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C A D E R N O
P1208 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE ENTRADA 2021
LÍNGUA PORTUGUESA
3ª série do Ensino Médio
Nome da Escola Nome do Aluno Data
Turma
UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS
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Leia os textos abaixo. Texto 1 A Alma dos Vinte Anos A alma dos meus vinte anos noutro dia Senti volver-me ao peito, e pondo fora A outra, a enferma, que lá dentro mora, Ria em meus lábios, em meus olhos ria. 5
Achava-me ao teu lado então, Luzia, E da idade que tens na mesma aurora; A tudo o que já fui, tornava agora, Tudo o que ora não sou, me renascia. Ressenti da paixão primeira e ardente A febre, ressurgiu-me o amor antigo Com os seus desvairos e com os seus enganos...
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Mas ah! quando te foste, novamente A alma de hoje tornou a ser comigo, E foi contigo a alma dos meus vinte anos. OLIVEIRA, Alberto de. A alma dos vinte anos. In: Academia Brasileira de Letras. Disponível em: . Acesso em: 6 fev. 2020.
Texto 2 Precisava te encontrar de novo para me reencontrar em você
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[...] Eu só queria que soubesse que precisava te encontrar de novo para me reencontrar em você. É que desde que a gente se despediu, ficou em mim uma sensação de que estar incompleto seria uma condição quase que eterna. Ao menos, eternamente enquanto estivesse longe da magia que morava no nosso amor. Acredito, verdadeiramente, que alguns sentimentos resistem ao tempo para nos mostrar que eles eram maiores do que as nossas expectativas. Que eles superam os obstáculos, dão voltas nas mágoas, conseguem escapar por entre as palavras duras que acabamos trocando quando o fim se aproxima, mas ganham forma, fôlego, sempre que chega a hora de ressurgirem para ressignificar tudo dentro dos nossos corações. O nosso reencontro não foi por acaso. Assim como o nosso primeiro encontro também não foi. Existe alguma química secreta em cada um de nós que, ao se misturar, dá origem a sensações e momentos inexplicavelmente únicos. É como se a engrenagem que eu sou voltasse a funcionar perfeitamente só por estar ao seu lado. Não mais aos trancos e barrancos, não mais com defeito, como estava até segundos antes do meu olhar se cruzar, de novo, com o teu. [...] ROCHA, Matheus. Precisava te encontrar de novo para me reencontrar em você. In: Eoh. Disponível em: . Acesso em: 7 fev. 2020. Fragmento. (P110662I7_SUP)
01) (P110662I7) Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos são semelhantes, porque A) comparam o sentimento de paixão com uma enfermidade. B) criticam as experiências vivenciadas na juventude. C) descrevem as mágoas sofridas ao longo da vida. D) expressam o sentimento vivido no primeiro encontro romântico. E) relacionam o amor do passado ao processo de autoconhecimento. 1
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Leia novamente o texto “A Alma dos Vinte Anos” para responder à questão abaixo. 02) (P110669I7) Infere-se do Texto 1 que o eu lírico A) deseja rejuvenescer vinte anos. B) foi enganado pela mulher amada. C) pretende ter outros relacionamentos. D) sente saudades da mulher amada. E) sofreu de uma doença desconhecida. Leia o texto abaixo.
Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2013. *Adaptado para fins didáticos. (P100076F5_SUP)
03) (P100076F5) Nesse texto, a forma verbal destacada no trecho “Limpe sempre as suas mãos” foi usada para A) apontar uma advertência. B) apresentar um convite. C) dar uma ordem. D) destacar um pedido. E) indicar uma orientação. 2
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Leia o texto abaixo.
Disponível em: . Acesso em: 7 jan. 2020. (P100834I7_SUP)
04) (P100838I7) Qual é a finalidade desse texto? A) Defender uma opinião. B) Divulgar um evento cultural. C) Ensinar um procedimento. D) Expor habilidades profissionais. E) Fazer um convite. 05) (P100834I7) Infere-se desse texto que Lara Barreto de Sousa A) é fluente em língua espanhola. B) está cursando uma graduação. C) participa como atriz nos vídeos que produz. D) pretende ir para o trabalho de bicicleta. E) quer trabalhar na área de música.
