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HELENA PETROVNA BLAVATSKY
A DOUTRINA SECRETA Sfntese de Ciencia, Religiao e Filosofia
Tradu¢o de RAIMUNDO MENDES SOBRAI,
VOLUME V
CI£NCIA, RELIGIAO E FILOSOFIA
9 Editora
Pensamento SAO PAULO
Traducao do original ingles: 7lfoe Secref Docfrz.72e -
The Synthesis Of Science, Religion and Philosopky.
Edieao Adyar. Theosophical Publishing House,1938.
Copyright © 1973 Sociedade Teos6fica no Brasil.
Copyright da edigao brasileira © 1980 Editora Pensamento-Cultrix Ltda. 1: edicao 1980.
15:reimpressao2017.
Todos os direitos reservados. Nenhuna parte deste livro pode ser reproduzida ou usada de qualquer forma ou por qualquer meio, eletr6nico ou mecanico, inclusive fotoc6pias, gravap6es ou sistema de armazenamento em banco de dados, sem permissao por escrito, exceto mos casos de trechos curtos citados em resenhas criticas ou artigos de revistas. A Editora Pensamento nao se responsabiliza por eventuais mudancas ocorridas Nos enderecos convencionais ou eletr6nicos citados neste livro.
Direitos reservados EDITORA PENSAMENTO-CULTRIX LTDA. Run Dr. Mino Vicente, 368 - 04270-000 ~ Sao Paulo, SP Fone: (11) 2066-9000 -Fax: (11) 2066-9008
E-mail : atendimento@editorapensamento. com.br http://www.editorapensamento.com.br Foi feito o dep6sito legal.
Esta obra 6 dedicada aos verdadeiros Te6sofos de todos os paises, seja qual for a raga a que pertengam. Eles a solicitaram e para eles foi escrita. HEI,ENA PETROVNA BLAVATSKy
SuwiRIO
Prefacio da Edicao de 1 897, por Annie Besant
lntrodu¢o Conceitos err6ncos da Sabedoria Amiga -Os objetivas deste volume: 1) assinalar o
-.---:---::.--:---:----_.-:------:---_:-----:--:-:-:-:::--------------i:-:-_--:--:_-:_
compreender o rz.7raeS¢ de Platao - Am6nio Sacas, fundedor da Escola Nco-plat6nica
-As Doutrinas de Pitisoras c de Platao sao orientais.
Se€ao I - Exame Preliminar
28
io?¥c::f:h::a:esarsb;e::n:c:iasdfee:¥|c#;;ojomfioanMfia|;|ai:n:t:!|:acao:¥Et.a.d:s.f¥ Eand%sm£;ffc;::o;i;js£_aim:apfanf:I:rgc¥svaealrfg:ju£T3tatofttd::nesa:s£:Ee[t±:fia%L;j¥ listaseruditosespalhadospelaEuropaeAm€rica-Feiti¢ariaconscienteeinconsciente
5,o¥r¥:Feec=:acJipv::stf=ose=¥c,t!3oBsr=a=i=¥igi#¥eigar:a=c4ue=i:t!n£:.deurm Se€ao 11 - A Cr{tica Moderna e os Antigos
42
#;iii:s::sa,v;rci:dseii=o;oc|i:=t;steaspei:3eTied€a.u=.#idT_ospp.rfrgnred§isdoasd:eij:: Oriculos Caldeus.
Se€ao Ill - A 0rigem da Magia
48
Aspectos opostos da Filosofia Herm€tica - Exatidao dos Escritos de Hermes
Trismcgisto - Homero e Hesi'odo inspiraran-se nos Hinos Orficos - Qual a
::is€ep:£asdecte]neci:n%C±tasria°ouh¥apgr!:?as-a°fabvro:g:Cj!:bc;as_°CE¥jttaos,eg:Srtseontde: Qur'mica
i
Secao IV - 0 Sigilo dos Iniciados
55
Os Iniciados propngam Vcrdades por meio de Parabolas - Sifencio a respeito do verdadeiro significado dos Textos Bfolicos - 0 compilador do Zb4&r transmitiu s6 o7ed7"c72-
£c a sua Doutrina - A Doutrina Secreta de Am6nio Sacas, Pitigoras e Platfo haurida dos fz.alrof ed? 7%o}4 e dos Sdbios do Oriente - 0 Primeiro Iniciador - "Senten¢as obscuras" no 47zfzgiv c /Voa/a rffzz"c72}o - 0 egoismo foi a causa da restri¢ao do Conhecimcnto e do Poder - Perpetrou-se urn crime quando se inventaram sdplicas para tomar Deus propfcio - Para os cristaos primitivos a instru€ao era pecado - Por que as Grandes Verdades sao alegorizadas? - Verdades ocultas na Poesia e na Satira - A Doutrina Esot€rica, ou Rcligiao da Sabedoria.
Se€ao V - Raz6es para o Sigilo
66
Raz6es da reserva nas Ciencias Ocultas - A Chave-Mestra da Teurgia pritica - Que se entende por Deus pcfjo4/ do homem? - Os Ocultistas sabem que os "Deuses" sao
:asd:rsz%:fp:i°=::nncs]Ca!ednetedi¥;Vteo:I:;e=d:sa±%:rt¥st:mi:::h#quu6:jge°afb:e°:t:art::i Adepto - "Agora que os mortos se levantaram" sighifica renascimentos - Algumas das Parabolas de Cristo sfro "frases enigmfticas".
Se¢o VI - Perigos da Magia Pratica
76
Duplo € o poder da Magia - A Unidade € a base das Ciencias Ocultas - As Cosmogonias se relacionan intimamente com os Ndmeros e as Figures Gcom€tricas - 0 Conhecimento do Cosmos se fundamenta na verdedeira Matematica - Por quc os Quinicos e os Fisicos modemos se afastaram das Ciencias Ocultas - As "Ttes Macs" dos antigos sao a Luz, o Calor e a Eletricidade -A Cabala 6 a essencia da Maponaria
=#oi?:':'efa`;earsa¥g:si:si=£er:::sn3coub,::sd=#:ti:go:c9.cuul::sv::d£:gquj:ii: foram reveladas com engenhosas alegorias.
Se9fro VII -Vinho Velho em Odres Novos
84
Os Protestantes nada sabiam sobre a verdadcira origem do Cristianismo - Dogmas e Sfmbolos antigos considerados pclos crist5os como pldgios do Diabo - Jesus dove ter conhecido a linguagem de antiquissimos Ritunis de lnicia¢o - A Bz'4/z.a se serve da Ciencia Arcaica Esoferica.
Se€ao VIII -0 ``Livro dc Enoch", Origem e Fundamento do Cristianismo 0 fz.oro cde E#oc4 foi repudiado por ser considerado uma Obra de Magia - 0 I z.i;ro de E72"4 de hoje € uma transcri¢fo de textos muito mais antigos - 0 que ensina o Zz.c/ro cde Ecoc4 - As Profecias do fz."Plo cde E»oc4 abrangcm cinco das sete Ragas
=soH:rig:i:on`;Fi.`e?,omfno.Hd:mpe.=j.siirgnfc¢a.-oR:?zivinoAs`¥:::r::iadp.I:mj;iv„ageE,i::I: do Ace#giv rcfJzz"c73fo foram tiradas do fz.a/ro edg E#oc4 - 0 "Senhor das Ovelhas", o
Cristo, 6 o Hierofante-Vltima - 0 Supremo Iniciador na Terra -Todos os grandes hierofantes tiveram morte violenta - Esotericamente, Enoch representa simbolicamente a Primeira Sub-Race da Quinta Raga-Raiz.
6
89
97
Sc¢o IX - Doutrinas Herm6ticas e Cabal{sticas
fecTg;sfadTE::.1::eStn£.eipl6ca!ai::cfmoe¥:gs::::,:adeDs:=t!:aB#=haT_Ugf4o,So?a.i; ±oj±ez:::,Zt:£Zo;[¥M¥euofi%C£::g:£g:LE¥a::PDeTeff%:tfeLLLo£3fi£¥r:a:nh±.:6Lcairat:otnr::t: Se¢o X -Vfrios Sistemas Ocultos na lnterprctagiv de Alfabetos e Cifras
Num6rias
103
#£:;:tie:i::;¥g¥£°::g:?u¥t::t=6§::alrs¥ebftaos:Em::£'::c:a;fidr,;SdH:e¥:flo:So=e;:al:i:Ru:::H=
:raE:r;i:om:di?ag€T?ogn;airisLe#g:±¥mruTzr¥s%alnF:eis=ieec:si;?nLt:ecaodsolfl: Se€ao XI - 0 Hexfgono com o Ponto Central ou a S6tima Chave
110
0 Grande poder do Hcxisono - Armas ocultas - 0 verdadeiro Taro se encontra s6 nos cilindros babil6nicos.
Se€ao XII - 0 Dover do Verdadeiro Ocultista para com as Religi6es
114
Os poderes taumatdrgicos dos Adeptos - 0 estudante de Ocultismo ten o clever de respeitar toda F6 e Crengl, para tornar-se urn Adepto da Boa Lei - Os primeiros Adeptos P6s-Crisfaos.
Se¢ao XIII - Adeptas P6s-Crisfaos e sues Doutrinas
116
Os Evangclhos Ap6crifos contem fatos veridicanente hist6ricos - Quem foi Simao, o
#g::':=:;S:£¥°=mng§o'sfi?,Lu¥cafo:;;i:sf:;tru:in:sum±Si:i;t¥eAJ`rngngimssa[:Pn6,[[[ocafou[S:dma Se¢o XIV - Simao e seu Bi6grafo Hip6lito
121
::;££:ero:Da:¥;a:i:i=±'fi:£¥dp:;±er;i;g%al£?asn¥anm:ep¥sfe¥;:::#dt:e-ri`#£iay_es£:I; Se¢o XV ~ She Paulo, o Verdadeiro Fundador do Cristianismo atual
126
Quando os Discipulos comecaram a chamar-sc Cristaos - S6 os lniciados podcm ab-rogar a I.ei -Jesus foi urn Nazareno, uma classe de Caldeus Iniciadas.
Se¢o XVI - Pedro foi urn Cabalista Judeu, mac nfro foi urn lniciado
130
ial:ago:|a::ie,(:pta:urtrTn::i:::::!j;o:=asba|:::o::,:e¥:iirei:::ivflft::lo¥±t3leoio-ee!
7
Seeio XVII - Apol6nio de Tiana
133
imi|jdai.!if:;ifo¥d:iii;if:fij;i:f;;;Tfi.lip:i:erefr:i:mie;i;j|ig; coma gratidao a Apol6nio.
Se¢o XVIII - fatos Subjacemes nas Biografias das Adeptas
141
fg:¥??¥uafv:esgp#+tfe;g;i#rfeA£Pg°;'oBgd:Eco¥tc;"s°T¥T£;EtTE:A£°#:j°a'¥:i¥
;:§££j.;:§#¥£§ti;§§fi;:;¥§je:::F£:f£¥¥n„;n:¥n:§¥&;£:£j:u;¥g:g§ca{ F!i,Eli=Lanch.gapgbv-ch.a-ui--Comofo_\emSls.L6edasessaspalav\:as:AC\uz"in Signo Secreto de Reconhecimento entr€ Ne6fitos e Adeptos, antes de ser aceito como
fg.sE;;o%i;i:;:Etr£::st;g:v:fb:alftlgi::ioJ:::;J=es;g¥:;fin;:::#:¥:s€Ei;3ri!aii gelicos - Ritos de Iniciapio e a Hist6ria de Jesus.
Secao XK - Sfro Cipriano de Antioquia
161
:o`,P;ig|s°j;:n¥r:&°onee8r£Sifegdnedisxfrf8£:ocod:fiss.S%per]j:aod°L±8;gj#ode£:r%,g: no tempo do inperador Diocleciano.
Se¢o " - A Gupta Vidya Oriental e a Cabala
;:;:t:an¥::dg=e::::;?c:::sa;:ba3€;:fsfa;:e;rm:uigaf:€8Tg?if±g::n::s€Mfif[i,:ccr:::;;: -i--_--:--:-----::-::-----_------:---:-------:::_---_----_:--------__:_------__-_
i=;ani:;i:aed:ff:a;:uca:I;o:!¥indas£-i:::.:,:;#h:.L|¥esgg==6df4C,¥-;;;n;:i.:I:a:t:VS €goadce6:Lad€aeE£{:::g::e€aonstLnoas=AveTnfj:£rpor€s::n6jsfim:goTo3o¥:,d:,Terhdsovef
a::;o;;dp=i`:fhi:I:ago;is:¥;g:ar::::ffi:A:¥e:gs:e;jo:e:::;tf:e:::Pdha,r:o=ooi,t=eso 8
165
Sacao in - Alegorias Hebraicas
184
0 simbolismo map6nico deve ser estudado a luz dos ensinamentos arianos - A Bz'4/#
:jeg;::o;i:al¥ogEjr;¥:e::§#§,;i;o;::a;o:¥gd:;lug::i:qr±od;:o;dT:n::u£:::¥c;jr:o;gfe:a alegorias arianas - Sofia e Aditi com sous Scte Filhos - Sete Chaves para todas as
!e£:i:a3|z6%|ao?rso::`8!ids.erp:i±rEfr:eeTaa.T:oofgeo:;ass::i::rem=,::=::i%ce= - Ecos universais da primitiva Doutrina S€creta.
Se¢o "11 - A Cria¢o c as Elohim no Zohar
195
Teorias da Criapfro e Simbologia Oculta - A interpreta¢o mars cientffica e satisfat6ria
:tg:]L;o::;rs:ec:o:S;:o+%f:gd:::i:#egiso:§As:e:fffan€i+:0::_¥€ge°£Ss%"jJ%{":rm?`S=P% conceito hebralco dos Elohim corresponde ao dos Prajapati hindus -A Mdnada, a
£oft££d:es:#=%Vo¥±?¥::`D¥eud:e:s:s:as°sep=erte%a±;heihEjsd:°r;+:L;:X£¥m9%:Xd:€:Ci!i¥ Logas se serve como Veiculo em sua Descida para manifestar-se - Todas as Cosmografias Antigas se encontrarn nas Epfstolas de S. Paulo.
Segfro "11 - 0 que as Ocultistas e os Cabalistas ten a dizer
206
A origem do Z44r, urn v6u da Doutrina Secreta - 0 "Sol da lniciagao" -Juliano, o ditimo sacerdote do Sol na Europa -A "Causa Desconhccida» nao era Jehovah, ou Jdpiter - Os que estudavam Astrologia e Magia conheciam as For¢as Ocultas dimamantes das Const€la€6es.
Se¢o XIV - Os Modemos Cabalistas da Ci€ncia e da Astronomia Oculta
210
A necessidade de For¢as diretoras inteligentes na Ciencia - Especulap6es de homens de ciencia sobre a natureza dessas For€as - Tcoria ocultista sobre Netuno - Movimento perp€tuo ou Gera¢o espontinea, c#-#z.4z.fo.? - Pode a Foxy ccga regular a Mat€ria cega, ou inerte?
Se¢o XV - Ocultismo Oriental e Ocidental
216
0 Ocultismo ocidental cabalistico de Eliphas I,&ri - 0 "Grande Abismo", ou Trevas
i:g[tiEf,T±?:qrE:ero:uoi:i:isare.c:refafc?i:a#T?;es£::di!FrTj:i::?tr?oa.nT£:;:i: tudo e a Divindade Infinita existe urn abismo - A da vida representa o Quinto Principio do Cosmos - 0 significado secreto da :I-i-::-. Agua e da Terra, a Materia-Prima e o Principio Criador (Feminino) - Caos, Espapo, o continente de todas as coisas do Universo - Cifras indicativas de dados cronol6gicos ate o DiLdvio.
Secao XVI - Os fdolas c os Terafins
226
Os T€rafins Cram os Deuses que se revelavam por meio dos sacerdotes i Adeptos -
9
Adivinhap6es feitas com a ajuda dos Elementais - Os Tunins e Urins dos judeus sao semeinantes ao Peitoral dos hierofantes dos Temples egi'pcios - A finalidade do ``Taberniculo" --- Como os Rites Ocultos degeneraram em "Supersti¢ao".
Segiv XVII - A Magia Egl'pcia
232
g#::ir3:a¥ip::s#aogitaesiee:rua*cohsia-¥£sam¥iig=oNsae;;i:i;ag:sestealrseFe:::o:
*¥ig:;jc::a:i:;:¥iafr£R¥:i¥£T¥§;i;fi#ei::£§±F¥g:ra!igiio::d{oii;s;e;=g=p;¥§::i ;:aroKr:g:eT=Ag::t:¥nos:pe:I:£f€:i:oscoL=¥;m=ntc#5t:o££aojsusj:=¥ejsa,:domE£:£E::
- A Magia considerada como Ciencia divina - Estatuas mfgicas - A pemiciosa feiti¢aria atlante motivou a proibi¢o da Magia Pratica.
