Curso Gratuito Medicina Nuclear

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Neila Lucena da Fé

Mercado De Trabalho Medicina Nuclear

Órgão Regulador CNEN 3.01 / 3.05 / 8.02

Normas

Anvisa RDC 50 / 38 Portaria 453 NR 32

Mercado De Trabalho Medicina Nuclear Total de Serviços de Medicina Nuclear no Brasil

427 – Serviços Aprovados Estimativas : +- 110 – Equip. PET/CT

+- 600 – Equip. Convencional

Dados sobre Mercado AC – 02

PA – 11

AL – 06

PB – 04

AM – 05

AP – 02 BA – 20

CE – 08 DF – 15

ES – 14

PE – 10 PI – 04

PR – 21

RJ – 45 RN – 05 RO – 03 RR – 01

GO – 11

RS – 31

MA – 04

SC – 15

MG – 57

SE – 03

MS – 09

SP – 115

MT – 05

TO – 01

Dados sobre ICESP Instituto do Câncer do Estado de São Paulo – ICESP Hospital 100 % oncológico e atendimento SUS 28 Andares

499 – Leitos 8.000 pessoas transitando por dia +- 4.500 colaboradores 06 Aceleradores Lineares

07 Tomografia Computadorizada 04 Ressonância Magnética

Dados sobre ICESP 02 PET/CT 01 SPECT/CT 05 Leitos de Terapia com Radiofarmacos

Aproximadamente 14.000 exames de imagem mês Atualmente o Icesp possui: 120 Tecnicos/Tecnólogos 2015 irá para : 180 Tecnicos/Tecnólogos

Sendo na Medicina Nuclear: +- 20 pacientes dia Medicina Nuclear Convencional +- 8 pacientes dia Medicina Nuclear – PET 07 – Tecnólogos

• SLIDE SOBRE O QUE É O CANCÊR

Dados sobre Câncer Mundial

Fev/2014: Organização Mundial da Saúde divulgou relatório prevendo que em duas décadas serão diagnosticados no mundo 22 milhões de novos casos por ano. Contra 14 milhões de novos casos em 2012

Mais de 70 % dos casos que ocorrem no mundo, são registrados África, Ásia, América Central e América do Sul Estas regiões representam 70% das mortes mundiais

Fonte: Reportagem Folha 03/02/2014 Casos de Câncer devem aumentar 57% em duas décadas

Dados sobre Câncer Brasil INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

Estimativas para 2014 e 2015: +- 576 mil novos casos Maiores incidências: Câncer de Pele Não Melanoma : 182 mil

Câncer de Próstata : 69 mil Câncer de Mama Feminino : 57 mil

Câncer de Cólon e Reto : 33 mil Câncer de Pulmão : 27 mil Câncer de Estômago : 20 mil

Câncer de Colo de Útero : 15 mil Fonte: www.inca.gov.br

Dados sobre Câncer Brasil

Fonte: www.inca.gov.br

Dados sobre Câncer Brasil

Fonte: www.inca.gov.br

O que é Medicina Nuclear?

Medicina

Nuclear

é

uma

especialidade médica que utiliza técnicas

de

imagens

os materiais radioativos são administrados

in vivo

seguras,

indolores e de baixo custo com

finalidade diagnóstica e terapêutica

distribuição fisiológicas de determinados órgãos ou tipos celulares

História da medicina nuclear

Antoine Henri Becquerel foi o descobridor do isotópo natural que era o Urânio em 1896, essa importante descoberta o fez ganhar o Prêmio Nobel de Física em 1903.

História da medicina nuclear Marie Curie foi quem descobriu a radioatividade em 1898 com a colaboração de seu marido Pierre Curie isso lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física em 1903. Descobriu novos elementos radioativos o tório,polônio e o rádio, ganhando também o Premio Nobel de Química em 1911.

