Como montar uma suinocultura

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Como montar uma suinocultura

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Expediente Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

José Claudio Silva dos Santos

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Roosevelt Tomé

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. www.staffart.com.br

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1. Apresentação ........................................................................................................................................ 2. Mercado ................................................................................................................................................ 3. Localização ........................................................................................................................................... 4. Estrutura ............................................................................................................................................... 5. Pessoal ................................................................................................................................................. 6. Equipamentos ....................................................................................................................................... 7. Automação ............................................................................................................................................ 8. Canais de Distribuição .......................................................................................................................... 9. Capital de Giro ...................................................................................................................................... 10. Custos ................................................................................................................................................. 11. Divulgação .......................................................................................................................................... 12. Eventos ............................................................................................................................................... 13. Glossário ............................................................................................................................................. 14. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 15. Bibliografia .......................................................................................................................................... 16. Fonte ................................................................................................................................................... 17. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 18. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 19. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação / Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro / Soluções Sebrae / Sites Úteis

Sumário

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No Brasil a atividade se caracteriza pelo uso intensivo de tecnologia nas etapas de produção e boa participação internacional.

Apresentação / Apresentação

1. Apresentação

A suinocultura é uma das atividades agropecuárias mais difundidas mundialmente. No Brasil ela se caracteriza pelo uso intensivo de tecnologia em todas as etapas de produção – nutrição, manejo, sanidade, genética, instalações e equipamentos –, o que possibilitou a consolidação do mercado interno e a participação brasileira em significativo segmento do comércio internacional.

Este material faz parte da Série Ideias de Negócios para 2014, que tem como objetivo explorar oportunidades para que os Pequenos Negócios se apropriem dos investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem como do maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses eventos.

Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações contidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade de Suinocultura.

A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada de informações e alternativas com o intuito de diminuir os riscos e incertezas. Quando são realizadas projeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas variáveis como tamanho de mercado, preços, custos de capital, custos operacionais, entre outras.

Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de atividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure orientações na unidade do Sebrae mais próxima da sua região.

Serão apresentados conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado, marketing e vendas, canais de comercialização, estrutura, localização, equipamentos, tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos, planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações de

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2. Mercado

Apresentação / Apresentação / Mercado

interesse do empreendedor.

Tendências e Oportunidades

Atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína, totalizando 40.779 toneladas de carne suína em fevereiro de 2013, o que corresponde a um crescimento de 7,97% em relação a fevereiro de 2012. O faturamento, no período, aumentou 12,37%, de US$ 96,39 milhões em fevereiro de 2012 para US$ 108,31 milhões em fevereiro de 2013. Alguns elementos como sanidade, nutrição, bom manejo da granja, produção integrada e, principalmente, aprimoramento gerencial dos produtores contribuíram para aumentar a oferta interna e colocar o país em destaque no cenário mundial.

Grande parte do contingente de turistas esperados para os megaeventos esportivos é oriunda de países onde a carne suína é parte tradicional do cardápio cotidiano, e espera-se uma busca significativa por este alimento na rede gastronômica durante os eventos.

A média brasileira de consumo de carne suína encontra-se na faixa de 15 Kg per capita, enquanto na Europa o consumo é em torno de 40 Kg por habitante.

Os significativos avanços na renda média das camadas populacionais brasileiras têm ampliado o mercado consumidor interno, o que vem elevando a demanda por carne de suínos.

Ainda objeto de preconceito quanto às suas qualidades, a carne suína apresenta níveis inferiores de colesterol, se comparada aos diferentes cortes de carne de boi ou de

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Os embutidos, defumados e outros derivados da carne suína também são opção atrativa, mesmo na produção artesanal, com os alimentos fabricados em menor quantidade e o fabricante mais próximo do consumidor final – situação em que é possível obter produtos mais naturais e com menor quantidade de aditivos químicos, muito procurados e mais valorizados pelos consumidores.

Apresentação / Apresentação / Mercado

frango. O teor de colesterol da carne suína varia, conforme as peças, entre 49 e 54mg em cada 100 g de carne crua, enquanto a carne bovina oscila entre 50 e 56 mg/100 g, e o frango entre 58 e 104 mg/100 g.

