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Controle de qualidade laboratorial
Controle de qualidade laboratorial A realização de exames laboratoriais passam por três diferentes fases: • PRÉ-ANALÍTICA • ANALÍTICA • PÓS-ANALÍTICA
FASE PRÉ-ANALÍTICA A fase pré-analítica é composta de cinco etapas: PEDIDO DE EXAME O processo de exames laboratoriais se iniciam a partir do pedido de exame médico Deve conter: - Informações gerais do paciente - Exames a serem realizados - Justificativa do exame (CID) - Carimbo e assinatura médica
FASE PRÉ-ANALÍTICA PREPARAÇÃO DO PACIENTE O paciente deve receber todas as recomendações necessárias de preparação para a realização dos exames. Essas informações devem ser ofertadas pelo laboratório “AS INSTRUÇÕES PARA COLETA DE MATERIAL OU AMOSTRA PELO PRÓPRIO PACIENTE/CLIENTE, DEVEM SER DISPONIBILIZADAS DE FORMA ESCRITA E/OU VERBAL, EM LINGUAGEM ACESSÍVEL”. DICQ, 2011
FASE PRÉ-ANALÍTICA COLETA A obtenção da amostra biológica se dá mais frequentemente pela coleta de sangue e pode ser o momento de maior tensão para o paciente Sangue para análises: Obtido de veias, artérias ou capilares Os profissionais devem agir com cuidado e atenção, seguindo protocolos, afim de minimizar possíveis erros
FASE PRÉ-ANALÍTICA COLETA Faça uma boa abordagem e identificação do paciente por meio de documento, com foto
Após a identificação, orientar o paciente quanto à coleta, antes e depois
FASE PRÉ-ANALÍTICA COLETA Separar os tubos, conforme exames solicitados, conferir etiquetas com os dados do paciente e separar os materiais de coleta
FASE PRÉ-ANALÍTICA • COLETA
FASE PRÉ-ANALÍTICA • COLETA Áreas que NÃO devem ser puncionadas Locais com cicatrizes de queimadura
Local próximo onde foi realizada mastectomia ou qualquer outro procedimento cirúrgico como fístulas Veias que já sofreram trombose, pois são pouco flexíveis, com paredes endurecidas Veias com múltiplas punções recentes
Áreas que acabaram de receber `batidinhas´ dos próprios pacientes (Hemólise)
FASE PRÉ-ANALÍTICA Tubos de coleta Aditivo: Sem aditivo Metais pesados e Frascos de hemocultura (quando houver) Aditivo: Citrato de sódio Coagulograma (tempo de protrombina e tempo de tromboplastina), RNI e fibrinogênio Aditivo: Ativador de coágulo. Com ou sem gel Bioquímicos, endócrinos e imunológicos Aditivo: Heparina Gasometria venosa e arterial. Exames inclusos: licose, sódio, lactato, cloreto, potássio e cálcio iônico Aditivo: EDTA Hemograma, vancomicina/ gentamicina, DIMERO-D e BNP Aditivo: Fluoreto Glicemia, lactato e acetonemia
FASE PRÉ-ANALÍTICA COLETA Observações - Homogeneizar os tubos por meio de inversão - Todos os tubos devem ser etiquetados - Informar ao paciente sobre eventos adversos - Conferir se o paciente se sente bem, antes de dispensá-lo
COLETA POR SANGUE ARTERIAL - Deve ser realizada por um profissional bem treinado - Punção mais dolorida e que necessita de maiores cuidados pelo extravasamento pós coleta
FASE PRÉ-ANALÍTICA COLETA As falhas mais comuns são: • • • •
Amostra insuficiente Amostra em tubo incorreto Amostra coagulada Identificação incorreta (do paciente e da amostra)
FASE PRÉ-ANALÍTICA • TRANSPORTE Utilizar maletas adequadas, veículos adaptados, controlar a relação tempo e temperatura. Preservando o material e mantendo em boas condições para análise A RDC 302/2005 da Anvisa prevê no parágrafo 6.1.10: A AMOSTRA DE PACIENTE DEVE SER TRANSPORTADA E PRESERVADA EM RECIPIENTE ISOTÉRMICO, QUANDO REQUERIDO, HIGIENIZÁVEL, IMPERMEÁVEL, GARANTINDO A SUA ESTABILIDADE DESDE A COLETA ATÉ A REALIZAÇÃO DO EXAME, IDENTIFICADO COM A SIMBOLOGIA DE RISCO BIOLÓGICO, COM OS DIZERES “ESPÉCIMES PARA DIAGNÓSTICO” E COM NOME DO LABORATÓRIO RESPONSÁVEL PELO ENVIO.
