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Coluna vertebral
CARACTERÍSTICAS VERTEBRAIS REGIONAIS
REVISÃO ANATÔMICA COLUNA TÓRACOLOMBAR
DÉCIMA VÉRTEBRA TORÁCICA ( VISTA SUPERIOR E ANTERIOR )
VISTA LATERAL DA 6a. E 12a.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
VISTA
LÁTERO POSTERIOR DA
TRANSIÇÃO TÓRACO-LOMBAR
VISTA SUPERIOR
E ANTERIOR DA 4a. VÉRTEBRA LOMBAR
LIGAMENTOS VERTEBRAIS
RADIOLOGIA
INCIDÊNCIA AP DA
COLUNA TORÁCICA
INCIDÊNCIA LATERAL DA COLUNA
TORÁCICA
INCIDÊNCIA
ÂNTERO-POSTERIOR DA COLUNA LOMBAR
INCIDÊNCIA
LATERAL DA
COLUNA LOMBAR
INCIDÊNCIA OBLÍQUA DA
COLUNA LOMBAR
DIAGRAMA DO CÃO ESCOCÊS
DISCOGRAFIA
DA COLUNA LOMBAR
DISCOGRAFIA LOMBAR COM HERNIAÇÃO POSTERIOR
MIELOGRAFIA NORMAL DA COLUNA LOMBAR
IMAGEM DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DA COLUNA
LOMBAR
CONCEITO DE DIVISÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
EM COLUNAS Classificação de Denis
LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL
EPIDEMIOLOGIA ANUALMENTE OCORREM CERCA DE 230 ACIDENTES ENVOLVENDO A COLUNA VERTEBRAL
PARA CADA 1 MILHÃO DE HABITANTES
A PROBABILIDADE DE OCORRER LESÃO NEUROLÓGICA É DE 10 a 15%
OU SEJA, 30 NOVOS PARAPLÉGICOS OU TETRAPLÉGICOS PARA CADA 1 MILHÃO DE HABITANTES.
CAUSAS DE ACIDENTES ACIDENTES COM VEÍCULOS MOTORIZADOS QUEDA DE ALTURA MERGULHO EM ÁGUAS RASAS LESÕES POR ARMA DE FOGO
O DIAGNÓSTICO PRECOCE
É FUNDAMENTAL PARA QUE O TRATAMENTO TENHA UMA BOA EVOLUÇÃO. HAVENDO SUSPEITA DE LESÃO, O PACIENTE DEVE SER MANUSEADO COMO SE HOUVESSE
UMA LESÃO ESTABELECIDA.
FERIDAS NA FACE E PARTE ANTERIOR DA CABEÇA, SÃO INDICATIVAS DE LESÃO POR HIPEREXTENSÃO.
FERIDAS NA PARTE POSTERIOR DA CABEÇA, SÃO INDICATIVAS DE LESÃO POR HIPERFLEXÃO.
