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All I Want Is You Autor(es): Carol Munaro
Sinopse E o que eu vou fazer em Lastdille? Não tem nada lá! Aliás, lá nem parece que ainda é os Estados Unidos. - Não exagera. E se conforme então. Você embarca semana que vem. Bufei. Lily teve que ir morar com o pai em uma cidade pequena nos Estados Unidos. O que ela não imagina é que muitas coisas podem acontecer por lá. E uma delas é encontrar o amor. Notas da história *Essa história é um pouco diferente de qualquer uma que eu já tenha escrito. Então, se tiver ruim, podem me falar. Eu vou tentar melhorar; *Vão ter umas partes meio... tensas; *Não sei se vai ter parte hot. To decidindo ainda. Vou ver o que acontece no decorrer da história; *Fic movida a reviews; *Antes de plagiar, não esquece que eu posso te processar ok? *Boa leitura :3
Índice (Cap. 1) Party (Cap. 2) Não tem nada lá! (Cap. 3) Derek (Cap. 4) Só por isso? (Cap. 5) Perfeitinho (Cap. 6) Ride (Cap. 7) Teenage Dream (Cap. 8) Ai meu Deus (Cap. 9) Bitch (Cap. 10) Te amo (Cap. 11) I don't like you (Cap. 12) Boliche (Cap. 13) Mãe? (Cap. 14) Who? (Cap. 15) Patricinha metida e enxerida
(Cap. 16) Não quero voltar (Cap. 17) I hate you (Cap. 18) Conhecendo a mãe (Cap. 19) De quem? (Cap. 20) Nunca ouviu falar em camisinha? (Cap. 21) Vou sentir sua falta (Cap. 22) Londres Again (Cap. 23) Merry Christmas! (Cap. 24) Hmmmmmm (Cap. 25) Vaca Loira (Cap. 26) Menina Cupcake (Cap. 27) A GENTE VAI MORRER (Cap. 28) Fantasia (Cap. 29) Ele faria isso? (Cap. 30) What? (Cap. 31) Volta as aulas (Cap. 32) Surprise! (Cap. 33) Você é fofo com ciúmes (Cap. 34) Vocês já ficaram? (Cap. 35) Por que você mentiu pra mim, Lily? (Cap. 36) Audiência (Cap. 37) Quando eu vou? (Cap. 38) "Nem foi uma briga de verdade..." (Cap. 39) Ciúmes de pai (Cap. 40) Eu vou voltar
(Cap. 1) Party Notas do capítulo Ooi :3 Espero q gostem. Boa leitura. Eu tava em uma festa. De novo. Morar em Londres é assim. Uma festa atrás da outra. Bom, pra quem não me conhece, meu nome é Lilian Montes, mas pelo amor de Deus, me chama de Lily, e tenho 16 anos. Mas voltando ao assunto, eu tava numa festa com a Charlie (ou Charllote). Como sempre, ela deve tá caída bêbada em algum lugar da festa ou foi embora com algum carinha por aí. Eu ainda não tinha ficado completamente bêbada, mas já tava vendo as coisas meio embaçadas. – Lily! To adorando te ver aqui. - Era o Andrew. – Não digo o mesmo.
– Podia parar de se fazer de difícil. – E você podia parar de se jogar em cima de mim. - Literalmente. Eu acho que ele já tinha derrubado bebida no meu cabelo de tão perto que tava. - Esquece, Andrew. Eu não vou transar com você. – Você dizia isso pro Matt. – Hey! Eu nunca transei com o Matt. – Não é isso que ele diz. - Ele falou e começou a beijar meu pescoço. Oh Lord. Vai se fazer de difícil mesmo? – Ah, não enche! - Empurrei ele um pouco mais pra longe. – Ok, então. Não vamos transar, mas podemos ir pra um lugar mais… sossegado. Que tal? - Esse menino tá me tirando? – Ir pra onde? - Falei sentando num pufe e ele sentou do meu lado. – Pra onde você quiser. – Se eu for, você para de me encher o saco? – Combinado! - Então, lá fui eu sair com esse imprestável. - Meus pais não tão em casa. Quer ir pra lá? - Ele falou ligando o carro. – Mas nem fudendo. Um lugar com gente, por favor. – Você quem sabe. - Ele continuou dirigindo. Andrew parou na frente de um bar. Sabe aqueles bem furrecas de estrada? Era um desses. Na outra vida eu devo ter dançado pole dance na cruz, não é possível. – O que é exatamente isso? Aliás, ainda estamos em Londres? – Claro que estamos. E bem… isso é um bar. – Se fosse pra beber, eu preferia ter ficado na festa. – Para de reclamar, garota. Vamos entrar. - Bufei e saí do carro. Entramos e tinha um monte de garçonetes (Ou prostitutas. Vocês decidem), um monte de cara velho quase morrendo de cirrose e dois adolescentes meio bêbados, meio em sã consciência, ou seja, nós. - Vai querer o que? – Tequila. - Ele riu fraco. - O que foi? – Não estamos mais na área rica de Londres. – É, eu percebi.
– Fala logo o que vai querer. – Ai, qualquer coisa. - Ele pediu uma bebida que eu nem quis escutar o nome. A tiazinha que tava atrás do balcão trouxe pra nós e eu tomei um gole. O troço desceu rasgando minha garganta. – Não gostou, patricinha? – Nossa, falou o moleque de rua. - Ele riu e continuamos bebendo. - Vamos pra onde depois daqui? – Você escolhe. – Podemos voltar pra festa? – Menos essa sugestão. Não tenho mais 40 libras pra dar. – Eu odeio você. – Obrigado. – Podemos voltar pro carro? Esse lugar fede. – Vamos então. - Entramos no carro e ele começou a dirigir. Quero só ver pra onde vamos dessa vez. Ele parou o carro numa casa bonita e com certeza ficava do outro lado da cidade do que aquele bar pulguento. - Fica a vontade, princesa. – Obrigada (?). - Disse em tom de ironia. – Eu te falei que não ia ter ninguém em casa. – E você fez de tudo pra eu vim pra cá. – Eu sabia que te levar num lugar daqueles ia fazer você querer ir pra qualquer outro. E a gente pode aproveitar. - Ele disse a me puxou pra ele, apertando minha cintura. – Você é surdo ou se faz? Não vai rola nada. – Nem um beijinho? – Ok. Só um. - Então ele me beijou. O beijo do Andrew não era ruim, mas também não era um dos melhores. Era… normal. E ele tava me dando tédio. Ele parou o beijo e foi seguindo uma trilha até no meu pescoço. Tava começando a me dar arrepios, se é que vocês me entendem. - Ok. Chega né? - Falei e dei um passo pra trás. – E você vai me deixar assim? - Ele perguntou um tanto desesperado e apontou pro “amigo” dele.
– E você quer que eu faça o que? - Ele não me respondeu. Bufei. - Posso dar uma aliviada. Mas só isso. – Prometo que vai ser só isso. - Olhei meio desconfiada, mas fiz o que eu falei. Eu sei que me arrependeria disso um dia. Ou melhor, quando comecei já me arrependi. Eu sabia como o Andrew era e amanhã todo mundo já vai saber disso, mas já fiz coisas piores, então foda-se. “Terminei” e sentei no sofá. - Quer fazer o que agora? – Ir pra casa. Você se incomoda de me levar, ou eu posso chamar um táxi… – Tudo bem, eu te levo. - Entramos no carro de novo. – E a Charlie? – O que tem? – Vocês não são amigas? – Sim, mas o que tem ela? – Só to perguntando. Calma. – Você sabe que eu não confio em você. – Mas mesmo assim aceitou entrar no meu carro e ir pra um lugar desconhecido comigo. – Eu não tava em sã consciência. Aliás, ainda não to. - Ele me deixou em casa e foi embora. Tirei meu salto e entrei em casa tentando não fazer barulho. Subi as escadas, entrei no quarto e fui tomar banho. Depois me joguei na cama e dormi. Notas finais do capítulo Ooi de novo. Então, tá pequeno né .-. Mas tá no comecinho ainda. Eu vou aumentando o tamanho dos capítulos aos poucos. E, como ainda tá no começo, 2 ou 3 reviews pro proximo... Xoxo :3
(Cap. 2) Não tem nada lá! Notas do capítulo ooi :3 Acho q to de férias já o/ Isso se a minha mãe nao implicar e querer q eu vá pra escola. Apesar q só vai dar eu lá kk Boa leitura, mores. Acordei com o despertador quase “dando cria” de tanto apitar. Levantei e fui tomar um banho gelado pra eu acordar. Saí e me arrumei pra ir pro colégio. Me olhei no espelho e eu tava horrível! E com uma dor de cabeça enorme. Passei maquiagem, mas nem isso resolveu a minha cara de ressaca. Desci e tinha um bilhete da minha mãe
avisando que teve que ir mais cedo pro trabalho. Só peguei uma maçã e fui pro colégio. Era perto, então fui andando. Quando cheguei lá parecia que a escola toda tava olhando pra mim. Na verdade, a maioria das pessoas tavam. Ótimo. Ele tinha contado pra meio mundo. Fingi que não liguei e fui até o meu armário. – Não achei que você me largaria lá. - Falaram do meu lado quando eu fechei o armário. – Eu achei que você tinha ido embora com alguém. - Era a Charlie. – Lembra que combinamos de ir juntas, e que eu dormiria na sua casa? – Foi mal. Esqueci. Mas dormiu onde? – Na porta da minha casa, já que eu não tinha chave. - Ela disse nervosa e eu ri fraco. – Foi mal mesmo. Eu esqueci. – Se tivesse ido embora com alguém que prestasse pelo menos… – Hey! - Ela riu fraco. Fomos andando até a sala. – Porra… com tanta gente naquela festa, tu foi embora com o Andrew, Lily? – Foi a unica carona que apareceu. – Transaram? – Não! Lógico que não. – Tão falando uma coisa aí. – Que eu aliviei? – É… – Nunca tinha reparado como essa parede é bonita. – Não acredito que você fez isso! - Abri a boca pra falar algo mas desisti. Enfim, ficamos conversando até o professor entrar na sala e mandar todo mundo fazer silencio. As aulas passaram rápido demais. Talvez porque eu dormi em todas elas. Fui pro intervalo com a Charlie e as vadias da escola tavam me olhando torto. Sentamos numa mesa e ficamos conversando. Quer dizer, a Charlie não parava de reclamar do irmão dela e eu só escutava. Até que a Rebeca e os 2 capachos dela chegam.
– Sabe onde tá o Andrew, Lily? – Eu não. Por que saberia? – Já que é tão íntima dele, achei que saberia. – Pelo menos eu sei o nome dele. Não sou que nem você que dá pra qualquer um. - Disse e sorri irônica. Ela me olhou com raiva e saiu pisando firme. - Um dia eu arranco a cabeça dela fora. – Sua vontade e a da metade do colégio. - Charlie disse e ri fraco. Olhei pra vadia de novo e ela tava quase se abrindo pro capitão do time ali mesmo. – Que moral ela pensa que tem pra falar de mim? – Nenhuma. - As aulas passaram devagar demais. Minha mãe me mandou uma mensagem falando que ia passar pra me buscar porque iriamos almoçar juntas e depois que acabou a aula, fiquei esperando ela do lado de fora do colégio. Ela chegou depois de séculos e eu entrei no carro. – Demorei? - Achei que eu ia virar uma planta aqui. Pensei. – Um pouco. Mas, pra que é esse almoço? – Como assim? – Eu te conheço. Você só sai pra almoçar comigo quando tem algo pra me contar. - Ela abriu a boca algumas vezes mas desistiu de falar alguma coisa. - Então? – Quando chegar lá a gente conversa. – Nossa. Tudo bem. - Chegamos no tal restaurante. Minha mãe enrolou bastante até que eu cansei. - Não vai me contar o que aconteceu? – Eu vou ter que viajar. - Isso tá ficando bom. – Ah… pra onde? – Alemanha. - Melhor ainda. – Vai ficar quanto tempo lá? – Então, eu não sei quando eu volto. Por isso e por eu te conhecer bem, eu tomei uma decisão. – Eu vou junto? - Perguntei sorrindo. – Não… - Esquecem o "isso tá ficando bom". - Eu já falei com o seu pai e você vai morar com ele.
– O que?! Mas mãe, eu não falo com ele faz mais de 2 anos! – Eu sei disso. Mas o que você espera que eu faça? – Eu espero que você me leve junto. Que tal? – Pode esquecer, Lilian. Não vou te levar. – E por que não? Eu prometo que não te dar trabalho. – Que nem da ultima vez? - Na ultima vez tínhamos ido pra Itália. Eu acabei brigando com a minha mãe e fui numa festa com um menino que conheci no hotel. O problema é que tinha bebida e a maioria era menor de idade. Conclusão, minha mãe foi me buscar na delegacia. Mas voltando… – Isso não vai acontecer de novo. E o que eu vou fazer em Lastdille? Não tem nada lá! Aliás, lá nem parece que ainda é os Estados Unidos. – Não exagera. E se conforme então. Você embarca semana que vem. - Bufei e larguei o prato. Ela terminou de comer e me deixou em casa. Tomei um banho e deitei na cama, me enfiando debaixo do cobertor. Meu celular começou a tocar e eu atendi. *Ligação on* – Que é? – Nossa. Pra que todo esse estresse? - Era a Charlie. – Eu vou me mudar. – Pra onde? – Vou morar com o meu pai. – Tá brincando né? – Olha, eu queria mesmo tá brincando. – A gente não vai mais se ver? – Lógico que vamos. Eu vou precisar visitar minha mãe. – Precisamos ir em alguma festa. Alias, vai ser sua ultima aqui. – Sábado na casa do Matt? – Pode ser. Espero que o Nathan não esteja lá. – Por que?
– Ele vai querer que eu fique com ele. – Pelo amor de Deus, não. – Lógico que não. Ficou doida? Lily, vou ter que sair. – Ok. Vai lá. *Ligação off* Notas finais do capítulo q nem ontem, 2 ou 3 reviews pro próximo capitulo, mores. Xoxo :3
(Cap. 3) Derek Notas do capítulo Ooi gente :3 Quase tive um troço pq o Nyah postou o capitulo sem eu clicar no botao ¬¬' Nao tinha colocado nem o nome do capitulo ainda kkk mas enfim, boa leitura :3 A semana passou rápido. Eu me recusei a arrumar minhas coisas e minha mãe fez esse favor pra mim. Ok né. A festa na casa do Matt foi um saco. E quando a Charlie bebe ela fica mais sensível do que é. O que resultou ela numa noite inteira chorando no meu ouvido falando que não ia mais me ver, que ia sentir saudades e me abraçando. Meu voo era de manhã, e eu nem tinha dormido a noite. Minha mãe passou na casa da Charlie umas 10h00 pra me levar pro aeroporto. – Eu te ligo, ok? - Ela falou antes de eu embarcar. – Ah, claro. – Vocês vão se dar bem. – Não te garanto nada. – Vê se se esforça, pelo menos. – Posso tentar. - Mentira. Ela sorriu. Nos despedimos e eu embarquei. Dormi o voo inteiro. Cheguei lá já era de tarde. – Oi querida. – Oi pai. – Eu tava com saudade de você.
– Eu também. Só não me esmaga. - Eu tava quase ficando sem ar de tanto que ele me abraçava. Ele me levou pra comer algo e fomos pra casa. – Amanhã você vai pra escola com o seu irmão tá? – Mas já? – Ordens da sua mãe. – Ok né. Vou arrumar minhas coisas. - Coloquei minhas roupas no closet. Confesso que achei que seria bem menor, mas até que coube. O resto do dia não fiz nada. Só escutei meu irmão, Ryan chegar, falei com ele e, como já tava tarde, fui dormir. Bom, eu até que falava bastante com o Ryan. Ele era dois anoa mais velho que eu. Bom, ele não morava comigo porque era meu irmão só por parte de pai. Acordei no outro dia com meu despertador tocando. Me arrumei e desci pra tomar café da manhã. Comi em silencio e entrei no carro com o Ryan. – Animada? – Ryan, eu vou pra escola. - Ele riu fraco. – Até que as pessoas de lá são legais. – Espero… Só me tira uma dúvida, pra onde as pessoas da nossa idade vão quando saem? – Vão pra barzinhos… coisas assim. – Não tem festa? – Lily, essa é uma cidade pequena. – Mesmo assim! – Não, não tem. Só o baile da escola. - Que eu sempre odiei. Bacana. – E vocês ainda dizem que é divertido. - Ele riu. Paramos na frente da escola e ele me explicou onde ficava a secretaria. Depois de séculos achei meu armário e tive que ir, praticamente, correndo pra sala. Entrei e entreguei um papel pro professor e sentei do lado de uma menina. – Oi. - Disse depois me arrumar. – Oi. Sou a Katy. – Meu nome é Lily. – Veio de onde?
– Londres. – Uau. Acho que vai demorar pra você se acostumar aqui. – To percebendo. – O que te fez sair de Londres pra vim parar nesse fim de mundo? – Tive que vir morar com o meu pai. – Já conhece alguém por aqui? – Só você. E tem o meu irmão, mas ainda não conheço os amigos dele. – Quem é seu irmão? – Ryan. – Montes? – Aham. – Ele é gato. – Eca. - Ela me olhou séria. – Eca nada. – Se você quiser, eu posso dar um jeito de vocês ficarem. - Ela sorriu. As aulas passaram devagar quase parando. Só tive a primeira com a Katy. As outras dormi. Fuso horário pra mim é horrível. Deu o sinal pro intervalo e saí da sala. – Tava te procurando. - Katy disse do meu lado. - Vou te apresentar algumas pessoas. - Espero que sejam bonitas, porque olha… - Gente, essa é a Lily e esses são Kristen, Dan e Zac. – Oi. – Oi. - Eles responderam em coro. – Você não é daqui. Certeza. - Zac disse. – Sou de Londres. – Lá deve ser o paraíso. - Kristen disse com os olhos brilhando e eu ri fraco. – Lá é perfeito.
– Bom, aqui nós também nos divertimos. Lógico que não é que nem lá. Mas acho que é pelo menos parecido. - Zac disse sorrindo e eu sorri de volta. Sentei do lado dele e os outros começaram a conversar. – Como seria isso? – Compramos bebidas, vamos pra pista de Skate encontrar mais algumas pessoas e ficamos por lá. - Até que não é tão ruim. - Quer sair daqui? – Do colégio? Quem não quer? – Do colégio já tentei. Não dá. Mas os corredores ficam vazios essa hora. - Sorri e levantei. Ele levantou junto e fomos até o banheiro do terceiro andar. Se alguém pensou que ia rolar algo mais íntimo entre nós dois, não sou desse tipo de pessoa. Tinha acabado de conhecer o menino. Ficamos só em beijos quentes. Minha barriga roncou, me fazendo ficar morta de vergonha, e voltamos pro refeitório. – Seu irmão me perguntou de você. - Katy disse. – O que ele queria? – Ver onde você tava, eu acho. – Cadê ele? – Tá lá falando com os amigos lindos, maravilhosos, gostosos dele. - Ela disse olhando pra lá e eu olhei também. – Quem é aquele do meio? – Ah, é o Derek. – Bonito né. - Disse e ela riu fraco. – É. Mas ele tem namorada. - Bufei. – Quem é a vadia? – Ela não chega a ser tãooo vadia como outras daqui do colégio, mas é irritante. Ela faltou hoje. – Qual o nome dela? – Ellen. Mas o Drew também é bonitinho. E ele tá solteiro. – É, mas não tão bonito quanto o outro. – Garanto que pra você se aproximar deles não vai ser difícil. Já que eles são melhores amigos do seu irmão. Principalmente o Derek.
– Nem você. Vem. - Disse e puxei ela até lá. Chegamos até onde os três garotos tavam. – Oi. - Disse e sorri pra eles. - Tava me procurando, Ryan? – Onde você tava? - No banheiro ficando com um menino. E acho que você não vai muito com a cara dele né. – Ah, conhecendo o colégio. – Com quem? – Para de ser chato. É só o meu primeiro dia aqui. - Ele me olhou desconfiado, mas não falou mais nada. - Ah, e essa aqui é a Katy. Conheci ela na primeira aula. – Hm. Esses são Derek e o Drew. E essa é a minha irmã, Lily e a Katy. - Sorri pra eles e eles sorriram de volta. – Alguém quer algo pra comer? Daqui a pouco a cantina fecha. - Drew disse. – Pode comprar um salgado pra mim, por favor? - Disse e ele assentiu. Bom, depois disso a Katy ficou dando ideia no meu irmão e eu me sentei do lado do Derek. Até que é legal aqui. – Com o tempo você se acostuma. – Nem conhecia a cidade ainda. – Não tá perdendo nada. - Ele disse e eu ri fraco. – Você podia me mostrar a cidade. - Falei e ele me olhou estranho. – E o seu irmão e a… Katy né? – Bom, meu irmão é chato demais pra essas coisas. E a Katy… ela tá ocupada. – Ok então. - O sinal tocou. – Pode ser hoje de tarde? - Ele pareceu pensar um pouco. – Pode ser amanhã? – Claro. – Vou pra sala. Tchau, Lily. – Tchau, Derek. - Senti alguém puxar meu braço e quando olhei era a Katy. Notas finais do capítulo 2 capitulos pro proximo, mores. Xoxo :3 :3
(Cap. 4) Só por isso? Notas do capítulo ooi gente :3 Vlh, o Nyah nao tá marcando quantas pessoas tão lendo .-. Mas enfim, boa leitura :3 – Eu e o Ryan vamos sair na sexta. - Katy disse. – Hm. Boa sorte. – Obrigada. Mas e você e o bonitão ali? – Bom, eu inventei uma desculpa tosca de que não conhecia a cidade e blahblah e ele acreditou. Ele vai “me mostrar a cidade” amanhã de tarde. – Bom, já vou te avisando. Vocês só vão ficar se você agarrar ele. – Por que? – Ele é daqueles certinhos sabe? Ele não trai a namorada. - Bufei. – Sempre tem a primeira vez. - Disse e sorri. Ela sorriu de volta. – Vai fazer o que pra ele ficar contigo? – Vou pelas beiradas. – E se ele falar pro seu irmão? – O Ryan não sabe que eu sei que o Derek tem namorada. E eu nem sei a cara dela. – Ela é nojenta. - Ela disse sentando na carteira e eu sentei do seu lado. – Imagino. – Ele parece ser fofo. – Bom, não conversei nem 10 minutos com ele. – Acho que ele e o Drew frequentam bastante sua casa. – Por eles serem amigos do Ryan, é capaz. - O professor entrou e todo mundo fez silêncio. - Ele é muito bravo?
– Até que não. Mas ele é bonitinho. – To vendo. – Promete não contar? - Fiz que sim com a cabeça. - Ele já pegou algumas alunas. - Abri a minha boca num perfeito “O”. – Sério isso? Como você sabe? – Porque eu já fiquei com ele. Mas não conta pra ninguém! – OMG, Katy! – Ele beija bem… mas foi no final do ano passado isso. E eu precisava de nota. Mas se ele ficou com outras garotas, isso eu já não sei. – Não interessa. Ele já ficou com você! – Falando em ficar… E você e o Zac? - Ela disse e me olhou com um sorriso malicioso no rosto. – O que tem? - Me fiz de desentendida. – Como “o que tem?”? Fala logo, garota! Onde foi? – Tá, tá. A gente ficou no banheiro do último andar. – Típico do Zac. Mas foi bom? – Achei que vocês já tinham ficado. Mas, foi ótimo. – Nunca ficamos. Conheço ele há tempo demais pra isso. – Entendo… – Katy, dá pra parar de conversar? - O professor bonitão disse e nos calamos. Até que meu primeiro dia de aula não foi tão ruim assim. Tudo bem que escola é sempre chato, mas conheci pessoas legais e também pessoas… bonitas. A Katy me chamou pra ir na pista de skate umas 17h00. Voltei pra casa, tomei banho e coloquei um shorts com um moletom gigante, coloquei meias e prendi o cabelo num coque desajeitado, e fui pra sala assistir tv enquanto almoçava. A campainha tocou. – Vai lá atender. - Ryan disse. – Nem fudendo. Olha o meu estado. - Revirei os olhos. – Então vai continuar tocando. - Bufei e fui atender a merda da porta. E olha que legal. Dei de cara com o Derek.
– Oi. Seu irmão tá ai? – Ér… oi. Ele tá sim. Entra. - Ele entrou e deixei pra ele mesmo fechar a porta. Corri pro meu quarto pra trocar de roupa e pude ouvir uma risada baixa. Olhei no relógio e já era 16h30. Eu tava um pouco atrasada. Tomei um banho mega rápido e coloquei um shorts de tachinha com uma blusa básica, uma jaqueta, e coloquei tênis. Desci e os dois tavam jogando vídeo game. – Ryan, vou sair. – Vai pra onde? – Ele disse sem olhar pra mim. – Vou sair com a Katy. Não sei que horas volto. E... onde fica a pista de skate? – Ele pausou o jogo e olhou pra mim. – Não quero você lá. – Ri irônica. – Tá brincando comigo? Deixa eu só te avisar: você NÃO manda em mim. – Te conheço a tempo o suficiente pra saber que você só se mete em confusão. E conheço muito bem as pessoas que vão pra lá. Você não vai. – Revirei os olhos, ignorei ele e saí pela porta. Tinha algumas pessoas na rua. Parei uma mulher e perguntei pra ela onde ficava. Ela me disse e fui até lá. – Achei que não viria. – Kristen disse. – Culpe meu irmão que ficou de frescura. – Senti dois braços me envolvendo por trás. Virei um pouco e vi que era o Zac. – Oi. – Ele disse e beijou minha bochecha. – Oi. Cadê a Katy? – Acho que ela não vem. – Por que não? – Sei lá. Ela não apareceu até agora. Deve ter dado algum problema com a mãe dela. Ah, quer? – Ele parou de me abraçar e me ofereceu um cigarro. – Não curto, obrigada. – É bom. – Não gosto nem do cheiro. – Não to mentindo. Acho nojento. Ele tirou o cigarro da boca e jogou fora. – Não tenho nada contra quem fuma. – Não, tudo bem. - Ele foi até atrás do banco e pegou uma garrafa. - É certinha demais pra beber também? – Zac disse irônico.
– Nossa, que graça. – Disse mais irônica ainda e ele riu fraco. – Quer o que? – Pode ser qualquer coisa. – Ele me entregou uma garrafa e, como a maioria ali, comecei a beber. Não sei há quanto eu tava ali. Alias, eu nem sabia onde tava, já que todo mundo quis sair de lá. Mas já fazia algumas horas que eu tinha saído de casa. Já tinha até escurecido. Eu tava meio zonza por causa da bebida. Zac começou a me beijar que nem hoje de manhã. O beijo foi ficando mais quente e ele começou a beijar meu pescoço. Ouvi uma voz me chamar ao longe, mas nem liguei. A voz foi ficando mais perto e alguém puxou meu braço. Quando vi era o Derek. – Vamos. Seu irmão tá quase tendo um ataque por sua causa. – E por qual motivo eu iria? – Prefere ter problemas com o Ryan ou com o seu pai? – Pra falar a verdade, tanto faz. – É sério, garota. Preciso te levar pra casa. E seu estado é lamentável. – Eu nem te conheço direito. Como vou saber se você vai me levar mesmo? – Você é surdo? Ela não quer ir. – Zac disse entrando na minha frente. – Se fecha, moleque. A conversa não é contigo. Vamos Lily. – E ele foi me puxando. – Você tá me machucando. – Falei choramingando e fazendo drama. – Ah, não enche. – Ele disse irritado e me colocou no carro. Ele entrou, pegou o celular e ligou o carro. – Ryan, achei ela. – Pausa. – Ok, to indo pra aí já. – E ele desligou. Tudo isso só porque fui na pista de skate. To tentando me conformar. Notas finais do capítulo bom, enquanto isso vou manter os 2 reviews. Mas vou ver como resolver o problema lá de nao tá marcando rs. Xoxo :3
(Cap. 5) Perfeitinho
Notas do capítulo ooooooi. Nao liguem pro nome do capitulo. E desculpem o horario. Eu esqueci =D Mas enfim, boa leitura. Entrei e casa e fui subir as escadas pra ir pro meu quarto. – Lilian. – Meus pais tinham algum problema. Sério. Só eles me chamavam assim. Qual o problema em falar “Lily”? – Eu. – Onde você tava? – Eu falei pro Ryan pra onde eu ia. – Seu irmão foi na pista de skate e você não tava lá. – Ah é... acho que a gente começou a beber e depois foi pra uma pracinha. Uma coisa assim. – Ah. – Sair só de final de semana. – Que mal tem eu sair nos dias normais? – Acho que o cheiro que tá saindo da sua boca já diz. – Londres, i miss you. E eu não tava com bafo de bebida... Subi, finalmente, pro meu quarto e tomei banho. Deitei na minha cama e liguei o note pra falar com a Charlie. Contei tudo pra ela sobre hoje, inclusive sobre o Derek. “Acho q ele é certinho demais.” “Ah, jura? Ele praticamente me arrastou pra dentro do carro.” “Mas ele é msm bonitinho?” “Ele é um Deus grego! Só q vai ser difícil demais. Ele tem namorada.” “Ela é vadia?” “Não conheci ela ainda.” “Mas Lily, vai ser mt fácil. Ele vive na sua casa, pelo visto.” “Uma coisa boa tinha q acontecer né. Mas vou sair pq to cansada, Charlie.” “Ok. Boa noite, Lily.” Desligou o telefone e fui dormir.
Acordei, me arrumei pra ir pra escola de novo e desci pra tomar o café da manhã. Com a visão que tive, meu dia já começou ótimo. Parece que o Derek tinha dormido na minha casa. Parece não, ele dormiu. E tava só de calça colocando a mesa. Quase tive um infarto. Aí eu voltei pra realidade. – Ainda vai me levar pra ver a cidade? – Perguntei e me sentei. Ele ficou sério. – Não sei. Se você se recuperar da ressaca de ontem, quem sabe. – Ele disse e eu ri dele. – Não to de ressaca. Bebi uma garrafa só ontem. – Hm. É “lindo” meninas assim. – Ele disse irônico. – Obrigada. – Disse e sorri mais irônica ainda. Ele revirou os olhos. – Você adora uma ironia, né? – Acho que você também. – Ficamos em silencio por um tempo. Só ficamos comendo. – Vai me odiar só porque eu bebi uma garrafa de vodca ontem? – Ele não falou nada. – Você é mais velho que eu. Duvido que nunca tenha saído pra beber. – Não com gente que não conheço. – Nossa... o que podia ter acontecido comigo nessa cidade gigantesca sem ninguém saber? – Se você continuasse bebendo, iria ficar podre de tão bêbada. Só Deus sabe o que se passa na cabeça do Zac. Ou seja, não é confiável. – E o que você sabe dele? Ele nem é da sua série. – Ele era da minha série. E era da maioria das minhas aulas. Então acho que sei bastante coisa sobre ele, apesar da gente nunca ter se falado. – Sério? – Ele não me respondeu. Eu odeio isso. – Por que não são amigos? Ou não vai me responder mais uma vez? – Ele parou de comer e me olhou pela primeira vez. – Como eu disse, ele não é confiável. – Mas o que ele fez pra você? – Pra que você quer saber? – Por que? Não pode? – E eu sou obrigado a te contar?
– Deixa de ser criança. Me fala o que aconteceu. – Ele abriu a boca pra fala, só que meu irmão entrou na cozinha e ele se calou. – Vou me arrumar. – Derek disse e subiu. Porra... foi tão sério pra ele não querer contar? Ou o errado era ele? Não. Ele é certinho demais pra ter feito qualquer coisa contra o Zac. – Tavam falando sobre o que? – Ryan perguntou pra mim. – Nada de mais. – Hm. – Terminei de comer e fiquei na sala esperando os dois. Ryan terminou de comer, o perfeitinho terminou de se arrumar e fomos. Cheguei lá e fui direto falar com a Katy. – Mentira que ele dormiu na sua casa? – Ela disse surpresa. – É. – Que “é” mais chocho. Cadê a animação? Ou vocês nem conversaram? – Ele é insuportável. Ele não me conhece nem a 24 horas e já quer mandar em mim. – Bom... você vai só ficar né? – Sinceramente, to perdendo a vontade. – Antes que você perca a vontade, devo te falar que a futura corna já chegou e tá pendurada no pescoço dele. – Procurei o Derek com os olhos e encontrei ele encostado num armário abraçado com uma loira e sorrindo pra ela. Bom, ela até que era bonita, mas não chegava aos pés dele. Ela tava usando uma saia que, se ela abaixasse, certeza que dava pra ver tudo ali, uma blusa mega colada no corpo que eu não sei como entrou nela e os cabelos soltos. E depois ele reclama que eu bebo. Pelo menos não vou que nem uma prostituta pro colégio. – Patética. – Eu disse. – E acho que puta também se encaixa. – Ele tava reclamando porque eu bebi ontem com o Zac. Mas olha pra ela! – Deve ter sido mais porque você tava com o Zac do que bebendo, certeza. – Já percebi que o perfeitinho não gosta dele. Sabe o motivo? – Não. Só sei que o Zac não aguenta olhar na cara dele. – Ah... eles podiam se resolver. - Ela riu.
– Ainda vai sair com ele de tarde? – Com o Derek? Lógico. Quer dizer, isso se ele parar de cu doce. – Ah, isso passa... – Ela disse. Acho que pra Katy tudo é a coisa mais fácil do mundo. – Já sabe como vai encurralar o menino? – Hein? – Ela revirou os olhos. – Já sabe como vai fazer pra ficar com ele? – Ah... não. Na hora acontece. – Você e o Zac ficaram ontem de novo? – Aham. – Ele vai grudar em você. – Olhei pra ela. – To falando sério. Só fica de olho, se ele quiser ficar com você de novo, ele não desgruda mais. – Odeio gente grudenta. – Ela riu. O sinal finalmente tocou e fomos pra sala. Como a Katy disse, Zac mal chegou na sala e já veio falar comigo. – Vai fazer o que no intervalo? - Ele disse sentando na carteira que ficava na frente da minha. – Comer... (?). É o que as pessoas normais fazem. – Tava pensando em repetir a mesma coisa que antes. – Não. – Por que não? Foi divertido. – É, foi. Mas eu não quero. – Ok, então. - Ficamos em silêncio enquanto o professor passava uma matéria na lousa. Acho que era alguma coisa sobre Roma. Sei lá. - Deu algum problema pra você ontem? – Não. Só meu pai falou algumas coisas e depois fui pro meu quarto. – Hm. Seu amiguinho é muito chato. – Ele não é meu amigo. - Tava pensando se eu perguntava ou não por que ele e o Derek não se gostam. Acho que eles nunca tinham sido amigos. Minha curiosidade tava me matando. - Zac? - Ele me olhou. - Por que você não fala com o Derek? - Ele olhou estranho pra mim.
– Não tenho motivos pra falar com ele. – Acho que vocês não gostam muito um do outro. – Ele é o meu oposto, Lily. O que você acha? – E daí? Eu falo com pessoas certinhas também. - Ele me olhou como se falasse "não precisa mentir pra mim". - Ah, mas... - Tentei achar mais algum motivo pra ele me contar, mas não encontrei. - Esquece. - Ele riu fraco e virou pra frente. As aulas passaram devagar. Muito devagar... Algumas meninas vieram falar comigo porque sou "irmã do Ryan". Elas tem cocô na cabeça? Odeio que falem comigo por interesse. Mas enfim, finalmente deu a hora do intervalo e eu precisava de chocolate. Não sabia se na cantina daqui vendia. Tem algumas escolas que não. Mas mesmo assim peguei a fila gigantesca pra poder comprar o chocolate. Consegui comprar e olhei em volta do refeitório procurando o povo. A Katy não tava junto com os outros, ela tava abraçada de lado com o Ryan. Bacana... Fui até lá. Notas finais do capítulo 2 reviews, mores. E divulguem a fic pra mim pfvr?? '-' Xoxo :3
(Cap. 6) Ride Notas do capítulo oooooooi. Esse é o capitulo q o Derek vai levar ela pra ver a cidade e tals hehe Enfim, boa leitura e peço pra vcs lerem as notas finais :3 – Oi gente. – Oi. – Eles responderam. – Quem é essa? – A loira ridícula disse no ouvido do Derek, mas eu ouvi. Ele falou algo pra ela. Certeza que falou que eu era a irmã do Ryan. – Sou Ellen. – Ela disse com aquela voz irritante. – Lily. – Nome de criança. – Ela disse pra mim. – Pelo menos não tenho voz de traveco. – Os meninos e a Katy riram e ela ficou com cara de irritada. – Dá um pouco? – A Katy disse se referindo ao chocolate e eu dei um pedaço pra ela.
– Pega leve com a Ellen tá? – Ryan pediu pra mim disfarçadamente. – Oushe. Eu não fiz nada. – Não é nem pra pensar em fazer. – Vocês falaram alguma coisa de mim pra ela? – O Derek só disse que ia dar uma de guia turístico contigo hoje. Mais nada. – Ah, ela deve tá com ciúmes. – Provavelmente. Mas que história é essa de sair com o Derek? – Ah... nada não. – Ele arqueou a sobrancelha. – Para de ser chato. Me deixa respirar um pouco. – Só não faz merda. – Eu não vou fazer merda. Fica tranquilo. – Espero. O pai brigou muito contigo ontem a noite? – Ele só disse que não me quer saindo de meio de semana de novo. Nada de mais. – Ele fez que sim com a cabeça e continuou conversando com o pessoal. Olhei pro Derek. Não gostava de ver as pessoas não falando comigo. Ele tava falando comigo, não tava? Enfim, não falei nada. Só fiquei observando o povo conversando e comendo. Deu o sinal, eu fui no meu armário pegar as coisas e fui pra sala. As aulas foram um saco e o Zac não parava de insistir pra eu ficar com ele de novo. Se eu afogar a cabeça dele na privada, isso vai ser considerado bullying? A aula acabou e eu já tava há mais de 30 minutos esperando o Ryan no estacionamento. Ele poderia me dar a chave né? Eu já tava com dor no pé. Sentei na guia quando vi dois pés por debaixo do carro. Levantei. – Até que enfim, hein. – Disse achando que era o Ryan, mas era o Derek. – Ah, achei que era o Ryan. – Imaginei. – Vai pra minha casa hoje de novo? – É... minha mãe tá viajando e não me quis deixar sozinho em casa. – Você não daria uma festa. – Ele riu fraco. – Tenta dizer isso pra ela. – Ficamos um tempo em silencio. – Sabe o que o meu irmão tá fazendo?
– Deve tá com a sua amiga. – Ela tem um péssimo gosto. – Ele riu fraco de novo e ficamos em silencio de novo também. – Hoje depois do almoço? – Derek me perguntou. – O que? – Você não me pediu pra te mostrar a cidade? – Ah, sim. Pode ser a hora que você quiser. – O que aconteceu com você? – Nada. Eu to normal. Por quê? – Não se irritou e nem falou uma ironia até agora. – Fiz cara de tédio. – Você é cheio de gracinha né? – Disse e ele sorriu. Parece que ele ficou menos chato depois do intervalo. – Sua namorada não achou ruim em você me acompanhar? – A gente só vai andar. Não vai dar nada e não vai ter nada de mais. – Aham. Claro que não vai ter nada de mais. Uns 2 minutos depois o Ryan chegou. – Achei que tinha morrido no meio do caminho. – Eu disse e ele sorriu mais do que já tava sorrindo. – Não precisa ficar com essa cara de pegador só porque beijou a Katy. – Disse entrando no carro. Eles não falaram nada e fizeram o mesmo. Fiquei o caminho todo pensando no que vestir. Ok, não é uma festa. Mas não vou que nem mendiga andar pela cidade. Ainda mais se meu objetivo é ficar com ele. Chegamos em casa e eu subi pra tomar banho. Botei uma roupa básica e desci. Almoçamos normalmente e depois eu e o Derek saímos. – Quer alguma coisa? – Ficar contigo. Serve? – Não, valeu. – Respondi. – Nem uma bebida? – Olhei estranha pra ele. – Estranho você me oferecendo bebida. – Não sou chato sempre. – Já ficou bêbado? – Ahn... já. – To te imaginando nesse estado. – Disse rindo um pouco.
– Eu não posso te falar como fico porque não lembro. – Tá começando a me dar uma ideia. Mas não iria embebedar o menino agora. – Acho que a maioria das pessoas não se lembra. – Você lembra? – Depende do quanto eu beber. – Nunca pensei que falaria de bebida com o Derek. – Não sabia que tinha namorada. – Ele só sorriu sem mostrar os dentes. – Acho que ela não gostou de mim. – Posso dizer que você também não gostou dela. – Olhei pra ele. – Ér... ainda não conheci ela direito. – Não precisa mentir pra mim. A Ellen não é uma pessoa “amável”. – Mesmo te conhecendo desde ontem, não imaginaria você com uma menina que nem ela. – Todo mundo fala a mesma coisa. – Você era do time da escola? – Ele me olhou confuso. – Não. Por quê? – Vadias costumam ficar com meninos do time. Pensei. – Nada não. – Hm... lá em Londres tinha muitas praças? – Tinha. – Você gostava ou... nem? – Claro que gostava. Me deixavam mais calma. – Então acho que você vai gostar. – Andamos por mais um tempo até parar numa praça.
É uma das mais bonitas que eu já vi. Olhei pro lado e vi uma barraquinha que vendia refrigerante. – Quer algo pra beber? – Não, obrigado. – Então, eu já volto. – Fui até lá e comprei uma Coca. Sentia os olhares de Derek sobre mim. Estranho. Olhei em volta e ele já tinha sentado num banco que tinha na praça. – Não quer mesmo? – Perguntei de novo pra ele quando sentei do seu lado. – Não. Como era em Londres? – Era... quase perfeito. Eu amava morar lá. – Imagino que nunca parava em casa. – Ele disse e eu sorri. – Lógico que não. – Já se acostumou com aqui? – Um pouco. Por incrível que pareça, eu gosto de lugares tranquilos. – Mas não duvido nada que quase teve um ataque quando soube que moraria aqui. – Ah... foi uma mudança grande né. – Tinha namorado lá? – Olhei estranha pra ele.
