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Radar de Fundos Imobiliários Edição semanal #162 04 de maio a 08 de maio de 2020
Legenda - FT: Fundo de Tijolo | FP: Fundo de Papel | FOF: Fundo de Fundos | FD: Fundo de Desenvolvimento
Inicialmente, queremos apontar 02 assuntos: (1) Alguns fundos imobiliários da carteira recomendada tiveram seus respectivos Relatórios Gerenciais publicados na semana passada, portanto, vamos atualizar o conteúdo no "Relatório Suno FIIs" desta semana (13/05/2020) e (2) Pudemos perceber certa similaridade nos relatórios disponíveis dos FIIs de shoppings centers em relação às ações mitigatórias frente a esta pandemia, dentre elas: redução de condomínio, descontos e diferimentos de aluguéis e fundos de promoção, além da implementação do drive-thru para realização das compras. Dito isto, vamos nos atentar mais em relação aos resultados líquidos e indicadores nas publicações.
BCRI11 – Banestes Recebíveis Imobiliários (FP) – O Gestor foi bastante ativo no mês passado (15 movimentos de compras e 03 de vendas), gerando cerca de R$ 0,11 em lucros adicionais, apesar da distribuição de R$ 0,72. O Fundo está amplamente diversificado com alocação em 53 CRIs (92,8% do PL) e 03 FIIs (6,5% do PL), portanto, há apenas 0,7% em caixa. Em nossa visão, vale destacar a alocação média ponderada do portfólio com as seguintes taxas: 40,9% do PL: IPCA + 7,82% 32% do PL: CDI + 2,61% 20,1% do PL: IGP-M + 9,06% 6,5% do PL: IGP-DI + 6,89%
Ainda em relação aos CRIs, a Gestão não apontou nenhum evento na inadimplência ou renegociações. Destacamos abaixo as três maiores posições atuais:
Radar de FIIs
1
R$ 35 MM (11,15% do PL): CRI Sendas (IPCA + 4,90%) R$ 23,7 MM (7,57% do PL): CRI Tecnisa 2 (CDI + 2,30%) R$ 17,7 MM (5,65% do PL): CRI PHV (CDI + 3,50%)
Por fim, em relação aos FIIs, temos as seguintes alocações: 3,79% do PL: HCTR11 / HCTR14 ("Recibo") 2,40% do PL: UBSR11 0,29% do PL: OUJP11 COTAÇÃO:
R$ 104,10
|
DY ANUAL:
9,45%
BPFF11 – Brasil Plural Absoluto Fundo de Fundos (FoF) – Em linha com a nossa expectativa quanto ao momento desafiador dos Fundos de Fundos listados, pudemos perceber que o resultado líquido (R$ 0,39) ficou abaixo da distribuição (R$ 0,65). Entretanto, a prática da gestão ativa foi realizada, onde destacamos as reduções em HGLG11, ALZR11, XPCM11 e FIIP11B. Pelo lado das compras, novas posições em VILG11, JSRE11 e BTLG11. Além disto vale pontuar a entrada de RBVA11 após a incorporação com SAAG11. O Fundo está hoje com 91,75% do PL alocado em 38 FIIs e 2,21% em CRIs - o restante está em caixa. Por fim, destacamos as 03 maiores posições alocadas: KNRI11 (6,11%), KNIP11 (5,70%) e SPAF11 (5,23%). COTAÇÃO:
R$ 90,80
|
DY ANUAL:
10,08%
BRCO11 – Bresco Logística (FT) – Em abr-20, parte relevante das carências foram encerradas e, com isto, o resultado líquido ficou em linha com a distribuição (R$ 0,57). Embora o Fundo tenha anunciado um recente vacância a qual irá impactar as receitas em apenas 0,8%, avaliamos que o atual patamar de distribuição deverá ser mantido, embora tenhamos ainda que monitorar os desdobramentos adicionais do impacto da Covid-19 nos locatários. COTAÇÃO:
R$ 115,00
|
DY ANUAL:
5,80%
BRCR11 – BTG Pactual Corporate Office (FT) – Em abr-20, destacamos a expansão (contrato de 10 anos) de um locatário no Edifício Brazilian Financial Center (Av. Paulista), apesar de toda crise causada pela Covid-19. Com esta movimentação, a vacância física ajustada do Fundo deverá ser reduzida para cerca de 13,5%. O Gestor não informou sobre nenhuma inadimplência (ou concessão) frente ao portfólio em que pese a pandemia, entretanto, o resultado líquido/FFO (R$ 0,40) ficou abaixo da distribuição (R$ 0,56). Ainda na semana passada, a renda anunciada foi de R$ 0,43 - a princípio, este deverá ser o patamar médio nos próximos meses. Por fim, pontuamos que apenas 2,4% dos contratos vencerão em 2020.
