SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE - PARTE 1

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SÁUDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA

Prof. Adm. Júlio Brunno Coutinho

□ Evolução histórica da saúde e segurança do trabalho;

□ Estudo das principais causas e consequências de acidentes □ Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais; □ Histórico: Higiene e Segurança no Trabalho; Acidentes, causas, consequências

socioeconômicas; CIPA, EPI. □ Estudos sobre os principais riscos ocupacionais: Riscos Operacionais, Acidentes, Ergonômicos; Riscos Ocupacionais: (Físicos Químicos e Biológicos).



Depois, quando o homem das cavernas se transformou em artesão, descobrindo o minério e os metais puderam facilitar seu trabalho pela fabricação das primeiras ferramentas, conhecendo também, as primeiras doenças do trabalho, provocadas pelos próprios materiais que utilizava.



Surgem os riscos em potencial, freqüentemente concretizados em lesões que afetam sua integridade física ou sua saúde.



Conforme afirmam ANSELL e WHARTON (ALBERTON, 1996), “o risco é uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações e sociedade aos quais pertence podem sobreviver por um longo período sem a existência de tarefas perigosas.”

Evolução Prevencionista ✓ Conforme

afirmam ANSELL e WHARTON (apud ALBERTON, 1996), “o risco é uma característica inevitável da existência humana. Nem o homem, nem as organizações e sociedade aos quais pertence podem sobreviver por um longo período sem a existência de tarefas perigosas.”

Avanço Tecnológico



Permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social e moral.



Com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se alastraram, tomando proporções alarmantes.



Os acidentes eram, em grande parte, provocados por substâncias e ambientes inadequados, dadas as condições subumanas em que as atividades fabris se desenvolviam, e grande era o número de doentes e mutilados.



A partir daí, a Higiene e Segurança do Trabalho transformou-se, definitivamente, numa função importante nos processos produtivos e enquanto nos países desenvolvidos este conceito já é popularizado, os países em desenvolvimento lutam para implantálo.

✓ Nos

países da América Latina, a exemplo da Revolução Industrial, a preocupação com os acidentes do trabalho e doenças ocupacionais também ocorreu mais tardiamente, sendo que no Brasil os primeiros passos surgem no início da década de 30 sem grandes resultados, tendo sido inclusive apontado na década de 70 como o campeão em acidentes do trabalho.

Visão da Preocupação Acidente X Homem ✓

PRÉ HISTÓRIA: Período que abrange desde o aparecimento do homem primitivo (hominídeos) até o surgimento da escrita.



PERÍODO PALEOLÍTICO: A Sociedade dos Caçadores Coletores



PERÍODO NEOLÍTICO: A Revolução Agropastoril



NENHUMA PREOCUPAÇÃO,MERAMENTE NATURAL;





IDADE ANTIGA: do fim da pré-história (aparecimento da escrita) até o séc. V d.C(Queda do Império Romano do Ocidente, em 476) NENHUMA VALORIZAÇÃO HUMANA;



IDADE MÉDIA: do final da Antigüidade até o séc.XV(Queda de Constantinopla, em 1453);



VALORIZAÇÃO MATERIAL,OBJETO



IDADE MODERNA: do final da idade média até o final do séc. XVIII (Revolução Francesa em 1789);



COMEÇO DA VALORIZAÇÃO HUMANA

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



A ascensão de uma economia industrial que, para a maioria dos autores, tem seu período marcante entre 1760 e 1850.



O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais.



A preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas



O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais.



A preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a intervenção dos governos dentro das fábricas.

MEDICINA DO TRABALHO •

Início do século XIX

✓ Surgem

os médicos em fábricas ✓ As primeiras leis de saúde pública que marcadamente abordavam a questão saúde dos trabalhadores (Act Factory, 1833) ✓ A Medicina do Trabalho tinha aí seu marco inicial.

Início do século XX O

movimento sindical emergente começou a expressar o controle social que a força de trabalho necessitava.

 As

novas tecnologias, ao incorporaram novos processos de trabalho, geravam riscos que culminavam em acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Início do século XX A

expansão e consolidação do modelo iniciado com a revolução industrial e com a transnacionalização da economia, faz surgir a necessidade de medidas e parâmetros comuns, como regulamentação e organização do processo de trabalho, que uniformizassem os países produtores de bens industrializados.

Início do século XX ✓

Em 1919 foi criada a Organização Internacional do Trabalho, que já reconhecia, em suas primeiras reuniões, a existência de doenças profissionais.



Surgiu a organização científica do trabalho, o taylorismo e o fordismo, convertendo o trabalhador de sujeito em objeto.



Desenvolviam-se os primeiros conceitos de Higiene Industrial, de Ergonomia e fortalecia-se a Engenharia de Segurança do Trabalho.

Saúde Ocupacional 

Tudo isto veio configurar um novo modelo baseado na interdisciplinaridade

e

na

multiprofissionalidade,

a

Saúde

Ocupacional, que nasceu sob a égide da Saúde Pública com uma visão bem mais ampla que o modelo original de Medicina do

Trabalho. Ressalte-se que esta não desapareceu, e sim ampliouse somando-se o acervo de seus conhecimentos ao saber incorporado de outras disciplinas e de outras profissões.



IDADE CONTEMPORÂNEA: do final da idade moderna até os dias atuais.