Clientes

A produção global de carne suína atingiu em 2011 o valor de 101.127.000 toneladas, com a China ocupando o 1º lugar entre os produtores (49.500.000 toneladas), seguida pela União Europeia (22.530.000 t toneladas), Estados Unidos (10.278.000 t toneladas) e o Brasil em 4º (3.227.000 t toneladas). Japão (1.210.000 t toneladas) e Rússia (930.000 t) toneladas foram os maiores importadores de carne suína em 2011.

O Brasil exportou 582.000 t toneladas de carne suína em 2011, ocupando a quarta posição no mercado internacional de vendas, o que equivale a cerca de 10% do mercado exportador mundial.

Enquanto o consumidor estrangeiro consome um percentual maior de carne suína in natura, no Brasil ocorre o inverso: 70% da produção nacional é consumida como carne processada, na forma de embutidos, defumados, presuntos, entre outros.

O empreendedor que optar por atuar no mercado de maneira integrada estará vinculado a uma indústria de alimentos e com ela firmará contratos de volume e periodicidade de produção a ser comercializada diretamente ao integrador.

O empreendedor independente deverá estabelecer seus canais de comercialização, seja por meio de uma associação ou cooperativa ou mesmo de maneira isolada, conquistando seu nicho de mercado. Uma estratégia para a atuação independente no mercado de carne de suínos é a fabricação de embutidos, defumados e outros

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Produtos e Serviços Demandados

O aumento do poder aquisitivo dos brasileiros em geral proporcionou o ingresso de um grande contingente populacional ávido por consumir produtos de qualidade. Acrescente-se ainda o grande contingente de turistas esperado para os jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014, que exigirá da rede gastronômica o fornecimento de produtos alimentícios de qualidade.

Apresentação / Apresentação / Mercado

derivados.

Sempre buscando a máxima eficiência produtiva, o empreendedor deve atender à legislação ambiental e sanitária que normatiza a atividade, produzindo o maior número possível de animais terminados, reduzindo o investimento para o volume produzido e, assim, aumentando sua lucratividade.

A assistência técnica especializada é fundamental para a manutenção da atualidade tecnológica do empreendimento e para o seu emprego de maneira mais adequada ao sistema de criação.

Adicionalmente às possibilidades relacionadas com os produtos e serviços ao longo da cadeia de produção, a maioria dos produtores possuem seus criatórios em regiões com características propicias ao turismo rural, que, quando explorado, pode ser uma alternativa de negócio a ser incrementado para o setor.

Concorrência

Em 2011, a região Sul apresentou o maior percentual de participação na suinocultura brasileira, com 49% do rebanho e 83% das exportações, seguida pelo Sudeste, com 17% do rebanho, mas com 6% das exportações. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 12% do rebanho e 11% das exportações, e as Regiões Nordeste e Norte, com

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O abate clandestino de suínos constitui uma irregularidade passível de punição legal e representa um risco sanitário considerável. Tal procedimento acarreta em distorção do mercado, por aviltar a concorrência com o produto legalizado, fiscalizado e saudável, além de contribuir para o preconceito ainda existente para o consumo de produtos suínos.

Apresentação / Apresentação / Mercado

18% e 4% do rebanho, respectivamente, e sem participação significativa no total de carne suína exportada.

As barreiras impostas no mercado internacional para a carne suína brasileira são decorrentes de decisões motivadas por razões políticas impostas ao comércio internacional, mas que acabam por comprometer as relações e influenciar negativamente a atividade.

O empreendedor que não se incorporar a um sistema de integração junto à indústria deverá buscar nichos de mercado específicos para o seu produto, seja carne in natura ou produtos derivados do processamento da carne suína. A concorrência com as indústrias de carne suína é inviável para a quase totalidade dos empreendedores individuais, devido à escala de produção e fornecimento à rede consumidora, bem como às condições de comercialização. Recomenda-se ao produtor individual agregarse a uma associação ou cooperativa para poder desfrutar de vantagens competitivas decorrentes da união.

Fornecedores

A cadeia produtiva da suinocultura se vale de uma rede de fornecedores de serviços, insumos e produtos, que proporciona os elementos necessários ao bom desenvolvimento da atividade.

Desse modo, atuando no provimento das demandas da cadeia produtiva, temos a indústria farmacêutica veterinária; a indústria de rações, suplementos, e minerais; a indústria de máquinas; os fornecedores de matrizes e reprodutores; instituições de ensino e pesquisa, bem como as de assistência técnica rural.

