437 71. Quais são os pontos de vista do neoevangelicalismo, misticismo e neo-ortodoxia sobre a Bíblia?.......... 437 72. Qual é o ponto de vista da alta crítica sobre a Bíblia?...438 73. De que forma diversas personalidades famosas, de diferentes esferas da vida, viam a Bíblia?......... 439

V “Í >

355

INTRODUÇÃO À BÍBLIA 1. Qual o duplo propósito das Escrituras? O primeiro propósito tem a ver com o Deus soberano, enquanto o segundo tem a ver com os santos de Deus.

As Escrituras e o Deus soberano A. Elas foram escritas para oferecer-nos um relato duplo do trabalho de Deus. 1. Como definido. Tudo o que Deus fez, está fazendo ou fará pode ser colocado debaixo de uma de duas categorias: Sua obra na criação ou Sua obra na redenção. 2. Como descrito. Existem dois dias especiais, quatro capítulos especiais e nove festas espe­ ciais que nos fazem lembrar da grande obra de Deus na criação e na reden­ ção. a. Os dois dias especiais (1) Sábado, lembrando-nos de Sua obra na criação (Êx 20.8-11). (2) Domingo, lembrando-nos de Sua obra na redenção (Mt 28.1). b. Os quatro capítulos especiais. (1) Gênesis 1. O relato do homem sendo feito à imagem de Deus. Ele fala da criação (Gn 1.26,27). (2) Lucas 2 .0 relato de Deus sendo feito à imagem do homem. Ele fala da redenção (Lc 2.7; Jo 1.14). (3) Apocalipse 4. O relato do céu agradecendo a Deus por Sua obra na criação (Ap 4.11).

(4) Apocalipse 5. O relato do céu agradecendo a Deus por Sua obra na redenção (Ap 5.9). c. As nove festas especiais. (1) Sua obra criadora, como visto: (a) Pelo Sábado semanal (Êx 20.8-11; Lv 23.3). (b) Pela Festa do Sábado do sé­ timo ano (Êx 23.10,11; Lv 25.27). (c) Pela Festa do Sábado do quinquagésimo ano (Lv 25.8-16). (2) Sua obra redentora, como visto: (a) Pela Festa da Páscoa (Lv 23.4-8). Ela fala do Calvário (1 Co 5.7). (b) Pela Festa das Primícias (Lv 23.9-14). Ela fala da ressurreição (1 Co 15.23). (c) Pela Festa do Pentecostes (Lv 23.15-22). Ela fala da vinda do Es­ pírito Santo (At 2.1). (d) Pela Festa das Trombetas (Lv 23.23-25). Ela fala do arrebata­ mento e da segunda vinda (lT s 4.13-18; Ap 11.15). (e) Pelo Dia da Expiação (Lv 23.26-32). Ela fala da iminente gran­ de tribulação (Ap 6— 19). (f) Pela Festa dos Tabernáculos (Lv 23.33-44). Ela fala do milênio (Ap

20 . 1-6 ).

G u ia de W illm in g to n para a Bíblia

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MÉTODO TEOLÓGICO

B. Elas foram escritas para oferecer-nos um relato de cinco aspectos sobre o Cordeiro de Deus. 1. O Antigo Testamento registra o prepa­ ro para a vida de Jesus. a. Para que possamos estar cientes de Sua vinda (Lc 24.27; Jo 5.39). b. Para que possamos estar seguros de Sua segunda vinda (Rm 15.4; 1 Co

10.11 ). 2. Os Evangelhos registram a manifesta­ ção da vida de Cristo. a. O fato de Seu nascimento (Lc 2.120 ). b. O fato de Sua morte (Mt 27; Mc 15; Lc 23; Jo 19). c. O fato de Sua ressurreição (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20). d. O fato de Sua ascensão (Mc 16.19; Lc 24.51). 3. O livro de Atos dos Apóstolos registra a propagação da vida de Jesus. a. A origem da Igreja primitiva (At 2.1-13). b. A obediência da Igreja primitiva. (1) Sua mensagem (At 5.42). (2) Seus ministros. Serviram em Jerusalém, Ju ­ deia e Samaria, liderados por Pedro, Tiago - o meio-irmão de Jesus, o apóstolo João, o evan­ gelista Filipe e Estêvão (At

1— 12 ). (3) Seus missionários. Serviram por todo o mundo conhecido, liderados por Pau­ lo, Barnabé, Timóteo, Tito e Si­ las (At 13—28). 4. As epístolas registram a interpretação da vida de Jesus. a. As razões para o Seu nascimento (1 Tm 1.15; Hb 10.4-7). b. As razões para a Sua morte (Rm 4.25; 5.8,9; Hb 2.14,15). c. A razão para a Sua ressurreição (Rm 4.25; 1 Co 15.20-28). d. A razão para a Sua ascensão (Rm 8.34; Hb 4.14-16; 9.24). 5. O livro de Apocalipse registra a coroa­ ção do rei Jesus. 356

a. Apocalipse 1— 3: As testemunhas do Cordeiro. b. Apocalipse 4— 5: A adoração ao Cordeiro. c. Apocalipse 6— 19: A ira do Cordei­ ro. d. Apocalipse 20: A maravilha do Cordeiro (seu reino milenar). e. Apocalipse 21—22: A Noiva do Cordeiro (a Igreja).

As Escrituras e os santos de Deus. A. O que a Bíblia faz pelo cristão. 1. Sustenta (SI 119.116). 2. Ordena os passos (SI 119.133). 3. Produz alegria (SI 119.162). 4. Fortalece (SI 119.28; 1 Jo 2.14). 5. Dá esperança (SI 119.74,81). 6. Dá luz (SI 119.105,130). 7. Dá compreensão (SI 119.169). 8. Mostra a vontade de Deus (Is 55.11). 9. Edifica (At 20.32). 10. Produz fruto (Jo 15.7,8). 11. Convence do pecado (Hb 4.12). 12. Converte a alma (Tg 1.18; 1 Pe 1.23). 13. Purifica a consciência (Jo 15.3). 14. Consagra a vida (Jo 17.17). 15. Corrige o erro (2 Tm 3.16). 16. Confirma o certo (Jo 8.31). 17. Consola o coração (SI 119.50,54). B. O que a Bíblia exige do cristão. Diante dos benefícios apontados, o cris­ tão é exortado a: 1. Lê-la (Dt 31.11; Is 34.16; Lc 4.16; Ef 3.4; Cl 3.16; 4.1; 1 Ts 5.27; 2T m 4 .1 3 ; Ap 1.3). 2. Observá-la (SI 119.9; 1 Tm 4.16). 3. Semeá-la (Mt 28.19,20). 4. Desejá-la (1 Pe 2.2). 5. Pregá-la (2 Tm 4.2). 6. Manejá-la bem (2 Tm 2.15). 7. Viver de acordo com ela (Mt 4.4). 8. Usá-la (Ef 6.17). 9. Sofrer por ela e, se necessário, morrer por ela (Ap 1.9; 6.9; 20.4). 2. Quais são alguns dos nomes-chave e títulos pa­ ra a Bíblia e porções da Bíblia? A. O livro de Moisés (2 Cr 25.4). B. O livro da profecia (Ap 22.18,19). C. O livro do concerto (Êx 24.8).

P erguntas

D. E. F. G. H. I. J. K. L. M. N. O. R Q. R. S. T.

O livro da Lei (Dt 28.61). O livro dos profetas (At 7.42). O livro da verdade (Dn 10.21). Os mandamentos (SI 119.6). Os concertos (Rm 9.4,5). O evangelho (Mc 16.15). O evangelho de Cristo (1 Co 9.12). O evangelho de Deus (1 Ts 2.9). O evangelho da graça (At 20.24). Decretos, estatutos (1 Rs 9.4; SI 119.24). Santas Escrituras (Rm 1.2; 2 Tm 3.15). Lei, lei perfeita (SI 19.7; Tg 1.25). A Lei e os profetas (Mt 5.17). Palavras vivas, oráculos vivos (At 7.38). Pergaminhos (2 Tm 4.13). Preceitos (SI 19.8). Escrituras (Lc 24.27). 1. Usado para descrever o Antigo Testa­ mento (Lc 24.27). 2. Usado para descrever o Novo Testa­ mento (2 Pe 3.16). 3. Usado para descrever a Bíblia toda (2 Tm 3.16). U. Rolo, volume (SI 40.7; Hb 10.7). V. Espada do Espírito (Ef 6.17). W. Palavra (SI 119.9; 2 Tm 4.2). X. Palavra de Cristo (Cl 3.16). Y. Palavra de fé (Rm 10.8). Z. Palavra de Deus (Hb 4.12). AA.Palavra de Sua graça (At 20.32). BB. Palavra de vida (Fp 2.16). CC.Palavra do Senhor (1 Pe 1.25). DD.Palavra da verdade (Ef 1.13). 3. Quais são alguns dos símbolos para a Bíblia? A. Espelho (Tg 1.23-25). E chamada de espelho porque reflete a mente de Deus e a verdadeira condição do homem. B. Semente (Mt 13.23; Tg 1.18; 1 Pe 1.23). E chamada de semente porque, uma vez devidamente plantada, promove a vida, crescimento e fruto. C. Água (SI 65.10; Ef 5.25-27; Ap 22.17). E chamada de água por causa de suas qualidades purificadora, saciadora e re­ frescante. D. Lâmpada (SI 119.105; Pv 6.23; 2 Pe 1.19). E chamada de lâmpada porque nos mostra onde estamos agora, guia-nos no próximo passo e impede-nos de cair. 357

E.