Constituição de 1988 

Artigo 7°: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais além de outros que visem à melhoria de sua condição social a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança“



PREOCUPAÇÃO COM VALORES HUMANOS;



MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES;



QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO;

Legislação em Segurança do Trabalho no Brasil 

Capítulo V do Título II da CLT



Portaria Nº. 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.



LEI 7.410, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1985



PORTARIA 3.275, DE 21 DE SETEMBRO DE 1989

Legislação em Segurança do Trabalho no Brasil ✓

No Brasil, as leis que começaram a abordar a questão da segurança no trabalho só surgiram no início dos anos 40. Segundo LIMA JR.

(1995), o qual fez um levantamento desta evolução, o assunto só foi melhor discutido em 1943 a partir do Capítulo V do Título II da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A primeira grande reformulação deste assunto no país só ocorreu em 1967, quando se destacou a necessidade de organização das empresas com a criação do SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).



O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho ocorreu em 1978 com a introdução das vinte e oito Normas Regulamentadoras (NR). Portaria Nº 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.



A Legislação atual de Segurança do Trabalho no Brasil compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as Convenções Internacionais da OIT -

Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

O Profissional de Segurança do Trabalho O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa pode-se constituir, em sua forma mais ampla, por uma equipe

multidisciplinar

composta

por

Técnico

de

Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que denomina-se SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla, se fazendo presente em todas as

esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral, atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração.

Também pode atuar na área rural em empresas agro-

industriais. Desta forma, o cotidiano de um TST nas organizações exige conhecimentos multidisciplinares nas

áreas da engenharia, direito, medicina do trabalho, psicologia, administração e outras matérias técnicas ou

humanísticas.

Atividades em Destaques dos Profissionais em Segurança e Saúde do Trabalhador ✓

1. LTCAT - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho



2. PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional



3. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário



4. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais



5. INSPEÇÕES EM CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO (ENG. MECÂNICO)



6. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes



7. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção



8. MAPEAMENTO DE RISCOS

Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT A partir das avaliações realizadas, posterior análise baseado nas NR´s e com base em inspeções dos locais de trabalho,

realiza-se o levantamento dos agentes agressivos presentes nos ambientes, as medidas preventivas adotadas definindo a

caracterização das funções que são insalubres ou perigosas.



Este levantamento fornece subsídios para adoção de medidas que minimizam e ou neutralizam os agentes agressivos que possam ser considerados insalubre e ou periculosos.



Essas medidas evitam pagamentos desnecessários e/ou

reclamações trabalhistas, adequando-as também para a defesa de processos já em curso.



Os LTCAT’S, poderão ser feitos somente pelos Engenheiros de

Segurança do Trabalho e pelos Médicos do Trabalho.

Competências e Habilidades do TST ✓

Conhecer os fundamentos de prevenção à saúde;



Identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde – doença;



Conhecer normas de biossegurança;

Competências e Habilidades do TST ✓

Conhecer princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental;



Avaliar os riscos profissionais a que estão expostos os trabalhadores e as formas de prevenção de acidentes de

trabalho;

Competências e Habilidades do TST



Conhecer e interpretar a legislação e normas técnicas de segurança do trabalho;



Reconhecer fatores de riscos ambientais;



Identificar doenças relacionadas à ambiente e processos de trabalho;

Competências e Habilidades do TST



Desenvolver procedimentos técnicos voltados para a

elevação do nível de qualidade de vida do trabalhador; ✓

Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho;



Reconhecer o tipo de socorro em caso de emergência;

Competências e Habilidades do TST ✓

Identificar a necessidade de sinalização nos ambientes

de trabalho; ✓

Reconhecer a importância do uso de equipamentos de

proteção individual e coletiva; ✓

Analisar e estabelecer critérios para a escolha de

equipamentos de proteção individual;

Competências e Habilidades do TST ✓

Conhecer a organização e funcionamento da CIPA,

CPATP e SESSTP; ✓

Identificar medidas de segurança no armazenamento, transporte e manuseio de produtos, cargas e equipamentos;

Competências e Habilidades do TST ✓

Interpretar plantas, desenhos e croquis;



Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;



Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com as exigências do campo de atuação;

Competências e Habilidades do TST ✓

Coletar e organizar dados relativos ao campo de

atuação; ✓

Identificar funções e responsabilidades dos membros

da equipe de trabalho; ✓

Conhecer os Planos de Controle de Emergência e de

Ajuda Mútua;

Competências e Habilidades do TST ✓

Elaborar programas, projetos e planos de ação para garantir a segurança no trabalho;



Conhecer as medidas de controle de prevenção e de monitoramento de riscos ambientais;



Supervisionar e inspecionar as rotinas de trabalho.

Breve histórico da Higiene Ocupacional Ao longo dos anos houve sempre quem se preocupasse com a saúde dos trabalhadores, mas sem o rigor técnico científico necessário. Na época da Revolução Industrial, na Inglaterra, não se utilizava medidas de controle, o regime de trabalho, às vezes chegava a doze ou até dezesseis horas diárias. Algumas iniciativas de prevenção das doenças do trabalho foram tomadas, como mostra a seguir.