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Leia o texto abaixo. [...] A chuva estava diminuindo e a garota estava caminhando pelo centro da calçada com a cabeça erguida para que os esparsos pingos de chuva lhe caíssem no rosto. Ela sorriu quando viu Montag. – Oi! Ele respondeu o cumprimento e disse: – O que você está tramando agora? – [...] A chuva é tão boa. Adoro andar na chuva. – Acho que eu não gostaria – disse ele. – Você gostaria se experimentasse. – Nunca experimentei. Ela lambeu os lábios. – Até o gosto dela é bom. – O que você faz, fica por aí experimentando de tudo? – perguntou ele. – Tudo e mais um pouco. – Ela olhava para algo que tinha na mão. – O que você tem aí? – disse ele. – Acho que é o último dente-de-leão do ano. Não pensei que pudesse encontrar um ainda, nesta época do ano. Já ouviu falar que é bom esfregá-lo debaixo do queixo? Assim. – Ela tocou o queixo com a flor, rindo. – Por quê? – Se a flor deixar marca, significa que estou apaixonada. Deixou? Quase não havia outra coisa a fazer senão olhar. – E então? – disse ela. – Você ficou com o queixo amarelo. – Ótimo! Agora vamos experimentar em você. – Não vai funcionar em mim. – Vamos ver. – Antes que ele pudesse se mexer ela havia colocado o dente-de-leão sob seu queixo. Ele recuou e ela riu. – Não se mexa! Ela sondou embaixo do queixo dele e franziu o cenho. – E então? – perguntou ele. – Que pena – disse ela. – Você não está apaixonado por ninguém. [...] BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. São Paulo: Globo, 2012. p. 40-41. (P110822I7_SUP)
06) (P110822I7) Infere-se desse texto que A) a garota ficou confusa com as estações do ano. B) a garota sentiu frio ao se molhar com a chuva. C) Montag e a garota já haviam se encontrado antes. D) Montag e a garota tinham alergia a dente-de-leão. E) Montag fica preocupado com a saúde da garota
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Leia o texto abaixo. Uma dica poderosa para manter a casa limpa… e aprender o tempo todo Não sei se acontece com você, mas pra mim é um pouco difícil parar de arrumar e faxinar a casa depois que eu começo. [...] Depois que começou, você quer mais. Mas por que, se faxinar não é assim uma atividade inerentemente prazerosa? Em uma palavra: dopamina. A espuma das pastas de dente e do shampoo não melhoram a eficácia desses produtos. Elas simplesmente estão ali para que você veja que ALGO está acontecendo. Um progresso está sendo feito. Quanto mais você esfrega, mais espuma se acumula. O ponto é que, quanto mais frequentemente somos capazes de perceber o progresso sendo feito em qualquer atividade, seja faxinar, escovar os dentes ou lavar o cabelo, mais fácil é se habituar a ela por causa da liberação de dopamina. A dopamina, neste sentido, pode ser considerada a “molécula do quero mais”, como diriam Daniel Lieberman e Michael Long, autores do livro “The Molecule of More”, totalmente dedicado ao assunto. Podemos utilizar o poder da dopamina de maneira intencional para realizar o que queremos em nossas vidas e no nosso aprendizado. Por exemplo: esses dias, finalizei a leitura de um livro que gerou várias anotações. Em vez de anotar tudo de uma vez só, eu dividi as anotações por capítulo [...]. Toda vez que eu terminava de ler e fazer anotações de um capítulo, eu sentia uma sensação de conquista – sinal da dopamina sendo liberada. E isso me estimulava intensamente a ler e anotar mais. [...] O melhor é criar rotinas para observar (e celebrar) os pequenos progressos frequentemente. No fim do dia, manter a casa limpa e arrumada e aprender o tempo todo talvez não sejam objetivos assim tão diferentes. BRETAS, Alex. Uma dica poderosa para manter a casa limpa… e aprender o tempo todo. Disponível em: . Acesso em: 3 dez. 2020. Fragmento. (P110815I7_SUP)
07) (P110820I7) Esse texto é A) um artigo de opinião. B) um diário. C) uma carta do leitor. D) uma notícia. E) uma resenha de livro. 08) (P110815I7) Qual trecho apresenta a informação principal desse texto? A) “Não sei se acontece com você, mas pra mim é um pouco difícil parar de arrumar e faxinar a casa...”. (1º parágrafo) B) “A espuma das pastas de dente e do shampoo não melhoram a eficácia desses produtos.”. (5º parágrafo) C) “Podemos utilizar o poder da dopamina de maneira intencional para realizar o que queremos...”. (8º parágrafo) D) “Em vez de anotar tudo de uma vez só, eu dividi as anotações...”. (8º parágrafo) E) “E isso me estimulava intensamente a ler e anotar mais.”. (9º parágrafo)
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Leia o texto abaixo.
