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Sumário Capítulo 1 - O conselheiro --------------------------------------------- 5
Importância do Estudo --------------------------------------------------------6 Informação Relevante ---------------------------------------------------------6 Algo para pensar ----------------------------------------------------------------6 Compreendendo o tema ------------------------------------------------------6 Alguns Conselhos aos Conselheiros ----------------------------------------8 Qualidades de um Conselheiro ----------------------------------------------8 Metas de um Conselheiro ---------------------------------------------------10 Dicas Importantes ------------------------------------------------------------12 Avaliação do Conselheiro ---------------------------------------------------13 Conteúdo na Prática ----------------------------------------------------------14
Capítulo 2 - O conselheiro, o Clube e os Pais -------------------- 15
Importância do Estudo -------------------------------------------------------16 Informação Relevante --------------------------------------------------------16 Algo para pensar --------------------------------------------------------------16 Compreendendo o tema ----------------------------------------------------16 O Currículo do Clube ---------------------------------------------------------17 Aventureiros --------------------------------------------------------------------19 Desbravadores -----------------------------------------------------------------19 As Especialidades -------------------------------------------------------------20 O Conselheiro e os Pais ------------------------------------------------------21 Ajudando os Pais a ajudar os Filhos --------------------------------------21 Conteúdo na Prática ----------------------------------------------------------23
Capítulo 3 - O conselheiro e a Unidade --------------------------- 24
Associação Sul Paranaense da Igreja Adventista do Sétimo Dia Avenida Senador Salgado Filho, 5280 Curitiba - PR CEP: 81580-000 Fone:(41) 3094 9494 www.asp.org.br Facebook: /asp.org.br Twitter: @aspiasd Presidente: Pr. Williams Moreira Secretário: Pr. Osni Fernandes Tesoureiro: Pr. João Adilson Rodrigues Líder Ministério Jovem: Pr. Samuel Camilo Lider Associado Ministério Jovem: Pr. Eduardo Neto Editor Responsável: Pr. Eduardo Neto Revisão: Kelly Duarte Diagramação e Capa: Jéssica Caldas Colaborador: Geraldo Jasinski Impressão: Xinef Gráfica Editora Tiragem: 1000 unidades
Importância do Estudo -------------------------------------------------------25 Informação Relevante --------------------------------------------------------25 Algo para pensar --------------------------------------------------------------25 Compreendendo o tema ----------------------------------------------------26 Cargos da Unidade ------------------------------------------------------------26 Tradições da Unidade --------------------------------------------------------27 Nome, Lema e Grito de Guerra da Unidade ----------------------------28 O bandeirin da Unidade (Símbolo) ----------------------------------------28 Caderneta da Unidade -------------------------------------------------------28 Desenvolvimento de programas na Unidade ---------------------------29 Sistema de Unidades no Clube de Aventureiros -----------------------30 O Sistema de Unidades ------------------------------------------------------30 Conteúdo na Prática ----------------------------------------------------------34
Capítulo 4 - Estatuto da Criança e do Adolescente ------------ 35
Importância do Estudo ------------------------------------------------------ 36 Informação Relevante --------------------------------------------------------36 Algo para pensar --------------------------------------------------------------36 Compreendendo o tema ----------------------------------------------------36 Conteúdo na Prática ----------------------------------------------------------41
Capítulo 5 - Evangelismo --------------------------------------------- 42
Importância do Estudo -------------------------------------------------------43 Informação Relevante --------------------------------------------------------43 Algo para pensar --------------------------------------------------------------43 Compreendendo o tema ----------------------------------------------------44 Materiais e Recursos ---------------------------------------------------------46 Meios visuais comuns --------------------------------------------------------46 Trabalhando Espiritualidade com os Aventureiros --------------------48 Regras básicas de ensino a crianças --------------------------------------49 Evangelismo dentro e fora do Clube --------------------------------------50 Conteúdo na Prática ----------------------------------------------------------51
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Necessidade do Curso
N
o contexto atual, estamos cada vez mais envolvidos pelos avançados e processos tecnológicos, compostos por equipamentos de última geração, matéria-prima de alta qualidade, dentre outros enfoques nesta linha. E o ser humano vai se distanciando cada vez mais do contato pessoal com outras pessoas. O propósito desse Manual para Conselheiros é ajudar você a ser um diferencial para os desbravadores e aventureiros de hoje. Aqui você encontrará orientações básicas e essenciais para que seu trabalho seja um sucesso.
Público Alvo
Pessoas que ocupam ou desejam ocupar a função de Conselheiro no Clube de Desbravadores ou Aventureiros, pais, colaboradores, etc.
Metodologia
O material não deve ser apenas lido. Aproveite para refletir, analisar algumas situações e agir corretivamente. Não deixe de realizar as atividades sugestivas no final de cada capítulo. Elas foram desenvolvidas para que o conteúdo estudado faça efeito em seu trabalho como Conselheiro.
Material de Apoio
Além do manual, você ainda dispõe do DVD com vídeo-aulas que apresentam temas extras que podem contribuir para fortalecer teu conhecimento sobre o assunto. Tente tirar o maior proveito possível.
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CAPÍTULO 1
O CONSELHEIRO
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O CONSELHEIRO Importância do Estudo
E
sta é uma das funções mais importantes do clube. O Conselheiro precisa saber exatamente como proceder em diversas situações e ter bem definido em sua mente as suas atribuições, daí a importância deste estudo.
Informação Relevante:
U
m dos principais desafios do Conselheiro é procurar desenvolver o potencial dos membros de sua unidade. Isso é possível através da observação, distribuição de tarefas e acompanhamento.
Algo para pensar:
L
iteralmente vivemos na era da tecnologia, ou melhor, dos avanços tecnológicos, em que a comunicação tem mais rapidez, qualidade de som e imagem, enfim, aparentemente tudo de bom. Porém toda essa tecnologia criou um distanciamento entre as pessoas no tocante à presença física, parece que hoje em dia é mais agradável conversar através das redes sociais, ou por “SMS” do que mesmo pessoalmente. E Deus escolheu você pra ser Conselheiro exatamente nessa época!
S
Compreendendo o tema:
er Conselheiro ou Conselheira é uma tarefa de extrema responsabilidade. É assumir, verdadeiramente, a tarefa de aconselhar, orientar, mais do que isso, é servir de modelo para os liderados. A função exige dedicação e compromisso com muita seriedade. O dicionário Aurélio define que Conselheiro é “aquele que aconselha, que indica a vantagem ou conveniência de algo; pode recomendar, procu6
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Anotações
O CONSELHEIRO
ra convencer da necessidade ou conveniência de algo e procura induzir ou persuadir.” No trabalho com os desbravadores e aventureiros o papel do conselheiro é muito mais do que aconselhar, recomendar. É procurar promover um crescimento equilibrado das habilidades físicas, mentais e espirituais. Basicamente o trabalho dos conselheiros está dividido em três ênfases: • Formar pessoas de caráter nobre. • Formar futuros bons cidadãos, leais a pátria e a Deus. • Conduzir seus liderados a terem uma experiência marcante com Jesus. O Conselheiro é um membro da diretoria destinado a auxiliar os membros de uma unidade. Deve exercer o papel de aconselhamento e orientação espiritual e funcional. Deve ser membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia e estar em harmonia com os princípios da mesma. Sua relação com os membros da unidade deve ser fundamentada no amor e na compreensão. Deve procurar levar a unidade que estar sob sua orientação a realizar conquistas e progressos, bem como o envolvimento nos programas gerais do clube. Esta função deve ser o elo de ligação entre a unidade e o clube. Cabe ao conselheiro fortalecer os vínculos da família em todas as atividades que os membros da unidade tomem parte e os pais devem ser parceiros para que os objetivos educacionais sejam alcançados. Na verdade, o conselheiro deve ser um líder polivalente que procura orientar e guiar o grupo para o crescimento em vários aspectos.
