AULA TEÓRICA DE MATERIAIS II

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Caderno de Allyson Almeida Carvalhais Mourão – Odontologia UFMG

AULA TEÓRICA DE MATERIAIS DENTÁRIOS II 19-09-2012 Maria Carmem RESINAS ACRÍLICAS Histórico 1930 – desenvolvimento dos plásticos (responsável pela grande revolução nos materiais neste século). Plásticos ou resinas sintéticas – possuem moléculas muito grandes, arranjo dos átomos em cadeias longas. O termo plástico deriva da sua características física de se moldar e não ser rígido por natureza. 1970 – polímeros poli(metilmetacrilato): introduzidos como materiais para base PT. Previamente eram utilizados: Vulcanite, fenol formaldeído, plástico de vinil e porcelanas. Resinas acrílicas (Metacrilato de Metila)   

Polímeros derivados do ácido acrílico Macro-moléculas Propriedades mecânicas e ópticas compatíveis com uso em odontologia

Polímeros      

Moléculas grandes constituídas de pequenas partes que se repetem de tempos em tempos (MEROS) para formar o composto final; Necessita de presença de uma dupla ligação para que ocorra a polimerização (ligação covalente). Podem ser orgânicos ou inorgânicos como a grafita e a argila; Se caracterizam pela continuidade da reação Geralmente há mudança de estado após a reação de polimerização = contração. Natureza química: o Monômeros (mono = simples; mero = unidade)  Unidos pra formar polímeros (poli = muitos) →POLIMERIZAÇÃO

Polimerização 

Iniciada por: o Meios físicos  Calor  Irradiação o Meios químicos  Alterações em concentração  Interação de agentes químicos 1

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Presa dos polímeros 





ADIÇÃO (não há formação de subprodutos) o Formação de cadeias de moléculas unidas  Monômeros unem-se para formar cadeias de polímeros  Macromoléculas lineares  Macromoléculas com ligações cruzadas  Se monômeros diferentes (comonômeros) se unem → copolímeros CONDENSAÇÃO o Formação de subproduto à medida que unidades se unem

Pré-polímeros o São monômeros ou comonômeros parcialmente polimerizados pelos fabricantes o Capazes de polimerização posterior. o Ex.: materiais de moldagem

Polímeros acrílicos – aplicações em odontologia   

Base para PTR/PPR Dentes artificiais Facetas em coroas e pontes

    

Restaurações provisórias Aparelhos ortodônticos móveis Protetores bucais Placas miorrelaxantes Moldeiras individuais o Casquetes para moldagem individual o Pinos para moldagem de núcleos

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Apresenta-se em forma de pó e líquido Composição: 



Pó (polímero) – polímero moído ou nebulizado em forma de pequenas esferas. o Pérolas de polímero (poli-metacrilato de metila) incorporadas de  1% iniciador (peróxido de benzoila)  Plastificante (ftalamo de butila)  Pigmento (TiO2, vermelo de cádmio) Líquido (monômero) – monômero (metacrilato de metila) em forma líquida acrescido de inibidores de polimerização (hidroquinona 0,006%). o Inibidor: 50ppm hidroquinona o Agente de ligação cruzada (glicol-etileno-dimetacrilato) o Ativador (amina terciária – dimetil p-toluidina) – presente em sistemas de polimerização a frio.

Propriedades mecânicas Influencia pela composição das pérolas de resina 

 

 

Peso molecular o Formação + lenta do gel o > resistência à tração Tamanho das partículas o Partículas menores: geleificação + rápida Aditivos borrachóides o Melhoram resistência ao choque o Reduzem tempo de geleificação o Queda na temperatura de amolecimento Concentração de iniciador o Aument: diminui peso molecular e resistência do polímero final Concentração de inibidor o Excesso: diminui peso molecular final e estabilidade de cor precária.

Reação de polimerização Fenômeno químico 

Porém sua ativação pode seguir dois caminhos o Físico: calor ou microondas o Químico: reação de oxi-redução

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Polimerização por ADIÇÃO Estágios: 1. 2. 3. 4.

