Roma Antiga-1

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Roma Antiga Prof. Irlan Cotrim

Roma Antiga: características gerais • Geograficamente, a cidade de Roma se encontra na Península Itálica (em formato de “bota”) onde hoje é a Itália, próxima ao mar Mediterrâneo. Observe o mapa:

• Na Antiguidade, essa faixa de terra foi ocupada por diferentes povos: os povos itálicos (sabinos e latinos), os etruscos e pelos gregos. • Podemos dividir a história política da Roma Antiga em três grandes fases: o período monárquico (de 753 a 509 a. C); o período republicano (de 509 a 27 a. C.); e, o período imperial (de 27 a. C. a 476 d. C.).

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Versões para a fundação da cidade • Lendária A fundação lendária da cidade compreende o nascimento dos irmãos gêmeos Rômulo e Remo que foram sequestrados e lançados nas águas do rio Tibre dentro de um cesto. Pouco depois, foram encontrados por uma loba que cuidou dos meninos até que foram encontrados por um casal de pastores. Anos depois, já adultos, os gêmeos retornaram ao palácio real e libertaram sua mãe que tinha sido presa pelo tio. Como prêmio, receberam de seu avô terras para que construíssem uma cidade. Surgiu um impasse: quem deveria ser o rei? Rômulo acabou tendo a vantagem e Remo, com inveja do irmão, ousou invadir a cidade. Rômulo matou Remo e tornouse o primeiro rei de Roma.

• Histórica A fundação histórica de Roma nos permite tirar algumas conclusões: 1) no século X a. C. a região central da Itália (conhecida como Lácio) era habitada por diversos povos e dentre eles os latinos. 2) os latinos habitavam em aldeias próximas ao Rio Tibre e a principal atividade que exerciam era o pastoreio. 3) durante o século VIII a. C. aconteceu uma união entre as diversas aldeias como uma estratégia de defesa contra os ataques dos povos sabinos, seus vizinhos. Daí surgiu a cidade de Roma. A primeira forma de governo foi a monarquia.

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1. O período monárquico de Roma •

Houve, de acordo com a tradição lendária, sete reis em Roma: os quatro primeiros eram latinos e sabinos, e os três últimos eram de origem etrusca. Os etruscos eram um povo formado por navegadores e comerciantes que habitavam a Etrúria (noroeste de Roma). Essa sociedade exerceu grande influência nos costumes dos romanos. Em 600 a. C. os etruscos entraram em Roma como artesãos e comerciantes e, por isso, não tardou para que eles formassem alianças com famílias locais romanas. Como consequência, estas alianças enriqueceram muito os etruscos e com isso gradualmente conseguiram poder de decisões importantes dentro da cidade. Veja abaixo a fotografia de um sarcófago do século VI a. C. representando um casal de etruscos. Que conclusões podemos tirar? Clique na imagem para abrir um link sobre os etruscos.

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O governo dos etruscos Durante o reinado dos etruscos Roma viveu:

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A promoção da drenagem dos pântanos o que permitiu a habitação em áreas antes inabitáveis; A construção do Capitólio (Templo); A construção de uma grande muralha; A construção de uma ponte que ligava as duas margens do rio Tibre. Saldo do governo etrusco Roma se torna um centro urbano organizado, próspero e protegido contra invasões; assimilação de costumes etruscos pelos romanos como o uso da toga, a crença na possibilidade de prever o futuro pelo movimento das aves, uso de padrões arquitetônicos como a abóbada e o arco.

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A sociedade no período monárquico Os patrícios: membros das famílias mais ricas e os únicos com direitos políticos; Os plebeus: grupo formado por pequenos agricultores, artesãos ou comerciantes que não tinham direitos políticos e poderiam ser escravizados por dívidas; Os clientes: servidores e protegidos de um patrono (alguém de grande prestígio social); Os patronos: pessoas com grande prestígio social e político; Os escravizados: os capturados em guerras ou pessoas escravizadas por dívidas que eram em maior número.

Fonte da imagem: https://incrivelhistoria.com.br/monarquia-romana-resumoroma/

A queda da monarquia

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O rei (em latim rex) era a maior autoridade política, religiosa e militar em Roma e possuía algumas características: • A monarquia não era hereditária; • O Senado indicava o sucessor; • Seu poder era limitado pelo Senado; O Senado, por sua vez, era um órgão dominado pelos patrícios. Este grupo social se dizia ser descendente das famílias mais antigas da cidade romana.

