Projeto Reservatório - João Batista

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL

MEMORIAL DESCRITIVO – PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO –

Disciplina: Construções de Concreto Armado II Professor: Marcos Antônio de Souza Simplício Aluno: João Batista de Sousa Nascimento Mat.: 111150325

Campina Grande, PB Novembro de 2015

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO LISTA DE FIGURAS Figura 1: Planta do Projeto ......................................................................................................... 5 Figura 2: Vistas em corte do reservatório. .................................................................................. 5 Figura 3: Representação das condições de vínculo para reservatório cheio............................... 9 Figura 4: Representação das condições de vínculo para reservatório vazio............................... 9 Figura 5: Representação dos momentos corrigidos para reservatório vazio. ........................... 17 Figura 6: Representação dos momentos corrigidos para reservatório cheio. ........................... 17 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Dados gerais do projeto. ............................................................................................. 4 Tabela 2: Características das lajes para condição de reservatório cheio. ................................. 10 Tabela 3: Características das lajes para condição de reservatório vazio. ................................. 10 Tabela 4: Ações atuantes nas lajes para condição de reservatório cheio.................................. 11 Tabela 5: Ações atuantes nas lajes para condição de reservatório vazio.................................. 11 Tabela 6: Momentos fletores nas lajes para condição de reservatório vazio............................ 12 Tabela 7: Momentos fletores nas lajes para condição de reservatório cheio............................ 12 Tabela 8: Dimensionamento da armadura na direção X........................................................... 18 Tabela 9: Dimensionamento da armadura na direção Y........................................................... 18 Tabela 10: Dimensionamento da armadura na direção nas ligações. ....................................... 19 Tabela 11:Dimensionamento da armadura na direção X.......................................................... 19 Tabela 12: Dimensionamento da armadura na direção Y......................................................... 19 Tabela 13: Dimensionamento da armadura na direção nas ligações. ....................................... 20 Tabela 14: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para reservatório vazio............. 21 Tabela 15: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para reservatório cheio............. 22 Tabela 16: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório no geral. .... 23

2

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

Sumário 1

INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 4 1.1

2

OBJETIVOS _______________________________________________________ 4

PROJETO _____________________________________________________________ 4 2.1

Dados gerais do projeto _______________________________________________ 4

2.2

Cálculo das Cargas ___________________________________________________ 6

2.2.1

Cargas na Tampa ________________________________________________ 6

2.2.2

Cargas no Fundo _________________________________________________ 6

2.2.3

Cargas nas Paredes _______________________________________________ 8

2.3

Esforços nas Lajes. __________________________________________________ 9

2.3.1

Características das Lajes _________________________________________ 10

2.3.2

Ações Atuantes nas Lajes _________________________________________ 11

2.3.3

Momentos Fletores das Lajes ______________________________________ 12

2.4

Compatibilização dos momentos _______________________________________ 13

2.4.1

Reservatório Vazio ______________________________________________ 13

2.4.2

Reservatório Cheio ______________________________________________ 14

2.5

Correção dos momentos ______________________________________________ 15

2.5.1

Para reservatório quando vazio ____________________________________ 15

2.5.2

Para reservatório quando cheio ____________________________________ 15

2.6

Ações corrigidas ___________________________________________________ 16

2.7

Representação dos momentos nas lajes __________________________________ 17

2.8

Dimensionamento das armaduras ______________________________________ 18

2.8.1

Para o reservatório vazio. _________________________________________ 18

2.8.2

Para o reservatório cheio. _________________________________________ 19

2.9

Calculo das armaduras mínimas. _______________________________________ 20

2.10 Armadura e espaçamentos ____________________________________________ 21 3

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ______________________________________ 24

3

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

1

1.1

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS Calcular, dimensionar e detalhar um reservatório enterrado de concreto armado.

2

2.1

PROJETO

Dados gerais do projeto A tabela 1 resume os dados gerais utilizados na realização do projeto. Tabela 1: Dados gerais do projeto.