Breve histórico da Higiene Ocupacional ➢

Hipócrates(460 a 375 aC)

Famoso mestre de medicina no livro “Ares, Águas e Lugares” descreve o quadro clínico da intoxicação saturnina (chumbo) em um mineiro. Apesar de descrever o quadro, omite totalmente o ambiente de trabalho e a ocupação.

Breve histórico da Higiene Ocupacional Lucrécio(100 aC) (A natureza das coisas) ➢

Perguntava sobre os carvoeiros de minas: “Não viste ou ouviste como morrem em tão pouco tempo, quando ainda tinham tanta vida pela frente?”

O QUE TIRAMOS DESTA INDAGAÇÃO? • A morte prematura como a dramática marca do trabalho sobre a vida dos trabalhadores. • O fundamento de uma técnica epidemiológica recentemente desenvolvida e que tem se mostrado útil para medir a importância relativa a um problema de saúde pública: Estimar os anos potenciais de vida perdidos.

Breve histórico da Higiene Ocupacional Ovídio Poeta romano 23aC a 17 dC) “...cansados de tantos funerais/vendo inúteis os esforços e as artes dos médicos/os habitantes imploram a ajuda celeste”

Breve histórico da Higiene Ocupacional ➢

Plínio, o velho (23 a 79 dC)

Descreve o aspecto dos trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e à poeira.

Menciona a tentativa dos escravos em usar panos ou membranas (bexiga de carneiro) para atenuar a exposição às poeiras.

Breve histórico da Higiene Ocupacional ➢

Georg Bauer(Georgius Agrícola) (1494-1555)

Livro: De Re Metallica No último capítulo descreve sobre acidentes de trabalho e doenças mais comuns entre os mineiros, onde dá destaque à Asma dos Mineiros. A descrição da doença sugere que se tratava da Silicose. “As mulheres chegavam a casar sete vezes, roubadas que eram de seus maridos, pela morte prematura encontrada na ocupação que exerciam”

Breve histórico da Higiene Ocupacional ➢ Bernardino

Ramazzini (1633-1714) “Pai da Medicina do Trabalho”

As Doenças dos Trabalhadores. Descreve doenças que ocorrem em mais de 50 profissões.

Breve histórico da Higiene Ocupacional • Séc XVIII: George Baker – “Cólica de Devonshire” utilização de chumbo na indústria de vinho de maçã. Percival Pot – câncer escrotal nos limpadores de chaminé da Inglaterra. •Séc XIX: Charles Trackrah e Percival Pot escreveram um tratado com 200 páginas sobre medicina ocupacional.

Breve história Período de 1760 a 1830 – Revolução industrial, movimentos sociais. ✓

1802 – parlamento britânico aprova “Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes.



1833 - Lei das Fábricas:

• Idade mínima 13 anos • Proibição trabalho noturno18 anos • Jornada de trabalho 12 horas diárias e 69 semanais • Contratação de médicos para o controle da saúde dos Trabalhadores.

Breve história ✓

1906 - ocorre a realização do I Congresso Internacional de Doenças do Trabalho, que foi realizado em memória dos 10 mil trabalhadores mortos na construção do Túnel de São Gotardo.



1919 - tem-se a criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Proibição do trabalho noturno para mulheres e uso do fósforo branco.

✓ ✓

1925 – a OIT elabora sua primeira lista constando apenas 3 doenças: saturnismo (chumbo), hidragismo (mercúrio) e carbúnculo (antraz).



1934 lista ampliada para 10 doenças profissionais e em 1964 para 29.

Cenário brasileiro

Cenário brasileiro ✓

Apesar de a 1ª Lei de Acidentes do Trabalho datar de 1919, no Brasil os primeiros passos dados efetivamente no campo da Saúde Ocupacional datam da década de trinta.

- É criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e bem definida a sua ação no campo da higiene e segurança no trabalho. - Começam os estudos sobre as doenças ocupacionais, entre elas, a Silicose e Asbestose.

Cenário brasileiro ✓ 1943

– CLT (Lei 5.452 de 01/05/1943) com um capítulo para a higiene ocupacional.

✓ 1966

– criação do FUNDACENTRO (Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

✓ 1978

- Normas Regulamentadoras (NRs) , aprovadas pela Portaria nº 3.214.



Anos 80 – CESTEH Osvaldo Cruz, INST da CUT

✓ 1990

– Leis 8.080/90 e 8.142/90

1 - Histórico da Segurança do Trabalho ✓Desde Antigüidade o trabalho já era visto como um fator gerador e modificador das condições de viver, adoecer e morrer dos homens.

✓ O homem primitivo teve sua integridade física e capacidade produtiva diminuídas pelos acidentes da caça, da pesca e da guerra, que eram consideradas as atividades mais importantes de sua época.

7 - CONCEITOS DE ACIDENTE DO TRABALHO



CONCEITO PREVENCIONISTA: É TODA OCORRÊNCIA INDESEJÁVEL, INESPERADA OU NÃO PROGRAMADA, QUE INTERFERE NO DESENVOLVIMENTO NORMAL DE UMA TAREFA PODENDO CAUSAR:

PERDA DE TEMPO;  DANOS MATERIAIS OU AMBIENTAIS;  LESÕES FÍSICAS OU DOENÇAS OU...  A MORTE DOS TRABALHADORES. 