Iniciação ou indução Propagação Terminação Transferência de cadeia

1. Iniciação ou indução Para ocorrer a polimerização sempre é necessário um ativador e um iniciador Tipos de Polimerização Térmica Química Foto   

Ativador

Iniciador

Calor Peróxido de benzoila (50 a 100º C) Amina 3ª Peróxido de benzoila Luz Canforoquinona (470ƞm)

É dependente da formação de um componente co e- livre (radical muito reativo) O e- livre se aproxima e se liga a um e- da ligação dupla do monômero (C=C) deixando este com uma ligação livre (tornando-se radical livre) Radicais livres: grupamentos químicos com elétrons não compartilhados pela abertura de ligações insaturadas da molécula monomérica.

2. Propagação  Após o iniciador ser ativado, o processo se polimerização é constante e em cadeia  Crescimento das cadeias por adições sucessivas de unidades monoméricas à extremidade radical da cadeia: o Radical acrílico + outra unidade monomérica → radical com 2 unidades

3. Terminação  Radical transformado em grupo estável  Propagação continua-se até que não exista RL o Todos RL foram unidos o Não existem RL remanescentes  Teoricamente todos os monômeros deveriam se tornar polímeros, mas a reação nunca se completa (150 a 200 unidades)

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4. Transferência de cadeia  Uma macromolécula (polímero) pode ativar a formação de uma nova cadeia

Contração de polimerização   

21% na conversão do metilmetacrilato em polimetacrilato Fabricante pré-polimeriza parte da resina (pó) Proporção pó/líquido o 3:1 (em volume) o 2:1 (em peso) o Suficiente para umedecer partículas do polímero o Controla a polimerização (7% em volume)

Inibição da polimerização  



Impurezas o Reagem com RL, inibido a polimerização Oxigênio o Reage com os RL o Velocidade de reação e grau de polimerização menores se polimerização acontece ao ar livre. Hidroquinona (0,006%) o Previne a polimerização durante armazenamento.

Fases da polimerização Mistura do monômero com polímero 

Produção de uma massa que durante a polimerização possui 5 fases: 1. Arenosa 2. Filamentosa 3. Plástica (trabalho) 4. Borrachóide (exotérmica) 5. Rígida 1. Fase arenosa (granular)  Monômero umedece superfície das pérolas  Polímero se distribui lentamente dentro do monômero produzindo uma massa semifluida e desordenada  Consistência áspera ou granular  Pouca ou nenhuma reação a nível molecular  Pouca ou nenhuma liberação de calor 5

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2. Fase filamentosa(pegajosa ou fibrilar)  O monômero ataca a superfície das pérolas do polímero, esta camada penetrada dissolve e se precipita  Algumas cadeias de polímeros são formadas aumentando a viscosidade da mistura  Forma pequenas fibras e tem consistência pegajosa  Baixo índice de reação 3. Fase plástica (fase de trabalho)  À medida que monômero se difunde no polímero este fica mais denso  Consiste em uma quantidade de polímero não dissolvidos suspensos em um gel saturado  ISSO 1567:1999 – consistência alcançada em menos de 40 minutos (média de 10 minutos)  Termopolimerizável é levada ao calor  Aumento do número de cadeias  Não esta mais pegajosa e nem adere na superfície da espátula ou pote  No final desta fase as características físico-quimicas da massa são ideais para ser trabalhada 4.     

Fase borrachóide (elástica) Monômero dissipado por saturação e/ou evaporação e maior penetração nas pérolas Adquire propriedades elásticas se assemelhando a uma borracha Massa recupera-se quando comprimida ou estirada. Não é mais indicada para uso Exotérmica

5.   

Fase rígida (densa) Em repouso por longo período a mistura torna-se rígida Deve-se à evaporação do monômero livre Massa seca e resistente a deformações

Ativação física Ativador: calor Iniciador: peróxido de Benzoíla 

Calor forma radicais livres a partir do peróxido de Benzoila que abre a ligação dupla possibilitando a reação química.

