ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL
Preços seguem em alta, mas mudança na legislação pode diminuir ritmo dos negócios
N.º 21 JANEIRO/FEVEREIRO 2008
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Índice Introdução _________________________________________________________________ 3 Contexto e perspectiva _______________________________________________________ 4
Economia _____________________________________________________________ 8 Legislação ____________________________________________________________ 11 Análise por tipo de uso do solo_________________________________________________ 14
Longo prazo (36 meses) _________________________________________________ 14 Valorização relativa (%) ________________________________________________________________ 14 Desvalorização relativa (%) _____________________________________________________________ 15 Valorização absoluta (R$/ha) ____________________________________________________________ 16 Desvalorização absoluta (R$/ha) _________________________________________________________ 17
Curto prazo (12 meses)__________________________________________________ 18 Valorização relativa (%) ________________________________________________________________ 18
Análise do mercado de terras por Estado _________________________________________ 20
Região Norte __________________________________________________________ 22 Acre ________________________________________________________________________________ 22 Amapá ______________________________________________________________________________ 22 Amazonas ___________________________________________________________________________ 22 Pará ________________________________________________________________________________ 23 Rondônia ____________________________________________________________________________ 23 Roraima _____________________________________________________________________________ 23 Tocantins ____________________________________________________________________________ 24
Região Nordeste _______________________________________________________ 24 Alagoas _____________________________________________________________________________ 24 Bahia _______________________________________________________________________________ 24 Ceará _______________________________________________________________________________ 25 Maranhão____________________________________________________________________________ 25 Paraíba______________________________________________________________________________ 25 Pernambuco _________________________________________________________________________ 26 Piauí________________________________________________________________________________ 26 Rio Grande do Norte ___________________________________________________________________ 26 Sergipe _____________________________________________________________________________ 27
Região Sudeste ________________________________________________________ 27 Espírito Santo ________________________________________________________________________ 27 Minas Gerais _________________________________________________________________________ 27 Rio de Janeiro ________________________________________________________________________ 28 São Paulo____________________________________________________________________________ 28
Região Sul ____________________________________________________________ 28 Paraná ______________________________________________________________________________ 28 Rio Grande do Sul _____________________________________________________________________ 29 Santa Catarina________________________________________________________________________ 29
Região Centro-Oeste ____________________________________________________ 29 Goiás e Distrito Federal _________________________________________________________________ 29 Mato Grosso _________________________________________________________________________ 30 Mato Grosso do Sul ____________________________________________________________________ 30
Anexo I – Tabelas de preços de terras no Brasil ___________________________________ 31 Anexo II – Índice de inflação __________________________________________________ 56 Anexo III – Metodologia _____________________________________________________ 57
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Introdução Este relatório procura municiar o leitor com informações sobre o comportamento do mercado de terras em todo o país, comparando valores, descrevendo variáveis e conceitos que possibilitem traçar panoramas de curto, médio e longo prazo nesse tipo de investimento. É importante lembrar que qualquer efetivação de compra, venda ou avaliação de imóveis rurais deve ser baseada em estudos mais detalhados, que permitam ao investidor precisar os possíveis ganhos a partir dos riscos envolvidos diretamente na individualidade característica de cada região ou propriedade. Para se efetivar um negócio, orientar uma partilha de bens, fundamentar uma negociação por qualquer motivo que seja, é absolutamente essencial que se faça uma análise particularizada de cada imóvel, considerando suas benfeitorias, características especiais, composição entre os diversos tipos de terras, entre outros fatores relevantes na formação do preço final de um imóvel. É preciso ter em mente também que a valorização de uma propriedade em determinada região do país em muitas ocasiões representa apenas um ganho de capital incorporado ao patrimônio. No entanto, pode representar uma oportunidade única, para muitos investidores se munidos de informações e dados confiáveis e atualizados periodicamente. Tais dados podem indicar tendências capazes de dar maior sustentação aos resultados inicialmente projetados a tempo de avaliar os riscos ou os benefícios da atual posição do investidor no mercado. Desde o relatório no. 11 estamos apresentando na Tabela de Preços de Terras no Brasil, os dados em reais e em dólar, no intuito de refinar e diversificar as informações disponíveis. Salientamos, porém, que as análises dos valores em dólar sejam feitas com atenção, em virtude da flutuação da taxa cambial, o que pode induzir a erro. Nos gráficos de acompanhamento dos preços de terras por estado, além dos valores nominais tradicionalmente apresentados, estão incluídos os valores deflacionados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas. Assim, este relatório busca possibilitar ao leitor compreender a dinâmica e elevar seus conhecimentos relativos ao mercado de terras e logicamente, tirar proveito disto. A análise foi dividida em capítulos, onde se descreve, no primeiro, o cenário nacional. Nos capítulos posteriores efetua-se uma gradativa regionalização das informações, descrevendose o comportamento do mercado no cenário regional e por tipo de uso do solo. A partir do Anexo I, pode ser verificada na íntegra a tabela com as cotações de todos os tipos de terras dos períodos analisados neste relatório. São Paulo, 14 de março de 2008.
José Vicente Ferraz
Jacqueline Dettmann Bierhals
[email protected]
[email protected]
Engenheiros agrônomos, analistas do Instituto FNP
Sobre o Instituto FNP O Instituto FNP é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), que visa a contribuir com o fomento do agronegócio por meio do fornecimento de dados, levantamentos estatísticos, análises e tendências de mercado.
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Dentre suas publicações de maior visibilidade estão o AGRIANUAL e o ANUALPEC, anuários direcionados aos setores agrícola e pecuário, respectivamente. A instituição foi constituída por iniciativa da FNP Consultoria & AgroInformativos, empresa de consultoria que há 15 anos atende ao agronegócio brasileiro, gestora do maior banco de dados do setor, desde setembro de 2006 incorporada pela multinacional Informa.
Contexto e perspectiva O início de 2008 está sendo marcado por grandes eventos no
4.500
mercado
de terras brasileiro.
4.000
Com o amplo conhecimento do
3.500
Valorização de terras se intensificou no último ano
o
valor
médio
das
terras
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
um bimestre consecutivo vemos
Jul-Ago/06
liquidez ao mercado. Por mais
1.500 Set-Out/06
quanto internacionais vêm dando
2.000
Mai-Jun/06
nacionais
Jan-Fev/06
investidores
Mar-Abr/06
tanto
2.500
Nov-Dez/05
no Brasil nos próximos anos,
3.000
Jul-Ago/05
terras destinadas à agropecuária
16,5 %
Set-Out/05
das
Mai-Jun/05
valorização
Mar-Abr/05
de
26,3% R$/ha
potencial
Brasil: Preço médio por hectare
Fonte: Instituto FNP
Fonte: Instituto FNP
brasileiras aumentar. Em janeiro-fevereiro de 2008, o preço médio do hectare chegou a R$ 3.998. Comparado ao preço de 36 meses atrás (março-abril de 2005), que era de R$ 3.166/ha, verifica-se que a valorização foi de 26,3%, com uma inflação acumulada no período de 14,58%. No curto prazo (12 meses), a valorização média foi de 16,5%. Em março-abril de 2007, o mercado de terras já havia começado um movimento de recuperação de preços, e o preço médio do hectare no Brasil era de R$ 3.432. Como neste último ano, a inflação acumulada foi de 8,97%, o ganho real girou em torno de 7,5%, enquanto no longo prazo, a valorização real foi de 5,5%. As terras para cultivo de grãos são aquelas que mais tem movimentado o mercado, principalmente nas fronteiras agrícolas. Como a maioria dessas áreas usa a saca de soja como indexador de preço, a recente valorização do grão na Bolsa de Chicago e, consequentemente, no Brasil fez o preço das terras novamente disparar. No entanto, o que se vê atualmente é um baixíssimo número de negócios à vista. A maioria das vendas está sendo divida em uma entrada mais 3 parcelas, a serem pagas em sacas de soja e, apesar da resistência dos compradores, os negócios estão saindo. Como já comentado em relatórios anteriores, a aquisição de terras por fundos de investimento estrangeiros tem sido uma constante em algumas regiões. Além das compras efetivamente realizadas, percebe-se uma grande prospecção de áreas, o que indiretamente deixa o mercado muito especulado. Se por um lado, a entrada dos investidores aquece as economias regionais e promove o crescimento das áreas onde eles atuam, por outro lado, começa a haver uma grande preocupação do governo que teme por riscos em relação à soberania nacional. O Senado Federal brasileiro realizou no dia 05 de março, uma audiência pública conjunta para debater sobre a compra de terras brasileiras por parte de grupos estrangeiros com a finalidade de investimento em áreas com potencial para produção de etanol e biodiesel. Segundo foi salientado “O Brasil não dispõe de legislação que regulamente a compra ou arrendamento de terras rurais por empresas brasileiras com controle de capital estrangeiro, conforme afirmaram autoridades presentes à audiência pública realizada em conjunto pelas Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Meio Ambiente, Defesa do
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Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA)”, sendo que há uma tendência de se ampliar as medidas de restrição de acesso à terra por parte do capital estrangeiro. O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, divulgou que “não há informações disponíveis que permitam afirmar o número total de estabelecimentos rurais que estão nas mãos de estrangeiros. Conforme informou, estão registrados no Incra 5,5 milhões de hectares sob controle de estrangeiros, sendo 3,1 milhões de hectares estão na Amazônia”. Teme-se que a entrada de estrangeiros inflacione demais o mercado de terras brasileiro e dificulte a desapropriação de terras para reforma agrária. Não bastando essa questão, ainda está na pauta das ações governamentais, o firme combate ao desmatamento da Floresta Amazônica. No dia 24 de janeiro, o Ministério do Meio Ambiente divulgou a lista das 36 cidades que mais desmataram a Floresta. São elas: Alta Floresta (MT), Altamira (PA), Aripuanã (MT), Brasil Novo (PA), Brasnorte (MT), Colniza (MT), Confresa (MT), Cotriguaçu (MT), Cumaru do Norte (PA), Dom Eliseu (PA), Gaúcha do Norte (MT), Juara (MT), Juina (MT), Lábrea (MT), Machadinho d’Oeste (RO), Marcelândia (MT), Nova Bandeirantes (MT), Nova Mamoré (RO), Nova Maringá (MT), Nova Ubiratã (MT), Novo progresso (PA), Novo Repartimento (PA), Paragominas (PA), Paranaíta (MT), Peixoto de Azevedo (MT), Pimenta Bueno (RO), Porto dos Gaúchos (MT), Porto Velho (RO), Querência (MT), Rondon do Pará (PA), Santa Maria das Barreiras (PA), Santana do Araguaia (PA), São Felix do Araguaia (MT), São Felix do Xingu (PA), Ulianópolis (PA) e Vila Rica (MT). Todas as propriedades desses municípios serão recadastradas pelo INCRA e onde houver derrubada ilegal, poderá haver o embargo da propriedade. Também estão cortados os financiamentos por bancos estatais para fins de custeio agrícola. A primeira conseqüência da divulgação desta lista foi a paralisação total do mercado de terras no médio-norte do Mato Grosso e no Pará, situação que não deverá ser revertida no curto prazo, pois além da questão ambiental destas regiões, há também o seríssimo problema de documentação irregular. Nesse sentido, para auxiliar o leitor, a sessão “Legislação” foi adicionada a esse relatório a partir desta edição. De uma forma geral, os proprietários de terras no Cerrado e na Amazônia Legal devem começar uma corrida em direção as averbações das reservas legais, para evitarem maiores transtornos com o INCRA e com o IBAMA. Nas regiões onde a abertura das áreas foi mais intensa e a disponibilidade de vegetação nativa (seja mata ou cerrado) é mais escassa, as áreas de reserva tendem a se valorizar por aumento na procura. Outro fato a ser destacado são as importantes valorizações de terras proporcionadas pela intensificação de reflorestamentos empresariais no Mato Grosso do Sul. Até o momento, o aumento nas áreas de reflorestamento é proveniente da troca de atividade dentro das propriedades, ou seja, o produtor diminuiu sua área de pastagem para cultivar eucalipto, por exemplo, mas não houve grande comércio de terras. No curto prazo, espera-se que a consolidação do setor de celulose e papel no estado e a perspectiva de uma maior demanda por carvão vegetal na região (devido a entrada de uma siderúrgica) intensifiquem o movimento de compra e venda de terras no estado. Note-se que a atividade de reflorestamento está ocorrendo na fronteira leste do Mato Grosso do Sul, que também por conta da atividade sucro-alcooleira tem tornado esta região extremamente valorizada. Santa Catarina segue com intensa valorização de terras, influenciada pelas commodities agrícolas no oeste do estado e também pela demanda de madeira reflorestada no Planalto Norte daquele estado, destinada a indústria moveleira.
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Por outro lado, as regiões com cana-de-açúcar que deram suporte a toda a valorização de terras ao final de 2006, seguem em ritmo muito lento de negócios. O excesso de oferta de cana nesta última safra, em um mercado ainda em consolidação refletiu-se direta e rapidamente nos preços da commodity. Com isso, muitos projetos de instalação de usinas foram adiados. Consequentemente, a procura por terras também diminuiu, deprimindo os preços. Convém salientar que um percentual muito grande terras destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar são arrendadas, o que de certa forma ajuda a travar ainda mais os negócios para esse setor. Salientamos que áreas sob pressão urbana fogem da lógica estrita do mercado de terras para a produção agropecuária. Quando se avaliam as valorizações por região, nota-se que o Nordeste é a região mais valorizada no longo prazo, com 35,2% de valorização. Na seqüência vem a região Sudeste com valorização de 30,6%. A região Norte teve valorização média de 27,0% e a CentroOeste de 24,9%, lembrando que em termos absolutos os preços das terras do Centro-Oeste são extremamente mais elevados que da região Norte. Na região Norte, especificamente, as correções dos preços das terras no Amapá são responsáveis por estes aumentos relativos. A região Sul, por sua vez, já reverteu seu desempenho, passando a ter valorização positiva no longo prazo de 17,0%. O estado de Santa Catarina é que teve valorizações mais expressivas, porém os preços do Paraná e Rio Grande do Sul também tiveram apreciações.
Tabela 1 – Valorização das terras brasileiras por região (%) Valorização em 36 meses*
Região Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul BRASIL
Valorização em 12 meses**
Média
Maior
Menor
Média
Maior
Menor
24,9 35,2 27,0 30,6 17,0
274,0 281,9 557,9 222,8 99,2
(61,9) (43,9) (18,3) (22,2) (46,7)
23,6 21,3 26,9 11,4 16,3
172,9 203,2 290,0 223,3 75,0
(57,5) (44,7) (17,3) (21,9) (30,9)
26,3
557,9
-61,9
16,5
290,0
-57,5
* Período de março/abril de 2005 a janeiro/fevereiro de 2008 ** Período de março/abril de 2007 a janeiro/fevereiro de 2008 Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
No gráfico ao lado, observa-se a tendência de alta em todas as regiões do país especialmente
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
de grãos, cana-de-açúcar e café
Set-Out/07
preços das terras para a cultura
Norte 0 Mai-Jun/07
dos
Jan-Fev/07
influência
Mar-Abr/07
à
Nov-Dez/06
associado
Nordeste
1.500
Jul-Ago/06
que este comportamento esteja
Centro-Oeste
3.000
Set-Out/06
e Centro-Oeste, o que sugere
4.500
Mai-Jun/06
intenso nas regiões Sudeste, Sul
6.000
Jan-Fev/06
mais
Mar-Abr/06
é
Sul
Nov-Dez/05
alta
Sudeste
7.500
O
Jul-Ago/05
de
meses.
Set-Out/05
movimento
18
Mai-Jun/05
se equiparam aos do Sudeste
últimos
Mar-Abr/05
nos
R$/ha
Preços da região Sul
Brasil: Preço médio do hectare por região
9.000
Fonte: Instituto FNP
no mix geral da região. Neste bimestre, os preços da região Sul se igualaram aos da região Sudeste e a tendência é de que nos próximos relatórios já sejam inclusive maiores, o que fará com que o Sul volte ao seu perfil histórico de preços mais altos que os da região Sudeste.
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Nos
últimos
12
meses,
N. º
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a
região que apresentou a maior valorização de terras foi a Norte.
No
compreendido abril
de
período entre
2007
e
Média: + 26,9% Máxima: + 290,0% Mínima: - 17,3%
marçojaneiro-
Média: + 21,3% Máxima: + 203,2% Mínima: - 44,7%
fevereiro de 2008, os preços de
terras
nesta
região
valorizaram em média 26,9%.
Média: + 23,6% Máxima: + 172,9% Mínima: - 57,5%
Na seqüência, a região CentroOeste apresentou valorização
Média: + 11,4% Máxima: + 223,3% Mínima: - 21,9%
de 23,6% para este período e a região Nordeste, 21,3%. A região Sul, sustentada pelos preços de terras para grãos
Valorização das terras por região (últimos 12 meses)
teve 16,3% de valorização. Já
Média: + 16,3% Máxima: + 75,0% Mínima: - 30,9%
a região Sudeste novamente apresentou
queda
nas
valorizações neste último ano, que apesar de continuarem positivas (11,4%) e acima da inflação do período, vêm perdendo força. Maiores preços
Os dados apresentados na tabela 2 mostram que as regiões Sul e Sudeste continuam
continuam no Sul e Sudeste
mantendo as maiores cotações por hectare do país. Foi na região Sul que se observaram os mais altos preços de terras no Brasil no último bimestre: em R$ 32.169,00/ha. No mesmo período, as menores cotações foram observadas na região Norte: R$ 35,00 o hectare. Esta situação, ditada pelas próprias características de cada região, (nível de urbanização, proximidade
de
mercados
consumidores,
infra-estrutura
disponível,
nível
de
desenvolvimento econômico e estoque disponível de terras) dificilmente será alterada em futuro previsível.
Tabela 2 – Preço das terras brasileiras por região (R$/ha) Região
Cotação no bimestre de janeiro/fevereiro de 2008 Média
Maior
Menor
Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul
3.132 1.771 1.271 7.317 7.288
11.000 13.244 6.222 22.436 32.169
150 40 35 125 367
BRASIL
3.998
32.169
35
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
A conjuntura de mercado de terras continua sendo mais favorável a ponta vendedora, existe um claro movimento de aquecimento na procura para glebas de terras de grande tamanho localizadas em região de expansão da fronteira agropecuária. Esta procura acontece em grande parte por investidores que muito provavelmente já iniciam um movimento de defesa com a busca de ativos reais em função de uma cada vez mais provável crise da economia dos EUA que pode se espalhar pelo mundo gerando grandes prejuízos para os detentores de ativos financeiros. Paralelamente se observa um aumento da resistência por parte dos vendedores que acreditam cada vez mais na continuidade do movimento de alta nos preços
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das terras brasileiras. Com isso, a disputa por áreas torna-se maior, o que deve continuar a estimular a alta de preços. Diante deste contexto, tudo indica que a tendência seja de manutenção da valorização das terras no Brasil (com as exceções de sempre). A questão agora a ser analisada passa a ser qual a duração e magnitude desta tendência. É difícil predizer, mesmo porque maiores turbulências na economia mundial podem ter reflexos importantes no mercado de terras (possivelmente no sentido de acentuar as valorizações, como reflexo de um movimento defensivo dos investidores no mercado financeiro - veja a seção de economia deste relatório), mas fatores externos ao mercado de terras propriamente dito a parte, acredita-se que a tendência seja de valorização das terras no mínimo, por mais vários meses. É preciso considerar ainda que esta nova tendência não será homogênea em todas as regiões,
portanto,
recomenda-se
especial
atenção
às
análises
regionais
e
mais
particularizadas apresentadas neste relatório.
Economia A política econômica brasileira adotada desde a última metade dos anos 1990, (juros altos, câmbio valorizado e voracidade fiscal muito acentuada) em nada contribuiu para que o agronegócio brasileiro se expandisse, pelo contrário, não raras vezes foi fator de dificuldade para o mesmo. As transferências de renda do campo, de um modo geral, se acentuaram neste período. Felizmente para o agronegócio brasileiro, a sua competitividade excepcional se assenta sobre fundamentos estruturais que superaram largamente as dificuldades criadas pela política econômica. Felizmente também os preços internacionais das commodities em geral, especialmente as agropecuárias, estiveram em forte alta e até o momento, pelo menos, continuam a manter esta tendência. Do ponto de vista da economia brasileira, o anúncio de um crescimento do PIB em 2007 de 5,4% foi evidentemente positivo, assim como o acúmulo pelo país de reservas de tal porte que já o tornam um credor líquido. Em contrapartida a manutenção dos juros em patamares elevadíssimos (os maiores do mundo em termos reais) e a contínua e expressiva apreciação cambial, continuam sendo vulnerabilidades importantes com reflexos negativos no agronegócio brasileiro e consequentemente, no mercado de terras. Medidas recém adotadas no sentido de tentar frear a apreciação cambial com estabelecimento de taxação para investidores estrangeiros e desobrigação da internalização dos recursos gerados pelas exportações parecem insuficientes para atingir este objetivo especialmente quando se considera que a moeda norte americana assumiu uma tendência de queda perante todas as moedas do mundo. Cada vez mais as perspectivas são preocupantes em relação à economia dos Estados Unidos. Infelizmente estão se confirmando a cada dia algumas das previsões mais pessimistas a respeito. Já existem analistas que estimam um prejuízo total decorrente da crise que poderia atingir a astronômica cifra de US$ 3 trilhões. Embora não se possa avaliar com certeza que a magnitude da crise seja realmente desta ordem, parece não haver dúvidas de que se trata de problema de grande porte que dificilmente será superado no curtíssimo prazo. A perspectiva de recessão econômica nos EUA passa a ser cada vez mais consensual. O foco das discussões econômicas para a economia mundial agora é a probabilidade desta crise contaminar outras economias do mundo, especialmente a China.
