RENATA PANTOZO - LOUCO AMOR

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LOUCO AMOR Segunda Temporada de Ódio e Desejo. Como será o destino de Manuela e Alexandre? Vão aceitar essa paixão avassaladora?

CAPÍTULO 1

NARRAÇÃO MANUELA Me sinto quebrada por dentro. Alexandre conseguiu me ferir e muito com as palavras e as acusações. Tenta se aproximar, mas dou um passo para trás. - Não se aproxime. - Eu... Me olha assustado e eu só queria sumir daqui e ficar longe dele. - Sabia que iria me machucar. Eu te odeio mais que tudo. Um vento forte começa e escuto o barulho de um helicóptero. Estamos os dois sem nos mover, apenas nos encarando com nossas dores visíveis. Uma correria começa em torno da gente e então Lilian surge como um anjo. - Minha pequena. Vê-la aqui agora, é como um alivio a minha dor. - Lilian! Caio em seus braços calorosos e ela me aperta firme, como se estivesse me escondendo do mundo. As lágrimas já são intensas e não consigo parar. - Acabou... vamos voltar pra casa. Me cobre com uma coberta e me leva para o helicóptero. Entro e me sento perto da janela. - Vamos todos para o hospital mais próximo. Um homem grita e se senta a minha frente. - Você esta ferida?

Nego com a cabeça. Não o tipo de ferida que ele pode curar. Começa a verificar minha pressão e coloca uma luz em meus olhos. - Sente algum mal estar? Nego novamente com a cabeça e Lilian me abraça mais forte. Quando ele termina de verificar se estou bem, me deito no colo dela, que alisa meu cabelo. - Seu pai perguntou de você duas vezes. Fecho meus olhos e choro ainda mais. Ele nunca lembra de mim e quando lembra, estou em uma ilha perdida. - Estava tão preocupada com você meu bem. Tive medo de que tivesse acontecido alguma coisa. Em poucos minutos escuto anunciarem a nossa chegada. - Vamos esperar o primeiro helicóptero descer. Parece que o Sr. Vieira tem um ferimento no ombro. Damos mais uma volta e quando liberam, descemos sobre um enorme prédio. A correria começa com enfermeiros e médicos me colocando em uma cadeira de rodas. Entramos em um elevador ouvindo o homem do helicóptero passar as minhas informações ao médico. A porta do elevador se abre e começam a me empurrar por um corredor. - Manuela! É a voz do Alexandre em algum lugar, mas eu não me movo. - Vamos para o quarto reservado e lá faço os exames necessários. **************

Horas se passaram e já estou tomada banho, com a roupa do hospital. Não deu nada nos exames, além de desidratação. Observo da minha cama a chuva calma que cai lá fora. Ela me faz lembrar nossa noite durante a tempestade. " Estou fodidamente apaixonado por você, Manuela." Tento, mas não consigo segurar as lágrimas. - Esta doendo alguma coisa? Lilian pergunta se aproximando. Nego com a cabeça e limpo meu rosto. - Manuela, você não falou nada até agora. Estou ficando preocupada. Toca meu rosto com carinho. - Você esta bem mesmo? Não respondo nada, apenas fecho meus olhos esperando a dor sumir. Escuto o barulho da porta se abrir. - Posso entrar? Abro os olhos e Lilian sorri. - Claro! Me viro e vejo um dos sócios do Hotel Falcon. - Que susto hein?!?!? O homem diz sorrindo e devolvo o sorriso. Se aproxima e para ao meu lado. - Acabamos de conversar com os repórteres daqui de frente do hospital. Eles queriam uma coletiva com você e o Sr. Vieira, mas negamos. Respiro aliviada.

- Ela não esta falando. Lilian diz e ele me olha. Não consigo falar nada pois sei que se abrir minha boca, vai ser para chorar esse inferno todo de dentro de mim e não quero isso. Não aqui e nem agora. - Eu te entendo. Segura a minha mão tentando me confortar. - Devem ter sido dias difíceis. Confirmo com a cabeça. - Já falei com o Sr. Vieira. Ele nos deu algumas pistas e acusou Leonardo por tudo. Não falo nada e apenas o encaro. - Após o acidente nós cancelamos a apresentação. Leonardo voltou para São Paulo e estávamos aqui procurando por vocês. - Foram dias intensos de busca. Lilian diz e vejo seus olhos cheios de lágrimas. - Ninguém sabia daquela ilha. Buscávamos os destroços no mar. Aperto a mão dela forte. - Aquela ilha foi colocada lá por Deus. Me lembro da conversa que tive com Alexandre na ilha. Uma segunda chance para encontrar o amor. Fecho meus olhos irritada comigo mesma por me apaixonar por ele. Devia ter me mantido longe.

- De qualquer forma vamos suspender a briga pela nossa conta, até sabermos se Leonardo tem mesmo um dedo nisso. Ele solta a minha mão, pega um cartão em seu bolso e estica para mim. - Vou deixar você descansar, o que precisar é só ligar. Dou um sorriso em forma de agradecimento. - Assim que tiver alta, estaremos com tudo pronto para te levar para casa. Se afasta e Lilian o segue até a porta. Volta e beija minha cabeça. - Vou conversar com o médico e já volto. Encaro a janela e sozinha no quarto me permito chorar. As lágrimas descem no ritmo da chuva e me agarro ao travesseiro. Vai ser tão difícil superar isso. Vão ser dias de dor e não sei se sou forte suficiente para isso. Nossas lembranças boas repassam em minha cabeça e quando chego nos nossos últimos momentos, a dor é quase uma facada em meu peito. Fecho meus olhos e deixo tudo sair. O cansaço do corpo e da alma me leva a um sono bom. Sinto um toque em meu cabelo. Deve ser Lilian que já retornou para o quarto. Então o toque se torna familiar ao meu corpo e não sei se estou sonhando ou se é ele mesmo. Abro meus olhos e lá estão olhos escuros me encarando. Esta sentado na cadeira a minha frente. O ombro machucado imobilizado e a mão livre tocando meu rosto. Seus olhos tristes me encarando e acho que vejo dor neles. Só não sei se é sua dor ou a minha, refletida em seus olhos. Respira fundo e fecha os olhos. - Manu... - Não me chame de Manu. Digo com a voz fraca. O choro se formando novamente em minha garganta. - Só me escuta.

- Sai daqui... Digo buscando todas as forças do meu corpo. - Por favor! - Sai daqui! Grito fugindo de seu toque e a porta do quarto se abre. - Eu preciso conversar com você. Vejo Lilian e o médico entrarem. - Tirem ele daqui. - Manu, não faz isso. - Não me chama de Manu. Grito com ele, que me olha assustado. - Chega Vieira! Tudo que aconteceu morreu naquela ilha. Ele tenta se aproximar e saio da cama. - Já pedi para sair, esquece que eu existo. Esquece meu nome. Me esquece.

CAPÍTULO 2 NARRAÇÃO ALEXANDRE Já não aguento mais fazer exames e ficar nessa merda de quarto sem ter noticias de Manuela. A porta do quarto se abre e Paulo surge. - Conseguiu alguma notícia? - Sim! Srta. Vargas esta nesse mesmo corredor, quarto 347. Tiro a coberta das minhas pernas e saio da cama. - Onde vai, senhor? - Falar com a Manuela. Antes de passar pela porta, paro e olho para ele. - Como ela esta? - Os médicos disseram que bem, apenas desidratada. Respiro aliviado e quando passo pela porta, Paulo segura meu braço bom. - Senhor... Volto a olhar pra ele. - Ouvi conversas de que ela não esta falando. Esta calada desde que foi resgatada. Fecho meus olhos puto comigo mesmo, por saber bem que o motivo sou eu. Essa mania de explodir sem antes conversar só fode a minha vida. Saio do

quarto em busca do dela. Olho as placas e finalmente encontro o quarto. Vejo se tem alguém olhando e abro a porta com calma. Entro e fecho a porta sem fazer barulho. Vejo-a deitada, de costas para mim e de frente para a janela que traz uma chuva fraca lá fora. Ando com calma até Manuela, que não se mexe. Dou a volta na cama e vejo que dorme. Me aproximo e vejo uma cadeira. Puxo-a para perto da cama com cuidado e me sento. Observo seu rosto e meu peito aperta. Seu nariz esta vermelho de tanto chorar. Posso ver o travesseiro molhado por suas lágrimas. Acho que a ferida que causei nela é maior do que eu imaginava. Ergo minha mão e tiro um pouco de cabelo que cai sobre seus olhos. Sinto a necessidade de toca-la. Acaricio seu rosto com cuidado, sentindo sua pele gelada. Vejo seus olhos se abrirem, mas não paro de toca-la. Preciso me desculpar pelas acusações e a forma grosseira que falei com ela. Seus olhos se conectam aos meus e por um minuto posso ver a dor dentro deles. Isso me sufoca e fecho meus olhos. - Manu... - Não me chame de Manu. Sua voz é quase um sussurro. - Só me escuta. - Sai daqui... - Por favor... - Sai daqui... Grita saindo da cama, fugindo de mim. A porta do quarto se abre e sei que tenho pouco tempo. - Eu preciso conversar com você. - Tirem ele daqui. Pede as duas pessoas que entram.

- Manu, não faz isso. - Não me chama de Manu. Seu grito me trava e paro de andar. - Chega Vieira! Tudo que aconteceu morreu com aquela ilha. Não... Não pode ter morrido. Dou um passo para frente e ela recua. - Já pedi para sair, esquece que eu existo. Esquece meu nome. A forma como me olha... nunca me olhou assim. - Me esquece. - É melhor você sair. A mulher pega meu braço e vai me guiando para fora do quarto. - Já volto! Diz fechando a porta, me puxando para as cadeiras no corredor. - O que esta acontecendo com vocês? Me jogo em uma das cadeiras e sinto minha cabeça rodar. - Nunca vi Manuela desse jeito em anos que estou ao lado dela. Ergo minha cabeça e encaro a mulher. - Você é a... - Lilian.

Fala se sentando ao meu lado. Respiro fundo e volto a encarar o chão. - Alguma coisa aconteceu naquela ilha e mexeu com ela. - Muita coisa aconteceu naquela ilha. - Me conte. Suspiro e me mantenho calado. - Se não me contar, não poderei te ajudar. Tomo coragem e começo a contar o que aconteceu. Claro que omito as nossas safadezas e loucuras, mas as partes importantes eu conto. - Nos apaixonamos e contamos nossos sentimentos, querendo viver esse momento. Observo meus dedos. - Mas eu fui um idiota. Entendi uma coisa errada e fui agredindo-a com palavras, sem antes ouvir dela uma explicação. Lilian mexe a cabeça negativamente e se acomoda na cadeira. - Você gritou e a ofendeu sem motivo? - No começo pensei ter motivos, mas depois ela explicou e vi a merda que fiz. Ela segura minha mão e suspira. - Vou te contar a história de uma linda garotinha de quatro anos de idade. Fico atento a cada palavra que fala.

- Cheguei em uma casa para trabalhar e encontrei belos olhos verdes tristes e calados. Era difícil ver a pequena sorrir ou se comunicar. Vivia no canto calada. Ela da uma pausa e sorri. - Mas ela era doce e sensível. Nos pouquíssimos momentos que sorria, iluminava a casa toda. Com o tempo descobri o motivo de sua tristeza. Me olha e vejo lágrimas em seus olhos. - Seu pai era um homem rude. Trabalhava demais e nunca tinha tempo para a mulher e a filha. O pouco tempo que ficava em casa era um inferno. Solta minha mão. - Ele explodia sem motivos com a mulher e era grosseiro. Dizia coisas pesadas, sem se importar se a garotinha estava por perto. A pequena presenciou brigas feias, assim como eu. Viu a mãe adoecer e morrer, talvez de tristeza. Me olha pelo canto dos olhos. - Qualquer ruído alto ou gritaria assustava a menina. Chuvas com trovões era seu maior medo. Me lembro da noite de tempestade, o medo que estava e agora entendo tudo. - Só que essa garotinha cresceu e resolveu enfrentar o mundo e seus traumas. Fez a faculdade desejada e resolveu morar em outro país. - Onde ela morou? - Ela morou na África por oito anos, até descobrir a doença do pai. Voltou e mesmo com suas lembranças tristes, suas dores causadas por ele, decidiu continuar seus passos e assumir sua empresa.

Manuela sofreu muito. Teve uma infância de merda como a minha. Somos realmente o espelho um do outro.

- Todo dia de manhã ao sair de casa, veste sua capa do poder e enfrenta o mundo como uma mulher forte e guerreira. Mas quando chega em casa e essa capa é retirada, se torna frágil e perdida. Lilian volta a segurar minha mão. - Ela abriu o coração para você e mostrou a verdadeira Manuela. Seu olhar agora é triste. - E você se tornou algo que ela abomina e foge desde seus quatro anos. Você se tornou o pai dela. Foi grosseiro como ele e trouxe seus traumas de volta. - Não sou como ele, só que também tenho meus traumas e o que aconteceu também os trouxe de volta. Se levanta e arruma sua roupa. - Ela alguma vez machucou você com os traumas dela? - Não. - Deixou os traumas dela impedir de assumir que estava apaixonada? - Não. - No primeiro momento que teve, deixou seus traumas machucarem a minha menina. Abaixo minha cabeça, envergonhado. - Você foi como o pai dela, deixou a ira te cegar. A mãe da Manuela nunca deu motivos para ser atacada, mas ele sempre atacou.

- Eu não sou como ele. Sussurro tentando me convencer que sou diferente. - Então mostre a ela, seja diferente. Lilian se vira para ir embora. - Lilian... Como faço isso? - Eu não sei... vai ter que descobrir sozinho. Fala e volta pata o quarto da Manuela. Me levanto e sigo para o meu quarto. Entro calado e me deito. Vejo os olhos de Paulo me acompanhar. Minha mente tenta pensar em alguma forma de reconquistar Manuela, mostrar que sou diferente ou que pelo menos quero ser diferente. Por ela... - Precisa de alguma coisa, senhor? - Sim... Paulo se aproxima. - Um jatinho que me leve para aquela ilha de novo com Manuela e nos deixe lá para sempre. Seus olhos se arregalam. - Não sei se será possível, senhor. - Eu sei... Fecho meus olhos, irritado. - Ela não quis te ver?

- Não... - É melhor dar um tempo a ela, para pensar. Me viro na cama e tento achar uma posição. Não acho nenhuma e sei o motivo. Esta faltando ela aqui comigo. Esta faltando Manuela aqui encaixada em meu corpo. Já sinto falta dela. Sinto falta da minha Manuela.

CAPÍTULO 3 NARRAÇÃO ALEXANDRE Vejo o sol nascer e aos poucos ganhar o céu. Um dia radiante, contrastando com a noite chuvosa e triste. A porta do quarto se abre e Paulo entra junto com o médico. - Bom dia, Sr. Vieira! Dou um sorriso tentando parecer amigável, mas sei que saiu estranho pelo jeito que Paulo me olha. Certo, eu nunca tento parecer amigável, mas não quero mais ser um arrogante que se sente o dono da porra toda. Não quero parecer o pai da Manuela e pretendo começar a mudar. - Vamos verificar esse ombro. O médico começa a abrir o curativo com cuidado. - Ainda está um pouco inflamado. Mexe na ferida e fecho os olhos, sentindo dor. - Não vou poder dar alta ao senhor como fiz com a Srta. Vargas. Vamos passar mais uma noite em observação. - Ela teve alta?

- Sim, acabei de sair de seu quarto. Olho para Paulo que logo me entende. - Vou verificar quando ela volta para São Paulo. Sai do quarto me deixando desconfortável com o médico, que fala mais um monte de coisa, mas só escuto “blá blá blá blá”. Preciso dar um jeito de ir embora junto com Manuela. Assim posso conversar com ela em paz. O médico termina o novo curativo e sai do quarto. Me troco com certa dificuldade e não consigo segurar o sorriso idiota me lembrando dela colocando minha calça. Seu jeito desafiador e encantador. - Senhor... Paulo me chama e me viro para ele. - Srta. Vargas sai em 30 minutos. Tem um jatinho particular aguardando-a para voltar a São Paulo. - Merda... Passo por ele como um raio e sigo para o quarto dela. Vejo Lilian saindo e me olha assustada. - Sr. Vieira, Manuela... Ignoro Lilian e entro no quarto rápido, já fechando a porta. Inferno! Agora entendi porque tentou me impedir. Manuela aperta a toalha no corpo e me olha assustada. - O que é isso? - Sr. Vieira! Lilian bate na porta e abro ela um pouco, enfiando minha cara para fora.

- Ela acabou de sair do banho. - Percebi. - O senhor precisa sair. Abro um sorriso safado para ela, que fica vermelha. - Não tem nada ali que eu já não tenha visto. Vejo Paulo atrás dela tentando não rir. - Só vou conversar um pouco. - Certo! Lilian responde ainda chocada. Fecho a porta e quando me viro, levo um tapa no braço. - Aí! - Sai daqui. - Não! Digo segurando a mão de Manuela, evitando outro tapa. Sua toalha se solta indo ao chão, revelando seu belo corpo. Suprimo um suspiro ao perceber que senti falta de seu corpo, de vê-lo assim lindo para mim. - Merda! Resmunga, se solta de mim e se abaixa pegando a toalha. - O que você quer, Vieira? Se enrola na toalha e se afasta.

- Conversar. - Não temos nada para conversar. Pega uma calcinha e coloca sem tirar a toalha. - Temos sim! Tem coisas aqui sem explicações. - O que importa explicações agora? Esta de costas e tira a toalha, a colocando na cama. Esta com uma minúscula calcinha e logo uma certa parte de mim pulsa e se estica dentro da minha cueca. - Quero voltar para São Paulo sem segredos, sem essas merdas daqui. Manuela pega um vestido azul marinho e o coloca. Ele desce pelo seu corpo de forma perfeita. É longo e possui alças finas. - Vai usar sem sutiã? Pergunto irritado e ela me olha. - Sim! O tom arrogante de sempre. - Estou vendo seu bico duro, estão apontando como dois dedos na minha cara. Olha para baixo e depois para mim. - O que tem? - Todo mundo vai ver. Homens vão ver. Manuela cruza os braços.

- Isso não é problema seu, Vieira. Fecho meus olhos e conto até dez. “Aprenda a controlar suas emoções Alexandre.” Repito algumas vezes mentalmente. Abro meus olhos e lá esta ela me desafiando. - Como quiser, os seios são seus. Fica sem entender nada. - Não vim aqui para brigar. Quero que me explique algumas coisas. Me aproximo dela que se encolhe. - Primeiro, por que não me disse que conhecia Sheila? Manuela respira fundo e descruza os braços. - Sheila é uma amiga antiga. Crescemos juntas, pois nossos pais são amigos. - Então você sempre soube de meu relacionamento com ela. Se senta em uma das cadeiras. - Sheila sempre se gabou do namorado rico e poderoso. Diferente de mim, sempre viveu de status. - Eu era um status pra ela? - Aos meus olhos sim, mas para ela vocês eram perfeitos. - Como assim? Puxo uma cadeira e me sento a sua frente. - Ela amava o mundo que você mostrava com seu dinheiro e em troca disso,

aguentava seu egoísmo e falta de tempo. Pequenas lembranças do tempo que estive com Sheila surgem em minha mente. Eu realmente supria minha ausência com ela, com presentes caros e viagens. - O que eu sabia sobre Alexandre Vieira era o que Sheila me contava. - Não eram coisas boas então. - Você podia ser perfeito para ela, mas não para mim. Sua palavras me doem. - Ela ficou arrasada quando terminaram. Me disse que você havia terminado por ter outra mulher mais interessante em sua vida. - Filha de uma... Paro de falar quando vejo o olhar de Manuela sobre mim. - Bem, agora você sabe que não foi bem isso que aconteceu. Se levanta e anda até a janela. - Por que não me disse que conhecia Sheila? Por que não disse que a conhecia quando contei minha história? Manuela se abraça encarando a janela. - Eu tinha um Vieira em minha mente, não estava disposta a te conhecer, até o nosso acidente. Me levanto e ando até ela, parando atrás de seu corpo. - Com o tempo fui vendo outro Alexandre, um bem diferente dos olhos de Sheila.

- E continuou escondendo o fato de conhecê-la, por que? Se vira e então estamos próximos, nossos olhos conectados. - Não estava mais com o Vieira na ilha. Estava com Alexandre, o homem pelo qual eu tinha me apaixonado. Seus olhos agora estão cheios de lágrimas. - Quando eu percebi que estava apaixonada, decidi enterrar Sheila e aquele Vieira no passado e deixar Manuela e Alexandre viverem essa paixão. Uma lágrima escorre pelo seu rosto e quando tento limpar, ela se afasta. - Não, por favor, não me toque. Recolho minha mão e sinto um golpe em meu peito por não me deixar tocala. - Tentei enterrar o Vieira, mas parece que ele nunca vai deixar de existir. É o que você é... - Eu não sou assim, não mais. Manuela sai de perto de mim, indo para a porta. - Preciso terminar de me arrumar. Acho que não temos mais nada para falar, tudo já foi dito e esclarecido. Segura a maçaneta da porta e respira fundo. - Acho que devemos deixar tudo que aconteceu aqui, mais precisamente naquela ilha. Manuela abre a porta e sem me olhar, diz as palavras mais dolorosas do mundo.

- Vamos esquecer o que aconteceu. Voltaremos a ser o que éramos. Ando sentindo meus pés pesados, relutantes em ir. Me lembro de Paulo me dizer para dar um tempo a ela. Sua ferida ainda esta aberta e tentar conversar agora será pior. Antes de passar pela porta, paro ao seu lado. Observo seu rosto e a vejo encarar o chão, fugindo de mim. - Olhe para mim. Ela não olha. - Eu vou embora, mas quero que me responda uma coisa antes. Manuela ergue seus olhos marejados. - Você ainda sente alguma coisa por mim? Ela começa a chorar. - Não precisa responder, isso já é o suficiente para mim. Passo por ela, mas paro de costas. - O que eu sinto por você é único, Manuela. Esse sentimento me faz querer ser melhor para você. Vou te mostrar que te mereço e então... Me viro e a olho com carinho. - Então você vai ser minha novamente e nunca mais vai sair da minha vida. Por que eu sei que você é a pessoa certa para mim.

CAPÍTULO 4 NARRAÇÃO MANUELA Abro a porta de casa e a sensação de estar finalmente no meu lugar seguro me invade. Relaxo o corpo e suspiro aliviada por estar de volta. Lilian sobe para o meu quarto com as malas e quando entro na sala começo a chorar. - Pai... Digo correndo até ele, que esta sentado vendo algum jogo. Me jogo em seu colo e o aperto forte. É estranho para mim abraça-lo assim. Quase não demonstro afeto, mas o fato de quase morrer me fez ver que não posso viver do meu passado. Não posso odia-lo para sempre e preciso de alguma forma superar meus traumas. Sinto sua mão alisar minhas costas com carinho. - Meu bem eu não sou seu pai, mas agradeço o abraço gostoso. As lágrimas agora são mais intensas. Ele não se lembra quem sou eu e isso me dói tanto. Me afasto e o vejo sorrir. - Acho que se enganou de casa e de pai. Limpo minhas lágrimas e vejo Lilian entrar na sala.

- Sr. Vargas essa é Manuela. Ele a olha e depois me olha. - Me desculpa, mas eu realmente não sei quem é. - Ela é sua... - Deixa Lilian. Interrompo antes que diga que sou filha dele. - Me desculpe pelo abraço. - Minha querida eu gostei muito do abraço, mas não diga nada a Carla. Ela não iria gostar de ver uma mulher bonita assim me abraçando. Sorrio percebendo que ele não se lembra da morte da mamãe. - Por falar nisso, onde esta Carla? - Ela saiu, Sr. Vargas. Os olhos dele mudam e conheço bem esse sentimento. - Ela disse onde iria, Lilian? Sabe que não gosto dela fora de casa. Se levanta bravo e possessivo, como era com minha mãe. - A Sra. Vargas foi ao médico, senhor. Avisou, mas acho que não está lembrado. Ele se acalma e olha as mãos. - Devo ter me esquecido. Assim que ela chegar, peça para ir ao meu quarto. Vou me deitar um pouco.

Se levanta e segue para a escada. - Srta. Manuela foi um prazer conhecê-la. Lilian lhe mostrará a saída. Sobe a escada e apenas observo. Sinto a mão de Lilian na minha. - Devia ter me deixado explicar sobre você. - Faz mais de um ano que explica sobre mim. Suspiro e seguro o choro. - Já perdi as contas de quantas vezes explicamos que existo e que mamãe morreu. - Meu bem, não fique assim. Ela me abraça forte. - As vezes acho que se saísse dessa casa seria mais fácil. Evitaria a explicação diária de quem sou e porque moro aqui. - E me deixar sozinha com o Sr. Vargas? Nem pensar. Prefiro explicar mil vezes a deixar você ir. Não sei o que seria da minha vida sem Lilian. - Ainda não entendo porque ele não se lembra de mim. Digo me desprendendo de seus braços. - Eu já existia quando você veio trabalhar aqui e ele se lembra de você, mas não de mim. - Seu pai quase não conviveu com você Manuela. Esteve ocupado demais e quanto a mim, eu era a pessoa que fica de olho em sua mãe para ele.

- Você era mais importante do que eu. - Para um marido ciumento e possessivo, sim. - Será que um dia ele vai se lembrar de mim? - Ele se lembrou. Olho pra ela assustada. - Quando? - Viu nos jornais a notícia do seu acidente. Foi o primeiro a ver. Precisava ver o pânico dele e medo de te perder. - Quanto tempo durou a lucidez dele? - Quase um dia todo. Me levanto irritada. - Que ótimo! Se lembra de mim, justo quando estou em uma ilha perdida, milhões de quilômetros daqui. - Queria saber de você, o que fazia e porque ele estava em casa durante o dia. - O que você disse? - Contei sobre a doença dele e que você tinha assumido os negócios. - Qual foi a reação dele? Ela sorri de forma carinhosa. - Orgulho! Estava tão feliz por você ter assumido os negócios. Orgulhoso por fazer a empresa melhorar.

- Ele disse isso? - Sim, estava todo sorridente. Disse que tinha medo de você rejeitar os negócios da família. - Tive tanto medo de não conseguir cuidar da empresa. - Eu sei, mas você conseguiu. Beija meu rosto e me solta. - Agora vai para o banho. Vou fazer algo para comer. - Leva no quarto? - Sim... Diz sorrindo e sigo para o meu quarto. ********************************** DOIS DIAS DEPOIS Graças a Deus estou voltando a minha rotina. Senti falta da correria da minha vida. Preciso ocupar minha mente. Foram dois dias pensando em um certo alguém. Acompanhei pela TV o retorno do Alexandre para São Paulo e meu coração disparou ao saber que voltamos a ficar próximos. Sei que seu apartamento fica a uma distância mínima da minha casa. Pelo menos nossas empresas são mais distantes. Entro no prédio da empresa e vou para o elevador seguindo para o ultimo andar, onde fica minha sala. O elevador anuncia a chegada ao meu andar e quando as portas se abrem me assusto com os balões e gritos de bem vinda. Olho em volta e vejo meus amigos e funcionários mais próximos. - Estou tão feliz que esteja bem. Flávia me abraça e me puxa do elevador.

- Que festa é essa? - Você esta viva e bem. Quer motivo maior para comemorar? Ela é meu braço direito e melhor amiga. - Estou feliz em estar de volta. - Manuela... Sou tomada por braços fortes que me erguem do chão. - Gustavo, solta ela! Não sabemos se esta machucada. - Merda! Ele me solta e não consigo parar de rir. - Não estou machucada. Volta a me abraçar forte. - Seja bem vinda! - Obrigada! Gustavo é meu braço esquerdo e noivo da Flávia. - Como foi na minha ausência? - A empresa parou e nossos clientes não quiseram movimentar nada até você voltar. Olho para ela que esta com um olhar triste. - Não sabíamos se estava viva. Estávamos em luto aqui.

- Agora esta tudo bem. Sem choro, por favor! Abraço Flávia e sigo para minha sala, agradecendo o carinho de todos. Abro a porta e entro. - Cai fora! Olho para trás e vejo Flávia empurrando Gustavo para fora. - Mais... Bate a porta na cara dele e me olha. - Agora me conta tudo. - Tudo o que? Flávia revira os olhos. - Você ficou em uma ilha por quase quatro dia com aquele gostoso. Alguma coisa aconteceu. Respiro fundo e coloco minha pasta na mesa. Me sento na cadeira e tento não olhar pra ela. - Não teve nada do que esta pensando. Estávamos preocupados em sobreviver. - Você esta mentindo. - Não estou. - Esta sim! Não esta olhando para mim e... Ergo meus olhos e vejo uma caixa em sua mão.

- Se não tivesse acontecido nada, não teria recebido essa caixa enorme com as iniciais douradas por cima AV. Meu coração acelera e não consigo me mexer. Ela anda com a caixa até onde estou. - Vou deixar você sozinha para abrir o presente, mas depois quero saber de tudo. Sai da minha sala e mantenho os olhos na caixa. Passo o dedo trilhando suas iniciais, desfaço o laço com as mãos tremendo. Seguro a tampa e a retiro sentindo o coração na boca. Assim que a tampa sai, não consigo segurar o sorriso que se torna gargalhada. Ele me mandou uma penca de bananas, igual ao da ilha. Vejo um cartão e abro. " Minha Manuela... Você pode querer deixar tudo que aconteceu naquela ilha no passado ou até mesmo esquecer, mas eu não posso. Foram os melhores dias da minha vida e nunca me esquecerei deles. Essas bananas me lembram tempos bons. Quando vejo uma banana, só consigo pensar em sua boca maravilhosa. Não me culpe por pensar besteira. A culpa é sua por ser tão perfeita. Saudades... Seu Alexandre"

CAPÍTULO 5 NARRAÇÃO ALEXANDRE Mais uma noite de merda sem dormir. Não dormia naquela merda de hospital e agora não durmo na minha própria casa. Me levanto muito puto, sabendo que meu corpo só vai dormir quando estiver com o corpo dela próximo ao meu. Troco meu moletom, visto um jeans e uma camisa. Coloco um sapato e busco as chaves do meu carro. Assim que entro na sala, vejo Paulo parado me esperando. - Boa noite, senhor! - Volte a dormir Paulo. - O senhor vai sair?

- Sim... - Levo o senhor. Pego a chave e o encaro. - O senhor não dorme a muito tempo, pode causar algum acidente se dormir no volante. - Não vou dormir. Passo por ele rumo a porta. - Não quando me sinto incompleto. Entro no carro e sigo pelas ruas de São Paulo, buscando um destino. O que fode tudo, são as lembranças que comem a minha mente e não me deixam pensar em mais nada. Cheguei hoje em São Paulo e estou controlando muito para não correr para Manuela agora. Enviei a ela um presente de boas vindas. Soube que voltaria para a empresa hoje, espero que goste e não me odeie por cutuca-la. Seu sorriso me vem a mente e some assim que escuto uma batida e sinto meu corpo ser lançado pra frente. - Porra! O carro da frente esta bem amassado. Não acredito que bati meu carro. Respiro fundo e saio para ver o estrago. Um homem sai do carro batido com uma careta. - A coisa foi feia? Pergunta e para olhando a merda. - Um pouco. Ele começa a rir.

- Eu diria que foi muito. Se vira pra mim e estica a mão. - Gustavo. - Alexandre Vieira. Seus olhos se ampliam, talvez reconhecendo meu sobrenome. - Mundo pequeno! Trabalho para Manuela Vargas. Vocês estavam em uma ilha a pouco dias e agora esta com seu carro socado na minha traseira. Ele volta a rir e tento não rir junto. - Você conhece a Srta. Vargas? - Conheço Manuela da faculdade. Eu e minha noiva somos meio que amigos íntimos dela. - Isso é bom... Gustavo me olha sem entender. - Você caiu do céu. - Cara, eu não sou gay. Acabei de falar da minha noiva. - Também não sou gay. Na verdade não estou de olho em você e sim em Manuela. - Eu sabia... Diz todo empolgado. - Quando Flávia me colocou hoje pra fora da sala de Manuela, sabia que era pra falar de você.

- Elas falaram de mim? - Acho que sim. Mulheres quando expulsam homens de um lugar é para fofocar e a única coisa que poderiam falar é do acidente. - O que acha de uma bebida? - Esta tarde pra caralho e amanhã acordo cedo. - Só uma.... - E os carros? - Paulo virá buscar e deixar um dos meus veículos com você, até arrumar o seu. - Um bem de macho, espero. - Claro que sim... Depois de empurrar o carro para perto da calçada, ligo para o Paulo avisando da batida e sei que esta louco para dizer um belo "eu avisei". Entramos em um bar na esquina e pedimos nossos bebidas. - Vocês tiveram alguma coisa, né? Confirmo com a cabeça e ele sorri. - Você fez merda, né?!?!?! Bebo tudo do meu copo e novamente confirmo com a cabeça. - Você esta na merda. Manuela não é uma mulher que perdoa fácil. - Eu sei! Se fosse eu, também não perdoaria. Só que não sou de desistir.

- Boa sorte! Ele bebe um gole de sua cerveja. - Só não sei o que fazer. Digo suspirando e pedindo outro whisky. - Poderia te dizer como agir, mas Manuela não é uma mulher normal. Ela é toda forte e independente, determinada e focada no que quer. Se quer te esquecer, ela vai agir rápido para isso. - Ela tinha que ser tão parecida comigo? - Então faça as coisas pensando em você. - Como assim? - O que teriam que fazer para te domar. Me lembro da ilha e a forma como me domou e me fez ficar de quatro por ela. - Pelo seu sorriso acho que já sabe o que fazer. - Sim... Ela sempre agiu conforme queria e me desarmava sempre com seu jeito controlador. Manuela queria... Manuela fazia... Então Alexandre quer... Alexandre vai ter... - Preciso ir. Olho para a porta e vejo Paulo parado. - Seu carro já chegou.

Pago a conta e seguimos para fora. Paulo me entrega a chave e passo a Gustavo. - Cuide dele com carinho. - Porra, que carro é esse? Pula no carro conversível todo feliz. - Não arranhe ele. - Pode deixar. Entrego meu cartão. - Qualquer coisa que precisar, me ligue. Ele guarda o cartão no bolso. - Como fico sabendo do meu carro para ir buscar? Então uma ideia boa passa pela minha cabeça. - Você trabalha perto da sala de Manuela? - No andar dela, duas salas depois. - Dou um jeito de buscar meu carro e entregar o seu. - Tem certeza? Sua cara é de quem vai aprontar. - Relaxa. Me afasto do carro e escuto ele liga-lo, fazendo o motor roncar. - Cara, isso é quase um orgasmo.

- Toma cuidado. Seu sorriso se amplia e sai cantando pneu. - Senhor... ele vai bater esse carro. - Calma, Paulo! Respira fundo e vamos para casa. Assim que chego na empresa, já ligo para meu mecânico e ordeno que faça o trabalho o mais rápido possível. Estou ansioso e louco para devolve-lo. Me sento na cadeira, depois de uma semana longe dela. A porta se abre e vejo Andrea. - Sr. Vieira... Entra com uma caixa na mão. - Sim... Anda até minha mesa e coloca a caixa sobre ela. - Mandaram para o senhor. Vejo na caixa as iniciais MV. MANUELA VARGAS... Tento segurar o sorriso idiota que cresce em meu rosto. - Pode sair! Assim que a porta da sala se fecha e estou sozinho, abro a caixa desesperado. Pareço uma criança louca para ver o presente que mais desejava. Puxo a tampa e vejo folhas de seda pra todo lado. Vou tirando todas e paro ao ver o que mandou. É uma das suas minúsculas calcinhas. Pego o pequeno tecido de seda e vejo minha mão tremendo. Levo a calcinha ao nariz e solto um suspiro longo ao sentir seu cheiro. Senti tanta falta dele. Meu corpo relaxa e sinto por um momento que tudo esta bem. Vejo um cartão no fundo da caixa. " Sr. Vieira

Já que o senhor não deseja esquecer aquele acidente, estou enviando algo para fazê-lo recordar sempre que quiser. Imagino que esteja enfiando a calcinha no nariz agora para sentir meu cheiro. Imagino também que esteja com uma bela ereção....kkkk Tenha um bom retorno. Srta. Vargas" Olho minha calça e começo a rir. Ela sabia que me deixaria duro. Manuela sempre me surpreende. Pego o telefone e ligo para minha secretária. - Senhor... - Não quero ligações, nada me atrapalhando durante as próximas 3 horas. - Sim, senhor! Desligo e sigo para o sofá da minha sala. Me jogo nele agarrado a sua calcinha, encaro o teto e respiro fundo. Levo a calcinha novamente ao meu nariz e a cheiro com vontade. Meu corpo vai relaxando e seu cheiro me leva a sonhos bons. A sonhos com a minha Manuela...

CAPÍTULO 6 NARRAÇÃO ALEXANDRE Desperto assustado com a porta da minha sala batendo com força. Tiro a calcinha de Manuela do meu rosto e me sento. Olho para a porta e não acredito no que estou vendo. Ela esta parada na porta me olhando. Pisco algumas vezes e ela ainda esta lá, me olhando. - É você mesmo? Sorri daquele jeito travesso e meu coração dispara. - Dormiu com a minha calcinha, Vieira? Sussurra com a voz sexy. - Seu cheiro me acalma. Vem andando até a minha mesa. Apenas observo seus passos lentos. Esta usando um sobretudo preto, vejo ao fim dele meias pretas e um salto muito alto. Amo mulher de salto alto. - O que faz aqui? Pergunto vendo-a se virar para mim e se apoiar em minha mesa. - Quer que eu vá embora? - Não... Digo desesperado e ela ri. - Te mandei minha calcinha. - Eu sei...

Balanço ela em minha mão. - Agora eu vim buscar. Vejo suas mãos irem para a abertura do sobretudo e aos poucos vai abrindo. Vou vendo suas meias surgirem e elas vão até sua coxa. Minha boca esta seca e meus olhos focados em suas pernas sendo expostas. Então lá esta seu sexo lindo e nu a minha frente. Oh merda!!!! Ela esta sem calcinha e me pergunto se esta nua por baixo desse sobretudo. - Pode me devolver agora. Estou totalmente paralisado, encantado com a safadeza dela. - Vieira... Me chama rindo. - Vai me devolver? Busco todas as minhas forças e me levanto do sofá. Ando até ela que me observa mordendo o lábio. - Devolvo com uma condição... Solta as mãos do sobretudo. - Eu coloco em você. Meu corpo quase colado ao dela, sentindo seu calor maravilhoso. Senti falta disso. Desse tesão que nossos corpos exalam. Manuela apoia a mão no meu peito e se aproxima do meu ouvido. - Consegue fazer esse trabalho pesado, Alexandre? Meu nome em seus lábios faz meu pau pulsar.

- Posso tentar. Me empurra pelo peito, nos afastando. Com as mãos vai desfazendo o nó do sobretudo. Ele se abre e como havia imaginado, esta apenas de meias. Tento segurar o gemido de apreciação, mas é impossível. Seus seios ali para mim e seu sexo esperando meu pau enlouquecido por ela. Manuela solta o sobretudo no chão e me olha. - Apenas facilitando seu trabalho. Assim vai poder olhar bem o que faz. - Isso ajuda muito. Ando de volta para ela, toco seu rosto e minha mão vai para sua nuca. Ela fecha os olhos e suspira excitada. Minha boca vai se aproximando, ela abre os olhos e lambe os lábios. - Apenas a calcinha, Vieira. Sussurra me fazendo parar. - Faça apenas o seu serviço. - Certo, Srta. Vargas! Vou abaixando, passando meus lábios pelo meio de seus seios, ouvindo-a suspirar. Me seguro para não desviar e chupar seu seio delicioso. Passo por sua barriga e me ajoelho. Seguro a calcinha com uma mão, enquanto a outra percorre sua perna de baixo para cima, parando em seu quadril e vejo-a segurar firme a minha mesa. - Apenas reconhecendo o local. - Minha calcinha não vai ficar nas pernas. Ela diz sorrindo e entendo bem o que quer. Levo minha mão de sua cintura para o meio de suas pernas, mas ainda sem tocar seu sexo. Seus olhos

brilham. - Fica aqui? Ela nega com a cabeça, rodo minha mão para trás e aliso sua bunda gostosa. Percorro o meio de sua bunda. - Fica aqui? - Também. Diz em um gemido e fecha os olhos. - Acho que a parte maior fica aqui. Volto minha mão para frente e de leve rodo meu dedo em seu sexo. - Sim... Sua boca levemente aberta absorvendo meu toque. - Quer que te toque mais? - Por favor... Seus olhos se abrem e vejo desejo. - Assim? Meu dedo entra em seu sexo e ela morde os lábios me olhando. - Ou assim. Enfio outro dedo e ela geme alto. - Acho que gostou dos dois dedos.

Movo eles com calma e ela vai se contorcendo. - Mas não posso me desviar do meu trabalho. Tiro meus dedos de dentro dela, que suspira. - Erga a perna. Ordeno e ela levanta a perna direita. Passo um lado da calcinha e abaixa a perna. - A outra... Ergue a outra perna e passo a calcinha por ela. Manuela abaixa a perna e começo a subir a calcinha. Quando chego em seus joelhos, aproximo minha boca de sua pele. Beijo sua coxa e ela geme. Vou subindo os beijos por dentro de suas pernas e subindo a calcinha. Quando chego em seu sexo, apenas o assopro. Manuela geme alguma coisa que não entendo. Dou um beijo e sugo os grandes lábios. Solto seu sexo e subo a calcinha. - Vieira... - Fala... - Não fez um bom trabalho. Ergo meus olhos. - Abaixe a calcinha até meu joelho e faça direito. - Sim senhora! Alisando suas pernas vou descendo a calcinha. - Repito os beijos? - Sim... Trilho beijos novamente, subindo a calcinha e chegando em seu sexo eu paro.

- O que eu faço aqui? - Me chupe. - Como? Sua mão agarra meu cabelo e puxa, me fazendo olha-la. - Me foda com a sua língua. Fecho meus olhos me deliciando com suas palavras. - Me faça gozar em sua boca. Solta minha cabeça e sigo para seu sexo. Minha boca devorando e minha língua a fodendo. - Vieira... Geme alto e continuo. - Sr. Vieira... Sr. Vieira... Abro meus olhos assustado e vejo Paulo. - O senhor esta bem? Olho em volta procurando Manuela. - Esta tudo bem? Olho em minha mão e vejo a calcinha dela. Foi um sonho. Um sonho do caralho, na verdade. - Esta tudo bem! Me sento frustrado. - Esta na hora de ir.

Olho pela janela e vejo que escureceu. - Quantas horas eu dormi? - Seis horas senhor. Respiro fundo e me levanto. - Vamos para casa. Preciso de um banho.

CAPÍTULO 7 NARRAÇÃO MANUELA Acordo totalmente ofegante e suada. Olho em volta e me vejo sozinha em minha cama. Meu coração está acelerado e sinto o meio de minhas pernas molhadas. Outro sonho quente com Alexandre. Me jogo na cama exausta e ainda ofegante. Dessa vez eu tive um orgasmo. Não acredito que gozei com um sonho?!?!?!?!? Vou me acalmando aos poucos e lembrando do sonho. Suas mãos pelo meu corpo e a forma como me amava. Parecia tão real. - Preciso de uma água. Pulo da cama e sigo para cozinha. Sem fazer barulho, desço a escada e sigo para a cozinha. Abro a geladeira e pego uma jarra de água. Pego um copo no armário e despejo a água dentro. Tomo goles longos para aliviar o corpo quente. - Não consegue dormir? Lilian entra na cozinha. - Não... - Pesadelo? Sinto meu rosto queimar e ela começa a rir. - Já entendi. Se aproxima e pega um copo no armário. - Coloca um pouco pra mim? - Sim...

Coloco água em seu copo e fica me olhando. - Por que não da uma chance a ele? Suspiro colocando meu copo na pia. - Não quero me tornar a minha mãe. - Minha querida, você não tem nada da sua mãe. Olho para Lilian sem entender o que disse. - Sua mãe era cheia de medos e fraca. Se tivesse um pouco de você nela, com toda a certeza do mundo ainda estaria viva e longe do seu pai. - Ainda tento entender como suportou por tanto tempo a vida de merda que tinha. - Ela tinha você! Lilian diz colocando o copo na pia. - Filhos nos fazem temer algumas coisas e suportar outras. - Então sou a culpada pela infelicidade dela? - Não! Ela foi culpada por não usar o amor por você da forma correta. Podia muito bem, por você, terminar o casamento e te fazer feliz em outro lugar. Mas decidiu que aqui seria melhor para você e ficou. Certas coisas sobre o meu passado ainda me incomodam. - Mas você e o Sr. Vieira podem ser diferentes. - Ele é como meu pai. - Seu pai nunca achou que estava errado e nunca tentou mudar.

Um sorriso surge em seus lábios. - Já o Sr. Vieira quer mudar, se já não mudou. Ele sabe que errou e isso já é uma evolução. - Eu tenho medo. Digo em um sussurro, encarando seus olhos. - Medo de me entregar como fiz naquela ilha e ele me machucar de novo. Eu realmente baixei a guarda com ele, Lilian. Fui eu mesma e mostrei minha fraqueza, como nunca fiz com outro homem em toda a minha vida. - As pessoas erram, Manuela e aprendem com seus erros. Se permita perdoar e confiar novamente. Se depois do primeiro perdão a pessoa tornar a falhar, então apenas desista e siga em frente. - E se ele me machucar de um jeito impossível de curar? Suas mãos seguram as minhas. - Aprenda a viver com as suas feridas. Não podemos cura-las, mas podemos aprender a viver com elas. - É fácil falar. - Sim, mas se não praticar não vai saber se funciona. Sua mão toca meu rosto. - Comece perdoando quem mais te feriu nessa vida. - Meu pai? Solta a minha mão e se afasta indo para fora da cozinha. - Sempre jogando as coisas no ar, me fazendo pensar sozinha.

Escuto sua risada. - É assim que você funciona, minha pequena. Boa noite! *************** O dia na empresa já começa agitado. Recebi uma ligação de um dos investigadores do acidente. Eles ainda não possuem provas para incriminar Leonardo, mas querem que eu tente reconhecer o piloto, por meio de gravações do aeroporto. A porta da minha sala se abre e Flávia entra como um furacão. - Chega, não me aguento de curiosidade. Me conte tudo. Se joga na cadeira a minha frente. - Sei que teve alguma coisa importante naquela ilha. Pode soltar. Não consigo parar de rir de seu desespero. - Anda logo, Manuela. - Tem certeza que quer saber? - Sim... solta tudo, nos mínimos detalhes. - Você pediu... *************** Depois de duas longas horas, termino de contar tudo a ela. Seus olhos saltados e sua boca aberta são engraçados. - E acabou assim. Pisca algumas vezes e não diz nada.

- Flávia... Começo a ficar assustada com o silêncio dela. - Fala alguma coisa. - Puta que pariu... Começo a rir. - Manuela, isso foi... nossa...não sei o que dizer. - Eu sei... - Isso daria um filme. Um filme pornô, mas daria um filme. - Cala a boca! Agora ela me olha séria. - Como você esta? - Sobrevivendo. - Sente falta dele? - O tempo todo. Digo relaxando o corpo. - Imagino. A porta da minha sala se abre e Gustavo entra. - Oi garotas!

- Oi! Respondemos juntas e ele entra. - O que acham de um jantar de amigos? - Hoje? Ele sorri para mim. - Hoje é sexta, Manuela. Vamos lá jantar e depois baladinha. - Eu topo. Flávia diz animada me olhando. - Não sei... - Vamos jantar e se depois quiser sair, nós vamos. Penso mais um pouco e decido ir. Se ficar em casa vou ficar pensando em Alexandre. - Tudo bem! - No Jullius ás 20hs. Gustavo esta mais que animado. - Vamos gata! Vou te levar pra sua sala e depois vamos dar uns pegas no seu sofá. - Eu ouvi isso. - Chefa, só uns pega de leve. Seguem para a porta e saem. Me levanto e sigo para o meu arquivo.Começo a

procurar um contrato importante e escuto a porta se abrir. Deve ser Bárbara, minha secretaria. - Bárbara, sabe onde esta o arquivo... Paro de falar sentindo um corpo colar ao meu. Conheço bem esse encaixe e esse calor. - O que faz aqui? Me viro e vejo seu enorme sorriso. - Alexandre, como você... Sou calada por lábios violentos colando aos meus. Sua boca é desesperada, assim como suas mãos que percorrem meu corpo todo. Não consigo ter reação, meu corpo ainda esta em choque. Quando o fogo em mim explode, começo a beija-lo com o mesmo desespero. Senti falta de sua boca e de seu toque. Minhas mãos agarrando seu cabelo o puxando ainda mais para mim. Seu quadril empurrando o meu, me fazendo sentir seu membro duro. Ele prende meu corpo no arquivo e seus braços me envolvem. Estou praticamente trepada nele como uma macaca no pau. Alexandre solta meus lábios e estamos os dois ofegantes. Minha boca arde e sinto que esta levemente machucada por suas mordidas. Seus olhos encaram os meus e fico sem palavras. - Oi... - Oi... Sussurro de volta, sela meus lábios com carinho e me solta. - Apenas passei para um oi. Arruma a roupa e se vira indo para a porta. Estou excitada e descabelada olhando ele ir embora. Ele sai da minha sala e fecha a porta. Que merda aconteceu aqui?!??!

************** Termino de me arrumar e olho o relógio. São 19:45hs e já estou atrasada. Pego minha bolsa, as chaves do carro e meu celular. Mando mensagem para Gustavo avisando que estou saindo de casa. Desço a escada e vejo Lilian com meu pai. - Estou saindo. Meu pai me olha e volta a olhar a TV. - Juízo. Lilian diz sorrindo e devolvo o sorriso. - Sempre tenho. Saio de casa, rumo ao restaurante. O caminho é rápido e chego em 20 minutos. Entrego as chaves ao manobrista e entro acelerada. - Srta. Vargas! Sorrio para a recepcionista. - Por aqui, por favor! Enfio meu celular na bolsa e a sigo entre as mesas. Para de andar e quando ergo a cabeça, levo um susto. - Manuela... - Alexandre...

CAPÍTULO 8 NARRAÇÃO ALEXANDRE Estou muito nervoso, espero que ela não fique muito brava comigo e com o Gustavo. Aquele cara é uma figura. Ainda não acredito que aceitou fazer esse plano comigo. Fecho meus olhos e ainda posso sentir o gosto de seus lábios nos meus. Tentei pra caralho não passar na sala da Manuela depois de conversar com ele, mas parece que tenho um imã que me leva até ela. Encaro minha bebida pensando em tudo que quero dizer. Preciso que me dê uma chance. Meu celular vibra e vejo uma mensagem de Gustavo. De: Gustavo Para: Alexandre. Manuela esta a caminho. Boa sorte, garanhão! Respiro fundo e encaro a porta, ansioso e agora apavorado. Isso nunca aconteceu comigo antes. Foco Vieira! Essa é sua chance de ser feliz. Os minutos se passam e nada dela aparecer. Quando pego meu celular para ligar para o Gustavo, escuto um homem ao meu lado resmungar um delícia. Olho para a porta e lá esta Manuela. Porra!? Esta muito gostosa com uma calça muito colada ao corpo preta, mostrando suas pernas lindas e deve estar uma delicia na parte da bunda. Uma blusa leve no tom verde esmeralda, que parece cobrir somente a parte da frente. Ela deve estar sem sutiã e isso já me deixa duro. A recepcionista do restaurante vem conduzindo-a e percebo que esta mexendo em sua bolsa. Hora do show, Vieira! Hora de pegar essa mulher linda para você. Me levanto a espera dela. A recepcionista para de andar quando chega a nossa mesa e Manuela ergue a cabeça. Seus olhos saltam a me ver.

- Manuela... - Alexandre... Sussurra e olha em volta. Ando até ela e colocando minha mão em suas costas nuas, colo nossos corpos e beijo o canto de sua boca. - Estava te esperando! Digo baixo, só pra ela e me afasto, vendo-a ainda assustada. Se vira para a recepcionista e respira fundo. - Deve ter ocorrido algum engano. Não estou na mesma mesa que esse senhor. - Mesa para dois, reservada pelo Sr. Vieira. O mesmo me informou da presença da senhorita. Manuela se vira para mim e tento não rir de sua cara brava. - Você armou isso tudo? - Sim... Ela fecha os olhos e começa a bufar. - Gustavo é seu cúmplice? - Sim... Não consigo não rir. Abre os olhos, mas não me olha. - Sabe que não sou obrigada a ficar, né? Manuela não pode ir embora. Seguro sua mão com força, e me posiciono a sua frente.

- Não vai... por favor... Vejo em seus olhos a duvida se fica ou vai embora. - Preciso conversar com você. Fica! - Sem gracinhas? - Sem gracinhas. Respira fundo e sei que esta em uma batalha interna. - Apenas um jantar, Vieira! - Certo, Vargas! Levo sua mão aos meus lábios e deixo um beijo. - Mas se quiser fazer uma de suas loucuras, fique a vontade. Morde os lábios para não rir. - Vou me comportar, pode ficar despreocupado. Me aproximo de seu ouvido. - Gosto quando não se comporta! Posso sentir seu corpo arrepiar. Sigo para uma cadeira e a puxo. Manuela se senta e vou para a cadeira ao seu lado. - Esta muito perto. Diz me olhando. - Com medo de não se controlar e me agarrar?

- Apenas quero manter uma distância saudável. - Saudável? Pergunto erguendo uma sobrancelha. - Sim, você é uma doença em meu corpo e estou tentando limpá-lo de mim. Estamos nos encarando. - Esta conseguindo? O garçom chega com o cardápio. Ela fica calada, apenas observando o que tem para nós. Suas palavras conseguiram me abalar. Ela esta tentando me tirar de seu corpo e do coração dela. Faço meu pedido e mantenho os olhos em minhas mãos sobre a mesa. Talvez devesse parar de tentar e deixa-la me limpar como quer. - Não... Sua voz suave surge em meus ouvidos. Olho para ela, que da mesma forma encara suas mãos. - Não estou conseguindo. Solto um longo suspiro. - E me pergunto se o motivo de não conseguir é o fato de ainda sonhar com a possibilidade de ser feliz com você. - Posso te fazer feliz. Seguro sua mão e nos olhares se cruzam. - Só me deixa tentar. - Não quero me decepcionar de novo, Alexandre.

- Eu mudei... Por você. Ergo minha mão e toco seu rosto. - Você me fez mudar e eu quero ser melhor. Não posso prometer que serei 100% perfeito, afinal sou Alexandre Vieira. - Um grande idiota. - Sim, um grande idiota que esta completamente apaixonado por você e pronto para fazer o que for preciso para não te magoar. Passo meu dedo em seus lábios. - Só que eu posso errar alguma hora. Só peço que me deixe arrumar a merda. Me permita errar e te curar, como quero fazer agora. - Não quero ser remendada o tempo todo. O garçom chega com nossos pedidos. Me afasto um pouco dela, dando espaço ao garçom. - Obrigado! Digo assim que termina de servir nosso vinho e começamos a comer em silêncio. - Também estou assustado. Digo baixinho, cortando minha carne. - Com o que? - Medo de cometer erros que me façam perder você. Medo de que não me queira como eu te quero. Medo de me tornar o seu pai no futuro.

Manuela solta os talheres e me olha. - Você já admitir que possui os mesmos problemas que ele, já é uma evolução. Meu pai mesmo depois da morte da minha mãe, nunca assumiu que errou com ela. - Já te disse que mudei! Posso ver os meus erros e não gosto deles. Teria orgulho de mim em saber que não gritei com dois funcionários idiotas hoje. Ela começa a rir e amo o som de sua risada. - Apenas sorri e mentalmente mandei os dois tomar naquele lugar. - Olha só, você não falou cu. Começo a rir da sua cara de espanto. - Não posso falar cu, fico deprimido. - Por que? - Me lembro que estive bem perto de ter o seu, mas fiz merda. - Não esteve perto do meu. - Você estava quase me dando a sua bunda. Ela fica vermelha. - Não... - Mais dois dias e ela era minha. - Meu Deus, que pretensioso! Você não estava nem perto de ganhar aquilo, Vieira. Paramos de falar ao perceber o garçom vermelho a nossa frente.

- Mais vinho? A voz do coitado quase não sai. - Por favor! Ele nos serve e sai quase correndo. - Assustamos o pobre homem. Fala rindo alto e me pego gargalhando também. - Deve estar pensando que sou uma garota de programa negociando o cu. - Espero que não te peça o cartão de visitas na saída. Serei capaz de mata-lo. - Quanto ciúmes. - Não gosto de dividir. O que é meu é só meu! - Não sou sua. - Ainda. Ela me olha pelo canto dos olhos. - Hoje eu pretendo sair desse restaurante, com a certeza de que será minha. - Como pretende fazer isso? - Do nosso jeito. Ela sorri de um jeito encantador. - Vai apostar comigo?

- Sim... - Você sempre perde. - Hoje não quero, não posso e não vou perder. - Esta dizendo que em algumas apostas perdeu de propósito? - Vamos dizer que a sua escolha de prêmio era muito boa. Manuela se vira para mim e me encara. - Você já planejou a aposta, né?! - Sim. Seu sorriso se amplia e sua mão esta em minha coxa. Faz pequenos círculos com o dedo em minha perna, fazendo-o crescer na hora. Seus olhos descem para a minha ereção. - Esquece seu plano!. Sussurra de forma sedutora. - Minha aposta, minhas regras. Se me quer mesmo, vai ter que ser do meu jeito.

CAPÍTULO 9 NARRAÇÃO ALEXANDRE Não gosto do sorriso dela. Algo me diz que não vai ser nada fácil. - O que tem em mente? Apenas sorri e ergue a mão chamando o garçom. Ele se aproxima e ela mantém os olhos nos meus. - Me chame o Tomaz! - Quem é Tomaz? Manuela se inclina para mim. - Gustavo foi muito seu amigo planejando esse jantar. Agora ela esta muito confiante e animada. - Só que ele também é meu amigo, Alexandre. Seu jantar... meu território. Diz apontando em volta.

- Como assim? Um homem bem vestido se aproxima com um enorme sorriso. - Srta. Vargas, que prazer! - Tomaz, vou precisar da minha sala privativa. Que porra é essa de sala privativa?!?!? - Ficará pronta em cinco minutos. - Obrigada! O homem se afasta e me sinto perdido, sem entender nada. - Temos cinco minutos antes do jogo. - Preciso fazer uma ligação. Digo a ela já saindo da mesa e me afastando. Gustavo vai ter que me explicar que merda é essa de sala privativa. Saio do restaurante já ligando para ele. - Fala, Alexandre! - O que é a porra da sala privativa? - Aí merda... - Por que escolheu um local onde ela tem uma sala privativa? - Caso ela quisesse fugir de você, ter onde se esconder. - Maravilha! Agora esta me levando pra essa sala. Gustavo começa a rir.

- Ela esta te levando para o abate, se prepara meu amigo. - Não tem graça, Gustavo! Eu tinha um plano e agora não sei o que fazer. Suspiro e fecho meus olhos. - Alexandre, não sei o que se passou nesse jantar, mas para Manuela te levar a essa sala é porque alguma coisa importante vai acontecer. - Não me diga... - Usa essa sala como encontro de grandes negociações. Apenas as mais importantes negociações ela leva pra lá e nunca perdeu. Sempre saiu vitoriosa e com os contratos. - Gustavo ela não pode ganhar dessa vez. - Meu amigo, então seja forte e aguente firme tudo o que ela mandar, se quer realmente essa mulher. - Vou Tentar. - Alexandre... - Fala!!! - Não deixa ela te amarrar cara. - O que? - Te amarrar. Se você ficar amarrado, não vai poder se defender quando ela for enfiar um consolo no seu rabo. A risada dele é muito alta e me pego sorrindo. - Vai a merda. - Boa sorte! Desliga ainda rindo da minha cara. Fecho meus olhos e tento me acalmar. Seja forte Alexandre... Você consegue! Volto para o restaurante e ela se levanta ao me ver.

- Vem! Pega minha mão e segue na frente, me guiando. Entramos em um corredor cheio de portas. Ao fim dele paramos em frente a porta onde esta o tal do Tomaz. Ele abre a porta e Manuela solta minha mão. - Entra. Quando passo pela porta escuto ele sussurrar um boa sorte. Filho da puta! Entro e vejo uma mesa redonda de jantar de negócios, as cadeiras e um sofá no canto perto da janela. Me viro e vejo Manuela conversar com o homem. Ela sorri e ele apenas confirma com a cabeça. Sai e fecha a porta. Vejo relaxar o corpo e se virar. Vem andando em minha direção lentamente. - Qual é o jogo, Vargas? Sorri e para a minha frente. - Assustado, Vieira? Com medo? - Apenas querendo me preparar. Suas mãos estão alisando meu peito. - Já vamos começar. Manuela começa a abrir os botões da minha camisa. Seus olhos nos meus e sei que nossa aposta vai ser algo sexual. Gosto disso! Uma batida na porta surge e Manuela autoriza entrar, sem parar de abrir minha camisa. Pela minha visão periférica vejo um garçom entrar com duas taças de vinho. Coloca sobre a mesa e sai quase correndo. - Vamos traumatizar os garçons desse restaurante. Ela sorri e abre o último botão. Suas mãos sobem pela minha barriga, até meu peito. Vem para o meu cabelo e puxa minha cabeça colando nossos lábios.

Seu beijo é sensual e sua língua me saboreia. Puxa meu lábio inferior entre os dentes e solta. - Hora do show! Desce a mão para o meu peito e vai me empurrando. Sinto o sofá em minhas pernas e ela me empurra nele. Caio sentado e ela me observa. - Vamos ao jogo e as regras. Se abaixa e começa a abrir meu cinto. Abre em seguida o botão e o zíper da minha calça. - Desça a calça e a cueca para que eu possa vê-lo. Ergo meu quadril, começo a tirar a calça e a cueca. Desço até minha canela e ela sorri vendo ele duro. - Gosto da forma como ele reage a mim. - Também gosto. Segue para a mesa e pega uma taça de vinho. Volta tomando pequenos goles. Quando acho que vai se sentar ao meu lado, ela me monta. Senta sobre minhas pernas, deixando meu membro perto de seu sexo. - Você vai me tocar e se tocar onde eu mandar. Sussurra e me beija de leve nos lábios. - Não vou tocar você. Apenas suas mãos vão te dar prazer e me dar prazer. Meu coração acelera. - Onde mandar tocar, você vai obedecer. Quando eu mandar ir mais rápido, você vai mais rápido.

Coloca a taça de vinho no beiral da janela atrás do sofá onde estamos. Leva as mãos ao pescoço e desfaz o nó da blusinha que cai revelando seus seios. Suspiro vendo os bicos duros, pedindo pela minha boca. - Entendeu? - Vai me usar para te dar prazer e me dar prazer. Entendido. - Bom garoto. Passa os lábios nos meus. - Essas são as regras. O que eu tenho que fazer para ganhar? Sorri e então uma batida surge na porta. - A partir de agora vamos brincar e se aguentar 15 minutos sem gozar, eu serei sua. Porra! Foco Vieira! - Esta pronto? Respiro fundo e busco todo o meu foco e meu controle. - Sim... Começa a trilhar beijos até meu ouvido. - Comece a se masturbar com calma. Quero ver e apreciar esse momento. Caralho isso vai ser difícil. Seguro meu membro e começo a mover minha mão para cima e para baixo. Manuela se afasta e desce os olhos para os meus movimentos. - Com vontade, Vieira, como se fosse a minha mão. Sussurra e intensifico os movimentos e as pegadas. Ela começa a suspirar e esfregar seu sexo em minhas pernas.

- Me toque com a outra mão. - Onde? - Toque meus seios Alexandre. Ergo minha mão esquerda, mantendo a direita me masturbando. Assim que toco seu seio, o meu foco vai pra casa do caralho. - Aperte meu mamilo. Ordena e como um idiota apaixonado, faço. Ela geme alto e joga a cabeça para trás. Fecho meus olhos para não gozar logo. - Abra os olhos. Assim que abro os olhos, ela avança em minha boca e já não sei mais o que fazer. Se me masturbo, toco seus seios ou a agarro e a jogo nesse sofá para ser minha. - Acelere os movimentos. Pede em minha boca, entre o beijo. Acelero minha mão e sinto ele pulsar. Isso não acaba logo. Não sei quanto tempo falta para dar a porra dos 15 minutos, mas sei que estou perto. Manuela para de me beijar e me olha daquele jeito foda dela. Leva o corpo para trás e se apoia em meus joelhos. - Chupa meu seio. Estou começando a ficar ofegante. - Com vontade, Vieira! Me inclino e coloco a boca em seu seio. Dou leves chupões e sinto sua boca em minha orelha. - Me chupa forte.

Ai caralho! A merda do gozo esta na pontinha. Mordo e chupo forte seu mamilo e ela grita de prazer. Fecho meus olhos para não vê-la linda e excitada. - Goza pra mim, Vieira! Goza gostoso.

CAPÍTULO 10 NARRAÇÃO MANUELA Alexandre solta meu seio e sobe a boca para a minha. Com a mão livre segura a minha cabeça, mantendo nossos lábios colados. Então geme meu nome e seu corpo treme, enquanto ele goza em minha barriga. Batidas na porta começam. - Srta. Vargas, deu agora quinze minutos. Com a boca colada na dele, abro um enorme sorriso. - Você perdeu. Alexandre me solta e se joga no sofá mole, de olhos fechados. - Acho que nunca me vencerá. Abre um olho de forma divertida. - O cara perdeu a hora e passou dos quinze minutos. Tenho certeza. Começo a rir da cara dele. - Aceita que perdeu! - Quem me garante que ele chamou mesmo nos quinze minutos? Agora seus olhos me encaram. - Você não sabe perder.

- Não quando o que mais quero esta em jogo. Meu coração acelera. - Não vou aceitar essa derrota, vou questiona-la até o fim. - Perdedor! Me levanto rindo e ele me olha bravo. - Não sou perdedor. - É sim! Comigo você sempre perde. Me levanto de seu colo e me viro para pegar minha blusinha. Quando vou me inclinar, sinto ele me agarrar. Sou puxada para o seu colo. Alexandre me aperta em seus braços e estamos cara a cara. - Quero outra aposta. - Não... - Essa não valeu. - Valeu sim e quero meu prêmio. Me olha com aquele jeito que me arrepia toda. Seu sorriso safado surge. - Gosto dos seus prêmios. - Então diga que eu ganhei. Ergue a mão e toca meu rosto. - Vai me dar outra chance de ter você?

- Não vai desistir, né? Nega com a cabeça acariciando meu rosto. - Não vou parar até que seja minha. Suspiro, pois sei que o que mais quero é ser dele. Mas merece uma lição e mereço ser reconquistada. Posso me divertir com ele nas apostas, até ele ganhar. - Então quer jogar, até me reconquistar? - É o único jeito? - É o nosso único jeito, Alexandre. É assim que somos. Sorri como um garoto lindo. - Eu topo! - Então diz que eu ganhei. - Você ganhou! Beijo sua boca rindo. - Eu sempre ganho. O empurro e me levanto. - Tenho que ir embora. - Não... Esta com carinha de cachorro abandonado. - Tenho que estar amanhã cedinho na delegacia. Eles querem que eu veja

algumas filmagens para ver se reconheço o piloto. - Eles me ligaram também. Coloco minha blusinha e ele puxa a calça e a cueca. Me aproximo dele e ajudo com os botões da camisa. - Para de sorrir! - Gosto quando cuida de mim. Aproximo minha boca e mordo seu mamilo. - Aí merda! Me afasto rindo, enquanto fecha os últimos botões. Já arrumados, pego a taça de vinho e ando até ele. Entrego e pego a minha no beiral da janela. Ergo para um brinde. - Aos jogos de prazer. - A minha futura vitória. Dou um sorriso e bebo o vinho. - Agora vamos. - Podemos usar essa sala para os jogos. Paro na porta e o encaro. - Com os planos que tenho para você?!?!? Olho em volta da sala. - Acho que minha outra sala será melhor.

- Outra sala? Seus olhos se arregalam. - Minha sala de tortura. - Você tem uma sala de tortura? Minha risada ecoa e não consigo parar de rir. - Esta me zoando, né? - Sim... Me agarra e me prende na porta. - Para de rir. - Não... Suas mãos estão em minha bunda e começo a parar de rir. - Tem uma sala de tortura? - Não. Respondo ofegante, sentindo seu membro crescer em minha barriga. - Gosto da surpresa, Vieira. O jogo começa quando menos se espera. Sua boca vai para o meu pescoço. - Então tenho que esperar você me chamar? - Deixe as coisas fluírem. Sua boca vem para a minha.

- O que vai querer de prêmio? - Saberá em breve. Começa a me beijar delicadamente. Sua boca me saboreando e suas mãos apertando a minha bunda. - Vamos embora... Sussurro tentando me controlar. - Agora?!? Desce a boca por cima da blusinha, em busca do meu mamilo. Morde por cima do tecido e me agarro nele. - Sim... - Você ainda não gozou. - Vou sobreviver sem gozar. Ele se afasta sorrindo. - Tudo bem! ************** Saindo do restaurante vejo o meu carro. - Já pediu o seu? - Não! Vou ligar para o Paulo me pegar. Ele observa meu R8 branco.

- Belo carro. - Obrigada! - O meu é um preto. Somos idênticos. Pego a chave da mão do manobrista. - Vem comigo! Ele me olha desconfiado. - Minha casa fica próxima da sua. - Tem certeza? - Vem logo! Feliz da vida ele vem para o meu carro. ************** Pelo caminho conversamos sobre música, trabalho, ele tentou me tocar e fugi da tentação. - Entra na garagem. Embico na porta da garagem e ela se abre. - Pare naquela vaga. Paro onde ele pediu e desligo o carro. - Quer subir? - Não...

- Só uma bebida, mas se quiser posso te chupar. Começo a rir, mas querendo muito ser chupada. - Você esta me comprando com uma chupada? - Ofereci primeiro a bebida. - Amanhã tenho mesmo que acordar cedo. - Nos encontramos lá então, também vou cedo. A não ser que queira dormir aqui comigo e transar loucamente até amanhecer e ir. - Desisti! - Merda! Se curva e me beija. Um beijo muito bom, que me deixa sem ar. - Boa noite, Manuela! - Boa noite, Alexandre! Alexandre sai do carro e segue para o elevador, entrando e sorri. As portas de fecham e me solto no banco. Estava quase aceitando subir e transar a noite toda. Batidas na minha janela me assustam. - Srta. Vargas! - Paulo, que susto! - Posso conversar com a senhorita? - Claro! Entra no carro. Ele anda até o lado do passageiro e entra.