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R.A.A.T (Resinas Acrílicas Ativadas Termicamente)  

 

Imersão em água quente Associação compressão o Mufla o Prensa Energia de microondas Ciclo de polimerização o Aquecimento lento  Ebulição peróxido de benzoila: 60º C  Produz menos RL  Polímeros de peso molecular maior o Baixas temperaturas  Ebulição metacrilato metila: 103º C  Manter temperatura + baixa evita porosidade o Polimerização completa  Aquecimento a 100º C após polimerização  Diminui monômero residual

Porosidade    

Manipulação Velocidade e aquecimento Temperatura (ciclo de polimerização) Pressão

R.A.A.Q. (Resinas Acrílicas Ativadas Quimicamente)   

Mesma composição do líquido Pó acrescido de dimetil p-toluidina (ou derivado do AC. Sulfínico) Sistema de ativação químico

Indicações   

Teoricamente as mesmas da R.A.A.T. Mais utilizadas em reparos, reembasamentos e provisórios confeccionados diretamente na cavidade oral Já foi indicada para restaurações diretas estéticas

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R.A.A.Q. X R.A.A.T.   

↓ estabilidade de cor da R.A.A.Q. Porosidade e resistência o Consequência do método de processamento e não do sistema de polimerização R.A.A.T. apresenta os dois sistemas de polimerização uma vez que o peróxido de Benzoíla está presente

Propriedades físicas dos polímeros Influenciadas:   

Pelas alterações no meio Pela composição estrutural Peso molecular do polímero

A contração é uniformemente distribuída em toda a superfície da base da dentadura, não afetando significativamente a sua adaptação. Porosidade: 

  

Pode comprometer propriedades o Físicas o Estéticas o Higiênicas Resulta da evaporação de monômeros não reagidos e de polímeros de baixo peso molecular quando a temperatura ultrapassa seu ponto de ebulição Mistura inadequada dos componentes (pó/líquido) Pressão insuficiente do material no molde

Absorção de água:   

Pode causar pequena expansão pelas alterações no meio Interfere no entrelaçamento das cadeias diminuindo a resistência Geralmente ocorre por difusão.

Solubilidade:  

Pouco solúveis nos fluidos bucais Pode ser insignificante sob o ponto de vista clínico mas pode ocorrer uma reação tecidual adversa. 8

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Trincas: 

Relaxamento de tensões decorrentes do processamento

Resistência:   

Composição Técnica de processamento Grau de polimerização

________________________________________________________________________ 27-09-2012 Maria Carmen MATERIAIS DE MOLDAGEM ELASTOMÉRICOS Materiais de moldagem Anelásticos Godivas Pastas Zinco-Enólicas Gesso Paris Tipo I

Elásticos Hidrocolóides Reversíveis Alginatos Elastômeros

Elastômeros  

Polímero: o meros = partes – unidades estruturais que se repetem na cadeia do polímero Monômero: o um único mero

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Histórico      

1830 - Charles Goodyear: o borracha natural + enxôfre + aquecimento → vulcanização 1868 - John W. Hyatt: celulóide – bolas de bilhar, pentes, dentaduras... 1928 - Poli (metacrilato de metila) 1930 – Borrachas sintéticas, Nylon, Teflon... Pós - Segunda Guerra: produtos naturais Vulcanização a frio = Polimerização através de catálise

Polimerização por Adição:

Polimerização por Condensação:

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Elastômeros 1. 2. 3. 4.

Polissulfeto Silicona de Reação por Condensação Silicona de Reação por Adição Poliéter

Classificação 



Grupamento químico o Polissulfeto o Siliconas o Poliéter Polimerização o Adição  Poliéter  Silicona de adição o Condensação  Polisulfeto  Silicona de condensação

Propriedades “Reproduzir com fidelidade as dimensões dos tecidos orais e suas relações espaciais.”           

