1 - Undiscoverd - Anna Hackett

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Staff Tradutora: Andreia M. Revisão/Leitura Final: Caroline Formatação: Andreia M.

Um ex-Navy SEAL. Uma arqueóloga dedicada. Um mapa secreto para um fabuloso oásis perdido. Encontrar tesouros não descobertos é sempre ousado, perigoso e mortal. Perfeito para os homens de Treasure Hunter Security. O antigo Navy SEAL Declan Ward é assombrado pelos demônios de seu passado e lança tudo o que ele tem em seu negócio de segurança - Treasure Hunter Security. Escavações arqueológicas perigosas - não há problema. Expedições atrevidas - coisa certa. Segurança do museu para exposições inestimáveis fácil. Mas em uma simples escavação no deserto egípcio, ele colide com uma arqueóloga teimosa e inteligente, Dra. Layne Rush, e juntos eles são varridos para uma caçada ao tesouro mortal para um oásis perdido mítico. Quando um mal do seu passado reaparece, Declan promete fazer qualquer coisa para proteger Layne. Dra. Layne Rush é dedicada a construir uma carreira de sucesso - uma promessa aos pais que ela perdeu jovem demais. Mas quando sua escavação é atormentada por acidentes estranhos, visada por um anel de antiguidades letais do mercado negro, e os artefatos são roubados, ela é forçada a recorrer à Treasure Hunter Security e ao duro, sexy e muito acostumado a dar ordens, Declan. Em breve, sua divisão organizada se transforma em uma caça ao tesouro selvagem nas dunas do deserto. Perigo está a caçá-los a cada passo, e Layne e Declan devem encontrar uma maneira de trabalhar juntos ... não só para encontrar o tesouro, mas para sobreviver.

Ela estava quente, empoeirada, e ela nunca se sentiu melhor. A Dra. Layne Rush atravessou sua escavação, suas botas afundando na areia egípcia quente. Em frente, viu sua equipe de arqueólogos e estudantes ajoelhados sobre a nova seção da escavação, espalhando areia com escovas e pás pequenas, descobrindo metódicamente um cemitério recentemente descoberto. A sua esquerda, o buraco do chão onde começaram a cavar era como uma boca grande, rodeada de um lado por um andaime de madeira. Ali, abaixo das areias, havia um túmulo fantástico, e Layne estava apenas começando a desvendar seus segredos. Ela fez uma pausa e respirou o ar quente do deserto. Ao leste, estava estabelecido o Nilo, o sangue vital do Egito. Ela girou e observou o orbe vermelho-alaranjado do sol se afundando nas areias do deserto ocidental. Ao redor, as dunas brilhavam. Isso a fez pensar em ouro. A emoção era um golpe em sua corrente sanguínea. Apenas dias atrás, eles descobriram alguns artefatos dourados deslumbrantes na escavação. Ela encontrou-o primeiro - uma pequena figurinha funerária ushabti que teria sido colocada ali para servir o ocupante ainda desconhecido do túmulo na vida após a morte. Depois disso, sua equipe descobriu joias, um escaravelho dourado e um pequeno amuleto de um animal parecido com um cão. As estrelas começaram a aparecer no céu, como pequenas pinhas de luz através do veludo. Ela respirou de novo. O mais excitante era as inscrições estranhas esculpidas no amuleto do cão. Mencionaram Zerzura. Oh, Layne realmente queria acreditar que Zerzura existia - um fabuloso oásis perdido no deserto, cheio de tesouros. Ela sorriu enquanto

observava a escuridão noturna envolver as dunas. Seus pais tinham lido histórias de dormir sobre Zerzura quando era uma criança. Pensamentos de seus pais, e o duro golpe de dor que se seguiu, fizeram o sorriso de Layne desaparecer. Infelizmente, a vida lhe ensinara que os contos de fada não existiam. Ela sacudiu a melancolia. Ela ganhou uma vida para si mesma, uma carreira e passou a maior parte do tempo em aventuras em locais de escavação remota. Ela tinha pego tesouros em suas mãos. Ela compartilhou seu amor pela história com alguém que ouvia. Ela esperava que, se sua mãe e seu pai ainda estivessem vivos, eles ficassem orgulhosos do que ela conseguira. Layne abriu caminho para as grandes barracas quadradas configuradas para lidar com os artefatos. Uma era para armazenamento e outra para estudo. - Ei, Dra. Rush. Layne viu sua assistente, Piper Ross, saltando da duna para ela. A jovem era inteligente, opinativa e não tinha medo de falar sua mente. Seu cabelo escuro era cortado, as pontas coloridas em roxo. - Olá, Piper. A jovem sorriu. - Dê-lhe um chicote e você pareceria algo fora de um filme. - Piper passou uma palma através do ar. - Dra. Rush, aventureira feminina. Layne revirou os olhos. - Não comece. Ainda não vivi a última entrevista que fiz. - O que Layne pensou que era um artigo sério sobre arqueologia se transformara em uma história que a transformou em um personagem de filme maldito. Eles até conseguiram tirar fotos de um chicote na mão e um chapéu na cabeça. - Como esse novo quadrante oriental está indo? - Excelente. - Piper parou, passando o braço pela testa suada. - Eu tenho tudo documentado e fotografado, e a fita colocada. Estamos prontos para começar a cavar amanhã de manhã.

- Bem feito. - Layne estava esperando que a nova área produziria alguns achados excelentes. - Bem, eu sou incrivelmente boa em meu trabalho - por isso você me contratou, lembra? - Piper sorriu. Layne tocou o queixo. - Foi isso? Eu pensei que era porque você me manteve no fornecimento constante de Diet Coke e chocolate, Piper bufou. - Aqui eles chamam de Coca-Light, lembra-se? Layne enroscou o nariz. - Eu lembro. A maldita coisa não tem o mesmo sabor. - Sim, você realmente tem que sofrer aqui nas escavações remotas. - Poupe o sarcasmo, Ross. Ou eu posso esquecer por que eu a mantenho ao meu redor. Piper riu. - Alguns de nós estão indo para Dakhla para a noite. Quer vir? Dakhla Oasis estava a duas horas de carro a nordeste do local de escavação. Um grupo de comunidades, incluindo a principal cidade de Mut, estava centrada no oásis. Era também onde a maioria dos seus trabalhadores locais moravam, e onde eles conseguiam seus suprimentos. Layne sacudiu a cabeça. - Não, mas obrigado pela oferta. Quero passar um pouco mais de tempo nos artefatos que encontramos e dar uma nova olhada nos planos do túmulo. A principal câmara funerária e o sarcófago devem estar lá em algum lugar. - A menos que os ladrões de túmulos tenham chegado. - falou Piper. Layne sacudiu a cabeça. - Quando esse garoto local descobriu este lugar, estava claramente imperturbável. - Entre a descoberta que fez as manchetes e sua universidade recebendo o direito de cavar, o Ministério das Antiguidades Egípcias manteve uma segurança apertada no lugar. Ela sabia que o Ministério preferiria administrar a escavação, mas eles simplesmente não tinham o financiamento para ir em cada escavação no país. - Eu vou descobrir quem está enterrado aqui, Piper.

A mulher mais nova sacudiu a cabeça. - Bem, lembre-se, todo o trabalho e nenhuma diversão tornam tudo muito chato Dra. Rush. Layne revirou os olhos. - Vou me preocupar com minha vida pessoal, obrigada pela sua preocupação. Piper apertou a mão no quadril. - Você não namorou desde o Dr. Stevens. Ugh. Apenas ouvir o nome do colega fez o estômago de Layne revirar. O Dr. Evan Stevens foi um erro colossal. Ele era alto e bonito, de uma maneira limpa que se adequava à sua carreira acadêmica como professor de Clássicos e História. Ele tinha sido calmo, inteligente. Eles gostaram dos mesmos restaurantes. O sexo não tinha sido estelar, mas estava tudo bem. Layne pensou honestamente que ele era alguém que ela poderia amar.Mais do que tudo, Layne queria tudo - uma carreira, viajar, um marido que a amava e, o mais importante, uma família própria. Ela queria o amor que ela lembrava de seus pais compartilhando. Ela queria a carreira que eles apenas sonhavam com ela. Talvez isso a tenha cegado para o fato de que Evan era um idiota escondido em um terno caro. Layne acenou uma mão com desdém. - Já lhe disse antes, não quero ouvir o nome desse homem. - Eu sei que vocês tiveram uma ruptura ruim... Ha. Piper não sabia metade disso. Evan havia roubado algumas pesquisas da Layne e estiveram brigando sobre isso. E ele teve o descaramento de lhe dizer que era ruim na cama. Idiota. - Olhe, vá. - disse Layne. - Dirija-se ao oásis, mergulhe nos divertimento, relaxe. Você terá muito trabalho a fazer amanhã no sol quente. Piper gemeu. - Não me lembre. Mas Layne podia ver o brilho da excitação no olho da jovem. Layne viu isso em seu próprio. Estar em uma escavação sempre foi assim. Descobrindo

um pedaço da história... ela nunca poderia realmente descrever como isso a fazia se sentir. Tocar algo que alguém havia feito, usado e apreciado há milhares de anos atrás. Para descobrir seus segredos e tentar juntar-se onde ele se encaixa na história do mundo. Para ver o que eles poderiam aprender com isso, podem ajudá-los a entender mais sobre a humanidade. Ela achou isso infinitamente fascinante. Melhor trabalho no mundo. Depois de acenar para Piper, Layne dirigiu-se para a barraca de armazenamento. A porta da lona ainda estava enrolada e segura no topo. Quando entrou, a temperatura caiu um pouco. Agora que o sol se foi, a temperatura cairá ainda mais. Noites no deserto, mesmo na primavera, poderiam ser frias. Ela precisaria chegar ao banho portátil que haviam montado e enxaguar antes que ficasse muito frio. Ela tinha perdido a conta do número de escavações nas quais ela esteve. Na selva, no deserto, nas cidades, junto ao oceano. Ela não se importava onde eles estavam, ela adorava o desafio e a emoção de descobrir o passado. Layne acendeu a lanterna alimentada por bateria pendurada no lado da tenda. As prateleiras irregulares alinhavam o espaço. A maioria estava nua, esperando os tesouros que ainda tinham para descobrir. Mas a primeira prateleira estava cheia com fragmentos de cerâmica, amuletos da sorte e esculturas de pedra. Mas era a caixa trancada na base da prateleira em que ela estava mais interessada. Ela rapidamente digitou o código de bloqueio e ergueu a tampa. Deus. Ela acariciou os ushabti 1reverentemente, sua superfície de ouro brilhando na luz da lanterna. Seus pais gostariam de ter visto isso. Saber que sua filha tinha sido a única a encontrá-lo. O colar ainda estava em pedaços, mas de volta ao seu laboratório no Cairo, alguém o arrumaria. O escaravelho de ouro robusto caberia perfeitamente na palma da mão. Ela levantou cuidadosamente o pequeno amuletinho parecido com cão. Era um pouco menor do que o escaravelho,

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Ushabti – artefacto usado pelos os egipcios para a prática de mágia construtiva positiva. Representavam os falecidos.

e o canino tinha um corpo esbelto como um galgo2, e uma cauda longa e dura que era bifurcada no final. Ela tinha certeza de que este era um animal, o símbolo do Deus Egípcio, Seth. Ela acariciou os hieróglifos no corpo do animal e os símbolos que soletravam Zerzura. Infelizmente, nenhum dos hieróglifos aqui fazia sentido. Passou horas trabalhando neles. Eles eram gibberish3. Houve um barulho atrás dela. Um raspão de uma bota na areia. Ela se virou, perguntando-se sobre quem mais ficara para trás. Um punho colidiu com o rosto em um golpe violento. A dor explodiu através da bochecha de Layne e ela provou seu sangue. O golpe a mandou para a areia, a escultura do animal caindo de seus dedos. Layne não conseguiu se concentrar. Ela deitou-se, sua bochecha na areia, tentando limpar a cabeça. Seu rosto palpitava e ouviu vozes falando em árabe. Uma bota preta apareceu em sua linha de visão. Uma mão se abaixou e pegou o artefato de animal. Ela engoliu em seco, tentando fazer com que seu cérebro funcionasse. Então ela ouviu outra voz. Tons profundos e calmos com um sotaque britânico recortado que fez seu sangue escorrer. - Mova isso. Eu quero que seja feito. Rápido. Ela viu mais pessoas à vista. Todos estavam vestindo roupas pretas. Começaram a pegar os artefatos e a enchê-los em bolsas de lona. - Não. - Em sua cabeça, seu grito saiu alto e indignado. Na realidade, era um sussurro rouco. - Pegue tudo. - disse a voz fria por trás dela.

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Galgo – raça canina criada no Reino Unido. Gibberish – Idioma antigo.

Não. Ela não estava deixando esses ladrões roubarem os artefatos. Esta era a sua escavação e estas eram suas antiguidades para salva-guardar. Ela empurrou as mãos e os joelhos. - Pare. - Ela balançou e chutou no joelho do homem mais próximo dela. Ele inclinou-se de lado com um grito. - Uh-uh. - O homem com a voz fria entrou em sua visão. Tudo o que ela viu eram suas botas pretas brilhantes. Antes que ela pudesse fazer qualquer outra coisa, uma mão agarrou seu cabelo e puxou a cabeça para trás. A dor a fez apertar os dentes. Lágrimas enchiam seus olhos. Ela torceu, tentando afastar-se dele. - Uma lutadora. Eu gosto de uma mulher dura. É uma pena que eu não tenha tempo para brincar com você. Ele estava atrás dela e ela não podia ver seu rosto. Ela tentou se afastar, mas um punho duro bateu em sua cabeça novamente. Não, não, não. Sua visão escureceu, o som das vozes dos ladrões recuando. Tudo ficou preto.

Declan Ward entrou no armazém, suas botas ecoando no concreto. A luz do sol de Colorado atravessava as grandes janelas que ofereciam uma vista fantástica do centro de Denver. Ele estava com os olhos pesados por falta de sono, e ele ainda estava ajustando-se para voltar ao tempo da montanha.

Ele tinha acabado um trabalho no Sudeste da Ásia e tinha chegado a algum momento em torno da meia-noite. Ele destrancou seu apartamento, tropeçou e despojou, e caiu de bruços na cama. Agora, ele estava indo para o trabalho. Sorte dele, por ser um dos proprietários. Ele morava acima do armazém que abrigava os principais escritórios da Treasure Hunter Security. A maior parte do espaço aberto que tinha sido um moinho de farinha em uma vida anterior estava vazio. Mas na extremidade distante era uma história diferente. As telas planas cobrem o muro de tijolos, exibindo diferentes imagens e feeds. Algumas mesas elegantes foram configuradas, todas cobertas com computadores de alta tecnlogia. Havia uma pequena cozinha escondida em uma esquina, e ao lado disso havia alguns sofás macios que pareciam ter vindo de uma loja de caridade ou de uma casa de estudante universitário.Pouco além desses, perto das grandes janelas, havia uma mesa de bilhar e uma mesa de hockey air. - Dec? O que você está fazendo aqui? Uma pequena mulher de cabelos escuros surgiu de seu assento em um dos computadores. Como sempre, ela estava vestida elegantemente com jeans escuros, um suéter vermelho suave com a cor das framboesas e os saltos incrivelmente altos. - Eu trabalho aqui. - disse ele. - Na verdade, eu sou o dono do lugar. Tenha a hipoteca para provar isso. Sua irmã veio até ele e jogou seus braços ao redor dele. Ele fez o mesmo e absorveu a energia sem parar que Darcy sempre parecia emitir. Ela nunca tinha podido sentar-se imóvel, mesmo quando era uma pequena menina. - Você acabou de voltar. Você deveria ter uma semana de folga. - Ela acariciou os braços e franziu a testa. Ela tinha os mesmos olhos cinzentos que ele, mas os seus sempre pareciam mais azuis do que os dele.

- Terminei o trabalho, estou pronto para o próximo. Ela franziu o cenho, suas mãos pousaram nos quadris. - Você trabalha muito. - Darcy, estou cansado, e não estou realmente preparado para isso esta manhã. - Ela tinha esse estilo caro irritante. Ela respirou fundo. - OK. Mas não terminei. Espere um brinde mais tarde. Ótimo . Ele apertou o nariz. Ele tinha feito isso desde que ela era uma linda garotinha com tranças e roupas manchadas de sujeira que vinha atrás dele e seu irmão Callum. Dec sabia que odiava isso. - Ei, Dec. Quando você voltou? Dec bateu as mãos com um dos seus homens. Hale Carter era um homem grande, superando os 1,90 de Dec por alguns centímetros. Ele tinha sido um soldado infame, era um pouco genial com qualquer coisa mecânica, e um cara que conseguia sorrir através de tudo. Ele tinha um amplo sorriso e uma pele escura cortesia de sua mãe afro-americana, e um rosto bonito que atraía as damas como moscas. Mas Dec sabia que o homem também tinha segredos, dos escuros. Inferno, todos tinham. Todos tinham estado em lugares terríveis com seus times SEAL. Todos tinham visto e feito algumas coisas que deixavam cicatrizes, tanto físicas como mentais. Decidiram sair. Ele ofereceu empregos para os ex-soldados que queriam trabalhar - aqueles em que eles normalmente não seriam baliados ao fazê-los - e ele não pediu que eles revelassem todos os seus demônios. Alguns demônios nunca poderiam ser vencidos. Ele sentiu o intestino apertado. Dec aceitou isso há muito tempo. - Cheguei na noite passada. É bom estar em casa. - Mas, mesmo quando disse as palavras, Dec sabia que não era verdade. Ele já estava sentindo a coceira para estar fora, se movendo, fazendo alguma coisa. Passaram-se dois anos e meio desde que ele deixou a Marinha e parou de se dirigir para as piores zonas de guerra do mundo. Inferno, ele não partiu

- eles o expulsaram. Ele apenas evitou uma dispensa desonrosa, mas eles queriam que ele fosse embora, e ele não os culpava. Ele enfiou as mãos nos bolsos do jeans. Naqueles dois anos e meio, ele construiu Treasure Hunter Security com seu irmão e sua irmã, e ele nunca olhou para trás. Ou pelo menos, ele tentou não o fazer. Hale era um dos seus mais novos recrutas e se encaixava perfeitamente. Dec abriu caminho para a pequena cozinha e derramou uma xícara de café da panela. Darcy o fez, o que significava que era pouco palatavel, mas era preto, forte e tinha cafeína, então teria que dar. Ele viu seu melhor amigo se abaixar em um dos sofás, suas botas na mesa de café com cicatrizes e suas longas pernas encaixadas em jeans bem usados. Ele estava abrindo e fechando um canivete. - Logan. - Dec. Logan O'Connor era outro amigo SEAL, e o melhor amigo que Dec já teve. Eles não se gostaram no início, mas depois de uma missão particularmente brutal - seguida de uma luta de bar, igualmente brutal, na baixa de Banguecoque, onde eles se salvaram mutuamente - eles formaram um vínculo. Logan também era grande, as mangas enroladas de sua camisa mostrando seus braços e tatuagens musculosas. A partir do dia em que deixaram as forças armadas, Logan deixou seu cabelo castanho crescer e era terrível, e suas faces estavam cobertas de cicatrizes. Ele parecia exatamente como ele era perigoso e um pouco selvagem. Seu amigo observou Dec, olhando-o de cima e para baixo, então ergueu uma sobrancelha. - Como foi o trabalho? - O de costume. Na verdade, os trabalhos nunca eram os mesmos, e você nunca tinha certeza do que aconteceria. Proporcionando segurança para escavações arqueológicas, recuperando artefatos roubados, ocasionalmente

entregando gente má para as autoridades, fazendo segurança no museu ou executando expedições remotas para caçadores de tesouros loucos... isso manteve as coisas interessantes. - Qualquer um atirando em você? A voz feminina veio dos computadores. Morgan Kincaid sentou com as pernas cruzadas em cima de uma mesa. Ela foi uma das poucas mulheres a adotar o rigoroso treinamento BUD/S para os SEALs da marinha. Mas, quando a Marinha se recusou a deixa-la servir nasequipes, ela partiu. A perda da Marinha foi o ganho de Dec. Morgan era dura, malvada, e o inferno de uma atiradora. Ela era alta, manteve seu cabelo escuro curto e tinha uma cicatriz pelo lado esquerdo do rosto de uma briga de faca. - Não nesta viagem. - respondeu Dec. - Muito ruim. - Morgan murmurou. - Tudo bem, escute. - A voz de Darcy ecoou no armazém. Todos dirigiram-se para onde Darcy estava na frente de suas telas. Logan e Hale caíram em cadeiras, Morgan ficou sentada em cima da mesa, e Dec pressionou um quadril para uma mesa e tomou um gole de café. - Onde está Cal? - Ele perguntou. - Ele voou alguns dias atrás em outro trabalho. Um antropólogo foi arrebatado por uma tribo local no Brasil. - Odeio a selva. - Logan disse, sua voz um grunhido. - E Ronin? - Perguntou Dec. Ronin Cooper era outro empregado em tempo integral da Treasure Hunter Security. Dec manteve uma pequena equipe em tempo integral e contratou algumas pessoas confiáveis quando ele precisava de mais músculos. - Coop está no norte do Canadá em uma expedição. Dec levantou as sobrancelhas, tentando imaginar Ronin na neve.

Hale disse com riso. - Merda, não há muitas sombras para se esconder quando você está na neve. Dec tomou um gole do café novamente. Ronin Cooper era bom em se misturar nas sombras. Você não o via vindo, a menos que ele quisesse. Outro ex-SEAL, Ronin tinha começado mais cedo do que Dec, e tinha feito algum trabalho para a CIA. Confiavel e intenso, Ronin era o perigo assustador que ninguém via vindo. Decidiu-se de volta contra a mesa. – Qual nosso novo trabalho? - Uma escavação arqueológica no Egito foi atacada ontem. - Darcy apontou um pequeno controle remoto em suas telas. Um mapa do Egito apareceu com um ponto vermelho no deserto ocidental. - Está sendo administrado pela Universidade Rhodes fora de Massachusetts. Dec levantou uma sobrancelha. Rhodes tinha um inferno de um departamento arqueológico. Eles tinham seus dedos em escavações em todo o mundo e se orgulhavam de alguns dos maiores achados nos últimos tempos. Todo filho com sonhos de ser o próximo Indiana Jones queria estudar em Rhodes. - A escavação está escavando um túmulo recentemente descoberto e a necrópolis circundante. - continuou Darcy. - Eles encontraram recentemente alguns artefatos.- Ela apontou novamente e algumas imagens de artefatos apareceram. - Tudo ouro. Hale assobiou. - Agradável. Os músculos de Dec estavam tensos. Ele sabia o que estava por vir. - E agora os artefatos se foram. - Darcy recostou-se na mesa. - A chefe da escavação estava trabalhando nos artefatos no momento e foi atacada. Ela sobreviveu. E agora, fomos contratados. Um, para garantir que nenhum outro artefato seja roubado, dois para garantir a segurança dos trabalhadores da escavação, e três:... - O olhar azul-cinza de Darcy encontrou o de Dec. - ... para recuperar os artefatos roubados. Dec sentiu um tique no seu maxilar. - É Anders. - Ah, inferno. - Logan inclinou a cabeça para trás. - Isto não é bom.

Hale estava franzindo a testa. - Quem é Anders? - Dec tem problemas com o cara. - murmurou Morgan. Dec ignorou Logan e Morgan. - Ian Anders. Um ex-soldado britânico do serviço aéreo especial. O olhar severo de Hale se aprofundou. - Ouvi dizer que esses caras do SAS são de núcleo duro. - Eles são. - confirmou Dec. Darcy deu um passo à frente. - A equipe SEAL de Declan e Logan estava trabalhando em uma missão conjunta com a equipe de Anders no Oriente Médio. - Pegou o fúria sádico torturando os moradores locais. - Mesmo agora, os gritos e gemidos dessas pessoas voltaram para um pesadelo, ele não conseguia ultrapassar isso. - Ele os manteve escondidos, os visitou todos os dias. Homens, mulheres... crianças. - Dec soltou um suspiro. - Não há idéia de quanto tempo ele os teve lá. - Você os salvou? - Disse Hale. - Não. - Dec colocou a caneca na pia. Ele jogou o café que já não podia consumir. - Você fez a coisa certa, Dec. - grunhiu Logan. O silêncio caiu. Dec não ia falar sobre isso. Darcy limpou a garganta. - Os militares britânicos deram a Anders uma bofetada no pulso. - Merda. - disse Hale. - Então, o que ele tem a ver com artefatos roubados? - Quando ele saiu do SAS, ele entrou no mercado negro de artefatos. - disse Declan. - Chegamos a ele algumas vezes em trabalhos. - O cara é golpeado. - acrescentou Logan. - Ele gosta de machucar e matar. E ele gosta do dinheiro bonito que ele obtém ao vender artefatos. - E você acha que esse é o trabalho dele? - Hale olhou para as telas.

Dec tinha aprendido a confiar em seu intestino. Às vezes, apesar dos fatos ou evidências, apesar do fato de você não ter mais nada para continuar. - Sim, é Anders. - Logan, Morgan e Hale, esta é sua tarefa. - disse Darcy. – Vocês vão se dirigir ao Egito para conhecer a Dra. Layne Rush. Outra tela preencheu com uma foto de uma mulher. Dec piscou, sentindo a sua barriga apertar, mesmo que ele nunca tivesse visto essa mulher antes. Ele nem estava certo do que justificava a resposta. Ela era atraente, mas não a mulher mais bonita que ele já tinha visto. Na foto, ela tinha óculos de sol empurrados para cima em seus cabelos escuros. Seu cabelo era castanho chocolate e cortado como uma régua. Ela limpava os ombros, exceto pela explosão cortada sem rodeios, apenas nos seus olhos. Sua pele era tão incrivelmente clara, sem uma mancha, e seus olhos eram avelã. Ela tinha carimbado inteligência por toda parte. Inferno. Dec tinha uma coisa por mulheres inteligentes. Mas ele geralmente ficou ao redor. Ele não foi feito para corações e arco-íris. Ele tinha feito e visto coisas demais. Seus relacionamentos geralmente duravam uma noite, e ele gostava de mulheres que queriam o mesmo que ele, sem complicações, sem nexo. - Eu vou. - A voz de Dec ecoou no armazém. O lindo rosto de Darcy tinha um olhar apertado. – Declan... - Nenhum argumento, Darcy. Vou. - Você está indo por causa de Anders. - disse ela. Dec deu uma olhada na foto da Dra. Rush. - Eu vou me arrumar. Sua irmã suspirou e olhou para Dec. - Você tem certeza de que não quer mudar de idéia. - Não. Outro suspiro. - O jato está abastecido e aguardando. Logan, mantenha-o fora de problemas.

Logan bufou. – Sou bom, mas não tão bom. Darcy balançou a cabeça. - Todos vocês, tenham uma boa viagem... e fiquem seguros. Por favor. Dec sorriu, tentando quebrar a tensão. - Você me conhece. Um olhar resignado atravessou seu rosto. - Sim. Infelizmente, eu faço. Então, quando o problema cair, ligue para mim.

Layne caminhou por uma rua lotada no Khan el-Khalili, absorvendo as vistas, cheiros e sons do distrito do mercado do Cairo. Alguém nas proximidades estava cozinhando falafel, o que fazia o estômago resmungar e lembrou-lhe que só teve café para o café da manhã. A rua estreita estava alinhada com lojas cujas mercadorias enchiam a rua. Paredes de tecido colorido, prateleiras cheias de lembranças e ornamentos, outra com lindas lanternas coloridas. Ao redor estavam os sons de vendedores ambulantes gritando seus produtos e a pressa das pessoas alguns moradores locais e outros, obviamente, turistas. Um homem local atravessou, equilibrando uma enorme bandeja de pão egípcio na cabeça. Ela amava o bairro do bazar do Cairo com a sua agitação. Sob os pontos turisticos era um profundo sentido da história. Foi construído no local de um mausoléu, e os sultões o tornaram um lugar de comércio. Mesmo hoje, ainda era um lugar importante para os habitantes locais. Havia inúmeras oficinas tradicionais no Khan el-Khalili, como os ourives e os comerciantes de prata. E havia também vários de seus contatos locais que negociavam antiguidades. Ela já os visitou. Seu maxilar apertou. Ninguém tinha visto seus artefatos roubados. Todos lhe prometeram que, se algum deles chegasse no mercado, eles entrariam em contato com ela. Mas Layne não estava planejando esperar. Ela franziu o cenho, a ira inundando-a como um tiro de lava em suas veias. Ela não podia acreditar que alguém tinha sido tão descarado o suficiente para simplesmente entrar na sua escavação e roubar seus valiosos pedaços de história, como se fossem bugigangas da turista em torno dela.

Layne ergueu a mão e tocou sua bochecha. Agora era um negro e verde espetacular de contusões. E uma lembrança constante de seu fracasso. Os patrões voltados para a universidade ficaram indignados e horrorizados ao descobrir o roubo. Eles tinham sido simpatizantes, mas ela podia ler entre as linhas das respostas cuidadosamente elaboradas. Esta era uma marca negra em seu registro. Ela respirou fundo. Ela queria que ela estivesse sendo um sucesso, mas, além disso, queria garantir que tudo que achasse pudesse ser estudado e encontrar uma casa em museus onde qualquer pessoa poderia ir e vê-la. Ela lembrou-se de sua mãe segurando sua mão, vagando pelo museu local. Tinha sido uma das coisas que inflamou o amor de Layne pela história. Ela tinha sido muito nova, então, para entender que o museu era gratuito, e o único lugar onde sua mãe poderia se dar ao luxo de levá-la. De qualquer forma, agora a universidade estava no limite, e em resposta ao roubo e ataque contra ela, eles contrataram uma empresa especializada em segurança. O olhar severo de Layne se aprofundou, fazendo com que seu hematoma latejasse. Era tudo o que ela precisava. Pessoas não treinadas pisoteando sua escavação, emitindo ordens em nome da segurança e entrando em seu caminho. Ainda assim, se ajudasse a proteger os artefatos e a manter sua equipe segura, ela não iria discutir. Ela continuou andando. O escritório e o laboratório da universidade em Cairo estavam a poucas quadras de distância. Ela passaria o resto do dia lá, outra noite na cidade esperando que a equipe de segurança chegasse, então voltaria para a escavação. Já estava ansiosa para estar de volta. Ela fez uma pausa quando um grupo de homens vestindo roupas de jellabiya locais estavam na frente dela.

Foi então que sentiu uma estranha picada na parte de trás do pescoço dela. Alguém estava olhando para ela. Ela ficou parada por um segundo. Isso tinha que ser uma má reação ao ataque. Ainda assim, ela lentamente virou a cabeça. Como se ela estivesse olhando para a loja próxima e sua parede de cachecóis e jóias coloridas. Então o viu. Ela desviou o olhar, mas o breve vislumbre foi suficiente para ela catalogar o homem escuro e intenso. Calças de carga bronzeada e uma camiseta azul-marinho que se esticava sobre um peito magro e musculoso e um bíceps tonificado. Óculos escuros e cabelos escuros cortados. Ele definitivamente estava olhando para ela. Layne pegou velocidade. Ela conhecia essas ruas melhor do que conhecia seu próprio bairro em toda a universidade. Ela passava mais tempo aqui do que em seu apartamento mal usado. Seu coração estava batendo forte, lembrando-a da pancada, de ir para baixo na areia, enquanto esses homens tomavam seus artefatos. Mas ela afastou a lembrança. Se este homem soubesse onde seus artefatos estavam, ela iria descobrir. Ela entrou em um beco. Estava alinhado com pequenas barracas superligadas. Ela olhou por cima do ombro e viu que o homem estava seguindo. Ela sorriu. Layne seguiu um caminho tortuoso através do mercado. Então ela rapidamente voltou para trás. Ela pegou um atalho coberto por uma tenda vendendo reproduções ruins da máscara de Tutankhamon e do rosto de Nefertiti. Ela se afastou no beco vizinho e voltou.

Ela espiou o homem à frente dela agora, mãos em seus quadris magros, olhando ao redor. Seus lábios estavam se movendo e ela teve a impressão distinta de que ele estava amaldiçoando. Ela alcançou a pequena bolsa que ela tinha envolta em seu corpo. Ela tirou o tubo de brilho labial e segurou-o na mão. Ela apareceu atrás dele e puxou-o na parte inferior das costas. - Não se mexa. - ela disse calmamente. - Eu não quero machucá-lo, mas eu quero saber por que você está me seguindo. Quando ele mudou de peso, como se ele estivesse girando, ela o golpeou com mais força. - Eu já tive alguém me dando um golpe na cara e me derrubando esta semana, então não estou com um humor particularmente bom. Você não quer me testar.

Ela conseguiu o ver. Maldita. Dec não podia acreditar. Decoberto por uma arqueóloga. Se Logan descobri-se, Dec nunca mais iria viver sem isso. Ele pesou suas opções. Apesar de qualquer arma que ela carregasse e apesar da firme determinação em sua voz - ele estava bastante certo de que a Dra. Rush não iria dispará-la no meio de um mercado lotado do Cairo. Dec girou. Ele agarrou seu pulso e ouviu-a ofegar. Quando ele pegou a arma, ele vislumbrou os olhos largos de ouro verde sob franjas

contundentes. Então, a pequena maluca se moveu, trazendo o joelho para cima e apontando para a virilha. Ele envolveu seus braços ao redor dela, girou e empurrou-a através de uma parede de tecido. Em algum lugar próximo, um comerciante gritou. Dec continuou até que ele a pressionou contra uma parede de pedra, seu corpo fixando o dela lá para que ela não pudesse usar seu joelho. Ela ainda lutou, torcendo. - Pare, antes de se machucar. - ele resmungou. Ela continuou lutando. - Dra. Rush, não vou te machucar. Ela se acalmou, seu olhar conturbado encontrando o dele. - Me deixe ir. Ele a ignorou e levantou a coisa pequena na mão. Suas sobrancelhas se elevaram, um embaraço o inundando. - Batom? Você fingiu que ia atirar com batom? Ela fungou. - É brilho labial. E eu nunca disse que ia atirar em você. Eu disse que não queria te machucar. - Ela franziu a testa. - Estou pensando rapidamente em mudar minha opinião, no entanto. Dec balançou a cabeça com admiração relutante. - Dra. Rush, você pode tentar, mas não o recomendo. Ela franziu o cenho, e ele percebeu que ela tinha lábios cheios de verdade que estavam em desacordo com o resto do rosto, com as maçãs do rosto afiadas e o queixo apontado. Pressionou-se contra ela, sentiu curvas bem apertadas e seios cheios. Seu pau se agitou e ele amaldiçoou mentalmente. - Quem é você? - Ela exigiu. - Declan Ward. Treasure Hunter Security. Seus olhos se arregalaram. - O novo especialista em segurança. - Ela empurrou seu peito. Dec recuou e, por um momento, perdeu o calor dela.

- Por que diabos você estava me perseguindo? - Ela retrucou. - Eu estava checando você. É parte do meu trabalho. Agora suas sobrancelhas se ergueram, desaparecendo sob suas franjas. - Você acha que tenho algo a ver com o roubo de meus artefatos? Sim, ela era inteligente. Ele viu a inteligência brilhando naqueles olhos de avelã fascinantes dela. Grandes manchas de ouro brilhavam contra o verde profundo. Sua voz aumentou. - Você acha que fiz isso comigo mesma? - Ela acenou para sua bochecha. O machucado feio fez seu intestino endurecer. Na foto, ele notou sua pele clara e quase translúcida. De perto, na bochecha direita, essa pele era ainda mais atraente. Ele poderia até distinguir as delicadas veias azuis sob sua pele. A pele de sua bochecha esquerda, no entanto, foi prejudicada por uma contusão que foi um lembrete feio de que alguém a tinha machucado. Que Ian Anders a tinha machucado. - Olhe Sr. Ward, eu não sei quem diabos você acha que é. - Ela o cutucou no centro de seu peito. - Mas eu dediquei minha vida à minha carreira. Para encontrar, salva-guardar e estudar história e seus artefatos. Eu estou encarregada dessa escavação, e eu tenho muita coisa sobre isso. Eu não comprometeria a maior oportunidade da minha carreira, sem mencionar minha integridade pessoal, vendendo antiguidades. Havia paixão na Dra. Rush. Ele viu isso queimando em seus olhos, ouviu-o transbordar em sua voz enquanto falava sobre seu trabalho. Deus, quando sentiu algo assim? Na maioria dos dias, ele não sentia nada. Foco, Ward. - Estou fazendo o meu trabalho, Dra. Rush. Você quer seus artefatos de volta? Você quer ter certeza de que nenhum mais desesparece? Seus ombros apertados caíram. - Sim. - Então eu não deixarei nenhuma pedra sem virar. Eu investigo a todos, até que eu conheça cada pequena coisa sobre eles. Onde eles vivem,

quanto dinheiro eles têm no banco, quem são seus amigos, inferno, mesmo a cor da sua calcinha. Seus lábios pressionaram em uma linha reta. - Ok, acho que estamos na mesma página, então. - E a mesma equipe. - Eu vou te salvar um pouco de trabalho. - Ela enfiou o cabelo atrás de suas orelhas. - Eu vivo em Rhodes, Massachusetts, tenho cinquenta e sete mil dólares em poupança no banco, mas mais do que em ações e poupança para aposentadoria. Não tenho muito tempo para socializar, então meus amigos são as pessoas com quem trabalho. Minha calcinha não está em discussão. - Você quer dizer que você mantém um apartamento perto da universidade que você mal usa, você tem sessenta e dois mil ações e 401K, e você está mais chegada de sua assistente, Piper Ross. - Ele não conseguiu resistir a um pequeno sorriso. - E você prefere calcinha de renda preta. A boca dela se abriu e ela olhou para ele. - Não sei se fico impressionada ou bato em você. - Que tal nós irmos a algum lugar onde podemos conversar? - Ele olhou ao redor. Havia muitas pessoas aqui, e enquanto ninguém parecia estar prestando atenção, ele não queria que alguém ouvisse o que ele tinha a dizer. Ela assentiu. - Há um pequeno café ao virar da esquina onde eu vou muito. Momentos depois, encontraram assentos em um café lotado. Cadeiras e mesas de madeira estavam embaladas juntas no espaço pequeno. As paredes de cor de manteiga estavam cheias de decorações e espelhos de madeira esculpida. A maioria da clientela eram locais, vestindo roupas regulares, mas alguns estavam vestidos com roupões simples e de cor clara, e muitos estavam sentados, sugando o final dos cachimbos shisha populares no Egito. As gotas de água de vidro altas e elegantes para fumar tabaco aromatizado estavam sentadas no chão ao lado de cada mesa.