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Alguns Conselhos aos Conselheiros • Conheça individualmente seus aventureiros/desbravadores. • Crie e promova o espírito de união. • Seja amigo de todos. • Seja um exemplo. • Aprenda a liderar. • Seja um motivador. • Seja um líder espiritual.
Qualidades de um Conselheiro
A
MAR A DEUS ACIMA DE TUDO. Só líderes Cristãos podem produzir homens e mulheres Cristãos. Além disso, devem os conselheiros dos Desbravadores e Aventureiros ser homens e mulheres cuja vida é caracterizada pelo viver centralizado em Cristo. Devem demonstrar o que esperam que os meninos e meninas se tornem. Essa experiência se manifestará na alegre realização de todo dever conhecido e no espírito de confiança e otimismo, no que tange à edificação do reino de Deus na Terra. MAR SINCERAMENTE AS CRIANÇAS. O único motivo satisfatório para servir nesses clubes é o amor aos meninos e meninas em crescimento. Tal amor se expressará mais em atos que em palavras. E é facilmente transmitido ao coração de cada um quando o conselheiro alegremente procura entender as dificuldades e atender as necessidades. ERVIR COM ENTUSIASMO. Uma personalidade alegre e agradável é essencial para quem desempenha esta função . O entusiasmo contagioso, e os meninos e meninas seguem depressa a liderança otimista. O líder de êxito salienta o lado positivo e apoia o programa com energia e desenvoltura. OSSUIR ESTABILIDADE EMOCIONAL. O verdadeiro líder é senhor de suas emoções. A demonstração de sua personalidade revela equilíbrio. Isso se alcança pela disciplina própria, por uma vida sóbria, pela fé e confiança em Deus e o senso de responsabilidade. Qualquer explosão
A S
P
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A C
D S
ENSO DE ORGANIZAÇÃO. Todo líder que realiza algo deve saber organizar. O organizador estabelece algo, depois avalia todos os fatores que possa convocar para alcançar esse alvo. Apresenta certos passos definidos que devem ser dados, na realização de sua tarefa. Então delega responsabilidades aos capazes, usando tantas pessoas e fato9
Anotações
O CONSELHEIRO
de mau gênio, ira, ou depressão destruirá a devida imagem do líder que o menino ou a menina deve possuir. PRECIAÇÃO PELA NATUREZA. Várias atividades do clube são exercidas ao ar livre. Portanto, se faz necessário ao conselheiro deleitar-se em descobertas na natureza, aumentando, em cada oportunidade, seu conhecimento das obras das mãos de Deus e utilizando os recursos naturais para ensinar lições sobre o poder criador de Deus. ONHECER OS SEUS LIDERADOS. Este é um fator determinante no trabalho com as unidades pois o conselheiro precisa saber as características próprias da idade para entender como algumas coisas devem funcionar e alcançar os objetivos propostos. ESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES. Toda habilidade dominada pelo líder é uma chave adicional que pode ser usada para abrir algum coração fechado. É extremamente valioso ser versátil e ter experiências variadas para que sempre possa ter alguma coisa nova a apresentar a seu grupo. Isto significa que o conselheiro deve estar em constante crescimento.
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res favoráveis quantos for capaz de mobilizar. Coordena então esses aliados e, passo a passo, incentiva o progresso, até ter alcançado o objetivo. Isso é organização.
M
ANTER RELAÇÕES AGRADÁVEIS. Em qualquer segmento que envolve liderança de pessoas as relações interpessoais são prioridade. No trabalho da unidade não é diferente, principalmente se levarmos em conta que cada criança ou adolescente que está sob sua orientação vem de lares com dificuldades e realidades diferentes. Além disso, o conselheiro deve procurar estar em harmonia com os outros conselheiros e demais membros da diretoria.
S
ER UM EXEMPLO. Tanto os desbravadores como aventureiros aprendem através da observação. O conselheiro é para eles o líder imediato que inspira através das ações e procedimentos, daí a importância de viver uma vida exemplar. ENSO DE HUMOR. Todo líder que lida com meninos e meninas deve ter acurado senso de humor. Há muitos incidentes que tendem a irritar ou contrariar o líder. Os meninos e meninas são prontos a criticar alguns hábitos dos adultos. O líder que tem senso de humor não dá atenção a tais coisas.
S
C
RIATIVIDADE. Ser capaz de alcançar seus objetivos mesmo que haja obstáculos e dificuldades no caminho. Ser hábil ao ponto de pensar com lógica e agir com firmeza e bom senso.
Metas de um Conselheiro
P
ara que seu trabalho produza os resultados esperados, o conselheiro precisa ter algumas metas bem definidas. Talvez você pergunte: como assim?! Muito bem, vamos lá. As principais metas de um conselheiro podem ser divididas em dois grupos, espiritualidade e formação equilibrada. Saiba que a primeira grande meta é a salvação dos garotos e garotas do clube, ou seja, espiritualidade. Por este motivo você precisa entender a sua importância como: 10
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Anotações
O CONSELHEIRO
1. Colaborador de Cristo – “na árdua missão de ajudar pessoas a tomarem a decisão de estar ao lado dEle.”(Conselhos a Prof., Pais e Estudantes, pág. 455). 2. Mãos auxiliadoras de Deus – “você deve ser o agente humano de Deus para chegar ao coração das pessoas, especificamente daqueles que pertencem a sua unidade e seus familiares.” (Conselhos a Prof., Pais e Estudantes pág. 135) 3. Seus representantes – “isto significa que Deus te escolheu para esta função afim de que você seja realmente uma influência positiva na vida e coração de cada desbravador/aventureiro.”(Educação, pág. 244.) Então, diante dessas informações importantes você precisa ajudar seus liderados a ter uma experiência marcante com Cristo. Para tanto, se faz necessário desenvolver atividades que ajudem a cada membro da unidade a crescerem espiritualmente de maneira agradável e equilibrada. Neste sentido o conselheiro deve ficar feliz quando perceber que as atividades da sua unidade e o seu trabalho diretamente com os desbravadores ou aventureiros os levou a : a. Apreciar a Bíblia como o manual de orientações pra quem quer ser feliz. b. Entender que Deus e a Igreja os ama e que eles são importante. c. Conhecer e aceitar o destino que Deus tem planejado para cada um deles. d. Crescer para ajudar a outros no processo de comunhão. e. Desenvolver suas habilidades pessoais em benefício da salvação de outros. A segunda grande meta de um conselheiro inteligente é procurar desenvolver os membros de
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sua unidade, de maneira harmoniosa e equilibrada. É necessário ver como formação. Isso mesmo! Formação! Temos um rico currículo que precisa ser utilizado e o conselheiro é uma peça fundamental neste processo de crescimento. Você poderá analisar a qualidade do seu trabalho quando perceber que os membros da unidade chegaram aos seguintes pontos: • Desenvolveram habilidades práticas. • Desenvolveram habilidades de liderança. • Desenvolveram o espírito de grupo. • Desenvolveram o senso de crescimento.