Resistência característica aço CA-50 Resistência característica aço CA-60 Resistência característica concreto Peso específico do solo Coeficiente de carga do solo Peso específico do concreto Peso específico da água Espessura das paredes Espessura da laje de fundo Espessura da tampa Cobrimento

500 MPa 600 MPa Fck = 40MPa 18 kN/m³ Kc = 0,65 25 kN/m³ 10 kN/m³ 20 cm 20 cm 15 cm 3,0 cm

4

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO As Figuras 1 e 2 representam as características geométricas do reservatório em estudo. Figura 1: Planta do Projeto

Figura 2: Vistas em corte do reservatório.

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

2.2 Cálculo das Cargas 2.2.1 Cargas na Tampa 2.2.1.1 Para reservatório vazio ou cheio: 

Peso Próprio da Tampa (qtampa): qtampa = (espessura) x (γc) qtampa = (0,15) x (25) qtampa = 3,75 kN/m²



Revestimento da Tampa (qr): qrt = 1,00 kN/m²



Carga Acidental na Tampa (qa): qat = 1,00 kN/m²



Carga Total na Tampa (qtt): qtt = qtampa + qrt + qat qtt = 3,75 + 1,00 + 1,00 qtt = 5,75 kN/m²

2.2.2 Cargas no Fundo 2.2.2.1 Para reservatório vazio: 

Peso Próprio da Tampa (qtampa):

O peso próprio da tampa já foi calculado na seção 2.1.1.1. qtampa = 3,75 kN/m² 

Peso Próprio das Paredes (qparede): qparede = (volume das paredes) x (γc) (área do fundo) 6

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

qparede = (2 x 5,80 + 2 x 8,80) x (6,85) x (0,20) x (25) (9,00) x (6,00) qparede = 18,52 kN/m² 

Carga Total no Fundo (qtf): qtf = – (qtampa + qparede) qtf = – (3,75 + 18,52) qtf = – 22,27 kN/m²

2.2.2.2 Para reservatório cheio: 

Peso Próprio do Fundo (qfundo): qfundo = (espessura) x (γc) qfundo = (0,20) x (25) qfundo = 5,00 kN/m²



Revestimento do Fundo (qrf): qrf = 1,00 kN/m²



Peso da Água (qa): qa = (γa) x (altura coluna d’água) qa = (10) x (6,85 – 0,20) qa = 66,50 kN/m²



Carga Total no Fundo (qtf): qtf = qfundo + qrf + qa qtf = 5,00 + 1,00 + 66,50 qtf = 72,50 kN/m²

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 2.2.3 Cargas nas Paredes 2.2.3.1 Para reservatório vazio: 

Carga na Base da Parede (qbase-parede): qbase-parede = (Ka) x (γs) x (coluna de solo) qbase-parede = (0,65) x (18) x (7,00) qbase-parede = 81,90 kN/m²

2.2.3.2 Para reservatório cheio: 

Carga na Base da Parede (qbase-parede):

Será considerado que a coluna d’água atinge a altura de 20 cm abaixo da base da tampa do reservatório. qbase-parede = (γa) x (coluna d’ água) qbase-parede = (10) x (6,65) qbase-parede = 66,50 kN/m²

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

2.3 Esforços nas Lajes. O reservatório será calculado nas seguintes condições: vazio e cheio. Para o reservatório vazio as condições de vinculo são vistas como a Figura X; para o reservatório cheio ver a Figura Y. Figura 3: Representação das condições de vínculo para reservatório cheio.

Figura 4: Representação das condições de vínculo para reservatório vazio.

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 2.3.1

Características das Lajes

As Tabelas 2 e 3 apresentam as características das lajes quanto às suas dimensões e relação de vão. Na linha tipo constam os números dos tipos de lajes empregadas para o dimensionamento, que será realizado conforme as tabelas de PINHEIRO (ANO).

Tabela 2: Características das lajes para condição de reservatório cheio.