FASE PRÉ-ANALÍTICA PREPARAÇÃO • Manuseio de frascos e tubos (setor de distribuição) • Análise da qualidade das amostras, que deve ser feito em cada processo nessa fase
• A centrifugação, aliquotagem e distribuição interna para o setor analítico
FASE PRÉ-ANALÍTICA PREPARAÇÃO De acordo com a RDC 302/2005, 6.1.3 OS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DE AMOSTRAS, ASSIM COMO A REALIZAÇÃO DE EXAMES EM AMOSTRAS COM RESTRIÇÕES DEVEM ESTAR DEFINIDOS EM INSTRUÇÕES ESCRITAS.
Se uma amostra é aceita com restrições, essa observação deve constar no laudo.
FASE ANALÍTICA
FASE ANALÍTICA - Nesta fase, os materiais coletados são analisados métodos são utilizados
e diversos
- Estes métodos devem ser padronizados, mediante um protocolo de uso comum do laboratório - Procedimentos Operacionais Padrão (POP) - Equipamentos - Métodos - Conformidades - Não conformidades
FASE ANALÍTICA CONTROLE DA QUALIDADE Relação direta com o produto/serviço (Técnicas e metodologia), processo que faz parte da amostra.
- Garantia para o laboratório ao emitir seus lados. - Exemplo: Amostras controle.
FASE ANALÍTICA • CONTROLE DA QUALIDADE - No Brasil, foram criadas normas e determinações para assegurar que os laboratórios se dediquem a cuidar da qualidade
- É obrigatória a realização do Controle Interno da Qualidade, para monitorar a imprecisão e também a participação em ensaios de proficiência, que é o Controle Externo da Qualidade, para verificação da exatidão, segundo RDC 302/2005 da Anvisa
FASE ANALÍTICA Controle de Qualidade Interno Intralaboratorial: A análise diária de amostra de controle com valores conhecidos para avaliar a precisão dos ensaios, funcionamento eficiente e confiável dos procedimentos, garantindo resultados válidos que contribuam ao diagnóstico clínico Controle de Qualidade Externo Interlaboratorial: Assegura a comparabilidade dos resultados com outros laboratórios o que permite avaliar o seu desempenho em longo prazo
FASE ANALÍTICA Causas de variação (erros) de um processo de medidas
FASE ANALÍTICA Verificação de instrumentos e reagentes O profissional que conhece bem seus sistemas já terá identificado os pontos críticos e que requerem maior cuidado, com protocolos estabelecidos de checagem para atuação de modo preventivo.
PREVENTIVO x CORRETIVO
FASE ANALÍTICA Monitorização dos processos de análise - A calibração é o processo que mantém a precisão do instrumento a ser utilizado
- A função da calibração é a relação entre o sinal do instrumento (y) e a concentração do analito (x). Ex.: Y= f(x)
FASE ANALÍTICA Interferentes analíticos em amostras - Amostra hemolisada: Nos casos de intensidade significativa causa aumento na atividade plasmática de algumas enzimas : (Concentrações de potássio: Hemólise pode provoca a liberação de K+ a partir de eritrócitos levando a resultados falsamente Elevados)
FASE ANALÍTICA Interferentes analíticos em amostras - Amostra lipêmica: A turbidez do soro ou plasma é importante interferente que pode afetar o resultado final de um ensaio, pois diversos parâmetros laboratoriais em bioquímica são medidos, por exemplo, através de métodos colorimétricos ou turbidimétricos.
FASE ANALÍTICA Interferentes analíticos em amostras - Amostra ictérica: Estão relacionadas com o aumento da bilirrubina na amostra de soro, que pode ocorrer devido a uma anemia hemolítica, por destruição intensa de hemácias (hemólise), como também por doenças hepáticas.
FASE ANALÍTICA
FASE ANALÍTICA Os resultados obtidos das amostras de pacientes serão cuidadosamente transportados para o computador, ou através da interface de SOFTWARE entre o analisador e o sistema de informática laboratorial Os resultados dos exames devem ser verificados e liberados pelos profissionais: médicos, bioquímicos, biomédicos, antes de liberados para a fase seguinte (pós-analítica)
FASE PÓS-ANALÍTICA
FASE PÓS-ANALÍTICA - A fase pós-analítica se materializa no laudo do exame e deve ser emitido com grande cuidado. Laudo é DOCUMENTO! - Segundo a RDC 302/2005 da Anvisa: 4.20 FASE PÓS-ANALÍTICA: FASE QUE SE INICIA APÓS A OBTENÇÃO DE RESULTADOS VÁLIDOS DAS ANÁLISES E FINDA COM A EMISSÃO DO LAUDO, PARA A INTERPRETAÇÃO PELO SOLICITANTE
FASE PÓS-ANALÍTICA PREPARO DO LAUDO - Os dados dos resultados são utilizados para a confecção do laudo. Este deve ser realizado através das normas RDC 302/2005 – Anvisa
- Expedição e entrega de laudos, pessoalmente ou acesso a internet - Tomada de decisão (Médico responsável pelo paciente)
Qualidade laboratorial
Fase PréAnalítica
Fase Analítica
Qualidade assegurada
Fase PósAnalítica
•OBRIGADA!