Dicas Importantes
A
seguir apresentaremos algumas dicas para ajudar você a desenvolver melhor seu trabalho na unidade: • Primeiro ame, depois lidere; • Não diga faça , diga façamos; • Não diga vá , diga vamos; • Não ordene , peça por favor; • Não imponha, exponha; • Não se sobrecarregue, delegue funções; • Não determine, peça opiniões; • Não tem caminho, faça um; • Melhor copiar o bom, que inventar o ruim; • Seja um pai associado, não um pai titular; • O sucesso é deixar sucessores, faça isso com seu exemplo; • Não fale muito, faça muito;
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Avaliação do Conselheiro • Animo-os quanto à limpeza pessoal, e do Uniforme. • Sou imparcial no meu tratamento com todos. • Promovo o interesse dos Desbravadores ou Aventureiros em todas as atividades do Clube. • Considero todos os problemas cuidadosamente, procurando solucioná-los. • Mostro pronta voluntariedade para ajudar, mesmo em tarefas não programadas. • Cumpro todos os deveres prontamente. • Tomo tempo para ajudar o capitão da unidade em desenvolver a liderança. • Demonstro que realmente aprecio ser um conselheiro. • Os desbravadores ou aventureiros gostam realmente de estar em minha unidade. • Tenho um senso de humor. • Não me torno irritado ou irado quando sob tensão. • Procuro sempre conversar com os pais. • Sou respeitado pelos outros conselheiros. • Sou cuidadoso com minha aparência pessoal e com o meu uniforme. • Vivo os princípios dos ideais do clube. • Sou cuidadoso quanto aos hábitos de saúde . • Mostro interesse em aprender e me desenvolver dentro da área. • Leio literatura que será de ajuda para mim. • Promovo o Clube do Livro. • Demonstro genuíno interesse pelos outros. • Mostro habilidade em fazer a troca de experiência. 13
Sim
Não
Pesquisa
Descubra como a sua influência pode ajudar os membros da unidade a crescerem em vários aspectos. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________
Síntese
Resuma em uma frase o papel do Conselheiro.
Conteúdo na
PRÁTICA
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!
Resolução
Qual a sua decisão como Conselheiro a partir de hoje?
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Prática
Que ações você desenvolverá para colocar este assunto estudado em prática no seu trabalho com a unidade? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Envie um e-mail para três conselheiros (com cópia para o diretor do clube) falando como o estudo desse ________________________ tema te ajudou. Qual as des________________________ cobertas que você fez e de que maneira isto pode aju________________________ dar o clube! 14
Interação
CAPÍTULO 2
O CONSELHEIRO, O CLUBE E OS PAIS
15
O CONSELHEIRO, O CLUBE E OS PAIS
D
Importância do Estudo
entro do seu âmbito de atuação o Conselheiro precisa entender a importância das políticas de relacionamento, isto significa que ele é um elo de ligação entre a unidade, o clube e os pais; e para tanto precisa se relacionar bem com os diversos segmentos.
O
Informação Relevante:
s clubes de Desbravadores e Aventureiros funcionam com a proposta de promover um crescimento equilibrado para todos os seus membros, e o Conselheiro é uma peça fundamental nesse processo.
“
Algo para pensar:
Deve ser dado as crianças alguma coisa para fazer, que não os conserve somente ocupados, mas interesse-os.” (Conselhos para Pais, Professores e Estudantes Pág. 146.)
P
Compreendendo o tema:
ara que tudo funcione bem o Conselheiro deve ter em mente a importância da sua função. Isso implica dizer que é necessário saber quais suas atribuições dentro da proposta geral do clube. Saiba que cada atividade desenvolvida tem um propósito bem definido. Algo bem básico mas extremamente necessário é conhecer os ideais do clube. Quando um desbravador ou aventureiro percebe que você não está 16
atento a isso gera um clima de desconforto. Vamos dar uma olhada em quais são.
VOTO DOS AVENTUREIROS “Por amor a Jesus, farei sempre o meu melhor” LEI DOS AVENTUREIROS “Jesus me ajuda a ser: Obediente, puro, reverente, bondoso e colaborador”
O Currículo do Clube Alguma vez você já parou pra pensar que os clubes de Desbravadores e Aventureiros tem uma proposta educativa bastante dinâmica e enriquecedora? Algumas pessoas trabalham como líderes nesses departamentos e não percebem esses aspectos tão importantes. Outros até sabem disso mas encontram dificuldades para alcançar os objetivos propostos pelo programa do clube. Existe, por parte de alguns clubes, ou melhor, ´lideres, uma dificuldade em desenvolver o programa geral dentro dos padrões esperados. Esse problema acontece devido a diversos fatores, 17
Anotações
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O CONSELHEIRO, O CLUBE E OS PAIS
VOTO DOS DESBRAVADORES: “Pela graça de Deus, serei puro, bondoso e leal; guardarei a Lei do Desbravador; serei um servo de Deus e amigo de todos.” LEI DOS DESBRAVADORES: • Observar a devoção matinal • Cumprir fielmente a parte que me corresponde • Cuidar de meu corpo • Manter a consciência limpa • Ser cortês e obediente • Andar com reverencia na casa de Deus • Ter sempre um cântico no coração • Ir aonde Deus mandar
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dentre eles, uma visão inadequada sobre o que é o clube, sua proposta de funcionamento, seu currículo, sua metodologia, etc. Primeiramente antes de continuarmos nossa conversa queremos mostrar-lhe o que o clube não é. Ou pelo menos, não deve ser. Analise cada item e veja se o seu clube se enquadra em um desses casos a seguir: • O Clube não é um grupo que se reúne só por se reunir, ou seja, um grupo que promove encontros sem objetivos. Alguns pais inclusive imaginam que o clube é um momento de ficarem livres dos filhos sabendo que eles estão em boa companhia. Porém, esse não é o objetivo de nossos clubes. • O Clube não é um grupo que se reúne com o objetivo único de entretenimento ou recreação. Alguns clubes, por não terem um bom planejamento e uma liderança com iniciativa, passam o ano inteiro apenas brincando, recreando e não promovem nenhum crescimento aos seus membros. • O Clube não é uma igreja em miniatura. É importante saber que as atividades espirituais são essenciais dentro do programa do clube, mas não devem ser realizadas apenas atividades dessa natureza. A palavra chave deve ser “equilíbrio”. • O Clube não é um movimento paramilitar. Não deve ser um grupo que apenas imita procedimentos militares. Nosso foco é outro. Há algum tempo atrás, quando a igreja precisava escolher alguém para liderar o clube de desbravadores a primeira característica que se buscava era uma pessoa que tivesse experiências militares. Geralmente quando isso acontecia percebia-se que o clube não funcionava bem. Talvez você esteja se perguntando: se o meu clube não deve ser nada disso que foi mencionado, o que deve ser então? A resposta é simples: uma “Super-escola”. Como assim? Vamos entender juntos! A proposta oficial do currículo, tanto para desbravadores como aventureiros é fazer com que o clube forneça condições para que seus membros sejam beneficiados através do processo de educação continuada; ou seja, em cada atividade uma oportunidade de descobrir conceitos que enriquecem os procedimentos adotados diante das experiências vividas em casa, na igreja e na escola. As classes regulares são pedagogicamente desenvolvidas para alcançar objetivo específicos. Em cada seção procura-se ajudar o participante do 18
clube a crescer em um aspecto essencial para a vida. Para cada idade, uma classe. Conheça as classes e as idades correspondentes.