Se¢o XXVIII - A 0rigem dos Misterios
247
is#€¥:#;S;i:¥g::mh:;g,dc9:adi°:j£:i::Sfamgd=Rj:cad-o¥ que Preconiza o celibato e a vida em
40
:r;gj::i:#;i:4¥¢,:;;¥n;g;i;;Co;:r±£:£[;e:S:Sg:r:i:Tjt:i::i,±:;;:#:e]:at:ee¥jn:e:::£rd::
4J
SE€Ao 11
A CRfTICA MODERNA E 0S ANTIGOS
A DOUTRINA SECRETA do Oricnte ariano se encontra reprodurida
df;::;r:#:s::::il;i:&p:ci;e:n::,,!a;:t;:i;;:=i:;ii::::;b;Ii:rI:i:fi;E:qecFia:o:?a:,:i:#i
:----:-:::::--::-:i:i::::i,:i-:i:::=-::::i--::-;:-i:::;:::--::1:-:-::I-:::-::-:-:-i:-i:ii::-:-::::i-:;:::I:ii:-:--::ii:_--:-:::::-=il:-:-I
;i::p:i:0;tin;¥,::;:jo:;a:V§::§o;s;:je;§j{s;g:;;d:e;¥e;§£cdg§+;:t:I:c:o:;d¥:i::¥c:%%r:agSfjd;:; (I)
S6culox".
saa::o:u:'s:iasv#r;-g;e::(:s:sj:ris:p:e:o::!i:s;;ts:aiJdo:gpga:;:a;i,o:d:on:;i:!s::ee!F!::a,s`r'e:a;i:sd:a:i:o::
42
:::a¥;i°d:a:d:e¥%:isu€tpnrt:°tns£::dt:e¥€e¥Liv::rsfd¥i:s:ia!i:t;::£::a:,:;:I;Sc[::ds: ;.:,ei:v:iirLit::=::a:ji;:i:£:::-:e;¥vi;|na:o:ssdd;e::s:Ee:igipas::a=£a:o::rae:6::Sol:d:g:;aT:
!e:t:i¥;::sfesns!:e#e::?ef:o:¥e;:I;f:::dfcfi::-niF¥:afv:e.i:;vi:,:e,::cia:;gal.=:: gsu::.e:;es:£ieefti:I::?.p:;:;s|¥m:!o:rg:ei.:s:segs:o:::eTi:i::d:o:eg.::T!:e:-;:s:i:rf
ii;lea:niigc:;i:i:ui¥p;i;£;i:i°;i;;:{8:iii§:i;;'jiii:ijt;:niisoi:¥a:i::=ij:;;:°ier;§Cijn=;i: representantes - € de reserva e, frcquentemente, de moddstia.
condfimo'seh:mve:sd:c:i°etnei;:,do°;ecrrdr:ic:rJuoec£St£:Et:igtdar°£Semm€tc°odn°j£€P6°e€edme
geeit:[!regs:oomp=ffc:erdeesuc=nadsei:ua:ifsoaeFesqalueen:omegcro=£::.genhoeainsia
ii;c;iI:Ej:i:fi!dgfi;:inu]ei:i:d:e:i;:;;:i;s:i;:t::;ate;fj::;isloi::ri:::a|jpii¥ que os outros pianos proporcionam.
menos merecedores de simpatia que de censura. Sentimo-mos diminur'dos e humilhados ao ler o que o Sr. Renan, este mo-
43
gre:neoa«feesFe:]tfod3r:,::,steorg¥e=ecrroe£¥m:e£]:g]eo§:asp%:aulddasa,dE:e;:nj:ss=rgft:re::oe:s_ home"£st:pmar=sfddaed:pE:::¥erceoniep:ei:s°a:bat::i:d€e[qr:¥:iBgpj:r:%?t;::!£.,?4inerode Mas,aocompararessaopinfaocomoutraexpressapelomesmoautor,deque: "0 espfrito do cri'tico deve inclinar-se diante dos fatos e, de p€s e maos atados,
deixar-se transportar por eles aonde quer qiie o condunm"5,
ifefr££:e:::e:c°esn:amoc£:°oas[:Vi:;£e9i:cuotru°|aadt°e'r:eufg€;j¥£gou,¥eagfj:;:Ca6;Sufi"Todo P¢rfz.-prz.J ¢ P7z.orz. dove ser banido da Ci€ncia."6
resta pouco a recear. Infelizmente, o Sr. Renan e o primeiro a infringir esta preciosa regra. 0 testemunho de Her6doto (chamado, sarcasticamente sem divida, o "Pai da Hist6ria", pois o seu criterio nada vale quando nao coincide com o do Pensamento Modemo)easrazoaveiseunivocasafirmag6escontidasnasdissertapdesfilos6ficas de Platao, Tucfdides, Polfoio e Plutarco, e ate cerios conceitos de Arist6teles, sao invariavelmente postos de lado, sempre que se referem ao que a critica modema apraz classificar de mitos. Faz algun tempo, sentenciou Strauss que:
infalft%i3:e&eune#£d:eramuiLe:i::,::S°brenaturaloumilagreemumanarrativaesinal e esta 6 a regra tacitamente observada por todos os cn'ticos de nossos dias.
:,:fav¥t:gq:ul;fg:a¥:;cT::;:s!ts!d:ea;:;:::a;i;:4:£c;:a;:;::xg;::a:i,n::nf:is:sn:v:e;::e&:: s:i£:;:giisj.2r:el!ues|?ri:f?ni:sa::Te,:fr;`!e;:s:ef|tdf::g':I:6rsgT:u:in:st:e:J£6g:::;:a¥ filosofia, quc nada mais pode assombrar o pdblico neste particular.
sonifJi€a?i:m£]Tti:mdeames.;t;e::ge[Cpt:i°argpu;:oT7°Toe::r:aa°ssfi:is:ana°u:u"¥eadpeevr: (4)
f ifudes RIllgiei4ses.
(5)
i rodes Hi;toriques.
Cienc(i5a)na¥gzfgi!:?vaein:Sr:cdo€n:::tge:b[snt:::££:i?nsdesBellesLettres,em|859[Em
cn±ofr£4!gs,dng„~3£imHfn°±reemdez%!¢%feJ#efgr%%h#Sperfc##kuL%g%8n'oedsLes8P5e;, Pis. 487 e segs.
4Z
----------_-_:-_:_-_--_-:_-------::-_:-----=-_:-::_--:--::--_:----------:-----.:----_-_--:_-:---_-_
conforme jf insinuou certo escritor frances.
sneegguar?s:ii:g?|o£Emfe:;e?sr;:::lil:its?5ti:o::s:rice|iss::,a:I:es::r!ife;::se:e'epg:b:;:Adoeq;fi
g::oi:ji:i;;:!e8i:¥:;;;,£ta:i:;al:ae:i±j:a::;I;£jriiu;i:ii;j€:;::;::id°¥jie:8:::di:[£:i:;:qt;:g;I;: ge::;::o:=ni:l,i:c:ii,:edu;#e:::ut:e:;:e]:,s;:e:rql=alde8:gsnoi=to=eef:eslgf:loosss,i::l=:p::cea:tseeT; i claro que se trata dos Mist6rios da antiguidade, cuja exist6ncia nao se pode negar.
:--:-_--_-I-_----I::_:I-:=l:-:I-----_--:-i---:-::::i:-'T_-_---:---__i-__----=-----_-----_::----
ilo:ua::¥:¥&:I:assa:O:dts:e:u;t:n::;§a:drie::j#iisoij:ei¥s:e:x¥jioe::|in::ali±:i8iic:u:ri::p¥;;1;:s:;i Isis jem V6u:
:1=nl::?a:Pi:c:lT:i:;::t:o:ifa:i[#:€.#i;io,:g:::.E:e[Et:a:s:u::esl:t:us|l:er:sfi:n:,o:in:s:,:suof:n;lfn:es!iij: (8)
Corpora€ao de medicos gregos que se diziam descendentes de Esculipio.
(9)
Creutzer, /„#ocZ#cfz.o72 cZz+ A¢ju#;r€f, volume Ill, pig. 456.
±:nina:#§ga:;t#;:s§:nfa;;;:;c;a„;I:#h#„:atfmes:#;_n:::£i?f°,Sc£#£:Tf,S[€2;,°;#S£:£:%:; 45
;°uber:aov:redmamd:i;°r:igdn:f;:£g¢:o?°e*°pfrdab!i:°for=nt:i:d:{b;°ce¥tigt°rei:i£::nas£:oasds: mac-terrall.
---_:__---:::_-_:--:i-:_:::::---_-=f_:-:--=f:::-:--:_:_-_-:_--i--__--_-_-i-_
riamente nas ruinas de Babil6nia, ji nfro podem servir como provas de urn culto
:::_::_---:---_::::----:---_=----:_:--_:--::-__i_:----:_i---:::__-_--=_*----::-:::_-::_::
}§:§¥[:£:J£¥e::oeiei!:pijarjiie:tfee::ao::ti?¥a;:d=;r:s%:ga£°,:antaeorr;iaoteuprove]to
goaiqii::fi:e¥:;eTL:eg:o::c:iia::Ere:t|3;os::sn:=:sos.idade Havia uma grande diferenca entre o verdadeiro culto, que era ensinado aos
:oufs:S::eo::t::fgst¥;g:;o::ae::I;gr;a:edfg=ag:.mAfsm:%:,a:ug:::a::sic Nada ha de verdade no v6o altaneiro das aves,
!i[u:c::?e:!:jtiie;barge;:tijarfaeo:;:=:a;'iiie:n,gi:ria;!ji,;jfe:::,"oguetes' Como dissemos em nossa primeira obra, (11) (12)
jfisft" Vc'%,I, 535. De Hargrave Jennings.
(13) Veja-se: De Mirville, Dcf Efp#.Jr, vol.Ill, pfgs. 207 e segs.
teda(e]d€±oA;Cr|Z#i'tf;a::a4%'#afi#87%C7ftydec°ry]Pis.269.[Coustaistounicanen.
46
1:a:e:o:;jegfee¥gfau;gj:::;:p:I:s:::to;::£¥;::e:¥:§n¥,r¥:qs;jrot§;i:T:e::;§e:u:i,::;£:u;;¥¥::i:± escolas 15?
g:eggs:s::fc:es;to::::i?igr:;::;6:ji:i:Set::T£?:!u;a:a:c:ufsl:3:eir;£d:fb::;ibaii;I=:oi:!|: tria, que era somente a religifro das massas incultas.
(15)
fs!.fse" F1€#, I, 535-36.
47
SECAo Ill
A ORIGEM DA MAGIA
-:-_::----::-:::--:-:::-:--:I::-:::-_:::_---:-:_-_:-:_:--__------i--:::--_:-;:--:-::-::-_-:-:::--=:i-:-::----::-:--:_::-_-:i:-i-:::::--:
9ug:ue:v;ge::t:r::s;:tcf:ta::i;;::;1gs:'o, §§:;.±dfrctg:.;efosr:::nr:a::;so¥eg;:x;:;:rna,
viui§;o:#§;a:ri§¥i;S§ai;;e;i°§t:e:C!:p;:;e!fiii;je:¥e;i;p££::;:;i:i°i:ei:8;:::r§e*::S£:;:jti§'; 48
Dispomos ainda do testemunho adicional de Clemente de Alexandria, que
S:I:am:sefeocserLj±rgsmdecrid;tt°i,.gcu[:€:a:::eartj:i:£ao:e:¥it;ntcfieoE:£83,Pin°a°ne dias, sobre cujo portal se vian gra,vadas as palavras: "Medicina da Alma".
Desde entao, como todos sabem, textos intciros de obras "ap6crifas" do
:LE:A;;Ps:e#fo:,,;;oosemlos=a:lg=senmo;n"u£:seo:'to#:pi:it!2:=o:Focromn:ratsosse=::
cf;;iiijo±;i;iivije:e;!i?:in:;i:¥:i:¥;i;:i:i.iii,iijo;it;u:i:!i:i;.iei!iiiivi:i::;ps::t!o:s; aofirE±:tt;Sac:teivqe|:t:i:£t:o€eve€gegapr:[[i:::°nTt::gaEpat£::ngt::ieaapd¥tfg:i€re:: ;e:¥am=;t[i:I:iisH;::m=::nsn;:r::!ad:::8eamcr:':i£:rsdeemnadnv:|tae,gfofrtepTeEofec:tnefi;:tTs: "Estas inscric6es sao apenas o eco fiel e a expressao de antiqui'ssimas verdades."
::o:I::;|!:pm#O;:s3:i:is]ear:;t2#:bi[i§,:sa€'Ei;O:r¥;e;¥i6;t¥tsa3ii;:to:;:§riqi;io¥:rs!e!i:e:|o:i,ic;s%|£¥£i
(2)
Estes dados foram extrar'dos da obra Dcf Ep7¥.#, de De Mirville, vol. Ill, piss.
204-5.
(3)
f"pfp,143; Alif jc772 Vc'z£,I, 625.
49
---_:-_--:--::i_=se-i--:i-:---i_:i_:-:_==::::::i:--i---::_-i:::::_-i:-i:_:_
-::_-:-i:i:-:::::-:i::i_-_:__:_-:_::--::--i:::--ff:_-::i:i-::_:i_:I__--_::_:_:_-:::_-_
----:--:-_:-_::-:::_i:i:::i::i_:i--:i--_:_---:_---:-:==::i--:---i:--::---i-::::----
g|ea,pf,;ai?I:s::poi=s:e:i,E:ogdc:n:i:rbi.?e:si2:ji:bf?.:aus.osj::B:arefc!;;o:a,ifsi::;;:::I,:: tal ponto que homens, por outros titulos eminentes, consagrassem sues vidas a
!r:a°=¥?;:q:¥£a::£apt:I:csj%:flji¥:gil::%au:e:+£i!s::m==::die;S§;gnfrqs::sesia:;:e::'j?aeds:¥ parecer, sc nos bastassem as palavras e as conclus6es da filosofia modema. Tods as Artes e Ciencias, sejam quais forem os seus m6ritos intrinsecos,
;:°V§ti[i;;jj§:i:¥i:;c:jni;i:§ia:i;:i§;;iiii:jcipj:is:i§;s§;i„¥;isii::;i§xie;isa:#jr-jjj "Se ha urn ensinamento, devemos\ procurar o mestre." 4
;;;e;::,i!.s:foz:::o::e;o:E:ifj::u:I:i::P::iiior:as::I:e::|r;:jt;g#!::o::usf::jjip?::a;,i!:fI'ji (4)
jo
Sgivoanzfa, VI, cap. VII, pags. 336 e segs.
:-:_i--:-:=:::--::i:-:__::--::_::::i:-:-:-I:-::::_::-:=:-:i:::-_:_::-:-:::i::-=;:i_-::-:::::::-::-::--_::::-:-=:--:;-:-i:--::-:::--::-::-i:-::i-:_--==::-:::::--:
i:lie::r¥a¥:jail?i:Snih±eriig:±¥:id:i:[i:ar¥bE;.i:i¥:i:oi:t;;o:¥i; Ao cabo de seu raciocinio, Clemcnte de` Alexandria encontra os dois ins-
i:e:jtio::o=;::d:ai¥iia;d;vitr:jug?iiii:e;::::g|::::,i::Ee:cei::.g.¥ifbife:;i:e|iiej|ii:: :e:-=ii:o;ip:r;gea:Era:i;c:t:r:.:onf|:iE;¥=T:s:i::r::i%:¥l?:n::i:;I::a:i:-:: Tamb€m n6s o observamos; mas nao temas necessidade de considerar como
consfsdeeTa;eTE¥oe,rood::eb¥as+oobr€eo:Let¥:n:e::sTe:te¥€nr:tose:etg:o;o¥:21::o: 9e°r€::efot::::=ndentesque.Pormeiodascienciasocultas,chegaramapossuir
i::%:cdsF;¥oi:::alrii;:A;I;o£::ejs:esi:eei:;cii::r¥|jii::fig:I:o;id!:ri!q;¥:|ia:a:;i:iiqa::: (5)
Pal.ifrase do mesmo cap. de Sfroac¢£zg.
i,
Ei|C::Se!ij;£o:fisi:,:i;:se:us¥ir!es;o;d;£t::oi?e:%?3,:,:g;e:s:o:g:r¥,?::d6igraons3oq::
ae.nrt:7:,lit;;ja;:ii|F:e:I:Ee;aaz:£:sg:i§ti;;siiifea?::Eta:rpT're==::e=fl:gq::l= afualF=ntt:*=aepeo:3suFao::e=eT=eeri:£tus.out:ipmn¥,i:indo:%es=uan£::rna:,i;:
morte em lamentiveis circunstincias8. Calculando as obje€6es a quc darfo lugar os ensinamentos da Doutrina Esot€rica aqui expostos, a autora cre necessdrio antecipar a resposta.
iiaraii.iiji:g;aaiii;ii::giciiffvia:i;£:;o:i:oa;iiiiie;i:lei:i::iii:s;e!:ij;5;igi De Mirville escreve que Ferfcides
:emfsptg:c:=£r;nucip.iopr:npc:i=o:I:£::rand.eed:.Z:i¥.,o:uEt:,I:!ffi:,dn.oq=i:st=oe|:L=::.: ou ogenos"9.
vo";eoi?ts:=:eE:idoes?¥:u?gin:smsig;ifi=ra`;agT:lfeerqnuo:,.encerra,queret€mcatiOs sin6nimos sao conhecidos de todos os escolares, nfro precisando o Mar-
g;::gaa:;si:i:tsir.aa:ef:i:i:±.,e:piia?i::a:?e=adoe=iai::=t=iad:#.owi#o: ocogs3mevj!a£:*?oesdgpe¥,':]I:O!te:-t';e¥n£
% =+eoaadvavfge:ckag£:,oe¥[¥aj:oGfb:i:LcoorTo:sS:bsfomdbooLoo:r;ngfifoodnoaETea:
no dentro do triingulo, em substitui¢o do Yod hebraico ou Deus.
doalEfaEe¥:rsq:±eii:ZJ¥£;;h£::equu:at::p::::taq#::SealL#rs££S:poise:s:ie.tras
=d=pE"i:ouaq¥ta:i:i:::sa:i£#;|o:,re!£vI::Soii:b¥T=da#i¥uf:¥:t:porse::!;o: (10)
Eliphas Livi, Dog72zc cJj2±'fac41,154.
