Mago a Ascensão - Liche - Biblioteca Élfica

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(retirado do Dead Magic, página 109)

Liche (Entropia 4, Vida 4, Matéria 4, Espírito 4, Primórdio 3, Mente 1) A natureza assegura que os padrões viventes eventualmente se degradem e morram. A idade consome o corpo, a decrepitude se apodera da carne e a alma vai embora ou se dissolve. E, talvez, a maior maldição da humanidade é o conhecimento de sua própria mortalidade. Entre os magos, aqueles que possuem alguma pista sobre os destinos espirituais que nos aguardam no pós-vida, tais terrores podem se tornar obsessões. Aqueles determinados a se sustentarem após seus dias mortais buscam fórmulas misteriosas projetadas para dar margem a natureza, restaurar a juventude, parar a decrepitude e enganar a própria morte. Alguns magos acabam por receber a morte, mas a sua maneira. Eles usam o ritual do liche. Embora a Ordem de Hermes comumente usava poções e rituais para prolongar a vida (e outras Tradições criaram Efeitos similares dentro de seus próprios paradigmas), apenas dentro da Ordem o terror da mortalidade e a busca pelo domínio da magia tornaramse tão grandes que um mago arriscou sua vida e sua alma num feitiço para se proteger da ceifadora. A fórmula do liche, apesar de enterrada pelo tempo e suprimida como heresia, prometeu uma saída. Ainda, a oferta da existência perpétua permanece uma sombra atormentadora para aqueles magos que temem a morte, que desejam terminar um grande negócio ou se tornar Mestre em suas Artes, empurrando-os além das medidas racionais. Ironicamente, a fórmula para o liche é marginalmente mais fácil comparativamente que a maioria dos feitiços de imortalidade. De fato, um mago nem mesmo precisa ser um Mestre para usar essa magia. Tentações do caminho das sombras, talvez. Embora alguns magos enganem a morte com feitiços, o liche com meios de recebê-la. O mago circunda a si com ornatos de sua magia e ego. Através da força de sua dedicação, ele amputa seu Avatar desse mundo vivente e mutante ao seu redor. Ao fim do ritual, ele comete suicídio e invoca o último passo, no qual ele faz com que seu Padrão se prolongue perpetuamente no vértice entre a vida e a morte. Nem verdadeiramente vido, nem ainda totalmente morto, o mago permanece na meia existência de um liche. A um passo do limiar da morte, o liche não precisa mais temer seu desfecho derradeiro. Os registros da Ordem sobre o liche estão longe de estarem completos e muitos Herméticos consideram o liche um estado abominável. Assim, o ritual raramente é copiado ou arquivado. Alguns magos até mesmo destróem quaisquer registros que encontram a respeito do liche. Cronistas e teóricos da Ordem podem manter ruminações fragmentadas sobre o processo, mas certos que nenhuma versão completa e integral exista, exceto, talvez, entre os tomos de um liche que ainda exista hoje. Devido aos registros da Ordem serem tão