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Espada (Ef 6.17; Hb 4.12). E chamada de espada devido à sua ca­ pacidade penetrante, operando com a mes­ ma eficácia sobre pecadores, santos e Sata­ nás! Das várias partes da armadura men­ cionadas em Efésios 6.11-17, todas para serem vestidas pelo cristão, a única usada para o ataque é a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. F. Metal precioso. E referida como um metal precioso de­ vido à sua desejabilidade, preciosidade, be­ leza e valor. 1. Ouro (SI 19.10; 119.127). 2. Prata (SI 12.6). G. Alimento nutritivo. E referida como um alimento nutritivo por causa da força que transmite. A Bíblia é o “ alimento da alma” original. 1. Leite (lP e 2.2). 2. Alimento sólido (Hb 5.12-14). 3. Pão (Jo 6.51). 4. Mel (SI 19.10). H. Martelo (Jr 23.29). E referida como um martelo devido à sua capacidade de derrubar e de construir. (Veja At 9.4; Jd 1.20) I. Fogo (Jr 20.9; Lc 24.32). E chamada de fogo por causa de suas habilidades para julgar, purificar e consu­ mir. 4. Quais são as três descrições talvez mais pictó­ ricas e gloriosas da Bíblia já escritas? Aqui estão três visões distintas: A. Esse livro contém a mente de Deus, o esta­ do do homem, o caminho da salvação, o fim dos pecadores e a felicidade dos cris­ tãos. Suas doutrinas são santas, seus pre­ ceitos são obrigatórios, suas histórias são verdadeiras, e suas decisões são imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique-a para ser santo. Ela con­ tém a luz para dirigi-lo, alimento para sustentá-lo e consolo para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e a passagem do cristão. Aqui, o paraíso é restaurado, os céus são abertos, e os portões do inferno revela­ dos. Cristo é o seu grande objetivo, nosso

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bem é seu desígnio, e a glória de Deus é seu fim. Ela deve preencher a memória, dirigir o coração e guiar os pés. Leia-a lenta e fre­ quentemente, e em oração. É dada a você em vida, será aberta no julgamento e, para sempre, lembrada. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o maior trabalho, e condenará a todos quantos me­ nosprezam seus conteúdos sagrados. B. A Bíblia é um belo palácio construído com 66 blocos de mármore sólido - os 66 li­ vros. N o primeiro capítulo de Gênesis, en­ tramos no vestíbulo, cheio com os atos po­ derosos da criação. O vestíbulo dá acesso aos tribunais - os cinco livros de Moisés pelos quais chegamos à galeria dos qua­ dros dos livros históricos. Aqui, encontra­ mos, penduradas nas paredes, cenas de campos de batalha, representação de atos heroicos e retratos de homens eminentes pertencentes aos primeiros dias da história. Além da galeria de quadros, encontra­ mos a câmara do filósofo - o livro de Jó - e, passando por ele, entramos na sala da mú­ sica - o livro de Salmos - onde ouvimos as mais grandiosas músicas que jamais entra­ ram nos ouvidos humanos. Então, chegamos ao escritório - o livro de Provérbios - onde, bem ao centro da sala, encontramos o lema: A justiça exalta as na­ ções, mas o pecado é o opróbrio dos povos. Do escritório, passamos para a capela - Eclesiastes, ou Cântico dos Cânticos com a rosa de Sarom e o lírio dos vales, e todos os tipos de finos perfumes, frutas, flores e pássaros canoros. Finalmente, alcançamos o observatório - os Profetas, com seus telescópios fixados em estrelas próximas e distantes, e todos voltados para “ a brilhante estrela da ma­ nhã” , que, em breve, se levantaria. Atravessando o pátio, entramos na câ­ mara de audiências do Rei - os Evangelhos - onde encontramos quatro retratos vivi­ dos e realistas do próprio Rei. A seguir, passamos para o estúdio do Espírito Santo - os Atos dos Apóstolos - e além deste, a sala da correspondência - as epístolas onde vemos Paulo, Pedro, Tiago, João e Ju ­ das ocupados em suas escrivaninhas. 358

Antes de sair, paramos por um momen­ to na galeria externa - o Apocalipse - onde olhamos para alguns quadros marcantes dos julgamentos por vir, e as glórias a se­ rem reveladas, concluindo com uma im­ pressionante e inspiradora imagem da sala do trono do Rei. C. Nascida no oriente e vestida de forma e imagens orientais, a Bíblia anda pelos ca­ minhos de todo o mundo com pés familia­ res e entra em terra após terra para encon­ trar sua própria onipresença. Ela chega ao palácio, para dizer ao monarca que ele é um servo do Todo-poderoso, e, no casebre, para garantir ao camponês que ele pode ser um filho de Deus. As crianças, maravilha­ das e encantadas, ouvem suas histórias, e sábios ponderam sobre elas como parábo­ las da vida. Ela tem uma palavra de paz para o mo­ mento do perigo, uma palavra de consolo para o momento da calamidade, uma pa­ lavra de luz para a hora da escuridão. Seus oráculos são repetidos na assembleia do povo, e seus conselhos sussurrados no ou­ vido do solitário. O perverso e o orgulhoso tremem diante de suas advertências, mas para o ferido e o penitente ela tem a voz de uma mãe. Nenhum homem é pobre ou desolado se tem esse tesouro para si. Quando a pai­ sagem escurece e o peregrino trêmulo chega ao vale chamado de sombra, ele não tem medo de entrar; ele toma a vara e o cajado das Escrituras em suas mãos, e diz para seu amigo e cam arada: “Adeus, nos encontraremos novamente” ; e, con­ solado por tal apoio, ele segue em direção à passagem solitária como aquele que ca­ minha das trevas para a luz. (Henry VanDyke) 5. Em que língua a Bíblia foi escrita? A. O Antigo Testamento foi escrito em he­ braico, com algumas poucas exceções apa­ recendo em aramaico. São elas: Esdras 4.8— 6.18; 7.12-26; Daniel 2.4— 7.28; Je ­ remias 10.11. Por que Deus escolheu o he­ braico? De acordo com Geisler e Nix, o he­ braico é uma língua tanto visual como pes­ soal:

P ergun tas

1. É uma linguagem pictórica, falando com metáforas vividas e ousadas que desafiam e dramatizam a história. A língua hebraica possui uma facilidade para apresentar “ imagens” dos aconte­ cimentos narrados. “ O pensamento he­ braico acontece por imagens, e, conse­ quentemente, seus substantivos são concretos e vividos. N ão existe nada parecido com o gênero neutro, pois, para o semita, tudo está vivo. Faltam palavras compostas. [...] N ão existe ri­ queza de adjetivos. [...]” A língua apre­ senta “vastos poderes de associação e, portanto, de imaginação” . Algumas dessas características per­ deram-se na tradução para o portu­ guês, mas, mesmo assim, “ muito do ca­ ráter vivido, concreto e direto de nosso Antigo Testamento em português é na verdade o transporte para nossa língua de algo da genialidade da língua he­ braica” . Como uma linguagem pictóri­ ca, o hebraico apresenta uma figura vi­ vida dos atos de Deus entre um povo que se tornou exemplo ou ilustração para as gerações futuras (cf. 1 Co 10.11). Já que o Antigo Testamento te­ ve a intenção de ser um livro biográfi­ co para cristãos, convinha que essas verdades fossem apresentadas explici­ tamente em uma “ linguagem visual” . 2. Além disso, o hebraico é uma língua pessoal. Ela atinge o coração e as emo­ ções em vez de simplesmente a mente ou a razão. Às vezes, até mesmo às na­ ções são atribuídas personalidades (cf. Ml 1.2,3). O apelo é sempre para a pes­ soa na realidade concreta da vida, e não no abstrato ou teórico. O hebraico é uma língua pela qual a mensagem é sentida, e não pensada. Como tal, a lín­ gua era altamente qualificada para transmitir ao crente individual bem co­ mo à comunidade adoradora a revela­ ção pessoal do Deus vivo nos aconteci­ mentos da nação judaica. Ela era muito mais qualificada para registrar a per­ cepção da revelação na vida de uma nação do que codificar essa revelação 359