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Como se sabe, o colapso do sistema imobiliário norte-americano, causado pela excepcional inadimplência das hipotecas, basicamente sustentado pelo sistema bancário, provocou uma crise de liquidez naquela economia, que está gerando efeito cascata em outros setores e contaminando a economia como um todo. Para agravar a situação, os preços recordes do petróleo fazem com que mesmo com a grande desvalorização do dólar diante de outras moedas
do
mundo,
o
déficit
americano
continue
crescendo,
o
que
aumenta
consideravelmente a probabilidade de um colapso da moeda norte-americana. Embora as intervenções dos Bancos Centrais pelo mundo tentem limitar as conseqüências negativas desta crise, existem sérias dúvidas quanto a real eficácia das mesmas. A possibilidade de o problema norte-americano contaminar outras economias do mundo, que como se disse é o foco principal das discussões atuais, deve ser considerada com cada vez mais cuidado, pois evidentemente uma forte recessão nos EUA vai fazer com que o nível de suas importações seja drasticamente diminuído, transmitindo a crise para países com grande volume de exportações para aquele mercado, como é o caso notadamente da China. Nesta hipótese seria difícil crer que a crise não viesse a tomar dimensões globais. Para o Brasil em específico, uma possível contaminação da economia aconteceria a partir de uma forte queda nos preços das commodities (inclusive agropecuárias) com efeitos amplamente negativos para o mercado de terras. Por outro lado, uma possível crise econômica de proporções planetárias provocaria uma fuga dos ativos financeiros para os chamados ativos reais, o que claramente contribuiria para a valorização das terras em todo o mundo e particularmente no Brasil onde ainda são relativamente muito baratas. O balanço, portanto, dos eventuais reflexos de uma crise importante da economia mundial sobre o mercado de terras no Brasil é muito complexo. Seria necessário avaliar até que ponto a queda nos preços da commodities seria mais ou menos importante para o mercado de terras do que a fuga do mercado financeiro para o de terras. Para investidores no mercado de terras que trabalham com uma perspectiva de mais longo prazo, parece tranqüilo afirmar que, em qualquer hipótese, o investimento parece ser altamente promissor. Já para investidores especulativos que estão a procura de retornos de curto prazo, o efeito de uma eventual crise econômica internacional precisa ser considerada com cuidado. Voltando-se a analisar mais especificamente
a
Taxa de Câmbio
política 2,20
econômica brasileira observaque
a
tendência
apreciação
cambial
de 2,00
não
apenas continua forte, mas tende eventualmente a se
R$ / US$
se
1,80
agravar. À medida que mais se acentuam os problemas da
economia
americana
e
norte-
mantidas
as
1,60
1,40 jan/07
abr/07
taxas de juros mais altas do
jul/07
out/07
jan/08 Fonte: Banco Central do Brasil
mundo, parece quase impossível evitar esta apreciação do câmbio, que já se reflete em resultados negativos para a balança comercial, começando a afetar as exportações agropecuárias (já se notam, por exemplo quedas significativas nas exportações de carne
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bovina, que entre outros motivos também relevantes, tem no câmbio um componente não negligenciável). Parece claramente prevalecer no governo a visão de que a economia do país não pode crescer acima de determinados limites (que não se sabe ao certo em que bases estão estabelecidos), visão esta reforçada pela manifestação de “preocupação” com o crescimento “elevado” da economia em 2007 e seus hipotéticos reflexos inflacionários. A manutenção desta linha de pensamento por parte de um grupo influente de autoridades econômicas obviamente é um entrave grande ao crescimento (que poderia ser muito maior) e consequentemente é um fator altamente negativo para o agronegócio. É necessário considerar que os bons resultados do setor agropecuário brasileiro se sustentam basicamente na sua excepcional competitividade que é determinada por fatores estruturais, visto que no depender da política econômica adotada, os resultados deveriam ser muito diferentes. A escalada dos preços das commodities no mercado internacional (o petróleo atinge níveis de preços inimagináveis, assim como a quase totalidade de outras commodities) causada em grande parte por movimentos especulativos de fundos de investimento que estão cada vez mais atuantes nestes mercados, associados a pressão da demanda gerada pelos biocombustíveis e alguns acidentes climáticos importantes (o mais recente uma série de nevascas na China de intensidade muito alta), continua sendo um fator de extrema importância para que o agronegócio brasileiro se mantenha, de um modo geral, numa rota de crescimento acelerado. No caso específico da cultura da cana-de-açúcar, que depois de um boom, registrou uma importante redução de preços e conseqüentemente na rentabilidade (passando inclusive a ser negativa) fez com que o ritmo de novos investimentos na produção de etanol, se reduzisse mesmo que de forma temporária, provocando uma redução do ritmo de valorização das terras destinadas à produção desta matéria-prima. No longo prazo, por outro lado, as condições estruturais de mercado são bastante favoráveis. Outras culturas que demandam terras de forma significativa como o reflorestamento, as grandes culturas (grãos e oleaginosas) e com a reversão de tendência na bovinocultura de corte, apresentam-se com perspectivas de preços favoráveis e desta forma as terras para estas culturas devem manter a tendência de elevação dos seus preços. O caso da bovinocultura de corte, que tem um potencial grande de influenciar o mercado de terras até muito maior que a agricultura, pois ocupa uma área muitas vezes superior, continua a merecer um registro a parte. Nos primeiros dias de fevereiro a União Européia embargou as exportações brasileiras de carne bovina para aquele destino, argumentando problemas sanitários (problemas de rastreabilidade). Na realidade, é uma política protecionista disfarçada. Lamentavelmente as ações por parte do governo brasileiro foram desastrosas e atualmente um número (106) absolutamente irrisório de fazendas estão habilitadas a fornecer animais para serem abatidos dando origem às exportações de carne “in natura” destinadas a UE (as exportações de carne industrializadas continuam permitidas). As restrições às exportações brasileiras para UE certamente tiveram influência negativa no mercado da carne bovina. No entanto, dada a grande restrição de oferta de animais para abate, se verifica os preços não caíram. Muito provavelmente se o embargo não tivesse ocorrido os preços estariam ainda mais altos. Desde maio de 2007, se nota um movimento de alta nos preços dos animais de reposição e para abate, que se tornou significativo a partir do início do mês de novembro de 2007. 11 4504 1414 - www.fnp.com.br
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Desta forma, a rentabilidade da atividade está em recuperação, o que deve fortalecer a tendência de retomada dos investimentos na bovinocultura de corte, especialmente via retenção de fêmeas. De qualquer forma, o efeito sobre os preços das terras será positivo. Este movimento, que na realidade é uma reversão do ciclo pecuário, tem um potencial relevante para influenciar positivamente os preços de terras em todo o Brasil. O reflorestamento que durante um bom tempo foi a única atividade altamente demandante de terras com rentabilidade atraente, continua, como se previa, com boa rentabilidade. Mais recentemente com o aumento das pressões ambientalistas sobre os usuários de carvão vegetal provindo de matas nativas, a atividade de reflorestamento parece novamente ganhar mais estímulo e consequentemente é muito provável que as terras destinadas à esta finalidade venham também a apresentar novas altas de preços. Em conclusão: apesar de sempre existirem ameaças à continuidade do processo de valorização das terras no Brasil, parece claro que o mais provável seja o prosseguimento da elevação dos preços das terras brasileiras. Consideramos então que o momento ainda é bastante favorável ao investimento em terras no Brasil.
Legislação Neste relatório daremos início a sessão de legislação relacionada ao mercado de terras, onde serão abordados temas como impostos obrigatórios, reserva de compra, restrições a investimentos estrangeiros, entre outros. Nesta edição estamos apresentando alguns aspectos sobre a área de reserva legal dentro das propriedades.
Reserva legal pode ser entendida como uma área protegida pela Lei, situada no interior de uma propriedade ou posse rural, onde não é permitido o corte de vegetação, e que não pode ocorrer em área de preservação permanente. O percentual de área destinada a reserva legal varia de acordo com a unidade da federação. Propriedades localizadas na Amazônia Legal devem destinar 80% da área para formação de reserva legal, enquanto que aquelas localizadas no bioma Cerrado dentro da Amazônia legal precisam reservar somente 35% da propriedade. Nos demais estados, a área de reserva legal é de 20%. A reserva legal pode se localizar em qualquer parte da propriedade, desde que não se situe em área de preservação permanente e que sua posição seja aprovada pelo Órgão ambiental estadual competente (IDAF). Para a aprovação da localização de uma reserva legal, é necessário considerar a existência de: plano de bacia hidrográfica, plano diretor municipal, zoneamento ecológico-econômico, proximidade com outra reserva legal, área de preservação permanente, unidade de conservação, corredor ecológico, ou outra área legalmente protegida. É possível explorar economicamente a reserva, desde que ela não seja desmatada. No entanto, ela pode ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável, de acordo com o que define o Órgão ambiental competente (IDAF). Por outro lado é estritamente proibido: o corte raso das árvores e a supressão da vegetação (o proprietário que não seguir esta norma é obrigado a pagar uma multa de R$ 5 mil por hectare de floresta derrubada); caçar ou capturar animais selvagens (o proprietário que não seguir esta norma pode ser punido com detenção de 1 ano a 6 meses, além do pagamento de uma multa que aumenta de acordo com o número de animais mortos ou capturados, tal como dispõe a Lei Federal 9.605/98) e; o uso de fogo.
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Na reserva legal deve ocorrer a vegetação nativa, ou seja, natural da região onde aquelas espécies ocorrem. Entretanto, para a pequena propriedade rural ou posse rural familiar, podem ser computados para compor a reserva legal, os plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, podendo ser compostos por espécies exóticas (aquelas que não são naturais da região e, às vezes, até mesmo do país) cultivadas em sistema intercalar (alternando fileiras de cultivo com fileiras de vegetação nativa) ou em associação (em conjunto) com espécies nativas. A Lei define que “a área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente [...]”, ou seja, o proprietário deve procurar um cartório de registro de imóveis rurais portando a escritura da propriedade junto com um documento emitido pelo IDAF no qual consta a localização da reserva legal, e solicitar a “averbação”. A averbação da reserva legal da pequena propriedade ou posse rural familiar é gratuita, devendo o Poder Público prestar todo o apoio técnico e jurídico, sempre que necessário. A destinação dada à área de reserva legal não pode ser mudada no caso de venda da propriedade ou de desmembramento desta. Como já citado anteriormente, a reserva legal não pode ser formada sobre área de preservação permanente. O código Florestal conceitua área de preservação permanente (APP), em seu artigo 1°, §2°, inciso III, como sendo a "área protegida nos termos dos artigos 2 e 3, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas". Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1 - de 30 m (trinta metros) para os cursos d’água de menos de 10 m (dez metros) de largura; 2 - de 50 m (cinqüenta metros) para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 m (cinqüenta metros) de largura; 3 - de 100 m (cem metros) para os cursos d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200 m (duzentos metros) de largura; 4 - de 200 m (duzentos metros) para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 m (seiscentos metros); 5 - de 500 m (quinhentos metros) para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 m (seiscentos metros) de largura; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados `olhos d’água´´, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros) de largura; d) no topo dos morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
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g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 m (cem metros) em projeções horizontais; h) em altitude superior a 1.800 m (mil e oitocentos metros), qualquer que seja a vegetação. Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando assim declarados por ato do poder público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas: a) a atenuar a erosão das terras; b) a fixar as dunas; c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; d) a auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares; e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; f) a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçadas de extinção; g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; h) a assegurar condições de bem-estar público.
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Análise por tipo de uso do solo O detalhamento da análise do mercado de terras por tipo de uso do solo apresentado a seguir, identifica as áreas que mais se destacaram em termos de valorização, no curto e longo prazo, sob a ótica relativa (%) e absoluta (R$/ha). A metodologia desenvolvida pelo Instituto FNP possibilita, por exemplo, que as terras possam ser identificadas segundo seu uso comum na região onde se encontra. A vantagem desse tipo de abordagem é que os dados são divulgados e analisados individualmente, onde é possível evidenciar informações importantes, como liquidez e amplitude dos preços no mercado. É importante lembrar que os dados da pesquisa podem ser analisados sob diferentes aspectos. Nosso trabalho destaca pelo menos dois deles: avaliação sob a ótica da valorização relativa e valorização absoluta. A primeira fornece em termos percentuais a valorização de determinado preço de terra, e é importante analisá-lo porque nos fornece um parâmetro comparativo entre o total de capital inicial e final. A segunda ótica também tem sua importância, uma vez que indica o total em R$/ha, retornado sob o montante investido. Como exemplo, poderíamos citar duas situações: a) uma terra que em janeiro de 2005 custasse R$ 100,00 e em dezembro de 2005 passasse a custar R$ 200,00, teria valorização relativa de 100%, mas ganho real (valorização absoluta) de apenas R$ 100,00. b) uma terra que em janeiro de 2005 custasse R$ 1.000,00 e em dezembro de 2005 passasse a custar R$ 1.200,00, valorizaria-se em termos percentuais 20%, mas apresentaria um ganho real (valorização absoluta) de R$ 200,00. Qual a melhor opção? Depende do ponto de vista. Mas certamente, dependerá também da quantidade de capital investido, tamanho da propriedade, liquidez do mercado, perspectiva de valorização etc. A análise no longo prazo permite identificar a tendência de valorização ou desvalorização do mercado, uma vez que sofre menos influência do contexto atual. No entanto, a análise no curto prazo também tem sua importância, uma vez que pode identificar com mais rapidez a mudança no comportamento dos preços de terras, sob uma ótica mais recente.
Longo prazo (36 meses) Valorização relativa (%) O estado do Amapá segue no ranking das regiões mais valorizadas no longo prazo. Das 10 regiões mais valorizadas nos últimos 3 anos, quatro estão no Amapá. O estado apresenta terras muito baratas por isso pequenas valorizações em reais resultam em grandes valorizações relativas, como é o caso das áreas de mata, que valorizaram 558%, passando de R$ 15,00/ha para R$ 100,00/ha. Já para as áreas de pastagem de fácil acesso, verificase uma valorização mais consistente, uma vez que os preços atingem até R$ 800,00/ha. As terras do estado do Maranhão, também vêm aparecendo nas maiores valorizações. Áreas de cerrado e de pastagem, ambas em Fortaleza dos Nogueiras valorizaram até 282% no longo prazo. Passaram a figurar as dez maiores valorizações as área de reflorestamento em Governador Valadares, com 223%. De um modo geral espera-se uma importante valorização de áreas para reflorestamento nos próximos meses.
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Finalmente, destacam-se os cerrados no Entorno de Brasília com valorizações de 274% e 239%, por conta das disputas dos títulos de concessão do uso dessas terras que pertencem à União. Tabela 3 – Maiores valorizações relativas no período de 36 meses UF Região
Tipo de terra
AP Macapá
Mata
AP Macapá AP Macapá
Pastagem nativa de fácil acesso (margens do Rio Araguari) Pastagem nativa de fácil acesso (Amapá/Pracuúba)
Cotação (R$/ha) Valorização (%) mar/abr 05 jan/fev 08 558
15
100
482
132
770
354
176
800
MA Balsas
Cerrado (Fortaleza dos Nogueiras)
282
445
1.700
GO Entorno de Brasília
Cerrado não agrícola
274
909
3.400
MA Codó
Mata de cocais (Chapadinha/Brejo)
267
65
240
AP Macapá
Pastagem nativa de difícil acesso (margens do Rio Araguari)
254
28
100
Cerrado agrícola
239
1.275
4.326
233
301
1.000
223
920
2.970
GO Entorno de Brasília MA Balsas MG Governador Valadares
Pastagem formada de baixo suporte (Fortaleza dos Nogueiras) Terra agrícola de reflorestamento (Governador Valadares)
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
Desvalorização relativa (%) No ranking das maiores desvalorizações relativas seguem aparecendo as áreas de pastagem, distribuídas em diversos estados da Federação, porém com predomínio em regiões produtoras de grãos. Das dez regiões mais desvalorizadas, nove são de áreas de pastagem. A possível explicação para esse comportamento é que nessas regiões, em que houve um grande abatimento de preços de terras por conta da crise da soja em 2004, as áreas de pastagem não tiveram força de reação, como ocorreu em áreas de agricultura. Com isso, os preços de terras com pastagens ainda está em patamares deprimidos quando comparados há 36 meses atrás. As desvalorizações em áreas de pastagem variam de 35 a 62%, porém a área que mais desvalorizou nos últimos 3 anos foi a de cerrado não agrícola em Catalão, Goiás, que perdeu 62% de seu valor. A possível explicação é que não haja mais boas áreas de cerrado a serem abertas na região.
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Tabela 4 – Maiores desvalorizações relativas no período de 36 meses UF Região
Tipo de terra
GO Catalão
Cerrado não agrícola
RS Caxias do Sul RS Caxias do Sul MT
Sertão Central Cearense
Pastagem de alto suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha) Pastagem de baixo suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha) Pastagem em várzea irrigada nas margens dos rios
Cotação (R$/ha) Valorização (%) mar/abr 05 jan/fev 08 (62)
2.608
995
(47)
8.258
4.400
(46)
4.104
2.200
(44)
873
490
GO Agreste Paraibano
Pastagem nativa (Curimataú)
(41)
366
215
Sertão Central Cearense
Pastagem nativa na caatinga (Quixeramobim/Quixadá)
(41)
232
137
PB Catalão
Pastagem formada de alto suporte
(41)
5.217
3.093
GO Catalão
Pastagem formada de baixo suporte
(38)
4.174
2.590
CE Ponta Grossa
Pastagem formada de baixo suporte
(38)
3.762
2.350
MT Cáceres
Pastagem formada em parte alta (Cáceres)
(35)
1.694
1.100
PR
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
Valorização absoluta (R$/ha) No período compreendido entre março-abril de 2005 e janeiro-fevereiro de 2008, oito das dez áreas que mais se valorizaram em termos absolutos estão no estado de São Paulo. No entanto, já se começa a perceber outras regiões com grandes valorizações em suas terras, como é o caso das terras em várzea sistematizada em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina e terras em chapada com café conilon em Linhares, no Espírito Santo. Com o arrefecimento do preço pago pela tonelada de cana-de-açúcar, o mercado de terras para esse fim também começou a esfriar, inclusive com queda de preço em algumas localidades bastante tradicionais, por isso, a medida que o período inicial da análise do longo prazo se aproxima de 2006, menor é o incremento observado em R$/ha nas terras de cana. Ainda assim continua-se acreditando que o potencial é de valorização das terras para cana nos próximos anos em todo Brasil, porém de modo mais pronunciado nas novas fronteiras agrícolas energéticas.
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Tabela 5 – Maiores valorizações absolutas no período de 36 meses Cotação (R$/ha) Valorização (R$/ha) mar/abr 05 jan/fev 08
UF Região
Tipo de terra
SP Bauru
Terra agrícola de alta produtividade de grãos
10.807
8.223
19.030
SP Araraquara
Terra agrícola de grãos
10.063
10.537
20.600
SC Joinville
Terra em várzea sistematizada (Jaraguá do Sul)
10.029
18.848
28.877
8.650
11.818
20.468
8.284
11.705
19.989
SP Piracicaba SP Bauru
Terra agrícola de alta produtividade com cana-deaçúcar Terra agrícola de alta produtividade com cana-deaçúcar
SP Araraquara
Terra agrícola com laranja
8.062
12.603
20.665
SP Pirassununga
Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Casa Branca)
7.910
12.397
20.306
SP Araraquara
Pastagem formada de alto suporte
7.276
7.231
14.507
SP Ribeirão Preto
Terra agrícola com café (Franca)
7.200
11.116
18.316
ES Linhares
Terra agrícola em chapada com café conilon
7.022
5.579
12.600
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
Desvalorização absoluta (R$/ha) Diferentemente do que vinha sendo apresentado a vários relatórios, onde somente terras de grãos apareciam no ranking das maiores desvalorizações absolutas, atualmente, vemos um mix bastante variado de tipos de terras que perderam seu valor, em R$/ha, nos últimos 36 meses. A maior desvalorização neste período está em Ribeirão Preto, nas terras agrícolas com laranja. A explicação para esse fato é que as terras ocupadas por laranjais foram sendo ocupadas por canaviais e os preços das terras de cana estão atingindo no máximo R$ 50.000/alqueire paulista (ou R$ 20.600/ha). Terras de cana no arenito na região de Maringá e Apucarana também perderam um pouco do seu valor, por conta da baixa rentabilidade da cultura nessa safra. No restante da tabela predominam as áreas de pastagem em Goiás e no Rio Grande do Sul que atingiram altos níveis em 2004, por conta do boom da soja e depois de perderam valor com a crise, ainda não recuperaram seus preços.
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Tabela 6 – Maiores desvalorizações absolutas no período de 36 meses Cotação (R$/ha) Valorização (R$/ha) mar/abr 05 jan/fev 08
UF Região
Tipo de terra
SP Ribeirão Preto
Terra agrícola com laranja (Bebedouro)
(5.049)
22.727
17.678
RS Caxias do Sul
Pastagem de alto suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha)
(3.858)
8.258
4.400
SP Vale do Ribeira
Terra agrícola com banana (margem do Ribeira)
(3.116)
16.206
13.090
RS Uruguaiana
Terra agrícola para arroz em várzea (Uruguaiana)
(2.618)
8.118
5.500
GO Catalão
Pastagem formada de alto suporte
(2.124)
5.217
3.093
(1.981)
11.989
10.008
(1.904)
4.104
2.200
PR Londrina RS Caxias do Sul
Terra agrícola com cana-de-açúcar arenito (Maringá/Apucarana) Pastagem de baixo suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha)
GO Catalão
Cerrado não agrícola
(1.614)
2.608
995
GO Catalão
Pastagem formada de baixo suporte
(1.584)
4.174
2.590
SP Piracicaba
Pastagem formada de baixo suporte
(1.569)
7.825
6.256
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
Curto prazo (12 meses)
Valorização relativa (%) Nos últimos 12 meses, motivados pela recuperação geral nos preços de terras no Brasil, as maiores valorizações relativas no curto prazo estão localizadas em alguns estados do Brasil (ES, PA, BA), porém com predominância nas áreas de pastagem, as quais vêm encontrando suporte para valorizações, nestas regiões, tanto pelo melhor momento da atividade pecuária, o que acaba demandando mais terras, quanto pela substituição das pastagens por outras atividades como cana-de-açúcar e reflorestamento. O Amapá segue liderando o ranking das maiores valorizações pelos motivos já descritos no comentário das valorizações relativas no longo prazo. Em Colatina, houve uma forte valorização das áreas de pastagens, as quais variaram de 189 a 223%. Das dez mais valorizadas, apenas a região de Paragominas apareceu representando as áreas agrícolas para cultivo de grãos, com valorização de 183%
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Tabela 7 – Maiores valorizações relativas no período de 12 meses UF Região
Tipo de terra
AP Macapá
Mata
AP Macapá ES Colatina ES Colatina
Pastagem nativa de fácil acesso (margens do Rio Araguari) Pastagem formada de morro (São Gabriel da Palha/Colatina) Pastagem nativa de morro (Baixo Guandu/Itaguaçu)
Cotação (R$/ha) Valorização (%) mar/abr 07 jan/fev 08 290
26
100
238
228
770
223
1.600
5.175
215
600
1.888
PA Redenção
Pastagem formada de alto suporte (São Félix)
213
839
2.625
ES Colatina
Pastagem formada de morro (Santa Maria de Jetibá/Santa Leopoldina)
209
1.901
5.877
MA Balsas
Cerrado (Fortaleza dos Nogueiras)
203
561
1.700
ES Colatina
Pastagem formada (Montanha/Ecoporanga)
189
1.800
5.200
PA Paragominas
Terra agrícola (Paragominas/Ulianópolis/Dom Eliseu)
183
1.698
4.800
BA Vitória da Conquista
Pastagem formada (Itaúna/Itagi/Itagibá)
173
915
2.500
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
Desvalorização relativa (%) Como o rebanho bovino é distribuído em todo o Brasil e o perfil da atividade pecuária varia muito de região para região, os preços e a dinâmica do mercado de terras de pastagens no País são muito diferentes, por isso áreas de pastagem aparecem tanto nas maiores valorizações relativas em 12 meses quanto nas maiores desvalorizações neste período, porém em estados diferentes. As áreas de pastagem que mais desvalorizaram estão concentradas no Ceará, Goiás e Mato Grosso, cujos preços caíram entre 25 e 45%. No entanto a área mais desvalorizada no curto prazo é de cerrado não agrícola em Catalão (GO). Ainda aparecem neste ranking, as áreas de terra com cana-de-açúcar no norte do Paraná que perderam cerca de 25% de seu valor. Tabela 8 – Maiores desvalorizações relativas no período de 12 meses UF Região
Tipo de terra
GO Catalão
Cerrado não agrícola
Sertão Central CE Cearense Sertão Central CE Cearense
Pastagem em várzea irrigada nas margens dos rios Pastagem nativa na caatinga (Quixeramobim/Quixadá)
PR Ponta Grossa
Cotação (R$/ha) Valorização (%) mar/abr 07 jan/fev 08 (57)
2.339
995
(45)
887
490
(42)
234
137
Pastagem formada de baixo suporte
(31)
3.402
2.350
MT Cáceres
Pastagem formada em parte alta (Cáceres)
(29)
1.541
1.100
PB Agreste Paraibano
Pastagem nativa (Curimataú)
(28)
299
215
GO Catalão
Pastagem formada de alto suporte
(27)
4.265
3.093
PR Londrina
Terra agrícola com cana-de-açúcar arenito (Maringá/Apucarana)
(26)
13.615
10.008
PR Paranavaí
Terra agrícola com cana-de-açúcar
(25)
11.377
8.500
GO Catalão
Pastagem formada de baixo suporte
(25)
3.431
2.590
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Análise do mercado de terras por Estado O estado da Federação que mais se valorizou nos últimos 36 meses foi o Amapá. De marçoabril/2005 a janeiro-fevereiro/2008 a sua valorização foi de 202%. Na seqüência vêm os estados do Acre (106%), Espírito Santo (74%), Alagoas (61%), Pará (57%), Rio de Janeiro (55%), Bahia (42%), Piauí (38%), Mato Grosso do Sul (37%), Pernambuco (36%), Minas Gerais (34%), Sergipe (31%), Ceará (31%), Maranhão (29%), Santa Catarina (28%), Goiás (24%), Tocantins (24%), São Paulo (22%), Paraíba (20%), Roraima (16%) e Paraná (15%). Todos estes estados apresentaram valorizações médias acima da inflação do período, que foi de 14,58%. Os demais estados tiveram valorizações abaixo da inflação nesse período. O Amazonas foi a unidade da federação que menos se valorizou no período: apenas 6%. Os estados que apresentaram valorizações consistentes foram somente Acre, Alagoas, Amapá e Espírito Santo, pois na comparação de preços de março-abril de 2005 e janeirofevereiro de 2008 não foram registradas desvalorizações em nenhuma de suas terras. É evidente que esse comportamento se deve ao fato desses estados atuarem mais fortemente em agricultura de subsistência ou em culturas perenes e semi-perenes que possuem maior valor agregado e não explorarem atividades que atravessaram momentos de crise como a soja e a pecuária de corte.
