Mapas Mentais - IST

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Mapas Mentais Infecções Sexualmente Transmissíveis Conteúdos:  Aids  Sífilis  Condiloma Acuminado  Cancro Mole  Linfogranuloma Venéreo  Donovanose  Infecção pelo HTLV  Gonorreia  Clamídia  Herpes Genital  Hepatite B  Tricomoníase  Doença Inflamatória Pélvica  Candidíase

CONCEITO  Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV, que leva à perda progressiva da imunidade.

SINTOMAS  Os mais comuns são febre constante, manchas na pele, calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus;  Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose e pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.

TRATAMENTO

TRANSMISSÃO  Sexo vaginal, oral e anal sem camisinha;  Uso de seringa por mais de uma pessoa;  Transfusão de sangue contaminado; Transmissão vertical, no parto e na amamentação;  Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Aids DIAGNÓSTICO  Teste Elisa;  Coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.  Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

 Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações ;  Crônico: pode durar anos ou a vida inteira;  Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem;

PREVENÇÃO  O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da aids.  Use somente seringas descartáveis.  Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto.  Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

TRANSMISSÃO

CONCEITO

 Transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada;  Acidentes com perfuro cortantes;  Transmissão vertical: da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (sífilis congênita).

 Infecção curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum.  Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

Sífilis DIAGNÓSTICO  O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis.

TRATAMENTO  Penicilina benzatina (benzetacil);  A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção;

PREVENÇÃO  O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da doença;  O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o prénatal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita;

SÍFILIS PRIMÁRIA  Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.  Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

SÍFILIS SECUNDÁRIA  Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial.  Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.  Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

SÍFILIS TERCIÁRIA  Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.  Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

COMPLICAÇÕES DA SÍFILIS CONGENITA

Sintomas da Sífilis

 Aborto espontâneo;  Parto prematuro;  Má-formação do feto;  Surdez;  Cegueira;  Deficiência mental;  Morte ao nascer.

ATENÇÃO

LATENTE  Não aparecem sinais ou sintomas.  É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).  A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

 Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo;

CONCEITO  Conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma IST causada pelo Papiloma vírus humano (HPV).  É um vírus que infecta a pele ou mucosas das pessoas, provocando verrugas na região genital e anal e, a depender do tipo de vírus, até câncer;

TRATAMENTO  Os tipos de tratamento são químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;  Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicados no serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso;

TRANSMISSÃO  A transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.  A principal forma de transmissão é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genitalgenital ou mesmo manual-genital.  Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.  Também pode haver transmissão durante o parto

Condiloma Acuminado

PREVENÇÃO  Vacinar-se contra o

HPV é a medida mais eficaz para se prevenir contra a infecção.;  Exame preventivo do câncer de colo de útero;  Uso do preservativo nas relações sexuais;

DIAGNÓSTICO  Lesões clínicas –exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino), anal (ânus e região perianal) e dermatológico (pele).  Lesões subclínicas –exames laboratoriais, como o exame preventivo Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia, a fim de distinguir as lesões benignas das malignas

 A infecção pelo HPV não

apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu).

LESÕES CLÍNICAS  Apresentam-se como verrugas na região genital e no ânus ;  Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanho variável, achatadas ou papulosas (elevadas e sólidas).  Em geral, são assintomáticas, mas pode haver coceira no local.  Essas verrugas, normalmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

 As primeiras manifestações da

 A diminuição da

resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões.

infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

Sintomas

Condiloma Acuminado  Podem acometer: vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosas nasal, oral e laríngea

LESÕES SUBCLÍNICAS  Não visíveis ao olho nu;  Podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinais/sintomas.  As lesões subclínicas podem ser causadas por vários tipos de HPV, de baixo e de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

CONCEITO  É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, que provoca feridas genitais dolorosas.

TRANSMISSÃO  Transmite-se pela relação

sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina.

DIAGNÓSTICO  O diagnóstico baseia-se mais em sintomas e na probabilidade de ser exposto à infecção.  Não há testes específicos para cancro mole , mas uma cultura da amostra de pus ou líquido pode ser realizada;

SINTOMAS  Os sintomas começam entre 3 e 7 dias depois da infecção.  Bolhas pequenas e dolorosas surgem nos genitais ou ao redor do ânus e rompem-se rapidamente para formar ulcerações superficiais, abertas, com bordas irregulares.  Essas ulcerações podem aumentar e se juntar. Feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno com presença de pus, que aparecem com frequência nos órgãos genitais (ex.: pênis, ânus e vulva). Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na virilha.  Às vezes, essas ulcerações se aprofundam e danificam outros tecidos.

