ATIVIDADE DE FILOSOFIA 3° ANO ESCOLA POLO CULTURA 11-05-21

3 Pages • 1,418 Words • PDF • 86.1 KB
Uploaded at 2021-09-24 06:15

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


ESTADO DE SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRAÇO DO NORTE. ESCOLA POLO.

Professor: ELÍDIA MATIAS Disciplina: FILOSOFIA __11__/__05__/2021 ALUNO:

Data:

Turma: 3°EM_____ Turno: M ( ) V ( ) Nota: OU Não vale nota

#10ª SEMANA# Orientações: ● Faça a atividade com calma e atenção; ● Faça as respostas a caneta; ● Qualquer dúvida entrar em contato com o professor pelo WhatsApp no privado. Número: 48 998371843 ● Responda as questões nos espaços da folha. Quando não couberem as respostas na frente ou abaixo da questão, continue respondendo no verso da folha. TEXTOS: Ralph Linton, antropólogo O cidadão norte-americano “O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda, cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos “mocassins” que foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto de banho cujos aparelhos são uma mistura de invenções européias e norte-americanas, umas e outras recentes. Tira o pijama, que é vestiário inventado na Índia e lava-se com sabão que foi inventado pelos antigos gauleses, faz a barba que é um rito masoquístico que parece provir dos sumerianos ou do antigo Egito. Voltando ao quarto, o cidadão toma as roupas que estão sobre uma cadeira do tipo europeu meridional e veste-se. As peças de seu vestuário tem a forma das vestes de pele originais dos nômades das estepes asiáticas; seus sapatos são feitos de peles curtidas por um processo inventado no antigo Egito e cortadas segundo um padrão proveniente das civilizações clássicas do Mediterrâneo; a tira de pano de cores vivas que amarra ao pescoço é sobrevivência dos xales usados aos ombros pelos croatas do séc. XVII. Antes de ir tomar o seu breakfast, ele olha ele olha a rua através da vidraça feita de vidro inventado no Egito; e, se estiver chovendo, calça galochas de borracha descoberta pelos índios da América Central e toma um guarda-chuva inventado no sudoeste da Ásia. Seu chapéu é feito de feltro, material inventado nas estepes asiáticas. De caminho para o breakfast, pára para comprar um jornal, pagando-o com moedas, invenção da Líbia antiga. No restaurante, toda uma série de elementos tomados de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um original romano. Começa o seu breakfast, com uma laranja vinda do Mediterrâneo Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia de melancia africana. Toma café, planta abssínia, com nata e açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia. Depois das frutas e do café vêm waffles, os quais são bolinhos fabricados segundo uma técnica escandinava, empregando como matéria prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia Menor. Rega-se com xarope de maple inventado pelos índios das florestas do leste dos Estados Unidos. Como prato adicional talvez coma o ovo de alguma espécie de ave domesticada na Indochina ou delgadas fatias de carne de um animal domesticado na Ásia Oriental, salgada e defumada por um processo desenvolvido no norte da Europa. Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar, hábito implantado pelos índios americanos e que consome uma planta originária do Brasil; fuma cachimbo, que procede dos índios da Virgínia,ou cigarro, proveniente do México. Se for fumante valente, pode ser que fume mesmo um charuto, transmitido à América do Norte pelas Antilhas, por intermédio da Espanha. Enquanto fuma, lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha.

Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-européia, o fato de ser cem por cento americano.” RESPONDA: 1- O que queremos dizer quando usamos a frase: “essa pessoa tem cultura”? 2- Como podemos entender cultura? 3- Todas as pessoas têm cultura? 4- A qual cultura nós pertencemos? 5- Explique o significado de "globalização cultural". 6- Por que este cidadão norte-americano não pode afirmar que é "100% americano"? 7- Faça um mapa mental com os lugares citados no texto. 8-Porque a cultura americana se tornou dominante. 9- Porque não existe propriamente uma cultura americana. Cultura popular Na cultura popular, cabe de um tudo: música, canto, dança, encenações, festas, literatura, jogos, brincadeiras, artesanato, culinária tradicional etc. Transmitida de geração em geração, de forma oral ou por imitação, ela nasce do conhecimento, dos costumes e das tradições de um povo. E, por isso mesmo, os contornos são imprecisos, acolhendo as complexas expressões de saberes, fazeres, práticas e artes produzidos por uma comunidade. Uma definição, no entanto, foi cunhada na Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular: “é o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural, fundadas na tradição, expressas por um grupo ou por indivíduos e que reconhecidamente respondem às expectativas da comunidade enquanto expressão de sua identidade cultural e social”. O documento foi gerado na 25ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1989. Cultura é Patrimônio Mas o que cabe dentro da expressão “cultura popular”? Em 2003, a Convenção da Unesco para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial substituiu a expressão “cultura tradicional e popular” por “patrimônio cultural imaterial” – a convenção foi ratificada pelo Brasil em 2006. O Iphan, entidade vinculada ao Ministério da Cultura, afirma que os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas. Eles ainda se manifestam nos lugares, tais como mercados, feiras e santuários, que abrigam práticas culturais coletivas. De acordo com o instituto, o patrimônio imaterial é vivo, “constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana”. Confira as peculiaridades de algumas manifestações da cultura popular brasileira. Foram selecionadas formas de expressão ou celebrações já registradas – ou em processo de registro – como patrimônio imaterial pelo Iphan.

Literatura de Cordel -A Literatura de Cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Frevo-É uma forma de expressão musical, coreográfica e poética, densamente enraizada em Recife e Olinda, no estado de Pernambuco. Bumba meu boi- Muitas vezes definido como um folguedo popular, o Bumba-meu-boi extrapola o aspecto lúdico da brincadeira para fazer sentido como uma grande celebração que gravita em torno do boi, o seu ciclo vital e o universo místico-religioso. Jongo -Também conhecido pelos nomes de tambu, batuque, tambor e caxambu, o jongo é praticado nos quintais das periferias urbanas e em algumas comunidades rurais do sudeste brasileiro. Fandango Caiçara- Enraizado no cotidiano das comunidades caiçaras (povos que se estabelecem em ambientes litorâneos), o Fandango Caiçara é uma expressão cultural típica do litoral sul do estado de São Paulo e do litoral norte do estado do Paraná. Tambor de Crioula- Manifestação afro-brasileira que ocorre na maioria dos municípios do Maranhão, o Tambor de Crioula envolve dança circular feminina, canto e percussão de tambores. Congadas de Minas- São uma forma de celebração da devoção a Nossa Senhora do Rosário e/ou São Benedito, Santa Efigênia e outros santos da devoção católica. Cocos do Nordeste -Dança típica das regiões praieiras, o Coco do Nordeste se originou do canto dos tiradores de coco, transformando-se, em seguida, em ritmo dançado. Marujada de São Benedito- Mais do que uma procissão religiosa, a Marujada de São Benedito é uma festiva tradição, que além do retumbão agrega ritmos como o xote, o chorado e a mazurca, cada um associado a uma dança específica.

Atividade Agora é sua vez, pesquise três culturas brasileiras.
ATIVIDADE DE FILOSOFIA 3° ANO ESCOLA POLO CULTURA 11-05-21

Related documents

3 Pages • 1,418 Words • PDF • 86.1 KB

1 Pages • 180 Words • PDF • 10.3 KB

1 Pages • 79 Words • PDF • 163.3 KB

3 Pages • 337 Words • PDF • 304.2 KB

4 Pages • 877 Words • PDF • 156.4 KB

2 Pages • 217 Words • PDF • 361.8 KB

4 Pages • 1,285 Words • PDF • 93.4 KB

1 Pages • 475 Words • PDF • 32.6 KB

1 Pages • 64 Words • PDF • 170.9 KB

6 Pages • 2,006 Words • PDF • 288.7 KB

4 Pages • 249 Words • PDF • 124.3 KB

5 Pages • 988 Words • PDF • 291.9 KB