8 - CONCEITOS DE ACIDENTE DO TRABALHO



CONCEITO DA NBR 14.280/99: É TODA OCORRÊNCIA IMPREVISTA E INDESEJÁVEL, INSTANTÂNEA OU NÃO, RELACIONADA COM O EXERCÍCIO DO TRABALHO, QUE PROVOCA LESÃO PESSOAL OU DE QUE DECORRE RISCO PRÓXIMO OU REMOTO DESSA LESÃO.

9 - LEI 8.213/91 DO INSS. ✓

ACIDENTE DO TRABALHO: É O QUE OCORRE PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO A SERVIÇO DA EMPRESA OU PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO DOS SEGURADOS REFERIDOS NO INCISO VII DO ART.11 DESTA LEI, PROVOCANDO LESÃO CORPORAL OU PERTURBAÇÃO FUNCIONAL QUE CAUSE A MORTE OU A PERDA OU REDUÇÃO, PERMANENTE OU TEMPORÁRIA, DA CAPACIDADE PARA O TRABALHO.

Conceito Prevencionista ou Técnico 

Considera importante registrar não somente os acidentes do trabalho que levam a lesões físicas ou a doenças ocupacionais, mas também, os acidentes que levam a “perda de tempo” e a “danos materiais”.

Tem como principais objetivos: ✓ ✓

✓ ✓

Proporcionar ambientes de trabalho salubres; Proteger e promover a saúde dos trabalhadores; Proteger o meio ambiente; Contribuir para um desenvolvimento socioeconômico e sustentável.

HIGIENE x MEDICINA DO TRABALHO ✓

A higiene avalia e corrige as condições ambientais;



E a medicina do trabalho exerce o controle e vigilância direta sobre o estado de saúde do trabalhador.

A segurança do trabalho lida com a prevenção e controlo dos riscos de operação a higiene do trabalho lida com os riscos de ambiente (que podem originar doenças profissionais).

RAMOS DA HIGIENE OCUPACIONAL

Higiene Teórica Dedicada ao estudo dos contaminantes, através dos estudos e experimentos com o objetivo de analisar a relação “Dose-Resposta” e estabelecer limites de tolerância.

➢ Higiene

de Campo

É encarregada de realizar os estudos da situação higiênica do ambiente de trabalho, através de análise do posto de trabalho, reconhecimento de contaminantes, tempo de exposição, amostras dos contaminantes e limites de tolerância. º Estudo da situação da higiene no local de trabalho

º Análise do local de trabalho º Detecção de contaminantes º Necessidade de reconhecer os perigos e conhecer metodologias de medição do risco

➢ Higiene

Analítica

Realiza a investigação e determinação qualitativa e quantitativa dos contaminantes em estreita colaboração com a higiene teórica. o Podem ser de vários tipos (químicos, biológicos e físicos); o Necessidade de implementação de métodos padronizados ; o Os métodos devem dar resultados que reflitam a exposição do trabalhador

➢ Higiene

Operativa

Compreende a utilização, a recomendação e a padronização de métodos para reduzir os níveis de concentração até valores não prejudiciais a saúde. º Substituição de matérias primas e processos º Isolamento do risco químico, biológico e físico º Captação do contaminante (aspiração) º Ventilação geral º Confinamento do contaminante (ou do trabalhador) º Diminuição dos tempos de exposição º Proteção individual







➢ ➢ ➢

Determinar e combater no ambiente de trabalho fatores físicos, químicos, biológicos e ergonômicos de reconhecida nocividade. Conseguir que o esforço físico e mental de cada trabalhador, no exercício da profissão, esteja adaptado as suas atitudes, limitações fisiológicas e psicológicas. Adotar medidas eficazes de proteção para reduzir a vulnerabilidade e aumentar a resistência dos trabalhadores. Descobrir situações que possam deteriorar a saúde dos trabalhadores. Educar diretores, chefes e trabalhadores no cumprimento de suas obrigações. Aplicar programas educacionais que abranjam toda a comunidade e os aspectos de saúde.

RISCOS OCUPACIONAIS ➢ Químicos - NR 09, NR 15 e NR 32 Poeiras / fumos / neblinas / aerossóis / gases / vapores „

➢ Físicos - NR 09 e NR 15 Ruído /vibrações / ambiente térmico / radiações / pressão ➢ Biológicos – NR 09

Vírus / bactérias / fungos / alimentos /contatos com fluidos corporais

➢ Ergonómicos - NR 17 Relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos Envolve a interação homem / trabalho, incluindo no design, controlo, luz, plano do local, ferramentas e organização;

Adaptar o trabalho à pessoa ➢ Riscos de Acidentes – NR 09 Condições com potencial de causar danos aos trabalhadores nas mais diversas formas, levando-se em consideração o não cumprimento das normas técnicas previstas.

O objetivo final da Higiene do Trabalho é a eliminação, nos locais de trabalho, de todos os fatores de risco ambientais

Eliminar tudo o que pode afetar a saúde Ter saúde é ter equilíbrio e bem estar físico, mental e social. ➢

Saúde física

Funcionamento adequado das diferentes partes do corpo. „ Š ➢

Saúde mental

Equilíbrio intelectual e emocional. ➢

Saúde social

Bem estar na relação com os outros.