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3. Localização A localização dos empreendimentos é fundamental para o sucesso da atividade. Geralmente a seleção de um local começa pela avaliação dos principais parâmetros: qualidade e quantidade de água, tipo de solo, facilidade de vegetação para alimentação, entre outros.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização

É fundamental o empreendedor conhecer os fornecedores potenciais de sua região, identificando os insumos que agreguem o menor custo possível, obtendo o melhor resultado na lucratividade de seu empreendimento. É importante também o produtor buscar associação com outros produtores de sua região para negociação de preço e logística.

No entanto, também é necessário avaliar a localização do empreendimento quanto à proximidade do mercado consumidor, fornecedores de insumos e disponibilidade de assistência técnica.

Preferencialmente, as instalações devem ser localizadas em região de relevo plano e de fácil acesso, com água e energia elétrica disponíveis, de maneira a proporcionar economia nos custos de produção, atendendo a requisitos de conforto e segurança para os animais e para os trabalhos diários com o rebanho.

Ainda que, dependendo da área disponível, seja possível a produção local da maior parte do alimento a ser fornecido aos animais, um empreendimento situado em uma região onde se plantem grãos, por exemplo, terá maior facilidade de adquirir os complementos nutricionais que não estejam disponíveis na propriedade.

O empreendedor deve equilibrar os aspectos produtivos com os de logística que influenciam fortemente a tomada de decisão para a implantação e sucesso do empreendimento. A escolha do local onde será instalada a criação de suínos deve levar em conta também a disponibilidade de insumos na região e a proximidade do

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A proximidade do mercado consumidor favorece a entrega dos animais e produtos com o menor gasto possível com transporte, além de minimizar perdas de qualidade decorrentes de longas viagens. Especialmente os custos de transporte em geral, seja dos insumos entrando ou dos produtos saindo da propriedade, serão parcela significativa no custo total do empreendimento.

4. Estrutura Antes de iniciar o planejamento de uma granja de suínos, é necessária a definição dos objetivos a serem atingidos, bem como o desempenho desejado para os animais. Cálculos devem ser feitos de maneira realista, de modo a evitar gastos desnecessários.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura

mercado consumidor.

Nos sistemas de criação de ciclo completo, em que os animais de terminação são gerados na própria granja, deverão ser previstas instalações específicas para o abrigo dos reprodutores, das matrizes em gestação e das paridas, creches para os animais desmamados, animais em crescimento e em terminação.

A organização do fluxo de produção de suínos na granja depende do planejamento das instalações. A granja deve ser construída considerando distintos ambientes por fase de criação, o tamanho do rebanho, o intervalo entre lotes de porcas com que se pretende trabalhar e o período de ocupação de cada ambiente (período em que os animais permanecem na sala, além do vazio sanitário), principalmente nas fases de maternidade, creche e crescimento-terminação.

Desta forma, será possível produzir animais em lotes com idades semelhantes no mesmo ambiente e viabilizar a realização de vazio sanitário entre eles.

A produção em lotes visa reduzir a pressão infectiva, o uso de medicamentos e a

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Fórmula 1

Cálculo do número de salas em cada fase de produção Número de salas = Período de ocupação + Vazio sanitário Intervalo entre lotes

Fórmula 2

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura

transmissão de doenças entre os animais de diferentes idades, bem como melhorar o desempenho dos animais, a gestão da granja e organizar a mão de obra. Os intervalos entre os lotes mais utilizados em nossa suinocultura são de 7, 14, 21 ou 28 dias. Para calcular o número de ambientes necessários em cada fase de produção e o número de lotes de matrizes no rebanho para atender o fluxo de produção com o intervalo entre os lotes desejado, podemos utilizar as seguintes fórmulas:

Cálculo do número de lotes de porcas no rebanho Número de lotes = Intervalo entre partos Intervalo entre lotes Fonte: EMBRAPA. Circular Técnica 50: Boas Práticas de Produção de Suínos, 2006.

O planejamento de uma granja de suínos deve partir de alguns critérios básicos, como:

• Definir o número de matrizes como limite de estabilização; • Manter um número definido de partos por semana; • Determinar o número de animais a serem abatidos por semana ou por períodos definidos;

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As instalações de suínos devem ser projetadas e planejadas para que permitam:

• Fácil manejo; • Condições adequadas de higiene; • Boa ventilação; • Conforto; • Baixo custo; • Durabilidade.

