FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL adriana 2018

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Universidade'Federal'do'Ceará'; UFC'; Campus'Sobral Curso'de'Odontologia Setor'de'Estudo:'Anatomia'Geral,'Anatomia'BucoMaxiloFacial'e' Clínica'Integrada

ANATOMIA'DO'SISTEMA'NERVOSO'E' NEUROANATOMIA PROFA.DRA.(ADRIANA(KELLY(DE(SOUSA( SANTIAGO(BARBOSA SOBRAL,(CEARÁ

DIVISÃO'EMBRIOLÓGICA''

Prosencéfalo Mesencéfalo

Telencéfalo Diencéfalo

DIVISÃO'ANATÔMICA

Cérebro Mesencéfalo

Rombencéfalo Metencéfalo Cerebelo5e5Ponte Mielencéfalo Bulbo

Telencéfalo

Corpo caloso Diencefálo Mesencéfalo

Ponte Cerebelo Bulbo

Medula

O SISTEMA NERVOSO É DIVIDIDO INICIALMENTE EM:

CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO Encéfalo

CRITÉRIO'ANATÔMICO

LOCALIZAÇÃO

Sistema-nervoso Central (SNC)--

Sistema-Nervoso Periférico (SNP)

Medula Receptores-sensoriais cranianosNervos raquidianos

SNC Sistema-nervoso Somático ? voluntário

SNP

.--CRITÉRIO'FUNCIONAL Sistema-Nervoso Autônomo ? involuntário MODO-DE-AÇÃO

simpático parassimpático

DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO: BASE FUNCIONAL Sistema(Nervoso Somático Aferente Eferente

Sistema(Nervoso Visceral(/(Autônomo Aferente Eferente =(Sistema( Simpático Nervoso Autônomo Parassimpático

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Divisão anatômica Sistema nervoso central

Encéfalo Cérebro: diencéfalo e telencéfalo Cerebelo Tronco encefálico mesencéfalo ponte Bulbo Medula espinhal

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Divisão anatômica Sistema nervoso periférico

Nervos Espinhais Cranianos Gânglios Terminações nervosas

Estruturas protetoras

SISTEMA NERVOSO - CÉLULAS

NEURÔNIOS – responsáveis pela condução do impulso nervoso.

CÉLULAS DA GLIA (NEURÓGLIA) E cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais.

CÉLULAS DA GLIA

NEURÔNIOS NEURÔNIOS))AMIELÍNICOS

NEURÔNIO)MIELINIZADO

Enquanto muitas funções de sustentação da vida são mediadas por regiões medulares, do tronco cerebral e diencéfalo, o córtex cerebral (telencéfalo) é o responsável pelos processos psicológicos superiores tais a percepção, a representação, o raciocínio abstrato, a linguagem, a tomada de decisão, o planejamento e a execução de ações.

Os hemisférios cerebrais apresentam uma forma altamente convoluta: ·Sulcos => constituídos por depressões em sua superfície; ·Giros => regiões elevadas separadas pelos sulcos.

Os sulcos e giros permitiram um aumento na superfície cortical, acomodando um número maior de neurônios e consequente complexidade maior do processamento nervoso.

CÓRTEX CEREBRAL LOBO FRONTAL: processamentos complexos

(cognição, planejamento e iniciação dos movimentos voluntários) LOBO PARIETAL: área de projeção e

processamento somestésico LOBO TEMPORAL: área de projeção e

processamento auditivo. LOBO OCCIPITAL: área de projeção e

processamento visual INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e temporal

Cada hemisfério é dividido em 5 lobos

MORFOLOGIA DAS FACES DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: Face súpero-lateral: Lobo frontal: ·Sulco pré-central; ·Giro pré-central;

Lobo parietal: ·Giro pós-central, que é a mais importante área somestésica; ·Sulco pós-central (quase paralelo ao sulco central);

Lobo temporal: ·Giro temporal superior ·Sulco temporal superior ·Giro temporal inferior ·Sulco temporal inferior

Lobo occipital: ·Apresenta poucos giros e sulcos irregulares e inconstantes;

MORFOLOGIA DAS FACES DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS: Face infero-medial: ØObservável através de uma secção no plano sagital mediano. ØEstruturas visíveis: ·Corpo caloso; Esplênio, Tronco, Joelho, Rostro ·Fórnix ØSulcos e giros da face medial do cérebro:

•Lobos frontal e parietal: §Sulco do corpo caloso; §Sulco do cíngulo; §Giro do cíngulo;

§Lobo temporal: §Giro ocipitotemporal lateral; §Giro ocipitotemporal medial; §Sulco ocipitotemporal §Sulco colateral; §Giro parahipocampal;

§Lobo occipital: §Sulco calcarino; §Cúneo; §Sulco parieto-occipital

Ressonância magnética funcional enquanto se pensa sobre Ética e Moral

Linguagem: Área de Broca: •Responsável pela programação da atividade motora envolvida com a expressão da linguagem. Área de Wernick: •Responsável pela análise simbólica da linguagem (falada, escrita, gestual, etc.).