Riscos profissionais (patologia do trabalho) „  Acidentes

de trabalho  Doenças profissionais  Fadiga  Desgaste e envelhecimento precoce  Insatisfação

Antecipar, identificar e avaliar Š

1.Desenvolver metodologias para:

Antecipar e prever riscos a partir da experiência, dados históricos e outras fontes; Identificar e reconhecer riscos nos sistemas existentes e/ou futuros, equipamento, produtos, software, instalações, processos, operações … Avaliar e determinar a probabilidade e severidade dos acidentes e incidentes resultantes dos riscos existentes ou futuros. Š

Antecipar, identificar e avaliar 2. Aplicar os métodos, analisar e interpretar os resultados Š. Rever sistemas, processos e operações 3 (análise causa-efeito)

º Falhas dos sistemas ou componentes; Š º Erro humano;

º Falhas de decisão, de análise ou de gestão; º Fragilidades das medidas propostas, diretivas e prática corrente;

4.Rever, compilar, analisar os dados de acidentes º Identificar causas, tendências e relações;

º Assegurar uma informação completa, rigorosa e válida º Avaliar a eficácia dos métodos de recolha de dados º Investigar as causas dos acidentes Š .Aconselhar o cumprimento de normas, legislação, procedimentos e 5 outros sobre segurança;

Š6.Conduzir estudos sobre riscos potenciais; Š7.Determinar consulta de especialistas (sem necessário); (médico do trabalho e/ou enfermeira do trabalho) Š8.Verificar se as capacidades humanas não estão a ser excedidas;

10 - TEORIAS SOBRE A OCORRÊNCIA ACIDENTES DO TRABALHO

DOS

FALAREMOS BASICAMENTE DE DUAS DELAS: 1 – TEORIA DO DOMINÓ: ➔ OS ACIDENTES TÊM COMO CAUSA OS ATOS INSEGUROS E AS CONDIÇÕES INSEGURAS.

2 – TEORIA MODERNA : ➔ OS ACIDENTES TÊM ORIGEM SOCIAL E MULTICAUSAL

H O M E M

Fatores Pessoais de Insegurança

Atos Inseguros

M E I O A M B I E N T E

e/ou Fatores Materiais

Condições Inseguras

Teoria de Heinrich, estilizada Fonte: CEFETES

A C I D E N T E S

D O E N Ç A S

Lesões Físicas Danos Materiais Perda de Tempo Doenças Ocupacionais

11 - CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO (HEINRICH)



CAUSAS NORMALMENTE APONTADAS:

1 - ATOS INSEGUROS; 2 - CONDIÇÕES INSEGURAS; 3 – FATORES PESSOAIS DE INSEGURANÇA.

12 - NOVA CONCEITUAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

✓ ACIDENTES DO TRABALHO:

SÃO FENÔMENOS SOCIALMENTE DETERMINADOS, PREVISÍVEIS E PREVENÍVEIS. OS FATORES PROVOCADORES DOS ACIDENTES DO TRABALHO SÃO MULTICAUSAIS.

13 - NOVA CONCEITUAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

✓ AO

CONTRÁRIOSE CONSTITUIR OBRA DO ACASO COMO SUGERE A PALAVRA ACIDENTE, OS ACIDENTES DO TRABALHO SÃO FENÔMENOS PREVISÍVEIS, DADO QUE OS FATORES CAPAZES DE DESENCADEÁ-LOS ENCONTRAM-SE PRESENTES NA SITUAÇÃO DE TRABALHO (PASSÍVEIS DE IDENTIFICAÇÃO) MUITO TEMPO ANTES DE SEREM DESENCADEADOS.

14 - ACIDENTE TÍPICO:

✓É

AQUELE ACIDENTE DECORRENTE DA CARACTERÍSTICA DA ATIVIDADE PROFISSIONAL DESEMPENHADA PELO ACIDENTADO.

15 - ACIDENTE DE TRAJETO:

✓ É AQUELE SOFRIDO PELO EMPREGADO NO

PERCURSO DA RESIDÊNCIA PARA O LOCAL DE TRABALHO OU DESTE PARA AQUELA, QUALQUER QUE SEJA O MEIO DE LOCOMOÇÃO, INCLUSVE VEÍCULO DE PROPRIEDADE DO EMPREGADO.

16 - DOENÇA PROFISSIONAL - TECNOPATIAS -

✓ DOENÇA

PROFISSIONAL, ASSIM ENTENDIDA A PRODUZIDA OU DESENCADEADA PELO EXERCÍCIO DO TRABALHO PECULIAR A DETERMINADA ATIVIDADE E CONSTANTE DA RESPECTIVA RELAÇÃO ELABORADA PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL;

17 - DOENÇA DO TRABALHO - MESOPATIAS -

✓ DOENÇA

DO TRABALHO, ASSIM ENTENDIDA A ADQUIRIDA OU DESENCADEADA EM FUNÇÃO DE CONDIÇÕES ESPECIAIS EM QUE O TRABALHO É REALIZADO E COM ELE SE RELACIONE DIRETAMENTE, CONSTANTE DA RELAÇÃO MENCIONADA NO INCISO I.

Não se considera doença do trabalho: A degenerativa;  A inerente ao grupo etário;  A que não produza incapacidade laborativa;  A doença endêmica, salvo comprovação de que foi adquirida devido a natureza do trabalho realizado. 

18 - ACIDENTE - TIPO

✓ É A FORMA COMO SE DÁ O CONTATO

ENTRE O AGENTE DA LESÃO E A VÍTIMA DO ACIDENTE.