TRATAMENTO

Cancro Mole

 Antibioticoterapia:  Ceftriaxona em uma única injeção no músculo  Azitromicina tomada por via oral em uma única dose  Ciprofloxacino tomado por via oral durante três dias  Eritromicina tomada por via oral durante sete dias

 Os linfonodos da virilha, sensíveis ao toque, aumentam de tamanho e fundem-se, formando acúmulos de pus (abscessos). A pele que cobre o abscesso pode ficar vermelha e de aspecto brilhante e pode se romper e secretar pus dos linfonodos para a pele. As ulcerações podem se formar em outras áreas da pele.

PREVENÇÃO  Uso correto e regular de preservativos  Evitar práticas sexuais inseguras,  Diagnóstico e tratamento imediatos da infecção (para impedir a transmissão para outras pessoas)  Identificação dos contatos sexuais de pessoas infectadas

CONCEITO  O Linfogranuloma venéreo

(LGV) é uma infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha;

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO  Antibióticos, tomados

por três semanas, podem curar a infecção, mas os linfonodos podem continuar inchados.

 Os médicos suspeitam da infecção com base nos sintomas e confirmam a infecção com exames de sangue.  É suspeitado em pessoas com sintomas característicos e que vivem ou visitaram regiões onde a infecção seja comum ou que tenham contato sexual com pessoas dessas regiões.

Linfogranuloma Venéreo

PREVENÇÃO

 Recomenda-se sempre o

uso da camisinha masculina ou feminina e o cuidado com a higiene íntima após a relação sexual.

TRANSMISSÃO  A transmissão

ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada;

SINTOMAS  Feridas nos órgãos genitais e outros (pênis, vagina, colo do útero, ânus e boca), as quais, muitas vezes, não são percebidas e desaparecem sem tratamento.  Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus.  Pode haver sintomas por todo o corpo, como dores nas articulações, febre e mal-estar.  Quando não tratada adequadamente, a infecção pode agravar-se, causando elefantíase (acúmulo de linfa no pênis, escroto e vulva).

CONCEITO  É uma IST crônica progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis. Acomete preferencialmente a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus.  Causa úlceras e destrói a pele infectada.

TRATAMENTO  O tratamento é feito com antibióticos como a tetracilina (500 mg por via oral, 4 vezes ao dia), doxiciclina (100 mg, por via oral, quatro vezes ao dia) ou eritromicina base (500 mg, por via oral, 4 vezes ao dia), por, pelo menos, 2 a 3 semanas, até que haja a regressão completa das lesões.  É comum a recidiva da doença após o tratamento, sendo necessário sua realização a longo prazo.  É necessário evitar qualquer tipo de relação sexual até o final do tratamento.

Donovanose SINTOMAS  Após o contágio, aparece uma lesão que se transforma em ferida ou caroço vermelho.  Não dói e não tem íngua.  A ferida vermelha sangra fácil, pode atingir grandes áreas e comprometer a pele ao redor, facilitando a infecção por outras bactérias.

TRANSMISSÃO  A transmissão acontece por contato direto com feridas ou úlceras durante relações sexuais com uma pessoa infectada.

DIAGNÓSTICO  Através de achados clínicos;

PREVENÇÃO  Uso do preservativo em qualquer relação sexual, seja vaginal, oral ou anal é uma das principais recomendações para se prevenir dos riscos de infecção.  Porém, a prevenção só será eficaz se a área infectada estiver coberta ou protegida pela camisinha.  Se houver contato com uma ferida aberta, a donovanose pode ser transmitida.

TRATAMENTO

CONCEITO  É causada pelo vírus Tlinfotrópico humano (HTLV) que atinge as células de defesa do organismo, os linfócitos T.  O HTLV foi o primeiro retrovírus humano isolado (no início da década de 1980) e é classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II.

TRANSMISSÃO  A transmissão do HTLV ocorre da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno.  Outras formas de infecção são a via sexual desprotegida (sem camisinha) com uma pessoa infectada e o compartilhamento de seringas e agulhas.