– Não. – Tá interessado? Pensei. Quando eu achei que as coisas tavam começando a dar certo, um ser brota na nossa frente. – Oi amor. – Oi Ellen. – Eu sobrei. Bacana. – Eu ia passar na cada do Ryan pra te procurar, mas aí lembrei que você ia sair hoje. – Você fala como se eu tivesse ido pra uma festa. – Não foi assim que eu quis dizer. – Ela fez bico e sentou no colo dele. Ela deu um selinho no Derek e eu me levantei. Eles nem repararam que eu me movi. Então, obviamente, fui embora. Notas finais do capítulo É, entao. Ela nao ficou com ele '-' Ainda... Mas enfim, domingo q vem é a prova da ETEC e eu me inscrevi. E eu preciso passar. É tipo uma meta minha. Só q eu tenho q estudar muito essa semana pq a prova é mega dificil. Então, eu acho q os capitulos vao ficar um pouco menores. Eu vou tentar adiantar alguns capitulos hoje, já q eu começo a estudar amanha. Ah, 2 reviews pro próximo capitulo, mores. Xoxo :3
(Cap. 7) Teenage Dream Notas do capítulo oooi :3 Boa leitura, mores. – É, Katy, eu sobrei. – Já tinha chego em casa e tomado banho. Agora tava deitada na cama falando com a Katy sobre o meu fracasso na “missão” de hoje. – Mas ela foi fazer o que lá? – Fuder comigo! – Disse irritada já. – E acho que eles nem chegaram ainda. – Acho que eles vão na festa de hoje. – Festa? Mas aqui não tem festa. – As vezes tem na casa de alguém. – Que lindo. O Ryan mentiu pra mim. – Seu irmão vai. – Como você sabe? – Ele me falou hoje. Eu vou com ele.
– Onde é essa tal festa? – Ela me passou o endereço e o horário. – Te vejo lá, Katy. – Ok, Lily. *Ligação off* Escutei pessoas falando no andar de baixo e fui até a escada. Aquela escrota tava aqui junto o Derek. Bufei e voltei pro meu quarto indo me arrumar. Já tava ficando com saudade de usar saltos. Desci e nenhum deles tava mais em casa. Bom, é uma sexta. Ou seja, eu posso sair segundo o meu pai. Chamei um taxi e fui. “Cadê você?” Mandei pra Katy. “Fica na porta. To indo pra aí.” Ela me respondeu. Fiquei esperando e logo ela apareceu. – Você não vai colar em mim né? – Ela perguntou. – Lógico que não. – Disse rindo. – Bom, então eu vou indo. Não sei se te encontro depois. – Ela disse rindo e eu assenti. Entrei na casa onde tava sendo a festa e olhei em volta. – Não sabia que você viria. – Virei e vi o Derek. – Ué, tá sozinho? – To indo pegar bebida e já to voltando. – A cena era “linda”. Os dois berrando pro outro escutar. E acho que ele já tinha bebido alguma coisa. Chegamos onde pegava as bebida. – Vai querer o que? – Vodca. – Ele assentiu. Pegamos as bebidas e ele voltou pra onde tava. E eu atrás. Não conhecia mais ninguém ali. E provavelmente a Katy deveria tá engolindo meu irmão em algum lugar. Chegamos lá e a irritante não tava. Acho que ela deu um perdido. Só acho sabe. – Ela sempre dá esses perdidos? – Não. – Ele parou um garoto. – Você viu a Ellen? – Acho que ela tá no banheiro. – Ficamos uns 5 minutos esperando a bendita voltar. Ninguém demora tudo isso no banheiro. – Vamos dançar. Depois ela vem.
– Ela vai dar chilique. – Ah, qual é. É só uma dança. E eu não conheço ninguém aqui. – Falei fazendo bico. – Por favor! – Tá bom. Vamos. – Ele deixou a bebida da Ellen numa mesa que tinha lá perto e fomos dançar. Acho que já tava na quinta musica e a gente ainda tava dançando. E bebendo. Eu tava começando a ficar alegrinha e ele não era diferente. Vi que ele tava se aproximando demais. Vish. Ele colocou a mão no meu rosto. Acho incrível o fato de eu não precisar ter feito nada. Só dar bebida pro menino. – Você é tao linda, Lily. – Senti minhas bochechas arderem. Sorri. Ele se aproximou mais e me beijou. E meu Deus, se eu soubesse já tinha agarrado ele no primeiro momento que o vi. O beijo dele era muito bom! E eu tava me arrepiando com ele fazendo carinho na minha nuca. Paramos o beijo por causa da falta de ar e ele sorria. Sorri junto. Ele se afastou e não falou mais nada, só continuou olhando pra mim. – Derek! Tava te procurando. – Ah não. Isso é perseguição. Se eu fosse ele, ficaria com medo dela. Me afastei de novo e voltei pro “bar” que tinha lá. – Oi. – Disse o menino do meu lado. – Oi. – Sou Mike. – Lily. – A irmã do Ryan? – Olhei pra ele. – Me conhece de onde? – Ah, qual é. No colégio todo mundo já sabe quem é você. – Ri fraco. – Não sabia disso. E nunca vi você por lá. – Deve ser porque to um ano na sua frente na escola. – Ah... – To ficando com tédio. – Quer dançar? – Porra. Achei que ia demorar mais. – Claro. – Levantei e fomos pra pista. É... ele era bonitinho até. Ficamos dançando e conversando por um bom tempo. Espero que ele não grude em mim. Ele grudou mais em mim enquanto a gente dançava e foi me dar um selinho, mas eu virei o rosto e ele me deu um beijo na bochecha. – Acho que eu já vou indo.
– Mas a festa nem começou direito! – To querendo fugir de você. Me deixa, guri. – Ah... vai ter outras festas ainda. Tchau. – Disse, fui pra área da piscina. Não tinha quase ninguém lá. No meu estado né. Porque gente caída e pulando na piscina era o que mais tinha. – Oi de novo. – Já achei que era o chato que eu acabei de me livrar. Mas quando me virei era o Derek. – Oi. – Disse sorrindo e forçando pra não parecer alegre demais. – Tá indo embora já? – Não. Por quê? – Acho que a gente precisa conversar. – Pelo jeito ele tava sóbrio já. – Você vai dormir na minha casa? – Vou. – Então acho melhor a gente conversar lá. Vai querer ir embora agora? – Ele assentiu, saímos da festa e entramos no carro. Ficamos o caminho todo em silencio. – Meu irmão tá na festa ainda né? – Falei entrando em casa. – Tá. – Vamos subir. Acho que meu pai tá na sala. – Não. Não tem segundas intenções. Ele fez que sim com a cabeça e subimos. – Pode falar. – Disse quando entramos no meu quarto. – Desculpa por hoje. Eu bebi e não tava muito bem. – Tudo bem. Eu só fiquei um pouco curiosa agora. Dormiu onde? – Como? – É que você tava bêbado, como disse. Não ia passar de uma hora pra outra. – Ah... – Ele disse e sorriu amarelo. Olhei confusa pra ele. AI QUE HORROR! Ele podia falar comigo amanhã. Aí eu não saberia que ele transou com a Ellen hoje. – Bom, eu vou tomar banho e dormir. Boa noite, Derek. – Disse e fui dar um beijo na bochecha dele. Ele virou o rosto na hora e acabei dando um selinho no garoto. Corei e ele não aumentou a quase "não distância" que havia entre nós dois. Notas finais do capítulo É, eles se beijaram :3 E vcs acham q eles vao se beijar de novo ou alguém vai atrapalhar? 3 reviews pro proximo, amores. Xoxo.
(Cap. 8) Ai meu Deus Notas do capítulo ooooi gente :3 Boa leitura. Dei um passo pra trás e ele veio junto. A boca dele parecia que tava me chamando. Era perfeita. Segurei seu rosto e o beijei. Ele segurou na minha cintura e me puxou mais pra si, fazendo carinho nas minhas costas e na minha cintura. Paramos o beijo por falta de ar e ele começou a distribuir selinhos pelo meu pescoço. (...) Ouvi um barulho e acordei. Tentei dormir de novo, mas o barulho não parava. Era alguém batendo na porta. – Lily, abre a porta! – Era o Ryan. – Espera. – Me espreguicei e bati em alguma coisa. – Ai! – Olhei pro lado. Eu. Só. Faço. Merda. – Lily? – Ele olhou em volta. – Isso só pode ser brincadeira. – Eu vou mofar aqui na porta. – Olhei pro Derek e ele olhou de volta. – Vai pro banheiro que eu vou vestir alguma coisa e abrir a porta. – E como eu vou sair da sua casa depois? – Só faz o que eu to falando. Isso depois a gente vê. – A Ellen vai me matar. – Ele tá de zuera? – Tá brincando que você vai contar pra ela? – Ah, foda-se a Ellen. Se ela ficar sabendo, o Ryan vai ficar sabendo também. E eu tenho amor pela minha vida. – Lily? – Ryan berrou da porta de novo. Mas que moleque chato! – Já to indo porra! To me vestindo. Termina de se vestir no banheiro. – Disse mais pro Derek e entreguei os sapatos dele pra ele. Ouvi ele trancar a porta e abri. – Demorou hein.
– Não enche. – Tua mãe quer falar contigo. – Ele disse, me deu o telefone e desceu. Tanta hora da semana pra ela ligar e ela liga agora. *Ligação on* – Oi mãe. – Oi filha. Como foi a viagem até aí? – Foi boa. – Uma mãe normal ligaria no dia né. – Já fez amigos? – Já fiz merda. Serve? – Alguns. – To com saudade. – Também to. – Te amo. – Também te amo, mãe. – Vou desligar. Qualquer dia ligo de novo, ok? – Ok. Beijos. – Beijos. *Ligação off* Desliguei o telefone e bati na porta do banheiro. – Eu vou sair por onde? – Te aconselho a sair pela janela do meu quarto. – Mas é no segundo andar! – Então sai pela porta da frente! – Tudo bem. Eu saio pela janela. Mas e seu pai? – O que tem ele? – Ele me viu entrando ontem com você. – Conversamos e quando você foi embora ele já tinha dormido.
– Ok. Tchau, Lily. – Tchau, Derek. – Ele pulou a janela e saiu. Como ele não se quebrou lá em baixo, nunca vou saber. De todas as burradas que eu já tinha feito na minha vida aquela foi a pior. Tudo bem que eu tinha milhões de defeitos e, pra quem tem 16 anos, já ficou com muito menino. Mas chegar ao ponto de transar com um deles, não. Só “tive” um menino. E não era uma pessoa qualquer. A gente namorava. E eu tenho meus princípios ainda. Sei que o Derek não é uma má pessoa porque ele é um dos melhores amigos do meu irmão. Mas e se fosse outro? Tava lá deitada na minha cama - ainda não tinha saído do quarto -, quando uma coisa me ocorreu. Ele não usou camisinha. Isso só pode ser brincadeira. Levantei num pulo e peguei meu celular, algum dinheiro que eu tinha e fui voando lá pra baixo. – Onde você vai? Não vai comer? – Depois, Ryan. Depois. Me empresta o carro? – Ele riu. – Sem chance. – Por favor! Eu não vou nem arranhar! Te prometo. – Se ele tiver até com o banco fora do lugar não te empresto mais. – Ele me entregou a chave. – Não seja dramático. – Saí e fui procurar uma farmácia. Achei, comprei o que devia e eu não poderia tomar aquilo em casa. Liguei pra Kate. *Ligação on* – Onde você tá? – Em casa. Acordando ainda. – Onde é? – Na rua XXXXXXX. – To indo pra aí. *Ligação off* Cheguei na casa dela e tomei a campainha. – Você parecia desesperada no telefone. – Talvez eu esteja desesperada.
– O que aconteceu ontem? Alias, eu vi você indo embora com o Derek ontem. Falando nele, você não sabe o que a Ellen aprontou! – Olhei pra ela. – Me dá um copo com água, por favor? – Eu to te contando a fofoca do ano e você me pede água! Não creio nisso! – Katy, por favor. – Vem cá. – Fomos até a cozinha e eu tomei. – O que é isso? – O que você acha? – Ela olhou pra mim com os olhos arregalados. – Sua safada! Me conta agora! Com quem foi?! – Olhei com cara de tédio pra ela. – Derek. – Ela abriu a boca num perfeito “O”. – Eu não queria ter feito isso. – Como não? – Beijar é diferente de... – Falei gesticulando. – Pelo menos não foi com um qualquer. – É... – E descobrimos que ele não é tão perfeitinho assim. – Ela riu e eu revirei os olhos rindo fraco. – Mas o que você tava falando da Ellen? – Não sei se você sabe, mas ela e o Derek já chegarem nos finalmentes. – Já imaginava, por que? – Então, depois que eles desceram – os dois tavam no andar de cima -, eu vi vocês dois irem embora juntos e ela ficou com um carinha lá. – Mentira?! – Juro. E ainda foi embora com ele. – Se eu contar, o Derek não vai confiar em mim. – Relaxa. O Ryan vai contar pra ele. – Ele vai ficar arrasado. – Disse pensando alto. – E...?
– Você não tem coração, garota? – Falei rindo pra ela e ela riu fraco. – Tá gostando dele? – Ficou louca? Eu nem conheço o menino direito. – Ela me olhou feio. – Não me olha assim. – Choraminguei. – Eu quis dizer que não faz nem uma semana que eu me mudei. – O celular dela começou a tocar. – Oi. – Ela disse animada. – Tá aqui sim. – Pausa. – Péra. É pra você. – Ela disse me estendo o celular. *Ligação on* – Alo? – Lily, vem pra casa. – Relaxa, Ryan. A gente tá na casa dela. Daqui a pouco eu vou. – Eu to falando pra você vim pra casa. – Confesso que até estremeci. *Ligação off* Desliguei o telefone. – Eu vou pra casa, Katy. – Tudo bem. Ele parece bem bravo. – Eu sei. Ai meu Deus. – O que foi? – O Derek não contaria né? Ou contaria? Notas finais do capítulo e aí? O Derek contaria ou não? E quem quer POV do Derek?? E gente, eu to tao nervosa pela prova '-' Isso q é no domingo, nem amanha é kkkk 2 reviews pro proximo, amores. Xoxo :3
(Cap. 9) Bitch Notas do capítulo ooooi gente :3 Capítulo inteiro narrado pelo Derek õ/ Leiam as notas finais, pfvr. Boa leitura :3
~Derek on~ Ouvi uma voz que parecia tá longe e depois levei um tapa no meio da cara. Legal acordar assim... bacana. Mais bacana ainda foi quando me dei conta do que eu tinha feito. Olhei pro lado. – Lily? – Olhei pra cima ainda deitado. – Isso só pode ser brincadeira. – Eu vou mofar aqui na porta. – O Ryan berrou do outro lado da porta e eu e ela nos entreolhamos. – Vai pro banheiro que eu vou vestir alguma coisa e abrir a porta. – E como eu vou sair da sua casa depois? – Perguntei. – Só faz o que eu to falando. Isso depois a gente vê. – A Ellen vai me matar. – Percebi ela me olhando com raiva. – Tá brincando que você vai contar pra ela? – Ah, foda-se a Ellen. Se ela ficar sabendo, o Ryan vai ficar sabendo também. E eu tenho amor pela minha vida. – Lily? – Ryan gritou na porta de novo. – Já to indo porra! To me vestindo. Termina de se vestir no banheiro. – Ela me disse e assim eu fiz. Tranquei a porta e fiquei um tempo lá dentro do banheiro ainda. Ela bateu na porta e eu abri. – Eu vou sair por onde? – Te aconselho a sair pela janela do meu quarto. – Mas é no segundo andar! – Então sai pela porta da frente! – Tudo bem. Eu saio pela janela. Mas e seu pai? – O que tem ele? – Ele me viu entrando ontem com você. – Conversamos e quando você foi embora ele já tinha dormido. – Ok. Tchau, Lily. – Tchau, Derek. – Fui até a janela e vi que tinha um trocinho pra eu botar o pé do lado. Assim fiz. Me pendurei ali com as mãos e coloquei o pé em cima da janela do
escritório, se eu não me engano. Fui pro lado e pulei. Quase que torci meu pé. Peguei meu carro, que por sorte tava parado do outro lado da rua, e fui embora. Eu ainda não to acreditando nisso. Eu bebi tanto ao ponto de trair a Ellen? E o pior: olha com quem foi! Não que a Lily seja feia ou chata ou... Enfim, o problema é ela ser irmã do meu melhor amigo. O Ryan sempre percebe as coisas. É rezar pra ele não perceber que tem algo errado. Se isso acontecer, ele não vai sair do meu pé. Fui pra casa, tomei banho e tava na cozinha comendo alguma coisa. – Achei que ia acordar tarde. – Dei um pulo na cadeira e minha mãe riu. – Não sabia que ia voltar hoje. – Eles me liberaram mais cedo. – Ela disse dando um beijo na minha bochecha. – Foi pra alguma festa ontem? – Fui. – A Ellen não dormiu aqui, dormiu? – Não, mãe. – Foi legal? – É... até que foi. – Você tá estranho. – Olhei pra ela. A relação que eu tinha com a minha mãe até que era aberta. – Vocês brigaram? – Não. Mãe, eu... traí a Ellen. – Engoli em seco e fechei os olhos já esperando o que ia acontecer. E aconteceu. Senti meu rosto arder. – Eu não criei você, pra você agir que nem moleque que nem seu pai! – Ela falou irritada. – Eu sei, mas... – Mas nada. Ela viu? – Não. – Falei baixo. – Se for pra fazer isso de novo é melhor terminar com a menina. – Eu não vou fazer isso de novo. – É bom mesmo. – Ela disse e subiu. Minha mãe odiava esse tipo de coisa. Ela nunca gostou, mas acho que começou a pegar ódio quando meu pai traiu ela. Mas eu não ia fazer isso de novo. A Ellen podia ser chata, as vezes irritante, um pouco grudenta, mas não merecia isso.
Meu celular tocou e eu estremeci. *Ligação on* – O-oi Ryan. – Tá tudo bem? – Ele falou normal e meus ombros caíram de alívio. – Tá sim, por que? – Dá pra você vim aqui em casa rapidão? – Não dá pra falar por telefone? – Não. É rapidão. – To indo já. *Ligação off* O que aconteceu entre eu e a Lily não era. Se não ele já estaria xingando até minha 5ª geração pelo telefone. Enfim, coloquei a tigela que eu comi o cereal na pia e voltei pra casa dele. – Entra aí. – Ele me disse quando abriu a porta. – Você tá estranho. – To normal, Ryan. – Eu não sei como te falar isso... – Falar o que? – Ele limpou a garganta. – É complicado. – Para de enrolar, Ryan. – A Ellen te traiu. Pronto. – Pelo menos não fui o único. E juro que foi o primeiro pensamento que eu tive. – Cara, fala alguma coisa. – Lembram que eu falei que ela não merecia ser traída? ESQUEÇAM. – Com quem? – Não sei. Não conheço ele. – Ficamos um tempo em silencio. – Achei que você ia dar um ataque. – Ri fraco. – Foi por isso que trancou a porta quando eu entrei? – É... – Eu ri. – Você tá tranquilo demais. – Não falei nada. E eu não tava tão tranquilo assim. Eu ia terminar um namoro. – Você traiu a Ellen? – Ele perguntou surpreso.
– Não. Tá louco? – Eu te conheço, Derek. Sou seu melhor amigo. Não precisa mentir pra mim. – Preciso sim. – Com quem foi? – Com quem foi o que? Acho que o efeito da bebida de ontem não passou em você. – Fala logo. – Ele tava rindo fraco. – Não foi com ninguém porra. Para de ser chato. To indo embora. – Ele ficou sério. – Senta aí. – Olhei pra ele. – É sério po. Minha mãe acabou de voltar de viagem, e... – Senta. – Sentei. – Meu pai falou que você trouxe a Lily pra casa ontem. – Engoli em seco. – Ela me pediu carona. – Só uma carona? – Só ué. – Me diz uma coisa. Vocês só se beijaram né? – Ri fraco. Pra falar a verdade, ri de nervoso. – Ela é tua irmã. Você acha que eu ficaria com ela? – Acho. – Não falei nada. – Sinceramente, eu prefiro que você me fale. – Tá, a gente se beijou na festa. – E depois? – O que tem depois? – Quando vocês chegaram aqui. – Eu pedi desculpa pra ela. – Ah claro. Só. – Tá. Eu pedi desculpa e a gente foi se despedir. O que acabou virando um selinho, depois um beijo... – Engoli em seco de novo. – E... – E?
– Ah Ryan... – Filho da puta. – Ele disse e me deu um soco. – Porra precisa disso? – Disse colocando a mão no canto da boca. – Cala a boca e sai daqui. – Resolvi sair de lá. Que ele me xingaria eu já tinha certeza. Mas que ele socaria minha cara, nem passou pela minha cabeça. Agora eu tinha que ir na casa da Ellen. Assim fiz. Apertei a campainha e esperei. – Oi senhor Benson. A Ellen tá aí? – Tá sim. Pode entrar, Derek. – Eu espero ela aqui. – Ele assentiu e entrou. Um tempo depois ela chegou. – Oi amor. – Não vem com essa de amor, Ellen. Você não tem vergonha na cara não? – Tá falando de que? – De que? De você dando uma de vadia ontem. – Ela me olhou como se eu tivesse a ofendido. – Mas que jeito de falar comigo é esse? – Se você não ficasse e dormisse com qualquer um, acredite, eu não falaria isso. – Ela começou a choramingar. – Mas, Derek. Eu não fui porque eu quis. – Tenho cara de otário por acaso? – Ela começou a chorar. – Desculpa. – Que desculpa o que. Adeus, Ellen. – Vi que ela começou a chorar, mas não virei de novo pra ela. Senti uma mão no meu braço. – Vamos conversar. – Sai daqui, garota. – Não faz assim. - Ela disse com bico. Virei indo pro carro de novo e dessa vez ela não foi atrás de mim. Até que não "doeu" tanto. Agora eu tive a certeza de que não gostava a Ellen como eu pensei que realmente gostava.
Cheguei em casa e me joguei na cama, ligando a tv. Meu celular apitou e eu peguei. “Preciso te ver. Lily.” Ah, pronto. Era só o que me faltava. Notas finais do capítulo bom, como eu já falei, eu vou fazer a prova domingo. Mas eu vou pra casa da minha vó amanha pq a prova é quase do lado da casa dela. Então, nao vou postar amanha. Nem sei se vai dar pra eu postar domingo. Provavelmente só na segunda. Então, nao tem numero de reviews :3 Ah!! E o q vcs acham q a Lily quer com o Derek agora? Xoxo.
(Cap. 10) Te amo Notas do capítulo ooi gente :3 Boa leitura. ~Lily on~ Saí da casa da Katy e fui pra casa o mais devagar possível. Não era possível que ele tinha contado ao Ryan. Aquele menino é burro? Cheguei em casa e entrei. – O pai tá em casa? – Você ficou louca?! E não, ele não tá. – Fiquei louca por que? – Não se faça de sonsa, Lily. To falando de ontem. – O que você fez? – Falei com ele, lógico. – Eu acho que você deve parar de se intrometer na minha vida, como se eu ainda fosse criança. – Eu sou irmão. – Foda-se que você é meu irmão! Nem meu pai você é! Vai cuidar da sua vida e me deixa em paz! – Disse e subi as escadas, indo pro meu quarto. Quero saber o que ele “falou” com o Derek. Sim, entre aspas. Porque eu tenho certeza que não foi só isso.
“Preciso te ver. Lily.” Mandei pra ele e fiquei esperando ele me responder. “Agora?” “Pode ser. Tanto faz.” “Me encontra na frente da pista de boliche agora, então?” “Ok. To indo já.” Coloquei o celular de volta na bolsa e desci. – Onde você vai? – Ryan perguntou. – Não interessa. – Disse e saí em direção a pista de boliche. Cheguei lá e o carro do Derek tava parado já. – Entra aí. – Ele disse, eu entrei e levei um susto quando olhei pra ele. – Mas o que é isso?! – Ele riu. Não sei se foi pela surpresa ou preocupação na minha voz, ou pelos meus olhos estarem arregalados. – Isso o que? – O que ele fez contigo? – Ele me deu um soco, só. – Revirei os olhos. – Desculpa por isso. Ele é dramático demais. – Não. Ele é ciumento demais. – Ficamos em silencio por um tempo e eu olhei pra frente. – Falei com a Ellen hoje. – Olhei pra ele de novo. – Você contou pra ela da gente? – Não. – Ele riu fraco. – Pelo menos eu não preciso me sentir um lixo. Ela fez o mesmo. – Sinto muito. – Ele sorriu fraco. – Terminei com ela. – E ela fez o que? – Ficou lá choramingando. – Não quero que você fique sem falar com o Ryan por minha causa.
– Relaxa. – Relaxa nada. Vocês são melhores amigos. – O erro foi meu, Lily. – Não. O erro foi nosso. – Ele me olhou. – Não me olha assim, você sabe que eu to certa. – Vai voltar pra casa agora? – Vou comer alguma coisa e depois eu vou. – Quer que eu te deixe lá? – Não. Não precisa. – Então eu vou indo, Lily. Até segunda. – Até. – Saí do carro e fui em direção a alguma lanchonete. Comi um lanche e já voltei pra casa. Resolvi falar com o Ryan. Ele tava parecendo meu pai, não meu irmão. Bati na porta do quarto dele e ele pediu pra entrar. – Hey. – Ele tava sentado de frente pra mesinha do computador, mexendo nele. – Fala. – Deixa de ser ciumento, Ryan. – Ele me olhou sério e eu sentei na cama. – Não quero que vocês parem de se falar por minha causa. – Não foi qualquer pessoa, Lily. Foi minha irmã. É nojento. – Eu ri fraco. – Mas isso é uma coisa minha e dele. Não tem nada a ver com você. E eu não dei ataque quando soube que você e a Katy tão ficando. – Ele ficou quieto por um tempo. – Eu vou pensar, Lily. – Ok. – Levantei e saí do quarto dele, indo pro meu. “Oi (:” Recebi essa mensagem. E não sabia de quem era. Oushe. “Quem é vc?” “Ah, foi mal. É o Zac. Bora sair amanhã?” “Oi (: Não sei. Pra onde?”
“Vou tá sozinho em casa amanhã.” Ele é um segundo Andrew, é isso? “Ah, não sei. Acho q vou tá ocupada.” “Vc q sabe (;” Depois dessa ele não respondeu mais. Fiquei o resto do dia trancada no quarto mexendo na internet e vendo tv. Por incrível que pareça não tava com nenhuma vontade de sair. Acordei, hoje era domingo, fiz minha higiene matinal e desci pra comer alguma coisa. Olhei no relógio da cozinha e era tarde já. Quase perto do almoço. Decidi esperar pra comer e fui pra sala. Liguei em qualquer canal e fiquei vegetando no sofá. Meu celular tocou e eu atendi. *Ligação on* – Alo? – Lily! Você tá fazendo falta, sabia? – Andrew? – Oi. – Mas já tá sentindo minha falta? – Disse rindo fraco. – E como conseguiu meu telefone? – Lógico. Com a Charlie. – Ah tá. – Deve ser chato morar aí. – Mais ou menos. – Tem festa? – Não tantas que nem aí, mas até que tem. Aqui não é tão chato quanto eu achei que seria. – Vai vim pra cá quando? – Ri fraco. – Não sei. – Olhei pra cozinha. – Andrew, vou almoçar. – Disse levantando do sofá. – Ok, vai lá. Beijos e te amo. – Eu congelei.
– O que? – Nada não. Tchau, Lily. – Não! Espera! Andrew? ANDREW?! – Ele tinha desligado na minha cara. *Ligação off* – Você não vai almoçar? – Meu pai perguntou pra mim. – Ah, to indo. – Disse sorrindo sem mostrar os dentes. (...) Almoçamos e entrei no meu facebook. Por sorte, a Charlie tava on. *Chat on* – CHARLIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE – Calma, garota. Oi. O q aconteceu? – Andrew me ligou hoje. – E...? – Ele falou q me ama antes de desligar .-. – MENTIRA? – To falando sério. – E vc disse o q? – Nada. Ele desligou na minha cara. – Eu vou falar com ele. – Vai nada. – Vou sim. Não vou perguntar diretamente tbm né. – Obg. – E a festa q vc disse q ia ontem? Como foi? – Foi legal. – E o bonitão? – Eu ri.
– Derek? – É. – Ele tava lá tbm. – Ficaram? – Sim. – Ele dormiu ai? – Sim. – E o q aconteceu? MESMO. – Como vc é chata, garota. – hmmmmmmmmmmm – hm nada. *Chat off* Ficamos conversando por mais um tempo e eu saí. Um tempo depois saí com a Katy e fomos comer. Depois voltamos, fiquei vegetando deitada no sofá e fui dormir. Notas finais do capítulo Vlh, acertei só 26 questoes na prova de 50 ¬¬' Mas tava dificil pra cassete tbm... Ah, 2 reviews pro proximo, mores. Xoxo :3
(Cap. 11) I don't like you Notas do capítulo oooi gente :3 Comecei a ler Divergente ontem. Alguém já leu? Eu to amando :}:} Enfim, boa leitura. Acordei com o despertador. Hoje é segunda. Escola de novo. Bufei e levantei indo pro banheiro. Enfim, foi a mesma coisa de todo dia dia. Me arrumei, tomei café da manhã e fui pra escola com o Ryan. – Hey, Lily. – Ryan me chamou quando eu saí do carro. Olhei pra ele. – Desculpa por ontem. – Sorri, assenti e entrei no colégio.
– Ficou de castigo? – Oi Katy. E não. Por que ficaria? – Ryan parecia que tava espumando ontem. – Ele quase tava. Mas foi normal. Ele só me deu um sermão. Na verdade, tentou. Cortei na metade. Acho que a parte pior ficou pro Derek. – Claro, tu é a santa da história. – Ri. – Que mentira. – Disse rindo. Fiquei a aula inteira pensando no intervalo. E quando bateu o sinal anunciando o mesmo, fui uma das primeiras a sair da sala. – Lily, vamos no banheiro comigo? – Ok. – A Katy pediu e lá fui eu. Tava esperando ela e a Ellen entra no banheiro. Bacana. – Por que o Ryan não tá falando com o Derek? – Ela perguntou pra mim. – Oi também. E pergunta pra um deles ué. – Você não tem nada a ver com isso? – Ela perguntou irritadinha pra mim. – Por qual motivo eu teria? – Você não é santa. – Até minha mãe sabe disso. Mas pelo o que eu soube, nem você é. – Você não sabe nada de mim! – Só sei que você traiu o Derek. – Vi o rosto dela ficar vermelho. – Isso é mentira! – Ah claro. Eu e mais uma festa inteira mentimos. Você até que é um pouco engraçada, Ellen. – Prefiro ser engraçada do que gorda. – MASOQ. – Pelo menos não sou uma tábua. – Eu não gosto de você.
– Que bom que o sentimento é recíproco. – Ela empinou o nariz e saiu de lá. Olhei pro lado e a Katy tava olhando pra mim. – Nem tinha reparado que você tinha saído do banheiro. – É, eu percebi. – Fomos pro intervalo. – Vai falar com o Derek? – Ela perguntou antes da gente encontrar o resto do povo. – Eu não tenho mais nada pra falar com ele. Pelo menos, eu acho. Eu só quero saber por que o Ryan não tá falando com ele. – Chegamos onde o povo tava. O intervalo foi tão sem graça hoje. Não sei se é porque o Derek ficava olhando pra gente com cara de cão sem dono e o Ryan ficava bufando toda hora depois de reparar isso, ou se é porque todo mundo reparou no clima tenso e não tinha assunto. O resto das aulas foram muito chatas. E pra tirar o tédio do meu dia, chamei a Katy pra almoçar lá em casa. Eu só espero que ela não fique com o Ryan e me largue sozinha e de vela. – Se quiser ficar lá em baixo enquanto eu tomo banho antes de almoçar, tudo bem. – Disse a ela quando entramos no meu quarto. – Posso ficar jogada na cama? – Ri fraco. – Pode. – Tomei meu banho e voltei. – Katy? – A chamei. Eu ainda tava enrolada na toalha. – Você acha que eu to gorda? – Ela me olhou com cara de tédio. – Difícil eu ver algo com uma toalha na minha frente. – Bufei, fui pro closet e coloquei uma calcinha e um sutiã. – Então...? – Perguntei virada pro espelho gigante que tinha atrás da porta do meu quarto. Senti uma almofada jogada na minha cabeça. – Ai! – Deixa de paranoia. Só por que a escrota te disse? – Não... Ok, também. Mas eu venho pensando nisso faz uns dias. – Você não tá gorda, pelo amor de Deus. Agora veste alguma coisa porque eu to com fome e precisamos descer. – Vesti um shorts e uma blusa básica e descemos. Almoçamos normalmente. Só eu, Ryan e a Katy. No final eu decidi perguntar o que eu já tava pensando de manhã. – Ryan? – Ele olhou pra mim. – Pensou no que eu te falei ontem? – Pensei. Por quê? – Quero saber o que você decidiu. – Eu vou falar com ele hoje à tarde. – Falar, bater ou matar o menino? Eis a questão. – Ok. Você que sabe.
– Vai sair hoje? – Acho que não. – Terminamos de comer e a Katy ficou lá embaixo com o Ryan. Ia tirar um cochilo até ver a mensagem que tinha no meu celular. “To indo pra aí. Xo, Derek.” Arregalei os olhos. Olhei a quanto tempo ele tinha me mandado a mensagem. 20 minutos. Ele não tinha falado com o Ryan ainda. Como ele vai aparecer aqui do nada? “Já tá vindo?” Mandei de volta e ouvi a campainha tocar. Desci as escadas correndo. – EU ATENDO! – Ryan me olhou com cara de assustado e sentou no sofá de novo. Abri a porta e ele tava lá com cara de cachorro sem dono de novo. Revirei os olhos fechando a porta e ficando do lado de fora com ele. – Você tem problema mental, por acaso? – O que eu fiz? – Aparece do nada aqui! – O Ryan não iria querer me matar. – Ah claro. – Disse irônica. – Mas... veio fazer o que? – Eu tava lembrando daquele dia que a gente saiu e foi legal né. – Até sua, agora, ex-namorada me expulsar de lá, é foi. – A gente podia fazer algo parecido. – Tá me chamando pra sair? – Ele riu fraco e passou a mão na nuca. – É... – Sorri de canto. – Vou me arrumar. – Ok. Eu te espero no carro. – Assenti e entrei. – Quem era? – Ryan perguntou. – Ninguém de importante. – Aham. – O que foi? – Eu sei que era o Derek. – Então, por que perguntou? - Eu dando ataque de meiguice.
– Pra saber se você ia me falar. – Eu vou sair com ele. Vai ficar implicando ou eu posso ir tranquila? – Pode ir tranquila. – Subi de volta. Continuei com a mesma blusa, só coloquei uma jaqueta por cima, uma calça e tênis. Passei uma maquiagem leve e desci. Eu achei que eu tava tendo alucinações. Isso explicaria o “gorda” que to vendo em mim. Derek e o Ryan tavam jogando vídeo game na sala. Limpei a garganta. – Podemos ir? – Claro. – Ele disse sorrindo e saímos. Notas finais do capítulo hmmmm eles vão sair. Vcs acham q vai acontecer o q? Eles podem brigar, ficar de novo... 2 reviews pro próximo, mores. Xoxo.
(Cap. 12) Boliche Notas do capítulo ooi gente :} Era pra eu ter postado ontem, mas minha amiga tava em casa, então nem deu pra escrever. Mas enfim, eu to meio sem criatividade, então nao liguem se o capitulo tiver ruim. Boa leitura. Vai me levar onde? – Perguntei quando a gente entrou no carro. – Surpresa. – Vocês se resolveram? – Aham. Ele foi falar comigo. Me pediu desculpas. – Hm... Que bom que tudo se resolveu. – Disse sorrindo e ele sorriu de volta. Ficamos conversando o caminho todo sobre qualquer coisa. Chegamos no local. Ele me levou pro boliche. – Sabe jogar né? – Ele me perguntou e eu olhei pra ele. – Vou ganhar de você. – Ele riu. – Dúvido. – Aposto 100 dólares que eu ganho. – Prefiro apostar outra coisa. – Fiz cara de confusa. – Um beijo seu. – Sorri.
– Ok, conquistador. Se você ganhar, ganha um beijo. Mas se eu ganhar... ainda vou querer os 100 dólares. – O sorriso que ele murchou e eu ri. – Tá falando sério? – To. Mas vou querer um beijo seu também. – Ele riu fraco e entramos. Ele pediu a pista pra mulher que tava lá atendendo e começamos a jogar. De primeira já fiz um strake*. – Vou me sentir rica com os 100 dólares! – Disse e ri. Derek revirou os olhos. – E quem disse que você vai ganhar? – Eu. – Ele riu. – Isso foi só sorte de iniciante. – Aham. – Disse rindo. Ele jogou a bola e sobrou dois pinos. Dei mais risada ainda. – Você realmente tem os 100 dólares né? – Amo provocar as pessoas. Ele me olhou. – Tu é muito chata. – Ele disse rindo. – E você que me chamou. – Tá bom convencida. E pelo menos eu vou fazer um spare**. – Fiquei olhando ele jogar. E ele realmente acertou. – Mas eu ainda to ganhando. – Tá na primeira rodada ainda. – Ficamos jogando, rindo e se provocando durante o jogo inteiro. No final eu fiquei com 99 pontos e ele 105. Não me conformo que perdi 100 dólares. – Eu te falei aquela hora que ainda tava na primeira rodada. – Também né. Você roubou. – Ele riu. – Como eu vou roubar no boliche, Lily? – Não falei nada. – E você tá me devendo um beijo. – Olhei pra baixo e sorri. Ele segurou no meu rosto e me beijou. Não foi que nem daquela vez que a gente já tava meio tonto por causa da bebida e pouco se fudendo pra alguma coisa. Dessa vez foi... fofo. Ele percorria toda a minha boca e sorria durante o beijo. E eu sorria junto. Nos separamos e ele sorria. – Não tenho mais divida contigo. – Ele riu fraco. – Se toda vez for desse jeito, podemos inventar né? – Ri fraco também. – Tá com fome?
– Aham. – Ele assentiu e ligou o carro. Fomos pra uma lanchonete que tinha lá perto. Chegamos lá e pegamos uma mesa. Fizemos nossos pedidos e ficamos esperando o pedido chegar. Estávamos conversando quando a pessoa que eu menos queria ver entrou pela porta. Era a Ellen. Tentei disfarçar pro Derek e eu tava conseguindo. Mas a vadia tava vindo até aqui. – Nossa, to surpresa em ver vocês juntos. Ou talvez, nem tanto. – Ela disse com um sorriso sarcástico no rosto. Derek bufou. – Oi Ellen. – Percebi um menino atrás dela. – Acho que você não pode falar nada, por que né. – Disse apontando com a cabeça pro menino. – O assunto não é contigo. – Claro que é. – Ela me ignorou e empinou o nariz. – Então, esse é o Alan. – Ah cara... ela trocou o Derek por isso?! Lógico que foi melhor pra mim, mas ele é muito... exótico, eu diria. Nem eu e muito menos o Derek falamos algo. Ele só ficou fuzilando ela com os olhos. – Bom, vamos comer. Tchau. – Ela disse tentando parecer fofa. Odeio vadia tentando ser fofa. – Se você quiser comer em outro lugar, por mim tudo bem. – Não. É só ignorar. – Os pedidos chegaram e começamos a comer. – Tem certeza? A gente pede pra viagem. – Ele olhou pra mim, pareceu pensar um pouco e chamou o garçom. Ele logo veio até nós. – Embrulha pra viagem, por favor. – O homem assentiu e saiu com os lanches. – Vamos comer onde então? – Ele me perguntando fazendo carinho no minha mão que tava largada na mesa. – Qualquer lugar. – Acho que já sei um. – Onde? – Ele sorriu. – Tá, eu já sei que você não vai me contar. – Fiz bico e ele riu. – Não precisa ficar com essa cara. – Você nunca me conta! E eu não gosto de surpresas. – Deixa de drama. Se eu não tivesse certeza que você fosse gostar, eu teria te contado. – Mesmo?
– Mesmo. – Ele sorriu e me deu um selinho, fazendo eu sorrir de volta. O garçom voltou com os lanches embalados e saímos da lanchonete. Entramos no carro e ele ligou o rádio. Tava tocando Your Body da Christina Aguilera. Cantarolei baixo pra ele não ouvir, enquanto ele batia os dedos no volante no ritmo da musica. Passaram uns 10 minutos, com ele subindo um morro gigante, e ele parou o carro no meio do nada. Tipo, realmente não tinha nada. Só mato. Ele vai me matar e esconder meu corpo aqui? – Pode não parecer, mas tem civilização por perto. – Ele disse vendo que eu tava com os olhos arregalados. – E aqui tem mato demais. Vem. – Ele disse puxando minha mão. – Eu não vou entrar aí. – Disse indo pra trás. – Relaxa. A gente não pode comer aqui no meio do nada. E não é nem 5 minutos atrás das árvores onde eu quero te levar. Se você não gostar, a gente volta. – Assenti e entramos. Depois de passar pelas árvores eu vi que ele tinha razão. Era a vista mais bonita que eu já vi na minha vida.