AVALIAÇÃO FORÇA MUSCULAR SENSAÇÃO DE DOR CUTÂNEA PROPRIOCEPÇÃO
REFLEXOS CUTÂNEOS E TENDINOSOS
VISTA INFERIOR DO OSSO OCCIPITAL
VISTA SUPERIOR
DA 1a. VÉRTEBRA CERVICAL
VISTA INFERIOR DA 1a. VÉRTEBRA CERVICAL
VISTA ANTERIOR DA 2a. VÉRTEBRA CERVICAL
VISTA POSTERIOR E SUPERIOR DA
2a. VÉRTEBRA CERVICAL
VISTAS ANTERIOR E PÓSTERO-LATERAL DA COLUNA CERVICAL
VISTA ANTERIOR DA COLUNA CERVICAL COM A ARTÉRIA VERTEBRAL
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA CERVICAL
INCIDÊNCIA AP COL. CERVICAL
INCIDÊNCIA AP COM A BOCA ABERTA
( TRANS - ORAL )
INCIDÊNCIA
LATERAL DA
COLUNA CERVICAL
INCIDÊNCI A OBLÍQUA
DA COLUNA
CERVICAL
IMAGEM DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NORMAL DA COLUNA CERVICAL
FRATURA DE C5 e C6 COM
COMPRESSÃO MEDULAR
OSTEÓFITOS COMPRIMINDO
O SACO TECAL
LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA CERVICAL
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DO PROCESSO ODONTÓIDE
MECANISMO DE
COMPRESSÃO VERTICAL DA
COLUNA CERVICAL
FRATURA DE JEFFERSON
ENFORCADO
FRATURA DE C2
( FRATURA DO ENFORCADO )
RADIOGRAFIA EM INCIDÊNCIA LATERAL ( FRATURA DO ENFORCADO )
FRATURA DE C7
FRATURA
POR COMPRESSÃO
E FLEXÃO
ASPÉCTO NORMAL DAS FACETAS ARTICULARES
FACETAS ARTICULARES LUXADAS
TRAÇÃO CERVICAL POR HALO
TRAÇÃO CERVICAL
POR HALO COM COLETE
SE A TRAÇÃO FOR EXCESSIVA, PODE OCORRER NISTÁGMO OU MOVIMENTO OCULAR DESIGUAL
ARTRODESE OCCÍPTO-CERVICAL
SÍNDROME DO CHICOTE
IMOBILIZAÇÕES EXTERNAS PARA A COLUNA CERVICAL
COLAR
PHILADELFIA
REABILITAÇÃO
1o. DIA ATÉ UMA SEMANA
MANTER A COLUNA CERVICAL IMOBILIZADA EVITAR EXERCÍCIOS AMPLOS DOS MEMBROS SUPERIORES ACIMA DA CABEÇA ESTIMULAR EXERCÍCIOS LEVES PARA AS EXTREMIDADES SUPERIORES E INFERIORES, EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS PARA ABDOMINAIS, GLÚTEOS E QUADRÍCEPS
ROLAMENTO NO LEITO E DEAMBULAÇÃO COM ADITAMENTO E ASSISTÊNCIA
DUAS A QUATRO SEMANAS
DEVE-SE MANTER A CONDUTA ANTERIOR E ESTIMULAR EXERCÍCIOS ISOTÔNICOS LEVES PARA OS MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES QUATRO A OITO SEMANAS PODE-SE INICIAR EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS LEVES PARA COLUNA CERVICAL, ATIVOS LIVRES PARA ABDOMINAIS, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES E DEAMBULAÇÃO SEM AJUDA DE ADITAMENTOS
OITO A DOZE SEMANAS
EXERCÍCIOS LEVES DE AMPLITUDE DE MOVIMENTOS PARA A COLUNA CERVICAL
EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR GLOBAL DE FORMA PROGRESSIVA
ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA COM RETORNO PROGRESSIVO
DOSE A DEZESSEIS SEMANAS
O PACIENTE DEVE SER LIBERADO PARA SUAS ATIVIDADES NORMAIS DE FORMA PROGRESSIVA
DEVE SER EVITADA A PRÁTICA DE ESPORTES DE CONTATO
LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA TÓRACO - LOMBAR
TRAUMATISMOS • PARTICULARIDADES: -
tipo de fratura lesão ligamentar estabilidade invasão do canal medular por fragmentos lesão medular
POPULAÇÃO JOVEM ACIDENTES COM VEÍCULOS AUTOMOTORES QUEDAS DE ALTURA
ACIDENTES NA INDÚSTRIA
TENTATIVAS DE SUICÍDIO
AGRESSÕES
CAIU DO CAVALO !
