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CRIADO POR:
VICTORIO AMOEDO
VIVA DE RENDA COM FUNDOS IMOBILIÁRIOS E-book Tudo Que Você Precisa Saber Para Investir em Fundos Imobiliários com Segurança
VICTORIO AMOEDO
SUMÁRIO Sobre o Autor
03
Mas enfim, o que são Fundos Imobiliários?
06
É seguro investir em Fiis?
09
Um fundo pode quebrar?
10
É possível perder dinheiro em Fiis?
11
Como faço para investir?
13
Com quanto posso começar?
14
Tipos de Fundos Imobiliários
15
Como
escolher
os
melhores
Fundos
16
Imobiliários? 19 Tributação dos Fundos Imobiliários 23 Glossário
VICTORIO AMOEDO
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SOBRE O AUTOR Administrador de Empresas com Mestrado em Comércio Internacional pela Universidad de Santiago de Compostela, Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e entusiasta da Educação financeira e do seu potencial transformador, Autor do Livro Tesouro Direto Simplificado – Obra voltada para investidores avançados cocriador imobiliários
do do
mercado TOPFIIS
com
o
–
de O
títulos site
Ranking
públicos
sobre
-,
fundos
quantitativo
de
classificação de Fundos Imobiliários e criador do Canal do Youtube com seu nome no qual posta periodicamente
conteúdo
relacionado
a
investimentos e, em especial, Fundos Imobiliários. O propósito desta obra é municiar o leitor dos conhecimentos básicos necessários para iniciar sua jornada no mundo dos Fundos Imobiliários com o menor risco de erro possível. Apesar dos FIIs serem, por natureza, investimento de natureza imobiliária, segmento
caracterizado
pela
segurança
e
conservadorismo, eles são classificados como renda variável, com todos as características inerentes a este tipo de investimento. Mas fiquem tranquilos, este livro tem como objetivo transmitir estes conhecimentos com uma linguagem mais acessível, além de contar com um glossário para que você tire suas dúvidas em relação a conceitos técnicos. Espero que este e-book seja de valia para sua jornada como investidor e que você alcance seus objetivos financeiros de longo prazo. Não tenho dúvidas que os Fundos Imobiliários serão um importante instrumento para o alcance da sua independência financeira!
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O que são Fundos de investimento Imobiliário Os Fundos de Investimento imobiliário têm sua origem em 1960, nos Estado Unidos da América. Num país com juros historicamente baixos, os REITs –
Real
Estate
Investment
Trusts
-,
como
são
conhecidos os FIIs, se tornaram uma alternativa segura
para
os
investidores
que
buscam
investimentos mais rentáveis que os títulos públicos e com um perfil de risco mais compatível com o perfil de investimento conservador. Com essa fórmula, esse mercado alcançou uma capitalização 1,3 Trilhões de Dólares no mercado Americano*, se tornando um dos produtos de investimento mais demandados por investidores que buscam
rentabilidade,
segurança
associada
ao
mercado imobiliário e fluxos periódicos de renda oriundos dos alugueis recebidos e distribuídos pelos Fundos. Em termos relativos, no Brasil esse mercado ainda não alcançou os 100 Bilhões de Reais, tendo um amplo espaço para crescimento nos próximos anos. *Fonte site Statista: Disponível em statista.com/ statistics/916665/Market-cap-reits-usa/ Consulta em 02/07/2020.
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Fica clara a vocação previdenciária deste tipo de investimento, que proporciona ao seu proprietário renda vitalícia com manutenção do poder de compra, visto que os imóveis continuam sendo corrigidos pela inflação,
além
da
eventual
valorização
das
propriedades. No Brasil, os Fundos de Investimento Imobiliários surgiram em 1993, com a vigência da Lei 8.668. Num cenário de juros básicos elevados, os Fundos Imobiliários passaram muitos anos sendo ignorados pelo grande público, uma vez que a poupança era relativamente atrativa e proporcionava a segurança que os investidores mais conservadores buscavam. Entretanto, mais recentemente, com um movimento de queda nos juros básicos e com a redução da rentabilidade dos investimentos associados ao CDI e Selic, ou seja, a maior parte dos produtos de renda fixa disponíveis no mercado, os FIIs começaram a receber
mais
proporcionar
atenção um
e
a
combinado
se
destacar
interessante
por de
rentabilidade com segurança. Considerando
o
que
aconteceu
no
mercado
americano, é muito provável que este tipo de investimento ainda cresça muito no Brasil, e você deve estar preparado para aproveitar as vantagens que
ele
proporciona
sabendo
devidamente os riscos associados.
identificar
VICTORIO AMOEDO
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MAS ENFIM, O QUE SÃO FUNDOS IMOBILIÁRIOS? O principal impedimento para que o investimento em imóveis seja mais popular é o elevado valor mínimo para
se
adquirir
uma
unidade
imobiliária.
