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Uma Noviça Em Minha Cama escrita por elymartins
Sinopse:Bella Swan, 17 anos, uma noviça prestes a se tornar freira. Alice e Rosalie Swan, suas irmãs jamais se conformaram com essa decisão. Alice e Rosalie namoram os irmãos Jasper e Emmett Cullen, respectivamente. Edward Cullen, 23 anos, irmão de Jasper e Emmett mantém um namoro firme com Victoria Scott e jamais buscou novas aventuras. Até conhecer Bella. A partir daí levar aquela deliciosa noviça para sua cama torna-se uma obsessão. Capítulo 1 Prólogo Eu não entendia a fixação das minhas irmãs em me levar para aquela festa. Esse não era meu mundo. Estava acostumada com a clausura do convento e confesso que a agitação da cidade e amedrontava. Mas hoje era noivado da minha irmã Rose com Emmett Cullen. Eu a amava tanto quanto amava minha outra irmã Alice. Simplesmente não conseguia dizer não a elas. Agora aqui estava eu...no meio dessa música alta e irritante. Me sentia um peixe fora d'água. Levantei-me e anunciei que iria ao banheiro. Mas nem tive tempo de me afastar. - Ahhh....Edward, venha conhecer nossa freirinha.
Fuzilei Emmett com os olhos e virei-me. E encontrei um homem lindo, que me olhava boquiaberto, mas seus olhos pareciam querer me devorar, literalmente. Capítulo 2 Férias em família Bella POV Andei apressada pelos corredores gélidos do Convento. Tinha acabado de receber a carta de minhas irmãs e estava ansiosa para ler. No entanto ao chegar ao meu quarto tive que adiar a leitura. Eu dividia meu quarto com mais duas moças: Tânia e Laureen. - Até que enfim, Bella. Onde foi que se meteu? - Fui buscar a correspondência. - Não podemos demorar. Temos que aproveitar enquanto a Madre Irina não está. - Não sei se quero fazer isso, Tânia. - Pare com bobeira. Tem que estar preparada. Se você for liberada mesmo para passar as férias com sua família tem que estar depilada. - Não vejo a necessidade. Ninguém irá me ver nua. - Nunca se sabe. Imagina se aparece um gostoso querendo te levar pra cama. Senti meu rosto foguear. - Deus, Tânia. Não diga isso. - Vai me enganar que não sente desejos, hã? Somos humanas, Bella. - Eu realmente não entendo porque decidiu ser freira, Tânia. Tem um fogo enorme ai. - Eu não decidi, Bella. Decidiram por mim. - Os nossos pais decidem e a gente é quem paga o pato. Laureen falou de olhos fechados, enquanto Tânia terminava de retirar os últimos resquícios de cera de sua virilha. - Eu não tenho do que reclamar. Eu até gosto dessa vida. - Ai, Bella. Também não precisa ser tão certinha.
Suspirei e sentei-me esperando a minha vez. Estava então com 17 anos e desde os 14 eu estava no convento. Pra ser sincera eu nem sei como minha mãe conseguiu essa façanha. Geralmente só eram aceitas garotas a partir dos 18 anos. Mas o fato é que ela conseguiu. Tinha sido seu sonho. Tornar- se freira. Mas seus pais arranjaram um casamento para ela. Resultado: transferiu o seu sonho para mim. Acho até que foi melhor assim. Aqui eu estudava, tinha aulas de música. No mundo Lá fora eu não me sobressairia mesmo. Era tão sem graça com meus longos cabelos cor de mogno que chegavam até a cintura. Era bem baixa, mas tinha um corpo com belas curvas. Mas minha pele era pálida demais. Além disso tinha esses olhos que lembravam chocolate quente num dia frio. Queria ter os belos olhos azuis de Tânia.. Ou os olhos verdes das minhas irmãs Alice e Rosalie. Lembrar delas me trazia uma dor no peito. Tínhamos uma diferença de um ano de idade cada uma. Rose era a mais velha e tinha 20 anos. Alice tinha 18,mas estava prestes a completar 19. Nossa mãe, Renne se separou do meu pai pouco depois que vim par ao convento. Creio que a decisão dela tenha influenciado nisso. Meu pai, assim como minhas irmãs jamais foram favoráveis. Por ter entrado tão cedo no convento, em breve eu deixaria de ser uma noviça. Estava um pouco ansiosa pra isso. Não sei se pra bem ou pra mal. Minha irmã Rose ficaria noiva no próximo final de semana. Estava esperando a resposta da madre Irina para que eu pudesse estar presente. Mas ela era tão sisuda e mal humorada que eu preferia esperar a carta de Rose para saber a resposta. Rose namorava Emmett Cullen e Alice namorava Jasper Cullen. Eu tinha conhecido pessoalmente apenas o Emmett Rose começara a namorar com ele pouco antes da minha saída de casa. Era um belo homem e terrível. Acho que nos demos bem logo de cara. E ele me importunava sempre. Minhas irmãs adoravam a família do namorado. E queriam que eu conhecesse também . Lembro-me de uma das conversas com Alice e Rose. Flashback on - Acho que Bella iria combinar perfeitamente bem com Edward. - Com quem? - Edward é um Cullen também, Bella. - ah....só da homem nessa família? - E que homens. A começar pelo pai. - Credo, Alice. - Credo nada. Apesar de achar meu namorado um gato, eu devo confessar que Edward é o mais lindo de todos. - Eu ainda prefiro o Emmett Mas concordo que Bella e Edward formariam um belo casal.
- Se eu não estivesse casada com Cristo. Rose revirou os olhos. - Nem está ainda. Mas de qualquer forma, Edward namora a vadia da Victoria....então.... - Quem sabe quando ele conhecer a Bella....ele é bem safado. - Parem com isso, meninas. Estão me constrangendo. As duas gargalharam e eu como sempre fiquei ruborizada. Flashback off - Bella? Hello? É a sua vez. Custei a entender o que Tânia dizia. Ah..sim. Ela iria me depilar agora. E que madre Irina não descobrisse ou estaríamos perdidas. - Tire a calcinha, Bella. - O que? - Assim fica mais fácil. Não gruda a cera. - Mas não vai tirar só dos lados? - De jeito nenhum. Laureen que tem essa mania. Tem que ter o sexo de bebê. Os homens adoram isso. - Tânia ....tem certeza que não está confundindo convento com prostíbulo? Ela gargalhou e eu acompanhei. Acabei fazendo o que ela dizia. Tânia era concentrada no que fazia. Mas que doía....isso doía. - Merda, Tânia. Isso dói demais. -Estou tendo o máximo de cuidado, Bella. Mas no fim valerá a pena e ira me agradecer. Quarenta minutos depois eu tomava meu banho. E devo dizer que Tânia estava certa. A sensação de ter meu sexo totalmente depilado era muito boa. Nem demorei no banho e ainda de toalha fui ler minha carta. -E então, Bella? - Consegui ser liberada, Tânia. Ai...vou passar as férias com minhas irmãs.
- Tomara que encontre um macho delicioso e não volte mais pra cá. Desperdício. - Por que você não faz isso, Tânia? - Minha família me conhece. Sabe que se eu fosse passar as férias em casa eu daria pro primeiro que aparecesse. Só para não ter que voltar para esse lugar. Fui dormir mais feliz essa noite. Não que eu não gostasse do convento. Gostava e muito. Mas eu sentia tanta falta das minhas irmãs. Isso era um fato que nunca mudaria. A ausência delas era muito ruim. Dois dias depois eu estava de malas prontas. As irmãs Carmem e Maddy me levaram até o aeroporto. Madre Irina nem apareceu para me desejar boa viagem. Mulher amarga. - Nem vou recomendar que tenha cuidado com as tentações, não é Bella? É tão cabeça feita. - Obrigada, Carmem. Eu realmente me sinto um peixe fora d’água fora do convento. - Mas nem por isso deve deixar de se divertir. E que Madre Irina não nos ouça. Eu ri e dei um abraço nelas. Dentro do avião eu fechei meus olhos, satisfeita. Em breve estaria em casa. Não via a hora de chegar. Edward POV O som alto do meu fone de ouvido me impedia de ouvir as lamúrias do Emmett Porra...cara chato. Eu queria ficar em casa hoje. Abri os olhos quando ele me arrancou o fone. - Mas que merda....por que não vai ficar com a Rose e me deixa em paz? - Por que ta nervosinho,hã? A foda não foi boa? Joguei o travesseiro sobre a cabeça. - Victoria está naqueles dias. Não posso nem por a mão. Emmett gargalhou. - Sabia que era falta de sexo. Mulher é o que não falta na sua horta, camarada. - E desde quando eu traio minha namorada? Você faz isso com a Rose? - Mas rose é A Namorada. Não uma qualquer.
- Está chamando Victoria de qualquer uma? - Ah...esquece. Eu sabia que Emmett não ia muito com a cara de Victoria. No começo pensei que ele tinha uma queda por ela . Mas quando ele começou a namorar Rose, eu vi como me enganara. Victoria era bonita, eu gostava dela. Mas Rose....wow....era espetacular. Uma loira belíssima. Mas quer saber? Não fazia meu tipo. Aliás nem Victoria fazia. Eu preferia as morenas. Me dava água na boca literalmente. - Vai ou não vai, Edward? - Não estou a fim de ir a aeroporto nenhum. Chame o Jasper. Alias.....feiras podem frequentar festas? - Sei lá....e ela é uma noviça ainda. De repente Emmett ficou calado. Tirei o travesseiro do rosto e o encarei. - O que foi? - Você ia gostar da Bellinha. - Puff....uma noviça....uma freirinha que nem gosta de sexo. Ia adorar..... - Não deboche. É seu tipo de mulher. - Eu não curto loiras. - Seu idiota. Só porque Rose é loura não quer dizer que ela é também. Bellinha é morena. E linda....e gostosa. - Gostosa...com aquelas rouponas pretas ate os tornozelos...hanhã.... - Ah..quer saber? Vou sozinho mesmo. Rose não conseguiu sair mais cedo do trabalho para ir buscá-la. Então vou sozinho. - Vai lá....fazer sala para cunhadinha noviça. Emmett saiu batendo a porta. Era doido esse meu irmão. Onde já se viu? Eu um cara tarado por sexo....me engraçar com uma freira. Se bem que seria ate interessante...se a garota valesse a pena. Mas sendo irmã da Rose.... No entanto Emmett disse que ela não era loira.... Nada contra as loiras. Eu só achava que as morenas eram mais quentes. Ai...só de pensar nisso meu pau latejou. -Edward? -Vic....que surpresa boa.
A gostosa da minha namorada estava a porta do quarto. - Vem cá....e tranque a porta. - Sabe que não estou podendo. - Mas eu estou. Ela deu um sorriso sacana. - Seu safado. Mas se aproximou da cama e foi logo liberando meu pau da boxer. - Hum...delicia. Estava pensando em mim? - Claro. Poe essa boquinha gostosa ai.... Ela não perdeu tempo e caiu de boca no meu pau. Victoria era boa de cama. E chupava um cacete como ninguém. Rebolei meus quadris e estoquei, fazendo Victoria engasgar. - Porra, Ed..... -Engole tudo... Eu estava há dois sem sexo, apenas. Por isso em pouco minutos eu jorrava na boca de Victoria que não deixou escapar nada. - Cada vez mais gostosa. Victoria deitou-se ao meu lado. - E a festa do Emmett? - Está de pé. - Estou ansiosa. - Por que? - Sei Lá...acho que vai ser ótimo pra nós. - Ah...com certeza vai. Naquela boate...naquela escurinho...eu comendo você. - Seu pervertido. Não é disso que estou falando. Mas eu estava falando disso. Parece que deu uma pane em meus hormônios.
Estava vagabundo demais. Olhei para a gostosa ao meu lado.,seus cabelos vermelhos espalhados no travesseiro. Era gostosa...se pintasse aqueles cabelos..ia me levar a loucura. Alias...eu já estava louco. Dois dias eram demais pra mim. Mas a festa do Emmett estava chegando. E seria naquela boate que eu iria perder as estribeiras. Tinha certeza disso. Capítulo 3 Noviça perdição Olhei ao redor procurando por Rose ou Alice e nada. Também não as culpava. Meu voo acabou adiantando um pouco. Só me restava esperá-las. Eu estava cansada e louca para me jogar numa cama. E depois me preparar para a tal festa. Esse era meu maior medo. Não sabia o que esperar disso tudo. A começar pelos trajes. Obviamente eu não tinha nada adequado para se usar numa festa em uma boate. E é claro que Alice e Rose já deveriam ter providenciado alguma coisa para mim. Só de pensar nisso me dava arrepios. Principalmente se fosse pelo gosto de Rose que adorava uma roupa mais justa e chamativa. Alice também não ficava muito atrás. - Cunhadinha linda!Minha freirinha preferida. Ainn.... Gemi baixinho. Era o Emmett que chegava para me buscar. Gostava demais dele. Era como se fosse um irmão. Mas as vezes ele me deixava tão sem graça com seu jeito espalhafatoso. Pegou-me num abraço apertado quase me sufocando. - Oi Emmett Que bom te ver. - Estava com saudades de você. - Eu também. Mas onde estão Rose e Alice? - Rose não pode vir. Alice eu não sei. Mas acabei me atrasando, não é? Fiquei tentando convencer Edward vir, mas ele ta meio mal humorado hoje. - Não tem problema. Meu voo é que adiantou um pouco. Edward também era irmão do Emmett e o único que eu não conhecia. E se estava mal humorado, talvez não fosse parecido com o Emmett que estava sempre de bem com a vida. Pegou minha mala e passou o braço em volta do meu ombro. - E então? Preparada para a festa? Estremeci só de me lembrar e ele riu. - Pode ficar tranquilo. Vai se coisa leve. - Não estou acostumada com essas coisas, Emmett Música alta, bebedeira. - E muito sexo. Ele gargalhou e fiquei vermelha. Era isso mesmo o que eu estava imaginando. - Estou brincando. Não vamos com essas intenções. Exceto o vagabundo do Edward. Mas mesmo ele é do bem. É fiel a namorada dele. Se tiver que ser...será com ela. - Ai, Emmett..e eu lá quero saber da vida sexual do seu irmão?
Ele me olhou de cima a baixo. - Aliás....fique longe dele. - Por quê? - Você é o tipo preferido do Edward. - E daí? Você disse que ele era fiel. - É...você está certa. Mas não custa avisar. Internamente eu ri. Como se alguém pudesse se interessar por mim. Uma garota pálida e sem graça. Despedi-me do Emmett a porta de casa. - Descanse. A noite será longa. - Eu não me demorar lá, Emmett Só pra cumprir meu papel de boa irmã. -Pode deixar que irei tomar conta de você. Eu ri e abracei-o novamente com força. - Muito obrigada, cunhadinho. Entrei em casa ainda sorrindo, mas fui recebida tão friamente pela minha mãe que deu vontade de dar meia volta. Um abraço rápido, apenas. - Como está? - Bem. E por aqui? Ela deu de ombros. - Não que eu não queira você aqui. Mas não concordo em você vir para ir a essas festas mundanas. Revirei meus olhos. Já que minha mãe estava separada, ela deveria ir para o convento. Essa era a vida dela, não minha. Imediatamente me arrependi dos meus pensamentos. Eu até que gostava do convento. No principio foi pior, mas hoje já estava acostumada. - Está com fome? - Não. Só um pouco cansada. - Então suba, tome um banho e descanse. - Sim, farei isso. Apesar da frieza da minha mãe eu estava feliz por estar de volta. Meu quarto estava imaculadamente arrumado. Tudo do jeito que eu gostava. Fiquei em duvida se aquilo era serviço da minha mãe. Estava mais a cara da Alice. Joguei-me na cama, sentindo o conforto e maciez do meu colchão. Estava com mais saudades de casa do que pensei. Peguei no sono imediatamente. E só acordei algumas horas mais tarde com uma mão macia em meu rosto. Abri os olhos e vi o rosto sorridente de Alice. Sentei-me na cama e imediatamente fui envolvida pelos seus braços. - Bella....que saudades. - Eu também, Alice. Nossa....demais. - Estou tão feliz que tenha conseguido vir. A porta se abriu e Rose entrou. Jogou-se na cama juntamente comigo e Alice. - Até que enfim nossa bonequinha voltou. Senti sua falta, Bella. Beijei seus longos cabelos loiros. - Eu também, Rose. Não imagina a falta que vocês me fazem. - Emmett tratou bem você? - Como sempre. Sabe disso.
- Ele te adora. - Então...animada para a festa? - Quer sinceridade, Alice? - Não. Já sei sua resposta. Mesmo assim, levante-se e tome um banho. Temos que preparar você. - Eu? Não deveria ser a Rose? - Bella....Rose já se cuida sempre. Olha a pele e os cabelos dela. Mas o seu....olha só... Levantou meus cabelos e fez uma careta. - Estão tão ruim assim? - Terei que fazer mágica. - Pra que? Todo mundo sabe que sou uma noviça. Não estou a procura de um namorado. - Eu sei. Mas as coisas podem mudar, não é Rose? Ela deu um sorriso largo e por um momento tive medo que estivessem aprontando. - Ah....se pode.... - O que vocês..... - Shhh....já pro banho. Eu vou levar uns produtos pra você lá. Fui sem reclamar. Não tinha jeito mesmo. Eram tantos cremes e sei lá o que....fiquei atarantada. Não é possível que elas usassem aquilo todos os dias. Quase morri de susto ao ver Alice dentro do Box comigo. - Que isso? Ficou louca? - Hum...pelo menos a pele está sedosa, e...uau.....Rose corre aqui. - O que foi? Ela não respondeu. Assim que Rose chegou ela apontou, me deixando vermelha. - Nossa.....depilada. Quem fez isso? - Tânia. - Nada mal. - Gente...pelo amor de Deus. Ninguém vai me ver nua - Nunca se sabe. - Parem com isso ou eu não irei. Estão parecendo a Tânia. - Hummm..gostei dessa Tânia. - Aff....vocês são pervertidas demais. As duas gargalharam e Alice passou a espalhar um óleo pelo meu corpo. A seguir ficou vários minutos massageando meus cabelos. Rose desapareceu. Deveria ter ido se arrumar. Mas Alice continuava seu trabalho em mim. Agora secava meus cabelos. Eu já estava quase dormindo novamente. - Cadê Rose com sua roupa? Desse jeito eu vou me atrasar. - Não é nada indecente, não é Alice? - Desde quando somos indecentes? Agora deu medo ainda maior do que antes. Arrisquei uma olhada no espelho assim que Alice saiu. E fiquei em choque. Eu estava....bonita. Mal me reconhecia. Só tive a certeza que elas estavam aprontando. Logo em seguida Alice voltou ao quarto com um vestido azul e estendeu em minha direção. - Vista.
Peguei o vestido e devolvi a ela. - É curto demais, Alice. - Deixa de frescura. E anda rápido. Temos que sair antes que nossa mãe volte da igreja. - Alice....por favor..não estão aprontando nada não ,ne? Nossa mãe já não estava muito satisfeita com minha vinda pra essa festa. - Deixe pra lá. Sabe como ela é.agora vista que quero ver. Obedeci e Alice bateu palmas. - Linda....linda demais. - Estou sem jeito nessa roupa. - Não está. Está perfeita. - Está mesmo. Rose falou da porta. Estava belíssima num vestido preto. - Você sim está perfeita, Rose. - Os homens vão babar por você, Bella. - Eu nem vou responder, Rose. - Agora é minha vez de me arrumar. Eu volto logo. Alice era muito rápida. Em menos de 10 minutos estava de volta e tão deslumbrante quanto Rose. Ela ao contrario, usava um vestido verde. - Vamos? As três irmãs prontas para matar. - Já estou avisando que volto cedo. - Ta bom, Bella. A gente da um jeito. Saímos e nossa mãe ainda não tinha chegado. Era melhor mesmo. Se me visse com aquele vestido era bem capaz de ter um ataque. Meus cabelos ficaram soltos e brilhantes ligeiramente encaracolados nas pontas. Rose foi dirigindo. Alice ao seu lado e eu no banco traseiro. Depois de vinte minutos ela estacionou em uma boate luxuosa. Pelo jeito a festa já rolava solta. Assim que entramos Emmett e Jasper vieram nos encontrar. - Uau...é você, Bella? - Como vai Jasper? - Puta merda....está linda. - Obrigada. Baixei meus olhos, envergonhada. - Trabalho da irmãzinha Alice. Alice se abraçou ao Jasper sorrindo. Rose já estava atracada ao Emmett que me olhava espantado. - Vai me dar trabalho hoje, hein cunhadinha? - Deixa de bobagem, Emmett - Por falar em dar trabalho...onde está Edward? - Aquele vagabundo ainda não chegou, Alice. Ela e Rose se entreolharam. - Deve estar dando um trato na Vic. Vamos pra nossa mesa. Fui com eles até uma mesa enorme que pelo jeito era apenas para a família. - E seus pais, Emmett? - A festa com os “velhos” será em minha casa amanhã, Bella. - Ahhh... Isso Rose não tinha me dito. Eu estava começando a ficar realmente
nervosa. No entanto começamos a conversar sobre coisas amenas, embora algumas vezes eu reparasse os olhares entre Alice e Rose. - Vamos dançar um pouco, Bella? - Nem...Sabe que sou péssima, Jasper. - Deixa de ser mentirosa. Já dancei com você, lembra? - Mas era uma música lenta...é mais fácil. -Nada de dançar agora, Jasper. Ou Bella irá ficar suada. - Que besteira, Alice. Uma dança apenas. - Nada de dança por enquanto,Jasper. Ele deu de ombros e não respondeu. A festa estava razoável para meus padrões “castos”. Mas depois de um tempo a música alta começou a me perturbar. Minha cabeça ameaçava doer. Continuei bebericando meu refrigerante. Alice e Rose bebiam champanhe, assim como Jasper e Emmett Estava na verdade, sentindo-me como um peixe fora d’água. Levantei-me e anunciei que iria ao banheiro. Mas nem cheguei a me afastar. Emmett me interrompeu. - Edward!!Até que enfim. Venha conhecer nossa freirinha. Fuzilei Emmett com os olhos e virei-me para trás. E encontrei o homem mais lindo que eu já vira em minha vida. Alto, másculo e com incríveis olhos verdes que pareciam me despir. Os cabelos eram rebeldes, cor de cobre ,totalmente diferente de qualquer coisa que eu já tenha visto. Ele me olhava boquiaberto, os olhos percorrendo meu corpo como se quisesse me devorar. Uma mulher ruiva estava abraçada a sua cintura. Mordi meus lábios, sem graça com a intensidade que ele me olhava. Felizmente Alice se levantou e ficou próxima a nós. - Edward, essa é minha irmã...Bella. Bella....esse é Edward, o terceiro Cullen. Estendi minha mão ainda sem graça. Era como se o olhar dele penetrasse minha pele. A mão quente e macia tocou a minha e estremeci. - Muito prazer, Edward. - O prazer é todo meu...Bella. A voz era aveludada, rouca...e sexy. Seu olhar continuou fixo no meu e somente soltou minha mão quando Alice se fez notar. - E essa é Victoria, namorada do Edward. Edward soltou minha mão, mas seu olhar ainda me despia, praticamente. - Oi Bella. Prazer. - Como vai Victoria. - Nossa....você nem parece uma freira, realmente. - Acho que eu iria constranger vocês se viesse com meu hábito. Edward riu...uma risada gostosa e sensual ao mesmo tempo. Deus do céu...eu não podia pensar dessa forma, ainda que fosse a mais pura verdade. -Vamos ao banheiro, Bella? Não era isso o que ia fazer? - Sim, vamos. Com licença. Afastei-me com Alice e Rose veio em nosso encalço.
- E então? - Então o que? - O que achou do Edward? - Parece legal. - E o que mais? - Pra que quer saber Alice? - Não percebeu como ele ficou vidrado em você? - Não percebi nada. Menti. Rose tocou meu ombro, olhando de Alice para mim. - Pode se preparar, Bella. Se bem conheço Edward ele vem com tudo pra cima de você. - Parem com isso. Ele tem namorada. E o Emmett me disse que ele era fiel. - Realmente. Quanto a namorada, acho que posso dizer que ele TINHA. É só uma questão de tempo. Ou então....você conjugou o verbo certo ao dizer: Ele ERA fiel. - Eu vou-me embora. Não aguento vocês. - De jeito nenhum. Agora que a festa vai começar a ficar boa? Inexplicavelmente eu comecei a tremer. Estava bem claro agora o que as duas estavam aprontando. Planejavam jogar Edward para cima de mim. Não vou negar. Estava com medo. Edward tinha um jeito de predador que me assustou. Era tarde demais para me arrepender de ter vindo. Esperava apenas que eu estivesse errada em meus pensamentos. Ou então estaria perdida. Edward POV Era engraçado como as coisas funcionavam comigo. Até então eu nem sabia disso. Três dias sem sexo já estava me deixando literalmente pirado. Eu começava a ficar nervoso. Primeiro porque Victoria demorou demais para se arrumar. Meus irmãos já tinham saído há horas. Quando ela finalmente apareceu, trajava um vestido curto, vermelho. Meu pau já estava aceso há horas. Por mim eu a teria pegado ali mesmo, no carro. Mas é claro, ela não aceitou. Jamais iria chegar descomposta numa festa. Victoria gostava de chegar atrair os olhares, como sempre acontecia. Embora a anãzinha Alice, namorada do Jasper, insistisse em dizer que os olhares eram dirigidos a mim e não a Victoria. Coisinha maluca essa tal de Alice. Mas eu gostava dela. Muito, na verdade. Era a irmã que não tínhamos. Rose era mais na dela. Era a poderosa. Essa sim, atraia os olhares, tanto masculinos quanto femininos. Menos o meu. Não fazia o meu estilo. As duas estavam agindo meio estranho. Me perguntando se eu Victoria iria a boate. Que pergunta! É claro que iria. - Vic....vamos dar uma paradinha...coisa rápida. - Edward..paciência. Deixe pelos menos as pessoas verem que cheguei bem arrumada. Depois vamos para algum cantinho e ai você terá. - Estou explodindo já . Vai ser entrar e gozar. - Exagerado. Você jamais goza antes de mim, Edward. Sabe disso. Pior que era verdade. As vezes era torturante, mas eu fazia questão disso.
Só me restou ir ate onde estavam meus irmãos. Assim eles poderiam vêla e eu em seguida poderia comê-la. Aleluia. Estava me aproximando da mesa deles quando vi uma pessoa se levantar. Estava de costas,portanto não vi seu rosto. Mas o corpo era de parar o trânsito. A pele era clara e acetinada, usando um minúsculo vestido azul. E os cabelos...ah...que merda. Longos, sedosos...até a cintura. Cor de mogno. O suficiente para me deixar maluco. - Edward!!Até que enfim. Venha conhecer nossa freirinha. Ainda olhei para os lados, procurando, mas não vi nenhuma freira. Então voltei meu olhar gulosa para aquela delicia a minha frente. No entanto ela se virou e perdi o fôlego, o rumo....tudo. Babei literalmente. Era a porra de garota mais linda que eu já tinha visto. A boca carnuda era uma afronta. Cílios espessos cobriam os olhos que não pude perceber a cor exata. Tudo encaixava harmoniosamente no rosto em forma de coração. Eu sabia que estava boquiaberto, mas não conseguia evitar. Essa era a freira? Só podia. Não havia ninguém diferente na mesa, a não ser ela. Então ela mordeu os lábios e meu pau, que já tinha sossegado o facho deu uma mexida dentro da boxer. Felizmente a anãzinha levantou e ficou próxima . Seu olhar me dizia tudo. Era por isso que queria saber se Victoria viria. Queria jogar a freirinha deliciosa em meus braços. - Edward, essa é minha irmã...Bella. Bella....esse é Edward, o terceiro Cullen. Ela estendeu sua mão que peguei com gosto. Um turbilhão de sensações estranhas perpassou meu corpo. Ela estremeceu. - Muito prazer, Edward. - O prazer é todo meu...Bella. Puta merda. Para completar a voz era suave e doce como uma melodia. Essa voz gemendo em meu ouvido, me mataria. Com certeza. Eu não conseguia pensar ou sequer falar mais nada. Só conseguia olhar para aquela garota. Cintura fina, quadris largos....porra. - E essa é Victoria, namorada do Edward. Soltei as mãos dela, que apertou a de Victoria. - Oi Bella. Prazer. - Como vai Victoria? - Nossa....você nem parece uma freira, realmente. - Acho que eu iria constranger vocês se viesse com meu hábito. Eu ri, sem ao menos perceber. -Vamos ao banheiro, Bella? Não era isso o que ia fazer? - Sim, vamos. Com licença. As três mulheres se afastaram e sentei-me a mesa com Victoria. Jasper me encarava com um riso divertido no olhar. - Vou falar com uns amigos, Edward. Vamos? - Eu ficar um pouco. Depois te encontro. Victoria me deu um beijo longo e depois se afastou. Assim que ficamos os três a sós, eu encarei Emmett - O que era aquilo? - O que? -Não se finja de besta. A freira....gostosa. Jasper explodiu numa gargalhada.
- Bem que Alice falou. Você iria pirar ao vê-la. - Porra..isso é sacrilégio, cara. Uma mulher daquela... -Mulher...é uma garota, Edward. Tem apenas 17 anos. - Eu não ligo. - O que isso quer dizer? Encarei os dois e até eu mesmo me espantei com minhas palavras. - Quero dizer que a quero pra mim. - Deixa de ser canalha. E a Victoria? - Quem é Victoria. - Ah....puta que pariu...ferrou tudo. Jasper se remexeu na cadeira e passou as mãos nos cabelos. - Essa baixinha é o capeta. Não erra uma. - Ai vem elas. Não pude evitar levantar meus olhos e acompanhar Bella ate que ela se sentasse. Alice estava desconsolada. - O que foi, Alice? - Bella...já quer ir. - Por quê? Eu perguntei, intrometendo-me na conversa. Ela ficou nervosa, seu rosto ruborizado me deixando ainda mais perturbado. - Porque...eu não estou acostumada....e...estou cansada. -Só mais um pouco, Bella. Se eu for te levar sabe que nossa mãe não me deixará voltar. - Desculpe, Alice...mas... -Eu levo você. Cinco pares de olhos me encararam. Jasper e Alice se sacudiam tentar esconder o riso. Emmett estava perplexo. Rose meio incrédula, mas satisfeita. E Bella...apavorada. - Não...eu não quero incomodar. - Não é incômodo. - Edward...e Victoria? - Eu volto pra buscá-la. Só irei dar uma carona pra Bella. Levantei-me antes que algum intrometido dissesse mais alguma coisa. Bella permanecia estática na cadeira, de olhos arregalados. - Vai, Bella. Pode confiar em Edward. - Mesmo porque se ele fizer qualquer gracinha, eu parto a cara dele. Olhei com raiva para Emmett Parecia a merda de um irmão mais velho dela. -Vamos, Bella. Vou com vocês até o carro. Alice levantou-se e pegou-a pela mão. Segui na frente, sem sequer me lembrar de Victoria. Alice e Bella vinham logo atrás. Assim que parei a porta do volvo abri a porta para Bella. Ela baixou os olhos. - Obrigada. Fechei a porta e Alice segurou-me pelo braço. Ficou um bom tempo me encarando. -Espero que seja digno da minha confiança. Mas se magoá-la eu arranco suas bolas.
- Ai...doeu. Encolhi-me. Ela riu e deu um soco em meu ombro. - Não vou dizer para ir fundo, mas também não precisa ser uma mocinha com ela. Gargalhou e sumiu pela noite. Entrei no carro e olhei para Bella que tinha as mãos sobre o colo, olhando-as fixamente. - Não precisa ter medo de mim. Falei, fazendo-a pular de susto. - Desculpe-me. Não quis assustá-la. - Tudo bem. Esta...distraída. E...não estou com medo. Eu ri. - Não? Deveria estar. Ela arregalou os olhos. - Você falou....Emmett.. - Não se preocupe. Estou brincando. Resolvi parar de importuná-la. Mas o tempo todo em que dirigia, eu olhava aquelas pernas maravilhosas a mostra. Porra...a verdade era um só. Estava completamente maluco por ela. Cafajeste, canalha da pior espécie. O que eu estava pensando? Há apenas algumas horas atrás eu estava louco para me enfiar na minha namorada. E agora estava aqui literalmente babando por Bella. Passei a língua nos lábios,inconscientemente. - Quer dizer então que é a freirinha que Emmett tanto gosta? -Bom..sou noviça ainda. - Entendo. E gosta disso? Dessa vida cheia de provações? - Não me falta nada. Não sinto falta de nada. - Festas? - Não. - Shopping? Ela fez uma careta. - Não. - Namorado? - Não. Nunca namorei. Papai do céu...Pra começar minha perdição: era morena. Linda...e casta. Se bem que essa última complicaria minha vida. Teria ainda mais medo de mim. Mais do que aparentava agora. Olhei para ela e vi que me encarava. - Você é linda. Saiu antes que eu percebesse. Sua boca se abriu e seu rosto ficou vermelho. -Ob...obrigada. Diabo....eu estava pirando. De verdade. O que eu estava sentindo na verdade? Tesão,apenas? Eu nunca senti isso por mulher alguma ,estando com Victoria. Pra mim ela me bastava. E agora me via totalmente atordoado. Nunca imaginei que um desejo carnal fizesse isso com uma pessoa. Passei as mãos pelos cabelos e soltei o ar com força. - Desculpe, Edward. Não queria te incomodar. - Esquece. Eu ofereci. Só estava...pensando em outras coisas. Problemas.