fragmentados, o ritual do liche é insuficientemente compreendido e seus passos são normalmente personalizados pelos poucos magos que o buscam. O mago inicialmente cria uma arma pontiaguda ou cortante especial na qual se matará com ela. Essa arma é feita de antemão pois ela acompanha o mago pelo restante do ritual. O paradigma Hermético prescreve que o item precisa ser feito de prata, apesar de outros materiais também funcionarem. Uma vez que a arma esteja completa, o mago precisa reivindicar cada parte de seu Avatar e cortar todos os laços externos com ele. Isso significa que o mago precisa capturar e destruir todo Talismã que ele criou e cada elo simpático que ele tenha ligado a sua alma. Ele precisa até mesmo matar seu familiar, caso ele tenha um. Um mago com um Avatar fragmentado precisa rastrear e tomar posse das partes perdidas, algo com uma filocteria precisa estar ligado a sua pessoa pela duração do ritual. Partes marcadas ou danificadas de um Avatar não impedem essa parte do ritual, mas se alguma parte do Avatar por completo de alguma forma foi retirada do mago, ela precisa ser recuperada. Uma vez que o mago tenha cortado todos os elos de seu eu mágico, ele precisa purgar seu Padrão de qualquer magia externa. Apenas sua própria força de vontade pode mantê-lo vivo além da sombra da morte. O mago precisa isolar-se, sem magia alguma além da própria, ao seu redor — sem itens mágicos, sem feitiços lançados por outras pessoas, sem intrusão de forças sobrenaturais. Rodeado pela sua magia, ele permite seu Padrão ser preenchido por ela. Alguns magos suplementam esse passo com a ingestão de poções, frequentemente aditivadas com sua própria carne e sangue, por meio da internalização e da concentração de energias mágicas que elas carregam. Outros magos se focam na meditação, privação sensorial e outras técnicas mentais para afiar suas energias pessoais. Por um ano e um dia o mago precisa aguardar na solidão, sem nenhum outro feitiço mágico ou criatura perturbando sua concentração, conforme ele prossegue unicamente com sua própria vontade mágica. A maioria dos magos nesse ponto são tão obcecados com seu desenvolvimento mágico que eles gastam esse tempo para promover o refino de suas técnicas. Enclausurado e abastecido pelo seu próprio espírito, o mago finalmente segue ao próximo nível do prumo da mortalidade — ele precisa beber uma poção especializada, no qual requer componentes retirados de Antevos e materiais notórios por sua longevidade e poder (sangue de dragão, serosidade de demônios, mercúrio, pó de túmulo e outros materiais sujos, raros e venenosos). Com a arma anteriormente criada, o mago se mata e se abstém do assento da vida — que pode ser cortando suas artérias, perfurando seus pontos de chakra ou até mesmo apunhalando seu coração. O fluído da poção o sustenta e cessa a morte de seu corpo. Nesse estágio, caso o ritual do mago seja bem sucedido, ele se torna um corpo morto-vivo e fica suspenso entre a fronteira da vida e da morte. O ritual fixa seu Avatar e

sua alma a estrutura de seu corpo, enquanto seu Padrão se altera para algo entre o da Vida e do da Matéria. Se ele falhar... Claro, o ritual do liche é tão perigoso que ele se ajusta a apenas os raros magos que são desesperados o bastante para tentá-lo. Pior ainda, não há meios concretos de um mago saber se essa fórmula é exata ou certa apenas no fato da morte pela tentativa. Dois liches não usaram a mesma fórmula. É possível que alguns passos possam ter sido omitidos, embora é quase certo que muitos liches tenham experimentado terríveis passos desnecessários simplesmente devido a não ter certeza do que a fórmula exige. Para alguém que deseje experimentar empreender nessa terrível transformação, praticamente qualquer sacrifício abominável parece razoável. Magos que carecem de perícia para usar algumas das magias exigidas buscam passos alternativos para tornar o ritual mais fácil. É dito que feiticeiros insanos, esperando tornar-se liches, mataram suas famílias inteiras, sujeitaram-se a mutilações pessoais e sugaram almas de outros magos para abastecer suas transformações. Uma vez que o mago tenha pago o terrível preço e seguido as etapas, que não podem ser desfeitas, ele se torna um dos mortos-vivos. Seu corpo não mais se cura ou cresce e, ao invés disso, pode sofrer a ação do tempo, mas nunca morrer exceto por magia. Se o ritual não for executado de forma apropriada, o mago simplesmente morre. Se apenas parcialmente bem sucedido, o mago pode sobreviver por um curto período de tempo, mas se decompor e morrer em poucos dias ou semanas. Um liche bem sucedido, exceto pelo Paradoxo em excesso e por ferimentos mágicos, pode esperar viver para sempre. Sistema: Apesar dos custos terríveis, o liche é objetivo. O mago em questão precisa realizar uma pesquisa profunda — vários testes de Inteligência + Ocultismo ou Investigação, muitas visitas a bibliotecas e mentores, por aí vai. Tal pesquisa é melhor se for interpretada. Um mago que procura abertamente por esse material corre o risco de ser censurado por seus colegas e possivelmente de longos registros, tomos enlouquecedores e caçadores virtuosos que esperam erradicar até mesmo o estudo de tais abominações. A processo de pesquisa é parte do ritual. O mago faz seu teste de Arete baseado em sua pesquisa e na execução adequada das etapas. Se um mago fez apenas uma pesquisa meia boca (um ou dois sucessos), ele pode apenas testar um ou dois dados. Assim, se ele executar os passos nas coxas ou de modo imperfeito, ele pode sofrer uma penalidade na dificuldade, enquanto que extrema atenção aos detalhes podem dar um bônus como descrito em Habilidades Melhorando Mágicas (Mago Revisado, página 155). O efeito final do ritual ocorre quando o mago prepara a poção de infusão do liche. Os sucessos acumulam para gerar a duração e a margem de sucesso. Ao fim do ritual, o mago precisa investir um ponto de Quintessência para cada Nível de Vitalidade que ele possua e precisa obter sucessos suficientes para executar