Anotações
Abelinhas - 06 anos Luminares – 07 anos Edificadores – 08 anos Mão ajudadoras – 09 anos Líder – Acima de 18 anos erceba que existe uma proposta de crescimento, graduação, cada classe com uma proposta pedagógica específica para cada idade, e um processo de transição para uma classe mais avançada. Quando o aventureiro conclui a última classe, logicamente chegando aos 10 anos ele deve ser integrado ao clube de desbravadores e vai poder se desenvolver através das seguintes classes:
P
Desbravadores: Amigo / Amigo da Natureza – 10 anos; Companheiro / Companheiro de Excursionismo – 11 anos; Pesquisador / Pesquisador de Campo e Bosque - 12 anos; Pioneiro / Pioneiro de Novas Fronteiras - 13 anos; Excursionista / Excursionista na Mata – 14 anos; Guia / Guia de Exploração – 15 anos;
A
pós a conclusão de todas estas classes, chamadas de regulares e avançadas, próprias para a idade de 10 a 15 anos, ainda continuando no clube o participante terá o desafio de se desenvolver na liderança através das seguintes classes: 19
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O CONSELHEIRO, O CLUBE E OS PAIS
Aventureiros:
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Líder Líder Master Líder Master Avançado Temos visto que é mais difícil fazer um clube funcionar quando não valoriza as classes. Pois elas já são o próprio programa do clube, ou seja, o desenvolvimento das atividades das classes fornece a qualquer clube a oportunidade de ter um programa rico em diversidade e qualidade. Um clube que não está dentro deste padrão “não tem classe”. Está totalmente fora da proposta oficial, pois ao trabalharmos com nossas crianças e adolescentes temos que ter em vista protegê-los, salvá-los do pecado e guia-los, orientá-los no serviço. E tudo isso está implícito dentro da proposta das classes.
As Especialidades
O
utro benefício do currículo do clube são as especialidades. A proposta principal é fazer com que o membro do clube tenha a oportunidade de se desenvolver de maneira equilibrada e aprenda coisas interessantes e úteis para sua vida. Por este motivo as especialidades estão divididas por área, como se segue: ATIVIDADES RECREATIVAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS ATIVIDADES AGRICOLAS ATIVIDADES MISSIONARIAS E COMUNITARIAS ARTES E HABILIDADES MANUAIS CIÊNCIA E SAUDE HABILIDADES DOMÉSTICAS ADRA ESTUDO DA NATUREZA
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O Conselheiro e os Pais lgo importante que deve ser pensado e avaliado é o envolvimento do Conselheiro com os pais dos membros da unidade. Primeiro precisamos imaginar que é uma grande oportunidade para evangelismo e devemos aproveitar as circunstancias. Levando em conta que em muitas atividades do clube, principalmente dos aventureiros os pais precisam interagir com os instrutores e os conteúdos, encontramos aqui um ambiente ideal para aproximação do Conselheiro às famílias. Podemos também, imaginar que o Conselheiro exerce uma função pastoral dentro da unidade e precisa entender as necessidades das famílias, procurando ajuda-las na medida do possível, principalmente no aspecto espiritual.
Ajudando os Pais a ajudar os Filhos
É
um dos propósitos do clube ajudar aos pais em fazer do desenvolvimento de seu filho uma experiência mais rica e significativa. Isso é melhor realizado quando os pais encontram-se ativamente envolvidos com suas crianças nas funções designadas pelo Clube. Isso é promovido principalmente no âmbito espiritual, onde o clube funciona como apoio para que as crianças aprendam a viver um relacionamento com Deus e com seus pais. Dentre as diversas atividades oferecidas pelo clube deve-se procurar: 21
Anotações
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O CONSELHEIRO, O CLUBE E OS PAIS
A
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• Promover e desenvolver a fé dos pais; • Prover seminários e oficinas relevantes; • Apresentar os pais a outros pais experientes; • Prover acesso às informações; • Facilitar a troca de experiências na família. É importante colocar na programação anual do clube, encontros periódicos com os pais nos quais podemos promover o bem-estar e a saúde espiritual da família. Momentos agradáveis devem ser organizados, e na ocasião pode-se convidar alguém para dar uma palestra com um tema especial e especifico. Queremos sugerir alguns dos temas que podem ser apresentados: • Compreendendo seus filhos. • Como desenvolver uma família unida. • Ensinando o comportamento moral. • Não pode seguir sozinho – precisa de ajuda. • Significado de ser um Pai ou uma Mãe. • Apoiando a Educação de meu filho. • Metas da família. • Educação antidrogas. • Bebidas alcoólicas. • Educação sexual. • Abuso de crianças. • Suicídio de adolescentes. •Comportamento incontrolável.
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Pesquisa
Descubra como a sua atuação como Conselheiro pode ser relevante para o clube e para as famílias. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________
Síntese
Resuma em uma frase o conteúdo estudado nesse capítulo.
Conteúdo na
PRÁTICA
________________________________________________ ________________________________________________
!
Resolução
Qual a sua decisão diante da necessidade do clube de ter conselheiros comprometidos?
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Prática
O que você pode fazer para que os assuntos estudados façam a diferença em sua unidade? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Envie um e-mail para três conselheiros (com cópia para o diretor do clube) falando como o estudo desse ________________________ tema te ajudou. Qual as des________________________ cobertas que você fez e de que maneira isto pode aju________________________ dar o clube! 23
Interação
CAPÍTULO 3
O CONSELHEIRO E A UNIDADE
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O CONSELHEIRO E A UNIDADE
A
Importância do Estudo
Anotações
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lgo que precisa estar bem definido na mente do Conselheiro é o seu papel dentro da unidade. Precisa conhecer o funcionamento das atividades e objetivos do clube através da unidade.
_________________
Informação Relevante:
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capitão é o líder da unidade. É o primeiro momento para desenvolver liderança. O Conselheiro é o membro da diretoria do clube responsável em acompanhar o capitão no processo de desenvolvimento e orientar a todos os membros da unidade.
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“
_________________ _________________ O CONSELHEIRO E A UNIDADE
O
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Algo para pensar:
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Verdadeira educação é o preparo físico, mente e forças moral para o cumprimento de cada dever; isto é o treinamento do corpo, mente e alma para o serviço divino. Esta é a educação que durará até a vida eterna”. (Christ’s Object Lessons, Pág. 330)
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Compreendendo o tema:
A
mola mestra do clube de Desbravadores ou Aventureiros é a unidade, consequentemente quem a orienta passa a ter um papel de extrema importância dentro do clube; estamos falando do “Conselheiro” de unidade.
Sistema de Unidades no Clube de Desbravadores
O
clube de desbravadores é dividido em equipes de trabalho. Essas equipes são chamadas de “Unidades”. Uma unidade é composta de 6 a 8 membros. As unidades por sua vez não podem ser mistas, ou seja, temos unidades masculinas e femininas. Ela é dirigida pelo capitão sendo supervisionada e orientada por um Conselheiro, não pode existir unidade sem conselheiro. É de suma importância que a liderança do clube observe que os componentes de uma unidade tenham a mesma faixa etária. Manter sempre uma diferença pequena de idade. Por exemplo : Clube com 2 unidades ou pares de unidades : Unidade I ...................................................................... 10 a 12 anos Unidade II .................................................................... 13 a 15 anos Clube com 3 unidades ou pares de unidades : Unidade I ...................................................................... 10 a 11 anos Unidade II ..................................................................... 12 a 13 anos Unidade III ................................................................... 14 a 15 anos
Cargos da Unidade a) Conselheiro: Escolhido pela diretoria, é responsável por orientar a Unidade. b) Conselheiro Associado : Também escolhido pela diretoria, é o auxiliar do conselheiro da unidade. c) Capitão: Eleito pelos membros da Unidade, seu cargo tem duração mínima de 3 meses podendo ser reeleito se a unidade assim desejar. A intenção é que todos da unidade desenvolvam o hábito da liderança. Deve ter habilidade de comunicação e espírito de liderança. Por ser da mesma idade do grupo, exerce grande influência, podendo ser de grande ajuda na realização das atividades. 26
Tradições da Unidade
S
ão as coisas boas que a unidade sempre tem feito, mas o peso das tradições nunca deve saturar a vitalidade ou o desenvolvimento da unidade, matando a iniciativa e a inovação. No entanto, nem todas as tradições são boas, cabe ao conselheiro, adotar as boas e extinguir as más, de forma discreta e democrática.
