EL13M Aula 4 Eltrônica Analógica

47 Pages • 2,499 Words • PDF • 5 MB
Uploaded at 2021-09-24 07:08

This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.


Eletrônica Analógica PARTE 04 • Transistores Bipolares de Junção (TBJ) Prof. Douglas Buytendorp Bizarro [email protected] Campo Grande - MS 21/05/2017

Apresentação CONTEÚDO • TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) ▪ Transistor Bipolar de Junção ▪ Transistor Bipolar de Junção – Função

• CONSTRUÇÃO DO TBJ ▪ Construção do TBJ

• OPERAÇÃO DO TBJ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

Operação do TBJ Polarização Coletor Base Polarização Base Emissor Polarização Completa Tensões e Correntes no TBJ

• GANHO DE CORRENTE DO TBJ ▪ Ganho de Corrente do TBJ

21/05/2017

• CONFIGURAÇÕES BÁSICAS ▪ Configurações Básicas

• REGIÕES DE OPERAÇÃO ▪ Região de Corte ▪ Região de Saturação ▪ Região Ativa

• LIMITES DE OPERAÇÃO ▪ Limites de Operação

• TESTE DE TRANSISTORES ▪ Medidores Digitais ▪ Função de Teste do Diodo ▪ Ohmímetro

• MATERIAL PARA ESTUDO ▪ Material Indicado para Estudo ▪ Bibliografia

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

2

TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ)

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

3

Transistor Bipolar de Junção

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

4

Transistor Bipolar de Junção

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

5

Transistor Bipolar de Junção - Função • O transistor é uma dispositivo eletrônico de três terminais. Ele pode ser visto, a grosso modo, como uma válvula para a passagem de corrente elétrica.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

6

Transistor Bipolar de Junção - Função • Sendo uma “válvula”, é possível controlar a corrente elétrica que o transistor permite que circule por seus terminais. • O transistor pode ser visto como um resistor variável (entre os terminais C e E) cuja resistência é ELETRICAMENTE controlada pelo terceiro terminal (B).

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

7

Transistor Bipolar de Junção - Função • O transistor apresenta três “regiões” de funcionamento: ▪ Região de Corte: • Nesta região, o transistor funciona como uma CHAVE ABERTA (como um diodo reversamente polarizado).

▪ Região de Saturação: • Nesta região, o transistor funciona como uma CHAVE FECHADA (como um diodo diretamente polarizado).

▪ Região Linear (ou Ativa): • Nesta região é possível controlar o valor da corrente que o transistor permite que passe por seus terminais (como uma torneira semiaberta). • Esta condição de operação é explorada na ELETRÔNICA ANALÓGICA. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

8

CONSTRUÇÃO DO TBJ

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

9

Construção do TBJ • A construção de um TBJ é similar à construção de dois diodos em “antisérie”, formando um dispositivo com DUAS JUNÇÕES PN, com uma camada tipo n entre duas camadas tipo p (transistor NPN) ou uma camada tipo n entre duas camadas tipo p (transistor PNP). • É importante destacar que, caso dois diodos sejam ligados em “antissérie”, eles não funcionarão como um transistor, pois este funcionamento depende do formato das regiões p e n e do nível de dopagem de cada região. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

10

Construção do TBJ • Os três terminais do transistor são nomeados como “Coletor”, “Base” e “Emissor”, de acordo com a região à qual estão conectados.

• Independentemente do tipo do transistor, SEMPRE é o terminal de BASE o responsável por regular a corrente que passa do COLETOR para o EMISSOR (NPN) ou do EMISSOR para o COLETOR (PNP). • A corrente de coletor (IC) é proporcional à corrente de base (IB). 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

11

Construção do TBJ • Na prática, o formato das regiões n e p e os níveis de dopagem de cada região são o que determinam o funcionamento do transistor, por isso, as regiões não são retangulares e simétricas como nas ilustrações didáticas.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

12

Construção do TBJ • Os principais aspectos construtivos para o funcionamento do transistor são: ▪ A faixa da “Base” deve ser muito mais estreita que as demais; ▪ O nível de dopagem da “Base” deve ser menor; ▪ A parte do “Coletor” próxima à “Base” também deve ter nível de dopagem menor.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

13

OPERAÇÃO DO TBJ

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

14

Operação do TBJ • Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=7ukDKVHnac4

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

15

Operação do TBJ Transistor PNP X Transistor NPN: • A análise do funcionamento de um transistor PNP e de um transistor NPN é essencialmente a mesma. Para trocar a explicação de um transistor pela explicação do outro, basta trocar a utilização dos termos “lacunas” e “elétrons” e dos termos “coletor” e “emissor”. • Os slides a seguir explicam o funcionamento do transistor na região linear.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