A JUNÇÃO TÓRACO-LOMBAR É A REGIÃO COM MAIOR ÍNDICE DE LESÕES TRAUMÁTICAS O TRATAMENTO CONSERVADOR OU CIRÚRGICO DEPENDE : CONDIÇÕES DA LESÃO INSTABILIDADE
GRAVIDADE
LESÕES NEUROLÓGICA ASSOCIADAS
GRAVIDADE DAS LESÕES LESÕES MENORES • Processo espinhoso • Processo transverso • faceta
LESÕES MAIORES • Compressivas • Explosivas • Flexão/distração • Fraturas/luxação
1-FRATURAS
POR COMPRESSÃO -mecanismo: flexão -envolvimento: coluna anterior -lesão posterior de ligamentos e cápsula facetária (+20% de angulação ou + 50% de desabamento)
FRATURA POR COMPRESSÃO COM ARTRODESE
FRATURA POR COMPRESSÃO DE L1
2- FRATURA POR EXPLOSÃO
-força de compressão axial -Envolvimento: coluna anterior e média -retropulsão de fragmentos para o canal medular
3-FRATURAS
POR FLEXÃO E
DISTRAÇÃO -lesão do cinto de Segurança -lesão óssea, ligamentar ou uma combinação
FRATURA
POR FLEXÃO COM LESÃO
DOS ELEMENTOS POSTERIORES
- fraturas em cunha (força intensa em flexão)
FRATURA DO CORPO DE L2
4-FRATURALUXAÇÃO (L4 - L5)
- luxação e fratura-luxação (trauma em flexão associado à rotação)
REABILITAÇÃO
IMOBILIZAÇÕES EXTERNAS
IMOBILIZAÇÃO
TÓRACO-LOMBAR EM 3 PONTOS
PARA EVITAR FLEXÃO
IMOBILIZAÇÃO TÓRACO-LOMBAR
RÍGIDA
IMOBILIZAÇÃO
LOMBO-SACRA RÍGIDA
COM EXTENSÃO PARA A COXA
• TTO ORTOPÉDICO: (depende das características da lesão) - Imobilização - Tração - Cirúrgico: - descompressão (canal medular) - redução - enxerto ósseo - osteossíntese *TTO FISIOTERÁPICO: depende do tipo de tto ortopédico utilizado
A ANTIGA ABORDAGEM CONSERVADORA DAS LESÕES TÓRACO-LOMBARES TEM SIDO SUBSTITUIDA POR UMA ABORDAGEM CIRÚRGICA MAIS AGRESSIVA A ESTABILIZAÇÃO CIRÚRGICA PROMOVE UMA REABILITAÇÃO MAIS RÁPIDA E FACILITA O TRABALHO DA ENFERMAGEM DIMINUINDO A INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES
1o. DIA ATÉ UMA SEMANA EVITAR MOVIMENTOS DE FLEXÃO E ROTAÇÃO DO TRONCO MESMO COM O PACIENTE EM DECÚBITO EM DORSAL ESTIMULAR A ADM ATIVA PARA MMSS, MMII E EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS PARA A MUSCULATURA ABDOMINAL É POSSÍVEL O ROLAMENTO LATERAL NO LEITO E A TRANSFERÊNCIA PARA CADEIRA COM AJUDA EVITE O DECÚBITO VENTRAL
DUAS SEMANAS CONTINUAR EVITANDO MOVIMENTOS DE FLEXÃO E ROTAÇÃO DO TRONCO INICIAR EXERCÍCIOS DE ADM ATIVOS COM PEQUENA RESISTÊNCIA PARA MMSS, MMII E MANTER EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS PARA MUSCULATURA ABDOMINAL
ESTIMULAR A SUSTENTAÇÃO DO PESO COM AJUDA DE ADITAMENTOS EM CASO DE ARTRODESE
QUATRO A OITO SEMANAS MANTER A RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS DE FLEXÃO E ROTAÇÃO DO TRONCO
MANTENHA-SE INFORMADO DAS CONDIÇÕES DA ARTRODESE OU CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA NÃO PERMITIR EXERCÍCIOS DE ADM ATIVOS E/OU FORTALECIMENTO MUSCULAR DO TRONCO
MANTER O PROGRAMA ANTERIOR
OITO A DOZE SEMANAS PERMITA EXERCÍCIOS ATIVOS LEVES DE MOVIMENTOS DA COLUNA TÓRACO-LOMBAR
PERMITIR EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR DO TRONCO SE A ARTRODESE ESTIVER SÓLIDA OU A FRATURA CONSOLIDADA
A SUSTENTAÇÃO DO PESO JÁ PODE SER TOTAL
DOZE A DEZESSEIS SEMANAS
ESTIMULE EXERCÍCIOS DE ADM PARA A COLUNA TÓRACO-LOMBAR