Um aspecto importante a ser observado no dimensionamento de uma granja de suínos é o período em que as instalações (maternidades, creches, terminação, entre outras) ficarão desocupadas para serem adequadamente higienizadas, durante o chamado “vazio sanitário”.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura

• Determinar o peso vivo a ser produzido por semana.

Além das estruturas para acomodação dos animais, deve ser especificado o sistema de alimentação, o qual, conforme as características e necessidades do empreendimento, poderá ser por meio do fornecimento de alimento à vontade ou em intervalos de tempo preestabelecidos.

O sistema de distribuição do alimento poderá ser manual (quando se dá pela utilização de mão de obra humana), semiautomática (consiste na condução automatizada do alimento até o ponto de distribuição e sua distribuição utilizando mão de obra humana) e automática (quando sistemas automatizados distribuem o alimento na frequência preestabelecida).

A disponibilidade de água é fundamental para o sucesso da criação, tanto na dessedentação dos animais quanto para a limpeza dos ambientes.

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5. Pessoal A quantidade de mão de obra demandada varia em função do porte do empreendimento, sempre se levando em conta a manutenção de um grupo de funcionários ativos e competentes. Usualmente, em granjas com pouca automação nas atividades, emprega-se a relação de um funcionário para cada 50 matrizes.

Identificam-se dois níveis de responsabilidades para os trabalhadores em uma granja de suínos típica:

• O gerente, muitas vezes representado pelo proprietário do empreendimento, com a função de coordenar as equipes de trabalho na busca dos resultados.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal

A adequada disposição dos efluentes deve ser objeto de atenção específica no empreendimento. O uso de biodigestores proporciona o aproveitamento dos gases produzidos para geração de energia, bem como a utilização dos resíduos como adubo orgânico.

• Os tratadores, responsáveis pelas tarefas cotidianas na unidade produtiva e com os animais. O tratador deve ser um indivíduo que dispõe de conhecimento básico sobre suinocultura, capacidade de organizar seu tempo, avaliar as prioridades, manter em dia os serviços de rotina, saber reconhecer as alterações do estado de saúde dos animais e propor soluções para os problemas.

Todos os trabalhadores devem ser adequadamente treinados, e suas responsabilidades no empreendimento perfeitamente definidas, de maneira que o gerente conheça a capacidade e produtividade de cada empregado. Ressalta-se que, dentre os componentes da unidade produtiva, a qualidade da mão de obra é um dos fatores mais críticos, pois os resultados do empreendimento serão gerados a partir das suas ações.

Em todas as etapas dos processos de trabalhos com animais devem ser disponibilizadas aos trabalhadores informações sobre: formas corretas e locais adequados de aproximação, contato e imobilização, maneiras de higienização pessoal

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Além do pessoal diretamente envolvido com o manejo dos animais, devem ser considerados os postos de trabalho necessários para a execução das outras atividades inerentes ao processo produtivo, como operação do maquinário (veículos, tratores, trituradores etc.), manipulação de rações e todas as atividades indiretamente relacionadas com a criação de suínos.

Tão importantes quanto as atividades de produção propriamente ditas são as atividades de controle e assistência técnica. Todos os dados devem estar devidamente registrados, seja de uso de insumos, dados zootécnicos, lista de fornecedores etc. Com isso e uma boa análise realizada por especialistas, reduzem-se custos e os riscos de perdas na produção

6. Equipamentos A criação de suínos demanda uma variedade de equipamentos de uso específico para a atividade e uso geral de empreendimentos pecuários.

Desse modo, deve ser considerado o emprego de diversos equipamentos no manejo dos animais. Alicates para aplicação de tatuagens, instrumentos cirúrgicos para castração, seringas para medicamentos, triturador de grãos, misturador de rações, carriolas para transporte de ração, plataforma de embarque, comedouros automáticos ou mecânicos, gaiolas de parição, equipamentos para aquecimento dos leitões, balança para rações e para os animais, equipamentos de limpeza e equipamentos de escritório são alguns exemplos dos equipamentos utilizados na criação de suínos.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos

e do ambiente, reconhecimento e precauções relativas a doenças transmissíveis.

Além destes, dependendo do porte da criação, outros equipamentos são utilizados, como tratores e veículos para transporte de animais, entre outros.