 O tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV.  A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV;

Infecção pelo HTLV

SINTOMAS  A maioria das pessoas infectadas pelo HTLV não apresentam sinais e sintomas durante toda a vida.  Dos infectados pelo HTLV, 10% apresentarão algumas doenças associadas a esse vírus, entre as quais se podem citar: doenças neurológicas, oftalmológicas, dermatológicas, urológicas e hematológicas (ex.: leucemia/linfoma associada ao HTLV).;

PREVENÇÃO

DIAGNÓSTICO  O diagnóstico da infecção pelo HTLVI/II é feito habitualmente com testes sorológicos.

 É recomendado o uso de preservativo masculino ou feminino (disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde) em todas as relações sexuais,;  O não compartilhamento de seringas, agulhas ou outro objeto cortante.  Da mesma forma, a amamentação está contraindicada (recomenda-se o uso de inibidores de lactação e de fórmulas lácteas infantis).

PREVENÇÃO CONCEITO

DIAGNÓSTICO

 A gonorreia é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que infecta o revestimento da uretra, do colo do útero, do reto e da garganta ou das membranas que cobrem a parte frontal do olho (conjuntiva e córnea).

 Coloração Gram;  Cultura de bactéria  PCR  NAAT

 Exames para outras IST’S

Gonorreia

TRATAMENTO  Antibioticoterapia;

SINTOMAS NO HOMEM  No pênis, os sinais mais comuns da gonorreia são:  Dor e ardência ao urinar  Secreção abundante de pus pela uretra  Dor ou inchaço em um dos testículos.

SINTOMAS NA MULHER  Na vagina, os sintomas são:  Aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor desagradável  Dor e ardência ao urinar  Sangramento fora do período menstrual  Dores abdominais  Dor pélvica.

 Use camisinha em todo e qualquer tipo de contato sexual;  Evite ter relações sexuais com pessoas diagnosticadas com gonorreia até que estejam completamente tratadas.  Para evitar futuras transmissões da infecção, é importante também que todos os parceiros ou parceiras sexuais sejam tratados.  A doença pode voltar caso uma das partes não tenha recebido tratamento adequado.

SINTOMAS GERAIS  Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são coceira, secreção de pus e sangramentos  Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos  Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas amareladas na garganta  Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá ficar quente, vermelha, inchada e muito dolorida.

COMPLICAÇÕES

CONCEITO  É uma IST que na maioria das vezes causa infecção nos órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos.  Pode afetar homens e mulheres com vida sexual ativa.

TRANSMISSÃO  A clamídia é transmitida por meio do contato sexual (anal, oral ou vaginal) ou pela forma congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação).  A clamídia não é transmitida por meio de transfusão sanguínea. Porém, se a pessoa infectada deseja doar sangue, deve informar ao profissional de saúde a presença da infecção.

 infertilidade;  dor crônica na região pélvica;  dor durante as relações sexuais;  gravidez tubária;  complicações na gestação;

Clamídia DIAGNÓSTICO  Em geral, as pessoas procuram o

médico, quando surgem as complicações.  Os sinais e sintomas da clamídia podem ser isolados e pouco aparentes o que dificulta o diagnóstico precoce.  O exame de urina, da secreção uretral e do material obtido por esfregaço na uretra (nas mulheres, também o material colhido no colo do útero) e o exame para detectar os anticorpos anticlamídia (IgM) são de extrema importância.

SINTOMAS  A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das situações).  Quando presentes, os sintomas mais comuns nas mulheres são: corrimento amarelado ou claro; sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais; dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé da barriga).  Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia são: ardência ao urinar; corrimento uretral com a presença de pus; dor nos testículos.

TRATAMENTO  Uso de antibióticos, como por exemplo azitromicina ou doxiciclina, receitados pelo médico conforme cada caso. Com o tratamento adequado é possível erradicar completamente a bactéria.

SINTOMAS

CONCEITO  O Herpes Genital, também conhecido

como Herpes do tipo 2, é uma doença sexualmente transmissível (DST) e sem cura, que causa lesões genitais ou anais dolorosas;

TRANSMISSÃO  A transmissão do herpes genital ocorre por meio do contato sexual desprotegido e o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há sintomas ou lesões visíveis, como bolhas ou feridas.

Herpes Genital

TRATAMENTO  O tratamento da herpes genital é realizado por meio de medicamentos antivirais, como comprimidos e pomadas. Durante as crises, curam as lesões com maior rapidez, além de reduzir o risco de transmissão para outras pessoas.