Dec sentou-se na cadeira pequena e avançou, seus joelhos batendo as pernas magras sob a mesa. Um garçom deixou cair um café para Dec e um chá de menta para Dra. Rush. O chá estava em um copo alto, bordado de ouro. O café de Dec era da variedade local - ele pegou um gosto pelo café forte depois de passar muito tempo no Oriente Médio. Ele levantou a pequena panela de bronze e serviu o café no copo, o cheiro atrevido atingindo-o. Dra. Rush bebeu seu chá. - Então, você está planejando investigar toda a minha equipe? - Eu já estou. Eu tenho o meu time nos Estados Unidos, eles estão executando verificações. Se alguém abriu uma conta offshore ou recebeu uma grande quantia de dinheiro recentemente, meu especialista em tecnologia irá encontrá-la. As lindas sobrancelhas da doutora subiram. - Ele deve ser bom. - Ela é. Os dedos de Rush apertaram o copo. - E se isso fosse apenas aleatório? - Não foi. Você deve saber que muitas escavações na área foram atingidas nos últimos meses. Especialmente de alto perfil. Ela assentiu. - Eles pareciam saber o que estavam fazendo. - Ela estremeceu. Ele viu as sombras, reconheceu-as. Ele queria estender a mão e colocar a mão sobre a dela. Estúpido. Dec era bom em proteger, uma porcaria em proporcionar conforto. - Ninguém vai machucá-la novamente. Ela engoliu em seco. - Não. Porque desta vez, vou estar melhor preparada. Ele assentiu. - E eu vou te ajudar com isso. Uma vez que chegarmos ao local de escavação, minha equipe e eu faremos uma avaliação de segurança e implementaremos as recomendações...

- Whoa, espere, Sr. Expert de Segurança. Ainda é minha escavação e tenho trabalho para fazer. Qualquer recomendação, você as supera primeiro. Dec descartou o café dele. - Os assuntos de segurança estão sob meu controle, Dra. Rush. Seus chefes já deram luz verde para eu fazer o que eu tiver que fazer para salva-guardar você, sua equipe e os artefatos. Ela respirou fundo. - Eu não vou impedir você de fazer isso, inferno, eu quero que você faça isso. Mas você pode garantir que sua equipe de segurança não prejudique nosso trabalho ou possivelmente ponha em perigo a integridade de nossos estudos? - Não. Você vem em primeiro. Então os objetos de valor. Se eu tenho que pisotear sua escavação enquanto eu faço isso, desculpe. Ela olhou para ele. - Você gosta de dar ordens, não é, senhor Ward? - É Declan. Vamos passar muito tempo juntos, então use-o. Sr. Ward me faz pensar em meu pai. - Ele tomou um gole de café, gostando do rubor de cor aquecida em suas bochechas. - E sim, tenho dado ordens desde que me deram minha própria equipe SEAL. Rush olhou para cima. – Um SEAL. Eu deveria saber. Eu sabia que você era Forças Especiais, mas é claro que você tem que ser um dos maiores e maus de todos. Ele a estudou. Ele estava acostumado a muitas reações das mulheres em relação à sua carreira anterior. Algumas ficaram intrigadas com uma maneira de - Eu vou arrastá-lo para a cama. Outras ficaram intimidadas. Mas a encantadora Dra. Rush não estava. Ela simplesmente absorveu a informação como um fato e não ficou particularmente impressionada. - E não se preocupe com sua escavação, Rush. Nós nos especializamos neste tipo de trabalho... sabemos não pisotear a arqueologia. - Tudo bem, Sr. Ward... Declan. Uma vez que chegarmos à escavação, vou ouvir as recomendações de segurança que você tem. Ela faria mais do que ouvir. Ainda assim, ele preferia que eles trabalhassem juntos, não uns contra os outros.

Ele se inclinou para a frente. - Eu também queria te perguntar sobre o ataque. Qualquer detalhe que você lembre que possa me ajudar? Ela ficou tensa e abaixou o copo. Ele viu isso - o horror, a impotência - em todo o rosto. Ele odiava fazêla reviver isso. - Eu sinto muito... - Não. - Ela balançou a cabeça, visivelmente juntando-se. - Eu vou te dizer o que posso. Dec ficou impressionado. Ela bloqueou seu medo e memórias, e estava olhando para ele, com o rosto composto. Um brilho de aço em seus olhos. - Bom, tudo bem. Quantos ladrões? Um vinco apareceu entre as sobrancelhas. - Quatro, talvez cinco. Não os vi todos. Especialmente depois que eu fui atingida. Dec puxou um bloco de notas pequeno e anotou algumas notas. Locais? - Eu acho que sim. Eles falaram árabe. Exceto pelo homem responsável. - Ela estremeceu, suas mãos apertando. - Minha bochecha estava doendo e eu estava com problemas para me concentrar. Mas sua voz... eu lembro disso em qualquer lugar. Desta vez, Dec não conseguiu parar-se. Ele colocou a mão sobre a dela e apertou. - Você está indo bem. E esse cara? - Ele tinha um sotaque britânico. E sua voz estava fria, vazia. - Ela deu uma pequena risada. - Deus, parece tão clichê. O mau cara britânico frio. Ela olhou para cima e quando viu o rosto de Dec, seu sorriso desapareceu. Você sabe quem ele é. Droga. Dec deve realmente estar perdendo a sua vantagem. Os seus colegas não sabiam, ninguém poderia ler sua cara de poker, a menos que ele quisesse. - O nome dele é Anders. Ian Anders. - Ele é um ladrão? - Ele é um ex-soldado, Forças Especiais Britânicas. Ele mudou-se para roubar antiguidades para vender no mercado negro alguns anos atrás. Ele geralmente faz o trabalho ele mesmo, e é muito bom ao entrar e sair. - Dec

não sabia o quanto dizer. Ele não queria assustá-la mais do que ela já estava. Mas olhando para o rosto dela, ele sabia que Dra. Layne Rush era feita de coisas bastante difíceis. E quanto mais informações ela tinha, melhor seria. - Ele geralmente deixa alguns cadáveres para trás, também. Na verdade, ele gosta disso. Ela ofegou, apertando as mãos, os nódulos brancos. - Ele disse que desejava ter mais tempo para brincar antes de me derrubar. Dec não tinha certeza do que isso significava, mas ele não gostou. Ele não tinha ouvido falar de Anders trabalhar com uma equipe antes. Ou deixar as pessoas vivas. Tudo isso soou estranho. - Ele possivelmente só queria manter você quieta. - Eu... - Sua voz quebrou. - Naquele momento, eu não tinha idéia do que aconteceria. Se eles me levariam, se iriam me matar... - Ei. - Dec pegou seu queixo e não ficou surpreso ao descobrir que a pele debaixo da mandíbula era suave como o inferno. Ele não tinha idéia de como uma mulher que passou meses em escavações remotas em condições difíceis tinha essa pele fina de bebê. - Você está bem. Nada acontecerá com você. Ela respirou fundo. - Então, esse cara, Anders roubou meus artefatos. - Sim. Mas ele geralmente não trabalha com uma equipe... - Ou deixa as pessoas vivas. - acrescentou. - Sim. – Era um pouco de um mistério, e Dec odiava mistérios. - Estou trabalhando para rastreá-lo e seus artefatos. - O telefone de Dec tocou. Desculpe. - Ele olhou para a tela. - É meu homem, Logan, ele está trabalhando nisso comigo. Logan, o que você tem? - Dec. Recebi uma ligação de Hasan Kelada. Disse que ele tem uma pequena peça de ouro que você pode querer dar uma olhada. Sim. - Obrigado, Logan. Eu vou verificar. Dec desligou o telefone e olhou para Rush. - Um negociante de antiguidades que conheço aqui no Cairo pensa que ele apenas comprou um dos seus artefatos.

Os olhos da Dra. Rush se arregalaram. - Eu acabei de passar os destinatários que conheço. Eles disseram que não viram nem ouviram nada. Dec apertou a língua entre os dentes. - Estou adivinhando que seus comerciantes são legítimos. Ela assentiu. - Claro. - Meu cara... não. Seu olhar se estreitou. - Mercado negro? - Mais cinza com alguns tons de marrom. Venha. - Dec ficou. - Vamos visitá-lo.

Layne entrou na loja superlotada, tentando lutar contra sua raiva justa. Ela iria visitar um comerciante do mercado negro. Seu estômago estava virando em círculos. Alguém que tomou peças importantes e valiosas da história e as vendeu para seu próprio ganho pessoal. A loja parecia qualquer outra no Khan el-Khalili. Estava repleta de réplicas baratas da máscara de Tut, estátuas, gatos Bastet e escribas sentados. Gaudy papyri cobria as paredes. Um lado da loja estava cheio de tubos de shisha. Ela se perguntou como os turistas chegaram a casa de avião. Uma senhora egípcia mais velha os observava na parte de trás da loja. Declan deu um passo à frente e para o choque de Layne, falou em árabe perfeito. Ele trocou saudações com a mulher, até tirou um sorriso dela, então ela os acenou através de uma porta na parte de trás. Eles caminharam por um salão sombrio. - Você fala árabe? - Perguntou, estudando-o. - Sim. Seu olhar se estreitou. Seu rosto provavelmente seria considerado bonito por alguns. Mas ninguém o acusaria de ser bonito. Seus traços tinham uma borda dura e afiada que combinava com a intensidade de seus olhos cinza. Seu nariz estava um pouco torto e ela se perguntou como ele havia quebrado. Bem, o homem era a definição certa de musculos, macho alfa que não admitia nada fora do lugar. No final do corredor, um homem corpulento se inclinou contra a parede, observando-os aproximarem-se. Ele parecia entediado, mas Layne viu a pistola enfiada no quadril e ela ficou tensa.

O homem não disse nada a eles, apenas abriu a porta. No interior era como entrar em um mundo diferente. Layne ofegou, pressionando a mão no peito. Era uma galeria pequena, lustrosa e polida, onde a loja na frente estava lotada e desgastada. O chão era de azulejos brilhantes, as paredes pintadas de um cinza perolado e as filas de vitrines preenchiam o espaço. Cada um estava iluminado com luzes discretas. Alguns dos estojos estavam vazios e outros não. Layne correu para o primeiro estojo, a boca seca. - Declan, veja isso! É um Olho de Horus. - Era um olho ornamentado com redemoinhos graciosos feitos de ouro e embutidos com pedras preciosas. Também chamado de wadjet, era um símbolo de proteção, e este estava em condições impecáveis. - Isto é digno de um museu. - Rush, estamos aqui para obter a ajuda de Hasan. Se você repreendelo sobre isso, ele pode nos mostrar a porta. - Mas... - Você quer seus artefatos de volta? Você quer parar Anders? Ela respirou fundo. - Eu acho que você vai ser irritante. Uma enorme dor na minha... lado. Um sorriso fraco nos lábios. - Conte com isso. Ela vagou pela fileira de vitrines. Um bronze da deusa Hathor. Frascos Canopic. Conjuntos de amuletos. Cerâmica. Jóia de ouro. Ela flexionou as mãos. Estas foram algumas das peças de melhor qualidade que tinha visto. Todos deveriam estar nos museus. - Onde eles estarão lotados com outros artefatos, ou armazenados em caixas em quartos empoeirados? A nova voz acentuada a fez girar. O homem era um egípcio mais velho e pálido com uma cabeça cheia de cabelos grisalhos e um rosto com ossos fortes.

- Não, sendo estudados e admirados por milhares. - Ao lado dela, ela ouviu Declan suspirar. - E por mais de uma pessoa com bolsos profundos. O homem avançou, um sorriso fraco no rosto. - Você visitou alguns dos museus do meu país? Escavação escura, empoeirada, superlotada e limitada. Ela franziu os lábios. Ele não estava errado. Mas isso não permitia que as pessoas as vendessem no mercado negro. - O Museu Egípcio, no Cairo, tem mais de cento e vinte mil artefatos. Eu posso dizer que apenas uma pequena fração está em exibição. - Ele acenou com uma mão. - O resto está vazio. - Hasan, bom ver você. - Declan se aproximou para apertar a mão com o homem. - Você também, Declan. - o homem disse calorosamente. - Você demorou muito, meu amigo. - Hasan, esta é Dra. Layne Rush. Rush, Hasan Kelada. As sobrancelhas espessas de Hasan se elevaram. - Rush? Você é da Universidade de Rhodes. Ela deu um forte aceno de cabeça. - E você corre a nova escavação perto de Dakhla. - Agora, os olhos do homem se arregalaram. - Minha nova aquisição... - Provavelmente foi roubada da minha escavação. - disse Layne. Declan apertou uma mão em seu ombro. - Hasan, podemos vê-lo? - Claro, é claro. - Ele acenou para uma porta. - Entre no meu escritório. O escritório de Hasan não era nada como a galeria. Uma mesa de madeira maltratada dominava o espaço e estava coberta de pilhas de papéis e livros. O negociante moveu-se para a parede traseira e levantou um papiro encantador e emoldurado que mostrava a famosa pesagem da cena do coração do Livro dos Mortos da parede. Atrás estava um cofre. Ela o viu digitar um código e pressionar a palma da mão para uma

almofada. Biometria. Era realmente impressionante. Ela franziu o cenho para si mesma. Quem sabia que os comerciantes do mercado negro tomavam a segurança dos bens roubados tão a sério? Hasan tirou uma bandeja e colocou-a na mesa. Layne ofegou. - Meu amuleto animal! - Amulet de animal de estimação egípcio, Dra. Rush. - disse Hasan secamente. - Claro. Mas era meu trabalho salva-guardar até o Ministério das Antiguidades... - Armazena-lo em armazenamento empoeirado. Em algum lugar para nunca mais ver a luz do dia. Suas mãos se curvaram. - Não é para você decidir. - Eu acredito em salva-guardar os artefatos do meu país também, Dra. Rush. Mas eu faço o meu caminho, não o caminho dos burocratas. Estou fazendo o que eu acho melhor. Ela ergueu uma sobrancelha. - E ganhando lucro enquanto você faz isso. Ele lhe lançou um sorriso encantador. - Um homem precisa alimentar sua família. - Sr. Kalada, tenho certeza de que o Rolex no pulso não é um golpe barato. Ele apenas sorriu para ela novamente. Declan deu um passo à frente. - Ok, e que tal vocês os dois concordar em discordar? Layne, você tem certeza de que isso é da sua escavação? Ela tocou a borda do animal, lendo os glifos inscritos nela. Absolutamente. Declan fixou seu olhar em Hasan. - Quem vendeu para você? - Um homem com quem eu não tinha feito negócios antes. Um homem britânico. Não é o amigo mais amável.

Layne viu Declan tenso. - Ele só ofereceu isso? - Declan gesticulou para o amuleto. - Sim. Disse que era o último item no lote que ele estava vendendo. Hasan sentou na sua cadeira da mesa. - Mas ele disse que ele tem mais peças chegando. Coisas de muito melhor qualidade do que isso. - Hasan riu, um grande som ousado. - Ele disse que estava à beira de descobrir Zerzura. - O negociante balançou a cabeça. - Muitos estrangeiros loucos vêm ao Egito para tentar encontrar o oásis perdido. - É apenas um mito. - disse Layne. Hasan assentiu. - Essa é uma coisa em que podemos concordar, Dra. Rush. - Zerzura? - Declan disse com uma careta. - Você não conhece a lenda de Zerzura? - Disse Hasan. - A Cidade Branca no deserto? Um grupo de aventureiros britânicos voltou durante a Segunda Guerra Mundial formou o Clube Zerzura e tentou encontrar esta cidade cheia de tesouros. - A testa de Hasan enrugou. - E havia um húngaro também, eles fizeram um filme sobre sua vida. Layne assentiu. - Os aventureiros encontraram muitas cavernas cheias de pinturas rupestres pré-históricas, ao redor da fronteira com o Egito e a Líbia. Mas eles nunca encontraram Zerzura. A lenda começa ainda mais longe do que isso. Escritos antigos falam de uma caravana que parte do Nilo, indo para os oásis. Uma tempestade de areia atinge. Um viajante quase não sobrevive, e uma vez que a tempestade passou, tudo parece diferente. Ele é resgatado pelos zerzuranos, de pele clara, de olhos azuis que vivem em uma fantástica cidade branca. - De pele clara? - Declan levantou uma sobrancelha. - Provavelmente aqui fora. - Você sabia que Ramsés II e vários outros faraós eram de pele clara com cabelo vermelho? - Disse Layne. - Realmente? - Declan olhou para Hasan.

O homem egípcio acenou com a cabeça. - A análise de DNA liga Tutankhamon aos antepassados da Europa Ocidental. Meu país era um caldeirão de povos. Layne apressou-se. Ela poderia duvidar que Zerzura existisse, mas ela adorava o conto que seus pais lhe haviam dito tantas vezes. - Os antigos egípcios se chamavam homens vermelhos, mas havia pessoas claramente de pele mais clara na mistura. - Tudo bem. - disse Declan, empurrando as mãos nos bolsos. - Por quê? Por que construir uma saída de cidade no meio de um deserto perigoso, longe do Nilo e o que se passou naquela civilização e naquela época? Layne abriu a boca, fechou-a. - Eu não sei. - Eu duvido que fosse real. - disse Hasan. - Um mito. Como tantas coisas mencionadas na mitologia egípcia antiga. - Minha pesquisa me leva a suspeitar que tem algo a ver com o Deus Seth. - acrescentou Layne. - Realmente? - Hasan inclinou-se para a frente. - Seu símbolo está ali mesmo. - Ela acenou para o amuleto. - E ele era o Deus do Deserto Ocidental. Eu acredito que Zerzura foi sua casa mitológica. Hasan assentiu. - Uma boa teoria. - Seth? - Disse Declan. - O Deus da Destruição? Layne sorriu. - Seth é seriamente mal interpretado. Nos primeiros textos, ele era considerado um guerreiro e um protetor. - Ele matou a serpente demoníaca, Apep. - disse Hasan, balançando a cabeça. - Ele foi vilipendiado nos últimos anos. - disse Layne. - Quando o Alto e o Baixo Egito se juntaram, Seth era o Deus do Alto Egito. Mas as pessoas no Baixo Egito, os vencedores do conflito, adoraram Osiris e seu filho Horus. Eles sentiram claramente a necessidade de demonizar Seth e instalar seus próprios deuses como vencedores justos.

- Horus. O Deus Falcão. - disse Declan. - Você tem um conhecimento bastante decente da história egípcia. disse ela. Ele encolheu os ombros. - Eu trabalho em torno de muitos artefatos históricos. Isso impregna. Além disso, meus pais... também trabalham no campo da história. Layne enfiou o cabelo atrás da orelha, gostando de compartilhar seus pensamentos. - As lendas em torno de Seth mudaram. Eles dizem que ele era ciumento e matou seu irmão, Osiris, e cortou seu corpo em pedaços e os espalhou pelo Egito. É o mito mais famoso da história egípcia. A esposa de Osiris, Isis, encontrou as peças e usou sua magia para trazê-lo de volta à vida o suficiente para conceber uma criança. Horus. Seth então lutou contra o seu sobrinho pelo trono. - Então, os seguidores de Horus começaram a falar mal de Seth? Declan deu um aceno de cabeça pensativo. - Propaganda. - Exatamente. Seth foi relegado a ser Deus do Deserto, destruição, tempestades, estrangeiros, etc. Qualquer coisa assustadora. - Então, há um mito sobre um oásis perdido cheio de tesouros, e você acha que era a casa de Seth, um Deus demonizado. - Declan balançou a cabeça. - O mundo está cheio de mitos e lendas de cidades perdidas, cidades afundadas, cidades destruídas... todas elas cheias de tesouros. Layne assentiu. - E as cidades perdidas são para tolos. - Eu pensei que você tivesse feito algumas descobertas lendárias, Rush? Apenas quanto ele sabia sobre ela? - Tudo em pesquisas bem pesquisadas e legítimas. Eu não vou fugir para as selvas e desertos por um capricho e um mito. - Anders também não. Infelizmente, ele não é um tolo. - Declan franziu o cenho na parede e se perdeu.

Layne sentiu algo. Declan e este Anders tiveram algum tipo de história, e das más vibrações que vieram de Declan, não poderia ter sido bom. - Anders está realmente desesperado, ou ele tem algo que o faz pensar que Zerzura é real. - disse Declan. Os batimentos cardíacos de Layne tropeçaram. Quão incrível seria se Zerzura fosse real? A voz de sua mãe ecoou em sua cabeça. Você tem que acreditar em coisas maravilhosas, Laynie. Ou a vida não vale a pena ser vivida. Bem, Layne parou de acreditar no dia em que ela pisou no sangue de seus pais. Declan olhou para o amigo. - Hasan, esse homem, Anders, é perigoso. Mantenha-se afastado se puder, siga com cuidado se não puder. O vendedor concordou com a cabeça. - Agradeço o aviso, apesar de ter tratado com alguns personagens desagradáveis antes. - Eu aposto. - disse Layne secamente. - Mas você ainda faz negócios com eles. - Dra. Rush, da maneira que eu vejo, eu re-adquirir artefatos deles e, à minha maneira, para que esses artefatos desapareçam para sempre ou sejam danificados. Eu tento vendê-los para colecionadores respeitáveis e às vezes, até alguns museus. Estou fazendo o mesmo trabalho que você, salvaguardando nossa história. Layne não disse nada. Hasan sorriu. - Eu realmente estou apenas fazendo negócios para a família... Declan gemeu. - Não, Hasan. Apenas mantenha essa história para si mesmo. O homem ignorou Declan. - ... como meus antepassados de ladrões de túmulos antes de mim. A boca de Layne caiu. - Ladrões de túmulos?

- Sim. Mas não se preocupe, não ataco túmulos. - Ele piscou. Layne não podia deixar de rir, mas ela sufocou rapidamente. - Você não vai me convencer de que o que você faz é certo, Hasan. Ele suspirou. - Eu vejo isso. Declan, infelizmente, sua senhora não está muito impressionada comigo. - Eu acho que ela é muito difícil de impressionar, Hasan. - Declan bateu o homem no ombro. - Se Anders entrar em contato com você novamente, você me liga, ok? - Eu vou. - E tenha cuidado. - Eu vou, velho amigo. Você também. Declan apertou um quadril para a mesa. - Agora... quanto para o artefato? Os lábios de Hasan se transformaram em um sorriso sabido. Layne balbuciou. - Você não está pagando ele... - Eu paguei muito dinheiro por isso. - Hasan endireitou. - E eu tenho uma família para alimentar. Declan sacudiu a cabeça. - Vamos negociar. Layne fechou os olhos e se perguntou como ela acabou aqui.

Darcy Ward tomou um gole de seu chá chai, depois alcançou a mesa e tocou o teclado. Uma tela na parede piscou e a nova pesquisa foi iniciada.

Ela se recostou na cadeira, cruzou as pernas e balançou o pé. Ainda não surgiu nada sobre as buscas de fundo para os arqueólogos. Todos pareciam limpos, bem, até agora. Ela colocou sua caneca vermelha favorita para baixo, sua mente passando as coisas que ela ainda precisava fazer. Ela ainda tinha que ver os trabalhadores locais, o que era um pouco mais complicado, uma vez que eram estrangeiros. Ela balançou os dedos. Por sorte, ela gostava de algo complicado. Olhando para a tela mais distante da esquerda, ela verificou todos os membros do THS no campo. Todos fizeram check-in. E todos estavam fora trabalhando, o que significava que o escritório estava felizmente pacífico. Adorava ter o lugar para si mesma. Apenas ela e seus computadores. Ela tinha superado o seu ‘eu’ nerd, insuportavelmente tímida que ela tinha sido, mas algo sobre ser encurralada em seu computador, zumbido rígido, e apenas sua inteligência contra um problema cantava para ela. Enquanto as pesquisas estavam em execução, ela precisava cuidar de algumas coisas do negócio: contas, despesas, folha de pagamento. Ela franziu a testa. Callum cobrou um aluguel de lancha rápida para a conta da empresa. Ela revirou os olhos. Ela estava segura de que seria completamente desnecessário, mas seu irmão gostava de ir rápido. Muito rápido. Mas agora, ela estava mais preocupada com Declan. Ele e Anders... era apenas uma combinação ruim. Ela bateu no teclado, puxando alguns arquivos. Ela rezou para que Declan não corresse riscos desnecessários. Ele não era o mesmo homem fácil que se juntou à Marinha há tantos anos atrás. Ela sabia que tudo o que tinha passado tinha mudado ele, mas às vezes desejava que ele sorrisse mais. A porta da frente abriu e os passos soaram, ecoando no armazém. Possíveis clientes? Ela ficou de pé e se virou com um sorriso. Ele desapareceu em um segundo. Dois homens cruzavam o espaço em sua direção. Um, ela não tinha visto antes. O outro estava olhando diretamente para ela, seus olhos verdes eram intensos.

Um terno escuro drapejou seu físico bem construído. Seu cabelo grosso e castanho estava cortado e ele tinha uma sombra em seu maxilar duro. Aqui estava outro homem que nunca sorria. Ela não conseguiu ver a protuberância de sua arma, mas sabia que ele tinha um coldre debaixo da jaqueta. Por que o homem mais irritante do mundo tinha que se parecer tão bem? - Srta. Ward. Ugh, da maneira como ele disse que seu nome a colocava no limite. Agente Especial Burke. Ela observou enquanto seu olhar se erguia dela e examinou o armazém. O Agente Especial Alastair Burke fazia parte da equipe especializada em crime de arte do FBI. O grupo constituído por uma pequena equipe de agentes era responsável por investigar o roubo de arte e recuperar artefatos roubados. Ele tinha sido um obstáculo de partes iguais e aliado a Treasure Hunter Security ao longo dos anos. Burke tinha bloqueado THS antes em certos trabalhos. Ela forçou seu rosto a ficar legal e composto. Ele pode alimentar as informações de Dec e Cal às vezes, mas para ela, não superou as vezes em que ele era um maldito espinho no seu lado. Além disso, a maneira como ele olhou para o escritório, olhou para ela... O homem achava que ele era superior a todos. - Preciso falar com Declan. Darcy cruzou os braços sobre o peito. - Desculpa. Ele não está aqui. O rosto de Burke era impassível. - Ele está no Egito. Na escavação de Rodes... Ela odiava que ele sempre tinha informações que não deveria. Ela adivinhou que isso o fazia bom em seu trabalho, mas ainda estava irritada. Ela ficou em silêncio e manteve seu olhar no dele. Burke suspirou. - Eu preciso do número dele.

- Você é o agente especial extravagante, não consegue descobrir seu número? Os olhos de Burke se estreitaram e ele se aproximou dela. Tão perto, sentiu que o calor irradiava-o e sua colónia fresca e limpa atingiu seus sentidos. - Você quer que eu a prenda por obstruir... O outro homem se moveu agora. Ele sorriu para ela e Darcy notou que ele era mais novo do que Burke com um rosto limpo e o que poderia ser uma herança indiana. - Lamentamos interferir, Sra. Ward. Sou o Agente Especial Thomas Singh. Nós temos informações que achamos que seu irmão pode precisar. - Você é o bom agente para o agente ruim? - Ela assentiu com a cabeça para Burke. O sorriso do Agente Singh aumentou. - Ele não pode fazer a parte do bom agente. Apenas não é capaz. Então, geralmente estou preso com isso, embora eu faça um mau agente. - Seu sorriso se transformou em um cenho franzido. - Singh. - Burke rosnou. Então, seu olhar afiado de laser a fixou de novo. - É sobre Ian Anders. Darcy congelou. - E Silk Road. Ela sibilou uma respiração. Ela não sabia muito sobre o sombreado anel de antiguidades no mercado negro. Não por falta de tentar. Mas mesmo com seu melhor hacking, descobriu muito pouco sobre eles. Ela sabia que não queria que eles mexessem com seu irmão. - Posso falar com Dec. Perguntar se posso lhe dar seu número. Burke se aproximou e isso fez Darcy odiar o fato de que ela era pequena, mesmo em seus saltos. - Eu poderia forçá-la a me dar isso. Ela levantou o queixo. - Tente.

Ele olhou para ela. - Uh... não, tudo bem. - disse o Agente Singh. - Esperamos enquanto você chama seu irmão. Darcy puxou o fone de ouvido Bluetooth e atravessou o armazém, respirando profundamente. Mas ela ainda sentiu o olhar de Burke nela.

Declan entrou na rua e deslizou os óculos escuros. - Não posso acreditar quanto pagou por isso. Ele podia sentir a ira vindo de Rush. Ele olhou para ela e suas bochechas coradas. Ela era uma espécie fofa quando estava irritada. - Eu sei que você não gosta, mas recuperamos o seu artefato. - Ele foi embrulhado com segurança e mergulhado em sua mochila. - E Hasan nos informará se Anders voltar. Ela deu um aceno resignado e, juntos, dirigiram-se pela rua. - Então, você e este Anders têm uma história. Dec ficou rígido e não a olhou. Não tinha feito uma pergunta. - Sim. - É isso aí? Isso é tudo o que você vai me dizer? Ele parou e a levou para encará-lo. - Anders é perigoso e você tem muita sorte por estar viva. Isso é tudo o que você precisa saber. Ela olhou para Dec para um segundo. - Você pode simplesmente dizer ‘eu não quero falar sobre isso’. - Ela puxou o braço de seu aperto. - E agora?

Dec exalou uma respiração longa, tentando afastar a raiva negra que agitou nele. - Eu já enviei uma mensagem para a minha especialista em tecnologia para descobrir tudo de novo sobre Anders. Preciso saber por que ele está atrás de Zerzura e por que ele está saindo do seu script usual. - Isso fez Declan nervoso. Anders era perigoso o bastante sem adicionar imprevisível e desesperado para a mistura. - Bem, os escritórios da universidade estão a poucos quarteirões daqui. - disse Layne. Eles estavam a meio caminho, quando Dec sentiu um formigamento ao longo de seus sentidos. Ele desacelerou e escaneou a rua, mas nada se destacou na multidão. O telefone dela tocou, vibrando no bolso. - Aguente, Rush. - Ele abriu seu telefone. – Dec. - Dec, é Darcy. Como está Egito? - Caloroso. Sua irmã suspirou. - Sempre um homem de muitas palavras. - Feche-o. O que você tem para mim? - Aquele que pensa que ele é muito melhor do que todos nós nos visitou. - A voz de Darcy era aguda e irritada. - Ele quer conversar com você. - Eu entendo que você está falando sobre o Agente Especial Burke. - Deus, esse homem é tão irritante. Ele fala comigo como eu fosse uma idiota. - Ele fala como um agente do FBI. - Se Burke quisesse falar, então ele tinha informações. - Certo, Darcy, dê-lhe o meu número. - Entendido. Você lida com ele, então eu não tenho que faze-lo. - Sua irmã desligou. - Problemas? - Perguntou Layne. - Não. Pode ser uma pausa. - Como um relógio, o telefone tocou. – Dec.

- Ward, é Burke. Ouvi dizer que você está atrás de Anders. - A voz de Burke era sombria. - Sim. Ele atacou uma escavação no Egito. Nós fomos contratados para recuperar os itens roubados e fornecer segurança para a escavação. - Você e Anders não se misturam, Ward. - Agradeço a preocupação. Me faz sentir todo quente e confuso. - Foda-se. - Burke disse com bom humor. - A palavra é, Anders está cavando. - Para quem? - Para quem. - ele ouviu Layne murmurar em voz baixa. - Ninguém quente e distorcido. - respondeu Burke. - Você sabe que eu tenho investigado este anel de mercado negro global, eles se chamam de Estrada da Seda. Nunca me aproximei da cabeça dele. Não sei quem são os principais jogadores. - Um som frustrado. - Mas Anders tem vendido para eles e parece que ele pegou emprestado dinheiro com eles em algum momento. Dinheiro que ele está tendo problemas para reembolsar. - Merda. - Sim. Se ele não os pagar de volta vinte milhões no próximo mês, ele estará morto. Essas pessoas não se brinca. O último de seus caras que os ferrou foi encontrado com a cabeça presa em uma lança fora da Torre de Londres. Dec estremeceu. - Anders parece estar indo atrás da cidade perdida de Zerzura. - Merda. Ele deve sentir o calor. - Burke fez uma pausa. - Zerzura não é real, né? - Então, os especialistas me contam. - Ele viu Layne observando-o de forma constante. Sem dúvida juntando tudo de seu lado da conversa. - Ele pode cometer erros, então, Ward. - disse Burke. - Você pode ser capaz de finalmente acabar com ele. Dec grunhiu. - Ou simplesmente o torna ainda mais perigoso.

- Pise levemente. Você precisa de ajuda, me ligue. Tenho alguns amigos na Interpol que podem ajudá-lo. Eles ficariam muito felizes em colocar as mãos sobre Anders. - Entendido. Burke... obrigado pela informação. - Você sabe que estou mantendo uma guia. Você me deve. - Pode deixar. - Dec encerrou a chamada. Mas ele sabia que ele tinha uma pequena dívida com o Agente do FBI, e se Burke chamasse, Dec não hesitaria em ajudar o homem. Mesmo que ele deixasse Darcy louca. - O que? - Exigiu Layne. - Esse era o meu contato no FBI. Disse que Anders está em dívida profunda com pessoas muito desagradáveis. Ele está desesperado. - Isso não é bom. - Não. Rush, acho que é hora de nos dirigiremos para sua escavação. - O trem para Luxor sai esta tarde. Nós temos que pernoitar no trem, e então há várias horas de carro em um passeio de quatro rodas para chegar ao local de escavação. Ele sorriu. - Eu tenho o jato da empresa em espera no aeroporto do Cairo. Agora a boca dela se abriu novamente. Deus, Dec, estava começando a gostar de surpreender a Dra. Rush. - A universidade está me pagando muito bem para manter você e seus artefatos seguros. Mas, quando saíram da rua, Dec mais uma vez sentiu a sensação de que estavam sendo observados. Anders não tinha ido embora. Ele estava esperando seu tempo.

Layne entrou na pista no aeroporto do Cairo e viu o elegante jato preto. Uau. Ela viajou muito - mas sempre estava em assentos estreitos da Economia, ou estava abarrotada em pequenos aviões charter. - Vamos, Rush. - Declan caminhou dois passos à frente dela. - Vou apresentá-la ao time. Ela o seguiu pelos degraus e abaixou-se para dentro. Ela esperava assentos de couro e decoração de luxúria, mas este jato tinha sido equipado de forma muito diferente. Os assentos eram, de fato, de couro, mas, além disso, havia telas de computador lisas ao longo de uma parede e muitos compartimentos de armazenamento embutidos abaixo. Mas o que dominava a pequena aeronave eram as três pessoas altas que se divertiam. Todos dizeram ‘olas’ para Declan, mas Layne sentiu os olhos arregalados. Ela nunca tinha visto uma equipe mais perigosa e intimidante em sua vida. - Todos, esta é a Dra. Layne Rush. - disse Declan. - Ela é a cabeça da escavação, da Universidade de Rhodes. Ela sentiu todos os olhos nela, avaliando. Ela teve a sensação de que essas pessoas passaram todo seu tempo avaliando, calculando e planejando atacar. - Oi. - Rush, esse cara aqui é Logan O'Connor. O homem grande, com o cabelo comprido e a barba desalinhada, levantou a mão. Ele parecia estar relaxado, coberto por uma cadeira, mas Layne sabia que era só para mostrar. Em vez disso, ele a fez pensar em um predador, pronto para explodir em uma raiva de luta a qualquer momento. Se ela tivesse que escolher uma palavra para descrevê-lo, era selvagem. Parecia que ele deveria estar morando em uma cabana isolada, lutando com ursos e lobos, ou outra coisa com dentes afiados.

