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28/08/16
Crânio UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB FACULDADE DE AGRONOMIA E VETERINÁRIA – FAV CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
¨
Estrutura complexa
¨
Variação entre as raças de cães
¨
Pouca variação entre outras espécies
¤ Muita
sobreposição de estruturas importantes
¤ Dolicefálicos,
Mesaticefálicos e Braquicefálicos
OSTEOARTICULAR III Esqueleto axial – Crânio e coluna vertebral Prof. Jair Costa Jr.
Crânio
Crânio ¨
Posicionamento laterolateral
Posicionamento ¤ Variação ¤ Cuidado
de acordo com a estrutura a ser observada com alinhamento
n Utilização
de almofadas e espumas
¤ Laterolateral n Abertura
da mandíbula
¤ Ventrodorsal
ou Dorsoventral
n Detalhamento
da abóboda craniana
Lavin, 2006
Crânio
Posicionamento dorsoventral
Crânio
Posicionamento ventrodorsal
Lavin, 2006
Equipamento de posicionamento
Lavin, 2006
1
28/08/16
Crânio
Outros posicionamentos ¨
Oblíquas ¤ Observação
¨ ¨
Crânio
Posicionamento rostrocaudal
de estruturas que se sobrepõe
Rostrocaudal (frontal) Caudorostral
Seios frontais (sinusites) Lavin, 2006
Nariz
Crânio
Posicionamento rostrocaudal oblíqua
Entre os olhos Angulação de 10 a 15º
Interior do crânio Lavin, 2006
Posicionamento ventrodorsal boca aberta
Angulação do feixe radiográfico em 10 a 15º
Crânio
Posicionamento lateral oblíqua
Lateral oblíqua 8 a 12º de rotação (natural)
Crânio
Cavidade nasal Lavin, 2006
Crânio
Posicionamento ventrodorsal oblíqua
ATM, boca aberta e fechada Lavin, 2006
Lavin, 2006
2
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Posicionamento oblíqua arcada superior
Crânio
Posicionamento oblíqua arcada inferior
Arcada dentária superior
Crânio
Arcada dentária inferior Lavin, 2006
Lavin, 2006
Crânio
Crânio/Fratura
Fraturas ¨
Sobreposição óssea ¤ Necessidade ¤ Comparação
de posicionamentos oblíquos com a estrutura contralateral
¨
Linhas radioluscentes
¨
Linhas radiopacas
¤ Afastamento
dos fragmentos
¤ Sobreposição ¨ ¨
dos fragmentos
Hemorragias podem causar aumento de radiopacidade Diferenciar de fontanelas Kealy McAllister, 2006
Crânio/Fratura
Crânio
Luxações ¨
Deslocamento de uma articulação ¤ Art. ¤ Uni
Temporomandibular ou bilateral
n Comparação
¨
com o contralateral
Posicionamentos oblíquos muitas vezes são necessários ¤ Boca
aberta e/ou fechada
Kealy McAllister, 2006
3
28/08/16
Crânio/Luxação
Crânio/Luxação
Normal Kealy McAllister, 2006
Kealy McAllister, 2006
Luxação e fratura
Crânio/Luxação
Crânio/Luxação
Boca fechada
Kealy McAllister, 2006
Luxação unilateral
Kealy McAllister, 2006
Boca aberta Subluxação
Crânio
Crânio/CE
Corpos estranhos ¨ ¨
Pouco comuns Normalmente rapidamente observados ¤ Especialmente
¨
quando radiopacos
Principalmente localizados na boca, faringe ou cavidade nasal
Kealy McAllister, 2006
CE faringiano
4
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Crânio/CE
Crânio
Neoplasias Neoplasias primárias são pouco comuns no crânio Aspectos líticos ou proliferativos ¨ Comumente observa-se lesões por neoplasias de tecidos moles adjacentes ¨ Perda da radiopacidade normal dos tecidos circunvizinhos ¨ ¨
CE
Kealy McAllister, 2006
Crânio/Neoplasias
Neoplasias
Neoplasias
Kealy McAllister, 2006
Crânio
Cavidade nasal ¨
Crânio/Neoplasias
Crânio/Cavidade nasal
Posicionamento ventrodorsal boca aberta
Cavidade dividida em duas metades simétricas ¤ Separados