Disponível em: . Acesso em: 15 dez. 2020. (P110823I7_SUP)
09) (P110823I7) Nesse texto, a palavra “caidinho”, no primeiro quadrinho, foi utilizada para A) evidenciar que Chico havia se perdido. B) indicar que Chico estava abatido. C) mostrar que Chico sofreu uma queda. D) revelar que Chico estava apaixonado. E) sugerir que Chico havia se machucado. Leia o texto abaixo. Olha-me! Olha-me! O teu olhar sereno e brando Entra-me o peito, como um largo rio De ondas de ouro e de luz, límpido, entrando O ermo de um bosque tenebroso e frio. Fala-me! Em grupos doudejantes, quando Falas, por noites cálidas de estio, As estrelas acendem-se, radiando, Altas, semeadas pelo céu sombrio. Olha-me assim! Fala-me assim! De pranto Agora, agora de ternura cheia, Abre em chispas de fogo essa pupila... E enquanto eu ardo em sua luz, enquanto Em seu fulgor me abraso, uma sereia Soluce e cante nessa voz tranqüila! BILAC, Olavo. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2020. Mantida ortografia original do texto. (P110829I7_SUP)
10) (P110829I7) Uma característica do Parnasianismo presente nesse texto é A) a menção à cultura grega. B) a representação de um fato histórico. C) a valorização de bens materiais. D) o rigor da formação dos versos em soneto. E) o tom contido do eu lírico.
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Leia o texto abaixo. À mesa! Sempre gostei de cozinhar e parece que o faço a contento ou, pelo menos, nunca ninguém reclamou dos meus pratos. Mas tenho pena dos jovens que, animados pelos realitys culinários e por uma certa onda gastronômica, se inscrevem em escolas ou cursos universitários de gastronomia. Estão escolhendo um caminho muito duro de trilhar. Como diz Claude Troisgros em “Histórias, dicas e receitas”: “os estudantes entram nesses cursos querendo sair chefs prontos, e isso está errado. Deveriam entrar para ser cozinheiros. Chef é um posto, uma função, [...] e chegar lá [...] é uma conquista. Na prática as coisas são mais difíceis e duras: é muito calor, é um trabalho puxado, são horas em pé, é pressão [...].” Quem cozinha, mesmo que apenas domesticamente, sabe o stress de controlar um ponto de cozimento enquanto se olha através do vidro do forno para cuidar que a sobremesa não queime e se prepara o molho da salada. Qualquer interferência nesse momento será mal recebida. [...] Tantos jovens entram na profissão, tantos chefs se constituem passando de uma cozinha a outra, enquanto as pesquisas nos dizem que, cada dia mais, os humanos das grandes cidades estão preferindo encomendar comida delivery e come-la em casa vendo uma série do que ir degusta-la nos restaurantes, mesmo aqueles com ambiente “sonoro, olfativo e visual”. COLASANTI, Marina. À mesa. Disponível em: . Acesso em 27 nov. 2020. Fragmento. (P121031I7_SUP)
11) (P121031I7) Um argumento utilizado para defender a tese de que a carreira gastronômica é um caminho muito duro de trilhar está no trecho: A) “Sempre gostei de cozinhar e parece que o faço a contento...”. (1º parágrafo) B) “‘Na prática as coisas são mais difíceis e duras: é muito calor, é um trabalho puxado, são horas em pé, é pressão’...”. (1º parágrafo) C) “... controlar um ponto de cozimento enquanto se olha através do vidro do forno para cuidar que a sobremesa não queime...”. (2º parágrafo) D) “Qualquer interferência nesse momento será mal recebida.” (2º parágrafo) E) “... mesmo aqueles com ambiente ‘sonoro, olfativo e visual’.” (3º parágrafo) Leia o texto abaixo. 11 de setembro de 1991 Querido amigo, Eu não tenho muito tempo porque meu professor de inglês avançado me deu um livro para ler e gosto de ler os livros duas vezes. Por acaso, o livro é O sol nasce para todos. Se você ainda não leu, acho que deve, porque é muito interessante. O professor me disse para ler alguns capítulos de cada vez, mas eu não gosto de ler os livros dessa forma. Leio logo metade dele na primeira vez. Mas eu estou escrevendo porque vi meu irmão na televisão. Normalmente não gosto muito de esportes, mas essa foi uma ocasião especial. Minha mãe começou a chorar, e meu pai colocou o braço em seu ombro, e minha irmã sorriu, o que é engraçado, porque meu irmão e minha irmã sempre brigam quando ele está por aqui. Mas meu irmão mais velho estava na televisão, e até agora foi a melhor coisa que aconteceu em minhas duas semanas de escola. Sinto muita falta dele, o que é estranho, porque nós nunca conversamos muito quando ele está aqui. Nós não conversamos nunca, para ser sincero. Eu diria a você em que posição ele joga, mas, como eu já lhe disse, gostaria de ser anônimo para você. Espero que você entenda. Com amor, Charlie CHBOSKY, Stephen. As vantagens de ser invisível. Disponível em: . Acesso em 27 nov. 2020. (P121042I7_SUP)
