PRÁTICA DE ENSINO DA HISTÓRIA II

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA II – 2013.1 PROFA. Adriana Maria Paulo da Silva CARGA HORÁRIA TOTAL: 150 h. PRÁTICAS: 120 HORAS AULAS TEÓRICAS: 30 HORAS EMENTA: Estágio supervisionado de regência de classe na disciplina História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. OBJETIVOS GERAIS:  Orientar academicamente a atuação dos licenciandos em História nos ambientes escolares;  Estimular o desenvolvimento de valores éticos, da lógica de colegialidade, das habilidades relacionais e didático-pedagógicas características da profissão docente;  Instrumentalizar as práticas de observação, registro, análise e sistematização crítica do funcionamento, da estrutura e dos processos de planejamento, execução e avaliação de todas as atividades vivenciadas nas unidades de ensino;  Instrumentalizar as práticas de observação, registro, análise e sistematização crítica das interações entre os agentes das unidades de ensino e as comunidades nas quais estão inseridas;  Instrumentalizar a prática da auto-avaliação;  Favorecer a interação participativa, crítica e reflexiva dos estudantes junto aos professoressupervisores, aos alunos, ao conjunto dos agentes escolares e as comunidades extraescolares. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:  Exercitar, individualmente, a regência de turmas, ministrando conteúdos didáticos de História;  Produzir materiais e estratégias didáticas para o ensino da história  Discutir as experiências profissionais e os materiais produzidos pelo grupo-classe;  Executar, juntamente com o (a) parceiro (a) de estágio, sob a orientação do(a) professor(a)supervisor(a), um projeto de intervenção na unidade de ensino, para a melhoria das suas condições e/ou da atuação de seus agentes (professores, estudantes, funcionários ou vizinhança);  Participar, na unidade de ensino, de todas as atividades pedagógicas relacionadas à comunidade escolar ou à docência, para as quais obtenha a autorização institucional ou do(a) professor(a)-supervisor(a);  Auxiliar o(a) professor(a)-supervisor(a) na execução do seu planejamento de ensino;  Acompanhar, auxiliar e discutir com o(a) parceiro(a) de estágio todas as tarefas relacionadas ao mesmo;  Elaborar e executar uma aula de História diante do grupo-classe;  Elaborar, individualmente, um texto de análise (e não apenas descrição) sobre processo de estágio, tendo por base as vivências na unidade de ensino, as relações estabelecidas com a comunidade escolar, com os estudantes, com o(a) professor(a)-supervisor(a) e com o colega

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estagiário; as leituras realizadas na disciplina e as orientações recebidas durante as aulas de estágio supervisionado na UFPE. Elaborar, individualmente (ou com o parceiro de estágio, caso haja), a análise dos resultados do projeto de intervenção executado na escola campo, apresentando e discutindo os registros da sua execução (planejamento, materiais utilizados, fotografias, gravações, e outros). Elaborar, individualmente, as aulas e abordagens didáticas originais a serem executadas na turma na qual exercerá a regência e executá-las. Avaliar as aulas executadas pelos colegas do grupo-classe por meio de uma ferramenta virtual. Avaliar as aulas ministradas pelo(a) parceiro(a) de estágio e registrar a avaliação nas fichas destinadas a este fim.