Radar de FIIs
2
COTAÇÃO:
R$ 92,00
|
DY ANUAL:
6,41%
CEOC11 – Cyrela Commercial Properties (FT) – O Relatório Gerencial segue sem apresentar dados adicionais sobre a possível revisional prevista com a Tim Celular em 2020, lembrando que a locatária representa 100% das receitas operacionais. A operadora paga cerca de R$ 85/m² considerando os dados mais recentes atualizados da ABL do Fundo. Este valor contratado estava razoavelmente em linha com o mercado antes da pandemia. Não sabemos agora como as negociações serão tratadas. COTAÇÃO:
R$ 77,75
|
DY ANUAL:
8,55%
FAMB11B – Edifício Almirante Barroso (FT) – O Relatório Gerencial publicado na semana passada, referente a fev-20, apontou vacância de 73,54%. Em nossa visão: "ou" foi um erro de digitação "ou" a Caixa Econômica Federal começou o processo de desmobilização do edifício. De toda forma vale monitorar se teremos algum Fato Relevante a ser publicado nos próximos dias - a receita do aluguel foi paga normalmente. COTAÇÃO:
R$ 3.049,83
|
DY ANUAL:
11,49%
FIGS11 – General Shopping Ativo e Renda (FT) – O resultado líquido (R$ 0,01) ficou abaixo da distribuição (R$ 0,05), embora haja cerca de R$ 0,32 em reservas acumuladas. Em nossa visão, esta retenção é uma estratégia conversadora por parte do Gestor em busca de se preservar caixa até que os efeitos da pandemia sejam dimensionados. Avaliamos que a distribuição seguirá pressionada ao longo dos próximos meses, sobretudo pelo crescimento da inadimplência líquida para 4,8%. Em tempo, a vacância segue em linha com o ano passado (9,9%). COTAÇÃO:
R$ 58,66
|
DY ANUAL:
5,78%
GGRC11 – GGR Covepi Renda (FT) – Publicado novo Fato Relevante apontando os últimos acontecimentos relacionados à crise, lembrando que a última distribuição foi reduzida para R$ 0,59. Vejamos: CEPALGO EMBALAGENS: estava inadimplente e realizou o pagamento do aluguel JEFER PRODUTOS SIDERURGICOS: após diversas negociações, pagou 50% do aluguel em abr-20 e a outra parcela será paga em mai-20 FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI: não havia pago o aluguel referente à abr20 (impacto de R$ 0,03), porém, regularizou na semana passada COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 121,66
|
DY ANUAL:
7,10%
3
HABT11 – Habitat II (FP) – O resultado líquido (R$ 0,65) ficou abaixo da distribuição (R$ 0,71), embora tenha R$ 0,10 em reservas acumuladas no semestre. A Gestão destacou que o portfólio de CRIs segue adimplente, tanto do ponto de vista de pagamento de juros quanto de amortização. Em função da pandemia, a Habitat optou por preservar a posição alocada em caixa e mantém ainda 40,93% do PL, considerando os recursos captados na última emissão. O portfólio está alocado a uma taxa média ponderada de inflação + 12,39%, distribuídos com os seguintes indexadores: IGP-M (62,61%), IPCA (28,77%) e INPC (8,62%). COTAÇÃO:
R$ 93,99
|
DY ANUAL:
11,52%
HFOF11 – Hedge Top FOFII 3 (FP) – O resultado líquido (R$ 1,26) ficou bastante acima da distribuição (R$ 0,76) especialmente pelo expressivo ganho de capital em relação à amortização parcial referente à posição em TBOF11. Há ainda cerca de R$ 0,84 em lucros acumulados e, portanto, a distribuição neste semestre deverá ficar no patamar atual. Vale complementar que os recursos recebidos foram inteiramente alocados em outros FIIs e, agora, as três maiores posições do Fundo são: HLOG11 (9,6%), GTWR11 (9,3%) e HGBS11 (9,1%). COTAÇÃO:
R$ 99,45
|
DY ANUAL:
10,24%