Apartamentos com preços inferiores a cem mil Reais são raros, e a maior parte das pessoas não dispõe desse dinheiro para investir, ainda mais quem está começando. Mas e se fosse possível dividir esse imóvel em pequenos pedacinhos de R$ 100,00 ou menos, e cada pedacinho desses tivesse direito ao aluguel na proporção
da
sua
participação,
recebendo
mensalmente este valor em sua conta corrente isento do Imposto de Renda, ou seja, um rendimento líquido. É basicamente isso que um Fundo Imobiliário é, sendo que o pedacinho representa o conceito de cota, e o aluguel é distribuído sob o nome de Dividendo. Um outro grande problema do investimento em imóveis reais é a baixa liquidez e sua indivisibilidade. Imaginem que você tem um apartamento alugado mas precisa quitar uma dívida emergencial.
MAS ENFIM, O QUE SÃO FUNDOS IMOBILIÁRIOS
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Você não consegue vender, por exemplo, apenas um banheiro, o que seria suficiente para pagar a sua dívida, ainda assim, não há qualquer garantia de que você consiga vender esse imóvel rapidamente, visto que sua liquidez depende de muitas variáveis. Tais problemas são solucionados pelo investimento imobiliário por meio de Fundos Imobiliários, uma vez que o investidor pode se desfazer de suas cotas praticamente mercado.
instantaneamente
Além
disso,
pode
ao
vender
preço cada
de cota
individualmente, sem a necessidade de negociá-las em sua totalidade, como acontece no investimento imobiliário tradicional. São muitas as vantagens do investimento imobiliário via Fundo Imobiliário, vejamos algumas: Acessibilidade:
O
pequeno
valor
das
cotas
permite que qualquer pessoa comece a investir em imóveis por meio dos FIIs. Liquidez:
As
cotas
podem
ser
facilmente
compradas e vendidas na Bolsa de Valores pelo seu preço de mercado no momento da venda. Isenção do IR: Os rendimentos das cotas são isentos
do
Imposto
de
Renda,
quando
o
rendimento dos alugueis de imóveis físicos são tributáveis. Conveniência: O Fundo Imobiliário tem gestão profissional, o que torna seu rendimento renda de natureza passiva, ou seja, o investidor pode ficar no conforto da sua casa e receber seus dividendos sem se preocupar com pagamento de impostos, escolha de inquilinos, realização de reformas ou outras atividades relacionadas a locação dos imóveis.
MAS ENFIM, O QUE SÃO FUNDOS IMOBILIÁRIOS
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Qualidade: Através dos FIIs é possível adquirir imóveis
de
elevada
qualidade
e
localização
privilegiada, atributos que podem proporcionar maior valorização no longo prazo. Diversificação: Investindo por meio de FIIs o investidor foge da concentração em um único imóvel, e passa a participar de uma cesta de ativos em diferentes localizações, diminuindo os riscos associados à concentração. Vacância: Num fundo dificilmente ocorrerá a vacância de 100% dos seus ativos, algo que pode acontecer num imóvel físico, proporcionando maior previsibilidade e estabilidade aos seus rendimentos. Baixo Custo: não há a necessidade de pagar taxas de lixo, IPTU e condomínio. Como desvantagens temos: Controle: Não há o controle do ativo no Fundo Imobiliário, você não tem poder de decisão sobre utilizar, alugar, vender ou simplesmente deixar o imóvel desocupado. Essas atribuições são da gestora do Fundo. Risco de Mercado: o valor das cotas é variável e oscila em função do mercado. Risco de Gestão: A depender do tipo de Gestão do Fundo, há a possibilidade de decisões de investimento
ruins,
provocando
perdas
aos
cotistas. Não é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito, apesar de contar com a garantia real do imóvel.
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É SEGURO INVESTIR EM FIIS? Há uma enorme quantidade de Fundos no mercado e, entre eles, há muita diferença em relação ao risco de
investimento.
