Arte Grega (parte 3)

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Arte Grega (parte 3) Paralelos com a Arte do Egito Antigo e da Mesopotâmia

O Partenon, Acrópole, Atenas. 447-432 a.C.

Escultor Fídias

Três divindades femininas. Hestia, Dione e Afrodite. Mármore; 123 x 233 cm. Procedência do frontão oriental do Partenon, Atenas. Coleção Lorde Elgin, adquirido em 1816. Fonte: Coleção Folha grandes museus do mundo: British Museum, p. 55

• A techne grega se configurava como “[...] todos os processos que, mediante o emprego de meios adequados, permitem-nos fazer bem uma determinada coisa.” (NUNES, 2001, p. 20). • Techne: trabalho produtivo que dependesse da destreza, habilidade técnica e grau conhecimento. • Nesse sentido, o vocábulo grego techne era empregado de maneira genérica, tanto para as artes manuais, voltadas para produção de objetos úteis, realizadas por marceneiros, sapateiros, ourives, oleiros, etc., quanto para as produções em escultura e pintura, consideradas artes imitativas.

Escultura clássica Do naturalismo às formas mais idealizadas.

“Não existe um corpo humano que seja tão simétrico, tão bem construído e belo quanto o das estátuas gregas” (GOMBRICH, 2009, p. 103).

Cópia de Pompéia do tipo Doríforo. Policleto, cerca 440 a.C. Mármore, altura 2,12 m. Museu Arqueológico Nacional, Nápoles.

Apolo Belvedere. Cópia romana (mármore), provavelmente de um original grego do fim do século IV A.C. Alt. 2,24 m. Museu do Vaticano, Roma.

Lisipo. Hermes atando as sandálias, cópia romana. Gliptoteca Ny Carlsberg.

• Aristóteles entendia que “[...] é a imitação (mimese) da realidade natural e humana, a essência comum das artes.” (NUNES, 2001, P.21). • A filosofia Antiguidade Clássica, adotou o princípio da imitação para definir a natureza da arte.

• Para Aristóteles a imitação é o lugar da semelhança e da verossimilhança, o lugar do reconhecimento e da representação. • Para Platão, a imitação tem o sentido de distanciamento da verdade, é o lugar da falsidade, da ilusão.

• Três acepções de beleza para os gregos: belo estético (forma exterior); belo moral (expressão do bem, das virtudes do homem na sociedade) e belo espiritual (conhecimento, filosofia). • Para eles, ao dizer que um corpo masculino é belo, entende-se que sua beleza advém de aspectos estéticos, mas também é consequência das suas atividades cívicas (bom cidadão, bom atleta, bom guerreiro, bom político, etc.). Ou seja, o louvor à beleza não estava desprendido da condição do cidadão da pólis.

• Essa noção deriva das ideias do Belo e do Bem, que foram unidas por Socrátes e Platão, tornando-se “[...] união essencial, teórica e prática que o pensamento filosófico transformou em ideal pedagógico” (NUNES, 2001, p. 18). • • Platão, por exemplo, determinou que os jovens de sua república praticassem exercícios ginásticos, para terem o físico bem delineado (beleza estética), e cultivassem, em contato com as artes musicais ou das musas, a harmoniosa conformação do espírito, que é a beleza moral.

• “[...] o verdadeiro prazer estético, para os filósofos gregos que se ocuparam do Belo, é inseparável da medida e da contenção, virtudes impostas pelas faculdades superiores da alma. No Belo estético há, pois, uma antecipação das qualidades morais que o homem deverá possuir e expressar em seus atos.” (NUNES, 2001, p. 18)

Discóbolo, c. 540 a.C. Cópia romana em mármore da original em bronze de Myron. Altura: 155 cm. Museo Nazionale Romano, Roma.

Escultura helenística

Cópia romana possivelmente de Hagesandro, Atenodoro e Polidoro de Rodes. Laoconte e seus filhos. C. 175-50 A.C. Mármore, alt. 2,13 m, Museu do Vaticano, Roma.

Estátua de um menino, região de Lamia, século III A.C. Altura 0,86 m. Museu Nacional de Arqueologia de Atenas.

Estatueta de menino com um cachorro, de Gerontikon, em Nyssa, Asia Menor. Século I A.C. Altura 0,63 m. Museu Nacional de Arqueologia de Atenas.