(Finjam que não tem neve, ok?) – Uau. – Disse e sorri. – Eu sabia que você ia gostar. – Ele disse sorrindo também. Nos sentamos, abrimos nossos lanches e comemos em um quase silencio. As vezes a gente falava alguma coisa, mas era coisa boba. Terminamos de comer e colocamos tudo de volta no
saco (tipo o do Mc). Ele encostou em uma árvore e me puxou pra sentar junto com ele, me abraçando por trás. – Isso é o que me faz gostar mais ainda de você. – Olhei pra ele confusa. – O que? – Você não tem frescura. – Ri fraco. – Se eu trouxesse qualquer outra menina da cidade aqui, elas iriam reclamar de sentar na grama. – Revirei os olhos. – Achei que em Londres teria bem mais patricinhas do que aqui. – Ficamos em silencio de novo. “...é o que me faz gostar mais ainda de você”. Juro que fiquei pensando nisso. Ele gosta de mim. Sorri com isso. Tava quase dormindo quando ele sussurra meu nome no meu ouvido. – Lily? Tá ficando tarde já. Vamos? – Assenti, me levantei e ajeitei meu cabelo. Até a minha casa acho que era um pouco mais de 20 minutos. Fui o caminho todo dormindo. – Chegamos, pessoa que só dorme. – Derek disse me chacoalhando de leve e rindo fraco. Descemos do carro e entramos em casa. – Alguém? – Perguntei. – Aqui na sala. – Era a voz da Katy. Chegamos lá e tava ela e, obviamente, o Ryan, o Drew e mais uma menina que eu não conhecia. –---------------------------------------------------------*Strake: derruba todos os pinos de uma vez. **Spare: no boliche, dá pra jogar 2 vezes por rodada. E quando a pessoa faz spare, derruba todos os pinos na segunda. Notas finais do capítulo Eu coloquei ali o q cada um significa, pq nao sei se todo mundo sabe '-' Eu até algumas semanas atrás nao sabia o q era spare kkk Mas enfim, 2 reviews. Xoxo :3
(Cap. 13) Mãe? Notas do capítulo heeey õ/ Eu nao sabia o q colocar no titulo, então ficou isso mesmo. E desculpem tá postando esse horário, mas eu passei o dia todo fora de casa, só cheguei agora. Enfim, boa leitura :3 – Lily, essa é a Megan, namorada do Drew. – Oi. – Disse sorrindo. Ela sorriu de volta.
– Vamos subir? – Disse a Katy pra mim e pra Megan. – Se sente a dona da casa já. – Vai logo. – Ela disse rindo e em empurrando pra escada. Entramos no meu quarto e eu tirei a jaqueta, deixando no closet. – Conta como foi! – Calma, guria. – Sorri. – Ele me levou no boliche. – Só? – A Megan perguntou. – Vocês são apressadas demais. Enfim, a gente fez uma aposta. Se eu ganhasse, ele me dava 100 dólares e um beijo. E se ele ganhasse, ele ganhava um beijo meu. – Sua tarada! – A Katy disse rindo. – Cala a boca. – Disse rindo junto. – A ideia não foi minha. – Tá, mas quem ganhou? – A Megan perguntou. – Ele. Mas não interessa, a gente ficou de novo. Depois a gente foi pra uma lanchonete que tinha lá perto. – Ficaram de novo? – Para de ser chata, Katy. Deixa eu continuar. Então, aí a Ellen chegou lá. – Disse fazendo uma careta. – Ela tava com um cara lá. Acho que foi o mesmo da festa. – Que ela ficou com ele enquanto ainda namorava o Derek? Eles tavam juntos ontem. – A Megan disse. – Ah, então é ele mesmo. Ele é estranho. E ela ainda quis esfregar o menino na nossa cara, praticamente. Lógico que depois disso ficou mega chato lá. Então, fomos comer em outro lugar. – Onde? Na casa dele? No carro? – Olhei estranha pra Katy. – No carro, vei? Eu teria trazido o menino pra cá, não acha? Mas continuando, entramos no carro e ele começou a subir um morro. A gente parou no meio do mato. – Elas arregalaram os olhos. – Calma, vocês. – Disse rindo. – A gente foi andando a pé uns 5 minutos e chegamos num lugar tão lindo! Era o topo da montanha. – Awn. – Elas disseram juntas. – E ele disse que gosta de mim. – Disse sentindo minhas bochechas esquentarem um pouco. – E você gosta dele. – A Megan disse fazendo eu corar mais. – Um pouco só.
– Aham. E que fofo. Tá todo mundo em casalzinho. – A Katy disse fazendo eu e a Megan rirmos. – E você e o Ryan? – Ah... – Ah, nada. Pode contando. – Tá na mesma. A gente só tá ficando. – Ele não vai, pelo menos, levar você pra sair? – Ela fez que não com a cabeça. – Que tipo de garoto é aquilo? – Falei indignada e ela riu fraco. – Mas ele é fofo. – Eu e a Megan nos olhamos. – Meu irmão é gay? – Katy tacou uma almofada em mim e eu ri. – Idiota. A gente vai sair esse final de semana. – Vão pra onde? – Acho que você não sabe, mas tem tipo uma cachoeira aqui perto da cidade. – Eu e o Drew vamos lá quase todo final de semana. É bem vazio. – Vocês daqui adoram um lugar deserto né? – E você não gosta né? – A Megan me perguntou. – Ah... depende da pessoa né. – Gente, e se ele me pedir em namoro? – O que tem? Você vai ser minha cunhada. – Eu nunca namorei. – Sempre tem a primeira vez né, linda. – Disse e a Megan riu fraco. Esperamos a Katy falar alguma, mas ela ficou quieta. – Você nunca...? – Megan perguntou e ela fez que não com a cabeça. – Ah, relaxa. – Relaxar? Lily, nunca me viram nua. – Vocês nem começaram a namorar ainda. Depois vocês vão pegando intimidade e vai ser normal. – Megan disse.
– Vamos descer? – Katy pergunta e assentimos. Só troquei a calça por um shorts e desci atrás dela. Meu celular apitou na mesinha que tinha no corredor perto da porta de entrada e eu peguei vendo que tinha uma mensagem. “Vc tá em casa?” Era minha mãe. Fui pra cozinha e liguei pra ela. Mesmo que meu pai me matasse pela conta do telefone depois. *Ligação on* – Oi mãe. – Oi filha. Eu queria te pedir um favor. – Isso tá estranho. – Pode falar. – Eu não consegui falar com o seu pai. E eu preciso ir pra aí no próximo final de semana. – Mas você não tá viajando? – Eu to em casa já. Tem que ser esse final de semana. – Eu peço pra ele ligar pra você. – É só avisar ele. Eu fico no hotel. Preciso desligar. Te amo. *Ligação off* Bufei, peguei um pacote de salgadinho dentro do armário e fui pra sala. Sentei no sofá e abri o pacote. Vejo mãos entrado na minha frente pra pegar o salgadinho. – Tem pra todo mundo, seus gordos. – Não reclama, magrela. – Derek disse colocando na boca. – Hey! – Ele riu fraco. – Vocês tão fazendo o que? – Eles tão jogando, elas conversando e eu esperando minha vez. – Ah... – Ele me puxa e me dá um selinho. Eu sorrio de canto e encosto minha cabeça no ombro dele. E ele passa o braço pelo meu ombro. – Tava falando com quem? – A Katy pergunta pra mim sentando do meu lado. – Com a minha mãe. Ela vai vim pra cá. – Os dois, e a Megan, olham pra mim. – Você vai voltar? – Derek me perguntou.
– Acho que não. Acho que se fosse isso ela me falaria pelo telefone. – Ele suspira. – Ela vai fazer o que aqui? – Não sei. Minha mãe é louca. – Será que ela vai te levar de volta? – A Katy perguntou. – Duvido. Se fosse isso, ela teria só me avisado que era pra eu voltar. E não ter vindo me buscar. (...) Depois disso, chegou a vez do Derek de jogar e eu fiquei quieta, com a cabeça e os braços apoiados no joelho, só observando. Ryan sentou do meu lado. – Minha mãe vai vim pra cá. – Ele me olhou. – Pra que? – Não sei. Ela só disse pra eu avisar o pai. – Ele vai surtar se ela for te levar embora. – Ela não vai me levar. – Continuei no mesmo lugar que eu tava durante horas. Eu tava morrendo de sono, e acho que até cheguei a cochilar uma hora. – Hey. – Alguém falou me chacoalhando de leve. – Quer sair pra comer? – Abri os olhos, era o Derek. – Quero. To com fome. – Saímos os seis. Eu, o Derek, o Ryan e a Katy fomos no carro do Ryan e o Drew e a Megan foram no carro do Drew. – A gente vai no Mc? – Perguntei pro Ryan. – Acho que sim. To seguindo o Drew. – Eu to com fome! – Esfomeada. – Sou mesmo! E o pai podia pagar pra eu tirar minha carta né? – Ele tem amor a vida dele e generosidade pela dos outros. – Dei um tapa na cabeça dele. – Cala a boca. – Disse rindo. Fomos pra lanchonete, comemos, conversamos, rimos... Depois o Drew e a Megan foram embora, Ryan deixou a Katy em casa e o Derek foi pra casa dele.
Notas finais do capítulo Esse capitulo ficou chato né? .=. Enfim, 2 reviews, mores. Xoxo :3
(Cap. 14) Who? Notas do capítulo ooi gente :3 Boa leitura. ' Hoje é terça ainda. Tá passando devagar demais a semana. Pelo menos eu to animada hoje. – Parece que alguém acordou de bom humor hoje. – Katy disse quando entramos na sala. – Só um pouco. – Deve ser porque alguém te deu um selinho hoje na entrada? – Shiu. – Disse e ela riu. – Quem te deu um selinho hoje? – Zac perguntou. – Ninguém. Ela é louca. – Ele deu um beijo na bochecha dela, mas quando chegou na minha vez, ele deu um selinho no canto da boca. Isso porque eu desviei um pouco. É, as coisas hoje iriam ficar tensas depois do intervalo. Eu e o Derek estamos ficando e o Zac já demonstrou ter ciúmes de mim. Era só o que me faltava. O sinal bateu dando o final da terceira aula e o começo do intervalo. Esperei todo mundo sair da sala e a Katy ficou comigo. Todo mundo saiu. – Espero que ele não dê a louca lá no refeitório. – Relaxa. O Zac fala muito e não faz nada. – Sei lá. Ele é... estranho. – Isso eu sei. Mas ele não faria alguma coisa em publico. Isso eu tenho certeza. – Pior ainda né, gata? Pensei. Não falei mais nada. Só saímos da sala e fomos pro refeitório. Chegamos lá e eu sentei do lado do Derek. Ele passou o braço pelo meu ombro e meu deu um selinho. Sorri fraco. – O que foi? – Ele perguntou.
– Nada. – Ele deu de ombros. Passei os olhos por todas as mesas procurando o Zac. Ele tava do outro lado do refeitório com o Dan e a Kristen. Ele tava olhando pra mim com uma sobrancelha arqueada. Desviei o olhar dele. – Lily, vem cá. – A Katy disse me puxando. – Que foi, garota? – Ela não disse nada. Só me guiou até o banheiro. – Acho que o Ryan vai me pedir em namoro. – Sorri. – Awn! Quando isso? – Não sei. Acho que sexta ou sábado, ou se ele resolver sair no meio da semana. – Que fofo! – E o Derek? – O que tem? – Ele pode te pedir em namoro, quem sabe. – O Ryan te falou algo? Tipo, eles são melhores amigos. – Não, ele não me falou nada. Mas talvez ele não tenha falado porque ele é seu irmão. – Ou talvez não seja nada. Ele acabou de sair de um namoro. E a gente tá ficando não faz nem 5 dias! – É... mas vocês são fofos juntos. – Sorri. Saímos do banheiro e passamos na cantina porque a Katy queria comprar sei lá o que. – Oi. – Alguém sussurrou no meu ouvido e eu dei um pulo assustada. Ele riu. – Não precisa se assustar desse jeito. – Sorri torto. – Você me pegou desprevenida, Zac. – Ele sorriu. – Vi que você tá namorando. – Eu não to namorando. – Parece. Não sabia que vocês tavam saindo junto. Alias, eu não sei de mais nada depois que vocês duas me trocaram por eles dois. – Eu não troquei ninguém. Mal tinha chego na escola. E um deles dois é meu irmão. Já comprou, Katy? – Ela assentiu. – Então, vamos. – Saímos dali e eu voltei pro lugar que eu tava antes. – O que ele queria com você? – Derek me perguntou.
– Nada. – Ele continuou me olhando. – Ele é amigo da Katy. Esqueceu? – Ele não falou nada e virou a cabeça pra frente. – Vai ficar com essa cara? – Eu to normal. – Continuei olhando pra ele. – Tá. Eu não gosto dele falando contigo. – Relaxa. – Ele sorriu de canto e me selou. Voltamos pra sala e o resto foi a mesma coisa. O sinal dando a ultima aula tocou e eu praticamente fui correndo deixar os livros no armário pra ir embora. Alguém me pegou de surpresa dando um beijo na minha bochecha. Virei e era o Zac. Ele não vai largar do meu pé? – Ah oi. – Disse sorrindo torto. – Oi. Vai fazer o que hoje? – Não sei. Por que? – A gente podia sair. – Eu to com o Derek, Zac. – Você mesma falou que não tá namorando com ele. – É, mas eu não quero confusão pro meu lado. – Lily, vamos? – Ryan me chamou. – Tchau, Zac. - Fui pro estacionamento junto com ele. (...) Hoje é seeeeeeeeeeeeeeeeeexta! Sim, to mega feliz hoje. Bom, eu to com saudade da minha mãe, e hoje vou ver ela. Vamos jantar juntas. E também vou sair com a Katy e a Megan pra procurarmos roupas pra eu sair amanhã com o Derek e a Katy com o Ryan. Alias, agora as duas tão me esperando com tédio no estacionamento da escola. – Vai demorar muito? – A Katy perguntou. Ignorei. – Queria te ver hoje de tarde. – Derek disse segurando na minha cintura enquanto eu tava com os braços em volta do pescoço dele. – Eu também. Vê com o Ryan pra você dormir lá em casa. – Vou ver. Você vai dormir em casa hoje né? – Aham. E acho que não vou voltar tarde do jantar que tenho com ela. – LILIAN!
– Que guria chata! – Ele riu. – Vai lá. – Ok. – Ele me beijou e eu fui pro carro da Megan. – Como vocês são chatas. – Vocês tavam demorando demais. – Megan disse. Revirei os olhos. – Onde a gente vai comer? – Eu quero lanche. – A Katy disse. – Eu to com fome de comida. – A gente almoça num restaurante e depois vamos na lanchonete. Ok? – Eu e a Katy concordamos e fomos. Já tínhamos passado em várias lojas e estávamos cheias de sacolas. – Essa vida de patricinha me cansa. – Katy disse se jogando na cadeira da praça de alimentação. – E eu não sinto minhas pernas. – Disse fazendo o mesmo. – Com a mãe perua que eu tenho, já to acostumada. – Megan disse. – Lily, você tem ideia do que a sua mãe veio fazer aqui? – Não. – Olhei no relógio. – E eu preciso ir já, gente. São 17h30. Marquei com ela as 19h00. – Ok. Então, vamos. – As meninas me deixaram em casa e eu fui direto tomar banho. Coloquei um vestido roxo florido que a Megan, praticamente, me obrigou a comprar, uma sapatilha e deixei o cabelo solto. Olhei no relógio 18h50. Desci pra esperar minha mãe, que já tava lá. – Oi filha. – Ela disse sorrindo e me abraçando. – Eu tava com saudade de você. – Eu também. – Disse sorrindo junto. – Vamos? – Assenti e saímos de casa, entrando no carro em seguida. – Como tá sendo morar aqui? – Melhor do que eu imaginava. – Ou lembrava. Sim, morei aqui até os meus 10 anos. E minha vida era um inferno. As pessoas não gostavam muito de mim, entendem? Na escola eu era a excluída. Mas enfim, eu me mudei pra Londres e minha vida mudou junto. – Eu sabia que não ia ser tão ruim.
– Eu achei que sua viagem ia durar mais de dois meses, no mínimo. – Ela sorriu torto olhando pra estrada ainda. – É... – Você vai me levar de voltar? – Ela não respondeu. – Mãe? – Depois a gente vê isso. – Eu não falei mais nada e ela muito menos. Chegamos no restaurante e nos sentamos na mesa que ela já tinha reservado. O garçom deixou o menu na nossa mesa. – Vamos esperar pra pedir. É melhor. – Esperar o que? – Ah, eles chegaram. – Quem chegou? – Ela não respondeu nenhuma das minhas perguntas e se levantou indo em direção a alguém. E eu fiquei lá sentada com cara de tacho. Notas finais do capítulo Tenho 3 opções pra vcs: 1- os pais dela voltaram; 2- a mãe dela vai casar com outra pessoa; 3- a mãe da Lily vai se casar com o pai da Ellen. Então, o q vcs acham?? E genteeeeeeeee. Eu to mega viciada em Divergente e o segundo livro nao tem nem previsao de lançamento aqui no Brasil ='( #xorei. Enfim, 3 reviews pro proximo capitulo, mores. Xoxo :3
(Cap. 15) Patricinha metida e enxerida Notas do capítulo ooi :3 Já to com uns 3 capítulo prontos... Enfim, boa leitura :3 – Mãe? – Chamei ela de novo. Ela abraçou uma menina e deu um selinho no homem do lado da guria. Os três vieram e se sentaram na mesa. – Filha, esses são Marcus, meu noivo, e Hanna, a filha dele. – “Noivo”. Isso é piada? – Essa é a Lilian, minha filha. – Sorri torto. A menina, que tava sentada do meu lado, me olhou dos pés a cabeça com uma cara de nojenta. To com vontade de vomitar. Não só pela garota, mas também porque minha mãe me largou nesse fim de mundo pra noivar com um cara que eu não fazia ideia que existia. Eu não falei nada. Continuei parada e só olhando pra minha mãe. – Você pratica algum esporte, Lilian? – Ele perguntou depois de um bom tempo que já estávamos comendo. – Não. E é Lily.
– Ah, desculpa. – Forcei um sorriso sem mostrar os dentes. – A Hanna faz hipismo*. Ela só não foi pra essas olímpiadas porque era muito nova. – Olhei pra ela e ela tava sorrindo vitoriosa. – Hm. – Verdade, filha. A Hanna tem dezenas de medalhas. E de golfe também. – Minha mãe disse e ela sorriu. Não falei nada. – E ela também tem as melhores notas do colégio faz anos. – Ela disse sorrindo pra garota. Isso foi uma indireta? – Você namora? – Ela perguntou pra mim olhando pra minha mão. Eu tinha colocado um anel que meu pai me deu no dedo. – Não. – A gente podia dar uma passada no cinema da cidade vizinha. Que tal? – Minha mãe perguntou animada. Não respondi. – Seria legal. – A Hanna respondeu. Marcus levantou a mão chamando o garçom e pediu a conta. Ele trouxe e fomos em direção ao carro. Meu celular vibrou e eu o peguei. *Ligação on* – Lily? – Oi Derek. – Você tá no jantar ainda? Se tiver, desculpa incomodar. – Acredite, incomodo nenhum. E eu não vou ir embora agora. – Ah tá. É que eu achei que você não ia demorar. – Você tá aí em casa? – Na verdade, to aqui na frente. Eu ia te levar pra dar uma volta. E seu irmão não tá em casa. – Apoiei a cabeça no encosto do banco e fechei os olhos. Eu poderia estar tendo uma noite legal. Mas não. To indo pro cinema com a minha mãe, um cara que mal conheço e a filha patricinha dele. – Desculpa. De verdade. Eu achei que eu não ia demorar. – Tudo bem. A gente se vê amanhã? – Sim. – Ok, então. Até amanhã, Lily. – Até amanhã.
*Ligação off* – Tava falando com quem? – A Katy perguntou. Que menina enxerida. – Com um amigo meu. – Eu até poderia responder “não te interessa”, mas decidi ser uma pessoa legal. Fiquei o resto do caminho quieta. Já a minha mãe, não parava de falar com o Marcus. No cinema, ela escolheu um filme qualquer que nem prestei atenção no nome. Tava na metade do filme e começou a me dar um tédio do cassete. Fui no banheiro e liguei pro Derek. *Ligação on* – Oi. – Ele disse e parecia que tava sorrindo. – Oi. – Tá voltando pra casa? – Na verdade, minha mãe me arrastou pro cinema. – Você tá onde? – No banheiro do cinema. – Ele riu fraco. – Eu sei que eu devia ficar com a minha mãe e blahblahblah, mas aconteceram umas coisas. – Vocês brigaram? – Não. – A Hanna entrou no banheiro. – Eu vou ter que desligar. Depois eu te ligo. *Ligação off* – Tá escondendo da sua mãe seu namoro? – Ela me perguntou. – Eu já disse. Não to namorando. – Então tá ficando? – Não respondi. – Ele é gato? – Fiz que sim com a cabeça. – Tem festas aqui? – Algumas. – Hm. Sua mãe disse que vamos almoçar na sua casa amanhã. – Isso tá virando uma palhaçada. – Não sabia disso. – Ela deu de ombros. – Vou voltar pra sala.
– É... também vou. – Bufei e saí de lá passando por ela. Não prestei atenção em nada do filme. Tipo, nada mesmo. Minha mãe me deixou em casa e eu entrei. Meu pai tava na sala. – Pai? – Oi. Como foi o jantar? – Foi... normal. – Ele continuou olhando pra mim. – Você sabia que ela tava noiva? – Ela queria te fazer surpresa. – Ótima surpresa. – Disse com ironia. – E eles vão vim almoçar aqui amanhã né? – Vão. – Pai, por que você vai dar um almoço pra eles? – Disse me sentando do lado dele. – Eu só quero ver sua mãe feliz. – Mesmo que ela esfregue o noivo dela na sua cara? – Ele riu fraco. – Ela não vai fazer isso. – Posso chamar alguém? – Não gostou deles né? – Fiz uma careta e ele riu. – Pode. – Sorri e dei um beijo na bochecha dele. – Vou dormir. – Ele assentiu. – Ér... pai? – Ele me olhou. – Você namorou alguém depois da minha mãe? – Não. – Não falei mais nada e subi. Achei estranho, porque minha mãe disse que meu traiu ela. Seria normal ele ter ficado com a outra. Enfim, tomei banho e deitei na cama. “Almoça aqui amanhã? ):” Mandei pro Derek. “Claro. Mas pq a carinha? ):” “Pq amanhã vai ser um saco. Minha mãe resolveu fazer uma surpresa pra mim hj. E a ‘surpresa’ era q ela vai casar. O cara é um chato e a filha dele é mó patricinha metida e insuportável.”
“E eles vão almoçar ai?” “Vão.” “Eles vão tá aí de noite?” “Espero q não. Pq?” “Qro sair contigo.” “Qualquer coisa, dou um jeito. Eu vou dormir pq to cansada.” “Ok. Q horas é pra eu tá aí?” “Chega 11h30.” “Ok. Bjo, Lily.” “Bjo.” Deixei o celular na mesinha e dormi. Acordei com coceira no nariz. Depois ouvi uma risada. – Só dorme. Levante, garota. – Não é legal você me ver acordando. – Por que? – Porque eu sou horrorosa de manhã. – Eu já te vi acordando. E você não fica horrorosa. Fica só um pouquinho feia. – Taquei um travesseiro nele e ele riu. – Vai lá se arrumar. To te esperando lá em baixo. – Assenti e ele saiu do quarto. Coloquei um shorts, uma blusa básica, meu all star branco e desci. – Oi. – Disse e me sentei do lado do Derek. – Oi. – Espero que eles não fiquem aqui muito tempo. – Disse fazendo uma careta e ele riu. – E a sua mãe? – Ela pode ficar. – Ele riu de novo. – Você não achou estranho meu pai dar esse almoço? Tipo, é um almoço pra ex-mulher dele com o noivo atual. – Seu pai é uma boa pessoa.
– Eu também sou uma boa pessoa e nunca faria isso. – Ele riu de novo. – Para de rir. – Ok, desculpa. E pensa pela sua mãe. Ela encontrou alguém com quem queria casar de novo. – Eu sei. Mas não gostei da filha dele. Ela é insuportável e enxerida! – Esquece ela. – Vou tentar. – Quero te levar no cinema hoje. – Sorri e ele sorriu junto. – Pra ver que filme? – Não sei. A gente escolhe lá. – Ele me deu um selinho e a campainha tocou. Bufei. – Não vai ser tão ruim assim. – Eu espero. – Disse e fui abrir a porta. –----------------------------------------------------------Hipismo: aquele esporte com cavalos. Tem nas olimpíadas, sabem? Notas finais do capítulo 2 reviews pro próximo capitulo. Ah, e nao esqueçam q dá pra ver quem favoritou a história. Sei quem nao comenta ú.u Xoxo :3
(Cap. 16) Não quero voltar Notas do capítulo Ooi gente. Boa leitura. Minha mãe, Marcus e Hanna entraram e me cumprimentaram. Abri um espaço pra eles entrarem. – Aqui não mudou nada. – É... – Eles se sentaram e ela olhou pro Derek. – Ah, esse é o Derek. Um amigo do Ryan. – Ele sorriu e minha mãe sorriu junto. A enxerida sorriu também e olhei com cara feia pra ela me sentando do lado dele. Ryan e meu pai desceram e cumprimentaram todo mundo. Meus pais e o meu padrasto começaram a conversar. Peguei a mão do Ryan e vi a aliança que tava no seu dedo. – Que fofo! – Ele sorriu pra mim envergonhado.
– É bonita? – Ele me perguntou se referindo a aliança. – É linda! – Ele sorriu e eu sorri de volta. Depois o silencio reinou entre eu, o Derek, o Ryan e a Hanna. – Então... – Ryan disse. – Você mora em Londres, Hanna? – Moro. Você morava lá né, Lily? – Aham. – Vai voltar pra lá depois do casamento? – Espero que não. – Ah... Bom, você vai ter que ir pro casamento né. – Ela disse tentando ser simpática com aquele sorrisinho idiota na cara. – Se eu não me engano, sua mãe disse algo sobre você voltar. – Abri a boca pra falar algo, mas o Ryan me cutucou com a “delicadeza” que só ele tem. – Seja mais simpática, pelo menos. – O Ryan disse no meu ouvido e eu forcei um sorriso. – Eu to tentando. – Disse ainda forçando um sorriso pra ele. – Filha, vai com o Ryan colocar a mesa. – Meu pai “pediu” e fomos pra cozinha pegas as coisas. – Eu não gosto dela. – Da Hanna? – É. – Por quê? – Ela é uma enxerida. – Tá com ciúmes? – Ciúmes de que? – Dela ué. Sua mãe parece gostar dela. – Foda-se. Não to morando com ela. – Você devia tá feliz pela sua mãe, não acha? – Que a minha mãe encontrou alguém e que ela tá feliz, sim, to feliz por isso. Mas não gosto da Hanna. Ela é muito estranha. E curiosa demais. Eu sinto que se eu
falar algo pra ela, ela vai querer me fuder. – Ele não falou nada. Terminei de colocar os pratos na mesa e ele tava colocando os talheres ainda. Fui pra sala. – Então, você namora Derek? – Ouvi enquanto me aproximava. Ela tava sentada do lado dele já. – Não. Mas também não to sozinho. – 01 ponto pra mim. – Ah... também não to sozinha. Mas não tenho namorado. E bom, você não é comprometido. – WHAT? Ela deu um risinho quase se jogando pra cima dele! – É... – Ele disse sorrindo torto. – Voltei! – Disse e voltei a me sentar do lado dele. – A gente podia sair hoje né? – A chata sugeriu. – Hoje não posso. – Disse. – Então vamos nós, Derek? – Ele olhou pra ela e depois pra mim. Ele abriu a boca pra falar algo. Mas a gente não ia sair hoje a noite? – Ah... eu... – É, Derek. Sai com ela. – Disse irritada já. Ele ficou olhando pra mim. – Depois a gente se fala, Hanna. Com licença. – Ele pegou no meu braço e me levou pra varanda. – O que foi aquilo? – Ela te chamou pra sair. Só falei pra você aceitar. – Tá com ciúmes? – Ele disse sorrindo e me puxando pela cintura. – Para. – Mas olha só. Era ciúmes mesmo. – Ele disse rindo e eu sorri de lado. – Não to com ciúmes. – Tá sim. – To nada. – Disse rindo porque ele tava rindo. Faz sentido isso? – Você fica linda toda bravinha com ciúmes. – Ele disse e me selou. – Ela é uma vadia. – Ele riu mais ainda. – Não exagere. – Ela tava dando em cima de você na frente do pai dela!
– Talvez ela seja um pouquinho. – Eu não quero passar a tarde aqui. – Disse fazendo bico. – Esquece a Hanna. Pensa na sua mãe. – Eu to tentando. Mas ela nunca ligou pra mim. Por que eu tenho que ligar pra ela quando ela quer casar? – Como eu previa, ele não me respondeu. Ficamos um tempo calados e abraçados do lado de fora. – Quer entrar? – Ele perguntou e eu assenti com a cabeça. – Vamos comer? – Meu pai perguntou e fomos pra sala de jantar. Já estávamos há um bom tempo comendo e eu não tinha falado nada ainda. – Vocês vão sair hoje? – Meu pai perguntou pra mim e pro Ryan. – Vamos. – Ele disse. – Levem a Hanna junto? – Ryan deu de ombros e eu não falei nada. Qual a parte do “eu não gosto dela” ele não entendeu? Meu pai continuou olhando pra mim. – Ah, tudo bem. – Disse quando entendi o que ele queria que eu fizesse. (...) Katy e Megan apareceram lá em casa pra gente se arrumar. E eu tive que incluir a Hanna no grupo. Entrei no closet pra me trocar e a Katy veio atrás de mim. – Da onde surgiu aquela garota, hein? – Ela é enteada da minha mãe. – E deixa eu adivinhar. Ela vai com a gente? – Sorri amarelo e a Katy bufou. – Pensa pelo lado positivo. Ela não tá dando em cima do Ryan. – Ela tá dando em cima do Derek? – Tá. – Ela sabe que vocês tão saindo? – Sabe – Quero só ver hoje. – Olha, eu realmente to irritada. Era pra sair só eu e ele. Nem vocês eram pra ir junto.
– Eu não tenho culpa de nada. – Eae, vai demorar? – Megan berrou do quarto. – Já vai. – Coloquei um sapato e saí. – Vamos logo. – Peguei minha bolsa e descemos. Eu e o Derek fomos no carro do Drew com a Megan. E pra não ficar muito apertado, a Hanna foi com o Ryan e com a Katy. – Obrigada. – A Katy disse irônica e revoltada quando chegamos no shopping e eu ri fraco. Optamos por ver um filme. Nem que me pagassem eu iria levar ela pra uma festa ou algo parecido. Não confio nela. Vai que a guria bebe e quase tem o troço? A culpa ia ser minha. – Dramática, que filme você vai querer ver? – Você adora me apelidar né? – Disse fazendo bico. – Que dó. – Derek disse rindo. – Não tem graça. – Tem sim. Pelo menos a gente vai pro cinema. Depois voltamos pra casa e aí a gente sai. – Ele disse e me selou. – É... Espero que ela sente bem longe da gente. – Quem senta longe? – A Hanna perguntou. – Ninguém! – Me virei pro Derek de novo. – A gente pode ver o novo filme da Jennifer. – A Última Casa da Rua? – É. – Ele perguntou pro povo e todo mundo concordou. – Mas não é de terror? – A chata perguntou. – Se for, nem deve dar medo. – Ai, mas eu tenho medo. – A gente já comprou os ingressos, Hanna. – Vamos entrar logo, né galera. E não se esquecem que não pode falar na sala! – A Katy disse já sem paciência e entramos. (...)
O filme não é tão bom como eu achei que seria. Mas eu tava extremamente irritada porque a Hanna não parou de falar do meu lado. Até o Derek e a Megan, que são as pessoas mais calmas do mundo, estavam irritados com ela. Passamos no hotel que ela tava hospedada com a minha mãe e praticamente fizemos uma festa no carro depois que ela saiu. – Eu não aguentava mais essa garota. – A Katy disse. – Não reclama não, queridinha. Eu que vou ser meia irmã dela. – Boa sorte. – Ela disse. Fomos pra casa. O Drew e a Megan tavam lá dentro com o Ryan e a Katy. Eu e o Derek estávamos na varanda. – Vamos na praça? Disseram que colocaram enfeites de Natal. – Você sendo meiga é novidade. – Fiz bico e ele me selou rindo. – Eu acho bonitinho, ok. – Ok. Então, vamos? – Assenti e fomos até lá. Não teve nada de mais lá. Só andamos, rimos, nos beijamos... essas coisas. A gente tá agora sentados na grama de frente pro laguinho. Ele tava do meu lado e estávamos quietos. “Se eu não me engano, sua mãe disse algo sobre você voltar.” Eu não quero voltar. Se eu pensar realmente em Londres, minha vida era só festas, bebidas, amigos de baladas... Aqui eu realmente tenho amigos pra contar a hora que eu precisar, tenho meu irmão – que parece ser a pessoa que mais se importa comigo no mundo -, tenho o Derek... E acho que to realmente gostando dele. – Tá pensando em que? – Eu não quero ir embora. – Sua mãe não pode te obrigar a ir. – É... Vamos voltar? – Ele assentiu e voltamos. Chegamos em casa e o povo ainda não tinha ido embora. Era perto de meia noite. – A gente vai ver filme agora. Querem ver? – Meu irmão perguntou e nos sentamos junto com eles. Sei que era de comédia. Mas não sei a história porque dormi começo do filme. Notas finais do capítulo Ah... sobre o filme q eles foram ver, qdo eu escrevi esse cap. eu ainda nao tinha visto, porém fui ver quinta. É ruim ¬¬' Só fui por causa da Jennifer mesmo kkk E gente! Eu fiz uma conta naquele animespirit (sou a CarolMunaro). Nao sei se alguém além da
Bibela é Belieber, mas eu to postando uma fic sobre o Justin lá. E essa tbm. 2 reviews pro proximo. Xoxo :3
(Cap. 17) I hate you Notas do capítulo ooi gente. Boa leitura :3 Acordei com o sol batendo na minha cara e vi que eu tava na sala. Drew e Megan tavam dormindo um no sofá e o outro no colchão de solteiro do lado, Ryan e Katy tavam dormindo juntos no sofá de três lugares e o Derek tava do meu lado com a mão na minha cintura. Estávamos no colchão de casal que tinha no chão. Chacoalhei ele de leve. – Derek? – Ele resmungou algo. – Vamos lá pra cima. – Ele abriu os olhos e se levantou. Subimos e voltamos a dormir. Acordei e ele não tava do meu lado. Fiquei enrolando na cama um bom tempo até que peguei meu celular pra ver as horas. 14h00. E tinha uma mensagem. “Eu tive q sair logo depois q subimos. Depois te explico. Bjo.” Era do Derek. Só respondi um “ok” e fui fazer minha higiene pessoal. Quando desci minha mãe tava na sala. Espero que a coisa não tenha vindo junto. – Oi filha. – Oi. – Respondi e fui pra cozinha. Pelo jeito só tá eu e ela aqui. – Você tá brava? – Não. – Disse procurando algo pra comer. – É por causa do noivado? – Olhei pra ela. – Você não foi viajar a trabalho. – Eu não sabia como te contar. – Aí você resolver aparecer com o cara do nada na minha frente. – Eu achei que seria melhor. E achei que você ficaria... – Feliz? – Ela não respondeu. – Eu sempre quis que você encontrasse alguém e achava que você sabia disso. Eu só quero saber o que a menina veio fazer aqui. Me importunar?
– Lilian, não fala assim. Ela vai ser sua irmã! – Não fala assim? Eu não costumo julgar as pessoas logo depois de conhecer, mas ela me olhou com nojo no jantar. Bela irmã que você foi me arranjar hein! Mas você não percebeu, porque tava ocupada demais pensando nas qualidades dela. – Lilian! – Eu não to mentindo. – Ela não falou nada. – Eu vou voltar pra Londres? – Ela continuou calada. – Vou ou não? – Não sei. – Ri irônica. – Eu sei que você quer continuar aqui. Mas tem o Natal, o Ano Novo e o casamen... – Eu não vou passar o Natal lá! – Claro que vai! Todo ano você passa. – Exatamente! Esse ano eu vou passar com o meu pai. – Eu deixo você passar o ano novo com ele. – Deixar? Eu não sou só sua filha! Deixa de ser egoísta pelo menos uma vez! – Eu não sou egoísta. Eu to pensando no seu melhor. – É egoísta sim. E não me venha com essa de que “pensa no meu melhor” porque você nunca fez isso. Por que iria querer fazer agora? – Como você tem coragem de dizer que eu nunca pensei no seu melhor, garota? Você sempre estudou nas melhores escolas de Londres, sempre teve tudo que quis. – Sim, eu sempre tive tudo o que eu pedi pra você comprar. Mas eu nunca tive a sua atenção. – Você sempre tava bêbada demais pra isso. – E você trabalha demais pra saber o porquê de eu sempre ter feito isso. – Ela não falou nada. Ela sabia que eu tava certa. – Eu não entendo o porque de você tá adorando morar aqui, já que antes odiava. – Por mais de tudo o que acontecia no colégio, eu amava morar aqui. Eu comecei a realmente odiar esse lugar depois de uma história que você me contou. Ou não tá lembrada? – Você só pode tá ficando louca.
– Você disse que ia se separar porque meu pai traiu você. Lembra? – Ela não falou nada de novo. – E agora eu que te pergunto, o que passou pela sua cabeça pra mentir pra mim desse jeito? – Eu queria sair daqui e ele não. Eu não ia passar a vida inteira nesse lugar. E não tava dando certo também. – Você fez eu odiar meu pai! – Isso não é verdade. – Como não é verdade?! Qual é o teu problema? Você sabe muito bem que eu sempre fugia dele quando ele ia me ver em Londres. E que eu nunca vinha pra cá por causa disso. Se você tivesse sido sincera, tudo estaria melhor. Tudo! – Pra tudo ficar melhor, no seu ponto de vista, eu teria que me casar e deixar a menina de lado. Porque agora você vai deixar de ser a única né? – Não é disso que eu to falando. E realmente eu não gosto dela. – Só porque ela chamou o seu amigo pra sair... Só porque eu sei que ela tem qualidades melhores que as suas... isso é ciúmes, Lilian. – Sim, eu fiquei com ciúmes do Derek. Lógico que fiquei. A vadia sabe que eu to com ele. – Você vê maldade em tudo, também. – Eu não tava colocando maldade naquilo. E já que você prestou atenção na conversa, viu a mesma coisa que eu. – Depois que a gente foi embora, vocês foram beber por acaso? Porque você parece bêbada agora. – Olhei pra ela sem entender. – Já to acostumada a ter uma filha bêbada. – Sai daqui. – Ela não se moveu. – Sai daqui! – Disse empurrando ela até a porta e trancando. Será que eu sou a única pessoa do mundo que não posso ter defeitos pra ela? Eu já tinha começado a chorar. Ah, por favor. Ela é minha mãe! Será que ela não pode ver o meu lado pelo menos uma vez? Já tava um bom tempo chorando sentada no chão do hall de casa encostada na parede, até que a porta abre quase batendo em mim. – O que aconteceu? Eu bati em você? – Ryan perguntou se ajoelhando do meu lado. Fiz que não com a cabeça. – O que aconteceu? – Continuei calada chorando. – Vem. Não vou te deixar aqui no chão. – Ele me ajudou a levantar e fomos pro meu quarto. Ele ficou deitado comigo fazendo carinho no meu cabelo durante um bom tempo, até que eu dormi. (...)
– Lily. – Abri os olhos. Era o Ryan. – Oi. – Quer comer? – Assenti. – Quer que eu traga aqui? – Não. Já to descendo. – Antes que eu me esqueça, o pai pediu pra você se arrumar depois de comer que ele vai levar tua mãe no aeroporto. – Eu não vou. – Ele olhou confuso pra mim, mas não disse nada. Lavei meu rosto e desci. – Vai sair assim? – Meu pai perguntou quando eu entrei na cozinha. – Eu não vou sair. – Ryan não te avisou? – Avisou. Mas eu não vou. – Como não vai? Sua mãe tá indo embora. – Eu sei. Mas nem se fosse o Papa eu iria. – Ela veio aqui hoje de manhã? – Assenti. – Vocês brigaram? – Assenti de novo. – Você que vai levar eles até lá? – Eu iria levar. Mas já que você não vai... – Não falei nada e ele também não. Almoçamos em silencio. (...) – Não quero ir pra escola de novo. – Disse pra Katy quando acordei. Ela dormiu aqui em casa e veio me acordar a força, já que eu tava enrolando. – Só você né, linda? Levanta logo daí. – Ela disse me empurrando pra fora da cama. – Quanto amor. – Disse irônica. – Vai logo. A gente vai se atrasar por sua culpa. – Se quiserem me deixar aqui, sem problemas. – Vai logo, Lily. – Bufei e entrei no banheiro. Me arrumei e desci pra tomar café.