HGBS11 – Hedge Brasil Shopping (FT) – O resultado líquido ficou negativo em (0,20%) embora a distribuição tenha sido de R$ 0,35, lembrando que há ainda R$ 0,90 em reservas acumuladas, portanto, é possível que as próximas distribuições sigam pressionadas, mas não deverão ser totalmente zeradas. Vale também ponderar que foi reconhecido um resultado negativo de R$ 2,9 MM referente a prejuízos com operações, ou seja, movimento de venda de ativos (abaixo do preço de compra) no mercado em busca de novas oportunidades. Por fim, a vacância ainda não teve impacto: mar-20 (6,64%) contra mar-19 (6,47%). COTAÇÃO:
R$ 203,51
|
DY ANUAL:
7,79%
HGLG11 – CSHG Logística (FT) – Anunciada aquisição de um galpão logístico em Extrema/MG pelo valor equivalente a R$ 89,2 MM, sendo que o pagamento será realizado em 06 parcelas (corrigidas). Mais detalhes da operação serão informadas oportunamente pelo Gestor. COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 169,79
|
DY ANUAL:
5,44%
4
HMOC11 – Hedge Shopping Praça da Moça (FT) – O resultado líquido ficou negativo em (-0,22%) embora a distribuição tenha sido de R$ 0,25, portanto, é possível que a próxima distribuição fique ainda mais pressionada. A inadimplência líquida subiu para 8,1% e a vacância também já em ascensão (3,1%), embora ainda esteja abaixo do mesmo período do ano anterior (4,1%). COTAÇÃO:
R$ 210,00
|
DY ANUAL:
6,26%
HTMX11 – Hotel Maxinvest (FT) – Embora o Relatório Gerencial publicado tenha trazido os dados de fev-20, já pudemos perceber o impacto dos cancelamentos de reservas que foram realizados em função da Covid-19, gerando expressiva queda nas receitas por unidade na ordem de 62%. Foi também possível observar que o resultado operacional foi praticamente todo utilizado para cobrir as despesas. Pontuamos ainda que o Fundo tem caixa de R$ 5,2 MM, portanto, avaliamos que há recursos suficientes para atravessar esta pandemia. De toda forma, vale monitorar. COTAÇÃO:
R$ 112,06
|
DY ANUAL:
8,21%
KFOF11 – Fundo de Fundos Kinea (FoF) – Apesar do momento desafiador, o Gestor ainda conseguiu gerar 15% das receitas via ganho de capital e, com isto, o resultado líquido foi novamente R$ 0,45. Vale destacar que, antes da pandemia, o Fundo distribuía cerca de R$ 0,54. Ao final de abr-20, havia 7% em caixa, lembrando que é importante monitorar os resultados futuros visto que 41% do portfólio está alocado em shoppings centers, setor que foi o mais atingido pela Covid-19. Em tempo, as 03 maiores posições atuais são: HSML11 (15,64%), BRCR11 (10,54%) e MALL11 (9,89%). COTAÇÃO:
R$ 100,00
|
DY ANUAL:
KNCR11 – Kinea Rendimentos Imobiliários
(FP)
6,46%
– O portfólio segue
inteiramente adimplente, lembrando que a estrutura de Fundo de Reserva das operações visa mitigar os riscos de curto prazo frente à esta pandemia. O rendimento foi reduzido em função da queda do CDI, embora o Fundo ainda tenha pago o equivalente a 117,8% do índice. Atualmente, há apenas 1,2% em caixa, considerando que são 47 CRIs com alocação principal no setor corporativo (42%) e shoppings centers (34%). COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 91,70
|
DY ANUAL:
6,66%
5
KNHY11 – Kinea High Yield CRI (FP) – O portfólio segue inteiramente adimplente, lembrando que a estrutura de Fundo de Reserva das operações visa mitigar os riscos de curto prazo frente à esta pandemia. Atualmente, há 28% em caixa, considerando que são 37 CRIs com alocação principal no setor corporativo (33%) e shoppings centers (24%). Ponderamos ainda que o cupom médio da carteira é IPCA + 8,06% e CDI + 4,01%, considerando o Valor Patrimonial ("VP") em R$ 107,19. O resultado líquido ficou em linha com a distribuição (R$ 0,50), onde destacamos o impacto negativo da maior posição líquida (caixa) - a Gestão tem sido cautelosa neste momento e, obviamente, buscará alocar os recursos ao passo que tiver maior visibilidade do risco de crédito dos Devedores e que possa ajustar adequadamente o prêmio de risco (e garantias) frente à nova realidade do mercado. COTAÇÃO:
R$ 107,10
|
DY ANUAL:
7,94%
KNIP11 – Kinea Índice de Preços (FP) – O portfólio segue inteiramente adimplente, lembrando que a estrutura de Fundo de Reserva das operações visa mitigar os riscos de curto prazo frente à esta pandemia. Atualmente, há apenas 2,8% em caixa, considerando que são 37 CRIs com alocação principal no setor corporativo (45%) e shoppings centers (23%). Ponderamos ainda que o cupom médio da carteira é IPCA + 6,28% considerando o Valor Patrimonial ("VP") em R$ 109,08. O resultado líquido ficou em linha com a distribuição (R$ 0,66). COTAÇÃO:
R$ 109,20
|
DY ANUAL:
7,70%
KNRI11 – Kinea Renda Imobiliária (FT) – O Relatório Gerencial indicou que não ocorreram movimentações de locatários em abr-20, portanto, vacância mantida em 5,52%. A Gestão também não informou nenhuma inadimplência (ou concessão) e, com isto, o resultado líquido (R$ 0,69) ficou acima da distribuição (R$ 0,65) em função de uma nova antecipação de aluguel. Isto posto, é factível assumir que, após a redução recente da distribuição de R$ 0,74 para R$ 0,65, o Fundo então consiga linearizar esta renda ao cotista até o final do semestre. E ainda, lembramos que há 83 contratos de locações vigentes com 50 diferentes inquilinos e que 15% irão vencer em 2020. O Fundo mantém R$ 205 MM em caixa, já descontando os R$ 323 MM que estão destinados para construção de um galpão em São Paulo. COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 162,50
|
DY ANUAL:
5,35%
6
MAXR11 – Max Retail (FT) – O Administrador optou por não realizar a distribuição (ref. mar-20), até que se até que se tenha maior visibilidade em relação aos impactos da pandemia no fluxo de caixa. Isto posto, é factível que ocorra distribuição única no fechamento do semestre - esta estratégia tem sido usada por alguns FIIs de shoppings centers (especialmente os monoativos). Por outro lado, ficamos surpresos com esta decisão, visto que boa parte da ABL locada está ancorada em atividades essenciais, portanto, não há como fazermos uma avaliação mais detalhada sobre o real impacto no Fundo sem dados adicionais ao Fato Relevante. A monitorar. COTAÇÃO:
R$ 1.890,00
|
DY ANUAL:
9,93%
OUJP11 – OURINVEST JPP (FP) – A Gestão apontou que foram renegociados 03 CRIs representando cerca de 4,4% do PL. Não são inadimplências, porém, foi uma forma de dar mais fôlego aos devedores por mais alguns meses - os detalhes das negociações não foram apresentados, entretanto, avaliamos que as amortizações tenha sido postergadas e serão pagos os juros da parcela ("PMT"). Os CRIs são: Socicam, Aracaju Shopping e San Remo. O resultado líquido (R$ 0,50) ficou abaixo da distribuição (R$ 0,63), embora haja ainda cerca de R$ 0,41 em reservas acumuladas desde o início do ano. COTAÇÃO:
R$ 105,89
|
DY ANUAL:
7,85%
PLCR11 – Plural Recebíveis Imobiliários (FP) – O Fundo segue com 33% em caixa, embora o Gestor tenha apontando em seu último Relatório Gerencial que foram realizadas 04 novas alocações: R$ 3,5 MM no CRI Volkswagen (IPCA + 5,95%) R$ 7,0 MM no CRI Souza Cruz (IPCA + 6,25%) R$ 10 MM no CRI Magazine Luiza (IPCA + 4,25%) R$ 6,0 MM CRI Nex Group (IPCA + 12,68%)
Em tempo, a Brasil Plural apontou que foi necessária uma renegociação com o CRI Azul de tal forma que o fluxo para o cotista não fosse impactado - o pagamento dos juros será mantido e a amortização terá carência de 04 meses. COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 79,78
|
DY ANUAL:
3,74%
7