Lajes Tipo lx ly ly/lx la lb la/lb

Características

TAMPA L1 1 5,80 8,80 1,52 -

FUNDO L2 6 5,80 8,80 1,52 -

L3 16 7,025 8,80 0,80

PAREDES L4 L5 16 16 7,025 7,025 8,80 5,80 0,80 1,21

L6 16 7,025 5,80 1,21

Tabela 3: Características das lajes para condição de reservatório vazio.

Lajes

Características

Tipo lx ly ly/lx la lb la/lb

TAMPA L1 6 5,80 8,80 1,52 -

FUNDO L2 6 5,80 8,80 1,52 -

L3 18 7,025 8,80 0,80

PAREDES L4 L5 18 18 7,025 7,025 8,80 5,80 0,80 1,21

L6 18 7,025 5,80 1,21

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 2.3.2 Ações Atuantes nas Lajes Tabela 4: Ações atuantes nas lajes para condição de reservatório cheio.

RESERVATÓRIO CHEIO TAMPA FUNDO PAREDES LAJES L1 L2 L3 L4 L5 L6 Peso Próprio 3,75 -5,00 Revestimento 1,00 -1,00 PP tampa+paredes Pressão d'Água -66,50 66,50 66,50 66,50 66,50 Carga acidental 1,00 Ações (kN/m²) Empuxo do solo g 4,75 -6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 q 1,00 -66,50 66,50 66,50 66,50 66,50 p 5,75 -72,50 66,50 66,50 66,50 66,50

Tabela 5: Ações atuantes nas lajes para condição de reservatório vazio.

RESERVATÓRIO VAZIO TAMPA FUNDO LAJES L1 L2 Peso Próprio 3,75 Revestimento 1,00 PP tampa+paredes 22,27 Pressão d'Água Ações (kN/m²) Carga acidental 1,00 Empuxo do solo g 4,75 0,00 q 1,00 22,27 p 5,75 22,27

L3 81,90 0,00 81,90 81,90

PAREDES L4 L5 81,90 81,90 0,00 0,00 81,90 81,90 81,90 81,90

L6 81,90 0,00 81,90 81,90

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 2.3.3 Momentos Fletores das Lajes

Tabela 6: Momentos fletores nas lajes para condição de reservatório vazio.

LAJES

Momentos Fletores (kN.m/m)

µx µx' µxi' µxs' µy µy' mx mx' mxi' mxs' my my'

RESERVATÓRIO VAZIO TAMPA FUNDO L1 L2 L3 3,56 3,56 1,53 7,61 7,61 4,08 2,45 1,49 1,49 0,92 5,72 5,72 2,91 6,89 26,67 61,84 14,72 57,01 164,91 99,02 2,88 11,16 37,18 11,06 42,85 117,62

PAREDES L4 L5 1,53 1,22 4,08 3,77 2,45 1,73 0,92 1,44 2,91 3,46 61,84 49,31 164,91 152,38 99,02 69,92 37,18 58,20 117,62 139,85

L6 1,22 3,77 1,73 1,44 3,46 49,31 152,38 69,92 58,20 139,85

Tabela 7: Momentos fletores nas lajes para condição de reservatório cheio.

LAJES

Momentos Fletores (kN.m/m)

µx µx' µy µy' mx mx' my my'

RESERVATÓRIO CHEIO TAMPA FUNDO L1 L2 L3 7,83 3,56 1,57 0,00 7,61 4,45 3,86 1,47 1,25 0,00 5,72 3,28 15,15 -86,82 -51,52 0,00 -185,60 -146,04 7,47 -35,85 -41,02 0,00 -139,51 -107,64

PAREDES L4 L5 1,57 1,16 4,45 3,79 1,25 1,55 3,28 3,54 -51,52 -25,95 -146,04 -84,78 -41,02 -34,67 -107,64 -79,19

L6 1,16 3,79 1,55 3,54 -25,95 -84,78 -34,67 -79,19

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

2.4 Compatibilização dos momentos A seguir estão descritos os cálculos de compatibilização dos momentos. 2.4.1 Reservatório Vazio 

Ligação parede – parede (entre L3/L4 – L5/L6) 𝑌′ =

117,62 + 139,85 = 128,73 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑌′ = 139,85 𝑥 0,8 = 111,88 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 Logo, utiliza-se: 128,73KN.m/m. 

