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pdf fisioterapia musculoesquelética
por:Guilherme Augusto
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AVALIAÇÃO CINETICO-FUNCIONAL A avaliação fisioterapêutica é, se não a mais importante, uma das mais importantes etapas dos atendimentos de fisioterapia. É neste momento que o profissional poderá avaliar seu paciente para iniciar o tratamento com os melhores métodos e prescrições específicas para cada caso. Além disto, é o primeiro contato que o fisioterapeuta tem com o seu cliente; é o momento em que ele coletará dados que são primordiais para prestar um bom atendimento, como históricos de traumas e doenças, intenções e objetivos do paciente com o tratamento.
princípios básicos: Ouvir o paciente, Olhar o paciente com interesse, Atentar para linguagem não-verbal, Desestimular informações não relevantes, Fazer perguntas de fácil compreensão,Saber interpretar o que ouve do paciente
anamnese: é uma entrevista que o profissional de saúde faz ao paciente. precisa ser detalhado para auxiliar no diagnóstico e nas condutas a serem tomadas.
ETAPAS:
exame físico: inspeção; palpação; mensurar adm; mensurar força muscular; perimetria; equilíbrio estático e dinâmico; análise da marcha avalição postural; mobilidade; avaliação funcional; questionários; testes ortopédicos; exames de imagens.
nome; sexo; idade; estado civil; naturalidade; profissão; escolaridade; endereço; telefone; diagnóstico médico; data de avaliação; história clínica; queixa principal; histórico familiar; medicamentos.
ao fim da avaliação o fisioterapeuta deve dar o laudo cinético funcional ao paciente, mostrar o resumo da avaliação ao paciente. falar os objetivos a curto, médio e longo prazo. traçar condutas para os objetivos
CLASSIFICAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR 0- não ha nenhuma contração da musculatura. 1- pequena contração visível da musculatura, porém sem gerar movimento. 2- a contração da musculatura é fraca, gerando um movimento sem ação da gravidade. 3- a musculatura é capaz de realizar movimentos contra a gravidade, porém sem resistÊncia adicional. 4- a musculatura é capaz de realizar movimentos contra a gravidade, com resistÊncia moderada. 5- a musculatura é capaz de realizar movimentos contra a gravidade com resistência superior ao nível.
patologias ortopédicas
DISCINESE ESCAPULAR Biomecânica:
Hiperativação do Elevador da escápula e trapézio superior; Hipoativação do trapézio inferior e serrátil anterior; Rotação interna, rotação inferior e tilt anterior exagerados; Rotação superior e externa reduzida.
Objetivos: Inibir trapézio superior e elevador da escápula; Ativar trapézio inferior e serrátil anterior; Promover controle motor; Aumentar força do trapézio inferior e serrátil anterior;
Avaliação: • Postura da escápula; • Ritmo escapulo-umeral; • Avaliação eletroneuromiografia
consequÊncia: Pode causar dor ao redor da escápula, por contraturas e por síndrome miofascial, Perda de força no membro superior acometido, com dificuldade para levantar o braço acima da altura do ombro. Pode causar no ombro, por tendinopatias causadas pelo impacto subacromial secundário à queda da escápula. Síndrome do desfiladeiro torácico, que significa uma compressão das estruturas neurovasculares que inervam e irrigam todo o membro superior.Podem causar parestesias (formigamentos) no braço. Também podem dar origem à creptacao escapulotorácica, em que há estalos na região superior da escápula.
tratamento: Alongamento muscular em trapézio superior e elevador da escápula; Deslizamento profundo e liberação miofascial do trapézio superior, e elevador da escápula Manipulação de cervical e dorsal alta
SÍNDROME DO IMPACTO A síndrome do impacto é causada por inflamação devido a atividades repetitivas do ombro. Lesões e envelhecimento são outras causas comuns.A dor pode ser consistente e aumentar com movimentos de levantar ou esticar.
objetivos:
Quadro clínico:
reduzir dor, aumentar adm aumentar força de rotadores internos e externos,diminuir aderÊncias dos tecidos, melhorar a função
dor, redução da adm, redução de força, limitações funcionais, queda na qualidade de vida.
tratamento: Eletrotermofototerapia: TENS – só em dor constante; LASER – Evidência suporta o uso para tendinopatias; US – efeito estrutural! Pouca evidência de efeitos clinicamente significativo para o paciente;
Recursos manuais: Mobilização articular (TRAÇÃO); Manipulação em região cervical/dorsal alta; Massoterapia/liberação miofascial em região cervical, deltoide, bíceps e tríceps; Digito pressão.
Cinesioterapia Alongamento passivo para ganho de ADM de flexão e abdução (se necessário!); Fortalecimento de rotadores internos e externos;
exercícios Avançados: Sensório motor; Remada baixa; Puxada alta; Exercícios funcionais;
FIBROMIALGIA está ligada À dirtúrbios do sono, dores de cabeça, depressão, ansiedade e fadiga.
