DRENAGEM LINFATICA DERMATO IEPO

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SISTEMA LINFÁTICO Difícil visualização e estudo;  Hipócrates ( séc. V a. C.) – sangue branco;  1622 – Gaspare Aselli identificou a existência dos vasos linfáticos.  1647 – Jean Pecquet – descreveu o ducto torácico – cisterna do quilo. 

SISTEMA LINFÁTICO

PROFª LEANE RODRIGUES [email protected]

    

1652 –Thomas Berthelsen , confirmou a existência do sistema linfático; 1932- Emil Vodder – inicio técnica de massagem linfática; Na década de 60, médico Dr. Foldi; 1965 – Brasil; Via secundária de acesso.

“O

Sistema Linfático é uma via acessória pela qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue, realizando o transporte de proteínas e material em grandes partículas, para fora dos espaços teciduais.” ( Guyton et al, 1997)

SISTEMA CIRCULATÓRIO Nosso corpo para realizar todas as suas funções, necessita de nutrientes e principalmente de oxigênio. Quem se encarrega de transportar oxigênio e nutrientes para todas as células e tecidos do corpo é o SISTEMA CIRCULATÓRIO.

CORAÇÃO

SIST. ARTERIAL

SIST. VENOSO

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Por meio de complexos processos físico-químicos, os nutrientes e o oxigênio passam do sangue para os tecidos. O resíduos metabólicos e o CO2 passam dos tecidos para o sangue, que os conduzirá aos órgãos encarregados de sua eliminação.

Circulação Arterial; Circulação Venosa;  Circulação Linfática.  

LINFA 



Linfa = água límpida, cristalina. Duas partes: plasmática (água, eletrólitos, proteínas, lipídeos) e celular (bactérias, células

VELOCIDADE • Em descanso = 5 a 10 cm/min. • Em atividade muscular = pode chegar em 80 cm/min.

DEVOLVIDA AO SIST. VENOSO • Em descanso = 5 a 6 litros/dias. • Em atividade física = 20 a 25 litros/dias.

mortas, fragmentos, restos metabólicos, glóbulos brancos). Angela Lange(2016)

DISTRIBUIÇÃO DOS VASOS

Linfáticos Iniciais; Pré – coletores;  Coletores;  Ducto Torácico / Canal Linfático Direito.  

Fold, M. ; Strobenreuther, R.(2012).

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VASOS LINFÁTICOS Vasos Linfáticos Superficiais

acima da fáscia muscular (linfáticos iniciais, précoletores e coletores linfáticos).

Vasos Linfáticos Profundos

abaixo da fáscia muscular (troncos e ductos, órgãos linfóides).



LINFÁTICOS INICIAIS  

 



Pré coletores e coletores linfáticos.



Capacidade contrátil e reflexo de estiramento.

Produção de Linfa

Vasos Linfáticos

Transporte da Linfa

Fixam os linfáticos iniciais no tecido circundante;  Impedem que os frágeis capilares venham a se colabar;  Tracionam as fedas intercelulares ou portas linfáticas para a entrada do líquido. 

Pré - coletores

VASOS LINFÁTICOS São formados por linfangions (porção do coletor linfático, compreendida entre as duas válvulas, que exerce atividade pulsátil).

Linfáticos Iniciais

FILAMENTOS DE ANCORAGEM

Pequeno calibre (finos, transparente); Alta permeabilidade( permitindo a absorção de macro - moléculas); Não contém válvulas; Paredes se sobrepõe em escamas – cel. endoteliais (abre e fecha) Filamentos(casley smith



1653 – Thomas Bartholin



Diâmetro maior;



Presença válvulas;



Possuem fibras de colágeno, elástica e musculares;

de

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Coletores

GÂNGLIOS LINFÁTICOS

Maior calibre;



Situam-se próximo às grandes articulações. A linfa passa por um ou vários deles.

3 camadas:  Túnica íntima  Túnica média  Túnica adventícia



Vasos aferentes e eferentes.



Córtex – germinativo.



Composto por células: linfócitos T, linfócitos B, macrófagos, plasmócitos.



Íngua.



GÂNGLIOS LINFÁTICOS

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TRONCOS LINFÁTICOS

São os grandes vasos que recebem a linfa de grupos de coletores e drenam regiões amplas do organismo. Suas paredes são semelhantes às todos os coletores, porém com maior número de válvulas.