Velha embriagada. Detalhe. século II a.C., cópia romana. Museus Capitolinos.

Velha embriagada. Século II a.C., cópia romana. Museus Capitolinos.

Boxeador, século I a.C. Bronze, altura 120 cm. Museu Arqueológico Nacional, Roma. Fonte: FULLERTON, 2002, P. 159.

Grupo de Afrodite, Pã e Eros ou “A chinelada” ou C. 100 A.C. Mármore de Paros, alt. 155 cm. Procedência: Delos. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

Niké de Samotrácia

Escultura do período Arcaico

Kouros de Anavissos (Ática), cerca de 530 a.C. Mármore, altura 194 cm. Museu Arqueológico Nacional de Atenas. Na base desse Kouros havia a inscrição: “Parem e lamentem diante da lápide do falecido Creso, a quem o violento Ares matou quando ele lutava nas fileiras da frente.” (FULLERTON, 2002, p.54).

Aristion de Paros. Sepultura de Frasikleia Kore. Segura em uma de suas mãos um broto de lótus. Mármore de Paros. Altura com a base e o plinto 211 cm. Encontrada em Merenda, Ática. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

Arte Grega (parte 2) Paralelos com a Arte do Egito Antigo e da Mesopotâmia

Escultura egípcia

Tríade de Miquerinos . Xisto cinza- verde; altura 92,5 cm, largura 46,5 cm. Procedência Gizé, templo no vale de Miquerinos. Fonte: Coleção Folha Grandes Museus do Mundo: Museu do Cairo. P. 41.

• A respeito do aspecto da “intenção artística” (kunstwollen) que permeava a produção da estatuária egípcia e sua estreita relação com princípios normativos religiosos, Panofsky resume: • “De fato, sabemos que a estátua tumular egípcia não era feita com o intuito de simular uma vida própria mas de servir como substrato material para outra vida, a vida do espírito “Kã”. Para os gregos, a efígie plástica comemora um ser humano que viveu; para os egípcios, é um corpo que espera para ser reanimado. Para os gregos, a obra de arte existe numa esfera de idealidade estética; para os egípcios, numa esfera de realidade mágica. Para os primeiros, a meta do artista é a imitação [...]; para os últimos, a reconstrução.” (1979, p. 98)

Estátuas sumérias

Estátuas. Templo de Abu, Tell Asmar. C. 2700-2500 a.c. Mármore, alt.da imagem mais alta 0,76m. Museu do Iraque, Bagdá, e Instituto Oriental, Universidade de Chicago.

Pintura egípcia

Fragmento de uma pintura mural tumular com Nebamum caçando no pântano. Pintura mural; altura 83 cm, largura 98 cm. Fonte: Coleção Folha Grandes Museus do Mundo: British Museum, p. 28.

O jardim de Nebamun, c. 1400 a.C. Mural de túmulo em Tebas, 64 x 74,2 cm. British Museum, Londres.

Arte Grega pintura em cerâmica

Cerâmica pintada, estilo geométrico. Idade Média Helênica. Cerâmica de 160 cm. Procedência: cemitério de Kerameikos, Atenas. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

Cerâmica pintada, estilo geométrico. Idade Média Helênica. Cerâmica de 160 cm. Procedência: cemitério de Kerameikos, Atenas. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

Cerâmica orientalizante

Grande ânfora. Estilo orientalizante. Idade Média Helênica. Cerca de 650 a.C. Altura 95 cm. Procedência: Ilha de Milos, arquipélago das Cíclades. Provavelmente figuras de Apolo e Ártemis.

Estilo de figuras negras

- Figuras negras

Aquiles e Ajax jogando um jogo de tabuleiro, c. 540 a.C. Vaso no estilo de “figuras pretas”, assinado por Exekias; altura 61 cm; Museu Etrusco, Vaticano.

Estilo de figuras vermelhas

A despedida do guerreiro c. 510-500 A. C. Vaso no estilo de “figuras vermelhas” assinado por Eutímides; altura 60 cm; Staaliche Antikenammlungen und glyptothek, Munique.

- Pintura de “campo branco”

- Pintura de “campo branco”

Lékito ático com fundo branco. Pintor de Bosanquet. Cerâmica pintada. Erétria, Eubeia. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.
Arte Grega (parte 3)

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