Independentemente do equipamento utilizado, deve-se ter sempre em mente a necessidade de seguir criteriosamente o emprego dos recursos disponíveis na propriedade dentro de critérios de absoluta segurança aos animais e trabalhadores,

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7. Automação O emprego da melhor tecnologia disponível para o sistema de criação de suínos pretendido potencializa os resultados do empreendimento, favorecendo sua rentabilidade e lucratividade.

O empreendedor deve procurar orientações quanto ao manejo reprodutivo e alimentar mais adequado aos seus animais, uma vez que tais práticas dependem dos objetivos da criação e da disponibilidade de alimentos na região.

A tecnologia de produção abrange diversos níveis de sofisticação, desde a criação com baixo nível de tecnificação, sem maiores preocupações com o desempenho produtivo dos animais e sem grandes investimentos em instalações, equipamentos e alimentação, até os sistemas extremamente sofisticados, que fazem uso intensivo das técnicas e tecnologias mais modernas disponíveis, empregando linhagens de animais de genética sofisticada, alimentação balanceada e individualizada, com equipamentos e instalações absolutamente atualizados.

Independentemente do nível tecnológico empregado, o correto manejo sanitário dos animais deve ser preocupação constante do empreendedor, minimizando as perdas decorrentes de enfermidades e parasitoses.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição

além de empregar as melhores práticas de higiene e conservação do maquinário.

8. Canais de Distribuição Para conseguir uma comercialização exitosa, é necessário que o produtor tenha a consciência de que faz parte de uma cadeia produtiva. Com isso, deve estar atento ao

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O objetivo final do processo de comercialização é fazer com que o produto chegue ao consumidor final. Todavia, alguns mercados demandam os produtos deste segmento de forma diferenciada, requerendo estrutura adequada e serviços de beneficiamento e distribuição dentro da cadeia produ¬tiva, para que não haja comprometimento final da qualidade do produto e atenda a legislação vigente.

Em geral, os pequenos e médios produtores aliam-se a outros entes ao longo da cadeia produtiva para viabilizar o escoamento da sua produção. No entanto, vários exemplos de organizações de produtores vêm demonstrando possibilidades de ampliação de ganhos com a verticalização da produção, ou seja, associações para viabilizar estrutura de beneficiamento e distribuição, que poderiam ser difícil para produtores isolados.

De todo modo, é importante que o produtor isolado tenha em mente que deverá contar com pessoas aptas a controlar e comercializar a produção, mesmo que “dentro da porteira” para atravessadores.

Conforme o porte do empreendimento e a estratégia do empreendedor, pode ser interessante considerar o investimento em representantes comerciais para ampliar as possibilidades de comercialização, seja pelo atendimento a uma região geográfica mais abrangente, seja pela facilitação do relacionamento entre o empreendimento e o cliente.

O empreendedor pode se valer também de soluções disponíveis no mercado, como a Rede Comércio Brasil, do Sebrae, que se propõe a promover a interação entre os pequenos negócios e os canais de comercialização, valendo-se de agentes de mercado na procura de novas oportunidades de mercado, disponibilizando mecanismos para abertura e expansão do mercado das empresas participantes; estabelecendo alianças e parcerias de negócios; e contribuindo para a manutenção e incremento do faturamento, promovendo o acesso a mercados de forma sustentável e efetiva.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição

mercado consumi¬dor local e regional para poder direcionar seu foco de comercialização, sendo importante a divulgação, aliada à logística de distribuição.

É interessante também a participação em grupos que promovam oportunidades para o

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De maneira geral, existem algumas estratégias que o empreendedor pode adotar visando obter sucesso na comercialização, como fazer embalagens chamativas, identificando a origem (rastreabili¬dade) e valores nutricionais; realizar venda direta para mercearias, mercados, restaurantes, bares, supermercados e feiras da região; diversificar o produto no mercado, em diferentes cortes e sub¬produtos; e divulgar a marca, com fornecimento de material impresso para divulgação no mercado.

9. Capital de Giro O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários para manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é que determina a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como compras de matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, os estoques, as vendas, a concessão de crédito, o pagamento de salários, os impostos e demais encargos.

Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro das empresas. Entre eles, podem-se destacar aumentos dos prazos para pagamento de fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis de estoque. É importante observar que a gestão dos estoques não se limita às questões relativas ao capital de giro e merece um cuidado especial.