TRONCO o Intestinal o Lombares

D/E D/E o Broncomediastinais D/E o Subclávios D/E Dorso + MMSS o Descendentes intercostais da parede posterior do Tórax. o Jugulares

DUCTOS LINFÁTICOS

REGIÃO Órgãos Abdominais Pelve + MMII Cabeça + Pescoço Tórax Parte do Tórax + Parte profunda

DUCTOS LINFÁTICOS

São os principais e maiores condutores de linfa no corpo humano, levam a linfa dos troncos para o Sistema Circulatório.  Dividem em Ducto linfático direito e ducto torácico.  Terminam nas junções subclávio - jugular direita(ducto direito) e esquerda (ducto torácico). 

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ÓRGÃOS LINFÓIDES Medula óssea; Baço( proliferação de macrófagos);  Timo( linf. T);  Tonsilas(amídalas) - Linf. T e B  

Apresentam como principal função a produção de linfócitos, desenvolvendo respostas imunológicas, produção de anticorpos e reações imunes.

FISIOLOGIA

PROCESSOS DA MICROCIRCULAÇÃO

FUNÇÃO – transporte de líquido, nutrientes, macromoléculas, linfócitos, lipídeos, resposta imune e eliminação de toxinas. Vasos linfáticos Iniciais



FILTRAÇÃO – é o movimento de saída de H2O, O2 e

nutrientes do interior dos capilares para o interstício. 

REABSORÇÃO VENOSA – é o movimento de entrada

de H2O, CO2, pequenas moléculas e catabólicos do interstício para o interior dos capilares.

Vasos pré-coletores Vasos coletores Gânglios

PERMEABILIDADE DOS CAPILARES

Troncos

PRESSÃO HIDROSTÁTICA (PH)

PRESSÃO ONCÓTICA (PO)

Ductos Sistema Circulatório

FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

PRESSÕES INTERTICIAIS PRESSÃO HIDROSTÁSTICA INTERSTICIAL (PHI)

PRESSÃO ONCÓTICA INTERSTICIAL (POI)



Circulação linfática

- Contratilidade linfangions (6 a 7 vezes por minuto); - Pulsação arterial;

EQUILÍBRIO DE STARLING

- Bombeamento muscular; - Respiração diafragmática; - Peristaltismo intestinal; - Pressão externa.

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FISIOPATOLOGIA

FISIOPATOLOGIA Caracterizada pela formação de edema  O edema é o resultado entre o aporte líquido retirado dos capilares sanguíneos pela filtragem e a drenagem desse líquido.  O estado fisiológico é obtido quando as vias de drenagem são suficientes para evacuar o líquido trazido pela filtragem, ocorrendo uma constante renovação do líquido intersticial, onde as células do corpo podem retirar os elementos necessários ao seu metabolismo . 

EDEMA CARDÍACO

DECORRÊNCIA

LOCALIZAÇÃO

Elevação de pressão venosa, dificultando a entrada da Parte baixa linfa. organismo, extremidades inferiores

EDEMA POR AUMENTO DE APORTE DE LÍQUIDO O edema de origem vascular pode aparecer em consequência da pressão hidrostática, pelo aparecimento da varizes, as flebites, a insuficiência cardíaca, diminuição da pressão oncótica e alteração da parede vascular. 

EDEMA PRODUZIDO POR DEFEITO DE DRENAGEM Esse defeito leva a formação do linfedema e pode ser por: agnesia(defeito do desenvolvimento), hipoplasia(diminuição da atividade),de origem hereditária ou adquirida, incontinência valvular e obstrução linfática. 

EDEMA

DECORRÊNCIA

LOCALIZAÇÃO

do

RENAL

Incapacidade de eliminação normal de urina e No rosto, volta dos aumento da ingestão de água, levando ao aumento de olhos e liquido intercelular. extremidades

PRÉ – MESTRUAL

Retenção intersticial de água e sódio causada por Extremidades alteração hormonal. Inferiores.

VENOSO

Varizes com válvulas venosas com problemas.

PÓS – TRAUMÁTICO

Ruptura de vasos sanguíneos e linfáticos.

Não definida.

PÓS – TROMBÓTICO

Sequela de trombose venosa superficial ou profunda.