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Anotações
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O CONSELHEIRO E A UNIDADE
d) Secretário: É o imediato do capitão. O cargo é eletivo, escolhido pelos membros da unidade, seu período é de 3 meses. É responsável pelas anotações da caderneta da unidade, chamadas, relatórios, livro de atas e atos da unidade. Deve manter sempre a documentação da unidade em dias. e) Tesoureiro: Recolhe as taxas (cotas) e o dinheiro da unidade e presta contas ao tesoureiro do clube. O cargo é eletivo; seu período é de 3 meses, é escolhido pelos membros da unidade. f) Almoxarife: Controla o material da unidade, com cadastro e manutenção do patrimônio da unidade . g) Padioleiro: Adestrado em primeiros socorros, atendimentos, curativos; é o enfermeiro da unidade. h) Esporte: Promove e dirige atividades esportivas e sociais para a unidade. i) Capelão: É responsável pela meditação , momentos de oração e atividades missionárias. Curso de leitura do juvenil/ jovem do ano, auxiliar o instrutor na classe bíblica e etc. j) Bibliotecário: Cuida dos livros e manuais da unidade ou do clube .
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EXEMPLOS DE BOAS TRADIÇÕES: *Posição de alerta, com uma simples batida nas mãos; *É tradição também, reunir a unidade só por sinais convencionais, sem gritarias. E outras que você e seus próprios desbravadores podem criar, desde que sejam construtivas.
Nome, Lema e Grito de Guerra da Unidade
S
ugerimos que o nome de uma unidade seja ligado a natureza (animais, aves, árvores, constelações, planetas, etc.) estando também ligado, obviamente, ao nome do Clube. O lema da unidade está geralmente relacionado ao nome da mesma, por exemplo, se for animal , poderia ser : Nome da Unidade – Guepardo Lema da Unidade – Agilidade Nome da Unidade – Águia Lema da Unidade – Voando alto Quanto ao grito de guerra , deve ser aprendido pelos membros da unidade, e por este sinal demonstrarão união e propósito, confiança mútua e força.
O bandeirin da Unidade (Símbolo)
O
bandeirin significa os ideais, os trabalhos e os trunfos alcançados pela unidade. Ele é o elo que liga os membros da unidade por ter um símbolo em comum. Ele acompanha a unidade por onde quer que ela vá. O símbolo e o nome da Unidade será centralizado na parte branca no tamanho 12,5x12,5cm. O banderim deverá ser colocado em um mastro com 170cm de altura e com 2,5 cm de espessura.
Caderneta da Unidade
É
o Livro da Unidade onde estão registrados todos os membros, com registros de toda a vida da unidade, financeiro; caminhadas, acampamentos, conquistas, trunfos, méritos e deméritos de cada desbravador. Estes livros (atas ,atos caderneta da unidade etc.) deverão ser encapados com a cor característica da unidade, e ficarão sobre o cuidado do secretário da unidade. 28
Desenvolvimento de programas na Unidade
A
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O CONSELHEIRO E A UNIDADE
ntes de qualquer coisa é importante saber que toda e qualquer atividade realizada na unidade deverá ser acompanhada, pelo associado ou associada do clube. A unidade é uma réplica do clube em miniatura, por isso deve-se também ter atividades para que o seu desenvolvimento seja completo. A atividade da unidade não deve ser limitada a reunião do clube pois lá o tempo é insuficiente para se desenvolver qualquer aptidão no juvenil. É aí que entra a figura criativa do conselheiro, nesses momentos ele chama sua unidade para atividades extra reuniões do clube. Exemplo: reunião na semana para estudos de especialidades, visita a cada desbravador com um programa rápido e agradável, planejamento de caminhadas e acampamentos para unidade ou qualquer outro tipo de atividade recreativa, social, espiritual ,etc.. É importante lembrar que o bom desenvolvimento do clube depende do bom funcionamento no sistema de unidade, pois são elas os pés que conduzem o mesmo. Não esqueça de que o máximo de conhecimento que o conselheiro puder adquirir vai somar muito para o seu desempenho e sucesso na unidade, ele não deve se limitar as explanações do clube, precisa sempre estar a alguns passos na frente de seus liderados, por isso não deve medir esforços para conseguir esse intento. Uma ótima oportunidade para o conselheiro que é esperto se desenvolver, e possuir informações fresquinhas para sua unidade é o clube de Líderes, este está apto a oferecer atividades mais avançadas e que com certeza o ajudará no melhor preparo de sua liderança.
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Sistema de Unidades no Clube de Aventureiros
N
a unidade estão concentradas a vida e os grandes resultados do Clube. As atividades do conselheiro envolvem: a. Dirigir as Atividades da Unidade. De acordo com a programação geral do clube. b. Acompanhar o Aventureiro. Deve manter um acompanhamento individual dos aventureiros de sua unidade. Sua prioridade deve ser acompanhá-los nas atividades da unidade, clube, escola, família e igreja. É importante criar estímulos para o bom desenvolvimento dessas atividades. Isso pode ser feito com prêmios, ficha de avaliação do conselheiro e dos pais, etc. c. Organizar Atividades extra-clube. As atividades realizadas no clube não são suficientes para um relacionamento completo e profundo. As atividades extra-clube tornam as unidades mais pessoais, e o conselheiro e seus aventureiros mais amigos, uma verdadeira família. Apesar do profundo envolvimento com as atividades da unidade, o conselheiro deve manter o equilíbrio na relação com sua família, trabalho ou estudos. Sua realização acadêmica e profissional faz parte da estrutura que necessita para melhor desenvolvimento nas atividades do clube. Seus hábitos e costumes devem ser exemplares para seus aventureiros. Sua saúde, qualidade moral, social e espiritual devem ser bem cuidados, afinal “a boca fala daquilo que está cheio o coração”.