Contudo,
se
tomarmos
como
referência os Fundos de Tijolo, pode-se afirmar que do ponto de vista jurídico o risco associado ao investimento em Fundos Imobiliários não é tão diferente quanto o de possuir um imóvel físico. Os Fundos Imobiliários são constituídos sob a forma de Condomínio Fechado, com um CNPJ, registrando o imóvel em seu nome e tendo como condôminos os cotistas. É como se na escritura do imóvel constasse o seu nome, mas essas cotas são escrituradas pela Bolsa de Valores. Os fundos, além de serem fiscalizados pelo mercado e pela Comissão de Valores Mobiliários, contam com a
fiscalização
compartilhada
entre
gestor
e
administrador, colocando as decisões de forma transparente e dividida entre várias mãos. É importante lembrar que o patrimônio do fundo pertence aos cotistas, e não ao administrador ou gestor. Estes atuam em nome dos primeiros, de acordo com o Regulamento do Fundo.
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UM FUNDO PODE QUEBRAR? Uma dúvida muito comum está relacionada a possibilidade de um Fundo quebrar, ou ainda, dos cotistas responderem por dívidas do Fundo. Isso não é possível, um fundo é constituído de patrimônio, e este não desaparece espontaneamente. No máximo, o que pode acontecer é o que ocorreu com os shoppings durante a pandemia do COVID19, tendo seus rendimentos suspensos enquanto os imóveis estiveram fechados tendo que custear as despesas condominiais e de manutenção dos ativos. Mas mesmo em situações limite, como a acima, no pior cenário poderia haver um aumento de capital para custear estas despesas extraordinárias com a emissão
de
novas
cotas,
diluindo
os
cotistas
anteriores, mas sem gerar qualquer despesa aos investidores.
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É POSSÍVEL PERDER DINHEIRO EM FIIS? Fundos Imobiliários são investimentos do tipo renda variável e refletem o comportamento da economia e, principalmente, do mercado imobiliário. Assim, se os imóveis estão se “valorizando”, os Fundos imobiliários tendem a acompanhar esse movimento, assim como o inverso. O mercado de juros também influencia muito. De modo geral, se os juros caem, os Fundos imobiliários tendem
a
se
valorizar,
já
que
se
tornam
relativamente mais atrativos. Por sua vez, se eles sobem, os fundos tendem a perder atratividade, uma vez que a renda fixa aumenta sua rentabilidade. Desse modo, o valor da cota varia de preço e pode ocorrer de quando o investidor decidir vender sua cota estar valendo menos do que o preço pago por ela. Isso é natural e o investidor deve se acostumar com essa dinâmica. O mesmo movimento ocorre com imóveis reais, entretanto, o proprietário não fica o anunciando o tempo todo para saber por quanto o venderia.
É POSSÍVEL PERDER DINHEIRO EM FIIS? Por isso é muito importante ter em mente que o investimento em FIIs deve ser realizado se pensando num horizonte de tempo mais longo, de preferência sem data definida para sua realização. Assim, com o passar o tempo, sua cota tende a se valorizar e o risco de mercado vai sendo diluído.
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VICTORIO AMOEDO
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COMO FAÇO PARA INVESTIR? Para investir em FIIs é necessário abrir conta em uma Corretora de Valores e Títulos Mobiliários. A maior parte dos bancos possui uma corretora, de modo que basta se habilitar para operar no Home Broker e comprar
suas
primeiras
cotas.
Existe
ainda
a
possibilidade de operar por meio de uma corretora independente, com toda a segurança, não havendo muita
diferença
em
relação
a
um
BANCO
TRADICIONAL. Escolha uma que ofereça um serviço estável e rápido, que conte com boa avaliação dos investidores, e, de preferência, cobre taxas competitivas ou, se possível, isenta, para começar a investir. Não perca muito tempo neste processo, não há muita diferença entre elas no quesito segurança, o importante é partir para a ação. Os Fundos imobiliários são negociados na Bolsa de Valores, de modo que você pode negociar suas cotas todos os dias úteis do ano, bastando colocar uma ordem de compra ou venda para efetuar sua operação. No início pode parecer um pouco difícil, mas você conseguirá rapidamente aprender como funciona o seu Home Broker.