– Parecia que ia casar hoje. – Ryan disse quando eu entrei na cozinha. – Hein? – Pela demora. – Haha que engraçado. – Disse com cara de tédio e ele riu fraco. Fomos pra escola. Chegando lá fui direto pra sala. A aula começou e o professor falava qualquer coisa que eu nem tava prestando atenção. Alguém me cutucou. – Pediram pra te entregar. – O garoto que tava sentado atrás me mim me deu um papelzinho e eu abri. “Posso te encontrar na hora do intervalo na quadra? Zac” A quadra ficava vazia aquela hora. Olhei pela sala procurando por ele e quando achei fiz uma cara confusa. Ele perguntou só mexendo a boca “Vai ou não?”. Assenti e ele sorriu. Virei pra frente. Intervalo! A hora que você fica a aula inteira querendo que chegue, depois de ir embora, claro. Como o Zac me pediu, fui até a quadra. Cheguei lá e abri a porta gigantesca, fazendo o barulho ecoar pela quadra inteira. Ele ainda não tinha chego. Eu tava sozinha lá. Escutei o barulho da porta de novo e olhei. Era ele. – Oi. – Ele disse. – Oi. – Demorei porque imaginei que você tava com fome. – Ele disse e estendeu um lanche pra mim. Peguei e comecei a comer. Sentei na arquibancada e ele sentou do meu lado. – Então...? – Ahn... porque você tá saindo com ele? – Confesso que essa pergunta me deixou surpresa. – Tem que ter um motivo? – Ele me olhou como se fosse óbvio. – Eu me interessei por ele. E... Aconteceu, ok? – Eu gosto de você, Lily. De verdade. Mas ele... – Eu sinto muito, Zac. – Disse acariciando os cabelos dele. – Você sabe que ele traiu a Ellen, né? – Ér... – Ele olhou pra mim.
– Era você?! – Ele perguntou surpreso. Assenti. – Não me leva a mal. Eu não fico em muito legal depois que bebo. – Imagino. – Você devia ir atrás de alguém, Zac. – Ele riu fraco. – Digo, você pode achar alguém melhor que eu. E que ainda goste de você. – Ele ficou quieto. – A Kristen, por exemplo. Ela é bonita, legal, vocês são amigos... – Ela tá namorando o Dan. – Tentativa falha. – Ah... – Ficamos em silencio. Eu mexia nas minhas mãos nervosa e olhei pro outro lado. Virei pra ele de novo e ele tava bem perto de mim. Ele não falou nada, só foi se aproximando mais e tocou os lábios dele no meu. Ele me puxou me cintura pra mais perto dele e aprofundou o beijo. Eu parti o beijo, mas ele não me largou e me beijou de novo. – Zac, para. – Ele me ignorou e continuou me beijando. Ele foi fazendo uma trilha até o meu pescoço e começou a me dar chupões. Aquilo ia ficar marca, certeza. – Para. To falando sério. – Disse e tentei empurrar ele. Mas a força dele é maior que a minha, obviamente. Eu tentava empurrar ele a todo custo, mas ele não me largava. – Eu to mandando você me largar! – Shiu. – Ele disse e tava tentando subir minha blusa, mas eu batia na mão dele. – As coisas seriam mais fáceis se você colaborasse. – Não. As coisas seriam mais fáceis se você me deixasse em paz! – Ele me empurrou, me fazendo ficar deitada e ficou em cima de mim. Dei um tapão na cara dele. Ele segurou meu braço e voltou a me beijar passando a outra mão pelo meu corpo. Eu comecei a chorar desesperada. Notas finais do capítulo Vcs tao gostando mesmo da fic? Se nao tiverem, podem falar q eu mudo .-. E nao vou mais pedir reviews... Xoxo.
(Cap. 18) Conhecendo a mãe Notas do capítulo ooi :3 Boa leitura :3 A porta abriu fazendo um barulho maior que o normal e o Zac olhou pra lá. A pessoa, que eu não consegui ver quem era porque ele tava na minha frente, pegou o Zac pelo pescoço e o jogou do outro lado da quadra. Era o Ryan. Ele começou a socar a cara do Zac. E eu não conseguia me mover. Eu paralisei. O Zac já tava inconsciente e o Ryan continuava batendo nele. Corri até lá.
– Para, Ryan. – Ele não me ouviu. Segurei o braço dele. – Para. Ele não tá mais consciente. – Ele parou e veio até mim, me abraçando. Encostei a minha cabeça no peitoral dele e chorei mais ainda. – Calma. Tá tudo bem agora. – Ele dizia pra mim. – Vem, vamos sair daqui. – A gente tava saindo da quadra quando a diretora chega. – O que tá acontecendo aqui? Vocês sabiam que tem cameras na quadra né? – Ela perguntou pra nós dois nos parando na entrada da quadra. Ele olhou pra trás e viu o Zac jogado no chão. Ela arregalou os olhos e foi até ele. Ela parecia checar se ele tava respirando. – Vem garoto. Me ajuda a levá-lo pra enfermaria. – O Ryan riu irônico e ela continuou olhando pra ele. Ele foi até lá e passou um braço do Zac pelo seu pescoço e foi quase o arrastando. Eles foram em direção a enfermaria e eu fui atrás. Ryan deixou Zac numa maca e a diretora pediu que nós dois seguíssemos ela. Ela nos levou pra sala dela e pediu pra gente entrar. Assim fizemos. – Vocês podem me dizer o que aconteceu lá? – Eu fiquei muda. – Minha irmã tinha sumido, então eu fui procurar ela. Achei ela na quadra com ele quase abusando dela. – Aí o senhor resolveu quase matar o garoto? – Calada eu tava e calada fiquei. – Desculpa, mas acho que a senhora não me ouviu. – Entendo você, garoto. Mas não é assim que resolvemos as coisas. – E eu ia fazer o que? Pedir pra ele “por favor, saia de cima dela”? - Ele disse irritado. – Pode sair da sala. – Ela disse pra mim e assim fiz. Sentei no sofá que tinha do lado de fora e a secretária ficou olhando pra mim. Meu celular apitou. “Onde você tá? To preocupado contigo. Ryan foi te procurar e ainda não voltou também...” Era o Derek. “To bem. To com o Ryan.” Só respondi isso. Pude ouvir o sinal anunciando o fim do intervalo, mas não me movi. Podia ouvir os berros do Ryan e da diretora lá de fora. Um tempo depois, os berros cessaram. Tentei olhar pela parte de vidro da porta o que acontecia lá dentro. Vi ela fazendo uma ligação e ele sentado em frente à mesa dela. O silencio permaneceu durante um bom tempo. Uns 20 minutos depois, meu pai entrou na secretária. – Você tá bem? – Ele perguntou quando olhou pra mim. Minha cara e meus olhos deviam estar vermelhos de tanto que chorei.
– Agora to. – A porta da sala abriu e a diretora pediu pro meu pai entrar. Eu fiquei lá fora ainda. Agora meu pai tava discutindo com a diretora. Bacana. A porta abriu e eles saíram. – Vamos. – Meu disse e eu levantei. Fomos em direção ao carro em silencio. A gente já tava na metade do caminho quando resolvi perguntar. – O que aconteceu lá dentro? – Peguei 1 dia de suspensão por discutir com ela. – Não falei mais nada durante o caminho todo e eles também não. Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto. Tomei banho e fiquei deitada na cama assistindo TV. Alguém bateu na porta e eu pedi pra entrar. Era meu pai. – Tá tudo bem? – Ele perguntou e eu assenti. Ele sentou do meu lado na minha cama. – Eu denunciei ele. – Olhei pra ele. – Os policiais vão passar aqui amanhã de tarde pra você dar depoimento. – Ok. – Ah, o Derek tá te esperando lá em baixo. – Ele disse antes de sair. Sorri e desci junto com ele. Cheguei lá embaixo e ele me abraçou, me dando um selinho em seguida. – Ryan me falou. – Não falei nada. – Tá com fome? – Ele perguntou vendo que eu não queria falar sobre o assunto. – To. – Fomos pra cozinha e almoçamos em silencio. – Quer sair hoje? – Ele perguntou pegando meu prato e colocando na pia. – Quero ficar em casa hoje. – Ok. – Fomos pra sala e ele colocou um filme qualquer. Coloquei a cabeça no seu colo e ele ficou fazendo carinho nos meus cabelos. O telefone dele tocou depois de um tempo e ele atendeu. – Ah, oi. – Pausa. – Agora? – Pausa. – Tudo bem, então. To passando aí. – Pausa. – Também te amo. – Ele riu fraco e desligou. “Também te amo”. Hm. – Lily, vou ter que ir. – Tudo bem. – Disse tentando não demonstrar meu ciúmes. – Quer vir comigo? – To bem aqui. – Ele me olhou confuso.
– Tem certeza? – Levantei e peguei meu celular. – Vamos, então? – Ele sorriu e entramos no carro. – Derek, quem era no telefone? – Ele me olhou. – Minha mãe. Por quê? – Ri internamente. Eu fiquei com ciúmes da mãe dele. – Nada não. Onde a gente tá indo? – Na minha casa. Minha mãe pediu pra eu deixar uma caixa na minha vó. – Eu vou conhecer a mãe dele? Só de pensar nisso minhas mãos já começaram a soar. Chegamos na casa. Ele entrou e deu passagem pra eu entrar também. – Onde tá? – Ele berrou depois que entramos. – Aqui ó. – Uma mulher um pouco mais alta que eu e que mais parecia a irmã do Derek, do que mãe, falou entregando uma caixa pra ele. Ela me olhou e depois olhou pra ele. – Ah, essa aqui é a Lily, irmã do Ryan. Essa é minha mãe. – Sorri e ela sorriu de volta. – Oi. – Ela me disse. – Oi. – Respondi. – Sabe se meu pai vai tá em casa esse final de semana? – Derek perguntou. – Não. Ele não ligou ainda. – Ele assentiu. – Depois eu ligo pra ele. Tchau mãe. – Ele deu um beijo na bochecha dela. – Tchau filho. E tchau, Lily. – Tchau. – Disse e saímos. – Acho que ela gostou de você. – Ele disse quando entramos no carro. – Será? – Claro. Quem não gosta de você? – Ele disse sorrindo e olhando pra mim. Sorri de volta. – A gente só vai passar na minha vó pra deixar isso e a gente já volta ok? – Assenti. Chegamos na casa da vó dele. Ele mal tinha aberto a porta e veio um ser pequenino agarrando a perna dele. – Meu Deus. To sendo atacado! – Ele disse e a criança riu. – A vovó tá em casa? – Tá na cozinha. – A menininha falou. – Quem é ela? É sua namorada? – Ele riu e se abaixou ficando do tamanho dela.
– Não. É uma amiga minha. Ainda. – Ele disse baixo o “ainda” pra ela, mas mesmo assim eu ouvi. – O nome dela é Lily. Essa é minha prima, Laura. – Oi. – Disse pra ela, que afundou o rosto no pescoço dele com vergonha. Derek riu e eu ri junto. – Vem. – Ele disse me puxando pela mão e entramos na cozinha da casa. – Vó? – Oi querido. – Uma senhora se virou e abraçou ele. – Quem é essa moça bonita? – Sorri. – Obrigada. Sou a Lily. – Ela é minha amiga. Irmã do Ryan. – Hm. Amiga... sei. – Ela disse e eu corei na hora. – Relaxe, querida. Eu só estou brincando. – Ela disse depois de ver minha cara mais vermelha que um pimentão e sorriu. – Tudo bem. – Minha mãe pediu pra eu te entregar. – Ele apontou pra caixa em cima da mesa da cozinha. – Ah sim. São os enfeites de Natal que eu pedi pra ela separar pra mim. – Vai ser aqui esse ano? – Vai. Se quiser, pode vir. – Ela disse olhando pra mim. – Ah, obrigada. Mas acho que vou passar com o meu pai mesmo. – Ela assentiu. – To indo, vó. – Ele deu um beijo no rosto dela. – Mas já? Come alguma coisa. – Tem cookie? – Com a sua prima morando aqui, sempre tem. – Ele sentou em frente a mesa e eu sentei do seu lado. A vó dele saiu da cozinha e ficamos só nós dois. – Vai passar o Natal com o seu pai mesmo? – Não sei. Minha mãe tá me obrigando a passar com ela. – Ela não pode obrigar você. – Ela tem a minha guarda. – Mas você não tem nem direito de escolha?
– Não. – E o ano novo? – Não sei. – Ele me puxou e me deu um beijo na bochecha. Ouvi um gritinho e depois vi a Laura correndo pro lado do Derek. – Mamãe me deu uma Barbie nova. – Ela disse mostrando pra ele. – Você é mais bonita que ela. – Ele disse. Ela sussurrou algo no ouvido dele e ele olhou pra ela. – Depois, pequena. – Por que depois? – Ela disse fazendo bico – Porque a gente vai comer agora. – Mas eu não to com fome. – Ele virou pra mim. – Ela quer que você brinque de Barbie com ela. – Tudo bem. – Disse e ele me olhou surpreso. – Daqui a pouco a gente vai embora. – Relaxa. – Laura sorriu e me puxou pra sala. Fiquei brincando com ela durante um tempo e a vó dele chamou a gente pra comer. Depois disso, fomos embora. – Minha prima adorou você! Acredite, ele não deixar ninguém tocar nas Barbie’s dela. – Sorri. – Ela é uma fofa! – Não sabia que você se dava tão bem com crianças. – Não mais que você, pelo o que eu vi. – Ele sorriu e continuou dirigindo. Notas finais do capítulo Gente, depois eu respondo os reviews. Vou ter que sair agora. Xoxo :3 :3
(Cap. 19) De quem? Notas do capítulo Hello :3 Boa leitura.
Escola. De novo. Pelo menos essa é a ultima semana de aula. Vamos entrar em recesso no final dessa semana. Isso é a única coisa que me anima. Porém, apesar das férias, minha mãe ligou ontem dizendo que é pra eu embarcar dia 21. – Eu não vou! – Berrei e me tranquei no quarto quando meu pai me falou. – Lily, você tem que ir. – Ele falou com a maior paciência do mundo do outro lado da porta. – Eu não quero ir. – Disse mais baixo que da outra vez. – Eu sei que não. E nem eu quero que você vá. Mas você sabe que ela tem a sua guarda. Se você não for... – Ela liga pra policia. – Eu o interrompi. – Eu sei, pai. – Não falei mais nada e ele também não. Ficamos um bom tempo assim. – Vem jantar. – Ele disse quando eu já achava que tava sozinha. Depois disso não falamos mais nada sobre eu voltar pra Londres. Agora eu tava abraçada com o Derek esperando a aula começar. – Você vai voltar né? – Nem que eu tenha que sair fugida de lá! – Ele sorriu. – Vai ficar quanto tempo? – Acho que dia 28 eu volto. Não sei se vou passar o ano novo lá. – É muito tempo. – Ele disse e me selou. Sorri. – O que o seu pai falou? – Ele não quer que eu vá. Mas eu preciso ir. Ele sabe que a escolha não é minha. – Por que você não liga pra ela? – Acredite, seria pior. Vamos mudar de assunto? – Ok. To pensando no que te dar no Natal. – Sorri. – Eu não faço ideia do que comprar pra você. Mas você só vai ganhar quando eu voltar. – Poderia dar antecipado né? – Não. – Disse e sorri. – E se o mundo acabar? – Eu ri e ele riu junto comigo. O sinal tocou e entramos. A aula foi a mesma coisa chata de sempre.
Derek me deu carona pra casa, almocei e fiquei esperando o tal policial vir pra eu dar o depoimento sobre ontem. Meia hora depois, ele chegou. Pedi pra ele sentar no sofá e assim ele fez. – Então, pode me dizer o que aconteceu ontem na quadra? – Bom... o Zac disse que queria falar comigo, então eu fui até lá. Ele chegou e começamos a conversar. Ele disse que gostava de mim e eu falei que ele poderia achar melhor que eu. Só que, do nada, ele me beijou. – Ele passou a mão em você? – É... – Eu não falei nada. Percebi que ele ficou esperando eu continuar. – Eu pedi pra ele parar, bati nele mas nada adiantou. Então meu irmão, que tava me procurando, entrou na quadra e partiu pra cima dele. O Zac já tava inconsciente, então eu falei pro Ryan parar. A gente tava saindo da quadra e a diretora nos viu. Ela e o Ryan levaram ele pra enfermaria e depois fomos pra sala dela. – Obrigado pelo depoimento. – Forcei um sorriso sem mostrar os dentes e fui até a porta com ele. – Vai acontecer alguma coisa com o Ryan? – Isso depende dos pais do outro garoto. Eles podem denunciar seu irmão por agressão. Mas eu creio que nada acontecerá. – Assenti e fechei a porta. O telefone de casa tocou e eu atendi. *Ligação on* – Alo? – Lily? Ah, liguei pra saber se você já arrumou suas coisas. – Era minha mãe. – Eu não vou. – Claro que você vem. – Não falei nada. – Bom, você vem sexta né? – Se eu falar que não, você vai começar a dar ataque. – Ela bufou. – Você poderia ficar mais calma. Eu deixo você voltar nas férias pra ver teu pai e aquele garoto. – Não é por causa disso que eu quero ficar aqui. – Aham. – To falando sério. Por causa do meu pai sim. Mas não por causa do Derek. – Bom, até dia 21, Lilian.
*Ligação off* Ela disse aquilo e desligou na minha cara. Vaca. (...) Quarta-feira. Daqui a dois dias eu vou voltar pra Londres. Eu ainda to com esperanças de que ela ligue e cancele a minha viagem. – Vou almoçar na sua casa pra alegrar a sua vida. – A Katy disse e eu ri fraco. – A gente vai sair na sexta. – Olhei feio pra ela. – Sexta é o dia que eu vou viajar. – Ah, você vai no sábado de manhã. Um dia só. Ela não vai reclamar. – Eu realmente espero. – Você tá gostando mesmo dele né? – Fiz que sim com a cabeça. – Bom, você vai vim pra cá né? E acho que ele pode ir pra lá também. – Não é tão simples assim, Katy. – Eu sei. Mas tenta pensar positivo pelo menos. – Eu to tentando. – Alguém me deu um beijo no rosto e me abraçou. Sorri. O perfume dele era inconfundível. – Já tá sabendo que vamos sair na sexta? – Derek me perguntou. Olhei pra ele. – Já sim. Só não sei se vou poder ir. – Qualquer coisa a gente vai quinta. Não vai ter muito coisa no ultimo dia de aula mesmo. – Sorri. – A gente podia sair hoje depois do almoço. – Ir onde? – Sei lá. Não quero ficar em casa. – Isso inclui só vocês dois ou...? – Katy perguntei e eu e ele rimos fraco. – Isso inclui todo mundo. – Podemos ir na sorveteria. – Ela sugeriu. – Ou fazer um piquenique. – Ryan disse e depois deu um beijo na bochecha da Katy. – Sei lá. Vocês escolhem. – Disse.
– Meninas! – A Megan chamou eu e a Katy. – Venham aqui. – Seguimos ela pelo corredor até não ter ninguém que pudessem ouvir a gente. – Tão sabendo da ultima sobre a Ellen? – Foi por causa do Derek que você arrastou a gente pra cá? – A Katy perguntou. – Óbvio, né linda? – Disse. – Mas conta a fofoca, Megan! – Dizem as más línguas que ela tá gravida. – Eu arregalei os olhos. – DE QUEM? – Perguntei. – Isso ninguém sabe. A menina é mais rodada do que beyblade. – Não pode ser. E se ela tiver do Derek? – Para de paranoia. Não é dele. – Como você tem tanta certeza? Eles terminaram não faz nem um mês! – Você acha mesmo que ele seria idiota ao ponto de não usar camisinha? – A Katy disse pra mim. – A gente não tinha usado camisinha. Tanto que eu tive que comprar pílula. – A Megan me olhou. – Vocês...? – No dia da tal festa que eles terminaram. – Por isso o Ryan não tava falando com ele? – É. Mas isso não vem ao caso agora. Ele já tá sabendo? – Não que eu saiba. – A Megan disse. – Onde você vai? – Ela disse vendo que eu me afastava. – Falar com ele, lógico. – Mas ele nem deve saber. – Foda-se. – Voltei pra mesa onde a gente tava antes e ele não tava lá. – Cadê o Derek? – Drew apontou com a cabeça pra atrás de mim e eu me virei. Ele tava falando com a Ellen. Notas finais do capítulo Não me matem!!!!!!! Vcs vão entender o pq da gravidez daqui a alguns capitulos .-. Xoxo :3
(Cap. 20) Nunca ouviu falar em camisinha? Notas do capítulo ooi gente :3 Af, acabei de voltar do salão. Fiz tipo uma progressiva. E tá doendo meu couro cabeludo de tanto q a mulher puxou '-' Bacana... mas enfim, boa leitura!! Sentei e esperei ele voltar. Ele tava voltando com a cabeça baixa. Me levantei e fui até ele. – Tá tudo bem? – Perguntei. Já imaginava o que ela falou pra ele. – Tá sim. – Tava falando o que com ela? – Nada de mais. – Continuei olhando pra ele. Então realmente ele vai ser pai e não vai me contar? – O que as meninas queriam contigo? – Nada de mais também. – Disse séria. – To vendo pela sua cara. – Posso dizer a mesma coisa em relação a você. – Ele revirou os olhos e não me respondeu. Voltamos pra mesa e ficamos o resto do intervalo em silencio. Deu o sinal e eu fui pra sala com a Katy. – Eae, o que deu? – Ela me perguntou quando nos afastamos. – Pela cara dele depois que eles conversaram, parece que sim. Mas ele não me contou e eu também não falei nada. – Vocês tem que conversar. – E eu vou falar o que? “Olha, eu to sabendo que você vai ser pai. Parabéns. Mas eu não vou conseguir parar de gostar de você mesmo sabendo que você vai ter uma família.”! – Disse com os olhos marejados. Katy não falou nada. Ela só saiu dali. – Nossa, obrigada, Katy! – Berrei e ela nem virou pra trás. Senti alguém tocar meu ombro e entendi porque ela saiu dali. Derek ficou olhando pra mim e eu continuei olhando pra ele. Nenhum dos dois falou alguma coisa. Só ficamos parados olhando um pro outro. – Hora de ir pra aula. O intervalo já acabou. – A inspetora disse e eu entrei na sala. Fiquei a aula inteira quieta. A Katy só me perguntou o que ele falou e eu disse que ele não me falou nada. Fiquei o resto das aulas quieta. A aula acabou e eu fui pro
estacionamento esperar o Ryan. E olha que legal, o carro dele tava do lado do carro do Derek. – Não vai falar comigo? – Derek perguntou e eu olhei pra ele. Não falei nada. – A gente ainda não tava junto quando aconteceu. E eu... – Você nunca ouviu falar em camisinha não? – Eu tenho certeza que eu usei. Mas eu não sei o que aconteceu. – E ia me falar que ela tá grávida de você quando? – Ele não falou nada e abaixou a cabeça. Ouvi o alarme do carro do Ryan e entrei. Derek foi pro carro dele e não falou nada também. Só deu ré e foi embora. – Vocês brigaram? – Dei de ombros e ele não comentou nada. Brigamos? Não sabia nem que isso podia ser chamado de briga. ~Derek on~ Um tempo depois que as meninas chamaram a Lily no canto, a Ellen veio até mim. – A gente precisa conversar. – Ela disse. – Eu não tenho nada pra falar com você. – Ela revirou os olhos. – Eu to falando sério. – Fala logo. – Em outro lugar, por favor. – Segui ela até o outro lado do refeitório. – Eu não sei como isso aconteceu. – Esperei ela continuar, mas ela não falou mais nada. – Aconteceu o que? – Eu to grávida. – E o que eu tenho a ver? – Como “o que eu tenho a ver?”?! Você é o pai, óbvio. – Você só pode ter ficado louca. E alias, como tem tanta certeza? – Ela ficou vermelha de raiva. – Eu só te traí com o Alan. E minha menstruação já tava atrasada no dia da festa. – Não falei nada. – Eu sei que somos novos demais e nem estamos mais juntos, mas vamos ser uma família bonita e feliz. – “Feliz”. Claro. To esbanjando felicidade. – A gente vai dar um jeito de criar o neném juntos. – Juntos? Ellen, nem você tá sozinha!
– Eu sei. Mas o que a gente pode fazer? – Olha, desculpa, mas eu realmente gosto da Lily. E eu não preciso tá junto contigo pra fazer meu papel de pai. – Você tá me dizendo que eu vou cuidar do nosso filho sozinha? – Ela disse fazendo drama. – Lógico que não. Vai ser a mesma coisa. Só vamos estar separados. Eu não vou deixar ele ou ela sozinha. Eu fiz também. – Ela sorriu torto e eu voltei pro meu lugar. Eu não tava acreditando. Eu não seria idiota ao ponto de não usar camisinha e não avisar pra ela. Alguém me parou no caminho e vi que era a Lily. Ela me perguntou o que a Ellen queria. Disse que não era nada de mais. Ela ficou brava comigo por eu não ter tido, mas não falei nada. O sinal tocou e ela e a Katy foram pra sala. – Vocês brigaram? – Drew me perguntou. – Mais ou menos. – Avistei as duas conversando um pouco mais a frente. – Posso falar com você depois? – Ele assentiu e eu fui até lá. – “Olha, eu to sabendo que você vai ser pai. Parabéns. Mas eu não vou conseguir parar de gostar de você mesmo sabendo que você vai ter uma família.”! – Lily disse e eu paralisei. A Katy me viu e entrou na sala. Eu não falei nada e ela também não. Ficamos só olhando um pro outro até a inspetora mandar a gente ir pra sala. – Tá atrasado. – O professor de biologia disse quando eu entrei. – Eu sei. Desculpa. – Ele olhou com a sobrancelha arqueada pra mim e não falou nada. – Você tá bem? – Ryan me perguntou. – Nem eu sei. – Não to mentindo. Cara, eu vou ser pai aos 17. Eles não falaram mais nada pra mim a aula inteira e eu também não. O ultimo sinal tocou e eu fui direto pro estacionamento. A Lily tava esperando o Ryan, que tava com o carro do lado do meu. – Não vai falar comigo? – Perguntei e ela não respondeu. – A gente ainda não tava junto quando aconteceu. E eu... – Você nunca ouviu falar em camisinha não? – Ela disse irritada. – Eu tenho certeza que eu usei. Mas eu não sei o que aconteceu. – E ia me falar que ela tá grávida de você quando? – Não falei nada. Só abaixei a cabeça. Eu ia contar pra ela. Mas não sabia como. O Ryan veio e ela entrou no carro. Fui pro meu carro, dei ré e fui embora. Cheguei em casa e minha mãe já tava lá. Como eu ia contar pra ela que ela vai ser avó?
Subi, tomei banho e desci pra almoçar. – Tá tudo bem? – Minha mãe perguntou quando eu entrei na cozinha. – Tá sim. – Tem certeza? – Olhei pra ela. – Você sabe que pode me falar né? – E eu tenho que te falar. – Come primeiro. – Ela não falou nada e almoçamos em silencio. – Você tá estranho demais. – Ela disse quando eu levantei pra colocar o prato na pia. – Credo, garoto, até parece que eu vou ser avó. – Ela disse rindo e eu congelei. Ela tem uma bola de cristal ou algo do gênero? Ela parou de rir e olhou pra mim. Ficamos um tempo em silencio. – Derek, isso é sério? – Eu não sei como aconteceu. – Como não sabe?! Do mesmo jeito que você nasceu! Quer que eu te explique? – Isso seria nojento. Fiz uma careta. – É a menina que veio aqui ontem? – Lógico que não. É... a Ellen. – Que ótimo. Poderia terminar com ela sem me dar um neto. – Não respondi. – A outra garota já sabe? – Fiz que sim com a cabeça. – Ficar com essa cara de cachorro sem dono não vai fazer o filho desaparecer. – Pega leve né, mãe. – Pegar leve? Você tá brincando né? E espero que você já saiba que vai ter que trabalhar agora. – Eu sei. – Ela virou e foi pra sala. – Não se esqueça de lavar a louça. – Ela disse pegando a bolsa e saiu de casa. Bacana... Vou ter que lavar a louça. Isso é um jeito de me fazer ser responsável? Terminei de lavar o troço todo e liguei pra Lily. Ela não me atendeu. Liguei de novo, e foi a mesma coisa. Mandei mensagem. “Vai ficar sem falar comigo?” Ela não respondeu. Resolvi ir até lá então. Notas finais do capítulo Gente!! Deixem reviews ='( Acho mega importante saber o q vcs acham. Xoxo :3
(Cap. 21) Vou sentir sua falta Notas do capítulo Ooi. Gente, to entrando em desespero. Os acentos e pontos nao tao entrando aqui no meu note. Eu nao tenho ideia de como vou fazer pra concertar isso. A sorte eh q o capitulo ja tava pronto. Mas enfim, boa leitura. ~Lily on~ Eu ainda não acredito que ele não ia me contar. Tava agora no meu quarto e fazendo a ultima coisa que eu pensei que faria por um garoto. Chorando. Alguém bateu na porta. – Sai! – Lily, deixa eu entrar. – É, era ele. – Vai embora! – Ele tentou girar a maçaneta e abrir a porta, mas eu tinha trancado. – Abre a porta. Por favor. – Não. – Deixa de ser infantil. Você nem deixou eu falar! – Então fala! – Eu ia te contar. Eu juro que ia. Mas eu não sabia como. – Ele ficou quieto. – Eu não imaginava que você ia saber por outra pessoa sem ser eu. – Levantei e fui até a porta, mas não abri. – Eu to falando sério. – Abri a porta e ele olhou pra mim. – Acreditam em mim? – Mordi a parte de dentro da bochecha. – Você ia mesmo? – Claro que eu ia. – Abracei ele. – E agora? – Bom, eu vou ajudar a cuidar da criança, lógico. – Você vai voltar com ela? – Não. – Ele me pegou no colo, fechou a porta. – Não tem como eu voltar com ela sendo que a gente tá junto. – Ele me colocou na cama e deitou do meu lado. – Não completamente junto. – Disse rindo e ele riu também.
– Pra você. Porque pra mim a gente tá mais que junto. – Arqueei uma sobrancelha. – Como assim? – Eu te apresentei pra minha vó! – Eu ri e ele riu junto. – Acredite, se eu não gostasse de verdade de você, eu não teria feito isso. – Sorri e ele sorriu de volta. – Então agora somos que nem aqueles casaizinhos melosos que andam de mão dadas, que usam aliança e vão pra tudo quanto é lugar junto? – É divertido ser um desses casaizinhos melosos. – Fiz uma careta e ele riu. – Mas só se for com você. – Ele disse e me deu um selinho. Sorri. – Vamos. O pessoal tá esperando a gente lá em baixo. – Vamos onde? – Não sei ainda. – Ele desceu e eu me arrumei. Desci depois. – Eu não quero ir no boliche ou no cinema. – Disse descendo as escadas. – E por que não? – Enjoei. – Vai se acostumando. Morar em cidade pequena é assim. – Fiz uma careta. – A gente podia esquiar. – Derek sugeriu. – Eu tenho medo. – Falei. – Medo de que? – Megan perguntou. – De altura. – Disse. – Para de ser cagona. Vai ser divertido. E a gente não vai em pé. Vamos sentados naqueles trocinhos. – Katy disse. Me amam. – A gente vai tá junto. – Derek disse no meu ouvido e eu sorri. Já tínhamos chego lá no local que dava pra esquiar. Katy e Ryan já tinham descido e tavam subindo pra ir de novo. Megan e Drew foram. Os próximos eram nós! – Eu não quero mais ir. – Disse e virei pra sair da fila, mas o Derek segurou no meu braço e me puxou de volta. – Quer sim. Eu vou na frente ok? Senta ali. – Não! – Ele riu.
– Para de drama. Senta logo. – Sentei na bagaça. Eu vou morrer! Ele sentou na minha frente. – Pronta? – Agarrei ele pela cintura. – Lily, eu preciso respirar. – Não! – Ele riu. – Eu vou morrer então. – Quem vai morrer sou eu! – Senti um impulso e o troço tava caindo. Eu comecei a berrar. Meu Deus, que mico! Todo mundo lá em baixo tava olhando e rindo da gente. Senti o troço parar e abri os olhos. – Morreu? – Ele perguntou rindo. Dei a língua pra ele. – Quer ir de novo? – Olhei com cara feia pra ele. – Tá cheio de gracinha hoje né. – Ele riu. Voltamos pra casa um tempo depois. Eu tava sem clima pra nada. Tenho só dois dias aqui. Meu celular apitou e apertei pra abrir mensagem. “Você vem sexta de manhã ok? Já falei com seu pai e sua passagem já tá comprada.” Era minha mãe. Lógico. Taquei o celular do outro lado do quarto e fui tomar banho. Escutei o despertador tocar em algum canto do meu quarto. Hoje é quinta-feira. Depois da mensagem da minha mãe passei o resto do dia trancada no quarto. Não saí nem pra jantar. Mas enfim, hoje é meu ultimo dia aqui. Lógico que eu vou voltar em janeiro, mas não é a mesma coisa. Mesmo eles não fazendo planos na minha frente, eu sabia que todo mundo ia viajar junto no ano novo. E enquanto eles vão estar juntos se divertindo, eu, provavelmente, vou ficar trancada na casa da minha mãe com aquele projeto de prostituta me enchendo o saco. Levantei. Peguei meu celular, que ainda tava tocando a musica do meu despertador e tava em baixo da mesinha onde fica o notebook, desliguei e fui tomar banho. Coloquei uma calça jeans, um moletom e uma blusa por baixo. Peguei minhas coisas e desci indo pra sala. Fiquei lá esperando o Ryan. – Já tomou café? – Ele disse descendo. – To sem fome. – Ele me deu um beijo na bochecha. – Fazer greve de fome não vai adiantar muita coisa. – Ele disse numa tentativa falha de me fazer sorrir. Como eu não falei nada, ele foi pra cozinha. E voltou um tempo depois. – Você sabe que as panquecas do pai são as melhores. – Virei pra ele e ele tava trazendo uma bandeja. – Eu não to com fome, Ryan. – Tá sim. Para de graça. Vai, abre a boca. – Cara... ele tava tentando dar comida na boca de uma guria de 16 anos. Eu tive que rir.
– Acho que eu sou meio grandinha pra isso. – Ele riu fraco ainda segurando o garfo. Abri a boca e comi. Lógico que o resto da panqueca eu comi sozinha. – Tá pronta? – Assenti com a cabeça e fomos pra escola. – Sabe que horas é o meu voo amanhã? – Falei um tempo depois que ele já tava dirigindo. Eu não tinha visto meu pai, então eu não sabia. – As 08h30. – 08h30?! – Praticamente berrei. – Pra que tão cedo assim? – E você vai perguntar pra mim? – Bufei e não falei mais nada. Chegamos na escola e eu entrei, indo pro meu armário. – Oi. – Derek disse me abraçando por trás e me dando um beijo na bochecha. Sorri fraco. – Oi. – Disse me virando de frente pra ele e dando um selinho. – O que foi? – Essa hora amanhã eu vou tá chegando no aeroporto. – Mas seu voo não é a tarde? A gente até marcou algo pra fazer pra sua despedida. – Ela mudou o horário e já tinha falado pro meu pai comprar a passagem. – Sua mãe tá de implicância. Não tá não? – Revirei os olhos. – Óbvio que tá. – O sinal tocou. – Tenho que ir pra sala agora. – Ele fez uma careta. – Não. – Ri. – Tenho que ir. E você também. – Não tenho não. – Derek! – Tá eu sei! Provas finais e blahblahblah. – Ele me deu um selinho e foi quase se arrastando pra sala dele. Ri e fui pra minha. – E você e o Derek? – Katy me perguntou um tempo depois que nós duas já tínhamos terminado a prova de hoje. – Estamos bem.
– Tão namorando ou ficando ainda? – Sorri. – A gente tá namorando. – Awn. – Ela disse fazendo uma cara de fofa, ou tentando, e eu ri. – É, mas eu não sei quando eu vou ver ele de novo depois de amanhã né. – Pensa positivo! O Ryan tá tentando convencer seu pai a ele falar com tua mãe pra você passar o ano novo com a gente. E você é uma pessoa livre, pode passar o resto das férias aqui. – Katy, eu não quero passar as férias. Eu quero passar o ano todo aqui. – Melhor as férias do que nada. – Ela disse e eu tive que concordar. Libertação dos escravos! Quer dizer, pra escola inteira menos pra mim. Como eu vou ter que ir embora amanhã de manhã, vou ter que fazer a prova depois do intervalo. – Tu demora pra fazer a prova? – Ryan me perguntou. – Demoro o tempo normal ué. – Quer que eu te espere? – Não precisa. Eu vou sozinha. – Então, a gente vai indo. – Katy disse. Me despedi de todos, terminei de comer o sanduiche e fui em direção a sala dos professores. Não sabia onde ia fazer a prova ainda. Bati na porta e o senhor Steven, professor de literatura, abriu. – Eu vim fazer a prova. – Ah sim. A diretoria falou de você. Pode entrar. Você vai fazer aqui na sala dos professores. – Bacana. Todos eles em um só lugar e eu no meio. Me senti um pássaro pequeno e indefeso num ninho de falcões. Ok, não é pra tanto. Me sentei numa mesa e ele me deu a prova. E finalmente, acabei! Entreguei a prova pro senhor Steven e saí da sala dos professores indo embora. – Oi Lily. – Disse alguém do meu lado quando eu já tava na metade do caminho. Era a Ellen. Na outra vida, eu devo ter cometido o pior dos pecados. – Oi. – Já tá sabendo da novidade? – Ela não vai fazer isso... – Você vai ser madrasta! Não é fofo?
– Uh. Muito fofo. – To louca pra saber se é menino ou menina. Acho que o Derek quer um menino primeiro. – Hm. – Quando nascer, eu falo pro Derek mandar uma foto pra você, já que ninguém sabe se você vai tá aqui ou não. – Parei e olhei pra ela. - Alias, como vocês vão continuar juntos, hein? – Escuta aqui, garota. Eu não aguento mais você enchendo a minha paciência. E sinceramente, eu to até duvidando que esse filho realmente seja do Derek. Já que você é mais rodada que catraca de ônibus lotado. E outra, você não tem direito nenhum de praticamente esfregar na minha cara que tá gravida do garoto que eu gosto. Alias, como se ser mãe aos 17, 18, sei lá, fosse algo pra se ter orgulho. E enquanto o Derek é meu, você vai ficar sozinha e barriguda ainda por cima! – Virei as costas e voltei pra casa. Ouvi ela resmungar umas coisas, mas nem liguei. Cheguei em casa e a Katy tava lá. – Preciso de ajuda. – Pra que? – Arrumar minhas malas. - Subimos e comecei a tirar as coisas do meu closet. – Tá fácil a prova? – Falei tudo que ia cair pra ela. – E vai ter a redação. – Sobre o que? – A mídia atualmente, um troço assim. Ah, encontrei a Ellen no meio do caminho. – Ela parou de dobrar as blusas e olhou pra mim. – Ela te disse o que? – Ela tá querendo esfregar na minha cara que ela vai ter um filho dele e eu não. – Graças a Deus não vou ter. – Falou um monte pra ela? – Eu ri. – Falei. – Ela ficou com cara de tacho? – Ficou. – Então tá ótimo! – Ela me ajudou a terminar de arrumar tudo e descemos. – O que aconteceu aqui? – Perguntei pra Megan vendo os móveis da sala num canto e três colchões de casal espalhados.
– Os meninos resolveram passar a tarde vendo filme. – Alguém almoçou já? – Não. Eles tão fazendo lanches. – Eu e a Katy nos entreolhamos. – E você confia naqueles três na cozinha? – Katy perguntou e ela deu de ombros. Um tempo depois eles voltaram com bandejas nas mãos. – Eu to com medo de ter diarreia. – Disse e as meninas riram. – Engraçadinha. – Ryan disse e mordeu um pedaço do sanduiche. – Não tá ruim. Passamos uma tarde divertida juntos. A gente mais riu e bagunçamos do que vimos qualquer um dos filmes. Foi mais como um “até logo” ou “até semana que vem”, do que um “até algum dia”. Depois que o povo saiu, sobrou pra mim e pro Ryan arrumar tudo. Até que não tinha tanta coisa pra arrumar, já que os meninos já tinham tirado os colchões da sala e colocados os móveis no lugar. Enquanto o Ryan levava os colchões lá pra cima, eu fui lavar louça. Senti alguém me abraçar por trás e senti seu perfume. Sorri. – Pensou que eu tinha ido embora? – Ele perguntou no meu ouvido. – Sinceramente? – Ele assentiu. – Pensei. – Eu não ia sem dar tchau pra você. – Sorri e ele beijou minha bochecha. Depois começou a secar a louça. Ele não falou nada e eu também não. Em qualquer assunto que a gente tocasse iria acabar no “não sei quando vou te ver” e nós dois sabíamos disso. Terminamos de limpar a cozinha e subimos. Deitamos na minha cama e ele ligou a televisão. Deitei no peito dele e ele começou a fazer carinho na minha cabeça. – Vou sentir sua falta. – Ele disse depois de um bom tempo que já estávamos ali, e do nada. Olhei pra ele. – Também vou sentir a sua. – Ele passou a mão pelo meu rosto fazendo carinho me fazendo sorrir de leve, e então me beijou. Notas finais do capítulo Xoxo, mores.
(Cap. 22) Londres Again Notas do capítulo ooi gente!!! FELIZ NATAAAAAAAAAAAL!!! E boa leitura :3
– Acorda, princesa. – Derek me acordou. – Que horas são? – 06h30. – Tá muito cedo ainda. - Falei me virando e colocando o cobertor na minha cabeça. – Tá nada. Até você tomar banho e a gente sair daqui... – Você também vai? – Ele assentiu e eu abracei ele. Tomei banho e Derek foi depois de mim. Eu já tinha deixado a roupa separada no dia anterior, obviamente. Tava arrumando meu cabelo quando lembrei de algo. – Derek? – Ele olhou pra mim. – Tu não ia fazer prova hoje? – Eu vou lá com você, invento uma desculpa e faço de tarde. – Dei de ombros e descemos indo em direção a cozinha. – Filha, posso falar com você? – Meu pai perguntou e eu assenti pegando um pedaço de bolo. Fomos pra sala. – Derek dormiu aqui ontem? – Dormiu. – Disse dando de ombros. – Enfim, eu quero falar com você sobre outra coisa. - Ele disse parecendo querer esquecer esse detalhe. – Pode falar. – Eu quero pedir sua guarda. Mas eu não quero fazer isso sem você querer morar definitivamente aqui, ou achando que é melhor lá... – Abracei ele. – Eu quero muito, muito, muito morar aqui. – Ele me deu um beijo no rosto. – Eu vou falar hoje com o advogado. Qualquer novidade eu te ligo, ok? – Assenti e depois fui comer se não iria perder o voo. Terminamos de tomar café da manhã e foi todo mundo pro aeroporto, eu, meu pai, Ryan e Derek. Não falei nada o caminho inteiro. Chegamos lá e ficamos esperando chegar meu voo. – Pai? – Ele olhou pra mim. – Convence ela a me deixar vim no ano novo? – Ele sorriu. – Vou tentar. – Chamaram meu voo e eu levantei. Me despedi do meu pai, me despedi do Ryan e eles foram esperar o Derek lá fora. – Eu prometo que volto o mais rápido possível. Nem que eu tenha que sair fugida de lá. – Disse e ele sorriu fraco. – Eu sei. – Ele me beijou e fizeram a segunda chamada do voo.
