08.03.2017. Farmacoterapia doença peptica refluxo Camila e Felipe Otavio

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FARMACOTERAPIA DA ACIDEZ GÁSTRICA,ÚLCERAS PÉPTICAS E DRGE Camila Martins Soares Filipe Otávio Nogueira

FISIOLOGIA DA SECREÇÃO GÁSTRICA

INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS Farmacodinâmica

FARMACOCINÉTICA Administração

Absorção e metabolização

• Oral 30 minutos antes da refeição. • Endovenosa • intestinal • Hepática meia vida de 0.5 a 2 horas

Efeitos adversos

• Náuseas, dor abdominal, constipação, flatulência. • Omeprazol pode inibir a conversão do clopidogrel a sua forma ativa e a absorção de vitamina B12. • Diminuição da acidez diminui a biodisponibilidade: cetoconazol, ampicilina, sais de Fe.

Uso terapêutico

• Cicatrização de úlceras gástricas e duodenais, DRGE, esofagite erosiva, pirose, Síndrome de Zollinger- Ellison.

Fármacos

• Omeprazol, Lanzoprazol, Dexlansoprazol, Rabeprazol e Pantoprazol.

ANTAGONISTAS DO RECEPETORES H2 Farmacodinâmica

FARMACOCINÉTICA Administração Metabolização e excreção

Reações adversas

Uso terapêuticos

Fármacos:

• Oral • Endovenosa • Pequena parte sofre metabolização hepática • Excreção renal. • Cefaleia, sonolência, diarreia, fadiga, dor muscular e constipação • Raros (idosos): confusão, delírio, aluncinações, fala arrastada e cefaleia. • Cimetidina: diminui a ligação da testosterona ao receptor de androgênio e inibe a CYP que hidrolisa o estradiol.

• Cicatrização de úlceras gástricas e duodenais, DRGE e profilaxia de úlceras de estresse. • Cimetidina, Rantidina e Famotidina

TOLERÂNCIA E REBOTE COM MEDICAÇÕES SUPRESSORAS DE ÁCIDO •

Hipergastrinemia secundária a liberação de histamina pelas células ECL. *Restrito aos inibidores H2. • Interrupção de inibidores da bomba de prótons ou H2= aumenta da acidez gástrica de rebote. interrupção ou modificação gradual.



Diminuição do efeito terapêutico após administração contínua.



3 dias após o início do tratamento.



Resistência ao aumento da dose da medicação.

AGENTES QUE AUMENTAM AS DEFESAS DAS MUCOSAS Análogo das prostaglandinas: misoprostol Postaglandina E2(PGE2) e Prostaciclina(PGI2) – Receptor EP3 (c. Parietais) (secreção de ácido gástico) / Estimula Mucina e bicarbonato

AMPc

Misoprostol – Análogo sintético da PGE1 – inibe sec. Ác. Gástrico

Relação com AINEs Farmacocinética:VO - Rapidamente absorvido – desesterificação – M. Ác. Ativa Inibe prod. De ác. Em 30min. Pico: 60 a 90 min. Persiste por 3h. Alimentos e antiácidos reduzem absorção. Excretado princ. Na urina Efeitos adversos: Geralmente diarreia. Pode causar exacerbação da doença inf. Intestinal. Contraindicado durante gravidez (contrações) obs.: Raramente utilizado (efeitos adversos + administração 4x ao dia)

Sucralfato Polissacarídeo sulfatado( octassulfatode sacarose + AL(OH)3. Ambiente ácido: ligações cruzadas – polímero pegajoso e viscoso ( Aderencia cel. Epiteliais e crateras de úlceras até 6h ) Inibe hidrolise de proteínas da mucosa pela pepsina Estimula prod. Local de prostaglandina e fator de crescimento epitelial Ativado pelo ácido – estômago vazio, 1h antes das refeições Efeitos adversos: Constipação(comum). Deve ser evitado na insuficiência renal (Al); Pode inibir absorção de outros fármacos(camada viscosa)

Antiácidos Consagrados tradicionalmente, são frequentemente substituidos por fármacos mais eficazes Combinação hidróxido de Mg2+ e de Al3+ preferias (neutralização equilibrada e mantida) – Nem sempre obtido na prática Variam quanto grau de absorção e cons. Efeitos sist. Em geral, podem elevar pH em uma unidade Al3+, Mg2+, Ca2+ menos absorvidos de que NaHCO3. Sob função renal normal Al e Mg sem problemas. Mas na insuficiência ( -Al) Ca2+ pode causar hipercalemia transitória

Alteração do pH urinário - altera taxas de dissolução, absorção, biodisponibilidade e eliminação É possível evitar a maioria das interações se forem tomados 2h antes ou depois da ingestão de outros fármacos

DISTÚRBIOS ÁCIDO –PÉPTICOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS- DRGE Clínica

Complicações

Terapia

Pirose Regurgitação acídica

Esofagite erosiva Esôfago de Barret. Estenose

Supressão do ácido gástrico. Resolução completa dos sintomas e cura da esofagite. Prova terapêutica: IBP

DIRETRIZES GERAIS PARA TRATAMENTO DA DRGE

COMPARAÇÃO DO SUCESSO DO TRATAMENTO COM IBP E ARH2

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA Desequilíbrio entre defesa(bicarbonato, mucina, prostaglandinas, fatores de cresc...) e fatores lesivos(ácido, pepsina).

Ulceras duodenais – mais ácido. Úlcera péptica – normal ou diminuída [ enfraquecimento das defesas e na produção de bicarbonato] H. pylori (60%) e fármacos exógenos(AINEs) -> Lesão Tratar a úlcera -> Tratar a infecção

Esquemas de eliminação 1)Antibióticos únicos ineficazes 2) IBP ou antagonista H2 melhora eficácia 3) 10-14 dias parece melhor que curta 4) Pouca aderência:efeitos adversos, vários fármacos várias vezes ao dia 5)Resistência a claritromicina e ao metronidazol [usar o quadruplo 14 dias]

CONCLUSÃO Na farmacologia moderna o controle das doenças ácido pépticas representa grande conquista.

Os inibidores da bomba de prótons são mais eficazes p/ reduuzir secreção gástrica na maioria dos casos e empregados com antibióticos na erradicação da H.pylori. Mas demoram a obter ação máx. (3-5dias), sendo melhor, para alivio dos sintomas leves, antagonistas H2, apesar de menos eficazes

REFERÊNCIAS GOODMAN E GILMAN. As bases Farmacológicas da Terapêutica. 12 ed.

Porto Alegre: AMGH, 2012
08.03.2017. Farmacoterapia doença peptica refluxo Camila e Felipe Otavio

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