um Efeito fenomenal (10 ou mais sucessos). O ritual é naturalmente vulgar, é claro, logo a dificuldade básica é 9. A duração permanente, é claro, é desejável, mas se o mago não obter sucessos necessários, o feitiço pode não permitir que ele exista como um dos mortos-vivos. O mago gera sucessos quando ao fazer o elixir, ao ingerí-lo e ao se matar. Naturalmente, penalidades por ferimentos são aplicados à tarefa de finalizar a poção a medida que o mago apunhala-se ou se fere mortalmente, então é aconselhável também que seja usado um ritual para resistir a dor. A última tarefa pode ser feita como um ritual prolongado, aos limites normais de tempo de execução baseados no Arete e Força de Vontade do mago. Perceba que o mago pode lançar apenas o feitiço nele mesmo. O ritual não pode ser executado por ninguém mais. Visto que o mago precisa estar rodeado apenas pela sua própria magia, o ritual também não pode ser lançado com ajuda de quaisquer Talismãs. O mago precisa finalizar o feitiço usando seu próprio conhecimento. Com a concentração intrínseca do mago de sua própria magia e presciência, e no uso de magicas de Mente e Espírito, ele algema seu Avatar, sua alma e sua consciência ao seu corpo que ele repousa até mesmo ao morrer. As Esferas de Vida, Matéria e Entropia suspendem seu corpo na trilha da morte e transformam seu Padrão em algo entre os dois extremos. Várias omissões e enganos são possíveis, podendo eles ter muitos efeitos negativos no processo. Sem a magia de Mente, a consciência do mago vai embora assim que ele morre, tornando seu corpo uma casca sem vontade. Sem Espírito, seu Avatar parte e ele se torna um corpo com força de vontade própria mas sem poderes, sem capacidades mágicas (e sem a habilidade para aprender outros poderes sobrenaturais,visto que ele não é verdadeiramente um vampiro ou um Reerguido). Sem Entropia o suficiente, o processo de morte do corpo não se mantém sob controle durante a transformação para Matéria, assim o mago se torna monstruosamente decrépito (perdendo um ponto em cada Atributo Físico, seu Nível de Vitalidade Escoriado e toda a sua Aparência). Se um mago falha em completar o ritual de modo bem sucedido, ele simplesmente morre e a poção não surte efeito a não ser para tornar o corpo contraído, asfixiado e arder espasmodicamente. Se o mago falhar criticamente no ritual, ele se mata, rasga seu Avatar (destruindo-o permanentemente, talvez) e gerando Paradoxo suficiente para arrasar seu laboratório e aplicando uma Ressonância Entrópica na área. Os restos do corpo do mago pode tornar-se nacos carregados de Quintessência na forma de Sôrvo (apesar de um mago precisar comer os pedaços para ganhar Quintessência) ou tornar-se habitado por algo do além. Uma vez que o mago torne-se um liche, seu corpo pára de ser um padrão puro de Vida e torna-se algo além disso. Sustentado pela sua formidável vontade e proeficiência mágica, o mago se afasta da morte, se colocando seu padrão num estado intermediário entre a