- Este é Hale Carter. O homem é um gênio com qualquer coisa com um motor ou eletrônica. Você precisa de algo resolvido, ele é seu homem. - Prazer em conhecê-la. - O sorriso de Hale era amplo e carismático. – Sinto ouvir que você se machucou. - Obrigada. - Um pouco encantador, este. Ele tinha um rosto bonito e olhos castanhos escuros, junto com ombros largos e braços musculosos. Ela tinha certeza de que ele era tão mortal quanto o resto deles. - E esta é Morgan Kincaid. Layne acenou com a cabeça para a mulher e ela voltou o gesto. Ela estava sentada, limpando uma arma de mão na mesa na frente dela. De seus movimentos, parecia que ela tinha feito isso muitas vezes antes. A mulher parecia ter tido dificuldade em algum momento. - Bem, eu saúdo toda a ajuda que você está trazendo para manter minha escavação segura. - disse ela. Declan mudou. - Isso não é o que você me disse. Você começou a protestaar sobre nós ficando em seu caminho. - Isso foi porque você estava exagerando. Emitindo ordens e ficando todo mandão. Os olhos cinzentos de Declan escureceram e Layne ouviu Morgan resmungar. - Ela já tem seu número, chefe. - disse Morgan. Declan beliscou a ponte do nariz. - Tudo bem, todos estão dentro. Estamos prestes a decolar. Layne instalou-se no assento. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, Declan caiu ao lado dela, alcançou e apertou seu cinto. Mesmo que já tivessem sido pressionados juntos uma vez antes, desta vez, ela conseguiu tirar o cheiro dele. Homem com uma pitada de transpiração. Algo lhe disse que Declan Ward não se incomodou com colonias extravagantes. O calor se espalhou pelo pesado peito.

Seus dedos roçaram sua barriga e ela sentiu uma sensação de calor. Ela respirou fundo. Seus olhos se agitaram com os dela. Merda. Ele também sentiu isso. - Posso apertar o meu próprio cinto, Ward. - Sua segurança é a minha preocupação número um agora, Rush. Apenas fazendo o meu trabalho. - Ele sentou-se na cadeira dele. O estômago de Layne fez um flip-flop engraçado. Ela tinha perdido seus pais quando ela estava na adolescência. Desde então, ela só tinha que depender dela mesma. Ninguém mais se preocupou com sua segurança. Ele está sendo pago para isso, Layne. Não fique apaixonadinha. Ela desviou o olhar e sentiu o rumor dos motores do jato. Um homem não estava no plano dela. Evan a fez amaldiçoar os homens por alguns anos. Ela tinha sua carreira, mais aventuras para continuar, e então ela pensaria em encontrar o homem certo. Além disso, ela devia aos pais dela fazer o melhor que pudesse em sua carreira. Foram as duas pessoas que a criaram, que haviam mexido e alimentado seu amor pela história. Como filha única, ela tinha sido um pouco mimada, mas não por coisas, em vez disso pelo amor e atenção incondicional de seus pais. Eles tinham sido pobres com a maioria dos padrões, mas ela nunca sentiu a falta de nada ao crescer. Seu pai passou todos os domingos à tarde, aconchegando-se com seus documentários de história. Sua mãe a levou para museus todos os meses. Eles tinham sido a melhor família, apesar de ter roupas baratas e sem coisas extravagantes, até o dia em que tudo acabou. Ela os devia. E Declan Ward, por toda a sua aparência escura e sexy, não era o homem certo para ela.

- Eu odeio o deserto. Dec se virou, suas botas caindo na areia dourada da duna e olhou Logan enquanto seu amigo se juntou a ele. - Você certamente passou muito tempo neles, O'Connor. Logan cruzou os braços. - Bem, quando entrei na marinha, não esperava porra de areia o tempo todo. Dá comichão, arranha, e entra em lugares onde você realmente não quer. Agora que eu não sou mais um SEAL, esperava ficar fora da areia. - Pare de ser idiota. - disse Dec. - Você está sendo pago muito melhor do que a Marinha já lhe pagou. Logan soltou um suspiro rajado. - Isso é verdade. Deixou seu olhar se deslocar sobre a escavação arqueológica. Eles estavam profundamente no deserto ocidental, e o sol estava brilhante e quente no céu azul claro. Os trabalhadores locais estavam trabalhando duro, movendo baldes de areia e baixando cordas no grande buraco no chão. Muitos estavam vestidos com as roupas de jellabiya leves. Aqui e ali, era fácil detectar os arqueólogos e seus assistentes estudantis. Todos estavam usando chapéus de alças largas e calças e camisas de cor clara. Eles estavam aqui um dia e Dec e seu time já terminaram sua avaliação e começaram a implementar novos procedimentos de segurança. Os guardas de segurança com os quais estavam trabalhando eram locais, mas treinados por uma empresa de segurança internacional. Não era o melhor que Dec tinha trabalhado, mas não o pior.

Não havia nenhum sinal de Anders, e Dec não tinha certeza de estar agradecido ou preocupado. A única pessoa que não facilitava era uma certa arqueóloga. Ele descobriu uma figura delgada falando seriamente com alguns dos trabalhadores locais. Rush tendia a falar com as mãos, e ela rivalizava com um almirante ao dar ordens. Ela sempre parecia estar ocupada fazendo alguma coisa. Ele suspeitava que relaxar não estava no seu vocabulário. Eles tinham batido as cabeças. Algumas vezes. Enquanto observava, ela sorriu para os trabalhadores, depois se mudou para o andaime de madeira que alinhava um lado da escavação profunda. Ela desapareceu da vista. Um vento leve pegou, jogando areia no caminho de Dec. Ele viu o círculo de Hale em torno de algumas tendas e dirigiu a duna em direção a Dec e Logan. - Odeio a areia. - gritou Hale. Dec grunhiu e empurrou um polegar para Logan. - Junte-se ao clube de Logan. - Tenho ciúmes de seu irmão por ele ter pego aquele trabalho. - disse Hale. Dec não estava tão certo de que Callum concordaria. - Cal está na selva. Você tem areia, ele tem mosquitos. - Eu odeio mosquitos. - acrescentou Logan. - Eu acho que vocês dois estão em paz. - Dec olhou para Hale. - Tudo configurado? O homem acenou com a cabeça. - Sim. Deixou alguns artefatos na barraca de armazenamento, mas esse cão de ouro e qualquer outra coisa valiosa vai no cofre que escondi em uma das tendas pessoais. - Bom trabalho. - Uma onda de movimento em torno da escavação fez com que o foco de Dec voltasse para a escavação. Ele franziu a testa, perguntando-se o que estava acontecendo.

- Dra. Rush está planejando criar uma estátua de pedra. Uma grande. - disse Logan. - Ela está muito entusiasmada com um grande pedaço de pedra. Os trabalhadores estavam jogando cordas no buraco. - Melhor manter um olho nisso. - Dec começou a descer a colina. Hale, confira o lado ocidental do local e confira com os guardas. - Entendido. - Logan, cheque com Morgan. Eu quero ter certeza de que não vimos nenhum sinal de alguém tentando chegar perto dessa escavação. Logan assentiu com a cabeça. – Nisso. Em um instante, Logan e Hale se transformaram em sérios exsoldados que eram. Dec alcançou o furo de escavação e viu os trabalhadores mexendo nas cordas. Ele podia ouvir Rush gritando ordens do fundo do poço. Ele ficou do lado, olhando, certificando-se de que tudo estava bem. Então ele ouviu um som thwap. Os trabalhadores começaram a gritar. Uma corda tinha soltado. Os trabalhadores da outra corda foram puxados para o buraco. Dec colocou seu fone de ouvido, correndo para a frente. - Logan, precisamos de outra corda. Rápido. Dec saltou sobre a grade dos andaimes, pousando na plataforma de madeira mais alta. Ele viu a grande estátua de um homem pendurado em um ângulo precário. Abaixo, Rush pediu aos trabalhadores e arqueólogos que se afastassem. Então ele ouviu outro som. Um ping metálico. O andaime sob seus pés se afastou da parede. Merda. Os parafusos haviam cedido e o andaime ameaçava entrar em colapso.

Ele abriu os pés, tentando se equilibrar na estrutura bamboleante. Abaixo, ele ouviu gritos em pânico. Trabalhadores presos no andaime estavam tentando descer, tornando-o ainda mais dificil. - Dec! As cabeças de Logan e Morgan apareceram acima. Logan jogou uma corda enrolada para baixo. Dec agarrou a corda, movendo-a nas mãos, sentindo o peso disso. Ele rapidamente fez um loop no final, então ele se inclinou, olhando a escultura pendurada. Então ele viu Rush, logo abaixo da estátua, ajudando os trabalhadores a descerem do andaime. Seu maxilar se apertou, mas ele se forçou a julgar a distância ao artefato pendente e compensar a influência do andaime. Ele jogou a corda. O laço caiu perfeitamente no final da estátua. Ele puxou para trás, apertando a corda. - Logan? - Aqui. Dec lançou a corda para cima. Logan agarrou-a e puxou. A estátua se estabilizou e se moveu para cima. Dec balançou para fora do andaime e rapidamente desceu. Ele sentiu a estrutura se afastar mais longe da parede. Ele se moveu mais rápido. Estava prestes a cair a qualquer momento. Ele sentiu que mais parafusos se soltarem, sentiram a madeira cedendo. Dec saltou os últimos pés no chão, rolando uma vez, depois voltou a se levantar. Ele viu Rush e dois trabalhadores ainda na linha do fogo. - Corra! - Ele gritou em árabe. Os trabalhadores recuaram para onde os outros estavam amontoados pela parede mais distante.

- Os artefatos... - O rosto de Rush estava pálido, os olhos arregalados. Dec correu como um linebacker de futebol. Ele pegou Rush em seus pés, ouvindo seu grito abafado. Ele ouviu o gemido da estrutura caindo atrás deles. Então ele a rodeou em seus braços e derrapou para a parede mais distante, como um jogador de beisebol na base da casa, mantendo-a apertada contra o peito. O andaime bateu no chão atrás deles, e uma nuvem de poeira levantou-se. Ele se sentou e Rush também. Ela estava tossindo, balançando a mão para limpar o ar. - O que diabos você acha que estava fazendo? - Ele mordeu.

Layne tossiu mais uma vez, apreciando a sensação de um pesado e musculoso peito pressionado contra ela. Os músculos pertenciam a um homem terrivelmente irritadiço e mandão. Ela se endireitou, afastando-se dele. Ela estava trabalhando em escavações isoladas em toda a carreira. Para não mencionar os salões da academia. Ela estava acostumada a homens irritadiços. Ela tinha lidado com mais eles. - Bem...

- Você tem um artefato condenado pendurado precariamente e pesa muito mais do que você, e um andaime ameaçando colapsar, então você decidiu ficar bem debaixo disso? Ela endireitou o tom de corte. - Eu estava ajudando meu povo a chegar à segurança. Eu estava tentando ver se eu poderia salvar algum artefato. Meu povo, minha escavação, Declan. E Layne pretendia que o resto dessa escavação fosse desligada sem problemas. Ela olhou os restos quebrados do andaime. Seu peito apertou. Bem, não mais. Declan pôs-se de pé em uma flexão do músculo. Layne rapidamente se levantou, não querendo que ele se debruçasse sobre ela. Não que isso ajudasse. Ela era de altura média, e ele estava bem ao norte de 1.90. Mesmo com suas calças de carga caqui e camisa coberta de poeira, o homem causou impacto. Ela odiava que ela continuasse percebendo isso: o corpo musculoso, o rosto magro, os intensos olhos cinza. - Você não arrisca sua vida. - Seu rosto endureceu. - Minha empresa foi contratada para assumir os riscos. Nós nos ocupamos da segurança e da vida das pessoas nesta escavação. - Eu não vou me sentar assistindo e torcendo minhas mãos como uma donzela medieval. Declan empurrou as mãos nos quadris. – Rush... Ugh. Ela odiava quando ele falava seu nome nesse tom. Ela se virou. Eu preciso verificar a estátua. Os dedos firmes rodearam seu braço e sentiu seu toque queimando sua camisa. - O andaime está em pedaços. Você ainda não pode sair. Droga, ele estava certo. - Eu também preciso verificar minha equipe. Ele a olhou por um segundo. - A estátua subiu. Logan está com ela no topo.

Alívio passou por ela e ela se forçou a ser educada. - Obrigada. Um breve sorriso vacilou sobre o rosto de Declan. - Isso não doeu demais, não é? Ela sacudiu o braço sem esperar mais. – Doeu um pouco. Seu sorriso aumentou, mas quando ele tocou sua orelha, ela percebeu que seu time estava entrando em contato com ele. Layne aproveitou a oportunidade para ir para onde seus arqueólogos e estudantes de graduação ficaram amontoados com os trabalhadores locais. - Todos estão bem? Houve assentimentos e resmungos. Ela estava muito agradecida de que ninguém estivesse ferido. - Dra. Rush, poderíamos ter morrido. Estou extremamente chateado, e quero saber como você vai garantir que isso não aconteça novamente. Layne revirou os olhos com a voz irritada. Ela se virou e encarou seu arqueólogo sênior, Dr. Aaron Stiller. Quase todos os dias, ela se arrependeu de escolher ele como parte do time. Ela sabia que ele esperava aterrar no trabalho como chefe dessa escavação, e tinha ficado desapontado por ter perdido para ela. Ele estava tirando essa decepção diariamente. - Dr. ainda assim, assegurarei que isso seja investigado. Stiller tinha mais ou menos os 40 anos, alto e muito magro, com uma cabeça que estava rapidamente perdendo o cabelo. O homem cheirou. Todo o trabalho que fizemos aqui está arruinado. Ela se virou e olhou seu local de trabalho. Os marcadores e cordas cuidadosamente colocados estavam todos confusos. Ela viu vários potes terem sido esmagados. Ela suspirou. Não houve nada de enorme valor monetário danificado, mas ainda doía seu coração. Tudo o que eles desenterraram foi um pedaço de história e isso tornou valioso para ela. - Rush? A voz de Declan fez sua vez.

Ele acenou para uma escada de corda que havia sido lançada na escavação. Era o que eles usaram antes do andaime ter sido erguido. - Tudo bem, todos... - disse ela, batendo palmas. - Vamos chegar em frente e fazer uma pausa. Ela assistiu a sua equipe toda indo para a escada. Então ela sentiu uma mão tocar seu lado. Ela ofegou, agarrando o pulso grosso. - Você está sangrando. - Declan estava franzindo a testa. Ele puxou a camisa. - Ei. - Ela bateu em suas mãos. - Há sangue na sua camisa. Deixe-me ver. - Não é nada. - Agora que ele mencionou isso, ela sentiu uma ligeira picada. Ele puxou sua camisa livre de suas calças de carga e levantou a bainha alguns centímetros. Layne sorriu. Ela estava cuidando de si mesma por muito, muito tempo. Ela não estava acostumada com ninguém cuidando de suas feridas, mas de si mesma. Ela sentiu o golpe de dedos calosos na pele de sua barriga e sua respiração disparou. - Arranhão. Deve ter sido atingida por uma pedra. - Declan estava olhando para baixo, completamente concentrado em sua lesão. Layne piscou, empurrando para trás o calor estranho e indesejável atravessando ela. - Não é nada. - Aqui. - Ele puxou algo de um dos milhões de bolsos em suas calças de carga. Então ele pressionou para o arranhão. Ela piscou. Era uma atadura rosa com princesas de desenho animado. Uma risada relutante quebrou dela. - Por que você tem ataduras de criança no bolso? Ele sorriu. - Eu os pego para meus caras. Logan os odeia.

Ela balançou a cabeça e, por um segundo, tentou imaginar o intenso e ligeiramente assustador Logan O'Connor com um curativo rosa. Ela não podia fazer isso. Seu olhar voltou para a cabeça escura de Declan. Ela ficou espantada com o fato de não discutir. Desde que chegaram à escavação, ele estava ocupado tentando dominá-la: segurança. A maioria das coisas com que ela concordava - como as mochilas de emergência, todos agora tinham arrumado suas tendas. Eles continham rações, água e equipamento para sobreviver ao deserto. Mas algumas das regras impediram seu trabalho. Ninguém foi autorizado a trabalhar sozinho, e sem escavações noturnas. Ela enrugou o nariz. Realmente iria diminuir o seu progresso. Ela limpou a garganta e deu um passo atrás. Ela afastou o olhar dele, e foi quando a viu. Um buraco gigantesco na parede lateral. - Oh, meu Deus. - Ela se apressou e ouvi Declan murmurar em voz baixa. Ele agarrou seu braço. - Onde diabos está... - Declan, olha. Ele viu o buraco e se acalmou. - O andaime deve ter batido na parede.Ele tocou sua orelha. - Logan, Rush e eu estamos dando uma olhada. Será breve. - Vamos. - Ela deu um tapinha no cinto. - Droga, não tenho minha lanterna. Um claro feixe de luz acendeu. Ela observou a grande e robusta lanterna que Declan segurava. Não era nada com a sua pequeno e útil. Juntos, eles se aproximaram da abertura. - Fique perto de mim. - disse ele. - Preciso avaliar a estabilidade... - Eu fiz isso uma ou duas vezes, Ward. Ela pensou que ela o ouviu fazendo um som grunhindo. - Apenas fique em volta e me ouça.

- Que tal eu ficar bem ao seu lado e nós nos ouvirmos? - Você não se importa de dizer exatamente o que você pensa, não é, Rush? - A vida é muito curta para ficar girando ao redor. Agora, ela pensou que ela o ouviu murmurar algo sobre mulas teimosas e mulheres inteligentes. Ela sorriu para si mesma. Quando se aproximaram do buraco esfarrapado, seus batimentos cardíacos foram apanhados. Este foi um desses momentos que fizeram toda a longa monotonia de escovar a areia e a sujeira, catalogar cada pedaço de cerâmica e gastar horas em imersão e limpeza de artefatos, valer a pena. Esses momentos únicos eram aqueles com os quais ela sonhara como garotinha. Layne parou e esperou enquanto Declan iluminava por dentro. - Santo inferno. - ele murmurou. Layne engoliu sua excitação vertiginosa. Era outra sala e estava ricamente decorada com arte. A luz de Declan iluminou os vermelhos, os ouro e os azuis quase desvanecidos. - É a principal câmara funerária. - ela sussurrou. - Eu sabia que estava aqui. As paredes ficaram escuras quando a luz se moveu e ela percebeu que estava estudando o telhado. - Parece robusto. - disse ele. - Bom. - Ela entrou antes que ele pudesse detê-la. - Porra , Rush. - Parece New Kingdom, talvez Terceiro Período Intermediário. - Ela viu uma imagem da vida cotidiana, mulheres em vestidos brancos, um peito exposto. Um lindo templo junto às margens de um oásis. Um homem na típica pose rígida, um pé para a frente e segurando um jarro. - Esta é realmente de alta qualidade. Quem está enterrado aqui era alguém importante.

- Isso realmente faz você continuar, hein? Ela se virou e viu Declan estudando-a como se fosse um espécime estranho sob um microscópio. - Vamos, você está me dizendo que nada disso excita você? - Ela levantou as mãos. - De pé em um lugar, nenhuma alma viva existe há milhares de anos? A chance de descobrir uma história fascinante? Ele levantou uma sobrancelha. - Talvez um pouco. Observá-la é muito emocionante. Seu coração tropeçou. Se ele não tivesse dito isso com tanta importância, ela o teria acusado de flertar. Não que ela achasse que Declan Ward flertava. Inferno, o homem não precisava, nem quando ele exalava aquela aura sexy e perigosa que atraía mulheres como abelhas para o amor. Ela limpou a garganta. - Vejamos a parte de trás... Declan girou a luz e Layne ofegou. Seu estômago apertou. - Um sarcófago. Uma grande caixa feita de granito estava em uma plataforma elevada. Acima disso, o telhado havia sido esculpido em um arco e pintado de azul. Estava pontilhada com estrelas de ouro e um corpo longo e estendido da mulher. - Ela é Nut, certo? - Ele disse. Layne assentiu. - Deusa do Céu e mãe de Seth. Muitas vezes, ela era pintada nos cofres das tumbas e dentro da tampa de um sarcófago. Ela protegia os mortos. Então Layne viu a obra na parede traseira atrás do sarcófago. – Uau. Ela nunca viu nada parecido. Era uma pintura de um enorme animal parecido com um cão. Selvagem e feroz, tinha uma cauda reta e bifurcada e orelhas triangulares. Era como se fosse posto sobre o sarcófago, protegendo também quem descansava dentro. - Parece o set-animal. - disse Declan. - Parece que quem foi enterrado aqui não comprou as coisas ruins sobre Seth.

- Não. - Ela se aproximou do sarcófago. - Se isso é do período do Novo Reino, faz sentido. Houve um ressurgimento de apoio para Seth, liderado pelos grandes faraós Seti e Ramsés II. Ela tocou o granito liso do sarcófrago, perguntando-se quanto tempo demorou ao artesão fazê-lo. Quem estava enterrado dentro? - Ei, a tampa está quebrada no canto. - disse Declan. Layne franziu a testa. - Droga. Provavelmente significa que os ladrões de túmulos nos derrotaram por alguns milhares de anos. - Ela atirou em um olhar amargo. - Talvez os antepassados de Hasan. Declan olhou em volta. - Não parece que tenha sido perturbado. Eles poderiam ter quebrado a tampa quando colocaram aqui? - Possivelmente. Talvez não tivessem tempo de substituí-lo. Além disso, estamos muito longe da fonte do granito usada para criar isso. - Ela empurrou para cima, tentando ver o buraco. Ela não viu senão sombras negras. - Aqui. - Declan se moveu, e sua frente pressionou contra suas costas, prendendo-a contra a pedra. Deus, o homem era tão duro quanto o granito. Seu pulso tropeçou e ela tentou dizer a si mesma que era a emoção do achado. Nada a ver com seu especialista em segurança irritante e sexy. Ele inclinou a luz para brilhar no buraco. - Não consigo ver nada. Eu não sou alta o suficiente. As mãos apertaram sua cintura e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele a elevou. Layne descansou as mãos sobre a pedra, excrucientemente consciente de Declan atrás dela, ao redor dela. Cegamente, ela se concentrou no sarcófago. Quando viu o que estava dentro, ela ficou rígida. Declan inclinou-se sobre o ombro. - Droga. - ele respirou, sua respiração escovando sua orelha.

O sarcófago interno brilhava... com ouro.

Dec viu a cor brilhante que se encontrava no buraco. - O sarcófago interno é feito inteiramente de ouro. - apontou Rush. Oh, Meu Deus, Declan, isso é enorme! Ela girou em seus braços, energia e excitação irradiando fora dela. Suas coxas apertaram seus quadris e sua risada jubilosa correu sobre ele, fazendo seu intestino apertar. Então ela se inclinou para frente e bateu os lábios nos dele. Foi apenas um segundo, e então ela se afastou e riu novamente. Dec piscou, tentando acalmar o crescente rugido na cabeça. Era o som de uma fera com fome, e queria mais de Dra. Layne Rush. - Declan? - Seu riso morreu, seu olhar pegou seu rosto à luz de sua lanterna. - Desculpa. Esse beijo foi na onda de excitação. - Acho que não. Ela piscou. - O que? - Vamos tentar de novo, para testar sua teoria. Seus olhos se arregalaram, e desta vez, foi Dec quem pressionou a boca dela. Por um segundo, ela ficou rígida em seus braços. Ele moveu seus lábios, pegando a sensação dela, obtendo esse gosto tentador. Então gemeu. Suas mãos deslizaram nos cabelos e ela o beijou de volta. Maldita. Desejo bateu em Dec como uma bala. Ele puxou-a mais perto e abriu os lábios com a língua. Então sua língua estava lá, deslizando ao longo da boca dela.

Ele avançou profundamente, inclinando a cabeça para trás. Ela gemeu, suas mãos puxando seus cabelos. Ela o beijou de volta com uma intensidade que sugou seu fôlego. Ele colocou os globos firmes de sua bunda, aproximando-a ainda mais. Ela era a armadura perfeita de curvas tonificadas. - Dec, você está ai? Dec, se você não me responde nos próximos três segundos, eu vou para ai com a cavalaria. A voz de Logan ecoou na mente confusa com desejo de Dec. Ele se afastou, ouviu o pequeno grito de protesto de Layne. Seu peito estava tremendo como o dela. Ela ergueu uma mão trêmula e afastou o cabelo do rosto. - Bem... - Ela olhou para baixo e quando percebeu que ele a apoiava na borda do sarcófago de pedra exterior, seus olhos se arregalaram. - Oh meu Deus, deixe-me cair. Eu poderia danificar isso. Ele agarrou sua cintura com uma mão e a ajudou a cair. Ele tocou sua orelha com a outra mão. - Eu ouvi, Logan. Estamos bem. Fizemos uma descoberta. Vamos ficar por um minuto. Layne estava olhando para ele. - Não podemos subir agora, tenho muito trabalho para fazer... - O sol estará se pondo, Rush. - Droga, você não pode relaxar com as regras? - Não. Anders atacou você à noite. Você precisa do equipamento certo aqui em baixo, e além disso, eu preciso de tempo para descobrir como conter a notícia desse achado. Porque uma vez que saia... - Anders voltará. - Seu rosto palideceu um pouco. - Ok, então, por enquanto, ficamos calados. Ele assentiu. - Logan e eu iremos patrulhar o local da escavação esta noite. Ela jogou a cabeça para trás, esfregando uma raia de poeira na bochecha dela. - O que aconteceu antes...

Dec, ainda sentia o desejo montá-lo com força, inclinou a cabeça. - O que é que foi isso? - Oh, não faça isso ser difícil, Declan. - Você quer dizer aquele momento em que você teve suas mãos apertadas no meu cabelo, suas pernas enroladas em torno de meus quadris e sua língua na minha garganta? Ela sibilou uma respiração. - Você é tão irritante às vezes. O beijo. Ele se inclinou de perto, o nariz escovando o dela. - Isso foi mais que um beijo, Rush. O olhar dela caiu e ele sabia que não podia perder a sua ereção contra a calça. Ela empurrou os olhos para cima. - Adrenalina, excitação... olha, não vai acontecer de novo. - Ela balançou a cabeça. - Foi um lapso. Você tem um trabalho a fazer e eu tenho um trabalho a fazer. Sim, ela tinha um ponto. E Dec não mexia com mulheres como Layne. Ela foi criada para todo o repretório - carreira, família, crianças. Tudo que ele não podia fazer. Tudo o que sabia que ele não merecia. - Você conseguiu, Rush. Vamos descrevê-lo como uma insanidade temporária. - Seu intestino se virou. Maldição, ele odiava apenas dizer as palavras. Ele esperava ver alívio em seu rosto, mas alguma outra mistura estranha de emoções cruzou seus traços. - Boa. Certo. - Agora vamos sair daqui, antes que a tempestade Logan venha nos resgatar. Ela apertou a palma da mão para a pedra. - Não posso esperar para voltar aqui amanhã. Um alto clique ecoou no túmulo. Dec ficou tenso. Quando viu a tampa de pedra do sarcófago começar a se retrair, ele rapidamente puxou Layne para perto dele.

- O que diabos? - Ela observou, boca aberta, enquanto a tampa inteira desapareceu na parede. - Nunca vi nem ouvi falar de nada assim antes. Deve haver algum tipo de mecanismo... Ambos olharam por cima da borda. O sarcófago dourado menor dentro foi moldado vagamente como um homem. A metade inferior era lisa, mas coberta de hieróglifos. Um colar grande e elaborado cobria o peito, e estava decorado em camadas de pedra azul brilhante e semi-preciosa e outra pedra translúcida de surpreendente cor dourada e amarela. No centro havia um enorme pingente de forma oval na mesma pedra dourada. O rosto no sarcófago não era humano. Parecia um cachorro. - Set-animal de novo? - Perguntou Dec. Layne estava olhando para o artefato, bebendo em todos os detalhes. - Talvez. Poderia ser Anubis. Ele também foi retratado com uma cabeça canina, e era o Deus da Mumificação e da vida após a morte. - Ela tirou algumas luvas finas do bolso e puxou-as. Então ela se aproximou para tocar o amuleto de pedra no centro do peito. - Eu nunca vi uma pedra com cor. - disse Dec. - Ele... meu Deus, eu acho que é o vidro líbio do deserto. - Como? Ela olhou por cima do ombro dela. - Um misterioso vidro amarelo encontrado espalhado por uma parte do deserto ocidental que faz fronteira com a Líbia. Suspeita que tenha sido criado quando um meteoro caiu na areia. O Rei Tutankhamon teve algo disso em seus tesouros, mas foi uma longa e perigosa jornada para colecioná-lo. - Deserto ocidental de novo. - Tudo parecia apontar em uma direção. Ela tocou o vidro do deserto novamente antes de arrancar a mão dela. – Ah... O vidro amarelo começou a afundar no sarcófago. De repente, o peito do sarcófago começou a abrir.

- Meu Deus. Nunca vi nada assim. - disse Rush. - Oh, não, e se a múmia estiver exposta? - O pânico encheu sua voz. - Isso vai se deteriorar. As placas de caixa abriram, como pétalas em uma flor. Mas nenhuma múmia envolvida de bandagem estava abaixo. - Parece que é apenas um compartimento no ouro. Isso não passa todo o caminho. - disse ele. E dentro do espaço descansava um pequeno cilindro de ouro. - Deus. - Rush alcançou e cuidadosamente levantou o artefato. - É um pergaminho. Feito inteiramente de ouro! - Eu já ouvi falar do Rollo de Cobre. - disse Declan. - Mas não um rolo de ouro. Era tão longo quanto a palma da mão, mas perfeitamente formado. Ele foi feito com dobradiças pequenas e eles eram facilmente lançados. Estava cheio de hieróglifos. - Não posso deixá-lo aqui. - disse ela. - Tem algo para envolvê-lo? Ela assentiu. - Eu tenho um pacote na área de escavação principal. - Eu vou conseguir isso. Dec voltou novamente momentos depois com uma mochila. Cuidadosamente, Layne ergueu o pergaminho e juntos o colocaram no saco. As sombras realmente se espessaram e Dec sabia que acima, o sol estaria se ponto. - Tudo bem, Rush, nós mantemos o pergaminho entre você e eu e minha equipe. Entendeu? Ela assentiu. - Boa. Agora, vamos sair daqui. - O sarcófago? - Eu vou descobrir como fechá-lo e não se preocupe, minha equipe e eu iremos acompar nisso esta noite.

Eles deixaram o túmulo e cruzaram a escada de corda. Ele gesticulou para que ela fosse primeiro. Ela colocou uma bota na orla inferior e pegou outra com a mão. Então ela fez uma pausa. – Declan... Seu olhar se encontrou com os dela e por uma batida, eles se olharam. Ele não estava seguro de quem se mudou primeiro, ela ou ele, mas ela estava de volta em seus braços, o beijo quente e um pouco selvagem. Quando ela se afastou, ela lambeu os lábios, seu olhar um pouco atordoado. Merda. Layne Rush seria um problema. Ele sabia que ele deveria se afastar, mas não estava acontecendo. - Suba a escada, Rush. - Escada. Certo. - Ela pegou a corda e subiu. Dec a seguiu, e toda vez que ele olhava para cima, ele foi recompensado com uma visão de sua bunda espetacular flexionando sob suas calças de carga. Ele respirou fundo. Ela alcançou o topo e puxou-se. Dec terminou os últimos degraus e saiu. Sua equipe estava esperando no topo. - É bom você se juntar a nós. - disse Logan. Dec apenas resistiu a dar ao amigo o dedo. - Nós precisamos conversar. - Subitamente, Dec inclinou a cabeça em direção ao buraco. Alguns achados novos precisarão ser protegidos. Os olhos de Logan arregalaram uma fração. - Claro. - O homem virouse para Layne. – Dra. colocamos a estátua na barraca de trabalho. - A estátua? Logan ergueu uma sobrancelha. - Sim, a pedra com a qual você estava tão entusiasmada. Aquela que quase caiu na sua cabeça.

- Oh, certo. - Ela balançou a cabeça. - Certo. Eu vou dar uma olhada nisso. - Então seus ombros caíram. - Primeiro, eu preciso lidar com a bagunça do andaime... - Vá, Rush. Ela olhou para Declan. - Vá. - Dec empurrou a cabeça para a barraca de trabalho. Ele sabia que estava morrendo de vontade de colocar as mãos no pergaminho aninhado na bolsa no ombro. - Vou lidar com o andaime. Parecia rasgada. - Você tem certeza? Seus lábios se curvaram. - Você quer me agradecer de novo. Isso a fez tensionar sua espinha diretamente, e por um segundo ele pensou que ela seria teimosa e decidiria lidar com o andaime de qualquer maneira. Declan sacudiu a cabeça. - Você sabe o que? Eu vou te deixar desta vez. - Dra.? - Piper Ross apressou-se, seguida por alguns outros membros do time. - Dra. Rush, a estátua é incrível. - disse um jovem, acenando com as mãos. - Você precisa ver isso. Quando seus arqueólogos chegaram até ela, ela compartilhou um último olhar com Declan, então ela se virou e seguiu seu time. - Você quer me dizer o que realmente aconteceu lá? - Logan disse, uma vez que Layne estava fora do alcance da voz. - Sim. Encontramos um túmulo. Pinturas, artefatos... e um sarcófago de ouro. E um rolo de ouro secreto. - Merda. - Logan pisou na frente dele. - E você vai me dizer por que seu cabelo está todo desarrumado, e a adorável Dra. tinha lábios inchados como se alguém simplesmente a sugasse. Dec esticou-se e viu Hale e Morgan sorrindo para ele. - Não faço ideia do que você está falando.

Logan levantou uma sobrancelha para ele. Dec voltou-se. - Vamos, O'Connor. Em vez de fofocar, que tal nós começarmos a trabalhar?

O sol estava se pondo, girando as areias do deserto de ouro, laranja e vermelho. Dec estava perto da borda do campo, olhando para o pôr-do-sol. Ele achou que a bela vista deveria fazer sua respiração vacilar, ou fazêlo sentir... algo. Em vez disso, ele não sentiu nada demais. Ele esfregou a barriga, sentindo a espessa crista do tecido cicatricial através do algodão de sua camisa. Ele tinha saído, ele tinha sobrevivido. Ele tinha amigos, família e um negócio realmente bom. Um que ele gostava. Ele deveria parar de se preocupar porque um por do sol não o excitava. Além disso, uma coisa realmente o excitava, beijar Layne Rush. Dec fechou os olhos. Deus, ele tinha trabalho para fazer. Ele não precisava de uma mulher super-inteligente e opinativa que o enganasse. E ela certamente não precisava de um homem como ele destruindo sua vida. Ela não tinha idéia do que ele realmente era capaz. Quando ele se virou para enfrentar o acampamento escurecendo, seu maxilar apertou. Os trabalhadores locais estavam todos reunidos em torno de uma fogueira, falando calmamente e bebendo o que eles chamavam de café. O material tinha gosto de sujeira e galhos para ele, então ele se afastou disso.

O que estava preocupando ele era a análise de Logan sobre o andaime. Ele passara algumas horas na escavação com Logan, limpando-o e ajudando os trabalhadores a colocar o andaime novamente. Ele não tinha nada de definitivo, mas havia pequenos sinais de que o colapso não tinha sido um acidente. As marcas de raspagem nos pontos de ancoragem, os parafusos soltos e desgastados. Poderia ser apenas uma coincidência, mas Dec não era realmente um para esperar que as coisas fossem apenas uma peculiaridade do destino. Muitas vezes em uma missão com sua equipe SEAL, ele viu que a coincidência se transformou em uma grande pilha de merda. Ele era pago para coletar informações, planejar e estar pronto, apenas no caso de acontecer algo e alguém se machucar e o dia explodir. Dec tocou seu fone de ouvido. - Logan? Tudo quieto? - Como um cemitério. - Logan respondeu. - Isto é tecnicamente um cemitério. - Os pensamentos negros de Dec voltam para o andaime colapsado. Ele podia imaginar Layne de pé ali, prestes a ser esmagada. - Vamos manter isso antigo e não moderno. - Preocupação chegando até você, Dec? - A voz de Morgan. - O incidente do andaime me deixou cauteloso. O ressalto de Logan veio claramente através da linha. - Você sempre é cauteloso. Cauteloso é o seu segundo nome. - Apenas fique de olho, ok? - Sempre fico. Dec encerrou o campo. Ele verificou as tendas pessoais menores. A maioria estava escura, todos esgotados de um dia atarefado. Um ou dois tinham luzes fracas no interior. Os arqueólogos lendo ou planejando para o próximo dia. Então, viu as barracas maiores de armazenamento e trabalho. Ainda havia lâmpadas brilhantes.