pelo septo nasal (osso vômer) entre lados
¤ Comparação ¨
Posicionamentos ¤ Laterolaterais ¤ Ventrodorsais n Melhor
delineamento das estruturas na cavidade nasal ao filme
n Próximo
¤ Dorsoventrais ¤ Oclusais ¤ Boca
(chassi dentro da boca na posição dorsoventral) aberta Angulação do feixe radiográfico em 10 a 15º
Cavidade nasal Lavin, 2006
5
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Crânio/Cavidade nasal
Posicionamento oclusal
Crânio
Cavidade nasal: Infecções ¨
Infecções unilaterais podem causar opacidades diferentes entre os lados ¤ Septo
oferece nítida linha demarcatória
n Algumas
¤ Expulsão ¨
afecções promovem a perda do delineamento
do ar pelo líquido inflamatório
Processos bilaterais demandam maior atenção ¤ Perda
da comparação
Rinites agudas não demonstram muitas alterações ¨ Afecções nas raízes dentárias podem gerar rinites ¨
Cavidade nasal rostral
Chassi (inclinado) dentro da boca
Lavin, 2006
Crânio
Cavidade nasal: Infecções ¨
Crânio/Cavidade nasal
Cavidade nasal: Normal
Divisão ¤ Rinites
hiperplásicas crônicas
n Aumento n Pouco
¤ Rinites
da radiopacidade ou nenhuma destruição do padrão turbinado
destrutivas
n Áreas
de opacidade diminuída do padrão turbinado n Podem ser confundidas com afecções neoplásicas n Quando infecciosas: n Destruição
n
Afecções fúngicas (arpergilose)
¤ Condições
mistas Kealy McAllister, 2006
Crânio/Cavidade nasal
Cavidade nasal: Anormal
Kealy McAllister, 2006
Perda de delineamento septal rostral
Oclusal
Crânio/Cavidade nasal
Cavidade nasal: Anormal
Kealy McAllister, 2006
6
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Crânio
Seios paranasais
Crânio
Seios paranasais: Normais Rostrocaudal
Seios frontais (sinusites) Lavin, 2006
Nariz
Kealy McAllister, 2006
Crânio
Seios paranasais: Anormal
Crânio
Sistema auditivo ¨
Canais auditivos externos ¤ Fácil
visualização por ar
¤ Preenchidos ¨
Bula timpânica ¤ Dilatação
¨
¤ Avaliação ¨
Dreamstime, 2013
bulbosa preenchida por ar
Canalografia da orelha média com contraste positivo da membrana timpânica
Projeções laterolaterias (oblíquas), ventrodorsais e com boca aberta
Kealy McAllister, 2006
Crânio/Sistema auditivo
Posicionamento rostrocaudal boca aberta
Crânio/Sistema auditivo
Otite ¨
Otite externa ¤ Inflamação
da orelha externa e exsudação no canal ¤ Estreitamento do canal ¤ Edema
¨
Otite média Inflamação da orelha média extensão da otite externa ¤ Exsudação ¤ Aumento da radiopacidade da bula timpânica ¤ Esclerose óssea da bula timpânica ¤
¤ Comumente 5 a 10º
Angulado o palato 5 a 10º
Palato, nasofaringe, bulas timpânicas
Lavin, 2006
7
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Crânio/Sistema auditivo
Otite
Crânio/Sistema auditivo
Otite
Rostrocaudal boca aberta
Rostrocaudal
Kealy McAllister, 2006
Kealy McAllister, 2006
Rostrocaudal boca aberta
Crânio/Sistema auditivo
Otite
Crânio
Dentes ¨ ¨
Projeções oblíquas Decíduos e permanentes
Canino
Equino
Felino
Bovino mandíbula– 4 incisivos , 0 caninos, 3 prémolares e 3 molares, aos pares, totalizando 20 dentes; maxilar superior – 0 incisivos, 0 caninos, 3 prémolares e 3 molares, em cada lado, totalizando 12 dentes
Canalograma Leite e Guimarães, 2011
Crânio/Dentes
Estruturas anatômicas
Crânio/Dentes
Periodontite ¨
Periodonto ¤ Gengiva,
membrana ou ligamento periodontal, cemento e dentina
Rarefação do osso alveolar Perda da radiopacidade da lâmina dura ¨ Espaço periodôntico mais largo ¨ ¨
