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Wouldnt Change A Thing Autor(es): Srt Lunna, DramioneFanClub
Sinopse Draco era ideal para garotas superficiais, como Pansy Parkinson. Por que ele só queria se divertir, e garotas fúteis e vazias também. E não importava o quanto Hermione gostasse dele, os dois jamais mudariam. Ele continuaria rico, filho de um Comensal, e sangue-puro. Ela continuaria sendo filha de trouxas e uma sangue-ruim. Por que eles eram como a terra e o ar. Completamente inversos. Notas da história Capítulo único Fanfic repostada Todos os personagens pertencem a J.K.Rowling, mas o enredo é original de Srt Lunna/Anna Pierce, sendo qualquer tipo de plágio completamente proibido.
(Cap. 1) Cap. 01 - Wouldnt change a thing Hermione Granger estava sentada em um canto do banheiro feminino da Murta que Geme. Ela abraçava os joelhos, o pensamento distante. Desesperada com toda àquela situação. Por que toda vez que abria os olhos via algo que lembrava ele. E quando os fechava, chegava a ser pior, pois via a imagem dele com completa nitidez em sua frente. Só queria que aquilo passasse logo. Mas não passava. Continuava lá, a atormentando, tornando real todos os seus medos. Fazendo-a se sentir a garota mais tonta do universo. Ela estava apaixonada por ele. Logo por aquele que tinha tudo para ser seu inimigo. O filho do braço direito de Voldemort. O garoto mais estúpido e esnobe do mundo mágico. Draco Malfoy. Ela amaldiçoava o dia em que se descobriu atraída pelo loiro aguado, como diria seu amigo Ronny. Ah, Ronny. Sempre pensara gostar do ruivo, mas a realidade era outra tão diferente... Seu coração escolhera amar um Malfoy.
Um Sangue-Puro, tão diferente dela. Uma coisa impossível de acontecer. Algo improvável. Eles eram tão diferentes... Não se completavam como o Sol e o Calor. Mas eram tão opostos quanto o fogo e o gelo. Hermione era quente, calma, meiga, ajuizada, inteligente. Draco, era gélido, estourado, egoísta, e até mesmo interesseiro. Não se preocupava com ninguém Além dele. Achava que o mundo girava em torno de seu umbigo. E isso irritava Hermione profundamente. Odiava tanta metidez e frieza. Mas não conseguia deixar de se sentir atraída por ele. Por aqueles cabelos loiros, seu corpo tão branco e perfeito, seus olhos acinzentados que brilhavam tanto, e aqueles lábios... Lábios que Hermione queria tanto provar. Mas não podia. Não pertenciam à mesma classe social, e Hermione não era nada para ele. Eram completamente diferentes. Draco era ideal para garotas superficiais, como Pansy Parkinson. Por que ele só queria se divertir, e garotas fúteis e vazias também. E não importava o quanto Hermione gostasse dele, os dois jamais mudariam. Ele continuaria rico, filho de um Comensal, e sangue-puro. Ela continuaria sendo filha de trouxas e uma sangue-ruim. Por que eles eram como a terra e o ar. Completamente inversos. Mas Hermione também estava sendo atraída por aquele jeito dele. Mesmo que mal, Draco tinha seu charme. Era bonito. Provavelmente o mais bonito de toda Hogwarts. E mesmo que o amasse, e ao mesmo tempo odiasse a maneira dele se portar com todas as outras pessoas, Hermione não mudaria nada. Ela pegou um papel e apoiou em cima de um livro, em suas pernas, e com uma caneta, terminou a carta que estava escrevendo há dois dias, mas que cabia em apenas uma página. “Sim, eu te amo. Mesmo que sejamos diferentes. Por que bem no fundo, meu coração sabe que o único motivo pelo qual ele agora só bate por você, é por que somos tão distintos. Por que nos completamos. Eu não mudaria nada em você.” “De Hermione Granger, para Draco Malfoy” O que ela poderia dizer agora? Aquela carta havia sido escrita com o que ela conseguia ouvir do coração, que de uns dias para cá, batia rápido demais para acompanhar. Mas ela jamais entregaria aquela carta a ele. Não mesmo. Preferia sofrer calada, que ser humilhada. Pertencia à casa da Griffnória, mas não tinha a coragem que deveria ter. Apenas a inteligência. Esse era seu único trunfo. E se ela fosse mesmo inteligente, esperaria esse amor adormecer dentro dela. Era assim que as coisas deveriam ser. Hermione deu mais uma lida na carta, e com raiva de si mesma por escrever coisas bonitas para o Malfoy, amassou a carta formando uma bola de papel e a jogou para longe, no entanto ela acabou indo parar dentro da pia do banheiro, onde ficava a câmara secreta. Não se importou. Ninguém nunca ia ali, e com o tempo, aquela carta se deterioraria. Ela pegou seus livros no chão, e levantou-se, caminhando até o Salão