História da medicina nuclear

Relógio

Medicamentos

Chocolate

Creme Dentário

História da medicina nuclear Físico George Charles de Hevesy começou a esboçar a Medicina nuclear em 1923, utilizando um “traçador” natural em uma exploração biológica, após isso em 1934 foi utilizado isótopos no campo do diagnóstico, quando começaram os primeiros estudos da fisiologia da glândula tireóide, mediante a utilização de isótopos artificiais do iodo

História da medicina nuclear Hans Wilhelm Geiger e Walther Müller em um trabalho conjunto em meados de 1936 desenvolveu o contador Geiger.

História da medicina nuclear Ernest Orlando Lawrence físico americano inventor do cíclotron, ganhador do premio Nobel de física em 1939.

História da medicina nuclear

Físico Italiano descobriu o isótopo mais utilizado na medicina nuclear atualmente o Tecnécio-99m.

Visão Geral +

Mat.Radioat.

Fármaco

Radio fármaco

Aplicação

Mitos E Verdades Sobre Exames Medicina Nuclear

Principais dúvidas na Medicina Nuclear! P: Os exames de Medicina Nuclear possuem efeitos colaterais? R: Há sempre uma ponderação entre os benefícios e os riscos. A dose de radiação para

o paciente em medicina nuclear está dentro de limites seguros. As doses de radiação são utilizadas de uma maneira controlada para o diagnóstico e tratamento de pacientes

P: O exame de Medicina Nuclear me deixa radioativo? R: Sim, mas os isótopos utilizados são administrados em pequenas quantidades. Geralmente possuem meia-vida curta (geralmente dentro de horas). Eles também são excretados rapidamente, geralmente dentro de 24 h

Principais dúvidas na Medicina Nuclear!

P: Existem pessoas que não devem ser submetidos exames de Medicina Nuclear? R: Geralmente, as mulheres grávidas e lactantes não são candidatos à medicina nuclear; No entanto, se o benefício é mais do que o risco, então ele pode ser

considerada, dependendo do procedimento exigido

GRAVIDEZ

gestação sozinha não é contra-indicação absoluta para realizar um exame cintilográfico

o iodo radioativo atravessa a placenta → tireoide fetal (10ª ou 12ª semana de gestação)

Principais dúvidas na Medicina Nuclear!

o iodo é secretado no

LACTAÇÃO

leite → suspender por 3 semanas

99mTc

→ suspender por

algumas horas / por duas meias-vidas (12 horas)

P: Quais são os efeitos da radiação e estimativas de risco em exames de Medicina Nuclear? R: O risco de efeitos determinísticos atribuídos às exposições que poderão ser

encontrados em procedimentos de medicina nuclear de diagnóstico é nula. Uma análise da evidência dos efeitos da radiação mostrou haver pouca razão para apreensão sobre efeitos tardios e efeitos estocásticos

Principais dúvidas na Medicina Nuclear!

P: Qual é a probabilidade de causar um câncer por exames de Medicina Nuclear? R: Efeitos Estocásticos e Determinísticos

- 0,005% por mSv de dose efetiva ou em outras palavras, se uma dose de 1 mSv é dada, 5 em 100.000 pessoas podem ser afetados com carcinoma; - Radiação natural contribui com cerca de 88% da dose anual para a população e

procedimentos médicos os restantes 12%;

Conceitos Básicos Das Radiações

Definição Radiação: espécie de energia em movimento

➢ Ondas eletromagnéticas = Não possuem massa e se propagam com velocidade de 300.000km/s para qualquer valor de energia. (luz do sol, ondas de rádio, raios gama, raios x) ➢ Corpuscular = Possui massa, carga elétrica e velocidade dependendo do valor de energia. (elétrons, prótons, nêutrons,partículas alfa e partículas beta)

Física Básica

Átomo

Estrutura Atômica

Elétron (-)

Estrutura Atômica

Núcleo

Estrutura Atômica

Próton

Nêutron

Radiação Alfa

Radiação Alfa

Radiação Alfa

* Origem : Núcleo * Peso Atômico : Alto * Poder de Ionização : 20 * Poder de Penetração : Baixo