INICIAR EXERCÍCIOS COM RESISTÊNCIA PROGRESSIVA PARA MUSCULATURA PARAVERTEBRAL ESTIMULAR A INDEPENDÊNCIA NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
ESPONDILÓLISE
ESPONDILÓLISE Defeito, má formação ou fratura da porção interarticular BROWN & NEUMANN, 1995
Espondilólise
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA: Acreditase que seja decorrente de uma fratura por fadiga não consolidada. Movimentos de extensão associados à inclinação lateral aumentam o stress de cisalhamento, podendo gerar a fratura. Má-formação
Espondilólise
QUADRO CLÍNICO: • Ocorre com maior incidência ao nível de L5-S1 • Raramente encontrada antes dos 5 anos de idade, maior incidência até os 20 anos de idade. • Dor localizada (rara em crianças) • Em crianças: alterações posturais antálgicas, encurtamento de Isquiotibiais, marcha alterada de acordo com a postura e, raramente, dor irradiada. • Aumento das lordoses fisiológicas são comumente encontradas. • É a principal causa de Espondilolistese!!!
• Radiografias de perfil, oblíquas (cão Scottish Terrier) ou TC evidenciam a lesão que pode ser uni ou bilateral
TRATAMENTO: • Lesões agudas geralmente são tratadas com sucesso, por meio da restrição de atividades e por exercícios terapêuticos • Se os sintomas são mais intensos: repouso inicial, antiinflamatórios, utilização de órteses e exercícios terapêuticos. • Em crianças, geralmente o tratamento conservador traz bons resultados. • fusão cirúrgica do segmento vertebral comprometido.
Espondilólise
FISIOTERAPIA: • Exercícios de alongamento muscular (principalmente, isquiotibiais) • Reeducação da postura • Reeducação da marcha
Espondilólise
ESPONDILOLISTESE
ESPONDILOLISTESE
É o deslizamento anterior de uma vértebra sobre a vértebra inferior (secundária ou consequência). Retrolistese se refere ao deslizamento posterior.
ETIOLOGIA/ INCIDÊNCIA: • genética (má-formação) ou adquiridas (congênitas, traumáticas, degenerativas); • Maior incidência em Homens da raça branca; • menor incidência em mulheres da raça negra; • Em casos de Listese de causa degenerativa, a incidência em mulheres acima dos 40 anos de idade tem se mostrado maior.
CLASSIFICAÇÃO
• • • •
DEGENERATIVO (mais comum-L4/L5) TRAUMÁTICO (pedículos, lâminas ou facetas) L5/S1 CONGÊNITA (ausência das facetas L5 ou S1) ÍSTIMICA (defeito na porção interarticular – cças.)
Atleta: componente rotacional intenso e sobrecarga mecânica podem levar à fraturas por estresse da pars interarticular.
Espondilolistese
QUADRO CLÍNICO: • Ocorre com maior incidência ao nível de L5-S1 • Radiografias de perfil, oblíquas (cão Scottish Terrier) ou TC evidenciam a lesão que pode ser uni ou bilateral • Aumento das lordoses fisiológicas são comumente encontradas. • Dor localizada e irradiada para membros (superiores ou inferiores, de acordo com a localização da lesão), similares ao padrão de discopatias
• Marcha e postura antálgica são frequentes • Dor (lombalgia) que piora ao andar e aos movimentos de flexão e hiperextensão de tronco • alivia na posição sentada (ou repouso) • Compensações posturais: encurtamento de isquiotibiais e paravertebrais,...