O Sistema de Unidades
A
Unidade. São equipes de trabalho compostas de 6 a 8 membros. São dirigidas por conselheiro. Não pode existir unidade sem conselheiro. Os participantes devem ter a mesma idade, ou serem agrupados em idades aproximadas. Isso facilita o trabalho, pois eles tem as mesmas características, estão nas mesmas séries da escola e estão cumprindo os requisitos das mesmas classes. O Objetivo. O principal objetivo do sistema de unidade é dar um atendimento personalizado a cada participante. Afinal, eles estão iniciando na vida escolar e precisam de acompanhamento que considere sua idade, sua 30
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O CONSELHEIRO E A UNIDADE
série na escola e suas características. Esse sistema se baseia na formação de pequenos grupos permanentes (unidades), sempre sob a responsabilidade de um conselheiro, que pode ser pai ou mãe de um aventureiro ou uma pessoa da igreja, equilibrada, cristã e interessada em ajudar. O Bandeirin (Símbolo). O bandeirin representa a unidade, lhe serve como identidade da Unidade. O Espírito. Cada aventureiro deve se sentir como parte de um grupo com o qual se identifica. Ao entrar em uma unidade ele não é simplesmente um aventureiro, mas uma parte integrante dos planos, ideais relacionados a sua unidade. É importante para o conselheiro estimular esse espírito, evitando porém criar um clima de competição com as demais unidades ou mesmo um isolamento. O objetivo é a identificação não a separação. As Atividades. As atividades da unidade podem ser realizadas dentro do programa do clube, ou mesmo em outros horários, se for importante ou necessário. É uma grande oportunidade de colocar o conselheiro em contato com a realidade, os desejos e os sonhos de seus aventureiros, para que possa agir de acordo com eles. As reuniões da unidade devem ser bem divertidas, se não forem assim, mais cedo ou mais tarde, vai surgir o desanimo, desinteresse ou indisciplina. Por isso é sempre importante realizar as reuniões ao ar livre. Por que? Por ser mais fácil divertir-se ao ar livre do que no interior de uma sala. Muitas vezes uma só atividade ao ar livre envolve as crianças todo o tempo, enquanto em uma sala fechada é preciso variar as atividades todo o tempo
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para manter o interesse. A disciplina. Essa é uma questão que exige conceitos definidos e preconceitos excluídos. A disciplina eficiente está baseada na formação da autodisciplina. Para isso, o conselheiro deve evitar expor o aventureiro que tem alguma dificuldade, criar regras claras e sempre que houver uma punição relembrar o claramente seu motivo. De maneira nenhuma a disciplina pode envolver questões físicas, pois isso compete aos pais. Ao conselheiro cabe a orientação e motivação. Em caso de constantes atitudes de indisciplina, devem ser dados alguns passos definidos: a. Conversa em particular com o aventureiro; b. conversa com os pais; c. Retirar pontos; d. Retirar privilégios; e. Levar o caso à diretoria. As Classes e Especialidades. É na unidade que elas são desenvolvidas e alcançam seu melhor resultado. O princípio básico de ensino deve ser: Eu faço você observa Eu faço você ajuda Você faz eu ajudo Você faz eu observo Algumas dicas importantes para isso são: 1. Planeje um calendário anual realista e exeqüível. Saiba quanto tempo será dedicado ao cumprimento de cada requisito antes de iniciá-lo e monitore seu progresso a medida que avança. 2. Conheça os requisitos e compreenda o que você esta ensinando, o que a criança está aprendendo e qual o objetivo por que isso esta sendo feito. 3. Utilize o caderno de atividades das classes para tornar o ensino e o aprendizado mais eficientes. 4. Tenha materiais de apoio, como caderno de capa dura, para ir fazendo os registros e até se comunicando com os pais, e um caderno de cartografia para facilitar algumas atividades.
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O CONSELHEIRO E A UNIDADE
5. Leve os interesses das crianças em consideração. Descubra as informações e experiências que as crianças precisam para completar o requisito. 6. Convide os pais. 7. Programe suas aulas. 8. Tenha atividades práticas e experiências ativas para tornar o aprendizado vivo para a criança. 9. Aplique o que foi aprendido à vida real da criança, mostrando sempre onde ele pode ser útil. 10. Avalie levando em consideração a realidade da criança. O objetivo é aprovar e não reprovar. Mas não facilite nada – que cada um conquiste seu progresso. 11. Reúna recursos e materiais. Junte informações, materiais, livros e audiovisuais que vai precisar. 12. Avalie-se e melhore sempre. Analisar sua performance para saber o que fez bem e o que precisa melhorar. 13. Siga o exemplo de Jesus: “Ele ensinava de maneira tal que os levava a sentir a plenitude de sua identificação com os interesses e o bem-estar deles. Sua instrução era tão direta, suas ilustrações eram tão apropriadas, suas palavras tão brilhantes e repletas de simpatia, que seus ouvintes ficavam deslumbrados.” (A Ciência do Bom Viver, pág. 24)
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Pesquisa
Descubra recursos diferenciados para trabalhar com sua unidade.
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Síntese
Resuma em uma frase o papel do Conselheiro na unidade.
Conteúdo na
PRÁTICA
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!
Resolução
Qual a sua decisão como Conselheiro a partir de hoje?
________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Que ações você desenvolverá para colocar o assunto estudado em prática no seu trabalho com a unidade? ________________________________________________
Prática
________________________________________________ ________________________________________________ Envie um e-mail para três conselheiros (com cópia para o diretor do clube) falando como o estudo desse ________________________ tema te ajudou. Qual as des________________________ cobertas que você fez e de que maneira isto pode aju________________________ dar o clube! 34
Interação
CAPÍTULO 4
ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
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ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
A
Importância do Estudo
fim de evitar problemas para si mesmo, para o clube e a igreja é prudente que o Conselheiro esteja atento as leis que amparam as crianças e adolescentes.
A
Informação Relevante:
idade dos desbravadores e aventureiros é tão singular que os legisladores do nosso país se preocuparam em fazer uma lei só para eles, também devemos ser sabedores das responsabilidades que temos com essas crianças e adolescentes em nossas programações sabáticas e dominicais, bem como nas atividades que realizamos em passeios, retiros e acampamentos.
E
Algo para pensar:
ste assunto deve ser estudado diversas vezes e sempre que possível discutido nas reuniões da diretoria do clube.
O
Compreendendo o tema:
s clubes de Aventureiros e Desbravadores são formados preponderantemente por crianças e adolescentes, os quais são protegidos por algumas regulamentações especiais, das quais a mais relevante é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que é uma lei federal (8.069 promulgada em 13 de julho de 1990), mas até que idade somos considerados crianças e adolescentes? 36
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ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Nos termos desta lei que busca a proteção integral da criança e do adolescente é considerada criança a pessoa até 12 anos incompletos e adolescente aquele entre doze e dezoito anos de idade. Assim, sabedores que nós como conselheiros somos responsáveis por um grupo tão especial, no planejamento das atividades dos clubes de aventureiros e desbravadores temos que ter em nossas mentes que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, por qualquer pessoa que seja (artigo 7o do Estatuto). Em outras palavras devemos estar cientes que não podemos elaborar nenhuma atividade onde a criança seja ridicularizada e até que possa ser objeto de bulling. Devemos ainda priorizar o bem estar da criança e adolescentes, pois, em alguns casos o aventureiro e o desbravador pode morar num lar desestruturado e que busca no clube o seu porto seguro, principalmente o conselheiro que em um clube se torna a pessoa mais próxima do aventureiro ou do desbravador. Quanto as atividades que praticamos com os aventureiros e desbravadores, uma que é muito negligenciada é o cuidado com a autorização de viagem, principalmente no clube de aventureiros, onde todos eles são considerados crianças. Neste sentido, de acordo com o artigo 83 do ECA nenhuma criança poderá viajar (fora da comarca onde reside), desacompanhada dos pais ou responsável, sem autorização judicial. Porém, como a criança estará viajando sob a sua responsabilidade, você e seu diretor deverão tomar os seguintes cuidados:
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a) Portar a autorização ORIGINAL ou cópia autenticada assinada pelos pais; b) Portar o documento ORIGINAL de identificação da criança ou uma cópia autenticada, e; c) Portar o documento ORIGINAL de identificação. Já com os adolescentes a lei é um pouco mais branda, mas como saber quais os termos da autorização, quando a autorização deverá ser assinada por um dos pais ou por ambos, quando a simples assinatura é válida ou quando será necessário reconhecimento de firma ou ainda a autorização judicial. Para nós paranaenses, há um site oficial onde traz todos esses esclarecimentos (https://www.tjpr.jus.br/autorizacao-de-viagens). Abaixo segue o modelo mais simples e que atende, em viagens NACIONAIS, tanto crianças quanto adolescentes: Autorização de Viagem Nacional ___________________________________________________________________ (NOME DO PAI E/OU MÃE) (NACIONALIDADE) ___________________________________________________________________ (PROFISSÃO) (RG. Nº.) ___________________________________________________________________ (ENDEREÇO COMPLETO) ___________________________________________________________________ AUTORIZO MEU (MINHA) FILHO(A) ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ (RG., OU CERTIDÃO DE NASCIMENTO) A VIAJAR PARA______________________________________________________ (DESTINO) ACOMPANHADO(A) DE______________________________________________ (NOME COMPLETO DO ACOMPANHANTE) RG.Nº.________________________________, SENDO A VIAGEM IDA E VOLTA, PERÍODO DE __________________________________________________DIAS. (DATA DE EMBARQUE E DATA DE RETORNO) CURITIBA, ____________/__________________/___________ ____________________________________________________ (ASSINATURA DO PAI E/OU MÃE) Observação: assinatura tem que ser com firma reconhecida.