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COM QUANTO POSSO COMEÇAR? Toda jornada começa com um primeiro passo, de modo que o ideal é começar aos poucos. Compre sua primeira cota e comece a acompanhar os relatórios no site de Relação com Investidores do Fundo escolhido, veja qual a data com Dividendos, ou o momento em que o possuidor terá direito ao dividendo do mês de referência e confira o crédito do seu dividendo na conta da sua corretora. Você encontrará cotas a partir de R$ 10,00, em sua maioria são negociadas perto dos R$ 100,00, mas podem chegar a R$ 10.000,00 em alguns casos. Não se importe com o valor, ele é proporcional ao dividendo que você receberá. Já adianto, é um vício, você vai começar a medir seus gastos em cotas de Fundos Imobiliários e traçará metas de quanto quer receber de dividendos no futuro. Há muito conteúdo na internet de qualidade sobre Fundos Imobiliários. Recomendo que conheça o meu Canal do Youtube (Link Aqui), semanalmente realizo Lives tirando dúvidas de investidores de Fundos Imobiliários e posto diversos vídeos sobre o assunto, lhe será de grande valia! Se inscreva e deixe um like caso
goste
antecipadamente!
do
trabalho,
já
agradeço
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QUANTO RENDE O INVESTIMENTO EM FIIS? Essa é uma pergunta muito importante para ajustar expectativas. Não espere rendimentos exponenciais em Fundos Imobiliários no Curto Prazo. Não faltam exemplos de Fundos que renderam, num período de 10 anos, mais de 300% no retorno total (Valorização da cota e dividendos), mas isso não é uma garantia. A rentabilidade dos Fundos Imobiliários de tijolo em relação ao dividendo é de 5% a 8%, a depender do nível de risco. Fundos mais expostos a risco oferecem Yields maiores, os mais diversificados e com mais qualidade menores. Some aos yields a valorização da cota ou correção inflacionária que ocorre naturalmente com o passar do tempo. Não são naturais valorizações expressivas em curtos períodos de tempo. É possível, inclusive, que haja retorno negativo no curto prazo, mas no médio
prazo
há
uma
convergência
para
a
rentabilidade indicada. Desse modo, R$ 1.000,00 investidos em FIIs de tijolo renderiam dividendos isentos anuais de R$ 60,00, mais a correção da cota pela inflação/valorização.
VICTORIO AMOEDO
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TIPOS DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS Existem, basicamente, quatro tipos de Fundos de Investimento
Imobiliário,
cada
um
com
peculiaridades e características próprias. Há os tradicionais
Fundos
de
Tijolo,
Desenvolvimento e Fundos de Fundos.
Papéis,
TIPOS DE FUNDO IMOBILIÁRIO
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TIJOLO Os fundos de tijolo são os mais tradicionais e negociados pelo mercado. São Fundos que têm como objeto de investimento Ativos Imobiliários Reais em seu patrimônio, de modo que o cotista é sócio dos imóveis no portifólio do Fundo. Neste tipo de Fundo a
Cota
acompanha
indiretamente
a
inflação
imobiliária, corrigindo o valor principal investido da inflação, ao mesmo tempo em que paga o dividendo mensal referente à receita obtida dos aluguéis.
PAPEL Os Fundos de papel investem em ativos de crédito, como
Letras
Hipotecárias,
Letras
de
Crédito
Imobiliário ou Certificados de Crédito Imobiliários. São contratos de crédito com garantias em imóveis reais,
são
empréstimos
negociados
por
securitizadoras unindo os tomadores (empresas que atuam no ramo imobiliário) e investidores. Geralmente
oferecem
Yields
(rentabilidade)
superiores aos fundos de tijolo, mas não costumam oferecer ganho de capital nas cotas.
TIPOS DE FUNDO IMOBILIÁRIO
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DESENVOLVIMENTO Os
fundos
empresas
de
desenvolvimento
incorporadoras.
comercializam
Elas
empreendimentos
atuam
como
desenvolvem
e
imobiliários
e
remuneram seus cotistas com o resultado destas operações. Costumam oferecer maiores Yields, entretanto, há um elevado risco associado a este tipo de atividade.
FUNDOS DE FUNDO Os FOFs, ou Fundos de Fundo, são fundos que têm como objeto o investimento em cotas de outros Fundos
Imobiliários.