(11)
Condeusado da obra citada de Ragon, pis. 428, nota.
prin:ill:)sn¥e°r:s»m:nr:i3;:nod::ri:;:d£::°eLgi1:teos:malemaoosnomesdosquatro
ems:t:I;%#£;je:¥a{:Si¥{id;riar£°£jeiB:::¥£qi£:¥q¥:e£:¥n:;¥i:g±aed:afit::[ifdiednat:e:
(13)
0 sistema dos chain ados caractere§ Sc7zz¢r c' ainda mais admifavel e com-
£!{;:°c:h:vfduomv:rtgdLee±:o¥enc°breVdriosSighificados,eumsignoespecialanteposto 107
is:;i:i:iigp€:;a::gis:eE:g:i::I::%e:,,vl:n:vff::nT:o::=:h:rsd::I:#:f¥oad*rm=§::=tm::ia:?oT=;
iiiei:e#iie;ii;ii;:i|i!;:;¥giif;p:iiii;rieiiiein¥:peij!|oia:::::s:;i:o;¥hf "As vinte e dues letras do alfabeto hebraico Cram consideradas uma emanapao ou expressao visivel das fopeas divinas inerenees ao inefavel nome."
talcoE:soassfe:rdase:eo¥os::o:€#t:±e::eBo:¥e€:i;%::££oo£:P;s:i::,vac:se#r]eetLre£ (14)
Ragon, op. cz.f„ pzg. 431, nota.
comot::jrefsno:erfcnfeontne&¥rsofg]¥o[,:cnoa:s€mostrdaoapis;g:L=s#o*#.deedovicfo 108
;;¥ia=iFiijei:;::oi:Fft;:;ipi;;;i;fiai:qg::i;;£isi:;;gn:;i:o!,;i!;o:: parte[gr¥edfop|¥|ted:eit=S:?r?€oed:a]°8#:Com0mesmotexto,eaprimeira
109
SEGfo XI
0 HEXAGONO COM 0 PONTO CENTRAL OU A SETIMA CHAVE
Discorrendo. sobre a virtude dos nomes (Baalshem), Molitor acredita ser
i=op£:fa:::earclqe::i;i::bEal=,£Seanrradeq:eeTssea!eu;or:t!:Eeoje,assentaembase i%:eh:v:eria°d:°t:read:±esm¥ ±:S°oeTqe*agqru::ua¥o°n?9?me de inclinar-se, por que
si:ioi!s;fc:;,:i:oiig|:i?g?::::::::i::o;iegf:f!iifj:as:dt;ii;%?i:tei?ioi;i6:i:i
fuer:gNo%eimcao=h:v:e:esi:noc£"n?ralo=|/;gcov:gT¥opii:af%otigTud=spe:f:Lfo? da realeza, do sacerd6cio [a
[nfcfa„Sos]€,tLEatr::;E:::ohr£:sr:Ft[:too::als:tt::v¥:od:¥s¥odr:,o. i o poder misico em toda
fTfaalie::ig::!=m3eeg,?;!E;eRd:::as:fi:ofsrfs;'p!f,a:f!`:o#i:nf5e.r##e`if:.`[#:hnf;i:r::L:i sua onipotencia."
(1) 110
rri¢cJj.#.o7g, cap. sobre "Ndmeros".
Em magia, a force desta chave € absoluta. Todas as religi6es consagraram o signo em seus ritos.
:a:i:ffg¥e:!ei;:a:s:t;.i;nctoifg=i¥;gdvg:efig:big;?or:`;h;i;.I:i:`i!ai!Eii Conforme ji dissemos, s6 havia uma Ciencia na aurora do genero huma-
;;;:gEfn::;;::£o:ts:a;;d;=g6:j¥arps:±¥=n;£::;er;:;:e::j£;£;:tF£::%:;s[;;¥+febEa£;a:€::oj
:--_I_:_I_-:__-:::=:_::::i:_-:_::_--:-::_:-:::-::-:i:i:I:::::::-:i_:::i-:::-==_-:::_::::::::::_:::::::::::::-:_:::_==:_I:_I::_:::___::-:-i:-:_-_:-=::-::--::
::ei:Pi¥ar¥j:T£¥:;as¥¥¥:V:iLr§ji±g:uct¥eh:;Ss:i¥:e£¥:°ie§:::i;reipi¥s:d€ moso ZG'aJro ed7 Zbo£4,. e aos terriveis tratados (que ainda se conservam) de Targes,
rmtai2im9nt"Gas:r="e:r6arc¥t:a]netseii::eAd:leans:r:fif::g:C&mndqay:e„;eops°£;afi¢dftreur:ru]t:= escrituras.
I
com eles, alegando que sao seus adversdrios.
::::::::::::-:-:i:=:i:::::i:-::=:=::I:_-::i:-::i:_-:-::--:-_:::-=::::::::i:=i::-::::::::=:::::--:i::_-:::::::==::::::::-:=:-:i:I:i-::::::_:-_::::-:-::-:
daN£3L|P]PequenoLivrodeAlbeltusparvusLudusreferenteisManvi|hasocultas 112
:°eTdi?u:SsC±£eamDoes,¥¥ie.c:jnantr;;:°a'teambasa#ae:¥a%r£:g::asidj:an;LScS£: de consola¢o.
::::-::::i_:::i:_-::_:--::::::_i_:::=;=_::::::-:-::-::::=_:-:_:::=:-::i:-::::_::::-:::_::::::::_-::_::::-:::=-:_:-::-::==_:_:::-__:-:::_:: mais.
kal:f,ofs:d;g:i:gq:i:gffi-F:ar;ssf:e:p?:e:i;:::::?:o:::r,:::o?:::Ee€:ic%s: [Esta se¢o contem grande parte da Sc¢o Ill do manuscrito de 1886.]
JJ3
SEqAo RII
0 DEVIR DO VEREADEIRO OCUITISTA PARA COM AS RELIG16ES
Depots de mos termos referido aos Iniciados prfe¢ion, "rl:uscirro xl.
§:gn::(::i+:s¥£°:L£:¥&°;.::mfrae::#apd°ergL:ecoELpnogri:iaufae¥e°xf#:or:Pore:
8{ng::::)Iefa:d£(¥1E:£::rrj:§Pfe:€3¥ud¥§:tff;Bo#fe±F¥#::s:a[¥`£td:o°cg¥%`:ti:;is cabalfstica se refere o ndmero cinco.
53
!|gfiogjfi;a:p?e::Fioir#.;aeeff;m£;ca:cfig":%rafdN::i:i,±riiji.f;a:i;Tg:,;eei;#
::gc::i:dcooc::::osg#%:Z„p£Fo:tlx:r:be:ffaritalut¥;#£om:::i:i.::£ofp£:: "Eli, Eli, Lama Sabachthani" ao ja mencionado princfpio dos "ossos em cruz sob uma caveird', no hibaro, Cujarepresencaedonunerica€
ifeunfroics:::;#of;.::F:chas;ifr;ist:L¥f&s:us!jiiiiJG;Z:eif:`i,i';esp:o:r'sa:s=qe:dei:::!;i
se desenvolveram os Deuses, os ceus c a terra.'
vah-#,ipfffi:,pfaTasrap:I:sq::rTE::effi¥:net=o.srdnehmm=:sse#tiftr.:::p`::i*; produtos, teremos as seguintes series:
'4!J 30
`
60
360
2160
10800
43200
6
36
216
108
432
120
720
1440
7200
43200
12
72
144
72
432
- ou sem os zeros finals
'G' 20
- ou sem os zeros 2
ve,ad£:irtieese=i=i:,aampaergce42:'c:omnod|:;i==st:`=:saoosBf|Fvei:::."d2qantiguidade'que'
ii:gas;2;:;iT;i:;u;dig:;ii;u;:i:s;i.:i;fjdid:iiejgloiia;.i;¥i;jffifr;!!:: caldeus a sues dinastias divinas.
2;„v„(2°!;„#8;a«3,qu=V£:I¢ha„d=£r;!tcivgg::.:ffl=%r.dEaE':esp:::::":i'L=v£;h"ub"==455;;`6b2h;'6= Ou "Tohu-vali-bohu". (21) Manuscritos de Ralston skinner.
225
SEGtox" . OS fDOLOS E OS TERAFINS
§iu=££:#oi°£¥££ri¥i:d§ro£;i;¥:sl'#:££v£;:;;a;:n:i§::;°;;:¥:';:i::£§;:s::¥||jhii:e:i para fins de adivinha¢o.
:1?S!i!efii|.:i:e;5g:.;¥::ei:e:::;p:i::s:::u::nii,o:o:Efdi:q?u;al?:;:g:e;ii:¥i:es:i:i:fe:rg ue o "Senhar" -mandou Oz€ias-ameapal os israelitas de privi-los de seus t€rafl ns, dizendo:
"Po,?queosfilhosdelsraelficafaopormuitosdiassemrei...semsacrificioesem
imagem.
6fodeAe€%.¢tetfimp„al2:Vra"matzebah">estatuaoupilar,osignificadode"sem
era,gt:ao:toes8°=£p=oes?t:d3npu?£reisKifir:sh::rqafu±en::SutatTraafiq:sS::££:SmeBff:Ci: Salomao.
Escreve Louis de Dieu:
;:ffa;"!1Tffi:;:ia¥t:e:fr:i6::s:!ag:o;;;*:gu:g:i;i,u;;;£Ci;vfde:rs:s:eg;a:orssif:u:e:?:::h:f;?::
¥t;i`e;:tse:!uoiee:f;er±F;ija¥::fegfifu%a:':ia:p:teirsf:!o;:tt:ei;'=::oEa!ieep::£o4:%:f: (2) (3)
226
Op. c,.}" Ill,4. I.ouis de Dieu, Gc72cifds, Xexl,19. Veja-se: Dcf Ep7¥.tr, tomo Ill, pis. 257.
Qpe diz a versao dos Sc4ee}z.P Traduz a palavra terafim de vdrias maneiras,
if#%':(#;ir:cd¥:;;;:::rup:i:#j;:ofrm£:f:;¢ffo:#:T:i!,iij;¥:e¥h:a::i
io:::xf!¥:ig;!jd::gd:¥¥ii:;:;p:ij,i:g;;gf:n?i;::1:-gfno::e;e;i:esi:i:ii;:d;:a; e de outros povos.
vinh#:urn::£e.s.:.s:lie.:,=5e:c:evp:=o===bTetra:¥n=:=gp6re:Gis.Sso,Pe=ian!i: Diz o primeiro: "Os adoradores dos terafins p_retEndiam qpe a luz das principals estrelas [planetas]
incidia e penetrava na esfatua esc tes ou princfpios animadores dos #ea,,asd]esgggi:::caasvfrt:.dis_.Teg€e`im=s[ednassi::5e= muitas artes e ciencias titeis." 5
::¥[ei§e:¥::%::e:;4¥v;::ie¥:%eari¥¥ri°;i«PP#§ei::::¥:¥:ie±:o:s:°§u:£:£eifj adiv£Loossg::ffet]eoIT:o¥TEeo=:u¥grroe,¥€b#eL:mne:Toes]€,9¢,o,aeouquae,ou
sempffcfoanmoa#:,£no:cadaqualfaziaoquepareciadireitoaos
Saec£¥:¥=:Efaat#vm¥2:ESp;¥e:p::€:fi:e¥:¥:uze##Pfu::Sifei:£t:e:it¥u: "tinha uma casa de deuses, e fez urn ffode e urn terafim, e sagrou sacerdote urn de seus filhos» `3
::::aid::rsiegsg£:;:ii:tg;b€re;::r#::a:?:?=iie:i:¥;;£:#jo:s:it:¥:as:P:ie;eg;¥ago;e:i:i trumentos das revelap6es primitivas", e se o G?7zefz.f nos conta que Rebeca "foi interrogar o Senhor", e o Senhor lhe respondeu (certamente por intermedio do
g€,:cnols3:=n?en!cuese!ofic!!rlfg;c:h=Tffgra:vn:;:,::se:;ei=teons¥aesrff:u=¥6dsesdsopsir::oosmfs: (9) GZzpar,11, 444. (10) XVII,3a5 (11)
XVII,6.
(12) "1,13 (13) "1,5. 228
Epf::.'=?#.n:c:o:g:pq€riof:;3:af:i;:i:i!i:c:o::sul:i;:::|ggv#|:i::g6iosg:
r\]:i:¥O::::anj\;;§¥:¥:B::dg;:i:::i::£j:e:t::£n§:i;[§j:p¢::a§:§u§[¥:§e¥i#:::=E¥a safira:?Sq::mda°;as£:r£:Lese¥e£PwC£°Z%,arpjo¥q'ugea:ievn:ed:i°agees=°£°ires¥vaa]amv:ggieq„e
!:::T#8.:e;,sS.:f:=ussanoddonic:oanuvio±c:lsd:oq::eo:;ir¥#:i:o:eETrldmard£SJ:ugeeuusu:: A16m disso, o ilustre escritor cat6lico D6llinger nos diz que: "Os terafius foram empregados e conservados por muitas fanflias hebralcas ate a €Poca de Josias." 17
gvlfii::::i:;t:iiig::::C¥§o:§ij:q:i;ri::rd;iii:;i;i§ji[i¥:;%:§j:¥;o]g¥:;: ::gdo¥puriint:e`oiT:sT:::qes£:iotofs't::oo`tfi:v=£acoiof!Tosdelsrael[unicanente]
i:;ri;is!:ir::f:;d;:uiijs;;;F¥T:;?:r5r;r!i:ge,s¥|ia:ch:;ip!j6;:;;tef;ag¥i|i;i;[z::ii F:fLgiitn?e:;::i¥':sii::s;:a:::uiieisi::eefi:in::::ofit.iigm;i:a!:ii.fr:::ei;t:lie:ti:sneeg::
vez de sumos sacerdotcs e hierofantes. Como estranhar, portanto, que os crentes
g:ks:{m£:o£:;{rc§z:i:¥ifc2ge*§c:i;;ugj,tfr::¥;s;i::;:i:t:,dsfa:b:.:¥a]zednet:t:eh:es:# (L6) Isamuel,yrm,7 e8. (T7)
Paganism d[nd ]ttdaism,IV, ptr& 197.
229
;:afo;;,±±:::uocs:egeo::t[§t€£osn:i:i:tt%sso:I:¥§j¥;%s::;:[qe::ee¥r:±s:,e[::.::I;g£2¥e:n:¥ fil6sofo grego em sua obra Dos Boas c A4l¢ar Dc7"67¢¢.or..
queo":eac°ofeq#f:obico;°ong:usquseu;:ehm°oTens°St°mempordeuses;oseuchefequer
"deus€:.pebTne6¥::¥=e=E€;?cdo:SLiseten¥:°hsa:°d:Vs€creohsfte¥fjot:Sq:::Sneegmu:=: Toda a dificuldade consistiu e consiste em distinguir entrc uns e outros; e € isto
iijj¥::iegj?ii:;jei|jioriiofa:;is;,i|gffiqi?i::eiji;i:i;,€!::i:tgii mente cristios e pagaos.
E|ldfaso;l`i?::sni;a:i;;`?ti'irci:sisda;:::I,ifs::nF:s:jcff,::?thiaaffa"d:i,:it,:fpr:#: Notre Dame de Paris.
dopE::s:-jqaure¥e¥:t:£i:epfroofnvfnac[:addv:ftpeonrc[;aa:elf:dpr::saoclemente,citan-
£;::`,F.a:o:e%iris£,:::=es:c:Lr::o?"eoT8£q=eTeo=Jvu!e::,aqduoerielulDge=,oesst¥o`¥dsoranni:i:
ciado::::I:raf:ej'ue;:#P:e:I:£::t::::'r;::°o::&toarnie#eah¥vasahacdfo:a£:rda:f£::;
;:[s;!:i;iji;;E:;eiij:?uleifg;:n¥::off:i:I;a!o;;::oi:o::e:d;i::i=:o:seF¥iee:Jt:::o;i.¥iiri`g: mentsoes?T:idf tsfb;iemente. ° termo onyo¢usto nfro significa apenas "e|e~
2sd::;::i3i:s=::e=oe,igic:igesr:i:I::,fueas,P#menteossignos[ouconstelap6es]do Arist6teles usa o vocfbulo na mesma acep9ao, pois diz: 16v d¢cpSv
(18) (19)
230
Styo7eefa, I, VI, 5. Dfrc"rso ¢oj Gg72fe.of, p. 146 (edicao inglesa).
d¥ofrreiz:apo#:d:i:;]°:Siog,ndg¥&:=Ze£Sa]:;21.eE:£8:n=:dFo€::£s:e=:=:§#L#o "a antiga adivinha¢o se realizava sempre com ajuda dos espiritos dos elementos",
iiiis;:ii.;s:;rigsriu:easi;:£;;;Tis;ii:rig:e,i,`;::s:q&io;:§:iiij:::ins:q!::::::it;:;¥:!d:: Nao se ve, portanto, muita difereng entre o "idolo da Lua", o terafim caldeu que servia de meio de comunicagiv com Saturno, e o idolo de urim
i:¥§':¥a¥:e::£f%Je::iigasdfr;ae¥s°:pS:o!s::t;°as!,*:,uc;ee=c¥d:e:nn!':£'#a tonforme explica Di6genes em sua ffdsfo'77.a.. "Gngas a sues detidas observa¢es astrohomicas, os sacerdotes caldeus conhecian
i¥;¥!esiso;ggq]dg::::;:vg¥i#jfrg££ie;iijr;:;a:i;as(:isio;j|i:i#iii:!ig3gi!!n¥ ::Si°Stalagraanti€eaon¥eer£±:e];ire:torea°tsodq#mAlun¥.*f)Amti8ono>SeleucoeNienor,
£:!o:e;::¥i::::i!i:e:i::jipfi;ijicifj;::iF;.g;!;tr;i.finirii:D&::::f£¥iiei£; ;:eit`i;i;;:;:;ij;£ia;;iiogidgio;:fid:Fio!:¥ei|iai,;::=±isiidi;;:::::::T::ui:;
(20)
DC Geec7., I, II, IV
(21) (22)
Veja-se Cof7ceor, deA4ife¢gg,I, VI,101. Op. cz.£.' I, Il.