Ligação fundo – parede (entre L2 – L3/L4) 𝑌=

42,85 + 164,91 = 103,88𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑌 = 164,91 𝑥 0,8 = 131,93 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 Logo, utiliza-se: 𝟏𝟑𝟏, 𝟗𝟑 KN.m/m.



Ligação fundo – parede (entre L2 – L5/L6) 𝑋=

57,01 + 152,38 = 104,69 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑋 = 152,38 𝑥 0,8 = 121,90 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚

Logo, utiliza-se: 𝟏𝟐𝟏, 𝟗𝟎 KN.m/m. 

Ligação tampa – parede (entre L1 – L3/L4) 𝑌=

11,06 + 99,02 = 55,04𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑌 = 99,02 𝑥 0,8 = 79,22 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 Logo, utiliza-se – 𝟕𝟗, 𝟐𝟐 KN.m/m. 13

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO



Ligação tampa – parede (entre L1 – L5/L6) 𝑋=

14,72 + 69,92 = 42,32 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑋 = 69,92 𝑥 0,8 = 55,94 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚

Logo, utiliza-se: 𝟓𝟓, 𝟗𝟒 KN.m/m. 

Ligação entre paredes Na ligação entre paredes, optou-se por usar sempre o maior momento, devido serem bastante próximos.

2.4.2 Reservatório Cheio 

Ligação parede – parede (entre L3/L4 – L5/L6) 𝑌𝑝 =

−107,64 − 79,19 = −93,42 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑌𝑝 = −107,64𝑥 0,8 = −86,11 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 Logo, utiliza-se: − 𝟗𝟑, 𝟒𝟐𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 

Ligação fundo – parede (entre L2 – L3/L4) 𝑌=

−139,51 − 146,04 = −142,77 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑌 = −146,04𝑥 0,8 = −116,83 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 Logo, utiliza-se: −𝟏𝟒𝟐, 𝟕𝟕 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎



Ligação fundo – parede (entre L2 – L5/L6)

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 𝑋=

−185,6 − 84,78 = −135,19 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚 2

𝑋 = − 185,6 𝑥 0,8 = −148,48 𝐾𝑁. 𝑚/𝑚

Logo, utiliza-se: −𝟏𝟒𝟖, 𝟒𝟖KN.m/m 

Ligação entre paredes Na ligação entre paredes, optou-se por usar sempre o maior momento, devido serem bastante próximos.

2.5 Correção dos momentos 2.5.1 Para reservatório quando vazio 

Laje do fundo As variações dos momentos na laje de fundo são dadas por:

∆𝑌 = 42,85 − 131,93 = −𝟖𝟗, 𝟎𝟖 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 ∆𝑋 = 57,01 − 121,90 = −𝟔𝟒, 𝟖𝟗 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 

Laje da tampa As variações dos momentos na laje de tampa são dadas por:

∆𝑌 = 11,06 − 79,22 = −𝟔𝟖, 𝟏𝟔 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 ∆𝑋 = 14,72 − 55,94 = −𝟒𝟏, 𝟐𝟐 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 Obs.: com a compatibilização, o momento positivo na tampa diminuiu. Então ele não será alterado do valor inicial, por segurança.

2.5.2 Para reservatório quando cheio 

Laje do fundo As variações dos momentos na laje de fundo são dadas por:

∆𝑌 = −139,51 + 142,77 = 𝟑, 𝟐𝟔 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 15

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO ∆𝑋 = −185,6 + 148,48 = −𝟑𝟕, 𝟏𝟐 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 Então:

𝑚𝑦 = −35,85 − 37,12 = −𝟕𝟐, 𝟗𝟕 𝑲𝑵. 𝒎/𝒎 Obs.: com a compatibilização, o momento negativo no fundo diminuiu. Então ele não será alterado do valor inicial, por segurança.