Último rei etrusco, Tarquínio, o soberbo, foi expulso pelos senadores durante o envolvimento do rei em guerras no ano de 509 a. C. Após isso, os senadores elegeram dois cônsules para chefiar o governo em Roma e pôs fim ao regime de poder privado (monarquia) e formou outro baseado na coisa pública (res publica) denominado república.

8 2. A República romana Características gerais: • Res publica: “a coisa pública”; • Os patrícios monopolizaram o poder, pois houve a reserva dos cargos públicos para este grupo; • O governo romano passou a ser exercido pelos magistrados, pelo Senado e pelas Assembleias.

Fonte da imagem: www.historiamais.co m/republica_roman a.htm

Os órgãos políticos: O Senado • Composto por 300 membros vitalícios; • Controlava o tesouro público; • Dirigia a política externa e a guerra; • Zelava pela religião e interesses da cidade; • Era consultado antes de qualquer tomada de decisão.

As Assembleias • Assembleias das Tribos: reunião de cidadãos conforme o local de residência e origem (elegia os questores e os edis); • Assembleia da Plebe: representava os plebeus e votava assuntos de interesse daquele grupo; • Assembleia Centuriata: reunião de cidadãos em unidades do exército de acordo com o grau de riqueza. Votava as declarações de guerra e os acordos de paz, além de eleger os cônsules e os pretores (as magistraturas mais altas).

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Patrícios e plebeus Na República romana os plebeus pagavam impostos ao Estado e serviam ao exército quando convocados. Ao partirem para a guerra, os plebeus abandonavam suas pequenas propriedades e quando retornavam – se vivos – encontravam suas propriedades devastadas ou invadidas. Como consequência, os plebeus se endividavam e perdiam a sua terra e a liberdade ao serem escravizados por dívidas. Apesar disso, eram excluídos do direito de participação política. O casamento entre patrícios e plebeus também era proibido. Como reação, os plebeus ameaçaram abandonar Roma e deixar o exército.

Tal atitude resultou em algumas conquistas (entre 494 a 287 a. C.): Tribunato da Plebe (494 a. C.) – o direito de eleger um representante para defender os interesses dos plebeus; Lei das Doze Tábuas (450 a. C.) – conjunto de leis escritas que assegurou os direitos a propriedade e substituiu o direito consuetudinário; Lei Canuleia (445 a. C.) – permitia o casamento entre plebeus e patrícios; Lei Licínia (367 a. C.) – um dos cônsules deveria ser plebeu e cancelamento de parte das dívidas dos plebeus; Lei Poetélia Papíria (326 a. C.) – proibia a escravidão por dívidas; Lei Hortência (286 a. C.) – fez com que as decisões tomadas na Assembleia da Plebe fossem válidas para todos os cidadãos.

Apesar disso, os maiores beneficiados com essas leis foram os patrícios, que continuaram a ter seus privilégios, e os plebeus enriquecidos.

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A expansão militar romana Aconteceu por meio da guerra e destinada a obtenção de bens (terras e riquezas) e o domínio das rotas de comércio em terra e no Mediterrâneo. Os povos vencidos se tornavam aliados dos romanos e obrigados a fornecer soldados para Roma. As terras conquistadas eram transformadas em terras públicas (ager publicus).

Entre os séculos V a III a . C. Roma conquistou quase toda a Península Itálica o que transformou a cidade em potência militar e econômica. Diante deste cenário, Roma entrou em conflito com outra potência da época, a antiga colônia fenícia, Cartago (norte africano). Cartago disputava terras e rotas de comércio no mar Mediterrâneo ocidental. Isto entrou em conflito com os interesses romanos o que deu origem a três grandes guerras entre romanos e cartagineses, denominada Guerras Púnicas entre 264 a 146 a. C.

As Guerras Púnicas (264-146 a. C.)

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A vitória foi dos romanos; Os romanos destruíram Cartago; Os sobreviventes cartagineses foram escravizados; O território cartaginês foi transformado em província romana. A imagem representa os capacetes encontrados na costa da Sicília, Itália datados de 241 a. C. durante uma batalha no mar das Guerras Púnicas. Clique na imagem para assistir a uma vídeo-aula no YouTube sobre o conflito.