Kealy McAllister, 2006
8
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Crânio/Dentes
Normal
Crânio/Dentes
Anormal
Leon, 2011
Kealy McAllister, 2006
Crânio/Dentes
Acoaxet Veterinary Clinic 2013
Crânio/Dentes
Odontovet, 2013
Crânio/Dentes
Crânio/Dentes
Lesão de reabsorção dentária ¨
Previamente exclusiva dos felinos ¤ Já
¨
observada em outras espécies (cães)
Condição de reabsorção dos elementos do dente ¤ Etiologia
desconhecida
¤ Envolvimento
osteoclástico
Reiter e Mendonza, 2002
9
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Crânio/Dentes
Crânio/Dentes
Leon-Roman e Gioso, 2005
Ramos, 2006
Norsworthy, 2011
Crânio/Dentes
Coluna vertebral ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨
¨
Anatomia (cães e gatos): 7 Vértebras cervicais 13 Vértebras torácicas 7 Vértebras lombares 3 Vértebras sacrais Número variado das coccígeas (6 a 23) Entre as vértebras existem os discos intervertebrais (radioluscentes) Superfície lisa e distância homogênea entre as vértebras
Carboni e Ferro, 2011
Coluna vertebral
Coluna vertebral
Divisão coluna vertebral
Espécie
Cervical
Torácica
Lombar
Sacral
Caudal
Equinos
7
18
6
5
15-20
Bovinos
7
13
6
5
18-20
Ovinos
7
13
6-7
4
16-18
Caprinos
7
13
7
4
12
Suínos
7
14-15
6-7
4
20-23
Cães
7
13
7
3
20-23
Galinhas
14
7
14
6
(lombosacral)
Homem
7
12
5
5
4
10
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Coluna vertebral
Divisão coluna vertebral
Coluna vertebral
Posicionamento Preparo do animal (sedação anestesia)
Posicionamento
Coluna vertebral
Posicionamento
Coluna vertebral
Posicionamento
Centralização da área desejada
Coluna vertebral
Identificação das estruturas
Coluna vertebral
Exame contrastado ¨
Avaliação das estruturas radioluscentes ¤ Tecidos ¤ Canal
¨
moles medular
Mielografia ¤ Aplicação
de um meio de contraste para delinear o canal medular 0,25 a 0,3mL/kg ¤ Resumidamente: n Cães
e gatos pequenos (1 a 5kg) = 1,5 a 2mL e gatos de médio porte (5 a 15kg) = 1,5 a 3mL n Cães de grande porte (15 a 35kg) = 3 a 5mL n Cães gigantes = 8 a 9mL n Cães
¨
Epidurografia
11
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Coluna vertebral/Exame contrastado
Mielografia
Mielografia Contraindicados em processos infecciosos ou de aumento da pressão intracraniana ¨ Convulsões podem ocorrer ¨
¤ Pouco
comuns
¤ Diazepan ¨
Agentes de contraste injetados no espaço subaracnóide, na cisterna magna ou na região lombar (entre a 5ª e 6ª lombares)
Mielografia
Técnica
Coluna vertebral/Exame contrastado
Epidurografia ¨
Avaliação epidural ¤ Cauda
equina
Injeção do contraste no espaço epidural ¨ Difícil interpretação ¨
¤ Distribuição
irregular
Espaço subaracnóide (liquor)
Epidurografia
Epidurografia
Vidal, 2013
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Epidurografia
Coluna vertebral
Doenças degenerativas ¨
¨
Discos intervertebrais ¤ Tipo
I (Hansen I)
¤ Tipo
II (Hansen II)
Corpo vertebral ¤ Espondilose
Lunedi, 2009
Coluna vertebral/Degenertivas
Doença dos discos intervertebrais ¨
Composição
Coluna vertebral/Degenerativas
Doença dos discos intervertebrais ¨
¤ Anel
fibroso (annulus fibrosus) ¤ Núcleo central (nucleus pulposus) ¨ ¨
¤ Sinonímia:
Hansen I comum em raças condrodistróficas ¤ Calcificação do núcleo central e do anel fibroso ¤ Degeneração
Características radioluscentes Centralização do filme ¤ Imagens
Tipo I (Extrusão)
n Com
a ruptura do anel o conteúdo discal extravasa para o canal medular n Compressão e/ou meningite
