35-PR- NATAL DE ALTO-slide

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18. (CONSULPLAN TRF 2ª 2017)“Gestante chega ao pronto-socorro com sangramento intenso associado à dor em baixo ventre. Trata-se de uma primigesta com 35 semanas de gestação. Relata que a dor iniciou de maneira abrupta.” Dentre as situações apresentadas, assinale a mais compatível com este quadro clínico. a) Trabalho de parto. Letra D b) Síndrome de HELLP. c) Trabalho de parto prematuro. d) Descolamento prematuro de placenta.

Pode ocorrer hipertonia uterina com sangramento oculto, uma vez que a instabilidade hemodinâmica pode ocorrer mesmo sem a exteriorização do sangramento.

Principais fatores de risco para o DPP: • Hipertensão (hipertensão gestacional, hipertensão preexistente); • Rotura prematura de membranas ovulares; • Cesariana prévia; • Tabagismo; • Idade materna avançada; • Uso de drogas (álcool, cocaína e crack); • Condições que causem sobredistensão uterina (polihidrâmnio, gestação gemelar); • Trauma (automobilístico, trauma abdominal direto); • DPP em gestação anterior; • Amniocentese, cordocentese.

19. (UFPR 2018) A respeito dos conceitos importantes relacionados às emergências obstétricas, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas: ( ) O prolapso de cordão umbilical é definido como a protrusão do cordão umbilical ao longo ou na frente da apresentação fetal. Embora seja raro em um feto a termo com apresentação cefálica, o prolapso de cordão é mais comum em gestações que envolvem má apresentação fetal, restrição de crescimento intrauterino, prematuridade, membranas rotas com o feto ainda em posição alta, polidrâmnio, multiparidade e gestação multifetal.

( ) Descolamento prematuro de placenta (DPP) é a separação prematura de uma placenta implantada normalmente no miométrio materno. São fatores de risco para o DPP: pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional, diabetes gestacional, convulsão, ruptura uterina, traumatismo, tabagismo, uso de cocaína, coagulopatias, história pregressa de descolamento de placenta, violência doméstica e patologia placentária.

( ) Ruptura uterina consiste em uma laceração significativa no útero no local de uma cicatriz pregressa na cavidade abdominal. Com frequência, seu início é marcado apenas por bradicardia fetal repentina, e o tratamento exige intervenção cirúrgica imediata para bons desfechos. ( ) Embolia de líquido amniótico é um evento raro e potencialmente fatal, caracterizado pela ocorrência repentina de hipotensão, hipóxia e coagulopatia. O líquido materno que contém restos celulares penetra na circulação materna e obstrui vasos pulmonares, o que provoca angústia respiratória e colapso circulatório.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. a) V – F – V – F. b) V – F – V – V. Letra B c) V – V – F – V. d) F – V – F – V. e) F – V – V – F.

Quadro clínico do DPP: • Dor abdominal; • Persistência da dor entre as contrações no trabalho de parto; • Sangramento genital de quantidade variável; • História de hipertensão; • Pesquisar presença de outros fatores de risco.

Exame físico no DPP: • ABC da reanimação: vias aéreas pérvias, padrões de respiração e circulação; • Sinais vitais: observar taquicardia e alterações posturais da pressão; • Exame obstétrico: medida de altura uterina, BCF, hipertonia uterina; • Monitoração fetal: padrão não tranquilizador; • Palpação abdominal: contrações tetânicas.

Exames laboratoriais DPP • Hemograma com contagem de plaquetas; • Tipagem sanguínea ABO Rh; • Coagulograma; • Exames de rotina para doença hipertensiva se apropriado.

Conduta DPP O tratamento dependerá do grau do descolamento (Grau 1, 2 ou 3) que se reflete no estado hemodinâmico materno e da vitalidade fetal. No grau 1: o diagnóstico geralmente é feito no pós-parto, portanto, não houve repercussões maternas ou fetais. No grau 2: parto Grau 3: o parto vaginal é aconselhável. Deve-se adotar os mesmos cuidados de monitoração materna do ponto de vista hemodinâmico e do estado de coagulação. Apesar da hipertonia uterina, em alguns casos de DPP maciço o útero pode se tornar hipotônico, sendo necessário o uso de ocitocina.

Rotura Uterina É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna. A rotura uterina é classificada em:

– Completa: há a total rotura da parede uterina. É uma urgência obstétrica, levando a risco de vida tanto da mãe quanto do feto. – Incompleta: o peritôneo parietal permanece intacto. Geralmente não é complicada, podendo permanecer assintomática após um parto vaginal.

Rotura Uterina O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes de: curetagem uterina com perfuração, miomectomia, acretismo placentário, trauma abdominal, anomalias uterinas, hiperdistensão uterina, uso inapropriado de ocitocina.

Sinal de Bandl

Rotura uterina Quadro clínico da rotura uterina: • Deterioração do padrão dos batimentos cardíacos fetais; • Gestante queixa de dor aguda, de forte intensidade; • Sangramento vaginal; • Parada das contrações; • Subida da apresentação ao toque vaginal; • Partes fetais palpáveis facilmente no abdome materno; • Taquicardia importante e hipotensão grave.

Conduta Estabilidade hemodinâmica da gestante iniciando o ABC da reanimação: vias aéreas pérvias, respiração – fornecer O2 em máscara a 10l/min ou cateter a 5l/min, puncionar dois acessos venosos calibrosos infundindo 1.000ml de solução cristaloide em cada acesso na velocidade inicial de 500ml nos primeiros 10 minutos e manter com a velocidade de infusão de 250ml/hora.

Deve ser realizada laparotomia imediatamente com anestesia geral para não agravar ainda mais a hipotensão. Nos casos mais graves, na abertura da cavidade o feto é encontrado total ou parcialmente localizado no abdome materno juntamente com a placenta. Nesses casos o prognóstico fetal é muito ruim, sendo causa importante de óbito perinatal.

Vasa prévia A vasa prévia é definida como sangramento dos vasos sanguíneos fetais que atravessam as membranas amnióticas passando pelo orifício interno do colo.

Está associada à inserção anormal dos vasos fetais dentro das membranas. É uma causa rara de hemorragia, ocorrendo geralmente em gestantes com implantação baixa da placenta e inserção velamentosa de cordão. A perda sanguínea é de origem fetal, fato este que mostra a urgência do seu diagnóstico. As taxas de mortalidade fetal são altas, ao redor de 50%.

20. (FAUEL 2017) As Síndromes Hipertensivas e Hemorrágicas na gravidez requerem cuidados específicos, pois, quando presentes, incluem a gestante no protocolos de gestação de alto risco. No que se refere a estas Síndromes, assinale a alternativa correta:

a) A gravidez ectópica corresponde à nidação do ovo fora da cavidade uterina sendo mais frequente a prenhez tubária. b) Descolamento prematuro da placenta consiste na separação intempestiva da placenta do seu sítio de implantação no corpo uterino antes do nascimento do feto, em uma gestação de qualquer idade gestacional.

20. c) A ocorrência de convulsões em mulheres com pré- eclâmpsia caracteriza o quadro de abortamento onde a conduta clínica visa o tratamento das convulsões e o controle de hemorragias.

d) Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 20ª (vigésima) semana de gestação ou quando houver expulsão do concepto com peso inferior a 250g. Letra A
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