– Eu tenho que ir. – Disse e entrei na fila pra passarem a mala e ele tava esperando comigo. – Já to pensando nas surpresas pra quando você voltar. – Sorri. – Nada de flores! – Sempre achei flores o pior presente pra uma mulher. O buque murcha em dois ou três dias e não sobra nada do presente. Sem contar que é clichê. – Ok. Nada de flores. – Ele disse e sorriu me dando um selinho em seguida. – A senhorita tem que ir. – A moça disse e eu passei pelo troço. Não olhei pra trás pra saber se ele ainda tava lá ou não. Seria pior. Bem pior. O avião tinha acabado de pousar. Depois de pegar a minha mala eu procurei minha mãe com os olhos. Ela iria vir me buscar, certo? Ou eu achava que viria. Procurei ela com os olhos e nada. Avistei um homem com um papel escrito “Lilian Montes” e não acreditei. Ela me mandou um homem que nem conheço vim me buscar! Bufei e fui até ele. – Sou eu. – Prazer. Meu nome é Greg. Sou o motorista da casa. – Cara, minha mãe tá morando onde? – Prazer. – Entramos no carro. – Greg, onde minha mãe tá morando? – Chelsea. – Tossi. Era um dos bairros mais ricos de Londres. – Tá brincando? – Sua mãe não te contou? – Sorri torto e não falei mais nada durante o caminho. Ele abriu um portão gigantesco e entrou com o carro. Aquilo não era uma casa. Era uma mansão. Saí do carro e Greg pegou minha mala. – Pode deixar que eu levo. – Não me importo em levar. – Ele disse e entrou na casa. Entrei atrás dele. Não tinha ninguém. – O quarto é o segundo a esquerda. – Uma senhora falou e ele subiu a escada com as minhas coisas. – Sou Margaret, a governanta da casa. – Sorri fraco sem mostrar os dentes. – Sou a Lily. – Ela sorriu pra mim. – Tem alguém em casa? Digo... minha mãe ou... – Ninguém, querida. Mas não se preocupe. Eu mandei fazer um lanche pra você. Você deve tá com fome.
– Na verdade, eu to cansada. Eu só quero dormir um pouco. – Tudo bem. Eu vou te mostrar o seu quarto. – Ela disse e eu a segui. Chegamos no andar de cima e o corredor era gigantesco. Ela abriu uma porta e meu queixo caiu. O quarto era imenso. Eu ia colocar todas as minhas roupas no closet e ainda ia ter um monte de lugar vago. – Vou te deixar a vontade. – Obrigada. – Ela saiu fechando a porta. O quarto poderia ser imenso, mas parece que minha mãe fez só pra provocar. O quarto parece mais o da Hanna do que o meu. Tinha rosa demais e era cheio de frufru. Ignorei isso, peguei uma roupa na mala e fui tomar banho. Depois deitei na cama jogando todos os ursos rosa, e alguns me davam até medo, no chão e deitei. (...) Desci e fiquei pensando onde era a cozinha naquele lugar. Geralmente era pra direita. Fui pra lá e acertei. Entrei na cozinha. – Já acordou? – Margaret perguntou e eu sorri. – Tá com fome? – Assenti e ela começou a fazer o almoço. – Margaret, como tão as coisas por aqui? – Como assim, senhorita? E pode me chamar de Margo. – Pode me chamar só de Lily. Alias, eu vou preferir. Mas eu quis dizer entre minha mãe e meu padrasto. – Eles tão bem até onde eu sei. Tem algumas coisas que ele não concorda com a sua mãe e eles acabam discutindo, mas nem me pergunte o que é. Eu não sei. – E a garota? – Vocês são amigas? – Deus me livre! Mina chata dos infernos. – Ela riu. – Pelo jeito você também não gosta dela. – Magina, dona Lily. – Só Lily, Margo. – Disse rindo. – Pode falar. Eu não vou contar pra ninguém. – Ela trata mal todos os empregados que ela vê na frente. – Fiz uma careta. – Bom, terminei de fazer algo pra você comer. Só um minuto que vou preparar a sala de jantar. – Não precisa. Eu como aqui mesmo. Sou só eu. – Acho melhor não.
– Sem problemas. Sério. – Ela colocou o almoço na mesa da cozinha e eu me servi, comendo em seguida. Escutei o barulho da porta e um tempo depois minha mãe entrou na cozinha. – Filha! – Ela disse e veio me abraçar. Não me movi. – Gostou da nova casa? – Olhei séria pra ela e não respondi de novo. – Margaret! Como você deixa a menina comer aqui na cozinha? Cozinha é para empregados. – Eu que pedi pra comer aqui. – Por que, filha? – Não gosto de dar trabalho pros outros. E não vi necessidade. Terminei de comer. Tchau, Margo. – Disse e saí da cozinha. Subi pro meu quarto pra pegar meu celular e quando saí dei de cara com a coisinha. – Fico feliz em te ver de novo! E espero que você tenha adorado o quarto. Eu que decorei! – Imagino. – Revirei os olhos e saí de casa. Passei o dia todo só andando por Londres. Não queria encontrar ninguém, e ainda bem que isso não aconteceu. Tava voltando já pra casa quando passei por uma casa que ficava na rua de trás da que eu tava. Eu lembrava dela. Foi no dia que eu saí com o Andrew. Então ele é quase meu vizinho. Hm. Entrei em casa de novo e fui até a cozinha. Ou pelo menos queria, já que quando passei pela sala de jantar tava mundo lá. Inclusivo o Andrew e um casal que nunca vi na vida. O que eles tavam fazendo aqui? – Lily! – Andrew disse e veio me abraçar. Abracei ele de volta. – Tava com saudade. – Ele me soltou e eu sorri. – Onde tava? – Minha mãe perguntou. – Andando por aí. – É melhor andar logo, se não vai ficar sem jantar. – Fui na cozinha e lavei minhas mãos. Voltei, me sentei a mesa e comecei a comer. – São seus pais? – Perguntei pro Andrew. – São. Eles são sócios do Marcus. – Assenti e voltei a comer. Hanna calada tava e calada ficou o jantar inteiro. O jantar acabou e eu subi pro meu quarto. Ouvi alguém bater na minha porta e pedi pra entrar. – Oi. – Andrew disse sorrindo e eu sorri junto. – Ainda bem que é você. – Não gosta deles né?
– Não. – Soube que tá namorando. – Como? – Facebook. – Ah é. – Disse rindo e ele riu fraco. – Você só veio passar as férias aqui? – Acho que sim. Não sei ainda. – A Charlie não me falou que você vinha. – Eu não contei pra ninguém. – Alguém bateu na porta e colocou a cabeça pra dentro. – Vamos filho? – Ele assentiu. – Tchau, Lily. – Ele disse e me abraçou. Dei um aceno pra ele e fui tomar banho, indo dormir em seguida. Notas finais do capítulo Amanha tem um cap. gigantesco pra vcs!! E deixem reviews de presente de natal? rs Xoxo :3
(Cap. 23) Merry Christmas! Notas do capítulo ooi gente!! Capitulo gigantesco e especial de Natal pra vcs!! Depois eu respondo os reviews. Tenho q sair aqui '-' Boa leitura!! Os dias que se seguiram foram as mesmas coisas. Minha mãe e Marcus indo trabalhar, a Hanna enchendo o saco de todo mundo, eu só saindo do quarto pra comer e falando com o Derek o dia inteiro pelo skype. Ou pelo menos quase todos os dias. Hoje é véspera de Natal, 18h00, e ele ainda não deu as caras no Skype. Eu já tinha comprado o presente dele. Comprei um perfume. Mas voltando ao assunto, ele sumiu o dia todo. E eu fiquei mofando no quarto. Soube pelo Andrew que ele contou pra Charlie que eu tava na cidade, mas até agora ela não apareceu aqui. E sinceramente, duvido que vá aparecer. 20h00.
Tenho que me arrumar pro jantar que minha mãe e meu padrasto vão oferecer, e ele ainda não apareceu. Bacana. Espero que me ligue à meia noite. Coloquei um jeans, uma blusa com uma jaqueta por cima, meu all star e já tava pronta. Já imagino o ataque que minha mãe vai dar quando ver que não to de vestido. Foda-se. Desci e tinha bastante gente até. Minha mãe conversava no canto com algumas peruas, meu padrasto com alguns homens bem vestido, imagino que empresários, e Hanna conversava com projeto de peruas e mauricinhos. Mereço... Fiquei no canto, perto da lareira, e olhava meu celular de 5 em 5 minutos. Só Deus sabe quantas mensagens mandei atrás do Derek. Será que a Ellen vai passar o Natal na casa da vó dele? Afastei esse pensamento horroroso da minha cabeça. Coloquei meu fone e fiquei ouvindo musica. Depois de um tempo fui pra cozinha. – Oi Margo. – Oi Lily. Você devia tá na sala? – Eu sei. Lá tá chato demais. Tá muito ocupada ou posso ficar aqui? – Ela sorriu pra mim. – Você sempre pode. – Sorri de volta. Ficamos conversando sobre coisas aleatórias e até sobre o Derek. Deu 23h50 e eu fui pra sala antes que minha mãe viesse me procurar. Começou a entrega dos presentes. Minha mãe veio com uma caixinha e entregou pra mim. Abri e tinha um colar dentro. – Obrigada. – Ela não falou mais nada e saiu. Sem um abraço, ou até mesmo um sorriso. Nada. Continuei quieta no meu canto. Já devia ter dado 00h00 nos Estados Unidos fazia um tempo e ele ainda não havia me ligado. Meu celular vibrou e eu quase gritei de felicidade. *Ligação on* – Desculpa por ter me atrasado, princesa. Eu tava ocupado. – Ocupado... hm. – Sinto sua falta. – Também sinto a sua. – Quer matar a saudade? – Ri fraco. – Lógico. To com vontade de pegar um voo pra aí amanhã cedo. – Abre a porta. – Como? – Vai. Abre a porta. – Ele disse rindo e eu fui em direção a porta da sala. Quando abri vi a cena que eu nunca pensei que ia ver.
– Você disse “nada de flores”. – Ri e abracei ele. – Você é incrível. – Ele sorriu e eu o beijei. – Como foi o dia hoje? – Normal. Fiquei esperando você entrar. – Ele sorriu mais ainda. – Bom, eu não entrei porque precisava vim aqui. – Sorri de volta. – Entra. – Ele me entregou o “buque” e entrou. – Só vou colocar isso em algum lugar. – Isso?! Olha lá como chama! Você acha que foi fácil encontrar cenoura hoje? – Ri e fui em direção a cozinha. – Margo? – Ela me olhou. – Onde eu posso deixar? – Quer que eu faça o que com elas? – Não! Não cozinha! É só pra guardar. – Ela assentiu e pegou. Voltei pra sala. – Margo queria cozinhar as cenouras. – Ele arqueou uma sobrancelha. – Já deixei claro pra ela não fazer isso. – Dei um selinho nele. – Lily, eu to com umas ideias. – Que ideias? – De você voltar comigo pra lá. – Lilian? – Me virei vendo minha mãe me olhar brava. – Olá Derek. – Ela disse com ar arrogante. – Oi. – Ele respondeu.
– Que é? – Eu não sabia que ele vinha. – Eu também não. E eu to voltando pra Lastdille junto com ele. – Você o que? – Ela berrou e todo mundo olhou pra gente. – Só não faz escândalo, ok? Eu to subindo pra arrumar minhas coisas. – Peguei na mão do Derek e fui arrumar minha mala. – Tenho que te contar uma coisa. – Ele disse enquanto me ajudava a colocar minhas roupas na mala. – Sobre? – O filho da Ellen. – Parei e olhei pra ele. – Não é meu. – É sério isso? – Peguei ela falando com uma das amiguinhas dela sobre isso. Ela inventou que era meu só pra eu ficar com ela. – Sorri fraco. – Bom, não tenho nada que me ligue a ela agora. – Sorri. – O que é isso? – Ele disse pegando a caixa com o perfume que eu comprei pra ele. – Seu presente. – Jura? – Ri fraco. – Juro. – Ele abriu. – Uau. Um Dolce & Gabbana. Obrigado, amor. – Ele disse e me selou. – Seu presente tá... – Ele coçou a nuca. – É... – Tá na loja? – Ele me olhou apreensivo e eu ri fraco de novo. – Relaxa. Você cruzou o oceano só pra ver! Já é presente o suficiente. – Ele pareceu aliviado e me selou de novo. Terminamos de arrumar tudo que eu ia precisar e descemos. – Você não pode tá falando sério. – Minha mãe disse. – Você que deve tá de brincadeira com a minha cara. Me obrigou a passar o Natal com você e nem se quer olhou na minha cara hoje. Alias, eu só te vi no dia que cheguei e agora. Então eu realmente espero que você não me impeça de voltar pra lá! – Disse e fui pra cozinha. Dei tchau pra Margo, peguei as cenouras e saí com o Derek. Greg se ofereceu pra levar a gente até o aeroporto e aceitamos. – Tchau, Greg. E obrigada pela carona. – Disse quando chegamos lá. – De nada, Lily.
Achei uma injustiça eles do aeroporto não me deixarem levar o buque de cenouras. Mas enfim, chegamos em Lastdille tava clareando. Decidimos ir pra casa do meu pai. A lâmpada da cozinha tava acesa. Toquei a campainha e meu pai abriu a porta. Sorri de canto e ele me abraçou. – Como que...? – Ele parecia encontrar palavras. – O Derek foi me buscar. – Olá, senhor Montes. – Oi, garoto. E obrigado. – Derek sorriu envergonhado. – Entrem, vocês devem tá cansados. – E realmente estávamos. Entramos, comemos conversando um pouco com o meu pai e subimos pro meu quarto. Assim que deitamos na cama, dormimos. – Lily? Eu vou almoçar com a minha mãe, minha vó e tals... Quer ir? – Derek perguntou me acordando. – Aham. – Levantei e fui me arrumar. Coloquei um vestido com um sobretudo por cima e desci. – Pai? A gente vai almoçar na casa do Derek. Mas eu venho pra janta ok? – Ele assentiu e saímos. Entramos no carro. Já tínhamos saído a uns 10 minutos de casa e o Derek começou a rir. – Tá rindo de que? – Tá nervosa? – Ele perguntou e eu me fiz de desentendida. Tipo, a família inteira dele vai tá lá! Entendem? – Não. Pra que eu ia tá nervosa? – Relaxa. – Ele disse e pegou na minha mão ainda dirigindo. Logo chegamos à casa da vó dele. E pelo jeito, tinha muita gente. Saímos do carro e ele abriu a porta da casa. Logo a mãe dele nos viu e veio até nós. – Oi filho. E oi Lily. Não sabia que vinha. – Ela disse sorrindo e surpresa pra mim. Sorri de volta. – Oi senhora Peterson. E na verdade, nem eu. – Disse rindo fraco e ela riu junto. Derek deu um beijo na bochecha dela. – Vou deixar vocês a vontade. – Ela disse indo pra outro lugar. Olhei em volta. Tinha uma guria, mais ou menos da nossa idade quase me fuzilando. Hm. Ele pegou na minha mão e me guiou até a cozinha. – Oi vovó. – Oi querido. E oi, Lily! – Ela disse sorrindo.
– Oi. – Disse e sorri também. – Vocês tão com fome? – Não, vó. Mas vocês já almoçaram? – Ele disse pegando um morango de dentro de uma bacia. – Ainda não. E tira a mão daí, garoto! – Ele riu. A tal menina que tava me fuzilando na hora que a gente chegou, entrou na cozinha. – Pensei que não ia vim, Derek. – Ela disse encostando-se ao balcão. – Por que não veio ontem? – Fui buscar a Lily, minha namorada. – Ele disse e apontou pra mim. – Essa é minha prima, Candice. – Ele disse pra mim. – Oi. – Falei e ela me deu um sorriso falso. Hm. – Só faltou você ontem. – Ela continuou dizendo. – Seu presente tá lá em cima junto com as minhas coisas. – Não precisava comprar alguma coisa pra mim. – Ela deu de ombros. – Esse ano só comprei presente pra minha mãe e olha lá. – Ah, é. Esqueci que a vó me disse que você foi pra Londres. – Ela disse revirando os olhos e ele não falou nada. – Crianças, me ajudem a colocar a mesa? – A tal da Candice saiu de fininho e sobrou pra mim e pro Derek. Peguei os pratos e os talheres, e ele as comidas e levamos pra mesa. – Acho que ela não vai com a minha cara. – Quem? – Tua prima. – Ele deu de ombros. Olhei pra ele com os olhos semicerrados. – Vocês já ficaram? – Tá louca? – Ela é sua prima, não sua irmã. – Namoro de infância, serve? – Ele disse revirando os olhos. – Tá irritadinho? – Disse provocando ele. – Não começa, Lily. – Ri alto.
– Relaxa. Mas parece que ela gosta de você ainda. – Ele fez uma careta. – Ela não é feia. – Mas é chata pra caralho. E eu percebi que ela não gostou de você. – Terminamos de arrumar e ele foi avisar a vó dele. Sentamos todos a mesa e começamos a comer. Algumas pessoas olharam pra mim, mas acho que já sabiam quem eu era, porque não falaram nada. – Sua mãe não reclamou de você não passar o dia lá hoje? – A mãe do Derek perguntou pra mim. – Um pouco. Mas todo ano ela passa comigo. – Se um dia eu cogitar passar o Natal com outra pessoa a não ser meu pai, acho nunca vou me perdoar. – A Candice disse e a mesa toda olhou pra ela. Arqueei uma sobrancelha. – Sua vida com certeza é diferente da minha. – Disse. – Que eu prefiro meus pais a qualquer pessoa? – Candice! – Uma mulher do lado dela disse. Abri minha boca pra falar algo, mas desisti. Não valia a pena. A guria ficou quieta o resto do almoço e eu também. Todo mundo terminou de comer e eu ajudei a levarem as coisas pra cozinha. – Não se preocupe com a Candice, querida. Ela sempre teve implicância com as namoradas do Derek. Não é nada pessoal. – Tudo bem, senhora Peterson. – Mas se ela falar mais alguma coisa pode me falar. – Sorri sem mostrar os dentes. – Ela é toda metidinha. Vive dando palpite na vida da minha irmã, e olha que nem filha dela ela é. – Como assim ela não é filha dela? – Ela é enteada. Digamos que ela só é da família porque minha irmã é casada com o pai dela. – Ah, bom saber. – Achei que ela e o Derek fossem primos. – Eles se consideram. Mas de sangue, não são. – Hm. – Eu vou ajudar minha mãe. Se quiser ir pra sala, tudo bem. – Ela disse e eu fui pra lá. Derek tava conversando com a Candice. Mordi a parte de dentro da bochecha e sentei no meio deles. – Tava ajudando sua mãe a levar as coisas na cozinha. – Desse jeito ela vai achar você a menina perfeita. – Sorri e ele me deu um selinho.
– Acho que a tia vai achar forçado, isso sim. – Ela disse e eu arqueei uma sobrancelha. Mas ignorei. – Bom, eu almocei aqui. Você podia jantar lá em casa né? – Vou sim. – O que é isso? – Perguntei quando vi que ele segurava uma caixa. – É o presente que a Candice me deu. – Hm. Posso ver? – Ele me entregou. Era um perfume. Um Ferrari Black. Não falei nada. Só devolvi a caixa pra ele. – Cheirou? É bom né? - Ele disse passando um pouco no pulso e me dando pra cheirar. – É. – Disse seca. – Olha. O cheiro é viciante. – Ele tá me testando? Dei um sorriso forçado e ele não falou mais nada. To impressionada. Ele percebeu! – Vou embora só depois do ano novo. – Quem te perguntou? Sim, foi a coisinha que disse. – Não vou tá aqui no ano novo. – Derek disse. – Vai pra onde? – Nova Iorque. – Sério que é pra Nova Iorque?! – Perguntei surpresa pra ele. – Não te contei? – Fiz que não com a cabeça. – Eu esqueci. – Ele riu fraco. – Queria tanto passar o ano novo lá... – Candice disse de cabeça baixa e deu um suspiro. Só eu entendi isso como uma indireta? Olhei pro Derek com cara de quem quer dizer “se você convidar ela pra ir com a gente, vamos ter uma conversa nada agradável”. – Quem sabe você não vai ano que vem? – Disse e ela me olhou com cara de tédio. – Mas esse ano vai ser inesquecível! – Todo ano é igual o ano novo lá em Nova Iorque. – Disse e ela se calou. Laura chegou e sentou do meu lado. Candice revirou os olhos e saiu dali. Ótimo. – Fiquei com saudade de você. – Ela disse pra mim e afundou a cabeça no meu pescoço com vergonha. Ri.
– Awn. Eu também fiquei morrendo de saudade de você, pequena. – Disse e fiz cosquinha na barriga dela. Parei e ela começou a fazer cosquinha em mim também. Eu parecia uma hiena de tanto que ria. Segurei de leve nos bracinhos dela e sussurrei no seu ouvido. – Mexe no cabelo do Derek. – Sabia que ele odiava isso. E assim ela fez. Ele quase teve um ataque! – Ah é, sua pestinha. Vem aqui. – Ele pegou ela no colo e saiu correndo com ela pela casa. Ficou os dois berrando pela casa e o Derek correndo com ela no colo. Fui atrás dos dois e vi eles deitados no quintal. – Cansaram? – Perguntei me sentando do lado deles e a Laura veio sentar no meu colo. – Eu to mega cansado. – Tia, o Derek tá ficando velho. – Laura disse e eu ri. – Tá rindo de que, tia? – Ele disse e riu de mim. Passamos o resto da tarde rindo e brincando com a Laurinha. Chegou a noite, eu tava exausta! Fomos pra casa e eu fui tomar banho. Iríamos jantar com o meu pai. Coloquei um outro vestido e desci. – Oi pai. – Disse dando um beijo na bochecha dele e ele sorriu. – Oi Ryan. – Disse e o abracei. Não tinha visto ele ainda. – Oi! – Ele disse me dando um abraço de urso. Derek já devia tá chegando. Ele ia em casa tomar banho e trocar de roupa e depois vinha pra cá. A campainha tocou e era óbvio que era ele. Fui lá abrir a porta sorrindo e quando abri meu sorriso sumiu. Notas finais do capítulo Eu amo aquele gif, então resolvi colocar kkkk Xoxo :3
(Cap. 24) Hmmmmmm Notas do capítulo Que titulo horroroso '-' Cada dia q passa fica pior kkk Mas enfim, Boa leitura :3 Fui lá abrir a porta sorrindo e quando abri meu sorriso sumiu. Era um policial. Ai meu Deus. E se tivesse acontecido alguma coisa? – Aconteceu alguma coisa?
– Bom, a cidade é pequena e eu mesmo tive que fazer isso. Desculpa atrapalhar o dia de hoje, mas eu preciso entregar isso pro senhor Montes. – Ele disse segurando um envelope. – Algum problema, Brendon? – Meu pai perguntou aparecendo atrás de mim. – Olha, senhor Montes. Nós da delegacia conhecemos o senhor há muito tempo e decidimos não tomar nenhuma decisão drástica, mas... – Ele olhou pra mim. – Podemos conversar? – Olhei pro meu pai e ele assentiu. – Vai lá com o Ryan, querida. – Abri a boca pra falar algo, mas preferi não fazer isso. Da cozinha não dava pra escutar nada que eles falavam, mas dava pra ver o que eles faziam. E assim que o policial terminou de falar, meu pai levantou. Ele tava nervoso demais. Nunca tinha visto meu pai assim. E eu tive uma certeza. Era coisa da minha mãe. A campainha tocou de novo e meu pai abriu a porta. Fui indo pra sala, mas meu pai mandou eu voltar pra cozinha. Saí de lá bufando e fiquei sentada na cadeira em frente a mesa do lado do Ryan que, assim como eu, tentava escutar alguma coisa. Meu pai falou alguma coisa pro Derek e ele arqueou a sobrancelha. Eles tão achando que vão esconder de mim por muito tempo? O policial foi embora e meu pai jogou o envelope em cima da mesinha da sala. Eles entraram na cozinha e não falaram nada. – Oi amor. – Derek disse me dando um selinho. – O que aconteceu? – Perguntei olhando pros dois. – Nada. – Meu pai respondeu. Olhei pro Ryan e ele olhou pra mim também. Suspirei. – Pai, me conta. – Nada, Lilian! Me ajuda aqui vai. – Ele disse bravo e eu levantei indo até ele. Terminei de arrumar a mesa e disse que ia lavar a mão. Realmente fui até lá, mas não sem antes passar na sala e pegar o envelope. Quando eu terminei de ler eu não tava acreditando. Eu sabia como minha mãe era egoísta e mesquinha, mas nunca pensei que ele fosse tão baixa a esse ponto. Senti meu sangue ferver e respirei fundo, contando até 10. Saí do banheiro, deixei o envelope onde ele tava e voltei pra cozinha. Comemos normalmente. Ninguém falou nada sobre o assunto. Eu e o Derek contamos pro meu pai como foi o dia, e ele e o Ryan contaram que eles saíram juntos e compraram um presente pra mim. Awn. Abri meu presente e era uma correntinha. Linda, perfeita! Ficamos conversando por mais um tempo e o Derek foi embora. Eu subi pro meu quarto e coloquei pijama. Fiquei mofando vendo televisão no meu quarto. Meu celular começou a tocar. Era o Derek. Eu tinha pedido pra ele me ligar antes de dormir. *Ligação on*
– Oi amor. – Oi princesa. – Morri de fofura. – Vai dormir agora? – Não. Mas já to deitado. – Hm... Derek, o que aconteceu hoje? – Aconteceu onde? – Na hora que você chegou aqui em casa. – Ele ficou em silencio. – Derek? – Chamei depois de um bom tempo. – Não posso falar. – Ah qual é! Não vai me contar mesmo? – Eu prometi pro seu pai que não iria. Ele disse que vai falar com você amanhã. – Eu já sei mais ou menos o que aconteceu. Eu olhei no papel. – Lily... – Só que eu não sei onde você tá envolvido. – Disse interrompendo ele. Ouvi ele suspirar. – Você leu tudo? – Sim, mas não tava seu nome lá. – Ela disse que eu sou cumplice. – Mas você não me obrigou a vim pra cá! – Eu não entendo por que ela não gosta do seu pai. – Também não. Ela odeia tudo que lembra ele. E bom, eu lembro então... – Ela não odeia você. Ela é sua mãe. – Derek, só porque não quero falar com ela, ela me obrigou a passar o Natal lá e quando eu voltei ela denunciou você e o pai por sequestro. Ela quer destruir minha vida. – Sinceramente, acho ela possessiva. Só isso. – Ah, sei lá. Nunca vou entender ela. E nem quero.
– O policial disse que amanhã vem aqui em casa. E como eu sou menor de idade, ele vai falar com a minha mãe. Ela vai me matar antes de saber de toda a história! – Eu vou ligar pra minha mãe. – Vocês vão acabar discutindo de novo... – Eu sei. Mas ela precisa parar. Eu vou ligar pra ela agora tá bom? – Tudo bem. Qualquer coisa liga pra mim. – Ligo sim. – Te amo. – Também te amo. *Ligação off* Assim que desliguei, liguei pra minha mãe. *Ligação on* – Oi filha. – Que história é essa de denunciar meu pai e o Derek? – Ela não falou nada. – Eu to esperando uma resposta. – Eu fiz o certo. – Como fez o certo? Você sabia que meu pai e meu namorado podiam tá na cadeia agora?! – Falei gritando já. – Ninguém mandou virem te buscar aqui. – Ela falou arrogante. – Graças a Deus que o Derek foi me buscar! Se eu tivesse aí, ia tá me sentindo sufocada, presa, e até vigiada por você! – Para de exagero. – Exagero nada. Eu juro que esperava tudo de você. Menos isso. Eu realmente achava que você não seria tão egoísta e nojenta pra fazer isso com o meu pai. – Olha como fala comigo, garota! Eu ainda sou sua mãe! – Era minha mãe. Agora você só é a mulher que me colocou no mundo. – Tudo isso só porque eu busquei meus direitos de mãe. – Direitos? Que direitos? Ficou louca?
– A Hanna nem é minha filha e me trata melhor que você! – Foda-se a Hanna. Alias, você sempre tem que por ela no meio né. – Ela me respeita pelo menos. – Um pouco irônico você querer falar de respeito. Mas enfim, eu quero que você tire a queixa. – Ela riu. – Lógico que não vou fazer isso. – Bom, a minha guarda ainda é sua, mas meu pai tem direito de me ver. Ainda mais se isso for o que eu quero. Então, ou você tira a queixa de livre e espontânea vontade amanhã de manhã, ou eu vou ser obrigada a ir na delegacia. E quem tava me obrigando a ficar num lugar era você, não acha? *Ligação off* Ela desligou na minha cara. Ótimo. Mas to falando sério. Ela que duvide de mim e não faça o que eu falei amanhã de manhã... (...) Acordei depois do almoço. Bom, pelas minhas contas, era hora do almoço em Londres. Já era pra minha mãe ter ido na delegacia. Me arrumei e desci. Meu pai tava almoçando. – Oi pai. – Oi filha. – Eu já sei do negócio de ontem. E o Derek não me contou. – Eu reparei que o envelope tá aberto. – Ela retirou a queixa? – Ainda não. – Ri irônica. – Ontem eu liguei pra ela. Disse que se ela não fizesse isso, quem ia na delegacia seria eu. – Ele olhou pra mim e não falou nada. O telefone tocou e eu atendi. Era da delegacia. Ela tinha retirado a queixa contra os dois. – Sabia que isso ia resolver o problema. – Ela tirou a queixa? – Aham. – Ele sorriu. – Funcionou.
– Eu sabia que isso ia resolver. Ryan saiu? – Tá dormindo ainda. Você sabe quando vocês vão viajar? – Não sei, pai. Mas... você vai ficar aqui sozinho? – Não. Eu tenho pra onde ir. – Olhei surpresa pra ele. – Onde? – Uma festa. – De quem? – Uma amiga minha do serviço. – Hmmmmmm. – Ele olhou sério pra mim e eu parei. – Mas qual o nome dela? – Elena. – Ela é bonita? – É. – Ela tem quantos anos? – Vai querer o numero do RG também? – Ele perguntou rindo. – Se possível... – Disse sorrindo. – Ela tem 35. – Ela tem filhos? – Não. – Vocês tão saindo? – Ele ficou olhando pra mim. – Ai que fofo! Meu pai tá xonis! – Disse e ele corou de leve. Apertei de leve a bochecha dele. – Para, garota. – Ele disse rindo e empurrando meu braço. – Mas vocês já se beijaram? – Não. – Hm. Tá preparando algo pro ano novo então? – Lily!
– Ué. Qual o problema? Só vai tá você em casa. Alias, essa tal festa aí, vai mais gente ou é fechada pra vocês? – Ele me olhou sério de novo. – Vai mais gente. E não vai acontecer nada logo no primeiro beijo. – Eu nem pensei nessas coisas, seu mente poluída! – Quem tem mente poluída? – Ryan perguntou entrando na cozinha, dando um beijo na minha bochecha e um aperto de mão no meu pai. – Ninguém! – Meu pai logo disse e eu não falei nada. Só ri baixinho. – Pai, a gente vai dia 28 pra lá. – Tudo bem. – Mesmo? – Ele não vai ficar sozinho. – Disse. – Vai pra onde? – Ryan perguntou. – Vai pra uma festa de uma tal de Elena que ele tá afim. – Disse de novo. – Ela é gostosa? – Ryan! Eu to aqui. – Disse e ele riu. – Ela é bonita? – Ele perguntou novamente. – Ficou melhor a frase, senhora chata? – Fiz uma careta. – Ele disse que é. – Respondi de novo pelo meu pai. – Se um dia eu ficar mudo, acho que não preciso me preocupar. – Meu pai me olhando. – Ai que horror! – Disse rindo. (...) Tava me arrumando pra ir no shopping com a Katy. Contei por telefone tudo que aconteceu com a minha mãe e que o Derek foi me buscar em Londres. – Hey, bitch. – Disseram batendo na porta e eu fui correndo abrir. – Ah! – Disse e puxei a Katy pra um abraço. – Você tá me esmagando. – Ela disse com dificuldade. – Você também. – Rimos e depois nos soltamos.
– Ah, tenho coisas pra te falar sobre esse final de semana. – Arqueei uma sobrancelha. – To com medo de saber. – Shiu. – Ela disse e me deu um tapa fraco. – Ai. Fala logo o que aconteceu. – Ela fechou a porta do meu quarto e sentou na cama. – É meio tenso te contar isso... – Você tá grávida?! – Perguntei com os olhos arregalados. – NÃO! Tá louca? E não grita. – Suspirei aliviada. – Sou muito nova pra ser tia. – Enfim, eu não to grávida, mas aconteceu! – “Aconteceu”. Bacana. – Entre eu e o Ryan, bobona. – Hmmmmmm. – Disse sorrindo maliciosa e ela tapou a cara com uma almofada. – Mas desculpa, Katy. Eu não quero saber dos detalhes sórdidos, porque né... – Disse fazendo uma careta e ela riu fraco. – Ele é tão perfeito! – Ela disse colocando a almofada na cara de novo e deitou na cama. – Você deve comer cocô. – Ela fez uma careta e tacou a almofada em mim. – Mas enfim, fiquei sabendo que você almoçou no Derek ontem. – Contei pra ela como tinha sido lá. Ficamos conversando um tempo e depois resolvemos ir no shopping. Notas finais do capítulo Gente!! Eu to escrevendo uma nova fic e vou começar a postar depois do ano novo. Ou se vcs quiserem, eu posso começar a postar antes. Só me pedir. Ah, vou postar lá no animespirit, mas não como original. Xoxo :3 :3
(Cap. 25) Vaca Loira Notas do capítulo kkk eu chamo minha amiga assim... Mas enfim, boa leitura :3
– O QUE? VOCÊ SÓ PODE TÁ BRINCANDO COMIGO! – Berrei quando o Derek me falou que a “priminha” dele ia na viagem de ano novo. – Hey! A culpa não é minha! E para de berrar! – Ele disse sentado no sofá enquanto eu tava em pé andando de um lado pro outro. – Ela não vai! – Eu não posso fazer nada! Foi minha tia que pediu pra minha mãe e ela teve que me obrigar a convidar a garota. – Ela é uma vadia. – Hey! – Ela é sim. E para de defender a guria. Nem prima sua ela é de verdade. – Eu considero ela minha prima. – Acho que ela ainda não se tocou nisso. – Para de ciúmes, vai. – Af. Odeio você! Se você não fosse tão bonito, não ia ter um monte de guria chata atrás de ti! – Ele riu. – E para de rir! – Nossa, desculpa. – Ele disse ainda rindo e levantou as mãos. – Relaxa. A gente foge lá. – Ele disse me puxando pela cintura até ele. Eu ainda tava de braços cruzados. – Como assim fugir? – A gente dá um perdido em todo mundo. Nova Iorque é gigantesca! E desfaz esse bico. – Ele disse descruzando meus braços. – Eu não quero ela lá! Ela vai atrapalhar todo mundo. E eu quero essa viagem só com você. Bom, lógico que os outro também, mas... ah, você entendeu. Não vai ser mais uma coisa tão pessoal pra gente. – Eu sei, anjo. Mas eu não posso fazer nada. Você não sabe o quanto minha tia encheu o saco da minha mãe. – Revirei os olhos. – Isso é praga. Só pode. – Ele riu. – Pelo menos a gente vai ficar num quarto sozinhos. – Ele disse sorrindo malicioso e eu sorri batendo de leve no braço dele. – Safado! Vem, vamos descer. – Descemos e fomos pra casa da vó do Derek. Hoje o povo ia se reunir lá. O que é estranho, porque sempre é lá em casa. Chegamos e ficamos esperando todo mundo. E olha que legal, aquela vaca loira ainda tava lá.
– Oi Derek. – Ela disse pulando no pescoço dele quando entramos. Pigarreei e ela olhou pra mim. – Ah, oi. – Ela disse seca e eu dei de ombros. O povo chegou logo depois. Eu e o Derek já tínhamos colocado colchões e pego salgadinho e refrigerante pra todo mundo. Sentamos enquanto os meninos escolhiam um filme. – Menos pornô, por favor? – Megan disse e rimos. Katy me cutucou. – Quem é aquilo? – Ela disse se referindo a Candice. – Quase prima do Derek. – A vadia? – É. E... Katy, ela vai na viagem. – O QUE?! – Ela disse ficando vermelha. – Fala baixo. – O que vocês tão falando? – Aquela ali vai na viagem. – Katy disse apontando pra ela com a cabeça e Megan revirou os olhos. – Cara, ela vai ficar de vela. – Eu sei. E isso me preocupa. Já que ela me odeia e parece gostar do Derek. – Disse. – Ele foi obrigado a chamar ela. – Ela não é louca de tentar alguma coisa com um dos três! – Megan disse. – Eu achava que você era calma. – Disse rindo e ela riu fraco. – O filme é amizade colorida. – Ryan disse se sentando do lado da Katy enquanto os meninos se sentavam também. – Parece a gente. – Derek disse sorrindo pra mim e Ryan fechou a cara. – Já viu o filme, Derek? – Ele perguntou como quem não quer nada e eu segurei o riso. – Já. Vi no cinema, lembra? – Ele disse inocente. – Ah, amizade colorida... você e minha IRMÃ... sexo... – Ele disse e tacou uma almofada forte no garoto. – Ryan! Tadinho. – Disse acariciando os cabelos do Derek que tava com um bico na cara.
– Tadinho nada! Esse menino é um tarado! – Ele disse e eu comecei a rir. – Tá rindo de que? – Você é engraçado ciumento. A Katy que deve tá boas risadas. – Disse ainda rindo. Ele fez uma careta. Apertei as bochechas dele e o filme começou. Derek ficava fazendo carinho no meu braço, meu cabelo, minha bochecha... Olhei em volta. Katy e Drew tavam no decimo quinto sono já. Ryan tava comendo (conta uma novidade?) e Megan parecia a única que realmente via o filme, além do Derek. Ah, e a coisinha. Olhei pra ela. Ela tava quase subindo em cima do Derek. Fui um pouco pro lado e puxei o Derek pra mim. Olhei pra lá e vi que ela desencostou dele. Abracei ele de novo. Chegou nas partes tensas e o Ryan olhou pro Derek, que olhou de volta. E eu no meio. Hm. – Relaxa, bro. – Derek disse. – É nojento. – Eu e Derek rimos. – E ela é minha melhor amiga. – Disse apontando pra Katy. Ele deu de ombros. (...) – É Candice né? – A Katy perguntou pra ela e a mesma assentiu. – Desculpa, mas você vai fazer o que em Nova Iorque? – Eu olhei pro Derek e seguramos um riso. Estávamos na cozinha lavando e secando a louça enquanto os outros davam apoio moral. Hm. – Como assim “vai fazer o que?”? O que se faz em Nova Iorque nessa época do ano? – É, mas você vai ficar de vela. É chato pra caramba. – E daí? Vai ser divertido. – Ela disse com um sorriso um tanto quanto diabólico, eu diria, e arqueei uma sobrancelha. – “Pimo”! – Uma vozinha gritou quase que desesperada entrando na cozinha. E depois a Laura ficou mais vermelha que um pimentão de vergonha de todo mundo. – Que foi, princesa? – Eu tive um pesadelo. – Ela disse com um bico do tamanho do mundo e segurando uma girafinha nos braços. – Candice, faz ela dormir de novo. Eu to lavando louça. – Ela revirou os olhos e saiu da cozinha, indo pra sala e ligando a TV. – Porra ela é tua irmã! – Ele berrou da cozinha e ela nem se moveu. Suspirei. – Vem cá, pequena. – Peguei ela no colo e levei ela lá pra cima. Coloquei ela na cama e deitei do lado dela fazendo carinho no cabelo dela.