Radiação Beta

Radiação Beta (+) ou Pósitron

Radiação Beta (+) ou Pósitron

* Origem : Núcleo * Peso Atômico : Pequeno * Poder de Ionização : 1 * Poder de Penetração : Baixo * Utilização : Diagnóstica

Radiação Beta (-)

Radiação Beta (-)

* Origem : Núcleo * Peso Atômico : Pequeno * Poder de Ionização : 1 * Poder de Penetração : Baixo * Utilização : Terapia

Radiação Gama

Radiação Gama

Radiação Gama

* Origem : Núcleo * Peso Atômico : Quase Não tem * Poder de Ionização : 1 * Poder de Penetração : Alta * Utilização : Diagnóstica / Terapia

Interação da Radiação com a Matéria

Interação com a Matéria Efeito Fotoelétrico : É caracterizado pela transferência total da Radiação X ou Gama (que desaparece) a um único elétron orbital que é expelido com um energia cinética.

Interação com a Matéria Efeito Compton : É a interação da Radiação X ou Gama com um elétron orbital onde parte da energia é transferida ao elétron ejetado e parte é retida ao fóton que foi desviado da trajetória. Este efeito aumenta a contribuição da radiação espalhada.

Interação com a Matéria Produção de Pares: A produção de pares ocorre somente quando fótons de energia igual ou superior a 1,02 MeV passam próximos do núcleo de elevado número atômico. Neste caso a radiação interage com o núcleo e desaparece, dando origem a uma par de elétron, sendo um positivos.

Desintegração Excesso de energia no núcleo

Átomo estável

Liberação da energia em forma de partículas e fótons - Alfa ( ) – - Beta ( β ) (+, -) - Raios gama ( ) Radioatividade

Meia Vida Cada elemento radioativo, seja natural ou obtido artificialmente, se transmuta (se desintegra ou decai) a uma velocidade que lhe é característica. Meia-vida, portanto, é o tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo ser reduzida à metade da atividade inicial.

Desintegração da fonte em função do tempo

Conhecendo uma Clínica

Entrada

Sala de Administração

Sala de Radiofarmacia

Sala de Radiofarmacia

Sala de Exame

Sala de Exame

Sala de Exame

Sala de Espera de Pacientes Injetados

18F-FDG

99mTc

e outros elementos

Entrada

Radiofarmácia Importância e Seus Conceitos

Medicina Nuclear CONCEITO É A UTILIZAÇÃO DE ISÓTOPOS RADIOATIVOS COM FINALIDADE TERAPÊUTICA OU DIAGNÓSTICA

• TERAPÊUTICA • DIAGNÓSTICA

Terapia

Diagnóstico

Paciente como Fonte Radioativa!

Paciente Radioativo

Incorporação de radiofármaco

Paciente é uma fonte radioativa e pode expor outras pessoas e o ambiente!

Controle destas exposições!

Medicina Nuclear Conceitos Básicos  Tem como objetivo avaliar a função de órgãos ou estruturas através de imagens  Visa funcionalidade e não morfologia  Administração de material radioativo via venosa (mais comum), oral ou respiratória

 Associação de um fármaco ao material radioativo  Não é contraste e sim radiofármaco  Captação deste material pela estrutura/órgão alvo

Vantagens da Medicina Nuclear • Baixas doses de radiação

• Índices irrisórios de fenômenos alérgicos • Alta sensibilidade para detectar alterações fisiológicas do órgão a ser estudado • As imagens apresentadas em filmes ou gráficos conduzem sempre informações sobre a fisiologia.

Desvantagem da Medicina Nuclear • A baixa resolução espacial das imagens que não definem detalhes estruturais como nos exames radiológicos convencionais;

• O exame é contra indicado para gestantes ou na fase da amamentação (suspender a amamentação dependendo do isótopo por no mínimo 5 dias).