Até o século I a. C. Roma conquistou a Macedônia, a Grécia, parte da Ásia Menor, o norte da África e a Gália. Com tais conquistas os romanos se diziam ser os donos do mar Mediterrâneo e cunharam a expressão em latim mare nostrum que significa “nosso mar”. Tais conquistas transformaram Roma: o Estado romano enriqueceu, os cavaleiros enriqueceram, houve um aumento do escravismo, os patrícios concentraram as maiores e melhores terras conquistadas (ager publicus), hibridismo cultural.

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A questão agrária e os Irmãos Graco As melhores terras públicas ficavam com os patrícios e os plebeus – que além de deixarem suas pequenas propriedades também arcavam com seus materiais de guerra – tinham suas terras invadidas, faliam ou morriam em batalhas. Problema de terras, questão agrária.

Soluções para a crise: Tibério Graco (133 a. C.) Tibério propôs uma reforma agrária que limitasse o tamanho de terras públicas que o indivíduo poderia ter; que determinasse a distribuição de lotes entre os cidadãos mais pobres. Tibério foi perseguido por membros senatoriais e foi morto durante uma assembleia. Soluções para a crise: Caio Graco (123 a. C.) Caio, por sua vez, propôs a distribuição de trigo a preços acessíveis; que os povos aliados dos romanos ganhassem a cidadania; que o Estado romano arcasse com os custos dos equipamentos dos soldados. Como consequência, Caio foi perseguido pelo Senado e – para não morrer da mesma forma que o irmão – pediu que um escravizado o matasse. A questão agrária permanecia sem definiação.

Tibério e Caio Graco.

A ascensão dos militares e o Primeiro Triunvirato

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As diversas vitórias militares aumentaram o prestígio dos generais romanos. No ano 107 a. C. foi eleito para o cargo de cônsul o general Mário que instituiu um salário para os soldados bem como tornou o exército uma profissão. Como consequência os soldados se tornaram mais leais aos seus generais porque, se vencessem, além do salário, ganhariam os bens dos vencidos e promoção de carreira.



Ao mesmo tempo, a luta entre os próprios generais pelo poder provocou diversas guerras civis por conta de conspirações, traições e lutas por poder. Neste contexto surgiu figuras como os generais Pompeu (vencedor de guerras contra o oriente), Crasso (italiano rico que venceu a revolta escrava de Espártaco) e Júlio César (o sobrinho de Mário). Em 60 a. C. os três firmaram um acordo secreto denominado Triunvirato no qual Pompeu assumia plenos poderes no Senado, Crasso partia para batalhas no oriente e César partia para tentar conquistar a Gália.

15 César após conquistar a Gália (para o legitimar como um general vitorioso) retornou a Roma e tomou o poder de Pompeu. No poder, César distribuiu terras a ex-soldados; coibiu abusos de autoridades e de impostos abusivos nas províncias; distribuiu trigo para a plebe romana; introduziu um novo calendário de 365 dias e construiu um fórum. O Senado, temendo que a popularidade de César o transformasse em um rei, conspirou contra o general e em 44 a. C. o assassinou. Isto gerou uma grave guerra social que seria administrada por outros três generais: Caio Otávio (filho adotivo de César), Marco Antônio (um cônsul) e Lépido (chefe da cavalaria). Temos, portanto, o Segundo Triunvirato

Não tardou para que houvesse disputas internas. Otávio acusou publicamente Marco Antônio de ter um envolvimento amoroso com a rainha egípcia Cleópatra o que desencadeou conflitos tanto simbólicos (como o deboche com a figura de Antônio e Cleópatra) quanto militares. Em 31 a. C. houve a batalha decisiva: a batalha do Ácio na qual o Egito foi invadido e transformado em província romana. Antônio e Cleópatra se suicidaram e Otávio tomou o poder. Com Otávio, a a partir de 27 a. C. Roma terá duzentos anos de estabilidade a Pax romana bem como deixará de ser uma República para se tornar um Império.

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3. O Império Romano O governo de Otávio Augusto (27 a . C. a 14 d. C.) • Modernização do Império; • Financiamento de obras públicas para enaltecer a imagem de Otávio Augusto; • 200 anos de Pax romana; • Em 117 d. C. Roma atinge sua extensão máxima.