- Ah...entendo. - É essa casa mesmo, não é? Estive aqui apenas uma vez. - Sim. É essa mesmo. Desci do carro e abri a porta pra Bella. No entanto não me afastei para que ela saísse. Dessa forma seu corpo ficou quase colado ao meu. - Hum..obrigada pela carona. Pode me dar licença? - Não. Eu parecia preso a uma porra de um transe. Estava completamente estático, olhando alucinado para ela. Meu coração a essa altura pulsava na garganta. Engoli em seco. Segurei uma mecha de seus cabelos e levei ao nariz: morangos...delicioso. Deus do céu...ela estava me enlouquecendo. - Edward, por favor... Minha mente ordenava que não. Mas como nunca fui obediente mesmo....segurei-a pela nuca e aproximei minha boca da dela. Seus olhos estavam apavorados quando rocei minha boca na dela. - N....não... Colei minha boca na dela, sentindo o gosto doce e delicioso. Ela não correspondeu. Continuou estática. Abracei sua cintura e minha língua percorreu cada canto de sua boca. Percebi seu corpo amolecer e segurei-a com força. - Pare, por favor... Se um simples beijo fez meu pau explodir e molhar a merda da minha boxer toda...eu nem queria pensar quando ela estivesse na minha cama. Essa noviça era pura perdição. - Eu paro...por hora.. -Edward..não faça mais isso. Não se aproxime de mim. - Tarde demais. - Não....não pode...eu...serei uma freira. Segurei em sua cintura e apertei. Nós dois gememos. - Não será....será minha. Ela empurrou minhas mãos e virou-se correndo, entrando em casa. Aspirei o ar com força, sentindo seu cheiro ainda no ar. Voltei para o carro e ao sentar-me ao volante percebi sua bolsa no banco do carro. Eu sempre fui curioso. Abri. Nada demais. Mas tinha uma foto dela ao lado de Alice. Usava um short branco e abraçava os joelhos, os cabelos ao vento. Estava ainda mais linda. - Você vai ser minha, sua boba. Ou eu não me chamo Edward Cullen. Liguei o carro e fui em direção a boate. Era chegada a hora de dar adeus a alguém. Capítulo 4 Festa - Parte I Edward POV Nem sei como cheguei à boate. Minha mente voava tão alto que me deixava completamente disperso. Estava enfeitiçado, pra dizer o mínimo. Completamente de quatro por uma freira. Maldição de garota mais linda... Merda...o que eu faria agora? Pela primeira vez na minha vida eu não sabia como agir. Se eu fosse muito afoito com ela, seria
fatal. E o pior de tudo, se bem me lembro, Emmett diz que ela ficaria aqui um mês. Um mês! Era o prazo que eu teria para conquistá-la. Acho que irei precisar da ajuda da minha cunhadinha anã. Fui até a mesa e os olhares se fixaram em mim enquanto me aproximava. - O que foi? - Entregou sã e salva? - Emmett.. Você é irmão dela ou o que? Claro que está bem. Ligue pra ela se quiser conferir. Ele fechou a cara. - Alice, ela acabou esquecendo a bolsa no meu carro. Pegue comigo depois, sim? Alice deu um sorriso, falso de dar inveja. -Claro. Antes de irmos você me entrega. - Emmett, vamos dançar um pouco? Rose se levantou sem dar tempo para que ele recusasse. Obviamente queria tirá-lo dali. Assim que eles saíram Alice falou. - Fique com a bolsa. Amanhã, durante a festa em sua casa você devolve pessoalmente. Dei um sorriso largo. Não é que anã tinha boas ideias? - Não tinha pensado nisso. - Sei que não. E como foi? Tudo bem? - Eu a beijei. Jasper gargalhou. - Putz...esse meu irmão é um vagabundo mesmo. - E ela? - Acho que se assustou. Entrou correndo para casa. - Não correspondeu? Neguei. - Merda....que irmã burra. - Alice...ela é uma noviça, não uma perdida feito você. - Jasper! Olha o respeito. - E Victoria, Edward? - Onde ela está? Jasper deu de ombros. - Não voltou desde aquela hora. Levantei-me. - Ótimo. Vou atrás dela. - O que vai fazer? - Terminar com ela, é obvio. - Jesus..o cara pirou de vez. Você ficou maluco, Edward? Victoria não vai entender nada. - Que se dane, Jasper. Eu quero a Bella. E não irei ficar com duas ao mesmo tempo. - Sente-se, Edward. Alice falou tão séria que deu medo. Sentei-me imediatamente como se ela fosse minha mãe ou coisa parecida. - Tudo bem, eu admito que imaginei que você ficaria louco pela. Mas não imaginei que seria assim....chegar ao ponto de terminar com a
Victoria? - O que queria ? Que eu continuasse comendo a Victoria enquanto não consigo pegar sua irmã? Alice me deu um tapa no braço. - Olha como fala comigo. Atrevido. - Alice...eu não sei o que houve...mas...eu quero Bella pra mim. Tudo bem que ela é gostosa...mas no momento nem estou pensando em sexo. - Jura? - Juro. - Porra...paixão a primeira vista, mano? Olhei Jasper sem realmente enxergar. Seria isso então? Uma paixão explosiva a ponto de me fazer terminar com minha namorada sem ao menos pestanejar? Levantei-me e sai andando atrás de Victoria. Pra que adiar? Eu não teria sossego enquanto não colocasse um fim naquilo tudo. Era terminar com ela, ir para casa e torcer para que o chegasse logo a hora da festa em minha casa. Encontrei Victoria com um grupo de amigas, muitas das quais davam em cima de mim descaradamente. - Boa noite, meninas. Vic, preciso falar com você. - Algum problema, amor? Está estranho. - Vamos sair um pouco, por favor. Victoria levantou-se, visivelmente confusa. Levei ate o estacionamento e encontrei no volvo. - Está me deixando preocupada. - Vic...eu..andei pensando. Acho que não da mais para continuarmos. Estou terminando nosso namoro. Ela ficou um bom tempo me encarando depois começou a rir. - O que pretende com isso? Transar comigo aqui? Sabe que não precisa de chantagem. Ela colou seu corpo no meu, as mãos espalmadas em meu peito. Mas por incrível que pareça aquilo não me excitou...não mais. Segurei suas mãos e empurrei-a delicadamente. - Estou falando serio, Victoria. Não quero mais. - Que palhaçada é essa, Edward? - Não é palhaçada, Victoria. Tente entender. Você não é burra. Eu.não.quero.mais. - Só por que eu não quis dar uma rapidinha? - Pare de pensar apenas pelo lado sexual, Victoria. Ela riu alto e me encarou com raiva. - Como se você não pensasse nisso o tempo todo. Apontou o dedo em minha cara. - Escute aqui, Edward....se estiver me deixando por causa daquela freirinha, verá o que estrago que vou fazer em sua vida. - Freirinha? Do que está falando? -Pensa que não vi como olhou para aquela garota? Quase engoliu-a com os olhos. Se eu souber que estou sendo trocada por aquela coisinha insignificante....vou infernizar a vida de vocês. - Vocês?
Peguei-a pelo braço. - Não se atreva a chegar perto da Bella. - Uhu....Bella? Viu como eu tinha razão? Você não vale nada, Edward. - Victoria..eu não queria que fosse assim. Pensei que fosse mais madura. Eu...quero mais. Não quero apenas sexo sem amor. - Ah é? E posso saber como descobriu isso? - Chega, Victoria. Eu paro por aqui. Girei meu corpo e comecei a andar de volta a boate. - Vai se arrepender disso, Edward. Estou avisando. Dei de ombros e continuei andando sem olhar para trás. Iria dar um tchau e ir embora. Percebi que Alice estava inquieta na cadeira e logo saquei: curiosidade a flor da pele. - E então? - Estou livre feito um passarinho. - Hahaha....livre? Já está preso nas garras da freirinha. - Cale a boca, Jasper. Se o Emmett ouve você..... - Deixa que Rose cuida do Emmett, Edward. Agora tenho que pensar numa estratégia para amanhã. - Alice...já te disse que é a melhor cunhada do mundo? Ela me olhou,debochada. - Agora ne? Eu gargalhei. Essa historia estava me agradando mais do que pensei. Eu estava nervoso. Lógico. Passei o resto da noite deitado em minha cama, sonhando com aquela garota. Patético para alguém da minha idade. Alice não dera nenhuma ideia Apenas disse que iria deixar rolar. Olhei mais uma vez a foto dela que peguei em sua bolsa. Foto que me fez companhia a noite toda. Era covardia. Uma garota daquela num convento? E quando ela voltasse pra lá? Eu teria que dar um jeito. Tentar impedir isso. Mas como? Contando com Alice e Rose, claro. Graças a Deus não cruzei com Emmett em meu caminho. Ele estava atarefado com a preparação da festa, afinal o noivado era dele. Mas Jasper estava no meu pé enquanto me arrumava. - Vá com calma, Edward. Por favor, não vá apavorar a garota. - Está pensando que sou o que? - Não estou pensando nada. Mas está tão maluco por ela que é capaz de fazer besteira. - Fique tranquilo Não irei aprontar nada. - Espero que não. E anda logo que elas já estão chegando. - JÁ estou pronto. Desci com Jasper e fomos direto para o jardim, onde um elegante Buffet foi armado. Vários convidados já tinha chegado e Emmett os recebia. Parei ao lado dos meus pais, envolvendo o ombro da minha mãe com meu braço. - Está faltando você, Edward. Quando será seu noivado com Victoria? - Nunca. Os dois me olharam, atônitos. - O que?
- Terminei com Victoria, mãe. - Mas por quê? Estavam tão bem. - A gente se dava bem, realmente. Mas não era amor. - Eu sempre soube que não era. Olhei para o meu pai e ele ria, debochado. - Poderia ter me avisado então, pai. - Pra que? Eu sabia que cedo ou tarde descobriria. - Mas agora eu descobri e.... Parei de falar ao ver as três mosqueteiras chegando. Alice, Rose ....e Bella. Não me pergunte que roupas elas usava, pois eu só tinha olhos para Bella. Linda num vestido rosa que marcava sua cintura fina. - Quem é aquela? - Bella... Eu falei quase em júbilo. Rose se aproximou e apresentou Bella aos meus pais. - Encantada, Bella. Nossa...mas você é muito linda. - Obrigada, senhora Cullen. - Nada de senhora e senhor aqui, por favor. Ela deu aquele sorriso lindo. Porra...eu ia morrer aqui. - Desculpe-me. Seu olhar desviou para o meu. - Como vai,Edward? - Melhor agora. Sua bochechas queimaram. Meus pais pedira licença, mas antes de se afastarem meu pai cochichou em meu ouvido. - Que excelente forma de descobrir que não gostava da Victoria, hein? Merda. Estava tão na cara que eu estava de quatro por Bella? Rose se afastou com Bella e Alice veio ate mim. - Aguente firme. Nada de avançar o sinal. Espere minha ordem. - Tudo bem, chefe. Ela gargalhou e foi em direção ao Jasper. Fui obrigado a obedecer. Mas três horas mais tarde eu começava a ficar nervoso. Alice e Rose não saiam do lado da Bella e isso estava me irritando. Até que vi Jasper pegar Bella pela mão e começar a dançar com ela. Não aguentei e fui até Alice. - Que merda.... - Calma ai....é só uma armação, Edward. Deixa de ser burro. Esperamos um pouco e depois Alice me pegou pela mão e parou ao lado do Jasper. - Bella, dance com Edward agora. Preciso dançar com meu namorado. Já foi afastando os dois e colocando a mão de Bella na minha. - Eu não... - Não faça desfeita no dono da casa,Bella. Pelo amor de Deus. Alice começou a dançar com Jasper e se afastou. Segurei Bella, uma das mãos na cintura e a outra segurando sua mão em meu peito. - Não precisa ter medo de mim. - Não tenho medo. Já falei. - É? Fico feliz por isso.
Apertei mais meu abraço em sua cintura e fechei meus olhos deliciado com a maciez de seu corpo. Cada célula do meu corpo tremia. Vontade de enterrar meu rosto naqueles cabelos e sentir seu cheiro delicioso mais uma vez. - Quanto tempo vai ficar aqui, Bella? - Um mês. Depois volto ao convento. - Será que volta mesmo? - O que quer dizer? - Nada.... Ela ergueu a cabeça para me olhar e me perdi em seus olhos. Parecia que um ímã nos unia. Não conseguia desviar meus olhos e Bella também não desviava os dela. - Você é linda demais... - Você também. Acho que escapou sem que ela percebesse. Logo em seguida seu rosto ficou muito vermelho e ela me empurrou. - Vou procurar minhas irmãs agora. Ela se afastou, deixando-me estático. Vi que parou ao lado de Rose. - O que fez com ela? Alice estava ao meu lado juntamente com Jasper. - Nada. Ela disse que eu era bonito. Acho que ficou com vergonha e se foi. Alice sorriu abertamente. - Olha só....vou levá-la ate seu quarto...sem que ela saiba que é seu, claro. Vou falar que irei pegar a bolsa dela. Dê-me dois minutos e suba. Está na hora de dar uns amassos nela. - Pode pedir seu presente de natal, cunhadinha. Te dou o que quiser. - Ah é? Pode deixar que pensarei com carinho. Alice foi até Bella e em seguida entraram. Esperei um pouco e fui atrás. Parei perto da escada e esperei os dois minutos que ela falou. Em seguida subi. Parei, nervoso à porta do meu quarto. Ouvi enquanto conversavam. - De quem é esse quarto, Alice? - Do Edward. - Não deveríamos entrar assim. - Deixa de ser boba. Avisei pra ele. Só não sei onde ele colocou a bolsa. Espere um pouco aqui. Vou perguntar a ele. - Alice...eu não.. - Bella! Calma. Só vou perguntar a ele e já volto. Ele não vai ficar bravo por você estar aqui. - Tudo bem. Não demore. Alice saiu e me encontrou no corredor. - Edward...pelo amor de Deus. Não a faça berrar como se fosse atacada por uma maníaco. Vá com calma. - Fique tranquila Vou tratar bem minha princesa. Alice revirou os olhos e saiu rindo. Inspirei profundamente e entrei. Bella estava de costas com meu porta retrato na mão. Uma foto da minha família. Quando ouvi a porta se fechar ela se virou e deu um pulo ao me ver, o porta retrato se espatifando no chão.
-Ai meu Deus....como sou desastrada. Fui até ela e segurei sua mão que se preparava para juntar os cacos. - Não foi sua culpa. Eu que entrei sem avisar. - Nada mais natural. O quarto é seu. Ajudei-a a se levantar e assim que estávamos de pé eu puxei seu corpo para o meu. - Edward... - Bella...está me deixando maluco. - Por favor..não faça o que está pensando. - É mais forte que eu... Segurei sua nuca e busquei sua boca, rapidamente para não deixar chance para que recuasse. Novamente seu gosto doce e delicioso invadiu meu organismo me fazendo gemer. A boca era tão macia que me fazia salivar. - Bella.... Eu quase implorei. - Aceite meu beijo... Valeu a tentativa. Sua boca amoleceu e com a ponta da língua eu a abri ligeiramente. Dei pequenos beijos em sua boca antes de novamente cobri-la por inteiro, minha língua pedindo passagem, imediatamente sendo acolhida. Para minha surpresa seus dedos se enfiaram em meus cabelos. Aperteia ainda mais quase fundindo nossos corpos. Separei nossos lábios apenas para olhar em seu rosto. Ela abriu lentamente os olhos, as bochechas coradas e então mordeu os lábios. Porra...enlouqueci. Voltei a beijá-la e dessa sua ela permitiu timidamente que sua língua tocasse a minha. Minhas mãos desceram apertando a bunda firme e empinada. - Quero você, Bella. Quero você pra mim. Maldita boca dos infernos. Bastou dizer isso e ela se remexeu em meus braços me empurrando. - Não posso....não posso. Me deixe em paz, Edward. Por favor. - Nunca. Você é minha, Bella. - NÃO SOU. Ela gritou a beira de lágrimas . Que merda. Eu não queria isso. - Tenho compromisso com Cristo. - Pois então irá de divorciar dele e casar comigo. Eu mesmo parei abruptamente. Eu falei casar? Capítulo 5 Festa - Parte Final Bella POV Tapei meus olhos, passando meu braço sobre eles. Não adiantou. Peguei o travesseiro e prensei-o contra meu rosto. Tudo na vã tentativa de tirar aquela tormenta da minha mente. Aliás, AQUELAS tormentas. Uma delas atendia pelo nome de Edward Cullen. Eu ainda podia sentir a doçura do seu gosto em minha boca. O calor da sua pele cheirosa junto a minha. Virgem Santíssima. Que pensamentos são esses? Eu não deveria
continuar pensando nessas coisas. Ele apesar de ser lindo, era muito atrevido. Onde já se viu? Sabia que sou quase uma freira e me beijou daquela forma? Estremeci com a lembrança. Claro que não correspondi. Eu nunca soube o que era sentir os lábios de um homem nos meus. Não sabia que pudesse ser... bom. Aiinnn.....maldita hora em que resolvi aceitar esse convite maluco. Pior de tudo era saber que minhas irmãs eram coniventes com isso. Claro que elas eram loucas para que eu largasse minha vida religiosa. Mas se minha mãe ao menos sonhasse...era capaz de mandar nós três pra lá. Tive uma noite péssima. Lembrando-me ou sonhando, sei lá, a toda hora com aqueles olhos verdes e aquela boca...profana. Essa era a palavra. A outra tormenta atendia pelo nome de irmãs....mais especificamente Rose e Alice. Eu estava deitada no meio da cama. As duas sentadas de cada lado, cantarolando uma odiosa melodia infantil com voz esganiçada. Apenas para me irritar, é claro. A voz delas era linda. Tudo isso fazia parte da tortura, por ter dito que não iria à festa na casa dos Cullen. Não queria estar perto daquele Edward de novo. Ainda mais ao ver o vestido rosa que escolheram pra mim. Não...não iria mesmo. E não estava fugindo de nada. Estava apenas...evitando aborrecimentos. Apertei ainda mais o travesseiro, sem surtir efeito. Soltei-o e levei minhas mãos aos ouvidos. As duas aumentaram o tom, cantando ainda mais alto e cada vez mais desafinado. Era tortura demais para quem estava habituada ao quase silêncio. - Ahhhhhhhhhh.....CHEGA!!!!Está bem....venceram... - UHUUUUU.......toca aqui Rose. As duas bateram a palma das mãos, sorrindo satisfeitas. - Odeio vocês....odeio. - Bella, você precisa se divertir, anjo. E nada melhor que uma festa. - Alice, o que ganha jogando Edward para cima de mim? - Eu? Que isso, Bella? De onde tirou essa ideia? Você mesma disse que ele te beijou. Acha que eu falaria com ele pra fazer isso? - Não me interessa. Sei que são cúmplices em alguma coisa. - Bella, esse retiro espiritual está te deixando pirada. - Concordo com a Alice, Bella. Poxa...venha se divertir com a gente. É jovem ainda...tem que conhecer o outro lado da vida para se decidir. - Eu já me decidi, Rose. E o único outro lado da vida que irei conhecer será quando eu morrer. - Nossa...que dramática. - Eu só vou te dizer uma coisa: se eu não fosse noiva do Emmett e Edward me beijasse.....eu pularia em sua cintura no mesmo instante. Era só fechar os olhos....e ir....gozar.. - ROSE!!! - A vida, Bella. Gozar a vida. - sei. Meu Deus....estava perdida mesmo. Como se não bastasse um Edward atrevido ainda tinha duas irmãs malucas para apoiar o que ele fazia. - Nossa mãe vai, não é?
- Claro que não. Hoje é dia de novena. Não foi a toa que escolhemos essa data. Já pensou aquela carola na minha festa? - Não fale assim da nossa mãe, Rose. Ela deu de ombros. Ela e Alice riram. - Não falei mentira. - Eu vou...se prometerem que não vão pedir a Edward que me traga em casa. - Promessa feita. - Então vamos começar a nos arrumar. Teremos que chegar deslumbrantes. - Até parece que já não o são. - Você também é. Tanto que arrematou Edward Cullen sem dar lance. Eu bufei. - Vão começar? Se for assim, não irei. - Ok...ok...paramos. Levantei e fui tomar meu banho. Demorei mais que o normal Talvez assim elas ficassem irritadas e desistissem de me esperar. Ledo engano. Quando sai Rose já estava vestida de negro, aguardando tranquilamente na poltrona. Alice estava de roxo aguardando com meu vestido na mão. Gemi e peguei-o. O tecido era leve. Ajustava-se perfeitamente à minha cintura e era solto daí pra baixo. Mas o decote era pronunciado. Tentei puxá-lo para cima para ver se ficava mais decente. - Pare com isso. Edward vai amar. - Alice...eu.... - Hei.....falha minha. Desculpe. Alice me fez sentar e começou uma maquiagem leve. Depois escovou várias vezes o meu cabelo até deixá-lo brilhante. Para completar...sandálias prateadas de salto. Ainda bem que quando mais nova eu adorava brincar com sapatos da Rose. Então não tinha dificuldade com saltos. Alice e Rose eram terríveis. Marcaram o horário de forma que quando saíssemos, nossa mãe não estivesse mais em casa. A casa dos Cullen era um pouco afastada. Mas fiquei impressionada com sua imponência ao passarmos pelos portões de ferro. Era belíssima. Dois andares cercados por imenso jardim. Várias mesas estavam dispersas por ali e vários convidados já se divertiam. Logo eu o avistei. Nossa...era lindo de qualquer forma. Usava uma calça escura e uma camisa também escura colada ao peito forte e dobrado até o cotovelo. Estava ao lado de seus pais, provavelmente. Eram um pouco parecidos, principalmente com o pai. Aproximamo-nos deles e Rose me apresentou aos pais dele: Carlisle e Esme. Tão jovens e lindos....não era a toa que os filhos eram tão bonitos também. Conversei com eles. Eram muito simpáticos também. Mas não poderia evita Edward. Seria falta de educação. - Como vai,Edward? - Melhor agora. Senti meu rosto queimar de vergonha. Seus pais se afastaram e logo depois Rose me levou com ela, deixando apenas Edward e Alice.
Rose me apresentou a várias pessoas que eu sequer me lembraria o nome depois. - Então freirinha? Está gostando da festa? - Eu nem quero imaginar o que farão quando se casarem, Emmett Se apenas no noivado está assim. Ele riu e passou os braços em meus ombros. - Edward foi legal com você naquele dia? - Sim. Foi muito gentil. - Fico aliviado. Edward é meio louco, às vezes. Resolvi não perguntar o por que. - Queira me dar o prazer de uma dança? Jasper estava ao meu lado, a mão estendida. - Ai, Jasper....não sou boa dançarina. - Deixa de frescura. Vem logo. Pegou –me pela mão e fomos até uma pista de dança improvisada. - Não precisa ficar nervosa. Não vou deixá-la cair. - Está fazendo curso em algum circo, Jasper? Ele gargalhou. - Uhu....meu irmãozinho está morrendo de ciúmes. Olhei na direção que ele olhava e vi Edward se aproximando com Alice. Minhas pernas tremeram....alias, meu corpo inteiro tremeu. Jasper percebeu. - Meu irmão mexe tanto assim com você? Ou é medo mesmo? - Não seja idiota. Alice parou ao nosso lado. - Bella, dance com Edward agora. Preciso dançar com meu namorado. Disse isso e já me afastou do Jasper colocando minha mãe na de Edward. Era uma sensação tão boa. Pai nosso.... - Eu não... - Não faça desfeita no dono da casa,Bella. Pelo amor de Deus. Os dois se afastaram. Edward me segurou pela cintura e a outra mão segurou a minha junto ao seu peito. - Não precisa ter medo de mim. - Não tenho medo. Já falei. - É? Fico feliz por isso. Ele me apertou um pouco mais e fechou os olhos. Admirei seu rosto de beleza perfeita. Era o homem mais incrivelmente lindo que já vi, sem dúvida alguma. Eu tremi ligeiramente. Seu cheiro era delicioso e me deixou um pouco zonza. - Quanto tempo vai ficar aqui, Bella? - Um mês. Depois volto ao convento. - Será que volta mesmo? - O que quer dizer? - Nada.... Cometi a besteira de erguer a cabeça, uma vez que ele muito mais alto que eu. Nossos olhos se conectaram e eu simplesmente não conseguia desviar. Estava presa naquela imensidão verde que parecia querer me dizer um monte de coisas. - Você é linda demais... A voz era tão deliciosa e sexy que me deixou meio sem rumo. Acabei
falando sem pensar. - Você também. Senti-me tão envergonhada que empurrei seu peito, afastando-o de mim. - Vou procurar minhas irmãs agora. Nem esperei que ele dissesse nada. Eu não estava entendendo minhas reações, as reações do meu corpo. Por que eu tremia tanto? Por que meus mamilos estavam tão rígidos que chegavam a doer? Por que eu sentia um latejar em uma parte até então intocada do meu corpo? Seria isso o que Tânia tanto falava? Eu estava com medo. Dessa vez...de mim. Fiquei meio afastada, paralisada com meus pensamentos e sentimentos quando Alice se aproximou. - Está tudo bem? - Sim. - Vamos lá dentro comigo? Tenho que pegar sua bolsa antes que me esqueça. Eu tinha esquecido minha bolsa no carro de Edward na noite passada. - Então vamos. O interior da casa era tão luxuoso quanto o restante. Subimos a larga escada que dava acesso ao segundo andar. Alice entrou no terceiro quarto da direita. Parecia ser um quarto masculino, provavelmente do Jasper. - De quem é esse quarto, Alice? - Do Edward. Meu coração disparou só de ouvir esse nome. Era um belo quarto. Tinha o cheiro dele. Como não percebi antes? - Não deveríamos entrar assim. - Deixa de ser boba. Avisei pra ele. Só não sei onde ele colocou a bolsa. Espere um pouco aqui. Vou perguntar a ele. - Alice...eu não.. - Bella! Calma. Só vou perguntar a ele e já volto. Ele não vai ficar bravo por você estar aqui. - Tudo bem. Não demore. Fiquei sozinha no quarto e observei a decoração. Era de muito bom gosto. Minha atenção foi atraída para um porta retrato. Ele, os pais e os irmãos. Família linda, sem dúvida. Ouvi a porta se fechar e virei para falar com Alice. Quase desmaiei. Dei um pulo e o porta retrato foi ao chão. Edward estava ali, aquele olhar matador sobre mim. Vergonha. Quebrei seu porta retrato. Abaixei-me para juntar os cacos. - Ai meu Deus....como sou desastrada. Em um minuto ele estava ao meu lado e segurou minha mão. - Não foi sua culpa. Eu que entrei sem avisar. - Nada mais natural. O quarto é seu. Ajudou-me a levantar e assim que estávamos de pé ele puxou meu corpo junto ao dele. Novamente aquela parte intocada voltou a latejar. - Edward... - Bella...está me deixando maluco.
- Por favor..não faça o que está pensando. - É mais forte que eu... Ele segurou minha nuca e antes que eu pudesse impedir, embora eu não fosse fazer isso, sua boca colou-se na minha. Ele soltou um gemido baixinho, me atiçando,me enfeitiçando Sua boca era tão deliciosa que dava vontade de devorá-la. - Bella.... Aceite meu beijo... Não precisava pedir. Eu já estava entregue, louca para sentir aquele beijo em toda sua plenitude. Deixei-me levar, a ponta de sua língua entreabrindo meus lábios. Aquilo era delicioso e permiti que ele praticamente engolisse minha boca, depois de dar vários beijos curtos e rápidos. Não resisti ao sentir sua língua, demarcando território em minha boca. Enterrei meus dedos em seus cabelos macios e que me deixavam maluca, confesso. Ele me apertou ainda mais e parou o beijo em seguida. Eu deveria estar queimando de vergonha. Mordi meus lábios ao ver seu olhar de desejo, só podia ser isso. Ele voltou a me beijar e deixei minha língua tocar a dele. Suas mãos atrevidas apertaram minhas nádegas e senti pela primeira vez algo escorrer de dentro de mim e molhar minha calcinha. - Quero você, Bella. Quero você pra mim. Pai nosso que estais no céus...proteja-me. O que eu estava fazendo? Quebrando meus votos de castidade, praticamente. Eu não podia permitir isso. Empurrei-o. - Não posso....não posso. Deixe-me em paz, Edward. Por favor. - Nunca. Você é minha, Bella. - NÃO SOU. Eu gritei quase em desespero, pois estava a ponto de sucumbir a ele. Fazer exatamente o que Rose disse. Pular em sua cintura e me entregar a prazeres ate então desconhecidos e jamais imaginados. Mas minha vocação estava acima de meros desejos carnais. - Tenho compromisso com Cristo. - Pois então irá de divorciar dele e casar comigo. Eu arfei. Ele ficou louco. Como assim...casar? - Você é louco, Edward. Esqueça-me.... Preparei-me para sair quando ele me segurou pelo braço. - Não....não vá....Eu juro...eu não toco mais em você. Só....não vá. Ele estava sendo sincero. Percebi em seu olhar angustiado. - Pra que ficar? - Vamos ...conversar um pouco. Fique comigo aqui, por favor. Vou me comportar. Fez cara de anjo. Não resisti e ri, acompanhada por ele. - Tudo bem. Vamos conversar. Edward me pegou pela mão e nos sentamos na cama dele. - Mas...aqui? Ele revirou os olhos. - Não vou tocar em você...por hora... - Edward... - Vem cá...fale-me sobre você. O que fazem o tempo todo num convento. Deve ser entediante.
- Ah...também não é assim. Edward se sentou com as pernas sobre a cama e recostado na cabeceira da cama. Eu fiz o mesmo. - É até bom. Tranquilo, sossegado. - Mas não sente falta de nada? Baladas, namorados... - Como se pode sentir falta de algo que nunca teve? Eu fui para o convento aos 14 anos, Edward. Até então nunca pensei em namoro, baladas... - E o que fazem o dia todo? Tricô...crochê... Olhei para ele, braços cruzados sobre o peito, me encarando. Ele parecia realmente interessado no que eu tinha a contar, mas seus olhos eram divertidos ao me perguntar isso. - Deixa de ser bobo. É claro que fazemos tricô...quem quer, é claro. Mas temos aulas normais: matemática, literatura...essas coisas. Língua estrangeira. Aulas de música. Sem contar nossos horários reservados para as orações. - Entendo....e você tem amigas lá? - Sim. As melhores são Laureen e Tânia. Aliás se fosse olhar a Tânia eu iria ficar com um homem a cada dia das minhas férias. Acho que o lugar dela não é num convento. Ele riu alto e me deliciei com isso. Lindo demais. - Estou começando a gostar dessa Tânia. Mas você sente falta das suas irmãs, não é? - Muita. Nossa....elas são tudo pra mim. Ele ficou em silêncio, talvez assimilando o que eu dizia. - Agora me fale sobre você. O que você faz? - Eu sou engenheiro civil. Então já sabe o que faço. Tenho uma empresa: A Cullen Engineering. - Nossa...quantos anos tem? Não é muito jovem para ser empresário? - Tenho 23. Sempre tive boas notas. Consegui me formar aos 21. Ai...fundei a Cullen, com a ajuda de meu pai, é claro. -E o que gosta de fazer? Além de trabalhar, é claro. - Nada de especial. Sou muito de ficar em casa, ouvindo música, remexendo daqui e dali. - E sua namorada? - Eu não tenho mais namorada. Fiquei em silêncio. Até ontem a noite ele tinha. Era simples assim? Terminar e pronto...acabou? Olhei novamente pra ele e seu olhar me queimava, me deixando sem fôlego. - Não vai me perguntar por que terminei com ela? - Por que? As palavras saíram antes que eu pudesse impedir. - Por sua causa. Porque eu quero você. - Edward, você prometeu. -Bella... você...precisa conhecer coisas novas, como vai saber se é isso mesmo o que quer se não conhece mais nada? - O que quer dizer com isso? - Tente...comigo...se apaixonar. Novamente perdi o fôlego. - Edward...daqui a um mês, alias 28 dias estarei indo embora. Como me
apaixonar em um mês? - Bastou um dia para eu me apaixonar. Ele se virou lentamente e tocou meus cabelos. Fechei meus olhos diante da suavidade de seu toque. - Não dá, Edward. - Deixe-me tentar. Seja minha amiga, pelo menos. Se houver alguma possibilidade de se apaixonar por mim...irá acontecer. - Eu aceito ser sua amiga. Ele se moveu puxando meu corpo para o dele e me beijando. Eu não esbocei reação, no sentido de me esquivar. Aceitei seu beijo que foi tão intenso que nem percebi que eu estava deitada na cama com ele sobre mim. Suas mãos me apertavam me fazendo gemer baixinho. - Não faz isso que eu perco o juízo. - Então pare....você prometeu. Seu corpo se retesou e ele se afastou e voltou a se sentar. Eu também me sentei ajeitando meu vestido. - Então será minha amiga? - Enquanto você tenta me conquistar.... - Exatamente. - Serei sua amiga....mas sem ficar me agarrando. - Eu prometo que irei tentar. - Edward... Ele riu e me abraçou, dessa vez sem intenção. Mas meu corpo inteiro reagiu da mesma forma que antes. Meus seios enrijeceram e meu sexo latejou. - Vinte e oito dias para conquistar você...fazer você se apaixonar por mim. - Eu acho que um mês é pouco tempo para falar em apaixonar. - Eu te falei: bastou um dia para eu me apaixonar. Embora ter Cristo como rival é sacanagem. Sem me conter, eu ri alto. - Deixa de ser bobo, Edward. Era inacreditável como de repente eu perdi minha timidez e conversava animadamente com ele. Ele se mostrou muito mais que um homem lindo e obcecado em me conquistar. Eu não tenho dúvidas que depois que eu voltasse para o convento, ele seria mais um a deixar meus dias repletos de saudade. - Então ta....terá que sair comigo...amigos fazem isso. - Se minha mãe permitir. - Quer apostar que eu a convenço? - Apostado. - Sim. Irei ganhar a aposta e como prêmio...quero um beijo seu. - Mas você já me beijou. - Exatamente. Eu tomei a iniciativa. Eu quero que você faça. - E eu? Qual será o meu prêmio? - Nenhum. Vai perder a aposta mesmo. - Convencido. - Persuasivo, você deveria dizer. Dei de ombros. Ninguém driblava minha mãe. Queria ate ver. - Bem....rumo a minha tentativa de fazê-la se apaixonar por mim.