Produção de radionuclídeos Gerador

Ciclotron

Reator

RADIONUCLÍDEO

DECAIMENTO PRINCIPAL

Tecnécio-99m

Transição Isomérica

MEIA-VIDA FÍSICA

ENERGIA DO FÓTON PRINCIPAL (keV)

MÉTODO DE PRODUÇÃO

6 horas

140

Gerador de 99Mo

Geradores com atividade que variam de:

➢ 0,5 Ci até 2,0 Ci → R$ 1 mil até R$ 6 mil Custo de um exame ➢ Na faixa de R$ 700,00 à R$ 1500,00

Radiofármacos Radiofármaco é uma molecula marcada com material radioativo. O fármaco exerce a função de “carteiro”, levando a substância radioativa até o destino conforme ligações bioquímicas e fisiológicas.

Principais Isótopos em Oncologia Radioisótopo

Meia Vida

Energia

Iodo – 131I

8 dias

364 keV

Lutécio – 177Lu

6,71 dias

421 kev

Samário – 153Sm

46,3 horas

710 keV

Flúor – 18F

109,7 min

511 keV

Radium – 223RaCl2

11,43 dias

5.78 MeV

Tecnécio – 99mTC

6,02 horas

140 keV

Fármaco - Radiofármaco Fármaco: Substancias que mimetizam o metabolismo.

Ex:MDP, DTPA, DMSA, MAA, etc. Radiofármaco: junção entre radioisótopo e fármaco.

radionuclídeo • Iodo-123 ou Iodo-131→ Importantes no estudo da Tireoide. Têm emissão de radiação gama e beta, respectivamente. • Gálio-67 → É um emissor gama, de média energia. É utilizado em estudos de Infecção e em Oncologia • Flúor-18 → Emite pósitrons, usado no exame PET (Tomografia por emissão de pósitrons)

• Tecnécio-99m → emissor gama e muito reativo quimicamente, se associa a uma grande quantidade de fármacos

76

Tecnécio 99ᴹ • É o radionuclídeo mais importante para a preparação de radiofármacos com finalidade diagnóstica. • Radionuclídeo mais utilizado em medicina nuclear devido: • Meia-vida física de 6,01 horas • Emissão de radiação gama pura • Fótons de 140 keV • Baixo índice de reações adversas desses agentes • Gerador de molibdênio-99/tecnécio-99m (99Mo/99mTc) 77

Laboratório de Radiofarmácia

Calibrador de dose/Curiometro

Calibrador de dose/Curiometro

Radioproteção

Como são administrados os radiofármacos? • • • • •

Via Via Via Via Via

Intravenosa Intratecal Oral Inalatória intradérmica

Câmara de cintilação ou Gama-câmara

Câmara de cintilação ou Gama-câmara

Câmara Convencional

Câmara Tomográfica

Câmara tomográfica com circuitos de coincidência

A diferença entre outros métodos de diagnóstico

DIAGNÓSTICA Utilização da Radiação Gama do TC99m, Ga67 ou I131.

MÉDICOS

TITULAR

AUXILIARES

Fisiologia • Para que haja formação da imagem é necessário o componente fisiológico, ou seja, que haja vida como elemento básico. • É impossível o exame de Medicina Nuclear em cadáver. • Salvo casos para comprovação de morte cerebral.

Reações adversas

Via de regra, os radiofármacos utilizados em Medicina Nuclear não causam reações aos pacientes porque se estadia o metabolismo ósseo e pequenas doses são utilizadas

APLICAÇÕES CLÍNICAS  METÁSTASES

DOENÇAS METABÓLICAS

 TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS MALIGNOS

 OSTEOPOROSE

 TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS BENIGNOS

 NECROSE AVASCULAR

 DOENÇA DE PAGET

 OSTEOMIELITE

 DÇ LEGG - CALVÉ - PERTHES

 ARTRITE SÉPTICA

 ARTROSE

 PRÓTESES

 ARTRITE REUMATÓIDE

 ENXERTOS ÓSSEOS  FRATURAS

 LESÕES ESPORTIVAS

METÁSTASES TUMORES QUE MAIS COMUMENTE METASTATIZAM PARA OSSO

 MAMA  PRÓSTATA  PULMÃO  TIRÓIDE

 RIM  LINFOMA  NEUROBLASTOMA

Anamnese • Antes de tudo olhar o pedido médico. Perguntar • Qual o motivo do exame? • Se fez ou está fazendo quimioterapia ou radioterapia?