Ele sabia quem estava lá trabalhando. A aba da tela da entrada estava enrolada e amarrada. Ele permaneceu parado por um segundo, observando-a. Ela não era difícil de assistir. Ela estava dobrada sobre um banco de madeira improvisado. Em cima dele, estava o rolo dourado do sarcófago. Ela não estava usando seu chapéu agora, e seus cabelos ricos e escuros caíam em volta dos ombros. Ela estava usando luvas e tocando o pergaminho como se fosse a coisa mais preciosa que ela já havia visto. O olhar em seu rosto... pegou seu olhar. Ele se aproximou, tentando ver exatamente o que estava olhando. Ela pegou uma caneta e rabiscou algumas notas no caderno em seu cotovelo. Então ela se endireitou como se ela tivesse sido baleada e girou para ele. Ela levantou com o punho, os olhos de ouro verde, o corpo tenso. Não esperando o movimento, o punho dela bateu em seu rosto. - Maldita. - Ele cambaleou para trás, agarrando o nariz. - O que diabos, Rush? O ar correu para fora dela. - Caramba, Declan, você me assustou. - Então você pensou que você me daria um soco? - Eu pensei que você era um atacante. - Ela mordeu o lábio, parecendo que ela estava tentando não rir. - Isso dói. - ele disse com uma explosão de aborrecimento. Agora ela riu. - Eu sei. Eu sinto muito. Ele avaliou gentilmente. - Não pense que você o quebrou. Parecia contida agora. - Já foi quebrado antes. - Sim, meu irmão Callum me pegou na cara quando nós éramos crianças. Meu pai o parabelizou e minha mãe me disse para se mover mais rápido na próxima vez. Os lábios de Layne se contraíram. - Devo pegar um pouco de gelo? - Estou bem.

- Deus, você se move em silêncio. Você realmente me assustou. - Desculpa. Meu treinamento. E nada a ver com o fato de você estar completamente absorta em seu trabalho. Ela inclinou a cabeça. - Eles ensinam você a ser super silencioso na escola de segurança? Porra, ela poderia ser uma espertinha inteligente. - Não, no treinamento do SEAL. Você precisa prestar mais atenção ao seu entorno, Rush. - Eu vou. Ele bufou, não comprando seu tom contrito por um segundo. - Sua mão está bem? Ela flexionou. - Vou sobreviver. - Então, como o trabalho está indo? - Ele perguntou. - Ok. - Seu nariz se ferrou de forma adorável. - Eu tenho trabalhado para traduzir os hieróglifos gravados no pergaminho. - Ela ergueu uma lupa sobre a superfície dourada. Dec estudou os símbolos. - O ocupante do túmulo é Itennu. Ele era um sacerdote de Seth, e ele encomendou este rolo. Ainda não terminei de decifrar tudo. Eu serei honesta, a maioria simplesmente não faz sentido. - Ela suspirou. - Eu acho que estou perdendo alguma coisa. Além disso, alguns dos hieróglifos são pouco incomuns, então está me levando algum tempo para traduzi-los. Este aqui me deixou perplexa... - Ela apontou para um pequeno gatinho. - Eu vou precisar tirar meus livros e tablet... - Ela se afastou. - Eu estou chateando você. - De modo nenhum. Podemos não ver os olhos em todos os aspectos dessa escavação, Rush, mas admiro sua excitação e entusiasmo pelo seu trabalho. Ela estava olhando para ele como se ele a tivesse chocado. Seu olhar percorreu seu rosto. Ele sentiu-se como as antiguidades sob suas mãos. Um quebra-cabeça para ela decodificar.

Ele se inclinou mais perto, sentindo seu ombro escovar o lado dele. O que é isso? Havia alguns sulcos estranhos no centro do pergaminho onde não havia hieróglifos, exceto pelo símbolo estranho que ela havia apontado. - Eu honestamente, não tenho certeza. Não parece familiar. - Você resolverá isso. - Ele virou a cabeça, e ela estava olhando para ele. Droga, seu intestino ficou duro. - Rush, continue me olhando assim e eu vou te beijar de novo. Ela lambeu os lábios e Dec engoliu um gemido. - Não vou negar que estou atraída por você. - disse ela. - Mas temos um acordo de negócios, Declan. E não tenho tempo para um homem como você. - Um homem como eu? Ela acenou com a mão. - Sexy, potente, atraente. - Quando Declan sorriu, ela revirou os olhos. - Esta escavação teve um mau começo. Eu preciso garantir que ela continue sem problemas a partir daqui. Tenho certeza de que o sexo seria ótimo... - Ótimo? Rush, asseguro-lhe que seria algo bem acima do ótimo. Isso fez com que ela parasse, com uma cor de cor nas bochechas. Nunca experimentei nada acima. Dec fez um som dolorido. Ah, ele queria deixá-la despida e mostrarlhe o quão incrível que poderia ser. - Isso me faz querer mais, não menos. Mas você tem um ponto. Ela piscou. - Eu tenho? Ele estendeu a mão e mexeu com os botões de sua camisa. - Eu não sou o homem para você. Eu não tenho relacionamentos. Eu não sou um tipo de homem para sempre. - Jesus, pela primeira vez em sua vida, ele se arrependeu muito disso. - Você precisa de alguém melhor do que eu. - Ele estendeu as mãos. - Eu fiz demais, vi demais... - Dec interrompeu. Inferno, ele nunca disse a nenhuma mulher isso antes.

Rush inclinou o quadril. - Você é muito grande e ruim para mim, não é? - Sim. - ele disse com cautela, seu tom despertando sinos de advertência em sua cabeça. - Oh, sou muito inocente, protegida e ingênua? - Ah... não é o que eu disse. Ela sacudiu a cabeça para ele. - Você não tem idéia do que vivi ou experimentei. Todos nós sofremos coisas horríveis, Declan. Não lhe dá um passe grátis para se cortar da vida. - Ela acenou com uma mão irritada. - Por que você não se dirige e cria nas sombras um pouco, Ward. Talvez você encontre uma Batcaverna. Tenho trabalho a fazer. Quando ela lhe deu as costas e voltou sua atenção para o pergaminho, Dec ficou olhando. Que coisas horriveis Layne viveu? O que fez sua voz tremer e seu rosto ficar pálido assim? - Você ainda está aqui? - Ela perguntou. Maldita seja, essa mulher gostava de rebentar suas bolas. - Alguém vai manter um olho em sua barraca de trabalho até que você termine. - Ele não disse a ela que ele havia mudado o horário para se certificar de que ele era o que estava olhando sua tenda. - Quando tiver terminado, ligue para um de nós para guiá-la de volta à sua barraca. Entendido? Ela nem o olhou. – Entendido. Dec limpou a garganta. Ele precisava de alguma distância entre ele e a adorável Dra. Rush. - Não fique acordada até muito tarde, e esse hieróglifo que não pode decifrar... - Ela levantou a cabeça. - Ele representa um feroz protetor. - Com isso, Dec saiu da tenda.

Na manhã seguinte, Layne atravessou o local de escavação, enfiando a camisa nas calças enquanto ela andava. Ela tinha dormido. Ela sabia que não devia estar com raiva de si mesma, já que tinha ficado acordada até tarde para trabalhar no pergaminho e depois sonhou com um certo homem irritante e duro, mas ela tinha dormido e ela odiava estar atrasada. Depois que ela voltou para sua tenda na noite anterior, escoltada pela Morgan, quase silenciosa e intimidante, levou Layne muito tempo para adormecer. Então ela teve sonhos estranhos de sarcófagos dourados e pergaminhos, e atravessando as dunas do deserto... então o sonho se transformou em outra coisa. A sensação sexy das mãos e dos lábios de um certo homem. Declan lentamente tirava sua roupa, a barriga raspando a barriga e as coxas. Ela acordou com a calcinha úmida. Ugh, por que ela estava pensando em Declan? Sr. muito duro e escuro para você. Deus, ele a pegou completamente torcida por dentro. Ele tinha razão sobre o obscuro hieróglifo, no entanto. Isso significava um feroz protetor. Mas não importa como ela arranjou o que ela decodificou no pergaminho, nada disso fazia sentido. E como diabos um antigo especialista em segurança SEAL da Marinha sabia como ler hieróglifos, afinal? Ela não estava comprando aquele touro sobre - absorvê-lo - no trabalho. - Dra. Rush, prazer em ver que você finalmente apareceu. Ela mal se impediu de gemer em voz alta. Ela não tinha tempo nem a paciência para o Dr. Stiller e sua atitude nesta manhã. - Bom dia para você também, Aaron. O que você quer? Ele pareceu ofendido. - Eu quero saber o que diabos você vai fazer sobre tudo isso? Para garantir a nossa segurança. Alguém sabotou o andaime e quase nos matou! Os trabalhadores locais estão começando a sussurrar sobre uma maldição, com seu ataque e roubo, e agora isso...

Ela congelou. - Sabotou o andaime? Um olhar sujo cruzou o rosto do homem. - Sim. O Sr. Ward nos informou que o andaime foi intencionalmente feito para cair e nos disse para verificar todo o equipamento para quaisquer sinais de adulteração. E Declan não lhe havia dito. Ela arrastou a respiração profunda. Declan e sua equipe são os especialistas em segurança. Nós seguimos suas recomendações. - Deus, ela precisava de um café. Ou apenas um pouco de Coca Diet, para suas veias. Ela viu Declan assistindo algumas de suas equipes trabalhando uma nova área de escavação na superfície. Seus homens estavam cuidadosamente espalhando areia dos grandes blocos de pedra. Ela andou até ele. - Eu preciso de uma palavra com você. Ela viu Piper e dois de seus alunos olhando para cima. Sim, eles sabiam que esse tom significava que ela estava no caminho da guerra. Declan não pareceu preocupado. - Tudo bem. - Ele a levou um pouco longe de seu time. - Como você está se sentindo esta manhã? - Estou cansada e irritada. Ele ergueu uma sobrancelha. - O que tem a sua calcinha em uma torção? Isso acabou de fazer seu sangue disparar mais. - Minha calcinha não está em discussão. O que vai ser discutido é que você acha que o andaime foi adulterado e apenas estou ouvindo sobre isso esta manhã, do meu arqueólogo sênior. Declan suspirou. - Ainda assim, certo? Pedi-lhe que ficasse quieto até que eu falasse com você. Eu queria terminar de reunir as evidências primeiro, não venho até você com teorias meio verificadas. Eu estava revisando o andaime novamente esta manhã, e Stiller perguntou o que estava fazendo. Não pensei que precisava manter um segredo antes de atualizá-la. Eu planejei conversar com você esta manhã, mas você estava tendo um sono muito necessário.

Ela ergueu o chapéu e reinstalou-o em sua cabeça. - Ok, desculpe se eu pulei em você. Aqueles lábios finos se contrairam de novo. - Você continua assim, perderei o número de desculpas que tenho de você. - Ward, fale-me sobre o andaime. - Ou ela iria bater nele. Ele assentiu. - Marcas definitivas que foi adulterado. Mas alguém colocou muito esforço para fazer parecer que tudo aconteceu por si só. Um tremor frio a atravessou. - Por quê? - Meu palpite? Eles queriam que ocorresse um acidente que pudesse fazer com que a escavação fosse cancelada ou, pelo menos, colocada em espera. Que todo mundo deixasse o local... - E Anders e seus saqueadores do mercado negro se moveriam. - ela disse sombriamente. - Ninguém está conseguindo nada dessa escavação. Ela mastigou tudo. - Então, alguém entrou e fez isso? O olhar de Declan estreitou-se. - Acho que não. Eu acho que foi um trabalho interno. Ela sibilou uma respiração. - Não. - Talvez um de seus arqueólogos. Ela balançou a cabeça. - Não. Conheço todos pessoalmente, os coloquei na mão para o time. Nenhum deles poderia fazer isso. - Dr. Stiller? Layne sacudiu a cabeça. - Nós não vemos olho-a-olho, mas não posso vê-lo fazendo nada para comprometer a escavação. - Mesmo que isso signifique compartilhar com você e ganhar o melhor trabalho para si mesmo? - Deus, você sempre é tão cínico? - Sim. Sou um realista. Ela olhou para ele por um segundo, as linhas fortes de seu rosto e as sombras em seus olhos. Enquanto ela não o deixaria fugir com o uso de seu

passado como uma barreira, ela não tinha dúvida de que Declan tinha visto muito do pior que o mundo tinha para oferecer. Ela voltou seus pensamentos para o Dr. Stiller. - Eu não colocaria isso atrás de Aaron para tentar fazer algo para me remover, se a oportunidade se apresentasse. Mas isso? É um passo longe demais, mesmo para ele. - Então, os trabalhadores locais. Ela fez uma careta. - Eu não conheço todos eles, mas todos vieram recomendados. E os que eu tenho trabalhado, bem, eles parecem leais, e eles são trabalhadores difíceis e eficientes. - Rush, Anders e as pessoas por trás do comércio de antiguidades do mercado negro têm bolsos profundos. Se uma pessoa tiver uma dívida, uma mãe doente ou uma família para alimentar... Ele deixou o pensamento pendurado lá e cavou em sua pele. - Tudo bem, então nós ficamos de olho. Certifique-se de que nada assim pode acontecer novamente. - Esse é o plano. Ela brincou com o chapéu. - Não entendo como as pessoas podem matar por causa disso. O rosto de Declan se endureceu. - Eu vi pessoas matarem por muito menos. Mesmo, eu vi Anders matar apenas por diversão. Ela se acalmou. - Você viu Anders matar pessoas? Declan murmurou uma maldição suave, seu rosto endurecendo-se. Eu não vou deixar Anders chegar perto de você novamente. Deus, a dor. Estava enterrada profundamente em sua voz, seus olhos. O que aconteceu com Anders, deixou uma cicatriz duradoura em Declan Ward. Uma que ele não deixava curar. - Eu sei. E não vou deixá-lo levar mais artefatos. Eles deveriam estar lá para aprendermos, para todos verem. Declan encolheu os ombros. - Passado é passado. Eles são realmente tão importantes?

Seu sangue disparou. - Sim. Podemos aprender muito com nossos antepassados, talvez até evitar erros passados. Seus olhos cinzentos se agitaram e esfriaram. - Houve guerras no passado e no presente, e tenho certeza de que haverá guerras no futuro. Eu não acho que aprendemos com pedaços de cerâmica e estátuas de ouro, Rush. Tinha a dor outra vez, e doía seu coração. - Nós podemos. - ela disse suavemente. - É por isso que faço o meu trabalho, continuando descobrindo, continuando aprendendo e continuando tentando achar histórias. - Ela o estudou. - Como você sabia o que era esse hieróglifo? É uma variante obscura, desconhecida por muitos. - Meus pais estão muito interessados na história egípcia. - Nenhum professor de história saberia disso, Declan. Um sorriso fraco nos lábios. - Meus pais não são professores de história. Bem, acho que você poderia dizer que meu pai é. Ele é professor da Universidade de Denver. O nome clicou e Layne ofegou. - Seu pai é o Dr. Oliver Ward? Declan assentiu. - E minha mãe é... - Persephone Ward. - O nome encheu Layne. Ela não podia acreditar. O sorriso de Declan aumentou. - Sim, ela é... - Uma caçadora de tesouros. - disse Layne. Um olhar pesaroso cruzou seu rosto. - Eu prefiro especialista em aquisição de artefatos, mas ela prefere caçadora de tesouros. Layne não podia acreditar que um dos maiores professores da história antiga era o pai de Declan, e uma das caçadoras de tesouros mais selvagens e mais ousados era sua mãe. Declan não parecia como eles. - Eles devem ter ficado chocados quando você se juntou à Marinha. E juntou-se a uma das equipes das Forças Especiais mais difíceis do mundo.

- No início. Então meu irmão, Callum, também se juntou. Eles se acostumaram com isso. - Bem, graças à sua ajuda, obtive a maioria dos glifos traduzidos na noite passada. Não que tenham sentido. - Ela franziu a testa. - Parecem disjuntados, incompletos. Declan se endireitou e tocou sua orelha. - Logan precisa de mim. Vou deixar você voltar ao seu trabalho. E Rush? - Sim? - Deixe-me saber antes de mover o sarcófago de ouro. Eu quero garantir que ele seja movido com segurança. Ela o observou ir. Ele se moveu com uma graça controlada, uma força enrolada que dizia que poderia explodir em ação a qualquer momento. Ela estava contente por Declan Ward estar cuidando de sua escavação. - Dra. Rush, eu não culpo você por ficar com isso. Layne virou e viu Piper. - Acabamos de discutir alguns negócios de segurança... - Uh-huh. - Piper tirou um doce, com sabor de uva, fora do bolso, desembrulhou-o e colocou-o na boca dela. - Sim, eu podia ver, pelo jeito que você estava assistindo o poderoso bicho de homem que você estava pensando em negócios de segurança. Layne beliscou a ponte do nariz. O que ela parecia fazer muito quando ela estava conversando com Piper. Ela gostava da mulher, mas às vezes fazia Layne querer tomar um analgésico e deitar-se. Piper sugou alto em seus doces. - Claro que é uma vergonha, eu prefiro meninas, caso contrário eu daria uma corrida para o seu dinheiro com aquele, Dra. Layne ergueu a respiração. - Você precisa de mim por alguma coisa, Piper?

- Sim. - O rosto fofo de Piper tornou-se sério. - Os trabalhadores estão muito assustados com tudo. Layne gemeu. - Dr. Stiller mencionou que um rumor de uma maldição está rolando. - Sim. E alguns dos trabalhadores e um par de nossa equipe estão doentes esta manhã. Barriga ruim e muitas viagens aos banheiros. - Piper fez uma careta. - Como são esses horriveis banheiros portáteis, acho que não vai ser bonito para o resto de nós que precisam ir. Coisas como esta eram problemas comuns em uma escavação. - Os estômagos virados são algo normal no Egito. Precisamos garantir que todos estejam bebendo a água engarrafada fornecida. - Mas os trabalhadores locais também? Agora Layne franziu a testa. Piper estava certa, os habitantes locais não deveriam ficar chateados com a água ou a comida. - Tudo bem, deve ter sido algo ruim na comida ontem à noite. Com certeza, nenhuma múmia saiu da escavação para envenenar qualquer pessoa. Vamos, vamos nos certificar de que todos os que não se sentem bem estão instalados em suas tendas. Piper assentiu. - Acho que isso significa que o resto de nós terá mais trabalho para fazer hoje. - Sim. Pode crer. Mas eu tenho algo que ajudará a aliviar a carga. - Oh? - Piper pareceu intrigada. - Quando o andaime colapsou, bateu um buraco na parede. Piper endireitou-se. - E? Layne sorriu. - Eu encontrei algo. - Você está me matando aqui, Dra. - Piper saltou em seus pés. - O que? - Coisas maravilhosas.

Dec esqueceu o soco. Ele girou e expulsou, seu pé se conectando com um abdômen duro. Houve um grunhido. - Calma, Dec. Dec puxou para trás, saltando nos pés na areia. Ele e Logan tinham um pouco de tempo morto, então eles estavam lutando. Logan era maior e mais forte, mas Dec era mais rápido. Além disso, eles estavam lutando há anos. Eles conheciam os pontos fortes e fracos um do outro. Dec chegou em baixo e conseguiu um golpe para o lado de Logan. O grande homem se esquivou, amaldiçoando. - Ficando enferrujado, velho homem. - Dec sorriu. Logan rosnou. - Eu vou te mostrar o velho. Os próximos golpes foram difíceis e ferozes. Levou tudo o que Dec teve que bloqueá-los. Então, com um rugido, Logan o atacou. Ambos aterraram no chão. - Vamos chamá-lo de empate. - disse Dec, cuspindo um bocado de areia. Logan se afundou na areia, sombreando o rosto com um braço. - Até quando para estarmos de serviço? - Uma hora. Tenho certeza de que Hale e Morgan estão ansiosos para uma pausa até agora. - Dec puxou os joelhos para cima. Mesmo que ele não estivesse oficialmente de plantão, eles ainda estavam lutando na duna de

areia preferida de Dec. Aquele que lhe deu uma visão perfeita da escavação e dos arredores. Desde o andaime, não houve problemas. Nenhum sinal de intrusos. Nenhum sinal de Anders. Nada. Isso deixou Dec nervoso e em comichão. Ele preferia muita ação. - Você está no limite, meu amigo. - disse Logan. Dec virou a cabeça e viu Logan observando-o. Ele encolheu os ombros. - Anders não é realmente o tipo paciente. Eu esperava que ele fizesse um movimento antes disso. - Especialmente porque eles trouxeram o sarcófago dourado para cima. Enquanto ele e Layne haviam mantido o rolo escondido, ele estava certo de que a notícia do sarcófago teria atingido Dakhla e além. - Tudo está quieto. - disse Logan. - Devemos agradecer. - Eu sei. - Talvez não seja apenas o trabalho chegando até você. Talvez tenha algo a ver com uma certa arqueóloga sexy e ingênua? Dec estreitou o olhar para o amigo, mas ficou em silêncio. - Vamos, Dec. - Logan sentou-se. - Eu vi a maneira como você olha para ela. Observa ela quando ela não está olhando. Eu não vi você olhar para alguém desse jeito... - Pare, O'Connor. Não há nada acontecendo com Rush e eu. - Oh? Nesse caso, você não se importará se eu tomar um movimento com ela? Essa boca dela... Dec mudou sem pensar. Ele piscou e percebeu que tinha a frente da camisa de Logan colocada em suas mãos. Seu amigo sorriu com satisfação em seu rosto. - Você é um idiota. - Dec deixo-o ir. - Eu gosto dela. - disse Logan.

Merda. Dec passou as mãos pelos cabelos. Ele também. Demais. - Eu sou um cara de uma noite, é tudo o que tenho para oferecer. Ela não é. - Ela merecia muito melhor. - Você não precisa ser. Eu sei que você está arrastando todas essas coisas com Anders... Dec cortou a mão pelo ar. - Neste momento, tudo o que posso me concentrar é mantê-la segura. Logan ergueu uma sobrancelha. - Eu pensei que você estava focado em pegar Anders. Dec acalmou. - Isso também. - Mas seu olhar moveu-se sobre a escavação até encontrar a cabeça coberta por um chapéu maltratado e o corpo apertado e compacto. Ela estava curvada, trabalhando com aquela concentração feroz dela. Dec tinha estado atrás de Anders durante anos. Mas ele sabia que se fosse para Layne ou Anders, Dec ira protegê-la com seu último suspiro. - Dec, você está ai? A voz de Morgan passou por seu fone de ouvido. - Sim, Morgan? - Eu tenho algo. Hale e eu estamos indo para você. - Entendido. Um momento depois, Hale e Morgan correram pela duna. - O que é isso? - Perguntou Dec. - O informante em Dakhla entrou em contato comigo. - disse Morgan. Ela passou um dia no oásis cultivando alguns informantes. Morgan poderia ter um exterior resistente, mas quando ela ligou o charme, as pessoas se acalmaram instantaneamente para ela. - Anders foi visto. Dec amaldiciou. Ele sabia que Anders não estaria longe. Morgan limpou a garganta. - E algumas turistas, jovens mulheres da Alemanha, foram encontrados assassinadas em um beco. Eles foram torturados. Múltiplos cortes e feridas de facada.

O maxilar de Dec se apertou. Soou como o MO de Anders. Foda-se. As mãos de Dec se enrolaram em punhos. Duas vidas novas perdidas, e apesar de Anders ter feito a ação, Dec sentiu o peso da culpa se instalar sobre ele. Se ele tivesse feito o que era certo e tivesse parado Anders todos aqueles anos atrás, essas garotas não estariam mortas. O bastardo tinha que ser parado. Dec ficou olhando as dunas à sua volta. Perguntando-se se Anders estava lá, observando-os. - Altere nossas patrulhas de guarda. Se Anders estiver nos observando, ele estará tentando aprender nossas rotinas e encontrar um ponto fraco. Uma maneira de entrar. - Dec viu a colina em Layne novamente. - Nós não vamos dar a ele uma.

Layne tomou um longo copo de água, esticou os ombros doloridos e olhou para a equipe cansada. Eles estavam sentados perto das tendas, bebendo, brincando. Eles haviam estado tão desarmados na parte principal da escavação, ela acabou arrastando baldes de areia para limpar uma nova área. Não só muitos de seus trabalhadores deram tudo em suas barrigas, mas alguns trabalhadores locais culparam-se da maldição e partiram. Ela suspirou e esfregou a testa. Ela tinha perdido a conta de quantos baldes ela carregou, mas seus músculos doiam, cansados em retorno. Ela fechou os olhos e sonhou com um bom banho quente. Sim, isso não aconteceria em breve. - Parece que você precisa disso. A voz de Declan a abriu os olhos. Ele estava segurando uma garrafa. - Coca Diet! - Ela pegou, abriu a tampa e tomou um gole doce. - O material real. Onde você conseguiu isso? - Segredo de segurança. Dia cheio? - Você poderia dizer isso. - Ela fez uma careta. - Muitas pessoas estão doentes e eu tive trabalhadores saindo. Eles dizem que a maldição da mãe é culpada por nossa má sorte. - Sim, eu ouvi. Ela esfregou a testa. Ela tinha certeza de que ela tinha o pó manchabdo todo o rosto. - Estou planejando trabalhar no rolo novamente esta noite. Ele estendeu a mão e esfregou sua bochecha. - Você está trabalhando muito, Rush. Deus, toda vez que ele a tocava, ela sentia sua barriga contrair. Estamos atrasados. - Anders foi visto em Dakhla. O fundo do estômago caiu.

O rosto de Declan era sombrio. - Duas mulheres jovens, turistas, foram encontradas mortas. - Oh. - Layne apertou uma mão em seu estômago. Ela ficou doente. - Obtenha o pergaminho decodificado, Rush, então eu sugiro que o movamos e outros objetos de valor para o Cairo. Ela assentiu. - Eu estou indo para a barraca de trabalho agora mesmo. Na tenda, Layne colocou a Coca no banco de trabalho e tirou cuidadosamente o pergaminho do bolso. Deus, era deslumbrante. Olhando, seus ombros se afrouxaram. Olhando para esta magnífica história, cheia de admiração e fascínio. Os problemas do dia desapareceram. Sua mãe e seu pai teriam um enorme chute para ver isso. Para ver sua filha encarregada de encontrá-lo e cuidar disso. As mãos de Layne tremiam e as pressionou para a bancada de trabalho. Ela respirou profundamente o ar quente do deserto, o cheiro nada parecido com o frio daquele longo dia nevado quando ela voltou para casa e os encontrou mortos. Ela olhou para o sarcófago dourado nas proximidades. Ela queria que essa escavação fosse bem. Era a única maneira que ela conhecia para honrar os pais que tinham sido levados muito cedo. Ela voltou para o pergaminho. Ela precisava revisar suas traduções novamente. Ela não ia deixar isso vencê-la. Ela cometeu um erro em algum lugar, e ela ia resolver isso. Ela começou a trabalhar, transcrevendo meticulosamente suas anotações em seu caderno. Layne não tinha idéia de quantas horas tinham passado. Do lado de fora da barraca de trabalho, tudo estava quieto, a não ser pelo suave som do vento do deserto. Ugh, era tudo gibberish. Ela sentou-se de volta no banco e pressionou as mãos nos olhos cansados. Tudo o que ela tinha eram pequenos fragmentos falando sobre pássaros e o deserto. Simplesmente não faz sentido.

Ela suspirou e esfregou a parte de trás do pescoço dela. Era tarde. Ela tinha traduzido o máximo que podia e agora seus olhos estavam fechando. Ela precisava dormir um pouco. Incapaz de parar a si mesma, estendeu a mão e acariciou o centro do pergaminho, onde havia espaço vazio e esse glifo solitário para um protetor feroz. Era quase como se faltasse texto ali. Ela tocou os estranhos sulcos que Declan comentou. O espaço vazio era do tamanho de sua palma. Ela olhou para os pequenos sulcos, e então ela franziu a testa, inclinando a cabeça. Eles quase pareciam... um cachorro. Cachorro. Ela congelou. O amuleto de set-animal! Ela rastreou o espaço novamente. Parecia que era exatamente esse tamanho. Uma onda de excitação fez com que ela se coloca-se em pé. Ela pegou seu rádio. - Ei, quem quer que esteja, é a Dra. Rush. Estou indo para pegar algo do cofre. - Ela pegou sua lanterna. O set-animal estava na tenda pequena usada para esconder o cofre. Sua lanterna lançava um brilho amarelo na areia. Além do brilho, o acampamento ficou em silêncio, todas as tendas escuras. Ao entrar na extrema escuridão do deserto, seu coração se apertou. As imagens do ataque de Anders passaram por sua cabeça, fazendo seu peito apertado. Calma, Layne. Ela respirou um pouco de ar. Em algum lugar na escuridão, Declan e sua equipe estavam observando as coisas. Ela deixou a imagem de Declan assentar em sua cabeça e sentiu-se melhor. Ele poderia irritá-la e beija-la como um deus do sexo, mas ele tinha aquela vibração protetora perigosa acontecendo. Aqueles beijos... Não. Oh, não. Ela começou a atravessar a areia, indo em direção à barraca de armazenamento para obter o artefato set-animal. Ela não pensava em lábios quentes, nem na sensação de sua língua e na firme pressão de seus dedos, mordendo sua bunda.

Ela tropeçou em algo e quase não conseguiu cair. Que diabos? Sua lanterna rolou e ela se aproximou. Quando a agarrou, apontou a luz para o que a tropeçou. Um de seus trabalhadores locais estava enrolado na areia, o fim de seu jellabiya batendo na brisa. A raiva surgiu. Tinha que expulsar um trabalhador da escavação por beber. Se este homem estivesse bêbado também, ele estava no primeiro veículo de volta a Dakhla, não importa o quão curto eles fossem. - Ei. - Ela caminhou mais perto, brilhando a luz em direção ao rosto dele. - Acorde. Quando ela cutucou ele, ele rolou sobre suas costas, e todo o ar nos pulmões de Layne virou-se para o concreto. Seu rosto estava maltratado além do reconhecimento e o sangue embebido na frente de suas vestes. Ela gritou, o som quebrando a noite tranquila. Ela caiu para trás e pousou em sua bunda. Ela não podia respirar. Sua visão ficou turva, e mesmo depois de desviar o olhar, tudo o que podia ver era o rosto do pobre homem. Mas pior do que isso, as horríveis lembranças da morte de seus pais estavam lotadas. - Rush! Uma sombra magra correu para fora da escuridão. Ela tentou dizer algo, mas não conseguiu fazer nada além de simplesmente balançar a cabeça. Declan deu uma olhada no corpo e amaldiçoou. - Logan, confira-o. Então Declan se ajoelhou diante de Layne, bloqueando sua visão. - Eu só... desculpe. - Deus, suas mãos tremiam, sua voz tremia. Apenas me dê um segundo. - Respire. Ela assentiu, mas sentiu lágrimas escorrendo pelas bochechas. Ela não conseguiu limpar as imagens da sua cabeça. - Ele está bem?

- Ele está morto. - disse Logan. Layne sentiu a cor escorrer de seu rosto. Ela balançou. - Se segure. - Declan a pegou. Layne não tinha sido transportada por ninguém desde que era pequena. Mas ele estava tão quente, toda essa força irradiando-o, e ela simplesmente enterrou o rosto contra o lado do pescoço dele. - Está tudo bem, Rush. Espere. Havia uma aba de lona e ele se abaixou. Ela percebeu que estavam em sua tenda pessoal. O saco de dormir estava bem arrumado, a mochila e os livros para o lado. Sentou-se e colocou-a no colo dele. - Desculpe. - Ela se forçou a controlar algum controle. - Eu geralmente não me desmonto assim. Apenas me lembrou dos meus pais. Uma grande mão acariciou seu cabelo. - Não tenha pressa. Encontrar algo assim é sempre um choque. - Outro golpe calmante. - Deus, eu me sinto como um adolescente indefensa novamente. Mas ela não era. Ela era uma mulher que tinha forjado uma vida para si mesma. Uma carreira. Ela não tinha quinze anos de idade aterrorizada sozinha. - Meus pais estão mortos. - Sua respiração se enroscou novamente e a tristeza da velha entrou. - Eles foram mortos. Dedos acariciaram a concha de sua orelha e, por um momento, ela se perguntou como um homem tão grande e resistente poderia ser tão reconfortante. - Foi uma invasão. - Ela balançou a cabeça. - Eu tinha quinze anos. Era tão estúpida. Nós éramos pobres e não tinhamos nada. Não havia nada a tomar, então o atacante tomou suas vidas, em vez disso. - Eles pegaram o cara? - Sim. Ele era um local, alto em algo e procurando marcar outra correção. Ele obviamente ficou com raiva, eles não tinham nada de

valioso. Entrei depois da escola e encontrei-os. - Ela ainda se lembrou do sangue embebendo o tapete. - Merda. Isso é difícil, Rush. - Eles me amaram. Nunca duvidei disso. - Ela mordeu o lábio, deixando-se absorver o calor dele por um segundo. - Ele os havia espancado além do reconhecimento. Os braços de Declan se apertaram ao redor dela. Lentamente, ela sentiu sua força voltar, o horror caindo. - Esse pobre homem. - Não pense nisso ainda. - Estou bem agora. - Ela relutantemente se afastou dele. Nos limites apertados de sua tenda, eles estavam presos. - Obrigada. Ele tocou seus cabelos, empurrando-o atrás de sua orelha. - Lá vai você, Rush. - Eu preciso saber quem era e o que aconteceu. - Suas mãos se enrolaram. - Como alguém entrou no acampamento? Declan sacudiu a cabeça, seu rosto sombrio. - Ninguém fez. Logan, Hale e eu estamos patrulhando... - Alguém passou por você, então... - Não é possível, Rush. - Tudo bem. Então precisamos descobrir o que aconteceu. - Ela esfregou o lado de seu rosto. - Todo mundo vai ter medo. O roubo é uma coisa... - Por que você não fica aqui? - Declan sugeriu. Ela endireitou os ombros. - Obrigada, mas não. Estou no comando, e é minha responsabilidade cuidar do meu povo. Ela pensou que viu uma centelha de admiração nos olhos cinzentos de Declan. - Venha então. - Ele a ajudou a subir.

Eles caminharam até onde ela achou o homem, e ela viu Logan cobrir o corpo com uma folha. Alguns dos guardas de segurança locais estavam nas proximidades. A grande silhueta de Logan surgiu das sombras. Ele estava segurando uma arma. Hale e Morgan apareceram atrás dele. - Trabalhador entrou no acampamento por ali. Segui suas pegadas nas dunas. Parece que ele encontrou alguém lá fora. Declan assentiu. - Então, provavelmente o vimos caminhando, sabiamos que ele era um dos nossos, e não o questionamos. - Você está dizendo que ele estava dentro disso? - Layne envolveu seus braços em torno de si mesma. A brisa do deserto sentiu-se frenética agora. - Parece que ele estava cutucando a barraca de trabalho. - disse Logan. Ela fechou os olhos. - Então ele provavelmente viu o pergaminho. - E ele encontrou alguém. - grunhiu Logan. – E alguém bateu a merda fora dele. - Ele vagou de volta aqui, talvez procurando ajuda, mas não conseguiu. - Declan escaneou as dunas encharcadas de sombra. - Que maldita bagunça. - É Anders? - Perguntou ela. - Eu não sei. - O tom de Declan era difícil. - Mas eu vou descobrir. Agora, porém, eu preciso chamar as autoridades e lidar com encontrar a família do homem morto. Ela assentiu. - E eu preciso acordar todos e dizer-lhes o que aconteceu. Sua longa noite estava prestes a ficar mais longa.

Nas primeiras horas da manhã, Dec enfrentou seu time. - Relatório? - Nós descobrimos as dunas. - disse Logan com uma careta. - Nada. Droga. - Anders está lá fora. Entrei em contato com Darcy. Ela está verificando o trabalhador morto. Nome Karim Abasi. Se ele recebeu algum pagamento de qualquer um, ela vai encontrá-lo. A polícia de Dakhla está a caminho. Eles pegarão o corpo do homem. - Então, provavelmente foi esse Karim quem sabotou o andaime. disse Hale. Dec encolheu os ombros. - Provavelmente. Temos de assumir que ele também está alimentando Anders com informações. E Anders sabe sobre o rolo. Dec olhou para onde Layne estava falando com o povo. Todos ficaram chocados e horrorizados. Os trabalhadores locais estavam amontoados, sussurrando. Rush parecia exausta. - Tudo bem, Morgan e Hale, você está no turno. Certifique-se de que ninguém entra. Você vê alguém se movendo, qualquer coisa suspeita, ligue para mim. - Você manda, chefe. - disse Hale. Morgan assentiu. - Logan, vá dormir. Seu amigo lançou-lhe uma saudação preguiçosa. Dec dirigiu-se para Layne. Ele agarrou seus ombros. - Ok, Rush. Cama.

Seus olhos se arregalaram. - Não comigo. - As imagens tentaram abalar sua cabeça, mas ele cordicamente os fechou. - Na sua barraca. Você está dormindo em seus pés. - Ele a conduziu até sua tenda. - Eu ainda preciso pegar o artefato set-animal. Foi para que eu estava indo quando... - ela engoliu em seco. Então ela agarrou os pulsos de Dec. Declan, antes de encontrar Karim, percebi o que o feroz hieróglifo protetor e os pequenos sulcos no pergaminho significam. O amuleto de set-animal... eu acho que ele se encaixa no pergaminho. Eu acho que é a chave para decodificar o pergaminho e tudo o que está escrito nele. Todo o cansaço tinha lavado seu rosto. Como sempre, ela falava sobre o trabalho dela. - Ok, Rush. Isso é muito interessante, mas você precisa dormir um pouco. Ela franziu a testa. - Você é minha mãe agora? - De jeito nenhum. Mas você precisa dormir antes de cair. Você pode testar sua teoria amanhã. Ela lançou um olhar de saudade para sua barraca de trabalho. O intestino de Dec apertou. Inferno, esse olhar em seu rosto, o anseio. Chegou a ele. Fez-lhe pensar o que ele precisava fazer para fazê-la olhar para ele assim. Droga. Ele estava ficando duro. - Ah, deixei o pergaminho na minha mesa de trabalho... - Eu vou o guarda. Eles caminharam até as tendas pessoais. Todos estavam voltando para seus sacos de dormir. Fora da barraca dela, ela hesitou. - O que é? - Ele perguntou. Ela afundou os dentes no lábio inferior. - Não tenho certeza de que eu possa dormir. Encontrar Karim assim...