Ele me olhou e sorri. Depois pegou minha mão e a beijou. Rumo à tentativa de me deixar apaixonada. Uma batalha que começava praticamente ganha. Era impossível alguém não se apaixonar por ele. Mesmo alguém tão convicta de sua vocação como eu. Alias....convicta? Nem tanto Capítulo 6 A primeira porta Bella POV Pior do que ficar pensando o dia todo nos beijos do Edward era aguentar o falatório das minhas irmãs. Estavam eufóricas com o rumo nosso relacionamento seguia. Quem visse as duas conversando iria pensar que estávamos apaixonados prestes a nos casar. - Gente, pelo amor de Deus, somos apenas amigos. Nada mais. - Amigos também têm benefícios, Bella. E além do mais, o amor pode surgir da amizade, sim. - Mas não é o meu caso, Alice. Daqui a alguns dias irei embora novamente. - Se o Edward deixar. Revirei meus olhos. Era tempo perdido conversar com elas. - Bella tirou a sorte grande e fica fazendo doce. Não aguento isso. - Rose, tem certeza que ficou noiva do irmão certo? - Eu estou noiva, mas não estou morta, Bella. Edward é um filho da puta de gostoso mesmo. Vou mentir pra que? Já falei e vou repetir: se não amasse tanto o Emmett, eu pegaria o Edward na boa. - Credo, Rose. Você diz cada coisa. - E não é verdade? Bella..já reparou naquela mão? Imagina a pegada que ele deve ter. - Já reparei. Principalmente por ter me apertado quase tirando meu fôlego. Alice e Rose entreolharam-se. - E você? O que fez? Rose perguntou ávida. - Bom..ele fez isso quando me beijou...eu...aceitei. - Ahhhhhhh.....aleluia. Então a boquinha não é mais virgem? - Ai,Alice. Para com isso. Fico sem graça, sabe disso. - Agora só falta perder a outra virgindade. - Ou as outras ne, Alice? As duas gargalharam. Eu não estava entendendo bulhufas. - Como assim? Que outras? As duas gargalharam de novo. - A primeira é a sua bocetinha, Bella. - PAREM COM ISSO. Tapei meus ouvidos. - Não quero ouvir. As duas pareciam possuídas por uma pomba gira hoje, só pode. Ficaram caladas esperando que eu tirasse as mãos do ouvido. - Para com palhaçada...ou vou falar com o Ed pra lhe dar umas boas palmadas.
- Uma sessão se sado, hein Rose? As duas mais uma vez caíram na risada. - Então, Bella. Depois que o Ed papar essa coisinha ai no meio das suas pernas....ele devora o rabinho empinado. - Que coisa nojenta. Nunca. - Nunca o rabinho? Ou nunca nenhum dos dois? - Nunca nada...nada com ele além de amizade. - Ai..que desperdício....um tesudo gostoso daqueles. - Chega. Vou conversar com minha mãe que tiro mais lucro. -Já até vi o estilo da conversa: Miserere nobis ora pro nobis. Alice riu e falou também:Pater noster, qui es in caelis, Sanctificétur nomen tuum. -Quando morrerem irão direto para o inferno. - Se Jasper e Emmett estiverem lá...iremos felizes e saltitantes, não é, Rose? - Felizes, saltitantes e úmidas.... Por fim, eu ri. Mas sai do quarto e fui para a sala. Eu já tinha pensamentos demais com Edward. Não precisava de ajuda. Eu entendia minhas irmãs. Estavam acostumadas com essa vida e gostavam. Mas eu não. Sempre vive enclausurada. Mesmo antes de ir para o convento minha mãe me prendia de todas as formas. Imagino que Alice e Rose não saibam disso, mas ela me vigiava o tempo todo. Nem cremes para o corpo eu podia usar. O xampu de morango só comecei a usar no convento...presente de Tânia. Ao passo que Rose e Alice tinha calcinhas e sutiãs de renda ou lycra bonitos e sensuais, os meus eram de algodão, estilo vovó. Quando cheguei ao convento e Tânia viu aquilo, juntou tudo e jogou fora. Se minha mãe soubesse o que eu andava usando...era bem capaz de ir atrás das freiras tirar satisfações. - Onde estão suas irmãs? Nem tinha percebido a presença da minha mãe na sala de jantar ao lado. Fui ate lá falar com ela. - Estão no quarto, conversando. - Aposto que não estão falando boa coisa, já que você saiu dela. - Não é isso. Que quis vir conversar com a senhora. - Por quê? - É minha mãe? Não podemos conversar? - Claro que sim. Mas você é sempre tão fechada. - a senhora está sempre às voltas com trabalhos da igreja. Não gosto de atrapalhar. - E desde quando um filho atrapalha a mãe? Achei estranho. Minha mãe estava mais amável hoje. Quando Edward vier me chamar para sair ganhará a aposta de ela estiver desse jeito. - O que está fazendo? - São os tapetes que serão vendidos amanhã na quermesse. - Gosta muito de ajudar na igreja, não é? - Sim. Eles precisam muito. O padre Billy é...excelente pessoa. - você irá participar da quermesse não é? Suas irmãs eu nem chamo
mais. - Claro que vou. Eu gosto dessas festas de igreja. Ela deu um sorriso. Acho que foi o primeiro desde que cheguei aqui. Minha mãe era uma mulher bonita e jovem. Mas era sempre tão sisuda que às vezes passava a impressão de ser uma mulher bem mais velha. Meu pai e ela formavam um belo casal. Mas infelizmente não deu certo.Era uma pena. - Como estão as coisas lá no convento? - Estão bem. Gosto de lá. Houve uma discussão lá pouco antes de vir pra cá. O lugar precisa de reformas, mas a Madre Superiora nega veemente. - Desde que não mude o estilo do lugar, não vejo por que não fazer isso. É bastante antigo. Passou da hora de uma reforma mesmo. - Quero ver o que resolveram quando voltar. Observei a habilidade com que minha mãe trabalhava nos tapetes. Ficavam perfeitos em poucos minutos. - Não irá a missa hoje? - Só irei amanhã. Ainda tenho muitos tapetes para terminar. - Eu acho que... Fui interrompida pelo toque da campainha. - Vou atender, mãe. Fui até a porta e quase cai pra trás ao abri-la. Edward estava parado ali, sorrindo de orelha a orelha, mais lindo que nunca. - O que...o que está fazendo aqui? - Vou levá-la para sair. - Ficou maluco? Sabe que minha mãe não vai permitir. - E a aposta? Esqueceu? - Ah...Deus...vai me colocar em maus lençóis. - Quem é, Bella? Edward sorriu novamente quando dei passagem a ele. - É o Edward, mãe. Edward me seguiu até a sala de jantar. minha mãe franziu o cenho ao vê-lo. - Edward? - Como vai, Renne? - Nossa...faz tempo que não vejo você. - É..também acho que só estive aqui uma vez. - Mas eu fui várias vezes na sua casa. Como estão seus pais? - Bem obrigado. - Veio buscar a Rose ou Alice? Edward me olhou rapidamente e depois encarou minha mãe. - Na verdade eu vim buscar a Bella. O rosto dela se fechou rapidamente. Imaginei que mil coisas passavam pela cabeça dela agora. - Bella? Por que? Pra que? Edward virou-se pra mim, como se sentisse ultrajado. - Bella! Não vai me dizer que se esqueceu? Minha mãe olhava de mim para ele, esperando uma resposta. Eu não
fazia a mínima ideia do que ele estava planejando então resolvi ficar calada. - A Bella me convenceu a voltar para a igreja. Minha boca se abriu com a mentira deslavada, mas minha mãe pareceu acreditar. - Mesmo? - Minha empresa anda de vento em polpa, sabe Renne? E às vezes a gente só pede e esquece de agradecer o que tem. Bella acabou por me convencer. - Mas isso é maravilhoso. Você está certo, Edward. É bom saber que jovens como vocês estão preocupados com a vida religiosa. - Bom..mas já que Bella não avisou nada...creio que devemos deixar para outro dia? - De forma alguma. Bella, vá se arrumar. Eu faço companhia para o Edward. - Tu...tudo bem. Não me demoro. Disparei escada acima, com o coração aos pulos. Entrei no meu quarto ficando colada na porta. Infelizmente Alice e Rose ainda estavam no meu quarto. - O que foi, Bella? Pareceu que viu o capeta. - E vi mesmo. O nome dele é Edward Cullen. Alice deu um pulo da cama. - Foi o Edward que tocou a campainha? - Sim. Cara de pau...inventou que iríamos a missa. Rose gargalhou muito alto. - Esse Edward...é meu ídolo. E a mãe? O que disse? - Aceitou, é claro. - Ah...meu Deus...temos que achar uma roupa decente pra você. - Alice, contenha-se. Vou à missa. Nada espalhafatoso. - Sorte que o dia está fresco. Você vai vestir um casacão por cima....e um vestidinho micro por baixo. Nossa mãe nem vai perceber. Rose já abria minhas gavetas procurando lingeries. - Gente...isso não é um encontro amoroso, - Rá....diga isso ao Edward. - Gente...eu não vou saber beijá-lo. Não sei tomar a iniciativa. Rose parou com a calcinha de renda na mão, me encarando. - Como assim? Você já o beijou, Bella. - Ele apostou comigo, Alice. Se convencesse minha mãe EU deveria beijá-lo. As duas só faltaram rolar de rir. Eu nunca vi duas pessoas tão dispostas a rir da desgraça alheia como essas duas. - Cara, esse Edward é uma figura. Vamos arrumar...rápido. Tomei um banho em tempo recorde. Alice deslizou o vestido minúsculo pelo meu corpo. - Alice...olha só o tamanho disso! - Tamanho ideal para o Edward enfiar a mão. Vesti um casacão horroroso por cima e prendi meus cabelos. - Pronto. logo que sair daqui, solte os cabelos. - Não vamos descer ou nossa mãe irá desconfiar de tudo.
- Claro...com essa cara de safada que estão. - vai logo, Bella. - Estou indo,Alice. - Bella? Rose falou em tom baixo. - Não se esqueça de enroscar a língua na dele. - Vá a merda. Desci e encontrei Edward parecendo totalmente interessado na conversa da minha mãe. Levantou-se assim que me viu. - Ah..que bom que está de casaco, Bella. Parece que vai esfriar ainda mais. - Podemos ir, Bella? - Claro. - Vão com Deus. Quando chegarem não irão me encontrar. Vou à novena hoje. - Não disse que era só amanhã,mãe? - A missa é amanhã, Bella. Hoje é novena. - Boa tarde, Renne. - Tchau Edward. Mande um abraço para os seus pais. - Darei. Edward abriu a porta do volvo para mim, o olhar cravado no meu. - Pare de me olhar assim. - Assim como? Ligou o carro mas continuou me olhando. - Como se....como se quisesse me devorar. -Se quisesse não....Eu QUERO. Senti meu rosto em chamas. Maldita hora que aceitei isso. - Você disse amigos, Edward. - Eu sei. Não fiz nada. - Ta bom. Pra onde vamos? - Vai ver. Não demorou muito. Uma prainha deserta que eu sempre vinha quando criança. Desci enquanto Edward tirava algo do porta malas: uma cesta enorme de vime. - O que é isso? - Piquenique. Programa familiar para uma freirinha. nunca imaginei isso. Edward estendeu a imensa toalha sobre uma a areia. - Ainda bem que não tem vento. Ia ser cômico. Ele sentou sobre a toalha e fez um gesto para que eu me sentasse ao seu lado. - Programa de amigos. Totalmente inofensivo. - Inofensivo...e o que eu terei que fazer? Ele franziu o cenho. - Como assim? - Eu não tenho que pagar a aposta? Beijar você? - Era brincadeira. Não precisa fazer isso. A não ser que queira. Eu não sei o que aconteceu comigo. Não sei se foi a conversa toda
com minhas irmãs, os absurdos que elas diziam ou se era simplesmente pelo homem lindíssimo que estava à minha frente. A verdade é que eu queria e muito...pagar essa aposta. Mas meu lado anjinho da guarda repelia essas ideias E o lado pomba gira das minhas irmãs agora resolveu me atacar também. Beija, Bella. Aproveita. - Bella? Mordi meus lábios, envergonhada, mas arrastei meu corpo até ficar com o rosto bem próximo ao dele. - Talvez eu não saiba... - sabe. Ele me interrompeu. - Basta querer fazer. Era estranho, mas meu cérebro ouvia apenas a maldita pomba gira. Me vi enfiando meus dedos em seus cabelos e fechando os olhos ao mesmo tempo que ele. Toquei levemente seus lábios, sentindo o aroma delicioso que emanava dele. Sua respiração começava a acelerar...e a minha também. Não pensei em mais nada. Me desliguei de tudo. Eu queria apenas sentir. Passei lentamente minha língua pelos lábios dele, arrancando um suspiro profundo. Seus braços envolveram minha cintura e finalmente eu o beijei de verdade. Nossos lábios se encontravam, sôfregos, urgentes. Ousei fazer o que Rose disse. Deixei minha língua penetrar sua boca e se enroscar na dele. Foi ainda mais delicioso do que da outra vez. Não sei como, mas meu corpo já estava deitado sobre a toalha com Edward sobre ele. Suas mãos me tocavam com força e incrivelmente eu queria mais. - Edward... - Bella...você me enlouquece. É melhor pararmos. - Ah...droga.... Empurrei seu corpo e sentei-me novamente. - Desculpe. Não sei o que... - Não, Bella. Não peça desculpas. Eu só quero ir aos poucos. Eu quero que se apaixone por mim. Estendi minha mão e toquei seu rosto. - O que vai ser de mim agora, Edward? Não sei se ele entendeu. Mas ele abriu uma porta....das várias que teriam que ser abertas. Ele abriu a porta do desejo. Na minha opinião era a pior de todas. Essa era aquela que poderia me levar a cometer loucuras. Loucuras nas quais eu pensava nesse exato momento Capítulo 7 Perto do coração Edward POV Decididamente eu perdi completamente o juízo, além é claro, da vergonha na cara. Não me lembro de algum dia ter mentido com tamanha cara de pau igual fiz dessa vez. Mas era por uma boa causa. Tudo pra ficar com Bella. Aquela garota esta me tirando do sério. A sua
imagem não saía da minha mente um segundo sequer. Até eu mesmo me assustei com a forma que eu estava agindo com ela. Não tinha dúvidas que estava apaixonado por ela. E pela primeira vez na vida eu tive medo de falhar. Medo de não conseguir fazê-la se apaixonar por mim. Eu não ia suportar ver minha garota voltar para o convento. Cada vez mais me convencia que não era só desejo, atração. Descobri que gostava realmente de estar ao lado dela, conversar. Era meiga, inteligente. Entretanto, o desejo abrasador que sentia por ela talvez colocasse tudo a perder. Meu corpo inteiro estremecia só por estar ao lado dela. Eu teria que fazer um esforço sobre-humano para não agarrá-la e fundir meu corpo de vez ao dela. Enganar Renné para conseguir sair com ela foi fácil demais. Mais fácil que tirar doce da mão de criança. Acreditou realmente que eu estava me convertendo à religião. Agora viria a pior parte. Já que ganhei a aposta Bella teria que me beijar. Eu não sei se conseguiria suportar. E por pouco não a ataquei mesmo. Assim que seus lábios tocaram os meus e sua língua aceitou a minha, enroscando-se nela, eu pirei. Seu beijo era delicioso. Doce, suave. A boca macia moldava-se tão perfeitamente minha que parecia ter sido feito sob medida. Quando dei por mim já estava deitado sobre seu corpo, apertando suas curvas com avidez. Ela correspondia segurando em meus cabelos, permitindo-se ser tocada por mim. Incrivelmente meu bom senso falou mais alto. Ou talvez fosse idiotice minha mesmo. -Eu só quero ir aos poucos. Eu quero que se apaixone por mim. E era a mais pura verdade. Não queria simplesmente seduzi-la e levá-la para minha cama. Eu a queria tão apaixonada quanto eu estava pó ela. Bella encostou a testa na minha. -O que vai ser de mim agora, Edward? Eu creio que entendi. Ela também queria aquilo. E muito,a julgar pelo seu corpo que tremia junto ao meu. -Não vou forçá-la a nada, linda. Nunca. Eu juro. Beijei seus cabelos e depois seu rosto, fazendo-a sorrir. -Agora vem cá. Coma alguma coisa. Ela observou a cesta com curiosidade sorrindo depois. A diaba era bonita. Ninguém nunca poderia me recriminar por estar querendo desvirtuá-la. -Você quem fez isso tudo? -Algumas coisas. Outras eu comprei. Bella pegou um croissant e mordeu. Fechou os olhos e balançou a cabeça. -Delicioso. Amo isso. Eu que amava aquilo. Aquela imagem deliciosa à minha frente. Merda. Ela tinha que ser menor de idade?
-Esse você comprou? -Não. Eu fiz. Ela me encarou um tempo depois caiu na gargalhada. -Mas olha que mentiroso. Você é muito cara de pau, Edward. -Estou falando a verdade. Se você acordar todos os dias ao meu lado, eu farei pra você no seu café da manhã. Seu rosto ficou completamente vermelho. Resolvi mudar de assunto e falar amenidades. Queria saber mais sobre sua vida no convento. Afinal, se ela resolvesse mesmo voltar pra la, eu teria que apelar para alguma coisa. Não ia desistir assim tão fácil. -Quando vim pra cá as irmãs estavam discutindo muito. Umas acham que precisam reformar o prédio, e cá entre nós, eu concordo com elas. Mas a madre superiora se recusa, veementemente. -Reforma? Sabe que minha empresa faz isso não. Eu poderia fazer isso de graça. -De graça? Ficou louco? -Não totalmente de graça. Em troca eu quero certa noviça que tem lá. Ela me encarou. Eu estava deitado de lado, apoiado em um cotovelo, a mão sob a cabeça. Bella tocou meu rosto com a ponta dos dedos. -Edward... isso é golpe baixo,sabia? Sabe que qualquer mulher se apaixonaria por você. -Eu não quero qualquer mulher. Quero você. -Eu estou incluída ai, Edward. Você é tão lindo, carinhoso... é muito fácil se apaixonar por você. -Deite-se aqui comigo. Não vou tocar você, prometo. Ela sorriu e abriu o casaco. Tirou e começou a enrolar como um travesseiro. Mas eu não prestava atenção a mais nada. So olhava de boca aberta para o minúsculo vestido que moldava suas formas. Era justo e curto, deixando as coxas bem torneadas à mostra. Minha garganta ficou seca e eu ofeguei. -Esqueça minha promessa. -Como? Levantei-me e peguei-a pela mão colocando-a de pé. -A promessa de não tocar você. Deus do céu... quer me matar? Eu olhava para o seu corpo completamente faminto. O desejo voltando a assolar meu corpo violentamente. Segurei em sua cintura e depois subi minhas mãos pela lateral do seu corpo. Voltei novamente parando sobre os seios. Ela mordeu os lábios e fechou os olhos. Abracei-a deixando minhas mãos deslizarem por suas costas até chegar ao bumbum durinho e empinado. Segurei-o e apertei conseguindo arrancar um gemido dela. Enterrei meu rosto na curva do seu pescoço, completamente maluco por ela. Meu pau estava duro e latejava tão intensamente que poderia rasgar meu Jeans a qualquer momento.
-Como eu posso resistir a isso, Bella? Passava minha boca por sua orelha e pescoço, apertando mais meu corpo ao dela, fazendo sentir toda a potência do meu desejo. -Edward... -Desculpe-me. Eu sei, eu prometi, mas... porra,Bella. Você me deixa louco. -Não é isso. Ela segurou os cabelos da minha nuca e nossos olhares se encontraram. Havia fogo nos olhos dela e isso só fez meu pau se revirar ainda mais dentro da calça. - O que é então? -Eu quero... hã...quero... -Quer o que, Bella? -Quero que você me beije. Meu coração parou e disparou furiosamente. Bella tinha a mínima noção do que estava fazendo? Ou estava simplesmente querendo me enlouquecer? Coisa que alias, ela fazia sem esforço algum. - Bella... se eu começar talvez não consiga mais parar. -Eu sei que você jamais faria algo para me magoar. Se eu não quiser mais, você será decente o suficiente para parar. Não discuti mais. Simplesmente porque era o que eu mais queria fazer nesse momento. Aproximei meus lábios dos dela e rocei levemente sentindo-a suspirar. Seu hálito delicioso me atingiu em cheio, levandome à loucura. Pressionei meus lábios com mais firmeza contra os dela que se abriram ligeiramente permitindo a passagem da minha língua. Abracei-a com mais força e deixei meu corpo se entregar ao mar de sensações que me dominavam. Nunca um beijo foi tão perfeito. Nunca uma boca me provocou tantas sensações eróticas e ao mesmo tempo ternas. Bella gemeu baixinho quando mordisquei seus lábios e abracei sua cintura com muita força, erguendo-a do chão. Seus dedos apertaram ainda mais meus cabelos, puxando-me mais e mais para perto dela. Deslizei minhas mãos pelo seu corpo inteiro chegando até as coxas. Apertei levemente fazendo-a gemer novamente. Seus gemidos estavam roubando o resto de sanidade que eu tinha. Voltei minhas mãos dessa vez subindo seu vestido também. Eu arfei quando passei as mãos em seu bumbum e não encontrei nada. Deslizei minha mão e gemi alto, ao perceber a minúscula calcinha totalmente enfiada em meio ao espaço entre suas nádegas. - Deus... eu preciso ver isso. Afastei-me dela, seu rosto em chamas denunciando seu pudor. - Não, Edward... - Por favor... Ela se afastou um pouco também, o vestido pouco acima da cintura. A calcinha branca, totalmente transparente me permitia ver
praticamente tudo. As dobras do seu sexo de bebê fazendo-me salivar e passar a língua nos lábios. Peguei sua mão e girei-a deixando-a de costas pra mim. Gemi alto novamente e engoli minha saliva com dificuldade. Minha respiração estava insuportavelmente acelerada. Sem contar meu pau que estava a ponto de explodir. Era quase uma tira apenas, colando entre suas nádegas. Puta que pariu... ela comprou essa calcinha quando? Quando completou três anos de idade? Deveria ser proibido vender esse tipo de calcinha para mulheres gostosas. Sentia meu corpo inteiro tremendo. Cai de joelhos, minhas mãos apalpando aquela delícia à minha frente. - Ah. Bella...você é...nossa... Não resisti. Meu lado safado falando mais alto. Levei meus lábios até seu bumbum e passei a língua. Instantaneamente ela empinou quase colando-o em meu rosto. Mordi levemente fazendo-a gemer e suas pernas vacilarem. Segurei-a firmemente enquanto ela ia aos poucos ajoelhando-se também. A meio caminho eu impedi virando-a de frente pra mim. Ficamos ajoelhados, nossos narizes se encontrando. Ambos respirávamos pesadamente. Lentamente eu levei minha mão, passando meu dedo em seu sexo, sob o tecido fino da calcinha. Ela mordeu os lábios com força, fechando os olhos. Eu também fechei os meus, lutando contra o desejo de arrancar aquele pedaço de pano dali e enfiar-me naquele corpo que me tirava o juízo. Empurrei seu corpo contra a toalha novamente, colocando-me sobre ela. Eu juro que só queria abraçá-la com força, mas quando Bella me agarrou pelos cabelos novamente, beijando minha boca eu fui à loucura. Investi com força meus quadris contra ela, roçando minha forte ereção em seu corpo. Apertei sua cintura com força, gemendo incontrolavelmente. Bella também gemia e remexeu um pouco seus quadris sob mim. Essa garota ainda ia me matar, com certeza. Levei minha mão novamente ao sexo. Entretanto quando estava prestes a afastar sua calcinha e sentir sua pele contra meus dedos, uma porra de juízo resolveu gritar comigo: Ela não é assim. Você quer que ela se apaixone, lembra? Com uma força que nem eu sabia que tinha, afastei-me dela, deitando ao seu lado. - Desculpe. - Ah... Deus... que vergonha. - Não... Bella. Ela se sentou e sentei-me também segurando suas mãos. - O que vai pensar de mim agora? Cristo... como eu pude... - Hei calma. Venha cá. Puxei-a para o meu colo. Eu sabia que não era só vergonha. Era também aquela sensação de que eu parei porque não a queria, porque não era desejável. Podia apostar meus dedos nisso. - Você sabe que te quero Bella. - Quer?
- Ah... sua maluca. É claro que quero. Te quero tanto que chega a doer. Não foi sem esforço que me afastei Bella. Queria poder jogar tudo para o alto e possuir seu corpo agora, fazê-la estremecer de prazer nos meus braços até se esquecer dessa ideia maluca de voltar ao convento. - Não é ideia maluca, Edward. Eu só... - Bella, eu só parei agora, porque não é assim que quero. Eu terei você, pode apostar. Vou fazê-la mulher. Mas quando isso acontecer quero que esteja tão apaixonada por mim quanto eu estou por você. Ela me encarou visivelmente surpresa com minhas palavras. Até eu me espantava. Comecei a cortejá-la de forma assustadora. Era difícil imaginar que esse agora à sua frente fosse eu mesmo. Principalmente porque quando eu estava nesse nível de excitação, eu nunca parava. Tinha que ir até o fim. Com toda delicadeza que lhe era peculiar, Bella deslizou os dedos pelo meu rosto, fazendo-me fechar os olhos, deliciado com aquela carícia. Passou o dedo pelo meu lábio inferior e o mordi levemente. - Você é um bruxo, Edward. - Está me dizendo que enfeiticei você? - Enfeitiçar não seria bem a palavra. Você é tão lindo, Edward. Perfeito. Eu ri meu rosto apoiado em sua mão. - Perfeito com certeza não sou. - Eu serei sincera com você. Afinal está sendo tão decente comigo. Esperei até que ela começasse. - Eu acho assim... para você me conquistar teria que abrir várias portas trancadas dentro de mim. O que me assusta é que você está conseguindo abri-las rápido demais. - Como assim? Quais são essas portas? - A primeira delas que eu me toquei que já estava aberta foi a do desejo. Sim, eu desejo você, Edward. Puta que pariu... depois acusam a gente de safado, cachorro, vagabundo. Eu já estava controlado, ela vem e fala isso. Meu pau latejou novamente. - A outra porta foi a confiança. Porque eu confio inteiramente em você agora. A terceira foi da amizade. Mesmo que eu não me apaixone por você, o que eu acho difícil, eu gosto tanto de você como amigo... Será que Bella percebia o quanto ela estava mexendo comigo falando essas coisas? Se eu estava apaixonado, agora esta completamente arriado por ela. Literalmente de quatro. - E a última porta... Por algum motivo sua pausa me fez inspirar profundamente. - Foi da indecisão... da dúvida. Franzi meu cenho sem entender o que ela realmente queria dizer com isso.
- Duvida? Indecisão? - Sim. Eu não tenho mais certeza sobre minha vocação, Edward. Aliás, eu sempre tive um pouco de dúvida em relação a isso. Mas agora está pior. Estou indecisa quanto a voltar para o convento. Umedeci meus lábios e engoli com dificuldade com medo da resposta à pergunta que eu faria agora. - E por que está indecisa? Nossos olhos conectaram-se, completamente perdidos no olhar um do outro. - Porque se eu voltar para o convento, provavelmente nunca mais irei ver você. E eu não suporto a ideia de... ficar longe...de você. Eu não sei se quero continuar resistindo a você. Uma paz, uma felicidade incontrolável tomou conta do meu ser. Segurei-a pela nuca e colei nossa testa, depositando um beijo rápido em seus lábios. - Obrigado. Por me permitir saber disso. - Você é honesto comigo. Eu deveria ser também. -Só uma pergunta. - O que? -E a porta do seu coração? Ainda estou muito longe dela? Ela segurou meu rosto e começou a mover seus lábios contra os meus. - Ah... Edward...você está tão perto. Mas isso é o de menos. - Como assim? - O importante... é que a chave já está com você. Nossos lábios se encontraram. Foi calmo e doce como as palavras dela. Eu teria que mudar minha tática. Agora eu teria que conquistar minha “sogra”, no entanto, nem ela conseguiria me deter agora Capítulo 8 Dentro do coração Bella POV Deitada em minha cama, os olhos fixos no teto, eu tentava a todo custo ignorar as perguntas indiscretas das minhas irmãs. Eu não queria falar nada, queria apenas me lembrar dos momentos maravilhosos que passei com Edward. Ele é fascinante. Causava-me sensações desconhecidas, mas tão boas que me faziam querer ficar o tempo todo ao lado dele. Sem contar as carícias ousadas que me enlouqueceram. Como não me apaixonar por ele? Ele era perfeito. Eu seria uma estúpida se não aceitasse tudo o que ele me oferecia. Eu ja estava decidida a não mais lutar contra ele. Mas e minha mãe? Afinal eu ainda era menor de idade e devia respeito a ela. Eu teria coragem de dizer a ela que eu não queria mais ir para o convento? A resposta veio rápida: não. Jamais ousaria enfrentar minha mãe.
- Vai continuar fingindo que não estamos aqui? Pelo amor de Deus, Bella. Fale alguma coisa. - Não ha nada para falar, Rose. - Como não? Ficaram só de conversinha? Nem vem com essa que conheço Edward muito bem. Suspirei fundo. Elas não me deixariam em paz. Além do mais, eu queria realmente saber se aquilo tudo que senti era normal. - Nos beijamos. - E? - Ele me tocou... mais intimamente. - Ah...meu Deus...aleluia...Conte tudo. Falei tudo o que Edward fez comigo naquele dia. Meu rosto ia ficando vermelho à medida que falava. E não era de vergonha. Era de desejo...de vontade que Edward fizesse aquilo tudo novamente. Alice arfou quando eu falei que Edward beijou meu bumbum. -Deus... Edward é fogo. E você, Bella? O que sentiu? Dei de ombros. - É normal o que senti? Quer dizer...meu sexo latejava...e estava muito... - Molhado...Ah Cristo. É claro que é normal, Bella. Isso ajudará muito ao Edward quando ele for tirar sua virgindade. Arfei e arregalei os olhos. - E não disse que farei isso, Rose. - Mas irá acontecer, Bella. Será que não vê que está apaixonada por ele? E não estou falando isso por causa do tesão que você sente por ele. Eu vejo isso em seus olhos. Alice pulou ao meu lado e me abraçou. - Ele também está apaixonado, Bella. É lindo isso...vocês dois ficarão lindos juntos. -Alice, não é tão simples. Nossa mãe jamais.... Rose me interrompeu. - Deixe nossa mãe por conta do Edward, Bella. Ele saberá o que fazer. Atrevido do jeito que é. Eu ri com as palavras da Rose. Realmente Edward era muito maluquinho e atrevido. E Alice também estava certa. Estava apaixonada por ele. - Quando irão sair novamente? - Hoje. Vamos à quermesse. - Não falei que Edward daria um jeito? Ele sabe como ludibriar nossa mãe. Uma batida na porta e nossa mãe entrou. Por pouco ela não ouviu o que Rose disse. - Bella? Irá à quermesse? Levantei-me ficando sentada na cama. -Sim. Aliás... eu queria perguntar uma coisa. - O que é? -É que Edward queria ir também. Teria algum problema em ir com ele? - Claro que não. Edward se mostrou um excelente rapaz. Ao contrário
daqueles outros dois que não vão à igreja nunca. - Está bem, mãe. Falarei com ele, então. - Vocês duas eu nem preciso perguntar não é? Alice e Rose se entreolharam. - Está enganada, mãe. Nós iremos juntamente com nossos namorados. A surpresa ficou evidente em seu rosto. - Que bom. Pelo visto estão seguindo o exemplo do Edward. - Ah...sim. Edward é ótimo em persuadir as pessoas. - Eu já estou indo. Tenho que ajudar o padre a preparar tudo. - Vá com Deus, mãe. Irei daqui a pouco. - E vocês duas... juízo. Assim que ela saiu Alice e Rose caíram na gargalhada. -Juízo só pra nos duas. Se ela ao menos imaginasse que Edward está tirando todo o juízo da nossa freirinha. - Não fale assim, Rose. - Menti? - Não, mas... As duas gargalharam de novo. Os olhos de Alice brilharam ao me olhar. - Outra roupinha para matar? -Não...pelo amor de Deus. Um jeans está ótimo. - Claro...um jeans tão colado que não irá deixar margem à imaginação. -Rose...já está difícil para Edward. Não quero fazer isso com ele. -Que nada...vai ficar ainda mais maluco por você. Desse jeito mulher nenhuma terá chance com ele. -Ele...ele teve muitas mulheres? As duas entreolharam-se. -Edward sempre foi namorador, Bella. Mas sempre foi fiel também. Nunca traiu nenhuma das namoradas que teve. - Sei. Mordi meus lábios, apreensiva. - Bella... Edward realmente gosta de você. Eu vejo isso. - Isso mesmo. Nem comece com essa de ciúmes agora. -Não estou com ciúmes. Mas era mentira. Eu estava sim me roendo de ciúmes. Era disso que eu não gostava num relacionamento. essa coisa de ciúme era odiosa. Mas Edward era tão lindo e tão...tão gostoso. Não tinha como não sentir ciúme. Continuei deitada na cama enquanto as duas loucas reviravam meu guarda roupa. Aliás eu já tinha percebido algumas roupas estranhas que não me pertenciam. -Essa calça é perfeita. - E não é minha. -Não era quando estava na loja. Ontem enquanto você se divertia com o Edward, Rose e eu compramos várias coisas bonitas pra você. Jogou a calça pra mim e se virou para procurar uma blusa,
provavelmente. - Nossa mãe vai adorar me ver vestida assim. -Não vai se importar. Estará acompanhada pelo Santo Edward.... As duas riram alto, debochadas. O celular da Alice tocou e seu rosto se iluminou ao olhar o visor. -Dou um doce se adivinhar quem é. Rose revirou os olhos e arrancou o celular das mãos dela. - Passe logo essa ligação antes que o Edward tenha um ataque. Fiquei parada olhando o aparelho. Seria Edward mesmo? Rose bateu o pé no chão. - Anda,Bella. Atende logo. Inexplicavelmente minhas mãos tremiam ao pegar o celular. - Alô? -Bella? É o Edward. - Oi, Edward. Tudo bem? -Morrendo de saudades. - Er...hum...eu também. -Quero ver você. Falou com sua mãe ou quer que eu fale? - Já conversei com ela. Não se opôs, é claro. -Sério mesmo. A que horas passo ai então? -Às sete? -Não pode ser antes? Eu ri. -Você é quem sabe. -As seis estarei ai. Tudo bem? - Espero você, Edward. -Não irei mandar um beijo porque quero dar pessoalmente. -Ah...sim..tudo bem. Mesmo assim..outro pra você. Assim que desliguei olhei para os dois rostos que me encaravam. -Estávamos apenas confirmando. -A que horas ele vem? -Às seis. -SEIS? Como assim? Temos apenas uma hora. As duas começaram um corre-corre arrastando-me para todo lado. Como sempre um banho relaxante, mas que não pôde ser longo. Cremes e mais cremes...lingeries minúsculas e a calça jeans que quase me impedia de respirar de tão justa. A blusa vermelha também se ajustava ao meu corpo, moldando o volume dos meus seios. - Uau... tadinho. Vai ficar de pau duro a noite inteira. - Pare com isso,Rose. Mania de me deixar sem graça. -Estou dizendo a verdade. Mal terminei de pentear os cabelos e a campainha soou. -Vá lá. Não deixe o garanhão esperando. -Bota pra quebrar, Bella. Revirei meus olhos e desci. Inspirei lentamente antes de abrir a porta. Sabia que minha tortura começaria agora.