19 - ACIDENTE - TIPO

✓O

PORQUÊ DO CONTATO E DA FORMA DE CONTATO, EM GERAL, INDICA ALGUMA IRREGUILARIDADE QUE DEVE SER SUPRIMIDA DO TRABALHO.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

VERDE

VERMELHO

MARROM

AMARELO

AZUL

RISCOS

RISCOS

RISCOS

RISCOS

RISCOS DE

FÍSICOS

QUÍMICOS

BIOLÓGICOS

ERGONÔMICOS ESFORÇO FÍSICO

ACIDENTES ARRANJO FÍSICO

RUÍDOS

POEIRAS

VÍRUS INTENSO LEVANTAMENTO E

INADEQUADO MÁQUINAS E

TRANSPORTE

EQUIPAMENTOS

MANUAL DE PESO EXIGÊNCIA DE

FERRAMENTAS SEM PROTEÇÃO

VIBRAÇÕES

FUMOS

Bactérias

RADIAÇÕES NÉVOAS

NÃO

POSTURA INADEQUADA NEBLINA

CONTROLE RÍGIDO

DEFEITUOSAS ILUMINAÇÃO

DE PRODUTIVIDADE

INADEQUADA

FUNGOS

IONIZANTES FRIO

INADEQUADAS OU

PROTOZOÁRIOS

IONIZANTES RADIAÇÕES

IMPOSIÇÃO DE RÍTIMO GASES

PARASITAS

ELETRICIDADE EXCESSÍVEL

PROBABILIDADE DE

TRABALHO EM TURNO CALOR

VAPORES SUBSATÂNCIAS,

PRESSÕES

BACILOS

JORNADA DEE TRABALHO NOTURNO PROLONGADO.

INCÊNDIO OU EXPLOSÃO ARMAZENAMENTO

COMPOSTOS, PRODUTOS ANORMAIS

INADEQUADO QUÍMICOS EM GERAL

OUTRAS SITUAÇÕES ANIMAIS

UMIDADE

CAUSADORAS DE STRESS PEÇONHENTOS FÍSICOS OU / PSÍQUICOS

RISCOS

 São causadas por Agentes:  -FÍSICOS  -QUÍMICOS  -BIOLÓGICOS  -ERGONÔMICOS  - ACIDENTES OU MECANICOS

RISCOS FÍSICOS



Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como:  Ruído  Calor

 Frio  Pressão  Umidade  radiações ionizantes e não-ionizantes  vibração

RISCOS FÍSICOS



RUÍDO 



O ruído é definido como um som indesejável, produto das atividades diárias da comunidade. O som representa as vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras. Causa cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

RISCOS FÍSICOS



VIBRAÇÕES  É qualquer movimento que o corpo executa em torno de

um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue um padrão determinado  Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles.

RISCOS FÍSICOS



VIBRAÇÕES

RISCOS FÍSICOS



CALOR 

Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das funções digestivas, hipertensão etc.

RISCOS FÍSICOS



RADIAÇÕES IONIZANTES Radiação Ionizante: partícula ou onda eletromagnética que ao interagir com a matéria, ioniza direta ou indiretamente seus átomos ou moléculas  Alterações na células, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do trabalho. 

RISCOS FÍSICOS



RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES  Ao contrário da anterior, não tem poder de ionização.

Apenas podem ativar todo o conjunto de átomos que recebem esta carga de energia. São classificadas pelo comprimento de onda de nanômetros a quilômetros.  Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.

RISCOS FÍSICOS



UMIDADES 

Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.

RISCOS QUÍMICOS



Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.  Gases  vapores e névoas;  aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos).

RISCOS QUÍMICOS



POEIRAS

Minerais Vegetais Alcalinas Incômodas

Silicose, Asbestose. Bissinose, Bagaçose Enfizema pulmonar potencializa nocividade

RISCOS QUÍMICOS



POEIRAS

RISCOS QUÍMICOS



FUMOS METÁLICOS

Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos, doença pulmonar obstrutiva.

RISCOS QUÍMICOS



NEBLINAS  Aerosóis

vapores

líquidos, formados por condensação de

RISCOS QUÍMICOS



NÉVOAS  constituídos

por partículas líquidas, independente da natureza e do diâmetro das partículas, formadas por desagregação mecânica de corpos líquidos.

 Névoa

de tinta

RISCOS QUÍMICOS



VAPORES 

São substâncias que se encontram no estado gasoso como resultado de algum tipo de alteração no seu estado normal e temperatura ambiente.

RISCOS QUÍMICOS



GASES  Não

possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir indefinidamente. À temperatura ordinária, mesmo sujeitos à pressão fortes, não podem ser total ou parcialmente reduzidos ao estado líquido.



GLP, oxigênio

RISCOS BIOLOGICOS



Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.



Podem causar as seguintes doenças, dentre outras: Tuberculose, intoxicação alimentar, fungos (microrganismos causadores infecções), brucelose, malária, febre amarela.



As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPI, ventilação, controle médico e controle de pragas.

RISCOS ERGONÔMICOS



Esforço físico intenso;



Levantamento e transporte manual de peso;



Exigência de postura inadequada;



Controle rígido de produtividade;



Imposição de ritmos excessivos;



Trabalho em turno ou noturno;



Jornada prolongada de trabalho;



Monotonia e repetitividade;



Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico.