– Tia, eu não gosto dela. – Ela disse fazendo bico. – Dela quem? – Da Candice. – Mas por que? Ela é sua irmã. – Ela não gosta de mim. Ela quebrou minha Barbie nova. E puxou minha chuquinha. – Olhei pra ela. – Ela puxou o que? – Minha chuquinha. – Ela disse repartindo o cabelo e balançando pra eu ver que a “chuquinha” era uma parte do cabelo. Suspirei de novo. – Tá com sono? – Ela fez que não com a cabeça. – Tá com fome? – Ela assentiu. – Então vamos descer pra você comer. – Descemos e fomos pra cozinha. – Ela tá com fome. – Pega uma bolacha no armário. Sei lá. – Derek disse e assim fiz. – Fica aqui, tá? – Disse pra ela e ela foi pro lado dos meninos. Deduzi que ela já era acostumada com eles, já que os meninos vinham aqui quase sempre. Fui pra sala e desliguei a TV. – Hey! Eu tava vendo! – Ela disse toda nervosinha. Revirei os olhos. – Foda-se! – Ah, só porque a menina teve um pesadelo e eu não levei ela lá pra cima. – Ela disse fazendo careta e pegando o controle de novo. Bati na mão dela e o controle caiu. – Ficou louca, garota? – A menina não tem nem 5 anos e você, imatura do jeito que é, fica batendo nela! Não tem vergonha não? – Ela é uma chata. – Ela é uma criança! – Ela levantou. – Você podia parar de se intrometer na minha vida. – Ela disse arrogante. – Não to me intrometendo na sua vida. To falando a verdade. – Ah não? Era pra eu tá no seu lugar, garota! Notas finais do capítulo Xoxo :3
(Cap. 26) Menina Cupcake Notas do capítulo oooooi :3 Gente, minha cidade tá um inferno!!! Isso q dá morar na praia ¬¬' Enfim, boa leitura :3 Era pra eu tá no seu lugar, garota! – Tá falando do Derek? – É óbvio. Acha que eu taria falando de que? Da minha irmãzinha? – Ela disse sarcástica. Segurei no braço dela. – Tá me machucando. – Foda-se que to te machucando. Só tenta alguma coisa com ele que eu arrebento a sua cara. Fui clara? – Ela travou o maxilar. – Você não faria isso. – Ela disse me desafiando. – Ah não? Paga pra ver então. – Joguei ela no sofá e ia indo pra cozinha quando sinto meu cabelo puxado pra trás. Ah, pronto. – Me solta agora! – Ouvi ela rir. Peguei no pulso dela e comecei a arranhar. Não tava dando resultado. Comecei a puxar ela pra frente. Eu não sei como fiz isso, só sei que derrubei ela no chão. Sentei em cima dela e dei só dois tapas na cara dela porque a vadia me deu um soco no queixo que doeu até os dentes. Dei um soco nela e grudei a mão no cabelo dela. Senti alguém me puxar por trás, mas não soltei. Ela também tava com a mão grudada no meu cabelo e não soltava. – SOLTA! AS DUAS! – Ouvi um berro, que me fez estremecer, e ela soltou. Fiz o mesmo. – VOCÊS ENLOUQUECERAM? – Derek berrava e eu levava um susto em cada palavra que ele berrava. – EU NÃO QUERO UMA BRIGA NESSA VIAGEM, TÃO ME ENTENDENDO? – Eu assenti e ela riu. – Candice, apronta alguma pra ver se não volta pra casa vendo os fogos de artificio do avião. – Ele disse e ela arqueou uma sobrancelha. Ela pegou o controle e ligou a TV de novo. Ele voltou pra cozinha junto comigo. – Isso não vai mais acontecer, ok? Você sabe que eu não quero briga. – Disse abraçando ele por trás. – Eu sei. Desculpa ter gritado contigo. – Sorri sem mostrar os dentes e dei um selinho nele. – Eca! – Laura falou e rimos. – A gente podia tomar chocolate quente depois desse barraco todo. – Drew sugeriu e minha boca encheu de agua enquanto o Derek revirava os olhos. – Então vamos! – Alguém disse e fomos.
(...) Até que foi divertido. A Laura mais se lambuzada do que bebia o chocolate. Depois que nós voltamos pra casa da vó do Derek, eu tive que dar "O" banho nela. Agora eu tava em casa arrumando minha mala pra viagem até que alguém pula em mim. – Porra Katy. – Foi mal. Já tá arrumando suas coisas? – Já. Depois eu vou ficar com preguiça e vou deixar tudo pra ultima hora. – Disse continuando a arrumar tudo. – Eu só vou arrumar amanhã. To nervosa. – Olhei pra ela. – Pra que? É só uma viagem. – Sim, é só uma viagem. Mas nunca viajei com nenhum namorado meu. – Revirei os olhos. – Ryan não é nenhum tipo de tarado que eu saiba. – Disse e ela riu. – Megan já tá vendo alguns lugares pra gente visitar. – Dei de ombros. – E como você vai fazer pra dar um perdido na coisinha? – Nem eu sei. – Arruma um garoto pra ela lá. – Isso se ela resolver largar o meu garoto. – Derek sabe que ela disse isso? – Arqueei uma sobrancelha. – Eu não te contei isso. – Sou curiosa, você sabe né... – MASOQ. – Xereta. E ele não sabe. – Mas você vai contar? – Não sei. Não quero criar confusão com aquela ali. Ela parece ser pior que a Ellen. – Pior que a Ellen? Eu duvido. E meu bem, você já arrumou a confusão. - Ela disse rindo e eu revirei os olhos. – A Ellen pelo menos não se finge de boazinha e “menina cupcake”.
– O que é “menina cupcake”? – Aquelas fofas boazinhas que adoram tudo e todos. – Que nem a Hanna? – Assenti. Megan entrou pulando em cima da minha cama. – Desce daí, guria. – Disse tacando uma almofada nela. – Ai já desci. – Ela disse sentando na cama. – Ó, aquela coisa loira cheia de rosa tava dando em cima do Drew antes da gente sair! Se ela continuar, Derek que me desculpe, mas eu vou afogar ela na privada! – Eu ri. – Eu te dou total apoio e até ajudo a esconder o corpo. – Disse. – Vai matar quem? – Ryan perguntou de olhos arregalados entrando no quarto. – Candice. – Disse fazendo cara de nojo. – Ah... a prima do Derek. Ela é gata. – Ele disse sentando na minha cama e só escutei um estalo. Ui, doeu até mim. – Nem pense, senhor Ryan. Nem pense! – Katy disse. – Ai, Katy! Prefiro marca de outras coisas nas minhas costas do que um vermelhão do teu tapa. – Ele disse fazendo bico. – Ryan! Isso é nojento! – Disse fazendo uma careta. – Eu tenho que ouvir as suas coisas, porque você não pode saber das minhas? – Arregalei os olhos. – O Derek te conta? – Perguntei e senti minhas bochechas corarem violentamente. – Sim, conta. – Ai. Meu. Deus. Ele tem que parar com isso! Sai do meu quarto vai. Sai, sai! – Disse empurrando ele até a porta. – Cara, que vergonha! Nunca mais vou conseguir olhar pro Ryan! – As duas tavam rindo. Hm. – Ah, vão a merda vocês duas. – E você ainda disse que eu que devo comer cocô. – Katy disse rindo. – Pelo menos não conto das tuas intimidades pro Ryan. – Taquei uma almofada nela. Preciso ter uma conversinha com o Derek. – Tá, mas vamos mudar de assunto. Megan, tá vendo uns pontos turísticos? – Disse. – To sim. Já vi alguns. Ah! A gente precisa dar uma passada no Madison Square Garden. – Ela disse toda animada.
– Oh really? “If was a boyfrieeeeend never let you goooo” – Katy cantarolou uma parte de Boyfriend do Bieber e Megan tacou uma almofada nela que ficou rindo. – Não é por causa do Justin. – Não, não. É porque é muito legal ir em um teatro sem ter nada lá. – Disse irônica e ela revirou os olhos. – Quais os outros lugares, Belieber? – Eu tava pensando da gente ir ver alguma praia de lá. Mas vai tá nevando pra cassete. – E dai? Só uma passada não vai matar ninguém. – Disse indo pro banheiro arrumar minhas coisas de lá. – E a gente tem que fazer compras na Time Square. – Katy disse se empolgando já e eu apareci com a cabeça na porta olhando pra ela, assim como Megan. Katy nunca foi o tipo de menina que adora compras e vive de moda. Ela nem roupa clara têm. Sério, ela não tem. E odeia saltos. Enfim, pra resumir tudo, ela é uma versão menos rebelde da Taylor Momsen. – Quem é você e o que fez com a Katy? – Megan disse ainda olhando pra ela, como eu. – Af, como vocês são chatas! Já que eu vou tá lá né... – Ri fraco. (...) Eu já tinha arrumado tudo e descemos. E meu amorzinho tava lá também. Compreenderam a ironia? – Derek? – Ele me olhou e sorriu. Sorri falso. – Vem cá, vem. – Disse e puxei ele pra cozinha. – Você tem titica de galinha na cabeça, garoto? – O que eu fiz? – Você fica falando das nossas... ahn... coisas pro Ryan. – Disse roxa de vergonha e ele começou a rir. – Tá rindo de que? – Relaxa. – Relaxa? Cara, ele é meu irmão! – Ele é meu amigo. – E daí? Eu sou irmã dele! Isso é nojento. Alias, é nojento você contar pra qualquer pessoa. – Você conta pras garotas. – Ele disse rindo.
– É diferente, tá bom? – Disse irritada e ele continuou rindo, mas me puxando pela cintura. – Eu paro tá bom? – Ele disse e me deu um selinho. – Me ajuda a arrumar minhas malas amanhã? – Não tem vergonha na cara não? – Disse rindo e ele fez biquinho. – Tá bom, eu ajudo. – Essa “ajuda” vai me fazer arrumar tudo sozinha. Já imagino. (...) – Hey, não esquece de colocar o perfume que você me deu. – Derek disse e eu olhei pra ele com os olhos semicerrados. – Pode pegar o perfume e as coisas de higiene pessoal. Eu não ligo. Alias, a mala tua. Vai! – Disse batendo na bunda gorda dele e ele riu. – Eu vou falar pra minha mãe sobre agressão aqui. – Ah, cala a boca e arruma logo. – Disse rindo e ele riu de novo. Ouvi uma batida na porta e eu abri. – Oi senhora Peterson. – Oi Lily. Vim ver se o Derek já arrumou a mala. – Eu arrumei, porque né... – Disse e ela riu fraco. – Bom, vou preparar algo pra vocês comerem. – Ela disse e saiu. – Posso dar seu presente lá? – Derek disse me abraçando por trás e me dando um beijo na bochecha. Sorri. – Presente de que? – De Natal ué. – Sorri. – Mas eu disse que não precisava de presente. E o Natal já passou. – Precisa sim. Porém... – Porém...? – É um presente meu e seu. – Olhei pra ele confusa. Muito confusa. – Hein? – Ele deu um sorriso malicioso. – Derek! – O que tem? – Você parece que tá no cio esses dias. – Ele riu alto.
– Que horror. – Me soltou e continuou arrumando a mala dele. Senhor... só quero ver no que vai dar essa viagem. Notas finais do capítulo Ah... eu acho q minha prima vem pra cá pro ano novo, e como minha vó (¬¬' a q eu nao gosto) vai tá aqui tbm, eu nao sei se vai dar pra postar dia 31, ou dia 01. E acho q vou tá meio sem tempo pq a minha mae tá pegando no meu pé e eu nem sei pq. Enfim, aí eu começo a outra fic depois do ano novo mesmo. Xoxo :3
(Cap. 27) A GENTE VAI MORRER Notas do capítulo Ooi!!! Vcs deram sorte do cap. já tá pronto hoje, se nao tivesse, nao ia dar pra eu postar ='( Boa leitura :3 – Anda logo, Lily! – Ryan berrava lá de baixo. – Calma! Eu não to achando meu carregador. – Berrei do meu quarto. – Tá todo mundo aqui. Só falta você. – AHHHHHH! Pede pra esperar. – A gente vai perder o voo. – Não vamos perder nada. Sossega o rabo aí. – Disse e pude ouvir umas risadas. Finalmente achei o bendito e desci. – “Nós vamos perder o voo.” – Disse numa tentativa de imitar a voz dele. – Cala a boca. – Ele me deu um peteleco na cabeça antes de entrar no carro. – Ai! Pai, agressão aqui. – Disse fazendo bico. – Que dó da princesa. – Ele disse me abraçando e... rindo. Hm. Legal um pai que zoa com a própria filha. – Quando chegar lá me liga. Ah, use preservativos. – Pai! – Não que um neto. Pelo menos não ainda. – E eu também não quero mais um irmão. – Disse sorrindo amarelo e entrei no carro. Ele me olhou com cara de bravo e deu tchau pra todo mundo. (...)
A gente tava no aeroporto já faziam horas! Sim, nosso voo foi cancelado por causa da neve. A gente tava esperando o próximo. – Mas que cocô! – Disse olhando através da janela pra pista de decolagem. – Quase nem tá nevando! – Mas pode piorar quando a gente tiver já em voo, ameba. – Ryan disse. “Atenção passageiros do voo para Nova Iorque, numero XXX, se dirijam a sala de embarque.” A mulherzinha da voz estranha disse e eu quase pulei de felicidade! Ok, nem tanto. Pegamos nossas coisas e fomos até lá. Já tinha todo mundo passado do detector de metais, mas estávamos esperando a querida da Candice. – Essa menina entalou ali, por acaso? – Megan disse irritada. – Vocês tão com ela? – O homem que tava tentando fazer com que ela passasse perguntou pra gente. Assenti. – Podem me dizer o que é isso? – Quando eu vi, não acreditei. Ela tava implicando pra passar por causa de um palitinho de unha de metal! Eu vou socar essa garota. – É um troço pra fazer unha. Joga essa porra fora logo e deixa essa guria passar de uma vez. – Katy disse com a delicadeza que só ela tem. O homem assentiu e jogou o troço no lixo. – Dá pra gente ir agora? – Perguntei pra ela e ela assentiu indo passar de novo. – Tirou tudo do bolso né?! – Ela assentiu de novo revirando os olhos. Finalmente a vaca loira passou por aquele troço e entramos no avião. Sentamos e colocamos os cintos de segurança. O avião começou a fazer um barulho de que ia decolar e senti um aperto na minha mão. Era o Derek. – Tá tudo bem? – Perguntei e ele tava com os olhos fechados. – Derek? – Eu. – Tá tudo bem? – Tá tudo ótimo. – Soltei o meu cinto e o dele, que fez um grunhido. – Você tem medo de avião? – Ele se arrepiou. Ri fraco. – Relaxa. – Disse virando ele de costas pra mim e fazendo massagem no ombro dele pra ele relaxar. – Relaxa, Peterson. A gente não vai cair. – Drew disse e ele se arrepiou. Fuzilei o garoto. – Se não quiser ajudar, não atrapalha né, amor. – Disse e ele riu. – Moça? – Chamei uma aeromoça. – Tem algum calmante aí?
– Desculpa, mas pra quem é? – Ela disse olhando em volta e seu olho parou no Derek. – Ah, sim, só um segundo. – A GENTE VAI MORRER! – Ele berrou me fazendo ficar roxa de vergonha. – Para de berrar e tenta se acalmar! – A aeromoça voltou trazendo um comprimido e uma agua. – Eu não vou ser dopado! – Cala a boca ou eu mesma enfio isso goela a baixo em você! – Disse e ele tomou. Em pouco tempo, ele dormiu. (...) Depois que decolamos, acordei o Derek e fomos pro hotel. O andar era o 10º. Só me faltava esse menino ser claustrofóbico. Ah, quem era, era o meu irmão. Bom, problema da Katy então. Todos subimos e um bom tempo depois ouvi a voz dela no corredor dizendo que ele ia subir e descer as escadas sozinho. Ri fraco. – Tá rindo de que? – Derek me perguntou. – Katy brigando com o Ryan por ter que subir de escadas. – Ele riu. – Como se fosse muito assustador andar de elevador... – Nossa, não se esqueça do “A GENTE VAI MORRER” de algumas horas atrás. – Ele olhou sério pra mim. – Aquele medo é muito pior! – É quase a mesma coisa. – Ele deu a língua pra mim. Terminamos de arrumar nossas coisas no quarto e resolvemos sair. – A gente podia passar na Time Square. – A gente vai depois com todo mundo. – E dai? Depois a gente vem de novo. – Sorri e fomos até lá. Do nada, começou a tocar Thriller do Michael Jackson e começou um flash mob. Olhei pro Derek e ri. Vimos um pouco e depois resolvemos entrar numa loja. Antes de entrar, vi que tinha um cartaz. – Ah lá. Olha quem vai tocar aqui no ano novo. – Disse e ele riu fraco. – A menina vai morrer! – Ela vai querer que a gente chegue umas 18h00 só pra ficar na frente.
– Ela que vá com o Drew. – Rimos fraco e entramos na tal loja. – Hey, gostou? – Ele me mostrou um vestido. Peguei pelo cabide e analisei. O vestido era cinza, mas não um cinza feio, era um cinza bonito. Era um pouco curto, simples... Sorri pra ele. – Prova lá. – Ele disse e assim fiz. – Eae, o que achou? – Melhor do que eu esperava. – Sorri e ele me selou. Me troquei e ele pagou pra mim. – Preciso de sapatos! – Disse e arrastei-o até uma loja gigante de sapatos. Ouvi ele murmurar um “agora começou a tortura”, mas nem liguei. (...) – Lily, já é o 30º par que você experimenta. – Ele disse num tom desesperado e irritado. – É nada. E eu não consigo me decidir. Eu gostei desse aqui que tá no meu pé, mas não gostei da cor e só tem esse. E também gostei desse – Apontei pra um -, mas achei esse lacinho tão estranho. Ah, também tem esse que... – Olha, todos ficaram perfeitos. Mas eu prefiro que você leve esse aqui. Então, eu pago esse e esse de lacinho que tá bonito também. Pronto, vamos. – Ele disse impaciente e eu fiz bico. – Tá. Mas se não combinar com o meu vestido a gente vai voltar! – Ele revirou os olhos e seguiu comigo pro caixa. – Comprei seu presente. – Ele disse e sorriu malicioso pra mim. Arqueei a sobrancelha. Juro que até to com medo do que seja. – O que é? – A noite te mostro. – São algemas?! – Perguntei quase que desesperada e ele começou a gargalhar e não parava mais. Juro, até tinha gente olhando. – Você ficou louca? – Ele disse depois que se recompôs. – Ué, eu não sei o que é. – Mas é óbvio que não é isso. – Ele disse ainda rindo um pouco. – Não faz parte das minhas fantasias. – A mulher do caixa olhou pra ele e mordeu os lábios dando um sorrisinho. – O que faz então, amor? Você sabe né, nós dois, de viagem, sozinhos... – Perguntei corando mas encarando a vadia também. Ela olhou envergonhada pra baixo e voltou a passar as compras. Ele sorriu pra mim.
– De noite. – E sussurrou no meu ouvido. XESUS! É HOJE! A tia tarada lá terminou de passar as compras e saímos da loja. – Vamos voltar pro hotel já ou...? – A gente pode comer alguma coisa. – Fast food pelo o amor de Deus! Faz tempos que não como. – Disse e ele riu fraco me puxando pela mão. Comemos um cachorro quente e depois voltamos. Resolvemos dormir. Nós dois estávamos cansados da viagem e depois dessa ida a Times Square nos cansamos mais. Deitamos na cama e dormimos. Sim, só dormimos! (...) – Levanta! – Ouvi alguém berrar pra mim e tacar travesseiro na minha cabeça. – EU JÁ ACORDEI! – To mandando você levantar, não acordar. – Katy disse e a Megan riu. – Agora conte, o que o Derek comprou pra você? – Como sabem? Ele contou pro Ryan de novo?! – Vocês não almoçaram com a gente. – Ah... um vestido e dois sapatos. – E o que o Derek supostamente contou pro Ryan? – Megan perguntou e eu corei violentamente. – O que vocês fizeram?! – Ninguém aqui fez nada. – Aham. – Katy disse já jogada na cama. – Ele disse que comprou uma coisa pra mim hoje. – Hmmmmmmmmmm. – Pude ouvir as duas. E se eu não tava parecendo um pimentão, tinha acabado de ficar. – Sabe o que é? – Ahn... não. Mas... – MAS? – A Katy perguntou e eu olhei pra ela. – Me deixa falar. Mas ele disse que faz parte das fantasias dele. – Agora eu tava quase morrendo por dentro. Elas não paravam de rir! – Parem de rir! – Depois eu quero saber o que é.
– Cala a boca, Megan. – Elas só riam. – Não entendi o motivo de vocês estarem rindo! – Falei séria. – Ah, qual é. Fantasias são no mínimo tensas. As do Drew me dão pavor. De verdade. – Megan disse fazendo uma careta. Ri fraco. – Por que? – Uma vez a gente quase foi parar na delegacia porque era dentro do carro em uma rodovia movimentada. – Gargalhei. – Não foi nada engraçado ok! Se meu pai tivesse que me tirar da delegacia, ainda mais por isso, ele me matava! – Ryan já quis na cachoeira. Mas óbvio que eu falei que não. – Gargalhei mais ainda. E depois fiz uma cara de nojo, porque né... – Ai que horror! E se chegasse alguém lá? – Ela deu de ombros. – E se ele quiser algo muito... ahn... exótico? – Nada vai ser mais perturbador do que na cama da mãe. Relaxa. – Megan disse e eu e Katy olhamos pra ela. – Da sua ou da dele? – Pior, da avó dele. – SOCORRO. Ri alto. – E ela pegou a gente lá! Fiquei dias sem dormir só pensando na cara da velha. – Katy já tava ficando roxa de tanto rir. – Eu to imaginando vocês dois lá e uma velha chega do nada no quarto. – Katy disse com dificuldade. – Bom, to pensando pelo lado positivo, a mãe, e principalmente, a vó, tão longe daqui. De carro a gente não sai, aqui perto não tem uma cachoeira, e mesmo se tivesse, com esse frio, nem fudendo... Não pode ser tão ruim. – Disse. – Imagino o Derek tão como... bonzinho. Não dá pra pensar coisas tão exóticas vindo dele. – Megan disse. – Tá brincando comigo? Desde ontem parece que aquele menino tá no cio. – Ela riu fraco. A porta abriu e olhamos pra lá. – Pessoas educadas batem na porta antes de abrir. – A bitch revirou os olhos. – O Derek pediu pra eu pegar uma blusa pra ele. – Arqueei uma sobrancelha. – Onde ele tá? – No quarto do Ryan com o Drew. – As meninas olharam pra ela. – Tava fazendo o que lá? – Katy disse já irritada. – Conversando. – Ela disse e deu um sorrisinho como de “coisas a mais do que isso”. Me estressei.
– Você fica aqui. Quem vai lá levar sou eu. – Ele pediu pra mim. – Foda-se. Sossega o rabo aí. – Disse, peguei uma blusa e fui até lá. Entrei no quarto sem bater mesmo e pude ver que eles levaram um susto. – Nunca ouviu falar que é falta de educação entrar sem bater? – Ryan me perguntou. – E vocês iam tá fazendo o que de mais? Nem se trocando um na frente do outro vocês fazem. Aqui sua blusa. – Disse e joguei pro Derek. – Ah, valeu. A gente vai sair ok? – Arqueei a sobrancelha. – Ah... a Candice não vai junto né? – Lógico que não. Por que? – Nada não... To saindo. – Disse e fechei a porta. Notas finais do capítulo Babys! Esse cap. eu escrevi ontem de madrugada '-' Então nem tem mais capitulos prontos. E nao vai dar pra escrever outro... Então, amanha não tem cap. ='( Nao sei qdo vou poder escrever... Mas nao vou demorar muito, prometo! Xoxo :3
(Cap. 28) Fantasia Notas do capítulo Olha quem tá aqui! õ/ Consegui postar hj kkkkkk Tbm, tive q escrever o cap. 03h30 da manha de ontem .-. Fui dormir quase 05h00 da manha kkkkkkk Mas enfim, boa leitura :3 As meninas resolveram sair pra ver se arranja alguém pra Candice. O problema é ela querer ser arranjada. – Candice! – Katy disse fingindo empolgação. – Vamos sair! Uma tarde só de garotas! É bom se arrumar, vai logo. – Ela disse empurrando a menina pro banheiro. – Eu não tenho roupa aqui. – A gente pega pra você. – Katy disse e fechou a porta do banheiro. Megan foi até o quarto dela e pegou uma roupa. – Meu... vocês são loucas. Quero só ver quando a gente sair daqui... – Disse.
– A gente vai arranjar alguém pra ela. – Katy disse quase que desesperada. Ela já dava em cima do Derek, já deu em cima do Drew. É... só falta o Ryan. – Ele tem que ser bonito, mas não lindo e perfeito! Ah, e tem que ser legalzinho. Mas não pode chegar aos pés dos três idiotas. – Megan disse entrando de volta no quarto. – Eu não vou dar tipo um “Zac Efron” pra ela. – Disse e ela riu fraco. – Aí também não né. Mas não vamos arranjar qualquer merda pra ela. Ela tem que sair do pé deles, esqueceu? (...) – Acho que vou voltar pro hotel. – Candice disse fazendo eu, Katy e Megan respirarmos fundo e contarmos até 10. Ela não parava de reclamar que tava cansada desde os primeiros 05 minutos que saímos de lá. E ainda não achamos alguém pra ela. – Ah, para. Ó, vamos comer. – Eu disse e entramos numa lanchonete que tinha lá. O garçom fez os pedidos. O analisei. Ele era bonito e parecia ser simpático. Depois que fez os pedidos foi até a cozinha, acho, e voltou pra trás do balcão. Fui até lá. – Oi. – Oi. – Ele disse e sorriu. – Mais alguma coisa? – Ahn... não. Na verdade eu não sei como pedir isso pra você. – Ele arqueou a sobrancelha e depois mordeu os lábios. Ele acha que eu to cantando ele? – Pode falar. – Pra resumir tudo, tá vendo a loirinha que tá bufando ali? – Apontei com a cabeça pra mesa e ele parou de tentar me seduzir. Assentiu. – Ela quis vim pra cá comigo e com as minhas amigas, mas temos namorados. E digamos que ela não vá muito com a minha cara. Então... – Falei receosa. – Você quer que eu saia com ela pra ela parar de dar em cima do seu namorado? – Assenti e ele riu fraco. – Não to numa situação desesperadora ok? – Disse e ele gargalhou. – E eu pago pra você sair com ela. – Ela é bonita. Não preciso de dinheiro pra fazer isso. Não mesmo. – Ele disse e eu ri fraco. – Pode falar que ela é gostosa. Acredite, eu não ligo. – Ele riu de novo. – Sim, ela é. Relaxa que eu te ajudo. E não precisa me pagar. – Sorri.
– Obrigada. – Ele sorriu de volta e eu voltei pra mesa. Deus queira que ela aceite sair com ele. Sentei na mesa e a Candice olhou pra mim com os olhos semicerrados, mas não falei nada. Eu e as meninas ficamos conversando sobre onde ir amanhã. Os pedidos chegaram e ele falou alguma coisa pra ela. Preciso de detalhes! Cupido sempre precisa de detalhes! Ok, menos. – O que é isso? – Megan perguntou pra ela apontando pra um papelzinho que ela segurava. – É o telefone dele. – Hmmmmmmmm. – Megan e Katy disseram juntas. Ri fraco. Essas meninas tem problema mental. – Vai ligar pra ele né? – Katy disse e ela arqueou a sobrancelha. – Sei lá... Ele é garçom. Eu mereço algo melhor. – Bufei. – Você não vai casar com o garoto. Só vai ficar. – Disse já irritada. – Sugere que eu ligue pra ele? – Ela perguntou fazendo careta. Revirei os olhos. – Lógico. – Ela olhou pro papel e depois olhou pra ele. Ele deu uma piscada e ela riu fraco. – Ok. Eu ligo quando a gente chegar no hotel. – OH YEAH! – O que ele te disse pra você? – Ele disse que eu sou linda e me entregou. – Hm... Terminamos de comer e eles não paravam de trocar olhares. Fui pagar e ele mesmo veio cobrar. – Ela vai te ligar. Vamos agora pro hotel e ela vai fazer isso quando chegar lá. – Ele sorriu. – Gostei dela. – Sorri de volta. Coitado. – Ahn... qual teu nome? – Eric. – Quase “Derek”... Bacana... – Ah... sou Lily. Bom, pode ficar com o troco. Tchau. – Tchau, Lily. – Saímos da lanchonete e voltamos pro meu quarto e pro Derek no hotel. Ele já tava lá. – Onde tavam?
– Andando por aí... – Disse. As meninas se sentaram na cama e ficamos encarando ele. – É pra eu sair? – Lógico. Vai fazer companhia pro Ryan, vai. – Disse e empurrei ele de leve até a porta. Ele saiu e olhamos pra Candice. – To com vergonha. – Ela falou baixo e revirei os olhos. – Cara, é pelo telefone. – Disse. Ela me olhou desconfiada. Talvez por eu não gostar e ter batido nela e mesmo assim to ansiosa pra ela aceitar sair com o garoto. Só talvez, sabe... Ela pegou o telefone e discou o numero. Tocou umas três vezes e ele atendeu. – Oi, Eric né? – Pausa. – Aqui é a Candice, a menina da lanchonete. – Pausa. – Essa mesma. – Risinho. – É, não sou daqui. – Pausa. – Hm... pode ser. – Pausa. – To no hotel XXXX, numero XX – Pausa. – Ok, até. Beijos. – Ela desligou e olhamos pra ela. – Então...? – Megan disse. – Vamos sair amanhã. – Pra onde? – Central Park. – Awn. – Vai de vestido. E nada de salto, pelo amor de Deus! – Megan disse e ela assentiu revirando os olhos. – Sério que vocês vão me ajudar? – E por que não? – Katy disse. Bateram na porta do quarto. – Ahn... Lily, posso entrar? – Era o Derek. – Pode. – A porta abriu e ele entrou. – Parece até que vocês tão aprontando alguma coisa. – Ele disse fazendo cara de medo e rimos fraco. – Não estamos fazendo nada de mais. – Katy disse. – Só a Candice que marcou um encontro. – Sério? Com quem? – Com um carinha que a gente encontrou na lanchonete. Qual o nome dele mesmo? – Megan perguntou.
– Eric. – Ela disse com cara de poucos amigos. Ela ainda acha que vai ter algo com o Derek? Iludida ela hein. – Hm. Ele é bonito pelo menos? – Ele disse estranho olhando pra mim. MASOQ. Não tem dedo meu nisso não, meu jovem. Lógico que ele não ia acreditar nisso. – É... – Ela disse e corou fraco. As meninas soltaram um “awn” e revirei os olhos. – Bom, mas não vamos atrapalhar o casal aqui. E a gente ainda ter que ver a roupa que você vai usar! – Megan disse expulsando as duas do quarto. Elas saíram e ele olhou pra mim. – Isso tem dedo seu não tem? – Torci um pouco o nariz. Mania que eu tenho quando faço alguma coisa desse tipo. – Talvez... Mas ela gostou dele. Eu só dei um empurrãozinho. – Ele riu fraco. Ele foi até a cômoda que tinha lá e tirou de lá uma caixa. – Ahn... ah, pega logo. – Ele disse e eu ri fraco. – É algo pra vestir? – Aham. – Entrei no banheiro e abri a caixa. Na hora que vi o que era, não aguentei. Eu gargalhei! – Não é pra rir! - Ele berrou lá do quarto. – Ok, mente poluída. Relaxa. – Cara... não sou santa. Mas não me imaginava assim. Ele queria que eu me vestisse de policial. Bacana... Agora entendem por que eu gargalhei ou nem? Enfim, vesti o troço lá e abri uma frestinha da porta da banheiro. – Derek? Onde você tá? – Comendo, por que? – Revirei os olhos. Isso era hora pra comer, por acaso? Quer dizer, não em outro sentido. – Eu vou sair. Mas to com vergonha. – Vergonha de que? Já te vi até com menos. E não é nada extravagante. – Corei. Ai meu Deus. – Então...? – Disse dando uma voltinha. Não era nada tipo sex shop. Era uma fantasia normal. Mas óbvio que ele cortou um pouco da saia. Tarado. – Olha, eu não sei fazer isso ok? – Disse com bico e ele riu fraco. – Na verdade... – Ele pigarreou deitando na cama e depois comendo uva. – Eu sempre me imaginei sendo tarado por uma policial. – Arregalei os olhos. Meu namorado é problemático.
– Então, talvez eu saiba o que vou ser depois que terminar o colegial. – Disse e subi em cima dele. – Tomara. – Ele disse e me beijou. (...) Tombei pro lado ofegante, assim como ele. Até parece que esse ser humano tava desesperado. Socorro! Acho que não saio mais do quarto hoje. – Foi tipo... wow! – Ele disse e eu ri. – Precisamos fazer isso mais vezes, sem duvida alguma. – Disse e dessa vez, ele que riu. – Te amo, sabia? – Olhei pra ele e sorri. – Também te amo. Notas finais do capítulo Bom, não sei se essa madrugada vou conseguir escrever tbm... então, se nao der, feliz ano novo pra vcs!!! :3 Xoxo :3
(Cap. 29) Ele faria isso? Notas do capítulo Ooooooooooi!!! HAPPY NEW YEAR!! Como vcs passaram a virada de ano?? Eu passei bem, apesar de nao ter viajado e nem ter ido pra outra cidade ver os fogos '-' Mas enfim, boa leitura! Acordei e passei a mão pelo outro lado da cama e senti só o lençol. Me sentei na cama e olhei em volta. Vesti minha lingerie e bati na porta do banheiro. – Eu to saindo. – Ele disse e eu deitei na cama de novo agarrando o travesseiro. Ele saiu do banheiro e veio até mim, sentando do meu lado. – Vai, levanta. - Ele disse me cutucando. – Não. – Disse fazendo manha e agarrei ainda mais o travesseiro. Ele riu fraco. – A gente vai sair já. – Não. – Ele me pegou no colo e me colocou na banheira. – Hey! – “Hey” nada. Era pra eu ter te acordado antes.
– Af, mal humor. – Ele me deu a língua e eu sorri. Tomei banho e vesti uma roupa básica. – A gente vai onde? – Vamos almoçar e depois vamos andar por aí. Menos a Candice, porque depois do almoço ela vai no tal encontro. – Ele disse revirando os olhos. – Revirou os olhos por que? – Perguntei arqueando uma sobrancelha e entrando olhando pra ele no elevador. – Por nada ué. – Continuei olhando pra ele. – Ela é minha prima, Lily. – Não, ela não é sua prima. – Não de sangue, mas eu a considero minha prima sim. – Pena que ela não considere o mesmo né. – Ah, Lily, para. Ela vai sair com o guri lá, não vai? Então pronto. – Ele apertou mais a minha mão e saímos do elevador indo pro restaurante. Almoçamos e a Candice foi lá pro encontro dela. Resolvemos ir no Madison Square Garden antes que a Megan tivesse um troço. – Gente! Tão sabendo quem vai tocar no ano novo? – Ela disse animada e eu e o Derek nos entreolhamos. – Já sabemos, Megan. – Katy disse. – Nós vamos né? – Claro que vamos! – Disse. – Vai ser divertido. – Ela sorriu e continuamos andando por lá. (...) Juro que nunca andei tanto em toda a minha vida. Saímos daqui era 14h10. Chegamos era mais de 20h00 já. – Eu to morta de cansaço! – Disse me jogando na cama e Derek concordou comigo. Bateram na porta. – Eu to dormindo. – Ele foi lá atender e pude ouvir a voz das duas. – Lily, a gente sabe que você não tá dormindo. – Katy disse invadindo o quarto. – E Derek, não quer ir tomar um arzinho não? – Ela perguntou e eu ri fraco. – Não tenho mais quarto! Já é a segunda vez que vocês me expulsam daqui... tá foda hein. – Ele disse irritado e saindo e nós três rimos. Continuei deitada na cama e elas vieram até mim. – Vai, conta de ontem. – Megan disse.
– Contar o que? – Sobre ontem a noite ué. Não tenta enrolar a gente. Ontem a gente contou sobre o Ryan e o Drew. – Katy disse tomando um troço. – O que é isso? – Cappuccino. Quer? – Fiz careta. Odeio aquilo. – Mas conta aí. – Não foi nada “OMG!”. Nem coisas exóticas demais. Foi tranquilo. Quer dizer, mais ou menos né. – Foi o que?! – Elas perguntaram juntas. – Eu me vesti de policial. – Falei corando que nem uma condenada. Elas continuaram olhando pra mim e depois de um tempo riram. – Ah, parem de rir! – Disse enfiando minha cara no travesseiro. – E como foi? – Foi ótimo. Mais que isso. – Disse mordendo o lábio inferior e elas soltaram um “hmmmm”. Bateram na porta e pedi pra entrar. Era a Candice. – Eae, como foi lá? – Megan perguntou. – A gente ficou. – Ela disse com cara de envergonhada. Ainda assim não confio nela. – E o que achou?! – A afobada da Katy perguntou dessa vez. – Bom! Muito bom. – As meninas encheram ela de perguntas. Até que perfume ele tava usando elas perguntaram. Eu só fiquei prestando atenção no que elas falavam. (...) – Eu não sei o que vestir. – Disse quase em desespero e o Derek olhou pra mim. Já tava quase na hora da gente descer pra assistir os shows e eu ainda tava de toalha. – Lily, você comprou um monte de vestidos só ontem. – Mas eu não to achando um branco. E eu vou passar frio. – Ele veio até a minha mala. – Vai de calça então. – Fiz uma careta e ele revirou os olhos. – Então vai com o sobretudo branco que você comprou ontem. – Ain... não sei. – Bateram na porta. – Dá pra vocês andarem logo? – Ouvi a voz do Ryan.
– A gente já tá indo. – Disse e peguei o sobretudo que o Derek falou. Coloquei meia calça e um vestido branco. Coloquei um sapato preto. – Finalmente! – Derek disse e eu fiz bico. Ele me deu um selinho. – Tá linda. – Sorri. Saímos e tava todo mundo no corredor já. Qual é, eu nem demorei muito. – Até que enfim hein! – Ryan disse. – Shiu. – Saímos do hotel e fomos pra Times Square. – Eu to animada. – Megan disse e eu ri acompanhada com a Katy. – Oh really? – Katy disse. – Não entendi o motivo das risadas. – Drew disse. – Cuidado hein, Drew. O Bieber vai tá lá. – Disse e ele fez uma careta. – Eu me garanto. – Podem parar de me zuar? – Megan disse. – Awn. Não tava te zuando. – Disse fazendo biquinho. – Cadê a guria? – A Candice? Tá esperando a gente lá em baixo com o Eric. – Katy disse. Hmmm. Sou uma ótima cúpida, podem falar. Ficamos lá na Times Square esperando começar os shows. E sim, ficamos lá na frente. Megan quase morreu com a apresentação do Justin. Mas não posso falar que não gostei. Alias, todos gostaram! Agora faltavam 5 minutos pro ano novo. – Vai querer o que pro ano que vem? – Derek perguntou com as mãos na minha cintura. – Tem tanta coisa. – Disse e ri fraco. – E você, vai querer o que? – Você. – Eu? Só eu? – Ele sorriu e me beijou. Ficamos abraçados esperando dar meia noite. Deu 5 segundos e o Derek já tava sorrindo pra mim. Sabem da tradição né? Quando der meia noite de ano novo todos os casais se beijam? Então... – 5, 4, 3, 2, 1... kiss me... – Derek cantarolou e eu ri fraco, beijando ele em seguida. Demos ”Feliz Ano Novo” uns aos outros e iria ter uma festa no hotel. Tinha bastante gente de uns 20 anos, mas a maioria ainda era velho. Imaginem como tava animado aquilo. Sentiram a ironia?
– A gente podia dar uma volta. – Disse pro Derek. – Vamos onde? – Sei lá. Andar... ver a cidade. Não deve tá tão vazia agora. – Ele assentiu e fomos. Depois de tanto andar, acabamos indo pra praia de Manhattan. Dane-se que tava frio, a gente tava coberto até o pescoço. Ainda bem que não tava nevando. Sentamos na areia e ficamos abraçados. – Tá escuro aqui. – Disse e ele me olhou. – Tá com medo? – Ele riu fraco. – Não. – Disse rindo fraco também. – Você ainda não me disse o que quer pro ano que vem. – Olhei pra ele. – Eu quero continuar morando com o meu pai. Espero que ele e a Elena se acertem. Que as coisas entre eu e você continuem que nem estão... acho que só. – Ele sorriu. – Mas... quem é Elena? – Uma “amiga” do serviço do meu pai. Ele parece gostar dela. – Você já conheceu? – Não. Só sei que eles tão passando o ano novo juntos. Mas vamos parar de falar do meu pai né? – Ele riu. – Eu to pensando em começar a trabalhar. – Olhei pra ele de novo. – Sério isso? – Claro que é sério. Eu to quase fazendo 18 anos... preciso juntar dinheiro pelo menos pros meus primeiros meses na faculdade. – Faculdade. Eu nem tinha me tocado que o Derek se forma no colegial daqui a alguns meses. – Já pensou em qual você vai fazer? – Não... já me inscrevi pra várias, mas ainda não sei qual escolher. E nem sei em quais vou conseguir entrar. – Vai fazer o que? – Publicidade. – Arqueei uma sobrancelha. – Não sabia que você gostava. – Ele sorriu. – Já sabe o que vai fazer?
– Não sei nem se vou conseguir entrar em alguma. – Rimos fraco. – Mas acho que Direito. O resto da noite ficamos conversando sobre o futuro. Voltamos pro hotel e tomamos banho. Deitei na cama enquanto o Derek tomava banho. Daqui a 6 meses ele vai tá mudando de cidade e indo pra faculdade. E a gente? Eu ainda vou ter o colegial pra terminar. Esse ano e o começo do ano que vem. Mas mesmo assim, vai ser muito difícil eu ir pra mesma faculdade que ele. E lá também tem garotas. Muitas garotas. E muitas são vadias também. Só me faltava ele me trocar por elas... Não, ele não iria fazer isso. Faria? Notas finais do capítulo Gente!! Eu postei a outra história q eu falei pra vcs. E eu mal postei e já ganhei uma leitora awn :3 Link: http://fanfiction.com.br/historia/312786/I_Hate_You/ Espero ver vcs lá tbm ú.u Ah, e alguém aqui lê Meus Tons de Vermelho e Cinza da Makayla? Enfim, ela pediu pra eu avisar ela tá viajando e q lá nao tem net... Xoxo :3
(Cap. 30) What? Notas do capítulo Ooi. Boa leitura :3 Não, ele não iria fazer isso. Faria? Ele saiu do banheiro eu fingi que tava dormindo. – Eu sei que você não tá dormindo. – Ele disse com a voz “divertida” e riu fraco. Virei pra ele e forcei um sorriso. – Tá pensando em que? – Suspirei. – Você vai pra faculdade daqui a alguns meses. – Eu sei. Todo mundo vai um dia. – Ele riu sem humor. – É... mas e depois que você for? – O que tem? – Eu to querendo dizer, e a gente? – Ele ficou quieto por um tempo. – Eu não vou largar você. Eu te amo. – Eu também te amo. Mas não é impossível você encontrar alguém lá.