Edward POV Passei a tarde inteira pensando. Nada de trabalho. Sentado a frente da minha mesa com a tela do notebook aberta eu só conseguia pensar no que fazer para ter aquela garota pra mim...pra sempre. Pelo que pude perceber, ela estava começando a se soltar. Por isso mesmo minha preocupação agora era com a sogra. Essa sim seria osso duro de roer. Estiquei meu corpo na cadeira e fechei meus olhos lembrando-me do nosso encontro. E foi inevitável me lembrar daquele corpo perfeito praticamente desnudo à minha frente. Seria um pecado uma mulher daquela enclausurada num convento. Jesus...a mulher é gostosa demais. Feita sob medida pra mim. Merda. Sonhei a noite inteira com aquele bumbum durinho praticamente colado em meu rosto. Gemi levando minha mão até minha ereção que já me maltratava. - Ta pensando em que, vagabundo? Gemendo desse jeito? Levantei-me na hora, sentando-me na cadeira. - Não bate mais para entrar, Jake? -Eu bati...não respondeu. Jake era um rapaz forte, moreno. Trabalhava comigo desde quando abri a Cullen. Fomos colegas de faculdade e agora ele era praticamente meu braço direito. - Estava viajando. -Sei... pelo jeito é serio mesmo? Terminou com a Victoria? -Sim. Bom pra você. Sei que sempre foi doido para comê-la. -Sim...porque ela é gostosa. Mas era sua. Mas apenas isso. Sabe que meu lance são as loiras. - É ..eu sei. - E a freira? - Nada de freiras, Jake. Ela é minha. Será minha custe o que custar. Nem que eu tenha que jogar uma bomba naquele convento. -Caramba... está apaixonado mesmo, hein? - Estou. E aliás...ja estou morrendo de saudades dela. Peguei meu celular e liguei pra Alice. Precisava saber se Renne iria permitir que Bella saísse comigo novamente. Feito um adolescente, senti a palma das minhas mãos suarem quando ouvi a voz da Bella ao telefone. Não consegui evitar um sorriso, ao que Jake revirou os olhos. -Bella? É o Edward. - Oi, Edward. Tudo bem? -Morrendo de saudades. - Er...hum...eu também. Estava ansioso demais. Minha vontade era desligar esse telefone e ir agora mesmo até a casa dela.
-Quero ver você. Falou com sua mãe ou quer que eu fale? - Já conversei com ela. não se opôs, é claro. Meu coração disparou e eu quase pulei da cadeira. Estava amaciando a sogra, felizmente. -Sério mesmo. A que horas passo ai então? -Às sete? -Não pode ser antes? Ela riu. -Você é quem sabe. -As seis estarei ai. Tudo bem? - Espero você, Edward. -Não irei mandar um beijo porque quero dar pessoalmente. -Ah...sim..tudo bem. Mesmo assim..outro pra você. Outro pra mim...eu iria querer vários. ..todos os beijos daquela boca deliciosa. joguei o celular sobre a mesa. - Gostosa... -Epa... -Ah..Jake essa garota me enlouquece. -É até difícil acreditar, sabe? Uma freira linda do jeito que você fala? - Por que não vai à quermesse hoje? Ai você poderá vê-la. Mas ja vou avisando que se engraçar para o lado dela eu lhe quebro a cara. - Calma..ja falei que gosto das loiras. - É bom mesmo. Meu olhar pousou sobre a tela do notebook e dei um pulo na cadeira. Ja eram quase cinco da tarde e marquei com Bella às seis. - Caramba... preciso ir. Feche tudo ai pra mim, Jake. - Sim senhor, chefe. Dirigi apressado, graças a Deus sem pegar trânsito. Cheguei em casa pulando os degraus de dois em dois e quase dei uma trombada no Emmett. -Onde vai com essa pressa toda? - Não é da sua conta. - Grosso. Custa responder educadamente? - Estou atrasado, Emmett. - No mínimo é algum rabo de saia. - Pois é...e você deveria ir cuidar do seu antes que ache alguém que faça isso. Entrei para o meu quarto e passei a chave antes que ele viesse atrás. Tomei um banho rápido e desci novamente, aliviado por não encontrar o Emmett em meu caminho. Exatamente às seis da manhã eu tocava a campainha da casa de Bella. Ela mesmo abriu a porta e por uns instantes eu prendi minha respiração. Como ela conseguia isso? Ficar perfeita em qualquer roupa? Desci meu olhar pelo seu corpo. A calça justa demais me deixava ver cada curva do seu corpo. Da mesma forma a blusa
vermelha moldava seus seios, deixando-me zonzo. Apoiei uma das mãos no batente da porta. Bella seria minha perdição, isso era certo. - Oi. - Oi Edward. - Pronta? - Sim. Mas não quer entrar? -Hum... sua mãe não irá ficar aborrecida? - Ela ja saiu. Só eu e minhas irmãs em casa. Não esperei outro convite. Entrei e fechei a porta, girando o corpo dela. Suas costas ficaram contra a parede e prensei meu corpo contra o dela, buscando sua boca. Ela não ofereceu resistência, entreabrindo os lábios e deixando nossas línguas se encontrarem. Minhas mãos apertaram sua cintura e as dela subiram até meus cabelos. Ela gemeu quando subi minha mão apertando ligeiramente seu seio. Afastei-me em seguida. Eu vivia me esquecendo que com Bella não seria assim. Primeiro o amor dela por mim...depois sexo. Isso se eu não pirasse até lá. - Desculpe-me, mas você sabe o efeito que tem sobre mim. - Tudo bem. Eu senti falta disso também. Tá vendo? Eu queria fazer a coisa certa, mas Bella provoca. Por que não ficou com a boca calada? Ainda bem que Alice apareceu ou não sei o que poderia ter feito. - Não atrapalhei...espero. - Não, Alice. Já estávamos de saída. - Tudo bem, Edward? Minha irmã está cuidando bem de você? Olhei pra Bella e ao ver seus lábios inchados e úmidos eu quase fiquei maluco mais uma vez. Tudo nela me levava a pensamentos libidinosos. - Cuida muitíssimo bem, Alice. E vai melhorar quando ela se casar comigo. - Ah...meu Deus. ja chegou a esse ponto, Edward? - Depois falamos sobre isso. Estamos atrasados. - Divirtam-se. Chegaremos lá daqui a pouco. - Peça pra Rose deixar o Emmett longe de nós. Alice riu alto. - Pode deixar conosco. Estranhei o fato de Bella estar tão calada. Será que falei uma besteira e não percebi? - Algum problema, Bella? Eu magoei você? - Por que fica falando essas coisas? - Que coisas? - Sobre se casar comigo? Encarei-a por um tempo e depois parei o carro. Segurei seu rosto forçando-a a me olhar.
-Bella...não estou brincando com você. Caramba..está certo que sou louco de tesão por você mas não é somente isso. Estou apaixonado, Bella. De verdade. - Eu acredito em você. Desculpe-me. Liguei o carro novamente. Era melhor não me arriscar a ficar tanto tempo sozinho com ela. ********** Comecei a me animar quando Renne me viu com Bella. O rosto vermelho e eufórico demonstrava sua satisfação em estar ali. - Ah...chegaram... - Na verdade estamos aqui a algum tempo. - Estava louca para ver você, Edward. E agradecer por acompanhar Bella. Não gostaria de vê-la sozinha por ai. - Eu que agradeço. Bella é uma excelente companhia. - Além disso soube que arrematou vários tapetes. - Ah, sim. pra ajudar, sabe? E minha mãe adora essas coisas. - Bem...tem muita coisa boa pra se ver. Aproveitem. Eu tenho que ir pois o padre Billy está me esperando. Afastei-me com Bella, mas não foi preciso andar muito para dar de cara com o Jake. - Edward... que coincidência. Revirei meus olhos. Cara de pau. - Bella, esse é meu amigo Jake. Trabalha comigo. Ela estendeu a mão totalmente sem graça. -Oi, Jake. - Então é a famosa Bella? Logicamente, ela ruborizou. - É...acho que sim. - Edward fala muito de você. Fala bem, é claro. Bella me encarou e não consegui desviar meu olhar. - ok...ok...foi um prazer conhecê-la, Bella. - Igualmente, Jake. Voltamos a caminhar, mas a medida em que andávamos meu desconforto aumentava. Estava ficando irado com aquele bando de homens que sequer disfarçavam ao olhar pra Bella. Ela notou algo diferente em mim. - O que foi, Edward? - Esse bando de homens olhando pra você. - Quer ir embora? -Não. Quero ficar com você. - Eu também. Mas poderíamos ir para outro lugar não é? Eu estou avisando. A minha carne é relativamente mais fraca que a dos outros. Isso não ia prestar. Mas eu queria e muito ficar a sós com ela. No entanto ela me pegou de surpresa assim que entramos no carro. - Edward? -Sim?
-Eu queria...hum.. - O que, Bella? Pode falar . - Queria que você me beijasse. - É o que mais quero, Bella. Ali mesmo no estacionamento, arriscando sermos vistos, eu a beijei com ânsia. Suas mãos agarravam meus cabelos com força e sua boca praticamente engolia a minha. A princípio fiquei assustado com a urgência do seu beijo, que mais parecia uma despedida. Porem Bella me puxou pela camisa. Eu entendi seu apelo e joguei meu corpo sobre o dela no banco do carro. Mesmo estando os dois usando jeans, era possível perceber nosso sexo latejando de desejo. Meu coração batia loucamente assim como o dela. - Bella...desse jeito eu não resisto. -Eu também não quero resistir mais, Edward. Por favor, me ajude. Ergui minha cabeça, encarando-a. - Ajudá-la? Como assim? - Ajude-me a convencer minha mãe que meu lugar não é no convento. Que meu lugar é com você, porque... Eu esperei, a garganta seca, a respiração a mil. - Porque eu também estou apaixonada por você. Colei meus lábios nos dela, emocionado demais para falar qualquer coisa. Inteiramente minha agora. - Quando? Quando descobriu isso? Seus dedos faziam caricias em meus cabelos, fazendo-me fechar os olhos. - Na verdade, acho que me apaixonei desde quando te conheci. Eu ri. - Bandida. Escondeu isso de mim. - Eu pensei que você estava perto do coração, Edward. Enganei-me. Está completamente dentro dele. Literalmente engoli sua boca novamente, meu corpo agarrado ao dela. Mil e um pensamentos rondavam minha mente. O mais importante de todos era que para ter Bella eu faria uma loucura. Ela teria apenas que embarcar comigo nessa aventura. Que aliás, começava agora. "Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino."(Marguerite Yourcenar) Capítulo 9 Retorno antecipado Bella POV Louca. Eu deveria estar louca. Na verdade... eu estou louca. Louca de amor, de desejo, de paixão por Edward. Louca por aquelas mãos fortes
e másculas que apertavam as curvas do meu corpo. Completamente alucinada por aquela boca que ora me beijava, ora lambia e mordia meu pescoço. Não adiantava negar, tentar me enganar ou enganar Edward. Estava incondicionalmente apaixonada por ele. E consequentemente perdi toda a noção do perigo. Estávamos dentro do carro dele, no estacionamento da igreja, aos beijos. Seu corpo estava sob o meu no banco do passageiro. Minhas mãos apertavam seus cabelos e seus braços fortes, puxando-o para mim. Edward praticamente engolia minha boca, a língua a desvendava com volúpia, tirando-me o fôlego. Sem exageros, eu mal conseguia respirar. Mas meu desejo tornava-se urgente e desesperado. De forma quase insana, desavergonhada, totalmente fora dos meus padrões, rebolei meus quadris contra a dura ereção dele, fazendo-o gemer alto e morder meus lábios. - Não faça assim, Bella. Quer me enlouquecer? -Edward... você...você está me enlouquecendo. Eu falava entre arquejos e continuei rebolando meus quadris contra ele. Arranhei sua nuca sentindo seus pelos eriçarem. Isso bastou para que Edward enlouquecesse comigo. Investiu seus quadris, também rebolando contra mim, simulando o ato sexual. Eu estava sem ar, a garganta seca. -Ah... Inspirei e soprei lentamente, tentando evitar que minha cabeça girasse ainda mais. - Vamos sair daqui, Bella. Estou disposto a qualquer loucura pra ter você comigo. Pra você nunca mais sair de perto de mim. - Vamos. Vou pra qualquer lugar com você. Edward segurou meu rosto entre suas mãos e me beijou mais calmamente. - Você sabe o que vai acontecer se sairmos daqui não é? Mordi meus lábios, apreensiva, mas sabendo e querendo o que viria a seguir. - Eu sei. Edward pulou para o banco do motorista, mas antes que ele ligasse o carro, sua porta foi aberta com violência.
- Ed... que bom... A voz da ruiva foi morrendo ao me ver e perceber o estado em que nós dois estávamos. - O que é isso? Ficou maluca, Victoria? - Então eu estava certa... queria pegar a freirinha. Edward puxou a porta de volta, mas ela a segurou. - Quem diria hein? A santinha quebrando os votos... -Sim. Enquanto ela quebra os votos e eu quebro sua cara se não sumir daqui. Ela riu alto. -Não tem problema, meu amor. Sabe que adoro quando fazemos... a três. Não me importo em dividir. Eu espero quando enjoar dela. Edward empurrou-a com força e fechou a porta dando a partida no carro. Sinceramente... não tinha mais clima. -Edward? O que ela quis dizer com... fazemos a três? -Bella, ela disse isso apenas para provocar. Eu juro que jamais fiz esse tipo de coisa. - Eu acredito em você. Ele fechou os olhos. - Graças a Deus. Fomos à mesma praia deserta em que estivemos antes. No entanto, permanecemos dentro do carro. - Bella, o que sua mãe faria... se você engravidasse? Abri minha boca e arregalei meus olhos, incrédula com aquela pergunta. Talvez mais surpresa que qualquer outra coisa. -Creio que ela encomendaria meu caixão. Ele riu um pouco, mas me encarou sério.
- Vamos supor... se você ficasse um dia inteiro comigo, sem que ela soubesse. E depois.. antes de ir embora...você dissesse que está grávida. O que acha que ela faria? -Deus do céu, Edward. Não estou entendendo nada. Ela mataria nós dois. - Claro que não irei engravidá-la verdadeiramente.. pelo menos não agora. Mas quem sabe ela não me forçasse a casar com você? - Isso é muito louco, Edward. Jamais daria certo. -Podemos tentar. - É fadado ao fracasso, Edward. - Sua mãe não gostaria de um escândalo com a noviça dela. - Mesmo assim... obrigar você a se casar comigo? Ela não é boba, Edward. Sabe que estaria fazendo isso de propósito. Por que não pedimos opinião para Alice e Rose? Elas são bem maquiavélicas. Edward deu um sorriso largo. - Sabe que nem pensei nelas? Estão em casa? -Não. Vieram pra cá também. - Então vamos atrás delas... Edward ligou o carro novamente e voltamos à quermesse. Abriu a porta pra mim, mas não se afastou quando desci. - Queria tanto abraçá-la, segurar sua mão na frente de todo mundo e mostrar que você é minha. - Quem sabe... um dia... - Quem sabe um dia nada, Bella. Eu preciso disso o mais urgente possível ou irei ficar doido. - Mais do que já é? Ele deslizou o polegar pelo meu rosto, parando em meus olhos, os olhos fixos ali também. - Mais do que já sou. Completamente louco por você. - Vamos procurar pelas meninas? Antes que eu avance em você aqui mesmo.
Ele gargalhou. - Olha só minha noviça mostrando as garras. Quero ver fazer isso quando estiver na minha cama. Senti meu rosto pegar fogo. Fala sem pensar, dá nisso. - E estou louco para ver esse rosto assim, ruborizado. Mas de calor... de fogo por mim, por estar movendo esse corpo com o meu... -Ah... Deus...pare com isso, Edward. - Se eu começar, vai pedir para eu não parar, Bella. - Eu sei que não. Ele riu baixinho dessa vez. Mas eu sabia que era por estar tão afetado quanto eu. - Agora vamos, por favor. Ele seguiu ao meu lado, conversando e rindo como se fôssemos realmente apenas amigos. Pra ser sincera, eu me divertia muito com ele, adorava seu senso de humor, embora seu olhar me queimasse como ferro em brasa. Não poderia me afastar dele. Sabia que minha vida jamais seria mesma. Ser feliz agora... somente se estivesse ao lado de Edward. Renne POV Não existia satisfação maior para uma mãe do que ver sua filha seguir todos os preceitos que um dia ela desejou. Pelo menos Bella me daria esse prazer, já que Alice e Rose queriam simplesmente se divertir com os namoricos e nada de religião. Bella não... minha noviça enchia-me de orgulho a cada dia. Embora fosse linda, ela tinha sua vida entregue a Jesus. Estava em suas veias... assim como deveria ter sido comigo. Foi o que sempre quis... ir para um convento e servir apenas a Deus. E teria conseguido se não tivesse cedido à tentação da carne. Eu via minha vida espelhada em Bella agora. E mais uma vez ela me provou que eu estava certa. Imagine só.. minha garotinha com apenas dezessete anos e conseguindo trazer alguém para a luz. Eu nunca me importei com o namoro das minhas filhas. Os rapazes eram de boa família e muito bem educados. Sinceramente, minha única desconfiança era com o tal Edward. Não sei bem por que... talvez porque fosse mais bonito que os outros, eu o achava o mais pervertido de todos. Mesmo assim era muito simpático e educado. E tinha uma namorada firme.
Por isso mesmo fiquei realmente surpresa quando soube que ele e Bella estavam se tornando amigos. Era muito raro ver um rapaz tão jovem, bonito, rico lembrando-se de procurar e agradecer a Deus por todas as graças. E foi minha noviça quem conseguiu isso. Primeiro saíram juntos para a missa. E hoje estavam na quermesse. Além disso, era bastante generoso. Padre Billy ficou realmente agradecido. - É um bom rapaz não é, Renne? E com um coração tão bom? Será que não tem jeito para o sacerdócio também? - Quem sabe, não é Billy? Depois de anos de convivência e intimidade, eu o chamava apenas de Billy. Estava sempre ajudando na igreja. Aliás, eu passava mais tempo ao lado dele do que em minha própria casa. E aquilo fazia um bem não só ao meu espírito como ao meu corpo. Olhei para Bella e Edward se afastando enquanto pensava nas palavras do Billy. Edward... padre? Será? Não custava falar com Bella. Quem sabe ela não conseguia isso também? - Dona Renné... como vai? Encarei a moça ruiva à minha frente ainda tentando me lembrar de onde a conhecia. Ela percebeu meu desconforto e sorriu. - Victoria. Ah.. sim. A namorada do Edward. Já tinha visto os dois na casa da família dele. Era uma moça bonita, mas ao meu ver, aos meus olhos perspicazes... era uma pistoleira, uma vadia de vida fácil. - Como vai? Ha tempo não a vejo. -Ah... sim...não tenho ido muito a casa dos meus ex sogros. - Ex sogros? -Sim. Edward e eu terminamos. Quer dizer... demos apenas um tempo. Sabe como é... sua filha... - Minha filha? Meu pensamento imediatamente voou até Alice ou Rose. Mas como assim? Elas namoravam os irmãos do Edward. - Sim. A freira.
- Bella? -Essa mesmo. Eu entendo o Edward, sabe? Ela é uma garota jovem, bonita, pura.... totalmente proibida. Óbvio que ele se sentisse atraído por ela. Mas eu sei que ela não dará bola pra ele. Mesmo que tenha aceitado o beijo dele, isso não quer dizer... - O QUE? Eu berrei assustando as pessoas próximas a nós. Que despautério era aquele que aquela garota estava dizendo? Como se atrevia a difamar minha Bella desse jeito? - Ah... sim...quer dizer...foi mais que um beijinho, ne? Foi um amasso realmente. Mas eu sei que depois que consegue o que quer Edward acaba voltando pra mim. -Cala a sua boca, sua ordinária.. como se atreve a falar da minha filha desse jeito? Eles são apenas amigos. Se Edward terminou com você na certa percebeu a boa bisca que você é. Ela riu debochada e pegou um celular. Olhou alguma coisa e depois colocou-o em minha frente. - Olha só que lindo... Meu sangue ferveu e minha vontade foi de arrancar aquele celular das mãos dela. Mesmo com os vidros fechados, eu pude ver dentro do carro... Bella e Edward...aos beijos. O corpo dele sobre o da minha menina, como se... como se...ah...que ódio. Fiquei cega. Minhas mãos tremiam e imediatamente padre Billy se colocou ao meu lado. -O que houve? -Nada, Bi…. padre Billy. Estou bem. - Tem certeza? -Sim. A ruiva continuou a sorrir e se afastou rebolando. Eu iria matar a Bella. Aliás... ela não, coitada. Era simples, ingênua. Aposto como tinha dedo daquelas duas depravadas. E ainda tinha aquele rapazola. Safado, sem vergonha. Tentando ganhar minha confiança quando na verdade queria apenas se aproveitar da minha menina. Infelizmente eu nem pude ficar até que terminasse a quermesse. Tinha pressa em chegar em casa. Mesmo saindo um pouco mais cedo, ao chegar em casa, todas dormiam. Fui ao quarto de Bella e comecei a
arrumar as malas dela. Fiquei horrorizada com seus lingeries. Do tipo que suas irmãs usavam. Do tipo que eu... usei. Sairia com ela daqui antes que suas irmãs acordassem. Eu nem dormi. Às quatro da manhã eu a acordei. - Mãe? O que houve? -Levante-se e vista-se. - Por quê? O que está acont... Somente então ela percebeu suas malas prontas. -Mãe... -Aquele ordinário pensou que poderia me enganar, não é? Mas eu acerto as contas com ele depois. - Mãe, seja lá o que for que tenha ouvido... -Eu não ouvi... eu vi a foto de vocês dois atracados dentro do carro. Mas eu não culpo você. Sei que ele a seduziu e a envolveu... -Não, mãe. Está enganada. Estou apaixonada por Edward. -Ahá...é claro que não. Deve estar confusa, afinal ele é um homem bonito e você nunca namorou. Mas não se esqueça da sua vocação. Seu lugar é no convento. -Por favor...eu não quero voltar. Não é isso que quero pra mim. -Quando chegar lá poderá pensar com calma e depois irá me agradecer. Joguei as roupas para ela. -Agora vista. Lágrimas deslizaram pelo rosto dela. Sabia que ela estava confusa, mas logo voltaria ao seu estado normal. Esperei enquanto ela se vestia aos prantos. - Mãe... -Ande, Bella. Já está na hora. - Eu...deixe-me despedir das minhas irmãs. - Não. Quando eu voltar direi a elas que você deixou um abraço.
-Está me fazendo infeliz, mãe. Eu amo o Edward. Meu olhar era frio...como sempre. -Como eu disse...vai me agradecer depois. Peguei as malas e arrastei-a porta afora. Iria levá-la de volta ao convento. E eu mesma iria falar com a Madre Superiora. Bella estava proibida de passar até mesmo o natal conosco. Eu iria exorcizar aquele demônio de vez da vida dela. "Fanatismo, esse filho desnaturado da religião." (Voltaire) Capítulo 10 Conquistando aliados Bella POV Medo... era a única palavra que poderia explicar o motivo da minha aceitação. Não sei como minha mãe descobriu sobre mim e Edward. Falou algo sobre uma foto, mas não deu detalhes. E agora eu iria embora daqui, arrancada a força da minha casa, destruindo meus planos de uma vida feliz. Por que, meu Deus, ela não entendia que essa não era minha vida? Eu tentei e por anos, consegui. Mas agora eu estava amando. Não era paixão de verão, coisa de adolescente ou sei lá o que. Era amor. Mesmo sendo inexperiente nesses assuntos, as sensações causadas por Edward eram claras demais pra mim. A dor que eu sentia nesse momento era tão intensa que quase massacrava meu peito. Não pude me despedir das minhas irmãs, que dirá do Edward. Durante todo o trajeto até o aeroporto, rezei para que não conseguíssemos embarcar. Talvez desse tempo para que Alice ou Rose percebesse o que se passava. Tenho certeza que se avisassem ao Edward ele iria vir atrás de mim. Depois de insistir com minha mãe para que me ouvisse, ela simplesmente colocou os fones de ouvido e não me dirigiu mais a palavra. E para minha completa decepção... havia um voo para as cinco e quinze da manhã. - Mãe, vamos conversar, por favor... - Não me venha com choradeira, Bella. Está decidido e pronto. Ela suspirou antes de continuar. - Eu sei que tudo é novidade pra você. Edward é um homem lindo, charmoso. Levou-a na conversa. Saiba que se ele conseguisse levá-la para cama... Ela parou de falar e fez o sinal da cruz. - Se ele tivesse conseguido isso, logo cairia fora e voltaria para a namorada ruiva dele. Eles namoram há tempos, Bella. Acha que ele ia
se interessar, se apaixonar assim logo de cara? Isso é só paixão pelo proibido, Bella. E você... paixão pelo novo. Logo verá que tudo não passou disso. E seguirá sua vida religiosa como deveria ser. - Não é, mãe. Eu me apaixonei. Eu sei que não é coisa passageira. - Não quero mais falar nesse assunto, Bella. Você ainda é menor de idade. Dê-se por satisfeita por eu não denunciar aquele cachorro por assédio e corrupção de menores. Arregalei meus olhos, quase implorando. - Não, mãe. Isso não. Edward não é assim. Ele sempre me respeitou e... - Então esqueça isso de uma vez por todas. Ou farei exatamente isso. Calei-me, deixando as lágrimas escorrerem livremente. O que eu poderia fazer? Fugir? Quem sabe Tânia me ajudaria? O cansaço, a tristeza e a revolta contribuíram para que eu mergulhasse num sono profundo... mas sonhando com Edward. Sonhando com o que eu talvez, jamais pudesse ter. - Acorde, Bella. Já chegamos. Abri meus olhos e meu peito apertou-se ainda mais ao reconhecer a cidade. Desci do avião, esperamos nossa bagagem e pegamos o táxi em direção ao convento. Passamos primeiramente em frente ao convento dos frades. O convento das freiras ficava há uns oito quilômetros dali. Mais uma vez eu rezei. Dessa vez para que minha mãe conversasse com a Carmem ou com a Maddy. Infelizmente fomos recebidas pela Madre Irina. - Senhora Renné... que surpresa. Isabella voltou antes da hora, por que? - Como vai, Madre? Eu gostaria de conversar com a senhora a respeito disso. - Venha até minha sala, por favor. Isabella virá também? - Sim. Quero que ela ouça tudo. Entramos na sala da Madre. Ela em momento algum dirigiu seu olhar a mim. - Bem, Madre... tive que trazer Isabella às pressas. Um sujeitinho metido a besta andou se engraçando para o lado dela. Aí já viu, não é? Moça ingênua, despreparada. Já estava imaginando que estava apaixonada. - As tentações da carne, do mundo material. Eu entendo muito bem isso. - Pois bem. Eu a trouxe de volta. E tenho alguns pedidos a fazer. - Perfeitamente. Pode dizer. - Isabella não sairá desse convento nem para as festas natalinas. - Mãe! - Ouça sua mãe, menina. Onde está a educação que lhe demos? - Continuando... ela está proibida de receber qualquer telefonema. Quando eu precisar falar com ela... peço a senhora que me autorize a ligar em seu telefone particular. - Perfeitamente, senhora. Está autorizada a fazer isso.
- As irmãs também não podem visitá-la a menos que eu ligue antes e avise a Madre. - Perfeitamente. Isabella chegou a cometer algum deslize? Fechei meus olhos com força. Se minha mãe confirmasse eu teria meu castigo. Ajoelhar-me sobre feijões e rezar a quantidade de orações que ela ordenasse. Não, mãe. Por favor... não. Mais uma vez minhas orações foram frustradas. - Sim, Madre. Ela deixou-se ser beijada. Pela primeira vez Madre Irina olhou para mim. Tive quase certeza que ela torcia para que eu tivesse feito algo errado pelo simples prazer de me ver ajoelhada e sentindo dor. - Fique tranquila. Isabella não trará mais aborrecimentos. - Muito obrigada, Madre. Eu preciso ir agora. - Vá com Deus. Boa viagem. - Obrigada. Antes de sair minha mãe tocou meu rosto muito rapidamente. - É para o seu bem, filha. - O meu bem é estar ao lado do homem que amo. Está destruindo minha felicidade, mãe. Justo você que deveria fazer de tudo para me ver feliz. Ela nada respondeu. Apenas deu as costas e se foi. - Isabella? Daqui a duas horas na sala de penitências. - Sim, senhora. Quando entrei em meu quarto, Lauren e Tânia já estavam acordadas e riam de qualquer coisa. - Bella? Que bom que voltou. Tânia me abraçou, mas afastou-se em seguida, olhando-me com curiosidade. - Mas não voltou antes da hora? Comecei a chorar de maneira desesperada. Lauren imediatamente levantou-se e me abraçou também. - O que foi, Bella? Pelo amor de Deus... diga. - Eu... eu... - Aconteceu alguma coisa com sua família? Sua mãe? Balancei a cabeça veementemente. - Não. Eu... me apaixonei. - AH... MEU DEUS!!!! Tânia berrou e imediatamente levou as mãos à boca. - E você deu pra ele? - Por Deus, não, Tânia. Minha mãe descobriu e... me trouxe de volta. - Ah não... conta tudo pra gente, amiga. Por favor. As duas sentaram-se à minha frente, enquanto eu contava tudo em detalhes, desde a primeira vez em que vi Edward. - Caramba... o cara pegou pesado. E ele é bonito? Sorri. Bonito era fazer pouco dele. Peguei minha bolsa e peguei uma foto que roubei do álbum de Rose.
- Qual deles? - O do meio... - Uhu... que isso, garota? E você vem embora e deixa um tesão desse assim? Sem mais nem menos, comecei a chorar novamente. - Me ajude, Tânia. Eu não quero e não posso mais continuar assim. - Mas, Bella... se ele está apaixonado, com certeza virá atrás de você. - E daí, Lauren? Acha que vão deixá-lo entrar? - É... tem razão. Mas precisamos pensar alguma coisa. Pense, Tânia. Ela já andava de um lado a outro no quarto, as unhas na boca. - Estou pensando... estou pensando... Ela parou de repente. - Fuja, Bella. Encontre-se com ele... fique grávida... - Ai...Tânia... não quero fazer sexo desse jeito, apenas para... - Ah... para com frescura. Estou até ouvindo o plic plic dessa boceta encharcada só de falar nele. Abri minha boca, horrorizada. Não sei por que ainda me espantava com as palavras de Tânia. - Ele não tem nem um amigo assim gostoso feito ele? Mas eu gosto de morenos... Lembrei-me do tal Jacob. Não que eu estivesse chamando ele de gostoso. Definitivamente, não era o meu tipo. Meu tipo? Já estava falando como uma namoradeira. - Tem um amigo, sim. Você vai adorar, Tânia. - Então temos que dar um jeito de falar com esse...? - Edward. - Isso, Edward. Tem o número dele? Revirei meus olhos. - E do que adianta, Tânia? Nunca conseguiremos chegar naquele telefone. Lauren sufocou uma risadinha e Tânia foi até um pequeno baú, escondido em um fundo falso de um outro baú. De lá... tirou um celular. - Como conseguiu isso? - Em um dos nossos passeios pelo mundo civilizado. Enquanto as meninas distraiam Carmem e Maddy... eu comprei. - E como disfarçou isso? - Comprei uma caixa de cereais e joguei lá dentro. - Mas elas permitiram? - Os cereais? Sim. Elas não se importam. Madre Irina que é um pé no saco. - E o que pretende fazer? - Como assim? Vamos ligar para o seu Ed. - Mas... eu não consegui decorar o número dele. - Ah... puta que pariu. Ligue para suas irmãs. Meu coração batia loucamente quando peguei o celular da mão de Tânia. Ela correu e trancou a porta. Eu tinha que ser rápida. Em breve teria que ir até a sala de penitências.
Disquei o número de Alice e ao quarto toque ela atendeu. - Quem é? - Alice? Sou eu. Bella. - Por que está falando tão baixo, sua doida? Com medo de acordar o Edward? Hahaha. E que merda de número é esse que eu não conheço? - Alice, ouça. Nossa mãe descobriu tudo. Me trouxe de volta ao convento. - O QUÊ? Ela berrou e precisei afastar o celular do ouvido. - Como isso aconteceu, Bella? Expliquei a ela bem rapidamente. - nossa mãe ficou louca, só pode. Eu preciso ligar para o Edward agora mesmo. - Alice... dê esse número a ele. É da Tânia. Eu vou me ausentar. Tenho que cumprir uma... penitência. - Jesus Cristo... que absurdo é esse? Edward vai ficar maluco. - Diga a ele que eu o amo. - Diga você mesmo. Tenho certeza que ele irá atrás de você. Estou abismada com nossa mãe. Em que século ela vive? - Não dê sinais que está sabendo, Alice. Ela pediu para não passar nenhuma ligação pra mim, ninguém pode me visitar. E ela só entrará em contato através do telefone da Madre. - QUE ABSURDO. SOMOS SUAS IRMÃS. - Alice, eu preciso desligar. Ligue para o Edward, por favor. - Eu farei isso, querida. Daqui a pouco ele liga pra você. - Dê um beijo na Rose por mim. Percebi que Alice também chorava do outro lado. Desliguei e entreguei a Tânia. - Como fará para ficar com esse aparelho, Tânia? Edward pode ligar a qualquer momento. - É pra isso que servem nossos hábitos, Bella. Dá pra esconder até um vibrador. Eu ri e me deitei um pouco. Precisava acreditar que Edward conseguiria me tirar dali. ************ Madre Irina me olhava de forma quase caçoadora. Eu fechei meus olhos com força, pedindo a Deus para que me ajudasse. Noventa Ave Marias e novecentos Pai Nosso, além do terço cem vezes. Já estava ajoelhada sobre o feijão e milho há mais de duas horas. Meus joelhos doíam barbaramente e eu os sentia melando. Provavelmente sangravam. Mas continuei firme, rezando. Quatro horas mais tarde, finalmente terminei. Eu não conseguia me levantar e fui ajudada pela irmã Carmem. Madre Irina havia ido repousar. - Meu Deus, menina. Seus joelhos estão feridos. O que você fez para merecer isso?