E as lembranças de seus pais. Antes, ele tinha visto o arquivo sobre ela, sabia que seus pais estavam falecidos. Mas não havia mencionado que ela tinha encontrado seus corpos, ou esculpiu uma carreira e uma vida para si mesma, tudo por conta própria. Ele tocou seus cabelos. - A adrenalina desaparecerá em breve, e você vai bater. Você achará que não pode ficar acordada. Ela inclinou a cabeça. - Falando pela experiência? - Sim. - Ele estendeu a mão e acariciou sua mandíbula. Suas pálpebras vibraram. - Eu costumava ter pesadelos, depois dos meus pais. Que o seu assassino viesse por mim. Sua voz suave o fez querer varrê-la em seus braços. - Eu vou cuidar de sua barraca, Rush. Nada acontecerá com você . Com essa garantia, ela descompactou sua barraca. - Declan, obrigada. - De nada. - Ele a empurrou para dentro. - Agora, descanse.

Layne dirigiu-se à barraca da cozinha para um café. Ela dormiu surpreendentemente bem, mas ela adivinhou que tinha Declan para agradecer por isso. Apenas sabendo que ele estava fora, cuidando dela como... bem, não é um anjo da guarda. Declan Ward não inspirou imagens de halos e asas, mais como um anjo caído. Ele tinha um rosto perfeitamente adequado para isso, um anjo caído pronto para varrer uma menina para o pecado. Ela balançou a cabeça. Ok, talvez ela não dormiu tanto quanto pensou. E a dor de cabeça maçante lembrou o que aconteceu na noite anterior. - Ei, Dra. você está bem? - Piper falou, preocupação gravada em todo o rosto. - Estou bem. Declan e sua equipe de segurança fizeram seu trabalho muito bem. - Não posso acreditar que você achou Karim assim. Layne deu uma volta a Piper e entrou na tenda. Ela se serviu de café preto e tentou cuidadosamente não pensar nesse momento em que encontrou Karim. - Karim e sua família que precisam da simpatia. - Ela observou que ainda havia muita comida para café da manhã na mesa. Ela franziu a testa. Normalmente todos os devoravam em minutos. Quando ela se virou, Piper estava esfregando a parte de trás do pescoço e parecia desconfortável. O coração de Layne afundou. - Cuspa. - Ela tomou um gole de café. - Quando todos ouviram o que aconteceu, Karim estava morto, bem, todos culparam a maldição. Dizendo que o espírito da múmia se levantou para se vingar por ter perturbado o seu eterno descanso. Layne soltou um longo suspiro e pressionou um dedo no seu palpitante templo. - Bem, o cara que bateu Karim até a morte certamente não era um espírito.

Piper estremeceu. Instantaneamente, Layne sentiu-se mal. - Desculpa. Desculpe, você não mereceu isso. Estou apenas frustrada e cansada. Se eu não soubesse que Declan estava olhando minha tenda, provavelmente não teria dormido. - Oh. - As sobrancelhas de Piper se levantaram. - Então, o homem de segurança sexy forneceu um serviço de segurança pessoal. - Agora, essas sobrancelhas balançaram. Layne tomou um gole precipitado de seu café. - Por que eu pedi que você se juntasse a essa escavação novamente? - Porque eu sou brilhante, sou uma das poucas assistentes que aguentará seus caminhos de trabalho, e você gosta de mim. Layne fez um som harrumphing. - Tenho certeza que você está enganada. - Ah, e eu faço todos os trabalhos chatos e sujos para que você não precise. - Ah, foi isso. - Layne tomou mais café. Piper tocou seu braço. - Eu realmente estou feliz que você esteja bem. Layne sorriu. - Obrigada, Piper. - Ela olhou para a escavação principal. Parecia estranhamente calma. - Está todo mundo na escavação? - Beeeem... Layne gemeu. - E agora? - É o que eu estava tentando dizer. É a maldição. A maioria dos trabalhadores partiu e voltou para Dakhla. Eles se recusam a trabalhar se houver uma... - Maldição. Entendi. - Ela absorveu o impacto e olhou para a barraca de trabalho. Agora, ela precisava trabalhar. - Estou voltando para trabalhar no sarcófago. Você e o Dr. Stiller elaboram o trabalho mais importante a seguir e definem os trabalhadores que temos. Você consegue lidar com coisas lá embaixo? - Pode deixar, Dra.

- Obrigada, Piper. - Layne atravessou a areia. O sol já estava ficando quente. Hoje seria um inferno. Alguém caiu no passo ao lado dela. - Bom dia, Rush. - disse Declan. - Você parece um inferno. - Caramba, valeu. Maneira de melhorar minha manhã. - Dormiu? - Algumas horas, graças a você. - Eu falei com as autoridades esta manhã. - Ele encolheu os ombros. Nada que eles possam fazer. Suspeitam que era um ladrão que matou Karim. - Pelo menos eles não estão culpando a maldição. - Sim. Desculpe ouvir sobre seus trabalhadores. Ela retomou os ombros. - Nós encontraremos mais. Por enquanto, tenho trabalho a fazer. Preciso desse amuleto de set-animal. Quero ver se isso se enquadra... Quando o tirou do bolso, ela sorriu para ele. - Imaginei que você gostaria de testar sua teoria. - disse ele. - Também fiz o Hale colocar o pergaminho na barraca de trabalho. Ele a seguiu até a tenda, e no momento que ela colocou os olhos no pergaminho, ela esqueceu sua manhã suja. Ela colocou o amuleto e agarrou as luvas. Ela enrolou suavemente o pergaminho e depois pegou o set-animal. Segurando-o sobre o pergaminho, ela hesitou, seu olhar encontrando Declan. Ele assentiu. Ela pousou e clicou no lugar. - Ele se encaixa! - Ela sorriu, então se inclinou sobre o pergaminho, murmurando para si mesma. - Declan, os glifos no set-animal se encaixam com os que estão no pergaminho. Faz sentido agora! - O pedaço faltando do quebra-cabeça. - disse ele.

Ela puxou seu bloco de notas aberto, pegou sua caneta e sentou-se no banco. Ela começou a trabalhar e Declan inclinou-se sobre o ombro, observando. Espareceu seus pensamentos um pouco. Ela podia sentir o calor que estava vindo dele. Ele era muito masculino. Respirou e começou a decodificar os símbolos antigos. Ela estava desconcentrada. Droga. Ela rabiscou algumas idéias e arranhou-as. - É o símbolo do oeste. - disse Declan. - É uma variante muito antiga, mas tenho certeza de que é o oeste. Ela se acalmou e lentamente escreveu o oeste em suas anotações. No deserto ao oeste. Isso funciona. - E esse outro com o qual você está tendo problemas. Eu acho que isso significa pequeno ou baixo. - Deus, você está certo. - Ela rabiscou furiosamente, então ela inclinou a cabeça para trás e olhou para o rosto enrugado. - Não somos uma equipe ruim. Ela observou seu rosto e fez seu peito apertar. - Então, qual é a tradução final? - Perguntou ele. Certo. Tradução. Ela limpou a garganta. - Para encontrar o caminho para o deserto no oeste, para a amada casa de Seth. Declan franziu a testa. - Mais? - Sim. Ele se une ao que eu traduzi ontem. - Ela passou o dedo pelo texto. - O verdadeiro crente, não sera absorvido pelas mentiras do falcão. Use o pergaminho, escondido com Itennu, leal servo do verdadeiro Deus do ouro. Resolva os enigmas do Deus verdadeiro, para encontrar o caminho para o deserto ao oeste, para a amada casa de Seth, então o lugar dos pequenos pássaros, onde ele é rei. - Ela respirou fundo. - Para o oásis de Zerzura. - Suas mãos tremiam. - É um mapa para Zerzura. - Isto é o que Anders está procurando. - Declan disse sombriamente.

- Não pode ser real, Declan. Esta deve ser uma jornada espiritual. Como o caminho para a vida após a morte, os mortos têm que atravessar vários portões e resolver enigmas. O deserto no oeste simboliza a vida após a morte, onde o sol moribundo se põe a cada dia. - Isso parece muito real para mim, Rush. Deus, ela não esperava. Mas ao mesmo tempo... - Mantenha sua voz baixa. Nós não podemos ter ninguém ouvindo, independentemente. - Se a palavra saísse, eles seriam inundados com caçadores de tesouros, saqueadores, ladrões, aventureiros e arqueólogos rivais. Ela pressionou uma palma em sua testa. - Zerzura é uma lenda. As cidades perdidas não podem ficar perdidas na era das imagens de satélite. - Não importa. Anders acha que o mapa é real. E ele não hesitaria em matar por isso. - O que deveríamos fazer? - Precisamos tirar o pergaminho daqui e fechar a escavação. - O quê? - Ela se ajoelhou. - Não consigo fechar a escavação... - Layne, você não tem trabalhadores suficientes de qualquer maneira. - ele disse calmamente. - Com o que adivinho, Anders tem algo a ver com isso. - O que? - Eu acho que ele envenenou a comida, com a ajuda de Karim. Ela esfregou a cabeça. - Droga. - Ela queria que essa escavação fosse um enorme sucesso. Agora era apenas um desastre, e um homem estava morto. Não podia arriscar mais vidas. Com um coração pesado, ela assentiu com a cabeça. - Bem. Vou deixar todos terminarem o dia, então vou fechar a escavação. Mas apenas temporariamente. Até encontrar Anders. - Amanhã, iremos para Luxor e levamos o avião de volta ao Cairo. Declan agarrou seu ombro e deu um leve aperto. - É apenas temporário. Então, por que ela ainda se sentia uma perdedora?

Layne olhou para a equipe de escavação. Era um grupo pequeno. Eles só tinham alguns trabalhadores sobrando, e eles mal conseguiram fazer algo hoje. Todo mundo estava arrastando, depois de ter passado o dia fazendo o dobro dos trabalhos apenas para conseguir algo realizado. Ela passou uma mão por seus cabelos. Atrás do grupo, Declan e sua equipe estavam parados, quietos e imóveis. - Ok, Aaron, envie os trabalhadores locais de volta ao oásis. Eles têm uma semana de folga. O arqueólogo balbuciou. - O que? Você vai enviar as únicas pessoas que temos...? - Nós não temos trabalhadores suficientes, eu sei e você sabe disso. Ela colocou as mãos nos quadris. - Eu quero que você dirija-se ao oásis e recrute mais trabalhadores.- Ela fez algumas matemáticas rápidas em sua cabeça. - Acima da taxa horária. Ele franziu a testa. - Isso vai cortar o orçamento de escavação... - Estou a cargo do orçamento. Você me deixa preocupar com isso. Sem trabalhadores, não haveria escavação para gastar o dinheiro.

Aaron franziu o cenho. - Contratamos todos os melhores trabalhadores de Dakhla. Não haverá mais. - Bem. Pegue um jipe e vá para Luxor. Ele deu um aceno firme. Layne observou Piper e os outros. - Vocês têm sete dias de folga. Dirija-se a Dakhla, ou a Luxor, ou ao Cairo, se preferir. Relaxem. Os estudantes de graduação sorriram e bateram o punho. Piper deu um aceno lento. No momento em que o sol estava se pondo, a escavação era uma cidade fantasma. Layne terminou de fazer um sanduíche e dirigiu-se ao fogo. Declan sentou-se na areia, Logan e Hale com ele. Ela sentou. - Onde está Morgan? - Ela está de guarda com os guardas. - respondeu Declan. Layne não teve problemas em imaginar a mulher rondando na escuridão. Enquanto Layne comia, os homens conversavam, fazendo brincadeiras, contando piadas. Ela gostou da brincadeira. Ela nunca teve irmãos, e na casa de acolhimento onde ela ficou, ninguém brincou ou estava de bom humor. Além disso, ela estava focada em estudar e obter boas notas. Ela queria fazer uma boa vida para si mesma e tornar seus pais orgulhosos. Olhando para a escavação silenciosa, ela se perguntou se eles se orgulhariam disso. Ela ficou. - Eu estarei na barraca de trabalho um pouco antes de me deitar na cama. - Ela murmurou e atravessou a areia. Ela se perdeu novamente no pergaminho. Isso ajudou a aborrecer a dor de saber que ela estava no melhor momento e no pior ao mesmo tempo. Ela verificou sua tradução, fazendo anotações meticulosas. - Eu sinto muito. Ela empurrou. - Maldito, Declan, faça um barulho.

Ele grunhiu e se inclinou sobre a mesa ao lado dela. Todo o calor masculino, irradiando aquela intensidade que parecia alcançar dentro dela e fazer com que ela formigasse. - Sobre o que você sente muito? - Grunhiu. – Me assustar? - Não. Que a escavação não está funcionando da maneira que você queria. - Não é culpa sua. - Ela colocou a caneta para baixo. - Você realmente foi a pessoa mais útil aqui. - E não era tão estranho. Ele deu-lhe um pequeno sorriso. - Minha mãe gosta de me dizer que, dos momentos mais sombrios, as melhores respostas geralmente emergem. - Isso é meio profundo para uma caçadora de tesouros. - Ela se perguntou quando Declan precisou de sua mãe lhe contar isso a ele. - Ela gosta de me espiritualizar às vezes. - Você acredita nela? - Na verdade não. Os momentos mais sombrios apenas parecem escuros e merda assim, e arrastam muito mais do que você quer. Seu coração apertou. - Declan... o que aconteceu? Com Anders? Ele ficou quieto por tanto tempo, pensou que iria ignorá-la. - Minha equipe SEAL estava em uma missão conjunta com sua equipe no Oriente Médio. Eu descobri que Anders estava mantendo uma pequena masmorra. Ele estava segurando os locais lá. Torturando-os. Seu estômago virou-se. - Como alguém poderia fazer isso? - Ele é um psicopata, Layne. Ele gosta de matar, e ele não sente remorso. Ele tinha homens, mulheres, crianças... - Declan balançou a cabeça. - Você o impediu? Você salvou essas pessoas? Quando viu o mandíbula de Declan ficar firme, ela sabia que não era o que aconteceu.

- Foi-me pedido para deixá-los lá para sofrer, até que tivéssemos provas suficientes contra Anders. Um silêncio tenso caiu. Layne sacudiu a cabeça. - Você não está construído assim. Um músculo marcou sua mandíbula. - Eu desobedecia há ordens. Peguei meu time. - Você salvou-os. - Não. A maioria deles já estava morto. Eu acho que Anders sabia que eu estava atrás dele. Seu peito apertou. E ainda assombrou Declan até hoje. - Você fez a coisa certa. - Anders saiu. Não havia provas suficientes. Por desobedecer ordens, o bastardo evitou a prisão. - Declan balançou a cabeça. - Desculpa. Não queria entrar em tudo isso. Olha, Rush, eu sei que as coisas não estão funcionando como você queria, mas eu sei que você pode vencer isso. Inferno, sua dedicação e entusiasmo apenas - eu nunca vi alguém tão cheio dessas duas qualidades. O calor se espalhou pelo peito. - Obrigada. - Então, o que resta do pergaminho? - Nada. Eu traduzi tudo. - Ela rasgou a folha com as notas dela. - Está tudo bem aqui. - Ela colocou no bolso dela. - Para qualquer pessoa louca o suficiente para segui-la até o meio do nada, em um dos desertos mais implacáveis do mundo. - Você deve dormir um pouco. Estaremos no início da manhã em Luxor. Vou colocar o pergaminho de volta no cofre. Ela assentiu. - Boa noite, Declan. - Noite, Rush. Quando Layne chegou à sua barraca, percebeu o quão cansada ela estava. Ela conseguiu tirar as botas e depois caiu, completamente vestida em seu saco de dormir.

O sono a levou e os sonhos assumiram. Uma mistura de imagens loucas que ela não conseguia separar. Quando alguém bateu uma mão sobre sua boca, ela pensou que era parte do sonho. Mas então ela foi acordada completamente, seu grito abafado contra uma mão grande. Ela foi empurrada para trás contra um corpo duro e masculino. Pânico disparou, seu pulso aumentando. Ela não estava deixando quem fosse matá-la ou por suas mãos no pergaminho. Layne começou a lutar e bateu a cabeça para trás, a parte de trás da cabeça colidindo com o rosto do atacante.

Dec murmurou uma maldição. - Porra, Rush, sou eu. - Ele manteve sua voz um sussurro. - Agora fique quieta.

A mulher em dificuldade em seus braços se acalmou. Quando ele julgou que estava calma o suficiente, ele descobriu sua boca. Sua cabeça se moveu. - Caramba, Declan. - Ela ficou chateada, mas baixando a voz. - Que diabos está fazendo? - Há uma equipe se infiltrando no campo agora. Nós os vimos chegar. Ela ofegou. – Anders. - Sim, e acho que ele tem algumas pessoas muito amigáveis com ele. Estamos em menor número. Desanimo cobriu o rosto dela. - Eles estão vindo pelo o sarcófago e o pergaminho. - Sim. Ela jurou em voz baixa. - Precisamos chegar ao cofre e pegar o pergaminho e o amuleto de set-animal. E Aaron ainda está aqui. Ele não partiu para Luxor... Os tiros ecoaram durante a noite. Declan amaldiçoou. - Sem tempo. Temos de ir. Agora! - Ele a puxou para a entrada. – Coloque sapatos. E pegue seu pacote de emergência. Mesmo que ele pudesse sentir o medo dela, ela seguiu suas ordens. Ela pegou suas botas e colocou sua mochila nas costas. Dec já tinha a dele, e ele tirou o seu SIG Sauer. Layne olhou a arma na mão. Respirou profundamente e seguiu-o. Do lado de fora, ele viu as lanternas entrarem na escavação. Dois veículos estavam parados, iluminados, iluminando o principal local de escavação. Ele viu sombras movendo-se nas barracas de armazenamento. Ele agarrou seu braço e afastou-a da ação e entrou na sombra. Houve um vento forte que soprava. Dec tocou sua orelha. - Todos estão bem? Sua equipe registrou. - Tudo claro. - disse Morgan.

- Idiota pisou Hale. - disse Logan. - Mas estamos bem. - OK. Onde está voce? - Lado oriental. Quinhentos metros de campo e assistindo o show. Merda. Ele e Rush estavam do outro lado do campo. - Entendido. Alguém vê Stiller? Ele estava na sua tenda. - Isso é negativo. - disse Logan. Não é bom. - OK. Fique a salvo. A Dra. e eu estamos no lado ocidental. Vamos ficar quietos, e depois nos encontrar no ponto de emergência pré-estabelecido. O vento soprava mais forte, cuspindo areia nos rostos. Pelo menos, isso abafaria o ruído, e esperaria que ajuda-se a esconder suas pegadas. - Precisamos sair do acampamento e nos encontrar com a minha equipe. Rush assentiu. - Eu odeio deixar esses bastardos com o alcance livre da minha escavação... - Sim, desculpe, perdi meu exército, caso contrário, eu os tiraria. Uma dica de dentes brancos no escuro. - E todos esses delírios de super-herói que eu tive sobre você. - Vamos, Rush. Mesmo enquanto eu estou resgatando você, você está revirando minhas bolas. - Ele puxou-a para baixo uma duna e mais fundo no deserto. Eles não tinham ido longe quando ouviu vozes levantadas em excitação. Os faróis de um carro iluminaram perfeitamente a forma magra de Aaron Stiller. Ele foi pressionado por um bandido segurando o braço e o arqueólogo caiu de joelhos. - Não. - disse Layne, pressionando uma mão em sua boca. Então apareceu uma figura alta e ampla. Tudo no corpo de Dec ficou quieto. Ian Anders.

Ele tinha um rosto limpo para uma pessoa tão má. Ele estava vestido todo de preto e encarando Stiller com cálculo. Então ele estendeu as mãos. Layne ofegou. Anders estava segurando o pergaminho e o amuleto de set-animal. - Pode Stiller traduzir o pergaminho? - Perguntou Dec. Ela assentiu. - Sem dúvida. - Merda. - Não havia nada que pudessem fazer. Dec apertou os dentes e percebeu que precisava de ajuda. Ele tirou o telefone por satélite e chegou no número de Darcy. Sua irmã, confiável como sempre, respondeu no primeiro toque. Declan? - Darcy, não tenho muito tempo. Anders invadiu o campo. Ele possui o pergaminho e um dos arqueólogos. Rush diz que o cara pode decodificar o pergaminho. - O mapa para Zerzura. - disse sua irmã severamente. - Sim. Preciso que você ligue para Callum. Diga-lhe para entrar com ajuda. - Eu estou trabalhando nisso. O quê mais... O grito de estática encheu sua orelha e seu telefone foi morto. Com uma maldição, ele apagou. Em seguida, ele tocou seu fone de ouvido. Logan? Você aí? Nada. Ele puxou o fone de ouvido de sua orelha. - Droga ao inferno. - O que? Na luz das estrelas, ele conseguiu distinguir o rosto pálido de Layne. Eles estão bloqueando nossas comunicações. Havia mais vozes altas da direção do acampamento. Dec olhou por cima do ombro... e viu as lanternas dirigindo-se em sua direção. - Droga. Corra, Rush.

Eles correram pela areia. Layne tropeçou, mas Dec agarrou seu braço. Ela se endireitou e continuou correndo. O vento tornou-se mais forte e Dec sentiu o chicote de areia contra sua pele. Ele escaneou à frente. Os contornos vagos das dunas eram tudo o que ele podia ver. Não havia bons esconderijos. De repente, uma grande forma apareceu sobre eles. O pulso de Dec aumentou e ele pegou sua arma. - Dec. Dec baixou a arma. - Merda, Logan. Eu quase explodi sua cabeça. Logan bufou. - Vamos. Dec agarrou o braço de Layne e logo chegaram ao fundo da duna. Logan, plano? - Enterremo-nos na areia. - Ei, chefe. Dec ouviu a voz de Morgan, mas não a viu. - Aqui embaixo. Dec acabou vendo duas protuberâncias na areia que ele adivinhou eram Morgan e Hale. Ele assentiu. - Vamos fazer isso. Rush, deite-se. Ela fez, pressionando a barriga até a areia. Dec rapidamente cobriu-a com areia. - Fique quieta. Ela assentiu, mas ele sabia que tinha que ter medo. Ele tocou sua cabeça, então rapidamente se pôs a trabalhar enterrando-se ao lado dela. As vozes ficaram mais altas. Sob a fina camada de areia, Dec ficou muito quieto. Ele tinha tido uma prática sentada calmamente, esperando, em missões. A paciência era uma grande habilidade valiosa, juntamente com a calma sob fogo. Alguém estava gritando em árabe.

A apenas alguns metros de distância. Ele manteve sua respiração calma e esperou. Ele sentiu algo mudar bem à sua mão... então dedos magros deslizaram para dentro dele debaixo da areia. Layne. Ele enrolou suavemente os dedos com os dela e segurou. Dec queria que esses caras continuassem. Fossem para outro lugar. Se esses idiotas brilhassem suas luzes, eles poderiam notar o esconderijo de Dec e da equipe. Depois do que parecia uma eternidade, as vozes se afastaram. Logo, tudo o que Dec podia ouvir era o apito do vento. Finalmente, ele se sentou e sacudiu a areia do cabelo. Ele ouviu os outros fazerem o mesmo. Ele ajudou Layne. - Bom trabalho, Rush. - Eu pensei que ia desmaiar. Eles estavam praticamente em cima de nós. - Venha. - Ele viu o brilho das lanternas não muito longe. - Eles ainda estão procurando por nós e algo diz que eles estarão de volta. - Ele a puxou para seus pés. - Hora de ir. Juntos, todos partiram, atravessando a areia. - Eu consegui ligar para Darcy antes que eles nos bloquassem. - Declan disse aos outros. - Liguei para Cal. - Bom. - disse Logan. - Por enquanto, chegamos a Dakhla... - Patrão? Ele franziu a testa. - Sim, Morgan? - Eu acho que temos um problema. - Morgan estava apontando para frente deles. Dec levantou os olhos e respirou fundo. - Ah merda. - O quê? - A voz de Layne estava trêmula.

- Olhe para frente. - Eu vejo dunas de areia. - Acima deles. - Eu vejo o céu noturno preto. - Havia confusão em sua voz. - Sem estrelas. Ela olhou para frente, depois ofegou. - Algo está bloqueando as estrelas. Ao dizer isso, o vento pegou ainda mais velocidade, uivando neles. A mente de Dec correu enquanto tentava encontrar um plano de fuga para mantê-los vivos. Atrás deles, havia uma equipe de ladrões de antiguidades muito organizados e bem financiados. E na frente deles, preparado como um caldo de bruxa fervente, era uma tempestade de areia selvagem no deserto. - Vamos. Nós vamos um pouco mais longe, então vamos nos cobrir. Se eles descobrissem muito cedo, os ladrões podem pegá-los. - Se aguardarmos muito tempo, a tempestade de areia poderia nos matar. - gritou Layne. - Eu passei por uma aqui em outra escavação. E eu ouvi algumas histórias bastante ruins. - Então, é melhor termos o tempo certo. Todos, abram seus pacotes de emergência. Todos puxaram lenços e óculos das mochilas e deslizaram-nos. Eles empurraram até que a borda da tempestade de areia os engolir. Logo as luzes atrás delas desapareceram. Inferno, tudo desapareceu. A areia batia em sua pele forte e com ardência. Ele bateu o braço de Logan. O homem saberia o que fazer. Dec agarrou o braço de Layne. Não havia como ouvi-la sobre o apito do vento. Ele a puxou para baixo na areia e arrancou sua mochila. Ele tirou a pequena túnica de lona simples que ele tinha em sua mochila.

Não era extravagante. Você não queria malha em um deserto para deixar toda a poeira e areia. Ele rapidamente configurou-a. Era uma barraca individual - elegante e simplificada. Seria um ajuste apertado para dois deles. Ele a insistiu. Ele tentou detectar o resto de sua equipe, mas a tempestade estava muito ruim. O vento rasgava agora como uma besta selvagem. Logan e os outros eram todos treinados e experientes. Ele sabia que não precisava se preocupar com eles. Dec seguiu Layne na tenda. Só demorou um segundo para fechar a barraca atrás deles. Ele virou para encará-la. Havia apenas espaço suficiente para sentar e sua cabeça escovava o topo. Ele apertou um botão no relógio e o rosto brilhava. Ele deu luz suficiente para fazê-la sair. Ela parecia gentil com os óculos gigantes dominando seu rosto. O vento estava fazendo a aba da lona vibrar, e seu lamento era como uma multidão de monstros bem em cima deles. Ele viu que as mãos de Layne estavam bem apertadas. Dec atirou-a em seus braços e segurou-a. Ela enterrou o rosto contra o peito e envolveu seus braços ao redor dele. Engraçado, naquele instante, Dec não trocaria estar preso no meio de uma tempestade de areia mortal por qualquer outra coisa.

Callum Ward disparou sua moto e se inclinou para a curva.

A noite caiu em Denver e as luzes da cidade cintilaram acima dele. Sua doce Ducati queria ir mais rápido - ela claramente sentiu falta dele enquanto ele estava caminhando pela Amazônia. Mas enquanto ele passava pela área de LoDo, ele pegou o limite de velocidade. Na maioria das vezes. Ele prometeu a si mesmo que ele a tiraria da cidade um dia e deixaria ela bater os dentes na parte de trás da cabeça. Seu maxilar apertou. Depois de ter resgatado seu irmão. Cal puxou-se em frente ao armazém de Treasure Hunter Security. As luzes ainda estavam acessas de dentro e ele sabia que Darcy ficaria ocupada com seus computadores. Ele puxou o capacete e entrou. Darcy levantou os olhos e, logo que o viu, apressou-se. - Graças a Deus você está aqui. - Ela jogou seus braços ao redor dele. - Eu não pensei que você estaria de volta até amanhã. - Um antropólogo idiota recuperado com segurança. - Ele se afastou e franziu a testa em seu rosto preocupado. - D, o que está acontecendo? Em nossa última ligação, você disse que estava preocupada com Dec e seu trabalho... Ela apertou as mãos. - A escavação foi atacada há três horas. Eu perdi contato com Dec e com a equipe. Cal amaldiçoou. Ele caminhou em direção aos computadores. Os pensamentos de tirar alguns dias de folga para andar de motocicleta e subir as montanhas evaporaram. - O que nós sabemos? - Anders invadiu a escavação com bandidos da Silk Road. Dec e Layne, a arqueóloga principal, se separaram de Logan e dos outros. Não tenho idéia se eles conseguiram se encontrar. - Darcy passou uma mão pelos cabelos, bagunçando-o. Um sinal infalível de que ela estava agitada. - Algo bloqueou nosso sinal. Além disso, cheguei a verificar que... - seus olhos azuis estavam se afogando - ... uma enorme tempestade de areia do deserto atingiu sua localização há algumas horas. Não consigo pegar os rastreadores de emergência em nenhum dos relógios da equipe. Foda-se. Cal respirou fundo. - Alguma boa noticia?

- Não. Dec disse que Anders capturou um dos outros arqueólogos e um pergaminho que leva a Zerzura. - Olha, eles vão ficar bem. Dec é bom neste trabalho, D. Ele vai conseguir tira-se, e a equipe e arqueólogos de lá. - Cal, é Anders. Inferno. O intestino de Cal ficou duro. Ela estava certa. Isso significava que seu irmão não conseguia recuar e Anders era um psicopata perigoso. - Eu vou. - disse Cal. - Onde está Coop? - Ronin está trabalhando no Canadá. - Maldição. - Cal esfregou a testa, atravessando a logística em sua cabeça. Ele tinha que chegar ao Egito... rápido. - Eu sei a quem ligar. Me pegue voos para o Cairo. Quando aterrizarmos, vou ligar. - Ele puxou sua irmã para um forte abraço. - Continue tentando entrar em contato com Dec. Ela assentiu. - Cal, eu tenho um mau pressentimento. Estou com medo por Dec. - Ele é mais resistente do que titânio. - Cal pegou sua bochecha. - Eu o encontrarei. Ela lançou uma respiração lenta e conseguiu um aceno de cabeça. Cal saiu para a sua motocicleta, puxando o capacete. Foi só então que ele deixou sua preocupação se mostrar.

Layne acordou quente e confortável.

Ela piscou, concentrando-se no braço rígido enrolado em torno de sua cintura. Ela se moveu e percebeu que ela estava apertada firmemente nos braços de Declan, suas costas estavam aninhadas em seu duro peito, sua bunda se aconchegou ao seu duro... Ele estava acariciando o braço devagar, aparentemente relaxado. Então tudo caiu sobre ela. A tempestade de areia. A invasão. Ela se atirou, batendo o topo da tenda e soltando uma chuva de poeira. Ela começou a tossir e sentiu as óculos de proteção em volta do pescoço dela. Ela sentiu Declan se mexer. - Ou nós sobrevivemos, ou a vida após a morte está empoeirada como o inferno. - Ela se virou para ele. - É de manhã, e parece que o sol está ficando bem quente. Não consigo acreditar que adormecemos! - Eu não estava dormindo. Ela olhou para ele. O restolho escuro em suas bochechas acabou de fazê-lo parecer mais sexy e mais perigoso. Mas ele estava alerta. Ela percebeu que a estava vigiando durante a tempestade de areia, protegendoa como sempre. Ela não se deixou pensar, ela simplesmente se inclinou e beijou-o. Seus braços apertaram a mão dela e puxaram-na no peito. Layne segurou suas bochechas ásperas e deu tudo no beijo. Ele gemeu, depois mordeu o lábio inferior, fazendo-a gemer. Suas mãos deslizaram por seus lados. - Quando estivermos seguros, estou planejando tirar suas roupas e foder você. - ele resmungou. – De todas as formas que eu conheço. Ela se afastou, olhando para seus brilhantes olhos cinza. Ela lambeu os lábios, saboreando o gosto dele. - Oh? O que aconteceu com o seu discurso - Sou muito escuro e preocupado para você? Ele afundou uma mão em seus cabelos e puxou a cabeça para trás. Você é uma dor na minha bunda.

- Bom. Você precisa disso. Então você decidiu que eu não sou tão doce e inocente para você? Seu polegar rastreou seus lábios, o ar cobrando ainda mais. Ela beliscou a almofada rígida de seu polegar e alguma coisa derreteu queimada em seus olhos. - Eu nunca disse que você era doce. Ela beliscou novamente. - Bom. Porque, Declan Ward, eu posso ser muito não doce quando eu quero ser. Ele gemeu novamente. - Eu vou fazer você pagar por me dar um pau duro. Especialmente quando precisamos nos mover e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Relutantemente, ela se afastou e sentou-se na camada de areia que se infiltrava na barraca. Ela deu um tapinha no peito. - Pobrezinho. Ele se sentou. - Cuidado, o retorno é uma cadela. Layne sorriu atrevidamente para ele. Considerando que os ladrões haviam invadido sua escavação e que acabou de sobreviver a uma tempestade de areia, ela estava se sentindo bem. Eles empacotaram seus escassos pertences e saíram da tenda. O sol da manhã estava subindo no céu e a temperatura estava aquecendo. Ela se virou, olhando ao redor, o estômago caindo. - O que diabos? - Ela murmurou. Ao lado dela, Declan amaldiçoou. Tudo parecia... completamente diferente. Eles ainda estavam no deserto, mas as dunas ondulantes de areia dourada tinham desaparecido. À frente era um sal branco. Havia algumas estranhas formações rochosas à distância. Tudo era sombras de castanho branqueado. Não havia nenhum sinal da escavação. - Nada parece familiar. - Layne engoliu em seco.

- Merda. Poderosas tempestades de areia podem mover grandes quantidades de areia ao redor. - Ele examinou a área à sua volta. - Eu não vejo Logan e os outros. Ele pegou as mãos e gritou. Nenhuma resposta. - Rush, você pode arrumar a barraca? Vou procurar os outros. Eles não podem estar longe. No momento em que Layne lutou para colocar a tenda em uma pilha arrumada, Declan voltou, seu rosto mais cruel do que ela já tinha visto. - Sem sinal deles. E meu telefone via satélite está completamente morto. - Como eles não podem estar aqui? - Eu não sei. Mas eles são soldados treinados, eles podem cuidar de si mesmos. Não posso me preocupar com eles agora. Precisamos elaborar nosso plano. - Ele estudou o relógio acidentado no pulso e ela olhou para ele. Ele inclinou-o em sua direção. - Ele possui um rastreador GPS integrado. Eu acho que nossa melhor aposta é ainda seguir para o nordeste. Para Dakhla. Ela girou. - Está a milhas de distância! Levará o dia todo a pé. - Sim, mas é um grande marco que não podemos perder. Há comida, água e abrigo no final. - Ele ergueu sua mochila. - Nós só temos uma pequena quantidade de água com a gente. Layne mastigou o lábio, e por um segundo se preocupou com a sua escavação, os artefatos, Aaron, Zerzura. Foda-se Ian Anders por tudo isso. E agora por causa desse idiota louco, ela e Declan estavam perdidos no deserto. - E quanto a Zerzura? - Perguntou em voz baixa. O pensamento de Anders profanando o lugar a deixou doente. Declan passou os dedos por sua bochecha. - Sua segurança vem em primeiro lugar.

O calor passou por ela. - OK. Dakhla então. - O pior caso, temos o meu irmão. Ele pode me acompanhar por isso. - Declan sacudiu o pulso. Mas quando eles se afastaram, Layne sabia que Callum Ward estava a poucos dias de alcançá-los. O chão era rochoso e arenoso, mas pelo menos o chão mais plano era mais fácil do que atravessar as grandes dunas. Enquanto caminhavam, o sol ficou mais quente, batendo neles. Layne desejou ter o seu chapéu, mas tinha o cachecol, envolvendo-o em volta da cabeça. Declan advertiu-a para tomar pequenos goles de sua água e fazê-la durar. Ela fez, mas os pequenos bocados quase não suavizaram sua sede. Apenas continue andando, Rush. Declan, maldito ele, parecia que ele estava fora para um passeio. Ele andou com um passo solto e fácil, invejavel, enquanto se sentia como se estivesse arrastando cada pé através da areia. - Eu vou comprar uma cerveja gelada quando chegarmos a Dakhla, Rush. - Peça uma Coca Diet, é melhor. - disse ela. - Você não bebe? Ela balançou a cabeça. – O cara que matou meus pais estava alto como uma pipa, sem saber que ele destruiu minha vida inteira. Nunca toquei em drogas ou álcool. Declan assentiu. – Coca Diet então. - Ele parou por um momento. Aposto que seus pais ficariam orgulhosos da vida que você fez por si mesma. Ela sorriu. - Sim. Eu acho que sim. Foram eles quem me enviaram por este caminho. Viagens para o museu. Documentários. - Enquanto isso, meus pais tentaram me fazer interessar... arrastandome em torno de escavações empoeiradas e sentando-me no canto do escritório do pai. - Um sorriso fraco. – Teve o efeito oposto.