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R espo st a s S o b r e

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para a propagação entre todas as na­ ções. {A General Introduction to tbe Bible. p. 328,329) B. O Novo Testamento todo foi escrito em grego. Geisler e N ix veem o grego como uma língua intelectual e universal: 1. O grego era uma língua intelectual. Era mais uma língua da mente do que do coração, um fato ao qual os grandes fi­ lósofos gregos deram muitas evidên­ cias. O grego era mais adequado para codificar uma comunicação ou refletir sobre uma revelação de Deus, a fim de colocá-la em uma forma comunicável simples. Era uma língua que poderia mais facilmente transformar o crível em inteligível do que o hebraico. Foi por essa razão que o Novo Testamento grego foi o meio mais útil para expres­ sar a verdade proposicional do Novo Testamento, enquanto o hebraico o foi para expressar a verdade biográfica do Antigo Testamento. Como o grego possuía uma precisão técnica não en­ contrada no hebraico, as verdades teo­ lógicas que foram expressas de forma mais geral no hebraico do Antigo Tes­ tamento foram mais precisamente for­ muladas no grego do Novo Testamento. 2. Além disso, o grego era quase uma lín­ gua universal. A verdade de Deus no Antigo Testamento, que foi inicialmente revelada a uma nação (Israel), foi devi­ damente registrada na língua da nação (em hebraico). M as a revelação plena dada por Deus no Novo Testamento não ficou restrita a essa maneira. Nas palavras do Evangelho de Lucas, a men­ sagem de Cristo deveria “ ser pregada em Seu nome a todas as nações” (Lc 24.47). A língua mais apropriada para a propagação dessa mensagem foi natu­ ralmente aquela que era amplamente fa­ lada por todo o mundo. Assim era o gre­ go comum (Koine), uma língua total­ mente internacional do mundo mediter­ râneo do primeiro século. (Ibid ., p. 329) C. Geisler e N ix ajudam-nos a apreciar a am­ plitude do significado envolvido no hebrai­ co e no grego.

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Pode-se concluir, então, que Deus esco­ lheu as línguas exatas para comunicar Sua verdade que, em Sua providência, foram preparadas para expressar de forma mais efetiva o tipo de verdade que Ele desejava naquele determinado momento, na revela­ ção de Seu plano geral. O hebraico, com sua vivacidade visual e pessoal, expressou bem a verdade biográfica do Antigo Testa­ mento. O grego, com sua potencialidade intelectual e universal, serviu bem para as necessidades doutrinárias e evangelísticas do Novo Testamento. {Ibid., p. 330) 6. A respeito de que a Bíblia foi escrita? O Espírito de Deus moveu-se sobre os auto­ res da Bíblia para registrar preciosas mensa­ gens a respeito de qualquer assunto atual no tempo em que foi escrita. Assim, mais uma vez, vemos a maravilhosa condescendência de Deus. Esse material escrito incluía: A. Pedra (Êx 24.12; 31.18; Js 8.31,32). B. Metal, ouro (Êx 28.36). C. Cerâmica (Jó 2.8; SI 22.15; Is 30.14). D. Madeira (Is 30.8; Ez 37.16; Hb 2.2). E. Telha ou tijolo (Ez 4.1). F. Velino (pele de bezerro), pergaminho (pe­ le de carneiro), couro (de boi) (2 Tm 4. 13). G. Papiro (feito pela pressão e colagem de du­ as camadas de papiros unidos de modo a formar uma folha) (2 Jo 1.12; Ap 5.1). 7. Onde os livros do Antigo e do Novo Testamen­ to eram guardados? A. Antigo Testamento. 1. Antes do cativeiro babilônico. Antes desse período (606 a.C.), aparentemente os livros do Antigo Tes­ tamento ficavam ao lado da arca do concerto no templo (Êx 24.3,4,7; Dt 31.24-26; Js 24.25,26; 1 Sm 10.25; 2 Rs 22.8-10). 2. Durante o cativeiro babilônico. Os livros provavelmente foram le­ vados para a Babilônia e, posterior­ mente, recolhidos por Daniel. Em Da­ niel 9.2, o profeta especificamente afir­ ma que estava lendo Jeremias e “ os li­ vros” , uma referência, sem dúvida, a outros livros do Antigo Testamento es­ critos até aquele momento. 360

3. Depois do cativeiro babilônico. Esses livros podem ter sido levados de volta para Jerusalém pelo profeta Esdras, e guardados no templo recém-terminado. (Veja Ed 3.10,11; 6.15-18; Ne 8.1-8) B. Novo Testamento (Cl 4.16; 1 Ts 5.27). Parece certo que os livros do Novo Tes­ tamento não eram guardados na área do templo como os do Antigo Testamento. Is­ so aconteceu pelo menos por duas razões: 1. Alguns dos livros do Novo Testamento foram escritos após a destruição do templo, em 70 d.C. 2. Nenhum livro do Novo Testamento te­ ria sido aceito pelos rabinos judeus co­ mo um acréscimo inspirado ao cânone do Antigo Testamento. Todavia, a par­ tir dos versículos citados anteriormen­ te, parece que várias igrejas podem ter tomado conta e circulado os livros do Novo Testamento entre a comunidade cristã. 8. Que tipos de perseguição a Bíblia tem enfren­ tado? Conta-se a história de um homem que visi­ tou a oficina de um ferreiro. Vendo pilhas de martelos descartados, mas apenas uma enorme bigorna, ele perguntou: “ Quantas vezes você substitui a bigorna?” . Com um sorriso, o dono respondeu: “ Nunca! É a bigorna que desgasta os martelos, você sabe!” . Assim é com a Palavra de Deus. Os marte­ los de perseguição, da ridicularização, da críti­ ca, do liberalismo e do ateísmo, durante sécu­ los, têm desferido seus golpes ferozes sobre a bigorna divina, mas tudo em vão. Lá estão eles, em pilhas enferrujadas, enquanto a poderosa bigorna das Escrituras permanece inteira, ina­ balável e intacta. A. Perseguição política (dos imperadores ro­ manos). N o ano 303 d.C., o imperador Diocleciano achou que tivesse destruído cada Bí­ blia odiada. Depois de muitos anos de cruel abate e destruição, erigiu uma coluna de vitória sobre as brasas de uma Bíblia queimada. No título da coluna, podia-se ler: “ Extinto está o nome do cristão” . Vinte anos depois, o novo imperador Constantino

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ofereceu uma recompensa por qualquer Bí­ blia remanescente. Em 24 horas, nada me­ nos do que 50 cópias foram tiradas dos es­ conderijos e apresentadas ao rei. B. Perseguições religiosas. 1. Pelos papas católicos romanos. Quase sem exceção, os primeiros papas opuseram-se à leitura e tradução da Bíblia. Em 1199, o papa Inocente III ordenou que todas as Bíblias fossem queimadas. 2. Contra John Wycliffe e William Tyndale. De todos os heróis na história da igreja, não existem outros dois nomes tão de perto associados à Palavra de Deus do que os nomes de Wycliffe e Tyndale. Sem dúvida, a simples men­ ção desses dois homens era suficiente para deixar o diabo furioso. Portanto, não há surpresa alguma em ler sobre os terríveis ataques levantados contra eles. Depois da morte de Wycliffe, aque­ les que odiavam suas atividades de tra­ dução da Bíblia disseram o seguinte so­ bre ele: John Wycliffe, o órgão do diabo, o inimigo da igreja, a confusão das pes­ soas comuns, o ídolo dos hereges, o es­ pelho dos hipócritas, o incentivador da dissidência, o semeador do ódio, o ar­ mazém de mentiras, a pia da bajulação, de repente foi atingido pelo julgamen­ to de Deus. [...] Essa boca que era para falar grandes coisas contra Deus e con­ tra seus santos ou santa igreja, foi mi­ seravelmente d esviada.. . Mostrando claramente que a maldição que Deus lançou contra Caim também o alcan­ çou. [Da boca de um monge] Esse pestilento infeliz, John Wycliffe, o filho da antiga serpente, o precursor do anticristo, que tinha completado sua iniqüidade, inventando uma nova tradução das Escrituras. ( General Bi­ blical lntroduction. p. 329) Seria possível concluir que o Salva­ dor tinha uma pessoa assim em mente quando falou as seguintes palavras: Tenho-vos dito essas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das 361