Vida e a Matéria. Isso possui várias consequências: • Uma vez morto, o corpo do mago torna-se cadavérico, sombrio e suavemente azulado, como poderia se esperar de qualquer cadáver. Isso aumenta todas as dificuldades relacionadas com Aparência em 2. • O liche não pode se curar naturalmente. Apenas magia pode curar seus ferimentos. Cada nível curado requer o gasto de um ponto de Quintessência, logo o liche é essencialmente um taumívoro. • Um liche não pode ser morto por dano letal, apenas por ferimentos agravados — danos de Padrão — podem destruí-lo permanentemente. Visto que o corpo do liche está morto, ele sofre apenas apenas metade do dano por contusão (arredondado para baixo após a absorção) e usa a parada completa de absorção contra dano letal (dificuldade 6). Dano letal ou contusivo podem incapacitar um liche e tornar seu corpo não funcional por um tempo, mas eventualmente o liche pode facilmente superar o impedimento. Lembre-se, penalidades por ferimentos não afetam as dificuldades de lançamento de magia, então o liche pode facilmente usar magia de Mente ou Espírito para enviar sua forma astral para obter Quintessência e retornar para curar seu corpo. • O corpo do liche continua a decair. Muitos liches usam magias de Entropia para sustentá-los, mas passado o tempo eles se tornam despreocupados com trais trivialidades. Sem preservação mágica especial, o corpo do liche apodrece na velocidade de cura normal: Após um dia ele perde seu Nível Escoriado, três dias depois ele perde o Machucado, assim por diante. Esse apodrecimento é visível e faz com que o mago perca Aparência (um ponto por Nível de Vitalidade perdido) a medida que ele decai, até que a decrepitude seja curada. • Liches são estéreis, é claro. Nenhuma quantidade de magia pode consertar aquele problema. Um liche pode simular sexualidade, do mesmo modo que um vampiro o faz, mas será apenas uma coisa meio morta com outros meios para gastar a eternidade. Um liche pode comer e beber, seu corpo até metaboliza comida, mas não exige sustentação. • Visto que um liche é dependente solenemente de sua própria magia para sustentá-lo, o ritual destrói suas conexões com quaisquer magias externas. O liche não pode ter Fé Verdadeira, Sangue de Fada ou Qualidades similares. Quaisquer elos existentes são destruídos. Um liche não pode se tornar um carniçal, um vampiro ou outra criatura sobrenatural. • Após o término do ritual, o liche recebe um ponto tanto em Ressonância Estática como em Entrópica. Além do mais, a Ressonância do liche não é apenas desconcertante apenas aos mortais, mas também para as criaturas sobrenaturais. Vampiros, changelins e até mesmo espíritos irão reconhecer o liche como uma abominação não-natural. Os espertos fogem. Até mesmo outros magos são afetados, tendo a inclinação para caçar e destruir liches. • Como uma criatura estática, o liche nunca poderá

ganhar Arete — nunca. Ele pode continuar a ampliar suas Esferas, mas sua iluminação está congelada ao seu corpo e sua alma. A Ascensão por trocada pela oportunidade de existir além dos limites mortais na busca por poder mágico. Um liche pode sofrer Gilgul. Muitos sofrem, pouco antes de serem mortos permanentemente. Ainda assim, o liche tem a eternidade para estudar, ampliar e expandir seu conhecimento nas Esferas, tornando difícil 'pra caralho de matar. • Liches não possuem familiares. (Você matou o seu como parte do ritual, lembra?). Isso vale até mesmo se o liche nunca teve um em vida. O Padrão não-vivo do liche não pode se ligar apropriadamente a familares. • O ritual do liche não pode ser desfeito atrávés de simples contramagia. Muitos liches também adicionam outras proteções para evitar o desfazer. Podendo o ritual ser desfeito, o liche finaliza o processo de morte e tornase um corpo. Assim, reverter o ritual também exige algum meio de reviver os mortos — boa sorte com isso. • Um liche pode colocar seu Avatar numa filocteria (veja o Defeito Filocteria, Mago Revisado, página 300). Isso se torna uma necessidade caso o liche não possua Espírito o suficiente para sustentar seu Avatar e sua alma durante o ritual em si. O liche pode unir uma filocteria com Espírito 3. • Liches possuem a tendência para a insanidade. Ninguém passa pelo ritual sem ganhar ao menos uma Perturbação. Com o passar do tempo, muitos liches tornam-se obsessivamente excêntricos, até que eles se tornam incompletamente incapazes de lidar com o mundo “normal”. • O processo de liche altera profundamente o Padrão de um indivíduo de um modo tal que seu Nome Verdadeiro não é mais aplicável. O ritual deforma seu nome. Alguém familiar com o antigo nome e a fórmula do liche pode ser capaz de descobrir o nome corrompido (Inteligência + Ocultismo, dificuldade 9). Existe ainda um Nome Verdadeiro para “liche”, mas cada liche também possui nome Nome Verdadeiro individual que é necessário para afetar o indivíduo com aprisionamentos, banimentos e etc. • Liches são, é claro, Paradoxais, e o ritual confere ao usuário Paradoxo permanente. A quantidade exata está a cargo do Narrador. Certamente num jogo de baixa-fantasia, um liche sofre uma grande porção de Paradoxo.