CONTEÚDOS:  Elaboração de planejamentos didáticos: formatos e conteúdos  Articulações teóricas e metodológicas entre a historiografia e o ensino de História  Usos de diferentes linguagens para o ensino de conteúdos curriculares da História escolar - Imagens estáticas; - Imagens em movimento - Músicas (clássica, tango, salsa/rumba/merengue/calipso, forró/baião/xote/xaxado, côcos/sambas/ciranda, maracatus, bregas, toadas, milongas, vaneirões, chamamés, xotes gaúchos, funk, sertaneja, gospel em geral, batuques em geral, reggae, jazz, músicas chinesas e japonesas; músicas árabes, músicas da Escandinávia ou outras a combinar com a professora); - Quadrinhos; - Pinturas; - Esculturas; - Obras literárias; - Redes sociais; - Jornais e revistas impressas. REGRAS DO ESTÁGIO: 1) Os estágios devem ser feitos em duplas. 2) Os estágios devem ser feitos com os profissionais dos campos de estágio conveniados. 3) Cada dupla é a responsável por entrar em contato com o(a) professor(a) atuante na(s) rede(s) pública(s) de ensino, o(a) qual será seu(a) supervisor(a) para a realização do estágio, mediante a lista de profissionais e escolas-campo fornecidas pela professora da disciplina. 4) As duplas deverão estabelecer-se com um(a) supervisor(a), em um campo de estágio, até a 3ª aula da disciplina Prática de Ensino II, sob pena de reprovação na mesma, tendo em vista o tempo necessário para o cumprimento da carga horária mínima do estágio. 5) As duplas deverão permanecer nas unidades de ensino apenas durante o horário de trabalho do(a) seu(a) supervisor(a). 6) As duplas poderão solicitar mudança de supervisor(a) ou de campo de estágio até a realização da 4ª aula da disciplina Prática de Ensino II. 7) As mudanças de supervisor (a) ou de campo de estágio apenas poderão ser feitas pela dupla (e não individualmente). 8) A solicitação de mudança de supervisor (a) ou de campo de estágio deve contar com a anuência (por escrito) do(a) supervisor(a) em exercício e com anuência (por escrito) do(a) futuro(a) supervisor(a). 2

9) As duplas que pretendem ser supervisionadas por profissionais que não estão na lista fornecida pela professora da disciplina, apenas poderão fazê-lo depois que estes profissionais entrarem em contato, pessoalmente, com a professora da disciplina. Se o contato entre a professora da disciplina e o (a) professor (a) supervisor (a) não for feito até a 3ª aula da disciplina, o estágio não será validado. 10) Os professores supervisores devem possuir e utilizar, com freqüência, uma conta de e-mail e um número de telefone. O estágio não poderá ser realizado com professores supervisores que não utilizem estas ferramentas de comunicação. 11) O tempo para a efetivação dos estágios feitos com profissionais não-listados não poderá exceder o tempo concedido para a efetivação dos estágios de todos os alunos (até a 3ª aula da disciplina), sob pena de reprovação na mesma, tendo em vista o tempo necessário para o cumprimento da carga horária mínima do estágio. 12) Não poderá haver mais do que uma mudança de supervisor (a) ou de campo de estágio por período. 13) As duplas, desde que comuniquem previamente ao (a) supervisor (a), têm o direito de faltar por 03 vezes às atividades na escola campo. 14) As faltas não comunicadas previamente ao supervisor serão consideradas “abandono” do estágio. 15) O “abandono” do estágio implicará a reprovação automática da dupla, por nota (zero), na disciplina. 16) A elaboração dos projetos de intervenção depende, obrigatoriamente, da anuência e da orientação do(a) supervisor(a). 17) Os supervisores deverão assinar os projetos de intervenção juntamente com as duplas. 18) Os projetos de intervenção feitos sem supervisão serão reprovados. 19) Os relatórios da disciplina (contendo a análise do processo de estágio e a redação do projeto de intervenção) deverão ser encadernados e criteriosamente corrigidos, gramatical e ortograficamente, antes da entrega oficial à professora da disciplina e ao (a) supervisor (a). 20) A entrega de relatórios não encadernados e não corrigidos pode implicar na reprovação dos mesmos. 21) Cada dupla providenciará a entrega, para o(a) seu(a) supervisor(a), até a 3ª aula da disciplina, uma cópia da ementa/programa da disciplina e de todos os textos e materiais a serem trabalhados na mesma; bem como de seus relatórios finais (contendo a análise do estágio e do projeto de intervenção). 22) Cada membro da dupla deverá reger, no mínimo, 13 horas/aula. 23) Os (as) supervisores (as) devem avaliar TODAS as aulas ministradas por cada membro da dupla e registrar sua avaliação nas fichas de avaliação de regência em anexo. 24) Cada membro da dupla tem a obrigação de assistir e avaliar (nas fichas de avaliação de regência) as aulas do colega. 25) As fichas de avaliação da regência preenchidas pelo (a) supervisor (a) e pelo colega deverão ser anexadas ao relatório final da regência. 26) As duplas deverão reunir-se, ao longo do semestre, em datas previamente agendadas, com a professora da disciplina e/ou com o (a) monitor (a) para discussão do andamento do estágio e para a elaboração das atividades da disciplina. 27) È expressamente proibida a realização de estágios com supervisores que não possuam um número de matrícula relacionado à atividade docente no Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio. 28) É expressamente proibida a realização de estágios com supervisores que não estejam atuando na docência em História. 29) Os casos não previstos nestas regras serão decididos pela professora da disciplina, ouvindo, quando necessário, o(a) supervisor(a) do campo de estágio. 3