Eu solucei e comecei a chorar. - Depois... conversamos, irmã. - Vou ajudá-la a limpar isso. Tânia e Lauren também ficaram assustadas com o estado dos meus joelhos. Em um deles o sangue descia até o pé. - Covardia. Ficamos todas em silêncio enquanto irmã Carmem me ajudava. Assim que ela saiu, Tânia foi logo falando. - Edward já ligou quatro vezes. Ele está desesperado, Bella. E vai ligar novamente. - Ele disse a que horas? - Não... mas do jeito que está... E pediu minha ajuda. - O que ele pediu? - Bella... Ela sentou-se à minha frente e segurou minha mão. - Está mesmo disposta a isso? - Tudo por ele, Tânia. Ela sorriu. Safadeza era com ela mesmo. - Ele está vindo pra cá. - Mas... como? Ele não conseguirá entrar e... - Calma. Em primeiro lugar terei que anular a Madre. E dar um jeito de pegar o celular dela. Assim, se sua mãe ligar... - Deus do céu... o que mais, Tânia? - Eles vão entrar aqui, Bella. - Eles? Ela deu um sorriso sacana. - Eu disse que só iria ajudar se ele me trouxesse o amigo gostoso. Dessa vez, apesar da dor nos joelhos, eu tive que rir. - Ele disse que me traria o mundo se eu o ajudasse. Caramba... conquistou o gato. Antes que eu respondesse o celular dela vibrou. Sem som. Apenas vibração. - É ele. Ela estendeu o aparelho que praticamente arranquei de suas mãos. - Edward? - Bella... ah meu amor... Comecei a falar aos prantos. - Edward, eu te amo. Eu não tive culpa. - Shh... calma, meu amor. Eu vou buscá-la. Se a sua mãe quer medir forças comigo... com meu amor, então ela verá. Meu coração encheu de esperança e felicidade. Eu confiava plenamente nele. E também em minhas irmãs.... e naquela louca loira que dançava sorrindo à minha frente. "A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo."(Voltaire)
Capítulo 11 Planejando e executando- Parte I Edward POv Acordei feliz da vida. Rindo feito o idiota que eu era. Aliás...não sou um idiota. Sou um apaixonado. Levantei-me bem mais cedo que o normal. O motivo? O dia passaria mais rápido e assim eu poderia ver Bella novamente. Infelizmente as duas malucas irmãs dela desapareceram na noite passada. E eu precisava tanto falar com a Alice, ou mesmo a Rose. Precisava ter uma ideia, aliados para me ajudar com a tal sogra. Agora que Bella se declarou apaixonada por mim...eu iria ate o inferno para tê-la ao meu lado. - Que isso, filho? Caiu da cama? - Trabalhar, mãe...trabalhar. Alguém tem que trabalhar nessa casa. - Ah...e o humor está maravilhoso. Seria por causa da companhia de ontem a noite? Jasper provocava, a cara sonsa me encarando. - Que companhia? - Não é da sua conta, Emmett. Mania de querer tomar conta da minha vida. Se não fosse meu irmão, diria que é apaixonado por mim. - Hei... hei... vocês dois não vão começar logo cedo, não é? - Eu não, mãe. Aliás... eu fui. Dei um beijo em minha mãe e outro em meu pai. Um cascudo na cabeça do Jasper...e assim que todos se distraíram, mostrei o dedo do meio para o Emmett. Mala sem alça dos infernos. Desde quando conheci Bella...passou a pegar no meu pé. Saco... ele mesmo não disse que ela era meu tipo? Então... Cheguei na empresa já louco para ligar pra ela, mas ainda eram sete e meia da manhã. - Bom dia, Edward. - Bom dia, Bree. Lindo dia...maravilhoso... Bree trabalhava comigo desde quando abri a empresa, assim como Jacob. Era filha de um grande amigo do meu pai que faleceu recentemente. Era como uma irmã pra mim. - Que coisa mais boiola de se ouvir logo cedo. - Venha cá, Jake. Tenho que te falar uma coisa. - Boa coisa não é. Todo cheio de confete e chegando cedo? Ele falou enquanto entrávamos em minha sala. Olhei feio pra ele. - E desde quando chego tarde, vagabundo? - Desde quando saía pra noitada com a Victoria e chegava morto. Ah é... mas agora eu me lembrei que seu alvo é a freirinha... nada de sexo. Ele gargalhou e eu atirei meu carimbo nele. - Hei... isso dói, cara. - Então cala essa matraca. Você não acredita. Bella disse que está apaixonada por mim.
Continuou me olhando com cara de paisagem. - Não vai falar nada? - Falar o que ? - Como o que, animal? Ela disse que me ama. - E dai? Eu percebi isso logo que vi os dois juntos. Parei. Eu era o tonto, então? Que custei a perceber isso? - E o que farão com a velha agora? - Não sei, cara. Já pensei um milhão de coisas. Cada ideia mais estapafúrdia que a outra. - Então pense rápido. Vai que a... Meu celular tocou e eu o interrompi. Quase vibrei. Era o número da Alice. - Alô. - Edward, pelo amor de Deus... você tem que ser rápido. Meu coração deu um salto: Bella. - O que houve com a Bella? - Nossa mãe descobriu tudo, Edward. Levou-a de volta ao convento. Nós nem as vimos sair. Não deixou que se despedisse de nós. - Mas...como? E como soube disso? Ah...meu Deus... Levei minha mão à cabeça. Bella...minha Bella, longe de mim. - Ela ligou logo que chegou lá. Minha mãe a deixou lá e deixou ordens expressas para que ela não recebesse telefonemas, nem visitas. E minha mãe só irá se comunicar através do telefone particular da madre. - Mas...que isso? Sua mãe ficou louca? E como falou com ela, Alice? Ela deu uma risadinha. - Uma amiga dela contrabandeou um celular. E ela quer que você anote o número para falar com você. - Ta...ta...passe ai. - Mas não adianta ligar agora. Bella foi cumprir... uma penitência. -NÃO.... NÃO.....VÃO MACHUCAR MINHA GAROTA? Minha respiração estava tão acelerada que eu sentia dificuldade em falar, até mesmo em raciocinar. - Vou ligar agora, Alice. Obrigado. Desliguei antes que ela falasse mais alguma coisa e aumentasse minha agonia. -O que aconteceu, cara? Por que está chorando? Só então eu notei as lágrimas que ensopavam minha mesa. Deus do céu...que penitência seria essa? O que fariam com minha Bella? - Bella...a mãe dela a levou de volta. Descobriu tudo e agora estão castigando-a no convento. - Que isso? Que absurdo é esse? Vamos pegar essa madre e dar um pau nela, cara. Enquanto Jake falava asneira eu ligava pra tal da amiga da Bella. - Alô? -Oi...É o Edward...você é amiga da Bella? Onde ela está? Eu preciso falar com ela.
-Hei...calma. Nossa...você tem uma voz sexy hein? Revirei meus olhos. Será que liguei para o lugar certo? - A Bella ainda não voltou da penitência. Olha...a coisa vai ficar feia pro lado dela. -Meu Deus do céu... qual o seu nome? - Tânia. - Tânia, por favor...cuide dela. Eu estou indo parai. - Calma ai, garotão. As coisas não são fáceis assim. A madre está de olho nela. -Sim, eu sei. Você precisa me ajudar. Pelo que percebo, você é destemida. A Bella é frágil, é ... - É medrosa. - Que seja...por favor. Me ajude. - Claro que irei ajudar. Mas...a Bella me disse que tem um amigo morenão. - Amigo morenão? A Bella falou isso? O ciúme me dominou, claro. Bella falando do Jake? Só poderia ser ele. Ele sorriu largamente. - Ela não falou assim. Só falou que você tem um amigo moreno...e eu adoro. Eu ajudo, mas traga o amigo. - Levar meu amigo? Jake arregalou os olhos. - Tânia...você é loira? - Sim. -Ah...ta...levarei o mundo, desde que me ajude. Mas quero que faça o seguinte. Anule a Madre. Ela terá que ficar incomunicável. Estou saindo daqui agora. Mas vou continuar tentando falar com a Bella. Não desgrude dai. - Sim, senhor capitão. Eu até ri um pouco. Pelo jeito a amiga era maluca de pedra. Desliguei e me levantei. - Vem comigo, Jake. - Como assim...vem comigo Jake? Parei e pensei melhor. Até que eu conseguisse um voo...não..iria demorar demais e eu não tinha tempo. -Jake, ligue para aquele seu amigo. Alugue o jatinho dele. Eu pago o preço que for. -Mas, Edward... - Edward o cacete. Liga logo... e vou precisar da Bree. E também daquele seu amigo falsificador. Tudo pra ontem. Sai da sala praticamente voando e parei à frente da mesa da Bree. - Bree... já fez muitas loucuras na sua vida? Ela riu. - Algumas. - Já fez alguma por amor? - Ainda não. - Me ajudaria? Praticamente me ajoelhei a frente dela.
- Por favor...me ajude a trazer minha menina de volta. *************** Enquanto aguardava Bree e Jacob eu tentei mais uma vez falar com Bella. Que porra de penitência era essa? Mais de quatro horas? Jesus...se tivessem batido nela...eu nem sei do que seria capaz. Esperei que atendessem a ligação e quase enfartei ao ouvir a voz doce. - Edward? - Bella... ah meu amor... Ela começou a chorar e quase enlouqueci com isso. - Edward, eu te amo. Eu não tive culpa. - Shh... calma, meu amor. Eu vou buscá-la. Se a sua mãe quer medir forças comigo... com meu amor, então ela verá. - O que vai fazer? É perigoso. - Calma, anjo. Agora me diga. Elas machucaram você? Começou a chorar novamente. - Nada grave. Só meus joelhos que estão sangrando. Fechei meus olhos, agoniado. Eu já bem imaginava o que teriam feito a ela. - Amor...escute. Peça a Tânia que faça o que combinamos. Eu estou saindo daqui agora. - Tome cuidado, Edward. Eu não quero perder você. - Não vai. Eu amo você. Desliguei assim que Jake entrou na sala informando que o jatinho estava a nossa disposição. Bree apareceu logo em seguida com roupas comportadas e os longos cabelos pretos presos num coque. - Está perfeita, Bree. Vamos embora. Primeiro fomos até o amigo do Jake. Fiquei feito um cão de guarda na cola dele até obter o que queria. Paguei o triplo do normal, mas valeria a pena. O piloto já nos aguardava no jatinho. Antes de embarcamos eu liguei pra Alice. -Alice? Estou indo para o convento. - Mas eu quero ir, Edward. - Não. Elas te conhecem. Não posso me arriscar. Eu só quero saber uma coisa. Até que ponto seu pai aceita o fato de Bella estar num convento? - Nunca aceitou, Edward. Acho que isso foi crucial na separação dos meus pais. Por que? - Eu preciso do endereço dele, Alice. - Mas pra que? - Estou tirando Bella do convento, Alice. Ela é menor de idade. Mas se eu estiver na presença do seu pai...não poderemos ser acusados de nada. Ela riu. - Você é terrível, Edward.
Anotei o endereço e depois recostei minha cabeça, fechando os olhos. Repassei tudo o que combinei com Jake e Bree. Em pouco tempo eu teria Bella de volta em meus braços. *********** Horas depois desembarcamos e procuramos dois carros para alugar. Um deles ficaria na estrada...para levar Bella. E o outro ficaria com Jake. Quando estávamos nos arredores do convento, desci do carro e passei para o outro, juntamente com Jake e Bree. Liguei para Tânia. - Tânia? Como estão as coisas? Ela deu uma risadinha. - Já catei o celular da madre. E ela, coitadinha...teve um dia de rainha. Não saiu do trono. E agora para completar...está dormindo feito um anjinho. -Caramba...eu te devo minha vida, Tânia. -Torça para que seu amigo seja bom de foda e está tudo certo. Eu ri alto e desliguei. - O que foi? - Jake, meu amigo, se você não for bom de foda eu juro que capo você. Ele me olhou sem entender. Mas eu já estava longe. Tudo daria certo...tinha certeza disso. Pelo que Tânia disse, a Madre Superiora era a pior de todas. E essa já era carta fora do baralho. Jake estacionou em frente ao convento. Desci e abri a porta para Bree, segurando-a pela mão. - Desça, minha irmãzinha...Venha conhecer seu novo lar. Ela riu e segurou minha mão. -Eu sempre quis ser freira. Eu ri alto e tampei minha boca em seguida. Melhor não dar bandeira. A primeira parte do plano foi perfeita. A segunda e última começava agora. "Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes." (Stephen Kanitz) Capítulo 12 Planejando e executando - Final Tânia POV Revirei minhas coisas procurando tudo o que eu iria precisar. Eu sabia que um dia ainda iria precisar de todo meu “arsenal do mal”, como diria Lauren. Olhei o rótulo de cada um deles, depois li a bula para verificar a dosagem correta...e obviamente dobrei a quantidade. Hoje aquela madre maldita me pagaria. Há tempos eu sonhava em fazer alguma espécie de maldade com ela e agora, vendo o que fez com a pobrezinha da Bella...
Levantei meu hábito e prendi os frascos dos remédios em minha cinta liga. Pelo menos teria essa utilidade enquanto não encontrava alguém para tirá-la com os dentes. Estremeci só de pensar nisso. Corri pelos corredores e segui para os jardins. Lá fiquei sentada, olhando para o tempo. Seria questão de tempo até a madre notar minha ausência. Eu sabia muito bem como ela ficava irritada quando nos atrasávamos. E conhecia seu jeito de castigar e massacrar a gente. Ela chegava a ser cruel. Ordenei que Bella ficasse quietinha , como a santinha que é. Afinal, seu namorado gostoso estava chegando para buscá-lo. E o melhor de tudo... traria seu amigo moreno pra mim. Ai que delícia...já estava em polvorosa só em imaginar. O tal Edward era lindo. E geralmente homens bonitos... tinham amigos bonitos. Então o moreno também deveria ser. - Tânia! Dei um pulo ao ouvir a voz da madre. Pura fachada. Não assustei merda nenhuma. Levantei-me com os lábios entreabertos, tremendo. - Madre...eu não estava me sentindo bem. -Te conheço muito bem, Tânia. Acha que me engana? -Venha... comigo. -Mas, madre...eu posso ir agora. Já estou melhor. -Sim, você irá... mas irá para a sala de penitências. - Não, madre, por favor. Eu estava me sentindo mal, juro. -Não jure em vão, mocinha. Não coloque o nome de Deus no meio das suas safadezas. Ande, me acompanhe. Fui até ela de cabeça baixa, os dedos entrelaçadas à frente do corpo. Assim que ela ficou de costas pra mim, eu ri e mostrei o dedo do meio pra ela. Entramos na sala de penitências e ela apenas fez um gesto em direção aos bagos de milho e feijão. - Duzentas ave-maria e duzentos padre-nosso para começar. - Isso tudo? - E se reclamar será dobrado. Três minutos depois eu reclamei. Fazia parte do plano, mas eu não podia ficar muito tempo ajoelhada. Meu moreno não podia me encontrar sangrando.
- Estou com sede. - Irá matar sua sede quando terminar. - Por favor, madre...negar água é pecado. Ela bufou, mas deu aquele sorriso macabro que eu conhecia. -Vá buscar um suco pra mim...bem geladinho...do jeito que eu gosto. E nada de água pra você. -Sim, senhora. Sai pulando pelos corredores, feliz com meus planos. A madre se achava esperta mas era uma burra de marca maior. Fui até o refeitório e peguei o suco. Bebi um copo primeiro, depois peguei o dela. Levantei meu hábito e peguei o vidro de laxante. Virei com vontade, sorrindo...feliz da vida. Voltei saltitante para a sala de penitências e entreguei o copo para a madre. Ela sorriu e pegou o copo, bebendo e me olhando. - Hum... que delícia. Geladinho...Você bebeu água? -Não, senhora. - Então volte para suas orações. Ajoelhei-me e coloquei minhas mãos sobre o suporte de madeira. E comecei minhas orações: Espero sinceramente que o amigo do Edward seja gostoso e forte, que tenha ombros largos e mãos grandes para poder me apertar, me esmagar. E que seja muito quente... e que tenha fogo... e que tenha um pau bem grande para me esfolar o dia inteiro...a noite inteira. Amém. - Fique aqui. Preciso ir ao banheiro. -Sim, senhora. Assim que ela saiu eu gargalhei. - Vá lá, cagona. Dez minutos se passaram. Pouco depois ela voltou com um lenço limpando o suor da testa. -Algum problema, madre? - Não é da sua conta.
Pouco depois ela saiu novamente. Isso durou umas quatro vezes...e por fim ela não voltou mais. -Tânia? Venha... Era Bella e Lauren me chamando. Corri até elas, os olhos brilhando, feliz, pelas peraltices. - A madre foi se deitar. Não está passando bem. Acho que vão dar um remédio pra ela. - Ah..não...eu é que tenho que fazer isso. Sai correndo e deixei as duas para trás. Encontrei com a irmã Irina que ia até a pequena farmácia que tínhamos para preparar o medicamento. - O que houve com madre Irina? -Está indisposta. Parece que foi uma infecção intestinal. -Nossa...que coisa chata. Leve uma água com limão pra ela...dizem que é bom. -É mesmo... tinha me esquecido disso. Pode fazer isso pra mim? Enquanto procuro o remédio? -Claro, com certeza. Fui até a cozinha e espremi o limão e coloquei água...acompanhada por um sonífero. Fui até o quarto dela e meus olhos brilharam ao ver o celular sobre a cômoda. Tudo fácil demais. - Madre? A irmã Irina pediu que trouxesse essa água com limão para a senhora. -Pra que? Eu pedi um remédio. -Sim, mas ela disse que é bom para cortar a infecção. -Então me dê logo. Bebeu todo o líquido de uma só vez e voltou a se deitar, ficando de costas pra mim. Levei minha mão lentamente até a cômoda e peguei seu celular. Sai rapidamente antes que ela se virasse e me pegasse no flagra. Acabei trombando com Bella, caindo sentada. - Cacete... to te ajudando e ainda me derruba?
- O que vocês estão aprontando,pelo amor de Deus? Você derrubou a madre. -Pare de reclamar. Está com sorte que logo logo vai poder dar a vontade pro bonitão e ainda me critica? Bella ficou vermelha e revirei meus olhos. - Que trabalho que ele terá, hein? So de ouvir falar já fica vermelha. -Vamos voltar para o quarto. Lauren está lá. Se as irmãs ao menos sonharem que você tem algo a ver com isso. - Ih...elas não vão descobrir. São burrinhas demais... ingênuas demais. Fomos para o quarto e nos jogamos na cama. -Agora é só esperar o bonitão chegar. -O que é isso em sua mão, Tânia? - É o celular da bruxa. Edward pediu que o pegasse. -Meu Deus... pra que? - Como pra que, Bella? Se sua mãe ligar, mesmo que a madre esteja desmaiada...alguém irá perceber. -Estou com medo. -Eu já esperava por isso. -Acha que vai dar tudo certo? -Deu sorte que tem um namorado apaixonado e inteligente, Bella. Era só o que me faltava ...ser burro. Ai iria complicar tudo. Bella arregalou os olhos pra mim quando ouvimos o som de um veículo parando nos terrenos do convento. Corremos para a janela para ver se eram eles. Nosso quarto ficava no segundo andar, mas ainda assim era possível ver com clareza quem estava chegando. - Ah...meu Deus... meu Edward... Bella choramingou quando um rapaz alto e claro desceu do carro. Hum...tinha o corpo espetacular e os cabelos revoltos balançavam ao vento. -Que isso,Bella? Meu Deus... que homem é esse?Lindo demais... Lauren estava boquiaberta e dei um tapa em sua testa.
- Pare com isso. Ele tem dona. Edward abriu a porta do carona e uma garota baixa, de cabelos pretos desceu do carro. - Quem é ela? - Não faço ideia -Deve fazer parte do plano. Edward riu de alguma coisa e depois tapou a boca. Em seguida um rapaz moreno desceu do carro. Mamãe... era meu brinde por serviços prestados. E que brinde... uau...latejei agora. -Aquele é o Jake. - Puta que pariu...eu quero...agora. -So eu que não vou ganhar nada? - Você não pediu, Lauren. Eu e Bella gargalhamos. -Vou ficar esperando algum sinal de Edward. -É o que nos resta...esperar. Deitamos novamente na cama, enquanto esperávamos por algum sinal. Não sei quanto tempo esperamos até que meu celular vibrou. -É ele... Levantei meu hábito e só então percebi que eu nem tinha tirado a prova do crime. Peguei o celular primeiro e vi a mensagem de Edward: Estou indo conhecer as acomodações. Saia pelo corredor para que eu possa vê-la. E dê um jeito de tirar a irmã Mandy de perto de mim. Rapidamente respondi a mensagem: Nosso quarto é fica no segundo andar. Corredor à direita, segunda porta. - Tenho que ir. Vocês ficam aqui. - O que ele disse? -Está vindo conhecer as acomodações. Mas eu preciso ir encontrá-lo. - Mas e eu? -Você vai dar pra ele logo. Agora sossegue o facho ai.
Bella revirou os olhos e sentou-se novamente. Mas eu só pensava em como iria despistar a irmã Mandy. Desci as escadas e logo à frente avistei os dois. Gente...Bella tinha sorte. O danado do homem era bonito mesmo. Caminhei em direção a eles e fiz cara de doente. -Irmã... não estou me sentindo bem. - O que houve, filha? -Não sei...a madre me deixou muito tempo fazendo penitências... e fiquei com sede. Acho que estou desidratada. - Vá até a enfermaria e... -Não... Levei minha mão à testa e cambaleei. Edward mordeu os lábios, prendendo um sorriso. -Minha cabeça gira... acho que vou desmaiar. -Ah... Jesus...senhor Masen. Preciso ajudá-la . - Por favor, não se prenda por mim. Dê atenção a ela. Eu espero aqui. -Se quiser sente-se ali no jardim. Aquela porta da acesso. -Farei isso. Precisa de ajuda com ela? -Não, obrigada. Afastei-me, amparada pela irmã, mas ainda me virei e dei uma piscadela para Edward. Ele fez um sinal positivo. A princesinha finalmente iria ser resgatada pelo seu príncipe. Edward POV Tudo estava correndo como combinamos. Até melhor que eu esperava. Então éramos três irmãos...bem diferentes, eu sei. Até que Bree pareciase um pouco comigo por causa da pele clara, apenas. Mas isso tiraríamos de letra. Procurávamos um convento para nossa amada irmã que queria muito ser freira. -Tomara que esteja certo, Edward. Não quero ser massacrado por um bando de freiras. - Deixe de ser medroso. Sua futura garota é o capeta, pelo que pude perceber.
-Se for assim na cama. -Calem-se rapazes. Não devem falar isso na frente de uma dama. Nós rimos e entramos no convento. Lugar sombrio...quase macabro. Nem bem demos dois passos e fomos abordados pela irmã. -Olá. Em que posso ajudá-los? Rapidamente estendi minha mão e me apresentei. -Sou Anthony Masen e esses são meus irmãos Taylor e Bree. Muito prazer. - Muito prazer, sou a irmã Carmem Sejam bem vindos. Querem conversar com a madre? -Sim. Minha irmã acha que tem vocação e...bem...precisamos conversar primeiro. -Se não se importar em falar comigo. A madre esta meio doente e se recolheu. -De forma alguma. Conversaremos com a senhora. -Venham comigo, por favor. Seguimos atrás da irmã Carmem e entramos em um enorme escritório. Bree ia sempre de cabeça baixa, como condiz com uma futura noviça. -Sentem-se, por favor. Sentamo-nos e esperamos ate que ela falasse. - Pelo que vejo estão trazendo essa mocinha para nós? -Veja bem, irmã Carmem.. perdemos nossos pais há um tempo e somos apenas nós três. Queríamos muito que a Bree continuasse conosco, mas ela sempre teve esse sonho. -Que bom. É sempre gratificante quando nos chegam moças tão convictas de sua vocação. - Não sabíamos muito bem como funcionava então viemos dar uma olhada pessoalmente. Sei que o que vocês pregam é uma vida sem luxos, direcionada a Deus... -Sim...exatamente isso. Ela tem que estar bem ciente desses aspectos. -Ela está, mas eu ... Levantei-me e olhei ao redor.
-Isso não está precisando de uma reforma? Quer dizer...eu sei que isso ficaria muito caro e tudo mais e como já disse...vocês não levam uma vida de luxo. Jake me interrompeu. - Mas isso não quer dizer necessariamente que vocês terão que viver em risco. Parece-me que não está em boas condições. -Realmente eu concordo com vocês. Estamos mesmo precisando de uma reforma, mas ainda estamos acertando os detalhes com madre Irina. Continuei olhando tudo, as mãos na cintura. Nesse aspecto eu falava serio. Precisavam fazer uma reforma e urgente. -Importaria se eu desse uma olhada no ambiente? Sou engenheiro, posso dar umas ideias Enquanto isso converse com o Taylor e com a Bree. -Como quiser, senhor Masen. Irei chamar a irmã Mandy para acompanhá-lo. Deus...perdoe-me mas era por uma boa causa. Não iria adiantar em nada colocar uma ovelha desgarrada em seu rebanho, não é? Esperei a mulher morena e baixa que iria me acompanhar. Enquanto isso peguei meu celular e mandei uma mensagem para Tânia. Esse era o momento de pegar Bella de volta. Caminhei com ela pelos corredores. Falava sem parar, mostrando todos os cômodos. Tânia já havia mandado sua resposta. Restava apenas encontrá-la para que tirasse Mandy do meu caminho. -Temos excelentes acomodações, senhor Masen, mas o prédio realmente é bem antigo. -Sim. Terão trabalho para reformar isso tudo. Já pensaram em como irão fazer isso? -A madre Irina está resolvendo esses detalhes. Sabia muito bem que a tal madre não aceitava a reforma. Deveria ser uma peste mesmo. Pouco depois avistei a noviça loira. So poderia ser ela. Caminhou em nossa direção e parou pouco à frente. -Irmã... não estou me sentindo bem. - O que houve, filha?
-Não sei...a madre me deixou muito tempo fazendo penitências... e fiquei com sede. Acho que estou desidratada. - Vá até a enfermaria e... -Não... Ela levou a mão à testa e cambaleou. Mordi meus lábios, para não rir. -Minha cabeça gira... acho que vou desmaiar. -Ah... Jesus...senhor Masen. Preciso ajudá-la . - Por favor, não se prenda por mim. Dê atenção a ela. Eu espero aqui. -Se quiser sente-se ali no jardim. Aquela porta da acesso. -Farei isso. Precisa de ajuda com ela? -Não, obrigada. Ela se afastou com a irmã, mas ainda se virou e piscou pra mim. Fiz um sinal positivo e esperei enquanto se afastavam. Era uma bela loira... Jake iria gostar. Assim que as duas desapareceram, voei pelas escadas e segui o caminho que ela indicou. Rezava para que as outras freiras não aparecessem para atravancar meu caminho. Cheguei em frente a segunda porta e percebi que meu coração batia freneticamente. Nem bati...fui logo abrindo a porta e entrando. -Bella! Ela estava deitada na cama. Pulou ao ouvir minha voz e correu ao meu encontro. -Edward... Abracei-a com força e em seguida busquei sua boca, beijando-a com paixão e saudade. -Meu amor...como você está? Perguntei, segurando seu rosto e olhando para seu corpo...claro que não via nada, aquelas roupas horríveis me impediam. -Estou bem. Como entraram? Quem era aquela garota? Eu não sei qual o plano e... -Calma, amor...Tânia sabe de tudo. Agora tenho que tirar você daqui.
-Tânia já me disse o que deverá fazer, Bella. Só então eu reparei na outra garota no quarto. -Essa é Lauren, Edward. -Como vai? Apertei a mão dela. - Aflita. Vocês tem que sair logo daqui. -Eu sei. Primeiro eu irei tirar a Bella. Tânia irá com o Jake. -Tânia? Ela vai fugir também? -Ela disse que sim. Lauren correu até um baú e de dentro dele tirou um baú menor. E de lá tirou uma peruca ruiva e entregou à Bella. Ela me olhou e sabia muito bem que estava se lembrando de Victoria. - Não temos tempo pra isso, amor. Tire essas roupas e desça logo atrás de mim. - E se eu topar com alguma das irmãs? - Não vai. Tânia me garantiu que esse é o horário das atividades de vocês. -É verdade. Tinha me esquecido disso. - Vou sair para você se trocar. Mas seja rápida. Mas antes puxei-a novamente e beijei. Seus braços envolveram meu pescoço e eu gemi de prazer ao sentir seu corpo colado no meu. -Hanhã... Separei-me dela, rindo ao ver suas bochechas coradas. Sai do quarto e aguardei. Até que ela foi rápida. Quase ri ao vê-la com a peruca ruiva. Eu preferia a minha morena. -E você, Lauren? Não vai fugir também? -Não...e podem ter certeza que eu não vi nada. Eu ri. - Obrigado.
Bella deu um abraço nela e depois se afastou. - Se um dia quiser sair... -Eu já sei quem devo chamar. Seja feliz, Bella. Estou torcendo por você. -Você também, Lauren. Cuide-se. Saímos andando e olhando para os lados. -Tem algum acesso mais fácil até a entrada do prédio? -Tem uma porta lateral ao lado da escada. Lá é menos perigoso. Descemos as escadas e rapidamente chegamos a entrada do prédio. -Acha que consegue pegar a estrada sozinha? Tem um carro la esperando por nós. Esse lugar é seguro? -Sim...não há problemas. Cansamos de caminhar por aqui. -Tem certeza? Não quero vê-la em perigo. Mas preciso ficar aqui até o Jake terminar. - Não tem perigo. Mais uma vez eu a beijei, mas nos separamos rapidamente. -Vá então...eu não me demoro. Aqui está a chave do carro. - Eu te amo. Parei...completamente estático. Isso era hora para se dizer isso? Agarrei-a de novo beijando sua boca com sofreguidão. - Eu também te amo... muito. Ela sorriu e se afastou sorrindo. E depois correu. Até me arrepiei. Coisa mais linda. Voltei para o escritório onde Jake e Bree conversavam com a irmã Carmem -E então senhor Masen? O que achou? -Não pude ver tudo. Uma das meninas se sentiu mal e a irmã MAndy foi ajudá-la. -Ah...que desagradável. Mas eu posso mostrar a vocês. JÁ expliquei tudo aos seus irmãos.
-Se puder fazer isso, irmã... seria ótimo. -Vamos lá então, Taylor. Peço desculpas mas não posso me demorar. Temos aula de música agora. Seguimos os três atrás de irmã Carmem Ela ia me falando tudo o que disse a Jacob e Bree. Se aceitássemos as condições, Bree voltaria conosco para buscar suas malas. Encontramos com a irmã Mandy pelo caminho. -Mandy...o senhor Masen me disse que uma das noviças sentiu-se mal. -Tânia teve uma vertigem, mas já está melhor. - E onde ela está? -Foi chamar as companheiras para a aula de música. Isso quer dizer que ela já deveria estar no carro. Era hora de dar no pé. -Irmã... agradeço sua atenção, mas não queremos atrapalhar atividades de vocês. Eu gostaria de propor uma coisa. -Diga, senhor Masen. -Eu trarei minha irmã depois, mas queria trazer um engenheiro, amigo meu para que desse uma olhada no prédio...sem compromisso e não irei cobrar nada. Apenas para... ajudá-las. -É muito gentil. Senhor Masen. Nesse aspecto eu também dizia a verdade. Obviamente eu não poderia voltar aqui, mas eu tinha que ajudá-las. Não era justo viver com falta de segurança por causa da intransigência da madre superiora. -Bom..temos que ir agora. No geral...gostamos muito do lugar. -Obrigada. Esperamos que essa mocinha venha realmente seguir o caminho de Deus. -Não precisam nos acompanhar. Não queremos atrasá-las. -Muito obrigada pela visita. Esperamos mesmo que tudo dê certo. Eu sorri. - Já está dando certo, irmã. Felizmente elas aceitaram o que falei e não nos acompanharam até o carro. Praticamente corremos porta afora assim que saímos do campo de visão delas.
-Corre, Jake. Tânia já deve estar dentro do carro. Jake postou ao volante e eu abri a porta pra Bree. Tânia estava deitada no banco traseiro, rindo a valer. -Vamos embora? Jake se virou para olhá-la e Tânia sentou-se no mesmo instante. - Uau... esse é seu amigo? -Sim...esse é o Jake. OS dois só faltaram se engolir com os olhos. -Edward... pode me chamar para suas aventuras quando quiser... estou te devendo essa. Eu ri alto e entrei no banco da frente. -Mete o pé, Jake. Bella está me esperando. -Então deu tudo certo? Resgatamos as noviças gostosas? Dei um soco no braço do Jake. -Não fale assim da minha garota. -Tá certo...das noviças...e só. -Agora vamos pegar a Bella e de lá pegaremos o jatinho. Vamos ficar na casa do pai da Bella. E vocês podem voltar depois disso. -Ai...e é ai que você vai pegar a Bella? Francamente, Edward... ela está precisando. -E você não está? -E como estou... Já consigo ouvir meus gemidos. Jake rosnou, praticamente. - Puta que pariu... a mulher é puro fogo. -Cuidado para não se queimar, Jake. E não façam nada na minha frente. Sou uma futura noviça. Bree brincou e nós gargalhamos.