- O que houve? - Não sei como explicar. - Se acalma e solta tudo. - O Sr. Vieira não dorme direito desde que voltou daquela ilha. - Como assim? Ele fica vermelho, todo sem graça. - Diz que sente falta de dormir com a senhorita. - Ele disse isso? Paulo confirma com a cabeça. - Ele não dormiu desde que voltou? Começa a rir sem graça. - O que foi? - Ontem ele dormiu por seis horas. - E qual a graça nisso? - Dormiu com a calcinha da senhorita na cara. Fala gargalhando alto. - Precisei acorda-lo e quando vi a calcinha, tive que me controlar para não morrer de rir. Estamos rindo dentro do meu carro.

- É estranho ver seu chefe com uma calcinha na cara dormindo. - Seu chefe é estranho. - É sim, mas ele sentindo seu cheiro dormiu. - O que posso fazer? Mandar um estoque de calcinha? - Não sei o que pode ser feito, só queria que soubesse. Preciso ir! Paulo abre a porta do carro e sai. - Tenha uma boa noite, Srta. Vargas! Fecha a porta e segue para o elevador. Aperta o botão e espera. Coloco a mão na chave, mas meu coração aperta. O elevador se abre e quando Paulo entra, tomo uma decisão idiota. Tiro a chave do contato e pego minha bolsa. Saio do carro correndo vendo a porta do elevador se fechando. - Espera, Paulo... Vejo uma mão segurando a porta e entro no elevador correndo. Me apoio na parede, buscando ar e o vejo sorrindo. - Vamos fazer o Vieira dormir.

CAPÍTULO 11 NARRAÇÃO ALEXANDRE Entro no elevador e vejo ela sorrir. Minha mente ainda tenta entender tudo que aconteceu. As portas do elevador se fecham e relaxo o corpo. Eu tinha tudo planejado em minha mente, mas Manuela conseguiu mudar tudo e mandar na merda toda. Tento não rir mais é impossível. Manuela Vargas é a única pessoa do mundo que me desarma e me domina sem qualquer dificuldade. O elevador chega em meu andar e as portas se abrem. Entro e já sigo para o meu banheiro, arrancando as roupas. Preciso de um banho para tentar dormir. Entro no chuveiro e deixo a água bater em meu corpo. Preciso me preparar para o próximo jogo. Tudo bem que eles são fodidamente bons, mas não aguento essa insegurança dela não ser minha. Se eu ganhar, podemos continuar com nossas loucuras, mas sabendo que é só minha. Lavo meu corpo, cabelo e saio do banho. Me seco rapidamente e deixo a toalha no canto para a empregada. Ando até meu closet e pego minha calça do pijama. Meu corpo arrepia com a sensação de alguém me olhando. Olho em volta e não vejo ninguém. Deve ser o sono. Coloco minha calça e sigo para a cama. Me jogo nela e enfio minha mão por baixo do travesseiro. Procuro e acho o pequeno tecido. Suspiro ao ver a calcinha da Manuela. Levo ao nariz e cheiro. Seu cheiro esta fraco nela, preciso arranjar outra calcinha. Cubro meu rosto e fecho meus olhos. Sinto algo na cama. - Alexandre...

É a voz melodiosa de Manuela. Essa calcinha é do caralho... Nem bem coloquei na cara e já me fez dormir e sonhar com a dona. Tiro a calcinha do meu rosto é lá esta ela, com a mesma roupa do jantar. Vem de quatro sobre meu corpo e apenas observo. - Usando minha calcinha para dormir? - Sim... Para perto do meu rosto e então me beija. Esse beijo é mais real que o do outro sonho. Solta meus lábios e sussurra. - Sentindo minha falta para dormir? - Esse sonho esta tão real. Pena que vou acordar antes da parte boa. - Como assim? Pergunta sorrindo pra mim. - No último sonho eu acordei antes de você gozar na minha boca. - Você estava me chupando? Confirmo com a cabeça. - Você quer me chupar? - Sim... Seu sorriso se amplia. - Eu até deixaria, mas... Sai de cima do meu corpo.

- Tenho que ir a delegacia amanhã cedo, te disse no carro. - Merda! Salto da cama assustado, toco meu corpo e bato em meu rosto. - Caralho, estou acordado! - Sim... - Estou te vendo no meu quarto. - Sim... - A falta de sono esta me dando alucinações. Ando até a porta do quarto e abro. - Paulo... Paulo... Paulo... Em segundos ele aparece ofegante. - Sr. Vieira! - Não estou bem. - Como assim, senhor? Respiro fundo. - Estou tendo alucinações. Tenta não rir da minha cara. - Não estou brincando! O que vê na minha cama?

Abro a porta para ele ver Manuela. - Nada. - Exatamente! Não tem nada e estou vendo a Srta. Vargas. - Paulo... Escuto a voz de Manuela atrás de mim e Paulo sorri. - Srta. Vargas! - Porra... Me viro pra ela. - Você esta mesmo aqui? Ela começa a rir muito alto. - Sr. Vieira, a Srta. Vargas subiu comigo no elevador. - Esta dispensado, Paulo. Fecho a porta com o pé vendo-a chorar de rir. Ela esta mesmo aqui. - A sua cara... Manuela esta rindo de gargalhar de mim. Avanço em seu corpo, a prendo nos meus braços e sua risada vai diminuindo. - O que esta fazendo aqui? - Paulo me disse que não esta dormindo. Só dorme com a minha calcinha. Ando com ela até a cama e caímos nela.

- Acho que me acostumei a dormir com seu calor, seu cheiro. Seus olhos estão nos meus. Abre as pernas, me acomodando entre elas. Apoio meus cotovelos ao lado de seu corpo, suas mãos alisando as laterais do meu corpo. - Vim te fazer dormir? - Só isso? Desço meus lábios e paro rente aos dela. - Sim... Roço nossos lábios de leve. - Não quer mais nada? Sua respiração acelera. - Se começarmos alguma coisa, não vamos parar. Seus olhos estão assustados. - Ainda não estou segura pra me entregar, Alexandre. Então ela sorri de forma encantadora. - E quero muito fazer outras coisas com você durante os jogos. Pra isso, te quero louco por mim e cheio de vontade de se enterrar em meu corpo. - Você gosta de me torturar. - Sim... Não vou passar do limite. Só dela estar aqui comigo, já me deixa mais que feliz.

- Então vamos arranjar uma roupa para você dormir. Saio de cima dela e sigo para o meu closet. Pego uma camiseta e quando volto ela esta quase nua. Sua blusinha já esta no pequeno sofá no canto do quarto e ela esta tirando a calça e a calcinha. - Vai dormir sem calcinha? - Depois da ilha só durmo sem. - Parece que criamos novos hábitos. Me aproximo, assim que fica nua. - Ergue os braços. Ela obedece e coloco minha camiseta nela. Manuela abaixa os braços e beijo seus lábios. - Obrigado por ficar. - Não sou tão má assim, Vieira. - Você é linda e perfeita pra mim, Vargas. - Vamos dormir. Ela diz vermelha e se vira indo para a cama. Me deito ao seu lado e nos olhamos. - Como quer dormir? - Enterrado em você. - Idiota!

Manuela diz rindo. - Vira! Quero te abraçar. Vira o corpo e me aproximo. Puxo seu cabelo para o lado e enterro meu nariz em seu pescoço. Suspira e solta um pequeno gemido. Sei que quer dormir, mas eu quero tortura-la. Enfio um braço por baixo de seu pescoço. Colo todo o meu corpo nela. Nosso encaixe é perfeito! Coloco minha mão em sua cintura e sinto sua pele macia. Minha mão desce para a sua barriga. - Quero fazer uma coisa pra te agradecer. Ela suspira e encaixa a bunda na minha ereção, guardada na calça. - Faça. Minha mão desce pela sua barriga, até seu sexo. Minha perna puxa a dela, a expondo mais. Meus dedos a tocam e ela remexe o corpo. Começo os movimentos em seu sexo e sua bunda rebola junto, se esfregando no meu membro. Esta molhada, o que facilita meus movimentos. Beijo seu pescoço e vou dando pequenos chupões. Seus gemidos de prazer vão aumentando. Desço um pouco mais minha mão e enfio dois dedos em seu sexo, que curva as costas. A puxo para mim. - Estava te devendo um orgasmo. Sussurro e sua boca vira pra mim. Avanço nela e enquanto a beijo de forma violenta, meus dedos a fodem sem dó. Meus movimentos aceleram mais e mais e Manuela geme em minha boca. Sugo seus lábios, sua língua e rodo meu dedo dentro dela. Suas mão agarradas ao lençol, denunciam seu orgasmo próximo. Enfio meus dedos fundo e meu dedão circula seu local sensível. - Alexandre... Grita meu nome enquanto explode de prazer, seu corpo tremendo e suas pernas querendo fechar. Travo elas com as minhas, para que solte tudo. Seu corpo vai se acalmando e solto seus lábios. Adoro o som de sua respiração

depois de gozar. É quase um sussurro dizendo que foi bom. Tiro meus dedos de dentro de seu sexo e a abraço forte. Beijo seu pescoço e nos mantemos em silêncio. - Boa noite, Manuela! - Boa noite, Alexandre! Sua mão busca a minha e sinto seus dedos entrelaçando aos meus. Sua respiração vai se acalmando. - Manuela... - Fala... - Você vai ser minha e vou te fazer feliz. - Já sou sua, Alexandre! Apenas me dê um tempo. - O tempo que precisar.

CAPÍTULO 12 NARRAÇÃO ALEXANDRE Sinto algo se mover em meus braços e abro os olhos. Um enorme sorriso surge em meus lábios ao ver Manuela. Ela realmente esta aqui e não fugiu de mim. Deslizo meu nariz nos longos fios de seus cabelos e sinto seu cheiro maravilhoso. Ela é minha! Ela disse isso! Só precisa perder o medo e se entregar. Vou saber esperar, pois a certeza de que é minha, já tenho. Vou me afastando dela para sair da cama e seu corpo se vira, agarrando o travesseiro. Sua bunda sem calcinha empina e meu membro já endurece na hora. Respiro fundo e controlo o desejo de enfiar minha boca em sua bunda e me perder ali. Olho o despertador e são 6hs. Posso correr um pouco na academia, antes de acorda-la. Vai ser um bom jeito de acalmar a criança eufórica entre minhas pernas. Me levanto e troco de roupa, sem tirar os olhos dela. Assim que

amarro meu tênis, sigo até a cama. Observo seu rosto sereno e seus lábios levemente abertos. Puxo a coberta sobre seu corpo e me inclino. Beijo sua testa e meu coração acelera. Poderia fazer isso minha vida toda. A escuto suspirar, mas não acorda. Me afasto antes de desistir de ir correr. ************ Entro na academia e vejo Paulo terminando de correr. - Bom dia, senhor! - Bom dia, Paulo! Passo por ele e subo na esteira. - Preciso de um favor. - Sim. - Que compre uma roupa para a Srta. Vargas. Acho que vai precisar para hoje. Ele sorri de um jeito estranho. - Já passei na casa da Srta. Vargas e peguei com Lilian algumas coisas para ela, senhor. Olho pra ele rindo, curioso sobre Lilian e ele. - Desde quando você e Lilian são amigos e íntimos assim. Paulo fica vermelho e começo a rir ainda mais. - Na verdade nos tornamos amigos para ajudar vocês. Estava preocupado com o senhor e ela com a Srta. Vargas.

- Sei... - Deixei as coisas no quarto de hospedes. - Obrigado! Sai da sala quase correndo, envergonhado. **************** Depois de uma corrida de 45 minutos, saio da esteira. Pego uma toalha e ando até meu quarto me secando. Antes de entrar, vou ao quarto de hospedes e pego a mala de Manuela. Assim que abro a porta do meu quarto, não a encontro na minha cama. Merda!!!! Ela foi embora. Olho em volta e relaxo ao ver sua roupa na poltrona. - Assustado, Vieira?!?!? Olho para o lado e ela esta linda, molhada e sexy em uma toalha. - Achei que tivesse ido embora. Me aproximo e dou um beijo em seus lábios. - Podia ter me esperado para um banho. Ela esta tão cheirosa. - Preciso ir logo para a delegacia. - Eu vou com você. - Não precisa. - Não vou te deixar fazer isso sozinha e aproveito e já faço a minha parte também.

Dá um sorriso de menina tímida. - E passo mais tempo com você e esse seu corpo gostoso. Envolvo meus braços no corpo dela e a ergo do chão. - Me solta que você esta suado. Ignoro seus tapas e ando para o banheiro. - Dá tempo para um banho juntos. - Eu já tomei banho. - Não lavou direito! Deixa que te ajudo. Coloco-a no chão e ligo o chuveiro. - Merda! Se encolhe com a água e se agarra nos meus braços. Levo minhas mãos a toalha e a puxo para baixo, jogando no canto. Manuela ergue seus lindos olhos verdes pra mim. - Podemos apenas ficar abraçados, sem sacanagem? - Esta sensível hoje? - Assustada! Isso é novo pra mim. Deita a cabeça em meu peito e a abraço forte. - Podemos fazer o que você quiser. Ficamos durante longos minutos apenas curtindo o abraço um do outro, sentindo a água sobre nós.

- Paulo pegou roupas para você com Lilian. Ergue a cabeça com os olhos saltados. - Lilian sabe que estou aqui? - Sim... Ela respira fundo. - Já estou vendo o enorme sorriso dela quando eu chegar. Ela é sua fã! Começo a rir da sua cara brava. - Quem não é? Manuela bate em meu peito. - Seu ego é seu maior problema, Vieira. - No momento meu maior problema é esse seu bico do peito duro, roçando no meu. Estou tentando não fazer sacanagem, mas esta difícil. Ela se afasta rindo. - Você fica duro muito rápido. - Isso é um problema? Achei que fosse bom. Estar sempre pronto para uma foda intensa. - Por isso sempre perde. - Eu não perco sempre. Manuela começa a se lavar.

- Sim... sempre perde comigo. - Não tenho culpa se seu corpo me deixa fraco, fico vulneral perto dele. - Coitadinho! Estamos os dois rindo um da cara do outro e se lavando. Gosto disso, da nossa ligação e nossas brincadeiras. Saímos do banho e ela segue para a mala dela. Separo minha roupa. - Lilian não separou calcinha. - Usa a mesma de ontem. - Que nojo! Claro que não! Vem andando pro meu closet e passar por mim. - Qual é sua gaveta de cuecas? - Essa... Aponto e ela abre. Observa todas e puxa uma preta. - Vai usar minha cueca? - Sim... - Sério?!?!?! - Estou de vestido, prefere que use sua cueca ou nada. - Usa a minha cueca. - Bom menino. Segue para o quarto e veste minha cueca. E não é que ela ficou gostosa!?

- Para de me olhar assim. - Você nem sabe como estou olhando, esta de costas. - Posso sentir seus olhos na minha bunda. Começo a rir, porque realmente estava olhando sua bunda. Me visto vendo-a passar creme pelo corpo. Coloca o vestido e suas sapatilhas. Ela parece jovem e diferente da durona Manuela Vargas. Pega uma pequena bolsa e vai para o banheiro. Termino de colocar meu tênis e ela sai linda, com os cabelos penteados e uma leve maquiagem. - Estou morrendo de fome. - Podemos tomar café no caminho. - Ótimo, então vamos. - Vou escovar meus dentes antes. ************** Quando termino minha higiene, pego as coisas dela e seguro sua mão. - Agora vamos! Entramos na garagem e a puxo para o meu carro. - Aquele é o meu carro. - Vamos no meu, Paulo vai levar seu carro para sua casa. - Mas eu quero ir no meu. Trava as pernas emburrada.

- Vou te levar no meu carro. - Por que não posso te levar comigo, no meu carro? Cruza os braços me encarando. - Porque é estranho uma mulher levar um homem, sempre nós levamos vocês. - Para de ser machista, Vieira. - Para de me castrar, Vargas. - Se querem levo os dois. Paulo aparece na garagem. - Não... Falamos os dois juntos. - Então cada um no seu carro. Ela diz irritada e isso é sexy. - Nós vamos no mesmo carro e será o meu. - Vou ter que usar meu prêmio, Alexandre? Ela agora esta sorrindo de forma debochada. - Vai gastar com uma coisa tão besta assim? - Vou ganhar o próximo jogo fácil. - Não acredito que vai me forçar a ir no seu carro.

- Estou usando meu prêmio agora. Enfia seu pau castrado no meu carro, agora. Olho para Paulo que para de rir na hora. - Então me deixa levar seu carro. - Não... Bufo irritado por ela usar o prêmio assim e me forçar a ir de carona. - Bom menino! Jogo suas coisas no banco de trás e entro. Puxo o cinto e cruzo os braços após trava-lo. Manuela entra com um enorme sorriso. - Para com esse bico de criança contrariada. - O que custava ir comigo no meu carro? - O que custa você vir no meu? Fico calado olhando pra ela. - Direitos iguais! Tenho que ir a delegacia e você esta vindo comigo. Quando for uma coisa sua, vou no seu carro, simples assim. - O que vou ficar fazendo enquanto dirige? - Esse é o problema? Ergue o quadril e puxa o vestido para cima. Olho em volta e graças a Deus, Paulo sumiu. - O que vai fazer? Puxa a cueca por suas pernas e tira, jogando em mim.

- Me fode com a sua mão enquanto isso. - Quer que eu toque, enquanto dirige? - Ocupe sua mão me dando prazer. Use e abuse dela. - Você não é normal. - Não e você gosta disso. - Amo! Digo rindo, ela liga o carro e abre as pernas. - Aproveite o passeio.

CAPÍTULO 13 NARRAÇÃO ALEXANDRE Manuela pisca para mim e da ré no carro como uma louca. Sai da minha garagem e cai na avenida quase sem movimento. O dia está claro e ainda não acredito que arrancou a cueca para que eu a toque, enquanto dirige. - O que foi? Pergunta me olhando e depois volta os olhos para a pista. - Estou pensando se devo colocar minha mão em você. - Pensando? - Sim... - Você foi muito mandona. - Mandona? Ela ri e depois morde os lábios pra se controlar. - Sim, não esta merecendo que eu te dê prazer por me forçar a vir no seu carro. - Coitadinho... Faz um bico fofo e me seguro para não beija-la.

- Eu e meus dedos estamos em greve por tempo indeterminado. Sua risada é alta demais. - Não vai aguentar muito tempo. - Vou sim! Alexandre Vieira sabe se manter firme. - É uma aposta? Olho pra ela que agora esta séria, me olhando de lado. - O meu prêmio continua o mesmo. Eu quero você! - Certo! O meu também já sei o que quero. - O que vai querer? Entra na estrada, rumo a delegacia. - Primeiro eu quero comer. - Que prêmio vai querer? - Quando eu ganhar vai saber. *********** Manuela para o carro em um pequeno local na estrada. - Vamos... Descemos e assim que me aproximo dela, seguro sua mão. Observa nossas mão e depois me olha. - O que foi? - Já esta me tocando, perdeu a aposta.

- Você sabe que não é dessa forma. Sorri lindamente e aproxima os lábios dos meus. - De que forma não vai tocar? - Para te dar prazer. - Beijar está incluso nessa greve? Observo seus lábios sedutores próximos. Segura, Vieira! - Se for para te dar prazer, sim. - Certo! Ela se afasta e suspira. - Hora do jogo! Me puxa para dentro do local e observa as mesas. - Vamos sentar naquela. Aponta para um canto, no fundo do local. É vazio e de difícil visão. Vai começar a jogar agora. Chegando à mesa se senta ao meu lado e sorri. Uma garçonete se aproxima com os cardápios. - O que vão querer? - Panquecas, ovos e bacon. Digo junto com Manuela que começa a rir. A garçonete nos olha sem entender. - Gostos parecidos, Vargas?

- Parece que sim. - E para beber? Ela me olha curiosa. - Café... Digo encarando-a. - Chá! Nem tão parecidos. A garçonete se afasta, nos deixando sozinhos. - Quanto tempo será que vamos ficar na delegacia? - Não faço ideia. Manuela responde descendo as mãos para suas pernas. Meus olhos automaticamente descem para suas mãos, que puxam seu vestido para cima quase expondo seu sexo nu. - O que vai fazer? - Nada. Se faz de desentendida e lambe os lábios. - Apenas tomar um ar, esta quente. Tento não rir, mas é impossível. Ela é o demônio! O nosso pedido chega e tomamos café conversando sobre nosso dia. - O que vai fazer depois? - Ir para casa e trabalhar.

Olho pra ela que se mantém séria. - Hoje é sábado! - Qual o problema? - Não vai trabalhar em um sábado. - Vou sim... - Você não tem vida fora da empresa? - Tenho, mas hoje eu preciso terminar um projeto para segunda. - Quer minha ajuda. - Claro que não. Se souber qual é a empresa, é capaz de rouba-la de mim. - Quem faz isso é você. Ainda me deve uma empresa, por ter roubado aquela rede de supermercados. Manuela abre um enorme sorriso. - Você nem dava atenção a eles. Perdeu de besta. - Me chamou de besta? - Ah sim Sr. Vieira! Foi um besta acomodado. - Nunca me chamaram assim. Digo rindo. - Mas foi. Sabe disso! Suspiro sabendo que de fato não estava dando atenção.

- Ainda sim... me deve uma empresa. Termino meu café e Manuela esta quase no fim do dela. - Queria passar o resto do dia com você. - Para não me tocar, "Sr. Greve"? Merda! Eu e minhas ideias de merda. Péssima ideia tendo um fim de semana todo livre. Você é um idiota, Vieira! - Podemos fazer outras coisas que não envolvam toque. - Não, obrigado! Manuela limpa a boca. - Vamos?!?!? Pergunto e ela me olha. - Ainda não, falta uma coisa ainda. Seu corpo se vira para o meu, suas pernas se abrem, encaixando na lateral da minha cadeira. Esta toda aberta exposta para mim. Tento ficar calmo e não olhar. Sua boca vem pra perto da minha orelha. - Quero que me toque. Sussurra e suspiro. - Não... Sua mão esquerda vem para a minha coxa, faz pequenos movimentos pertos dele, que já desperta.

- Me toque gostoso, Vieira! Fecho meus olhos e respiro fundo. - Não... Sua língua toca a minha orelha e morde a parte fofa. - Se não me tocar, eu mesmo faço. Ai porra!!!!! Ela vai se masturbar aqui dentro. Abro meus olhos e vejo em volta as pessoas. O local não esta cheio e quem esta em volta, estão alheias a nós. Sua mão sai da minha coxa direto para o meu membro. - Eu sei que quer me tocar. Sussurra e beija meu pescoço. - Esta duro me querendo. - Não adianta, não vamos te tocar. Esse jogo é meu, você é minha. Manuela se move e então sua outra mão vai para o meio de suas pernas. Solta um gemido e imagino que seu dedo tenha chegado ao local certo. Sua respiração acelera e sua boca em meu pescoço me deixa louco. Se mantenha firme, Vieira. Você pode vencer. Começa a gemer, mas um gemido que atinge o meu membro e ele pulsa. Olho em volta para ver se mais alguém pode escutar. - Estou me tocando pensando em suas mãos no meu corpo. Minhas mãos coçam para toca-la, mas não vou. - Vou enfiar meu dedo dentro de mim, como você sempre faz. Puta que pariu! Não olhe! Se olhar vai perder o foco.

- Alexandre... Minhas mãos estão fechadas e meus dedos doem de tanto que estou apertando. - Queria gozar gemendo em sua boca. Minha mente pensa rápido. Se toca-la agora, perco a aposta e ela não vai ser minha como quero. Se não toca-la, ela não vai ficar comigo nesse fim de semana. Que se foda! Vão ter outras apostas. Me viro pra ela e puxo sua mão de seu sexo. Louco para ouvi-la gozar, enfio dois dedos em seu sexo e antes que seu gemido ecoe, minha boca cobre a dela, sugando seu prazer. Fodo sem dó, movendo meus dedos em desesepro pelo seu orgasmo. Seu corpo vai tremendo e suas mãos cravam em minha coxa, quando explode de prazer. Vai se acalmando e tiro minha boca da dela. Seu sorriso vitorioso surge e novamente ela consegue o que quer de mim. Caramba, sou muito fraco. Tiro meus dedos de dentro dela que suspira. - Perdeu! Diz sorrindo e reviro os olhos. - Perdi, mas foi calculado. Agora posso voltar a te tocar. Vamos embora logo que estou duro pra caralho. Ela ri da minha cara e arruma o vestido. Pega a carteira para pagar e seguro sua mão. - Não me castre ainda mais, Manuela. Guarda a carteira e pego a minha. Depois de pagar a conta, saímos do pequeno restaurante. - Vieira! - Fala.

Me mostra a chave do seu carro. - Pode levar o carro, minhas pernas ainda estão se recuperando. Começo a rir pegando a chave de sua mão. - Se soubesse que pegaria seu carro com isso, teria te fodido com meu dedo na garagem de casa. - Agora já sabe o que fazer para pegar meu carro. Adoro vê-la assim sorridente. Me faz bem pra caramba. Entramos no carro e seguimos calados, mas sorrindo um para o outro. Assim que chegamos na delegacia, nos levam para a sala do investigador. - Bom dia Srta. Vargas, Sr. Vieira. Sou o investigador Fausto. - Bom dia! - Não esperávamos os dois. Manuela solta a minha mão, quando percebe que ele nos encara. - Vou separar os dois para não influenciar no reconhecimento. - Certo! - Sr. Vieira, me acompanhe. Me aproximo de Manuela e beijo seus lábios. - Até daqui a pouco. Ela me olha assustada. Que se foda o investigador, a porra do mundo todo vai saber que ela é minha. Agarro seu rosto e a beijo com posse e paixão. Assim que termino ela me olha ofegante.

- Você é minha! Sussurro e a solto, seguindo o investigador. Após uma hora, saio da sala. - Aguarde aqui, Sr. Vieira. Uma hora depois Manuela aparece assustada. - O que foi? - Você não reconheceu o piloto? - Não e você? Nega com a cabeça, mas suas mãos tremem. - O que foi? - Leonardo... - O que tem ele? - Esteve comigo em Nova York, me seguiu o tempo todo. Viajou comigo para lá e voltou. Ele estava me seguindo. Não acredito que aquele filho da puta estava seguindo ela. A puxo para os meus braços e seu rosto se enfia em meu peito. - Calma, vamos dar um jeito de incriminar essa merda. O caminho de volta foi silencioso. Sem brigar, me deixou voltar dirigindo e manteve os olhos distantes na janela. Entro na garagem do meu prédio, desligo o carro e me viro pra ela. - Você esta bem? - Vou ficar.

- Fica aqui comigo. Sorri e fico feliz em ver seu sorriso depois da merda que aconteceu na delegacia. - Não, preciso trabalhar. - Por favor! Faço manha implorando. Manuela se aproxima de mim de forma sexy, seu dedo percorrendo meus lábios. - Quero meu prêmio. Minha Manuela esta de volta. - O que quiser! Seus lábios se aproximam dos meus. - Fazer greve para me tocar não foi uma boa ideia, Vieira. - Foi uma ideia idiota. Digo rindo. - E para toda ideia idiota, uma punição justa. Ai merda!!!! O prêmio dela será minha punição. - Você não vai me punir, né?!?!?!? Faço bico e ela o morde. - Vou! Para aprender a pensar antes de fazer merda.

Sua boca avança na minha e ela me beija gostoso, sua língua me saboreando. Se afasta dando um puxão em meu lábio inferior que arde. - Desce do carro! Ordena e obedeço. Não estou querendo uma punição pesada. Senta no banco do motorista e fecho a porta. Me inclino, apoiando os braços na janela. - Meu prêmio será uma punição a você, para aprender a nunca mais fazer greve idiota. - Sim senhora! - Cinco dias sem me procurar, sem me ver ou tocar. - O que?

CAPÍTULO 14 NARRAÇÃO MANUELA Termino de me arrumar correndo. Passei a noite de sábado e o domingo todo focada no projeto. Coloco minhas coisas na bolsa e desço a escada correndo. - Bom dia! - Bom dia, Lilian! Beijo seu rosto e depois o do meu pai que me olha assustado. - Quem é você? Pego uma maça e olho para Lilian. - Dia corrido? - Sim. - Vai que eu converso com ele.

- Obrigada! Pego minhas chaves e sigo para a garagem. Ligo o carro e já saio rumo à empresa. Tenho pouco tempo para terminar esse projeto e preciso muito dessa conta. Respiro fundo quando entro na estrada e minha mente já me leva a Alexandre. Foi assim o fim de semana todo. No meio do meu raciocínio, ele surgia com aquele sorriso lindo. Essa punição me ajudou a focar no trabalho. Esta sendo difícil, mas eu precisava me afastar ou nunca terminarei isso. Pego meu celular na bolsa, que ficou desligado desde que sai da casa dele. Ligo e então surgem 67 mensagens de voz. Fico assustada e logo coloco no viva voz as mensagens. " Manuela sou eu... Vamos negociar essa merda de punição. Isso não vai ser bom pra mim e muito menos pra você." " Manuela Vargas me atende agora..." " Manuela, por favor! Um dia eu aceito, agora cinco é do caralho." " Tudo bem! Se é assim que você quer, vou me afastar por cinco dias." "Mentira,. cinco dias é muito. Vargas, você quer me matar?" Começo a rir ouvindo suas mensagens. Ele tem dupla personalidade, só pode. Uma hora diz que tudo bem e na outra me implora pra não fazer isso. Nem imagina que também estou sofrendo. Quero terminar logo essa merda pra poder correr para ele. Só espero terminar antes desse prazo de cinco dias. Escuto sua última mensagem. " Chega! Sse é isso que quer, tudo bem. É minha última mensagem." Paro o carro na minha vaga e vejo um carro todo filmado do outro lado da rua. Uma sensação estranha percorre meu corpo. Ignoro a sensação e entro no prédio. Entro no elevador já enviando mensagem para Flávia e Gustavo, avisando que preciso falar com eles. A porta do elevador se abre e vejo Bárbara, minha secretária.

- Bom dia Srta. Vargas! - Bom dia, Bárbara! Ela me segue até minha sala. - Como me pediu, remarquei suas reuniões e compromissos. - Ótimo! - Mais alguma coisa? - Sim... Me jogo na cadeira. - Lembra de uma empresa de segurança que contratamos para um evento importante aqui? - Sim. - Preciso que entre em contato com eles. - O que eu digo? - Quero contratar um segurança particular para mim e mais quatro, divididos em dois para a empresa e dois para a minha casa. - Quer entrevistar as opções antes de contratar? - Sim! Peça para me mandarem por e-mail a ficha das opções e depois marque uma entrevista com os que eu selecionar. - Sim senhora! - Só isso, pode ir!

Retiro minhas coisas da bolsa e já abro o projeto. A porta da minha sala se abre violentamente. - Pelos amor de Deus! Gustavo entra e bate a porta. - Cancela essa punição, por favor. - Que punição? - A do Alexandre. Começo a rir escandalosamente. - Você esta rindo? Ele me ligou o domingo todo e hoje já me mandou três mensagens pra saber de você. - Quem mandou virar amigo dele!? - Ele era legal, até você o tornar um dependente de você. - Eu não fiz nada. - Mulher, eu não sei o que sua coisinha tem, mas o cara esta maluco por ela. - Vou parar com a punição quando terminar com isso. - Eu ajudo! Pelo bem da minha sanidade, eu ajudo. *********** Passamos o dia todo trancados em minha sala. Deixei Flávia cuidando da empresa e fiquei com Gustavo no projeto. Olho o relógio e já são 22hs. - Chega!

Digo no meu limite, com o corpo doendo. - Não aguento mais. Gustavo esta olhando o celular. - Alexandre? - Não! Flávia perguntando se vamos demorar. - Vamos embora. Assim que termino de pegar as coisas, uma batida na porta surge. É Paulo e ele esta sem graça. - Aconteceu alguma coisa? - Bem... Esta totalmente sem graça. - O que houve? - Sr. Vieira me pediu para vir aqui. - Onde ele esta? - No carro me esperando. Não entendo mais nada. - E ele te mandou aqui para? - Manuela, preciso mesmo ir. Gustavo me beija no rosto e sai, me deixando com Paulo.

- A senhorita sabe que ele não dorme sem... Fica vermelho e tento não rir. - Sr. Vieira não dormiu sábado, nem domingo e pediu... Agora esta roxo e eu com uma crise de riso. - Ele quer minha calcinha? - Sim! Disse que não pode te ver ou falar com a senhorita, por isso me pediu para vir. Meu celular vibra. Pego e vejo uma mensagem do Alexandre. De: Alexandre Para: Manuela Não me negue essa calcinha. Tira agora e me manda. Beijos. Reviro os olhos e encaro Paulo. - Ele esta ouvindo essa conversa? - Sim... - Onde? Tira o celular do bolso, me aproximo e pego de sua mão. - Você é um babaca. - Estou sem te procurar e sem te tocar. - Saudade do meu cheiro?

- Do seu cheiro e de você toda. Suspiro com sua voz rouca. Devolvo o celular para o Paulo. - Me espere na recepção. - Sim senhorita! Ele sai e fecho a porta. Tiro a minha calcinha e procuro um envelope. Coloco ela dentro e pego uma caneta. " Tenha bons sonhos" Escrevo no envelope, saio da minha sala e entrego ao coitado do Paulo. - Seu chefe é estranho. - Ele adquiriu esse jeito estranho após o acidente. Começo a rir alto e ele também. - Boa noite! - Boa noite, Srta. Vargas! ************** DIA SEGUINTE Chego na empresa logo cedo, meu corpo já esta em abstinência do Alexandre. Preciso daquela boca e daquelas mãos em mim. Passo o dia todo focada no projeto novamente, mas dessa vez sem Gustavo. Ele precisava segurar as coisas com Flávia. Minha porta se abre e ergo meus olhos. Flávia esta furiosa. - O que foi?

- Seu namorado. - Que namorado? Ela bufa e cruza os braços. - Perdemos o contrato com o Hudson. - O que? Largo o lápis e me aproximo dela. - Eles fecharam negócio ontem de tarde com a empresa do Vieira. - Filho de uma mãe! Pego minha bolsa e saio bem puta da minha sala. Entro no meu carro com uma vontade de arrancar as bolas do Alexandre. Tínhamos um contrato com o Hudson para fazer dois centros comerciais no centro da cidade. Ele não fez isso comigo?!?!? Paro o carro em frente a empresa do infeliz e sigo a um destino apenas, as bolas do Vieira. Passo pela recepção e já entro no elevador. Aperto o último andar e tento me acalmar, mas esta impossível. As portas se abrem e uma loira vem em minha direção. - Posso ajuda-la? - Sala do Vieira. Me aponta com a mão e passo por ela. - Preciso anuncia-la. - Não precisa. Paro em frente a porta e me viro pra loira.

- Se alguém entrar aqui, eu mato. Me deixem a sós com ele. Seus olhos saltam e seguro a maçaneta da porta. - Entendeu? Apenas confirma com a cabeça. Abro a porta e entro já batendo-a para quando entro. Alexandre esta atrás de sua enorme mesa e ergue os olhos. Assim que me vê, abre um enorme sorriso. - Não sorria assim para mim. Você ficou louco? Começo a gritar com ele, parada no meio de sua sala e o vejo se levantar. - O que deu em você? Então uma mão se enfia em meu cabelo e a outra esta em minhas costas, me puxando pra ele. Sua boca avança na minha com desespero. Sinto meu corpo ser empurrado e bato na porta. Prende o corpo no meu e enfia sua ereção em meu sexo. Meu corpo amolece e me entrego ao seu beijo, o agarrando pela gola da camisa. Suas mãos descem pelo meu corpo e sinto entrar em meu vestido. Aperta a minha bunda e geme em minha boca. - Foi o único jeito de fazer você vir até mim...

CAPÍTULO 15 NARRAÇÃO MANUELA Em segundos enrola os dedos em minha calcinha e vai descendo, beijando meu corpo e tirando a calcinha. Planejou isso tudo para me fazer vir até ele? - Levanta a perna. - Não. Meio cambaleando com a calcinha no calcanhar, tento sair de perto dele. - Você fez tudo isso para que eu viesse até você? Sinto seu corpo em minhas costas e me abraça, andando pra frente. - Eu não podia ir até você. Sussurra e paramos de andar. Sinto sua mão erguer meu vestido. - Você é.... oh merda.

Seu dedo esta em meu sexo me torturando maravilhosamente. Não consigo lembrar o que eu ia dizer. Ah sim... - Você é um idiota! Me apoio na mesa a minha frente, quando seu dedo entra em mim. - Um idiota louco para sentir seu gosto. Tira o dedo de dentro e me vira. Sua boca ataca a minha e sua língua já começa a percorrer os cantos que alcança. Sua mão vai para as minhas costas e sinto abrir o zíper do vestido. - Estou com raiva de você. Sussurro em sua boca, de olhos fechados. - Você me devia uma empresa. Sua boca desce pelo meu pescoço. - Agora não me deve mais. Suas mãos empurram pelo meu ombro a alça do vestido e ele cai sobre meus pés. Aquele sorriso sexy surge e respiro fundo. Alexandre vai abrindo a camisa, me encarando. Como ele consegue fazer isso comigo? Estava puta a menos de dez minutos e agora estou excitada, desejosa. - Sem punição? Pergunta jogando a camisa no sofá do canto da sala. - Ainda faltam dois dias. Sussurro e ele morde os lábios.

- Cancela a punição. Ordena se aproximando. - Não... Sua boca vem para o meu pescoço novamente e inclino a cabeça. Ele vai descendo beijos e então abocanha meu seio. Suga forte várias vezes e suprimo os gemidos. Sua boca desce pela minha barriga até meu sexo. Minha respiração esta acelerada. - Sem punição, Manuela. Diz e assopra meu sexo. Me agarro a mesa, controlando o tesão. - Mantenho a punição. Digo firme, mas ofegante. Sua língua toca meu sexo e me solto da mesa, agarrando seu cabelo. Puxo sua cabeça querendo enlouquecidamente que me foda com sua boca. Posso ver seu sorriso safado em meu sexo. Chupa, lambe com vontade e apenas abro mais as pernas, deixando-o me devorar. Fecho meus olhos e sinto meu corpo tremer. Alexandre para tudo e se levanta, me olhando firme. - Se não cancelar, não te faço gozar. Enfia o dedo em meu sexo e começa a mover. Sua mão segura minha cabeça firme, mantendo meus olhos nos dele. Oh Deus!!!! Tento travar as pernas, mas ele não deixa, colocando a dele no meio. - Sem punição. - Com punição. Digo sentindo meu orgasmo perto. Roda o dedo dentro de mim e quando vou gozar, tira. Porra! A frustração é enorme.

Esta me torturando como faço com ele. Isso pode ser interessante. Alexandre ergue meu corpo, me colocando sentada na mesa. Se acomoda entre minhas pernas e segura meu rosto. - Sabe que vou te torturar mais, né? - Espero que sim. Ele sorri satisfeito. - Você vai cancelar essa porra de punição. Começa a me beijar, percorrendo com a mão todo o meu corpo. Agarro-o com as pernas e minhas mãos percorrem suas costas cheia de músculos. Uma batida surge na porta e paramos o beijo. - Sr. Vieira, esta tudo bem? É o Paulo! Mordo meus lábios para não rir. - Muito bem! Alexandre responde acariciando meu seio. - Melhor impossível. - Certo, senhor! Se inclina colocando as mãos atrás de mim e escuto o barulho das coisas de sua mesa caindo no chão. - Hora da tortura, Vargas. Suavemente me deita na mesa. Suas mãos seguem do meu pescoço pelos meus seios, passando pela minha barriga. Seu toque me faz curvar o corpo. Ele para em minha coxa e desliza os dedos de leve. Fecho meus olhos apreciando seu toque. Tira minhas pernas de sua cintura e as ergue dobrada,

colocando meus pés sobre a mesa. - Não tire as pernas daqui. Ordena me abrindo bem, expondo meu sexo. Vejo abrir a calça e abaixa-la junto com a cueca, deixando seu membro saltar duro. Puta que pariu!Alexandre vai me penetrar. Olho pra ele assustada e entendendo meu desespero, sorri. - Calma, você não esta merecendo ele. Começa a se acariciar e minha boca saliva. - Sei que ainda não esta pronta. Respiro aliviada. O quero muito, mas ainda me sinto insegura. - Vou esperar o seu momento, mas... Sua outra mão acaricia meu sexo. - Se eu ganhar alguma aposta, quero você. Quero que seja minha, que goze comigo dentro de você. - Se... você ganhar. Digo sorrindo e ele enfia o dedo em mim. - Vai ser em breve, querida Manuela. Enquanto isso minha missão é acabar com a punição. Seu dedo se move e ele desce a boca em meu sexo. Me chupa e me fode com o dedo ao mesmo tempo, fazendo meu corpo enlouquecer sobre sua mesa. Agarro a mesa quando sinto que estou chegando perto e ele para tudo, me deixando louca. - Vai parar com a punição?

Não consigo pensar em nada. Me lambe e meu corpo treme. - Não... Minha voz quase não sai de tão ofegante que estou. Alexandre se afasta e roda a mesa me observando. - Muito determinada, Srta. Vargas. - Sei me controlar, não sou fraca como você. Ergue uma sobrancelha. - Eu sou fraco ou um apaixonado? - Um fraco apaixonado. Alexandre começa a rir e para atrás da minha cabeça. Seu membro perto do meu rosto. - E você? O que você é Manu? Amo quando me chama de Manu. - Uma forte apaixonada. Seus olhos brilham. - Vamos testar sua força. Puxa minha cabeça para mais perto dele, na beirada da mesa. - Vai me chupar. - Não...

Segura seu membro e passa pelo meu rosto. - Vai sim... Passa em meus lábios e tento ser forte, mesmo querendo muito ele em minha boca. Solta seu membro o deixando apoiado em minha boca. Me puxa mais e sinto minha cabeça sair da mesa. Quando a deixo cair, vejo o que ele quer. Se eu abrir minha boca, vai poder soca-lo até o fundo da minha garganta. Suas mãos tocam meus seios. - Abre a boca. Nego com a cabeça e ele belisca meu mamilo com força, me fazendo gritar. Seu membro entra com tudo e ele geme. - Agora me chupa. Mantenho minha boca parada. Ele se inclina e começa a estocar em minha boca. Uma mão aperta meu seio e a outra acaricia meu sexo. Isso é tão bom! Acomodo melhor ele em minha boca e o deixo se mover com vontade. Seus gemidos de puro prazer me deixam louca. Seu dedo entra em mim e vai se movendo lá dentro, bem gostoso. Todas essas sensações em meu corpo é difícil de segurar. Eu preciso gozar. Meu corpo esta implorando para isso. Ele tira o dedo e vem segurar minha cabeça. Seu quadril se movendo socando seu membro em minha boca. Seus lábio abertos de prazer e seus olhos fechados. Então ele afunda tudo, quase me fazendo engasgar e goza. Pulsa em minha boca e geme como um louco. Termina de gozar e abre os olhos. Seu sorriso satisfeito me deixa sem ar. Me empurra para a mesa, apoiando minha cabeça novamente nela. Se inclina e sela nossos lábios. - Você realmente é forte. Volta a ficar reto, puxa a cueca e a calça. - Vai me deixar assim? Pergunto nua sobre sua mesa. Ele me olha toda e abre um enorme sorriso.

- Sim, vai continuar com a punição, então vai ficar sem gozar. Me levanto sentando na mesa e o vejo pegar a camisa. - Não vou cair nesse jogo. Vou manter esses dois dias e agora com muita raiva. Ele se arruma e vem a minha frente. - Ótimo! Beija meus lábios e se afasta. - Daqui dois dias te faço gozar. Recolhe minhas roupas e coloca do meu lado. - Se até lá desistir da punição, estarei aqui. Sorri e fico muito puta. - Você não vale nada. - Nadinha, assim como você. Preciso ir! Tenho uma reunião em cinco minutos. Segue para a porta e para antes de sair. - Pode ficar despreocupada que não é para roubar mais um contrato seu. Fique a vontade, Vargas e te vejo daqui dois dias, ou antes se quiser gozar.

CAPÍTULO 16 NARRAÇÃO ALEXANDRE Saio da minha sala me controlando para não voltar e fazer Manuela gozar na minha boca. Fecho meus olhos e respiro fundo. Assim que os abro, vejo Andrea e Paulo me encarando. - Vou para a minha reunião. - Sim senhor! Dizem juntos e começo a caminhar. - Andrea, a Srta. Vargas logo sairá da minha sala. Se ela lhe pedir algo, faça sem questionar. - Sim senhor... - Ela tem passagem livre para a minha sala sempre. Entendido? Fica vermelha e confirma com a cabeça. - Paulo, não sei se ela veio com o carro dela. Caso precise, quero que a leve de volta a empresa. - Sim senhor!

Me aproximo dele e sussurro. - Se Manuela decidir ficar na minha sala me esperando, quero que me avise. - Certo! ************* A reunião esta um saco e só consigo pensar nela. Seu corpo sobre a minha mesa, curvando de prazer. Merda!!! Meu membro começa a crescer e me arrumo na cadeira. - Tudo bem, Alexandre? - Sim, Rita! Pode continuar. Os funcionários no setor de engenharia estão atentos a Rita. Meu celular vibra e pego ele, um pouco desesperado. De: Paulo Para: Sr. Vieira Srta. Vargas esta de carro, já esta partindo, senhor. Respiro fundo. Essa filha de uma mãe é muito resistente. Aposto que vai esperar esses dois dias e vir com tudo. Tento não rir, imaginando sua fome para gozar. De: Alexandre Para: Paulo Acompanhe com o carro para ver se esta tudo bem. De: Paulo Para: Sr. Vieira.

Sim senhor! Faz alguns dias que notamos um carro em torno da empresa, que passa o dia nos observando. Paulo verificou a placa e a mesma é de um carro roubado. Passamos a informação para a policia e como sempre nada foi feito. *********** A reunião se arrasta por mais uma hora e finalmente sou liberado. Saio da sala de reunião rumo a minha e vejo Paulo me esperando. - O que foi? - Tem um carro suspeito em frente ao prédio da empresa Vargas. - Merda! Como é a segurança do prédio deles? - Fraca, senhor! Abro a porta da minha sala e posso sentir o perfume dela. - Preciso conversar com Manuela sobre a segurança. - Sei que não me pediu, mas direcionei três homens para o prédio. Um deles irá acompanhar a Srta. Vargas quando estiver fora da empresa. - Perfeito!Ele precisa se manter distante, até eu conseguir falar com ela. - Sim senhor! Só isso? - Sim, pode sair. Pego meu celular e ligo pra Manuela. Cai direto na caixa de mensagem. Escuto sua voz pedindo para deixar recado. "SOU EU... PRECISO FALAR COM VOCÊ SOBRE SUA SEGURANÇA..."

Fico em silêncio e respiro fundo. "QUANDO PUDER ME LIGA. BEIJO" Ando até a minha mesa e vejo sua calcinha sobre um bilhete. " Caro Sr. Vieira... Estou deixando minha calcinha para que possa ter um sono tranquilo essa noite, já que se tornou dependente do meu cheiro. PS: Aguentarei lindamente esses dois dias. Quem disse que vou esperar você para gozar? Meus lindos dedos fazem um ótimo trabalho na parte do prazer. Pensando em comprar um consolo, já que você não anda me satisfazendo. Beijos... Sua, Srta. Vargas." Que porra é essa? Não vou deixar o caralho de um consolo entrar onde eu ainda não entrei. Nem ferrando você vai usar essa merda. - Paulo... Grito e ele surge na porta. - Senhor... - Mande o segurança narrar todos os passos da Manuela fora da empresa. - Sim senhor! - Todos... Enfatizo e ele confirma com a cabeça. - Pode sair.

Assim que fecha a porta, me jogo na cadeira. Ela vai me matar do coração antes dos meus 30 anos. Tento ligar novamente e da caixa postal. Desligo e ligo para o Gustavo. - Cara, você é muito chato! - Vai a merda! - A Flávia já esta achando que sou gay e temos um caso. Você me liga o tempo todo. - Se fosse bom de cama, ela não pensaria isso. - Vai se foder! Começo a rir e ele também. - Preciso falar com a Manuela. - Esta trancada na sala dela. Disse que quem interromper, arranca a cabeça. Esta frustrada sexualmente. Será que esta se masturbando? Porra! Eu devia ter feito ela gozar umas seis vezes antes de ir. Ideia filha da puta que teve, Vieira. - É urgente, chame ela. Vou interromper esses dedos agora mesmo. - Cara, ela esta louca terminando o projeto. Não vou lá de jeito nenhum. Será que é o projeto ou esta se dando prazer? Não pira! - Tem um carro a seguindo. - Caralho...

- Coloquei um segurança para ficar de olho. - Por isso amanhã tem uma reunião com uma empresa de segurança. - Então deve ter visto o carro. - Acho que sim! Ela não fala nada, só fica com a cara naquele projeto. - De qualquer forma eu coloquei um segurança aí. - Certo, eu aviso. - Pede pra ela me ligar. - Se ela sair daquela sala hoje, eu aviso. - Certo! - Tchau, xonadão! - Vai a merda, Gustavo. Desligo o telefone rindo. ************ São 19hs e nada do segurança dar notícias. Saio da minha sala para ir embora. - Paulo, ela ainda esta na empresa? - Sim senhor! Bem que Gustavo disse que ela estava focada no projeto. Seguimos para a minha casa e minha mente como sempre esta nela. Entro em casa e vejo o jantar na mesa.

- Vou para um banho primeiro. Aviso a empregada que apenas sorri. Ela é nova e ainda não gravei o nome. Tomo um banho, tentando me acalmar. Coloco uma calça jeans e uma camiseta. Desço a escada e sigo para a mesa de jantar. Me sirvo da comida e de vinho. Paulo surge na sala. - Sr. Vieira, ela esta saindo da empresa. Olho o relógio e já são 20:30hs. - Me avise quando chegar na casa dela. Quando Paulo ameaça sair, ele volta. - Esta fazendo uma parada. - Onde? Pergunto nervoso, Paulo fica vermelho. - Onde? - Em uma loja, senhor. Sua voz quase não sai direito. - Uma loja aberta a essa hora? - Uma loja 24h. O encaro sem entender nada. - Que merda vende nessa loja? Agora ele fica roxo.

- Objetos... para... Então entendo a merda que ela vai comprar. A porra do consolo. - Nem fodendo ela vai usar aquela merda. Subo a escada rumo ao meu quarto correndo. Pego um sapato qualquer e coloco sem olhar. Desço a escada e pego a chave do meu carro. - Eu levo o senhor. - Não... eu vou sozinho resolver isso. - Ela já saiu da loja senhor, esta sentido a casa dela. - Obrigado, Paulo! Entro no meu carro e soco o pé no acelerador, saindo da garagem cantando pneu. A imagem dela gemendo para um pau de borracha, me faz ficar ainda mais puto. Vai me trair com uma coisa sem graça daquelas? Estou muito puto e doido para fode-la, socando fundo para aprender o que é bom. Paro o carro em frente a casa dela e desço. Sigo até a porta e antes de tocar a campainha, respiro fundo. Toco a campanha e em segundos a porta se abre. Lilian esta rindo. Qual a graça? - Preciso falar com a Manuela. - Esta no quarto dela. Entro e vejo uma enorme escada. - Última porta do corredor a direita. - Obrigado! Tento subir com calma, mas eu não tenho tempo. Tenho que impedir aquela

coisa de entrar nela. Vou pulando os degraus para chegar logo. Ando pelo corredor e chego a sua porta. Quando toco a maçaneta, escuto seus gemidos. Caralho! Ela já esta usando ele. Abro a porta com tudo. - Que merda é essa? Digo batendo a porta. Olho para a cama e não vejo nada. Olho para o lado e lá esta ela de roupão, rindo muito. - Qual a graça? - Você. Cruzo meus braços e a encaro muito puto. Manuela começa a gemer. - Eu sabia que viria, seu fraco. - Como sabia? - Obrigado pelo segurança. Sabia que te contaria todos os meus passos. Inferno! Ela armou pra mim. - Você não comprou o negócio, né? Ri e nega com a cabeça. - Não. Respiro aliviado. - Agora tira essa roupa e vem me lavar, depois me fazer gozar que estou precisando.

CAPÍTULO 17 NARRAÇÃO MANUELA Mesmo frustrada sexualmente, ainda mantenho o foco para terminar meu projeto. Assim que termino os últimos detalhes, sento na cadeira completamente cansada, exausta e dolorida. - Manuela... Ergo meus olhos e vejo Gustavo. - Oi! - Estamos indo. - Certo! - Vai demorar mais? - Saio em menos de uma hora, se Deus quiser. Ele se aproxima. - Alexandre me ligou. - O que ele queria? - Disse que tem um carro em frente a empresa te observando. - Eu já percebi. Marquei reunião com uma empresa de segurança já. Olho para Gustavo brava. - Como ele sabe do carro? Ele veio aqui?

- Não. Reviro os olhos. Deve ter mandado Paulo me seguir, quando sai de sua sala hoje. - Colocou um dos homens dele lá embaixo. - Típico de Alexandre Vieira. - Sim, qualquer coisa me ligue. - Pode deixar. Ele beija minha cabeça e sai. Organizo a mala para levar amanhã cedo a Piracicaba e guardo minhas coisas. Desligo o computador aliviada, mas ainda sim com tesão acumulado. Eu poderia ir até a casa dele exigir que me faça gozar. Bufo irritada por cogitar ser tão fraca. Controle essa vontade de querelo o tempo todo, Manuela. Saio da minha sala e sigo para o elevador. Chegando ao térreo já pego minha chave do carro. Sinto olhos me observarem e deve ser o segurança. Olho em volta e não vejo nada. Ele é bom nisso. Então uma ideia vem a minha cabeça. Vou fazer o Vieira me procurar. Assim ele quebra a punição e não eu. Mas como faço isso? Entro no carro e saio, tentando pensar em algo. Uma placa enorme pisca na esquina e achei o que pode atraí-lo. Entro na loja de objetos sexuais e uma mulher sorri para mim. - Posso ajuda-la? Olho no balcão e tem um monte de consolo. Tento não rir, imaginando a cara do Alexandre me vendo com um desses. - Isso brilha? Vejo um verde florescente. - Sim! É para não perder no escuro.

Começo a rir. - Bem pensado. Ela me olha atenta. - Não tem cara de que precisa de um desses. - Não preciso. Digo sentindo meu rosto queimar. Tenho um homem lindo, que adoraria me dar prazer o tempo todo. Suspiro pensando em Alexandre. - Apaixonada? Mordo os lábios confirmando com a cabeça. - Então precisa de algo sexy pra você. Pega uma pequena caixa e abre. Dentro tem um óleo de massagem, uma venda e velas. - Temos roupas mais picantes se quiser. - Tem fantasias? - Tem. Seguimos para um corredor e então ela abre uma porta. Existem várias fantasias em uma parede e observo todas. - Tem uma em mente? - Mais ou menos. Olha para um canto e acho a que eu quero.

- Pensei naquela. - Dominadora? - Sim... - Vai querer o chicote e a algema? - Sim... Estou empolgada. Talvez uma visita a ele para tortura seja bom. Se bem que faço isso direto. Começo a rir sozinha e a mulher fica me olhando. - Ele gosta de ser dominado? - Tenho a sensação que sim. - Você tem cara de dominadora. Coloca tudo em uma sacola bem fechada e discreta. Pago a ela o valor. - Tenha uma boa noite. - Obrigada. Saio da loja e vejo um carro perto do meu. Tenho certeza que é o segurança. Já deve ter avisado ao Alexandre, tenho pouco tempo. Entro no meu carro e sigo para casa. Coloco o carro na garagem e desço com tudo que é meu. Sem muito espaço para conseguir abrir a porta por causa das bolsas e sacolas, toco a campainha. Lilian abre a porta e me olha. - Não tenho muito tempo. Entro e ela ri. - Se Alexandre aparecer, deixe ele subir.

- Certo! Corro para o meu quarto, entro e fecho a porta. Coloco tudo no meu armário e começo a arrancar minha roupa. A campainha toca e sei que é ele. Coloco as roupas no cesto e pego o roupão. Me enrolo nele e paro no canto do quarto. Posso ouvir seus passos acelerados. Seguro o riso e respiro fundo. Começo a gemer alto e a porta do quarto se abre. - Que merda é essa? Fecha a porta e me procura na cama. Começo a rir e ele me acha no canto do quarto. - Qual a graça? - Você. Não consigo parar de rir da sua cara e o vejo ficar bravo. Volto a gemer de novo. - Eu sabia que viria, seu fraco. - Como sabia? - Obrigada pelo segurança. Sabia que te contaria todos os meus passos. Esta segurando a risada. - Você não comprou o negócio, né? - Não. Alexandre respira aliviado. - Agora tira essa roupa e vem me lavar, depois me fazer gozar que estou precisando.

- Esta mandando em mim? - Quer ir embora ou ficar comigo? - Jogo sujo. - Em breve um jogo limpinho se me lavar direito. Me viro e posso ouvir seu desespero tirando a roupa. - A punição acabou? Grita do quarto, enquanto ligo a banheira. - Sim. - Graças a Deus! Fala atrás de mim, já me agarrando. - Tudo liberado? - Quase tudo. Sua mão vai abrindo meu roupão e então o puxa para tirar do meu corpo. - Nunca mais faça punições assim. Sussurra em meu ouvido e vai beijando meu pescoço. - Vai ser um bom garoto? Suas mãos vem para os meus seios. Começa a massagea-los e fecho meus olhos, sentindo a merda toda do dia ir embora. - Nunca fui um bom garoto.

Me vira com tudo e avança na minha boca. Um beijo apaixonado, misturado com saudade e desejo. Sua língua me saboreando, buscando a minha. Minhas mãos sobem para seu cabelo e o puxo forte, ouvindo seu gemido em minha boca. - Quero gozar. Digo e ele morde meu lábio, solta e sorri. - Eu sei... Suas mãos agarram minha cintura e me ergue sobre a pia. - Já vou te aliviar. Abre minhas pernas e se posiciona no meio. - Mas antes, quero te beijar toda. Vem beijando meu pescoço e desce para os meus seios. Beija e chupa o direito, depois repete no esquerdo. Estou inclinada, com as costas apoiadas na parede. Ele vai indo para a minha barriga, muito perto do meu sexo. Fecho meus olhos e então seus beijos param. - Me faz gozar logo... Choramingo abrindo os olhos, seu sorriso safado surge. - Vamos os dois juntos. Me puxa pra ele, deixando um pequeno espaço entre seu membro e meu sexo. - Quero que me toque, enquanto te toco. Desço minha mão para seu membro duro e o seguro com calma. Alexandre suspira e desce a mão para o meu sexo. Assim que seu dedo me toca, meu corpo vibra.

- Você esta muito perto. Sussurra em minha boca. -Sim... Solto um gemido quando ele move os dedos. - Isso vai ser rápido. Começo a mover minha mão, masturbando-o, seu dedo entra em mim e quase gozo. Acelero a minha mão, conforme meu orgasmo vai se aproximando. Sua boca vem na minha e não aguento mais. Seu beijo é meu limite. Aperto seu membro forte enquanto gozo gritando seu nome em sua boca. Meu corpo vai amolecendo e não consigo mexer minha mão. Sinto a dele sobre a minha, me ajudando nos movimentos. Em poucos segundos geme meu nome e sinto minha mão molhada. Colo minha testa na dele, totalmente exausta. - Você esta cansada. - Muito... Sussurro sem forças. - Esse projeto me sugou totalmente. Deito minha cabeça em seu ombro e ele me abraça. - Vou te dar um banho e cama. Me abraça! Abraço seu pescoço e enlaço minhas pernas em sua cintura. Ele nos leva para a banheira e entra. Desliga a água que já estava transbordando. Senta, me mantendo em seu colo. Suspiro sentindo sua mão percorrer minhas costas. Começa a me lavar e meus olhos pesam.

- Muito calada, Srta. Vargas! Tento abrir meus olhos. - Sobre o que quer falar? - Quero saber sobre você. Me fale algo interessante. Suspiro e me acomodo em seu peito. - Minha mãe tinha o sonho de ir para a África e ajudar as pessoas carentes de lá. Para de me lavar e ergo meus olhos. - Lilian me disse que você morou um bom tempo por lá. Esse foi o motivo? - Sim! Depois da morte dela, meu pai ficou ainda pior. Desapareceu totalmente de casa e só ficava trabalhando. Com os anos me acostumei a solidão. Alexandre beija minha cabeça. - Quando terminei minha faculdade, decidi usa-la para algo bom. Falar do meu passado nunca foi fácil para mim. - Continua... Pede voltando a me lavar. - Queria fazer algo em memória a ela. Passei alguns anos na África, em uma pequena cidade carente construindo moradias. Tentando dar conforto aqueles que minha mãe sempre teve pena e queria ajudar. Ele fica em silêncio e não fala mais nada. Apenas deixo ele terminar de me lavar. Não gosto de olhares de pena. Não é para ser uma historia triste.

- Vamos pra cama, esta quase dormindo. Ele nos levanta. - Consegue ficar em pé? - Sim... Me coloca em pé e sai para pegar a toalha. Se seca rápido e enrola a toalha no corpo. Vem com a minha toalha e me enrola, sorrindo de forma carinhosa. - Posso dormir aqui? - Não ia deixar você ir embora, Vieira. Hoje eu realmente preciso dos seus braços. - Só deles? - Quando me recuperar, uso o resto. Me pega no colo rindo e me leva para a cama. Termina de me secar e tira a toalha do meu corpo. Me arrasto até o travesseiro e me deito, fechando os olhos. Sinto o corpo dele deitar ao meu lado, seu rosto colado ao meu e seus lábios roçando de leve os meus. Sua mão me puxa e estamos totalmente encaixados. - Manuela... - Hum... - Abre os olhos. Abro um pouco e ele ri. - Abre mais...

Abro totalmente e ele suspira. - Eu te amo! Pisco algumas vezes, tentando assimilar suas palavras. Me beija de leve e fecha os olhos. - Agora dorme.

CAPÍTULO 18 NARRAÇÃO ALEXANDRE Termino de seca-la totalmente e fodidamente apaixonado. O coração de Manuela é tão puro, mesmo com toda a merda do pai dela, ainda focou no sonho de sua mãe. Parece tão cansada e seus olhos estão sofrendo para se manterem abertos. Ela percebe que terminei e vai pra cama se arrastando. Se joga no travesseiro e se encolhe toda. Deixo a toalha na cadeira perto da cama e sigo para deitar com ela. Preciso tê-la em meus braços e sentir seu corpo no meu. Me deito ao seu lado, puxando seu corpo para mim. Seu rosto colado ao meu e nossas pernas entrelaçadas. Sinto uma paz tão grande, mas também uma pressão no peito. Medo de perdê-la, de machuca-la ou não ser suficiente. Observo seu rosto perfeito e sei dentro de mim que tudo que sinto não é apenas paixão. É amor! Aquele amor que venho pedindo a Deus, faz um bom tempo. Um amor para uma vida inteira, para me completar e ela é o meu encaixe. Amo a forte e adorável Manuela Vargas. - Manuela... - Hum... Resmunga cansada.

- Abre os olhos. Ela tenta e apenas uma pequena fresta surge. - Abre mais... Ordeno e então aquele tom verde esmeralda, surge me fazendo suspirar. Poderia passar o resto da minha vida olhando essa perfeição. Pisca seus longos cílios cansados. Manuela precisa saber o que sinto, saber que é amada por mim. - Eu te amo! Seus olhos se abrem assustados. Sua respiração acelera e sei que não esperava por isso. Não espero que diga, também te amo. Quando ela realmente me amar vai dizer, assim como acabei de fazer. Beijo seus lábios para acalma-la. Fecho meus olhos, evitando encara-la ainda assustada. - Agora dorme. Sussurro parecendo normal, mas meu coração parece que vai sair pela boca. Seu corpo esta tenso em meus braços. Já havia dito a Sheila que a amava, mas nunca foi com o coração. Na verdade eu disse porque ela vivia dizendo e me senti obrigado a dizer também. Não quero que com Manuela seja assim. Disse porque sinto amor de verdade e espero o tempo que for preciso para ela me amar. Seu corpo vai acalmando e acho que esta quase dormindo. Se acomoda em meu corpo e suspira. Na hora certa! Manuela vai me amar na hora certa. ************** Sinto beijos em meu pescoço. - Vieira! - Hum...

É Manuela chamando, mas não consigo abrir os olhos. - Estou indo para Piracicaba. Abro um olho com dificuldade. Ela esta linda em um vestido colado vermelho. - Que horas são? - São 5:30hs. - Cedo pra caramba. Fecho meus olhos e a puxo para a cama. Sua risada me faz rir. - Vieira, eu preciso ir. Tenho uma reunião às 8hs. - Não vai, fica aqui comigo. Agarro-a forte, jogando minhas pernas sobre as dela. - Adoraria, mas o projeto é importante. - É o projeto que me deu uma punição? - Sim... Ela ri e suspiro, mantendo meus olhos fechados. - Devia te segurar aqui, de raiva. Sinto sua mão em meu rosto. - Ele é importante pra mim. Preciso mesmo sair da cama e ir. - Quer que Paulo te leve?

- Não precisa! Pretendo ir rápido e voltar na hora do almoço. - Se não tivesse reunião hoje cedo, te levava. - Você não consegue abrir os olhos. Ri ainda mais. - São 5:30, é de madrugada. Sinto seus lábios nos meus. - Se precisar de alguma coisa, peça a Lilian. - Certo! A solto meio relutante e ela sai da cama. Agarro seu travesseiro e me acomodo pra voltar a dormir. - Alexandre... Me chama sussurrando. - Hum... - Abre os olhos. Abro meus olhos e a vejo sorrindo, me olhando. Esta ajoelhada ao meu lado, com o rosto inclinado pra mim. Sua mão percorre meu rosto e ao fim, seu dedo desliza em meus lábios. Seus olhos estão brilhando. - Eu também te amo. Meu corpo todo paralisa e não consigo nem piscar.

- Amo muito. Seus lábios se aproximam e tocam os meus. Ela disse mesmo que me ama? Será que isso é um sonho? Manuela sorri contra a minha boca. - O fato de dizer que te amo, não quer dizer que vamos transar. - Sabia que tinha alguma coisa nisso. - Eu te amo e ainda sim, não estou pronta pra isso. - Amanhã vai estar? Ela ri e nega com a cabeça. - Provavelmente daqui uns dois anos estarei pronta. - Inferno! Meu pau vai ficar fino de tanto que vai chupar até lá. Começa a gargalhar de fora engraçada. - Fica tranquilo! Mesmo com o pau fino, ainda vou te amar.

- Que bom! Porque sua preciosa também vai ficar bem acabadinha com as minhas sugadas. E ainda sim vou continuar te amando. - Acho bom mesmo. Beija minha boca e se afasta da cama. - Não durma muito. - E você arranque bolas com seu projeto. - Arrancarei.

Grita fechando a porta e eu não consigo deixar de sorrir. ************** Abro os olhos e encaro o sol lindo pela janela. Me estico todo na cama e sinto o cheiro de Manuela. Me viro e pulo da cama ao ver que são 7:30. Mega atrasado! Ainda tenho que passar em casa e trocar de roupa. Começo a caçar minhas coisas, rindo muito. Nunca me atrasei para as reuniões. O bom que hoje é sexta e posso passar um fim de semana todo com ela. Espero que sem projetos da parte de Manuela. Termino de arrumar a camiseta e saio do quarto. Desço a escada correndo e vejo Lilian na sala com o Sr. Vargas. Não sabia que Manuela morava com o pai. - Bom dia, Sr. Vargas! Ele me olha e depois para Lilian. - Quem é ele, Lilian? Travo no último degrau da escada, lembrando de sua doença. - É o namorado da Manuela. Abro um enorme sorriso para Lilian. - A menina que mora aqui? Amiga da Carla? Oh merda!!! Ele não lembra da própria filha. - Sim senhor! - Um absurdo essa garota trazer namorados para a minha casa. Ela nem é dona daqui, apenas hospede.

Quando abro minha boca para responder, Lilian faz com a cabeça que não. Me controlo e apenas respiro fundo. - Quer um café, Sr. Vieira? - Não... obrigado! Já estou indo embora. Sigo para a porta, ainda ouvindo-o resmungar coisas horríveis sobre Manuela. Entro no meu carro, muito revoltado com tudo que ouvi. Imagino-a passando por momentos assim, todos os dias. Um pai que não sabe que ela existe e ainda a humilha com palavras pesadas. Ligo o carro e sigo pra casa em uma velocidade acima do peritido. Pego o celular e ligo para Paulo. - Senhor! - Paulo, não vai dar tempo de ir para casa. Pegue uma roupa para mim e me encontre na empresa. - Sim senhor! Em pouco tempo chego na empresa. Entro em minha sala e logo em seguida entra Paulo com uma bolsa. - Obrigado! Avise Andrea que estarei na sala de reuniões em dez minutos. - Sim senhor! ************** Termino de arrumar minha gravata e o celular toca. O nome de Gustavo surge na tela. - Gustavo, não posso falar agora, estou indo para uma reunião. - Alexandre... A voz dele me congela na hora e paro de andar.

- O que aconteceu? Ele fica calado na linha. - Me fala logo... Quase grito. - Manuela não chegou em Piracicaba ainda. Olho o relógio e já são quase 8h:25min. - Como assim? - Acabamos de receber uma ligação com as pessoas que a esperavam. Minhas pernas amolecem. - Eram 8hs e ela ainda não apareceu. - Tem trânsito no caminho, ela deve ter pego algum acidente no caminho. - Não... Ele sussurra com a voz baixa. - Já olhamos isso, a estrada esta calma. Ligamos para ela e não atende. - Não brinca comigo, Gustavo. Digo me apoiando na porta. Fecho meus olhos e seu lindo rosto surge, seus lábios dizendo que me ama. - Não estou brincando! Estamos nas buscas faz vinte minutos. Manuela sumiu.