Tabela 9 – Valorização das terras brasileiras por unidade da federação (%) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás e Distrito Federal Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins
Valorização em 36 meses*
Valorização em 12 meses**
Média
Maior
Menor
Média
Maior
Menor
106 61 202
162 213 558 22 219 221 221 274 282 213 146 223 207 89 79 214 123 126 39 42 68 182 99 131 134 146
26 2 10 (3) (16) (44) 2 (62) (27) (35) (13) (8) (15) (41) (38) (17) (8) (1) (9) (47) (8) (5) (7) (22) (24) (18)
106 14 114 11 30 11 30 20 22 17 31 20 55 7 11 23
166 50 290 25 173 107 223 173 203 156 128 110 213 65 54 148 151 59 17 52 39 103 75 66 55 116
27 (9) 0 6 (22) (45) (19) (57) (23) (29) (20) (11) (15) (28) (31) (19) (0) (22) 1 (16) (0) 0 (8) (16) (14) (17)
6 42 31 74 24 29 12 37 34 57 20 15 36 38 55 14 6 8 16 28 22 31 24
36 18 7 12
9 9 26
5 19 24
* Período de março/abril de 2005 a janeiro/fevereiro de 2008 ** Período de março/abril de 2007 a janeiro/fevereiro de 2008 Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008 Legenda: em itálico a menor e sublinhada a maior valorização na coluna
Quando se avalia o período de 12 meses, verifica-se que novamente todos os estados tiveram valorizações positivas em seus preços médios de terras. A maior valorização continuou sendo no estado do Amapá, com 114% de aumento no preço médio de suas
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
terras. Quando se avalia as valorizações consistentes nesse período somente Acre, Amazonas, Amapá e Rio Grande do Norte se enquadram. O estado com menor valorização relativa no último ano foi São Paulo, com apenas 5% de aumento no preço médio de suas terras, o que significa que, na média, não houve ganho real, já que a inflação no período somou 8,97%. Outros estados que apresentam esse mesmo perfil são Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima, quando avaliados em termos de média de preços. Depois do Amapá, os estados que mais se valorizaram nos últimos 12 meses foram Acre, Pará, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina e Tocantins demonstrando que o Brasil, de uma forma geral, está dando claros sinais de valorização geral em suas terras.
Tabela 10 – Preço das terras brasileiras por unidade da federação (R$/ha) Unidade da Federação Acre Alagoas Amapá Amazonas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás e Distrito Federal Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraíba Paraná Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo Sergipe Tocantins
Cotação no bimestre de janeiro/fevereiro de 2008 Média
Maior
Menor
881 2.214 379
2.718 7.123
43 353
800
252
1.000 9.291 11.007 12.600 7.650 3.200 11.000 9.030 15.498 4.800 4.100 18.450 13.244 3.483 9.191 6.350 15.500 6.222 1.582 32.169 22.436 13.033 5.008
100 35
2.574 1.277 5.685 3.541 856 2.219 4.002 4.588 1.102 1.123 7.527 3.382 681 3.691 1.089 5.878 2.583 679 8.034 11.604 3.189 1.645
94 45 725 602 152 150 153 125 81 130 367 40 88 500 50 2.200 180 214 1.345 1.730 427 300
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008 Legenda: em itálico a menor e sublinhada a maior cotação na coluna
Conforme a Tabela 10, no último bimestre as cotações de terras no país variaram de R$ 35,00 por hectare no Amazonas até valores de R$ 32.169,00 por hectare em Santa Catarina. A maior cotação média, porém, foi verificada no Estado de São Paulo, a R$ 11.604,00 o hectare, valores que vem se mantendo há algum tempo. A seguir, faz-se um breve comentário com as informações mais recentes e pertinentes do mercado de terras das 27 unidades da federação. Os mapas correspondem à divisão concebida e utilizada pelo Instituto FNP desde o início da pesquisa, porém desde o relatório 11, são apresentados os valores nominais de terras e os valores deflacionados, segundo metodologia própria que pode ser conferida em mais detalhes no Anexo III. No Anexo I, Tabela de preços de terras no Brasil, também desde o relatório 11, são apresentados valores em R$/ha e US$/ha, conforme metodologia descrita no Anexo III.
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Região Norte Acre A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Rio Branco (iFNP 126), onde o hectare da pastagem formada no asfalto vale cerca de R$ 2.718,00. As mais baratas encontram-se na região de Tarauacá (iFNP 127), onde um hectare de mata de fácil acesso mais
1.000
valorizaram nos últimos 12 meses foram
800
as de pastagem formada de difícil acesso
600
R$/ha defl.
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
com 27,3% de valorização.
Jul-Ago/06
fácil acesso em Rio Branco (iFNP 126),
Set-Out/06
0 Mar-Abr/05
200
no último ano foram as áreas de mata de
Mai-Jun/06
400
em seu valor. As que menos valorizaram
Jan-Fev/06
em Tarauacá, com 166,1% de aumento
R$/ha
Mar-Abr/06
que
Nov-Dez/05
áreas
Jul-Ago/05
As
Set-Out/05
43,00.
Mai-Jun/05
R$
R$/ha
vale
Fonte: Instituto FNP
Amapá A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado são as áreas de pastagem nativa de fácil acesso, que valem cerca de R$ 800,00 o hectare. As mais baratas são as de mata que
450
custam em torno de R$
400
100,00 o hectare, ambas na região de
300 R$/ha
R$/ha defl.
250 200
valorizaram nos últimos 12 meses foram as
150
de mata, com 290,0% de aumento. As que
50
100
Jan-Fev/08
Set-Out/07
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Nov-Dez/06
ficou em 0,0% de valorização.
Nov-Dez/05
Set-Out/05
Mar-Abr/05
terras agrícolas para reflorestamento, que
Jul-Ago/05
0
menos valorizaram no último ano foram as
Mai-Jun/05
Macapá (iFNP 133). As áreas que mais se
R$/ha
350
Fonte: Instituto FNP
Amazonas A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado são as pastagens formada de fácil acesso na região da Boca do Acre (iFNP 128), que valem cerca de R$ 1.000,00 o hectare. As mais baratas são as áreas de pastagem nativa em várzea, na região do Baixo Amazonas (iFNP 130), que valem cerca de R$ 35,00 o hectare. As áreas que mais 300
de mata em Parintins, no Baixo Amazonas
250
(iFNP 130), com aumento de 24,9%, e as
200
R$/ha defl.
Jan-Fev/08
Set-Out/07
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Nov-Dez/05
50 Set-Out/05
Apuí, região de Humaitá (iFNP 129), que
Jul-Ago/05
100
Mai-Jun/05
150
foram as áreas de pastagem formada em aumentaram em 5,6% o seu valor.
R$/ha
Mar-Abr/05
que menos valorizaram no último ano
R$/ha
valorizaram nos últimos 12 meses foram as
Fonte: Instituto FNP
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
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Pará A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Paragominas (iFNP 121), onde o hectare da terra agrícola nos municípios de Paragominas, Ulianópolis e e Dom Eliseu, vale cerca de R$ 4.800,00. As mais baratas encontramse também na região de Ilhas, onde um hectare de pastagem nativa de difícil acesso, em Marajó, vale R$ 81,00.
1.200
900 800 700
Felix, região de Redenção (iFNP 120) com
600 500
212,8% de aumento. As que mais se
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
Mar-Abr/06
Nov-Dez/05
Jul-Ago/05
áreas de mata no município de Tucumã,
Set-Out/05
Mar-Abr/05
400
desvalorizaram no último ano foram as
Mai-Jun/05
pastagem formada de alto suporte em São
R$/ha defl.
1.000 R$/ha
últimos 12 meses foram as áreas de
R$/ha
1.100
As terras que mais se valorizaram nos
Fonte: Instituto FNP
também na região de Redenção, que perderam 15,0% do seu valor. Rondônia
A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Cacoal (iFNP 124), onde o hectare da terra agrícola de soja no município de Vilhena, vale cerca de R$ 6.222,00. As mais 3.250 2.750
1.250
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
áreas de cerrado em Cacoal, que perderam
Jan-Fev/07
Mar-Abr/05
desvalorizaram no último ano foram as
Set-Out/06
750
38,7% de valorização. As que mais se
Nov-Dez/06
Ariquemes, na região de Porto Velho, com
1.750
Jul-Ago/06
em
Mai-Jun/06
formada
Mar-Abr/06
pastagem
Jan-Fev/06
de
Nov-Dez/05
áreas
Set-Out/05
as
R$/ha defl.
2.250
Jul-Ago/05
se valorizaram nos últimos 12 meses foram
R$/ha
Mai-Jun/05
mata, vale R$ 180,00. As terras que mais
R$/ha
baratas se encontram na região de Porto Velho (iFNP 125), onde um hectare de
Fonte: Instituto FNP
0,3% do seu valor. Roraima A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Boa Vista (iFNP 132), onde o hectare da terra agrícola com arroz em várzea vale cerca de R$ 1.582,00. As mais na 800
131), onde um hectare de mata vale R$
200
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
nativo de difícil acesso, na região de Boa
Mar-Abr/07
desvalorizaram foram as áreas de campo
Jan-Fev/07
100 Nov-Dez/06
se
Set-Out/06
mais
Jul-Ago/06
que
Mai-Jun/06
as
Mar-Abr/06
e
Jan-Fev/06
valorização,
300
Nov-Dez/05
de
400
Set-Out/05
mata na região de Caracaraí, com 102,9%
500
Jul-Ago/05
nos últimos 12 meses foram as áreas de
R$/ha defl.
600 R$/ha
214,00. As terras que mais se valorizaram
R$/ha
700
Mai-Jun/05
encontram-se
região de Caracaraí (iFNP
Mar-Abr/05
baratas
Fonte: Instituto FNP
Vista (iFNP 132), que perderam 0,0% do seu valor.
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
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Tocantins A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Araguaína (iFNP 78), onde o hectare da terra agrícola de soja, em Campos Lindos, vale cerca de R$ 5.008,00. As mais na 2.000
R$/ha
R$/ha defl.
1.800
onde um hectare de cerrado
1.600 R$/ha
(Jalapão), vale R$ 300,00. As terras que mais se valorizaram nos últimos 12 meses
1.400 1.200 1.000 800
foram as agrícolas de baixa produtividade de
600
soja em Pedro Afonso, (iFNP 77), com
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
Mar-Abr/06
desvalorizaram foram as terras de pastagem
Nov-Dez/05
116,45% de valorização, e as que mais se
Jul-Ago/05
Mar-Abr/05
400 Set-Out/05
encontram-se
região de Palmas (iFNP 77),
Mai-Jun/05
baratas
Fonte: Instituto FNP
formada de alto suporte, em Gurupi que perderam 17,3% do seu valor.
Região Nordeste Alagoas A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região da zona da Mata Alagoana (iFNP 90), onde o hectare da terra agrícola com cana-de-açúcar vale cerca de R$ 7.123,00. As mais baratas encontram-se na região do Sertão Alagoano (iFNP 92), onde um hectare de caatinga vale R$ 353,00. As
2.400
terras que mais se valorizaram nos últimos
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Alagoano, com 8,7% de desvalorização.
Set-Out/06
800
foram as áreas de caatinga no Agreste
Mai-Jun/06
valorização, e as que mais desvalorizaram
1.200
Jan-Fev/06
de
Mar-Abr/06
49,8%
Nov-Dez/05
com
Set-Out/05
90),
Jul-Ago/05
(iFNP
Mai-Jun/05
Alagoana
1.600
Mar-Abr/05
com cana-de-açúcar da Zona da Mata
R$/ha defl.
2.000 R$/ha
12 meses foram as áreas terra agrícola
R$/ha
Fonte: Instituto FNP
Bahia A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Juazeiro (iFNP 86), onde o hectare da terra agrícola irrigada vale cerca de R$ 9.291,00. As mais baratas encontram-se em Irecê (iFNP 84), onde um hectare de caatinga em Xique-Xique vale R$ 94,00. As terras que mais se nos 3.000
foram as áreas de pastagem formada, na
2.500
região de Vitória da Conquista (iFNP 80),
2.000
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Nov-Dez/05
500 Set-Out/05
de alta produtividade com cacau, em Ilhéus,
Jul-Ago/05
1.000
seu valor.
R$/ha defl.
1.500
se desvalorizaram foram as terras agrícolas no Sudeste Baiano, que perderam 22,0% de
R$/ha
Mai-Jun/05
com 173,2% de valorização, e as que mais
R$/ha
últimos 12 meses
Mar-Abr/05
valorizaram
Fonte: Instituto FNP
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
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Ceará A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região do Médio e Baixo Jaguaribe (iFNP 107), onde o hectare da terra agrícola irrigada com banana na Chapada do Apodi, vale cerca de R$ 11.007,00. As mais baratas encontram-se na região do Cariri (iFNP 105), onde um hectare de caatinga vale R$ 1.400
nos últimos 12 meses foram as áreas de
1.200
caatinga com água (Chapada do Apodi), na
1.000
R$/ha
R$/ha defl.
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
dos rios, no Sertão Central (iFNP 106), com
Mar-Abr/06
400
pastagem em várzea irrigada nas margens
Nov-Dez/05
mais se desvalorizaram foram as áreas com
Jul-Ago/05
600
Mar-Abr/05
107), com 106,9% de valorização, e as que
Set-Out/05
800
Mai-Jun/05
região do Médio e Baixo Jaguaribe (iFNP
R$/ha
45,00. As terras que mais se valorizaram
Fonte: Instituto FNP
44,7% de desvalorização. Maranhão A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Balsas (iFNP 114), onde o hectare da terra agrícola de alta produtividade nos municípios de Balsas e Tasso Fragoso vale cerca de R$ 3.200,00. As mais baratas encontram-se na região de São Luis (iFNP 118), onde um hectare de pastagem nativa vale cerca de R$ 152,00. As se
1.000
valorizaram nos últimos
800
R$/ha
R$/ha
12 meses foram as áreas de cerrado em Fortaleza dos Nogueiras (iFNP 114), com
400
203,2% de valorização. As que mais se desvalorizaram foram as áreas de pastagem
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
de que
Set-Out/06
municípios Cidelândia
Mai-Jun/06
e
Mar-Abr/06
nos
Jan-Fev/06
Açailândia
Set-Out/05
degradada
Imperatriz,
200 Mar-Abr/05
formada
R$/ha defl.
600
Nov-Dez/05
mais
Jul-Ago/05
que
Mai-Jun/05
terras
Fonte: Instituto FNP
perderam 23,5% do seu valor. Paraíba A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região do Sertão Paraibano (iFNP 97), onde o hectare de terra agrícola irrigada com coco nos municípios de Sousa e Cajazeiras vale cerca de R$ 4.100,00. As mais baratas encontram-se na região de Borborema (iFNP 98), onde um hectare de caatinga no Cariri vale cerca de R$ 130,00. As terras que mais se valorizaram nos últimos
1.300
12 meses foram as pastagens nativas em
1.200
700
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Nov-Dez/05
600 Set-Out/05
valor.
800
Jul-Ago/05
(iFNP 99) que perderam 28,3% do seu
R$/ha
900
Mai-Jun/05
pastagem nativa, no Agreste Paraibano
1.000
Mar-Abr/05
que mais desvalorizaram foram as terras de
R$/ha defl.
1.100
Piancó e Teixeira, no Sertão Paraibano (iFNP 97), com 64,8% de valorização. As
R$/ha
Fonte: Instituto FNP
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Pernambuco A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região do Perímetro Irrigado do São Francisco (iFNP 93), onde o hectare de terra agrícola irrigada em projetos de lotes de colonização no município de Petrolina vale cerca de R$ 13.244,00. As mais baratas encontram-se na região do Sertão Pernambucano (iFNP 94), onde um 3.500
40,00. As terras que mais se valorizaram
3.100
nos últimos 12 meses foram as áreas de
2.700
1.900
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Irrigado do São Francisco, que perderam
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
agrícola irrigável ribeirinha, no Perímetro
Set-Out/06
1.500
desvalorizaram foram as áreas de terra
Mai-Jun/06
148,5% de valorização, e as que mais se
R$/ha defl.
2.300
Jan-Fev/06
Agreste Pernambucano (iFNP 95), com
Mar-Abr/06
no
Nov-Dez/05
podzólico,
Jul-Ago/05
solo
Set-Out/05
em
Mai-Jun/05
agrícola
R$/ha
Mar-Abr/05
terra
R$/ha
hectare de caatinga vale cerca de R$
Fonte: Instituto FNP
18,8% do seu valor. Piauí A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Uruçuí (iFNP 110), onde o hectare de terra agrícola de alta produtividade vale cerca de R$ 3.483,00. As mais baratas encontram-se na mesma região, onde o hectare de cerrado em Floriano custa R$ 88,00. As terras que mais se últimos foram
12 as
nos
700
meses
600
terras
de
cerrado agrícola em Bom Jesus, também na região
de
Uruçuí,
com
150,6%
R$/ha
valorizaram
de
R$/ha
R$/ha defl.
500 400 300
valorização, e as que mais se desvalorizaram Jan-Fev/08
Set-Out/07
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Set-Out/06
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Set-Out/05
Nov-Dez/05
0,4% do seu valor.
Jul-Ago/05
Mar-Abr/05
região de Parnaíba (iFNP 113), que perderam
Mai-Jun/05
200
foram as áreas de pastagem formada na
Fonte: Instituto FNP
Rio Grande do Norte A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região do Oeste Potiguar (iFNP 101), onde o hectare da terra agrícola para banana irrigada em Açu vale cerca de R$ 6.350,00. As mais baratas encontram-se na região Potiguar Central (iFNP 102), onde um hectare de caatinga em Pedro Avelino e
1.200
Lages vale R$ 50,00. As terras que mais se
800
de
700
valorização, e as que menos valorizaram
600
Jan-Fev/08
Set-Out/07
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Set-Out/06
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Oeste Potiguar, que valorizaram 0,9%.
500 Mar-Abr/06
foram as áreas de caatinga também no
Jan-Fev/06
16,9%
Nov-Dez/05
com
Set-Out/05
Potiguar,
Jul-Ago/05
Oeste
Mai-Jun/05
no
900
Mar-Abr/05
áreas de terra agrícola com melão irrigado,
R$/ha defl.
1.000 R$/ha
valorizaram nos últimos 12 meses foram as
R$/ha
1.100
Fonte: Instituto FNP
11 4504 1414 - www.fnp.com.br
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26
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Sergipe A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região do Agreste Sergipano, onde o hectare de terra agrícola de alta produtividade com laranja nos municípios de Boquim e Umbaúba vale cerca de R$ 13.033,00. As mais baratas encontram-se na região do Sertão Sergipano (iFNP 89), onde um hectare de caatinga vale 3.300
valorizaram nos últimos 12 meses foram as
3.000
terras de caatinga no Sertão Sergipano
2.700
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
perderam 13,5% de seu valor.
Jan-Fev/06
que
Mar-Abr/06
Sergipano,
Nov-Dez/05
Agreste
Jul-Ago/05
no
baixo
Set-Out/05
1.800
suporte,
formada de
Mar-Abr/05
2.100
terra
pastagem
R$/ha defl.
2.400
que mais se desvalorizaram foram áreas de de
R$/ha
Mai-Jun/05
(iFNP 89), com 54,5% de valorização, e as
R$/ha
cerca de R$ 427,00. As terras que mais se
Fonte: Instituto FNP
Região Sudeste Espírito Santo A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Linhares (iFNP 57), onde o hectare de terra agrícola em chapada com café conilon vale cerca de R$ 12.600,00. As mais baratas encontram-se na região de Colatina, onde um hectare de mata vale 6.000
cerca de R$ 725,00. As terras que mais se
R$/ha
R$/ha defl.
5.500
valorizaram nos últimos 12 meses foram as de
5.000 R$/ha
pastagem formada de morro, em Colatina (iFNP 56), com 223,3% de valorização, e as
4.500 4.000 3.500 3.000
que mais se desvalorizaram foram as áreas de
2.500
pastagem formada em várzea (turfa), na
Jan-Fev/08
Set-Out/07
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Set-Out/06
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Set-Out/05
Nov-Dez/05
seu valor.
Jul-Ago/05
região de Linhares, que perderam 19,4% do
Mai-Jun/05
Mar-Abr/05
2.000
Fonte: Instituto FNP
Minas Gerais A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Pouso Alegre (iFNP 42), onde o hectare de terra agrícola com café nos municípios de Alfenas, Guaxupé e Varginha vale cerca de R$ 15.498,00. As mais baratas encontram-se na região de Montes Claros (iFNP 49), onde um hectare de cerrado inaproveitável vale cerca de R$ 125,00. As terras que mais 5.000
se valorizaram nos últimos 12 meses foram em
3.500 3.000
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Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
seu valor.
Nov-Dez/06
Claros (iFNP 49), que perderam 10,8% do
Set-Out/06
1.500 Jul-Ago/06
2.000
perímetro irrigado, na região de Montes
Mai-Jun/06
2.500
desvalorizaram foram as terras agrícolas do
Mar-Abr/06
109,7% de valorização, e as que mais se
R$/ha defl.
4.000
Jan-Fev/06
com
Nov-Dez/05
47)
Set-Out/05
(iFNP
Jul-Ago/05
reflorestamento
Mai-Jun/05
de
Valadares
Mar-Abr/05
agrícolas
Governador
R$/ha
as
R$/ha
4.500
Fonte: Instituto FNP
27
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Rio de Janeiro A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Nova Friburgo (iFNP 53), onde o hectare de terra agrícola alta produtividade de olerícola corrigida vale cerca de R$ 9.191,00. As mais baratas encontram-se na região de Resende (iFNP 51), onde um hectare de mata vale 4.000
valorizaram nos últimos 12 meses foram as
3.500
de mata, na região de Nova Friburgo (iFNP
3.000
R$/ha
R$/ha defl.
de 21,9%.
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
Mar-Abr/06
Goytacazes (iFNP 54), com desvalorização
Nov-Dez/05
Itabapoana, na região de Campos dos
Jul-Ago/05
1.500 Mar-Abr/05
2.000
agrícola de fruticultura em São Francisco de
Set-Out/05
2.500
mais desvalorizaram foram as de terra
Mai-Jun/05
52), com 58,7% de valorização, e as que
R$/ha
cerca de R$ 500,00. As áreas que mais se
Fonte: Instituto FNP
São Paulo A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Campinas (iFNP 20), onde o hectare de terra agrícola de fruticultura em Jundiaí vale cerca de R$ 22.436,00. As mais baratas encontram-se na região do Vale do Ribeira (iFNP 21), onde um hectare de pastagem formada de morro vale cerca de R$ 1.730,00. As áreas
13.000
que mais se valorizaram nos últimos 12
R$/ha
R$/ha defl.