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ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Lembrando sempre que o acompanhante (você conselheiro, o diretor ou um diretor associado) tem que ser maior de idade e ainda, EM VIAGENS NACIONAIS, a autorização judicial nem autorização dos pais não será exigida, quando: a) adolescentes (maiores de 12 anos) viajarem sozinhos, desde que estejam portando o documento de identificação original; b) não tiver 12 anos completos, mas estiver acompanhado de um dos pais, ascendente ou colateral até 3o grau e desde que maior de 18 anos, comprovado o grau de parentesco por meio de documento hábil. Cabe lembrar ainda, que ao viajar com o seu clube de aventureiros ou desbravadores, você não deve se restringir o que o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe. Você deverá estar atento à outras regras. A primeira é fazer o seguro anual de todos os envolvidos no seu clube. No entanto, esse seguro não terá valia alguma se o passeio ou viagem não tiver sido previamente autorizada pela Comissão de sua Igreja ou grupo local. Inclusive se algum sinistro ocorrer, a ata que aprovou a “saída” será um documento indispensável. E mesmo nas situações em que a autorização, legalmente, fosse dispensável ou mesmo quando o reconhecimento de firma é dispensável, o diretor do clube NUNCA deverá dispensar, pois, a outros regramentos e situações peculiares além do ECA. No momento em que você está com uma autorização com firma reconhecida assinada pelos pais ou responsável (tutor, por exemplo) você se exime do aventureiro ou desbravador sair sem o
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conhecimento dos pais ou de ter uma assinatura falsificada. Parece algo irreal, mas possível e talvez mais comum do que pensamos. Portanto, resumidamente, portando os documentos de identificação necessários, bem como a autorização com firma reconhecida você estará se prevenindo de qualquer responsabilidade civil, desde que não ocorra alguma espécie de dano à criança por sua culpa ou dolo. No entanto, os clubes desenvolvem outras atividades além de passeios e viagens e se recomenda que mantenham os pais informados de todas as atividades realizadas pelo clube. Salienta-se ainda, que não devemos nos preocupar apenas com os fatos ocorridos no clube ou durante as atividades do clube, como conselheiros e líderes, temos o dever de zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Porém, nunca substituiremos o dever dos pais, razão pela qual, segundo a legislação, se soubermos de que a criança ou adolescente sofre qualquer espécie de abuso (físico, psicológico ou moral) devemos entrar em contato com nosso diretor para que ele denuncie à autoridade local (Conselheiro Tutelar). Por fim, ressalta-se que além de tudo que está sendo resumido neste capítulo, não devemos perder nosso objetivo “Salvar do Pecado e Guiar no Serviço” e que sobretudo não nos esqueçamos jamais que somos representantes de Deus nessa terra, o que resulta no dever de sempre procurar o melhor para nossos aventureiros e desbravadores.
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Pesquisa
Descubra mais informações relevantes sobre o assunto e aprenda como se resguardar de alguns problemas. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________
Síntese
Resuma em uma frase a importância do estudo desse assunto.
Conteúdo na
PRÁTICA
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Resolução
Qual a sua decisão como Conselheiro a partir de hoje?
________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Que posturas você adotará para evitar situações desagradáveis com relação a este aspecto?
Prática
________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Envie um e-mail para três conselheiros (com cópia para o diretor do clube) falando como o estudo desse ________________________ tema te ajudou. Qual as des________________________ cobertas que você fez e de que maneira isto pode aju________________________ dar o clube! 41
Interação
CAPÍTULO 5
EVANGELISMO
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TRABALHANDO ESPIRITUALIDADE COM DESBRAVADORES
E
Importância do Estudo
Anotações
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ste é o assunto principal do nosso manual, a salvação dos nossos garotos e garotas. O clube que não está envolvido e comprometido com este objetivo não deve funcionar.
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Informação Relevante:
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“
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Algo para pensar:
Ao procurardes tornar claras as verdades da salvação e ao encaminhar crianças a Cristo, os anjos estarão ao vosso lado” (Desejado de Todas as Nações, p. 38)
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__________________ __________________ __________________ __________________ EVANGELISMO
Q
uando verificamos os métodos de Cristo e o seu resultado, descobrimos que Ele “buscava acesso ao povo por meio de suas mais familiares relações. Ensinava-os de maneira que os fazia sentir quão perfeita era sua identificação com os interesses e a felicidade deles.” (A Ciência do Bom Viver, pp. 23-24.)
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Compreendendo o tema:
A
diretoria do clube, o capelão e o conselheiro precisam ter em mente, de forma clara e precisa, o propósito do clube. Na montagem do programa para as reuniões regulares, e no programa geral para o ano, deve-se observar: 1)Que o clube é organizado para o benefício dos seus membros. O bem da garotada é o mais importante. O programa do clube deve, portanto, ter o foco no desbravador e não nos adultos. 2) Ajudá-los a crescer na experiência cristã. “... as crianças devem ser educadas para serem missionárias; devem ser auxiliadas a compreenderem distintamente o que devem fazer para salvarse.” (Conselho aos Professores, pais e estudantes, p. 150.) 3) Os líderes devem invadir e compreender o mundo do juvenil; Compreender sua linguagem, descobrir seus interesses, enfim, estudá -los para que o programa do clube possa realmente alcançá-los. 4) Procurar, através da programação do clube, desenvolver individualmente o juvenil. O melhor preparo “é o desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do serviço neste mundo, e para aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro.” (Educação, p. 13.) 5) Deve-se usar o exemplo de Jesus - Lucas 2:52 – sabedoria, estatura e graça. Vimos como o evangelismo juvenil é uma parte importantíssima no trabalho com o clube. Todas as outras atividades acabam chegando a este ponto. Como líderes temos a importante missão de apresentar Cristo aos garotos e garotas que estão na faixa etária dos desbravadores. Realmente não é fácil realizar essa tarefa, o desafio é muito grande, porém se estivermos ligados ao dono da missão – Jesus – e capacitados para o trabalho, seremos vencedores. O evangelismo juvenil abrange dois aspectos gerais no cumprimento da missão. O evangelismo dentro e fora do clube.
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Anotações
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•Evangelismo dentro do clube: 1) Interno: - Classes bíblicas; - Requisitos espirituais das classes; - Meditações; - Jogos bíblicos; - Gincanas bíblicas; - Músicas. •Evangelismo fora do clube: Este tipo de evangelismo é a oportunidade que os desbravadores têm de levar o evangelho a outras pessoas. Muita coisa pode ser feita pelo clube para que as pessoas possam ser alcançadas. Veja alguns projetos possíveis: 1) De alcance geral: - Projetos comunitários; - Voz dos juvenis; - Pequenos grupos; - Escola cristã de férias; - Reunião com os pais; - Estudos bíblicos; - Distribuição de folhetos; - Semana de oração. 2) Por unidade: - Culto da unidade; - Reuniões especiais; - Culto nos lares; - Cultos de pôr-do-sol; - Pesquisas em grupo; - Debates. 3) Por indivíduo: - Estudo bíblico; - Visita aos lares; - Diálogos; - Testemunho pessoal.