23,
sEGfro x"I A MAGIA EGfpcIA
:iesi::Ei:=:i:ig¥T:3:q:otl;:;:i¥ei¥e:#e:¥io:#ss?¥:s!Ta aban8onusa:o?:£aapi:°ozrse:aal;acberi:t£:.gin:¥:;:Cmulfsd:I::::::::inqp¥eg°exfi::
a:a:dgi°=a¥mul:a:q:I;ea:t££e:nt€oar¥o:,:ifi;?i::::Lar£:aft;:iamde°ntpear:Sons::tauddo::
isb;:§ei::i:i§i:a::i:jd:i:¥;°is::i!:¥jL;:jp§°i§Pn:§u;¥i:;:nj:£iesc:°¥::e:c#i§i:i:::
i-_==:=:_:-:i-:::-i_-=-::-_:_:I:_::::_::-_::::i:-::::::::i::::-:-:_::__::-_:::-:i=:-::::-:-::::::::-:-::__::i:_::i::::-:-:::::=:::::::::I:::-:::::i:
232
:dmmigi:xc¥%mei:d#*::tr=£::::I;.ba:i::e:.rfp=.:!:ug;ef::iscce:dn.at:
i=aE:!i;ce::u:eo.:s:#::tit:ri¥:oefu:i?n:,::g.a:d€ie:o:i:aB?i:FTeqru:uer:aom¥=:i #eernde%;!£gegi;tf:a;°=net:oi::teo:f=°#;a9;e:r]resfj£!a:Pre££::a=:ie::s:£ca::£€¥esr;g:ig:o:s:
ie:i;€sg;f:sfuf;!a::;u:i;p:i;tas;ij!ci?f;iie!:1:Ee::;:¥pe:?afi!et?t:f?s::;I:dLT:t:: A humanidade em peso, de Menes a Cle6patra, de Manu a Vikrana-ditya,
Sabemos, ademais, que o papiro nao era apcnas uma folha lisa, feita com a "mat€ria linhosa de urn arbusto, e cujas capes, superpostas, formavam uma esp€cie de Papel pr6prio para escrever";
]bff:e|:ja:::s:i::::i¥;b¥i:::i;s:sea;:e::p:v::isess:::::e:ti:ocd:e;I;ar:ar;t:,:ef:::is:i,:=: ]unbEr:tft:::;dne::afnalatt:efrfjenst:£sc¥js:,oge:i:sc]q±eE¥ee=amantfrogu£:e¥:: ]£c%6a¥;eft£:mid¥sfge£:aeo£:n¥e¥o¥;£gd;i::s;s;nt:amdeun£:Esjqpua£;[Prsodd°effrs£:r[fs:,mv::
233
§€s::erdr£;::a:tg;s:£i;:c[g|i3c:;¥ad°:Sugs£¥;::So:§i?=aii:a!%g:¥|e:n£:d:es¥ig: medir por vezes quarenta pds de comprimento4.
k-bd:es#:a::o6ar:g:,F:?:ieimia:%:#T::-:ommdo::o:i:oo:s|:po:i::I,:::n.rid:ss:ae;n:t::xp!:igo:
(3)
j?zz„7urA4:¢grtyac, pis,186.
(4) Vejarse, enae outros. o Getide de Mus6e de Botthcq, de Maspero,
234
loo (ou Nevolcn), que se acha no muscu do LouVIe.
que.p.riF6eirgTme=ei:pd=edceefuon:o=#oi:jotre=:pao=:Cod::e?if:,m=oam==u::rgiai
::::_::_I:::_::::::::_:::_::::-::::=i-i:I:-::::::ii:=:-:::_::::-:-i:-::_::::I:_-:-:-:_i::_::I:-:::i--:_=:=:::i:I:-::::::--::::-:::-:i:::-::_:::-:::-:--:_::--:::-: Muito se hfo rido os ocidentais das invoca$6es is diversas divindades que
;fii¥i:#eiia!igare¥i[!ri.r'!,;::`.f:.io:;;;se'iif,jzilgrfiffrii;:.;:::i::idiijeii g:sr|;jf:,;fi;f;;ora.?:::in:oar::n;f.;?.o:I;?sc%i¥pf:c.ii::c;;oag=t'rsosiLe:ni:i::: ede¥aoquH:aisal#d::t:oa¥;efffcaaeot::sulptg.avras«ovos,carnedeporco
¥::£d{§;:e;:::§T:j]::o:„::¥E:e:¥j:e:;{a:o£{rj;¥¥;z£;i;:;:;¥,e::;§[en¥c±:e:
ts:Sff?£.i££b=Sv3#.=sgfgfg#,%£ia%iE# gi:nfi:sg;:e::Sid:ee£!`!:ie.:;:i:riss;3;;:s:ir:?a:;!:aus:gcno:sj:¥j::!t:c:I?:st! cordeiro."
cossdee:P:edtav=aat:tceausse¥:omit=isrvpe=:daossaeuifad¥::n¥:Fepr:L¥:a#q:eas;%i
i::%;,°£:i:J&S£V€°o]:t:£#aneassup:°r#£=doLetes;eoKarmaalengria (5)
De Mirville (de quem extralmos muito do que precede), em Dcj jbp7¥.#, V,
Piss. 81-85.
235
g:mm.:#¥ff¥at::;s:grfiT=:age:g::;E::c::£:i:ao!:q:u;:I"fveigl#:?*,tr¥n:£#or::et:,psap::i::
;rc|d#|i€iij:e:;:u::I::ignso:-:n:afadoo:I;¥im=ata;x:ps:::|ii¥Fara:gel::e:i;:¥:da:aod::: :o£-nf:i;mf';op:fr:c!!!:ti;,:!Tf;a:f:sefp:::e:?:Ism:h:gsv:aei.fafi:¥:eet:s:e:.c?airsgt::,-i:.:,*
::::::`:I_i:::-=:--::-:-:-I-_-i:-=:-::-::=::::::-:---::_:::::-=:_::_::_:-::=:-:i-:==i_:_-_-_=:::::::_::=::=-:::-::_=::_:::--_--:=:-_-:_:-i-=_::-:: existencia anterior.
§3s:;jj£§et,i::§o;e:¥¥:s:;;:::;in:§e;£¥§:;e:tip:;£;;;[j;;;e§;;¥:§a;:;g;jv,£§: inoceAntL:jsfeti=t:£bj£9afi:easfnafpal:Ve::£easq:Tat:£%i:E:°md::,arn¥t:S:::d:esd¥ (6)
236
Dcj Efp7z.£f, V, piss. 84-85.
erros e ilus6es! Vemo-las todos os dias, e sfo casos da experiencia pessoal de cada urn de n6s.
iae=?uiidfisf.all:I:I;ffa:ier:r-:enar¥:ogr:cie:?sigalgsreg:c:.ef?c:i:t:f:uspf:I:e:!:el;:: ciencia dos hier6glifos7.
Qpediz/'jz.JJc722Vc'#arespeitodadoutrinaegipciadorenascimentoetrans-
migra¢o das almas? Contraria em algum ponto o que acabamos de dizer?
--::_-_::_-:-::--:---:::ii=::--_:--:---::i-:::-i----:--::----::_-:_-i::_-:_---:-::-:--_::::--:i::_-::-
v;:oS;# A doutrina mi'stica do Ocultismo oriental ensina que:
:i,eja:;7!:rc.g:a::nef?;ijs.i3;I::c,o!u::;ic:|i?::ar|u;Ear:a:afgisti:i::fi:::::pe;si;:et;.::::a;ro;ri;: (8)
Op. cg.f., I, piss. 96-7.
(9)
Livro Il, Comentdrios.
237
i?":;%##ea:eq;:vfo::iii'iia:diijr|iip::#!#e:;a:s¥.gisRar3:¥£:isa;o:i.¥fg:
::I::-:_:_--_::i-:--:-:_:_-:-i::i:I_i:i:-:-:-:_-:-=-_-:-:__:--:-:::_-----:::---::::;_:i:===::::::=:i-::::i:=:-_::::I:::::--_:_:=-I::::i---:__:-::
::ai;hoi==t:aunal`g[:,:ahaT:€c:;r:5as:=:lst=t:i;#.clulndo-seemseuritualunla
iijj:h§i°i::::;i:s::i;o;:u¥tl¥°P:°idg;i¥mii!t;:j¥p:i:I;I:i;i;§a;:i:leo;§[u:i§ g=?.;zc!e:?£:.:mu:£dssed!f#fe?;fj.fin:t:e:.a.?:-:T=f`ii2Fi::=i¥r:i!:pfEo:iiafs;f casa no dia 5 de Patchous caifa doente e morreri"
0 tradutor, cujos scntimentos de homem culto se revoltam, comenta: "Se nao tiv€ss€mos esse texto sob os olhos, jamais poden'amos crer em semelhante servilismo na epoca dos Ramesidas." I I
:::!!ji:3F£#::;I;f:?nd;=:e::es::?:s:#f:¥ueii:,¥o::sJ;u:£Pti#:enjfii:;:elioti:fe::£e'qnf: todos(::)par?:'bBupdii#isvalpegaa8r:;sAefuhgrEsecnot;o#e:%Sits:Fanmfj:ndi:fan;n:n:ehrfdn{:6ec:.in 238
Mas prossiganos:
e¥:0"%#n:c¥an:as::"i:c:±a?8?pcor:anuncaa:e:;£ednaten°sedrnao5dfae4P€:PAhisuefs::utt#]:Z judic:£oia?:euti€;:ssfboflitErd6esc:i::.tfE=£:;s,::#itfu:dasecrenaastrologia
g:fa;si¥¥ufi;dfdcogj:;s:iif¥*no¥i:vtr;£:sis::i:;::ig::f¥i:fipfpij :¥r=;a:¥aeraat:;:::r¥:svl*:Ls;se:tr:in;sstc::I:o¥F:s£#vesos#eog:£:lad:evl:ds: sirio observer certos ritos funebres com a pfatica de exorcismos e orap6es (ou melhor, conjuros migicos) 12. Aqui es fa uma oracao:
;aL:E«±n;i:e£;tff#::os:v:erie:n#L;oa£:S::€ees:#h::::I::,[£:mdeq¥::,I;.og%#: Comenta Chabas:
::--:i:::-::I---=i:=i:_::::-:i_-:_:::-:::::::i::::-:_:::-:::-==::_-:-::i-:::::_:=:=:-:-__::---:i-::_::-_--:--:-::::---i-:::::::-_:---:==:-::::=i:--::
A formula mais frequente de exorcismo € muito sugestiva:
reis=:ocTue:faiEis::ilita:,S'espfritosdosmortos,a"20as,negros,eeee"'-"'naoencaEra isso dirigido a todos aqueles que conheciam a A4¢gri¢.
invo£*e¥eat°pse:hnfieriseu::::::u:£a:P#+:i`£trt:t,°emoL::::js°i°o"nee:°£n;€al= mente arrevesados. Diz Chabas:
aper;Tj:g::igr::sasis::cTiu[:;n:omfgi=oi.s„ticossemalhantesaesteseramcorrentiosdurante (12) Veja-se: Dcf Ep#.Z},Ill, pis. 65. (13)
(14)
Pz¢j!ry7%f A4l¢grtyee, pis.163.
j:bid, pis.168.
239
doshpe°b€::::,I:nn°oS:a£¥:efe¥tc;r:S£=o:.¥oq:et,u°±Ptre°5easd:::o:;&e£{P=L:i::
:fa[!:::hias¥#:¥:#:-fg¥izi¥sP:;%;Zi?:::eu¥arp:Eec;Sp¥:q:u£§:i ;pu::ilo:„¥aformaquethe¢Prl¢gapoderar-sedequalquercoapoepenetraremqual-
t:u:t¥e;.:::I,:p£[o:%es:Edjdsop:¥u=Fs:::;I:q:£ce££ec£:tfo:s::%:£d±t£{±of:£¥d¥s£:aa:o:;:a ---:_::__:I:-:_--_:_--:--=:i-::-:::i::::::::::_:-_:I_::--_-:-=--:--_=--:-:-::_--i:--:-=:-:_:::---:-:--:-:----::_-__:::--:-::--=:---_::
copiou de Chabas):
(15)
Diz Maim6nides em seu rrzzfi¢edo cZ¢ I;1ed94z".a, referindo-se aos terafins dos
Jiiif:,'i::ie;fj`iL:s;i;i!vii¥:i!:f:e;tit;igsr;:lie::ii:E¥=:bf¥:¥cfrfrjc;r;;:::ri mao assassina.
240
Observa Chabas que
:ap#idTa°:5:Ccuomme:ts°is£:caesdpo€sci:::§:sad:ifaeddies;So:o¥!:arunporunhaopode
ffj:¥;:::;§[r:§j::i::¥g#§:¥;;i;:e:#::*::i;::o;i;b;rt,:i::s¥[j:¥j§: :ncoanb%g::s=£jfinffd:d:o:s:fifif:i:ffingnsas%£ii:gs:seas:i:tir%nuasfiai;;F;fo:uE-;:t?,.drL:
fifi:;Ei,u:;Eev£|io::i:I::i!ae;fi:egg;:c!e=#it:ie:n::i#fie!ie::ngffoffiiv£;fiegrfa !re:s:t;p!eu:iqu::t:=oge:nis;:I;i:nee:Gig;`;:ef£;bi::peief¥:tiiig:#a:ifi:diTEhfbT'setioc:e:r±l un£::¥£?seah_Pe#k::'h€:),Thm°asthj:cT=¥:bdutu:a:::ts-e¥:jsahcoes:T:I?:SBulanda]upt°= contra e|el7.
;:.;adfdlag:ni:s¥,asiT3¥E'::i:#;=iT:?:agrcsfgoefios:e:::t:fs:a=s:::!:'i?H?:::
;f!fa:?:jgff|:g;5a;:¥¥9?;:t:£s:e#£i:Coo::sr;#io:d:i:`f:i::::l£::c:d:i:e:i::r:es:
!e:[j:jei:gil:o:¥:iii::REF:::id::eo::lF#¥ff:5i¥:;:o;=*vi:#i:a:;I::#: (16)
0 Ransds de Lepsius, que reinou uns 1300 anos antes de nossa era.
:--::-::-:---:--:_-I:----::-i`:i_-_--:-i:i:_----:-::--:_-i_:_ff==::if::__---:i-----:--:----(18)
DerEdy77.#, V, pags. 247-8.
241
Oil;t;:s-fr¥t:iir¥:i:ts:g:i;i:i:tli±:iii:;;:s?d:i:±i::.ca;i::g:i:::.:g:¥:¥i;
#£;;¥eev:oeftu;£ap££:o.:I:en¥:Tsoalp]6oen:¥±S::s:,:enmooessoo«X€Lo„,p::aq=:
ii*tl;;gia¥oiuiFf:diigii:ei:s!iiii¥:ifri::aidsvfjjs;c;#d::::eiij gap6es sobre a verdade fora do conhecimento oculto e do vdu da iniciatio. Reza esse versiculo sdeimo a respeito das evocap6es divinas ou cousultas teondnticas:
urnen¥¥E;;€:ifr:pert::§j%.9grmdeedivinonome2'senaoquandosesentirabso|u.
::i::isoi%lg:¥;:dsei=u%e!a¥c!f:I:|Fg:di.¥!#rv:o::u:¥#ni::g;:ng: atribuida a Jamblico, e o melhor paralelo deste livro ddssico, para compreen-
-n(i?,jusfrELitTit=pi:=gnscTapoleesmcaqou;=E:¥oserefereaoshabitantesdacidade, (2:I Jh
Des Exprits,V, p6gS. 2:56-7.
ffit::se=aso"?E:trfimasolfgri#ese:::eosal:o£=oar==:#=ienetr:£en##nomecomo 242
§Edrd::¥gg]t£¥o¥]:i:eaj::££aLoesff]ex::ap£::Laosnam=:]%aosre±;oga;:g:gcsj::
paraT:ro¥un|:is¥asu:::ssgs=nes£§:g=.tiifiinio:Taa%:#ne.€o¥;:=`£g:=¥ crmentos:
"Tudo o que cle Uinblico] exp6e como teologia, n6s o encontramos como hist6ria em nossos papiros."
%stlggs?ee::t:od::Egg:I,:es::e::;;:es:q:;:?d?ea:a:f!ae;;o:;osgeuT£:::afie=::,?eruass eriste"nFc¥aire°o€:jeng£3Sceal:i#;i:e::„¥4iniciado>Poiseleconheceafinalidadedesun
E tanb6m Cicero: "A iniciacao nao somente mos ensina a ser felizes nesta vida, como ainda a morrer com a esperangi de algo memor." 25
Platao, Pausinias, Estrabao, Deodoro e muitos outros dfro testemunho do
=#£:ot:;earfi,ffifa£E£:jnat%ojisemt:ddoes€;c#o:ptos,compLetaouparcfalmente
suac;.I.reEraq:¥bd:£eo:qnusejdbe:caafap:tg::=qnu£:§tt¥&a£Sesdrd¥¥usa°tsra:££:6s:£%ci: compreender por que tanto se preocupavarn com este assunto.
:e:±°nF€°3:faun::#:£Ba;::;:e:gr¥:dt:sg:¥aggirr:;o];Cu¥*§:#osbdg:c:H:espus:i:ifp*g;g:e::#d::#o: denu¥c:±esi;redco¥atrvfdao::§T;:fj:I::Oes|!b:=coOs97S.?.irfi$3:r::;rae?east,¥t⩔Poriso,"atudoarrostarf
(11) F8z/", 64; citado por Taylor, p4g. 64 (12) Vol.11, pis. 114.
(13) Emao era desconhecida na Europa e na America a palavra c4c4z (discipulo).
27/
#¥mm£,r¥e,*::t:afo¥:]££:eqmu:,E:=:oe:;F*unad°e:#=dfueced:°ad:.¥„t¥
vg¥4¥a¥¥i:lei+¥¥o;,3£gdsdfra#t;:odr¥ofb±;:F¥fiii%frtra;gn:: i::::gr:t§£ulgl¥ce::dti:etr:geeus¥d¥+E¥::rTngm±d#d¥?#€;a¢fi*fr% A iniciapio map6nica foi decalcada sobre a dos Misterios menores. 0 ter-
g:;;:ifuic:rgogei!::i#n:f;"Ei;:i:asiEio#j;¥ifat»d=.%#g:ti;c,get:a?gfi:
i¥¥;ijrifi:i;tri;:;i:i:a;f:fo3i:jai¥arggi:::e;jj::n:ilo;:!i: e#: mac sobre ele.
po envolto em fuxas como uma m`inia; e derrinavan-s
Sucediam-se entio os refanyagos e os trov6es; e o suposto er era rodeedo pelas chamas, ate que, finaline-nte, se fazia levantar o-candidato.
;o:er¥:¥n:;;ffii=:!::cd:¥::riigi:aF:irg¥ei::ceqkff::i!:eias.f¥¥:i: Os atlantes introduziram os Misferios na America do Sul e na America Central, no Norte do M&rico e no Peru, naqueles tempos em que "Urn pefro vindo do None [onde outrora era tambem a fn
!fi;ETf:!¥!Ti
8;uF=+a:o#jfi=p€,:±Fasn]:nfuulead::;#nasqcaL=::v;:€:#[ct:,d;j± ±r#Frnad;:S:t€eo¥:tlfn::::sP£±i:trr=es:¥„osiio.cr"as'ithas
invas%:6esad:g::r£;:sV=afs::#€%!£:dnoti;e¥;=asan¥:Stj:::r¥S::r£S;°=
=fas¥i?:#=asasn.¥i:r:s#iru¥.:esN(a¥!asnaliecTo|ulve.t=:e::iiflLaaca£: (14) Nfro e exato, e o Abade ConstaLnt (Eliphas Ldri) o j44de. Por que pu-
blicou uma inverdade? (L5) Dogne de ha Haei±e Mdgje,1, pfgs. 219-2;0. (16) Ortbodewie Maponndyue, p69 99. (TJ)
2:72
Five Yea;rs of Theosopky, p&& 2.14.
iij::i:¥u£E::ei:::;¥E¥£%as¥ri#:i:jeL¥Ng¥ii:?t¥±N:§q:±=£:::::£:i
273
Sngto XRII VESTfGIOS DOS MISTERIOS
Tf iTz., "o ardg/o sohre o TsdrRT , aL Real Eneiclopedha Mdfbnica:
£ieF#;r!ifjco;p¥i3;anSiniig=oif;fpELitcaFjse:m%:ulifLgoselo:&;:i prolixas acaca deste sfmbolo."