12.000
meses foram as terras agrícolas de alta R$/ha
11.000
produtividade de grãos na região de Bauru (iFNP 23), com 65,6% de valorização, e as
10.000 9.000 8.000
que mais se desvalorizaram foram as terras
7.000
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Set-Out/05
Nov-Dez/05
15,9% do seu valor.
Jul-Ago/05
Mar-Abr/05
de Ribeirão Preto (iFNP 31), que perderam
Mai-Jun/05
6.000
agrícolas com laranja em Bebedouro, região
Fonte: Instituto FNP
Fonte: Instituto FNP
Região Sul Paraná A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Guarapuava (iFNP 10), onde o hectare de terra agrícola com reflorestamento vale cerca de R$ 18.450,00. As mais baratas encontram-se na região de Curitiba (iFNP 12), onde um hectare de mata nos municípios de Cerro Azul e 9.000
que mais se valorizaram nos últimos 12
8.000
meses foram as áreas de mata, na região
7.000
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
Nov-Dez/05
Set-Out/05
3.000 Jul-Ago/05
4.000
Mai-Jun/05
5.000
áreas de pastagem formada de baixo 11), que perderam 30,9% do seu valor.
R$/ha defl.
6.000
e as que mais se desvalorizaram foram as suporte, na região de Ponta Grossa (iFNP
R$/ha
Mar-Abr/05
de Guarapuava, com 54,2% de valorização,
R$/ha
Morretes vale cerca de R$ 367,00. As áreas
Fonte: Instituto FNP
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28
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Rio Grande do Sul A análise do comportamento do mercado indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Caxias do Sul (iFNP 4), onde o hectare de terra agrícola para maçã vale cerca de R$ 15.500,00. As mais baratas encontram-se também na região de Caxias do Sul, onde um hectare de pastagem de baixo suporte em Vacaria e Lagoa Vermelha vale cerca de R$ 2.200,00. As
7.000
áreas que mais se valorizaram nos últimos
R$/ha
R$/ha defl.
6.000
R$/ha
12 meses foram as terras agrícolas de baixa produtividade de grãos, na região de Passo Fundo (iFNP 3), com 51,7% de valorização, e
5.000 4.000 3.000
as que mais se desvalorizaram foram as
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
Set-Out/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
Mar-Abr/06
Nov-Dez/05
Jul-Ago/05
Caxias do Sul (iFNP 4), que perderam 15,9%
Mai-Jun/05
Mar-Abr/05
Vacaria e Lagoa Vermelha, na região de
Set-Out/05
2.000
terras de pastagem de baixo suporte, em
Fonte: Instituto FNP
do seu valor. Santa Catarina A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Joinville (iFNP 8), onde o hectare de terra em várzea sistematizada vale cerca de R$ 32.169,00. As mais baratas encontram-se na região de Lages
8.500
(iFNP 6), onde um hectare de mata vale
6.500
5.500
terras agrícolas de baixa produtividade, em Caçador, na região de Chapecó (iFNP 5),
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Jan-Fev/06
Mar-Abr/06
Nov-Dez/05
desvalorizaram foram as áreas pastagem
Set-Out/05
com 75,0% de valorização, e as que mais se
Jul-Ago/05
Mar-Abr/05
4.500 Mai-Jun/05
valorizaram nos últimos 12 meses foram
R$/ha defl.
7.500 R$/ha
cerca de R$ 1.345,00. As áreas que mais se
R$/ha
Fonte: Instituto FNP
nativa em Lages, (iFNP 6), que perderam 7,9% do seu valor.
Região Centro-Oeste Goiás e Distrito Federal A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Rio Verde (iFNP 69), onde o hectare de terra agrícola de alta produtividade de grãos em Santa Helena vale cerca de R$ 7.650,00. As mais baratas encontram-se na região de Mozarlândia 4.000
(iFNP 74), onde um
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Set-Out/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Jul-Ago/06
R$/ha
11 4504 1414 - www.fnp.com.br
[email protected] Rua Bela Cintra, 967 - 11º Andar - CEP 01415-905 - São Paulo/SP
Set-Out/06
de
Mai-Jun/06
172,9%
Jan-Fev/06
com
Mar-Abr/06
73),
Nov-Dez/05
(iFNP
valorização. As que mais se desvalorizaram
1.500 Set-Out/05
Brasília
2.000
Jul-Ago/05
formada de alto suporte, no Entorno de
2.500
Mai-Jun/05
últimos 12 meses foram as de pastagem
3.000
Mar-Abr/05
602,00. As áreas que mais valorizaram nos
R$/ha defl.
3.500
hectare de cerrado nos municípios de Bonópolis e Porangatu vale cerca de R$
R$/ha
Fonte: Instituto FNP
29
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
também foram as de cerrado não agrícola, na região de Catalão (iFNP 70), que perderam 57,5% do seu valor. Mato Grosso A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Rondonópolis (iFNP 60), onde o hectare de terra agrícola de soja/algodão, em Pedra Preta, vale cerca de R$ 11.000,00. As mais baratas encontram-se
cerca
de
2.500
R$
cerrado, na região do Alto Araguaia (iFNP
R$/ha defl.
2.000 R$/ha
150,00. As áreas que mais se valorizaram nos últimos 12 meses foram as áreas de
R$/ha
Set-Out/07
difícil acesso vale
Mai-Jun/07
na região de Aripuanã (iFNP 66), onde um hectare de mata de
1.500
1.000
61), com valorização de 156,2% e as que Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Jul-Ago/07
Jan-Fev/07
Mar-Abr/07
Jul-Ago/06
Jul-Ago/05
Nov-Dez/06
de
Set-Out/06
28,6%
Mai-Jun/06
com
Jan-Fev/06
58),
Mar-Abr/06
(iFNP
Nov-Dez/05
Cáceres
Set-Out/05
Mar-Abr/05
pastagem formada em parte alta, na região
Mai-Jun/05
500
mais se desvalorizaram foram as áreas de
Fonte: Instituto FNP
desvalorização. Mato Grosso do Sul A análise do comportamento de preços indica que as terras mais caras do Estado localizam-se na região de Dourados (iFNP 33), onde o hectare de terra agrícola de alta produtividade vale cerca de R$ 9.030,00. As mais baratas encontram-se na região de Corumbá (iFNP 39), onde um hectare 4.500
de pastagem nativa de baixo suporte no município de Paiaguás
Jan-Fev/08
Nov-Dez/07
Set-Out/07
Jul-Ago/07
Mai-Jun/07
Mar-Abr/07
Jan-Fev/07
Nov-Dez/06
Set-Out/06
Jul-Ago/06
Mai-Jun/06
Mar-Abr/06
Jan-Fev/06
1.000 Nov-Dez/05
foram as de cerrado pecuário, na região de
1.500
Set-Out/05
valorização, e as que mais se desvalorizaram
2.000
Jul-Ago/05
região de Naviraí (iFNP 32), com 128,1% de
2.500
Mai-Jun/05
meses foram as áreas de terra agrícola, na
3.000
Mar-Abr/05
que mais se valorizaram nos últimos 12
R$/ha defl.
3.500 R$/ha
(iFNP 39) vale cerca de R$ 153,00. As áreas
R$/ha
4.000
Fonte: Instituto FNP
Chapadão do Sul (iFNP 41), que perderam 19,6% do seu valor.
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30
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
Anexo I – Tabelas de preços de terras no Brasil
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Acre Rio Branco Mata (Rio Branco) Mata fácil acesso Pastagem formada de difícil acesso Pastagem formada de fácil acesso (Senador Guiomard/Xapuri) Pastagem formada no asfalto (Rio Branco)
1,10 UA 1,10 UA 1,10 UA
147 98 637 980 1.323
56 37 241 371 501
143 98 626 985 1.322
70 48 304 478 642
185 125 1.219 2.062 2.718
105 71 696 1.178 1.552
51 30 247 356
19 11 94 135
49 31 243 338
24 15 118 164
48 43 648 333
28 24 370 190
286 165 1.463 1.171 779 535
848 513 4.513 3.611 2.343 1.811
412 249 2.190 1.752 1.137 879
774 489 4.321 3.457 2.242 1.841
442 279 2.468 1.975 1.281 1.052
92 300 97 323
295 908 307 1.003
143 441 149 487
353 920 447 1.024
202 526 255 585
568 1.495 978 778 2.656 1.862 1.334
215 566 370 294 1.006 705 505
650 1.820 1.195 935 5.528 3.895 2.791
316 883 580 454 2.683 1.890 1.355
702 2.027 1.330 1.041 7.123 5.364 4.180
401 1.158 760 595 4.069 3.064 2.388
15 36 28 176 132 366
6 14 11 67 50 139
26 57 45 303 228 402
12 28 22 147 110 195
100 104 100 800 770 402
57 59 57 457 440 230
Tarauacá Mata (Cruzeiro do Sul/Tarauacá) Mata de fácil acesso Pastagem formada de difícil acesso Pastagem formada de fácil acesso (Cruzeiro do Sul/Tarauacá)
0,90 UA 1,00 UA
Alagoas Agreste Alagoano Caatinga (agreste norte) Caatinga (agreste sul) Pastagem formada (agreste norte) Pastagem formada (agreste sul) Terra agrícola (agreste norte) Terra agrícola (agreste sul)
0,90 UA 0,70 UA
756 435 3.863 3.091 2.056 1.413
Sertão Alagoano Caatinga Pastagem formada Pastagem nativa Terra agrícola
0,55 UA 0,20 UA
243 791 256 854
Zona da Mata Alagoana Mata Pastagem formada (zona da mata central) Pastagem formada (zona da mata norte) Pastagem formada (zona da mata sul) Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata central) Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata norte) Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata sul)
0,95 UA 0,75 UA 0,70 UA 65 ton. 60 ton. 60 ton.
Amapá Macapá Mata Pastagem nativa de difícil acesso (Amapá/Pracuúba) Pastagem nativa de difícil acesso (margens do Rio Araguari) Pastagem nativa de fácil acesso (Amapá/Pracuúba) Pastagem nativa de fácil acesso (margens do Rio Araguari) Terra agrícola para reflorestamento Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,25 0,25 0,30 0,25
UA UA UA UA
11 4504 1414 - www.fnp.com.br
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31
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Amazonas Baixo Amazonas Mata (Itacoatiara) Mata (Manaus) Mata (Parintins) Pastagem formada em área firme (Itacoatiara) Pastagem formada em área firme (Manaus) Pastagem formada em área firme (Parintins) Pastagem nativa em várzea Terra agrícola de baixa produtividade
0,64 0,75 0,50 0,10
UA UA UA UA
45 65 45 425 400 425 34 49
17 25 17 161 151 161 13 19
44 64 44 392 370 389 31 44
21 31 21 190 179 189 15 21
55 77 55 434 408 434 35 48
31 44 31 248 233 248 20 27
101 556 909
38 210 344
99 540 908
48 262 440
115 600 1.000
66 343 571
73 39 253 202 392 40
28 15 96 76 149 15
68 39 237 188 375 39
33 19 115 91 182 19
79 44 250 200 400 47
45 25 143 114 229 27
1.212 96 1.151 354 824 626 1.598 2.600 4.545 6.565 1.430
459 36 436 134 312 237 605 985 1.721 2.486 542
1.307 114 1.241 406 922 602 1.711 2.700 5.021 7.403 1.506
634 56 603 197 447 292 830 1.311 2.437 3.593 731
2.500 253 2.500 710 1.570 1.348 2.000 2.746 7.225 8.000 1.600
1.428 145 1.428 405 897 770 1.142 1.568 4.127 4.570 914
158 253 475 909 980 441 2.505 1.765
60 96 180 344 371 167 949 668
174 279 578 942 1.047 471 2.642 1.874
84 136 280 457 508 229 1.282 909
160 350 675 951 2.000 1.100 5.000 4.501
91 200 386 543 1.142 629 2.856 2.571
98 68 337 302 502 2.337
37 26 128 114 190 885
118 82 341 320 556 2.489
57 40 166 156 270 1.208
137 94 447 452 776 2.565
78 54 255 258 443 1.465
Boca do Acre Mata Pastagem formada Pastagem formada de fácil acesso
0,75 UA 0,75 UA
Humaitá Cerrado (Humaitá) Mata (Apuí) Pastagem formada (Apuí) Pastagem formada (Humaitá) Terra agrícola de baixa produtividade (Humaitá) Terra agrícola de baixa produtividade em várzea
0,60 UA 0,50 UA
Bahia Alagoinhas Pastagem formada (Alagoinhas) Pastagem formada (Boa Vista do Tupim/Ibiquera) Pastagem formada (Feira de Santana/Serrinha) Pastagem formada (Itabejara/Mundo Novo) Pastagem formada (Ribeira do Pombal) Pastagem formada (Sátiro Dias) Terra agrícola (Adustina/Paripiranga) Terra agrícola com coco (Aporá/Acajutiba) Terra agrícola com laranja (Itapicuru) Terra agrícola com laranja (Rio Real) Terra agrícola irrigada (Mucugê)
0,75 UA 0,80 0,40 0,65 0,55
UA UA UA UA
50 unid/pé 1,0 cx/pé
Guanambi Caatinga (Bom Jesus) Caatinga (Guanambi) Pastagem formada (Bom Jesus da Lapa) Pastagem formada (Vale do Iuiu) Terra agrícola (Candiba/Pindaí/Urandi) Terra agrícola (Rio do Antônio/Caculé) Terra agrícola irrigada (Bom Jesus da Lapa/Rio São Francisco) Terra agrícola irrigada (Guanambi)
0,30 UA 0,40 UA
Irecê Caatinga Caatinga (Xique-Xique) Pastagem formada (distante de Irecê) Terra agrícola (distante de Irecê) Terra agrícola (próxima a Irecê) Terra agrícola irrigada (Irecê/Lapão/João Dourado/Ibititá) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,40 UA
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Bahia Juazeiro Caatinga Pastagem formada (Jacobina) Pastagem formada (Juazeiro) Pastagem formada (Monte Santo) Terra agrícola de alta produtividade Terra agrícola de baixa produtividade Terra agrícola irrigada (Juazeiro) Terra agrícola irrigável (próxima a Juazeiro)
0,35 UA 0,20 UA 0,25 UA
85 824 184 364 828 147 8.650 2.965
32 312 70 138 314 56 3.276 1.123
98 810 195 384 1.289 211 9.013 4.016
47 393 95 186 626 102 4.375 1.949
105 837 204 393 2.640 420 9.291 5.179
60 478 117 224 1.508 240 5.307 2.958
58 419 130 210 629 65 629 524 217 282 1.939 1.310 1.625
200 1.104 377 664 1.815 193 1.926 1.558 626 803 5.349 3.597 4.482
97 536 183 322 881 94 935 756 304 390 2.596 1.746 2.175
420 1.215 372 1.418 3.351 220 3.680 1.872 1.380 908 8.000 3.675 8.000
240 694 213 810 1.914 126 2.102 1.070 789 519 4.569 2.099 4.570
267 1.248 891 865 2.036 999 1.912
751 3.321 2.353 2.426 5.860 3.028 5.663
364 1.612 1.142 1.178 2.844 1.470 2.748
762 3.370 2.400 2.806 5.981 3.712 6.480
435 1.925 1.371 1.603 3.416 2.120 3.701
262 612 1.383 449 790 1.467 1.931 802 1.369
752 1.727 4.375 1.264 2.479 4.712 5.484 2.279 4.119
365 838 2.123 614 1.203 2.287 2.662 1.106 1.999
770 2.067 6.350 1.595 4.635 5.600 4.275 2.776 6.062
440 1.181 3.627 911 2.647 3.199 2.442 1.586 3.462
52 344 1.087 287 464 153 1.396 861 971 956
148 915 2.889 800 1.208 436 3.998 2.534 2.860 2.730
72 444 1.402 388 586 212 1.940 1.230 1.388 1.325
160 2.500 2.788 1.518 1.605 1.000 3.990 2.534 2.860 3.481
91 1.428 1.592 867 917 571 2.279 1.447 1.633 1.988
Oeste Baiano Cerrado com 1100 mm anuais (Tabocas/Sítio Rio Grande/Angical) 152 Cerrado com 1400 mm (Gleba Sambaíba/Formosa do Rio Preto: Garganta/Coaceral) 1.107 Cerrado em vales (Wanderley/Cotegipe) 344 554 Cerrado na chapada com 1300 mm anuais (Alça: João Barata/Baianópolis/Cascudeiro/ Cerrado na chapada com 1500 mm anuais (Gleba Bom Jesus/Roda Velha I/Luís Eduardo Magalhães 1.661 Cerrado/Caatinga (Santa Maria da Vitória) 172 e Oeste UA 1.661 Pastagem formada (Alça: João Barata/Baianópolis/Cascudeiro/Grande Leste 0,80 Pastagem formada (Rio de Janeiro/Rio Branco/Posto Sertanejo/Almas/Povoado 0,70deUA Coco 1.384 Pastagem formada (Santa Maria da Vitória) 0,55 UA 573 Pastagem formada (Wanderley/Cotegipe) 0,60 UA 745 Terra agrícola com +1500 mm anuais (Placas/Bela Vista/Sítio Cotia/Linha Dal Bo/Roda Velha5.121 II Terra agrícola com 1400 mm anuais (Gleba Sambaíba/Formosa do Rio Preto: Garganta 3.460 Terra agrícola com 1500 mm anuais (Gleba Bom Jesus/Roda Velha I/Luís Eduardo Magalhães 4.290
Recôncavo Baiano Caatinga Pastagem formada de alto suporte (Castro Alves/Amargosa) Pastagem formada de baixo suporte (Castro Alves/Amargosa) Terra agrícola Terra agrícola com cacau (Lage/Matuípe) Terra agrícola com café (sul) Terra agrícola com laranja (Cruz das Almas/Santo Antônio de Jesus)
1,00 UA 0,95 UA 40 @ 15 sc benef. 1,0 cx/pé
706 3.295 2.353 2.283 5.375 2.638 5.050
Sudeste Baiano Mata (cacau) Pastagem formada de alto suporte (Itabuna) Pastagem formada de alto suporte (Teixeira de Freitas/Itamaraju) Pastagem formada de baixo suporte (Itabuna) Pastagem formada de baixo suporte (Teixeira de freitas/Itamaraju) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Mucuri/Nova Viçosa) Terra agrícola de alta produtividade com cacau (Ilhéus) Terra agrícola de baixa produtividade com cacau (Ilhéus) Terra agrícola para reflorestamento (Mucuri)
0,90 UA 1,00 UA 0,90 UA 0,75 UA 70 ton. 50 @ 30 @
691 1.616 3.652 1.187 2.087 3.874 5.100 2.117 3.616
Vitória da Conquista Caatinga (Manoel Vitorino/Maracás) Pastagem formada (Itaúna/Itagi/Itagibá) 0,70 UA Pastagem formada de alto suporte (Itapetinga/Potiraguá) 0,90 UA Pastagem formada de alto suporte (Vitória da Conquista) 0,70 UA Pastagem formada de baixo suporte (Itapetinga/Potiraguá) 0,65 UA Pastagem formada de baixo suporte (Vitória da Conquista) 0,55 UA Terra agrícola de alta produtividade com cacau (Itaúna/Itagí/Itagibá) 50 @ Terra agrícola de alta produtividade com café (Jequié) 15 sc benef. Terra agrícola de alta produtividade com café (Vitória da Conquista) 15 sc benef. Terra agrícola de baixa produtividade com cacau (Itaúna/Itagí/Itagibá) 30 @ Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
136 909 2.869 758 1.226 404 3.687 2.273 2.565 2.525
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Ceará Cariri Caatinga Pastagem formada na caatinga 0,35 UA Pastagem nativa na caatinga 0,10 UA Terra agrícola com caju em solo de areia quartzosa Terra agrícola de alta produtividade com cana-de-açúcar em aluvião (baixio 80 ton. Terra agrícola de grãos em solo latossolo bruno não cálcico Terra agrícola irrigada com banana em solo latossolo bruno não cálcico
34 410 42 169 2.872 535 3.281
13 155 16 64 1.088 203 1.242
38 423 44 179 4.649 610 3.451
18 205 21 87 2.257 296 1.675
45 500 51 222 5.000 688 3.638
26 286 29 127 2.856 393 2.078
23 44 95 50 326 531
80 150 353 180 1.221 1.967
39 73 171 87 592 955
100 205 510 300 1.575 2.257
57 117 291 171 900 1.289
36 192 238 558 383 4.032
122 787 894 2.135 1.222 10.995
59 382 434 1.036 593 5.337
230 1.630 1.212 2.609 1.466 11.007
131 931 692 1.490 838 6.287
873 106 232 232 97
331 40 88 88 37
887 107 234 250 105
430 52 114 122 51
490 93 137 251 81
280 53 78 143 46
54 212 97 558 683 1.671
20 80 37 211 259 633
70 305 135 604 692 1.696
34 148 65 293 336 823
95 597 206 714 703 1.707
54 341 118 408 401 975
244 956 496 834 936 1.627 862 1.679 1.271 1.189 1.765
840 3.187 1.608 2.071 2.827 4.911 2.851 5.551 4.613 5.478 7.683
408 1.547 780 1.005 1.372 2.384 1.384 2.694 2.239 2.659 3.729
900 3.960 2.043 2.250 3.560 5.250 5.400 7.595 6.945 8.100 9.200
514 2.262 1.167 1.285 2.033 2.999 3.084 4.338 3.967 4.626 5.255
Litoral Cearense Caatinga (interior) Caatinga (litoral) Terra agrícola com Terra agrícola com Terra agrícola com Terra agrícola com
caju (litoral) caju (Pacaju/Redenção/Barreira) cana-de-açúcar (Cascavel/Beberibe) cana-de-açúcar (Paraipaba/Paracuru)
60 ton. 65 ton.