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sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim (Jo 16.1-3). Em 1529, um fato divertido e emo­ cionante aconteceu na Inglaterra e na Europa a respeito da Palavra de Deus. Tyndale tinha sido expulso da Inglater­ ra e havia fugido para a Alemanha, mas continuou a produzir Novos Tes­ tamentos e enviá-los de volta para a In­ glaterra. Certo dia, o bispo de Londres (bispo Tunstall) comentou com um co­ merciante britânico, um homem cha­ mado Pacoti e amigo secreto de Tynda­ le, a respeito de seu desejo de comprar todas as cópias do Novo Testamento. Pacoti disse: “ Meu senhor, se for de seu agrado, posso comprá-los, pois eu sei onde eles são vendidos, se lhe agra­ da pagar por eles. Garantirei, então, que o senhor tenha cada um dos livros que está impresso” . Disse o bispo: “ Gentil mestre Paco­ ti, empenhe-se e consiga-os; e, de todo coração, pagarei o que quer que lhe custem, pois os livros são errôneos... E pretendo destruir a todos, e queimá-los junto à cruz de São Paulo” . Pacoti, então, veio a Tyndale e disse: “ William, sei que és um homem pobre, e que tens uma pilha de Novos Testa­ mentos e livros feitos por ti, pelos quais tens colocado teus amigos em perigo e te feito mendigo; e agora consegui pa­ ra ti um mercador, que, com dinheiro na mão, irá despachar-te de tudo o que tens, se achares que isso te é rentável” . “ Quem é o mercador?” , perguntou Tyndale. “ O bispo de Londres” , respondeu Pacoti. “ Oh, tudo isso é porque ele irá quei­ má-los.” “ Sim, minha nossa, mas e daí? O bispo irá queimá-los de qualquer for­ ma, e é melhor que você tenha o dinhei­ ro para capacitá-lo a imprimir outros no lugar.”

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“ Farei isso” , disse Tyndale, “ assim estes dois benefícios virão: primeiro, conseguirei o dinheiro para pagar mi­ nhas dívidas, e o mundo inteiro clamará contra a queima da Palavra de Deus; e, segundo, o dinheiro excedente me tor­ nará mais estudioso a fim de corrigir o Novo Testamento, e assim imprimir o mesmo novamente, e tenho confiança de que o segur.do será muito melhor do que o primeiro” . Assim a barganha foi feita. O bispo recebeu os livros, Pacoti re­ cebeu os agradecimentos, e Tyndale re­ cebeu o dinheiro. M ais tarde, um ho­ mem chamado Constantino estava sendo julgado como herege, e o juiz prometeu-lhe favorecer se dissesse co­ mo Tyndale recebeu tanta ajuda para imprimir tantos Testamentos. Ele respondeu: “Meu senhor, irei di­ zer-lhe a verdade: foi o bispo de Lon­ dres quem ajudou, pois ele pagou uma grande soma de dinheiro pelos Novos Testamentos para queimá-los, e esse foi, e ainda é, nossa grande ajuda e conforto” . (Ibid., p. 339) 3. Pela rainha da Inglaterra. M aria, rainha da Inglaterra, tam­ bém conhecida por Maria, a sanguiná­ ria, ordenou que todos que possuíssem uma cópia da Bíblia fossem queima­ dos. Cinco anos após seu decreto, ela estava morta. A rainha Elizabeth I as­ cendeu ao trono da Inglaterra. Duran­ te seu tempo como rainha, ela ordenou não menos do que 130 edições da Bí­ blia fossem publicadas. 4. Por ditadores russos, a. Lenin. Lenin, o comunista russo ateu, declarou: “ Espero viver o suficien­ te para ir ao enterro de todas as re­ ligiões” . O dicionário comunista emitido pela Casa Publicadora do Estado Soviético descreve a Bíblia como uma “ coleção de lendas fantásti­ cas, sem qualquer apoio científi­ co ” . Esse dicionário também diz que “ a religião é uma fé fantástica 362

em deuses, anjos e espíritos, uma fé apoiada e mantida pelos círculos reacionários” . N o entanto, quando essa mesma Casa Publicadora Es­ tatal, Politizdat, lançou um volume com histórias do Antigo Testamen­ to, longas filas formaram-se do la­ do de fora da livraria, e todas as 100 mil cópias foram vendidas em questão de minutos! b. Stalin. Esse açougueiro sanguinário do­ minou toda a Rússia com a morte de Lenin no final da década de 1920. A partir desse momento, até sua morte na década de 1950, Stalin instituiu o “ banimento da Bíblia” da URSS, co­ mo nunca visto antes. Esse homem miserável tentou, literalmente, lim­ par a Palavra de Deus e o Deus da Palavra das mentes russas. Ele foi bem-sucedido? Uma recente pesqui­ sa desenvolvida na Rússia mostra que hoje cada vez mais pessoas acre­ ditam em Deus e em Sua Palavra. c. Leonid Brezhnev. Em 1964, Brezhnev juntou-se a um grupo que forçou a saída de Nikita Khrushchev do poder e, acabou tornando-se primeiro-mi­ nistro da Rússia. Brezhnev abraçou o ateísmo e a hostilidade contra o cristianismo, como seus anteces­ sores Lenin, Stalin e Khrushchev haviam feito. Em 1982, o presiden­ te Reagan enviou o vice-presidente George Bush para representar os EUA no funeral de Brezhnev. O senhor Bush observou a lon­ ga e triste fila dos membros do par­ tido, que silenciosamente passa­ vam pelo caixão do primeiro-mi­ nistro. Ele disse que todo o serviço foi totalmente mórbido e depri­ mente. A última pessoa a passar foi a esposa de Brezhnev. Por um lon­ go tempo ela lá ficou, olhando para o cadáver. De repente, para o es­ panto do vice-presidente, ela fez o sinal da cruz e saiu rapidamente!

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C. Perseguição filosófica Podemos lembrar de vários casos: 1. Voltaire. Ele disse certa vez: “ Mais um sécu­ lo, e não haverá uma única Bíblia na terra” . O século passou, e a circulação da Bíblia é uma das maravilhas da era. Após a morte de Voltaire, sua velha im­ prensa e a exata casa onde viveu foi ad­ quirida pela Geneva Bible Society, e transformada em um depósito de Bí­ blias. Em 24 de dezembro de 1933, o go­ verno britânico comprou o valioso ma­ nuscrito grego Códex Sinaiticus dos russos por meio milhão de dólares. N a­ quele mesmo dia, uma primeira edição da obra de Voltaire foi vendida por 11 centavos nas livrarias de Paris. 2. Thomas Paine. Certa vez, ele disse: “Tenho percor­ rido a Bíblia como um homem percor­ re uma floresta com um machado na mão, para derrubar árvores. Cortei ár­ vore após árvore; ali estão elas. Jamais crescerão novamente” . Thomas Paine achou que tivesse demolido a Bíblia, mas desde que morreu bêbado, em 1809, o santo Livro avançou como nunca antes. 3. David Hume. O filósofo disse uma vez: “ Parece-me que vejo o crepúsculo do cristia­ nismo” . Mas, o Dr. Robert G. Lee res­ pondeu: “ O problema com Hume em sua fúria era que ele não era capaz de dizer em que hora do dia estava. O que ele achou ser o pôr do sol dirigindo-se à meia-noite era o sol nascente dirigindo-se ao meio-dia” . E, como Lee ainda salientou: “A primeira reunião para a reforma do Auxiliary Bible Society of Edinburgh foi realizada na própria sa­ la em que Hume morreu” . Sim, a Bíblia tem maravilhosa e miraculosamente sobrevivido aos terrí­ veis ataques de todos os seus inimigos, sem a igreja. (Veja os quadros Ela lá está e A Bíblia permanece, p. 363, 364)

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’1 Ela lá está Como um admirador desconhecidoescreveu há mui­ tos anos:

Século após século - ela lá está. Impérios levantam-se e caem esão esquecidos - ela lá está. Dinastia após dinastia - ela lá está. Reis são coroados e descoroados - ela lá está. Desprezada e feita em pedaços - ela lá está. Tempestades de ódio rugem sobre ela - ela lá está. Os ateus criticam-na duramente - ela lá está. í 3'-, " ,Zombadores fazem trocadilhos caricatos - ela lá ^ ■' está. 7-Q ' 0 O s descrentes abandonam-na - ela lá está.

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Raios de ira castigam-na - ela lá está. As chamas acendem-se contra ela - ela lá está.