RISCOS ERGONÔMICOS

RISCOS DE ACIDENTES



Arranjo físico inadequado;



Máquinas e equipamentos sem proteção;



Ferramentas inadequadas ou defeituosas;



Iluminação inadequada;



Eletricidade;



Probabilidade de incêndio ou explosão;



Armazenamento inadequado;



Animais peçonhentos;



Outras situações de risco ocorrência de acidentes.

que poderão contribuir

para a

PROTEÇÃO



Trabalhar com atenção;



Obedecer as Normas de Segurança;



Uso obrigatórios dos EPIS e EPC;

Batida contra...

Queda de pessoa...

Esforço excessivo ou “mau jeito”...

Contato com ELETRICIDADE...

Contatos com produtos químicos...

20 – AGENTE DA LESÃO



É AQUILO QUE, EM CONTATO COM A PESSOA, DETERMINA A LESÃO OU UMA DOENÇA OCUPACIONAL, QUANDO SE TRATA DE PRODUTOS QUE AFETAM ÓRGÃOS INTERNOS ASPIRADOS OU ABSORVIDOS PELA EPIDERME.



É A SUBSTÂNCIA, ENERGIA, OU MOVIMENTO DO CORPO QUE DIRETAMENTE PROVOCOU A LESÃO.



PODE SER UM DOS MUITOS MATERIAIS COM CARACTERÍSTICAS AGRESSIVAS, UMA FERRAMENTA, A PARTE DE UMA MÁQUINA, ETC.

EXEMPLOS: ✓ ✓

✓ ✓

✓ ✓

PRODUTOS ÁCIDOS ... MATERIAIS INCANDESCENTES.... MATERIAIS EXCESSIVAMENTE QUENTES... A CORRENTE ELÉTRICA... AS RADIAÇÕES QUE LESAM OU CAUSAM DOENÇAS PELA SIMPLES EXPOSIÇÃO... PRODUTOS TÓXICOS, MICROORGANISMOS... , ETC... ... POIS BASTA UM LEVE CONTATO PARA OCORRER A LESÃO.

21 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES CONCEITOS FUNDAMENTAIS



A SEGURANÇA DO TRABALHO É REPRESENTADA PELO CONJUNTO DE RECURSOS (MEDIDAS E AÇÕES) EMPREGADOS PARA PREVENIR ACIDENTES NAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS;



CARACTERIZA-SE, PRINCIPALMENTE, PELO CUMPRIMENTO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS;

✓ PREVENÇÃO

DE

ACIDENTES

DO

TRABALHO : REPRESENTAM TODOS OS PROCEDIMENTOS E COMPORTAMENTOS ADOTADOS COM A FINALIDADE DE SE EVITAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES DO TRABALHO .

22 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES CIÊNCIAS CORRELATAS:

✓ Engenharia de Segurança do Trabalho, com

atuação na prevenção de acidentes do trabalho; ✓ Higiene do Trabalho, com atuação na prevenção

técnica das doenças profissionais; ✓ Medicina do Trabalho, com atuação no indivíduo

através de ações predominantemente preventivas.

23 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CONDIÇÕES DE TRABALHO ✓ São

as circunstâncias postas à disposição dos trabalhadores para a realização de suas atividades laborais representadas pelo Ambiente existente, as Máquinas e Equipamentos, os Processos Produtivos desenvolvidos bem como os Treinamentos específicos recebidos.



CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RÍSCOS OCUPACIONAIS EM GRUPO DE ACORDO COM A NATUREZA.

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

VERDE

VERMELHO

MARROM

AMARELO

AZUL

RISCOS FÍSICOS

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS BIOLÓGICOS

RISCOS ERGONÔMICOS

RISCOS DE ACIDENTES

RUÍDOS

POEIRAS

VÍRUS

ESFORÇO FÍSICO INTENSO

ARRANJO FÍSICO INADEQUADO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS

VIBRAÇÕES

FUMOS

Bactérias

LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO

RADIAÇÕES IONIZANTES

NÉVOAS

PROTOZOÁRIOS

EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

NEBLINA

FUNGOS

CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE

ILUMINAÇÃO INADEQUADA

FRIO

GASES

PARASITAS

IMPOSIÇÃO DE RÍTIMO EXCESSÍVEL

ELETRICIDADE

CALOR

VAPORES

BACILOS

TRABALHO EM TURNO E NOTURNO

PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO

PRESSÕES ANORMAIS

SUBSATÂNCIAS, COMPOSTOS, PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL

UMIDADE

JORNADA DE TRABALHO PROLONGADO.

OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE STRESS FÍSICOS OU / PSÍQUICOS

ARMAZENAMENTO INADEQUADO

ANIMAIS PEÇONHENTOS

24 – PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS



REPRESENTAM TODAS AS MEDIDAS E DISPOSITIVOS EMPREGADOS COM A FINALIDADE DE SE EVITAR A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES OU DE DOENÇAS NOS TRABALHADORES, OU MINIMIZAR OS SEUS EFEITOS;

PODE SER REPRESENTADA POR: ✓

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVAS;



EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVAS EPC;



EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI;

25 – PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS MEDIDAS RELATIVAS AO AMBIENTE

✓ 

“MEDIDA DE ENGENHARIA“ DEVE SER ENTENDIDA COMO UMA ALTERAÇÃO PERMANENTE NO AMBIENTE DE TRABALHO (INCLUINDO MAQUINÁRIA E EQUIPAMENTO)QUE DISPENSA A NECESSIDADE DE UMA OPÇÃO OU DECISÃO DE CONTROLAR O RISCO, POR PARTE DO TRABALHADOR OU DE QUALQUER OUTRA PESSOA POTENCIALMENTE EXPOSTA .