– Mas nenhuma daquelas pessoas é você. – Sorri de canto. – A gente não precisa pensar nisso agora. Ainda tem muito tempo. E não se esqueça que você vai pra faculdade também. – É... tem muito tempo ainda. Boa noite. – Disse e ele me selou. – Boa noite, amor. ~Derek on~ Acordei morrendo de fome e a Lily tava dormindo ainda. Mandei mensagem no celular dela falando que tava tomando café e desci. Ainda tava cedo. Era 11h00 da manhã ainda. Sim, cedo pra quem foi dormir depois das 04h00. Cheguei no restaurante do hotel e a Candice tava lá. – Oi. – Disse e dei um beijo na bochecha dela. – Oi. – Ela disse sorrindo e eu me sentei. – Queria falar contigo. – Pode falar. É sobre o carinha lá? – Também. Na verdade, é sobre a Lily. – Arqueei uma sobrancelha. – O que ela tem a ver com ele? – Bom, eu conheci ele no dia que eu sai com ela e as meninas numa lanchonete que a gente foi antes de voltar pro hotel. Mas antes de ele vim falar comigo, ela ficou de gracinha com ele sabe? – Mas foi ela que juntou vocês. – Sim, foi. Mas parece que não foi só isso. – Tá querendo dizer o que, Candice? E não começa a inventar historinhas porque eu sei que você não gosta da Lily. – Quem disse que eu não gosto dela? Só por causa daquele dia na sua casa? – Ela revirou os olhos. – Eu vi ela falando com ele. E tinha muitos risinhos lá ok. Sem contar que na hora que a gente tava saindo, ela fez questão de ir lá pagar sozinha. E praticamente obrigou a gente esperar ela fora da lanchonete. – Ah, pelo amor de Deus, Candice. Nunca ouvi tanta merda na minha vida. – Disse irritado já. Lógico que eu tava irritado. A Lily mesma me contou que foi falar com ele só pra juntar os dois. – Tá bom, mas quando descobrir que é corno não diz que eu não avisei. – Ela levantou, deixando o prato lá e saiu em direção ao hall. Eu confio na Lily, lógico que confio. Ela não faria isso... ~Lily on~
Acordei e só tinha eu no quarto. Peguei meu celular. 14h00. Vi que tinha uma mensagem do Derek me avisando que tinha ido tomar café da manhã. Mas faz tempo hein. Não já era pra ele tá aqui? Enfim, levantei, tomei banho, escovei os dentes e me arrumei. Desci e fui até o restaurante do hotel. Olhei em volta e ele não tava lá. Dei de ombros e fui comer alguma coisa. – Hey, posso falar contigo? – Alguém tocou meu ombro e me virei. Era o Drew. – Claro que pode. Já comeu? – Ele assentiu. – Mas sobre o que? – Nos sentamos. – Eu sei que você não trairia o Derek ou algo do tipo. – Como? – Arqueei uma sobrancelha. Quase me engasguei com a comida. – A prima dele tá falando merda de você pra ele. – Sabia que não podia confiar naquela vadia! Além de eu arranjar alguém pra ela, ela faz isso... – Eu acho que até demorou pra isso acontecer. E ele? – Tá com a pulga atrás da orelha. – Mas ele sabe que eu nunca faria isso. Muito menos com ele. – Ele deu de ombros. Só Deus sabe o quanto xinguei aquela menina desde que o Drew me falou o que aconteceu. Terminei de comer e ele saiu com a Megan. Resolvi procurar o Derek pelo hotel inteiro. Juro que fiquei mais de uma hora rodando aquilo. Onde esse menino se meteu? Tudo isso é por uma coisa que ele nem sabe se realmente aconteceu? Alias, ele confia em mim ou não? Mas claro né, a culpa de tudo isso é daquela vaca da Candice. Bati na porta do quarto dela. Um tempinho depois ela atendeu e olha que legal... Encontro o meu namorado lá dentro também! – Ah oi. – Ela disse quando abriu a porta. Semicerrei os olhos. – Oi. – Disse seca. – Tava te procurando. – Disse pro Derek. – Ah... – A gente precisa conversa, não acha não? – Não. – Ele tá me testando? – Eu to falando sério. – Eu também to falando sério. – Ele riu sem humor – E você é cara de pau hein, garota. - Falei pra ela.
– Eu? Eu não tenho nada a ver com esse seu estresse não. – Revirei os olhos. – Ah não? Quem ficou falando merda pra ele então? Já sei que foi você. E alias, Derek, eu pensei que você confiasse em mim. Não sabia que era tão ingênuo de acreditar em tudo que dizem. – Eu não acredito em tudo que dizem. Mas vamos combinar, é estranho não é? E ontem ele parecia bem seu amiguinho. – A única vez que eu falei com aquele garoto foi lá na lanchonete por causa dessa daí que não largava do meu pé. Alias não larga porque já tá grudada em ti de novo. E outra, o tempo todo eu fiquei grudada em você ou nessa aí. Como eu iria fazer alguma coisa? – Hey! “essa daí” não! Eu tenho nome! – Ah, se fecha garota. O assunto AINDA não é contigo. – Olha lá como fala, Lily. Ela é minha prima. – Não, ela não é sua prima. Eu já te falei milhares de vezes e vou falar de novo, nem que o mundo vire de ponta cabeça vocês vão ser primos. Ah qual é, não é porque você considera uma pessoa ela vai te considerar do mesmo jeito. – Ele não falou nada. – Dá pra gente conversar no nosso quarto agora? – Eu não vou conversar nada. – Tá bom, então. Fica aí com a sua priminha. Se amem, se divirtam, se fodem juntos. – Disse e sai de lá. Eu to muito puta da vida! Não quero ver nenhum dos dois por um tempo. A gente ia embora amanhã. To pensando em antecipar. O que eu queria era mudar de quarto, mas óbvio que não vai ter algum disponível pra mim agora e eu não vou dividir um com as meninas. Não nasci pra ser vela. Fui pro meu quarto arrumar minhas malas. – Ow, tá fazendo o que? – Ele disse entrando no quarto. – Arrumando minhas coisas, não tá vendo? – Dá pra arrumar mais tarde. – E você acha que eu vou ficar até mais tarde? – Ah, qual é, Lily. Não precisa ser tão radical assim. – Tá brincando comigo? Eu te chamei pra conversar numa boa e nas duas vezes você respondeu que não sem ao menos pensar. – Ele não falou nada, só ficou olhando pra mim. – Eu to voltando já. – Disse e fechei a ultima mala.
– Você não pode ir embora assim. – Ele disse rindo sem humor. – Como não? Ah, me poupe, Derek. Até. – Disse e sai do quarto. Notas finais do capítulo Quem quer matar a Candice? õ/ Até o proximo, mores. Xoxo.
(Cap. 31) Volta as aulas Notas do capítulo olá! Gente, eu to sem ideias ='( Mas enfim, vou fazer de tudo pra voltar minha criatividade. Boa leitura :3 Fui até o aeroporto e perguntei pra mulherzinha se dava pra eu trocar minha passagem pra hoje. Ela disse que sim. Entreguei os documentos que precisava e fiz todo o troço lá. Um tempo depois, entrei no avião e dormi esperando chegar em casa. Cheguei no aeroporto era de noite já. Peguei um táxi. Sei lá se meu pai tava em casa já. Cheguei em casa, paguei o moço e entrei. Não tinha barulho nenhum. Deixei minha mala no quarto e desci pra comer alguma coisa. Ouvi o barulho da porta abrindo e risos. Fui até a sala e era meu pai com uma mulher. Acho que ela era a Elena. – Oi pai. – Ele me olhou surpreso. – Oi filha. – Ele disse e me deu um abraço de urso. Socorro que eu to sendo sufocada! – Ah, essa é a Elena. E essa é minha filha, Lily. – Oi. – Disse sorrindo. – Oi Lily. – Ela sorriu de volta. – Cadê seu irmão? – Ficou lá. Eu vim antes. – Mas por que? – Aconteceram umas coisas. Mas o resto do povo vem amanhã de tarde. Vocês tão com fome? – Perguntei e eles vieram pra cozinha comigo. – Deixa eu adivinhar, você e o Derek brigaram? – Olhei pra ele. – Sim. Ele é ridículo! – Ele olhou pra Elena e riram fraco. – Mas enfim, como passaram a virada do ano?
– Bem... – O pessoal da empresa resolveram reunir todo mundo e comemorar o ano novo. – Elena disse. – Eu passei bem. Foi tão lindo! – Disse sorrindo. – Passar o Ano Novo em Nova Iorque é perfeito! – Meu celular começou a tocar e eu fui pro meu quarto. *Ligação on* – Alo? – Aonde você tá? – Era o Ryan. – To em casa. Tava comendo com o pai e uma amiga dele. – É? Que amiga? A Elena? – Aham. – Mas enfim, você podia ter me avisado pelo menos. – Ué, teu amigo não te falou que eu vim embora? – Você não precisava ter ido embora e sabe disso. – Precisava sim. Eu não ia passar a noite lá. – Bom, faz o que você achar melhor. Ér... a gente vai sair agora ok? – Ok. Tchau, Ryan. – Tchau, Lily. *Ligação off* Fiquei mofando no quarto. Não queria atrapalhar meu pai agora que ele achou alguém que ele goste. Fiquei mexendo na internet e comendo o dia todo. Não tinha nada pra fazer mesmo. (...) Escutei um barulho no andar de baixo e fui até o começo da escada. Ryan tava lá embaixo. Eles tinham chego. Desci e o cumprimentei. – Você sabe que ele vai vim aqui né? – Ele disse um tempo depois. – Sei...
– E você sabe que a coisa lá logo vai voltar pra casa dela. – Pausei o vídeo game e olhei pra ele. – Sei também. Mas isso não vai mudar em nada. Ele desconfiou de mim. – Você sabe como o Derek é, Lily. – Sim, eu também sei. Mas, sinceramente, eu fiquei até ofendida. – Você não pode ficar fugindo dele a vida inteira, também. – Eu não to fugindo de ninguém. Eu só não quis passar a noite lá. Mas pra onde vocês foram ontem? – Central Park. – Ele foi? – Relutante, mas foi. – E ela? – Foi a primeira a se arrumar. – Tocaram a campainha e ele olhou pra mim. – Ele não me deixou nem conversar com ele! – Ah, Lily. Conversa agora ué. Você não fez nada de mais e ele sabe disso. – Ele é irritadinho demais. – Ele riu. – Olha quem fala. – Meu pai abriu a porta e o Derek entrou. Ele cumprimentou meu pai e o Ryan e olhou pra mim. – Dá pra gente conversar agora? – Ele me perguntou. – Dá né. – Levantei e subi pro meu quarto. Ele veio atrás de mim. Ele sentou na cama e eu fechei a porta. – Desculpa, ok. Eu não devia ter acreditado nela. – E o que te fez mudar de ideia? – Eu falei com o tal Eric. – Falou o que? – Eu perguntei o que ele tinha ido falar com você. Mas eu perguntei na frente da Candice. – E ela?
– Deve tá voltando pra casa. Sei lá. Mas eu errei com você. Errei feio. Eu nem escutei você falar alguma coisa e já fui tirando conclusões. E eu não devia ter desconfiado de você daquele jeito. – Não falei nada. – Vai ficar sem falar comigo? – Poxa, você desconfiou de mim, Derek. – Desculpa. Eu não vou mais fazer isso sem antes falar com você. – Promete? – Ele riu fraco. – Prometo. – Sorri fraco e ele também. – Tá tudo bem já? – Ri fraco. – Sim. – Disse e o selei. – Quer dizer, mais ou menos. – Ele fez cara de confuso. – O que aconteceu? – Daqui a 2 dias voltam as aulas. – Ele riu e me selou. (...) – Não quero acordar. – Disse com a cara no travesseiro. – Eu também não queria, mas levanta logo, Lily. A gente vai se atrasar. – Ryan disse e eu levantei. Me arrumei e desci pra tomar café. Quando passei pelo espelho do corredor quase dei um pulo de susto. Eu tava parecendo filhote de capiroto. Tentei ignorar isso e fui tomar café da manhã. – Será que entra gente nova na sala de vocês? – Meu pai perguntou e eu e o Ryan rimos. – Do tamanho que essa cidade é, se fosse pra entrar alguém a gente já saberia. – Ryan disse e eu concordei. – Mas parece que se mudou um casal pra umas ruas atrás da nossa. E eles tem um filho que ainda tá no colégio. Acho que ouvi algo sobre ele ser primo daquela amiga de vocês, a Megan. – Estranho. Ela não falou nada. – Disse e meu pai deu de ombros. – Terminei. Vou pegar minhas coisas. Não demora. – Ryan disse e eu assenti. – Pai? – Ele olhou pra mim. – E o troço sobre você pegar minha guarda? – Ele respirou fundo. – O advogado tava esperando passar as festas de fim de ano pra ligar pra sua mãe. A carta avisando o dia que ela tem que tá aqui já deve ter chego lá. – Mas pra que ela vai vim?
– Pra audiência. E o advogado disse que o juiz talvez queira falar com você. – Assenti. – Vamos? – Ryan apareceu me chamando. Assenti de novo, deu um beijo na bochecha do meu pai e entrei no carro. Chegamos no colégio e dei ‘oi’ pra todo mundo. – Ah, esse é meu primo, Josh. – Megan disse. Bonito ele hein. Enfim, eu tenho namorado né. Cumprimentamos o guri e fui até o meu armário. – Legal o primo da Megan. – Derek disse brotando do meu lado. Olhei pra ele e sorri. – Não falei com ele ainda. – Acho que ele é da sua série. – Não aguento mais ver isso aqui. – A escola? – Ele disse rindo. – É. Ainda falta um ano e meio! – Pra mim faltam menos de 6 meses. – Ele disse com um sorriso debochado e eu lhe dei a língua. O sinal tocou e fomos pra aula. – Oi Josh. – Disse me sentando do lado dele. – Oi. É Lily né? – Assenti. – Veio de onde? – California. – Wow. Lá deve ser lindo. – Ele sorriu. – E é. Mas gosto de cidade pequena. – Já eu não digo o mesmo. – Achei que sempre tivesse morado aqui. – Não, eu mudei faz acho que uns 4 ou 5 meses de Londres. – Uau. – Pois é. – O Derek é seu namorado né?
– É sim. – Ele é legal. – Sorri. Ficamos conversando durante a aula. Descobri que a mãe dele, tia de sangue da Megan, não se dá bem com ela, mas que apesar disso, eles se dão bem. A Megan já tinha falado de uma tia insuportável dela. Mas lógico que não falei isso pra ele. (...) Deu a hora do intervalo e fomos até o refeitório. Tava tudo tão tranquilo hoje. Nem a vadia da Ellen eu tinha visto. To quase fazendo uma comemoração. Ainda mais porque a maioria das aulas do Derek é com ela. Mas enfim, me sentei na mesa junto com os outros. – To me sentindo uma tocha olímpica. – Josh disse e rimos. – A guria da minha aula de inglês tá de olho em você. – A Katy disse. – Jura? Quem? – Uma tal de Laila. Não falo com ela. – Vish. Já chegou arrasando corações. – Megan disse e ele corou. Ficamos conversando durante o intervalo todo. A aula foi aquela coisa insuportável como sempre. Cheguei em casa e a única coisa que eu queria era dormir. Notas finais do capítulo Xoxo :3
(Cap. 32) Surprise! Notas do capítulo Oooi. Boa leitura :3 – Sua mãe vai chegar amanhã. – Meu pai disse e eu parei de comer e olhei pra ele. – Ela vai ficar onde? – Sei lá. – Ele deu de ombros e eu ri fraco. Ela não vindo torrar minha paciência, dane-se. – Espero que ela não venha aqui. – Acho que não.
– Sei lá. Depois daquilo eu não duvido de mais nada. – Tava falando do Natal e meu pai concordou comigo. Terminamos de almoçar, meu pai foi pro trabalho e o Derek chegou um tempo depois. – Sua prima já foi embora? – Disse olhando séria pra ele. – Foi ontem. Ou antes de ontem. Ah, sei lá. Ela tava na casa da minha vó. – Uma pena a Laura ter ido junto. – Eu sei. – Ela é tão fofa! – Olha, você tentando ser meiga. – Cala a boca. – Fiz bico e ele riu. – Vou me arrumar pra ir no shopping com a Megan. – O que vocês tanto fazem no shopping? – Andamos, comemos, conversamos, vemos as novidades... – Que novidades? – Ele disse rindo e eu revirei os olhos. – Nas vitrines. – Tem coisas mais interessantes pra fazer agora. – Ele disse me puxando e beijando meu pescoço. – Derek, o Ryan tá lá em cima. – E dai? – Ele disse e voltou a beijar. – Como “e dai”? Vai que ele brota aqui na sala? E a Megan vai tá me esperando. – Então vamos subir. – Ele disse ainda em cima de mim. SOCORRO. – E a Megan? – Mas que coisa, depois te levo lá. – Revirei os olhos. – Rápido, ok? – Ele sorriu malicioso, assentiu e subimos. (...)
Meu celular não parava de tocar. Ah, e o "rápido" foi mais de uma hora! Eu nem tomei banho ainda! Certeza que é a Megan me ligando puta da vida. Não pensem malicia, mas o Derek tava deitado em cima de mim vendo TV. – Garoto, levanta. – Não. Tá bom aqui. – Eu preciso atender. – Ele pegou meu celular e me entregou. – Só falar que teve um imprevisto, sei lá. – É, eu realmente tive um imprevisto. *Ligação on* – Cadê você? Sua vaca, eu to aqui faz mais de meia hora te esperando. – Eu já to chegando. – Você nem saiu de casa ainda né? – Eu to chegando. – Vaca. – Ri fraco. – É tu, cabrita. *Ligação off* Empurrei o Derek pro lado e fui correndo pro banheiro. – Hey! Olha a violência! – Ah, shiu. Se veste que você vai me levar. – Tomei o banho mais rápido de toda a minha vida e me vesti correndo. Nem passei creme. Só passei perfume, arrumei o cabelo num coque mal feito e saímos. Cheguei no shopping e fui pra praça de alimentação, que era onde a gente ia se encontrar. – Dessa vez se superou hein. – Ai, desculpa. Mas vamos ver as vitrines. – Fomos andando pelo shopping. – Demorou por que dessa vez? – Derek tava em casa. – Não acredito que você me trocou por isso.
– Megan! – Ué, é verdade. – Tá estressada hoje. – Acho que o Drew vai terminar comigo. – Engasguei com a minha própria saliva. – Tá brincando? – Falei depois que consegui parar de tossir. – Não. Estamos... estranhos um com o outro. – Vocês andam brigando muito? – Na verdade, não. A gente quase não se fala. A gente tá assim desde antes do Natal. Com a viagem, eu pensei que as coisas iam melhorar. E melhoraram. Só que... só lá. Quando voltamos, ficou a mesma coisa. – Já tentou conversar com ele? – Sim. Ele só diz que tá ocupado. Ocupado com o que caralho? – Pergunta pra ele com o que ele tá ocupado. – Já perguntei. Ele não me respondeu. – Arqueei uma sobrancelha. – Ah meu Deus. E se ele tiver me traindo? – Calma, Megan. Acho que ele não faria isso. – Não? Minha filha, homem é tudo igual. Não dá pra confiar demais não. – Acho que você tá paranoica. Tenta conversar com ele de novo. Eu vou ver se o Derek sabe de alguma coisa. – Ela sorriu fraco e eu sorri de volta. (...) É hoje que minha mãe chega... E eu ainda não quero falar com ela. Ela vai vim pra cá, participar da audiência e ir embora. Não quero que ela venha me visitar ou tentar se apegar a mim pra continuar com a minha guarda. Porque acreditem, ela vai tentar fazer isso. Tinha acabado de almoçar e tava assistindo desenho na sala. Na verdade, eu tava tentando dormir já que eu tava sozinha. A campainha tocou me fazendo bufar. Se fosse o Derek, eu ia xingar aquele guri. Eu disse pra ele não vim hoje que eu ia passar a tarde dormindo. Mas quando eu abri a porta, eu quase tive um troço! – Poxa, nem um abraço? – Ele disse quando eu tava com cara de tapada olhando pra ele e tentando raciocinar ainda.
– Ah, desculpa. É que eu to... Surpresa. – Disse e abracei ele. – Não esperava que você viesse. – Ah... Sua mãe disse que tava vindo pra cá e minhas aulas só voltam semana que vem. Então... – Juro que eu ainda tava tentando raciocinar. – Ah, ér... Entra. – Disse e abri passagem pra ele. – Tá sozinha? – É... Meu irmão foi na casa da namorada. – Vai sair? Se for, não tem problema. – Não, relaxa. Eu não ia fazer nada. – Ele ficou olhando pra mim. Isso tá estranho. – Ér... tá com fome? – Um pouco. – Ri fraco e fomos pra cozinha. A mulher que meu pai contratou pra cozinhar, e me ajudar a limpar a casa, fez cookies. Sim, me ajudar. Antes a escrava Isaura aqui era eu. Enfim, dei cookie pro guri comer. – Tá muito bom. Foi você que fez? – Olha bem pra mim né. Eu não sei nem fritar um ovo. – Disse e ele riu fraco. – Sei lá né. Vai que nesse tempo as coisas evoluiram. – Como se você soubesse fazer alguma coisa. – Claro que sei. To pensando até em fazer gastronomia. – Arqueei uma sobrancelha surpresa. – Uau. Sério isso? – Aham. Meu pai tá até pensando em abrir um restaurante e me colocar como ajudante do chefe de cozinha. – Espero que dê certo. – Disse sorrindo e ele sorriu de canto. – Vai dar. E você, já sabe o que fazer? – Direito. – Ah, é. Você sempre quis trabalhar com isso. – É... Mas to pensando em algo mais como... Promotora. – Durona do jeito que você é, se sairia melhor como delegada. – Sorri um pouco envergonhada. – Tenho medo de me envolver diretamente com isso, na verdade. – Disse e rimos.
– Vai continuar morando aqui? – Espero. – E como tão as coisas aqui? – Normais. Eu me dou bem com meu pai. Já com a minha mãe... não quero ver ela tão cedo. Meu irmão e o Derek já tão se inscrevendo pra faculdades... Na verdade, quase todos meus amigos daqui tão. – Vai tentar entrar pra mesma do Derek? – Lógico. Imagina as bitchs que tem lá. – Ele riu. – Você acha que ele te trairia? – Hm... não. Mas eu não confio nelas. Você tem bastante experiência com vadias que eu sei. – Ele riu de novo. – E não ri! Eu to falando sério. – Não funcionou muito porque eu comecei a rir junto. – Eu não tenho culpa se sou lindo e maravilhoso. – Ele deu uma piscadinha. Eu gargalhei. – Menos... bem menos. Ow, eu te contei que teve uma menina que disse que tava grávida dele? – Ele arqueou uma sobrancelha. – E quem era ela? – Ex-namorada. Aquela guria é ridícula. – Mas é verdade? – Lógico que não. – Disse rindo fraco. – E eu to quase namorando. – Jura? Com quem? – Acho que você não conhece ela. Mas nem sei se vai passar de ficadas. O nome dela é Larissa. – E por que não? Ela é bonita? – Ela é. Mas eu não gosto dela. Tipo, não pra namorar. Eu gosto dela como amiga. – Ah, tipo a gente? – Ér... mais ou menos. – WHAT? Como assim “mais ou menos”? Ele gosta de mim? No creio.
– Ah... Ela é da sua escola? – Não, minha vizinha. – Faz quanto tempo que vocês tão ficando? – Umas duas semanas. Mas não vejo ela desde o dia 29, porque ela foi viajar. – Mas vocês se falam? – Sim. Apesar da mãe dela ser uma chata e ter tirado o celular dela na ultima vez. – Ri fraco. A campainha tocou e eu fui atender. – Oi amor. – Disse e dei um selinho nele. – Oi. To com fome. Minha mãe foi no mercado e ainda não chegou. – Ri fraco. – Tem cookie. Vem. – Peguei ele pela mão e fomos até a cozinha. Ele arqueou uma sobrancelha e depois olhou pra mim. – Ah, esse é o Derek, meu namorado. E esse é o... Notas finais do capítulo Quem vcs acham q é?? Pode ser qqr pessoa, sério .-. E pode ser personagem novo tbm... Xoxo :3
(Cap. 33) Você é fofo com ciúmes Notas do capítulo ooi gente... boa leitura. – Ah, esse é o Derek, meu namorado. E esse é o Andrew, meu amigo de Londres. – Eae. – Se as coisas tavam tensas? Não, não. Imagina. – Oi. – Você podia fazer um mousse né, Andrew? – Pedi vendo se tinha os ingredientes. – Por que eu? – Ué, pra já ir acostumando. – Disse e ele riu fraco. – Escuta... você sabe se minha mãe vai resolver aparecer?
– Ela disse que queria te ver. – Revirei os olhos. – Mas não sei quando ela vai vim. Por que vocês brigaram? – Ele me perguntou já fazendo o mousse de maracujá. – Muitas coisas. Mas... tem falado com a Charlie? – Não. Ela sumiu. – Como sumiu? – Nunca mais vi a Charlie. E o Matt também não. – Nem no Natal eu a vi. – Ele deu de ombros. Derek calado tava e calado ficou. Olhei pra ele. Ele tava com uma cara de poucos amigos. – Que foi? – Nada ué. – Fiz cara de tédio e ele não falou mais nada. – Onde eu posso colocar? – Andrew me perguntou um tempo depois. Peguei uma vasilha dentro do armário e entreguei pra ele. Ele colocou o mousse lá dentro. – Abre a geladeira pra mim, por favor? – Assenti e ele colocou lá dentro. – Vai demorar quanto tempo pra ficar pronto? – Só deixar esfriar pra não ficar quente. Se não, fica ruim. – Aí o assunto morreu entre a gente. Imaginem a cena. Andrew do meu lado direito e Derek do meu lado esquerdo. Derek com cara de quem não tinha gostado nem um pouco do Andrew, ele boiando e eu me fazendo de desentendida. Bacana. – Dona Lily? – Dona Lucy, que me ajuda a limpar aqui me chamou. – To na cozinha, dona Lucy. – Ela logo chegou com um monte de sacolas. Fui ajudar ela. – Tem mais? – Lá na sala. – Mandei os meninos pegarem. – Seu pai pediu pra eu fazer compras. – Ele te deu o dinheiro do taxi? – Deu sim. Qual deles é o seu namorado? – O mais alto. – Acho que ele não gosta do outro. – O outro é só meu amigo. Ele nem mora aqui. – Lily, eu já vou indo. – Andrew disse quando eles apareceram com o resto das sacolas. – Mas já? Você nem comeu o troço.
– Fica pra próxima. – Levei ele até a porta. – Vê se não some. – Sorri e ele sorriu de volta. – Não vou sumir. – Nos despedimos e ele foi. – “Vê se não some”. – Derek disse com uma careta e eu ri. – Tá com ciuminho, é? – Ele revirou os olhos. – Ah, Lily! – Gargalhei. – Ele nem mora aqui, Derek. – Mas ele tá aqui agora. – E daí? Pra começar, ele veio com a minha mãe. Isso quer dizer que nem vamos nos ver direito. – Pra que ele veio com a sua mãe? – Oushe. Vai perguntar pra mim? – Eles vão ficar até quando? – Minha mãe, eu não sei. Ele até semana que vem já foi. – Que vá logo. – Ele disse sussurrando, mas eu ouvi. – Você é fofo com ciúmes. – Disse e ele me olhou sério. – Af, para de me olhar assim. Vem comer. – O puxei pra cozinha e peguei o mousse, colocando numa tigelinha pra mim e pra ele, e voltamos pra sala. – Tá bom? – Perguntei. – Apesar de quem fez, tá sim. – Revirei os olhos. – Você é pior que eu, pelo amor de Deus. – Ele riu fraco. – Pelo menos eu não fui embora. – Taquei a colher nele e ele riu desviando. – Eu tive motivos ok! – Ele deu de ombros. – Mudando de assunto, quando é a audiência? – Acho que sexta. Não sei direito. – Mordi a parte de dentro da bochecha. – E como você tá? – Estranha. Nem eu sei direito. – Ri sem humor. – Tá com medo? – Assenti. – Bom, você sabe que essas coisas demoram né?
– Sei, mas se ela ganhar no final de tudo isso? – Ela não vai. – Eu não quero ficar longe de você. – Disse abraçando ele e ele riu fraco. – Mas você não vai. (...) – Amor? – Ele me olhou. Eu tava deitada no peito dele. Estávamos no sofá da sala dele vendo TV. Ou quase dormindo. – Fala o que você quer. – Ele disse rindo. – Tá me chamando de interessa, moleque? – Ele deu de ombros. – Mas enfim, se eu te perguntar uma coisa, você vai me contar? – Pergunta ué. – O Drew tá traindo a Megan? – Ele arqueou a sobrancelha olhando pra mim. – Que pergunta é essa? – Ele disse rindo. – Achei que era sobre mim. – É sério. Me conta. – Não. – Mesmo? – To falando sério. – Eles parecem distantes um do outro. – Ela que pediu pra você me perguntar, não foi? – Não conta pra ele. – Não vou contar. – Então, o que tá acontecendo com ele? – Ele vai pra Europa, fazer faculdade lá, mas não sabe como falar pra ela. – Ah... Bacana ele ficar fugindo da menina por isso. Fala pra ele conversar com ela. – As coisas não são muito simples. E não conta pra ela, ok? Deixa eles se resolverem.
– Eu sei. – Mas falando da gente, eu vou tentar ir pra mais perto possível. – Sorri. – Sem problemas se você for pro outro lado do país. Com uma boa faculdade, você fica rico e me sustenta. – Disse e sorri. – Engraçadinha. Mas eu to tentando entrar pra uma faculdade boa e que não seja tão longe. – Pra onde, por exemplo? – A gente tá no Colorado. Pode ser na Califórnia. – Vai tentar entrar pra Stanford? – E por que não? – To querendo ir pra lá. Mas com as notas que eu tenho... – Suas notas não são tão ruins. – A maioria é na média. – Pelo menos não é Harvard. – Ele disse dando de ombros. – Mas mudando de assunto, o que acha da gente sair da cidade esse final de semana? – Ir pra onde? – Pra uma cidade aqui perto. – Pode ser. – Disse e sorri. (...) – Pegou tudo? – Derek me perguntou do andar de baixo. – Peguei. Já to descendo. – Disse e peguei minha mala. Ele tinha alugado uma casa numa cidade que ficava a uma hora daqui. Hoje era sexta. Tínhamos acabado de almoçar e vamos voltar no domingo no fim de tarde. Desci, dei tchau pro Ryan e o Derek já tava me esperando no carro. Ele me ajudou a colocar minha mala no carro e fomos. – Como é lá? – Perguntei. – É tipo um sitio, mas sem bichos. – Hm. Vou dormir um pouco.
– Tudo bem. – Coloquei o fone e em pouco tempo adormeci. Notas finais do capítulo Eu sei que o cap. tá um lixo, horroroso. Mas nao to mt "no clima" pra escrever. Xoxo.
(Cap. 34) Vocês já ficaram? Notas do capítulo oooi!!! Boa leitura :3 Derek me acordou e colocamos tudo dentro da casa. Alias, a casa era linda! Era que nem aquelas clássicas. E tinha uma vista perfeita! – Gostou? – Eu amei! – Ele sorriu e entramos. Arrumamos nossas coisas e sentamos no sofá. – Agora a gente pode aproveitar. – Ele disse sorrindo e depois me beijou. O beijo começou a ficar mais intenso e ele já tava me guiando pra sei lá onde, quando meu celular começa a tocar. – Pérai, Derek. – Não. Depois você vê o que era. – Só deixa eu ver quem é. Se não for importante, eu não atendo. – Ele bufou e me soltou. Peguei o celular e vi que era meu pai. Ele não ia me ligar se não fosse importante. Atendi o celular. *Ligação on* – Pai, tá tudo bem aí? – Tá sim, mas eu acho que vocês vão ter que voltar. – O que aconteceu? – Sua mãe tá te esperando aqui. – Ah, pelo amor de Deus. Eu não vou sair daqui. – É sério, filha. Vem pra cá. – O que ela falou pra você?
– Ou você vem pra cá, ou o advogado dela fala que eu to proibindo você de vêla. – Eu to indo. *Ligação off* – A gente vai ter que voltar, não vai? – Derek perguntou se sentando do meu lado. – Eu odeio tanto ela. – Disse e comecei a chorar. Ele me abraçou. – Não chora. A gente vai pra lá depois voltamos. Fica calma. – Respirei fundo e levantei ainda chorando. Comecei a arrumar algumas coisas pra levar de volta. – Me fala quando você quiser ir, ok? – Pode ser agora? – Ele assentiu. – Você acha melhor levar as nossas coisas? – Acho que sim. – Colocamos tudo de volta no carro, fechamos a casa e agora estávamos voltando. Ficamos a viagem de volta toda em silencio. Eu preciso fazer 18 anos logo pra me livrar daquela mulher! Derek parou o carro na frente da minha casa. – Você sabe que a gente pode ir pra lá quando quiser, não sabe? – Sei sim. – Aquela casa era de um tio do Derek. – Quer que eu entre? – Melhor não. Eu te ligo pedindo pra você vim mais tarde ok? – Ele assentiu. Dei um selinho nele e entrei em casa. Logo que abri a porta, pude ver ela sentada no sofá. Passei reto indo pro meu quarto. – Cadê a educação que eu te dei? – Ela disse me seguindo. – Saiu com o seu bom senso. Eu falei que não queria te ver. – Como não queria me ver? Eu te coloquei no mundo, garota. – E daí? Isso até vaca faz. Ah, é, você é uma. – Senti o tapão na minha cara e dei na dela também. A gente ficou se encarando por alguns segundos e logo depois percebi que todo mundo na sala tava olhando pra gente. Ryan, Katy, Andrew, meu pai e Marcus. – Acho melhor a gente ir embora, Barbara. – Marcus disse e ela saiu batendo a porta. Já vai tarde. Subi pro meu quarto e sentei na cama. Eu tava com um nó na garganta, mas eu não vou chorar. Não de novo. E muito menos por ela. Será que algum dia ela vai me deixar em paz? E será que algum dia eu vou saber ou entender por que ela me odeia tanto?
Ouvi a porta do meu quarto sendo aberta e olhei pra lá. Era o Andrew. – Tá tudo bem com você? – Mordi a parte de dentro da bochecha. – Tá, pergunta ridícula. Eu sei. – Ele disse revirando os olhos. – Eu não entendo por que ela faz isso comigo. – Acho que nem ela entende. – Ela queria tanto que eu morasse com o meu pai porque sabia que a gente não se dava bem. As coisas começam a melhorar entre eu e ele, agora que tá tudo bem, ela ficar com essa frescura querendo que eu volte a morar com ela. Eu não consigo compreender isso. – Ele não disse nada. – Se importa se eu ficar sozinha? – Não. – Ele deu um beijo na minha testa, se levantando. – Qualquer coisa me liga, tá bom? - Assenti e ele saiu. Eu continuei no mesmo lugar. Um tempo depois o Derek entrou. – Ryan me ligou. – Ele disse e sentou do meu lado. Ficamos um tempo em silencio. – Lily – Ele pigarreou. –, o que o Andrew tava fazendo aqui? – Ele perguntou tentando parecer normal. Até forçou um sorriso de canto. Por mais morto que ciúmes que ele tivesse, ele não deixaria transparecer isso porque ele sabe que eu não to bem pra isso acontecer agora. Sorri de canto também. – Ele veio ver como eu tava. – E como você tá? – Ela me bateu, Derek. – Disse sentindo meus olhos arderem. Mas não. Não derramei uma lágrima. Ele me abraçou e ficamos assim por um bom tempo. (...) – Então aquele Andrew gosta de você? – Katy me perguntou andando de um lado pro outro no meu quarto. Ela disse que ele é estranho e que parece que tá mais do que torcendo pra eu voltar pra Londres. – Acho que sim. Não sei. – Disse comendo sorvete. Eu tava numa situação deplorável. Sim, eu já tinha ficado bem depois daquilo tudo que aconteceu. Mas hoje eu acordei de TPM e to carente pra cassete. Já que o Derek me abandonou pra ir jogar futebol com os meninos, minha companhia é o pote gigante de sorvete e a Katy reclamando do Andrew no meu ouvido. – E se ele tiver ajudando sua mãe? – Parei de comer e olhei pra ela. – Ajudando em que? E ele já foi embora. – É, mas a audiência foi sexta de manhã, lembra?
– Ah é. Esqueci de perguntar pro meu pai como foi lá. – Ela revirou os olhos. – O Andrew não faria isso. – E por que não? Ele gosta de você. – Ela parou com a mão na cintura e olhou pra mim. – Vocês já ficaram né? – Sim, mas isso é irrelevante. – Ela fez uma careta. – Come primeiro, vei. – Ri fraco. – E foi só um beijo? – Olhei pra ela. – Hey! Eu não sou qualquer uma. – Disse com bico. – Eu sei que não, mas vai saber ué. – Revirei os olhos. – Se o Derek souber que a gente já ficou, ele não vai sair do meu pé. – Foi em uma festa? – Não exatamente. Tipo, eu encontrei ele numa festa. Ele tava tentando ficar comigo faziam semanas. Ele me convenceu em sair de lá. – E vocês foram pra onde? – Cara, que nojo. – Disse rindo já. – Ele me levou pra um bar pra me convencer a ir pra casa dele. – E...? – A gente ficou ué. Ele até tentou algo, mas nada aconteceu. – Aí ele veio tentar de novo. – Revirei os olhos. – Lógico que não. Para de falar merda. – Não to falando merda. Aquele menino é estranho. – Ai tadinho. – Dei risada. – Ele não é estranho. – Eu achei. – Você fala isso de todo menino que dá em cima de mim. – Isso é mentira. – Você só não falou isso do Zac. – Ela deu de ombros. Bateram na porta e eu pedi pra entrar. – Oi. – Derek disse e se jogou na minha cama do meu lado. – Ah, cansou de jogar? – Falei fazendo bico e ele riu fraco.
– Não, mas eu preferi vim aqui. - Ele disse e me deu um selinho. – Ai que coisa melosa. To saindo. – Katy disse e eu revirei os olhos. – Você que fica de TPM e ela que tá irritada. – Dei de ombros. – Aquele seu amigo tá lá em baixo. – Olhei pra ele. Era do Andrew que ele tava falando. – Hm. Ele falou o que queria? – Ele fez que não com a cabeça. – Lily... vocês já...? – Ele me perguntou receoso. – A gente já...? – Vocês já ficaram? – Ele me perguntou com a sobrancelha arqueada. – Não, por que? – Nada não. Vem, vamos descer. Notas finais do capítulo Xoxo :3
(Cap. 35) Por que você mentiu pra mim, Lily? Notas do capítulo Ooi gente!! Boa leitura :3 Fomos pra sala e lá tava o Andrew conversando não sei o que com o Ryan e a Katy com cara de tédio. Um tempo depois os meninos começaram a jogar vídeo game e fui na cozinha pegar algo pra comer. – Ele perguntou do coisinho? – Katy perguntei se sentando na bancada. – Quem perguntou de quem? – O Derek perguntou do coiso... – Ah... perguntou se a gente já ficou. – E você respondeu o que? – Que não. – Não acredito que você mentiu pra ele!
– Ele vai ficar no meu pé. – É só falar que mais nada aconteceu entre vocês e que aquilo não significou nada. – Revirei os olhos. – Não significou nada né? – Lógico que não! – Eu ainda acho que você deve falar a verdade pro Derek. – Ele vai me perguntar por que eu menti pra ele. – Exatamente. Por que você mentiu pra ele? – Pra ele não dar ataque de ciúmes. – Um dia ele vai ter que saber que você já ficou com o Andrew. – Ai, depois eu me resolvo com o Derek. – Vai comer o que? – Não sei. Não tem nada que eu queira aqui. – Você só come, pelo amor... É uma gorda. – Sou mesmo! – Disse e empinei o nariz. (...) – Já ficou com o Andrew? – Derek me perguntou do outro lado da porta. Eu tava me trocando pra gente sair no closet e ele tava no meu quarto. – Você não perguntou isso ontem? – É, mas to perguntando de novo. – Arqueei uma sobrancelha. – Eu te falei que não. – E isso é verdade ou você mentiu pra mim? – Eu realmente espero que a Katy não tenha contado pra ele. – Eu já te respondi. – Mas parece que tá mentindo. – E por que você acha isso? – Olha, foi sem querer ok. Eu não sou do tipo que fica na cola da menina. Mas eu ouvi sua conversa com a Katy. Por que você mentiu pra mim, Lily? - Ele disse rápido. Que ele não fique nervoso, pelo amor...