CAPÍTULO 19 NARRAÇÃO ALEXANDRE Manuela não pode ter sumido assim. - Paulo! Grito abrindo a porta e ele surge a minha frente. - Gustavo, estou indo para Piracicaba. Chame a polícia o que for preciso e diga que Manuela sumiu. - Já fizemos isso. - Quando tiver alguma coisa me liga. Paulo vem me seguindo para o elevador. - Vamos para Piracicaba? - Sim... - Sua reunião, Sr. Vieira?! Andrea surge ao meu lado. - Cancele tudo o que tenho pra hoje. Não volto mais para a empresa. A porta do elevador se abre e assim que entramos, ela se fecha. Encaro

minhas mãos tremendo. Isso não pode estar acontecendo. Ela não pode ter sumido assim. - Respira, Sr. Vieira! Paulo esta me olhando assustado, então percebo que estou no canto do elevador tendo uma crise de pânico. Faz tempo que isso não acontece. - Respira! Ordena e vou acalmando. - O que aconteceu? - Manuela... Sussurro quase sem ar. - No carro quando estiver melhor me conta. A porta do elevador se abre e Paulo me ajuda a ir para o carro. Entro na frente ao seu lado, que sem demora liga o carro e sai. Assim que meu corpo para de tremer e o ar volta, começo a contar para ele. - Manuela sumiu. Saiu cedo para Piracicaba e até agora não chegou ao seu destino. - O segurança não sabia da viagem dela. Estava vigiando o prédio da empresa. - Estava com ela, não deveria ter deixado-a ir sozinha. Observo o carro entrar na estrada. - Precisamos observar tudo. Verificar os acidentes. - Gustavo, disse que não houve acidentes na estrada.

- O celular dela não possui rastreador? - Não sei. Pego meu telefone e ligo para Gustavo. - Oi! - Alguma novidade? - Ainda não! A polícia de Piracicaba esta conversando com a polícia de outras regiões para uma busca. Na estrada não tem nada, estão achando que ela foi sequestrada. Sinto um aperto em meu peito. Aquela merda aquele carro na frente da empresa. - Avise a polícia que ela estava sendo seguida. - Já avisei! Estamos olhando as câmeras de segurança de fora do prédio, ver se achamos algo suspeito. - O celular dela tinha rastreador? - Não! - Nem o carro? - Manuela é contra tudo isso. O pai a vigiava muito antes de ir morar fora. Me lembro de seu pai hoje cedo. - Ele tentou controla-la como fazia com a mãe, Manuela não suporta isso. - Agora estamos loucos atrás dela por culpa dele, que a sufocou com suas paranoias.

- Quase isso! - Vai me mantendo... - Alexandre... - O que foi? - Tem algo nas filmagens. - O que? Gustavo fica em silêncio. - O que tem? - O homem saindo do carro e seguindo para o estacionamento da empresa. - Quando ele fez isso? - Ontem a noite. Espera que estamos mudando a câmera. Olho para Paulo que mantém os olhos na estrada e em torno dela. - O que ele esta fazendo? Gustavo pergunta a alguém. - O que esta vendo Gustavo? - O cara entrou embaixo do carro dela. - Ele mexeu no carro da Manuela. Colocou alguma coisa? Pergunta e fecho meus olhos.

- Pode ter cortado alguma coisa. - Como assim? - Freios. - Mas Manuela foi para casa depois daqui. - Mas o freio demora para deixar de funcionar. - A estrada perto de Piracicaba... Agora é Gustavo quem sussurra. - Ela pode ter perdido o freio nessa parte da estrada? Sinto o pânico voltando e me agarro ao banco, tentando me controlar. - Espero que não. - Ela pode ter parado na estrada ao perceber uma falha. - Vou manter meus olhos na estrada e você continue ajudando a polícia. - Certo! Desligo o telefone e Paulo me olha. - Senhor... Gustavo disse que não havia acidente na estrada. - Sim... - Se os freios deixaram de funcionar e ela tinha carros em volta. - Não Termina, Paulo. - Senhor, ela pode ter jogado o carro na ribanceira. Temos que olhar tudo.

- Se ela fez isso, as chances de sobreviver... Sinto meus olhos arderem. - Ela sobreviveu a um acidente de avião, assim como o senhor. Encaro a janela sentindo um nó em minha garganta. - Mas ainda não tínhamos vivido um grande amor. Deus nos salvou para saber o que é esse sentimento. Viro para ele, já sentindo a lágrima escorrer. - Ela disse que me amava. Eu disse que a amava. Já sabemos o que é um grande amor e talvez... Meu peito dói. - Talvez Deus já tenha realizado essa parte e a levou. - Não pense assim, Sr. Vieira. Vocês ainda não viveram nada desse grande amor. Isso é só o começo. Tento me acalmar. - Vamos entrar agora na parte perigosa do caminho. Mantenha os olhos na lateral da estrada. - Certo! Digo a Paulo, limpando os olhos. Após as primeiras curvas vejo marcas na pista. - Olha... Aponto e Paulo vai desacelerando.

- No outro lado a marca é maior. - Parece que dois carros frearam antes de bater. Paulo joga o carro no acostamento. - Olha a grade. Assim que ele para o carro, vejo a grade da lateral da pista com um enorme buraco. - Manuela... Solto meu cinto e saio do carro correndo. Paro na ponta do barranco e vejo o carro dela. - Paulo, lá embaixo. Tento descer sem escorregar, mas é impossível. - A porta do carro esta aberta. Grito e desço mais rápido, chegando à porta do carro. - Manuela... Chamo por ela e nada. Não tem ninguém no carro. - Manuela... Grito me virando e vendo em volta se esta no chão. - Ela não esta aqui. Digo desesperado e Paulo olha o outro lado.

- Será que a resgataram? - Não sei... Procuro pelas coisas dela e nada. - A bolsa e seus pertences sumiram. Paulo me olha. - Será que a mesma pessoa que causou isso a levou? - Não... Me afasto do carro. - Ela pode ter saído do carro. - Senhor a batida foi violenta na árvore, ela deve ter se machucado. Não acho que teve forças para sair daqui sozinha. - Você não conhece a minha Manuela. Começo a subir o barranco. - Ela seria capaz de tudo. Já de volta a estrada, procuro meu celular. Tem duas ligações não atendidas. Ligo de volta desesperado. - Alexandre... - Fala... - Pegaram o cara aqui na frente da empresa. - Ele estava com a Manuela?

- Não... - Achamos o carro dela, mas esta vazio. - Onde estão? Passo a ele o endereço. - O carro estava no meio da estrada? - Não, caiu em um barranco. - Como assim caiu em um barranco? Manuela não estava dentro? Alguém a resgatou? - Não sei! Pelo menos ela não esta com esse homem que mexeu no carro. - A policia esta interrogando ele. - Qualquer novidade avisa. - Perto de onde esta tem um posto policial, quase 5km. Avise sobre o acidente e pede ajuda. - Vou pra lá. Desligo o celular e entro no carro. - Vamos seguir pelo acostamento até um posto policial à frente. - Sim senhor! - Ela pode estar cansada e machucada. - Acha que iria andar até lá?

- Não sei! Mas se Manuela não foi andando, alguém pode ter levado. - Sim... Observo tudo ao meu lado. Nada no chão que mostre que ela tenha passado por aqui. - O posto policial... Paulo avisa, encosta o carro e desço. Sigo para dentro e assim que abro a porta escuto um sussurro. - Alexandre...

CAPÍTULO 20 NARRAÇÃO MANUELA Ainda não acredito que disse a ele que o amo!!! Encaro o sol nascendo e me lembro da forma perfeita que seus lábios disseram que me amava. Alexandre não esperou nada em troca. Apenas disse e não cobrou minha resposta. Não teve medo de ser o primeiro e muito menos de ser rejeitado por mim. Estou assustada e encantada com esse novo Vieira. Na verdade estou encantada com nós dois. Mudamos muito para poder receber esses sentimentos todos e não fugir. A placa enorme na curva anuncia a estrada perigosa para chegar em Piracicaba. Paro de sonhar acordada e foco nas curvas. Um carro com pouca velocidade surge a minha frente e piso no freio. Piso várias vezes e nada. Meu carro vai ganhando velocidade com a descida e se aproximando do

outro veiculo. Tento mais uma vez o freio e nada.Buzino para a pessoa acelerar ou sair da frente, mas ela não faz nada. Me desespero buzinando e pisando enlouquecida no freio. Não acredito que essa merda vai falhar agora, na parte perigosa da estrada. Não tem acostamento e ao meu lado é um barranco perigoso. Vejo que o carro tem crianças e me desespero. Desvio dele, caindo para a pista ao lado e acelero para passa-lo. Não consigo ver se vem carro onde estou. Então o fim da curva surge e só escuto o som da buzina do caminhão. Não consigo frear, nem sair da pista, pois o carro cheio de crianças esta do lado. O som da buzina do caminhão se mistura ao som dos freios e não tem mais o que fazer. Acabou! Apenas seguro firme o volante e espero o meu fim. - Eu te amo Alexandre... O carro ao lado freia com tudo e só tenho uma chance. Corto para a pista dele, entrando a sua frente e vejo o caminhão passar do meu lado. Meu coração está acelerado e não tenho mais controle sobre o meu carro. Bato na proteção lateral e o carro vai descendo barranco a baixo. Tento ao menos desviar de algumas árvores, mas começa a ficar impossível. Preciso parar o carro de alguma forma. Vejo uma enorme árvore e decido parar nela. Direciono o carro e me encolho toda protegendo o rosto. Parece que tudo fica em câmera lenta e enquanto o carro acerta a árvore, meu corpo é lançado para todos lados. Sinto os vidros voando pelo meu corpo e apenas peço a Deus que nada me aconteça. Não posso morrer agora! Não agora que encontrei o Alexandre. O carro para e sinto meu corpo todo doer. Vou aos poucos relaxando e sinto algo em minha boca. Olho no espelho e é sangue. Um pequeno corte que arde. Olho minhas mãos cortadas, mas aparentemente o resto do corpo esta bem. Quando mexo minha mão direita a dor me toma e solto um grito. Meu pulso dói e devo ter machucado enquanto segurava o volante nas batidas que o carro dava. Solto meu cinto com a mão boa e abro a porta do carro. Saio sentindo minhas pernas doloridas. Ergo minha cabeça e vejo o enorme barranco que cai. Rasgo a ponta do meu vestido e enrolo o tecido em meu pulso. Dói muito e não consigo controlar a dor. Então percebo que nem o carro e nem o caminhão pararam para me socorrer. Cada dia eu tenho mais raiva da

humanidade. Pego minha bolsa e minha pasta. Não posso deixar meu projeto aqui, ele é importante demais para mim. Depois de pegar tudo, retiro meu salto e respiro fundo, subindo o barranco. Em poucos passos escorrego e desço ralando minhas pernas. Me levanto com dor, mas tento novamente. O cansaço vai surgindo e meu corpo esta no limite. Meu pé falha e novamente escorrego tudo que subi. As lagrimas vão surgindo e a falta de esperança também. Pego meu celular na bolsa e esta sem bateria. Sento-me e deixo a dor me dominar. - Socorro... Grito com todas as forças que tenho e nada. Vamos Manuela!!!! Você esta sozinha, mas isso sempre foi normal pra você. Digo a mim mesma, criando forças. Você sempre conseguiu tudo sozinha, vai conseguir sair daqui também. Me levanto e limpo as lágrimas. Encaro o topo de tudo e fecho meus olhos. - Por ele... Imagino Alexandre no topo no barranco e reunindo todas as minhas forças, começo a subir. Quando chego ao topo, me sinto viva e disposta a sair dessa merda. Olho em volta na estrada e não vejo nada. Sei que mais alguns quilômetros a frente tem um posto policial, só não sei se aguento chegar até ele. Arrumo meu vestido e mesmo com os pés descalços no chão quente, sigo em direção ao posto policial. O sol esta forte e meus pés machucados. Estou há muito tempo andando e nada de um abençoado carro passar. Cada vez que passo a língua na boca, sinto o gosto de sangue do corte. Os arranhões em meu corpo ardem a cada raio de sol que bate e a cada pisada nesse chão duro. Não sei mais quanto tempo vou aguentar. Penso em desistir, mas seguro firme minha pasta. Eu preciso entregar esse projeto. Olho para frente e graças a Deus o posto policial surge. Me arrasto mais um pouco e abro a porta. Um policial se assusta quando me vê entrar e vem correndo em minha direção. - Meu Deus! O que aconteceu? Me pega no colo e me leva a uma cadeira. Tira a minha bolsa, minha pasta dos meus braços e observa meus machucados.

- A senhora foi assaltada? Nego com a cabeça. - Água! Sussurro e ele sai correndo em direção a uma mesinha com uma garrafa de água. - Tom, me traga uma coberta. Grita enquanto coloca a água em um copo. Um policial surge e me olha. Imediatamente me cobre com a coberta que estava em suas mãos. Deve ser o Tom. O outro policial me estica o copo com água e pego com pressa. Levo o copo aos meus lábios mesmo com a dor na boca, bebo tudo. Minhas mãos tremem e deve ser a adrenalina indo embora. - Consegue falar agora? - Sim... Sussurro. - Nos conte o que aconteceu. Com a voz baixa e pausadamente, conto a eles o que aconteceu. Assim que termino se levantam da cadeira. - Isso é muita loucura. Tom diz olhando para o outro policial. - Devem estar procurando por ela. Vou avisar pelo rádio da polícia que encontramos a senhora. Qual seu nome? - Manuela Vargas.

- Vou pedir ajuda ao guincho para tentar tirar seu carro do barranco. Os dois saem e me deixam sozinha. Apenas observo minhas mãos machucadas, perdida sem saber o que fazer. A porta se abre e vejo alguém entrar. Não pode ser! Deve ser alucinação. - Alexandre... Digo quase sem voz, sentindo um nó se formar em minha garganta. Se vira e assim que me vê, vem correndo. Cai de joelhos a minha frente e segura meu rosto em suas mãos. É ele, posso sentir seu toque. Sem aguentar mais segurar toda essa merda, um soluço escapa de meus lábios e Alexandre me beija. Choro em seus lábios e o sinto beijar todo o meu rosto. Me puxa para os seus braços e enfio meu rosto em seu peito. Meu corpo todo treme e não consigo segurar os gemidos de dor. - Calma! Sussurra me apertando ainda mais. - Estou aqui. Me lembro do medo que tive de nunca mais vê-lo. - Achei que... nunca mais... sentiria seu corpo... no meu. As palavras saem picadas da minha boca. Alexandre se afasta e me puxa para a sua boca. Me beija de forma possessiva e sinto gosto de sangue. Se afasta e me olha firme. - Eu te amo! Te amo tanto que não posso mais imaginar minha vida sem você, Manuela. Eu vivi um inferno desde que Gustavo me ligou e disse que havia sumido. - Ainda não consigo entender o que aconteceu.

Alisa meu rosto com cuidado. - Depois vamos cuidar dessa merda. Agora... Se levanta e cuidadosamente me pega no colo, me acomodando em seus braços e deito em seu peito. - Agora eu só quero cuidar de você.

CAPÍTULO 21 NARRAÇÃO ALEXANDRE Ando com Manuela até a saída. - Espera... Segura meu braço, me parando. - Minhas coisas. Diz apontando para um canto. - Paulo... Em segundos ele surge na porta e suspira aliviado vendo Manuela em meus braços. - Graças a Deus! - Me ajude com as coisas que estão na cadeira. Rapidamente ele segue até onde aponto co a cabeça. - Srta. Manuela Vargas! Um guarda vem em nossa direção.

- Não pode sair assim, precisamos tornar seu depoimento oficial e aguardar os investigadores. Encaro o guarda que para de andar. - Ela esta indo embora comigo e depois vamos cuidar disso. - Mas... - Não estou pedindo, estou comunicando. Vou cuidar dela depois dessa tentativa de homicídio contra a minha mulher. Manuela me olha e quando pensa em abrir a boca, a encaro. - Certo? - Se você diz. Olha para o guarda. - Tom, vou primeiro verificar meus ferimentos, depois volto. - Deixaremos seu carro no pátio do posto, para perícia. - Obrigada! Que porra é essa de Tom?!?! Que intimidade é essa? - Vamos, meu homem. Manuela diz segurando o riso. - Quem é esse Tom? - Não começa, Alexandre. Sigo para fora, ainda tentando engolir esse cara. Entro com Manuela no carro

na parte de trás, a mantendo em meu colo. Paulo entra no lado do motorista. - Para onde, senhor? - Minha casa. - Não! Manuela grita e tenta se sentar. - Preciso entregar o projeto. - Que se dane a porra desse projeto. Desapega dessa merda. Ela me olha brava, um tanto furiosa. - Não, eu preciso entregar. É importante para mim e se não pode fazer isso, saio desse carro e peço para o Tom me levar. - Nem fodendo vai chegar perto desse cara. - Então vamos entregar o projeto. - Esta usando meu ciúmes como arma para me fazer te levar. - Estou... - Parece que você esta muito bem, Srta. Vargas. A coloco no banco e me afasto. - Onde é pra entregar essa merda? Fala o endereço para Paulo. - É no consulado?

- É um projeto para o consulado. Viro minha cara para o vidro, observando a paisagem. Detesto quando me manipula. Sexualmente eu amo, mas na vida eu odeio. - Alexandre... Vejo sua mão machucada tocar meu braço. Meu corpo relaxa vendo suas feridas. - Não queria te manipular. Olho pra ela, erguendo as sobrancelhas. - Não nesse sentido. É que realmente é importante pra mim entregar isso. Pessoas dependem dele. Me mantenho calado e me afastado. Ainda estou puto. ****************** Quando Paulo para o carro em frente ao consulado, pego sua pasta. - Esta tudo aqui? - Sim... - Não saia do carro. Ela sorri e isso me faz suspirar. - Com quem eu falo? - Com a Beth. - Só tem uma Beth?

- Sim... Diz rindo e ignoro, saindo do carro. Apresento meu documento na entrada e peço para falar com a mulher. Explico que Manuela não pode comparecer e a recepcionista me indica o elevador e o andar. Saio no andar indicado e vejo uma mulher. - Preciso falar com a Beth. - Sou eu. - Manuela Vargas me pediu para entregar o projeto. - Graças a Deus! Pega a pasta e começa a olhar. - Agora só falta uma boa alma para custear. Encaro a mulher, sem entender. - Esse projeto é para um hospital em uma cidade carente na África. Conhece Uganda? - Não! Respondo ainda tonto com a informação. Por isso era tão importante pra ela. - A empresa da Manuela vai fazer o hospital, mas precisamos de financiamento para isso. Ela fez o projeto de graça e dará a mão de obra. Hoje vamos enviar para analise de um possível investidor que poderá custear o resto. Ainda encaro a mulher e a pasta em choque. - Ela tem chance?

- Espero que sim. A região não possui hospital e muitas pessoas morrem por falta de atendimento médico. Estou brigando com Manuela, enquanto ela tenta salvar o mundo. O que custava me falar o que era esse projeto? Por isso se dedicou tanto e mesmo ferida, me forçou a vir trazer. - Posso deixar meu cartão com a senhora? - Claro! - Caso o possível investidor rejeite o projeto, pode me ligar informando? Tenho interesse em investir. Ela sorri e pega o cartão. - Temos outros projetos, Sr. Vieira. Caso queira ajudar também. - No cartão tem meu e-mail, me passe os projetos para analisar. - Claro! Saio do Consulado ainda mais apaixonado por Manuela. Acho que não a mereço. Entro no carro e antes que diga alguma coisa, a beijo. Um beijo de total rendimento, devoção e amor. - O que aconteceu? Sussurra na minha boca - Nada... Seus olhos me encaram. - Eu te amo!

Sorri e passa o nariz no meu. - Também te amo. Estamos bem? - Sim... A puxo para o meu colo. - Para a minha casa, Paulo. Minha mulher precisa ser mimada. Possuo uma casa de campo na proximidade. Assim que chegamos nela, peço a Paulo para comprar algo para comermos e avisar que achamos Manuela. Ele sai e subo com a minha mulher para o meu quarto, a mantendo em meu colo. - Não sabia que tinha uma casa perto de Piracicaba. - Gosto de pescar. Ela sorri e beija meu rosto. - Por que deixou de ficar bravo comigo? - Porque eu quase te perdi. Manuela suspira e me abraça ainda mais. Entro no meu quarto e sigo para o banheiro. Coloco ela sentada no vaso e vou até a banheira. Ligo a torneira para enche-la e volto para o quarto. Começo a tirar seu vestido e vejo seu corpo todo arranhado e cortado. Apenas sua barriga e seus seios estão sem machucado. Sua boca esta com um corte. Ela se levanta e me abaixo para tirar sua calcinha. - Acho que nunca tirou minha roupa sem segunda intenções. Olho pra ela rindo.

- Quem disse que não estou com segunda intenções? Me da um tapa dolorido. - Seu tarado! Estou toda machucada. Olho sua outra mão e reparo que tem um tecido amarrado. - Esta com dor aqui? - Agora não muito. Tiro o tecido de seu braço e a levo para a banheira. - Vai entrar comigo? - Não vou me controlar, melhor ficar de roupa e fora da água. Pego o sabonete líquido e coloco em minha mão. Começo a lavar suas costas. Meu celular toca e Manuela me olha. - Vai atender, me lavo sozinha. - É rapidinho. Saio do banheiro e pego o celular do bolso. - Fala Gustavo! - Paulo avisou que achou Manuela. Como ela esta? - Um pouco machucada, mas bem. - Graças a Deus! - Alguma novidade com o homem que pegaram em frente a empresa?

- Sim! Ele disse que uma mulher o contratou para matar a Manuela. - Uma mulher? - Sim... - Jurava que seria o Leonardo. - O cara não viu a mulher, não sabe descrever. Apenas conversou por telefone. - Isso não ajuda. - Não mesmo! Ele apenas disse que a voz era jovem. Me sento na cama e respiro fundo. Parece que mais alguém além do Leonardo esta atrás da mulher que amo. - Lilian quer falar com você. Escuto barulho na linha. - Ela esta bem mesmo? - Sim, Lilian. - Não minta pra mim. Minha menina esta ferida? - Tem arranhões pelo corpo, mas nada grave. Posso ouvir seu choro. - Sr. Vieira... - Fala Lilian. - Manuela tem uma amiga, nunca gostei muito da garota. Tem um ar superior

e acho que inveja a minha Manuela. - O que tem essa amiga? - Faz muito tempo que ela não aparecia. Justo hoje ela veio em casa e perguntou pela minha menina. - Isso não é estranho Lilian. - Sheila não aparece sem motivo. - Sheila?!?!?!?

CAPÍTULO 22 DIA DO ACIDENTE COM AVIÃO NARRAÇÃO SHEILA Olho o relógio e já são duas da tarde. Me estico na cama só o pó. Foi uma noite interessante com o milionário Sr. Hopkins. Tenho pena da pobre mulher dele, que acha que o marido fica até tarde em reunião. Me arrasto para fora da cama e saio do quarto. Graças a Deus meus pais já saíram e não vou ficar ouvindo a falação para que eu foque no meu futuro. Meu futuro é um homem rico que me dê de tudo. Se não fosse o infeliz do Leonardo, eu ainda estaria com Alexandre. Linda, casada e podre de rica. Entro na cozinha e vejo a empregada que me olha com aquele olhar chato de julgamento. - Meu café... Se vira e começa a colocar as coisas para mim. Me sento a mesa e encaro a televisão ligada. A foto de Manuela e do Alexandre surgem na tela. - Aumenta o volume. Grito com a empregada e ela obedece. - Os empresários Alexandre Vieira e Manuela Vargas estão desaparecidos. Tudo indica que o avião particular onde ambos estavam, caiu no mar a caminho do Caribe. Não se sabe ao certo onde nesse imenso mar o avião caiu, mas as equipes de resgate já estão nas buscas. O que Manuela estava fazendo com Alexandre? Isso não pode ser verdade. Que merda toda é essa? Espero que os dois tenham morrido nesse acidente. Bela amiga eu tenho, que rouba meus homens. Isso é inveja de mim. Ela quer tudo o que é meu. Se faz de boa garota, mas é uma vadia que rouba noivos. Leonardo surge no noticiário. - Estamos aqui com Leonardo Velasques, que estava a caminho do Caribe em

avião convencional. Leonardo nos conte sobre essa viagem que estavam fazendo. - Estávamos indo representando nossas empresas em uma disputa pela conta do Hotel Falcon. Iríamos apresentar nossos projetos, mas infelizmente perdemos nossos amigos nesse acidente. - Já foi confirmada a morte? - Não, mas seria impossível sobreviver a isso. Espero que eu possa representa-los bem nesse projeto que provavelmente será da minha empresa. Isso tem dedo do Leonardo, tenho certeza disso. Esse filho da mãe armou para matar os dois e conseguir a conta. Eu vou arrancar isso dele a força. ********************** DIA DO RESGATE Chego na empresa do Leonardo e peço para falar com ele. A secretária me anuncia e ele libera minha entrada. Entro em sua sala e lá esta aquele sorriso de quem aprontou. - Olá Sheila! Se aproxima com seu charme e beija o canto da minha boca. - O que faz aqui? Me arrasta até a cadeira de frente para a sua mesa. Enquanto me sento, segue para a cadeira dele. - Vim te dar os parabéns, pela conta do Hotel Falcon. Ele bufa e sei que tem algo errado nos seus planos. - Não consegui ainda a conta. Enquanto não acharem o corpo daqueles dois,

não vão fazer nada. - Foi você, não foi? Ergue uma sobrancelha e leva uma mão ao queixo. - Eu o que? - Que causou esse acidente. - Claro que não. Encaro seus olhos e sei que esta mentindo. - Você odeia o Alexandre... - Isso não é motivo para causar um acidente. - A empresa de Manuela esta em crescimento. Ouvi meu pai comentar. - Isso também não é um motivo. - A conta lhe renderia milhões e você não iria ganhar deles. Abre um enorme sorriso. - Isso seria um bom motivo. - Sabia... Leonardo se levanta rindo. - Eu não disse nada, não te confirmei nada. - Eu te conheço Leonardo. Para atrás de mim e sinto sua boca em meu pescoço.

- Me conhece intimamente bem. Sussurra e encolho o corpo. - Não vem com suas seduções, sou imune a elas. Digo me segurando a cadeira. - Tem certeza? Seus lábios deslizam em meu pescoço. - Podemos relembrar tempos bons. Escuto o telefone tocar. - Só um minuto, querida. Leonardo se afasta e atende. - Pronto! Me olha e seu sorriso some. - Como assim? Abre a gaveta de sua mesa e pega um controle. Liga a televisão no canto da sala, desesperado. - Acabamos de receber a noticia que Alexandre Vieira e Manuela Vargas foram encontrados com vida em uma pequena ilha perdida no meio do mar. Ambos foram encaminhados ao hospital da capital e aparentemente não estão feridos. Olho para Leonardo rindo. Devia filmar a cara dele agora.

- Parece que alguém não vai ganhar uma conta milionária. Você nunca será o melhor, Leonardo. - Sai daqui! Grita e vejo a raiva em seus olhos. Melhor não cutucar a fera. - Nem pra isso você serve, seu merda. Me levanto e sigo para a porta. Sinto algo passar por mim e acertar a porta. É um vaso! Viro minha cabeça e o encaro. - Nunca atinge os alvos. Tenho pena de você. Abro a porta e saio, ouvindo seus gritos de fúria. Agora preciso arranjar um jeito de reconquistar Alexandre e afastar Manuela da vida dele. Se é que eles estão juntos. ******************* UM DIA ANTES DO RETORNO PARA SÃO PAULO DE MANUELA E ALEXANDRE Preciso arranjar um jeito de colocar alguém para vigiar Alexandre. Alguém de minha confiança na casa dele. A luz surge em segundos. Ele vive trocando de empregada, posso colocar uma lá dentro que me conte tudo que acontece com ele e me ajude a reconquista-lo. Tenho uma conhecida que adoraria fazer isso. Pego meu celular e disco para ela. - Fala Sheila! - Lili tenho uma proposta pra você. - Tem dinheiro no meio? - Muito!

- Estou dentro. O que eu tenho que fazer? Explico a ela tudo que preciso. - Como vou entrar na casa dele assim? - Quero que vá até a equipe de segurança e diga que é a nova empregada. Alexandre vive mudando e eles nem vão perceber, principalmente com essa correria do acidente. - Vou tentar, mas não garanto que consiga. - Assim que estiver lá dentro, quero atenção total a tudo. Me mantenha informada. - Sim, te mando noticias. - Sabia que poderia contar com você. ************ O dia vai passando e nada da Lili me ligar. Já estou ficando irritada. Vi nos noticiários que eles voltam hoje para São Paulo. Meu celular vibra com uma mensagem. De: Lili Para: Sheila Estou dentro, sou a nova empregada. Alexandre acabou de chegar, te ligo mais tarde. Agora preciso saber da Manuela. Melhor manter os olhos nos dois. Ligo para a casa dela e ninguém atende. Cadê a imprestável da Lilian para atender a merda do telefone? Desligo e me sento no sofá. Após algumas horas meu celular toca. - Fala Lili!

- Não tenho coisa boa pra contar. - O que foi? - Pelas conversas que ouvi do Alexandre com o segurança, ele esta apaixonado pela mulher. - Como assim apaixonado? Alexandre não tem coração para isso. Ele não pode ter se apaixonado. Tive que arrancar dele um te amo, que saiu falso. - Disse com todas as letras... ESTOU PERDIDAMENTE APAIXONADO POR MANUELA E PRECISO RECONQUISTA-LA. A raiva cresce dentro de mim e jogo o celular na parede. Chega dessa mimada, filhinha de papai conseguir tudo na vida. Ela já é rica e dona de uma empresa, não vai ficar com o meu homem. Preciso elimina-la do mundo. Sem Manuela no caminho eu posso consolar o Alexandre. É isso! Ela tem que morrer.

CAPÍTULO 23 NARRAÇÃO MANUELA Tento relaxar o corpo na banheira, mas as feridas doem por causa da água. Sem conseguir esfregar muito, lavo o corpo e o cabelo. As lembranças do acidente tentam dominar minha cabeça, mas não vou deixar. Não vou deixar que isso me abale. Me lembro do Alexandre ter dito ao Tom no posto policial de uma possível tentativa de homicídio. Será que alguém esta tentando me matar? Será que aquele acidente que sofremos com o avião foi minha culpa? Estar ao lado de Alexandre pode talvez o colocar em perigo então. - Manuela... Ergo meus olhos e o vejo me olhando. Não percebi que estava de volta no banheiro. - Tudo bem? Apenas confirmo que sim com a cabeça e volto meus olhos para a água. - Tem certeza? Respiro fundo. Preciso saber o que esta acontecendo e se realmente alguém quer me matar. Ele se senta ao meu lado na banheira. - Olha pra mim.

Reúno minhas forças e recolho minhas duvidas para ele não ver em meus olhos essa batalha. O encaro e seus olhos me analisam. - Eu já aprendi a ler você. Sua mão toca meu rosto. - Não adianta guardar e esconder suas coisas ai dentro. Sei que algo esta acontecendo e esses olhos distantes me escondem algo. - Não estou escondendo nada. Tiro a espuma do corpo e me levanto. Ele se levanta também, pega a toalha abre e me enrola. - Não adianta tentar me enganar. Uma hora eu vou saber o que esta pensando. Meu corpo relaxa sentindo suas mãos me tocando, me secando. - Vem! Se afasta e saio da banheira. Quando dou um passo para andar, ele me agarra e me ergue em seus braços. - Posso andar. - Disse que cuidaria de você. - Não precisa. - Eu quero. Me leva para o quarto e me senta na cama. O vejo se afastar voltando ao banheiro. Volta com mais uma toalha e começa a secar meu cabelo.

- Minha mãe tinha os cabelos parecidos com os seus. Ergo minha cabeça e o vejo sorrir. - Longos cabelos castanhos. - Tinha? Ele confirma com a cabeça e vejo seu corpo ficar tenso. - O que aconteceu com ela? - Ela morreu quando eu tinha sete anos. - Perdemos nossas mães muito cedo. - Sim! Alexandre para de secar meu cabelo e se ajoelha a minha frente. - Temos apenas uma diferença. - Qual? - Eu quase morri com ela. Passo a minha mão em seu rosto. - O que aconteceu? - Estávamos voltando da escola, era um dia de inverno e a geada havia tomado toda a estrada. Seus olhos estão escurecendo. Talvez por causa das lembranças. - Ela perdeu o controle do carro.

Sinto em sua voz dor. - Não precisa continuar. Falo me aproximando e beijando seus lábios. - Sei o quanto dói relembrar esses momentos de dor. Ele suspira em meus lábios. - Tive pânico de carro por longos anos. Sempre que tinha que entrar em algum ou alguém me falava sobre um acidente de carro, eu já surtava. Alexandre segura meu rosto em suas mãos. - Hoje quando me disseram que não havia chegado em seu destino, quase surtei. Imaginei você ferida dentro do carro e o pânico surgiu com tudo. Sua voz agora é baixa. - Achei que tivesse perdido você, como perdi minha mãe. - Estou bem!. Estou aqui! - Achar seu carro na estrada, não te ver lá dentro foi um misto de alívio e desespero. - Eu não podia ficar ali esperando ajuda. Alexandre sorri e me olha. - Eu sei! Sabia que de alguma forma, você saiu de lá e buscou ajuda. - Sou tão previsível assim? - Não!

Beija meus lábios e se afasta. - Você é forte demais, Manuela. Nada para você, quando tem algo em mente e agora entendo sua determinação em entregar o projeto. Ele falou com a Beth. - Já sabe sobre o que era? - Sim, e te admiro ainda mais por causa dele. - No dia que me conheceu, me julgou como filhinha de papai. - Eu era um idiota. Começo a rir e ele se levanta. - Você ainda é um idiota. Ergue uma sobrancelha e depois me encara. - Sou um idiota? - Sim... Me empurra para a cama e vem sobre mim, me agarrando. - Merda... merda... merda... Grito morrendo de dor. Minhas feridas latejam com o contado áspero da roupa dele. - Desculpa! Diz desesperado, saindo de cima de mim. - Me esqueci que estava machucada.

- Tudo bem! Minto, tentando não deixa-lo preocupado. - Mas não vai poder me tocar assim. - Não te tocar por quanto tempo? Começo a rir dos olhos estufados dele. - Não disse “não me toque”. Disse que não era pra me tocar assim. Aponto para suas roupas. - Elas me machucam, então acho melhor tira-las. Seu sorriso lindo surge e quando segue para a camisa, batidas na porta o interrompem. - Sr. Vieira! Alexandre bufa ao ouvir Paulo. - Pausa pra comer. Pula da cama e segue para a porta. Puxo o lençol para o meu corpo e escuto a conversa dos dois. - Não sabia o que comprar. - Esta tudo bem, Paulo. - Vou fazer o que me pediu por mensagem. - Seja discreto! Quero resolver essa merda para Manuela.

- Certo, senhor! Alexandre entra com duas sacolas e fecha a porta com o pé. Que merda ele vai resolver pra mim? - O que esta acontecendo? - Nada! Senta na cama e me passa uma sacola. - Assim como você me conhece, eu te conheço. O que esta acontecendo? - Assim como você esta guardando alguma coisa dentro de você, também me dei o direito de esconder coisas dentro de mim. Respiro fundo para evitar uma briga. - Certo! Abro a sacola e vejo comida chinesa. - Gosta? - Sim. Respondo seca, abro as embalagens e começo a comer. - Faz tempo que não vê Sheila? Olho pra ele, tentando entender o porque da pergunta. - Faz um tempo. Fico observando ele comer. - Que tipo de amizade vocês tem?

- Por que essa pergunta agora? - Nada, só curiosidade. - Temos uma amizade de infância. - Você gosta dela, confia? É uma boa amiga? - O que é Alexandre? É recaída por ela? Descobriu que ainda senti algo? Ele começa a rir alto. - Qual a graça? Começo a ficar muito puta. - Se quiser posso ligar e dizer para vir ficar com você. - Você esta com ciúmes. - Não é ciúmes. Paro de comer, sentindo minha fome sumir. - É sim! E achei fofo da sua parte. - Idiota! - Você é toda segura e cheia de medo de me perder. - Não tenho medo de te perder. Não é um objeto e não pertence a mim. Alexandre coloca a comida de lado e vem sorrindo pra cima de mim. - Nem vem com graça. Tira esse sorriso da sua cara.

Pega as coisas da minha mão e coloca junto com as dele. - Você fica sexy raivosa assim. - Não estou raivosa. Digo emburrada e ele começa a abrir a camisa. Seu peito vai surgindo entre a camisa e prendo a respiração. - Não quero a Sheila. Sussurra e vem beijar meu pescoço. Arranca a camisa e joga longe. - Ela nunca significou nada pra mim. Delicadamente me puxa para o meio da cama e me deita. - Você ainda não entendeu, né? Se acomoda entre minhas pernas, tomando cuidado para não me machucar. - Só amei e amo uma mulher. Meu coração dispara e vejo seu rosto se aproximar. Seus lábios roçam meu queixo e fecho meus olhos, sentindo ele percorrer meu rosto com sua boca. O sinto ir para a minha orelha. - Eu amo você. Morde minha orelha e sinto meu sexo contrair. - Só... Sua boca desce pelo meu pescoço e vem para o meu seio. Beija meu mamilo de leve. - Você...

Desce beijos pela minha barriga e meu corpo contorce. Tudo dói, mas eu o quero. - Sr. Vieira... - Inferno... Digo frustrada e ele ri. - Já vou! Grita saindo do meio das minhas pernas. - Não saia daí, já volto. O vejo sair da cama e seguir para a porta. Assim que sai, me acomodo na cama e pego minha comida. Começo a comer e minha mente volta a trabalhar depois da pausa para pensar besteira. Por que Alexandre perguntou sobre Sheila? Ligue as coisas Manuela. Tem alguma coisa acontecendo e você ainda não percebeu. - Gustavo... Pulo da cama em busca da minha bolsa. - Merda... Não a encontro em lugar algum. Vejo na mesinha do quarto o celular do Alexandre. Corro até ele e sem precisar desbloquear, começa a tocar. É Gustavo, ele leu minha mente. - Gustavo... Ele suspira do outro lado.

- É bom ouvir sua voz estranha, novamente. - Obrigada! Digo rindo. - Esta com Alexandre? - Não. Ele foi resolver essa merda com o Paulo. - Merda mesmo! Ainda não acredito que Sheila seja culpada. Meu corpo congela. - Lilian acha que ela foi a mulher que contratou o cara para sabotar teu carro e te matar. - Sheila!?!?!? Tudo se encaixa aos poucos. - Manuela... - Vocês já foram atrás dela? - Ainda não, Alexandre quer primeiro seguir os passos dela e ver se descobre mais coisas. - Pode deixar que arranco dela a verdade a força.

CAPÍTULO 24 NARRAÇÃO ALEXANDRE Entro no escritório e vejo Paulo vermelho. Olha para mim e vejo que estou sem camisa e com o cinto solto. Tento me ajeitar e ele vira o rosto. Ah, qual é? Ainda estou de calça. - O que houve? Digo quebrando o gelo entre nós e o tirando do desconforto. - A Srta. Sheila esta na casa dos pais dela. Já coloquei uma pessoa para observa-la. - Bom! A polícia foi informada que ela é uma suspeita? - Eles estão relutando a aceitar a teoria que o senhor me passou. - De que Sheila inveja Manuela e fez por vingança de estar comigo? - Sim! Acham isso... Ele coça a garganta. - Acham muito pretensioso da parte do senhor, achar que é por sua causa. Encaro Paulo, que ergue as mãos. - Foi a polícia quem disse. - Sheila já invejava Manuela antes de estarmos juntos. O fato de nos envolvermos foi só uma explosão final dessa inveja. - Ainda sim, a polícia disse que não tornará a Srta. Sheila uma suspeita, até obterem provas para isso.

- Então vamos manter a vigília 24 horas por dia. - Certo! - Mais alguma coisa? - Não! - Vou voltar para cuidar de Manuela. Ele sorri e ergo uma sobrancelha. - Desculpa! - Qualquer coisa me chame. Saímos da sala e escuto barulho de carro. - Esta esperando alguém? - Não! Olhamos pela janela e vejo meu carro saindo como louco para a estrada. - Merda! Subo a escada correndo, indo para o meu quarto. - Manuela! Entro já gritando seu nome e nada dela. - Não podem ter levado ela de baixo do nosso nariz. Grito olhando Paulo. Tento achar minha camisa e nada dela.

- Paulo, levaram a Manuela. - Senhor, ninguém sabe que estamos aqui. Vejo meu celular na cama. Assim que o pego vejo o nome do Gustavo. Posso ouvir os gritos dele. - Gustavo. - Alexandre, por Deus, onde esta Manuela? - Ela atendeu meu telefone? - Sim! Estávamos falando sobre Sheila e ela disse apenas que tiraria a verdade a força dessa mulher. - Caralho! Você e essa enorme boca. - O que eu fiz? - Acabou de levar Manuela para a mulher que mandou mata-la. - O que? - Que se foda. Desligo o telefone seguindo para fora do quarto. - O que houve? Paulo pergunta me seguindo. - Gustavo contou sobre Sheila e agora, provavelmente, a louca da minha mulher esta indo até ela. Imagino-a com a minha camisa.

- Foi apenas com a minha camisa dirigindo até São Paulo para, sabe Deus, o que fazer com aquela vadia. - Senhor, estamos sem carro. Paro na porta de casa. - Merda! Olho a janela, tentando ter uma luz. - Vamos comprar o carro do vizinho. *************** Após 20 minutos de negociação, compro um carro velho por quase o preço de dois novos. - Juro que vou dar uma surra em Manuela. Paulo me olha assustado. - Para de me olhar assim. Vai se acostumando com o meu relacionamento, não somos normais. - Eu percebi. - Esse carro não anda? - Ele é velho. - Manuela deve estar socando o pé no acelerador no nosso carro e você não tira o pé do freio. - Estou no máximo que o carro aguenta, senhor. - Vamos chegar em São Paulo daqui uma semana.

Após uma eternidade, chegamos na entrada de São Paulo. - Ainda lembra onde Sheila mora? - Sim senhor! - Segue pra lá. Em dez minutos para em frente a casa dos pais de Sheila. Vejo meu carro quase sobre a calçada. - Espero que ela ainda esteja viva. Digo saindo do carro e Paulo me segue. - Manuela? - Não, Sheila! Manuela raivosa é o demônio. Toco a campainha e em segundos a porta se abre. A empregada me olha assustada. - Graças a Deus! Alguém precisa separar aquelas duas. Passo por ela correndo e escuto gritos no andar de cima. Subo a escada correndo. - Você vai aprender a não mexer comigo, Sheila. Escuto Manuela gritando e quando chego no quarto, paro assustado. Sheila esta no chão e minha mulher montada nela. Manuela bate em seu rosto com vários tapas. - Não... mexe... comigo... Não consigo me mexer. Ela esta dando uma bela surra.

- Senhor... Paulo tenta passar por mim e o seguro. - Espera. - Se afasta de mim, se afasta do Alexandre. Se levanta e pega Sheila pelo cabelo, arrastando até um canto. Joga o corpo no chão e vejo que esta cansada. - Agora. Solto Paulo e entramos juntos. Quando Manuela vai chutar Sheila, a pego no colo e jogo sobre meu ombro. - Me solta! Grita se debatendo e bato em sua bunda. - Chega. Vou saindo do quarto e escuto Paulo me chamar. Me viro e o encaro. - O que faço com ela? Olho para Sheila e ela esta com a boca sangrando, assim como o nariz. - Por mim pode deixar ai assim. Ele arregala os olhos e suspiro. - Leva para o hospital. Vou levar minha mulher raivosa para casa. - Não vou pra sua casa.

Bato na bunda de Manuela novamente. - Vai sim e se reclamar, te amarro na minha cama. Bufa e tento não rir. Fica ainda mais sexy brava assim. - Senhor... A empregada aponta para a bunda exposta de Manuela. - Merda! Gentilmente arranca seu avental e cobre Manuela. - Obrigado! - De nada. - Paulo, use a lata velha que comprei. Vou pegar meu carro. Não quero essa coisa sujando meu banco de couro. ************* Jogo Manuela no banco do passageiro e puxo o cinto. Esta tão puta que nem me olha. Fecho sua porta e sigo para o lado do motorista. Ligo o carro, saindo para a minha casa. - Quando iria me contar sobre a Sheila? Se vira e me olha, observando meu peito nu. Sim estou sem camisa, pois esta usando a minha. - Não sei. - Você não pode me esconder coisas assim. Entro na estrada principal.

- Não tinha provas para dizer a você que sua amiga esta tentando te matar. - Alexandre, eu confio em você. Tudo que me disser será interpretado por mim como verdadeiro. Não preciso de provas. - Eu ia saber que pensa assim? Você é estranha, fechada e nunca sei o que vai pensar ou fazer. - Você é um idiota. - E você é louca. - Para esse carro. Olho para ela, que solta o cinto. - O que? - Para o carro ou vou saltar dele em movimento. Olho para fora e o tempo esta fechando, parece que vai cair um dilúvio. - Odeio que me chamem de louca. Para a merda desse carro. - Não! Coloca a mão no trinco e meu corpo gela. - Porra, Manuela! Saio da pista entrando em uma estrada de terra. Paro o carro e ela sai feito um furacão dele. - Manuela... Saio do carro e vai andando, se distanciando.

- Onde vai? - Para algum lugar longe de você. - Pra onde você for eu vou, sabe disso. Sinto os pingos da chuva cair. - Você... Ela para de andar e se vira pra mim. - Você não pode faze isso. Não pode esconder as coisas de mim, achando que esta me protegendo. Ando até perto dela. - Eu não sabia o que fazer, nunca passei por isso antes. Nunca amei alguém a ponto de querer protegê-la com a minha própria vida. A chuva agora é intensa. - Odeio quando fala que me ama e me desarma assim. - Eu te amo! Ela morde o lábio para não rir. - E por causa desse amor, vou sim te proteger como eu puder. - Não estou o impedindo de fazer isso. Só não quero que me esconda as coisas. Pode me sufocar de tanto seguranças, mas me diga o porque. - Desculpa! Me aproximo dela com calma. - Eu não faço de novo. Ergo minha mão e afasto seu cabelo molhado da chuva de seu rosto. Estamos os dois ensopados no meio do nada.

- Vamos ter que arrumar algumas coisas nessa relação. Diz colocando as mãos em meu peito, seu rosto próximo. Passo meu nariz no dela e roço nossos lábios. - Gosto da nossa relação como esta. Só precisamos conversar. Beijo sua boca e sigo para seu pescoço. Suas mãos sobem para o meu cabelo e ela o puxa de leve. Começa a gemer e volta a minha boca para a dela. Nosso beijo começa a ficar mais desesperado. - Vamos sair dessa chuva. Sussurro e ela me olha. - Não... Sua respiração esta acelerada. - Precisamos arrumar uma coisa antes de seguir nessa relação. - Precisa ser aqui, agora e na chuva? Lambe os lábios de forma sensual. - Sim... Seus olhos encaram os meus e nunca os vi tão intensos assim. - Quero fazer amor com você nessa chuva. Quero que ame aqui, Alexandre, agora.

CAPÍTULO 25 NARRAÇÃO MANUELA Minha raiva é tanta que quando percebo estou em frente à casa de Sheila. Minhas mãos tremem e fecho meus olhos. Ainda não acredito que ela tenha mandado me matar. Olho a entrada de sua casa e a raiva cresce. Vamos resolver isso agora. Saio do carro e ando até a porta. Toco a campainha e a porta se abre. - Manuela... Abro um pequeno sorriso para Ellen, a empregada. Ela me olha toda com preocupação - Você esta bem, querida? Percebo que estou apenas com a camisa do Alexandre. - Vou ficar. Sheila esta? - No quarto dela. Me dá espaço e entro. - Não precisa me anunciar. Digo subindo a escada. Minhas mãos latejam, loucas para dar uma surra nela. Só preciso ter certeza que é a culpada por tudo isso. Abro a porta de seu quarto e ela se vira me olhando. Seus olhos se arregalam ao me ver e isso é quase uma confissão. - Assustada em me ver, Sheila? - Manuela... Sua voz é de surpresa.

- Quanto tempo! Vou andando até ela, que recua. - Fiquei sabendo de seu acidente com Alexandre. Também sabe do meu envolvimento com ele. Posso ver em seus olhos. - Deve saber também que passamos muito tempo naquela ilha, juntos, bem unidos. Deu tempo de falar de tanta coisa. Ex-noivas vagabundas foi o nosso assunto principal. Ela para perto da cama. - Ele mentiu pra você, nunca o trai. - Acho que vou acreditar nele, afinal é o homem que amo. Seus olhos estão em chamas. Acho que posso cutucar mais um pouco. - Estamos tão apaixonados! Sabia que ele nunca amou ninguém, além de mim. - Sua infeliz... Vem avançando sobre o meu corpo para me bater e seguro seus braços. - Você devia estar morta. Bingo! Foi ela. Jogo seus braços para baixo e ergo minha mão dando um belo tapa em seu rosto, fazendo-a cair de joelhos. - Como você pode ser tão podre assim, mandando me matar? - Você não faria falta na vida de ninguém. Seu pai nem lembra de você.

Chega! É o meu limite. Empurro seu corpo com o pé e ela cai de costas. Subo em seu corpo e começo a bater loucamente. Minha mão doe, mas não vou parar até a raiva sumir do meu corpo. - Para... Ela implora tentando cobrir o rosto, mas não paro. Meu corpo machucado do acidente esta quase esgotado. Você vai aprender a não mexer comigo, Sheila. - Não... mexe... comigo... Escuto passos, deve ser Ellen e continuo batendo sem parar. - Se afasta de mim, se afasta do Alexandre. Me levanto e pego Sheila pelos cabelos. A puxo até o canto do quarto e me preparo para chuta-la. Sinto alguém me pegar e quando vejo, estou nos ombros de Alexandre. Começo a discutir com ele enquanto bate em minha bunda exposta. Não escuto merda nenhuma do que fala com Paulo e apenas o vejo me levar para o carro. Estou puta pra caramba. Me leva para o seu carro e me coloca no banco. Estou prestes a causar uma guerra com ele. Como me tira assim de uma briga? Como me esconde que a cretina da Sheila quer me matar? Fecha a porta e segue para o lado dele. - Quando iria me contar sobre a Sheila? Olho para ele o vejo sem camisa. Esta coberto na parte de baixo e eu na parte de cima. - Não sei. - Você não pode me esconder coisas assim. - Não tinha provas para dizer a você que sua amiga esta tentando te matar.

- Alexandre, confio em você e tudo que me disser será interpretado por mim como verdadeiro. Não preciso de provas. - Eu ia saber que pensa assim? Você é estranha, fechada e nunca sei o que vai pensar ou fazer. - Você é um idiota! - E você é louca. Ele me chamou de louca? - Para esse carro. Solto o cinto, muito irada. - O que? - Para o carro ou vou saltar dele em movimento. Ele me olha e olha para a estrada sem saber o que fazer. - Odeio que me chamem de louca, para a merda desse carro. - Não... Seguro o trinco e vejo seus olhos se arregalarem. - Porra, Manuela! Sai da estrada principal e entra em uma de terra. Assim que o carro para, saio dele e sinto Alexandre me seguir - Manuela... - Onde vai?

- Para algum lugar longe de você. - Pra onde você for, eu vou. Sabe disso. E pra ajudar o dia de merda, uma chuva chata começa. - Você... Me viro tentando controlar o humor do cão que estou agora. - Você não pode faze isso. Não pode esconder as coisas de mim, achando que esta me protegendo. Alexandre vem calmamente pra perto de mim. - Não sabia o que fazer. Nunca passei por isso antes, nunca amei alguém a ponto de querer protegê-la com a minha própria vida. A chuva fica mais forte. Quando diz que me ama, perco o foco e só quero agarra-lo. - Odeio quando fala que me ama e me desarma assim. - Eu te amo! Seu sorriso lindo surge e tento não cair em seu charme. - E por causa desse amor, vou sim te proteger como eu puder. - Não estou o impedindo de fazer isso. Só não quero que me esconda as coisas. Pode me sufocar de tantos seguranças, mas me diga o porque. - Desculpa! Seu corpo cola no meu. - Não faço de novo.

Me toca e a necessidade de ama-lo vem forte dentro de mim. Nem a chuva gelada impede seu toque me queimar. - Vamos ter que arrumar algumas coisas nessa relação. Estou pronta para ser dele, de corpo e alma. Roça o nariz no meu e depois nossos lábios. - Gosto da nossa relação como esta. Só precisamos conversar. Ele ainda não entendeu que quero fazer amor com ele. Sua boca segue para o meu pescoço e apoio minhas mãos em seu peito. Sua boca intensifica o beijo, assim como a minha. Estamos com fome um do outro. - Vamos sair dessa chuva. - Não... Nunca fiz sexo na chuva. É um desejo meu e Alexandre é a pessoa certa para fazer isso. - Precisamos arrumar uma coisa antes de seguir nessa relação. - Precisa ser aqui, agora e na chuva? - Sim... Respiro fundo e subo minha mão para o seu rosto. - Quero fazer amor com você nessa chuva. Quero que ame aqui Alexandre, agora. Solta um gemido baixo, como se minhas palavras fossem prazerosas ao seu ouvido. - Você é foda! Diz fechando os olhos e buscando o ar.

- É só estar no meio do nada, sem camisinha que você libera. Tento não rir, mas é impossível. - Não é pra rir! Estou sem camisinha, duro e você me quer dentro de você. Isso é uma puta sacanagem! Você faz isso de propósito? Calo a boca dele com meu dedo. - Tomei minha injeção, estamos seguros. Nem termino de falar direito e ele me agarra. Sua boca buscando a minha e suas mãos em todo o meu corpo. Sinto descer as mãos para a minha bunda, me puxando para o seu colo. Envolvo meus braços em seu pescoço e minhas pernas em sua cintura. Sem soltar meus lábios, segue até o carro. Sua boca desce para o pescoço e rebolo em seu membro. Puxa meu cabelo, expondo meu pescoço e chupa. Sinto meu sexo contrair. Me senta no capô do carro e me olha. Sua respiração esta acelerada. - Tem certeza disso? - Sim... Sussurro ofegante. Seu cabelo esta molhado, assim como seu corpo todo. Deus!!! Ele esta ainda mais sexy e lindo. Sua mão segue para a camisa que uso e em um puxão, rasga ela no meio, expondo meus seios e sexo. - Espero que esteja preparada pra mim.

CAPÍTULO 26 NARRAÇÃO MANUELA Seus olhos sobem dos meus seios para o meu rosto. - Só vou parar de te amar quando meu corpo não aguentar mais. - Então me ame sem fim. Fecha os olhos e geme. Quando os abre, se tornam sombrios e meu corpo arrepia. - Você é boa em me torturar com preliminares, Manuela. Sua mão esquerda agarra meu cabelo e puxa forte. - Mas eu sou bom em foder. Seus dentes agarram meu lábio inferior e ele puxa, me fazendo gemer. - Abre a minha calça. Ordena e desço minha mão para sua calça. Rapidamente abro tudo e enfio minha mão em sua cueca, empurrando tudo para baixo. Seu membro salta duro e lindo. - Quero te chupar. Sussurro e ele sorri. - Você não tem o que querer. Com sua mão direita me toca. Suspiro sentindo seu dedo deslizar em meu

sexo. - Abre as pernas. Solto sua cintura e abro mais minhas pernas, apoiando na grade do carro. - Sem preliminares. Segura seu membro e direcionando em minha entrada, me penetra fundo, sem me dar tempo de acostumar com seu tamanho. Fecho meus olhos e apenas o acolho, enquanto ele esta ofegante. - Você é ainda mais gostosa por dentro. Sua boca gruda na minha e enquanto seu beijo é intenso, seu membro entra e sai de dentro de mim sem dó, forte e rápido. Suga meus gemidos e puxa ainda mais meu cabelo. Meu corpo é lançado sobre o carro e nunca me senti assim. Tudo dentro de mim esta eufórico, querendo explodir. Me seguro no capô e ele desce a boca para o meu seio, abocanhando e mordendo forte. - Oh céus!!! Minhas pernas tremem. Estou sem forças nos braços e estou em meu limite. Alexandre solta meus seios e meu cabelo. Me empurra para deitar e assim que me deito, agarra meus seios e aperta meu mamilo. Curvo meu corpo e ele aproveita para empurrar mais fundo. - Goza, Manuela... Ordena e meu corpo obedece. Convulsiono lindamente com ele dentro de mim. - Inferno! Ele tira seu membro de dentro de mim e enfia de novo, de novo, de novo e não paro de gozar. Me ergo e o agarro com as pernas e os braços. Não

consigo parar de gozar. Assim que abro os olhos e meu corpo vai se acalmando, o vejo me olhar sorrindo. Passa o nariz no meu. - Ainda nem começamos. Me desce de seu colo e me tira do capô do carro. Minhas pernas estão moles, nunca gozei assim.Me vira com tudo e me abraça. - Apoia no carro. Pede em meu ouvido e coloco minhas mãos no carro. - Abre as pernas, quero ver como ela esta linda depois de gozar no meu pau. Abro as pernas e sinto sua mão percorrê-la toda. - Lembra da surra na ilha? - Sim. Agarra meu cabelo e puxa, me fazendo curvar para trás. - Eu vou te bater, por ter fugido de mim e por me fazer comprar um carro de merda para vir te buscar. Sua mão alisa minha bunda. - Quando eu terminar... Seu dedo entra em mim e sai. - Vou te foder de novo. Minha respiração acelera ainda mais. - Entendeu?

Não respondo, ele puxa meu cabelo e bate em minha bunda. - Responde, Manuela! - Entendi. Sussurro e mordo meus lábios, já sentindo o tesão crescer novamente dentro de mim. - Quero que a cada tapa, você chame meu nome. Sinto sua boca em meu ombro. - Me chama, Manuela! Me chame gostoso que eu entro. Sinto seu membro no meio da minha bunda. Sua mão desliza nela e se afasta. Então ele bate com vontade. - Alexandre... Sinto minha bunda arder e isso é bom. - Me chame com vontade. Acaricia onde bateu e tira a mão. Fecho meus olhos e bate de novo. - Alexandre... Grito sentindo tudo dentro de mim contrair. - O que você quer? - Você! Começa a beijar e morder minhas costas. - Peça... implore...

Me bate agora com vontade. - Quero você, Alexandre... Sussurro e ele me invade. Merda...merda...merda... Estou quase gozando. Começa a investir e tento segurar o orgasmo que esta a beira de explodir. Sua mão esquerda segura meu seio e sua mão direita toca meu sexo. Tento fechar as pernas, mas ele não deixa. - Não segura... Sussurra em meu ouvido. - Goza e suga ele gostoso. Quero sentir você gozar. A merda do meu corpo fraco, novamente atende suas ordens e gozo. - Isso.... Diz enfiando ele fundo em mim, prolongando novamente meu orgasmo. - Me suga gostoso. Caio sobre o carro cansada e incrivelmente saciada. Sai de dentro de mim e me pega no colo. Anda até o carro, abre a parte de trás e me coloca no banco. O vejo dar a volta e vir para o outro lado. Entra e senta, fechando a porta O filho da mãe não tira o sorriso de fodedor da cara. - Você fica linda assim, bem fodida. - Obrigada! - Mas eu ainda não terminei. - Eu sei que não.

********************** NARRAÇÃO ALEXANDRE Pego sua mão e a puxo pra mim. - Me monta! Manuela sorri e sobe em mim, seus olhos me encarando com carinho. - Você não goza nunca? Oh Manuela! Eu disse que na arte de foder, sou o melhor. Seguro seu rosto lindo em minhas mãos. - Me faça gozar! Se inclina e me beija. Um beijo sem pressa e com amor. Minhas mãos descem pelo seu corpo, puxo a camisa molhada para trás e a puxo para o meu membro. Enquanto me beija, ergue a bunda e senta em mim calmamente. Isso é novo pra mim, mas é bom. - Vamos fazer amor... Sussurra e cola a testa na minha. - Agora eu vou te amar, te sentir com calma e aproveitar ele dentro de mim. Começa a rebolar e remexer. Segura meu rosto e seus lindos olhos verdes me deixam sem reação. Manuela se move lindamente e me sinto hipnotizado por ela. Começa a beijar meu rosto, meus lábios e para colando minha boca na dela. - Você já foi amado assim, Alexandre? Nego com a cabeça. Meu coração acelera e meu corpo estremece. Ela vai

subindo e descendo, sem tirar os olhos dos meus. Começo a gemer sentindo meu orgasmo se aproximando. - Isso que estou fazendo agora é amor. Estou te amando. Manuela pega a minha mão e a leva ao seu peito. Posso sentir seu coração acelerado como o meu. - Esta sentindo? - Sim. Seus lábios envolvem os meus e sua língua busca a minha. Começa a me beijar e gemer. Na verdade estamos os dois gemendo. - Eu te amo! Diz assim que solta meus lábios e seus olhos buscam os meus. - Eu te amo! Suas palavras me desarmam completamente e meu orgasmo vem com tudo. Enquanto gozo dentro dela, seu sexo contrai e me suga. Vai me apertando e gozo ainda mais. Quando meu corpo acalma, ela me abraça. Deita a cabeça em meu ombro e posso ouvir sua respiração suave. - Como foi ser amado? Me pergunta e aliso suas costas. - Foi único. Ela se afasta e me olha. - Único é bom? Rapidamente a viro no banco e a deito. Ela ri e me acomodo entre suas

pernas. - É tão bom que estou querendo mais. - Quer ser amado de novo? - Não. Me deito sobre ela e direciono meu membro em sua entrada. - Agora eu vou te amar.

CAPÍTULO 27 NARRAÇÃO ALEXANDRE Manuela esta deitada em meu peito. Sua respiração batendo sobre o meu coração acelerado. Fazer amor é bom. Muito bom eu diria. - No que esta pensando? Ergue a cabeça e me olha com um belo sorriso. A chuva lá fora ainda é intensa, mas aqui dentro desse carro com esse sorriso, parece primavera. Levo minha mão ao seu rosto e tiro seu cabelo que cai sobre seus lindos olhos. - Em fazer amor.

Seus olhos saltam. - De novo? Começo a rir da cara de espanto que faz. - Calma! Acho que ele esta fora de combate. Seu corpo relaxa. - Não que esteja fugindo, mas... Suas bochechas ficam vermelhas. - Tive cinco orgasmos e não acho que aguentaria mais um. - Morte por orgasmo? Pergunto rindo da carinha que faz. - Alexandre, depois que você sentiu o que era fazer amor, não queria mais parar. - É assim quando conhecemos algo novo e gostamos. A puxo para cima, em busca de seus lábios. - Queremos até esgotar tudo. Mordo seu lábio inferior e escuto seu gemido. - Sei o que esta fazendo. Sussurra e se remexe sobre meu membro. - Mas não vai adiantar.

Bufo e ela ri. - Realmente estou esgotada e sem forças. Beija meus lábios e passa o nariz no meu, lentamente. - Me dê pelo menos umas duas horas pra voltar a sentir minhas pernas. Se deita novamente em meu peito e começa a acaricia-lo. - Ainda não acredito que bateu na Sheila. - Ela merecia! Seu corpo fica tenso. - O que aconteceu antes de te tirar de cima dela? - Uma conversa de meninas. Puxo seu cabelo para o lado, me dando acesso a suas costas. Aliso com calma e seu corpo vai relaxando. - Você fez merda! Sabe disso, né?!?! Manuela respira fundo. - Não acho. - Manuela, não temos provas contra ela. Apenas a Lilian acha que foi e eu tenho a sensação. - Agora tenho a certeza. Me levanto com ela em meus braços, nos sentando.

- Como assim? - Sheila me confirmou com todas as letras que foi ela. - O que ela te disse? - Que eu deveria estar morta e... Seus olhos agora estão com lágrimas. - E... Incentivo a continuar, mas se afasta de mim e tenta esconder as lágrimas que começam a descer. - Manuela... Puxo o braço cobrindo seu rosto, - O que ela te disse? - Que ninguém sentiria minha falta. Que meu pai nem se lembraria de mim. Merda! Isso foi cruel pra caramba Puxo-a pra mim e a abraço. - Isso não é verdade. Ela tenta não chorar. - Você faria muita falta. Beijo sua cabeça. - Não sei o que seria de mim sem você. - Você voltaria para a sua vida de dono do mundo e fodedor de modelos.

Ri baixinho e inclino a cabeça para olha-la. - Eu era assim? Tento não rir, mas é impossível. - Sim! Alexandre Vieira o homem sexy e rico, com mulheres aos seus pés. - Ainda sou sexy e rico. Acho que não mudei. Manuela bate em meu peito. - Mudou sim. Sussurra me olhando. - Agora você é meu. Meu fodedor gostoso! - Seu? Sussurro em seus lábios e ela geme. - Só meu. Avanço em seus lábios e a beijo. Gosto de saber que sou dela. Minha mão vai direto para o seu seio e ela se afasta rindo. - O que é isso? - Mão no peito? - Disse para deixar me recuperar. Tento dar meu melhor sorriso. - Você me chamou de fodedor e no fim disse que sou seu, só seu. Achei que era um sinal verde pra...

Ergo o ombro meio sem jeito. - Pra te foder. - Você só pensa nisso? - Manuela, estamos em um carro nus, lá fora uma puta chuva e estou duro. Aponto para o meu membro. - Quer que eu pense em que? - Acalme essa criança! Estou com frio e com fome. Não vai querer me ver esfomeada. Vamos voltar pra casa! - Espera... Puxo seu braço antes dela ir para o banco da frente. - O que foi? - Temos que ir pra casa? Hoje é sexta e eu pensei em ficarmos juntos. - No que esta pensando? - Te sequestrar e torna-la minha prisioneira sexual. Manuela não diz nada e só me olha. - Precisamos passar na polícia e resolver esse problema do acidente. - Isso é rápido! Podemos ir para Piracicaba agora e falar com eles. Depois só nós dois o fim de semana todo. - Sem segurança?

- Sem segurança. - Ninguém vai saber onde estamos? - Ninguém. - Precisamos de roupas. - Sem roupas. Manuela começa a rir alto. - Vamos assim falar com a polícia? Olho pra ela lindamente nua. - Não. Só de pensar naquele Tom, me da vontade de matar. - Ele apenas foi gentil, Vieira. - Vargas, ele te comeria fácil. - Não tenho culpa se sou gostosa. Aceite isso! Empurro-a para o banco e prendo seu corpo com o meu. Seguro seu rosto e a encaro. - Minha... Ela lambe os lábios e depois os morde. - Diga que você é minha. Ordeno empurrando ainda mais meu corpo no dela, seus olhos escurecem. - Anda Manuela!

Minha mão desce para o seu sexo e o toco. Ela geme quando enfio meu dedo. - Isso é meu... Começo a mover meu dedo e Manuela abre ainda mais as pernas, me acomodando entre elas. - Só quem entra aqui sou eu. Tiro meu dedo e direciono meu membro. - Ouviu?!?!?! Sorri e não diz nada. Entro nela com tudo e seu corpo estremece. - Você é toda minha. Começo a me mover sem dó. Enfio ele fundo e volto. Ela crava as unhas em meu braço e fecha os olhos. - Olha pra mim. Mando e ela abre os olhos, me encarando. - Seu corpo é meu. Avanço em sua boca e a beijo. Um beijo de posse e puro desejo. Manuela começa a gemer em minha boca, conforme acelero as investidas. Nossos corpos se chocando, o meu lançando o dela para trás com força. Sua respiração acelera e sinto seu sexo me apertar. - Porra... Digo quando se contrai ainda mais. - Diga que é minha...

Sussurro segurando meu orgasmo. Ela se contorce, segurando o dela. - Diga... Empurro fundo e a vejo explodir, gritando de prazer. - Sua... Isso!!! Minha!!! Fecho meus olhos e me entrego ao orgasmo. É tão bom gozar dentro dela, sentindo-a me sugar. Estamos os dois largados e ofegantes no banco. - Sério... agora eu preciso comer. Diz me olhando. - Me leva para comer agora ou dou um jeito de arrancar suas bolas e fazê-las assada no cinzeiro. Começo a rir da sua cara de louca. - Manuela Vargas, não duvidaria disso. Beijo sua boca e me sento. - Vamos colocar essas roupas molhadas mesmo. Paramos em algum drive thru e pedimos comida. - Concordo! - Depois compro novas roupas e seguimos para a delegacia. Passo para o banco da frente, já colocando minha calça. Manuela senta ao meu lado, colocando a minha camisa. - Depois da delegacia vai mesmo querer fugir?

Pego sua mão e trago aos meus lábios. Beijo de leve a palma de sua mão. - Sim... você será minha por dois dias. - Só por dois dias? - Na verdade você será minha pela vida toda, mas exclusivamente, esse fim de semana.

CAPÍTULO 28 NARRAÇÃO MANUELA A chuva é intensa e Alexandre se mantém atento a estrada. Observo seu belo rosto e seus braços fortes segurando o volante. - Para de me olhar assim. Diz sem virar a cabeção em minha direção. - Posso sentir meu corpo todo queimar. Mordo meus lábios para não rir. - Meus olhos te queimam? - A forma como eles me olham assim. - Desejo? Me olha e sorri, voltando em seguida os olhos pra estrada. - Agora que já sabe como é foder Manuela Vargas, qual sua opinião? - Quer uma nota para o sexo? - Não. Digo rindo da cara dele. - Que me diga se é como esperava. Se tem alguma coisa que mudaria.

Alexandre tira a mão do volante e trás ao meu rosto. Delicadamente me toca e isso já me deixa quente. Sinto minha respiração pesada. Seus dedos tocam meus lábios. - Insegurança Vargas? Posso sentir humor na sua voz. - Não! Você desejou demais esse momento e quero saber o que sentiu. Entra em uma avenida movimentada e dou graças a Deus que o carro é filmado. Percebo que ele não quer responder minha pergunta. Entra em um drive de uma lanchonete. - O que vai querer? - Dois lanches e uma batata grande. Seus olhos se arregalam. - Dois lanches? - Sim, estou morta de fome. Ele ri e faz o pedido para a atendente que não tira os olhos do peito nu dele. Solto meu sinto e me jogo sobre ele, ficando de quatro. Enfio minha cara na janela e ela me olha assustada. Tenho certeza que a camisa dele esta mostrando levemente meu seio e da para ver que estou só de camisa. - Quero uma água bem gelada também. Por favor! Dou um sorriso e ela fica vermelha. - Mais alguma coisa? Viro meu rosto para Alexandre que esta sorrindo.

- Mais alguma coisa? - Acho que não. - Só pagar na próxima cabine, senhor. Alexandre sai com o carro e volto para o meu banco. - Isso foi encantador. - Obrigada! - Amo você ciumenta. - Não estava com ciúmes. Eu realmente precisava de uma água. - Sei... Paga e pegamos o lanche. Encosta o carro em uma pequena praça cheia de crianças brincando. Pego os meus lanches e minha batata. Assim que dou a primeira mordida em meu lanche, relaxo o corpo. - Você estava mesmo com fome. - Muita. Não comi nada o dia todo. Ele observa a noite caindo no céu. - Muito tempo sem comer. - Estou acostumada. Às vezes perco a hora na empresa e passo o dia sem comer. - Somos parecidos mesmo. Ás vezes apenas janto. Ficamos em silêncio, comendo e vendo as crianças.