São
produtos
geridos
por
gestoras profissionais, que cobram taxas para isso, que oferecem em uma cota uma cesta de ativos bastante diversificada. São indicados para investidores iniciantes, pois reduzem sobremaneira o risco de cometer erros ao escolher um Fundo Imobiliário. Por sua vez, há o ponto negativo da cobrança de duas camadas de taxas de gestão, uma da gestora do ativo principal e outra do próprio FOF.
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COMO ESCOLHER OS MELHORES FUNDOS IMOBILIÁRIOS? Esta é uma tarefa muito difícil, diria até que impossível, visto que não existe “o melhor” Fundo Imobiliário. Eles são tão diversos e indicados para situações específicas que é impossível dizer que um Fundo é melhor que o outro, na verdade eles são apenas diferentes. Entretanto, existem Fundos que são ruins, mal geridos, com elevado nível de risco e que podem gerar prejuízos aos investidores. Neste sentido, lhes apresento uma Ferramenta que pode ajudar neste processo de escolha, o Ranking Quantitativo de Classificação de Fundos Imobiliários do TOPFIIS! O Ranking de FIIs do TOPFIIS é gratuito, e oferece uma lista por segmento de atuação indicando quais seriam os melhores Fundos, por ordem Decrescente, analisados objetivamente segundo critérios técnicos como:
Rentabilidade,
Liquidez,
Valuation,
Diversificação, Vacância e Patrimônio. Esta análise somada a uma verificação qualitativa do Fundo lhe indicará, com segurança, os melhores FIIs por segmento do mercado.
COMO ESCOLHER OS MELHORES FUNDOS IMOBILIÁRIOS?
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Além disso, o Ranking do TOPFIIS marca com bandeiras vermelhas e amarelas os Fundos que estão passando por algum tipo de problema; com vermelho para problemas mais graves e amarelo para questões de mercado, mas que impactam ou têm potencial de impactar negativamente o Fundo. Entretanto, a ferramenta não deve ser interpretada como recomendação de investimento, nada substitui uma análise qualitativa cuidadosa do Fundo, seus imóveis e gestora. Definitivamente não escolha seus Fundos apenas por um critério, como o Yield. Já vi muitos investidores incorrerem em severos prejuízos por conta disso. Muitas vezes essa rentabilidade mais elevada se deve a algum evento não recorrente, como a venda de um imóvel, ou, ainda, ao elevado risco do ativo, como o associado, por exemplo, a um Fundo que tem contratos de locação a vencer em pouco tempo e terá dificuldades de alugar os imóveis nas mesmas condições. Muito cuidado nesta escolha, comece buscando Fundos
Multi-Multi,
ou
seja,
vários
imóveis
e
inquilinos. Assim você terá um ativo diversificado que dificilmente rentabilidade.
reduzirá Lembre-se,
valorizam no longo prazo.
significativamente ativos
de
sua
qualidade
VICTORIO AMOEDO
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TRIBUTAÇÃO DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS Os
dividendos
mensais
pagos
pelos
Fundos
Imobiliários são isentos, entretanto, o Ganho de Capital obtido na venda de cotas é tributado pela alíquota de 20% pelo Imposto de Renda. Além disso, é necessário declarar na DIRPF, no bloco de Bens e Direitos, a sua posição patrimonial avaliada pelo custo médio de aquisição para cumprir plenamente suas obrigações Fiscais. A
boa
notícia
compensação
é
que
de
a
Legislação
prejuízo
fiscal
permite de
a
Fundos
Imobiliários com ganhos futuros da mesma natureza, mas
para
isso
adequadamente
o
contribuinte
suas
deve
operações
controlar
para
evitar
problemas. Neste
sentido,
disponibilizo
gratuitamente
uma
planilha de Acompanhamento de Carteira com módulos de Apuração do IR e controle do prejuízo fiscal que irá facilitar essa tarefa! Para baixa-la basta clicar no link do canal do Telegram e fazer o Download do Arquivo fixado no Topo do Canal! Baixe aqui a Planilha!
VICTORIO AMOEDO
Espero que tenham gostado do conteúdo, caso se interessem por investimentos podem me seguir no Instagram @victorioamoedo para receber conteúdo diário e gratuito sobre Fundos Imobiliários, Renda Fixa, Ações no Exterior e muito mais!