Fidelidade e precisão de cópia Resistência à fratura ou rasgamento durante a remoção Ter elasticidade e baixa deformação Baixa alteração dimensional Biologicamente aceito Compatível com o material de troquel Tempos de trabalho e presa clinicamente compatíveis Ter odor e sabor agradáveis Baixo custo Condições adequadas para armazenagem Cor que facilite a identificação de detalhes no molde o GALLAN JR, 1999

    

Recuperação elástica Estabilidade dimensional Poder de cópia Tempo de trabalho Tempo de presa 11

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1. Recuperação elástica

 

Relacionada ao número de ligações cruzadas Ordem crescente de recuperação elástica: o Polissulfeto o Silicona de condensação o Poliéter o Silicona de Adição

2. Estabilidade dimensional É a capacidade do material manter suas dimensões através do tempo   

Relacionada ao sistema de polimerização → condensação = perda de massa Determina o tempo de vazamento do gesso Determina o número de vazamentos possíveis

3. Poder de cópia É a capacidade de escoar e copiar os detalhes das áreas moldadas. 

Relacionado à fluidez dos materiais 12

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 Equivalente entre os elastômeros  Limitado pelo poder de cópia do gesso 4. Tempo de trabalho É o tempo contado desde o início da mistura até antes do material desenvolver suas propriedades elásticas.    

Realização da mistura Preenchimento da moldeira Injeção do material sobre a região de trabalho Assentamento da moldeira em boca

5. Tempo de presa Tempo decorrido do início da mistura até a presa suficiente do material que permita sua remoção da boca com distorção insignificante.

POLISULFETOS Composição Fornecido em tubos de pasta base e catalizador que são misturadas 



BASE: o Polímeros de polissulfeto (80 a 85%) o Óxido de zinco o Sulfato de cálcio o Dibutiftalato (plastificador) o Enxofre (acelerador) CATALIZADORA o Dióxido de chumbo (reator) o Dibutilftalato o Ácido oléico/esteárico

Pasta base: polímero polissulfeto de baixo peso molecular, tendo terminais e pendente (próximo ao centro do polímero) de grupos de mercaptana (-SH) Pasta catalisadora: O dióxido de chumbo catalisa a condensação do terminal e do pendente com grupos de –SH em outras moléculas, resultando em alongamento da cadeia e de encadeamento cruzado.

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Presa

Ao se polimerizar modifica-se de pasta para borracha. A reação é acelerada pelo aumento da temperatura e pela presença de umidade.

Propriedades 

     

Polimerização por condensação o Baixa estabilidade dimensional o Vazamento IMEDIATO e ÚNICO Baixo número de ligações cruzadas o Pouca recuperação elástica Boa reprodução de detalhes Hidrófobo Tixotrópico Necessita de moldeiras individuais Desinfecção: glutaraldeído 2%

Manipulação  

Porções de mesmo tamanho são dispensadas em placa de vidro ou bloco de manipulação Espatulação vigorosa com espátula no 36 para elastômeros



Pseudoplasticidade Obtenção de mistura com coloração uniforme 14

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Indicações 

Moldagem para PTR e coroas totais na técnica do casquete.

Vantagens     

Custo moderado Alta resistência ao rasgamento Boa reprodução de detalhes Tixotrópico Tempo de trabalho longo

Desvantagens       

Odor desagradável Hidrófobo Baixa recuperação elástica Vazamento máximo 1 hora Vazamento único Necessita moldeira individual Manchamento de roupas Siliconas de CONDENSAÇÃO

Composição Pastas 



BASE o Hidroxipoli (dimetilsiloxano) o Sílica ou carbonato de cálcio o Corantes CATALIZADORA o Silicato alquilico o Octoato de Estanho o Corantes

Presa

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Propriedades 

   

Polimerização por condensação o Liberação de álcool etílico o Baixa estabilidade dimensional o Vazamento IMEDIATO e ÚNICO Consistência densa o Substitui a moldeira individual de acrílico Alta recuperação elástica Boa reprodução de detalhes Desinfecção: glutaraldeído 2%

Manipulação   

Material denso (material de moldeira) Material flúido (material de moldagem) Técnica da dupla moldagem o Silicona pesada o Alívio (3mm) o Silicona regular / leve / soft

Indicações 

Moldagens para restauraçõs indiretas em geral, inclusive em preparos parciais → áreas retentivas

Vantagens     

Possibilidade de acelerar ou retardar a presa o Variação em ±10% na quantidade de catalizador Boa recuperação elástica Manipulação segura com luvas de látex Bom poder de cópia Baixo custo

Desvantagens   

Baixa estabilidade dimensional Baixa resistência ao rasgamento Hidrófoba

“Cerca de 78% dos dentistas brasileiros utilizam as siliconas de condensação para moldagens de precisão.” Mello,2002; Almeida et al, 2002.