61 116 251 132 862 1.403
Médio e Baixo Jaguaribe Caatinga Caatinga com água (Chapada do Apodi) Mata de carnaúba em várzea Terra agrícola de alta produtividade com água (Chapada do Apodi) Terra agrícola de arroz em várzea irrigada Terra agrícola irrigada com banana (Chapada do Apodi)
80 sc
95 508 628 1.474 1.012 10.648
Sertão Central Cearense Pastagem em várzea irrigada nas margens dos rios Pastagem nativa na caatinga Pastagem nativa na caatinga (Quixeramobim/Quixadá) Terra agrícola de baixa produtividade (Quixeramobim/Quixadá) Terra agrícola de baixa produtividade de agricultura de subsistência
0,15 UA 0,40 UA
Sobral Caatinga Pastagem formada (Sobral) Pastagem nativa (Sobral) Terra agrícola (Tianguá) Terra agrícola em vales úmidos (Sobral) Terra agrícola na zona úmida (Tianguá)
0,35 UA 0,10 UA
Espírito Santo Cachoeiro do Itapemirim Mata Pastagem formada de morro em região baixa (Cachoeiro de Itapemirim) 1,20 UA Pastagem formada de morro em região serrana (Guaçuí/Alegre) 0,75 UA Pastagem formada de morro em região serrana (Vargem Alta/Castelo) 0,75 UA Pastagem formada em chapada (litoral) 0,90 UA Pastagem formada em várzea (litoral) 1,10 UA Terra agrícola com café arábica (Guaçuí/Alegre) 16 sc benef. Terra agrícola com café arábica (Vargem Grande/Castelo) 16 sc benef. Terra agrícola com café conilon (Cachoeiro de Itapemirim) 20 sc benef. Terra agrícola com cana-de-açúcar em chapada (Presidente Kennedy/Itapemirim 60 ton. Terra agrícola em várzea com cana-de-açúcar (Presidente Kennedy/Itapemirim 70 ton. Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
645 2.525 1.311 2.202 2.471 4.298 2.277 4.434 3.355 3.139 4.661
11 4504 1414 - www.fnp.com.br
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Espírito Santo Colatina Mata Pastagem formada (Montanha/Ecoporanga) 0,75 UA Pastagem formada de morro (Santa Maria de Jetibá/Santa Leopoldina) 0,45 UA Pastagem formada de morro (São Gabriel da Palha/Colatina) 0,65 UA Pastagem nativa de morro (Baixo Guandu/Itaguaçu) 0,35 UA Terra agrícola com café conilon (São Gabriel da Palha/Colatina) 20 sc benef. Terra agrícola com café conilon na região serrana (Baixo Guandu/Itaguaçu 16 sc benef. Terra agrícola com cana-de-açúcar (Boa Esperança) 70 ton. Terra agrícola com olericultura (Santa Maria de Jetibá/Santa Leopoldina) Terra agrícola de reflorestamento (Montanha/Ecoporanga) Terra agrícola de reflorestamento (São Gabriel da Palha/Colatina)
677 1.934 2.041 1.719 645 2.876 1.354 3.345 10.384 2.478 1.345
256 732 773 651 244 1.089 513 1.267 3.932 938 509
722 1.800 1.901 1.600 600 3.050 1.436 4.880 12.354 2.798 1.519
350 874 922 777 291 1.480 697 2.369 5.996 1.358 737
725 5.200 5.877 5.175 1.888 7.026 3.312 5.200 12.361 5.200 3.300
414 2.970 3.357 2.956 1.079 4.013 1.892 2.970 7.061 2.970 1.885
911 5.568 2.075 5.062 8.619 4.850 5.824 2.789 5.579 3.283
345 2.109 786 1.917 3.264 1.837 2.205 1.056 2.113 1.243
976 7.589 2.762 7.447 9.219 8.734 9.665 5.101 10.285 3.940
474 3.683 1.340 3.615 4.475 4.239 4.691 2.476 4.992 1.912
1.006 6.608 5.000 6.000 10.000 7.284 10.000 8.960 12.600 4.000
574 3.775 2.856 3.427 5.712 4.161 5.712 5.118 7.197 2.285
3.652 2.608 5.217 4.174 4.460
1.383 988 1.976 1.581 1.689
3.397 2.339 4.265 3.431 4.692
1.649 1.135 2.070 1.666 2.278
3.131 995 3.093 2.590 6.500
1.788 568 1.767 1.479 3.713
483 344 956 574 478 1.445 1.850 809
1.684 1.306 2.267 1.411 1.448 3.674 4.655 2.195
817 634 1.100 685 703 1.783 2.259 1.065
4.326 3.400 2.669 3.850 1.845 6.059 5.634 3.660
2.471 1.942 1.525 2.199 1.054 3.461 3.218 2.090
593 1.660 1.778 988 1.829 1.496
1.976 4.433 4.788 3.352 5.702 4.307
959 2.152 2.324 1.627 2.768 2.091
2.546 4.600 5.000 3.890 5.953 4.497
1.454 2.627 2.856 2.222 3.400 2.569
Linhares Mata Pastagem formada em área de chapada Pastagem formada em área de morro Pastagem formada em várzea (turfa) Terra agrícola com cacau Terra agrícola com cana-de-açúcar Terra agrícola de mamão/maracujá Terra agrícola de morro com café conilon Terra agrícola em chapada com café conilon Terra agrícola para reflorestamento
1,00 UA 0,75 UA 1,20 UA 40 @ 70 ton. 18 sc benef. 20 sc benef.
Goiás Catalão Cerrado agrícola Cerrado não agrícola Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de grãos em chapada
1,00 UA 0,60 UA
Entorno de Brasília Cerrado agrícola Cerrado não agrícola Pastagem formada de alto suporte (Cristalina/Formosa) Pastagem formada de alto suporte (Padre Bernardo) Pastagem formada de baixo suporte (Cristalina/Formosa) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Cristalina/Formosa) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Planaltina/Padefe) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Cristalina/Formosa)
1,00 UA 0,50 UA 1,00 UA
1.275 909 2.525 1.515 1.263 3.816 4.885 2.137
Entorno de Goiânia Cerrado (Silvânia/Vianópolis) Pastagem formada (Ceres/Palmeiras do Goiás) Pastagem formada de alto suporte (Silvânia/Vianópolis) Pastagem formada de baixo suporte (Silvânia/Vianópolis) Terra agrícola de alta produtividade Terra agrícola de baixa produtividade Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
1,10 UA 1,00 UA 0,60 UA
1.565 4.382 4.695 2.608 4.830 3.951
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
2005 Mar-Abr
Padrão
R$/ha
2007 Mar-Abr
US$/ha
R$/ha
2008 Jan-Fev
US$/ha
R$/ha
US$/ha
Goiás Iporá Cerrado (demais regiões) Cerrado (Iporá/Montes Claros) Pastagem formada de alto suporte (demais regiões) Pastagem formada de alto suporte (Iporá/Montes Claros) Pastagem formada de baixo suporte (demais regiões) Pastagem formada de baixo suporte (Iporá/Montes Claros)
0,90 1,10 0,60 0,70
UA UA UA UA
985 1.162 1.970 2.273 1.818 2.020
373 440 746 861 688 765
1.041 1.230 2.363 2.843 2.177 2.413
505 597 1.147 1.380 1.057 1.171
1.304 1.900 3.200 4.133 2.829 2.557
745 1.085 1.828 2.361 1.616 1.460
783 574 2.817 1.669 2.400 1.461
296 217 1.067 632 909 553
767 589 2.688 1.593 2.300 1.412
372 286 1.305 773 1.116 685
784 602 3.300 2.000 2.500 1.600
448 344 1.885 1.143 1.428 914
758 1.984 1.591 1.069
287 752 602 405
760 1.775 1.523 1.019
369 862 739 495
689 2.532 2.509 880
393 1.446 1.433 502
2.810 1.982 3.130 3.130 3.235 1.565 3.652 4.695 2.765 783 2.817 3.756 5.519 7.254 5.992 4.573 3.312 4.573
1.064 751 1.185 1.185 1.225 593 1.383 1.778 1.047 296 1.067 1.422 2.090 2.747 2.269 1.732 1.254 1.732
2.863 1.839 2.725 2.732 3.578 1.573 4.460 5.593 3.132 873 3.205 4.476 5.427 6.885 6.245 4.946 3.484 4.891
1.390 893 1.323 1.326 1.737 763 2.165 2.714 1.520 424 1.555 2.172 2.634 3.342 3.031 2.400 1.691 2.374
3.000 1.876 2.813 2.819 5.000 2.300 5.200 5.988 3.852 1.103 4.113 4.789 7.359 7.417 7.650 5.155 4.242 5.454
1.714 1.072 1.607 1.610 2.856 1.314 2.970 3.420 2.200 630 2.349 2.736 4.203 4.237 4.370 2.945 2.423 3.115
Mozarlândia Cerrado (Aruanã/Mozarlândia) Cerrado (Bonópolis/Porangatu) Pastagem formada de alto suporte (Aruanã/Mozarlândia) Pastagem formada de alto suporte (Bonópolis/Porangatu) Pastagem formada de baixo suporte (Aruanã/Mozarlândia) Pastagem formada de baixo suporte (Bonópolis/Porangatu)
1,10 1,00 0,80 0,70
UA UA UA UA
Posse Cerrado (vale do Rio Paranã) Pastagem formada (Serra Geral) Pastagem formada (vale do Rio Paranã) Pastagem nativa (Serra Geral)
0,80 UA 0,70 UA 0,20 UA
Rio Verde Cerrado agrícola na chapada Cerrado pecuário em área declivosa Pastagem formada (Aporé) Pastagem formada (Caçu) Pastagem formada de alto suporte (Goiatuba) Pastagem formada de alto suporte (Mineiros) Pastagem formada de alto suporte (Rio Verde) Pastagem formada de alto suporte (Santa Helena de Goiás) Pastagem formada de baixo suporte (Goiatuba) Pastagem formada de baixo suporte (Mineiros) Pastagem formada de baixo suporte (Rio Verde) Pastagem formada de baixo suporte (Santa Helena de Goiás) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Goiatuba) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Rio Verde/Mineiros) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Santa Helena de Goiás) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Goiatuba) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Mineiros) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Santa Helena de Goiás) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 1,00 1,00 1,00 1,10 1,30 0,65 0,60 0,70 0,90
UA UA UA UA UA UA UA UA UA UA
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Maranhão Bacabal Mata de cocais (Bacabal) Mata de cocais (São Domingos/Presidente Dutra) Pastagem formada de alto suporte (São Domingos/Presidente Dutra) 0,65 UA Pastagem formada de baixo suporte (São Domingos/Presidente Dutra) 0,50 UA Pastagem formada em áreas mais distantes (Bacabal) 0,75 UA Pastagem formada próximas à BR (Bacabal) 0,80 UA Terra agrícola (São Domingos/Presidente Dutra) Terra agrícola com arroz em várzea sistematizada (São Mateus do Maranhão 100 sc
679 218 582 340 1.358 2.037 412 315
257 83 220 129 514 771 156 119
673 246 588 341 1.356 2.199 504 389
327 119 285 165 658 1.067 244 189
673 311 547 329 1.309 2.374 585 363
384 178 312 188 748 1.356 334 207
889 445 133 102 650 301 2.962 1.925
337 169 50 39 246 114 1.122 729
972 561 171 126 880 407 2.866 1.861
472 272 83 61 427 198 1.391 903
1.645 1.700 300 250 1.215 1.000 3.200 2.100
940 971 172 143 694 571 1.828 1.199
368 131 65 534 315 194 1.029 686
139 50 25 202 119 73 390 260
470 169 92 661 388 246 1.365 834
228 82 45 321 189 119 663 405
737 309 240 704 513 416 2.000 1.375
421 177 137 402 293 238 1.143 786
385 160 2.250 900 1.125 325 360
146 61 852 341 426 123 136
385 160 1.827 820 1.073 351 400
187 78 887 398 521 170 194
385 160 1.686 728 821 414 400
220 91 963 416 469 237 229
461 279 146 235
174 106 55 89
454 276 143 229
220 134 69 111
454 316 152 242
259 181 87 138
Balsas Cerrado (Balsas/Tasso Fragoso) Cerrado (Fortaleza dos Nogueiras) Cerrado não agrícola (Balsas/Tasso Fragoso) Cerrado não agrícola (Fortaleza dos Nogueiras) Pastagem formada de alto suporte (Fortaleza dos Nogueiras) Pastagem formada de baixo suporte (Fortaleza dos Nogueiras) Terra agrícola de alta produtividade (Balsas/Tasso Fragoso) Terra agrícola de baixa produtividade (Balsas/Tasso Fragoso)
0,65 UA 0,45 UA
Codó Cerrado (Chapadinha/Brejo) Mata de babaçu (Codó/Caxias) Mata de cocais (Chapadinha/Brejo) Pastagem formada de alto suporte (Codó/Caxias) Pastagem formada de baixo suporte (Codó/Caxias) Pastagem nativa (Codó/Caxias) Terra agrícola de alta produtividade (Chapadinha/Brejo) Terra agrícola de baixa produtividade (Chapadinha/Brejo)
0,60 UA 0,40 UA 0,15 UA
Imperatriz Mata (Imperatriz/Açailândia/Cidelândia) Mata (Santa Luzia/Buriticupu) Pastagem formada de alto suporte (Imperatriz/Açailândia/Cidelândia) Pastagem formada de alto suporte (Santa Luzia/Buriticupu) Pastagem formada degradada (Imperatriz/Açailândia/Cidelândia) Pastagem formada degradada (Santa Luzia/Buriticupu) Pastagem formada no toco (Santa Luzia/Buriticupu)
0,90 0,70 0,65 0,50 0,55
UA UA UA UA UA
São Luís Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Pastagem nativa Pastagem nativa inundada (Pinheiro) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,60 0,40 0,20 0,30
UA UA UA UA
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Mato Grosso Alta Floresta Mata (Colider/Alta Floresta) Mata (Guarantã/Matupá) Mata (Nova Bandeirante/Nova Monte Verde) Pastagem formada (Guarantã/Matupá) Pastagem formada (Nova Bandeirante/Nova Monte Verde) Pastagem formada de alto suporte (Colíder/Alta Floresta) Pastagem formada de baixo suporte com juquira (Colider/Alta Floresta) Terra agrícola de soja (Guarantã/Matupá)
1,10 UA 1,00 UA 1,10 UA 0,60 UA 45 sc
582 201 201 1.217 1.217 2.117 1.164 1.642
220 76 76 461 461 802 441 622
548 199 198 1.143 1.130 1.965 1.077 1.406
266 97 96 555 548 954 523 682
450 345 345 1.850 1.850 2.150 1.700 2.000
257 197 197 1.057 1.057 1.228 971 1.142
299 597 1.493 1.588 4.776 5.970
113 226 565 601 1.809 2.261
365 615 1.511 2.080 4.727 6.335
177 299 734 1.010 2.294 3.075
934 777 1.750 2.300 5.040 7.000
534 444 1.000 1.314 2.879 3.998
953 370 153 307 1.058 1.588 1.270 2.687
361 140 58 116 401 601 481 1.017
899 354 146 293 1.262 1.857 1.486 2.785
436 172 71 142 612 901 721 1.352
900 350 150 300 1.500 2.200 1.700 3.000
514 200 86 171 857 1.257 971 1.713
1.010 808 1.111 1.878 1.616 1.818 303 3.284 2.020 4.179 2.525
382 306 421 711 612 688 115 1.243 765 1.583 956
953 710 961 1.734 1.472 1.633 271 2.974 1.829 3.832 2.323
463 345 466 842 714 793 132 1.443 888 1.860 1.127
850 650 900 2.070 1.800 1.890 350 3.300 2.366 3.600 2.500
485 371 514 1.182 1.028 1.079 200 1.885 1.351 2.056 1.428
2.921 1.694 438 4.122
1.106 641 166 1.561
3.317 1.541 395 5.003
1.610 748 192 2.429
3.750 1.100 382 5.200
2.142 628 218 2.970
268 1.414 909 455 2.175 1.523
101 535 344 172 824 577
269 1.363 894 447 1.962 2.001
130 662 434 217 953 971
325 1.500 950 475 2.100 2.420
186 857 542 271 1.199 1.382
Alto Araguaia Cerrado (Alto Araguaia/Alto Garça) Cerrado (Guiratinga/Tesouro) Pastagem formada (Guiratinga/Tesouro) Pastagem formada em parte baixa (Alto Araguaia/Alto Garça) Terra agrícola (Guiratinga/Tesouro) Terra agrícola em parte alta (Alto Araguaia/Alto Garça)
0,60 UA 0,70 UA
Aripuanã Mata (Juara/Porto dos Gaúchos) Mata (Juína/Castanheira) Mata difícil acesso (Aripuanã) Mata fácil acesso (Aripuanã) Pastagem formada (Aripuanã) Pastagem formada (Juara/Porto dos Gaúchos) Pastagem formada (Juína/Castanheira) Terra agrícola de arroz (Porto dos Gaúchos)
1,00 UA 1,20 UA 1,10 UA 55 sc
Barra do Garças Mata (Barra do Garça/Novo São Joaquim) Mata (Canaranã/Água Boa/Nova Xavantina) Mata (Querência) Pastagem formada (Barra do Garça/Novo São Joaquim) Pastagem formada (Canaranã/Água Boa/Nova Xavantina) Pastagem formada (Querência) Pastagem nativa em várzea em parte baixa (Cocalinho/Araguaiana) Terra agrícola (Barra do Garça) Terra agrícola (Canaranã/Água Boa/Nova Xavantina) Terra agrícola (Novo São Joaquim/General Carneiro) Terra agrícola (Querência)
0,70 0,80 0,80 0,10
UA UA UA UA
Cáceres Pastagem formada (Mirassol/Araputanga) Pastagem formada em parte alta (Cáceres) Pastagem nativa do Pantanal (Cáceres) Terra agrícola para cana-de-açúcar (Lambari)
0,70 UA 0,80 UA 0,20 UA 80 ton.
Cuiabá Cerrado Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte em solo arenoso Pastagem nativa do Pantanal Terra agrícola de baixa produtividade (Rosário) Terra agrícola para cana-de-açúcar (Poconé) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 UA 0,50 UA 0,10 UA 70 ton.
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Mato Grosso Pontes e Lacerda Cerrado (Comodoro) Cerrado (Pontes e Lacerda) Mata (Comodoro) Pastagem formada (Comodoro) Pastagem formada (Pontes e Lacerda) Pastagem formada (Vila Bela da Santíssima Trindade) Pastagem nativa do Pantanal (Pontes e Lacerda/Vila Bela)
1,00 1,20 1,20 0,20
UA UA UA UA
179 476 296 953 1.588 1.164 529
68 180 112 361 601 441 200
173 452 284 937 1.527 1.120 509
84 219 138 455 741 544 247
375 586 320 1.400 3.400 1.700 800
214 335 183 800 1.942 971 457
597 2.011 2.551 1.768 1.694 6.716 4.925 7.463 5.522
226 762 966 669 641 2.543 1.865 2.826 2.091
607 1.929 2.660 1.681 1.721 6.616 4.648 7.291 5.366
295 936 1.291 816 836 3.211 2.256 3.539 2.605
687 2.205 4.200 2.415 2.500 9.000 6.900 11.000 7.810
392 1.260 2.399 1.380 1.428 5.141 3.941 6.283 4.461
1.940 746 729 1.493 2.388 1.567 1.818 2.985 2.388 2.687 2.090 2.090 5.821 4.328 6.716
735 283 276 565 904 593 688 1.130 904 1.017 791 791 2.204 1.639 2.543
1.424 747 730 1.292 2.075 1.362 1.672 2.268 2.112 2.370 1.844 1.849 5.033 3.717 5.753
691 363 354 627 1.007 661 812 1.101 1.025 1.151 895 897 2.443 1.804 2.792
1.500 777 671 1.000 2.000 1.450 1.625 2.200 2.100 2.310 1.700 1.925 6.000 4.600 7.475
857 444 384 571 1.142 828 928 1.257 1.200 1.319 971 1.100 3.427 2.627 4.270
452 565 509 396 791 480 1.422 1.027 1.479 1.314 1.356 2.035 2.035
1.053 1.299 1.169 915 1.887 1.145 3.142 2.269 4.420 4.036 2.939 5.033 5.016
511 630 567 444 916 556 1.525 1.101 2.145 1.959 1.427 2.443 2.435
1.155 1.318 1.228 1.000 2.000 1.208 2.707 1.869 4.700 4.410 3.013 5.537 5.518
660 753 701 571 1.143 690 1.546 1.068 2.685 2.519 1.721 3.162 3.152
Rondonópolis Cerrado (Itiquira) Pastagem formada (Pedra Preta) 1,30 UA Pastagem formada de alto suporte (Rondonópolis/Itiquira) 1,20 UA Pastagem formada de baixo suporte (Poxoréo/Dom Aquino/Jaciara) 0,60 UA Pastagem formada de baixo suporte em solo arenoso (Rondonópolis/Itiquira0,80 UA Terra agrícola de alta produtividade de soja/algodão (Primavera do Leste 55 sc Terra agrícola de baixa produtividade de soja/algodão (Primavera do Leste 45 sc Terra agrícola de soja/algodão (Pedra Preta) 50 sc Terra agrícola de soja/algodão (Rondonópolis/Itiquira) 52 sc
Sinop Cerrado agrícola (Nova Ubiratã) Cerrado em solo arenoso (Paranatinga) Cerrado/Mata (Gaúcha do Norte) Mata (Feliz Natal/Tapurah) Pastagem formada (Diamantino) Pastagem formada (Feliz Natal) Pastagem formada (Gaúcha do Norte) Pastagem formada (Nova Mutum) Pastagem formada (Paranatinga) Pastagem formada de alto suporte (Tapurah) Pastagem formada de baixo suporte (Tapurah) Terra agrícola arroz/soja (Gaúcha do Norte/Paranatinga) Terra agrícola arroz/soja (Sinop/Tapurah) Terra agrícola de soja/algodão (Diamantino/Nova Ubiratã) Terra agrícola de soja/algodão (Sorriso/Lucas do Rio Verde/Nova Mutum
0,90 UA 0,80 UA 0,80 UA 0,90 UA 0,70 UA 1,00 UA 0,60 UA 40 sc 48 sc 50 sc 52 sc
Tangará da Serra Cerrado (Brasnorte/Nova Maringá) Cerrado (Campo Novo do Parecis) Cerrado agrícola (Sapezal/Campos de Júlio) Cerrado pecuário (Sapezal/Campos de Júlio) Pastagem formada (Brasnorte/Nova Maringá) Pastagem formada (Campos de Júlio) Pastagem formada de alto suporte em solo latossol (Tangará da Serra) Pastagem formada de baixo suporte em solo podzólico (Tangará da Serra Terra agrícola com cana-de-açúcar (Nova Olímpia) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Tangará da Serra) Terra agrícola de arroz/soja (Brasnorte/Nova Maringá) Terra agrícola de soja/algodão (Campo Novo do Parecis) Terra agrícola de soja/algodão (Sapezal/Campos de Júlio) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
1,00 UA 1,00 UA 1,10 UA 0,70 UA 75 ton. 80 ton. 45 sc 50 sc 52 sc
1.194 1.493 1.343 1.045 2.090 1.269 3.756 2.713 3.905 3.471 3.582 5.373 5.373
11 4504 1414 - www.fnp.com.br
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Mato Grosso Vila Rica Mata (Alto Boa Vista/São Félix do Araguaia leste) Mata (São Félix do Araguaia oeste) Mata de difícil acesso (São Félix do Xingu/Confresa) Mata de fácil acesso (São Félix do Xingu/Confresa) Pastagem formada (Vila Rica) 0,80 Pastagem formada de alto suporte (São José do Xingu/Confresa) 1,00 Pastagem formada de baixo suporte (São José do Xingu/Confresa) 0,90 Pastagem formada parte alta (Alto Boa Vista/São Félix do Araguaia leste) 0,70 Pastagem nativa em várzea parte baixa (Alto Boa Vista/São Félix do Araguaia0,10 Terra agrícola de soja (São José do Xingu/Confresa)
UA UA UA UA UA
455 657 370 635 1.270 2.090 1.493 505 316 2.388
172 249 140 241 481 791 565 191 120 904
425 580 345 608 1.201 1.891 1.351 483 312 2.124
206 281 167 295 583 918 656 234 151 1.031
438 600 356 627 1.240 2.000 1.400 500 317 2.387
250 343 203 358 708 1.143 800 285 181 1.363
369 786 1.004 955 590 587 730 1.544
965 1.902 2.458 2.310 1.413 1.438 1.754 3.828
469 923 1.193 1.121 686 698 851 1.858
1.150 2.400 2.695 3.000 1.523 1.522 2.000 4.510
657 1.371 1.539 1.714 870 869 1.142 2.576
436 798 705 538 501
1.201 2.642 2.038 1.782 1.659
583 1.282 989 865 805
1.312 3.717 2.258 3.150 1.837
750 2.123 1.290 1.799 1.049
1.715 1.715 1.813 1.960 2.450 2.009 3.708 8.601 7.563 4.301 6.229
649 649 687 742 928 761 1.404 3.257 2.864 1.629 2.359
1.935 1.865 2.223 2.509 2.953 2.248 3.688 7.545 7.376 4.037 5.860
939 905 1.079 1.218 1.433 1.091 1.790 3.662 3.580 1.959 2.844
1.920 1.500 3.150 3.210 4.800 3.825 4.800 8.520 8.400 6.000 6.342
1.096 857 1.799 1.834 2.742 2.185 2.742 4.866 4.798 3.427 3.622
608 2.597 1.666 637 490 304 270 343 108
230 983 631 241 186 115 102 130 41
587 2.433 1.614 760 532 404 356 368 116
285 1.181 783 369 258 196 173 178 56
663 2.730 1.749 875 630 683 408 459 153
379 1.559 999 500 360 390 233 262 88
Mato Grosso do Sul Bodoquena Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Bela Vista/Caracol) Pastagem formada de alto suporte (Bodoquena/Anastácio) Pastagem formada de alto suporte (Jardim/Bonito/Nioaque) Pastagem formada de baixo suporte (Bela Vista/Caracol) Pastagem formada de baixo suporte (Bodoquena/Anastácio) Pastagem formada de baixo suporte (Jardim/Bonito/Nioaque) Terra agrícola (Jardim/Bonito)
0,70 0,85 0,75 0,55 0,60 0,55
UA UA UA UA UA UA
975 2.076 2.650 2.521 1.557 1.550 1.928 4.078
Campo Grande Cerrado (Ribas do Rio Pastagem formada de Pastagem formada de Pastagem formada de Pastagem formada de