2.6 Ações corrigidas

mx mx' mxi' mxs' my my'

RESERVATÓRIO VAZIO (Corrigido) TAMPA FUNDO PAREDES L1 L2 L3 L4 L5 6,89 26,67 61,84 61,84 49,31 55,94 121,9 131,93 131,93 121,9 79,22 79,22 55,94 2,88 11,16 37,18 37,18 58,20 79,22 131,93 128,73 128,73 128,73

mx mx' my my'

RESERVATÓRIO CHEIO (Corrigido) TAMPA FUNDO PAREDES L1 L2 L3 L4 L5 L6 15,15 -86,82 -51,52 -51,52 -25,95 -25,95 -148,48 -142,77 -142,77 -148,48 -148,48 7,47 -72,97 -41,02 -41,02 -34,67 -34,67 -142,77 -93,42 -93,42 -93,42 -93,42

LAJES

Momentos Fletores (kN.m/m)

LAJES Momentos Fletores (kN.m/m)

L6 49,31 121,9 55,94 58,20 128,73

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO 2.7

Representação dos momentos nas lajes Figura 5: Representação dos momentos corrigidos para reservatório vazio.

Figura 6: Representação dos momentos corrigidos para reservatório cheio.

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PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

2.8 Dimensionamento das armaduras O dimensionamento da armadura foi realizado a partir das seguintes equações e representado nas tabelas a seguir: 𝐾𝑚 =

𝑀𝑑 𝑐𝑚² 𝑀𝑑 𝑐𝑚² ; 𝐴𝑠 = 𝑧 𝑥 𝑑 𝑥 𝑓𝑦𝑑 𝑘𝑁 𝑏 𝑥 𝑑² 𝑥 𝑓𝑐𝑑 𝑘𝑁

2.8.1 Para o reservatório vazio. Tabela 8: Dimensionamento da armadura na direção X.

Dimensionamento da Armadura na Direção X - Reservatório Vazio Laje

d (cm) b (cm) Mk (kN.m)

Md (kN.m)

Km

Kz

z

As (cm²)

L1 (tampa)

11

100

6,89

9,646

0,0279 0,936 0,1030

2,15

L2 (fundo)

16

100

26,67

37,338

0,0510 0,936 0,1498

5,73

L3

16

100

61,84

86,576

0,1184 0,925 0,1480

13,45

L4

16

100

61,84

86,576

0,1184 0,925 0,1480

13,45

L5

16

100

49,31

69,034

0,0944 0,936 0,1498

10,60

L6

16

100

49,31

69,034

0,0944 0,936 0,1498

10,60

Tabela 9: Dimensionamento da armadura na direção Y.

Dimensionamento da Armadura na Direção Y - Reservatório Vazio Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m) Md (kN.m) Km Kz z L1 (tampa) 11 100 2,88 4,032 0,01166 0,936 0,10296 L2 (fundo) 16 100 11,16 15,624 0,02136 0,936 0,14976 L3 16 100 37,18 52,052 0,07116 0,936 0,14976 L4 16 100 37,18 52,052 0,07116 0,936 0,14976 L5 16 100 58,2 81,48 0,1114 0,928 0,14848 L6 16 100 58,2 81,48 0,1114 0,928 0,14848

As (cm²) 0,9007 2,39952 7,9941 7,9941 12,6215 12,6215

18

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO Tabela 10: Dimensionamento da armadura na direção nas ligações.

Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio d b Ligação Mk (kN.m) Md (kN.m) Km Kz z (cm) (cm) parede-parede (lajes L3/L416 100 128,73 180,222 0,2464 0,824 0,13184 L5/L6) Tampa-parede 16 100 79,22 110,908 0,15163 0,896 0,14336 (lajes L2-L3/L4) tampa-parede 16 100 55,94 78,316 0,10707 0,928 0,14848 (lajes L2-L5/L6) fundo-parede 16 100 131,93 184,702 0,25252 0,808 0,12928 (lajes L2-L3/L4) fundo-parede 16 100 121,9 170,66 0,23332 0,824 0,13184 (lajes L2-L5/L6)