- Nunca tive uma infância assim. Diz limpando a boca. - Também não tive. Meu pai me trancava em casa com a minha mãe. Ele me olha e sorri tímido. - Quando fui adotado evitava contato com meus pais adotivos. Acho que só tive uma boa convivência com eles aos 16 anos. - Eles tentaram interagir com você? - Muito! Hoje me arrependo de ter me fechado pra eles. Amo minha mãe e admiro a paciência dela comigo. - Só adotaram você? - Sim... Me aproximo e beijo seu pescoço. Me acomodo em seu ombro e ficamos apenas curtindo o momento. - Precisamos de roupas e ir logo para o Posto Policial onde esta seu carro. - Certo! Ele liga o carro e seguimos para uma loja perto. ***************** Depois de discutir comigo sobre sua camisa, pois não o deixei sair sem e ele não queria me deixar nua no carro. Alexandre surge com duas sacolas de roupa. - Espero que sirva.

Me passa uma sacola. - Tive que segurar o sutiã na palma da minha mão para saber o tamanho. - Pervertido. Tiro a calcinha, sutiã, uma camiseta básica e uma calça jeans. Olho para ele que separa sua roupa. - Estamos combinando. Ele ri e ergue os ombros. - Peguei o básico, depois passamos e compramos mais. Colocamos nossas roupas e seguimos para Piracicaba. Alexandre para o carro em frente ao Posto Policial. Meu carro esta no pátio, todo detonado. Saio do carro e para perto da grade que me separa do veículo. Sinto a mão de Alexandre em minha cintura. - Tudo bem? - Sim... Meu corpo arrepia vendo a frente toda batida. - Apenas relembrando. Ele beija minha cabeça. - Vamos entrar. Me puxa e seguimos para dentro. Assim que entramos vejo Tom. - Srta. Vargas!

Sorri e sinto a mão de Alexandre me apertar contra ele. - Oi! Sussurro e ele se aproxima. - Que bom que voltou. - Eu disse que voltaríamos. Alexandre diz de forma seca. - Claro! - Vamos colher algumas informações suas. Amanhã a perícia vai olhar seu carro. - Estou a disposição. - Que bom! Assim que Tom se vira, Alexandre me gira rapidamente pra ele. - Esta a disposição? Seus olhos estão escuros e seu rosto bem irritado. - Pra dar informações. - Pare de ser assim com ele! - Assim como? - Toda dada. - Estou sendo gentil.

- Não seja gentil. - Ele e seu companheiro de trabalho me acolheram quando mais precisei. - Depois recompenso eles. Cruzo os braços revoltada com o que acabo de ouvir. - Nem tudo se resolve com dinheiro. Uma forma de demonstrar gratidão é sendo gentil e educada. - Tem gente que prefere receber dinheiro. Bufo irritada e sigo para onde Tom entrou. - Manuela... Ele vem me seguindo e entramos na sala. - Pode sentar. Tom olha para mim e depois para Alexandre. - Sr. Vieira, precisa se retirar. - Não... - Não pode ficar aqui. Me viro para Alexandre. - Vai ser rápido, me espere lá fora. Posso ver seu corpo tenso. - Por que não posso ficar?

- Porque apenas a vitima é ouvida. Não esteve no carro, então deve se retirar. Posso sentir o ódio dele por Tom. Vem em minha direção a passos firmes. Oh merda!!! O que ele vai fazer? Seu corpo se choca com o meu e sua boca gruda na minha de forma possessiva. Me beija com força e fúria. Sinto meus lábios arderem e me seguro em seus braços, pois minhas pernas estão bambas. Sinto uma mão segurar minha cabeça e a outra minha bunda, me puxando ainda mais pra ele. Quando solta meus lábios estou sem ar, tonta e perdida sem saber o que dizer ou fazer. - Minha... Sussurra e sai da sala batendo a porta. Me sento na cadeira, buscando ar. - Me desculpa! Peço ofegante, enquanto Tom me olha vermelho. - Não precisa se desculpar. Após alguns minutos contando a ele tudo que aconteceu antes e durante o acidente, Tom me faz algumas perguntas e respondo. - Alguma pessoa teria motivos para tentar te matar, Srta. Vargas? - Sim! Sheila Tavares. - Ela seria? - Uma amiga antiga e ex noiva de Alexandre. Tom fica mudo e apenas anota algumas coisas. - O dia foi puxado hoje, melhor ir se cuidar. Assim que o carro passar por pericia o liberamos para a senhorita.

- Não acho que aquilo sirva pra alguma coisa. Digo rindo me levantando. - De fato não sobrou muito de seu belo carro. Ele ri abrindo a porta. - Espero que tenha seguro. - Tenho! Estende a mão e a seguro firme. - Se cuida! - Obrigada! Sinto meu corpo queimar e sei que é Alexandre nos olhando. Me afasto de Tom e ando pelo corredor. Assim que me aproximo, o ciumento me puxa pra ele e segura minha bunda. - O que é isso? - Estou te segurando. - Precisa pegar ai? - Pego onde eu quiser. Me olha com desejo. - Seu corpo é meu e se reclamar, enfio minha mão dentro da sua calça e te faço gozar aqui mesmo. - Você não faria isso!

Posso ver o brilho de excitação em seus olhos. Porra, ele faria. - Vamos sair daqui logo, antes que cometa uma loucura. Pego sua mão e o puxo. - Pra onde vamos? Pergunto assim que saímos e ele me puxa para o seu colo. Enfia o nariz em meu pescoço enquanto me leva para o carro. - Vamos oficialmente fugir do mundo.

CAPÍTULO 29 NARRAÇÃO ALEXANDRE Estou ansioso e empolgado. Nunca levei uma mulher para o meu barco. Na verdade nunca levei ninguém para ele. - Esta com cara de criança que vai aprontar. Manuela diz me olhando, enquanto mantenho meus olhos na estrada. - Estou empolgado. - Em ficar comigo ou tem alguma coisa a mais? Abro um enorme sorriso e ela entende. - Tem algo a mais. - Estar com você nesse algo a mais é excitante.

- Você se excita fácil. Sua risada é contagiante agora. - Acho que a culpa é sua, vivo duro ao seu lado. Sua mão toca a minha perna e vem escorregando para o meio. - Está duro agora? - Agora que me tocou sim. Sinto ela me tocar e respiro fundo. - Falta muito para chegarmos? - Precisamos comprar comida e depois mais uns vinte minutos de estrada. - Comprar comida? - Sim! Onde vamos não tem lugar pra comer e ninguém para nos servir. - Você sabe cozinhar? - Não... Respondo rindo e ela bufa. - Vamos morrer de fome, pois também não cozinho. - Serio?!?!? - Sim. - Mas você ficou na África. - E?!?!?

- Você não se virou por lá? - Era do grupo de atendimento humanitário, passava o dia socorrendo as pessoas. Existia o grupo da alimentação, que fazia a parte de alimentar a todos. Olho pra ela que fica vermelha. - Nunca nem esquentei uma água. - Mimada. Seu olhar é de raiva pra mim. - Você também não sabe cozinhar. - Não sei cozinhar, mas fervo água para macarrão e descongelo prato pronto que é uma maravilha. - Isso não vale nada, é só ler a embalagem. - Mas não morro de fome. - Podíamos tentar. - Tentar? Pergunto a ela sem entender o que quis dizer. - Sim! Pegar uma receita da internet e tentar fazer. - Será que daria certo? - Alexandre, controlamos duas empresas do ramo de construção. Ficamos em uma ilha com peixe e banana. Podemos fazer isso!

- Nem me fale naquele peixe. Só de pensar que limpei, me da nojo. - Mas você fez um ótimo trabalho. - O que a fome e o desespero não fazem. Puxa meu celular do bolso rindo. - Nunca mais comeu peixe de novo? - Nunca! Nem banana e coco. - Fraco! - Vai me dizer que depois da ilha come essas coisas normalmente. - Sim! Sua boca aproxima da minha orelha. - Principalmente banana. - Safada. Manuela começa a mexer no celular. Para no estacionamento do mercado. - Receitas para iniciantes. Diz fazendo bico, olhando a tela do celular. - Carne ou frango? - Carne. Respondo me aproximando para ver junto.

- Grelhada é mais fácil que cozida. - Então vamos grelhar. O que acompanha? - Legumes e um arroz branco. Acho que o mais difícil aqui é o arroz. - Então elimina ele. Carne e legumes apenas. - Alexandre, para de fugir do arroz. Vamos fazer tudo. - Você faz o arroz então. - Pode ser. ******************* É estranho empurrar carrinho. Manuela vai vendo o que precisa e coloca nele. - Vinho? - Sim. - Sobremesa? - Sim... você. Uma senhora me olha e sorri. Acho que falei alto demais. Manuela segue rindo para um corredor e vou para o de bebidas. Assim que chego nos vinhos, observo atento as poucas marcas boas. - Não tem muita coisa de qualidade aqui. Olho para o lado e uma loira me observa. - Mas as vezes achamos algo muito bom. Tenho a impressão que esta falando de mim. Apenas dou um sorriso e acho o

vinho que quero. Me inclino pra pegar e quando volto, a loira esta bem colada em mim. - Vai tomar sozinho esse vinho? Quando abro minha boca para responder, alguém já responde por mim. - Ele vai tomar com a mulher dele. Uma bem furiosa que odeia vagabunda. Mordo a boca para não rir e a mulher se afasta. Sinto Manuela atrás de mim. - Vaza! A mulher nos encara brava. - Com medo de competição querida? Manuela sai de trás de mim e para entre a loira e eu. - Competir com lixo não esta na minha lista do dia. Primeiro vai hidratar esse loiro acabado na sua cabeça e arrumar esses dentes amarelos de fumante. Depois tenta vir competir com uma perna minha pra ver se ganha. - Louca! A mulher não disse isso. - O que? Manuela vai avançando e puxo seu braço. - Vamos embora! As duas me olham, só que o olhar da minha mulher é fatal. - Ignore essa mulher e vamos embora.

Então um belo sorriso surge em seus lábios. Ela cola o corpo no meu e sinto sua mão no meu membro. Esta pegando no meu pau sobre a calça na frente da mulher? - O que esta fazendo? - Pegando gostoso nele. - Por que? - Porque você é meu, seu corpo é meu. E se reclamar, enfio minha mão dentro da sua calça e te faço gozar aqui mesmo. - Usando minhas palavras, Vargas? - Usando as suas armas, Vieira. - Você teria coragem? Quando seu dedo vem para o botão da minha calça, sei que teria coragem. - Já entendi! Puxo meu quadril para trás, longe de seus dedos habilidosos. - Com licença, senhora. Digo a loira e puxo Manuela pra mim. - Vai ter que procurar outro homem, já tenho dona. Manuela sorri e andamos abraçados até o caixa. **************** Assim que entramos no carro ela começa a rir.

- A cara dela foi a melhor. - Você iria mesmo me masturbar na frente daquela mulher? - Sim! Assim como você me masturbaria na frente do Tom. - Isso é normal entre os casais? Ligo o carro e ela me olha. - Não somos um casal normal. Nada nosso é normal. - Será que é por isso que é perfeito? - Somos perfeitos? - Somos bons separados, mas juntos somos incrivelmente bons. Ela vem se arrastando para cima de mim, me monta e desligo o carro. - Em tudo? Pergunta se esfregando nele, suas mãos segurando o banco e seus olhos nos meus. - Principalmente em uma coisa. Seguro seu rosto e a puxo para a minha boca. Meus lábios devoram os dela, sua língua percorrendo minha boca, buscando a minha língua desesperadamente. Solto seus lábios e desço pelo seu pescoço. Seu corpo se inclina para o volante e então ela buzina. Paramos tudo rindo, vendo se alguém esta nos olhando. E para a alegria de Manuela a loira esta nos assistindo. Com aquele olhar safado, suga meus lábios e morde. - Vamos sair daqui, antes que aquela loira veja eu te devorar todo. - Sim senhora!

Sai do meu colo e senta no banco dela. Respiro fundo e sigo para a marina onde esta meu barco. ************ Assim que entramos na marina, Manuela me olha. - O que estamos fazendo aqui? - Tenho um barco. Estaciono o carro e o desligo. - Vamos ficar no seu barco esse fim de semana? - Sim. Se não quiser podemos... Me cala com um beijo. - Vou amar. Amo barco, minha paixão é velejar. Obrigado Deus! Ela é ainda mais perfeita. - Minha paixão também é velejar. Sabe tudo que é preciso? - Sim! Meu pai tinha um amigo que tinha um barco e saiamos sempre pra velejar. Ele me ensinou muitas coisas. - Bom! Então amanhã quando partirmos, vou dispensar o Estevan. - Só nós dois? - Só nós dois. Os olhos dela brilham. - Acho que esta conseguindo me deixar mais apaixonada, Vieira.

- Essa é a intenção, Vargas. Entramos no barco e Manuela observa tudo. - Ele é enorme e lindo. - Obrigado! Colocamos as sacolas na pequena cozinha. Tiramos tudo das sacolas. Estamos um do lado do outro, sem nos tocar. Posso sentir seu calor e seu cheiro maravilhoso. Minha respiração esta acelerada e posso ouvir a dela acelerada também. - Sexo ou comida? - Sexo... Responde e nos viramos ao mesmo tempo. Manuela pula no meu colo e avança em minha boca. - Amor ou foda intensa? Pergunto sussurrando em sua boca. Diga foda intensa, por favor! Seus olhos encaram os meus. - Foda intensa.

CAPÍTULO 30 NARRAÇÃO MANUELA Alexandre abre um lindo sorriso. - Escolha perfeita! Enquanto o beijo, ele vai andando por um corredor. Suas mãos em minha bunda apertando forte. Tira uma mão e abre uma porta. Assim que entramos, ele fecha a porta com o pé. Vai me soltando e meu corpo lentamente escorrega pelo dele. Meus pés tocam o chão e Alexandre enfia as mãos por baixo da minha camiseta. Sua boca buscando a minha desesperadamente. Suas mãos estão agitadas e ele irritado agarra minha blusa e rasga no meio, expondo meu sutiã. - Eu só tinha essa camiseta. Digo rindo do ato impensado. - Não vai precisar de roupa aqui. Puxa minha camiseta pelos meus braços e joga longe. Segura meu rosto e vem beijando meu queixo, pescoço e desce entre o vão dos meus seios. Seguro a barra de sua camiseta e puxo para cima. Ele se

afasta um pouco para que eu possa tirar completamente. - É assim que se tira uma camiseta. - Chata essa sua maneira, prefiro a minha. Me vira com tudo, me deixando de costas pra ele. - O gostoso é rasgar. Sussurra em meu ouvido e sinto sua mão vir para o botão da minha calça. Ele o abre e desce o zíper. Sua mão entra em minha calcinha e seu dedo começa a me torturar. Enfia a mão em meu cabelo e o puxa para o lado, dando livre acesso ao meu pescoço. Sua boca me torturando na parte sensível do meu pescoço e seu dedo na parte de baixo. Sua boca vai descendo e sinto seu peito roçar em minhas costas. Alexandre esta agora com a boca perto da minha bunda. Puxa minha calça e calcinha até meus pés e ajudo a tirar tudo, até meu sapato e meias. Joga longe beija minha bunda. Nem ferrando ele vai me chupar suja e cheia de gozo do dia que tivemos hoje. Me afasto dele e me viro. - Você esta com muita roupa. Sorri e se levanta. Me aproximo novamente e começo a abrir seu jeans. Enquanto foco em sua calça, ele abre meu sutiã. Puxa ele pelos meus braços e joga longe, junto com as outras roupas. Beijo seu peito e vou descendo, beijando sua barriga toda. Me ajoelho e começo a puxar sua calça e cueca. Ele me ajuda a tirar tudo e chuta a calça, cueca, meias e sapatos. Observo seu membro já duro, mordo meu lábio e suspiro ao segurá-lo firme em minhas mãos. Alexandre geme quando passo meu dedo na cabeça de seu membro. - Sabe o que eu quero agora? - Não... Sua voz é rouca e sexy. Vou me erguendo e masturbando-o de leve.

- Eu quero um banho. Saio andando para o banheiro e posso ouvi-lo resmungando. - Um banho? Agora? Sério? Escuto seus passos pesados atrás de mim. - Sério isso? Entro no box do banheiro e ligo o chuveiro. - Você esta de brincadeira, né? Entro na água e me viro pra ele. - Só vou chupar você, quando estiver limpo. Agora vem para eu lava-lo. Ele tenta não rir, mas seu sorriso de garoto safado surge em seus lábios. - Depois vamos foder? - Vamos! Só preciso tirar o excesso de porra do meu corpo para você colocar mais. - Você é tão depravada. - E você esta perdendo tempo. Vem com esse corpo gostoso aqui, agora. Vem correndo e agarra meu corpo. - Adoro quando você esta mandona. Pego o sabonete liquido e passo em minhas mãos. - Vira...

Ordeno, me solta e se vira. Começo a passar o sabonete em suas costas e depois colo meus seios em suas costas, me esfregando nele. Levo minhas mãos ao seu peito e começo a lava-lo. - Isso é bom! Sussurra enquanto meu corpo lava o dele. Minhas mãos lavam seus braços fortes. - Vira! Ele se volta pra mim. Coloco mais sabonete nas mãos e esfrego uma na outra. Desço elas até seu membro e começo a lavar com calma. Sua respiração esta acelerada. Colo meu corpo no dele e enquanto o masturbo, esfrego meus seios em seu peito. - Agora preciso que me lave. Quando ele vem com as mãos em meu corpo, o paro dizendo não. - Vai me lavar por dentro. Solto seu corpo e me afasto para a parede. Alexandre me observa e gosto de seu olhar faminto. Ergo uma perna e apoio na parede. - Vem... O chamo com o dedo, enquanto a outra mão começa a tocar meu sexo. Para na minha frente, seguro seu membro e encaro seus olhos. - Me lava... Direciono para a minha entrada e em um movimento de seu quadril, entra em mim com perfeição. Fecho meus olhos o sentindo todo dentro de mim. - Quer que esfregue?

- Sim... Digo ofegante e ele começa a se mover lentamente. Minhas mãos vão para o seu quadril. Puxo sua bunda para mim, para ir mais fundo. Suas mãos espalmadas na parede sem me tocar. Apenas seu membro me toca divinamente. - Mais fundo? - Sim... Imploro e ele enfia tudo. - Porra... Grito sentindo-o muito fundo. - Acho que vou ser obrigado a esfregar com força. Alexandre começa a acelerar seus movimentos e meu corpo se choca contra a parede. Enfia fundo e com força varias vezes, sem dó nenhuma. Agarro sua bunda, cravando minhas unhas nela. Meu corpo começa a se contrair. - Eu vou gozar... Sinto que vou explodir. Então ele para tudo e sai de dentro de mim se afastando. Desço minha perna que treme e sinto meu corpo todo desesperado pra se libertar. O safado sorri. - Isso vai ter troco. - Você já esta bem lavada, não precisava mais ser esfregada. - Sabe que posso me tocar agora na sua frente e gozar lindamente, né?!?!?! - Adoraria ver essa cena.

- Então aproveite o show. Encarando seus olhos, começo a tocar meus seios. Brinco com meus mamilos duros e puxo forte, vendo-o abrir a boca levemente, aspirando o prazer. Subo uma mão para o meu pescoço e a outra desço para o meu sexo. Abro um pouco minhas pernas e começo a me tocar. Rodo meus dedos e depois afundo em meu sexo, soltando alguns gemidos. Levo minha mão ao meu seio e começo a puxar meu mamilo. Puxo com força e grito de prazer. Posso ver seu membro pulsar e seus olhos em tesão puro me vendo. Aquela sensação de que vou gozar vem crescendo novamente e enfio meus dedos dentro de mim. Vou movendo eles mais rápido e minhas pernas começam a tremer. Não consigo manter meus olhos abertos. Os fecho e me preparo pra gozar. Sinto minha mão ser arrancada de meu sexo. Sem dar tempo de abrir meus olhos, sinto Alexandre me invadir. Era o que eu precisava para gozar. Meu corpo se debate no dele e sugo seu membro a cada contração de prazer. - Grita meu nome. Enfia fundo e grito seu nome. - Só eu te dou prazer. Sai e enfia de novo, me fazendo gemer. Abro meus olhos e ele esta me encarando. - Agora, quero minha foda intensa. Sai de dentro de mim e se afasta. Em segundos me agarra e me coloca em seus ombros. - Vai aprender a não me provocar, Vargas.

CAPÍTULO 31 NARRAÇÃO ALEXANDRE Manuela ri sobre meus ombros. - Você pediu. Bato em sua bunda e ela ri. - Desde quando faz tudo que eu quero? - Sou uma boa menina. Entro no quarto e desço seu corpo, deslizando no meu. Estamos com os corpos colados e molhados, um de frente para o outro. Seguro seu rosto e mantenho seus olhos nos meus. - Você confia em mim? Ela lambe os lábios e morde o inferior. - Preciso que confie.

Suas mãos apoiam em meu peito. - Eu confio. Sua boca toca a minha de leve. - Faça o que quiser comigo. Sem restrição, sem limites... apenas faça. Meu corpo todo queima ao ouvir suas palavras. Busco seu lábio inferior com os meus e sugo forte. Meu coração está acelerado. - Já volto! Me afasto dela e sigo para o pequeno armário no quarto. Espero que inda tenha roupas aqui. Paulo sempre deixa alguma coisa pra mim no armário. Abro as porta e vejo dois ternos, duas blusas de frio e duas camisas. Abro a primeira gaveta e vejo as gravatas e uma mascara para dormir. Posso sentir seus olhos me acompanharem e um suspiro sai de sua boca quando pego a mascara e uma gravata. Me viro e a vejo com a cabeça inclinada me admirando. - Gosta do que vê? - Muito. Ando até ela sorrindo, que observa minhas mãos. - Vai me amarrar e vendar? - Sim... Respondo tentando controlar minha empolgação. - Vai foder minha bunda? Começo a rir de suas sobrancelhas erguidas.

- Você quer que eu coma a sua bunda? Ela engole seco. - Acho que ainda não estou preparada. Passo meu nariz no dela de leve. - Então ficaremos com as opções padrões. - Opções padrões? Beijo sua boca e toco seu sexo. - Boca... Sussurro e ela geme quando enfio o dedo nela. - E essa delicia aqui embaixo. Tiro o dedo e paro de beija-la. - Senta na cama. Ordeno e ela obedece sem questionar. - Agora vou colocar a máscara e não vai poder ver nada. Assim que coloco a mascara, me afasto para ver como ela esta sexy. Morde o lábio e isso atinge meu pau que pulsa. Calma garoto! Já vamos foder essa boquinha. - Estica os braços. Ela estica e começo a amarra-la com a gravata. Dou o último nó e puxo para ver se está preso. Deixo espaço para poder vira-la quando for a hora.

- Agora você esta pronta para mim. Toco seu rosto e percorro com o dedo seus lábios. - Esta pronta? Balança a cabeça que sim. Seguro meu membro e levo ao seu rosto, batendo com ele. - Responda. - Sim... Passo em seus lábios, deixando minha lubrificação neles, que brilham. - Me prova. Abre um pouco a boca e coloco a cabeça dele em seus lábios. - Chupa só a ponta. Envolve os lábios na cabeça e chupa. Sinto sua língua junto e não consigo segurar o gemido. - Engole mais. Sua boca vai engolindo. - Para! Digo ofegante quando chega ao meio do meu pau. - Me chupa. Novamente ela me chupa e levo minhas mãos a sua cabeça para controlar os movimentos. Sua boca é tão acolhedora. Puxo sua cabeça, tirando do meu pau e me inclino para beija-la. Minha língua

percorre sua boca encontrando a dela louca pela minha. - Gosta do meu sabor? Digo assim que solto seus lábios. - Melhor gosto do mundo. Manuela sorri e a puxo de volta para o meu pau. - Abre a boca. Ela abre e dessa vez o enfio todo em sua boca. Seguro sua cabeça e movo meu quadril, investindo. Acomoda as investidas para não engasgar e isso me faz ir até o fundo de sua garganta. Porra! Ele gosta disso. Gosta pra caralho! Sinto começar a pulsar. Ainda não garotão, quero gozar depois que ela gozar muito. Tiro meu membro de sua boca e ela resmunga. É esfomeada como eu. A seguro pelos ombros e a jogo no meio da cama. Começa a rir e bato na lateral de sua bunda. - Ergue os braços. Ela ergue enquanto a monto. Amarro com o resto da gravata o braço dela no encosto da cama. Manuela esta linda assim tão vulnerável. Me arrasto pelo seu corpo, até sair de cima dela. - Dobre os joelhos para cima. Dobra e posso ver seu peito subir e descer, ansiosa. - Abra as pernas. Ela abre um pouco. - Abre mais, o máximo que conseguir. Expõe lindamente seu sexo e o vejo brilhando pra mim. Me aproximo e me

ajoelho na cama entre suas pernas. - Vou fazer você gozar na minha boca, Manuela. Ela geme e se contorce. - Não feche as pernas. Desço a boca para o seu sexo e dou uma lambida. Manuela fecha as pernas com o prazer. Levo minhas mãos a sua coxa e aperto forte, abrindo suas pernas. - Sem fechar. Seguro firme e avanço em seu sexo. Começo a chupa-lo com vontade, ela geme se contorce, me fazendo apertar ainda mais sua perna para abri-la. - Merda, Alexandre... Enfio minha língua em seu sexo e começo a fode-la. Seu quadril se ergue e seu corpo começa a tremer. - Goza, Manuela. Se curva toda e goza na minha boca. Sugo seu sexo até ela se acalmar e solto. Sem espera-la se acalmar, agarro suas pernas e a viro na cama. Sua bela bunda empina e a toco. Sou louco por essa bunda. Me inclino e beijo. Ela contrai a bunda e mordo uma banda. - Ai caramba... Tenta tirar a bunda da minha cara, mas a seguro firme, intercalando beijos e mordidas. - Alexandre... Para de se mexer quando enfio minha boca no meio de sua bunda e com a

língua a toco bem em seu ponto delicado. Geme alto e continuo lambendo. Tiro minha boca e subo lambendo suas costas. Quando meu pau atinge a altura de sua bunda, o coloco no meio dela e começo a me esfregar. Sua bunda me masturba e fecho meus olhos, curtindo a sensação. Preciso senti-la agora. Empurro com a mão a cabeça do meu pau para baixo e entro em seu sexo. Manuela esta tão molhada, que deslizo fácil dentro dela. Seguro suas costas e começo e me mover. Ela empina mais a bunda e começo a socar. Meu corpo se chocando contra sua bunda deliciosa. Desço minha, abro suas nádegas para ver meu pau sumindo dentro dela. Caralho! Posso ver meu membro a fodendo e seu buraquinho. Levo meu dedo para ele e começo a acariciar. - Oh meu Deus! Geme e geme cada vez mais. Me inclino perto de sua orelha. - Goza no meu pau. Manuela aperta as pernas e goza me sugando. Tento tira-lo de dentro dela para não gozar, mas ela me aperta e suga mais e mais. Fecho meus olhos e respiro fundo para não gozar. Não quero gozar agora. Não assim! Quero-a por cima, gozar vendo seus olhos. Tiro sua venda e seu corpo vai se acalmando. Tiro ele de dentro dela, me deito ao seu lado e aliso suas costas enquanto se acalma. Manuela vira o rosto para mim e suas bochechas estão vermelhas. - Agora é a hora que te faço gozar? - Sim... Sorri e sobe o corpo. - Vem aqui pra baixo. Me arrasto e me posiciono embaixo dela. - Solta minhas mãos.

Solto sua mão e puxo seus pulsos para a minha boca. Beijo onde esta marcado e vermelho. Manuela se posiciona sobre o meu membro. Seus olhos buscam os meus e enquanto me encara, desce divinamente. Suprimo o gemido quando seu sexo engole ele todo. Começa a se mover e levo minhas mãos para suas costas. Deita sobre mim e começa a me beijar. Seus seios roçando em meu peito enquanto se move. Paro em sua bunda e empurro-a para ele ir mais fundo. Então ela se levanta e apoia as mãos em meu peito. Começa a rebolar com ele dentro dela e me olha. - Diz que me ama!!!! Ordena e sinto-o pulsar. - Eu te amo! Manuela começa a quicar e seus seios também. - Porra! A puxo para mim e encarando seus olhos, gozo. Seu nome sai varias e varias vezes enquanto solto tudo dentro dela. - Eu te amo! Sussurra e meu corpo todo relaxa. Deita em meu peito e abraço-a forte. Cheiro seu cabelo e meu coração parece que vai sair do peito. Não quero ter isso só aos fins de semana ou quando der. Quero isso pra sempre. Manuela tenta sair dos meus braços e a olho. - Onde vai? Se levanta e pega minha camisa do chão. Coloca e me olha. - Estou com fome. Depois disso tudo, preciso comer desesperadamente. - Você vive com fome.

Ela confirma e ri. - Vem aqui... Se aproxima e a puxo pelo braço. Manuela cai na cama rindo e a puxo pra mim. Observo seu rosto e ela toca o meu. Com carinho me beija e assim que afasta os lábios dos meus, respiro fundo. - Vem morar comigo... Peço e ela me olha assustada. Vi o jeito que o pai de Manuela fala dela. Não quero que passe por aquilo mais. Eu a amo demais para imagina-la passando por isso. - Eu te amo demais pra ficar longe. Preciso de você o tempo todo, para sempre.

CAPÍTULO 32 NARRAÇÃO MANUELA Seus braços me envolvem e nossos corpos se unem. Aproximo meus lábios do dele e beijo de leve. - Vem morar comigo... Oh merda!!! Eu ouvi isso mesmo? Alexandre me pediu para morar com ele? Enquanto ainda processo suas palavras, ele roça o nariz no meu. - Eu te amo demais pra ficar longe. Preciso de você o tempo todo, para sempre. - Vieira, esse é um passo muito grande.

- Não é muito grande. Me afasto um pouco dele, seu cheiro não me deixa pensar direito. - Não é muito grande? Nos conhecemos a um mês? Pergunto tentando me lembrar a quanto tempo estamos teoricamente juntos. - Existe uma regra de tempo para morar juntos? - Não... Saio de seus braços e em seguida da cama. - Quer dizer, não sei. Minha cabeça esta rodando. - Acabamos de foder pela primeira vez e já quer morar comigo? - Nós não só fodemos. Sai da cama um pouco bravo comigo. Não acredito que ele está bravo comigo por ter receio de morar com ele. - Nós não conseguimos ficar sem brigar por mais de um dia. Pega a cueca do chão e coloca sem me olhar. - Nem sei suas manias e seus gostos. - Gosto de sexo de manhã e tenho a mania de transar até a exaustão. Cruzo os braços o encarando. - Isso pra mim serve. Me convenceu a ir morar como você.

- Porra, Manuela! Você me ama e eu te amo. O que mais é preciso para morar juntos? - Sério isso? Acha mesmo que amor basta para duas pessoas viverem embaixo do mesmo teto? Viro minhas costas e saio do quarto revoltada. - Manuela... Ele vem me seguindo de cueca. - Você é um idiota, Vieira! - Não quero que fique de baixo do teto de um homem que trata você como uma qualquer, que se quer lembra seu nome. Paro de andar, sentindo meu coração apertar. - Não ouse colocar meu pai nessa história. - Você prefere morar ao lado de um homem que nem sabe que você existe a morar comigo? Sinto as lágrimas querendo sair. Sinto sua mão em meu braço. - Não me toque. Puxo meu braço de sua mão e me afasto. Me viro pra ele, já chorando bastante. - Prefiro sim, morar com ele. Pelo menos me machuca não sabendo quem eu sou. Limpo minhas lágrimas. - Enquanto você me machuca com as coisas que sabe sobre mim.

- Manuela... - Preciso ficar sozinha. Aperto a camisa em meu corpo e sigo pra fora do barco. Ele é um imbecil. Idiota! O frio bate em meu corpo quando chego do lado de fora. Me abraço e encaro o lago a minha frente, iluminado pela lua. Sinto algo em meus ombros e então um abraço. Estou enrolada em uma coberta e Alexandre me aperta. - Me desculpa! Não devia ter falado do seu pai. Pede beijando minha cabeça, isso me acalma um pouco. - Você tem que parar de atacar quando é contrariado. - Eu sei! Eu só pensei que você diria que sim sem problemas. Me viro em seus braços. - Achou mesmo que eu diria sim como uma boa moça apaixonada? - Já entendi que fiz merda. Apoio minha mão em seu peito, agora coberto por uma camiseta preta. - Vi a forma como seu pai fala de você. Ele se quer lembra que é filha dele. - Eu sei... e isso me dói. Respiro fundo e encaro seus olhos. - Se ele estivesse bem e fosse o mesmo idiota de antes, eu viraria as costas e sairia de casa sem nem pensar duas vezes. Como fiz quando fui pra África. Subo minha mão para o seu rosto.

- Mas ele não esta bem e não consigo simplesmente virar as costas e ignoralo, mesmo ele não sabendo quem eu sou. Eu sei quem eu sou. Sou a filha dele e cuidar de um pai doente é o que os filhos fazem. - Mesmo ele sendo um merda de pai? - Sim... Sussurro e Alexandre passa as mãos em minha costas. - Vai ser assim pra sempre? - Não sei! Só não posso jogar a responsabilidade para Lilian. Ela não merece isso e sei que esta ali por minha causa. Ele encosta a testa na minha. - A única coisa que impede de morar comigo é essa? - Não... Digo segurando o riso. - Não sei se quero morar com alguém que não cozinha, dorme com calcinhas na cara e é péssimo de cama. - Sou péssimo de cama? - Sim. Sinto sua mão entrar por baixo da coberta. - É mesmo? Entra por baixo da camisa que estou usando e chega em meu sexo. Seus dedos me tocam.

- Já imaginou se fosse bom? Suspiro sentindo seu toque. - Tem noção de quantas vezes gozou no meu pau hoje? Sussurra em meu ouvido. - Achou que foi muito? Digo rebolando em seus dedos. - Aguentaria mais? Mordo sua orelha e chupo. - Acho que você não aguentaria mais. Sempre perde pra mim em tudo. Ele agarra minha bunda e me puxa para o seu colo. Enlaço minhas pernas em sua cintura e me agarro em seu pescoço. - Podemos comer primeiro? Estou com muita fome. - Trocando sexo por comida, Srta. Vargas? Isso é arregar. - Apenas recarregando as forças, Sr. Vieira. Se me alimentar, te garanto que terá uma pessoa insaciável. - Então vamos comer. Assim que chegamos na pequena cozinha, ele me coloca no chão. Tira a coberta das minhas costas e joga em um pequeno sofá. - Vamos cozinhar. Diz sorridente e tenho vontade de rir da mudança de humor dele.

- Por que esta me olhando assim? - Você muda de humor muito fácil. - Não gosto de brigas e você deveria ficar feliz. Não costumo pedir desculpa. - Nem quando é um idiota? - Para de me chamar de idiota ou te agarro e te fodo com força aqui, agora. - Que violência. - Você ainda não viu nada. Bate em minha bunda e se afasta. Abro as coisas e coloco sobre a pia. - Vamos dividir as tarefas. - Certo! A carne é minha e você fica com o arroz e os legumes. - Sério isso, Alexandre? A carne é só colocar sal, um tempero e tacar na chapa. - Serviço pesado. - Olha os legumes! Tem que limpar, cortar, dá trabalho e ainda tem o arroz. - Você que pediu pra fazer o arroz. Disse que não precisava, então vai ficar com ele. - Vamos dividir os legumes. Separo alguns para ele e outros para mim. - Já vi que é o tipo de mulher que luta por direitos iguais.

- Não! O encaro com um enorme sorriso. - Sou o tipo de mulher superior a qualquer homem. Beija a minha cabeça e ri. Tempera a carne e começa a limpar seus legumes, ao meu lado. Pega a cenoura e começa a lavar. Observo acaricia-la como se fosse um pau. - Você esta lavando essa cenoura como se fosse seu pau. - Não! Responde e segue com a mão para a ponta grossa da cenoura. - Assim lavo meu pau. Começando pela cabeça. - Para de ser indecente. Bato em seu ombro e vou para o fogão fazer o arroz como o site ensinou. Colocamos os legumes para cozinhar e esperamos o arroz. Quando estiverem prontos, colocamos a carne. Alexandre me puxa para seus braços e ficamos abraçados encarando o fogão. - Se minha casa fosse ao lado da do seu pai. - O que tem? - Se fosse assim, você aceitaria o meu pedido? - Ainda não desistiu disso. - Não! Eu realmente quero ficar com você todas as noites, o tempo todo que puder. Sua boca cola em meu ouvido. - Em nossa casa. Me encosto em seu peito. Não tenho motivos para não morar com ele. Tenho

medo por ser cedo demais, mas não acho que seja um erro. Eu o amo demais e acho que com o tempo vamos aprender a conviver um com o outro. Se pudesse ficar de olho em meu pai morando ao lado, será que eu aceitaria? - Não me respondeu! Sinto beijos em meu pescoço. - Sim, eu moraria ou pelo menos tentaria. - Então arrume suas malas. Me solta e segue para o seu celular. - O que? Liga pra alguém me olhando. - Andrea... Porque ele ligou pra secretária a essa hora? - Preciso de um favor. Você possui o endereço da Srta. Vargas, correto? Ele amplia o sorriso. - Quero que verifique as propriedades em volta. Ele não esta fazendo isso?!?!? - A dos dois lados. Quero que verifique se tem alguma a venda. Se não tiver, quero que pesquise o valor do imóvel e entre em contato com o proprietário. Faça uma oferta superior ao valor. Alexandre agora esta atento a ligação. - Isso! Quero retorno amanhã, no máximo até segunda.

Desliga o telefone sem dizer mais nada. - O que esta fazendo? - Comprando nossa casa. - Por que fez isso? - Porque eu posso! Agora você é minha.

CAPÍTULO 33 NARRAÇÃO MANUELA Sua mão esquerda esta na minha bunda e a direita gruda no meu pescoço. Seu sorriso poderoso é encantador. Devo dizer a ele que as duas casas são minhas, que as comprei assim que meu pai ficou doente? Esta se sentindo tão fodão e poderoso e acho que posso me aproveitar isso. Tornar a compra difícil e ver até onde ele vai. Tento não rir ao imaginar um Vieira puto por não conseguir comprar aquilo que quer. - Por que esse sorriso? Pergunta me olhando. Isso vai ser divertido. - Não acho que será fácil comprar uma das casas. - Por que acha isso? - Nunca vi moradores nelas, estão vazias. Seu sorriso se amplia. - Então vai ser fácil. Nenhum dos donos gosta das casas o suficiente para morar nelas. Sua mão na minha bunda começa uma caricia gostosa. - Ou eles gostam demais e não querem vender. Podiam ter vendido antes ou alugado se não gostavam. Me lembro da época que comprei as duas casas. Uma é presente pra Lilian, que pretendo dar em breve e a outra é minha. Pensei várias vezes em sair de casa e morar nela para não sofrer com meu pai, mas nunca tive coragem.

Sempre achei egoísta abandona-lo assim. Mas agora com a ideia de morar com o Vieira, me sinto mais segura para sair. - Quer apostar que compro uma das duas casas? Minha risada chega a ser escandalosa. - Quer apostar? - Sim. Isso vai ser melhor ainda. - Quero! Me solta e cruza os braços, fingindo estar bravo. - Você não é uma mulher que apoia seu homem. - Tadinho... Digo e beijo seu beicinho. - Eu te apoiaria, mas aposta é algo que me deixa eufórica. Ainda mais se o premio for bom. O que quer de premio? - Adivinha... Só pode ser minha bunda. - Deixa eu pensar. Faço uma cara pensativa e ele me agarra, nos rodando e começo a rir alto. - Vou dar uma dica. Diz me parando de rodar e me sentando no balcão.

- Começa com " C" e termina com "U". Seguro seu rosto entre minhas mãos e olho sua boca deliciosa. - Vai querer um canguru? Onde vamos colocar um canguru na casa que comprar? Sua gargalhada é tão gostosa de ouvir. - Não quero um canguru. Enfia a mão no meu cabelo e puxa forte, fazendo minha cabeça ir pra trás. - Eu quero... Sua boca começa a morder e chupar meu pescoço. Sobe a boca para o meu ouvido. - Eu vou querer seu cuzinho virgem. Meu corpo todo arrepia. - Uma noite toda comendo ele bem gostoso. Minha boca seca. Nesse momento até me deu vontade de vender a casa pra ele, mas não gosto de perder. - Você não desisti da minha bunda de jeito nenhum, né? - Nunca! Sua bunda esta no topo da minha lista de desejos. - No Natal, te dou de presente. Ele se afasta e me olha. - Estamos em março. Só no Natal?

- Se quer antes, vai ter que comprar uma das casas. - Então fechamos a aposta? Confirmo com a cabeça. - O que você vai querer ganhar? Empurro seu corpo para longe e desço do balcão. - Quando eu ganhar vai saber. Seus olhos me encaram. - Tem alguma coisa ai. - O que? Me faço de desentendida e abro a panela de arroz e dos legumes. - Você sabe alguma coisa sobre os donos e esta me escondendo. - Não sei nada! Vem fazer a carne que está quase pronto o arroz. Ainda me olhando, vem se aproximando do fogão. - Vou descobrir o que me esconde. - Para de paranoia! Faz a carne que estou com fome. Bato em sua bunda rindo. - Preciso ir ao banheiro. Me afasto e sinto seus olhos em meu corpo. Assim que entro no quarto, procuro o celular do Alexandre. O meu ainda esta sem bateria na minha

bolsa. Pego da mesinha perto da cama e corro para o banheiro. Imediatamente ligo para o Gustavo. - Fala, Vieira! - Sou eu... - Manuela! Por que esta sussurrando? - Quando mandei você comprar as propriedades do lado da casa do meu pai, você pediu sigilo no cartório sobre o nome do comprador? - Sim... Meu corpo relaxa. - Por que? - Gustavo, não quero que ninguém saiba que são propriedades minhas. - Me disse isso quando me mandou comprar. - Escute bem, NINGUÉM pode saber e isso inclui seu novo melhor amigo. - Alexandre? - Sim. Ele começa a rir. - O que tá rolando, Manuela? - Depois te conto. Se eu souber que disse a ele, arranco suas bolas. - Ai merda! Entendido. - Agora preciso desligar. Beijos!

Desligo o telefone e quando saio do banheiro dou de cara com o Vieira. - Com quem estava falando? Ele olha o celular na minha mão. - Gustavo. Minha voz sai estranha. - O que estava falando com ele? Tento sair de perto de seu corpo, mas ele me segue. - Pedi para me chamar caso Lilian precise. Não sei se ela tem o número do seu celular e o meu esta descarregado. Me viro e ele para de andar. Entrego a ele o telefone. - Desculpa usar sem pedir. Beijo seu rosto e me viro, voltando pra pequena cozinha. O cheiro esta bom e tento desviar os olhos do Alexandre, que me encara enquanto mexe na carne. - Vou pegar os pratos. Digo indo para o armário. Coloco os pratos, talheres e as taças na mesa. Alexandre vem com as comidas. Me sento no pequeno sofá na parede e ele assim que termina de colocar as comidas se senta ao meu lado. - Estou com muita fome. Finalmente sorri e começa a nos servir com vinho. Coloco minha comida e a dele. - Isso realmente esta com o cheiro bom.

Pego meus talhares e corto minha carne. Assim que coloco na boca, fecho meus olhos e não consigo segurar os gemidos. - Para de gemer assim que estou ficando duro. Abro meus olhos rindo. - Prova essa carne. Pega um pedaço e quando mastiga, solta um gemido. - Porra, sou bom na cozinha. - Nós somos bons. - Devíamos fazer mais vezes isso. - Os legumes e o arroz estão bons também. - Obrigado! Tomo um gole do vinho. - Quando eu comprar a nossa casa, podemos cozinhar de vez em quando, como um casal normal. Me engasgo ao ouvir suas palavras e ele bate em minhas costas. - Calma... Tento respirar. - Vamos com calma. Ainda me assusta ouvir na mesma frase "nossa casa" e "casal normal". - Eu sei.

Beija minha cabeça. - Casal normal com a gente não combina. Respiro fundo e olho pra ele. - Não somos normais. - Eu sei.., mas eu gosto da ideia de sermos alguma coisa. - Alguma coisa? Me olha sem entender. - De juntos sermos alguma coisa. - Tipo marido e mulher? - Não... Isso não é a nossa cara. - Não mesmo. - Precisamos de outro termo. Diz e voltamos a comer, com um Vieira pensativo. Assim que termino, me encosto em seu ombro. Ele deita a cabeça na minha. - Acho que tenho um termo pra gente. - Algo que se encaixa no que temos? - Sim. Sua cabeça sai da minha e ele se vira pra mim. Seus lábios roçam os meus e sua mão direita começa a abrir os botões da minha camisa.

- Você é minha fodedora. Abro um sorriso. - Você seria meu fodedor? - Sim. Sua mão entra na camisa e sinto tocar meu seio. - Juntos somos? Pergunto subindo em seu corpo, montando-o gostoso. - Um casal de bons fodedores. Me esfrego um pouco e sinto seu membro endurecer. - Sobremesa? - Sim... Sussurra segurando meu rosto em suas mãos. - O que vai querer meu fodedor? - Você...

CAPÍTULO 34 NARRAÇÃO ALEXANDRE Subo minhas mãos para seu cabelo macio e puxo-a pra perto da minha boca. - Você quer provar antes de comer, Sr. Vieira? - Provar? Sorri e começa a se arrastar para fora do meu corpo, sentando na mesa a minha frente. - Sr. Vieira, hoje nós temos várias opções de sobremesas. Balança o ombro de forma sexy e a camisa cai pelo seus braços, parando no pulso. - Temos um doce maravilhoso que se chama " Montes suculentos". - Nunca ouvi falar desse doce. Tento segurar o riso. - É um doce maravilhoso, que possui um jeito único de degustação. Me arrasto no pequeno sofá, me colocando entre suas pernas. - E como devo comer, Srta. Vargas? - Não se come, Sr. Vieira... Manuela se inclina e sinto sua boca em minha orelha.

- Se chupa! Começa pelo bico da montanha e ao fim, engole tudo bem gostoso. Deixa uma leve mordida na parte fofa da minha orelha e se afasta. - Acho que já entendi. Aproximo o rosto em seus seios. Passo meu nariz de leve no bico do seu seio e ela suspira. - O cheiro é bom. Sorri e inclina a cabeça me observando. Beijo entre seus seios e passo o nariz em seu outro bico. - Decidindo por qual começar. Subo minhas mãos e seguro cada seio com força. - Eles são firmes. Sussurro fazendo cara de apreciador. - Vou precisar sugar com força eles. Empurro os seios dela para ficarem mais próximos. - Acho que provarei os dois ao mesmo tempo. Aproximo meus lábios e assopro de leve, fazendo Manuela jogar a cabeça para trás. - Chupa logo, Vieira! - A sobremesa é minha, Vargas. Quando chegar a sua vez, você devora como quiser.

Mordo um mamilo e ela grita baixo de prazer. Deslizo para o outro e mordo mais forte. - Inferno! Agarra a mesa quando chupo metade de seu seio esquerdo. Rodo minha língua no mamilo e sugo de novo e de novo. Suas pernas enlaçam minha cintura me puxando ainda mais pra ela. Troco para o seio direito e repito a mesma tortura. Chupo em torno de seu mamilo e Manuela geme. Subo meus dedos para os bicos e aperto eles forte, enquanto chupo em torno deles. Ela contrai o quadril, como se estivesse perto de seu orgasmo. Será que consigo fazê-la gozar assim? Vamos ver se é tão sensível assim. Tiro a mão de um seio e abocanho ele todo. - Alexandre... Ela só chama meu nome perto do orgasmo. Trabalho com a outra mão o bico do peito, enquanto minha boca suga sem dó o outro. Sinto sua mão em meu cabelo e ela puxa forte, enquanto seu corpo treme todo em seu orgasmo. Me abraça e posso ouvir sua respiração ofegante. - Sensível nos seios, Vargas? - Achou meu ponto fraco, Vieira. Se afasta e me olha. Esta vermelha e sexy em seu pós orgasmo. - Mas sua sobremesa ainda não acabou. Dou uma lambida em meus lábios. - Ainda estou com fome de sobremesa. Espero que a próxima seja melhor. Solta as pernas da minha cintura e com o pé no meu peito me empurra. - Espero que seja do seu agrado. Abre as pernas e as sobe, apoiando os pés na mesa. Porra! Esta toda aberta

para mim. - Agora nós temos um doce exótico. - Gosto de coisas exóticas. - Então vai amar a "Manuceta". Começo a rir do nome que ela deu. - Manuceta? - Para de rir e vem provar. - Imagino que deva provar da mesma forma que a outra sobremesa. - Espero que deguste com o mesmo entusiasmo, senhor. - Vou fazer um esforço. Passo de leve meu dedo entre a coxa esquerda dela, que ri e se contorce. - Cócegas? - Outro ponto fraco. - Gosto de pontos fracos. Me posiciono entre suas pernas e beijo do seu joelho até o meio de sua coxa. Sua respiração vai acelerando. - Quer que chupe calmamente ou posso já devorar gostoso? - Cai de boca, Vieira. - Isso foi grosseiro, Vargas.

- Me desculpe! Por favor, senhor! Me chupe com força até eu derramar em sua boca meu mel. - Assim ficou bem melhor. Uma sobremesa que solta mel, parece a melhor do mundo. Dou uma lambida em seu sexo, com os dedos abro os grandes lábios e passo minha língua na parte interna. - Devo usar a língua para buscar o mel? - Sim... Sussurra me olhando. Afundo minha língua em seu buraco e começo a movela. Vou fundo e em volta, provando-a toda. Coloco meu dedo sobre seu ponto e rodo ao mesmo tempo que a fodo com a minha língua.Sinto suas coxas se fechando e paro tudo. - Abre as pernas. Ordeno e ela abre rindo. - Desculpa, senhor! - Se fechar de novo, mordo a sobremesa. - Certo! Volto a enfiar a língua e mover meu dedo. Seu quadril se move junto com a minha boca. Sinto-a agarrar meu cabelo e suas pernas tremem.Vamos para mais um orgasmo, Manuela. Sugo e fodo seu sexo sem dó. - Porra, Vieira! Explode em seu orgasmo e chupo com vontade. Seu corpo cai sobre a mesa, ofegante e saciado. Vou subindo sobre ela, beijando sua barriga, seu seio e

paro perto de sua boca. - Devo dizer que achei minhas sobremesas preferidas no mundo todo. Manuela segura meu rosto e beija meus lábios com carinho. - Falta a minha sobremesa. Suas pernas envolvem minha cintura. - O que tem para me servir, Sr. Vieira? Empurro meu membro em seu sexo. - O Pauxandre. - Sério mesmo? - Se você tem a Manuceta, posso muito bem ter o pauxandre. - Justo! Como devo prova-lo? - Pode ser de três formas. - Três? - Sim! Você pode chupa-lo com essa boca linda. Me inclino e beijo seus lábios. - Suga-lo com uma Manuceta esfomeada. Desço minha mão e toco seu sexo. - Ou... Desço mais a minha mão e toco seu buraquinho.

- Pode me deixar enterra-lo na sua linda bunda. - E você chega novamente a minha bunda. Sua risada é tão encantadora. - Se você me der ela, falo menos e peço menos. - Não! Nós apostamos a minha bunda e agora você tem que ganhá-la. Nada de pauxandre na bunda até comprar uma daquelas casas. - Merda! - Quem mandou apostar. Talvez te desse a bunda se não fosse a aposta. - Eu sempre me ferro. - Nem sempre. Me empurra e rodo na mesa. Sobe em mim e a mesa balança. - Será que aguenta nós dois? - Vai me montar como uma louca? - Posso me controlar. Começa a beijar meu pescoço e desce pelo meu peito. Passa pela minha barriga e sinto sua língua. Manuela beija a ponta do meu pau e vai descendo o beijo. Sinto mexer em minhas bolas e beija também. - Devo devorar com vontade ou saborear com calma? - Cai de boca, Vargas! - Que coisa vulgar.

- Desculpe! Por favor, senhorita! Me chupe com força até eu derramar em sua boca meu mel. Devolvo suas palavras e ela ri. - Pode deixar comigo, mas não acho injusto apenas minha boca provar essa coisa deliciosa. Lambe ele todo e para a boca na cabeça. Roda a língua e sinto sua mão o segurar. - Vou chupar e depois suga-lo com outra parte. Começa a me chupar, mas só até a metade. Suas mãos começam uma caricia na base do meu membro. Ela é boa pra caralho no oral. Levo minhas mãos ao seu cabelo e o seguro para ver sua boca trabalhando. Manuela é sexy pra cacete e não foi uma boa ideia ficar olhando. Sinto-o pulsar na boca dela e a safada sorri com meu pau em sua boca. Suga forte e tira a boca. - Já vai gozar? - Não! Estou de boa. Seu sorriso se amplia. - É mesmo? Vai empinando a bunda e se ajeita em frente a ele. Essa bunda empinada vai acabar comigo. Segura com as duas mãos o meu membro e lambe os lábios. - Pauxandre até o fundo. Abre a boca e começa a engolir, descendo chupando e volta. Desce mais um pouco e volta. Minha perna treme e sei que é o orgasmo vindo. Controla, Vieira! Ela vai descendo a boca, dessa vez não para. Vejo meu pau sumindo, fecho meus olhos e tento não vê-la me engolir, mas a porra da minha mente

imagina e é foda. Sinto que vou gozar e Manuela sai com a boca dele. - Volta! Quase grito sentindo meu gozo sair. Rapidamente ela sobe sobre mim e senta nele. - Caralho! Ergo meu quadril e começo a socar nela, buscando minha libertação. Suas mãos apoiam em meu peito e Manuela começa a descer o quadril, encontrando o meu. Bate a bunda em mim e soco fundo nela. - Goza! Pede e meu membro obedece jorrando dentro dela tudo. Seguro firme sua cintura, empurrando pra ir mais fundo. Deus, isso não vai acabar nunca. Me movo mais e mais até esgotar tudo. Então a mesa faz um puta barulho e em segundos estamos os dois no chão. Manuela esta rindo com a cara em meu peito e estou com uma puta dor nas costas. - Você esta bem? Ela pergunta me olhando. - Não... Solto um gemido ao tentar mexer as costas. - Onde dói? Manuela me olha preocupada. - Minhas costas. - Merda!

Sai de cima de mim muito rápido. - Chamo uma ambulância? - Nem ferrando! Não quero ser manchete de jornal amanhã. - Alexandre Vieira é resgatado em seu luxuoso barco, nu sobre a mesa. - Não tem graça!. - Vixi! Falou meu nome todo, a coisa é grave. - Esta doendo mesmo. - O que eu faço? - Acho que se ficarmos aqui até a dor passar, vai ser melhor. Ela se levanta e sai correndo. - Ou você pode sair correndo e fugir de mim. Em pouco minutos volta com uma coberta. Com calma se deita ao meu lado e nos cobre. Encosta a cabeça de leve em meu ombro. - Assim esta bom? - Sim... Leva sua mão de leve ao meu peito. - Dói? - Não.

Começa a fazer uma leve carícia. - É a primeira vez que vou passar a noite com um homem nu, sobre uma mesa. - É a primeira vez que alguém cuida de mim.

CAPÍTULO 35 NARRAÇÃO MANUELA Pego uma coberta e volto correndo. Me deito ao seu lado e nos cubro. Alexandre esta com cara de que esta doendo muito. - Assim esta bom? - Sim... Com cuidado coloco minha mão em seu peito. - Dói? - Não. Começo a toca-lo de leve, mexendo em seus poucos pelos. - É a primeira vez que vou passar a noite com um homem nu, sobre uma mesa.

- É a primeira vez que alguém cuida de mim. Paro a caricia em seu peito e ergo minha cabeça. - Isso é brincadeira, né? - Não. Ele diz sem me olhar. Encara o teto com o olhar perdido. - Sua mãe biológica e sua mãe adotiva devem ter cuidado de você várias vezes. Mesmo que por pouco tempo. Me lembro que ele disse que a mãe biológica morreu quando ele era criança. Vira a cabeça e me olha. - Não me lembro da minha mãe biológica. Só lembro de seu rosto, mas não da minha vida com ela. Ergo minha mão e toco seu rosto. - E sua mãe adotiva? - Não fui um bom filho, já disse. Vira o rosto, fugindo dos meus olhos. - Por que? Alexandre suspira e não diz nada. - Se quer morar comigo, vai ter que aprender a dividir suas coisas, incluindo seu passado. Ele sorri, mas ainda não me olha.

- Não quero falar sobre isso hoje. - Acho que vai ser hoje, já que vamos passar a noite toda aqui no chão até sua dor melhorar. - Já estou melhor. Tenta se levantar e começar a gritar. - Porra... porra... porra. - Para, Alexandre! É melhor ficar deitado. - Não podemos ficar o fim de semana todo assim. - Amanhã se não estiver bem, chamamos alguém para nos ajudar. - Que merda! Leva o braço ao rosto, cobrindo os olhos. - Enquanto isso. Me acomodo em seu peito. - Pode me contar. - Imaginei uma noite prazerosa, um dia incrível amanhã cedo, com um fim de noite bem quente. Começo a rir da sua voz frustrada. - Tive uma noite prazerosa. Beijo seu peito. - E agora quero algo incrível como conhecer o homem que amo.

- Você sabe que dizer que me ama é sacanagem?! Tira o braço do rosto e me olha. - Sabe que fico fraco ouvindo isso. - Então começa a falar logo seu fraco, que eu tanto amo. Revira os olhos e bufa. - O que quer saber exatamente? - Como foi depois da morte da sua mãe? Com a cabeça em seu peito, posso ouvir seu coração acelerado. Coloco minha mão sobre seu coração, tentando acalma-lo. - Fui levado a um lar de adoção. - Não tinha mais ninguém além de sua mãe? - Não. Ele alisa minhas costas com carinho. - Meus pais adotivos disseram que fiquei por 2 anos esperando alguém revindicar parentesco. - Você não lembra de ter pai ou alguma coisa assim? - Não! Meus documentos tinham apenas o nome da minha mãe. - Se lembra do nome dela? - Paula...

- Lindo nome. - Ela também era bonita. Olho pra ele sorrindo. - Beleza é de família. Puxou a mamãe, que coisa fofa. - Não fala assim. É muito gay pra mim. Começo a rir da cara dele. - Como seus pais te acharam? Volto ao assunto antes que ele pare de falar. - Eles não podiam ter filhos e foram até o lar onde eu ficava. - Quantos anos você tinha? - Acho que 9 anos na época. Minha mãe sempre diz que foi amor a primeira vista. Duvido um pouco, pois na hora que ela me viu, estava batendo em um garoto. - Você era violento? - Um pouco. Ele ri e me puxa mais para ele, beijando minha cabeça. - Fui expulso de quatro escolas por agressão. - Eu diria bem violento. Suspira e geme de dor. - Minha mãe acha até hoje que me culpava pela morte da minha mãe.

- Por que você se sentiria culpado? - Eu sobrevivi. Sua voz é baixa e cheia de dor. O aperto forte imaginando um garoto de sete anos se sentindo culpado pela morte da mãe. - Você não pode se sentir culpado. Ter sobrevivido foi um milagre. - Nunca vi assim, Manuela. Pra mim sempre foi um carma ter sobrevivido. - Por isso a violência? - Sim! E por isso nunca deixei as pessoas se aproximarem. Tinha medo de criar vinculo e elas... Para de falar e sua mão me segura firme. - Demorei pra aceitar a morte da minha mãe. Pega meu rosto e o ergue para olha-lo. - Quando quase perdi você naquele acidente de carro. Fecha os olhos e respira fundo. Quando abre novamente, seus olhos estão marejados.

- As pessoas que amo se vão Manuela e a simples possibilidade de que tivesse morrido, me fez lembrar da culpa e de como perco as pessoas. - Você não vai me perder. - Eu quase a perdi. - Mas não perdeu.

Passo meu nariz no dele. - Ainda vou te enlouquecer muito, te irritar muito e no fim teremos sexos alucinantes. - Promete? - Prometo! Beija meus lábios e sorri. - Queria ter uma foda alucinante agora. - Você esta com dor. - Nas costas, meu pau esta ótimo. Se você sentar nele e fizer o serviço. Começo a rir alto. - Acha mesmo vou fazer com carinho, sentada sobre você? - Não... Faz biquinho fofo e dou um beijo. - Ótimo! Então vamos só ficar assim até a dor passar. - Você podia me masturbar pra dar uma aliviada. - Fala sério! - Uma chupada então. - Vai ficar sozinho aqui se continuar pedindo alivio. Vou lá pra cama confortável no quarto.

- Já parei! Ficamos em silencio. - Manuela. - Fala. - Olha pra baixo. Quando olho pra baixo, vejo a coberta subindo e descendo. Esta empurrando a coberta com o membro. - Me chupa...me chupa... Diz a cada erguida de seu membro e estou tendo uma crise de riso. - Você não vale nada. - Para de ser durona e cuida do garoto. - Não! Se não vai me chupar eu não te chupo. - Mas estou machucado. - Posso sentar na sua cara e você me chupa. - Vamos fazer um 69? A vontade é grande, mas não quero piorar a situação dele. - Acho melhor só dormir. - Merda! Ficamos em silêncio por alguns minutos.

- Manuela! - O que é, Vieira? - Não consigo parar de imaginar o 69. - Então imagina ele nos sonhos. Boa noite! - Merda! ******************* Acordo sentindo uma dor no corpo absurdo e na hora lembro o motivo. A mesa desconfortável! Alexandre esta dormindo feito uma pedra. Ele gemeu a noite inteira de dor e tenho certeza que não vai se levantar sozinho. Saio de seus braços e o cubro. Me levanto e estico o corpo pra parar de doer. Vou para o quarto e vejo o celular do Alexandre. Imediatamente o pego. Procuro por Paulo e vejo que é o numero um dos contatos. - Sr. Vieira... - Paulo, é Manuela! - Srta. Vargas, em que posso ajudar? - Estamos no barco do Alexandre e tivemos um pequeno problema. - Precisa da minha ajuda? - Sim. - Estarei ai em meia hora. - Não esta em São Paulo? - Não, senhorita! Estou em Piracicaba, imaginei que talvez fossem precisar de mim.

- Obrigado, Paulo! - Já estou a caminho. Coloco minha roupa e separo a do Alexandre. Sigo para onde ele esta e o safado esta dormindo profundamente ainda. Tento acorda-lo para colocar a roupa, mas não consigo. - Acorda, Vieira! Tento colocar uma cueca nele, mas é impossível. Vou precisar do Paulo. Cubro seu corpo novamente e saio para esperar o Paulo. Assim que olho pra fora o vejo parado. - Bom dia! - Bom dia, Paulo! A ajuda é lá dentro. Sobe no barco e indico para que entre. Quando entra onde Alexandre esta, já se vira gritando. - Puta que pariu! Caralho! - O que foi? Passo por ele e começo a rir quando vejo o motivo dos palavrões. Alexandre se descobriu e seu lindo e maravilhoso brinquedo está duro. Eu diria bem duro. - Cobre ele pelo amor de Deus. Meus olhos ardem.

CAPÍTULO 36 NARRAÇÃO ALEXANDRE - Alexandre... Escuto a voz de Manuela em meu ouvido. - Acorda! Sua mão toca meu peito. - Não! - Acorda, dorminhoco. - Acordo só se me der um beijo. Digo sem abrir os olhos, ela beija meus lábios de leve. - Não era ai o beijo. Posso ouvir sua risada.

- Levanta! - Levanto se for lá beijar meu amigo, que esta doido pra sentir seus lábios macios... - Ai meu Deus! Manuela tampa a minha boca sem antes me deixar terminar. Abro meus olhos e a vejo vermelha. Esta tímida só porque pedir uma chupada logo cedo? - Sr. Vieira! Oh merda! Entendi porque esta vermelha. Olho para o canto e vejo Paulo. - O que ele faz aqui? Sussurro com sua ainda em minha boca. - Veio me ajudar a te levantar. - Não preciso de ajuda. Tento levantar o corpo e grito de dor. - Não tente sozinho. Olho pra ela vestida e desço os olhos para o meu corpo no chão. - Estou nu ainda. - Sim! Vou te ajudar com a roupa. - Paulo precisa sair. Manuela começa a rir.

- Esta com vergonha dele? Olho para o meu amigo segurança, que tenta não rir. - Estou de pau duro e não quero que ele veja. Sussurro e Manuela cai na gargalhada. - Vai por mim, ele já viu. - Como assim ele já viu? Manuela ele é... Paro de falar imaginando um Paulo gay. - Você estava nu quando ele chegou. Foi engraçado! Relaxo o corpo. - Ele virou o rosto? - Sim! E disse mil palavrões até eu te cobrir. - Desculpa, Paulo! - Não precisa se desculpar, senhor. Só peço para que não me faça ver mais coisas assim. Prefiro ver o senhor cheirando calcinha do que com ereção. - Vou tentar não fazer isso de novo. Digo rindo e Manuela pega a minha cueca. - Preciso que facilite minha vida. Me ajude a colocar a cueca. - Prefiro você tirando minha roupa. - Pelo amor de Deus, por um minuto para de pensar pornografia.

Seguro o riso. - Sim senhora! - Paulo, pode virar por favor? - Sim senhorita! Ele se vira e Manuela me descobre. Começa a passar a cueca pelas minhas pernas e vai subindo. Quando chega na minha ereção. morde os lábios. - Pelo amor de Deus mulher! Eu aqui machucado e você salivando no meu pau?! - Cala a boca. Diz sorrindo e termina de colocar a cueca. - Paulo, me ajude a levanta-lo. Se aproxima e um de cada lado começam a me erguer do chão. Sinto uma dor do caralho nas costas, mas evito fazer escândalo. - Segura, que vou pegar a calça. Manuela diz se afastando para pegar a calça. - Senhor! - Sim, Paulo! - Poderia desencostar sua ereção do meu corpo. - Desculpa! Tento não rir, mas é impossível.

- Obrigado! Manuela se ajoelha e começa a passar a calça pelos meus pés. - Manuela... Ergue a cabeça e me olha. - Essa posição sua, me olhando assim, está foda. Me leva pro banheiro. - Por que? - Me leva pro banheiro. Revira os olhos e com ajuda do Paulo, me carrega para o banheiro. Me senta na tampa da privada. - Quer fazer xixi? - Não! Olho para o Paulo e ele entende o recado. - Volto em 20 minutos. Sai do banheiro, batendo a porta. - O que foi? - Tira a calça e a calcinha. - Está brincando, né? - Não! Ele só vai diminuir se for aliviado. - Alexandre, isso é ridículo.

- Podemos ficar aqui comigo duro por um longo tempo ou você pode sentar nele e me foder até gozar. Já vou baixando a cueca, tirando ele pra fora e Manuela cruza os braços. - Devia te deixar aqui de pau duro, machucado e ir tomar café. - Vem logo e para de drama. Eu sei que você quer ele dentro de você. Abre aquele sorriso safado e vai tirando a parte de baixo da roupa. - Sempre quero ele dentro de mim. Vem se aproximando e paira sobre a minha ereção. Coloca as mãos em meu ombro e me olha. - Segura ele pra mim. Sussurra com a voz sexy e seguro meu membro com a mão direita. Passa o nariz no meu e enquanto desce nele, vai beijando meu rosto. Solta um gemido alto quando estou todo dentro dela. - Agora começa a se mover. Bato em sua bunda e ela vai rebolando. Agarra meu cabelo e puxa minha cabeça pra trás. Começa um beijo gostoso, percorrendo a minha boca com sua língua quente. Então começa a quicar. Subo minha mão para o seu cabelo e puxo tirando sua boca da minha. - Sobe a blusa. Ordeno beijando seu pescoço. Ela solta meu cabelo e vai para a barra da blusa. Puxa para cima e seus seios surgem. Esta sem sutiã e preciso deles na minha boca. Avanço no direito e ela grita de prazer quando sugo logo. Mordo seu mamilo e sugo ainda mais. - Vai com calma!

Ela pede ofegante. - Esta doendo? - Não, mas assim vou gozar rápido. Agora que vou chupar pra caralho eles. Mudo para o esquerdo e começo a tortura. - Porra, Alexandre! Subo a mão para o seio direito e vou apertando com vontade. Sua boca esta em meu ouvido e seus gemidos estão me deixando no limite. - Fode mais rápido, Manuela. Digo ao soltar seu seio e ela vem pra minha boca. Quando começa a me beijar, solta seu orgasmo e geme em minha boca. Meu orgasmo explode e meus gemidos se misturam ao dela. Quando nossos corpos se acalmam, beija minha testa. - Agora que esta saciado, vamos nos arrumar e ir. Sai de cima de mim e limpa o meio de suas pernas. Quando olha pra mim, arregala os olhos. - Você ainda esta duro. Começo a rir da cara de espanto dela. - Calma! Isso é vontade de mijar. - Não acredito que me fez transar com você se o problema era só mijo. - Manuela, vai por mim...

Aponto pra ele. - Não era só mijo. ************** Assim que nos arrumamos, Paulo me coloca no carro. Manuela senta ao meu lado e Paulo vai para o banco do motorista. - Para onde, senhor? - Cafeteria... - Hospital... Olho pra Manuela. - Não vou para um hospital. - Vai sim... - Não vou! - Esta com dor e nem consegue andar. - Isso vai passar. - Você disse isso ontem. - Manuela, não vou para o hospital. - Ótimo! Vai ficar uma semana sem sexo por causa disso. Estreito meus olhos pra ela. - Isso é sacanagem.

- Eu chamo de chantagem. Bufo muito puto. - Paulo, hospital! - Sim senhor! Manuela beija meu rosto. - Bom menino. - Manipuladora. - Paulo... Ela o chama e o safado responde rindo. - Pode por favor fazer uma parada pra eu pegar algo pra comer no caminho? - Sim senhorita! - Você não para de comer. Sua boca vem pra minha orelha. - Você também não para de ME COMER. - Esta deixando-o duro de novo. Sua mão vem sobre ele. - Depois do hospital, viro sua enfermeira particular. - Promete? - Sim...

- Com roupinha branca e meia até a coxa? - Sim... - Serei um bom paciente, enfermeira. Sua mão aperta minha ereção. - Agora se comporte e mande ele dormir. ************* Depois de tomar café e de me forçar a passar no hospital, Manuela agora esta sentada na cadeira do quarto, enquanto estou todo furado na cama do hospital. - Não fica bravo. - Vamos perder o dia aqui. - Pelo menos eles colocaram suas costas no lugar e você esta quase sem dor por causa do medicamento. - Ainda não acredito que disse a médica, que me machuquei transando com você sobre a mesa. Manuela me olha com raiva. - Estava te comendo com os olhos e precisava saber quem você come e com vontade. Mulher idiota! - Amo seu lado possessivo. - Que bom! Se acostume com ele que é o meu preferido também. Meu celular toca e Manuela me passa ele. Olho o numero desconhecido.