Os criadores devem planejar sua produção de maneira que os animais, ou produtos, sejam comercializados dentro dos prazos necessários para que seu fluxo de caixa possibilite a quitação dos compromissos financeiros. Em determinados momentos a necessidade de capital de giro será maior, e o produtor precisa estar preparado, seja através da formação de reservas ou através da captação de recursos junto aos financiadores. O volume de recursos necessários para capital de giro varia em função dos estoques existentes, dos prazos de produção, de pagamento dos fornecedores e de recebimento dos clientes.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro

estabelecimento de parcerias comerciais entre o empreendedor e empresas compradoras e fornecedoras, nos moldes da Rodada de Negócios, promovida pelo Sebrae.

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10. Custos Todas as despesas referentes ao processo produtivo na criação, inclusive a aquisição de insumos ou a contratação de serviços e mesmo prejuízos são computados como custos no empreendimento.

Em se tratando de atividade econômica, os produtos decorrentes da criação de suínos devem pagar todas as despesas geradas na atividades e deixar uma lucratividade para o empreendedor.

Dessa maneira, a atividade deve gerar receitas que cubram tanto as despesas fixas – decorrentes de investimentos em terra, instalações, maquinaria, equipamentos e animais – quanto as variáveis – rações, medicamentos, mão de obra, impostos, taxas, juros etc.

Normalmente, sistemas intensivos de produção tendem a ter seus custos mais elevados, especialmente no tocante à alimentação e mão de obra, e possibilitam volumes maiores de produção por unidade considerada. Entretanto, nem sempre os investimentos requeridos para a produção no sistema de criação intensivo são maiores que nos outros sistemas de criação. Tal diferença é explicada pela economia de escala na aquisição dos insumos e pela maior produtividade do sistema intensivo de criação.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos

As instituições financeiras oferecem uma extensa variedade de produtos financeiros com taxas e prazos diferenciados. É importante que o empreendedor tenha conhecimento dos custos destas operações para que esteja apto a negociar e obter melhores condições no financiamento. Para isso, é importante pesquisar junto às diversas instituições financeiras públicas e privadas, promovendo visitas constantes e consultas aos balcões de atendimento do Sebrae da região.

Outros custos estão relacionados à manutenção, depreciação das estruturas e equipamentos. Apesar de difícil de prever, estes devem estar estimados e registrados para avaliação adequada dos custos do negócio.

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11. Divulgação Apesar de ser a carne mais consumida no mundo, no Brasil a carne suína ainda é pouco consumida, uma vez que parte da população a considera “gordurosa”.

Tal conceito equivocado é fruto do desconhecimento quanto aos trabalhos de melhoramento que foram desenvolvidos ao longo de décadas, na busca de um produto mais saudável e adequado à alimentação humana.

Atualmente, os animais produzidos nas granjas são alimentados exclusivamente com rações balanceadas, e os teores de gordura foram reduzidos, sendo até menores que alguns cortes de frango e boi. Além disso, o risco sanitário é mínimo.

Refletindo essa evolução tecnológica, as associações de criadores e a indústria de alimentos derivados de suínos periodicamente promovem campanhas publicitárias para divulgar as qualidades dos produtos e incrementar o consumo populacional.

Além das iniciativas já desenvolvidas pelo segmento industrial da suinocultura, os empreendedores que desenvolvem produtos artesanais podem promover visitas aos seus criadouros e degustação das mercadorias, o que fideliza o consumidor e proporciona novas possibilidades de ganhos por meio do turismo rural.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação

É fundamental o controle rigoroso das despesas no empreendimento. Os empresários e produtores devem sempre gerenciar a produção com planilhas financeiras, de maneira a organizar os dados de produção e acompanhar os custos operacionais. A gestão financeira adequada do empreendimento possibilitará ao empreendedor avaliar seus custos e planejar suas ações de maneira a minimizar despesas e potencializar os resultados financeiros de sua atividade.

Práticas sustentáveis – caracterizando produto “orgânico” –, além de meios de criação e produção que levem em conta o bem-estar dos animais, ajudam a atingir mercados

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A participação em feiras e exposições agropecuárias possibilitam a visibilidade do empreendimento e oferecem oportunidades de comercialização dos animais.

O estabelecimento de critérios para definição da qualidade dos produtos e derivados típicos, caracterizando desenvolvimento de produtos com selo de indicação geográfica é importante estratégia de diferenciação.

Circuitos gastronômicos e campanhas junto a restaurantes – não apenas nas cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 – são também maneiras de maximizar o acesso ao mercado consumidor.