• Se teve queda, alguma fratura nos últimos 5 anos ou dor?

PROTOCOLO • Atividade (dose): Peso ÷ 2 (não podendo ser superior a 40mCi) • Administração intravenosa • Pede-se para o paciente ingerir bastante água, o que estimula a excreção renal do traçador e diminui a exposição da bexiga e gônadas

Protocolo (Simples) • O paciente não vai necessitar de preparo nenhum. • É injetado uma dose de aproximadamente 30 mCi para adulto. • O paciente deve aguardar de 2 a 3 horas para realizar as imagens tardias. Sempre anotar o local da injeção

Antes de Realizar o exame • Pedir p/ o paciente ir ao banheiro e esvaziar bem a bexiga.

Antes de Realizar o exame • Retirar qualquer objeto de metal grande ( moeda, cinto, chave , relógio, etc.

Realização do exame • Fazer varredura Anterior e Posterior. • Se necessário imagens Estáticas ou Spect.

Fisiologia da lesão

Principais exames Realizados em Medicina Nuclear

Cintilografia Óssea (Trifásica) • No caso de fluxo ósseo fazer imagens dinâmicas do lugar de interesse.

• Se a área de interesse for pélvica pedir p/ o paciente que vá até banheiro p/ esvaziar bem a bexiga.

CINTILOGRAFIA ÓSSEA - PRINCÍPIO • VIRTUALMENTE TODAS AS LESÕES NO ESQUELETO EXCITARÃO UMA RESPOSTA OSTEOBLÁSTICA LOCAL E UM AUMENTO NA VASCULARIZAÇÃO → MAIOR CAPTAÇÃO DO RF → ÁREA “QUENTE”.

• EXCETO LESÕES PURAMENTE LÍTICAS (EX MIELOMA) → ÁREAS “FRIAS”.

CINTILOGRAFIA ÓSSEA NORMAL

EMBOLIA PULMONAR

INALAÇÃO

PERFUSÃO

INALAÇÃO

PERFUSÃO

Gated SPECT Sistole e Diástole Sístole máxima

Calcula a Fração de Ejeção / Motilidade Miocárdio

Espessamento

Diástole máxima

Cintilografia na Nefrologia • Renal Estática ( DMSA-99mTc) dimercaptosuccínico.

➢ Aquisição da imagem de 4 a 6 horas após a injeção. ➢ Para casos de dilatação do sistema coletor. • Renal Dinâmica ( DTPA99mTc) dietilenotriaminopentacético.

➢ avaliação da via excretora renal, visualização de obstrução mecânico. 106

Cintilografia na Endocrinologia • Tireoide • O exame costuma durar de 1 a 2 horas, • Iodo131-123(via oral): Identifica hipotireoidismo e hipertireoidismo, exame realizado 24 horas após administração do fármaco. • Tecnécio (Via endovenosa): Identifica hipotireoidismo, hipertireoidismo e nódulos, exame realizado 20 minutos após administração do radiofármaco. 107

Cintilografia mamária • Cintilografia mamária (MIBI99mTc) metoxi-isobutilisonitrila • É um método de avaliação complementar ou de diagnóstico diferencial em casos específicos. • Aquisição da imagem de 10 minutos após a injeção, o exame dura aproximadamente 1 hora. 108

Cintilografia na Pneumologia • Pulmonar – Inalação ➢ Inalação de aerossóis marcadas com tecnécio (DTPA-99mTc) que se depositam nas vias aéreas e alvéolos para ver se o pulmão ventila, ou seja, se faz as trocas gasosas. • Pulmonar – Perfusão ➢ Injetado aglomerados de albumina marcados com Tc99m, que mostra se há fluxo sanguíneo em todo o pulmão.