- Pronto! Manuela volta pra sua cadeira. - Senhor Vieira, é a Beth do Consulado. - Oi! - Tivemos resposta do investidor. - Foi rápido! - Sim. Eles já tinham interesse, e aceitaram financiar uma parte do hospital. Manuela me observa muito atento. - Continue. - Eles vão financiar três milhões apenas. O senhor disse que era pra avisá- lo. - Sim! Quanto falta pra inteirar? - Faltam cinco milhões. Sei que é muito, mas pode colaborar com o que conseguir. Buscaremos outros investidores e... - Tudo bem! Digo olhando a minha mulher. É pra ela, um sonho dela e pra realiza-lo não tem preço. - Tem certeza? - Sim, pode confirmar minha parte. - Os cinco milhões?

- Sim! Cinco milhões. Manuela me olha assustada. - Obrigado, Sr. Vieira! Manuela ficará tão feliz. - Eu sei! - Antes de confirmar a ela tudo, enviarei ao seu e-mail o projeto e a carta de investidor. - Obrigado! Tenha uma boa tarde. Desligo o celular e Manuela vem até mim. - O que você esta fazendo com cinco milhões, Alexandre? - Segredo... - Algum negócio bom? Se inclina e me olha. - Muito bom, mas não vou te falar. - Com medo de concorrência? Começo a rir e seguro seu rosto. - Você nunca será melhor do que eu nesse mundo dos negócios. Ainda sou o melhor. - Vamos ver...

CAPÍTULO 37 NARRAÇÃO ALEXANDRE Finalmente vou sair deste hospital. - Aqui esta a lista dos remédios que irá tomar e os horários. A médica diz me entregando o papel e Manuela pega antes de mim. - Pode deixar que vou dar os remédios para ele direitinho. Não é bebê?!?!?! Faz um bico estranho para mim e tenho que me segurar para não rir. - Mamãe vai cuidar direitinho de você. Sinto sua mão apertar o meu braço. - Ai! Sussurro e ela ergue uma sobrancelha. - Claro que vai meu amor. A médica sorri envergonhada e sai do quarto. - Você vai provocar cada enfermeira e médica que vier cuidar de mim? - Não! Vou provocar toda MULHER que ficar babando olhando pra você. Puxo-a pelo braço e a prendo em meus braços. - Fica tão gostosa assim. Beijo seus lábios e sugo o inferior. - Podíamos transar nessa cama antes de ir.

Beija meu rosto e vem até minha orelha. - Adoraria gemer alto e fazer um escândalo nesse hospital pra mostrar que sou a dona desse corpo. Mas... Se afasta e pega a nossas coisas. - Precisamos ir! - Vamos voltar para o barco, né? - Não... bebê... Diz irônica. - Vamos voltar pra São Paulo. - Por que? - Você esta debilitado ainda e preciso ver meu pai. - Estou ótimo! Enfia o dedo nas minhas costas e solto um berro de dor. - Vamos pra casa. Saio do quarto com dor onde ela apertou e puto com ela. - Não precisava ter enfiado o dedo daquele jeito. - Você é teimoso! Tentaria me convencer de que esta melhor. Evitei briga já indo no local certo. Segura a minha mão e sorri.

- Viu como evito brigar com você? - Você esta ficando cada vez pior, Vargas. - Obrigada! Vejo Paulo na porta do carro. - Esta melhor, senhor? - Sim! Obrigado por perguntar. Abre a porta do carro e Manuela entra, indo para o canto e me dando espaço para entrar. Paulo fecha a porta e segue para o seu lugar, no banco do motorista. - Para onde? - Minha casa... - Não... Manuela diz me olhando. - Vou para a minha casa. - Não! Você me prometeu o fim de semana todo. - Sim, em seu barco. Como não vamos ficar nele, vou pra casa. - Manuela, não fode ainda mais meu dia. - Não estou fodendo. - Esta sim! Vai ficar comigo até amanhã. - Alexandre, preciso ir ver como esta meu pai. Ver se Lilian precisa de ajuda.

- Então vamos os dois pra sua casa. Seus olhos arregalam e me viro pra Paulo, que me olha pelo retrovisor. - Vamos pra São Paulo, no caminho decidiremos o rumo final. - Sim senhor! - Alexandre, acho melhor não ir pra minha casa. - Por que não? - Você ficou irritado com a forma como meu papai fala de mim, por ele não se lembrar que sou filha dele. - Pode deixar que não vou falar nada. - Mesmo assim! Vai te incomodar, vai incomodar a ele e no fim eu me sentiria muito incomodada. Bufo um pouco irritado. - Não quero ficar longe de você, principalmente na hora de dormir. - Posso te dar minha calcinha se quiser. Paulo começa a tossir sem graça e tento não rir. - Prefiro o que fica dentro da calcinha. Ela sorri e se aproxima, deitando a cabeça em meu ombro. - Vou e fico com eles um pouco. De noite vou pra sua casa. - Depois que uma das casas ao lado da sua for nossa, tudo será mais fácil.

Posso ver Manuela sorrindo, mas não é um sorriso feliz. É um sorriso de quem esta aprontando. - Por que esta sorrindo assim? - Assim como? Ergo sua cabeça. - Desse jeito de safada quando apronta. - Para de paranoia, Vieira. Só achei estranho ouvir nossa casa. - Se acostume, então. - Sim senhor! Volta a cabeça para o meu ombro. ************* Manuela dorme o resto da viagem toda encostada em mim. Preciso comprar essa casa logo. Ficar longe dela no meio da semana vai ser uma merda. Quero dormir colado ao seu corpo todos os dias, pro resto da minha vida. O fim de tarde vai chegando e chegamos a São Paulo. - Manuela! Passo minha mão em seu rosto e ela abre os olhos. - Estamos chegando. Se estica e passa a mão no rosto. Paulo para o carro em frente a sua casa e pela primeira vez olho em volta, vendo qual seria a melhor para nós. - Observando a sua futura aquisição?

- Sim... Descemos do carro. - Gostei daquela. Ela olha para onde aponto e sorri. É uma casa toda cinza, a outra é menor e toda branca. - É a minha preferida também. - Então vou conseguir ela pra gente. - Boa sorte, Vieira! Vem até mim e beija meu rosto. - Daqui a pouco estarei com você. - Avise quando estiver pronta que mando Paulo te buscar. - Não precisa! Estou com seguranças novos que vão me levar. - Certo! Tome cuidado. Beijo seus lábios e por incrível que pareça a saudade já bate no peito. Ela se vira para ir pra dentro. - Vargas! Ela se vira e me olha. - Eu te amo! Logo estaremos ali... Aponto para a casa e ela morde os lábios. - Também te amo.

Depois de comprar meus remédios, chegar em casa e tomar um belo banho, me sento na mesa do escritório. Pego meu telefone e ligo para Andrea. - Sr. Vieira! - O que conseguiu sobre as casas? - Esta difícil, senhor. - Como assim? - Ambas estão com segredo de proprietário no cartório. - Que merda é essa? - Eles não podem informar quem é o dono ou nos passar informações para entrarmos em contato. Soco minha mesa irritado. - Andrea, não me interessa como e nem quanto, mas quero comprar a casa. - Senhor, são duas. - Sim! Uma é toda branca e a outra cinza. - Pois a toda branca é a pior das duas. Fui informada de que não pode sequer ser vendida. Possui uma cláusula no contrato dela de que o dono nunca poderá vender. Parece que ele ganhou a casa, mas nunca usou. Isso fica cada vez pior. - Meu interesse é na cinza, Andrea. - A cinza não possui problemas para compra. O problema mesmo esta no segredo do dono.

- Movimente os advogados, movimente o mundo. Essa casa vai ser minha. - Sim senhor! - Só isso. Desligo o telefone querendo matar um. Esse proprietário não vai se negar a vender a casa para Alexandre Vieira. Ele não é louco. Sigo para o bar em meu escritório e quando pego uma bebida, me lembro do medicamento. Merda de coluna! A lembrança da minha queda e de Manuela me faz rir. Olho o relógio e nada de Manuela até agora e já são 23hs. Ela não vai vir. Pego meu celular e ligo pra ela. Cai direto na caixa postal e imagino que não tenha recarregado ainda ele. Que se foda o remédio, preciso acalmar a saudade. Viro uma dose grande de conhaque que queima minha garganta. Coloco o copo no bar e respiro fundo. Vamos tentar dormir sem Manuela. Sigo para o meu quarto e entro vendo tudo muito grande e vazio. Fecho a porta com o pé. Me jogo na cama e fico encarando o teto. Eu poderia ir até a casa dela, mas me expulsaria de lá toda brava por ter ido, mesmo dizendo não. Ergo os braços e cruzo atrás da cabeça. Deve estar resolvendo alguma coisa do pai dela. Fecho meus olhos e tento dormir. Devia ter aceitado a calcinha dela pra cheirar agora. Escuto o barulho da porta do quarto. - Estou bem, Paulo! Digo sem abrir os olhos. - Tem certeza, senhor? Abro os olhos e me ergo da cama, apoiando os cotovelos para ver se é mesmo quem eu acho que é? - Oh Porra!!! Vejo Manuela na porta com um vestido branco curto, meias até o meio da coxa e salto alto. Sua boca esta em um batom vermelho bem forte e um gorro em sua cabeça me diz que ela é uma enfermeira.

- Achei que estivesse precisando dos meus cuidados. Estou duro pra caralho, agora. - Eu... eu... Tento pensa em algo, mas só consigo pensar em seu decote enorme e suas pernas sobre aqueles saltos. Vem andando em minha direção e para ao pé da cama. - Me disseram que precisava de cuidados especiais. Se inclina apoiando as mãos na cama e vejo por dentro de seu decote que esta sem sutiã. - Estou... muito. Manuela sorri e se ergue novamente. Vem andando na lateral da cama até o meu lado. - Que tal começarmos com um curativo no seu machucado? Onde dói. Aponto com a mão para o meu membro duro, coberto pela calça. - Coitado, deve estar doendo muito. Balanço a cabeça confirmando que sim. - Quer um beijo? Quando vou responder, me lembro que isso pode ser um sonho. Remédio com bebida é uma merda. Frustrado relaxo o corpo. - Isso não é real, né? Você aqui, essa roupa. Estou sonhando com você de novo? Ergue a mão e vem na direção da minha calça, onde esta meu enorme volume. Passa o dedo sobre minha ereção e tudo parece tão real.

- Acha mesmo que sou um sonho? - Acho... Puxa minha calça para baixo e deixa meu membro pular pra fora da calça. - Então aproveite o sonho, Vieira. Se inclina e o abocanha. Cacete, isso não é um sonho.

CAPÍTULO 38 NARRAÇÃO MANUELA Observo minha mala no banco e faço mentalmente a lista de tudo que eu peguei, que possa precisar. Roupas extras, produtos pessoais, meus documentos. - Chegamos, Srta. Vargas! Respiro e olho pela janela o prédio do Alexandre. - Obrigada! Agradeço a um dos novos seguranças. - Esperamos pela senhora? - Não! Podem voltar e ficar a postos para Lilian. Qualquer coisa que acontecer me liguem. - Sim senhora! Abro a porta do carro e saio com as minhas coisas. Me identifico ao porteiro

que logo libera minha entrada. Subo o elevador ansiosa. Espero que curta essa pequena loucura. As portas se abrem e logo vejo Paulo na entrada da sala. - Srta. Vargas! - Paulo! Vem pegar minha bolsa. - Não precisa. Olho em volta, procurando um certo alguém. - Onde esta o Alexandre? - No quarto dele. - Certo! Ele sabe que estou aqui? - Ainda não senhorita. Quer que eu avise? - Não precisa. Olho as escadas e abro um sorriso imaginando sua cara. Assim que começo a subir, posso sentir Paulo me seguindo. Entro no corredor e sigo até o quarto. Paro em frente a porta e me viro pra minha sombra. - Vai entrar comigo? - Não senhora. - Vai ficar aqui parado? - Vou ver se o Sr. Vieira precisar de mim ainda.

- Ele não vai precisar de você, pode ir. - Como a senhora sabe? - Vou cuidar dele. - E se estiver ainda debilitado? Certo, acho que vou ter que ser um pouco mais específica com Paulo. - Estou aqui com uma roupa sexy de baixo desse sobretudo, pra fazer uma surpresa para o Alexandre e você está complicando tudo. - Oh!!!!! - Sim... Preciso entrar só com a roupa sexy e pra isso, vou me despir aqui fora. Poderia por favor sair? Ele fica vermelho, abre e fecha a boca varias vezes. - Vai ! - Sim senhora! Se vira rapidamente e some, me fazendo rir. Coloco minha mala no chão e com calma tiro meu sobretudo. Não acredito que estou de enfermeira pra ele. Abro a porta e entro. Alexandre esta jogado na cama. - Estou bem, Paulo! Diz sem me olhar. - Tem certeza, senhor? Meio que desesperado ele se ergue um pouco da cama. Seus olhos percorrem meu corpo.

- Oh Porra!!! Inclina a cabeça olhando minhas pernas e posso ver o volume se formando no meio de suas pernas. - Achei que estivesse precisando dos meus cuidados. - Eu... eu... Alexandre pisca algumas vezes, ainda perdido. Sigo andando até a ponta da cama, sem tirar os olhos dele. - Me disseram que precisava de cuidados especiais. Digo me curvando sobre a cama e seus olhos arregalam olhando meu decote. Estou me segurando para não rir da cara dele. - Estou... muito. Dou um pequeno sorriso e ando até a lateral onde ele esta. - Que tal começarmos com um curativo no seu machucado? Onde dói? Seus olhos brilham e aponta para sua enorme ereção. - Coitado! Deve estar doendo muito. Balança a cabeça confirmando que sim. - Quer um beijo? Abre a boca para responder e para. Sua cara agora é de revoltado. - Isso não é real, né? Você aqui, essa roupa, estou sonhando com você de novo? Deus, ele é muito lerdo! É um gostoso muito, muito devagar. Levo minha

mão para perto de sua ereção. Com a ponta do dedo toco seu membro e o percorro todo. - Acha mesmo que sou um sonho? - Acho... Deus, me dê paciência!!!! Agarro sua calça e a puxo pra baixo, fazendo-o surgir lindo e duro perto do meu rosto. - Então aproveite o sonho, Vieira. Me inclino e engulo ele todo. - Caralho! É você mesmo. Diz ofegante enquanto o chupo de forma intensa. Suas mãos envolvem minha cabeça e vai me puxando para mais e mais. - Amo essa sua boca. Sussurra curtindo seu oral. - Mas não quero ela ai agora. Me puxa pra cima e avança na minha boca. Me beija devorando meus lábios e sinto um gosto de bebida. - Você bebeu? Pergunto afastando meus lábios. - Conhaque. Diz vindo e vem me beijar de novo. Fujo de seus lábios sedentos. - Você é idiota? Esta tomando remédio.

- Foi só um pouco. Sua boca esta devorando meu pescoço. - Não acredito que bebeu. Tem noção que pode acontecer alguma merda? Devia te colocar de castigo. Suas mãos agarram meus braços e sou lançada na cama. - Nem fodendo vai fugir de mim agora. - Não esta merecendo. - Nunca mereço. Suas mãos agarram meu vestido e com um puxão o rasga no meio, expondo meus seios. Seus olhos me queimam. - Vou te foder pra caralho hoje, Vargas. Arranca meu vestido me deixando de meias, salto e calcinha. - Vamos começar com seus seios. Quero em minha boca. Vem sobre mim e beija meu mamilo direito, sugando um pouco e morde de leve. Me agarro na cama, pois seus lábios são implacáveis. Sua mão esta em meu seio esquerdo brincando com meu mamilo. Para de sugar e desce pela minha barriga. Tira a minha calcinha, quando relaxo o corpo para curtir sua boca, ele me vira na cama. - Agora, quero sua bunda. Puxa meu quadril para cima me deixando empinada pra ele. Meu rosto esta colado na cama, estou completamente exposta.

- Sei que não a ganhei ainda. Vai beijando minha bunda. - Mas posso brincar na portinha. Sua boca esta no meio da minha bunda e sinto sua língua. - Oh merda!!!! Grito sentindo meu corpo arrepiar. Uma sensação estranha percorre meu corpo. Isso é muito bom! Sinto seu dedo em meu sexo e fecho meus olhos. Céus!!!! Que é isso??!?!?! Meu ventre se contrai e enquanto sua língua esta em minha bunda, seu dedo esta dentro de mim em um vai e vem implacável. - Eu vou gozar. Digo sentindo meu corpo todo chegando ao limite. Ele não para e então explodo em um orgasmo maravilhoso. Meu corpo cai na cama mole e sem me dar tempo de recuperar, Alexandre entra em mim. Suas mãos apertam minha bunda com força e ele se afunda todo. Esta montado em mim, se movendo sem dó. Abre minha bunda para ir mais fundo e sinto sua mão em meu cabelo. Ele puxa e me fode mais e mais. - Quero que goze de novo. Seu corpo se chocando com a minha bunda, então se deita sobre mim. - Goza, Manuela... Meu corpo começa a tremer. - Agora... Novamente meu corpo se contrai e explode gozando como louca. Ele sai de dentro de mim e não consigo me mexer. Novamente ele me agarra e me vira

na cama. - Agora é minha vez de gozar. Ergue minhas pernas e as coloca em seu ombro. - Amo meias e salto. Beija minhas pernas e alisa ela toda. Sinto seu membro em minha entrada. Enquanto beija minhas pernas entra em mim. Se move de forma calma, aproveitando a sensação. Quando Alexandre busca seu orgasmo, ele faz amor e não sexo. Abraça minhas pernas e as coloca de um lado de seu ombro. Vai intercalando o vai e vem com movimentos circulares no quadril. Contraio meu sexo em torno de seu membro e ele geme. Então abre minhas pernas e se deita sobre mim. Abraço com as pernas seu quadril e o puxo ainda mais. Começamos a nos beijar e posso sentir seu corpo perto do orgasmo. Cola a testa na minha e fecha os olhos enquanto fazemos amor. - Olha pra mim. Peço e ele abre os olhos. - Goza pra mim... Peço e ele sorri. - Quero senti-lo pulsar dentro de mim. Seu nariz desliza no meu. - Diz que me ama. Pede e sigo para o seu ouvido. - Eu te amo!

Assim que sussurro, Alexandre goza chamando meu nome e isso me deixa louca. Meu corpo se liberta novamente junto com o dele. Ele se deita ao meu lado e vou para o seu peito exausta e sonolenta. - O que vamos fazer amanhã? Ergo meus olhos pra ele. - Podíamos fazer coisas de namorados. Ele sorri todo engraçadinha. - Coisas de namorados? - Sim! Cinema, pipoca, um jantar gostoso. - Isso parece chato. - Podemos tornar isso interessante. - Vai deixar a coisa depravada? - Posso tentar. - Acho que estou começando a curtir isso. Diz me abraçando forte. - Adoro como torna tudo putaria. - É o que mais ama em mim? - O que mais amo em você é sua vontade de ajudar quem precisa. - Nada de seios? Nem a bunda? - Estou tentando ser romântico.

- Prefiro quando é safado. - Vai me dar sua bunda? - Voltamos pra bunda. - Sempre...

CAPÍTULO 39 NARRAÇÃO ALEXANDRE - Vieira... A voz de Manuela ecoa em meu ouvido. Sinto sua boca em meu pescoço e sua mão nas minhas costas. - Acorda! Começa a usar as pontas dos dedos e isso vai me deixando duro. - Estou com fome. Rapidamente agarro sua mão e a puxo, fazendo seu corpo passar sobre o meu e cair a minha frente. Ela começa a rir e puxo seu corpo para o meu. - Também estou com fome. Sussurro perto de sua boca encarando seu rosto. Empurro meu membro duro nela, que morde o lábio inferior. - Estou com fome de comida. - E eu com fome de você. Subo minha mão para seu cabelo e seguro firme, mantendo seus lábios quase colados aos meus. - Fome de Manuela... A safada lambe os lábios e suspira. - Posso matar a minha fome, enquanto você mata a sua.

- Como? Pergunto roçando meus lábios no dela. - Café na cama! Me lembro que domingo nunca tenho empregada. - Estou sem empregada para o café. Sua língua vem para a minha boca e ela lambe ela toda por fora. - Preciso de comida de verdade ou vai me ver irritada. Me lembro de como foi bom cozinhar com ela no barco e acho que podemos fazer de novo. - O que acha de nós dois tentarmos fazer alguma coisa? Um enorme sorriso surge em seus lábios. - Acho que vou ficar melecada de comida. - Pode ter certeza. Subo sobre seu corpo e enquanto a beijo, o enfio em seu sexo fazendo ela gemer alto. Entro e saio algumas vezes e Manuela geme ainda mais. - Vamos para o café, você esta com fome. Digo tirando-o de dentro dela e saindo da cama. - Espera! Volta e termina o que começou. Pede quase implorando e não consigo parar de rir. Coloco minha calça ignorando seus gemidos por mais.

- Te espero na cozinha. Saio louco pra voltar e continuar, mas vou deixa-la excitada um pouco. Entro na cozinha e por incrível que pareça não sei onde fica nada. Abro os armários e acho as panelas. Sigo para a geladeira e encaro o que tem dentro. - O que vai fazer de bom? A voz dela surge e quando me viro, a vejo só com a minha camisa, pernas de fora e cabelo bagunçado de bem fodida. Desço meus olhos e acho algo que não me agrada. - Por que esta de calcinha? - Fiquei com medo de ver o Paulo e ele pegar alguma coisa. Diz sorrindo, apontando para suas partes. - Tira... Ordeno e ela me olha sexy. - Quero livre acesso ao meu café da manhã. Suas mãos vão para a calcinha e Manuela enrola os dedos nas laterais. Aos poucos vai descendo pelas suas pernas, sem tirar os olhos de mim. Assim que termina de tira-la, joga em mim rindo. - Pra você dormir essa semana sem mim. Pego a calcinha e a cheiro. - Quem disse que vou dormir sem você essa semana? Vem andando até onde estou, para ao meu lado e suavemente desliza os dedos em meu ombro.

- Só vai dormir durante a semana comigo, quando comprar aquela casa. Sua boca vem para o meu ouvido. - Terá Manuela todos os dias e ainda receberá o bônus da bunda. - Porra! Falar da sua bunda é sacanagem. - É uma motivação. Lembre-se dela ao insistir em comprar a casa. Envolvo meu braço em seu corpo e a puxo, colando-a ainda mais em mim. Desço minha mão e enfio por baixo da minha camisa, sentindo sua bunda nua. Aliso e Manuela fecha os olhos, se deliciando com meu toque. - Você sabe que vai gostar de me dar a bunda. Sussurro passando meu dedo entre as bandas de sua bunda. Começo a beijar seu queixo. - Depois que come-la uma vez, vai me pedir o tempo todo pra repetir. Desço minha boca para o seu pescoço. - Eu sei... Sussurra com a voz cheia de desejo. - Por isso eu vou te torturar enquanto puder, pra não conseguir a minha bunda. Paro de beija-la e encaro seus olhos. Eles possuem um brilho estranho. - Só conseguiria me torturar se fosse a dona da casa e não me vendesse. - Seria estranho ter uma casa ao lado da minha, mas posso tentar compra-la antes de você e depois usa-la pra te torturar.

- Nem pense nisso, Manuela. - Seria uma briga boa. Se afasta erguendo os ombros. - Manuela Vargas, se fizer isso eu como sua bunda a força, dentro da porra daquela casa. Ela morde os lábios. - Não gosta de competição?!?!? Encosta no balcão e apoia os cotovelos nele me olhando. - Teria que usar bem seu poder sobre mim pra conseguir aquela casa. Abre as pernas e vejo seu sexo. - Mas primeiro, preciso comprar aquela casa antes de você. Ando até ela a passos rápidos e em segundos estou entre suas pernas segurando seu rosto em minhas mãos. - Fique longe da nossa casa. - Nossa casa? Esfrega seu sexo na minha ereção, acomodado entre suas pernas. - Se eu comprar ainda será nossa. Sussurra perto da minha boca. - A diferença é que se eu comprar, a minha bunda continua pura e santa. Minhas mãos descem e estão em sua bunda apertando forte.

- Essa bunda vai ser minha. A puxo para cima, colocando seu corpo no banco. - Minha... Sussurro em sua boca. - Vamos ver... Diz toda sorridente. - Acho que precisa de uma lição, Vargas. Me afasto e rodo seu corpo no banco. Ela para de costas pra mim, puxo sua bunda mais para trás, fazendo seu sexo sair do banco. Manuela se apoia no balcão ofegante. - Uma bela lição. Bato em sua bunda exposta e Manuela geme. Agarro seu cabelo e puxo. Seu corpo se curva um pouco e antes que possa reclamar, enfio dois dedos em seu sexo que já esta muito molhado. - Merda! Grita se agarrando ao balcão. Começo a fode-la com meus dedos, sentindo meu pau pulsar na calça querendo se enfiar nela. - De quem é essa bunda? Pergunto puxando ainda mais seu cabelo, ficando perto de seu ouvido. Ela não responde e isso me deixa ainda mais excitado. Tiro meus dedos de dentro de seu sexo e sigo para o pequeno ponto que vem me torturando. Aliso e ela se encolhe.

- De quem é essa bunda? Sussurro e Manuela suspira. - Se não responder, vou enfiar o dedo pra sentir me sugar. Morde os lábios e posso sentir seu corpo querendo mais. - Manuela... - Enfia... Pede com a voz rouca, quase me fazendo gozar. - Porra! Solto seu cabelo e quase arranco minha calça desesperado. Quando meu pau esta completamente livre, o enfio em seu sexo e ela grita. Empurro seu corpo para o balcão e Manuela deita o rosto na madeira. Antes de realmente enfiar meu dedo nela, preciso ouvir de novo que é isso que quer. Posiciono meu dedo em sua entrada e ela se arrepia. - Pede... Começo a enfiar meu membro lentamente, num vai e vem delicioso. - Pede, Manuela! - Enfia o dedo. Fecho meus olhos me deliciando com suas palavras e meu dedo desliza pra dentro dela. Começo a mover meu dedo junto com meu membro e ela geme alto, várias vezes meu nome. Suas mãos agarrando ainda mais o balcão e seu corpo se contorcendo de prazer. - Não...

Enfio nela com mais força. - Chegue... Soco fundo. - Perto... Afundo o dedo e o meu membro ao mesmo tempo nela. - Da nossa casa. Ela grita de prazer. explode gozando e me sugando. Tiro meu dedo e soco mais duas vezes com força, aproveitando seu sexo guloso gozando e gozo. Meu corpo se inclina sobre o dela e a abraço, ainda sentindo seus espasmos. - Não vejo a hora de sentir sua bunda me sugar. Ela começa a rir. - Vai a luta pela casa, Vieira. - Sr. Vieira! Paulo surge a nossa frente do outro lado do balcão. - Merda! Manuela sussurra e nos erguemos. Ainda estou com meu pau atolado nela, mas por sorte o balcão nos cobre. - Sim! Nos observa colados no balcão, mas não diz nada. - Vai precisar de mim hoje?

- Não, pode ir visitar sua filha. - Obrigado, senhor! Sai da sala e Manuela começa a rir. - Qualquer dia pega a gente transando. - Só espero que não seja no dia da sua bunda. - Vieira, ainda estou com fome. - Certo! Saio de dentro dela. - Café, banho e coisas de casais com um toque de putaria.

CAPÍTULO 40 NARRAÇÃO ALEXANDRE Depois de um café nada saboroso com torradas queimadas, subimos para um banho. - Sabe que ainda estou com fome, né? Manuela diz tirando a minha camisa que esta usando. - Já estou pronto se quiser. Puxo minha calça pra baixo e ela começa a rir. - Vieira é fome de comida e não de sexo. Se fizer sexo com você sem me alimentar direito, vou desmaiar. Me aproximo, abraçando-a por trás. - Então pra ter sexo constantemente com você, só preciso te alimentar? - Bingo! - Vou começar um curso de culinária essa semana, manter nossa geladeira cheia e terei muito sexo. Entramos no chuveiro rindo. A água bate em seu corpo e continuo duro.

- Sexo no banho nem pensar? Manuela não responde e começa a lavar seu cabelo. - Vargas, se não responder eu vou te comer nesse banheiro. - Vieira, com a fome que estou como todo o seu pau como se fosse uma salsicha. - Tentador. - Vamos tomar um banho como duas pessoas normais, conversar e depois sair como casais normais. - Muito normal para o meu gosto. - Cala a boca e vem se lavar comigo. ************** Depois de um banho com carícias, começamos a nos trocar sem conseguir deixar de nos olhar. É isso que mais amo quando estou com ela. Tudo parece simples, natural, como se já fizesse parte de nossas vidas há anos e não estamos juntos nem há dois meses. - Fecha pra mim. Pede se virando e vejo seu vestido branco. Quando pego o zíper paro. - Você esta sem calcinha. - Sim... - Vai assim? - Sim e você vai sem cueca.

Termino de fechar o zíper e ela se vira. - Não vou sem cueca e você não vai sem calcinha. Vem para o meu ouvido. - Pensa no fácil acesso que vai ter e que eu vou ter. - Quer que eu vá de vestido pra facilitar mais? Ela começa a rir alto. - Seria interessante, mas não acho que suas pernas ficariam bonitas em um vestido. Sua mão desce para a minha toalha. - Mas se usar uma calça que abre na frente ajuda muito. - O zíper vai pegar no meu pau e você não vai gostar da cena. - Te ajudo a colocar a calça e depois a tirar. Pega a calça! Faço como manda e enfio minhas pernas na calça. Ela vem novamente na minha frente, sua mão escorrega pela minha barriga e para sobre o meu membro. - Puxa a calça. Enquanto subo a calça ela move os dedos. - Ele vai ficar duro e não vamos conseguir fechar a calça. Ela lambe os lábios. - Ele já esta duro.

- Meio duro. Digo avançando em sua boca e mordo seu lábio inferior. - Vamos ajeita-lo pra cima. Depois de tentar acomoda-lo diversas vezes, achamos uma posição e terminamos de nos vestir. - Agora vamos! ********************* Entramos no meu carro e seguimos para o shopping. - Acho que só fui no shopping duas vezes. - Onde você assiste os filmes? Só vejo cinema em shopping. - Só fui no cinema duas vezes. Ela começa a rir. - Você não foi um bom adolescente. - Não! - Nunca usou o escurinho do cinema pra namorar? - Nunca... - Então hoje vai ter uma noite de adolescente. - Isso é bom? - Vai me dizer no fim da noite.

O meu celular toca e aperto o botão no painel. - Pronto! - Sr. Vieira, aqui é o investigador Brian. Manuela me olha. - Pode falar! - Preciso que o senhor compareça na sede da polícia amanhã a tarde. - Qual o motivo? - Sobre o acidente que o senhor sofreu com a Srta. Vargas. - Estarei na sede da polícia as 15hs. - Obrigado! Agora vou falar com a Srta. Vargas. - Não precisa, ela esta comigo e eu aviso. - Tem certeza? - Sim... - Uma boa tarde, Sr. Vieira! - Pra você também. Assim que desligo, Manuela suspira. - O que foi? - Sheila, Leonardo, o que mais pode acontecer? Seguro sua mão e aperto.

- Mais nada! Agora é só prender esses dois e sermos felizes. - Assim espero. *************** Chegamos ao shopping, Manuela desce do carro e vem em minha direção. Segura minha mão sorrindo e gosto de vê-la assim. Fazer coisas normais a deixa feliz? Então faremos mais coisas normais. Seguimos para dentro e vejo que esta bem movimentado. - Gosta de que tipo de filme? - Os que me dão sono. Respondo e ganho um olhar perdido. - Quanto mais chato o filme, maior a vontade de te torturar. - Então vamos pegar um filme bom pra você e chato pra mim. - Por que? - Porque eu vou te torturar. - Isso vai ser bom. Beijo sua cabeça e seguimos para a bilheteria. Escolho um filme de corrida e sei que Manuela vai perder o interesse em assistir e pra minha alegria vai me torturar. Minha mulher surge com um saco enorme de lanches e devorando uma porção de batatinhas. - Isso tudo é fome? - Sim...

- Até você comer tudo isso o filme acabou. - Essa é a minha tortura. Diz rindo. - Está brincando, né? - Ainda bem que o filme é interessante pra você. - Pelo menos isso. Seguimos para a sala indicada. - Comprei lanche pra você também. - Fico feliz que pensou em mim. Entramos e seguimos para as nossas poltronas. Nos sentamos e Manuela começa a devorar seus lanches. O jeito é me unir a ela. O filme começa e me perco nas cenas. É ação pra caralho e fico igual um idiota encarando a tela, vendo carros perfeitos, caros e velozes. Devo admitir que isso é legal e fazer coisas normais é bom. Sinto uma mão em minha calça. Desço os olhos e vejo Manuela me tocando. Olho pra ela e a vejo encarar a tela, como se não tivesse fazendo nada. Olho em volta e todos estão atentos as explosões. - Apenas relaxa. Sussurra e volto meus olhos pra tela. Isso vai ser foda. Abre o zíper, tomando cuidado com o meu membro já duro. Começa a me acariciar e apenas seguro a lateral da poltrona. Deita a cabeça em meu ombro. - Quer gozar na mão ou dentro de mim? Como ela me faria gozar dentro dela? Essa eu quero ver.

- Dentro. Olho pra Manuela, que esta sorrindo. - Aposto que quer saber como farei isso. - Sim... - Então apenas curta. Suas carícias vão aumentando. Manuela ergue o braço da poltrona entre nós dois e seu corpo está mais próximo do meu. - Já fez sexo de ladinho? Bem encaixadinho? - Não. Sai de perto de mim e se vira na poltrona, ficando de costas. - Me abraça Pede e me viro, ficando encaixado nela. - Ergue meu vestido. Ordena e usa seu braço para nos encobrir. Ergo um pouco seu vestido vendo sua bunda. - Coloca ele. - Ergue um pouco a bunda. Ela ergue e fica na direção dele. Em um movimento perfeito entro nela. Estamos de lado e encaixados completamente. - É só isso?

Pergunto sem saber o que fazer. - Me abraça mais. Envolvo meus braços mais em seu corpo. Manuela começa a mover apenas o quadril. Isso é bom! Levo minha mão ao seu seio e começo a apertar. Ela geme baixo e leva sua mão a minha, retirando de seu seio. Sobe minha mão a sua boca e então coloca meu dentro dela. Chupa gostoso, movendo um pouco mais o quadril. Eu não sei que porra ela faz, mas me aperta por dentro enquanto se move. - Porra! Sussurro enfiando a boca em seu pescoço. Sentindo meu corpo perto de explodir, começo a mover meu quadril com o dela. Graças a Deus não temos ninguém sentado a nossa frente e nem atrás. O barulho da música aumenta, possibilitando gemidos mais altos. Manuela contrai seu sexo como se estivesse perto do orgasmo e afundo ele todo nela, pra aproveitar a sucção. - Eu vou gozar. Digo ofegante. Manuela rebola e para quando seu corpo começa a tremer com seu orgasmo, puxando o meu e as sensações são incríveis. Estamos os dois ofegantes moles na cadeira, como se tivéssemos no filme e nem sei mais o que esta acontecendo no filme. O jeito é ficar agarradinho com ela esperando tudo acabar. ************** Quando o filme acaba, estamos os dois já arrumados e prontos pra ir. - O que vamos fazer agora? - Comer! Estou com fome. - Meu Deus!!!! Pra onde vai toda essa comida? Como você consegue ser magra?

Ela esta rindo e beija meu rosto. - Segredos de Manuela. No fim de uma caminhada no shopping e um jantar, é hora de ir. - Minha casa? - Não. Paro perto do carro encarando-a. - Amanhã trabalhamos. - Eu te deixo na empresa. - Vieira, preciso mesmo ir pra minha casa. Merda!!!! Preciso comprar aquela casa logo. É um inferno deixa-la. Entramos no carro e seguimos para a casa dela. Paro o carro em frente a casa. - Como foi seu dia normal? Manuela me pergunta, virando pra me ver no banco. - O que você acha? Digo com um enorme sorriso. - Tudo bem fazer coisas normais? - Manuela, não acho que seja normal fazer sexo no cinema. Sorri e solta o cinto vindo em minha direção. Se senta no meu colo e me beija. Abraço-a forte.

- Não gosto quando nos separamos. - Nem eu... Beija meu pescoço. - Podemos nos ver durante a semana. - Acho bom. Ela vem e passa o nariz no meu. - Eu te amo. - Eu amo mais...

CAPÍTULO 41 NARRAÇÃO MANUELA Minha mesa esta cheia de documentos para analisar. Minha cabeça esta explodindo e não são nem 10hs da manhã. Meu celular vibra sobre a mesa e pela primeira vez no dia estou sorrindo ao ver o nome de Alexandre na tela. - Oi... - Oi... Suspiro ao ouvir sua voz rouca. - Esta tudo bem? - Sim.

- Gustavo me disse que agora tem um Paulo só pra você. Ergo os olhos e vejo Henrique na porta. Não bem um Paulo, já que é bem mais novo e gostoso. Alexandre não vai curtir muito isso. - Ninguém supera o Paulo. Digo rindo e ele ri também. - Vou ter que aumentar o salário dele e acrescentar algumas cláusulas em seu contrato. Relaxo o corpo na cadeira. - Clausulas? - Poderá ver o membro ereto de seu chefe e provavelmente ele comendo a namorada na cozinha. Começo a rir alto e Henrique me olha. - Acho que vai ter que colocar mais coisas. - Mais?!?!? - Sim! Ver a namorada do chefe vestida de enfermeira. - Porra, Manuela! VOCÊ FICOU COM AQUELA ROUPA NA FRENTE DELE? - A culpa não é minha. Ele tem que receber visitantes e segui-los até você. - Você não é visitante. - Sou sim... - Se vier morar comigo não será.

- Já conversamos sobre isso. - Eu sei. - Como vai à compra da casa? Ele suspira e tento não rir. - O cartório não me libera nada sobre o comprador. Nem subornando eles. - Que feio, Vieira! Suborno é crime. - Não quando se esta desesperado pela bunda da namorada. - Esta comprando a casa só pela minha bunda? - Você sabe que não. Quero aquela casa para poder dormir com você todas as noites e acordar com sua barriga roncando de fome. - Besta. - Aposto que esta comendo agora. - Não! Estou tão na correria que meu estomago desapareceu. - Acho que é falta de sexo. Sexo deixa ele bem acordado. Batem na minha porta. - Preciso desligar. - Certo! Te pego às 14hs para irmos até o investigador. - Combinado! - Te amo!

- Também te amo! Desligo o telefone e vejo que Henrique já abriu a porta. Gustavo entra como furacão. - Por que o Vieira quer comprar a sua casa? Isso não tem lógica. - Tem sim... Se joga na cadeira a minha frente. - Não tem não! Ele esta como louco perturbando o cartório pra descobrir você e o cartório esta me perturbando pra ver se libera essa informação. Começo a rir e ele me olha bravo. - Alexandre subornou o cara e ele quer dividir comigo o dinheiro pra soltar seu nome. Manuela, por que ele não pode saber que é você?!?!? Suspiro e Gustavo me olha. - Alexandre me pediu pra morar com ele. - Eita, que a coisa está ficando séria... Diz rindo da minha cara. - Mas ainda não justifica querer a sua casa. - Eu disse não, por causa do meu pai. Não posso sair de perto dele. - Oh Merda! Ele teve a ideia de comprar a casa do lado pra você ficar perto do velho Vargas. - Sim...

- E você esta segurando a venda porque não quer morar com ele? Vai torturalo assim? - Quero muito morar com o Alexandre, o amo de verdade, mas... - Mas... - Fizemos uma aposta. Disse confiante que compraria a casa e eu moraria com ele. Eu avisei que não seria fácil. Como se sente o dono da porra toda, disse “Vieira nunca perde”. Agora Gustavo esta rindo muito alto. - O Vieira se ferrou nessa. - Sim! Estou dando uma lição a ele. Quero que entenda que Vargas sempre ganha. - Essa briga de vocês vai ser foda, mas devo dizer que o cara do cartório esta quase soltando. - Ele não pode fazer isso. Eu o processo! Com o dinheiro que o Vieira esta oferecendo ele paga seus danos e fica feliz por longos anos. Suspiro muito irritada. - Quero que você contorne isso. - Como? - Tira o cartório da jogada. Manda meu advogado ligar para o Vieira e passar o telefone do proprietário. - Ele vai saber que é você. - Não vai não. Tenho duas linhas no celular. A que vocês amigos me ligam e o Alexandre, e...

Gustavo sorri entendendo o que digo. - A sua linha vermelha. Usa pra falar diretamente com os seus contatos importantes. - Exato! Passa esse numero para o Alexandre. - Mas ele vai ouvir sua voz e vai saber que é você. Pensa Manuela... pensa Manuela... Uma ideia terrível passa pela minha cabeça. - Pede para o advogado avisar que sou idosa e surda. Que só me comunico por mensagens. Gustavo esta chorando de rir. - Você é má! - Odeio perder e se for pra acontecer, pelo menos vou tortura-lo até lá. - Vou avisar o advogado. - Certo! Se levanta e segue rindo até a porta. - Manuela... Ele se vira novamente pra mim. - Qual é a aposta? Sinto meu rosto queimar e ele ri. - Não precisa dizer e também não quero mais saber.

************ Finalmente limpo minha mesa. Olho o relógio e são 14hs. Batem na minha porta, Henrique abre e da de cara com um Vieira com um enorme sorriso que se desfaz rapidamente. Seus olhos se voltam pra mim com fogo. Merda!!!! Ele não aprovou o segurança. - Quem é ele? - Henrique... Digo firme me levantando da cadeira e pegando minha bolsa. - Ele é o Henrique? Sua voz não é nada feliz enquanto vem andando em minha direção. - Sim. Ele é o meu novo... Sou calada pelos seus lábios furiosos e sinto suas mãos em meu corpo me puxando pra ele. Meu corpo cola no de Alexandre, sua língua se enfia completamente em minha boca. Sua mão direita sobe para o meu cabelo e se enfia nele puxando. Minhas pernas amolecem. - Dispensa ele. Sussurra em minha boca. - Por hoje? - Para sempre. Tento recuperar o fôlego. - Por que?

- Não gostei dele. Desvio meus olhos para ver Henrique na porta e a mão de Alexandre puxa meu rosto de volta pra ele, pra que eu não olhe o segurança. - Ele é bom, tem qualificações. - Mesmo assim. - Esta com ciúmes, Vieira? - Não quero ele aqui sozinho com você. - Você fica com o Paulo na sua. - Mas o Paulo não quer te comer. - Henrique quer me comer? - Inferno, Manuela! Demiti ele logo. - Não. Digo me afastando, arrumando minha roupa e meu cabelo. - Por que não? Sigo para seu ouvido. - Porque mantê-lo na minha equipe, te deixa possessivo. Mordo sua orelha. - E você possessivo me deixa excitada. Enquanto Alexandre suspira, sigo para a porta.

- Henrique você esta dispensado por hoje. Estarei com Alexandre o resto do dia, amanhã cedo me busque em casa. - Sim, Srta. Vargas! Ele sai da porta e segue pela recepção indo embora. Vejo Paulo na recepção e ele sorri. Antes que me vire para chamar Alexandre para ir, sinto seu corpo atrás do meu. - Espero que esteja feliz, estou muito possessivo. Sua mão desliza pela minha bunda. - Quando estivermos sozinhos vou te dar uma lição. Tira a mão da minha bunda e pega a minha mão, me puxando para ir. O caminho até o carro parece muito longo ou sou eu que estou excitada querendo-o logo? Meu corpo esta em alerta total para qualquer safadeza dele. Quando saímos do prédio da empresa o telefone do Alexandre toca. - Pronto! Paulo abre a porta pra mim e entro no carro, enquanto Alexandre segue para a porta do outro lado. - Me passa o número por mensagem. Ele desliga com um enorme sorriso. - Tudo bem? - Muito bem. Beija meus lábios e me desanimo quando vejo que aquele ciúme todo foi embora e não vamos fazer nada muito intenso. Observo-o sorrindo, enquanto seguimos para o nosso destino.

- Vai me contar o que é? Segura minha mão e a beija. - Estamos a um passo de conseguir nossa casa. - É mesmo? - Sim! Consegui o telefone da proprietária. - É uma mulher? - Sim! Pelo que Andrea me avisou é uma idosa surda. Tento me controlar para não rir. - Nossa... Ele me olha encantado. - Estou animado. Me sinto péssima por fazer isso com ele. - Vou ganhar a sua bunda. Certo, já passou a dó. - Não acho que ela vá vender fácil a casa. O celular dele vibra e ele mexe. - Vamos saber agora. - O que vai fazer? - Mandar mensagem pra ela. Andrea avisou que só responde mensagem. - Melhor outra hora. - Vou mandar agora. Merda! Meu celular vai tocar com a mensagem. Respiro fundo.

- Pronto! Acabei de enviar. Meu celular toca com a mensagem e ignoro. - Não vai ver quem é?

CAPÍTULO 42 NARRAÇÃO ALEXANDRE Não posso esperar! Quero resolver isso logo. - Vou mandar agora. De: Alexandre Para: Dona da casa Boa Tarde! Sou Alexandre Vieira e estou interessado em uma casa que a senhora é proprietária. Assim que possível me retorne essa mensagem. Não importa horário. Obrigado! Envio a mensagem e vejo Manuela inquieta ao meu lado. - Pronto, acabei de enviar. O celular da Manuela começa a vibrar. - Não vai ver quem é? Encara a bolsa e parece nervosa. Por que estaria nervosa? Será que é aquele segurança com alguma gracinha com ela? - Quem esta te mandando mensagem, Manuela? Encaro-a irritado e ela respira fundo. - É o segurança? O que ele quer? Te desejar um resto de dia bom? Dizer o quanto esta linda nesse vestido curto? Precisava usar um vestido tão curto assim com ele te olhando o dia todo? Vira a cabeça pra mim segurando a risada, com o rosto vermelho. - Qual a graça?

- Você. - Eu?!?!?!? Agora estou muito puto. - Fico feliz em alegrar sua vida. Volto a olhar pra frente, sentindo uma raiva absurda em meu corpo. - Alexandre! - Não quero falar com você. Sinto o corpo dela se arrastando pra perto de mim. - Você é tão burrinho as vezes. Começa a rir e cola o corpo no meu. - Um burrinho extremamente gostoso... Beija meu pescoço e me mantenho firme, sem olha-la. - Delicioso... Sua mão esta na minha perna, afundando entre minhas coxas e indo para um certo lugar que é só dela. - Que eu amo muito. Viro meu rosto e encaro seus enormes olhos verdes. - Deve ser Lilian mandando mensagem. Enviei antes de sairmos mensagem pra ela avisando que estava indo com você falar com o investigador.

Meu corpo relaxa, ela passa o nariz no meu e sorri. - Henrique te deixa tão ciumento assim? - Sim... Sussurro perto dos seus lábios. - Louco de ciúmes? - Sim... - A ponto de fazer loucuras comigo? - Sim... Enfio minha mão em seu cabelo e a mantenho firme perto do meu rosto. Mordo seu lábio inferior e Manuela geme. - Ótimo! Sorri de forma safada. - Vou continuar com ele. Essa mulher vai ser a minha morte. Avanço em seus lábios e a beijo de forma possessiva. Mordo, chupo e beijo seus lábios, enquanto ela geme em minha boca e me deixa duro. Suas mãos agarram minha camisa me puxando mais para o seu corpo, que segue pra cima do dela e vai se inclinando no banco pra deitar. Quando se deita, me acomodo sobre ela, entre suas pernas que envolvem minha cintura. Suas pernas puxam meu quadril pra baixo, me fazendo enfiar meu membro duro em seu sexo e geme alto. Minha mão desliza pela sua perna entrando em seu vestido e Manuela se contorce. Sua mão desce do meu peito entre nossos corpos e para em minha ereção. Seus dedos começam a brincar ali e continuo beijando-a com força. Seus dedos abrem o zíper da minha calça e os meus seguem para sua calcinha. Toco seu sexo sobre o

tecido leve e ela suspira na minha boca. Puxo o tecido para o lado e Manuela abre os botões da minha calça. Olho pra ela ofegante e estamos os dois excitados e cheios de desejo. Parece que não nos amamos a dias e não se passou nem 24 horas que estive dentro dela. Preciso do seu corpo o tempo todo. Quando meu dedo toca seu sexo, um pigarro alto surge. - Sr. Vieira, chegamos! Manuela solta minha calça e me olha assustada, tentando não rir. - Esquecemos do Paulo. Sussurra e abre um enorme sorriso. - A culpa é sua. - Minha?!?!? Beijo seus lábios com carinho. - Você me faz esquecer o mundo. Sussurro e ela fica vermelha. - Já vamos descer, só vamos nos arrumar. Digo tirando minha mão do sexo de Manuela. - Vou esperar lá fora, senhor. Abre a porta do carro desesperado e sai, fechando-a em seguida. - Vamos ter que começar a pensar nele, tadinho. Passa por cada coisa. Manuela diz me empurrando de cima de seu corpo. Saio de cima dela e me sento. Começo a fechar minha calça, vendo-a se arrumar.

- Me ensina como não pensar em sexo ao seu lado que eu faço. Seus olhos brilham e um pequeno sorriso safado surge em seus lábios. - Não quero te ensinar isso. Ajeita o cabelo e respira fundo. Estamos os dois devidamente arrumados. - Mas acho que deveria conversar com o Paulo, ver se estamos deixando-o louco. - Eu conversar com ele? - Sim, ele é seu segurança. Quando fizermos isso na frente do Henrique, eu falo com ele. - Nem fodendo isso vai acontecer na frente do seu segurança. Ela para de abrir a porta. - Por que não vai? - Porque ele nunca vai ouvir a porra do seu gemido. - Paulo pode ouvir, Henrique não? - Nem Paulo pode ouvir. Seus gemidos são meus. - Acha mesmo que Paulo nunca me ouviu gemer? Abre a porta e sai, me deixando de novo puto, por imaginar Paulo e os gemidos dela. Essa mulher é a minha morte. Desço do carro e meu segurança me olha sem graça. - Acho que vamos ter que conversar. - Não precisa, senhor.

- Manuela acha que você... - Estou bem! Sou surdo e cego. - Paulo, isso deve ser meio... - Senhor, de verdade eu não gostaria de falar sobre isso. Esta vermelho e acho que eu também. - Não quero perder meu homem de confiança por causa dessas coisas. - Acho incrível o amor de vocês e nada disso me abala. Eu realmente sou cego e... Ergue os fones de ouvidos. - Surdo. - Obrigado! - De nada! Ando até Manuela e seguro sua mão. - O que estavam falando? - Você mandou eu falar com ele. - Você falou com ele agora? Pergunta incrédula. - Sim... Entramos no local.

- Não acredito nisso. - Queria que eu falasse quando? - Sozinhos em um local próprio como sua casa. Quando vou responder, um homem para a nossa frente. - Sr. Vieira e Srta. Vargas. Estica a mão. - Sou o investigador Brian, podem me seguir. Nós o seguimos até uma sala. - Podem sentar. Assim que nos sentamos fecha a porta e vem se sentar a nossa frente. - Nós achamos o falso piloto do avião de vocês. - Bom... Digo e Manuela aperta minha mão. - Precisamos que façam a confirmação se é o mesmo. - Vamos ter que ficar de frente pra ele? Ela pergunta assustada. - Não! Vou mostrar a vocês algumas fotos e vão ver se identificam. - Certo!

- Preciso que seja um por vez. Manuela me olha e sei que esta ainda engolindo o medo. - Quer ir primeiro? - Não... - Eu vou. Beijo sua cabeça. - Me acompanhe Sr. Vieira. Saímos da sala e seguimos para a do lado. Entramos e ele me mostra uma pasta. - Pode começar. Vou virando folha por folha e paro na quarta. - Ele... - Tem certeza? - Sim! Na hora que olhei, já veio a certeza. - Obrigado Sr. Vieira! Voltamos para a sala e chama Manuela. Esta nervosa, muito nervosa. Assim que eles saem, verifico se a dona da casa respondeu a minha mensagem. Nada até agora! Em pouco tempo Manuela volta. - Vocês identificaram a mesma pessoa. - Ele foi o falso piloto que vocês prenderam?

- Sim... Manuela relaxa o corpo assim como eu. - Infelizmente ele não quer falar quem o contratou. No interrogatório se manteve calado e o principal suspeito esta desaparecido. - Leonardo... - Sim... - Tem mais alguma novidade? - Não senhor! - Então estamos dispensados. - Sim... Nos levantamos e nos despedimos do investigador. Assim que pego a mão de Manuela a sinto fria. - Sua mão esta fria. Esta tudo bem? - Não... Abraço-a e seguimos para o carro. Paulo abre a porta e coloco Manuela no banco. - O que foi? - Lembranças da queda, do acidente. - Vou dar a volta. Fecho sua porta e sigo para o outro lado. Entro e me arrasto até ela, puxando seu corpo pro meu e ela deita a cabeça em meu ombro.

- Não sabia que tinha traumas do acidente. - Não gosto de lembrar do medo que passamos e da queda. É como se pudesse reviver aquele momento. Aperto seu corpo ainda mais. - Tudo do acidente e o que passamos te deixa nervosa? - Nem tudo. Ergue os olhos, sorri e sobe a mão para o meu rosto. - A ilha foi o momento mais marcante da minha vida. Nunca vou esquecê-la, assim como a forma que chegamos nela. Pego sua mão e a beijo. - Acho que aquela ilha sempre será importante pra nós. - Sim... - Quer morar nela se eu não conseguir a casa? Manuela começa a rir. - Você vai conseguir a casa. Tenho certeza que a dona se renderá ao seu charme. - Pelo menos ela não é cega. - Sim... O resto do caminho até a casa de Manuela é silencioso. Mesmo pedindo pra ficar comigo, ela não quis. Disse que precisava dar atenção ao pai, já que passou o fim de semana todo comigo. Paramos em frente a casa dela.

- Qualquer coisa me liga. - Certo! Me beija com carinho. - Te amo, Vieira! - Também te amo, Vargas! Paulo abre a porta e nós dois descemos. Sela nossos lábios mais uma vez e segue pra sua casa. Olho a casa ao lado e não vejo a hora de ficar com Manuela nela. Entro no carro e seguimos para o meu apartamento. Meu celular vibra. De: Dona da casa Para: Alexandre Olá meu querido! Eu só tenho a casa que moro e uma que é minha paixão. Se for esta que quer comprar, não esta a venda. Sinto muito! Respiro fundo. Vamos lá, Vieira! De: Alexandre Para: Dona da casa Qual o nome da senhora? Eu realmente estou disposto a comprar essa casa para formar a minha família. Não podemos negociar? De: Dona da Casa Para: Alexandre Meu nome é Ruth, mas pode me chamar de vozinha. Acho que tenho idade pra ser sua avó e você meu netinho. Aquela casa é especial demais pra mim. Essa velha digita rápido!!!!!

De: Alexandre Para: Ruth Seu chama-la de vozinha, vai deixa-la mais amável e seu coração vai vender a casa pra mim? De: Ruth Para: Alexandre Meu netinho não é meu coração que precisa ganhar. Se mandar umas fotos suas, até posso pensar. Fotos minhas?! Pra que ela quer fotos minhas!? Ai caramba!A velha quer nudez.

CAPÍTULO 43 NARRAÇÃO MANUELA Assim que entro em casa, pego meu celular para responder a mensagem de Alexandre. Vamos ver se ele vai mesmo me convencer a vender. Sua resposta vem rápido e leio atenta. Encaro o celular e um sorriso bobo surge em meus lábios ao ler e reler "minha família". Eu serei sua família!!! Respiro fundo e mantenho o foco. Apesar de ama-lo muito e querer mais que tudo ser dele por completo, minha bunda esta em jogo e ele vai ter que sofrer para ganhar. Respondo de forma fofa, como uma velhinha ao seu netinho. Uma ideia pervertida surge na minha cabeça. Talvez a vozinha possa brincar um pouco com o netinho. Paro de rir sozinha ao ver Lilian me olhando na sala. - O que esta aprontando, Manuela? - Nada. Respondo a Lilian. - Eu conheço esse sorriso. Corro até ela e beijo seu rosto. - Vou tomar banho e já desço pro jantar. Subo a escada correndo e meu celular toca com mais uma mensagem. Obrigado Vieira por dar espaço a minha safadeza. Ele é tão burrinho e lindo. Digito a mensagem de resposta rindo. De: Restrito Para: Alexandre

Meu netinho não é meu coração que precisa ganhar. Se mandar umas fotos suas até posso pensar. Me jogo na cama esperando a resposta dele. Isso vai ser interessante. Demora pra responder, respiro fundo e decido ir para o banho. Quando retiro minha roupa a mensagem vem. De: Alexandre Para: Restrito Quer uma foto do meu rosto para saber como sou? Minha risada ecoa pelo banheiro, enquanto respondo. De: Restrito Para: Alexandre Meu netinho, não quero gravar seu rosto em minha memória. A vozinha aqui quer ver outro lugar para relembrar como é. Me sento na ponta da banheira esperando sua resposta. De: Alexandre Para: Restrito A senhora esta me pedindo uma foto íntima para vender a casa? De: Restrito Para: Alexandre A vozinha quer ver o pacote do netinho pra poder pensar na venda da casa. Não seja malvado! Faz tanto tempo que não vejo uma coisa dessas que nem sei mais o formato que tem. O seu é grande e bem roliço? Seco minhas lágrimas de tanto rir. Essa foi sem dúvida a melhor ideia que tive na vida. Torturar o Vieira com nudez, sendo uma velhinha surda. Meu celular começa a tocar e o nome do Vieira pisca na tela. Merda!!!! Respiro

fundo pra parar de rir. - Oi! Sussurro de forma meiga. - Não vai acreditar. Sua voz é de espanto. - O que foi? - A mulher retornou minha mensagem. - E ai? Será que ele vai me pedir permissão pra mandar nudez? - A velha é louca e safada. - Por que? Pergunto fingindo surpresa, mas por dentro minha vontade é de rir alto. - Esta me pedindo algo muito estranho. - O que ela te pediu? - Uma foto. - Isso não é estranho. - Uma foto do meu pau. Começo a rir alto. - Manuela, não é pra rir. Uma velha surda tá pedindo a foto do meu pau pra

pensar se conversa comigo sobre a casa. Respiro fundo para controlar o riso. - Ela é surda e não cega. Pelo que vejo, quer ver suas intenções. Explodo novamente a risada. - Manuela, para de rir. O que eu faço? - Desculpa! Esta bem difícil segurar o riso. - Você quer essa casa? - Sim... muito e você sabe disso. - Manda a foto. Ele fica calado. - Vieira! - Você viu o que mandou eu fazer? - Sim! Manda a foto para a pobre velhinha surda. - Manuela é o meu pau! Que é seu também. Como pode deixar eu mandar a foto dele assim para uma mulher? - Uma mulher velha e surda que provavelmente não vê uma coisa linda dessa há anos. - Você acha meu pau lindo? - Acho! Ele é grande e lindo.

- Sério?!?!? Sua voz é toda sexy. - Merda! Esta me fazendo sair do foco da velha. Agora estou excitado com você, falando do meu pau. Ele sussurra alguma coisa. - Não esta sozinho? - Não! Estou com Paulo chegando em casa. - Esta falando sobre seu pau e uma velha na frente do Paulo? - Precisava falar com alguém sobre essa merda. Ele mandou eu ligar pra você. - Tenho muita dó do Paulo. - Não precisa ter dó dele. Acabou de me dizer que é engraçado trabalhar comigo. - Ele deve rir muito de você. - De nós! A casa será nossa. - Bem, se quer a casa mande a foto. - Você não tem ciúmes sobre isso? - Vieira, estou pensando na felicidade dela também. Fará a alegria de uma velhinha. Ele fala alguns palavrões e tento não rir.

- Não vou mandar meu pau pra ela. - Você quem sabe! Vai perder a casa e... - Não fala! - A minha bunda. - Porra, Manuela! Vou voltar pra velha safada. - Te amo! - Sei... Desliga o telefone na minha cara. Espero para ver se ele manda alguma coisa para mim ou para a velhinha, mas nada surge. Acho que vai pensar um pouco. ************** Me troco e sigo para o jantar. Olho Lilian na cozinha. - Onde esta meu pai? - No quarto. - Ele não vai jantar? - Não esta disposto hoje. - O que aconteceu? Lilian se aproxima de mim. - Acho que a memória dele esta piorando ainda mais. Se esqueceu de mim hoje e algumas lembranças sobre sua mãe já estão sumindo.

- Os médicos disseram que era normal tudo se apagar aos poucos. Digo abraçando-a forte. - Sim... Sei que meu pai não foi presente e não merecia esse cuidado que temos, mas é triste ver um homem como ele ser dominado por essa doença assim e perder a única coisa que lhe fez companhia esses anos todos. Sua memória e capacidade de raciocinar. - O jantar fica pronto em dez minutos. - Vou lá dar uma olhada nele. Me solto de seus braços e sigo para o quarto do meu pai. Abro a porta com calma e tudo esta silencioso. Entro e o vejo deitado na cama, dormindo. Ando até ele e paro ao seu lado. Me inclino e aliso seu rosto. Seus olhos se abrem. - Carla... Um pequeno sorriso nasce em seu rosto. - Volta a dormir. Sussurro ainda tocando seu rosto. - Como esta Manuela, ainda esta com febre? - Ela esta melhor. Ele fecha os olhos. - Odeio não cumprir minhas promessas com nossa filha. Disse que iria a apresentação de ballet dela.

Me lembro desse dia. Foi minha primeira e única apresentação de ballet. Nunca mais voltei as aulas por causa da ausência dele no teatro. Me lembro de ter febre por dias. Minha mãe achava que era sofrimento pelo que ele fez, no caso não fez. Após alguns minutos ele dorme. Sigo até a cozinha e Lilian já esta com a mesa pronta para o jantar. - Tudo bem? - Sim... Me sento e ela senta a minha frente. Coloco um pouco de comida no prato. - Sem fome? - Sim... - Cadê aquele sorriso lindo de quando chegou? - Ele achou que eu era minha mãe. Pela primeira vez vi ele se arrepender de algo que perdeu na minha infância. - Ele se arrepende de muitas coisas, Manuela. Fico em silêncio apenas olhando a comida. Meu celular vibra no bolso com uma mensagem, deve ser o Alexandre. Será que é mensagem pra mim ou para a vozinha? Me remexo na cadeira. - O que foi? - Nada! Respondo a Lilian voltando a comer. Se for mesmo a foto do pau dele é melhor esperar pra ver. Não quero ficar vermelha ou rir na frente da Lilian. Será que ele teve coragem? Uma pontada de ciúmes cresce em mim. Mesmo que seja eu a vozinha, me sinto enciumada.

Termino de jantar e ajudo a recolher as coisas. - Vou para o meu quarto. Dou um beijo na cabeça de Lilian e ando até a escada. Quando estou longe das vistas dela, subo correndo a escada. Entro em meu quarto e fecho a porta. Tiro o celular do bolso e vejo que a mensagem é pra vozinha. Clico nela e vejo que é uma foto para baixar. O texto da mensagem é que me faz rir. De: Alexandre Para: Restrito Quero a casa... Clico no download da foto e espero ansiosa. Não acredito que ele tirou foto. Então a foto se abre e caio na risada. Esse pau não é o dele. É bem menor e mais torto. Deve ter pego essa foto da internet. Esta enganando a pobre vozinha surda. Um alivio percorre meu corpo. Fico feliz que não tenha feito isso, mas agora a vozinha precisa entrar em ação.

CAPÍTULO 44 NARRAÇÃO ALEXANDRE Me sento na cama e respiro fundo. Entro em um site de pesquisa e digito pintos. Vários pintinhos de galinha surgem na tela do meu celular. Apago e digito pênis. Então aparecem um monte deles. Merda... merda... merda... Clico em qualquer um, salvo e imediatamente saio da página. Respiro aliviado por não ver mais aquilo. Entro em mensagens para enviar a velha surda e safada. Ainda não acredito que ela quer uma foto do meu pau. Ainda não acredito que Manuela mandou eu enviar. Ela não teve una pontada de ciúmes. Tudo bem que é uma velha, surda e provavelmente sozinha, mas isso não ameniza o fato de não ter ciúmes. Depois resolvo isso com um sexo violento e cheio de raiva, por não ter ciúmes. Agora preciso focar na velha e na casa. Envio a mensagem e a foto. Respiro fundo e espero. Ela não responde nada e imagino que já esteja dormindo. Velhos dormem cedo. Sigo para o banheiro para um banho. Hoje o dia esta estranho e quero que ele acabe logo. Amanhã tenho uma reunião do chata e preciso estar bem. ****************** Saio do banho e me enrolo em uma toalha. Me encaro no espelho e respiro fundo. Espero que essa velha só fique com a nudez e se contente com o que enviei. Meu celular toca com mensagem. Corro até o quarto e pego o celular na cama. É a vozinha safada.

De: Vozinha Safada Para: Alexandre Meu netinho, devo dizer que estou um pouco decepcionada. Imaginei que veria uma coisa mais avantajada e grossa. É uma pena que seja só aquilo. A casa não esta a venda. Boa sorte! Oh não! Ela não vai me dispensar assim e com um pau que nem é meu. Preciso reverter essa merda. De: Alexandre Para: Vozinha Safada Estava sonolento, ele não é assim tão pequeno. O angulo da foto prejudicou. Acho que deveria repensar quanto a venda da casa. Estou disposto a pagar bem. De: Vozinha Safada Para: Alexandre Acho que se mostrar pessoalmente eu poderia dizer se é mesmo problema de angulo. Quanto a pagar bem, estou disposta a pensar em um pagamento diferenciado. Ai cacete! Ela quer ver meu pau pessoalmente?! Não acredito nisso. Ela é louca e safada. O que quer dizer sobre pagamento diferenciado? Trocar por outro imóvel? Quer ações, algum serviço especifico? De: Alexandre Para: Vozinha Safada Acho que deveríamos manter contato apenas por celular. Já me pediu a foto e enviei. Me esclareça sobre pagamento diferenciado. Espero alguns minutos e decido me trocar, enquanto ela não responde. Agora deve ter dormido, são quase 23hs. Coloco minha calça do pijama e me deito.

Ainda estou tentando imaginar o que seria o pagamento diferenciado. De: Vozinha Safada Para: Alexandre Se mantermos contato apenas pelo telefone, nunca vai me pagar a casa, caso a consiga.Vozinha tem um desejo para o fim de sua vida e ele inclui você, meu netinho. Sinto meus olhos saltarem do rosto. Quer me vender a casa se eu dormir com ela? Quer meu corpo como pagamento? Solto o celular na cama e salto dela, tentando tirar da minha cabeça a cena de uma velhinha em cima de mim. Saio correndo do quarto. - Paulo... Grito por ele descendo a escada. - Paulo... Ele surge ofegante de pijama na sala. - Senhor... Ando até o bar. - Essa velha é louca. Ele respira fundo, enquanto coloco whisky em dois copos. - Toma... Entrego um copo a ele. - Não posso beber, estou trabalhando. - Não esta não! Estamos em um momento amigos.

Ele pega o copo e me olha. - Sabe que pra mim você é mais que um segurança e agora eu preciso falar com um amigo. Senta... Meio estranho e constrangido, segue para o sofá. - Mandei a foto pra velha. Cospe o whisky. - Você o que? - Não mandei meu pau, mandei qualquer um da internet. Paulo suspira aliviado. - Já que mandou a foto, qual o problema agora? Ela ainda não quer vender a casa? Me sento ao seu lado e viro um gole longo do whisky. - Ela disse que vende, se... Balanço a cabeça afastando imagem novamente de uma velhinha em cima de mim. - Fizer um pagamento diferenciado. Paulo me olha sem entender. - Ela quer sexo, comigo!!!! Sussurro e vejo seus olhos arregalarem. - Tem certeza que ela é velha? Uma velha surda mesmo? Isso é coisa de uma mulher de meia idade, safada.

Olho pra ele pensando no que disse. - Acha que não é uma velha safada? - Sei lá! Não consigo imaginar uma velhinha surda, pedindo foto de pinto e sexo assim. Me levanto do sofá. - Isso faz sentido. Acha que é alguém bancando espertinho? - Por telefone pode ser qualquer um. - Até um homem. Digo assustado. - Ainda bem que não mandei meu pau. - Isso seria engraçado. Olho para Paulo que esta rindo. - Imagina no jornal: "Fotos íntimas do poderoso Alexandre Vieira, vazam na internet". - Ai caralho! Levo minha mão a cabeça. - A pessoa ainda pode mandar o pau zoado que mandei dizendo que era meu. - " Alexandre Vieira tem fotos íntimas vazadas e podemos ver que não é tão poderoso assim" Paulo esta agora largado no sofá, rindo muito.

- Isso não tem graça. - Tem sim... Agora estou rindo da forma como ele gargalha. - Estou fodido. - Muito! É melhor começar a pedir a Deus que ela seja uma velha mesmo. - Como vou ter certeza que é uma velha safada e não um louco ou louca? - Marca um encontro e já conversa sobre a casa. - Vou tentar marcar em um local publico, lotado de gente, mas só amanhã. Já esta tarde. - Boa ideia! Ergue o copo de whisky e logo o vira todo. - Agora posso ir dormir? - Sim... - Boa noite! - Boa Noite! ************* Minha manhã foi uma merda. Não dormi nada com a velha safada dominando minha cabeça. Não sei como contornar essa coisa e ainda nem falei pra Manuela o que a velha disse. Respiro fundo ao pegar minha pasta na mesa.

- Sr. Vieira... Olho a porta e vejo a Andrea. - Sim... - Estão todos na sala de reunião o aguardando. - Já estou indo. Fecha a porta e sai. Mando uma mensagem pra Manuela dizendo que sinto sua falta e desligo o celular. Essa reunião é importante demais. *********** Entro na sala de reunião e cumprimento os donos de uma rede de fast food, uma das mais frequentadas do mundo. Estamos negociando a construção de seis na região de São Paulo. Assim que me sento, Rita começa a apresentar o projeto com as possíveis localizações. Vozes surgem na porta e ela se abre. - Manuela... Sem dizer nada vem em minha direção. - Aconteceu alguma coisa? Senta no meu colo e me beija. Seus lábios buscam os meus com amor e sua língua toca a minha de um jeito delicioso. Suas mãos estão em meu cabelo me puxando ainda mais para ela. Isso é um sonho? Se esfrega em mim e sinto meu membro ficar duro. Isso não é um sonho. Manuela finaliza o beijo mordendo meu lábio inferior. - O que é isso? Pergunto olhando seu rosto feliz.