INCIDÊNCIA OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR
DIAGRAMA DO CÃO ESCOCÊS
Sistema de Meyerding Grau de escorregamento: de acordo com a posição da vért. sup. em relação à vért. inf. (p/ avaliar a evolução do escorregamento)
I – 0 a 25% II – 25 a 50% III – 50 a 75% IV – 75 a 100%
Espondilolistese
TC / RM
Espondilolistese
% de deslizamento: Traçar uma linha a partir da superfície posterior do 1o corpo vertebral sacral e uma segunda linha a partir da superfície posterior do 5o corpo vertebral lombar. A distância entre estas duas linha deve ser expressa em percentual
Ângulo de deslizamento: Representa o grau de inclinação anterior do quinto corpo vertebral lombar em relação ao primeiro corpo vertebral do sacro Traçar uma linha perpendicular à superfície posterior do corpo da 1a vértebra sacral e uma outra linha paralela à superfície inferior do corpo da quinta vértebra lombar. Quanto maior o ângulo formado, maior é o potencial de progressão para o deslizamento.
Espondilolistese
Espondilolistese
TRATAMENTO CIRÚRGICO: - Descompressão - Redução - Artrodese
Espondilolistese FISIOTERAPIA: • Exercícios de alongamento muscular • Reeducação da postura (as compensações posturais podem ser a principais causas de dor)
• Reeducação da marcha • Analgesia • Manobras de tensionamento miofascial • Orientações em relação às AVDs e AVPs
Tratamento Conservador: - colete (estabilização lombar)- em desuso! - Fisioterapia (sintomatológico): - alongamento I.T. e P.Vertebrais) - fortalecimento abdominais)
•
ORIENTAÇÕES – Evitar de carregar pesos – Evitar movimentos de hiperextensão de tronco – Evitar esportes de contato
SPINA BÍFIDA
Definição: Falha embriogênica do sulco neural de dobrarse para formar um tubo neural fechado; Ou o tecido mesodermal não recobre o tubo neural e fim de formar o arco vertebral com processos espinhosos, músculos e ligamentos.
Spina bífida
Spina bífida Disfunções de coluna • É considerado, normalmente, umvertebral achado radiológico, uma vez que é assintomática (oculta) • O defeito pode ser leve (spina bífida oculta) até grave (meningocele / mielomeningocele) • Quando necessário, o tratamento é cirúrgico (osteotomia corretiva, transferência de tendões) • Em casos graves, o tratamento é sempre cirúrgico.
CIFOSE DO ADOLESCENTE (SCHEUERMANN)
Cifose do adolescente (Scheuermann)
Descrição: É uma deformidade estrutural ocorrente no plano sagital da coluna vertebral torácica ou toracolombar, aumentando a cifose fisiológica em crianças e adolescentes.
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA: • Etiologia específica desconhecida, • traumatismo oculto à coluna vertebral em desenvolvimento (?) ou deficiências hormonais ou nutricionais(?). • Existe um definitivo componente hereditário, mas não se conhece o modo de herança. • Existe alteração na placa de crescimento da vértebra, interferindo no desenvolvimento desta. • A afecção se desenvolve na porção anterior do corpo vertebral, levando à deformidade em cunha anterior da vértebra, o que gera o aumento da cifose. • A doença tem evolução média de 2 anos e cessa por si só.
Cifose do adolescente (Scheuermann
Quadro Clínico:
• Geralmente ocorre entre 11 e 16 anos de idade (raramente antes dos 10 anos) • Cifose acima de 45 graus (normal = 20 a 45 graus) • Ligeira predominância do sexo feminino
• Idade esquelética avançada em relação à idade cronológica (indivíduos mais altos) • Baixa incidência de dor, portanto, o que chama a atenção dos pais é a questão postural
• Quando a dor se encontra presente: – intermitente, – piora com a atividade, – alivia com o repouso.