16

Polarização Coletor Base • A junção Coletor Base deve ser reversamente polarizada. ▪ Surge uma PEQUENA corrente de portadores minoritários (de B para C no PNP e de C para B no NPN) – não há fluxo de portadores majoritários. ▪ A região de depleção fica mais larga. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

17

Polarização Coletor Base

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

18

Polarização Base Emissor • A junção Base Emissor deve ser diretamente polarizada. ▪ Surge uma “GRANDE” corrente de portadores majoritários (de E para B no PNP e de B para E no NPN) – a corrente de portadores minoritários continua a mesma (desprezível). ▪ A região de depleção fica mais estreita. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

20

Polarização Base Emissor

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

21

Polarização Completa • Quando a junção Base Emissor é diretamente polarizada, o Emissor INJETA (ou EMITE) portadores minoritários na Base. ▪ Elétrons são inseridos na base (p) no transistor NPN e lacunas são inseridas na base (n) no transistor PNP;

• Quando a junção Coletor Base é reversamente polarizada, a região de depleção aumenta, havendo nela um grande campo elétrico que cria o fluxo de portadores minoritários. ▪ Elétrons da base (p) para o coletor (n) no transistor NPN e lacunas da base (n) para o coletor (p) no transistor PNP. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

23

Polarização Completa • A Base tem elevada resistência (estreita e pouco dopada), por isso não consegue conduzir (até o terminal metálico B) todos os portadores minoritários que o Emissor pode injetar. Por teste motivo, muitos destes portadores minoritários acabam atravessando a junção Coletor Base (reversamente polarizada), onde há um grande campo elétrico gerando o fluxo de portadores minoritários. 21/05/2017

*Ou seja: COLETOR COLETA os portadores minoritários que o EMISSOR EMITE.

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

24

Tensões e Correntes no TBJ

NPN

21/05/2017

PNP

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

25

GANHO DE CORRENTE DO TBJ

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

26

Ganho de Corrente do TBJ • A principal característica do TBJ é seu GANHO DE CORRENTE. ▪ A resistência entre o coletor e o emissor varia com a corrente aplicada na base. Portanto, controlando a corrente da base é possível controlar a corrente entre o coletor e o emissor (quando do transistor está na região LINEAR, ou ATIVA).

IC β = hFE = IB

IC= β ∙ IB

 Amplificação de Corrente

Obs.: o ganho de corrente é o que permite que uma grandeza elétrica (IC) seja controlada por um meio elétrico (IB). 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

27

CONFIGURAÇÕES BÁSICAS

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

28

Configurações Básicas Base Comum

21/05/2017

Emissor Comum

Coletor Comum

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

29

Configurações Básicas É importante destacar que:

Em todas as configurações, as características elétricas do transistor são EXATAMENTE AS MESMAS. A única diferença é a forma de analisar as tensões e correntes entre os terminais do transistor.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

30

Configurações Básicas • Para se analisar o funcionamento de um transistor, é importante saber que: ▪ As características elétricas da junção Base Emissor variam conforme a tensão VCB. ▪ As características elétricas da junção Coletor Base variam conforme corrente IB.

• Para cada configuração, devem ser conhecidas as características de entrada e saída: ▪ Característica de Entrada: mostra a relação entre corrente e tensão de entrada para vários valores constantes de tensão ou corrente de saída. ▪ Característica de Saída: mostra a relação entre corrente e tensão de saída para vários valores constantes de tensão ou corrente de entrada. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

31

Configurações Básicas Característica de Entrada

A junção Base emissor tem a mesma curva característica de um diodo, contudo, esta curva é levemente alterada conforme a tensão aplicada entre coletor e emissor. 21/05/2017

Característica de Saída

A resistência elétrica entre o coletor e o emissor varia conforme a corrente de base.

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

32

REGIÕES DE OPERAÇÃO

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

33

Região de Corte • Junção Base-Emissor: reversamente polarizada. • Junção Coletor-Base: reversamente polarizada.

• Com a junção Base-Emissor reversamente polarizada, não há corrente de base. Assim, não há corrente entre coletor e emissor – a resistência entre coletor e emissor é MUITO grande. *Obs.: na prática existem correntes muito pequenas, que são desprezadas. • O transistor comporta-se como uma chave aberta (entre coletor e emissor). 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

34

Região de Corte

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

35

Região de Saturação • Junção Base-Emissor: diretamente polarizada. • Junção Coletor-Base: “diretamente” polarizada.

• Quando a junção Base-Emissor está diretamente polarizada, é possível o fluxo de corrente entre coletor e emissor mesmo que a tensão entre estes terminais seja muito pequena (menor que a tensão VBE). Isto quer dizer que a tensão entre coletor e base é negativa. • O transistor comporta-se como uma chave fechada (entre coletor e emissor).

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

36

Região de Saturação

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

37

Região Ativa • Junção Base-Emissor: diretamente polarizada. • Junção Coletor-Base: reversamente polarizada.