9. Como a Bíblia tem influenciado o mundo? A. Sua ênfase sobre a civilização. A civilização ocidental está fundada di­ retamente sobre a Bíblia e seus ensinos. Seu modo de vida teve sua origem em Atos dos Apóstolos 16.9, quando Paulo, obediente à sua visão celestial, direcionou a sua se­ gunda viagem missionária para a Europa, em vez de para Ásia e Oriente. O calendá­ rio do mundo e a maioria de seus feriados derivam da Bíblia. Foi o santo Livro que elevou os nativos bebedores de sangue nas ilhas britânicas à decência. A cultura tem sido profundamente in­ fluenciada pela Bíblia em muitas áreas. 1. Literatura. Em seu impressionante livro, What lfth e Bible Had Never Been Written?, o Dr. D. James Kennedy relaciona os seguintes escritores e autores famosos cujas obras foram influenciadas pela Bíblia: a. Dante Alighieri (1265-1321). A di­ vina comédia. b. William Shakespeare (1564-1616). Romeu e Julieta; Hamlet; Otelo; Macbetb; O mercador de Veneza. c. John Milton (1608-1674). O paraíso perdido. d. JohnBunyan(1628-1688).O peregrino. e. Fyodor Dostoevsky (1821-1881). Crime e Castigo.

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f. Miguel De Cervantes (1547-1616). Dom Quixote. g. John Donne (1572-1631). Death Be N ot Proud. h. Jonathan Swift (1667-1745). As viagens de Gulliver. i. Charles Dickens (1812-1870). Uma história de natal; Oliver Twist; David Copperfield; O conto de duas cidades. j. C. S. Lewis (1898-1963). Cristia­ nismo puro e simples; Milagres; O problema do sofrimento; As crôni­ cas de Námia; Cartas do coisa-ruim. 2. Arte. Mais de 52 pinturas mundialmente famosas que descrevem cenas conheci­ das do Antigo Testamento, junto com mais 65 sobre o Novo Testamento são preservadas hoje. Essas pinturas podem ser encontradas em todos os museus importantes da terra. Elas foram feitas pelos maiores e mais talentosos artistas de todos os tempos. Esses artistas in­ cluem Leonardo da Vinci, Rembrandt, Raphael, Michelangelo, e outros. 3. Música. A Bíblia tem produzido mais músi­ cas inspiradoras do que todos os ou­ tros livros combinados do mundo. a. Bach - A história concluiu que Johann Sebastian Bach “ antecipou-se a cada importante ideia [musical] que surgiu desde sua época. Ele é a inspiração do pianista, do organis­ ta e do compositor” . Bach foi um luterano zeloso que devotou a maior parte de sua genialidade pa­ ra a música voltada para a igreja. b. Mendelssohn - Oratório de São Paulo e de Elias. c. Brahms - Réquiem. d. Beethoven - Oratório Cristo no monte das Oliveiras. e. Saint-Saêns - Ópera Sansão e Dalila. f. Handel - Oratório O Messias (com citações extraídas de 15 livros da Bíblia). g. Haydn - Oratório A Criação. 364

4. Valores de vida. No mundo antigo, o sacrifício de crianças era um fenômeno comum. Arqueólogos desenterraram antigos cemitérios, próximos de templos pa­ gãos, de bebês que haviam sido sacri­ ficados - por exemplo, no que costu­ mava ser Cartago. Antes da conquista judaica da Terra Prometida, o sacrifí­ cio de crianças entre os cananeus era uma prática bastante comum. Os pro­ fetas do antigo deus Baal e de sua es­ posa, Astarote, praticavam normal­ mente o sacrifício de crianças como parte de sua adoração. [...] Isso por­ que a vida era barata por todo o Oriente Próximo, no Oriente Médio e no Extremo Oriente. Era bastante perigoso para um bebê ser concebido na Roma clássica ou na Grécia, assim como, mais uma vez, es­ tá tornando-se perigoso sob a influên­ cia do paganismo moderno. Naqueles dias, o aborto era desenfreado. O abandono era corriqueiro: era comum A Bíblia permanece Uma maneira bastante apropriada de terminar esta seção seria citar as palavrasdo grande hino de Harald Lillonas:

A Bíblia permanece como uma rocha inabalável Em meio às tempestades furiosas do tempo; Suas páginas queimam com a verdade eterna, E elas brilham com uma luz sublime. A Bíblia permanece como uma montanha imponente muito acima das obras dos homens; A sua verdade, por ninguém, nunca foi refutada, E destruí-la, nunca foram capazes. A Bíblia permanece e para sempre permanecerá, quando o mundo tiverpassado; Por inspiração, ela foi dada, Todos os seus preceitos, eu obedecerei. A Bíblia permanece em todos os testes que a subme­ temos, pois seu autor é divino; Somente pela graça espero vivê-la, E para prová-la e torná-la minha. A Bíblia permanece, ainda que os montes possam cair, Ela permanecerá firme quando a terra desintegrar-se; Plantarei meus pés sobre sua firme fundação, Pois a Bíblia permanece.

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que os bebês enfermos ou os pequeni­ nos indesejados fossem levados para a floresta ou para a montanha para se­ rem devorados por animais selvagens, para morrerem de fome ou serem pe­ gos por pessoas estranhas que perambulavam pela noite, que poderiam usá-los para qualquer propósito perverti­ do que tivessem na mente. Os pais abandonavam praticamente todos os bebês deformados. Muitos abandona­ vam seus bebês se fossem pobres. Nor­ malmente, abandonavam bebês do se­ xo feminino, pois as mulheres eram consideradas inferiores. Para piorar as coisas, as crianças que sobreviviam à infância - aproxima­ damente dois terços das que nasciam eram propriedade dos pais; eles pode­ riam matá-las segundo seu capricho. Apenas metade das crianças nascidas vivia além dos oito anos, em parte por causa do amplo infanticídio, sendo que a fome e a doença também eram fato­ res. O infanticídio não era apenas le­ gal; era aplaudido. Matar um romano era assassinato, mas era comum em Roma ver um pai matar o filho como um ato de beleza. Além do mais, o pai exercitava uma tirania absoluta sobre seus filhos. Ele podia matá-los, vendê-los como escravos, casá-los, divorciá-los e confiscar suas propriedades. (KENNEDY, D. James. What I f Jesus Had NeverBeen Bom f. p. 10,11) Como são totalmente diferentes as cruéis práticas pagãs acima das admoestações da Bíblia a respeito das crian­ ças (Dt 6.6,7; SI 127.3; Mt 19.13-15; Ef 6 .4;T t2.4). Antes da influência cristã, a vida de uma mulher também era muito barata. Em culturas antigas, a esposa era a propriedade de seu marido. N a índia, China, Roma e Grécia, as pessoas achavam e declaravam que as mulhe­ res não eram capazes ou competentes para serem independentes (embora em Roma, particularmente no terceiro sé­ culo, algumas mulheres da classe alta 365

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foram afirmando a sua independên­ cia). Aristóteles disse que uma mulher estava em algum lugar entre um ho­ mem livre e um escravo. Quando compreendemos como um escravo não tinha valor nos tempos an­ tigos, temos um vislumbre de como era triste o destino de uma mulher naquela época. Platão ensinava que, se um ho­ mem vivesse de forma covarde, ele reencarnaria como uma mulher. Se ela vi­ vesse de forma covarde, reencarnaria como um pássaro. N a Roma antiga, descobrimos que a sorte de uma mulher não era muito melhor - para aquelas que sobreviviam à infância. As menininhas eram aban­ donadas em um número bem maior do que os meninos. A matança de meninas, simples­ mente por causa de seu sexo, não era uma prática apenas do mundo antigo. Quando missionários ou exploradores europeus entraram em contato com terras distantes que ainda não haviam sido afetadas pelo evangelho, encon­ traram semelhantes práticas estarrecedoras - com bebês do sexo feminino, em particular, sendo os alvos. Por exemplo, duas missionárias noruegue­ sas, no final do século 19 - Sofie Reuter e Anna Jakobsen - descobriram que o infanticídio de meninas era uma práti­ ca comum na... China. (Ibid., p. 14,15) Novamente, compare a atitude bíbli­ ca em relação às mulheres (Ef 5.25,28). a. Escravidão. O político cristão William Wilberforce, instigado por seu amigo William Pitt (primeiro-ministro da Inglaterra), começou uma cruzada santa contra a escravidão, que du­ raria cerca de 60 anos. Finalmente, em 1833, poucos dias antes de sua morte, ele recebeu a notícia de que a gloriosa Câmara dos Comuns ha­ via aprovado um projeto de lei, li­ bertando todos os escravos no Im­ pério Britânico.