26 – PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS



MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:

GENERICAMENTE, SÃO AQUELAS ADOTADAS COM A FINALIDADE DE BUSCAR SUPRIMIR O AGENTE DO RISCO, DE CONFINÁ-LO OU AINDA REDUZÍ-LO A NÍVEIS TOLERÁVEIS NO AMBIENTE DE TRABALHO.

27 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

MEDIDAS RELATIVAS AO TRABALHADOR ✓

DEVE SER ENFATIZADO QUE :

ANTES DE RECOMENDAR O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, TODAS AS POSSIBILIDADES DE CONTROLE NO AMBIENTE DE TRABALHO, OU SEJA MÉTODOS DE PROTEÇÃO COLETIVA, DEVEM SER EXPLORADOS.

28 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES

MEDIDAS RELATIVAS AO TRABALHADOR

AS MEDIDAS RELATIVAS AO TRABALHADOR SÃO TAMBÉM PARTE DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE E A MAIORIA REQUER “ CONTROLE ADMINISTRATIVO “PARA A SUA EXECUÇÃO .

29 – PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

PODEMOS EXEMPLIFICAR : ✓

REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO ;



INTRODUÇÃO DE PAUSAS PARA DESCANSO ;



CONTROLE PERIÓDICO DA SAÚDE DOS

TRABALHADORES EXPOSTOS AO RISCO ;

30 - A PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS

✓ INTERDIÇÃO

DE TRABALHAR EM ALGUMAS ATIVIDADES AGRESSIVAS A SAÚDE A CERTOS GRUPOS INDIVIDUAIS: (MULHERES, MENORES, GRÁVIDAS, ETC. )

31 – A PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS

✓EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC`S :

SÃO DISPOSITIVOS UTILIZADOS NO AMBIENTE LABORAL DESTINADOS A PROTEÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHADORES CONTRA A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES DO TRABALHO OU DOENÇAS OCUPACIONAIS, PODENDO SER REPRESENTADOS POR PROTEÇÕES DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS BARREIRAS E SINALIZADORES, DETECTORES DE GASES E FUMAÇAS, CONES DE ADVERTÊNCIA, ETC.

32 – A PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS



EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI:

SÃO DISPOSITIVOS USADOS PELOS TRABALHADORES PARA PROTEGER A SUA SAÚDE E SUA INTEGRIDADE FÍSICA NO AMBIENTE LABORAL PODENDO SER DESTINADOS A PARTE ESPECÍFICA DO CORPO OU DO CORPO INTEIRO.

33 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS

✓ SEGURANÇA:

REPRESENTA A AUSÊNCIA DO PERIGO NO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO . ==> OS RISCOS OCUPACIONAIS COMPREENDEM :  RISCOS

AMBIENTAIS ;

 RISCOS

OPERACIONAIS .

34 – RISCOS AMBIENTAIS

SÃO CONSIDERADOS RISCOS AMBIENTAIS :

OS AGENTES FÍSICOS , QUÍMICOS E BIOLÓGICOS EXISTENTES NOS AMBIENTES DE TRABALHO QUE EM FUNÇÃO DE SUA NATUREZA, CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE E TEMPO DE EXPOSIÇÃO, SÃO CAPAZES DE CAUSAR DANOS A SAÚDE DO TRABALHADOR .

35 – RISCOS OPERACIONAIS

SÃO CONSIDERADOS RISCOS OPERACIONAIS :

AS CIRCUNSTÂNCIAS E NÃO CONFORMIDADES OBSERVADAS DURANTE A REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO, SEJA POR FALHAS NO TREINAMENTO, FALTA OU FALHAS NOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS OU NA FORMA DE OPERÁLAS .

AS ATITUDES PODEM SER DO TIPO : PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO

 PRO-ATIVAS-------------( PREVENTIVAS ) :

AQUELAS QUE SÃO ADOTADAS ACIDENTE OCORRA .

 REATIVAS ----------------( PASSIVAS )

ANTES QUE O

:

AQUELAS QUE SE DESTINAM A CORRIGIR AS SITUAÇÕES IRREGULARES CAUSADORAS DE ACIDENTES A FIM DE QUE NOVOS INFORTÚNIOS DO TRABALHO NÃO VOLTEM A ACONTECER .

□ Evolução histórica da saúde e segurança do trabalho; □ Estudo das principais causas e consequências de acidentes □ Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;

□ Histórico: Higiene e Segurança no Trabalho; Acidentes, causas, consequências socioeconômicas; CIPA, EPI.

□ Estudos sobre os principais riscos ocupacionais: Riscos Operacionais,

Acidentes,

Ergonômicos;

Ocupacionais: (Físicos Químicos e Biológicos).

Riscos

SÁUDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA

Prof. Adm. Júlio Brunno Coutinho
SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE - PARTE 1

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