- Ah, eu odeio contrairiar você, Ward, mas você trabalha em escavações e museus agora. - Sim. Acho que sempre gostei, mas uma vez que cheguei a minha adolescência, eu sabia que queria me juntar às forças armadas. Eu acho que proteger os artefatos é importante, mas proteger as pessoas, lutando pelo meu país, acabou por despertar algo em mim. - Parece que você fez um bom trabalho nisso. Seu rosto mudou, tornando-se duro como pedra. - As vezes. - Você não pode se culpar pelas pessoas que Anders matou. Isso é sobre ele, não você. Um músculo marcou o maxilar de Declan. - Eu não quero falar sobre isso. - Você não pode enterrar o passado, Declan. Apenas aparece para assombrá-lo, caso contrário. - Não está aberto para discussão. Aqui estava um bom homem, assombrado pelo passado. Tanto que ele não podia nem reconhecer todo o bem que ele fez. - Se você ignorá-lo, então apenas o aterroriza ao seu sono, percorre seus passos à luz do dia e o cega quando você menos espera. Ele parou e girou, seu rosto apertado. - Então, você encontra seus pais assassinados o tempo todo? Ela absorveu o golpe e enfiou o cabelo de volta sob o cachecol. - Merda. Desculpe. - Ele ergueu a respiração e desviou o olhar. - Isso estava fora de linha. Ela olhou para trás. - Eu penso neles. Mas eu aprendi a lembrar as coisas boas primeiro. Aposto que você tem um monte de boas lembranças do seu tempo como SEAL. Você já pensou neles? Ele enfiou as mãos nos bolsos. - Passado é passado. - O passado é uma lição para absorver e aprender. Seja qual for a nossa experiência pessoal, temos que encará-las e aprender a viver com

elas. Eu tive muita terapia e agora, estou concentrada em construir minha carreira. - Por causa do que aconteceu? - Sim. Isso ainda me afeta. Eu não tenho família. É fácil me sentir bem sozinha neste mundo. - Droga, ela não quis dizer isso. - O que aconteceu com Anders, está comendo você vivo, Declan. O silêncio caiu. Eram apenas os dois e o deserto. Ela esperou mais alguns batimentos. Ele não ia conversar. Ela suspirou. - Foi minha culpa. - Declan não a olhou. - Eu não salvei aquelas pessoas, e por causa da minha falha, ele saiu livre. As palavras eram difíceis como o rocha, e ele as cuspiu tão rápido quanto balas. - Você fez o que pensou estar certo. - disse ela calmamente. Uma batida violenta de sua cabeça. - Sabendo que eles morreram, sabendo que ele já matou. Isso é tudo sobre mim, Rush. Isso não é algo com que você enfrenta e faz as pazes. Sim, ela podia ver - para um homem que vivia para proteger as pessoas, as mortes dessas pessoas tinham esculpido um pedaço de sua alma. - Você estava entre uma pedra e um lugar difícil. Chegar cedo, salvar vidas, mas renunciar à evidência. Deixar as pessoas morrerem, mas obter as provas. Não havia situação ganha-ganha, Declan. - Em vez disso, esperei o tempo suficiente para que quase todas essas pessoas morressem e Anders ainda saiu livre. Ela podia sentir a tensão irradiando-o. - Tenho certeza de que poucos que sobreviveram ficaram gratos. - Ela tocou seu braço. - Sinto muito, Declan. - Bastardo ainda está aterrorizando as pessoas. - Declan tocou sua bochecha curada. - Você fez o seu melhor. Deus, você não é um super-herói, que deve ser perfeito e ganhar o dia toda vez. Se dê um pouco de folga.

Eles se olharam por um longo momento. Quando Declan sorriu, sentiu que ganhara um prêmio. - Sua doçura está se mostrando, Rush. Ela bufou. - E sua maldade ainda está firmemente instalada. - Seu olhar passou por ele e ela piscou. - Eu vejo a pessoas à frente. Veja. Ele girou. - É uma miragem de calor. Sem contar quais são essas formas. Ele estava certo, o brilho tornou difícil dizer quais eram as formas nebulosas, escuras e deslocadoras, mas eles certamente pareciam pessoas para ela. - Vamos verificar isso. Eles empurraram. A miragem parecia que não estava mais perto. Mas essas formas tentadoras fizeram sua esperança de segurança, água e descanso. - Eu quero um enorme copo de água fria. Não, um balde disso. Eu vou beber até não pode mais, depois ponha-o sobre minha cabeça. - Ela gemeu. Oh, um banho frio nunca soou tão bom. Declan resmungou. Ela caiu para o lado. - Vamos, o que você quer quando chegar a Dakhla? - Você. Ela parou. Seu olhar riscava seu rosto. - Um banho frio primeiro seria bom, então você espalhada em uma cama, nua. Toda minha. Todo o ar em seus pulmões correu para fora. O calor que filtrava por ela agora não tinha nada a ver com o sol. - Não me deixe mais quente e incomodada! Ele sorriu e alguma daquela escuridão que o assoprava diminuiu de seu rosto. - É isso que eu estou fazendo? - Shush. Não há mais sobre nada estar nu.

Agora ele gemeu. Logo, as formas na distância pararam de se mover. O coração de Layne afundou. Não eram pessoas ou árvores. Eram rochas. As estranhas formações rochosas se levantaram. Alguns eram como grandes bolas no topo, estreitando na base. Outros eram retos, como pilares que se aproximavam. Layne engoliu em seco, tentando amortecer sua garganta seca. Nunca ouvi falar de nada assim perto de Dakhla. - Eu também. - disse Declan. - Mas não podemos estar longe. Continue em movimento, Rush. Eles fizeram. Eles pararam algumas vezes para descansar e comer as barras de nutrição de suas mochilas. Layne estava horrivelmente consciente de que suas garrafas de água estavam quase vazias. Parecia que eles estavam andando por dias. Seu rosto parecia rosa de queimaduras solares, seus lábios estavam rachados, e ela estava tão cansada e sedenta. Ela continuou andando, quase percebendo que ela estava arrastando os pés agora, suas pernas se sentindo como blocos de chumbo. Um pé na frente do outro. Continue caminhando. Um. Dois. Três. Layne caiu de joelhos. Ela piscou, tentando se concentrar, tentando fazer as pernas trabalhar. Mas tudo o que podia fazer era ficar ali de joelhos, com as mãos enterradas na areia.

De repente, percebeu que Layne já não estava com ele.

Ele virou-se e viu-a alguns metros para trás, de joelhos, vacilando. Ele correu para trás e deslizou de joelhos ao lado dela. - Merda, baby. Ela lambeu os lábios rachados. - Desculpa. Preciso de descanso. Ela precisava de mais do que isso. Ele estava bastante certo de que o cansaço do calor estava se ajustando. Ele segurou seu rosto, verificando seus olhos. - Aqui. - Ele puxou a garrafa de água para fora. - Não. - Ela empurrou para longe. - Você precisa disso... - Eu preciso de você com vida. - Você poderia continuar. Volte com ajuda. Todo o seu corpo se rebelou contra o pensamento. De jeito nenhum, ele a deixaria aqui sozinha. - De jeito nenhum. Estamos fazendo isso juntos, Rush. Ela tinha sido tão malditamente firme que não tinha percebido o quanto ela estava o impressionando. Ele deslizou um braço ao redor dela e levantou-a. Ele tomou o máximo de peso possível e continuaram em movimento. O que ele não disse a ela, sobre o que ele estava mais preocupado, foi que, por meio de seus cálculos, eles deveriam ter atingido o Oasis Dakhla há cerca de uma hora. Ela tropeçou, empurrando para o lado dele. - Estou feliz que você esteja comigo, Declan. - Eu também. - Ele a abraçou mais forte. - Desejava que esta areia estivesse perto de uma praia. - Ela tinha um sorriso pateta no rosto. - Uma praia agradável e fria. Com bebidas frias, espumantes e palmeiras. - Quando sairmos daqui, Rush, eu estou levando você para a praia. Gostaria de vê-la em um biquíni. - Eu tenho um pequeno e vermelho.

- Provocadora. Ele sentiu que ela desacelerava mais. - Declan... meus pés estão realmente doendo. Eu os ignorei, mas não posso mais. Ele forçou-a a sentar e cuidadosamente tirou suas botas e meias. Ela fez pequenos sons doloridos que se aproximaram dele. Quando ele viu seus pés, ele amaldiçoou. – Layne. A areia tinha entrado e tinha esfregado os pés com remendos. Tinha de doer como o inferno, e ela não tinha dito nada. Ela conseguiu um sorriso cansado. - Pês doloridos, queimaduras solares, cabelos emaranhados e lábios rachados. Eu devo parecer um inferno. Ele agarrou sua bochecha e forçou-a a olhar para ele. - Você é linda. Inteligente, comprometida, entusiasmada. A mulher mais bonita que conheci. Seus lábios derrubaram. - Eu acho que você teve muito sol. Dec retirou seu minúsculo kit de primeiros socorros. Ele não tinha muito, mas ele tinha algumas ligaduras pequenas. Ele começou a trabalhar cobrindo o pior das marcas em bruto. Ele esvaziou suas meias e botas de areia e deslizou-as de volta. Quando apertou os laços, ela estremeceu, mas retomou os ombros. - Estou pronta. - disse ela. - Mas tenho certeza de que o calor está me afetando. Porque agora eu posso ver uma linda piscina de água. Dec girou sobre um joelho e olhou por cima do ombro. Ele acalmou. Santo inferno, Layne, isso é um oásis. Ela se endireitou como se tivesse sido atingida com um choque elétrico. - Não mexa comigo, Ward. - Venha. - Ele a ajudou a subir, e com um braço enrolado em torno dela, eles tropeçaram em direção a ela. Ele podia ouvir Layne tentando abafar seus pequenos gemidos de dor. Se segure. Ele a pegou em seus braços.

- Declan, você não pode me carregar! - Não está longe de ir, Rush. Eu carreguei homens três vezes seu tamanho. Ela fez um som revoltante, mas se acomodou em seus braços. Logo, eles se aproximaram do oásis. Maldição. Declan não podia acreditar. Não era Dakhla. Era muito pequeno, e enquanto ele podia ver árvores, não havia cidades, estradas, carros ou pessoas. Layne balançou para descer e ele colocou-a em seus pés. - Onde diabos estamos? - Ela murmurou. Eles se aproximaram, e Layne ofegou. - Oh, meu Deus, olhe! As ruínas de um gigantesco templo de pedra estavam empoleiradas na beira da pacata piscina.

Layne apressou-se a tirar a mochila, chutou as botas, e depois se jogou na água totalmente vestida. Era boa, mas não muito profunda. Ela caiu para frente, saboreando a água mergulhando em suas roupas e pele. Deus, sentia-se tão, tão bem. Ela virou-se, flutuando nas costas e viu Declan. Ele ficou na beira, encheu suas garrafas de água e colocando comprimidos de purificação. - Declan, entre aqui. Ele colocou os frascos para baixo, puxou a camisa e entrou.

Ok, então Layne estava exausta, quente e cansada. Mas aquele peito e abdômen... ela bebeu com avidez. Todo cume perfeito e músculo magro. Ele fez um mergulho superficial na água e subiu ao lado dela, água escorrendo do rosto. - Alguma coisa se sentiu melhor? - Perguntou ela. - Beijar você. Ela jogou água nele. Transformou-se em uma batalha selvagem e, quando ele pulou para ela, saltou e correu em direção à costa. Ele agarrou-a pela cintura e ergueu-a. - Você sabe que sua camisa está completamente transparente - Eu estou vestindo uma camisola abaixo. - Eu sei. Mas eu ainda posso vê-la aderindo à pele de suas clavículas, fazendo-me imaginar qual será a textura de sua pele lisa e bonita. Layne sentiu a lambida do desejo se juntar na barriga dela. - Mas, tanto quanto eu gostaria de tirar tudo isso de você, você teve um dia difícil. - Ele colocou-a para baixo. - Você precisa de mais água e algo para comer. Sr. Protector, olhando para ela novamente. Ela o observou agarrar as garrafas de água e entregar uma para ela. Quem protegia Declan quando tudo era demais? Quando aqueles demonios horriveis o perseguiam, e não o deixavam sozinho? Ela sentou-se nos degraus de pedra esculpida que levava à água e observava com grande interesse enquanto Declan lavava sua camisa e a pendurava sobre uma parede de pedra baixa para secar. Então não foi absolutamente dificuldade vê-lo escalar as palmeiras e coletar damascos. Deus, todos aqueles músculos magros. Ela os observava flexionar. Ele tinha uma força que era duramente ganha, e não apenas o brilho superficial coletado em uma academia. Ele usou esses músculos para mais do que apenas levantar pesos ou correr em uma esteira. Quando ele voltou, ele entregou as frutas e sentou-se ao lado dela.

Layne conseguiu arrastar o olhar do homem e para o templo. Sua respiração pegou. Era bonito. Lembrou-lhe de Kom Ombo nas margens do Nilo. Um design elegante de colunas, tribunais e salões mergulhadas pela água. Algumas das colunas deste templo ainda estavam intactas. Deus, estava ansiosa para ver por dentro. Ela olhou para o horizonte. O sol estava se pondo, e, felizmente, isso também significava que a temperatura estava caindo. - Vamos passar a noite aqui e descansar. - disse Declan. - Eu quero... - Ver dentro do templo. - Como você sabia? Ele sorriu. - Agora estou te conhecendo muito bem, Rush. - Ele levantou e estendeu a mão para ajudá-la. Eles pescaram lanternas de seus pacotes, e Layne também pegou sua cópia da tradução do pergaminho, enchendo-a no bolso. Subiram os degraus. - É lindo. - disse ela. - Não tenho ideia de onde este oásis é exatamente, mas nunca ouvi falar sobre este lugar e isso parece bastante imperturbável. - Uma incrível descoberta acidental. - Ele iluminou com sua lanterna nos pilares esculpidos. - Eu forneci segurança para muitas expedições em todo o mundo que surgiram com mãos vazias. Eles se molhariam por descobrir algo como isto. Eles se moveram mais para dentro. A parede traseira estava coberta de hieróglifos e imagens. Pessoas fazendo oferendas aos deuses. Ela pegou tudo e parou ao lado da escultura de uma mulher que tinha uma cabeça de cesta estranha e tinha um set-animal sentado aos seus pés. Maravilha encheu-a, Layne leu os glifos. - Ninguém viu isso há milhares de anos, Declan. Deus, você tem que estar impressionado com isso.

- Talvez. Ela olhou e viu que a estava observando, e não os glifos. - Este é um templo dedicado a Nephthys. Ela era a irmã de Isis, e conhecida como a Casa do Senhor do Templo. Ela estava associada com sacerdotisas. - E? - Ele perguntou. - Ela era a esposa de Seth. Ele congelou. - Você está me dizendo que este é um templo desconhecido dedicado à esposa de Seth. Não podia acreditar nisso. - Sim. - A amada Casa de Seth. Então, estamos no caminho de Zerzura? - Talvez. - Ela passou as mãos sobre as gravuras, perguntando-se se o padre enterrado na cavidade tinha sido uma das pessoas que esculpia estas. Ela murmurou para si mesma enquanto traduzia. Uma mão quente tocou a parte de trás do pescoço dela. - Eu vou nos encontrar algo para comer para o jantar e depois montar acampamento. Nós dois precisamos de algum descanso. Ela assentiu. - Eu posso ajudar. Ele sorriu e apertou a parte de trás do pescoço dela. - Fique. Algo me diz que isto irá rejuvenescer você mais do que uma soneca. - Parece que você está me conhecendo bem. Seu olhar caiu em seus lábios. - Sim, acho que estou, Rush. Ela o viu se afastar. Havia um bom homem enterrado sob seu perigoso exterior. Um protetor, um homem levado a cuidar dos outros. Um que simplesmente tirava seu fôlego. Quase morreram no deserto. Ela sabia que não teria durado muito tempo, e mesmo Declan com suas habilidades de treinamento e sobrevivência não poderia ter conseguido mais. Ela queria Declan Ward.

Ela pressionou a palma da mão para o muro de pedra quente e respirou fundo. Ela nunca tinha estado com um homem que ela queria mais do que seu trabalho. Mas Declan deu-lhe o espaço para fazer o que precisava, inferno, ele mesmo estava ajudando-a a fazê-lo. Ele respeitava sua necessidade de fazer seu trabalho bem e isso fazia com que ela o desejasse ainda mais. Layne percebeu que estava olhando para o muro dos hieróglifos como uma adolescente de olhos morenos. Ela balançou a cabeça, sorrindo, então seu olhar caiu sobre um glifo familiar. Zerzura. Com o coração batendo forte, ela tirou a tradução do pergaminho do bolso. - Encontre o caminho para o deserto no oeste, para a amada Casa de Seth, então o lugar dos pequenos pássaros, onde ele o Rei está. Ela olhou para a escultura na parede do templo. - Siga o caminho dos pássaros para Zerzura diretamente no pôr-dosol. Encontre as marcas enterradas dos pássaros e alcance a Casa de Seth e seus seguidores. Então, para encontrar Zerzura, você tinha que se dirigir para o oeste e encontrar essas marcas dos pássaros. A adrenalina passou por ela. Ela saiu correndo do templo e desceu os degraus em direção à água. Onde ela puxou para baixo. Declan estava de pé no fundo do lago, bem no centro da água. Completamente nu. Seu cérebro levou um segundo para notar o pequeno incêndio nas proximidades, com alguns pequenos animais cozinhando sobre ele. Mas toda a atenção dela estava no homem pegando água e deixando que derrama-se sobre seu corpo duro e tonificado. Ele não tinha nenhum pouco de gordura. Ela deixou escapar as linhas fortes de suas pernas. Ele estava de lado para ela, então ela conseguiu a visão de uma nádega tonificada e a pitada de seu pênis. O resto dele era

longas linhas de músculos, com riachos de água que escorria pela pele de bronze. Layne nunca conseguiu se lembrar de querer nada assim. Deus, suas mãos estavam tremendo. Largou a lanterna e desabotoou a camisa. Levaram seus segundos para tirar suas calças, top e calcinha. A brisa quente escovou a pele nua e ela estremeceu. Ela já estava corada, seus seios inchados, uma dor vazia entre suas pernas. Assim que entrou na água, Declan congelou e a cabeça disparou. Seu olhar cinza se instalou nela e ele a comeu. Como um predador que tinha sua presa em seu alcance. Por um segundo, Layne se perguntou se as sacerdotisas de Nephthys haviam feito isso. Entrar nua na água em adoração, um sacrifício para a sua Deusa. No momento, Layne sabia que isso não era um sacrifício. Ela atravessou a água e isso pareceu desencadear algo em Declan. Ele subiu em direção a ela, a água salpicando os pés. Ela não tinha certeza de quem fechou os últimos pés entre eles. Ela saltou para ele e ele a puxou para dentro de seus braços. Layne envolveu as pernas em volta da cintura, e então sua boca bateu na dela. Deus. Esse gosto. Ela o beijou de volta, com as mãos cruzadas nos cabelos. Ele gemeu, seu beijo se aprofundando. Suas mãos apertaram sob a bunda e ele caminhou em direção à costa. Layne estava muito ocupada beijando-o para se preocupar onde ele a estava levando. Quando ele se ajoelhou e deitou-a, ela percebeu que ele tinha feito uma cama para eles dentro do templo, não muito longe do fogo lá fora. Ele colocou as frondas de palmeiras e as cobriu com suas roupas e um cobertor de sua mochila. Ela alcançou seus braços acima de sua cabeça e observou como ele se ajoelhava acima dela.

As colunas do templo se ergueram contra o magnífico pano de fundo das estrelas brilhantes no céu noturno. Mas nada disso em comparação com o desejo fundido nos olhos de Declan e seu corpo duro, a pouca cada parte dela. Ele a beijou de novo, então sua boca percorreu o caminho, seguindo sua mandíbula, então ele beliscou seu pescoço. Ela se arqueou com um pequeno grito. - Porra, eu sinto que eu sempre te desejei. - ele bateu contra sua pele. Em seguida, ele lambeu um de seus mamilos antes de chupar em sua boca. - Declan! - Ela puxou seu cabelo. - Desejava que tivéssemos mais luz. - Ele sugou seu mamilo antes que sua boca viajasse para o outro peito. - Eu gostaria de ver toda essa pele lisa sua. Traçar as veias debaixo da minha língua. - Você está indo bem. - ela ofegou. Quando sua boca abandonou o peito, escorregando pela barriga, ela respirou fundo. - Não pare. - Eu não vou. - Ele lambeu a pele dela. - Não até que eu te tenha fodido tão forte, você me sentirá amanhã. Ele afastou as coxas e Layne sentiu todos os seus músculos tremendo. Ele fez um som com fome e sentiu o calor da respiração sobre a parte mais íntima dela. - Você quer minha boca em você, Rush? Ela levantou seus quadris até ele em resposta. Seus dedos penetraram nas coxas dela. - Você quer minha língua dentro de você? - Declan. - Me dê as palavras, baby. Diga-me que você me quer. - Sim. Sim! Eu quero sua boca em mim. Por favor.

Com um rosnado, ele se inclinou e a levantou até a boca. Sua língua deslizou profundamente dentro dela, bombeando contra ela, lambendo, chupando. - Oh... - Layne ouviu o choro dela ecoando ao redor deles. Ele era implacável, e as sensações que caíam sobre ela dificultaram a respiração. Então ele se moveu e sua língua inteligente circundou seu clitóris. - Sim. - Ela agarrou seu cabelo, tentando movê-lo onde ela precisava dele. - Diga. - ele resmungou. - Sugue meu clitóris, Declan. Sua boca fechou-se ao redor de seu pequeno nervo louco. Deus. Ela bateu enquanto ele sugava e lambia. As sensações eram tão fortes que quase não podia aguentar. Então, com mais um desejo selvagem e primordial, ela caiu sobre a borda e gritou em seu orgasmo. Ela deitou-se, ofegante, com o olhar erguido. Declan ajoelhou-se sobre ela, um olhar forte e faminto no rosto. Seu pênis grande e grosso subiu para cima em direção a seu abdominais de seis unidades. Layne estremeceu novamente e sabia que o prazer não terminou. Estava apenas começando.

Declan sentiu sua fome se apressar pelo o seu sangue e o sabor doce de Layne em seus lábios. A necessidade cega tornou seu intestino apertado, e seu único pensamento era se hospedar no fundo do corpo quente e disposto. Ele precisava estar dentro dela. Ele agarrou seu pênis e se inclinou, ele esfregou a cabeça contra seu calor úmido. Ela fez um pequeno som que o desafiou. - Declan, por favor. Eu preciso de você. - Ela curvou as pernas em volta da cintura, um pé pressionando contra a bunda, exortando-o. Ele lutou por algum controle. - Merda, Layne, eu não tenho nenhum preservativo. - Ele arrastou uma respiração. - Estou limpo desde o meu último check-up. Ela ondulava contra ele. - Eu recebo um controle de natalidade e não tenho problemas de saúde. - Graças a Deus. - Dec apertou seus quadris e puxou-a para ele. Ao mesmo tempo, ele empurrou dentro dela, enterrando-se até á raiz. O som que saiu de sua garganta era um som profundo e cheio de prazer. Deus, estava molhada e apertada. Perfeito. Ele começou a empurrar, incapaz de encontrar seu controle usual. Ele era um homem forte, um acostumando com violência, e ele tentou nunca trazer nada disso para o quarto. Mas aqui, sob as estrelas, perdido no deserto com uma mulher que o deixou se sentindo tão perigosamente perto da borda, ele não conseguiu encontrar esse controle. Ele precisava dela. Toda ela. Sem fronteiras. Seu ritmo era duro e rápido, seu corpo confortável o dirigindo além do prazer. Ele estava grunhindo enquanto ele se empurrava dentro dela e

ela estava fazendo pequenos gritos, seus braços e pernas apertados ao redor dele. - Toque-se. - ele murmurou. - Eu quero ver seu rosto quando você gozar. Ela deslizou uma mão para baixo para onde seu pênis se lançou sobre ela. Ele gemeu, amando sua sensualidade fácil, amando a sensação de seus dedos escorregando entre seu pau liso e seus lábios inchados. Então ela encontrou seu clitóris, seu corpo sexy mudando enquanto se acariciava. - É isso. - Ele manteve seus esforços constantes e difíceis. Ele sentiu seus músculos contraírem-se e sabia que ela estava perto. Foda-se. Ele também estava perto. Ele sentiu suas bolas se desenharem, as sensações primitivas crescendo baixo dentro dele. Ela quebrou. Ela se arqueou debaixo dele, uma visão maravilhosa e deslumbrante. Ele empurrou mais uma vez e manteve-se profundo. Ele sentiu sua liberação em erupção dentro dele, derramando dentro dela. - Layne. - Ele gemeu seu nome mantendo-se imóvel enquanto o puro prazer o encheu. - Estou aqui, Declan. Quando ele entrou em colapso sobre ela, ele sentiu os braços se envolverem ao redor dele. Pela primeira vez em um longo tempo, ele não estava sozinho, perdido na escuridão que rondava dentro dele. Pela primeira vez no fim do tempo, sentiu-se como ele mesmo.

Dec estava deitado nos cobertores, olhando para o céu. Layne estava pressionada contra ele, sua mão acariciando o peito de forma idêntica. Ele estava apenas descansando e ele se sentia bem. Inferno, essa era a última coisa que ele esperava quando ele voou para o Egito.

Sua mão acariciou-se mais baixo, sobre o abdômen e quando encontrou a espessura da cicatriz, ele ficou tenso. Seus traços não hesitaram, ela acariciou da mesma maneira que ela tocou o resto de sua pele. As lembranças negras, aquela coisa fodida no interior dele, criaram cabeça. Ele agarrou seu pulso. - É uma parte de você, Declan. - Não tente ser doce comigo agora que fodemos. Ela endureceu e Dec fechou os olhos e soltou a mão. Droga. Ele não pretendia machucá-la ou arruinar esse momento entre eles. Ele esperou que ela se levantasse e se afastasse. Sua mão começou a acariciar sua cicatriz novamente. - Deve ter dano. - Você vai me deixar ser um idiota? - Pegue o passe grátis. Eu nem sempre vou deixar você fugir com isso. Para fazer isso comigo, você pode me dizer como aconteceu. - Foi logo depois de Anders... fui atingido durante um tiroteio. Ele não tinha sido tão cuidadoso. Ele estava cru e irritado, e não se importava mais se ele morria ou matava. Ele perdeu o que o fez um bom soldado, e a Marinha tinha razão ao fazê-lo partir antes de se matar ou a qualquer outra pessoa. Mas aquela coisa negra ainda rondava, esperando por arrastá-lo para baixo. Ela acariciou-o. - Shh. É só você e eu aqui. - A culpa está sempre lá, Layne. Nunca vai embora. Ela se sentou, inclinando-se sobre ele. Ela apertou um beijo na cicatriz, tão incrivelmente gentil. Então ela olhou para ele nos olhos. - Não, não vai. Mas até que você olhe nos olhos, isso continuará a dominar você. - Ela se inclinou novamente, sua língua batendo no peito dele.

Dec engoliu um gemido, perguntou-se como, com apenas alguns toques simples, ela poderia abri-lo assim. - Vejo você, Declan Ward. Todo você. Ele deslizou uma mão em seu cabelo emaranhado e a puxou para cima. - Não, você não vê. As coisas que eu fiz... - A escuridão se soltou. Declan foi para cima. Quando ele a agarrou, uma parte dele gostava de seu suspiro chocado. Ele a girou, empurrando-a para baixo em suas mãos e joelhos. Ele deu uma palmada em seu traseiro. - Eu vou mostrar o que você não conhece. Ela empurrou para trás contra ele. - Eu vi você. Você nunca machucaria ninguém, Declan. Você nunca me machucaria. Ele rosnou e apertou uma palma para a parte inferior das costas. Com a outra, ele acariciou seu pênis já duro. Ele não lhe deu nenhum aviso. Apenas apertou para frente e entrou grosseiramente dentro dela. Ela gritou, seu corpo inteiro estremecendo. Declan puxou para fora, até que apenas a cabeça de seu pênis descansasse dentro dela. Deus, o que ele fez? Então ela empurrou para trás, levando-o de volta dentro dela. - Você me enche, Declan. Tão duro, tão bom. Suas narinas se acenderam e o último de sua restrição entrou em colapso. Ele agarrou seus quadris e bateu nela. Ela estava quente e apertada ao redor dele, os pequenos ruídos que ela criou em sua garganta disseram que estava se divertindo. Mas não se parecia certo. Ele não podia ver as emoções mexendo em seu rosto. Perdeu a conexão que sentira antes. Ele se afastou dela e parou, sua respiração entrando e saindo. Ela girou, seu olhar riscando seu rosto. Tudo o que ela viu lá fez com que seus recursos se suavizassem.

- Layne... - Shh. - Ela pressionou as palmas das mãos em seu peito e empurrouo para trás. Ele deitou em sua pequena cama improvisada. Quando ela subiu no topo e o empurrava, agarrou suas coxas. - Pare de pensar. - ela murmurou enquanto levantava os quadris. Quando ela afundou, seu pênis deslizou confortavelmente em seu calor liso. - Inferno. - Ele sentiu cada músculo em seu corpo tenso. Ela se levantou, encontrando um ritmo preguiçoso. - Você merece prazer, Declan. Todo mundo faz. O que quer que fizemos, seja lá o que forçamos a fazer, não nos define. Isso não significa que não possamos mudar. Agora, apenas sinta. Ela pressionou as mãos nos ombros e começou a monta-lo com seriedade. Agora ele podia ver o prazer em seu rosto, o rubor em suas bochechas. A luz das estrelas tornou sua pele branca perolada. Ele nunca viu nada mais bonito. Ele tinha pensamentos fantásticos de sacerdotisas salvando as almas de guerreiros perdidos. Com certeza, sentiu que Layne estava salvando-o. Aqui com ela, não havia trevas, nem dor. Apenas prazer e calor. Ela abrandou seus movimentos, montando-o lentamente agora. Seu olhar de ouro verde colidiu com o dele, mantendo. Quando ela gozou, ele seguiu um segundo depois, nunca desviando os olhos.

Layne acordou com um susto, uma mão pressionada sobre a boca. Era muito cedo, a luz sombria. Ela mudou na vertical, mas imediatamente soube que era o corpo duro de Declan enrolado em torno dela. Olhos cinzentos sérios se encontraram com os dela e ele ergueu os dedos na boca. Quando ela assentiu, ele moveu sua mão. - Nós temos companhia. Sua voz era um sussurro. Ela ouviu isso agora. Vozes na distância, o zumbido de um motor. - Vista-se. Quando ela puxou suas roupas, Declan empurrou as coisas para suas bolsas com movimentos metódicos. Quando sua cama pequena foi destruída, seu coração sentiu uma pequena dor. Declan empurrou sua mochila para ela e ela a balançou sobre seus ombros. - Vamos. Precisamos nos mover. Se encontrarem o fogo, eles saberão que esta fresco. - Talvez sejam estranho. Eles poderiam nos ajudar... Ele simplesmente balançou a cabeça. Ela assentiu de novo e seguiu-o enquanto ele atravessava o templo. Chegaram à entrada de trás e pararam. No outro extremo do oásis, ela viu um jipe arruinado e empoeirado com as luzes acesas. Iluminou quatro homens em frente a ele. Ela viu a única forma alta, e imediatamente soube que era Anders. Então viu Aaron Stiller ao lado dele. O pobre arqueólogo estava curvado, irradiando medo, dor e exaustão. - Venha. - Declan instou-a na direção oposta. - Mova-se rapidamente e silenciosamente. Layne se concentrou em seguir Declan, colocando as botas bem no mesmo lugar que ele fez. Quando o chão ficou arenoso, ele a encorajou e depois pegou a retaguarda. Enquanto ele se abaixava, percebeu que estava cobrindo suas faixas.

Ela arredondou as ruínas do que deve ter sido uma habitação de algum tipo, e bateu em alguém. Ela ofegou. Os olhos do homem se arregalaram e ele abriu a boca para gritar. Layne o chutou. Sua bota pousou entre suas pernas e ele grunhiu. Declan passou por ela. Ele agarrou o homem e o rodeou. O cara tentou balançar um soco, mas um segundo depois, Declan bateu a cabeça do homem contra as ruínas de pedra, e o cara caiu em uma pilha no chão, frio. - Mova-se. - disse Declan. Ela correu agora. Deus, se Anders os pegasse, eles estariam mortos. Logo, eles estavam fora do oásis e de volta ao deserto. O peito de Layne apertou. Tudo bem, ela poderia admitir o flash do medo. O deserto quase os matou ontem. O oásis tinha sido seu pequeno santuário. Agora, eles voltaram à mercê das areias. Não. Ela se endireitou. Anders estava atrás deles e eles estavam armados com água doce. E acima de tudo, conhecimento. Eles tinham as instruções para Zerzura. - Não sei como aconteceu, mas não estamos perto de Dakhla, certo? - Perguntou ela. Declan franziu o cenho. - Não. - Eu esqueci de te contar mais cedo... no templo, encontrei a próxima pista para Zerzura. Oeste. Precisamos dirigir-se diretamente para o oeste e procurar marcadores especiais. Ele olhou para ela por um segundo. - Você acha que devemos ir para Zerzura? Ela apertou as tiras na mochila dela. - Você tem um plano melhor? Talvez nós devemos vagar sem rumo no deserto, em vez disso?

- Espertinha. - Ele puxou seu rabo de cavalo. - Tudo bem. - Ele olhou para o relógio. - Nós iremos para o oeste. Eles se afastaram, mas Layne lançou um último olhar atrás deles. O sol estava subindo diretamente do lado oposto, dando ao oásis um véu de cor turva. O templo parecia bonito na luz da manhã. Volto para estudá-lo. Layne fez o voto silencioso. Para mostrar a sua beleza e segredos para o mundo. Então viu as silhuetas se movendo pelo oásis. Declan agarrou seu braço e afastou-a. Eles se moveram rapidamente no início, mas uma vez que o sol começou a subir e o suor começou a ficar em seus rostos, eles diminuíram a velocidade. As horas passaram, e logo Layne sentiu cansaço puxando-a. Deus, e se ela tivesse Declan morto aqui? - Siga o caminho dos pássaros, procure as marcas enterradas dos pássaros. - A frustração brotou dentro dela. - Não há pássaros aqui fora! É um deserto. - O clima era diferente há milhares de anos, certo? Talvez houvesse pássaros. Ela sorriu e passou o braço pela testa. - Então não há nada para encontrar. Como devemos encontrar marcas enterradas? - Vamos, Rush. Você não está ficando toda negativa em mim, não é? - Você é idiota. Ele sorriu para ela. - Baby, passei a maior parte da noite com o meu pênis alojado dentro de você. Nem mesmo Anders, ou estar perdido no deserto novamente, pode arruinar meu humor hoje. Um sorriso relutante puxou os lábios de Layne. Deus, era tão bom vêlo tão feliz e... mais leve.

- Ah, sim. - disse ela. - Hmm, alguns momentos da noite passada estão voltando para mim... mas é um pouco confuso. - Confuso? - Declan agarrou-a em seus braços. Ela ofegou, e enquanto a boca estava aberta, ele aproveitou. Sua boca atingiu a dela, sua língua mergulhando dentro. - Mmm. - Ela agarrou seu cabelo e beijou-o de volta. Deus, ela adorava essa borda selvagem sob o homem resistente e controlado. Ele colocou-a de volta em seus pés. - Lembra-se agora? Ela lambeu os lábios, gostou da forma como seu olhar se concentrou no movimento. - Sim. Todos os detalhes gloriosos. Ele agarrou seu queixo, seu polegar esfregou a mandíbula. - Lembrese, estamos indo para a praia depois disso. Ela sorriu. - Biquíni vermelho. - Esqueça o biquíni. Estou encontrando uma praia particular onde posso mantê-la nua o tempo todo e empurrá-la para baixo e foder você sempre que quiser. Layne estremeceu. Em todos os seus relacionamentos anteriores, ninguém jamais falou sujo com ela. Ela gostou. Declan deu-lhe um golpe leve na bunda. - Vamos. Vamos encontrar o seu oásis não descoberto para que possamos chegar à praia. Eles se divertiram. Layne procurou as areias do deserto por quaisquer sinais de que os seguidores de Seth pudessem ter deixado para trás. Nada. - Você acha que os outros estão bem? - Perguntou ela. - Sim. - Havia uma firmeza absoluta na voz de Declan. - Logan é muito difícil e irritado para morrer. E Morgan e Hale são muito bons em seu trabalho. - E Aaron? O maxilar de Declan apertou. - Nós vamos tirá-lo de lá.