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b. Os idosos. Tem sido frequentemente dito que os chineses e os japoneses ado­ ram seus anciãos, mas somente de­ pois da exposição ao cristianismo é que lares foram construídos para eles. Ao longo da história, muitas tribos e povos mataram seus idosos, tanto quanto mataram seus bebês indesejados. Os esquimós costuma­ vam matar seus idosos, deixando-os à deriva em blocos de gelo flutuan­ do no mar! Seja qual for o método, o padrão é o mesmo. Antes de Cris­ to, o valor do idoso era determinado pelo costume particular de cada tri­ bo. Com Cristo, toda a vida huma­ na tem valor, incluindo a dos idosos. E claro que vale destacar que a questão do cuidado do idoso nem sempre foi um problema como acontece nos tempos modernos. Até 1892, apenas uma em cada 100 pessoas no mundo todo vivia além dos 65 anos. Graças à medi­ cina moderna, hoje temos muitas pessoas vivendo muito mais. As­ sim, esse não era um problema nos tempos passados, como era a ma­ tança de crianças. À medida que nos afastamos de Deus e de Seus princípios neste pa­ ís, estamos revertendo para uma vi­ são mais pagã da vida. Vemos o mo­ vimento para matar os idosos - se­ ja chamado de matar por misericór­ dia ou eutanásia. (Ibid ., p. 17,18) Hoje, há pessoas que defendem que os idosos que carecem de certa “ quali­ dade de vida” deveriam morrer e dar lugar para a população mais jovem. M as o que as Escrituras dizem so­ bre os velhos? Ensinaste-me, ó Deus, desde a mi­ nha mocidade; e até aqui tenho anun­ ciado as tuas maravilhas (SI 71.17). E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei (Is 46.4). 366

5. Lei. A Bíblia produziu a lei do mundo ocidental. As primeiras tentativas de formas de governo, como a lei comum inglesa, a Declaração de Direitos, a Carta M agna e a Constituição estão todas enraizadas no dom de Deus para Moisés no monte Sinai, os Dez M anda­ mentos. D. James Kennedy relaciona as mui­ tas facetas da civilização onde a Pala­ vra de Deus influenciou: Os hospitais, que essencialmente começaram durante a Idade Média. As universidades, que também co­ meçaram durante a Idade Média. Além disso, a maioria das grandes universi­ dades do mundo foram iniciadas pelos cristãos com propósitos cristãos. Alfabetização e educação para as massas. Capitalismo e livre iniciativa. Governo representativo, particular­ mente como visto no experimento americano. A separação dos poderes políticos. Liberdades civis. A abolição da escravatura, tanto na antiguidade e em tempos mais m o­ dernos. Ciência moderna. A descoberta do Novo Mundo por Colombo. A valorização das mulheres. Benevolência e caridade; a ética do bom samaritano. Padrões mais altos de justiça. Valorização do homem comum. Condenação do adultério, homos­ sexualidade e outras perversões sexu­ ais. Essa postura ajudou a preservar a raça humana e tem evitado muita dor de cabeça. Alta consideração pela vida huma­ na. Civilização de muitas culturas bár­ baras e primitivas. Codificação e configuração para a escrita de muitas das línguas do mun­ do.

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Grande desenvolvimento da arte e da música. Inspiração para as maiores obras de arte. Mudança de incontáveis vidas de passivas para ativas em relação à socie­ dade por causa do evangelho. Salvação eterna de incontáveis al­ mas. (Ibid., p. 3,4) B. Sua influência sobre a América. 1. A Bíblia levou à descoberta da Améri­ ca do Norte. De acordo com uma declaração es­ crita por sua própria pena, Colombo declarou que foram certos textos de Isaías que levaram à sua viagem fatídi­ ca em 1492. Mais tarde, ele escreveu: “ Em nome da Santíssima Trindade, que me inspirou com a ideia e depois deixou perfeitamente claro para mim que eu poderia ir para as índias a par­ tir da Espanha, atravessando o oceano em direção ocidental” . 2. Foram amantes da Bíblia, que deseja­ vam ler este abençoado livro com liber­ dade pessoal, que povoaram as mar­ gens americanas. Foram os puritanos da Inglaterra, os huguenotes da Fran­ ça, o Dunkers da Alemanha, e os anabatistas de toda a Europa que foram para a América. Os peregrinos foram para Plymouth, em 1620, por causa da Bíblia. 3. A comissão de cada colônia incluía a linguagem bíblica. a. Salém, Massachusetts - Fazemos uma aliança com o Senhor... de ca­ minhar juntos em todos os Seus ca­ minhos... como Ele revelou... em Sua abençoada Palavra da verdade. b. Rhode Island - Nós nos submete­ mos... ao Senhor Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores. c. Delaware - Pela propagação do Santo Evangelho. d. Maryland - Um zelo piedoso pela extensão da religião cristã. e. Massachusetts - Para o conheci­ mento e obediência ao único e ver­ dadeiro Deus e Salvador da huma­ nidade. 367

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f. Connecticut - Para preservar a li­ berdade e pureza do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Ao considerarmos os quase deses­ perados (e muitas vezes violentos) ata­ ques a Deus feitos pelo sistema educa­ cional e político americano, somos for­ çados a chegar a esta dolorosa conclu­ são: o estabelecimento das 13 colônias originais teria sido estritamente proibi­ do de acordo com as leis existentes ho­ je. Assim, um ateu tem os mesmos di­ reitos que a lei garante no estado de Maryland para os “ fanáticos puritanos intolerantes” , cujo amor por Deus e li­ berdade, ela tão apaixonadamente odeia. Na verdade, é um mundo estra­ nho. Menos de 1 % da população adulta to­ tal em 1776 não era membro de uma igreja protestante. A revolução Americana foi produzida pela Bíblia. O próprio Sino da Liberda­ de tem uma injunção bíblica: apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores (Lv 25.10). Ainda hoje, os mais importantes edifícios e monumentos da capital americana exibem verdades das Escri­ turas. Podemos citar: o edifício do Ca­ pitólio, o edifício da Suprema Corte, a Casa Branca, a Biblioteca do Congres­ so, o Monumento a Washington, o Me­ morial de Thomas Jefferson, o Memo­ rial de Lincoln, a Tumba do Soldado Desconhecido, a Union Station, e ou­ tros. Cada carta dos 50 Estados Uni­ dos inclui a palavra Deus e outras fra­ ses bíblicas. Os presidentes americanos ainda são empossados em seus altos cargos colo­ cando sua mão direita sobre um antigo livro, a Bíblia. A educação americana tem suas raízes na Bíblia - A Cartilha Nova Inglaterra era uma cartilha bíblica, baseada no Pai Nosso. Em 1642, a lei de M assa­ chusetts exigiu o funcionamento de es­ colas. O motivo alegado foi: “ O projeto principal do velho enganador Satanás

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é afastar os homens do conhecimento das Escrituras” . Das dez primeiras fa­ culdades na América, nove foram fun­ dadas por igrejas, e a décima foi funda­ da pelo evangelista George Whitefield. 95 % das faculdades e universidades da América, hoje, foram fundadas por or­ ganizações cristãs. Em 1780, Robert Raikes, na Inglaterra, iniciou o movi­ mento da escola dominical, que levou ao estabelecimento do sistema escolar público americano. 8. O discurso de Abraham Lincoln em Gettysburg foi inspirado na introdu­ ção do Novo Testamento de John Wycliffe, onde ele escreveu: “A Bíblia é para o governo do povo, pelo povo e para o povo” . 9. A grande canção da Guerra Civil The Battle Hymn o f the Republic, de Julia Ward Howe, foi feita a partir das páginas da Bíblia. Outras canções p a­ trióticas são igualmente fundamenta­ das em termos bíblicos, tais como The Star-Spangled Banner, de Francis Scott Key; America the Beautiful, de Katherine Lee Bates, e outros. 10. O altruísmo americano (humanitarismo) teve sua origem com pessoas que amavam a mensagem da Bíblia. Ele in­ clui: a. Reformas nos sistemas penais. b. Reformas nas injustiças do traba­ lho infantil. c. Reformas em instituições mentais. d. Criação de organizações de miseri­ córdia, como o Exército de Salva­ ção, YMCA [Associação Cristã de Moços], YWCA [Associação Cris­ tã de M oças], associações para crianças deficientes, asilos para idosos, orfanatos, missões de res­ gate etc. Desde seu início como uma nação, os americanos doa­ ram um total de mais de 50 bi­ lhões de dólares para praticamen­ te todas as nações do mundo com propósitos de boa vontade e, em muitos casos, para evitar a fome em massa. 368