@victorioamoedo Um Abraço, Victorio Amoedo
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VICTORIO AMOEDO
PÁGINA | 23
GLOSSÁRIO Para
compreender
adequadamente
conteúdos
relacionados ao mundo dos Fundos Imobiliários é necessário
entender
alguns
conceitos,
cujo
significado se encontra no Glossário abaixo: ABL: Sigla para Área Bruta Locável, que representa a área de um imóvel passível de ser locada a um inquilino. Absorção: Termo utilizado para medir a ocupação dos
imóveis
no
mercado
em
relação
aos
anteriormente vagos. Administradora: Instituição Financeira responsável por
administrar
um
FII,
cumprindo
obrigações
acessórias junto a entidades reguladoras e cotistas, como assembleias, informes ou Fatos Relevantes. AGE:
Assembleia
Geral
Extraordinária.
Reunião
estatutária para decisão de temas e questões importantes para o Fundo. Alavancagem: Conceito relacionado ao nível de endividamento financeiro de uma operação de compra de ativo. B3: Bolsa de Valores, entidade responsável pela negociação de ativos como os FII. Benchmark:
Indicador
de
referência
de
desempenho. Book: Livro de ofertas de ordens de compra e venda da Bolsa. Consultoria Imobiliária: Empresa que assessora um Fundo
para
a
originação
(escolha)
de
ativos
imobiliários. Contrato Típico: Contrato de locação de prazo médio de 5 anos que permite revisionais a cada três anos e não possui muitas “travas” e condições para a permanência do inquilino.
GLOSSÁRIO
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Contrato Atípico: Contrato de locação de prazo mais longo, com revisionais e índices contratuais, com previsão de multas severas em caso de rescisão contratual unilateral. Cota: Menor unidade de divisão do patrimônio de um Fundo. CVM: Comissão de Valores Mobiliários. Data com: Data base referente ao último dia com direito a receber os dividendos da competência respectiva. Direito de Subscrição ou Preferência: É o direito de preferência na aquisição de novas cotas emitidas por um Fundo a que os atuais investidores têm frente
ao
mercado.
É
um
direito
do
cotista
subscrever as novas cotas de uma emissão de um fundo do qual já é cotista. Dividend Yield: Rentabilidade relativa entre o dividendo pago e o valor patrimonial ou de mercado. Emissão de Cotas: Processo de venda de novas cotas
oriunda
do
crescimento
de
um
Fundo
Imobiliário com a aquisição de novos imóveis. Fato Relevante: Comunicado obrigatório de fato ou evento ocorrido que tenha potencial de afetar o patrimônio de um Fundo Imobiliário. Follow-on: Oferta subsequente de cotas de um Fundo já existente. Gestor:
Empresa
contratada
para
gerenciar
o
portifólio de um Fundo Imobiliário. Não é obrigatório e suas funções podem ser desempenhadas pela Administradora. High Grade: Indicador de risco relacionado a ativos de alta qualidade de crédito. High Yield: Indicador de risco relacionado a ativos com alta rentabilidade e perfil de risco de crédito mais elevado.
GLOSSÁRIO
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Informe Mensal: Documento obrigatório exigido pela CVM com dados financeiros do Fundo. Informe exigido
Trimestral: pela
CVM
Documentos
com
dados
obrigatório
financeiros
e
qualitativos sobre o Fundo. Investidor qualificado:
Investidores
PF
ou
PJ
profissionais com elevado patrimônio que assinem declaração com ciência dos riscos. IPO: Oferta Pública Inicial de um ativo na Bolsa. Liquidez: Atributo de um fundo relacionado à sua velocidade para se transformar em dinheiro. Oferta 400: Ofertas aos investidores em geral, aberta. Oferta
476:
Oferta
fechada
destinada
a
profissionais. PL: Patrimônio Líquido. Regulamento:
Documento
com
todas
as
características e regras de gestão relacionadas a um Fundo Imobiliário. Relatório Gerencial: Documento no qual a gestão informa aos cotistas os resultados financeiros e operacionais de um Fundo Imobiliário. Renda Variável: Investimento em ativos negociados em Bolsa que estão sujeitos a precificação a mercado. Taxas
de
Administração
ou
Gestão:
Taxas
cobradas pelas administradoras ou gestoras para o exercício e remuneração de suas atribuições. Taxa de Performance: Taxa adicional condicionada ao atingimento de um patamar determinado de performance. Vacância: Taxa de desocupação dos imóveis de um Fundo. Valor Patrimonial: Valor de avaliação escriturado no Balanço do Fundo, mesmo que valor Contábil. Yield: Rentabilidade relativa (dividendo / Valor da cota).