Materiais e Recursos
1) Materiais: Existe muito material que pode ser usado. É preciso ter sabedoria e criatividade. Contudo, existem alguns materiais que são básicos e que são usados com frequência. Como: - Bíblia; - Devocionais (meditações); - Livros; - Textos especiais; - Filmes; - Etc. 2) Recursos visuais. Eis aqui uma arma poderosa a serviço do evangelismo juvenil. O conselheiro deve ser sábio em buscar apoio para seu trabalho. Não esquecendo, porém, que os auxílios visuais não são: a) Um substituto de outros métodos; b) Apenas um entretenimento; c) Um substituto do preparo; d) Um meio para a satisfação pessoal dos que neles creem. Pelo contrário, deve-se conhecer o uso positivo dos recursos visuais. Compreendendo que o seu uso vai: a) Tornar o aprendizado mais rápido, mais permanente e mais agradável; b) Completar e enriquecer outros métodos; c) Efetuar mudanças; d) Fornecer informação básica; e) Desenvolver uma ideia ou assunto; f) Esclarecer um ponto difícil.
Meios visuais comuns - Quadro branco; - Cartazes; - Objetos; - Exposições; - Dramatizações; - Jogos; - Painéis.
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O conhecimento do juvenil – Segredo da aplicação da lição a sua vida: Quando verificamos os métodos de Cristo e o seu resultado, descobrimos que Ele “buscava acesso ao povo por meio de suas mais familiares relações. Ensinava-os de maneira que os fazia sentir quão perfeita era sua identificação com os interesses e a felicidade deles.” (A Ciência do Bom Viver, p. 23-24.) “Cristo escolhia as ilustrações adequadas e expressões que encantava os ouvintes porque Ele estudara as pessoas.” (Ensinando os juvenis, p. 15.) Quando Cristo se dirigia ao seu público, Ele sabia como seus ouvintes viviam, como falavam, 47
Anotações
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Os auxílios visuais precisam estar devidamente relacionados ao tema que se trata e alguns fatores precisam ser observados, eles são os meios para lançar um fim e devem sempre estar de acordo com os objetivos estabelecidos. Como por exemplo: - Objetivos a serem alcançados; - Natureza das atividades; - Liderança das atividades. Os meios visuais são um método aprovado. Deus mesmo usou. Ensinou a Jeremias enviando -o a casa do oleiro para ver um vaso quebrado ser feito outra vez (Jr 18). Representou a destruição por meio de uma botija quebrada (Jr 19). Usou uma aboboreira comum para ensinar Jonas (Jn 4). Lembre- se: • Os auxílios visuais devem ser selecionados, separados e preparados previamente. • Devem ser escolhidos para alcançar objetivos pré-determinados.
como pensavam, e esse conhecimento ajustava suas verdades à vista e ao coração deles e os atraía para pensar nas coisas lá do alto. Para que o trabalho do conselheiro no clube seja um sucesso é preciso usar o exemplo de Jesus. É uma boa ideia visitar os lares dos desbravadores e tentar conhecê-los melhor.
Trabalhando Espiritualidade com os Aventureiros “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” - (Prov. 22:6). As Crianças de Hoje: As crianças de hoje não são como seus avós, nem como seus pais em sua idade. Não são, nem sequer, como os garotos de dez anos. As crianças não são diferentes, mas o mundo é, e o resultado são crianças muito diferentes. As Crianças de Ontem e de Hoje: • As crianças crescem em cidades, diferentes de seus avós, tios e até pais e irmãos; • A contaminação da água, solo e ar ameaçam a saúde e proteção pessoal; • As crianças veem a natureza em livros e vídeos, mas não têm a experiência pessoal de viver em meio à natureza; • As crianças veem as tragédias do mundo quase que instantaneamente, sem colocar o pé fora de casa. • As crianças são envolvidas no sofrimento das pessoas, sem que elas permitam isso; • As crianças são bombardeadas com coisas cada vez maiores e melhores. Os anúncios, comerciais e outros meios os pressionam ao consumismo; • Os pais permanecem ausentes a maior parte do tempo, influenciando muito pouco na educação deles; • As ideias da sociedade afastam de Deus. 48
Regras básicas de ensino a crianças Ensinar a crianças é diferente de ensinar a juvenis e a adultos. Existem algumas peculiaridades que precisam ser vistas e respeitadas. Através de uma metodologia correta, deve-se ensinar alguns princípios. Por meio das atividades espirituais promovidas no clube, deve-se procurar desenvolver nas crianças: • Domínio próprio. Ajudando-as a compreender a importância de ter autocontrole, tomar pequenas decisões, fazer escolhas certas, identificar o certo e o errado. • Obediência. Ajudando-as a compreender que precisamos ser obedientes aos pais, a Deus e as leis de nosso país. • Respeito. Ajudando-as a compreender que uma das qualidades essenciais na vida de alguém é o respeito próprio e a outros. • Reverência. Ajudando-as a compreender que existe um Deus acima de todas as coisas que merece nossa adoração e nossa reverência. Esses quatros princípios devem reger as atividades espirituais desenvolvidas pelo clube. Deve-se procurar promover essas ideias de maneira suave e contínua durante todo o ano.
Anotações
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EVANGELISMO
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Evangelismo dentro e fora do Clube “Se não fizermos a obra que Deus nos confiou, Satanás a fará prazerosamente... e treinará a criança a seu bel-prazer; e, oh, quanto desta obra é deixada para ele!” (Testimonies on Sabbath School Work, p. 103.) Também não poderão ficar de fora as atividades missionárias do clube. Esta é uma oportunidade para que seus líderes e participantes estejam diretamente envolvidos com a salvação de outras pessoas também. Existem diversas atividades que podem ser promovidas com essa finalidade. As mesmas podem ser executadas visando a dois objetivos claros: 1. Alcançar os membros do Clube e familiares: o Classes bíblicas permanentes; o Pequenos Grupos; o Cultos nos lares; o Atividades espirituais das classes. 2. Alcançar os de fora: o Visitas a asilos, orfanatos; o Escola Cristã de Férias; o Semana de Oração da Criança;
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Pesquisa
Descubra como envolver os membros da sua unidade na Escola Sabatina. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________
Síntese
Resuma em uma frase o conteúdo estudado nesse capítulo.
Conteúdo na
PRÁTICA
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Resolução
Qual a sua decisão para que os membros da sua unidade cresçam em espiritualidade?
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Prática
Que ações podem ser desenvolvidas para que a unidade realize evangelismo permanente? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ Envie um e-mail para três conselheiros (com cópia para o diretor do clube) falando como o estudo desse ________________________ tema te ________________________
Interação
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Referências Bibligraficas BIBLIA SAGRADA. 45ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2001. BRASILIA, Divisão Sul Americana. Manual Administrativo do Clube de Desbravadores. Brasília: Editora Sobre Tudo, 2013 _______. Divisão Sul Americana. Manual de Especialidades. Brasília: Editora Sobre Tudo, 2013 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. NETO, Antonio Eduardo. Motivação Espiritual para Desbravadores e Aventureiros. Curitiba: Associação Sul Paranaense, 2014. PERNAMBUCO, União Nordeste Brasileira. Guia para Conselheiro. Recife: 2007. WHITE, Ellen G. A Ciência do Bom Viver. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990. ______. Conselheiro aos Professores, Pais e Estudantes. 5ª ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000. ______. Educação. 9ª ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007. ______. O Desejado de Todas as Nações. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1979. ______. Orientação da Criança. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1975. www.adventistas.org/pt/desbravadores/Accesso em 20 de dezembro de 2014 www.tjpr.jus.br / Acesso em 25 de fevereiro de 2015
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meus novos
AMIGOSs Nome:_____________________________________________________ Telefone:(
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