12) (P121042I7) Nesse texto, é possível inferir que Charlie A) aprecia estudar inglês em sua escola. B) está escrevendo um livro para ser publicado. C) gosta de assistir televisão com a sua família. D) possui o hábito de ler livros rapidamente. E) tem uma relação de amizade com sua irmã. 7
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Leia o texto abaixo. Bolo de 141 anos virou herança de uma família nos EUA A família Ford, que vive no Estado norte-americano de Michigan, tem uma herança peculiar: um bolo de frutas de 141 anos. A sobremesa foi preparada por Fidelia Ford em 1878 [...]. O bolo foi guardado em um recipiente de vidro, que traz a data de fabricação no topo. Desde então, o doce foi passado de geração em geração e se tornou uma herança para os Ford. Atualmente, a responsável pelo alimento é Julie Ruttinger, tataraneta de Fidelia. Ela recebeu o bolo [...] em 2013. [...] De acordo com o jornal Detroit News, o Guinness World Records definiu um bolo de 4.176 anos, que estava na tumba de um faraó egípcio, como o mais antigo já encontrado. Portanto, a sobremesa dos Ford ainda está longe de bater o recorde. ESTADÃO CONTEÚDO. Bolo de 141 anos virou herança de uma família nos EUA. In: Istoé. Disponível em: . Acesso em: 27 nov. 2020. Fragmento. (P121039I7_SUP)
13) (P121039I7) Esse texto é um exemplo de A) bilhete. B) diário pessoal. C) notícia. D) comunicado. E) roteiro de viagem. Leia o texto abaixo. Ter amigos demais é quase igual a não ter amigo nenhum “Tem poucos, raros amigos — o homem atrás dos óculos e do bigode.” O verso sempre me apavorou. Sempre quis ter muitos, vastos amigos, inúmeros, incontáveis, 1 milhão de amigos, como Roberto Carlos, pra bem mais forte poder cantar. “Poucos, raros amigos”, reitera Drummond, e eu imaginava um pobre homem preso eternamente àquele início de festa em que só chegou um casal ou àquele fim de festa em que só sobrou um casal. [...] Lembro a história de uma amiga que foi estudar na Alemanha. Depois de algumas semanas solitárias em que seus olhares cúmplices davam n’água, finalmente conseguiu se aproximar de uma colega local, com quem trocou um lápis, um comentário maldoso e, finalmente, algumas risadas. “Acho que esse é o começo de uma bela amizade”, pensou ela [...]. No dia seguinte, aos sorrisos, a suposta amiga alemã passou a evitá-la. Trocou de lugar na sala, parou de trocar olhares e, ao encontrá-la na rua, chegou a trocar de calçada. “O que foi que fiz de errado?”, pensou nossa conterrânea. Depois de algum tempo, tomou coragem para interpelar a colega. “A gente estava se aproximando e você sumiu”, ela disse. “Desculpe”, explicou a alemã, “é que já tenho amigos o bastante”. E prosseguiu. “Você parece legal, mas a gente estava quase ficando amiga, e, se isso acontecesse, teria que ir à sua festa de aniversário, ao lançamento do livro da sua mãe. Fiz as contas e descobri que não tenho tempo para mais nenhum amigo.” Na época achei cruel [...]. Hoje entendo a amiga. [...] Nos últimos meses, tenho gostado de falar apenas com os amigos de que gosto muito. “Tem poucos, raros amigos [...].” É bom também. DUVIVIER, Gregório. Ter amigos demais é quase igual a não ter amigo nenhum. In: Folha. Disponível em: . Acesso em 30 nov. 2020. Fragmento. (P121032I7_SUP)
14) (P121034I7) Nesse texto, há uma relação de causa e efeito no trecho: A) “O verso sempre me apavorou. Sempre quis ter muitos, vastos amigos, inúmeros, incontáveis...”. (1º parágrafo) B) “...finalmente conseguiu se aproximar de uma colega local, com quem trocou um lápis...”. (3º parágrafo) C) “Trocou de lugar na sala, parou de trocar olhares e, ao encontrá-la na rua, chegou a trocar de calçada.”. (5º parágrafo) D) “‘... descobri que não tenho tempo para mais nenhum amigo.’”. (6º parágrafo) E) “... tenho gostado de falar apenas com os amigos de que gosto muito.”. (8º parágrafo) 8