- Vim te agradecer. Sua voz é sexy. - Me agradecer o que? Beija meu pescoço e vai para o meu ouvido. - Por me ajudar a realizar um sonho. Agora posso fazer o hospital. Me abraça forte e envolvo meus braços nela, apertando seu corpo no meu. - Faria tudo por você. Me solta e encara meu rosto. - Quero te compensar. Quero fazer amor com você. - Agora?!?!? Um sorriso lindo surge em seus lábios. - Não acho que as pessoas dessa sala gostariam de ver isso. Que tal hoje a noite? - Vai me deixar duro assim até a noite? - O que eu posso fazer? Olho em volta para as pessoas nos olhando. Ela já ferrou essa reunião mesmo. Pego Manuela no colo e ela ri. - Rita continue a apresentação, volto em 15 minutos. - Só 15 minutos? Manuela sussurra em meu ouvido. - Rita, remarque a reunião após a apresentação. Senhores me desculpem, mas surgiu uma emergência.

Digo andando pela sala com Manuela em meus braços. - Sua sala? Manuela pergunta beijando meu pescoço. Minha sala esta a seis andares da sala de reunião, muito longe pra mim. - Vamos ter que improvisar. - Onde? - Já vai ver.

CAPÍTULO 45 NARRAÇÃO MANUELA Termino de ver o último relatório de uma das obras em um prédio no centro da cidade. Olho para o meu celular e nada do Alexandre conversar com a velhinha ou comigo. Será que peguei pesado demais com ele? Achei que me ligaria para falar do pagamento diferenciado, já que me ligou para falar da foto. Escuto batidas na porta e Henrique me olha. - Manuela... Gustavo surge na porta. - Fala. - Já terminou de ler o relatório? Ergo para ele a pasta e por cima deixo minhas anotações em um papel. - O que achou? Pega a pasta e se senta. - Fiz algumas anotações sobre algumas mudanças nas regiões dos banheiros. - Certo! Meu celular começa a tocar com um número não identificado. - Vou repassar para o pessoal da obra. Apenas confirmo com a cabeça. - Alô!

- Srta. Vargas, é a Beth do Consulado. Minhas mãos ficam frias. - Me diz que tem boas notícias. - Tenho sim! Solto um suspiro de alivio. - Conseguimos um investidor? - Conseguimos dois investidores. - Oh meu Deus!!!! Sinto meu coração saltar de alegria. O Hospital Carla Vargas vai sair do papel. Meus olhos começam a ficar desfocados pelas lágrimas. - Investidores totais? - Sim! A empresa inicial investiu 3 milhões e o Sr. Vieira os 5 milhões restantes. Tudo a minha volta fica silêncio ao ouvir o nome dele. - Sr. Vieira? - Sim! Ele esperou o investidor dar o valor dele e complementou. Não acredito que o Alexandre fez isso. Investiu 5 milhões em um sonho meu. - Srta. Vargas!??! - Estou aqui. - Quando podemos iniciar a construção do hospital?

- Amanhã se quiserem. Ela começa a rir. - Vai ter que ir ao local verificar tudo. - Vou verificar a minha agenda e envio por e-mail a data da minha ida. - Certo, fico no aguardo! Tenha um bom dia. - Você também, Beth. Desligo o celular ainda não acreditando em tudo que acabou de acontecer. Preciso ver Alexandre. Me levanto e pego minha bolsa. - Vamos sair? - Sim, Henrique. Vamos visitar uma pessoa. ************ Quase perto da empresa de Alexandre, recebo uma mensagem dele. De: Alexandre Para: Manuela Saudades!!! Te amo Aperto o celular contra o meu peito e tento não rir feito uma apaixonada idiota. - Chegamos! Henrique anuncia parando o carro. - Não precisa me seguir.

Saio do carro e corro para dentro da empresa. Entro no elevador sentindo que meu coração vai explodir. As portas se abrem e vejo a secretaria dele. - Vieira!?!?! - Em reunião, Srta. Vargas. Sigo andando para a sala dele. - Srta. Vargas, espere. Vem correndo atrás de mim. Abro a porta da sala, mas não o vejo. Paulo esta largado no sofá com os olhos fundos, parecendo cansado. - Alexandre!?!?! - Pegue o elevador e desce seis andares, final do corredor. - Obrigada! A secretária vem atrás de mim, me diz mil coisas sobre a reunião, entre elas que é importante e não posso atrapalhar. - Tchau! Aperto o botão do andar e as portas do elevador se fecham. Nada é mais importante do que eu agradecer a ele por isso. Por tudo que esta fazendo por mim. As portas do elevador se abrem e assim que saio, vejo outra secretária no telefone. - Ela esta aqui. Sussurra e desliga. - Srta. Vargas eu não acho que seja...

- Eu me entendo com o Vieira. Digo seguindo pelo corredor. - Mas é uma... Para de falar quando abro a porta. Meus olhos percorrem a sala e o vejo na ponta da mesa. - Manuela... Me olha assustado. - Aconteceu alguma coisa? Sem dizer nada ando até ele e sento em seu colo, atacando sua boca. O puxo ainda mais para mim e ele geme enquanto o beijo com todo o amor que sinto. Mordo seu lábio quando o ar já esta no limite para continuar beijando-o. - O que é isso? - Vim te agradecer. Seus olhos estão brilhando. - Me agradecer o que? Beijo seu pescoço e sua orelha. - Por me ajudar a realizar um sonho. Agora posso fazer o hospital. Me agarro a ele, sentindo uma felicidade absurda. - Eu faria tudo por você. Me solto dele e olho o homem que tanto amo.

- Quero te compensar. Quero fazer amor com você. - Agora?!?!? Esta sorrindo safado pra mim. - Não acho que as pessoas dessa sala gostariam de ver isso. Que tal hoje a noite? - Vai me deixar duro assim até a noite? - O que eu posso fazer? Olha em volta e suspira. - Rita, continue a apresentação, volto em 15 minutos. - Só 15 minutos? Cutuco, falando em seu ouvido. - Rita, remarque a reunião após a apresentação. Senhores me desculpem, mas surgiu uma emergência. Me ergue em seus braços e se levanta, indo embora. - Sua sala? - Vamos ter que improvisar. Me lembro que a sala dele são seis andares para cima. O elevador não nos aguentaria até lá. - Onde? - Já vai ver.

Segue pelo corredor e para no meio dele. - Pode ser qualquer lugar? Aliso seu rosto. - Em qualquer lugar, o que me importa é você. Beijo seus lábios enquanto anda comigo até uma porta. Assim que solto seus lábios, vejo que é a saída de emergência. Me coloca no chão e empurra a porta, me empurrando pra entrar. Esta tudo escuro e apenas uma luz vermelha pisca entre as escadas. Então meu corpo é lançado para a parede e o dele me prende nela. Sua boca avança em meu pescoço e ele vai beijando e chupando. - Amo o fato de usar bastante vestido. Sussurra com as mãos em minhas pernas. - Fácil acesso. - Sim... Ergue meu vestido até minha cintura expondo minha calcinha. Um sorriso safado surge em seus lábios ao ver o tamanho. - Vamos manter a calcinha hoje, quero te pegar com ela. Vê-la socada na sua bunda. Suas mãos seguem para a alça do meu vestido, as puxa para baixo expondo meus seios sem sutiã. Sua respiração esta acelerada. Olha meus seios e depois me olha. - Você me enlouquece. Sua voz é rouca e me deixa excitada. - Cala a boca e me fode.

Rapidamente Alexandre gruda em mim de novo, me beijando e se esfregando. Esta muito duro e o empurra no meu sexo com força. - Vou te comer agora com força, sem preliminar. Diz ofegante em minha boca. - Mas de noite eu quero fazer amor com você, como me prometeu. - O que você quiser. - Abre minha calça. Ordena me olhando e desço minhas mãos para sua calça. Abro o zíper e enfio minha mão dentro da calça. Aliso seu membro ainda coberto pelo tecido da cueca. - Para de me tocar, tira ele dai logo. Seus olhos me queimam de desejo. - Sim senhor! Abaixo a cueca e puxo seu membro pelo buraco do zíper. Sua mão direita desliza na minha coxa, para em meu joelho e ele o ergue até sua cintura. Puxo minha calcinha de lado e direciono em minha entrada. Sua boca colada a minha me fazendo sentir sua respiração ofegante. Meus olhos se fecham quando ele empurra e me invade toda. Esta bem fundo e não se mexe. Apenas rebola me fazendo senti-lo todo. Minhas mãos agora agarram seu cabelo com força, sentindo tudo dentro de mim vibrar. Seu quadril vai se movendo lentamente. Alexandre não sai de dentro de mim em nenhum momento, mas desliza todo dentro, de forma maravilhosa. - Olha pra mim!

Abro meus olhos e ele esta me encarando. Beija meus lábios e sussurra. - Quero que goze assim e depois quero gozar te comendo por trás. Sua mão esquerda aperta a minha bunda e me puxa pra ele. - Me faça gozar. Peço mordendo sua boca. - Faz seu trabalho, Vieira. Sorri e acelera as investidas. Meu corpo é lançado na parede com força. Sinto o aperto em meu ventre e minha perna tremer. Alexandre abafa meus gemidos com a sua boca e sem aguentar mais, gozo sentindo meu corpo se debater no dele. Seu membro esta todo dentro de mim, quando me acalmo e volto do céu. - Minha vez. Em segundos me vira e prensa na parede de costas pra ele. - Essa calcinha me mata. Bate em minha bunda e sinto seu dedo puxa-la para o lado. - Empina a bunda. Espalmo a mão na parede e empino a bunda. - Quero tanto a sua bunda. Esta merecendo ela depois do que fez, mas não aqui e nem desse jeito. - Faça por merecer.

Digo balançando a bunda. - Esta difícil. Alisa ela toda com carinho. - Mas eu vou conseguir. Roça seu membro em minha entrada. - Essa bunda vai ser minha. Enfia ele com tudo em meu sexo me fazendo soltar um grito. - Não faça barulho. Sua mão agarra meu cabelo e puxa forte, fazendo meu corpo curvar. Começa a socar sem dó. Enfia como um louco e começa a gemer. Nossos corpos se chocando, nossos gemidos, ele indo fundo e a forma como puxa meu cabelo faz meu corpo todo voltar a sentir o orgasmo próximo. Seu corpo empurra o meu na parede e meu rosto cola nela também. Vai se enfiando e me empurrando. Sua boca em meu pescoço beijando. Meu corpo se contrai e ele geme. - Quando me suga assim é foda. Contraio a bunda e ele geme. - Porra... Enfia mais duas vezes e nós dois gozamos juntos. Alexandre me abraça por trás e beija meu ombro, enquanto nossos corpos se acalmam. - Devia me visitar sempre. - Próxima visita será sua na minha empresa.

- Estou livre amanhã as 15hs. Começamos a rir. - Mais uma vez obrigada. Seu nariz percorre meu pescoço. - Minha obrigação é fazer a mulher que amo feliz.

CAPÍTULO 46 NARRAÇÃO MANUELA Encaro Alexandre, com o meu coração acelerado. - Faria qualquer coisa por mim? Me vira e seu rosto esta colado ao meu. - Você tem duvida? Seu nariz roça o meu. - Sou louco por você e não existe limites quando o assunto é sua felicidade. - Esta quase ganhando minha bunda. Ergue o braço e olha o relógio. - Tenho 45 minutos livre para isso. - Só isso na minha bunda basta? Digo rindo e ele me abraça. - Da pra brincar.

Escuto batidas na porta. - Sr. Vieira esta aqui? É a voz do Paulo. Arrumo minha roupa e Alexandre se ajeita. - Sim, já estamos saindo. Tento não rir, mas é impossível. - Não precisa de pressa Sr. Vieira. Só queria saber se ainda estava no prédio. - Certo! Alexandre segue para a porta e antes de abrir, pulo em suas costas. - O que esta fazendo? - Espera... Peço e me solto dele, que se vira e o beijo. Não com desejo e nem tesão. O beijo de forma apaixonada, com todo o meu coração. Solto seus lábios quando o ar falta em meus pulmões. - Eu te amo! Colo minha testa na dele. - Nunca duvide disso. Mesmo quando sou malvada com você, ainda sim eu te amo. Sua risada é encantadora. - Você vai ser malvada comigo? - Um pouco.

- Hoje a noite? - Na sua casa? Um sorriso safado surge em seus lábios. - Paulo te pega às 19hs. - Combinado! Beijo seu nariz. - Agora vamos, tenho outra reunião. **************** O dia passou voando e só consegui comer uma salada na minha sala mesmo. Estou morrendo de fome e isso é o efeito Alexandre Vieira em mim. Sexo e fome são duas coisas que mais acontecem ao lado dele. Olho meu relógio e já são 18h:45min. Pela minha janela vejo que tem uma tempestade se aproximando. Odeio isso, mas graças a Deus vou estar com ele pra me acalmar. Meu telefone toca e vejo o nome do Alexandre. - Oi! - Oi! Sua voz não é boa. - O que aconteceu? - Estou indo para o outro lado da cidade agora. Teve um acidente em uma das obras da minha empresa e estou indo ver a merda. - Nossa! Mas teve alguém machucado? - Parece que sim.

- Isso não é bom. Ele fica em silêncio. - Quer que eu vá com você? - Não precisa! Não sei quanto tempo vou demorar lá e se volto ainda hoje. - Então nada de Manuela malvada hoje? - Não... Dou risada da forma como ele fala. - Cuida disso e depois eu cuido de você, Vieira. - Promete? - Prometo! Um raio cai em frente a minha janela e fecho meus olhos. - O tempo esta fechando em São Paulo, tome cuidado com a viagem. - Vou tomar. Você vai ficar bem? - Sim! - Tem certeza? - Não é a primeira tempestade que enfrento sozinha. - Certo! Te amo! - Também te amo! Me manda notícias.

- Pode deixar. Alexandre suspira e desliga o telefone. ************** Certo, não estou nada bem! A chuva esta intensa demais e os raios são ainda piores. Escuto batidas na porta do meu quarto. - Entra... Lilian surge com uma bandeja. - Esta tudo bem? - Sim... Ela me olha encolhida na janela, vendo os raios. - Ficar olhando é pior. - Ouvir os raios e não ver é pior. Pelo menos eu posso ver que não estão caindo aqui. Coloca a bandeja na mesinha do quarto. - Quer que eu durma aqui com você? Vem andando em minha direção e assim que chega perto, agarro seu corpo apertando contra o meu. - Não precisa... - Tem certeza? - Tenho...

Sua mão alisa meu cabelo. - Uma hora isso tem que acabar. - Existem medos que nunca somem, Manuela. Respiro fundo, fecho meus olhos ao ver mais um clarão no céu e o barulho que vem em seguida. - Como esta o meu pai? - Dormindo! Depois do jantar e do medicamento ele sempre apaga. - Pelo menos ele vai dormir hoje. - Vou ficar aqui com você. - Não precisa! Daqui a pouco vou deitar e durmo. - Você sabe que não vai dormir. - Vou tentar. Lilian beija minha cabeça. - Come o lanche e o suco, não jantou quase nada. - Mais tarde eu como. - Qualquer coisa me chama. Sai do quarto e me encolho ainda mais. Queria que ele estivesse aqui. Me lembro de sua camisa que ficou comigo e corro até o armário. Tiro meu pijama e a visto, sentindo seu cheiro que me acalma um pouco, mas não será o suficiente. Pego minha coberta e me enrolo, voltando para a janela.

******************** NARRAÇÃO ALEXANDRE O engenheiro fala mil coisas sobre a merda que deu, mas eu só consigo imaginar Manuela assustada com esse temporal. - Quantos feridos? - Temos três no hospital bem e um em estado grave. - Merda!!!! Passo a mão em meu cabelo e respiro fundo. - Hospital é longe daqui? - Cerca de 30 minutos. - Estamos dando toda a assistência a eles e suas famílias? - Sim senhor! Encaro novamente a parte que caiu da estrutura. - Isso não foi erro nosso. - Não, mas para confirmar melhor eu chamei o perito. Acho que aquela estrutura ali foi mexida. - Sabotagem? - Creio que sim. Paulo me olha. - Acho melhor ficarmos para ver essa perícia.

Paulo diz me olhando e observo a chuva. Meu peito esta apertado demais com a Manuela. Volto a olhar a obra. - Que horas a perícia vem amanhã? - Estão esperando a chuva passar, era pra já ter feito. Olho para o Paulo. - Essa chuva não vai ser rápida. Isso pode acontecer só amanhã de tarde. - Esta preocupado com a Srta. Vargas? Confirmo com a cabeça. Ele sabe que ela tem problemas com tempestades, disse a ele enquanto estávamos vindo pra cá. - Eu fico. Diz me esticando a chave do carro. - Fico para ver a perícia e o senhor volta para ficar com ela. - Isso não é função sua, Paulo. Ele sorri de forma amável. - Minha função é cuidar do senhor e te deixando ir, estará melhor do que aqui. - E se precisarem de mim? - Eu resolvo! Se for algo muito grave te ligo. - Tem certeza? Vai ficar sem carro. - Eu cuido do Paulo.

O engenheiro diz. - Levo-o onde precisar. - Quero que cuidem desses operários. Gastem o que for preciso com eles, eu pago. Entrego a Paulo o cartão da empresa. - Você sabe a senha, use com o que precisar. Qualquer coisa pra você e eles. - Sim senhor! Abraço Paulo bem forte. - Obrigado! - De nada. Diz sem graça e corro pela chuva até meu carro. ************** A viagem foi perigosa e cansativa, mas graças a Deus paro o carro em frente à casa de Manuela sem nada de errado. Olho o relógio e já são quase meia noite. Desço do carro correndo e sigo para a porta. Toco a campainha e espero. Já estou completamente molhado. A porta se abre e Lilian me olha assustada, enrolada em um roupão. - Sr. Vieira... - Vim ficar com a Manuela. Ela abre um enorme sorriso. - Já sabe onde fica o quarto.

Me dá espaço e entro. - Me dê seu casaco, você esta todo molhado. Depois de tirar o casaco, entrego a ela e olho a escada. - Pode subir. Subo correndo e paro na porta dela. Toco a maçaneta, respiro fundo, giro e abro a porta. Em pouco segundos acho a minha garota toda enrolada em uma coberta, assustada olhando a janela. Um raio cai e ela se encolhe. - Manuela... Se vira pra mim e solta um suspiro. - Alexandre... Larga a coberta e vem correndo até mim, se jogando em meus braços. Seu rosto se enterra em meu pescoço e aperto seu corpo no meu. - Achei que estivesse cuidando do seu problema. - Disse que faria qualquer coisa por você. Me solta e enormes olhos verde esmeralda me encaram. - Você voltou por mim? Seus olhos brilham. - Eu te amo tanto! Avança em minha boca e me beija. Suas mãos estão em meu peito agora. - Você esta molhado.

Me puxa e leva até seu banheiro. Me ajuda a tirar a roupa molhada e pega uma toalha, começando a secar meu corpo. - Você esta bem? - Agora que esta aqui sim... Vejo que esta com a minha camisa. - Esta usando minha camisa? Seu rosto fica vermelho e acho que estou vendo-a tímida pela primeira vez. - Queria ficar perto de você. Agarro-a e ando até seu quarto. Nos jogo na cama e ela ri. Puxo a coberta sobre nós e seu corpo se aninha no meu. Ficamos apenas abraçados e ouvindo a chuva. Nada de sexo, de putaria, nada. Apenas nós dois em nossa bolha. ********************* Me estico todo na cama e meu braço busca Manuela. Abro os olhos assustado ao não vê-la na cama. - Manuela... Chamo por ela e nada. Olho a janela e o tempo ainda esta chuvoso. Olho a mesinha com meu celular e vejo um bilhete. " Não fique bravo comigo, precisei sair para resolver uma coisa importante. Obrigado por essa noite, você não sabe o quanto ela significou pra mim. Essa noite eu prometo que também será significante pra você. Te amo!"

Respiro fundo lendo novamente a mensagem. Me jogo na cama assim que vejo que ainda são 6hs. **************** Lilian já tinha lavado e secado minha roupa quando acordei novamente. Tomo um café no quarto mesmo para evitar o Sr. Vargas e agora estou rumo a minha obra ver como estão as coisas e Paulo. Manuela não atende as minhas ligações e nem responde minhas mensagens. Meu celular vibra com uma mensagem, mas é da velhinha safada. De: Ruth Para: Alexandre Tenho uma proposta. Quero que me encontre na casa que tanto deseja. Essa noite, só nós dois e minha oferta. Encaro a mensagem e releio mil vezes. De noite? Só eu e ela? Uma proposta? Porra!!!! Essa velha vai querer que a coma.

CAPÍTULO 47 NARRAÇÃO ALEXANDRE Jogo o celular no banco ao lado sem acreditar nisso. Meu corpo arrepia de nojo só de imaginar outra pessoa transando comigo que não seja Manuela. Deus!!! Essa velhinha deve estar muito desesperada pra querer sexo assim em troca da casa. Já imaginou se ela morre na hora do prazer?!? O resto do caminho todo só fiquei imaginando mil coisas dando errada nesse encontro. Paro o carro em frente a obra cercada e vejo Paulo. Antes de sair do carro, mando mensagem para Manuela. De: Alexandre Para: Manuela Preciso falar com você. É urgente!!!! Coloco o celular no bolso e saio do carro indo até o Paulo. - Bom dia!!! - Bom dia, Sr. Vieira! - Perícia já veio? - Ainda não. - Como estão os operários?

- O de estado grave graças a Deus saiu do risco e já esta fora da UTI. - Graças a Deus! Encaro a obra e agora de dia é mais fácil ver a merda que aconteceu. Ando pelos escombros e vejo o lado desmoronado. - Esta vendo ali? Paulo diz andando ao meu lado, apontado para um pilar. - Sim... O pilar parece ter sido afetado com alguma ferramenta e não algo que apenas caiu. - Aquilo foi feito por alguém senhor. Não tem como aquelas marcas serem normais. Respiro fundo e continuo olhando em volta. - Vamos esperar a perícia, depois vamos ver o que faremos. - O engenheiro disse que o prédio ao lado possui câmeras de segurança 24horas. Deve ter pego em torno desse prédio. Olho para o prédio moderno e espelhado. - De quem é esse prédio? - Ainda não sei senhor, mas se quiser posso verificar. - Verifique pra mim, Paulo. - Sim senhor! Se afasta ao mesmo tempo que a perícia e a polícia se aproximam. Enquanto

ele esta ao telefone, acompanho os peritos. Eles vão fazendo mil perguntas sobre a obra e o nosso engenheiro chega a tempo de responder. A polícia me questiona sobre os equipamentos de segurança e tudo mais. Depois de verificarem tudo, informam que o laudo será enviado a delegacia e depois serei intimado. Paulo aparece e seu olhar não é bom. - O que foi? Ele se vira para prédio ao lado. - Adivinha quem é o dono do prédio. - Hoje não estou bom pra pensar. - Leonardo Velasques. A raiva cresce dentro de mim e passo a mão em meu rosto. - Filho da Puta! Ando de um lado para o outro sentindo que posso matar alguém. - Esse infeliz esta pedindo pra levar uma bela de uma surra. - Senhor, não temos certeza que foi ele. - Paulo pelo amor de Deus! Grito o encarando. - Acredita mesmo que o prédio de uma das minhas filiais, que esta sendo feito ao lado do meu maior concorrente, que caiu estranhamente, não foi sabotado por esse merda? Paulo fica em silêncio. - O mesmo concorrente que quase me matou naquele acidente.

- Acho que foi ele senhor. Diz de forma tímida. - Que bom... Meu celular toca e vejo o nome de Manuela. Respiro para me acalmar. - Oi! - O que aconteceu? - Nada... - Alexandre, o que aconteceu? Fecho meus olhos e tento me acalmar. - Te conheço o suficiente já, pra saber que uma merda monumental aconteceu. - Tive uma possível sabotagem na minha obra. - Desconfia de alguém? - O dono do prédio ao lado é o Leonardo. - Acho que já tem um culpado. - Sim... Fico em silêncio, encarando o prédio daquele merda. - Hoje a noite eu cuido de você e vai esquecer tudo isso rapidinho. Me lembro da mensagem da velha safada.

- Tem outra coisa. Digo olhando em volta e me afastando das pessoas. - O que foi? - A velha quer me ver. - Que ótimo! É sinal que esta pensando em vender a casa. - Ela quer me ver sozinho, na casa, para uma proposta essa noite. Manuela fica em silêncio. - Então não vamos nos ver essa noite? - O que? - Já tem um compromisso com a dona da casa. - Manuela, você ouviu direito? Ela quer me ver sozinho em uma casa escura para uma proposta. A mesma velha safada do nudez, quer isso! Manuela começa a rir e fico puto com isso. - Esta com medo de uma velha surda te agarrar a força e te obrigar a transar com ela? - Sim... A risada dela aumenta. - Você consegue ver que ridículo é esse medo? Alexandre olha o seu tamanho e imagine como deve ser a velha. Você com toda a certeza do mundo conseguiria fugir dela. A não ser que esteja disposto a fazer o que ela quiser.

- Manuela, não fala mais nada, só piora as coisas. - Desculpa! - É melhor eu desligar. - Não fica bravo. - Enquanto você esta se divertindo estou tentando comprar a casa sem ter que me deitar com uma velhinha carente. Manuela ri ainda mais e sem paciência desligo na cara dela. Olho pra frente e Paulo esta me olhando. - Qual a merda agora? - Nenhuma, senhor. Bufo irritado. - Já podemos voltar, a polícia nos liberou. Ando até o carro e sinto ele me seguir. Entramos e apenas sento no banco e cruzo os braços. Paulo liga o carro e seguimos de volta pra empresa. - Quer conversar? Respiro fundo e olho pra ele. - Se não quiser tudo bem. Começo a contar sobre a mensagem da velhinha e sobre Manuela achar graça e aceitar eu ir. Paulo segura o riso e fico puto com ele. - Posso dar minha opinião? - Pode, mas sem gracinha como Manuela.

Ele encosta o carro e me olha. - Você quer muito essa casa? - Sim... - Vamos fazer assim. Nós vamos e ficarei do lado de fora. Você entra e vê se realmente é uma velhinha. Se for você negocia como faz tão bem. Mesmo que ela queira você, não vai conseguir te pegar a força, tenta convencê-la do seu jeito. - Acho que posso fazer isso. - Se for alguém te enganando estarei ali fora pra te defender. Me grite e em segundos entro na casa. - Isso me deixaria tranquilo. Ele me olha e segura o riso. - Só não me grite quando a velhinha estiver te montando cheia de prazer. - Idiota... Digo rindo e batendo nele. - Vai saber! Ela pode te olhar com aquele olhinho triste e pedir uma ultima noite de amor e você querer dar a ela. - Paulo, eu grito você para fazer isso por ela. Estamos os dois rindo enquanto seguimos pela estrada. ************* Depois de duas reuniões, encaro o celular pronto para responder a velhinha safada. De: Alexandre Para: Ruth Estarei na casa essa noite para negociar. Qual o horário?

De: Ruth Para: Alexandre Te aguardo as 20hs meu netinho. Estarei com uma roupa especial pra você. Puta que pariu! A velha vai colocar aquelas roupas sexy pra negociar. Já imagino os peitinhos molinhos e todo enrugadinhos me encarando. Começo a pensar em Manuela para afastar a imagem da velhinha da minha cabeça. E se ela estiver de fio dental? Manuela... Manuela... Manuela... Manuela... Manuela... Começo a chamar mentalmente a minha mulher e ela domina minha cabeça com aquele corpo lindo e olhos incríveis. Respiro aliviado e decido ir pra casa me arrumar para o sacrifício. ************** Paulo para o carro em frente a casa. Olho ela apagada e depois vejo a de Manuela com as luzes acesas. Minha vontade é de ficar com ela, mas eu tenho um negocio a fechar com essa velha safada. - Esta cheiroso para a velhinha. Paulo diz rindo e bato em seu braço. - Estou com meu cheiro normal. Respiro fundo e meu celular vibra com uma mensagem. De: Ruth Para: Alexandre Estou te vendo... A porta já esta aberta, entra. Meu corpo treme e fecho meus olhos pra me acalmar. - Boa sorte! - Obrigado! Abro a porta do carro e sigo até a casa. Paro em frente a porta e seguro firme a maçaneta. Ainda estou tentando tomar coragem de fazer essa merda. Pela

Manuela... por nós dois! Respiro fundo e abro a porta. Assim que entro já vejo a sala iluminada por velas apenas no chão, fazendo um caminho até a sala principal. A casa esta toda vazia. Meu corpo pende pra trás, querendo ir embora, mas preciso comprar essa casa. Sigo o caminho de velas e paro no fim dele, vendo um enorme colchão no chão coberto com um lençol vermelho. É aqui que ela pretende fazer o abate. Aqui que vai querer fazer a proposta. Escuto o barulho da tranca, meu corpo todo trava. Ela esta me encurralando. Tenho medo de me virar e vê-la em uma roupa nada proporcional a sua idade. Estou fodido! Por que eu vim? Escuto barulho de salto alto atrás de mim. Ela ainda usa salto, mesmo com as pernas fracas da idade? Sinto o calor de um corpo atrás de mim e me preparo pra gritar o Paulo. - Oi! Me viro assustado e encaro sem entender nada a bela mulher a minha frente. - Manuela!?!?!? Observo seu corpo todo. Esta só de roupa íntima e salto. Que merda esta acontecendo aqui? Abro minha boca tentando dizer alguma coisa mas não consigo. Ela ergue a mão e vejo segurar o que parece um contrato. Ainda estou sem entender merda nenhuma. - Essa casa pode ser nossa. Coloca o contrato na minha mão. - Se... Seu corpo cola ao meu e sinto sua boca em meu ouvido. - Comer direitinho a minha bunda e eu gostar.

CAPÍTULO 48 NARRAÇÃO MANUELA Acordo cedo, pois tenho algo muito importante pra fazer. Me arrumo sem fazer barulho, olhando Alexandre que dorme tranquilamente. Meu coração está acelerado com a minha decisão. Recebo uma mensagem de Gustavo. De: Gustavo Para: Manuela Estou aqui fora. Guardo meu celular na bolsa e sigo até a cama. Me inclino com calma e deslizo meu nariz de leve sobre o de Alexandre. - Eu te amo! Sussurro antes de beijar levemente seus lábios. Ele geme, mas não acorda. - Espero que não me odeie. Digo me afastando. Essa ideia louca da velhinha Ruth pode ser perigosa demais. Espero que não surte comigo. Antes de sair do quarto deixo um bilhete. *************** Entro no carro e Gustavo esta me olhando com cara de sono. - Por que me pediu para vir tão cedo? - Não é tão cedo. - Manuela, são 5h:30 da manhã.

- De dia já. Digo rindo e ele me olha com raiva. - Precisava de você pra fazer o que tenho em mente. - O que você tem em mente? - Liga o carro e segue para o escritório dos meus advogados, eles estão nos esperando. - Vai me contar antes o que vai fazer? Respiro fundo, enquanto ele parte com o carro. - Quero colocar a casa no meu nome e no do Alexandre. Gustavo fica em silêncio. - E a coisa da aposta? Estou um pouco confuso aqui. - Nada de apostas e nada de venda. Para no farol vermelho e me olha. - Simplesmente vai colocar a casa no nome dos dois. - Sim, será a nossa casa. - O que aconteceu que te fez mudar de ideia? Estava tão disposta a torturar o Alexandre. Encaro meus dedos, um pouco envergonhada. - Manuela... Gustavo me cutuca pra falar.

- Me apaixonei pelo Alexandre perdidamente naquela ilha. Temos algo incrível de pele e conexão. Fecho meus olhos. - Mas eu nunca consegui me entregar de corpo e alma. Se ele pedisse para mim: " pula que eu te pego", eu teria medo de pular e talvez nunca pularia. Ergo meus olhos para o Gustavo. - Mesmo o amando muito, não conseguia me ver segura. - E agora? - Agora me jogaria e seus braços sem medo. Gustavo abre um enorme sorriso. - Alexandre é o homem da minha vida e agora não tenho duvidas de que quero ser dele por completo. A forma de mostrar a ele isso é abrindo mão da aposta e de tudo? É dando metade da casa onde eu idealizei a minha família. É dizer que assim como ele, estou pronta para dar esse passo. Eu quero filhos com ele. - Nossa!!!! Eu não esperava ouvir isso de você um dia. - Nem eu... Estamos os dois rindo. - Mas estou pronta. Pronta pra ele, para o nosso futuro, para o que Alexandre quiser da gente. - Acha que ele vai levar a história da velhinha numa boa? - Eu não sei! Estou com medo dele surtar.

- Eu surtaria. Gustavo diz rindo. - Uma velha safada dessa é demais. - Espero que me perdoe. Gustavo para o carro em frente ao escritório dos meus advogados. - Vamos resolver isso primeiro, depois você resolve a merda da velhinha. Mando mensagem para Alexandre como a velhinha sobre uma proposta e um encontro. Ele não responde a velhinha, mas manda mensagem pra mim, pedindo para ligar com urgência. Não vou falar com ele. Quero deixa-lo resolver isso sozinho. ************** Depois de um dia inteiro refazendo contrato do imóvel e resolver no cartório, tudo esta feito. Foi um dia cansativo, mas deu tudo certo. Alexandre me confirma o encontro. Envio o horário e resolvo brincar sobre a roupa. Se estou na merda com a velhinha, vamos nos divertir. ************ Chego em casa e nem falo muito com Lilian. Tomo um banho rápido e coloco uma roupa íntima sexy, salto alto e um sobretudo. Pedi para um local de evento organizar um espaço na sala para nós dois. Tenho algo em mente para acalmar a raiva dele. Entro na casa e sinto minhas mãos frias. Observo as velas acesas e a cama lindamente organizada na sala. Paro perto da janela e respiro fundo. Quero ver a hora que ele chegar. Olho o relógio e faltam 10 minutos. Inferno! Nunca me senti assim antes. Minha barriga parece que tem borboletas e o ar parece que esta acabando. Vejo o carro dele parando em frente a casa. Tiro meu sobretudo e coloco na escada. Respiro fundo mil vezes para me acalmar.

Não sai do carro e isso me deixa preocupada. Será que ele vai desistir? - Não, Vieira... você precisa entrar. Mando uma mensagem como Ruth, dizendo que já o vi e a porta esta aberta. Sai do carro e anda pelo caminho mexendo no cabelo. Ele esta lindo! Para em frente a porta e fico escondida na lateral, perto da porta. Entra e encosta a porta. Segue andando com calma entre as velas. Seu corpo vai ficando tenso, Alexandre esta nervoso como eu. Seguro firme os contratos e ando até a porta. Tranco-a e ando até ele. Posso ver seus ombros tensos. - Oi! Sussurro colando meu corpo no dele e Alexandre se vira assustado. - Manuela!?!?!? Tenta dizer algo, mas parece perdido. Ergo o contrato. - Essa casa pode ser nossa. Coloco o contrato na mão dele que ainda esta de boca aberta. - Se... Me aproximo de seu ouvido. Seu cheiro é tão bom. - Comer direitinho a minha bunda e eu gostar. Me afasto e encaro seu olhos. Alexandre olha para mim e para o contrato. - Você é a dona dessa casa? Sussurra encarando o contrato. - Sim...

- Você é a velhinha? Me olha e seus olhos estão tristes. - Sim... Quando fecha os olhos de forma decepcionada, meu coração aperta. - Alexandre... Tento me aproximar dele, mas desvia do meu toque. - Por que você fez isso? Abre os olhos, mas não me encara. - Por causa da merda de uma aposta. Grita e ergue a cabeça, agora me encarando com raiva. - Achou mesmo que só estava fazendo isso pela sua bunda? Joga o contrato no chão com raiva. - Que se foda a sua bunda, Manuela. Passaria o resto da minha vida com você sem nunca toca-la. - Me escuta... Digo tentando acalma-lo. - Escutar o que? Que você levou uma coisa importante como morar comigo como uma brincadeira enquanto eu não pensava assim? Se afasta e anda em direção a porta. - Eu estava com medo.

Ele para de andar, mas se mantém de costas. - Nunca tive medo de te amar, mas tinha medo do que esse amor poderia fazer, de como ele poderia me ferir. Posso ouvir sua respiração acelerada como a minha. - Tudo sumiu. Sussurro sentindo meus olhos arderem pelas lágrimas. - Não tenho mais medo, quero dividir minha vida com você. Alexandre não diz nada e abre a porta. Sai e fecha com força me fazendo estremecer. Meu corpo tenso se solta, assim como as lágrimas que segurava. Não acredito que ferrei com tudo assim?! Quando resolvo deixar de ter medo, perco o homem que amo. Limpo meu rosto e respiro fundo, controlando o choro. Envolvo meus braços em torno de mim e me viro para a parte da sala iluminada por velas. Encaro a cama com pétalas de rosas. Fecho meus olhos imaginando como seria fazer amor com ele aqui. Escuto o barulho da porta novamente e quando me viro, sou surpreendida por um beijo. Meu corpo é empurrado para a parede com violência, enquanto lábios ferozes atacam os meus. Alexandre nunca me beijou assim antes. Suas mãos estão em meus braços me mantendo presa, seu quadril empurra o meu com vontade. Seus lábios soltam os meus e com um movimento me roda, deixando meu rosto grudado na parede. Sua mão agarra meu cabelo com força e puxa. Solto um gemido baixo de dor e seu corpo novamente cola ao meu. Minhas mãos espalmam na parede, sua boca morde e chupa meu ombro. - Vou comer a sua bunda. - Que se foda se vai gostar. Puxa meu cabelo e morde minha boca. - O prazer será meu. Sua bunda é minha.

CAPÍTULO 49 NARRAÇÃO MANUELA Minha respiração falha e minhas pernas amolecem. Nunca senti essa adrenalina antes e não consigo entender esse outro sentimento em meu peito. É algo novo. Não é medo. Mesmo sabendo que deve estar com raiva misturado a esse desejo, sei que nunca me machucaria. Sua respiração é pesada em meu ouvido, deixando meu corpo arrepiado. - Você sempre fazendo tudo do seu jeito, sendo a dona de tudo. Sua voz é rouca. - Mas hoje... Sua mão vem para a minha barriga e me puxa para sentir seu corpo. - Eu vou te mostrar... Sua mão sobe pelo meio dos meus seios e segura meu pescoço. - Quem é Alexandre Vieira. Solta as mãos de mim, mas não desgruda o corpo. - E então vai entender. Sinto sua mão percorrer o meio das minhas costas, por onde passa os eixos do corpete. - Que sou o dono do seu corpo, da sua mente... Respira fundo e agarra o corpete. - Do seu coração...

Faz um movimento e começa a rasgar minha roupa. Sinto o corpete se abrir conforme ele vai rasgando e isso me deixa excitada. Quando termina de rasgar, vem para a minha orelha. - E agora serei o dono da sua bunda. Puxa pelos meus braços as alças e o corpete vai para baixo, caindo aos meus pés. Morde minha orelha e segue para o meu pescoço. - Pronta? - Sim... Respondo em um sussurro. Segue com beijos e mordidas, descendo pelas minhas costas. Fecho meus olhos sentindo uma mistura boa de dor e prazer. Alexandre para em frente a minha bunda e sinto sua mão na lateral da calcinha. Quando acho que vai tirar, enrosca os dedos nas laterais e puxa, rasgando a calcinha. Ela se une ao corpete no chão. Posso sentir o ar quente de sua boca na minha bunda e respiro fundo. Não faço ideia de como ele vai fazer isso e tenho medo de doer. Sua boca beija de leve a minha bunda e suas mãos percorrem minhas pernas ainda cobertas pelas meias. Colo minha testa na parede e tento relaxar. Abro meus olhos quando não sinto mais seu toque e sua boca em meu corpo. Viro a cabeça e o vejo atrás de mim, em pé, me observando colada a parede. Lambe os lábios e sorri safado. Vejo começar a abrir sua camisa, me viro e ele me olha. - Não... Diz com a voz sexy. - Quero você por trás. Volta e coloque as mãos na parede. Ordena e o encaro erguendo uma sobrancelha. - Agora, Manuela.

Solta a camisa da calça e a puxa pelos ombros. Me viro e coloco minhas mãos na parede. O fato de não ver o que vai fazer, me deixa nervosa. - Apenas se entregue, o resto é meu. Meu coração esta acelerado. - Quero que se afaste um pouco para trás, apenas dois passos. Dou dois passos para trás. - Agora se incline, colocando as mãos na parede. Me inclino, deixando minha bunda empinada. - Abra as pernas. Ordena e não faço, estou travada. Sinto um tapa forte na minha bunda, automaticamente minhas pernas se abrem. - Mais... Da outro tapa e abro mais um pouco. Encaro o chão e tento me acalmar. Sinto-o colocar sua ereção, ainda coberta pela calça, na minha bunda. Sua mão esquerda segura minha cintura, enquanto a direita percorre minhas costas. - Antes de chegar onde quero. Para a mão direita na minha cintura e enfia a ereção ainda mais em mim. - Vou descontar um pouco a minha irritação nesse corpo perfeito. Engulo seco e fecho os olhos. Se afasta e então sinto seus dedos tocarem meu sexo. Ele apenas acaricia sem me penetrar.

- Vou te levar ao desespero. Viro minha cabeça e o vejo se ajoelhar, ficando com a cara na minha bunda. Alexandre aproxima a boca e o sinto em meu sexo. Ele chupa, lambe e enfia a língua de forma maravilhosa. Enquanto sua boca me tortura, sinto seu dedo em outro ponto da minha bunda apenas acariciando. Meu corpo começa a sentir as contrações do orgasmo próximo. Ele sobe a boca para o ponto na minha bunda e encolho um pouco desconfortável e com medo. - Solta o corpo. Diz enfiando o dedo em meu sexo. Começa um vai e vem com o dedo, me fazendo relaxar e aceitar sua boca onde esta. Sinto o orgasmo pronto pra explodir, mas ele some, quando Alexandre tira a boca e os dedos de mim. - Ainda não. Suspiro frustrada. - Ainda estou irritado e você merece pagar pela minha raiva. O vejo se erguer, enfia a mão por baixo de mim e me ergue daquela posição, me puxando pra ele. Seu peito nu em minhas costas e suas mãos já em meus seios os segurando com força. Alexandre desce uma mão e chega em meu sexo. Começa a estimular com calma e rebolo em sua mão. - Quero que não tenha medo de mim, não gosto de ver seu corpo recuar. - Não tenho medo de você. Me viro em seus braços e encaro seus olhos. Minhas mãos tocam seu rosto. - Sei que ficou puto comigo com essa história. Encosto minha testa na dele e fecho meus olhos.

- Mas tudo isso foi bom pra mim. Ele me abraça pela cintura. - Não tenho mais medo do que temos e do que sinto por você. Confio e entrego minha vida a você hoje. Abro meus olhos e observo seus lábios perfeitos. - Eu te amo, Alexandre. Descobri que o amo em todos os sentidos. Alexandre respira fundo. - Estava a um passo de ir embora e te deixar aqui de tanta raiva que estava por ter brincado com algo importante pra mim. Sela seus lábios nos meus. - O que te fez voltar? Afasta a cabeça da minha e me olha. - Na ilha eu fui um idiota com você e depois você me disse que era como seu pai, que tinha medo. Segura meu rosto em suas mãos. - Não quero ser como ele. Voltei mesmo com a raiva pra te mostrar que não vou fugir ou te deixar, mesmo você fazendo coisas idiotas como essa. Vem me empurrando e sinto a parede em minhas costas. - Vou continuar aqui, porque quando eu fizer as minhas coisas idiotas, quero que permaneça comigo também. Seus lábios grudam nos meus em um beijo calmo e cheio de carinho. - Obrigada!

Digo quando seus lábios soltam os meus. - Mas ainda quero foder a sua bunda para o meu prazer. Abro um sorriso e ergo uma perna até sua cintura. - Quero sentir prazer também. Me mostre como isso pode ser bom. Suas mãos agarram minhas pernas e ele me ergue. Minhas pernas se enrolam em sua cintura e começamos a nos beijar. Nada de beijo calmo, agora ele me beija com força, fazendo meus lábios arderem. Desce a boca em direção aos meus seios e abocanha o direito sem dó. Um gemido alto sai da minha boca e ele chupa ainda mais. Me tira da parede e seguimos para a cama no chão. Me deita com calma e paira sobre meu corpo. - Ainda quero te punir. Se levanta e tira o resto da roupa me olhando. - Preciso que me diga caso seja demais. - Certo. Meu coração esta acelerado e Alexandre abre um sorriso lindo. - Abra as pernas pra mim. Alexandre esta mais duro que nunca. Abro minhas pernas e ele se encaixa entre elas. Segurando seu membro começa a esfrega-lo nela, entre os grandes lábios. - Quero que toque seus seios pra mim. Começo a tocar meus seios e ele enfia só a cabeça em meu sexo. Empurro meu quadril para entrar mais, mas ele o tira.

- Gulosa. Esfrega ele de novo por fora, segura minhas pernas e as ergue em seu peito. Sinto-o entrando em meu sexo e fecho os olhos. Começa a se mover, mas não o coloca todo. - Abra os olho. Abro meus olhos e o vejo acariciando minhas pernas. Lentamente começa a puxar minhas meias até os saltos. Paro de me tocar, vendo-o tirando tudo. Se enfia todo dentro de mim e me curvo de prazer ao senti-lo me preencher. Agarro o lençol conforme começa a acelerar as investidas. A sensação do orgasmo perto começa novamente. Solto meu corpo para gozar e Alexandre sai de dentro de mim. - Não... Digo gemendo irritada. - Nada de gozar ainda. Coloca minhas pernas para o lado, fazendo meu corpo virar, principalmente o quadril. Volta a me penetrar até o fundo. - Alexandre eu quero gozar. Suplico sentindo meu corpo gritar para se libertar. - O quanto você quer? Tira de dentro de mim e sinto-o em minha bunda. - Muito... Apenas esfrega a cabeça na entrada e tento não ter medo. Enquanto fica na entrada da minha bunda, seu dedo inicia a tortura em meu

sexo. Conforme seu dedo vai se movendo me penetrando, o orgasmo vai crescendo novamente dentro de mim. Começo a rebolar querendo mais e isso faz seu membro entrar mais em minha bunda e por incrível que pareça é bom. Me agarro ao lençol pronta pra gozar e ele tira o dedo. - Caralho, Vieira!!!!! Grito com raiva. - Vargas, você vai gozar na hora certa. Tira da entrada da minha bunda e se deita ao meu lado. Encaixa seu corpo atrás do meu, me abraça e beija meu ombro. - Vou comer sua bunda agora. Sussurra em meu ouvido, me fazendo suspirar. - Quando eu disser goza... Uma mão passa pelo meu pescoço e desce até meu seio. Segura com vontade, me mantendo mais grudada a ele. - Você poderá gozar. Sua outra mão esta em meu sexo já. - Entendeu? - Sim... Começa a brincar novamente em meu sexo e vou mexendo meu quadril no ritmo dos seus dedos. Alexandre encaixa novamente seu membro na minha bunda e paro de me mover um pouco. - Não para! Quero que me engula com seu prazer.

Esta em todos os meus pontos de prazer. Acaricia meu seio, beija meu pescoço. Penetra o dedo em meu sexo e vai afundando seu membro aos poucos na minha bunda. Já não sei mais como controlar meu corpo com tantos pontos de prazer. - Quero gozar. Peço ao sentir meu corpo no limite. - Ainda não. Alexandre sussurra. - Você só vai gozar quando me engolir todo. Começo a rebolar mais e seu membro vai entrando. - Alexandre... Chamo por ele ao senti-lo quase todo dentro. - Esta doendo? - Não... Digo empurrando mais e seu dedo em meu sexo começa a entrar e sair em um ritmo intenso. Uma mão minha se agarra ao lençol, quando ele começa a se mover dentro da minha bunda. Quero desesperadamente gozar. - Goza Manuela. Explodo em um orgasmo intenso, sentindo meu corpo todo se debater no dele. Alexandre não para de mover dentro de mim e acho que nunca vou parar de gozar. Vou me acalmando e ele tira da minha bunda, enfiando em meu sexo. Explodo em outro orgasmo e não sei se meu corpo vai suportar. - Manuela...

Alexandre geme meu nome e enfia fundo dentro, pulsando intensamente. Seus gemidos são altos. Vamos os dois acalmando, apenas o som de nossas respirações ecoam pela sala. - Esta tudo bem? Pergunta saindo de dentro de mim e soltando meu corpo. Estou largada na cama de bruços e sem forças. - Esta tudo mais que bem. Escuto apenas o som de sua risada. Viro minha cabeça e o vejo me olhando. - Isso foi bom. Sorri e começa a deslizar a mão pelas minhas costas. - Só bom? Me arrasto até ele e beijo seus lábios. - Foi incrível, Sr. Vieira. - Obrigado, Srta. Vargas. Um brilho surge em seus olhos. - O que foi? - Uma ideia. - Que ideia? Um sorriso de quem vai aprontar surge em seus lábios. - O que esta pensando?

- O que vai fazer amanhã? - Tenho algumas reuniões. - Consegue desmarcar? - Não sei, preciso ver. - Consegue me dar dois dias da sua agenda? - Vai me dizer pra que? - Não! Respiro fundo um pouco irritada. - Não estou muito confortável em não saber o motivo. - Precisa confiar em mim. - Certo! Te dou dois dias. Me puxa para o seu peito e me abraça. - Eu te amo! - Também te amo!

CAPÍTULO 50 NARRAÇÃO MANUELA Sinto beijos em minha bunda e nem preciso abrir os olhos para saber que é Alexandre. Ele vai subindo os beijos pelas minhas costas e sinto seu corpo levemente sobre o meu. Suavemente tira o meu cabelo para o lado e cheira meu pescoço. - Acorda! Sussurra e beija minha bochecha. - Abre esses lindos olhos. Solto um longo suspiro e resmungo, fazendo-o rir. - Vamos preguiça. Tenho planos para nós. Esfrega seu membro duro em minha bunda.

- Sexo? Posso sentir seu sorriso em meu pescoço. - Também, mas tenho algo mais importante que sexo. Sua mão direita se enfia em meu cabelo e ele puxa um pouco meu, fazendo minha cabeça se erguer e abro meus olhos. - Não vai me contar o que vamos fazer? Nega com a cabeça e aproxima os lábios dos meus. Me beija com carinho, me fazendo amolecer. Seu quadril se move, fazendo seu membro encaixar na entrada do meu sexo. Alexandre faz um pequeno movimento no quadril, levando a cabeça de seu membro entrar em meu sexo. Solto um pequeno gemido e sua língua invade minha boca. Sua língua começa a me provar ao mesmo tempo que entra todo dentro de mim. Começa a rebolar e a sensação é maravilhosa. Contraio meu sexo e ele solta um palavrão em minha boca. Novamente o sugo e seus dentes mordem meu lábio inferior. - Sabe que isso me deixa louco né?! - Sei... Sussurro e ele começa a se mover. Seu ritmo não é rápido, mas vai fundo e volta sem sair, de forma divina. Seu corpo empurrando o meu no colchão e sua mão puxando ainda mais meu cabelo. Então ele solta meu cabelo e apoia as mãos no colchão, erguendo apenas o tronco, fazendo seu membro ficar em um angulo perfeito dentro de mim. Me agarro ao lençol sentindo meu corpo tremer perto do orgasmo. Alexandre vai se movendo mais e mais e meus gemidos se misturam ao dele. Empino a bunda para recebê-lo melhor e fecho meus olhos. Minhas pernas se contorcem de prazer. Tento segurar ao máximo, mas Alexandre esta mais violento e isso me deixa louca. - Alexandre... Grito com meu orgasmo delicioso. Sinto ele pulsar dentro de mim e seu

corpo cair sobre o meu. Sua boca em meu ombro me mordendo, enquanto termina de gozar. Estamos os dois ofegantes. - Agora vamos nos arrumar. Para a minha surpresa, ele já havia pego roupas para mim e pedido para Lilian separar algumas para nossos dois dias fora. Tomamos um banho em nossa casa, no nosso banheiro. Ele parece radiante e acho que também estou. Seu sorriso é tão lindo. - Quer ajuda? Pergunta vindo para a minhas costas fechar meu vestido. Sobe o zíper e beija minha cabeça. - Precisamos marcar um horário com o decorador da minha empresa, pra arrumarmos nossa casa logo. Ele diz se afastando. - Por que da sua empresa? A minha também tem um, muito bom por sinal. É a Flávia! - A noiva do Gustavo? - Sim. - Você prefere ela? Pergunta colocando o sapato e pego meu casaco. - Conhece meu gosto e você pode dizer a ela o seu. Alexandre sorri e vem até onde estou. - Pode dizer pra fazer do seu jeito. Mande começar logo.

Seguro seu rosto em minhas mãos. - Não quero que seja do meu gosto, mas que seja do nosso. Beijo seus lábios. - Assim poderei dizer a você sempre que aquilo que não combina na casa foi escolha sua. Ele começa a rir. - Quer algo do meu gosto aqui pra reclamar? - Sim! Assim como vai reclamar das coisas que eu escolher. Passo meu nariz no dele. - Quero que seja a nossa cara. Quero ver um pouco de você aqui, para completar o pouco de mim. - Isso me faz lembrar sexo. Completar você. Diz erguendo uma sobrancelha. - Tudo te lembra sexo. - Verdade, mas agora precisamos ir, o jatinho já esta pronto para nós. - Me diz onde vamos. Ele segura a minha mão. - Vou te levar para o lugar mais importante da minha vida. Encaro seus olhos que brilham. - Vai me apresentar aos seus pais?

Pergunto nervosa. Nunca na minha vida eu fui apresentada a família de algum caso ou namoro. Alexandre começa a rir alto, enquanto me leva para fora da nossa casa. - Qual a graça? - Você quer ser apresentada aos meus pais? - Não sei. Digo sem jeito e acabo percebendo que ele nunca fala deles e muito menos me disse onde moram. - Você nunca falou sobre eles e nem onde moram. Assim que chegamos perto do carro, Paulo sorri ao abrir a porta pra mim. - Bom dia, Srta. Vargas! - Bom dia, Paulo! Alexandre entra logo em seguida ao meu lado no carro e esta muito calado. - Por que o silêncio? Solta um longo suspiro. - Faz um bom tempo que não falo com meus pais. Nem após o acidente eles entraram em contato. - Você entrou em contato com eles? - Não. Seguro sua mão.

- Você sabe que eu não era uma pessoa muito amável. Diz erguendo os ombros. - Você se trancou na empresa e em seu mundo. É aceitável. Digo sorrindo, pois também me tranquei na minha. - Nós poderíamos visita-los algum dia. Alexandre me olha e vejo seus olhos saltados. - Por que? Subo minha mão para o seu rosto e acaricio. - Porque são seus pais e é normal filhos visitarem os pais. - Eles não devem nem lembrar que existo. Eu disse que não fui um filho adotivo bom. - Mas isso não quer dizer que eles não te amem. - Vargas, a coisa é bem mais complicada. - Acho que você complica a situação. Tenta pelo menos e se não der certo, estarei aqui com você. Se inclina e beija meus lábios. - Eu já disse que te amo? - Hoje ainda não. Seu sorriso lindo surge me fazendo suspirar. - No momento certo vou dizer hoje então.

Paulo para o carro e percebo que estamos na pista do aeroporto. - Vamos. Alexandre após dar as ordens ao piloto longe de mim, se senta ao meu lado no jatinho. - Não sei se é uma boa ideia voarmos juntos novamente em seu jatinho. Digo rindo e ele beija a minha mão. - Traumatizada? - Não! Só com medo de termos que passar por mais uma loucura daquela. Vem para o meu pescoço e cheira me fazendo arrepiar. - Adoraria mais uma loucura com você daquele jeito. O piloto anuncia a decolagem e arrumamos nossos cintos. Por ordens de Alexandre, as janelas estão fechadas. Como se eu pudesse ver pelas nuvens para onde estamos indo. Tento imaginar mil lugares. Após um tempo voando o piloto anuncia o pouso. Descemos em mais uma pista de aeroporto, mas antes de abrirem as portas, ele me olha. - Preciso que confie em mim. Me mostra uma venda e fones de ouvido. - Devo ficar com medo? Ele nega com a cabeça. - Eu confio em você.

Pego a venda de sua mão e coloco. Delicadamente ele coloca os fones em mim. Começo a rir sentindo-o me pegar no colo. O silêncio e a escuridão são assustadores, mas tento me manter calma. Sinto descer do jatinho, um vento forte bate em meu corpo e Alexandre me aperta em seu peito. É tão bom sentir seu cheiro. Subimos em alguma coisa e o vento aumenta. Me senta em uma cadeira e me prende com algo. Quando sinto tudo tremer e um frio na barriga, percebo que estamos voando novamente. Alexandre segura minha mão e percebo que esta fria. O tempo todo ele aperta minha mão como se estivesse nervoso. Sinto que estamos pousando e após um tranco e alguns balanços, tudo para. Sinto me soltarem e o toque da mão fria de Alexandre em meu rosto. Seus lábios tocam os meus e assim que desgruda, cola a testa na minha. Sinto o ar de sua respiração pesada em meu rosto. Subo minha mão e toco seu peito, seu coração acelerado me confirma que está nervoso. - Alexandre... Sinto seu dedo em meus lábios me calando. Novamente me pega em seu colo e começa a andar. O vento aqui parece mais frio. Enfio meu rosto em seu pescoço. Sou colocada no chão após um tempo longo. Sinto o chão estranho, não sinto mais Alexandre por perto e começo a ficar com medo. Seus braços Me envolvem e seu peito esta em minhas costas. Puxa os fones e um som maravilhoso surge. Esse som é familiar. Tira minha venda e estou chocada. O mar lindo a minha frente me faz querer chorar. - Estamos na nossa ilha. Sussurro com a voz rouca pelo choro. Alexandre se afasta de mim. - Você nos trouxe para o nosso lugar. Digo me virando e me assusto ao ver uma enorme tenda com velas iluminando o caminho. Mas o que me deixa ainda mais assustada é ver Alexandre de joelhos. Meu coração acelera e sinto o ar sumir. Seus olhos nos meus, brilhando mais que as estrelas do céu.

- O que esta fazendo? Ele sorri e respira fundo. - Manuela, quero você para sempre em minha vida. Quero dividir meu mundo, minha felicidade e meus medos com você. Minhas mãos tremem e isso parece surreal. - Quero ser seus momentos felizes, seu porto seguro em dias difíceis, o único a te dar prazer. Fecha os olhos e respira fundo. Ele ergue sua mão e abre, me mostrando uma pequena caixinha vermelha. Abre com cuidado e vejo um lindo anel de ouro branco com um diamante lindo. - Quero que seja a minha, Sra. Vieira! Segura minha mão direita. - Manuela, você aceita se casar comigo?

CAPÍTULO 51 NARRAÇÃO ALEXANDRE Coloco Manuela na areia, ela mexe os pés tentando entender onde esta pisando. Espero o helicóptero decolar para poder tirar o fone e a venda dela. Me afasto um pouco pra buscar o ar e tentar me controlar. Estou com medo da resposta dela. Estou com medo dela dizer não, que não quer se casar e apenas morar juntos. Posso aceitar morar junto com ela para sempre, mas eu desejo que seja mim da forma certa, aos olhos de Deus e dos homens. Quando o helicóptero some e me sinto mais calmo, me aproximo dela novamente. Abraço seu corpo, mantendo meu peito em suas costas. Puxo seus fones primeiro pra que possa ouvir o som do mar. Ela não diz nada, mas seu corpo relaxa imediatamente. Agora é a hora de tirar a venda e ver o nosso lugar. Retiro a venda e posso ouvi-la suspirar. - Estamos na nossa ilha.

Sua voz é doce, acho que gostou. Respiro fundo e me ajoelho. Pego a caixinha do meu bolso e seguro firme, esperando-a se virar pra mim. - Você nos trouxe para o nosso lugar. Diz se virando e vejo se assustar com a tenda que pedi para arrumar aqui na beira do mar, pra ficar com ela. Seus olhos se abaixam me encontrando ajoelhado. Sua boca se abre assustada. - O que esta fazendo? Tento sorrir, mas estou nervoso demais. - Manuela, quero você para sempre em minha vida. Quero dividir meu mundo, minha felicidade e meus medos com você. Os olhos dela estão cheios de lágrimas. - Quero ser seus momentos felizes, seu porto seguro em dias difíceis, o único a te dar prazer. Ergo minha mão com a caixinha e abro, mostrando o anel que escolhi pra ela. Com a ajuda de Paulo consegui que uma loja de joias me atendesse na madrugada. Manuela não percebeu que sai de casa para comprar seu anel. Na verdade eu usei a madrugada toda para resolver a viagem e a compra do anel. - Quero que seja a minha, Sra. Vieira. Digo pegando sua mão direita. - Manuela, você aceita se casar comigo? Meu coração esta disparado, ela não diz nada. Não se mexe também e fico com medo. Seus olhos piscam com calma como se estivesse processando meu pedido em sua mente. - Sei que é cedo pra isso, você teve medo de morar junto e casar já é um

passo gigantesco. Respiro fundo ainda encarando seus olhos. - Mas eu sei que é você. Você é a mulher que decidi amar pelo resto da minha vida. Sua mão esta fria na minha. - Diz alguma coisa, por favor. Peço desesperado, esse silêncio esta me matando. Manuela respira fundo e começa a chorar. - Não precisa responder se não quiser. Me sinto um idiota agora. Achei que ela me queria como seu marido tanto quanto eu a quero como minha mulher. Solto sua mão para me levantar e me assusto vendo Manuela cair de joelhos a minha frente. Ainda chorando agarra minha camisa e me puxa pra perto dela. Sua boca avança e seu beijo é de paixão. Seus lábios buscando com os meus com vontade e nossas línguas dançam com a minha boca. Não me mexo e apenas aperto a caixinha em minha mão com seu anel. Manuela solta minha boca e mantém os olhos fechados. Estamos ofegantes e apenas observo seu rosto. Ela abre os olhos e sorri. Um lindo e encantador sorriso. Suas mãos sobem para o meu rosto e seus dedos alisam minha barba. Toca seus lábios nos meus com carinho. - Sim... Sussurra em minha boca. - O que eu mais quero na vida é ser sua para sempre. Um enorme sorriso surge em meu rosto. - Eu te amo e mil vezes digo sim.

Avanço sobre seu corpo, fazendo nós dois cairmos na areia e ela ri. Beijo todo o seu rosto e paro em seus lábios com um beijo demorado. - Merda... Digo a soltando e olhando a areia. Soltei a caixinha e ela caiu. - O que foi? - Perdi seu anel. Começa a rir alto e me puxa pra ela novamente. - Depois procuramos. Tenta me beijar e fujo dela. - Não! Quero te beijar como minha noiva. Começo a passar a mão na areia e ela se ergue me ajudando. - Sabe que poderia estar enterrado agora em mim, como a minha aliança esta nessa areia, né?!?!? - Logo a aliança estará em seu dedo e dentro de você. Anda logo e me ajuda a procurar que a noite esta vindo com tudo e vai ficar escuro demais pra procurar. Enfio minha mão em um monte e finalmente acho a merda da caixinha. - Achei. Me sento na areia e limpo a caixa. Manuela se arrasta até mim e me monta, sentando em minhas pernas. Abro a caixa e pego o anel. Ergue sua mão direita e sem pressa coloco o anel em seu dedo. - Te dou meu anel e o que eu ganho em troca?

Ri balançando a mão na minha cara. - Ganha um anel. - Cada vez que eu te der meu anel, vai me dar um ? Começo a rir e envolvo-a em meus braços. - Quer me dar muitas vezes seu anel? Desliza o nariz no meu. - Oficialmente minha bunda é sua, Vieira. Morde meu lábio inferior. - Mas agora eu gostaria de fazer amor na nossa ilha. Rebola no meu colo e segura meu cabelo com força. - Quero fazer o que não conseguimos aqui. Sorri de forma safada. - Finalmente vou me enfiar em você nessa ilha. - Não quer relembrar velhos tempos? - Não. Respondo de forma firme. - Quero fazer o que andamos fazendo bem nesses últimos dias. Me ergo com ela em meu colo e suas pernas apertam minha cintura. Enquanto ando para a tenda, sua boca trilha beijos em meu pescoço. Entro na

tenda e sigo até um colchão no chão. Me abaixo e vou deitando Manuela nele, me acomodando entre suas pernas. Deslizo minha mão pela lateral de seu corpo sentindo suas curvas. Ela fecha os olhos e geme. Beijo sua boca, seu queixo, seu pescoço e desço para seus seios. - Vamos nos livrar dessas roupas. Agarro a barra de seu vestido com calma e subo pelo seu corpo. Quando ele passa pelo seus braços, o jogo longe. Suas mãos seguem para os botões da minha camisa. Sem tirar os olhos dos meus, começa a abrir os botões. Abre o ultimo e sobe as mãos pelo meu peito até o ombro. Puxa a camisa pelos meus braços e joga onde esta seu vestido. - Calça. Sussurra e começo a tira-la, seguindo para cueca e sapato. Ela tira a calcinha e o salto. Agora estamos os dois nus. Me acomodo novamente entre as pernas dela, com meu membro duro em sua entrada. Aliso seu rosto e decoro cada detalhe dele. Cada detalhe da minha futura mulher. Percorro com o dedo seu lábio e ela o chupa de leve, me arrancando um gemido. Meu membro vibra. Suas mãos percorrem meus braços em um toque leve. Aproximo minha boca da dela. - Quero fazer amor com calma. Manuela sorri e começo a entrar nela devagar. Seus olhos se fecham quando me enterro dentro dela. Abre os olhos e eles brilham. Começo a mover meu quadril, sua mão entra em meu cabelo e segura firme. Seu quadril se movendo para encontrar o meu, sua respiração acelerando como a minha. Posso sentir seu mamilo duro roçar meu peito. Enfio fundo nela e seu corpo se curva todo de prazer. Beijo seu pescoço e volto a enfiar fundo novamente, sentindo seu corpo tremer. Suas unhas cravam em minha pele. Começamos um beijo calmo que logo se torna feroz. Começo a me mover mais e mais. Manuela começa a gemer alto e abafo seus gemidos com a minha boca. Seu sexo me aperta e sei que esta quase em seu limite, assim como meu membro. Enfio fundo uma, duas, três e

na quarta ela se agarra em mim pronta pra gozar. - Minha Sra. Vieira. Digo fechando os olhos para gozar junto com ela. - Sua. Sussurra e nós dois explodimos juntos em um orgasmo perfeito. Nossos corpos se debatendo de prazer. Eu a amo mais que tudo, mais que a mim mesmo.

CAPÍTULO 52 NARRAÇÃO MANUELA Alexandre esta sobre o meu corpo e estamos os dois voltando dos nossos orgasmos. Sua respiração batendo em meu peito em um ritmo maravilhoso. Fecho meus olhos e começo a acariciar seu cabelo. Ainda estou atordoada com o que ele fez. Estar em nossa ilha é incrível e o seu pedido foi tão perfeito. - No que esta pensando? Pergunta erguendo a cabeça e me olhando. - Em nada. Abre um sorriso lindo. - Pude ouvir as batidas do seu coração mais aceleradas. O que fez seu coração bater tão rápido? Passo meu dedo pelo seu rosto. - O que acha que faz meu coração acelerar? Ele vem se arrastando sobre mim e paira o rosto sobre o meu. Seus olhos estão brilhando. Posso sentir seu membro endurecer roçando meu sexo. - Esta pensando em sexo? - Você só pensa em sexo. Não sou assim.

- Não?!?!? Enfia o quadril ainda mais entre as minhas pernas e seu membro fica na entrada do meu sexo. - Não. Sussurro em seus lábios. - Então acho melhor sair de onde estou. Agarro ele com as pernas o mantendo ainda direcionado em meu sexo. Ele ri e suavemente morde meu queixo. - Diz que seus pensamentos são tão pervertidos como os meus. Ordena beijando meu pescoço. - Eles são mais centrados, Vieira. Posso controlar meus pensamentos pervertidos. Diferente de você. Alexandre para o que esta fazendo e ergue a cabeça me olhando. - Acha que não controlo meus pensamentos? - Acho. Eles te deixam fraco. Tão fraco que perde as apostas. Um sorriso malicioso surge em seus lábios. - Já passou pela sua cabeça que eu posso ter deixado você ganhar as apostas? Começo a rir alto. Ele nunca vai admitir que é fraco e que nunca vai ganhar de mim. - Alexandre, você nunca vai ganhar. E qual o motivo de me deixar ganhar sempre?

- Suas escolhas de prêmio. Adoro eles. - Você nunca vai ganhar e se conforme com isso. Sei controlar meu corpo e minha mente. Sua mão esta percorrendo a lateral do meu corpo. - Acho que devo diminuir esse seu ego sexual. - E como seria, Vieira? - Uma aposta sexual, como sempre fazemos. Sua mão para sobre meu seio. - Qual seria a aposta? Belisca meu mamilo. - Aposto que faço você implorar pra gozar. É impossível segurar o sorriso. Implorar não é algo que eu faça. - Quer que eu implore pra gozar? - Sim... Sussurra perto da minha boca. - O que eu ganho se suportar sua tortura sem implorar? - O que quiser, Vargas. Minha mente já imagina algumas loucuras pra fazer com ele. - E o que você ganha?

Morde meu lábio. - Ganho o seu prazer. Meu prêmio vai ser o seu desespero. - Você vai perder. - Vamos ver. Se ergue sobre mim. - Livre acesso ao seu corpo? - Ele é todo seu. Um brilho surge em seus olhos e sei que esta imaginando o que fará comigo. Se levanta e vai até um canto da tenda. Observo sua bunda perfeita. Pega sua mala e abre. Retira duas gravatas e vem andando até onde estou. - Quero te amarrar. - Vai me torturar? - Seu corpo é meu. Você quem disse. - Certo! Me sento e ele se ajoelha a minha frente. - Vou te vendar também. Ergue um pano, dobra ele e me encara. - Com medo? - Não. Confio em você.