Extremidades Inferiores.

IATROGÊNICO

Ingestão de Fármacos( corticoides, anticoncepcionais, Não definida. etc...)

INFLAMATÓRIO

Vasodilatação Arteriolar

GRAVÍDICO

Aumento da permeabilidade capilar e Mais extremidades inferiores. diminuição da pressão oncótica plasmática.

NUTRICIONAL

Falta de proteína nos capilares Não definida. sanguíneos em razão de falta de ingestão ou má absorção pelo sistema digestivo.

QUEIMADOS

Aumento da permeabilidade membrana capilar.

Não definida.

da Não definida.

DIAGNÓSTICO

EDEMA

LINFEDEMA

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CLASSIFICAÇÃO - SINAL DE CACIFO

www.doutoraenfermeira.com.br/2015

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL É uma técnica de massagem que estimula o sistema linfático em função de recolher o liquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos, a trabalhar de forma mais acelerada.

O objetivo primordial é aumentar o auxilio de linfa e a velocidade de condução dos vasos e ductos linfáticos, através de manobras que copiem o bombeamento fisiológico.



Efeitos diretos:

Melhora da resposta imune; Melhora da velocidade de filtração da linfa; Melhora da absorção dos capilares sanguíneos; Aumento da quantidade de linfa processada nos gânglios linfáticos;  Melhora da motricidade intestinal;  Ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático promovendo relaxamento.    

DRENAGEM LINFÁTICA



Efeitos indiretos: 

Indicações principais:



Aumento da quantidade de líquido excretado através da urina;





Melhora da nutrição celular;





Melhora da oxigenação dos tecidos;





Desintoxicação do interstício;



Eliminação de ácido lático da musculatura esquelética;



Melhora da absorção dos nutrientes pelo trato digestivo.

Edemas e linfedemas; Celulite (FEG); Pós-cirurgia plástica; Insuficiência venosa crônica; Obesidade; Mastodenia; Retenção hídrica.

   

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Contra - indicações absolutas:





Contra - indicações relativas:

Tumores malignos;





Tuberculose;





Infecções e reações alérgicas agudas;





Edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal;



Insuficiência renal;





Trombose venosa.



Hipertireoidismo; Insuficiência cardíaca descompensada; Menstruação com fluxo muito intenso; Asma e bronquite; Flebite; Hipotensão arterial; Afecções da pele.

 

COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL  Pressão  Direção  Ritmo  Frequência  Repetição  Produtos

DRENAGEM REVERSA

TÉCNICAS DE DRENAGEM LINFÁTICA MÉTODO VODDER - Nomeou duas linhas com delimitação de áreas corporais -Linha do sandwish (divide os membros superiores), Linha de ferradura (membros inferiores), Linha média e Linha da cintura. Consiste de uma pressão suave, de forma lenta e repetitiva.



Denominada como uma técnica utilizada para procedimentos ,onde são utilizadas outras vias de escoamento da linfa (vias que estejam íntegras),ou seja em procedimentos cirúrgicos existem uma interrupção dos vasos linfáticos superficiais prejudicando a drenagem fisiológica dos líquidos,desta forma sendo necessária a utilização de outras vias.



MÉTODO LEDUC - Descreveu manobras específicas para a execução de sua técnica onde os movimentos sempre se iniciam na região proximal do segmento a ser drenado.

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Três procedimentos são utilizados para execução da manobra 

DRENAGEM DOS GÂNGLIOS / BOMBEAMENTO – ativar

o fluxo



Fatores que determinam à pressão adequada dependem, portanto, do estado em que se encontra o tecido (mesmo assim sendo de moderada a leve).



As manobras só terão influência em alguns linfáticos mais profundos por meio da musculatura esquelética e caso sejam realizadas com pressão moderada.

linfático dentro do linfonodo. 

EVACUAÇÃO /CHAMADA –

aumentar o fluxo dentro do vaso

linfático. 1-2-3 = 5 rep. 

- é realizado diretamente sobre o segmento edemaciado, visando aumentar a captação da linfa pelos linfocapilares( retirar o excesso de liquido e proteínas do interstício). 3-2-1 = 10 CAPTAÇÃO/REABSORÇÃO

rep.