Personagens Liches

Um liche não é o tipo de personagem que interage com um grupo de magos jogadores. A dedicação exigida para finalizar o ritual é imensa e as exigências de destruição e reclusão são severas demais para desequilibrar qualquer grupo. A maioria das cabalas possui alguém com objeções morais ao ritual do liche. Sem contar no fato que um mago louco o bastante para tentar o ritual é provavelmente tão perturbado ao ponto dele não saber lidar com a companhia de outros magos (ou Adormecidos). Além do que, se um mago está

realmente determinado com a imortalidade e se tornar um liche, o que mais ele consideraria “razoável” na busca por seus objetivos? Isso não quer dizer que liches não tenham seu lugar nas crônicas de Mago. Eles fazem excelentes antagonistas — muitos magos não possuem tanto poder para sê-los com eles, além do que o típico Discípulo não sabe como lutar com um. O que significa andar a pé para desenterrar fatos e encontrar pessoas que saibam sobre o indivíduo. Visto que os liches podem ser considerados um tópico polêmico entre as Tradições, um liche poderia ter uma cabala inteira de Discípulos correndo para evitar a censura enquanto tenta conseguir a informação necessária para chegar a um inimigo morto-vivo — especialmente se o inimigo está tão bem oculto que o resto das Tradições não pode ser incomodadas para lidar com ele. A fórmula do liche está bem ao lado para os magos jogadores porem suas mãos nela. Se um mago tropeça num trecho da fórmula, o que ele faz? Destrói? Guarda? Compartilha com seus colegas e amigos (aterrorizados)? Usa? Magos jogadores são turbulentos. Sempre há alguém doido o bastante para pagar para usar ou obter tal informação. Por isso, apenas conhecer o ritual garante ao personagem alguns inimigos — Tradicionalistas holier-than-thou, liches paranóicos que

não querem que a fórmula seja conhecida (e possivelmente desfeita), vampiros que consideram os liches competição. O liche também pode ser um patrono de uma cabala — uma que não saiba da natureza do liche ou que cuide dele. Os recursos mágicos do liche são imensos, dado o tempo ele pode se tornar um verdadeiro Mestre (no mínimo). Um pretenso liche pode enviar magos para destruir os Talismãs que ele criou e que perdeu no passado. Um liche arrependido pode enviar pessoas para encontrar conhecimento mágico para restaurar sua mortalidade (boa sorte). Com um planejamento a longo prazo, um liche pode desenvolver o mesmo ponto de vista dos vampiros anciões, Arquimagos e afins. Discípulos e magos inferiores tornam-se peões em tais joguetes. Liches não são comuns. Provavelmente não há mais que três ou quatro na Telluriam moderna, com apenas um preocupado em permanecer na Terra. Como qualquer criatura poderosa, um liche é melhor usado como uma ferramenta de trama. Mesmo a sugestão de um liche ou sua fórmula pode ser suficiente para conduzir uma crônica. E, claro, esse é o Mundo das Trevas. Aqueles que enganam a morte com a maldição da não-vida raramente encontram destinos agradáveis.
Mago a Ascensão - Liche - Biblioteca Élfica

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