periféricas podem causar distorções
Coluna vertebral/Degenerativas
Hansen I
Coluna vertebral/Degenerativas
Doença dos discos intervertebrais ¨
Faixa etária 1-6 anos de idade
Tipo II (Protrusão) ¤ Sinonímia:
Hansen II mais lenta
¤ Degeneração n Sem
Processo agudo ¤
Degeneração rápida e em todos os discos Material gelatinoso se transformam em tecido cartilaginoso e se calcifica
calcificação do núcleo central
Saliência do anel fibroso n Comumente n Porção
dorsalmente ventral do anel fibroso mais espesso
¤ Sem
extrusão do disco clínicos mais brandos quando comparados ao Hansen I
¤ Sinais
Ruptura do ânulo fibroso que leva a extrusão do núcleo
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Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Doença dos discos intervertebrais
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
14
28/08/16
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Espondilose deformante Neoformação óssea ventral dos corpos vertebrais Vértebras torácicas e lombares são mais acometidas ¨ Raramente produz sinais clínicos ¨ Pouco comum nas raças condrodistróficas ¨ Melhor demonstradas em incidências laterolaterais ¨ ¨
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Espondilose lombossacral ¨
Estenose vertebral na região lombossacral ¤ Compressão ¤ Dor
¨ ¨
da cauda equina na região lombossacral, falta de coordenação, etc.
Comum em cães de raças grandes Estudos radiográficos ¤ Hiperflexionados ¤ Contrastado
e hiperestendidos (Epidurograma)
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Coluna vertebral/Degenerativas
Normal
Coluna vertebral/Degenerativas
Instabilidade lombossacral
Compressão por hérnia Vidal, 2013
Severo Jr, 2014
Coluna vertebral/Degenerativas
FMVZ São Paulo, 2008
Coluna vertebral/Degenerativas
Faisano e Gonz, 2011
Coluna vertebral/Degenerativas
Coluna vertebral/Degenerativas
Vidal, 2013
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Coluna vertebral
Infecções ¨
Infecções de origem hematógena ou de ferimentos ¤ Extensão
¨
Coluna vertebral
Infecções ¨
Discoespondilite ¤ Processo
de lesão próxima
Osteomielite (Espondilite) ¤ Afecção
do corpo ósseo proliferação óssea e esclerose circunjacente ¤ Pode culminar em meningite e mielite ¤ Mais comumente observada nas vértebras lombares ¤ Lise,
infeccioso que envolve o disco e extremidades vertebrais ¤ Aspectos radiográficos n Espaço
vertebral mais curto, corpo vertebral remodelado e/ ou curto n Lise e destruição óssea (inicial) n Esclerose e osteófito (avançada) n União de corpos vertebrais ¤ Processo
pode espalhar para as meninges podem ocorrer
¤ Compressões n Mielografia
Coluna vertebral/Infecções
Coluna vertebral/Infecções
Coluna vertebral/Infecções
Coluna vertebral/Infecções
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Coluna vertebral
Fratura e Luxação ¨ ¨
Comumente causadas por traumas Fraturas patológicas também podem ocorrer ¤ Enfermidades
¨
Coluna vertebral
Fratura Chassi
metabólicas/endócrinas
Apresentações n Desalinhamento n Efeito
em “degrau”
¤ Mielografia? ¤ Compressivas n Alteração
¨
no formato vertebral
Cuidado no manuseio ¤ Caso
necessária projeção VD, proceder em planos horizontais
VD – Projeção em plano horizontal
Coluna vertebral/Fratura
Coluna vertebral/Fratura
Coluna vertebral/Fratura
Coluna vertebral/Luxação
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