Pardo) alto suporte (Campo Grande) alto suporte (Ribas do Rio Pardo) baixo suporte (Campo Grande) baixo suporte (Ribas do Rio Pardo)
0,90 0,75 0,65 0,55
UA UA UA UA
1.152 2.107 1.862 1.421 1.323
Chapadão do Sul Cerrado pecuário (Chapadão do Sul/Costa Rica) Cerrado pecuário (São Gabriel d'Oeste/Camapuã) Pastagem formada (Alcinópolis) Pastagem formada (Cassilândia) Pastagem formada (Chapadão do Sul/Costa Rica) Pastagem formada (São Gabriel d'Oeste/Camapuã) Terra agrícola (Camapuã) Terra agrícola de alta produtividade (Chapadão/Costa Rica) Terra agrícola de alta produtividade (São Gabriel d'Oeste) Terra agrícola de baixa produtividade (Chapadão/Costa Rica) Terra agrícola de baixa produtividade (São Gabriel d'Oeste)
0,75 0,85 0,90 0,75
UA UA UA UA
Corumbá Cerrado (Aquidauana) Pastagem formada de alto suporte (Aquidauana) Pastagem formada de baixo suporte (Aquidauana) Pastagem melhorada com humidícola (Nhecolândia) Pastagem nativa de alto suporte (Nhecolândia) Pastagem nativa de alto suporte (Paiaguás) Pastagem nativa de baixo suporte (Nabileque) Pastagem nativa de baixo suporte (Nhecolândia) Pastagem nativa de baixo suporte (Paiaguás)
0,90 0,65 0,50 0,25 0,20 0,10 0,15 0,10
UA UA UA UA UA UA UA UA
Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Mato Grosso do Sul Coxim Cerrado pecuário Pastagem formada de alto suporte (Coxim/Pedro Gomes) Pastagem formada de alto suporte (Rio Verde do Mato Grosso/Rio Negro) Pastagem formada de baixo suporte (Coxim/Pedro Gomes) Pastagem formada de baixo suporte (Rio Verde do Mato Grosso/Rio Negro) Terra agrícola em chapada (Sonora)
0,90 0,55 0,55 0,80
UA UA UA UA
617 1.372 1.176 1.176 1.078 5.339
234 520 445 445 408 2.022
595 1.269 1.091 1.088 997 5.108
289 616 529 528 484 2.479
626 1.680 1.440 1.320 1.210 6.153
357 960 823 754 691 3.515
2.050 4.900 4.508 3.920 3.920 5.932 5.635 4.597 4.152
776 1.856 1.707 1.484 1.484 2.246 2.134 1.741 1.573
2.038 5.666 5.103 4.558 4.251 6.425 6.104 5.277 4.183
989 2.750 2.477 2.212 2.063 3.118 2.963 2.561 2.030
3.000 5.520 5.000 4.510 4.180 9.030 8.580 7.507 5.775
1.713 3.153 2.856 2.576 2.388 5.158 4.901 4.288 3.299
1.845 3.638 3.880 4.365 3.153 3.395 3.395 3.411 5.339 4.004
699 1.378 1.469 1.653 1.194 1.286 1.286 1.292 2.022 1.516
1.740 3.976 4.644 5.337 3.525 3.808 4.203 3.683 6.197 4.785
844 1.930 2.254 2.590 1.711 1.848 2.040 1.787 3.008 2.322
1.890 6.825 7.500 7.500 5.500 6.165 6.500 8.400 8.400 6.300
1.080 3.899 4.284 4.284 3.142 3.521 3.713 4.798 4.798 3.598
1.639 4.554 3.769 4.161 3.376
621 1.724 1.427 1.576 1.278
1.608 4.385 3.629 4.007 3.251
781 2.128 1.761 1.945 1.578
1.733 4.896 4.080 4.488 3.600
990 2.797 2.331 2.563 2.056
1.470 3.411 2.989 2.669 2.254 6.525 5.339 4.746 4.449
557 1.292 1.132 1.011 854 2.471 2.022 1.797 1.685
1.516 3.108 3.011 2.546 2.473 6.112 6.046 4.360 4.088
736 1.508 1.461 1.236 1.200 2.967 2.934 2.116 1.984
2.300 5.000 5.000 3.850 3.904 9.020 8.108 4.730 4.100
1.314 2.856 2.856 2.199 2.230 5.152 4.631 2.702 2.342
1.470 2.744 3.675 1.838 2.830
557 1.039 1.392 696 1.072
1.479 3.024 4.734 1.963 3.070
718 1.468 2.298 953 1.490
1.630 5.200 6.750 2.850 4.500
931 2.970 3.856 1.628 2.571
Dourados Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Dourados) Pastagem formada de alto suporte (Ponta Porã) Pastagem formada de baixo suporte (Dourados) Pastagem formada de baixo suporte (Ponta Porã) Terra agrícola de alta produtividade (Dourados) Terra agrícola de alta produtividade (Ponta Porã) Terra agrícola de baixa produtividade (Dourados) Terra agrícola de baixa produtividade (Ponta Porã)
0,90 0,85 0,70 0,65
UA UA UA UA
Naviraí Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Iguatemi/Tacuru/Amambaí) Pastagem formada de alto suporte (Mundo Novo/Eldorado) Pastagem formada de alto suporte (Naviraí/Caarapó) Pastagem formada de baixo suporte (Iguatemi/Tacuru/Amambaí) Pastagem formada de baixo suporte (Mundo Novo/Eldorado) Pastagem formada de baixo suporte (Naviraí/Caarapó) Terra agrícola (Mundo Novo/Eldorado) Terra agrícola de alta produtividade (Naviraí/Caarapó) Terra agrícola de baixa produtividade (Naviraí/Caarapó)
0,85 0,90 0,90 0,65 0,70 0,70
UA UA UA UA UA UA
Nova Andradina Cerrado Pastagem Pastagem Pastagem Pastagem
formada formada formada formada
de de de de
alto suporte (Ivinhema) alto suporte (Nova Andradina) baixo suporte (Ivinhema) baixo suporte (Nova Andradina)
1,10 0,85 0,75 0,60
UA UA UA UA
Rio Brilhante Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Rio Brilhante/Maracaju) Pastagem formada de alto suporte (Sidrolândia/Nova Alvorada do Sul) Pastagem formada de baixo suporte (Rio Brilhante/Maracaju) Pastagem formada de baixo suporte (Sidrolândia/Nova Alvorada do Sul) Terra agrícola de alta produtividade (Rio Brilhante/Maracaju) Terra agrícola de alta produtividade (Sidrolândia/Nova Alvorada do Sul) Terra agrícola de baixa produtividade (Rio Brilhante/Maracaju) Terra agrícola de baixa produtividade (Sidrolândia/Nova Alvorada do Sul)
0,90 0,85 0,70 0,65
UA UA UA UA
Três Lagoas Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Águas Claras/Inocência) Pastagem formada de alto suporte (Três Lagoas/Aparecida do Taboado) Pastagem formada de baixo suporte (Águas Claras/Inocência) Pastagem formada de baixo suporte (Três Lagoas/Aparecida do Taboado Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,80 1,00 0,60 0,60
UA UA UA UA
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21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Minas Gerais Araxá Cerrado Pastagem formada de alto suporte (Patos de Minas) Pastagem formada de alto suporte (São Gotardo) Pastagem formada de baixo suporte (Patos de Minas) Pastagem formada de baixo suporte (São Gotardo) Terra agrícola com café (Campos Altos/Ibiá) Terra agrícola com café (Patrocínio/Carmo do Paraíba) Terra agrícola de alta produtividade (Padapé) Terra agrícola de baixa produtividade
0,90 UA 0,90 UA 0,60 UA 0,60 UA 18 sc benef. 20 sc benef.
1.030 3.966 4.635 2.833 3.090 9.000 10.900 9.200 6.072
390 1.502 1.755 1.073 1.170 3.408 4.128 3.484 2.299
1.040 3.924 4.559 2.805 2.975 9.174 10.714 9.072 5.946
505 1.904 2.213 1.361 1.444 4.453 5.200 4.403 2.886
1.800 4.235 4.950 2.652 2.958 10.720 11.314 11.730 8.050
1.028 2.419 2.827 1.515 1.689 6.124 6.463 6.700 4.598
300 600 787 1.491 2.218 673
839 1.604 2.123 4.227 6.162 1.823
407 778 1.031 2.052 2.991 885
1.006 1.842 2.431 4.764 6.500 1.975
575 1.052 1.389 2.721 3.713 1.128
120 527 1.184 367 650 411 1.236 945 553 348 966
329 1.422 3.224 1.108 2.405 1.528 5.218 4.026 2.282 1.416 3.149
160 690 1.565 538 1.167 742 2.532 1.954 1.107 687 1.528
401 1.740 5.071 1.547 4.210 2.561 7.371 5.293 3.284 2.970 3.350
229 994 2.896 883 2.405 1.463 4.210 3.023 1.876 1.697 1.914
196 515 289 631 446
74 195 109 239 169
199 534 305 647 442
96 259 148 314 215
225 960 599 1.080 841
129 548 342 617 480
668 2.228 1.238 2.075 7.875 5.775 1.650 3.450
253 844 469 786 2.982 2.187 625 1.307
778 2.712 1.501 2.607 8.230 6.210 1.721 4.940
377 1.316 729 1.265 3.994 3.014 835 2.398
1.507 3.000 2.000 3.200 9.100 7.550 2.000 6.900
861 1.714 1.142 1.828 5.198 4.313 1.142 3.942
Belo Horizonte Cerrado agrícola Pastagem formada de campo Pastagem formada de cerrado Terra agrícola de alta produtividade de cultura Terra agrícola de alta produtividade de cultura irrigável Terra agrícola de baixa produtividade no cerrado
0,60 UA 1,00 UA
792 1.584 2.079 3.936 5.856 1.776
Governador Valadares Cerrado Pastagem formada (Carlos Chagas/Ataléia) 0,90 UA Pastagem formada (Nanuque) 1,00 UA Pastagem formada (Teófilo Otoni) 0,60 UA Pastagem formada de alto suporte em áreas baixas (Governador Valadares 1,00 UA Pastagem formada de baixo suporte em área de morro (Governador Valadares 0,70 UA 18 sc benef. Terra agrícola com café (Caratinga) Terra agrícola de alta produtividade com café (Capelinha) 18 sc benef. Terra agrícola de baixa produtividade com café (Capelinha) 12 sc benef. Terra agrícola de reflorestamento (Governador Valadares) Terra agrícola de reflorestamento (Nanuque)
317 1.391 3.126 969 1.717 1.085 3.265 2.496 1.461 920 2.550
Jequitinhonha Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade Terra agrícola de baixa produtividade
0,65 UA 0,40 UA
Juiz de Fora Cerrado Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade Terra agrícola de alta produtividade com café (Manhuaçu) Terra agrícola de alta produtividade com café (Muriaé) Terra agrícola de baixa produtividade Terra agrícola em várzea sistematizada (Muriaé) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 UA 0,60 UA 14 sc benef. 15 dc benef.
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N. º
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(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Minas Gerais Montes Claros Cerrado agrícola e pecuário Cerrado inaproveitável Pastagem formada (Janaúba) Pastagem formada (Montes Claros) Pastagem formada (Pirapora) Terra agrícola com banana irrigada (Janaúba) Terra agrícola de baixa produtividade Terra agrícola irrigável (Montes Claros) Terra agrícola perímetro irrigado (Janaúba) Terra agrícola perímetro irrigado (Pirapora)
416 73 728 780 728 7.992 530 2.160 2.700 3.780
158 28 276 295 276 3.027 201 818 1.022 1.431
398 79 705 879 709 8.260 561 2.456 2.833 3.946
193 38 342 427 344 4.009 272 1.192 1.375 1.915
510 125 800 1.575 990 10.010 650 3.000 3.000 3.520
291 71 457 900 565 5.718 371 1.714 1.714 2.010
1.212 5.008 3.756 3.548 2.191 12.583 7.593 7.304 4.174 4.040
459 1.897 1.422 1.343 830 4.765 2.875 2.766 1.581 1.530
1.166 5.008 5.001 3.260 3.105 13.509 10.778 8.226 6.424 5.002
566 2.431 2.427 1.582 1.507 6.557 5.231 3.993 3.118 2.428
1.200 5.000 5.400 3.260 5.000 15.498 14.176 7.681 10.222 10.283
685 2.856 3.085 1.862 2.856 8.852 8.097 4.387 5.839 5.874
1.878 6.782 3.756 5.530 3.443 6.973 10.114 7.500 6.240 5.486 3.440
711 2.568 1.422 2.094 1.304 2.641 3.830 2.840 2.363 2.077 1.303
2.407 6.893 4.877 5.850 3.823 7.054 10.859 9.158 8.419 5.500 3.556
1.168 3.346 2.367 2.839 1.856 3.424 5.270 4.445 4.086 2.669 1.726
4.000 8.033 7.000 5.850 4.000 8.000 12.150 10.111 8.874 6.200 4.200
2.285 4.588 3.998 3.341 2.285 4.570 6.940 5.776 5.069 3.541 2.399
1.125 459 3.111 2.091 1.785 4.050 4.950 3.330
426 174 1.178 792 676 1.534 1.875 1.261
1.279 462 2.997 2.277 1.842 4.616 5.832 3.449
621 224 1.455 1.105 894 2.240 2.831 1.674
1.400 500 3.055 2.277 1.842 5.000 6.000 3.800
800 286 1.745 1.300 1.052 2.856 3.427 2.171
0,50 UA 0,40 UA 0,30 UA
Pouso Alegre Mata Pastagem formada em encosta (Alfenas/Guaxupé/Varginha) Pastagem formada em encosta (Pouso Alegre/Lavras) Pastagem formada em várzea (Alfenas/Guaxupé/Varginha) Pastagem formada em várzea (Pouso Alegre/Lavras) Terra agrícola com café (Alfenas/Guaxupé/Varginha) Terra agrícola com café (Pouso Alegre/Lavras) Terra agrícola de grãos (Alfenas/Guaxupé/Varginha) Terra agrícola de grãos (Pouso Alegre/Lavras) Terra agrícola em várzea sistematizada (Pouso Alegre)
0,85 UA 0,80 UA 1,10 UA 1,00 UA 19 sc benef. 17 sc benef.
Uberlândia Cerrado agrícola (Uberaba) Pastagem formada (Frutal) 0,85 UA Pastagem formada (Uberaba) 0,90 UA Pastagem formada de alto suporte (Ituiutaba) 0,80 UA Pastagem formada de baixo suporte (Ituiutaba) 0,75 UA Terra agrícola (Uberlândia) 80 ton. Terra agrícola com café (Araguari) 30 sc benef. Terra agrícola com cana-de-açúcar (Conceição das Alagoas/Água Comprida 85 ton. Terra agrícola com cana-de-açúcar (Uberaba) Terra agrícola de alta produtividade (Ituiutaba) Terra agrícola de baixa produtividade (Ituiutaba)
Unaí Cerrado agrícola e pecuário Cerrado inaproveitável Pastagem formada de alto suporte no cerrado Pastagem formada de baixo suporte no cerrado Pastagem formada em área de cultura na parte baixa Terra agrícola de alta produtividade no cerrado em sequeiro Terra agrícola de alta produtividade no cerrado irrigado Terra agrícola de baixa produtividade no cerrado em sequeiro Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,80 UA 0,45 UA 0,90 UA
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(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Pará Belém Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte no toco Terra agrícola de alta produtividade (próxima a Belém) Terra agrícola de baixa produtividade de difícil acesso Terra agrícola de baixa produtividade de fácil acesso
0,80 UA 0,60 UA
104 891 347 882 343 539
39 337 131 334 130 204
104 913 453 872 339 530
50 443 220 423 165 257
110 1.600 516 1.600 360 1.000
63 914 294 914 206 571
89 64
34 24
91 65
44 32
111 81
63 46
173 245 743 470 1.568
66 93 281 178 594
175 233 782 498 1.698
85 113 380 242 824
243 324 1.632 1.087 4.800
139 185 932 621 2.742
285 523 333 618 950 1.331 855 1.426 428 903 523 998
108 198 126 234 360 504 324 540 162 342 198 378
359 520 329 614 905 1.129 839 1.408 485 775 514 982
174 252 159 298 439 548 407 684 235 376 250 477
412 520 525 522 1.725 1.789 2.625 3.150 666 1.144 660 1.221
235 297 300 298 985 1.022 1.499 1.799 380 654 377 697
248 549 347 725 743 347 990 495 69 1.078 1.666 3.120
94 208 131 275 281 131 375 187 26 408 631 1.182
253 528 354 698 752 351 1.003 501 68 1.183 1.828 3.173
123 256 172 339 365 171 487 243 33 574 887 1.540
270 563 377 744 855 403 1.097 570 84 1.283 1.995 4.100
154 322 216 425 488 230 627 326 48 733 1.139 2.342
Ilhas Pastagem nativa com acesso (Marajó) Pastagem nativa de difícil acesso (Marajó)
0,10 UA 0,10 UA
Paragominas Mata de difícil acesso Mata de fácil acesso Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola (Paragominas/Ulianópolis/Dom Eliseu)
0,70 UA 0,50 UA
Redenção Mata (Marabá) Mata (Redenção) Mata (São Félix) Mata (Tucumã) Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada Pastagem formada
de de de de de de de de
alto suporte (Marabá) alto suporte (Redenção) alto suporte (São Félix) alto suporte (Tucumã) baixo suporte (Marabá) baixo suporte (Redenção) baixo suporte (São Félix) baixo suporte (Tucumã)
0,75 0,90 0,75 0,95 0,60 0,65 0,55 0,75
UA UA UA UA UA UA UA UA
Santarém Mata (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) distante da BR Mata (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) próxima à BR Mata (Santarém/Belterra/Transamazônica) distante da BR Mata (Santarém/Belterra/Transamazônica) próxima à BR Pastagem formada (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) mecanizável 0,75 UA Pastagem formada (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) não mecanizável 0,70 UA Pastagem formada (Santarém/Belterra/Transamazônica) mecanizável 0,70 UA Pastagem formada (Santarém/Belterra/Transamazônica) não mecanizável 0,70 UA Pastagem nativa em várzea (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) 0,10 UA Terra agrícola (Monte Alegre/Alenquer/Oriximiná) Terra agrícola (Santarém/Belterra/Transamazônica) 17 sc benef./40@ Terra agrícola com café/cacau (Trairão/Rurópolis/Medicilândia) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
2005 Mar-Abr
Padrão
R$/ha
2007 Mar-Abr
US$/ha
R$/ha
2008 Jan-Fev
US$/ha
R$/ha
US$/ha
Paraíba Agreste Paraibano Caatinga (Brejo) Caatinga (Curimataú) Pastagem formada de baixo suporte (Brejo) Pastagem formada de baixo suporte (Curimataú) Pastagem nativa (Brejo) Pastagem nativa (Curimataú) Terra agrícola irrigada fruticultura (Brejo)
0,65 0,55 0,25 0,20
UA UA UA UA
373 228 892 783 527 366 1.220
141 87 338 297 200 139 462
403 247 900 811 472 299 1.470
196 120 437 394 229 145 713
403 260 910 820 475 215 1.522
230 148 520 468 271 123 869
125 158 411 431 237 267
48 60 156 163 90 101
129 162 423 444 238 268
63 79 205 216 116 130
130 162 450 455 242 272
74 93 257 260 138 156
400 628 1.141 897 542 773 1.360 1.161 3.315 2.914
151 238 432 340 205 293 515 440 1.255 1.104
420 660 1.167 918 551 786 2.112 1.803 3.590 3.111
204 320 566 445 268 382 1.025 875 1.742 1.510
435 683 1.265 995 615 855 2.337 1.995 3.811 3.303
248 390 723 568 351 488 1.335 1.140 2.177 1.886
68 98 182 216 90 126 1.414 943 989
187 269 448 550 273 343 4.010 2.973 3.234
91 130 217 267 133 166 1.946 1.443 1.570
200 300 450 550 450 375 4.100 3.000 3.900
115 171 257 314 257 214 2.342 1.713 2.227
1.724 750 4.006 3.005
5.027 2.256 10.107 7.068
2.440 1.095 4.905 3.431
5.175 3.135 14.175 10.080
2.956 1.791 8.097 5.758
Borborema Caatinga (Cariri) Caatinga (Seridó) Pastagem formada de baixo suporte (Cariri) Pastagem formada de baixo suporte (Seridó) Pastagem nativa (Cariri) Pastagem nativa (Seridó)
0,45 0,45 0,20 0,20
UA UA UA UA
Mata Paraibana Mata (litoral norte) Mata (litoral sul) Pastagem formada de baixo suporte (litoral sul) Pastagem formada de baixo suporte (Mamanguape) Pastagem nativa (litoral norte) Pastagem nativa (litoral sul) Terra agrícola com cana-de-açúcar (litoral sul) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Mamanguape) Terra agrícola irrigada com fruticultura (litoral sul) Terra agrícola irrigada com fruticultura (Rio Tinto)
0,80 0,75 0,25 0,30
UA UA UA UA
Sertão Paraibano Caatinga (Piancó/Teixeira) Caatinga (Sousa/Cajazeiras) Pastagem formada de baixo suporte (Piancó/Teixeira) Pastagem formada de baixo suporte (Sousa/Cajazeiras) Pastagem nativa (Piancó/Teixeira) Pastagem nativa (Sousa/Cajazeiras) Terra agrícola irrigada com coco (Sousa/Cajazeiras) Terra agrícola irrigada com fruticultura (Piancó/Teixeira) Terra agrícola irrigada com fruticultura (Sousa/Cajazeiras)
0,50 0,50 0,15 0,20
UA UA UA UA
181 259 480 572 238 333 3.733 2.490 2.610
Paraná Campo Mourão Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Campo Mourão) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Campo Mourão) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
1,10 UA 0,60 UA
4.553 1.980 10.579 7.934
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Paraná Cascavel Mata (Francisco Beltrão) Mata (Toledo/Cascavel) Pastagem formada de alto suporte (Vera Cruz) Pastagem formada de baixo suporte (Guaraniaçu/Laranjeiras do Sul) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Francisco Beltrão) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Toledo/Cascavel) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Francisco Beltrão) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Santa Lúcia/Capitão) Terra agrícola para reflorestamento (Francisco Beltrão) Terra agrícola para reflorestamento (Toledo/Cascavel)
1,10 UA 0,60 UA
990 3.069 4.355 3.069 9.256 12.562 4.628 7.273 2.779 4.525
375 1.162 1.649 1.162 3.505 4.757 1.753 2.754 1.052 1.714
992 3.397 3.994 2.805 10.493 14.840 5.471 8.245 3.515 5.775
482 1.649 1.939 1.362 5.093 7.203 2.656 4.002 1.706 2.803
1.250 4.300 4.400 3.000 14.175 18.375 7.350 9.450 3.980 6.145
714 2.456 2.513 1.713 8.097 10.496 4.198 5.398 2.273 3.510
350 594 11.262 5.631
132 225 4.265 2.133
331 582 11.303 5.651
161 282 5.486 2.743
367 600 10.500 5.240
210 343 5.997 2.993
1.227 6.494 2.237 15.517 9.848 4.518 6.939
465 2.459 847 5.876 3.730 1.711 2.628
1.427 6.053 2.265 17.986 11.928 5.266 8.001
693 2.938 1.099 8.730 5.790 2.556 3.884
2.200 6.275 2.700 18.450 13.125 7.350 8.381
1.257 3.584 1.542 10.539 7.497 4.198 4.787
2.939 5.877 6.465 11.989 9.298 14.545 15.868 7.934 8.595
1.113 2.226 2.448 4.540 3.521 5.508 6.009 3.005 3.255
2.919 5.119 6.060 13.615 11.936 13.446 14.797 7.949 8.027
1.417 2.485 2.941 6.608 5.793 6.526 7.182 3.858 3.896
3.850 5.700 7.000 10.008 16.050 17.085 18.126 10.056 9.272
2.199 3.256 3.998 5.716 9.168 9.759 10.353 5.744 5.296
7.642 6.850 9.917 10.641 7.662
2.894 2.594 3.756 4.030 2.902
7.015 6.332 11.377 11.684 7.163
3.405 3.073 5.522 5.671 3.476
7.500 6.500 8.500 11.000 7.613
4.284 3.713 4.855 6.283 4.348
2.099 1.424 1.312 3.148 3.079 2.395 1.428
4.962 3.402 3.136 8.269 8.089 6.292 4.204
2.409 1.651 1.522 4.013 3.926 3.054 2.041
4.100 2.350 3.100 9.520 8.924 6.363 3.215
2.342 1.342 1.771 5.438 5.098 3.635 1.836
Curitiba Mata (Cerro Azul/Morretes) Pastagem formada de baixo suporte (Cerro Azul) Terra agrícola de alta produtividade de olerícolas (Curitiba) Terra agrícola de baixa produtividade de olerícolas (Curitiba)
0,70 UA
Guarapuava Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com reflorestamento Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Guarapuava) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (União da Vitória) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Irati)
0,80 UA 0,50 UA
Londrina Pastagem formada em áreas declivosas Pastagem formada em solo de arenito (Londrina) Pastagem formada em solo de arenito (Maringá) Terra agrícola com cana-de-açúcar arenito (Maringá/Apucarana) Terra agrícola de alta produtividade com café Terra agrícola de grãos em solo argiloso (Apucarana/Londrina) Terra agrícola de grãos em solo argiloso (Maringá) Terra agrícola de grãos em solo de arenito (Apucarana/Londrina) Terra agrícola de grãos em solo de arenito (Maringá)
1,00 UA 1,10 UA 90 ton. 20 sc benef.