Passou outra hora, o sol atingindo o seu ponto alto, batendo implacavelmente sobre eles. - Descanse. - Declan ordenou. Ela flutuou na areia e puxou a água. O líquido morno ainda se sentia bom em sua garganta seca. - Não há nada aqui, Declan. O que quer que os seguidores de Seth deixaram, o deserto os enterrou. Uma mão pousou no pescoço dela, esfregando. - Você tem certeza? Ela assentiu. - Eu não quero arriscar nossas vidas com isso. - Nossa melhor aposta é voltar para o oásis do templo, então. E espero que evitar Anders e seus homens. Ela assentiu gentilmente. Eles beberam em silêncio. Então Layne viu um movimento. Ela estreitou seu olhar e percebeu que era apenas a brisa chicoteando alguma areia no ar. Ela suspirou. Começou a acreditar que de alguma forma Zerzura, um refúgio para os seguidores de Deus Seth, estava aqui fora, em algum lugar. Mas se fosse, o caminho para isso agora estava enterrado há muito tempo. Outra vibração de movimento. Layne olhou para cima. Um pequeno pássaro pousou na areia na frente dela. Ele saltou um pouco, então voltou a tomar o ar. Ela olhou, atordoada. - De onde diabos você veio, pequeno cara? Ele não era bonito. Ele tinha penas pretas, pernas curtas e um bico curto. Layne se levantou. - Ele não parece um pássaro do deserto. - Ela examinou as dunas rochosas à sua volta. - Como ele poderia sobreviver aqui? - Ele voltou a pousar. - disse Declan. Eles se apressaram. O pequeno pássaro estava preso a algumas rochas.

E logo abaixo dele, parcialmente coberto pela areia, havia uma gravura. - Oh, meu Deus. - Layne caiu de joelhos, sem querer saber da areia quente queimando suas roupas e escovando a areia longe da rocha. Lá, perfeitamente esculpidas na rocha, era um animal e uma imagem de pássaro que parecia ser seu pequeno visitante. Com uma mão trêmula, acariciou a escultura, feita há muito tempo, escondida aqui e sem descoberta por milhares de anos. - Ele está de novo em movimento. - disse Declan. Eles atravessaram a areia, seguindo o pequeno pássaro. Toda vez que o perderam, seu coração ficou pesado em seu peito. Então o pássaro apareceria novamente. Ele parecia gostar de deslizar pelo ar com as asas escuras. - Olhe, Rush. Outro pássaro. Ela respirou fundo. Havia dois deles agora, ambos com plumagem escura, deslizando um para o outro. - Lá! Outro marcador. Eram os mesmos glifos - o animal de Seth e o pássaro. - Espere. Lembrei-me de algo sobre Nephthys. Ela também foi considerada Deusa do Ar, e às vezes assumia a forma de um pássaro. - Então, esses marcadores representam Seth e sua esposa? Ela assentiu. Enquanto eles se dirigiam para uma duna rasa, ela percebeu que o chão aqui estava se tornando muito mais duro. As rochas castanhas escuras eram como cicatrizes na areia dourada. Encontrou outro marcador parcialmente enterrado na areia na base de algumas rochas. Eles continuaram seguindo os pássaros enquanto mergulhavam e deslizavam graciosamente pelo ar. Quando os viu novamente, eles aterraram em um afloramento maior de rochas. Quando se aproximaram mais, ela ofegou. - Olhe para as pedras, Declan.

- Eu vou ser condenado. O que parecia apenas uma confusão de rochas naturais a uma distância, era na verdade as ruínas desmoronadas de uma escultura. Era duas vezes mais alto do que Declan e estava muito degradado. - Seth. - ela murmurou. - É Seth. A figura estava sentada e definitivamente tinha a cabeça distintiva de um canino. - Zerzura está perto, Rush. - Declan escaneou ao redor deles. Layne passou os dedos sobre os hieróglifos na base da estátua. Deus, suas mãos estavam tremendo. Ela se concentrou em traduzi-los. Declan se agachou ao lado dela. - Então o que vem depois? Ela terminou de ler o texto e piscou. Ela sentiu seu coração afundando nos dedos dos pés. - Não pode ser. - Ela os leu de novo, procurando por qualquer erro que tivesse cometido. - Não. A mão de Declan se acomodou no ombro dela. – Rush? - Nada é o seguinte. - Ela olhou para cima, puxando o ar para dentro do peito apertado. - O texto aqui diz que isso é Zerzura.

Dec viu Layne enquanto sentava na sombra das pedras, olhando para a distância. Os joelhos dela estavam juntos no peito. Ele tomou seu tempo trabalhando de volta para ela, examinando as rochas. A maioria era natural, alguns eram o que ele imaginava que poderiam ser as ruínas de alguma coisa.

Se isso fosse um ótimo oásis cheio de tesouros, ele não podia vê-lo. Ele dirigiu-se a ela. Deus, o matou vê-la tão chateada, tão abatida. Não era como a Layne que ele conhecera. Ela não olhou para cima. - É estúpido seguir mapas. Ainda mais acreditar em contos de fadas. Eu sou melhor do que isso. - Rush... Ela sacudiu a cabeça violentamente. - Não, eu sei como é a vida. Os amados morrem, as pessoas te traem, coisas terríveis acontecem. A vida está cheia de decepções, é assim que se passa. Ele se ajoelhou atrás dela e envolveu seus braços ao redor dela. Ela estava rígida e tensa. - Baby, você sabe que há bem lá também. - Você realmente não acredita nisso. Merda. Ela estava certa? Ele estava tão torcido na escuridão de seu passado que ele parou de ver, inferno, parou de procurar o bem? Será que seus amigos olharam para ele e viram o que ele viu agora em Layne? Tinha levado uma mulher brilhante e inteligente a explodir através da escuridão e mostrar-lhe a luz. - Não desista. - Ele esfregou o queixo no topo da sua cabeça. - Não é você. - Ele a girou e a forçou a encontrar seu olhar. - Nos últimos dias, Layne, você me fez acreditar que há mais. Seu rosto se suavizou, mesmo que seus olhos ainda se afunilassem com decepção. - Oh, Declan, e estar com você, me fez perceber que eu deixei minha tentativa de conduzir minha carreira me impedir de realmente me conectar com as pessoas. - Ela tocou seu rosto. - Talvez eu estivesse com medo de sentir demais ou me aproximar depois que perdi os meus pais. - Venha. - Ele a puxou para cima. - Vamos dar uma última olhada. Uma arqueóloga teimosa que conheço me ensinou a demorar um pouco mais a procurar o bem nas coisas. - Bem. Mas, então, precisamos fazer um plano sobre como sair daqui.

Eles atravessaram as rochas novamente e ambos acabaram na base da estátua do Deus. - Ele conseguiu um acordo bastante bruto. - disse Dec. - Ele fez. - concordou Layne. - Um protetor que foi culpado pelo mal que não era dele. Dec se virou e viu ela olhando para ele. - Estamos falando de um Deus, não de mim. Ela sorriu, então olhou para cima. Ele viu os pássaros reapareceram. - Como diabos vocês vivem aqui? - Ele teve uma visão melhor deles agora enquanto circulavam a estátua. - Rush, esses caras realmente se parecem com swiftlets. Os vi recentemente na selva em um trabalho na Ásia. - Eles não podem ser pássaros da selva, Declan. Ele balançou sua cabeça. - Eles são pássaros da caverna. As pernas mais curtas são para se agarrar às paredes da caverna e o bico mais curto é para pegar insetos. Eles também têm uma forma de ecolocalização. - Como bastões? - Ela examinou. - Não vejo cavernas por aqui. Os pássaros mergulharam atrás da estátua e Dec e Layne os seguiram. Eles se foram. Dec avançou, franzindo a testa. - Olha, há outro símbolo de animal e pássaro no chão aqui. Layne intensificou-se ao lado dele. O chão abaixo deles caiu uma polegada. Dec congelou e Layne fez o mesmo. Abaixo deles, o chão retumbou e vibrou. - Que diabos? Rush...? - Dec estava alcançando ela quando a areia e a rocha sob seus pés soltaram e desapareceram. Ele caiu para baixo. Ele ouviu Layne gritar. Ele olhou para cima e a viu cair com ele.

Eles caíram para baixo, paredes de rocha passando por eles. Seu coração bateu em seu peito, o ar apressado em seu rosto. Um momento depois, Dec caiu dentro de água.

Layne bateu na água e foi abaixo. A água encheu a boca e ela chutou. Ar. Ela precisava de ar. Sua cabeça quebrou a superfície e ela tossiu. A água estava fluindo rapidamente, a corrente era forte, e ela se sentia varrida. - Layne! O rugido de Declan ecoou em torno dela. Ela o viu, flutuando pelo rio subterrâneo à frente dela. - Declan! Estou aqui. O buraco em que caíram desapareceu quando o rio subterrâneo serpenteava através de um túnel sinuoso. Porra, o fluxo era forte, e mesmo que pudesse lutar contra ele, onde poderia ir? O túnel era largo, as paredes da rocha lisas e estriadas. Ela apenas rezava para que não fosse tão pequeno que não havia espaço livre. - Não lute contra a água. - ele gritou. - Mantenha sua cabeça acima da superfície, e vá com ela. - Ele estava passando a água, tentando alcançá-la. Ela estendeu sua mão. Seus dedos roçaram, mas ela não conseguiu alcançá-lo. A escuridão crescia à medida que se moviam para o túnel. Seus dedos roçaram ele novamente. - Espera, Rush. Não entre em pânico. Teremos que enfrentar isso até o fim. Ela engoliu em seco. E se não houvesse fim?

A escuridão tornou-se mais profunda, e logo ela não conseguiu vê-lo mais. Ela mal conseguiu distinguir as paredes de rocha que passavam. Declan? - Estou aqui. - Então ela o ouviu maldiçoar. - Declan? Ele não respondeu. Um segundo depois, ela sentiu a água cair debaixo dela e ela estava caindo. Uma cachoeira subterrânea! Layne gritou. A água encheu a boca e ela chutou os braços e as pernas. Ela bateu na parede da rocha, dor queimando em seu lado. Mas ela ainda estava caindo, a água caindo sobre ela. Ela atingiu as pedras novamente, e desta vez, sua cabeça bateu em algo difícil. Ela piscou, lutando para ficar consciente. Então a escuridão a arrastou para baixo e não havia nada.

Dec chegou no chão. Suas pernas estavam na água, mas sua parte superior do corpo estava descansando na areia. Ele empurrou as mãos e os joelhos, tossindo água. Que diabos? A missão da equipe SEAL terminou mal? Ou ele estava de férias e tinha bebido muita tequila?

Ele se virou e sentou, tentando seguir em frente. Então seu intestino apertou. Ele não estava em uma praia. Acima dele, uma enorme caverna se levantou, a luz se filtrava de algum lugar acima. No fundo havia uma grande e plácida bacia de água. Layne! Tudo o atingiu com pressa. A queda, o rio subterrâneo, a cachoeira. Ele se levantou, olhando em volta freneticamente. Onde ela estava? Ele salpicou a borda da piscina. Pela primeira vez em muito tempo, ele rezou. Deixe-a estar bem. Ele encontrou sua mochila encharcada, mas não havia nenhum sinal de mais ninguém. Ele continuou olhando, recusando-se a desistir. Então ele vislumbrou um pingo pálido pela parede da rocha na água. Ele correu pela a água. Não. Ela estava de bruços, pendurada na água. Seu cachecol já havia desaparecido e seus cabelos escuros vagavam por ela como uma nuvem. - Deus, não. - Ele a agarrou, virando-a. Estava pálida, imóvel. Ele a colocou em seus braços e carregou a borda arenosa. Ele caiu de joelhos e deitou-a. - Layne! Layne, acorde maldita. - Ele apertou uma mão em seu peito. Ela não estava respirando. Um pânico como nunca tinha conhecido se moveu por ele. - Vamos, Rush, não se atreva a desistir de mim. Ele apertou a boca na dela e respirou dentro dela. Ele manteve a ressuscitação, esperando, esperando que ela abrisse os olhos. Ele se afastou, arrastando uma respiração. - Vamos! Você não pode me deixar. Eu não posso perder você. Ele recostou-se, continuando a respirar por ela.

De repente, seu corpo espasmou. Dec puxou para trás e ela começou a tossir. Graças a Deus. Alívio em pânico fez com que ele se sentisse tonto. Ele a virou em seu lado, segurando-a com força enquanto tossia e a água derramava dela. Quando ela terminou, ela piscou. - Declan? - Ela disse fracamente. Ele a puxou para o seu colo, envolvendo seus braços ao redor dela. - Ei. - Ela se acomodou nele, sua palma pressionando em seu peito. Direitamente sobre o coração martelando. - Você estava com a face na água. Sem vida. Deus, Layne. - Sua voz quebrou. - Shh. Eu estou bem. - Ela se inclinou e pegou alguma água da piscina. Ela enxaguou a boca. Então ela se virou para ele e apertou beijos leves em sua mandíbula. - Eu... Deus, eu estava com tanto medo. Ela continuou beijando-o, ao longo de sua mandíbula, suas bochechas, sua testa. - Estou bem. Ele a segurou forte e respirou dentro. Ele acariciou seus cabelos molhados. O aumento e a queda de seu peito contra o dele era o que mais amava. - Deixe-me verificar se há outras lesões. Ela ficou imóvel enquanto ele fazia. Ela tinha um golpe na cabeça, mas seus olhos pareciam bem. Maltratada, machucada, mas viva. Então sentiu que ela estava rígida em seus braços. - O quê? - Ele puxou para trás. Ela estava olhando por cima do ombro. - Olhe para as paredes, Declan. Ele virou e viu as pinturas rupestres. - Elas são pré-históricas. - Ela se levantou.

Declan estava ao lado dela, esperando para ver se ela estava firme em seus pés. Ela estava mancando um pouco, mas todo o foco estava na arte cobrindo as paredes da rocha. – Vá com calma. - advertiu. Ela acenou com a mão, mas nem o olhou. - Eu vou. Ele balançou a cabeça com um sorriso. Nada poderia manter sua mulher por muito tempo. Sua mulher? Ele piscou, chocado com o pensamento. Então ela se moveu, e seu foco voltou a ter certeza de que ela estava bem. Ela caminhou pela parede. - Estes têm milhares de anos, Declan. Milhares de anos antes da civilização egípcia. Simplesmente deslumbrante. Os números eram simples, mas quase elegantes em seu design. Havia imagens de pessoas e muitos animais. A tinta variou de uma laranja profunda a um vermelho muito escuro, com alguns raios de branco aqui e ali. Ele viu girafas, elefantes e muitos animais que ele não conseguiu identificar. Os humanos eram tão intrigantes. Ele se aproximou. Alguns foram desenhados horizontalmente, quase como se estivessem nadando. - Estes são todos remanescentes de outras artes rupestres encontradas perto da fronteira com a Líbia. - Seu olhar rastreou-os, seu rosto vivo. - A Caverna dos Nadadores e a Caverna das Bestas são as mais conhecidas. A Caverna dos Nadadores sempre me confundiu. Por que as pessoas estariam nadando no deserto? - Ela olhou para a grande piscina de água próxima. - Talvez eles estivessem nadando no subsolo? - Eu acho que não é muito surpreendente. - acrescentou Declan. Considerando o Projeto do Grande Rio Feito Por O Homem. Ela girou, franzindo a testa. - O quê? - A Líbia iniciou um projeto na década de oitenta para fornecer água a partes do Sahara. Subterrâneo, em toda essa área, é o Aminho Nubian Sandstone. É o maior sistema de aqüífero fóssil conhecido do mundo. A Líbia começou a extrair água nela nos anos noventa.

- Meu Deus. - Ela se virou para olhar novamente as pinturas. - Havia água aqui o tempo todo. - Não tenho certeza de que alguém tenha antecipado isso. Eles caminharam mais profundamente no túnel e Dec ligou em sua lanterna. - Isso é simplesmente incrível. - disse ela. - Mas esta arte é de muito antes. Muito antes dos egípcios. - Mas deve estar ligado. - disse ele. - Deve ser um precursor da civilização egípcia. - Provavelmente. - Então ela franziu a testa. Ela estudou a arte de um lado do túnel, depois a outra. - Veja isso. Ali na parede estava um pacote inteiro de set-animals. Ela os estudou mais de perto. - Eu não acho que essas pinturas são pré-históricas. Eles apenas são feitos para parecer pré-históricos. - Seu rosto se iluminou. - Eu acho que é outra pista dos Zerzurans. - Por quê? Por que esse padre de Seth deixou essas pistas para o oásis secreto? - Eu acho que eles fizeram isso para outros seguidores de Seth que estavam procurando por um lugar onde eles e seus Deuses não fossem perseguidos pelos seguidores de Osiris e Horus. - Então, era um teste, um julgamento? - Exatamente. - Ela segurou um dedo para cima, seguindo as pinturas ao longo da parede. - Os egípcios gostavam desse tipo de coisa. O Livro dos Mortos, e seus precursores, listaram feitiços que uma alma morta precisava passar pelas provações do submundo. Somente o verdadeiro e o honrado conseguiram chegar. - O Livro dos Mortos pode nos ajudar a passar por esses túneis? Perguntou Dec. Ela balançou a cabeça. - Eu acho que estamos muito tarde na linha do tempo. Eu suspeito que Zerzura esteve aqui há muito tempo. Por enquanto,

penso em procurar os set-animals nas pinturas e ver onde eles nos conduzem. Dec adorou assistir seu trabalho. Ela murmurou para si mesma, seu olhar se estreitou ao estudar todas as pinturas rupestres. Eles começaram mais adiante nos túneis. Às vezes, os set-animals eram óbvios, outras vezes, eles estavam escondidos entre outras bestas e mais difíceis de detectar. Então a obra de arte mudou e tornou-se mais colorida. - Eles não estão mais escondidos. - disse Layne. - O trabalho aqui é definitivamente egípcio antigo clássico. - Olhe. - Dec atirou-a para a parede esquerda. - Hieroglyphs. Vocês que buscam Zerzura devem ser sem medo como o nosso protetor Seth e o reino bravo de Apep. - Ela puxou para trás. - Uh-oh. - O que? Quem é Apep? - Ele era o inimigo do Deus do Sol, Ra, e também conhecido como Deus do Caos. Ele atacou o barco solar de Ra. - Por que estou tendo a sensação de que você não está me contando tudo? - Apep era... - ela fez uma careta - ... uma cobra gigante. Dec gemeu. - Você está brincando comigo. - Tenho certeza de que não há cobras gigantes aqui fora. Dec fez um som. - Como as coisas estão indo, não vou aguentar. - Vamos, você é o grande, mau Navy SEAL. Ele zombou de sua bravura e continuaram se movendo. - Seth protegeu Ra usando Apep. - disse ela. - Esse foi o primeiro papel de Seth na mitologia, como um protetor. Chegaram a um lugar onde o túnel disparou em três direções diferentes. – Para que lado, Rush?

Estudou os glifos e as pinturas. – Direita. Os túneis tornaram-se um labirinto. Quando Layne decifrou e escolheu os túneis, Dec esperou que eles não tivessem que sair com pressa. Ele puxou a faca e fez um pequeno arranhão na parede. Eles continuaram movendo-se pelo labirinto sem fim. Layne estudou a parede novamente. - Há o set-animal. Dec notou outra coisa. - Layne? Ela girou. - O que é isso? Ele apontou. - Vê este arranhão? Eu deixei lá. Mais cedo. - Isso não pode ser. - Sua testa enrugou. - E o que quer dizer, você deixou isso lá? Você está coçando pinturas rupestres históricas? - Layne, não está tocando a pintura. Mas eu deixei esse arranhão. Já passamos aqui antes. Seu rosto ficou pálido. - Estamos andando em círculos.

- A chave deve estar aqui em algum lugar. - Layne pressionou os dedos para o muro de pedra, com cuidado para não tocar a tinta. - Layne. Dê um tempo.

- Não, eu tenho que encontrar a chave. A pista que nos enviará na direção certa. Mãos desceram sobre os ombros, amassando. - Descanse, Rush. Você está se empurrando demais. Nós andamos em círculos por mais de uma hora. Ela deixou ele cutucá-la e ela se recostou contra a parede e fechou os olhos. - Estamos tão perto, Declan. - Pegue. - Ele empurrou algo para ela. Ela pegou a barra de nutrição e a abriu. Tinha um sabor bastante sem graça e pegajoso. - Estou perdendo alguma coisa. Os símbolos set-animal estão lá, mas eles continuam nos levando em um círculo. - Pausa, Rush. Desligue um pouco. Ela respirou fundo. Ele se recostou contra a parede ao lado dela, as pernas estendidas. Ela ficou presa por um segundo pelo triângulo de bronze embutido no topo da camisa. Deus, ele a transformou em uma tremenda necessidade. Ela nunca se sentiu assim antes. Declan olhou para o relógio. - Está ficando tarde. Teremos que descansar um pouco. Ela assentiu. - Você acha que Anders está nos seguindo? - Sim. - Logan e seu irmão? - Eles estarão nos procurando. E eu tenho o meu rastreador. - Ele levantou o pulso. - O sinal passará pela pedra e areia? Seu maxilar apertou. - Eles nos encontrarão. Logan não é o tipo que desiste facilmente. Mesmo quando é uma causa perdida. Ele é como um urso - ele continuará carregando. É a sua maior força e sua maior fraqueza. E Cal... bem, ele nunca desistiu de mim, nunca... - Você os ama.

As sobrancelhas de Declan levantaram. - Se você quer dizer de uma forma viril e fraterna, sim. Sou chegado a Cal, e penso em Logan da mesma forma. - Um pequeno sorriso nos lábios. - O Logan salvou minha bunda mais vezes do que eu posso contar. - Eu suponho que você devolveu o favor. Outra peculiaridade dos lábios de Declan. - Talvez. Layne mordiscou a barra. - E se não conseguimos encontrá-lo? - Zerzura? Ela assentiu. - Bem, a vida continua, Rush. Se, no começo, você não tiver sucesso, você trabalha sobre o que fez de errado, e você tenta novamente. - E você continua tentando... com Anders. Você continua tentando detê-lo. - Sim. - Um cenho franzido. Ela odiava ver aquele olhar sombrio se acomodar sobre ele, as tempestades ferveram em seus olhos. Layne deslocou-se no seu colo, colocando os joelhos de cada lado de seus quadris. Ele ergueu a cabeça. - O que você está fazendo? Ela brincou com os botões da camisa, deixando-os abertos. - Você me disse para fazer uma pausa. - Então eu disse. - Ele se recostou, suas mãos se acomodando em seus quadris. - Eu gosto da maneira como você é feito, Declan. Todo o músculo magro e duro. - Ela abriu a camisa e passou as mãos pelo peito. Ela adorava a forma como seu toque o fazia respirar. Layne inclinou-se para a frente e beijou-o. - Deus, Layne. - Ele arrastou sua boca dela e apertou seus lábios ao lado de seu pescoço.

Ela se curvou para trás, sentindo o calor se virar através dela. Ela pousou contra ele e sentiu a força do seu pênis pressionando contra onde estava quente e dolorida. - Eu quero você. - Suas mãos começaram a rasgar seu tanque. Ele a ajudou a deslizar sobre a cabeça. - Eu sempre quero você. Parece que não tenho o suficiente. - Bom. - ela ofegou. Eles rasgaram a roupa um do outro e momentos depois, ela se afundou em seu pênis. Declan gemeu. – Monte-me, Rush. Faça-me perder a cabeça.

Dec recostou-se contra a parede, segurando Layne em seus braços enquanto dormia. Ele se sentia muito bem. Ele dormiu durante a noite e enquanto a rocha debaixo dele não era confortável, a mulher nos braços se sentia perfeita. Ele percebeu que agora passava muito tempo evitando isso. Ele evitava relacionamentos e tinha apenas algo de uma noite. Ele raramente passava toda a noite com uma mulher. Ele nunca acariciava, nunca acariciava o cabelo de uma mulher ou ouvia sua respiração. Inferno, ele nunca quis fazer nada disso antes. Antes de Layne. Ela acabou de queimar com a vida, com paixão, e queria sentir isso todos os dias. Queria ver o sorriso dela, queria beijá-la todos os dias.

Ele ficou rígido. Oh, não. Ele puxou o ar em seu peito apertado. Ele estava se apaixonando por ela. Ele fechou os olhos, sentiu seu coração batendo contra o dele e o sopro quente de sua respiração em seu peito. Ele tinha ido e feito a única coisa que ele se achava incapaz de fazer. Logo ela se moveu e levantou a cabeça. - Que horas são? - Cedo. Ela se sentou, empurrando o cabelo para trás. - Obrigada por ser minha cama confortável. - Ela franziu a testa para ele. - Você dormiu um pouco? - Um pouco. - Deus, eu não deveria ter dormido sobre você e... - Rush. - Ele agarrou seu queixo. - Eu dormi um pouco. Agora, e um beijo? Ela tocou a língua no lábio. - Nós dois sabemos se eu beijar você, ele se transformará em outra coisa, e nós ficaremos nus e teremos sexo. Diversão bateu nele. - E seu ponto? Ela acenou com uma mão para ele. - Você é apenas muito masculino e viril. Pare com isso. - Eu não posso parar isso. - Inferno, ele não iria parar se ele pudesse. - Precisamos encontrar este maldito oásis perdido. - Seus ombros caíram, algo da vida saindo de seus olhos. - Ou apenas encontrar um caminho de volta para a civilização. - Rush. Nós vamos encontrá-lo. Você sabia quando eu conheci você, pensei que você era uma dor no traseiro? O nariz enrugou. - De volta a você, Ward. Ele sorriu e acariciou o polegar por sua bochecha. - Então eu assisti você trabalhar. Tenho que confessar. Fiquei fascinado com aquela boca sua algumas vezes. Percebi que você não era o que eu pensava que era.

Ela sorriu agora e apertou sua mão sobre a dele. - E eu pensei que você era uma dor dura, machista e alfa na bunda. Não tenho a certeza de estar errada. Ele riu. - Mas você aprendeu a gostar. Seu rosto ficou serio. - Sim. Eu aprendi a gostar muito disso. Seu coração pulou uma batida. – Bom. - Você não vai fugir para longe e me dizer que você não é bom, muito escuro, e estou melhor sem você... - Cale-se. - Ele apertou um beijo lento em seus lábios. Sua boca agarrou-se a ele por um segundo, depois o afastou. - Uh-uh, sem beijar. Isso significa sexo, e eu realmente quero isso, e então estaremos aqui por horas. Longas horas agradáveis... - Seu nariz enrugou. - Não consigo lembrar por que estou reclamando sobre isso. - Oasis perdido, valioso tesouro, cara ruim. Ela fez uma careta. - Oh sim. - Vamos, Rush. - Ele a puxou para cima. - Hora de voltar ao trabalho. Eles examinaram novamente as pinturas rupestres. Estamos novamente em círculos. Ele a viu ficar mais frustrada e abatida. - Não consigo resolver isso. - Ela chutou o chão. - Então, você não é uma invasora de túmulos depois de tudo. - disse ele, esperando um sorriso. – Vádia. Ela empurrou as mãos nos quadris. - Meus peitos não são suficientemente grandes de qualquer maneira. Ele bufou. - Seus peitos estão perfeitamente bem. Ela riu. - Você fez isso para me fazer rir. - Talvez. - Nós seguimos os símbolos set-animal, o símbolo de Seth e Zerzura, e isso nos leva em círculos. Eu não entendo!

- Pelo menos não vimos cobras. - Eu acho que isso é positivo. - Então seu olhar ficou sem foco. - O quê? - Ele perguntou. - O Reino de Apep. Temos que passar por isso. - Sim… Ela correu para a parede. - Então, talvez eu devesse estar procurando símbolos de Apep. - Ela moveu a mão enquanto procurava as gravuras. Lá! Veja! Ele viu o símbolo da cobra. Um glifo de uma cobra. Layne estava fora como um foguete. Ela correu ao longo do túnel e depois girou, um sorriso no rosto. Ela apontou para outro glifo de cobra este mostrando a cobra deitada. Antes de dar um passo, Dec ouviu algo. Franzindo o cenho, ele fez sinal para ela parar. Ele se virou, de frente para o túnel que eles pararam. Mais sons. Vozes. - Merda. - Dec atirou-a. - Anders está chegando. Seus olhos se arregalaram. Eles se mudaram para uma corrida. Toda vez que encontrou o símbolo da cobra, ela apontou. Os sons por trás deles desapareceram e logo, o túnel se estreitou. Dec viu que estavam em uma nova parte do complexo da caverna. Agora, as paredes estavam nuas. Sem pinturas, sem esculturas. No final do túnel, sua lanterna iluminava uma enorme escultura na parede. Uma cobra gigante com bobinas infinitas. - Eu acho que achamos isso. - ela sussurrou. - Essa é a imagem clássica de Apep. - Por que não poderia ter sido um gato?

- Não me diga que você tem medo de cobras? Isso vai arruinar sua imagem SEAL mau. - Não tenho medo, mas não gostaria de ser um animal de estimação. Ela olhou para a gravura. - Olhe para o olho. Ele viu o brilho do amarelo. - Vidro do deserto? - Eu acho que sim. - Ela estendeu a mão e tocou. Houve um som de moagem. Dec atirou-se de costas e observaram a porção da parede com a gravura deslizar para trás, deixando uma abertura negra e aberta.

- Bem. - disse Layne. - Eu acho que encontramos o domínio de Apep. - Eu vou primeiro. - Não, eu sou a arqueóloga, então vou primeiro. - Eu sou o antigo SEAL machista responsável pela sua segurança. Isso significa que eu vou primeiro. Ela revirou os olhos. – Vai nessa, homem machista.

Ela o viu avançar, seus ombros largos quase abrangendo toda a abertura. Ele moveu sua lanterna. - O túnel continua. - ele voltou. - Sem cobras. Ela seguiu logo atrás, tentando olhar ao redor dele. Ela viu gravuras na parede. - Essas cenas, elas parecem com os feitiços do Livro dos Mortos, mas um pouco diferentes. - Deus, elas eram lindas, as cores ainda brilhantes como o dia em que foram pintadas. - Olhe, há Seth atirando Apep. Eles continuaram se movendo. - Aguente. - Declan levantou uma mão. - Há um abismo. Ela empurrou ao lado dele e ofegou. Uma pequena e estreita ponte de pedra atravessou uma ampla abertura escura. Declan balançou a lanterna para baixo. - Merda. Ela sibilou uma respiração. - Pelo menos elas não são gigantes. A base do abismo estava cheia de cobras retorcidas. Ela não conseguiu descobrir detalhes demais, mas ela poderia dizer que eles eram tamanhos diferentes e algumas raças diferentes. Declan sacudiu a cabeça. - Pronta para cruzar? Ela olhou para a passarela estreita. Era quase grande o suficiente para a bota. - Na verdade não. - Eu vou primeiro. Declan nem hesitou em sair da ponte. Ele manteve as mãos abertas e seus passos firmes. Havia apenas uma calma concentração no rosto. Ok, você pode fazer isso, Layne. Ela respirou profundamente e o seguiu. Tudo bem, desde que não olhasse para baixo e não se movesse muito rápido. Em frente, viu que Declan havia chegado ao outro lado. Algo caiu de cima e roçou o braço. Ela parou, seu coração batendo. Declan. Alguma coisa caiu do teto.

Ele franziu a testa, brilhando a luz para cima. Seus olhos se arregalaram. - Apenas continue vindo, Rush. Não olhe para cima. Não tenha pressa. - O quê? - Ela olhou para cima. Seu estômago rolou. Acima, o telhado curvo estava pontilhado com pequenas bordas. E as bordas estavam cobertas de cobras. Enquanto observava, uma caiu no desfiladeiro abaixo. Deus. Uma tinha tocado nela. Ela estremeceu. - Rush. Olhe para mim. Ela engoliu a bile na garganta dela. Se alguma pousasse... - Rush! A voz áspera de Declan levantou a cabeça. Ele moveu os dedos em um gesto de - venha aqui. - Basta olhar para mim e continue em movimento. Ela colocou um pé bambo à frente. Então outro. Seu equilíbrio sentiuse e sentiu uma necessidade ardente de procurar. - Continue vindo. Algo bateu em sua bota. Ela sufocou um grito e levantou o pé. A cobra deslizou... e o equilíbrio de Layne balbuciou precariamente. - Peito para baixo. - disse Declan. - Continue vindo. Ela fez e se corrigiu. Ela deu outro passo, lutando para não se precipitar. Se ela fugisse, perderia o equilíbrio. Ela olhou para baixo, mas o espaço estava muito somado para ela ver o pesadelo abaixo. No entanto, ela não teve problemas em imaginá-lo. - Quase lá, baby. Apenas mais alguns pés. Uma cobra pousou em seu ombro.

Ela congelou. Ela sentiu a maldita coisa se mover, ouviu sibilo. Ela choramingou. - Ignore. - disse Declan. - Continue andando. Layne encolheu os ombros, tentando não gritar. Ela sentiu a criatura escorregar. Mas ela ficou gelada. Ela não podia se mover. De repente, trilhas de luz voaram através do espaço escuro. Vozes gritando. - Ah, é adorável vê-la novamente, Dra. Rush. A voz cultivada e gelada de Anders aproximou seus olhos. Ela ouviu tiros e levantou a cabeça. Eles bateram na parede da rocha atrás de Declan. Ele estava levantando a arma e retornando fogo. - Rush! Venha aqui! - Ele rugiu. O pensamento de que ele poderia ser abatido estimulou sua ação. Ela se moveu de forma constante e cuidadosa, lutando contra os sentimentos competitivos dentro de seu corpo - para correr, gritar, chorar. Ela saiu da ponte. Declan agarrou seu braço, seus dedos mordendo sua pele. Ele a afastou do abismo, disparando por cima do ombro. O eco dos tiros foi ensurdecedor. Ele a puxou através de uma porta arqueada e Anders e seus homens desapareceram de sua visão. - Você está bem? - Declan agarrou suas bochechas. - Na verdade não. Ele sorriu. - Você vai ficar. Precisamos nos mover. Rápido. Eles correram pelo longo túnel. No final, ele surgiu em três túneis diferentes. - De que jeito? - Ele perguntou.

- Umm. - Ela estava loucamente lendo todos os glifos. - Não consigo ver um set-animal. Todos os hieróglifos estão apenas falando sobre Seth. O ruído e as vozes ecoaram por trás deles, ficando cada vez mais alto. - Vamos, Rush. Você consegue fazer isso. Ela respirou fundo e bloqueou os sons. Os hieróglifos entraram em foco. - O túnel do meio. Eles correram novamente. O túnel terminou, abrindo para uma pequena caverna. - Cuidado. - disse Declan, piscando a luz acima. - Há uma armadilha de barulho aqui. Parece que este ponto no chão desencadeia uma laje de pedra para derrubar e selar essa entrada. Layne contornou cuidadosamente o remendo colorido mais escuro no chão. Seu coração bateu, e ela meio que esperava ver algumas ruínas na caverna, ou mais entradas de túnel, algo. Não havia nada além de uma piscina imóvel de água. Era um beco sem saída. Oh Deus. - Eu devo ter errado. Declan, sinto muito... - Shh. - Ele estava olhando ao redor. - Precisamos nos esconder. Ela adivinhou que podiam se esconder na água, mas nunca conseguiria respirar o tempo suficiente. - Deus, eu ferrei tudo. - Ei. - Ele agarrou seu queixo. - Não desistir, lembra? Ela assentiu. - Se alguma coisa nos acontecer... - Rush, chega disso. - Não, não. - Lembrou-se da terrível dor de não ter a chance de dizer adeus aos pais. Ela não tinha sido capaz de dizer-lhes o quanto ela os amava. Não estava acontecendo de novo. Mesmo que o homem com quem ela foi louca o suficiente para se apaixonar não quer ouvir as palavras.

- Declan, eu quero que você saiba que estou me apaixonando por você. Ele ficou imóvel, seu olhar em seu rosto. Ela deu de ombros. - Eu sei, você não quer ouvir isso, e isso é um tempo muito ruim... - Cale-se Rush. - O aperto em seu queixo girou para uma carícia macia. - Você me ama? - Sim. - Seus lábios tremeram e ela viu algo quente em seus olhos. - Eu vejo além de toda a armadura defensiva e muros que você coloca e toda essa postura ‘Eu sou muito ruim’. - Deus, Rush, eu... - Ele interrompeu uma maldição. Um ponto vacilante vermelho chamou sua atenção. Estava pairando no centro do peito. Ela respirou fundo e ergueu a cabeça... Assim quando Declan bateu nela. O som do tiro era como um trovão nos ouvidos. Ela sentiu o corpo de Declan. Ela sentiu que ele se vira e ela o viu levantar a arma. Ele disparou de volta pelo túnel. Mas não em seus assaltantes. No chão. Ele desencadeou a armadilha. Uma enorme laje de pedra bateu e fechou o túnel. Ela ouviu os sons horríveis de gritos quando alguém foi pego. Então ela ouviu o gemido quieto de Declan. - Declan. - Deus, ele foi baleado. Quão ruim era? Ele desabou contra ela e ela o ajudou no chão. Ele saltou na frente de uma bala para ela. - Quão ruim? - Por favor, seja uma ferida de carne, por favor seja uma ferida de carne.