SULCO CENTRAL Área motora voluntária LOBO FRONTAL: Pensamento, emoções ÁREA DE BROCA Parte motora da fala

Tato e outras áreas sensoriais LOBO PARIETAL Área de interpretação

LOBO OCCIPTAL Visão

LOBO TEMPORAL Audição PONTE e BULBO respiração e batimentos cardíacos

CEREBELO Equilíbrio

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Telencéfalo Ventrículos laterais Estrutura Face interna Giros e sulcos Corpo caloso Septo pelúcido Fórnix

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

Diencéfalo III ventrículo Tálamo Sensibilidade Motricidade: núcleos ventrais anterior e lateral: pálido, cerebelo corticais Comportamento emocional: núcleos anteriores e dorso medial

DIENCEFÁLO

TÁLAMO Núcleos funcionalmente distintos Principal relê de retransmissão cerebral - Sensorial - Motora - Sistema Límbico

HIPOTÁLAMO Muitos núcleos funcionalmente distintos Coordenação das funções autonômicas e neuroendócrinas Expressões das emoções

EPITÁLAMO Integra funções olfativas

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Funções dos núcleos Anterior: emoções Pulvinar: linguagem? Corpo geniculado medial: audição Corpo geniculado lateral: visão Mediano: funções viscerais Medial: ativação cortical Lateral: motricidade e sensibilidade

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

Sistema límbico Estrutura Componentes corticais Giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo Componentes subcorticais Corpo amigdalóide, área septal, nucleos mamilares, núcleos anteriores do tálamo e habenulares Funções Controle de emoções Regulação do SNA Organização memória e aprendizagem

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL

Tronco encefálico Mesencéfalo

Vias ascendentes, descendentes, de associação e transversais Núcleos de pares cranianos: III, IV, V Formação reticular Aqueduto cerebral

FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL Tronco encefálico Bulbo Vias ascendentes, descendentes e associação Núcleos de pares cranianos: IX, X, XI e XII Formação reticular IV ventrículo Ponte Vias ascendentes, descendentes, de associação e transversais Núcleos de pares cranianos: V,VI,VII,VIII Formação reticular IV ventrículo

Tronco&encefálico

Mesencéfalo& reflexos(visuais( centro(da(visão* Ponte&&&&&&&&&&&&&&&&& cruzamento(fibras( nervosas Bulbo&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& respiração((((((((((((((((((((((((( freqüência(cardíaca((((((((((((((((( pressão(arterial((((((((((((((((((((((((( vômito,(deglutição,(tosse,( espirro

Cerebelo Divisão filogenética Arquicerebelo: lobo

flóculonodular - núcleo fastigial-

equilíbrio lobo anterior - núcleos emboliforme e globoso - tônus Paleocerebelo:

Neocerbelo: lobo posterior - nucleo denteado - coordenação de movimentos finos

Cerebelo Estrutura Vermis: mediano Hemisférios: laterais Cortex Substância branca Núcleos: fastigial, globoso, emboliforme Cada hemisfério contola motoneurônios homolatrais

Cerebelo Função Modula, coordena a atividade motora iniciada em outras estruturas possibilitando a manutenção do equilíbrio, tono muscular e movimentos finos Via cortico-ponto-cerebelar: programação motora Via cerebelo tálamo cortical: corrige os erros do movimento pois o cerebelo recebe informações dos músculos via espinocerebelar inconsciente

Funções do Cerebelo Manutenção do equilíbrio e postura Arquicerebelo e vermis Músculos axiais e proximais dos membros Tratos vestibulo espinhal e retículoespinhal Controle do tonus muscular Nucleos denteado e interpósito Trato cortico espinhal e rubroespinhal

Cerebelo'''''equilíbrio************** tônus*muscular*movimentos* rítmicos*aprendizagem* motora*

MEDULA ESPINHAL

GENERALIDADES Mede aproximadamente 45 cm Limite superior: forame magno; limite inferior: L2 Final: cone medular; filum terminal Intumescências: cervical e lombar Para determinar a correspondência entre vértebra e medula: entre os níveis de C2 e T10, adiciona-se 2 ao nº do processo espinhoso da vértebra e tem-se o nº do segmento medular adjacente; aos processos espinhosos de T11 e T12 correspondem os 5 segmentos lombares enquanto o processo espinhoso de L1corresponde aos 5 segmentos sacrais.

A MEDULA é dividida em 4 regiões topográficas. O seu comprimento total é menor do que canal vertebral, mas os nervos espinhais guardam correlação topográfica com os respectivas vértebras.