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Leia o texto abaixo. Inteligência artificial [...] resolve um dos maiores desafios da ciência Uma rede de inteligência artificial (IA) [...] conseguiu determinar a forma 3D de uma proteína a partir de sua sequência de aminoácidos. Em uma escala de 100 pontos de precisão, o programa atingiu aproximadamente 90. O sistema, chamado AlphaFold, superou cerca de 100 outras equipes em um desafio de previsão de estrutura de proteína chamado Critical Assessment of Structure Prediction (CASP). [...] “Este é um grande negócio”, diz John Moult no artigo. O biólogo computacional da Universidade de Maryland em College Park cofundou a CASP em 1994 para melhorar os métodos computacionais e prever com precisão as estruturas de proteínas. “Em certo sentido, o problema está resolvido.” O desempenho surpreendente do programa é benéfico para as ciências e para a medicina, pois acelera os esforços para entender a construção das células, permitindo a descoberta de medicamentos de forma mais rápida e avançada. “Isso vai mudar a medicina. Isso mudará a pesquisa. Isso mudará a bioengenharia. Vai mudar tudo”, afirma Andrei Lupas, que avaliou o desempenho de diferentes equipes no CASP. Entender como funcionam as proteínas é importante porque elas são responsáveis pela maior parte do que acontece dentro das células. Como uma proteína funciona e o que ela faz é determinado por sua forma 3D. Elas tendem a adotar sua forma guiadas apenas pelas leis da física e o que define isso é uma cadeia de aminoácidos diferentes, que mapeiam as muitas voltas e dobras de sua forma final. Ao longo do tempo, experimentos de laboratório foram a principal forma de obter boas estruturas. No entanto, as tentativas de usar computadores para prever essas estruturas vêm sendo aprimoradas desde os anos 1980. [...] REDAÇÃO GALILEU. Inteligência artificial do Google resolve um dos maiores desafios da ciência. Disponível em: . Acesso em 30 nov. 2020. Fragmento. (P121043I7_SUP)
15) (P121043I7) O tema desse texto é A) a aceleração dos esforços para entender a construção das células. B) a atividade desempenhada pelas proteínas no funcionamento das células. C) a avaliação de desempenho das diferentes equipes que atuam na CASP. D) a criação de uma proteína em forma 3D a partir da inteligência artificial. E) a fundação da CASP com o intuito de desenvolver métodos computacionais.
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Leia o texto abaixo. O mar dentro da concha E as frustrações da vida adulta. A gente acredita em cada coisa quando é pequeno, né? Quando eu era criança, minha mãe tinha uma concha no criado mudo. Ela comprou em alguma lojinha de praia, era daquelas bem grandes, lindas, que dizem que dá pra ouvir o mar. Eu sempre ficava no quarto dela, deitada na cama e morrendo de vontade de pegar escondido pra ouvir o mar naquela concha. Minha mãe não gostava que eu mexesse muito nas coisas pra não quebrar. Eu pensava como isso era possível, ouvir o mar dentro de uma concha, se eu estava bem longe da praia. [...] A espécie da concha fazia barulho? Uma passagem secreta bem pequena que levava direto pro mar? Ou tinha um pouco de mar bem no fundo dela? Nunca soube, mas eu chutava qualquer um desses. Eu acreditava que aquele barulho era do mar mesmo e ninguém me convenceria do contrário. Na escola eu fui aprender que era um fenômeno da física, alguma coisa de onda, eco, sei lá. [...] Aliás, por culpa da física, essa concha perdeu o encanto pra mim. A “concha mágica” virou só uma mentira que eu acreditei a vida toda. Me senti enganada, afinal o mar estava longe mesmo e ela era só uma concha, como outra qualquer. É isso que acontece quando a gente cresce. Pra quase tudo que você acredita, a vida tem mil teorias, estudos ou fatos pra te provar que não é real. E é por isso que os adultos são tão mais chatos do que as crianças. A vida poda a gente. Talvez eu fosse muito mais feliz se eu tivesse uma conchinha do lado da minha cama pra ouvir o barulho do mar quando precisasse me acalmar. Hoje em dia, eu não colocaria uma concha dessas no ouvido porque sei que é mentira. Mas vivo escutando vídeos de barulho de mar [...] Grande hipócrita1. *Vocabulário: 1 hipócrita: falso. COHENE, Vitória Castilho. O mar dentro da concha. In: Revista subjetiva. Disponível em: . Acesso em: 26 nov. 2020. Fragmento. (P080763I7_SUP)
16) (P080763I7) Nesse texto, a terminação -inha na palavra “lojinha” (1º parágrafo) foi usada para A) indicar infantilidade. B) marcar intensidade. C) reforçar deboche. D) sugerir simplicidade. 17) (P080768I7) Nesse texto, no trecho “A gente acredita em cada coisa quando é pequeno, né?” (1º parágrafo), a palavra destacada foi usada para A) demonstrar condição. B) destacar causa. C) indicar tempo. D) marcar comparação.