As (cm²) 31,4404 17,7936 12,1314 32,86 29,7723

2.8.2 Para o reservatório cheio. Tabela 11:Dimensionamento da armadura na direção X.

Dimensionamento da Armadura Positiva na Direção X - Reservatório Cheio Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m) Md (kN.m) Km Kz z As (cm²) L1 (tampa) 11 100 15,15 21,21 0,06135 0,936 0,10296 4,73805 L2 (fundo) 16 100 -86,82 -121,548 -0,1662 0,888 0,14208 -19,6763 L3 16 100 -51,52 -72,128 -0,0986 0,936 0,14976 -11,0774 L4 16 100 -51,52 -72,128 -0,0986 0,936 0,14976 -11,0774 L5 16 100 -25,95 -36,33 -0,0497 0,936 0,14976 -5,57953 L6 16 100 -25,95 -36,33 -0,0497 0,936 0,14976 -5,57953

Tabela 12: Dimensionamento da armadura na direção Y.

Dimensionamento da Armadura Positiva na Direção Y - Reservatório Cheio Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m) Md (kN.m) Km Kz z As (cm²) L1 (tampa) 11 100 7,47 10,458 0,03025 0,936 0,10296 2,33619 L2 (fundo) 16 100 -72,97 -102,158 -0,1397 0,904 0,14464 -16,2447 L3 16 100 -41,02 -57,428 -0,0785 0,936 0,14976 -8,81974 L4 16 100 -41,02 -57,428 -0,0785 0,936 0,14976 -8,81974 L5 16 100 -34,67 -48,538 -0,0664 0,936 0,14976 -7,45442 L6 16 100 -34,67 -48,538 -0,0664 0,936 0,14976 -7,45442 19

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

Tabela 13: Dimensionamento da armadura na direção nas ligações.

Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio d b Md Ligação Mk (kN.m) Km Kz z (cm) (cm) (kN.m)

As (cm²)

parede-parede (lajes L3/L4L5/L6)

16

100

-93,42

-130,788 -0,1788

fundo-parede (lajes L2-L3/L4)

16

100

-142,77

-199,878 -0,2733 0,792 0,12672 -36,2784

fundo-parede (lajes L2-L5/L6)

16

100

-148,48

-207,872 -0,2842 0,776 0,12416 -38,5072

0,88

0,1408

-21,3645

2.9 Calculo das armaduras mínimas. 𝐴𝑠, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 𝑥 𝐴𝑐 Para fck = 40Mpa, 𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0,230%, de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.  Para L1(tampa) 𝐴𝑠, 𝑚𝑖𝑛 =

0,259 𝑥 100 𝑐𝑚 𝑥 15 𝑐𝑚 = 3,88 𝑐𝑚²/𝑚 100

 Para as demais tampas 𝐴𝑠, 𝑚𝑖𝑛 =

0,259 𝑥 100 𝑐𝑚 𝑥 20 𝑐𝑚 = 5,18 𝑐𝑚²/𝑚 100

20

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

2.10 Armadura e espaçamentos Tabela 14: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para reservatório vazio.

As,calc. (cm²) 2,15 0,9 5,73 2,4 13,45 7,99 13,45 7,99 10,6 12,62 10,6 12,62

As,mín. (cm²) 3,88 3,88 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18

As (cm²) 3,88 3,88 5,73 5,18 13,45 7,99 13,45 7,99 10,6 12,62 10,6 12,62

Ф e Face do espaçamento reservatório Ф8.0 , c/13 interno Ф8.0 , c/13 interno Ф10.0 , c/14 interno Ф10.0 , c/15 interno Ф16.0 , c/14 interno Ф12.5 , c/10 interno Ф16.0 , c/14 interno Ф12.5 , c/10 interno Ф12.5 , c/11 interno Ф16.0 , c/15 interno Ф12.5 , c/11 interno Ф16.0 , c/15 interno