• Com a junção Base-Emissor diretamente polarizada, é possível que haja corrente atravessando a junção coletor-base mesmo que esta esteja reversamente polarizada. *Obs.: é nesta região que o GANHO DE CORRENTE (β, hFE) é válido. • Nesta região, a resistência equivalente entre coletor e emissor é variável. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

38

Região Ativa

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

39

LIMITES DE OPERAÇÃO

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

40

Limites de Operação • Os principais limites de operação são: ▪ Corrente de coletor máxima (ICmax); ▪ Tensão coletoremissor máxima (VCEmax); ▪ Potência máxima (Pmax).

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

41

TESTE DE TRANSISTORES

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

42

Medidores Digitais • Muitos multímetros possuem uma função específica para a verificação do ganho de corrente do transistor (β ou hFE). ▪ É preciso saber: Tipo do transistor (NPN ou PNP) e identificação dos terminais.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

43

Função de Teste do Diodo • Quando não se sabe o tipo do transistor e/ou a identificação de seus terminais, pode-se utilizar a função de teste de diodo para a identificação do transistor (não é possível medir o hFE). • A imagem ao lado mostra os valores aproximados das leituras quando um transistor está funcionando corretamente. ▪ Atenção para a polaridade da medição e tipo de transistor. ▪ Normalmente, a tensão direta entre Base-Emissor é um pouco maior que entre Base-Coletor. 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

44

Função de Teste do Diodo • Medições típicas da função de teste de diodo para um transistor NPN:

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

45

Ohmímetro • Utilizando-se um ohmímetro, pode-se fazer as mesmas constatações feitas com a função de teste do diodo. Lembrando que: ▪ uma leitura de resistência alta (ou fora de escala) indica junção reversamente polarizada ou medição entre coletor e emissor; ▪ uma leitura de resistência baixa indica junção diretamente polarizada;

• É importante destacar que não é possível fazer esta identificação utilizando a função “ohmímetro” de muitos multímetros digitais, pois nesta configuração, eles não aplicam tensão suficiente para polarizar diretamente uma junção (normalmente aplicam cerca de 0,5V). 21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

46

MATERIAL PARA ESTUDO

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - CEPEF - Campo Grande - MS

47

Material Indicado para Estudo • BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2009. (Capítulo 3 – Tópicos 3.1 a 3.3, 3.8 a 3.10); • MARQUES, A. E. B; CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR, S. Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores. 12. ed. São Paulo: Érica, 1996. (Capítulo 6 – Tópicos 6.1 a 6.3 e6.5) • FREITAS, M. A. A.; MENDONÇA, R. G. Eletrônica Básica. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. (Capítulos 8 e 9);

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

48

Bibliografia • Bibliografia Básica: • MARQUES, A. E. B; CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR, S. Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores. 12. ed. São Paulo: Érica, 1996. • MARKUS, O. Sistemas Analógicos Circuitos com Diodos e Transistores. 8. ed. São Paulo: Érica, 1998. • ALBUQUERQUE, R. O.; SEABRA, A. C. Utilizando Eletrônica com AO, SCR, TRIAC, UJT, PUT, CI 555, LDR, LED, FET e IGBT. São Paulo: Érica, 2009. • CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JÚNIOR, S. Eletrônica Aplicada. São Paulo: Érica, 2007. • BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2009.

• Bibliografia Complementar: • • • •

MALVINO, A.; BATES, D. J. Eletrônica. 7. ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Interamericana, 2008. 1 v. MALVINO, A.; BATES, D. J. Eletrônica. 7. ed. São Paulo: Mcgraw-Hill Interamericana, 2008. 2 v. SEDRA, A. S.; SMITH K. C. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2007. FREITAS, M. A. A.; MENDONÇA, R. G. Eletrônica Básica. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.

21/05/2017

Prof. Douglas Buytendorp Bizarro - IFMS - Campus Campo Grande

49
EL13M Aula 4 Eltrônica Analógica

Related documents

47 Pages • 2,499 Words • PDF • 5 MB

32 Pages • 1,327 Words • PDF • 5.3 MB

35 Pages • 2,770 Words • PDF • 10.1 MB

7 Pages • 4,651 Words • PDF • 91.6 KB

80 Pages • 1,076 Words • PDF • 28.5 MB

8 Pages • 1,237 Words • PDF • 1.3 MB

4 Pages • 2,044 Words • PDF • 778.2 KB

16 Pages • 1,196 Words • PDF • 132.3 KB

7 Pages • 2,154 Words • PDF • 192.2 KB

9 Pages • 1,975 Words • PDF • 1.3 MB

34 Pages • 593 Words • PDF • 2.9 MB

21 Pages • 1,019 Words • PDF • 222.8 KB