109

Aquisição de imagens

M

Aquisição de imagens

Pet CT (Tomografia por emissão de Pósitron)

MEDICINA NUCLEAR ATUAL/PET/ 18F-FDG

2009

ARTEFATOS  ROTAÇÃO DO PACIENTE - ASSIMETRIA NAS ASAS DO ILÍACO

 ATIVIDADE NA PELVE RENAL - SOBREPOSIÇÃO EM ARCO COSTAL  CONTAMINAÇÃO DE ROUPA E PELE POR URINA  OBJETOS METÁLICOS (BRINCOS, PULSEIRAS, COLAR)  PRÓTESE DE MAMA  MANIPULAÇÃO DENTÁRIA RECENTE

 PROCESSOS DEGENERATIVOS DAS ARTICULAÇÕES  PROBLEMAS COM RF: .Tc99m LIVRE (TIRÓIDE E ESTÔMAGO)

Radioidoterapia A Iodoterapia como o nome já diz, é a terapia com iodo radioativo. O iodo radioativo é usado na terapia do controle dos carcinomas diferenciados da glândula tireóide. O objetivo deste tratamento de combate às células cancerígenas presentes na tireóide, é destruir através da radiação emitida pelo iodo, as funções destas células que ainda restaram após a cirurgia (tireoidectomia). Para este tipo de terapia é necessária a internação do paciente por um período de 24 á 72 horas. Esta internação, além do melhor controle clínico, permite que se aguarde a eliminação e a diminuição da radiação emitida pelo iodo ingerido.

TERAPÊUTICA Tratamento com o I131 (Radioiodoterapia)

TRATAMENTO COM LUTÉCIO • TRATAMENTO DE TUMORES NEUROENDÓCRINOS COM LUTÉCIO-177 • Pouco conhecido e raro entre a população, o tumor neuroendócrino é uma proliferação anormal de células neuroendócrinas – linhagem de células com funções distintas dependendo do órgão em que se encontram. Podem surgir na maior parte dos órgãos do corpo, porém mais de dois terços têm sua origem no estômago, intestino (delgado ou grosso) e pâncreas. Não se conhece a causa exata deste tumor, e geralmente possuem crescimento lento e muitas vezes assintomático e indolor, dificultando e atrasando seu diagnóstico.

TRATAMENTO COM LUTÉCIO • Existem diversos tratamentos para esse tipo de tumor, inicialmente com cirurgia, outros casos com quimioterapia, embolização de metástases no fígado, uso de medicações com análogos de somatostatina e terapia com Lutécio-177, realizada pela medicina nuclear.

TRATAMENTO COM LUTÉCIO • O tratamento com Lutécio-177 é feito em ambiente hospitalar, com o paciente internado por cerca de 24 horas. Antes da medicação específica serão realizados exames laboratoriais, administrado medicações para enjôo e uma solução de aminoácidos para proteger a função dos rins. O Lutécio é administrado na veia do paciente por cerca de 30 minutos. A terapia completa engloba 4 (quatro) ciclos de tratamento com intervalo médio de 6-10 semanas, na dependência dos exames de sangue do paciente. A equipe da medicina nuclear em conjunto com a oncologia serão os responsáveis pelo acompanhamento.

TRATAMENTO COM LUTÉCIO • Os resultados da terapia realizada com o Lutécio-177 são positivos. Os números em alguns centros internacionais apontam para aproximadamente 35% de resposta, com aumento da sobrevida dos pacientes e melhora da sua qualidade de vida.

