ECT_Aula 6_Aula concreto pratica

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AULA PRÁTICA DE CONCRETO - I 1. Moldagem de corpos-de-prova cilíndricos de concreto – NBR 5738 1.1. Definição: concreto é a mistura homogênea de aglomerante hidráulico, agregado miúdo, agregado graúdo, água, podendo conter ou não aditivos e/ou adições. 1.2. Equipamentos: betoneira, moldes cilíndricos de 10 cm x 20 cm, haste de socamento e balança de precisão. 1.3. Mistura: será produzida uma mistura (Tabela 1) com quantidade dos materiais suficiente para a confecção de 4 corpos de prova (10 cm de diâmetro e 20 cm de altura). Para a mistura dos componentes do concreto, será utilizada a betoneira, colocando-se uma parte da água total com a brita, em seguida coloca-se o cimento. A mistura será efetuada durante 3 minutos. Depois, será coloca toda a areia e o restante da água. A mistura será efetuada até que a mistura esteja homogeneizada. 1.4. Moldagem: passar óleo desmoldante nas fôrmas antes de fazer o preenchimento. As fôrmas metálicas (10 cm de diâmetro e 20 cm de altura) deverão ser preenchidas em duas camadas, recebendo cada camada 12 golpes com a haste metálica (ou com vibração de um adensador mecânico). Os golpes deverão ser aplicados de maneira uniforme, não devendo cada golpe ultrapassar a camada inferior. A superfície deverá ser rasada, alisada e as fôrmas deverão permanecer em câmara úmida até a desmoldagem. Após as primeiras 24 h, deverão ser desmoldados, numerados e colocados submersos em água até a idade de ensaio.

2. Concreto: Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (Slump Test) – NM 67 2.1. Definição: com esse ensaio determina-se a consistência do concreto no estado fresco. 2.2. Equipamentos: molde tronco-cônico, chapa metálica, haste de socamento, régua metálica ou trena, concha metálica e gola metálica. 2.3. Procedimento: o slump-test deverá ser feito com uma amostra da mistura feita para a moldagem dos corpos-de-prova de concreto. 2.4. Ensaio do cone: O molde deverá estar fixado sobre a chapa metálica, com as aletas presas com os pés. O preenchimento será efetuado em 3 camadas de volume aproximadamente iguais, aplicando-se com a haste de socamento (de 16 mm de diâmetro) 25 golpes uniformemente distribuídos. Após o preenchimento dos moldes deve-se retirar a gola metálica, rasar a superfície do cone e limpar a chapa metálica da base. A desmoldagem será feita levantando-se cuidadosamente o molde pelas alças na posição vertical, num tempo de 5 s a 10 s, sem retirar os pés da chapa metálica. 3.5. Resultado: O abatimento é a diferença entre o topo do concreto abatido e a medida do cone, medido com a aproximação de 5 mm. Havendo desmoronamento da mistura, o ensaio deverá ser repetido com uma nova amostra. Tabela 1. Concreto produzido Massa (kg)

Cimento Areia de rio Britas 0 e 1 Água

8 12 16 4

1

3. Ruptura dos corpos-de-prova cilíndricos de concreto à compressão axial – NBR 5739 3.1. Equipamentos: prensa hidráulica de ensaios 3.2. Preparação: os corpos de prova antes do ensaio devem ter passado por um processo de cura úmida; na data de ensaio os corpos de prova devem ter suas bases regularizadas. 3.3. Ensaio: Os corpos de prova devem ser posicionados na máquina de ensaio e o carregamento deve ser aplicado continuamente e sem choques. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante durante todo o ensaio. 3.4. Calculo da resistência mecânica: a resistência mecânica deve ser calculada de acordo com a equação 1:

 

F  .r 2

(Equação 1)

Onde F é a força máxima alcançada em Kgf; r é o raio do corpo de prova em cm2 ; σ é a resistência mecânica á compressão axial. 4. Ruptura dos corpos-de-prova cilíndricos de concreto à compressão diametral – NBR 7222 4.1. Equipamentos: maquina universal de ensaios 4.2. Preparação: os corpos de prova antes do ensaio devem ter passado por um processo de cura úmida; 4.3. Ensaio: Os corpos de prova devem ser posicionados na máquina de ensaio, em repouso, ao longo de uma geratriz, sobre o prato da máquina de compressão, e o carregamento deve ser aplicado continuamente e sem choques. A velocidade de carregamento deve ser mantida constante durante todo o ensaio. 4.4. Calculo da resistência mecânica: a resistência mecânica à compressão diametral deve ser calculada de acordo com a equação 2:

(Equação 2)

Onde F é a força máxima alcançada em Kgf; L é o comprimento do corpo de prova em cm; d é o diâmetro do corpo de prova e f é a resistência à compressão diametral.

2

5. Determinação da absorção de água, índice de vazios e massa específica do Concreto NBR 9778 5.1. Equipamentos: balança, paquímetro, estufa, banho térmico 5.2. Preparação: os corpos de prova antes do ensaio devem ter passado por um processo de cura úmida; 5.3. Ensaio: Levar amostras à estufa durante 72h – 105+5 oC; após esse período determinar a massa amostra seca (ms); imergir as amostras na água e deixar durante 72h – 23+2 oC; após esse período, colocar as amostras em água fervente durante 5h; em seguida deixar a água esfriar até a temperatura de 23+2 oC; determinar a massa imersa da amostra (mi) em balança hidrostática; após essa pesagem, enxugar as amostras com pano úmido e determinar a massa saturada (msat). 5.4. Cálculos: Densidade = Massa/volume Absorção de água

.100 Índice de vazios

.100 6. Determinação da absorção de agua por capilaridade do concreto - NBR 9779 6.1. Equipamentos: balança, paquímetro, estufa, 6.2. Preparação: os corpos de prova antes do ensaio devem ter passado por um processo de cura úmida; 6.3. Ensaio: Determina-se a massa do corpo de prova (CP) ao ar e secar em estufa à temperatura de (105 ± 5) °C, até a estabilidade da massa; resfriar o CP à temperatura de (23 ± 2) °C, em dessecador, e determinar a sua massa seca (ms). Imersão parcial dos CPs em água: posicionar os CPs sobre suportes, preenchendo o recipiente de ensaio com água, de modo que o nível de água permanecesse constante a (5 ± 1) mm acima de sua face inferior, evitando a molhagem de outras superfícies. Determinar a massa saturada (msat) dos corpos de prova com 3 h, 6 h, 24 h, 48 h e 72 h, contadas a partir da colocação destes em contato com a água. 6.4. Cálculos:

C = absorção de água (g/cm²); Msat = a massa saturada do corpo de prova; que permanece com uma das faces em contato com a água (g); Ms é a massa do corpo de prova seco, a temperatura de 23 ± 2 °C (g); S = área de seção transversal (cm²).

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