Definição: Sindrome reumatológica crÔnica caracterizada por dores a longo prazo no corpo .
mulheres tem mais chances de ter essa doença.
diagnóstico: exame clínico, dor por mais de 3 meses,presença de mais de 11 pontos dolorosos dos 18 estabelecidos.
sintomas: dor no corpo todo, depressão, falta de concentração,ansiedade, aumento da sensibilidade ao toque, formigamento.
tratamento fisioterapÊutico: terapia manual, exercícios, eletroterapia, rpg, fisioterapia aquática, osteopatia.
Lesão Meniscal Traumática:
Etiologia
Geralmente decorrentes de traumas em rotação; O paciente queixa-se de dor geralmente associada à edema e possível instabilidade (muito comum em acometimentos ligamentares).
Degenerativa: Decorrentes do envelhecimento, síndrome do “overuse”, entorses de repetição ou mau alinhamento articular.
Congênita: Meniscos congenitamente mal formados, por exemplo: o menisco discóide.
Quadro clínico:
Testes usados para diagnósticos: Teste de McMurray, Teste de Compressão de Appley.
dor, derrame articular, rigidez, redução da ADM, claudicação, fraqueza muscular.
tratamento conservador: Atuação do fisioterapeuta
Fase 1 : redução da dor, Utilização do protocolo PRICE, deambulação parcial com muletas, prevenção de fibrose e atrofia, mobilização no leito.
fase 2: exercícios para ganho de adm e exercícios de fortalecimento em cadeia cinética fechada. fase 3: exercícios em cadeia cinética aberta e treino proprioceptivo.
OSTEOARTROSE A Osteoartrose é uma doença degenerativa osteoarticular, crônica e progressiva, de etiologia multifatorial, que manifesta-se por artralgia, rigidez e limitação da função articular, com perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelação óssea subcondral.
Etiologia: alta incidência após os 60 anos, mais predominante em mulheres.
Fatores de risco: Envelhecimento biológico, predisposição genética, estresse mecânico.
Fisiopatologia: cartilagem rígida, deformidades, sinovite, líquido sinovial em menor quantidade, desnudação do osso subcondral, endurecimento do osso subcondral, etc...
Quadro clínico: Dor espontânea e hipersensibilidade, alivia com o repouso, piora com sobrecarga à noite, edema, inflamação, espasmo muscular, fraqueza muscular, crepitação, redução da ADM.
tratamento: cinesioterapia, eletroterapia,termoterapoa, fototerapia, terapia manual
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes para a estabilidade do joelho. Considerado um ligamento intra-articular, sua função primária é evitar que a tíbia se anteriorize em relação ao fêmur, e sua função secundária é a rotação interna e externa do joelho que não está sustentando carga os mecanismo de lesões podem ser por traumas diretos ou indiretos, valgo dinamico do joelho, rotação interna ou externa da tibia para o tratamento conservador deve se levar em conta a idade, perfil do paciente, lesões associadas. o tratamento pré- cirurgico vem com o objetivo de: controle da dor, controlar derrame articular, recuperar adm, recuperar força do quadriceps, inibição artrogênica
no tratamento pós- cirurgico o objetivo é: recuperar extensão completa, diminuir edema, previnir tvp, diminuir dor, trabalhar marcha
a recuperação do paciente deve ser divida en 4 fases, cada uma respeitando o limite de cada individuo, onde o terapeuta pode usar exercícios resistidos, isométricos, treino de marcha, treino de equilíbrio, terapia manual, exercícios com restrição de fluxo sanguíneo, termoterapia, fototerapia. mobilização
DOR PATELOFEMORAL A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é um distúrbio musculoesquelético comum que afeta a articulação do joelho. A SDPF acomete principalmente, corredores, ciclistas, jogadores de tênis e pessoas fisicamente ativas, com maior incidência em mulheres.
Pode ser tendinite patelar, uma síndrome gerada pelo excesso de exercícios e falta de alongamento. ... A dor se localiza na inserção do quadríceps (acima da patela), no corpo do tendão ou na tuberosidade da tíbia
O sintoma mais comum é a dor no joelho que piora ao subir ou descer escadas. Ajoelhar, agachar ou sentar com as pernas cruzadas também pode causar dor. o tratamento se da com fortalecimento dos abdutores do quadril, quadriceps, alongamento, terapia manual, treino proprioceptivo
LOMBALGIA causas: pode ser uma dor subita ou incidiosa, especifica ou não, espondilolistese, fraturas, prolapso discal, hêRnias, protusões discais, fatores emocionais, estresse, padrão de movimento, postura, estilo de vida
tratamento dor aguda: reduzir dor, evitar hipertonia da musculatura, educar o paciente, terapia manual
tratamento dor crônica: reduzir dor, reeducar a postura se necessário, aumentar força dos musculos,terapia manual, cinesioterapia, eletroterapia
ATENÇÃO esse pdf é apenas um resumo de algumas patologias, lembre sempre que cada paciente tem sua característica e merece ser tratado como único e com isso deve ser avaliado e respeitado quanto as suas particularidades
um bom tratamento começa com uma boa avaliação
bons estudos!