– Porque eu sabia que a gente ia brigar por causa do seu ciúme. Eu não devia ter feito isso, eu sei. – Que eu saiba, eu nem te conhecia na época. Por que eu ia brigar com você? – É... faz sentido. Dei de ombros. – Foi uma vez só? – Fiz que sim com a cabeça. – Você não devia mentir pra mim. – Eu sei. – Ainda mais sobre isso. – Como assim? – Perguntei com uma sobrancelha arqueada. – Se chegasse uma amiga minha do nada aqui, e você me perguntasse e eu mentisse? – Eu ia dar a louca. Mas não respondi. – Eu sei que você ia fazer um barraco. – Eu sei, mas... – Eu te contei da Candice. – Namoro de infância, Derek. – Não interessa, eu contei. Eu te contei tudo. – Foi por isso que eu não te contei. – Ele olhou pra mim. – Eu não queria a gente discutindo. – Eu não ia discutir com você. – Não falei mais nada e ele também não. (...) – Pai, o que deu sexta feira? – Perguntei. A gente tava tomando café da manhã. Eu ia chegar atrasada. Ryan nem desceu ainda. – Na audiência? – Fiz que sim com a cabeça. – Não deu nada ainda. Essas coisas demoram. Eles ainda vão marcar outra. – Mas o que vocês fizeram lá? – O juiz perguntou como vão as suas notas, se seu comportamento é melhor aqui ou lá... essas coisas. – Hm... – Ryan desceu, pegou uma fruta, peguei minhas coisas e fomos. – Acho que a gente vai chegar atrasado. – Também acho. – Tem prova na primeira aula?
– Não. Ou acho que não. – Ah, então dane-se. – Ele foi normal. Chegamos lá fazia 10 minutos que tinha começado a aula. Coloquei o fone e ficamos sentados na mesa do refeitório. Aproveitei o tempo pra dormir. (...) – Acorda, bela adormecida. – Ryan me acordou me dando um tapa na cabeça. Amor de irmão. Risos. – Nossa, quanto amor. – Disse e sorri irônica. Levantei e fui pra aula. Tava um saco. Praticamente só dormi nas aulas. Fui pro intervalo e sentei na mesa. Eu e o Derek ainda não estávamos nos falando. Me sentei e ele sentou na minha frente. Ah, cara... sério que ele vai ficar sem falar comigo pro resto da vida? O resto do povo conversava e eu passei o intervalo inteiro só comendo. Novidade... (...) Tava em casa vendo televisão. Eu tava num tédio deprimente! Resolvi ir na casa do Derek. Ele tem que parar de frescura. Me arrumei e fui até lá. Toquei a campainha e ele atendeu. – Vai ficar sem falar comigo mesmo? – Ele não me respondeu. – Eu já te pedi desculpas, Derek. – Entra. – Ele tá de zoa com a face? Arqueei uma sobrancelha, cruzei os braços e não saí do lugar. Ele suspirou. – Ele tá do outro lado do oceano. Pelo amor de Deus. – Ok, desculpa. – Olha, um progresso. – Acho que eu exagerei. – É um milagre! Sorri e ele sorriu de canto. Ele me puxou pra um abraço e me deu um selinho. – Senti sua falta, irritadinho. – Ele riu fraco. (...) – 2 meses depois. Minha mãe tá chegando de novo. Espero que dessa vez ela não traga ninguém como “surpresa”. A audiência era amanhã. E é a ultima. Se eu to com medo? Não, não. Imagina. Se eu to ansiosa? Ansiosa pra que mesmo? Ok, parando com as ironias, é o que eu mais tenho pensado faz semanas! Notas finais do capítulo Mores, a fic tá acabando .-. Poréeeeeeeem... vai ter segunda temporada õ/ Xoxo.
(Cap. 36) Audiência Notas do capítulo ooi, mores :3 Passei o dia todo fora de casa, acabei de chegar. Por isso só to postando agora. Xoxo :3 É amanhã de manhã a ultima audiência. Eu iria pro colégio. Eu tenho que ocupar minha cabeça com alguma coisa. Já eram 03h00 da madrugada e eu ainda não tinha conseguido dormir. Eu só pensava no que minha vida ia mudar se eu voltasse pra lá. E o Derek? Ah meu Deus. Eu não quero nem pensar em como vai ser se ele tiver que ficar longe de mim. Já é ruim o suficiente pensar que ele vai pra faculdade, imagina eu morando do outro lado do oceano. Katy me ligou mais cedo dizendo que eu não precisaria me preocupar. Disse que é visível que eu e minha mãe não nos demos bem e que ela não ia continuar com a minha guarda tão fácil assim. Mas eu não tenho tanta certeza como ela. E ela tava certa sobre o Andrew. Ele foi na audiência com a minha mãe e serviu de “testemunha”. To puta ainda. Mas nem liguei pra ele. Não to com cabeça pra isso. Soube disso porque o advogado do meu pai quis que o Ryan e mais alguém com nenhum vinculo familiar ou afetivo (vulgo Derek) fosse de testemunha também. Esse alguém foi a Katy, lógico. Eu não sei qual o milagre que eles fizeram lá. Porque o juiz pediu pra adiar a outra audiência que viria. Mas mudando de assunto, a Ellen voltou essa semana pra escola. Ela tá diferente. Não só pela barriga de 3 ou 4 meses, mas até o jeito dela tá diferente. Pelo visto ela não anda mais com as antigas amigas dela. Mas enfim, isso não me interessa. Eu não sei se alguém lembra do Zac, mas ninguém sabe dele. Parece que ele tá em outra cidade, ou algo assim... sei lá. Mas isso também não me interessa. Meu Deus, tem tanta coisa passando pela minha cabeça. Olhei no relógio. 04h00 da madrugada. Peguei meu notebook e deitei na cama mexendo nele. Resolvi pensar em outra coisa. Já que eu não ia conseguir dormir, resolvi ver coisas da faculdade. Eu sei que ainda tá cedo, mas foda-se. Aproveitei e fiquei vendo sobre as faculdades que o Derek se inscreveu. A maioria é aqui perto. Só uma que é do outro lado do país. Ele tem boas notas, vai passar na que ele quiser. Certeza. Um tempo depois coloquei o notebook no criado mudo e cochilei. Sim, cochilei, teria que acordar menos de 2 horas depois. (...)
Derek “surgiu” aqui em casa no café da manhã. Meu pai até encurralou o menino perguntando se ele tinha dormido aqui. Vish. – Vai querer ir pro colégio, Lily? – Meu pai perguntou. – Vou sim. Que horas você vai pra lá? – Perguntei me referindo ao fórum. – As nove to saindo daqui. – Continuamos tomando café da manhã. Ryan subiu pra pegar as coisas dele e eu fiz um gesto pro Derek ir pra sala. – Pai. – Ele me olhou. – Tá com medo do que pode acontecer lá? – Você tá? – Assenti e ele sorriu de canto. – Você não me respondeu. – Ele hesitou um pouco e depois olhou pra mim. – To sim. (...) Meu pai já deve ter chegado no fórum, que é onde vai acontecer a audiência. Eu tava na escola, mas minha mente tava lá com ele. Eu não conseguia parar de pensar nisso. Meu lugar é com o meu pai aqui em Lastdille, não é? Claro que é. Depois da escola eu vou ter que ir direto pra lá. (...) Já tava na ultima aula. Eu nem lembrava que matéria era. Eu só ficava olhando o relógio em cima da lousa. Senti alguém colocar a mão sobre a minha e só aí me toquei que não parava de bater a caneta na mesa. – Eu sei que você tá nervosa, mas para com isso, por favor? – Katy disse amigável. Eu até estranhei. Que bom saber que ela tem seus momentos de “meiguice”. – Ok, parei. – Por que não pede pra professora te liberar mais cedo? – Já vai acabar. – Disse sem tirar os olhos do relógio. – Cara, você tá contando os minutos pra acabar a aula. – Não, não. Os segundos. – Professora, a Lily não tá se sentindo bem. – Katy disse alto pra que ela ouvisse. Pela primeira vez, tirei os olhos do relógio e olhei pra ela. – Tá louca? – O que você tem, Lilian? – A professor me perguntou.
– Ela disse que tá com uma dor de cabeça insuportável e que não tá se sentindo bem. – Leva ela na enfermaria, Katy? – Ela assentiu, arrumou minhas coisas e praticamente foi me puxando pra fora da sala. – Fica aí e inventa uma dor de cabeça. Eu vou chamar o Ryan pra te levar pra casa. – Ela disse me largando na enfermaria. Revire os olhos e entrei. Falei que tava com dor de cabeça e inventei que não podia tomar anti-inflamatório, que era só o que tinha lá. Um tempo depois o Ryan chegou e me levou pra casa. – Sua namorada tem problema mental. – Você tem problema mental por querer ir hoje pra escola. – Eu precisava me ocupar com alguma coisa. – Não adiantou nada. – Dei de ombros. Comi alguma coisa em casa e ele me levou direto pro fórum. (...) Depois de mais de uma hora esperando os dois saírem de uma salinha lá, me chamaram. Meu pai saiu tipo, muito puto lá de dentro. Mas ainda assim, me deu um beijo na testa e me abraçou. Não falei com a minha mãe, só puxei meu pai pra fora do fórum. Ryan foi embora sozinho e eu entrei no carro do meu pai. Ele falou alguma coisa com o advogado dele e entrou no carro. – Tá tudo bem? – Ele não me respondeu. – Pai? – Tá, filha. Tá tudo bem. – Não. Eu sei que não tá tudo bem. Resolvi não insistir. Ele ia ter que contar quando chegasse em casa. De uma coisa eu tenho certeza, ou o juiz resolveu marcar outra audiência, ou... ele não ficou com a minha guarda. Notas finais do capítulo Ah, gente, eu fiz um we heart it. Quem tiver, me segue lá q eu sigo de volta: http://weheartit.com/caroolmunaro Xoxo :3
(Cap. 37) Quando eu vou? Notas do capítulo ooooi :3 Boa leitura. Fomos pra casa em silencio. Chegamos lá e meu pai subiu direto pro quarto. Ele vai me evitar até quando?
– Ele te falou o que deu lá? - Ryan perguntou. – Não. Mas acho que eu já sei... – Sabe nada, cala a boca. – Ele disse me tacando uma almofada e eu ri fraco. (...) – Pai... Me fala o que aconteceu lá? – Perguntei me escorando na porta do quarto dele enquanto ele procurava uma camisa. – Lá onde? – Tenho cara de idiota por acaso? – Ele me olhou feio. – Ok, desculpa. Mas eu vou ter que voltar pra lá, não vou? – Ele abaixou a cabeça. Respirei fundo. – Quando eu vou? – Não sei direito ainda. – Não tem como mudar isso? – Eu to vendo tudo. Tem sim um jeito de você ficar. – Como? – A guarda da sua mãe era definitiva. Agora ela é temporária. Já é um avanço, não? – Sorri fraco. – Você vai passar um tempo lá e, se não se acostumar, vem pra cá. – Quanto tempo? – 6 meses. – WHAT? – Acho que dá pra aguentar. – Disse e ri fraco. Mas não. Não vai dar aguentar. Eu não aguentei nem passar menos de uma semana lá! – Quando você vai saber quando eu vou? – Meu advogado tá falando disso com o advogado da sua mãe. – Odeio ver minha vida ser resolvida por duas pessoas que nunca tinha visto na minha vida. – Eu sei que não. Nem eu gosto. – Ele me deu um beijo na testa e continuou procurando uma camisa, encerrando o assunto por ali. (...) – Você tá tristinha demais. – Olhei com cara de tédio pro Derek. Estávamos na casa dele. A mãe dele tá trabalhando ainda. Ah, e descobri que o Derek tá procurando emprego. Que fofo.
– Não, vou tá pulando de alegria com o que aconteceu. Ah, vá a merda, Derek. – Ele riu fraco e quase me esmagou num abraço. – Eu preciso de ar. – Ele riu. – O que a gente vai fazer hoje? – Não sei. – Disse ainda sendo esmagada. – A gente podia chamar todo mundo e ir no boliche pra eu ganhar de você de novo. – Ele disse e sorriu. Dei a língua pra ele, e ele mordeu de leve. – Doeu sabia? – Doeu nada. – Ele disse, me selou e, finalmente, saiu de cima de mim. – Eu vou trocar de roupa e você já vai ligando pro povo, ok? – Mas eu to parecendo uma mendiga! – A gente vai passar na sua casa. – Dei de ombros. Mandei mensagem pras meninas, que com certeza ia chegar até os meninos, e fiquei lá mofando esperando o bonito terminar de se arrumar. (...) Uma hora depois chegamos no boliche. Entramos e todo mundo já tava lá. Olhei pros quatro sentados no sofá e estranhei. Ah, Megan e Drew tinham brigado. Ryan e Katy estavam entre os dois. Fingi que nem percebi e cumprimentei todo mundo. – A gente vai jogar de casal ou...? – Derek perguntou. – Cada um por si é melhor. – Disse e as meninas concordaram comigo. Ele deu de ombros e entramos na pista. – Tá querendo uma revanche ainda daquele dia? – Por que não né? – Disse e sorri. Derek riu fraco. Um tempo depois decidimos fazer meninos contra meninas. E a gente tava ganhando. – Quem é o melhor mesmo? – Perguntei pro Derek rindo e ele me mostrou o dedo do meio. Gargalhei. – Seu mal educado. – Disse e mostrei o dedo também. (...) – Vocês roubaram. Isso não é possível. – Ryan disse e eu e as meninas rimos. – Vocês não sabem perder. – Katy disse abraçada com ele. – Eu to com fome. – Disse e eles olharam pra mim.
– Tá foda hein. Só come. – Ryan disse e eu fiz bico. – Só eu to com fome aqui né? – Disse revoltada e ele sorriu amarelo. Fomos pra uma lanchonete lá perto. (...) – Filha – Meu pai me chamou batendo na porta do meu quarto e eu o olhei -, esse final de semana. – Arqueei uma sobrancelha. – O que tem esse final de semana? – É quando você vai pra Londres. – Que dia? – Sábado. – Assenti. Hoje é terça. Ele saiu. Olhei pras minhas coisas. Só de pensar em arrumar tudo aquilo já me dá preguiça. – Posso entrar? – Megan apareceu na porta. Eu tinha ligado mais cedo pedindo pra ela vim aqui. – Claro. Como você tá? – Bem. E você? – Indo... – Me resolvi com o Drew hoje de tarde. – Ela disse sorrindo. – Sério? E aí, como foi? – Ele me disse que ia fazer faculdade na Europa, mas não sabia como me contar. E eu to pensando em ir com ele. – Sorri junto com ela. – Em que país? – Inglaterra. – Vocês vão pra Londres?! – Perguntei praticamente berrando. Pelo menos vou ter pessoas que eu gosto lá. – Pensou que ia se livrar da gente tão fácil assim? – Awn. Pelo menos não vai ser tão ruim né. – Disse e rimos fraco. (...) – Oi, amor. – Derek disse quando eu pegava minhas coisas do armário.
– Oi. – Já tá tirando as coisas daí? – Aham. Hoje é quarta, vou sábado. – Não quero que você vá. – Ele disse me abraçando. – Eu também não. Você vai me visitar quando puder né? – Claro. – Ele disse e me selou. – Eu quero sair hoje. E amanhã também. E na sexta a gente podia fazer uma coisa mais só pra nós. – Hm... e pretende fazer o que hoje? – Não sei. Qualquer coisa. – Pelo menos em 6 meses você tá de volta. – É muito tempo. – Eu sei... mas não é um ano. – Dei de ombros. O sinal tocou. – Não quero ir. – Disse fazendo manha. – Você nunca quer ir. – Ele disse rindo fraco, me selando em seguida. – Vai lá. – Bufei e fui pra sala. (...) – Fiquei sabendo que vai se mudar. – Alguém disse do meu lado enquanto eu arrumava meu cabelo no banheiro. Olhei pra ela. – É... Como soube, Ellen? – As pessoas comentam. – Hm. – E teu namoro, como fica? – Ela disse olhando pra mim junto com uma amiga dela. – Normal. A diferença é não vamos nos ver muito. – Ingenuidade sua pensar que o Derek vai aguentar um namoro a distancia por muito tempo. – Tá querendo dizer o que com isso?
– Ué, se ele traiu a ex-namorada porque não faria isso com você? – A amiga que eu nem sei o nome disse. – Não sou uma vadia que trai namorados. Acho que essa é a diferença. – Ele vai pra faculdade, garota. Lá terá mulheres mais velhas que ele que com certeza vão querer ele. – Ellen concordou com a amiga e eu arqueei a sobrancelha. – Eu confio nele. – Elas riram. – Confiança não vai fazer ele não trair em você. – Revirei os olhos. – Cala a boca. – Vem calar, pirralha. – Eu não ia arrumar barraco com elas. Não mesmo. Passei reto e ia abrir a porta quando ela segurou meu braço. – Tá com medo? – Ah, não. Isso já é demais! Notas finais do capítulo Seria legal se pelo menos a metade de vcs comentassem .-. Xoxo :3
(Cap. 38) "Nem foi uma briga de verdade..." Notas do capítulo ooi gente!! Bao leitura :3 – Tá com medo? – Ah, não. Isso já é demais! – Não vou perder meu tempo com vadias como você. – Disse e tirei a mão dela do meu braço bruscamente. – Me chamou de que? – Ela disse se alterando. Ui, tá nervosinha. – De vadia. Muitos já te chamaram assim. Certeza. – Ela me deu um tapa na cara e dei um soco na cara dela. – Ficou louca porra? – Você que ficou louca, garota. – Ela disse puxando meu cabelo. Puxei o dela também. Não muito tempo depois a inspetora chegou e ajudou uma guria que eu nunca vi na vida a separar a gente. – Vamos, as duas pra diretoria. – Era só o que me faltava. Bufei e saí de lá indo pra diretoria com a garota que eu briguei, mas ainda nem sabia o nome, com a inspetora atrás da gente. Entramos na sala da diretora que olhava a gente com reprovação. – Que vergonha. Duas meninas saindo do tapa. – Aquilo nem foi uma briga direito, velha chata.
– A culpa não é minha. Essa louca que eu nem sei o nome que veio querendo arranjar briga. – Eu? Você me xingou, garota. – Lógico que te xinguei. Você me chamou de corna! – Parem as duas. Eu não quero saber quem teve culpa ou não. Os pais de vocês vão ser chamados. – Dei de ombros. – Voltem pra sala. Mais tarde chamarei vocês. – Levantei e saí. Bati na porta da sala e pedi pra entrar. Fui até a mesa do professor e falei onde tava. Ele assentiu e eu me sentei. – Tava onde? – Katy me perguntou. – Na diretoria. – Ela arqueou uma sobrancelha. – Depois te explico. – Ela deu de ombros. (...) Intervalo! Saí com a Katy da sala, guardei os livros no meu armário e fui pro refeitório. A guria, que eu ainda não sabia o nome, tava me encarando. Oushe, querida. – Tá, agora fala o que você tava fazendo lá. – Katy disse. – Lá onde? – Ryan perguntou. – Quando eu fui no banheiro arrumar meu cabelo, encontrei a Ellen e uma amiga dela lá dentro. Enfim, elas ficaram falando merda pra mim e a amiga dela me chamou pra briga. – Barraqueira. – Drew disse e eu taquei uma batata frita nele. – Continuando... a inspetora apareceu lá e meu pai deve tá vindo aqui. – Barraqueira. – Drew disse de novo e dessa vez dei o dedo do meio pra ele. – E mal educada ainda. – Ah, cala a boca, garoto. – Eu disse e ele riu. – Elas falaram o que pra você? – Derek perguntou eu olhei pra ele. – Nada que importe agora. – Disse e sorri amarelo. Ele arqueou a sobrancelha, mas não falou mais nada. – Ela tá te encarando. – Eu sei. Qual o nome dela? – Ele riu fraco. – Mary. – Fiz uma careta.
(...) – Eu não acredito que você se envolveu numa briga, Lilian. – Meu pai me chamou de “Lilian”. Vish. – Ela me provocou ué. E nem foi uma briga de verdade aquilo. – Ah, não? Eu fui chamado na escola pra que então? – Eu só dei um tapa nela! E a diretoria é neurótica. – Ele olhou pra mim. – Ok, foi um soco. Mas foi ela que começou! – Que coisa mais infantil, Lily. Sobre pro seu quarto vai. – Dei de ombros e subi. Tomei banho e desci pra fazer o almoço. – Te falei pra ficar no quarto. – Eu tenho fome ué. E vim fazer o almoço. – Ele não falou nada e eu comecei a cozinhar. (...) – Fala pra mim o que elas disseram pra você? – Ryan perguntou entrando no meu quarto. – Eu falei que nada de importante. – Ele riu irônico. – Aham. – Olhei pra ele. – Fala logo. – Elas queriam encher minha cabeça de merda. – E o que seriam essas “merdas”. – Elas falaram que o Derek ia me trair na faculdade. – Ri fraco e ele riu fraco também. – Tá, mas que parte começou a briga? – Ué, ela me chamou de corna e eu chamei ela de vadia. Ela ficou nervosinha e me deu um tapa na cara. – Barraqueira. – Ah, tu também? – Ele riu. – Você sabe que isso não é verdade né? – Isso o que? – Sabe que ele não te trairia. – Lógico que sei. Pra começar, você mataria ele.
– Não te amo tanto assim. – Sei, sei... (...) Quinta-feira. Daqui a dois dias eu vou embora. Af. Arrumei uma mala que eu sabia que não ia usar nada pra adiantar. O resto eu arrumo amanhã. Daqui a pouco o povo tá aqui em casa. Dane-se que é meio de semana. Vamos pra uma balada na cidade vizinha. Meu pai ainda não sabe que eu vou. Claro que não sabe. Ele não me deixaria ir por causa do que aconteceu entre eu e a vadia lá. Terminei de me arrumar e desci as escadas. Só tava o Ryan e a Katy na sala. – Ninguém chegou ainda? – Perguntei e eles negaram. Tocaram a campainha e eu atendi. Agora só faltava o Derek. Cadê esse guri? – Teu pai sabe que você vai? – Megan perguntou e eu ri. – Lógico que não. Ele nem tá aqui. – Tá onde? – Deve tá ficando por aí. – Ryan me olhou. – Como assim “ficando”? – Ele me perguntou. – Ué, quando eu cheguei aqui de Nova Iorque um tempo depois ele chegou com a Elena. E ela é realmente bonita. – Teu pai é pegador. Uau. – Katy disse e eu taquei uma almofada nela. – Olha o respeito, bitch. – Ela riu. Derek entrou pela porta logo depois. – Nossa, a noiva resolveu aparecer. – Disse e ele me encarou sorrindo irônico. – Se um dia eu aparecer que nem um mendigo, não reclama. – Ele disse e me selou. – Mais dramático que isso não tem. – Drew disse. – “Isso”. Virei “isso” agora. Quanto amor vocês tem por mim. – Ele disse e eu revirei os olhos. – A gente pode ir já né. – Disse me levantando e os outros fizeram o mesmo. (...) Wild Ones do Flo Rida tava tocando e eu tava dançando com o Derek. Fazia tempo que eu não bebia assim. Ele tava sóbrio, obviamente. Derek nunca foi de beber.
– Quer voltar já? – Ele disse no meu ouvido por causa do barulho. – Tá bom aqui. – Ok, mas sem beber mais. – Por que? – Falei e fiz bico. Por mais que eu tivesse “meio” bêbada, eu tinha consciência do que tava fazendo e me lembraria depois. – Porque sim. – Eu amo você. – Ele riu fraco. – Eu também amo você. Vai, Lily, vamos embora? – Você tá chato hoje. – To nada. – Minha casa ou a sua? – A minha. – Sorri maliciosa e ele sorriu junto. Peguei meu celular e mandei mensagem pras meninas avisando que a gente já tava indo embora. Entramos no carro e fomos pra casa dele. Notas finais do capítulo Acho q esse é antepenultimo cap. da temporada .-. Xoxo :3
(Cap. 39) Ciúmes de pai Notas do capítulo ooi gente :3 Acordei com o Derek me sacudindo. – Que é? – Você precisa se arrumar ainda pra ir pra escola. – Ah, hoje é sexta. – Eu to com sono. – Disse me deitando de bruços e virando a cabeça pro outro lado. – Eu sei. Eu também to. – Ele beijou meu ombro e apoiou a cabeça nele. – Mas a gente precisa ir. Seu pai vai ficar mais puto da vida ainda se souber que você não dormiu em casa.
– Hm. – Vou tomar banho e depois te levo ok? Aí você dorme mais. – Assenti sem escutar direito o que ele tinha dito. Só escutei a parte que eu dormia mais. (...) Entramos em casa e vi meu pai deixando as coisas dele em cima da mesinha. Coisa que ele sempre fazia quando chegava de algum lugar. Acho que não fui só eu que tive uma noite agitada aqui. – Bom dia, pai. – Disse dando um beijo na bochecha dele. – Bom dia. Você tá com uma cara de acabada. – Digo o mesmo de você. Vou me arrumar. – Disse e subi. Tomei banho, me arrumei e usei quilos de maquiagem pra esconder as olheiras. Desci e só tava o Derek lá em baixo. – Seu irmão não vai pra aula. E teu pai foi dormir mais um pouco. – Ele disse tomando café da manhã já. – Ah, e eu tenho que ir naquele troço? – Fazer o que né. – Fiz bico. – Se eu já não tivesse me arrumado, eu não iria. – Para de drama e come logo. A gente vai se atrasar. – Meigo como uma porta. (...) – Montes, acorda! – Alguém berrou do meu lado. Tava quase mandando a pessoa ir pra porra quando vi que era o senhor Smith, o professor de química. – Eu to acordada. – Ah é? Pena que seu parceiro de laboratório não diga o mesmo. – Olhei pro lado. – Quem é tu? – Disse pro menino que revirou os olhos. – Professor, não vai fazer diferença eu dormir ou não. Ainda tá no começo do ano e ninguém aqui vai ver minha cara de novo pelos próximos seis meses no mínimo. – Disse deitando minha cabeça de novo na mesa. – É, mas ele precisa de você agora. – Ele disse apontando pro menino. Dei de ombros. – O que tem que fazer então? – O professor de afastou. Já era hora. Ele fede.
– Só segurar as coisas pra mim. – Ah, pelo amor de Deus, eu fui acordada pra isso? Tá de zoa? – Ele sorriu amarelo e eu bufei pegando o vidrinho. (...) Me sentei no refeitório e o Derek sentou do meu lado. – Eu to achando isso um absurdo. – Disse e ele me olhou estranho. – Só a gente veio. – Eu sei. Mas eu tive prova hoje. E eu não ia ficar sozinho. – Aí resolveu torturar a própria namorada. Bacana. – Que torturar. Para de ser dramática. – Fiz bico. – Qual sua próxima aula? – Física. E eu vou dormir. – Preguiçosa. – Ele disse me selando em seguida. Revire os olhos. – Olha quem fala. – Não sou que nem você. – Ele disse e piscou rindo. – Cala a boca. – Disse rindo também e o beijei. (...) – Já vai embora amanhã? – Paralisei ao ouvir a voz. Deve ser coisa da minha cabeça. Continuei copiando o texto da lousa. – Não vai me responder, Lily? – Virei pra trás. – E deveria? – Ele riu fraco. – Somos amigos, esqueceu? – Éramos amigos. Você é um otário, Zac. – Eu sei. Falando sério agora, eu não sei como tive coragem de fazer aquilo com você. – Quando você voltou? – Ontem. Vou continuar o semestre aqui e depois vou me mudar. Desculpa por aquilo. – Não falei nada. Só virei pra frente pra continuar copiando. Ele não falou mais nada a aula inteira.
(...) Eu e o Derek fazíamos o almoço enquanto meu pai não tinha chego do serviço e Ryan ainda tava dormindo. – Viu quem voltou? – Ele perguntou pra mim com receio. Pigarreei. – Quem? – Zac. – Ah... Tive a quinta aula com ele hoje. – Hm. – Esqueci de te contar. – Tentei deixar bem claro. Até falei um pouco mais alto. Depois da nossa ultima briga não quis que ele tivesse motivos pra desconfiar de mim de novo. A porta da sala abriu e com certeza era o meu pai. Ele entrou na cozinha cumprimentando a gente. – Depois quero falar com você. – Ele disse e me olhou sério. Assenti com cara de confusa. Oushe. – Falta muito pra terminar? – Não. Só mais uns minutos. Não vai demorar. – Ele assentiu e saiu da cozinha. Pouco tempo depois eu o chamei pra almoçar. Sentamos os três na mesa. Meu pai tava com ciúmes do Derek. Isso ficou mais do que visível quando o Derek segurou na minha mão e meu pai pigarreou arqueando a sobrancelha e olhando pra ele. Não aguentei. Eu gargalhei. E foi tão fofo! Depois de almoçarmos, Derek foi pra casa dele. Eu voltei pra sala e encontrei meu pai me encarando. – O que você queria falar comigo? – Perguntei curiosa e me sentando. – Eu te deixei de castigo, esqueceu? – Fiz cara de “sofrida”. – Mas pai, eu vou embora amanhã. Eu vou sentir falta daqui. – Tudo bem, mas podia ter dormido em casa né? – Ah... Eu não sabia que ia dormir fora. – Usou camisinha pelo menos? – PAI! – Praticamente berrei. – Ué, não quero netos tão cedo.
– Eu sou responsável ok. – Quem tem que usar é ele! – Revirei os olhos. – Ele também é. E o senhor não pode falar muita coisa já que dormiu fora de casa também. – Disse semicerrando os olhos e ele arqueou uma sobrancelha. – Ô menina, eu sou seu pai. O que eu faço ou deixo de fazer só me diz respeito. – Ok né. Vocês tão namorando? – Perguntei sorrindo. – Não. Pelo menos ainda não. – Achava que com meu pai não tinha a fase “ficar”. – Eu ri e ele riu fraco. (...) Derek me ligou ontem a noite perguntando que horas era o meu voo. Eu disse que era as 18h00. E aqui estou eu as 10h00 da manhã esperando o bendito chegar. Logo a campainha tocou e eu fui abrir. – Demorei? – Ele perguntou e me selou em seguida. – Você sempre demora. – Disse fechando a porta. – Demoro nada. Calunia isso. – Ok, senhor dramático. Onde vamos? – Shopping. – Arqueei uma sobrancelha. – As 10h00 da manhã? – Não, a gente vai tomar café da manhã, vou resolver uma coisa e só depois vamos. – Ele disse abrindo a porta do carro pra mim. Entrei, ele deu a volta no carro e entrou também. – Onde vamos tomar café da manhã, então? – Na sua lanchonete preferida. – Arqueei uma sobrancelha. – Então vamos que to morrendo de fome. – Disse sorrindo. Chegamos lá. Pedi pão de queijo, um bolo de chocolate e um chocolate quente. Ele pediu a mesma coisa que eu, tirando o pão de queijo. – Depois daqui a gente vai passar onde? – Perguntei já comendo. – Tenho que ir na casa da minha vó. Mas é coisa rápida. Depois vamos no shopping.
– Eu vou poder comprar tudo que eu quiser? – Ele riu fraco. – Vai. – Coloquei a mão no peito fingindo estar em choque e ele riu. Derek odeia shopping. (...) – Não demoro. – Ele disse me dando um selinho e saindo do carro. Estranhei ele falar pra eu ficar no carro e não entrar, mas não questionei. Uns 15 minutos depois, ele voltou. – Pronta pra tarde de tortura? – Revirei os olhos e ele riu. – O ruim é que a gente não vai poder voltar tarde. – Ele olhou no relógio. – Pelo amor de Deus. Das 11h00 até as 15h00 não acha muito tempo não? – Ri fraco e ele fez o mesmo, ligando o carro indo pro shopping. Notas finais do capítulo Então, ontem aconteceu a mesma coisa q hj. O cap. nao foi e eu to colocando de novo. Se o cap. da minha outra fic postar aqui tbm, q nem ontem, ignorem. Mas me avisem kkk Xoxo :3
(Cap. 40) Eu vou voltar Notas do capítulo Ooi :3 Espero q gostem do ultimo capitulo. – Quando quiser almoçar, é só falar. – Derek disse quando saímos da segunda loja ainda. – Acabamos de tomar café da manhã, pelo amor de Deus. – Ele deu de ombros e entramos na outra loja. Olhei os vestidos. Eu tinha calça demais. – Amor, o que acha desse? – Eu sempre vou te responder a mesma coisa. – Fiz cara de tédio pra ele. – Ok, prefiro o laranja. – Laranja, Derek? – É uma cor bonita. – Ele disse dando de ombros. – Eu vou me sentir uma cenoura com isso. – Então o roxinho. – Peguei da mão dele e olhei. – Vou provar.
– Não vai falar que vai se sentir uma berinjela? – Revirei os olhos e olhei pra ele. – Cala a boca. – Vai ficar linda. – Sorri e deu um selinho nele, que sorriu de volta. Entrei no provador. Até que não ficou ruim. Ficou bom. Saí do provador. – Eae? – Ele me olhou. – Eu falei que você ia ficar linda. – Sorri corando leve. – Ah, prova esse e esse. – Ele disse jogando mais dois pra mim. – Ah, e essa blusa. – Disse jogando pra mim também. – Depois reclama que demora demais. – Disse entrando no provador de novo e escutei ele rir. (...) Já se passaram duas horas e o Derek tá cheio de sacola na mão. Eu também to com algumas. E eu tava morta de fome. – Depois de comer, a gente vai pra casa? – A gente pode ir no cinema. – Com tudo isso? – Perguntei quase desesperada e ele riu. – A gente deixa no carro. – Assenti. Assim fizemos depois de comer e fomos pro cinema. (...) – Quero ir pra casa, Derek. – Disse fazendo bico. Eu tava cansada já. E ele não queria me levar. – Não. – Vai me sequestrar, por acaso? – Perguntei rindo e ele riu junto. – Vontade não falta. – Awn. – Você podia ir amanhã né? Pode até ser de manhã. – Eu até poderia tentar... Mas segunda já vou pra escola e tenho que arrumar minhas coisas. A gente já vai indo? – Ele olhou no relógio. – Aham. Já são 15h20. – Dei de ombros. (...) – Eu só quero saber se isso tudo vai caber na sua mala ainda.
– Eu pego uma do Ryan ou do meu pai. Apesar que vai estranho uma preta entre várias roxas. – Pegamos as sacolas e entramos em casa. A luz acendeu sozinha e eu dei um pulo. Vi que fizeram uma “mini despedida” pra mim. Awn. – Vocês só podem estar querendo me matar! – Deixei as sacolas no hall mesmo e fui até eles. Abracei todos. Até a Elena tava lá. – Pelo amor de Deus, você achou que não ia ter nada? – Katy disse e eu dei de ombros. Coloquei um musica, não muito alto, no radio da sala. Só pra não ficar silencio de fundo. – Pai? – Ele e a Elena olharam pra mim. – Oi Elena. – Oi, Lily. – Ela disse sorrindo. Meu pai sorriu pra mim e pediu licença pra ela. – Oi, filha. – Abracei ele. – Você vai me ver? – Sempre que possível. – Vocês tão namorando? – Quase oficial. – Ele disse e eu ri fraco. E você e o Derek? Como vai ser? – A gente não conversou sobre isso. Acho que vai ser a mesma coisa de quando fui pra lá no Natal. – Hm. – Pai? – Ele me olhou. – Você acha que ele terminaria comigo? – Lógico que não. – Ele disse e riu fraco. Sorri sem mostrar os dentes. As meninas me chamaram e eu fui até lá. – E como foi o shopping? – Megan me perguntou. – Não sei por qual razão, mas tudo isso é a cara de vocês. – Disse irônica e elas riram fraco. – Derek que teve a ideia. Mas a do shopping foi nossa, claro. – E o que ele falou? – Katy riu. – Ele implorou pra que fosse a gente no lugar dele. Mas não dava. Quem fez a comida fomos nós. – Arqueei uma sobrancelha. – Meninas prendadas. Já podem casar. – Disse e ri fraco. – Falando em casar... – Megan disse e depois pigarreou. Arregalei os olhos.
– VOCÊ E O DREW VÃO SE CASAR? – Berrei pela emoção do momento. Vi que os meninos olharam pra gente e ele quase teve um troço. – Eu não ia falar isso. Tá louca? – Megan disse e eu me tranquilizei. – Ah tá. Vocês não têm nem vinte anos. – Ela revirou os olhos rindo. – Que história é essa de que eu vou casar? – Drew disse com os olhos arregalados ainda. – Nada. A Lily que tem uma imaginação muito fértil. – Megan disse revirando os olhos. – Ué, você que disse “falando em casar...”. – Disse me defendendo. – Mas não necessariamente vou entrar de noiva na igreja. – Tá, mas continua o que tu ia contar então. – Ryan disse. Só aí percebi que os meninos tavam sentados com a gente também. – Eu só ia contar que eu e o Drew já estamos vendo apartamento em Londres. – Ah, a gente já sabia. – Derek disse. – Nossa, Lily, acho que somos as atrasadas daqui. Ou as esquecidas? – Katy disse séria arqueando uma sobrancelha. – Acho que as esquecidas. – Disse fazendo bico. – Awnnnnnnn. Não faz assim. Você ficar parecendo o gatinho do Shrek e eu fico com dó de você. – Megan disse e eu mostrei a língua pra ela. Ficamos um tempo conversando. Depois subimos pro quarto do Ryan enquanto eu enfiava as compras de hoje numa mala dele. – Eu to precisando de ajuda. – Disse enquanto tentava fechar a mala. – Acho que você devia dobrar direito as roupas. Que tal? – Megan disse. – Eu vou ficar um ano pra dobrar isso. É só alguém me ajudar que fecha. – Sentei em cima da mala e Ryan fechou pra mim. Sorri pra ele. Bateram na porta e Ryan pediu pra entrar. – Filha, tá na hora já. – Me levantei mordendo a parte de dentro da bochecha. Todos levantaram junto comigo. Derek e Ryan levaram minhas malas pra baixo. Dei um abraço na Elena. Fui abraçar as meninas. – A gente vai junto pro aeroporto com você. – Katy disse e eu dei de ombros. Drew e Megan entraram no carro do Drew. Eu, Ryan, Katy, meu pai e Derek fomos no do Ryan. Chegamos no aeroporto e ficamos esperando chamar meu voo. Derek me chamou de canto.
– Pode falar. – Ele parou de frente pra mim sentado e puxou minha cintura. – Como fica a gente? – Engoli em seco. – Por mim fica normal. – Que nem no Natal? – Aham. – Ele sorriu de me beijou. – Se eu te fazer uma pergunta, você não fica chateada? – Arqueei uma sobrancelha. Eu... Londres... Meninos... Andrew... Ah... Já sei a pergunta. – Já imagino o que você vai perguntar. – Disse com um sorriso de canto. – Vai estudar com o Andrew? – Provavelmente sim. Mas não quero falar com ele. Parte da culpa de eu tá voltando é dele. E eu queria ficar com você. – Ele sorriu e me beijou de novo. – Meu pai disse que vai me ver sempre que puder. Vai com ele. – Vou sim. – Ele disse ainda sorrindo. A tiazinha da voz lá chamou meu voo. Voltamos até onde tava todo mundo. – Bom, até daqui a uns meses, cabrita. – Megan disse me abraçando e eu ri fraco. – Até daqui a uns meses, bitch. – Nos desgrudamos e o Drew me deu um abraço de urso. – Eu vou morrer sufocada! – Ele riu fraco. – Não vai ser tão fácil se livrar de mim, baixinha. – Disse bagunçando meu cabelo. – Ai, garoto! – Ele riu e Katy veio me abraçar. Ou me bater sem eu saber por que... – Sua coisa. – Ela disse me dando um tapa no braço. Depois me puxou pra um abraço. Problemática, sim ou claro? – Não era pra você tá indo. – Senti meus olhos arderem. – Eu vou voltar. Prometo pra você. – Disse no ouvido dela. Me desgrudei e abracei o Ryan. – Eu vou sentir muito sua falta. – Eu também vou. – Ele disse. Ficamos um tempo abraçados. Acho que uns 2 minutos depois, a tiazinha fez a segunda chamada pro voo. Dei um beijo na bochecha dele e fui abraçar meu pai. – Eu não quero ir. – Disse soluçando de chorar já.
– Eu sei que não, princesa. – Continuei abraçada com ele. – Eu vou tentar te ver no próximo final de semana ok? – Assenti. Ele me deu um beijo na testa. Olhei pra ele. – Pai, você não vai desistir de mim né? – Eu nunca desistira de você. Que ideia é essa agora? – Abracei ele de novo. Depois de uns segundos ele me soltou. – Vai lá abraçar o Derek antes que ele tenha um troço. – Ri fraco. Dei um beijo na bochecha dele e fui até o Derek. – Oi. – Disse e ele riu fraco. – Oi. Acho que todo mundo sempre gosta de dar privacidade pra gente. – Ele disse e eu olhei pra trás. Quase todo mundo já tinha ido. Só sobrou meu pai e meu irmão. Sorri sem mostrar os dentes. – Ah, antes que eu me esqueça... – Ele disse procurando algo nos bolsos. Quando achou tirou de lá uma caixinha. – Ó, pra quando um filho da boa mãe se aproximar de você e souber que tem dono. – Ele disse botando um anel no meu dedo. Ri com isso e pude ouvir o Ryan rindo também. – Eu vou ver se consigo ir pelo menos uma vez por mês te ver. – Ou eu venho pra cá. Mas acho que isso não vai ser possível. – Tudo bem. Eu dou um jeito de conseguir dinheiro e vou te ver. – Sorri. – Eu te amo. Muito. – Eu também te amo. – A tiazinha fez a ultima chamada e ele me beijou. Me beijou como se nunca mais fosse me ver. E isso me deu um calafrio na espinha. – Eu tenho que ir. – Disse quando paramos o beijo. – Entra no Skype quando chegar? – Claro. – Disse e sorri. Ele me deu um selinho demorado e eu fui pra embarcar. Me virei uma ultima vez e ele e o Ryan acenaram. Acenei de volta e mandei um beijo pro meu pai, que sorriu em resposta. Depois disso, passei pela porta e não vi mais ninguém. Notas finais do capítulo E ai? O que acharam??? Mereço reviews de todo mundo e até uma recomendação ou nem? '-' kk Ah, já postei a segunda temporada: http://fanfiction.com.br/historia/318672/All_I_Want_Is_You_-_Segunda_Temporada/ Xoxo :3
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