• A cifose fica mais evidente com a flexão de tronco na posição bípede. • Existe a dificuldade de extensão da coluna torácica, identificando a falta de flexibilidade • Encurtamentos musculares são adaptativos, porém, uma vez instalados, passam a fixar a alteração • Radiografias em perfil evidenciam a afecção em região anterior dos corpos vertebrais e diminuição do espaço intervertebral. • Geralmente 3 ou mais vértebras comprometidas
Cifose do adolescente (Scheuermann)
TRATAMENTO: • Em casos graves, cirurgias de correção com hastes metálicas após o fim do crescimento ósseo (implica em perda de 20 a 30% da mobilidade) • Em casos mais leves, é facultativo o uso de coletes ortopédicos (até o fim da fase de crescimento) com a finalidade de aliviar o stress anterior do corpo vertebral
Cifose do adolescente (Scheuermann)
FISIOTERAPIA: • Técnicas de reeducação postural • Pompage • Manobras miofasciais • Alongamento • Fortalecimento • Propriocepção • Analgesia (se necessário) • Orientações de AVDs
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
Síndrome do desfiladeiro torácico
Descrição: Combinação de sinais e sintomas que afetam o pescoço e membros superiores por compressão do plexo vasculo-nervoso na região da cintura escapular e 1a costela.
Síndrome do desfiladeiro torácico
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA: O feixe vásculo-nervoso (artéria subclávia e plexo braquial) sofre compressão devido a uma das condições abaixo: – Contratura de músculos escalenos (feixes anterior e médio) – Presença de costela cervical (hipertrofia de processo transverso da 7a vértebra cervical) – Contratura de peitoral menor
Síndrome do desfiladeiro torácico
QUADRO CLÍNICO:
• Dor difusa em região de pescoço, ombro e braço.
• Parestesia em região de braço, antebraço e mão.
• Cefaléias e fraqueza muscular são frequentes
• Radiografias evidenciam a presença de costela cervical, quando presente • Distúrbios psicológicos como a depressão geralmente estão presentes- causa ou consequência (?) • Diminuição da temperatura e coloração pálida das extremidades, quando existe a compressão vascular.
AVALIAÇÃO • Testes especiais (Adson, estiramento de plexo, costoclavicular...) • Inspeção • Postura
Síndrome do desfiladeiro torácico
TRATAMENTO: • Geralmente, o tratamento conservador traz resultados satisfatórios. • Em casos de costela cervical, a cirurgia para excisão desta, se torna indicada. • Medicamentos antiinflamatórios e miorrelaxantes, geralmente são indicados pelos médicos, podendo minimizar os sintomas
Síndrome do desfiladeiro torácico
FISIOTERAPIA: • Alongamento muscular (escalenos, peitoral menor, conforme especificidade da causa) • Manobras miofasciais • Reeducação postural • Massoterapia • Hidroterapia • Eletroanalgesia • Orientações em relação às AVDs e AVPs (evitar atividades que exijam elevação dos braços acima da cabeça e sobrecarga) • Acompanhamento do psicólogo, se necessário
Síndrome do desfiladeiro torácico
Manobra miofascial para esternocleidomastoideo
Manobra miofascial para peitoral menor
Manobra miofascial para escalenos
OSTEOARTRITE
Osteoartrite Descrição: Doença degenerativa articular que acomete a cartilagem articular e posteriormente, o osso subcondral, de forma progressiva e irreversível. Em relação à coluna vertebral, ocorre com maior frequência em região lombar e cervical baixa, apesar de poder se instalar em qualquer nível vertebral
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA: • A causa é multifatorial, resultando em geral, do grau de stress que é aplicado à cartilagem e da sua habilidade em resistir a esse stress (alterações posturais, obesidade, idade, fraturas, luxações, etc)
Osteoartrite - Fisiopatologia
Estresse articular Alteração genéticas
Fadiga e ruptura da rede colágena
Aumento do conteúdo hídrico da cartilagem
Aumento de pressão venosa intra-óssea
Diminuição de proteoglicanos
Osteofitose
Irritação de raízes nervosas
Amolecimento da cartilagem
Eburneação (hipertrofia) óssea
Diminuição da produção de líquido sinovial
Fibrilações, fendas e erosões
Transmissão de forças p/ osso subcondral
Catabolismo cartilaginoso
Sinovite crônica
QUADRO CLÍNICO: • crepitações grosseiras palpáveis ou audíveis • espasmos musculares • rigidez articular ( fibrose ) / limitações de ADM • sinais inflamatórios discretos • derrames articulares • dor ou sensibilidade à palpação • nodulações • fraqueza e hipotrofia muscular • alargamento ou presença de protuberâncias nas interlinhas articulares (osteófitos) • anquilose / deformidade • R.X., diminuição de espaço articular, presença de sinais de esclerose óssea e formação osteofitária • Dores pioram com o movimento e podem vir acompanhadas de dores irradiadas.