MANOBRAS DE VODDER

MANOBRAS DE LEDUC



Círculos fixos



Drenagem dos linfonodos



Movimento de bombeamento



Círculos fixos



Movimento de doador



Círculos fixos alternados



Movimento giratório ou de rotação



Pressão em bracelete



OBS: Cada manobra é realizada sobre o mesmo local de cinco a sete vezes. Fatores que determinam à pressão adequada dependem, portanto, do estado em que se encontra o tecido (mesmo assim sendo de moderada a leve). As manobras só terão influência em alguns linfáticos mais profundos por meio da musculatura esquelética e caso sejam realizadas com pressão moderada.





OUTRAS TÉCNICAS 

MÉTODO GANÂNCIA – drenagem manual com mov. de alongamento.



MÉTODO GODOY – utilização de roletes como recurso de drenagem.



PRESSOTERAPIA – compressão pneumática.



DEPRESSODRENAGEM onde gera pressão negativa.



DRENAGEM LINFÁTICA SEQUENCIAL (ELETROESTIMULAÇÃO RUSSA)

LINFÁTICA – aparelho de vácuo

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MASTECTOMIA  

TIPOS

Retirada total da mama com pele, aréola e mamilo; Opção mais segura para tumores extensos;

LINFEDEMA É o acúmulo de excedente proteico, modificando o equilíbrio hídrico. Rezende et al. (2008), menciona que o linfedema é a complicação mais comum do pós mastectomia, e suas complicações afetam a qualidade de vida das pacientes, no qual, cerca de 15 a 20% das sobreviventes do câncer mamário, convivem com algum desconforto ou diminuição da capacidade funcional dos membros superiores.

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SINAIS E SINTOMAS Sensação de peso ou tensão no membro;  Dor aguda;  Alteração de sensibilidade;  Dor nas articulações;  Aumento da temperatura local com ausência de sinais flogísticos;  Extravasamento de líquido linfático (linfocistos); 

Sinal de Steimer positivo (prega cutânea);  Edema em dorso de mão;  Papilomatoses dermatológicas;  Alterações cutâneas como eczemas, micoses, queratosis, entre outras. 

(Mortimer, 1999; NLN, 1998).

Edema Inspeção da extremidade

Grau 1

Aparência normal.

Palpação da extremidade Efeito da elevação no membro

Edema com presença de cacifo.

Edema desaparece ou diminui de forma acentuada.

Grau 2

Descoloração amarelada. Espessamento de pele recente; presença de cacifo.

Grau 3

Dermatose crônica; Espessamento de pele; Edema diminui pequenas vesículas sem presença de cacifo. minimamente. surgem frequentemente; mudanças na queratose recente; pequenas pápulas queratóticas.

Edema diminui moderadamente.

Função do membro

Normal.

Mobilidade diminuída; alguma função diminuída. Perda funcional importante; movimentos finos prejudicados; perda da flexibilidade articular.

Edema

Inspeção da extremidade

Palpação da extremidade Efeito da elevação no Função do membro membro

Grau 4 Aumento da Espessamento de descoloração pele; presença de amarelada; aumento cacifo. da pigmentação; secreção vesicular; pápulas queratóticas; dermatose crônica

Edema não diminui. Perda funcional importante; movimentos significativamente prejudicados.

Fonte: Miller; Beninson. Angiology, 50: 189-192, 1999

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REFERÊNCIAS COMPRESSÃO PNEUMÁTICA

  

 

ELWING, Ary; SANCHES,Orlando. Drenagem linfática manual – Teoria e Prática.1ª ed. São Paulo: Ed. Senac,2010. FOLDI, M.; STROBENREUTHER, R. Princípios de drenagem linfática. 4. ed. São Paulo: Manole, 2012. GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de Jesus. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, recursos, patologias. 3.ed. São Paulo: Manole, 2002. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia Médica.10ª ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro,2002. LEDUC, A. ;Leduc, O. Drenagem Linfática: teoria e prática. São Paulo: Manole,2000.

NÃO SEI... SE A VIDA É CURTA OU LONGA DEMAIS PRA NÓS, MAS SEI QUE NADA DO QUE VIVEMOS TEM SENTIDO SE NÃO TOCAMOS O CORAÇÃO DAS PESSOAS.” (Cora Coralina)

FIM....

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