;g:Iifij;¥jo;ij¥:ffif::f;:f¥i:f¥fgie;usf::if!aia;s!j sabem do significado dos simbolos que adotan.
gii:ie±i:£fresiisqiif:¥[:¢g:nap¥sri:i¥te¥:::jz:iie¥idi%:eiu:; da Asia tinham relapao com os Misterios da Iniciacao, nomeadamente com os ritos de Vishvakarman e Vikartana. Os candidatos a iniciacao Cram nelas en-
£i;ii:¥dilidi:¥o¥:::ii{n!¥r':dn¥tgi,;e!{:g:iisi°°ia`i:jijJiij§5::&§ahg::j`§
;o£:i¥::i¥v::jir:¥i:j¥::::usiE?ikEiE:b¥i;¥ioiiF=¥:s;t::Ti:i; 274
sighi¥=d3,t°ui°£d=:od::usrepuagr:i:.t:onci°o?alepremcditadadeseuverdedeiro
obpr%Ss8k!p%t&iqcoue.=gEri:o£Kf:ineciusi:CCE:":eo:EP:8:t}ofis,"oge¥
:f?f-::tf:giiJ:dif::,tii::Fi|4i::i:i:iff:¥=:e:'ji;6:e:seg:a,ii6:f?,:dF:&fcaf€:
``muito tempo antes do Cristianismo havia c7rfuf, e entre eles estavam os essenios".t
::iteeio|:e?#:n£:d:¥.£a:j;i:n:#dr:¥:£:a::u:i¥a::ie;:asrfpE:ar£To:gneisnul=ii Assim dizia na pisina seguinte:
:--:-I-=::i:-::-:::::-:::::I_:-:i::---i-::-::--::----:-I:i:i-:--:---i::::i:I-:_-:-::-:-I-::--==:::::-i--::-=-I:::-:I--=i:l=--i::::---::::-:_------:I: Ya"vog Aaproo[unv ATiopeo.ce IIpco£ Xmo.I Xo[tpE
versa!ltre::,f2g#:Zv/ega:%uTo##±I'e3+:=aei:hD=dy?."osenhorchrestos„[na (2)
Spon, A4Zfc. Eri¢c/., Ant., X, XVIII, 2.
2;75
querL:Erude]jzr„or,%.f%##,fc3,,i:sjcnhorsesot%:,e:emo;:i.:„x4empLoemumajnscrftio
%":,;::t!i:;i:¥¥igg:;:r:io::fv;gala;oj;uii;:ef::rug;:jiLf:-ft:::=mTiiijii; :?cmhri|§:;%nco°;£ie£:£ncad%:es.A°tratardadiferencaentreostermoschestos
;e:jot:::;;¥i¥?"¥:;:±iuz¥j;:i:jtieri:¥i::::¥:ioi:;:|bjit::¥oEe:s|;:::i:;igi:o:`! 3:in=e:d?:T.t;.rd:pefi::afdof:tlo:sifa::;er-?i;::o:el:i:e;;a::J;::ief:esgs;#;;:n: ::££&:d:gfor:tfs:€or£:se:g[;::i::,:cTa,c:j:£oaldfiogucr£:ego:¥moT:=;r¥vs£T: o novo nascimento pela regenera¢o - pois estc era urn rito universalmente obscrvado.
i----:-:i:--iff::=:::--:se:-:-I-_ urcialmente exot€ricas da India, devia o candidato passar pela matriz da navifi: a, antes de chegar a Patala.
de|ep,:I:u¢isfau|:v:nusiedne.atgs*:)fig.bs:E::irapft=::,¥,:ai,nF,uneit::,T: (3) Vol. I, tab. rm. (4)
2:76
ffrofrm Trz#,11, pis. 323.
sfmbolo da eternidade - e ch' o "Deus da Sabedoria Secreta", rebalxado pela Igreja ao papel de scxpente tentadora, de Safe.
asdT:!:iguot:sod::odrTopsr::=sseep:iii=siddeonsc;aanmt:6=sak:d=Peoii:oi?:=.oteri-
;:lr:es;e:sig;¥;t:vo?:::sr:E!:¥:iffiaE:i\:±t:is:p¥|i:ipi?:c;;::r;|*:T:: Jid:i;|o::!e::i,:e:&¥:ale:|S:faasT%fei¥:i;ffii:fch+#Fe¥:i:,o3=::s=#; dosti¥o¥L=oa][r¥ce#:sod:*£misism£:°i|S%CS'±mrf:,teonuc,;ac:eni;'#gTudt:o:,°:]L:i:
#n"c?=¢afa"dt%o¥a¥:e¥sC:;aeTi=esfaaboulh°oS:e:reac:::#e=d± Sofeet%[e£#L.£eEe=e :o=:#i,:;a¥irrafi:le::o:fe£¥#_e:o:,I,c:nnss[Lnna°duoaa:ssehsos:I::s:::r`€=::ToS:Sstt:T:reehn¥::
?-:-:-i:i:ifif==f=i-i=:::==:__:_-::::i_-:::i_-:i_ff=:::i:::::==:::::=:i:_i:fiff:-:_::i::---
budismo); e enfao Nagarjuna se retirou para a China e o Tibete, onde iniciou muitas pessoas mos Mistdrios ocultos ensinados por Gautana Buddha.
¥jEof.gfu;ii:a:Eo;eagalinge:=;ii;;isiii::g;i=¥b:;q::;ii:f:gi:§:isif:::ifeiii
como a sofrida vitima quc ali ten de descer - urn mist€rio em verdade! (5)
Beddhim inTibe€. p6g. 31. 2:77
Nalada e urn dos sete RIshis, os "filhos da mente de Brahma". Sua hist6ria
8#Lur,rmfunqduoeudo¥anrd:t:#o:.nfa=ao*&f;L#4fi%rfi#:e]fr£::d£;:e:::';I:s::aE:
io:;fg:£E::?:::fe:in?f?,€faaTd::Ei::Bafpr!a:::e:ngi¥:i.tgsnend!:veiaf:s:i: £=tgecdjifi=osemei::e:b::esceeur.p#.:t:fig:,qpu:I:,uaeueite|noic:£:,S¥::a: riando assim o culto e a religiao ortodoxa.
::=--::::::i-:_:::=_-:::_-:_:::::=l:::i::=::::i:-:i;_:_:=:::::-:-:-:::_:=::_:l=:_:::_:-::--=_:-:i:_:_:::::::_:_::-::::ii::-:===:::--_::-::_::-:=:::
:e°r:¥m°o§;f;£g:roa¥:;eqqn:;:d:e:P;i:eiEoe::;:;itv:H£.£gr:ii:t::t:rg;i:jtnue£:1;:I::v:: ques¥°r:;Vrrc:ednefaM:r£:#[toedo:jfz'g:£Z:iz%LE:i:V£:-S:z¥#:f[.%£::teo:
::-_i::::_:::::::I:-:_:_:-:-:-:-::_::I_::_i:;:_i:l=::-_:-:-::-:I-:_::::I::i:-i:-:-:-::::=j::--:::--=:::-:-:ii-:::::::i:::--_=::_:_:-:::::--i_=-:-:i_: %2;arc:;'mcoon£°:.mLeu:d¥:Pressaodoautor.Sobreestafigura,pode-serealmente
seine;:rffE:ecfefi:gorcerE:s:.::ogad:s:n£::raj::i:od:r;Sst;gfsmdo6;.cpaTosmnur=tofa=sp:cnt::
!f::i'is::¥:cafu.¥ga.,:::e:I.:;iii¥.?I:a.a:;;t°:::Pigfa:¥eo:I::Sol?:i.,v!fa::a::S:e;:;er8e°£:g: em sacrificio antes que existissem os mundos?"
Certanente que assim e.
:od.T`;;:r:irfos.?;:afi:.#e.:si?:,n.iiu.?e::as..g:s:p::i:o:if:iiaifnn::::f::e.s!eiei,::sg£g:o:,:
¥teir::us:tog:s;vo:e!?;r:t:gmt:I;;,fcaofii:c;#:eo:;i:i:o::!|g:i:caadin;v:eir:(s:I,::|o::Saofi 278
ffja:ii!j|;I;a:.:#furi,¥|id`f::d::cegi:::inoi;g|Sj::.::fi;oj:iTg|;;:a|o;i!sf:,: f:lfif.ig:;;:ogi:i;f::ii3:f:ni:=:Fniia§Sseoc:b:rr:eEt;s;;g;its;iii:::;`::!!oa:ipif;oe¥: i:i::apal:o]£cvra€:deonr:ere£::¥:I;::rtrraecaoq:eo]e:ovfi:.Sideals,oDeusainvocar
:b:siiii;::i::n::e;:idii:ill:ja:;:i::i:£F:q:n::niii::i!j::"::i::;p¥j:I: com a sun maya cruciforme.
::;=u;fr::o;;:;s;#o::.ied:,:?s:jo:`d:e:::rg;;cal;f,t:aJe:#ii;::if;f:s:n:a:::e:;iti;:ei
:e;ii;;§ij;:;:s:;;i:i§::i;a:gil;iv§g;ai:i::d:o:a§::¥i:;::t:;;°iii;i§c:o;i:::sic:fiii::;;;j¥: Mist¥:J;gd:Sc¥:traa#:p::C;:ite°b::Ida::S:I:su::::r€:St:eteeg8;:Toss?elnicia€aolnos
ne6fi?oepse°LidgeLas*eje:;S:ar€rmtrTfaate?r:::P=+i:#r;`£opae±:=:ia£
:::__:-:::_:-::--:::==::::-:I::::-=::::I::-=-i:::_:_::_:_:_i:::;:-=:_::::_:::::-::i::::::_I_:-:I-:-:::-__:-::-:i::i__i:::-_:_:::_=_:-_::-_::_-::
"Diante de ti se abriram as porcas da morte? Ou viste as portas da sombra da
Morte?" 6
(6) /04. XX"II, 17. 2:79
de,o#£:rd=ocat:I:.es£:fg:::,asat:n::i:£[;e.r3fgqt:::#;:#%o€[;:;i:d£: fefie o poema da iniciacao. Quando o ne6fito havia dominado os terrores dessa prova, era levado a
;EtTr=::sn=:£t-orfu»epasarsaegLuien::::ojulgasem.Entreoutrasregusdecon-
:al::e.i:aa:o:i;¥e¥?F¥e:¥:|i!i;ei€¥=¥eacafd:e:¥t:i::;fieoi|foits;o=::a:u;:s:E:n:I: cadofopmur;;een::i;tidoa£:.eramespecialmenteencarecidas,eoadult6rioanea_ 0 ne6fito obtinha, assim, o grau de Crist6foro, e entio lhe era comunicado o misterioso none de IAO.
nobr:so=iar#::i,t.osr£!±'j=:ep;eicfi,:ods.:ci==ozofsn|fa?:!.dmhmap:e=n¥c:: a universalidade da DOUTRINA SECRETA.
et#:ffsppsiffs_e.ifEEfdtga£# g£;ariT.Eusduffi:,md:::::';:o?::rhii°Fs'£:€fi:s|#a£±n`:Sce£:d:salts:'r'r:sutr:: (homers) - a Primeira Rap foi considcrada por todas as nap6es como forma-
fiudjhha3roe#£uue,:¥gnro=h»S,efThapoald:esTthT:ejo°«F¥%:edmoiro:e"#»T:±£; :C±=£:i°i)d=eviej:Vl?tzv=iciraT::°d::::fus&:t:rfus:alTentccomoconsequtncia,
:asvuap:e::sE#::icapinj:I:u±±±eeparffi:C£::£.oucomoseudivinoFz.4}.NIose
ku:al:¥:;[ng,id:;i£:Fig&i¥;ofeai;:esifsiii|i§:n;:a:g¥O£¥=±ifjjuE:vfriit[£: .as¥asquesec::t¥rj:ed:mass,.fr:i,=i.`m-as±;:2de.¥ei![e=ie¥[:i:`£ioo`i= 280
s?g::foa:ese¥f!i::.e:,::veEo;i:o,r::is!Jfhcag:£3:e:::oeEd=oanpor,6ep;ifas=a#if:
ii-flf;:jg::iif:icfiii¥i::uivgt:p:i:i.:!r;:£ji:o::cas¥?jet:a;;i::t|iLzijv!i;i ::teopsra°cEfa,:j£:ndao°"d¥;Fn:nL°e:maa¥fr¥!;a9n¥F::c:e£:£fan£.,:£gnffi;a:¥::£gad: humanidade em homens realmcnte fisicos, ap6s a perda do poder espiritual.
F.u£:da¥be:ni.:a:e:,o:n:Fqifec:|Falj::aa:be:rtr!:::e:I:uatf!oegFo?!arffalg:iEal:i!t!::u: os antigos mantiveram tfo velado e secreto.
i;j±£:;:;niijd±:lal;ii:jig;;¥;i;og:I:§¥;¥;|ji§ri:ijvi::d;§idirsii§¥:°:; Diz Sir William Drummond em sua obra CEZ¢Pas/Z4ed¢z.cz4f.. "As verdades cientificas Cram os arcanos dos sacerdotes, porque constituiam as bases da religi5o."
::;gj.fij:i::;o:iicies::::;:i;i.:¥s!iiaij:ii:i:#oii;;fE;;if::jigei::ii::t|;;nien| sexual, desde a pr6pria origem deste sfmbolo?
;:fT=¥::i:oir:jiijt:?sp;eij;s;iif:eir;nf;i:;i;dili::i:i::iaf::I;f::i,::i::arTgfii;: ifioaT=rfiaedoo:firoific-icor±sge¥isoe,uatrEgfoo,gap:ort=:oreep:e::at:?.an,nadoriosae Protesto - de quem? 0 protesto da Rosa cruc.i.ficada, o mats grandioso
metalt.76rg:££nasd:usbus5:*e¥ua::g+naavfj:fr:::cu:anfee.:uarod£::dcaa:eufeugrq=rano:tor: "duas vczes nascido". 281
e o mais descoberto dos simbolos sexuals, o Yoni e o Lingan, a "vitima" e o
;e¥:¥,I:i;:r:§#necfifisg:?£i¢rz!;:;;eirfia:¥:£gs°ggo:¥ad¥c¥€.ayej:-§fieb:i]::
i-=::I--::::_=--::::_-::_::i__=:I:i:--:-::-::-:i-::::=-_=:=_::i:i-:::::_::_;:::::i:-::-.::=::--_=-i:-::::-:-:_:-i:__:-i--::=_::-::::-:: Nao de todos os "Filhos da Sabedoria", nem alnda dos e/I?7ted¢c&gz.rof Rosa-
:c:rg¥sste:o*:i:rs:i;:£F:::srr€:j*orre:::ddi:ae:ofo±mas££,mao¥osffar3:sLeofsroh££: Para os Rosa-cruzes, a "Rosa" era urn simbolo da Natureza, urn sfmbolo da
::==::=i:=::::_:-::i:::::_-:::::==-:::::i:i::-i:-i:::_i::::I::_:-:::::-::-:-::I::-:::i::_::::i_::::::i:::::::::::--:-::i:::::i--::-::_-:::::-i:_:::::::::
(8)
QP. ".f., pis.141.
105, nota) encontramos a
exp|iig!oToari¥doa#?ex„d%oz".feacoi:uEL#,(.fi Vingem dos Magos Cfedeus. Ae8gr:;
i::i¥::s::nfq::::Jiiisfii;!r.!jo:!eeus:oil:e::-;ign:a:::ssfip;i::;i:Ifoii::!;jfefj=h;:i #st:m¥:c#¥o±rLm:£od6=::o:s€.:os::t:]d¥:ud:¥j:god :rpo=::eaunm=E:=iaopuurma ao qual unbem davan o
=oe=ien::..c:gtoT:?|Z#:#:„J=usv,ejE:see:,Fjifcave#|,I, 491, da edi¢o inglesa. 282
i¥:!ri;id!i,s:E;ij?::g!:f:;qAf:t:fiur::I;!i%¥:i3:s:iie!£ip:ci;s::oo:s:!o: Passamo§ agora a falar sobre a decadencia dos Misterios na Europa.
283
SE¢o Xrmll OS DERRADEIROS MISTERIOS NA EUROPA
:-i:::::::::-_-::-:I::_:ii::_:=:::i:-:::-:-:-:::;::_:::::=:-i::::::=_:_::::::::l=_-:::_::::::::_i:__-i:_=i_:i::_-:i:=:::::::-:I--::-:_-::__:::I:::
i§::q§i:i:I:s;i¥j|¥+ii;ssi;js:iiLfaigi:::ii:i;a%u§iir§¥riei;¥:¥::c:¥muis; ::n:,¥,:£isagr::e:e.¥itr6i::|e::vfrff:;;#.::n;E:Txs:::I;n::s:!:st:tpe:pofo:v:tei:i:;: £8i,€]%8r:°:i°¥£S:n:oalfr:e:6asg°i:Cold::e£±*,;So¥£o¥;f]e¥:hs:g7:i:t::qes::sP€ar::sC:£o¥eancte: antfg#s€::ta6sadger#[qc:ac;g:esed:GM¥:;2r:oT:Eo¥,€::fi::£gt:ge:c#¢:s€epg::: iaa?g#g»¥etr6poleeotdmulodasiniciagives,dareligiaodosdnridasedaliberdade
geo::rFi:;:f=:ga'g:;c!rr;:!i?o,¥`g.te.:jgix.£tn6:rgn:or;::u;u::ra;:s:!::igca#?i; rain.§[u)aqfrfa€€*jia{;e.ijdepzL%ict°esadh°is%¥a°}'eft:.?anulflesu£.nciadosriososeeose(2:)
284
Orchodo)cie Maconique, p6& 22,.