Eu praticamente pulei do carro em movimento quando paramos perto do carro onde Bella estava. -A gente se encontra depois, Jake. - Vá lá, Edward. Da tempo de pegá-la no mato. Eu ri. - Não será assim, Tânia. Tem que ser... ah, deixa pra lá. Eu já ia me afastando quando me virei novamente. -Tânia? Nunca poderei te pagar por isso. Ela olhou pra Jake e sorriu. -Você já me pagou, Edward. Corri até o carro e no mesmo instante Bella saltou e pulou em meu colo. -Meu amor...está livre agora. Livre pra mim. - E quando minha mãe descobrir? -Eu espero que tenhamos ajuda de alguém. Vamos lá... logo saberá quem é. Entramos no carro e seguimos atrás do carro onde estavam os outros. Segurei na mão de Bella e ela colocou a cabeça em meu ombro. -Fique tranquila, meu amor. Sua mãe não conseguirá tirá-la de mim... nunca mais. Bella apenas suspirou e apertou levemente minha mão. JÁ dei provas suficientes que era maluco por ela. E faria mais se preciso. Passei a desconhecer o perigo quando o assunto era Bella. “O amor vive de repetição. Cada um de nós tem, na existência, no mínimo uma grande aventura. O segredo da vida é reeditar essa aventura sempre que seja possível. “(Oscar Wilde) Capítulo 13 Charlie Swan Bella POV Eu segurava firmemente na mão de Edward enquanto seguíamos até o jatinho. Meu coração parecia que iria falhar e parar de bater a qualquer momento. Medo, expectativa... adrenalina correndo a toda
vapor em meu corpo. Estava usando um vestido confortável, que camuflei sob meu “velho hábito”. Minhas antigas vestes estavam agora jogadas no mato, próximo ao carro onde esperei por Edward. Os olhos dele brilhavam e era notável como ele estava elétrico. -Deu tudo certo? E Tânia? -Tudo certo. Ele me olhou, presenteando-me com aquele sorriso estonteante. -Caramba... a Tânia é maquiavélica, hein? -Decididamente eu não sei como ela veio parar nesse convento, Edward. Ele riu alto, completamente relaxado. -Jake está eufórico. Foi atração imediata. -Nem quero estar por perto. Edward ficou um tempo calado, concentrando na estrada. Felicidade era pouco para dizer o que eu estava sentindo nesse momento. Saber que finalmente estava livre daquele convento e poderia viver meu amor por Edward, embora eu soubesse que minha mãe não deixaria barato. Eu até a entendia em certo ponto, afinal eu sempre dei mostras de que era isso mesmo o que eu queria. Mas é fácil dizer que se quer aquilo, quando não se conheceu o outro lado. Tantas e tantas vezes eu ouvi minhas irmãs conversarem sobre sexo, até mesmo Tânia, embora ela ainda fosse virgem. Mas todas falavam sobre aquela sensação no baixo ventre, aquela queimação... o sexo palpitando quando se desejava alguém. E foi exatamente isso que senti na primeira vez em que sai com Edward e ele me tocou mais intimamente. Ali eu comecei a perceber que eu não sabia nada de mim mesma. Não sabia das minhas vontades, dos meus desejos. Descobrir o amor foi até rápido demais, e não havia como ser diferente. Edward era apaixonante. -Chegamos. Só irei devolver o carro. -Mas... e os outros? -Eles estão vindo ai. Já deixei dinheiro com o Jake para devolver o carro que está com ele.
-Não iremos esperar por eles? -Sim... esperaremos dentro do jatinho. Dei de ombros. Talvez ele não quisesse ficar muito exposto. E eu ainda nem fazia de qual seria nosso destino agora. Esperei enquanto ele fazia o pagamento e devolvia as chaves. Logo em seguida acompanhamos o funcionário que verificou o carro e finalmente saímos. Comecei a ficar preocupada. Ou Jake era muito mole ou Edward correu muito. Ele segurou minha mão enquanto caminhávamos até o jatinho. Vi o carro do Jake se aproximando e no momento em que parou perto da locadora de veículos, ele gritou. Edward e eu já estávamos entrando no jato. -ISSO FOI GOLPE BAIXO, EDWARD. Edward gargalhou e continuou a subir até entrarmos no jatinho. Nunca tinha estado em um antes e fiquei admirada com o luxo. Esperava um avião só que de menor porte. Ele mais parecia uma casa. Tinha até o que se podia chamar de salinha íntima. Mas o que me impressionou e fez a minha ficha cair foi a porta que Edward abriu. Era um pequeno quarto de descanso. Pequeno mesmo. Cabia apenas uma cama e uma pequena poltrona. Olhei para Edward que ria diabolicamente. -Eu precisava ficar a sós com você, amor. Dizendo isso ele trancou a porta e me prensou contra ela, quase engolindo minha boca. Agarrei-me aos ombros dele, percebendo então o quanto eu queria aquilo. Sua língua devastava minha boca, desviando-se da minha, querendo explorar cada canto ainda não descoberto por ele. Subi minhas mão, agarrando seus cabelos enquanto as mãos dele quase me tiravam o fôlego, deslizando pelo meu corpo e apertando cada parte por onde passava. Comecei a sentir a famosa queimação em meu baixo ventre e um gemido me escapou quando a mão de Edward fechou-se sobre meu seio, apertando levemente. Pulei assustada quando bateram à porta. Separamo-nos, ofegantes, nossos olhos conectados. -Podemos partir, Edward? -Sim...Jake. -Cachorro.
Eu ri e Edward também. E logo ele me empurrou até a pequena cama, seu corpo forte caindo sobre o meu. Novamente suas mãos me apertaram, arrancando mais gemidos de mim. -Nem acredito... será minha agora. -Sim, Edward. Inteiramente sua. Sua boca cobriu a minha novamente, as mãos nunca abandonavam meu corpo. Deixei-me levar pelos meus instintos. Novamente enfiei meus dedos em seus cabelos e ergui minha perna direita, envolvendo a cintura dele. Pela primeira vez arranquei um gemido dele e em seguida eu perdi o fôlego quando Edward investiu seus quadris contra mim, fazendo-me sentir todo a potência de sua ereção. Senti algo escorrer de dentro de mim e busquei em minha mente o que minhas irmãs e Tânia diziam. Eu estava realmente úmida de desejo por ele. Confesso que um pouco assustada, mas louca para sentir aquilo em toda plenitude. Lentamente ele desceu a alça do meu vestido, expondo meus seios. Senti meu rosto queimar ao percebê-lo se afastar e me olhar. Ele arfou e deslizou seu dedo, parando sobre a auréola, circulando-a e apertando levemente. -Céus... são lindos... Abri meus olhos encarando os dele que ardiam, queimavam minha pele como se um ferro em brasa fosse colocado ali. -Está com medo? -Não. Estou com você. Não tenho medo de nada. Edward me beijou novamente, descendo seus lábios ate meu pescoço e meu colo. Meu coração disparou violentamente ao sentir sua boca tão próxima ao meu seio. Enterrei meus dedos no colchão macio quando sua língua circulou meu mamilo já turgido. Ele passou a língua calmamente antes de engolir meu seio, fazendo com que uma nova enxurrada escorresse pelo meu sexo. -Deus do céu, Edward... Edward gemeu e novamente investiu seus quadris contra mim, descendo sua mão até minha coxa. A sensação era indescritível. Nunca imaginei que pudesse sentir tanto prazer ao sentir uma boca colada ao meu seio, sugando e mordendo em seguida. Minha mente estava completamente desligada, incapaz de se concentrar em outra coisa que não fosse seu toque, sua boca, seu corpo sobre o meu. Nem ao menos sabia se já voávamos.
Edward ergueu a cabeça, seus olhos febris encontrando os meus e tarde demais eu percebi sua intenção. Não que eu pretendesse impedir. Mas eu poderia ao menos me preparar melhor. Ele apertou minha coxa com um pouco mais de força e ergueu meu vestido, alcançando meu sexo. Ele gemeu e fechou os olhos ao sentir minha umidade, mesmo sobre a calcinha. Meu corpo inteiro estremeceu e minhas mãos voaram até os ombros fortes e largos, enterrando minhas unhas tão logo ele afastou minha calcinha e seu dedo percorreu meu sexo. Aquilo tirou meu fôlego. Respirar tornou-se uma tarefa complicada, quase impossível. -Eu não irei machucá-la. -Eu sei que não. É só que... é tão bom... -E será ainda melhor, meu anjo. Bem melhor... Eu gemi um pouco alto e meu corpo quase saiu do colchão quando seu dedo penetrou meu corpo lentamente, o polegar circulando meu músculo que pulsava dolorosamente. -Meu Deus, Bella... você... nossa... A sensação que eu tinha é que iria desmaiar de tanto prazer. Não sabia ao certo como fazer e o que viria. So me vi remexendo meus quadris sobre o dedo de Edward que entrava e saia deliciosamente dentro de mim. Sua boca voltou a cobrir a minha, mas seus movimentos em meu sexo não paravam. Entrando e saindo, provocando calafrios em minha pele. Meu músculo doía tanto que chegava a arder. Eu tremia e arfava, meu corpo começou a se contorcer descontrolado e senti minhas paredes se contraindo sem parar em volta do dedo de Edward. Ele se afastou e olhou para o meu rosto no exato momento em que meu corpo inteiro explodiu, convulsionando-se, uma sensação maravilhosa preenchendo cada célula do meu corpo. Eu queria olhar para Edward, ver sua expressão de deleite ao me olhar. Mas meus olhos insistiam em fechar como se isso pudesse prolongar aquela sensação que eu só poderia denominar como um orgasmo intenso...o primeiro da minha vida. Com ele. E seria sempre com ele. ************ Foi difícil fazer meu corpo parar de tremer. Por um bom tempo Edward me abraçou com força, beijando meus cabelos e sussurrando palavras doces em meu ouvido. Confesso que agora estava um pouco envergonhada, meu rosto vermelho me entregava. -Não fique assim. Você sentiu prazer...e é só o começo. -Eu pensei que você fosse...er...
- E irei. Mas não aqui, com um bando de gente podendo nos importunar a qualquer momento. Eu te quero demais para poder se interrompido. Passei meus braços pelo seu pescoço e o beijei. E como eu queria que chegasse esse momento - Pra onde estamos indo, Edward? -Para a casa do seu pai. Eu o encarei, os olhos arregalados pela surpresa. -Meu pai? Edward se levantou e sentou-se na poltrona, estendendo a mão para mim. Fui até ele que me puxou sobre seu colo. -Eu conversei com Alice sobre ele. Já que ele sempre foi contra sua ida para o convento...talvez fique do nosso lado. -Nossa... faz anos que nem ao menos falo com meu pai. -Sua mãe proibiu não é? -Sim. -O mais estranho... por que ele não lutou? Ele é pai, tem direitos. Dei de ombros. -Na época ele disse que não queria me ferir. Se ele continuasse interferindo poderia odiá-lo já que eu estava tão convicta do que queria. - Puff...convicta. Você nunca poderia ser uma freira, Bella. Ainda mais tendo uma amiga como Tânia. Eu ri. Ele estava mais que certo. E não só por suas palavras sobre Tânia como pelo fato de sermos interrompidos. Uma batida na porta e ouvimos a voz do Jake. -Estamos chegando, cachorrão. -Já estamos indo, Jake. - O que faremos agora? -Nós seguiremos para a casa do seu pai e eles voltarão para casa. Tânia ficará com o Jake por enquanto.
Saímos do pequeno quarto e mal cheguei perto das poltronas Tânia se levantou, os olhos brilhando de euforia. - E então? Foi bom? Doeu? -Tânia! Meu rosto deveria estar feito pimentão, afinal eu o sentia queimando. -Nós não... -Ah... não acredito que não deu pra ele. Bella, você não aprendeu nada mesmo hein? Edward me abraçou. -Eu preferi assim. Quero que seja especial pra ela. - Pois eu estou me lixando pra isso. Quero tudo e agora. Segurou na mão do Jake e ia se afastando até o quarto. -Hei... vão fazer isso mesmo? -Claro que sim. Eu não estou me segurando mais, Edward. Essa garota é... fogo. -Bom, então acho que devemos nos despedir aqui. Bella e eu já estamos chegando ao nosso destino. Edward apertou a mão do Jake e em seguida se abraçaram. -Valeu, cara. Não sei o que seria de mim se não fosse você. Ele riu, safado. -Fui bem recompensado. -Você também ,Tânia. Obrigado mesmo... por tudo. Ela sorriu, mas graças a Deus abraçou a mim e não Edward. -Eu adoro a Bella. Quero que seja muito feliz. De coração. -Você também, Tânia. Vou sentir falta das suas maluquices. -Nada. Estarei por perto. Edward aproximou-se da outra garota que ate então estava quieta. -ah...Bree...estou te devendo uma.
-Está nada. Eu me diverti com as freiras idiotas. Ela se aproximou de mim e me abraçou também. - Nem tivemos tempo de nos conhecer melhor. Mas espero nos encontrarmos por ai. -Obrigada por sua ajuda. Com certeza ainda iremos nos encontrar. Tânia abraçou Jake numa intimidade impressionante. Eu juro que podia ver as faíscas que saíam dos dois. -Agora precisamos entrar naquele quarto. Adeus. Nós gargalhamos. Era uma safada mesmo. Mas Bree bufou. -So eu que ficarei chupando dedo. -desculpe, Bree. Se eu gostasse de mulher ate te convidaria para participar. Mas na verdade sou bem gulosa...quero devorar esse homem. -Céus...Jake está fodido. Mas Jake parecia bem satisfeito. Entrou com ela no quarto e a partir daí só ouvimos os gemidos. Poucos minutos depois o táxi deslizava pelas ruas de Vancouver. Minhas mãos estavam um pouco trêmulas. Eu nem imaginava qual seria a reação do meu pai. Estávamos há tempo demais longe um do outro. Charlie sempre foi carinhoso. Bem mais carinhoso que minha mãe, não somente comigo, mas com minhas irmãs também. Realmente o que Edward disse não fazia sentido. Por que ele não lutou? Era um direito de ele ficar ao lado das filhas. E se ele tivesse desistido de nós? Quem iria nos ajudar? Edward pareceu entender meu temor. -Se ele a ama, Bella, não será a distância que o fará de deixar de amar. Talvez ele apenas não quisesse vê-las sofrendo, como você mesma disse. O táxi parou em frente a casa amarela, rodeada por jardins e uma pequena cerca branca. Sorri. Era a típica casa de família. Bela e aconchegante. Esperei enquanto Edward pagava o táxi e pegava a pequena bagagem que trouxe. -Venha. Estou com você,amor. Calma.
Edward empurrou o pequeno portão e atravessamos os jardins até ficarmos em frente a porta. Olhando-me nos olhos, ele tocou a campainha. -Eu te amo. Não se esqueça. -Eu também, Edward. Tocou novamente a campainha e então ouvi a voz dele. - Já vai. -É ele. Prendi a respiração quando a porta se abriu revelando o rosto moreno do meu pai. Seu olhar era de choque. -Bella? Ele olhou de mim para Edward, visivelmente confuso. -Oi, pai. Felizmente Edward me salvou. Eu não iria conseguir proferir mais nenhuma palavra. -Senhor Swan? Sou Edward Cullen...hã... namorado da Bella. Nós precisamos da ajuda do senhor. -Namorado? Que história é essa? Ele colocou as mãos na cintura e me encarou. -Isabella Swan... você por acaso fugiu do convento? - Pai... -Foi preciso, senhor Swan. Ele encarou Edward e para minha surpresa... sorriu. -Até que enfim alguém tomou uma atitude. Entrem, meus filhos. Se é de ajuda que precisam... é ajuda que terão. Edward me olhou e sorriu. Eu também sorri entre lágrimas. Ele prometeu que teríamos ajuda, que ficaríamos juntos. E pelo jeito, começava a cumprir. Demo-nos as mãos e entramos na casa. A casa que muito provavelmente me recebia de braços abertos. “O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza.” (Friedrich Schiller)
Capítulo 14 Capítulo Bônus - Tânia/Jake Tânia POV Ainda não acreditava que Bella continuava virgem. Meu Deus do céu... mas era lerda mesmo. Depois de todo o trabalho que tive para tirar a irmã da jogada, mandar Edward para o nosso dormitório e sairmos de vez daquele inferno... ela simplesmente não fazia nada com o gostoso. Mas é fresca mesmo. Ficou o tempo todo trancada com ele no quarto do jatinho e me volta virgem. Puff... quanta lerdeza. Eu não daria tanta bobeira. Assim que bati os olhos no moreno tesudo eu senti minha boceta latejar. Jesus... eu estava tão ensopada que se torcesse minha calcinha encheria uma bacia. Quer dizer... meio exagero da minha parte, mas que eu estava encharcada e aflita para me sentar no pau dele... ah....isso eu estava. Jake era gostoso demais e só de imaginar o material que ele tinha no meio das pernas, minha boca salivava e minha respiração acelerava. Tive vontade de arrancar Bella e Edward la de dentro à força. Somente a voz do meu moreno me fazia roçar as pernas uma na outra, tentando me aliviar. Cada vez mais eu tinha certeza que na outra encarnação eu fui uma puta. Reencarnei e o fogo veio triplicado. Quem diria... a futura freira Tânia Denali estava prestes a ser comida como ela tanto sonhou. Queria ver a cara da minha mãe. Palhaçada de a minha mãe me jogar nesse convento. Desde criança eu já era fogosa. Adorava brincar com meus primos no fundo do quintal. Eles eram os médicos e eu a paciente. Eu inventava uma doença e um me examinava. Não descobria a doença ai vinha o outro. Éramos eu e mais três garotos. E eu era bolinada por todos eles... ai que delicia. Até que minha virgindade durou muito. Mas olhando para o homem à minha frente... valeu a pena esperar. Ele me encarava com um olhar de tirar o fôlego. Desci meus olhos e quase gemi ao ver o volume ali. Já me imaginava com a boca naquele pau... dava pra ver que era grande. Ah... Bella....obrigada. Você viaja... volta apaixonada e ainda virgem e me traz uma boa foda. -O que pode acontecer a você Tânia? Quero dizer... quando seus pais descobrirem que fugiu? Dei de ombros. -Nem me importo. Já completei dezoito anos. Não poderão me obrigar a nada mais.
-Graças a Deus... só me faltava se acusado de pedofilia. Deu um sorriso e me derreti toda. Gostoso da porra... ai que vontade de voar nele. -Bree? Eu vou... -Ah... tá...Jake...vai comer essa garota antes que ela inunde esse avião. Eu ri alto. Que bom que ela não tinha pudores... porque eu desconhecia essa palavra. Jake me pegou pela mão e foi comigo até o quarto. Mal esperei a porta se fechar e soquei-o contra a porta procurando sua boca. -Wow... gostosa... Sua boca procurou a minha num beijo voraz. A boca era macia e quente. Sua língua já foi se enfiando entre meus dentes, enroscando-se na minha. Eu espertamente tinha tirado meu hábito e colocado um vestido leve... e obviamente dispensei a calcinha. Seria apenas um trabalho a mais. Apertei meu corpo contra o dele e me esfreguei nele. Ele rebolou os quadris, apertando meus seios e eu gemi. Ergui minha perna colocando-a ao lado da cintura dele. Imediatamente Jake apertou minha coxa e deslizou para o meio das minhas pernas. Rebolei mais rápido ao sentir a mão grande em minha boceta. -Hum... que boceta gostosa...tão molhada... Pegou-me de surpresa ao dar um tapa, pegando bem em cima do meu clitóris inchado. -Ai... cachorro quero mais... -Vai ter... Empurrou-me em direção a cama até que cai deitada. Ele ficou de pé enquanto tirava a camisa... eu molhava em cima e em baixo. A boca salivava e tinha certeza que o lençol da cama estreita já estava encharcado. O peito era musculoso e seus músculos bem definidos. Já me vi apertando-os. Tirou rapidamente a calça já levando a cueca junto. -Puta que pariu... Eu quase gritei quando seu pau pulou para fora. Era grande... grosso e iria me arrombar do jeito que eu sonhava. -Tira esse vestido, putinha.
Hummm... me chama de putinha e vadia que fico ainda mais louca. Em dois segundos eu me despi. Ele me olhou, lambendo os lábios e massageando o pau moreno que babava em sua mão. Fechei minha mão sobre meu seio e a outra desci até minha boceta, friccionando e rebolando... olhando para ele. -Praga... está me deixando doido... -Então venha me foder, Jake... agora... Ele deu um passo e eu ergui meu corpo, ficando com a boca próxima ao pau dele. Olhando nos olhos dele eu passei a língua pela cabeça avantajada e sorvei o líquido que escapulia. Que delicia que ele era... quente e pulsante. Abri minha boca e engoli tudo. Jake segurou meus cabelos e começou a estocar em minha boca, fazendo meu olhos revirarem. Enfiei um dedo em minha boceta, tentando em vão aliviar o vulcão que estava ali dentro. Agarrei-o pela bunda e continuei chupando com gosto, seu pau quase descendo pela minha garganta. -Chega, gata... deite-se ai. Deitei-me já completamente aberta pra ele. Seu pau pingava seu pré gozo em minha coxa enquanto ele se abaixava e abocanhava meu seio. Eu gemi e agarrei seus cabelos. Ele mordia e depois lambia meus mamilos duros de tesão. Foi descendo a boca, causando-me arrepios até passar a língua em minha boceta. Eu gemi mais alto ainda. Estava acostumada a língua pueril dos meus primos. Aquilo era infinitamente melhor. Ele circulava meu clitóris e depois sugava. Eu gemia despudoradamente, feito uma vadia mesmo. Jake se afastou e ficou circulando meu músculo e me olhando. -Você é muito gostosa... vou te comer tanto... Deu outra tapa em minha boceta. Ardeu...e não foi de dor...foi de vontade de sentir logo aquele cacete dentro de mim. Mas eu senti foi sua língua...enterrando-se dentro da minha boceta, e serpenteando la dentro. -ah...gostoso... Sua língua entrava e saia e eu já estava a ponto de explodir. Agarrei novamente seus cabelos e puxei sua cabeça. -Me fode agora. Jake se deitou sobre mim, apoiando as mãos no colchão. Seu pau latejava em minha perna e eu já estava a ponto de desmaiar de tanto tesão.
-Não vem com palhaçada de camisinha...quero seu pau jogando porra dentro de mim. Ele jogou a cabeça para trás gemendo alto. -Calma, gata...não quero machucar você. Rebolei sob ele. Lentamente ele aproximou o pau da minha entrada. -Vai doer um pouco. -Então coloque tudo de uma vez...a dor será menor. Ele me olhou um tempo. -Tem certeza? -Tenho, gostoso... Seus joelhos afastaram minhas pernas um pouco mais e com uma única investida dos quadris ele enterrou seu pau na minha boceta virgem e apertada. -PORRAAAAAA... Caralho...por que ninguém me avisou que doía tanto? Mordi meus lábios com força, a respiração ofegante. Jake beijou meu rosto, meus olhos, minha boca. -Desculpe...foi você que pediu assim. Concordei, mas sem nem me importar mais. A única coisa que eu sentia claramente agora era aquele mastro gigante pulsando dentro da minha boceta. Rebolei de um lado a outro para que ele me alargasse, arrombasse de vez. -Puta que pariu...você é muito gostosa...meu pau está esmagado dentro de você. -Me faça perder os sentidos agora, vadio. E ele fez. Com um rosnado ele segurou minha cintura com muita força e começou a socar seu pau bem forte e fundo. Plantei meus pés na cama e agarrei sua bunda, remexendo-me junto com ele. Jake me agarrou pelos cabelos enquanto engolia minha boca. Eu gemia com a língua enroscada na dele, sendo invadida sem dó por ele. Ergui minhas pernas, envolvendo sua cintura, quando senti minha boceta pompoando, prendendo-o ainda mais. -Ai gostosa...
Ele rebolou seu pau de um lado a outro, fazendo meus olhos revirarem. Minha respiração falhava e eu apertei meus olhos bem forte, sentindo uma queimação dentro de mim. Um espasmo sacudiu meu corpo e minha boceta contraiu-se de novo. -Ahhh...vou jorrar porra dentro de você, delícia...mastiga meu pau. Eu explodi, berrando loucamente, gozando no pau delicioso, encharcando-o com meu gozo. -Caralho... está encharcando meu p... Não conseguiu falar pois seu corpo estremeceu. -Tome...tome porra... Ele gozava deliciosamente, sua porra invadindo meu corpo e me deixando nas nuvens. Seu corpo pesado caiu sobre o meu enquanto Jake tentava acalmar sua respiração. Depois beijou-me suavemente. -Gostoso... -Gostosa...nem pense em sair dando a bocetinha por ai. É minha agora, gata. Sorri. -Só se continuar metendo gostoso. -Vadia... minha putinha linda... Fechei meus olhos, sorrindo. Finalmente a vadia que existia em mim estava liberta. E já tinha dono. Desse osso eu não largava mais. Jake POV Loucura...loucura...um milhão de vezes loucura. Santo Edward que jogou esse furacão em minhas mãos. Desde quando a vi, percebi a gostosa que era, o fogo que se acumulava naquele corpo delicioso. Ela me olhava feito uma gata no cio, e eu não via a hora de me enfiar naquele corpo. A melhor foda da minha vida, com certeza. Tinha fogo pra dar e vender. A boceta apertadinha mal comportava meu pau, mas ainda assim ela se esfregava em mim com vontade, esmagando-me e molhando meu pau com seu gozo.
O corpão delicioso tremia sob o meu, os seios suculentos estavam agora em minha boca. Eu sugava com vontade, faminto. Tive um orgasmo intenso, mas meu amigo já estava pronto para entrar em ação. Nem iria perguntar. Tânia era dessas que nasceu para o sexo. Mesmo tendo perdido a virgindade a pouco, aposto que não era dessas mulheres que ficam reclamando da dor por uma semana. Eu queria mais... muito mais. -Vem aqui, gostosa...vou foder essa bocetinha de novo. Ela sorriu e passou a língua em meus lábios. Minha pele arrepiou-se por inteiro. Levantei-me e puxei-a comigo, deixando-a de costas pra mim. -Agora coloque as mãos na parede, putinha. Quero ver essa bundinha rebolando em meu pau. Ela obedeceu, inclinando um pouco o corpo pra frente e apoiando as mãos na parede. Dei um tapa em sua coxa. -Agora coloque a perna aqui na cama. Meu pau latejou ao ver a cena. A bunda gostosa pronta pra mim. Segurei em sua cintura e deslizei meu pau para dentro da sua boceta. -Ahhh... Investi meus quadris, empurrando meu pau...entrando e saindo. Joguei minha cabeça para trás, gemendo ao ver a bunda rebolando pra mim. Era muito gostosa e estava me matando de tesão. -Vai mais forte, Jake. Inclinei meu corpo, colando meu peito em suas costas. Passei meu braço sobre seus seios e a outra mão circulando seu clitóris. E fui forte...socando com tanta força que machucava minhas bolas. Tânia também estava enlouquecida...rebolando freneticamente. Eu metia rápido, quase sem conseguir respirar. Puxei-a e deitei-a de bruços na cama, já penetrando seu corpo novamente. Passei uma mão por baixo do seu corpo e apertei seu clitóris entre meus dedos. Tânia gritou e sua boceta esmagou meu pau...seu gozo escorrendo no mesmo instante. Prensei com mais força contra a cama e metendo fundo eu gozei novamente gritando seu nome. Continuei sobre ela enquanto passava a tormenta. Agora era cuidar direitinho da minha princesa. Uma princesa vadia... mas minha. **************
Depois que nos despedimos de uma Bree com cara de deboche, eu fui com Tânia para meu apartamento. Passado o furor sexual era hora de pensar em como agir. Não queria a polícia atrás de mim. -Seu apartamento é muito bonito. -Nosso apartamento agora, gata. Ela sorriu. Era linda com aquela pele clara e os cabelos loiros com leves nuances ruivas. -Venha cá...sente-se aqui. Ela sentou-se ao meu lado, nossas mãos unidas. -Temos que pensar o que fazer em relação a você. Não tem ninguém a quem contar o que fizemos? Algum familiar? -Eu já tenho dezoito anos, Jake. -Eu sei, meu amor. Mas não queremos encrenca com a polícia, não é? -Fique tranquilo Meu pais iam viajar e ficarão uns tempos sem entrar em contato. Eu penso em alguma coisa depois. Eu ri e beijei sua boca. Rapidamente ela enlaçou meu pescoço e sua língua buscou a minha. -Não sei se dou conta desse fogo. -É só treinar bastante. Balancei a cabeça. Ia acabar seco de tanto comer essa mulher. -Venha conhecer o apartamento. -Acho que prefiro conhecer o banheiro primeiro. Olhei pra ela querendo ver se falava sério. Ela sorriu de forma sedutora. -Sempre foi meu sonho. Sexo no banheiro. Adoro. Jake...cachorrão...tirou a sorte grande. -Lembre-me de acender uma vela para o santo Edward. Por ter me trazido você. Ela me abraçou. -Acenda duas...molenga do jeito que a Bella é...ele vai precisar.
Eu gargalhei e peguei-a no colo indo para o banheiro. Trataria agora de cuidar da minha princesa. Muito carinho, atenção...e muita foda. -Adorei conhecer você, Tânia. -Eu também , Jake. Brincadeiras a parte...eu devo isso ao Edward. E que ele tivesse tanta sorte quanto eu. Capítulo 15 Onde está minha noviça? Edward POV Bella estava quietinha, quase encolhida ao meu lado enquanto eu contava ao Charlie todas as loucuras que fizemos. Todas as que fiz desde que a conheci. Por várias vezes ele gargalhou, principalmente nos momentos em que enganei Renné ou as freiras. Quanto mais eu falava, mais animado ficava. Sabia que ele estava do nosso lado. A expressão de deleite em seu rosto confirmava isso. -Bem, senhor Swan... a história é essa. Só posso resumir: vi Bella e me apaixonei... fiz muitas loucuras por ela e confesso que faria de novo. Não me arrependo de nada. -Senhor não... me chame de Charlie. O que eu posso fazer? Só posso te dar os parabéns, rapaz. Eu trabalho como chefe de polícia agora... e sei reconhecer um vagabundo só de olhar. E você realmente não está nessa lista. Poxa... já era hora de alguém enfrentar a truculência da Renné. Bella mordia os lábios nervosamente. Apertei levemente sua mão, tentando acalmá-la. Sua respiração estava tão acelerada que comecei a duvidar se ela estava assim apenas por estar cara a cara com o pai. -Sabe... vocês podem pensar que não ligo para minhas filhas, mas não é isso. Rose e Alice sempre foram da pá virada. Elas enfrentam. Bella foi diferente. Aliás, eu comecei a me distanciar da Renné desde quando começou com essa carolice. Não que eu seja um herege... mas tudo nessa vida tem limites. E quando resolveu mandar Bella para um convento... as coisas só pioraram. Quando a enfrentei ela me ameaçou... não me deixaria chegar perto delas nem no natal. Não sei se Bella se lembra... ela chorou muito ao presenciar essa cena. Então eu resolvi me afastar para não ver o sofrimento dela. Por fim eu não aguentei Passei as mãos pelas costas de Bella e toquei seu rosto. -Amor... calma... está nervosa demais.
-Com medo. Medrosa... sempre foi. Olha, não teve uma só noite que deixei de rezar por minhas meninas. Pedia principalmente pra Bella se revoltar e sair daquela vida. Se Renné quiser que vá ela mesma para o convento. Se bem que... Bella falou pela primeira vez. -Se bem que o que, pai? -Nada... deixa pra lá. Mas e o que pensam em fazer agora? -Eu preciso... e quero me casar com a Bella. Mas ela só tem dezessete. -Vamos dar um jeito nisso. E vou entrar com uma ação e... Ele olhou para os joelhos de Bella e arregalou os olhos. -O que é isso? Eu não acredito que fizeram isso com você no convento. -Foi... uma penitência. -Penitência? Meu Deus... que absurdo é esse? Claro que vou relatar isso quando entrar com a ação. Faremos o seguinte... vocês deram sorte. Quase não me encontram aqui. Estou indo dar um treinamento em Victoria, pertinho daqui. Mas amanhã à tarde estarei de volta. -Mas... e nós? Charlie riu e me olhou malicioso. -Podem ficar a vontade. Renne não sabe onde moro e não correm o risco de serem achados. Aproveitem seus momentos juntos... mas usem preservativo pelo amor de Deus. -Pai! Depois ele sorriu. -Se bem que se você engravidasse hein? Eu ri também. -Cheguei a pensar nisso. Mas Bella é jovem. Temos muito o que curtir antes de sermos pais. -Está certo. Subiu no meu conceito, rapaz. Charlie se aproximou de Bella e ajoelhou-se a sua frente.
-Minha filhinha... pode parecer que não dou a mínima para você, mas não é verdade... eu amo demais, todas vocês. Essa casa é sua, relaxe e curta sua liberdade. -Obrigada, pai. Eu realmente estava morrendo de medo de... -Eu sei... eu sei. Mas agora está segura com seu namorado. Eu falei sério... sintam-se em casa mesmo. Vou deixar meu número com vocês e qualquer coisa me liguem. Bella se atirou nos braços dele, chorando. -Obrigada, pai. Você é maravilhoso. -É o mínimo que posso fazer minha santinha. Rolei meus olhos. Santinha... virgenzinha... por enquanto. Passada toda a agitação do momento eu só pensava em cair na cama com Bella. Desde nossos momentos no jatinho que meu corpo estava aceso... em chamas. Charlie se despediu de nós e por fim ficamos somente nós dois. Abracei Bella que ainda estava meio trêmula. -Tudo deu certo, meu amor. -Obrigada, Edward. Só você para fazer isso por mim. Segurei em seu queixo erguendo sua cabeça. -Porque eu te amo. -Eu também amo você. Dei um beijo leve em seus lábios. -Quer comer alguma coisa? -Você. Falei sem pensar, mas era a mais pura verdade. Bella ofegou e ficou me encarando. -Não consigo mais Bella. Pensei que ela fosse voltar atrás, mas como sempre me surpreendendo, ela segurou minha mão e saímos pela casa, observando os cômodos. Paramos em frente a um quarto que pela cara era do Charlie. Depois Bella abriu nova porta e me olhou, mordendo os lábios, como sempre.