Ele coloca o pano em meus olhos e amarra. Meu coração acelera e imagino que era essa a intenção dele. Me deixar excitada no escuro. Sinto ele se aproximar do meu ouvido. - Segure seu calcanhar, use as duas mãos. Levo minha mão ao calcanhar e ele amarra ali. Meus joelhos estão erguidos. - Abre as pernas. Respiro fundo e abro as pernas. Tudo fica silencioso. Estou sentada, com meus membros amarrados e sem saber onde ele esta. Então sinto sua boca em minha perna direita. Beija meu joelho e vai entrando em minha coxa. Segue para o meu sexo e solto um gemido. Para de beijar e o sinto em minha perna esquerda, trilhando beijos da mesma forma. Quando chega em meu sexo ele assopra, mas não o toca. Fico esperando me chupar, mas não acontece. Sua boca gruda na minha e me beija firme. Sua língua percorrendo todos os cantos da minha boca. Sua mão não me toca. Solta meus lábios e vai descendo os beijos. Beija meu pescoço, desce para o meio dos meus seios e suga meu mamilo esquerdo, fazendo minha cabeça tombar pra trás de prazer. Meu sexo pulsa e não consigo fechar as pernas para controlar essa sensação que cresce dentro de mim. Foco Manuela!!! Quando passa para o peito direito, suga forte e seu dedo toca meu sexo, totalmente aberto. Começa a circular o dedo enquanto chupa meu peito. Tento me contorcer, mas é impossível amarrada. Todo o prazer se concentra em meu sexo. Seu dedo entra em mim e solto um pequeno grito de prazer. Sua boca vem para a minha. Me beija enquanto me fode com seu dedo. Meu quadril vai se movendo com seu dedo. Ele coloca mais um dedo e fica ainda melhor. Solta minha boca e vem para o meu ouvido. - Implora pra gozar. Seus dedos aceleram dentro de mim. Vai precisar mais do que isso Alexandre. Quero gozar, mas nada de implorar.

- Não... Respondo em um sussurro, ele roda o dedo dentro de mim e quando estou pronta pra gozar, retira. - Fecha as pernas. Sua voz rouca é tão sexy. Assim que fecho minhas pernas, ele me deita. Me vira de lado e encolhe minhas pernas. Sua mão direita percorre minhas costas, enquanto a esquerda alisa minhas pernas. Sinto seu membro em meu sexo e travo a respiração por segundos esperando ele entrar. Suas duas mãos param em minha bunda. Quando empurra para abrir mais meu sexo, enfia com tudo, me fazendo curvar um pouco as costas. Estar amarrada faz meu corpo concentrar as sensações. Alexandre não se mexe, fica dentro de mim parado. Uma de suas mãos desliza para o meio da minha bunda. Começa a acariciar de leve a entrada. Ele começa a rebolar e aperto bem meu calcanhar com as mãos. Meu corpo começa a tremer e sinto o desespero pra gozar. Não! Eu não vou implorar. Alexandre se inclina e segura meu seio com sua mão livre. Aperta meu seio e rebola empurrando ele fundo dentro de mim. Suas caricias em minha bunda aumentam e enfia um dedo. Merda!!!! Merda!!!! - Sei que esta perto, Manuela. Seu dedo começa um vai e vem. - É só pedir que te faço gozar. - Não. Estou ofegante e desesperada pra gozar. - Seu sexo esta sugando meu pau, assim como sua bunda o meu dedo. Posso sentir seu orgasmo se aproximando. Imagino agora o sorriso malicioso dele falando isso.

- Pede pra gozar. Estou tão perto. Quando estou pronta pra gozar ele tira o dedo e seu membro. Bufo irritada, sentindo meu quase orgasmo sumir. Me da um tapa na bunda. - Fica de quatro. Com sua ajuda, fico de joelhos. - Deita a cabeça no travesseiro. Deito a cabeça, sentindo o travesseiro e minha bunda esta empinada. Deve estar feliz me vendo exposta assim. Sua mão massageia minha bunda. - Não faz ideia da bela visão que estou tendo. - O que pretende fazer com essa visão? - Vai sentir. Sinto me beijar na bunda e depois no meu sexo. Beija, chupa, beija, chupa e assim vai. Sinto sua língua entrar e rodar em meu sexo. Ele abre a minha bunda ainda mais com suas mãos e começa a me foder. Tento soltar minha mão, mas é impossível. Minhas pernas tremem. Não quero implorar. Não quero implorar. Repito varias vezes, mas meu corpo implora pra gozar. Sua boca sai do meu sexo e a sinto em minha bunda. Enquanto ele brinca ali, seu dedo me invade. - Implora, Manuela. - Não... Quase grito, sentindo meu corpo no limite. Ele tira a boca da minha bunda e acelera seu dedo. - Quer gozar?

Não respondo e bate na minha bunda, fazendo tudo dentro de mim vibrar. - Pede pra gozar. - Não. - Pede... - Não. Meu orgasmo vem chegando e ele tira o dedo de dentro de mim. Porra!!!! Meu corpo treme em desespero. Sinto sua mão em meu calcanhar e ele me desamarra. Quando subo minhas mãos, entra em mim com tudo, me lançando pra frente. Começa a socar fundo e rápido, lançando meu corpo mais e mais pra frente. Sua mão se enfia em meu cabelo e ele agarra firme puxando. Me ergo apoiando as mãos no chão, ficando literalmente de quatro. Suas investidas são ainda mais fortes, seus gemidos altos como os meus. Posso ouvir o som de nossos corpos se chocando com a sua violência ao me penetrar. Eu preciso gozar. Preciso muito. Alexandre puxa ainda mais meu cabelo e enfia fundo, tão fundo que sinto uma dor maravilhosa. Começa a bater em minha bunda. Meu Deus!!! Que sensação é essa? Como se seus tapas pudessem alcançar o local certo do meu corpo. Estou muito perto. Meu sexo vai sugando-o com fome. Minhas mãos agarram o lençol. Estou pronta pra gozar. Sinto-o tentar sair de mim. - Não... Grito empurrando meu corpo pra ele, não deixando seu membro sair de mim. - Implora. - Por favor! Choramingo querendo mais que tudo gozar. - Por favor o que?

- Me faça gozar. Ele geme com as minhas palavras e então como um louco começa a se mover. Sua mão pega ainda mais meu cabelo. - Goza... agora. Explodo em um orgasmo maravilhoso. Meu corpo todo tremendo e se debatendo no dele de prazer. Quando acho que estou no fim, enfia o dedo na minha bunda. Continua sem dó com seu membro e agora seu dedo também me fode. - De novo, Manuela. Quero mais um orgasmo. Meu corpo se contorce todo de prazer. - Mandei... Soca fundo. - Você... Tira e soca de novo. - Gozar... Explodo novamente, gozando e gritando o nome dele. Alexandre solta meu nome em sua ultima estocada e sinto-o pulsar dentro de mim. Seus gemidos são altos enquanto goza. Retira o dedo da minha bunda e nós dois caímos na cama. Seu corpo sobre o meu e seu membro ainda dentro de mim. Sua boca esta em meu ouvido. - Ganhei. Sei que esta sorrindo.

- Pela primeira vez você me superou. Estou sem forças para me mexer. Esta difícil até de falar. - Então durma que amanhã será um novo dia e teremos mais uma surpresa.

CAPÍTULO 53 NARRAÇÃO MANUELA Alexandre sai de cima de mim e se deita ao meu lado. Estamos frente a frente, nos encarando. Me arrasto para mais perto dele. Acho que nunca fui tão feliz em toda a minha vida. - Por que esta sorrindo? Pergunta sorrindo também. - Estou feliz! Muito feliz! Me da um beijo de leve.

- Eu também. Sua mão toca meu rosto. - Desde que entrou na minha vida, sou feliz como nunca fui. - Mesmo quando finjo ser uma velhinha safada? Seu sorriso se amplia. - Amo como consegue me tirar do sério e me provoca. Isso me deixa extremamente excitado. Seus olhos brilham. - Então... Sussurro sorrindo. - Não vai se importar se mesmo depois do casamento, eu continuar fazendo isso? - Eu me apaixonei por você assim, Manuela. - Você sabe que vou continuar competindo com a sua empresa pelas contas. Ele respira fundo. - Você sabe que não vou ter dó de você, nas competições por ser minha mulher - Espero que não tenha dó. A vitória vai ser mais gostosa depois de uma boa guerra. - Podemos continuar nossas apostas também.

Sussurra sexy e começa a se aproximar ainda mais, esfregando o corpo no meu. - Gosto delas. - Você não gosta das apostas. Digo passando minha perna na dele. - Você gosta dos prêmios. Ele sorri safado. - Os prêmios são sempre os melhores. Sinto seu membro duro em meu corpo. - Esta excitado de novo? - Estou... Me vira e sobe em meu corpo, se encaixando entre as minhas pernas. - Você disse que era pra dormir, que amanhã teria una nova surpresa. Beija meus lábios e vem descendo pelo meu pescoço. - Eu disse isso? - Sim... Minha voz quase não sai ao sentir sua boca perto do meu seio. - Eu acho... Suga o bico do meu seio esquerdo.

- Que podemos... Morde um pouco forte, me fazendo arquear as costas de prazer e soltar um gemido. - Passar a noite toda fazendo amor. Segue para o outro seio e suga. - Nada de dormir! Depois a surpresa. Esta me torturando. Alexandre sabe que sou sensível nos seios e não esta pegando leve em suas sugadas. Vai descendo pela a minha barriga, meu corpo todo arrepia. - Você prefere dormir? Pergunta próximo do meu sexo. - Posso parar agora se quiser. - Não. Levo minha mão aos seus cabelos. Agarro eles um pouco e ergo sua cabeça, fazendo seus lábios saírem da minha pele. - Quero que me foda. Seus olhos escurecem. - Que me foda a noite toda. - A noite toda? - Sim... Sussurro cheia de desejo. Ele abaixa os olhos e encara meu sexo. Assopra de

leve me fazendo suspirar. Fecho meus olhos esperando seu ataque. Tenho certeza que vai me devorar. Um barulho estranho surge. Abro meus olhos e vejo Alexandre se erguer sobre mim. - É um helicóptero? Pergunto e ele sai de cima de mim. - Sim... - Me diz que isso faz parte do seu plano. - Não. Pega a cueca e veste, enquanto me enrolo no lençol. Alexandre coloca a calça desesperado. - Não saia daqui. Ordena saindo da tenda e o barulho é ainda maior. Ele parecia assustado, não posso deixa-lo sozinho. Descubro meu corpo e começo a colocar minha roupa. O barulho para e imagino que o helicóptero já tenha pousado. Saio da tenda rápido e vejo o helicóptero, mas não vejo Alexandre ou a pessoa que pilotava. Começo a andar mais acelerado e escuto a voz dele. - O que houve? - Me desculpe vir assim, senhor. É a voz do Paulo. - O que aconteceu de tão grave? - O Sr. Vargas. Meu coração acelera e surjo atrás do Alexandre. Paulo me olha assustado.

- O que tem meu pai? Alexandre se vira e me olha. - É... Paulo trava e olha para Alexandre, que mantém os olhos em mim. - O que aconteceu com meu pai? Minha voz é mais alterada, não consigo imaginar o que tenha acontecido com ele. Minhas mãos estão tremendo. - Manuela, calma. Alexandre agora esta ao meu lado. - Tivemos um problema. Paulo começa, mas para nervoso. Ele quer conversar apenas com o Alexandre, quer me esconder algo sobre o meu próprio pai. Me afasto de Alexandre e ando até seu segurança. - Ele é o meu pai, quero saber agora o que aconteceu. - Sim senhora! - Não esconda nada, Paulo. Ele respira fundo. - Seu pai tinha uma consulta hoje e no caminho... Seus olhos cruzam com o de Alexandre atrás de mim. - No caminho houve uma tentativa de sequestro.

Sinto minhas pernas falhando. Antes que eu desabe, Alexandre me ampara. - Manuela... - Como ele esta? A pergunta quase não sai de tão fraca que é minha voz. - Ele e Lilian foram levados ao hospital. Fecho meus olhos para não chorar. - Como foi? É a voz de Alexandre. - Eles estavam com Henrique, voltando da consulta. Um carro fechou eles e dois homens desceram. Abro meus olhos. - Henrique conseguiu evitar a entrada deles no carro, mas... Paulo fica tenso. - Mais o que? Pergunto nervosa. - Tiveram troca de tiros. - Atingiram meu pai ou Lilian? - Seu pai, pegou o ombro dele. Meus olhos estão nublados de lágrimas, mas me nego a chorar.

- Como ele esta? - Esta em cirurgia agora para remover a bala. Vim avisar, imaginei que a senhorita gostaria de voltar para vê-lo. - Sim... Me viro para Alexandre. - Preciso voltar, me desculpa! - Tudo bem! Vamos voltar agora. Ordena algumas coisas a Paulo e em poucos minutos estamos dentro do helicóptero. Enquanto sobrevoamos um imenso mar, minha mente esta focada em meu pai. Sinto Alexandre apertar minha mão. Olho para ele e vejo que esta preocupado comigo. - Ele vai ficar bem. Puxa a minha mão e leva aos seus lábios, beijando de leve. - Vai ficar tudo bem. - Lilian esta bem mesmo, né? - Sim... - Paulo não me esconderia nada dela, né?! - Ele não escondeu nada. Volto meus olhos para a janela. - Você acha que foi Leonardo ou Sheila?

Pergunto e ele demora a responder. - Tenho medo que seja os dois. Olho pra ele. - Acha que eles se uniram? - Paulo me disse que a empregada dela a viu com Leonardo na casa dos pais dela. - A polícia foi avisada? - Sim... - Meu pai ainda esta em cirurgia? - Sim... O helicóptero pousa na pista do aeroporto. - Paulo já deixou o jatinho pronto. - Obrigada! Beija minha cabeça com carinho. - Ele esta bem! - Espero que sim. ****************** Depois de algumas horas de voo, pousamos em São Paulo. O caminho foi silencioso até aqui. Entramos no carro e meu coração acelera. Assim que o carro para em frente ao hospital, salto dele, louca para saber

como meu pai esta. Vou andando um pouco desesperada, sentindo Alexandre atrás de mim. Entro no hospital e vou para a recepção. - Com licença. Gostaria de noticias sobre Sérgio Vargas. A recepcionista se quer me olha. - Você é o que dele? - Filha. - Só um minuto. Meu sangue começa a ferver. - Vai ser um minuto mesmo ou vai continuar me ignorando, me fazendo ficar esperando por um bom tempo? Ela me olha e sinto Alexandre segurar meu braço. - Me desculpe, ela esta nervosa por causa do pai. A recepcionista abre um sorriso cheio de dentes. - Que maravilha! Pra ele você sorri e se derrete toda. Agora me olha sem graça. - Talvez se eu tivesse esse corpo e esse rosto, seria mais atenciosa. - Licença. Alexandre me puxa pra longe da recepção. - Respira. - Ela... ela... Tento falar mas me sinto sufocada.

- Olha pra mim. Meus olhos estão nos dele. - Não precisa segurar. Toca meu rosto. - Pode chorar. Encosto minha cabeça em seu peito e o choro que segurei até agora explode. Alexandre apenas me abraça, tentando me acalmar. - Manuela... É a voz da Lilian. Me afasto dele e a vejo no corredor. Corro e a abraço forte, feliz por estar realmente bem. - Você esta bem? - Sim querida! Solto-a dos meus braços. - Como ele esta? - No quarto já, conseguiram remover a bala. Estamos esperando-o acordar da cirurgia. - Esta no quarto? - Sim... - Posso ir vê-lo? - Sim, querida! Ela me leva até uma porta em um corredor. - Entra! Meu coração esta acelerado. Abro e a porta e a fecho assim que entro. Ando

até a cama dele e o vejo deitado dormindo. Os aparelhos apitando em torno, parece sem dor. Toco seu rosto de leve, as lágrimas estão ainda mais intensas. Me inclino sobre ele e beijo seu rosto. Quando me afasto me assusto ao ver seus olhos abertos. Esta me encarando e não quero deixa-lo, nervoso. Deve estar se perguntando quem sou eu, melhor chamar a Lilian. Sem dizer nada me afasto. Quando me viro para ir, meu pai agarra meu braço e olho para ele. - Manuela... Meu coração acelera. - Filha...

CAPÍTULO 54 NARRAÇÃO MANUELA Oh meu Deus!!!!! Ele se lembrou de mim. Encaro seus olhos. Desde que voltei e comecei a cuidar dele e da empresa, esperei por esse momento. Tento conter o choro para não assusta-lo, mas esta difícil. - Você voltou da África? Pergunta com os olhos brilhando. - Sim... Minha voz sai baixa. Sua mão desce do meu braço para a minha mão. Ele a segura firme e seus olhos se enchem de lágrimas. - Você esta linda, como sua mãe. Abaixo minha cabeça e os soluços do choro começam a ecoar pelo quarto. Não sei o que fazer. Os sentimentos de raiva que tenho dele se misturam aos de amor que ainda existem dentro de mim. Mesmo que esse amor ainda seja pequeno. - Manuela... Ergo minha cabeça e com a outra mão limpo meu rosto. - Eu... Tenta falar e para nervoso. Sinto sua mão fria na minha e seus olhos buscam os meus desesperados. - Eu queria pedir perdão por tudo que fiz. Algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto.

- Fui horrível pra você e sua mãe. Não sabe como eu sofri depois que foi para a África. Tudo que fiz a vocês me atormenta muito. Meu pai respira fundo. - Me perdoa, por favor!!!! Sem aguentar mais avanço nele e o abraço. Enfio meu rosto em seu pescoço e começo a chorar alto. Não sei quanto tempo essa lucidez vai durar, mas valeu a pena ter esperado tanto por ela. Afaga meu cabelo e o beija várias vezes. - Isso significa que me perdoa? - Sim... Me aperta forte em seus braços. - Sonhei com seu abraço na noite em que viajou. Me afasto um pouco e observo seu rosto. - Você chegou hoje da África? Meu corpo fica tenso. O que eu digo a ele? Não quero deixa-lo nervoso explicando sobre sua doença. - Faz alguns dias. Ele olha em volta. - Estou em um hospital? - Sim... Me olha assustado.

- Estou doente? É alguma coisa grave? Nego com a cabeça, coloco a mão sobre seu curativo no braço e meu pai observa. - Como me machuquei? - Tentativa de assalto. Resolvo mentir. Ele ficaria nervoso se soubesse que existem loucos atrás de mim e do Alexandre. - Estranho não me lembrar. Eu reagi? Bati a cabeça? Respiro fundo. - Não vamos falar disso. - O importante é que esta bem. Sua mão sobe para o meu rosto. - Perdi muito tempo longe de você. Quero aproveitar o tempo agora, viajar com você. Posso deixar a empresa alguns dias. Oh merda!!!! Começo a chorar de novo. - Não chora! Se não quiser ficar comigo tudo bem. O que eu mais queria no mundo era passar mais tempo com ele. Na verdade, passar tempo com esse homem que agora me conhece e quer ficar comigo. Mas sei que ele vai embora logo e estarei de volta com o que não faz ideia de quem eu sou. - Não quero te obrigar a ficar comigo. Ele limpa minhas lágrimas.

- Só queria passar um tempo com você. Abro um pequeno sorriso. Não quero tirar os sonhos dele nesse momento. Vou deixa-lo fazer os planos que quiser até voltar pra escuridão dessa doença novamente. - Eu adoraria. Seu sorriso se amplia. - Mesmo? - Sim! Vou amar passar um tempo com você. - Soube que fez coisas lindas na África. - Sim... - Podemos ir pra lá e você me mostra. - Adoraria. A felicidade dele agora me faz sorrir. Coloco minha mão sobre a dele que segura meu rosto. - O que é isso? Puxa minha mão e olha a minha aliança de noivado. - Você esta noiva? - Sim... Digo sem jeito. - Não acredito que perdi isso também.

Seus olhos ficam tristes. - Fiquei noiva ontem, foi surpresa pra mim também. - Você parece feliz. - Muito feliz!. - Ele é daqui ou da África? - Daqui... - Oh!!! Eu o conheço? - Sim... Respondo nervosa. Não sei se chegou a conhecer o Alexandre. - Ele esta lá fora. - Chame-o! Quero conhecer e saber se esta a altura da minha menina. - Tem certeza? É melhor outro dia quando estiver melhor. - Não! Quero ver o homem que pediu a mão da minha filha sem o pai deixar. Merda!!!! Respiro fundo e me afasto dele. Ando até a porta, implorando para que Alexandre não esteja do lado de fora e eu consiga fugir desse encontro. Abro a porta e lá esta ele. Se levanta da cadeira e vem até a porta. Saio para o corredor e encosto a porta. - Como ele esta? - Esta bem! - Graças a Deus!

Passa a mão em meu rosto. - Se acalmou? - Mais ou menos. Respiro fundo. - Ele quer te ver. - Me ver? Pergunta sem entender nada. - Ele esta lúcido. A boca de Alexandre se abre em espanto. - Ele lembrou de você? - Sim... Alexandre me puxa para seus braços e me abraça forte. - Como foi? - Ele pediu perdão por tudo que já me fez. E aqui estou eu chorando de novo. Alexandre vai me soltando e beijando o meu rosto todo. - Não chora. Para de me beijar e limpa minhas lágrimas. - Era para estar feliz.

- É uma mistura de felicidade e tristeza. Feliz por nos entender e tristeza por saber que ele se esquecer disso logo. Alexandre beija meus lábios. - Pelo menos você sabe que ele se arrepende. - Sim... - Por que ele quer me ver? Ergo minha mão. - Ahhh!!! Ele viu a aliança? - Sim e quer te conhecer. - Será que é uma boa ideia? - Acho melhor entrar e descobrir. Pego sua mão e respiro fundo abrindo a porta. - Pai... Ele me olha. - Quero que conheça meu noivo. Puxo Alexandre pra dentro, meu pai começa a rir. - Esta brincando, né? - Não... Digo sem jeito. - Alexandre Vieira, meu concorrente? Alexandre aperta a minha mão.

- Sim... Ando com ele para perto da cama. - Então é verdade o que dizem. Olho para o meu pai sem entender. - As filhas tendem a achar parceiros parecidos com seu pai. Olho para Alexandre que está bravo. - Não somos parecidos. Diz com a voz levemente alterada. - Meu rapaz, vi você brigando por uma conta de um hotel. Você me fez lembrar da minha história, do meu começo. - Eu mudei. Meu pai fica calado o encarando. - Na verdade, Manuela me mudou. Sinto meu rosto queimar de vergonha. - Você ama a minha filha? - Muito. Alexandre me olha. - Mais do que tudo. Olho para o meu pai que esta sorrindo. - Vai trata-la como ela merece? Vai ser um bom marido e pai para os meus netos?

Netos!?!?!?! Espera!!!!! Nós não falamos de filhos. - Serei tudo o que ela precisar de mim. - Boa resposta, garoto. Vem aqui os dois. Me aproximo com Alexandre, ainda com a palavra filhos martelando a minha cabeça. Meu pai puxa a minha mão e a do Alexandre. - Acredito nesse amor de vocês, mesmo que não tenha me pedido a mão da minha filha. Olha bravo para o Alexandre. - Eu lhe dou a mão dela e que vocês sejam muito felizes. Um sorriso idiota surge em meu rosto. - Ficarei honrado de leva-la ao altar minha filha. Oh Deus!!!! Meu coração aperta e meus olhos se enchem de lágrimas. Como farei me levar ao altar, se ele não se lembrar quem sou eu? - Se você quiser, claro. - É claro que quero pai. Solto a mão de Alexandre e abraço meu pai. - Eu te amo, filha! - Também te amo, pai. Após conversarmos por mais algumas horas, meu pai fica cansado. - Vou ver se precisam da minha ajuda lá fora com a polícia. Alexandre diz se levantando da cadeira. - Melhoras, Sr. Vargas!

- Obrigado, Alexandre! Acompanho ele até a porta. - Acho que vai querer ficar com ele enquanto esta assim, né!?!?! Pergunta sussurrando. - Sim... Abro a porta. - Vou para casa tomar um banho e pegar algumas coisas. Volto daqui duas horas pra ficar com vocês. - Não precisa. Ele beija meus lábios. - Eu quero. Sorri para mim. - Quer alguma coisa? - Roupas limpas! Preciso de um banho pra tirar a areia de certas partes do meu corpo. Seu sorriso se amplia. - Volto logo pra tirar essa areia do seu corpo. Pisca pra mim e sai me deixando rindo. Volto pro quarto e meu pai adormeceu. Ele parece tão bem, tão em paz. Relaxo meu corpo na poltrona ao seu lado. O sono começa a vir com tudo, meus olhos vão se fechando, mas não quero dormir. - Não...

Abro meus olhos assustada com o grito. - Não... Meu pai começa a se debater na cama. Me levanto correndo e vou até ele. - Pai... Seguro seu ombro o acalmando. - Esta tudo bem! Sussurro perto do seu rosto e seus olhos se abrem assustados. - Calma... - Quem é você? Oh Deus, não!!! - Me solta. Solto seus ombros chorando. - Carla... Lilian...

CAPÍTULO 55 NARRAÇÃO ALEXANDRE Saio do quarto e vejo Lilian e Paulo sentados nas cadeiras a frente da porta. - Como eles estão? Lilian pergunta se levantando da cadeira. - Estão bem, Manuela parece radiante ao lado do pai. Ela respira aliviada. - Manuela nesses dois anos nunca pegou o Sr. Vargas assim. Imagino a felicidade dela. Seus olhos estão brilhando. - Imagino que os dois se entenderam. - Acho que sim. Vou saber mais depois, quando conversar com ela. Vou deixar os dois um pouco sozinhos, imagino que queiram conversar mais. - Preciso fazer um exame que os médicos pediram e depois volto para ficar com eles. - Você esta bem? - Sim, foi apenas um susto. Lilian segue pelo corredor e olho para Paulo. - Vou para casa tomar um banho e volto logo. - Sim, senhor!

Ele se levanta para me acompanhar. - Não precisa vir. Quero que fique aqui, protegendo eles. - O senhor vai ficar sozinho. - Não se preocupe comigo, Paulo. Cuide de Manuela! - Cuidarei, senhor! Tome cuidado. Paulo me passa a chave do carro. - Volto logo! Sigo pelo corredor encarando a chave em minha mão. Olho para a frente e vejo a porta de saída do hospital. Meu coração acelera e minhas pernas travam. Olho em volta sem entender o que esta acontecendo. Não consigo ir embora. Me viro e vejo o corredor enorme atrás de mim, onde ficam os quartos. É Manuela! Algo em mim diz que não posso deixa-la aqui. Minhas pernas voltam a se mover em direção ao corredor. Estou quase correndo e meu coração dispara. Vejo Paulo sentado e então a gritaria vindo do quarto começa. - Lilian... Carla... Paulo se levanta assustado da cadeira e me olha. - Não encosta em mim. Abro a porta do quarto e vejo Sérgio se debatendo na cama e Manuela parada ao seu lado chorando. - Pai... Ela sussurra aos prantos. - Eu não sou seu pai. Carla...

Me aproximo de Manuela que ao me ver se joga em meus braços. Seu choro é alto e cheio de soluços. Seguro-a firme em meus braços e Paulo me olha sem saber o que fazer. - Vai buscar a Lilian. Ele confirma com a cabeça e sai correndo do quarto. - Saiam de perto de mim. Saiam daqui agora. Sérgio parece transtornado. Agarrado a Manuela,indo para fora do quarto. Quando chegamos no corredor, Lilian passa por nós correndo e entra no quarto. - Calma, Sr. Vargas! Posso ouvi-la acalmando-o. - Me tira daqui. Manuela pede sem tirar o rosto do meu peito. - Paulo. Ele me olha ainda assustado. - Fique aqui e ajude Lilian no que for preciso. - Sim, senhor! - Vamos pra a minha casa. Digo já andando com Manuela pelo corredor. ************ Saímos do hospital e seguimos para o carro em silêncio. Abro a porta do passageiro e ela entra. Fecho a porta e sigo para o lado do motorista. Assim que colocamos o cinto, ligo o carro e saio do estacionamento do hospital. O

caminho todo até meu apartamento ela vai olhando para fora. Em nenhum momento suas lágrimas param e isso me tortura. Esta tão quebrada com tudo isso, com os problemas do pai dela. É uma ferida nela que não vai cicatrizar nunca. Assim que entro na rua do prédio já aciono o controle para abrir a garagem. Entro com o carro e paro na minha vaga. Desço e ando até o lado de Manuela. Abro a porta e estico minha mão pra ela. Sem me olhar estica a mão, segurando a minha. Desce do carro e fecho a porta. Andamos silenciosamente até o elevador. Entramos nele e digito o código para a cobertura. Sua mão segura firme a minha enquanto subimos e assim que as portas do elevador se abrem, andamos para fora dele indo para a sala. - Esta com fome? Nega com a cabeça e não solta a minha mão. - Quer um banho? Sua cabeça balança em sinal de sim. Subo com ela para o meu quarto. Entramos nele e solto sua mão. - Já volto! Ando até o banheiro e ligo a água da banheira. Coloco sabonete liquido e a deixo enchendo. Volto para o quarto e Manuela esta sentada na cama, encarando suas mãos. Me aproximo dela com calma, seus olhos se erguem quando paro a sua frente. - Vem... Segura minha mão e se levanta. Ando com ela até o banheiro. - Ergue os braços. Ordeno e ela obedece. Puxo seu vestido com calma até passar por sua cabeça. Jogo no canto do banheiro, me abaixo e tiro sua calcinha. Ela ergue os pés para facilitar e quando esta completamente nua, levo-a até a banheira. Manuela entra e logo se senta em meio a espuma. Tiro toda a minha roupa e

jogo sobre a dela. Entro na banheira por trás dela e me sento. Ela não se mexe, não diz nada. Molho seu cabelo e começo a lava-lo. Massageio a espuma em seu couro cabeludo e ela começa a chorar. Eu não sei o que dizer. Tiro a espuma de seu cabelo e pego a bucha. Coloco sabonete liquido e começo a lavar seu corpo com calma e cuidado. Quando esta completamente limpa, me lavo rapidamente. Saio da banheira, seco meu corpo, enrolo a toalha na cintura. Pego uma toalha para Manuela. - Vem... Ela se levanta da banheira e enrolo a toalha nela. Pego outra e começo a secar seu longo cabelo escuro. Quando esta quase seco, joga a toalha sobre as nossas roupas. Pego a toalha que envolve seu corpo e começo a seca-la. Seus olhos estão fechados, mas as lágrimas conseguem passar, escorrendo pelo seu rosto. - Quer comer agora? Sua cabeça se move negativamente. - Quer ir pra cama? Confirma que sim com a cabeça. Andamos até a minha cama e puxo a coberta. Ela solta a toalha e se deita nua. Tiro a minha e me deito ao seu lado. Puxo a coberta sobre nós dois e ficamos nos olhando. Ergo minha mão e toco seu rosto, limpando suas lágrimas. - Sinto muito... Solta um soluço e começa a chorar alto. Puxo-a pra mim e a aperto em meu corpo, quase nos fundindo. Aliso suas costas e beijo sua cabeça. - Não fica assim, por favor. Você pelo menos conversou com ele. Ela ergue a cabeça para me olhar. - Ele me pediu perdão.

Sua voz é dolorosa. - Sabe quanto tempo esperei por isso? Manuela diz em meio aos soluços. Respiro fundo encarando olhos verde esmeralda, cheio de dor. - Estava fazendo planos para nós. Queria recuperar o tempo perdido. Agora ele me esqueceu de novo e sabe Deus quando voltará a lembrar de mim. Manuela volta a chorar alto. Odeio vê-la sofrendo e não poder fazer nada. Merda de doença! O choro dela vai diminuindo. Sua respiração esta calma. Ela provavelmente dormiu. Fecho meus olhos e tento dormir também. Uma sensação de ser observado me incomoda. Abro meus olhos e me assusto ao ver a empregada ao pé da cama nos olhando. Que porra ela faz aqui? Se quer lembro a merda do nome dela. - Me desculpe! Diz com um sorriso estranho. - Quero saber se quer algo, senhor! Meu corpo todo se irrita com ela. - Não... Minha voz sai baixa, mas cheia de raiva. - Estarei aqui se precisar. Seu olhar é estranho. Ela desvia os olhos de mim e observa Manuela. - Com licença! Algo dentro de mim grita dizendo que tem alguma coisa errada.

CAPÍTULO 56 NARRAÇÃO MANUELA Estico meu braço em busca de Alexandre e não o sinto na cama. Abro meus olhos e ele não esta aqui comigo. Me sento na cama e me enrolo no lençol. Olho em volta e nada dele. A porta do banheiro esta aberta e não o vejo. Olho o relógio e são 2hs da manhã. Saio da cama me mantendo enrolada no lençol e ando para fora do quarto. Desço a escada e não o vejo na sala. Assim que chego no ultimo degrau, vejo a luz da cozinha acesa. Ando até a cozinha e me assusto ao ver uma mulher. - Oi... Ela sorri de um jeito estranho pra mim. - Olá, Srta. Vargas! Deseja alguma coisa? - Você trabalha aqui? - Sim... Meu sensor dispara e essa mulher tem alguma coisa. - Sabe onde esta o Alexandre? - No escritório dele. - Obrigada! Me viro e minhas costas queimam. Sei que ela esta me olhando e não gosto de me sentir assim. Ando por um corredor em busca no escritório dele. Escuto sua voz alterada e paro em frente a porta.

- Eu quero agora... Me assusto com o grito dele. Bato na porta e espero. - Entre... Abro a porta e assim que me olha, relaxa o corpo. Faz um gesto me mandando entrar e entro, fechando a porta. - Paulo, estou te dizendo que tem coisa nessa mulher. Ando até ele e o abraço por trás, abrindo o lençol e colando meu corpo no dele. Enfio meu rosto em suas costas e fecho os olhos. Esta apenas com a calça do pijama e meus seios tocam sua pele. - Faça o que te mandei. Desliga o telefone e o joga na mesa. Respira fundo e coloca suas mãos sobre as minhas em seu peito. - Sabe que me abraçar nua não é uma boa ideia, né?!?!? Puxa meu braço e rodo, ficando em sua frente. Seus olhos percorrem meu corpo nu e ele suspira. - Melhor fechar isso. Pega as pontas do lençol e puxa, me fechando toda nele. Tento não rir, mas é impossível. - Como você esta? Não quero pensar no que aconteceu, não quero reviver a dor. Inclino minha cabeça e colo minha testa em seu peito. - Podemos mudar de assunto?

- Sim... Ele passa por mim e se senta na cadeira. - Vem... Ando até ele e me sento em seu colo, me encolhendo. - Sobre o que quer falar? - Não sei. - Eu tenho um assunto. Olho pra ele e seus olhos brilham. - Nosso casamento. Esta radiante agora, diferente do homem nervoso e irritado de quando entrei. Ele muda de humor fácil. Sua mão alisa minhas costas. - O que quer falar do nosso casamento? - Data e como vai ser? - Não quero nada grande. Quero só as pessoas importantes em nossa vida. - Lilian, Paulo, seu pai, Flávia e Gustavo. Encaro seus olhos. - Não vai chamar seus pais? - Não acho que eles vão querer vir. Tiro minha mão de dentro do casulo que ele me fechou e toco seu rosto.

- Faz tempo que não fala com eles? - Desde que abandonei a faculdade. - Você abandonou a faculdade? - Sim, no último ano. - Por que fez isso? - Porque tinha planos sobre a minha empresa e a faculdade não estava em meus planos. Passo meus dedos em seus lábios. - A briga de vocês foi por causa disso? Alexandre abaixa a cabeça desviando os olhos dos meus. Seguro seu queixo e ergo sua cabeça. - Vamos dividir nossas vidas. Beijo seus lábios. - Isso inclui nossas dores. Ele suspira em meus lábios. - A morte da minha mãe foi algo que nunca aceitei. A forma como foi. Mantenho meus olhos nele. - Eu não consegui ver a família Vieira como minha, nunca me senti parte dela. - Você ainda se sentia ligado a sua mãe biológica.

- E sempre vou ser ligado a ela Manuela. Vivi uma infância maravilhosa e não aceitava Laura como minha mãe adotiva. - Ela obrigou você a aceitá-la? Alexandre nega com a cabeça. - Ela nunca me obrigou a nada, sempre foi maravilhosa. - Então eles foram bons pais. - Sim, eu que nunca fui um bom filho. Tentei fugir varias vezes. Quando tomei a decisão de largar a faculdade, tive uma briga feia com Celso e sai de casa. - Desde então não voltou. - Não tive coragem de voltar. Eu disse coisas pesadas. - O que você disse? - Não quero falar sobre isso. Enfia o rosto em meu peito, aliso seu cabelo. - Você em algum momento se arrependeu do que fez? - Sim... - Gostaria de vê-los novamente? - Sim, mas eles não vão querer me ver. Suas mãos entram por dentro do lençol e ele me abraça. - Você não sabe.

- Vamos mudar de assunto, voltar ao casamento. Ergue a cabeça com um enorme sorriso. - Você muda de humor muito rápido. Beijo sua boca. - Quero casar com você em quinze dias. - Quinze dias!?!?!? Não acha muito rápido? - Não... é o tempo de arrumar nossa casa. Me lembro da conversa que tive com meu pai. - Precisamos nos conhecer melhor, não acha? Vamos morar juntos e com o tempo marcamos uma data. - Desistiu de casar comigo? Respiro fundo. - Só acho que ainda não nos conhecemos muito bem. Estamos casando sem nem conversar e saber o que queremos do nosso futuro. - Eu quero você. Começo a rir. - Me quer no presente e no futuro, né? - Sim... Morde meu queixo. - Não digo só sobre isso.

- Manuela, não vou me meter nos assuntos da sua empresa. Vamos continuar cada um com a sua e brigar feio por alguma conta e transar pra caralho pra descontar uma derrota sua. - Uma derrota minha? Minha risada é alta. - Vieira, você vai levar muitos tombos, causados por mim. Sua boca esta em meu pescoço. - Já resolvemos então nosso futuro. Beija, chupa minha pele e fecho meus olhos. - Não era esse futuro que falava. Chega em meus seios e chupa gostoso. - Que futuro fala? Sua mão esta percorrendo meu corpo. - Filhos... Suas mãos e sua boca travam. Seu corpo todo trava e me arrependo de puxar o assunto, mas ele não sai da minha cabeça desde que conversei com meu pai. Alexandre afasta a cabeça dos meus seios e me olha assustado. - Você esta grávida? - Não... Dou uma risada nervosa.

- Não estou grávida. O corpo dele relaxa. - Você não quer filhos? - Não sei. Ele parece mais perdido do que eu nesse assunto. - Nunca pensei em me casar, portanto nunca pensei em filhos. Ergue a mão e toca meu rosto. - Você quer filhos? - Acho que sim, mas não agora. - Mas você quer? - Sim... Ele me beija de leve. - Se você quer, eu também quero. - Você não pode querer porque eu quero. - Você quis dar sua bunda, porque eu queria. Bato em seu ombro. - Filhos não são a mesma coisa que dar a bunda. É pra vida toda. - Você não vai me dar a bunda a vida toda? Foi só daquela vez? - Para de graça, Vieira.

Segura meu rosto em suas mãos. - Eu quero filhos com você, Vargas. Pelo menos dois. Meu coração acelera. - Quero montar uma linda família com você. Beija minha boca e meu corpo todo arrepia. - Quero tudo que eu tenho direito ao seu lado. Suas mãos seguram o lençol e ele vai abrindo, expondo meu corpo. Sua mão esquerda desce para o seio. - Quero o pacote completo, futura Sra. Vieira. Sua boca se inclina e toca meu seio. Sinto sua língua em meu mamilo e fecho meus olhos. - Quero você agora. Me segura em seus braços e me ergue. Assim que o lençol cai no chão, me coloca sentada sobre sua mesa. Se coloca entre minhas pernas e vejo que já esta duro. Seu membro empurra o tecido leve de sua calça. Ele começa a me beijar e vai descendo pelo meu ombro. Suas mãos estão em minha coxa. Escuto a porta se abrir e ele fica tenso. - Sheila...

CAPÍTULO 57 NARRAÇÃO ALEXANDRE Sheila sorri de um jeito maldoso. Puxo Manuela da mesa e a coloco atrás de mim, tentando esconder sua nudez e talvez impedir que algo aconteça com ela. Vai saber o que Sheila vai aprontar. - O que faz aqui? Sinto as mãos de Manuela em meus braços. - O que faço quase todas as noites. Diz com a voz sexy e fecha a porta. - Só não sabia que ela estava aqui. A raiva começa a crescer dentro de mim. - Achei que tivesse a dispensado ou que ela estivesse com o pai dela no hospital. - Sai daqui... Ela começa a rir e anda até o pequeno sofá no canto da minha sala. - Você me chama para vir te dar prazer, porque ela estava cuidando do pai e agora me manda embora? Se senta e cruza as pernas. Sheila esta em um vestido curto vermelho muito

curto e quase posso ver sua calcinha. - Tem certeza que quer que eu vá embora e não ela? - Você é louca? Eu nunca te chamei aqui. As mãos de Manuela apertam o meu braço e tenho medo de que acredite nessa infeliz. - Meu amor! Você nem precisa me chamar. Me pediu para te esperar todas as noites em sua casa. Descruza as pernas e se arrasta para a ponta do sofá. - Pra que te dê prazer, já que ela não sabe te deixar louco como eu deixo. - Sai daqui agora. Grito com ela, que começa a rir. - Você esta junto com essa empregada, né!?!?!? Dou um passo para frente, mas me lembro que Manuela esta nua e recuo. - Você colocou essa cobra sua aqui? - Você acha mesmo que eu me misturo com empregados? Se levanta e anda em volta da mesa. O silêncio de Manuela começa a me assustar. Ela já teria voado na Sheila, mas simplesmente esta calada. Me viro e olho pra ela. Merda! Seu rosto não demonstra nada. Estou com medo do que ela esta pensando. - Manuela, isso é mentira. Ela desvia os olhos de mim e olha Sheila no canto da mesa.

- Esta inventando tudo isso. Você sabe que eu te amo. Coloco a minha mão em seu rosto. - Acredita em mim. Solta um longo suspiro e se afasta de mim. - Vou para o seu quarto. Merda!!!! Merda!!!! Eu vou matar a Sheila. - Resolva seu problema. Estou sem reação vendo-a sair nua do meu escritório. Manuela abre a porta e vai embora batendo a porta em seguida. - Que porra você acha que esta fazendo?!?!? Grito com Sheila que tem um sorriso irônico. - Nossa!!!! O amor dela não é tão forte por você? Vem andando até mim. - Não devia se abalar comigo se confiasse em você. - Manuela confia em mim, sabe que isso é mentira. - Não foi o que pareceu. Sua amada parecia não acreditar em você. - Para de tentar semear coisa ruim entre nós dois. Ergo minha mão e enfio o dedo em seu rosto. - Manuela é a mulher que eu amo e não vou permitir que estrague o que

temos. Tenta pegar meu dedo com sua boca e desvio. - Você sente falta de nós. Sussurra e tenta me tocar. Fujo de seu toque. - Sinto nojo só de pensar em ter algo com você, Sheila. - Você gostava de fazer amor comigo. - Nunca fiz amor com você. Eu te fodia como se fosse qualquer uma na minha vida. Seus olhos estreitam e posso ver a raiva dentro dela. - A única pessoa que eu fiz amor esta lá no meu quarto me esperando. Agarro seu braço com força e ela grita de dor. - Agora sai da minha casa. Arrasto-a pelo escritório, em direção a porta. - Você esta me machucando. Grita tentando puxar o braço. - Que se dane que esta doendo. Saímos do escritório e entro na sala. A empregada me olha assustada, assim como os seguranças. Pelo jeito essa louca entrou aqui sem os seguranças perceberem. Fica claro que a empregada ajudou. Como pude deixar uma cobra dessa perto de mim e da Manuela? Aposto que disse coisas intimas nossa. Empurro Sheila para um dos seguranças.

- Quero ela na rua. - Sim, senhor! - Se entrar aqui de novo eu mato quem permitiu. - Sim, senhor! Eles seguram os braços de Sheila. - Seu idiota! Acha mesmo que esse amor vai durar? - Acho... - Acha mesmo que sua Manuela vai durar muito tempo? Leonardo esta por ai planejando algo. Logo ele a pega e vai acabar com sua querida Manuela. Avanço nela e com a minha mão seguro seu rosto apertando. - Olha bem pra mim. Seus olhos dilatam. - Se você ou o Leonardo tocarem nela, juro que eu mato vocês. Meu coração esta acelerado. - Avise o Leonardo que não vou ter dó dele e muito menos de você. Solto seu rosto e vejo medo nela. - Tirem-na daqui. Os seguranças vão arrastando Sheila e ela vai gritando. Agora preciso resolver mais um problema. Me viro e não vejo mais a empregada. Ando até a parte dos empregados e escuto barulho de portas vindo de um dos quartos. Abro a porta e a empregada pula assustada.

- Sai dessa casa agora. - Eu só... - AGORA!!!! Grito e ela pula assustada. - Sim, senhor! Pega a bolsa e quando vai passar por mim, seguro seu braço. - Se eu souber que ajudou Sheila e Leonardo em alguma coisa... Minha voz é ameaçadora e até eu me assusto. - Vou fazer de tudo para que mofe na cadeia. Esta me ouvindo? - Sim, senhor! - Agora vai. Passa por mim e corre pelo corredor. Ando atrás dela, vendo se realmente esta indo embora. Quando some do apartamento, meu corpo relaxa. Leonardo esta atrás da Manuela e isso me deixa muito preocupado. - Elas já se foram, senhor. Um dos seguranças aparece na minha frente. - Não quero elas aqui e muito menos perto daqui. - Sim, senhor. - Avise Paulo que preciso de uma reunião com os seguranças. Os meus e os da Srta. Vargas. - Sim, senhor! - Pode ir. Desaparece da sala e respiro fundo. Agora é fazer Manuela entender que tudo foi armação da Sheila. Espero que ela me escute. Ando até meu quarto pensando em como vou explicar que tudo isso é mentira. Abro a porta do

quarto e ele esta escuro. Entro e fecho a porta. Olho em volta e Manuela esta nua, encostada a janela, olhando São Paulo. Céus!!!! Como ela e linda. Observo seu corpo iluminado pela luz da lua e me sinto sem fôlego. Sua cabeça se vira e ela me olha, ainda sem expressão alguma. Ando a passos lentos até ela. Encosto do outro lado da janela, de frente pra ela. Seus olhos estão nos meus e fico perdido neles. - Manuela... Paro de falar quando vejo-a vir em minha direção. Meu coração esta muito acelerado. Ela para seu corpo nu quase colado ao meu. Manuela não me toca, mas meu corpo queima só de senti-la perto. Seus olhos observam minha boca. - Eu não... Me cala com seu dedo. Desliza ele em meus lábios, desce para o meu queixo e depois para o meu peito. Solto um suspiro um pouco alto. Sua boca vem se aproximando da minha e seus olhos agora estão nos meus. - Ela foi embora? - Sim... Respondo quase sem voz. - Ótimo... Morde meu queixo. - Agora que se livrou do lixo. Vem para a minha orelha. - Termina o que estava fazendo. Morde a parte fofa da minha orelha.

- Faça amor comigo.

CAPÍTULO 58 NARRAÇÃO ALEXANDRE Me afasto e olho pra ela. - Cacete, Manuela!!! Grito e ela começa a rir. - Eu achando que estava brava comigo e que tivesse acreditado naquela merda toda. - Pelo amor de Deus, Alexandre!!!! Revira os olhos e anda até a cama. - Aquilo foi ridículo. Foi desesperador demais da parte dela. - Mesmo assim. Devia ter me dado uma dica de que não estava acreditando naquilo. - Eu dei... - Que porra de dica você deu? - Sai do seu escritório. - Isso foi dica? Ando até ela. - Me diz como interpretar isso.

Manuela vem a minha frente e agarra meu pau me fazendo gritar alto de dor. - Esta sentindo isso!?!? - Sim... Sussurro quase sem voz. - Se eu tivesse acredito nela, agarraria ele mais forte que isso e arrancaria na unha. Solta meu membro e suspiro aliviado que o soltou. - Teria arrancado e enfiado na garganta daquela... Respira fundo e fecha os olhos. - O que deu nela para vir aqui e falar aquilo? Abre os olhos e me encara. - Como você poderia fode-la aqui todas as noites se estamos sempre juntos? - Desespero... Digo me sentando na cama. - Ela viu que nada estava nos separando e tentou isso. Me jogo na cama e encaro o teto. - Esta aliada ao Leonardo e tenho medo que façam alguma coisa com você. Sinto me montar, desvio meus olhos do teto e olho pra ela. - Eles não vão fazer nada.

Rebola no meu membro que vai despertando. - A polícia esta atrás do Leonardo e temos ótimos seguranças. Se inclina e beija a minha boca. - Nada vai acontecer. Sussurra e me beija de novo, enfiando a língua em minha boca. Seguro seu quadril e empurro-a ainda mais para o meu membro, agora completamente duro. - Agora esquece eles e vamos fazer amor. Se arrasta sobre meu corpo e desce da cama. Agarra a minha calça e puxa, fazendo meu membro saltar. Morde os lábios vendo ele. - Hoje eu posso comer a sua bunda? - Não... Responde rindo. - Mas eu mereço, tenho sido um bom noivo. Tira a minha calça por completo e joga no canto. - Você só pensa na minha bunda?!?!? Volta por cima de mim se arrastando. - Eu disse que iríamos fazer amor. - Mas quando eu como sua bunda é com todo o amor do mundo. Manuela ri alto e paira seu quadril sobre o meu corpo.

- Minha bunda será usada, oficialmente, como moeda de troca. Olho pra ela sem entender. - Sempre que eu quiser algo de você, vou oferecer a bunda para conseguir. Agora sou eu quem começo a rir alto. - Vai trocar sua bunda para ganhar coisas do seu futuro marido? Segura meu membro reto, senta nele e nós dois gememos juntos. Manuela apoia as mãos em meu peito e começa a se mover. - Tenho algo que deseja muito. Geme quando começo a empurrar meu membro fundo dentro dela. - E pretendo usa-lo muito bem, para o meu beneficio. - Bem!!!! Talvez eu devesse usar meu pau assim também. Manuela para de se mover, me olha e tenta não rir. - Sério? - Sim... Se quer meu pau, vai ter que me dar algo em troca e no momento, quero a sua bunda. Que porra eu acabei de falar!?!?!? Deveria existir filtro cerebral para barrar as merdas que eu penso. Manuela me tira de dentro dela. - Já que é assim? - Não... Senta de novo. - Não vou te dar minha bunda e isso significa que vou ficar sem seu pau.

Sabia que tinha falado merda. - Manuela, estava brincando, volta pro meu pau agora. Digo firme e ela ri. Vem se arrastando por cima de mim e senta no meu peito. - Não vou usar mais seu pau. Levo a sério as coisas que me diz. Seu sexo esta perto da minha boca. - Quero gozar e já que não posso lá embaixo. Sorri maliciosa e lambe os lábios. - Vou usar essa boca que só fala besteira. - E como vou gozar? Ergue o quadril e paira sobre a minha boca o seu sexo. - Não posso tocar nele, então vai ter que se virar. Antes que eu reclame, ela senta na minha boca. Queria tanto ser forte agora e me negar a chupa-la, mas ter o doce na boca e não devorar é sacanagem. Seguro sua bunda com força e começo a chupar seu sexo. Manuela me olha e geme baixo quando enfio minha língua em seu sexo. Suas mãos vão para os seus seios e ela os aperta com vontade. Ela sabe como me deixar ainda mais louco. Rebola na minha boca e intercalo chupadas e lambidas. Puxa seu mamilo e meu membro pulsa, doido pra que me toque, mas Manuela não vai fazer isso. Conheço-a e sei que assim que gozar na minha boca, vai simplesmente sair de cima de mim e dormir. Tiro minha mão direita de sua bunda e vou para o meu membro. Seguro ele firme e começo a me masturbar. Pelo jeito que me olha, acho que já sabe o que estou fazendo. - Você quer colocar ele dentro de mim? Pergunta com a voz sexy e tiro minha boca de seu sexo.

- Sim... Minha resposta sai com tom de desespero. Manuela se levanta e fica em pé sobre a cama. - Vai desistir de usar ele como moeda de troca? -Sim, foi uma ideia idiota. Posso comer dois buracos seus, mas só tenho um pau pra fazer isso. - Não fez esse calculo quando falou aquela besteira, né? - Não. Ela ri do meu desespero. - Ainda vou usar minha bunda como moeda de troca. - Que se dane sua bunda, senta nele logo e me fode. Anda para perto do meu membro, vai se abaixando e seguro ele reto pra ela sentar. Ergo meu quadril para ir mais rápido e entrar logo nela. - Ainda acho... - Não acha nada. Me levanto e agarro Manuela, que ri. Viro-a na cama e fico entre suas pernas. Olhando fundo em seus olhos, me enfio dentro dela lentamente. Sua boca se abre e solta um pequeno suspiro. Quando estou todo dentro dela, busco seus lábios. Beijo Manuela e me movo sem pressa. Suas pernas envolvem minha cintura. Solto seus lábios e permanecemos nos olhando. - Nada de bunda?!?!?

- Vai começar? - Parei... Digo rindo e apoio meus braços em torno do seu corpo. Roço meu nariz no dela e roço nossos lábios de leve. Fazer amor com Manuela é o meu vício. Ela fecha os olhos e acelero meus movimentos. Seu corpo se curva e beijo seu pescoço. Vai se contorcendo de olhos fechados e vejo a minha linda mulher, minha futura Sra. Vieira. - Quero me casar com você o mais rápido possível. Abre os olhos e não vejo ela assustada. Me puxa para sua boca e começo a ir mais rápido. Meu quadril se chocando mais e mais, seu corpo esta perto do orgasmo como o meu. Seu sexo contrai e ela goza gemendo em minha boca. Me afundo nela e também gozo. Seu corpo vai soltando o meu e me deito sobre ela. Suas mãos alisam minhas costas. - Podemos ver essa semana. Ergo minha cabeça e olho pra ela. Não parece que esta brincando comigo. - Não tenho nada na quinta.

CAPÍTULO 59 NARRAÇÃO ALEXANDRE Olho pra ela, analisando seu rosto. - Não brinca com isso, Manuela. Meu coração está acelerado. - Sabe muito bem o quanto quero isso. Sua mão suavemente percorre meu rosto. Os olhos dela estão carinhosamente me encarando. - Não estou brincando. Seu dedão percorre meu lábio inferior. - Quinta podemos ir pra Las Vegas e nos casar escondidos. Mordo seu dedo e ela ri. - Achei que quisesse entrar com seu pai e ter toda a tradição. Seus olhos se enchem de lágrimas.

- Como posso entrar com ele, se nem sabe quem sou. Morde os lábios segurando o choro. - Sou uma estranha para ele e nunca entraria com uma estranha em seu casamento. - Podemos esperar ele ter um momento de lucidez e correr pra Las Vegas. - Você aguentaria esperar? Esperar talvez a vida toda? - Não... Me arrasto mais para cima e beijo sua boca. - Na verdade só vou aguentar até quinta, quando disser aceito em alguma capela estranha em homenagem ao Elvis. Beijo todo o rosto dela que ri. - Podemos fazer loucuras em Vegas como lua de mel. Paro de beija-la e a encaro. - Tenho medo de suas loucuras. - Não é medo o que sente. Sussurra em minha boca. - É tesão pelo que eu possa fazer. - Seria um tesão ansioso então. - Sim... - Então estou ansiosamente tesudo por ter você em Vegas

- Podemos conversar amanhã sobre isso. - Que horas? Faz uma careta pensando enquanto saio de cima dela e me deito ao seu lado. - Acho que no jantar estou livre. Sua careta é engraçada. - Amanhã tenho reuniões importantes. - Também tenho. - Então jantamos juntos para combinar nossa ida para Vegas. Abraço seu corpo e enfio meu nariz em seu pescoço. Aspiro seu cheiro que tanto me acalma e me excita. - Alexandre... - Hummm. - Tira essa coisa dura da minha bunda. Percebo que estou excitado só com o cheiro dela. - Seu cheiro me deixa excitado. - Você nunca fica saciado? - Não... Puxo Manuela para cima de mim. - Quero sempre mais, agora me fode com vontade.

Ela sorri e faz o que seu corpo nasceu para fazer. Se encaixar no meu corpo e me foder gostoso. ************* DIA SEGUINTE Minha manhã passa corrida. Termino de verificar os últimos relatórios sobre as construções. Paulo me passou alguns dados sobre a empregada falsa e de fato ela é amiga de Sheila. Pedi para levantarem tudo sobre ela. Batem na porta e mando entrar. - Sr. Vieira! Andrea sorri. - Sua reunião fora da empresa ocorrerá em 40 minutos. Paulo já o aguarda na garagem. - Obrigado! Pego minhas coisas e coloco na pasta. Não posso perder essa reunião, é importante demais. É para ganhar a conta para a construção de uma arena esportiva. Ando rápido para o elevador e em poucos minutos estou na garagem, onde Paulo me aguarda com a porta aberta. - Vamos logo, Paulo, Não quero me atrasar. - Sim, senhor! Fecha a minha porta, quando já estou no carro e segue para o lado do motorista. Assim que cai na avenida, me olha pelo retrovisor. - O que foi? - Ontem...

Fica sem graça. - Não é sua culpa se minha ex louca colocou uma empregada em minha casa me vigiando. - Devia ter olhado a ficha dela mais profundamente. - Não se culpe! Você ultimamente tem passado por muitas coisas comigo. Desde o acidente em que parei naquela ilha com Manuela, nossas vidas tem virado uma loucura. Desvia os olhos dos meus e suspira. - Tive a experiência do que é a vida da Srta. Vargas. - Por que? - Ele é grosseiro e irritantemente mandão. - Lilian sofre com ele? - Muito, mas ela o desarma bastante. Ela me disse que Manuela não responde aos ataques dele com ela. Que o fato de não reconhecê-la, o faz agredi-la como uma qualquer. - Percebi isso, mas vai mudar em breve. Estaremos casados e ela não estará mais recebendo essas patadas dele.

Preciso ver com Manuela sobre a reforma da nossa casa. Pego meu celular do bolso e ligo pra ela. - Oi! Sua voz esta ofegante.

- Esta tudo bem? - Não! Estou saindo de uma reunião pra outra e estou atrasada. - Queria saber quando vamos começar a reforma da nossa casa. - Podemos falar disso no jantar? Realmente estou sem tempo e tudo que me disser agora, só vou concordar. - Vai me dar sua bunda hoje? Manuela ri e vejo Paulo sem graça. - Estou falando sério. - Eu também! Será o primeiro tópico a discutir em nosso jantar. Em que posição vou comer sua bunda. Paulo começa a tossir sem graça. - Esta falando sobre comer a minha bunda na frente do Paulo? - Ai cacete! Escuto a voz de Gustavo. - Esta me dando sermão sobre falar da sua bunda na frente do Gustavo? - Ele esta rindo. - Paulo também estaria se não estivesse tão em choque. Manuela ri. - Preciso desligar. Te amo! - Também amo você. Principalmente sua bunda.

- Tchau, Vieira... - Tchau, Vargas... Desligo a ligação e encaro minha janela. - Chegamos, senhor! Paulo anuncia e estaciona o carro. - Não precisa abrir, sigo para dentro sozinho. Desço do carro e ando para dentro do prédio onde será a reunião. Me identifico e me encaminham para o elevador. Entro e aperto o botão do elevador referente ao andar. Quando as portas começam a fechar, um grito pede para segurar as portas e seguro. Começo a rir ao ver a bela mulher entrar no elevador comigo. - Srta. Vargas! - Sr. Vieira! - Uma reunião importante? - Muito... Responde sorrindo. - Se fosse você, voltava para a sua empresa e nem tentaria a conta. Ela já é minha. - Bem... Cola o corpo no meu. - Se já é sua, terei grande prazer em rouba-la como já fiz outro dia.

Lambe minha boca. - É mais gostoso quando tiro da sua boca o doce. Pisca pra mim e as portas do elevador se abrem. - Te vejo lá dentro, Vieira. Se vira e sai do elevador me deixando duro. Adoro competir com ela, é um tesão absurdo. Talvez possa rolar uma aposta. Saio do elevador antes que se feche e sigo para a sala de reuniões. Assim que entro, vejo Manuela em uma cadeira em volta de uma mesa redonda e tem uma cadeira vazia ao seu lado. Ando até ela e me sento ao seu lado. Mais três donos de empresas se unem a nós, sentando a nossa frente. - Vamos apostar? Sussurro no seu ouvido. - Adoro apostar com você, é sempre uma vitória fácil. - Não dessa vez, Vargas. - O que quer apostar? - A sua bunda. Ela ri, chamando a atenção dos homens a nossa frente. - Sempre é a bunda. Sussurra pra mim. - O que você quer apostar?

- Vai saber quando eu ganhar. Os responsáveis pela reunião entram na sala e imediatamente nos explicam o que querem. É uma arena esportiva, focada em uma ação social para menores abandonados. Seria um local para que esses menores tivessem um lugar para passar seu tempo e não caírem no mundo das drogas. Manuela esta atenta e acho que o lado que ela tanto ama, que é cuidar do mundo, já dominou seu corpo. O projeto é a cara dela. - Vamos dar a palavra a cada um de vocês para sabermos o que podem fazer por nós. Os outros três homens explicam cada um o que planejam fazer caso ganhem a conta. Eles não empolgam os donos do projeto. Então Manuela assume a vez e fico observando a minha mulher encanta-los com suas ideias e amor. Sim, ela ama fazer coisas para ajudar o próximo. - Sr. Vieira... Chega a minha vez e assim que vou começar a falar, sinto a mão de Manuela em minha perna. Respiro fundo e ignorando seu toque, continuo explicando a minha ideia. - O interessante seria... Paro de falar quando aperta meu membro com força, por cima da calça. - O que seria interessante, Sr. Vieira? Perguntam e respiro fundo. Seria muito interessante se minha futura mulher soltasse meu pau para que eu continuasse.

CAPÍTULO 60 NARRAÇÃO ALEXANDRE Respiro fundo e abro meu sorriso encantador. - Posso me levantar para falar? - Claro! Coloco minha mão sobre a de Manuela que segura o sorriso. - Com licença, querida! Puxo a mão dela para cima e trago até minha boca. Dou um beijo na palma de sua mão e seus olhos brilham. Solto sua mão e me levanto. Me afasto da tentação que possui mãos habilidosas e ando para outra extremidade da mesa. Continuo meu raciocínio, evitando olhar Manuela. Sei que vai usar de sedução para me tirar do foco. É isso que ela faz quando quer me vencer. Usa aquilo que me deixa louco, seu corpo e suas travessuras deliciosas. Enquanto ela não puder me tocar ou me olhar, estarei seguro. Continuo falando sobre como minha empresa faria o projeto, sem fugir da ideia social deles. Talvez

eu tenha aprendido algo com a minha futura mulher. Antes eu pensaria no meu lucro ganhando essa conta, agora estou pensando em como tornar esse projeto socialmente relevante para essas crianças. Quando estou perto de finalizar a apresentação, olho para Manuela e a vejo olhar pra mim de um jeito diferente. Um brilho no olhar que me deixa sem graça. - Essa seria a ideia principal da minha empresa. Digo finalizando e olhando para os responsáveis pela conta. Eles se olham e volto para o meu lugar. Assim que sento, Manuela se inclina para o meu ouvido. - Quero dar pra você nessa mesa, agora. Olho pra ela sorrindo. - O que eu fiz? Pergunto encarando-a. - Você me fez ver que mudou e que começou a ver as coisas além do dinheiro. - Você me mudou. Ela morde o lábio inferior. - Independente de quem ganhar, minha bunda é sua. - Nem vem com discurso de perdedor. Fui foda pra caralho aqui e sabe muito bem disso. Sua bunda será minha por mérito. - Temos um problema aqui. Um dos responsáveis diz. - Nós gostamos de dois projetos em partes.

- Quais? Pergunto esperando que um deles seja o meu. - Gostamos do projeto da Srta. Vargas e o seu Sr. Vieira. Mas somente parte de ambos. Eles se olham. - Pensamos em talvez unir ambos os projetos e torna-lo perfeito. Isso se não tiver problema para vocês. Olho para Manuela. - Não vejo problema algum em me fundir a você. Entendendo o meu trocadilho, ela abre um enorme sorriso. - Adoraria que fundisse em mim. Sussurra e seguro a vontade de rir. - Nós aceitamos dividir a conta. - Tem certeza? Não seria difícil pra vocês? Pego a mão de Manuela e a ergo, mostrando a aliança. - Já vamos ter que começar a aprender a dividir as coisas. - Oh! Vocês estão noivos? - Sim... Eles nos dão os parabéns.

- Então o projeto é de vocês. Assim que tiverem o projeto de ambos unidos, marcamos mais uma reunião. - Perfeito! Digo junto com Manuela. Eles se levantam e agradecem as outras empresas que se retiram. - Vamos nos falando. Saio com Manuela da sala de mãos dadas. Seguimos para o elevador. - Ainda quero sua bunda. Sussurro sem olhar pra ela. - Te darei com todo o prazer. Devolve em um sussurro também. Aperto o botão do elevador e esperamos. Puxo Manuela pra perto de mim e enfio meu nariz em seu cabelo. Cheiro seu doce aroma. - Acho que hoje deu empate. Já fiz meu pedido, agora falta o seu. Beijo sua cabeça e ela ergue os olhos pra mim. - Posso pedir o que eu quiser? - Vai pedir a minha bunda? - Deveria! Direitos iguais. Ergo a sobrancelha e ela ri. As portas do elevador se abrem e entramos. Assim que se fecham me empurra pra parede e ataca minha boca. Seus lábios exigem os meus e sua língua busca a minha com fome. - Manuela...

Tento acalma-la, mas parece una criança esfomeada e me sinto sua comida. - Manuela... Afasto-a e estamos ofegantes. - É isso que quer? Sexo no elevador? - Não, só queria te beijar. Estava querendo isso desde que coloquei minha mão no seu pau. Começo a rir. - Foi tocar nele que o alarme de foda começou a despertar. - Tive que manter o controle pra fugir da sua mão. Beijo seus lábios e as portas do elevador se abrem. Um grupo de executivos nos olham e puxo Manuela para sairmos do elevador. Assim que saímos do prédio, vejo Paulo falando com Henrique. - Vai voltar a trabalhar? Manuela suspira e me responde. - Sim, ainda tenho uma reunião. - Depois nos vemos? - Sim... - Vamos discutir sobre Vegas? Passa seu nariz no meu. - Sim...

- Vai me dizer o que vai querer pela aposta? Sua boca roça meu rosto e segue até meu ouvido. - Vamos unir o seu prêmio ao meu. Sussurra sexy. - Posso saber como vai ser? Se afasta e nega com a cabeça. - Esteja lindo, cheiroso e gostoso pra mim essa noite. Anda até seu segurança. - Assim que tiver pronta te aviso. Henrique abre a porta do carro e ela antes de entrar me olha. - Te amo! - Também te amo. **************** Já são 21h e nenhum sinal de vida da Manuela. Ando pela sala do meu apartamento de um lado para o outro, nervoso. Paulo aparece sorrindo. - O que foi? - Srta. Vargas me mandou levar o senhor para um lugar. - Para onde?

- Não posso dizer. - Você trabalha pra mim. - Mas ela tem unhas afiadas e disse que as cravaria no meu saco se contasse algo. Ele esta rindo e o acompanho. - Tenho medo de vocês. - Vai gostar. Suspiro e o sigo até a garagem do prédio. Assim que entro no carro, ele me passa uma máscara de dormir. - Ela mandou vendar o senhor. Encaro ele que não expressa nada. - Serio mesmo? - Sim... Pego a mascara bravo e coloco. - Odeio segredos. Isso vai ser lembrado por mim em seu aumento de salário. A risada dele é alta e sinto o carro se mover. ************ O carro para e quando vou tirar a venda ele não deixa. - Ainda não. Bufo e escuto ele sair do carro. A porta do meu lado se abre e sinto um vento

forte bater em meu corpo. - Te ajudo a sair. Saio do carro e ando um pouco, sentindo o vento ainda mais intenso. - Espere um minuto, senhor. Me solta e me sinto perdido. - Pronto! Pode tirar a venda. Puxo a mascara piscando com dificuldade e vou tentando abrir meus olhos. Quando consigo mantê-los aberto, vejo Manuela parada na escada de um jatinho. Seu sorriso é lindo pra mim. Desce os degraus e vem andando. - Vou colocar a mala do senhor no jatinho. Diz e some para dentro da pequena aeronave. - O que é tudo isso? Manuela segura meu rosto em suas mãos e me olha com amor. - Nossa aposta. - Mas eu só pedi sua bunda. Beija meus lábios. - Vai tê-la. Suspira e seus olhos enchem de lágrimas. - Depois de cumprir o meu prêmio.

- Qual? - Casa comigo em Vegas hoje? Meu coração acelera. - Te darei a minha bunda, quando eu for a sua Sra. Vieira.

CAPÍTULO 61 NARRAÇÃO ALEXANDRE - Esta falando sério? - Sim... Eu te darei a minha bunda. - Não sobre isso. Abre um enorme sorriso. - Quer se casar comigo em Vegas? - Oh Manuela!!! Agarro seu corpo e a ergo do chão. Rodo nós dois e ela ri me abraçando para não cair. - Eu te amo tanto. Paro de roda-la e seu corpo escorrega pelo meu, até seus pés tocarem o chão. - Eu sou um filha da puta sortudo por ter você em minha vida. - Isso é verdade, Sr. Vieira. - Minha, Sra. Vieira. Beijo sua boca até perder completamente o fôlego. - Melhor entrarmos no jatinho. Manuela diz suspirando após o beijo. Pega a minha mão e me puxa para

embarcarmos. Quando começamos a subir a pequena escada, ela para quase na porta. - O que foi? Pergunto e ela se vira pra mim. - Tem mais uma coisa. Vejo ela insegura. - Que coisa? Seus olhos encontram os meus. - Tenho um presente de casamento para você. Estou sorrindo feito um idiota. - Esta dentro do jatinho. Se vira e continua entrando. - Meu presente é ter seu corpo sobre o meu me montando até Vegas? Paraliso ao entrar no jatinho. - Não... Manuela diz vermelha. - Meu presente. Olho meus pais sentados nas poltronas. Poderia ter ficado envergonhado pelo que disse agora pouco na frente deles, mas o choque de vê-los me impede de reagir.

- Oi filho! Meu pai diz se levantando e vejo que minha mãe chora, ainda sentada. - Pai... Mãe... Dou dois passos um pouco pesados em direção a eles, ainda em choque. - Saudade de você. Meu pai vem até mim e me abraça. Me abraça tão forte que meu corpo relaxa em seus braços. - Estamos felizes por você. Sussurra em meu ouvido e meus braços envolvem o corpo dele, devolvendo seu abraço. - Pai... Enfio meu rosto em seu pescoço e sinto um nó se formando em minha garganta. Antes que eu comece a chorar, escuto seu choro. - Sinto muito por todos esses anos. Digo soltando minhas lagrimas. - Por não ter sido um bom filho. - Não queríamos um bom filho. Apenas queríamos o nosso filho. Ele me solta e limpa suas lágrimas. Celso continua com o mesmo olhar gentil. Olho para a minha mãe que já soluça de tanto chorar. Ando até ela e me ajoelho a sua frente. - Não chora.