:i:ls:ufi:iheasbT¥,desa,,|=cTu:iv=t::Ej=!:f:::i:£#¥goof:#gf.iae(:sun¥!sf:i tos; e a cidade inteira foi saqueada e arrasada.
BibraT:es::esdam±Sn°ott:'ealA¥i¥in¥°ri¥€o¥€ei:I:ac°oms::°fsfm::Staesc`:#meof:e
?:iiia:d¥.E:st:¥deesdrMfsf6ir:;s:no!eMTsot:rr::#ff:£=ur:iae::ie:I::::i!:
i=f¥ui;F¥ofi:if¥!:ef::s3foF;i;:::iicegfi;i:;::#:;i ¥i¥iiisiifiiiii::i:ui;d;:;iie#`i:';¥¥iji;a;is:a:efiilt[:real::jia;:;;:;e;c;infi: Conforme diz Ragon, da outrora majestosa Bibracta, hoje Autun, s6
;Fog%,P£:coesc|::LFent°Sidealoriosaantiguldade,aindasubsistem,comoostem. Acrescenta Rngon : "Atles, fundeda dois nil anos antes de Cristo, foi
=#ain¥£?j:.co¥e#ald#L;
:i.::?ges:|fa:tr:gi=£¥n¥:ftr?io#:Eg|;:o::£g:¥.fros,:¥:¥c:;#::agf#ii::g¥! to-gaulesa. Ctsar, como urn bdrbaro digno de Roma, havia ji consumado a destruirio (3)
Orthodexie Mapormique, pig;2;2,.
€*o#:s#d8::e±::±sfa£:£#d:o::v:Leeuocsus:fuoda=at:::ed:cdjs:L::op:::rr=tas¥: 285
£o£:£¥dggoesd¥sis£:dsis:oFT£:aft::::smt:meE;o:::[t*oess€ena¥ojsa$3s:€ari:sa#e#of=: sombras das Ciencias Secretas. A Grande Inicia¢o estava extinta." 5
i:r=Efn:i:o:=|.gro:e:;¥et:osfo:::r:ohisd=d:::#idi;:c3:ir=re:A;;t::j,F*ernea= "Ao homem divinizado (Hermes) sucedeu o rei-sacerdote [o Hierofante]. Menes
;:gi¥:t::gg.;jriffi;i.e:f`e¥,::fo:g:1;:;,i::a:s,;i:,Egi:ae#:on:eas=h:duo:ul=n2`o;SigT:ef: s=ti#£,I;p£[:o:a::t:o¥a==:Es::es=¥oscreid:i;fgd:e:p:t::gi:.:i:s::e,si;;sfoc:::e:.:s:.:;::: fii:i"i%n?sg:¥!i:pcis:::=cT:::i;!!:.¥e:s?J:iT:fei:;i;cirgs:s:a::s::eo.btg:-i:u:: :t¥:ti§]e::qs¥8eutee=ej:°£.i.ncoh=:.PA'cqusu:e~£nno°:edfa}vLe?:earsLeLi?dto€'s=:rsd¥;ucafiGiff:
i;sea:tg:gai,;£:ig;!;!e:v;jEs:ji,;g:d:;:#T£;ifsig:cabcfifa::d::sit:e:;?:n?,8:o:i "As origens do Egito retrocedem a uns 9.000 anos antes da era crista." 6
:evm¥L?;:ii:¥!r°g{§i::gc€efqa:;£s:£abii:gvtal£:aa°d;c¥'=#:;[g:::u!;al:i:
Oriente da France. Urn ma€om dc grau elevado informou a autora de mantido correspondencia, durante -anos, com dois orientalistas da Si'ri; ::edapct:0?auvia dos quais era urn cavalheiro copto. (6)
286
Op. cg.f., IV, pis. 462.
::esa:hra°oE:,ssfenjt::::*::Ea°docoonssts:ts°:e##dase:£%:Vesd::,e:S:s¥n;ad:
B£¥¥oAmsE£¥TanA€::si:I:0::shsee°uPssfu=Fesc:e:::stuapfrinfdeque Entretanto, € verdade que,
£:fi:::rsaegs:noc£::reo¥aiT:as£:ent£P:'a:sdaef°Eas¥s?i:mTm8°dveein±P°cro:°di*,efes ;Tp#e:es:::dasosj2iu,n°an°570antesdenossaera.EfoiAmasisquemdestmiu
:t:es=:g:o=d:Eagr¥ot,ire:e£::a:i:qj:edg¥e::o¥t°Sstculosassegurouaosseussacer.
r.fani:steidace¥r:ag.oa:,ea:.¥arTi.a;:I:uo£:fsod==ods:¥o:apcearif::ese:::: respeito diz Ermemoser:
fa§i€:¥:¥§ii§:]cii::eiis§SS;:scig§°§§g:q:i¥¥:%:eiis*iiiii¥sgtie;;;¥:¥o§eLt¥i::
ig*gcafi!fffe:.:!i:g:in:a;:iir;.¥¥F¥giinng::oigfi:ies::!;.:ge!ofa:foqf`:s::1: Cassain alude a urn tratado, bastante conhecido nos s€culos IV e V, e que
aeeT:{eadt,Ca;P:I:earn£€:r:cagTdetsemth°ff:Efo°€d,;ife.P°rsuavezoteriarecebido
c£€nctaf]nqoulc::etr:,cats:b;emm:na±un=+onoofg::E:rES::n§£ece=d:tu::ossena::oersets:
:::::::--_::i:=:i:::::::i:=:_-::il:i=::I-::i:_=_-:i[-:::_:::::::-:::-:::i-::i:::::_:::-:_::i:i::-:i:::=-:::::::_i-:::--:::_I:-:::::i_;:=:i:-:::::: Cram muito versados nela.
Diz W. Godwin: (7)
History of Magic, T1, pig.11.
287
:n°j:a;'{?aiig:3i#q£::¥s:n;:S:eoiditg§:t;f°;;i:sigi;£a;i;Sc:q;u:dii:n£°±o=?zen%:i:I:o:£g;I:::rais laou:aAlfl:L=#su#:r=s:eduo:n=r:g:s=li::=u:::sfi:€icaulporsog:;i::s:adaquedeanHbdas=:c¥:*:aade:Piriti:±cejau£:.transmutapaofisica.Oconhecimento
288
SEGAoXOS SUCESSORES P6S-CRISTAOS DOS MISTERIOS
;:¥:o:;c;gisiinijj;:jtei:::i:¥;::a!i::ggu;:ai;ag¥j;:io6:i:;fi;¥jiip:::aijaiif;ic!oij :r°=iu:X::#d:;:raL::I:sc°;p¥nceat:Sa::jgeo:o:::tue:::aatid°;sed:ost:¥h:isi:°S
::-::-=_:::::::::i::il_:::::::-I:--:-_:I:i:=:-:::::::_::-:::--::--:::i:-::=::::::i::I:i_:::::i-i::--::_=i:-i::::-__::::=l_::-i:_i:---:-:-i::_:--:::_-:::-:
§ei¥joei§i::;::vi§ig§{¥:::i:as§|oi¥ii;lei:0::¥riiig:p;:i¥:;u[E::::i!£O;0:i:a£ A essas palavras Wilder acrescenta urn comentdrio digno de aten€fo:
•n¥e±ieen:t,e::si:e:pn:df:el::es:o:pf:G#s:;:;#e,e"=¥d`:.%i::o:s,,€,e:a¥n:o:in:;nl!:e;i=f,larx:?: em urn mesmo dia ou fosse urn s6 estado - o passado e o futuro compreendidos no (I)
New platonism ed Adrhe.Irny pig 15.
289
Perfesreen:e.o?ra°u:ovrc±mbe]%th:c:ses=°o`8:red: ¥:'e':o`dulots£::sdja=s°idi::,dp°eie:boo:':::upeei:
#a:reinAs#e:i::,tfieph±?:daod%seanbt£:¥£ade°pcr°::L%nec£Saundopsasr::eFe#:sr.g§eunea
infers:::::SteexB:edo°SDnr:°wli:€:£a::s;re:tjodi:ts£::6%:fig:Salvfand¥£nn°oSs':P°de-SC asf£["£offiefa:atp#al:::i:::£at&::cOosse;,aG:j.d(Cog)a,adne!:esESosfn&:p:E3:i:r:.s.,.Ei°jdo:
iimg;;;:i;I:fuffi;:[ei;¥es;i;r;:ifuio:¥:fio;if::;oe:hig!:eEm!;I:o:?Slit:i:f:;i;:::g:;i:i: AI temos urn eco fiel da crenga dos vedantinos, e que se filia diretanente aos ensinamentos orientais. "Doutrina afim com esta € a da Cabala judaica ensinada pelos Pharsis ou Fariseus,
e a tomaram provavelmente dos Magos persas, como parece §ugerir a denomimcto
¥quela seita. Esti ela substancialmente exposta no seguinte resumo.
Essa velada exposi¢io do Ensinanento Secreto dove agora ser esclarecida aos nossos leitores. Os mundos citados sao:
hun|#]Z'./"£#?Vo°asd#°dro:mp=a:°=esapo:if::::fe[rafoprrjd:eir:b:t|ut¥se,essepirfj:::es¥: (2):) Lot. cit. (3) OP. &.f„ piss. 9-10.
danti£4o)sn¥ocaeEj¥ein#o¥rgo€::£'ee;::s:iVI:nEa[e¥S££iaefrutlzo*.oLogos.Masosve(5)
290
£oc. cz.f., nota, pis.10.
E{:mifer,°eiE#pragi:¥d±aife;o:sfi¢£iz;D#::%r;¥c¥#£!#€dg::#£:I:t;:g::ga€[]£¥i]in#:;
i;e°¥i§te;¥|ai;iiiii°=ii,;;§dbi§ii:;i:;ii[iI°i::i:£:siijii::i§;jj¥v[¥j;i;;::; paix6es e os apetites mentais e corporals.
ceu„¥:tri:£Sto¥::s°Siaar£%ute£!:SoSu::gru:amfocj°sn£:::ih=tar€°o::gaunetrersa7E: Asiah e os da Terceira Race-Raiz, os B'ni Elohim ou "Filhos de Deus" 8. Entfro
::Cbr_:£;:ce±aT:I:e£Taali£€:_[##dade.Ha,Vendoogenerohumano(naultima ;£::;fro;;imassed|:#:!o|e;:°£opmalesn[s|}:naale8°riafisiol6ctca,semddvidal],decujasalmas
conforme mos diz o Z94¢% foram os homens "exilados" para corpos mats mate-
riais, a fin de "expiar o pecado e desenvolver a virtude da bondade".
gci::3:e:trnie;ce:s¥fieefe?alie:gi#i:£ir.::;Ffes!ale;gf¥:!¥ur;;Ear;c::£;od:i.ug:;:e;i;: e da luz divina. E assim os homens continuarfro a renascer em novos corpos, "ate que estejam suficientemente puros para passar a uma forma superior de existencia".
--::--:::-----:::--:-:----:_--:_--:`----:::-_-::_:=---:-:-_--::--:-:-:=-------:---:-------------:-=:-::-:
Previs6es, profecias, oriculos! Fantasias ilus6rias da exigua percepcao do (G)
Loc. cit., mota.
com!§)G[¥:t:e:s:ego:fi`%j?xpl',gets+.;.8S9£-n5n9e5:'8;a"eFqin:gD7::8»csuaguerra 291
?e°crmeemn'tgsu;:°s:alog::inm%e6nessrpera:i€¥£°smd:I:e£St:::[axu°esL::°£gt:dneaaf:e:: nidade! 0 nosso macrocosmo e o seu insignificante microcosmo, o homem, repetem anbos a mesma s€rie de sucessos universais e individuais em cada es-
ias.?;::::ergo::tfg::ed::I.¥o£:;;:¥;ii;u¥gme¥o;.:i:::fasEf:¥ir;:feig::s:e:n¥ ;:s%:c:e:Fv?esn?arfi!::p:ie!;ie:-aigf|;rp.:usi:roi:erfi:?:£:p:I::i::|=eo;i::I;#i::i:a:d:?: ;if:a:.:;;s::qa!em.in;:ii!iau;p;ed::?:'.3e:I::gEi!ur;F3:i:i`omqe::ohicdaecFear,esot=e?aed=
!ei:;ci:;n:iifius::i:tin:;Ii:;i;iocai:;igfg;o::iu:f;i::¥ff:;ei;Ai:;£#£jd;ij;:i!::-E;?; Por isso, diz o autor de 7%c IVcc¢ Pdefo72if77¢ ¢7¢cJ.4/c4c77¢y que essas doutrinas
ecl€ticas se refletian nas Ep¢foz¢f de Sao Paulo, e que enaofisicoHeprimirviciose (19.) Este ensinamento foi incoaporado a doutrina da lgreja de Roma, com o seu culto dos Sets Espiritos.
294
§:|u:gaasr?h#of?»¢°ha°foiabolirocultodosdem6nio£°,masfao-somentepurificara
danc¥t:sin¥t:ue`r#:esd*fi=ariisex.i:oq::i"dual::::''ci:fiuafio=,v`ipsegg.du¥i: nas mais importantes,
ig::i.:,[|]¥ig:o::M:::s`r::::;p:i:o=Sd::u:e:;=C]:::;¥::oefh|fg:oasfedi;:¥:o::s:r:o::!:fie:nit: erad¥da:cporff:::ruoJses:std€:jo:e£::ej::dd°o?s¥a:,d£S=8::£°Smsiut:ddiiscffpal*:: por meio de patbolas de duplo significado? Continua o Dr. Wilder:
giipasfdt¥1!;oe:pi;¥a:i::i:cgf%idii:;I;n:gig:E!pga:a:tif,e:ci:o?g¥muas: origem dos sistemas posteriores.
gengoofp£¥§¥£§:ate;:;rTundoespo¥s[sfj;:rgjf::osnfie:i:egtgege:updT£*oeto:ev£:ttg: Os "filaletos" Cram dassificados em ne6fitos /c:4¢:Z¢fJ e iniciados ou mestres; c o sistema ecl6tico se baseava em tr€s prinofpios fundamentais, de cafater
i:,o;i:i;:£ariiiij:i:¥p¥i:§ious¥+gBjn:i;%;n§i:n±:::fin;rg{ii!i;}g%!t!elii t2ij
ap. cz.f„ pis. 7.
(2;2):) Ibid (23)
Op. cz.i., pis.18.
295
:T:#v:s:;eii¥i:d=tj:0:p¥}:oEhesue:Ciao:uepareT::gf:£ocau:r¥enivoesr#i:I:::hidade Conforme vimos, tinham os "filaletos" ensinamentos secretos ou esotericos, como as denals escolas misticas; e, do mesmo modo que aos iniciados,
!jar!u;Ee:o:|i[e:p::jii;a!josfii#:i;oe::ear::;sv:s:gT=:p:ee§:Etli[Pi:S£;of-rf¥e:nntd: :_--::--:==:::-=:-=:::::-:=::=::=:-:_:::-:-=::i--:::i_:-:::-:-:-:::::-_:-::-:::-i-i:_::i:-:i:-:-;:::-:::--.:::::-::i-::::--:-:
igig:e;ilfii=Sii;;:::;i3ffjr;in;&g:io£:i:;fii:fi::i:i:oije!ftt;i::i:;n:;¥;oi;dg.|i"t:i;'.e;:ff;¥v€:;
Er;:o;ci#iari¥;6esff-a::taifhiLi:f:esp:;e,;!j.;bff?t;u:fEfr:fo:sf€,i¥p;i caldeus e os cabalistas, Jco,. os samaritanos, /44c,. os escandinavos, reedsco ou
srcG.;''o°Z?::,,t6d:ic?%:':;:e8:eo82?,S'ofa3.eN°=r£°d:,=::'esJg8:iev#;]¥o=t:raeset:dp:e£
:e:::ifeei:I:ii#nlile;££on!i:al¥i:#:::res;;c::sb¥a:i:;:::t:a=::;:":z:: (benjifai#i;cikij:::!iff:::::;:eaiji¥n;di:,ct::ar:#F:o=ue,es=rv:r=fug::qmueal:r:aqu"to
(25)
&rifc„ vg",11, pis.119.
(Z6) Veforse Now Pletonin, pig 9.
296
emanap6es, o eterno manancial de luz e vida, de que cada urn de n6s traz em si
un ralo na Terra.
iei¥:;::;#I;cri;,ii:fgE;::v:#:I:::iir;:;:nit;ii:;s!jui;e:vliiag|jliiu;iiniie; ``cktase sublime, esse estado durante o qual mos sfro reveladas as coisas divinas e os mis-
terios da Natureza",
de que mos fala Porfiirio?
and:`9u:fidiva]:cgmalamnaa:re]Zadci:::e£;e-rs:jat:ngopgfeti:,he:b=r:'nsoe::peso:¥:I:#: do que nfro esfa no corpo"
- acrescenta Porfirio.
me±r:L=,tita*orarqsee¥o¥rLea;ae:TalsT:t:oen:jsn:[sj:oe:aasdasasp:i::cj:e,£fi£]:ras= a onipresenca e a universalidade da Natureza). "A Magia Divina faz do homem urn deus; a magia humana cria urn novo diabo."
Dissemos em /`f&.j fc7?2 VZ"..
Lepro`:Nq:Se¥#toes:i:osde#c#?e"r|aphrtaet:gEroas:¥:I:[tigdaogupeei:smb¥#n:g7tefie;
Tibete, ha China e no Japao= alnda hoj€ Os sacerdotes desses palsis corroborin
;;£o:iga:|p!!o::oeiT=:1:.:ns#::i:;i:£:;!cafi
(27) (28) (29)
Veja-se o C6digo publicado por Sir William Jones, cap. IX, pis. 1 1. Plinio, Hde IV#£„ XVI,14; XXV, 8; XX}L 1, etc. Pomp6nio lhes atribui o conhecimento das mais altas ciencias.
(30)
Cesar, III,14.
