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Nome: Victória Antunes de Andrade Número: 40
Série: 3°D
Desde o século V a.C., gregos e chineses utilizavam caixas escuras, com um pequeno furo para projetar imagens invertidas numa superfície oposta. No século XVIII, artistas utilizavam câmaras escuras para fazer desenhos de paisagens. Essas câmaras contavam com um espelho que projetava a imagem sobre um vidro, onde era apoiado o papel. Mas, a fotografia, como conhecemos, começou a surgir em 1816, quando o francês Joseph Nicéphore Niépce desenvolveu uma técnica chamada heliografiaz, que consistia em passar uma solução chamada de betume da Judeia em uma placa de estanho. Quando exposto ao sol, o betume endurece formando uma imagem negativa. O problema é que Niépce ainda não havia percebido que era preciso remover a substância das partes que não foram expostas à luz, por isso, quando as fotos eram vistas muitas vezes, acabava escurecendo. A primeira fotografia bem-sucedida foi realizada em 1826, dez anos após a criação da heliografia. Ao contrário das câmeras produzidas por Niépce, a câmera de Daguerre contava com uma lente. Diz a lenda que ele “fotografou” um objeto durante um período entre 20 e 30 minutos e, ao retirar a placa da câmera, viu que ela não havia registrado nada. Daguerre, então, guardou a placa de qualquer jeito em um armário. Ao abri-lo no dia seguinte, a surpresa: o objeto fotografado aparecia nitidamente na placa. Isso teria acontecido por causa de um termômetro quebrado. O vapor do mercúrio que vazou do termômetro reagiu com a solução de iodo, formando a imagem. Em vez de uma chapa de metal, Talbot utilizou folhas de papel sensibilizadas com nitrato de prata em câmeras escuras, semelhantes às usadas pelos artistas que queriam desenhar paisagens. Depois, essas imagens eram reveladas com ácido gálico e fixadas com uma solução forte de água salgada. Na década de 1850, novas técnicas para se produzir fotografias surgiram. Apesar de ser um método complicado (carregar chapas de vidro é pesado e pouco prático), o colódio úmido fez muito sucesso por causa das imagens excelentes que produziu. Além disso, o tempo de exposição caiu bastante, permitindo fotografar objetos em alta velocidade. Em 1854, o fotógrafo francês André Disderi criou um sistema para tirar até dez retratos em uma única chapa, criando uma verdadeira mania: o cartão de visita. A câmera tinha diversas lentes, o que permitia que muitas fotos fossem produzidas numa mesma folha. Mas a revolução na fotografia aconteceria em 1888. Naquele ano, Eastman lançava no mercado a Kodak, a primeira câmera fotográfica que qualquer pessoa, mesmo amadora, podia usar. Era uma câmera pequena, de foco fixo e velocidade de 1/25 segundo. Ela vinha com um rolo de filme que permitia fazer cem fotografias. O melhor: a câmera era totalmente automática! Durante os anos seguintes, novos modelos foram surgindo. O público comprava a câmera, o rolo fotográfico (que era colocado dentro do laboratório) e fazia suas próprias fotos. Na mesma época em que surgiam as câmeras Kodak, começavam a surgir câmeras mais complexas, as Twin Lens Reflex (TLR) e as Single Lens Reflex (SLR). O Reflex se refere ao espelho que desvia a imagem para o visor da câmera. Quando o disparador é acionado, o espelho se levanta, permitindo que a luz ilumine a placa ou filme, para que a foto seja feita. Outro formato de câmera que fez muito sucesso entre 1912 e meados de 1970 foi a chamada Speed Graphic.
Além dos novos formatos, uma novidade da década de 1930 foi o aperfeiçoamento dos flashes. Até então, para iluminar a cena, o fotógrafo precisava estourar um pó de magnésio. Essa forma de iluminação era perigosa. Frequentemente, fotógrafos se feriam gravemente com explosões fora de controle. Nesse período, começaram a surgir flashes com lâmpadas, muito mais seguros. Pode-se dizer que a fotografia digital surgiu nos anos 50, junto da televisão. Afinal, as câmeras filmadoras tiravam fotos em sequencia, as transformando em impulsos elétricos gravados em fitas magnéticas. Nos anos 60, a NASA usou o recurso para mapear a Lua. Mas as câmeras fotográficas como conhecemos foram patenteadas pelo laboratório da Philips, em 1968. A partir daí, as câmeras foram desenvolvendo novos sensores, com melhor qualidade e menor custo. As câmeras digitais compactas se tornaram um verdadeiro padrão para o público geral e, em 2000, o mundo viu surgir o primeiro celular com câmera integrada. Além dos celulares, é comum encontrarmos, hoje em dia, câmeras em tablets e nos dispositivos da Apple, como iPhone, iTouch e iPad. As melhores câmeras desses dispositivos fazem fotos e vídeos em HD, com uma resolução de 1080p.