e. O sistema moderno de enfermagem foi tirado de Lucas 10.30-37, a pa­ rábola do bom samaritano. 10. Quantos acontecimentos e citações do Antigo Testamento são encontrados no Novo Testa­ mento? Os escritores do Novo Testamento fazem re­ ferência a pelo menos 161 acontecimentos do Antigo Testamento e citam mais de 246 de su­ as passagens. Aqui estão algumas das mais significantes: A. Acontecimentos do Antigo Testamento: 1. A criação do universo (Gn 1) João 1.3; Cl 1.16 2. A criação de Adão e Eva (Gn 1—2) lT m 2.13,14 3. O casamento de Adão e Eva (Gn 1—2) 1 Tm 2.13 4. A tentação da mulher (Gn 3) 1 Tm 2.14 5. A desobediência e o pecado de Adão (Gn 3) Rm 5.12; 1 Co 15.22 6. Os sacrifícios de Abel e Caim (Gn 4) Hb 11.4 7. O assassinato de Abel por Caim (Gn 4) 1 Jo 3 .1 2 8. O nascimento de Sete (Gn 4) Lc 3.38 9. A transladação de Enoque (Gn 5) Hb 11.5 10. O casamento antes do dilúvio (Gn 6) Lc 17.27 1 1 .0 dilúvio e a destruição do homem (Gn 7) M t 24.39 12. A preservação de Noé e de sua família (Gn 8— 9) 2 Pe 2.5 13. A genealogia de Sem (Gn 10) Lc 3.35,36 14. O nascimento de Abraão (Gn 11) Lc 3.34 15. O chamado de Abraão (Gn 12— 13) Hb 11.8 16. O dízimo para Melquisedeque (Gn 14) Hb 7.1-3 17. A justificação de Abraão (Gn 15) Rm 4.3

P erguntas

18. Ismael (Gn 16) Gl 4.21-24 19. A promessa de Isaque (Gn 17) Hb 11.18 20. Ló e Sodoma (Gn 18— 19) Lc 17.29 21. O nascimento de Isaque (Gn 21) At 7.9,10 22. A oferta de Isaque (Gn 22) Hb 11.17 23. A sarça ardente (Êx 3.6) Lc 20.32 24. O êxodo através do mar Vermelho (Êx 14.22) 1 Co 10.1,2 25. A provisão da água e do maná (Êx 16.4; 17.6) 1 Co 10.3-5 26. Levantando a serpente no deserto (Nm 21.9) Jo 3.14 27. A queda de Jericó (Js 6.22-25) Hb 11.30 28. Os milagres de Elias (1 Rs 17.1; 18.1) Tg 5.17 29. Jonas dentro do grande peixe (Jn 2) M t 12.40 30. Os três jovens hebreus na fornalha (Dn 3) Hb 11.34 31. Daniel na cova dos leões (Dn 6) Hb 11.33 32. O assassinato de Zacarias (2 Cr 24.20-

22 )

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Mt 23.35 (GEISLER; NIX. A Gene­ ral lntroduction to the Bible. p. 87) Citações do Antigo Testamento: 1. Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11.44; l P e 1.16). 2. Não te deixarei, nem te desampararei (Js 1.5; Hb 13.5). 3. Irai-vos e não pequeis (Sl 4.4; Ef 4.26). 4. N ão há um justo, nem um sequer (Sl 14.1; Rm 3.10). 5. O Senhor corrige o que ama (Pv 3.12; Hb 12.6). 6. Deus limpará de seus olhos toda lágri­ ma (Is 25.8; Ap 21.4). 7. Tragada foi a morte na vitória (Os 13.14; 1 Co 15.54). 369

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8. Do meu Espírito derramarei sobre to­ da a carne (Jl 2.28; At 2.17). 9. Porque todo aquele que invocar o no­ me do Senhor será salvo (Jl 2.32; Rm 10.13). 10. Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude (Sl 24.1; 1 Co 10.26). 11. Filho meu, não desprezes a correção do Senhor (Pv 3.11; Hb 12.5). 12. Bendito o que vem em nome do Senhor (Sl 118.26; M t21.9). 13. O amor cobrirá a multidão de pecados (Pv 10.12; lP e 4.8). 14. Quão formosos os pés dos que anun­ ciam a paz, dos que anunciam coisas boas! (Is 52.7; Rm 10.15). 11. Quais são os dez elos gloriosos e dourados na cadeia bíblica que ligam sua origem (do Cria­ dor) ã sua internalização (pelo cristão)? DEUS [levando:] À REVELAÇÃO (Deus tornando -se conhe­ cido por qualquer meio). À INSPIRAÇÃO (As Escrituras revestidas com a autoridade de Deus). AO RECONHECIM ENTO (As Escrituras aceitas pelos receptores como divina). À CANONIZAÇÃO (Os livros da Bíblia gradualmente reunidos em um único volume). À PRESERVAÇÃO (As Escrituras fielmente copiadas para distribuição). À TRADUÇÃO (A Bíblia colocada em ou­ tras línguas). À OBSERVAÇÃO (As pessoas leem e estu­ dam a Bíblia). À ILUMINAÇÃO (O Espírito Santo ajuda as pessoas a compreenderem a Bíblia). À INTERPRETAÇÃO (As pessoas estudam o que a Bíblia quer dizer). À APLICAÇÃO (As pessoas usam a Bíblia como sua regra de fé e prática). (HALL, Terry. How the Bible Became a Book. p. 16) 12. Os manuscritos originais da Bíblia foram trans­ mitidos de forma confiável para nós? Norman Geisler e William N ix atestam a confiabilidade da Bíblia na transmissão ao lon­ go dos séculos: Entre o manuscrito e a Bíblia moderna, es­ tende-se um importante elo na cadeia geral “ de Deus para nós” , conhecida como transmis­ são. Ela oferece uma resposta positiva para a

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pergunta: os estudiosos da Bíblia, hoje, possuem uma cópia exata dos manuscritos? Obviamen­ te, a autenticidade e autoridade da Bíblia não podem ser estabelecidas a menos que seja sabi­ do que as presentes cópias têm integridade. Em apoio à integridade do texto, um enorme núme­ ro de documentos antigos pode ser apresentado. Para o Novo Testamento, começando com an­ tigas versões do segundo século e fragmentos de manuscritos, e continuando com citações abun­ dantes dos pais da igreja e milhares de cópias manuscritas daquela época até as versões mo­ dernas da Bíblia, existe praticamente uma linha intacta de testemunho. Além disso, não existem apenas incontáveis manuscritos para apoiar a integridade da Bíblia (incluindo o Antigo Testa­ mento desde a descoberta dos manuscritos do mar Morto), mas um estudo dos procedimentos de preparo e preservação dos manuscritos bíbli­ cos revelam a fidelidade do próprio processo de transmissão. Na verdade, pode-se concluir que nenhum outro documento da antiguidade che­ ga ao mundo moderno com tal evidência de sua integridade como acontece com a Bíblia. (A Ge­ neral Introduction to the Bible. p. 355) 13. Quais são as responsabilidades que Deus atri­ buiu a si mesmo para transmitir as Escrituras? O papel de Deus tem cinco aspectos funda­ mentais: A. A revelação: esse foi o processo pelo qual Deus revelou aos escritores da Bíblia aque­ les fatos e verdades necessários que, de ou­ tra maneira, não poderiam saber. Dessa forma, a revelação move-se de Deus para o homem e envolve o ouvido: o homem ou­ ve o que Deus quer que seja ouvido. B. A inspiração: esse foi o processo pelo qual Deus garantiu que Suas revelações orais fossem corretamente grafadas pelos escri­ tores da Bíblia. Assim, a revelação move-se do homem para o papel e envolve a mão: o homem escreve o que Deus deseja que se­ ja escrito. C. A iluminação: esse é o processo pelo qual Deus continuamente lança luz e compreen­ são divina sobre todos os que leem Sua re­ velação inspirada. Assim, a iluminação move-se do papel para a compreensão hu­ mana e envolve o coração: o homem rece­ be o que Deus quer que seja recebido. 370

D. A canonização: esse é o processo pelo qual Deus determinou que todos (mas somente) aqueles manuscritos inspirados fossem re­ conhecidos (pelo homem) e incluídos na coleção divina dos 66 livros. E. A preservação: esse é o processo pelo qual Deus tem trabalhado de forma providen­ cial e sobrenatural (na ocasião) a fim de manter intacta Sua Santa Palavra dos es­ tragos do tempo, contra os ataques violen­ tos por parte dos homens perversos, de de­ mônios etc. 14. Quais são as responsabilidades que Deus atri­ buiu ao Seu povo para transmitir as Escrituras? A. Responsabilidades atribuídas aos eruditos. 1. Verificação: é o processo pelo qual es­ pecialistas em grego e hebraico, cuida­ dosamente, contrastam e comparam a multidão existente de manuscritos do Antigo e do Novo Testamento a fim de determinar a correta leitura dos origi­ nais. 2. Tradução: é o processo pelo qual lin­ guistas capacitados preparam cópias da Palavra de Deus nas várias estrutu­ ras lingüísticas da humanidade. B. Responsabilidades atribuídas aos proces­ sadores de informação. 1. Publicação: é o processo pelo qual to­ dos os meios de comunicação disponí­ veis (gráfica, televisão, rádio, vídeos, áu­ dio cassetes, internet, DVDs, CD-ROMs etc.) são plenamente utilizados. 2. Saturação: é o processo pelo qual todo material cristão preparado é efetiva­ mente distribuído em base mundial. C. Responsabilidades atribuídas aos instruto­ res (aos pastores, professores, missioná­ rios) que são chamados para transmitir a Palavra de Deus para outros em uma base regular: 1. Preparo: é o processo pelo qual o ins­ trutor, cuidadosamente, estuda o texto em particular que deverá ensinar. 2. Súplica: é o processo no qual o instru­ tor ajoelha e pede ao Deus da Palavra que abençoe a Palavra de Deus! 3. Interpretação: é o processo pelo qual o instrutor corretamente explica o signi­ ficado do texto.