2/ff7
coroadas de carvalho; e os bardos, com suas brancas vestes, sabiam conversar com a solitdria rainha da ab6bada estrelada." 3L
escavaN;isngo°rj°§:usci:ro,de°o¥#tE:to°smi£°±£hna#anedsp:=££:i:dfis&£°erqBu£:
i|:hc#u;en¥ar:gr:tl¥ii.:agiigrig£,d:o:Se::m=an±ev:e.ra%°:rfo:ning±Pd:o:i:e¥oidgo::I:i:nee£; sivo sun superioridade moral e intelectual, preocupou-se demasiado com os randes c os poderosos da terra. Enquanto os~brinahes e os Yogis, versados em i. losofia, metafisica, astronomia, €ti-ca e leligiio, preservavan s-un dignidade da
i=::lj:.:;s-iaffin!;?:::;:u:e,Ear;of;:ciilf:;5scd:::io:i?:o::ai;.op:ieii:ai:I.fefee:xiiet!::
i,:i3:?:i:ii:¥foegsei:i?i:¥gii:i¥ii;€;;oisgd!j;E:!opij:;i?fii!:f:I do imperador Justiniano. Observa muito judiciosamente o Dr. Wilder que
`[`:uetffi:i:°]?emmas°Sr:e::::ee:caindt°egr:tp£;6c:rrde°=:n:::t£:ica°i::bt:::Sste:qau£:::n: ¢o ou o desejo de fine-|o" 33.
Jf.¥fei!:E?eS¥cai!:;!c:!a#:ie!1i,::eM£;a:ifge;:.::el;::¥iqalif;:C`frs;;S:;:aie!a:ul±: tas partes do que restara da biblioteca de Alexandria e das escolas posteriofes. Afirma Draper que s6 o Cardcal Ximenes
(31) Plinio, ": ffrose#2 rfa I, pis.18.
=±i:;2.:sdbFfrrgsio::iohrmgmgfm=i%:s::;3:icf;¥t:s:.::#!Ee.n=r:iaF=i!;:h:i:,::br::f:o::us:
iiinf;|jfl£:;:;isu:ii;|gj!e:£mfio;;iiias:jig.ijoa;;;;fnii;¥:of:ifegesfi!i,i=i;:;E:i com tanto desprezo. 298
(33)
Op. cz.J., pis. 9.
(34)
Am6nio nao escreveu rna s6 linha, segundo o costume dos reformadores.
:tj:toous¥r£Tr:dunc¥egLae:scffetoT::La±afc:£st„e.ntam;LmanuscrLtosdrabes,dosquafs
;:tifaTo;agja::if:d:::.:¥:;¥:uai;i!::e::±b;hfig:,,s;e:e:ri,c;::sei:nfifa:iotige; :`:::ieos,Lia:g#9pp|:::oo:uj:::o=t:=eo!aspad=::riEfg::;i:asseachaqunTyrz. o 8iun!of do Neuj Phatonirm:
b€m;?o.fsf§fifiop`pa£°€Poarapa^&C5it{eps.eA°p:?t€it:,[°oJr:::ppesre:i:as:roedd;:eicor::;ai::£ e se sabe do sist€ma dos `filaletos'. A es[es, que erain iniciados,-estavan confiadas as utrinas internas." 35
quec¥:±can.:ej£Lf:ss:;aL€+oep::sq:e;t3:£g:nAsd::=Eav€:::±ootas=asbg:SS;oasr
iisis:ti;¥:¥:;a:tiio:r:d::¥::r:o:s;:i:;¥i:eho::r:i::;;!ud::fieag:t::£;:I;gal:=o: /
(35)
Qp. c¥.f.,pis.11.
299
SEGAo X~ SIMBOLISMO DO SOL E DAS ESTREIAS
g:q:u:e:„;iiiu:ia:ei:s,:i:i:eiTo:i:t:::I:as:ei#s::foan#efen;#ure:#:es;:oF=tgoo:::E?p;r:I:
;cn:ji,gu;:eo::;;;I:t;z,,6iige¥in:e;iff;:;e;ii;;ia:dE`:I:g:ria:i;ni::::S'Zt;:unE::¥r:,:t3s:a!aanp:I:: Esses sete "Regentes" ou Anjos medianeiros eran os Deuses Cabiros dos
a;;::::;fj;§r§:i:;:t§r:jj::dff:a:o;:gil;£:e;o::Eggee::eg;]p;i;;;;i::s§.:i:o:3:¥ igdi:eaE€?;¥:Z#ii'fr;io:sua?:::£s::ii?!dEp:::,:f:ec:£;:,a?f?alviyreas##dgr?# Os Cabiros representam assim a trzz4¢ a "legiao celestial". A Igreja, porfem, (\)
Hermes,IV. 6.
Ssocs¢{42£::,:sr,a:or:"±de:de:a:I;£g;,a¥¥3,::naversaodossetenfa.Ofota
(20)
304
Vcr S#0772¢#, Liv. V, cap. VI, pg. 241.
n£¥erualsea,T.s:notiri:igirarT=::eztr±:gi::igsfe::v=re6i:e;.€es?:eors=¥=sseuo:
Epibf.oiiEfdsfno#f:ff.o=iu?#f:¥E¥aff¥S¥es# i:¥§ieefpd;;oggi§i:%;:;:t;o{i|d::;o!life::;;i:%;i¥ig§ioe:]e:s8i¥:::eet;i3;£cgpnoi:ieit:,: i:o:;e;s::re£;r£2aTcap£:tno,cdoamDo±[,:;::sdeen:Z~E:eFeT;F=en::na:t£¥°uS=m±::I;: Mostra o 4poa4/z¢Jc que ha dois S6is: urn que e adorado, e ourro que adora:
Mitr:,;::c¥nfie'a€pfasv::,°Sdt:tvoednocsedo:rDd:us°esr¥:i*:s:£risic€±%°o[s°'ouKriset:oa:
:;;€:i:::ei¥::¥;§j:¢:,;0,esi#iiri!se:dieij;a:egs::+Oa¥ro[;suatd;Si:a;:%ssoi€:i¥l::¥£:i :#pgr€i;g;??'::c?I::!£os:i€##so¥;:c:6:pfgooudfo=Efi;:eis:d&r:::::Li;jao8dr:=!¥p#eig&zef£
(22)
(23)
Diz o autor que "a parte central do candelabro representa Cristo" (pis. 40). Dcf Efp77.#, IV. pigs. 41-42.
305
{£S;§|£:°g°[£:Ei€d;egis;js¥:i:S£¥d§'g;;£;i:°¥;i:£ir:¥§t¥eoi§%?fi¥¥=i::¥o:rf#::e#: serpente [no famoso monumento de Mitra]."24
Quando Sfo Paulo se referiu aos Govemadores destc mundo, os Cosmocra-
¥¥:%P£;itpfti£;°r#i£:mi::ee=di;:dt::s€:¥¥¥j¥pS±;i::¥::€£i;:qe?:tteei;::_ fnrieTi`;Fa;.a;t:es:s;fi:;sar!seefeovsamdro,c::;£ao:f:rri#mj%,s:;:I:::;!esed£:d%t:g=r¥i:
i:pd,,u:!iFi!:?edte::qfe:;El?t:i£::en:t;;;;fiie::eTib!::o:d:exuE:ice:i:::,%nf¥ menos espiritual. Esta ultima se relaciona mais com a mat€ria, pois os seus Arcontes se revestem de mat6ria e tin/a7772¢,. ao passo que os da primeira classe sao incorp6reos r¢r¢p¢J.
:eFLT:#eq%&3;g±j¥£egfu[{;;¥;:d:d¥4*;:8:&¥¥¥tr¥ca±:a;:i:: euo:#[u;:¥q¥afodsjszeai:?oan±°o¥dto:£aj;3m¥edu°;ru#oZ.,.[P0remana¢o]Mitra...
osDe¥:tgsasbrffi[aannte:¥e£:edsefefrnef:ar,me:,£r::d¥arboo¥.trj4a:o:tffL£:r£¥un=
i:i:i::---=:_-:::::i:_-::::_::::i:::;---:-_:::-:i::i-:::_:-:-:-:-:_::_::-:::::::i:-=-:::::::::-i=_:I-:-==:::::::I:i:i_::--:::-::::---:-:-:-:i Os zoroastrianos, masdefstas e parses t:omaram a india sues conccp€6es
:hiLg£S¥:s°;uj:ed:istomaramap€rsiasuateoriadosAnjos;eoscristiosato. Dar' a ultima interprcta¢o da teologia crisfa sobre o candelabro de sete (24) J4j.J„ pis. 42.
306
§ei:%e:n::::¥r:¥ldg:r:h:e:8£S;tt°fit::=no¥s:::p';:t±e:::assve:j%rsdca:dio§usP*:o:¥¥|ffb:i
;i:t::Earf:afip:,;i::b;i::;ulf;.:dii|iii;i:¥iijvia::;it!;:::::ifoiofF;;fsf: T^,
Jeronimo e outros. E Clemente, que, como iniciado, conhecia o sistema heliocentrico, cnsinado mos Minist€rios milhares de anos antes dc Galileu e de Copernico, o explica dizcndo que: "Esses diversos simbolos se relacionam com os fen6menos siddeos, e figuram a to-
i!ir;:i::;iT¥:i¥isii2:;iF:d;iiEiuFiiE;I:jie%gn:dii:dr¥i::e;¥i!:::sli¥ol¥i ----:---:--::_::*-:__-::-:_-::i:-_-::-::_-_:::i--_---ii_-_::---=:--_---::__-:-_i-:_-:-::_:=-_-:_---_-----_-_
Podemos acresccntar as seguintes palavras do salmista: "No Sol colocou urn taberniculo para si mesmo...26 Sua saida e desde uma extre-
midade do c€u, e o sou curso ate a outra extremidade dele, e ao seu calor nada se esconde." 27
com¥r:je:a::sheovag*r€:§ro£:£e;pdoertDanutpo;£ts¥5£ompfj:orjfte:tgajgrrsefjcaufoes,R£¥:
;e:n:::`:ii'd=;ri;:f¥ds!f:,¥.a::e:J:!sig:t:eff::En::c3:a;diotl::;:,o:P::tt:=::=Ta::Igrfzr:a!!ir:g :i°;*";%;gtee:S¥.:s;e:;a§,:ss{¢iG;:e.:rgn:::ag%;C¥j[::St(e:nst:Cg€o;):a€+:e:Si=?ent£#o;Cc#o=::£ (27) S4/fflof, ", 4, 6. 307
como a dolorosa impressao do Abade Foucher ao exclamar: "Nada mats favora-
::_i:--:_:-:-:i:__-._-_:__I_.:__:---::-------::__:::----I:_=:-:I--i:--:i--::_::--:::-I-_--:::i:::-:--_--:i--i
haver dito que: "Deus nos permitiu adorar: o Sol."
E isso a despeito da ffigil escusa de que o verdadeiro sentido da fi.ace 6 que: "Deus permitiu que o adoremos no Sol",
o que vein a daJ. no mesmo.
:ivn.oss:p:.f¥gaf::;::,3;e:stt#|;;sfi:::o:I:a.ed:2:¥¥?uf;spofegi:sri:tt?I::rgr:n::::t,;:
i:ars:fifaf?ja;:;.i:leo:fci;.io;ia::.;:i;s;:alijI:r;;f:arrgje;I:fiifff:¥s;;id;::ii:igij [Esta Se¢o enfeixa quase toda a primeira parte dr Se€ao V do manuscrito de 1886.]
308
SEctoXASTROLOGIA OU CUIJTO SIDEREO DOS PAGAOS
Em sua interessante obra 7%c God a/A4afff, Lacour assim explica todos esses termos:
g%ce;iufj;iii;es;£;;:*ie;fas:6;¥:f:#:|f¥-;dg€;ie;e:enfg:;i!:4fti-¥f:sg Conv€m advertir, por€m, que Jae-va-Tzabaout ou Jehovah-Sabaoth era urn nomc coletivo e representava a principal "Ordem de Espiritos"; nfro urn espfrito principal.
;afdgisif:pii3;;je:ci::;i;fiiij::;:;i;rfsijnij%:i?n;tr:a:,:::big::p:::ei;:c;o:i::f alnda chanados
"0€oi Bo`ij,ontn (deuses-conselheiros) e QonSfro¢oqui` /7¢.c}t}red porque estavam pre-
sentes a,o constst6r.ro do Sch, solis consistorio adstantes. "
mado(#¢„%gfi¥€°re°c:i::°ofan%t:ge=u¥oYaq°u:[cto+o°cagaa:'oS;:¥j:g°c:¥r:dq°ieee]rnat:nctt:I redo ao morrer.
309
Diz o erudito RIrcher:
mom;#:fis4e4t#j::E::ofrdese?,tes'P°rcausadosc€trasqueempunhavan,deranos
turalF:n:eunu:ar:sulstfomfj::hgtpar.es£:otreet;:o:eau££tgr:;tit::adoes:%+caarLfofsfon:i:: tia absolutamente em oulto aos idolos, pois quc os nomes de "conselheiros" e
Argunento futil € dizer que havia,
;I:n:#uLd;:¥i;::omco=:u:.ni:nteHTi¥oosm:o%o¥es?,i!g¥:¥:z##:difermeqdi:uqrs; !Soddrgm:::n:gt::qg:ts£3;#g:er:Ss:?£#q£:e[i:d:ie;g9id?;£ags#S:emmnaodes°::dfr:: OscrisfaosprotestantesnaoveemreferencianenhumaaanjosnoPeeeeJp"co,. podemos, portanto, deixi-los de lado.
:i::egis=iariF;;rnii.[o;ii¥d:=!¥a*q!ueii:d;:=i¥±;!i;:::;:iij¥.:j!i:;
-:---=f::==:_--fsef_:-:I:-frfe-:i "Assim os c6us e a terra e todr a sun legiao foran acabados" 2
(2):) 310
Gbesis, II,\.
:s:,;-:s:sr:ul;;ef€l;is:"vf#!?:foa.oi:e:I;fatiisadd?eifi::`a?:;.i:.::aar?rJfi:z"o,:;.faec::dl:r:Jpa: angp;Trmso:#}rfequ€Idilz£F..Ottunouotttro,est:In:.uneotttro,oual[!|hos,§idei.unac
Se os cat6licos ten razao neste ponto, tamb6m a tern os ocultistas quando
atsiert=gp?rTte.:spfanj:#:sl,!r:jsag:;in=:::E£:a:¥i|gs:ii:ee¥.£:incaosbtud:s:: ::n°fsm¥cound¥#:`ffaFjaT°€odnave¥ecenrt.eng:_eB:*£::ri:°e¥t:Cida°:d::I:d::::n::: EKE:s:ef:,,oouSEg]¥#o.scp+=heT££:S,s:e£::tsado:mcoosnssutrasutro:;s:c:{vo£3::egr#£j£: e sobretudo os caracteristicos de seus chefes Sanat~Kumala (Sanat-Sujata) e o
ge=rjiMig:::.ta?:¥£g:nu=,¢i¥:;th):S°nomedeKfroirim(Planetas).Todos
de,3E¥;r:rs°itgnqrfi::vna°pma:e:g:£%:ecr::T5:;gedr°eptar=g:#nego:Si:fefilhos ultim¥:S::emKe:£g=adTsqnuoatsrz:efao;:rdceo&::r£:peg;:€rfcSaTjoodso::Foefddeesust:
I:¥::s:e:;ifi5i:p:,m=fft:o?ei:;;i=i=ui;#e"o!,#on::g:anfe;sit:ec:u:f:d=»p:::r:=
:-:::--::-:-:--::-::::::-:-::::i::--:--:::-::--:---i::i--::-=:;;:-I:-::-=:-::::-:-;::-I:::--:-:::-_:-::-:-i::::-:::::::i:--:_;-:-:--:-:=-:-::--=i:--::-----:: Algumas citap6es devem ser feitas para ilustrar o que acabamos de expor. Em seu comentdrio sobre os "sete castigais de ouro" de que fala o evangelista Sao ]oao, diz Com€lio I.£pide:
F.:se:jg::se:ii:I:?rig::jp:se;:al::n:;I:cr:pg::ef;i:afss,o:iJ:tf|;;!::pvgeii;io=:ets:r::€:a:oE:; exote{2Ls::::i:dsadnoosmse£::cKeut:sat,;s=£#a:tss=,faaees¥E]:LZ;.osquatrodeuses "etem(:)ce|%a:Ztiro°»¥#r:'ei`;:e:isrg€m¥eErr:"Sat:mM:i:is:eo¥:fin:sToScognomesde
311
Diz Sfro Jer6nimo: "0 candelabro de sete brapos era, realmente, o simbolo do mundo e de seus planetas."
E Sfro Tomds de Aquino, o grande doutor da Igreja cat6lica, escreve: "Nao me recordo de ja ter encontrado nas obras dos santos e dos fil6sofos al-
;;:::ci;£:;r;:u;::;::!g!it:e£;::isiaFa:orids:e:|r.!oi:ine:!!;i;::;:t:ii;f;ii::¥o|ijo:;:;iiij::icii: Vejanos agora o que diz€m os pagaos. Todos os autores e fil6sofos cldssicos, que escreveram sobre o assunto, re-
!i;ri|!o:gdg¥i::i::I:Ti?ilo:eii±::ga:dea:e:£[t:t?;i::3es::c:o:nEe:s::oasir:i::#l!fde: Plutarco no-los mostra como a representapao do "circulo dos mundos celestes''. Dionfsio de Tracia e o douto Clemente de Alexandria tamb€m dizem
:::d;i;c=|a::je;r6:::i:.:a:¥ui:aii|o:b;jog:ii:a;iio;v;I;f.;sl:::;;::::sii:gi:.£jliig;Pf:;j!o:s;slo::
„oar,`i!mE=a:=nagdanas.,?bdre#ip::.¥rohuas;::=u;|pdboredgca¥aodneoLog:;i:#::g,ui£:v::: o relato que se segue.
312
::ia8erfe:eufeperoc:I:aamme£:}r°:eance:amca9o:id:Tit6r;::tconsipza€:ep:orfeai;.r:e¥ejrf do c€u babil6nico era representada mos templos ;%::valo:bd°esusdees„:affra.queserviandepedestalsparaasimagensdeourodeseusres.
sep£:ie:Pc[r°esrdnaop€:Sefad::a::::Cj:tmentefamososporessasrepresenta€6es.