Ele se recostou e, quando viu o sangue na frente da camisa, seu coração parou. – Declan... - Não posso... me preocupar com isso agora. Precisamos sair daqui. Ela podia ouvir Anders e seus homens batendo no outro lado da laje de pedra. - Para onde? Você está ferido. - A enormidade disso caiu sobre ela. Ele estava ferido, e estavam presos longe da civilização, com um psicopata em sua trilha. Declan precisava de ajuda e não podia conseguir isso por ele. Ansiedade e medo torciam-se dentro dela. - Precisa de você para remender meu estômago. O kit de primeiros socorros está na minha mochila. - ele soltou, sugando uma respiração. Então nós vamos. Ela alcançou e abriu sua mochila. Ela pegou o pequeno kit e depois ergueu a camiseta. A ferida da bala estava do lado de seu estômago. O sangue vermelho brilhante floresceu. Ela pressionou um punho de gaze na ferida, odiando quando gemeu. - Enrole. Ela feriu a bandagem maior ao redor dele. - Me ajude. Ela deslizou o braço para trás das costas e encostou o ombro debaixo do braço. Curiosamente, eles ficaram de pé. - Água. - disse ele. Ela franziu a testa. - Você precisa de um gole? Deixe-me... - Não. A água, há uma corrente na parte de trás. Ela olhou e viu isso na parte de trás da piscina, a água estava se movendo. Como se estivesse escorrendo para baixo.

- Há uma abertura por ali... - ele levantou um suspiro tremido - ...acho que precisamos nadar. Seu rosto geralmente bronzeado estava pálido, e quando ela olhou para baixo, viu que o sangue já havia mergulhado em sua atadura. E ele estava falando sobre nadar através de cavernas. - Declan, nós não podemos... - Não vou deixar que Anders te toque. A ferocidade em sua voz fez seu coração apertar. Bem, ela também não deixaria Anders ferir Declan. Não mais do que ele já tinha. - Vamos. - disse ela de forma decisiva. Eles cobriram a borda da piscina, então entraram. Ele gradualmente ficou cada vez mais profundo. Quando a água fresca atingiu suas feridas, Declan murmurou uma maldição. - Segure-se. - disse ela. - Retire minha lanterna. - disse ele. - É impermeável. Ela fez o que ele pediu. - Rush... Ela ergueu o rosto e, por um momento, ficou com a emoção no rosto. Aqui estava o Declan que ele manteve escondido de todos os outros. Seu Declan. Ele pressionou a boca na dela, o beijo lento e frustrantemente curto. Ela prometeu que não seria o último. E se o túnel subaquático fosse muito longe? Ela tentou não pensar em se afogar. Ele agarrou sua mão. - Pronta? Vai! Juntos, mergulharam na água.

Dec tentou ignorar a dor, mas era ruim. Mesmo nadando através da água escura e calma, ele sentiu a energia fluindo para fora dele. Coloque Layne em segurança. Era tudo o que ele poderia se concentrar agora. Retire-a de Anders e encontre uma maneira de entrar em contato com sua equipe.

Ela estava segurando sua mão em um aperto de morte, e sua lanterna deu o mais leve feixe de luz na água escura. O túnel era grande o suficiente para eles nadarem lado a lado. Mas eles precisaram superar em breve. Ele continuou chutando, podia sentir seus pulmões começarem a queimar. Ao lado dele, os movimentos de Layne estavam começando a desacelerar e a se tornarem descoordenados. Ele chutou com força, estremecendo com a dor em seu intestino. Os chutes de Layne diminuíram para movimentos esporádicos. Ela ainda estava valentemente tentando seguir em frente, mas sabia que estaria lutando para não respirar. Eles não iam se afogar no meio do maior deserto do mundo. Ele mergulhou profundamente e encontrou algum último poço de força. Ele chutou forte. Acima, ele pensou que ele viu um raio de luz. Layne ficou manca. Não, droga. Ele chutou, seus pulmões no ponto de ruptura, sua energia desaparecendo. Eles quebraram a superfície. Ele levantou para o ar e arrastou Layne para cima. Ela tossiu e balbuciou, seu cabelo em sua cabeça. Alguns passos e ele sentiu o fundo. Juntos, eles tropeçaram fora da piscina. Quando eles entraram em colapso no chão, o estômago de Dec sentiu que estava em chamas. Ele estava sangrando muito. Ele pressionou a bandagem encharcada com força. Ele não disse a Layne que ele sangraria até a morte na próxima hora. Deus, para pensar que ele sobreviveu a tantas batalhas e missões. Para pensar que ele finalmente encontrou a única mulher que quebrou sua miséria auto-imposta e o fez se apaixonar...

E ele iria perder tudo. - Como está a ferida? - Ela pressionou uma mão em seu ombro. - Vai dar. - Ele disse isso com toda a força que ele poderia reunir. Ela encontrou seus pais mortos, a última coisa que queria era que ela o observasse morrer. Então ele olhou por cima do ombro e tudo o que ele viu o acalmou. – Layne... - Deus, Declan. Você se aguente. Eu estou tirando você daqui. - Layne. Atrás de você. Eu acho que encontramos Zerzura. Um sorriso triste sorriu sobre seus lábios. - Você acha que eu me preocupo com Zerzura agora? - Eu acho que você sonhou com isso toda a sua vida e trabalhou duro para encontrá-lo... - Eu te amo, Declan. E eu sei que a lesão é ruim. Sim, sua mulher era inteligente. Pelo menos ele poderia dar-lhe essa última coisa. Ele a cutucou. - Veja. Seu rosto ficou cheio de admiração. - Oh meu… A caverna era enorme e o revestimento da rocha era um branco brilhante. Luz filtrada por cima, iluminando a cidade que havia sido esculpida nas paredes e o grande templo no centro. Flutuando pelo ar estavam rebanhos de pássaros cavernosos. - Incrível. - ela respirou. - Ninguém encontrou Zerzura porque era subterrâneo. - Vamos. Vamos dar uma olhada. Ele manteve o braço sobre seus ombros porque ele estava bastante seguro de que ele não podia se segurar. O templo ainda estava em boas condições, apenas um canto dele desmoronando. - Tão fácil de imaginar as pessoas que moravam aqui. - ela murmurou, acariciando algumas gravuras.

Sim, era muito fácil imaginar pessoas que viviam aqui, fazendo sua vida aqui. Eles caminharam pelos largos e rasos degraus que levavam ao templo principal. Cada pequeno passo parecia uma agonia para Dec, mas ele lutou contra isso. Ele ia ver o rosto de Layne quando eles entraram. Eles entraram na escuridão. Colunas enormes se elevaram de cada lado deles em uma longa fila. Avançando, Dec poderia quase imaginar que era o corredor de uma igreja. Merda. Quando esse pensamento não o fez começar a suar, ele sabia que Layne era dele. Ele apertou uma mão ao seu lado e viu o sangue brotar, cobrindo seu dedos. Estava matando-a não poder salvá-lo. - Oh, Declan. Ele levantou a cabeça e o ar correu para fora dele. - Santo inferno. A frente do templo estava cheia de tesouros. Estátuas de ouro, urnas, montes de jóias, móveis de ouro. Tudo estava disposto com precisão, brilhando devagar na luz. - Tão bonito. E o valor histórico... - Ela balançou a cabeça. - Isto é mais do que eu já sonhei. - Você encontrou, Rush. Isso vai fazer sua carreira. Ela virou-se para encara-lo. - Você acha que eu me importo com minha carreira agora? Ele ia dizer alguma coisa, mas a perna esquerda falhou e ele tropeçou. - Droga. - Ela o pegou e manteve-o ereto. Quando ela recuou e viu o sangue transferido para a camisa dela, as lágrimas brotaram em seus olhos. Declan, eu tenho medo. - Ouça. Precisamos encontrar algum lugar para você se esconder. Eu vou confrontar Anders quando ele chegar. - Talvez eles não consigam passar.

- Ele estará aqui em breve, Layne. No caos, você vai embora. Encontre uma saída. Os Zerzurans tinham que ter uma rota fácil para a superfície em algum lugar. Use esse cerebro inteligente e ache-a. Os lábios dela tremiam. - Eu não estou deixando você. O medo aumentou. Ele reconheceu esse olhar teimoso. - Eu não vou deixar você morrer aqui. - Sua arma ficou molhada... Ele sorriu. - A maioria das armas modernas pode lidar com um pouco de água. Agora vá. - Eu não vou deixar você se sacrificar! - Eu já estou morto. Suas palavras ásperas fizeram a cabeça balançar para trás como se ele a tivesse dado uma bofetada. Suas bochechas ficaram brancas. Ele engoliu em seco e baixou a voz. - Estou sangrando, Rush. Preciso estar no hospital em menos de trinta minutos. Mesmo que você possa chamar a cavalaria, é muito tarde. - Não. - Uma lágrima deslizou por sua bochecha. - Não vou perder outra pessoa que eu amo. Ele segurou suas bochechas. - Sinto muito, querida. Eu queria muito mais. Você me fez querer isso. Agora, eu quero que você viva por nós dois... - Eu não... Ouviu gritos e salpicos de água. Eles estavam vindo. Ele puxou Layne perto, ignorou a dor e a beijou com tudo o que ele tinha. Ela o beijou de volta, o gosto de suas lágrimas salgadas em seus lábios. - Viva. - Seu tom era inflexível. Ele se esforçou e tirou o relógio. - O rastreador de GPS está nele. Logan e Callum virão. Você permanece viva até então. Ela colocou o relógio em suas mãos.

- Agora vá. Encontre um esconderijo, e quando tiver uma chance, corra. Ela olhou para ele. – Declan... - Eu sei. Eu também. Agora vá.

Dec elevou o seu SIG. Ele ouviu os homens chegarem. Ele faria o que ele fazia de melhor e lutar. Dar a Layne o tempo para se esconder e, em seguida, fugir. A dor era um monstro vivo e respirável dentro dele, e ele sentiu o fluxo constante de sangue em seu estômago, mergulhando em suas roupas. Mas o pensamento de Anders em colocar as mãos sobre Layne empurrou todas as dores e dor. Não havia como Anders estava tocando na mulher de Declan. Ele ergueu a respiração para se estabilizar e se encostou na coluna. Ele estava com tonturas, mas não havia nada de errado com sua determinação. O primeiro homem entrou pela entrada do templo. Dec o levou para baixo com um único tiro. Mais veio, mergulhando para cobertura. Dec se moveu agora, mas ainda está tomando o tempo para apontar e atirar. Armas de fogo ecoaram entre as pedras antigas. Num lugar que nunca viu armas modernas. Dec teve o pensamento fugaz de que Seth poderia ter ficado chateado com isso.

Uma bala aproximou-se e Dec voltou-se para o chão. À medida que seu intestino atingiu a pedra, a dor era excruciante. Ele sugou o ar, forçando o desejo de estar doente. Ele se levantou e atirou novamente. Mais gente estava vindo. Merda, eles iriam invadir sobre ele. Ele não podia ver Anders em qualquer lugar. Covarde provavelmente esperava que seus homens tirassem Declan do local. Dec moveu-se ao longo da parede, profundamente nas sombras. Se ele pudesse circular por aí... Um chute bateu nas costas e o mandou de joelhos. A arma de sua mão caiu no chão. Ele se virou, pronto para retroceder, mas viu o cano da arma apontar diretamente entre os olhos dele. Dec já estava subindo para cima, mesmo sabendo que não podia se mover mais rápido do que a bala. Bang. Dec congelou. Ele observou o homem amassar-se no chão. Dec virou a cabeça e viu Layne de pé, com uma pistola na mão. - Eu... eu consegui de um dos cadáveres. Eu... - Ela estava engolindo convulsivamente. Dec ficou um pé debaixo de si e apertou os dentes enquanto ele estava de pé. Emoções conflitantes entraram no seu interior. Medo de que ela não tivesse saído como ele havia ordenado, raiva de que ela se colocaria em perigo e forçada a matar. Dec sabia exatamente como essa primeira matança te faz sentir. Ele a agarrou. - Você salvou minha vida. Algum do horror vazou de seu rosto. - Bom. - E você não me ouviu. - Eu realmente não estava levando aquilo tudo, em que você se sacrifica por mim e morria, muito bem.

Ele pressionou sua testa contra ela. - Você me deixa louco, Rush. - Bem, não é tão doce? A voz nítida de Anders os fez girar. Dec arrastou Layne para mais perto. Anders estava de pé, ladeado por dois homens que tinham suas armas treinadas em Dec. - Parece que este trabalho se tornou mais do que apenas trabalho para você, Ward. Dec não falou. Anders sorriu. Era frio e malvado. - Eu posso entender o charme. Seus olhos escuros se dirigiram para Layne. - Dra. Rush, muito obrigada por me levar a Zerzura. - Ele levantou as mãos. - Seu amigo, o Dr. Stiller, fez o melhor que pôde, mas não acho ele tão talentoso como você. - Você o matou? O sorriso de Anders era afiado. - Ele estava vivo quando eu o deixei nos túneis. Sangrando, mas vivo. - O homem olhou ao redor, seu olhar queimando quando caiu no tesouro. - Eu precisava muito encontrar esse tesouro. - Então você poderia vender isso. - ela cuspiu. Anders encolheu os ombros. - Nem todos se preocupam com a história como você. Para a maioria, é apenas um lixo antigo. E para os outros, é riqueza. O olhar de Anders passou por ela e depois em Dec. - Eu acredito que Declan não vai durar muito mais. Isso é um monte de sangue imergindo sua roupa, velho amigo. - Eu não sou e nunca fui seu amigo. - Uma vez, nós eramos. - Quando pensei que você era uma pessoa decente. Antes de perceber que você não tem alma.

Anders balançou a cabeça. - Declan, você ainda não percebeu que a vida é tudo sobre o que você pode obter por si mesmo. Cuidar dos outros... é uma fraqueza e uma perda de tempo. - O que fez você ficar assim? - Perguntou Layne, confuso. - O que o fez tão morto por dentro? - Minha mãe. - Então Anders riu. - Não, minha mãe era uma mãe perfeitamente chata, boa, e eu tinha um pai duro e trabalhador. Não há um grande horror de infância no meu passado, sem valentões na escola, sem morte traumática de um ente querido. - Ele estendeu os braços para fora. Eu sou o que sou. Ele era um psicopata nascido. Dec sabia que não havia negociação com ele. O homem nunca veria razão. - Você está apenas fodido. - disse Dec. - Nascido dessa forma. Então o que acontece agora? - Agora, a Dra. Rush se aproxima de mim... As mãos de Dec se apertaram sobre ela. - Não. O sorriso de Anders era francamente feio. - Eu não disse que era uma escolha. - Ele olhou para ela. - Você anda por aqui, Dra. Rush, e meus homens não matarão Declan. Eles vão descarregar outra bala nas pernas e deixá-lo sair pela água. - Então ele vai morrer de qualquer maneira. - Ela estava tremendo, mas seu queixo estava erguido, seus olhos desafiadores. Anders ergueu a arma, apontou diretamente para o peito de Dec. Mas ele não será tão morto como se eu atirasse nele agora no coração. Ela se afastou de Dec. - Não. - Suas mãos apertaram sobre ela. - Sim. - Seu olhar se agarrava aos dele, tanto em seus olhos. Ela soltou a mão dele. Anders sorriu. – Excelente. - Ele agarrou um punhado de seus cabelos e puxou-a para ele. Ela fez um pequeno grito.

- Nós vamos nos divertir. - Ele acariciou sua bochecha. - Esta pele. Parecerá tão bonita com o seu sangue pintado nela. O maxilar de Dec estava bloqueado. Ele não conseguiu pensar em uma única solução. Não havia um plano. Nenhuma maneira de afastá-la da foda doente. Ele tinha que ficar consciente o tempo suficiente para ver se uma oportunidade se apresentava. - Eu acho que o Deus Seth ficaria feliz por estar aqui. - disse Anders. Eu acho que sou o tipo dele. - Você não sabe nada sobre ele. - disse ela. - Seth era um protetor, não um assassino sem alma. Você acha que seus seguidores construíram este lugar porque ele era malvado, doente e cruel? O sorriso de Anders ficou azedo. - Eu vou curtir você, Dra. Rush. E eu acho que posso fazer Declan, aqui, assistir. Ela cuspiu para ele. Ele empurrou a cabeça para trás. - Cadela. Dec viu um movimento atrás de Anders. Profundamente nas sombras. Ele se forçou a não ficar tenso ou a olhar diretamente para ele. Cal e Logan os encontraram? Mas o movimento estava baixo. Ele manteve a cabeça apontada para Layne, mas seu olhar nas sombras. Lá. Outro movimento e algo espreitava da escuridão. Outro movimento para a esquerda. Outro para a direita. Tudo dentro de Declan ficou frio. Eles pareciam cães gigantes. Corpos longos, lustrosos e negros, que chegariam tão alto quanto sua cintura. Orelhas pontiagudas e caudas longas e rígidas que estavam abastras nas extremidades. Impossível. Seu peito estava tão apertado que ele não podia respirar. Eles eram set-animais.

Houve um rosnado baixo e ameaçador. O som elevou os cabelos nos braços de Dec. Os homens de Anders assustaram-se e Anders girou. Ele abriu a boca para dizer algo... Mas os cães principais pularam para frente, atacando.

Layne afastou-se de Anders e tropeçou no chão. Ela se moveu para frente em suas mãos e joelhos. Ela podia ouvir grunhidos e rosnados dos animais. Ela ouviu os homens de Anders gritando. Uma arma disparou, e a bala atingiu o chão perto de seu rosto, enviando lascas de pedra voando para cima. Ela gritou, cobrindo o rosto.

Uma mão agarrou seu braço e um grito construiu sua garganta. Ela viu o rosto tenso de Dec. - Declan... - Vamos. Eles correram, e atrás dela, ela podia ouvir Anders e seus homens gritando e lutando. Ela olhou por cima do ombro dela, apenas a tempo de ver um enorme cachorro pular em cima de um dos homens de Anders, levando-o para o chão. Então a criatura atacou a garganta do homem. Sangue pulverizado. Deus. Eles correram uma fileira de colunas e Declan a puxou para a esquerda. Um cachorro enorme bloqueou o caminho. Seus olhos se arregalaram. Ela não tinha dado uma boa olhada nos cães antes, mas agora ela tinha uma visão clara. - Oh, meu Deus, um set-animal. Uma besta mítica. Estava parado ali, observando-os atentamente com os olhos escuros. - Por aqui. - Declan entrou entre duas colunas. Ela ouviu o clique de garras na rocha e um grunhido alto. Ela ainda podia ouvir gritos, mas eles estavam mais fracos agora. Então eles pararam. O silêncio encheu o templo. Declan amaldiçoou. Eles alcançaram a parede traseira e não houve escapatória. Eles viraram. Três set-animais estavam se movendo para eles. - Por favor, não queremos fazer nenhum mal. - Ela estendeu a mão. - Não penso que eles falem inglês, Rush. Ela enrugou o nariz. - Está tudo no tom de voz.

- Você já teve um cachorro? - Não. Você tem uma ideia melhor? - De jeito nenhum. Havia o rugido de uma arma. O cachorro-chefe caiu, contorcendo-se. Anders apareceu, movendo-se em direção a eles. Ele estava machucado, o braço esquerdo coberto de sangue e pendurado vagamente ao seu lado. - Eu serei o único a matar vocês dois, não esses cachorrinhos. - Anders apontou para outra criatura. - Desaparece, vira-lata. - O cachorro saltou, puxando para trás. - Eles nunca vão deixar você sair daqui. - disse Layne. - Eles vão se estiverem mortos. - Anders levantou a arma e apontou para Layne. - Tenho medo de que os lindos planos que tive para você não funcionem, Dra. Rush. Declan moveu-se como um borrão. Antes que Anders pudesse mover o braço mais de uma polegada, Declan saltou sobre um cachorro e bateu no homem. Ambos caíram no chão. Como Declan ficou até mesmo de pé, surpreendeu-a. Ela observou os homens lutando, ambos claramente qualificados. Quando Anders bateu um duro golpe na ferida de Declan, fazendo-o vacilar, ela sabia que tinha que ajudá-lo. Ela deu um passo à frente e um set-animal se moveu na frente dela. Era ainda maior do que o outro. Merda. Ela olhou para seus dentes afiados e olhos inteligentes e negros. - Por favor. Socorro. Esse homem quer profanar esse lugar. Eu quero ajudar. - Ela balançou a cabeça. - Deus, estou falando com um cachorro. Ela deu mais um passo e a criatura combinou com ela. - Você sabe o que, apenas me ataque, então. Mas eu estou ajudando o homem que eu amo. - Ela avançou.

O cachorro a olhou por um segundo antes de entrar em ação, indo em direção a Anders. Ele apertou suas mandíbulas no tornozelo do homem. Houve um ranger de osso. Anders rugiu. Os outros set-animals também fecharam os homens em combate. Deus, Declan seria pego no meio. Layne se aproximou, tentando desesperadamente encontrar uma maneira de ajudá-lo. Então os cães atacaram. Foi violento. Anders baixou sob o peso dos animais. Ela se aproximou, cotovelando um cachorro fora do caminho, sem se importar se atacasse. Ela tinha que chegar a Declan. Anders gritou. Dois caninos estavam arrastando-o, lutando por ele. Ela caiu de joelhos ao lado de Declan. – Declan. Ele tentou empurrar-se, mas caiu de volta. Seu rosto estava pálido. – Layne... Não, não. Ela tocou seu rosto. - Não posso me mover, baby. - Você não precisa, estou aqui. - Ela puxou a cabeça para o seu colo. Ela olhou para Anders e então rapidamente desviou o olhar. Não era bonito. - Layne, quando os cães terminam com ele... - Declan respirou trêmulo - ... eles virão atrá de nós. Você precisa ir. Ela acariciou sua bochecha. - Não vai acontecer. Você não percebeu que eu não quero estar em nenhum lugar, mas ao seu lado? - Layne... De repente, houve um silêncio, exceto por um gargarejo silencioso de Anders.

Ela olhou para cima, e os cães estavam todos rangidos em uma linha, olhando para eles. Ela olhou para o cachorro principal, a quem ela falou. Era maior do que os outros, e aqueles olhos insanamente inteligentes estavam focados nela. Seu coração bateu em seu peito. Então, houve um ruído alto acima. Rocha chovia sobre eles, e Layne sufocou um grito. Ela protegeu Declan com seu corpo. Um dos cachorros gemeu. Ela olhou para cima... e viu quatro figuras em cordas bege rapel em linhas lustrosas e pretas. Logan O'Connor estava na liderança. Layne olhou de volta para os cães. - Vá. - Sua voz estava quieta. - Vá antes que eles te machucem. Outros virão aqui, mas se você desaparecer, eles vão deixá-lo em paz. Ela sabia que não podiam compreendê-la, mas o grande cachorro continuava olhando para ela. - Obrigada. - ela murmurou. O cachorro olhou para outro segundo, depois se virou e se afastou. Os outros cães a seguiram, desaparecendo nas sombras. Layne assistiu-os desaparecer da vista, os arrepios de repente salpicando sua pele. Nunca em um milhão de anos poderia explicar isso. Nem provavelmente gostaria de tentar. Ela voltou sua atenção para Declan. - Parece que a cavalaria chegou. - disse ela. - A visão está embaçada. Ela abaixou o lábio trêmulo. Logan estava aqui. Eles ajudariam Declan. - Fique quieto. Logan e sua equipe estão aqui. Um leve sorriso piscou nos lábios. - Te disse que eles... nos encontrariam. Ela suavizou o cabelo para trás. - Então você fez.

- Bem, porra, você se encheu de si mesmo. - Logan O'Connor apareceu sobre eles. - Ele foi baleado, Logan. No abdômen. - Não é primeira vez. - Mas o tom de Logan era sombrio enquanto ele pegava seu amigo. - Mano, você fez este trabalho com estilo. Um templo perdido, tesouros, aventura selvagem, Anders morto. - Um homem ajoelhou-se do outro lado de Declan. Ele sorriu para Layne. - Uma senhora bonita. Ela ficou chocada por um segundo. O homem tinha uma versão mais linda e mais bonita do rosto de Declan, mas olhos azuis. Seu tom e sorriso eram leves, mas ela podia ver um profundo bem de seriedade em seus olhos. - Você deve ser Callum. - Não flerte com minha mulher. - gritou Declan. Callum começou a trabalhar, verificando o estômago de Declan. Ele sibilou em uma respiração. - Fez uma bagunça aqui. - Foram os maus... não eu. - Shh. - Ela alisou seus cabelos. - Não fale. As mãos de Callum foram rápidas e experientes. Ela viu a mesma experiência militar nele como Declan. Ele tirou uma pequena mochila e tirou um kit de primeiros socorros no campo. Os outros dois membros da equipe apareceram. - O lugar está limpo. O caras maus estão todos mortos. - Hale estava segurando um rifle de assalto de aparência mortal. - Ou abatidos ou... - ele fez uma careta - ... algo assim. - Obrigado, Hale. - disse Logan. - Eu vou dar uma olhada nos túneis, ver se os cães perderam alguém. - acrescentou Hale. - Meu menino, você não poderia ter descoberto o templo sem ser baleado? - O quarto membro da equipe aproximou-se.

Os olhos de Layne se arregalaram. Era uma mulher mais velha, pequena, com apenas 1.50 de altura, mas com uma guarnição, em forma de corpo. Seu cabelo era de um tom lustroso de cinza e tinha os olhos cinzentos de Declan. Oh, meu Deus . Layne não podia acreditar que esta era a famosa caçadora de tesouros mundialmente famosa, Persephone Ward e a mãe de Declan. - Oi mãe. Perséfone ajoelhou-se ao lado de seu filho. - Você se segure, nós vamos arrumar tudo. - Colocando fluidos agora. Ele perdeu muito sangue, mãe. - Callum deslizou uma agulha no braço de Declan. - Ele é duro. - O olhar de Perséfone tocou Layne. - Um prazer em conhecê-la, jovem senhora. - Ah... você também. - Sua descoberta é perfeita, Dra. Rush. - A caçadora de tesouros sorriu, ainda acariciando o cabelo de seu filho. - Você será famosa. - Não é por isso que faço esse trabalho. Perséfone cheirou. - Você soa como meu marido. Nada de errado com um pouco de fama. A mão de Declan moveu-se em Layne. - Você está segura agora. - ele murmurou. De repente, ele gemeu, suas costas arqueadas. Então seus olhos se fecharam e ele ficou quieto. Impossivelmente. Seu coração simplesmente parou. - Declan! Callum amaldiçoou. - Merda, estamos perdendo ele. Layne encontrou-se empurrada para trás, para dar aos outros espaço. Callum e Logan se inclinaram sobre Declan, bloqueando sua visão. Ela apertou o punho na boca.

- Venha, cara, não me desista agora. Logan tocou sua orelha. - Morgan, vamos precisar da cesta para Dec. Layne não podia perdê-lo. Deus, ela desejava que ela pudesse tocá-lo, mas eles não precisavam dela no caminho. - Ah, lá você vai. Sim, abra seus olhos, Dec. - Layne. Preciso Layne. Suas palavras eram apenas um sussurro, mas ela ouviu, o peito estreitando-se. - Vamos, querida. - Perséfone a conduziu para a frente. Layne tocou sua bochecha pálida. Seus olhos encontraram os dela e ele não desviou o olhar. - Estou aqui, Declan. Você se segure. Ele a observou como se seu olhar fosse o único que o segurava lá. Ela se inclinou e acariciou sua bochecha, os lábios em sua orelha. Lembre-se, eu tenho esse biquíni vermelho. Eu quero usar isso para você. Callum mudou. - Merda, com ela tocando-o, seus sinais vitais se estabilizaram um pouco. - Seu olhar se concentrou em Layne. - Eu acho que meu irmão amor-fóbico se apaixonou. - Aqui vem a cesta. - disse Hale. Layne não desviou o olhar de Declan, mas sentiu o movimento acima e sabia que a cesta de resgate estava sendo baixada para Declan. - Layne? - Disse Callum. - Sim? - Ela não desviou o olhar de Declan e manteve sua mão embrulhada na dele. - Eu quero que você fique com ele. Você está ajudando ele. Pensa que você pode montar com a cesta para o helicóptero? Ela não hesitou. - Sim. - Tudo bem, pessoal. Vamos fazer isso.

Layne ignorou os movimentos frenéticos ao redor dela, apenas observou o homem que ela amava, olhando-o nos olhos, segurando-o para a vida que queria compartilhar com ele. - Você não pode morrer, Declan. Você me mostrou como sentir novamente e eu quero mais disso. - Ela apertou seu rosto perto dele enquanto a cesta subia para o helicóptero volador. - Eu te amo. Por favor, fique.

Callum manteve o braço em volta de sua mãe e lutou contra o impulso de passear no suave corredor do hospital. Eles voltaram para Luxor e Luxor International Hospital estava em um prédio grande e moderno com boas instalações. Ele só esperava que fosse bom o suficiente. Cal soltou uma respiração aguda e olhou para as mãos. Viu que o sangue de seu irmão ainda estava manchado sobre eles. O coração de Dec parou no helicoptero e a ressuscitação de Cal foi a única coisa que o mantinha vivo. Deus. Cal sentiu seu maxilar trabalhar. Por um segundo, ele foi jogado de volta para uma rua empoeirada no Afeganistão, outro homem que era como um irmão para ele morrendo em seus braços. Cal podia sentir o cheiro do sangue, ouvir os ruídos estrangulados de Marty e sentir a mesma sensação de desespero. - Ele ficará bem. - Sua mãe acariciou a mão de Cal, tirando-o de volta ao presente. - Ele é forte e teimoso. Cal resmungou. - Inferno, sim. – Dec era duro e fora.

No corredor, Hale e Morgan estavam andando. Logan estava encostado na parede. Ele parecia relaxado, mas Cal sentiu a tensão vibrando do grande homem. Ele era como explosivos ao vivo e poderia sair a qualquer momento. E quando Logan O'Connor perdia a paciência, muitas coisas eram quebradas. Mas o olhar de Cal voltou para a forma pequena amontoada em uma cadeira de plástico. Ela provavelmente era atraente, ele tinha visto uma sugestão durante o resgate, mas agora ela parecia cansada, suja e com medo. A maneira como Declan a observou, como se ela fosse a razão dele para respirar... isso fez o peito de Cal apertar. Um som zumbido o fez olhar para baixo. Sua mãe tirou o celular do bolso. - É o seu pai. - Ela abriu a boca. - Vá ver Layne. Ela está pendurada por um fio. À medida que sua mãe se afastava, Cal caiu na cadeira ao lado da arqueóloga. - Você está bem? - Está levando tanto tempo. - Seus lábios tremeram, mas Cal observou enquanto ela se acalmava e se juntou. - Ele estava tão ferido. - Meu irmão é duro. Ela olhou para os lados. - Ele não é um super-herói. - Havia o menor toque de sua voz. Cal lutou com um sorriso. Bom, Dec não precisava de um impulso. Não, mas ele tem algo que vale a pena viver. - Cal estendeu a mão e enfiou o cabelo atrás da orelha. Ele sabia sem dúvida que esta era a mulher que seu irmão havia escolhido. - Ele vai lutar com unhas e dentes para voltar para você. Ela deu a Cal um sorriso aquoso. - Ele prometeu levar-me para a praia. - Bem, Dec é um homem que sempre cumpre suas promessas. Era irritante quando éramos crianças. Ele nunca poderia deixar nada ir. - Estou tão apaixonada por ele. - disse ela calmamente.

Deus, seu irmão tinha ido e se apaixonado. Cal sacudiu a cabeça. Com certeza, não era para ele, mas ele gostava da idéia de seu irmão ter uma mulher bonita e inteligente ao seu lado. Indo pelo o instinto, Cal puxou-a para um abraço. Ela ficou rígida no início, depois relaxou contra ele. Ele teve a impressão de que ela não estava acostumada a um carinho fácil. - Alguém disse algo sobre praia? A mãe de Cal caiu no outro lado de Layne e colocou um braço ao redor da arqueóloga. Ele viu Layne piscar de surpresa. - Eu amo a praia. - Perséfone tropeçou seu ombro contra Layne. - Na verdade, eu gosto dessas bebidas fru-fru com os pequenos guarda-chuvas em tudo. Um riso surpreso escapou de Layne. - Declan e Callum adoram a praia também. Como o pai deles. Cal revirou os olhos. - Mãe, tenho certeza de que Dec teve um tipo diferente de férias na praia planejadas com Layne. Você sabe, o tipo privado. - Eu não me importo. - Sua mãe cheirou. - Eu sou sua mãe. Ele merece ter seus planos interrompidos depois de nos causar essa preocupação. Cal suavizou. Sua mãe nunca tinha sido uma pessoa a chorar ou mostrar sua preocupação. Crescendo, ela tinha sido a única a apanhá-los quando eles caíram como crianças e dizer-lhes para tentar novamente. Seu pai tinha sido o único a abraçá-los e beijar os joelhos esfolados. Mas ele podia ver que ela estava preocupada agora. Aproximando-se, agarrou a mão de sua mãe e pressionou-a sobre Layne, os três se juntaram em seu amor e preocupação por Declan. - Alguém disse praia? - Logan apareceu nas proximidades. - Eu gosto do oceano. - Você gosta de algo? - Morgan murmurou pelo corredor. - É um milagre. Houve um som de sapatos no chão de linóleo. Cal virou a cabeça e viu um médico caminhar. Um cirurgião, pelo olhar dele.

Cal engoliu em seco e viu sua mãe levantar o queixo. Layne se endireitou e a mão apertou em Cal. Ele apertou de volta.

Declan estava de costas, o sol quente no rosto. Esta era a idéia dele do paraíso. Ele abriu os olhos e olhou para as ondas suaves que ondulavam na praia de areia branca. Não, ele se corrigiu, a praia poderia ser idílica, mas o céu estava vindo para ele agora. Layne percorria as ondas, seus cabelos escuros caíram em suas costas, e seu corpo tonificado parecia muito bem em seu biquíni vermelho. Como prometido, era pequeno. Ela dirigiu-se até a espreguiçadeira, pegou uma toalha e limpou o rosto e o corpo. Ela tomou seu tempo, limpando longamente esses membros finos e curvas tonificadas. Então sentou-se no quadril. - Olá. Declan passou um dedo no lado do fundo do biquíni. - Já lhe disse o quanto eu amo esse biquíni? Ela inclinou a cabeça, um sorriso nos lábios. - Não, eu não acho que você disse. - Ela pressionou as mãos em seu peito e baixou a voz. - Mas você mostrou sua apreciação algumas vezes. Sim, ele tinha, deslizando a maldita coisa dela, e colocado a boca, as mãos e o pau por toda parte. Ele puxou-a para frente e pressionou a boca dela.

Ela fez um pequeno som que ele amou e beijou-o de volta. Ele sentiu a menor pontada em seu intestino, o único sinal que restava da ferida de bala curando. Ele quase não se lembrou da jornada selvagem do deserto ocidental para o hospital em Luxor, e ele sabia que Layne ainda tinha pesadelos sobre isso. Mas ele conseguiu. Felizmente, o Dr. Stiller também. Hale encontrou o homem nos túneis de Zerzura. - Pegue um quarto. - uma voz profunda grunhiu. Declan descansou sua testa em Layne e, mais uma vez, perguntou-se como suas férias gostosas haviam acabado assim. Ele virou a cabeça e viu Logan, vestindo um par de shorts de surfista florescidos, esticado em uma espreguiçadeira um pouco mais adiante na praia. Além dele, na água, ele podia ver Callum a remo com Hale e Morgan. Seus pais e Darcy também estavam em algum lugar, sem dúvida, bebendo coquetéis. Layne riu. O som doce e alegre encheu seu peito. Ela estava feliz. Inferno, ele estava feliz. Sua descoberta de Zerzura tinha feito manchetes em todo o mundo. A universidade estava tropeçando em si para oferecer a ela o que ela queria, e todos estavam clamando em entrevistar a bela arqueologa que encontrou um oásis não descoberto e derrotou o cara mau. Quando ela acariciou sua barriga, ele percebeu que estava tocando sua nova cicatriz franzida. A pele curando era ainda rosa e brilhante. - Estou aqui, baby. - ele murmurou. Ela assentiu. - Eu te amo, Declan Ward. Suas mãos apertaram-se sobre ela. Deus, sempre que ouviu essas palavras, nunca deixava de surpreendê-lo. Layne o trouxera de volta à vida, o trouxe de volta para seus amigos e familiares, e todas as coisas que ele amava.

Anders estava morto, e Dec gostava de pensar que as pessoas que ele havia falhado estavam em paz agora. Como ele. Ele puxou Layne para um beijo. - Eu também te amo, Rush. Eu não tinha idéia de que uma caça ao tesouro selvagem para um oásis perdido seria o que me levaria até você. Seu dedo acariciou seu peito. - Eu acho que você tem mais algumas aventuras selvagens em seu futuro, Ward. Ele ficou de pé e pegou-a em seus braços. Hora de ir para a sua villa privada escondida entre as palmeiras. Ele ignorou os gritos e assobios de seus amigos e familiares. - Oh, espero que sim, Rush. Espero que sim.
1 - Undiscoverd - Anna Hackett

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