CASOS E PATOLOGIAS

METÁSTASES CASO : -CA DE PRÓSTATA

ESTUDO BASAL

SEGUIMENTO, APÓS INÍCIO DE DOR LOMBAR

Tumor ósseo

METÁSTASES CASO : -PSA ELEVADO

CINT. ÓSSEA: MÚLTIPLAS ÁREAS HIPERCAPTANTES

-NEOPLASIA DE PRÓSTATA

METÁSTASES CASO : -FEM, 59 ANOS, CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS

CINT. ÓSSEA: HALO DE HIPERCAPTAÇÃO, COM ÁREA FOTOPÊNICA CENTRAL

TC: ÁREA LÍTICA

TUMORES PRIMÁRIOS BENIGNOS

OSTEOCLASTOMA (TU DE CÉLULAS GIGANTES) CASO:

MASC, 29 ANOS, DOR NO JOELHO ESQUERDO, SEM HISTÓRIA DE TRAUMA, DÇ MALIGNA, DÇ MUSCULO-ESQUELÉTICA. FOI SUBMETIDO À CINT. ÓSSEA APÓS RX E RMN.

CINT. ÓSSEA:  FLUXO E EQUILÍBRIO NA REGIÃO DO JOELHO ESQUERDO. FASE TARDIA COM HIPERCAPTAÇÃO PREFERENCIAL NA PORÇÃO LATERAL DO PLATÔ TIBIAL ESQUERDO

Osteoma Osteóide • Eles são mais comuns em • homens que em mulheres, entre 10 e 25 anos • Essas lesões tipicamente se desenvolvem no córtex ósseo nas extremidades de ossos longos, em • fêmur e na tíbia

Quando os osteomas osteóides ocorrem na coluna vertebral, a localização mais comum é a área do pedículo das vértebras toracolombares. Se estiver perto da articulação do quadril pode levar à sinovite crônica e lesão de cartilagem

Osteoma Osteóide História • Dor imprecisa e contínua no dorso ou nos membros inferiores, que piora à noite • Aspirinas reduzem a dor, que é a causa por inflamação

Coluna vertebral • A dor inflamatória pode causar espasmos musculares assimétricos, que podem resultar em escoliose.

OSTEOMA OSTEÓIDE .CASO CLÍNICO :

CT: LESÃO RADIOTRANSPARENTE COM NIDUS ESCLERÓTICO NO PEDÍCU LO ESQ. DE T12 RX: ESCOLIOSE CENTRADA EM T12, CONVEXIDADE À DIREITA

AP: OSTEOMA OSTEÓIDE

CINT. ÓSSEA:  CAPT. NO PEDÍCULO ESQ. DE T12

Osteoblastoma Osteoma osteóide gigante • Os osteoblastos são geralmente considerados os mesmos tumores benignos produtores de osteóides que os osteomas osteóides, mas com um nicho lítico mais agressivo (maior 1,5cm de dimâmetro).

Osteoblastoma Osteoma osteóide gigante História • Dor imprecisa e contínua que piora à noite • Aspirinas reduzem levemente a dor, mas o alívio não costuma ser tão expressivo quanto o obtido p/ osteomas osteóides

Lesões • Região póstero-lateral da coluna vertebral e, ocasionalmente, próximo as ao punho e ao tornozelo, mas raramente ocorrem na estrutura cortical de ossos longos

TUMORES PRIMÁRIOS BENIGNOS

-OSTEOBLASTOMA -CASO : MASC, 3 ANOS, RECUSA-SE A USAR O MSE

CINT. ÓSSEA:  CAPT. NA PORÇÃO PROXIMAL DA DIÁFISE UMERAL ESQ.