:=;a;!eo=#::I:i:te:r=fgoa:p!s,eof;;isocq3u::?:sfr!i:|rB=1:7:nmif:C::bp6gamd:d=iesTest=dma
g!efiE:¢;i:E;o:o:t.;:i:"p!oi:ei-iu::e.::s:fj`€;i.:qrijt:p:f;;?i:¥es:::ui;isaa;:::.f:uTi:ri;gi a:I:o¥gftefi:]o:t:ruce°:'r::e:rd=ddeeds:gqr:::h:o:asvi=£:;;:ado!ouseja,dosistema
gredo:o€uaseffied;:cdoeb=rs=ralevTa€daodsasnope±atu:::os:o:i:££o±er::;:bTea;sa%r::;
S±Cieet:Sfjn£==:sassed:i:icc£#i:;dm°=anacti:0:i:B`r°oS£±of:€£rae:ei:vE££t:.q:: ele era capaz de compreender.
§¥v§|gal;¥jjq°¥[¥§bi¥i¥iarj±t;dr¥i!i:¥mfjes¥;:;:C:cd¥:iri:£i;i;lei: €asuqf::,;.e;ti::ofii,n:::;:::t:::trse:ii:o-:E:±:ca::in?:ore::oiioht:::e;sij:::£:?ii.::eo;:E:::g';::si|si!::I:
i;i;e;.1;ail:i:£Pas:#%nroig§a:(ie:;:;;£!:e:;:::::t;:assi§i±dt:a§;dp+jg;ifie:;§ji;?ih;gi:1:d¥i[;ijo;:
- astrol6gicos e migicos,
rz„(v°o]:er],a;°isd.e4¥F)C..copfad°dolivrodeDesMousseaux,foireproduridoem/'jz.ffc792!
:;::oi¥=e:¥i::;::ss?#i3.¥o;:s,i::;Eflni:i;=;!ian¥t;;d!::ie;col:::L=:¥dt:=rep`:i:sv:c%ae;t:ot: 313
:ufr#as:::e:sand:,¥a¥grqa°dduer:::6:£sarie£¥nqo°s::i:::jp*MUrfur:°Lineviesiv:! se dizia que,
iau°p#r£°oTu&:„€.direft°°impulsoary#fflouBhomi[aTerra],eleafargivaremum: E que diz Hermes? Explicando a Cosmogonia egi'pcia, assim falou o Tfismegisto:
que aguardar o momento propicio.
(8) Chanpouion, fgrpfg A4odec, pta. 42.
3,4
SEGAo X3"I AS ALMAS DAS ESTRELAS HELIOLATRIA UNIVERSAL
:::i¥s::c;i:I|;¥gt;ouf|:;:iils:|oi'e¥-::o;;5va:y:Tfd;`|!n¥iTie:i::rl:::d;::=:¥ Nao se devem confundir Saturno - o "Pal dos Deuses" - e seu hom6nimo o planeta que ten oito satelites e trfes aneis. Os dois Saturnos
:=pgT=a::ps;!::x:emig|eon±otse=mq::Its:rs|pstidnoinf3o=ou=si::ut:oT:I:':lecodi: Distingfro semelhante imp6e-se ainda, e com malor razfro, no caso dos sete
g|#r;go:dsf::ui£:%ofbfs:q%¥isti:fi:ffniginfnb:eTginffe:,;th:oiar::ec:r:r:oas:;;trrff os Rishis, os sfbios mortals que apareceram na Terra durante o Satya Yuga.
=br=:C£;:Voadq::i::,::Pu°est:eo[etsotgo:Xde:::dmos£,nffn[:,e::i:'afanvo°srsa;V;`ro9purfaadE::::: de almas vivas e pensantcs.
A esse respeito, vale citar a opiniio de I.e Couturier:
;:=:eiTf¥,,::sgasgfgs;f;|iefii:efte;fdfif:::fgi[oirjitse::og:icfieo?:!:ffj 315
----:-i::--:_--:----:_---:-:I-::I-_:_--:I-:-i:-:-::-:_:-:::-_::---:-_--:--:_-:-:_--:--_-::-:------:::--:-:---i----::----:-------::
caracteres essenciais.
DhyfiTB£:clack:.DNaloa£:i±a;::gresedt:sqe¥f::o::at:±°bn:,:.:e°:osej:Hit:Cips€: guime exclamacao:
:I:#"gE::vh::orsf,;at[i8do!opsrf=:i:sespeq=io:,¥:me=opfrie=:gag:s?ts;,r:.;.i.ri:o:nqc:f:=:rna
-::::i::::-:-:_:-:--:-ii:::::i--::=-_:-i:::=:::::::-::--:;-::::::i-;-:=i:;::--:=-:i--=-I-::-i:-::::_-:_:-:-:::i:-_:-::I::-:__::--ii:-:-::::
/V¢.cfor c/z.cz4o/z),. o "Arqui-satrapa da Milfoia Sagrada", e o matador do "Grande (1)
Mus6es des sriences, pig. 230.
;:;::.od::[e:sr:¥ar?:so::E-i`,o?:ai;[e;I;F%?::,:eir;¥a::aoe-x:iiil:aosqu:poire:o:;::t:ts:io:egr:sei: (3)
Tradu€ao do Visconde de Rougemont. Vcr: £cf 472eefrf de j%fofoj)4z.c C4re'-
#.c72#c, 7.0 ano,1861.
316
E%a:,:.[#ascoamas:±:ff:en:vsfgt:I:i::irnfo:e:edraardare:reosfoar=eednecfubfrfe¥ ((
!|i:ije:,::i;ai:=;|€:Tthf:::e:d:efspf3es::a:?i:=qgi:g:otug:i:i;:a::;e,;::g:a*aieufer:: :=:¥gi:±:£:s:ir££t;eoifi;:i%|:i:;e;£e:§i¥ri:¢:e::C::J::¥aG:a:%af;£u¥ed%4):Ce¥e:
#i;iji,:;i:gtii;;;gi¥;a::=:?;?:i:,;:!|h:f::e]uFjl:I[ief!:i;:::i:al!.;i.aiifii ou Dz.cf S4Z#r72¢.. Os sabeus distinguiam entre o planeta Saturno e o Deus regente destc astro, e tal distinsao era muito mats nitida que a dos cat6licos romanos entre as estrelas e seus Anjos. Os cabalistas ten o Arcanjo Miguel como patrono da s€tima obra da Magia.
satur`£¥::jBt°L:jspmar?:eu°:6j:i:.;i#jt#o[[%£:,]]7€osalvadorressurrectoeg|orioso,e Assim diz Eliphas Livi, que o cedes;z.¢ saber.
i¥:;,!jiipieti::::i;#;::;i?:oi:;:s!a:g;:i:eeeo;¢;;¥::::ij;;i[pije:fact:!|i:;::si:lie;I;:::: ::£etrssmdo°eTogoeafi°tser:°ds::.m°utrastantaspaginasarrancadasahist6riado
:¥o|i::=i:jrE;:::r;:Ti!s±:o;-;a::ei;¥ti;,aeio:igpt:i=;?e:ei::i€agie-i:i:g;ts:::::HFo: f£?rii;¥;gd:£i"::%s°%'C:t`:i;;i;;`r¥:#£:g§,:e:¥zq%*:¢r¥i:#:}as=S:§Zi:%:n¢c##€€:Jd:s:t#±° (4)
/J¢z'er, IJXIII, 9. "0 Anjo de sua presen¢a".
hav#,cofgr:a:,zfrj:a:,p....¥::I,76±Eexhpouu[::gTgerr::dneodcre;:,a:.,Mfgue[eseusanjosbata_ (6)
i tanb€m o Espirito animador do Sol, € alnda de Venus.
(7)
Dog77zc cf j?;.ace/,11, pis. I 16.
hindjg,)eosse5°hs;::_8nhuo¥::dda:'bv:a-£Sseri£:gsuoet::£Pco¥"legi6es"eoscorosdosDevasdos 317
:---:-I----:_--:-:::--_::=_-:---i::;i--:::---_:--_-::i-----:-_--:_:_-_::_-_----:-_-:::_:---:--::-:_:i:-:::_---I::--::::-_I-_:-::-::_:::-:-_::
.
Seri* portanto, #ov grzz"e cg#j'eAoc? grer f.offlc7zfg c:r7-of _na angelologia dos cabalistas
e,dos gn6sticos, tfo severinente-tratados pelo apdstolo d deste irecala
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g%#obbrree:%#dossifrtere%Sz2asr#d
tlgs, porque a censura
iles, 6 dii;de mds sobre
.-.::`:::.::--:,`:,-i:::i-.-i:.i: rpchres_demonhaoslo
g°pbaf#£:^odsd#S#s°cnndt!o%# =t8c#5eoceap:i?ES±gg%e%sm"S=dmnt%uCs°%°isa##o8ap±do°oS.cnrfdgEseanot°%
e dem6nios] . E
#[§diioi:ig:o;:::tse;i:as:;a§jygigp::i:g¥oi:ii§jn:f;;;i:;a;:§¥e%ii#:iirg£;§o;i;ije°%: e~Tapae!es, mTotivf qe t?ntos apftequas co.n.tra as prim€iros hereges; ou Log'os ou €hefi? dessas lqt€ligeqcias; 9 Derpiurao [dos pa5ags] que constniiu o Eiundo¥e.r8O; •::.;:,::-:.;:::-;-;:-::ii:,:I:i::::;:--;'::::::-::-:::-;::::;::;:::::i:.:-::i;;;:::::::.::I:::;.:;:i:;:-::::i::`:::`,:-:-::::;-:::,i;j':::-::::\,:_:I:ii--:;:::::-;:-:,:,-::,;;i:';::::-:;:::,::-:-;:.:i-:!:::,:.:--:::i:;::.:;--:,:::
:::lot:grg:°o::I:£c=::¥:iii;eaal:g::¥saac:o8:fs:|it!;,¥do:is:::;Cot::cap£[5¥;;Ss::t:i%i::;
ii,giijf:3;:::j:::i;:i;leiiiuEie,soar;g;:::ass;;ssi:df;,rig,itol;;oi:s;;uj;s'i:3;is:d,e:;is:¥a ::rf;i;;1;ena::sia:;Em::seir;i;;;I;t|r:d;!e:`£g:i::u:;;:c:sdaaarao:rcr:ei=a!f;tt:o:rf:: :=liai`;tiasoEs,q:u:e::es::q:uo::alom¥:::lEaod:esq:;nao:=etj:,dinRfmqau:s::=:o:?o%"£#¥oc; nomets]:s,teTp¥;:jg:,„:s]#ara£3:s={:sdsToesngqeu:=::::i::go:;oar:££os£Fismo,ecujos (11)
Ou Zedacdes J¢.G„.7z¢f, "os dias e os anos de Brahma".
:grne|a:i;i:Per;f:Zus:;:o&:as:s:.::ii:a6;#o:e€a:o.s;c¥u!e:,::,?o;ggTi:a.p;:LaocJo=oar: 318
::eproesepcei:art,Ce°::iNes°£S:Ses%:iro°vi°±'efi#:Ve:?nasco°£ao€r6a%asd°asL:trft£°a: sendo depois substitul'das por "Deus Nosso Senhor".
::iu:a::eserfiup;fi[f:.3io:srbr:gffe;i;:seq%i:sfe¥,fed:;i:=ar:.?:tr|iiu:t:oi;t|i:neA:gil:,e:=
subse[€?om|]|uid&Sge8ca¥SvP::t°=:unstcrr:::rs:Sig8t3.ieti°6Prati-enteamesmo
319
SECAo X-II ASTROLOGIA E ASTROLATRIA
vriaald:tsE¥ard°:Sous£]:szseal;:oisp:I:I::ife£:¥ti:t°£t;:a:as:i%t|!:£igtr:;£;Xfijrjfa°ti[:?[!: tria, ou adora¢o das coortes celestes, € o resultado natural de se conhecerem
i;eii;p::in;i.n:jis;a;:ae:if.;o::¥io:s:;I:s::lib::aa;d,:ri::oq:::pi:c.:i|`ja:ast:rFigg::o#:e£; Afirma Sao Justino:
ixceliiEt!s::as=a£::le:nnEias:s;¥.a:!f!:fi;n::e|sio?¥at:dn:cofd:o:ses,=mc;ge:c:;er:e;d,:,ss:e;::;:a:a:ie;: astrologia que depois se prostituiu nas prapas pdblicas."
:;:en%r:ant::a::|ii:::g;,gr:5icieor:frine:q::Tnr£:alddr=:i:snfan:::s:,:I::;:p!:s5t:;so;s:,o:iii:v:: -----:-:--_--_::--:-:-:::--::---:--_--::i:--::i:-:----_-:::i--_-----i---_:_::---::--:----:----------:--:-
qusep::is;:eme=iLoisai;=:rgorlaa.t;i:'i',aqf::nmdaopnr:a:=i==:esid=:sat=Tf;gi:g;:;r£::
¥:sse`|u:)fe.SBij6:i:::s!;::si:3:i¥:s::a:Isi!t::kmd!n=i:=;ol.io:eess::lteitoaE;,:o?a¥ge::,k: 320
3:£i:it;:ic%necTa,qcuue,:eig.nu::i::i%eeirra=e.:ti=Tc:ggne:::i:Faoie::sfsaitic,oeg:
!T2t¥!scfj[edni:.es:c!si=t;:!:::fso;9i:i;cofor:a:;rf=:I;#d;.:s¥ii:sd:a:p:e:::?:1;; aex.?€ftl,u:nhcaiaadfi|::rnocsifir=eT:eaesii|:inalc,iamd:r|r:ei=t:z|sei£.:fi:I;o:feg.ii%
;i#ifi¥aifitfilf:i::::c;ifj:p:::ri?i;fsli#i:g:o¥jlia::aelT¥£:i;ilsagl: "Onde encontraremos a influ€ncia lunar refutada por argumentos que a ciencia ouse perfilhar?"
biica:e°nt:rspart!i°caEg[[ny;od::°d;isspd6ee:°fn£:rn==e*mt:°|:£j:t:all::rE:d:[rraapAusu= trologia. Diz ele:
osse:gfrfge£:t,;usf££;i:a;£r:a:uo:jgen:#e:cf=setft££,oqduec¥sesj£:tue¥raoa:edt±nt: mist€rios de Deus e da Natureza."
do[n¥:£Tuot:a:eF=££:npt::tfi:sg:r€£eo#£sT6¥£Sa,I:£eengtae;:hs££]£Palp=,I:Easo,p::c:i::
i:it::ai¥::o:fiiiii:¥g:3a:d:|a:;¥:T3li:a:t:nit:;:t:e;:i;i:ieF=E:r:e;f;s:;:::ns:ijlsrg:i:ii:;
321
!=;:i:s#afoi;iq::i!;fdffi;I;:eif:its:;i::s;;ge:difce;xijivi;;e:,igg:;,ig:;ti::g::i;v#;:#; |aVIassad°eT:gas:i:£qaeurfnq°ue:°S°fereceuumacorrobora€aoantecipadadspa_
£nf]u:£S]:°di¥e°=ce::Stteesns£°a:6C:enh¢undean#£¥"n£::i:¥ogco"spe¥e¥t*qj#:/;r¥¥'L±°: sao inevifaveis." 3
¥:ii:,:oiuai`lT:I::o:dig:gfTLEiF.asfsu;a:=frg;;t::tiis::r!sigi:ds:i.ca;;!d:ceipa:;
;ef:::|ga;d?a:ff;:;£:c¥hief::pisiir!e:;:aio;fese;i:¥c:k!Lgi:rifji::g;?|si!li:: invisivel, teri por "infantilidades ou absurdos" as velhas relfquias da Sabedoria
:os!:rrEf:as.mp:o:pso:uei:e:fursa:;;di=:i:pf"e:n!os?efi:i;ioff;nT:a;;¥:n,jp:.se:,.£ca:dnn:t:rg:;: meticos, tats como
;aoi:eni¥trc¥o::Sd:rae::|°::°escpe£]r¥ttoed¥£'frLd::en¥,P°raesquerdaaoespiritoviventeno
ei;;a;ifi¥s°iija:¥:¥id:#i;¥§oijo;:iij¥#i£:£iieii:n:di§;;¥ d.cot:cup:lfri=as:=vl:it::.:iLobareano,:gt:Fdt::ed::cZ:adTaa.d.?sd`::Ej:=s.¥eiic:: (2) (3)
322
Op. cz.f., pis. 422. S"77277z¢, Quest. XV. Art, V, sobre os Astr6logos; Vol. Ill, pigs. 2-29.
C¢r&af 4 £cgivo7g#c, os papiros discorrem extensanente a respeito das quatro bases cra
ganffsfi£::a!uo::?T:n:%;;n!i¥s:ft:;s:;::h:=T;s:I,::mf:.:spi;Fig::da:de=,:ismo3£rqn=as: cclestiais, e inteiranente analogos, alem disso, ao§ Spg.#.f24¢/¢.¢ #ci7"¢.#.a3 ¢.% cefeffr'Gar do
mesmo ap6stolo" 4.
Janin#¥°;ir:q:Pt¥vm:;ssir%jf3?§S£¥6¥;g:ossfii§}Soas:„?av¥rmtrulfie£[°dE;raeppr:sdt¥jlfaafo:
manor:°asn:edqesuceoriarip::X¥oqduauem°£m¥adiiaec3Se:§i::i:es]odatea:Tus:°arp€:fe°d°ro-
osri"=ouldoossrofsmeo:sr#teftofngr#.¥=dn:tr:get=cvre¥a:¥:e%:==n5:£t::I:fain:gs: de sues influencias em todas as horas de cada mss.
fad:i#pe::;re=ffde=ans:::!ff¥=:¥isf:?pe=n¥ed%m=?oe:6€t;oco¥[i#=
#:rfq:;gtio:i::s.a::::.;¥:a:?e:.si;!a¥frafco:seT#?sd¥M!¥i|a{|uasg:s:i:ai::¥,: ue, juntamente com "os doze senhores ou deuses do Zodfaco", os "trinta e seis
aeuses consetheiros" e as "vintc e quatro estrelas, juizes deste mundo", suportam
lea::T6apo:!s!ee:i:o;i:di;:i;di:a;::e:=caiEi.Egg?;fes:gofi¥;¥;;:f!n¥rerj¥i`a¥ £n=ef:engevqu;i:ed::eiie:g.;f:esfomanff!soriuge:j¥.Er;!;?;pulng¢g:tae;o:b!jiu:c:u:in|g.go:i: emmenqt:eehm£3:emno¥rceer.96£ndividuodeddemasuasorte,assimcomootempoeomodo
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