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Leia o texto abaixo.
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As lanternas chinesas Quem nunca viu uma foto de uma lanterna vermelha e não relacionou com a China imediatamente? [...] Quase tão antigas quanto a história da China, as lanternas chinesas devem datar de antes de 250 AC, e são um dos mais importantes símbolos chineses [...]. As lanternas mais comuns são as vermelhas e ovais, decoradas com amarelo ou dourado, que representam a prosperidade e boa sorte. [...] Só que nem sempre a lanterna foi usada para decoração e atrair prosperidade nas festividades chinesas, como o Ano Novo. Ela se originou como uma melhoria para manter o fogo usado como iluminação, já que o papel protegia a chama de ser apagada pelo vento e ainda oferecia uma forma mais difusa de luz. [...] Hoje em dia, apesar de não haver mais a necessidade prática para as lanternas chinesas, elas ainda são usadas e apreciadas pelo povo chinês, que continuam a ser um meio de expressão artística, tanto em termos de funcionalidade como em decoração. [...] E são lindas mesmo! Adoro… Principalmente quando são colocadas em tons degradê [...]. MAROTE, Christine. As lanternas chinesas. In: China na minha vida. 2019. Disponível em: . Acesso em: 7 jan. 2020. Fragmento. (P070158I7_SUP)
18) (P070158I7) Qual trecho desse texto apresenta uma opinião? A) “... tão antigas quanto a história da China,...”. (ℓ. 3) B) “As lanternas mais comuns são as vermelhas...”. (ℓ. 5) C) “... continuam a ser um meio de expressão artística,...”. (ℓ. 12-13) D) “E são lindas mesmo! Adoro…”. (ℓ. 14) Leia o texto abaixo.
Trópicos da Terra Os trópicos são um conjunto de linhas imaginárias presentes no planeta Terra, também conhecidos como paralelos. Esses paralelos são determinantes no mundo inteiro, pois diferenciam suas zonas climáticas. No total são dois, sendo um presente no Hemisfério Norte – Trópico de Câncer – e outro no Hemisfério Sul – Trópico de Capricórnio. Os trópicos cortam a Terra no sentido Leste-Oeste e não se encontram entre si. Além de terem função relacionada às zonas térmicas da Terra, também influenciam nas estações do ano com a presença dos solstícios e equinócios. [...] O Brasil é um país continental, por esse motivo, conta com dois paralelos cruzando o seu território, sendo eles a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. O trópico passa por três estados brasileiros, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. A linha imaginária determina no país as zonas climáticas, interferindo diretamente na divisão climática característica da zona temperada, pois é onde ocorrem estações do ano diferentes do restante do país. Nos três estados do Sul brasileiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é comum observarmos a presença das quatro estações do ano bem definidas, com características próprias, sendo o inverno bastante rigoroso, a primavera com árvores coloridas, com flores, o outono com árvores que perdem a folhagem, e o verão quente, o que pode ser bastante incomum no restante do território. MENDONÇA, Gustavo Henrique. Trópicos da Terra. In: Escola Kids. Disponível em: . Acesso em: 30 nov. 2020. Fragmento. (P080728I7_SUP)
19) (P080732I7) Nesse texto, no trecho “... sendo eles a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio.” (3º parágrafo), o termo destacado retoma A) equinócios. B) paralelos. C) solstícios. D) trópicos. 20) (P080728I7) A linguagem utilizada nesse texto é comum em A) bate-papos entre amigos. B) bilhetes de familiares. C) livros didáticos. D) mensagens virtuais. 11
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Leia os textos abaixo. Texto 1
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A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem. “Os alunos praticamente já nascem sabendo usar computadores e nada mais natural e importante do que os professores passarem a usar os recursos digitais para melhorar o aproveitamento da disciplina”, afirma a professora Lina Maria Braga Mendes. [...] Entre os principais benefícios dos meios digitais nas escolas estão o aumento do diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço da sala de aula, já que o contato passa a ser também fora do horário escolar. Além disso, os recursos disponíveis nos computadores e na internet fazem com que os estudantes tenham mais prazer em assistir às aulas e interajam de modo mais efetivo. VINÍCIUS, André. Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2015. Fragmento.