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4. Ilustração: É o processo pelo qual o 8. O testemunho da providência. instrutor apresenta histórias, aconteci­ Providência pode ser definida como mentos úteis etc., para lançar luz sobre a mão de Deus na luva da história! o texto e, dessa forma, capacitar o alu­ a. Como vista na vida de José (Gn 45.4-8; 50.20). no a compreendê-la. b. Como vista em todo o livro de Ester. 5. Aplicação: é o processo pelo qual o ins­ c. Como vista na crucificação de Cris­ trutor apresenta como o texto escritu­ rai pode ser aplicado à vida de cada to (Jo 19.32-34,36,37; At 3.14-18; 1 Co 2.7,8). aluno de forma prática. 9. O testemunho da criação do homem. D. Responsabilidades atribuídas a todos os a. Sua consciência (Jo 8.9; Rm 2.14cristãos. 16). 1. Santificação: processo pelo qual o cris­ b. Seus impulsos religiosos (Ec 3.11; tão permite que a Palavra de Deus se­ At 17.22). pare-o e, assim, torne-o mais parecido B. O testemunho cosmológico. com Jesus. Aqui, o argumento é que todo efeito 2. Proclamação: é o processo pelo qual o exige uma causa adequada. Considerando, cristão usa todas as oportunidades pa­ portanto, que este mundo é um efeito (não ra proclamar e anunciar a gloriosa autocriado), uma causa suficiente é exigi­ mensagem do evangelho! da, e essa causa é Deus (Hb 3.4). A REVELAÇÃO GERAL E A ESPECIAL C. O testemunho teleológico. Este defende que cada projeto remete a 15. Qual é a diferença entre a revelação geral e a um projetista, assim como um relógio de especial? bolso remete a um relojoeiro. Como a pró­ A. Na revelação geral, Deus comunica indire­ pria vida oferece um incrível testemunho tamente, como se fosse por trás do palco do projeto - desde a impressão digital até dos assuntos humanos. A revelação geral o DNA, um projetista é exigido - o próprio trata principalmente do poder e da glória Deus! (SI 100.3). de Deus. E a revelação não escrita. 17. A revelação geral pode por si levar alguém ao B. Na revelação especial, Deus comunica di­ conhecimento salvífico de Jesus Cristo? retamente, como se fosse no palco dos as­ O teólogo Millard Erickson defende que, suntos humanos. A revelação especial trata provavelmente, não: principalmente da pessoa e da graça de E concebível que uma pessoa possa ser sal­ Deus. É a revelação escrita. va pela fé tem ter acesso à revelação especial? 16. Quais são as várias fontes de revelação geral? Paulo parece estar aberto a essa possibilidade Cinco fontes têm sido sugeridas e defen­ teórica. Mas é apenas uma possibilidade teórica. didas pelos teólogos ao longo da história E altam ente questionável quantos de fato da Igreja. experimentaram a salvação sem ter a revelação A. O testemunho da natureza (SI 19.1-6; Mt especial. Paulo sugere em Romanos 3 que nin­ 5.45; At 14.15-17; 17.22-28; Rm 1.18-20). guém experimenta. E no capítulo 10, ele insiste Assim, parece que Deus revelou estes fa­ na necessidade de pregar o evangelho (a reve­ tos sobre si mesmo por meio da natureza: lação especial) para que os homens possam 1. Seu poder criador: crer. Assim, fica aparente que, ao falhar à luz da a. Sobre o universo. revelação especial que têm, os homens são ple­ b. Sobre a própria vida. namente responsáveis, pois verdadeiramente 2. Sua glória. têm conhecido a Deus, mas deliberadamente 3. Sua soberania. suprimiram essa verdade. Dessa maneira, em 4. Sua singularidade. efeito, a revelação geral serve, assim como a 5. Sua ira. lei, para simplesmente tornar culpado, e não 6. Sua bondade. tornar justo. 7. Sua imparcialidade. 371

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Por um lado, o pecado manchou o testemu­ nho da revelação geral... Seu testemunho está um pouco refratado. Embora ainda seja a cria­ ção de Deus e, portanto, continua a testemu­ nhar dele, não é bem como era quando veio das mãos do Criador. É uma criação estragada. O testemunho do Criador está borrado. O efeito mais grave do pecado e da queda caiu em cima do próprio homem. As Escrituras falam em vários lugares sobre a cegueira e a es­ curidão do entendimento do homem [Rm 1,21, 2 Co 4.4]. [...] Embora Paulo esteja aqui referindo-se à capacidade de ver a luz do evange­ lho, essa cegueira, sem dúvida, também afeta a capacidade de ver Deus na criação. A revelação geral, evidentemente, não capa­ cita o não crente a chegar ao conhecimento de Deus. Em ambos os casos, a base para a salva­ ção ainda é a morte e a ressurreição de Jesus, co­ mo era para os crentes do Antigo Testamento: A doutrina de Cristo e Sua obra expiatória não haviam sido totalmente reveladas a essas pessoas. [...] A base de aceitação seria a obra de Jesus Cristo, apesar de a pessoa envolvida não estar consciente de que essa era a provisão fei­ ta para sua salvação. Devemos notar que a ba­ se da salvação era aparentemente a mesma no Antigo Testamento e no Novo. A salvação tem sido sempre apropriada pela fé (G13.6-9); essa salvação repousa no fato de termos sido liber­ tos da lei por meio de Cristo (v. 10-14,19-29). N ada foi alterado nesse sentido. (Christian Theology. p. 170-173) 18. Quais são as várias fontes de revelação espe­ cial? Basicamente, a revelação especial é transmitida por duas “ palavras” básicas. A. A Palavra escrita, as próprias Escrituras (Êx 31.18). B. A Palavra viva, o próprio Salvador (Jo 1.14). 19. Que métodos Deus empregou para transmitir as Escrituras? A. Ele, muitas vezes, falou diretamente aos homens. 1. Aos patriarcas. a. Adão (Gn 1.28-30). b. Noé (Gn 6.13-21). c. Abraão (Gn 15.1,4). 2. Aos grandes líderes de Israel. 372

a. Moisés (Êx 13.1,2). b. Josué (Js 1.1-9). c. Samuel (1 Sm 3.1-14). 3. Aos reis de Israel. a. Davi (1 Sm 23.11,12). b. Salomão (1 Rs 11.11). 4. Aos profetas de Israel. a. Esdras (Ed 1.1). b. Isaías (Is 6). c. Jeremias (Jr 7.1). d. Ezequiel (Ez 12.8). e. Daniel (Dn 9.2). f. Oseias (Os 1.1). g. J o e l ( J ll .l ) . h. A m ós(A m 3.1). i. Miqueias (Mq 1.1). j. Sofonias (Sf 1.1). k. Ageu (Ag 1.1). 1. Zacarias (Zc 1.1). m. Malaquias (Ml 1.1). B. Ele falou por meio de uma voz baixa e su­ ave (1 Rs 19.11,12). C. Ele falou por meio de anjos. 1. Anjos reasseguraram Abraão sobre o nascimento de Isaque e informaram-no sobre a decisão de Deus de destruir Sodoma (Gn 18). 2. Anjos alertaram Ló para que fugisse antes da terrível destruição (Gn 19). 3. O anjo Gabriel explicou a natureza da Tribulação para Daniel (Dn 9.21-27). 4. Gabriel informou a Zacarias que ele te­ ria um filho que seria o precursor de Cristo (Lc 1.11-20). 5. Gabriel informou M aria que Deus a havia escolhido como seu v í so para o nascimento de Cristo (Lc 1.25-37). 6. Anjos anunciaram o nascimento de Cristo aos pastores (Lc 2.
11 - PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A BIBLIA

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