• Transformações a partir do III século d. C. O grande império se converteu em enormes gastos públicos com funcionários, manutenção de estradas, pagamento de soldados nas fronteiras. Como consequência, os impostos aumentaram e a moeda foi desvalorizada o que levou a uma alta nos preços, a uma falta de moedas, a uma falta de confiança na moeda romana e revoltas populares. Estes foram os motivos internos das transformações ocorridas no III século d. C.

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Externamente, as pressões nas fronteiras do Império no oriente com os partas (descendentes dos persas) e no ocidente com os povos germânicos causaram um ambiente de intensas migrações e insegurança.

Clique na imagem para ver um vídeo sobre o período Processo de ruralização do Império Agravamento da situação econômica nas cidades; Aumento da insegurança; Falta de trabalho nas cidades; Aumento dos preços de aluguéis e comida; O êxodo citadino: quando a população anteriormente residente em cidades migra para o campo.

A vida no campo: o colonato O colono cultivava uma parcela pequena das terras do proprietário e, como pagamento pelo uso da terra, entregava para o dono uma parte da colheita.

18 Tentativas de solucionar a crise: •

Diocleciano e a Tetrarquia de 285 d. C.: o governo dos quatro imperadores cada qual responsável por uma parte do Império. • Constantino em 324 d. C.: combate aos invasores em Constantinopla, a nova capital do Império Romano. • Teodósio em 395 d. C.: a divisão do Império Romano em: Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla Império Romano do Ocidente, com capital em Ravena e depois, Milão.

Moeda de 475 d. C. do último imperador romano Rômulo Augusto

Migrações e invasões dos povos germânicos Sempre houve fluxo de germânicos no Império Romano. No século IV d. C. os hunos (cavaleiros nômades asiáticos) se lançaram contra os territórios dos germânicos o que impulsionou estes povos a entrarem na parte oriental do Império Romano. A resistência oriental empurrou os germânicos para a parte ocidental romana e em 410 d. C. Alarico (chefe dos visigodos) sitiou e saqueou Roma. Em 476 d. C. o chefe dos povos hérulos chamado Odoacro e seu exército conquistou Roma. Apesar de conquistada, séculos mais tarde Roma seria acoplada ao Sacro Império Romano Germânico. A parte oriental do Império transformou-se no Império Bizantino que durou até a conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos em 1453.

19 Questões para comentários em sala de aula (Questão 01)

Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída, dando origem posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da cidade de Roma é correto afirmar que: a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra. b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba. c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por uma loba. d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália. e) Foi fundada por Enéias e Dido, após o casamento destes.

2) (ENEM-2000) “Somos servos da lei para podermos ser livres.” – Cícero “O que apraz ao príncipe tem força de lei.” – Ulpiano As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram praticamente no mesmo século, quando ocorreu a transição da República (Cícero) para o Império (Ulpiano). Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações: I. A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os romanos não levavam em consideração as normas jurídicas. II. Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões entre os representantes escolhidos pelo povo romano. III. A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam quando começavam os direitos de outro cidadão. IV. Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana. Estão corretas, apenas: I e II. I e III. II e III. II e IV. III e IV.

20 Questões para comentários em sala de aula (UFTM/MG) Universidade Federal do Triângulo Mineiro Questão 6: Os romanos deram o nome de pax romana ao período de estabilização das fronteiras. Nesse período, 300 mil soldados, deslocando-se rapidamente pelas estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais de sua decadência. (Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)

O fim das conquistas romanas:

A - fortaleceu os plebeus, em especial os mais ricos, que conquistaram a instituição do tribunato da plebe e a permissão do casamento com os patrícios. B - provocou a guerra de Roma contra Cartago – as Guerras Púnicas –, pois os cartagineses colocaram em risco as conquistas romanas na Sicília e no norte da África. C - gerou o término do suprimento de escravos, decorrendo disso todo um processo de desordem econômica em Roma, com a fragilização do Exército e o avanço dos germanos. D - estabeleceu uma nova condição jurídica para os plebeus, que não podiam mais ser vítimas da escravização por dívidas e foram beneficiados com a distribuição de terras. E - motivou o crescimento dos espaços urbanos no Império, com o consequente aumento das atividades manufatureiras e comerciais, além do crescimento da população.
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