Ela me da um tapa forte no braço. - Ai mãe! - Isso é pelos dias das mães, meus aniversários e outras festas que nunca me ligou. Levo outro tapa ainda mais forte. - Isso é por ir se casar sem a gente. Abre um enorme sorriso. - Se não fosse sua noiva nos convidar, nunca assistiria o casamento do meu filho. Me puxa para ela e me abraça. - E isso é porque te amo. Amo mais que tudo. Deito minha cabeça em seu peito e ela afaga meu cabelo. - Estou feliz por achar o amor de sua vida. Estou sorrindo feito um idiota. Sim.. Ela é o amor da minha vida. - Nós já vamos decolar. A comissária informa e nos pede para sentarmos nas poltronas. Meu pai fica ao lado da minha mãe e eu e Manuela de frente pra eles. Coloco meu cinto e busco a mão de Manuela para ficar na minha. Enlaço nossos dedos e ela sorri pra mim. Estou ainda mais apaixonado por ela. Olho para frente e meus pais sorriem para nós. - Nos contem como se conheceram. Rindo, conto a eles sobre o acidente e sobre nossos dias na ilha. Mesmo eles

assustados, ainda conseguem rir de algumas coisas que conto. Manuela apenas nos observa. Omito alguns fatos quentes sobre nós na ilha. - Quando o resgate chegou, percebi que não queria ir embora. Na verdade eu não queria nunca mais sair de perto dela. Digo olhando para Manuela. Minha mãe como sempre esta emotiva. - Manuela porque seu pais não estão indo conosco? Manuela olha para a minha mãe. - Minha mãe faleceu quando ainda era pequena. Aperto sua mão, sabendo que esse assunto dói nela. - Meu pai esta com problema de saúde, mas já abençoou nossa união. - Sinto muito por ele. Meu pai diz. - Por acaso esse casamento assim tão rápido é o que estou imaginando? Olho pra minha mãe sem entender sua pergunta. - Eu vou ser vovó? - Não... Manuela responde imediatamente, assustada. - Só não queremos uma festa grande nem esperar muito tempo. Estamos felizes de sermos nós dois e vocês. Sorri e relaxa o corpo.

- Filhos só daqui algum tempo. Digo e Manuela confirma com a cabeça. - Espero que agora, não volte a se afastar da gente. - Não vou mãe. A comissária nos serve taças de champagne. - Um brinde a vocês. Meu pai diz erguendo a taça. - Ao nosso reencontro. Ergo a minha. - Ao amor. Minha mãe diz erguendo a dela. - A Vegas. Diz Manuela nos fazendo rir. - Vegas... Meus pais começam uma conversa entre eles, enquanto Manuela deita sua cabeça em meu ombro. - Sei que você adoraria que eu estivesse sobre você agora te montando. Olho pra baixo e a vejo sorrindo. - Mas vamos ter que esperar para depois do casamento.

- Acha que conseguimos nos casar ainda essa noite? - Sim... Tenho uma capela reservada pra gente a meia noite. Sai do meu ombro e me olha. - Você planejou isso tudo de ultima hora? - Passei o dia de ontem reservando jatinho, hotel, capela e falando com seus pais. Quase me atrasei na reunião ontem, porque estava comprando meu vestido e seu terno. Estou olhando pra ela admirado. - Então independente de quem ganharia a conta. - Você se casaria comigo em Vegas. Da de ombros e me jogo sobre ela a beijando. - Você é incrível. Sussurro em seus lábios. Abraço ela forte que suspira. - Obrigado por trazer meus pais. - Queria os meus aqui. Queria muito tê-los ao meu lado, mas infelizmente a vida me tirou essa chance. Mesmo tendo meu pai ainda vivo, não seria a mesma coisa. Se afasta de mim e me olha. - Você tem a chance de abraçar seus pais e estar com eles. O amor deles por você é lindo e deveria ficar mais tempo curtindo isso. Desvio meus olhos do dela.

- Por que se afastou deles? - Já disse que não fui um filho muito bom. Fiz muitas coisas erradas para eles me odiarem e não me amarem mais. - Por que fez isso? Olho pra ela. - Não queria trair o amor que tinha e tenho pela minha biológica. Ama-los para mim era trair o amor dela. Então tentei odia-los e não consegui. Resolvi fazer eles me odiarem. Manuela passa a mão em meu rosto. - Nada do que faça, vai fazê-los te odiar. Eles te amam como filho e nenhum pai deixa de amar um filho, por mais difícil que ele seja. Olho para os meus pais. - Eles te amarão para sempre e acima de tudo.

CAPÍTULO 62 NARRAÇÃO MANUELA Estamos quase chegando em Vegas e estou muito feliz ao ver os pais de Alexandre felizes por ele, mas estou ainda mais feliz ao ver a felicidade dele com os pais. - Preciso falar com Paulo. Alexandre diz soltando minha mão. Solta seu cinto para ir até a poltrona de Paulo. - Aconteceu alguma coisa? - Não. Só preciso pedir que cancele meus compromissos. Não tive tempo de fazer isso, já que não sabia que minha futura esposa estava planejando nosso casamento.

Dou um sorriso mais que empolgado por tê-lo surpreendido. - Já volto. Ele se afasta e logo seu lugar é ocupado por sua mãe. - Oi, querida! - Oi... Merda!!!! Ela vai me fazer mil perguntas de sogra e eu não faço ideia do que responder como nora. - Estou tão feliz por vocês. - Obrigada. - Eu que tenho que lhe agradecer Manuela. Segura a minha mão e me olha com os olhos marejados. - Por me unir novamente ao meu filho. - Não precisa agradecer. Todas as vezes que tentei falar com ele sobre vocês, via em seus olhos uma tristeza pela distância. Laura suspira e abaixa a cabeça. - Nós nunca conseguimos nos aproximar dele. Todos esses anos foi uma luta para conquista-lo. - Vocês já o conquistaram desde sempre. Ela me olha novamente. - Alexandre amou vocês no primeiro instante que se tornou filho de vocês.

Coloco minha outra mão sobre as nossas. - Mas ele ainda ama a sua mãe biológica e amar vocês para ele era uma traição a memória dela. Laura chora. - Acho que agora ele entendeu que pode amar a todos sem culpa. - Você foi um presente lindo na vida do meu filho. - E ele foi o meu. Ela passa a mão em meu rosto e quando percebe que Alexandre se aproxima, volta para o seu lugar. - O que minha mãe falava com você? - Coisa de sogra e nora. Ergue uma sobrancelha pra mim. - Segredo. Assim que o jatinho toca o chão de Vegas, começo a ficar nervosa. Não pelo casamento, pois sei que Alexandre é o homem certo pra mim. Mas medo de dar errado tudo que planejei. Descemos do jatinho e entramos no carro que aluguei para nos levar ao hotel. Assim que entramos no carro, Alexandre me puxa pra ele, me abraçando. Enfia o nariz em meu cabelo e suspira. - O que houve? Parece estranha? Pergunta em meu ouvido e vejo se seus pais estão nos olhando. Eles conversam animados com o motorista. Ergo a cabeça e o observo. - Só com medo de não sair do jeito que eu quero.

Alexandre segura meu queixo e se aproxima dos meus lábios. - Basta dizer sim e tudo será perfeito. - Será que eu consigo dizer sim? Seria engraçado uma noiva correndo para fora de uma capela em Vegas Seus olhos se arregalam e começo a rir. - Estou brincando. Beijo seus lábios de leve. - Minha meta e dizer sim e ter uma noite maravilhosa com você em seguida. - Bunda? - Muita bunda. Beija todo o meu rosto me fazendo rir e só para quando percebe que seus pais nos observam rindo. Chegamos ao hotel e Paulo ajuda com as malas. - Vamos verificar as reservas. Digo indo para o balcão. - São cinco quartos. Digo a recepcionista e Alexandre olha em volta. - Por que cinco? Pego as chaves que a recepcionista me entrega. - Seus pais... Entrego a eles a chave.

- Paulo... Jogo pra ele que pega no alto sorrindo. - Meu... Coloco a minha no meu bolso. - E o seu.... Balanço suas chaves em seu rosto. - Mas... Diz olhando pra chave e depois para mim. - Achei que ficaríamos no mesmo quarto. - Não... Coloco a chave em sua mão. - Preciso me arrumar e o noivo não pode ver o vestido da noiva até o casamento. Beijo seus lábios. - É tradição e da azar. - E você liga pra isso? - Não.. Mas é melhor fazer tudo como manda. Peço para Paulo entregar a ele sua mala e seu terno. - Vejo vocês em...

Olho meu relógio e já são 23h. - Merda, estamos quase atrasados. A capela é aqui perto e temos que sair daqui em 40 minutos. Beijo Alexandre e corro para o elevador antes que ele reclame ainda pelos quartos. ************* Depois de um banho rápido. Me enrolo em um roupão e arrumo meu cabeço em um coque. Arrumo algumas pontas soltas e quando acho que esta bom, sigo para a maquiagem. Batem na porta do quarto. - Quem é? - Eu, Srta. Vargas. Paulo responde com uma voz estranha. Abro a porta e ele me olha sem graça. - O que foi? - Sr. Vieira não esta bem? Olho pra ele sorrindo. - O que esta armando? Não vou deixa-lo ficar aqui comigo. - Ele realmente não esta bem. Começo a me preocupar e decido ir até o quarto dele. Assim que entro com Paulo, escuto os gemidos dele do banheiro. Corro até lá e o vejo agarrado a uma privada vomitando. - Merda!!!

Ele grita se lançando pra frente e vomita mais. - O que houve? Quando vou me aproximar ergue a mão me impedindo. - Não venha ver isso. Diz tirando a cara da privada e a fechando. Acho que já passou. Olha pra mim e sorri. Só que seu sorriso some quando cai desmaiado no chão. - Paulo... Grito já correndo até seu corpo caído. Paulo o coloca na cama apagado. - Faz quanto tempo que esta assim? - Começou a reclamar de dor na barriga quando subimos. Então me mandou mensagem avisando que estava vomitando. Se afasta e me olha sentar ao lado de Alexandre. - Quando vi que ele não parava de vomitar, resolvi chama-la. - Fez bem. - O que vamos fazer? Paulo pergunta olhando Alexandre apagado. Olho o relógio e são 23:37h. - Acho que cancelar o casamento é o que cabe agora. Olho para Paulo. - Pode ir a capela e avisar que não haverá casamento? - Claro! Tento marcar para amanhã?

- Não. Alexandre pode não estar bem amanhã também. Vamos esperar para ver como vai ficar. - Aviso os pais dele? - Por favor! Diga para não se preocuparem que cuido dele. - Certo. **************** Mesmo avisando para não se preocuparem, seus pais passam no quarto. Alexandre ainda está desacordado e ficam pouco tempo. Me deito ao lado dele assim que seus pais vão embora. Recebo uma mensagem de Paulo avisando que já cancelou. Fico observando-o por minutos até que seus olhos se abrem. - Oi... - Já nos casamos? Nego com a cabeça e ele resmunga. - Ainda da tempo de nos casar? Nego com a cabeça de novo. - Merda!!!! Talvez amanhã? Beijo seu nariz. - Primeiro precisa ficar bem. - Acho que já estou melhor. Deve ter sido algo que comi no jatinho que me fez ficar assim. Se senta na cama e respira fundo. - Vou tomar um banho. Segue para o banheiro com calma e deve estar mesmo doente.

Se estivesse normal, me arrastaria com ele para o chuveiro. ****************** Depois de seu banho, retorna pra cama comigo. Arranca meu roupão e enrosca seu corpo nu no meu. - Esta mesmo melhor? - Só preciso ficar assim um pouco. Fecho meus olhos e acaricio seu cabelo, até o sono vir. *********** Sinto beijos em meu rosto. - Acorda... Abro meus olhos com calma e vejo um Alexandre sorridente. - Tem 2h para se arrumar para o nosso casamento. Olho pra ele sem entender. - Não podia me casar com você ontem. Faltavam coisas importantes. Seu sorriso se amplia. - Foi difícil fingir o vômito e desmaiar, mas o pior foi não te foder a noite toda, vendo seu corpo nu no meu. - Estava mentindo? Pisca pra mim e se afasta. - Meu presente de casamento. Aponta para a porta e vejo Lilian. Meus olhos se enchem de lágrimas.

- Preciso ir. Seu outro presente esta com meu pai e não sei se isso é bom. Beija a minha boca e sussurra. - Te amo! Sai do quarto correndo e Lilian se aproxima. - É quem eu acho que é com o pai dele? Lilian confirma com a cabeça, chorando comigo. - Seu pai esta aqui.

CAPÍTULO 63 NARRAÇÃO SÉRGIO - Ainda não sei o que vamos fazer em Las Vegas. Digo irritado, encarando Lilian. - Já disse ao senhor. Uma amiga de Carla vai se casar em Las Vegas. - Carla já esta lá com ela? - Sim, senhor! - Por que ela não esperou? Odeio quando Carla faz as coisas sem me avisar. Las Vegas não é lugar para uma mulher casada andar sozinha. - A amiga dela decidiu se casar de ultima hora e o senhor estava em uma reunião, não pode viajar com elas. - Uma reunião? - Sim. Não me lembro de uma reunião. Na verdade nem me lembro de ter ido trabalhar. Minha memória não anda boa. Preciso agendar um check-up com urgência. Encaro a janela do jatinho. Pelo menos a amiga da Carla me colocou em um avião fretado para ir a esse casamento. - O senhor precisa tomar esse remédio? - Para sua pressão. Lilian estende a mão com uma pequena cartela contendo um remédio.

- Desde quando tenho problema de pressão? Pego a embalagem de sua mão e abro. Coloco o remédio na boca e bebo um gole da água, que a comissária deixou. - Não sei senhor. Estou apenas lhe dando o remédio que a Sra. Vargas ordenou. - Carla quem mandou? - Sim... Bufo e volto a encarar a janela. - É nova essa amiga de Carla? - Sim... - Só podia ser. Casar em Vegas é coisa de louco. Lilian começa a rir e olho pra ela. Imediatamente ela para. - Qual a graça? - Eles realmente são dois loucos. - Esses jovens de hoje são estranhos. Quando eu tiver uma filha com Carla, quero festa grande e uma igreja bonita. Graças a Deus, já estamos em Las Vegas. O dia esta ensolarado e o calor sufocante. O taxi para em frente a um belo hotel. - Estamos hospedados aqui. Lilian diz abrindo a porta do taxi. Ela sai e saio logo em seguida. O hotel é luxuoso e bem situado entre os cassinos.

Respiro fundo para não cair na tentação. Não sei como Carla me mandou vir pra cá, sabendo da minha compulsão por jogos e apostas. - Vamos entrar. Lilian segue para dentro do hotel e vou atrás. Paramos na recepção e ela informa que tem reserva para dois quartos. - Um apenas. Digo interrompendo. - Vou ficar no quarto com a minha mulher e você pega um para você. Por que Carla mandou Lilian me trazer? Poderia muito bem ter vindo sozinho, não sou nenhuma criança. - A Sra. Vargas ainda não reservou seu quarto neste hotel. Ela ainda esta ajudando a noiva. - Então são dois quartos. Falo e já olho em volta as pessoas. Talvez Lilian esteja comigo por causa dos cassinos. Carla pediu para ficar de olho em mim. - Sr. Vargas. Um homem alto e vestido em um terno vem em minha direção. - Sou Paulo o segurança do senhor. - Não preciso de segurança, preciso da minha mulher. - Ela pediu para acompanhar o senhor até ela chegar. - O pai da noiva chegou.

Olho um senhor se aproximando sorridente. - Sr. Vargas! Estica a mão para mim. - Sou o pai do noivo. Olho para Lilian sem entender nada. - Prazer, mas eu não sou o pai da noiva. Deve estar me confundindo com alguém. - Claro que não. O senhor é... - Marido da amiga da noiva . O tal do segurança Paulo diz rapidamente. O senhor olha para ele de um jeito estranho. - Que amiga? Manuela esta sozinha. - Não estará mais. Vou subir. Lilian diz e se vira pra mim. - O senhor fique com Paulo que preciso ajudar a noiva e Sra. Vargas. - Mas... Ela não me deixa continuar e some. Encaro os dois homens a minha frente, muito irritado com a minha mulher e essa noiva. - Vamos beber alguma coisa? O pai do noivo diz e aceito. Afinal eu beber é melhor que ficar aqui

esperando por Carla. Entramos no bar do hotel e nos sentamos em uma mesa. - Acho melhor o senhor não beber, por causa dos remédios. O segurança diz sem jeito. - Sua mulher me pediu para não deixa-lo beber. - Carla mesmo longe ferra a minha diversão. O garçom vem e peço apenas uma água tônica com gelo e limão. - Me fale sobre sua empresa, Sr. Vargas. Olho para o pai do noivo. - Me chame de Sérgio. Ele sorri. - Ainda não sei seu nome. - Celso. - Minha empresa... Me da um branco. Eu não sei como anda a minha empresa. Como assim eu não me lembro da coisa mais importante na minha vida?!?!? Do que eu levei anos para fazer ter sucesso. - Achei vocês. Um jovem se aproxima e parece muito feliz. - Como esta meu filho? Oh!!! Ele é o noivo.

- Muito bem. Vem para perto de mim. - Sr. Vieira. Estica a mão e nos cumprimentamos. - Estou muito feliz por ter vindo ao meu casamento. Apenas sorrio, pois estou aqui por Carla e não pelo casamento. Se senta conosco e começa a falar com o segurança sobre os preparativos do casamento. Me desligo deles e tento me lembrar o que fiz na empresa esses dias e minha cabeça dói. - Esta tudo bem? - Sim... Acho... Digo um pouco perdido. - O que houve? O noivo me pergunta e vejo o pai dele falando com o segurança. - Não consigo me lembrar como anda minha empresa. É como se eu não estivesse cuidando dela. - Sua empresa esta muito bem. - Como sabe? - Sou Alexandre Vieira. - Oh!!!! O novinho que anda querendo tomar meu lugar no ramo de construção.

Ele começa a rir e olho pra ele não achando graça. - Sua empresa anda me dando muito trabalho nessa parte. Vamos dizer que estamos em uma competição bem prazerosa. Após mais algumas bebidas, o tal segurança pede para que eu vá me trocar. - Mas estou esperando Carla. - Ela vai encontra-lo na capela. - Por que não posso vê-la agora? - Ainda esta ajudando a noiva. Disse para o senhor encontra-la lá . - Isso esta começando a me irritar. Carla sabe que odeio quando some assim. Me levanto irritado da cadeira e Alexandre se levanta junto. - Sinto muito se esta preocupado com sua mulher. Tenta me acalmar. - Mas a minha noiva precisa dela nesse momento. - Onde esta a mãe da sua noiva? Era para ela estar com a mãe dela e Carla comigo. Os olhos dele ficam tristes. - O que minha noiva mais amaria, era ter sua mãe ao seu lado. Mas infelizmente isso não será possível. Sua mãe faleceu há algum tempo. - Sinto muito... Digo sem graça.

- Ela só tem o pai. Estou sem jeito. - Vou me trocar para o casamento. Me afasto e sigo para o elevador, mas paro de andar ao perceber que não tenho as chaves dele e nem sei onde é meu quarto. - Levo o senhor até seu quarto. Paulo diz passando por mim e o sigo. Entro no quarto e vejo sobre a cama um terno. - É para usar isso? - Sim... Sua esposa pediu. - Certo! Vejo que tem tudo que eu preciso e minhas malas estão no canto do quarto. - Saímos em uma hora para a capela. Apenas confirmo com a cabeça que entendi e ele sai do quarto, me deixando sozinho para me arrumar. ****************** Já pronto, sigo em um carro com Paulo. Cinco minutos do hotel, chegamos em uma capela. Na porta vejo Lilian me esperando. Desço do carro e ela sorri. - Esta muito bem, Sr. Vargas. - Obrigado. Onde esta Carla?

- Com a noiva. O noivo se aproxima sorrindo. - Sr. Vargas! - Alexandre! - Preciso lhe fazer um pedido. Fica sem graça e mando ele fazer. - Poderia entrar com a minha noiva? Infelizmente o voo do pai dela atrasou e ele não vai chegar a tempo. - Eu!?!?!!?!?!? Entrar com ela? - Sim. Olho pra Lilian e ela ergue os ombros. - Por favor! Respiro fundo. - Tudo bem. - Obrigado. Entra com seus pais na capela e olho para Lilian. - Eu nem conheço a noiva. Isso vai ser estranho. - Apenas a conduza ao altar. - Casar em Vegas correndo da nisso. O pobre pai da garota não vai ver a filha se casando. Lilian bate em meu ombro.

- A noiva. Me viro e vejo o carro que Paulo me trouxe. Ele sai do carro e fecha sua porta. Quando ele vai abrir a porta de trás, sinto uma dor na cabeça. Imagens jogadas em minhas lembranças de uma garotinha de olhos verdes. A porta do carro se abre e então vejo a garotinha crescer. A noiva começa a sair do carro e ela é a garotinha. Meu coração acelera e meus olhos se enchem de lágrimas. Assim como os dela ao me ver. É a minha garotinha... Ando até ela com as mãos tremendo. - Manuela... Começo a chorar ao ver a minha filha vestida de noiva. - Pai... Sussurra aos prantos e me abraça. - Oh minha querida! Aperto ela contra o meu peito. - Minha menina vai ser casar.

CAPÍTULO 64 NARRAÇÃO MANUELA Saio do hotel e vejo Paulo na porta do carro, me esperando. Minhas mãos estão frias e suando. Ando até o carro. - Esta linda, Srta. Vargas. Abro um sorriso nervoso para ele. - Obrigada, Paulo! Abre a porta do carro e entro, tomando cuidado com meu vestido. Paulo fecha a porta e segue para o lado do motorista. Fecho meus olhos e sinto que o ar some a minha volta. - Esta tudo bem? Abro meus olhos e o vejo me olhar, preocupado, pelo retrovisor. - Vou ficar bem. Abro a janela do carro para que entre mais ar. - Não esta pensando em desistir, né? Nego com a cabeça sorrindo. - Não... - Esta com medo? Encaro minhas mãos sobre meu vestido, refletindo sobre sua pergunta.

- Na verdade estou ansiosa. - Ansiosa? - Sim... É o desejo do meu coração, que meu pai esteja lúcido, mas sei que seria quase um milagre. Digo com vontade de chorar. - Milagres acontecem. Paulo diz sorrindo. - Posso seguir para a capela? Respiro fundo mais uma vez. - Pode. Ele liga o carro e mando esperar. - Só me diz como ele estava durante o dia. Como estava o humor dele. - Ele estava nervoso, querendo encontrar logo sua mãe. - Ele passa os dias procurando minha mãe. É assim desde que ele perdeu completamente a lucidez. Tenho a sensação que ele passará o resto da vida, procurando por ela. - Alzheimer é uma doença triste. - Sim... Para quem tem e para quem é apagado da vida de quem tem. Olho para a janela e deixo Paulo seguir para a capela. O carro para em frente a capela e vejo meu pai. Seus olhos estão brilhando de emoção e meu coração acelera. Paulo desce do carro e abre a porta para mim. Saio do carro e vejo os olhos dele marejados. Suas mãos tremem e a esperança de que ele saiba quem

eu sou, cresce em meu peito. Caminha até mim nervoso. - Manuela... Diz chorando e meu nome em sua boca, me faz começar a chorar. - Pai... Abraço ele tão forte e tão grata por ele se lembrar de mim. - Oh minha querida! Me aperta em seu peito e choro ainda mais. Sonho todos os dias com seus abraços e sua voz me chamando de filha. - Minha menina vai ser casar. Me afasta dele e me olha com carinho. Passa as mãos em meu rosto. Puxa meu rosto e beija a minha testa. - Eu não sei o que esta acontecendo. Não sei porque não me lembro que hoje se casaria. Volta a me olhar. - Mas estou feliz de estar aqui. De poder te levar até o altar. Abre um sorriso. - Mesmo que seja um altar em Vegas. Limpa minhas lágrimas. - Você merecia um casamento enorme e luxuoso, meu bem. Um casamento perfeito. - Eu só precisava de você aqui, pai. Já está tudo perfeito.

Vejo Lilian se aproximar. - Já estão todos esperando vocês. Diz me entregando um pequeno buquê de lírios. - Obrigada! Ela sorri e meu pai gentilmente, me estende o braço. Enlaço meu braço no dele e quando vou dar um passo, ele me para. - Primeiro eu preciso saber. Me viro, ficando de frente pra ele. - O que? - Olha nos meus olhos. Encaro seus olhos e ele suspira. - Ele é o homem da sua vida? Ele realmente te merece? - Sim... Alexandre é o homem da minha vida e quero passar o resto da minha vida com ele. Não me vejo mais sem ele. Meu pai abre um enorme sorriso. - Então podemos seguir. Paramos em frente a porta da capela, que esta fechada. Meu coração esta disparado e escuto o som de violinos. Então as portas se abrem e vejo um belo homem no altar me esperando. Alexandre sorri ao me ver e entramos a passos calmos na capela. Meus olhos não desviam dos olhos de Alexandre. Eu o amo tanto! Paramos em frente a ele.

- Obrigado por trazer a minha noiva, Sr. Vargas. Alexandre estica a mão para agradecer meu pai. Me assusto ao ver meu pai agarrar a mão dele e o puxar para encara-lo. - Faça a minha filha feliz ou mato você. Alexandre sorri. - Dedicarei a minha vida para fazê-la feliz. - Muito bem! Meu pai o solta e se vira pra mim. - Amo você! Sussurra e segue para o banco ao nosso lado, sentando perto de Lilian. - Ele se lembrou de mim. Digo a Alexandre tão feliz. - Percebi. Segura a minha mão. - Você esta linda. - Você também. - Podemos começar? Olho o homem a nossa frente vestido de Elvis. - Serio isso?

Pergunto baixo no ouvido de Alexandre, tentando não rir. - Foi o que conseguimos, em cima da hora. Diz segurando o riso também. - Mas esse casamento vai ser valido né? Ele tem poder pra isso? - Tem... Paulo verificou. - Posso prosseguir? Elvis nos interrompe. - Claro... Ele começa falando sobre matrimônio e a importância dele, mas só consigo reparar nas costeletas dele se soltando. Abaixo minha cabeça, desviando os olhos, para não começar a ter uma crise de risos. - O que foi? - Nada. Respondo a Alexandre. - Podem fazer seus votos. Ficamos de frente um para o outro. Alexandre suspira e começa. - Manuela Vargas, prometo te amar até o meu último suspiro de vida. Lhe prometo ser seu amigo, seu marido, amante e um pai dedicado aos nossos filhos. Buscarei lhe arrancar sorrisos e em seus momentos de tristeza, secar suas lágrimas. As lágrimas começam a descer pelo meu rosto.

- Nosso amor sempre estará guardado em meu coração e hoje eu lhe dou ele, como prova desse nosso amor. Não me importam as apostas, se perco ou ganho, se tem bunda ou não. Começo a rir e ele também. - O que me importa é fazer tudo isso com você pelo resto das nossas vidas. Eu te amo. Seco minhas lágrimas. - Alexandre Vieira, te prometo ser sua força nos momentos de fraqueza. Prometo ser seu porto seguro nos momentos de dificuldade. Mas lhe prometo, principalmente, ser a razão dos seus sorrisos e de sua felicidade. Respiro fundo e encaro seus olhos. - Você me fez voltar a acreditar no amor. Me fez perceber que não existe vida feliz, sem um grande amor. E você é meu grande amor. Realizarei todos os seus desejos e sonhos. Mesmo que eles estejam focados em uma certa parte do meu corpo. Sussurro a última parte e ele ri. - Meu corpo e meu coração, pertencem a você. Agora eu sou toda sua, pela eternidade. Elvis fala mais algumas coisas sobre aliança e então Alexandre as retira do bolso. Coloca sobre sua mão e Elvis se aproxima para abençoa-las. Isso é estranho. Coloca sua mão sobre a de Alexandre e canta um refrão de sua musica. Seguro o riso e ele requebra sobre as alianças. Explodo em uma risada alta, ao ver uma de suas costeletas voarem para longe. Alexandre me olha rindo e Elvis continua sua dancinha de benção. - Podem coloca-las. Elas estão abençoadas. Pego a aliança de Alexandre em sua mão. Delicadamente ele coloca a minha

aliança e em seguida coloco a dele. - Pelo poder concedido a mim. Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. Alexandre aproxima seu rosto do meu. - Sra. Vieira! - Sr. Vieira! Segura meu rosto e me beija. - Vamos pular a parte da festa e ir pro quarto. Sussurra após o beijo, me fazendo sorrir. - Adoraria, mas acho que nossos convidados, esperam comemorar com a gente esse dia. Resmunga e logo somos interrompidos pelos pais dele que querem nos abraçar. Depois de abraçar seus pais, Lilian e Paulo, vejo meu pai se aproximar. - Parabéns, querida! Me abraça e me beija. - Sua mãe estaria feliz aqui com a gente. Ele lembrou que mamãe faleceu. - Obrigada, papai! Ele segura a minha mão e me olha intensamente. - Vou embora!

- Por que? Pergunto preocupada. Seus olhos se enchem de lágrimas. - Deus me deu esse presente lindo de estar lúcido para te ver casando. Respira fundo para parar de chorar e minhas lágrimas já começam a descer pelo meu rosto. - Não sei quanto tempo ainda ficarei assim e não quero que seu dia termine comigo esquecendo de você. Meu coração dói. - Quero que hoje me veja apenas lembrando de você e não me veja te esquecer. Me abraça de novo e soluça. - Perdoa o papai por não lembrar de você. - Eu te perdoo. Beija todo o meu rosto. - Seja feliz! Cola a testa na minha. - Te vejo em breve. Se vira e vai embora com Lilian, chorando.

CAPÍTULO 65 NARRAÇÃO MANUELA Apenas observo ele ir, sem conseguir conter as lagrimas. - O que houve? Alexandre pergunta ao meu lado. Me viro pra ele, não conseguindo parar de chorar. - Ele esta indo embora. Respiro fundo para conseguir terminar de falar. - Antes de me esquecer e dizer algo que me machuque. - Sinto muito. Me puxa para deus braços e me aperta firme. - Isso foi lindo da parte dele. - Ele nunca soube da doença. Em seus pequenos momentos de lucidez com Lilian, ela evitava contar. Me afasto de Alexandre e limpo meu rosto. - Essa é a primeira vez que ele sabe. E a escolha dele é ficar longe de mim, para não me machucar. Mesmo sabendo que talvez possa não ter mais nenhum momento assim comigo. - Ele não quer te ver triste hoje. Achei bonito da parte dele. - Filho...

O pai de Alexandre se aproxima. - Infelizmente não ficaremos muito. Sua mãe e eu precisamos embarcar daqui a pouco. - Entendo, pai. Alexandre passa a mão em seu ombro. - Vamos pelo menos almoçar juntos. - Ótima ideia. A mãe de Alexandre pega a mão do pai e seguem para fora da igreja. - Depois do almoço eu quero consumar essa união. Alexandre com sua cara de safado. - É mesmo? - Sim... E quero pacote completo, Sra. Vieira. - O que seria pacote completo, Sr. Vieira? Ele aponta para o meu corpo todo e inclina a cabeça para a minha parte traseira. - Tudo isso e mais, aquela parte ali. Indica com os olhos a minha bunda. - Acho que esta merecendo isso de presente de casamento. Sorri feito uma criança. - Vou me perder em você hoje. Vamos comer com meus pais e depois eu te

como. Seguimos para o hotel, almoçar no restaurante deles. Observo os pais de Alexandre conversando com ele e a felicidade no rosto de sua mãe, ao ter o filho por perto de novo. A saudade da minha mãe aperta meu peito. Chegamos no hotel e andamos para o restaurante. - Srta. Vargas. Uma das recepcionistas me chama. - Sra. Vieira. Alexandre diz bravo e reviro os olhos. - Ela não sabe disso. Minha reserva esta como Vargas. A recepcionista se aproxima. - Me desculpe. Eu não sabia qual a forma de trata-la. - Tudo bem! - Sr. Vargas deixou isso para a senhora. Ela me entrega um envelope. - Ele já foi embora? - Sim, senhora. Agora pouco. Olho o envelope e meus olhos se enchem de lagrimas ao ver a letra dele. Ele colocou apenas filha no envelope. - Obrigada! Sussurro e a recepcionista vai embora. Escuto Alexandre avisar os pais que

podem ir para o restaurante que vamos em seguida. Entendendo meu medo de abrir o envelope, me puxa para o canto do hotel, onde existe uma pequena sala de espera. Me sento com as mãos tremulas que seguram o envelope. - Quer abrir agora? - Sim... Respondo e logo abro o envelope. Tiro uma carta de dentro. Sinto algo mais no fundo e viro o envelope sobre a minha mão. O choro sai compulsivamente, ao ver o relicário da minha mãe cair entre meus dedos. Com as mãos tremulas abro ele e lá esta uma foto dela, dias antes de morrer. Lilian me ajudou a comprar pra ela no dia das mães. Foi meu último presente para minha mãe. Tento secar minhas lágrimas, mas elas não param de cair. Com o dedo, aliso a pequena imagem nossa. - Era da sua mãe? Balanço a cabeça que sim para Alexandre. - Dei de presente a ela, pouco tempo antes de morrer. Digo entre os soluços. - Meu pai pegou pra ele e nunca mais o vi. Fecho o relicário e o coloco em meu pescoço. Já mais calma, abro a carta e começo a ler. "Filha... Hoje foi um lindo dia para recordar. Um momento maravilhoso que Deus me deu. Lilian me disse que me esqueço de você quando essa maldita doença me consome, mas eu acho que lá no fundo, me lembro de você. Porque eu nunca soltei esse pequeno relicário que sua mãe usava.Acho que eu só não sabia que a minha pequena dessa foto, tivesse crescido e se tornado uma bela mulher."

Busco o ar para continuar, para diminuir a dor no peito. Suspiro e volto a ler a carta. " Esse é meu presente de casamento para você. Imagino que seja importante ter sua mãe por perto. Espero que Alexandre te mereça e que seu casamento seja feliz. Sei que não fui um bom pai e marido, mas amei vocês duas com todo o meu coração doentio. Sim... Eu tinha um coração doentio e me arrependo de tudo que fiz. Mas eu não quero que essa carta seja sobre meus erros. Quero que ela seja uma lembrança doce para você, de um momento eu que tive orgulho da minha garotinha. Tenho algo importante para deixar. Sei que já toma conta da empresa e fez dela um sucesso, mas não deixe que isso te afaste de seu marido, como me afastou de sua mãe." Ergo meus olhos e vejo Alexandre me olhar atento. - O que foi? - Ele não quer que eu foque na empresa e esqueça de cuidar de você. - Escute o sogrão. Estamos rindo e volto para a carta. "Vocês possuem o mesmo caminho e mesmo ramo. Unam as forças. Virem um amor só. Estou te dando permissão para unir a nossa empresa a do seu marido e juntos, cuidarem delas com amor. De todo o meu coração. Sejam felizes. Amo você! Papai..." Fecho a carta e seguro meu relicário. Alexandre senta do meu lado. - Um dia cheio de alegria.

Diz segurando a minha mão. - Acho que foi o dia mais feliz da minha vida. Sussurro e ele beija minha cabeça. - O que achou sobre a ideia de unir as empresas? Olho para ele que esta sério. - Manuela eu vi a paixão que tem para criar os projetos. Mesmo sendo a dona da empresa e tendo uma equipe nas suas mãos, tudo sai de você. Sua outra mão alisa meu rosto. - Você é uma engenheira e tem uma mente brilhante pra isso. Cuidar da empresa do seu pai é algo que te impede de exercer plenamente sua profissão. Ele esta certo. Cuidar da empresa e dos números dela não é algo que eu ame. - Nos unimos. Você cria os projetos e eu os vendo. Abre um enorme sorriso. - Usaria sua mente brilhante para criar algo inovador e eu uso esse rosto lindo que Deus me deu para vendê-los. Dou um tapa em seu ombro. - E ainda podemos foder na sua mesa ou na minha, a hora que quisermos. - Agora me convenceu. Ele ri e se inclina me dando um beijo. - Seriamos imbatíveis..

- Já me ganhou no sexo na mesa Sussurro em sua boca. - Esta com fome? - Não de comida. Digo a ele encarando seus olhos. Um sorriso safado ganha seus lábios. - Vamos subir e consumar logo esse casamento. Se levanta e me puxa junto. - Seus pais estão nos esperando. - Merda! Alexandre olha para Paulo que esta próximo de nós. Paulo já entende o recado e respira fundo. - Vou avisar seus pais que tiveram um imprevisto e precisaram resolve-lo no quarto. Seguro o riso. - Pelados e suados. Escuto sussurrar, mas imagino que não era para a gente conseguir ouvir. - Tenho pena do Paulo. - Eu teria pena desse seu corpo. Ele me puxa, fazendo meu corpo bater no dele. - Porque eu vou usar ele todo para o meu prazer.

PENULTIMO CAPÍTULO NARRAÇÃO MANUELA - Esta fazendo promessas demais, Sr. Vieira. Seu olhar quase me queima. - Sra. Vieira! Sussurra com a voz carregada de emoção. - Isso é fodidamente, gostoso de ouvir. Diz abrindo um enorme sorriso. - Minha, Sra. Vieira! - Você gosta de se sentir meu dono. Sua boca se aproxima da minha. - Você não é o tipo de pessoa que possui dono, Manuela. Vem para o meu ouvido. - Você é indomável. Morde a ponta fofa da minha orelha e fecho meus olhos. - Mas existe um momento, em que me permite ser seu dono. Sinto sua mão deslizar pelas minhas costas, subindo para o meu cabelo. Sua mão se enrosca em alguns fios e ele puxa, fazendo minha cabeça tombar para trás. Abro meus olhos e encaro os dele.

- Quando me deixa domar seu corpo. - Você acha que o doma? Pergunto erguendo a sobrancelha. - Vou te provar que sim, no nosso quarto. Sua boca avança na minha e seu beijo é forte, fazendo meus lábios doerem. - Vamos subir... Diz ofegante, soltando minha boca. - Antes que eu comece aqui, na frente de todos. Estamos na frente da porta do quarto. Alexandre tira as chaves do quarto de seu bolso e estou ansiosa. Que merda é essa? Não é minha primeira vez e muito menos a primeira vez com ele. Ele abre a porta do quarto e da um passo para o lado, me dando espaço para passar. Entro no quarto, sentindo um arrepio pelo corpo e sei que é ele me olhando, entrando. Estou me sentindo uma idiota, por me sentir assim. Fecho meus olhos e respiro fundo. As coisas não mudaram, Manuela. Vocês apenas se casaram e vão viver o resto da vida juntos. Escuto a porta do quarto se fechar. Será que é assim que uma pessoa se sente, quando se une a outra pelo casamento, em sua primeira vez casada? Sinto seu corpo colar atrás do meu, mas não abro os olhos. Sua mão empurra meu cabelo para o lado, expondo meu pescoço. - Preciso confessar uma coisa. Beija meu ombro e sobe para o meu pescoço. - Estou nervoso. Solto a respiração que prendia. Ele também se sente estranho. - É a nossa primeira vez como marido e mulher.

Seus dedos seguram as alça do meu vestido. - Nossa primeira vez, sendo apenas um só corpo... Desce as alças do vestido pelos meus braços. - Um só coração... Alisa meu braço, me arrepiando toda. - Sendo um só amor pelo resto de nossas vidas. Me vira para ele e nos olhamos. Sobe a mão para o meu rosto. - Estou nervoso, porque sei que minha missão é te fazer a mulher mais feliz do mundo. Acaricia minha bochecha. - Todos os dias de nossas vidas. - Você já me faz a mulher mais feliz do mundo. Digo com a voz baixa. - Só precisa continuar ao meu lado. Pois a minha felicidade é você. Ele abre um lindo sorriso. - Bem... Roça os lábios nos meus. - Nesse momento eu quero te fazer feliz de outra forma. Amo o olhar safado dele para mim.

- Te dar muita felicidade a ponto de você revirar esses lindos olhos. - Adoro revirar os olhos de felicidade. - Eu sei... Seus olhos percorrem meu corpo, ainda coberto pelo vestido. - Vamos tirar esse belo vestido, Sra. Vieira. Para alcançar a sua felicidade, deve estar completamente nua. - Quer que eu tire o vestido ou você tira? - Deixa que seu marido faz isso por você. Me da um beijo leve nos lábios e se afasta. Se abaixa e com delicadeza, retira meus sapatos. Suas mãos entram por baixo do vestido e ele alisa minha perna, coberta pelas meias. - Esta usando meias até as coxas? Pergunta erguendo os olhos para mim. - Talvez. - Isso deixa seu marido muito feliz. Se levanta e suspira. - Imagino que por baixo desse vestido, deva ter algo além de apenas meias. - Tire meu vestido e veja. - Com todo prazer, Sra. Vieira. Mas antes, preciso me livrar de algumas roupas.

Mantendo os olhos nos meus, começa a tirar sua gravata. Puxa pelo seu pescoço e joga na cama. Vai tirando seu paletó e meus olhos devoram cada movimento dele. Eu o quero! Quero muito! Joga o paletó na cama e já estou no meu limite. Avanço nele e o puxo para a minha boca. - Desesperada, Sra. Vieira? - Muito... Ele me agarra pelos braços e me roda com tudo. - Eu também! Rapidamente sua mão vem para o zíper do meu vestido e ele o puxa. Meu vestido desce pelo meu corpo e ele o empurra ainda mais para baixo, fazendo cair aos meus pés. - Porra! Seguro o sorriso, sabendo muito bem que isso foi para a minha roupa intima. - Caralho! Sinto seu dedo tocar o pequeno tecido no meio da minha bunda. - Puta que pariu! - Acho que gostou. Ele faz um som de apreciação. - Hoje eu terei pacote completo? Seu dedo esta brincando com o pequeno buraco no meio da minha bunda, ainda coberto pela calcinha.

- Você quer minha bunda? Rebolo em seu dedo e ele suspira. - Muito. - Pede... Rapidamente ele me abraça por trás e sua boca cola em meu ouvido. - Me da sua bunda. - Pede gostoso. - Me deixa foder gostoso sua bunda. - Ela é toda sua, Sr. Vieira. - Sim... Sua mão se espalma em minhas costas e ele me empurra, fazendo meu corpo se curvar pra frente e apoio minhas mãos na cama. - Porra de bunda! O vejo se ajoelhar atrás de mim e sem demora, afasta a minha calcinha para o lado e gruda sua boca em meu sexo. - Alexandre... com calma. Peço o sentindo me chupar sem delicadeza. Sua boca sobe e sua língua brinca com o buraco em minha bunda. Meus dedos se enroscam no lençol da cama ao sentir seus dedos me penetrarem. - Alexandre... Ele não me ouve e minhas pernas começam a tremer, sentindo o prazer vir na

mesma velocidade que seu ataque. Seus dedos me fodem tão rápido que eu não consigo pensar. Para de mover a língua em minha bunda. - Fico louco quando você fica assim de bunda pra mim. Beija a minha bunda e para seus dedos dentro de mim, acalmando minhas sensações. - Vamos ao seu primeiro orgasmo, como minha mulher. - Merda! Solto ao sentir um dedo dele entrar na minha bunda. Fecho meus olhos e espero sua boca em meu sexo. Do jeito que ele esta sedento por mim, vai me chupar ferozmente e me arrancar o orgasmo com facilidade. - Quer que eu te chupe? - Sim... Lambe meu sexo, mantendo o dedo na minha bunda parado. - Vamos fazer assim... Morde a minha bunda. - Vou enfiar minha língua e você move a bunda, me fazendo te foder com meu dedo e minha língua. Abro meus olhos. - Vem gostoso na minha boca. Enfia a língua em mim e não se move. Rebolo em sua boca e sua língua roda dentro de mim, assim como seu dedo. Começo a ir e vir em sua boca, literalmente me fodendo.

- Preciso de mais. Imploro, precisando gozar. Alexandre tira a boca do meu sexo. - O que você quer? - Gozar... Ele tira o dedo da minha bunda e suspiro. Me empurra pra cama, me fazendo cair de barriga no colchão. - Não se mexa. Ordena e apenas olho para trás, vendo ele tirar sua camisa, sua calça e sua cueca. Meu corpo queima, desejando o dele sobre o meu. Sobe na cama, vindo por cima de mim, mas não me encosta. - Sobe mais para cima na cama. Me arrasto para cima e ele se deita sobre mim. Esfrega seu membro duro em minha bunda. - Hora de dominar seu corpo. Seu braço se enfia por baixo de mim e ele nos gira de lado. Estamos de conchinha. Seu peito nu em minhas costas. Sua mão vem para a minha coxa. - Encolhe as pernas. Faço o que ele pede e minha bunda fica ainda mais empinada pra ele. - Enquanto eu te fodo lá embaixo, quero que se dê prazer aqui em cima. Sussurra perto do meu ouvido.

- Toque seus seios, Sra. Vieira. Levo minhas mãos aos meus seios e puxo o sutiã para baixo. - Espera! Me deixa primeiro entrar em você. Alexandre puxa minha calcinha para o lado e passa a cabeça de seu membro em meu sexo. - Vamos começar aqui. Afunda dentro de mim, me fazendo gemer. - Se toque! Começo a apertar meus seios suavemente, no ritmo lento que ele se move dentro de mim. Tira seu membro do meu sexo e o roça em meu buraquinho. Volta para o meu sexo e enfia de novo. Aperto meus mamilos com força. Ele começa a investir em mim com mais vontade. Meu orgasmo vai crescendo. Tira de dentro de mim, me fazendo respirar fundo e o esfrega em meu buraquinho. - Agora vamos te fazer gozar. Soca de dentro de mim e mete com vontade. Seu corpo se choca contra o meu e quase arranco meus seios de tanto que os puxo, com o prazer que estou sentido. - Goza no meu pau! Pede e morde meu ombro. - Goza pra mim, Sra. Vieira! Meu corpo explode de prazer e me debato contra o seu corpo. Alexandre continua metendo com vontade e parece que não vou parar de gozar nunca. Meu corpo vai se acalmando e ele sai de dentro de mim.

- Agora vamos foder a sua bunda. Sinto ele na entrada da minha bunda. Coloca apenas a cabeça. Seu braço vem sobre mim e sua mão desce para o meu sexo. Seus dedos começam a brincar ali. Meu quadril vai entrando na brincadeira e aos poucos ele vai afundando dentro de mim. Alexandre enfia dois dedos dentro de mim e geme, quando consegue entrar todo dentro da minha bunda. A sensação e gostosa. - Vamos, Sr. Vieira! Se perde em minha bunda. - Com todo o prazer. Seus gemidos em meu ouvido, enquanto se perde em minha bunda, me deixam excitada de novo. Sua respiração acelera e sei que esta perto de gozar. Seus dedos começam a ir mais rápido em meu sexo, acompanhando seu membro em minha bunda. Volto a tocar meus seios. Meu nome começa a sair de forma desesperada em sua boca. Meu orgasmo esta perto, como o dele. - Manuela... Grita e mete fundo, gozando com vontade. Sem aguentar mais, me uno a ele e gozo. Ele me prende em seu corpo, me apertando com seu braço, nos unindo no prazer. Me solta quando nossos corpos relaxam. Enfia o nariz em meu cabelo. Fecho meus olhos e me sinto completa em seus braços. - Esse sonho seria perfeito, se fossemos para uma lua de mel. Digo cansada. - Infelizmente não consegui reprogramar nossas agendas. - Mas eu sim. Me viro em seus braços, ficando de frente para ele.

Alexandre esta sorrindo. - Como assim? - Vamos voltar para São Paulo hoje a noite. Beija a ponta do meu nariz. - Amanhã cedo conversar com a arquiteta da minha empresa, na nossa casa. Beija a minha testa. - Pegar nossas malas em seguida e partir para África. O encaro em choque. - Vamos dar início a construção do hospital da sua mãe. Meus olhos se enchem de lagrimas e ele me da um beijo calmo. - Vamos começar a realizar seu sonho, Sra. Vieira.

ULTIMO CAPÍTULO NARRAÇÃO MANUELA O jatinho pousa na pista do aeroporto de São Paulo. Nem bem para e a mãe de Alexandre já esta chorando. - O que foi mãe? - Me promete que vai nos visitar? - Prometo. O comandante anuncia que podemos soltar os cintos. Assim que soltamos ela vem toda emocionada para cima dele e o abraça. - Não esqueça a gente. - Não vou. Ele beija sua cabeça e seu pai se une ao abraço. Alexandre não faz ideia do quanto é amado e que deveria valorizar cada abraço e beijo dado por seus pais. Daria tudo para todos os dias ter um abraço da minha mãe e sorriso do meu pai, sabendo quem eu sou. - Agora pare de chorar. - Vou parar. Eles se soltam e ela vem para mim. - Obrigada por fazer meu filho tão feliz. - Ele é quem me faz feliz. Sou eu a sortuda aqui. Alexandre esta todo sorridente nos olhando.

- O único problema dele é o ego, mas posso controlar. Pisco para ela que abre um enorme sorriso. - Sei que pode. Nos despedimos e seguimos cada casal para seu carro. Vejo que Alexandre aumentou o número de seguranças com a gente. - O que houve? Pergunto dentro do carro, vendo um homem na frente com Paulo e um carro nos seguindo atrás. - Apenas prevenindo. Leonardo pode tentar alguma coisa e Sheila também. - Acha que eles tentariam alguma coisa? - Acho. Agora o mundo saberá que Vieira e Vargas se tornaram uma coisa só. - Merda! - Sim... Eles podem querem fazer alguma merda. - Preciso reforçar a segurança de casa. - Já fiz isso. Coloquei mais três homens para ajudar Henrique. Fico olhando para ele. - Não me olha assim. Sua família virou a minha família agora. Prometi cuidar de você e dos seus. - Obrigada! Me inclino e beijo seu rosto.

- Não precisa agradecer. Aperta minha mão que segura desde que descemos do jatinho. - Quais os planos, meu marido? - Falar com a arquiteta e fugir pra África. - Certo! - Infelizmente sem pausa pra um sexo gostoso. O segurança ao lado de Paulo começa a tossir engasgado. - Se acostume. Paulo diz nos fazendo rir. Paulo para o carro em frente a nossa futura casa. Vamos ficar no apartamento de Alexandre, até tudo ficar pronto. Descemos do carro e antes de ir para a nossa casa, vejo se esta tudo bem na casa do meu pai. Tem um segurança na porta, que me faz respirar aliviada. De mãos dadas com Alexandre, seguimos para a nossa casa. - Alexandre, querido! Uma vadia loira vem em nossa direção, saindo da nossa casa. O sorriso de puta dela, já me irrita. - Manuela essa e a Giovana. Ela me ignora e vem direto para o meu marido. - Você esta tão bem! Diz colocando sua mão imunda em seu ombro e alisando. Certo! Não gostei da vaca que trabalha com ele.

- Me disseram que foi a Vegas. O que foi fazer de bom? Alisa ainda mais ele que fica sem graça, para o bem dele. É hora de eliminar piranhas de perto dele. - Ele foi se casar... Digo chamando a atenção dela para mim. Sua boca se abre, chocada. - Comigo! Sou a Sra. Vieira. Me aproximo dela que esta ainda assimilando que ele é meu - Que noticia maravilhosa! Seu sorriso amarelo me irrita. Me viro para Alexandre e levo minhas mãos ao seu rosto. - Querido, Por favor! Ele sorri pra mim. - Mande embora essa sua arquiteta vagabunda. Não quero o dedo podre dela na nossa casa. Seus olhos se arregalam. - Quero ela fora da nossa casa e fora da sua empresa. Agora ele estreita seus olhos para mim. - Se quer unir a minha empresa a sua, temos que eliminar os lixos. Comece por ela, enquanto vou ver se meu pai esta bem. Puxo ele pra mim e o beijo. - Algo a dizer?

- Não... - Ótimo! Até daqui a pouco, baby. Me viro e ignorando a tal Giovana, sigo para a casa do meu pai, ao lado. Sei que Alexandre esta me olhando, pois minhas costas queimam, enquanto me afasto. Na verdade minha bunda queima. Passo por Paulo e o novo segurança. - Vou acompanha-la. - Não precisa, Paulo! Apenas elimine o lixo com o seu chefe. Ele sorri para mim e sigo andando. Paro em frente da casa do meu pai e não vejo o segurança. Estranho a ausência dele. Abro a porta e entro. Esta tudo silencioso. - Lilian! Digo ao fechar a porta. - Lilian! Escuto gemidos e um choro abafado. Ando rápido para dentro de casa e paro, sentindo meu corpo congelar ao vê-la amarrada e amordaçada na cadeira. - Lilian! Ao lado dela esta Henrique, apagado. Volto a me mover e corro até ela. Puxo o pano de sua boca. - Sai daqui. Ele quer você. - Quem? - Leonardo.

Com as mãos tremulas, tento soltar a corda de seus braços. - Manuela, sai daqui! - Não vou te deixar aqui com ele. Seguro o choro de desespero. - Onde ele esta? - No andar de cima. Minhas mãos travam. Meu coração acelera e olho pra ela. - Onde esta meu pai? - Lá em cima. - Oh não! Me levanto e olho para a escada. - Manuela, não faz isso. Escuto a voz de Lilian. - Ele não pode ferir meu pai, por minha causa. Rapidamente ando até a escada e a subo correndo, pedindo a Deus que Leonardo não tenha feito nada ao meu pai. Entro no corredor dos quartos e esta tudo silencioso. Sigo para a porta do quarto do meu pai. Seguro a maçaneta para abrir a porta. - Para... Solto a maçaneta ao ouvir a voz de Leonardo. Meu pai deve estar seguro no quarto dele.

- Vira para mim, Sra. Vieira! Ele sabe do casamento. Como ele sabe disso? Não vi nenhum dos seguranças de Alexandre. Provavelmente eles eram bandidos do Leonardo e Alexandre não sabia. Me viro e vejo Leonardo, segurando uma arma em minha direção. - Não bastava foder meus negócios, sendo a empresa que mais cresce em São Paulo no setor de construção. Começa a rir debochado. - Tinha que se unir ao Vieira, dono da merda toda nesse ramo. - Abaixe a arma, Leonardo. Peço ele ri. Seu riso some e ele vem até mim a passos rápidos. Vou andando para trás, assustada e paro ao sentir a parede em minhas costas. Leonardo abaixa a arma e cola o corpo no meu. - Faça silêncio! Sua respiração bate em meu rosto. - Seu papai esta dormindo. Ele vem tentar me dar um beijo. Seguro sua camisa e o puxo, contra o meu joelho, acertando suas bolas. Empurro ele e tento fugir. Pulo seu corpo no chão e quando penso em correr, sua mão segura meu pé e caio com tudo no chão. Tento chuta-lo para soltar meu pé e ele tenta vir para cima de mim. Consigo me soltar e me levanto para correr. - Se correr mais eu atiro. Paro ao ouvir o som de sua arma destravando. Me viro e o vejo do chão, me apontando uma arma.

- Você sempre me dando trabalho. Vai se levantando. - Teria sido mais fácil, se tivessem morrido naquele acidente. Arruma a roupa e sorri pra mim. - Agora, graças a vocês, estou tendo que fugir para não me prenderem pela tentativa de homicídio. - Então foge e fica só com a tentativa. Nos deixe em paz. Sua risada aumenta. - Não... Já que estou na merda, quero me afundar. Vamos ser preso e mofar na cadeia pelo que vale a pena. Segura firme a arma em minha direção. - Vou ficar lá, muito satisfeito em saber que o poderoso Vieira, estará desolado com a morte de sua esposa. - Leonardo, não faça isso. - Adeus, bela Manuela! A porta do quarto do meu pai se abre, para o meu desespero. Ele me olha e depois olha para Leonardo. Imploro pelo olhar para que ele volte para o quarto. - Não se preocupe velho Vargas. Não vai se lembrar da morte de sua filha e muito menos quem a matou. Leonardo olha no fundo dos meus olhos e com um sorriso que arrepia a minha alma, aperta o gatilho.

- Não... Meus olhos acompanham em câmera lenta, meu pai se jogar em minha frente. Escuto seu grito de dor, mas não vejo o tiro acerta-lo. Seu corpo vem para trás e o amparo. O peso de seu corpo nos faz cair no chão. Ele esta entre as minhas pernas e vejo o meio de seu peito se encher de sangue. - Não... Desesperadamente levo minhas mãos a sua ferida, causada pela bala que perfurou seu peito. Seus olhos piscam varias vezes me olhando. - Não devia ter feito isso pai. Digo aos prantos. Não consigo conter o sangue que jorra entre meus dedos. - Agora vou ter que matar pai e filha. Escuto Leonardo dizer e abraço meu pai, fechando meus olhos. Escuto dois tiros serem dados, mas não sinto nada em meu corpo. Abro meus olhos e vejo Leonardo desabar no chão. Paulo passa por mim e corre até Leonardo. - Manuela... É a voz de Alexandre. Ergo meus olhos e o vejo me olhar desesperado. - Me ajuda a salvar meu pai. Imploro sem conseguir parar de chorar. Sinto um aperto fraco sobre a minha mão cheia de sangue. Desço meus olhos e vejo meu pai me olhar. Suspira e abre um pequeno sorriso. - Esta tudo bem querida! Sua voz é fraca.

- Não chora, filha! Solto um longo suspiro. - Vou encontrar a minha Carla. Solto um gemido de dor. - Finalmente o papai vai encontrar a mamãe. Fecha os olhos. - Minha doce, Carla!

EPÍLOGO NARRAÇÃO ALEXANDRE Abraçado a Manuela, vejo o sol lindo nascer no céu a nossa frente. Estamos em uma espreguiçadeira na varanda do nosso quarto de hotel. Hoje completamos dois anos de casados e amanhã fará dois anos da morte do pai dela. Foram dias difíceis para ela no começo. A culpa por ele ter se colocado a frente dela, naquela dia a consumia. Em pensar que aquela merda de tiro do Leonardo era pra ela, faz meu corpo estremecer. Podia não te Manuela em meus braços agora. Beijo o topo de sua cabeça e aperto ela ainda mais em meus braços. Manuela dormiu quase agora e não quero acorda-la. Ainda faltam algumas horas para irmos a inauguração do hospital em homenagem a mãe dela. Mesmo com o calor insuportável da África, seu corpo ainda arrepia com o leve vento que bate em nossos corpos nus. Culpa dela que decidiu fazer amor vendo o céu estrelado daqui. Na verdade não foi fazer amor. Foi uma foda deliciosa, com a minha mulher. O vento novamente bate em nossos corpos e ela de encolhe em meu peito. Esta na hora de tirá-la desse vento entranho. Ajeito ela em meus braços e tentando não derruba-la, me levanto da espreguiçadeira. Fico aliviado ao sentir que ela ganhou peso. Há muito tempo ela havia perdido o apetite e andava sem fome. Ontem em nosso jantar de

comemoração, ela comeu com tanta felicidade que foi difícil me concentrar na minha comida e não ficar apenas assistindo ela se deliciando com a dela. Deito Manuela na cama e ela resmunga. Se vira de bruços e agarra o travesseiro. Sua linda bunda esta empinada para mim e uma certa parte do meu corpo já entra em alerta. Fecho meus olhos e respiro fundo. Fodemos gostoso a noite toda e eu ainda fico duro com apenas a imagem da bunda na minha cara. Abro meus olhos e mesmo com o pau duro, jogo a coberta sobre seu corpo. Beijo sua cabeça e me afasto, antes de voltar a me perder em seu corpo. Acho que esse nosso fogo e essa fome que temos um no outro, nunca vai passar. Desejar a minha mulher se tornou algo essencial em minha vida, assim como respirar. Depois que unimos nossas empresas a coisa piorou. Como não se lambuzar do doce, quando ele passa 24h na sua cara, lhe pedindo para ser comido? Temos uma pequena sala entre as nossas salas, que chamamos de cantinho da foda. Quando estamos precisando um do outro, mandamos mensagem e vamos no cantinho. Seguro o riso o dia que ela me fez sair de uma reunião importante para foder no nosso cantinho. Ela estava puta por não ter conseguido uma autorização do consolado para abrir mais uma ala no hospital. Ela queria fazer uma ala em homenagem ao pai, mas o projeto não foi aprovado. Enquanto ela me contava, arrancando minha roupa para fode-la, dei a ideia de criar algo em São Paulo mesmo, visando a doença do pai dela. Nesse dia ela teve a brilhante a ideia de tornar a antiga casa do pai dela no Centro de pesquisa Sérgio Vargas. O Centro foca no estudo sobre a doença. Isso fez a culpa dela diminuir um pouco. Me sento na mesinha perto da cama e abro meu computador. Estou completamente sem sono. Vejo Manuela ainda dormindo e me volto para o computador, para ver meus e-mails. A maioria é de Paulo, avisando sobre os seguranças que ficarão com a gente amanhã. Mesmo com Leonardo morto e Sheila presa, ainda temo por Manuela. Não quero correr nenhum risco de um louco querer ferir a minha mulher. Paulo virou nosso chefe da segurança e se casou com Lilian. Eles moram na casa ao lado do Centro de pesquisa. Manuela deu a Lilian no dia do casamento deles. Respondo alguns e-mails e chego ao ultimo. É um email avisando que o hospital esta liberado para inauguração. A última vistoria foi feita e aprovada. Manuela se empenhou muito nessa construção. Não deixou ela de lado nenhum momento. Mesmo com as coisas que tínhamos pela empresa. A Vargas Vieira

Construtora é maior empresa do ramo da construção das Américas. Unir as duas empresas foi a melhor coisa que fizemos. - Alexandre... Me viro pra cama e vejo Manuela, sentada e enrolada no lençol. - Que horas são? Olho o relógio do quarto do hotel. - Cinco da manhã. Pisca para mim, ainda sonolenta. - Vem pra cama. - Estou sem sono. - Vem pra cama. Diz brava e tentando não rir do seu jeito mandão, fecho o computador e sigo pra cama com ela. Me deito e ela se arrasta pra cima de mim. Nos ajeita no lençol e suspira em meu peito, enquanto aliso seu cabelo. - Sem sono mesmo? - Nadinha de sono. Ela se apoia no cotovelo e me olha. - Vamos fazer um sexo gostoso. - Não esta com sono? - Não mais.

Sua mão embaixo do lençol, vem para o meu membro. - Estou com fome. Beija a minha boca e se afasta. - Muita fome... - Então pode me devorar todinho. Com um sorriso safado ela se arrasta para baixo do lençol para me chupar gostoso. Só espero não perder a hora da inauguração de tanto foder gostoso. Ando com os seguranças atrás de Manuela. Ela caminha animada na rua a caminho para o hospital, segurando a pequena Lila. Uma criança que se agarrou a ela e não soltou mais, desde que descemos na comunidade onde o hospital foi construído. As duas parecem amigas intimas, conversando sobre as coisas aqui da região. Manuela parece tão mãe carregando a menina, que imagino como seria se fosse um filho nosso. Acho que chegou a hora de termos um bebê. Preciso saber se Manuela esta preparada para isso. Ela para perto de uma das assistentes de uma ONG, próxima do hospital. Falam sobre os moradores e suas necessidades. Estou apenas apaixonado pela visão dela com a criança. - Vamos inaugurar logo. Estou ansiosa. Diz com um enorme sorriso. Me olha e estreita os olhos. - Que cara é essa me olhando? - Apenas vendo você segurar uma criança. Era algo que eu ainda não tinha visto. - Ela é linda! Acaricia o rostinho da menina que sorri pra ela. - Eu poderia te levar pra casa, mas sua mãe não deixaria.

Beija sua testa. - Então vou aproveitar e ficar agarradinha com você, até ir embora. Aperta forte a pequena que ri. Sim... Manuela esta preparada para ser mãe. Só preciso arranjar um jeito de pedir a ela um filho. Nos chamam para Manuela fazer o discurso de inauguração. Manuela fica na frente da porta do hospital e a mãe de Lila a pega dos braços dela. Ficamos ao lado de um enorme laço. - Bem! Eu queria ter um discurso lindo e bem elaborado para fazer aqui, nesse momento, mas eu não consegui pensar em nada. Respira fundo. Ela esta nervosa e emocionada.

- Quando passei um tempo aqui, há muitos anos atrás. Vim em busca de uma forma para curar a dor da perda da minha mãe. Fui uma criança que teve a fatalidade de perder a mãe ainda muito nova. Tive a sorte de ter uma babá que se tornará como uma mãe na ausência da verdadeira, mas nem todos possuem essa sorte. Olha em volta, as crianças sentadas a nossa frente. - Minha ideia era criar condições, para que nenhuma criança sofresse com falta atendimento necessário ou uma mãe morresse, deixando seu filho, por uma doença que não podia ser tratada pela falta de lugar. Ela olha para mim e depois para o hospital. - Com a ajuda do meu marido, consegui realizar esse sonho. Uma esperança, um lugar que talvez diminua a taxa de mortalidade nessa região. Que este hospital tenha o poder de aumentar anos de vida de mães e filhos. Segura o laço com os olhos cheios de lagrimas.

- Esta inaugurado o Hospital Carla Vargas. Todos aplaudem e totalmente encantado por ela, ando até Manuela e a beijo. - Amo tanto o seu coração. Digo em seus lábios. Manuela sorri e me abraça. - Obrigada por ser meu porto seguro nesses últimos dois anos. Beija meu pescoço. - Eu te amo demais. Se solta do meu abraço. - Vamos ver como ficou nosso hospital. Pega a minha mão e me arrasta para dentro. Estamos dentro da banheira para aliviar o calor absurdo que esta fazendo. O fim de tarde aqui é sufocante. Nosso voo de volta é daqui quatro horas. Manuela esta de frente para mim na banheira. Tento pensar em alguma forma de pedir um filho a ela. Abro um enorme sorriso, sabendo bem o que fazer. - Por que esta sorrindo? - Pensando em algo interessante, que faz tempo que não fazemos. - O que? Pergunta curiosa. - Vamos fazer uma aposta? Ela ergue uma sobrancelha.

- Você nunca ganha e ainda insiste em fazer apostas. - Dessa vez eu quero muito ganhar. - Hum! Diz fazendo um bico. Manuela se arrasta dentro da banheira, vindo até mim. Se encaixa entre as minhas pernas, de frente pra mim e me beija. - O que você quer apostar? - O que vamos apostar eu não sei, apenas sei o que quero de premio. - Minha bunda? - Isso eu tive essa noite. Pisco pra ela que ri. - O que você vai querer de premio se ganhar de mim? Respiro fundo e me encho de coragem. - Quero um filho. Seus olhos verde esmeralda ficam paralisados nos meus. Merda! - Quero um filho com você, Manuela. Minha voz é baixa e quase imploro. - É o que quer como prêmio? - Sim...

- Certo! Diz simplesmente e encaro ela. - Certo? - Sim... - Jura? - Sim... - Oh merda! Você vai fazer de tudo para ganhar de mim. Ela sorri ainda mais e se senta sobre o meu membro. - O que vai querer de prêmio? Pergunto e ela fecha um olho. - Ainda não sei. Vou pensar. Envolve os braços em meu pescoço e sua boca esta perto da minha. - Qual vai ser a aposta? Digo ansioso, já quero me preparar. Não posso perder de jeito nenhum. Manuela cola os lábios nos meus. - Nada! Sussurra me olhando. - Nada? Não entendi! Ela disse que poderíamos apostar.

- Nada... Sussurra novamente e beija a minha boca. - Pela primeira vez, você ganhou a aposta, bem antes dela acontecer. Tento entender suas palavras. - Já ganhei a aposta? - Sim, seu prêmio chegara aproximadamente, daqui seis meses. Meu coração acelera e ela desce seu braço do meu pescoço e busca a minha mão. Leva até sua barriga e com os olhos emocionados sussurra. - Vamos ter um bebê. - Não brinca comigo, Manuela! - Não estou. Fico aliviada em saber que queria um filho. Não sabia como te contar. Soube da gravidez faz dois dias e ... Calo ela com a minha boca.Beijo ela tão forte e tão cheio de amor que ela resmunga de dor. Meus braços agarram ela e não quero nunca mais soltá-la. Nem a ela e nem nosso filho. - Finalmente eu venci uma aposta e nem foi tão difícil. Manuela ri e cola a testa na minha. - Só espero que não surte no sexo. Estou uma grávida insaciável. - Graças a Deus! Não saberia lidar com uma grávida sem apetite sexual. Olho para baixo, encarando sua barriga. - Filho, papai agora vai amar sua mãe. Mais tarde eu te encho de beijos.

Ergo meus olhos para os de Manuela. - O que você quer? Ela direciona meu membro para sua entrada. - Quero você, Sr. Vieira! *************** 10 MESES DEPOIS. Encaro as pilhas de papeis a minha frente. É coisa demais para ver em tão pouco tempo. Já são quase 19h da noite. Olho a minha frente a foto de Thiago e Manuela. É impossível não sorrir, vendo as duas razões da minha vida. Ao lado tem uma foto minha e dele. Já estou morrendo de saudade e não faz nem cinco horas que sai de casa e os deixei com Lilian e Paulo. Manuela ainda não voltou a trabalhar e suas funções acumularam para mim. Meu celular vibra e vejo que é mensagem dela.

De: Sra. Vieira Para: Sr. Vieira Que tal uma aposta? Abro um enorme sorriso e respondo. De: Sr. Vieira Para: Sra. Vieira Aceito. Quando e onde? Espero ansioso pela sua resposta.

De: Sra. Vieira Para: Sr. Vieira Primeiro me diga o que quer de prêmio. De: Sr. Vieira Para. Sra. Vieira SUA BUNDA... De: Sra. Vieira Para: Sr. Vieira Você é muito previsível. Me encontre no cantinho da foda. AGORA! Solto o celular na mesa e olho a porta no canto da sala, que da acesso ao nosso cantinho da foda. Não pode ser. Saio da minha cadeira rapidamente e corro para a porta. Abro ela e dou de cara com a minha mulher, completamente nua me olhando. - Não temos muito tempo. Thiago mama daqui uma hora. Entro e fecho a porta. - Qual vai ser a aposta. - Nenhuma, não temos tempos para isso. Avança em mim e desesperada, começa a arrancar a roupa do meu corpo. - Mais eu quero sua bunda como prêmio. Ela para de tirar a minha roupa e sorri. - Tudo bem. Lambe meus lábios.

- Se estiver duro agora, ganha e eu perco. Sua mão agarra meu pau que esta completamente duro. - Ganhou! Morde o lábio. - Minha bunda é sua, Sr. Vieira! - Adoro quando eu ganho. Agarro ela pela cintura. - Pronta para ser minha? - Sempre fui sua. Desde o primeiro dia que me tocou naquela ilha. Roço meu nariz no dela. - Eu te amo, Sra. Vieira! - Eu te amo, Sr. Vieira!

FIM.....
RENATA PANTOZO - LOUCO AMOR

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