DIAGNÓSTICO  O diagnóstico do herpes genital é simples e pode ser feito por um profissional da saúde, que solicita um teste laboratorial rápido e barato para avaliar o material coletado das bolhas da região genital;

 A primeira ocorrência de feridas causadas pelo herpes genital costuma se manifestar no período de 10 a 15 dias.  É caracterizada pelo aparecimento de bolhas na região genital, que depois se rompem e se transformam em pequenas feridas, até desaparecerem.  Alguns sintomas perceptíveis antes do aparecimento das bolhas são coceira no local, vermelhidão, ardor e até mesmo formigamento.  Os sintomas podem reaparecer mais ou menos frequentemente durante anos, dependendo do indivíduo e de sua imunidade.  Exposição exagerada ao sol, estresse físico ou emocional e cansaço são alguns dos fatores que podem desencadear e contribuir para o reaparecimento das feridas.

DIAGNÓSTICO

CONCEITO  A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil.  Doença de notificação compulsória;

SINTOMAS  A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas.  Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.  Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.

 O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização de exames complementares para pesquisa de outros marcadores, que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de um teste de biologia molecular que identifica a presença do DNA viral (HBV-DNA)

Hepatite B

TRANSMISSÃO  Transmissão vertical;  Acidentes com perfurocortantes contaminados;  Relação sexual sem camisinha;

TRATAMENTO  A Hepatite B não tem cura.  Entretanto, o tratamento disponibilizado no SUS objetiva reduzir o risco de progressão da doença e suas complicações, especificamente cirrose, câncer hepático e morte.  Os medicamentos disponíveis para controle da hepatite B são a alfapeginterferona, o tenofovir e o entecavir.

PREVENÇÃO  Imunização;  Usar camisinha em todas as relações sexuais;  Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

SINTOMAS

CONCEITO  Infecção da vagina ou do trato genital masculino causada por Trichomonas vaginalis.

TRANSMISSÃO  Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher.

 Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação.  Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.  Os principais sintomas para detectar a Tricomoníase são:  Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;  Coceira;  Odor forte e desagradável;  Irritação vulvar;  Dor;  Dificuldade de urinar.

Tricomoníase

DIAGNÓSTICO  PCR;  Papanicolau;  Exames laboratoriais  Coleta da secreção vaginal;  Cultura da secreção;

TRATAMENTO

PREVENÇÃO  Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais.

 Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal.

CONCEITO  A (DIP) É uma síndrome clínica

causada por vários microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários, causando inflamações.

SINTOMAS  Dor na parte baixa do abdômen e/ou durante a relação sexual.  Dor abdominal e nas costas.  Febre, fadiga e vômitos.  Corrimento vaginal, sangramento vaginal, dor ao urinar.

TRATAMENTO  Responsável pela defesa do organismo e transporte de nutrientes;  Composto de hemácias, leucócitos , plaquetas e plasma

Doença Inflamatória Pélvica TRANSMISSÃO

 Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida.  Também pode ocorrer após algum procedimento médico local – como inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU), biópsia na parte interna do útero ou curetagem.

PREVENÇÃO  O uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção;

DIAGNOSTICO  Responsável por sustentar, preencher e transportar substancias;  São formados por colágeno e elastina;

TRATAMENTO

CONCEITO

 Antibiótico via oral  Creme vaginal de uso tópico;

 É uma infecção ocasionada principalmente por um fungo denominado Candida albicans ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local.

 Devem-se evitar vestuários inadequados;  Evitar duchas vaginais;  Não utilizar desodorantes íntimos;  Abstinência sexual durante o tratamento;  Usar camisinha.

SINTOMAS TRANSMISSAO  Apesar de não ser considerada doença sexualmente transmissível (DST), pode ser transmitida durante as relações sexuais. Mulheres e homens podem desenvolver a infecção, mas a candidíase não se dá por contaminação exclusivamente sexual. Geralmente, está associada à queda de imunidade.

Candidíase

 Corrimento esbranquiçado;  Coceira;  Escoriações na região vulvar;  Coloração vermelha na vagina.  Em casos extremos, a candidíase pode causar úlceras.

PREVENÇÃO  Para afastar a ameaça da candidíase vaginal, a higiene da região deve ser feita com sabonete de pH neutro. Dar preferência, é melhor optar pela calcinha de algodão, não usar absorvente íntimo todo os dias e evitar roupas muito justas ou molhadas por tempo prolongado.

DIAGNOSTICO  Para detectar corretamente a candidíase é necessário um exame clínico, isso porque os sintomas da doença podem aparecer somente no período menstrual. O diagnóstico é realizado também pelo exame microscópico do corrimento.
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