Comunal da Griffnória, para encontrar os amigos. Assim que ela desapareceu no corredor, não viu, mas Draco Malfoy entrou no banheiro. Estava desesperado. Com medo. Sentindo-se só. Sempre disse ter orgulho de ser um Malfoy, mas agora, enojava-se de si mesmo. Era mal. Não merecia nada. Dinheiro, amor, respeito. Era um Nada. Qualquer coisa tinha mais valor do que ele. Por ser um Malfoy, fora obrigado a se tornar um Comensal da Morte. No inicio adorou saber que se tornaria poderoso, mas em questão de poucos dias, viu que isso não valia a vida de todos que estavam morrendo. Seu coração estava se derretendo. O muro de gelo que antes o envolvia, estava virando água e escorrendo para longe dele. No entanto não havia volta, e nem podia contar com ninguém. Por que ninguém jamais gostaria de tê-lo como companhia. Aflito, ele caminhou até a pia do banheiro feminino. Sabia que ali ninguém o incomodaria. Não gostava da idéia de estar em um banheiro de garotas, mas precisava ficar só, e aquele era o único lugar do castelo que lhe daria essa possibilidade. Ele curvou-se para a pia, e tirou o suéter verde, ficando apenas com uma camisa de botões, branca. Quando seus pensamentos começaram a se acalmar, sua visão focalizou uma bola de papel dentro da pia. Por tédio e curiosidade, desamassou o papel, com cuidado para não rasgá-lo. Seu dedo se arrastou pelas últimas letras da carta, mesmo que ele nem ao menos estivesse lendo, então, viu que a tinta ainda estava molhada, deixando uma marca fraca em seu dedo. Curioso, sentou-se no chão, encostado a pia e concentrou-se na carta. “ Pode parecer estúpido, e talvez seja mesmo, mas estou apaixonada por você. Logo por você. O garoto que sempre odiei tanto em minha vida toda. O cara que jamais aconselharia uma garota a se apaixonar. Sempre achei que para alguém gostar de você, deveria simplesmente fingir, ou ter muito sangue frio para aturá-lo. E eu sei que nem ao menos nos falamos, mas você me conquistou, e eu nem sei dizer como. Eu não estou fingindo, até por que não tenho motivos para isso, e também não sou burra. Dizem que sou a melhor aluna de Hogwarts, mas talvez eu seja inteligente apenas em assuntos teóricos. Por que a vida está me dando uma dura lição por não entendê-la e nem aceitála. Por achar que é ela quem está errada e não eu. Qual é o problema comigo? Por que me sinto assim com você? Quero que isso acabe. Quero mesmo. Eu não suporto mais tanta agonia e desespero. Não suporto a idéia de te amar. É insuportavelmente doloroso. É até mesmo difícil vê-lo todos os dias, e sentir sua frieza comigo. Ver o quanto somos diferentes, o quanto somos impossíveis um para o outro. Você me dá vontade de arrancar todos os meus cabelos, de tanta aflição. Estamos sempre nos encontrando, olhando um ao outro, cara a cara. Mas nunca nos olhando olho no olho. Isso é realmente triste. Mas as vezes sinto, que somos perfeitamente imperfeitos um para o outro. Você é o tipo certo de garoto errado para mim. Estou enlouquecendo com isso. É como se eu fosse o fogo, e você fosse o gelo. Sim, eu te amo. Mesmo que sejamos diferentes. Por que bem no fundo, meu
coração sabe que o único motivo pelo qual ele agora só bate por você, é por que somos tão distintos. Por que nos completamos. E eu não mudaria nada em você.” “De Hermione Granger, para Draco Malfoy” Draco terminou de ler com as sobrancelhas erguidas, mas não demonstrava nenhuma emoção. – Acho que ela não queria que você lesse isso. – A Murta que Geme sussurrou para Draco, com a cabeça sobre o ombro do loiro. – Quem fez essa brincadeira idiota? – Draco perguntou apontando para o papel. – A garota do cabelo castanho volumoso que anda com um monte de livros na mão. Ela vem aqui todos os dias e fica chorando, e mergulhando em suas lágrimas. Essa Hermione Granger. Ela está apaixonada. Como se sente em relação a isso? - Murta tagarelou, torrando o pingo de paciência que Draco tinha. Ele não respondeu. Pegou o papel e amassou novamente, jogando-o embaixo da pia, irritado. Saiu em passos largos e entrou no Salão Comunal da Griffnória. Todos o olhavam com curiosidade, e pararam o que estavam fazendo quando ele deixou de andar, parando logo atrás de Hermione Granger, que estava concentrada em um livro. Gina pigarreou ao seu lado, apontando para trás com o queixo. Hermione virou-se para trás apressadamente, e congelou ao ver Draco a olhando sem demonstrar nenhum sentimento ou emoção. Draco deixou seu corpo cair sobre Hermione, ainda sentada. Curvado sobre a garota, mesmo com todos olhando, Draco segurou as pontas da mesa, com as mãos ao redor de Hermione. Ela separou-se ao máximo do corpo de Draco, embora ele fosse como um imã, e a puxasse para ele. – Estou te olhando nos olhos agora Granger. E é olhando em seus olhos, que eu digo que é melhor me esquecer e destruir qualquer sentimento que exista dentro de você por mim. Eu não presto para você. Sabe disso, não é? Seu fogo não é suficiente para derreter o meu gelo. Espero que entenda. – Ele sussurrou, e apenas Gina e as pessoas mais próximas ouviram. Hermione não teve forças nem para assentir. Estava completamente sem reação. Draco soltou-se da mesa, e com a mesma pompa com que entrara no Salão, saíra, deixando todos os Grifinórios confusos e curiosos. Hermione juntou seus livros, e sem dizer nenhuma palavra, levantou-se e seguiu pelo caminho oposto ao de Draco. Enquanto ela andava pelos corredores do colégio em prantos, Draco estava encostado em uma parede de um corredor qualquer do outro lado do castelo, lamentando-se por tudo. Por ser um Malfoy, e por não poder corresponder aos sentimentos de Hermione. Mas havia algo que ele havia descoberto no momento em que falava com Hermione. Ele era um mentiroso. Disse que o fogo de Hermione não era suficiente para derreter o gelo dele. Mas agora, sozinho, pensando bem nas coisas, percebeu que não havia coração gelado, que não derretesse ao calor
ardente de uma paixão. Seu coração de gelo, estava finalmente se derretendo.
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