Osteoartrite
ÓRTOPEDIA:: • Medicamentos analgésicos e antiinflamatórios • Redução de peso (principalmente em casos lombares) e adaptações ergonômicas • Artrodese
FISIOTERAPIA: • Inicialmente, investigação criteriosa do caso em busca de causa específica • Orientações relacionadas à ergonomia e atividades diversas (AVD, AVP) • Manobras articulares de descompressão • Tração manual (ou mecânica) = controverso! • Terapias Manuais (Manobras miofasciais, pompage) • Reeducação postural (se necessário) • Cinesioterapia (Alongamento muscular, fortalecimento no sentido de reequilíbrio de forças, propriocepção). • Hidroterapia
Osteoartrite
Osteoartrite
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Discopatias (hérnia de disco)
Descrição: Alteração morfológica dos discos intervertebrais por processo degenerativo com consequente perda da função do disco, acompanhada ou não de compressão/irritação nervosa
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS E BIOMECÂNICAS
DISCO INTERVERTEBRAL • Ânulo fibroso • Núcleo pulposo *hidrofilia
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
• Alterações biomecânicas (traumáticas, posturais), congênitas ou hereditárias • Desidratação discal (início +- 20 anos de idade) • Diminuição da espessura do disco • Ação de forças compressivas + movimentos • Enfraquecimento e rompimento do ânulo fibroso • Extrusão e herniação do núcleo pulposo
DISCOPATIA DEGENERATIVA • Ação de forças compressivas + movimentos • Enfraquecimento e rompimento do ânulo fibroso
• Extrusão e herniação do núcleo pulposo (hérnia de disco)
COMPRESSÃO AXIAL
DISCOPATIA DEGENERATIVA • Diminuição do estado de hidrofilia do núcleo • Desidratação discal (início +- 20 anos de idade)
• Diminuição da espessura do disco (protusão discal)
COMPRESSÃO E DESLIZAMENTO
B-HÉRNIA LIVRE EXTRUSA A /C-HÉRNIA BLOQUEADA D-HÉRNIA SUBLIGAMENTAR OU MIGRATÓRIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 1ª crise de radiculopatia melhora entre 3/6 meses C/ acometimento neurológico, entre 6/8 meses Posteriormente = sintomas auto-limitados, que podem reaparecer entre 2 a 10 anos 75% dos casos de radiculopatia melhoram com tto. conservador em 10 a 30 dias (Hakelius, 1970) O organismo tem capacidade de reabsorver fragmentos de hérnias extrusas (Barros F° e col., 2003) 1ª opção, por pelo menos 6/8 semanas = tratamento conservador
DISCOPATIA DEGENERATIVA
Direção + frequente de herniação = póstero-lateral
FATORES DA HERNIAÇÃO PÓSTEROLATERAL: 1- LLP + fraco 2- fibras post. do ânulo + fracas 3- flexão > extensão coluna (amplitude e utilização)
FATORES PREDISPONENTES
QUADRO CLÍNICO
• alterações de sensibilidade (parestesia) e motricidade (fraqueza) em áreas e estruturas correspondentes ao nível vertebral comprometido • Espasmos musculares • Alterações nas curvas fisiológicas (causa ou efeito) • Dor local que piora aos movimentos e ao permanecer por períodos prolongados em mesmas posições • Testes especiais: Lasegue, Valsalva, Kernig, Compressão Cervical
Sintomatologia: 1- Dor radicular (radiculopatia) 2- Alt. sensitivas e/ou motoras 3- Espasmo muscular