A criação de um portal na internet estabelece um canal de comunicação direto com o mercado consumidor, no qual será possível obter informações gerais sobre a empresa e os produtos comercializados, além dos canais de comunicação para os consumidores.

12. Eventos

AveSui 2013 – Florianópolis/SC http://www.avesui.com/

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação / Eventos

mais exigentes quanto às técnicas de criação e produção das mercadorias no empreendimento.

PorkExpo 2013 – Curitiba/PR http://www.porkexpo.com.br

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http://www.sialbrazil.com

Feiras e exposições agropecuárias e outros eventos do setor de abrangência regional e local ocorrem anualmente em diversos municípios do Brasil. Acompanhe os eventos da sua região através das associações de suinocultores locais.

13. Glossário Defumados – Alimento preparado por meio do tratamento da carne com fumaça, até atingir os níveis de conservação adequados.

Embutidos – Carne suína processada e temperada acondicionada em invólucros naturais ou sintéticos com diferentes tipos de preparo e tempero. São embutidos as linguiças em geral, o salame, o paio, a copa, entre outros.

Sazonalidade – Alternância em função das estações do ano.

Selo de indicação geográfica – Registro conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de distingui-los em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Estrutura / Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação / Eventos / Glossário

Sial Brazil 2013 – São Paulo/SP

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O criador de suínos deve estar atento aos aspectos sanitários e nutricionais dos animais, acompanhando sistematicamente sua evolução, procedendo às práticas de manejo adequadas e registrando adequadamente cada procedimento.

Mesmo com um processo de produção simples e consideravelmente difundido, existe uma série de procedimentos e controles zootécnicos e sanitários que devem ser cumpridos.

O empreendimento deve ser planejado de acordo com os aspectos de mercado. Uma produção escalonada para conseguir melhores preços e fidelizar o cliente, lotes com tamanho homogêneo, qualidade sanitária e devidamente bem apresentados são aspectos que certamente levam o produtor para perto do sucesso na atividade.

Por fim, o produtor deve aproveitar todas as oportunidades de divulgação e de colocação dos produtos no mercado, desenvolver outros produtos além da carne e buscar apoio institucional na inserção do mercado, para obter resultados efetivos.

15. Bibliografia ASSOCIAÇÃO Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína. Estatísticas. Disponível em: /www.abipecs.org.br>. Acesso em: 25 mar. 2013.

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14. Dicas de Negócio

EMBRAPA Suínos e Aves. Boas práticas na produção de suínos. Circular Técnica nº 50. Concórdia/SC, 2006.

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FREITAS, Joelma Ferraz de. Dossiê técnico: Suinocultura. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas/Instituto de Tecnologia do Paraná, 2007.

GONÇALVES, R. Garcia; PALMEIRA, E. Mauch. Suinocultura brasileira. Observatorio de la Economía Latinoamericana, 71, 2006. Disponível em: /www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/>.

OLIVEIRA, N. A. S. Análise do trabalho em granja de suínos. Campinas/SP, 2012.

SARCINELLI, Miryelle Freire et al. Características da carne suína. Boletim Técnico – PIE-UFES:00907, Vitória/ES, 2007.

SEBRAE, Suinocultura: carne in natura, embutidos e defumados. Estudos de Mercado SEBRAE/ESPM 2008.

WEDEKIN, V. S. P.; MELLO, N. Cadeia produtiva da suinocultura no Brasil. Agricultura em São Paulo, SP, 42(1):1-12, 1995.

WILLERS, Ednilse Maria et al. Análise da concentração dos setores de criação, de abate e de processamento da carne de suínos no oeste do Paraná. Race, Edição Especial Agronegócios, Unoesc, v. 11, n. 1 p. 103-130, jan./jun. 2012.

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______. Distribuição espacial da produção de suínos no Brasil. Disponível em: /www.cnpsa.embrapa.br/cias/index.php?option=com_content&view=artic le&id=59>. Acesso em: 25 mar. 2013.

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A estabilidade econômica e o advento de uma moeda forte proporcionaram o amadurecimento do mercado financeiro nacional. Este amadurecimento se mostra às empresas em forma de produtos financeiros que atendam suas demandas de curto e longo prazo. A cada dia surgem produtos que exigem do empresário maturidade na gestão do crédito. Para isso, fazem-se necessários a realização de planejamento financeiro e o conhecimento da capacidade de pagamento da empresa.