RX: LESÃO DE 2 CM, LÍTICA COM ESTREITA MARGEM DE TRANSIÇÃO BEM DEFINIDA. NOTA-SE REAÇÃO PERIOSTEAL NA MARGEM LATERAL DA METÁFISE, SEM ALTERAÇÕES DE PARTES MOLES

-OSTEOBLASTOMA

TUMORES PRIMÁRIOS BENIGNOS

OSTEOBLASTOMA CASO : FEM, 17 ANOS, DOR LOMBAR HÁ 2 MESES, ENQUANTO JOGAVA BASQUETE. RX NA OCASIÃO NORMAL (NÃO DISPONÍVEL)

CINT. ÓSSEA: HIPERCAPTAÇÃO FOCAL DO RF NO PEDÍCULO ESQUERDO DE L5

Sarcoma osteogênico Manifestações clínicas

Sinais radiológicos



• •

• • • •

Tumor osteóide presente na amostra O tumor surge de osteoblasto formador de osso e de osteoclasto que destrói osso Ocorre principalmente no femur, mas também na tíbia e no úmero; Ocasionalmente na fíbula, no ílio, na vértebra ou no maxilar Em geral homens de 10 a 30 anos de idade

• •

Três tipos: Lítico: Destruição com pouca ou nenhuma resposta de defesa Esclerosado: neoformação óssea com opacidade radiográfica do osso afetado Misto: As áreas de destruição e de produção óssea estão misturadas. O tumor possui uma aparência desorganização e agressiva. Esse é o tipo mais comum

TUMORES PRIMÁRIOS MALIGNOS

- OSTEOSARCOMA -CASO :

TC: LESÃO EXPANSIVA, BLÁSTICA, AGRESSIVA, COMPATÍVEL COM OSTEOSSARCOMA

CINT. ÓSSEA: CAPT. EM L3

TUMORES PRIMÁRIOS MALIGNOS

- OSTEOSARCOMA -CASO :

CITN. ÓSSEA:  CAPT. NA PORÇÃO PROXIMAL DA FÍBULA DIREITA

TUMORES PRIMÁRIOS MALIGNOS

- OSTEOSARCOMA -CASO :

-FEM, 17 ANOS, COM OSTEOSSARACOMA NA REGIÃO MAXILAR ESQUERDA

-OSTEOSARCOMA C/ METÁSTASE EM LINFONODO CERVICAL

METÁSTASES • METÁSTASES POR DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA • METÁSTASES EXTRA - ÓSSEAS - PULMÕES, RINS, MEDIASTINO, PERICÁRDIO E CÉREBRO. PODE CAPTAR O TRAÇADOR ÓSSEO.

TUMORES PRIMÁRIOS MALIGNOS

- OSTEOSARCOMA -CASO 4: MASC. 31 ANOS, COM SARCOMA OSTEOGÊNICO NO FÊMUR DISTAL, AMPUTADO HÁ 10 ANOS. PERDEU O SEGUIMENTO POR UM LONGO PERÍODO. RETORNOU COM DISPNÉIA HÁ 3 MESES

TC: CALCIFICAÇÃO PLEURAL METASTÁTICA E UMA EXTENSA METÁSTASE ESCLERÓTICA NO ACETÁBULO DIREITO CINT. ÓSSEA:  CAPT. NO ACETÁBULO E FÊMUR PROXIMAL DIREITO, E ACÚMULO ANÔMALO NA PROJEÇÃO PULMONAR

DOENÇA DE PAGET (OSTEÍTE DEFORMANTE) CASO : MASC., 65 ANOS, ESTADIAMETNO CA DE PRÓSTATA

CINT. ÓSSEA: ASPECTO DE “MICKEY MOUSE” EM L3

fratura óssea • É uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.

OUTRAS APLICAÇÕES DA CINT. ÓSSEA (NÃO TUMORAIS)

FRATURA CASO CLÍNICO :

FRATURAS NO SACRO E NOS ARCOS COSTAIS

OUTRAS APLICAÇÕES DA CINT. ÓSSEA (NÃO TUMORAIS)

FRATURA CASO CLÍNICO : FEM, 19 ANOS, CORREDORA, DOR NA PORÇÃO PÓSTERO-MEDIAL DA PERNA ESQUERDA. RX NORMAL

CINT. ÓSSEA:  CAPT. NA FACE PÓSTERO-LATERAL DA TÍBIA ESQ.

FRATURA DE ESTRESSE

Obrigada a todos!
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