Entrei com ela e tranquei a porta. E no momento seguinte ela estava em meus braços. Abracei-a pela cintura, erguendo-a um pouco do chão. Seus braços envolviam meu pescoço enquanto nossas bocas devoravam-se, famintas... sedentas. Continuei segurando-a pela cintura, agora apenas com uma das mãos. Com a outra segurei seus cabelos, penetrando minha língua em sua boca até deixá-la sem fôlego. Bella gemeu e jogou sua cabeça para trás quando eu abandonei sua boca e ataquei seu pescoço, mordendo e distribuindo beijos. Caminhei com ela até a cama e deitei-a retirando seu vestido lentamente. Agora sim eu podia ver seu corpo inteiramente nu e não apenas partes. -Você me enlouquece... linda demais. Fechei minhas mãos sobre seus seios apertando seus mamilos e depois deslizei-as pela barriga, quadris e desci direto até as coxas, apertandoas. Meu pau pulsava com força, como se quisesse me lembrar que ele também queria participar. Bella estendeu as mãos pequenas e puxou minha camisa ajudando-me a tirá-la. Suas mãos espalmaram-se em meu peito e depois suas unhas desceram pela minha carne. Eu gemi e meu corpo caiu sobre o dela. Apoiei-me nas mãos enquanto a beijava novamente. -Edward, eu... -Você o que, meu amor? -Eu quero ver você. Levantei-me imediatamente e sem desviar meus olhos dos dela eu tirei minha calça juntamente com a boxer. Meu pau muito duro, completamente ereto apontado para Bella quase gotejava meu tesão. Bella inspirou profundamente e depois soltou o ar, as bochechas ruborizando-se. Voltei para a cama, deitando meu corpo sobre o dela. Segurei e acariciei um de seus seios enquanto minha boca tomava o outro. Passei minha língua pelos mamilos e voltei a engolir o seio suculento, mamando com voracidade e fazendo Bella gemer, contorcendo-se sob meu corpo. Seus dedos agarraram meus cabelos quando desci minha boca pela seu pescoço, sempre beijando e mordendo. Ergui meu tronco, ficando apenas de joelhos e segurando suas coxas. Meu olhar estava fixo na bocetinha brilhante e encharcada. Passei meu dedo lentamente, separando suas dobras. Bella gemeu e eu gemi ainda mais alto Girei o corpo dela, deixando-a de lado e deitei-me atravessado na cama, erguendo um pouco sua perna e enfiando minha cabeça no
meio delas. Seu cheiro delicioso me invadiu e nesse momento quase perdi meu controle. Mas me segurei. Com o coração batendo quase na garganta de tanta ansiedade e tesão eu passei minha língua pelo seu clitóris, serpenteando o músculo inchado. -Oh... oh... Edward... Seus gemidos me enlouqueceram. Apertei sua coxa e penetrei minha língua na fenda apertada fazendo Bella gemer mais alto e se retrair, tentando me afastar. Segurei mais firme e voltei a investir minha língua, procurando os quatro cantos da gruta melada e quente. Passei novamente a língua em seu clitóris e depois engoli a bocetinha dela, mordendo sua carne e voltando a penetrar minha língua. Meu tesão era tanto que meu pau pulsava e pingava meu liquido em minha coxa. Com uma das mãos apertei-o com força. Se continuasse nesse ritmo eu não ia me segurar dentro dela. -Edward... por favor... não aguento mais... Levantei-me imediatamente e girei seu corpo ficando novamente sobre ela. Seu rosto estava em êxtase e suava. Suas bochechas coradas e seus lábios entreabertos conseguiram me levar à loucura de novo. A questão era... usar ou não preservativo. Seria o correto, óbvio. Mas eu queria pele com pele... queria sentir seu calor em meu pau. -Amor... -Venha, Edward. Separei gentilmente suas pernas, meu olhar fixo em seu rosto, não querendo perder nenhuma de suas reações. Confesso que eu tremia um pouco, ansiedade em possuí-la, desejo intenso e medo de machucá-la... tudo junto. Segurei meu pau e pincelei sua entrada. Bella gemeu e impulsionou seus quadris fazendo penetrar parte da cabeça. Sua barreira estava ali pra me lembrar de ser gentil com ela. Mas Bella não parecia se importar. -Não tenho medo... Segurando firmemente seus quadris fui investindo meu pau para dentro do corpo apertado que se abria permitindo a minha passagem. Bella estava tão lubrificada que facilitava minha entrada. Empurrava meu pau e rebolava ligeiramente meus quadris forçando passagem. Mais uma vez Bella impeliu seu corpo contra o meu e dessa vez meu pau enterrou-se completamente dentro dela. -Puta merda...
Estremeci violentamente. A boceta dela apertava, esmagava meu pau. Seus músculos estavam contraídos e depois relaxaram... e voltaram a se contrair novamente, levando-me a loucura. -Ah... oh...Edward... Suas unhas prenderam-se como garras em meus ombros o que me levou a estocar com um pouco de força. Bella gritou e ergueu novamente os quadris. -Desculpe, amor... machuquei você? -Não...ahh...Edward...está bom demais...não pare. Era para me matar não é? Deliciosa e me pedindo para não parar? Apertei sua cintura e sai quase completamente, voltando novamente remexendo os quadris. -Ah...meu Deus... Percebi que ela não sentia dor. Apoiei-me nas mãos e joelhos e joguei uma de suas pernas em minha cintura. Prontamente as duas se enroscaram a minha volta. Meu rosto ficou muito próximo ao dela então comecei a entrar e sair de dentro do seu corpo, beijando sua boca ao mesmo tempo. Eu gemia descontroladamente com a boca colada na dela, investindo mais forte, sentindo meu pau completamente molhado pelos seus fluidos. Bella enroscou sua língua na minha e impulsionou os quadris, forçando suas pernas em minhas costas. Meu pau enterrava-se cada vez mais fundo e era impossível segurar por mais tempo. -Bella...tão gostosa... -Você...você é gostoso...eu vou... -Ahh... Eu gritei ao sentir suas paredes me apertando e soltando...e depois novamente. Bella se contorceu e cravou os dentes em meu ombro, seu corpo convulsionando. Foi o que bastou para meu corpo estremecer também e meu sêmen encharcar o corpo dela, nosso gozo se misturando e fazendo meu pau deslizar ainda mais deliciosamente dentro dela. Soltei meu corpo sobre ela, arfando feito louco, colando minha boca em seu seio. Bella ainda tremia quando deitei-me ao seu lado. Fechei meus olhos e sorri ao ouvi-la. -Nossa... demais...
-Totalmente demais. -E eu quero de novo. Abri meus olhos e no instante seguinte Bella estava sobre meu corpo. Arregalei meus olhos ao ver seus cabelos desgrenhados, a boca levemente inchada...onde estava minha noviça? Em que momento ela se transformou nessa gata selvagem? -Bella? -Você me atiçou esse tempo todo, Edward. Desfilando na minha frente com esse corpão...agora eu quero tudo. Até me afastei para olhá-la...baixou a Tânia, Alice e Rose tudo junto? Bella deslizou as unhas pelo meu peito que ardeu na hora. -Ahhh... -Vou devorar você, Edward. -Puta que pariu... Sua boca lasciva desceu pelo meu peito lambendo e mordendo. As mãos me apertavam e arranhavam enquanto rebolava seu corpo sensualmente sobre o meu. Eu sabia que iria acordar a qualquer momento e ver que eu dormi depois do orgasmo que tive com ela. Bella escorregou seu corpo e parou com o rosto bem em frente ao meu pau. Eu ofeguei ao sentir sua mão tocá-lo e massagear levemente, pra cima e pra baixo,passando o dedo pela fenda. -Porra...onde aprendeu isso? -Quer que eu pare? Estou fazendo errado? -Não...está certo de... Não completei a frase. A boca macia desceu entreaberta pelo meu pau, sugando e lambendo em seguida. Meu pau latejou em sua boca fazendo Bella gemer. Segurou com firmeza e mordeu a cabeça. Meu corpo quase pulou da cama. Impeli meus quadris e estoquei em sua boca, empurrando meu pau para o fundo. Senti sua garganta relaxando para me receber e continuei estocando, enlouquecido pela ousadia inesperada da minha garota. -Gostoso...
Ela falava enquanto me masturbava, olhando em meus olhos. Minha mente já se desligava de tudo e eu só sabia impelir meus quadris para ajudá-la na punheta, respirando pesadamente. -Vai me matar, Bella. Ela avançou sobre mim, colando sua boca na minha e alisando meu peito. Depois agarrou-me pelos cabelos e passou a língua em meus lábios. Meu corpo estremeceu novamente. Eu estava feito uma massa de modelar nas mãos dela. -Alice e Rose me disseram que você é um safado... Arranhou mais uma vez meu peito. -Eu quero esse lado safado. Eu quase engasguei...era sonho...sabia que era... -Bella... -Quero tudo com você, Edward. Eu bem que tentei ser “normal”, mas ela me provocou. Ergui meu tronco e segurei seus cabelos, colando sua boca na minha. -Quer tudo? Quer me ver enlouquecido? -Tudo...safado. -Então vai ter... embora eu saiba que irei acordar. Ela riu e foi um sorriso safado, matreiro que me deixou mais louco do que já estava. Empurrei seu corpo e deitei-a de bruços na cama, afastando suas pernas e colando meu peito em suas costas. Afastei seus cabelos e mordi seu pescoço. -É um safado que você quer, não é? Então tome... Enterrei meu pau na boceta apertada, fazendo Bella gritar e remexer os quadris. -Isso? -Sim...mais... Estoquei com força, entrando e saindo rapidamente e rebolando, roçando minha pélvis contra a bunda empinada que rebolava no meu pau. Passei a mão sob seu corpo e agarrei seu seio, apertando seu mamilo.
-Oh...gostoso... Puta merda...esses gemidos acabavam comigo. Aumentei o ritmo das estocadas, sentindo sua carne se abrindo mais, mas ainda assim me esmagando. Afastei-me e fechei as pernas dela e praticamente sentei-me sobre sua bunda, meus joelhos apoiados na cama. Voltei a enfiar meu pau, dessa vez gritamos juntos. A boceta minúscula ficou ainda mais apertada e eu senti meu pau arrombando a gruta molhada. Meu pau latejava e inchava dentro dela,que rebolava e gemia como se não existe mais nada no mundo além de nós dois. Forçando seus braços Bella empurrou mais a bunda em minha direção e suas paredes me esmagaram. -Ah...merda... vou gozar... Só de ouvi-la falar meu pau cresceu...minhas bolas incharam e meu jato quente penetrou seu corpo. -Porra...caralho...ah...Bella... Seu rebolado me enlouquecia, seus gemidos roucos me tiravam de órbita e metia sem parar, acompanhado por ela. Seu gozo deslizava no meu pau abundantemente, enquanto meu dedo massageava seu clitóris. -Te amo, Edward... Beijei suas costas, seus ombros e depois me deitei ao seu lado... morto. -Caramba...e eu pensei que você fosse santinha... -Sabe quantas vezes eu ouvi minhas irmãs falando que você iria me comer...comer meu rabinho empinado? Quantas vezes Tânia falou que eu estava gotejando por sua causa? Acabei incorporando isso. Quer que eu pare? -NÃO...pelo amor de Deus, não. Eu estava deitado de costas na cama. Bella girou e colocou o queixo sobre meu abdômen, fazendo círculos em minha pele com sua unha. E eu estremecia, claro. -Sabe o que eu queria? -Hum? Ela mordeu os lábios e vi que vinha coisa por ai.
-Tomar banho com você. Apoiei-me nos cotovelos e a encarei. -Banho acompanhado de sexo... -Se você não fizer objeção... -Jesus... cadê minha noviça? Ela se levantou e caminhou até a porta do banheiro. Tudo em meu corpo disparou e pulsou. Meu coração...minha respiração...meu pau. Parou de costas pra mim, a bunda redonda e empinada me chamando. Ela girou um pouco a cabeça, olhando-me de lado. -A noviça você deflorou. Agora eu sou sua putinha. -Ahh... Pulei da cama e fui atrás... Ela já abria a ducha e fez um sinal com o dedo, me chamando. Eu iria aproveitar. Quando a esmola é demais... Nada me tirava da cabeça que eu iria acordar daqui a pouco. Então...só me restava continuar sonhando. Capítulo 16 Proteção Bella Pov Eu sabia. Tinha plena consciência que deveria me levantar dessa cama. A qualquer hora meu pai poderia voltar e me pegar na cama com Edward não seria nada legal. Entretanto... eu simplesmente não conseguia, e para ser sincera... não queria. Eu só conseguia pensar nas últimas horas que vivi. Já não era mais a noviça virgenzinha e inocente. Entreguei-me a Edward e vou dizer... completamente sem pudor. Nem eu mesma imaginava que iria me libertar assim. Claro, já sabia que ele é gostoso demais, só de olhar para o corpo dele. Mas sentir mãos e boca em minha pele foi demais pra mim. Fiquei louca... tarada por ele. Mas agora... olhando seu corpo nu, as costas quase destruídas pelas minhas unhas, senti meu rosto queimar. Acho que andei com Tânia demais, só pode. Como se não bastasse ter gemido feito uma vadia enquanto Edward me possuía na cama, ainda o instiguei, provoquei no banho.
Não digo que me arrependo. Longe disso. Confesso que ser prensada entre a parede e o corpo forte de Edward me deixou enlouquecida. Minha garganta ardia, resultado dos meus gritos de prazer. E assim que saímos do banho, Edward voltou a invadir meu corpo de forma cada vez mais deliciosa. Foi então que fiz aquele estrago em suas costas. Passei os dedos levemente pelos seus músculos e no mesmo instante Edward abriu os olhos. Meu coração sempre disparava quando ele me olhava daquele jeito. -Algum problema, Bella? -Não. Só estava vendo... hum... o que fiz com você. Está doendo? -Arde um pouco. Mas você também deve estar dolorida. -Um pouco também. Mas não está me incomodando. Ele esticou o braço em minha direção. -Deite-se aqui. -Estou com medo de meu pai chegar. -Não farei nada. Só quero ter certeza que não estou sonhando. Deitei-me com ele, tocando seus cabelos. -Se descobrir que é sonho, não me conte. Quero pensar que é real. Ele riu, abraçando meu corpo. -Te amo tanto, Bella. E faria tudo de novo para tê-la comigo. -Eu também te amo. E obrigada por tudo o que fez. Mas confesso que estou com medo da reação da minha mãe. -O que ela poderá fazer agora, Bella? Já está longe do convento, estamos com seu pai que também é responsável por você. -Ela pode denunciá-lo a policia. -Não tenho medo. Se seu pai sabe e estamos sob o teto dele, quem pode falar que é sequestro? -E as irmãs do convento? Vocês deram nomes falsos. -Mas não mostramos documentos. Isso foi apenas precaução. Ah... deixe de ser medrosa. Eu não temo nada. -Eu sei disso. Você é louco.
Ele riu e buscou minha boca, mas nem tivemos tempo para aprofundarmos o beijo. O toque do celular soou em algum canto do quarto. Edward se levantou rapidamente e pegou sua calça, jogada de qualquer jeito no chão. Sorriu ao ver o nome no visor. -Oi Alice. -E ai Edward? Está tudo bem? Onde está Bella? -Hey calma... está tudo bem. E Bella também está ótima. Linda e nua na cama me esperando. Eu consegui ouvir o berro de Alice. -AH... NÃO ACREDITO! ROSE CORRE AQUI. FINALMENTE A BELLINHA DEIXOU DE SER VIRGEM. Só Alice mesmo. Parecia que era um pecado ser virgem. Bom... se bem que perto de Edward, ser virgem era realmente um pecado. -Deixe de histeria Alice. Quero saber... e sua mãe? Ou Edward colocou no viva voz, ou Alice estava realmente berrando. Conseguia ouvir nitidamente tudo o que ela falava. -A irmã ligou pra ela. Estava uma fera... e minha mãe... Ela até ameaçou nos bater para que falássemos alguma coisa. Lógico que dissemos que não sabíamos de nada. E ela foi até a casa dos seus pais. Edward ainda conseguia rir. Minha mãe na casa dos Cullen. Posso até imaginar os desaforos que disse a eles. -E ai? -Ela não nos contou nada, óbvio. Mas o Jasper me disse que ela chegou xingando, procurando pelo maldito Edward Dessa vez ele gargalhou. -Seus pais ficaram surpresos, é claro. Não contou nada a eles? -Não tive tempo. -Bom, mas depois que a louca foi embora Jasper contou tudo a eles. Disse que você está realmente apaixonado e que irá se casar com a Bella. Apenas o Emmett ficou contra, obviamente. -Sabe... estou começando a achar que o Emmett é apaixonado pela Bella.
Ouvi a voz de Rose gritando alguns impropérios, fazendo Edward gargalhar novamente. -Depois minha mãe veio pra casa. Chorou, quebrou algumas coisas e foi pedir conselho ao padre Billy. -Que bom pra ela. Aqui está tudo ótimo. Seu pai nos recebeu de braços abertos. -Ah... que maravilha. Mande um abraço pra ele, Edward. Estamos com tanta saudade. -Pode deixar. Darei seu recado. -E o que farão agora? -Por enquanto nada. Vou ficar apenas curtindo minha ex noviça... agora minha putinha. Senti meu rosto em chamas. Bem feito, não fui eu mesma que disse isso? Agora aguenta Ouvi a risada das minhas irmãs. -Tenho que agradecer a você e à Rose, Alice. Por terem instruído a Bella tão bem. -AH MEU DEUS... SAI DAÍ EDWARD. PASSE O CELULAR PRA BELLA. Ainda rindo ele estendeu o celular. -Quer falar com você. Gemi e peguei o aparelho. -Oi Alice. -BELLA!! CONTA TUDO... FOI BOM? ELE FOI CARINHOSO? Rose gritou. -ELE É TÃO GOSTOSO QUANTO PARECE? Edward rolou na cama, rindo. -Sim, Alice. Foi muito bom e ele foi muito carinhoso. -RESPONDA A MINHA PERGUNTA BELLA. Bufei. -SIM ROSE... ELE É DELICIOSO E É MEU.
As duas gargalharam e Edward também. Bando de idiotas. Resolveram curtir comigo agora? -Agora falando sério, Bella. Estamos felizes por você. Muito mesmo. Curta bastante seu amado. Você merece. -E NÃO SE ESQUEÇA DA CAMISINHA. -Agora é tarde, Rose. Parece que ela arrancou o celular das mãos de Alice. -O QUE? EDWARD SEU IRRESPONSÁVEL. AGORA VOU DEIXAR EMMETT CAPAR VOCÊ. -Ah pare com drama, Rose. É tão bom senti-lo gozando dentro de mim. Silêncio. Lá e cá. Edward me encarava com fome nos olhos. E Rose berrou. -UHU... BELLA ENTROU PRO TIME. ISSO, LINDA. ABUSA BASTANTE DESSE GOSTOSO, ATÉ DEIXÁ-LO SECO. Olhei para Edward deitado na cama, segurando e massageando seu pau ereto. -Ro... Rose... eu preciso desligar. Edward... eu...er...tchau.. Ouvi a risada das duas. -Boa foda, Bella. Joguei o aparelho sobre a poltrona e caminhei até a cama, como se estivesse hipnotizada. Eu estava mais que certa. Era uma delícia de homem. -É bom me sentir gozando dentro de você? A voz rouca de desejo causou arrepios em minha pele. -Muito bom. -Então venha, delícia... vem pro seu Ed. Com uma das mãos ele me puxou e assim que cai na cama ele jogou seu corpo sobre o meu. -Vai mesmo se casar comigo, não é? -Não vivo mais sem você, Edward.
-Nem eu sem você, amor. Ele beijou minha boca e automaticamente abri minhas pernas envolvendo sua cintura. Em segundos ele preenchia meu corpo, entrando e saindo de mim. Agarrei-me ao pescoço dele e me deixei levar, sentindo todo o prazer de ser inteiramente dele. ************** Vesti o grosso casaco e coloquei o gorro, enquanto Edward me aguardava pacientemente. Estávamos a quatro dias em Vancouver e iríamos sair pela primeira vez para conhecer a cidade. Meu pai esteve ocupado demais nesses dias e conversávamos apenas à noite. Não tínhamos tido nenhuma notícia da minha mãe. Alice e Rose disseram que ela estava quieta demais e isso chegou a me preocupar. Mas meu pai e Edward estavam tão tranquilos que acabei deixando de lado. Sei que eles me protegeriam de tudo. -Vamos, Edward. Estou pronta. -Até que enfim. Estou pronto há horas. -Homem usa roupas mais simples, Edward. Lógico que seria mais rápido. -Sabe que mesmo entupida de roupa você está deliciosa? -Pare com isso. Edward vinha se mostrando cada dia mais insaciável. Principalmente depois que meu pai falou que não era preciso eu conter meus hormônios por causa dele. Sexo era bom e saudável, desde que feito com responsabilidade. Coisa que alias não estávamos fazendo. Edward parecia nunca ter ouvido a palavra camisinha. Entretanto ele sempre me garantiu que usou camisinha em todas as suas relações antes de mim. Por isso eu tive quase certeza... ele queria me engravidar. Não falava, mas eu sentia isso. Encontramos meu pai na sala vendo TV. -Já vão? Estão bem agasalhados? -Estamos, pai. -Divirtam-se. Há muita coisa boa para se ver aqui. -E você pai?
-Hoje vou ficar em casa apenas descansando. Vou beber algumas e ficar vendo esporte na TV. Não demorem muito. Preciso de um companheiro de copo. Edward riu e me abraçou pela cintura. -Pode deixar, sogrão. Eu volto logo para te fazer companhia. -Isso. E mandamos Bella para a cozinha preparar um tira gosto pra gente. Os dois se deram bem demais. Quando nos reuníamos à noite para conversar... quase varavam a noite. Edward só não bebia tanto quanto meu pai porque segundo ele... teria que dar conta de mim. -Vou deixar meu celular aqui. Está levando o seu, Edward? -Sim. Mas por que não vai levar? -Detesto ficar com ele no bolso. Edward deu de ombros e eu coloquei o celular sobre o sofá. Minha foto abraçada a ele era meu protetor de tela. Meu pai tirou em nossa primeira noite aqui. E o celular novo também foi um presente dele. Não tinha como duvidar da felicidade dele por ter a filha junto dele novamente. Saímos pelas ruas de Vancouver de mãos dadas. Edward insistiu em parar para comprar água. -Está frio, mas isso não quer dizer que nosso corpo não precise de água, Bella. E vá se acostumando. Tenho mania de fazer isso em qualquer lugar que vá. Acabamos nos sentando em um banco, olhando a imensidão de água à nossa frente. Algumas pessoas faziam caminhada, outras corriam, outras estavam simplesmente como nós. Conversando... namorando. -Esse lugar é lindo, Edward. -Poderemos ficar aqui pra sempre se quiser. -E sua empresa? -Abro uma filial aqui. Deixo a outra a cargo do Jake e da Tânia. -Aliás... como será que aqueles dois estão? -Vou ligar pra ele. Desde que chegamos não voltei a ligar pra ele. Quer dizer...até tentei,mas nenhum dos dois atendem.
-Devem ter morrido de tanto trepar. Deixei escapar sem querer e fiquei vermelha, fazendo Edward explodir numa gargalhada. -Olha só minha menininha... desabrochou de vez. -Culpa sua. -Eu nem ligo. Eu te amo de qualquer jeito. Deitei minha cabeça em seu ombro e esperei enquanto ele pegava o celular. -Droga... nem percebi que a bateria estava acabando. -Irresponsável. Se eu soubesse disso teria trazido o meu. Ele me abraçou colocando o queixo em meu ombro. -E quem se importa? O único telefonema que iria me importar seria o seu. E você está aqui comigo, então... Coloquei minha mão sobre a dele. -Está feliz? -Muito. Pra ser completamente feliz só falta me casar com você. -É o que mais quero, Edward. Passamos boa parte da manhã sentados ali. Relembramos nossos primeiros encontros, minhas tentativas inúteis de ficar longe dele... coisa que eu nem conseguia imaginar hoje. Se ficasse longe de Edward, eu morreria. Depois caminhamos pelas ruas, vendo vitrines, rindo feito dois bobos. E pouco depois do meio dia resolvemos ir para casa. Meu pai deveria estar com fome, e nesses poucos dias eu deixei os dois muito mimados. Fazia almoço, lanche e jantar para eles. E confesso, estava adorando isso. -Vou assistir TV com seu pai. E vê se não capricha tanto na comida. Vou acabar ficando gordo e pior... hoje eu quero você... -Puff... hoje. Quer todo dia. -Mas eu quero a tarde toda. Não sei o que é, mas estou há horas de pau duro. Olhei para baixo e percebi que ele não mentia.
-Deus do céu... e está andando assim pelas ruas? -Não percebeu que coloquei o casaco na frente? Realmente ele tirou o casaco e segurou-o à frente do corpo. Deveria estar morrendo de frio. Tudo isso por não conseguir controlar seu desejo por mim. Pulei no pescoço dele e o beijei. Ele me ergueu pela cintura e subiu os degraus até a porta de casa. -Gostoso... -Gostosa... Ele me soltou e entramos abraçados e ainda rindo. Mas nosso sorriso congelou no rosto ao vermos as visitas que meu pai recebia. Minhas pernas tremeram e Edward segurou-me com firmeza pela cintura. Meu pai estava sentado no sofá e de frente pra ele e para mim, estavam o padre Billy e minha mãe, olhando não só para Edward, mas para mim também... com os olhos cheios de fúria. Edward apertou a mão em minha cintura e beijou meu pescoço. Ao fazer isso sussurrou em meu ouvido. -Estou com você... sempre. Empertiguei meu corpo e segurei firme na mão de Edward. Não havia o que temer. Eu estava muito bem protegida pelas pessoas que realmente me amavam. “O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.” (William Shakespeare) Capítulo 17 Caindo a máscara Renne POV De segundo em segundo eu olhava para o relógio de ouro em meu braço. Agora faltava pouco para chegar ao meu destino. Era minha única esperança. Encostei minha cabeça na poltrona do avião e fechei meus olhos, tentando controlar meu nervosismo. Lembrava-me perfeitamente das palavras da madre há dois dias: Isabella fugiu. Fizeram-nos de boba, fui dopada, para dizer o mínimo. Agora eu não quero ver essas noviças nem que o papa venha me pedir. Minha filha... aquela em quem depositei todos os meus sonhos. Virou uma baderneira, uma arruaceira que aprontou no convento para fugir. Mas ela não tinha culpa, eu a conhecia muito bem. Era ingênua,
simples. A culpa toda era daquele... daquele maldito rapazola. Ele vinha cercando a Bella, por isso mesmo acabei com as férias dela. Eu só não imaginava que ele teria o topete de ir até o convento e raptar a minha filha. So faltei bater em Alice e Rose para me dizerem onde eles estavam. Mas elas poderiam ser tudo... tudo que eu abominava, mas mentirosas elas nunca foram. Batiam de frente comigo, mas preferiam contar a verdade. Só me restou ir a casa dos pais dele. Eu já conhecia os Cullen razoavelmente bem para saber que eles não estavam mentindo ao dizer que não sabiam do paradeiro do filho. Onde é que aquele desgraçado se enfiou com minha filha? Eu queria realmente matá-lo. Fiquei desesperada e fui buscar consolo no único lugar que sabia ser compreendida. No único lugar que vinha me apoiando há tempos. As palavras de padre Billy eram como um balsamo pra mim. Tanto que depois... mais calma eu pude pensar em minhas opções. Obviamente fui a polícia. O pior de tudo foi ouvir as gracinhas do delegado. Disse que se Bella se deixou levar... então não era sequestro. So consegui prestar a queixa porque ela ainda é menor de idade. Quando eu pusesse as mãos naqueles dois... eu seria capaz de matar. Principalmente se aquele bandido tivesse feito algum mal a Bella. Ela iria voltar para o convento sim, nem que fosse outro. E iria permanecer virgem e imaculada entregue a Cristo. Como sempre conversar com padre Billy foi pra la de reconfortante. Ele me fez pensar em algo que sequer cogitaria: ir atrás do Charlie e pedir ajuda a ele. Não sei se adiantaria de alguma coisa, mas mesmo assim resolvi tentar. Implorei ao Billy que fosse comigo. Sua presença me trazia alento. Senti sua mão apertando a minha e abri meus olhos olhando pra ele. -Já vamos aterrissar. -Ah... que alívio. Também apertei a sua mão, sentindo-me protegida por ele. Só não sei como Charlie iria me receber. Nosso relacionamento não era dos melhores desde quando nos separamos. Aliás antes de nos separarmos as coisas já não andavam bem. Fingíamos que estava bem. -Vai dar tudo certo, Renné. Confie e ore que tudo se resolverá. Logo encontraremos a menina e então vocês duas irão conversar. -conversar... eu queria dar uma surra nos dois.
-E desde quando isso resolve alguma coisa? As coisas não podem ser feitas na base da pancadaria, tem que ser na conversa, no dialogo. Talvez... talvez ela não esteja mesmo preparada para fazer seus votos. -Você também Billy? É tudo uma questão de costume. Não foi isso que me disse? -É... é diferente. Em uma de nossas infinitas conversas padre Billy me confidenciou que nunca quis ser padre. Foi obrigado pela mãe. E logo no principio, quando começou sua vida como pároco, ele pecou várias vezes. Logicamente eu entendi seu lado. Acho que para os homens é bem mais complicado que para as mulheres. Ainda mais em se tratando de Bella, que era pura e nunca conheceu os prazeres da carne. E se dependesse de mim, nunca iria conhecer. Eu ainda a veria usando o hábito imaculadamente branco, como eu sempre sonhei. Ficaria parecida com uma santa. A minha santinha. Enquanto esperávamos nossa bagagem eu conferi novamente o endereço do Charlie. So esperava que ele não tivesse se mudado. O número do celular pelo jeito não era mais o mesmo, já que liguei varias vezes e não obtive resposta. Pegamos um táxi e em pouco tempo estávamos circulando pelas ruas de Vancouver. Charlie soube escolher onde morar. O lugar realmente era uma beleza. Não demoramos muito a chegar. Dei uma última conferida no endereço e desci. Empurrei a cerca branca, sempre de mãos dadas com Billy e atravessamos o jardim bem cuidado. Passei a mão nervosamente pelo cabelo enquanto aguardava a porta ser aberta. Toquei novamente e esperei. -Será que não há ninguém em casa? -Estou com medo que tenha se mudado, Billy. Começo a achar que foi péssima ideia ter vindo. Antes que ele respondesse a porta foi aberta e eu me vi cara a cara com meu ex marido. Primeiro a expressão dele foi de espanto. Depois foi de raiva, indignação, principalmente ao olhar para Billy. -O que faz aqui Renné? Não esperava aquele tipo de recepção. Obviamente não esperava que ele me enchesse de beijos ainda mais depois de tudo que nos aconteceu. Eu até o entendia um pouco. Eu era a grande vilã dessa história. -Charlie... eu... por favor... preciso conversar com você.
-E não poderia simplesmente ter ligado? Precisava vir sem avisar e ainda mais acompanhada? Agora bateu a raiva. Custava ser um pouco mais educado? Estiquei meu dedo quase encostando-o em sua cara. -Escute aqui, Charlie... ou você conversa comigo ou eu denuncio você também como cúmplice de Isabella e daquele moleque. Seu olhar fervilhou e ele vociferou. -Bella é minha filha também. Estou no meu direito de acolhê-la aqui a hora que bem entender. Minha boca se abriu, minha pulsação disparando e me fazendo arfar. Eu queria dizer cúmplice por nem ao menos me ouvir. Nem era isso mesmo que eu queria dizer, mas... acertei? -Isabella? QUER DIZER QUE ELA ESTÁ AQUI? Eu berrei descontrolada. Pela expressão no rosto do Charlie eu percebi que ele se entregou. Tinha falado demais. Billy segurou minha mão com firmeza. -Calma Renne. Vamos conversar civilizadamente. -Civilizadamente uma ova. Parti pra cima de Charlie que se afastou, dando brecha para que eu entrasse. -Seu maldito... sabe o que sua filha fez? Tudo o que ela fez naquele convento? -Renne... calma. Billy novamente tentando me acalmar, dessa vez segurando-me pela cintura, gesto que não passou despercebido ao Charlie. Mas antes que ele falasse alguma coisa Billy interferiu. -Charlie, por favor, traga-me um copo com água. Ela está muito nervosa... por favor. Incrivelmente ele não reclamou e então eu me sentei no sofá, colocando minhas mãos entre as de Billy. -Você ouviu isso Billy? Eles estão aqui. O próprio pai está acobertando essa sandice. Por que isso? Para me atingir? Para se vingar de tudo o que aconteceu?
-Calma Renne deixe-o explicar. Daqui a pouco os dois entrarão aqui e então poderá tirar satisfações com eles. -Não sei se conseguirei ficar calma. É muita bandidagem. Charlie voltou e entregou o copo com cara de poucos amigos. Bebi num único gole e coloquei o copo sobre a mesa de centro. Encarei Charlie que praticamente bufava me olhando. -Até que ponto Charlie... eu sempre imaginei que era um irresponsável, mas agora eu tenho certeza. -Escute aqui Renné... Ele foi interrompido pelo som da porta se abrindo e passos seguidos de risadinhas maliciosas. Senti meu sangue fervilhar ainda mais ao ver o casal que entrava abraçado. Malditos... malditos... Tive vontade de me levantar e arrancar o braço daquele pedófilo que abraçava minha filha pela cintura. Notei que ela segurou na mão dele e empertigou seu corpo, encarando-me. O que era isso? Desde quando ela me encarava assim? Sempre baixou a cabeça. Era coisa dele... daquele galinho de quintal. Mas eu ia torcer a crista dele. Queria ver até onde ia sua valentia. Bella POV Somente a mão de Edward apertando a minha, transmitindo-me segurança me impediu de desabar ao ver minha mãe ali. Eu não esperava por isso, alias pela expressão do meu pai, nem ele esperava. Eu tremi só em ver o olhar de minha mãe sobre mim e Edward. Ficamos em silêncio... um silêncio incômodo até que ela explodiu. -SEU VAGABUNDO, ORDINÁRIO. QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA SE ENFIAR NA MINHA FAMÍLIA DESSE JEITO?NÃO SE CONTENTOU COM AS VAGABUNDAS QUE VOCÊ PEGAVA? TEVE QUE VIR PRA CIMA DA MINHA FILHA? DA MINHA SANTINHA? Eu quase ri. Se ela imaginasse o que fiz com Edward nesses dias com certeza ela não colocaria meu nome e a palavra santa numa mesma frase. -Calma Renné. Não vai ganhar nada no grito. Além do mais não vou permitir que ofenda Bella tampouco esse rapaz em minha casa. Aposto como você nunca parou para ouvi-lo. Aliás, é claro que não. Se tivesse feito isso eles não precisariam ter fugido.