Paranavaí Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com cana-de-açúcar Terra agrícola com laranja Terra agrícola de grãos
1,00 UA 0,70 UA 80 ton. 1,5 cx/pé
Ponta Grossa Pastagem formada de alto suporte 0,90 UA Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA Pastagem nativa (Castro) 0,30 UA Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Lapa) Terra agrícola de alta produtividade de grãos em solo argiloso (Ponta Grossa/Castro) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos em solo arenoso (Ponta Grossa/Castro Terra agrícola de reflorestamento Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
5.543 3.762 3.465 8.312 8.132 6.325 3.771
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Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Paraná Telêmaco Borba Pastagem formada de alto suporte (Ortigueira) 0,70 UA Pastagem formada de alto suporte (Santo Antônio da Platina) 0,90 UA Pastagem formada de baixo suporte (Ortigueira) 0,60 UA Pastagem formada de baixo suporte (Santo Antônio da Platina) 0,80 UA Terra agrícola de alta produtividade com café (Santo Antônio da Platina)20 sc benef. Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Cândido Abreu/Telêmaco Borba) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Santo Antônio da Platina) Terra agrícola de grãos (Andirá/Cambará) Terra agrícola de reflorestamento
4.355 6.335 2.376 4.751 8.884 7.590 8.493 11.023 3.957
1.649 2.399 900 1.799 3.364 2.874 3.216 4.174 1.498
3.881 5.644 2.108 4.268 9.636 7.723 8.642 11.216 4.694
1.883 2.740 1.023 2.072 4.677 3.748 4.195 5.444 2.278
4.000 5.200 2.110 4.300 11.400 9.216 9.191 13.635 4.700
2.285 2.970 1.205 2.456 6.511 5.264 5.250 7.788 2.685
5.543 4.355 6.767 7.273 4.628
2.099 1.649 2.562 2.754 1.753
5.072 3.930 7.839 7.126 4.535
2.462 1.907 3.805 3.459 2.201
5.100 3.930 8.500 8.726 5.610
2.913 2.245 4.855 4.984 3.204
1.187 731 850 920 506 452
3.872 2.395 3.047 3.086 1.668 1.508
1.879 1.162 1.479 1.498 810 732
4.230 4.247 5.035 5.346 4.007 3.746
2.416 2.426 2.876 3.054 2.289 2.140
73 4.865 4.208 2.581 1.137
212 13.244 11.231 6.966 3.060
103 6.428 5.451 3.381 1.485
259 13.244 11.231 7.107 2.485
148 7.565 6.415 4.059 1.420
11 48 199 54 51
32 138 549 152 140
16 67 267 74 68
40 170 601 166 150
23 97 343 95 85
409 532 804 603 442 461 562
1.183 1.538 2.364 2.051 1.499 1.584 1.935
574 747 1.148 995 728 769 939
1.587 2.300 2.746 2.645 1.897 2.013 2.530
907 1.314 1.568 1.511 1.084 1.150 1.445
Umuarama Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com cana-de-açúcar Terra agrícola de alta produtividade de grãos Terra agrícola de baixa produtividade de grãos
1,00 UA 0,60 UA 80 ton.
Pernambuco Agreste Pernambucano Pastagem formada em brejo (Bonito/Camocim de São Félix) Pastagem formada em solo arenoso (Lajedo/Calçado) Pastagem formada em solo podzólico (Bom Conselho/Correntes) Terra agrícola em brejo (Bonito/Camocim de São Félix) Terra agrícola em solo arenoso (Lajedo/Calçado) Terra agrícola em solo podzólico (Bom Conselho/Correntes)
1,10 UA 0,80 UA 1,00 UA
3.134 1.931 2.244 2.431 1.337 1.193
Perímetro Irrigado do São Francisco Caatinga Terra agrícola Terra agrícola Terra agrícola Terra agrícola
191 12.847 11.113 6.816 3.001
irrigada em projetos de lotes de colonização (Petrolina) irrigável em projetos de lotes de colonização (Petrolina) irrigável em projetos de lotes empresariais (Petrolina) irrigável ribeirinha (Rio São Francisco)
Sertão Pernambucano Caatinga Caatinga com água Pastagem formada Pastagem nativa Terra agrícola com agricultura de subsistência
0,50 UA 0,15 UA
30 126 524 142 134
Zona da Mata Pernambucana Pastagem formada (interior sul) Pastagem formada (litoral sul) Terra agrícola com banana (Vale do Siriji) Terra agrícola com cana-de-açúcar (interior norte) Terra agrícola com cana-de-açúcar (interior sul) Terra agrícola com cana-de-açúcar (litoral norte) Terra agrícola com cana-de-açúcar (litoral sul) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,85 UA 1,00 UA 60 60 65 65
ton. ton. ton. ton.
1.080 1.404 2.123 1.591 1.167 1.216 1.485
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Piauí Parnaíba Cerrado (mais distante) Cerrado (próximo ao Rio Parnaíba) Pastagem formada (mais distante) Pastagem formada (Parnaíba/Luís Correa/Buriti dos Lopes) Pastagem nativa Terra agrícola de arroz de sequeiro (próximo ao Rio Parnaíba) Terra agrícola de arroz em várzea sistematizada (próximo ao Rio Parnaíba
0,75 UA 0,80 UA 0,20 UA 45 sc 80 sc
79 139 381 599 136 253 480
30 53 144 227 52 96 182
85 164 391 553 138 301 573
41 80 190 268 67 146 278
110 200 412 551 150 325 610
63 114 235 315 86 186 349
134 111 495 446 404 505
51 42 187 169 153 191
134 111 495 446 439 534
65 54 240 216 213 259
135 113 530 485 520 577
77 64 302 277 297 330
56 267 454 134 720 920 841 358
21 101 172 51 273 348 318 136
61 267 455 142 934 1.067 1.015 394
30 130 221 69 454 518 492 191
115 274 470 165 1.100 1.077 1.235 425
66 157 269 94 628 615 706 243
54 79 45 592 592 267 291 225 298 1.156 1.703 1.925 1.111 155 1.407
20 30 17 224 224 101 110 85 113 438 645 729 421 59 533
64 93 54 527 596 261 296 247 302 1.228 1.570 1.797 903 158 1.191
31 45 26 256 289 127 143 120 146 596 762 872 438 77 578
99 144 88 1.320 1.210 300 370 370 410 1.247 3.014 3.483 1.234 275 1.375
57 82 50 754 691 172 212 211 234 712 1.722 1.990 705 157 786
Picos Caatinga (Paulistana) Caatinga em chapada (Pio IX) Pastagem formada de baixada (Oieras/Valença) Pastagem formada de baixada (Paulistana) Terra agrícola de baixada (Oieras/Valença) Terra agrícola em chapada com caju (Pio IX)
0,70 UA 0,60 UA
Teresina Caatinga Mata amazônica de babaçu Pastagem formada (Campo Maior/Alto Longa) Pastagem nativa arbustiva (Campo Maior/Alto Longa) Terra agrícola (próxima ao Rio Parnaíba) Terra agrícola com cana-de-açúcar (José de Freitas/Barras) Terra agrícola em várzea (próxima ao Rio Parnaíba) Terra agrícola para fruticultura (Lagoa do São Francisco)
0,40 UA 0,15 UA 60 ton.
Uruçuí Caatinga (Bom Jesus) Caatinga (Corrente) Cerrado (Floriano) Cerrado agrícola (Bom Jesus) Cerrado agrícola (Uruçuí) Cerrado não agrícola (Uruçuí) Pastagem formada (Floriano) Pastagem formada na caatinga (Bom Jesus) Pastagem formada na caatinga (Corrente) Terra agrícola com caju (Floriano) Terra agrícola de alta produtividade (Bom Jesus) Terra agrícola de alta produtividade (Uruçuí) Terra agrícola de baixa produtividade (Bom Jesus) Terra agrícola de baixa produtividade (Floriano) Terra agrícola de baixa produtividade (Uruçuí) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,60 UA 0,60 UA 0,65 UA
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Rio de Janeiro Campos dos Goytacazes Pastagem em várzea (Itaperuna) Pastagem formada (São Francisco de Itabapoana) Pastagem formada de morro (Campos dos Goytacazes) Pastagem formada de morro (Itaperuna) Terra agrícola de baixada com cana-de-açúcar (Campos dos Goytacazes) Terra agrícola de fruticultura (São Francisco de Itabapoana) Terra agrícola de morro com cana-de-açúcar (Campos dos Goytacazes)
1,20 UA 1,20 UA 0,80 UA 0,75 UA 80 ton. 70 ton.
3.273 3.372 2.975 2.182 4.556 5.065 3.363
1.239 1.277 1.127 826 1.725 1.918 1.273
4.542 4.305 3.987 2.923 7.857 7.005 5.576
2.204 2.089 1.935 1.419 3.813 3.400 2.706
6.200 6.000 5.745 4.200 8.890 5.472 6.825
3.542 3.427 3.281 2.399 5.078 3.126 3.899
992 2.777 1.617 3.898 3.458 2.235 5.138
376 1.052 612 1.476 1.310 846 1.946
968 2.675 1.569 5.207 3.792 2.451 6.133
470 1.299 762 2.527 1.841 1.189 2.977
1.000 2.785 1.600 6.000 3.900 2.500 6.212
571 1.591 914 3.427 2.228 1.428 3.548
515 1.450 970 4.075 2.085
195 549 367 1.543 790
630 1.731 1.071 6.549 2.877
306 840 520 3.179 1.397
1.000 2.448 1.414 9.191 4.100
571 1.398 807 5.250 2.342
494 989 494 1.205 570 1.680
187 374 187 456 216 636
500 1.113 579 1.326 641 1.902
243 540 281 644 311 923
500 1.350 619 1.570 700 2.050
285 771 354 897 400 1.171
23 45 193 419 219 112
63 122 537 1.214 643 330
31 59 260 589 312 160
65 125 550 1.340 704 354
37 71 314 765 402 202
207 413 41 1.198 521 629 372 1.422
564 1.132 113 3.348 1.466 2.020 1.180 3.350
274 549 55 1.625 711 981 573 1.626
600 1.200 120 3.400 1.500 2.310 1.365 3.420
343 686 68 1.942 857 1.320 780 1.953
Macaé Mata Pastagem formada de alto suporte 1,00 UA Pastagem formada de baixo suporte 0,75 UA Terra agrícola com laranja (Rio Bonito) 1,0 cx/pé Terra agrícola de alta produtividade com coco (Macaé) 60 unid./pé Terra agrícola de baixa produtividade com coco em solo arenoso (Macaé)40 unid./pé Terra agrícola irrigada em várzea
Nova Friburgo Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade olerícola corrigida Terra agrícola de baixa produtividade olerícola
0,80 UA 0,60 UA
Resende Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte degradada Terra agrícola de tomate (Paty de Alferes) Terra agrícola declivosa (Resende) Terra agrícola mecanizável (Resende)
0,80 UA 0,55 UA
Rio Grande do Norte Agreste Potiguar Caatinga (João Câmara) Caatinga (Santo Antônio) Terra agrícola com caju Terra agrícola com mamão Terra agrícola de alta produtividade Terra agrícola de baixa produtividade
61 119 510 1.105 579 297
Leste Potiguar Pastagem formada de baixo suporte 0,45 UA Pastagem formada de capineiras no baixio dos rios 0,90 UA Pastagem nativa 0,10 UA Terra agrícola com abacaxi (Ceará-Mirim/Touros) Terra agrícola com caju (Ceará-Mirim/Touros) Terra agrícola de alta produtividade cana-de-açúcar (Goianinha/Pedro Velho) Terra agrícola de baixa produtividade cana-de-açúcar (Goianinha/Pedro Velho) Terra agrícola nos vales úmidos (Ceará-Mirim/Touros) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
547 1.091 110 3.163 1.376 1.661 984 3.756
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Rio Grande do Norte Oeste Potiguar Caatinga Caatinga (Chapada do Apodi/Baraúna) Caatinga (Serra do Mel/Apodi) Caatinga em solo calcáreo (Chapada do Apodi) Terra agrícola areia fruticultura (margens do Rio Açu) Terra agrícola com caju (Serra do Mel/Apodi) Terra agrícola com melão irrigado (Chapada do Apodi/Baraúna) Terra agrícola para banana irrigada (Açu)
48 511 116 157 3.514 491 1.194 5.357
18 194 44 59 1.331 186 452 2.029
50 526 120 162 3.875 533 1.308 5.813
24 255 58 78 1.881 259 635 2.821
51 531 121 163 4.200 600 1.530 6.350
29 304 69 93 2.399 343 874 3.627
28 17 81 229 115 39 206 231 117
79 48 219 622 312 107 552 674 340
38 24 106 302 151 52 268 327 165
80 50 230 650 330 110 570 760 370
45 29 131 371 188 63 325 434 211
3.127 1.554 4.525 1.856 2.083 985 4.455 5.484
5.217 2.614 12.310 5.047 5.650 2.673 11.928 15.376
2.532 1.269 5.975 2.450 2.742 1.297 5.790 7.463
4.400 2.200 12.500 5.130 5.735 2.715 12.040 15.500
2.513 1.256 7.140 2.930 3.276 1.551 6.877 8.853
1.651 1.223 1.223 4.893 2.997 3.058 2.141 1.927 1.957
4.266 3.180 2.993 11.778 7.059 7.456 5.355 4.516 4.573
2.071 1.543 1.453 5.716 3.426 3.619 2.599 2.192 2.220
6.200 4.000 3.089 13.750 10.459 11.033 6.050 6.852 6.050
3.542 2.285 1.765 7.854 5.974 6.302 3.456 3.914 3.456
862 881 994 2.430 1.607 2.000 1.364 1.215
2.503 2.704 2.701 5.847 3.943 5.457 3.483 3.424
1.215 1.312 1.311 2.838 1.914 2.649 1.691 1.662
3.000 3.107 3.200 6.000 5.040 5.571 3.556 4.050
1.714 1.775 1.828 3.427 2.879 3.182 2.031 2.313
Potiguar Central Caatinga (Caicó/Currais Novos) Caatinga (Pedro Avelino/Lages) Pastagem formada de baixo suporte (Pedro Avelino/Lages) Pastagem formada de capineiras no baixio dos rios (Caicó/Currais Novos) Pastagem nativa (Caicó/Currais Novos) Pastagem nativa (Pedro Avelino/Lages) Pastagem nativa em varzéa (Caicó/Currais Novos) Terra agrícola com caju na região serrana (Seridó) Terra agrícola com culturas anuais no baixio dos rios
0,50 0,90 0,20 0,10
75 46 213 604 304 103 543 609 310
UA UA UA UA
Rio Grande do Sul Caxias do Sul Pastagem de alto suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha) Pastagem de baixo suporte (Vacaria/Lagoa Vermelha) Terra agrícola de alta produtividade com viticultura (Bento Gonçalves) Terra agrícola de alta produtividade para viticultura (Bento Gonçalves) Terra agrícola de alta produtividade para viticultura (Caxias do Sul) Terra agrícola de alta produtividade para viticultura (Garibaldi) Terra agrícola de grãos (Vacaria/Lagoa Vermelha) Terra agrícola para maçã (Vacaria/Lagoa Vermelha)
0,30 UA 0,25 UA
8.258 4.104 11.950 4.900 5.500 2.600 11.765 14.480
Passo Fundo Pastagem nativa de campos (Palmeira das Missões) 0,30 UA 4.361 Pastagem nativa de campos (Santa Rosa/Três Passos) 0,30 UA 3.230 Pastagem nativa de campos (Santo Ângelo/Cruz Alta) 0,20 UA 3.230 Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Passo Fundo/Erechim) 12.920 Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Santa Rosa/Três Passos) 7.914 Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Santo Ângelo/Cruz Alta/Palmeira das Missões 8.075 Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Passo Fundo/Erechim) 5.653 Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Santa Rosa/Três Passos) 5.087 Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Santo Ângelo/Cruz Alta/Palmeira das Missões5.168
Pelotas Pastagem nativa de campos (Bagé) Pastagem nativa de campos (Pelotas) Pastagem nativa de campos (Porto Alegre/Camaquã) Terra agrícola com arroz em várzea (Porto Alegre/Camaquã) Terra agrícola para arroz em várzea com água (Bagé) Terra agrícola para arroz em várzea com água (Pelotas) Terra agrícola para arroz em várzea sem água (Bagé) Terra agrícola para arroz em várzea sem água (Pelotas) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,60 UA 0,50 UA 0,55 UA 110 sc 110 sc 110 sc 110 sc 110 sc
2.277 2.327 2.624 6.416 4.244 5.280 3.603 3.208
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Rio Grande do Sul Uruguaiana Pastagem nativa de campos (Santa Maria/Cachoeira do Sul) Pastagem nativa de campos (São Borja/São Gabriel) Pastagem nativa de campos (Uruguaiana) Terra agrícola de grãos (Santa Maria/Cachoeira do Sul) Terra agrícola de grãos (São Borja/São Gabriel) Terra agrícola para arroz em várzea (Santa Maria/Cachoeira do Sul) Terra agrícola para arroz em várzea (Uruguaiana) Terra agrícola para arroz em várzea com água (São Borja/São Gabriel) Terra agrícola para arroz em várzea sem água (São Borja/São Gabriel)
0,50 UA 0,55 UA 0,50 UA
110 110 110 110
sc sc sc sc
3.253 2.252 3.253 4.777 3.595 5.253 8.118 5.253 4.154
1.232 853 1.232 1.809 1.362 1.989 3.074 1.989 1.573
3.205 2.308 3.197 4.471 3.365 4.929 5.502 5.301 3.819
1.556 1.120 1.552 2.170 1.633 2.392 2.671 2.573 1.854
3.250 2.700 3.350 5.250 4.515 5.000 5.500 5.050 4.000
1.856 1.542 1.913 2.999 2.579 2.856 3.142 2.885 2.285
1.538 1.940 257 2.571 2.666 3.047 2.857 1.238 4.468 4.889 5.970 6.716
582 735 97 974 1.010 1.154 1.082 469 1.692 1.852 2.261 2.543
1.464 1.846 251 2.462 2.556 2.841 2.663 1.154 4.708 5.152 5.323 5.989
710 896 122 1.195 1.241 1.379 1.293 560 2.285 2.501 2.584 2.907
1.460 1.855 251 2.600 2.700 2.850 2.700 1.155 5.356 5.768 5.508 6.222
834 1.060 143 1.485 1.542 1.628 1.542 660 3.060 3.295 3.146 3.554
184 511 1.841 594 1.125 920 2.045 2.045 2.866
70 194 697 225 426 349 774 774 1.085
171 476 2.236 622 1.178 1.118 2.165 2.148 3.433
83 231 1.085 302 572 543 1.051 1.043 1.666
180 488 3.100 800 1.500 1.400 2.200 2.150 4.000
103 279 1.771 457 857 800 1.256 1.228 2.285
343 588 1.100 1.166
130 223 417 442
337 577 1.315 1.112
163 280 638 540
337 577 1.582 1.112
192 330 904 635
76 563 266
29 213 101
105 631 302
51 306 146
214 631 302
122 361 172
Rondônia Cacoal Cerrado (Cerejeiras) Cerrado (Vilhena) Mata Pastagem formada (Cabixi) Pastagem formada (Cacoal/Ji-Paraná) Pastagem formada (Corumbiara/Chupinguaia) Pastagem formada (Rolim de Moura/São Felipe) Pastagem formada (Vilhena/Pimenta Bueno) Terra agrícola com café (Cacoal) Terra agrícola com café (Ji-Paraná/Ouro Preto) Terra agrícola de soja (Cerejeiras) Terra agrícola de soja (Vilhena)
0,70 UA 1,10 UA 1,10 UA 1,20 UA 0,90 UA 18 sc benef. 18 sc benef. 45 sc 45 sc
Porto Velho Mata Mata fértil (Ariquemes) Pastagem formada (Ariquemes) Pastagem formada (Guajará-Mirim) Pastagem formada (Machadinho d'Oeste) Pastagem formada (Porto Velho) Terra agrícola com cacau (Ariquemes) Terra agrícola com cacau (Machadinho d'Oeste) Terra agrícola com café (Machadinho d'Oeste)
1,10 UA 0,20 UA 0,90 UA 0,75 UA 40 @ 40 @ 18 sc benef.