AVALIAÇÃO O aproveitamento dos alunos será avaliado pelos em função da qualidade (e não apenas da execução) de todas as atividades previstas abaixo. Entretanto, SÃO OBRIGATÓRIAS A REGÊNCIA MÍNIMA DE 13 HORAS/AULA E A ENTREGA, DENTRO DO PRAZO, DO RELATÓRIO DE REGÊNCIA. a) b) c) d) e) f) g) h)

Assiduidade às aulas e pontualidade no comprimento das tarefas; Planejamento supervisionado das ações da regência; Regência eficaz e qualificada da turma escolhida; Participação ativa nas atividades da unidade de ensino; Auxílio efetivo e qualificado ao professor-supervisor; Leitura e discussão qualificada dos textos e temas propostos para a disciplina; Execução e avaliação do projeto de intervenção na unidade de ensino; Análise crítica, por escrito, do processo de regência, com a anexação dos registros deste processo, do planejamento das aulas e/ou abordagens didáticas elaboradas e executadas, das fichas de avaliação (do professor supervisor e do(a) parceiro(a) de estágio) de cada uma das aulas ministradas na escola-campo. i) Análise crítica, por escrito, da execução e dos resultados finais obtidos com projeto de intervenção. As análises exigidas deverão ter o formato de relatórios, os quais deverão ser encadernados e criteriosamente corrigidos, gramatical e ortograficamente, antes de serem entregues à professora da disciplina e ao professor-supervisor. j) Planejamento supervisionado das abordagens didáticas e das aulas executadas na escolacampo; k) Pertinência historiográfica e adequação didático-pedagógica da aula apresentada ao grupoclasse. l) Análise crítica das aulas apresentadas ao grupo-classe; m) Parceria efetiva e qualificada ao parceiro (a) de estágio. COMPOSIÇÃO GERAL DA MÉDIA– Nota 01 + Nota 02 / 2: NOTA 01– Nota do supervisor de estágio: de zero a 10 pontos NOTA 02– Nota da professora da disciplina: de zero a 10 pontos Composição da Nota 02: - Participação/Discussão qualificadas– de zero a 01 ponto - Aula elaborada e executada– de zero a 03 pontos - Avaliação das aulas apresentadas pelos colegas– de zero a 02 pontos - Execução e relatório de análise do Projeto de Intervenção– de zero a 02 pontos - Relatório de análise da Regência– de zero a 02 pontos

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CRONOGRAMA Dia 27/05 03/06

10/06

Temas e textos das Aulas Apresentação da disciplina Organização das linguagens e temáticas escolhidas para as aulas a serem apresentadas ao grupo classe. Sorteio da ordem das apresentações. SEMANA DE LEITURAS E PREPARAÇÃO DAS AULAS PARA O GRUPO CLASSE

17/06 01/07

08/07 15/07 22/07 29/07 05/08 12/08 19/08 26/08 03/09 10/09 17/09

OBS.:

Prazo final para o para escolha do professor supervisor e para a entrega da ficha de estágio devidamente preenchida Prazo final para o para mudança de campo de estágio. O envio dos planos de aula deve ser feito até, no máximo, um dia antes da aula.

ENTREGA DOS RELATÓRIOS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, Martha & SOIHET, Rachel (orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: 2003. ABREU, Martha. “Cultura popular: um conceito e várias histórias”. In: ABREU, Martha & SOIHET, Rachel (orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: 2003, p. 83-102. ALMEIDA. Maria Regina C. de. “Identidades étnicas e culturais: novas perspectivas para a história indígena”. In: ABREU, Martha & SOIHET (orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: 2003. p. 27-37. ANDRÉ, Marli; PASSOS, Laurizete F. “Avaliação escolar: desafios e perspectivas”. In: CASTRO, Amélia Domingues de & CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005, p. 177-195. 5

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