Texto 2
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A internet pode atrapalhar a capacidade de concentração dos jovens. Essa é a conclusão de um estudo realizado [...] na Grã-Bretanha, que afirma que os estudantes já não são capazes de ler e escrever textos longos porque a internet faz com que a mente deles funcione de maneira diferente do cérebro das gerações anteriores. De acordo com os pesquisadores, a internet estimula uma leitura “picada” das informações, o que mais tarde dificulta a concentração em uma só fonte, como o livro. Esse novo pensamento “por associação” mina a capacidade de “linearidade” nas atividades, como a leitura e a escrita, remodulando a mente. “Noto que, quando os alunos chegam para o primeiro dia de aula na universidade, eles me perguntam nervosos: ‘O que teremos que ler?’”, conta David Runciman, cientista político [...]. Durante a pesquisa, 100 voluntários responderam a uma série de perguntas que exigiam um pouco de pesquisa. O grupo dos mais jovens, de 12 a 18 anos, responderam ao questionário depois de visitar a metade das páginas pelo grupo de pessoas mais velhas. Também foi constatado que a maioria das repostas dos mais jovens eram incompletas. [...] Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2015. *Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P120983H6_SUP)
21) (P120986H6) Nesses textos, em relação ao uso da internet pelos estudantes, são apresentadas opiniões A) complementares. B) contrárias. C) fantasiosas. D) infundadas. E) precoces.
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Leia o texto abaixo. Romance em 12 linhas
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quanto tempo falta pra gente se ver hoje quanto tempo falta pra gente se ver logo quanto tempo falta pra gente se ver todo dia quanto tempo falta pra gente se ver pra sempre quanto tempo falta pra gente se ver dia sim dia não quanto tempo falta pra gente se ver às vezes quanto tempo falta pra gente se ver cada vez menos quanto tempo falta pra gente não querer se ver quanto tempo falta pra gente não querer se ver nunca mais quanto tempo falta pra gente se ver e fingir que não se viu quanto tempo falta pra gente se ver e não se reconhecer quanto tempo falta pra gente se ver e nem lembrar que um dia se conheceu
BEBER, Bruna. Disponível em: . Acesso em: 14 ago. 2020. (P120831I7_SUP)
22) (P120831I7) Infere-se desse texto que A) o romance entre duas pessoas acaba naturalmente. B) o tempo em um relacionamento passa rapidamente. C) os casais costumam gostar de rotina. D) os casais precisam aproveitar o tempo juntos. E) os casais querem que o amor seja duradouro. Leia o texto abaixo. Ameaçada de extinção, arara-canindé ‘pega carona’ com ciclista e transforma prática do esporte em ‘experiência incrível’ Era para ser mais um dia de pedalada normal para o ciclista Jader Melo de Oliveira, de 29 anos. No entanto, após alguns quilômetros sobre a bicicleta, ele recebeu em seus ombros uma visita especial. Uma arara-canindé, espécie que está ameaçada de extinção, decidiu acompanhá-lo durante o passeio, na Vicinal João Luiz Bertolo, no bairro Três Porteiras. [...] A aparição da ave é frequente por lá, mas essa foi a primeira vez em que a arara-canindé, carinhosamente chamada de Lala, pegou uma carona com Oliveira. “A Lala é livre pelo local, sempre aparece pelas redondezas do bairro. Ela acompanha a grande maioria dos ciclistas e tornou-se atração, uma nova companhia”, disse o ciclista [...]. COSTA, Aline. Ameaçada de extinção, arara-canindé ‘pega carona’ com ciclista e transforma prática do esporte em ‘experiência incrível’. In: G1. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2020. Fragmento. (P110871I7_SUP)
23) (P110873I7) Qual é o gênero desse texto? A) Editorial jornalístico. B) Entrevista. C) Fábula. D) Notícia. E) Relato de viagem.