31,44

5,18

31,44

Ф20.0 , c/10

externo

32,86

5,18

32,86

Ф20.0 , c/10

externo

29,77

5,18

29,77

Ф20.0 , c/10

externo

tampa-parede (lajes L2L3/L4)

17,79

5,18

17,79

Ф 16.0, c/10

externo

tampa-parede (lajes L2L5/L6)

12,13

5,18

12,13

Ф16.0 , c/15

externo

Laje

Local Direção

L1 Tampa X L1 Tampa Y L2 Fundo X L2 Fundo Y L3 Parede X L3 Parede Y L4 Parede X L4 Parede Y L5 Parede X L5 Parede Y L6 Parede X L6 Parede Y parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) fundo-parede (Lajes L2-L5/L6)

21

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO Tabela 15: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para reservatório cheio.

Laje

Local Direção

L1 Tampa X L1 Tampa Y L2 Fundo X L2 Fundo Y L3 Parede X L3 Parede Y L4 Parede X L4 Parede Y L5 Parede X L5 Parede Y L6 Parede X L6 Parede Y Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6)

As,calc. (cm²) 4,73 2,33 19,68 16,24 11,08 8,82 11,08 8,82 5,58 7,45 5,58 7,45

As,mín. (cm²) 3,88 3,88 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18

As (cm²) 4,73 3,88 19,68 16,24 11,08 8,82 11,08 8,82 5,58 7,45 5,58 7,45

Ф e espaçamento Ф8.0 , c/10 Ф8.0 , c/13 Ф 16.0, c/10 Ф16.0 , c/12 Ф12.5 , c/11 Ф10.0 , c/10 Ф12.5 , c/11 Ф10.0 , c/10 Ф10.0 , c/15 Ф12.5 , c/10 Ф10.0 , c/15 Ф12.5 , c/10

Face do reservatório interno interno externo externo externo externo externo externo externo externo externo externo

21,36

5,18

21,36

Ф20 , c/10

interno

36,27

5,18

36,27

Ф25 , c/14

interno

38,51

5,18

38,51

Ф25 , c/13

interno

22

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO Tabela 16: Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório no geral.

4,73 3,88 19,68 16,24 13,45 8,82 13,45 8,82 10,6 12,62 10,6 12,62

Ф e Face do espaçamento reservatório Ф8.0 , c/13 interno Ф8.0 , c/13 interno Ф10.0 , c/14 ambas Ф10.0 , c/15 ambas Ф16.0 , c/14 ambas Ф12.5 , c/10 ambas Ф16.0 , c/14 ambas Ф12.5 , c/10 ambas Ф12.5 , c/11 ambas Ф16.0 , c/15 ambas Ф12.5 , c/11 ambas Ф16.0 , c/15 ambas

31,44

Ф20.0 , c/10

ambas

36,27

Ф20.0 , c/10

ambas

38,51

Ф20.0 , c/10

ambas

tampa-parede (lajes L2L3/L4)

17,79

Ф 16.0, c/10

externo

tampa-parede (lajes L2L5/L6)

12,13

Ф16.0 , c/15

externo

Laje

Local

Direção

L1 Tampa X L1 Tampa Y L2 Fundo X L2 Fundo Y L3 Parede X L3 Parede Y L4 Parede X L4 Parede Y L5 Parede X L5 Parede Y L6 Parede X L6 Parede Y parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) fundo-parede (Lajes L2L3/L4) fundo-parede (Lajes L2L5/L6)

As (cm²)

23

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

3

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS  ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro: 2003.  ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas, Rio de Janeiro: 1980.

 ARAÚJO, J. M.; Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.2. Rio Grande do Sul: Dunas, 2003.  PINHEIRO, L. M.: Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de Estruturas: 2007.  SIMPLICIO, M. A. S.: Notas de Aula. Disciplina: Construções de Concreto Armado II. Universidade Federal de Campina Grande, 2015.

24

PROJETO ESTRUTURAL DE UM RESERVATÓRIO ENTERRADO JOÃO BATISTA DE SOUSA NASCIMENTO

ANEXOS

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Projeto Reservatório - João Batista

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