O mercado nacional dispõe de uma extensa variedade de instituições financeiras privadas com grande portfólio de produtos. Serão descritos a seguir alguns produtos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este critério é uma mera simplificação e se justifica pela abrangência nacional dos produtos desta instituição. Vale ressaltar que os bancos e as agências de desenvolvimento regionais também apresentam produtos bastante competitivos e merecem uma análise mais aprofundada.

Providos de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES destinam-se ao financiamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de giro ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos. Em alguns casos, o acesso aos recursos pode ser feito diretamente junto ao BNDES (p.ex., operações acima de R$ 10 milhões).

Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos empreendimentos, destacam-se:

– BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional; – BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos, obras civis, capital de giro etc.);

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16. Fonte

– BNDES Exim: financiamentos a projetos do setor exportador, tanto na fase préembarque quanto na fase pós-embarque. – Cartão BNDES: crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão destinado às micro, pequenas e médias Empresas para aquisição de produtos credenciados de diversos

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O BNDES é importante instituição financiadora da atividade produtiva brasileira em geral e atua na caprinocultura por meio de sua rede de instituições credenciadas à concessão de crédito. Mais detalhes devem ser buscados no portal do BNDES (ver Sites Úteis) ou no portal do Sebrae (ver Sites Úteis).

Outras instituições financeiras também oferecem várias modalidades de linhas de crédito para a suinocultura. O empreendedor deve buscar orientação junto a essas instituições financeiras para identificar a fonte de recursos que mais se adequa às suas necessidades.

Outras instituições de crédito, ou mesmo agências de desenvolvimento estadual, podem desenvolver linhas específicas para a criação de suínos, cabendo ao empreendedor inteirar-se das ofertas do mercado.

Não se pretende neste documento esgotar o tema. Mais detalhes, como limites, prazos e exigências para a concessão do crédito, devem ser buscados junto às instituições financeiras.

17. Planejamento Financeiro O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora das empresas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte dos pequenos negócios. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte destas empresas continuam mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões relativas à gestão. Os reflexos deste comportamento são inadimplência e elevação dos custos operacionais. Os controles financeiros, quando praticados de forma eficiente, disponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e a tomada de decisão.

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tipos.

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A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e as despesas variáveis (que variam proporcionalmente ao volume de vendas) como impostos e comissões e os pagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o empreendedor esteja atento aos prazos de pagamento e recebimento e para lançar as entradas e saídas de caixa no período correto. Também é importante estar atento às despesas fixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc.

Esta visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecer informações sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre a viabilidade de investimentos e possíveis “furos de caixa” (descasamento entre entradas e saídas de caixa). A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo periodicamente é uma ferramenta de análise de desempenho importante.

18. Soluções Sebrae • Negócio Certo Rural • Gestão e Técnicas de Produção • Praticando o Associativismo • Programa Sebrae da Qualidade Total Rural

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Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas e investimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é a previsão das vendas. Estas projeções são realizadas a partir da análise de informações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimento da economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capacidade produtiva da empresa e sazonalidade.

• Eficiência Energética nas Micro, Pequenas e Médias Empresas • D’olho na Qualidade • Como Vender Mais e Melhor – Módulo 1 • Como Vender Mais e Melhor – Módulo 2

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• Controles Financeiros • Análise e Planejamento Financeiro • Formação de Preços • Gestão de Pessoas • Empretec • Click Marketing • Central de Oportunidades • Rede Comércio Brasil • Rodadas de Negócios

19. Sites Úteis

Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína http://www.abipecs.org.br/

Associação Brasileira dos Criadores de Suínos

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• Como Vender Mais e Melhor – Módulo 3

http://www.abcs.org.br

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

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Carne Suína Brasileira http://www.carnesuinabrasileira.org.br

Central de Oportunidades – Sebrae http://www.sebrae2014.com.br/centraldeoportunidades/

Click Marketing – Sebrae http://www.clickmarketing.sebrae.com.br/

Embrapa Suínos e Aves – Empraba www.cnpsa.embrapa.br/

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento http://www.agricultura.gov.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) http://www.senar.org.br

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

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http://www.bndes.gov.br

http://www.sebrae.com.br

Suinocultura Industrial

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http://www.suinoculturaindustrial.com.br/
Como montar uma suinocultura

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