SUBSTÂNCIAS*BRANCA*E*CINZENTA

Medula*espinhal Encéfalo

MEDULA SUBSTÂNCIA CINZENTA

Fibras descendentes (motoras)

MEDULA

SUBSTÂNCIA BRANCA A substancia*branca*é*a*região*de* tráfego*de*fibras*nervosas*mielinizadas 1)*do#encéfalo#para#a#medula (Vias*descendentes) 2)*da#medula#para#o#encéfalo (Vias*ascendentes)* 3)*fibras#próprias#da#medula (Tratos*proprioespinhais)

Fibras ascendentes (sensitivas)

A MEDULA situa-se dentro do canal vertebral. Assim como o encéfalo, está envolta por membranas. Os nervos espinhais emergem aos pares de cada forame vertebral.

NERVOS ESPINAIS Nervos espinhais: União de uma raíz ventral (motora) e dorsal (sensorial). O tronco do nervo espinhal é funcionalmente misto e deixa o canal vertebral pelo forame intervertebral. Ramo dorsal : inerva a pele e músculos da região dorsal do tronco, da nuca e região occipital da cabeça. Ramo ventral: inerva a pele, musculatura, ossos e vasos dos membros e região antero-lateral do pescoço e tronco.

O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) O sistema nervoso periférico (SNP) é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. NERVOS é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos. As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Quando partem do ENCÉFALO, os nervos são chamados de CRANIANOS, e são 12 pares. Quando parte da MEDULA ESPINHAL denominam-se RAQUIDIANOS ou ESPINHAIS, e são 31 pares.

NERVOS CRANIANOS São formados por 12 pares divididos em: 3 são sensitivos 5 são motores 4 são mistos

Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras.

NERVOS CRANIANOS I Olfativo: Olfato II Optico: Visão III Oculomotor: Olhos para cima, baixo, medialmente; eleva pálpebra superior, reduz a pupila IV Troclear: Olhos medialmente e para baixo V Trigêmeo: Sensibilidade facial, mastigação, sensibilidade da ATM VI Abducente: Abdução do olho VII Facial:Expressão facial, fecha olhos, lagrimas, salivação e paladar VIII Vestíbulo coclear: Posição da cabeça em relação à gravidade e aos movimentos da cabeça; audição IX Glossofaríngeo: Deglutição, salivação e paladar X Vago: Regula as vísceras; deglutição, fala e paladar XI Acessório: Eleva os ombros, gira a cabeça XII Hipoglosso: Movimentos da lingua

NERVOS RAQUIDIANOS (ESPINHAIS) Os 31 pares de nervos raquidianos que saem da medula relacionam-se com os músculos esqueléticos. Os corpos dos neurônios que formam as fibras sensitivas dos nervos sensitivos situam-se próximo à medula, porém fora dela, reunindo-se em estruturas especiais chamadas gânglios espinhais. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. Os corpos celulares dos neurônios que formam as fibras motoras localizam-se na medula. De acordo com as regiões da coluna vertebral, os 31 pares de nervos raquidianos distribuem-se da seguinte forma:

▪ 8 pares de nervos cervicais; ▪ 12 pares de nervos dorsais; ▪ 5 pares de nervos lombares; ▪ 6 pares de nervos sacrais.

Conexões com os nervos espinhais: Existe 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares e 1 coccígeo. A um nível abaixo da L2 encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda eqüina.

Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal

O dermátomo é identificado pelo nome da raiz que o inerva.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SIMPÁTICO – PARTEM DA CADEIA SIMPÁTICA, LOCALIZADA AO LONGO DO TRONCO, PARALELO A COLUNA VERTEBRAL. EM GERAL, ATUA COMO UM SISTEMA DE ALERTA. MEDIADOR QUÍMICO - NORADRENALINA PARASSIMPÁTICO – SAEM DO CÉREBRO OU DA REGIÃO SACRAL DA MEDULA ESPINHAL. MEDIADOR QUÍMICO – ACETILCOLINA

APRESENTAM EFEITO ANTAGÔNICO

DILATA (-) SECREÇÃO

CONTRAE (+) SECREÇÃO

PARASIMPÁTICO SIMPÁTICO DILATA BRONQUÍOLOS AUMENTA BATIMENTOS

CONTRAE BRONQUÍOLOS DIMINUE BATIMENTOS

SECRETA ADRENALINA DIMINUE SECREÇÃO DIMINUE MOTILIDADE RETÉM CONTEÚDO CÓLON RETARDA O ESVAZIAMENTO

AUMENTA SECREÇÃO AUMENTA MOTILIDADE

ESVAZIA O CÓLON ESVAZIA A BEXIGA

CURIOSIDADES, DOENÇAS E SNC

O B R I G A D A
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