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Leia o texto abaixo. Amor e sabor
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Comfort food. Não gosto muito de títulos em inglês. Mas, como os americanos gostam de dar rótulos para tudo, vai lá. A melhor tradução para comfort food seria “comidinha da mamãe” ou algo assim. [...] Faz tempo, eu estava lendo um livro de culinária de uma crítica americana [...]. De A a Z, a cada letra, ela fazia uma pequena crônica e dava a receita do prato relacionado com aquela memória. A tantas, descrevia como era bom levar sanduíche de ovo frito para a escola quando criança. Levava no bolso de trás e no recreio comia o sanduíche amassadinho. Também sou fã de sanduíche de ovo frito. [...] A culinária afetiva simplesmente emociona. A loucura por regimes e por manter um corpinho definido desvincula as pessoas dessa culinária em que amor se mescla com sabor. [...] De alguns anos para cá, pessoas criativas perceberam esse nicho de mercado. Surgiram as cadeias que vendem bolos comuns, tipo os da vovó, a preços acessíveis. [...] A venda de brigadeiros explodiu. Existe doce que mais remeta à infância que brigadeiro? [...] A comida afetiva é sempre uma certeza de sucesso ao receber alguém. Há algum tempo fiz um jantar para um diretor de cinema espanhol. Outra vez, o terror. O que servir? Tomei a decisão: – Canjica com amendoim. Acharam doidice. Uma coisa tão simples? Para alguém que conhece a alta culinária de Madri e Paris? Botei na mesa. Quando experimentou a primeira colherada, os olhos da mesa se cravaram nele. Fez uma expressão de surpresa. A mistura de sabores da canjica com amendoim lhe pareceu absolutamente exótica. Foram três pratos. E não mandou ver o quarto porque ficou constrangido, achou que podia parecer guloso. Eu só expliquei. – Quis fazer um prato que comia quando criança. Muitas vezes, com tantas falsas sofisticações, botamos num pedestal qualquer [...] estrangeiro [...]. Ou um modismo culinário. Mas não respeitamos aquilo que está em nossa memória. A comida de nossas mães e avós. Já estou decidido. A próxima pessoa importante que for jantar em casa receberá um prato de arroz com dois ovos fritos. Gema molinha. É capaz de o convidado chorar de emoção. Quem não gosta de ovo frito?
CARRASCO, Walcyr. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2017. Fragmento. (P121455H6_SUP)
24) (P121455H6) Qual trecho desse texto apresenta um argumento utilizado pelo autor para sustentar sua tese? A) “Mas, como os americanos gostam de dar rótulos para tudo, vai lá. A melhor tradução para comfort food seria ‘comidinha da mamãe’ ou algo assim.”. (ℓ. 1-3) B) “Faz tempo, eu estava lendo um livro de culinária de uma crítica americana [...]. De A a Z, a cada letra, ela fazia uma pequena crônica e dava a receita do prato...”. (ℓ. 3-5) C) “Surgiram as cadeias que vendem bolos comuns, tipo os da vovó, a preços acessíveis. [...] A venda de brigadeiros explodiu. Existe doce que mais remeta à infância que brigadeiro?”. (ℓ. 10-12) D) “Há algum tempo fiz um jantar para um diretor de cinema espanhol. Outra vez, o terror. O que servir?”. (ℓ. 13-14) E) “Botei na mesa. Quando experimentou a primeira colherada, os olhos da mesa se cravaram nele.”. (ℓ. 18-19) 25) (P121458H6) De acordo com esse texto, ao comer a canjica com amendoim, o diretor de cinema espanhol fez uma expressão de surpresa porque A) achou a mistura de sabores exótica. B) conhecia a alta culinária. C) estava se sentindo constrangido. D) queria comer um ovo frito. BL16P12 E) viu que as pessoas olhavam para ele. 14
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Leia o texto abaixo. Zen
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Olha ‘cê me faz tão bem Só de olhar teus olhos baby eu fico zen O coração acelerado a mais de cem Eu juro que não quero mais ninguém Você me faz tão bem Olha ‘cê me faz tão bem [...] Olha baby eu não tô mais na idade E se quiser ir embora fique à vontade Esperava um pouco de maturidade em você
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Olha tenta me levar a sério Esse nosso lance já não tem mistério Eu já te falei que tudo o que eu mais quero é você Então tenta não me provocar Que eu prometo não vou complicar Feito nuvem solta pelo ar É assim que eu vou te levar [...]
ANITTA. Zen. In: Show das Poderosas. Warner, 2013. Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2016. Fragmento. (P121200H6_SUP)
26) (P121200H6) Os versos “Feito nuvem solta pelo ar/ É assim que eu vou te levar” (v. 15-16) sugerem A) desencontro. B) entusiasmo. C) incerteza. D) insegurança. E) leveza.
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