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Siliconas de ADIÇÃO Composição BASE   

Poli (metil-hidrogênio siloxano) Carga Corantes

CATALIZADORA     

Divinilpolimetilsiloxano Carga Sal de platina Corantes Retardadores

Presa CH3 O – Si – CH = CH2 + H – Si – CH3 CH3

O Pt

CH3 O – Si – CH2 – CH2 – Si – CH3 CH3

O

Propriedades 

  

Polimerização por adição o Não há liberação de subprodutos o Alta estabilidade dimensional o Vazamento em até 7 dias o Mais de um vazamento Consistência densa o Substitui a moldeira individual de acrílico Alta recuperação elástica Ótima reprodução de detalhes 17

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Desinfecção: glutaraldeído 2%

Vantagens      

Resistência ao rasgamento moderada Inodoro , insípido Tempo maior para o vazamento: até 7 dias Mais de um vazamento Sistema de auto-mistura Várias consistências

Desvantagens   



Alto custo Tempo de vida útil curto A reação de polimerização é inibida pelo Enxofre o Talco das luvas  Usar sobre-luvas  Luvas de vinil  Secretária manipula  Lavar as luvas antes de manipular o Fio retrator com sulfato de Alumínio ou férrico Evolação de Hidrogênio o Porosidade no gesso o Proporcionamento correto o Seguir instruções do fabricante

Manipulação     

Dupla moldagem Dupla espatulação Passo único Triple Tray Casquete

Indicações 

Moldagens para restaurações indiretas em geral, inclusive em preparos parciais.

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POLIÉTER Composição BASE   

Poliéter Sílica coloidal (carga) Glicoéter ou ftalato (plastificador)

CATALIZADORA   

Alquisulfonato aromático Carga Plastificador

Presa

Propriedades 

    

Polimerização por adição o Não há liberação de subprodutos o Alta estabilidade dimensional o Vazamento em até 7 dias o Mais de um vazamento Hidrofílico Alta rigidez Alta recuperação elástica Ótima reprodução de detalhes Necessita de moldeiras individuais 19

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Desinfecção: glutaraldeído 2%

Vantagens    

Boa precisão (>polissulfeto e silicona por condensação) Alta rigidez Tixotrópico Alta estabilidade dimensional (7 dias)

Desvantagens    

Muito rígido Sabor amargo Absorve água Alto custo

Indicações    

Moldagem com casquete Moldagem em prótese sobre implantes Moldagem Triple Tray Registro de mordida (Ramitec)

Desinfecção de Moldes Embora necessária, existe uma preocupação quanto à influência da desinfecção dos moldes sobre a reprodução dos detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umedecimento dos materiais de moldagem. É importante, portanto, a seleção de desinfetante compatível com o material, lembrando que a compatibilidade pode variar com o fabricante.    

São usados o glutaraldeído e o hipoclorito de sódio. Glutaraldeído: desinfecção de moldes de polissulfeto, siliconas e pasta de óxido de zinco e eugenol. Hipoclorito de sódio (0,5% ou 1,0%): alginato, polissulfeto, silicona, poliéter, hidrocolóide reversível e godiva. Ver que apenas a pasta de óxido de zinco e eugenol não pode sofrer desinfecção pelo hipoclorito.

Técnica 

Lavar em água corrente e remover excesso de água; 20

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Colocar em cuba de vidro ou plástico com tampa, ou saco de plástico com fecho, contendo o desinfetante;  Deixar imerso durante 10 minutos;  Lavar em água corrente abundantemente;  Secar.  Obs.: a solução desinfetante só pode ser usada uma vez...  Alginato e poliéter: não mergulhar o molde  Borrifar com hipoclorito de sódio, a seguir, lavar em água corrente, secar e fazer o vazamento.

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