-Claro que eu ouvi. Ouvi as lorotas que ele me contou, dizendo que queria ser amigo, que Bella estava levando-o para a igreja. E EU ACREDITEI. -Renné... eu precisava que você confiasse em mim primeiro. Eu amo a Bella. -MERDA NENHUMA. COMO POSSO CONFIAR SE MENTIU? Edward acabou perdendo a paciência e gritou também. -VOCÊ NÂO TERIA ME DEIXADO CHEGAR PERTO. Droga. Meu pai se levantou olhando para cada um de nós. Eu não conseguia dizer uma única palavra. Mas sabia que seria inevitável. Eu teria que reforçar meu amor por Edward. -Você deveria ter conversado com a Bella, Renné. Aliás deveria ter feito isso antes de enfiá-la naquele convento, obrigando a garota a seguir uma vida que você queria e não ela. -Ela gostava do convento. Estava convicta. -Deus do céu, mulher. Pare de dizer loucura. Ela tinha apenas quatorze anos. Desde quando uma adolescente nessa idade tem plena certeza do que quer? -Olha aqui... isso não me interessa mais. Ela vai voltar para o convento sim e... -Mãe... eu amo o Edward. Por favor, entenda isso. Não tente... Engoli as lágrimas, mas esse gesto foi insuficiente. Outras tantas deslizaram pelo meu rosto. -Não tente me separar dele. Eu vou sofrer e se você me ama... irá sofrer também. Entenda que entre nós... a gente quer se casar, mãe. -CASAR? E VOCÊ ACREDITOU NESSA BALELA? ELE QUER APENAS LEVA-LA PARA CAMA, BELLA. QUER PROVAR O PROIBIDO. E QUANDO ELE FINALMENTE CONSEGUIR VAI LHE ENFIAR UM PÉ NA BUNDA. Edward suspirou e encarou minha mãe. -Se acha que irei fazer sexo com Bella e depois abandoná-la... então acho que passou da hora de eu sair fora. A princípio creio que ela não entendeu, mas depois olhou para nós dois completamente horrorizada. Apontou o dedo trêmulo para Edward. -Você... VOCÊ VIOLOU MINHA FILHA? EU VOU MATAR VOCÊ.
Ela deu dois passos para alcançar Edward mas no mesmo instante meu pai se colocou na frente. Padre Billy tentou segurar inutilmente o braço dela, que se livrou com um safanão. -Chega Renné. Você só irá separar esses dois passando por cima do meu cadáver. -E você hã? Nunca foi pai. Resolveu ser agora? -Nunca fui porque você me impediu de chegar perto delas. Eu fui um burro, um fraco por ter aceitado essa situação. Mas eu estava tão magoado... com tudo o que aconteceu. Acho que estava meio perdido mesmo. Eu nunca deveria ter me afastado, pelo contrário. Não deveria ter deixado que minhas filhas fossem criadas por uma pessoa como você. Hipócrita. Minha mãe perdeu a fala, os olhos arregalados. Edward olhou para mim, o cenho franzido demonstrando que ele não estava entendendo mais que eu. Nunca imaginei meu pai falando essas coisas pra minha mãe. Tudo bem, eu sabia que a separação não tinha sido tão amigável assim, mas pelo jeito que ele falava... chamando-a de hipócrita? Por quê? -Eu odeio gente feito você, Renne. Que se esconde atrás de uma máscara e pior... exige que os outros sigam a vida que você queria ter. Mas agora eu me pergunto... a troco do que queria ser freira? Você não leva jeito, nunca levou. Queria mascarar alguma coisa? -CHEGA! NÃO VOU PERMITIR QUE FALE ASSIMM COMIGO. O ERRADO AQUI É VOCÊ. -Ah... sim... e você é a certa. Sempre certinha... nunca andou por caminhos tortos, não é? -Não vou mais discutir com você, Charlie. É um... bandido feito esse daí. Ele sequestrou minha filha e isso é crime. Ousei falar novamente e para minha surpresa Edward falou junto comigo. -Nós nos amamos. Ele me olhou e sorriu. -Coloque isso na sua cabeça, Renné. Eu não vou desistir da Bella. E ela não será aceita no convento... principalmente se já estiver grávida. Ela gritou e escorou-se em padre Billy, pálida feito um fantasma e arfando. Lágrimas escorreram de seus olhos e eu sinceramente comecei a temer pela sanidade da minha mãe. Isso não era normal. Entendo que era seu sonho, mas ficar transtornada a esse ponto era demais.
-Agora você foi longe demais, rapaz. Eu já prestei queixa na polícia e agora vou poder informar o paradeiro de vocês. Eu tremi e Edward me segurou com mais força. Ela não podia fazer isso. Alguém tinha que impedi-la. Fiquei olhando enquanto ela pegava o celular na bolsa, sempre olhando de Edward para o meu pai, com ódio nos olhos. -Vou chamar a polícia nesse instante. E Isabella volta comigo pra casa. Olhei para o meu pai, meus lábios tremendo. -Pai... Ele fez um gesto para que eu me calasse. -Faça isso Renne. Chame a policia e eu chamo a imprensa. Eu tenho ótimas histórias para contar a respeito de certo padre... O celular caiu de sua mão, espatifando-se no chão. Tanto ela quanto o padre Billy ficaram pálidos, encarando meu pai. -Chame a polícia para esse rapaz e eu conto tudo. Eu conto o motivo que me fez pedir a separação. Eu conto o porquê de ter ficado longe das minhas filhas. Até agora eu me calei Renne. Enquanto apenas eu era o atingido, eu aceitei. Mas agora não. Bella não irá sofrer em suas mãos. -Cale a sua boca, desgraçado. -Qual foi a desculpa que você me deu? Que o “padre” estava em crise? Que não era essa vida que ele queria? E Bella? É essa vida que ela quer? -JÁ FALEI PARA CALAR, SEU PATIFE. -CALE VOCÊ, SUA VAGABUNDA. -Pai? Edward apertou minha mão, pedindo-me calma. -Por que... por que está falando assim com ela? -Porque é justamente isso que ela é. O que mais posso dizer de uma mulher casada que fica se esfregando num... Minha mãe agiu tão rápido que quase não percebi. Voou para cima do meu pai, estapeando-lhe o rosto. Ele caiu no sofá, pego de surpresa.
Minha mãe puxou os curtos cabelos dele com toda força que conseguiu. -Cale-se... cale essa boca do inferno. Meu pai ergueu a mão e estapeou o rosto dela também. -Deus do céu... ajude a separá-los Edward. Ao ouvir meu apelo, padre Billy segurou minha mãe pela cintura. Charlie se levantou pronto para atacar novamente, mas Edward foi mais rápido e o segurou. -Não Charlie. Não vale a pena. Só irá se complicar. -Não Edward... Meu pai falou transtornado, balançando a cabeça. -Não mais... eu me compliquei quando me casei com essa daí. Completamente apaixonado. E como fui retribuído? Sendo traído com um PADRE. -NÃO! Minha mãe berrou . Padre Billy segurou-a e olhou para nós com o semblante culpado. -Chame a polícia agora. Ouse perturbar a vida desses dois. E tudo que vi naquela sacristia virá à tona. Silêncio. Constrangedor... inquietante. Edward passou por trás de mim e abraçou minha cintura. Depois beijou meu pescoço e causando arrepios em minha pele, sussurrou em meu ouvido. -Não importa a forma... o importante é que ninguém poderá nos separar agora. Muito menos a sua mãe... a amante do padre. Não segurei um riso baixo, atraindo a atenção para nós dois. Nesse momento eu pouco me importava se minha mãe estaria em maus lençóis. Eu só conseguia pensar que finalmente Edward e eu iríamos assumir nosso amor.
Realizando sonhos - Parte I escrita por elymartins Edward POV Às vezes me pego pensando por que somos assim. Eu batalhei tanto pra ter Bella comigo, como minha namorada... minha esposa, e quando
consigo... fico pensando que estou num sonho, que tanta felicidade não pode ser real. Mas logo eu via que era. E nem tinha como não ser. Ela estava aqui, deitada em meus braços, os longos cabelos espalhados pelo meu peito dormindo tranquilamente depois de quase ter me matado de tanta paixão. Depois da confusão que se formou na sala as coisas foram tomando novo rumo. E como eu fiquei surpreso com isso. Era coisa demais para um dia só. Quer dizer então que minha amada sogrinha era amante do padre? A principio pensei que Charlie estivesse ficando louco... sei lá. Ou então talvez fosse apenas um homem morrendo de ciúmes da ex esposa. Mas quando a merda começou a ser jogada no ventilador eu vi que a coisa era bem pior. E vamos combinar... eu adoro essa safadeza toda. Quer dizer que a minha digníssima sogra... a santinha que orava fervorosamente por todos... estava fazendo sexo com um padre em plena sacristia? E pior... ainda estava casada com Charlie. Meu Deus... como as pessoas são hipócritas... E ainda se achava no direito de me julgar. Colocar meu amor por Bella apenas como perversão ou um desejo pelo proibido. Ao meu ver ela simplesmente usou a filha para tirar o peso da consciência. Já que ela estava tirando um padre do caminho... então colocaria a filha. Ela jurava que não... que Bella tinha vocação para ser freira e estava apenas “encantada” por mim. Eu quase ri ao ouvir isso. Vocação pra ser freira. Rebolando e gemendo no meu pau como fez em nossa primeira noite...parecia realmente uma freira... daqueles gibis pornôs. Por fim... houve muito choro, muitas desculpas esfarrapadas por parte de Renne. No entanto o padre Billy assumiu tudo o que fizeram e deixou-nos de boca aberta ao dizer que iria se afastar do sacerdócio. Mas o melhor disso tudo foi ver meu sogrão se impondo e dizendo mais verdades. Ele confiava em mim, confiava no meu amor... e dava sua benção para que eu me casasse com Bella. O mais triste disso tudo foi ver que Renne não deu o braço a torcer. Disse apenas que não iria mais se meter... mas Bella morria pra ela nesse momento. Foi horrível ver minha princesinha chorando em meus braços, seu corpo frágil tremendo, sacudido pelo seu choro. Eu sequer disse qualquer palavra àquela mulher. Ela não merecia consideração, respeito e sequer palavras ofensivas. Subi com Bella e deitei-a na cama. Pouco depois que a bruxa se foi Charlie subiu e veio falar comigo. Já tinha ligado pra Alice e ordenado que começassem a preparar tudo para o nosso casamento. Depois disso disse que nos deixaria a sós e saiu. Estava abatido e parecia sofrer muito com os últimos acontecimentos.
Mas eu me surpreendi mesmo foi com Bella. Parece que chorou tudo o que tinha direito. Depois levantou-se, lavou o rosto e simplesmente me atacou, como se estivesse faminta. Agora eu aproveitei que ela estava dormindo e fui providenciar nossa passagem de volta pra casa. Não iria esperar mais nada para me casar com ela. Se nos amávamos... pra que esperar? Pensar em esperar era me ver louco, principalmente quando eu olhava para esse corpo jogado ao lado do meu. Afastei seus cabelos e beijei seu pescoço, sorrindo ao ver sua pele se arrepiar. Continuei descendo beijos pelo seu pescoço até seus ombros e imediatamente ela abriu os olhos. Caramba... como acordava assim? Já com os olhos brilhando, os lábios entreabertos que eram a pura expressão do desejo? -Que bom que me acordou... -Por que? Estava tendo algum pesadelo? -Não... mas já estava com saudades de você. Falou isso e virou o corpo na cama, deitando-se de costas e deixando os seios suculentos à mostra, num convite irrecusável. Gemi e levei uma das mãos apertando seu mamilo duro de tesão. -Por que me provoca assim? Temos que arrumar nossas coisas para voltarmos pra casa. -Mas já? -Tem um casamento esperando por você senhora Cullen. Ela sorriu e mordeu os lábios. -Será que podemos ir para a lua de mel primeiro? Sabe como é... muito difícil resistir a um homem tão gostoso que ficou me provocando por tanto tempo. Mais que depressa eu cobri seu corpo com o meu, o pau já latejando só por ouvir suas palavras. Segurei seu rosto, mas a respiração ofegante já atrapalhava minha fala. E dessa vez nem era de tesão... era por estar explodindo de paixão por ela. -Tem ideia do que faz comigo? E você se esqueceu de uma palavra: homem gostoso... e completamente apaixonado por você. -Eu também... cada dia mais... eu te amo Edward. Desci minha mão pelo seu corpo, apertando sua carne macia enquanto deslizava minha boca pelo seu pescoço até alcançar seu
seio. Bella gemeu e se contorceu ao sentir meus dedos massageando seu clitóris e depois abrindo suas dobras, enfiando dois deles em sua boceta encharcada. Bella mordia e passava a língua em meu peito ao passo que eu praticamente devorava seu seio, prendendo seu mamilo entre meus dentes. Ela empurrou meu corpo mas eu sequer sai do lugar, com a boca completamente colada em seu corpo, alternando entre seus seios. -Por favor... Edward... eu preciso... Eu nunca resistia quando ela vinha com essa voz manhosa. -O que você quer princesa? -Quero tocar você... chupar você inteiro. -Ah... Eu gemi alto jogando-me de costas na cama, completamente entregue a ela. Bella subiu sobre meu corpo, a fenda úmida escorrendo seu tesão em minha barriga enquanto sua língua devastava minha boca. Agarrei seus cabelos num rabo de cavalo e enrosquei minha língua na dela, o tesão tornando-se insuportável a cada segundo. Mas ela desceu seu corpo, abandonando minha boca e passando a lamber e morder cada centímetro da minha pele... meu peito... minha barriga. Eu gemi novamente e impeli meus quadris quando sua língua enfiou-se em meu umbigo e sua mão fechou-se sobre meu pau, o polegar espalhando meu pré-gozo pela cabeça do meu pau. - Puta que pariu... Bella... vai me matar. Ela deu um sorriso que era pura safadeza e escorregou mais o corpo, a boca bem próxima ao meu pau. -Olhe pra mim... Um leve tremor percorreu meu corpo ao sentir sua respiração bem próxima de onde o desejo gritava por ela. Apoiei-me em meus cotovelos de forma a ver seu rosto e quase explodi de prazer ao ver sua expressão de luxuria enquanto passava lentamente a língua pela cabeça lambendo meu liquido. Meu corpo agora já era totalmente tremores e cheguei a duvidar se iria conseguir me segurar e não gozar em sua boca. Bella dava leves mordidas e descia a boca entreaberta, chupando, repuxando a pele. Quando finalmente ela abriu a boca, engolindo-me eu fui vencido. Seu olhar aliado ao boquete perfeito estava me matando. Deixei meu corpo cair na cama e impeli meus quadris, estocando em sua boca, sentindo meu pau latejar e inchar dentro dela.
Entretanto Bella se afastou e se colocou de joelhos em volta dos meus quadris. -Não vai gozar assim... quero que goze dentro de mim. Eu nem de longe parecia aquele predador que a cercou de todas as formas até conseguir meu objetivo. Estava mais parecendo um cachorrinho... um bibelô em suas mãos. Cravou suas unhas em meu peito enquanto descia seu corpo sobre meu pau. Eu gemi antes mesmo que a penetrasse, antecipando o prazer que era penetrar aquele corpo apertado que quase não me comportava. Subi minhas mãos pelo seu corpo e alcancei seus seios. Então ela começou sua cavalgada magistral... deliciosa e que eu jamais me acostumaria. Agarrei-a com tanta força que Bella gritou e passou a sentar-se sobre mim com tanta força que o som do choque entre nossos corpos já ultrapassava nossos gemidos. -Edward... Edward... Não demorou e gozamos juntos, mas sem deixar de mover nossos corpos com forçar como se quiséssemos nos tornar um só. -Caralho... Puxei seu corpo, deitando-a completamente sobre mim, acariciando seus cabelos enquanto lutava para recuperar meu fôlego. Desci a mão pelas suas costas até alcançar sua bunda, apertando-a. -Pare ou vou querer de novo. -Eu quero sempre... mas precisamos ir agora Bella, é serio. Não podemos perder o voo. -Vou sentir falta do meu pai. -Ele irá daqui a dois dias. E eu também irei sentir falta do meu sogrão. Ela riu com o rosto em meu pescoço, mas logo em seguida se levantou. -Vamos tomar um banho então. Temos um casamento a preparar. -Eu não vejo a hora. E não via mesmo. Parecia que estava ficando doente... desesperado para me casar com ela. Na verdade eu ainda tinha muito medo que aquela louca que se dizia mãe tentasse fazer alguma coisa contra Bella. Eu não estava disposto a me casar na cadeia... porque com certeza eu a mataria se tentasse nos impedir de realizar esse sonho. **********
Apertei a mão de Bella com força, embora ela não precisasse ser encorajada. O maior ferrado aqui era eu. Depois de uma viagem cansativa o que eu mais queria era tomar um banho e me jogar na cama. Bella veio comigo pra casa dos meus pais, afinal eu não ia deixála sob o mesmo teto que aquela bruxa carola. Alice e Rose obviamente foram nos recepcionar no aeroporto e o tempo todo ficaram de risadinhas e cochichos. Safadas... claro que queriam saber tudo sobre nossos dias juntos. Mas chegando na casa dos meus pais... a recepção estava completa. Além da minha família Jacob e Tânia também estavam la, agarrados como se fossem um só. Fiz cara de paisagem ao encarar meus pais. Meu pai com os braços cruzados em frente ao corpo não era bom sinal. E minha mãe com as mãos na cintura olhando-me como se quisesse me dar umas palmadas. Jasper estava se divertindo... e o Emmett me olhava como se quisesse me matar. -Bonito, rapazinho... então você apronta essa confusão toda e sequer comunica à sua família? -Mãe... o caso era desesperador. Eu não... tive tempo de avisar. -Quanta irresponsabilidade Edward. Sabia que poderia ter sido preso? Onde já se viu... aprontar tudo o que você e essas mocinhas aprontaram em um convento? Eu estava ligado na cara de falsa santa de Tânia. Minha vontade foi de gargalhar. -Até os pais dessa garota vieram aqui, como se fossemos culpados de tudo. Arregalei meus olhos. Como os pais de Tânia chegaram até meus pais? Coisa de Renné, só pode. Com certeza forneceu meus dados para as freiras. -Caramba... e ai? -E ai que Jake e eu iremos nos casar Edward. -Não brinca. -A mãe dela disse que não quer mais ter nenhuma responsabilidade sobre essa louca. É preferível sair do convento e arrumar logo um homem do que dar trabalho às freiras. Eu explodi numa gargalhada mas logo me calei ao ouvir o suspiro exasperado do meu pai. -Felizmente Renne retirou a queixa contra você ou as coisas iriam ficar feias.
-Claro que teria que retirar... não é santa. Depois das ameaças do Charlie. -Você é um vagabundo mesmo Edward. Mal largou a Vic e pegou a Bella? Eu não te avisei para ficar longe dela? -Emmett? Vá se foder. Você não manda em mim ou em Bella. Por que não toma conta do seu noivado com Rose? Sinceramente... eu desconfio que você se arrependeu da irmã que escolheu. -Seu desgraçado... Ele avançou para cima de mim, mas meu pai e Jacob o impediram. -Parem com isso. Chega de molecagem. -Ela é só uma garota Edward. É ingênua... Eu olhei pra Bella e dessa vez nós dois gargalhamos. E fiquei maluco quando Bella se antecipou e respondeu a ele. -Minha ingenuidade ficou perdida no quarto da casa do meu pai há alguns dias Emmett. Olhei pra minha mãe que parecia um tanto quanto decepcionada. -Mãe... por favor... eu estou apaixonado. Tudo bem que agi mal, mas quando liguei pra ela e ouvi sua voz de choro... Ela foi castigada, mãe. Eu fiquei maluco e não pensei em mais nada. Ela suspirou novamente e depois veio até nós abraçando a mim e a Bella. -Felizmente acabou tudo bem. Agora precisamos pensar no casamento de vocês. Pelo menos é isso que irão fazer não é? Abracei Bella pela cintura e beijei-a rapidamente. -É o que mais quero. E claro que iremos precisar da ajuda de vocês para... Antes que eu terminasse de falar, as mulheres praticaram arrancaram Bella de perto de mim. -Ai Bella... tenho tanta coisa pra te contar. E quero que me conte tudo... ele é gostoso mesmo? -TÂNIA! -Quieto ai Jake... deixe-me conversar com a Bella. Como assim? Levaram a minha Bella? E eu? Eu precisava descansar, mas só conseguiria isso ao lado dela.
Emmett se aproximou ainda com cara de Pitt Bull. -Pelo menos cuide dela direito, vagabundo. Sorri largamente. -Ela é minha vida seu idiota. -Agora é hora de colocar a cabeça no lugar filho. Trabalhar... já que quer formar uma família. Jake se aproximou e deu um tapinha em meu ombro. -Cara... aquela empresa ta uma zona. Sabe como é... eu sozinho... e Tânia não dava folga. -Seu puto... era sua obrigação tomar conta de tudo. Vamos la daqui a pouco. Sei que não irão liberar minha princesa nem tão cedo. Voltar ao trabalho... ou então não iria dar uma vida de rainha a Bella. Sorri, completamente em êxtase... não me importava em trabalhar dia e noite, ao sol, na chuva... O importante era saber que sempre voltaria para os braços de Bella. Sempre encontraria minha noviça em minha cama... em minha vida. Capítulo 19 Realizando Sonhos - Parte Final Edward POV Tudo bem... tudo bem... respira. So alguns passos da porta da igreja até o altar e logo Bella estaria à minha frente. Ouviríamos as palavras tradicionais do padre, trocaríamos alianças... eu beijaria e fim de papo. Casados. Tudo muito simples. Então por que raios eu estava tão nervoso? Merda... minhas pernas não paravam quietas obrigando meu corpo a caminhar de um lado a outro no altar. E eu tremia... como eu tremia. Estava virando um gayzinho, essa era a verdade. Palhaçada... precisa disso só por que iria me casar com uma garota linda, maravilhosa, fantástica, gostosa? Sim... precisa. Estava morrendo de medo da louca da Renne voltar atras e querer atrapalhar. Estava apavorado com a ideia de Bella se atrasar a ponto de todos me olharem com cara de piedade. Cristo... eu iria enlouquecer. Passei a mão na testa, esfregando meus dedos com força. Olhei para o lado e vi meu pai, Jasper e Emmett... todos me olhando com cara de deboche. Se eu não estivesse numa igreja iria mostrar meu dedo pra eles. Idiotas. Emmett podia muito rir de mim. Estava noivo há mais tempo e eu estava me casando primeiro. Também... meu desespero não me permitia passar mais nem uma noite longe de Bella.
E as meninas faziam de tudo para me impedir de ficar perto dela. E quando eu digo de tudo... era DE TUDO MESMO. O resultado disso é que estava há uma semana sem fazer amor com Bella. Nossa última vez foi no casamento de Tânia e Jake. Foi a única forma que encontramos para não enlouquecermos. Durante a recepção que foi dada na nova casa comprada por Jake... eu fiz a loucura. Fui um vagabundo mesmo, reconheço. Mas arrastei Bella para um dos quartos que eu sabia que não era do casal. E ali passei algumas horas com ela. Mas ainda assim não foi suficiente. Eu sentia minha pele queimando, ardendo, formigando... eu nem queria pensar quando estivesse a sós com ela, finalmente casados. Fui até meu pai e agarrei seu pulso, conferindo as horas. Caramba... ela só estava dez minutos atrasada. Então eu que sou um idiota mesmo. Coloquei a mão no bolso e fechei as mãos com força. Essa era uma tática que usava quando estava muito nervoso. Quase nunca dava certo, mas tudo bem. Pouco depois Alice, Rose e Tânia entraram rapidamente e se colocaram nos seus lugares, rindo da minha cara. As três eram madrinhas. Por fim soou a marcha nupcial e eu tremi dos pés a cabeça. Olhei ansioso para a porta da igreja, aguardando a entrada de Bella. Eu vi Charlie primeiro, sorrindo de orelha a orelha. E finalmente... ela. Perdi o fôlego, perdi o chão... estava abestalhado. Valeu toda a espera. Bella sempre foi linda, perfeita. Mas hoje ela estava simplesmente divina. Claro que eu nem fazia ideia de como seria seu vestido... mas eu não esperava por algo tão... perfeito. Onde estavam as forças das minhas pernas agora? Eu não conseguia sair do lugar. Apenas fiquei parado, estacado olhando para o casal que se aproximava. Quando estava mais próxima, Bella sorriu e retribuir foi mais que automático. Eu sabia que tinha que dar alguns passos até ela, mas mesmo assim eu fiz sem sentir, como se um ímã me puxasse pra ela. Parei à frente dela, a respiração ofegante, olhando os traços perfeitos do seu rosto e me embriagando com seu cheiro Automaticamente eu estiquei minha mão quando Charlie me entregou a de Bella. -Eu confiei em você desde o primeiro dia, rapaz. Espero poder dormir tranquilo agora. -você tem minha palavra Charlie. Segurei na mão de Bella, sentindo meu coração dar saltos fora do normal. Remexi meus lábios, fazendo-a sorrir.
-Eu te amo. Ela apenas mordeu os lábios daquela forma que me deixava doido e depois sorriu. Em frente ao padre eu não consegui soltar sua mão. Ouvia atentamente o que ele dizia, desviando meu olhar várias vezes para olhar pra ela. Quase não consegui segurar minha emoção ao ficarmos frente a frente fazendo nosso juramento. Não sei quanto aos outros, mas esse era pra mim o momento mais especial de toda a cerimônia. Eu não repetia nada automaticamente. Queria mesmo que Bella sentisse que eu a amava e amaria incondicionalmente a cada instante de nossa vida. Fiel a ela eu já era desde quando a conheci. E só queria fazê-la feliz... muito feliz. Mas o melhor de tudo nem era isso... o melhor foi sentir na voz suave de Bella exatamente o que eu queria que ela sentisse ao me ouvir. Havia tanta verdade, tanta intensidade em suas palavras que quase me levou às lágrimas. Minha mão tremia um pouco quando deslizei a aliança em seu dedo. Em seguida ela fez o mesmo comigo. Inspirei profundamente fechando os olhos por um tempo e voltando a abri-los novamente ao ouvir as palavras do padre: Marido e mulher. Tentava me convencer de que não era um sonho. Foi quase impossível... mas eu consegui trazê-la para minha vida. A minha noviça era agora minha esposa. Toquei seu rosto carinhosamente, olhando em seus olhos. -Eu te amo Bella... amo demais. -Eu também te amo... meu maluquinho. Eu ri, aproximando meu rosto do dela e beijando-a delicadamente. Era melhor não aprofundar esse beijo ou iria ser constrangedor. Meu corpo já estava todo arrepiado só de tocar sua pele. -Vamos embora daqui pelo amor de Deus. Falei baixinho em seu ouvido. Fomos cercados por nossos familiares e amigos na porta da igreja, recebemos alguns cumprimentos e dali fomos para a casa dos meus pais, onde seria nossa recepção. Bom mesmo... talvez eu conseguisse arrastar Bella para meu antigo quarto. Entretanto ao chegarmos em casa eu vi o quanto estava enganado. **************
Finalmente eu consegui me afastar de alguns trastes e cheguei até Bella que estava sentada, com um ar cansado. -Oi amor... -Estão sacaneando não é? Caramba... há quase uma hora tento chegar perto de você e não consigo. -Mas agora você está aqui... não saia por favor. Uma semana é tempo demais sem você Edward. -Meu Deus do céu... não diga isso que já estou em ponto de bala. Vamos dar um fugidinha? Rapidinha? Ela sorriu largamente. - Pensei que não fosse chamar. - Então vamos. Peguei-a pela mão e já íamos nos afastando quando ouvi três vozes irritantes. -Hei... hei... -Aonde pensam que vão? -Hora do bolo. Eu me virei e fuzilei as três com os olhos. O pior era ver a cara lambida delas, olhando-me como se não tivessem feito de proposito. -O que foi Edward? -Estou escolhendo qual das três irei matar primeiro. -Epa... minha esposinha gostosinha nem pensar. Jake se aproximou agarrando Tânia pela cintura. -Isso...tire esse monstro daqui. Agora são apenas duas. Mas ainda assim não conseguimos escapar. Tivemos que ir cortar o maldito bolo e depois dançar a valsa. Pelo menos eu pude apertar seu corpo de encontro ao meu. -Sua mãe é osso duro de roer hein? -Eu nem fiz questão Edward. Pra ficar nos encarando e desejando mal? Tenho certeza que não sairia nada de bom de dentro dela.
-Será, amor? Mas já era caso perdido... nosso casamento já era quase fato consumado. -Mesmo assim. Ela falou colocando a cabeça em meu peito. -Ela poderia ir viver a vida dela com o padre. Ele não se afastou da igreja? -Sim. Mas minha mãe é cheia de pudores, preconceitos. -Vamos combinar Bella... ela é dissimulada. Ela riu baixinho, a boca quente colada na pele exposta do meu peito, provocada pela camisa entreaberta. -Faça assim não, menina... não sabe como eu estou. -Não fiz nada. Senti uma mão em meu ombro e torci a boca num muxoxo de desagrado. -Agora eu vou dançar com minha filhinha, hã? -Tudo bem sogrão...vá lá. Dei um beijo em Bella e me afastei. Logo Alice apareceu querendo dançar. E Bella já dançava com Jasper. E foi esse inferno. Ela dançou com Emmett e Jake. E eu com Rose e Tânia. -Agora chega. Estão querendo avacalhar comigo! Eu falei quando vi meu pai pegar Bella pra dançar. -Caralho... to ha uma semana longe dessa mulher. -Ok...ok...ela só vai jogar o buque e você pode sumir com ela daqui. Tarado. Suspirei aliviado e esperei enquanto a mulherada histérica se reunia para pegar o buque. -O que a maluca da Tânia tá fazendo ali? -So pra farrear Edward. -Vai ter que casar novamente Jake.
-Se for pra ter aquela lua de mel... ulala... eu me caso mais dez vezes. E pode se preparar... eu vi as três de cochicho. Pode saber que deram conselhos a Bella. Desviei meu olhar, observando Bella sorrindo preparando-se para jogar o buque. Lua de mel... lua de mel... Duas horas e meia de viagem até chegarmos ao nosso destino. E... eu e ela, apenas. Acompanhei com o olhar a subida do buque até cair nas mãos de Alice. -Ah meu Deus... mais um casamento. Ninguém merece. Vou ficar gordo de tanta comida de festa. -Você gasta as energias depois Jake. -Com certeza...eu... Deixei-o falando sozinho e corri até Bella. -Agora vamos antes que inventem mais alguma coisa. Olhei para os lados vendo o povo distraído e arrastei Bella pela mão, correndo até meu carro como dois fugitivos. Nem acreditei quando me vi afastando da casa, livre daquela festa. Coloquei a mão sobre a coxa de Bella mas era o mesmo que nada. Aquele monte de tecido do vestido de Bella não me deixava sentir sua pele. -Ah...porra... eu vou ficar louco. Pra ser sincero eu pensei que iria ficar louco porque não conseguia tocar em Bella. Mas estava enganado. Eu iria ficar louco com aquela cena. Bella se ajeitou melhor no banco e ergueu o vestido com naturalidade. A primeira coisa que vi foram as coxas cobertas pela meia de seda e a cinta liga. -Meu pai do céu... Ela escorregou um pouco o corpo e eu pude ver a minúscula calcinha branca rendada, tão perfeitamente ajustada ao corpo que eu conseguia ver as dobras da bocetinha deliciosa, enchendo a minha boca de saliva. Estiquei a mão e deslizei o dedo afastando a calcinha. Gemi ao senti-la tão quente e úmida, fazendo meu dedo escorregar com facilidade. -Puta que pariu...eu vou morrer hoje. Enfiei o pé no acelerador e em menos de quinze minutos eu estacionava em frente ao prédio. Joguei as chaves para o porteiro. Eu
não poderia perder meu tempo guardando o carro. Dentro do elevador eu praticamente me joguei sobre Bella, beijando sua boca e roçando meu corpo febril no dela. -Edward...eu te quero... aqui mesmo... -Não... não posso nem pensar em ser interrompido. A porta se abriu e eu a peguei no colo, abrindo a porta desesperadamente. Dentro do apartamento eu coloquei-a no chão e me virei para trancar a porta. Mas assim que me virei Bella teve a mesma atitude que eu. Se jogou sobre mim, meu corpo batendo com força contra a porta. -Isso amor... vem pra mim... Ela colou sua boca na minha, sua língua pedindo passagem afoitamente enquanto rebolava seu corpo de encontro ao meu. O desejo explodia em nós e eu já sentia minha cabeça zonza de tanta vontade de me enfiar naquele corpo -Vamos pro quarto Edward... tenho uma surpresinha pra você. -que surpresa? -Vem maluquinho... você vai gostar. -Noviça... o que aquelas malucas andaram falando com você? -Venha... eu te quero demais. Deu um sorriso que era pura safadeza. -gostoso... esqueceu que agora eu sou sua... -Nem me fale... eu já sei o que vai dizer e...porra... já estou maluco. Peguei-a no colo novamente e corri para o quarto. Tinha me esquecido que a partir de agora... não seria bem uma noviça que eu teria, pelo menos não na cama.
Fim