• Alterações locais sem compressão/irritação de raiz nervosa = DOR LOCALIZADA • Alterações locais com compressão/irritação de raiz nervosa = RADICULOPATIA
RADICULOPATIA • Dor localizada e irradiada • Alterações sensitivas: - parestesias - hipoestesias - hiperestesias • Alterações motoras: - paresias - paralisias • Alterações autonômicas
COLUNA CERVICAL
• DOR LOCALIZADA = CERVICALGIA - processos infecciosos, inflamatórios, metabólicos, tumorais, dçs. psicossomáticas,… - processos mecânicos ou físicos = instabilidade, fraturas, luxações, hérnia de disco, artrose, …
• RADICULOPATIA = CERVICOBRAQUIALGIA - C1 aC4=plexo cervical - C5 aT1=plexo braquial
COLUNA LOMBAR
DOR LOCALIZADA = LOMBALGIA - processos infecciosos, inflamatórios, metabólicos, tumorais, dçs. psicossomáticas,… - processos mecânicos ou físicos = instabilidade, fraturas, luxações, hérnia de disco, artrose, …
RADICULOPATIA = LOMBOCIATALGIA - L1 aL4=plexo lombar nervo femoral-L2/L4 - L4 aS4=plexo sacral nervo ciático-L4/S3
• DOR DISCOGÊNICA (CERVICAL): I. A dor é central, profunda e difusa II. IV. Dor tipo queimação ou dolorimento • (LOMBAR): * Considerar os itens acima e também: I. A dor piora quando sentado
DOR REFERIDA DOR IRRADIADA - se a lesão está exatamente no ânulo, a dor é sentida exatamente na coluna - dor referida CERVICAL:
bordo medial da escápula, região lateral e superior do ombro, região proximal de MS - dor referida LOMBAR: região para-vertebral lombar, articulações sacro-ilíacas, cristas ilíacas posteriores, região glútea
DOR DE IRRITAÇÃO NA RAIZ NERVOSA: I. A dor é assimétrica, superficial, com limites claros II. Pode causar dor referida no miótomo/esclerótomo III. Alterações autonômicas IV. Alterações de sensibilidade V. Alterações motoras VI. Difícil identificar qual movimento desencadeia dor VII. A dor não é facilmente aliviada por posicionamento
AVALIAÇÃO
Lasegue
EXAMES • Exames complementares evidenciam a presença de herniação e redução do espaço intervertebral (o que não indica necessariamente, que seja a causa dos sintomas)
MIELOGRAFIA LOMBAR COM HERNIAÇÃO POSTERIOR
FISIOTERAPIA
Tratamento Conservador: - 1ª opção, por pelo menos 6/8 semanas • Objetivo a curto prazo: acelerar o desaparecimento dos sintomas promovendo - analgesia eletrotermoterapia - relaxamento musc. massoterapia - alívio da compressão cinesioterapia* *Cinesioterapia: tração, pompage, alongamento
Musculatura abdominal
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
Hérnia de disco lombar
• Objetivos a médio e longo prazo: - estabilização segmentar (fortalecimento muscular) - flexibilidade muscular - manter atividade física regular
- evitar sobrecargas (peso corporal)
Tratamento Cirúrgico: - sintomas neurológicos graves
- déficit neurológico progressivo - falha do tto. conservador
- dor recorrente com limitações
Tratamento Cirúrgico: - Laminectomia - Nucleotomia percutânea - Quimionucleólise - Artrodese
Pós-Operatório:
- analgesia e reparo tecidual - 1° PO: repouso no leito - 2° PO: ortostatismo e início da marcha sem sobrecarga de movimentos (colete*) - 1° mês: isométricos e alongamentos hidroterapia - Após 1° mês: flexibilidade muscular força muscular treino funcional
Descanso!!