Roraima Boa Vista Campo nativo difícil acesso Campo nativo fácil acesso Terra agrícola com arroz em várzea Terra agrícola de alta produtividade
90 sc
Caracaraí Mata Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 UA 0,60 UA
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51
ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Santa Catarina Chapecó Pastagem formada (Caçador) Pastagem formada (Chapecó) Pastagem formada (São Miguel d'Oeste) Pastagem formada (Xanxerê) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Caçador) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Chapecó) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (São Miguel d'Oeste) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Xanxerê) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Caçador) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Chapecó) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (São Miguel d'Oeste) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Xanxerê) Terra agrícola para reflorestamento (Caçador) Terra agrícola para reflorestamento (Chapecó) Terra agrícola para reflorestamento (São Miguel d'Oeste) Terra agrícola para reflorestamento (Xanxerê)
0,55 0,80 0,65 0,85
UA UA UA UA
2.009 2.450 2.205 2.695 5.580 8.100 10.800 11.700 2.835 4.770 4.950 4.230 2.781 2.421 3.760 2.936
761 928 835 1.021 2.113 3.067 4.090 4.431 1.074 1.806 1.875 1.602 1.053 917 1.424 1.112
2.016 2.751 2.385 2.876 6.047 9.683 9.934 9.949 2.681 5.364 5.527 4.516 3.285 3.056 4.174 3.468
979 1.335 1.158 1.396 2.935 4.700 4.821 4.829 1.301 2.603 2.682 2.192 1.594 1.483 2.026 1.683
3.375 4.125 3.750 3.700 9.678 13.261 13.484 15.612 4.692 7.474 6.678 6.901 3.830 4.082 5.007 4.725
1.928 2.356 2.142 2.114 5.528 7.575 7.702 8.918 2.680 4.269 3.814 3.942 2.188 2.332 2.860 2.699
2.401 5.145 4.729 2.695 5.390 10.780 2.318 16.120 13.392 24.304
909 1.948 1.791 1.021 2.041 4.082 878 6.105 5.072 9.204
2.237 4.770 3.930 2.610 5.220 11.963 2.608 15.313 12.722 22.902
1.086 2.315 1.907 1.267 2.534 5.806 1.266 7.433 6.175 11.116
2.610 6.050 4.597 3.184 7.581 12.851 3.149 18.855 15.070 23.591
1.491 3.456 2.626 1.819 4.330 7.341 1.799 10.770 8.608 13.475
2.303 2.450 4.802 5.782 1.571 2.096 18.848 27.776
872 928 1.819 2.190 595 794 7.138 10.519
2.419 2.709 5.039 6.157 1.873 2.620 18.272 27.057
1.174 1.315 2.446 2.988 909 1.272 8.869 13.133
3.791 4.203 6.125 8.793 3.129 3.308 28.877 32.169
2.165 2.401 3.499 5.023 1.788 1.889 16.495 18.375
1.372 4.050 3.240 3.920 10.227 6.975 6.508 4.950 10.000 1.490 2.833
520 1.534 1.227 1.484 3.873 2.641 2.465 1.875 3.787 564 1.073
1.268 4.215 3.360 3.945 11.357 7.173 7.007 4.740 10.049 1.954 2.974
616 2.046 1.631 1.915 5.512 3.481 3.401 2.300 4.877 948 1.443
1.345 6.416 3.771 3.631 12.053 7.000 7.606 4.734 9.957 2.704 4.000
768 3.665 2.154 2.074 6.885 3.998 4.344 2.704 5.688 1.545 2.285
Florianópolis Pastagem (Florianópolis) Pastagem (Itajaí) Pastagem (Tubarão/Araranguá) Terra agrícola de grãos (Florianópolis) Terra agrícola de grãos (Itajaí) Terra agrícola de grãos (Tubarão/Araranguá) Terra agrícola de reflorestamento (Araranguá) Terra em várzea sistematizada (Florianópolis) Terra em várzea sistematizada (Itajaí) Terra em várzea sistematizada (Tubarão/Araranguá)
0,75 UA 0,85 UA 0,80 UA
Pastagem (Jaraguá do Sul) Pastagem (Rio do Sul) Terra agrícola de grãos (Jaraguá do Sul) Terra agrícola de grãos (Rio do Sul) Terra agrícola de reflorestamento (Jaraguá do Sul) Terra agrícola de reflorestamento (Rio do Sul) Terra em várzea sistematizada (Jaraguá do Sul) Terra em várzea sistematizada (Rio do Sul)
0,50 UA 0,45 UA
130 sc 130 sc 130 sc
Joinville
Lages Mata Pastagem formada (Canoinhas) Pastagem nativa (Canoinhas) Pastagem nativa (Lages) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Canoinhas) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Lages) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Canoinhas) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Lages) Terra agrícola para maçã (São Joaquim) Terra agrícola para reflorestamento (Canoinhas) Terra agrícola para reflorestamento (Santa Cecília/Campo Belo do Sul) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,65 UA 0,30 UA 0,50 UA
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
São Paulo Araçatuba Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com cana-de-açúcar (Araçatuba) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Birigui/Coroados) Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Buritama)
1,20 UA 0,70 UA 85 ton.
9.273 8.430 10.529 9.711 8.657
3.512 3.192 3.987 3.677 3.278
9.129 7.963 11.938 10.596 8.805
4.431 3.865 5.794 5.143 4.274
9.157 7.829 11.153 10.713 8.805
5.231 4.472 6.370 6.119 5.029
7.231 6.405 11.591 12.603 10.537
2.739 2.426 4.389 4.773 3.990
9.143 8.237 19.416 20.665 16.332
4.438 3.998 9.424 10.030 7.927
14.507 13.104 18.525 20.665 20.600
8.286 7.485 10.582 11.804 11.767
6.405 5.579 11.705 8.223 7.448 6.198
2.426 2.113 4.432 3.114 2.821 2.347
6.385 5.920 19.614 11.492 10.174 8.842
3.099 2.873 9.520 5.578 4.938 4.292
6.600 6.019 19.989 19.030 10.174 10.199
3.770 3.438 11.418 10.870 5.811 5.826
6.112 8.008 15.403 17.355 22.107 21.901
2.314 3.033 5.833 6.572 8.372 8.294
7.023 10.587 20.417 20.509 20.952 22.435
3.409 5.139 9.910 9.954 10.169 10.889
8.500 11.015 20.002 20.003 20.952 22.436
4.855 6.292 11.425 11.426 11.968 12.816
1.264 6.322 5.901 6.112 9.194 9.419 7.816 9.019 2.004
479 2.394 2.235 2.314 3.482 3.567 2.960 3.415 759
1.441 6.086 5.307 5.727 9.210 10.084 7.546 9.151 2.001
699 2.954 2.576 2.780 4.470 4.894 3.662 4.442 971
2.100 6.230 5.210 5.900 9.210 10.200 7.500 9.500 3.230
1.200 3.559 2.976 3.370 5.260 5.826 4.284 5.426 1.845
6.260 5.426 10.021 7.769 6.992
2.371 2.055 3.795 2.942 2.648
7.483 6.574 10.754 9.576 8.618
3.632 3.191 5.220 4.648 4.183
9.360 8.241 12.000 12.511 10.640
5.347 4.707 6.854 7.146 6.077
7.304 7.930 13.740 12.603 11.653 9.711
2.766 3.003 5.203 4.773 4.413 3.677
7.038 7.447 15.093 13.212 13.042 9.403
3.416 3.614 7.326 6.412 6.330 4.564
7.200 7.600 14.338 12.174 14.600 9.500
4.112 4.341 8.190 6.954 8.340 5.426
Araraquara Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com cana-de-açúcar Terra agrícola com laranja Terra agrícola de grãos
1,00 UA 0,60 UA 80 ton. 2,5 cx/pé
Bauru Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade com cana-de-açúcar Terra agrícola de alta produtividade de grãos Terra agrícola de baixa produtividade com cana-de-açúcar Terra agrícola de baixa produtividade de grãos
1,00 UA 0,60 UA 85 ton.
Pastagem formada (Bragança Paulista/Socorro) Pastagem formada (Mogi-Mirim Pedreira) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Paulínia/Nova Odessa) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Sumaré/Indaiatuba) Terra agrícola com laranja (Artur Nogueira) Terra agrícola de fruticultura (Jundiaí)
1,10 UA 0,70 UA 90 ton. 95 ton. 2,0 cx/pé
75 ton.
Campinas
Itapetininga Pastagem formada (Apiaí) Pastagem formada (Itapetininga) Pastagem formada (Itapeva) Pastagem formada (Taquarituba) Terra agrícola com reflorestamento (Itapeva) Terra agrícola de grãos (Itapetininga) Terra agrícola de grãos (Itapeva) Terra agrícola de grãos (Taquarituba) Terra agrícola de tomate (Apiaí)
0,50 1,00 1,00 1,10
UA UA UA UA
Marília Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com café (Marília/Garça) Terra agrícola de alta produtividade de grãos Terra agrícola de baixa produtividade de grãos
1,00 UA 0,60 UA 20 sc benef.
Pastagem formada (Ourinhos) Pastagem formada em terras mistas (Assis) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Assis) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Ourinhos) Terra agrícola de grãos (Assis) Terra agrícola de grãos (Ourinhos) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,70 UA 1,10 UA 85 ton. 80 ton.
Ourinhos
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ANÁLISE DO MERCADO DE TERRAS RELATÓRIO BIMESTRAL –
N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
São Paulo Piracicaba Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade com cana-de-açúcar Terra agrícola de baixa produtividade com cana-de-açúcar
1,10 UA 0,70 UA 90 ton. 80 ton.
9.077 7.825 11.818 8.593
3.438 2.963 4.476 3.254
9.158 6.708 20.366 12.681
4.445 3.256 9.885 6.155
9.158 6.256 20.468 12.400
5.231 3.574 11.691 7.083
3.208 2.895 4.734 5.289 5.555 4.695
11.476 10.125 15.416 20.939 20.444 16.464
5.570 4.914 7.483 10.163 9.923 7.991
15.134 10.125 17.216 20.007 20.444 20.306
8.645 5.783 9.834 11.428 11.678 11.599
2.055 1.739 2.404 2.191 1.653
5.245 4.326 6.261 6.915 4.270
2.546 2.100 3.039 3.357 2.072
6.206 4.999 7.436 6.777 4.672
3.545 2.856 4.248 3.871 2.669
3.635 2.687 4.209 6.651 7.253 5.238 8.607 5.227 4.679
9.448 7.021 14.747 20.821 20.948 21.023 19.817 14.486 14.194
4.586 3.408 7.158 10.106 10.168 10.204 9.618 7.031 6.889
9.500 7.021 18.316 18.522 20.428 20.604 17.678 17.400 15.800
5.427 4.010 10.462 10.580 11.668 11.769 10.098 9.939 9.025
3.677 3.286 5.289 4.882 5.555 4.898 3.106 3.216
10.682 8.956 17.824 16.375 17.612 14.223 8.612 10.562
5.185 4.347 8.651 7.948 8.548 6.903 4.180 5.126
12.500 9.200 16.764 15.478 14.808 13.439 8.770 11.000
7.140 5.255 9.575 8.841 8.458 7.676 5.009 6.283
2.134 1.264 869 2.134 3.036
5.158 3.050 2.083 5.102 7.882
2.503 1.480 1.011 2.476 3.825
5.350 3.101 2.083 5.102 7.882
3.056 1.771 1.190 2.914 4.502
718 1.038 6.137 2.654
1.727 2.506 13.090 6.198
838 1.216 6.353 3.008
1.730 2.509 13.090 6.198
988 1.433 7.477 3.540
Pirassununga Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com café (Espírito Santo do Pinhal) Terra agrícola com cana-de-açúcar Terra agrícola com laranja Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Casa Branca)
1,10 UA 0,70 UA 22 sc benef. 85 ton. 2,5 cx/pé
8.471 7.645 12.500 13.967 14.669 12.397
Presidente Prudente Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade de grãos Terra agrícola de baixa produtividade com cana-de-açúcar Terra agrícola de baixa produtividade de grãos
1,10 UA 0,60 UA 80 ton
5.426 4.591 6.347 5.785 4.364
Ribeirão Preto Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com café (Franca) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Bebedouro/Barretos) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Ribeirão Preto/Sertãozinho) Terra agrícola com cana-de-açúcar (Serrana/Cravinhos) Terra agrícola com laranja (Bebedouro) Terra agrícola de grãos (Batatais/Itupeva) Terra agrícola de grãos (Guaíra)
1,30 UA 0,80 UA 24 sc benef. 95 ton. 100 ton. 90 ton. 3,0 cx/pé
9.599 7.095 11.116 17.562 19.153 13.833 22.727 13.802 12.355
São José do Rio Preto Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola com cana-de-açúcar (Catanduva) Terra agrícola com cana-de-açúcar (São José do Rio Preto) Terra agrícola com laranja (Catanduva) Terra agrícola com laranja (São José do Rio Preto) Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Votuporanga) Terra agrícola irrigada com fruticultura (Jales)
1,10 UA 0,70 UA 95 ton. 85 ton. 2,5 cx/pé 2,5 cx/pé
9.711 8.678 13.967 12.893 14.669 12.934 8.202 8.492
Vale do Paraíba Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Pastagem nativa de morro Pastagem nativa em várzea Terra agrícola em várzea sistematizada
0,90 0,60 0,40 1,00
UA UA UA UA
5.634 3.339 2.295 5.634 8.017
Vale do Ribeira Pastagem formada de morro Pastagem formada em várzea (Eldorado/Sete barras) Terra agrícola com banana (margem do Ribeira) Terra agrícola com banana (outras áreas) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 UA 1,30 UA
1.897 2.740 16.206 7.007
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N. º
21 – JANEIRO/FEVEREIRO 2008
(Continuação)
Preços de Terras Tipo de Terra
Padrão
2005 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2007 Mar-Abr R$/ha US$/ha
2008 Jan-Fev R$/ha US$/ha
Sergipe Agreste Sergipano Pastagem formada de alto suporte (agreste úmido sul) Pastagem formada de baixo suporte (agreste seco norte) Terra agrícola de alta produtividade com laranja (Boquim/Umbaúba) Terra agrícola de alta produtividade de mandioca (agreste úmido Sul) Terra agrícola de baixa produtividade com laranja (Boquim/Umbaúba) Terra agrícola de baixa produtividade de mandioca (agreste seco norte)
0,90 UA 0,60 UA 1,5 cx/pé 1,0 cx/pé
3.703 2.963 10.061 2.264 3.735 1.383
1.402 1.122 3.810 857 1.415 524
3.231 2.590 11.126 2.357 4.246 1.497
1.568 1.257 5.400 1.144 2.061 726
3.113 2.240 13.033 2.567 6.019 1.741
1.778 1.280 7.444 1.466 3.438 994
95 654 234 619 143
276 2.014 726 1.865 471
134 978 352 905 229
427 2.487 900 2.004 630
244 1.421 514 1.145 360
1.486 607 2.646 1.427 907 1.018 7.129
563 230 1.002 541 343 386 2.700
1.833 748 4.195 1.624 1.101 1.262 6.949
890 363 2.036 788 534 612 3.373
2.577 1.029 6.202 1.887 1.387 1.709 7.449
1.472 587 3.543 1.078 792 976 4.255
296 496 1.339 1.983 645 893 3.554
112 188 507 751 244 338 1.346
406 496 1.201 1.785 649 898 3.128
197 241 583 867 315 436 1.518
607 517 1.134 1.855 649 1.027 5.008
347 295 648 1.059 371 586 2.861
1.629 808 356 1.356 835 909 2.962 1.767 3.465
617 306 135 514 316 344 1.122 669 1.312
1.566 788 323 1.340 788 832 3.012 1.949 3.338
760 382 157 650 382 404 1.462 946 1.620
1.494 700 400 1.108 812 745 3.612 2.195 3.428
853 400 229 633 464 426 2.063 1.254 1.958
146 580 919 1.419 1.085 1.678 1.089 1.767
55 219 348 537 411 636 413 669
140 560 910 1.390 1.058 1.949 1.240 2.028
68 272 442 675 513 946 602 984
300 560 1.200 1.515 1.162 3.617 2.683 3.162
171 320 685 866 663 2.066 1.533 1.806
Sertão Sergipano Caatinga Pastagem formada de alto suporte (sertão úmido leste) Pastagem formada de baixo suporte (sertão seco oeste) Terra agrícola de alta produtividade de mandioca (sertão úmido leste) Terra agrícola de baixa produtividade de mandioca (sertão seco oeste)
0,80 UA 0,55 UA
250 1.728 617 1.634 377
Zona da Mata Sergipana Pastagem formada de alto suporte (zona da mata central e norte) Pastagem formada de baixo suporte (zona da mata sul) Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata central e norte) Terra agrícola de alta produtividade com coco (zona da mata sul) Terra agrícola de baixa produtividade com coco (zona da mata sul) Terra agrícola de baixa produtividade de mandioca (zona da mata sul) Terra de arroz em várzea sistematizada (Rio São Franscisco)
1,00 UA 0,65 UA 65 ton. 60 unid./pé 40 unid./pé 100 sc
Tocantins Araguaína Cerrado Mata de babaçu Pastagem formada de alto suporte com juquira Pastagem formada de alto suporte sem juquira Pastagem formada de baixo suporte com juquira Pastagem formada de baixo suporte sem juquira Terra agrícola de soja (Campos Lindos)
1,00 1,30 1,00 0,70
UA UA UA UA
Gurupi Cerrado (Dianápolis) Cerrado forte (mata) Cerrado fraco Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Pastagem nativa em várzea Terra agrícola de soja (Dianápolis) Terra agrícola de soja (Gurupi/Taguatinga) Terra agrícola em várzea sistematizada
0,90 UA 0,60 UA 0,10 UA 50 sc 35 sc 100 sc
Palmas Cerrado (jalapão) Cerrado (próximo a Belém-Brasília a leste) Cerrado Pesado (próximo a Belém-Brasília a oeste) Pastagem formada de alto suporte Pastagem formada de baixo suporte Terra agrícola de alta produtividade de soja (Pedro Afonso) Terra agrícola de baixa produtividade de soja (Pedro Afonso) Terra agrícola de soja (Porto Nacional) Fonte: Instituto FNP, fevereiro de 2008
0,90 UA 0,60 UA 50 sc 35 sc 50 sc
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Anexo II – Índice de inflação Para a análise dos dados utilizamos como medida de inflação o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI). Ele é calculado pela Fundação Getúlio Vargas entre o primeiro e o último dia do mês e sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Este índice mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluída as exportações. É composto pela média ponderada do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Índice de Preços no Atacado (IPA) e do Índice de Nacional de Custo da Construção, calculados para o respectivo período. Anexo II – Histórico do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), em % Ano
Mês
2005
2006
2007
2008
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
0,33 0,40 0,99 0,51 (0,25) (0,45) (0,40) (0,79) (0,13) 0,63 0,33 0,07
0,72 (0,06) (0,45) 0,02 0,38 0,67 0,17 0,41 0,24 0,81 0,57 0,40
0,43 0,23 0,22 0,14 0,16 0,26 0,37 1,39 1,17 0,75 1,05 1,76
0,99 0,38
Acumulado ao ano
1,23
3,94
8,21
1,37
Acumulado nos últimos 12 meses:
8,97
Acumulado nos últimos 36 meses:
14,58
Fonte: FGV/Agência Estado, fevereiro de 2008 Observação: O índice de fevereiro de 2008 foi estimado pelo Instituto FNP
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Anexo III – Metodologia O levantamento sistemático de preços de terras no Brasil é resultado do trabalho de pesquisa e acompanhamento de mercado pela equipe de consultores do Instituto FNP, com o apoio de informações de mais de 300 colaboradores. O trabalho de pesquisa teve início em 2001, quando foram definidos os princípios metodológicos que possibilitam avaliar com a precisão requerida, a enorme diversidade de tipos de terra que compõem o cenário do mercado de terras nacional. A área de abrangência da pesquisa é composta por todo território nacional, excluindo-se as áreas reconhecidamente urbanizadas como Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro, onde em muitas ocasiões os preços de terras são excessivamente distorcidos pela especulação imobiliária. Assim, o país foi subdividido em 133 regiões homogêneas, quanto à cidade pólo para a compra de insumos ou comercialização da produção, tipo de uso do solo e clima. O Estado do São Paulo, por exemplo, foi dividido em 14 regiões, a saber: Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Itapetininga, Marília, Ourinhos, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira. O mapa completo
do
Brasil,
dividido em 133 regiões, pode ser conferido na figura ao lado. Cada
uma
regiões
das
foi
individualmente,
133
avaliada sendo
identificados os principais tipos de terras presentes em
cada
acordo
região,
de
com
as
características básicas já mencionadas, como tipo de
solo,
distância
Regiões iFNP
da
cidade pólo, uso do solo e clima, além de outras mais específicas, como nível de intensidade da
Fonte: Instituto FNP
exploração agropecuária, possibilidade de mecanização, proximidade a rios, relevo, vegetação atual ou anterior, pluviosidade média e ainda outras que perfazem a formação do preço da terra naquela região. Na região do Vale do Paraíba (São Paulo), por exemplo, são pesquisados os preços para 5 tipos de terras: Pastagem formada de alto suporte, Pastagem formada de baixo suporte, Pastagem nativa de morro, Pastagem nativa em várzea e Terra agrícola em várzea sistematizada. Assim, mais de 1.000 tipos de terra foram identificados e tem o preço acompanhado. A periodicidade da pesquisa é bimestral, isto é, são pesquisados os preços praticados para todos os mais de 1.000 tipos de terras definidos anteriormente em um período de dois meses, tendo como base os bimestres de janeiro/fevereiro, março/abril, maio/junho, julho/agosto, setembro/outubro e novembro/dezembro de cada ano. O preço de cada tipo de terra é pesquisado quanto ao valor mínimo e máximo praticado na região, sendo publicado o valor médio da cotação (média simples entre o valor mínimo e
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máximo). Todos os tipos de terras são cotados na unidade de medida de área utilizada na região (reais por alqueire, reais por tarefa etc), e publicados em R$/ha (reais por hectare). Os dados são armazenados em um banco de dados próprio, a partir do qual são realizadas análises que permitem à equipe verificar o comportamento nacional e regional de preços, possibilitando a descrição de tendências e cenários futuros do mercado de terras. Assim, a partir de informações ordenadas e analisadas periodicamente, é possível que a equipe possa confrontar os dados de pesquisa obtidos com as realidades particulares de cada região do país, adicionando conteúdo e revelando o comportamento e as tendências do mercado de terras nacional, compilados neste relatório. No relatório bimestral constam análises e tabelas do mercado de terras em nível nacional (Norte, Sul, Sudeste, etc.), estadual e por tipo uso do solo. Os dados são, então, comparados em dois períodos distintos: 36 e 12 meses (chamados de longo e curto prazo). Então, avalia-se as maiores valorizações e desvalorizações para os dois períodos, tanto em termos relativos (%), como em termos absolutos (R$/ha). No Anexo I consta a tabela completa com as cotações atualizadas do último bimestre disponível, em reais e em dólar, bem como os valores de cotações de terras dos bimestres imediatamente anteriores a 36 e 12 meses à última cotação, no intuito de possibilitar ao leitor a verificação dos resultados demonstrados, bem como permitir a conclusão de qualquer outra informação que ache relevante para sua análise particular. Para conversão do valor bimestral de reais para dólar, utilizou-se a média em dólar do bimestre correspondente. Os gráficos com a evolução dos preços de terras por Estado, apresentam os valores nominais e os valores deflacionados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, tomando por referência o último índice disponível mês ao mês da publicação do relatório. Exemplo: Relatório do Bimestre maio/junho de 2006, publicado no início de Julho de 2006, utiliza-se o IGP do mês de maio de 2006 para a atualização dos dados. Qualquer bimestre, desde o início da série histórica desta pesquisa, bem como todos os relatórios anteriores, podem ser requeridos para aquisição junto ao Departamento Comercial do Instituto FNP. O mais recente Relatório de Análise do Mercado de Terras está disponível para download em http://www.fnp.com.br/terras/boletins/analise.php (acesso apenas para assinantes).
O contato direto com nossos assinantes é muito importante para o aprimoramento do nosso trabalho. Envie críticas, comentários, sugestões ou sua opinião para nossa equipe através do email:
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