RBIV11 – Rio Bravo Crédito Imobiliário IV (FP) – O Fundo está com 93% do PL alocado em CRIs, considerando a venda parcial de R$ 5,0 MM do CRI Pão de Açúcar (IPCA + 4,80%). A Gestão vem justificando no Relatório Gerencial de que os rendimentos estão pressionados frente a seus pares visto que o CRI BB Mapfre/Aliança (8,90% do PL) tem pagamento anual (janeiro), além do próprio CRI Pão de Açúcar que paga apenas o cupom pelo fato de possuir carências referentes à amortização e correção monetária por 18 meses. Por fim, o portfólio está distribuído com os seguintes indicadores: 62,48% do PL: IPCA 28,02% do PL: CDI 9,70% do PL: IGP-M COTAÇÃO:
R$ 75,98
|
DY ANUAL:
4,22%
RCRB11 – Rio Bravo Renda Corporativa (FT) – Publicado Fato Relevante indicando que o Fundo assinou um "Compromisso de Compra e Venda" para possível alienação de uma participação em um dos ativos do portfólio. Os detalhes não foram apresentados, porém, a Gestora apontou que esta operação irá gerar cerca de R$ 1,60 em lucros, os quais serão distribuídos linearmente ao longo do semestre. Assim que tivermos detalhes adicionais, traremos aos nossos assinantes. COTAÇÃO:
R$ 169,00
|
DY ANUAL:
4,93%
RECT11 – UBS BR Office (FT) – Apesar da distribuição ter ficado marginalmente abaixo do resultado líquido, cabe destacar que há cerca de R$ 1,4 MM (R$ 0,26) em reservas acumuladas no semestre, portanto, é razoável considerar que o patamar de R$ 0,81 seja preservado, mesmo que, em abr-20, o Consultor tenha recebido uma notificação de desocupação de 1,03 mil m² no Ed. Canopus, lembrando que a vacância atual do Fundo é de 10%. Por fim, vale lembrar que o Fundo está em processo de emissão de novas cotas a R$ 88,00, pouco abaixo do último fechamento de mercado. COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 90,10
|
DY ANUAL:
10,97%
8
TGAR11 – TG Core Ativo Real (FD) – A Gestão segue confiante de que o Fundo esteja bem posicionado para superar a crise em função da exposição majoritária em ativos fora dos principais eixos de contágio da Covid-19. Adicionalmente, vale ponderar que 27% do PL está alocado em CRIs (e 5% em recebíveis diretamente) que, via de regra, tende a oferecer um fluxo mais estável sobretudo pelos mecanismos de reservas que poderão sustentar o fluxo de juros por mais alguns meses. De toda forma, vale acompanhar de perto eventuais desenquadramentos da razões de garantias / fluxo frente às parcelas. Observamos que há 22% do PL em caixa (Renda Fixa) que, neste momento, é essencial para que o Gestor possa alocar em empreendimentos onde o risco seja melhor dimensionado. Em relação às receitas: a linha de "Equity Loteamentos" se manteve forte em abr-20, contribuindo em 58% para o resultado. Em tempo, o resultado líquido ficou marginalmente acima da distribuição (R$ 0,80), lembrando que a Taxa de Performance ainda não está sendo contabilizada. COTAÇÃO:
R$ 104,32
|
DY ANUAL:
10,14%
TRXF11 – TRX Real Estate (FT) – Aos poucos, o Fundo vai ganhando novos cotistas: no último Relatório, eram 200 investidores e, agora, são 275. Obviamente, é uma base ainda pequena, porém, destacamos que uma nova emissão de cotas será realizada visando captar R$ 816 MM e a expectativa é que o portfólio aumente em cerca de 60 imóveis locados para o Pão de Açúcar. A principio, será uma Oferta Restrita (ICVM 476). Em nossa visão, avaliamos que este Fundo deverá começar a ganhar tração em sua liquidez no mercado secundário. Não houveram inadimplências (ou renegociações) em abr-20, embora o resultado líquido (R$ 0,61) tenha ficado abaixo da distribuição (R$ 0,67) - o Gestor mantém R$ 0,28 em reservas acumuladas. COTAÇÃO:
R$ 94,51
|
DY ANUAL:
8,63%
UBSR11 – UBS (BR) Recebíveis Imobiliários (FP) – O último Relatório Gerencial apontou que o Fundo está com 95,7% do PL alocado em 51 CRIs, sendo que todos eles estão adimplentes - há cerca de R$ 0,12 em reservas acumuladas. O Consultor apontou que eventuais renegociações serão realizadas visando a preservação do fluxo de juros aos investidores, embora eventuais concessões possam ser tratadas individualmente. A princípio, o mecanismo de proteção do "Fundo de Reserva" pode ser utilizado, se necessário. Neste caso, o Devedor teria tempo para recompor as reservas pós-pandemia. Em abr-20, uma nova operação foi adquirida: R$ 3,0 MM do CRI Sênior CrediHome (IPCA+ 6,0%). Já o CRI MRV foi liquidado (R$ 3,6 MM). Por fim, em relação ao portfólio, destacamos a seguinte distribuição e taxas médias ponderadas:
Radar de FIIs
9
35% do PL: IPCA + 8,59% 33% do PL: CDI + 2,62% 30% do PL: IGP-M / IGP-DI + 9,01% 1% do PL: TR + 11,58% 1% do PL: Pré Fixado (12,50%) COTAÇÃO:
R$ 91,40
|
DY ANUAL:
10,31%
VINO11 – Vinci Offices (FT) – O Fundo mantém R$ 1,01 em lucros acumulados o que trará maior segurança aos cotistas - vale destacar que a Gestora apontou em seu último Relatório Gerencial que a distribuição líquida fique entre R$ 0,34 e R$ 0,37 até o final do ano, com possibilidade de um pagamento adicional (ajuste) na ordem de R$ 0,61. Foram concedidos diferimentos de 6,4% das receitas e 0,2% referente à descontos. As inadimplências parciais foram 8,3% (Renner e WeWork) e a vacância atual é de apenas 0,7%. A nosso juízo, o ponto mais importante a monitorar é se a WeWork seguirá inadimplente (total ou parcial), visto que representa cerca de 20% das receitas - a Renner representa 8%, mas deverá fazer os pagamentos em atraso em algum momento (a ver). Por fim, não há contratos a vencer em 2020. COTAÇÃO:
R$ 51,60
|
DY ANUAL:
8,47%
WPLZ11 – Shopping West Plaza (FT) – O resultado líquido ficou negativo em (0,07%) embora a distribuição tenha sido de R$ 0,10, portanto, é possível que a próxima distribuição já fique zerada (ou muito próxima de zero), sobretudo pelo forte crescimento da inadimplência líquida. A vacância já começa a ser sentida e está em 10,6% - é um número alto, visto que, em 2019, era de 5,8% e vinha baixando gradativamente. COTAÇÃO:
R$ 80,00
|
DY ANUAL:
7,40%
XPIN11 – XP Industrial (FT) – Seguindo o processo de alocação dos recursos da última emissão, foram anunciadas mais duas aquisições (imagens abaixo): 01 conjunto no Edifício Topázio no Condomínio Centro Empresarial de Atibaia (1,8 mil m²) 02 conjuntos no Edifício Brahms do Condomínio Empresarial Barão de Mauá (3,1 mil m²)
Radar de FIIs
10
O valor da operação foi R$ 11,7 MM, portanto, cerca de R$ 2,3 mil/m². Por fim, vale destacar que as áreas estão 100% ocupadas, embora o impacto positivo previsto na distribuição será na ordem de apenas R$ 0,01. Ao que tudo indica, a distribuição poderá voltar para próximo de R$ 0,71, embora avaliamos que seja fundamental aguardarmos o próximo Relatório Gerencial para que possamos ter a real dimensão sobre eventuais pleitos por parte dos locatários (a monitorar).
Fonte - Vórtx / XP Vista
COTAÇÃO:
R$ 105,70
|
DY ANUAL:
7,98%
XPPR11 – XP Properties (FT) – Embora o resultado líquido tenha ficado marginalmente acima da distribuição, a Gestão optou por manter a renda em R$ 0,50, considerando que 12% das receitas não foram recebidas de um locatário. Todavia, após uma negociação, o aluguel deverá ser pago ainda este mês. Os ativos estão 100% ocupados e há 12 contratos vigentes, sendo que já foram recebidos 10 pleitos para eventuais renegociações, as quais estão sendo avaliadas, caso a caso. Assumindo que a pandemia se estenda por mais algum tempo, é possível que novas reduções pontuais sejam necessárias (vale monitorar). Em tempo, cumpre reforçar que não há risco de solvência, sobretudo pelo fato de o Fundo manter cerca de R$ 52 MM em caixa (13% do PL). COTAÇÃO:
Radar de FIIs
R$ 77,00
|
DY ANUAL:
8,07%
11
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Radar de FIIs
12